Edição Oeiras 115 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 15 a 21 de Fevereiro de 2017 Série IV • Edição N.º 115 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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UNIÃO FAZ A FORÇA EM ALGÉS Página 6

Dona de uma voz poderosa, a vencedora da 3.ª edição do ‘The Voice Portugal’ é uma das intérpretes do Festival da Canção 2017 e dá voz ao tema ‘O Que Eu Vi Nos Meus Sonhos’, de Rita Redshoes e Senhor Vulcão.

Página 9

Cidade do Futebol vai ser ampliada A Câmara de Oeiras vai ceder terrenos para permitir a expansão da Cidade do Futebol. conforme memorando de entendimento assinado recentemente entre a autarquia e a Federação. Para a futura área está prevista a construção do Museu do Futebol, pavilhão de futsal, campo de futebol de 7 e um de praia.

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À frente dos destinos da União Desportiva e Recreativa de Algés há cerca de 20 anos, Joaquim Venâncio quer dar novo fôlego à luta pela concretização de projectos fundamentais para o futuro do clube, que tem cerca de 450 praticantes de futebol. Essencial será a construção de um edifício que, entre outras valências, disponibilizará balneários condignos e capazes de acolher elementos do sexo feminino. A colectividade, fundada há 58 anos, pretende, também, obter luz verde da câmara para ocupar terrenos vizinhos, de forma a encurtar a extensa lista de espera de crianças que querem ingressar na formação do clube.

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15 a 21 de Fevereiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Turismo na região de Lisboa está em alta

Sector gerou 8,4 milhões de euros O Turismo na região gerou 8,4 milhões de euros em 2015, em especial na hotelaria e restauração, segundo um estudo do impacte macroeconómico do sector, que está assente em cerca de 150 mil postos de trabalho. Segundo os dados divulgados pela Associação Turismo de Lisboa (ATL),

que tem por missão promover a capital portuguesa como destino de excelência, a actividade turística na cidade e na região tem crescido a um ritmo vertiginoso, ao ponto de Lisboa ser, entre 2011 e 2015, a cidade europeia que mais aumentou ao nível do número de dormidas.

“O Turismo é, sem dúvida, vital para a economia da região e da cidade, em particular”, conclui o estudo realizado pela Deloitte, para a ATL, que enuncia o dinamismo turístico registado ao longo de uma década (2005-2015), em que duplicou o impacto económico do sector.

“Na Região de Lisboa, a produção total do sector do turismo, entre 2005 e 2015, cresceu 8,0%, cifrando-se em cerca de 8,4 milhões de euros”, salienta o documento. Na criação de riqueza dos diversos agentes do sector do Turismo, o destaque recai na hotelaria, com mais 240 milhões de euros, seguindo-se a restauração com 200 milhões, os transportes e as compras com 140 milhões cada, os congressos com 100 milhões e a animação com 75 milhões.

A Região de Lisboa registou, em 2015, um total de 7,3 milhões de dormidas, cinco milhões dos quais na capital portuguesa, que tem assistido a um significativo aumento da oferta turística. A cidade tem mais sete mil quartos de hotel, a que se somam mais seis mil unidades de alojamento local, uma tipologia em franca expansão na captação de jovens e famílias.

Para fazer face ao número de turistas, cinco milhões na própria capital e 2,3 milhões na envolvente, a oferta hoteleira passou de 19.804 quartos para 28.431 em toda a região, com uma taxa de ocupação superior a 70 por cento (75,3% na cidade e 71,7% na região).

“Apesar do incremento da oferta, a indústria hoteleira registou uma melhoria dos indicadores operacionais”, destaca o estudo. No índice de preço médio por quarto (ARR) os dados apurados apontam para 84,2 euros (cidade) e 83,1 euros (região) em 2015, contra, respectivamente, 73,5 euros e 75,7 euros em 2005.

No âmbito dos 150 mil postos de trabalho que estão ligados ao sector turístico, (e que registou um crescimento de 15% de 2010 para 2015), mais de metade está na hotelaria e restauração, correspondendo a 12,4 por cento da população residente empregada da região.

Para além do aumento da oferta hoteleira, “o dinamismo do sector do Turismo foi notório no acréscimo de oferta em diferentes actividades”, como a realização de dez vezes mais congressos e reuniões por ano e mais 55 cruzeiros a fazerem escala na cidade. “Lisboa tem-se afirmado enquanto destino de cruzeiros”, salienta o estudo, que enaltece que o número de passageiros “mais do que duplicou” e a capital portuguesa foi considerada o melhor destino europeu, em 2009 e 2014. Esta realidade também beneficiou do impulso gerado pelas companhias aéreas ‘low-cost’ (baixo custo) que “possibilitou a conquista de novos mercados e a consolidação dos mercados tradicionais”.

Para a ATL, estes resultados mostram que “Lisboa dá-se bem com o Turismo e o Turismo dá-se bem com Lisboa”.

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A ATL procurou, ainda, avaliar a opinião de quem reside e trabalha em Lisboa sobre o Turismo e concluiu que mais de 90% tem uma opinião positiva sobre os turistas e a contribuição do sector para a cidade e a economia nacional, segundo os dados recolhidos por um estudo da Intercampus.

Com uma clara percepção do aumento do número de turistas na capital portuguesa, a população aponta o desenvolvimento económico como a principal consequência do turismo, seguindo-se o aumento do comércio e a criação de emprego, mas também apontam como desvantagens a existência de alguma confusão em locais públicos e o aumento do custo de vida. Mas, a larga maioria da população lusa, mais de 60 por cento, não enuncia qualquer desvantagem ao crescimento do turismo.

Para os residentes ou trabalhadores na capital, os turistas têm contribuído para a reabilitação das zonas históricas e tradicionais da cidade, para a preservação do património-

-monumentos e edifícios históricos, a reabilitação de espaços públicos, a recuperação de prédios e edifícios de habitação e, mesmo, para a qualidade em geral da vida na cidade.

O estudo da ATL identifica, ainda, um impacto positivo em várias áreas económicas, em especial ao nível da restauração (bares, cafés e esplanadas) e da hotelaria, mas até no comércio tradicional, para além da realização de actividades culturais e artísticas e de diversão e de lazer.

