Jornal da Região de Oeiras de 19 a 25 de Outubro

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19 a 25 de Outubro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 148

FOLKZITAS: ESTE FOLCLORE É OUTRA MÚSICA!

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JOÃO CATARRÉ PERDE 23 QUILOS E VOLTA A SER PROTAGONISTA NA TVI João Catarré aceitou o desafio do canal de Queluz de Baixo e juntou o útil ao agradável: apresentar-se em boa forma física para voltar a ter o papel principal na nova novela, ‘Condição Humana’, gravada em Macau e em Setúbal.

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Com trajes coloridos e músicas renovadas, coreografias originais e muito entusiasmo, o projecto Folkzitas reinventou viras, corridinhos e outras danças tradicionais de norte a sul. O resultado é surpreendente, como se pode constatar durante os ensaios, que decorrem, aos sábados de manhã, no pavilhão da

Escola Gonçalves Zarco (Cruz Quebrada), e nas numerosas actuações ao vivo. Com uma forte aposta na formação, a Associação de Dança Popular combate preconceitos juntando homens, mulheres e crianças de várias idades a celebrar as origens portuguesas de cabeça bem levantada.

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Associação inova na dança popular

Os petizes, com idades entre os 6 e os 10 anos, formam uma roda e fazem uma dança recreativa para aquecer, que inclui uma apanhada entre dois dos elementos. Depois, treinam alguns passos específicos e, finalmente, retomam, da última aula, o aperfeiçoamento de uma coreografia ao som de uma cantiga tradicional que já os seus avós trauteavam. “É a ‘Machadinha’, mas adaptada a estas idades e

com roupagem mais moderna ao nível da música”, explica ao JR Diana Pinho, que tem a missão de pôr os miúdos a dançar em harmonia com o ritmo, em ambiente descontraído, mas sem perder o fito de melhorar o resultado colectivo. Caso o queiram e se apliquem, alguns dos cerca de 15 aprendizes que hoje brincam a dançar no pavilhão da Escola Gonçalves Zarco podem, amanhã, fazer parte do con-

junto sénior Grupo de Dança Popular onde a diversão adquire contornos mais sérios, com cerca de 30 actuações todos os anos, em vários pontos do país, a convite de múltiplas instituições (câmaras, juntas de freguesia, clubes recreativos, abertura de congressos e eventos desportivos, festas medievais…) que apreciam a qualidade exibicional e a originalidade da Folkzitas – Associação de Dança Popular.

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os sábados de manhã, na Escola Básica Gonçalves Zarco (Cruz Quebrada-Dafundo), há miúdos do futebol que vão espreitar o que se passa no pavilhão, atraídos pela música, e descobrem, com espanto, que outras crianças se divertem muito sem ser a correr atrás de uma bola… E os pais delas também.

Constituído em 2009, este colectivo, sedeado em Algés, pretende “afirmar-se como grupo de referência nacional na área da dança popular, contribuir para a consolidação e divulgação dos traços de cariz etno-coreográfico portugueses, bem como proporcionar um espaço de são convívio aberto à comunidade”. Os primeiros passos remontam a 1999, por acção do professor Hernâni Pinho, que na altura dava aulas de Educação Física numa escola profissional da Casa de Santa Zita (IPSS ligada à Igreja), em Lisboa. “Como não tinha lá as condições ideais para praticar desportos, fui apostando mais nas danças para trabalhar com os jovens”, conta o docente ao JR, explicando o conceito base: “As raízes são as danças tradicionais que as pessoas conhecem geralmente como folclore, do Minho ao Algarve e às regiões autónomas, mas a partir daí fizemos uma evolução, com maior grau de complexidade, que cuida mais da parte estética e artística”.

Preconceitos e o ‘concorrente’ hip hop Além das classes de formação a nível interno – aos sábados de manhã na Gonçalves Zarco – o projecto Folkzitas também trabalha com as escolas, deslocando formadores aos estabelecimentos de ensino aderentes, que são 14 neste momento, em Oeiras, Amadora e Lisboa. A associação proporciona, ainda, aos pais das crianças que estão nos escalões de formação, a oportunidade de praticarem danças sociais enquanto esperam pelo final das aulas dos menores. As mensalidades variam entre os 10 e os 12 euros, pelo que o custo não será o principal obstáculo. O problema é outro…

