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13 a 26 de Julho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 31
POLÍCIAS DE ALFRAGIDE ACUSADOS DE RACISMO E TORTURA
PÁGINA 8
CAMPANHA MOBILIZA LÍDERES
MARCO HORÁCIO PORTUGAL TEM NOVO ‘CHEF’
O humorista, de 41 anos, volta à representação para interpretar Mário Valente na segunda temporada da série da RTP1 ‘Sim, Chef!’, onde revive as suas origens alemãs.
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PÁGINA 6 Arrancou oficialmente a pré-campanha para as eleições autárquicas de 1 de Outubro, com os principais líderes partidários a apadrinharem as respectivas candidaturas
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à presidência da câmara. António Costa viajou de comboio de Lisboa à Amadora para apoiar e elogiar o trabalho desenvolvido por Carla Tavares à frente da
autarquia. Pedro Passos Coelho não quis ficar atrás e deslocou-se ao concelho para incentivar a Coligação Amadora Mais (PSD/CDS-PP) liderada por Carlos Silva.
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Nova Lei do Arrendamento
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por João Lacerda Tavares
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Um novo regime do arrendamento urbano foi recentemente aprovado pela Lei n.º 43/2017 de 14 de Junho procedendo à quarta alteração da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro e à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 157/2006, de 8 de Agosto.
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Em vigor desde 2012, o NRAU estabeleceu que as rendas anteriores a 1990 seriam actualizadas, permitindo aumentar as rendas mais antigas através de um processo de negociação entre senhorio e inquilino ou com base em 1/15 do valor patrimonial fiscal do imóvel. O novo diploma veio alterar este processo e trazer outras alterações: 1. Os inquilinos com rendas antigas e com idade superior a 65 anos ou deficiência igual ou superior a 60% e carência financeira, vão ter um período transitório de dez anos, contra os cinco que estabelecia a legislação. E os inquilinos com menos de 65 anos e que comprovem ter carências financeiras passam a ter um alargamento do período transitório que
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passa de cinco para oito anos em que se mantém o contrato de arrendamento. 2. Durante esse tempo a renda fica limitada de acordo com escalões de rendimento Alteram-se, no entanto, os escalões de rendimento que agora determina diferentes taxas de esforço: para rendimentos até €500,00 o tecto são 10% (€50,00), para rendimento entre €500,00 e €1.500 são 17% (€255,00) e para rendimento acima dos €1.500,00 são 25% (€812,00). A estes vão somar-se mais dois escalões: um de 15%, para rendimentos entre €1.000,00 e €750,00 (€150,00), e outro de 13%, para quem ganhe entre €500,00 e €570,00 mensais (€74,00). 3. O contrato de arrendamento urbano para habitação pode celebrar-se com prazo certo ou por duração indeterminada. No contrato com prazo certo pode convencionar-se que, após a primeira renovação, o arrendamento tenha duração indeterminada. No silêncio das partes, o contrato considera-se celebrado por prazo certo, pelo período de cinco anos, mais três que os anteriormente previstos. 4. Relativamente ao valor da indemnização no caso de denúncia do contrato, esta passa de um para dois anos de renda. 5. Em relação a obras de remodelação ou restauro, para definir o que são obras profundas para efeitos de denúncia do contrato, as empreitadas terão de ter um orçamento correspondente a pelo menos 25% do Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel. 6. E ainda, o aumento de dois para três meses do período de tolerância por falta de pagamento da renda, estipulando-se ser inexigível ao senhorio a manutenção do arrendamento em caso de mora igual ou superior a três meses no pagamento da renda, encargos ou despesas que corram por conta do arrendatário, mais um mês do que o regime que estava em vigor. João Lacerda Tavares Advogado da TLR&A Sociedade de Advogados
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‘Temos compromisso com as pessoas, o rigor e a eficiência’
Carla Tavares apresenta candidatura com discurso ‘pela positiva’ e sem críticas António Costa viajou de comboio de Lisboa até à Amadora para apoiar Carla Tavares, candidata socialista à presidência da autarquia. A sessão encheu por completo o auditório da Escola Superior de Cinema e Teatro e ficou marcada pela total ausência de críticas aos adversários políticos. Num discurso sempre em tom positivo, Carla Tavares disse recandidatar-se “ao serviço das pessoas” e enalteceu o trabalho feito nos últimos vinte anos em áreas como a requalificação urbana ou o realojamento de várias famílias. “As-
segurámos a sustentabilidade financeira do município”, realçou ainda a actual autarca e recandidata na Amadora. “Melhorámos a paisagem urbana da cidade, ao mesmo tempo que criámos um sentimento de pertença, de orgulho e de bem-estar nas populações. Apostámos na requalificação do espaço público, criámos mais e modernos parques, sem esquecer a regeneração do edificado privado”, destacou Carla Tavares, concluindo que: “A floresta de betão, a cidade dormitório, o subúrbio cinzento de Lisboa, é uma imagem do passado”.
