Edição de Oeiras 103 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 16 a 22 de Novembro de 2016 Série IV • Edição N.º 103 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Sofia Arruda “Não tinha uma alimentação saudável” Foi há cerca de três anos que a actriz, que ficou famosa na série ‘Super Pai’, começou também a destacar-se pelo estilo de vida que adoptou, ao aliar a prática regular de exercício físico a uma dieta alimentar mais adequada e partilhar os novos hábitos nas redes sociais.

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CENTROS DE SAÚDE COMBATEM DIABETES

O Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras assinalou o Dia Mundial da Diabetes, na passada segunda-feira, com várias acções de sensibilização. O foco das comemorações foi colocado na saúde da visão, nomeadamente na necessidade de se efectuarem, atempadamente, os rastreios que permitem detectar anomalias e evitar, assim, a evolução para cegueira parcial ou mesmo total.

Página 2 Página III do Especial Saúde

Especial

JR SAÚDE no interior deste jornal

ATLETAS HOMENAGEADOS PELA EMPRESA MUNICIPAL OEIRAS VIVA Tributo faz crescer Passeio Olímpico da Fama

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JORNAL DA REGIÃO

Rastreios à visão continuam em 2017 Oeiras sensibiliza no Dia Mundial da Diabetes Dos onze mil diabéticos convocados a realizarem rastreios aos olhos no Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras (ACESLOO), cerca de oito mil já o fizeram. Em 4% destes casos foram detectadas anomalias que motivaram tratamento em hospitais. Um gesto que pode evitar a cegueira provocada pela diabetes.

Numa tentativa de conseguir a presença dos três a quatro mil utentes que são diabéticos registados no ACESLOO e que ainda não fizeram o rastreio à retinopatia diabética, o Centro de Saúde de Oeiras foi uma das três unidades – a par de outras duas em Lisboa – que organizou um Dia Aberto, na passada segunda-feira, em que se assinalou o Dia Mundial da Diabetes. A iniciativa incluiu aconselhamentos sobre os melhores hábitos a ter para evitar as consequências daquela doença crónica, nomeadamente em termos de alimentação saudável e da prática regular de exercício físico.

“A diabetes é uma doença crónica e tem vindo a crescer, tanto a nível mundial como a nível local. No território abrangido pelo nosso agrupamento de centros de saúde regista-se uma prevalência de cerca de 8% de diabéticos registados no universo de toda a população inscrita neste ACES, o que corresponde a uma cifra entre 17 a 20 mil utentes, sendo que a percentagem,

há três anos, era de 5,5% a 6%”, revelou ao JR Rafic Nordin, presidente do conselho clínico e de Saúde do ACESLOO, durante as iniciativas de comemoração do do Dia Mundial da Diabetes, que este ano teve o seu foco, por indicação da Organização Mundial de Saúde, na temática da saúde da visão.

Neste âmbito assume particular relevo a retinopatia diabética, que é uma das principais consequências desta doença crónica, podendo levar à cegueira total ou parcial. Um desfecho evitável, no entanto, caso as anomalias no fundo do olho sejam detectadas a tempo. Daí a importância da campanha de rastreios cada vez mais intensa levada a efeito pelas autoridades públicas de saúde.

Retinógrafo acelera rastreios Neste particular, a boa notícia é que desde o início deste ano que o agrupamento de

centros de saúde que abrange o concelho de Oeiras dispõe de um retinógrafo, aparelho cedido pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) que permitiu acelerar o processo de rastreios realizados nestas unidades de saúde mais próximas do cidadão.

“No início, no primeiro ciclo de rastreios que decorreu antes das férias de Verão, a adesão não foi fácil porque algumas pessoas não queriam deslocar-se ao centro de saúde sem saberem bem do que se tratava”, recorda Rafic Nordin. Todavia, com uma divulgação mais reforçada, nomeadamente através dos médicos de família, foi possível melhorar os índices de adesão aos exames.

“Até ao final do ano, vamos concluir todo este processo de rastreio, respeitante a onze mil utentes elegíveis [que não tiveram consultas ou rastreios neste domínio nos últimos dois anos], mas queremos dar continuidade

Responsáveis da área da saúde durante a acção de sensibilização que decorreu na unidade de Oeiras

a esta campanha”, salientou aquele responsável do ACESLOO. Para isso, o essencial está conseguido, designadamente o retinógrafo. Este aparelho já permitiu rastrear quase 100% dos diabéticos inscritos na unidade de saúde de Barcarena e os utentes de Paço de Arcos elegíveis para estes exames também têm estado a ser canalizados para o Centro de Saúde de Oeiras.

Mas “daqui a algum tempo”, o equipamento irá ser deslocado para Linda-a-Velha (onde já esteve) a partir de onde servirá os munícipes daquela localidade, mas igualmente de Carnaxide, Algés e Dafundo.

O projecto conta, ainda, com o contributo de uma parceria com a Escola Superior de Tecnologia de Saúde, cujos alunos fazem estágio ao mesmo tempo que ajudam no processo dos rastreios.

“Se tudo se mantiver como está actualmente, vamos poder continuar a fazer os rastreios normal e regularmente em 2017”, regozija-se Rafic Nordin.

Carências em Sintra, Cascais, Amadora e Loures-Odivelas As comemorações do Dia Mundial da Diabetes contaram com a presença, no Centro de Saúde de Oeiras, da presidente da ARSLVT, Rosa Valente de Matos. Esta responsável mostrou-se bastante agradada com o trabalho ali desenvolvido a nível do combate à diabetes, nomeadamente com os rastreios, mas também com a Academia da Mobilidade, um projecto que inclui duas salas para exercícios físicos (uma delas com aparelhos) e por onde passaram, só no ano passado, cerca de 300 idosos, com 65 ou mais anos, que, assim, entre ginástica e convívio, vão combatendo esta doença e várias outras.

“Hoje em dia temos praticamente toda a região de Lisboa e Vale do Tejo coberta com rastreios com base populacional, faltam-nos apenas quatro: Sintra, Cascais, Amadora e Loures-Odivelas”, disse ao JR a presidente da ARSLVT, adiantando que a lacuna será preenchida “du-

rante o primeiro trimestre de 2017”.

Lembrando que os rastreios à retinopatia diabética começaram, nesta região, em 2007, mediante protocolo com a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, aquela responsável revelou que se trata agora de implementar rastreios na organização interna dos próprios centros de saúde, graças à disponibilização de equipamento apropriado para o efeito.

“O que se pretende é que o rastreio seja feito no centro de saúde, mais perto da população”, reforçou Rosa Valente de Matos, enfatizando a importância de os utentes aderirem a este procedimento preventivo que pode salvar a visão de muitos diabéticos. É que, além de se salvaguardar a qualidade de vida das pessoas afectadas pela doença, há dinheiro que se pode poupar em gastos de saúde se o tratamento acontecer em fase precoce, como o demonstram estudos internacionais já efectuados sobre esta realidade.

