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CASCAIS É CAPITAL EUROPEIA DA JUVENTUDE TELMA MONTEIRO “AINDA TENHO CAPACIDADES PARA SER A MELHOR DO MUNDO” A medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, continua apostada em brilhar nos tapetes internacionais. Já a pensar em Tóquio 2020, a judoca portuguesa prepara-se para a primeira grande competição do ano, o Grand Slam de Paris, e vai ser madrinha do ‘European Judo Open Women’, que decorre em Odivelas este fim-de-semana.
Com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Centro de Congressos do Estoril foi palco da cerimónia de abertura de Cascais-Capital Europeia da Juventude. Um evento destinado a apresentar os principais contornos da iniciativa, que vai tentar encontrar respostas para os problemas sentidos pelos jovens.
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Guardas e vigilantes da natureza alertam para “falta de meios”
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N Sintra é o concelho em que mais desce o IMI
a análise feita pela plataforma de comparação de Crédito Habitação ComparaJá.pt conclui-se que é em Sintra que se dá a maior diminuição do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) em 2018. Partindo do pressuposto de uma habitação com um valor patrimonial tributário de 100 mil euros, a poupança de 2017 para 2018 chega aos 20 euros neste imposto. É uma descida de 5,7% face ao ano transacto.
De acordo com os dados compilados pelo portal de comparação, há ainda outros cinco concelhos que baixam o IMI de 2017 para 2018. São eles: Oeiras, Amadora, Cascais, Loures, e Arruda dos Vinhos. Contrariamente a estes concelhos, o da Azambuja é o único que sofre um aumento neste imposto, acréscimo esse que chega aos 2,6%. Nos restantes nove concelhos, o IMI mantém-se igual ao ano anterior. Considerando o exemplo de uma casa com um valor patrimonial tributário de 100 mil euros em Mafra, que é onde se paga mais de IMI em
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todo o distrito, pagar-se-ão 450 euros neste imposto. Por outro lado, há dois concelhos (Lisboa e Vila Franca de Xira) que optam por cobrar o valor mínimo fixado nesta taxa. Aí, para uma casa com o mesmo valor, pagar-se-ão 300 euros de imposto. “Há uma forma simples de poupar no valor a pagar de IMI. Passa por pedir uma reavaliação patrimonial do imóvel, que pode ser feita nas Finanças”, aconselha Sérgio Pereira. No entanto, o mesmo responsável ressalva que “para se aferir este valor, há uma série de coeficientes que são contabili-
zados, como, por exemplo, a idade do imóvel, a sua localização e o valor por metro quadrado (definido pelo Estado)”, sendo que “ao pedir a reavaliação pode eventualmente sofrer um agravamento no VPT (Valor Patrimonial Tributário)”. A solução é pedir ajuda especializada ou ir ao Portal das Finanças, para perceber que se o cálculo destes coeficientes beneficia ou prejudica determinado imóvel. “Outra forma é conseguir a total isenção de IMI. Contemplada no Orçamento de Estado para 2018 está a isenção deste imposto para prédios concluídos há mais de 30 anos, ou que estejam localizados em zonas de reabilitação urbana”, refere o director-geral do ComparaJá.pt. Esta isenção tem efeito durante um prazo de três anos. Também importa referir que pessoas de baixos rendimentos que habitem em prédios de valor reduzido também estão isentas do pagamento desta taxa. Desde 2015, quem ganha menos de 15.295 euros anuais não paga IMI. ComparaJá.pt
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Cascais quer respostas C para os ‘jovens de hoje’
Fotos Presidência da República
ascais foi escolhida para ser Capital Europeia da Juventude em 2018, iniciativa que pretende contribuir para encontrar respostas para “os jovens de hoje”, no plano nacional e internacional, tendo a abertura oficial decorrido no passado dia 23 de Janeiro, no Centro de Congressos do Estoril.
“Os jovens de hoje querem respostas para hoje, não querem para daqui a dez anos, quando já vão ser adultos e já estão noutro patamar de vida e com outras preocupações”, salientou à agência Lusa Catarina Marques Vieira. A comissária da Capital Europeia da Juventude - Cascais 2018 defende que a iniciativa deve servir para se deixar
de pensar no que se vai fazer para daqui a dez anos para os jovens, porque estes querem saber o que se lhes tem para “dizer agora e como se pode resolver os problemas de agora”. A escolha em Novembro de 2015 de Cascais para ser Capital Europeia da Juventude representou “uma consagração” da actividade municipal em relação a políticas destinadas aos jo-
vens, para o município, mas também resultado da colaboração com outros países. “Quando fizemos a candidatura frisámos também esse aspecto de sermos uma boa porta de entrada, e de saída, de conhecimento para os países de língua portuguesa, porque também estão a crescer muito na aprendizagem em medidas para os jovens”, explicou Catarina Marques
Jovens podem contar com Marcelo Rebelo de Sousa “Cascais conta comigo”. Foi esta garantia que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou no Estoril, na cerimónia de abertura de Cascais-Capital Europeia da Juventude 2018, na qual destacou que “Portugal é Europa, é gente hospitaleira, é mistura de culturas e civilizações”. Mas, acentuou o Chefe de Estado no evento, também “é mar, é encontro, é história e mudança, é juventude”. “Cascais é tudo isso, com ainda mais mar e serra mesmo ao lado, e muita escola, muito desporto, muito digital. Muita juventude”, sublinhou Marcelo.
“Começa hoje Cascais-Capital Europeia da Juventude 2018. Cascais conta comigo para estes meses agitados inesquecíveis, acolhendo os que chegam, nas ruas em que moro ou percorro todos os dias, ou nas praias em que nado como hoje, no Inverno ou no Verão. Ou nos encontros nas escolas, na descoberta da história, do património, da arte, da natureza, da gastronomia, do convívio. De tudo quanto dê juventude à juventude e converta a experiência de se maravilhar com Portugal através de Cascais numa memória inapagável”, acrescentou.