De resto, a candidata socialista promete continuar a apostar em sectores chave como a educação ou a acção social, mas também na mobilidade: “O forte investimento que já fizemos – e que vamos continuar a fazer na área das acessibilidades e dos transportes – permitirá à Amadora continuar a criar condições para densificar a sua malha empresarial, e dinamizar a actividade económica”. A questão da erradicação de barracas, principal crítica apontada pela oposição, também foi abordada, com Carla Tavares a destacar o
‘Comigo, a Amadora não se calará’ Carlos Silva acusa gestão socialista de não contestar cortes do Governo
trabalho feito e as propostas para o futuro: “Os processos de demolição de Santa Filomena e do Estrela de África que me comprometi a realizar no mandato que agora cessa, estão concluídos. É vital concluir agora a erradicação Bairro 6 de Maio, permitindo a implementação do Plano
Estratégico da Falagueira-Venda Nova que já está em curso”, garantiu. Por sua vez, António Costa aproveitou a ocasião para defender uma maior ligação entre os municípios em concreto nas redes de transportes, ainda antes de “enaltecer o excelente trabalho feito pelo PS” na
Amadora durante os últimos 20 anos. “Hoje há uma nova Amadora e isso deve-se à gente do PS. Temos uma grande presidente de câmara que vive esta cidade com grande paixão”, acrescentou o secretário-geral socialista.
O candidato do PSD/CDS-PP à Amadora, Carlos Silva, acusou a actual presidente da autarquia de “se calar” por ser da mesma cor política do Governo e criticou a recente viagem de comboio do primeiro-ministro ao município. Pedro Passos Coelho, líder do PSD, marcou presença na apresentação da coligação Amadora Mais e recordou a sua candidatura de há 20 anos.
recandidatura da actual presidente de Câmara Carla Tavares. “Para o dr. António Costa, uma carruagem de comboio na Amadora é uma fotografia, para os moradores da Amadora é um suplício”, criticou, acusando o primeiro-ministro de “ter faltado ao respeito” aos que todos os dias lidam com “os atrasos, insegurança e falta de condições” desse meio de transporte para chegar ao trabalho. Entre as propostas para o concelho, Carlos Silva apontou a redução do IMI para a taxa mínima e a descida do preço da água, bem como a criação de um sistema de transportes interfreguesias. A criação de um cheque-desporto, apresentado como um financiamento a todas as famílias para que coloquem os jovens a praticar desporto nos clubes locais, foi outra das propostas apresentadas pelo candidato apoiado por PSD e CDS-PP. Antes, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, recordou a sua própria candidatura à Câmara da Amadora há 20 anos, concelho onde viveu durante quase 17 anos. “Abanámos as coisas o suficiente para que a Amadora nesse ano tivesse posto termo a uma governação que durante muitos anos a CDU aqui fez e que não deixou uma
boa herança”, disse, considerando que “vinte anos depois o PS oferece um legado que não é muito diferente”. Passos Coelho apelou ao voto dos abstencionistas, numa eleição que “não será fácil”, dizendo que “está na hora de o PS ceder o seu lugar” neste município. A apresentação da candidatura da coligação Amadora Mais encheu a sala dos Recreios da Amadora e contou com a presença de vários dirigentes nacionais, deputados e autarcas do PSD e do CDS-PP. Na ocasião foram também apresentados os seis candidatos às juntas de freguesia do concelho e João Paulo Castanheira como cabeça-de-lista da coligação para a Assembleia Municipal. Este foi ainda mais crítico em relação à actual gestão do município, considerando que a Amadora “é uma cidade que aqui e ali está mais enfeitada”, mas “por baixo desta fina camada de verniz” estão “os mesmos problemas estruturais de há 20 anos”. O candidato do CDS-PP acusou ainda a actual gestão de manter “80 milhões de euros em depósitos bancários”, sem conseguir acabar com os bairros degradados.
Na apresentação da sua candidatura à Câmara Municipal da Amadora, Carlos Silva definiu a autarquia como “estagnada, perdida e ultrapassada”. “Comigo como presidente de Câmara, a Amadora não se calará como a actual presidente de Câmara se tem calado apenas porque o Governo é da sua cor política”, criticou. Como exemplos, o candidato e deputado do PSD questionou “onde estava a voz da Amadora” quando os cortes na área da saúde levaram à demissão da direcção clínica do Hospital Amadora-Sintra ou três estações de Metro previstas para o concelho “foram colocadas na gaveta”. Carlos Silva evocou também a recente viagem do primeiro-ministro, António Costa, à Amadora, para a apresentação da
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Lusa
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actualidade BREVES
VISITAS GUIADAS A ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS O Museu de Arqueologia da Amadora promove, até dia 28, visitas guiadas às escavações no Sítio do Moinho do Castelinho, que “permitirão aos visitantes conhecer mais e melhor sobre os trabalhos arqueológicos que têm vindo a ser desenvolvidos pela autarquia”, anunciou a câmara. O sítio do Moinho do Castelinho foi descoberto nos anos 60, por António dos Santos Coelho, e tem sido objecto, desde 2011, de trabalhos arqueológicos. “Foram identificadas duas fases de ocupação, uma zona habitacional e uma necrópole, com 30 sepulturas postas a descoberto, onde foram recolhidos materiais diversos, como lucernas e púcaros em cerâmica”.
actualidade
Antigo presidente do Estrela condenado
ESTÁDIO REABRE EM SETEMBRO O Complexo Desportivo Municipal do Monte da Galega vai reabrir a 1 de Setembro. Segundo uma nota da autarquia, já “estão terminados os trabalhos de implementação do novo relvado sintético”. “Estamos neste momento a remodelar as estruturas de apoio, bancadas, balneários e espaços adjacentes à pista de atletismo e ao relvado sintético”, salienta a Câmara da Amadora, que “agradece a melhor compreensão pelos incómodos causados”.
