Edição de Amadora 20 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 8 a 21 de Fevereiro de 2017 Série IV • Edição N.º 20 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Mónica Jardim “Sou uma rapariga de desafios” Apresentadora do ‘Euromilhões’, do ‘Câmara Exclusiva’ e do ‘Somos Portugal’, Mónica Jardim soma um novo projecto em televisão, já a partir da próxima Primavera: ‘Querido, Comprei uma Casa’.

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‘HÁ CASOS DE MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA NA AMADORA’ Carla Tavares lança o alerta e exige medidas

AUTARQUIA PREMEIA PROJECTOS CÍVICOS

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A criação de uma rede partilhada de bicicletas na cidade, a recuperação do pavilhão gimnodesportivo da Quinta Grande ou a aquisição de uma nova viatura de combate a incêndios para os Bombeiros, são algumas das propostas vencedoras do Orçamento Participativo lançado pela autarquia e que mobilizou dezenas de cidadãos e associações locais.

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JORNAL DA REGIÃO

Plano de realojamento em falência técnica

Amadora continua a erradicar barracas O presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), Victor Reis, anunciou, numa sessão parlamentar a respeito dos realojamentos do Bairro 6 de Maio, na Amadora, uma “dificuldade orçamental” que impede a conclusão do Programa Especial de Realojamento (PER).

Falência técnica que não demove Carla Tavares, presiden-

te da Câmara da Amadora, de concluir o programa assinado pela autarquia em 1995. “Eu não considero que haja falência. Houve um acordo firmado em 1993 para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Houve um conjunto de municípios que começou logo o processo. A Amadora, por decisão política da altura, começou mais tarde. Neste momento, rela-

tivamente à Área Metropolitana de Lisboa, Amadora e Almada são os municípios que têm mais situações para resolver e é isso que estamos a fazer e que estamos determinados a continuar a resolver”, disse a edil ao Jornal da Região.

Entre os municípios que ainda não concluíram o PER encontram-se, a par da Amadora, Almada, Loures,

Odivelas, Seixal, Maia, Matosinhos, Espinho e Póvoa de Varzim. Ao todo, faltam realojar cerca de três mil famílias recenseadas. “Na Amadora ainda temos cerca de 680 agregados inscritos no PER que cumprem os requisitos para o programa habitacional ou para o contrato de arrendamento com a câmara, conforme o censos de 1993. É esse processo que,

com calma, tranquilidade e com todo o devido acompanhamento, iremos continuar a fazer”, reitera Carla Tavares.

Isto, independentemente do aviso de Victor Reis. Afinal, a CMA pode não ser financeiramente autónoma, mas é soberana nas suas decisões.

“A autarquia não é independente do orçamento que vem do PER, naturalmente, mas tem de facto, nos últimos anos, vindo a dar cumprimento à execução do PER independentemente de no governo anterior terem sido suspensos todos os programas habitacionais e estarem ainda por fazer pagamentos relativos ao programa social de realojamento”, denuncia.

Facto que também o presidente do IHRU apontou na sessão parlamentar. “Desde 2009, em resultado dos fortíssimos constrangimentos orçamentais com que o Estado Português se confrontou, as dotações disponíveis para executar o remanescente do programa PER desapareceram. Ou seja, deixou de haver dinheiro para poder assegurar o financiamento desta situação, problema que, aliás, persiste até este momento”, afirmou, sublinhando que o financiamento do PER depende de dotações provenientes do Orçamento do Estado.

Mesmo assim, Carla Tavares é peremptória: “Esta é uma questão entre a Câmara e a Administração Central, mas que não é impeditiva para que a Câmara continue a dar seguimento a um projecto que já começou demasiado tarde – fomos o último município a assinar o acordo de adesão, em 1995 – e que parte de uma realidade muito difícil. Tínhamos 34 bairros degradados e quase 26 mil pessoas

Presidente do IHRU admite dificuldades orçamentais a viver em barracas, numa área muito pequena”.

O anúncio de Victor Reis, embora inesperado, não surpreendeu a autarca. “Nós temos conversado. A câmara tem as suas responsabilidades, os organismos do Estado também e nós temos vindo a partilhar informações e a articular mecanismos relativamente ao PER e aos agregados que estão recenseados”, explica.

Sónia Salgueiro Silva

Governo promete verbas para relançar o PER O futuro do Plano Especial de Realojamento, outrora chamado plano de erradicação de barracas, pode estar assegurado.

Na proposta de Grandes Opções do Plano para 2017, o Governo referiu que pretende “relançar” o PER, bem como o PROHABITA, “através da atribuição de dotações orçamentais”.

O executivo de António Costa anunciou ainda que vai promover um estudo, até ao final de 2017, sobre as carências habitacionais existentes em Portugal, envolvendo municípios e regiões autónomas, com o objectivo

de “garantir o acesso de todas as famílias a uma habitação condigna”.

Em função dos resultados do estudo, se a dimensão do problema o exigir, “será ponderada uma resposta extraordinária. Essa resposta poderá passar pelos programas de realojamento já existentes no actual quadro legal, nomeadamente o PER e o Programa de Financiamento para Acesso à Habitação”, revelou fonte do Ministério do Ambiente. Também os grupos parlamentares do BE, CDS-PP, PSD e PCP apresentaram no Parlamento quatro projectos de

resolução para avaliação e actualização do programa, das necessidades habitacionais e das medidas de apoio às famílias sem habitação.

Para já, na Amadora, uma coisa é certa.

Com ou sem investimento do Estado, a Câmara Municipal “não vai aceitar que os habitantes do Bairro 6 de Maio continuem a viver num ambiente tão degradado”. “Por isso, vamos continuar a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para continuar o trabalho que temos vindo a fazer até aqui”. Promessa de Carla Tavares.

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Hospital precisa de mais 50 médicos Quando projectado, o Hospital Fernando da Fonseca foi dimensionado para servir a população da Amadora e apenas uma parte do vizinho concelho de Sintra. Ou seja, tinha condições para receber cerca de 350 mil pessoas. Na verdade, hoje recebe perto do dobro.

Sem outra unidade hospitalar nas redondezas, os habitantes de Sintra são encaminhados, em caso de urgência médica, para o Fernando da Fonseca.

Daí o hospital ser conhecido por Amadora-Sintra e aparecer nos noticiários quase sempre associado a caos nas urgências.