“Aqui estou. Aqui estamos todos, para que isso aconteça, para que ninguém desperdice a oportunidade de descobrir uma grande terra no melhor país da Europa e do mundo”, frisou o também munícipe de Cascais. O presidente da Câmara, Carlos Carreiras anunciou, por seu turno, que vai propor ao Parlamento e à Comissão Europeia a criação de um Observatório das Juventudes¸ com sede em Cascais, assumindo ser esse um dos legados da Capital Europeia. “Os jovens de Cascais querem mudar o mundo. Vamos ajudar a mudar a nossa Europa”, salientou o autarca.
Vieira. A comissária apontou, como exemplo, a criação de um fórum para a juventude na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). “A programação abrange 13 áreas específicas, mas vamos querer implementar aqui uma discussão relacionada com o Plano Mundial da Juventude, que está associado às Nações Unidas”, frisou a ex-vereadora da Juventude da Câmara de Cascais. O documento, adoptado por Portugal há 20 anos, “está obsoleto e precisa de ser revisto”, mas a comissária defendeu ainda a necessidade de também se pensar a nível europeu e nacional, para “rever algumas medidas de políticas de juventude que precisam de ser alteradas”. “Estes diplomas devem ser revistos a nível nacional, europeu e mundial”, advogou Catarina Marques Vieira, notando que os documentos devem prever a adopção de “respostas mais céleres” para as necessidades dos jovens. A Capital Europeia da Juventude, criada em 2009 pelo Fórum Europeu da Juventude, plataforma de organizações juvenis de toda a Europa, visa promover “a participação activa dos jovens na sociedade” e “a cidadania europeia” a par de outras zonas do mundo.
Sob o tema ‘Glocal Youth’, a iniciativa reparte-se em Cascais por um vasto programa relacionado com as áreas do desporto, voluntariado, empregabilidade, artes, conhecimento, diálogo, ambiente, participação, mobilidade, estudantes, eventos, experiências e espaços. O ‘HeForShe Arts Day’ realiza-se a 11 de Março, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, associado ao movimento lançado com a participação da actriz Emma Watson, que visa promover a igualdade de género, uma das principais metas da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. O festival ‘GiveMe4’ está programado para 15 de Setembro, no Parque Marechal Carmona, e cada entrada custará “quatro horas de trabalho voluntário”. “O voluntariado jovem é uma das grandes bandeiras da Capital Europeia da Juventude”, notou Catarina Marques Vieira, acrescentando que o município conta, todos os anos, durante o Verão, com o desenvolvimento de seis programas de voluntariado jovem, com cerca de 1.900 voluntários. A autarquia prepara para meados de Dezembro, por ocasião do encerramento da iniciativa, o lançamento de “um manual” com a compilação de todas as medidas discutidas ao longo do corrente ano. Na abertura oficial da Capital Europeia da Juventude - Cascais 2018, que teve lugar no Centro de Congressos do Estoril, estiveram presentes, entre outras personalidades, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o secretário de Estado da Juventude, João Paulo Rebelo. Lusa
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Cão treinado para terapias assistidas C
hama-se Bip Assis e é de Cascais. É o primeiro cão de canil a ser treinado para terapias assistidas. No âmbito do projecto ‘Mão Guia - Guia-te para a Vida’, que tem como objectivo sensibilizar alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Lisboa (autarquia promotora do programa) e agentes educativos para a inclusão perante a deficiência, revelando as mais-valias das actividades e terapias assistidas por animais.
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CARTÓRIO NOTARIAL DA NOTÁRIA FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO, SITO NA RUA DRA. IRACY DOYLE, NÚMERO QUARENTA E TRÊS, 1º DIREITO, EM CASCAIS.----------------Francisca Maria Sequeira da Silva Ribeiro de Castro, Notária, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de vinte e quatro de janeiro de dois mil e dezoito, exarada de folhas dois seguintes do livro de notas para escrituras diversas número “três-A”, deste cartório, JOSÉ ANTÓNIO DOS SANTOS FAUSTINO, solteiro, maior, natural da freguesia de Chão de Couce, Concelho de Ansião, e residente na Rua Cidade de Lisboa, 827, Zambujal, freguesia de São Domingos de Rana, concelho de Cascais, contribuinte nº 181 176 513, portador do cartão de cidadão n.º 6603475 2ZY3, emitido pela República Portuguesa e válido até 12/01/2019, declarou:--------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto por rés-do-chão, destinado arrecadações e arrumos, com a área coberta de oitenta e sete metros quadrados e logradouro de treze vírgula trinta e sete metros quadrados, sito na Rua do Zambujal, lugar de Zambujal, freguesia de São Domingos de Rana, concelho de Cascais, a confrontar do norte com Tereza A. R. Novo e Nº 34 da Rua Cidade de Braga, de sul com Herdeiros Mário Vicente da Silva, de nascente com Rua do Zambujal, e de poente com Rua Cidade de Braga, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial de Cascais, inscrito na matriz sob o artigo 24052, com o valor patrimonial e igual atribuído de 11.060,00€..--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, não possui título formal que lhe permita registar na competente Conservatória o identificado prédio, mas que, no entanto, sempre esteve na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, por si e antecessores, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.-------------------------------------------------------------------------------------------------------Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento do citado prédio, habitando-o e administrado-o.------------E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de trinta anos, facultou-lhe a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade do referido prédio e direito este que, pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer título formal, em virtude de o ter adquirido por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, por compra meramente verbal, nunca reduzida a escritura pública, feita a Augusto da Fonseca Santos e mulher Maria de Lourdes Gonçalves dos Santos, residentes que foram na Rua da Bela Vista, em Zambujal.----------------------------Assim, afirma e declara que é ele, com exclusão de outrem, o dono e legítimo possuidor do identificado prédio.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Está conforme e confere com o original na parte escrita.----------------------------------------------------------------Cartório Notarial da Notária Francisca Maria Sequeira da Silva Ribeiro de Castro, em Cascais 24 de janeiro de 2018.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
