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JORNAL DA REGIÃO
AMADORA
DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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7 a 20 de Setembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 33
VANESSA FERNANDES
MUNICÍPIO CELEBRA 38.º ANIVERSÁRIO
“QUERO DAR MAIS ALEGRIAS AOS PORTUGUESES”
Vanessa Fernandes está de regresso às luzes da ribalta, após alguns anos em que suspendeu a competição. Passo a passo, vai fazendo o seu percurso e, em estreia, conquistou este domingo a vitória no Iroman 70.3 Portugal, que se disputou em Cascais. A triatleta não esconde que o principal objectivo é participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
PÁGINA 10 PÁGINA 4 Já habituais nesta altura do ano, as Festas da Cidade, apelidadas de Amadora em Festa, que celebram o 38.º aniversário da criação do concelho, prolongam-se até dia 17. O ponto alto do programa passa pelo concerto dos Trovante, a ter lugar na véspera do Dia do Município (11 de Setembro), feriado municipal. O cartaz de actividades é vasto e contempla iniciativas culturais, desportivas e de lazer.
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NOVO PARQUE URBANO DO NEUDEL ATRAI CENTENAS DE VISITANTES
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actualidade
Cidade em festa até dia 17 Concerto dos Trovante é ponto alto das comemorações
Os Trovante são os “cabeça de cartaz” para o programa de comemorações do 38.º aniversário do concelho da Amadora, com um grande concerto aprazado para a noite de 10 de Setembro, vés-
pera de feriado municipal, no Parque Central da cidade. Os Trovante completam em 2017 quarenta anos de existência. Assim, não apenas para comemorar, mas principalmente para satisfazer as inúmeras solicitações de fãs e de várias organizações, a banda mítica dos anos 80/90 decidiu levar o seu espectáculo a alguns pontos estratégicos do País, entre os quais a Amadora. “Tendo em conta o impacto, visibilidade, e interesse que este acontecimento despertara junto da comunicação social, bem como do público em geral, estamos convictos que será uma óptima aposta para as
festas da Amadora”, refere fonte da Câmara Municipal, antevendo enorme participação popular no evento.
Festas no Parque Mas o programa Amadora em Festa vai muito além deste concerto, com várias iniciativas a decorrerem em paralelo por toda a cidade. Aqui, merecem destaque as Festas no Parque (Central), onde se concentram diversos divertimentos, tais como carrosséis, carrinhos de choque e insufláveis, bem como as tradicionais farturas, pipocas e demais iguarias que completam
um certame deste género. De 7 a 17 de Setembro, o Parque Delfim Guimarães recebe a Festa dos Sabores, certame onde estarão representadas várias regiões do País com produtos gastronómicos, artesanato, doçaria regional, tascas e momentos culturais. A iniciativa da Junta de Freguesia da Venteira contempla ainda uma exposição dos trabalhos elaborados pelos alunos do Clube Universitário Tempos Livres da Amadora (CUTLA).
Feira do Livro reúne personalidades No Jardim da Biblioteca Municipal Fernando Piteira
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O mês de Setembro começou com as Festas da Cidade da Amadora, que este ano comemoram o 38.º aniversário da criação do Município e decorrem até dia 17. Como é habitual, o programa é vasto e contempla várias iniciativas de índole cultural, desportivo, de recreio e lazer, sem esquecer a gastronomia. O ponto alto será o concerto dos Trovante, no dia 10.
Santos, de 8 a 10 de Setembro, terá lugar a VIII Feira de Arte Contemporânea e de 15 a 17 a Festa do Livro, que juntará personalidades como Manuel Alegre, Ricardo Araújo Pereira, Isabel Alçada, Luisa Ducla Soares e Pedro Mexia, entre outros amantes das letras escritas e ditas. O mesmo espaço será transformado numa animada “Sunset Party”, nas tardes de 12, 13 e 14, com música ambiente a convidar ao “relax” em final de tarde. Para quem não passa sem exercitar o corpo, a Corrida do Aqueduto disputa-se no dia 17. São dez quilómetros pelas ruas da Amadora, que celebram o Aqueduto das
Águas Livres e dão a conhecer a cidade a centenas de atletas vindos de toda a região de Lisboa. Para os menos afoitos, propomos a Caminhada Solidária que, além de mais curta na distância, ainda ajuda famílias carenciadas através dos valores das inscrições. Caso a escolha implique duas rodas, há ainda o Passeio de Cicloturismo Estrelas da Amadora. São 60 quilómetros a dar ao pedal, mas o convívio que anualmente traz centenas de cicloturistas à Amadora, vale com certeza a pena. O programa completo dos festejos pode ser consultado em: www.amadoraemfesta.pt.
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BREVES PROVA SOLIDÁRIA NA CORRIDA DO AQUEDUTO Realiza-se no próximo dia 17 a 4.ª edição da Corrida do Aqueduto, acompanhada de uma caminhada de cinco quilómetros de cariz social. Com partida na Decathlon da Amadora e chegada na Av. Conde Castro Guimarães junto à Biblioteca Municipal, a Corrida elege o Aqueduto das Águas Livres, e as suas estruturas que atravessam a Amadora, como uma das principais imagens de marca da cidade. Integrada nas comemorações do 38.º aniversário do Município, esta é uma prova de estrada com 10 kms. Simultaneamente realiza-se a Caminhada pela Igualdade, com uma distância de de 5 km onde o importante é participar e ajudar famílias carenciadas.
actualidade
Tribunal aprova listas do MIPA
AMADORA JAZZ NO LOGRADOURO DOS RECREIOS O Amadora Jazz deste ano apresenta dois espectáculos a não perder, no logradouro dos Recreios da Amadora. Esta quinta-feira, dia 7, pelas 21h30, actua o projeto The Quartet meets The Great American Songbook, com repertório do cancioneiro norte-americano com arranjos originais. Dia 14, à mesma hora, será a vez do Projecto Quinteto Matita Perê interpretar a obra de António Carlos Jobim. O certame será enriquecido com o trabalho de ilustração da artista Cristina Viana.
METRO REFORÇA POSTOS DE VENDA Para responder aos picos de procura que se sentem na reabertura do ano escolar e no regresso de férias, o Metropolitano de Lisboa reforçou os postos de atendimento exclusivamente dedicados aos cartões Lisboa VIVA urgentes. Neste contexto, o Metro abriu novos postos de nas estações Alameda (Linhas verde e vermelha), Entre Campos (linha amarela) e Jardim Zoológico (linha azul), mantendo os dois postos habituais nas estações Campo Grande (linhas amarela e verde) e Marquês de Pombal (linhas amarela e azul).
