Jornal da Região de Oeiras 137

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JORNAL DA REGIÃO

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20 a 26 de Julho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 137

SEMENTES DE ESPERANÇA NA QUINTA DO MARQUÊS PÁGINA 6 Um grupo de pessoas com necessidades especiais está a cultivar frutas e legumes em terrenos cedidos pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária à associação BIPP – Inclusão para a Deficiência. Esta nova etapa do projecto solidário Semear, apresentada recentemente na Quinta do Marquês, inclui a adaptação de um antigo armazém para centro de lavoura dotado de todas as condições para o trabalho agrícola. Os resultados já estão à vista, com a realização de mercados locais (como tem sucedido no centro empresarial Lagoas Park). Mas o mais importante é a capacitação profissional e pessoal de quem por ali encontra ocupação, semeando uma melhor qualidade de vida.

DEPUTADOS DEBATEM ESTADO DO MUNICÍPIO EM FINAL DE MANDATO

JORNAL DA REGIÃO

RITA SALEMA “JÁ DOU AULAS HÁ 15 ANOS” Na arte de representar, Rita Salema conta com inúmeras participações nos três canais generalistas. Actualmente, pode ser vista em ‘A Impostora’ e ‘Inspector Max’, na TVI, mas não descura outra paixão: a formação. Com duas colegas, Patrícia Tavares e Cecília Sousa, conta agora com um espaço fixo, no Monte Estoril, como palco de ‘workshops’ de teatro.

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20 a 26 de Julho de 2017

actualidade

J Derradeiro debate do Estado do Município

á em registo de pré-campanha, o balanço do Estado do Município foi feito olhando para os últimos quatro anos de governação e até mais para trás, mostrando obra feita e por fazer e apontando as prioridades do próximo ciclo político autárquico

ventos ou da falta dele? Entrou a bordo muita ou pouca água? É possível navegar com um navio desgovernado?...

O presidente da Câmara, contudo, lançou âncora na ideia de que a embarcação autárquica consigo ao leme chegou a bom porto, embora nem sempre pela melhor rota e, de certeza, nunca com navegação facilitada, com a costa à vista.

Pelo contrário, os anos da crise e da troika obrigaram a vastas

restrições, desde as limitações à contratação de trabalhadores até à necessidade de encerrar empresas municipais…

“Apesar da austeridade e dos cortes hoje temos o IMI dentro da taxa mínima e na Área Metropolitana de Lisboa (AML) só há dois municípios com IMI mais baixo, que é Lisboa e Vila Franca de Xira”, contrapôs Paulo Vistas, acrescentando que esta medida foi “fruto da nossa

PROMOTORES COMERCIAIS O Jornal da Região encontra-se num processo de expansão da sua equipa comercial para a Área Metropolitana de Lisboa e Mercado Nacional Necessita-se: - Comercial com experiência - Responsável e ambicioso/a - Boa capacidade de comunicação - Apresentação cuidada - Assíduo/a e pontual

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Génese Ilegal, os Espaços Cidadão e a aposta no empreendedorismo.

‘Elefante na sala’ Claro que uma liquidez de 67 milhões de euros dá que pensar quando se olha para áreas ávidas de investimentos. De o fazer notar se encarregou Joaquim Cotas, líder da bancada da CDU, lembrando que o Programa Estratégico Habitar Oeiras terminou em 2015 com apenas 10% das metas atingidas em termos de fogos para jovens (cerca de 125 fogos recuperados num total previsto de 1200). Na mesma linha e na mesma bancada, Carlos Coutinho, embora reconhecendo a “gestão danosa” herdada do anterior executivo, lembraria que “desde 2008 a fatia das verbas de apoio ao associativismo tem vindo a decrescer” e, ainda, que o custo para a requalificação das escolas do concelho, segundo estudo recente, é de 18 milhões de euros, não se vislumbrando investimentos de monta nesse sentido.

Além disso, as bancadas da oposição não deixaram de apontar um dedo

Jorge A. Ferreira

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Fernando Pessoa foi citado pelo deputado Luís Santos do IOMAF – ‘Navegar é preciso, viver não é preciso’ – e a partir daí o debate sobre o Estado do Município, realizado na passada segunda-feira, na Assembleia Municipal de Oeiras, tornou-se, pelo menos, mais rico em imagens marítimas: os últimos quatro anos de governação em Oeiras foram uma navegação com estratégia e destino ou apenas ao sabor dos

capacidade de aforro, de combate ao desperdício, de medidas de eficácia e eficiência”.

Uma estratégia que, juntamente com a reestruturação, em grande parte forçada pelo anterior Governo PSD/CDS-PP, do Sector Empresarial Local (LEMO, Habitágua, Oeinerge…) e a resolução de situações difíceis herdadas do anterior mandato autárquico (com destaque para a Tratolixo ou o SATU, sem esquecer a Universidade Atlântica), permite ao edil oeirense concluir que depois da tempestade veio a bonança. “Hoje podemos dar-nos ao luxo de reduzir a nossa dívida, pagar a tempo aos fornecedores e termos uma liquidez invejável, na casa dos 67 milhões de euros”, salientou.

Assim, entre obra vinda do passado e novos projectos, Paulo Vistas manifestou-se “satisfeito e de consciência tranquila”, dando como exemplos os centros de saúde, as igrejas, centros sociais e paroquiais, a conclusão do Parque dos Poetas e a continuação do Passeio Marítimo, a regeneração das Áreas Urbanas de

acusador às atávicas carências ao nível dos transportes públicos e da mobilidade no concelho, às dificuldades que se continuam a verificar na limpeza urbana (apesar dos investimentos em curso), à residual transferência de competências da Câmara para as juntas e uniões de freguesia ou à sempre adiada constituição do Conselho Municipal de Educação.

A estes pontos negativos, o PSD, pela voz de Jorge Pracana, juntou ainda a forma como tem decorrido o abate de árvores no concelho… Insuficiente, porém, para arrependimentos quanto ao seu apoio à governação IOMAF neste mandato, o qual tem “um resultado que, não sendo o melhor, é um resultado interessante”.

Bem longe deste balanço, Pedro Almeida (PS) lembrou que “já deveríamos estar mais à frente na cobertura social dos idosos”, alargando críticas à falta de soluções para arrendamento de casas a preços razoáveis e aos apoios à cultura e desporto no concelho. E, frisando que não chega ter programas municipais, é preciso pô-los em prática, deu o exemplo do Programa de Conforto Habitacional, ao abrigo do qual se fizeram melhoramentos “em seis casas ao longo de dez anos”.

Já a deputada do CDS-PP, Isabel Sande e Castro, causou impacto quando anunciou aos deputados que “há um elefante sentado nesta sala”. Após um primeiro momento de espanto, lá esclareceu que falava da polémica nova sede para albergar a Câmara Municipal, um projecto que deverá custar entre 35 a 40 milhões e cuja construção foi justificada e garantida, mais uma vez, pelo presidente da autarquia, caso vença as próximas eleições.

Discussão/consulta pública referente a Pedido de alteração a Alvará de Loteamento Aviso Paulo Vistas, Licenciado em Gestão, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras. FAZ PÚBLICO que, nos termos do art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a nova redacção dada pelo Decreto - Lei n.º 136/2014,de 9 de setembro, conjugado com os Artigos 118.º e 119.º do Regulamento de Permissões Administrativas, Taxas e Outras Receitas deste Município, se encontrará a decorrer a partir do dia 20 de julho de 2017 e pelo prazo de 15 dias, a discussão/ consulta pública referente ao Pedido de alteração ao Alvará de Loteamento 3/1990, sito na Rua Rodrigues Sampaio, em Linda-a-Velha, na Freguesia de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo, requerido pela Sra. Lúcia de Fátima Barbosa Soares, nos termos do art.º 22, conjugado com os n.ºs 2 e n.º 3 do art.º 27º do referido Decreto-Lei. A consulta do processo, para efeito de eventuais observações ou sugestões por parte do público em geral, poderá naquele prazo ser efectivada, todos os dias, de segunda a sexta-feira, no período compreendido entre as 9:30 - 17:30 horas, na Divisão de Licenciamento e Apoio Administrativo – Paços do Concelho, ou remetidas por correio, dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, e ainda através de correio eletrónico para dpgu@cm-oeiras.pt.

