Edição de Oeiras 118 do Jornal da Região

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Director: Paulo Parracho • 8 a 14 de Março de 2017 Série IV • Edição N.º 118 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Nuno Lopes veste a pele de lutador de boxe

Em ‘São Jorge’, Nuno Lopes é um boxeur desempregado que se vê obrigado a trabalhar em cobranças difíceis para evitar que a família emigre. O papel valeu ao português o prémio de melhor actor, no âmbito da secção Horizonte, do Festival de Veneza.

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JORNAL DA REGIÃO Distribuído com o

COMANDO DA PSP COMEMORA 150 ANOS EM OEIRAS Páginas 2 e 3

Para assinalar os 150 anos do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), a PSP organizou um vasto programa de actividades ao longo da presente semana, de onde se destaca uma exposição de meios que está patente ao público numa zona de estacionamento junto à Praia da Torre. A realização de ‘workshops’ e

de um seminário internacional aprofundando temas como os modelos de policiamento urbano ou a violência doméstica, bem como iniciativas musicais e lúdico-desportivas, integram, também, as comemorações de uma efeméride que deverão contar, este sábado, com a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.

PAULO VISTAS LANÇA CANDIDATURA E AGUARDA DECISÃO DE ISALTINO Actual presidente da Câmara antevê ‘combate difícil’

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“A polícia tem que estar cada vez mais aberta à sociedade”

Comando Metropolitano de Lisboa da PSP assinala 150 anos Uma exposição de viaturas, fotografias e até algumas armas que marcaram a história da PSP pode ser apreciada junto à Praia da Torre, ao longo desta semana. O programa de comemorações inclui, ainda, um seminário e vários workshops, bem como eventos musicais e de carácter desportivo.

Assinalando os 150 anos da criação do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), Oeiras foi o concelho escolhido para acolher um conjunto significativo de iniciativas que começaram na segunda-feira passada e se prolongam até ao próximo domingo. Entre eventos abertos à população e outros

mais reservados a especialistas, são várias as oportunidades de perceber as mudanças por que passou e por que continua a passar esta força de segurança.

“As instituições estão em permanente evolução. A polícia está sempre a aprender, pugnamos por isso”, frisou ao JR Jorge Maurício, comandante metropolitano da PSP de Lisboa, aquando da inauguração da exposição de meios patente ao público junto à Praia da Torre (ver caixa), destacando a variedade das iniciativas, mas também a importância dos temas trazidos a debate com a presença de vários e conhecidos especialistas nesta área.

Neste âmbito, o realce maior vai para o seminário internacional ‘Policia 360º’, realizado esta terça-feira (7 de Fevereiro), no Centro de Congressos do Taguspark e

de cuja lista de oradores previstos fez parte o juiz Carlos Alexandre, um responsável pela polícia irlandesa, o director nacional da PSP, Luís Peça Farinha, o antigo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, ou, ainda, o professor Adriano Moreira, entre outros.

Polícia 360.º “porque somos uma polícia integral, com várias especialidades, mas que ao mesmo tempo concorre para que haja segurança completa dos cidadãos”, explica o comandante Jorge Maurício. “E é também uma forma de nos abrirmos à sociedade e de percebermos que, cada vez mais, as polícias não podem estar alheias àquilo que se passa em seu redor, pelo contrário, têm que se adaptar à sociedade e actuar em parceria, aprender e ensinar, numa abertura total à sociedade”.

Inauguração da exposição de meios, junto à Praia da Torre, contou com a presença d

Tendo à sua guarda nove concelhos, aquele responsável elogia o relacionamento de “grande parceria” com câmaras municipais e juntas de freguesia.

Tem sido, aliás, em estreita colaboração com as autar-

quias que se vai profundando uma das ‘armas’ fundamentais da PSP no campo da prevenção: o Policiamento de Proximidade “continua a ser uma aposta”, salienta o nosso interlocutor, lembrando que quanto mais a polícia

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de responsáveis policiais e autárquicos

usar a prevenção menos terá de fazer uso da reacção “e o policiamento de proximidade é crucial neste equilíbrio”.

Nesta vertente, “a Escola Segura tem feito um trabalho excepcional e nos Idosos em Segurança também tem sido feito um trabalho sustentado”, congratula-se Jorge Maurício, não hesitando em apontar que “temos de apostar ainda mais nesta questão da proximidade e da relação com as comunidades, seja ela a nível de bairros ou de outro género”.

Um trabalho no âmbito do qual, aliás, se insere uma nova iniciativa que o comandante metropolitano de Lisboa da PSP irá revelar já no próximo sábado, Dia do COMETLIS. Quanto à eventual necessidade de mais recursos, a resposta sai sob a forma de pergunta: “Que comandante não gostaria de ter mais meios?”. E Jorge Maurício prefere realçar

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a importância do que já tem: “Uma equipa espectacular, pessoas extremamente dedicadas, é um orgulho enorme ser comandante destes homens”.

Além da exposição de meios patente na Praia da Torre, o programa de comemoração dos 150 anos do COMETLIS incluiu dois ‘workshops’, um sobre ‘A Vítima’, em que se abordou o tema da violência doméstica, e outro – marcado para esta quarta-feira (dia 8), no Templo da Poesia, entre as 18h00 e as 20h00 – sobre os ‘Grandes Eventos’, mostrando o trabalho inerente à garantia de segurança que a PSP tem de providenciar antes, durante e após a realização de espectáculos desportivos, musicais e outros de grande dimensão, alguns dos quais, aliás, ocorrem regularmente em Oeiras.

Esta quinta-feira, pelas 21h30, nos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, haverá um concerto com a Banda da PSP e a fadista Raquel Tavares. Para o dia 10 está marcada uma

Exposição de meios

cerimónia de homenagem aos mortos desta força de segurança.

No sábado (dia 11 de Fevereiro) acontecem as cerimónias oficiais no Forte de S. Julião da Barra, que incluirão, às 10h30, a realização de uma parada militar junto à Praia da Torre (no local da exposição de meios da PSP), que deverá contar com a presença da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa.

Finalmente, no domingo, entre as 10h00 e as 13h00, a população em geral é convidada a participar em múltiplas actividades desportivas e lúdicas marcadas para o Estádio Nacional, no Jamor (Cruz Quebrada), entre as quais insufláveis, corrida de pais e filhos, canoagem, orientação, passeio de BTT e torneio de futebol, aulas de Zumba e ‘body bombat’.

