Jornal da Região de Oeiras de 14 a 20 de Setembro

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14 a 20 de Setembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 143

COMANDOS RESGATAM ESPAÇO AO ABANDONO

VASCO PALMEIRIM “FOI ESTA A VIDA QUE EU ESCOLHI” PÁGINA 6

O locutor e apresentador de televisão contou como foi voltar ao programa de talentos da RTP1, ‘The Voice Portugal’, e explicou ao JR a magia que continua a encontrar naquela que é a sua maior paixão: a rádio.

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Outrora ao abandono, a Bataria da Lage, em Paço de Arcos, oferece cada vez mais condições para usufruto da comunidade em geral. Apesar de estar sob gestão da Associação de Comandos, o recinto tem tido portas abertas a diversas organizações da sociedade civil. Além de uma vista privilegiada para o Tejo, ali podem praticar-se mais de 20 valências desportivas e existem diversas salas para exposições, jogos de mesa ou palestras.

TESTEMUNHOS DA VIVÊNCIA NO CENTRO NUNO BELMAR DA COSTA

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“Anda comigo ver os aviões...”

Base Aberta, em Sintra, atraiu cerca de 20 mil pessoas “Anda comigo ver os aviões...”. O tema dos ‘Azeitonas” foi levado à letra por milhares de pessoas que demandaram à Granja do Marquês, no passado domingo, para mais uma edição do Dia da Base Aberta. Segundo os responsáveis da BA1, foi batido o recorde de visitantes, com quase 20 mil pessoas. Uma semana depois de se terem exibido no Red Bull Air Race, sobre as águas do Douro, a presença dos YAKSTARS, a primeira patrulha acrobática em Portugal a operar com três aeronaves, foi uma das atracções do Dia da Base Aberta.

A patrulha é formada por três aeronaves Yak 52, de origem soviética, que voaram pela primeira vez em 1976. Pilotados por Pedro Cerveira Pinto, Fernando Marinho Pereira e Jorge Fachadas, os três aviões deram nas vistas na exposição estática na pista da Granja do Marquês (Sintra), juntamente com outras aeronaves de associados do Vintage Aeroclub, a mais antiga de 1946 e a que veio de mais longe oriunda de Madrid. Os Yak tiveram oportunidade de se exibir para gáudio dos inúmeros visitantes, que também não perderam pitada da demonstração aérea dos TB30-Epsilon.

Com base aberta e entrada livre no Museu do Ar, entre as 10h00 e as 17h00 (embora muitos tivessem ficado para além desta hora para verem os aviões a levantarem voo e regressarem a casa), os motivos de interesse, em dia de assinalar o 65.º aniversário da FAP (Força Aérea Portuguesa), não faltaram com o sobrevoo dos espectaculares e potentes F16, provenientes da Base de Monte Real (Leiria). Um outro motivo de interesse residia nos baptismos de voo, a bordo de um C-295M, numa iniciativa que, este ano, teve um carácter solidário. A participação no sorteio dos baptismos de voo, uma das iniciativas

mais aguardadas na BA1, implicou a entrega de bens não perecíveis, a reverterem para o Banco Alimentar de Sintra. Embora sem uma quantificação oficial, o coronel piloto-aviador, Sérgio Pereira, revelou ao JR que esta iniciativa solidária teve “uma adesão fabulosa”, que ultrapassou todas as expectativas iniciais: “tínhamos três caixotes, com capacidade para várias toneladas, e enchemos oito caixotes”. Para o comandante da BA1 (desde Outubro de 2015), estes bens vão “minorar, com certeza, o sofrimento de algumas pessoas da nossa região e isso enche-nos de regozijo”.

Fotos JCS

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O coronel piloto-aviador Sérgio Pereira não escondia a satisfação pelo “sucesso” de mais uma edição do Dia da Base Aberta, uma iniciativa já habitual na Granja do Marquês, mas que este ano bateu o recorde de número de visitantes. “Tivemos uma adesão fantástica, de quase 20 mil pessoas”, realçou este oficial, que conta com mais de 3500 horas de voo e diversas missões internacionais, inclusive sob a égide das Nações Unidas, no âmbito da força de paz destacada para Timor-Leste. O Dia da Base Aberta na BA1 constitui mais uma oportunidade de “mostrar o quão bem a Força Aérea faz as coisas em prol de Portugal e dos portugueses”.

No caso particular do ‘berço’ da aviação militar, em Sintra, “fazemos questão de mostrar que o erário público, quando é gasto no âmbito da Defesa Nacional, está ao serviço dos portugueses, é conservado e regenerado em situações óptimas, e tem missões perfeitamente definidas, que são efectuadas com rigor e qualidade, de modo a garantir que se repercutem em Portugal e nos portugueses, neste caso na formação dos pilotos”, realçou Sérgio Pereira, já que a BA1 acolhe, nas suas instalações, a Academia da Força Aérea, que constitui o único estabelecimento de Ensino Superior do concelho. João Carlos Sebastião

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Bataria da Lage aponta C a mais actividades

amuflada pela natureza entre a Marginal e a linha do comboio, a Bataria da Lage passou de instalação militar onde “não havia nada” para um local em que “há fins-de-semana com centenas de visitantes”. Motivos não faltam, desde uma cozinha social de boa fama até um pinhal ideal para escuteiros e jogos de guerra, entre muitas actividades desportivas e culturais… Na mira da Associação de Comandos, que gere o espaço, está a criação de três núcleos museológicos.

Associação de Comandos promove dinamização de local único, situado em Paço de Arcos

Ainda desconhecida por muitos oeirenses, a Bataria da Lage, localizada em Paço de Arcos, guarda um dos melhores miradouros para a linha de água que estava sob vigilância das três peças de artilharia ali colocadas para proteger a foz do rio Tejo e a entrada do Porto de Lisboa. Actualmente, porém, tem vários outros factores de atracção, que tem justificado uma crescente actividade humana no recinto, corolário de um processo que

se iniciou, em finais de 2000, com os primeiros passos na cedência daquele espaço à Associação de Comandos. “Quando tomámos conta disto, não havia nada, nem sequer um portão de entrada, estava tudo abandonado”, recorda António Sampaio, membro da direcção nacional da Associação de Comandos e responsável pela gestão da Bataria da Lage, com a colaboração directa do sargento-mor Carlos Matias.