S106-4-1524
Cascais tem promovido, a cada dois anos, o debate sobre as terapias assistidas por animais e, agora, com a ajuda do Bip Assis e o enquadramento da Associação São Francisco de Assis-Cascais, avança para sessões nos bairros mais vulneráveis da Grande Lisboa. A Associação São Francisco de Assis – Cascais disponibiliza as condições de acolhimento: uma box de hotel, cuidado médico-veterinário e tratadores para que o bem-estar físico e psicológico do Bip esteja assegurado, fundamental para que o processo de treino esteja assegurado. Treinado pela professora Eduarda de Sousa Pires, presidente da Associação Mão Guia, o Bip Assis, vai ser o primeiro cão de canil a participar num projecto de terapias assistidas por animais. O Bip vai trabalhar com crianças e professores de Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Lisboa, idosos, deficientes e ajudar a promover um programa inovador de leitura inclusiva e partilhada. O projecto, desenhado pela Associação Mão Guia, é promovido pela Escola Superior
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de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa e reúne vários parceiros: Educar e Sorrir, Instituto Politécnico de Leiria, SISEP – Lisboa, Associação Promoção para o Ensino dos Cego e a Associação São Francisco de Assis - Cascais. As actividades em que o Bip Assis vai participar envolvem diferentes experiências de inclusão. Ambientes simulados para que as crianças compreendam melhor a realidade vivida por pessoas portadoras de deficiência motora, auditiva, visual e neurológica, mostras de sessões de actividades e terapias assistidas por animais, temas relacionados com a protecção animal, entre outras. O BIP é apoiado por um rigoroso programa de bem-estar animal, em que a Purina Proplan cuida da sua alimentação e a treinadora Paula Garcia tem a seu cargo a socialização e a condição física: passeios na praia no campo, andar em diferentes transportes, conhecer crianças e diferentes locais, entre outras actividades quotidianas. CMC
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BREVES SCHUBERTÍADAS DE TCHAIKOVSKI E BRAHMS O Casino Estoril vai receber, no próximo fim-de-semana, dias 3 e 4, a música de câmara no espírito das célebres “schubertíadas” vienenses, com os membros do Moscow Piano Quartet a celebrarem dois génios do Romantismo que se detestavam e que tinham como traço em comum a adoração por Franz Schubert: Tchaikovski e Brahms Nesta segunda edição das Schubertíadas, promovidas pelo Casino Estoril e pela Fundação D. Luís I, juntam-se três intérpretes de grande craveira: Laurent Albrecht Breuninger, um violinista-compositor franco-alemão de reputação internacional, o violinista chinês Bin Chao e a violoncelista Irene Lima.
actualidade
Governo impõe regras para a PPP
AERÓDROMO DE TIRES VAI SER REQUALIFICADO O Aeródromo de Cascais vai ser requalificado para passar a aeroporto, apto a receber tráfego executivo, assumindo-se, assim, como alternativa ao Aeroporto de Lisboa. A infra-estrutura está a ser requalificada e o objectivo é que se assuma como alternativa ao Aeroporto de Lisboa para este tipo de tráfego. A notícia foi avançada, no passado sábado pelo jornal Expresso, que cita Miguel Sanches, director do Aeródromo Municipal de Cascais.
FESTIVAL DE FLAMENCO O Casino Estoril inaugura esta quinta-feira, dia 1 de Fevereiro, um ciclo de ‘Festival Flamenco’ no espaço do Lounge D, com a estreia a cargo de Tamara López. Com entrada livre, o Festival de Flamenco abrange uma série de quatro espectáculos que será protagonizada por exímios intérpretes de flamenco. Após o êxito registado em anos anteriores, o melhor flamenco regressa assim ao Lounge D, às quintas-feiras, a partir das 22h00 nos próximos dias 1, 8, 15 e 22 de Fevereiro.
Adalberto Campos Fernandes garante que o Governo vai lançar um ‘concurso mais exigente’ para Cascais
O contrato de gestão com o grupo privado que gere o Hospital de Cascais foi prolongado por dois anos, dando tempo para que seja lançado um novo concurso para outra parceria público-privada (PPP). “O que interessa ao Ministério da Saúde é que o operador que ganhe [um futuro concur-
so para a gestão do hospital] esteja obrigado ao cumprimento de um contrato de gestão e de serviço público. Se, no que for o lançamento do concurso, que vai ser mais exigente, não houver nenhuma proposta ou nenhum concorrente que faça jus, o Governo está preparado para
iniciar o processo de reversão para o Serviço Nacional de Saúde”, afirmou Adalberto Campos Fernandes. Para o ministro, “não há nenhuma obsessão” de ter uma PPP “para garantir uma renda de fluxo financeiro se não houver propostas alinhadas com o caderno de encargos”.
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Governo está preparado para reverter para a esfera pública o Hospital de Cascais caso nenhum concorrente do futuro concurso, no âmbito de uma parceria público-privada (PPP), apresente propostas ajustadas ao caderno de encargos, afirmou o ministro da Saúde.
E caso não haja essas propostas, o Governo “preparará a integração na rede pública empresarial”. O ministro da Saúde foi ouvido, no passado dia 24 de Janeiro, na Comissão Parlamentar de Saúde sobre as parcerias público-privadas no Hospital de Cascais, uma audição a pedido do Bloco de Esquerda. O BE apelou ao ministro da Saúde para usar a “oportunidade de ouro” e reverter para a gestão pública os hospitais de Cascais e de Braga, actualmente em gestão com parceria público-privada. “Tem uma oportunidade de ouro de romper com esta política e trazer para a gestão pública o Hospital de Cascais e o de Braga”, afirmou o deputado do BE Moisés Ferreira, dirigindo-se ao ministro da Saúde. Adalberto Campos Fernandes lembrou ao Bloco de Esquerda que nesta matéria não há decisões unipessoais do
ministro da Saúde, sendo antes “decisões do Governo decorrentes de um compromisso parlamentar”. O ministro disse ainda que o novo caderno de encargos do futuro concurso do Hospital de Cascais vai ser mais exigente na área da saúde mental e na área oncológica e do VIH/sida. Campos Fernandes disse que vai ser preparado “o melhor caderno de encargos que seja possível realizar e que represente uma melhoria ao actual”. O ministro da Saúde revelou, ainda, que largos milhões de euros de penalidades e multas foram aplicados aos operadores privados que gerem hospitais em PPP. Em quatro hospitais com este modelo, as multas e penalidades nos últimos anos ascenderam a mais de 10 milhões de euros. No Hospital de Cascais, foram aplicados mais de 600 mil euros em multas ou penalizações em cinco anos.