As consequências do turismo também são significativas ao nível da criação de novas oportunidades de investimento/negócio, novas áreas de actividade profissional e possibilidade de emprego para residentes.

No estudo de opinião, em relação ao impacto do turismo em Lisboa, foram apresentadas algumas frases para os

inquiridos manifestarem a sua concordância ou discordância e a maioria dos residentes ou trabalhadores apontaram que o turismo tem contribuído “para mais vida” na cidade, “tem ajudado a conhecer culturas e modos de vida novos e diferentes” e tem contribuído para “sentir mais orgulho em relação a Lisboa”.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES ATLÂNTICA AVALIA INDÚSTRIA 4.0

ATLETISMO CONDICIONA TRÂNSITO

Na próxima terça-feira (dia 21), a Universidade Atlântica realiza um ‘workshop’ sob a temática ‘Gestão da Indústria 4.0’, o qual decorrerá nas instalações do Hotel Lagoas Parque, entre as 18h00 e as 20h00. Uma oportunidade para adquirir mais ‘networking’ e trocar ideias para possíveis futuros negócios numa área de grande pertinência. O encontro terá como oradores Tessalleno Devesas, coordenador da Pós-Graduação da Atlântica em Indústria 4.0, Manuel Freitas, vice-reitor para a área da Indústria, e Fernando Romana, CEO da Galucho. A participação é gratuita mediante inscrição através do seguinte link http://www.uatlantica. pt/…/atlantica-apresenta-workshop-so…/.

A realização do Grande Prémio da Outurela, prova de atletismo que se realiza este domingo, entre as 09h30 e as 12h30, vai condicionar o trânsito automóvel em diversas artérias de Carnaxide, nomeadamente: Rua Cravos de Abril, Estrada de Outurela, Avenida do Forte, Rua Prof. Reinaldo dos Santos, Avenida dos Bombeiros Voluntários e João Paulo II, Rua de Salregos, Avenida dos Cavaleiros, Rua António Navarro, Rua de São Marçal, Avenida Bernardino Ribeiro, Rua Carlos Belo de Morais, Avenida Comendador Nunes Correia, Rua Mário Moreira, Rua Carlos Belo de Morais, Rua Amândio César, Rua Cincinato da Costa e Estrada da Portela.

ACTUALIDADE

TORNEIO DE PADEL EM CARNAXIDE Com um número recorde de 400 participantes inscritos, o 4.º Torneio de Padel Porsche vai realizar-se, entre sexta-feira (17) e domingo, no Indoor Padel Center (Rua Fernando Távora, nº 4), em Carnaxide. Considerado pela organização como “o maior torneio social de Padel em Portugal”, o evento contará, paralelamente aos jogos, com uma mostra de alguns dos modelos daquela marca de automóveis. Inaugurado em Outubro de 2013, o Indoor Padel Center conta com um total de oito campos, além de balneários, loja de material desportivo, bar, esplanada interior e exterior, um amplo parque de estacionamento gratuito, bem como serviços complementares de saúde e bem-estar.

União de Algés quer continuar a crescer

Construir balneários e campos de jogos são metas para o mandato

Com um importante papel social e desportivo, a União Desportiva e Recreativa de Algés (UDRA) continua a (des) esperar pela obra que, entre outros melhoramentos, trará ao clube balneários condignos para poder abrir portas ao género feminino. Resgatar de “práticas perniciosas” terrenos vizinhos, com os quais será possível expandir área de treino e inscrever mais crianças na formação, é outra meta.

Joaquim Venâncio, homem de currículo a transbordar de múltiplas actividades em prol da comunidade – desde presidente da assembleia de freguesia a sindicalista, passando por “presidente dos presidentes de clubes” da Associação de Futebol de Lisboa, direcção dos bombeiros, Misericórdia… - cumprirá 20 anos como responsável máximo do UDRA no actual mandato, para o qual foi reeleito em sufrágio efectuado recentemente (biénio 2017/2018).

Com renovado empenho, o dirigente quer redobrar esforços para que avancem, finalmente, os mais importantes projectos do clube.

Joaquim Venâncio vai cumprir 20 anos à frente da União de Algés, mas mantém a mesma dedicação

Um deles é a construção, no topo norte do relvado sintético onde se concentram treinos e jogos do UDRA, de um edifício que é a peça do puzzle que falta para que o clube de Algés possa solidificar e expandir o seu projecto desportivo: balneários dignos e preparados para acolher ambos os sexos.

“Aquilo que temos hoje é, de facto, algo terceiro mundista”, reconhece Joaquim

Venâncio, embora ressalvando que os mesmos são sempre alvo de limpeza regular e obras de restauro em cada final de época. Mas não dão a resposta que é exigida nos dias de hoje, com os jogadores a terem de passar por zonas do público para acederem aos balneários, que se situam afastados do campo, perdendo, assim, tempo de descanso. Sem esquecer os condicionalismos

quando a equipa de arbitragem integra uma mulher…

Desta lacuna advém, também, o domínio total do género masculino na prática desportiva do clube que contam com 600 sócios. “Todos os anos as raparigas vêm perguntar se há hipóteses de virem jogar, mas não podemos porque não temos, ainda, condições para as acolher condignamente”, salienta o dirigente.

O projecto do novo edifício prevê, além dos balneários, uma lavandaria, um posto médico, uma sala de convívio e outra para secretaria e direcção. A obra, avaliada em cerca de 500 mil euros, ainda não passou do papel, embora tenha chegado a reunir o apoio da Câmara Municipal de Oeiras (que comparticiparia em quase 300 mil euros) e da Federação Portuguesa de Futebol, organismo que, segundo o presidente do UDRA, ‘estimava-se’ poder contribuir com 180 mil euros, mas que acabaria por não cumprir as expectativas criadas no clube de Algés…

Nos planos da direcção do UDRA para este novo mandato está, ainda, a intenção de dar nova vida aos terrenos antigamente ocupados pelas barracas da Quinta da Carapuça, através da implantação de novos campos (ver caixa), bem como a intenção de erguer uma escola e campos de ténis ali perto, no chamado Quintalão.