Jorge A. Ferreira

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16 a 22 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Câmara compra Alto dos Agudinhos por 500 mil euros

Via pedonal e ciclável vai ligar Queijas ao Estádio Nacional A Câmara Municipal de Oeiras adquiriu, recentemente, um terreno com cerca de 36 mil metros quadrados, denominado Alto dos Agudinhos, situado à entrada de Queijas, junto aos acessos para a Auto-Estrada 5 (sentido Lisboa-Cascais).

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A compra foi feita à Infraestruturas de Portugal, por cerca de 500 mil euros, e destina-se, prioritariamente, à construção de um equipamento da rede de distribuição de água para os Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) de Oeiras e Ama-

dora. Mas não só: segundo proposta apresentada e aprovada em reunião de câmara, é também objectivo da autarquia “construir, acessoriamente à construção programada pelo SIMAS, uma via pedonal e ciclovia de ligação sobre a A5, integrada numa estrutura ver-

de equipada que garanta uma mobilidade suave da população de Queijas para o Estádio Nacional e norte de Caxias”.

A ideia, já há bastante tempo mencionada ao JR pelo próprio presidente da Câmara, surge como forma de responder positivamente às frequentes queixas das populações daquelas duas localidades em relação às acessibilidades (ou falta delas) entre si e para o Estádio Nacional, já que a situação actual, em termos de deslocação a pé ou de bicicleta, implica percorrer grandes distâncias para ultrapassar as barreiras formadas pelos acessos à A5 e pela auto-estrada.

O projecto que agora parece mais perto de poder avançar foi favorecido, desde logo, pelo facto de o terreno em causa ter “uma exposição e relacionamento paisagístico notáveis”, como se lê na proposta aprovada, onde se revela, igualmente, que foi já apresentado “um estudo preliminar da solução integrada de implantação de um conjunto de reservatórios de água e qualificação paisagística”.

Segundo foi possível apurar, o custo de compra do referido terreno começou por ser bastante superior: em finais de 2013, perante o interesse manifestado, cerca de um ano

antes, pela autarquia oeirense, a então proprietária, a Estradas de Portugal, pediu mais de um milhão de euros para concretizar a venda. No entanto, “uma vez que o terreno carecia de potencial construtivo associado em face do Plano Director Municipal em vigor”, a Câmara Municipal de Oeiras contrapôs, em Abril de 2015, um valor de aquisição bastante inferior, na ordem dos 508 mil euros.

E foi só recentemente, em meados de Setembro passado, que a autarquia recebeu resposta favorável às suas pretensões por parte da actual proprietária do terreno em causa, ou seja, a IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A. (pertencente à Infra-estruturas de Portugal).

Ou seja: já não falta tudo para que as populações daquela zona, separadas e condicionadas pela A5, possam circular mais facilmente e em segurança, entre localidades e entre estas e a zona verde, de desporto e de lazer que é o complexo do Estádio Nacional. Só falta saber quando começarão as obras no terreno e se o projecto de via pedonal e ciclovia satisfaz, como se pretende, os futuros utilizadores…

Jorge A. Ferreira

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Bombeiros de Algés ganham viatura Nas ruas estreitas e de estacionamento intenso e abusivo de Algés, com os veículos particulares quantas vezes em cima de passeios e ocupando, também, parte da estrada, o acesso de viaturas de emergência é tudo menos fácil. Neste contexto, o veículo ligeiro de combate a incêndios em meio urbano que os Bombeiros Voluntários de Algés receberam, recentemente, no âmbito do Orçamento Participativo (OP) de Oeiras 2014/2015, vem suprir uma falta bastante sentida por aquela corporação.

Isso mesmo confirmou ao JR o comandante da corporação, Carlos Carvalho: “Na zona antiga de Algés, às vezes, torna-se impossível a uma viatura pesada circular e a demora no socorro em casos de emergência pode fazer toda a diferença”.

Daí a importância da nova viatura, um modelo ‘pick up’ que esteve, desde o início, no pensamento dos dinamizadores da candidatura ao OP.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES LIMPEZA DA EN6-7 EM CARCAVELOS

ALERTA PARA FALSOS PEDITÓRIOS

Em parceria com o Instituto Português de Oncologia de Lisboa, a Câmara Municipal de Oeiras, a Faculdade de Motricidade Humana e o Instituto Português da Juventude e do Desporto, o Externato de Santa Catarina organizou a caminhada ‘São Martinho Solidário’, com o objectivo de angariar fundos para a aquisição de material de desgaste para a Escola do Serviço de Pediatria do IPO de Lisboa. A caminhada tem lugar no dia 20 de Novembro, pelas 10h00, no Parque Urbano do Jamor – com partida junto ao campo de hóquei. As inscrições podem ser realizadas em https:// app.weventual.com e têm o custo de 5 euros (os alunos do externato não pagam inscrição).

A Infraestruturas de Portugal vai realizar ao longo da corrente semana, entre 14 e 18 de Novembro, trabalhos de limpeza e tratamento de vegetação ao longo da EN6-7, ligação da Estrada Marginal em Carcavelos. Esta intervenção decorre diariamente entre as 9h00 e as 18h00 e, de modo a assegurar boas condições de segurança aos utilizadores da estrada e trabalhadores, torna-se necessário proceder ao condicionamento do trânsito, com recurso a circulação alternada junto ao local dos trabalhos. Caso se verifiquem condições atmosféricas adversas pode ser necessário prolongar o período previsto de execução da obra e respectivo constrangimento de tráfego.

Sinal de que as tentativas de burla não ocorrem só em meios pequenos e rurais e com idosos, a autarquia de Oeiras vem alertar para a necessidade de os munícipes em geral se precaverem contra falsos peditórios em seu nome. “Dado terem chegado ao conhecimento da Câmara de Oeiras situações de pedidos de ajuda monetária em nome do município e de projectos que promove, por pessoas alegadamente ao serviço desta entidade, alerta-se a população que nem a autarquia, nem funcionários em nome desta se encontram a realizar qualquer peditório”, frisa a autarquia, que solicita, ainda, que os cidadãos “informem as autoridades competentes” sempre que detectem estas situações.

ACTUALIDADE

CAMINHADA SOLIDÁRIA NO JAMOR

Atletas homenageados na Marina de Oeiras Empresa municipal presta tributo a 13 representantes nacionais

O empenho de 13 atletas portugueses que participaram nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano, em modalidades náuticas, ficou perpetuado no Passeio Olímpico da Fama, no Porto de Recreio de Oeiras, através da colocação de placas evocativas desse esforço individual e colectivo.

Servir de inspiração às actuais e futuras gerações de atletas é o objectivo da iniciativa da empresa municipal Oeiras Viva ao repetir um gesto que começou em 2008, por acção do anterior presidente do conselho de administração, José Manuel Constantino, hoje em dia presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) e que esteve presente na cerimónia informal realizada na passada sexta-feira (dia 11 de Novembro), no Porto de Recreio da Marina de Oeiras.