João Pica e Amílcar Martins são os rostos do Movimento Independente pela Amadora
“O nosso recurso foi aceite pelo Tribunal Constitucional e isso significa que nos podemos apresentar às urnas no dia 1 de Outubro”, revelou o cabeça de lista do MIPA à Câmara Municipal da Amadora, João Pica. A candidatura do MIPA tinha sido recusada pelo tribunal da comarca da Amadora, através de dois despachos, por os candidatos não se encontrarem devidamente identificados nas listas de assinaturas apresentadas. O
Tribunal Constitucional (TC) entendeu que “o tribunal não pediu para suprimirmos aquilo que achava que era um erro” e considerou que “não se consegue provar que as listas não estariam anexas”, segundo João Pica. “Não cabe ao tribunal ser a entidade fiscalizadora nessa matéria e, nesse sentido, tem de considerar que as pessoas ao assinarem por sua honra estão a declarar e a comprometer-se que tiveram consciência da lista
de candidatos e que viram, ou se não viram foi porque não quiseram”, explicou o empresário. O MIPA vai concorrer “com cerca de 250 pessoas” em listas para a câmara, à assembleia municipal e às seis freguesias do concelho da Amadora, salientou João Pica. A candidatura do MIPA foi rejeitada pelo juiz Nuno Tomás Cardoso, que também recusou as candidaturas independentes em Oeiras, de Isaltino Morais,
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Movimento Independente pela Amadora (MIPA) viu aceite pelo Tribunal Constitucional o recurso que apresentou à rejeição judicial da sua candidatura às eleições autárquicas, por problemas com identificação dos candidatos na recolha de assinaturas. João Pica é candidato à presidência do município, Carlos Pagará lidera a lista para a Assembleia Municipal, enquanto Amílcar Martins, fundador do movimento, concorre à junta da Mina de Água.
pelo movimento Isaltino-Inovar Oeiras de Volta, e de Sónia Amado Gonçalves, pelo movimento Renascer Oeiras 2017, pelos mesmos motivos. Isaltino Morais e Sónia Gonçalves reclamaram da decisão e viram o Tribunal de Oeiras aceitar o recurso e permitir que concorram às eleições de 1 de Outubro, enquanto o MIPA, por ter sido recusada a reclamação pelo juiz de turno do Tribunal da Amadora, recorreu para o TC. “Acho que a justiça portuguesa, na sua última instância não se deixou influenciar nem coagir por uma qualquer decisão ou vontade política. Acho que este processo foi movido por forças ‘estranhas’ e houve uma vontade inequívoca de silenciar o movimento, pela força que estava a demonstrar no terreno”, comentou o cabeça de lista do MIPA. No acórdão, a que a Lusa teve acesso, o TC considera que, apesar de nenhuma lista ter sido anexada a cada uma das declarações, a sua “apresentação perante o tribunal, em rigor, não é condição essencial para demonstrar, sem quais-
Actriz Patrícia Caeiro é a candidata do PAN O partido PAN (Pessoas-Animais-Natureza) vai concorrer pela primeira vez, nas próximas eleições autárquicas, com listas próprias para a Câmara e Assembleia Municipal da Amadora, encabeçadas pela actriz Patrícia Caeiro. “A candidatura tem como principais preocupações responder aos desafios sociais e ambientais do concelho, promover os direitos e tratamento digno de todos os animais e criar um novo polo cultural”, salientou, em comunicado, o PAN. A atriz Patrícia Namora Caeiro, 39 anos, lidera as listas para a câmara e para a assembleia municipal, apostando também no combate à exclusão social e ao isolamento. “Os factores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e
de vida, a saúde, a nacionalidade, a toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência”, frisou a nota do PAN. O partido pretende garantir transporte municipal a partir das diferentes freguesias ao Hospital Fernando Fonseca, para idosos e pessoas com mobilidade reduzida, através de veículos movidos a energia eléctrica. A criação de um gabinete de apoio e protecção a vítimas de criminalidade, mediante protocolos com organizações não-governamentais, a instituição de um serviço de acompanhamento da mulher grávida e o reforço do pessoal escolar não docente, com mais auxiliares e psicólogos, para garantir a segurança e bem-estar dos alunos, são outras propostas da candidatura.
quer dúvidas, que os proponentes tomaram integral conhecimento da específica lista de candidatos” quando assinaram as declarações de propositura. “Felizmente a última instância veio repor a verdade dos factos”, reforçou João Pica, admitindo que teve “muito receio de que houvesse uma decisão política, porque houve uma decisão política nos outros dois despachos anteriores”. Para o candidato, uma eventual recusa do TC seria “defraudar centenas de pessoas que estão num projecto de cidadania” e “dar um tiro no sistema de participação dos cidadãos na vida política”. Nas eleições autárquicas recandidatam-se a actual presidente da autarquia, Carla Tavares (PS), e o vereador Carlos Silva (PSD/CDS-PP) e concorrem ainda Amável Alves (CDU), Deolinda Martin (BE), João Pica (MIPA), Mário de Carvalho (‘Nós, Cidadãos’), Patrícia Caeiro (PAN), Carlos Quaresma da Costa (PCTP/MRPP) e Tânia Marques (PTP).
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Maçã em transformação
Projecto em votação no Orçamento Participativo Portugal Valorizar três variedades de maçãs tradicionais, a reineta de Sintra, a riscadinha de Palmela e a camoesa de Sesimbra, é o objectivo do projecto de Manuel Costa e Oliveira, em nome da Quinta da Reineta, uma empresa de Fontanelas que começou por se dedicar à transformação de um produto único no concelho de Sintra e agora vai alargar a actividade a outras regiões. Para incrementar este projecto, de transformação de maçãs tradicionais, Manuel Costa e Oliveira apresentou uma candidatura ao Orçamento Participativo Portugal (OPP), que visa, essencialmente, desenvolver uma campanha de comunicação e marketing.
Até ao próximo domingo, dia 10 de Setembro, o projecto está em votação online, em opp.gov.pt/projetos/ todos, assumindo o número 689 (Transformação de variedades de maçãs tradicionais), no âmbito geográfico da Área Metropolitana de Lisboa. Em alternativa, a votação também poderá ser efectuada via SMS grátis, para o 3838. Manuel Costa e Oliveira apela a “uma grande mobilização para que este seja um projecto ganhador”, por se tratar de uma iniciativa com impacto na região da Grande Lisboa, “acrescentando valor à actividade agrícola, permitindo uma maior fixação da população rural e dinamizando também outras actividades”,
nomeadamente a área do turismo. Em causa está a transformação de três variedades de maçãs tradicionais, a reineta de Sintra, a riscadinha de Palmela e a camoesa de Sesimbra, com características similares: “em vias de desaparecimento e a necessitar de grande alavancagem para aumento da produção”. A alavancagem passa, precisamente, pela sua transformação em produtos como os que já fazem parte do portefólio da Quinta da Reineta: reinetada (equivalente à marmelada, mas de reineta e não de marmelo), geleia, rodelas crocantes,
lingotes e condimento de vinagre. Criada em Agosto de 2016, a empresa Quinta da Reineta, com sede em Fontanelas (São João das Lampas),
conferiu um novo ânimo a um produto de excelência da região de Sintra. “A ideia foi agarrar numa maçã reineta que tinha menos valor comercial, pelo seu baixo calibre, e avançar com a sua transformação”, explica Manuel Costa e Oliveira, proprietário da empresa e presidente da AGROCOL (Associação de Produtores de Fruta do Litoral Sintrense), que tem desenvolvido uma luta intensa no sentido de potencializar e valorizar a maçã reineta da região. “Esta fruta de baixo calibre era um desperdício e agora acrescentamos valor à agricultura, remunerando esta produção, mas também acrescentamos valor ao turismo, concebendo produtos que estão ao serviço do turismo local, regional, nacional e, numa fase seguinte, até internacional”, com a exportação em agenda, salienta o também pequeno produtor de Fontanelas. Ao fim de um ano, Manuel Costa e Oliveira faz um balanço positivo do negócio que, com passos seguros, tem aumentado de visibilidade, com os produtos a poderem ser adquiridos em estabelecimentos da região, mas, essencialmente, em locais emblemáticos ligados ao turismo, como as lojas dos monumentos geridos pela Parques de Sintra, Posto de Turismo do Cabo da Roca e Casa do Eléctrico de Sintra. Vendidos, individualmente, a um preço de seis euros/cada, os produtos da Quinta da Reineta podem ser adquiridos, ainda, em cabazes, apenas com os transformados da maçã reineta ou acompanhados por vinhos da Adega Regional de Colares (também nas lojas da Cooperativa Agrícola de Sintra).