“São propostas que fazem todo o sentido, não só tendo em conta o papel social do clube, mas também porque

no Plano Director Municipal toda esta área é zona desportiva de Algés”, destaca Joaquim Venâncio.

O UDRA tem cerca de 350 crianças nos escalões de formação, a que acrescem mais 100 atletas em juvenis, seniores e veteranos (a competir nos campeonatos distritais da Associação de Futebol de Lisboa). Lançar o atletismo e o ténis de mesa é outra ambição inscrita no plano de actividades de 2017/2018.

O clube mantém, ainda, desde 2000, uma parceria solidária, com a Misericórdia de Oeiras e a Paróquia de Algés no projecto ‘Mãos dadas para a Vida’, no âmbito do qual pessoas sem-abrigo têm acesso a refeição e lanche, roupa lavada e banho. A participação do UDRA consiste na cedência de instalações para banho, três vezes por semana.

Mas o papel social do clube cumpre-se diariamente. “Os sócios desta colectividade continuam a ser maioritariamente idosos que nós cuidamos, que vêm aqui passar os seus bocados, conversam, lêem os jornais, vêem os jogos… porque não há alternativa a não ser duas mesas para jogarem às cartas no Jardim de Algés”, dá conta Joaquim Venâncio, esperançado em que os projectos do clube avancem para fortalecer os serviços prestados à comunidade local.

Jorge A. Ferreira

Clube planeia expansão em terrenos usados para “práticas perniciosas” Os terrenos contíguos ao relvado sintético da União Desportiva e Recreativa de Algés. A encerram muita(s) história(s). Ali existiram as barracas da Quinta da Carapuça, onde, aliás, o clube foi buscar – tal como à Pedreira dos Húngaros” e a outros núcleos pobres da zona muita da sua matéria-prima nos primeiros tempos da presidência de Joaquim Venâncio.

“Em vez de irmos buscar rapazes simpáticos, de olhos azuis e louros, como alguns fizeram na altura, nós não olhávamos, como hoje não olhamos, à cor da tez de cada miúdo. Tínhamos era as nossas regras e algumas vezes puníamos, não de chicote, mas suspendendo”, recorda o presidente da direcção da UDRA. O único problema com a Quinta da Carapuça “era

que quando as bolas lá caíam já não voltavam”, recorda o nosso interlocutor, rindo com gosto, igualmente ao lembrar-se de quando alguns vizinhos acusavam os miúdos das barracas que treinavam no pelado de “berrarem muito e dizerem asneiras”: “Eu respondia, educadamente, que tal era um sinal de vitalidade, de quem não está triste e cabisbaixo; além de que, por

outro lado, se já só faziam isso queria dizer que já não faziam outras coisas bem piores”.

Infelizmente, não era só em Algés que surgiam atritos deste género: “Tivemos problemas, mesmo xenofobia, em alguns campos”... É para estes terrenos que a direcção do UDRA pretende, há bastante tempo, expandir o clube, instalando ali campos de futebol (de 5

e de 7), com um “pequeno investimento”, o que seria uma forma de responder a duas necessidades: “Temos uma grande lista de espera e poderíamos, assim, admitir mais miúdos na formação; por outro lado, seria uma forma de pouparmos o nosso relvado sintético”, indica Joaquim Venâncio.

“Desde que a Quinta da Carapuça foi embora que isto aqui é um antro de po-

dridão: tráfico de várias coisas, até peças de carros que são ali desmontados, lixo, estacionamento selvagem…”, frisa o presidente da UDRA. Por isso, “em prol do interesse público precisamos que a Câmara nos autorize a ocupar este espaço por um período a acordar e com obrigação de sairmos quando a Câmara precise dos terrenos. Todos teriam a ganhar”.

15 a 21 de Fevereiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Barcarena já tem universidade sénior Projecto arranca com cinco disciplinas

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As inscrições na recém-criada Universidade Sénior de Barcarena ultrapassaram todas as expectativas e obrigaram a reestruturar o programa de aulas inicial. Ao todo, 65 alunos já estão em aprendizagem nas disciplinas de Informática,

Inglês, Artes Decorativas, Pintura a Óleo e Pintura Decorativa, mas outros 25 estão em lista de espera. Sinal inequívoco de que a iniciativa do Centro Social e Paroquial da freguesia veio colmatar uma lacuna a este nível.

As aulas arrancaram no passado dia 3 e o entusiasmo, porventura juvenil, não engana.

“Já deu para perceber que temos aqui uma universidade cheia de vida e energia e que terá um grande impacto na qualidade de vida dos barcarenenses”, diz Tiago Rodrigues,

responsável pela comunicação do Centro Social e Paroquial de Barcarena (CSPB), frisando que quando o presidente da instituição, padre Mário Silva, lançou a semente deste projecto, há alguns meses, foi “com a percepção de que há um leque muito reduzido de actividades ocupacionais para a população local, principalmente no que diz respeito à faixa sénior”. Todavia, os seus promotores confessam que não previram que a adesão fosse tão forte…

A universidade funciona no Centro Jovem de Queluz de Baixo, uma designação algo irónica tendo em conta a faixa etária em questão, embora Tiago Rodrigues frise, a propósito, que “não há limite de idade, nem mínima, nem máxima”, apesar de ser dada primazia ao público-alvo da iniciativa. Assim, há alunos cujas idades andam “entre os 70 e muitos e os 80 anos, mas também pessoas na casa dos 50 e muitos, 60 anos”. Por outro lado, o local onde decorrem as aulas é multivalências – alberga um Gabinete de Inserção Profissional (GIP), uma escola de música e actividades desportivas do CSPB – originando um cruzamento de públicos que acaba por

propiciar trocas de experiências inesperadas…

“Ainda recentemente tivemos a inscrição de uma senhora, abaixo dos 40 anos, que está no GIP à procura de maneiras de voltar ao mercado de trabalho e que se inscreveu para uma das disciplinas ligadas à arte”, exemplifica Tiago Rodrigues. “Ou seja, aquela pessoa decidiu investir na nossa universidade porque acredita que, quer do ponto de vista ocupacional, quer do ponto de vista técnico, poderá ali aprender alguma coisa que ajude, numa altura em que as feiras de artesanato estão cada vez mais na moda e temos a disciplina de pintura decorativa que ensina, por exemplo, a decorar caixinhas, fazer os seus próprios produtos…”.