“A grande dificuldade é enfrentar a concorrência de outros chamamentos com mais impacto, como foi, a certa altura, o ballet e depois o hip hop, que é um concorrente fortíssimo”, aponta Hernâni Pinho, adiantando que, para tentar ser mais apelativo, o Folkzitas aposta “no convívio dos seus alunos e na excelência dos professores, que sentem muito o que fazem e contagiam os miúdos com o seu entusiasmo”. Outro desafio é vencer os preconceitos que subsistem. O cenário aos sábados de manhã na Gonçalves Zarco expressa bem essa realidade: nos campos de futebol exteriores uma

nuvem densa de rapazes a chutar na bola; dentro do pavilhão, a classe de infantis das danças tradicionais conta apenas um rapaz… Felizmente, noutras idades há um maior equilíbrio de género. “A taxa de desistência existe, mas não é grande. Porque isto é fantástico a nível de auto-estima”, contrapõe o professor Hernâni, dando como exemplo o encontro anual entre todas as crianças com que a associação Folkzitas trabalha. “O último foi na Escola Amélia Rey Colaço, envolveu 300 crianças e actuámos para quase 800 pessoas!”.

‘Marias’ e ‘Manéis orgulhosos As diferenças saltam à vista e ao ouvido: os dançarinos cumprem coreografias originais e complexas desenhadas pelo responsável técnico do grupo, andam com os braços e a cabeça mais levantados do que os ranchos convencionais, as ‘Marias’ têm saias de várias cores e os ‘Manéis’ fatos a preto e branco. Quanto às músicas, são temas tradicionais que foram modernizadas em estúdio por vários artistas portugueses de renome nesta área, com destaque para Júlio Pereira, mas incluindo, ainda, Rão Kyao, Brigada Víctor Jara, Maio Moço, Diabo na Cruz, Trovante, entre outros… O resultado, traduzido em oito blocos temáticos (desde danças medievais a recriações da História de Portugal, passando pelos registos próprios de cada região, entre viras, chulas ou rusgas) é deveras surpreendente para quem espera algo semelhante a ranchos folclóricos… Talvez por isso mesmo, o que começou por brincadeira foi-se tornando num

caso sério de sucesso, levando à necessidade de converter o colectivo em associação, sem fins lucrativos, e de aprofundar a aposta na formação. Hoje em dia, a Folkzitas inclui os escalões minis, infantis e juniores, que visam, a jusante do processo, alimentar o principal produto da associação – o Grupo de Dança Popular, com quase 30 elementos, onde permanecem vários alunos que estiveram no início do projecto. “O que nos distingue é termos conseguido criar condições para assegurar a continuidade”, salienta o ensaiador, enaltecendo o trabalho desse “núcleo duro”, composto por “malta com quase 30 ou 30 e poucos anos, mas em grande forma e que vão transmitindo aos mais novos o sentido de responsabilidade”, equilibrando o lado recreativo e o compromisso de não faltar aos ensaios e de estar disponível para as actuações. Tiago Correia, que faz parte do grupo inicial do projecto, justifica o apego ao Folkzitas com as “aulas cativantes” do professor Hernâni e até por uma questão de orgulho nacional: “Quem tem este sentido de, digamos, amor à pátria, quem gosta do que é português, encontra aqui uma proposta que, tendo o passado como base, consegue inovar e ser tão divertido como o ‘hip hop’ e outras coisas modernas de que eu também gosto e que valorizo, mas cada coisa no seu lugar…”. Já para Ana Cristina, de 30 anos, que integra o grupo desde 2004 e onde já foi monitora, as aulas acabam por funcionar como “um retiro e ginásio semanal”. Jorge A. Ferreira


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Obras onde o pormenor é rei

Feira de Miniaturas e Casinhas de Bonecas Muitos mundos cabem no mundo das miniaturas… A Arca de Noé com bichos mas sem dilúvio, casas tradicionais portuguesas, pratos do tamanho de moedas com minúsculos sushis e outras iguarias trazidas da Tailândia... Isto e muito mais, para apreciar no centro histórico de Oeiras, de 27 a 29 de Outubro. Pequenas em tamanho, mas grandes no entusiasmo que despertam a quem as vê e na paciência que exigem a quem as faz, as casinhas de bonecas e peças miniaturas afins permitem fazer uma autêntica viagem pelos mais variados cenários em diferentes épocas. É o que se perspectiva, uma vez mais, para a exposição e venda destas obras que vai estar

