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16 a 29 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 38
MARIA DE VASCONCELOS CANTA E CONTA A HISTÓRIA DE PORTUGAL Maria de Vasconcelos tem um vasto currículo e lançou-se numa aventura: a de facilitar a aprendizagem das suas filhas através de canções infantis. O novo projecto abrange a História de Portugal e, em entrevista ao JR, explica como nasceu esta ideia. Médica psiquiatra, Maria assume-se feliz e realizada pelas várias facetas que fazem parte do seu percurso pessoal e profissional.
SEIS MESES EM VÍDEO A videovigilância da Amadora completa os primeiros seis meses de funcionamento com balanço positivo por parte da autarquia, população e dos comerciantes. Sem números oficiais da PSP relativos à redução de sinistralidade, todos são unânimes quanto à necessidade de ampliar o sistema.
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actualidade
Experiência positiva S
eis meses após a entrada em funcionamento da videovigilância no município da Amadora, a presidente da autarquia, Carla Tavares, considera positiva a experiência e admite avaliar, no próximo ano, a colocação de câmaras em outras zonas da cidade. Moradores e comerciantes também aplaudem a medida mas consideram que é possível ir um pouco mais longe.
Sistema de videovigilância da cidade da Amadora entrou em funcionamento há seis meses
O município da Amadora tem, desde 11 de Maio, 103 câmaras de videovigilância em funcionamento nos espaços públicos. “Está a correr bem. A autorização que temos é para dois anos. Daqui a um ano, sensivelmente, estaremos a preparar o pedido de renovação da autorização para o funcionamento da ‘vídeo protecção’ e, nessa altura, avaliaremos com a PSP se fará sentido
pedirmos a extensão das câmaras para outras zonas da cidade”, afirmou à Lusa Carla Tavares. “Entendemos que não é a videovigilância que vai resolver os problemas da segurança ou da falta dela, mas temos de a ver como um instrumento de trabalho ao serviço da PSP, foi sempre assim que a encarámos”, frisou a autarca. Carla Tavares adiantou, por isso, que, “se os dados ma-
nifestarem de alguma forma a necessidade de aumentar o número de câmaras”, a autarquia avaliará esse novo investimento. A instalação das 103 câmaras representou um investimento municipal de um milhão de euros, acrescido de cerca de 900 mil euros na rede de fibra óptica. As imagens captadas sem som são controladas e gravadas 24 horas por dia na Divisão da
Habitação social em consulta pública A nova geração de políticas de habitação tem por missão “garantir o acesso de todos a uma habitação adequada” e “criar as condições para que, tanto a reabilitação do edificado como urbana, passem de excepção a regra e se tornem nas formas de intervenção predominantes, tanto ao nível dos edifícios como das áreas urbanas”, salientou Ana Pinho, numa sessão pública de apresentação da estratégia do Governo para a Habitação, que decorreu no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa. Como metas de médio prazo (oito anos), o Governo pretende aumentar o peso da habitação
com apoio público na globalidade do parque habitacional de 2% para 5%, o que representa um acréscimo de cerca 170 mil fogos, e baixar a percentagem de população que vive em agregados familiares com sobrecarga das despesas com habitação no regime de arrendamento de 35% para 27%, indicou a secretária de Estado da Habitação, reconhecendo que “são metas ambiciosas”. Na mesma sessão, o presidente da Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL), Romão Lavadinho, apontou a questão dos “valores incomportáveis” das rendas, enquanto os moradores da Rua dos Lagares, na Moura-
ria (Lisboa), queixaram-se dos despejos devido ao alojamento local e em resultado da lei das rendas, que entrou em vigor com o anterior Governo. Os moradores do Bairro da Torre (Loures) relataram a falta de condições de habitabilidade, indicando que há um ano que vivem sem luz. Já os moradores do Bairro 6 de Maio (Amadora) revelaram que há cerca de 35 famílias que não estão recenseadas no Programa Especial de Realojamento (PER) e que estão em risco de despejo. Presente na sessão, a deputada independente do PS Helena Roseta afirmou que a verba inscrita para a área da Habitação no
Amadora da PSP e podem ser visionadas no Comando Metropolitano de Lisboa, em Moscavide, através de uma ligação à Rede Nacional de Segurança Interna. As câmaras captam imagem em áreas urbanas e comerciais consideradas críticas, nomeadamente na zona central da cidade e na Reboleira, Venteira, Venda Nova, Damaia, Brandoa e Alfornelos. Quando as câmaras entraram em funcionamento, o director nacional da PSP, Luís Farinha, salientou que “a protecção da privacidade das pessoas está assegurada”, através do controlo do acesso às imagens, com intervenção do Ministério Público, e da encriptação de zonas habitacionais. A presidente da autarquia sublinhou que as câmaras foram colocadas em zonas com maior índice de criminalidade, fora dos bairros, e que os locais foram escolhidos pela PSP. Segundo dados da autarquia, desde a entrada em funcionamento do sistema foram reparadas quatro câmaras e substituída outra, bem como efectuada uma reparação no ramal eléctrico e outra na rede de fibra óptica.