Jorge A. Ferreira

Um velho carocha orgulhosamente ao lado de um carro de gama alta usado para operações que exigem poder de aceleração (como controlos de velocidade ou escolta de altas individualidades) é um retrato que atesta bem a evolução porque passaram os meios usados pela PSP. Em termos de viaturas, a exposição que está patente numa parte do estacionamento junto à Praia da Torre (ao lado da carruagem-bar), entre as 09h00 e as 20h00, mostra, ainda, um veículo eléctrico usado para apoio aos turistas na cidade de Lisboa e em Cascais, várias motos, um carro ligado ao departamento de armas e explosivos, além do temido reboque…

A iniciativa pretende ilustrar, também, a evolução dos seus recursos humanos, com destaque para o papel pioneiro entre as forças de segurança que as mulheres tiveram dentro da polícia (as agentes de saia e salto alto).

Finalmente, um conjunto de cartazes espalhados pelo recinto evidenciam, com recurso a fotografias e pequenos textos explicativos, algumas das principais fases e funções da PSP que consubstanciaram a sua evolução. Assim, é resgatada do fundo do baú a polícia que fazia recolha de dados sobre “movimentos insurrectos, acções políticas subversivas e movimentos sociais violentos”, mas também a “polícia sani-

tária” que teve um papel relevante no apoio e controle sanitário em todo o país, incluindo a gestão das chamadas mitras – nome do albergue da cidade de Lisboa – onde se tratavam cidadãos desamparados, sem esquecer o controle das meretrizes e das ‘casas toleradas’ (bordéis). Certo é que, frequentemente, esta força de segurança abria os seus postos clínicos à população enferma devido à insuficiência dos serviços do Estado neste domínio, segundo destaca a informação que acompanha a referida exposição.

Os elementos da polícia que morreram nas ex-colónias, para onde foram enviados, em 1960, integrados nas companhias móveis então criadas para apoiarem a manutenção da ordem naquelas regiões na sequência dos primeiros movimentos de revolta, também são evocados, assim como a memória do comandante-geral da PSP que foi demitido pelo Estado Novo por facilitar demasiado as iniciativas do General Humberto Delgado...

Destaque, ainda, para imagens dos antigos calabouços da polícia de Lisboa, conhecidos na gíria por ‘Casa das Ratazanas’ pelo seu ar lúgubre, por onde passaram levas de presos políticos no Estado Novo, mas igualmente detidos de delito comum, entre eles dos mais violentos assassinos da história da capital, meretrizes e crianças mendigas…

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BREVES INSCRIÇÕES PARA TURISMO SÉNIOR

CAMPANHA ‘DÁ TAMPA AO AZULINHO’

A XVIII Promoção Gastronómica e Mostra de Artesanato do Concelho de Vinhais terá lugar de 10 a 12 de Março, no Mercado Municipal de Oeiras. Este evento, que conta com o apoio das câmaras de Oeiras e de Vinhais e da Casa do Concelho de Vinhais, consiste num certame gastronómico, composto por música popular, mostra e venda de fumeiro certificado e de artesanato, com possibilidade de degustação da gastronomia tradicional transmontana. O horário de funcionamento vai variar ao longo dos três dias. Assim, na sexta-feira, estará aberto entre as 17h00 e as 23h00, no sábado será das 10h00 às 23h00, enquanto no domingo abre à mesma hora, mas encerra mais cedo, pelas 19h00.

Peniche e Rio Maior são os destinos que a Câmara de Oeiras coloca este ano à disposição dos munícipes no âmbito do programa Turismo Sénior e as inscrições vão estar abertas entre os dias 20 e 24 de Março. O objectivo é proporcionar à população mais idosa a oportunidade de participar em visitas e passeios a locais de interesse histórico, paisagístico e cultural. Podem inscrever-se, gratuitamente, os munícipes de Oeiras com mais de 60 anos, sendo que as mesmas se processam por ordem. As excursões a Peniche (de manhã, visita ao Museu da Renda e Bilros) e a Rio Maior (à tarde, salinas naturais) vão decorrer ao longo dos meses de Abril, Maio e Setembro. Inscrições pelo telefone 21 440 48 73.

A União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo associou-se à campanha solidária ‘Dá Tampa ao Azulinho’, lançada pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. A autarquia apela a que todos os interessados em ajudar entreguem as tampas nos postos de atendimento da União de Freguesias, no Centro Cultural de Algés, e na esquadra da PSP de Miraflores. Recorde-se que este projecto, desenvolvido deste 2011, tem como objectivo angariar ‘tampinhas’ em quantidades suficientes para ajudar quem mais precisa, uma vez que o volume de plástico assim reunido será depois reconvertido em material ortopédico diverso.

ACTUALIDADE

FEIRA DO FUMEIRO DE VINHAIS

Paulo Vistas lança candidatura independente Autarca está convicto que vai enfrentar Isaltino Morais

“Eu gosto de vitórias difíceis”, atirou um Paulo Vistas confiante e até desafiante, respondendo aos jornalistas no final do discurso com que assinalou, segunda-feira, o lançamento da sua candidatura a novo mandato à frente da Câmara de Oeiras. A pergunta era sobre a eventual entrada de Isaltino Morais na corrida, que o edil considera já uma realidade, rejeitando, porém, que esteja de costas voltadas para quem quer que seja.

Paulo Vistas sublinhou que o movimento Independentes Oeiras Mais à Frente pelo qual se candidata “está aberto a todas as pessoas de todos os quadrantes políticos, de todas as militâncias partidárias, todas as origens, raças e credos”. Incluindo ao PSD, partido a quem reconhece e agradece o facto de ter sido o garante da estabilidade governativa na Câmara Municipal de Oeiras ao longo deste mandato e que ainda não anunciou se terá um candidato próprio ou apoiará o actual edil. “Estamos abertos e disponíveis para conversar”, reiterou o actual presidente da autarquia.

Paulo Vistas acentua que a sua candidatura está aberta ao apoio de todas as pessoas e de todos os quadrantes

Já quanto a Isaltino Morais, o actual edil não tem dúvidas de que o autarca a quem sucedeu na presidência do município “será candidato”, razão pela qual a associação Oeiras Mais à Frente aprovou, por unanimidade, a mudança de designação do movimento de cidadãos, trocando o nome do fundador pela palavra Independentes.

“Não estou de costas voltadas para ninguém. Respeito o passado, mas o meu combate

é no futuro. Tenho muita honra de ter pertencido à equipa que ajudou a transformar pela positiva o concelho, portanto, acho que é legítimo ter a ambição de querer continuar a ser presidente desta câmara”, sustentou, rejeitando a acusação de ‘traição’ feita por apoiantes de Isaltino.

Mas a insistência nas questões sobre o homem que comandou a governação autárquica de Oeiras ao longo de vários man-

datos no passado não tardaria a originar palavras menos cordatas por parte de Paulo Vistas em relação ao seu antecessor, que, por seu turno, já afirmou publicamente não apoiar o actual presidente de Câmara: ”O PS vai ter um candidato que é Joaquim Raposo. E o dr.

Isaltino será candidato, tanto mais que já convidou grande parte dos nossos presidentes de junta…”, acusou, adiantando que “…ele pode negar o

que quiser, mas estão aqui os nossos presidentes de junta e será fácil perceber quem está a mentir”, atirou.