Informática foi a disciplina claramente com mais procura, dando origem a três turmas de 10 alunos cada uma (quando o inicialmente previsto era apenas uma turma).

“A sala de informática está equipada com oito computadores e não quisemos fazer grupos muito grandes porque queremos que as pessoas saiam daqui a perceber do assunto”, atalha o responsável do CSPB. Em Inglês há uma

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turma de 16, Artes Decorativas tem 12 alunos, seguindo-se Pintura a Óleo (seis) e Pintura Decorativa (sete).

Actualmente, a carga semanal é de 10 horas, uma disciplina por dia, durante duas horas, à excepção de Informática.

Sem apoios “também porque não os procurámos, pois pretendíamos ver, primeiro, o grau de adesão à iniciativa e como a mesma evolui”, a Universidade Sénior de Barcarena conta, desde o início, “com a dedicação e a boa vontade dos professores, que estão a colaborar de forma totalmente voluntariosa”, destaca Tiago Rodrigues, adiantando tratar-se de pessoas que de alguma forma estavam já ligados àquela instituição e às suas actividades.

As inscrições não estão fechadas, mas vão parar à lista de espera, uma vez que as turmas estão fechadas. Contudo, como “é natural que vão acontecendo algumas desistências” e, por outro lado, “há o objectivo de, mais tarde, alargar o leque de disciplinas leccionadas”, poderá valer a pena ir reservando lugar na novel instituição de ensino de Barcarena. Porque, afinal, nunca é tarde para aprender.

Jorge A. Ferreira

15 a 21 de Fevereiro de 2017

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IV Mostra de Cinema na Amadora Organizada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, a 4.ª edição da Mostra de Cinema apresenta 32 curtas-metragens nos géneros documentário, ficção e experimental. Produzidas e realizadas pela estabelecimento

Urban Market regressa a Oeiras O Urban Market é uma feira de artesanato urbano, de design e produtos gourmet que dá espaço e promove artigos de artistas e artesãos que resolveram dar asas à criatividade.

Festival no feminino em Cascais O FemFest vem contrariar a tendência de domínio das músicas urbanas pelos homens, demonstrando um outro modo de estar na música ao reunir alguns dos projectos que em Portugal estão a mudar o ADN do rock e da pop. Além dos concertos, realiza-se ainda no dia 18 de Fevereiro, pelas 15h00, um ‘workshop’ de autodefesa feminina.

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Este é um espectáculo para bebés que leva a uma viagem pelo mundo dos sons e pelo mundo do faz de conta. E o que aconteceria se esses mundos começassem com um som? E se desse som nascesse o gesto, o jogo, a palavra? Será que os sentimentos têm sons? E os sonhos?

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A reviver os saraus de música de câmara privados realizados em Viena por Schubert e amigos, entre 1815 e 1824, as ‘Schubertíadas 2017’ chegam em vésperas da celebração dos 220 anos do nascimento de Franz Schubert. O evento dá lugar a um ciclo de dois concertos preenchido com algumas das suas melhores músicas de câmara e inclui, entre o grupo de artistas convidados, dois dos intérpretes mais relevantes do panorama mundial: o violoncelista russo Ivan Monighetti e o violinista francês, Nicolas Dautricourt.

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“É uma honra estar num evento tão grandioso” Depois de vencer a 3.ª edição do ‘The Voice Portugal’, em 2015, Deolinda Kinzimba concorre ao 51.º Festival da Canção com uma composição da autoria de Rita Redshoes e do Senhor Vulcão, fundador e baterista dos extintos Atomic Bees.

O convite surgiu por acaso. Deolinda Kinzimba não conhecia pessoalmente Rita Redshoes, nem o irmão, Senhor Vulcão, mas a cantora/compositora ficou encantada com a actuação da angolana no karaoke, num jantar de Natal da editora Universal Music, e não teve dúvidas na hora de escolher o intérprete que daria voz à sua música.

Quando o convite surgiu, Deolinda aceitou-o prontamente e, para além de uma parceria de inegável talento, nasceu uma relação de proximidade e afinidade entre o trio, que promete marcar esta edição: “É óptimo trabalhar com ela, formamos uma boa equipa e estamos confiantes.

Temos trabalhado imenso.

Ela e o irmão são muito simpáticos e carismáticos e entregam-se de corpo e alma àquilo

Olha quem fala

“As pessoas preocupam-se mais comigo do que eu próprio, mas é natural, porque tenho muita idade (…)

O meu segredo é trabalhar e não me preocupar com a morte, que é uma coisa certa. Preocupo-me com a vida enquanto a morte não chegar. A vida é para se viver”.

RUY DE CARVALHO, aos 89 anos, na Lux. “Partilhá-lo com tantas pessoas não foi uma cena fixe.

Eu queria o meu avô só para mim”.

JOANA SOLNADO, sobre o avô, Raul

que fazem, transmitindo muita emoção e amor”.

‘O Que Eu Vi Nos Meus Sonhos’ é o título da composição. Uma música em português que Deolinda está a gostar muito de trabalhar, já que se adequa ao seu jeito e maneira de estar na vida: “é inspiradora, fala de amor e de alcançar os nossos sonhos”, revela. “Acho que as pessoas devem prestar atenção à mensagem da letra. Eu adoro! E vou dar o meu melhor para transmitir todo o sentimento no dia da semifinal”.

Se a participação no ‘The Voice Portugal’ mudou a sua vida, a presença no Festival da Canção pode vir a representar a internacionalização de uma carreira que ainda agora começou, mas que já deu provas suficientes de talento com uma voz soul de arrepiar... que não deixa ninguém indiferente

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Deolinda Kinzimba concorre ao Festival da Canção 2017 com uma música em português

“É sempre bom pensar em grande” O Festival da Canção 2017 tem a primeira semifinal agendada para dia 19 de Fevereiro e Deolinda Kinzimba é a 4.ª intérprete a subir ao palco. A cantora mostra-se expectante e confiante com a sua prestação, mas não consegue esconder que a sua paixão pela música é o sentimento que verdadeiramente a move: “Para mim o mais importante é celebrar a música, estar unida com as outras pessoas através da música e poder mostrar aquilo que mais gosto de fazer, que é cantar.