O Passeio Olímpico da Fama é formado por placas no pavimento onde estão inscritos os nomes de todos os atletas portugueses que participaram, desde 1924, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em vela, remo e canoagem.

Passeio Olímpico da Fama ganhou cinco novas placas evocativas do esforço de atletas nacionais

Desta feita, foram homenageados em Oeiras um total de 13 atletas que estiveram nos Jogos do Rio de Janeiro 2016 – apenas de vela e canoagem, pois o remo não teve representantes lusos na competição – embora poucos tenham conseguido comparecer ao acto, pleno de simbolismo. Assim, foram distinguidos os seguintes atletas: Gustavo Lima, Sara Carmo, Jorge Lima,

José Costa, David Fernandes, Emanuel Silva, Fernando Pimenta, Francisca Laia, Hélder Silva, João Ribeiro, José Carvalho, Teresa Portela e João Rodrigues.

Falando em nome dos homenageados, Jorge Lima proferiu breves palavras de agradecimento, mas também de inquietação. “Para nós estes momentos servem de motivação, perpetuar os nossos

nomes em pedra num sítio tão importante como este não é para qualquer um”, disse o velejador, contrapondo, porém: “Todos sabem dos nossos sacrifícios e o futuro ainda é uma incerteza, as garantias ainda não estão dadas. Mas nós temos vontade de continuar e eu espero poder estar a festejar esta mesma cerimónia daqui a quatro anos”.

Por seu turno, o presidente do COP, José Manuel Constantino, formulou o desejo de que “na próxima edição dos Jogos Olímpicos a presença náutica portuguesa seja ainda mais reforçada, quer em quantidade, quer em qualidade, porque o país dispõe nesta área, não apenas de enormes tradições, mas também de excelentes condições, de excelentes velejadores e canoístas, de muita gente amante das modalidades náuticas”.

O presidente da Câmara de Oeiras também marcou presença no evento e salientou que a homenagem aos melhores atletas “também é uma forma de incutir aos mais novos o gosto pelo desporto, neste caso pelos desportos náuticos”, lembrando, a propósito, que na Marina de Oeiras funciona uma escola de vela e há oferta de prática da canoagem.

Precisamente sobre a escola de vela da Oeiras Viva, que é coordenada por um ex-atleta olímpico nesta modalidade, Nuno Barreto (presente na ocasião), o actual presidente do conselho de adminis-

tração, Rafael Salgueiro, adiantou ao JR que a mesma “está a ser um sucesso”.

“Começou em Setembro e está a evoluir bem. Ao todo, temos 16 alunos, nas turmas de sábado e domingo”, revelou aquele responsável, reconhecendo, porém, que ainda falta desenvolver a aposta em trazer à Marina de Oeiras provas desportivas de âmbito nacional, nomeadamente a nível do desporto escolar.

Na cerimónia, informal, realizada no Porto de Recreio da Marina de Oeiras, estiveram presentes, igualmente, um representante do secretário de Estado da Juventude e Desporto, a ex-atleta olímpica da maratona Rosa Mota e aquele que é um dos atletas mais medalhados do desporto português, o algesino António Bessone. O presidente da União de Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, José Neno, e o seu homólogo de Algés, Linda-a-Velha, Cruz Quebrada-Dafundo, Carlos Moreira (representando, aliás, um território onde está instalado um dos mais prestigiados clubes de natação, o Sport Algés e Dafundo, igualmente com prática de vela), também fizeram questão de estar presentes no encontro, tal como o vice-presidente da autarquia, Carlos Morgado.

Jorge A. Ferreira

Computadores premeiam melhores alunos do Ensino Secundário A Câmara Municipal de Oeiras distinguiu, recentemente, os oito melhores alunos do ensino secundário no ano lectivo de 2015/2016.

A atribuição do prémio ao melhor aluno do Ensino Secundário de cada uma das oito escolas deste nível de ensino no concelho “traduz o reconhecimento do municí-

pio pelo trabalho e dedicação dos alunos, das suas famílias e das suas escolas”, sublinha a Câmara de Oeiras, que vê nestes bons resultados escolares uma “razão de grande orgulho e encorajamento para a continuada aposta na Educação”.

Como vem sendo hábito, o reconhecimento do município nesta área foi, mais uma vez,

protagonizado pelos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) de Oeiras e Amadora, a cujo cargo ficou a despesa com a oferta de oito computadores portáteis, um para cada melhor aluno de cada estabelecimento de ensino.

A entrega dos computadores aos alunos distinguidos foi efectuada, recentemente, pelo

presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Paulo Vistas, em singela cerimónia realizada no edifício dos Paços do Concelho.

Refira-se que a escolha do premiado é da competência da direcção de cada escola “que utiliza como critérios de seriação os melhores resultados escolares, considerando como um todo a apreciação

das actividades do domínio curricular e as actividades que se integram no domínio do complemento curricular, entre outros critérios que as escolas consideram igualmente importantes”.

Foram os seguintes os alunos distinguidos: Catarina Alves, da EB2,3/S Aquilino Ribeiro (nota 18); Filipa Moura, da ES/3 Camilo

Castelo Branco (18); Beatriz Folgado, da ES/3 Professor Augusto Lucas (19,5); Marta Andrade, ES/3 Miraflores (19,3), João Subtil, ES/3 Luís de Freitas Branco (18,5); Bruno Raposo, EB2,3/S Amélia Rey Colaço (18,8); Beatriz Henrique, ES Sebastião e Silva (19,3); e Francisco Sacadura, ES/3 Quinta do Marquês (19,7).

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Sugestões JR CINEMA

‘Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los’

O filme marca a estreia de J.K. Rowling como argumentista e narra a demanda de Newt Scamander que, depois de terminar a sua viagem para procurar criaturas mágicas, chega a Nova Iorque quando SemMage Jacob Kowalski deixa fugir algumas criaturas que Nwet guardava.

LIVRO

‘Os Azares de Max Crumbly’, de Rachel Renée Russell

Max Crumbly é o protagonista da nova colecção da escritora norte-americana, autora da série ‘Diário de Uma Totó’, que teve 25 milhões de livros vendidos em todo o mundo e 200 mil em Portugal. O novo herói é um aluno trapalhão acabado de chegar a um liceu onde um rufia muito determinado não o vai deixar ter sossego.

MÙSICA

‘Nua’, Gisela João

‘Nua’ representa os fados como Gisela João os sente e gosta de cantar. Tal como o disco de estreia, este foi gravado fora do ambiente normal de estúdio, entre o Palácio de Santa Catarina e a Cidadela de Cascais, e dá voz às palavras de alguns poetas da actualidade.

