Edição de Oeiras 110 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Paulo Pires “Gosto imenso de fazer teatro”

Paulo Pires aceitou mais um desafio na representação e – juntamente com Catarina Furtado, João Reis e Manuela Couto – integra o elenco da comédia negra ‘Os Dias Realistas’, do conceituado dramaturgo norte-americano Will Eno, em palco no Casino de Lisboa

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ACADEMIA JOÃO CARDIGA SOLTA RÉDEAS A NOVOS DESAFIOS

Instalado em terrenos do Taguspark, a nova aposta da Academia João Cardiga vem ao encontro do crescimento verificado nas disciplinas de competição daquele centro equestre, situado em Leceia.

Com cerca de 2.350 m2, o Equus Park Oeiras tem um piso específico e dimensões que permitem a realização de provas desportivas de maior relevo, possibilitando, assim, dar um salto qualitativo importante nesta vertente e impulsionar, ao mesmo tempo, a ligação a outros sectores de alguma forma relacionados com esta actividade.

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Director: Paulo Parracho • 11 a 17 de Janeiro de 2017 Série IV • Edição N.º 110 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

A celebrar o 1.º aniversário

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11 a 17 de Janeiro de 2017

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JORNAL DA REGIÃO

“Colocar o Paço Real no REVIVE é um absurdo”

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Investimento na Quinta de Caxias ignorado

Alvará de Loteamento AVISO

PAULO VISTAS, Licenciado em Gestão e Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO QUE esta Câmara deliberou emitir Alvará de Loteamento inserido na Rua Cidade do Mindelo – São Pedro do Areeiro em Oeiras, na União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, na sequência da aprovação de uma operação de loteamento urbano, assim caracterizado: TITULAR DO ALVARÁ CÉSAR JERÓNIMO – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS UNIPESSOAL - LDA, com morada para efeito na Rua Dr. Mariano Roque Laia, nº. 9 – Esc. 1, Mina de Água/Amadora.

PRÉDIOS LOTEADOS Prédio urbano, situado em Oeiras e São Julião da Barra, denominado de São Pedro do Arieiro, freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, atualmente União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias descrito na Conservatória do Registo Predial de Oeiras, sob o nº. 1687/19880121 e inscrito na matriz predial urbana sob a matriz n.º 6220, com a área de 6532,00m2.

DELIBERAÇÕES CAMARÁRIAS 2014.06.18 - Aprovação do Pedido de Informação Prévia 2015.07.29 - Aprovação definitiva do pedido de loteamento 2016.08.02 - Aprovação dos projetos de obras de urbanização 2016.09.13 - Aprovação das condições técnicas e emissão de Alvará de Loteamento ENQUADRAMENTO URBANÍSTICO O prédio a lotear com a área total de 6532,00m2, localizado na Rua Cidade do Mindelo – São Pedro do Areeiro em Oeiras, na União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias.

CARACTERÍSTICAS É autorizada a constituição de 6 (seis) lotes de terreno destinados a Habitação com uma área bruta de construção de 3.135,00m2 de Habitação, de 2.000,00m2 de Estacionamento e Arrecadação em Cave e de 2.837,00m2 de Logradouro Privado, respetivamente.

O titular deste Alvará obriga-se a executar as obras de urbanização constantes do respectivo projeto aprovado.

E para constar se passou este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Paços do Concelho de Oeiras, aos 3 de janeiro de 2017 O Presidente da Câmara Paulo Vistas

GCOM.CMO 2017

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A inclusão do Paço da Quinta Real de Caxias no programa REVIVE, que permite a privados explorarem monumentos para negócios turísticos em contrapartida pela sua requalificação, “é um absurdo”, critica Carlos Beloto, presidente da recém formada Associação para o Desenvolvimento, Recuperação e Estudo do Património de Caxias (ADREP).

Segundo aquele responsável, que desde 2007 tem liderado, ao serviço da Câmara de Oeiras, a inventariação do património presente e passado da Quinta Real de Caxias e a recuperação das famosas estátuas de Machado de Castro, os critérios do programa REVIVE não se aplicam ao caso em questão. “Se existem as telas do Paço é porque a Câmara fez tudo para conseguir localizá-las, para eu as poder estudar, fazer o seu restauro digital e a sua publicação; se existe um levantamento de azulejos que foram roubados é porque nós fizemos isso; se existem inventários do Paço é porque isso foi feito, mesmo quando a Câmara, formalmente, já não tinha nada a ver com o Paço (depois de acabar o protocolo com o Ministério da Defesa)”.

De resto, a intervenção da autarquia oeirense naquele espaço vem de longe, de 1987, “quando estava tudo um autêntico matagal”, e desde então, realça Carlos Beloto, já ali foi gasto muito dinheiro: “mais precisamente três milhões e 990 mil euros”.

Tanto o esforço financeiro da Câmara de Oeiras como os planos de redinamização da Quinta para a colocar ao serviço das populações, com entrada gratuita e eventos regulares no local, são do conhecimento geral e, também, do Ministério da Defesa, que superintende no destino daqueles terrenos. O que eleva mais ainda o tom de protesto do especialista em conservação e restauro. “É desleal! O programa REVIVE só veio fazer reviver a angústia da Câmara perante o investimento feito e o facto de não ter a posse administrativa da Quinta Real de Caxias”, critica, falando mesmo em “revolta” perante uma medida tomada “sem que a Câmara fosse contactada previamente, apesar de andar a tomar conta do espaço desde 1986”.

”Não surgirão interessados...”

Apesar de tudo, o presidente da ADREP está convencido de que não surgirão interessados em explorar comercialmente o Paço de Caxias.

“Não apareceu nenhuma proposta nas anteriores tentativas de venda em hasta pública e penso que não vão aparecer agora”, recorda.

“Até porque – diz – o espaço tem uma dimensão pequena para ser rentabilizado num negócio de hotel, por exemplo”. Além de que “a Câmara, como parte interessada, tem uma vantagem sobre

qualquer outro interessado: já fez todo este investimento e sabe o que pode fazer aqui; os outros terão de se confrontar com os investimentos que a Câmara concretizou”.

Presidente de associação de defesa do património de Caxias revoltado O apuramento das despesas feitas pela edilidade e a descrição documentada de todo o trabalho de restauro de património físico e histórico da Quinta (das estátuas à monumental cascata, passando pelos jardins e pela investigação da época em que foi criada) é vital nas negociações que a Câmara de Oeiras tem desenvolvido com o Ministério da Defesa (onde é secretário de Estado Marcos Perestrello, antigo vereador socialista na Câmara de Oeiras).

Sem dizer ao certo qual, Carlos Beloto considera que “por uma razão ou outra, parece não haver vontade política para resolver esta situação”.

Mas considera que ao impasse não será alheia a falta de percepção do que está em causa: “Eu acho é que há gente que ainda não meteu bem na cabeça a dimensão da obra cultural que está aqui”.

Jorge A. Ferreira

11 a 17 de Janeiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Novo picadeiro impulsiona equitação desportiva

recemo – e o próprio concelho de Oeiras merece – um espaço equestre adequado, que possa acolher competições nacionais e talvez até internacionais”.

Um novo desafio aberto a quem queira contribuir e beneficiar de uma “visão de futuro em que a figura do cavalo é, obviamente, central, mas em que muitos outros sectores se podem juntar a este animal e criar um pólo de crescimento a vários níveis, desde a educação ao lazer, passando pela formação, pelo desporto, pela saúde e até pelo turismo”.

