Jornal da Região de Cascais de 9 a 15 de Novembro

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CASCAIS DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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9 a 15 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 151

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO MOBILIZA POPULAÇÃO

JOÃO PEDRO PAIS UMA CARREIRA DE SUCESSO AO LONGO DE 20 ANOS PÁGINA 6

Lançou o primeiro álbum a 4 de Novembro de 1997 e, 20 anos depois, assinalou a efeméride com um concerto em Sintra. João Pedro Pais abandonou a luta grego-romana para se dedicar à música e tem feito uma carreira com grandes êxitos.

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Cidadãos e instituições de Cascais apresentaram dezenas de propostas para obras de requalificação de espaços públicos, melhoramentos em escolas, colectividades e recintos desportivos ou para aquisição de equipamen-

tos para os bombeiros. Do conjunto de propostas foram seleccionadas 36 que agora estão em votação no Orçamento Participativo 2017. Até ao próximo dia 8 de Dezembro, os munícipes são chamados a dar a sua opinião

através de um simples sms ou online e ainda podem beneficiar da nova aplicação City Points Cascais que atribui pontos e recompensas a quem faz questão de fazer valer os seus direitos e deveres de cidadania.

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opinião

Aprender com os alunos tiva do mundo através da experiência individual e da estrutura mental do conhecimento que cada um possui (professores e alunos). A aprendizagem é assim um processo ativo de criação.

por... Prof. Dr. Alexandre Barão* As estratégias de ensino devem valorizar a capacidade profissional dos alunos. Em contexto universitário, frequentado por alunos trabalhadores-estudantes munidos de elevadas competências técnicas em áreas específicas, o professor deve estar preparado para

aprender com os mesmos. Desta abertura resultam sinergias de aprendizagem individual e/ou de grupo que de outro modo não ocorreriam. Assim, o professor exerce muitas vezes o papel de orientador. Esta orientação requer dinâmicas específicas em função

do perfil do aluno. Trata-se de maximizar o potencial, a motivação e o ‘know-how’ de cada individuo. Procurar uma abordagem pedagógica essencialmente construtivista é partir para cada aula com base na premissa de que todos construímos a nossa perspec-

Então, o professor não é o centro do saber mas sim um agente facilitador da aprendizagem que estimula o rigor intelectual e desenvolve a autonomia do aluno. Este último, assume-se como o principal responsável pela construção do seu próprio “O professor não é o centro conhecimento que do saber mas sim um agente é assumidamente facilitador da aprendizagem relativo uma vez que estimula o rigor que varia de pessoa intelectual e desenvolve para pessoa. Nesta a autonomia do aluno” interação surge a oportunidade para centrar processos Não de transmissão de co- de ensino-aprendizagem em nhecimento. Neste proces- contextos profissionais dos so, os sistemas de informa- alunos. Por exemplo, ajução digitais aceleram todas dando os mesmos a resolveas curvas de aprendizagem. rem problemas da empresa

que normalmente estariam longe das suas capacidades por falta de base científica ou visão holística. Ao encarar o problema como um problema próprio, o aluno encontra o seu espaço de automotivação e está alinhado com a realidade. Este processo é essencial num quadro de aprendizagem ao longo da vida. Ao valorizar, integrar e desenvolver as competências profissionais dos seus alunos, a proximidade da universidade com a empresa é um fator que contribui activamente para o desenvolvimento do país. *Docente da Universidade Atlântica

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actualidade

Cidadãos chamados S a escolher projectos

ão 36 os projectos inscritos no Orçamento Participativo de Cascais para serem escolhidos pelos cidadãos de modo a serem contemplados com uma verba que pode chegar aos 300 mil euros. Este ano a novidade é que cada munícipe pode eleger duas propostas e a participação dá direito a somar pontos que depois podem ser trocados por entradas em museus, livros ou plantas.

Desde 2011 o Orçamento Participativo investiu 18,3 milhões de euros em equipamentos de utilidade pública

Até ao próximo dia 8 de Dezembro, os cascalenses são chamados a participar em mais um Orçamento Participativo. Na sua sétima edição, a iniciativa da autarquia coloca este ano a votação 36 projectos apresentados por cidadãos ou, através destes, por instituições e associações concelhias, que poderão beneficiar de financiamento municipal até um máximo de 300 mil euros.

As 36 propostas colocadas a apreciação e votação por parte dos munícipes dividem-se por áreas tão diversas como: Acção Social, Acessibilidades, Cultura, Desporto, Espaços Escolares, Espaços Verdes, Mobiliário Urbano, Protecção Animal, Reabilitação de Edifícios, Transportes, Saneamento, Saúde, Segurança e Protecção Civil. Os projectos finalistas resultam de uma primeira aprecia-

ção feita pela população em várias reuniões organizadas desde Abril em todo o concelho, sendo depois validados por uma comissão técnica e agora submetidos a votação. Entre estes, destacam-se propostas mais inovadoras, como o alargamento das coberturas nas paragens de autocarro dotadas com infra-estruturas de água, electricidade e Internet a todas as zonas escolares, ou a aqui-

sição de um autocarro adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Este teria a capacidade de transportar utentes em cadeira de rodas com itinerários e horários flexíveis, na freguesia de São Domingos de Rana. Outra proposta submetida a votação passa pela construção de um parque canino na Amoreira, Estoril, com zonas de lazer e hortas comunitárias. Um ‘Jardim dos 3 aos 100’ é proposto para o espaço contíguo ao edifício da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, com zona de lazer e estadia, dotada de equipamentos inclusivos e lúdicos destinados a todas as faixas etárias. Na área da saúde, há uma proposta para aquisição e colocação de desfibrilhadores automáticos externos em equipamentos desportivos, enquanto as quatro corporações de bombeiros do concelho têm pedidos de aquisição de viaturas de socorro ou de combate a incêndios. Da mesma forma, colectividades e clubes desportivos apresentam planos de melhoramentos, requali-

