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JORNAL DA REGIÃO
CASCAIS DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA de 8 a 14 de Fevereiro 2018 - Semanal - Série V Ano XXIII - N.º 163
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VIVER O PARQUE NATURAL Com cinco mil visitantes por mês, a Quinta do Pisão é um exemplo das múltiplas possibilidades que o município de Cascais oferece em termos de programas de lazer em contacto com a Natureza. Num concelho onde, como lembra o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, cerca de 50% do território encerra valores naturais, a salvaguarda deste tipo de património passa, frisou o edil, pela vigilância de todos e pelo usufruto colectivo dos espaços verdes.
HENRIQUE FEIST “VAMOS CELEBRAR 40 ANOS DE MÚSICA DESDE O 25 DE ABRIL” Henrique Feist volta a apresentar, no Casino Estoril, o espectáculo ‘74.14’, uma celebração musical desde a ‘Revolução dos Cravos’ até 2014. Os principais sucessos das últimas quatro décadas, com um elenco que integra, entre outros, FF, Susana Félix, Mariana Pacheco e Soraia Tavares. Um musical destinado a várias gerações.
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região
Google atraída por acessos A e infra-estruturas
s acessibilidades rodoviárias, as infra-estruturas ao dispor e a qualidade de vida de Oeiras são factores apontados pelas empresas tecnológicas ouvidas pela Lusa para se instalarem no concelho, agora escolhido para acolher um centro de inovação da Google.
Há décadas que o ‘Oeiras Valley’, como é designado pela Câmara Municipal, atraiu tecnológicas como a HP, a Cisco e a Colt. No caso da HP, já passaram cerca de 25 anos. A empresa originária dos Estados Unidos, que desenvolve produtos informáticos e serviços para consumidores e empresas, começou por se instalar num escritório em Santo Amaro, mas passou depois para o centro empresarial da Quinta da Fonte, onde ocupa agora a quase totalidade de um edifício. “A localização onde as empresas estão pode, muitas vezes, ser um factor de atractividade na captação de recursos, quando temos de fazer novas contratações. E estarmos si-
tuados num concelho onde a qualidade de vida seja bastante atractiva torna as coisas mais fáceis”, indicou à agência Lusa o director-geral da HP, José Correia. O responsável assinalou que, “ao longo das últimas duas décadas, o concelho de Oeiras tem conseguido dar passos muito importantes neste sentido”. “Existem boas infra-estruturas que permitem que daqui se consiga muito rapidamente estar em Lisboa ou ter acesso à auto-estrada para acesso ao norte ou ao sul do país, há acesso a hospitais, escolas públicas e privadas, e isso faz com que as pessoas gostem de estar aqui. Também ninguém gosta de passar
não sei quanto tempo em filas de trânsito infinitas”, elencou José Correia. Esta localização tem ainda sido crucial para a HP se aproximar dos clientes. “Permite-nos marcar reuniões cedo, porque funcionamos um pouco ao contrário do trânsito – quem vem de Lisboa e se quer deslocar para aqui de manhã não apanha trânsito e ao final do dia acontece a mesma coisa – e, do ponto de vista de estacionamento, por norma, não há grandes problemas”, observou o responsável. Pela Quinta da Fonte passou também a Cisco Portugal, que cria soluções para redes e comunicações e está agora no Lagoas Park, num total de mais de 20 anos no concelho.
A empresa mudou de local porque precisava de um espaço “muito maior para acomodar o centro de operações”, tendo optado por um edifício neste parque empresarial que “passou em todos os testes” de segurança”, explicou à Lusa a directora-geral da Cisco Portugal, Sofia Tenreiro. Acresce que “os nossos colaboradores também vão fazendo a sua vida nesta zona e parece-nos que é sempre mais fácil nos mantermos próximos das casas, das famílias e dos colégios dos colaboradores”, assinalou a responsável. “Temos uma luz enorme, vista de mar e conseguimos ter aqui uma qualidade de vida durante o dia muito simpática, com acesso a
tudo, mas ao mesmo tempo com muita tranquilidade e menos poluição”, adiantou Sofia Tenreiro. Sediada no Reino Unido, a Colt Technology Services enfrentou vários desafios na instalação da empresa em Portugal, tendo optado por se fixar no Parque Holanda, em Carnaxide, já lá vão 17 anos. “A Colt é uma empresa de tecnologia, baseada em fibra óptica, e quando viemos para Portugal, o conceito da fibra óptica não existia tanto como é conhecido hoje. Foi sempre muito complicado explicar algo que era novo em Portugal, que implicava cavar valas, passar fibra óptica, colocar condutas”, disse à agência Lusa o responsável da empresa em território português, Carlos Jesus. De acordo com o representante, a Câmara de Oeiras facilitou esta instalação porque teve “uma visão muito futurística da tecnologia”. Esta localização tornou-se também fundamental por permitir que a Colt esteja num “ponto central”, nomeadamente junto aos clientes, alguns dos quais são as empresas tecnológicas da zona, apontou Carlos Jesus. O concelho de Oeiras concentra 22.244 empresas, dando emprego a 137.843 pessoas e gerando um volume de negócios de 4,7 mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de 2015. Aqui estão concentradas 4,2% de empresas nos sectores de alta e média-alta tecnologia, sendo o município com maior percentagem na Área Metropolitana de Lisboa e em Portugal. Lusa
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‘Não há dois futuros iguais’ é o mote da Futurália Evento regressa à FIL entre 14 e 17 de Março
A Futurália regressa à FIL, Parque das Nações, entre os dias 14 a 17 de Março, para uma edição com imagem renovada e um novo mote – ‘Não há dois Futuros iguais. Escolhe o teu’ – é a mensagem para esta 11.ª edição que, embora se mantenha especialmente dedicada a estudantes, pais, professores e instituições de ensino, chega este ano com novidades dirigidas a um público mais adulto.