Francisco Velez Roxo, presidente do conselho de administração do HFF desde Junho promete mudanças ainda este ano. Nomeadamente, investimentos. “Este ano vamos investir seis milhões para renovar a parte do medicamento e as condições técnicas da consulta externa, bloco operatório e cuidados intermédios”,

disse o responsável em entrevista ao Jornal Público, de 30 de Janeiro.

Mas tal montante não chega.

“Este hospital precisava de 15 a 20 milhões de euros só de investimento para ser um hospital com dignidade. Precisávamos não de 146 milhões [valor previsto no orçamento], mas de 165 milhões. Nunca deixaremos de apontar à tutela que temos necessidade de mais dinheiro, e que não deve ser visto como um gasto, mas sim como investimento na qualidade do serviço”, explicou.

Francisco Velez Roxo refere já ter contribuído para a melhoria do serviço prestado desde que assumiu funções.

O Hospital abriu mais 32 camas, reforçou o serviço de urgência básica, colocou a circular uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação e, em Setembro, instalou uma TAC e uma ressonância “que estavam penduradas havia três anos”. Agora só falta ter mais pessoas para trabalhar: “Pre-

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Administração do Amadora-Sintra reconhece lacunas mas também aponta melhorias

cisamos de uns 50 médicos e mais 50 enfermeiros. Nos assistentes operacionais, o problema é também estarem sempre a rodar. Precisávamos de uns cem”, reforça na mesma entrevista. Mas, com o orçamento de 20 milhões para pessoal, ordenados e despesas, essas contratações não são fáceis. E apesar de não as fazer, o Amadora-Sintra vai apresentar um prejuízo superior a 13 milhões de euros, relativos a 2016.

Novo pólo hospitalar em Sintra em 2019 Aos 64 anos e depois de ter passado pelos hospitais de Leiria e de Santiago do Cacém, Francisco Velez Roxo, acredita que o “hospital está finalmente numa fase de ressuscitar. Não vai ressuscitar ao fim do terceiro dia, mas vai ressuscitar ao fim do terceiro ano”. Para isso, também vai contribuir a abertura

de um novo pólo hospitalar em Sintra, em 2019. “Um pólo é melhor, porque depende na mesma do HFF e podemos evitar que as pessoas venham aqui à urgência. Lá vamos fazer cirurgia de ambulatório, consultas externas, ter meios complementares de diagnóstico e terapêutica e camas de convalescença”, explica.

O ideal para repartir as quase 600 mil pessoas que servem

e para as poder atender com melhor qualidade. Por exemplo, hoje o Amadora-Sintra conta com 802 camas. A média das pessoas internadas tem entre os 75 e os 80 anos e condições sociais muito graves. “Em 2015 e 2016 tivemos, em média, 60 a 70 doentes por dia [que eram casos sociais] aqui internados por não terem para onde ir”. E ficar em macas nos corredores não é solu-

ção. “Queremos os doentes bem tratados e temos acordos com privados para onde os doentes são derivados, o que é um grande custo para o hospital. No ano passado, só pelos casos sociais e pessoas ainda sem vaga na rede de cuidados continuados, pagámos 1,5 milhões de euros”, solta. Problemas que o novo pólo e o investimento previsto para este ano podem vir a colmatar.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES PROTECÇÃO CIVIL NA ACADEMIA MILITAR

IKEA FIXA SALÁRIO MÍNIMO EM 625€

O livro ‘Bairro Cova da Moura nos títulos de imprensa’ é apresentado, esta sexta-feira, dia 10, pelas 18 horas, na Associação Caboverdeana de Lisboa. O livro tem por base a dissertação de mestrado sob o mesmo título e é de autoria de Jorge Humberto, figura da comunidade do bairro Alto da Cova da Moura e da Amadora, sendo resultado da investigação académica que teve como objecto de estudo os títulos de dois jornais diários e um semanário. A investigação recaiu nos anos 2006, 2007 e 2011 e 2012. O estudo analisa o conteúdo informativo sobre o bairro Alto da Cova da Moura na tentativa de procurar compreender-se de que forma o território e os assuntos relacionados com o mesmo são retratados na imprensa.

O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, visitou a 1 de Fevereiro a Academia Militar, destacamento da Amadora, por ocasião da cerimónia de encerramento do 1.º Curso de Liderança para comandantes distritais e segundos comandantes operacionais distritais, promovido pela Autoridade Nacional da Proteção Civil.

Jorge Gomes fez um circuito pelas instalações e entregou diplomas aos formandos. Recorde-se que o secretário de Estado já no passado mês de Outubro tinha feito uma visita às infraestruturas da Protecção Civil da Amadora, bem como à Associação dos Bombeiros Voluntários da Amadora, por convite da Câmara Municipal.

A IKEA Portugal vai aumentar o salário mínimo de entrada para colaboradores base a tempo inteiro para 625 euros brutos mensais – um valor 12,2% acima do que está estipulado por lei, ao qual acresce o subsídio de refeição diário de 4,55 euros. Esta decisão surge num momento em que o governo português revê o salário mínimo nacional para os 557 euros.

Com cerca de 1900 colaboradores no retalho e centro de apoio ao cliente, a IKEA Portugal destaca que a sua “estratégia de recursos humanos promove o desenvolvimento dos colaboradores, a par com o crescimento do negócio, promovendo o seu bem-estar a nível pessoal e profissional, através de práticas como a constante revisão das condições salariais, por exemplo”.

Um grito pelos direitos das mulheres Na Amadora há casos de mutilação genital feminina

“Este é um problema feminino que tem sobretudo a ver com os homens”. É desta forma que Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, fala sobre a questão da mutilação genital feminina (MGF).

Um procedimento tido como cultural em vários países africanos e asiáticos, que atenta contra os direitos humanos da mulher e cujos benefícios (a existirem) são desconhecidos. A par do drama que subjuga muitas mulheres um pouco por todo o mundo, a edil junta a sua voz à de muitas que lutam contra o fanado. Sobretudo, porque sabe que esta técnica continua a ser praticada no concelho, onde moram cidadãos de 47 nacionalidades.