No Jardim Luís de Camões, na Brandoa, uma câmara vigia a envolvente do fórum cultural e das paragens de autocarros à entrada daquele que foi o maior bairro clandestino da Europa. “Era só lama, nem água havia”, recordou Maria Modesta, 81 anos, que mora há 46 no bairro, enquanto aproveita num banco do jardim o sol já fraco de Novembro. O marido, Arnaldo Porteiro, 78 anos, considerou à Lusa que a videovigilância trouxe “vantagem, mas era preciso que as pessoas tivessem mais respeito”. A entrada do bairro, qual “sala das visitas”, como designou o aposentado dos Correios, “está mais bem arranjada”, mas no interior do aglomerado “pouco mudou”. “Penso que temos pouca videovigilância, só o Ministério do Ambiente e a PSP é que têm. Isto é um bairro social com muitos problemas. Seria excelente que pudesse ter mais câmaras, junto das instituições”, referiu a fundadora de A Partilha - Associação de Moradores do Bairro do Zambujal. Para Maria Felicidade Nunes, 76 anos, a videovigilância “é excelente e faz todo
o sentido para a segurança das pessoas e bens”. A associação, que presta assistência a idosos e fornece refeições a 25 famílias, já foi assaltada duas vezes. Por seu lado, o presidente da Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora disse que a videovigilância é benéfica para o comércio “porque basta as pessoas se sentirem mais seguras para irem às compras com mais facilidade. Quanto mais segurança, mais as pessoas andam na rua e o comércio vive das pessoas na rua”. “É uma boa medida” e “é pena não haver em mais sítios”, resumiu João Antunes. O município apresentou o primeiro projecto de videovigilância em 2008, em colaboração com o Comando Metropolitano da PSP, para 113 câmaras, mas o pedido foi recusado após parecer negativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD). O projecto foi reformulado, em resposta às observações da CNPD, e teve de ser posteriormente adaptado à nova legislação em 2012, altura em que o parecer da comissão deixou de ser vinculativo. Lusa
S
ecretária de Estado da Habitação apela à participação na consulta pública do documento ‘Para uma nova geração de políticas de habitação’. Governo quer 170 mil habitações sociais em Portugal e tem Amadora na lista de prioridades.
Orçamento do Estado para 2018 “é insuficiente” e “não chega” para a concretização da nova geração de políticas. Helena Roseta defendeu que
o Governo tem que arranjar uma forma de as associações de moradores poderem apresentar projectos e receberem algum financiamento para a
realização dos mesmos, na perspectiva de que “vale a pena lutar” pela melhoria das condições de vida nos bairros.
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BREVES ESTRELAS PEDALAM PELAS CASTANHAS A Câmara Municipal da Amadora, em parceria o Grupo Cicloturismo Estrelas da Amadora, promove, neste sábado, dia 18, mais uma edição da Prova da Castanha, um passeio de bicicleta nocturno pela cidade, com partida e meta na sede do Grupo Cicloturismo Estrelas da Amadora, com a concentração marcada para as 16h30. O passeio é aberto a toda a população, terá 25 km e uma duração prevista de duas horas. No final, irá decorrer o já célebre magusto com todos os participantes. Inscrições gratuitas, mas obrigatórias, efectuadas através do email: geral@ gcestrelasdaamadora. com, ou pelo 961932701 até às 16h30 de dia 17.
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Conservatórias sem condições
MEMÓRIA E ILUSTRAÇÃO EM MESA REDONDA Neste sábado, dia 18, pelas 15 horas, realiza-se na Casa Roque Gameiro a mesa redonda ‘Memória e Ilustração’. Esta iniciativa faz parte da programação agendada neste espaço municipal no âmbito da exposição ‘Mão Inteligente: Raquel Roque Gameiro (1889-1970) - Ilustração e Aguarela’, ali patente até 26 de Fevereiro de 2018.
SOLIDARIEDADE NA KIDZANIA Para além da sua programação de Natal, a KidZania lança nesta quadra a iniciativa ‘Partilha um Brinquedo’. De 20 de Novembro a 10 de Dezembro poderão ser entregues brinquedos novos ou em bom estado para serem oferecidos a crianças até aos 11 anos de duas instituições da área do Dolce Vita Tejo, o Projeto ABC-WACT e o Centro Social 6 de Maio. Em paralelo, decorre a tradicional campanha de solidariedade que convida as crianças a doarem kidzos para serem convertidos em entradas a oferecer a uma instituição. Este ano, a oferta vai para a APLAS (que apoia crianças e jovens com doença oncológica, bem como suas famílias).
Os 25 trabalhadores da 1.ª e 2.ª Conservatórias do Registo Predial e da Conservatória do Registo Civil da Amadora realizaram uma vigília para “sensibilizar os decisores políticos” para a falta de condições laborais. Contactado pelo Lusa, o gabinete de comunicação do Ministério da Justiça adiantou,
contudo, que a situação já está a ser resolvida. Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Registo e Notariado, Arménio Maximino, explicou que há vários anos que os funcionários daqueles três espaços, localizados no Centro Comer-
cial Babilónia e no número 29B da Avenida Cardoso Lopes, se deparam com instalações inadequadas pela “falta de segurança, falta de higiene e falta de privacidade”. “Trabalham uns em cima dos outros, com material obsoleto, sem condições e depois isso provoca um clima de ten-
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s conservatórias do Registo Predial e do Registo Civil da Amadora aguardam há muito pela concretização da promessa de novas instalações por parte da tutela. Perante a premente falta de condições de trabalho, os trabalhadores afectados decidiram vir para a rua em protesto e ameaçam mesmo com a realização de uma greve. O Ministério da Justiça garante já ter solução para o assunto.
são até com os utentes, e até já houve ameaças e agressões físicas. São oito horas por dia que os trabalhadores ali passam e é inadmissível a inércia do Ministério da Justiça perante esta situação”, afirmou. Segundo o responsável, pelo menos desde 2012 que as queixas destes funcionários têm sido reportadas ao Ministério da Justiça e, depois de uma reunião em Agosto com a ministra, Francisca Van Dunem, foi prometido um reforço da verba no Orçamento do Estado para 2018 para resolver os problemas. “Mas nós precisamos é de passar das palavras aos actos e ainda não nos apercebemos que alguma coisa tenha sido feita. Já solicitámos uma nova reunião, mas ainda não obtivemos qualquer resposta sobre o agendamento”, disse. Os trabalhadores admitem, em caso de ausência total de resposta, avançar para um dia de greve no dia 4 de Dezembro.