Na mesma linha, no discurso efectuado pouco antes, Paulo Vistas lançara já algumas farpas indirectas aos adversários, actuais e futuros, ao sublinhar que “não caiu de pára-quedas” em Oeiras e que não se candidata “para ajustar contas com ninguém”, mas porque quer “continuar a melhorar” o concelho. Ainda assim, diria que “Oeiras está de parabéns porque desperta vontade nas outras forças políticas para apresentarem bons candidatos”. Para concluir que este “será um combate difícil, duro, mas que mais uma vez nós vamos vencer”.

Passado e futuro Perante uma sala apinhada de apoiantes, num bar-restaurante do centro empresarial Lagoas Park (Porto Salvo), Paulo Vistas fez um discurso onde, à falta do programa eleitoral que há de vir a seu tempo, incluiu uma revisitação pelas principais realizações feitas neste mandato – desde as novas igrejas aos novos centros de saúde, passando

pelos apoios sociais ou a baixa do IMI, sem esquecer o Passeio Marítimo ou o investimento na limpeza e higiene urbana…– e uma antecipação dos objectivos estratégicos a perseguir nos próximos quatro anos em caso de vitória em Outubro.

Neste último âmbito, destacou apostas como “melhor mobilidade, suave, eficiente e não poluente, mas também com maior articulação entre os diferentes sistemas de transporte que operam numa dimensão metropolitana”, “reforçar a relação com o rio e o mar” para o que considerou “fundamental transferir a gestão da zona ribeirinha e da estrada Marginal para o município” – ou um maior trabalho em rede entre universidades, institutos de investigação científica e tecnológica, empresas e outras organizações. Para além do “envelhecimento activo”, de uma “gestão da autarquia ainda mais transparente e participada e que coloque a tecnologia ao serviço da tomada de decisão” ou da manutenção do apoio à população mais vulnerável, entre outras medidas gerais.

Para que “Oeiras continue a ser um dos melhores locais para se viver em Portugal”, enfatizou o edil e candidato, cujo movimento de apoio tem, por esta altura, 1000 das 7500 assinaturas necessárias para confirmar a ambição de renovar o mandato.

Jorge A. Ferreira

Fundação ‘O Século’ promove a leitura lusófona entre os mais jovens A Fundação ‘O Século’, em São Pedro do Estoril, volta a promover, entre os dias 13 e 18 de Março, a 3.ª edição do Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia.

A língua portuguesa tem mais de 800 anos, é uma das mais antigas do mundo, a 5.ª mais falada no Planeta, com cerca de 250 milhões de falantes, sendo a língua oficial da

quase totalidade dos países da CPLP. A relação com a língua materna, ao nível dos hábitos de leitura, é essencial para a aprendizagem de vocabulário e desenvolvimento da imaginação e criatividade, em especial desde tenra idade, e era já uma preocupação de João Pereira da Rosa, jornalista e fundador da Fundação ‘O Século’.

É, precisamente, com o principal objectivo de favorecer o debate em torno da literatura para a infância e juventude, a circulação do livro e do autor no espaço da lusofonia e o intercâmbio de culturas, estórias e saberes, que surge o encontro, que se realiza pelo terceiro ano consecutivo, e reúne alguns dos mais reconhecidos escritores, ilustradores, conta-

dores de histórias entre outros ilustres convidados e especialistas do panorama lusófono.

A visita de escritores, contadores de histórias e ilustradores às escolas dos vários concelhos da Grande Lisboa para participarem em sessões de leitura e conversa, marca o arranque do encontro, nos próximos dias 13, 14 e 15 de Março.

A partir de dia 16, os trabalhos seguem no Auditório Comendador Rui Nabeiro, onde os convidados e diferentes especialistas se reúnem tendo em vista a promoção do debate em torno dos temas relacionados com a literatura para infância e juventude. ‘As bibliotecas escolares e o futuro da promoção da leitura’, ‘Caminhos para a literacia vi-

sual’, ‘Oratura e literatura na lusofonia’, ‘Os jovens escritores, as escolas e o mercado editorial’, ‘Edição, divulgação e comercialização dos livros infantis’ e ‘A literatura para a infância e juventude como instrumento de consolidação da lusofonia’, são alguns dos principais tópicos que marcam as mesas-redondas do encontro.

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INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

Bolsa de Turismo regressa à FIL

Madeira e Viseu em lugar de destaque Não tem espaço na sua casa ou empresa?

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Acesso 24h por dia

Mobília Arquivo Bicicletas Mercadorias

Particulares e empresas

Cerca de 1200 expositores vão encher os quatro pavilhões da Feira Internacional de Lisboa

Com cerca de 1200 expositores, a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2017 espera receber mais de 75 mil visitantes, numa edição em que o destaque vai recair sobre a oferta turística nacional, com a Madeira como destino convidado e Viseu como cidade convidada.

Espaço 1

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Espaço 2

Espaço 5

Parque Industrial Meramar IV Estoril ( Junto ao CascaiShopping ) Telf.: 21 469 17 06 • Fax: 21 469 16 98 e-mail: estoril@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar II Albarraque ( Junto à Tabaqueira ) Telf.: 21 925 52 57 • Fax: 21 925 52 59 e-mail: riodemouro@espacoparatudo.pt

Espaço 3

Parque Industrial Meramar VI Amadora ( Junto às Portas de Benfica ) Telf.: 21 004 38 50 • Fax: 21 004 38 99 e-mail: vendanova@espacoparatudo.pt

Rua D. Nuno Álvares Pereira, 188 Matosinhos (Junto à Esc. Sec. Gonçalves Zarco) Telf.: 22 938 40 58 • Fax: 22 938 40 59 e-mail.: matosinhos@espacoparatudo.pt Parque Industrial Meramar III Av. Salgueiro Maia, 979 (Junto aos CTT) 2785-501 São Domingos de Rana Telf.: 211 348 158 e-mail.: aboboda@espacoparatudo.pt

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A BTL está de regresso à FIL (Feira Internacional de Lisboa), entre 15 e 19 de Março, e desta vez com o enfoque na oferta turística nacional, com a Madeira em destaque como destino nacional convidado. Apesar da ausência de um destino internacional em destaque, os responsáveis da BTL salientam a presença de novos destinos internacionais como Argentina, Taipé, Zimbabué, Colômbia, África do Sul, Peru, Galiza (Espanha) e Minas Gerais (Brasil).

O certame vai ocupar uma área total de 37.000 metros quadrados, distribuídos pelos quatro pavilhões, com o último dedicado à gastronomia e a contar com uma grande variedade de espaços de restauração.

A BTL, à semelhança de anos anteriores, constitui uma montra dos principais operadores turísticos, desde as entidades regionais, agências de viagens, hotelaria e transportes, que se dividem por três pavilhões.