Hoje em dia, porém, o cenário é muito diferente. Inclui uma cozinha socia – muito procurada para almoços em cuja ementa estão presentes, com regularidade, alguns pratos típicos dos antigos territórios ultramarinos – salas de jogos (desde bilhar às damas, xadrez e outros semelhantes), a sede do agrupamento de ‘motards’ da Associação de Comandos, um salão para exposições, um auditório... Depois, num plano de terreno superior, por en-

Três museus na forja Reforçada a zona do parque de merendas e dos balneários e vestiários, a Associação de Comandos avança já para nova missão: está em curso a transformação dos três bunkers, originalmente usados como depósitos das munições que alimentavam as três peças de artilharia ali existentes, em outros tantos núcleos museológicos. “Um será dedicado à artilharia de costa, cobrindo a história do local, outro será sobre a Associação de Comandos e, o terceiro, sobre

os próprios Comandos”, revela o nosso interlocutor. As obras já começaram e “os projectos estão feitos e foram já aprovados pelas hierarquias militares”, prevendo no concreto que peças constarão do acervo (a ceder por organizações militares) e como serão expostas, condições e cuidados a ter… “Penso que em meados do ano do próximo ano poderemos fazer a inauguração dos novos espaços museológicos”, perspectiva António Sampaio.

Outros objectivos passam pela melhoria das condições de estadia no miradouro em frente às peças de artilharia – onde está parqueada a chaimite usada pelo comandante do Regimento de Comandos Jaime Neves nas operações do 25 de Novembro de 1975 -, bem como por disponibilizar instalações, com base em contentores, que permitam a pernoita para “famílias de sócios que se desloquem de longe, seja de dentro do país ou mesmo das delegações que temos no estrangeiro”.

tre o pinhal, aparece uma pista de obstáculos com alguns aparelhos de preparação física e militar (‘rappel’ e ‘slide’, com versão para ‘barba rija’ e outra ‘para crianças e senhoras’), bem como um percurso de arborismo, além de muito espaço verde para caminhar ou correr, ou não estivéssemos, afinal, num Centro de Desporto e Aventura. A um canto do arvoredo vêem-se pilhas de troncos de madeira. “São usados pelos escuteiros e outros jovens que nos pedem para fazerem aqui alguns dias de acampamento e nós acedemos com todo o gosto”, explica António Sampaio, lembrando, a talho de foice, uma iniciativa que envolveu “mais de 5200 escuteiros”. Na verdade, embora esteja cedido à Associação de Comandos, o recinto tem tido um usufruto cada vez maior por parte de outros militares e forças de segurança, bem como por organizações da sociedade civil, assegura o nosso interlocutor, exemplificando: profissionais da PSP, da GNR, Marinha, da Câmara de Oeiras, escuteiros, bombeiros… Sem esquecer “uma horta cujo objectivo é dar aulas

às crianças sobre agricultura, reciclagem e outros assuntos ligados à Natureza”.

Melhorias recentes É neste contexto de crescimento que se enquadram as mais recentes obras de requalificação ali realizadas, as quais incluíram o parque de merendas e os balneários e vestiários de apoio à zona de acampamento. As obras, inauguradas no passado fim-de-semana, contaram, como

tem acontecido, com a força de braços e o apoio de doações em materiais dos sócios daquela associação ou de amigos da mesma. Mas, neste caso, beneficiaram, também, de um contributo financeiro da Câmara de Oeiras, na ordem dos 40 mil euros, no que os responsáveis pela gestão da Bataria interpretam como um reconhecimento do seu papel social, recreativo e cultural, assim como um incentivo à manutenção da estratégia de abertura daquelas antigas instalações militares à comunidade civil em geral. “Há fins-de-semana em que passam por aqui centenas de pessoas”, congratula-se António Sampaio. “Temos aqui muitas valências desportivas: desde tiro ao alvo, ‘slide’, ‘rappel’, arco, arborismo, pista de obstáculos, ‘paintball’, ‘airsoft’, jogos tradicionais portugueses, atletismo, BTT, orientação, etc, cerca de 20 valências desportivas ao todo”, acrescenta. Jorge A. Ferreira

António Sampaio e Carlos Morais querem dinamizar o espaço


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‘Ajudar a Cair’ mostra vivência no Centro Nuno Belmar da Costa

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relação de vizinhança com os residentes do Centro Nuno Belmar da Costa deu a Djaimilia Pereira de Almeida muitas emoções e a inspiração para o livro ‘Ajudar a Cair’, lançado recentemente no âmbito do 35.º aniversário daquele equipamento da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa.

Abel Barros Baptista e Djaimilia Pereira de Almeida no lançamento do livro no Centro Nuno Belmar da Costa

Seriam gritos de alegria ou de aflição aqueles que Djaimilia Pereira de Almeida ouvia de sua casa, nas imediações do Centro Nuno Belmar da Costa (CNBC), num dia de Verão de 2016?… Impelida pela curiosidade, encontrou utentes e funcionários a usufruírem, com evidente satisfação, de uma piscina portátil instalada no exterior... Este foi o ponto de partida para a escritora aprofundar o seu re-

dação Francisco Manuel dos Santos no sentido de participar na Colecção Retratos (um conjunto de “livros vividos, que permitem olhar a sociedade portuguesa de uma maneira mais pessoal, mais próxima de todos nós”). Djaimilia – autora do romance ‘Esse Cabelo’ (Teorema, 2015) e de vários ensaios publicados em Portugal, no Brasil e nos Estados Unidos – deu, então, um sentido muito próprio

lacionamento com aquela instituição de Nova Oeiras, bairro onde reside. Como referiu Djaimilia aquando do lançamento de ‘Ajudar a Cair’, na passada sexta-feira (dia 8), no CNBC, “é um lugar-comum e uma verdade reconhecer que, muitas vezes, o que está perto de nós nos passa despercebido”. No seu caso, porém, estava lá o marido, Humberto, a apontar-lhe a solução para o convite da Fun-

ao conceito de vizinhança. Interessou-se pelos residentes do CNBC, ganhou a sua confiança, acedeu a cartas e a desenhos, a histórias de vida, e os seus interlocutores interessaram-se por ela e pela obra que ia nascer. De igual modo, quis saber dos funcionários, de como ali foram parar, que experiências tiveram, que problemas e angústias, que alegrias… O resultado é um livro com duas qualidades raras, segun-