“A ignorância perdura quando encaramos uma violação dos direitos humanos como normal. Este é um tema social e é minha obrigação, enquanto mulher e enquanto presidente da câmara, espalhar a palavra. A MGF

Fotos Sílvia Santos

ACTUALIDADE

TÍTULOS DA COVA DA MOURA EM LIVRO

O documentário beneficiou também de a Associação ter ganho um prémio atribuído pela Comissão para a Cidadania e Igualdade do Género, por iniciativas que se distinguem na prevenção e combate à mutilação genital feminina.

Catarina Furtado elogia acção da autarquia

Catarina Furtado marcou presença na apresentação de documentário chocante sobre mutilação genital feminina

acontece em Portugal e acontece na Amadora. É uma obrigação de todos os agentes da cidade coordenarem acções para combater este crime”, disse na apresentação do filme “As vozes contra a mutilação genital feminina”, no auditório da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.

Questionada sobre se a autarquia recebia muitos pedidos de ajuda relativos a esta situação, Carla Tavares garantiu que “todas as situações sinalizadas pelos serviços sociais estão a ser devidamente acompanhadas numa acção concertada entre os diferentes organismos da cidade”.

A MGF é um dos pontos previstos no Plano Municipal de Não Violência. Por isso, a Câmara da Amadora financiou, através do Programa de Apoio ao Movimento Associativo, o filme produzido pela AJPAS – Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e Saúde.

Gestão da Carris pode ser partilhada por vários municípios No mês em que a gestão da Carris passou para a Câmara Municipal de Lisboa, levanta-se a questão de como proceder com a rede, uma vez que aquela empresa rodoviária não funciona apenas na cidade de Lisboa.

Amadora, Almada, Odivelas, Oeiras e Loures, são outros concelhos abrangidos pelas suas carreiras. O PCP já fez saber que irá apreciar o diploma que decretou a municipalização da gestão da empresa, que António Costa inaugurou no primeiro dia de Fe-

vereiro, e apresentar alterações. Uma delas pode ser propor que todos os concelhos abrangidos pela rede partilhem a sua gestão.

Questionada pelo jornal Público sobre esta hipótese, Carla Tavares, presidente da Câmara da Amadora, confessa que vê como uma “mais-valia a entrega da gestão da Carris à Câmara de Lisboa”, por se manter a empresa na esfera pública, ao invés de ser privatizada, e admite que faz todo o sentido a Amadora vir a ter “um

papel efectivo na gestão conjunta dos serviços de transportes públicos rodoviários”. Como recorda a socialista, essa possibilidade decorre da legislação em vigor e das regras comunitárias, de acordo com as quais “em 2018/2019 terão de ser lançados concursos públicos para os transportes públicos rodoviários, pelo que a Carris deverá fazer parte da solução a encontrar ao nível da Área Metropolitana de Lisboa e, em particular, no concelho da Amadora”.

A estreia do filme contou com a presença da Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA, Catarina Furtado, no painel de oradores. A apresentadora de “Príncipes do Nada”, da RTP, elogiou o empenho da autarquia na informação sobre o tema. “É fundamental que as autarquias saibam que se pratica a MGF em Portugal. Estando elas conscientes do problema as redes tornam-se muito mais actuantes. Este tipo de coordenação acaba por dar frutos mais cedo ou mais tarde. A Amadora tem sido muito pró-activa nesta dinâmica, até porque tem

uma comunidade grande de imigrantes e está atenta”.

A curta metragem emocionou um auditório lotado.

Testemunhos como “ela tinha tudo, mas nunca foi realmente feliz”, “eu não fui mutilada, mas vi da minha varanda todas as minhas primas a serem levadas e essas imagens não me saem da cabeça” ou “tem tudo a ver com a submissão feminina”, são algumas das frases fortes a reter.

“Fiquei muito sensibilizado e muitas vezes chocado com os depoimentos. Tenho dois filhos, gémeos, um menino e uma menina, e para mim é impensável não olhá-los de forma igual. Este documentário merece sair desta sala”, declarou Pedro Calado, do Alto-Comissário para as Migrações, que também fez questão de estar presente no lançamento do documentário que tem cariz pedagógico.

“Este filme passa a mensagem de forma muito simples e fazendo o seu percurso no circuito escolar e hospitalar pode ser fundamental para mudar mentalidades”, reiterou Catarina Furtado, que promete abordar o assunto num dos seus próximos “Príncipes do Nada”.

Sónia Salgueiro Silva

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Foto JCS

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

‘Eixo Verde e Azul’ dá novos passos

Lançamento de concursos de ideias

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O ‘Eixo Verde e Azul’, corredor ecológico ao longo das margens do Rio Jamor, deu mais um passo com o lançamento, esta terça-feira, de dois concursos de ideias: para a criação de uma ‘Ponte Verde’ sobre o IC19 e a requalificação do largo fronteiro ao Palácio Nacional de Queluz.

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Os concursos de ideias são promovidos pela Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), em parceria com a Câmara de Sintra, com vista à concepção de dois projectos inseridos no ‘Eixo Verde e Azul”, iniciativa de âmbito metropolitano que engloba, ainda, os municípios de Amadora e Oeiras.

Os projectos alvo dos dois concursos, que decorrem até ao final de Março, correspondem a investimentos na ordem dos 8,8 milhões de euros, sendo que a Parques de Sintra comparticipa com 5,8 milhões e o município com o restante montante (três milhões), segundo a autarquia.

Um dos projectos abrange a criação de uma ‘Ponte Verde’ sobre o IC19, que, no fundo, “é uma ligação pedonal e ciclável” que não interrompa o espaço verde contínuo das zonas naturais adjacentes aos jardins do Palácio de Queluz, com ligações ao terreiro do monumento, à Quinta Nova e ao Parque Urbano Felício Loureiro. A nova infra-estrutura visa, ainda, “assegurar a protecção dos jardins do Palácio Nacional de Queluz e da Matinha contra o impacte do tráfego rodoviário do IC19, através da criação de uma barreira acústica e visual”.

A nova ponte terá “uma forte presença de elementos naturais que possibilitará ao utilizador manter a experiência de vivência da natureza e reduzir os efeitos do intenso tráfego rodoviário”.

Para além da ponte sobre o IC19, o ‘Eixo Verde e Azul’ vai requalificar um total de 15 km de percursos, ao longo das margens do Jamor, que se inicia no futuro Parque Municipal da Serra da Carregueira até ao Rio Tejo (já no concelho de Oeiras).