A edição deste ano do maior evento de educação, formação e empregabilidade terá como grande novidade o espaço ‘Futurália Emprego & Empregabilidade’, direccionado a jovens recém-licenciados, jovens e adultos desempregados ou quem procura simplesmente mudança de carreira, e que contará com a presença de entidades empregadoras, empresas de RH e Formação e entidades gestoras de programas medidas e incentivos à
empregabilidade. Este novo espaço tem como objectivo divulgar a oferta de soluções de emprego, formação e estágios, promover a empregabilidade com sucesso e o ‘empowerment’, e divulgar caminhos alternativos para os casos de desemprego de longa e curta duração. Para Alzira Ferreira, directora da Futurália, “esta nova área de exposição é algo que estava nos nossos planos há já algumas edições, mas era ne-
cessário estruturar muito bem esta ideia e agora chegou o momento de avançarmos, e acreditamos que tem tudo para ser um sucesso. Na verdade, surge como uma evolução natural de uma feira que pretende responder às necessidades do seu público mais jovem mas também de um outro mais adulto. O que se pretende é que este seja um espaço de capacitação e desenvolvimento de competências pessoais e profissionais, e onde vão acontecer sessões de ‘piching’ e ‘coaching’, de recrutamento e ‘networking’, sempre tendo em vista a promoção da interactividade entre os intervenientes e a geração de conhecimento”. Na sua missão de confrontar a juventude com as suas opções quanto ao futuro, tanto a nível académico como profissional, a 11.ª edição da Futurália volta a contemplar uma mostra abrangente de todas as áreas e níveis de qualificação de ensino superior e profissional, num espaço de exposição e interactividade superior a 20 mil m2, onde as universidades estrangeiras voltam também a ter uma forte presença. Complementarmente à feira voltam a realizar-se iniciativas como a Dream Conf - Conferência do Sonhadorismo, o Teatro Inglês Interactivo, diversos workshops e inúmeras actividades de carácter lúdico e de animação (onde se destaca
o Palco Futurália), num certame que pretende oferecer aos jovens a possibilidade de interagir, vivenciar e experimentar várias profissões, com o objectivo de os ajudar a encontrar o seu talento ou as áreas de interesse. Destaque ainda para o Fórum Futurália que nesta edição terá como tema principal ‘Educação, Património e Conhecimento’, uma escolha que surge no seguimento da nomeação, por parte da União Europeia, de 2018 como o Ano Europeu do Património Cultural, e que pretende promover o debate sobre a importância de estimular o interesse dos jovens pelo património local, nacional e europeu. Ainda no âmbito desta efeméride, a Futurália vai realizar uma outra iniciativa designada FuturáliaCult, uma mostra de projectos de dança, teatro, música, artesanato, desenvolvidos pelos alunos dos ensinos superior, secundário e profissional. A Futurália 2018 volta a reunir um Conselho Estratégico presidido pelo professor Marçal Grilo e composto por representantes de entidades de referência nas áreas da educação, formação, emprego e juventude. A Fundação AIP, através da FIL, espera atingir os 80 mil visitantes e as mais de 500 entidades e empresas presentes com oferta formativa nacional e internacional.
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cultura
Festival Espontâneo M promove o improviso
ostrar ao público a arte da improvisação, uma linguagem em expansão, é um dos objectivos da 7.ª edição do festival Espontâneo, a decorrer de 15 a 18 de Fevereiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
“O Espontâneo apresenta, em todas as edições e em todas as noites, espectáculos completamente hilariantes”, revela Marco Graça, director do festival, em declarações ao JR, para quem estão reunidas todas as condições “para o público descobrir esta linguagem da improvisação teatral, que está sempre na linha da comédia, do risco e do erro”. Segundo este responsável dos Instantâneos, companhia de teatro de improviso, criada em Sintra em 2011, estamos perante “um festival único que apresenta espectáculos que se estreiam e morrem naquele mesmo dia”, em que os actores e o público estão quase no mesmo patamar por se tratarem de peças de improviso.
Aliás, a improvisação teatral vive fundamentalmente da interacção com o público, “que acaba por ser o motor principal e o ADN daquilo que vai acontecer, através de uma sugestão ou de uma ideia”. Nestes espectáculos de improvisação teatral, “o público não é passivo, é sempre chamado à acção, numa verdadeira comunhão entre os actores e o público”. “Temos espectáculos livres, que surgem no momento, e temos outros em que há uma intenção ou uma ideia, mas não têm nenhum guião, embora o actor ou actores encaminhem para uma direcção: levam o público a abordar um tema ou dramaturgia”, acentua Marco Graça.
Se a companhia da casa vai apostar numa viagem em torno de Shakespeare, que já levou à Quinta da Regaleira (Sintra), mas desta vez com a participação dos convidados do evento, a grande atracção deste ano é, sem dúvida, o prestigiado improvisador e comediante brasileiro Márcio Ballas. O director do festival realça que Márcio Ballas “é um dos maiores nomes da senda da improvisação brasileira e vai estrear-se em Portugal no Espontâneo, e com um espectáculo em estreia absoluta, a solo, intitulado ‘Bagagem’”, em que, no fundo, apresenta o seu percurso pessoal. Filho de um casal de judeus do Egipto, que emigrou para São Paulo, Márcio tem muito para contar.
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Instantâneos
“Todos os grandes nomes da improvisação no Brasil têm passado pela escola de Márcio Ballas [Casa do Humor], desde a companhia ‘Os Barbichas’ até aos actores da Porta dos Fundos”, acrescentou o director do Espontâneo. O Brasil marcará presença ainda, na noite de dia 16 de Fevereiro, com o Teatro Improviso de Salvador, oriundo da Bahía, que traz a Sintra o espectáculo ‘À flor da pele’. Segundo Marco Graça, trata-se de uma variação em torno do romance ‘Dona Flor e seus dois maridos’, de Jorge Amado. O festival arranca na quinta-feira, dia 15, com Yvonne Landry & Andy Coen (EUA) e a apresentação de um ensemble, o ‘Game.Show.Live’, que reúne o elenco internacional que se junta em Sintra. Após a noite do Brasil, sábado é marcado por outro ensemble, em que actuam todas as companhias, em torno de ‘To Be or Not to Be Shakespeare’ (que deverá voltar, este ano, aos jardins da Quinta da Regaleira), seguindo-se a companhia Impromadrid (Espanha), com ‘Jardines’. Inbal Lori (Israel) e Paula Galimberti (Espanha) completam a programação do certame, no domingo, dia 18, que é uma co-produção dos Instantâneos e da Câmara Municipal de Sintra. Este ano, o evento caracteriza-se por uma maior proxi-
midade à língua portuguesa, mas também ao espanhol, em detrimento do inglês. “O foco do festival acabou por ser mais ibérico do que inglês, como nas anteriores edições”, frisa Marco Graça, embora o objectivo passe por ser um evento transversal, em termos de língua, porque “o público português é muito permeável às línguas”. Criada em Sintra em 2011, a Instantâneos “tem vindo a fazer um percurso muito próprio na exploração da linguagem da improvisa-
ção teatral”, realça Marco Graça, sendo presença regular no Centro Cultural Olga Cadaval. “Somos uma companhia que tem procurado trabalhar muito na expansão da improvisação teatral, não só com o festival, mas com um conjunto de convidados que temos trazido a Sintra”, conclui o director do evento, nomeado para os Iberian Festival Awards 2018, na categoria de melhor festival não musical. João Carlos Sebastião
