Jornal da Região de Amadora de 2 a 15 de Novembro de 2017

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2 a 15 de Novembro 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 37

COMPROMISSO COM A CIDADE Carla Tavares quer continuar a mudar a face da Amadora e assume como prioridade para o novo mandato a aposta na humanização da cidade. Na cerimónia de tomada de posse, também marcada pela despedida de Joaquim Raposo, que cedeu a presidência da Assembleia Municipal a Ramos Preto, a autarca aproveitou ainda para reclamar mais competências e meios para os municípios.

RICARDO ARAÚJO PEREIRA “GOSTO DE BRINCAR COM PALAVRAS” Humorista ou escritor? Ricardo Araújo Pereira assume-se como guionista, claro está na área do humor. Confessa que nunca partiu a cabeça, porque, quando era pequeno, a avó não o deixava brincar na rua e só lhe restava ler e usufruir das palavras.

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actualidade

FERREIRA LEITE E MOTA SOARES FALAM DE POBREZA O Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, vai levar a cabo uma conferencia, em forma de mesa redonda, sobre a temática da Pobreza “atendendo aos desafios lançados pelo Papa Francisco”. A iniciativa, designada por “O pobre e a pobreza no pensamento social cristão”, terá lugar no próximo dia 10 de Novembro, pelas 21 horas, e contará com a participação de Manuela Ferreira Leite (economista e antiga líder do PSD); Pedro Mota Soares (deputado do CDS-PP), Isabel Jonet (presidente do Banco Alimentar Contra a Fome) e do padre José Agostinho Sousa.

‘AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM’ O espectáculo ‘As Mentiras que os Homens Contam’ traz nos dias 3 e 4 de Novembro (21h30), ao Cineteatro D. João V, os actores Almeno Gonçalves, Joaquim Nicolau, Fernando Ferrão e António Melo, para duas noites de boa disposição. Baseada nas crónicas de Luís Fernando Veríssimo, a comédia fala das história de Jorge e Carla, um casal que vive os problemas e alegrias de qualquer relacionamento num meio social comum, com amigos ‘sacanas’, algumas amantes e onde as personagens se colocam em situações embaraçosas por mentiras inocentes.

DETIDO NA POSSE DE LIAMBA A PSP deteve, no passado dia 19, na freguesia de Águas Livres, na Amadora, um homem de 50 anos por tráfico de droga, no decurso de uma investigação que teve início há cerca de um mês. As autoridades realizaram uma busca domiciliária ao suspeito, tendo apreendido 11.159 doses de liamba, além de vários frascos com sementes e diverso material para o cultivo de cannabis. O suspeito foi ouvido pelo Ministério Público, tendo ficado a aguardar julgamento com termo de identidade e residência.

C Maioria absoluta não impede consensos

arla Tavares tomou posse para o seu segundo mandato consecutivo na presidência da Câmara da Amadora, onde volta a governar com o conforto da maioria absoluta conquistada pelo PS nas eleições de 1 de Outubro. No entanto, a autarca defende a “consensualização, sempre que possível, das políticas públicas em questões essenciais e estratégicas”.

A presidente da Câmara da Amadora defende o reforço das competências das autarquias, no âmbito do processo de descentralização em discussão no Parlamento e diz apostar numa área metropolitana mais “forte e coesa”. “Este mandato autárquico que agora se inicia ficará marcado, espero, por um reforço expressivo de competências nas mais diversas áreas, que encaro com responsabilidade acrescida, mas também como um maior compromisso com a cidade”, afirmou Carla Tavares. A autarca socialista, que falava na instalação dos novos órgãos municipais para o mandato 2017-2021, acrescentou que a gestão “com maior proximidade” obriga a “fazer melhor”. “Temos que ser mais ambiciosos, a cidade não se confina apenas no seu território, é essencial continuar a criar sinergias nos mais

diferentes planos da acção política, entre os vários domínios concelhios no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa”, frisou. Para Carla Tavares, a Amadora “ganhará sempre com uma área metropolitana forte e coesa, onde a articulação de políticas públicas estratégicas, reforçará todos e cada um dos municípios”. Perante a situação de “exigência e rigor” do país, a presidente da autarquia considerou que os municípios têm de continuar “a ter que fazer mais com menos”, mas apoiados em novos recursos como “a inovação, o conhecimento e a sustentabilidade”. Após agradecer aos autarcas que cessam funções e de saudar todos os cabeças de lista das diferentes candidaturas nas eleições de 1 de Outubro passado, a socialista assegurou que, apesar da maioria absoluta, procurará a “consensualização, sempre que

possível, das políticas públicas em questões essenciais e estratégicas”. Além do compromisso de continuar “a aliviar progressivamente a carga fiscal” dos munícipes, Carla Tavares apontou o caminho da dinamização da actividade económica, melhoria das acessibilidades e aumento do emprego, através da aposta na educação. “Reabilitar o edificado privado e público, através de políticas públicas que continuem a humanizar a cidade” foi também salientado como prioridade, assente nas “melhores práticas de desenvolvimento sustentável e qualificação do espaço público”. Na sua intervenção, perante uma sala com lotação esgotada no Cineteatro D. João V, na Damaia, a autarca defendeu também como objectivo “aprofundar e dar visibilidade” à diversidade cultural, “representativa de 176.000

habitantes e mais de 60 nacionalidades, através do permanente encontro da cidade com a cultura e com as suas diversas culturas”.