Para o presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, “o ‘Eixo Verde e Azul’ concretiza a estratégia integrada de requalificação do rio Jamor e suas margens, da nascente à foz, aumentando a oferta de espaços verdes”, contribuindo “para a melhoria da qualidade de vida e dos espaços das cidades”. Na apresentação do projecto, realizada em Novembro último, o edil classificara este projecto como estruturante “para Sintra, para a Área Metropolitana de Lisboa e até para o país, dada a necessidade dos cidadãos de usufruírem de espaços de lazer”.

Para o presidente da PSML, Manuel Baptista, o programa estratégico “alia a regeneração” do palácio à sua envolvente, “devolvendo ao monumento a capacidade de pólo gerador de desenvolvimento da região, estreitando a ligação da população com o espaço”.

O palácio assume-se, aliás, como o pólo central do eixo e o seu desenvolvimento visou contribuir para “proteger das cheias cíclicas o investimento de recuperação“ em curso. Recorde-se que os espaços verdes do Palácio de Queluz foram parcialmente destruídos pelas cheias de 1983, arrasando por completo o Jardim Botânico, que agora beneficiou de uma importante obra de restauro.

O segundo concurso será destinado à requalificação do terreiro do monumento nacional, com vista a criar “condições para um espaço público de qualidade, dignificador do palácio e da área urbana envolvente e promotor da qualidade de vida e do desenvolvimento local”.

Os primeiros três classificados de cada um dos concursos ganham, respectivamente, 15.000, 7.000 e 3.000 euros, e os vencedores ficarão responsáveis pela elaboração dos projectos de execução.

O protocolo para a criação do ‘Eixo Verde e Azul’ foi assinado a 14 de Julho de 2016 entre as câmaras da Amadora, Oeiras e Sintra e a PSML, com o objectivo de criar um corredor ecológico ao longo do rio Jamor.

João Carlos Sebastião

Nova ponte pedonal vai permitir eliminar a barreira física do IC19

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D.A.M.A chegam a Sintra

Depois de mais de 300 concertos por todo o país em que lotaram algumas das mais emblemáticas salas nacionais, os D.A.M.A trazem, durante este ano, uma digressão mais intimista e envolvente para poderem estar mais perto daqueles que justificam o seu sucesso, sem deixar de parte as can- Centro Cultural Olga Cadaval, ções e histórias que compõem o seu Auditório Jorge Sampaio. Dia 16 de Fevereiro, às 21h30. universo musical.

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Hélder Guimarães traz magia a Lisboa

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‘Contos Por Tudo e Por nada. Pela Noite Dentro...’, de Maria Luísa Matos

Um livro, como o nome indica, de histórias de tudo e de nada. Contos de ilusões, sonhos, amores, desamores, paladares doces e amargos, perfumes reais ou verdades na brincadeira. São os contos da autora, que dedica ainda um capítulo à vila de Sintra.

GNR celebram 35 anos de carreira com actuação no Casino Estoril Numa noite dedicada ao melhor da música portuguesa, os GNR vêm até ao Estoril com o reportório que acumularam em mais de três décadas de carreira e que marcaram diferentes épocas do seu percurso.

Para além dos grandes êxitos da banda de Rui Reininho, o concerto conta ainda com o contributo de três convidados muito especiais: Javier Andreu,

‘Sangue Oculto’; Isabel Silvestre, a inconfundível voz da faixa ‘Pronúncia do Norte’; e Rita Redshoes, que gravou com os GNR o seu mais recente single, ‘Dançar Sós’. vocalista dos ‘La frontera’ com quem partilham o tema

‘Manto de Água’, Agir e Ana Moura

Este é o primeiro single do novo álbum de Agir, previsto para o segundo semestre deste ano. Um dueto apaixonante que conta com a colaboração especial de Ana Moura e que reflecte sobre aquilo que se pode perder quando estamos demasiado focados no trabalho.

A peça narra a história de dois homens, de duas diferentes gerações. Num só espaço, dois vigilantes de empresa em ronda nocturna enfrentam o passado que embate na indiferença ou na ausência de pensar um futuro. Na falta de diálogo, acontece o confronto. São dois homens, num compasso en-

Classificados JR

Com a actuação da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, o concerto solidário é organizado pelo Rotary Club de Oeiras com o apoio do município e tem como objectivo

angariar fundos para combater a fome e a exclusão social.

Auditório Ruy de Carvalho (Carnaxide). Dia 12 de Fevereiro, pelas 18h00. Entrada: 10 euros.

Lendas do Mundo sobem ao palco na Amadora Teatro do Bairro. De 9 a 12 e de 16 a 19 de Fevereiro, de quinta-feira a sábado, às 21h30, e domingo, pelas 18h00.

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trosado de regras impostas.

Aproxima-os a sobrevivência da época, distancia-os as dúvidas. No sufoco do ar que respiram, a insegurança dos medos do tempo presente.

Um texto do dramaturgo João Silva, também encenador e autor da peça, ‘Os Vigilantes’ são a primeira produção da cooperativa Resina Teatro.

Esta é uma reposição da peça, que já esteve em cena na Comuna Teatro de Pesquisa, durante o ano passado.

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Cinteatro D. João V. (Damaia). Dia 12 de Fevereiro, a partir das 11h00.

Teatro de revista na colectividade de Montelavar Organizado pelo grupo Pegadas Nocturnas, ‘Tempestade num Copo de Água’ é uma peça alegre representada por grandes actores como Marina Mota, Carlos Cunha e Erika

Mota. A acção decorre no copo d’água de um casamento e dá a conhecer a história de vários casais, de diferentes idades que, embora apaixonados, escondem terríveis segredos

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uns dos outros e que vão sendo revelados durante a trama.

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Mónica Jardim vai apresentar ‘Querido, Comprei uma Casa’ Inspirado no formato norte-americano ‘House Hunters’, o programa ‘Querido, Comprei uma Casa’, da TVI, terá Mónica Jardim como apresentadora.

Licenciada em Relações Internacionais e depois de dar aulas na universidade, a conhecida cara da TVI nunca pensou vir a brilhar na televisão até integrar o programa ‘Deluxe’, do mesmo canal, como repórter.

Apesar das hesitações e dúvidas iniciais, Mónica Jardim garante ter descoberto a sua verdadeira vocação e paixão, à qual já se dedica há mais de 13 anos.