“Foi já encontrada uma solução que passa pelo arrendamento de um novo espaço, permitindo concentrar o atendimento público de todos os serviços prestados pelo IRN (Instituto dos Registos e Notariado) no concelho, que observa os requisitos legalmente exigíveis para a instalação de serviços públicos. O contrato de arrendamento está já a ser promovido e prevê-se que a transferência para as novas instalações ocorra em 2018”, esclareceu o ministério. Também os utentes se queixam das “péssimas condições” daqueles serviços públicos. “Estamos aqui horas à espera de um documento e nota-se que os funcionários não têm as mínimas condições para trabalhar condignamente”, refere Marília Sousa, habitual utente daquela conservatória. “Só sabem cobrar mais taxas e impostos e onde estão as respectivas melhorias”, questiona Gabriel Garcia, utilizador daqueles serviços.
Prémios entregues no Amadora BD O livro ‘Deserto/Nuvem’, de Francisco Sousa Lobo, venceu o Prémio para o Melhor Álbum Português no âmbito dos Prémios Nacionais de Banda Desenhada, divulgados no 28.º festival AmadoraBD, que terminou no dia 12. Francisco Sousa Lobo foi ainda distinguido com os prémios nacionais de Melhor Argumento para Álbum Português, também por ‘Deserto/Nuvem’ e o de Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira, pelo título ‘It’s no Longer I That Liveth’. O Prémio Nacional para o Melhor Álbum de Autor Estrangeiro foi para ‘Os Ignorantes’, do francês Étienne Davodeau, e ‘Conversas com os Putos’, de Álvaro, venceu o Melhor Álbum de Tiras Humorísticas. O Prémio Nacional de Banda Desenhada para o Melhor Desenho foi para a ilustradora Amanda Baeza, pelo álbum ‘Bruma’, enquanto o Prémio para o Melhor Ilustra-
dor Português de Livro Infantil foi para Tiago Albuquerque e Nadia Albuquerque, pelo álbum ‘Sou o Lince Ibérico’, e Jimmy Liao, natural de Taipé, Taiwan, recebeu o Prémio para o Melhor Ilustrador Estrangeiro de Livro Infantil, pelo álbum ‘Noite Estrelada’. O Prémio Nacional de BD Clássicos da 9.ª Arte, relativo a uma edição original há mais de dez anos, foi arrebatado por ‘Ronin’, de Frank Miller, e o Prémio para o Melhor Fanzine foi para ‘Outro Mundo Ultra Tumba’, de Rufolfo Mariano. O júri foi constituído por Nelson Dona, director da AmadoraBD, Pedro Moura, argumentista, Sandy Gageiro, jornalista, Leonel Santos e Nuno Saraiva, autores de Banda Desenhada, e destacou, “pela qualidade das colectâneas”, ‘O Mundo de Garfield (1978-1983)’, de Jim Davis, e a colecção ‘Sandman’, de Neil Gaiman.
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opinião
Soluções futuras para os seniores
Necessidades vs perspectivas
Estamos numa altura em que muito se tem falado sobre a importância da Inovação e Tecnologia para o desenvolvimento da economia do país. Contudo o vector da área social é por vezes descurado ou, pelo menos, não lhe é dado o seu verdadeiro valor. Mas é bom relembrar que a economia social é, já hoje, uma fatia com grande peso no PIB do país, não só por ser uma
área que está em crescimento, mas também pelo aumento da taxa de empregabilidade que proporciona. Por isso, é de enaltecer quando acontecem iniciativas que promovam a inovação e a inclusão social no nosso país. À semelhança de Portugal, também a Europa aposta na Inovação Social e no sector da economia social como um evidente eixo do desen-
volvimento económico e inclusão social. É por este motivo que não tenho dúvidas que as instituições sociais devem ter como propósito de sua existência, a missão de criarem valor para a sociedade, ou seja, originarem impacto através da procura de resolução de problemas que actualmente ainda não estão resolvidos de forma eficaz e eficiente por
outros motores económicos. Acredito que chegou o momento de procuramos as soluções sociais inovadoras, por forma a complementar as já existentes e fazer face aos problemas que nos devastam diariamente. Considero que será importante desenvolver espaços de lazer e de interacção social, adequados às necessidades dos seniores dos dias de hoje, que são diferentes das dos seniores de há vinte anos atrás. Hoje temos pessoas com 65 anos reformadas, mas com uma perspectiva de vida de mais 15 a 20 anos. Facto que se deve ao aumento da longevidade. Pessoas estas que têm hábitos de vida diferentes e que estão ainda na plenitude das suas capacidades físicas e cognitivas. Assim, há que reformular por exemplo o conceito das respostas sociais de centro de dia e de centros de convívio existentes actualmente, pois são respostas que estão definidas e organizadas para fazerem face às necessidades dos seniores de há 20 anos atrás e que ainda hoje se mantém. Hoje, os nossos reformados, pois custa-me chamá-los de seniores, até porque em alguns casos não têm 65 anos, devido às reformas antecipadas, são destinados a tomar conta dos netos e ajudarem os filhos. É este o projecto de vida da pessoa.