Estoril Praia espera ter bancada disponível O presidente do Estoril Praia, Alexandre Faria, acredita que o clube poderá utilizar nos próximos jogos da I Liga de futebol a bancada interditada pela Liga na sequência das fissuras detectadas no desafio com o FC Porto. Em declarações à agência Lusa, o líder estorilista admite que “ainda é precoce” para assumir conclusões definitivas sobre o final das obras recomendadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), depois das vistorias efectuadas ao Estádio António Coimbra da Mota desde o dia 15 de Janeiro, mas refere que “as obras já estão em curso” no recinto. “Ainda hoje [dia 25 de Janeiro] os técnicos do LNEC estiveram a concluir alguns estudos geológicos. Não é a bancada que está em causa, é o acesso à bancada que carece de intervenção. A dúvida que existe é mesmo o prazo de conclusão para as obras. A vontade é que já esteja
tudo pronto para o jogo com o Sporting, no dia 4 de Fevereiro”, explica. Antes desse encontro, referente à 21.ª jornada, o Estoril recebeu o Tondela, numa partida que decorreu esta terça-feira, à hora do fecho desta edição. “O LNEC, a Câmara Municipal de Cascais e a Liga, juntamente connosco, vão continuar a acompanhar o processo e depois, todos juntos, iremos tomar uma posição [sobre a utilização da bancada]”, acrescenta. De acordo com o parecer preliminar do LNEC, a área interior – onde foram registados maiores danos – é “uma estrutura independente” da bancada e considerou, por isso, que a segurança “não foi comprometida”. Contudo, o relatório deixou também recomendações de melhorias a efectuar e defendeu um “melhor apuramento” das razões dos estragos detectados.
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Pet Festival reúne os nossos melhores amigos A 7.ª edição do Pet Festival, que se realiza de 2 a 4 de Fevereiro na FIL, apresenta duas novidades: os concursos de Dock Diving – saltos de cães para a água – e o Mediterranean Winner 2018, competição internacional de felinos que irá envolver 500 gatos. Organizado pelo hotel de animais Quinta Monte dos Vendavais, o Dock Diving consiste na competição de saltos para a água – numa piscina montada para o efeito – em que se avalia a distância que o cão consegue saltar. Pela primeira no Pet Festival e também em Portugal, realiza-se o Mediterranean Winner 2018, organizado pelo Clube Português de
Felinicultura, membro da FIFe, que irá trazer à FIL mais de 500 gatos, de todas as raças e todos os gostos. Seguindo o sucesso da edição passada, este ano volta a repetir-se o concurso Dog Talent, que desafia os nossos amigos de quatro patas, independentemente da raça ou idade, a partilharem com a audiência os respectivos talentos. O Pet Festival vai contar, ainda, com a Corrida do Amigo, no dia 4, uma iniciativa de cariz solidário que recolhe alimentos para a Casa dos Animais de Lisboa. Para participar nesta ‘cãominhada’, basta inscrever-se em
www.werun.pt. A prova de agilidade – Agility – mantém-se igualmente no programa, com um espectro de participação a nível ibérico. Nesta prova estarão presentes os melhores cães a competir em agilidade e habilidade. Mas o salão dos animais de estimação não é só feito de cães e gatos. Para os admiradores de outras espécies, não faltarão comunidades ligadas aos peixes, aves, répteis, pequenos-mamíferos e animais de quinta. Em 2017, o evento contou com 40 mil visitantes, cerca de três mil animais em exposição e aproximadamente cinco mil mascotes que acompanharam os seus donos ao evento.
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Crescer com animais de estimação Ter um animal de estimação, sobretudo quando há crianças em casa, deve ser sempre uma opção muito bem ponderada, tendo em conta todo o contexto da vida familiar, e havendo sempre muito cuidado na escolha do animal a ter, de acordo com as suas características e necessidades. De qualquer forma, e a propósito da realização da Pet Festival nos próximos dias 2 a 4 de Fevereiro, podemos elencar alguns benefícios de as crianças crescerem com um animal de estimação em casa. As crianças que convivem com animais de estimação poderão ter maior facilidade em desenvolver o sentido de responsabilidade, pois têm oportunidade de ser responsáveis, pelo menos em parte, por cuidar de um outro ser que depende, em
grande medida, de si para se alimentar e ser saudável, por exemplo. Esta responsabilidade, por outro lado, poderá ainda ajudar a desenvolver a responsabilidade por si mesmo e o processo de construção da auto-confiança e da auto-estima da criança, ao verificar que a sua acção tem um impacto positivo no desenvolvimento e no bem-estar do seu animal. Ainda no âmbito da responsabilidade, cuidar de animais de estimação pode ensinar muito às crianças sobre as consequências dos seus actos. Por exemplo, quando a higiene dos animais não é feita adequadamente, os resultados são reais e fáceis de a criança entender. Por outro lado, ajudam a criança a ter noção do valor da
disciplina e do que é assumir um compromisso, já que cuidar de um animal obriga a um comprometimento constante, não sendo possível deixarmos de cuidar do animal quando não nos apetece ou fazê-lo apenas em part-time. Os animais de estimação tendem também a trazer uma sensação de calma às crianças. Muitas crianças ficam mais relaxadas perto dos seus animais, aos quais podem recorrer quando estão tristes, enervadas ou chateadas, como forma de gestão de stress. Também podem contribuir para o desenvolvimento do auto-controlo, quando as crianças participam na educação do seu animal e têm de controlar, por exemplo, o tom de voz para que o animal lhes obedeça.