Aos 41 anos,

a apresentadora, que está à frente do ‘Somos Portugal’, do ‘Euromilhões’ e do ‘Câmara Exclusiva’, com Marta Andrino e Pimpinha Jardim, prepara-se para juntar a estes programas a apresentação do ‘Querido, Comprei Uma Casa’, “um late-night show de fim-de-semana”, para o qual já se encontra a gravar e, onde, tal como explica, “vai percorrer o país de Norte a Sul para ajudar vários casais portugueses a encontrarem a casa dos seus sonhos”.

Programas de entretenimento, versáteis e transversais a várias idades são, de resto, os formatos que a apresentadora da TVI mais diz apreciar, apesar de não descartar a vontade de assumir a liderança de um programa que guarde espaço para “boa música, boas entrevistas e conversas”.

Adepta confessa do exercício físico – praticante de corrida, boxe e natação – e da alimentação saudável, revela que desde cedo foi habituada pela mãe

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Novo programa estreia na Primavera a consumir alimentos saudáveis e biológicos, e é isso que lhe dá prazer e a deixa feliz, a si e ao seu corpo. “Não deixo de comer, pontualmente, pratos como cozido e feijoada, apesar de não ter por hábito consumir enchidos. Aquilo que realmente não prescindo são os legumes, as frutas e os superalimentos”.

Quanto à saída do amigo e colega Nuno Eiró para a CMTV, com quem apresentava o ‘Somos Portugal’, Mónica Jardim descreve ter sido uma situação agridoce, pois se, por um lado, se sente satisfeita com o crescimento profissional do colega, por outro, foi uma situação que a deixou triste: “Criámos uma dupla muito engraçada, com muito disparate à mistura e que as pessoas gostavam de ver, mas surgiu esta oportunidade e ele teve de agarrá-la. O mais importante é que continuamos a ser amigos”.

Mónica Jardim não se poupa em elogios ao ‘Somos Portugal’ e confessa já nem sentir o cansaço dos quilómetros que a equipa percorre pelas estradas portuguesas para chegar a todas as localidades do país,

“muitas onde a televisão nunca tinha estado presente: Já estou tão habituada que já vou um bocado em piloto automático”.

Como um dos programas líder de audiências nas tardes de domingo da TVI e TVI Internacional, a apresentadora considera que o segredo é a boa disposição e envolvimento da equipa e o carinho que recebem do público: “Gosto dessa ligação que se cria. As pessoas ficam felizes porque partilhamos, para Portugal inteiro e além-fronteiras, as tradições das suas terras e o nosso país é muito rico em cultura e gastronomia”.

Ligada à marca de jóias Nomination Italy, este ano vai também ficar marcado pelo lançamento da sua 2.ª colecção.

“Sou uma rapariga de desafios, gosto muito de viajar e há muitas coisas que ainda gostava de fazer, mas de forma cautelosa”, finaliza a apresentadora, que recentemente assumiu manter uma relação de ano e meio com um operador de câmara, cujo nome não revelou.

Fotografia: Joana Silva

“Gost o da lig a que c ção r com iamos as no ‘So pessoas m Portu os gal’”

Olha quem fala CINHA JARDIM, sobre Tony Carreira, na Flash.

“Gosto tanto dela. Obrigada por tudo. Pelo carinho, pelo respeito, por me encaminhares quan-

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“Ele até podia ter 70 que não perdia o charme, tem melhorado com a idade.

Acho que o Tony vai envelhecer muito bem. É um bom partido, ele está solteiro e eu também.

Para casar não, mas para namorar... era quando ele quisesse”.

“Queria escrever tonta, com certeza, caro António Ribeiro. Felicidades para si”.

SÍLVIA ALBERTO, em resposta a seguidor que lhe chama “tota”, no Facebook.

do os nervos me traem e me fazem perder nas palavras... Obrigada por torceres genuinamente por mim. Obrigada por seres assim, bonita! Gosto muito de ti. Lembras-te desta foto? Já faz um tempo mas eu não me esqueço”.

SOFIA RIBEIRO, para Fátima Lopes, depois de ter estado no programa da apresentadora, ‘A Tarde é Sua’, no Facebook.

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JORNAL DA REGIÃO

Belas Clube de Campo quer ter a melhor academia de golfe da região Novos programas formativos e a ‘Academy Manager’ Clara Teixeira (campeã brasileira) são as principais apostas Com o objectivo de ter a melhor escola de golfe da região de Lisboa, e com o campo de 18 buracos mais perto da capital, o Belas Clube de Campo adoptou um plano estratégico para a sua Academia de Golfe, já implementado desde o início deste ano.

Apesar do reforço ou, como define Rui Trigoso, director de marketing e comunicação, o “upgrade”, se direccionar ao aumento de praticantes de golfe na respectiva academia, o que interessa é contribuir para a expansão do número de jogadores a nível nacional: “Temos poucos jogadores para a capacida-

de dos campos que dispomos e para o clima que temos, pois Portugal oferece condições ao ar livre como não há no resto da Europa”, considera o responsável da comunicação.

Para cativar mais adeptos para este desporto foram criados dois programas. ‘Aprenda a jogar golfe em 12 semanas’ destina-se a adultos e visa facilitar a transição de não jogador para jogador, através de “um programa mais estruturado e convidativo”: “Estes três meses intensivos garantem condições suficientes para que a pessoa fique a jogar golfe autonomamente”, explica Paul Saunders, director da academia.

Já o ‘Programa Júnior’ destina-se a crianças e jovens entre os 5 e os 16 anos que pretendam jogar golfe profissionalmente ou como actividade extra-curricular. O investimento nas camadas jovens tem ainda em vista a criação de uma equipa júnior para representar o Belas Clube de Campo em torneios internacionais.

Reforçar a capacidade do golfe como desporto networking, mediante clínicas executivas, e explorar possibilidades de parcerias, através da criação de protocolos com diversas entidades, nomeadamente câmaras municipais, para inclusão de escolas nos programas da aca-

demia, são outros objectivos que se pretendem atingir com o novo plano estratégico.

Além do professor Marco Rios, ‘Head Pro’ e instrutor principal da academia há cerca de cinco anos, Clara Teixeira, campeã brasileira de golfe, é a nova grande aposta do Belas Clube de Campo a tempo inteiro, como ‘Academy Manager’ e instrutora. “A Clara é um importante reforço que nos vai brindar com força e know-how, sendo ainda uma excelente comunicadora, para além de óptima jogadora”, elogia Paul Saunders.