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actualidade
“Queremos ter 210 mil vigilantes da natureza”
O presidente da Câmara realçou o papel do município na defesa do Parque Natural de Sintra-Cascais
Carlos Carreiras acredita que a descentralização vai contribuir para uma melhoria da conservação da natureza, como, aliás, já acontece com a acção municipal que, nos últimos anos, tem permitido a vivência e a fruição da área protegida: “Estamos com uma esperança muito grande que se efective a descentralização, que vem, claramente, em benefício da natureza”, frisou o edil. “Cascais assume-se sempre a favor da descentralização e, nestas maté-
rias, somos ainda mais fortes nessa defesa e estamos em crer que, finalmente, essa descentralização vai ocorrer e estamos preparados para a defesa da salvaguarda dos valores naturais do nosso concelho, que são cerca de 50 por cento do território: na serra, no litoral e todos os corredores ecológicos”, acrescentou o autarca. Numa intervenção proferida em plena Quinta do Pisão (Casa da Cal), um espaço com 380 hectares, que recebe cerca de cinco mil pes-
soas por mês (ver caixa), Carlos Carreiras frisou que, “mesmo não estando nas nossas competências legais e havendo uma falência do Estado no cumprimento das suas competências, devíamos avançar com aquilo que considerávamos correcto e isso levou a que, em sede de parque natural, tenham sido dados passos muito significativos”. “A intervenção do município de Cascais ao nível da salvaguarda dos seus valores naturais, do seu
património natural, é uma evidência”, acentuou o autarca, para quem muitas coisas que, ao contrário do que frisou o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, não funcionam no país, “funcionam em Cascais porque fazemos com que funcionem e agimos para que isso aconteça”. Carlos Carreiras falava por ocasião do XXI Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza, que decorreu na Quinta do Pisão, e onde foi apontada o défice de profissionais em todo o país, que deveriam ser 800 e não passam dos 250. “Nós temos, como objectivo, ter 210 mil vigilantes da natureza. Neste momento, apenas temos uns milhares porque, para a Câmara de Cascais, vigilante deverá ser todo o cidadão que tem a capacidade e a sensibilidade para conhecer, ficando para profissionais o aconselhamento e o acompanhamento do que pretendemos”, frisou. “O Parque Natural é o nosso património mais rico, a nível de natureza, tem já a frequência de milhares de cidadãos. A natureza só se protege e se salvaguarda se for vivida, com regras, obviamente em respeito por esses mesmos valores naturais”, reforçou Carlos Carreiras, que enunciou a vivência da área protegida e que deixou para trás “as notícias de que estava sujo, ardia e havia construção ilegal”. O presidente da Câmara salientou, aliás, que, em 2017, ano em que o país foi assolado por várias tragédias, que provocaram mais de uma
Quinta do Pisão recebe cinco mil visitantes por mês Cinco mil visitantes por mês na Quinta do Pisão é o sinal da vivência do Parque Natural, por iniciativa do município de Cascais. Mediante uma diversidade de oferta de experiências, é possível efectuar caminhadas, participar em ateliês de natureza e passeios de burro e comprar produtos biológicos. Já este domingo, dia 11, com repetição a 18 de Março, vai ser realizado um open day de segway (10h00, 11h30, 14h00 e 15h30), com inscrição gratuita. No próximo dia 18 de Fevereiro, a proposta passa por um passeio micológico (9h30-13h00), para desvendar os segredos dos cogumelos, com o preço de 13 euros por pessoa (mínimo seis e máximo de 25).
Situada no sopé da serra, na estrada que liga a Malveira da Serra à Penha Longa, a Quinta da Pisão conta com um espaço de acolhimento e divulgação da biodiversidade: a Casa da Cal, que foi utilizada outrora como estábulo de gado ou palheiro. Segundo Joana Pinto Balsemão, vereadora da Qualificação Ambiental e Estrutura Verde do município de Cascais, a Quinta do Pisão recebe “cerca de cinco mil visitantes por mês”, mas a autarca acredita que este número “poderá aumentar com o incremento da divulgação porque a diversidade de experiências que é possível ter neste espaço, que são mais de 300 hectares, é muito significativa”.
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descentralização de competências vai ser positiva na área ambiental, frisou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, durante a sessão de abertura do XXI Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza, que decorreu na Quinta do Pisão.
Mais do que aumentar o número de programas, em contacto com a natureza, Joana Pinto Balsemão revela que a aposta passa pela consolidação da oferta que já existe: “horta biológica, Casa da Cal, trilhos para fazer a cavalo, a pé ou de bicicleta”. “O enfoque é na consolidação porque a oferta é já muito diversa e simpática”, salienta a autarca, que acentua que “os parques naturais bem geridos e com visitas são melhor apropriados pela população e pelos visitantes e isso constitui um excelente apoio no trabalho de prevenção de incêndios, conservação da natureza e da biodiversidade”.
centena de vítimas mortais e devastaram muitos milhares de hectares de mancha florestal, “em Cascais, foi o ano em que tivemos menos área ardida”. “Não foi por acaso que, este ano, tivemos a menor área ardida de sempre. Foi com trabalho de muitos cidadãos e de profissionais que têm estado envolvidos em toda esta causa”, realçou. A autarquia conta ainda com um banco genético vegetal, “com espécies autóctones para o caso de precisarmos de fazer a reflorestação” da área do parque natural. “Temos acções de reflorestação de forma permanente, com o aconselhamento de quem sabe, e mantemos guarda-ribeiros, onde monitorizamos o incremento da biodiversidade, como a própria fiscalização”, adiantou, não deixando passar em claro a recente polémica de abate de árvores. “No caso de Cascais, não compreendíamos porque estavam a ser marcadas as árvores para ser abatidas, porque não havia uma razão objectiva”, salientou Carlos Carreiras, que invocou que, de uma primeira contabilização de cinco mil árvores e até às 1400 que foram marcadas, foi concluído que “o que justifica abater são apenas 140 árvores”, um número que teve a avaliação técnica e o envolvimento dos responsáveis da Câmara de Cascais e da empresa municipal Cascais Ambiente. João Carlos Sebastião
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BREVES NOVA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR NA PAREDE A Unidade de Saúde Familiar Mare, que servirá 13.500 utentes, foi inaugurada na terça-feira, na Parede. Anunciadas para esta cerimónia, marcada para a hora do fecho desta edição, estava a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, e do presidente da ARSLVT, Luís Pisco. “A USF Mare vai dar resposta a cerca de 13.500 utentes inscritos. Nesta unidade irão trabalhar sete médicos, sete enfermeiros e cinco administrativos no secretariado clínico, num horário de funcionamento de segunda a sexta, das 08h00 às 20h00”, refere a ARSLVT.
actualidade
Vigilantes querem reforço de efectivos
CASINO ESTORIL FESTEJA CARNAVAL COM CAROL CURRY Num programa festivo, agendado para 12 de Fevereiro, o Casino Estoril convida os seus visitantes a celebrar o Carnaval. Trata-se de um cartaz repleto de animação que se inicia, às 23 horas, com um concerto da brasileira Carol Curry. A festa prossegue, a partir das 00h30, com o Dj Nuno Costa que selecciona os melhores ritmos, assegurando a animação até de madrugada. A entrada é livre.