VER & OUVIR

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JORNAL DA REGIÃO

Raquel Tavares traz fado a Sintra

Uma das mais importantes vozes do fado contemporâneo, Raquel Tavares estreou-se nos discos em 2006, mas com apenas 12 venceu a Grande Noite do Fado, que seria o primeiro de muitos prémios conquistados ao longo da sua carreira. Em ‘Raquel’, o seu terceiro e

Nesta noite plena de comemorações, estará em destaque ‘Mundo’, o mais recente álbum da fadista, lançado em Outubro de 2015, não esquecendo, no entanto, outros grandes êxitos da sua carreira como ‘Oh Gente da Minha Terra’, ‘Chuva’ e ‘O Tempo Não Pára’. Este vai ser um espectáculo muito pessoal onde a fadista se faz acompanhar de alguns amigos e reconhecidos artistas,

mais recente disco, o Fado tradicional reflecte a pulsação do presente, ao juntar alguns dos mais importantes compositores da moderna lusofonia.

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Jorge Sampaio. Dia 19 de Novembro, às 21h30.

Teatroesfera estreia ‘Apeadas’ Esta é uma história de três mulheres numa estação, com uma intenção comum que as anima, um comboio suspenso num acidente, uma revelação cruzada, um morto desencontrado, uma despedida abreviada e um ferroviário de bom ouvido. Da autoria de Cristina Arcanjo Cruz, encenação de Francisco Brás e interpretações das actrizes Ana Landum, Isabel Ribas e Paula Sousa.

Concerto de Mariza nos 85 anos do Casino Estoril

Espaço Teatroesfera, Monte Abraão. De 18 de Novembro a 10 de Dezembro. Sextas e sábados, às 21h30, e domingo, pelas 16h00.

Baseado na obra dos irmãos Grimm, este espectáculo junta uma história encantada à magia dos musicais e do Natal, adaptando o conto infantil a uma pista de gelo. Música, dança, representação e patinagem são os ingredientes que levam uma mensagem de sonho a todas as gerações, numa incrível experiência sensorial. Com a actriz Liliana Santos no papel da doce Cinderela, o cantor e actor

Nuno Guerreiro a vestir a pele do príncipe, e Rita Ribeiro a encarnar a terrível madrasta má, o elenco integra ainda Samuel Albuquerque e Maria Curado, acompanhados por uma companhia de bailarinos e patinadores profissionais.

Alegro Alfragide (tenda exterior).

De 18 de Novembro a 8 de Janeiro.

Para mais informações consultar www.acinderelanogelo.com.

‘Janela de Aluguer’ em Linda-a-Velha

Amadora recebe a fadista Maria Armanda

Auditório Municipal Eunice Muñoz. Até 18 de Dezembro, com sessões de quarta-feira a sábado, às 21h30, e aos domingos, às 16h00.

Espectáculos para escolas mediante marcação.

Salão Preto e Prata. Dia 23 de Novembro, às 23h00.

‘A Cinderela no Gelo’ leva magia do Natal a Alfragide

‘O ‘Diário de Anne Frank’ em cena em Oeiras Annelies Marie Frank (19291944) foi uma adolescente alemã de origem judaica, que se tornou num dos maiores símbolos do Holocausto – do qual foi vítima – após a publicação de “O Diário de Anne Frank”, em 1947, livro que tem sido a base de várias peças de teatro e filmes ao longo dos anos.

Com produção da DRAMAX – Centro de Artes Dramáticas de Oeiras, o espectáculo conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e tem no seu elenco actores como Alexandra Leite, Augusto Portela, Carmen Santos e Igor Sampaio.

como Boss AC, Rui Veloso e Miguel Gameiro. Ainda no âmbito dos festejos que assinalam a efeméride, o concerto é precedido pela inauguração da exposição ‘85 Anos Casino Estoril’, pelas 19h00, no átrio principal, e pelo jantar dançante com a Orquestra do Hot Clube de Portugal, às 21h00.

Encenada e interpretada por Susana Cacela e Rosa Villa, a peça escrita por Suzanna Rodrigues conta as histórias de Teresa, que tinha um quarto para alugar, e Laura, que só queria alugar uma janela, e só aceitava a que estava localizada na sala. Um espectáculo sobre como fazer

amigos, ser mulher e ter mais de meio século. Ainda sobre o questionamento da vida alheia, mandalas, binóculos... e o karma em cuecas!

Uma fadista com história: Maria Armanda participou na Grande Noite do Fado da Casa da Imprensa em 1967, gravando o seu primeiro álbum em 1972, com fados inéditos de vários compositores. O seu percurso passa pela revista, nomeadamente pelo Parque Mayer, no Teatro Maria Vitória, mas voltaria ao Fado em 2004, ao integrar o novo

grupo de quatro fadistas, denominado ‘Quatro Cantos’, novamente com Teresa Tapadas mas agora com as vozes masculinas de António Pinto Basto e José da Câmara, e, dois anos mais tarde, edita o DVD ‘Do presente ao passado no Fado’.

Auditório Municipal Lourdes Norberto. Até dia 17 de Dezembro, às sextas e sábados, às 21h30.

Cineteatro D. João V (Damaia). Dia 20 de Novembro, às 17h00.

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JORNAL DA REGIÃO

Amigo do ambiente

Com 197 cavalos, consegue ser ecológico e poupado.

Tecnologia híbrida permite andar em modo eléctrico durante 2 km e registar consumos de 5,0 l/100 km

Toyota RAV4 HSD 4x2

Fazendo jus à sua condição de marca pioneira no lançamento e desenvolvimento de motorizações híbridas, a Toyota decidiu alargar o conceito ao seu SUV de referência, o RAV4. O ambiente agradece, os que apreciam inovação tecnológica aplaudem.

Ter um SUV espaçoso, confortável e potente capaz de médias de consumo na casa dos 5,0 l/100 km parece difícil. Mas não é!

O Toyota RAV4 HSD 4x2 proporciona tudo isso e ainda lhe junta equipamento, tecnologia de ponta e um preço abaixo dos

40.000€ na versão mais equipada.

O RAV4 HSD utiliza a mesma mecânica do Lexus NX300h, que por sua vez partilha a plataforma do irmão Toyota. Ou seja, os dois modelos são iguais em quase tudo, mas o maior requinte do Lexus eleva-lhe o preço em quase 6000€.

Voltando à mecânica, esta versão híbrida utiliza um propulsor atmosférico 2.5 a gasolina de quatro cilindros, 155 cv, associado a um motor eléctrico de 143 cv, alimentado por bateria NiMH de 1,59 kWh, o que resulta numa potência combinada de 197 cv.

Tal como nas gamas Prius, Auris e Yaris, esta solução híbrida permite percorrer curtas distâncias (2 km) com recurso exclusivo à motorização eléctrica, sendo que a carga energética recuperada nas descidas e travagens podem prolongar esta autonomia. Quer isto dizer que, na cidade, em situações de pára-arranca ou em percursos que não obriguem a velocidade superior a 50 km/h, podemos andar literalmente “à conta” da bateria, sem gastar um cêntimo de gasolina. É claro que tal procedimento obriga a alguma dose de paciência e

a muita leveza no pé que acelera, mas os resultados mostrados pelo computador de bordo incentivam a que o façamos, de modo a atingir a tal média de 5,0 l/100 km. O reverso da medalha surge quando optamos pelo terceiro modo de condução disponível (EV, Eco e Sport) e desatamos a puxar pelos 197 cv. Aí, os consumos podem disparar para os 12 l/100 km....