Muitas vezes o facto de se ter um animal de estimação também proporciona uma vida menos sedentária e com mais ar livre pois, especialmente os cães, precisam de exercício e brincadeiras em espaços exteriores. Por outro lado, vários estudos têm demonstrado que as crianças que crescem com animais de estimação são menos propensas a desen-
volver alergias e asma, pois o seu sistema imunológico, ao estar exposto ao pêlo dos animais e seus alergénios, poderá desenvolver-se e ficar mais forte. Desta forma, ter um animal de estimação pode ser uma ajuda inestimável no desenvolvimento de uma criança, não apenas pela variedade de estímulos que proporcionam, muito diferentes dos
estímulos provenientes de outros humanos, mas também pela vertente emocional e física de envolvimento com outro ser e tudo o mais que daí advém. Porque não, então, começar por fazer uma visita ao Pet Festival, já este fim-de-semana? Cristina Dagge Parkids
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“Ganhar medalhas está sempre na minha cabeça”
Telma Monteiro é madrinha do ‘European Judo Open Women’, que decorre em Odivelas Portugal vai receber, mais uma vez, o ‘European Judo Open Women 2018’, uma das provas mais importantes do calendário internacional da modalidade, mas desta vez Telma Monteiro é ‘apenas’ a madrinha do evento. A melhor judoca portuguesa de todos os tempos está a preparar-se para a primeira grande competição do ano: o Grand Slam de Paris, a 10 e 11 de Fevereiro. Antes de rumar a Paris, a judoca Telma Monteiro vai ser uma das cabeças de cartaz do ‘European Judo Open Women 2018’, que decorre este fim-de-semana, dias 3 e 4, em Odivelas, com uma participação estimada de 150 atletas, oriundos de 24 países. Mas, desta feita, a medalha de bronze nos Jogos do Rio de Janeiro 2016 será a ‘madrinha’ da prova. Um estatuto diferente que, porém, não muda a postura da atleta. “Não sinto responsabilidade, é um orgulho ser a madrinha da competição. Já estive presente noutras vertentes: só a assistir, a competir... Tive oportunidade de ganhar mais do que uma edição desta competição e, agora, estou como madrinha para não só incentivar a selecção, mas também apelar às pessoas para estarem presentes e apoiarem a nossa equipa”, sublinha Telma Monteiro. Para além de participar numa sessão de autógrafos, sábado, pelo meio-dia, a atleta olímpica vai dar uma ‘master class’, pelas três da tarde, para crianças entre os 6 e os 12 anos, organizada pela Federação Portuguesa de Judo. “Eu gosto do contacto com os mais novos. Não ensino, no meu dia-a-dia, porque não tenho disponibilidade, mas costumo estar presente em aulas de amigos que são professores de judo. Vai ser uma grande oportunidade para mim, para sentir o carinho dos mais jovens, e deles de estarem comigo na ocasião, durante cerca de 30 minutos”, salienta. Uma experiência para os mais pequenos que Telma não teve, em tenra idade, porque só começou a praticar judo com 14 anos, embora o desporto, em particular o atletismo e o futebol, fizessem parte do seu quotidiano. “A formação que tive como atleta foi importante. Como se viu, acabou por não ser tarde. O mais importante é termos um desenvolvimento alargado e as minhas capacidades motoras acabaram por ser desenvolvidas de outra forma”, realça. “Mas, claro, se tivesse tido uma ‘master class’ com uma Telma Monteiro, se calhar tinha começado no judo mais cedo”, brinca.
As atenções da judoca estão concentradas em Paris, mas, ainda antes (entre 5 e 7), vai integrar o ‘Women International Training Camp’, um estágio internacional para atletas femininas, no INATEL da Costa de Caparica, com a presença de judocas de Japão, Brasil, Israel, entre outros países. “Vou aproveitar a oportunidade de ter bons atletas de nível internacional”, acentua Telma, adiantando que o Grand Slam de Paris será “a grande competição para começar o circuito mundial. O apuramento olímpico só começa em Maio, mas é importante começar a pontuar e a subir no ranking mundial para depois estar mais bem cotada nas competições e poder entrar como cabeça-de-série e, no fundo, voltar ao topo mundial e ganhar medalhas nas grandes competições”. Mas, Paris será já para ganhar ou aprimorar a forma? “O objectivo principal é continuar a melhorar a minha forma, mas ganhar medalhas está sempre presente na minha cabeça. É impossível competir num Grand Slam, em especial o de Paris, que é o mais forte, a par de Tóquio, e não pensar em ganhar uma medalha”, acentua. “Obviamente, tenho ainda que melhorar, não só em termos físicos como em termos técnico-tácticos. Vai ser também a primeira grande prova onde vai ser implementada outra mudança de regras, mas, até ao fim da minha carreira, ganhar medalhas é algo que vou ter sempre presente em cada competição”, reforça a judoca, que já obteve cinco medalhas em campeonatos do Mundo e 11 em europeus. “Para mim, em cada campeonato, é sempre para ganhar medalhas e este ciclo não vai ser diferente. Não posso dizer que vou ganhar sempre, mas vou querer ganhar sempre e fazer por isso”, frisa. Após a medalha no Rio, os próximos Jogos Olímpicos são, naturalmente, a grande meta de Telma, mas ainda há um percurso de cerca de dois anos e meio: “Os Jogos Olímpicos são o principal objectivo, mas, até lá, existem objectivos intermédios, como campeonatos da Europa, Grand Slam, Mundiais e Masters, sendo provas que marcam a carreira e onde estou habituada a pontuar e ganhar medalhas”. Até Tóquio, o sonho continua a ser conquistar os grandes palcos mundiais. Com 32 anos, celebrados a 27 de Dezembro, a judoca não pensa, ainda, no fim da carreira. “Quando passamos a barreira dos 30, essas dúvidas começam sempre a surgir, exteriormente, mas, a partir do momento que decido continuar, estou empenhada sempre a 100% como estava antes dos 30. Sinto que ainda tenho capacidades para ser a melhor do mundo e o fim de carreira não me passa pela cabeça”, conclui. João Carlos Sebastião
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JORNAL DA REGIÃO
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ver&ouvir
Teatro recorda ‘14-18’
Rouxinol Faduncho no Casino Estoril Com a sua habitual dose de irreverência, Marco Horácio está de volta com o espectáculo ‘Mais do Mesmo’. Rouxinol Faduncho instalou-se, há 12 anos, no panorama musical e humorístico nacional como uma personagem única, que ganhou vida própria e conquistou milhares de portugueses. Rouxinol Faduncho propõe uma sono-
Teatro para bebés em Sintra
ridade em que o fado predomina mas onde o jazz a bossa nova e até o rock co-habitam em perfeita harmonia.
O Valdevinos Teatro de Marionetas apresenta ‘O Som das Coisas’, um teatro para bebés que é uma viagem contada através de sons e da musicalidade dos objectos que habitam nas nossas casas, em que cada corredor esconde uma aventura e debaixo de cada tapete há um mistério por desvendar.