Secretária de Estado Célia Ramos usou da palavra no XXI Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza
Perante o diagnóstico da associação do sector de que faltam mais de 500 vigilantes da natureza – não passam de 250 e deviam ser 800 – a secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Célia Ramos, contrapôs que, em 2017, o efectivo foi reforçado com 20 elementos e está a decorrer um novo concurso para mais 30 vigilantes. “Em 2018, vamos ter mais
50 vigilantes da natureza, totalmente equipados e formados”, frisou. No corrente ano, como consta do Orçamento de Estado, serão admitidos mais 25 vigilantes. Célia Ramos realça que, com a entrada prevista de mais 25 efectivos no próximo ano, “quase dobramos o número de vigilantes da natureza nos quadros do ICNF”. A secretária de Estado falava na sessão de abertura do XXI En-
contro Nacional de Vigilantes da Natureza, que decorreu na Quinta do Pisão, entre 1 e 4 de Fevereiro. Também às críticas de falta de meios, a responsável governamental revelou que, recentemente foram entregues 16 novas viaturas, dez equipadas para as funções de vigilância e seis para transporte de animais, e estão em processo de aquisição mais 15 viaturas.
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secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza anunciou o reforço do número de vigilantes da natureza, mas, para a associação do sector, o efectivo está muito longe de corresponder às necessidades das áreas protegidas de norte a sul do país. Uma divergência que marcou o XXI Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza.
“É de inteira justiça reconhecer o papel dos vigilantes na prossecução dos propósitos do Estado para a conservação da natureza”, salientou a secretária de Estado. “O nosso território é um valor estratégico, é um activo, o que significa que a paisagem, os habitats, as espécies, os rios, as matas são um capital natural”, frisou Célia Ramos, que, apesar do processo de descentralização em agenda, considerou que o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) “é quem melhor pode assumir uma gestão de proximidade” no âmbito da conservação da natureza: “Uma gestão de proximidade quer dizer pôr vigilantes no terreno, mas também desenvolver projectos de co-gestão com os municípios, as organizações não governamentais, envolver as universidades, as associações de baldios, as entidades que, em cada área protegida, podem dar o seu melhor”. Para a secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, “há que retirar fantasmas das nossas cabeças: não se trata de passar ou retirar competências do ICNF para os municípios, mas trabalhar em conjunto e desenvolver programas de
intervenção nas áreas protegidas”. Durante a sessão de abertura do encontro, o presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN), Francisco Correia, recordou que estes profissionais são “a face visível das políticas ambientais e colocam muitas vezes em risco a sua própria vida”, na suas diversas missões: “patrulhamento, vigilância, fiscalização, aplicação da lei até ao contacto com a população local”. O reforço de efectivos, segundo Francisco Correia, tem sido “insuficiente”, porque existe “uma falta claríssima de investimento na profissão de vigilantes da natureza por parte das diferentes tutelas”. Em todo o país, em diferentes organismos estatais, existe um total de 241 vigilantes da natureza. Em declarações à Lusa, este responsável adiantou que Portugal devia contar com 800 profissionais, 600 no continente e 100 em cada uma das regiões autónomas, estabelecendo a comparação com os parques naturais existentes em Espanha que dispõem de mais de 200 elementos. João Carlos Sebastião
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“74.14 celebra 40 anos de música” Henrique Feist passa em revista quatro décadas de sucessos musicais, após o 25 de Abril
Henrique Feist vai repor o espectáculo ‘74.14’ no Casino Estoril, para uma curta temporada de quatro apresentações, numa viagem que percorre 40 anos de música. Levado ao palco do Coliseu dos Recreios, pela primeira vez, há quatro anos, o espectáculo promete cativar diferentes gerações. O Salão Preto e Prata do Casino Estoril recebe, nos próximos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro, o espectáculo ‘74.14’, da autoria de Henrique Feist e com direcção musical de Nuno Feist. Uma viagem às últimas quatro décadas da música, que já passou pelo Coliseu dos Recreios (2014), Coliseu do Porto (2015) e Casino Estoril (2016), onde regressa agora, com um elenco que integra FF, Susana Félix, Mariana Pacheco, Soraia Tavares, Daniel Galvão, Valter Mira e Joana Almeida e coreografia de Clare Feist e Marco Mercier.
“O espectáculo ‘74.14’ visa celebrar os 40 anos de música após o 25 de Abril”, realça Henrique Feist, pelo que “acaba por ser uma celebração musical desde a Democracia (1974) até 2014”. Ao longo de duas horas e meia, o público é presenteado com os maiores sucessos musicais das últimas quatro décadas, “as canções que mais cantámos, trauteámos, escutámos, dançámos”, desde a música portuguesa até à brasileira, francesa, italiana, inglesa, norte-americana, espanhola e africana. Este espectáculo presta homenagem, “com um total de cento e tal canções”, a nomes consagrados como José Cid, Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, Tonicha, Marco Paulo, Duo Ouro Negro, Paulo de Carvalho, Salada de Frutas, UHF, Taxi, Doce, Trovante, Jorge Palma, Rui Veloso, Xutos e Pontapés, Paulo Gonzo, Carlos Paião, MadreDeus,
Maria Bethânia, Roberto Carlos, Gal Costa, Elis Regina, Rita Lee, Chico Buarque, Caetano Veloso, ABBA, Supertramp, Madonna, Tina Turner, Michael Jackson, Elton John ou Whitney Houston. A dificuldade maior foi mesmo seleccionar, acentua Henrique Feist, “porque havia repertório, se calhar, para cinco ‘74.14’”. “Quando começámos no ‘lembras-te desta...’, ‘lembras-te desta...’, surgiram muitas outras na memória...”, reforçou. Mais do que o gosto pessoal do autor, “foi perceber as músicas que tiveram mais êxito em cada década”. Ao efectuar o trabalho de pesquisa, Henrique Feist privilegiou o sucesso das canções em detrimento da sua opinião, “embora haja coincidência, em muitos casos, em relação ao meu gosto pessoal”.