Fica o aviso!

No resto, o RAV4 é quase igual à versão tradicionals equipada com motor Diesel 2.0 D-4D, de 143 cv, com conforto acima da média, espaço excelente para condutor e passageiros e bagageira de 501 litros.

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Motor: Gasolina, 2494 cm3+Eléctrico Potência: 197 cv/7000 rpm Binário máximo: 206 Nm/4000 rpm Velocidade máxima: 180 km/h Consumo/emissões: 4,9 l/100 km, 115 g/km Preço : 39.950 €

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JORNAL DA REGIÃO

Centro Náutico de Algés repara F1 da vela

O VIH NÃO DESAPARECEU

Equipas da 52 Super Series preparam época

Quatro das embarcações da 52 Super Series, o circuito mundial de monocascos de alta performance, encontram-se no Centro Náutico de Algés – The Lisbon Boatyard para trabalhos de reparação e manutenções intermédias.

As equipas Alegre (do Reino Unido), Azzurra (Itália), Platoon (Alemanha) e Sled (Estados Unidos) optaram pelo Centro Náutico de Algés (CNA) como estaleiro naval, atestando a qualidade das suas instalações e localização.

A colocação a seco foi feita com o Travel Lift do CNA, tendo sido responsável também por toda a organização da logística relacionada com gruas, fornecimento de equipamento, ferramentas e apoio técnico.

Entre outras reparações, uma das equipas, Azzurra, recorreu inclusivamente aos serviços de pintura especializados do Centro Náutico de Algés para a pintura completa do deck.

Estas embarcações da 52 Super Series iniciam em Algés a preparação para a nova época, permanecendo no estaleiro até 25 de Novembro.

A primeira prova da edição

de 2017 do Circuito Super Series na classe TP52, com seis etapas, realiza-se nos Estados Unidos, entre 15 e 20 de Janeiro, na Quantum Key West Race Week.

A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) não faz parte do passado. A SIDA não desapareceu.

Passaram 30 anos desde que a doença surgiu, e a evolução científica foi avassaladora, tornando possível que uma doença quase sempre fatal passasse a ser considerada crónica.

Foi sempre uma doença altamente mediática, pela associação inicial feita a “grupos de risco”: toxicodependentes, homossexuais e prostitutas; e também pelo estigma social que desde cedo se lhe colou.

No entanto, os tratamentos eficazes e a percepção geral de que “já não se morre de SIDA” fizeram perder algum do mediatismo, e o VIH deixou de ser um “tema quente” da agenda mediática e, logo, da preocupação da população geral.

Sejamos claros, e vou repetir-me: o VIH não desapareceu.

O VIH tornou-se uma doença crónica, controlável com a medicação; as pessoas que têm VIH vivem bem, trabalham, constituem família.

Mas ao contrário de outras doenças crónicas, esta é uma infecção transmissível. E as doenças que se transmitem são as que nós podemos evitar, fazendo prevenção.

Dizendo sem rodeios: esta é uma doença de transmissão sexual.

Esqueçamos os antigos “grupos de risco”; hoje falamos em comportamentos de risco. E por tal entendemos qualquer relação sexual desprotegida com alguém sobre quem não sabemos se tem ou não VIH. Sabemos que quem transmite o VIH e faz perpetuar a infecção são as pessoas que não sabem que estão infectadas.

Sabendo que têm VIH, as pessoas não querem transmitir a infecção a outros, e tomam as atitudes corretas nesse sentido.

O grande desafio actual é pois conseguir diagnosticar todas as pessoas que estão infectadas, de forma a poder tratá-las, controlar a sua doença e

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assim interromper a cadeia de transmissão do vírus.

A ONUSIDA lançou o repto ao mundo: o chamado Objectivo 90/90/90 para 2020, que significa ter 90% das pessoas diagnosticadas, destas ter 90% sob tratamento, e destas últimas ter 90% com a infecção controlada.

Para que este objectivo seja atingível temos que trabalhar já nos primeiros 90%, isto é, saber onde estão os doentes infectados e que não sabem que o estão.

Precisamos fazer mais diagnósticos de infecção VIH, fazendo mais testes VIH. Daí o surgimento da Semana Europeia do Teste VIH, que pretende consciencializar todos nós para a importância de se fazer o teste VIH. O Hospital de Cascais orgulha-se de ser o único hospital do país envolvido nesta iniciativa, pois queremos ser parte activa do Objectivo 90/90/90 e dar o exemplo à comunidade e ao país, de que juntos podemos contribuir para atingir o fim da epidemia VIH. Drª Inês Vaz Pinto Hospital de Cascais

Coordenadora da Unidade Funcional VIH/SIDA

S103-4-1468

16 a 22 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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Quercus reivindica avaliação de saúde por causa da Lusalite É altura de se fazerem estudos epidemiológicos aos ex-trabalhadores da Lusalite e à população residente ou frequentadora da envolvente.

O alerta é da Quercus, que realizou uma vigília naquela antiga fábrica da Cruz Quebrada, onde se produziram materiais com amianto durante mais de 50 anos.

O pedido de estudos destinados a avaliar quais foram os riscos e as consequências da exposição ao amianto daquela instalação fabril já seguira, por escrito, para o Ministério da Saúde. Mas a Quercus quis reforçar a pertinência desse pedido através de uma vigília no local, simbolicamente realizada no Dia de Finados – uma iniciativa alargada, aliás, a ou-

tras duas fábricas que lidaram com aquele tipo de material perigoso, em Alhandra e em São Mamede Infesta.

“O que pretendemos assinalar foi que, em face do facto de já terem passado alguns anos após o encerramento da fábrica e de muitas das doenças malignas provocadas por exposição a fibras de amianto terem um período de latência de mais ou menos 30 anos, nós achamos que está na altura de se fazerem estudos epidemiológicos à população envolvida”, salientou ao JR Carmen Lima, do Centro de Informação de Resíduos da Quercus.

E, segundo esta responsável, a população potencialmente envolvida não é constituída apenas pelos ex-trabalhadores,

mas também pelos residentes na zona e, ainda, por quem ali demandava regularmente por motivos de lazer (com destaque para a praia da Cruz Quebrada, localizada muito perto da Lusalite).

“Há situações idênticas noutros países da Europa. Itália estudou fábricas de fibrocimento e verificou que o impacto da libertação de fibras também tinha sido sentido pela população residente.

Daí não descartarmos, também aqui neste caso, essa possibilidade”, justifica.