Quanto à decisão de retomar a Equitação de Trabalho, ela prende-se com a recuperação de João Pedro Cardiga (filho do casal Cardiga), após uma lesão grave enquanto praticante de horseball – modalidade em que, de resto, a equipa da AEJC, entretanto extinta, obteve vários títulos nacionais.

“Portugal é campeão europeu e mundial em Equitação de Trabalho”, frisa Lurdes Cardiga, a propósito de uma modalidade “muito exigente” inspirada no que era o maneio

Retoma do crescimento

Academia Equestre João Cardiga faz 25 anos

Com cerca de 2 350 m2, o novo picadeiro da Academia Equestre João Cardiga situa-se em terrenos cedidos pelo Taguspark, razão pela qual este centro empresarial e tecnológico tem um papel fulcral na parceria que, envolvendo também a Câmara de Oeiras e o apoio da Federação Equestre Portuguesa, permitiu a concretização desta nova etapa na actividade da AEJC. O Equus Park Oeiras, que se destina à competição para pessoas com e sem deficiência, será inaugurado, cerca das 10h00, seguindo-se um conjunto de iniciativas, incluindo sessões de equitação com fins terapêuticos para um grupo de jovens com necessidades especiais e a realização de diversas provas de competição.

Com este novo picadeiro estão reunidas as condições essenciais para que a AEJC possa fazer evoluir significativamente os índices competitivos da sua componente desportiva, seja na dressage (a base fundamental da equitação) ou na paradressage (a mesma base, mas aplicada a pessoas com deficiência) como salienta ao JR Lurdes Cardiga, presidente da Academia: “As pessoas conhecem-nos muito pela nossa vertente do trabalho com deficientes, mas essa é apenas uma pequena parte do que tem sido o nosso esforço em prol da equitação para todos, o qual, felizmente, tem suscitado uma crescente procura e a inerente necessidade de no-

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vos espaços desportivos - daí surgir agora o Equus Park”.

Aquela responsável destaca, ainda, as potencialidades do novo picadeiro em termos de atingir um nível de competição mais profissional. “Temos dois picadeiros cobertos, que dão para fazer provas preliminares e elementares de dressage e paradressage, mas depois as provas médias e maiores já não podíamos fazer, pois exigem recintos maiores e com piso específico”.

“Estamos a construir com muita seriedade as estruturas para os cavaleiros do futuro”, entusiasma-se Lurdes Cardiga, acrescentando: “Achamos que ao fim de todos estes anos de trabalho da Academia me-

Desde 1978 a pensar o futuro

O Cardiga Equus Park Oeiras, a inaugurar no sábado, vem dar resposta ao crescimento das disciplinas de competição verificado naquele centro equestre, localizado em Leceia (Barcarena). Com piso específico e dimensões adequadas às exigências das provas de maior relevo, o novo recinto deverá permitir um salto qualitativo na vertente desportiva.

O surgimento do Cardiga Equus Park – que inclui, além do picadeiro principal, um outro, mais pequeno, destinado a equitação adaptada, nomeadamente a pessoas com deficiência que mostram melhores resultados em contexto de ar livre – surge como resposta ao crescimento verificado nas diferentes modalidades que compõem a oferta da AEJC e, ainda, à decisão de aprofundar a Equitação de Trabalho, disciplina retomada em 2016.

“Na Dressage crescemos de forma fenomenal”, salienta Lurdes Cardiga. Uma tendência acentuada a partir de 2012, com a estreia do Troféu Dressage Póneis, prova destinada a crianças dos 7 aos 15 anos, a quem é oferecida “a possibilidade de participarem numa competição à sua medida, pisar a pista e perceberem, eles e as suas famílias, se querem mesmo enveredar pela competição, com tudo o que isso implica de investimento próprio”. Uma actividade “essencial, pois só tendo um número alargado de praticantes na base da pirâmide é que se consegue, mais tarde, que alguns venham a ter bons resultados no topo”, vinca a nossa interlocutora.

Actualmente, a AEJC tem cerca de 300 associados, dos quais 220 são praticantes, cujo número, aliás, tem aumentado nos dois últimos anos, deixando para trás os anos da crise que foram de decréscimo na procura.

JORNAL DA REGIÃO

do gado e as tarefas diárias no campo que os homens desempenhavam a cavalo. Tradições que foram transformadas em competição, na qual participam vários países. Para azar dos adversários, “o cavalo lusitano é o melhor de todos para esta disciplina, de tal forma que os europeus e até os brasileiros já importam os nossos cavalos para terem mais hipóteses nesta modalidade”.

Jorge A. Ferreira

História de sucesso

O percurso da AEJC foi sendo feito com rédea solta no que toca a acreditar ser possível vencer novos desafios, saltando sucessivos obstáculos, mas sempre com os olhos postos na sustentabilidade do projecto. E, no entanto, quando começou, em resultado da paixão de sempre de João Cardiga pelos animais, nada fazia prever a evolução que teria. “Inicialmente era apenas para ter aqui dois ou três cavalos, para os seus tempos livres e eventualmente começar a dar umas lições de equitação a quem quisesse aprender e apenas aos fins-de-semana”, recorda Lurdes Cardiga.

Todavia, a adesão foi tal que acabou por justificar a criação do centro equestre como empresa, em 1992. Cerca de um ano depois, começaria a vertente que viria a tornar mais conhecida a AEJC, quando um centro que trabalhava com deficientes em Mira Sintra pediu uma visita com alguns dos seus utentes. “Todos montaram cavalos e as reacções foram extraordinárias, ao ponto de a direcção do centro se reunir connosco para tornar aquela experiências mais regulares. Foi o embrião da equitação com fins terapêuticos”, conta a presidente da Academia.

A equitação adaptada, que inclui a faceta de lazer e a desportiva, “foi a que mais evoluiu”. Actualmente, quase 90 pessoas com deficiência têm ali práticas que beneficiam a sua saúde física e mental. E na competição sobressai o caso de Sara Duarte – duas vezes presente em Jogos Paralímpicos e cujos bons resultados em diversas provas levaram a Academia a apostar forte nesta vertente que, hoje em dia, se traduz em sete atletas envolvidos no projecto olímpico para Tóquio 2020.

“O projecto da Academia assenta nos recursos económicos e financeiros que gera, parcerias que cria, algum apoio do tecido empresarial, não vive de apoios do Estado, apesar de ser IPSS desde 2007”, salienta Lurdes Cardiga.

“Por vezes não sei como é que um negócio emocional como este sobrevive...”, conclui a responsável pela Academia, admitindo que continua a não saber como vai encontrar os recursos financeiros necessários para o projecto de competição internacional com os cavaleiros portadores de deficiência. Mas sabe que os conseguirá: “Esta não é uma forma de ganhar dinheiro, mas uma forma de fazermos felizes e sermos felizes com o que estamos a fazer”.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES ’OCEANO-MAR É VIDA’ EM OEIRAS

CENTROS DE SAÚDE CONTRA A GRIPE

O Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra, bem como o Grupo de Fados de Coimbra, vão apresentar-se em concerto, no próximo dia 21, pelas 21h00, no Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide. Trata-se de uma das primeiras iniciativas culturais da recém-formada Associação para o Desenvolvimento, Recuperação e Estudo do Património (ADREP) de Caxias, que visa a redinamização da Quinta Real de Caxias. Além deste concerto – cujos bilhetes podem ser reservados pelo email adrepcaxias@gmail. com ou pelo telemóvel 914 069 493 – aquela entidade tem na forja a realização de diversas acções de formação e, ainda, visitas guiadas para alunos, entre outras iniciativas.