No pavilhão 1, estarão presentes as entidades regionais, para além de 30 municípios que se apresentam individualmente, enquanto o pavilhão 2 está reservado aos serviços e empresas de hotelaria e o pavilhão 3 a operadores e distribuidores turísticos e agências de viagem, numa promoção de 42 destinos internacionais.

Evento vai decorrer de 15 a 19 de Março Na FIL, haverá ainda espaço para ‘startups’ dedicadas a projectos turísticos, para além da BTL Village (espaço de 600 m2 e capacidade para 150 profissionais), um ponto de encontro para empresas de vários sectores, como seguradoras, instituições bancárias e consultoras.

Como habitualmente, os dois primeiros dias, entre as 10h00 e as 19h00, serão reservados a profissionais, com o público a poder aceder ao evento a partir das 18h00 de dia 17, sexta-feira, e durante o fim-de-semana (12h00 às 23h00 no sábado e 12h00 às 20h00 no domingo).

Nestes dois dias, haverá actividades especiais para os mais pequenos, entre os 6 e os 12 anos, em que são convidados a descobrir Portugal através dos caminhos da BTL, com jogos tradicionais, jogos de vídeo e interactivos e caças ao tesouro.

Para além da Madeira como destino, também Viseu estará em destaque como cidade convidada, no âmbito da iniciativa da autarquia local que declarou 2017 como “Ano Oficial para Visitar Viseu”, e que constitui uma oportunidade para divulgar as suas potencialidades ao nível do património e da gastronomia.

A BTL será mais uma vez, garantem os seus responsáveis, uma oportunidade para aproveitar os melhores descontos e ofertas, já a pensar nas férias da Páscoa e de Verão.

Segundo Vítor Neto, presidente do Conselho Estratégico da BTL, “para esta edição, todas as expectativas nos asseguram que suplantemos os 75 mil visitantes que recebemos em 2016, o que representa que este motor económico que é o turismo vai de vento-em-popa. Vamos assistir a uma feira muito dinâmica e interactiva com o público final e com os profissionais a serem os mais altos interlocutores”.

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NA BERRA

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JORNAL DA REGIÃO

‘São Jorge’: O filme que dá rostos à crise portuguesa

Olha quem fala

‘São Jorge’ valeu a Nuno Lopes o prémio de melhor actor na Secção Horizonte, do Festival de Veneza, e chega às salas de cinema portuguesas no dia 9 de Março.

Este é um filme que aborda os efeitos mais nefastos da crise económica que assolou Portugal nos últimos anos – da qual ainda hoje se sentem as consequências – e que retrata os efeitos da consequente austeridade, através de uma abordagem nua e crua, numa história onde os géneros de documentário e ficção se confundem.

Filmado durante esse período negro da História de Portugal, a equipa confrontou-se com a situação conturbada e perturbadora que o país atravessava, conhecendo os rostos dos números por detrás da crise e, ironicamente, em 2013, o próprio filme foi ‘vítima’ da austeridade e esteve parado depois do corte dos apoios ao cinema: “Não havia ninguém com quem falássemos que não mencionasse a crise ou que não conhecesse alguém que tivesse emigrado ou sido despedido”, confessa Nuno Lopes.

A ideia inicial era fazer um filme sobre boxe, o que em Portugal, só por si, significa contar histórias de “gente pobre”, mas durante o trabalho de pesquisa de cam-

po – que teve início há cinco anos – a crise “entrou, inevitavelmente, pelo filme adentro”, explica o actor Nuno Lopes, protagonista de ‘São Jorge’. “O boxe sempre me fascinou e o impulso para fazer o filme partiu dessa minha vontade. Contudo, ninguém enriquece com o boxe em Portugal e, depois de visitarmos muitos bairros e conhecermos vários lutadores de boxe, descobrimos que muitos trabalhavam em cobranças difíceis, ou seja, são aqueles que aparecem à porta de outra pessoa com uma figura ameaçadora para obrigar alguém a pagar uma dívida”, explicita.

Em ‘São Jorge’, Nuno Lopes é um lutador de boxe, cuja figura exterior aparentemente “forte, bruta, auto-confiante e quase monstruosa” é o reflexo oposto da sua personalidade frágil, inocente e até pouco corajosa, oferecendo uma interessante contradição entre esses dois mundos, à partida incompatíveis: “O Jorge não gosta de conflitos, mas vive num bairro onde não são permitidas essas fragilidades. Desempregado, ele acaba por ir parar às cobranças para evitar que a mulher e o filho emigrem, quando aquela decide regressar ao Brasil.

Conheci várias pessoas como o ‘Jorge’ durante a pesquisa.

Um deles é o David, o meu

filho na trama, e que apesar de ser um miúdo de bairro, é um príncipe, dono de uma enorme generosidade e sensibilidade”, explica.

Prémio de Melhor Actor no Festival de Veneza Foi o desempenho de Nuno Lopes em ‘São Jorge’ que lhe valeu o prémio de melhor actor na secção ‘Orizzonti’ do Festival Internacional de Cinema de Veneza, em Setembro de 2016.

Se por um lado viu neste galardão o reconhecimento do seu trabalho, o actor português destaca, sobretudo, a importância de “levar as vozes destas pessoas mais longe” e aproximar o público português do cinema nacional.

“O prémio gera curiosidade do público e cria perspectivas do filme ser vendido para outros países. Apesar de todas as opiniões terem sido positivas, é interessante ver as diferentes reacções, pois enquanto os países do Sul da Europa se reconhecem de algum modo na história, os países do Norte ou a China, por exemplo, ficaram surpreendidos, e o ‘São Jorge’ serve como janela para divulgar a realidade”.

Foto Mário Miranda

Nuno Lopes protagoniza o filme do realizador Marco Martins, ao dar vida a um pugilista amador que faz cobrança de dívidas

“Nunca fez parte dos nossos planos. Nunca pensámos ter filhos. Gosto muito de trabalhar com crianças e gosto muito das crianças dos outros. Tenho a parte melhor, que é a festa”.

MANUEL LUÍS GOUCHA, revela que nunca pensou adoptar filhos, na Lux. “Tenho vontade de perceber como me ‘safava’ sem mais ninguém. O que faria, que amigos arranjaria, que decisões tomaria, de que forma me encontraria (…) Viajar ajuda-nos a descobrir quem somos. Gosto de cidades com praia, de cultura com pés de molho.

Não sou muito de meter conversa com quem não conheço. A timidez de sempre. E, por isso, é um desafio que quero experimentar. Sem medos”.

CRISTINA FERREIRA, revela desejo de viajar sozinha, no blogue Daily Cristina “Estou a tentar ao máximo para tirar fotos e vos dar algum amor. Tenho lidado com algumas coisas que não consigo controlar ultimamente. Tenham paciência comigo. Tenho tido péssimos ataques de ansiedade ultimamente e estas saídas dos desfiles quase me levam a um ataque de pânico”.