disponível no Palácio do Egipto, no final deste mês. A inauguração acontece no dia 27 (uma sexta-feira), pelas 15h00, ficando de portas abertas até às 19h00. Sábado e domingo, o horário decorre das 11h00 às 19h00. Já há alguns anos que esta feira se realiza naquele local, sempre por iniciativa de Fátima Cruz, miniaturista de Mafra que para este evento junta-se a outros miniaturistas para expor obras, divulgar a actividade, fomentar as vendas dos profissionais e, ainda, para angariar receitas que vão auxiliar a instituição particular de solidariedade social APOIO, divulgando, também, o seu vasto trabalho de amparo social a crianças e idosos no concelho oeirense (sobretudo em Algés e Outurela/Carnaxide).

“A feira tem permitido dar uma boa ajuda àquela instituição até porque, felizmente, tem contado sempre com muita adesão do público”, salienta Fátima Cruz, lembrando que a edição do ano passado teve 3000 visitantes. A iniciativa divide-se por uma sala de exposição, com seis miniaturistas nacionais, seguindo-se uma outra, maior, onde estarão 18 vendedores de materiais diversos e ferramentas essenciais para construir estas pequenas obras de arte, além de peças já feitas. Na área expositiva vão estar uma Arca de Noé e a respectiva bicharada, casas tradicionais típicas de diferentes regiões de Portugal, como as Beiras ou a Costa Nova, uma exposição de carros antigos, entre outras temáticas.

E não se pense que as casinhas de bonecas são coisa para raparigas e senhoras… “Os rapazes também se entusiasmam ao ver as casas”, assegura Fátima Cruz. De resto, o interesse do público em geral é crescente, constata aquela miniaturista. “Quando comecei estas feiras, há nove anos, as pessoas nem sabiam bem o que isto era. Hoje em dia é muito diferente, temos procura, há a página da feira na internet, as pessoas sugerem, perguntam, querem construir casas, elas mesmas ou então com os filhos…”, diz. Mesmo assim, “muita gente ainda hesita um pouco porque não é um ‘hobbie’ barato”. Ou antes “como em tudo, depende do que se quer fazer”, faz notar a nossa interlocutora, dando um exemplo: “Pode comprar-se um candeeiro svarowski, que custa à volta de 200 euros, ou um candeeiro normal a sete ou nove euros”. O que não há dúvida que é preciso, em doses generosas, para construir estas obras de arte “liliputianas” é paciência e tempo. “Fazer comida para um prato com o tamanho de uma moeda de cinco cêntimos, fazer bebés à mão que tem cinco ou sete centímetros… Não é fá-

receitas revertem, também, a favor da instituição APOIO (tal como o aluguer pago por cada vendedor por participar no certame). Além de uma casa americana e, ainda, uma casa moderna, com volumes sobrepostos, piscina e tudo, mais algumas peças alusivas ao Natal.

cil. As madeiras até podem vir já prontas, é só montar, mas depois vêm os pormenores: há que pôr papéis, electricidade, o chão, as cortinas, mais a mobília (que às vezes também sou eu que faço)…”. Para esta edição, Fátima Cruz leva ao Palácio do Egipto, em Algés, uma casa da Ericeira, pintada a branco e azul, que será sorteada por rifas e cujas

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BREVES TOMADA DE POSSE DA ASSEMBLEIA E CÂMARA DE OEIRAS A cerimónia de tomada de posse dos membros eleitos para a Assembleia Municipal e Câmara de Oeiras para o mandato 2017/2021, na sequência das eleições realizadas no passado dia 1 de Outubro, está marcada para o próximo sábado (dia 21). A sessão decorrerá no Auditório do Taguspark, em Porto Salvo (em vez do Auditório Ruy de Carvalho, como chegou a ser anunciado), com início aprazado para as 18h00. Recorde-se que a consulta aos eleitores determinou, em Oeiras, a vitória da candidatura Inovar - Oeiras de Volta, protagonizada pelo antigo presidente da autarquia, Isaltino Morais, que terá maioria absoluta no executivo camarário.

ATRIBUÍDAS 35 BOLSAS DE ESTUDO O município de Oeiras atribui anualmente 35 bolsas de estudo a alunos carenciados que ingressem ou frequentem o 1.º ciclo de estudos do ensino superior, em função dos rendimentos do agregado familiar. O montante da bolsa atribuído mensalmente é de 145 euros (valor para o ano lectivo 2017/2018), entre Outubro de 2017 e Julho de 2018, num total de de dez meses. A respectiva lista pode ser consultada no site da Câmara Municipal de Oeiras.