É, portanto, deste paradigma que falo, e que é pertinente abordá-lo o mais precocemente, para que se evitem estados de solidão, de depressão e até de inutilidade, que por sua vez levam à necessidade de cuidados de saúde. Pensando em voz alta, deveria existir um acompanhamento da pessoa, através do seu médico de família em cooperação com outras identidades, para formular ou dar continuidade ao projecto de vida da pessoa. Os centros de saúde, a maioria, já conta com acompanhamento psicológico, apenas teria que ser redireccionado também para estas situações. E somente para ajudar a pessoa a delinear a continuação do seu caminho. Claro que esta solução, necessita também que a própria comunidade tenha soluções que se adequem, nomeadamente clubes com actividades de lazer e lúdicas ajustadas e sem compromisso efectivo de estarem das 9h00 às 17h00, de 2.ª a 6.ª feira. A tomada de decisão não pode ser retirada. Deverá existir um regime mais aberto e alargado às necessidades de cada pessoa. Tal como, por exemplo, existem os clubes de ginásio, em que cada um, vai fazer a sua aula à hora que mais lhe convém. Ora que assim seja, também
com as soluções desenvolvidas para esta faixa etária, que compreendam esta mudança de paradigma e reestruturem o seu plano de actividades. Deixo este alerta para a comunidade, pois considero que será importante desenvolver este tipo de espaços de lazer e de interacção social. Em conclusão, acredito que a Inovação e a Tecnologia podem ser uma ferramenta bastante poderosa para o desenvolvimento dos novos espaços referidos anteriormente, por forma a zelarmos pelo bem-estar e qualidade de vida de quem um dia o fez por nós! Termino com um trecho de Fernando Pessoa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Mónica Paula Pereira Administradora da A-80 Residência Sénior www.a80-residenciasenior.pt
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Maria não esconde o orgulho nas suas filhas, que aos 5 e 7 anos começaram a fazer concertos: “Tão pequeninas e, desde sempre, a portarem-se melhor que muita gente grande”. “São fantásticas!”, exclama. “Juntámos às manas M, o Mathias que é um mini-Xavier, o pai da Mathilde e da Manon, e que é um amigo malandreco que faz imensas traquinices”, salienta ainda a nossa interlocutora, que realça que a família é o seu porto de abrigo: “Todos os dias dou graças pelo Xavier, a Mathilde e a Manon. São tudo para mim e sem eles eu seria muito pouco”. Em carteira tem mais projectos, nomeadamente fazer um musical a partir deste terceiro trabalho. “Depois gostava de fazer um disco pop-rock com a Mathilde e a Manon. Temos imensas canções em português, em inglês e em francês (o Xavier é francês e as manas M são luso-francesas) e seria giro fazermos uma coisa mais teen”, revela. Quanto às canções da Maria, agora que as filhas estão no 7.º e 8.º anos, vai ser tempo de lançar “um Especial Ciências ou outro especial qualquer dedicado a outra área”. Confessa-se realizada, tanto em termos profissionais como pessoais, mas não esquece tempos difíceis que deram origem ao livro ‘O dia em que sobrevivi’, publicado em 2014. Uma obra que fala de “uma maleita” de que padeceu ao longo de cinco anos. “Não morri por um triz”, evoca Maria, que agora, com 47 anos, se sente bem: “Tenho saúde, a minha família maravilhosa, que tem saúde, tenho casa e trabalho, não passo dificuldades de subsistência, sou uma privilegiada”. João Carlos Sebastião
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também no teatro, na televisão, nos livros”, realça Maria, que destaca a amizade que a liga a Markl: “que nunca me diz que não, mesmo quando lhe peço para desenhar cento e tal personagens históricas, como pedi para este ‘As Canções da Maria-Especial: História de Portugal’. Com arranjos e produção de João Só, este projecto conta com 17 canções, quatro lengalengas, um poema e 20 separadores com curiosidades, enquanto o DVD “é uma espécie de documentário cantado em animação e imagem real, desde o Paleolítico na Península Ibérica, até à Implantação da República”.
“‘As canções da Maria’ nasceram do meu desejo de facilitar a aprendizagem às minhas filhas, a Mathilde e Manon, quando elas, ainda muito pequeninas, me começaram a trazer os temas ensinados na escola”, recorda esta licenciada em Medicina, com especialização em psiquiatria, que mantém a sua prática clínica e já deu aulas, durante 17 anos, na Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Na gaveta das memórias, Maria relembra que tudo começou no seio familiar, mas o sucesso obrigou a alargar horizontes: “A Mathilde, com quatro anos (hoje já com 13), voltou um dia da escola a falar sobre os planetas e eu fiz-lhe uma canção sobre o tema. Mais tarde, quando aprendeu o corpo humano, fiz-lhe canções sobre os vários aparelhos. Manon, mais pequenina (na altura com 2 e agora já com 11), ia cantando também. Quando a Mathilde começou a aprender a ler fiz a canção sobre os ditongos que levou a um entusiasmo tão grande na escola das manas M que decidi exportar este auxiliar de estudo para fora das portas da nossa casa”. Assim, enquanto os primeiros trabalhos cantavam o programa do 1.º Ciclo, com temas ligados à Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, o mais recente aborda a História de Portugal, não só “porque é uma ferramenta de estudo muito abrangente em termos escolares”, mas também por outro motivo: ”porque temos uma História riquíssima, cheia de histórias fantásticas, fomos ‘donos do mundo’, e tenho um grande orgulho em poder contá-la e cantá-la de uma forma divertida e acessível”.