FÉRIAS NA CIDADE PARA JOVENS O programa Férias na Cidade, da Câmara Municipal da Amadora, ainda tem inscrições abertas. O projecto pretende promover a oferta de ocupação de tempos livres para crianças e jovens, durante as férias escolares de Verão, altura em que muitos pais se vêem confrontados com o problema de não terem onde deixar os seus filhos. É dirigido a crianças entre os 6 e os 15 anos, e em parceria com várias associações e clubes da Amadora, que trabalham em projectos juvenis.
Clube foi declarado insolvente em Setembro de 2009 e acabou por fechar portas em Março de 2011
O acórdão de 19 de Junho último, que ainda não transitou em julgado, condena José Maria Salvado na pena única de seis anos e três meses de prisão. Segundo o acórdão, enquanto presidente do Estrela da Amadora, entre 1999 e 2001, José Maria Salvado terá cometido,
como autor material, um crime de peculato e um de falsificação de documento, apropriando-se indevidamente de 1.794.308,68 euros e causando prejuízo de valor equivalente ao clube. A decisão foi tornada pública no sítio da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. O inquérito foi dirigido pelo
Ministério Público, na 9.ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, com a coadjuvação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ). Recorde-se que José Maria Salvado, presidente do Estrela
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osé Maria Salvado, antigo presidente do Es-
trela da Amadora, foi condenado pelo Juízo Central Criminal de Lisboa a seis anos e três meses de prisão, por autoria de um crime de peculato e um de falsificação de documentos.
da Amadora entre 1996 a 2002, fora absolvido em primeira instância do crime de apropriação indevida de quase 1,8 milhões de euros do clube, mas condenado por falsificação de documento no início de 2012. Apesar de ter julgado improcedente o crime de peculato, para o qual o Ministério Público pedia uma pena de 12 anos de prisão efectiva, o tribunal condenou nessa altura José Maria Salvado a dois anos de prisão, com pena suspensa por igual período, pelo crime de falsificação de documento, por ter ficado provado que o arguido forjou recibos referentes a contratações de jogadores, hipoteticamente com “terceiros”. A advogada oficiosa do arguido considerou, na sequência da condenação deste em 2012, “haver matéria para recurso” e esclareceu, ainda, que a contabilidade paralela, que “era uma prática comum nos clubes na altura”, não
tinha como propósito “fugir ao Fisco”. Na acusação, era referido que o dirigente tinha uma conta-corrente, na qual foram creditados montantes por “supostos empréstimos seus aos clubes”, para a contratação de jogadores. A investigação concluiu que, a 31 de Dezembro de 2002, “deveria estar inscrito na referida conta-corrente não um saldo de 1.257.539 euros a favor do arguido, mas sim um saldo de, pelo menos, 1.794.308,68 a favor do Estrela”. “O arguido sabia que obtinha um ganho patrimonial ilegítimo total de, pelo menos, 1.794.308,68 euros e que causava prejuízo de montante equivalente ao Estrela da Amadora, o que quis e conseguiu”, refere-se na investigação do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) de Lisboa, datada de 20 de Janeiro de 2011. Lusa
Polícias de Alfragide acusados de tortura Dezoito agentes da PSP de Alfragide foram acusados pelo Ministério Público (MP) de denúncia caluniosa, injúria, ofensa à integridade física e falsidade de testemunho, num caso que remonta a 2015 e envolveu agressões a jovens da Cova da Moura. De acordo com a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, os 18 agentes da PSP estão igualmente acusados de outros “tratamentos cruéis e degradantes ou desumanos e sequestro agravado” e falsificação de documento. Segundo a acusação do MP, os agentes da PSP, em Fevereiro de 2015, “fizeram constar de documentos factos que não correspondiam à verdade, praticaram actos e proferiram expressões que ofenderam o corpo e a honra dos ofendidos, prestaram declarações que igualmente não correspondiam à verdade e privaram-nos da liberdade”. Os arguidos encontram-se sujeitos a termo de identidade e residência. Em Fevereiro de 2015, um grupo de cerca de dez jovens tentou invadir a esquadra da PSP de Alfragide,
no concelho da Amadora, na sequência da detenção de um jovem que atirou uma pedra contra uma carrinha policial, segundo fonte das forças de segurança. De acordo com a PSP, uma carrinha de uma equipa que patrulhava o bairro da Cova da Moura foi atingida por uma pedra atirada por um jovem de um grupo de cerca de 10 pessoas. Um polícia sofreu ferimentos ligeiros, no rosto e nos braços, e foi transportado para o Hospital de Amadora-Sintra, e o jovem, de 24 anos, foi levado para a esquadra de Alfragide. Na sequência da detenção, os restantes jovens, com idades entre os 23 e 25 anos, “tentaram invadir” a esquadra, tendo sido disparado um novo tiro para o ar, segundo a PSP. Foram detidos cinco elementos do grupo e os restantes fugiram. Três dias depois a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) anunciava uma investigação à actuação da PSP nos incidentes no Bairro da Cova da Moura e numa esquadra de Alfragide. Mais tarde, a 7 de Julho de 2015, o Ministério da Administração Interna informava que tinha instau-