E para constar se passou o presente e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Entrada imediata JORNAL DA REGIÃO

Enviar currículo para: vbandeira@jornaldaregiao.pt

Oeiras, 11 de julho de 2017

O Presidente Paulo Vistas

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JORNAL DA REGIÃO

20 a 26 de Julho de 2017

BREVES ASSOCIAÇÃO NOVA ACRÓPOLE FAZ 60 ANOS O centro Oeiras-Cascais da Associação Cultural Nova Acrópole vai assinalar os 60 anos desta instituição (com sete centros em Portugal) através de um programa de actuações variadas no Palácio dos Aciprestes, em Linda-a-Velha, pelas 19h30 da próxima segunda-feira (dia 24). Piano, pela intérprete e compositora Tania Braukamper, performances, momentos poéticos e fados de Coimbra (pelo grupo Serenata ao Luar) farão parte do evento. A Nova Acrópole, fundada pelo professor Jorge Rizzi na Argentina e presente em mais de 50 países, desenvolve actividades ligadas, sobretudo, à filosofia, mas também à cultura.

actualidade

Q Agricultura com objectivos nobres

uem semeia ajudas, colhe solidariedade.

Pelo menos, este tem sido o saldo da actividade da BIPP – Inclusão para a Deficiência.

Fruto de uma parceria com o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), esta IPSS passou a cultivar terrenos na Quinta do Marquês, onde emprega pessoas com necessidades especiais e está a criar um centro de lavoura. Dali saem produtos para pontos de venda locais e, em breve, para supermercados.

1.º DOG PAPER NO PARQUE DOS POETAS A Câmara de Oeiras convida todos os patudos e os seus tutores a estarem presentes num evento singular, no próximo dia 29, no Parque dos Poetas, em Oeiras. Trata-se do 1.º Dog Parque Paper, que promete muita animação para cães e donos, entre as 9h00 e as 10h30. “A participação é gratuita e existem muitas surpresas para todos os participantes e com um prémio final para os três primeiros patudos a finalizar este desafio”, informa a autarquia.

JOGOS AMBIENTAIS ANIMAM PRAIAS O município tem vindo a promover actividades de sensibilização ambiental nas praias através da dinamização de jogos lúdico-pedagógicos, abordando as temáticas da separação e valorização de resíduos, mobilidade sustentável, preservação da biodiversidade marinha e prevenção da poluição. Esta sexta-feira (dia 21), na Praia da Torre, entre as 10h00 e as 12h00, vai decorrer o jogo da Gincana dos Resíduos.

Na segunda-feira, à mesma hora, será a vez da Praia de Santo Amaro.

Tomás Coimbra é o engenheiro agrónomo responsável por este projecto em curso na Quinta do Marquês

Desde há cerca de dois meses que o Lagoas Park, em Porto Salvo, acolhe um mercado de produtos frescos, às quintas-feiras, oferecendo aos mais de 5.000 trabalhadores daquele centro empresarial a oportunidade de adquirir artigos alimentares com a certeza de que, com esse gesto, estão, também, a ajudar a integração socio-profissional de cidadãos com

deficiência, missão prosseguida pela associação BIPP e que tem um dos seus pilares essenciais, por sinal, a não mais de quatro quilómetros dali… De facto, é na Quinta do Marquês, mais concretamente em terrenos cedidos pelo INIAV, que esta instituição pública de solidariedade social tem vindo a gerir uma exploração agrícola onde emprega, actualmente, uma mão

cheia de pessoas com necessidades especiais e uma necessidade absolutamente normal: a de desenvolver o mais possível a sua vocação, neste caso, a de trabalhar no campo.

Trata-se do mais recente passo do projecto Semear, iniciado pela BIPP em 2014 e que tem tido uma base de formação no Instituto Superior de Agronomia (Ajuda, Lisboa), onde já

se realizaram alguns cursos com dezenas de participantes. A chegada aos terrenos do INIAV aconteceu no final de 2015, mas a apresentação oficial da iniciativa aconteceu no passado dia 7, num evento que contou com a presença da apresentadora de televisão Fátima Lopes, madrinha do projecto.

Além de trabalhar os 12 hectares de terreno cedidos pelo INIAV, a BIPP também tem estado a adaptar um antigo armazém para Centro de Lavoura, com balneários, cozinha, oficina... Uma obra que está quase pronta, como revelou ao JR, no local, Tomás Coimbra, o engenheiro agrónomo.

“A exploração agrícola começou em Dezembro passado, mas, entretanto, foi preciso fazer a infraestruturação, obras no edifício, bem como a certificação de qualidade, e agora é que estamos em condições para avançar em força”, explica aquele técnico, convicto de que “com o passar do tempo faremos, seguramente, aqui um novo pólo de formação”.

No campo estão a crescer abóboras e batata-doce, mas outros produtos vão-se lhes juntar: melão, melancia, tomates chucha e minichucha, brócolos...

Pretende-se que estes legumes e frutas abasteçam pontos de venda directa ao consumidor – o do Lagoas Park deverá continuar em Setembro e uma iniciativa semelhante tem decorrido no INIAV (à sexta-feira).

Igualmente depois do Verão, deverá começar uma outra etapa neste projecto, que consistirá na colocação dos produtos cultivados na Quinta do Marquês à venda numa cadeia de supermercados.

Será mais um desafio para os cinco trabalhadores que ali laboram, a tempo inteiro. “São pessoas que demonstraram vocação para o trabalho agrícola e, por isso, ficaram connosco”, explica Tomás Coimbra.

Um contingente que, em breve, deverá ser alargado com a evolução deste programa de inclusão para a deficiência, abrangendo jovens e adultos inscritos em centros de emprego.

Jorge A. Ferreira

Resultados incentivam aposta No ano passado, pelos cursos de formação certificada promovidos pela BIPP – Inclusão para a Deficiência no Instituto de Agronomia, no âmbito do programa Semear, passaram 52 adultos, dos quais 36 acabaram a formação. Destes finalistas, 21 (55,5%) conseguiram a inserção no mercado de trabalho.

“Dezasseis foram colocados em empresas (na sector agro-alimentar ou na área da distribuição, por exemplo) e os outros cinco estão aqui connosco; além disso, 30 famílias foram capacitadas e acompanhadas”, salienta Tomás Coimbra, adiantando que a associação faz uma monitorização destes empregos durante um ano.

O BIPP – Banco de Informação de Pais para Pais foi criado em 2005 com o objectivo de reunir dados sobre os recursos existentes para a integração de pessoas com deficiência e, também, para apoiar

famílias, agentes educativos, técnicos e população em geral.

Com sede em Cascais, a associação tem desenvolvido várias actividades nesta área, desde a criação de um portal ‘on line’ à realização de campos de férias inclusivos, passando por programas de capacitação e lúdico desportivos (na Páscoa e no Verão) abrangendo crianças dos concelhos de Lisboa, Cascais, Oeiras, Amadora e Sintra.

Em 2014, iniciou o programa Semear que, além da formação agrícola, também abrange acções em escolas. Em 2015, o projecto vence o 1.º prémio do concurso BPI Capacitar e é assinado o protocolo com o INIAV, abrindo caminho para a exploração agrícola hoje a funcionar nos terrenos daquele instituto e onde se faz “fortalecimento de competências” visando a integração no mercado de trabalho.