Os artistas da ‘Tertúlia de Artes’, da Associação David Melgueiro, embarcam num “imenso desafio e aventura” ao protagonizarem a exposição ‘Oceano – Mar é Vida’, que será inaugurada a 28 de Janeiro, às 16h00, no Centro Cultural Palácio do Egipto. “As obras levam-nos da epopeia marítima, onde naus e caravelas enfrentaram os monstros do desconhecido e o gigante Adamastor na descoberta do imenso, à poesia de Pessoa, ao Fado mas, também, aos reflexos do mundo submarino”, deixando, ainda, um “grito de alarme para o flagelo da agressão a que são submetidos os Oceanos, sem esquecer os fenómenos extremos”. A exposição estará patente até 4 de Março.

Até ao próximo dia 15 de Março continua em vigor o Plano de Contingência da Gripe, que prevê o alargamento dos horários dos centros de saúde que estão incluídos naquele plano de resposta do Ministério da Saúde aos riscos de doença associada ao Inverno. Assim, na área do concelho de Oeiras, a UCSP de Paço de Arcos (Avenida António Bernardo Cabral Macedo) alargou o seu atendimento, nos dias úteis, entre as 20h00 e as 22h00, e entre as 09h00 e as 13h00 aos sábados. Já a UCSP de Linda-a-Velha (Largo Prof. Fernando da Fonseca nº 10) tem atendimento alargado, também entre as 20h00 e as 22h00, apenas nos dias úteis (não se verificando atendimento aos sábados).

ACTUALIDADE

CORO E FADOS DE COIMBRA

Associação Luchapa quer Palácio do Egipto Cinco anos de actividade cultural e social no centro histórico de Oeiras

Combater o “estado de degradação” do Palácio do Egipto e aumentar a afluência de público àquele espaço, no centro de Oeiras, são objectivos da Associação Luchapa que, a comemorar cinco anos de vida, tem a expectativa de vir a receber da Câmara a gestão daquele equipamento, onde realiza parte das suas actividades. Um anseio que, todavia, segundo o JR apurou, não tem, por agora, qualquer garantia de concretização.

Segundo dá conta o boletim informativo da Luchapa, realizou-se, em finais de Novembro passado, uma visita do presidente da Câmara de Oeiras ao Palácio do Egipto, na sequência de um convite nesse sentido por parte do presidente daquela associação, Armando Soares. Na ocasião, o edil terá constatado “a falta de manutenção e conservação deste património edificado”, um alerta que vinha sendo feito há anos pela Associação Luchapa, a qual vem utilizando algumas áreas do palácio para diversos eventos, com anuência e parceria da edilidade.

Na altura, Armando Soares voltou a manifestar “o elevado descontentamento da associação quer com o estado

problema que a autarquia enfrenta de ter este equipamento bastante aquém do que foi idealizado”, destacou, então, o presidente da Luchapa.

Segundo a direcção da associação, o presidente da Câmara “mostrou-se extremamente receptivo” às propostas da instituição. No entanto, de acordo com informações recolhidas pelo JR junto de fonte da edilidade ligada ao processo, “nada está decidido”, tratando-se de “uma questão que está a ser estudada, nada mais do que isso”. A mesma fonte desmentiu, por outro lado, que haja um estado de degradação do Palácio Egipto, assegurando que a respectiva manutenção está a ser acautelada pelos serviços competentes da autarquia.

Cinco anos, milhares de eventos

actual do Palácio do Egipto, quer com a fraca afluência que grande parte das actividades que não são realizadas pela associação registam, na galeria do piso superior”. E voltou a manifestar a sua convicção de que “é fácil – e urgente - inverter este estado de coisas, quer

da degradação do edifício, quer da dinamização do mesmo, assim deseje o executivo municipal de Oeiras”.

A proposta da Associação Luchapa passa pela celebração de um contrato programa para a gestão de todo o espaço. “Julgo que depois de cinco anos sem

meios e com parcas condições financeiras, onde fomos os maiores dinamizadores quer do Palácio do Egipto, quer, por conseguinte, de todo o centro histórico de Oeiras, já é tempo de sermos encarados como um parceiro efectivo e de auxiliarmos a resolver o

Os responsáveis da Associação Luchapa contabilizam, de 2012 a 2015, um total de 1145 sessões/espectáculos, nos quais se envolveram cerca de 133.232 participantes/espectadores.

Ainda sem contar os dados que estão a ser compilados de 2016, aquela entidade sem fins lucrativos orgulha-se nos números reveladores da sua actividade até ao momento.

“São mais de quatro anos a defender a cultura”, é salientado, a propósito do 5.º aniversário, assinalado este domingo (dia 8).

As estatísticas da dinamização levada a cabo pela associação, que tem sede informal (a título gracioso) no estabelecimento Chá da Barra Villa (junto ao próprio palácio), dão conta de mais de 40 exposições de pintores, fotógrafos e escultores, (entre 2012 e 2015), num espaço que, “sem a pretensão de ser uma galeria de arte, mas sim um espaço intimista”, pode ser visitado diariamente, num horário alargado, estimando-se mais de 73 mil visitas naquele local.

Cerca de 210 espectáculos musicais, lançamentos e apresentações de livros, ciclos de cinema, tertúlias, sessões de ‘Poesia com Chá’ e conferências, mas também centenas de aulas de música, dança, expressão dramática, yoga, meditação, sem esquecer actividades especialmente dedicados aos mais novos, fazem parte do património de afectos e de serviço público prestado pela associação.

“E a tudo isto somam-se inúmeras famílias apoiadas com reforço de alimentação, roupa, mobília... alguns pares de óculos comprados, algumas consultas médicas e tantos apoios fruto das parcerias que temos estimulado”, lembram os responsáveis da Luchapa, a propósito de uma “história de resiliência” e concluindo com a promessa: “Não vamos ficar por aqui”.

Jorge A. Ferreira

Projecto ‘Escolas Empreendedoras’ vai abranger mais de 1100 alunos À semelhança do ano anterior e na sequência do projecto ‘Escolas Empreendedoras’, a Câmara de Oeiras está a proceder à entrega, desde terça-feira (dia 10) e até ao dia 19, dos kits pedagógicos às turmas do 1.º Ciclo abrangidas pelo referido projecto, que visa promover o espírito empreendedor junto de crianças e jovens do concelho.

Este ano lectivo, o projecto envolve, ao nível do 1.º Ciclo de ensino

básico, 26 professores, 26 turmas e 477 alunos, e ao nível do secundário 33 professores, 28 turmas e 646 alunos.

Recorde-se que o Projecto ‘Escolas Empreendedoras’, desenvolvido pela Câmara Municipal de Oeiras, tem por objectivo a promoção do empreendedorismo nos estabelecimentos de ensino com o objectivo de formar, educar e sensibilizar as crianças e os jovens para uma

cultura do empreendedorismo e a desenvolver competências e atitudes diferenciadas ao nível da criatividade, autonomia, cooperação e capacidade de adaptação perante situações novas.

Trata-se de um dos vectores estratégicos do Plano de Acção Municipal para o Emprego e Empreendedorismo – Oeiras HUB, que tem como objectivos “fomentar o espírito empreendedor, com par-

ticular incidência em grupos específicos de munícipes, promovendo uma educação para o empreendedorismo, a inclusão, o emprego e a requalificação do tecido económico e social de Oeiras através do apoio à criação de pequenos negócios, do incremento da relação empresas – comunidade – munícipes”, bem como através da criação de “uma rede sustentável de apoio ao emprego e empreendedorismo,

nas suas diversas formas e vertentes, facilitando os processos integrativos dos jovens e dos adultos desempregados”.