ficação ou ampliação de instalações. O Clube Nacional de Ginástica sugere a requalificação dos courts de ténis, do pavilhão, balneários e muros do clube, bem como a aquisição de duas viaturas para transporte de atletas, enquanto o Clube de Futebol de Sassoeiros apela à reparação do piso do seu pavilhão, instalação de iluminação LED e aquisição de duas viaturas. Já o CRC Quinta dos Lombos solicita a aquisição de tabelas de basquetebol suspensas, duas viaturas para transporte de atletas, a reparação do piso de jogo e a cobertura dos campos de padel. As escolas também aproveitam o Orçamento Participativo para solicitar investimentos que de outra

forma não conseguem obter. A Secundária de Cascais apresenta uma proposta para a requalificação do pavilhão desportivo e de salas de aula, enquanto a Escola Básica 2/3 da Alapraia pede apoio para a aquisição de equipamentos para refrigeração e confecção de alimentos e mobiliário para o seu refeitório. Para a EB1 e JI Fernando Teixeira Lopes, de Alcabideche, pais e alunos apelam ao voto na requalificação do espaço exterior da escola com a criação de zonas de jogos e de lazer, jardim e horta, enquanto a EB1 de São João do Estoril necessita de requalificar o espaço exterior, criando um pavilhão aberto, pérgula e deck. Estas e outras propostas estão patentes numa exposição no CascaisShopping, onde também é possível obter os códigos necessários à participação na votação. Cada cidadão pode votar em dois projectos, através de telemóvel, ou por via online no site cascaisparticipa.pt. Este ano, passa a estar disponível a APP de cidadania City Points Cascais (ver página 8), que atribui pontos e recompensas aos que participam no Orçamento Participativo 2017. Paulo Parracho

História do Orçamento Participativo retratada em livro Nos últimos seis anos, o Orçamento Participativo (OP) de Cascais viabilizou 88 projectos sugeridos e votados pelos cidadãos, a que correspondeu um investimento total de 15,8 milhões de euros. Em 2016 foram registados 58.567 votos, apenas menos vinte mil votos do que nas últimas eleições autárquicas de 1 de Outubro. Apontada como um exemplo, a iniciativa da Câmara de Cascais foi contemplada com o selo europeu URBACT, durante o Festival de Boas Práticas, realizado no início de Outubro em Tallinn, na Estónia.

A ocasião serviu, ainda, para o lançamento do livro ‘A Cidade Começa nas Pessoas’, de Nelson Dias e Vanessa Duarte de Sousa, que conta a história do Orçamento Participativo de Cascais de 2011 até agora. Nesta obra abordam-se o conceito, metodologia, resultados e estratégia de comunicação utilizados no OP Cascais. É igualmente apresentado o reconhecimento que o processo tem tido, inclusive com a replicação do modelo em mais de dez cidades de todo o mundo e um breve historial dos diferentes projectos aprovados até agora.

Ao longo de cerca de cem páginas é relatada toda a experiência de Cascais no Orçamento Participativo, explicando-se, desde logo, as razões que levaram a Câmara a introduzir, em 2011, esta ferramenta de cidadania participativa. Na introdução da publicação, Carlos Carreiras, presidente da autarquia, destaca este como um processo que permite descentralizar o poder de decisão, o qual passa dos políticos para as pessoas, e envolver os cidadãos no processo. Ou seja, “aumenta dramaticamente o escrutínio sobre o poder executivo e burocrático”.


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Escola de Hotelaria espera reconhecimento internacional

Raúl das Roucas Filipe reconduzido como presidente

Raúl das Roucas Filipe tomou posse como presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), em cerimónia realizada no passado dia 2 naquele estabelecimento de ensino superior politécnico. Reconduzido para um segundo mandato, Roucas Filipe salientou a importância da ESHTE num sector fundamental para a economia do país e revelou que, neste momento, há mais de 2000 alunos inscritos na escola, o que significa seis candidatos para cada vaga, a que se juntam mais 400 alunos nos cursos de mestrado, pós-graduação e doutoramento. “Os nossos alunos têm uma taxa de empregabilidade de 95%, o que nos coloca entre as cinco instituições de Ensino Superior com melhor índice nacional. Neste mandato pretendo dar continuidade ao que foi feito e alcançar objectivos traçados e não realizados, para elevar o nome da escola a nível nacional e internacional”, explicou Raúl das Roucas Filipe. Presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, lamentou que esta instituição, considerada a

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melhor a nível nacional, ainda não conste dos rankings internacionais. “Não há nenhuma razão para que um país que tem, neste momento, no turismo toda uma cadeia de valor, tem a melhor Escola Superior de Turismo a nível nacional e não consta dos rankings internacionais”, disse, sublinhando: “Diria que é um desígnio pelo qual devíamos todos lutar”. “Enquanto presidente de Câmara de Cascais, tenho como objetivo ter em Cascais uma Escola Superior de Turismo nos rankings internacionais. A preferência será a do Estoril, mas se isso não for possível, a Câmara arranjará outra forma de a concretizar”, sublinhou Carlos Carreiras. Por seu lado, o presidente do Conselho Geral da ESHTE, Mário Assis Ferreira, sustentou a mesma ideia ao afirmar que “o facto de a ESHTE não figurar ainda num ranking internacional, que abone e credencie o seu indiscutível mérito e capacidade em prol dessa actividade fundamental para Portugal que é o turismo, é um desafio para todos” que deseja ver realizado.