SARA SAMPAIO, confessa que sofre de ansiedade, no Twitter.

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Camélias e orquídeas exibem-se em Sintra

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Foto PSML

PASSEAR

JORNAL DA REGIÃO

Evento decorre no largo do Palácio da Vila O largo fronteiro ao Palácio Nacional de Sintra vai voltar a receber, no fim-de-semana de 18 e 19 de Março, mais uma ‘Exposição de Camélias e Orquídeas’, uma iniciativa da Parques de Sintra-Monte da Lua, em colaboração com a Associação Portuguesa de Camélias e o Clube dos Orquidófilos de Portugal. A mostra, com entrada livre, visa promover o valor botânico destas duas espécies.

Ao longo do evento (das 10h00 às 18h00), terão lugar ainda demonstrações de técnicas de propagação e poda de camélias (12h00 e 16h00) e de técnicas de propagação, envasamento e manutenção de orquídeas (11h00 e 15h30), bem como sessões de degustação de chá por Nina Guntkowski da CháCamélia (10h00, 11h30,15h00 e 16h00).

Após a entrega das distinções, no sábado às 15h00, será apresentado o livro intitulado ‘Como cuidar das minhas Camélias’, de Jorge Garrido e António Assunção.

A ‘Exposição de Camélias e Orquídeas’ vai ter como pano de fundo a intervenção realizada no Alto do Chá, uma área de cinco hectares que acolheu a primeira plantação de camélias de chá (Camellia sinensis) em Portugal continental, no século XIX.

Como explica a empresa de capitais públicos, que gere os principais monumentos históricos de Sintra, a plantação do Alto do Chá “contribuiu para criar no parque um cenário oriental, onde as plantas crescem nas fissuras de penhascos graníticos, como um revivalismo das representações cantonesas de plantações de chá”. Na ocasião, D. Fernando II terá plantado 100 plantas de chá, 28 das quais sobreviveram até aos dias de hoje, apesar da zona ter sido particularmente afectada por um ciclone em 1941 que per-

mitiu o desenvolvimento de espécies invasoras como a acácia. Em 2013, um violento temporal voltou a deixar marcas profundas na paisagem desta área do Parque da Pena.

Desde então, foram removidas as árvores caídas e avançou a primeira fase do projecto que, em 2016, assistiu à recuperação do sistema de águas e da rede de caminhos que estruturam o jardim, num percurso ascendente até ao topo do Alto do Chá, local com vista privilegiada sobre o Palácio da Pena, a Cruz Alta, o Castelo dos Mouros e o litoral de Sintra e Cascais.

Já este ano, a Parques de Sintra iniciou a recuperação das camélias de chá que sobreviveram ao passar dos anos, através de podas de limpeza, revitalização e condução, e a plantação de 500 exemplares de Camellia sinensis. Em 2018 e 2019, serão plantados mais mil exemplares, perfazendo um total de 1500, recuperando-se integralmente esta zona do Parque da Pena, que se traduz num investimento na ordem dos 150 mil euros.

João Carlos Sebastião

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Pelo sétimo ano consecutivo, as camélias voltam a ocupar um lugar de destaque no centro histórico de Sintra, num evento que, como acontece desde há três anos, também serve para evidenciar outra espécie: as orquídeas. Este ano, a exposição tem como mote o chá e a camélia de chá, a pretexto do projecto de

restauro de uma zona do Parque da Pena: Alto do Chá.

Na mostra, será possível observar os melhores exemplares de camélias e orquídeas de cada participante, com destaque para as provenientes das propriedades geridas pela Parques de Sintra, mas também oriundas de quintas históricas da Serra de Sintra e de outros pontos do país.

No sábado, no momento da abertura oficial da exposição, às 14h30, serão entregues as várias distinções, desde a melhor espécie de camélia e de orquídea, o melhor cultivar de camélia e de orquídea, a melhor mesa até ao melhor expositor de venda, já que, além da mostra, o evento também inclui a venda de exemplares de camélias e orquídeas, assim como produtos derivados destas duas flores.

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8 a 14 de Março de 2017

JORNAL DA REGIÃO

VER & OUVIR

Sugestões JR CINEMA

Kong: A Ilha da Caveira

Uma equipa de exploradores reúne-se na missão de explorar uma ilha desconhecida do Pacífico, encantadora mas traiçoeira, sem saberem que estão a entrar no território de Kong. Um filme de acção que recria a origem do mítico Kong numa emocionante e original aventura.

Crime na Casa Museu regressa para a última temporada

A peça criada por Michel Simeão, do Teatro Reflexo, que na anterior temporada teve mais de 80 espectáculos esgotados, regressa e desafia, mais uma vez, os espectadores a envolverem-se num verdadeiro jogo de detectives. ‘Crime na Casa Museu’ é uma espécie de cluedo influenciado pelo

LIVRO

‘Lobo do Mar’, de Garrett McNamara

Descrito como uma emocionante e honesta biografia, escrita na primeira pessoa, o surfista e recordista mundial do Guiness de ondas grandes relata a sua vida pessoal e profissional, e explora a coragem do homem, a bravura do mar e a força da vida, irrequietamente inspiradora.

MÙSICA

Concerto de Inverno do Coro de Santo Amaro de Oeiras

‘Súbeme la Radio’, Enrique Iglesias

O videoclipe do novo e tão aguardado single do cantor e compositor espanhol foi filmado em Cuba, na zona mais velha da cidade de Havana e o tema tornou-se imediatamente viral. A música conta com a colaboração do seu amigo Descemer Bueno e do duo porto-riquenho Zion & Lennox.

Do desejo de criar um diálogo mais rico com o público, nasce o Teatro Riscado, onde quatro criadores apresentam as suas peças de 15 minutos.

O público é dividido em pequenos grupos e convidado a seguir por um dos percursos, que passam por todas as criações. Desta fei-

cinema ‘noir’ e pelas intrincadas tramas eternizadas por Agatha Christie.

Casa Museu Leal da Câmara (Rinchoa). De 9 de Março a 1 de Abril, às quintas, sextas e sábados. Com sessões às 21h00 e às 23h00. Lotação de 25 pessoas por turno. Reservas para crime. reservas@gmail.com.

ta, o tema que orienta o espectáculo é o ‘Risco’, e as criações são de Ana Mota Ferreira, Manuel Jerónimo, Ricardo Franco e Sara Afonso.

Sociedade Musical União Paredense. Dias 9 e 10 de Março, às 21h30. Reservas em reservas@smup.pt.