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Maria salienta que a música sempre fez parte da sua vida. Aos 7 anos, começou a tocar guitarra e esta tem sido a sua “melhor amiga”. Em 2005, lançou um álbum de originais, ‘Era uma vez’, com canções que “estavam no baú desde a adolescência”.
Para trás, entre 2001 e 2004, ficou a experiência da rádio, tendo sido animadora do Programa da Manhã da Rádio Comercial e da BestRock FM. Foi aqui que conheceu Nuno Markl, que a desafiou em 2003 a integrar o elenco de ‘O Homem que Mordeu o Cão ao Vivo’, que saltou da antena da rádio para vários palcos do país (incluindo o Teatro Villaret (Lisboa) e o Coliseu do Porto) e originou mesmo um programa de televisão, que incluía a rubrica ‘A Canção da Maria’. “Tenho óptimas recordações do Programa da Manhã da Rádio Comercial e do ‘Homem que Mordeu o Cão’, não só na rádio, mas
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Maria de Vasconcelos lançou-se na aventura de criar canções que facilitassem a aprendizagem das suas filhas. Assim surgiu o mote para o livro/CD/DVD ‘As Canções da Maria’ e o ‘As Canções da Maria II’. No início deste mês, foi lançado o CD/DVD ‘As Canções da Maria-Especial História de Portugal’.
Maria de Vasconcelos lança novo projecto: ‘As Canções da Maria-Especial História de Portugal’
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Sintra e Lisboa recebem festival de cinema
por Ana Paula Reis Psicóloga
Alguma vez parou para pensar que é uma pessoa única e especial? Que por mais que a vida o “molde” ou o condicione, as suas acções, sentimentos, pensamentos e comportamentos pertencem-lhe? Talvez pense que não é bem assim pois o exterior define, as adversidades transformam mas, acredite, a última palavra e decisão, podem ser suas! Claro que o que somos perante nós próprios e a sociedade reflecte o somatório das nossas características pessoais, experiências de vida e imprevistos. Enfim... Não controlamos tudo, pois somos constantemente postos à prova com bons e maus acontecimentos ao longo da vida, certo? Mas já reparou na enorme diversidade, na forma como cada um de nós encara e lida com as situações com os outros, com as alegrias, tristezas e adversidades? Este é o tal factor diferenciador que faz de si, enfim, de todos nós, seres únicos e especiais, sendo que tudo começa no... “Era uma vez um bebé vermelhusco, enrugado, de preferência chorão, que sai da barriga protectora e isoladora da sua mãe e que diariamente, zeloso da sua sobrevivência, começa a ‘afirmar ‘: ”Eu existo...”. Por hoje despeço-me deixando no ar as duas questões que pretendo abordar nas próximas rubricas: Auto-Conceito e Auto-Estima. Pretendo partilhar consigo questões muito importantes ao nível do desenvolvimento pessoal. Espero ser uma ajuda para que se (re)conheça, se (re)defina e, se for caso disso, se (re)adapte para se aproximar o mais possível dos padrões que estipulou para si próprio. Não é fácil, porque neste processo contínuo, já muitas coisas se passaram e em que não tivemos direito a voto e isso deixou as suas marcas! Mas, lá está! Há sempre qualquer coisa que podemos fazer. Não acha?
Após dez anos entre a capital e Cascais, o LEFFEST vai ter Sintra como principal palco. O Lisbon & Sintra Film Festival é, acima de tudo, um certame dedicado ao cinema, mas que apresenta um programa eclético que varia da literatura à música e do teatro às artes plásticas. Na Capital do Romantismo, os palcos do
LEFFEST são o Centro Cultural Olga Cadaval, os jardins e Palácio Nacional de Queluz, o Parque e Palácio de Monserrate e o MU.SA, que vai ter patente uma exposição de fotografia de homenagem à actriz francesa Isabelle Huppert. Sintra e Lisboa, de 17 a 26 de Novembro.
Musical ‘A Bela e o Monstro’
Cavaleiro da Dinamarca O Teatro dos Aloés apresenta, entre 15 e 26 de Novembro, a peça de teatro ‘O Cavaleiro da Dinamarca’, um espectáculo baseado na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, com encenação de Sofia de Portugal. Trata-se de uma peça para miúdos e graúdos que “nos leva a conhecer o mundo através das personagens que o cavaleiro encontra, dos seus usos e costumes, e dele ouvimos lendas e histórias apaixonantes que fazem parte da nossa cultura e identidade”.
Recreios da Amadora, dias 15, 18 e 25, às 21h30; 19 e 26, às 16h00. Sessões em diversos horários para público sénior e escolar. Bilhetes a 10 euros.
Cock Robin no Casino Estoril
Uma das bandas pop/rock mais populares da década de 80, os Cock Robin, regressam a Portugal para um concerto revivalista e intimista. Fundada em 1982, na Califórnia, obteve recordes de vendas e alcançaram a liderança dos principais tops mundiais.
Após a dissolução em 1990, ressurgiram em 2006 com um novo álbum de originais e lançaram um novo trabalho em 2016, ‘Chinese Driver’. Casino Estoril, dia 22 de Novembro, às 21h30. Bilhetes dos 100 aos 30 euros.