CONVOCATÓRIA Eu, JOSÉ MANUEL MARTINS FERNANDES, na qualidade de Presidente da Mesa de Assembleia-Geral da A.I.S.I. Associação de Idosos de Santa Iria, convoco ao abrigo do Artigo 17.º, n.º1 dos Estatutos, a Assembleia-Geral Ordinária, para o próximo dia 25 de Novembro de 2017, pelas 15 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Leitura da acta anterior 2. Apresentação e discussão do Plano de Actividades e Orçamento para 2018 3. Outros assuntos

Se à hora marcada não se encontrarem presentes 50% do sócios, a mesma realizar-se-á com qualquer número de sócios, meia hora depois. Murches, 31 de Outubro de 2017

Rua Júlio Dinis – Murches – 2755-237 ALCABIDECHE S106-4-1524

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O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral


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BREVES PRIMEIRA VIAGEM DE UM PRESIDENTE NA CIDADELA Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou na terça-feira, no Museu da Presidência, na Cidadela de Cascais, a exposição sobre a história da primeira visita ao estrangeiro realizada pelo Presidente da República portuguesa, em Outubro de 1917. Bernardino Machado viajou maioritariamente de comboio, durante 18 dias. O objectivo era visitar os militares portugueses que combatiam na I Guerra Mundial, mas incluiu encontros com o rei de Espanha, o presidente da França e o rei dos Belgas. Esta exposição é também uma homenagem aos milhares de portugueses que combateram nas trincheiras da Grande Guerra. Está patente até 4 de Março, com entrada gratuita.

TERESA BONVALOT PERTO DO PÓDIO A surfista cascalense Teresa Bonvalot alcançou o 5.º lugar no 2017 Port Stephens Toyota NSW, etapa do circuito mundial de qualificação feminino (WQS) da World Surf League (WSL), na Nova Gales do Sul, Austrália. Bonvalot fez uma campanha notável nesta etapa, vencendo todos os heats em que participou até aos quartos-de-final. A ex-bicampeã nacional foi eliminada pela australiana Holly Wawn, mas subiu ao 30.º lugar do ranking mundial de qualificação.

EVOCAR TRADIÇÃO DO JAZZ NA VILA Em Novembro, o Cascais Jazz Club apresenta Sessões Internacionais Piano Jazz com dois pianistas de renome internacional: Gianluca Tagliazucchi e Dino Massa. Gianluca Tagliazucchi sobe ao palco no dia 10. No dia 17, será a vez de Dino Massa. Os espectáculos começam às 21h30, sendo que o donativo de entrada é de 8€. O Jazz tem tradição em Cascais neste mês, em que se realizava o Festival de Jazz de Cascais (1981 1988), evento responsável por tornara vila na capital do jazz em Portugal.

actualidade

Estoril decide título europeu de padel

Equipa feminina vai tentar reconquistar título europeu e formação masculina ambiciona lugar no pódio

Depois de Portugal ter sido o anfitrião desta mesma prova, em 2009, exactamente no histórico clube de Cascais, onde a selecção masculina alcançou então o terceiro lugar no pódio, a Federação Portuguesa de Padel voltou a candidatar-se e a merecer a confiança do

organismo que tutela a modalidade internacionalmente. Tal como já havia sucedido, em Novembro de 2016, aquando da recepção e organização do World Padel Championships, na Quinta da Marinha Rackets Pro. “São claros sinais do reconhecimento interna-

cional de parte do trabalho desenvolvido pela Federação Portuguesa de Padel em prol da modalidade, tanto a nível interno como a nível mundial. Ao longo dos últimos anos, sobretudo nos últimos quatro anos, temos registado um crescimento médio

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ascais prepara-se para receber, pela

segunda vez, o European Padel Championships. A XI edição do evento, sob a chancela da Federação Internacional de Padel e Federação Portuguesa de Padel, organizado pela Smash Padel, vai decorrer no Clube de Ténis do Estoril, entre os dias 13 e 18 de Novembro. anual de 87 por cento, sem paralelo no universo desportivo, apostando num longo e sólido trabalho de bases, com apoio a jovens valores, investimento no desenvolvimento dos nossos jogadores no circuito nacional e internacional – sendo que atualmente temos três homens e três senhoras no top-100 do ranking mundial – e temos tentado captar a organização de grandes eventos do padel mundial, como forma de promover o nosso país, clubes e toda a dinâmica que envolve a modalidade”, afirma Ricardo da Silva Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Padel, perspectivando “um grande evento, com grandes jogadores do padel mundial, e uma competição feroz pelo título europeu” em Cascais. “É preciso não esquecer que a nossa Selecção feminina é a actual detentora do título e a equipa masculina reúne

todas as condições para conquistar um lugar no pódio”, acrescenta o dirigente, destacando ainda o favoritismo de Espanha, actual vice-campeã mundial. Esta XI edição do European Padel Championships vai contar com a participação de 15 selecções masculinas e 12 femininas na competição por Nações, decorrendo paralelamente a prova por duplas. A Selecção Nacional feminina irá defender, em casa, o estatuto de campeã da Europa, conquistado há dois anos na Holanda, onde França arrebatou o título na variante masculina. No total, durante os cinco dias do Europeu, vão estar em jogo 216 jogadores no novo complexo de padel do Clube de Ténis do Estoril, composto por oito courts, um dos quais – court central – montado provisoriamente no recinto dos courts cobertos de ténis.