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20 a 26 de Julho de 2017

Rita Salema reforça aposta na formação

na berra

Projecto da actriz, juntamente com Patrícia Tavares, conta com espaço fixo localizado no Monte Estoril Rita recorda que já ministrou formação a professores e empresários, “que precisam de saber estar e comunicar para audiências”, e que este novo projecto vai dar sequência a essa actividade.

Com presença no pequeno ecrã em ‘A Impostora’ e ‘Inspector Max’, na TVI, Rita Salema tem em curso um outro projecto: aulas de representação, em conjunto com Patrícia Tavares e Cecília Sousa, no Monte Estoril. A actriz, aos 50 anos, não pára e também já prepara a participação numa peça de teatro, em que será dirigida por Diogo Infante.

“Em Inspector Max, estou a trabalhar com um elenco de luxo”

A multifacetada actriz está a dar os primeiros passos no seu novo desafio, denominado ‘Trajectória Primordial’, em instalações situadas no Monte Estoril, no concelho de Cascais, que se destina à população em geral.

“São aulas de formação de teatro”, explica a actriz, que não é novata nestas andanças: “Eu já dou aulas há 15 anos. Tenho dado formação não só no nosso país, como no estrangeiro agora, vou a Cabo Verde”.

Num espaço fixo, “muitíssimo agradável, com uma sala maravilhosa”, Rita Salema realça que, finalmente, vai ter um local próprio “para dar formação a adultos, para crianças, para figurantes, para pessoas que não querem, de todo, serem actores, mas que ajuda a trabalhar a auto-estima, a criatividade, a voz, a dicção...”.

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adultos”. A interacção com os cães não tem sido nada difícil, confessa, até porque adora animais. “É um desafio, porque eles também se cansam, mas é muito engraçado”, afirma.

Com transmissão ao domingo à noite, mantendo-se as repetições dos episódios que foram para o ar em 2004/2005, as audiências demonstram, segundo Rita Salema, que “as pessoas estavam à espera de uma nova série: viram e continuam a ver, repetidamente, a primeira temporada e não se cansaram”.

Na passada semana, o JR acompanhou as gravações de um momento muito especial da série, quando o inspector Max foi condecorado pela própria presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, pelo seu importante papel “na manutenção da ordem pública” na cidade banhada pelo Sado. Uma cerimónia que teve honras de decorrer nos Paços do Concelho, com o elenco da série, e que demonstra como as gentes de Setúbal se orgulham do seu inspector canino e de um filho da terra, Fernando Luís, que interpreta a personagem do coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, Jorge Mendes.

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Após a realização de obras, o espaço, na antiga ludoteca do Monte Estoril, situado na Avenida de Itália, abre portas esta semana e tem “um nome muito complicado (Trajectória Primordial)”, brinca a actriz, que explica que mais não são do que ‘workshops’ de teatro.

A formação é direccionada para todas as idades: “Já tivemos uma turma com uma senhora de quase 80 anos que, ainda hoje, nos diz que as aulas que teve lhe fizeram lindamente à vida”.

Para os adolescentes e crianças, “é mais para trabalhar a auto-estima, a timidez, a criatividade e até a confiança”. Mas, também já há jovens que querem encarreirar pelos caminhos

da representação. “Vamos ter ‘workshops’ nas férias, com a duração de 15 dias (no período até 15 de Setembro), e depois temos um curso anual, uma vez por semana, em período pós-laboral e cursos aos sábados”, explica a actriz, já habituada a dar formação. “Adoro trabalhar com crianças”, confessa. Em carteira está também o trabalho com alunos de textos de Gil Vicente ou Luís de Camões, seja no espaço do Monte Estoril ou até nos estabelecimentos de ensino.

Sobre a sua participação em ‘Inspector Max’, em que interpreta a personagem ‘Lucinda’, a nova empregada a tempo inteiro da casa da família de Jorge Mendes (Fernando Luís), Rita confessa que “tem sido uma grande alegria, primeiro porque estou a trabalhar com um elenco de luxo, com Ruy de Carvalho, Fernando Luís, Patrícia Tavares, com estes miúdos maravilhosos, e depois porque estou a entrar numa série, com 12 anos, que já foi um sucesso e continua a ser: estamos com óptimas audiências”. Para a actriz, as razões do sucesso prendem-se com “a ternura: é uma série familiar com muita aventura, que dá para todas as gerações, tanto para as crianças, como para os

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JORNAL DA REGIÃO

20 a 26 de Julho de 2017

ver&ouvir

opinião

Sinceramente...

Por Ana Anes

Música volta a Oeiras

Cascais recebe, esta quinta, sexta-feira e sábado, o Montepio Fado Cascais. O festival vai trazer à vila alguns conhecidos nomes do fado: António Zambujo (dia 20), Mariza, Jorge Fernando e Pedro Jóia, no âmbito do projecto Raízes (21) e Camané (22).

Com dois palcos, o principal no Parque Palmela e outro no centro da vila, vai poder apreciar-se o fado e ouvir as

Mas, afinal o que querem as mulheres dos Homens?!

Um Amigo meu, em conversa, já com longa quilometragem amorosa (são os que metem mais argoladas – ‘it’s safe to say’), perguntou-me: “Mas afinal o que querem as mulheres dos homens?”.

Ora, como eu sou a versão amorosa do “FixCascais”, mas não preciso de filmar as desgraças, porque tenho memória fotográfica, se quiserem podem chamar-me “FixMen”. Isto porque assisto, como bom tuga, a todos os acidentes de viação desta coisa que é a vida amorosa e à qual é impossível desviar o olhar, de tão bom de mau que é o acidente.

Pois, é de bom grado e com algumas apalpadelas no assunto que respondo à pergunta do meu Amigo: Caro Amigo, as mulheres, são seres simples. O segredo para uma relação duradoura é ‘Lie and Smile’.

Minta e sorria. Quando estiverem com maquilhagem a mais. Não diga nada. A ‘makeup’ vai com o tempo.

E se não for, ‘keep on smiling’. Se achar que a dita vai mal vestida para um evento, evite pronunciar-se. Se acha que é burra e que cometeu um erro, entre numa de ‘fade out’, mas nunca em caso algum diga que quer ser amigo dela. As mulheres odeiam ser amigas de homens de quem foram namoradas, mesmo que isso venha em todos os ‘memes’ de espiritualidade da net.

Já, se tiver uma companheira para a vida e decidir fazer alguma observação, os seus dias como ser conectado e em paz com o universo

acabaram. ‘Minta & sorria’, quando ela lhe perguntar, certo dia, quem era a outra que ligou. Acredite: é melhor dizer que era a mãe.

Para além de mentir, sorria sempre. E já agora, não se esqueça de mudar furiosamente as ‘passwords’ e nunca deixar o telemóvel sozinho com uma predadora.

E, quando fizer tudo isto e achar que está a salvo, nunca ache com ar condescendente que foi o mais esperto.

Temo, com alguma certeza, que perca alguns ‘chacras’ pelo caminho.

Dito isto, as mulheres só querem ser amadas, nunca enganadas.

A 14.ª edição do festival EDP Cool Jazz é conhecido por trazer conhecidos nomes do Jazz, Blues e World Music. No dia 20, Maceo Parker, saxofonista do mundo do funk e do jazz, sobe ao palco dos jardins do Palácio Marquês de Pombal. Três dias

depois, é a vez de actuar Maria Gadú. Jorge Palma e Jake Bugg no dia 25 e no dia seguinte é a vez de ouvir Luísa Sobral.

típicas ‘desgarradas’. Nestes dias, música e gastronomia nacional não vão faltar.

Parque Palmela, entre dia 20 e 22 de Julho. Bilhetes a partir de 25 euros.