‘Conversos’ com Carlão e Aldina Duarte em Algés Com um elenco onde pontificam os nomes de Mafalda Teixeira, Patrícia Candoso, Jorge Kapinha e Elsa Galvão, os papéis de Bela e de Monstro são interpretados, respectivamente, por Mara Prates e Luís Pacheco. Com encenação de Paulo Sousa Costa e João Didelet, esta adaptação já foi vista por mais de 67 mil espectadores e apresen-
ta-se, agora, num palco privilegiado da Linha de Cascais, com sessões para escolas (de quarta a sexta-feira) e para o público em geral, aos fins-de-semana. Casino Estoril, de 23 de Novembro a 17 de Dezembro, sábados e feriados às 11h00 e 16h00, domingos, às 11h00 e às 15h00. Bilhetes a 15 euros (Pack família-40 euros).
Depois da estreia com Sónia Balacó e Kalaf Epalanga, é a vez de Carlão, músico e escritor, e Aldina Duarte, fadista e letrista, darem forma a ‘Conversos’, uma espécie de desgarrada poética, em que os dois artistas estarão, frente a frente, sem filtros. O tema é ‘As Canções nas Letras’, uma produção da Companhia de Actores, com di- Teatro Municipal Amélia Rey Colarecção artística de Cláudia ço (Algés), dia 23 de Novembro, às Semedo. 21h30. Bilhetes a 10 euros.
ASSOCIAÇÃO DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DE MIRA-SINTRA Av. 25 de Abril, n.º 53 - 53 A Mira-Sintra Tel.: 21 913 06 38 Fax: 21 912 96 00 E-mail: arpims@sapo.pt ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei 119/83, de 25 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 172-A/2014, de 14 de Novembro e pela da Lei 76/2015, de 28 de Julho, bem como dos Artigos 21.º N.º 1 e 30.º N.º 1 dos Estatutos da Associação, convoca-se a Assembleia Geral, para sessão ordinária, a realizar no próximo dia 4 de Dezembro de 2017, pelas 15 horas, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO 1 – Apreciação, Discussão e Votação do Orçamento para o ano 2018, bem como do respetivo Plano de Actividades, PONTO 2 – Informações Gerais. Nos termos previstos na Lei e no Artigo 31.º N.º 1 dos Estatutos da Associação, não se encontrando presentes à hora supra indicada mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia realizar-se-á 30 minutos depois, com qualquer número de presenças.
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Mira Sintra, 13 de Novembro de 2017 A Presidente da Assembleia-Geral Teresa Maria Nunes Alcobaça
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Progresso Barcarenense CONVOCATÓRIA De harmonia com o art.º 23 parágrafo 1 dos Estatutos, convoca-se a Assembleia Geral da Asociação Humanitária de Bombeiros Voluntários “Progresso Barcarenense”, com sede na Travessa Maestro Alípio Seco, em Barcarena, para reunir ordinariamente, no dia 21 de Novembro de 2017, pelas 20 Horas e 30 Minutos, na sede da Associação, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHO Ponto 1 – Orçamento para 2018 Conforme preceituado, não se verificando a presença da maioria dos associados, no dia e hora designados, a Assembleia funcionará, meia hora depois, no mesmo local e com a mesma Ordem de Trabalhos, com qualquer número de associados presentes. Barcarena, 27 de Outubro de 2017 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Alexandre Paulo Sousa Ferreira Pinto Vaz Travessa Maestro Alípio Seco 2730-118 Barcarena Portugal Tel.: 214239468 Fax.: 21 421 38 60 | NIF: 501 189 939
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motores
À grande e à francesa A Renault decidiu recuperar a sigla Koleos para designar o seu SUV topo de gama, que se posiciona como a terceira oferta premium da marca francesa, a par de Espace e Talisman. Testado na versão Initiale Paris, precisamente a mais equipada, este Koleos assume-se como um SUV do segmento D, extremamente elegante, luxuoso e bem equipado. O design é de autoria de um holandês, Laurent Vander Acker, mas representa a alta-costura francesa, com destaque para a proeminente grelha dianteira com o logo da marca ao centro e para os grupo ópticos em C, num conjunto
Novo Renault Koleos 2.0 dCi X-Tronic Initiale Paris: Misto de elegância, espaço e versatilidade revelador de alguma imponência. Lá dentro, o ambiente premium nota-se logo a partir dos bancos, autênticas poltronas em pele, com aquecimento e arrefecimento, destacando-se ainda a qualidade dos acabamentos e materiais utilizados, o espaço para condutor e passageiros e a imensa bagageira de 579 litros. Ao centro do tablier, o tablet invertido serve de comando para as principais funções e opções multimédia do Ko-
leos, a partir do sistema R-Link2, que já inclui o CarPlay da Apple. Ao nível de equipamentos, esta versão tem tudo, mas mesmo tudo, incluindo faróis Full LED com máximos automáticos, câmara de estacionamento com sensores frontais e traseiros, GPS, sistema áudio Bose, leitura de sinais, alerta de saída de faixa de rodagem, travagem de emergência, entre muitos outros itens. Em Portugal, o Koleos está disponível apenas com a competente motorização 2.0 dCi
de 175 cv, associada a transmissão de variação contínua X-Tronic e tracção dianteira, sendo esta a solução encontrada pela marca para tornear os critérios aberrantes das classes de pagamento nas portagens. Com um peso bruto de 2300 kg, o Koleos consegue entrar na Classe 1, desde que dotado de Via Verde. Resta dizer que o modelo herda plataforma, motor, transmissão e suspensão da Nissan X-Trail, o que até pode ser um bom argumento comercial. Melhor seria o recurso ao motor 1.6 de 130 cv da Renault, que baixaria o preço final, mas implicaria (incompreensivelmente) a passagem para Classe 2 nas portagens. Paulo Parracho