A propósito desta iniciativa, a Câmara de Oeiras assegura, ainda, que, “no sentido de reforçar a sua actuação nesta matéria, o município tem vindo a investir na realização de candidaturas a projectos financiados no âmbito dos fundos comunitários Portugal 2020”.

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JORNAL DA REGIÃO

Observação de aves no estuário do Tejo

EVOA-Espaço de visitação em Vila Franca de Xira “Pelo Tejo vai-se para o Mundo”, disse o poeta. E dele se partiu na descoberta de novos mundos e dele ainda hoje se segue viagem, para perto ou bem longe.

A este movimento dos homens, junta-se o das aves que também daqui partem, cumprindo rotas migratórias milenares que as levam a longínquas e surpreendentes paragens. Mas se do Tejo se despedem ao Tejo regressam num vaivém sem idade que se renova todos os anos. Os recursos naturais, como a água, a flora,

a fauna, foram preservados e todo este território, que constitui a mais vasta zona húmida de Portugal, foi classificada como Reserva Natural, Rede Natura 2000 e Sítio de RAMSAR. Estamos a falar do EVOA-Espaço de Visitação e Observação de Aves, situado em Vila Franca de Xira.

O EVOA, gerido pela Companhia das Lezírias, convida-o a conhecer um património natural, localizado entre a lezíria e o estuário do Tejo. O desafio é apreciar

as milhares de aves em voo, que viajaram desde o norte da Europa, para passar o Inverno neste paraíso, a mais importante zona húmida da Europa, a Reserva Natural do Tejo, que abrange três zonas de água doce, com um total de 70 hectares.

Entre Novembro e Fevereiro, é, sem dúvida, a melhor altura do ano para visitar o EVOA, porque existem maiores quantidades de aves, observando-se facilmente bandos com milhares de indivíduos, em voo ou em repouso nas áreas de re-

fúgio de maré como as lagunas costeiras.

Nesta época, as aves vêm do norte da Europa. Já foi observada uma marrequinha, que percorreu mais de 3788 quilómetros, tendo sido observada na Rússia.

O espaço, classificado desde Novembro de 1989 como um Sítio de RAMSAR – uma zona húmida de importância internacional para a preservação das espécies durante a época de reprodução, inverno ou de passagem, acaba por ser também uma ‘estação de serviço’ das aves que o utilizam como local de repouso e alimentação nas suas passagens migratórias.

Para as aves, as lagunas costeiras do EVOA são um verdadeiro paraíso: As aves aquáticas como os flamingos, gansos, patos, alfaiates, milherangos, entre outras, alimentam-se nas zonas de lodo do estuário e, quando a maré sobe (nesta zona do estuário podemos ter mais de quatro metros de amplitude de maré) elas necessitam de se deslocar para locais tranquilos, com menor nível de água e sem correntes fortes.

- os refúgios de maré.

Este local único conta, todos os dias, excepto à segunda-feira, com sessões de

observação de aves, com um guia, desde 5 euros por pessoa (2h+1h). Mas, a oferta pode ser consultada, para actividades em famílias, grupos ou visitas escolares, através do site www.evoa.pt. As reservas devem ser feitas por e-mail ou telefone (evoa@ evoa.pt , 926 458 963).

O EVOA fica no concelho de Vila Franca de Xira, com o acesso privilegiado, para quem vem de Lisboa, a constituir a A1 até Vila Franca de Xira, saída n.º 3 (Évora/Elvas/Vila Franca), seguindo para a N10, direcção Porto Alto. Após passarem a Ponte Marechal Carmona sobre o Tejo, deverão virar na 1.ª saída à direita e seguir as sinalizações, ao longo dos 12 km das belas paisagens que caracterizam a lezíria da zona de Vila Franca de Xira.

Para quem teme o clima, raramente se verificam temperaturas inferiores a 10.ºC durante o dia e, mesmo com chuva, graças aos abrigos, é possível observar as aves.

Por algum motivo, estas espécies escolhem a nossa região para passar a época de Inverno.

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Espectáculo de vídeo mapping em Queluz A Parques de Sintra vai apresentar no Palácio Nacional de Queluz, nos dias 20, 21 e 22 de Janeiro e com entrada livre, o primeiro concerto virtual em vídeo mapping: ‘Regresso ao Palácio – A Viagem Concerto’, uma criação original e produção do ateliê OCUBO. Esta estreia absoluta em Portugal vai assinalar a conclusão da primeira fase de obras de restauro que devolveu ao palácio a sua cor original: o azul.

O concerto virtual, composto por temas de Händel, Bocherini e Mozart tocados pela orquestra Divino Sospiro, com animações 3D e 2D, será projectado nas fachadas exteriores do monumento, considerado uma referência da arquitectura palaciana da segunda metade do século XVIII. O espectáculo, de riquíssimo conteúdo visual, tem a duração de 45 minutos e inicia-se às 19h00, 21h00 e 22h30 nos três dias.

Datas: 20, 21 e 22 de Janeiro Horários: 19h00, 21h00 e 22h30 Acesso: nos dias do espectáculo a Avenida Eng.º Duarte Pacheco estará encerrada ao trânsito entre as 17h45 e as 23h30.

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Sugestões JR CINEMA

‘Viver na Noite’

O drama que tem Ben Affleck como realizador e actor, relata a história de Joe Coughlin, um veterano da Primeira Guerra Mundial que se auto-proclama um fora de lei, apesar de ser filho de um respeitável capitão da polícia de Boston e não ser suficientemente mau para a vida que escolheu...

LIVRO

‘A Artilharia Antiaérea em Portugal’

No âmbito do 28.º aniversário do Regimento de Artilharia Antiaérea N.º1 (RAAA1) e dos 85 anos da Artilharia Antiaérea Portuguesa, surge esta obra que faz um relato sucinto sobre a história e a evolução deste sector em Portugal.

A iniciativa coube ao comandante do RAAA1 e coronel de artilharia Costa Reis.

MÙSICA

‘Sem Ti Eu Não Sei Viver’, Tony Carreira

VER & OUVIR

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The Lucky Duckies comemoram 30 anos de carreira

Em 2017, a banda celebra o seu 30.º aniversário e este concerto marca o início da tournée especial que assinala esta efeméride. Aqui é ainda apresentado o álbum comemorativo dos 30 anos

JORNAL DA REGIÃO

Festival de Teatro em Cascais O Teatro Experimental de Cascais recebe a II Edição da mostra ‘Teatro Entre Nós’, que percorre alguns dos principais grupos e associações de teatro do concelho. No dia 14, pelas 16h00, os Akigerados apresentam-se no Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio de Tires com a peça ‘Quem Conta um Conto...’, e pelas 21h30, ‘13 Jovens em Fúria’, da Companhia de Teatro Juvenil da SMUP actuam na Sociedade Musical União Paredense. No dia 15, pelas 11h00, é a vez do Teatro

de carreira. O espectáculo é apresentado por Júlio Isidro e tem entrada livre.

Casino Estoril, Lounge D. Dia 14 de Janeiro, a partir das 23h00.

Festas em Honra de Santo Amaro As festas em honra de Santo Amaro e de fomento da amizade entre Portugal e Cabo Verde têm início pelas 11h00, com uma missa campal, seguindo-se a procissão às 12h00 e o almoço às 13h00. Pelas 15h00, seguem-se as actividades culturais.

Teatro Mirita Casimiro. Até 29 de Janeiro. Entrada Livre. Para mais informações, consultar programa disponível no site da Câmara Municipal de Cascais.

Teatro no feminino em Sintra Numa atmosfera criada para representar o universo feminino e a imortalidade das personagens, ‘Mulheres’ consiste numa procura e numa viagem, através de uma sucessão de monólogos ditos a duas vozes, com diferentes

Bairro do Pombal, Oeiras. Dia 15 de Janeiro.