Ramos Preto sucede a Joaquim Raposo Nas eleições autárquicas de 1 de Outubro, o PS revalidou a maioria absoluta, com 47,97% dos votos, a coligação PSD/CDS-PP teve 18,09%, a CDU registou 12,22% e o Bloco de Esquerda obteve 06,94%. O executivo municipal é assim constituído por Carla Tavares, Rita Madeira, Luís Lopes, Susana Nogueira, José Agostinho Marques, Vítor Ferreira e Maria Gracieta Filipe (pelo PS), Carlos Silva e Martinho Caetano (PSD/ CDS-PP), Amável Alves (CDU) e Deolinda Martin (BE). A Assembleia Municipal, agora presidida pelo socia-

lista António Ramos Preto, é composta por deputados eleitos pelo PS, PSD/CDS-PP, CDU, BE, PAN (Pessoas-Animais-Natureza) e MIPA (Movimento Independente pela Amadora), bem como pelos seis socialistas que conquistaram a presidência das juntas de freguesia do concelho. “A Assembleia [Municipal] representa o povo da Amadora e vê reflectida na sua composição a pluralidade e a complexidade da sua vontade”, notou António Ramos Preto, que apelou aos novos eleitos para promoverem “uma cidade mais criativa, mais qualificada, com maior harmonia social”. O presidente da assembleia municipal cessante, Joaquim Raposo, sublinhou, antes de dar posse aos novos eleitos, que deixa o cargo após completar um ciclo e com “a certeza” de que, “na Amadora, o melhor são as pessoas”.

Amadora aprova Medina no Conselho Metropolitano Os presidentes das câmaras eleitos pelo PS na área da grande Lisboa nas eleições autárquicas de 1 de Outubro passado vão candidatar o autarca da capital, Fernando Medina, para liderar o Conselho Metropolitano de Lisboa. A candidatura Fernando Medina à presidência do Conselho Metropolitano consta de um comunicado subscrito pelos presidentes das federações socialistas de Lisboa e de Setúbal, respectivamente Marcos Pe-

restrello e António Mendes, ao qual a agência Lusa teve acesso. Nesse comunicado, refere-se que o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, foi primeiro convidado para o cargo. Basílio Horta, porém, manifestou a sua “indisponibilidade para se candidatar novamente a presidente no Conselho Metropolitano de Lisboa, considerando que essas funções devem ser exercidas preferencial-

mente pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa”. “Obtido o acordo de todos os presidentes de câmara do PS da Área Metropolitana de Lisboa - Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Lisboa, Montijo, Odivelas, Sintra e Vila Franca de Xira - o PS candidatará a presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina”, acrescenta-se no mesmo comunicado.


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Promover consciência para defesa do ambiente Autarquia apresenta programa de actividades a desenvolver em conjunto com as escolas de todo o concelho O Programa de Educação Ambiental (PEA) do município da Amadora foi apresentado, no ‘Eco-Espaço’ do parque central da cidade, para dar a conhecer às escolas do concelho as actividades a realizar pela autarquia durante o ano lectivo. “Este ano lectivo, o programa contempla nove novas actividades: uma no tema Ambiente e Cidadania, sete no tema Biodiversidade e Conservação e uma no tema Mar”, informou a autarquia. De acordo com dados avançados à agência Lusa por fonte oficial da câmara, no

programa do anterior ano letivo participaram “cerca de 12 mil alunos” de todos os estabelecimentos de ensino do município. Na nota introdutória do guia de actividades do PEA explica-se que “muitas actividades compreendem duas fases, uma das quais é uma visita de estudo ou uma actividade lúdico-pedagógica”. O programa está organizado por temas relacionados com Resíduos (20 actividades), Água (sete), Energias Renováveis (quatro), Alterações Climáticas (duas), Ambiente e Cidadania (quatro), Qualidade do Ar (duas), Consumo Sustentável

(duas), Mobilidade Sustentável (duas), Biodiversidade e Conservação (16) e Mar (cinco). Estão ainda programadas mais três iniciativas, como visitas de estudo, nomeadamente a unidades de tratamento de resíduos, comemoração de efemérides, incluindo os dias mundiais da Floresta e do Ambiente, e acções de formação, com ‘workshops’ dedicados a plantas aromáticas ou horticultura biológica. A inscrição de turmas em actividades do PEA pressupõe o “compromisso do professor responsável de trabalhar com os alunos

após concretização da actividade, para consolidação de conhecimentos e interiorização de informação transmitida”, lê-se no documento. As turmas inscritas devem participar nas duas fases da actividade e realizar um pequeno trabalho de grupo após a concretização da primeira fase, esclarece o guia do PEA.

Após a participação da turma numa actividade organizada pelo Eco-Espaço, no âmbito do programa, os professores comprometem-se a enviar um trabalho realizado pelos alunos, com a participação na segunda fase condicionada à apresentação desse trabalho. A participação nas actividades depende de inscrição prévia,

até 3 de Novembro, e a autarquia assegura gratuitamente todos os transportes necessários. O PEA para o ano lectivo de 2017-2018 destina-se a estudantes dos diferentes níveis de ensino e, como salienta o guia de actividades, um “aluno consciente para a defesa do ambiente age diferente”.

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Amadora é capital O da banda desenhada

28.º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, dedicado este ano à reportagem em BD, decorre até 12 de Novembro, com iniciativas em vários pontos da cidade mas centrado no Fórum Luís de Camões. Para além de vários autores internacionais, o certame destaca o português Nuno Saraiva, vencedor do prémio para o melhor álbum português em 2016 com ‘Tudo Isto é fado’.