APP premiada por promover cidadania A APP City Points Cascais foi uma das grandes vencedoras nacionais da edição deste ano do World Summit Award (WSA). A aplicação portuguesa venceu na categoria de Government & City Engagement e integrou o grupo dos 40 melhores projectos mundiais, seleccionados entre mais de 400 candidaturas de 90 países, sendo a única desenvolvida por um município. Criada pela Câmara de Cascais, em parceria com a empresa Innowave Technologies, esta aplicação tem por base um programa de recompensas que incentiva as boas práticas de cidadania. A app permite ganhar pontos e com eles obter produtos e serviços. À medida que o utilizador realiza actividades pré-definidas nas áreas do ambiente, cidadania, responsabilidade social e mobilidade, entre outros, vai obtendo pontos que, acumulados, dão direito a diferentes ‘vouchers’, que podem ser trocados por prémios oferecidos por uma rede de parceiros lo-

cais. Com base na gamificação e no reconhecimento dos cidadãos, a app induz os participantes a assumir um papel activo na transformação da comunidade num melhor local para viver. Ou seja, ao fazer reciclagem, usar transportes públicos ou bicicletas partilhadas, aderir a acções de voluntariado ou votar no Orçamento Participativo, os cidadãos de Cascais juntam pontos que depois podem ser trocados por livros, plantas, entradas gratuitas em museus, visitas guiadas, ingressos para eventos, serviços de cuidados de animais, entre outras ofertas. Para tal basta descarregar a APP e registar-se no CityPoint Cascais. No mesmo evento foi também distinguida a aplicação SnapCity, na categoria Culture & Tourism. Trata-se de uma aplicação que liga visitantes e habitantes locais através de um ‘chat online’. Depois de terem comunicado, os visitantes são convidados a

dar uma gorjeta ao local, de acordo com o seu nível de satisfação. A aplicação permite aos turistas poupar tempo e reforçar significativamente as suas experiências em viagens, enquanto os residentes podem ter acesso a um rendimento extra, ao partilharem o seu conhecimento e paixão sobre a cidade onde vivem, numa solução ‘win-win’.

Os WSA Winners 2017 terão oportunidade de apresentar os seus projectos e receber os prémios no WSA Global Congress, que se realizará em Viena, entre 20 e 22 de Março de 2018: um encontro de interacção e inspiração, com workshops, business blind-dates e keynotes inspiradores, juntando representantes governamentais e das Nações Unidas, sector privado e projectos inovadores.


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iniciativas

Economia Social em debate Evento decorre a 17 e 18 de Novembro no Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira) Financiamento e investimento públicos e privados, empreendedorismo e inovação social e boas práticas empresariais, são os temas em debate na 2.ª edição ‘Portugal Economia Social’, que vai decorrer entre 17 e 18 de Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, com organização da Fundação AIP. O ‘Portugal Economia Social’ é um evento multidisciplinar, constituído por uma mostra de empresas e entidades que pretendem divulgar produtos/serviços ao sector e apresentar os seus programas de apoio a orga-

nizações sociais, para além de um fórum de debate, exposições e dinâmicas na área do empreendedorismo e inovação social. Segundo a Fundação AIP, esta iniciativa pretende ajudar “toda a cadeia da economia social a dar novas respostas, eficazes e eficientes a problemas sociais”, colocando em contacto um número alargado de protagonistas da sociedade civil e do sector público e privado, como empreendedores e investidores, ‘business angels’, empresas, fundações, mutualidades, municípios, cooperativas, IPSS, misericórdias e universidades.

Para além do espaço de discussão e debate, o evento vai contar com uma iniciativa motivadora e dinâmica: o ‘Social Innovation Shaker’ (dia 18, das 16h00 às 18h30), que vai dar palco “a novos empreendedores para fazerem o seu pitch, colocando-os frente a frente com investidores que vão analisar o potencial dos projectos apresentados e seleccionar quinze”. Esta iniciativa insere-se no pré-evento do Social Summit - Opening up to an Era of Social Innovation, um projecto da Comissão Europeia, do Governo Português e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Os visitantes terão ainda a oportunidade de visitar uma exposição interactiva, que lhes permitirá o contacto directo com uma experiência prática de Empreendedorismo Social, numa iniciativa do IES/SBS e da Fundação AIP. Para Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, “a ideia de reunir num mesmo espaço centenas de empresas públicas, privadas e participantes, num formato

dinâmico e muito interactivo que engloba, para além da oportunidade de ‘networking’, uma real oportunidade de concretização de um novo negócio, é para nós altamente gratificante. Por outro lado, acreditamos que o estímulo à economia social deve acontecer através da promoção, dinamização e qualificação do sector, pelo que é fundamental que se criem espaços de

contacto com investidores sociais, fornecedores do sector e entidades várias de capacitação, que proporcionem a experiência do conhecimento em empreendedorismo social”. Esta iniciativa conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República e com a presença da ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Marques, no dia 18.

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na berra

“Encarei a música como um combate” João Pedro Pais comemora 20 anos de carreira com concerto em Sintra É um verdadeiro lutador. Primeiro, como atleta de alta competição na luta grego-romana, carreira que terminou em 1995, e, desde há 20 anos, como músico. A 4 de Novembro de 1997, lançou o seu primeiro álbum, ‘Segredos’, e, duas décadas depois, assinalou a efeméride com um concerto no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, que esgotou há largas semanas. O seu nome: João Pedro Pais. Confessa que tem outra maturidade, fruto da idade, mas continua o mesmo homem que aparenta timidez e uma grande humildade. Na capa do álbum que lançou para assinalar os 20 anos de carreira, que serviu de base ao espectáculo, da passada sexta-feira (4 de Novembro), em Sintra, aparece de cabeça baixa. Assume-se como ‘bicho do mato’, por gostar de estar no seu mundo, mas rejeita a ideia de ser humilde. “Eu respeito é quem me respeita, sou um homem muito educado, não gosto de entrar no espaço de ninguém sem ser convidado, e isso é o saber estar, é o respeito pelos outros”, explicou, em recente entrevista ao programa ‘Sociedade Recreativa’, da RTP1, em que também recusou ser tratado como um produto na área musical.