do apontou o professor catedrático Abel Barros Baptista, convidado a comentar a obra: “Por um lado, uma grande inteligência, por outro, um sentido de delicadeza e de bondade que nem sempre encontramos”. “É um livro maravilhoso no sentido em que me emociona, me encanta, e é motivo de admiração ver como é que alguém consegue escrever de uma forma tão delicada sobre

a vida de outras pessoas, o sofrimento de outras pessoas, sobre a alegria de outras pessoas”, reforçou. Na mesma ocasião, a autora (nascida em Luanda, em 1982) respondeu a algumas perguntas colocadas pelos residentes do centro – alguns dos quais entram na narrativa, com os nomes alterados. Djaimilia, que confessou pouco se recordar dos muitos e diferentes vizinhos que teve no passado, garantiu que, depois desta experiência intensa, “desta vez quando mudar vou levar comigo os meus vizinhos e levá-los a mais pessoas”. O livro faz, também, uma retrospectiva sobre o nascimento do CNBC e do próprio Bairro de Nova Oeiras, cujos moradores “são um exemplo de integração, de não discriminação social, e de sã e harmoniosa convivência”. Inclui, ainda, um apontamento com os arquitectos Maria de Lurdes Janeiro e José Manuel Fernandes, autores de ‘O Livro de Nova Oeiras’, obra que visou propor o bairro para a lista nacional de candidaturas de património da UNESCO. Jorge A. Ferreira

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BREVES POPULAÇÃO E CANDIDATOS VÃO DEBATER JAMOR A Associação Vamos Salvar o Jamor promove um debate, marcado para esta quarta-feira, dia 13, nos Bombeiros Voluntários do Dafundo (Rua Duque de Loulé, n.º 13, Linda-a-Velha), pelas 21h00, onde estarão em reflexão vários temas relacionados com a zona envolvente do Complexo Desportivo do Jamor. Os candidatos que confirmaram presença – quase todos, segundo a organização - manifestarão a sua posição sobre assuntos como o Projecto Porto Cruz, o Alto da Boa Viagem, Eixo Verde Azul, a eventual deslocalização da Faculdade de Motricidade Humana, trânsito, acessibilidades, Praia da Cruz Quebrada, entre outros.

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Gabinete de Apoio à Vítima já funciona

CAMPEONATO DE PESCA À BÓIA/ MAR EM CAXIAS O Passeio Marítimo de Caxias recebe, entre quarta-feira (13) e sábado, o 11.º Campeonato da Europa de Pesca à Bóia/Mar, um evento organizado pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras. Esta prova, que corresponde aos campeonatos da Europa de Clubes e da Europa de Nações daquela modalidade, conta com a participação de pescadores de cinco países: Grécia, Itália, França, Espanha e Portugal.

AMBIENTES DE MUDANÇA A investigadora Luísa Schmidt vai falar sobre Ambientes de Mudança na próxima sessão das “Conversas na Aldeia Global”, marcada para esta quinta-feira, às 21h30, no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Com moderação de Vasco Trigo e entrada livre, o evento dará enfoque às nove áreas abordadas no mais recente livro de Luisa Schmidt - águas, resíduos, ar, alterações climáticas, energia, território, conservação da Natureza, mar e cidadania.

Que seja mais um exemplo de sucesso da estratégia de articulação entre instituições e de trabalho em rede, foi o que desejaram, unanimemente, para o Gabinete de Apoio à Vítima de Oeiras, os representantes das três entidades envolvidas na criação deste novo equipamento social de proximidade, recentemente inaugurado, na esquadra sede da Divisão de Oeiras (Rua do Espargal, n.º 18).

“A actuação da APAV assenta numa lógica de trabalho em rede, com diversas organizações e entidades sem as quais não seria possível uma resposta integrada, articulada e efectiva”, confirmou, na ocasião, João Lázaro, presidente da direcção da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, agradecendo à PSP de Oeiras por “fazerem nossa a vossa casa”.

De acordo com o protocolo assinado entre as partes envolvidas, a PSP cede parte das suas instalações na referida esquadra – onde funciona a Divisão de Oeiras do Comando Metropolitano de Lisboa – para o funcionamento do GAV Oeiras da APAV, disponibilizando, também, linhas telefónicas e assumindo, ainda, as despesas de água e electricidade, limpeza e conservação.

A

esquadra de Oeiras da PSP está cada vez mais aberta aos munícipes. Além de permitir tratar vários assuntos do foro burocrático, ali funciona, também, desde Abril, a ‘Casa Maria’, vocacionada para receber pessoas alvo de violência doméstica, e ainda, desde a passada sexta-feira, o Gabinete de Apoio à Vítima (GAV) de Oeiras, abrangendo todo o tipo de crimes.

Por seu turno, a autarquia contribui através de apoio financeiro, logístico, de divulgação e de articulação com as entidades da rede social de Oeiras. O seu presidente, Paulo Vistas, realçou, a propósito do novo serviço, que se trata do “resultado da nossa capacidade de trabalhar em equipa”, pois, “nada disto seria possível se cada um de nós trabalhasse de forma isolada”, reforçou o edil. Juntando os dois projectos sociais a funcionar (lado a lado, mas de forma autónoma), naquela esquadra – a Casa Maria e agora o GAV – Paulo Vistas salientou que ambos visam atender os munícipes “de forma mais próxima, mais humana”. “É importante para essas pessoas que foram vítimas de crime saberem que, para além do papel, dos trâmites legais, há alguém que se preocupa com eles e que procura uma resposta social, que as procura sinalizar, enquadrar e ajudar”. No mesmo sentido, o superintendente Jorge Maurício, responsável do COMETLIS, enfatizou a

importância da qualidade do atendimento ao público. “Fizemos um manual do atendimento a sensibilizar para esta questão porque cada vez mais a forma como os cidadãos são acolhidos é crucial e é aí que reside grande parte do sucesso da nossa missão”, disse aquele responsável. Um apelo ainda mais pertinente “numa casa como esta que está cada vez mais aberta aos cidadãos e em que há uma responsabilidade acrescida, sem dúvida”, uma vez que “as pessoas que aqui se dirigirem estão muito mais fragilizadas e mais precisarão deste atendimento, deste conforto e deste encaminhamento…”. O superintendente destacou, ainda, a forma como os projectos foram operacionalizados. “Insere-se naquilo que eu entendo que a PSP tem de materializar: trabalhar em rede e em parceria”. Uma “aposta estratégica” porque, afinal, “sozinhos até poderemos ir mais rápido, mas em equipa vamos sempre mais longe”. Jorge A. Ferreira