Presidente Carla Tavares acompanhou Nelson Dona, director do evento na inauguração do Amadora BD

O Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora dedica este ano a exposição central à relação entre a Nona Arte e a vida real, através da reportagem e do jornalismo. “Pensámos que, face ao momento que estamos a viver, era interessante fazer uma ligação directa ao mundo real das pessoas através do jornalismo e da banda desenhada. (...) A BD é o instrumento de passar a palavra de assun-

tos, uns graves, outros menos graves, de contar histórias de vidas humanas”, afirmou o director do AmadoraBD, Nelson Dona na abertura do festival, realizada na passada sexta-feira, dia 27. O 28.º AmadoraBD volta a ocupar o Fórum Luís de Camões não só com a exposição central - intitulada ‘Contar o mundo - A reportagem em banda desenhada’ -, mas também com mais de uma dezena

de outras mostras colectivas e individuais. A exposição central, comissariada pela jornalista Sara Figueiredo Costa, foi feita em parceria com o Museu de BD de Angoulême e com o Museu de Cartoon Israelita, abrangendo diferentes perspectivas da ideia de reportagem em banda desenhada. Entre os autores representados estão Joe Sacco - que declinou o convite para estar na Ama-

dora por razões familiares -, a argumentista Anne Elizabeth Moore e o autor brasileiro Sama. Este ano, Nuno Saraiva é o autor português em destaque, por ter vencido o prémio de melhor álbum português de banda desenhada de 2016, com ‘Tudo Isto é Fado’. Além de ter desenhado a imagem gráfica do festival, o autor faz uma retrospectiva, muito resumida, de 30 anos de carreira, numa exposição que, visualmente, remete para um arraial, numa ligação directa aos bairros e figuras típicas de Lisboa. “O meu trabalho, tanto na BD como na ilustração, é quase diário. Trabalho para múltiplos lugares e caminhos. Reunir tudo seria uma tarefa quase impossível”, afirmou Nuno Saraiva à Lusa enquanto finalizava a exposição. Das exposições programadas, Nelson Dona destacou ainda as que são dedicadas a “dois centenários importantíssimos para a história da banda desenhada mundial”, dos autores norte-americanos Will Eisner e Jack Kirby. “São autores de linhas gráficas, narrativas e estéticas muito diferentes, mas ambos marcaram a história da BD. O Jack Kirby na criação de super-heróis (...) e, no caso

de Will Eisner, a novela gráfica que veio revolucionar completamente e trazer um outro público para a BD”, disse o director. Até 12 de Novembro, o AmadoraBD terá ainda exposições sobre a presença portuguesa no mercado norte-americano, sobre o autor brasileiro Marcello Quintanilha e a ilustradora Joana Estrela. Quem for ao Fórum Luís de Camões terá ainda acesso a uma selecção da banda desenhada que foi publicada em Portugal ao longo dos últimos 12 meses.

No dia 4, a organização anuncia os prémios para os melhores livros e autores do ano literário português. Como habitualmente, haverá ainda um espaço reservado à venda de livros e outro para sessões de autógrafos com alguns dos convidados. Está confirmada a presença de Mike Royer, arte-finalista que trabalhou com Jack Kirby, e dos autores Jan Bauer, Marcello Quintanilha, Gustavo Borges ou Mathieu Sapin. O AmadoraBD terá ainda exposições fora do Fórum Luís de Camões, nomeadamente uma retrospectiva dedicada a Fernando Relvas na Galeria Municipal Artur Bual, e uma mostra sobre o livro colectivo ‘Cidades’, do Lisbon Studio na Bedeteca. O festival é organizado pela autarquia da Amadora e o orçamento ronda os 500 mil euros.

Músicas de Sérgio Godinho inspiram BD O universo criativo, as personagens e as histórias inventadas pelo músico Sérgio Godinho foram transpostas para uma banda desenhada, escrita por Fernando Dordio e ilustrada por Osvaldo Medina, intitulada ‘O elixir da eterna juventude’. A apresentação foi feita no AmadoraBD. “Sendo fã, sempre achei que podíamos olhar para as músicas, para o trabalho de Sérgio Godinho e imaginá-lo como um universo de personagens que existiram mesmo - o Barnabé, a Etelvina, o velho samurai -, todo os conceitos e todas as ideias. Criei uma história, uma aventura nesse universo que ele criou”, explicou Fernando Dordio. Com selo da Kingpin Books, ‘O elixir da eterna juventude’, é, segundo o autor, “um livro de aventuras” em que Sérgio Godinho surge em busca do eli-

xir da juventude, instigado pelo diário oferecido por um amigo. Os textos, as situações, as peripécias são inspiradas e citam as dezenas de músicas que Sérgio Godinho compôs e gravou ao longo da carreira, mas também projectos paralelos, nomeadamente para o público mais novo, como as séries ‘Amigos de Gaspar’ e ‘A árvore dos patafúrdios’. Segundo Fernando Dordio, a história inclui todos os ingredientes de uma banda desenhada, como um vilão, uma espécie de “anti-Sérgio Godinho”, e muito do ritmo e do humor que estão presentes nas letras do compositor português. Há referências a canções como ‘Fotos de fogo’, ‘É terça-feira’, ‘O rei de zum-zum’ ou ‘Coro das velhas’. De fora ficaram, por exemplo, ‘Liberdade’ e ‘A noite passada’.

O processo criativo foi sendo acompanhado de perto pelo próprio Sérgio Godinho, que deu sugestões de várias canções menos emblemáticas e conhecidas, disse Fernando Dordio. Fernando Dordio, 39 anos, é formado em engenharia informática, mas tem dedicado o tempo à escrita de argumento, em particular para banda desenhada. É autor de dois livros de BD policial, ‘Inspetor Franco - CAOS e Ordem’ e ‘Agentes do C.A.O.S. - Nova Ordem’, protagonizados pela personagem José Franco, em parceria com Osvaldo Medina e também editados pela Kingpin Books. ‘O elixir da eterna juventude - Uma dança no mundo de Sérgio Godinho’ foi apresentado no Festival de Banda Desenhada da Amadora, que decorre até 12 de Novembro.