Infantil de Carcavelos apresentar a peça ‘Cascais-Antes e Agora’, na Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos e, mais tarde, às 16h00, ‘A Hilariante História da Guerra de Tróia’ é representada pela Companhia de Teatro Juvenil da SMUP, na Sociedade Musical União Paredense.

personagens que revelam em cena as suas histórias, os seus pensamentos secretos, paixões, ambições, desejos e despedidas.

Casa de Teatro de Sintra. Dia 14 de Janeiro, às 21h30.

Fim-de-semana pleno Concerto de Ano Novo Obra de Fernando Relvas de dança no Olga Cadaval em Cascais em exposição na Amadora ‘Remember’ é um espectáculo de dança contemporânea que nos confronta com as nossas memórias mais puras, onde três intérpretes seguem um regime de apenas alimentarem o seu próprio movimento com os restos que ficaram do início das suas vidas, confrontando o ‘eu’ agora neste mundo com o ‘eu’ criança.

Auditório Acácio Barreiros.

Dia 13 de Janeiro, às 22h00.

O novo álbum de Tony Carreira, um dos maiores nomes da música portuguesa – que será lançado a 10 de Fevereiro –, encontra-se disponível em pré-venda especial, com uma caixa de edição de coleccionador, CD single e o DVD com o ‘making of’ do novo disco.

Silvino Nogueira Santo, Lda

A exposição ‘Horizonte, azul tranquilo – retrospectiva da obra de Fernando Relvas’ homenageia o trabalho de mais de quatro décadas de um dos maiores autores nacionais de Banda Desenhada. A mostra, a inaugurar pelas 16h00

‘O Reino Mágico da Dança’ reúne mais de 800 bailarinos que apresentam diferentes técnicas: Ballet Clássico, Dança Espanhola, Dança Contemporânea, Dança Oriental, Hip Hop, Kizomba e Ritmos Latinos. Uma produção e criação artística da Academia Ai!aDança.

Auditório Jorge Sampaio. Dia 14 de Janeiro, às 15h30, 18h30 e 21h30.

Os alunos da Escola de Música ‘Violinos do Século’ dão as boas-vindas a 2017 com um concerto de ano novo. A completar quase meio ano de actividade, a instituição apresenta

alarg ado

Encomende a sua garrafa de gás

Bedeteca da Amadora, Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.

Exposição patente de 14 de Janeiro até 29 de Abril.

aqui a sua sétima actuação.

Fundação ‘O Século’, Auditório Comendador Rui Nabeiro (São Pedro do Estoril). Dia 15 de Janeiro, pelas 16h00.

• Venda de gás • Equipamento de queima para material de campismo • Serviço de assistência técnica • Instalação de gás executado por empresas credenciadas pelo DGE

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das 9 a a Sext Sábadh às 21h a 9h à os das Horár s 16h io

do dia 14 de Janeiro, integra o programa da Bedeteca, ‘Os Cinco Sentidos da Banda Desenhada’.

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“Esta peça é um enorme desafio” Paulo Pires está de regresso aos palcos com ‘Os Dias Realistas’

Expectante com a reacção do público a uma peça que considera ser uma “comédia muito diferente do que se costuma fazer em Portugal”, Paulo Pires vai estar em cena até 19 de Março, no Casino de Lisboa.

Os actores Paulo Pires e Catarina Furtado, nos papéis do casal João Dias e Bambi, e João Reis e Manuela Couto, como Tó e Margarida Dias – também marido e mulher –, compõem o quarteto de luxo que dá vida à comédia negra ‘Os Dias Realistas’. Este é um texto do conceituado dramaturgo norte-americano Will Eno, que foi um sucesso na Broadway e promete agora conquistar os espectadores em Portugal.

“Quando me apresentaram o guião fiquei muito interessado, pois percebi que era uma peça muito especial e extremamente diferente. Depois, é muito interessante também o grupo que aqui

se formou e que se enquadra optimamente. Já tinha trabalhado anteriormente com todos os actores e está a ser um autêntico prazer, estamos a divertir-nos e a fazer uma peça que nos estimula”, revela Paulo Pires, visivelmente entusiasmado com o novo projecto.

O actor de 49 anos, que iniciou a carreira no mundo da moda, não esconde o prazer enorme que tem em fazer teatro, e mesmo depois de dois anos a entrar na casa dos portugueses como Henrique Albergaria, na telenovela ‘A Única Mulher’, da

TVI, decidiu aceitar este desafio: “Acontece quase sempre, quando saio de um projecto de televisão ou cinema venho parar ao teatro. Mesmo enquanto estive em gravações para ‘A Única Mulher’ fiz duas peças de teatro e um filme. Tento sempre fazer uma ou duas peças por ano, senão sinto falta”, confessa.

Sobre este seu ‘novo’ personagem, Paulo Pires define-o como um “tipo histriónico e efusivo” que sofre de uma doença degenerativa do foro neurológico, que tenta camuflar forçosamente, escondendo-a, inclusive, da mulher: “O João é divertido e extrovertido e tenta sempre exorcizar os seus fantasmas. Ele acha-se engraçado... às vezes é, outras vezes nem tanto”, revela.

Devido a este contraste de emoções e características da história e do papel que cabe ao actor, a peça deambula entre cenas densas e outras mais leves e divertidas, o que exigiu muito do grupo de trabalho: “Houve cenas que, no início, foram uma verdadeira dor de cabeça para achar o tom certo para as fazer. O desafio tem sido muito esse, fazer a peça com seriedade tentando sempre caracterizar ao máximo as personagens”.

‘Os Dias Realistas’ é uma comédia negra que fala

sobre amor e mortalidade de uma forma leve, sendo acessível e apelativa, na qual importa “não tanto a história, mas a reflexão que provoca”, considera Paulo Pires.

Além da peça o actor está agora a começar uma série de época para a RTP, baseada no texto ‘Madre Paula’, de Patricia Muller, para a qual está a deixar crescer o cabelo. Paulo Pires faz ainda parte do elenco do filme português ‘Zeus’, que estreou no dia 5 de Janeiro, e contemplou uma participação

especial na também recém-estreada telenovela da TVI, ‘Ouro Verde’ como João Magalhães, o pai do protagonista Jorge Monforte/Zé Maria Magalhães (Diogo Morgado), sendo assassinado no primeiro episódio.

De 11 de Janeiro até 19 de Março, às quintas, sextas e sábados, e no dia de estreia, a partir das 21h30, e aos domingos, às 17h00.

Auditório dos Oceanos, Casino de Lisboa.

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Olha quem fala

“Não ergues o troféu de melhor jogador do mundo sem a tua equipa”.

CRISTIANO RONALDO, homenageia colegas da selecção depois de conquistar o prémio da FIFA, no Facebook.

“Viveu sem medos, nunca desistiu, foi sempre um homem livre que lutou sempre pela liberdade!

Escreveu a nossa história.

Obrigada Mário Soares”.

JOANA SEIXAS, no Facebook.

“De todas as manifestações de fanzice que já me dedicaram, pegar num boneco publicitário meu de loja e estampá-lo na parte de trás de uma camionete de mudanças é das coisas mais espectaculares de sempre...”.

NUNO MARKL, depois de ver uma imagem sua numa carrinha, no Facebook.

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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

11 a 17 de Janeiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Viajar através dos sentidos

Fotos Francisco Lourenço

NEGÓCIOS

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‘Souk-Mercado do Mundo’, na vila de Cascais Os grelhados também não estão esquecidos e, para quem gosta de impressionar os amigos, só tem de experimentar a mistura berbere (norte África) ou a do Texas. Entre outros produtos também se destacam o caril malaio ou o indiano tikka massala. A par dos temperos, são também os chás, os queijos e os enchidos que se destacam no Souk.