Koleos Initiale Paris Motor.........................................Diesel, 4 cilindros, 1995 cc Potência.......................................................175 cv/3750 rpm Binário máximo ................................... 380 Nm/1400 rpm Velocidade máxima .............................................. 202 km/h Consumo/emissões .................. 5,4l/100 km, 143 g/km Preço ...............................................................................49.500 €
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
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repórter JR
Agentes da PSP ouvidos em tribunal
Arguida do processo dos polícias de Alfragide pede abertura de instrução Uma subcomissária arguida no processo dos 18 polícias acusados de agressões a jovens da Cova da Moura, na esquadra de Alfragide, Amadora, requereu a abertura de instrução, estando marcado para 23 de Novembro o debate instrutório, em Sintra. A fase instrutória – facultativa e que visa comprovar a acusação do Ministério Público e levar a julgamento ou arquivar o processo – arrancou quarta-feira, no Tribunal de Instrução Criminal de Sintra, dia em que a juíza de instrução criminal agendou para as 10h00 de 23 de Novembro a audição de dois dos ofendidos e o debate instrutório, disse à agência Lusa um dos advogados no processo, Hélder Cristóvão. A 7 de Setembro, Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado de Polícia, estrutura que representa 16 dos 18 polícias, afirmou à Lusa que os arguidos tinham optado por prescindir da instrução, preferindo ir directamente para julgamento. Mas uma subcomissária, actualmente a prestar serviço no Porto e com advogado próprio, decidiu requerer a abertura de instrução, que decorre em Sintra. Na primeira sessão, que de-
Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Amadora, CRL R. Mestre Roque Gameiro, n.º 12 - AMADORA Tel.: 21 498 68 30 | Fax: 21 498 68 38 Contribuinte n.º 500 636 826
CONVOCATÓRIA Nos termos do disposto Art.º dos estatutos da CERCIAMA, convoca-se a Assembleia Geral a reunir em sessão ordinária, na sede da CERCIAMA – Rua Mestre Roque Gameiro, 12 – Venteira – Amadora, no próximo dia 30 de novembro de 2017 (quinta-feira), pelas 20 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1.º – Apresentação, discussão e eventual aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para o exercício do ano 2018.
correu na quarta-feira, foi ouvido um dos ofendidos. A 28 de Setembro, a mesma juíza de instrução criminal recusou o agravamento das medidas de coação pedidas no início desse mês pelo Ministério Público (MP) para os 18 arguidos. O MP tinha pedido à juíza que decretasse a suspensão imediata de funções dos agentes policiais alegando a “salvaguarda do risco para a segurança e tranquilidade públicas”. A juíza indeferiu, contudo, o pedido de alteração às medidas de coação, mantendo-se os 18 agentes da PSP com Termo de Identidade e Residência. Os 18 elementos da PSP estão acusados de denúncia caluniosa, injúria, ofensa à integridade física e falsidade de testemunho, num caso que remonta a 5 de Fevereiro de 2015 e que envolveu agressões a jovens da Cova da Moura na esquadra de Alfragide, concelho da Amadora. Estes polícias da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial da Amadora estão igualmente acusados de outros tratamentos cruéis e degradantes ou desumanos e sequestro agravado e falsificação de documento. A acusação defende que os elementos da PSP espancaram, ofenderam a integridade física e trataram de forma vexatória, humilhante e degradante as seis vítimas, além de incitarem à discriminação, ao ódio e à violência por causa da raça. O MP considera também que os agentes agiram com ódio racial, de forma desumana, cruel e tiveram prazer em causar sofrimento.
Marcelo abre ano lectivo na Academia Militar
Médico de Família Pé diabético sem consultas
O Presidente da República esteve na Amadora e disse aos jovens oficiais formados pela Academia Militar que têm “o dever estrito de ser os melhores dos melhores, todos os dias”, ao serviço do Exército e da Guarda Nacional Republicana (GNR). O Chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas deixou esta mensagem na Cerimónia de Abertura Solene do Ano Lectivo 2017/2018 da Academia Militar, no campus da Amadora, na qual discursou, escusando-se depois a prestar declarações aos jornalistas. Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se à Academia Militar como “uma escola de líderes que formou mais de 15 mil alunos”, entre os quais “sete antigos Presidentes da República”, e como “uma reconhecida instituição de excelência, onde se cultivam
os valores do patriotismo, do sentimento da honra e do dever, da ética, da liderança, da inovação e do rigor”. Dirigindo-se aos jovens formados por esta instituição, o Presidente da República disse-lhes que têm “a enorme responsabilidade e o gratificante privilégio de honrar o Exército sem defraudar a sua história secular” e que os novos oficiais da GNR irão cumprir “relevantíssimas missões de segurança, sempre tendo em atenção o que é ser-se uma força militar”. “Vós sois a garantia de que o prestígio do Exército, tal como o da GNR, será uma realidade permanentemente partilhada, sem dúvidas ou estados de alma, pelo todo nacional”, prosseguiu, defendendo que têm “o dever estrito de ser os melhores dos melhores, todos os dias, ao serviço de Portugal”.