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‘Jantar do Ano’ com fins solidários Evento reúne Justa Nobre, Vítor Sobral, João Rodrigues e Henrique Sá Pessoa

‘O Jantar do Ano’, evento promovido pela Let’s Help e Adega Mayor, está de volta ao Convento do Beato, em Lisboa, no próximo dia 11. Os ‘chefs’ Justa Nobre, Vítor Sobral, João Rodrigues e Henrique Sá Pessoa vão apresentar, nesta edição, quatro criações exclusivas que prometem fazer com que esta noite seja memorável. Na prova oficial, onde foram apresentados os pratos que cada ‘chef ’ criou, estiveram também presentes os embaixadores Clara de Sousa e Rodrigo Guedes de Carvalho. A noite do próximo dia 11 de Novembro terá, assim, início com uma entrada sugerida por Henrique Sá Pessoa, um Salmão da Noruega Curado com Caldo de Castanhas.

Segue-se uma Sopa Rica de Robalo à Justa, assinada por Justa Nobre e uma Tomatada de Bacalhau da Noruega, Batata Doce e Hortelã da autoria de Vítor Sobral. Para concluir, João Rodrigues apresentará Bochechas de Vitela, Cogumelos e Puré Trufado de Batata. “A solidariedade está presente no ADN do Grupo Nabeiro. É bom vermos um projecto como ‘O Jantar do Ano’ crescer e ganhar notoriedade de edição para edição. ‘O Jantar do Ano’ junta grandes nomes da gastronomia nacional aos nossos vinhos – Adega Mayor – elevando a experiência,” refere Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor. “Este é o momento do ano em que quatro ‘chefs’ de

topo nacional se reúnem para um desafio gastronómico ímpar. São mais de mil os convidados que esperamos receber nesta 3.ª edição e a exclusividade desta experiência mantém-se como a nossa grande bandeira”, afirma Francisco Mello e Castro, CEO da Let’s Help, que acrescentou: “A Adega Mayor acreditou neste conceito e fê-lo ganhar forma e os patrocinadores oficiais que entretanto se aliaram ajudaram-nos a dar-lhe asas e a fazê-lo chegar ao ponto em que estamos”. A totalidade do lucro deste evento reverte para a LET’S HELP, que ao longo do ano investe em negócios sociais sólidos e sustentáveis. Os bilhetes para ‘O Jantar do Ano’ já estão à venda na Ticketline por 45 euros (Bilhete Silver; um lugar) ou 600 euros (Pack Premium; 10 lugares).

‘Peixe em Lisboa’ reúne os melhores Organizado pela Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara de Lisboa e produção da DOT Global e Lufthansa LGSP Events, o ‘Peixe em Lisboa’ já começa a conhecer os primeiros nomes. O ‘Peixe em Lisboa’, o mais emblemático dos eventos gastronómicos portugueses dedicado à gastronomia de mar, já tem data marcada: vai decorrer de 5 a 15 de Abril de 2018, no Pavilhão Carlos Lopes. A 11.ª edição deste evento vai contar com os mais prestigiados ‘chefs’ nacionais e estrangeiros, entre eles Ana Ros, a melhor ‘chef ’ feminina do mundo.

O primeiro chefe estrangeiro confirmado para participar no ‘Peixe em Lisboa 2018’ vem da Eslovénia. Trata-se de Ana Ros, do restaurante Hisa Franko, em Staro Selo, que, entre muitas outras distinções, foi eleita ‘Melhor Chefe Feminina do Mundo’ em 2017 pelo júri da revista britânica Restaurant, que também elege anualmente os 50 melhores restaurantes do mundo. A chefe eslovena tornou-se numa verdadeira embaixadora do seu país com um trabalho em que destaca os produtos locais, entre os quais as trutas salmonadas e marmoreadas ou os peixes e mariscos da costa adriática.

Ana Ros vem juntar-se a mais de uma centena de ‘chefs’ que se apresentaram nos auditórios do ‘Peixe em Lisboa’ nos últimos dez anos, entre os quais se encontram os melhores a trabalhar em Portugal e também grandes nomes internacionais como Alex Atala, Andoni Luis Aduriz, Ángel Léon, Claude Troisgros, David Pasternak, Elena Arzak, Joan Roca, Mauro Colagreco, Mauro Ulliassi, Moreno Cedroni, Pino Cuttaia, Quique Dacosta, Sergi Arola ou Virgilio Martinez. A 11.ª edição do ‘Peixe em Lisboa’ será ainda marcada pela nova decoração do espaço do recinto, no Pavilhão Carlos Lo-

pes, onde o evento decorre pelo segundo ano consecutivo, bem como pela possibilidade de compra antecipada de bilhetes através da Ticketline. Além das apresentações no auditório, o ‘Peixe em Lisboa 2018’ terá, como habitualmente, dez restaurantes da região de Lisboa que funcionam em permanência, do meio-dia à meia-noite, com pratos à base de peixes e mariscos portugueses. O ‘Peixe em Lisboa’ é uma organização da Associação Turismo de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e produção da DOT Global e Lufthansa LGSP Events.

Foto ROBERT RIBIC

Pavilhão Carlos Lopes recebe 11.ª edição

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“A minha profissão é escrever coisas” Ricardo Araújo Pereira gosta de brincar com as palavras

Ricardo Araújo Pereira (RAP) foi desafiado, recentemente, a abordar a diferença entre humor e literatura. ‘Quem ri por último’ era a questão subjacente a esta troca de argumentos com Abel Barros Baptista, professor catedrático e investigador na área da literatura. RAP é humorista ou escritor? A resposta parece óbvia, mas este licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, que nasceu em Lisboa em 1974, já foi distinguido com o

Grande Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores em 2012, com a obra ‘Novas Crónicas da Boca do Inferno’, que reunia textos publicados na revisão Visão. “Este debate apanha-me desprevenido, porque tenho muitas dúvidas sobre o que possa ser literatura e também não sei bem o que é humor”, confessou RAP, cujo último livro é, precisamente, ‘uma espécie de manual de escrita humorística’, intitulado ‘A Doença, o Sofrimento e a Morte entram num Bar’.