rado processos disciplinares contra nove elementos da PSP e arquivado os casos relativos aos restantes cinco polícias. O inquérito foi dirigido pelo MP do Departamento de Investigação e Acção Penal/Comarca Lisboa Oeste, com a coadjuvação da Polícia judiciária. A coordenadora da associação Moinho da Juventude, Isabel Monteiro, considerou que a acusação do Ministério Público é sinal de um “país democrático e que há justiça”. “Além desse caso de Fevereiro de 2015 já tivemos vários casos em que fazíamos queixas de actuação da polícia e os processos foram arquivados”, notou Isabel Monteiro, apontando o caso de um homem “com um braço partido, que foi espancado” em 2016. Para a advogada de defesa dos jovens, Lúcia Gomes, esta acusação é “uma decisão muito importante, uma decisão histórica porque admite a existência de racismo e de xenofobia numa actuação policial, que foi uma actuação criminosa”. Lusa
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na berra
“Nada acontece por acaso” Marco Horácio regressa, aos 41 anos, à representação, após o seu último papel na novela ‘Rosa Fogo’, há cinco anos, desta vez para fazer de ‘chef ’ na 2.ª temporada da série ‘Sim, Chef!’, na RTP 1. A personagem que protagoniza é o ‘chef ’ Mário Valente, que se distingue das restantes por ser uma figura autoritária, obcecada com a pontualidade.
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“Existem certas características [da personagem] que têm muito a ver comigo, como o lado da pontualidade e do profissionalismo”, confessa. Apesar disso, também há coisas que o distanciam de Mário Valente: “Não sou autoritário e não gosto de gritar. Não sou muito obcecado com o trabalho, mas gosto de fazer o melhor possível”. Quando questionado sobre as diferenças entre este
Marco Horácio é ‘chef’ em horário nobre da RTP 1, às quartas-feiras
e os restantes papéis, Marco Horácio explica que esta é uma personagem que se caracteriza pela seriedade, forma introvertida de ser e dificuldade de comunicar. “Ele é muito ‘bicho do mato’. Não gosta de encarar as pessoas, mas é muito directo e honesto. O que tem a dizer diz, doa a quem doer, porque, para ele, a justiça está acima de tudo”, explica. Marco Horácio conta que já era espectador da série e que,
ao ver um dos episódios, deu por si a pensar que “esta era uma coisa que gostava de fazer”, sendo que, quando recebeu o convite da RTP, não hesitou em dar uma resposta positiva, até porque, como acentua, “não existem coincidências”. A par de brincadeiras e um brilhozinho no olhar, afirma que, entre o humor, a música, a representação e a apresentação, o que mais gosta é o papel de pai.
Ao Jornal da Região, o artista multifacetado afirma gostar de desafios, mas que, acima de tudo, o que lhe dá mais prazer é integrar “projectos que fazem a diferença na vida das pessoas”. Revela que, desde que fez um programa da SIC (‘Salve-se Quem Puder!’), o qual apresentava com Diana Chaves, gosta especialmente “de fazer programas que juntem a família à frente do televisor”, porque considera im-
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portante a união familiar. “São momentos cada vez mais raros. E nós, os apresentadores, actores, temos o dever de proporcionar esses momentos às pessoas lá em casa”, salienta. O humorista considera que as novas tecnologias estão a levar ao afastamento dos mais novos em relação ao resto da família. “Uns estão no tablet, outros no computador e cada um vê o que quer”, perdendo-se o convívio no seio familiar que, na sua opinião, é muito importante. Marco Horácio conta já com um vasto currículo: cerca de 20 papéis em novelas e séries nacionais; sete programas de televisão em que vestiu o papel de apresentador; três participações no cinema e algumas dobragens em filmes de animação. De todas as personagens que protagonizou, o Rouxinol Faduncho é a mais conhecida. “O Rouxinol continua a ter sempre casa cheia e levá-lo às pessoas é o meu serviço público. É um projecto divertido e musical. É um lavar de alma perceber que aquilo que faço chega ao público e fá-los descontrair e relaxar, que é algo que as pessoas precisam neste momento”, adianta. Sobre o facto de privilegiar uma das áreas, Marco revela que é como dizem os jogadores de futebol: “jogo a jogo”. Ou, no seu caso, “projecto a projecto”. Enquanto se sentir útil, se divertir e se sentir confortável, o artista diz que vai continuar a responder aos desafios para os quais for convidado. Contudo, adianta que não o faz “por mediatismo ou por dinheiro” e acredita que “ser actor é ter uma missão. Se for para fazer, então que seja para transmitir algo às pessoas”. Mais uma vez, revela que não acredita no acaso: “o que tiver de ser, será. Se tiver trabalho, trabalho, mas se tiver que estar parado, também estou”. A segunda temporada de ‘Sim, Chef!’ tem lugar marcado todas as quartas-feiras, pelas 21h30, na RTP1, e apresenta novos actores como São José Correia e Duarte Gomes.