Exposição de Artes Visuais no Palácio Ribamar (Algés) Com inauguração marcada para o dia 10 de Março, pelas 18h30, a mostra IB DP Visual Arts Exhibition apresenta os trabalhos e projectos dos alunos do 12.º ano da St. Dominics International School, tendo como princi-

O melhor tributo europeu a U2 O concerto dos britânicos Us4/U2 recriam as canções, sonoridade, presença de palco e a energia que tanto caracteriza o lendário grupo, levando a uma viagem musical e estética pelos grandes momentos da carreira dos U2. Talvez por isso sejam considerados pelos muitos fãs a melhor banda de tributo europeu ao grupo irlandês.

Teatro Riscado de Primavera

pal objectivo celebrar e valorizar o empenho e os resultados dos jovens alunos.

Galeria Municipal Palácio Ribamar (Algés). De 10 a 19 de Março. De quarta a domingo, das 14h00 às 18h00.

Capitão Fausto invadem Sintra com rock Cineteatro D. João V( Amadora).

Dia 11 de Março, pelas 21h30.

Para o Concerto de Inverno, o Coro de Santo Amaro de Oeiras reúne todos os seus agrupamentos corais.

Esta tarde musical conta com a presença especial do Coro da Câmara de Cascais, dirigido pela maestrina Maria Repas, que também dirige o Coro Adulto e o Agrupamento Juvenil MaisMúsica, enquanto o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras fica a cargo de Yara Gutin.

O acompanhamento de piano será feito por Kent Queener.

O disco ‘Capitão Fausto Têm os Dias Contados’ levou a banda a superar todas as expectativas em 2016. Com pouco mais de 30 minutos de música, de oito canções, e palavras, de um modo pop recheado de primor e requinte,

o trabalho conta histórias de vida de cada um dos elementos e é agora apresentado numa digressão pelas salas mais nobres do nosso país.

Centro Olga Cadaval. Dia 10 de Março, às 22h00.

Quebra-Nozes leva a magia do teatro até à Amadora O clássico conto de Natal de E.T.A Hoffman, ‘O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos’, é interpretado pelo Grupo de Animação e Teatro Espelho Mágico, que comemora o 20.º aniversário. Uma repre-

Centro Social e Paroquial de Nova Oeiras. Dia 12 de Março, pelas 18h00. Entrada Livre.

sentação destinada a toda a família sobre uma história emocionante em que todos os sonhos se podem realizar.

Recreios da Amadora. Dia 11 e 12 de Março, às 16h00.

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8 a 14 de Março de 2017

JORNAL DA REGIÃO

MOTORES

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Civic continua a surpreender...

Idades: 6 aos 16 anos Semana de 3 a 7 de Abril Semana de 10 a 13 de Abril Desde 1972, a Honda já lançou nove gerações do Civic, modelo de referência na Europa. Este, é o melhor de sempre

8h30 - Recepção alunos 10h00 / 12h00 - Curso Intensivo Teatro 12h00 / 15h00 - Almoço 15h00 / 17h00 - Curso Intensivo Dança - 2 aulas por dia

O Honda Civic entra na sua 10.ª geração com plataforma totalmente renovada, que o torna maior e mais largo. Chega a Portugal no final deste mês, na versão hatchback (cinco portas), com motores a gasolina 1.0 e 1.5, de 129 e 182 cv.

(Ballet, Hip-Hop, Contempoâneo, BreakDance, Flamenco, Danças de Salão)

Valor: 1ª semana - 95€ ; 2ª semana - 76€ ; Almoço 5€/dia

A marca garante que o fabrico do novo Civic recorre aos métodos mais modernos e por isso investiu qualquer coisa como 270 milhões de euros na sua unidade de produção de Swindon, Reino Unido.

No mesmo mês em que a representação da Honda em Portugal muda de mãos, o novo Civic constituirá forte argumento de vendas para o novo importador.

A nova plataforma, para além de ampliar a dimensão do carro, dispõe de maior rigidez estrutural e possibilita um centro de gravidade mais baixo (10 mm), o que aliado a uma nova suspensão traseira multibraços, resulta numa melhoria considerável em termos de comportamento dinâmico, face ao antecessor.

Os novos motores VTEC

Inscrição até 31 de Março

Turbo, de 1.0 e 1.5 litros, Para além disso, o novo Civic têm o propulsor 2.0 de 310 é claramente mais espaçoso e cv utilizado no anterior Type confortável. O interior manR como base tecnológica, o tém o estilo moderno e irreque só por si é garantia de verente, com destaque para o alta performance. novo painel de instrumentos De resto, na apresentação multifunções. Os plásticos internacional do novo Civic, (embora duros), revestimentos realizada em Barcelona, tive- e acabamentos são de qualidamos ocasião de ficar bastante de. Também o nível de equipaagradados com a proposta de mento é dos mais completos menor cilindrada. Apesar de do segmento, incluindo o sisestarmos perante um três ci- tema multimédia Honda Conlindros, o 1.0 VTEC de 129 nect 2, de série, com ecrã táctil cv revela grande suavidade, de 7 polegadas, tal como os baixo ruído e uma agilida- sistemas de segurança e ajuda de digna de um desportivo. à condução (Honda Sensing).

Em contraste, os consumos Resta ainda uma palavra para a anunciados de 4,8 litros/100 ampla bagageira, de 478 litros km estão ao nível do que se (um pouco menos nas versões espera de um carro com estas desportivas), factor importante características. para aqueles que continuam a Por sua vez, o motor 1.5 de ver o Civic como um familiar quatro cilindros e 185 cv as- de referência. sume, esse sim, vocação mais Os preços começam nos radical e verdadeiramente 23.300€. desportiva, quer na versão dotada de caixa manual de Manuel Alverca seis velocidades ou com a nova transHonda Civic 1.0 VTEC missão autoMotor: Gasolina, turbo, 3 cilindros, 998 cm3 mática CVT de variação Potência: 129 cv/5500 rpm contínua.

Binário máximo: 200 Nm/2250 rpm Velocidade máxima: 203 km/h Consumo/emissões: 4,8 l/100 km,110 g/km Preço : Desde 23.300 €

Rua Mestre de Aviz 15D, 2780-230 Oeiras (na rua do teatro Eunice Munõz) tel: 218 038 813 | email: geral@oeirasdance.pt

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8 a 14 de Março de 2017

Taguspark apresenta indicadores positivos

Taxa de ocupação superior a 70% O Taguspark fechou o ano de 2016 com uma taxa de ocupação superior a 70%, “facto que já não se verificava há muitos anos”. Este é um dos principais dados positivos constantes de uma nota informativa enviada à autarquia pela administração daquele parque empresarial e tecnológico, que destaca, ainda, uma situação financeira “sólida”.

O documento, que faz uma radiografia resumida do parque tecnológico ao longo dos últimos quatro anos, foi pedido pelo presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, e pretende contrariar as frequentes acusações por parte da oposição, sobretudo do Partido Socialista, de que o Taguspark se encontra em perda de competitividade.