Trata-se, no fundo, de “tentar perceber, mediante rastreios, se realmente há população a desenvolver alguma patologia associada à exposição ao amianto e tentar controlar essa questão no âmbito do

Serviço Nacional de Saúde”.

Porque “as fábricas abriram insolvência e estes trabalhadores não têm, actualmente, qualquer suporte a nível de apoio médico específico”, diz Carmen Lima, adiantando que “a população envolvida deveria, desde logo, ter acesso a rastreios preventivos, que não tem porque nem sequer está identificada como tendo estado potencialmente exposta ao amianto”.

A vigília, que era sobretudo simbólica, não terá sido muito participada, mas permitiu, ainda assim, contactar com pessoas que viveram muito de perto este problema.

“Por exemplo, recebemos o relato de um senhor que frequentou aquela praia durante dezenas de anos e que tem um tipo de cancro que é, comprovadamente, provocado por exposição ao amianto, sendo que ele nem sequer trabalhava na fábrica…”, conta a representante da associação ambientalista, revelando, ainda, o testemunho da viúva de um ex-trabalhador da fábrica que assegura que “a maior parte dos antigos colegas do marido desenvolveram doenças do foro pulmonar”.

Segundo Carmen Lima, com a fábrica encerrada não há perigo de contaminação, pelo menos por agora. Mas, naturalmente, quando a instalação fabril for demolida “terá de haver um processo muito rigoroso e criterioso” para evitar novos riscos.

Jorge A. Ferreira

Iluminações apostam em ‘pequenos apontamentos’ Natal sem iluminações na via pública seria como um jardim sem flores, razão pela qual comerciantes e autarcas se unem nesta altura num esforço comum e repartido para tornar os passeios a pé (e as compras) num acto aprazível.

No concelho de Oeiras, tal como aconteceu nos últimos anos, as iluminações de Natal não primam pela quantidade. A estratégia é a de fazer ‘pequenos apontamentos’ em cada uma das dez principais localidades do concelho, trabalho a cargo dos próprios electricistas da Câmara Municipal de Oeiras.

Segundo informação da autarquia, este ano, porque existe material que se vai deteriorando, foi necessário proceder à aquisição de material no valor de cerca de 35 mil euros (já com IVA incluído). Acresce a atribuição de um subsídio, por parte da Câmara, à Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora (ACECOA), num montante a rondar os 10 mil euros, “para que seja instalado, também, um apontamento extra nas localidades”.

A inauguração das iluminações de Natal aconteceu no passado Dia de São Martinho (11), no Largo 5 de Outubro,

no centro histórico de Oeiras, pela mão do presidente da autarquia, Paulo Vistas, durante o tradicional magusto colectivo oferecido pela Câmara à população.

Tanto um como outro evento têm por objectivo “promover a revitalização e atractividade” dos núcleos históricos do concelho e das suas principais zonas de comércio tradicional.

Junta de Freguesia de Barcarena

Barcarena, uma freguesia periférica?

Barcarena já desempenhou um importante papel na economia local e regional e um lugar de destaque na produção de armas e pólvoras que contribuíram, decisivamente, para a conquista e manutenção do vasto império português a partir do século XVI. A sua influência, entretanto, foi decrescendo com o fim das guerras coloniais e a consequente descolonização operada a partir de 1974. Igualmente, os produtivos terrenos cerealíferos – os mais férteis da Europa, no dizer do Marquês de Pombal e Conde de Oeiras – das abastadas quintas que proliferavam nesta zona, como a de Cabanas, de S. Miguel, da Franca, do Sobreiro, de S. Sebastião, entre outras, e que eram o sustento de muitas famílias, foram sendo sistematicamente abandonados, quer pela saída dos seus trabalhadores na procura de melhores condições no estrangeiro, quer, mais tarde, pela pressão urbanística que provocou a ocupação territorial pelo cimento e betão, descaracterizando esta zona eminentemente rural.

A morfologia do território desta freguesia, a sua descontinuidade e periferia em relação ao município, a distribuição e fixação demográfica, agravadas pela conjugação de condições de atractividade para a criação de pólos industriais e de serviços que se estenderam do litoral para o interior, constituíram-se como factores potenciadores para a existência de assimetrias que importa ultrapassar e combater. Este desenvolvimento é entendido como um processo económico, social, cultural e político

que visa, antes de tudo, o bem-estar das populações através da sua participação activa e da distribuição justa dos benefícios resultantes das diferentes actividades.

Se, reconhecidamente, nem o município, por si só, tem a capacidade para influenciar, as quatro vertentes do processo, muito menos o executivo da freguesia, na sua pequenez, tem possibilidade de representar um papel determinante no mesmo. Mas que fazer, então?

Esperar que a nossa Câmara ou o Poder Central, depois de saciados, deixem algumas migalhas para a satisfação das nossas necessidades mais elementares?

Não. Como órgão autárquico de maior proximidade, e o seu presidente como primeiro eleito, têm de ser capazes de encontrar formas de sensibilizar um e o outro, e encontrar sinergias potenciadoras de um desenvolvimento sustentado nas quatro vertentes.

Não restam dúvidas que o poder local democrático está consolidado e ganha, hoje, uma expressão que tende a assumir-se como um dos grandes factores de coesão social, aproximando, cada vez mais, os eleitos dos seus eleitores, num espírito de confiança mútua e cooperação sem precedentes. O exercício deste poder, entretanto, não se compadece com amadorismos, tempos parciais, falta de preparação, disponibilidade e capacidade técnica, entre muitas, exigindo, ao invés, uma dedicação, profissionalismo e proximidade a toda a prova.

Fernando Afonso, presidente da Junta de Freguesia de Barcarena

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16 a 22 de Novembro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Algés recebe Quim Roscas e Zeca Estacionâncio

Dupla de humoristas promete animar com espectáculo de improviso

e a grande amizade que os dois mantêm.

“Nunca estivemos preocupados com o sucesso, nem temos segredos para o êxito. Não preparamos os espectáculos e deixamo-nos levar pelo público e pelo próprio ‘show’. Há plateias mais fáceis do que outras, mas, de um modo geral, é fácil fazer comédia em Portugal e há muito apreço pelos comediantes”, confessa João Paulo Rodrigues.

Também para a apresentação no Mercado de Algés serão a espontaneidade e a interacção que vão reinar e fazer as delícias dos espectadores, tal como desvenda o apresentador da TVI: “Quim Roscas e Zeca Estacionâncio são sinónimo de improviso, porque é a brincar com as pessoas que nos sentimos bem. É durante os espectáculos que acabamos por perceber o tipo de assistência e sempre tivemos a sorte de conseguirmos criar empatia e de nos adaptarmos.

Quim Roscas e Zeca Estacionâncio são dois personagens inconfundíveis do panorama humorístico português.

João Paulo Rodrigues (Quim Roscas) e Pedro Alves (Zeca Estacionâncio) formam uma das duplas de humoristas de maior sucesso em Portugal sendo, certamente, a que conquistou maior longevidade, ao somar já mais de 15 anos de muitas gargalhadas.