Localizada no miolo da vila, mas afastada do reboliço do centro, o Souk faz-nos viajar pelos cinco continentes ao sabor dos seus ingredientes, marcados pela originalidade, tradição e descoberta.

Os melhores condimentos de cada continente estão lá todos, para complementar a cozinha portuguesa ou fazer pratos originais. É o caso do sal fumado da Dinamarca, do vermelho do Havai ou do kala malak da India, que não servem apenas para salgar as refeições, mas sim para apurar outros sentidos. Basta apenas provar para saber do que se escreve.

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“Segunda mão, sempre à sua porta!”

ção diz que o que se bebe são as duas folhas da primeira colheita feita logo pela manhã.

Com uma diversidade tão grande de produtos num estilo limpo, europeu e urbano, Daniela Azeredo, proprietária do estabelecimento, falou do que distingue o Souk: “A nossa intenção é fazer as pessoas viajar pelos sentidos. Levar as pessoas a fechar os olhos e deixá-las viajar”.

Situado na Rua Alexandre Herculano 114 A, o Souk não é um simples espaço gourmet, segundo Daniela Azeredo: “Muitas das lojas gourmet são voltadas para o turismo e não viradas para quem gosta de gastronomia. O Souk tem essa preocupação e, em vez de ser virada para um alvo específico, é centrada na comunidade local, onde se encontram coisas portuguesas

mas também ingredientes do mundo. Temos uma grande quantidade de produtos que não se encontram noutro sítio. Para além dos produtos, queremos criar, já a partir deste mês, um espaço para as pessoas estarem e abrir a nossa cozinha para ‘workshops’ com os ingredientes que temos”. “Tentamos oferecer coisas diferentes, sabores diferentes e fazer ligações menos comuns”, salienta a proprietária.

A paixão de Daniela Azeredo pela gastronomia e pelas viagens levou-a até à abertura deste estabelecimento. O seu primeiro hobby foi a culinária e, logo que se iniciou nas viagens, começou a recolher uma receita de cada país. Uma das suas recordações mais fortes é o mercado de Assuão, tingido dos vermelhos e ocres das es-

peciarias. “Apercebi-me que era possível viajar através dos sentidos. Foi o que me aconteceu no Egipto, quando estava no mercado do Assuão a 50 graus e lembro-me do cheiro intenso das terras e das especiarias e de um senhor que estava a vender hortelã fresca que me marcou muito e me fez perceber que era possível viajar com os sentidos”, realçou Daniela Azeredo.

Para além da venda de produtos gourmet, o ‘Souk-Mercado do Mundo’ tem um ‘lounge’ onde os clientes poderão provar vinhos, acompanhados de tábuas de enchidos, queijos e conservas, ou tomar um chá e deliciar-se com um bolo ou bolachas, depois de um dia de trabalho.

Francisco Lourenço

Sushic Mercado apresenta novo menu

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Alberto Cruz Compramos:

Neste espaço é possível ainda encontrar queijo da Serra da Estrela velho, terrincho de Trás-os-Montes, mas também queijo suíço ou holandês.

Tudo tradicional e fabricado por pequenos produtores. No que respeita a chás (vendidos a peso), encontramos ervas chinesas, Falcão Peregrino, cultivado a cerca de dois mil metros de altura, cuja tradi-

S95-4-1346

Fazer as pessoas viajar pelos cinco sentidos é o que sugere a nova loja gourmet de Cascais, denominada ‘Souk-Mercado do Mundo’, situada na Rua Alexandre Herculano, 114 A.

O Sushic Mercado, inserido no Mercado de Algés, acaba de apresentar ao público a nova carta que, além de sushi, integra agora os baos, o novo conceito do grupo que consiste em pequenos pães cozidos a vapor, recheados com os mais variados condimentos, um prato tradicional de Taiwan.

Neste espaço estão representados os dois mais emblemáticos: o bao de frango frito thai (6 euros) e o bao de caranguejo de casca mole e caril amarelo (7 ).

Novidade é também a presença dos takitos de atum e de salmão (7,5 e 6,5), das gyosas de frango (5,50) e do tártaro de salmão (10), entradas que já são famosas no grupo.

No que ao sushi diz respeito, o Gomaki (uramaki com salmão e manga grelhada com cinco especiarias, coberto com salmão, molho de manga grelhada, crocante de arroz e coentros frescos) e o Spicy Maguro (uramaki com atum, manjeri-

cão, maio togarashi, e abacate no interior, coberto com atum, rúcula e togarashi) são algumas das novidades, complementado pelo Soft Shellmaki, um rolo de sushi com alga por fora com caranguejo de casca mole frito em tempura, couve kimuchi e pepino, maionese de citronela e cebolo.

A carta apresenta ainda os combinados Sushi e Sashimi com 15 peças (17,50), um combinado variado com seis unidades de sashimi variado, quatro de uramaki, três de hossomaki, e dois nigiris, até ao Kisetsu Sashimi (14,50), com fatias variadas de sashimi do dia.

11 a 17 de Janeiro de 2017

MOTORES

JORNAL DA REGIÃO

Híbrido por natureza

É o primeiro híbrido da Kia e estreia uma plataforma destinada a colocar a marca coreana na alta roda da tecnologia das motorizações eléctricas.

O Niro entra agora no mercado e promete dar cartas entre os apreciadores deste tipo de motorização, não só pela qualidade da tecnologia utilizada, mas pelo conforto, suavidade de condução e economia que a mesma proporciona.

Depois de várias experiências com modelos híbridos de várias marcas, o que mais nos

impressionou no novo Kia Niro, face à concorrência directa, foi a excelente prestação da caixa automática de dupla embraiagem, com seis velocidades, pioneira neste tipo de veículos, onde perduram as já ultrapassadas caixas CVT. No Niro é possível utilizar a caixa em modo manual e não se sentem

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

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Kia Niro: primeiro modelo híbrido da marca coreana estreia caixa de dupla embraiagem. Espaço, conforto e equipamento de ponta fazem a diferença...

as elevadas rotações nem o ruído que tanto irritam os que menos apreciam veículo híbridos, isto é, que combinam motorizações de combustão e eléctrica.

Assim, o novo modelo do construtor sul-coreano constitui excelente alternativa às tradicionais opções Diesel, apresentando uma eficiente combinação de um

bloco a gasolina com 1.6 litros, que debita 105 cv, e de um motor eléctrico de 44 cv (potêncioa combinada de 141 cv) alimentado por baterias de polímetros de iões de lítio, recarregadas nas desacelerações e travagens e com autonomia para garantir dois quilómetros de circulação sem gastar uma pinga de combustível.

Se educarmos bem o pé, conseguimos tirar o máximo partido deste sistema e alcançar consumos verdadeiramente reduzidos em especial na circulação urbana. Já em estrada ou auto-estrada, o maior recurso à unidade de combustão faz disparar os consumos, embora sem nunca sair do aceitável para um carro desta envergadura e potência.

Em termos estéticos, o Niro mantém estilo europeu e recupera muitos dos pormenores de design do Sportage, de quem herda a distância entre eixos e um invejável espaço interior.