Aos produtos já em carteira, transformados em unidades industriais de referência, como a Frutaformas (Bombarral) e Mendes Gonçalves (Golegã), vão juntar-se, a curto prazo, “os molhos, o puré, a maçã bêbada, uma analogia com a pêra bêbada (um produto com grande sucesso), e, por último, a maçã reineta picante”. Em relação à riscadinha de Palmela, colhida em finais de Julho, os primeiros produtos a chegarem ao mercado vão ser as rodelas crocantes, a geleia e o equivalente à marmelada, seguindo-se ainda os lingotes de maçã prensada, “que constituem umas barras energéticas”, e o condimento de vinagre. A camoesa de Sesimbra, à semelhança da reineta, será colhida no final de Setembro/início de Outubro e só então haverá condições para avançar com a transformação. “O apoio do OPP seria muito bem-vindo para aprofundar este projecto”, salienta Manuel Costa e Oliveira, apostado em investir os 70 mil euros quantificados no processo, por parte dos responsáveis do próprio OPP, no desenvolvimento de um plano de comunicação e marketing, com criação de site, melhoria da presença nas redes sociais (facebook), publicação de publicidade em imprensa e a realização de ‘road show’. “Não vou investir em cozinhas, em infra-estruturas, porque, felizmente, já existe essa resposta: eu compro serviços a unidades habilitadas, devidamente certificadas”, esclarece. Para além da vertente económica associada a este projecto, Manuel Costa e Oliveira espera que a sua empresa familiar seja “mais um contributo para aumentar a produção”, em particular da maçã reineta do litoral sintrense, e já nota os maiores produtores a plantarem mais árvores e destaca o grande contributo dado pela Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos (Quinta da Sarrazola). João Carlos Sebastião
V Festival da Maçã Reineta do Litoral Sintrense agendado para 28 e 29 de Outubro Expoente máximo ao nível da respectiva promoção, já está agendado, para 28 e 29 de Outubro, o V Festival da Maçã Reineta do Litoral Sintrense, uma organização da União Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia e da AGROCOL e que conta com o apoio da União de Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, da Câmara de Sintra e da Direcção Regional de Agricultura e Pescas.
Com uma produção na ordem das 400/500 toneladas, “já significativo para os produtores locais”, embora sem comparação com a pêra rocha da Região do Oeste, a maçã reineta do litoral sintrense vai conquistando o seu espaço, fruto da qualidade que exibe e da aposta crescente na doçaria e na transformação, como é o caso dos produtos comercializados pela Quinta da Reineta.
Na qualidade de presidente da AGROCOL, Manuel Costa e Oliveira faz votos que a produção possa aumentar: “o que não falta nesta região é terra abandonada que pode ser aproveitada no sentido do desenvolvimento da produção da maçã reineta”. Para o efeito, realça o ‘Banco de Terras’ da Câmara de Sintra, “que já tem identificadas algumas parcelas que podem ser interessantes”.
Nos próximos dias 28 e 29 de Outubro, nas instalações da colectividade de Fontanelas e Gouveia, os produtores vão vender ao público em geral, “na ordem do 1,30 euros por kilo”, ao mesmo tempo que os seus familiares vão apresentar os doces típicos, com o toque especial da maçã reineta. Após a sessão de abertura do evento, terá lugar um almoço em que este fruto será o prato forte.
“Um pouco estrangulada pela urbanidade”, a maçã reineta do litoral sintrense vai lutando pela sua afirmação, assente nas características do sabor e nas qualidades terapêuticas que ostenta. “É um produto riquíssimo, energético, que faz muito bem à saúde, muito rica em potássio, ferro, hidratos de carbono e vitamina C”, salienta ainda Manuel Costa e Oliveira.
“É um fruto de excelência”, conclui este responsável, que está apostado em dinamizar a sua produção, através do envolvimento de todo o sector, incluindo agricultores, associações, cooperativas, autarquias e serviços do Estado, no sentido de “acrescentar valor à agricultura, mas também ao turismo da própria região”. JCS
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“Recomeço de uma nova carreira”
“Quero muito estar em Tóquio” Vanessa Fernandes estabelece desafio para 2020 Não esconde que a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, é a sua meta. Não que pense no final da carreira, mas como um marco que quer juntar no seu brilhante percurso desportivo, coroado com uma medalha de prata em 2008 nas Olimpíadas de Pequim. Em vésperas de fazer 32 anos (a 14 de Setembro), Vanessa Fernandes palmilha o caminho do regresso às vitórias, a partir da Quinta da Marinha, onde reside, mas com passos seguros. Com inúmeras vitórias em provas da Taça do Mundo de Triatlo (que conquistou em 2007), uma modalidade que junta natação, ciclismo e corrida, Vanessa Fernandes tem os genes de um vencedor, o pai Venceslau que, aos 39 anos, conquistou uma Volta a Portugal em Bicicleta. Em declarações ao JR, fala com orgulho do pai: “Ele é um exemplo de maneira de estar na vida”.
Agora que regressou ao Triatlo, após alguns anos em que suspendeu mesmo a prática desportiva a nível oficial, Vanessa esteve presente, este domingo, no Ironman 70.3 Portugal, uma das provas mais duras do mundo, que decorreu em Cascais com um percurso de 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, e não fez por menos: venceu em dia de estreia. Uma competição que contou com mais de dois mil atletas, provenientes de 66 nacionalidades, e que era encarada com naturalidade. “Vejo a prova como um trabalho contínuo para prosseguir o meu caminho e melhorar a minha performance. É com trabalho que consolidamos o que queremos”, argumenta. “Estou a conhecer várias vertentes, já conheci, este ano, duas marcas de triatlo, já fiz várias distâncias, por isso está a ser um ano de novas experiências”, salienta a triatleta.
A participação na prova que teve Cascais como pólo central, mas que também passou pelos concelhos de Sintra, Oeiras e Lisboa, assumiu-se quase como obrigatória, até porque conta com o patrocínio da Quinta da Marinha. “Vou estar a correr em casa, a usufruir de uma forma diferente”, confessava, poucos dias antes da prova, durante a conferência de imprensa que revelou os últimos pormenores da competição. Vanessa Fernandes salienta que este ano está “a decorrer com bastante trabalho, dedicação, superação, com muita coragem também e apoio que tem sido fantástico”. Mas, reconhece que “não está a ser um processo super fácil, porque nada é fácil quando vens de dez anos de paragem e retomas novamente ao nível”. “Mas, estou a construir este processo ao meu tempo e estou a conseguir as coisas a que me tenho proposto”, acrescenta.
Vanessa não esconde que o grande desafio é mesmo a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, “mas até lá vão ter lugar muitas provas”. “É óbvio que adorava estar em Tóquio. Quero muito estar em Tóquio”, confessa a triatleta, que não promete medalhas mas quer participar novamente na maior competição desportiva. “Sinto que tenho ainda qualquer coisa para fazer”, sublinha. Mas, não se pense que Tóquio será encarado como a etapa final da carreira, à beira de completar 35 anos: “Não tenho sequer em mente a altura em que vou terminar a minha carreira”. Sobre o reconhecimento do seu valor, Vanessa Fernandes sublinha que o mais importante “é dar alegrias aos portugueses, motivá-los, inspirá-los, tocar no coração das pessoas”.