Comédia, improviso e boa disposição são alguns dos ingredientes que têm acompanhado a carreira de Quim Roscas e Zeca Estacionâncio e que os famosos apresentadores do Telerural – directamente provenientes de ‘Curral de Moinas’ –, levam, esta quinta-feira, dia 17, até ao Mercado de Algés, um espectáculo certamente memorável, com início pelas 21h30.

Apesar de ambos terem um passado ligado à música, aos espectáculos e à área da comunicação, a comédia surgiu “por acaso” nas suas vidas. E foi também por acaso que João Paulo Rodrigues e Pedro Alves se conheceram: enquanto o primeiro realizava um espectáculo de ‘stand-up comedy’ num bar, o segundo ia divulgando o final das anedotas antes do tempo e João Paulo Rodrigues convidou-o para ocupar o seu lugar... uma brincadeira com grandes repercussões, já que gerou a dupla de comédia

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No espectáculo de Algés, vamos ter em conta que estamos perante um público de várias idades”.

Além de ‘stand-up comedy’ e do programa Telerural, da autoria dos próprios, Quim Roscas e Zeca Estacionâncio participaram, ainda, juntos no filme ‘Sete Pecados Rurais’, e lançaram o livro ‘Curral de Moinas em Busca da Cadela Perdida’ (no passado mês de Julho).

Um dos próximos projectos da dupla passa por continuar a inovar, preparar uma fase mais moderna e partir para uma imagem diferente e mais cuidada, tendo previsto, para o início de 2017, a criação de um ‘site’ que, segundo antecipa João Paulo Rodrigues, “será um ponto de partida para um novo caminho” e reunirá todo o trabalho já produzido até agora nas diferentes plataformas e redes sociais, agenda e principais notícias, e incluirá ainda novos ‘sketches’ de comédia.

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Este suplemento faz parte integrante da Edição 103 do Jornal da Região | 16 a 22 de Novembro de 2016 | Distribuição gratuita

‘Ser Mamã’ regressa a Lisboa

Este é o maior salão temático dedicado ao universo dos pais, bebés, educadores e crianças

S103-7-1464

No fim-de-semana de 19 e 20 de Novembro, o Centro de Congressos de Lisboa (Antiga FIL) recebe a 9.ª Edição do ‘Ser Mamã’ – Salão de pré-mamã, bebé e criança.

‘Ser Mamã’ apresenta-se como o maior evento dedicado às mamãs, bebés e infância, que tem como principal público-alvo grávidas, pais, casais em fase de planeamento familiar, bebés e crianças até aos 12 anos, mas também profissionais de saúde e educação, devido à abordagem destas duas áreas.

Esta edição assume especial importância, já que nos primeiros três meses de 2016 verificou-se um aumento do número de nascimentos – com um incremento de 7% -, e nasceram 20.992 crianças, o que significou um aumento da natalidade.

“Os nascimentos não aumentavam dois anos consecutivos desde os últimos anos da década de 90.

Apesar destes números não significarem que estamos perante o fenómeno ‘baby boom’, são motivo suficiente para acreditarmos que a tendência decrescente está, finalmente, a inverter-se”, justifica a organização, sublinhando ainda que “as famílias pensam agora de forma diferente, as gravidezes são bem planeadas e ao pais estão muito informados, reforçando o seu nível de exigência”.

Com dezenas de expositores e parceiros que se unem para apresentar novidades, a feira concentra um programa de actividades que, individualmente ou em conjunto, vão ao encontro das diferentes necessidades dos seus inúmeros visitantes. Conte com ‘workshops’, rastreios gratuitos, massagens, palestras e formações em temáticas da saúde como o aleitamento e a prevenção de infecções.

Nas praças interactivas decorrem, de forma simultânea e ininterrupta, fóruns de pais, conferências, demonstrações, experiências ou degustações. Estas praças são espaços que podem ser utilizados pelos expositores, visando proporcionar momentos únicos e inesquecíveis aos visitantes. Há ainda uma praça dedicada ao segmento automóvel e à segurança rodoviária Não esquecendo o universo infantil – o principal motivo deste salão –, o ‘Ser Mamã’ oferece um espaço mágico para os mais novos, com uma área onde reina a fantasia e a animação, com insufláveis, ateliês de desenho e pintura, entre outras brincadeiras totalmente gratuitas.

No evento é possível ainda assistir a espectáculos de música e danças – gratuitamente – e participar

em muitas actividades lúdicas que se integram num programa que decorre entre as 10h00 e as 20h00, elaborado e pensado para o entretenimento em família.

Como em todas as anteriores edições, o ‘Ser Mamã’ apoia uma Instituição de Solidariedade Social, através de um cheque-afecto.

Horário: Das 10h00 às 20h00.

O preço dos bilhetes varia entre os 3€, com vale de desconto (válido para entrada de um adulto e júnior, com apresentação obrigatória do vale, disponível para download no site oficial do Salão ‘Ser Mamã’), e 5€, sem vale de desconto (válido para uma entrada, adquirida na bilheteira do Centro de Congressos de Lisboa). Entrada gratuita para crianças até 12 anos de idade.

Para mais informações, aceder ao site www.sermama.pt.

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Osteopatia infantil Quantos pais não conhece que viveram os primeiros meses de vida do bebé atormentados porque o bebé chorava com muita frequência, muitas vezes ininterruptamente, sem causa aparente? E quantas vezes não ouviu dizer, sobretudo entre populares, que as cólicas, o refluxo, a obstipação ou mesmo os distúrbios de sono nos recém-nascidos são ‘normais’?

A Osteopatia Infantil é um sistema de tratamento seguro e suave que pode ajudar a debelar lesões e problemas mais comuns das crianças e casos de identificação e tratamento menos conhecidos, quer nos recém-nascidos, bebés, crianças e adolescentes.

De acordo com a abordagem osteopática, a origem dos desconfortos acima identificados está ligada, na generalidade dos casos, a uma alteração da base do crânio que altera o normal funcionamento do nervo vago. Este é o grande responsável pela inervação parassimpática de muitos órgãos e vísceras presentes na caixa torácica e abdominal e que, quando afectado, pode produzir sintomas em qualquer um deles. Estas alterações nos recém-nascidos, na maioria dos casos, surgem pelo mau posicionamento do bebé nas semanas que antecedem o parto. Quando não existe um ‘encaixe’ perfeito da cabeça em relação à pélvis da mãe surgem tensões e modificações da forma do crânio, que podem levar à compressão do nervo vago.