O novo álbum contém “um reavivar de memórias, de canções que me pertencem, mas também a quem as ouve”, enuncia, com temas de sucesso como ‘Ninguém (é de ninguém)’, ‘Louco por Ti’. ‘Mentira’, ‘Não Há’ e ‘A palma e a mão’. Mas, o álbum ‘20 anos’ também apresenta dois temas inéditos, ‘Faz Tempo’ e ‘És do Mundo’, com produção de Luís Nunes, “um dos artistas mais promissores de uma nova geração de autores da música portuguesa”, segundo a produtora de João Pedro Pais, que destaca ainda a guitarra de Frankie Chavez e o coro de Mariana Norton. “São duas canções muito simples, mas com uma autenticidade brutal. A letra de ‘És dos Mundo’ é muito forte na mensagem”, salienta o cantautor, para quem estes temas surgem agora por estar com “outra maturidade”. Aos 46 anos, mantém o espírito jovem e esse facto não está desligado de continuar a fazer desporto: “é a minha base, aquilo que me activa e regenera”. Quotidianamente, pelo menos uma hora por dia, vai ao Centro de Alto Rendimento do Jamor, seja para correr na mata ou para ir ao ginásio, “de quando em vez ao judo”, com a preocupação de “manter o espírito a funcionar bem”.

Se na luta grego-romana foi um campeão, em que alcançou um 8.º lugar no Campeonato do Mundo de seniores, em 1989, ainda com idade de júnior (17 anos), na música também não se faz rogado. “Eu encarei a música como um combate: sou muito competitivo, mas é uma competitividade que não prejudica os outros, prejudica-me a mim nas minhas dúvidas, nos meus anseios, nos meus medos”, realça João Pedro Pais, que, ao longo de 20 anos, conquistou grandes triunfos: em 2003, fez a 1.ª parte da digressão ibérica de Bryan Adams (incluindo concertos em Madrid e Barcelona), já actuou três vezes no palco principal do Rock in Rio (onde conheceu Bruce Springsteen) e integrou o cartaz de 2016 do Meo Sudoeste.

Além de ‘The Boss’, assume influências de outros nomes do panorama mundial, como Bryan Adams, Eddie Vedder e “um que é genial, o cérebro: Sting”. Os temas de há 20 anos “são mais ingénuos e mais autênticos, porque advém daquilo que não tinha visto, do que não tinha lido”. Vinte anos depois, após um percurso que começou por actuações em bares e a participação em 1995 no programa ‘Chuva de Estrelas’, reitera a palavra “maturidade” e recorda as palavras de um professor de Português no sentido de aprofundar o gosto pela leitura, na altura por um escritor em ascensão: José Luís Peixoto. “Não sou nenhum intelectual, nem pouco mais ou menos, mas ninguém me pode proibir o acesso à cultura”, acentua.

Na entrevista que concedeu a Sílvia Alberto, João Pedro Pais falou do filho, Salvador, com 18 anos, que não o deixa “entrar no mundo dele”, e da avó, uma transmontana, de Sendim da Serra, concelho de Alfândega da Fé, que marcou a sua personalidade. “Apesar de ter nascido e vivido sempre em Lisboa, as minhas raízes também são transmontanas”, salienta o músico, dando conta que o povo de Trás-os-Montes é gente boa. Nas próximas duas décadas, já traçou os planos: viver “com mais calma e mais tempo, aproveitar melhor as coisas e viajar mais. Quero fazer a Route 66 (Estados Unidos) e outras coisas mais”. Após Sintra, já tem espectáculo marcado para 3 de Março de 2018, na Casa da Música, no Porto.

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Pinóquio em musical

Carlos Cunha apresenta-se no Casino Estoril Carlos Cunha sobe ao palco para apresentar ‘A Grande Ressaca’, uma comédia teatral em que protagoniza um empresário de mariscos congelados que, há uma década, perdeu a sua mulher para Ramiro, um outro empresário que vende mariscos vivos. Uma peça com muito humor e repleta de situações inusita-

Com um elenco que integra Alda Gomes, André Nunes, Marta Andrino e Quimbé, é tempo de recriar a célebre história do Pinóquio, desta vez em forma de musical. Pinóquio, boneco de pau, só queria ser um menino de verdade e a mentira pregava-lhe uma partida: fazia-lhe crescer o nariz. Como qualquer criança, o filho de Gepeto envolve-se em aventuras perigosas, através dos amigos do alheio, o Gato e a Raposa.

Nem a voz da consciência de Pinóquio, o Grilo, vai conseguir desviar o boneco de madeira feito pelo Pai Gepeto do caminho da gula, ociosidade, egoísmo e ganância, mas ele aprenderá à força as doutrinas da vida: amizade, respeito pelo próximo, altruísmo e amor paternal.

Casino Lisboa recebe Carlão O ciclo de Concertos ‘Arena Live 2017’ prossegue com Carlão, privilegiando as canções do álbum ‘Quarenta’. O ex-vocalista dos Da Weasel vai apresentar temas como ‘Agulha no Palheiro’ e ‘Viver para Sempre’, os primeiros do novo álbum que será lançado em breve. das, em que se mistura o amor, a solidão, os afectos e a idade. Casino Estoril, dias 11 (21h30) e 12 de Novembro (16h30). Bilhetes entre 12,5 e 15 euros.

‘A Casa dos Espíritos’ por Maria João Luís na Biblioteca de Oeiras A actriz e encenadora Maria João Luís vai participar no ciclo ‘Livros Proibidos-Corpo e Identidades’, que nesta sessão vai abordar a obra de ‘A Casa dos Espíritos’, de Isabel Allende, o mais famoso romance da escritora, publicado em 1982, tendo sido bem recebido pela crítica e transformando-se de imediato num dos maiores best-sellers da literatura.

Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 10, às 10h30 e 15h00 (sessões para escolas) e dia 12, às 16h00 (público em geral).

Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, dia 15 de Novembro, às 21h30. Com entrada livre.

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Casino Lisboa, 13 de Novembro, às 22h00. Entrada livre.