A separar cada década, o espectáculo inclui blocos noticiosos, “que ajudam também as pessoas a situarem-se historicamente”, num espectáculo que, frisa Henrique Feist, conquista várias gerações: “Pela experiência das anteriores apresentações, é engraçado ver que há uma primeira parte que provoca mais nostalgia aos de 40 anos para cima, mas depois chegamos a uma segunda parte, quando entramos nos anos 90 e no novo milénio, onde existe uma troca de galhardetes para os de 20 anos”. Com um elenco de cerca de 30 pessoas, entre cantores e bailarinos, já não fazem parte do ‘74.14’ nomes como Lúcia Moniz, Rui Andrade, Vanessa e Suzy, com a grande novidade em 2018 a centrar-se na também actriz Mariana Pacheco.
Uma viagem pela Eurovisão e ‘Quase Normal’ Responsável pela programação do Auditório do Casino Estoril, a produtora ArtFeist promete, para os finais de Março, outro espectáculo em que leva o público a recuar no tempo: sobre a Eurovisão. “Uma viagem pela história da Eurovisão, focada também muito no aspecto histórico/político porque, para além da componente de espectáculo e entretenimento, o festival tem uma grande carga política”, frisa Henrique Feist, que destaca que, tal como aconteceu com ‘74.14’, foi necessária muita investigação, que, no caso da viagem pelo festival Eurovisão da Canção, vai de 1956 até 2017.
Durante o mês de Maio (de 5 até 3 de Junho), a ArtFeist sai do Casino Estoril e assenta arraiais no Teatro da Trindade, com o musical rock escrito por Brian Yorkey e música de Tom Kitt, que já esteve em cena em 2016/2017. Um espectáculo da Broadway, estreado em 2008, que foi nomeado para 11 ‘Tonys’ e conquistou três galardões: Partitura, Orquestração e Actriz. Venceu também o Prémio Pulitzer para Drama em 2010, sendo o oitavo musical de sempre a receber esta honra. Em Lisboa, conta com as vozes de Lúcia Moniz, Henrique Feist, Mariana Pacheco, Valter Mira, André Lourenço e Diogo Leite.
Durante a anterior apresentação no Casino, ‘Quase Normal’ fez com que Lúcia Moniz fosse distinguida na área do teatro e o próprio Henrique Feist nomeado para melhor actor. Um espectáculo em que o enredo assenta na bipolaridade de uma mãe que luta contra os efeitos nefastos da doença e aborda as tentativas da cura no seio da sua família. No Verão, entre Junho e Setembro, regressa ao auditório do Casino ‘Let the Sunshine in’, um espectáculo de Henrique Feist sobre os anos 60, mas, para já, as atenções estão concentradas em ‘74.14’, uma celebração de 40 anos de música.
Quando questionado sobre a possibilidade de levar o espectáculo a outros palcos do nosso país, Henrique Feist não esconde que gostaria de concretizar esse desafio, “mas sabemos que a realidade não confere essa alegria” por configurar uma logística com alguma dimensão. “Não é um espectáculo fácil em termos de custos, no sentido em que envolve muita gente, num elenco de 30 e tal pessoas”, revela o responsável da ArtFeist, que convida o público a recuar no tempo, até porque, como também diz a canção, ‘Recordar é Viver’. Salão Preto e Prata do Casino Estoril, dia 16, às 21h30; dia 17, às 17h00 e 21h30 e dia 18, às 17h00. Bilhetes entre 30 e 10 euros. João Carlos Sebastião
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ver&ouvir
Ana Carolina no Casino
Considerada uma das melhores intérpretes da música brasileira, Ana Carolina actua mais uma vez em Portugal. Com a sua voz inconfundível, a
artista vai apresentar o espectáculo ’Grandes Sucessos’, reunindo, numa só noite, os melhores momentos dos 18 anos da sua carreira.
Ana Carolina celebra a maioridade musical com actuações no nosso país. Temas como ‘É Isso aí’, ‘Quem de Nós Dois’, ‘Garganta’, ‘Coração Selvagem’ ou ainda ‘Pra Rua me Levar’ são alguns dos êxitos que estarão em destaque neste espectáculo. Cantora, compositora, empresária, produtora e instrumentalista, Ana Carolina é uma das artistas mais completas e populares da música brasileira. Salão Preto e Prata do Casino Estoril, dia 10 de Fevereiro, às 21h30. Bilhetes de 60 a 120 euros.
Sintra recebe ‘Carga de Ombro’
Luísa Sobral embala bebés
Em 2016, Samuel Úria anunciou um novo disco, com novas canções e uma evolução na sonoridade, com o título ‘Carga de Ombro’. A comunicação social enalteceu-o com referências elogiosas, com temas como ‘Dou-me Corda’, ‘Repressão’, ‘É preciso que eu diminua’ e ‘Carga de Ombro’. A apresentação em Sintra justifica-se, para um concerto classificado como único. Centro Cultural Olga Cadaval, dia 9, às 22h00. Bilhetes a 15 euros.
O projecto ‘Concertos para Bebés’ está a assinalar duas décadas de existência e vai comemorar a efeméride com um programa diversificado. Criado por Paulo Lameiro, o projecto procura despertar as crianças, desde tenra
idade, para a música. Os bebés vão ser embalados por Luísa Sobral, em pleno dia de Carnaval. Centro Cultural Olga Cadaval, dia 13, às 10h00 e 11h30. Bilhetes a 17,5 euros (adulto mais bebé).
Guilherme Duarte apresenta ‘Por Falar Noutra Coisa’ Guilherme Duarte, autor do Blogue ‘Por Falar Noutra Coisa’, apresenta-se num espectáculo de ‘stand-up comedy’ e promete levar o público a rir à gargalhada, com a sua ironia e sarcasmo. É possível, sublinha, que tenha momentos de hip-hop, feitos por um gajo que, apesar de ser da Buraca, “é branco, não tem flow, nem qualquer ouvido musical”. Cineteatro D. João V (Damaia), dia 16, às 22h00. Bilhetes a 12 euros.