Casino Estoril, dias 8, 9 10, 15, 16 e 17 de Fevereiro, a partir das 21h30. Bilhetes a 12,5€.
Centro Cultural Olga Cadaval, dia 4 de Fevereiro, às 11h00. Bilhetes a 12 e 6 euros.
‘Mundos paralelos... Artes paralelas’ Faísca e Farrusco em Algés O artista plástico Francisco Maia Um espectáculo que assinala o centenário da I Guerra Mundial e que pretende reavivar memórias para que “o terror não regresse”. Para a Musgo, “é nossa função, como cidadãos, seres humanos, artistas reavivar essas memórias, dialogando com elas...”.
apresenta ‘Mundos Paralelos…. Artes Paralelas!!!’. Um trabalho expositivo de fotografia, pintura e fotografia (de grande dimensão) que versa temáticas variadas, assumindo um carácter retrospectivo que se materializa em três núcleos diferenciados, dando corpo ao binómio pintura/fotografia, onde a realidade pictural e a realidade fotográfica assumem uma harmoniosa e simbólica existência.
Centro Cultural Olga Cadaval, dia 3 de Fevereiro, às 21h30. Bilhetes a 5 euros.
Centro Cultural Palácio do Egipto, de 3 de Fevereiro a 3 de Março, de terça-feira a sábado, das 12h00 às 18h00.
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A Musgo Produção Cultural e a União das Freguesias de Sintra apresentam ‘14-18’, um projecto que envolveu a realização de conferências e ‘workshops e que culmina, agora, com a apresentação de um espectáculo de teatro que integra alunos finalistas do Curso de Artes do Espectáculo da Escola Secundária de Santa Maria (Portela de Sintra).
Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés), de 4 de Fevereiro a 25 de Março, aos domingos às 11h00. Bilhetes a 8 e 6 euros.
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JORNAL DA REGIÃO
actualidade
Encontro de guardas e vigilantes da natureza A “degradação do funcionamento” dos serviços que devem zelar pela protecção do património natural será um dos alertas lançados pela Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN) no encontro que vai realizar, de 1 e 4 de Fevereiro, na Quinta do Pisão, em Alcabideche (Cascais).
A participação neste encontro, segundo a associação, é “uma oportunidade única para os vigilantes da natureza terem contacto com projectos ambientais de projecção internacional executados pela Cascais Ambiente e Parques de Sintra-Monte da Lua, entidades que estão na linha da frente da protecção e conservação da natureza”. A iniciativa vai servir, ainda, para alertar para os problemas que se colocam a esta actividade. A APGVN adverte que se assiste diariamente “à degradação do funcionamento dos serviços relacionados com a protecção, fiscalização e monitorização da natureza e do ambiente”, em resultado da ausência de uma estratégia nacional que regularize a actuação do Corpo Nacional de Vigilantes de Natureza em todo o território. Uma das principais preocupações reside na “falta de meios logísticos indispensáveis ao cumprimento das funções de vigilante da natureza”. “A falta de meios operacionais para o exercício das funções é um facto indesmentível, a maioria dos veículos distribuídos aos vigilantes da natureza são obsoletos, os meios de localização (GPS) são inexistentes”, lamentam.
Para os responsáveis da APGVN, “muitos dos incêndios que deflagraram durante o ano de 2017 e que resultaram numa enorme tragédia humana e ambiental poderiam ter sido evitados se existisse um número suficiente de vigilantes da natureza no terreno que muito contribuiríam para uma vigilância e prevenção mais eficaz”. A APGVN iniciou a sua actividade a 4 de Maio de 1989, sendo uma associação profissional e de defesa do ambiente. Dedica a sua actividade a elevar os padrões profissionais dos vigilantes da natureza. A associação é federada na International Ranger Federation e na European Ranger Federation, sendo filiada na Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente. “Os vigilantes da natureza são uma presença permanente na natureza, protegem as paisagens e as áreas classificadas, tudo fazem para garantir a salvaguarda da fauna e flora silvestres, efectuando monitorização ambiental, de espécies e habitats, colaboram activamente em estudos científicos, efectuam uma fiscalização constante e aplicam as medidas preventivas necessárias”, salienta a APGVN.
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motores
Opel em grande Menos de um ano após ter sido lançado no mercado, a nova geração Insignia já registou a entrada da encomenda número 100 mil. Produzido na fábrica da sede da marca na Alemanha, em Russelsheim, o novo Insignia apresenta-se nas variantes Grande Sport (berlina), Sports Tourer (‘station wagon’) e Country Tourer (station de Tracção integral), com a versão GSi de altas perfomances na linha da frente. Com níveis de equipamentos que vão do Edition ao Innovation, passando por um Business Edition a pensar nas frotas das empre-
Nova geração de modelo Insignia já conta com 100 mil encomendas
sas, o novo Insignia abrange três opções de motorização a gasolina (a mais potente de 260 cv) e quatro a gasóleo (turbodiesel de 210 cv) , com cilindradas de 1,5 a 2,0 litros. O modelo apresenta-se com caixa manual de seis velocidades e automáticas de seis e oito velocidades. Segundo a marca, “a nova geração Insignia é extremamente apelativa”, como confirma o prémio ‘Company Car Today CCT100 que recebeu no Reino Unido. O modelo ostenta uma série de equipamentos “avançados, inéditos ou pouco habituais neste segmento”,
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
como tracção integral Twinster, faróis de matriz da LED IntelliLux e programador de velocidade adaptativo com radar. A popularidade do modelo também se avalia em termos mediáticos, com distinções recebidas na Polónia, na Eslovénia e na República Checa. Em ensaios comparativos em que participou, promovidos por publicações especializadas da Europa, o modelo venceu em 24 de um total de 41, nomeadamente em Portugal, Alemanha, Holanda, República Checa, Bélgica, Polónia, Suécia, França, Eslováquia e Noruega.