‘O Segredo do Rio’ no palco da Casa de Teatro de Sintra

O Fio d’Azeite – Grupo de marionetas do Chão de Oliva apresenta ‘O Segredo do Rio’, de Miguel Sousa Tavares, um espectáculo de marionetas de luvas cheio de beleza e sensibilidade. A história de uma amizade entre um peixe e um rapaz, cujo livro pode ser lido como uma parábola prota-

gonizada pela Humanidade e pela Natureza. Executadas por Jorge Cerqueira, as marionetas seguem o traço das ilustrações da autoria de Fernanda Fragateiro. Casa de Teatro de Sintra até 10 de Dezembro, sábados e domingos às 16h00. Bilhetes a 5 euros.

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repórter JR

Comunidade chinesa apoia vítimas de fogos

Donativo entregue em cerimónia realizada no Casino Estoril No âmbito de uma expressiva campanha de solidariedade, iniciada no passado mês de Junho, em apoio às vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, Choi Man Hin, presidente da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa, acompanhado por outros representantes e em nome da comunidade chinesa, recebeu o presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, para lhe entregar, desta vez, um donativo de 31 mil euros. Recorde-se que, Choi Man Hin, entregou ao autarca, poucos dias após o incêndio florestal, um donativo de 25 mil euros e, posteriormente, no início de Julho, outro donativo de 35 mil euros. Com os 31 mil euros, entregues, o valor global atingiu os 91 mil euros. Choi Man Hin foi o mentor desta bem-sucedida iniciativa solidária, à qual se associaram, logo de seguida, numerosas entidades que contribuíram para aumentar o valor angariado para os 180 mil euros. De facto,

o relevante gesto solidário da Diáspora chinesa em Portugal contou, também, com os importantes apoios da Associação dos Comerciantes e Industriais Luso-Chineses; de grupos de investidores e de comércio situados nos mais diversos locais do país; da Igreja Evangélica Portuguesa, da União Budista Portuguesa e de centenas de investidores chineses detentores de Vistos Gold, alguns a viver em Portugal e outros na China. Em reunião realizada no Casino Estoril, Choi Man Hin manifestou o seu “profundo pesar” pela tragédia ocorrida, há quatro meses, desejando que toda a região de Pedrógão Grande recupere o mais rapidamente possível. “Para a comunidade chinesa é uma honra ajudar as vítimas de Pedrógão Grande”. Por sua vez, o autarca Valdemar Alves revelou-se muito sensibilizado por esta iniciativa solidária. “Fico muito agradecido com este genuíno apoio que permite colmatar algumas necessidades imediatas”.

No intuito de recuperar a região, Valdemar Alves, lançou um apelo à comunidade chinesa para investir em Pedrógão Grande. “Dirijo este pedido quer à Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa quer aos empresários em geral. Serão muito bem-vindos. A vossa experiência é muito importante para nós e uma mais-valia para nos ajudar a reconstruir Pedrógão Grande”, concluiu. Recorde-se que, a comunidade chinesa revelou, desde a primeira hora, uma expressiva solidariedade, unindo esforços para angariar donativos que têm sido entregues, através dos canais oficiais, para ajudar os bombeiros, os familiares das vítimas e os desalojados pelo incêndio. O incêndio de Pedrógão Grande foi um dos mais devastadores que ocorreu em Portugal, tendo provocado 64 vítimas mortais. Em mais de 50 mil hectares de área ardida, foram destruídas inúmeras empresas, deixando mais de 200 pessoas no desemprego.

Volta ao Mundo junta mais de 75 mil pessoas

Médico de Família Urologistas com bigode

Ao fim de quatro meses ‘A Volta ao Mundo em 80 Minutos’ já conquistou o coração de mais de 75.000 espectadores portugueses e estrangeiros, esgotando quase em permanência a lotação do Salão Preto e Prata do Casino Estoril, onde o grande espectáculo de Filipe La Féria se mantém em cena. Inspirado numa das maiores obras da literatura mundial do séc. XIX, de Júlio Verne, ‘A Volta ao Mundo em 80 Minutos’ conta com a participação especial de João Baião à frente de um jovem, talentoso e enérgico elenco de actores-cantores, de um internacional

corpo de bailarinos e dançarinos-acrobatas. Filipe La Féria já confessou que ‘A Volta ao Mundo em 80 Minutos’ é uma das suas mais excitantes e divertidas produções, explorando cada cultura e cada país através do teatro, do cinema, da música, do bailado e da acrobacia. Tudo isto envolto numa encenação e direcção artística que só ele sabe fazer, proporcionando a cada espectador 80 inesquecíveis minutos. Em exibição: Quintas e sextas-feiras às 21h30, sábados às 17h00 e às 21h30, domingos às 17h00.

António Félix da Costa corre no Brasil Quando caminhamos a passos largos para o início da temporada 2017/2018 da FIA Fórmula E, António Félix da Costa acaba de aceitar um convite para participar na 11.ª jornada da Stock Car Brasil em Goiânia, dias 18 e 19 de Novembro, naquele que é um dos campeonatos de carros de Turismo mais competitivos do mundo. Para o piloto de Cascais não será uma estreia absoluta, uma vez que já em 2015 e 2016 participou na Stock Car Brasil, na Corrida das Estrelas, tendo sido 3.º em 2015 e 2.º em 2016. O português estará agora ao serviço da equi-

pa Hero Motorsport, que lhe endereçou este convite, procurando o seu primeiro pódio da temporada. “Goiânia é uma pista que já conheço e fui bem sucedido quando lá corri, pelo que acredito que teremos as condições necessária para lutar por um bom resultado para a equipa”, destaca António Félix da Costa. A prova conta com cerca de três dezenas de carros à partida. Rubens Barrichello, Antonio Pizzonia, Ricardo Zonta e Caca Bueno são apenas alguns dos nomes bem conhecidos que estarão à partida desta importante corrida.