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SUGESTÕES
‘Porta com Porta’ em estreia
CINEMA
‘Planeta dos Macacos: Guerra’
Em Guerra, no terceiro capítulo do aclamado ‘blockbuster’, César e seus companheiros são forçados a um conflito mortal com um exército de seres humanos liderados por um coronel implacável.
LIVRO
‘O Método de Mafalda’, de Mafalda Bandeira
Professora de ballet e dança há mais de 20 anos, pelo estúdio de Mafalda passaram centenas de mulheres. O método criado por Mafalda Sá da Bandeira é baseado em sete Princípios – Concentração, Respiração, Consciência, Força, Postura, Flexibilidade e Energia.
Numa produção do Dramax-Centro de Artes Dramáticas, Oeiras vai ter uma estreia esta semana: ‘Porta com Porta’. Esta é uma peça que retrata a história de uma mulher independente de 40 anos que, ao comprar um apartamento, se depara com... um vizinho incomodativo. É no meio desta relação conturbada que se desenvolve a acção da história. Trata-se de umacomédia, que reúne a actriz Sofia Alves e João de Carvalhonum
guião e scrito por Lázaro Matheus, e que estará em cena até ao dia 20 de Agosto. Auditório Municipal Eunice Muñoz (Oeiras), a partir de 12 de Julho. Bilhetes a partir de 7,50 €.
Sintra comemora 40 anos do movimento punk
MÙSICA
‘GRATEFUL’, DJ Khaled
Depois de meses de êxitos inegáveis, o artista multi-platinado e nomeado para os Grammy, produtor, empresário, autor e guru musical DJ Khaled lança finalmente o 10.º álbum de estúdio, ‘GRATEFUL’, que entrou directamente para o primeiro lugar do iTunes Portugal na semana de lançamento digital.
A partir desta quarta-feira, e durante três dias, comemora-se o 40.º aniversário do movimento punk em Portugal. Aquele que foi mais do que um simples movimento musical, assumindo, acima de tudo, um carácter estético e ideológico, servirá de mote para diversas actividades culturais no concelho de Sintra. Às 21h30 de quarta-feira, vai ser projectado o documentário ‘A um Passo da Loucura – Punk em Portugal 78-88 – A Primeira Vaga’. No dia
seguinte, à mesma hora, será apresentado um outro documentário que faz o seguimento do anterior: “Enterrado na Loucura – Punk em Portugal 78-88 – A Segunda Vaga”. No último dia de comemorações, serão recordados vários temas do punk rock português através das actuações dos Queers of Rock and Roll e Patrulha do Purgatório. Casa de Teatro de Sintra, 12 a 14 de Julho.
Os Azeitonas em concerto no Casino O palco do Casino Estoril recebe Os Azeitonas, naquele que é o quarto espectáculo do ciclo de ‘Grandes Concertos do Casino’. Durante o espectáculo, a banda, que conta já com dez anos de existência, vai relembrar o público alguns dos seus sucessos discográficos. ‘ Quem És Tu, Miúda?‘, Ray-Dee-Oh‘, Cinegirasol‘ e ‘Fundo da Garrafa‘. Casino Estoril, até 10 de Agosto,a partir das 23h00.
Sete Sóis e Sete Luas brilham em Oeiras O festival vai decorrer em 33 cidades de 13 países(Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Tunísia e Roménia). O festival inspirou-se nas personagens do ‘Memorial do Convento’, de José Saramago, Baltazar Sete Sóis e Blimunda Sete Luas, que sonham com um mundo melhor e diálogo e igualdade entre todos. Em Julho, são sete os artistas a actuar no concelho de Oeiras, cujas origens vão desde o Mediterrâneo, Itália, passando por Espanha, Cabo Verde e Marrocos. Esta sexta-feira,
actua a banda Agricantus, que nasceu em Palermo na década de ‘90, com o nome proveniente do latim e a significar ‘a canção do campo de trigo’: o seu género musical é ‘world music étnicoelectronica’. Fábrica da Pólvora de Barcarena. Até 18 de Agosto. Bilhetes a 2 euros.
Oriente visto através de vários sentidos ‘Orientalism‘ é o nome do espectáculo que pretende mostrar o Oriente demográfico através dos sons e movimentos. O espectáculo, inspirado na obra do autor Edward Said, promete ao espectadores levá-los aos sítios mais exóticos, escondidos por detrás do soloriental que se põe, onde tudo é mistério. O objectivo do espectáculo é divulgar o enriquecimento cultural dos países orientais e proporcionar aos espectadores uma viagem improvável através das ondas sonoras e danças tradicionais. Recreios da Amadora, dia 15 de Julho, às 21h30. Bilhetes a partir de 4 euros.