Da gama para o mercado português fazem parte os motores 1.5 Turbo ECOTEC de 140 cv e 1.5 Turbo de 165 cv, ambos a gasolina, e os turbodiesel 1.6 Turbo D ECOTEC de 110 cv, 1.6 Turbo D de 136 cv e 2.0 de 170 cv. A transmissão automática de seis velocidades está disponível para os motores 1.5 Turbo de 165 cv e 1.6 Turbo D de 136 cv. A nova caixa automática de oito velocidades pode ser encomendada para o 2.0 Turbo D. Os preços iniciam-se em 28.680 euros, para o Insignia Grand Sport 1.5 Turbo ECOTEC de 140 cv e 30.980 euros para o Grand Sport 1.6 D ECOTEC de 110 cv. Nas variantes ‘station wagon’ , a Insignia Sports Tourer 1.5 Turbo ECOTEC é proposta a partir de 30.030 euros e a Sports Tourer 1.6 Turbo D ECOTEC a partir de 32.330 euros. O equipamento de série de todos os Insignia inclui infoentretenimento IntelliLink, sistema de fechaduras sem chave ‘Open&Start’, travão de estacionamento eléctrico e câmara dianteira ‘Opel Eye’. A câmara possui variadas funções, nomeadamente o aviso de saída de faixa com correcção automática de direcção, detecção de peões, alerta de colisão iminente e travagem automática de emergência.
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JORNAL DA REGIÃO
opinião
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A segurança aeroportuária nos aeroportos internacionais: a missão da PSP veis. As patrulhas permitem controlar os limites entre o lado terra e o lado ar, as áreas dos terminais e zonas adjacentes de acesso público. 5 – Garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a proteção das pessoas e dos bens. Visando a minimização dos riscos e ameaças identificadas ao setor da aviação civil e da segurança aeroportuária: o terrorismo, a criminalidade organizada, a criminalidade geral e a ameaça interna; 6 – Retirar das aeronaves os passageiros desordeiros que tenham cometido a bordo condutas que criem perigo para a segurança da aeronave.
7 – Coordenar, no âmbito das suas competências e atribuições, o conjunto das ações respeitantes às várias situações de contingência. 8– Proteger a fronteira. A PSP participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens do território nacional, contribuindo para a prevenção da imigração irregular, em coordenação com todas as restantes forças e serviços no âmbito das fronteiras através das Divisões de Segurança Aeroportuárias, de acordo com Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Fronteira, plasmada na Resolução do Conselho de Ministros nº. 104/2017, de 18 de Maio.
9 – Assegurar a busca, deteção, remoção e desativação de engenhos explosivos; 10 - Efetuar a tomada de aeronave, objeto de intervenção ilegal, nas situações em que tal seja determinado. A PSP procura diariamente garantir uma melhor qualidade de serviço no âmbito da segurança da aviação civil, de forma a transmitir sentimento de segurança de todas as pessoas que passam e trabalham nos aeroportos nacionais, bem como a todos os turistas que nos visitam, reforçando a sua imagem, como instituição votada ao serviço da segurança pública e à defesa dos direitos dos cidadãos.
por... Jesuína Correia
A PSP desempenha um papel fundamental na segurança e proteção de toda a comunidade aeroportuária, no âmbito da segurança da aviação civil pelas competências que exerce nos aeroportos internacionais, bem como na prevenção e repressão da criminalidade. Esta responsabilidade está plasmada no nº. 2 do artº. 3º. da sua lei orgânica, L. n.º. 53/2007, de 31 de Agosto, que lhe atribuí a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, nomeadamente infraestruturas aeroportuárias. É realizada através das seguintes missões: 1 – Assegurar a operação do Centro de Operações de Segurança de Aeródromo (COSA). O COSA é o órgão de coordenação e direção das operações de segurança aeroportuária, monitoriza o sistema automático de controlo de acessos, o CCTV e faz a gestão das comunicações; 2 – Elaborar e aplicar um plano de rondas, vigilância e outros controlos físicos das instalações aeroportuárias, a submeter à aprovação da Autoridade Nacional da Aviação Civil. As rondas e vigilâncias visam identificar comportamentos suspeitos e vulnerabilidades que possam ser exploradas para a prática de atos de interferência ilícita e para dissuadir as pessoas de praticar tais atos; 3 – Emitir parecer prévio sobre a emissão de cartões de identificação aeroportuária, que permitam o acesso aos aeroportos internacionais, a candidatos que possuem um perfil que se coadune com desenvolvimento de atividades, em áreas consideradas como fundamentais em matéria de segurança da aviação civil; 4 – Garantir a guarda e o patrulhamento interno e externo dos aeródromos e das respetivas infraestruturas de suporte, nomeadamente, as inerentes à prestação de serviços de navegação aérea e parques de combustí-
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• Comissária da PSP • Mestre em Sociologia • Adjunta da Divisão de Segurança Aeroportuária do Comando Metropolitano de Lisboa
ACORDOS E CONVENÇÕES
SAD-PSP, ADMG, ADM, Advancecare, Medis, Saúde Prime, PT-ACS, AOFA, SPP-PSP, Groundforce, SAMS Sul e Ilhas, ACS-Multicare, Victoria Seguros, SAMS Quadros, INCM, WDA Adeland, Allianz, Wells-Continente, Medicare, Planuscard, Atlantic.