Mistérios e simbolismos de Sintra

Parque dos Poetas e Jardins do Palácio Marquês de Pombal, de 18 a 29 de Julho. Bilhetes entre 25 e 45 euros.

Água: um objecto de arte

“As mulheres só querem ser amadas, nunca enganadas”

E é aí que a porca torce o rabo. Também, longe de mim estar a insinuar que preferem que se lhes minta.

Nada disso. É que, torna-se tudo muito mais aligeirado num relacionamento quando estamos a lidar com um género que dorme com um olho aberto e outro fechado, tem uma intuição não do 6.º mas do 13.º sentido, ou faz perguntas com rasteiras. Mas não é por mal (lá dizem: não é defeito, é feitio). E espera, mas espera sempre, pela resposta certa, quando o que, geralmente tem é a satisfatória.

E no mundo de Vénus, a resposta satisfatória é sinónimo de mau, muito mau.

Traduzido em miúdos, quer dizer que para vocês, homens, “las cosas estan negras para ustedes!”

Espero ter ajudado...

Silêncio que se vai ouvir Fado

A partir dos passeios temáticos de Sintra, Luís Resina e Miguel Campos Reis, dois entusiastas pelo esotérico, promovem uma visita virtual, onde se fala sobre os mistérios e simbo-

lismos de alguns dos principais monumentos sintrenses.

Casa do Fauno (Caminho dos Frades 1-Sintra), dia 21 de Julho, às 21h30. Entrada a três euros.

Ana Moura nas Festas de Loures

A partir desta semana, está patente, na Amadora, a exposição ‘Arte Entre Cascata’.

A mostra apresenta as criações de 19 artistas, cujo tema é comum: a água.

O objectivo é apresentar

diferentes formas de expressão para fazer reflectir as particularidades e diversidades das linguagens criativas.

Galeria Municipal Artur Bual, a partir de 20 de Julho. Entrada gratuita.

O concelho de Loures está em festa entre 21 e 26 de Julho, com um vasto programa de animação com entrada livre.

Dividido por vários palcos, os festejos contam, já esta sexta-feira (dia 21, às 22h00), com a actuação de Ana Moura, no Pavilhão Paz e Amizade. No mesmo local, no dia seguinte, é a vez de Tito Paris e convidados (Dany Silva e Filipa Pais).

Ainda esta sexta-feira, às 21h00, o Jardim Municipal Major Rosa Bastos recebe Rita Redshoes.

No domingo, às 16h30, tem lugar uma feira saloia e, a partir

das 22h30, actua João Afonso.

Festas de Loures, entre 21 e 26 de Julho. Programa em www.cm-loures.pt.

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LUÍS FERREIRA Agência #1 da Europa 2013 | 2014 | 2015 | 2016 RE/MAX EXPO Alameda dos Oceanos, Lote 4. 43.01 D, loja nº41 Lisboa - Parque das Nações

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Como ser saudável ajudando As Tartarugas Solidárias, nasceram no programa de responsabilidade social da companhia de seguros Fidelidade mas, depressa conquistaram a sua autonomia, espelhada nos mais de 2.600 seguidores no Facebook (https://pt-pt.facebook. com/TartarugasSolidarias/).

Com um espirito solidário que não deixa ninguém indiferente, seja em prova, treino ou nas acções solidárias que promovem nos chamados “Treinos Solidários” onde foram pioneiras com a ideia da recolha de bens em vez de dinheiro.

Quem treina connosco sabe a empatia que se cria logo no primeiro contacto e a amizade que se constrói a partir desse momento.

O nosso primeiro apoio foi dirigido para o Centro Social e Paroquial de Santa Catarina (CSPSC) no Bairro Alto, onde contribuímos para angariar bens de primeira necessidade necessários para apoiar uma população de cerca de 30/40 idosos todos eles com mais de 80 anos e alguns sem possibilidade de sairem de casa.

Com o apoio da Fidelidade, lançámos a nossa tshirt com um simbolo inconfun-

divel e que é hoje reconhecido em todo o lado, com a venda das tshirts, conseguimos ajudar o CSPSC a adquirir uma viatura que utilizam para levar comida aos utentes ou mesmo transportá-los para consultas ao médico. Hoje em dia fazemos treinos solidários a pedido de algumas instituições que nos solicitam apoio, recentemente na Festa da Criança fizémos o chamado “Kilómetro Solidário” onde recolhemos bens para a “Casa do Parque” em Carnaxide.

Semanalmente encontram-nos em Monsanto, junto ao Parque do Penedo, às 8:45 (horário de Verão) para um treino com duas partes a primeira mais leve para iniciados e no final consoante os níveis de sorrisos será o nível da segunda parte. Uma vez por mês deslocamos o local de treino para o Jamor, onde fazemos um treino leve seguido de um treino técnico muito apreciado pela comunidade de Tartarugas :). Encontramo-nos por aí!

Na estrada ou no trilho!

Diogo Castro Pereira Idiota Co-Fundador Tartarugas Solidárias

Livraria Espaço-Sugestões de Leitura Pré-Escolar: “Nada!”

De Jasmeen Ismail, 2017 Booksmile

1ºCiclo: “Não Abras este Livro” de Andy Lee, 2017 Jacarandá

Pais e educadores: “Açores a pé” de Nuno Ferreira

O melhor para os nossos filhos

Quem não gosta de ganhar? Quem não deseja ouvir o seu nome na chamada do 1º lugar? E para os nossos filhos… claro que queremos o melhor!

A literatura e os media vão cuidadosamente enchendo os nossos ouvidos com o conceito de “competição saudável” e os organizadores de eventos para crianças lá se vão lembrando de “ter prémios para todos”. Competir é elevar o esforço e querer aprender com os melhores, sim senhor. Mas muitas vezes, os gestos falam mas alto que as palavras e depois de muito ouvir que “o que é importante é participar”, o que eu vejo são pais pendurados na vedação do campo de futebol aos gritos com o treinador e a chamar nomes aos adversários, os treinadores a tentar que os miúdos se esforcem mais com a velha ameaça do ”assim vais perder” ou acenando repetidamente “a cenoura” de um Ronaldo, um Phelps, ou o sucesso (nem sempre o talento) de uma qualquer estrela milionária.

Sim, há uma linha muito fina entre a competição saudável e o invadir toda a actividade que se propõe a uma criança com a ideia do ficar à frente, eliminar o adversário, ganhar para não perder.

Frases feitas, vamos ouvir muitas, e o querer ser bom e fazer as coisas bem é um sinal de saúde mental e força in-

terior. Mas não podemos esquecer que também nos tornamos melhores pessoas com a descoberta e a valorização do que é nosso. E já agora… a ideia de que “a caminhada é tanto ou mais importante que o ponto de chegada”.

Observo muitas vezes nos meus alunos, já crescidos e supostamente a caminho da profissão que escolheram, a obsessão de tirarem melhor nota que os colegas, sem qualquer investimento em perceber o conteúdo do que estão a escrever ou em querer, de facto, aprender a fazer bem o que lhes é pedido. Digo-lhes, com a sensação de que estou a falar sozinha, que é muito mais importante investir num trabalho e descobrir o que tem para nos ensinar do que ter a melhor nota da turma.

Pergunto-me, no final, que espécie de pressões sofreram ou que valores absorveram para dedicarem mais energia a argumentar a nota do que a ler um texto ou a explorar as infinitas possibilidades de um exercício criativo.

Como educadores, precisamos de saber que um dos maiores problemas da “educação moderna” é a comunicação paradoxal, ou seja, o “ensinar” uma ideia por palavras e transmitir o seu oposto nas nossas acções para com a criança. Quando numa actividade escolar, desportiva ou artística,

Teresa Leite Psicóloga, professora, mãe, fã de brincadeira e boa companhia.