“Estas medidas são importantes para quebrar o tabu que existe em Portugal que o golfe é um desporto caro e de elite, porque, efectivamente, esta ideia está errada”, sustenta o director da academia.

O grupo André Jordan, do qual faz parte o Belas Clube de Campo, sempre apostou na promoção do golfe junto dos portugueses e é ainda proprietário de alguns dos mais bem sucedidos campos de golfe, nomeadamente o Clube de Golfe da Quinta do Lago

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e, em especial, o Clube de Golfe de Vilamoura, de onde saíram importantes jogadores profissionais. “A Academia de Vilamoura é o maior sucesso em termos de resultados em Portugal, ao longo dos últimos anos, e queremos fazer o mesmo trabalho que foi feito no Algarve em parceria com a Câmara de Loulé”, explica Rui Trigoso. “Apesar de ser mais conhecida pelos monumentos históricos, Sintra é o concelho mais desenvolvido da região de Lisboa, com quatro campos completamente diversificados e temos tido conversas com o município no sentido de divulgar esta faceta”, salienta.

Com cerca de 320 sócios e um crescimento anual de 20%, a academia tem o objectivo de conquistar 50 instruendos juniores e pelo menos 75 adultos, até ao final do ano.

Rui Trigoso apresenta os objectivos da Academia de Golfe do BCC

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JORNAL DA REGIÃO

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Com o Giulia, a Alfa Romeo inaugura novo conceito de produto e mostra argumentos capazes de concorrer directamente com a armada germânica que domina o segmento.

De tracção traseira, com estilo vincadamente desportivo, esta berlina tem também vocação familiar. Prova disso é o generoso espaço interior, beneficiário da nova plataforma Giorgio, com distância entre-eixos de 2820 mm.

Já que começamos pelo interior, é também aqui que se nota o salto qualitativo da marca, com recurso a materiais e acabamentos de grande qualidade, a par com o atraente desenho do tablier e do painel de instrumentos.

A ergonomia e o conforto,

para condutor e passageiros, também se mostram ao nível dos melhores, mesmo tendo em conta as características mais desportivas da versão testada pelo JR. E porque ao nível do design as imagens falam por si, convém aqui destacar aquilo que só está acessível a quem conduz um carro como este, o prazer. Com dinâmica elevada, potenciada pelo motor 2.2 Diesel, de 180 CV e binário de 450 Nm, associado à eficácia da nova caixa automática ZF de oito velocidades. De resto, a combinação motor/ caixa parece quase perfeita e garante resposta pronta em todos os regimes, com passagens suaves e rápidas.

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to do Giulia ao ritmo de condução pretendida. No modo Normal, o comportamento é o mais equilibrado, mas a opção de eficiência económica permite baixar consumos para a casa dos 6,2 l/100 km, embora com estrangulamento de potência e binário.

E porque o novo chassis proporciona distribuição perfeita de pesos (50/50), a direcção é precisa e o trabalho da suspensão eficaz, o Giulia oferece níveis máximos de entusiasmo e adrenalina quando pretendemos brincar um pouco aos ralis (aqui não convém levar a família...).

Resta dizer que ao nível do equipamento, o Giulia tem de série praticamente tudo o que é exigível no segmento premium, com alguns extras disponíveis como o sistema de navegação (1000€), tecto de abrir (1700€) e faróis bi-xénon/LED (900€).

Alfa Romeo Giulia 2.2 AT8 Motor: Diesel, turbo, 4 cilindros, 2143 cc Potência: 180 cv/3700 rpm Binário máximo: 450 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 230 km/h Consumo/emissões: 4,2l/100 km, 109 g/km Preço : Desde 46.694 €

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Uma rádio feita atrás do balcão

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Emissão promove Alentejo a partir da Amadora

“Boa noite a todos. Directamente da Amadora para o mundo, está no ar o Sempre Alentejo”. É assim que todas as quartas-feiras e domingos à noite, Manuel Venâncio Martins, 64 anos, começa o programa da Rádio Solar de Londres (www.solardelondres.com), que pode ser ouvida através da internet, dedicado ao seu Alentejo.

Quem entra no Retiro Alentejano, restaurante na Falagueira, nem dá conta de que, por de trás daquele balcão, por onde escorregam copos de três, petiscos e muitas bicas, é feito um programa de rádio há cerca de dois anos e meio.

“As pessoas não imaginam.

Houve um dia em que entrevistei o Júlio do Trio Odemira, aqui, de trás do balcão”, graceja o radialista que nunca o sonhou ser, mas que, por força do destino, foi convidado a embarcar nesta aventura.

Corria o ano de 2012 e este orgulhoso alentejano, natural da Serra de Serpa, vivia em Londres, para onde tinha emigrado em 1999. “À procura de uma vida melhor”, recorda.

Por lá, fez um pouco de tudo.

Começou por trabalhar num matadouro de frangos, depois foi funcionário num super-

mercado, ao mesmo tempo que trabalhava numa fábrica de peças de avião. Nesta luta de emigrante, o que lhe aquecia a alma e o aproximava de Portugal era um programa sobre o Alentejo que passava numa rádio online suíça.

A fonte de inspiração para o Sempre Alentejo.

“Quem criou a Rádio Solar de Londres foi o meu amigo Armando Ferreira, que sempre trabalhou em rádio e que, como também estava em Londres na altura, me desafiou a assumir um programa”.

Com o final do formato suíço, Manuel achou por bem conduzir ele um espaço semelhante, onde desse a conhecer todo o Alentejo deste mundo.

O formato começou por ser emitido aos domingos à noite, entre as 19h00 e as 21h00, mas depressa foi alargada a emissão. “Comecei a ter muitos pedidos para o programa ser maior”, conta. Passou então a emitir mais uma hora ao domingo e às quartas-feiras no mesmo horário.

Estúdio em pleno restaurante Tudo corria bem até que há dois anos e meio as saudades de Portugal falaram mais alto

e Manuel Venâncio Martins regressou. Abriu então o Retiro Alentejano, na Falagueira, onde prosseguiu com o programa Sempre Alentejo. Ou não fosse a Amadora um dos concelhos mais alentejanos de Portugal. “A rádio esteve sempre comigo”, garante.