Tenho boas expectativas mas o mais importante é proporcionar um bom ‘show’ para fazer as pessoas entregarem-se ao evento que é o Festival da Canção. Estamos na competição para ganhar, mas com o sentimento que seja o que Deus quiser!”.

Sem data concreta para o lançamento do primeiro álbum de originais, Deolinda revela que o trabalho está muito bem encaminhado e que estão a trabalhar rápido, porém, sem pressas.

‘Primeira Vez’ é o título do single de estreia do disco, escrito por Guilherme Alface dos ÁTOA e produzido por Diogo Piçarra, que já conta com cerca de 195 mil visualizações no Youtube.

“A minha carreira está a caminhar bem, nas calmas.

Tenho trabalhado para fechar as outras músicas e tenho feito alguns ‘shows’, e creio que isso é muito bom.

Lancei o primeiro single há pouco tempo e graças a Deus está a ser bem aceite.

Acho que vai correr tudo bem. É sempre bom pensar em grande para atrair boas coisas”, afirma, mostrando-se segura e tranquila.

Solnado, no programa ‘Alta Definição’.

“Após ler a publicação do pai do meu bebé, soube que tomou a decisão de se afastar o tempo que for preciso para vir melhor e ser um pai presente.

Porque, ao contrário do que já se deu a entender, eu quero que o pai do meu filho esteja presente na vida dele. Nunca o impedirei de o ver, mas quero muito, e sempre demonstrei ao longo destes meses de gravidez, que ele se cuide”.

LILIANA AGUIAR, sobre o afastamento de José Carlos Pereira, no Instagram.

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JORNAL DA REGIÃO

Barreiras e obstáculos continuam no caminho

Assembleia Municipal recomenda medidas Os deputados municipais aprovaram uma recomendação à Câmara de Oeiras para que avance com medidas concretas no que diz respeito à eliminação de barreiras e obstáculos no espaço e nos edifícios públicos, em benefício da inclusão e acessibilidade dos cidadãos com

mobilidade condicionada. O texto acusa a autarquia de ter falhado metas e objectivos nesta área.

A proposta de recomendação, apresentada pela bancada socialista na Assembleia Municipal de Oeiras (AMO), no passado dia 6, recorda

que “pessoas em cadeiras de rodas, pessoas incapazes de andar ou que não conseguem percorrer grandes distâncias, pessoas com dificuldades sensoriais (cegos ou surdos), pessoas que em virtude do seu percurso de vida se encontram condicionadas, como as grávidas ou

muito especialmente os idosos, têm o direito de aceder e usufruir do espaço público e dos edifícios públicos como todos os outros cidadãos e em condições de segurança”.

Acrescem “as jovens famílias que tantas vezes transportam os seus filhos em carrinhos de bebé com a dificuldade imposta por barreiras e obstáculos não eliminados e incorrectamente permitidos”.

Enquadrando a iniciativa, o documento, intitulado “Um espaço público para todos: Agir a favor dos munícipes com mobilidade condicionada”, lembra, ainda, que, por proposta do mesmo partido, em Janeiro de 2015, a AMO aprovou, por unanimidade, uma recomendação à Câmara Municipal que “previa a elaboração de relatório da avaliação e sinalização, solicitando a intervenção das juntas de freguesia, das necessidades existentes no concelho, relativamente ao cumprimento pleno do disposto no Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 Agosto, no prazo de 6 meses; a execução de um Plano de Intervenção Prioritária a favor dos munícipes com mobilidade condicionada, concretizando as alterações sinalizadas como necessárias nos espaços pú-

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blicos e edifícios municipais; o reforço da verba disponibilizada às juntas de freguesia para a concretização de obras que tenham em vista a melhoria” desta realidade.

A mais recente proposta de recomendação sobre esta matéria – que colheu votos favoráveis de todas as forças políticas, excepto do IOMAF, que votou contra – conclui que “passados mais de dois anos, constata-se, lamentavelmente, que a Câmara Municipal falhou nestes objectivos”.

E acusa o executivo liderado por Paulo Vistas de não levar na devida conta estas preocupações nas intervenções efectuadas pela autarquia “em alguns espaços públicos, seja em requalificação em centros históricos, seja pela colocação de contentores de resíduos”.

“Passeios sem espaço para circulação que levam as pessoas a circular em plena estrada, sinalização colocada a obstruir a circulação dos passeios, novos rebaixamentos que não consideram a circulação por invisuais, são exemplos disso”.

No concreto, a recomendação agora aprovada insta a Câmara de Oeiras a empenhar-se “no cumprimento da deliberação deste órgão

aprovada em Janeiro de 2015, agilizando as medidas necessárias ao cumprimento do disposto Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 Agosto”, o qual veio vincular as entidades públicas a prazos para a implementação das alterações exigíveis e a normas técnicas aplicáveis a passeios e percursos pedonais, espaços de estacionamento, equipamentos de apoio social, estabelecimentos de saúde e educação, estações e paragens de transportes, passagens de peões, instalações desportivas, de recreio e lazer, bibliotecas, entre outras áreas.

“O concelho de Oeiras e as suas freguesias não podem ficar para trás no cumprimento das metas definidas”, defende o documento, salientando que “a colocação de um corrimão, de um elevador ou de uma rampa; a reconstrução, alargamento ou rebaixamento de um passeio; a recolocação de um poste ou de uma árvore; a colocação de um piso antiderrapante; a pintura de uma passadeira; a iluminação reforçada de uma rua; ou a disponibilização de informação em braille, podem fazer a diferença na vida de muita gente”.

Jorge A. Ferreira

Desde 1978 a pensar o futuro

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Oeiras cede terrenos para ampliar Cidade do Futebol

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A Câmara de Oeiras vai ceder duas parcelas de terrenos para permitir a ampliação da Cidade do Futebol, nomeadamente a construção de um pavilhão para a prática de futsal, um campo de futebol de 7, um campo de futebol de praia e, ainda, o Museu do Futebol. Estruturas que ocuparão uma área de cerca de 13 mil metros quadrados, incluindo estacionamento.