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13 a 26 de Julho de 2017
iniciativas
Jovem angolana eleita como Miss Amadora 2017
AFID Diferença celebra protocolo com Fundação Montepio A Fundação AFID Diferença e a Fundação Montepio assinaram um protocolo de apoio no âmbito do programa de Financiamento e Apoio para o Combate à Exclusão Social (FACES).
Edmara Vaz é a primeira Miss Amadora, depois de vencer a final do primeiro concurso de beleza realizado no concelho. Natural de Angola, Edmara Vaz foi coroada como Miss Amadora na Gala Final do concurso, realizada no passado dia 1 de Julho, no Fórum Luís Camões. Edmara, que já este ano arrebatou o título de Miss
Angola em Portugal 2017, foi ainda distinguida como Miss Simpatia e Miss Fotogenia. O prémio de 1.ª Dama de Honor foi entregue a Jeunice Varela, que já havia sido eleita 2.ª dama de Honor no concurso Miss São tomé e Príncipe Portugal 2017. Jeunice Varela foi ainda galardoada com o título de Miss Causa Social, prémio instituído pela Associação
Bué Fixe, para “promover a aproximação às causas sociais e humanitárias do município e a solidariedade entre as comunidades” da Amadora. Raquel Sousa, estudante de Gestão e Administração Hoteleira, foi eleita 2.ª dama de Honor. As candidatas passaram por vários ‘castings’ e eliminatórias até serem encontradas as 11 finalistas.
O Espaço Atmosfera M foi o palco para a assinatura do protocolo de apoio entre a Fundação Montepio e mais 18 instituições sociais distribuídas por nove distritos de Portugal, no âmbito do programa FACES – Financiamento e Apoio para o Combate à Exclusão Social. A Fundação AFID Diferença foi uma das organizações contempladas por esta linha de financiamento cujo objectivo é a valorização de iniciativas inovadoras que apresentem condições de sustentabilidade. O FACES procura dar continuidade às prioridades definidas nos anos anteriores e conhecer o trabalho realizado em parceria por organizações em todo o território nacional.
“A inovação e o desenvolvimento social, mais do que um objectivo, são uma responsabilidade de todas as organizações que intervêm junto de públicos desfavorecidos e em situação de exclusão”, afirma Domingos Rosa, presidente da Fundação AFID Diferença. “A Fundação Montepio tem tido essa preocupação e privilegiado o apoio à capacitação e qualificação das organizações. Numa forma metafórica e socorrendo-me
da típica gíria portuguesa diria que o faz, dando a cana para as ensinar a pescar”, conclui. Com este programa de financiamento, a Fundação Montepio afecta 278 mil euros a projectos de intervenção social na promoção da empregabilidade para pessoas com deficiência, inclusão de crianças e jovens em situações de risco ou respostas inclusivas para famílias vulneráveis e pessoas sem abrigo.
Sabia que a maioria dos médicos e técnicos de saúde recomendam a natação ?
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A actividade física regular, na prática de desportos aquáticos, orientada por profissionais da área, resulta em benefícios que se manifestam em todos os aspectos do ser humano.
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Sabia que devido às propriedades de flutuação, pressão hidrostática, temperatura, resistência e efeito massagem este é o desporto recomendado pela maioria dos médicos? Melhora a circulação sanguínea, ativa os neurónios e melhora o raciocínio, além de ajudar a coordenação motora e postura. Proporciona melhoria na qualidade do sono e aumenta a resistência muscular.
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13 a 26 de Julho de 2017
Um ano depois da instalação do primeiro dos 30 radares do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), apenas estão a funcionar 21, revelou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Ainda há radares SINCRO que não funcionam Número de infracções registadas continua por revelar. CRIL na lista dos pontos negros de sinistralidade
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O primeiro dos 30 radares do SINCRO entrou em funcionamento a 06 de Julho de 2016 e foi instalado na autoestrada A5, que liga Lisboa e Cascais. Na altura, o Governo previa que este sistema estivesse a funcionar em pleno em Janeiro deste ano. O SINCRO é o sistema para detecção automática da infracção de excesso de velocidade, sendo composto por 30 radares móveis instalados em 50 locais considerados críticos. Numa resposta enviada à Lusa, a ANSR refere que actualmente todas as cabines (50) estão instaladas nos respectivos locais de controlo de velocidade, o mesmo acontecendo com os 30 radares. No entanto, adianta a ANSR, alguns destes locais de controlo de velocidade “estão ainda em fase de ligação à rede eléctrica de baixa tensão”.
Segundo a Segurança Rodoviária, estão em estado operacional 21 locais de controlo de velocidade, sendo estes que estão equipados e em funcionamento. A ANSR não avançou o número de infracções registadas pelo sistema durante o primeiro ano de actividade. Na passada semana, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou aos jornalistas que o sistema deve estar a funcionar em pleno no final deste mês. No final da cerimónia que assinalou o 8.º aniversário da Unidade Nacional de Trânsito da GNR, Jorge Gomes adiantou que as 50 caixas estão instaladas, faltando “a instalação eléctrica” em algumas delas. Os 30 radares de controlo de velocidade não são fixos, funcionando num sistema rotativo previamente definido, nas 50 cabines, sendo a sua instalação aleatória e os condutores são informados da sua presença através de um sinal de trânsito. O primeiro radar foi instalado, em 2015, sete anos depois de ter sido anunciado o projecto.