Por isso, quando voltou não desistiu do programa, que já chegou a ter quatro mil ouvintes online. Antes pelo contrário. Abriu o restaurante e estabeleceu o estúdio de rádio por detrás do balcão. Como? É fácil. “Só preciso de ter um computador para emitir, outro, mais pequeno - se quiser falar pelo skype -, umas colunas, uns auscultadores e um microfone”.

Os clientes nem dão pela actividade paralela de Venâncio Martins que, entre um copo servido e uma bica tirada, lá vai transmitindo cultura alentejana para os quatro cantos do mundo. “Tive, pelo menos, três ouvintes da Austrália que me escreveram a dizer que acordavam às 3h30 – horário de lá – só para ouvir o programa. Mas recebi reacções de ouvintes de França, da Suíça, Angola e de Inglaterra”.

Sónia Salgueiro Silva

Programa é feito ‘a troco de nada’ Sem nunca ter pensado ser radialista na vida, o bichinho da rádio foi entrelaçando-o nas suas teias. “Nunca imaginei que gostasse tanto. Gosto muito de comunicar, sinto-me próximo das outras pessoas. Eu falo, conto anedotas, dou notícias do Alentejo, dou espaço à poesia e passo música”. Algumas que os ouvintes pedem, outras das quais gosta.

“Tudo música alentejana,

mas fujo um pouco do Cante Alentejano. Prefiro música mais ligeira”, explica.

No ar desde 2012, Manuel Venâncio Martins revela que nunca recebeu uma crítica negativa, mas que já houve dias em que começou o programa sem nenhum ouvinte online. “É muito desmotivador quando isso acontece, mas já me aconteceu”.

Sempre Alentejo, pode ser ou-

vido aos domingos, entre as 18h00 às 21h00, e às quartas, das 19h00 às 21h00. Um espaço que enaltece a cultura alentejana, transmitido da Amadora para o mundo por carolice do radialista que faz “o programa a troco de nada”, e para quem o melhor ordenado é receber e-mails de emigrantes agradecidos por naquele espaço de tempo se sentirem mais próximos de casa.

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REPÓRTER JR

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Orçamento Participativo distingue propostas dos cidadãos Democratizar a gestão da cidade. Foi assim que Carla Tavares justificou a realização do último Orçamento Participativo local, que premiou cinco dos vários projectos apresentados por munícipes à Câmara da Amadora.

Com este instrumento, “procuramos incentivar a participação dos munícipes na construção da cidade”, defendeu a autarca na cerimónia de atribuição dos diplomas no âmbito do Orçamento Participativo 2017 e do concurso Fábrica de Ideias 2016, que se realizou a 24 de Janeiro no auditório da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.

Na cerimónia, a edil da Ama-

dora avançou ainda que a autarquia vai continuar a apostar neste instrumento de democracia participativa. “É importante que a organização Câmara Municipal da Amadora se envolva, porque os trabalhadores são o nosso primeiro rosto” para o exterior, frisou destacando a importância da iniciativa Fábrica de Ideias, cuja segunda edição foi recentemente apresentada aos funcionários.

A secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, associou-se também a esta distinção pública e elogiou os orçamentos participativos pois representam um “enorme potencial transformador das

cidades e do país. São processos graduais, com alterações e afinações, que nos fazem repensar a forma como pensamos a Democracia”.

Mas afinal o que é o Orçamento Participativo (OP)?

O OP é um instrumento da democracia participativa que

se caracteriza por ser universal e directo, permitindo aos cidadãos participar na discussão das políticas públicas locais. A sua implementação é um processo contínuo, de descentralização de diagnóstico de problemas, de identificação de alternativas e, numa etapa de maturidade, de decisão entre opções, no quadro de um limite orçamental pré-definido, que privilegia o diálogo entre autarcas e cidadãos.

Foi neste contexto que surgiram os quatro projetos premiados. O quinto saiu da Fábrica de Ideias.

Pela sétima vez, foram ouvidos os cidadãos. Este ano, o OP registou 93 propostas apresentadas, das quais 20 foram colocadas a votação. No final, foram estes os vencedores: “Uma nova VECI para os Bombeiros. Uma cidade mais segura!”, “Pavilhão do CEMA – Alfragide (Quinta Grande)”, “Parque Infantil – Villa Park”, e “Mobilidade Sustentável – Bicicletas de Uso Partilhado”. Inicialmente, o orçamento definido para executar em 2017 e 2018 era de 500.000 euros, mas face aos resultados da votação, a autarquia entendeu ajustar o valor do orçamento inicial e aumentá-lo para 515.000 euros. Estas propostas constam das Grandes Opções do Plano 2017/Anos seguintes aprovadas pela Câmara Municipal.

Sónia Salgueiro Silva

Fábrica de Ideias O concurso Fábrica de Ideias 2016 é um concurso interno destinado a todos os trabalhadores da Câmara Municipal da Amadora com o objetivo de dinamizar e implementar ideias inovadoras que permitam melhorar o desempenho

da organização. Apresenta um programa plurianual, estimulando o diálogo e a reflexão em torno das várias áreas de intervenção municipal. Este ano o projeto vencedor chama-se “BETA” e foi proposto por Luís Serafim.

Alunos da Amadora comemoram Dia da Não Violência e da Paz nas Escolas “Não andar a ‘porrada’”, “fazer a paz” e “ajudar o mundo” são algumas das noções de não violência partilhadas por alguns dos alunos das escolas da Amadora. Ao todo, foram cerca de 13 mil as crianças, espalhadas pelas 30 escolas do concelho, que assinalaram com diferentes actividades o Dia Internacional da Não-Violência e da Paz nas Escolas, que se comemora a 30 de Janeiro.

Este dia foi criado por Lorenço Vidal, poeta e pedagogo espanhol que pretendia alertar alunos, pais, professores e a sociedade em geral para valores como o respeito, a cooperação e a solidariedade.

Dos jardins de infância até ao secundário, foram desenvolvidas acções simbólicas, como o uso de uma t-shirt branca por alunos, professores e pessoal não docente; a realização de um cordão humano à volta de cada escola pelas 11h00 desse dia e a discussão do assunto através da criação de mensagens ou desenhos.

Esta acção de sensibilização da população escolar esteve inserida no Plano Municipal contra a Violência.

Rusga policial detém sete pessoas no Bairro 6 de Maio Foi uma mega-operação policial aquela que cercou o Bairro 6 de Maio na manhã do primeiro dia de Fevereiro. Foram feitas sete detenções e outras tantas pessoas foram identificadas.