“Verão a sorrir” Neste ano cumpre-se o segundo ano da iniciativa “Verão a Sorrir”, além da Praia de manhã e campo/jardim da parte da tarde, as nossas crianças fecharam a primeira quinzena com a ida ao Monte Selvagem, um parque aquático em Montemor e fecham a edição deste ano no proximo dia 28/7 com uma ida ao Parque dos Monges em Alcobaça. Pelo meio passaram pelo Parque do Jamor e ainda festejaram o dia da Educar a Sorrir no estádio do Inatel num encontro das várias escolas onde desenvolvem o seu excelente trabalho com as nossas crianças. Podemos mesmo afirmar que durante este mês sentimos, apesar do cansaço, as nossas crianças contentes e as suas famílias felizes. Até para o ano!

Parcerias Dando sequência a um dos objectivos anuais da APEE, aproveitamos para divulgar os dois últimos protocolos estabelecidos com a Ancoras - Associação Náutica Clássicos de Oeiras que procura promover o património marítimo e o Tejo, com passeios em embarcações tradicionais

Livraria Espaço - Av.Combatentes da Grande Guerra, Nº51-B 1495-039 Algés | Tel.214 114 076 | TM: 961 312 644 Horário: 2ª a 6ª: 9.30-13.30 e 15-19h sábados:9.30-13.00 livrariaespaco1976@g mail.com Facebook: @livrariaepapelaria.espaco

o nosso frenesim com a vitória é maior do que o entusiasmo da criança com o que está a fazer, na realidade estamos a transmitir-lhe a ideia de que só estaremos contentes com ela se a virmos ganhar ou atingir a nota máxima.

Por isso, caros pais, professores e demais agentes educativos, perguntemos a nós próprios se este frenesim de querer as melhores escolas, as melhores notas, o 1º lugar em tudo e o chegar primeiro a tudo não estará a confundir os nossos filhos e a transmitir-lhes a ideia de que não nos satisfaremos com o bom que eles têm para dar. Competir é querer mais, chegar mais longe, e isso é bom. Mas brincar é gostar de estar aqui, agora, saborear o gesto do outro e a ideia nova que ele estimulou, é partilhar o que fazemos com quem gosta de nós como já somos. E isso sim, é uma enorme motivação para darmos o nosso melhor!

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e a Family Kids, que num ambiente confortável, seguro e divertido e preparado para os mais novo, oferece vários serviços como, acompanhamento ao estudo, actividades desportivas, lúdicas, babysitting, colónias de férias, festas de aniversário e workshops.

JORNAL DA REGIÃO

20 a 26 de Julho de 2017

motores

O conceito já não é novo, mas a Volvo reclama a sua originalidade desde 1997, altura em que lançou a opção Cross Country na V70. Uma carrinha que aliava o espaço e o conforto à versatilidade de um 4x4 capaz de se aventurar por maus caminhos.

A nova V90 segue o mesmo guião e às versões de estrada já aqui apresentadas junta-se agora esta variante radical e ainda mais musculada.

A nova Volvo V90 Cross Country é capaz de tudo: circular com requinte e suavidade pelas ruas mais nobres de qualquer cidade, desafiar limites

Volvo V90 Cross Country D4 AWD: Preparada para a aventura de velocidade em estrada aberta ou aventurar-se por estradões ou por trilhos de dificuldade moderada.

Em qualquer destas circunstâncias, mesmo quando o caminho é mesmo muito mau, o conforto a bordo é absoluto. A suspensão da V90 filtra quase tudo e a qualidade das poltronas interiores faz o resto em prol do bem-estar de condutor e passageiros.

Paulo Parracho

Volvo V90 Cross Country Motor.........................................Diesel, 4 cilindros, 1969 cc Potência.......................................................190 cv/4250 rpm Binário máximo ................................... 400 Nm/1750 rpm Velocidade máxima .............................................. 210 km/h Consumo/emissões ................. 5,2 l/100 km, 138 g/km Preço ................................................................ Desde 63.659 € Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

CERTIFICADO

S20-7-2050

Sueca em versão musculada

Com 210 mm de distância ao solo, consegue ultrapassar todos os obstáculos, incluindo aquele lancil de passeio que nos separa de um lugar magnífico para estacionar em Lisboa, mesmo que a este corresponda uma desagradável coima. As imponentes jantes de 19’’, bem como as protecções inferiores e laterais reforçam o aspecto musculado (mas muito atraente) desta sueca, que tem como base a plataforma de elevada eficiência modular SPA, estreada no XC90 e agora replicada noutros modelos da marca.

Ao volante, esta V90 é fantástica, tanto em conforto como em prazer de condução e o seu interior roça o sublime na qualidade e desenho. O motor D4 associado a caixa automática de oito velocidades e a tracção integral garantem o resto.

No que toca a tecnologia, está lá tudo. Desde os mais avançados sistemas de ajuda à condução (Intellisafe), como o cruise control adaptativo, assistente de travagem, de manutenção na faixa de rodagem e alerta de ângulo morto, entre outros. O sistema de infoentretenimento, também controlável num magistral ecrã colocado na vertical, é do mais avançado e pode ser dotado de aplicações como o Spotify.

--------- Eu, abaixo assinado, Sérgio Pedro Pinheiro Mendes, colaborador inscrito sob o número 1/16, do notário Joaquim António Barata Lopes, por ele devidamente autorizado, conforme foi devidamente publicado no sitio da Ordem dos Notários em 08 de Fevereiro de 2016, no uso da competência delegada, certifico narrativamente para efeitos de publicação, que foi hoje lavrada neste Cartório, de folhas cento e trinta e oito a folhas cento e quarenta, do livro de notas para escrituras diversas número trezentos e vinte e oito-A, uma escritura de Justificação, na qual o requerente:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Cecílio Tomaz Ferreira NIF 121.310.809, natural de Lisboa, freguesia de São Sebastião da Pedreira, casado na comunhão de adquiridos com Maria Fernanda Lopes Alves Pinto Ferreira, residente na Avenida da República, n.º 475, 2º direito, na Parede, Cascais.--------------------------------------------------------------- Declarou ser dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, da fracção autónoma individualizada pela letra “K”, correspondente ao rés-do-chão esquerdo frente, destinado a habitação, do prédio urbano sito Avenida da República, n.º 108 A, em Algés, concelho de Oeiras, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Oeiras sob o número setecentos e sessenta e três, da freguesia de Algés, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1891, da união das Freguesias de Algés, Linda-aVelha e Cruz Quebrada-Dafundo (anterior artigo 496 da freguesia de Algés).-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que a aquisição da fracção autónoma encontra-se registada, sem determinação de parte ou direito, por dissolução da comunhão conjugal e sucessão hereditária, a favor de Maria Adelaide Sousa Penedo Ferreira (actualmente falecida), e do próprio Cecílio Tomaz Ferreira.------------------------------------------------------------------- Que, porém, e apesar do referido registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito, é ele, requerente, o único dono e legítimo possuidor da identificada fracção autónoma, como seu bem próprio, já que, por doação verbal, nunca reduzida a escritura pública, o seu pai, Desidério Medalha Ferreira e a mulher, que, ao tempo, era a referida Maria Adelaide de Sousa Penedo Ferreira, ambos já falecidos, doaram-lhe, no ano de mil novecentos e noventa, a identificada fracção autónoma, tendo ele, primeiro outorgante e ora justificante, desde então, vindo a comportar-se em relação à mesma, como único proprietário e na convicção de que assim era, exercendo todos os direitos inerentes a essa qualidade, zelando pela conservação e manutenção do imóvel, praticando todos os actos inerentes à qualidade de proprietário, do qual usufrui em toda a sua plenitude e sem quaisquer restrições, pagando os respectivos impostos e taxas devidos, pelo que adquiriu a identificada fracção autónoma por usucapião.------------------------------------------------------- Que, por isso e como a posse efectiva sobre a referida fracção autónoma já dura há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, sem interrupções e sem oposição de ninguém, posse essa traduzida na fruição e conservação da mesma, bem como no exercício de todos os direitos de verdadeiro proprietário e na prática de todos os actos inerentes a essa qualidade, nos termos referidos, o requerente outorgante adquiriu a fracção autónoma por usucapião, invocando por isso, esta forma originária de aquisição do direito de propriedade, para todos os efeitos legais.------------------------------------------------Está conforme o original, na parte a que me reporto.---------------------------------------------------------------------Lisboa, Cartório Notarial, seis de Julho de dois mil e dezassete.---------------------------------------------Registo n.º PA1237/2017