Conhecimento ‘validado e actualizado” Há quase 27 anos que a APAV deu “os primeiros passos rumo a um futuro que nos permite estar hoje representados em 25 localidades através de uma rede nacional de 18 GAV, três casas-abrigo para mulheres vítima de violência doméstica e seus filhos, três redes de apoio especializado - a crianças e jovens vítimas de violência sexual, a familiares e amigos de vítimas de homicídio, e vítimas imigrantes e discriminação -, bem como o número europeu gratuito de apoio às vítimas de crime (o 116 006), numa abordagem cada vez mais de serviço de proximidade”, frisou o presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, João Lázaro. Apoiar quem é vítima de crime, os seus familiares e amigos, de forma gratuita, confidencial, e qualificada é o cerne da missão da APAV. Por via telefónica, ‘on line’ ou presencialmente, “de uma forma individualizada,

ouvimos, informamos e apoiamos cada pessoa com base nas necessidades e nas características e contexto do crime de que foi alvo”, acentuou aquele responsável, fazendo notar que na base desta missão está “um conhecimento construído e validado, continuamente actualizado ao longo de mais de duas décadas, a par das melhores práticas a nível nacional e internacional”. Com gestão a cargo de Raquel Simão, o GAV Oeiras funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, no edifício da Esquadra de Oeiras da PSP (Rua do Espargal, n.º 18). Em espaço contíguo funciona, desde Abril, a ‘Casa Maria’, para onde são canalizados, sempre que possível, os casos de violência doméstica verificados no concelho (embora estes casos possam continuar a ser apresentados em qualquer esquadra). Segundo o JR apurou, este serviço está a registar uma média de um atendimento por dia.


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Lumina volta a iluminar Cascais durante três noites Sexta edição do evento vai decorrer nos dias 22 a 24 de Setembro

O LUMINA promete voltar a iluminar as noites de Cascais, entre 22 e 24 de Setembro (entre as 20h00 e as 24h00), com um percurso de luz que abrange 20 obras artísticas de artistas nacionais e estrangeiros, oriundos de países, como a Alemanha, Eslovénia, França, Hungria, Israel, Nova Zelândia, Polónia e Reino Unido. Mas, este ano, o certame terá um país convidado, no caso a Bélgica, que vai partilhar com o público as suas potencialidades culturais e tradicionais.

À entrada da Cidadela, estará situado o Belgian Corner, onde o público vai poder provar a gastronomia da Bélgica, assistir a performances musicais e admirar uma das maiores

obras artísticas da edição deste ano, criada pelo artista Georges Cuvillier, que se debruça sobre a encenação de espaços isolados, com um trabalho em bambu.

O LUMINA, uma criação de OCUBO, com co-produção da Câmara de Cascais, promete atrair milhares de pessoas no percurso de luz, entre a estação e o Jardim Visconde da Luz.

A edição deste ano, a sexta, apresenta a Natureza como principal tema. Segundo a organização, “o LUMINA é um evento único em Portugal que recria o espaço urbano com espectáculos de luz, cor, projecções multimédia e instalações interactivas”. Considerado como um dos dez melhores festivais de luz da Europa, “o LUMINA é uma forma contemplativa, interactiva e participativa de viver a luminosa vila de Cascais”, num percurso de três quilómetros, que inclui projecções ou instalações em diversos pólos patrimoniais do Bairro dos Museus, como o Condes de Castro Guimarães, Casa das Histórias Paula Rego e Museu do Mar. Com um itinerário especial no seio do Parque Marechal Carmona, com uma instalação interactiva, uma luminosa e outra de lasers, destaque para o video mapping a projectar na Casa Sommer-Arquivo Municipal. Um espectáculo em que se destaca o carácter único de Cascais, com o mar em pano de fundo, para destacar a riqueza das histórias, elementos, fauna e flora relacionados com a temática marítima.

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Os cerca de 400 mil visitantes que são esperados em Cascais, com a organização a recomendar a deslocação através de comboio, vão contar, logo a abrir, no Largo da Estação, com um video mapping dedicado a Macau, inspirado numa atmosfera festiva e lúdica, através de efeitos visuais de fogo de artifício virtual. Na Baía de Cascais, será possível apreciar uma instalação de vídeo, denominada ‘Are Atoms Alive’, que começa por observar o universo de uma forma ampla e se vai aproximando até ao nível microscópico. No caminho da Cidadela, ainda tempo para ver uma projecção itinerante na Av. Dom Carlos I, da autoria de Bang Bing. O palco central, a Praça de Armas da Cidadela, recebe a principal criação do ateliê OCUBO, um video mapping 360º, intitulado “Flower Power”, cuja primeira sessão está agendada para as 20h30 de cada noite. Um espectáculo que constitui “uma explosão de cor, baseada em texturas e formas das mais variadas cores”. Um festival de luz e cor imperdível.

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“Aquilo que me faz levantar todos os dias continua a ser a rádio” O locutor e apresentador volta à RTP para mais uma temporada do ‘The Voice Portugal’ A locução foi o que o fez ganhar fama. Conhecido por dar voz às manhãs da Rádio Comercial, Vasco Palmeirim distingue-se pela personalidade carismática e humorística. Foram essas características que tornaram o seu nome sonante no mundo da comunicação. Entre requisições para diversos programas e publicidades, ao mesmo tempo que continuava na rádio, Vasco Palmeirim conta qual o segredo para continuar a ter tempo para viver e se divertir: “a palavra certa é agenda. Tem que se agendar tudo, planear tudo. Quando alguém me desafia para uma saída, tenho que ver na minha agenda se posso ou não. Os meus amigos e a minha mulher odeiam-na, mas no fundo sabem

que, como diz o Tony Carreira, ‘foi esta a vida que eu escolhi’. É difícil ser um homem normal e gerir tudo – a rádio, a televisão e a família e amigos –, mas com esforço e planeamento, há tempo para tudo”. Estreou-se como apresentador em 2013 na RTP1 no ‘Sabe ou Não Sabe’, concurso que fazia na rua e “onde conseguia ser muito genuíno, por não ter guião e poder improvisar (tal como na rádio)”, o que lhe “permitiu mostrar aos espectadores de televisão quem é o Vasco Palmeirim da televisão”. A partir daí não mais parou. Conta já com quatro temporadas do programa de talentos da RTP1, ‘The Voice Portugal’, e outras participações em programas e séries da estação pública Neste momento, encon-