O pontapé de saída no alargamento da Cidade do Futebol – que se estende actualmente ao longo de sete hectares de terrenos cedidos pelo Estado (antigo parque de estacionamento n.º 2 do Complexo do Jamor) – foi dado no dia 7 através da assinatura de um memorando de entendimento entre os presidentes do município, Paulo Vistas, e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes.

O acto, que antecedeu a cerimónia de entrega do Prémio Personalidade do Ano 2016, atribuído pela Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal ao seleccionador Fernando Santos, visou definir os termos da colaboração entre as duas entidades tendo em vista a ampliação do centro desportivo que tem albergado a actividade das selecções de futebol e que se prepara, desta forma, para alargar o seu âmbito a outras modalidades ligadas ao futebol.

O acordo prevê a cedência, por parte da autarquia, de

duas parcelas de terreno, contíguas à Cidade do Futebol, nas quais serão construídos um pavilhão de futsal, com ginásio, sala multiusos e estacionamento subterrâneo, um campo de futebol de 7, um campo de Futebol de Praia e, ainda, um Museu do Futebol, com cafetaria e loja.

Em termos de contrapartidas, os termos do acordo contemplam a possibilidade das associações desportivas do concelho de Oeiras poderem vir a utilizar as futuras estruturas, em moldes que estão ainda por definir.

Segundo especifica a autarquia oeirense, “a cedência temporária das parcelas de terreno será constituída por prazo não inferior a 50 anos, renovável por período a acordar, e será feita mediante contrapartidas a acordar entre as signatárias, quando a mesma se concretizar, nomeadamente, mas não exclusivamente, pela utilização parcial dos equipamentos por parte de associações desportivas sedeadas no concelho, em condições a definir por acordo entre as partes e sempre sem prejuízo dos trabalhos das selecções nacionais”.

O projecto prevê para o edifício do pavilhão, com ginásio e sala polivalente, uma área total de 7.210 m2, com capacidade para 976 espectadores (672 lugares fixos e 304 lugares em bancadas retrácteis).

Quanto ao museu, deverá ter 2 600 m2, incluindo zona expositiva, átrio, loja, cafetaria, sala vip, entre outros espa-

ços. O estacionamento estender-se-á ao longo de 3 107 m2 e dará para 90 veículos ligeiros.

Na assinatura do memorando de entendimento com a FPF, Paulo Vistas, presidente da Câmara de Oeiras, enfatizou o “enorme orgulho” para o município de ter no seu território “uma infra-estrutura com esta importância”, considerando que a ampliação da Cidade do Futebol é mais um passo na “concretização de um grande sonho”. O edil frisou, ainda, que a “parceria entre esta direcção da FPF e os serviços da Câmara tem sido uma parceria bastante profícua e temos conseguido em tempo recorde concretizar o que são quer os projectos de execução, quer as próprias obras”. Nesse sentido, manifestou a sua confiança de que “em breve possamos estar a lançar a 1.ª pedra no futuro pavilhão e do futuro museu e que dentro de alguns meses possamos estar a inaugurar” ambos os equipamentos.

Por seu turno, o presidente da FPF, Fernando Gomes, congratulou-se com o alargamento da Cidade do Futebol “às outras modalidades que fazem parte da federação” e com a sua vinda para um “espaço fantástico” onde poderão “desenvolver toda a sua actividade para poderem concretizar os títulos que todos nós ambicionamos”.

Jorge A Ferreira

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Parceria entre Federação e Câmara visa construção de pavilhão, campos e museu

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MOTORES

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Luxuosa combinação Lexus IS 300h mantém estatuto elevado no segmento premium.

Terceira geração renovada com mais requinte e qualidade

A marca nipónica apostou na renovação da terceira geração deste seu ícone, privilegiando muito mais do que simples alterações estéticas.

Com o novo IS, a Lexus garante um compromisso para alcançar o melhor desempenho dinâmico possível. Isto, a par do estilo requintado e de um habitáculo que reflecte o que é a qualidade artesanal

do Mestre Takumi, conforto soberbo e funcionalidade ao nível do conceito do interface Homem-Máquina (HMI).

As prioridades da marca são resumidas pelo engenheiro-chefe Naoki Kobayashi: “Embora mantendo a sua postura atlética e a sua longa linha do tejadilho de coupé, conseguimos dar ao IS um visual mais marcante. Entre os novos elementos de design

destacam-se a mais proeminente grelha trapezoidal, a linha lateral ascendente mais evidente e uma iluminação LED a lembrar artigos de joalharia, que combinam para dar origem ao IS mais distinto que jamais construímos”.

A equipa de Kobayashi dedicou mais tempo e atenção do que alguma vez fizera num programa de renovação de

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um automóvel a meio do seu ciclo de vida. Os novos componentes de baixo peso da suspensão e os ajustes feitos nas molas helicoidais, nos amortecedores e na barra estabilizadora contribuem, no seu todo, para uma condução mais envolvente e confortável.

As variantes 300h F Sport e F Sport+ dispõem de sistemas de suspensão dianteira e traseira com afinação específica, aumentando a sua agilidade e comportamento geral.

O novo modelo beneficia do Lexus Safety System+, que permite uma série de recursos avançados de tecnologia que podem ajudar a evitar acidentes e a reduzir as suas consequências. Tecnologias como o monitor de ângulo morto (BSM), o alerta de tráfego transversal na traseira (RCTA), travagem de emergência e leitura de sinais, são disso exemplo.

A atenção dada aos detalhes pode ser testemunhada no habitáculo, com ajustes pequenos mas significativos na forma, posicionamento e aspecto de vários comandos. Entre as principais alterações incluem-se o monitor de alta resolução maior (10,3’’) do sistema de multimédia Lexus Premium Navigation e, ao nível dos acabamentos, as novas inserções em madeira escura gravada a laser, tal como no RX, SUV de luxo da marca premium do grupo Toyota.