Mais de 150 médicos urologistas de praticamente todos os hospitais de Portugal vão deixar crescer o bigode ou usar um pin com um bigode durante o mês de Novembro. Esta iniciativa pretende alertar para as doenças do homem, como o cancro da próstata, mas também o cancro do testículo ou do pénis, as várias disfunções sexuais masculinas e as depressões. A iniciativa é da Associação Portuguesa de Urologia (APU) e conta com o apoio da Janssen Portugal, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, e da Esfera das Ideias, editora e produtora de conteúdos. O objectivo é chamar a atenção para estas problemáticas, contribuindo também para desmistificar algumas patologias e para incrementar o diagnóstico precoce das doenças que afectam o homem. Para assinalar a iniciativa serão lançadas duas cadernetas, junto de um público muito alargado, nomeadamente todos os urologistas activos e reformados, directores executivos dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF), directores clínicos de todos os hospitais, sociedades e associações médicas, Ministério da Saúde, DGS, ARS e Ordem dos Médicos. A primeira caderneta terá as fotografias dos médicos urologistas que se comprometeram aderir à campanha, sendo que em Dezembro será lançada uma nova caderneta com as fotografias de todos os que participaram, com e sem bigode. “Temos consciência da enorme importância que as campanhas têm na sensibilização e prevenção primária de saúde e esperamos que esta iniciativa permite aumentar o conhecimento sobre as doenças do foro urológico, tais como o cancro da próstata e testicular, mas também de outras questões, nomeadamente a saúde mental”, refere Arnaldo Figueiredo, coordenador da iniciativa junto dos médicos urologistas.

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motores

É fazer contas... Quando as restrições à circulação de veículos com motor diesel no interior das grandes cidades saírem do campo da ameaça e tomaram forma, são necessárias alternativas válidas, como a tecnologia PHEV que a Kia está a implementar em alguns dos seus modelos.

No caso da Optima SW Plug-in Hybrid, que tivemos ocasião de ensaiar, assente na conjugação de um motor 2.0 de injecção directa a gasolina (156 cv) com unidade eléctrica (68 cv), o que se pode garantir é mesmo “o melhor de dois mundos”: Um carro totalmente

Kia Optima PHEV: Eléctrico para a cidade, gasolina para chegar a todo o lado

eléctrico, com autonomia para cerca de 50 a 60 km, destinado às viagens rotineiras casa-trabalho-casa, mas que permite viagens longas sem problemas de autonomia, com a competência de um motor térmico, mesmo assim, assistido pelo sistema híbrido nos arranques e acelerações. Assim sendo, a Kia Optima PHEV garante consumos combinados na casa dos 2,0 l/100 km, quando utilizada a carga total da bateria e for necessário convocar o motor a gasolina para completar o resto do percurso. Contudo, durante o ensaio de cinco dias, tivemos ocasião de

fazer médias diárias abaixo dos 0,5l /100 km, através da utilização da rede de carregadores eléctricos públicos (os que funcionam) disponível na região de Lisboa, sendo que o recurso à gasolina só foi necessário em auto-estrada quando ultrapassámos os 120 km/h, velocidade limite para a utilização do modo 100 por cento eléctrico. Como os carregamentos na rede pública ainda são gratuitos, a comparação dos custos de combustível face ao Diesel não é fiável, mas tendo em conta que um carregamento doméstico, também possível para esta Optima

PHEV pode ficar entre 1,5 a 2€, é fácil perceber quão compensador é este sistema. Pior é mesmo em auto-estrada, quando esgotada a bateria, com o 2.0 GDi a revelar-se um pouco mais guloso. Ainda no campo das vantagens, diga-se que esta é a opção ideal para empresas, pois consegue beneficiar de maiores incentivos fiscais, com redução efectiva no preço final. Para além disso, estamos perante uma carrinha espaçosa, muito confortável, com equipamento premium de última geração. Paulo Parracho

Kia Optima SW PHEV Motor.....................................Gasolina, 1999cc + Eléctrico Potência......................................205 cv (motor +eléctrico) Binário máximo ................................... 375 Nm/5000 rpm Velocidade máxima .............................................. 192 km/h Consumo/emissões ..................... 1,4l/100 km, 33 g/km Preço ...............................................................................43.750 €

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opinião

A segurança começa E em cada um de nós

m 2006, a PSP implementou o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPA) mediante uma sistematização de mecanismos de articulação das dimensões do policiamento de prevenção e de proximidade. Perante o sucesso alcançado, a PSP imprimiu um processo de desenvolvimento geracional ao PIPP, evoluindo para um modelo que hoje vigora sob a denominação de Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP).

O MIPP passou a congregar projectos que se haviam constituído de forma algo arquipelágica (o Programa Escola Segura, Comércio Seguro, Táxi Seguro, Abastecimento Seguro, Farmácia Segura, Apoio 65 – Idosos em Segurança, Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, o Significativo Azul ou o Universidade Segura), passando todos eles a serem integrados numa estratégia global e integral, sob mecanismos de coordenação, avaliação e formação únicos e coerentes. O MIPP continua a conferir um superior enfoque na componente de proximidade e de prevenção da criminalidade, embora sempre em estreita e sistemática articulação com as valências policiais de ordem pública, investigação criminal e inteligência policial, numa lógica de Polícia Integral como é o caso da PSP. Desta forma, tem sido possível harmonizar-se organicamente e com coerência todas as valências de uma Polícia moderna,

com uma visão de futuro mas com o objectivo de sempre: servir a Comunidade, com desempenhos de excelência. Os polícias que integram o MIPP são designados por Agentes de Proximidade e formam as Equipas de Proximidade e de Apoio à Vítima (EPAV) e as Equipas do Programa Escola Segura (EPES). De acordo com os respectivos diagnóstico de segurança, cada EPAV garante o policiamento de proximidade num determinado sector geográfico de uma Esquadra da PSP. Esta garantia de continuidade e até mesmo de familiaridade possibilita um melhor conhecimento da área e da população por parte das EPAVs e da PSP mas também facilita hábitos de contacto da comunidade com a Polícia, criando-se assim laços de confiança que não só harmonizam as intenções da PSP aos verdadeiros anseios da população, como potenciam a manutenção de verdadeiros sentimentos de segurança.