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JORNAL DA REGIÃO
repórter JR
Providência cautelar em defesa de forte
Patrimoniices por... José d’Encarnação
Nota de Abertura Eu sei: a palavra não existe. Se calhar, porém, se escrevesse Património Cultural ou, simplesmente, Património, muita gente pensaria: “Lá vem mais um falar de património e a gente está farta de saber do património e de verificar que pouco se faz para o defender!”. Preferi, pois, patrimoniices. Como ser chato é uma chatice; o palerma tem palermice; o meu vício é outro: património! Portanto: patrimoniice! E vemos assim, como quem não quer a coisa, dizer do
Fortaleza de Santo António da Barra O Fórum do Património, que integra organizações não governamentais (ONG), anunciou ter avançado com uma providência cautelar sobre o Forte de Santo António da Barra, em São João do Estoril (Cascais), para travar a degradação do edifício. “As associações subscritoras pretendem obrigar os três ministérios com responsabilidade sobre o edifício a tomarem com urgência medidas que permitam acautelar o valioso património histórico que ele encerra”, afirmou, em comunicado, o Fórum do Património, indicando que a providência cautelar deu entrada, na passada quarta-feira (dia 24 de Janeiro), no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra. A providência cautelar foi subscrita por quatro das associações agregadas no Fórum do Património, designadamente a Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos (APAC), a Associação Portuguesa das Casas Antigas (APCA), a Associação Cultural de Cascais (ACC) e o Grémio do Património (GECoRPA). Classificado como imóvel de interesse público, o Forte de Santo António da Barra encontra-se, presentemente, num estado de “total abandono” e tem sofrido “repetidos actos de pilhagem
e vandalismo”, referem as ONG que trabalham em defesa do património cultural em Portugal, explicando que a iniciativa faz parte da estratégia do Fórum do Património de, “sempre que necessário, invocar os instrumentos legais e regulamentares aplicáveis e exigir o seu cumprimento, contribuindo, desse modo, para a salvaguarda do Património Cultural Construído (PCC)”. Neste sentido, a providência cautelar visa “travar um processo de degradação de um bem cultural em situação de abandono”, reforçou o Fórum do Património. As ONG pretendem intervir em defesa do PCC referente ao Forte de Santo António da Barra ao longo das diversas fases, já que, “no actual contexto de intensa actividade imobiliária, podem passar os locais, imóveis ou conjuntos com valor patrimonial, ou seja, os alvos potenciais de operações urbanísticas, desde o pedido de informação prévia até à execução da obra, passando pelo processo de licenciamento”. “Ao longo de todas estas fases, as ONG propõem-se exigir o cumprimento da lei nas operações urbanísticas que envolvam o PCC, nomeadamente, a adopção dos princípios consignados nas Leis de Bases do Pa-
trimónio Cultural e da Política Pública de Solos, do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, bem como das medidas de valorização e protecção constantes dos Planos Municipais de Ordenamento do Território e dos Planos de Salvaguarda em vigor”, declarou o Fórum do Património, em comunicado divulgado à imprensa. No âmbito deste processo, as quatros associações subscritoras da providência cautelar assumem uma postura “preferencialmente colaborante”, quer junto do promotor, quer junto das diversas entidades que possuem competências sobre o PCC, procurando “contribuir para a melhoria do empreendimento em causa, tendo em vista quer a salvaguarda da sua identidade histórica, quer a sua integração harmoniosa no conjunto urbanístico em que está inserido”. Datando do início da ocupação filipina, o Forte de Santo António da Barra teve um papel de relevo no âmbito da Restauração, constituindo uma peça importante do sistema de defesa marítima de Lisboa. Já durante o Estado Novo, o forte adquiriu notoriedade adicional, por ser utilizado por Salazar como residência de Verão, lembrou o Fórum do Património.
património cultural de Cascais, de quinze em quinze dias. Em palavras poucas, para não aborrecer. Prometo! Eu propusera o património da língua. Por exemplo, explicar que postura diz respeito à quantidade de ovos que uma galinha põe e não à posição que se adopta à mesa ou à secretária. O nosso director optou por algo mais genérico. Aceitei o desafio. Vamos lá ver como é que me desempenho! José d’Encarnação
Oficina de Gravura na Casa Paula Rego A Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, inaugurou, na passada sexta-feira, uma oficina de gravura para jovens que permite aos participantes experimentarem as técnicas utilizadas pela artista. A oficina de gravura foi inaugurada na sexta-feira, assinalando o aniversário da artista portuguesa radicada em Londres, que comemorou nesse dia 83 anos. A oficina de gravura ‘Agora vamos começar’ é uma sala de trabalho e de criação para jovens a partir dos 16 anos e para adultos, com ou sem experiência, dirigida ao público em geral, escolas, instituições, artistas e outros interessados, segundo a Casa das Histórias. De componente prática, as actividades “permitem uma relação visual e física com as gravuras em exposição, demonstrando as múltiplas valências desta forma de arte explorada por Paula
Rego e por outros autores que serão convidados a participar numa programação diversificada”, acrescenta. “Penso que as gravuras desempenham um papel importante no desenvolvimento de Paula [Rego] como artista. Mantiveram um público mais jovem interessado no seu trabalho e fizeram com que as imagens estivessem mais amplamente acessíveis”, segundo Paul Coldwell, que colabora com Paula Rego há mais de 30 anos. A oficina de gravura ‘Agora vamos começar’ enquadra-se numa política de formação, na criação e em residências artísticas da Casa das Histórias. Um dos objectivos deste espaço é a sinergia com outras entidades promotoras da prática de gravura. A iniciativa decorre no âmbito do ‘Envolve-te’, Programa Cultural e Educativo do Bairro dos Museus de Cascais.
Médico de família Estenose aórtica A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), com o apoio europeu do Valve For Life da Associação Europeia de Cardiologia de Intervenção, promove a primeira campanha nacional de consciencialização para os sintomas da estenose aórtica, uma doença que afecta mais de 30 mil portugueses acima dos 70 anos. “O primeiro estudo português sobre esta doença, realizado no final do ano passado, indicou-nos que cerca de 82 por cento das pessoas com mais de 70 anos nunca ouviu falar de estenose aórtica, a principal doença valvular, o que nos deixou francamente preocupados. E foi por este motivo que decidimos ter um papel activo na educação e promoção da saúde cardiovascular, ao promovermos esta campanha”, explica João Brum Silveira, presidente da APIC. A campanha com o nome ‘Corações de Amanhã’ pretende aumentar o conhecimento e compreensão sobre estenose aórtica, promovendo o seu diagnóstico e tratamento precoce. “Frequentemente os sintomas desta doença (cansaço, dor no peito e desmaios) não são valorizados pelas famílias portuguesas, são muitas vezes confundidos erradamente como próprios da velhice, o que acaba por adiar o diagnóstico e o encaminhamento para o cardiologista de intervenção”, refere Lino Patrício, presidente da iniciativa Válvula para a Vida. E acrescenta: “O diagnóstico da estenose aórtica pode ser facilmente confirmado com recurso à auscultação, ecocardiografia com doppler, seguindo-se muitas vezes um cateterismo cardíaco para completar o estudo. A detecção precoce da estenose aórtica reduz as admissões hospitalares e representa tempo e qualidade de vida ganhos”.
FICHA TÉCNICA | Director Interino: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt Estatuto Editorial disponível em: www. jornaldaregiao.pt
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