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JORNAL DA REGIÃO

Lufinha arrisca ligar Açores ao continente Cerca de 1500 km no mar com ajuda de Anke Brandt Estar à mercê dos ventos e do acaso durante mais de 1500 quilómetros é o novo desafio de Francisco Lufinha, recordista mundial da maior viagem em kitesurf sem paragens. Vão ser cinco dias e noites ou o dobro disso se as coisas não correrem de feição… Mas terá a ajuda de uma alemã que também é dada a loucuras no mar.

O que pode correr mal numa viagem de vários dias e noites com os pés numa prancha e as mãos numa barra que controla

uma asa à mercê dos caprichos do vento em pleno Oceano Atlântico? Qualquer ‘velho do Restelo’ apontará logo uma dúzia de perigos, mas Francisco Lufinha reduz os receios a dois: haver vento a soprar em direcção indesejada ou, pior ainda, não haver vento de todo – o que pode atrasar a jornada muito para além do previsto; acontecer uma lesão que impeça o kitesurfista luso e a alemã Anke Brandt de se revezarem (turnos de oito horas) na missão de irem somando quilómetros com a ilha de São Miguel pelas costas.

Tirando isso, há que desfrutar… “Espero ter baleias a acompanhar, encontrar muita vida marinha, e espero chegar ao fim inteiro, sem mazelas, eu e a Anke”, diz, prosaicamente, Francisco Lufinha, a propósito de expectativas para esta viagem, antes de mergulhar a fundo naquele que tem sido o seu objectivo e “sonho” dos últimos anos: o projecto ‘Portugal é Mar’, que visa chamar a atenção para as po-

tencialidades da enorme área marítima portuguesa.

“Cerca de 97% do território português é mar. Muitos portugueses não sabem disto”, salientou o recordista na apresentação da sua nova “loucura”, que decorreu na passada quinta-feira (dia 14), na Marina de Oeiras.

E porque não “internacionalizar este mar” e “mostrar lá fora que podemos ser um país pequenino em terra, mas

estamos no ‘top-ten’ do mundo em área marítima?”. Para atingir esta meta Anke Brandt pode ajudar, pois traz consigo a credencial de uma travessia, também ela, recordista: ligou o Bahrain ao Dubai (489 kms) em 30 horas.

Agora, trata-se de estabelecer um novo patamar com a maior travessia do mundo em dupla de kitesurf alguma vez realizada. E, assim, completar o ciclo de viagens com que Francis-

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co Lufinha pretende ligar todo o território português por mar em kitesurf: Porto-Lagos, em 2013 (564 kms em 29 horas); Ilhas Selvagens ao Funchal, em 2014 (306 kms em 12 horas); Lisboa-Ilha da Madeira, em 2015 (874 kms em quase 48 horas – façanha que, apesar de ser novo recorde mundial no Guiness, não concluiu, por pouco, devido ao sono e à fadiga).

O duo luso-germânico terá o apoio de um barco à vela no qual seguirão um médico, um fisioterapeuta, quatro ‘skippers’ e dois profissionais de imagem. E onde haverá comida para cerca de dez dias. A partir daí, a ementa passa a enlatados e um dessalinizador poderá ter de entrar mesmo em acção…

A partida está marcada para final do mês de Agosto/início de Setembro, dependendo das condições do mar. A chegada é ainda menos definida: quando e onde os ventos é que decidirão…

Jorge A. Ferreira

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JORNAL DA REGIÃO

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actualidade

PAN quer ter mais força em Oeiras

Pedro Torres é o candidato à Câmara O PAN lançou, no dia 11, a sua candidatura às próximas autárquicas em Oeiras.

Pedro Torres é o candidato à Câmara e Sílvia Marques recandidata-se à Assembleia Municipal. O objectivo é reforçar a posição no concelho, concorrendo a todos as autarquias.

A candidatura apresenta como “principais linhas orientadoras a sustentabilidade e planeamento ambiental do concelho, a preocupação com a educação e cultura, a necessidade de criar mobilidade e acessibilidade, além da atenção natural que merece a política pública sobre a proteção, saúde e bem-estar animal”. É convicção do PAN de que “nunca se falou tanto de animais em Oeiras como nos últimos quatro anos” e que o facto de o partido ter representação na Assembleia Municipal de Oeiras “muito influenciou” essa realidade.

“A política dos canis de abate foi finalmente abandonada, o Programa RED

(Recolha-Esterilização-Devolução) verdadeiramente implementado, aumentando a sua eficácia através da abertura do Centro de Apoio Animal, no Jardim de Oeiras, onde se realizam esterilizações gratuitas às colónias do concelho. Oeiras tornou-se, inclusive, pioneiro em alguns serviços tais como a ambulância de transporte SOS PET e a linha de urgência animal. Os pombos também não foram esquecidos com a implementação de um programa piloto de Pombais Contraceptivos”, enumeram os dirigentes do PAN em Oeiras.

Agora, pretende-se “aprofundar o trabalho já realizado”. Nomeadamente, “criar um Regulamento Animal que, entre outros, reconheça o trabalho que muitos munícipes fazem pela autarquia a título voluntário, cuidando e alimentando os animais” ou promover a figura do Provedor dos Animais.

Outra “prioridade” do PAN será “dar mais voz aos munícipes através de

uma cultura de proximidade e transparência”. O partido lembra que, de acordo com dados da Associação Cívica Transparência e Integridade, “a Câmara de Oeiras regrediu no ‘ranking’ encontrando-se na posição 176”. “Há que inverter esta situação e fazer com que os munícipes sejam ‘a voz no seu município’”, explica o candidato à Câmara, Pedro Torres.

A aposta na criação de hortas comunitárias e pomares é outra proposta do PAN, que defende o apoio à “criação da marca ‘Oeiras – Produto Local’, um produto de denominação local “aproveitando as condições excepcionais do clima e solo de Oeiras”, como frisa, por seu turno, Sílvia Marques. Denunciar o “insustentável” Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor ou “transformar a linha do SATU num jardim suspenso pedestre, criando um caminho verdejante, com vista panorâmica”, são outras propostas que o PAN faz aos eleitores em Oeiras.

Autarcas exigem melhor mobilidade em Queijas Alternativas viárias que respondam às extensas filas de carros nas horas de ponta e a ligação ao Estádio Nacional há muito reclamada são exigências para o futuro de Queijas que geraram unanimidade entre os deputados municipais.

Em reunião descentralizada realizada, no passado dia 10, no Salão Paroquial daquela localidade, a Assembleia Municipal de Oeiras aprovou, por unanimidade, uma moção reconhecendo “a urgência de concretizar novas alternativas de mobilidade ao serviço da população de Queijas que melhorem a qualidade de vida da população através de novas ligações viárias, ciclovias e circuitos pedonais, incluídas num plano integrado que aposte também na utilização de transportes públicos de qualidade”.

O documento, apresentado pelo PS e que garantiu a adesão das restantes forças políticas, enfatiza que o crescimento urbanístico de Queijas “não foi acompanhado de um planeamento adequado, em termos de reforço dos acessos e das condições de mobilidade, com a concretização de alternativas que maximizassem as infra-estruturas existentes e a própria localização geográfica”.