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (COMETLIS) foi um dos pioneiros na implementação do MIPP e só a título de exemplo representa cerca de 41% do efectivo total da PSP exclusivamente dedicado ao Policiamento de Proximidade, incluindo a prevenção e vigilância de áreas residenciais (em especial as habitadas maioritariamente por cidadãos vulneráveis, como crianças, jovens e idosos) e de áreas comerciais e turísticas, destacando-se os alvos mais vulneráveis a eventuais acções terroristas, agora também conhecidos por soft targets. Face a capacidades tão multifacetadas e abrangentes, a PSP maximiza de igual forma o empenhamento das EPAVs na prevenção da violência doméstica, no apoio às vítimas de crime e no seu acompanhamento pós-vitimação, na identificação de problemas que possam interferir na situação de segurança dos cidadãos e na detecção das chamadas cifras

negras. Também para mera representação da dimensão deste modelo, todas as Divisões Policiais do COMETLIS integram policias exclusivamente dedicados ao MIPP, desde Vila Franca de Xira a Cascais, desde a Baixa da cidade de Lisboa aos concelhos de Loures, Odivelas, Amadora e Sintra.

Programa Escola Segura Por seu turno e no âmbito do Programa Escola Segura (PES), as EPES são responsáveis pela segurança e vigilância nas áreas escolares e pela prevenção da delinquência juvenil. É aliás na PSP, mais concretamente na Esquadra de Odivelas, que se encontram as origens e os princípios basilares do que se viria mais tarde a designar por PES. As inúmeras acções de informação e de sensibilização que os polícias da Esquadra de Odivelas já vinham desenvolvendo desde há muito tempo junto dos estabelecimentos de ensino da sua área, foram objecto de cuidada análise e avaliação por parte da PSP e da tutela política, no sentido de se ponderar a institucionalização de toda esta actividade policial especialmente dirigida à comunidade escolar. Iria nascer assim o Programa Escola Segura. O COMETLIS e a Divisão Policial de Loures dinamizaram e coordenaram todo o trabalho desenvolvido pela PSP e pelos seus parceiros de programa, dos quais se destacam a comunidade escolar e educativa de Odivelas e os órgãos do poder local. Contudo, importa também destacar o envolvimento de toda a sociedade civil de Odivelas pois ainda hoje se constitui como um exemplo ímpar do envolvimento integral de toda uma comunidade num programa de segurança. As dinâmicas e parcerias que então se estabeleceram e que

ainda hoje fazem História culminaram no ano de 1992 no alargamento a todo o território nacional do Programa Escola Segura, formalmente institucionalizado através de um protocolo celebrado entre o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Educação, com o objectivo de melhorar os índices de segurança ao nível dos estabelecimentos de ensino. O COMETLIS e a PSP têm sido pioneiros nesta área do policiamento de proximidade, empenhado as EPES em modelos de actuação proactivos, que visam garantir a segurança da comunidade escolar, prevenindo e reduzindo os comportamentos de risco e incivilidades, bem como melhorar o sentimento de segurança no meio escolar e envolvente. Com a participação de toda a comunidade, tem-se garantido a segurança a cada vez mais escolas e mais alunos na área de responsabilidade do COMETLIS (Quadro 1). Os Agentes de Proximidade têm assim uma missão que abrange todo o Policiamento de Proximidade da PSP, desde a resolução e gestão de ocorrências/conflitos, o reforço da relação polícia-cidadão e a detecção de situações que possam constituir problemas sociais ou dos quais possam resultar práticas criminais.

Parcerias locais O MIPP tem apresentado ainda a capacidade de impulsionar e dinamizar parcerias estratégicas, nomeadamente com juntas de freguesia e câmaras municipais (sendo disso exemplo os contratos locais de segurança), Tribunais, comissões de protecção de crian-

ças e jovens, estabelecimentos de ensino, comerciantes, técnicos locais de assistência social, mas sobretudo com os cidadãos em geral, pois a Segurança começa em cada um de nós. A responsabilização dos Agentes de Proximidade constitui outro dos elementos fundamentais do MIPP, designadamente através da definição de protocolos de procedimento e de normas de actuação que facilitam e promovem a identificação de problemas que influenciam a segurança pública, a segurança rodoviária e o próprio sentimento de segurança da população, desde viaturas abandonadas, iluminação pública, graffities, vandalismo, sinais de trânsito danificados ou destruídos, imóveis abandonados mas também a identificação de menores e idosos em risco. O número de acções dos Agentes de Proximidade tem apresentado uma tendência de aumento constante, em particular no COMETLIS (Fig. 1), representando fielmente as intenções estratégicas e operacionais da PSP, enquanto força de segurança pioneira de um Modelo de Policiamento com as características do MIPP. O carácter inovador do MIPP assenta essencialmente na perfeita coordenação que se estabelece entre as diversas valências policiais da PSP, aprioristicamente tão diferentes entre si mas afinal tão evidentemente complementares, como sejam o policiamento de proximidade, a ordem pública, a investigação criminal e a inteligência policial. Todavia, o mais notável sucesso do MIPP da PSP é tão mais complexo e decisivo como básico e fundamental, centrando-se na concretização de parcerias que reúnem energias, vontades, capacidades e objectivos bastas vezes díspares, reunindo polícias, entidades públicas e privadas, governamentais e não governamentais mas também os cidadãos, todos juntos e de mãos dadas no combate ao crime e à insegurança. A Segurança começa em cada um de nós. Pedro Franco Intendente da PSP Licenciado em Ciências Policiais e Segurança Interna Comandante da Divisão Policial de Loures


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