tra-se a gravar a quinta temporada do ‘The Voice Portugal’, que, segundo o locutor, “é um programa com muita qualidade”. Na primeira fase (que estreou no passado domingo em antena) decorrem as provas cegas, nas quais as famílias ficam nos bastidores a ver a prestação do concorrente, acompanhados de um dos apresentadores. Vasco afirma que, nessa altura, faz parte do clã. “Costumo dizer às famílias que, enquanto o concorrente lá estiver, eu sou primo e estou lá a vibrar com eles”. Contudo, há famílias que são mais reservadas e não se expõem muito. O apresentador tenta relaxá-los, dizendo que “estar ali é como estar num jogo de futebol - é para gritar, vibrar e puxar pela sua equipa”.

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Apesar de gostar muito de fazer televisão, Vasco nem sempre pode libertar a veia humorística como faz na rádio. Diz ser necessário entender quais os momentos que permitem alguma brincadeira. “Felizmente, já consigo ler bem as pessoas e ter a noção de até onde posso ir”, competência que desenvolveu “ao longo do tempo”. Recorrendo a exemplos, explica o que quer dizer: “se vês que o concorrente está muito nervoso sabes que podes dizer uma piada para aligeirar o ambiente; caso não funcione, digo-lhes para terem calma e relaxarem”. Vasco diz que são “as explosões de alegria que fazem a magia do ‘The Voice” e que fazem deste “um programa único”, digno até de ser considerado “o maior ‘talent show’ do mundo”.

Quando questionado sobre qual a vertente que mais gosta, o locutor confessou que a sua grande paixão é a rádio, mas que ainda assim gosta “cada vez mais de fazer televisão”, por ser um mundo no qual se sente, programa após programa, “mais à vontade”. Contudo, salienta, a rádio é “a sua praia”, sendo esta que o “faz levantar todos os dias”. Vasco vai mais longe e explica as diferenças entre os dois meios: “conseguimos ser muito mais pessoais na rádio. Entramos na vida das pessoas: quando as pessoas estão a acordar, a tomar banho, no carro... Com a rádio podemos estar a fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas a música fica, o que ouvimos fica na cabeça e é por isso que a magia da rádio continua a ter força”. De acordo com Vasco Palmeirim, a rádio é o meio de comunicação que mais rapidamente chega às pessoas e exemplifica: “Quando nasce uma criança, uma das coisas que os pais querem saber é qual a música que estava a tocar na rádio à hora do seu nascimento. Não querem saber que programa estava a dar na TV, mas sim o que estava a passar na rádio”. Apesar da sua vida ser como uma montanha-russa, Vasco Palmeirim é feliz. “O que interessa é fazer o que gostamos. Eu consigo ter a sorte de fazer mais de uma coisa e gostar de tudo o que faço”. Afirma que tudo vale a pena “quando alguém nos aborda na rua e diz que todos os dias no carro nos vai a ouvir, ou até, como já aconteceu, me diz que nos ouvia no caminho para a quimioterapia e que nós [a equipa da Rádio Comercial] éramos os responsáveis por se rir”. É nessa altura que tem dimensão do impacto da sua profissão. E continua, não poupando elogios à rádio: “Quando tens dias em que as coisas não correm bem, às vezes é preferível assumir do que fingires que está tudo bem. Esta parte da partilha da tua vida é uma das melhores coisas da rádio. É algo a que as pessoas também se agarram e que as leva a identificarem-se contigo. Essa identificação é a magia da rádio.”


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Obras de Bach no Palácio da Vila, em Sintra

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opinião

Ausência de tempo para brincar pode prejudicar crianças

Festival Iminente

O Festival Urbano de Arte e Música volta a Oeiras já no próximo fim-de-semana. You can’t Win Charlie Brown, Slow J, Capitão Fausto e os Orelha Negra são alguns dos que actuam sexta-feira. O dia seguinte será marcado pelo Hip Hop, com NBC, Chulla-

ge e Regula. No domingo será Noiserv, Capicua e Carminho a encerrar o festival que pretende levar a matriz lusófona a outras culturas e formas de expressão artística. Jardim Municipal de Oeiras, de 15 a 17 de Setembro. Bilhetes a partir de 5 euros.

‘Convidados ao Instante’ É comum observar o uso da palavra brincar quase de forma indiscriminada no dia-a-dia, e até com tonalidade pejorativa, como quando alguém é repreendido por estar a brincar em vez de fazer uma tarefa. No entanto, brincar apresenta-se como uma actividade fundamental para o desenvolvimento saudável da criança. É através do brincar que as crianças aprendem a compreender o mundo, a conceptualizar soluções para os problemas, a desenvolver a linguagem, a cognição e a capacidade de se relacionarem com os outros. No contexto social actual, numa tentativa de oferecer às crianças actividades que lhes permitam desenvolver competências físicas e intelectuais, parece que nos vamos esquecendo de lhes dar tempo de brincadeira livre, onde possam ir mentalizando e reflectindo as suas vidas internas e relacionais. Está muitas vezes subjacente o receio de que a ausência de actividade concreta possa levar a comportamentos disruptivos e início de actividades ‘perigosas’. Porém, a ausência de tempo para brincar é um factor de risco importante para alterações do desenvolvimento e surgimento de sintomas psiquiátricos. Em paralelo, as crianças de hoje despendem uma quantidade crescente do seu tempo em actividades que implicam a utilização de um ecrã (televisão, vídeos e jogos no PC,

tablet ou smartphones). Esta utilização tem vindo a ser associada a atrasos no desenvolvimento da linguagem e a comportamento agressivo. É, por isso, importante transmitir às crianças conceitos saudáveis do uso digital e os pais desempenham um papel essencial no ensino dos mesmos. E as brincadeiras em família? Famílias que brincam juntas, aprendem juntas. A participação das famílias incentiva as interacções sociais, fortalece as ligações afectivas e a transmissão de ensinamentos. É uma boa maneira de os pais demonstrarem atitudes e valores familiares, uma oportunidade de compartilharem as suas próprias experiências e de compreenderem como os filhos se estão a desenvolver. Brincar é por isso fundamental no desenvolvimento da criança, da família e da sociedade. A Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra tem por missão contribuir para o bem-estar da população através da oferta de cuidados de saúde, de actividades de formação e de investigação, na área da psiquiatria e saúde mental, de acordo com padrões de referência internacionais. Para mais informações consulte: http://uppc.pt/.