“Não se compreende que, ao fim de tantos anos e apesar do apoio consensual várias vezes demonstrado pelos diferentes partidos, a Câmara Municipal de Oeiras não tenha ainda conseguido promover as diligências necessárias de modo a concretizar uma ligação pedonal e uma ciclovia entre Queijas, o Estádio Nacional e a zona ribeirinha do concelho, viabilizando uma alternativa de

mobilidade e o acesso da população de Queijas ao mais importante complexo desportivo nacional”, salienta a moção, em tom crítico.

Naquele documento, os deputados apelam, ainda, à Câmara para que se empenhe “na concretização de alternativas viárias que confiram mais fluidez ao trânsito em hora de ponta”, propondo um novo nó de ligação à CREL “especialmente à disposição da população de Queijas e Barcarena” para atenuar a crescente pressão na rede viária.

Finalmente, a mesma moção reconhece que, “sobretudo depois de encerrado o serviço COMBUS, que tinha uma importante dimensão de inclusão social, a população de Queijas continua a não beneficiar de uma rede de transportes públicos ajustada às diferentes necessidades e devidamente qualificada”.

Patinadora da Liga de Algés integra Missão para Jogos Mundiais

Daniela Sardinha, atleta sénior de patinagem artística da Liga de Algés, integra o grupo de 20 atletas da Missão Portuguesa que vai participar nos Jogos Mundiais 2017 – uma competição que engloba modalidades e disciplinas não incluídas no programa dos Jogos Olímpicos – a realizar em Wroclaw, na Polónia, entre 20 e 30 de Julho.

O lote de atletas nacionais seleccionado foi apresentado na passada sexta-feira, dia 14 de Julho,

na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP). Na ocasião, o presidente desta instituição, José Manuel Constantino, sublinhou que o facto de integrar a Missão Portuguesa “revela mérito e valor desportivo que tem de ser reconhecidos”.

O líder do Comité Olímpico desejou, ainda, que a representação portuguesa seja “irrepreensível” no plano social, e que “todos os objectivos desportivos possam ser cumpridos.”

Presente na apresentação, Filipe Pais, chefe de gabinete do secretário de Estado da Juventude e Desporto, afirmou que com esta missão desportiva “estamos a dar um pouco de Portugal ao Mundo”.

As disciplinas representadas na Missão aos Jogos Mundiais são dança desportiva, ginástica acrobática, ginástica de trampolins, ju-jitsu, muaythai, patinagem de velocidade e patinagem artística.

FICHA TÉCNICA

Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira Departamento Comercial: Vanessa Bandeira, Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

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JORNAL DA REGIÃO ESPECIAL

SAÚDE

Porque é que os castigos não funcionam?

A mente de uma criança encontra-se em constante desenvolvimento pelo que as relações que estabelece com as principais figuras de referência terão uma enorme influência na formação da sua personalidade.

Exames • ECG • Holter / ECG 24horas • Ecocardiograma • Mapa (pressão arterial 24 horas)

de controlo, de capacidade, de autonomia, de poder de decisão.

As palavras acompanham os actos.

Assim, se repetimos várias vezes uma instrução e a acção nem sempre é consistente acontece que eles protelam pois preferem/escolhem manter-se a fazer o que estão a fazer, do que fazer o que os pais estão a pedir. Se pelo contrário nos dirigimos até eles e lhes pedimos olhos nos olhos o que queremos e deixamos claro que é para cumprir no momento, então o resultado será com certeza diferente.

Artigo escrito por Joana Teles, Psicóloga Clínica na Cintramédica

Tel. 21 015 38 49 TM: 93 611 16 20 Email: clinicapolima2016@gmail.com Rua Guilhermina Suggia n.º 93, loja 2 Outeiro Polima 2785-816 S.D. Rana

AB JÁ RIU

luda R.Ma luda R.Ma

Dar a oportunidade de uma mudança significa que mesmo que não cumpram num dia, queremos que percebam que aquilo em que acreditamos e esperamos é que no dia seguinte sejam capazes de fazer as três coisas para que possam jogar nos seus telemóveis. A sensação de liberdade de escolha ou mesmo a frase “podes escolher” dá-lhes uma sensação

• Vários acordos

ggia na Su ermi Guilh Rua

Um castigo gera angústia, raiva. Com o castigo não estamos a dar ao nosso filho uma verdadeira oportunidade de fazer bem, de fazer mudanças. Uma consequência ensina o nosso filho a fazer as escolhas certas, a implicar-se, a responsabilizar-se. Para que isto resulte é necessário que seja explicado exactamente o que é esperado, de forma clara e directa, transmitindo a ideia de que a escolha é deles e que perante essa mesma escolha haverá uma consequência. Então se por exemplo queremos que o nosso filho faça os trabalhos de casa, arrume a mochila e ponha a mesa, podemos referir que a partir daquele dia terá de fazer aquelas três coisas para que depois e só depois, jogue no seu telemóvel. A ideia é que consigam estabelecer uma ligação directa entre os seus actos e as acções e consequências.

Análises Clínicas

ggia na Su ermi Guilh Rua

Uma criança que é repetidamente castigada ou batida acaba, em defesa, por desenvolver mecanismos que a distanciam do sofrimento e mais tarde, em adulta, tenderá a ser uma pessoa distante dos sentimentos, isolada, pouco social ou empática.

• Cardiologia / Cirurgia cardiotorácica • Neurocirurgia / Doença da coluna • Audiometria

R. Alecrim

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C132-7-1947

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JORNAL DA REGIÃO

20 a 26 de Julho de 2017

Verão Seguro na Idade Sénior Cuidados a ter vs Riscos

O Verão é a estação do ano que mais aviva à realização de actividades ao ar livre. Ao Verão está associada a alegria e o divertimento. É também neste período do ano, que a maioria da população aproveita para desfrutar do sol e ir à praia e piscina.

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Contudo, é uma altura do ano que também tem algumas situações de risco específicas que importa conhecer por forma a serem prevenidas e se possa usufruir dos seus benefícios na sua plenitude. Pelo que o objetivo deste artigo é alertar a população sénior, uma população

de risco, para os perigos associados à chegada do Verão.

Com o avanço da idade, surgem alterações no organismo, como a redução da sensação de sede, a percepção do calor e a capacidade de eliminar o calor do corpo, aumentando deste modo, a probabilidade de

problemas, dos quais destaco a desidratação e a hipertermia.

Por isso, no caso da população sénior, não se pode confiar em que tenham vontade de beber água. É necessário convidar a bebê-la com regularidade, tornando este hábito, uma rotina diária.

Sugiro, pois, que se aumente a ingestão de líquidos, água ou sumos de fruta naturais, sem adição de açúcar. Para os mais relutantes à ingestão de água, como forma de contornar esta situação, sugiro a gelatina sem açúcar, no mínimo duas vezes ao dia, que para além de hidratar é saborosa, refrescante, hipocalórica e de baixo custo e fácil preparação. E para além destes benefícios, destaco ainda outros como a capacidade de melhorar a pele, cabelo e unhas, reduzir a inflamação das articulações, melhorar a digestão, fortalecer os ossos, estimular o sistema imunológico, eliminar os distúrbios do sono, e ajudar na aceleração da cicatrização de feridas.

Não menos benéfico é a exposição ao sol, pela importância

da reposição de vitamina D, a qual é responsável pela suplementação do cálcio, desde que seja feita com cautela, isto é, cerca de 10 minutos nos braços e pernas e no horário adequado para a exposição ao sol.