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Mundo da Lego em Oeiras
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contactos gerais . clinicamedicasaojoão@gmail.com
Oeiras volta a receber o maior evento nacional apoiado oficialmente pela marca dinamarquesa LEGO®. O Oeiras BRInCKa, LEGO® Fan Event decorre, entre 10 e 13 de Fevereiro, no Pavilhão do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, com a exibição de mais de seis milhões de peças em várias construções te-
máticas, em mais de 1.200 m2. Neste evento poderão ser vistas construções como uma mega cidade com mais de 60m2 plena de acção, edifícios e arranha-céus, comboios em movimento e muito mais. Pavilhão dos Leões de Porto Salvo, de 10 a 13 de Fevereiro. Bilhetes de 3 a 5 euros (pack família a 12 euros).
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desporto
Meia Maratona em tempo de folia
A segunda edição da Montepio Meia Maratona de Cascais regressa este fim-de-semana de Carnaval, dias 10 e 11 de Fevereiro, e, a uma semana da sua realização, contava já com cerca de 3.300 inscritos nas suas várias categorias, meia maratona, 5 km de Cascais e Corrida das Crianças. Entretanto, as inscrições mantém-se abertas (até um máximo de quatro mil atletas na mini maratona)
A iniciativa, organizada pela HMS Sports, com o apoio da Câmara de Cascais e do Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município, tem a Baía de Cascais como palco central de todas as actividades. “A prova realiza-se no fim-de-semana de Carnaval e, para celebrar esse momento de folia, decidimos promover um Concurso de Máscaras. No dia 11 de Fevereiro, os partici-
Percurso de 21 km entre a Baía e o Guincho
pantes da meia maratona e da prova de 5 km são desafiados a participar ‘vestidos a rigor’ e a máscara mais criativa e original será premiada com um voucher-experiência no valor aproximado de 50 euros. Na véspera, dia 10, os mais pequenos darão o exemplo na Corrida das Crianças, cumprindo distâncias variáveis entre 300 e 1000 metros”, sublinhou Hugo Sousa, da HMS Sports.
A Montepio Meia Maratona de Cascais conta com certificação europeia três estrelas pela European Athletics. “Vamos para a segunda edição e o nosso objectivo principal passa por consolidar o evento e reforçar a qualidade, apostando numa boa experiência para os atletas. Para isso, consideramos importante manter os blocos de partida e os ‘pacemakers’, bem como outros serviços como o
bengaleiro, o aquecimento e os alongamentos, por exemplo. Optámos por manter os percursos desenhados na edição anterior. Na meia maratona, os participantes têm uma vista privilegiada durante os mais de 21 km do percurso e o Oceano Atlântico como companhia… Passam perto de locais emblemáticos de Cascais, como o Farol da Guia, o Forte de São Jorge dos Oitavos, a Estrada do Guincho, com o retorno a ser feito após a Praia do Guincho. Na prova de 5 km, o percurso é feito na vila de Cascais. Em ambas as provas, a partida e a chegada será na Baía de Cascais”, explica o director da prova. A meia maratona terá início pelas 10h00, enquanto os 5 km de Cascais arrancarão por volta das 10h10. Neste momento, as duas provas contam com cerca de 3.000 inscritos. Quem ainda pretender garantir um lugar na corrida, pode fazer a inscrição no sítio oficial do evento: meiamaratonadecascais.pt. No sábado à tarde, os protagonistas são as crianças nascidas entre 2005 e 2013. “Os jovens irão correr distâncias variáveis em função da idade: os Bambis (nascidos entre 2012 e 2013) correm aproximadamente 300 metros; os Benjamins A (nascidos entre 2009 e 2011) cerca de 500 metros; os Benjamins B (nascidos entre 2007 e 2008) sensivelmente 700 metros e os Infantis (nascidos entre 2005 e 2006) cerca de 1000 metros”, explica Hugo Sousa. A inscrição na Corrida das Crianças é gratuita.
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Quinta geração do modelo LS
Lexus comemora 20 anos em Portugal Para assinalar a entrada em funcionamento das novas instalações em Sintra (ver caixa), a Lexus promoveu um encontro com jornalistas e convidados para apresentar os resultados alcançados em 2017 e projectar os objectivos de crescimento para 2018. Um ano emblemático para a marca em Portugal, por comemorar as duas décadas da presença no mercado português,
onde conta com oito modelos, totalmente eléctricos. Em destaque esteve a quinta geração do LS, modelo que deu origem à marca. Criada em 1989, “com a missão de construir carros que iriam rivalizar com os melhores do mundo”, a Lexus iniciou o seu caminho com o modelo LS, que agora se apresenta em quinta geração com a mais moderna tecnolo-
gia e um arrojado design. “Queremos ser uma referência numa marca global de luxo ‘lifestyle’, mas também evoluímos no sentido de ir muito para além do que é o automóvel”, realçou Victor Marques, relações públicas do Grupo Salvador Caetano. Em Portugal, a marca conta com oito modelos, todos com motorização híbrida, incluindo SUV, crossovers, se-
dans desportivos, coupés e uma limusina. Uma das estrelas é o LC 500h, um coupé emblemático que também estreia um sistema híbrido. Com esta panóplia de modelos híbridos, a Lexus tem crescido no mercado europeu, com mais 72% de vendas em quatro anos, com os objectivos dos responsáveis da marca a atingirem as 100 mil unidades em 2020.
Para o director da marca em Portugal, Nuno Domingues, o crescimento registado no mercado português tem sido, igualmente, significativo, com uma subida de 22% em 2017 em relação a 2016, com destaque para o segmento Hybrid Premium com um ‘share’ de 18%. A gama foi renovada em 2017, com os modelos IS, NX 300, LS 500 e LC 500, “sendo totalmente electrificada, híbridos com assistência eléctrica, o que constitui uma vantagem competitiva”. Sendo o stand de Sintra “emblemático e icónico”, a marca prepara-se para abrir novas instalações em Aveiro e alargar a oferta de serviços já existentes em Faro e Braga. Em 2018, a Lexus vai comemorar os 20 anos em Portugal, com um programa especial, mas, desde já, lançou uma campanha de financiamento (Lexus Financial Services), que passa por prestações mensais que vão dos 199 euros (CT 200h) até aos 249 euros (IS 300h) e 299 (NX 300h). Entre as novidades de 2018, a gama SUV vai crescer com o modelo RX 450h, versão de sete lugares, que deverá entrar em Portugal dentro de cinco meses e estão já mais dois modelos na forja (UX e LF-1). Ainda este ano, será lançada o RC 300h Black Edition, uma edição comemorativa e especial do modelo RC 300h. João Carlos Sebastião
Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt
Marca conta com novas instalações em Rio de Mouro relacionamento simples, intuitiva e ao mesmo tempo sofisticada”, revela a marca. O novo concessionário apresenta-se funcional, confortável e inclui uma zona ‘lounge’ com área de trabalho para o cliente e Wifi. Neste espaço encontram-se diversos serviços, entre os quais venda de viaturas novas e usadas. Existe ainda uma área para vendas de peças, centro de pintura e colisão e uma área dedicada à assistência de viaturas. O ambiente e serviço que caracteriza as instalações espelham a tradição japonesa, a arte do ‘Omotenashi’, um conceito de hospitalidade nipónica que pretende antecipar os desejos do cliente.