Dr.ª Maria Laureano, pedopsiquiatra na Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra Email: geral@uppc.pt

O Festival Cantabile, do Goethe-Institut, decorre de 14 a 16 de Setembro entre Lisboa em Sintra. Nesta que é já a 8.ª edição do evento, vai poder ouvir-se as mais sonantes obras de Johann Sebastian Bach. Em Sintra, Variações Goldberg, BWV 988, vai ser interpretada numa versão de trio de cordas, transcrita pelo violinista Dmitry Sitkovetsky.

Palácio Nacional de Sintra, dia 15 de Setembro (sexta-feira), às 21h30. Entrada livre (limitada à capacidade do espaço).

Júlio Pereira apresenta novo álbum O músico vai apresentar o seu novo disco esta semana. O álbum será marcado pelo contraste do violoncelo, guitarra portuguesa e viola, numa mistura quase homogénea. Júlio Pereira vai ainda relembrar alguns dos temas do último disco Centro Olga Cadaval, dia 15 de Setem“Cavaquinho.pt”. bro, às 22h00. Bilhetes a 12.50 euros.

‘Let the Sunshine In’: o retrato dos anos 60

José Lomelino é um arquitecto fascinado pelas artes plásticas, cujo hobby é a pintura. Os seus trabalhos são agora revelados numa exposição que garante aos espectadores a interpretação dos mesmos de

forma totalmente livre. O objectivo do pintor passa por re-inventar e construir novas perspectivas do tempo e espaço. Centro Cultural de Cascais, patente até 29 de Outubro. Bilhetes a partir de 1,50€.

O musical que volta a estar em cena durante o mês de Setembro retrata a geração dos anos 60 que contribuíram para uma mudança específica do mundo, com o aumento de movimentos de reivindicação de liberdade de expressão, sobretudo através da música.

Para interpretar personagens dessa época estarão em cena Henrique Feist, Vanessa Silva, Diogo Leite, Daniel Galvão e Valter Mira. Casino Estoril, de quinta-feira a domingo, às 21h45. Bilhetes a 15 euros.

SUGESTÕES CINEMA

‘Detroit’

O ponto de partida foram os motins de Detroit de 1967, uma das maiores revoltas populares dos EUA, onde o abuso de autoridade sobre os que estavam envolvidos nesta agitação social ultrapassava todos os limites sociais, morais e éticos.

LIVRO

‘O Caminho Imperfeito’, de José Luís Peixoto

Esta obra é um misto de proximidade e intimidade, aliado de imaginação, que surgiu de uma série de viagens que o autor fez pelo Oriente, onde os caminhos nem sempre são perfeitos.

MÙSICA

‘Concrete and Gold’

A banda de rock norte-americana Foo Fighters, criada em 1994 pelos ex-Nirvana Dave Grohl e Pat Smear, vão lançar o álbum ‘Concrete and Gold’. Além do disco, a banda vai lançar duas edições especiais em LP.


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Isabel Sande e Castro apresenta candidatura U

ma nova política para Oeiras é a proposta de Isabel Sande e Castro, que apresentou recentemente, as principais linhas do seu programa enquanto candidata pelo partido ‘Nós, Cidadãos!’.

Vistas e PSD governaram, no que toca às principais opções políticas, de que se destaca o Plano Director Municipal aprovado, para servir os interesses da construção e da especulação imobiliária e não os da população”.

Sande e Castro mostra-se convicta de que “apesar das várias candidaturas já lançadas, sei que muitas pessoas não se sentem representadas. Na verdade, nenhuma é capaz de transmitir a mudança necessária para Oeiras”.

A candidata considera que “Oeiras tem um enorme potencial para ser líder sem precisar de estar entregue a conflitos políticos estéreis”. Nessa medida, “Oeiras pode atrair emprego e crescimento sem se render aos interes-

S20-7-2050

previamente se desfiliou do CDS-PP por não concordar com a solução adoptada pelos responsáveis locais e nacionais de apoiar a candidatura do vereador do PSD, Ângelo Pereira – foi conduzida pelo líder daquele novo partido, Mendo Henriques, destacando o carácter e capacidade de organização de Isabel Sande e Castro. Por seu turno, a candidata salientou, no seu discurso, a ideia de que “ao longo dos anos, Isaltino Morais, Paulo

ses económicos de uns poucos, pode ser destino turístico sem destruir o património, ter mobilidade para todos sem perder qualidade de vida e pode ter associativismo sem ser clientelista”. Quanto à sua entrada nas listas do ‘Nós, Cidadãos!’, Isabel Sande e Castro considera-a “natural, pois é um partido que, sendo jovem, pretende justamente dar voz aos cidadãos que lutam pelo bem comum”. Um objectivo espelhado pela equipa escolhida para Oeiras: “pessoas com perfis diferentes de várias zonas do concelho, novos rostos e ideias”. Para as eleições de 1 de Outubro, são candidatos Paulo Vistas (IOMAF), Isaltino Morais (Isaltino-Inovar Oeiras de Volta), Heloísa Apolónia (CDU), Pedro Perestrello (PNR), Ângelo Pereira (PSD/CDS-PP), Joaquim Raposo (PS), Pedro Torres (PAN), Miguel Pinto (BE), Sónia Amado Gonçalves (Renascer Oeiras 2017), Safaa Dib (Livre) e Isabel Sande e Castro (Nós, Cidadãos!).