RAP confessa que nunca se denominou de escritor. “Em Portugal, costumamos usar escritor do Lobo Antunes para cima”, acentua, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos em que “uma pessoa que escreve um guião de um livro de BD é ‘writer’, quem escreve um filme é ‘writer’ e o Hemingway também é ‘writer’”. “Eu escrevo coisas, essa é, aliás, a minha profissão”, sublinha o sócio n.º 17.411 do Sport Lisboa e Benfica, outra denominação que utiliza com bastante orgulho.

No fundo, RAP é guionista. Aliás, é essa profissão que declara nos serviços de Finanças. “Escrevo guiões, no princípio para outras pessoas interpretarem e agora, infelizmente, para ser eu próprio a interpretá-los”, sublinha, mesmo reconhecendo alguns dissabores: “Uma vez tive um acidente de carro e o senhor da GNR fez as perguntas habituais: nome, profissão... E eu disse: “profissão: guionista”. E ele disse: ‘Guionista? Olhe que você para guiar não tem muito jeito...”.

RAP confessa que gosta de palavras, desde tenra idade. “Nunca parti a cabeça porque a minha avó não me deixava ir brincar para a rua e eu entretinha-me em casa, com livros... A minha avó estava convencida que brincar com palavras era mais seguro do que brincar com coisas e tinha razão e, ao mesmo tempo, não tinha, porque é, simultaneamente, mais seguro e mais perigoso: a gente nunca parte a cabeça, mas há outras coisas que as palavras fazem...”. Além de gostar de palavras, também aprecia como “a linguagem funciona”. “Quase todas as minhas personagens não vivem uma história, contam uma história, porque eu gosto mais de ouvir uma história a ser contada do que a história a desenrolar-se”, realça RAP, que evidencia essa característica em rubricas como ‘Mixórdia de Temáticas’, um sucesso, nos últimos anos, nas ondas hertzianas da Rádio Comercial. Também não passa sem um sotaque do Norte, em resultado das origens da sua família, em que confere protagonismo especial aos vários tios. “Como tenho recursos limitados como actor, sempre que preciso de fazer uma personagem rural, imagino um tio meu na minha cabeça, escolho um ao calhas, e imito-o”, acentua RAP, para quem, na sua família, “raras são as pessoas com as falangetas todas porque, de facto, têm uma outra maneira de interagir com as coisas, de resistir aos elementos”.

Nada como uma boa história para exemplificar esta ideia: “uma vez apareceu uma cobra no quintal da casa da minha tia. Eu fugi para dentro de casa e a minha tia foi buscar a enxada e disse coisas que ofenderam, profundamente, a cobra, antes de lhe cortar a cabeça”. Em 2003, RAP criou os ‘Gato Fedorento’ com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, um grupo humorístico com grande reconhecimento público, que esteve particularmente activo entre 2003 e 2009 e a última aparição ocorreu em 2015. Nesse ano, assumiu funções no Governo Sombra, com Pedro Mexia e João Miguel Tavares, sob moderação de Carlos Vaz Marques, para ouvir na TSF e ver na TVI24. Voltando ao gosto pelas palavras, RAP assume uma inquietação verbal. “Acontece muito um amigo mandar-me um SMS que diz “fodasse”. Eu sei o que é que as pessoas querem dizer, mas não o estão a dizer. Quem assim escreve, quer dizer um palavrão, mas não consegue. É dizer uma obscenidade na forma tentada, é um erro ortográfico, é uma falta de educação”, ironiza. “Na escola, faz falta conjugar esse verbo. É dos verbos que a gente mais usa pela vida fora, contrariamente a muitos outros que estudamos profundamente e raramente o usamos. Fica aqui, quem sabe, a semente para uma reforma no sistema de ensino”. João Carlos Sebastião

“O humor é das coisas mais importantes que não servem para nada” Num debate sobre quem ri por último, humor ou literatura, RAP ressalvou que o humor não é tão poderoso como o pintam. “Há muita gente que diz que o humor é uma arma poderosíssima, uma bomba atómica, que rebenta com as coisas, mas não é verdade”. O humorista exemplifica com o resultado das eleições americanas: “O candidato mais violentamente satirizado da história da comédia, ganhou as eleições: ganhou as primárias americanas e depois as eleições nacionais”.

“Ficaria até desconfortável se o humor tivesse o poder que as pessoas dizem: o povo, dez milhões de pessoas, vivem num regime democrático, fazem aquela cerimónia de ir às urnas, escolher o senhor que pretendem, elegem uma pessoa e eu depois, vou para casa... Espera aí que eu já te digo: ‘sabem aquela de um português, um francês e um alemão...’ e, pronto, cai o Governo”, frisa RAP, para quem “o humor é das coisas mais importantes que não servem para nada”.

Aliás, o próprio riso tem má reputação. “E há marcas disso na linguagem: ‘Muito riso, pouco siso’, ‘agora, estamos a falar a sério’, ‘lá vem o pateta alegre’”, acentua, dando como razões “o facto do riso ser um fenómeno do corpo, em que se contorce, se abandona a uma espécie de transe físico que desfigura a cara das pessoas”. Mas, também tem boa reputação: “As pessoas que se dedicam a fazer rir os outros conseguem alimentar as suas filhas”.

No caso de RAP, também permite gestos solidários. O humorista está a promover a iniciativa ‘Uma Conversa sobre Assuntos’, que arrancou, na quinta e sexta-feira (dias 26 e 27 de Outubro), na Figueira da Foz e em Seia e vai passar por Leiria (10), Tondela (11), Viseu (15), Proença-a-Nova (17), Tábua (24) e Lousã (26). As verbas angariadas revertem, na íntegra, a favor das vítimas dos incêndios florestais que afectaram Portugal durante o mês de Outubro.