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Entretanto, o Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária de 2016 deu a conhecer a lista dos pontos negros, revelando que o IC17/CRIL (que liga Sacavém a Amadora e a Algés) é a via mais perigosa ao apresentar cinco pontos negros, seguido da A2 (Autoestrada do Sul), que tem quatro. A A20 (Circular Regional Interior do Porto) e EN6 (Avenida Marginal, entre Lisboa e Cascais, apresentam três pontos negros. A ANSR apresenta uma lista de 36 pontos negros nas estradas portuguesas em 2016, mais oito do que em 2015. Segundo o Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária, no ano passado registaram-se 32.299 acidentes com vítimas (mais 1,1% do que em 2015), 445 mortos (menos 5,9%), 2.102 feridos graves (menos 6,6%) e 39.121 feridos ligeiros (mais 0,8%). O documento mostra que, desde 2013, o número de acidentes nas estradas portuguesas tem vindo a aumentar ligeiramente, passando de 30.339, em 2013, para 32.299, em 2016, embora as vítimas mortais tenham registado uma ligeira descida em três anos.
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13 a 26 de Julho de 2017
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motores
Espírito SUV O Stelvio coloca-se ao nível da concorrência mais directa, rivalizando com propostas como o Porsche Macan ou o Jaguar F-Pace, com quem aparenta algumas semelhanças físicas. Isto a olho nu, porque num vislumbre mais certeiro percebemos que este é uma espécie de Giulia de pernas altas e que está ali vertido todo o ADN e espírito alfista. Para este primeiro contacto, a marca disponibilizou-nos a versão topo de gama, equipada com motor a gasolina 2.0 de 280 cv, caixa automática de oito relações e tracção integral AWD Q4. Um portento de carro capaz de atrair o olhar até dos mais distraídos. “Mas isso é mesmo um Alfa?” Claro que é: basta olhar para a frente
Alfa Romeo aposta forte num segmento em que nunca esteve presente
imponente para perceber a origem italiana do novo SUV, que alia a nota máxima na disciplina de design aos atributos, igualmente positivos, técnicos e de performance. Os 280 cavalos do motor de 4 cilindros são garante de diversão ‘q.b.’ ao volante, em estrada, mas a tracção integral promete segurança máxima em condições adversas, como chuva, neve, gelo ou lama. Não tivemos ocasião de testar o Stelvio em qualquer destas situa-
ções, mas a sua prestação e comportamento em estradões de terra batida comprovou as expectativas. Lá por dentro, o estilo italiano é bem patente, com acabamentos e materiais de qualidade, espaço mais do que suficiente para cinco pessoas, conforto a condizer e um nível de equipamento superior. A bagageira não é das maiores, mas os 525 litros de um espaço plano e dotado de portão eléctrico são suficientes para toda a bagagem. Como já é habitual na marca, o selector ADN permite escolher o
modo de condução pretendido, entre as opções Advanced Efficiency, Neutral e Dinâmico. Altera parâmetros como o binário, resposta do travão, relações de mudança de caixa e sistemas de segurança de controlo de estabilidade e tracção. Com tecnologias já conhecidas e cada vez mais indispensáveis, como a travagem automática de emergência, o aviso de perigo de colisão ou de saída de faixa de rodagem, o ecrã de 8,8’’ aliado a sistema multimédia, GPS e câmara de estacionamento fazem as delícias dos apreciadores de gadgets. Pior, só mesmo os consumos, nunca inferiores a 8,9 l/100 km. Mas, quem investe 65.000€ num carro como este não ficará preocupado por isso... Paulo Parracho
Alfa Romeo Stelvio Q4 Motor...............................Gasolina, 4 cilindros, 1995 cm3 Potência......................................................280 cv/5250 rpm Binário máximo ................................... 400 Nm/2250 rpm Velocidade máxima .............................................. 230 km/h Consumo/emissões .................. 7,0l/100 km, 161 g/km Preço ...............................................................................65.000 €
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13 a 26 de Julho de 2017
repórter JR
Quiosque do cemitério aguarda concurso
Equipamento fechado obriga floristas a vender na via pública A venda de flores no cemitério da Amadora é feita na rua sem as mínimas condições. Quem visita aquele espaço municipal não compreende a razão de existir um quiosque destinado àquele fim fechado há anos. A autarquia garante que o mesmo vai abrir em breve.
Há vinte anos que visita o cemitério da Amadora para homenagear os seus entes queridos que ali repousam. Residente na Reboleira, Maria das Dores Santos faz questão de comprar à porta do cemitério as flores com que decora a campa dos pais e
a do marido. Só não compreende a razão pela qual “fizeram um quiosque que está fechado há anos, com os vendedores de f lores a terem de trabalhar em condições muito precárias, numa carrinha estacionada à beira do passeio”.