Vanessa Fernandes admitiu que o triunfo na primeira edição do Ironman Portugal sabe a início de uma nova carreira e revelou que a experiência no atletismo foi decisiva para cortar a meta em primeiro. “Acho que isto é o reinício de alguma coisa. Sinto isto como um início de uma nova temporada, um novo recomeço de uma nova carreira. Estou a guardar no coração”, começou por confessar, visivelmente emocionada, a atleta do Benfica, instantes depois de percorrer os 113 quilómetros em 4:33.12 horas. Vanessa lembrou que esta foi “uma distância completamente diferente”, em que precisou de “outra mentalidade e maturidade” para superar uma das outras favoritas, a espanhola Sarah Loehr, que ficou no segundo lugar. Contudo, e apesar da vitória, a triatleta benfiquista reconheceu que os cerca de 90 quilómetros na vertente de ciclismo causaram problemas, mas a confiança que veio de dentro foi decisiva. “À medida que as fui passando, não havia ninguém que corresse mais do que eu, mesmo não as conhecendo. Sei aquilo que sou e aquilo que corro. Felizmente, os anos que tive no atletismo e a experiência da maratona deram-me bastante confiança para fazer provas deste tipo”, explicou. Depois de uma manhã “fantástica” no circuito em torno de Cascais, a campeã do Ironman pretende deixar o seu testemunho e inspirar as pessoas com a sua capacidade de superação. “A partir daqui, é começar tudo e explorar uma nova carreira. Tentar inspirar e transmitir o meu testemunho como pessoa e como atleta, a minha história. Quero deixar o meu legado e inspirar as pessoas com a minha superação”, concluiu.
João Carlos Sebastião
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7 a 20 de Setembro de 2017
opinião
Sem “rodriguinhos”
por ... Maria João Ribeiro Não se sabe ao certo a origem da palavra “rodriguinhos”. Alguns dicionários avançam sem suporte para o significado de “objecto de pouco valor”, “sentimentalismo barato utilizado como recurso pelo actor para fazer emocionar o público”, “tremelique, trejeito, frescura”. Nesta senda, entendem uns que a expressão “fazer rodriguinhos” quererá dizer “fazer intriguinhas”. Ora, “deixar-se de rodriguinhos”, será, portanto, o mesmo que “deixar-se de intrigas ou conversas triviais”. Há “Rodriguinhos”, porém, que escapam a todos estes trejeitos menos positivos. Há pelo menos um “Rodriguinho” de 13 anos que tem tudo menos “pouco valor”. Há pelo menos um “Rodriguinho” brasileiro que faz tudo menos intrigas. Há pelo menos um “Rodriguinho” que não tem tremeliques nem frescuras, mas sim um espírito de sacrifício. Há um “Rodriguinho” que tem os pais desempregados e uma irmã que sofre de paralisia cerebral…. Há um “Rodriguinho” que não se conformou em ficar a olhar para a família pobre e sem recursos e que tomou sozinho a decisão de ir vender “balas” para a rua e pedir emprego para o pai. Não as “balas” das consolas que consolam outras crianças com mais sorte, mas rebuçados que vai oferecendo aos carros que param nas ruas de Niterói, em troca de algum dinheiro para comprar fraldas para a menina que é apenas filha da sua madrasta, mas que Rodrigo trata como irmã de sangue. Como qualquer criança da sua idade, a vida de Rodriguinho move-se em volta de um sonho - ser jogador de futebol. A necessidade de ajudar a irmã adiou esta aspiração: Rodriguinho abdicou de jogar com os amigos, decidido a dar algum conforto à irmã especial que lhe retribui o gesto à sua
maneira - pronunciando o nome do irmão, a única palavra que consegue dizer. Rodriguinho depressa substituiu o seu sonho por outro e manteve a humildade dos seus anseios, para apenas desejar que Cristiano Ronaldo, o único ídolo que tem no futebol, “soubesse quem ele era”. Fazendo parte de uma família onde falta tudo, Rodriguinho não pediu nada. Sou das que acreditam que a vida é pródiga para quem pede menos e mais faz. Assim foi com este pequeno grande Rodrigo. No âmbito de um programa de televisão de uma estação brasileira, que recuperou a história de Rodrigo e que acabou por ajudar financeiramente a família da criança e ofereceu ao menino uma bolsa de formação de quatro anos na escola de futebol do Flamengo, o menino batalhador recebeu a mensagem de outro “menino guerreiro”. Cristiano Ronaldo, mais do que dinheiro ou outros bens materiais, deixou ao Rodrigo aquilo que ele mais desejava, uma mensagem motivadora em que o melhor jogador do mundo expressa bem que “sabe quem o Rodrigo é”: “Olá, Rodrigo. É só para te mandar um abraço de muita força e para te dizer para acreditares no teu potencial. A minha irmã Katia esteve a dizer-me que tens muito talento e aquilo que te posso dizer é que sigas os teus sonhos e que trabalhes muito. As oportunidades vão surgir e espero que possas ter muita sorte no teu futuro. Um grande abraço, amigo”, Que possamos todos, “sem rodriguinhos”, ser humildes nos nossos pedidos, exigentes no nosso trabalho, grandes nas nossas atitudes e seguir estes dois excelentes exemplos de vida.
Noite de Fado no Casino Estoril
ver&ouvir
‘Meu Tempo’
A artista, cujo disco de estreia foi premiado pela Akademia Music Awards na categoria de melhor álbum ‘world beat’, apresenta agora o seu novo trabalho discográfico. ‘Meu Tempo’ é o título do segundo disco de Liliana Martins. Neste
trabalho ainda se nota muito a influência do Fado no seu canto, contudo ouve-se também a simbiose da música tradicional, com a popular e a contemporânea.
Joana Amendoeira é a fadista que protagoniza novo espectáculo de fado no Casino Estoril, naquela que será uma noite cujo propósito é homenagear a literatura portuguesa. A fadista começou o seu percurso nos palcos muito cedo e soma nove discos editados, várias participações em compilações de Fado e diversos prémios, entre eles,
o de melhor Disco de Fado 2008, atribuído pela Fundação Amália Rodrigues. Casino Estoril, dia 11 de Setembro, às 22h30. Entrada livre.
Festival de Folclore na Amadora
Centro Cultural Olga Cadaval, dia 9 de Setembro, às 21h30. Bilhetes a 10 euros.
Cascais acolhe Festival Internacional de Cultura No âmbito da comemoração dos 38 anos do município da Amadora, a cidade decidiu prestar homenagem a esta dança tão tradicional a nível nacional ao acolher a 15.ª edição do Festival de Folclore.
O evento acontece já no domingo e contará com a presença de vários ranchos nacionais. Parque Delfim Guimarães, dia 10 de Setembro, às 15. Entrada livre.
‘Percursos Paralelos’ em Oeiras
Esta iniciativa tem lugar em diversos locais de Cascais e do Estoril e conta com várias actividades, tais como concertos, exibições de cinema ao ar livre, exposições, animação infantil e feira do livro. Entre os nomes a actuar estarão presen-
tes a banda Moka, dia 7, e Salvador Sobral, no dia 8. No sábado, vai haver uma exposição de histórias e segredos da obra de Paula Rego, entre outros eventos. Cascais e Estoril, até dia 30 de Setembro.
Na exposição ‘Percursos Paralelos’, Eduardo Santos Neves e Eduardo Teixeira apresentam as diferentes formas de se expressarem, através da pintura, que, apesar de distintas, acabam por se complementar. Na obra de Eduardo Santos Neves as manchas de cores, as sombras e a sobreposição de planos abordam a inquietação da vida. Eduardo Teixeira con-
templa o espaço/realidade, no qual se reinventa, descobre e redescobre. Galeria Palácio Ribamar (Algés), a partir de 8 de Setembro.
SUGESTÕES
CINEMA
‘Índice Médio de Felicidade”
Já está nas salas de cinema há uma semana, mas vale a pena ver um retrato do país em 2012, em que a crise económica fez inúmeras vítimas com o flagelo do desemprego. Um filme de Joaquim Leitão, com Marco D’Almeida como protagonista.