Provando a evolução da marca, o interior é de grande qualidade e recheado de equipamentos de ponta, com destaque para um pacote tecnológico que inclui travagem

Kia Niro 1.6 GDI 6DCT HEV Motor: Gasolina 1600 cc+ Eléctrico 1,56 KWh Potência: 141 cv/5700 rpm Binário máximo: 3265 Nm/1000 rpm Velocidade máxima: 162 km/h Consumo/emissões: 3,8 l/100 km,88 g/km Preço : 27.190 € autónoma de emergência, controlo de velocidade inteligente, ajuda ao estacionamento e câmara traseira, detecção de ângulo morto, sistema multimédia e de navegação, entre outros itens.

Nesta fase de lançamento, a Kia propõe descontos de 4200 euros, colocando o Niro no mercado por apetecíveis 27.190 euros.

Paulo Parracho

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11 a 17 de Janeiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

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‘Família Oeiras Ecológica 2017’ quer aumentar poupança de energia

Quantas vezes, a mudança para um mundo melhor começa na nossa própria casa?

Literalmente, é o caso da iniciativa camarária ‘Família Oeiras Ecológica’, que visa promover melhores hábitos dos munícipes ao nível do desempenho energético e ambiental nas suas habitações. A nova edição de 2017 está pronta a arrancar para ajudar a poupar na factura.

Com o objectivo de continuar a fomentar nas famílias a alteração dos comportamentos ao nível do desempenho energético e ambiental, contribuindo para a redução das facturas e para o desenvolvimento sustentável local, o município de Oeiras vai realizar a 6.ª edição do projecto ‘Família Oeiras Ecológica’, que decorrerá entre Março e Junho deste ano. Ao longo deste período, a equipa técnica do projecto realizará uma visita à habitação das 50 famílias seleccionadas no sentido de sensibilizar para as questões ambientais e avaliar os consumos energéticos

e ambientais através da análise de facturas, medições dos consumos de electrodomésticos e outros equipamentos, hábitos de consumo de água, prática de separação de resíduos, percursos pendulares diários, tipo de rega utilizada no jardim (caso exista), hábitos de utilização dos equipamentos, cálculo da pegada ecológica, entre outros.

Na visita de sensibilização será entregue às famílias participantes um “kit ecológico”, constituído por um conjunto de materiais que contribuem para a sustentabilidade em prol do ambiente.

Com base no levantamento de hábitos de consumo e dados recolhidos nas visitas será, posteriormente, elaborada uma ficha de recomendações, específica para cada família, contendo propostas de melhoria e de boas práticas a adoptar.

Refira-se que as 50 famílias participantes nesta edição inscreveram-se em 2016, aquando do lançamento da 6.ª edição do projecto, que decorreu durante a realiza-

ção do evento ‘Marginal sem Carros’. Contudo, as inscrições encontram-se sempre abertas, uma vez que é um projecto de continuidade, podendo ser efectuadas para o seguinte e-mail:projeto.foe@ cm-oeiras.pt.

A Câmara de Oeiras faz notar que o ‘Família Oeiras Ecológica’ é uma “ferramenta importante na contribuição para atingir as metas estabelecidas pela Comissão Europeia, tendo o município aderido ao ‘Pacto de Autarcas Integrado para o Clima e a Energia de Oeiras’ com o objectivo de reduzir as emissões de CO2 e outros Gases com Efeito de Estufa no concelho em pelo menos 40% até 2030, através de melhoria da eficiência energética e maior utilização das energias renováveis”.

Esta 6.ª edição do projecto, sob o mote ‘Seja uma Família Oeiras Ecológica’, conta com o apoio de 25 empresas, que contribuem através da oferta de produtos ecológicos e sustentáveis a entregar às famílias.

S93-7-1325

Sexta edição vai decorrer de Março a Junho

11 a 17 de Janeiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Passos perigosos também em Caxias e no Jamor

REPÓRTER JR

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Bermas dignas, precisam-se em Vila Fria!

Ano novo, problemas velhos e muito antigos. É o caso da falta de passeios dignos desse nome na Avenida 25 de Abril, em Vila Fria (Porto Salvo). Como lembra o nosso leitor Braz Gonçalves, em missiva enviada ao JR, a situação já vem do tempo do antigo presidente Isaltino Morais e continua por resolver de forma cabal, desde então, apesar de por ali terem andado dirigentes da autarquia, em visitas de trabalho, já por mais de uma vez...

O assunto poderia ser apenas caricato atendendo à ironia de uma avenida, ain-

da por cima com nome tão simbólico quanto o 25 de Abril, carecer de algo tão básico para satisfazer as necessidades do povo como sejam umas simples bermas capazes de dar segurança a quem por ali passa.

Ora, o problema passa a ser um caso bem mais sério quando se constata que peões e condutores são sujeitos a sustos constantes e a manobras arriscadas para evitarem acidentes. A quem anda a pé é oferecido como alternativa ao perigo de andar no asfalto internar-se por terrenos cheios de ervas daninhas (e enlameados no Inverno) ou então, a partir de certa altura, ganha o di-

reito a poder circular numa curiosa inovação típica do desenrascanço lusitano: é uma valeta, mas feita com calçada à portuguesa! Muito bonito... O que não deixa é de ser uma fraca solução, pois é, também, meio caminho andado para se torcer um pé e/ou sofrer uma queda...

Quanto aos automobilistas, há uns que lá se vão chegando para a outra faixa de rodagem para que o peão possa seguir no asfalto, outros não se dão a essas manobras, que até podem, aliás, ser arriscadas e envolver quem vem em sentido contrário...

Esperar até quando por uma solução? É o que perguntam os munícipes queixosos que usam aquela avenida pouco digna do seu esperançoso nome.

Os sustos de quem não tem bermas para andar em maior segurança também acontecem aos numerosos munícipes que com regularidade se deslocam, a pé, entre a estação de comboios de Caxias e o Hospital-Prisão.

Mais uma vez, as reclamações são velhas e as justificações também: aquela a que o JR teve acesso de fonte camarária responsável por esta área, já lá vão muitos e muitos meses, diz que aquela via ainda não passou para a administração municipal e só quando tal acontecer é que será possível mudar o panorama. Pelo vistos, o evento burocrático há muito esperado ainda não aconteceu. Mas, ali bem perto, entretanto, já se conseguiu fazer uma Cidade do Futebol inteirinha a partir do nada...

Por último – numa lista que, infelizmente, poderia ser continuada com muitos mais (maus) exemplos – o caso da Estrada das Biscoiteiras, em Linda-a-Velha, a caminho do Complexo Desportivo do Jamor. Frequentemente, vêem-se homens, mulheres e crianças a subirem ou descerem aquela língua de asfalto, já de si pequena para dois carros em sentidos

opostos, procurando resguardar-se o mais possível. Mas, em grande parte da sua extensão, esta é uma estrada que só tem asfalto e mal se distingue um bocadinho de espaço que possa ser utilizado por quem anda a pé!...

A situação precária tem sido denunciada em alguns foruns públicos sobre mobilidade no concelho como sendo um mau sintoma em relação à distribuição de prioridade entre peões e carros. A resposta da Câmara tem sido de que é complexo fazer ali um caminho em qualquer das bermas devido ao declive acentuado do terreno e que há uma outra entrada para o complexo desportivo do Jamor para quem mora naquela zona de Linda-a-Velha (a entrada situada junto ao Park Aventura e à carreira de tiro). Todavia, a verdade é que quem habita do lado mais próximo da Estrada das Biscoiteiras não vê com bons olhos uma deslocação fora de mão para aceder a um espaço que fica mais perto por outro caminho (sobretudo se pretender usar a parte da antiga pista de corta-mato).

Mesmo que o atalho seja mais perigoso...