S125-7-1788

A aposta na mobilidade e num “transporte colectivo a sério”, a contenção da construção, a requalificação do espaço público, a melhoria dos espaços verdes, a protecção da costa e a transparência de melhoria da gestão autárquica de Oeiras são as principais áreas de intervenção política eleitas por Isabel Sande e Castro, tal como as apresentou publicamente, no passado dia 8. A apresentação da candidata do partido ‘Nós Cidadãos’ à Câmara de Oeiras – que

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repórter JR

‘Marginal sem Carros’ e cheia de actividades de lazer

Melhores condições para os atletas do Sporting de Linda-a-Velha O Parque Desportivo Fernando Magalhães, inserido no recinto do Sporting Clube de Linda-a-Velha, ganhou novas potencialidades, após a conclusão de obras de requalificação que incluíram um novo relvado sintético para o seu campo de futebol de 11 e, ainda, instalações de apoio. O resultado das melhorias realizadas foi inaugurado no passado sábado (dia 9), com a presença do presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas. A autarquia apoiou financeiramente aquela enti-

dade desportiva com um valor de quase 230 mil euros. O apoio camarário, enquadrado no Regulamento de Apoio ao Associativismo Desportivo de Oeiras (RAAD) e justificado pelo reconhecimento do relevante trabalho do clube a nível desportivo (cerca de 500 praticantes de futebol) e social, incidiu sobre a substituição do referido relvado sintético e a aquisição de módulos pré-fabricados (sala multiusos e WC) para formação e apoio escolar aos atletas.

Iniciativa decorre neste domingo A Marginal volta a esvaziar-se de automóveis no próximo domingo para lembrar as potencialidades de uma solução de mobilidade alternativa. Mas, de caminho, aproveita para proporcionar muita animação estrada fora. A 17.ª edição do ‘Marginal sem Carros’ vai decorrer entre as 10h00 e as 13h00, na avenida ribeirinha, entre Caxias e a Praia da Torre, em Oeiras. Durante a iniciativa, que surge no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade e do Dia Europeu Sem Carros, serão dinamizadas actividades diversificadas, ligadas à saúde, à actividade física, ao ambiente e à mobilidade, as quais estarão disponíveis ao longo do percurso de asfalto. O objectivo das mesmas é, conforme destaca a Câmara de Oeiras, que organiza o evento, “sensibilizar os munícipes para a utilização de formas alternativas de mobilidade e transporte, como a utilização da bicicleta, de transportes públicos – comboio e autocarro – ou fazendo percursos a pé, inibindo a utilização automóvel”.

Por causa desta iniciativa, a Avenida Marginal terá de permanecer encerrada ao trânsito a partir das 08h00 e até às 13h00. O lote de animações previstas é bastante extenso, reunindo múltiplas causas em favor da saúde. Uma das que tem maior dimensão é o Passeio da Memória, uma iniciativa da Associação Alzheimer Portugal que consiste numa caminhada solidária (o custo da inscrição, no valor de cinco euros, reverte integralmente para aquela entidade). Desta feita, o percurso far-se-á entre o café-restaurante Baía dos Golfinhos (em frente à estação da CP de Caxias) e Paço de Arcos, numa distância de 6 kms que começará a ser percorrida às 09h00. Mas, ao longo da manhã e da Marginal, não faltarão bons motivos para dispensar mais atenção à saúde e ao exercício físico através de actividades promovidas por empresas e instituições do concelho. Em Caxias, junto à praia, estará o Clube da Água (do SIMAS), decorrerão actividades fitness e uma gincana de ciclismo organizada pelo

clube de Barcarena Sport Ponto Come. Na Curva dos Pinheiros, haverá aconselhamento de Osteopatia e Fisioterapia, rastreios visuais, quiroprática, avaliação corporal, massagem desportiva, mas também jogos tradicionais e um insuflável para as crianças. Em Paço de Arcos estará disponível uma oficina de bicicletas (na zona do Chafariz), enquanto na área do jardim municipal haverá mais actividades para os miúdos, doação de sangue, treinos de basquetebol, massagens, yoga, bem como a possibilidade de experimentar várias modalidades desportivas. Junto à Direcção de Faróis estará instalada uma área fitness. Finalmente, em Oeiras, junto ao restaurante Saísa, a animação fica a cargo de karts a pedais e das bicicletas eléctricas. Já na zona de Santo Amaro está prevista a realização de uma caminhada com cães, bem como massagens, fitness, demonstrações de karaté e de ténis. No Alto da Barra, as propostas são futsal e treino fitness.

Jamor recebe estrelas internacionais do padel Oeiras prepara-se para acolher a 1.ª edição do Portugal Padel Masters, um dos quatro torneios mais importantes do circuito mundial, o World Padel Tour, segundo a organização do evento, a cargo da Lagos, de João Lagos. O evento realiza-se no Estádio do Jamor, entre 16 e 24 de Setembro, e conta com as maiores estrelas do padel mundial, como Fernando Belasteguín, Pablo Lima, Sanyo Gutiérrez ou Paquito Navarro. Para acolher uma das quatro mais importantes provas da temporada, a par de Barcelona, Miami e Buenos Aires, o palco escolhido foi o Jamor, contando o promotor com a colaboração conjunta da Fe-

deração Portuguesa de Padel (FPP) e do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). “É um privilégio assumir os comandos do maior evento de padel não só do país, mas também do mundo, e poder sediá-lo no Jamor, tendo em vista fazer do Portugal Padel Masters o motor mais importante de propaganda da modalidade em Portugal”, afirmou João Lagos, director do torneio e porta-voz da Lagos. Em Oeiras, utilizando quatro courts, vão estar mais de uma centena de jogadores, entre os quais os mais credenciados atletas portugueses, como Diogo Rocha, Miguel Oliveira e Vasco Pascoal.

Médico de Família Como escolher a mochila certa Com o regresso às aulas, a campanha “Olhe Pelas Suas Costas” alerta para a importância de escolher a mochila escolar em função das suas características ergonómicas e sensibiliza os pais para a utilização correcta deste acessório. O tamanho, o peso e o material da mochila são factores a ter em conta no momento da compra, para assegurar o bem-estar da criança e prevenir as dores na coluna provocadas, muitas vezes, pelo peso exagerado e má utilização da mochila escolar. Segundo o coordenador da campanha Olhe pelas Suas Costas, o neurocirurgião Paulo Pereira, “escolher uma mochila com base nos “bonecos” que as crianças mais gostam ou nas tendências da moda” pode significar uma má escolha”. Para ajudar os pais e as crianças a fazer a escolha certa, a campanha deixa algumas recomendações: A mochila deve ter duas alças largas bem acolchoadas. O peso da mochila, já com os livros e material, não deve ultrapassar 10% do peso corporal da criança/jovem. A mochila deve ser utilizada de forma simétrica nos dois ombros. Deve ficar centrada a meio da coluna (alargar o comprimento da alça para retirar a mochila não é aconselhado). O material mais pesado deverá ser colocado junto ao corpo para evitar alterações na postura. Especialmente em mochilas com bolsas laterais, o peso do conteúdo deve ser distribuído de forma simétrica Se o percurso até à escola for longo e sem escadas, uma mochila com rodas é vantajosa para diminuir o esforço. Noutros casos não é tão aconselhada. A mochila deve conter apenas o material necessário. “Para além destes aspectos, muitas vezes ignorados, o aumento progressivo do peso do material escolar é uma situação preocupante e que deve ser combatida por todos, a começar pelos pais e pelos educadores em prol da saúde das gerações mais jovens”, acrescenta o coordenador da campanha.