LIVRO
‘Maria no país do facebook”
A actriz Maria Vieira, conhecida dos portugueses pela sua carreira cinematográfica e teatral, publica um livro desassombrado e corajoso com as suas opiniões provocatórias sobre Portugal e sobre o mundo, já disponível nas livrarias.
MÙSICA
‘American Dream’, LCD Soundsystem
Depois da fulgurante passagem em 2016 pelo Festival Vodafone Paredes de Coura, os LCD Soundsystem estão de volta com o novo álbum ‘American Dream’. A banda de James Murphy regressa também para uma digressão mundial, para já sem o nosso país.
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Base Aérea de Sintra aberta à comunidade Entrada livre extensível ao Museu do Ar neste domingo, dia 10
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À semelhança do que acontece ao longo dos anos, a Base Aérea N.º1 de Sintra e o Museu do Ar vão estar de portas abertas, no próximo domingo, 10 de Setembro, com diversas actividades direccionadas para os apreciadores da aviação civil e militar. Berço da Aviação Militar, a Base Aérea N.º1, situada na Granja do Marquês, vai dedicar um dia inteiro para os entusiastas da aviação, proporcionando o contacto com aeronaves, civis e militares, além da possibilidade de assistir a demonstrações operacionais, a circulação por alguns serviços da unidade e, claro, viajar pela história da aviação. Neste caso, o palco principal será o Museu do Ar, com entrada gratuita no período do ‘Dia de Base Aérea’, uma iniciativa que se insere nas comemorações do 65.º aniversário da Força Aérea Portuguesa. Para além dos exemplares que integram o espólio do Museu do Ar, parte deles estacionados nas placas envolventes dos hangares, quem se dirigir à BA1 vai poder contactar com as aeronaves Epsilon TB30 e Chipmunk Mk20, ligadas à formação de pilotos.
Ao longo do dia, os visitantes vão ter oportunidade, ainda, de assistir a actividade aérea com aeronaves civis e militares, entre os quais o Epsilon, o F-16 e um A330 da Tap Air Portugal, com pintura retro, e participar em voos virtuais, através de simuladores (F16, Alpha Jet e Alouette). Os mais sortudos vão ter oportunidade, ainda, de efectuar baptismos de voo, a bordo de um C-295M, mas, para participarem no sorteio, precisam de entregar um bem não perecível que vai reverter para o Banco Alimentar de Sintra. Outro atractivo será a possibilidade de visualizar uma exposição da Secção de Assistência e Socorro da unidade, com os meios logísticos para fazer face a qualquer acidente.
Demonstrações cinocténicas e de falcoaria são outros motivos de interesse do evento do próximo domingo que, para além da aviação, também vai proporcionar o contacto com viaturas militares e automóveis clássicos, autênticas relíquias do mundo motorizado. Aliás, será recriado, para os mais novos, o Circuito da Granja do Marquês, uma prova do Campeonato Nacional de Velocidade, realizada pela primeira vez a 17 e 18 de Junho de 1967, então sob organização do Sport União Sintrense e num traçado delineado na pista de aviação através da inspiração do tenente-coronel Hipólito da Fonseca, uma figura do panorama do automobilismo nacional na década de 60.
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iniciativas
Parque temático vai nascer na Lourinhã
Uma centena de modelos de dinossauros, à escala real, estão a ser montados no local após terem chegado da Alemanha Mais de uma centena de modelos de dinossauros, em tamanho real, estão a ser montados ao longo da corrente semana, para darem forma ao Dino Parque, um projecto que vai abrir portas em 2018. O Dino Parque será o maior museu ao ar livre do país e um dos maiores parques temáticos da Europa, com 120 modelos de dinossauros à escala real e num investimento de 3,5 milhões de euros, que inclui a construção de um edifício, com espaço de exposição de achados paleontológicos, loja e laboratório de preparação de fósseis.
O parque temático vai ocupar, numa primeira fase, dez dos 36 hectares onde funcionou a antiga lixeira municipal, a maior parte destinada aos jardins que irão acolher os modelos em tamanho real. Segundo a empresa Parque dos Dinossauros da Lourinhã (PDL), o espaço contará com percursos distintos, correspondentes a quatro diferentes períodos, Devoniano, Triássico, Jurássico e Cretáceo, proporcionando aos visitantes uma viagem de milhões de anos. O parque deverá receber 200 mil pessoas por ano e vai contar, numa fase inicial, com 20 trabalhadores.
Através deste projecto, a PDL quer potenciar a Lourinhã como ‘Capital dos Dinossauros’, em parceria com o município e o GEAL- Grupo de Etnologia e Arqueologia da Lourinhã (Museu da Lourinhã), no sentido de atrair um número muito superior de visitantes ao do actual espaço museológico (25 a 30 mil pessoas), limitado para a quantidade e qualidade do seu espólio. Para promover a ‘Capital dos Dinossauros’ e anunciar o avanço do Dino Parque, os promotores e o município colocaram 18 modelos de dinossauros espalhados pelas artérias da Lourinhã.
Inserido num cenário natural, o Dino Parque vai permitir a observação de dinossauros como o Triceratops, Iguanodon e o Tyrannosaurus Rex, o mais perigoso de todos os predadores, para além do Diplodocus (uma espécie herbívora e quadrúpede que viveu durante o período Jurássico, há aproximadamente 154 a 152 milhões de anos, com mais de 20 metros). Os dinossauros estão a ser montados ao longo da corrente semana, após terem viajado da Alemanha (Munchehagen)
em 13 camiões, num percurso que se iniciou no passado dia 29 de Agosto. “A partir desta semana, o espaço começa a ser povoado e a ganhar vida. Temos uma equipa de seis pessoas a trabalharem na montagem dos modelos”, afirmou Luís Rocha, director geral da PDL. Tendo como base ‘A Ciência é Divertida’, o Dino Parque destina-se a todas as faixas etárias e propõe formas inovadoras de aprendizagem, através de experiências interactivas de des-
Classificados JR
coberta e pesquisa, adequadas a cada idade. Os programas educativos e actividades convidam as crianças e jovens a adquirirem conhecimentos sobre a evolução do planeta e a extinção dos dinossauros. Recuperação e pesquisa de fósseis, caça ao tesouro, modelagem dino, parede táctil, escavações de dinossauros, pesquisa em Geodes de Cristal e pintura de dinossauros são algumas das actividades que estarão à disposição dos visitantes no Dino Parque.