A gama mantém a já comprovada motorização Full Hybrid. Esta, combina motor a gasolina, de 2.5

Lexus IS 300h F SPORT Motor: Gasolina (2494cc)+Eléctrico Potência Combinada: 223 cv/6000rpm Binário máximo: 221 Nm/4200 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 4,6 l/100 km, 107 g/km Preço : Desde 43.700 €

litros, a funcionar em ciclo Atkinson, com um propulsor eléctrico, compacto e potente, resultando numa potência combinada de 223 cv, desempenho suave, com excelente resposta e alguma economia, sobretudo no trânsito urbano, onde é possível circular durante 2 km em modo 100% eléctrico.

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INICIATIVAS

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Aplicação faz gestão inteligente de património histórico Projecto-piloto foi implementado em área classificada da cidade espanhola de Ávila, onde está a ser testado Financiado pelo programa europeu Interreg Sudoe, que visa o desenvolvimento regional no Sudoeste da Europa, o Smart Heritage City (SHCity) é um projecto pioneiro que possibilita a gestão integrada e inteligente de centros urbanos históricos, de modo a conseguir uma melhor gestão energética dos edifícios e controlo do fluxo de visitantes numa determinada área.

Descendente directo do projecto SHBuildings, onde os edifícios históricos eram monitorizados em tempo real de forma distinta e dispersa, o SHCity veio juntar os conceitos ‘smart city’ e património, “passando-se para uma visão sobre o centro urbano histórico como um todo”, tal como explica João Martins, coordenador nacional do projecto.

Esta nova abrangência torna-se possível com a insta-

visitantes e apreendem ainda o modo como o fluxo humano se desloca”, explicita o coordenador.

A informação gerada por estas ferramentas tecnológicas traz inúmeros benefícios.

Através da disponibilização de uma aplicação para turistas e outra para gestores do património, permite, aos primeiros intervenientes, saber em tempo real quais os locais mais lotados, “sugerindo ainda rotas alternativas, de modo a que não esperem, muito tempo para entrar em determinado espaço”, e aos segundos facilita a tomada de decisões relativa à gestão e manutenção: “É uma abordagem inovadora que potencia o turista mas,

por outro lado, a inovação e gestão dos espaços por parte dos gestores do património.

Concretamente, há um incremento de segurança, de protecção e prevenção, do ponto de vista do vandalismo, incêndios, poluição, do controlo do fluxo de visitantes e a consequente gestão eficiente de consumo de energia, o que leva a um aumento da sustentabilidade económica e patrimonial”, resume João Martins.

A cidade de Ávila foi escolhida para a implementação e validação do projecto, por ter sido declarada Património Mundial pela UNESCO e por integrar a Rede Espanhola de Cidades Inteligentes, onde a mura-

lação de tecnologias e ferramentas de gestão avançada, em que os dados são recolhidos por redes de câmaras e sensores instalados nos monumentos e na área urbana envolvente, que permitem monitorizar e responder aos factores de risco que os afectam. “Estes sensores medem, entre outras variáveis, a temperatura, humidade e ruído, detectam térmitas na madeira, deslocamentos estruturais, contabilizam

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lha – considerada a maior e mais bem preservada da Europa – e a catedral já são exemplos de património monitorizado: “Esta é uma cidade interessante que nos facilita bastante a validação dos conceitos que vamos investigar e desenvolver”.

Os resultados que advierem vão criar uma visão global da gestão activa do património, bem como mais abrangente das zonas históricas inteligentes, e servem de base para aplicação futura noutros países europeus, podendo ainda ser replicados em espaços de património natural, com as necessárias adaptações.

Pensado e criado por uma equipa multidisciplinar de profissionais portugueses, espanhóis e franceses, o projecto SHCity está a ser desenvolvido por um consórcio tecnológico internacional ao qual pertence a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Almada).

Em Portugal, além do apoio da Universidade Nova de Lisboa e da parceria da Direcção Regional de Cultura do Norte, são ainda associadas a Câmara de Cascais e a Parques de Sintra-Monte da Lua, entidades disponíveis e interessadas em aplicar estas soluções nos espaços que gerem.

Com a duração prevista de dois anos e meio, o projecto SHCity teve início em Julho de 2016.

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REPÓRTER JR

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Deputados municipais reivindicam descontos nos transportes Proposta da CDU, aprovada em sessão da Assembleia Municipal de Oeiras, recomenda à Câmara que pugne pelo alargamento dos descontos de 60% para maiores de 65 anos a todos os títulos intermodais na área metropolitana e não apenas aos utentes dentro da cidade de Lisboa. De igual modo, pretende-se que o Governo estenda o passe criança à CPO e à Vimeca.

A recomendação agora aprovada, por maioria (votos contra do PSD e abstenção do CDS-PP), começa por louvar a recente decisão do actual Governo de oferecer um desconto de 60% a todos os cidadãos com mais de 65 anos enquanto utentes da CP e do Metropolitano de Lisboa – repondo, assim, um benefício eliminado em 2011 pelo anterior Governo – mas considera “completamente

inaceitável” que os descontos em causa sejam limitados à capital, “criando uma discriminação injustificada”.

O documento salienta que “essa discriminação é mais evidente quando praticada pelas empresas tuteladas pelo Estado (Metro e CP)”, mas faz notar que “a Carris também recusa o acesso aos 60% de desconto aos maiores de 65 anos na sua rede fora da cidade de Lisboa”.

Concluindo, assim, que “começa muito mal a municipalização da Carris se esta significa que os utentes de Oeiras passam a ser utentes de segunda”.

Já quanto ao desconto para crianças, anunciado pelo presidente da autarquia lisboeta para vigorar na Carris e no Metropolitano de Lisboa, os subscritores da moção – IOMAF, PS, CDU, BE e PAN – convergem na constatação de que o mesmo “também

é discriminatório”. Argumentam que o facto de as despesas com este benefício, ou pelo menos parte delas, serem suportadas pelo Orçamento do Estado (nomeadamente, em relação ao défice operacional do Metro) “levanta uma dúvida legítima: basta a Câmara Municipal de Oeiras anunciar que as crianças do concelho menores de 12 anos passam a ter direito a transporte gratuito e o Governo assume os custos de tal medida, ordenando à CP que implemente essa medida e pagando à Vimeca uma compensação para aceitar essa medida?”.