FICHA TÉCNICA

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desporto

Prova liga Cascais, Oeiras e Lisboa, a 15 de Outubro

Maratona Rock’n’Roll quer bater recorde

O responsável pela organização da quinta edição da Maratona Rock’n’Roll de Lisboa destacou o impacto da prova conseguido nos últimos anos no panorama internacional e mostrou-se esperançoso em ver o actual recorde batido.

“A maratona recebeu elogios considerados pela revista Forbes como umas das 12 melhores do mundo e pelo American Express como umas das 19 melhores do mundo. Isto não se deve a mim, não se deve só à maratona, deve-se a todos”,

Classificados JR

começou por referir Carlos Móia. Na apresentação da prova, o responsável pelo evento sublinhou também a importância de superar o recorde de 2014 (2:08.21 horas), bem como conseguir aumentar o número de participantes.

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O etíope Seboka Dibaba Tola será um dos favoritos à vitória, uma vez que este ano já correu 2:06.17 horas na Maratona do Canadá, onde ficou na segunda posição. No próximo dia 15 de Outubro, terá a companhia do vencedor deste ano da Maratona de Milão (Itália), o queniano Edwin Kipngetich Koech, e do vencedor da Maratona de Estocolmo (Suécia), o etíope Abrha Asefa. No lado feminino, destaque para a portuguesa Doroteia Peixoto, que este ano já triunfou na maratona de Dusseldorf, na Alemanha, e de Koren Jelila Yal, da Etiópia, que tentará superar o recorde de 2:24.13 horas alcançado no ano passado pela queniana Sarah Chepchirchir. A quinta edição da Maratona de Lisboa está marcada para o dia 15 de Outubro, com partida às 08h00, e ligará os municípios de Cascais, Oeiras e Lisboa, numa prova que conta com um total de 5.000 inscritos, sendo que 3.500 são estrangeiros.

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“Esperemos que seja este ano [que se bata o recorde]. Pretendemos melhorar o tempo e estamos a tentar fazer uma prova mais rápida. Estou contente e temos feito um trabalho notável, com mais de 5.000 inscritos. Não é mau, mas longe de chegar

a 10.000, que seria o razoável para mim. O preço é barato, temos mais de 3.500 estrangeiros inscritos, que é importante”, enalteceu. Contudo, e sem esquecer a base que sustenta o evento, Carlos Móia deixou uma palavra de agradecimentos a todos os patrocinadores: “Têm sido uma ajuda inexcedível, pois há realmente dificuldades, mas tentamos melhorar as coisas. São anos difíceis, mas têm sido inexcedíveis”. Também o vereador do desporto da Câmara de Lisboa, Jorge Máximo, mostrou-se “orgulhoso com a imagem que a maratona dá a Portugal, como um país que se sabe afirmar e aproveitar o desporto na sua promoção”. Em 2014, o queniano Samuel Ndungu estabeleceu o recorde da prova em 2:08.21 horas, marca que poderá ser batida com as presenças de atletas que já correram abaixo desse tempo, entre eles o vencedor da prova do ano passado, o também queniano Alfred Kering.

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Agora é macro Na sua quinta geração, o Micra manteve a designação mas tornou-se muito mais macro. Fabricado em França, apresenta as características técnicas e estéticas que os europeus tanto apreciam. Num primeiro olhar, vislumbram-se semelhanças com o “primo”

Nissan Micra cresceu em design e qualidade

Renault Clio, com quem partilha motorizações, mas, embora 6 cm mais curto, o Micra consegue ser espaçoso no interior, possibilitando a acomodação de cinco pessoas sem grande dificuldade. De resto, foi no interior que a marca nipónica mais inovou, conseguindo proporcionar uma imagem jo-

vem e desportiva com a oferta de dezenas de combinações de cores nos revestimentos do tablier e no forro dos bancos, a que se juntam outras tantas para o exterior. Para o condutor está reservada posição confortável, com o volante de estilo desportivo, regulável em altura e profundidade

a ganhar pontos em termos de ergonomia. Consoante as versões e pacotes de equipamento, o novo Micra oferece soluções de segurança e ajuda à condução apenas disponíveis em segmentos superiores, como sejam o controlo inteligente de trajectória e de carroçaria, bem como os sistemas de manutenção de faixa de rodagem, travagem de emergência, reconhecimento de sinais, aviso de ângulo morto, ou câmara de estacionamento 360º. Em termos de motores, tivemos ocasião de testar as duas versões (diesel e gasolina) de 90 cv, com a escolha mais indicada a recair na opção IG-T, turbo, de três cilindros, 898 cc. Tem um comportamento idêntico ao 1.5 DCi, mas o facto de custar menos 4200 € leva-nos a pensar que são necessários muitos, mesmo muitos quilómetros, para compensar o investimento na versão diesel. Silencioso, elástico e ágil, este motor revela competência suficiente para utilização citadina ou estradista, faltando-lhe apenas uma caixa de seis velocidades para ser ainda melhor e, porventura, mais económico, sendo que os consumos registados no nosso ensaio rondaram os 5,4 l/100 km, um pouco menos na versão 1.5 DCi.

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

Paulo Parracho

Nissan Micra 0.9 IG-T Motor.........................Gasolina, 898cc, 3 cilindros, turbo Potência......................................................... 90 cv/5500 rpm Binário máximo ................................... 140 Nm/2250 rpm Velocidade máxima .............................................. 175 km/h Consumo/emissões ..................... 4,4l/100 km, 99 g/km Preço ................................................................ Desde 15.400 €

Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799 Filais: PAREDE•ESTORIL•CASCAIS•SINTRA LISBOA•LUANDAANGOLA

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