Jorge A. Ferreira

Comemoração dos 25 anos da AERLIS

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA N.º 27/2016 DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE OEIRAS REALIZADA EM 19 DE DEZEMBRO DE 2016 MINUTA DE PARTE DA ATA DELIBERAÇÃO N.º 182/2016 PROPOSTA DE RECOMENDAÇÃO RELATIVA À CRIAÇÃO DE UM SERVIÇO DE TRANSPORTE PRÓPRIO, GERIDO PELA CMO OU ENTIDADE DISTINTA, APRESENTADA PELO GRUPO POLÍTICO MUNICIPAL DO PSD ..........A Assembleia Municipal de Oeiras tomou conhecimento da Proposta

de Recomendação referida em título, e deliberou por unanimidade, com trinta e oito votos a favor, sendo dezasseis do Grupo Político Isaltino Oeiras.

Mais à Frente, oito do Partido Socialista, sete do Partido Social Democrata, quatro da Coligação Democrática Unitária, um do Bloco de Esquerda, um do Centro Democrático Social-Partido Popular e um do Partido pelos Animais e pela Natureza, recomendar à Câmara Municipal de Oeiras que, ouvidas as freguesias, promova a criação de um serviço de transporte próprio, gerido por si ou por entidade distinta, por forma a servir os munícipes em geral e os idosos e/ou de mobilidade reduzida em particular.Mais deliberou que esta proposta de recomendação seja publicada em jornal local e de âmbito nacional. .........Mais foi deliberado, também por unanimidade, aprovar em minuta esta parte da ata.

Oeiras, aos dezanove dias do mês de dezembro de dois mil e dezasseis

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A AERLIS - Associação Empresarial da Região de Lisboa comemora, no dia 16 de Fevereiro, o seu 25.º aniversário e organiza, nessa data, o 4.º Encontro Empresarial com o tema a 4.º Revolução Industrial, na sua sede em Oeiras (junto ao Parque dos Poetas), com objectivo de proporcionar um encontro entre os responsáveis das empresas associadas e outras organizações e entidades da região de Lisboa.

FICHA TÉCNICA

A Indústria 4.0 configura uma quarta revolução industrial caracterizada pela introdução de um conjunto de tecnologias digitais nos processos de produção, na relação entre os vários intervenientes na cadeia de valor, na relação com o cliente ou no modelo de negócio.

Será um processo de profunda transformação e os países que liderem estas novas alterações terão ganhos significativos em produtividade económica.

Nesta sessão serão debatidos temas como a inovação na era da digitalização, os desafios da indústria 4.0 para as empresas, o papel da 4.º Revolução Industrial no desenvolvimento da economia e a liderança na era da tecnologia, inovação e criatividade. Estarão presentes oradores representantes de algumas das principais organizações e institutos de reputado reconhecimento, que partilharão a sua visão e experiência.

Vamos à escola Hoje fui a Yale...

Imagine que chega a casa, depois de um dia de trabalho e faz a habitual pergunta ao seu filho: “O que fizeste hoje na escola?” Ele responde “Hoje estivemos a assistir a uma aula da Universidade de Yale.”

- Desculpa? Yale?

- Sim, tivemos a assistir a um curso de Psicologia, pelo Professor Paul Bloom. Mas hoje foi só uma introdução, nada de mais. Vamos assistir a vários temas. Acho que vou gostar muito daquele que fala sobre Felicidade. Sabias que há um curso sobre isso?

Terá compreendido bem? Com o acesso ao iTunesU, os alunos poderão assistir a aulas de diversas escolas do mundo, desde escolas primárias às Universidades mais prestigiadas como Yale, Cambridge, Oxford.

Da Universidade de Yale, só para dar um exemplo, foram escolhidos sete cursos para fazerem parte da Yale University Open Education Resources Video Lecture, que significa a disponibilidade de livre acesso através da Internet e de forma gratuita de diversos cursos dos mais diversos temas, como Engenharia, Ciência, Literatura, Psicologia, etc.

O que esta realidade permite é colocar o tecnológico ao serviço da pedagogia. Há recursos que podem ser incorporados na educação com claros benefícios para os alunos. Podem ver células vivas em 3D, observar galáxias como se vê através de um telescópio, aceder a exposições de arte ou de ciência presentes num qualquer museu longínquo...

Se hoje foram a Yale, amanhã podem ir visitar o Museu do Louvre.

Aproveitar as diversas potencialidades das novas tecnologias no ensino, com conteúdos disponíveis a todos, acessíveis em qualquer parte do mundo, é mais do que uma possibilidade.

Pode ser uma realidade assustadora – de tão nova e tão provocadora dos que pensávamos que conhecíamos – mas qualquer pai/mãe ou qualquer diretor escolar tem a obrigação de ir ver o que se passa, se não quiser negar aos seus educando uma realidade presente já nos dias de hoje.

Sofia Homem Cristo Diretora do Colégio da Beloura

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11 a 17 de Janeiro de 2017

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Paulo Vistas será candidato por ‘Oeiras Mais à Frente’

Decisão não depende do apoio de Isaltino

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Paulo Vistas, o actual presidente da Câmara de Oeiras, foi designado, no passado dia 5, na sequência de uma sessão de membros da ‘Associação Oeiras Mais À Frente‘ (AOMAF), como candidato a um novo mandato pelo movimento independente fundado por Isaltino Morais.

Paulo Vistas manifestou, na ocasião, a sua convicção de que será reeleito, quer venha a ter ou não o apoio do seu antecessor – que, aliás, ainda é sócio da referida associação...

O encontro decidiu, ainda, na única moção apresentada e aprovada, que a sua candidatura às eleições autárquicas marcadas para o final deste ano se traduzirá, no boletim

de voto, na inscrição ‘Oeiras Mais À Frente’, deixando cair, portanto, o nome Isaltino em relação à designação que foi utilizada nas eleições de 2013, quando Paulo Vistas, após a condenação a prisão daquele de quem havia sido ‘vice’, concorreu para ocupar o seu lugar.

Uma distância ao fundador do movimento que o actual responsável máximo da Câmara de Oeiras desvaloriza, pois, segundo disse à agência Lusa, acredita que “o trabalho feito vale por si só”. O edil adiantou já ter comunicado a Isaltino Morais a sua candidatura, tendo mesmo convidado a apoiá-lo, mas “ele disse que ainda não tinha decidido”, segundo revelou.

O actual presidente adiantou que, se Isaltino avançar como candidato, “não será uma situação confortável” para o próprio. “Esta é a gente que o apoia (a do AOMAF), portanto eu não acredito que ele se irá candidatar contra este projecto”, afirmou, manifestando a opinião de que tal candidatura não deveria vir a acontecer. “O que ele fez por Oeiras, por mais de 30 anos, é reconhecido, está a ser honrado e vamos continuar. Agora é altura de ele descansar junto da família”.

Sobre um eventual apoio do PSD, Paulo Vistas disse estar receptivo a qualquer apoio partidário.

Oeiras nos prémios internacionais de arquitectura A Escola Secundária Luís de Freitas Branco e o projecto Casa em Oeiras são os dois candidatos do concelho nomeados para o prémio internacional de arquitectura Mies van der Rohe 2017. Ao todo, Portugal tem 13 projectos nomeados àquele concurso, cuja primeira lista, com 356 projectos, foi divulgada no final de Dezembro passado, mas que ainda vai ser redu-

zida para 40 e, depois, para cinco finalistas candidatos ao galardão máximo, cujo vencedor será conhecido a 26 de Maio.

Recorde-se que a Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Paço de Arcos, tem a assinatura dos arquitectos Célia Gomes e Pedro Machado Costa, enquanto o projecto Casa em Oeiras é da responsabilidade de Pedro Domingos Arquitectos.

O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitectura.

O projecto do arquitecto português Álvaro Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.

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