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Foto Sven Tupits | www.fotogeen.com
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Casino Estoril presta homenagem a Carlos Zel
Ana Moura, Cuca Roseta, Fábia Rebordão, Pedro Moutinho, Ricardo Ribeiro e Rodrigo actuam, na próxima terça-feira, dia 12 de Setembro, na 16.ª Grande Gala do Fado-Carlos Zel, que se realiza no Casino Estoril. Fábia Rebordão actua pela primeira vez nesta gala, mas a intérprete já pisou o palco, designadamente, a 23 de Novembro do ano passado, quando actuou ao lado de Mariza, no concerto comemorativo dos 85 anos do Casino Estoril. A fadista, que arrecadou em 2012 o Prémio Amália Revelação, editou em Setembro do ano passado o álbum ‘Eu’, produzido pelo músico Jorge Fernando, e no qual assinou a letra e música dos temas ‘Duração’ e ‘Retorno’. “Ao palco do Salão Preto e Prata do Casino Estoril sobe um excepcional elenco, representantes de diferentes gerações de fadistas, são seis das melhores vozes nacionais”, disse à Lusa fonte da organização. Rodrigo canta há mais de 50 anos, já dirigiu uma casa de fados na região de Cascais, e recebeu um Prémio Amália Carreira,
enquanto Ricardo Ribeiro canta desde menino, tendo-se iniciado nas sociedades recreativas de Lisboa, e aponta como seu mestre o fadista Fernando Maurício (1933-2003), e Pedro Moutinho editou no ano passado o CD ‘O fado em nós’, no qual canta um poema de Maria Rosário Pedreira, ‘Ao Deus Dará’, que interpreta na melodia do Fado da Saudade, de Daniel Martins. Por seu lado, Ana Moura tem apresentado em digressão internacional o álbum ‘Moura’, editado em Dezembro de 2015, e viu, em 2016, o seu tema ‘Ninharia’ na lista das 100 canções favoritas da NPR, a rádio pública dos Estados Unidos, que emite para a totalidade do território norte-americano. “A Grande Gala Carlos Zel tornou-se ao longo dos anos, um espaço de referência fadista, como foram as Quartas de Fado, dirigidas pelo fadista Carlos Zel, falecido há 15 anos”, disse à Lusa a mesma fonte, referindo que pelo palco da gala têm passado as mais distintas vozes, de Argentina Santos a Carlos do Carmo, passando por Beatriz da Concei-
ção, Maria da Fé, Mariza, Carminho, Camané, Gonçalo Salgueiro e João Ferreira-Rosa, entre outros. Os seis fadistas da 16.ª Grande Gala-Carlos Zel serão acompanhados pelos músicos Ângelo Freire, na guitarra portuguesa, Pedro Soares, na viola, e André Moreira, na viola baixo. O fadista Carlos Zel (1950-2002) foi este ano também homenageado numa noite de fados em Cascais, por ocasião das celebrações do 65.º aniversário do Mercado da Vila, que se realizou no dia 11 de Agosto, e que contou com a participação dos fadistas Celeste Rodrigues, João Braga, Mafalda Arnauth, Pedro Moutinho, Joana Amendoeira, José da Câmara, Carlos Leitão, e o músico e compositor Mário Pacheco, na guitarra portuguesa. Natural da Parede, em Cascais, Carlos Zel iniciou a sua carreira profissional em 1967, e popularizou temas como o ‘Meu Amor Morre no Mar’, ‘Sonho Louco’, ‘Palavra à Solta’, ‘Fado Pechincha’, ‘Tenho Saudades da Baixa’, ‘Amar Outra Vez’, ‘Quero Tanto aos Teus Olhos’ ou ‘Travessa do Poço dos Negros’, entre outros.
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Gala junta Ana Moura, Rodrigo, Cuca Roseta, Fábia Rebordão, Pedro Moutinho e Ricardo Ribeiro
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Direitos dos consumidores
Regresso às aulas
Acabaram as férias. As aulas vão recomeçar! Inicia-se um novo ciclo, repleto de emoções para alunos, pais e professores. Para muitos, esta época é sinal de expectativa, ansiedade, alegria, stress, nostalgia, etc. Um verdadeiro
carrossel de emoções para todos os envolvidos! Se o final das férias, suscita nostalgia e tristeza, pois que deixamos de dispor livremente do nosso tempo para todas aquelas actividades de que tanto gostamos, e sempre adiamos
(pôr a leitura e o cinema em dia, viajar, visitar familiares e amigos…), também significa um regresso à normalidade e isso é positivo. Para melhor preparar o regresso dos filhos à escola, é importante restabelecer re-
gras, redefinir objectivos e implementar rotinas. Para melhor adaptação de todos, devem-se gradualmente ir introduzindo pequenas alterações. Uma a duas semanas antes do início das aulas, cada dia deitar e levantar sempre uns minutos mais cedo; será importante ir adequando os horários das refeições (mais flexíveis em período de férias) às horas a que serão tomadas durante o tempo de aulas. Importa retomar alguns hábitos de trabalho escolar: definir planos de actividades para os filhos, como leitura de textos, resumos e fichas de leitura, composições, fichas de trabalho. Reencontrar colegas e amigos, eventualmente uma nova turma, escola ou ciclo de escolaridade, o (re) encontro com professores mais temidos podem suscitar emoções diversas e até contraditórias. O stress dos pais, frequentemente tem a ver com os elevados custos do regresso à escola: manuais escolares, mochilas, cadernos, canetas, lápis e outros materiais, não esquecendo a roupa e calça-
do que provavelmente deixaram de servir. Alguns conselhos: na escolha dos materiais escolares, envolva sempre as crianças, seja na elaboração da lista do material necessário, seja quanto aos preços a suportar; é importante fixar um limite monetário, de modo a que as crianças possam fazer as suas opções, respeitando esse limite; a partir deste ano lectivo, apenas os manuais do 1.º ciclo (apenas no ensino público) são gratuitos, continuando sujeito a custos tudo o resto; verifique se existe material que possa ser reutilizado, seja do ano lectivo anterior, seja recorrendo a bancos de recolha e partilha gratuita (se necessário comprar, a Internet pode ser uma opção mais económica); não compre tudo de início, opte por ir comprando à medida das necessidades (não sobrecarrega tanto o orçamento e aproveitará as promoções que vão surgindo); a escolha da mochila deve sempre ser feita na presença da criança, para que a experimente e verifique se se sente confortável (mochila adequada à es-
tatura da criança e vazia não deve pesar mais de ½ kg); preparar o local de estudo, garantindo boas condições de iluminação, materiais adequados e correctamente posicionados (a mesa deve ser colocada paralelamente à janela); transmita à criança regras de segurança pessoal (não mostrar dinheiro ou outros objectos de valor, deslocar-se em grupo, não andar por zonas desertas); definir horários para trabalhos de casa, banhos, TV, computador, brincadeiras); planear tudo de véspera, incluindo preparar a mochila e roupa a usar; ajude o seu filho a encontrar estratégias de optimização do estudo (jogos de pergunta/resposta, resumos, fichas de trabalho); na compra de todo o material, incluindo roupa, privilegie a durabilidade e qualidade dos produtos e que têm a marcação CE. Manuel José Sargaço Técnico Superior de Sociologia Serviço Municipal de Informação ao Consumidor smic@cm-sintra.pt Tel. 21 923 68 63 Fax 21 923 68 68
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negócios
Dez milhões de visitantes por ano Forum Sintra regista “evolução muito positiva” “O Forum Sintra é um projecto sustentável”. A garantia é dada pelo director do centro comercial, Ricardo Esteves, em função da evolução do centro, após seis anos de actividade. Este responsável realça “a evolução muito positiva” de diversos indicadores, como a taxa de ocupação de lojas (99%), o volume de negócios e o número de visitantes. “Temos 10 milhões de visitantes por ano”, revela. Segundo este responsável, para estes números, muito tem contribuído a abertura de novas lojas, nomeadamente na área do vestuário, com destaque
para a Kiabi, multinacional que abriu em Sintra a sua primeira loja a nível nacional, e a OVS, marca italiana que abriu a segunda unidade no nosso país, que se juntaram, assim, a lojas âncoras como a Primark, a H&M, C&A, Zara, Lefties, New Yorker e MO. Com um portefólio de 180 lojas, em diferentes sectores, o Forum Sintra, um dos oito centros da Multi Portugal (Armazéns do Chiado, Algarve, Almada, Montijo, Madeira, Viseu, Coimbra), apresenta “uma oferta muito diversificada em termos de moda”, salienta Ricardo Esteves.
Uma aposta a que não é alheio o ‘target’ (público alvo) na linha da frente: a família e, em especial, a mulher. Para além da vertente comercial do centro, Ricardo Esteves classifica o Forum Sintra como “um projecto fantástico, pela dimensão, arquitectura e diferenciação, com muita qualidade e que o concelho merecia e a que os sintrenses cada vez mais têm aderido”. Para além das compras do dia-a-dia, assente no hipermercado Pingo Doce, o centro
comercial conta, ainda, com um vasto conjunto de serviços, desde a farmácia ao posto de correios, cabeleireiros e unidades de saúde. Sem levantar ainda a ponta do véu, Ricardo Esteves revela que a “o Forum Sintra, a este nível, vai ter boas novidades para apresentar aos seus clientes”, assim como conta, em breve, avançar com a dinamização das duas esplanadas existentes, no sentido de “criar condições para diversificar e aumentar a oferta a nível da restauração”.