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João Pedro Pais comemora 20 anos de carreira João Pedro Pais completa 20 anos de carreira, no dia 3 de Novembro, e assinala a data com o lançamento de um novo álbum que inclui 20 anos das suas canções e mais dois inéditos. João Pedro Pais lançou o seu primeiro álbum de originais em 1997, intitulado ‘Segredos’. ‘Ninguém (é de ninguém)’ e ‘Louco (por ti)’ foram temas que se tornaram emblemáti-

cos da sua carreira de cantautator. Com um espectáculo preparado para assinalar estes dois eventos, os 20 anos de carreira e o lançamento do novo álbum, o artista irá partilhar com os fãs uma vida dedicada à música e à energia contagiante que lhe é reconhecida quando se apresenta ao vivo. A expectativa é tanta que o espectáculo Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 4 já está esgotado. de Novembro, a partir das 21h30.

Encontro de Bandas na Assafora ro dia do festival, actuam as bandas das sociedades recreativa e musical de Almoçageme, Lameiras e Montelavarense.

Assafora recebe o XI Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Sintra, de 4 de Novembro a 10 de Dezembro,

una iniciativa inserida no 75.º aniversário da colectividade local, que conta com o apoio da Câmara de Sintra. No primei-

Sociedade Filarmónica União Assaforense (Assafora-São João das Lampas), dia 4, a partir das 21h00.

Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras apresenta-se na Amadora A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras regressa à Amadora com o espectáculo ‘Metamorfosi’, uma adaptação da mais emblemática obra para cordas de todos os tempos. Uma obra criada

Gisela João no Casino Lisboa

por Richard Strauss, a que se junta a Sinfonia n.º31 ‘Paris’ de W.A. Mozart, o compositor favorito de Strauss. Recreios da Amadora, dia 3 de Novembro, às 21h30, com bilhetes a cinco euros.

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Gisela João apresenta-se num espectáculo a não perder, privilegiando as melhores composições do álbum ‘Nua’. O novo trabalho dá voz às palavras de alguns poetas da actualidade, visita temas clássicos e tradicionais e surpreende o público, mostrando que, vinda de onde vier, a sua música é fado. Casino Lisboa, dia 6 de Novembro, às 22h00, com entrada livre.

A exposição ‘Marilyn unseen by Milton H. Greene’ apresenta a actriz e modelo como nunca a viu, envolvendo os seus visitantes numa atmosfera de glamour. Esta exposição reúne 33 fotografias originais, com a curadoria de Cristina Carrillo de Albornoz Fisac, seleccionadas no Arquivo

da Colecção Milton H. Greene, e em parceria com a Iconic Images, fundada pelo filho do fotógrafo Joshua Greene, assim como entrevistas em formato vídeo sobre o trabalho. CascaiShopping, até dia 26 de Novembro, todos os dias, das 10h00 às 23h00, com entrada livre.

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Direitos dos consumidores

Bem gerir para melhor poupar No dia 31 de Outubro assinalou-se o Dia Mundial da Poupança. Como outras efemérides, também esta pretende alertar para importantes questões, neste caso para aquelas que gravitam à volta do dinheiro. Esta é uma preocupação que já vem de longe pois o Dia Mundial da Poupança surgiu em Outubro de 1924, no primeiro Congresso Internacional de Economia, em Milão, visando alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e amealhar alguma liquidez, evitando situações de sobre-endividamento. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de poupança das famílias encontra-se novamente em valores bastante baixos, com 3,8% do rendimento disponível no final do primeiro trimestre, o valor mais baixo dos últimos 18 anos! No segundo trimestre de 2013, no auge da crise, a taxa de poupança das famílias foi de 13,6%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 13,4%. Com menos dinheiro disponível, as famílias retraíram então ainda mais o consumo. Daí o aumento da poupança. Assim que se evidenciou alguma retoma económica, a poupança começou a cair. Apesar das dificuldades das famílias, as decisões de poupar ou gastar nem sempre têm relação directa com o rendimento disponível. Frequentemente,

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poupa-se mais não porque o rendimento disponível seja superior mas porque o receio do amanhã se torna bem presente na generalidade dos lares. A poupança tem muito de psicológico: é a decisão de não gastar hoje em função de gastar no futuro. Havendo mais dinheiro, fazem-se as despesas que, durante a crise se adiaram (automóvel, electrodomésticos…). Quanto às empresas e ao próprio Estado, a evolução é similar: com a crise, cortes no investimento privado e público, nas despesas de saúde, educação e apoios sociais; à medida que a tempestade vai passando, todos os sectores da economia beneficiam. O problema é que muito deste aumento do consumo, privado e público, alicerça-se no crédito, com os riscos inerentes. Não há que diabolizar o crédito pois este é fundamental na economia. Os bancos e as sociedades financeiras financiam famílias, empresas e Estado. O crédito, quando bem utilizado, é uma óptima ferramenta de gestão do dinheiro, nomeadamente das finanças pessoais. O problema é que a evolução recente indica que, muito deste endividamento, tem sido feito com recurso a créditos perigosos e com elevadas taxas (juros e outros encargos). É o caso das linhas de crédito sem garantias, como a utilização de cartões de crédito ou descobertos bancários, principais

causadores de problemas financeiros nas famílias e frequentemente obrigam à consolidação de créditos ou renegociação de prestações. Para ter finanças equilibradas, importa atender algumas regras básicas. Elaborar o orçamento mensal é o melhor instrumento de controlo de rendimentos e despesas, fazer e ser fiel à lista das compras, envolvendo os filhos nesta tarefa, comparar preços, racionalizar consumos de electricidade, gás, água e comunicações electrónicas, incutir nas crianças hábitos de poupança (mealheiro) e atribuir semanada/mesada, como forma de responsabilização e nunca como prémio; evitar o crédito para pagar despesas correntes e NUNCA para pagar outros créditos! A poupança é a almofada de segurança para algum imprevisto; implica esforço mas não deve ser vista como impossível. Defina um montante mensal de poupança, que considere razoável, pondo esse valor de parte logo no início do mês. Créditos só em último recurso, após avaliar todas as implicações e se o orçamento comportar essa despesa. Manuel José Sargaço Técnico Superior de Sociologia Serviço Municipal de Informação ao Consumidor smic@cm-sintra.pt Tel. 21 923 68 63 Fax 21 923 68 68