A PSP e a Polícia Judiciária realizaram 13 buscas domiciliárias motivadas por crimes associados à criminalidade violenta. Em comunicado, a PJ informou

que “as vítimas foram, principalmente, pessoas que, por motivos profissionais ou pessoais, circulavam junto do Bairro 6 de Maio, sendo interpeladas e, depois, roubadas pelos autores, os quais recorriam à utilização de armas de fogo de forma a coagi-las a entregar os seus pertences”.

O comandante da PSP da Amadora, Luís Pebre, afir-

mou que esta é “uma investigação que já está a decorrer há alguns meses”, de forma “independente nas duas forças policiais”.

No entanto, a partir “de um determinado momento”, tornou-se benéfica a partilha de informação, culminando assim nesta “grande intervenção” conjunta.

“A operação visou a criminalidade violenta, roubos a pessoas onde era utiliza-

da força física, facas e outras armas, não só na via pública, mas também em transportes públicos, em comboios e táxis”, explicou o comandante da PSP da Amadora.

No decurso das operações foram apreendidos telemóveis e ‘tablets’ obtidos nos roubos, roupas utilizadas nos assaltos, que servem como prova, e “uma réplica de uma arma de guerra,

supostamente utilizada em assaltos à mão armada”, adiantou Luís Pebre.

A réplica era de uma espingarda automática G36, uma das armas utilizadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP. A operação começou às 06h00 e terminou cerca das 09h00, envolvendo 150 elementos da PSP e da Polícia Judiciária e dois magistrados do Ministério Público.

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Médico de Família

Alzheimer e outras demências A demência diz respeito a um conjunto de doenças progressivas que afectam a cognição (ex: memória ou atenção) e o comportamento, pelo que todos os indivíduos com esta condição experienciam alterações em pelo menos um destes domínios.

Sabemos que os cuidadores têm mais dificuldade em aceitar e gerir mudanças de comportamento ou da personalidade do que as alterações cognitivas decorrentes da doença. Por exemplo, poderão ter mais dificuldade em aceitar a verbalização de palavrões (que anteriormente não era habitual) do que esquecimentos.

As funções cognitivas afectadas, pelo menos numa fase inicial, dependem do tipo de demência em questão. Se estivermos a falar na doença de Alzheimer (o tipo de demência mais prevalente) o sintoma mais notório é a dificuldade em recordar coisas recentes, o que pode levar a que a pessoa não se lembre de eventos importantes e que repita a mesma pergunta ou afirmação várias vezes. Também podem existir alterações ao nível da capacidade de concentração, da linguagem e da percepção visual, por exemplo. Em fases mais avançadas as alterações são difusas, não havendo um perfil tão distintivo.

As manifestações comportamentais decorrentes da demência podem passar por perda de interesse nos amigos ou nas actividades de vida diária, negligência pessoal (aparência e higiene), agressividade, deambulação, desinibição, acumulação de objectos, entre outros.

Não é possível prevenir as alterações cognitivas pois elas são uma manifestação incontornável da doença. No entanto, existem estratégias que podem ser postas em prática de modo a diminuir a exigência cognitiva das tarefas do dia-a-dia, acabando por penalizar menos a pessoa com demência. A estimulação mental e física através da participação em actividades significativas pode contribuir para desacelerar o ritmo de deterioração cognitiva.

Margarida Rebolo Neuropsicóloga (NeuroSer)

8 a 21 de Fevereiro de 2017

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Teresa Caeiro é a mais recente amiga da Damaia Vice-presidente da AR visitou instituição O trabalho da Associação Amigos da Damaia (AAD), fundada em 1974, ajuda em muito as famílias mais carenciadas da freguesia, sobretudo ao nível do ensino pré-escolar, na creche e no funcionamento de um ATL fora do horário lectivo.

assim como fez notar algumas dificuldades burocráticas com as quais lidam diariamente. Por exemplo, desde

2008 que a AAD espera que seja firmado um acordo com a Segurança Social. Hoje, quase dez anos volvidos, a

responsável diz apenas “que o assunto está bem encaminhado”.

Por isso, vê com bons olhos

Associação Amigos da Damaia apoia 160 crianças Teresa Caeiro conhece há já algum tempo o trabalho da AAD e, por isso, foi recebida de braços abertos pelos Amigos da Damaia.

“Sabemos que a deputada valoriza muito o contacto com a realidade do país e com o movimento associativo. E sabemos também que a Dra. Teresa Caeiro tem um carinho muito especial pela AAD e pelo trabalho que a associação faz no concelho da Amadora, junto de uma comunidade onde as carências sociais são grandes. Por isso, só

temos que agradecer que nos tenho escolhido como uma das instituições a visitar na Amadora”, sublinha Manuela Branco.

A Associação tem actualmente 160 crianças distribuídas pelo berçário, creche e pré-escolar e presta apoio aos encarregados de educação possibilitando a permanência dos alunos fora do horário lectivo. Disponibiliza também actividades desportivas como ginástica, karaté, jiu-jitsu, ballet, zumba e step.

Para conseguir ajudar socialmente e ser uma mais-valia para a comunidade, a AAD conta com o apoio do Rotary Club da Amadora, desde 2008, e integra desde Maio de 2016 a Rede Social, fazendo parte do CLAS. Não recebendo apoios da Câmara Municipal da Amadora, Manuela Branco garante que “as relações com o executivo municipal são boas e frequentes”. Porém, é com a massa humana que trabalha diariamente na Associação que os pequenos milagres acontecem. E foram essas pessoas que Teresa Caeiro fez questão de cumprimentar.

Sónia Salgueiro Silva

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Foram estas e outras acções levadas a cabo pela associação que chamaram a atenção de Teresa Caeiro, deputada do CDS-PP, vice-presidente da Assembleia da República e antiga governadora civil de Lisboa, para esta instituição particular de solidariedade social e que a levaram a visitá-la no passado dia 14 de Dezembro.

Manuela Branco, vice-presidente da direcção da AAD, deu a conhecer o trabalho que é feito pela coordenadora pedagógica e pelos outros 30 funcionários da Associação,

visitas que promovam a instituição. “A AAD está sempre de portas abertas, para todas as forças vivas da cidade que nos quiserem visitar. Estamos aqui para trabalhar para a comunidade e contamos com a ajuda de todos para esta missão tão nobre”.

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