A “nota informativa”, enviada, no início de Fevereiro, pelo administrador delegado, António Carmona Rodrigues, mostra a evolução de uma série de parâmetros ao longo dos últimos quatro anos, com ressalva de que os dados de 2016 são uma estimativa à espera de validação pelos órgãos sociais competentes para o efeito.

A análise efectuada aos números por aquele responsável conduz à constatação de que “o ano de 2016 fechou com uma taxa de ocupação superior a 70%, facto que já não se verificava há muitos anos”.

A taxa média no mesmo ano foi de 67%, o que comprara com 61% em 2015 e 64% em 2014. Neste contexto, “vê-se confirmada uma tendência

de crescimento consistente dos espaços ocupados, tanto por empresas já estabelecidas no parque como pela entrada de novas empresas”. Quanto ao número de firmas instaladas contabilizavam-se 125 em 2016, (eram 119 em 2015 e 101 em 2014).

Os proveitos operacionais do Taguspark subiram ligeiramente, de cerca de 7 milhões de euros em 2015 para 7,13 em 2016 (em 2014, este indicador registou 7,6 milhões de euros).

Por outro lado, constata-se um aumento dos encargos com os órgãos sociais, que passaram de cerca de 142 mil euros em 2015 para 190 mil no ano seguinte, enquanto os custos com pessoal atingiram um milhão de euros (contra 931 mil euros em 2015). No entanto, o agregado dos últimos quatro anos permite concluir por “um decréscimo significativo” no primeiro íten (cerca de 47%) e uma descida de 10% no segundo.

“Os resultados positivos dos últimos anos, parcialmente resultantes da aplicação de políticas selectivas de contenção e rigor de contratação, e o acréscimo de 10% da taxa média de ocupação, tornaram possível atingir um aumento de 16,4% da autonomia financeira”, salienta Carmona Rodrigues

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no diagnóstico enviado a Paulo Vistas, destacando, também, o “acréscimo de 20% no número de empresas instaladas”.

O crescimento da actividade da incubadora e do apoio ao empreendedorismo é, igualmente, focado, lembrando-se que “desde a sua instalação em 2012 até hoje já foram acolhidos 70 projectos e empresas, contribuindo para a criação de cerca de 430 postos de trabalho, tendo ajudado a criar à volta de 38,5 milhões de investimentos para os projectos incubados”. No entanto, este é um “esforço que importa reforçar”.

Em termos de saúde financeira, “a sociedade vive actualmente uma situação equilibrada”, faz notar o documento que, em termos de perspectivas para 2017, frisa a necessidade de dar resposta a alguns desafios, entre os quais o desenvolvimento urbanístico na zona em que o parque se integra, a questão das (parcas) condições de acessibilidade (em particular do transporte público) e de mobilidade dentro do parque, além da intenção de identificar e implementar novos serviços para os utentes.

Jorge A. Ferreira

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JORNAL DA REGIÃO

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REPÓRTER JR

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Novas ilhas ecológicas avançam devagar na Quinta do Marquês Enquanto em Carnaxide se dão os últimos retoques na às novas ilhas ecológicas, no Bairro da Quinta do Marquês e no Bairro das Palmeiras a morosidade tem sido ainda mais acentuada, a tal ponto que o vereador Daniel Branco (CDU) defendeu que a Câmara passe a dar informação aos munícipes sobre o andamento (ou falta dele) das obras.

Naqueles bairros “o trabalho está parado há mais de 45 dias, sendo que os buracos foram abertos antes do Natal”, segundo relatou aquele vereador, na última reunião pública da Câmara Municipal (22 de Fevereiro), detalhando: “Abriram os buracos, meteram lá os moldes, daí a um mês meteram

lá três tampas, daí a outro mês foram nivelar duas das três tampas e não fizeram mais nada desde então…”.

Outro caso semelhante passa-se, adiantou, ainda, aquele vereador, em relação às obras de rebaixamento de lancis, também na Quinta do Marquês: “Em Setembro passado, fizeram umas pinturas de sinalização horizontal, em Dezembro foram lá três ou quatro funcionários de uma empresa (sei que não é obra da Junta de Freguesia) e nas zonas onde havia passagem para peões deitaram abaixo o lancil para fazer o rebaixamento do passeio junto à passadeira. Mas nunca mais lá ninguém apareceu em Janeiro e Fevereiro!”.

Para ambos os casos, o ve-

reador defendeu e recomendou que a Câmara preste informação aos munícipes. “O mínimo seria dar informação às pessoas porque elas olham para aquilo e não percebem o que se passa”, fez notar Daniel Branco.

Em resposta à questão das ilhas ecológicas, o vereador com este pelouro, Ricardo Barros, voltou a lembrar que a empresa que está a implementar aqueles novos equipamentos “em termos formais não está a incumprir”, reconhecendo que tal sucede porque o caderno de encargos não cobriu todas as situações que teria sido conveniente prever. Mas salientou, em contraponto, que “neste momento, eles para abrirem novos buracos têm de fechar outros”.

O vereador Ricardo Barros revelou, na ocasião, a convicção de que os trabalhos em Carnaxide estariam concluídos naquela mesma data (22 de Fevereiro) ou no dia seguinte – o que, porém, não se verificou a 100%, segundo o JR pôde apurar no terreno – e que a empresa que venceu o concurso para esta empreitada iria, então, transferir os seus funcionários de Carnaxide para o Bairro do Marquês, sendo de esperar, assim, que a situação caminhasse rapidamente para uma conclusão de obras que, no entanto, ainda não se concretizou...

O assunto mereceu a intervenção do próprio presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, que, nomeadamente em relação aos rebaixamento de lancis na Quinta do Marquês, lembrou que “há situações que nós não temos como evitar, como sejam os empreiteiros falirem, comprometerem-se com um número de obras de tal maneira elevado que depois não tem uma estrutura fixa, quer em termos de recursos humanos quer materiais, para cumprirem os calendários”.

Resta, frisou ainda Paulo Vistas, a possibilidade de aplicar coimas ou até a rescisão contratual, “o que depois não resolve porque obriga a novo caderno de encargos, novo concurso e as obras ficam naquele estado”.

JAF

Filarmónica de Carnaxide promove audição de alunos da escola de música A Sociedade Filarmónica Fraternidade de Carnaxide (SFFC) vai realizar a audição referente ao 2.º período lectivo da sua escola de música, numa iniciativa aberta à população. O evento está marcado para o próximo dia 18, pelas 16h00, nas instalações da centenária colectividade (criada em 1866) que está localizada no n.º 6 da Rua 5 de Outubro, junto ao centro histórico de Carnaxide.

Será, precisamente, no recentemente requalificado espaço público do núcleo histórico daquela localidade que começará, de forma diferente, o evento em causa, através de uma actividade de rua a protagonizar pela orquestra de sopros da instituição. Após este ‘flash mob’, dar-se-á início, já nas salas do velho edifício que alberga a sociedade filarmónica – para o qual está na forja, também, um projecto de requalificação a desenvolver pela Câmara Municipal – à audição propriamente dita, com os alunos e professores da SFFC a mostrarem o resultado do trabalho realizado neste segundo período lectivo.