No final, o documento recomenda, pois, à Câmara de Oeiras que pugne para que o Governo alargue os descontos a maiores de 65 anos “ao conjunto dos títulos intermodais da Área Metropolitana de Lisboa – Navegante Rede, L1, L2, L123

e derivados” – e que “alargue o acesso ao passe criança à CP e à Vimeca”, além de solicitar “reuniões urgentes” à Câmara Municipal de Lisboa e aos ministério das Infraestruturas e do Ambiente.

Justificando o voto contra, o deputado municipal Jorge Pracana lembrou que o PSD sempre valorizou o princípio do utilizador-pagador, considerando que “não faz sentido, por força do Orçamento do Estado, impor a cidadãos de Trás-os-Montes ou de Vila Real de Santo António o pagamento de benefícios que atingem exclusivamente populações situadas em determinados locais do país”. Por outro lado, trata-se de “um desconto cego e apenas em função da idade, sem ter em conta critérios de rendimentos de cada pessoa”.

Já Isabel Sande e Castro, do CDS-PP, que se absteve, defendeu que a moção não reflecte “uma outra discriminação, já que os utentes de Oeiras não usam apenas Carris e Metro, mas também outros meios de transporte”. A deputada anunciou, ainda, a intenção de requerer a presença na assembleia municipal do secretariado executivo metropolitano “para responder, nos termos da lei, sobre as suas actividades desenvolvidas no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa no que respeita aos transportes”.

Isto porque, segundo criticou, “vemos a Câmara de Cascais a ter um plano de transportes ainda com algumas deficiências, vemos a Carris a ser transferida para a Câmara de Lisboa e vemos que em Oeiras nada se faz quando nós transpusemos as nossas competências para a AML”.

JAF

Oeiras em queda livre no Índice de Transparência Entre 2013 e 2016, Oeiras caiu do 7.º para o 108.º lugar no Índice de Transparência Municipal, um ‘ranking’ da associação cívica “Transparência e Integridade” através da análise da informação disponibilizada aos cidadãos. Na passada segunda-feira, a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção, apresentada pelo PS, propondo que o tema seja discutido em próxima reunião, de maneira a perceber as razões desta descida.

FICHA TÉCNICA

“Uma preocupante queda de 100 lugares”, destaca o documento, a propósito da posição do município, o qual é elaborado mediante 76 critérios, agrupados em sete dimensões: informação sobre a organização, composição social e funcionamento do município; planos e relatórios; impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos; relação com a sociedade; contratação pública; transparência económico-financeira; transparência na área do urbanismo.

“Este resultado evidencia que o município pode apostar mais nos mecanismos de transparência da sua actividade e, nessa medida, importa ser dissecado de modo a perceber-se quais as lacunas e insuficiências, ou mesmos as boas práticas que outros municípios melhor colocados se encontram a seguir e que em Oeiras poderão também ser adoptadas”, sustenta a moção ‘Oeiras Mais Atrás no Índice de Transparência Municipal’.

Perante as dúvidas levantadas nesta matéria, o vice-presidente Carlos Morgado considerou que o referido índice “baseia-se fundamentalmente naquilo que é a informação disponível no site”, pelo que “basta que essa informação não esteja bem organizada e bem perceptível para que possa ser considerada em falta”.

Por acréscimo, informou que o site da Câmara tem estado a ser reformulado pelo Gabinete de Comunicação da autarquia.

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Médico de Família

Doença coronária sinais e sintomas As coronárias são as pequenas artérias que irrigam o músculo cardíaco. Doença coronária é sinónimo de aterosclerose coronária, ou seja o desenvolvimento de placas de ateroma constituídas por depósitos de colesterol e células que gradualmente causam apertos (estenoses) nestes pequenos vasos. Quando 70% do vaso já está fechado, o fluxo sanguíneo deixa de ser suficiente para suprir as necessidades do músculo: surge então a isquemia miocardica. O colesterol, o tabaco, a diabetes mellitus, a hipertensão, entre outros contribuem para o avançar deste processo e são por isso designados fatores de risco cardiovascular.

A principal manifestação clínica da doença coronária e da isquemia miocardica é a angina de peito.

Na sua forma mais típica, a angina de peito é uma dor localizada no meio do peito, atrás do esterno, que assume caráter diverso - dor, aperto, pressão, ardor – e que é desencadeada por esforços físicos ou stress emocional, aliviando de forma rápida com o repouso ou com o recurso a medicamentos designados nitratos (“nitroglicerina”). Esta dor pode irradiar para vários locais sendo particularmente típico o bordo interno do braço esquerdo ou a base do pescoço por vezes até ao maxilar inferior. Contudo, frequentemente, não há dor e o quadro é dominado pelo cansaço. Trata-se de cansaço associado a um esforço físico, que resolve com o repouso e que deve ser distinguido da fadiga que acompanha por exemplo uma jornada de trabalho

árduo, uma noite mal dormida ou quadros de ansiedade/depressão/solidão. Perante estes sintomas, deve recorrer a uma consulta médica para que seja avaliado o seu risco cardiovascular, realizados testes de diagnóstico e iniciada terapêutica não só para aliviar sintomas mas principalmente para controlar os fatores que promovem o agravamento desta doença, que é por natureza crónica. O quadro que descrevemos e que designamos de angina de peito estável, pode contudo apresentar-se de forma instável. O alerta para a instabilidade é a mudança no padrão de aparecimento da dor anginosa: dor com esforços de menor intensidade que o habitual, mais frequente, mais prolongada ou requerendo mais medicação para aliviar. Neste caso deve procurar o seu médico de imediato, sem esperar pela consulta agendada. Uma palavra de especial alerta para os casos em que a dor surge em repouso, se prolonga por mais de 20 minutos ou que não cede após 2 comprimidos de “nitroglicerina sublingual”. Neste caso deve contactar imediatamente o 112, pois podemos estar perante uma quadro de enfarte do miocárdio, que requer tratamento hospitalar rápido e urgente. Em caso de enfarte, rapidez significa maior probabilidade de sucesso no tratamento ou seja menor mortalidade e menos danos permanentes no seu coração.

Dr. Gonçalo Proença Coordenador da unidade de Cardiologia Hospital de Cascais

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