Alguns estudos sugerem que até 80% de todos as crianças contraem lesões no processo de parto. Estas podem ir desde subtis e imperceptíveis lesões (que só conseguem ser detectadas através de mãos muito ‘treinadas’, até a lesões mais severas, que são imediatamen-

te reconhecidas através de mera observação da criança. As lesões ou o trauma do parto podem estar na origem das disfunções que muitas vezes se manifestam no recém-nascido e que vão desde as já referidas cólicas, a irritabilidade, às otites, ao refluxo, torcicolo congénito, alterações da forma do crânio, dificuldades na sucção, sinusite, entre outros problemas. Frequentemente, as queixas prolongam-se por tantas semanas da vida do recém-nascido que os pais acabam por considerá-las um dado adquirido.

A verdade é que quando estes distúrbios são corrigidos através das manipulações suaves da Osteopatia Infantil, os pais ficam agradavelmente surpreendidos, ao perceberem que as queixas desaparecem, aumentando assim a sua qualidade de vida e, tão ou mais importante, a do seu bebé.

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JORNAL DA REGIÃO

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Susana Wilton Piegas Clínica Universitária Atlântica Pós Graduação em Osteopatia Infantil pela Universidade Atlântica www.facebook osteopatiainfantil www.uatlantica.pt/index. php/clinica-universitaria-2/

Tratamento de artroses e tendinites – ozonoterapia O Ozono é fundamental na estratosfera, para nos defender dos raios ultravioletas, emitidos pelo sol que, eventualmente, nos podem provocar melanomas (cancro da pele).

Em medicina, o ozono - O3 é um fornecedor de oxigénio, tendo uma potente acção desinfectante contra bactérias, fungos e vírus. Tem ainda uma acção anti-inflamatória, analgésica e estimulante das defesas orgânicas/imunidade.

O Ozono administra-se de várias maneiras, entre as quais a via intravenosa, intramuscular, por

administração rectal e intra-articular. O número de sessões é habitualmente de 3 a 5, com frequência semanal e o tratamento é praticamente indolor, estando indicado para tratamento das artroses e tendinites.

Quando bem aplicado, as contra-indicações, são praticamente nulas.

Outro método inovador no tratamento das artroses e tendinites é a aplicação de plasma rico em plaquetas (PRP).

O Plasma é obtido após centrifugação do sangue do próprio doente (sem contaminação) en-

riquecendo-se com plaquetas, que são células com funções parecidas com as células embrionárias, promovendo a estimulação do crescimento celular. Injecta-se sobretudo nas articulações e tendões, travando a deterioração da cartilagem ou mesmo estimulando o seu crescimento.

Quando se associa a ozonoterapia com o PRP os resultados são mais rápidos diminuindo o número de sessões de tratamento necessárias.

Nuno Cunha Porto (médico fisiatra)

16 a 22 de Novembro de 2016

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“Aprendi a comer melhor”

Sofia Arruda partilha hábitos alimentares Sofia Arruda apareceu desde cedo no pequeno ecrã, tendo ficado famosa na série ‘Super Pai’, da TVI, onde desempenhava o papel de Carmo, mas estreou-se em ‘Crianças S.O.S’.

“Sempre fui magra mas percebi que não tinha uma boa alimentação – nem tão pouco adequada ao meu estilo de vida. Tinha muito desconforto, digestões difíceis e dores de estômago. Quando decidi consultar especialistas, finalmente, percebi que tudo isto era resultado de uma má alimentação”, começa por confessar Sofia Arruda, que se estreou na representação em televisão aos 12 anos, em ‘Crianças S.O.S’.

Foi há cerca de três anos que a jovem actriz, agora com 28, decidiu seguir um estilo de vida mais saudável e começou a destacar-se também pela opção que tomou, ao partilhar conselhos e informações nas redes sociais, onde tem vindo a conquistar cada vez mais fãs e seguidores.

Para além do exercício físico que pratica e de beber muito mais água – cerca de dois litros por dia –, Sofia Arruda confessa que tem

vindo a reeducar a forma como se alimenta e mantém algumas regras de ouro: “Basicamente, aprendi a comer melhor. Aprendi que preciso de comer mais ‘verdes’, que não preciso de comer grandes quantidades, que tinha uma alimentação demasiado excessiva em carne e peixe, e que não existe necessidade disso, até pelo bem do planeta”, justifica.

“É importante percebermos os sinais que o corpo dá, pois isso pode significar que algo não está bem” Sofia Arruda é ainda uma adepta confessa das ‘marmitas’, onde habitualmente inclui fruta – da época – e frutos secos, que lhe permitem ter por perto, ao longo do dia, alimentos saudáveis, o que é determinante para conseguir seguir este regime alimentar mesmo com os horários irregulares da sua profissão: “Bebo água com gengibre e

canela, ou chá verde, e como sopa todos os dias. Deixei de lado as bolachas e snacks, que ‘atacava’ frequentemente, e de comer arroz e massa à noite, por serem muito energéticos”, acautelando, no entanto, que é difícil deixar de lado estes maus hábitos.

Se, no entanto, a actriz revela não ser fundamentalista e acaba por ceder a alguns ‘pecados’ alimentares, principalmente em ocasiões especiais ou em dias festivos, há outros hábitos que interiorizou e que segue estritamente, como não fumar e evitar locais com fumo, ou mesmo só ingerir bebidas alcoólicas muito raramente.

Preocupada essencialmente com a sua saúde e não tanto com as questões estéticas, Sofia Arruda mantém acompanhamento da fisiologista Teresa Manafaia – autora do livro ‘Como perder a barriga sem fazer abdominais’, e pratica exercício físico regularmente: “Fazia desporto de forma descompensada, havia momentos em que fazia demasiado e outros que não fazia de todo. Hoje em dia tento sempre mexer-me. É muito importante contrariarmos a nossa vontade, porque a maior parte das vezes

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não nos apetece sair do sofá e o exercício é muito importante para uma mente sã. Por isso, há situações que opto por modalidades mais tranquilas, como aulas de Ioga ou Kickboxing, ou, em vez de ir ao ginásio, corro na rua ou faço caminhadas.

Também faço Surf, que é algo que gosto muito” revela, acrescentando ainda a importância de ser acompanhada por um ‘personal trainer’ para evitar lesões.

Profissionalmente, a actriz, que é licenciada em Comunicação e detém ainda o curso de Design de Moda, está em digressão com a peça ‘As Vedetas’ - da produtora Yellow Star Company -, onde contracena com Joana Alvarenga. Esta peça esteve em exibição no Cinema São Jorge, até ao final do mês de Agosto, e percorreu o país de norte a sul para levar o espectáculo “a quem reside fora das grandes cidades”.

Entre 9 e 18 de Dezembro, a peça volta aos palcos de Lisboa, mais precisamente ao Teatro Armando Cortez, com apresentações às sextas e sábados, pelas 21h30, e aos domingos, às 18h00.

Em conversa com o JR, Sofia Arruda deixou ainda uma mensagem aos leitores: “É importante percebermos que sinais o nosso corpo nos dá, pois quando isso acontece é porque alguma coisa não está bem e devemos procurar modificar. No meu caso, e para além do que já referi, sentia-me cansada durante o dia e tinha dificuldades em dormir”.

S98-3-1403

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