Orçamento participativo com 61 propostas O orçamento participativo da Amadora de 2018 recebeu 61 propostas, repartidas por diversas áreas de intervenção, que vão ser agora avaliadas do ponto de vista técnico pelos serviços municipais, informou a autarquia. As propostas vão ser analisadas pelos serviços autárquicos “quanto ao ajustamento à dimensão financeira da edição em curso, exequibilidade técnica do projecto”, compatibilidade com investimentos já programados pela autarquia, propriedade dos terrenos de implantação e conformidade com as com-
petências municipais, explicou uma nota camarária. As propostas validadas passam depois à fase de votação, entre 29 de Agosto e 17 de Outubro, e a edição do próximo ano, a incluir no orçamento municipal, será de 500.000 euros, repartidos por 2018 e 2019. Segundo a autarquia, o orçamento participativo “dá continuidade a uma política de aproximação aos cidadãos” e nas anteriores edições foram apresentadas propostas que “contribuem para a qualificação do espaço público e a promoção de estilos de vida saudáveis”, bem como projectos na área cultural.
“Não se compreende. Eles dizem que estão à espera que a Câmara da Amadora lhes atribua o quiosque e que para isso já pagam uma taxa de 1200 euros por ano”, revela a mesma munícipe, fazendo questão de mostrar a sua indignação. “Para além de fechado, o quiosque ainda está rodeado de ervas altas, o que em nada dignifica este local”. Outra utente, Josefina Morais, também diz que “eles estão sempre a queixar-se, pois não têm as melhores condições para trabalhar”. “Numa altura em que há tanto desemprego, a câmara devia olhar para estas pessoas que preferem trabalhar do que estar à conta do rendimento mínimo”, acrescenta. Por sua vez, o casal de floristas que ali está em permanência, prefere não tecer comentários sobre a precariedade da situação que enfrentam, limitando-se a admitir que “de Verão ou de Inverno, é difícil enfrentar o calor ou a chuva”. Confrontada pelo JR, a Câmara Municipal da Amadora garante que o assunto “não está esquecido” e que o quiosque será concessionado em breve através de um concurso próprio. Autarquia explica ainda que os valores cobrados aos floristas se devem à ocupação do espaço público e estão de acordo com o regulamento municipal em vigor.
Médico de Família
Hiperatividade
A hiperatividade, corretamente designada de perturbação de hiperatividade e défice de atenção (PHDA), é uma perturbação do comportamento com base neurológica que afeta cerca de 5% da população em idade escolar e 2,5% de adolescentes e adultos. É um dos problemas de saúde mais investigados, pela sua frequência e impacto ao longo da vida. Carateriza-se por uma dificuldade em regular a atenção, controlar os impulsos e gerir conflitos bem como, em alguns casos, uma atividade motora excessiva em relação ao esperado para a idade. Na origem deste problema está uma incapacidade de ativar corretamente as funções cerebrais que permitem o planeamento e organização de tarefas, a gestão do tempo e a memória de trabalho. Ao contrário do mediatizado, não é a hiperatividade que mais limita a pessoa. É a desatenção, que ao manifestar-se nos diferentes contextos da vida (casa, escola, trabalho), prejudica de forma significativa o funcionamento académico, familiar, laboral e social. A irrequietude não é habitualmente problemática para o próprio, embora seja o lado mais visível e perturbador para quem convive com estas pessoas. O diagnóstico da PHDA é clínico, baseado na identificação dos sintomas presentes de forma mantida em diferentes situações e ambientes, e na dimensão do seu impacto na qualidade de vida. Não existe nenhum teste sanguíneo ou exame de imagem que seja útil no diagnóstico. É por isso crítico conhecer bem a história
de cada criança ou adolescente e do seu contexto envolvente. Neste processo, pode ser necessária uma avaliação psicológica ou psicopedagógica, com testes que avaliam, além da atenção, outras dificuldades que possam contribuir para as queixas. Podem ser utilizados questionários que registam comportamentos típicos (usualmente preenchidos pelos pais e professores). O tratamento da PHDA inclui sempre estratégias não farmacológicas definidas caso a caso (intervenção pedagógica, psicológica, apoio e treino parental). A medicação é essencial nas situações mais graves, com grande repercussão no desempenho e auto-estima, sobretudo a partir da idade escolar. O psicoestimulante metilfenidato é o fármaco de 1ª escolha no tratamento da PHDA, com ação positiva nas capacidades de atenção e cognitivas, e consequente redução dos sintomas de hiperatividade e impulsividade. É utilizado de forma regular há mais de meio século a nível internacional, é eficaz e seguro e não é, ao contrário do difundido, um calmante. A decisão de se iniciar medicação é tomada caso a caso e os pais são sempre envolvidos nessa decisão. As crianças e adolescentes medicados devem ser avaliados regularmente em consultas especializadas (Pedopsiquiatria, Neuropediatria, Pediatria do Desenvolvimento) porque a continuidade do tratamento depende dos ganhos obtidos e eventuais efeitos secundários. Drª Catarina Figueiredo Pediatra do Desenvolvimento, Departamento da Criança Hospital de Cascais
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