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A Lexus conta com um novo stand em Sintra, concretamente em Rio de Mouro (nas instalações do Grupo Salvador Caetano) com uma área de 1500 m2, dos quais 1000 são cobertos, num edifício renovado para responder aos clientes dos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras. Representando um investimento de 500 mil euros, as novas instalações apresentam o conceito da marca para a Europa, em que pretende prestar um serviço integrado ao cliente. Um conceito que tem como ponto forte a interactividade e as tecnologias multimédia, fazendo uma ligação entre os restantes pontos de venda do país e o site da marca, “proporcionando uma experiência de
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Carnaval: O consumo consciente e o meio ambiente O Carnaval é uma época de alegria, sinónimo de fantasia e diversão e todos somos livres de brincar, mas com respeito pelos outros e pelo meio ambiente. Os desfiles são o ponto alto desta época, atraindo milhares de pessoas para as ruas, sendo que este período festivo é sinónimo de grande consumo de produtos descartáveis tais como latas, garrafas, confetes, serpentinas, bisnagas, etc. Um dos impactos negativos é que este aumento do consumo está relacionado com o aumento consequente de lixo. E, infelizmente, depois dos desfiles, esse lixo é muitas vezes deixado nas ruas. Vivemos uma época em que escasseiam matérias-primas e devemos, por isso, manter os produtos o maior tempo possível no circuito económico e encontrar formas de lhes dar novas utilidades. Este conceito de economia circular é uma estratégia que assenta na redução, reutilização
e reciclagem de materiais, substituindo o conceito fim-de-vida da actual economia linear: produzir, consumir e eliminar. Há, por vezes, a propensão de nos afastarmos das questões ambientais e até pensar que as soluções estão fora do nosso alcance. Mas com empenho em pequenas atitudes e menos distracções e comodismo, tudo somado, ainda podemos fazer a diferença! Por exemplo, antes de comprar um fato de carnaval, que por vezes é utilizado um único dia, pense em reutilizá-lo, aproveitar outras peças para reformulá-lo, trocar fatos de carnaval e fantasias com familiares e amigos, etc. Utilizando a fantasia mais do que uma vez, o consumidor atenua o impacto negativo ocorrido no processo produtivo do traje. Além da economia na carteira! Partindo do princípio de que o lixo é a face visível da poluição, diminua a sua produção de lixo ao máximo
Helga Minas Técnica Superior de Relações Internacionais Serviço Municipal de Informação ao Consumidor de Sintra smic@cm-sintra.pt Tel: 21 923 68 63 Fax: 21 923 68 68
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Direitos dos Consumidores
e evite os descartáveis. Estas atitudes causam impacto! O consumidor consciente deve levar consigo um saquinho para guardar o seu lixo até encontrar um local apropriado para o deixar e os produtos passíveis de reciclar devem ser depositados nos ecopontos. É sempre bom recordar: • Papel e cartão no ecoponto azul (papelão) • Vidro no ecoponto verde (vidrão) • Plástico e metal no ecoponto amarelo (embalão) De um modo geral, para produzir uma matéria-prima a partir de uma embalagem reciclada é necessária muito menos energia do que se for feita a partir do recurso natural. Seguindo a mesma linha de sustentabilidade, vamos abordar o uso de maquilhagens utilizadas para as pinturas faciais muito típicas desta época festiva. A aquisição destes cosméticos devem ser ecologicamente correctos. A diferença destes em relação aos cosméticos tradicionais é o facto de as suas fórmulas não agredirem o meio ambiente, pois não têm adição de ingredientes sintéticos nem conservantes químicos na sua composição. São hipoalergénicos, biodegradáveis e, igualmente importante, não são testados em animais. Mesmo em tempo de folia, a educação ambiental faz falta!
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repórter JR
USF Emergir aposta na saúde oral
Unidade de São Domingos de Rana A Unidade de Saúde Familiar Emergir, em São Domingos de Rana, realizou exames da cavidade oral gratuito aos seus utentes nascidos em 2007 e 2010 – crianças em idade de emissão de cheque dentista. Esta iniciativa, integrada na ‘Semana da Saúde Oral na USF Emergir’, decorreu entre 22 e 26 de Janeiro e, segundo Filipa da Costa Teixeira, médica interna coordenadora do projecto, “a afluência rondou os 20% das crianças convocadas, o que numa primeira edição nos deixa muito satisfeitos. Os objectivos deste projecto foram claramente atingidos: educação para a saúde e formação interpares na área da saúde oral. Enquanto médicos de família, queremos estar próximos dos nossos utentes em todas as dimensões da sua saúde e a saúde oral não pode ser excepção”. “A Unidade de Saúde Pública (USP) Amélia Leitão observa regularmente a
cavidade oral das crianças que frequentam escolas públicas do concelho de Cascais e emite cheques dentista/higienista nas idades-chave (7, 10 e 13 anos) – a nossa missão durante a Semana da Saúde Oral na USF Emergir foi, essencialmente, sensibilizar os pais para a utilização do cheque-dentista e esclarecer as suas questões”, reforçou a médica. O cheque-dentista está enquadrado no Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral que visa a promoção da saúde e a prevenção da doença através do acesso a cuidados médico-dentários. Actualmente, podem beneficiar de cheque-dentista as crianças com 7, 10 e 13 anos (idade-chave) que frequentem escolas públicas ou IPSS (instituições particulares de solidariedade social); crianças com idade inferior a 7 anos com critérios clínicos de dor e infecção, crianças entre os 8 e os 15 anos que já utilizaram cheque-
-dentista na idade-chave; mulheres grávidas em vigilância pré-natal no Serviço Nacional de Saúde, idosos beneficiários do Complemento Solidário e utentes com VIH/SIDA. Com excepção do cheque-dentista emitido pelas Equipas de Saúde Escolar em idade-chave (7, 10 e 13 anos), os restantes são emitidos pelo médico de família na unidade funcional do centro de saúde onde se encontra inscrito.