Câmara está a recrutar monitores para a acção Jovens em Movimento A Câmara Municipal de Oeiras está a recrutar monitores para coordenar as equipas de jovens e adolescentes que vão participar no projecto de sensibilização ambiental Jovens em Movimento – Campanha de Verão 2017, que vai decorrer no terreno entre 31 de Maio e 6 de Setembro.

Dirigido a munícipes com idades entre os 15 e os 20 anos, o projecto decorrerá de 31 de Maio a 6 de Setembro, consistindo na realização de tarefas

em praias, ruas e jardins municipais do concelho, sendo que todos os participantes são remunerados pela actividade desenvolvida neste programa.

Os candidatos deverão ter idade compreendida entre os 21 e os 30 anos, frequentar ou ter concluído um curso de equivalência ao ensino superior, ter disponibilidade mínima de dois turnos (15 dias cada) no período de Junho a Setembro e, ainda, alguma experiência no trabalho com jovens adolescentes.

Para efeitos de candidatura, os interessados deverão enviar o currículo e carta de apresentação até ao próximo dia 23 de Abril de 2017 para o e-mail: jovens.movimento@cm-oeiras.pt Promovido pelo município de Oeiras desde 1994, o projecto Jovens em Movimento tem como principal objectivo a ocupação de tempos livres através da realização de tarefas úteis e educativas de limpeza e manutenção de espaços públicos.

JORNAL DA REGIÃO

Médico de Família

Terapia da fala A Terapia da Fala representa uma profissão de saúde em que a fala é apenas uma pequena parte da extensão da sua intervenção.

Se há uns anos o desconhecimento da população era evidente relativamente à intervenção de um Terapeuta da Fala, presentemente, a pluralidade das áreas de intervenção deste profissional começa a ganhar um destaque e um conhecimento alargado na comunidade.

Evitando as definições formais, podemos dizer que um Terapeuta da Fala pode intervir ao nível da avaliação, intervenção e estudo científico de áreas tão díspares como a linguagem oral e escrita, a fala, a voz, a comunicação não verbal ou a deglutição. Esta intervenção pode ocorrer desde o recém-nascido ao adulto idoso, sempre com o objectivo comum de optimizar as capacidades de comunicação e/ou deglutição, promovendo assim a participação e qualidade de vida da pessoa. Falamos, por isso, numa actuação multidimensional, que se norteia pelas directrizes da Organização Mundial de Saúde que define a saúde não só como a ausência de doença mas sim como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. É também uma das profissões de saúde que, proporcionalmente ao seu número de profissionais, mais publica e divulga material de informação científica.

A 6 de Março comemorou-se o Dia Europeu da Terapia da Fala.

Esta data foi criada pelo Comité Permanente de Ligação dos Terapeutas da Fala e Logopedistas da União Europeia (CPLOL) com o objectivo de aumentar a visibilidade da profissão, sensibilizando a comunidade para as perturbações da comunicação e da deglutição.

Inês Tello Rodrigues Terapeuta da Fala no NeuroSer

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Grupometal

8 a 14 de Março de 2017

ACTUALIDADE

JORNAL DA REGIÃO

Avança Julgado de Paz de Cascais e Oeiras Novos moldes territoriais devem entrar em funcionamento em Junho

Foi dado mais um passo na criação do Julgado de Paz do Agrupamento dos Concelhos de Cascais e Oeiras com a aprovação dos procedimentos para o funcionamento deste mecanismo alternativo de resolução de litígios, o qual ficará localizado junto à estação de comboios de Cascais.

A aprovação do documento contendo as normas para a instalação, organização e funcionamento do futuro Julgado de Paz do Agrupamento dos Concelhos de Cascais e Oeiras aconteceu em reunião recente do executivo da Câmara Municipal de Oeiras. O protocolo prevê que a autarquia oeirense forneça dois funcionários (um técnico superior jurista e um assistente técnico) àquela estrutura de justiça mais informal, de maneira a responder ao natural aumento de processos provenientes de Oeiras – que se estima virem a atingir os 200 por ano, a que se juntam os cerca de 300 oriundos de Cascais. O serviço será, as-

Maria Ascenção Arriaga é a juiz presidente do Julgado de Paz de Cascais, que vai ganhar novos contornos

sim, assegurado por um juiz, cinco juristas e quatro assistentes técnicos.

A Câmara de Oeiras, que aprovou a decisão de avançar para este projecto em meados do ano passado, calcula que o mesmo implique uma despesa

de 45 mil euros anuais. No entanto, a iniciativa beneficiará já da entrada em vigor de nova legislação nesta área que veio estabelecer a repartição pelos municípios integrantes dos julgados de paz das receitas geradas pelos seus utilizadores.

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Refira-se, a propósito, que o Julgado de Paz de Cascais cobra por cada acção uma taxa única de 70 euros, a suportar pela parte vencida ou repartida em percentagem definida pelo juiz de paz, baixando aquele valor para 50 euros nos

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casos que terminem em acordo.

Há relativamente pouco tempo, o Julgado de Paz de Cascais, criado em finais de 2010, mudou de instalações, passando a funcionar num piso do edifício n.º 6 da Travessa da Conceição, o qual fica situado muito perto da estação de comboios, facilitando, assim, as deslocações dos munícipes oeirenses em relação à anterior morada.

Tendo a Câmara e a Assembleia de Cascais aprovado já a proposta de alargamento da área de competência territorial do Julgado de Paz de Cascais ao concelho de Oeiras, bem como a minuta do protocolo para a sua instalação, organização e funcionamento, falta agora a Assembleia Municipal de Oeiras pronunciar-se sobre este último documento.

Segundo o JR apurou, prevê-se que a estrutura poderá entrar em funcionamento nos novos moldes territoriais (tratando processos de Oeiras) até ao final de Junho.

Jorge A. Ferreira

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Justiça mais simples Os Julgados de Paz são tribunais com procedimentos mais simples, competentes para resolver causas de valor reduzido de natureza cível de forma rápida e a custos reduzidos. A necessidade de um advogado, sendo opcional à partida do processo, torna-se obrigatória no caso de haver lugar a recurso. Em caso de insuficiência económica, as partes podem requerer apoio judiciário.

De acordo com a lei, “os Julgados de Paz têm competência para questões cujo valor não exceda os 15 000 euros”. Na prática, podem apreciar e decidir sobre um vasto leque de acções, que vão desde direito e deveres de condóminos a litígios entre proprietários de prédios, passando por matérias de usucapião, acesso e divisão de coisa comum, processos que digam respeito ao arrendamento urbano (excepto despejo).

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