Incêndio encerra escola na Amadora Um incêndio na área técnica da escola Aprígio Gomes, na Amadora, deixou, na segunda-feira, 700 alunos sem aulas e, segundo o comandante municipal da Protecção Civil, a câmara não tem ainda uma previsão para a reabertura. Neste fogo no estabelecimento de ensino (1.ª Ciclo, JI e creche), não se registaram feridos. Em declarações à Lusa, o comandante Luís Carvalho explicou que os serviços técnicos da autarquia estiveram a
avaliar os estragos. “Não podemos dizer se [a reabertura] será na quarta-feira, quinta ou sexta. Amanhã (terça-feira) não será de certeza”, ressalvou o responsável. Luís Carvalho explicou que o fogo se circunscreveu a uma área mais técnica da escola, onde se encontra o quadro eléctrico do edifício. “Quanto às causas ainda não sabemos. A Polícia Judiciária esteve cá para as investigar”, apontou.
A Associação Portuguesa de Podologia alerta para a necessidade de uma aposta na Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético com integração da podologia, nos cuidados de saúde primários, de forma a reduzir as taxas de amputação em Portugal. Este apelo surge no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, assinalado a 14 de Novembro. De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes, a taxa média de amputação do pé diabético em Portugal é de 5,4 por 100 mil habitantes, sendo a zona Norte do país a mais afectada, com uma taxa de 3,4. O pé diabético é responsável pela principal causa de internamento do portador de diabetes. Actualmente, ocorrem no mundo, duas amputações por minuto, sendo que 85% destas são precedidas de úlceras. Estima-se que 15% dos doentes diabéticos desenvolvem uma úlcera nos membros inferiores durante os anos de doença e que 85% das amputações têm um historial de úlceras diabéticas. “Só a coragem e a determinação do Ministério da Saúde pode inverter as taxas de amputação do pé diabético, proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes, diminuir as taxas de morbilidade e mortalidade associadas a esta problemática e reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde, criando consultas de pé diabético com podologistas”, defende Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia. O especialista acrescenta ainda que “a presença do podologista na avaliação, orientação e prevenção de patologias do pé, assim como o seu tratamento é essencial. O doente diabético tem que ser consciencializado para esta problemática, educado para os cuidados a ter e quais as medidas a tomar. Essa atitude é determinante para prevenir o aparecimento de feridas, úlceras, infecções e amputações”.
2.º – Informações. Conforme o preceituado no número 2 do Art.º dos Estatutos, se à hora marcada para a reunião, não se verificar o número de presenças previsto no número anterior, ou seja, mais de metade dos cooperantes com direito a voto, a Assembleia reunirá, uma hora depois, no mesmo dia e local e com a mesma Ordem de Trabalhos, pelas 21 horas, com qualquer número de cooperantes. Amadora e Sede Social da CERCIAMA, 2 de novembro de 2017 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Maria Alexandra Pinto Gomes Pereira
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FICHA TÉCNICA
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iniciativas
Economia Social em debate Evento decorre a 17 e 18 de Novembro no Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira)
O ‘Portugal Economia Social’ é um evento multidisciplinar, constituído por uma mostra de empresas e entidades que pretendem divulgar produtos/serviços ao sector e apresentar os seus programas de apoio a orga-
nizações sociais, para além de um fórum de debate, exposições e dinâmicas na área do empreendedorismo e inovação social. Segundo a Fundação AIP, esta iniciativa pretende ajudar “toda a cadeia da economia social a dar novas respostas, eficazes e eficientes a problemas sociais”, colocando em contacto um número alargado de protagonistas da sociedade civil e do sector público e privado, como empreendedores e investidores, ‘business angels’, empresas, fundações, mutualidades, municípios, cooperativas, IPSS, misericórdias e universidades.
Para além do espaço de discussão e debate, o evento vai contar com uma iniciativa motivadora e dinâmica: o ‘Social Innovation Shaker’ (dia 18, das 16h00 às 18h30), que vai dar palco “a novos empreendedores para fazerem o seu pitch, colocando-os frente a frente com investidores que vão analisar o potencial dos projectos apresentados e seleccionar quinze”. Esta iniciativa insere-se no pré-evento do Social Summit - Opening up to an Era of Social Innovation, um projecto da Comissão Europeia, do Governo Português e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Os visitantes terão ainda a oportunidade de visitar uma exposição interactiva, que lhes permitirá o contacto directo com uma experiência prática de Empreendedorismo Social, numa iniciativa do IES/SBS e da Fundação AIP. Para Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, “a ideia de reunir num mesmo espaço centenas de empresas públicas, privadas e participantes, num formato
dinâmico e muito interactivo que engloba, para além da oportunidade de ‘networking’, uma real oportunidade de concretização de um novo negócio, é para nós altamente gratificante. Por outro lado, acreditamos que o estímulo à economia social deve acontecer através da promoção, dinamização e qualificação do sector, pelo que é fundamental que se criem espaços de
contacto com investidores sociais, fornecedores do sector e entidades várias de capacitação, que proporcionem a experiência do conhecimento em empreendedorismo social”. Esta iniciativa conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República e com a presença da ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Marques, no dia 18.
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Financiamento e investimento públicos e privados, empreendedorismo e inovação social e boas práticas empresariais, são os temas em debate na 2.ª edição ‘Portugal Economia Social’, que vai decorrer entre 17 e 18 de Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, com organização da Fundação AIP.
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