Em conclusão, deixo mais algumas orientações para que todos os seniores possam usufruir do Verão com saúde: 1. Beba grande quantidade de água ou sumos naturais sem adição de açúcar – o ideal é consumir no mínimo 2 litros ao longo do dia, ou por vezes substituir pela gelatina; 2. Nos horários de sol forte, entre as 11 e as 17 horas, evite a exposição, procurando abrigo em lugares cobertos e arejados ou em áreas que possuam ar condicionado; 3. Vista-se com roupas leves, frescas e confortáveis – como as de algodão e cor clara. Não esquecer o chapéu, de preferência de abas largas, óculos de sol e o protector solar; 4. Evite actividade física esgotante na parte mais quente do dia (entre as 11 da manhã e as 16 horas) – mesmo as caminha-

das ao ar livre, estas deverão ser feitas fora deste período; 5. Evite tomar café e álcool, pois são bebidas que contribuem para desidratação; 6. Evite refeições quentes. Opte por alimentos como as frutas, verduras e legumes, pois são fontes de vitaminas, minerais e fibras, além de serem alimentos mais refrescantes; 7. Alimente-se com uma frequência a cada três horas; 8. Lavar e armazenar os alimentos de forma adequada, por forma a evitar a contaminação, já que o calor favorece e a proliferação de microrganismos e pode originar vómitos e diarreias; 9. Em casa, feche as persianas e promova a circulação de ar, por forma a tornar a casa um local fresco.

Desejo um óptimo Verão, com Saúde!

Mónica Paula Pereira Administradora da A-80 Residência Sénior www.a80-residenciasenior.pt

S20-7-2048

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JORNAL DA REGIÃO

20 a 26 de Julho de 2017

Rastreios de Retinopatia Diabética Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra

No Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Sintra encontra-se a decorrer, desde o dia 16 de Maio, um rastreio para despiste de lesões oculares na população inscrita em todas as unidades de saúde do concelho de Sintra, e com diagnóstico de diabetes. O diagnóstico e tratamento precoce da Retinopatia Diabética, através do rastreio, podem evitar a diminuição acentuada da acuidade visual, bem como a cegueira por diabetes.

A Retinopatia Diabética encontra-se entre as complicações maiores da diabetes, surgindo como a principal causa de cegueira evitável na população em fase activa nos países ocidentais, isto é, com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos.

Estudos revelam que aproximadamente 90% dos diabéticos desenvolvem esta doença depois de 20 anos do diagnóstico de diabetes. Trata-se de uma doença silenciosa, de evolução lenta, e que raramente dá sinais até atingir um estádio avançado.

O Rastreio da Retinopatia Diabética permite, pois, o diagnóstico e tratamento precoces, previamente à fase em que surgem lesões irreversíveis da morfoestrutura retiniana.

Do mesmo modo, devido à precocidade do diagnóstico, evitam-se terapêuticas mais agressivas, repetidas e onerosas com resultados, no que se

refere à acuidade visual, habitualmente não satisfatórios.

A realização anual de exames do fundo do olho para a detecção da retinopatia diabética por retinografia, constitui um método internacionalmente considerado como sensível, específico e eficaz. É agora possível efectuar esta avaliação, recorrendo à obtenção de uma fotografia do fundo do olho, numa unidade de saúde do ACES Sintra, e que tem a duração de cerca de 5 a 10 minutos.

São elegíveis para o rastreio anual todas as pessoas com diabetes, cinco anos após o diagnóstico no caso de diabetes tipo 1, e logo após o diagnóstico no caso de diabetes tipo 2. Os diabéticos que se encontram em vigilância em consulta de oftalmologia não deverão realizar este exame.

Caso o exame revele alguma alteração, o utente terá conhecimento através da sua unidade de saúde.

Todos os casos com indicação para observação e tratamento especializado em consulta de oftalmologia serão referenciados para o Hospital Fernando Fonseca.

Os utentes com diabetes são contactados por carta e por telefone para se deslocarem à unidade onde o rastreio está a ser realizado. Na carta que é enviada pela unidade de saúde constam a hora, a data e

a morada à qual se devem deslocar.

Este rastreio é essencial para quem tem diabetes, contudo não devem ser descurados outros cuidados como: -Manter uma dieta equilibrada; Prática de exercício físico; Toma da medicação de forma correcta como aconselhada pelos profissionais de saúde; Controlo da Tensão Arterial; Visita regular ao médico e enfermeiro de família.

Os locais e datas do rastreio de Retinopatia Diabética: Massamá- Até 28 de Julho e de 4 de Setembro a 28 de Setembro; Algueirão-Mem Martins- De 3 de Outubro a 30 de Novembro; Pero Pinheiro- De 5 de Dezembro a 29 de Dezembro.

Evite o agravamento progressivo da sua visão e tratamentos difíceis e prolongados aderindo ao rastreio.

Para obter mais informações contacte a sua equipa de saúde ou envie um email para sintra.retinopatia@ arslvt.min-saude.pt.

Hugo Graça – Responsável pelo Programa de Retinopatia no ACES Sintra Jorge Caixinhas – Médico de Medicina Geral e Familiar na USF São Marcos Vera Afonso – Médica do Conselho Clínico e de Saúde do ACES Sintra

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Os vossos Seniores em boas mãos! ceram total atenção, de tal forma, que foram implementadas. Pelo que temos a certeza que estamos no caminho certo e que temos clientes mais felizes!

Os membros representativos da Associação, foram eleitos pelos próprios moradores da A-80 e são eles, após reunião semanal, fazem chegar à direção da Residência sugestões de melhoria, elogios e situações de atrito de quem vive em comunidade, por forma a podermos tomar diligências no sentido de melhorar e apoiá-los no que não conseguem entre eles solucionar.

A criação da Associação de Moradores da A-80, tem como principal objetivo que os clientes se sintam membros ativos e participativos da residência, possibilitando desta forma envelhecer ativamente.

Alguns clientes colaboram na realização de pequenas atividades domésticas como costura, rega de plantas, dobragem de guardanapos entre outras. No entanto o que pretendemos é que os clientes não sejam vistos somente como clientes, mas sim como agentes participativos da dinâmica da Residência em que se lhes dá Voz. Todas as atividades estão estruturadas para o bem-estar de cada cliente, utilizando o nosso amor como ferramenta privilegiada para nos conectarmos com o nosso desejo de continuar a percorrer a nossa rota.

Mónica Pereira A Administração da A-80 Residência Sénior A A-80 Residência Sénior, é uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), encontra-se situada num local privilegiado, de proximidade com a natureza, tranquilidade e bem-estar, em Sintra – Abrunheira.

A principal missão é o foco nas boas práticas gerontológicas, criando condições para um envelhecimento ativo, contribuindo deste modo para a prevenção das doenças mais comuns nas pessoas seniores, atrasando o seu aparecimento ou diminuindo a sua gravidade.

Assente na filosofia de Humanitude, a A-80 Residência Sénior valoriza o individuo como um Ser Único, mesmo quando mais vulnerável.

Todas as atividades são criadas e desenvolvidas consoante os seus gostos, interesses e história de vida, só deste modo, podem fazer sentido, consideramos cada cliente, um morador da Residência A-80.

Além de programas de estimulação cognitiva, reabilitação física, atividades de Ocupação e Lazer, a A-80 estamos a desenvolver desde o início do ano corrente um projeto inovador, “Dar Voz - Associação de Moradores da A-80”.

Este projeto veio trazer à Residência mais envolvimento por parte dos seus moradores, de tal forma que os clientes gostam e mantêm uma participação ativa com tomada de decisões e sugestões de novas ideias e elogiando quando o têm que fazer.

Já várias sugestões de melhoria ou de adequação aos gostos e interesses dos moradores, chegaram à direção da Residência e que mere-

A.80 Residência Sénior – Rua Humberto Delgado, 47 Abrunheira | 2710-052 Sintra tel. +351 219 158 500 | telem. +351 968 759 243 fax. +351 219 259 592 | geral@a80-residenciasenior.pt

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