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Irreverente, ousado e jovem, este é, de facto um carro giro. Para além do design arrojado, as medidas compactas (3700 mm de comprimento, 1690 mm de largura e 1595 mm de altura) e sobretudo a altura ao solo de 180 mm conferem-lhe o estatuto de SUV, provavelmente, o mais pequeno do

mercado. É fácil de manobrar, ágil e muito fácil de estacionar. Mesmo assim, consegue ter espaço apreciável à frente e na retaguarda, oferecendo uma bagageira de 260 litros e diversos espaços de arrumação, tão do agrado do público feminino. Com um interior moderno e funcional, que é possível personalizar com diversas combinações de cores, tal como acontece na carroçaria, nas barras de tejadilho, nas capas dos espelhos ou nas molduras dos grupos ópticos,

o novo Ignis destaca-se ainda pela excelente oferta de equipamento e tecnologia, ao nível dos carros grandes: ecrã táctil, sistema multimédia e de navegação, câmara de ajuda ao estacionamento, controlo e limitador de velocidade, alerta de mudança de faixa, travagem de emergência autónoma, faróis automáticos, bancos dianteiros aquecidos, entre outros itens. Verdadeiramente empolgante é o pequeno motor 1.2 de 4 cilindros, com 90 cv, associado a caixa manual de 5 velocidades, que beneficia do sistema híbrido SHVS. Alimentado por uma bateria de iões de lítio de 3kWh, recarregável nas desacelerações e travagens, o motor eléctrico dá uma ajuda preciosa de 4 cv ao propulsor principal, em especial nos arranques. Para além da vitamina fornecida, possibilita uma redução considerável nos consumos: 4,8 l/100 km registados no nosso ensaio, não muito longe dos 4,3 l/100 km anunciados pela marca. Paulo Parracho

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Obras e prémios no Amadora-Sintra

Hospital recebe prémios de excelência e melhora unidade de neonatologia O Hospital Fernando Fonseca (HFF) executou um conjunto de obras destinadas à melhoria da qualidade de serviço na UCIENP (Unidade de Cuidados Intensivos e Especiais Neonatais e Pediátricos). As alterações “visam criar melhores condições para pais e bebés e para promover uma boa preparação para o momento da alta”, salienta fonte daquela unidade. As obras foram integralmente suportadas por pais que ali tiveram os seus bebés internados e executadas coordenadamente pelos Serviços de Instalações e Equipamentos e Serviços de Sistemas de Informação do HFF. “Procurou-se assim dar melhor qualidade de vida aos pais e bebés que por contingências várias têm de permanecer na unidade por mais tempo que o desejado. Por exemplo, a redução do número de incubadoras passou a dar mais espaço para os pais

permanecerem junto dos bebés e para proporcionar aos profissionais melhores condições de trabalho”, destacam os responsáveis do Amadora-Sintra. Simultaneamente, foi requalificado o espaço exclusivo para os pais, uma sala onde este podem estar sempre que não estão em visita aos seus bebés. Uma sala repintada em tons leves e com condições de privacidade que convidam à reflexão da sua nova condição de pais. O hospital pretende também criar uma sala que seja a antecâmara da alta clínica, onde os pais possam criar os primeiros laços com o bebé, antes de este sair da unidade. De acordo com os responsáveis da UCIENP a promoção de laços familiares fortes é meio caminho andado para um crescimento sustentável do recém-nascido. Para um futuro mais feliz de toda a família. Entretanto, o HFF, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SI-

NAS) desenvolvidos pela Entidade Reguladora de Saúde (2015-2016), obteve a Estrela de Excelência Clinica nas áreas de Cirurgia do Cólon, Ginecologia-Histerectomias, Pediatria-Cuidados Neonatais e Pediatria-Pneumonia. Este galardão foi atribuído pelo cumprimento dos requisitos de qualidade clínica em avaliação. Este nível de classificação permite confirmar o cumprimento de critérios que a ERS considera fundamentais para a prestação de cuidados de saúde com qualidade, através da análise de indicadores de estrutura e de cultura organizacional. O Hospital Amadora-Sintra obteve ainda nos temas transversais, como a Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações, Focalização no Utente e Satisfação do Utente, a ‘Estrela da Excelência Organizacional’, que permitiu avaliar os parâmetros de qualidade exigidos.

Fundação AFID prepara presença na Natalis

Médico de Família Lombalgia, quem não teve?

A Fundação AFID Diferença, será uma das participantes na Natalis – Feira de Natal na FIL que acontece entre 6 a 10 de Dezembro. A instituição marca presença pelo segundo ano consecutivo com artigos feitos por pessoas com deficiência. Estarão à venda materiais e objectos produzidos no Centro de Actividades Ocupacionais (CAO), nomeadamente pelos ateliês de Pintura, Cerâmica, Papel e Tecelagem assinados pelos artistas da Fundação. O projecto ‘Revolta das Embalagens by TOUCH’ marcará presença pelo segundo ano consecutivo. A Natalis na FIL é um evento de Natal que inclui o Mercado de Natal, o

Mercado do Chocolate, o Mercado dos Doces Conventuais e a FIL Diverlandia - um conjunto de iniciativas, com comunicação e layout próprios para celebrar o espírito natalício. O projecto ‘Revolta das Embalagens by TOUCH’ tem como principal objectivo o desenvolvimento de produtos de design eco social através da reutilização de embalagens de cartão da Tetra Pak, pelas mãos dos utentes e técnicos da Fundação AFID Diferença. As embalagens utilizadas são resultado de campanhas de recolha de embalagens junto da comunidade (clientes, familiares e colaboradores) dinamizadas pelos três parceiros envolvidos.