Além da observação da cavidade oral, realizaram-se jogos didácticos que proporcionaram não só um momento de lazer às crianças, mas que figuraram como uma oportunidade de reflexão e aprendizagem sobre hábitos de vida saudável e prevenção das doenças orais. A cárie é uma doença multifactorial, que pode ser prevenida através de hábitos de higiene adequados e de uma alimentação equilibrada pobre em açúcares. “Identificámos cáries em mais de 50% das crianças observadas, o que demonstra que ainda há muito trabalho a ser feito nesta área na nossa população, não só a nível de tratamento, mas principalmente na prevenção”, afirma a médica interna. Marta Leal dos Santos, médica dentista que colaborou com a USF Emergir, deixa alguns conselhos: “É essencial escovar os dentes duas vezes por dia, durante dois a três minutos e escová-los sempre após refeições ricas em açúcar. A higienização da boca deve ser feita com pasta dentífrica logo a partir da erupção do primeiro dente. A utilização de fita dentária deve ser o mais precoce possível, sabendo-se que por volta dos 7-8 anos a criança desenvolve a destreza manual necessária à sua utilização. É necessário não esquecer que os pais são o melhor exemplo para as crianças no que respeita à aquisição de hábitos”. A ponderar já alargar esta iniciativa a outros grupos-alvo, Filipa da Costa Teixeira conclui: “o sucesso da iniciativa deve-se ao empenho de profissionais da USF Emergir, ao apoio da direcção clinica do Agrupamento de Centros de Saúde e à colaboração da Unidade de Saúde Pública Amélia Leitão. A nossa ambição é diminuir a incidência e prevalência de doenças orais na nossa população e prestar melhores cuidados de saúde nesta área”. USF Emergir
Médico de Família
O que é a Cervicobraquialgia? A cervicobraquialgia é uma dor que afecta o pescoço (cervicalgia) e irradia para o membro superior (braquialgia), podendo ser uni ou bilateral (os dois braços). Habitualmente a cervicalgia está directa ou indirectamente relacionada com a rigidez (contractura) dos músculos do pescoço, podendo evoluir em dores na região da nuca, dores de cabeça, tonturas, alterações da visão e mal estar geral. A braquialgia pode, por sua vez, associar-se a sensação de formigamento (parestesias) e diminuição de força nos braços, antebraços e mãos. Está é uma dor que afecta cerca de 20% da população, provocando limitações funcionais nas actividades laborais e nas tarefas da vida diária, podendo também gerar estados de ansiedade e stress emocional que condicionem a qualidade de vida. As causas mais frequentes envolvem deformações (alterações degenerativas) provocadas pelo desgaste da coluna cervical (pescoço), podendo afectar os discos na forma de Protusão ou Hérnia Cervical, os ligamentos e o osso na forma de Osteófito e Este-
nose do canal vertebral. A ‘verdadeira’ cervicobraquialgia é aquela que geralmente surge de uma irritação das raízes nervosas cervicais baixas, em especial das vértebras C5, C6, C7 e C8. Muitas vezes a posição de deitado agrava a dor e raramente o repouso na cama melhora, dificultando o descanso nocturno. Este facto explica-se pela acção da gravidade. A circulação de retorno nas veias da cabeça e pescoço é dificultada na posição de deitada e facilitada na posição de pé, o que favorece a êxtase venosa na posição de deitado, provocando uma maior congestão e irritação a nível da raiz nervosa. As raízes afectadas com mais frequência são a C6 e C7, já que é a este nível que se encontram a maioria dos processos degenerativos cervicais, visto tratar-se da zona cervical biomecanicamente com mais mobilidade em flexão-extensão. Artigo escrito pelo Dr. Martin Lorenzetti, médico de Neurocirurgia na Cintramédica.
FICHA TÉCNICA
Director Interino: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt
Comunicação Social, S.A.
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actualidade
Autarcas querem melhores transportes na AML
acrescentou que, nos concelhos mais afastados do centro de Lisboa, e da área metropolitana, se verifica “uma situação progressivamente mais injusta, e com consequências pesadíssimas do ponto de vista económico”, mas também em termos sociais e ambientais.
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“A situação hoje, em matéria de mobilidade na Área Metropolitana, é dos grandes obstáculos à competitividade do território e das enormes injustiças sociais que este território comporta”, afirmou Fernando Medina (PS). O presidente do órgão deliberativo da AML
“Para sermos rigorosos e verdadeiros não há serviço público de transportes porque os municípios não financiam e o Estado não financia. Por isso, o que nós temos são licenças e concessões a operadores privados que fazem operações tendencialmente lucrativas”, notou o autarca. O também presidente da Câmara de Lisboa advogou, por isso, que a AML se encontra no “momento das escolhas” de como se organiza o sistema de transporte público e o seu financiamento, ao nível rodoviário, ferroviário e fluvial. O tema será objecto de análise pelo grupo de trabalho dos vereadores dos transportes dos 18 municípios da AML, bem como de uma reunião informal de autarcas, para que possa ser concertada uma posição comum a debater em Março, no âmbito de uma cimeira das autarquias das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. No encontro serão discutidas principalmente as questões relacionadas com o processo de
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situação da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML) é dos principais “obstáculos à competitividade do território”, considerou o presidente do Conselho Metropolitano, Fernando Medina.
descentralização de competências para as autarquias e entidades intermunicipais, dos transportes e do investimento na mobilidade nas áreas metropolitanas. Segundo explicou à agência Lusa o primeiro secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, a AML está “a trabalhar para encontrar uma solução de transportes e de mobilidade que sirva melhor o cidadão, a custos mais acessíveis, para que o transporte colectivo atraia mais gente, em prejuízo do transporte individual”. O primeiro secretário da comissão executiva da AML salientou que os autarcas são favoráveis à transferência de competências para as autarquias, mas que “é preciso avaliar os meios para concretizar a descentralização”, uma vez que os recursos previstos “podem ser insuficientes na medida em que é preciso recuperar o que não foi feito”. Em relação à preparação do lançamento da contratualização dos
serviços de transportes na AML, Carlos Humberto de Carvalho anunciou que os concursos deverão ser lançados no próximo mês de Setembro de 2018, após a definição do desenho da rede, dos modelos de partilha de responsabilidades, de dados e de soluções tecnológicas, do financiamento e do sistema tarifário. Para tanto, a AML deverá definir a forma como contratualiza o serviço de transporte público, assumindo-se como operador interno, articulando-se com a Carris em Lisboa, os Transportes Colectivos do Barreiro e com Cascais, ou se concessiona o serviço a empresas de transportes. O vice-presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira (PS), defendeu a criação de um passe social “para toda a área metropolitana”, notando que as pessoas de baixos recursos têm sido atiradas “para as periferias”, com um enorme peso financeiro dos transportes públicos nos orçamentos familiares.
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