Nesta área, o centro comercial dispõe de mais três conceitos, o Talho Burguer, Hanami Sushi e as Bifanas de Vendas Novas, para além da expansão do McDonald’s, com a abertura do McCafé. Para atrair cada vez mais clientes, os responsáveis da Multi Portugal têm apostado na realização de eventos de qualidade, como foi exemplo o ‘Forum Summer Sound by MTV’ que, no caso do Forum Sintra, recebeu três concertos: HMB (27 de Julho), Átoa (3 de Agos-
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to) e Dengaz (10), com a abertura a cargo de jovens artistas. Um evento que registou uma significativa adesão por parte do público e que se estendeu a Viseu, Almada, Algarve e Coimbra, terminando, precisamente, esta quinta-feira, 7 de Setembro, na cidade dos estudantes, com um espectáculo muito especial de Aurea (a comemorar o seu 30.º aniversário). “A nossa ideia é ter sempre eventos de qualidade, diferenciadores, que possam atrair novos clientes e oferecer momentos de lazer a todos os nossos visitantes”, conclui Ricardo Esteves. Inaugurado em Abril de 2011, a partir das obras de ampliação e requalificação do hipermercado Feira Nova, o Forum Sintra representou um investimento global de 170 milhões de euros, com uma área comercial de 55 mil metros quadrados, apoiada por um parque de estacionamento coberto, com capacidade de 2520 viaturas, e 130 ao ar livre, dispondo ainda de sete salas de cinema.
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motores
Preparada para tudo...
Nova geração da popular pick-up apresenta frente totalmente redesenhada, com a grelha cromada a sobressair entre os faróis rasgados e dotados de luzes diurnas em LED. A imagem atlética e musculada, a fazer lembrar os grandes SUV americanos, leva-nos a pensar que mais do que um carro de trabalho, com versões 4x2 e 4x4, várias combinações de cabina e caixa de carga, este é mais um produto com aptidões fortes para o lazer.
A versão testada pelo JR, de cabina dupla (5 lugares), caixa automática de seis velocidades e o mais completo nível de equipamento, é capaz de concorrer em qualidade com a maioria dos SUV disponíveis no nosso mercado. Perderá em termos de conforto, é certo, mas os ganhos de eficiência e dinâmica na abordagem aos terrenos mais difíceis compensam o resto. Foi o que pudemos constatar em trilhos de maior dificuldade na zona saloia de Sintra e Mafra, que a D-Max superou sem qualquer dificuldade.
Jornal da Região
Como dissemos, em estrada, dependendo da pressão dos pneus, o conforto não será o maior atributo de um veículo com estas características, pelo que só o recomendamos a quem, realmente, faça uso das suas competências off-road, seja em lazer ou em trabalho. A pick-up da marca nipónica, terceira no ranking de vendas em Portugal, está agora dotada de competente motor 1.9 turbodiesel com 164 cv e 360 Nm de binário máximo, proporcionando, inclu-
sive, consumos bastante aceitáveis (7,8 l/100 km). No interior, tudo foi melhorado, com a versão de lazer a dispor de luxos como bancos em pele, aquecidos à frente e com regulação eléctrica para o condutor, bem como, alarme, ar condicionado automático e sistema multimédia com comandos no volante. As ajudas à condução são garantidas pelos controlos de estabilidade, de tração e assistência em declive. Paulo Parracho
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repórter JR
População da Damaia com nova zona de lazer
Parque Urbano do Neudel já abriu ao público e reforça pulmão da cidade As férias de Agosto trouxeram uma boa notícia para os habitantes da urbanização do Neudel, na Damaia. O prometido parque urbano, adiado durante anos, está finalmente concluído e inaugurado. Desde a abertura ao público, a 4 de Agosto, o Parque Urbano do Neudel, situado na Damaia, freguesia de Águas Livres, tem constituído um motivo de atracção, não só para a população daquela zona habitacional, mas para todos os munícipes. São 45.500 metros quadrados de área verde, mais de 400 árvores, espelhos e jogos de água, equipamentos infantis, equipamentos para crianças com necessidades especiais e zonas de lazer que estão à disposição da cidade. Os jogos de água chegam a convidar a banhos, embora tal seja desaconselhado ou mesmo proibido. “Os miúdos vêem aquela água limpa e convidativa e não resistem...”, dizia Maria
da Luz, satisfeita “pela vida nova” que o parque trouxe aquela urbanização. “Quando compramos as casas, foi com a expectativa da qualidade de vida que esta infraestrutura agora traz”, acrescenta João Palma, também ali residente, alertando, contudo, para a necessidade de “alargar a vídeo-vigilância” a este espaço. Depois de um longo processo jurídico-administrativo, a Câmara da Amadora substituiu-se ao promotor da urbanização e “ergueu este projecto ambicioso, que aposta, essencialmente, numa componente lúdica e de lazer, com espaços recreativos destinados a jogos, incluindo um edifício multifunções, zonas de estar, uma esplanada, terraços ajardinados, pérgulas, espaços pedonais, linhas de água e uma cascata”, salienta a edilidade. Entre as 400 árvores encontram-se várias espécies, como o castanheiro-da-índia, olaias, freixos, coreuté-
rias, magnólias, ameixoeiras púrpura, choupos, pinheiros mansos, acácias do japão, palmeiras, salgueiros e ulmeiros, entre outras. “Criar novas zonas de lazer e, desta forma, devolver a cidade à população tem sido uma das principais prioridades da Câmara nestes últimos anos. Com um território de apenas 24 quilómetros quadrados, onde habitam mais de 170 mil pessoas e onde a presença do betão é muito forte, a reabilitação e a qualificação urbana, erguendo um conjunto de equipamentos inovadores, apresenta-se como um instrumento fulcral na transformação da Amadora”, destaca a presidente da autarquia, Carla Tavares. A obra representa um investimento de mais de um milhão de euros e, ainda segundo Carla Tavares, vai ser incluída no programa “patrulheiros”, que ocupa idosos na vigilância de espaços públicos e escolas do concelho.
Promoção ao emprego para deficientes
Médico de Família Depressão e suicídio
A Fundação AFID Diferença, que apoia jovens com deficiência, crianças e idosos no concelho da Amadora, e a Aproximar são os parceiros portugueses num projecto europeu que promove a contratação de pessoas com deficiência. O projecto ‘DESIGN - Disabled Employability Signaling’, da União Europeia, terá a duração de três anos e visa “capacitar serviços de orientação e aconselhamento profissional para colocação no mercado de trabalho normal de pessoas com deficiência
quebrando ciclos discriminatórios e preconceitos que as pessoas com deficiência enfrentam”, sublinham as associações em comunicado. “É com orgulho que juntamos à nossa experiência vários casos de sucesso de empresas que contratam pessoas com deficiência. Achamos que esta iniciativa, graças aos parceiros que tem e ao nível de conhecimento que trazem, é um grande passo para todos”, afirma o presidente executivo da Fundação AFID Diferença, Domingos Rosa.