Espectáculo solidário O Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários da Amadora recebe neste sábado (dia 4), pelas 21 horas, um espectáculo de cariz solidário, destinado a angariar fundos para a compra de uma nova viatura de combate a incêndios. A iniciativa é levada a cabo por Pedro Silva e Maria João Rosa, dois cidadãos que ficaram “preocupados” com a notícia de um acidente que inutilizou um auto-tanque dos Bombeiros da Amadora, durante o combate a um incêndio na Sertã. “Achámos que devíamos fazer alguma coisa para ajudar os nossos bombeiros e decidimos promover este espectáculo solidário. Tivemos a pronta colaboração da direcção e do comando

da corporação e a adesão de dezenas de artistas”, revela Pedro Silva. Assim, pelo palco vão passar nomes como Fábio Pascoal, Gato, Ana, Benny Pascoal, Bruno Mendez, Catarina Campos, Hélder Barradas, Lo Rodrigues, Grupo Ousadia, Alexandre Castanhas, Catarina Castanhas, Tina T e o Grupo de Concertinas de Arcos de Valdevez, entre outras surpresas. A apresentação será de Jacinto Furtado. A expectativa da organização “é que a sala esteja esgotada, num sinal claro de apoio aos nossos bombeiros”, destaca ainda Pedro Silva. Os ingressos têm um custo de apenas três euros. O evento tem o apoio do JR.

FICHA TÉCNICA | Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao. pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

A lombalgia define-se como a dor numa área posterior do corpo, entre a ultima costela e a região glútea, com ou sem irradiação pelo membro inferior (ciática), sendo aguda se a duração for de um dia até seis semanas, sub-aguda até as doze semanas e após esta consideramos estar perante uma lombalgia crónica. Estima-se que 8 em cada 10 pessoas terão um episódio de lombalgia ao longo da sua vida. Quanto às causas temos de estar alertas para casos de infecção, de patologia tumoral ou alterações estruturais como escolioses que se possam manifestar deste modo, sendo que o mais habitual é serem consequência de alterações degenerativas dos discos intervertebrais. Outros factores podem também contribuir para as lombalgias como estado psicológico; ansiedade, depressão, stress das responsabilidades, stress psicológico no trabalho; factores psico-sociais; intensidade da actividade física no trabalho; movimentos repetidos de rotação, exposição a vibração; tabaco e obesidade. Para prevenir as lombalgias recomenda-se: Fortificar a musculatura para-vertebral, abdominal e glútea, exercícios de alongamento e estiramento. Evitar uma vida sedentária. Evitar a posição sentada, esforços em ante-flexão do tronco e rotação. Tratar a Obesidade – parece facilitar progressão para cronicidade. Tratar a osteoporose reforçando a estrutura óssea. Tratar os factores psico-sociais como estados depressivos ansiosos e de insatisfação no trabalho. Diminuir a exposição a vibrações. Efectuar o despiste da Escoliose. Tratar as doenças primárias e desse modo evitar a manifestação secundária ou sua extensão à coluna. Manuel Tavares de Matos, ortopedista e presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral


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Carros velhos fora de Lisboa Plano de melhoria e qualidade do ar impõe medidas radicais

a ser um ano problemático na ultrapassagem dos limites anuais” permitidos, sobretudo na zona da Avenida da Liberdade e arredores, em Lisboa, e em Paio Pires, no Seixal. Francisco Ferreira exemplificou que, no centro de Lisboa, as medições permitiram observar que há mais partículas

ao início da manhã, à hora de almoço e ao fim da tarde, sendo as emissões mais reduzidas ao sábado e ao domingo, porque não há tanto trânsito. “É bom que as pessoas saibam que a sua esperança de vida é reduzida em cinco/ seis meses se viverem ou trabalharem na Avenida da Li-

berdade. Estas estimativas já têm alguns anos, mas não tenhamos dúvidas em relação a esta relação com a saúde”, salientou. O plano sugere ainda a adopção de medidas SOS para dias em que se prevejam episódios de poluição atmosféricos na região, como já acontece noutras capitais europeias.

Várias cidades europeias “têm medidas de redução da velocidade, de reorientação do tráfego, proibição do estacionamento, um leque de medidas para dias em que tenham episódios de [falta] de qualidade do ar. O que é facto é que nós ainda não temos capacidade para minimizar fenómenos desta natureza”, afirmou Francisco Ferreira. Entre as medidas SOS a adoptar poderão estar um sistema de circulação de matrículas alternadas, a redução total ou parcial de tarifas no sistema de transportes colectivos ou outras que podem ser mais eficazes para o caso de Lisboa. O estudo encomendado pela CCDR-LVT sugere também a regulação da circulação de veículos afectos à animação turística em Lisboa (‘tuk tuk’), promoção da mobilidade eléctrica nas frotas da administração pública e, no sul da Área Metropolitana de Lisboa, a minimização de emissões difusas de matérias associadas ao sector metalúrgico.

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O Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região de Lisboa e Vale do Tejo, apresentado na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), que o deve aplicar até 2020, tem agora de ser aprovado pelo Governo.

Entre as medidas propostas, apresentadas pelo especialista em qualidade do ar Francisco Ferreira, da Universidade Nova e também dirigente da associação Zero, prevê “novas políticas de reforço da exigência de medidas associadas às Zonas de Emissão Reduzida (ZER) em Lisboa”, que deverão ser alargadas. “Neste momento, permitimos que veículos com até 17 anos possam circular na zona mais crítica, na área da Avenida da Liberdade e periferia. Precisamos de reforçar esta exigência”, defendeu, salientando que 2017 “vai continuar

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O novo Plano de Melhoria da Qualidade do Ar para a Região de Lisboa e Vale do Tejo propõe o alargamento das zonas onde é proibido a carros antigos circular na cidade de Lisboa e mais fiscalização.

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