Polícia abraça criança
Uma imagem vale por mil palavras e esta, enviada pela nossa leitora Maria João Melo, justifica a velha máxima. Segundo relata, este agente da Polícia Municipal da Amadora foi abordado por uma criança que, até aqui, “tinha medo da Polícia”. “Este agente aproximou se do pequeno Rafael, de apenas 3 anos, e baixou-se. O Rafael simplesmente lhe deu um
abraço, como se vê na foto. Acho que é um acto de louvar pois infelizmente muitas crianças sofrem do mesmo “medo” absurdo por polícias. Esse medo deveria ser transformado em heroísmo pois quando mais precisamos são estes polícias que nos ajudam”, salienta Maria João Melo, elogiando a postura e simpatia do agente da Polícia Municipal da Amadora.
A depressão é uma doença mental que afecta mais de 350 milhões de pessoas e é das principais causas de suicídio. Estima-se que em cada 100 casos de depressão, no mundo, 15 cometem suicídio. A depressão e o suicídio resultam de uma complexa interacção de factores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. Apesar de a maioria das pessoas com risco de suicídio apresentar algum transtorno mental, a maior parte não procura ajuda. As pessoas com idade mais avançada negam muito frequentemente ter sintomas de depressão (como perda de apetite, falta de interesse, energia e motivação para fazer actividades sociais, ansiedade, sentimento de inutilidade, perturbações frequentes do sono, sintomas de culpa e baixa autoestima) o que dificulta o diagnóstico da doença. Por outro lado, a semelhança entre os sintomas de depressão com os de demência conduz, muitas vezes, a um diagnóstico tardio. O papel dos familiares e amigos é por isso fundamental para auxiliar numa detecção atempada dos sintomas desta doença, encaminhando a pessoa para o profissional de saúde, o que pode ajudar a evitar uma tentativa de suicídio ou mesmo um desfecho fatal. Vários estudos têm demonstrado que o afecto e proximidade entre as pessoas diminui o risco de comportamentos suicidas. Com o tratamento adequado, a pessoa deprimida pode recuperar a satisfação com a vida e o nível de independência nas actividades básicas da vida diária. Desta forma, o suicídio pode ser prevenido. Joaquim Cerejeira, psiquiatra e presidente da Associação Cérebro & Mente
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Muros e fachadas ganham mais cor
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‘Conversas na rua’ promove arte urbana Vários artistas portugueses, incluindo Kruella D’Enfer e Odeith, estão a pintar murais em vários locais da Amadora, até 26 de Setembro, no âmbito do projecto “Conversas na Rua”, anunciou a autarquia.
A edição deste ano do “Conversas na Rua” “procura continuar o legado da pintura mural já existente na cidade” (contam-se mais de cem registos entre monumentos de arte pública, painéis de azulejo, murais de foro político-ideoló-
gico, e expressões artísticas urbanas contemporâneas, entre as quais o graffiti e a street arte), refere fonte da Câmara Municipal da Amadora. A primeira artista a “entrar em acção” foi Kruella D’Enfer (na foto), que pintou a fachada dos Recreios da Amadora. Artista visual e ilustradora, Kruella D’Enfer criou um universo encantado que pinta tanto em murais de grande escala como em papel e telas. Entre 18 e 26 de Setembro será possível assistir-se à pintura de uma das fachadas do n.º 15 da Rua Manuel Ribeiro de Pavia, a cargo de Odeith, um filho da terra cujo trabalho tem corrido mundo.
Odeith, natural da freguesia da Damaia, começou a pintar na rua e em linhas de comboios, trabalhou mais de uma década em tatuagens e deixou murais nos bairros da Cova da Moura, 6 de Maio e Santa Filomena, enquanto desenvolvia a técnica 3D (três dimensões), uma das características mais
marcantes do seu trabalho. Os murais na Amadora com as figuras da fadista Amália Rodrigues, do guitarrista Carlos Paredes e do futebolista Eusébio são de sua autoria. Entre 18 e 22 de Setembro será a vez de Draw & Contra intervirem numa das fachadas do n.º 72 da Estrada da Falagueira.
Entretanto, nos próximos dias 9 e 10, Ana Dias e Nuno Alecrim vão fazer do depósito de água do Parque Aventura uma tela. Nas edições anteriores do projecto “Conversas na Rua” participaram dez artistas, que realizaram doze intervenções em sete locais da cidade.
Sabia que a maioria dos médicos e técnicos de saúde recomendam a natação ?
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A actividade física regular, na prática de desportos aquáticos, orientada por profissionais da área, resulta em benefícios que se manifestam em todos os aspectos do ser humano. A31-7-1958
• Natação Pura • Hidroginástica • Hidrosénior • Hidroterapia • Natação pré e pós Parto • Festas de Aniversário
Sabia que devido às propriedades de flutuação, pressão hidrostática, temperatura, resistência e efeito massagem este é o desporto recomendado pela maioria dos médicos? Melhora a circulação sanguínea, ativa os neurónios e melhora o raciocínio, além de ajudar a coordenação motora e postura. Proporciona melhoria na qualidade do sono e aumenta a resistência muscular.
Clube Natação da Amadora ALFORNELOS
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Av. Gorgel do Amaral Tel: 21 490 11 90
REBOLEIRA
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Os vossos Seniores em boas mãos! Reabilitação Física em Regime Externo e Interno Na A-80 os programas de reabilitação física são realizados pelos nossos residentes e também poderão ser realizados por interessados externos, tendo em conta as circunstências de cada um e das metas a serem alcançadas. Venha conhecer-nos.
Hoje em dia a Reabilitação Física, tem um impacto bastante vasto, quer na qualidade de vida, quer na autonomia. Programa estruturado, que visa promover ou preservar a funcionalidade dos Seniores, contribuindo para o aumento da sua Qualidade de Vida
“Os vossos Seniores em boas mãos!”
A A.80 tem como visão proporcionar uma “Vida Plena seja qual for a idade.” Queremos que todos se sintam bem, residentes, familiares, visitas, colaboradores, fornecedores e parceiros. Que exista harmonia e acolhimento, capazes de nos ouvirmos uns aos outros. A A.80 centra-se nas pessoas, por forma as ajudar a ter mais qualidade de vida, para as ajudar a criar coisas que fazem a diferença, e não apenas para cumprir o tempo de Vida. A A.80 Residência Sénior, tem ao dispor dos seus Clientes um conjunto de serviços, desde Assistência Médica e Enfermagem, Nutricionista, Fisioterapia, Programas de Reabilitação Física e de Reabilitação Cognitiva e de Estimulação Sensorial, destinados a Clientes com Demências. Dispomos ainda, de espaços para cuidados de imagem e Bem-Estar, como o cabeleireiro e ginásio. E como somos um todo, temos ainda uma capela, para que possa colocar em prática a sua espiritualidade. Acresce ainda, o facto de termos uma vista extraordinária para a Serra de Sintra, podendo os nossos clientes disfrutar de momentos prazerosos no nosso jardim. Proporcionamos ainda a realização de Programas de Reabilitação Física, direcionado à Idade Maior. Uma intervenção que atua na prevenção e tratamento de alterações comuns do idoso, assim como na preservação, ao máximo da autonomia, e independência funcional. Temos ao seu dispor uma equipa com alarga experiência e formação na área de Reabiliatação Física, com competências reconhecidas para resolução de problemas simples e pontuais, como também casos mais complexos e prolongados no tempo. Aliada às melhores condições humanas e físicas. É por este motivo que na A-80 o serviço de Reabilitação Física é uma aposta, pois tudo é feito para aumentar a autonomia, por forma a que as atividades de vida diárias sejam realizadas pelo próprio, aumentando a qualidade de vida e consequentemente o sentdo para a vida.
Mónica Pereira A Administração da A-80 Residência Sénior
A.80 Residência Sénior – Rua Humberto Delgado, 47 Abrunheira | 2710-052 Sintra tel. +351 219 158 500 | telem. +351 968 759 243 fax. +351 219 259 592 | geral@a80-residenciasenior.pt
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