COTONETES E BEATAS NAS PRAIAS A Câmara de Oeiras contabilizou 145 mil beatas recolhidas nos areais da Torre, Santo Amaro de Oeiras, Paço de Arcos e Caxias na época balnear deste ano. Uma cifra superior às 130 mil pontas de cigarro recolhidas em 2016. Outra praga são os cotonetes. Com efeito, estes pauzinhos de plástico acabam nos areais no final de um processo que se inicia lá em casa quando são atirados para a sanita. As equipas do projecto Jovens em Movimento recolheram, este Verão, cerca de 15.700 cotonetes.

actualidade

Quinta da Fonte renovada

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erviços de ‘concierge’, quiosques de comida, áreas de lazer renovadas e, principalmente, uma solução viária que acabou com as filas de espera nas horas de ponta, fazem parte da renovação em curso na Quinta da Fonte, à boleia da falta de escritórios para arrendar em Lisboa.

parque de escritórios. A obra, desenvolvida com a Câmara Municipal de Oeiras, foi custeada pelos três fundos imobiliários com activos naquela mesma área. Por outro lado, quem tem de continuar a passar pela referida rotunda deverá poder contar, em breve, com obras de alargamento, de uma para duas faixas em cada sentido, da estrada que lhe dá acesso a partir do referido Sector II (projecto a cargo da edilidade oeirense).

O esgotamento do stock de imóveis de escritórios para arrendamento em Lisboa – que incluiu até a conversão de alguns edifícios vocacionados para o terciário em condomínios residenciais de luxo – está a levar centros empresariais de zonas limítrofes da capital a fazerem um esforço adicional para cativar mais inquilinos. É o que está a acontecer na Quinta da Fonte (em Paço de Arcos), mais concretamente no Sector II daquele que é considerado o primeiro parque de escritórios no distrito de Lisboa (surgiu no final da década de 90), onde foi apresentado, recentemente, um conjunto de melhorias que visam tornar mais aprazível e funcional o dia-a-dia de quem ali já trabalha e atrair novas empresas.

Além de aproveitar as circunstâncias favoráveis do mercado imobiliário, trata-se, também, de valorizar o impacto da solução viária ali implementada há pouco tempo e que permitiu acabar, finalmente, com as longas filas de espera que se geravam só para entrar ou sair daquele parque empresarial nas horas de ponta. Um cenário que fazia pensar mais do que duas vezes os empresários interessados em instalarem-se entre os 24 edifícios existentes (perfazendo quase 81.500 metros quadrados)… “As empresas vinham, observavam, gostavam, mas tínhamos esse grande problema da imagem da Quinta da Fonte em termos de estrangulamento de trânsito. Felizmente, agora já não é razão para

não ficarem”, congratulou-se Maria do Carmo Paias, ‘senior asset manager’ da Internos Global Investors, empresa que assegura a gestão da grande maioria dos edifícios do Sector II (sete, mais precisamente), em representação do fundo imobiliário norte-americano Oaktree Capital Management - que os adquiriu e a mais dois imóveis no Sector I (o ginásio Holmes Place), em finais de 2015, por 30 milhões de euros. Na verdade, desde finais de Julho que os trabalhadores daquela área passaram a dispor de uma saída directa para a A5 e para Oeiras, feita através de um simples ‘bypass’ de poucos metros de extensão e a desembocar directamente da Avenida do Conselho da Europa, sem ter de ir à rotunda adjacente ao

Acresce uma prevista reorganização do estacionamento à superfície. Quanto ao famigerado viaduto que deverá ligar os dois sectores da Quinta da Fonte, previsto há longos anos nos planos da Câmara de Oeiras, o lançamento do respectivo concurso deverá ocorrer “até ao final deste ano”, segundo o Jornal da Região apurou junto de um responsável da autarquia por esta área. Jorge A. Ferreira

Maria do Carmo Paias, responsável da empresa gestora

Melhores condições de lazer e serviços A nova imagem daquela zona específica da Quinta da Fonte – baptizada como ‘Q The Office Park’ – inclui, ainda, medidas que pretendem proporcionar aos inquilinos mais e melhores condições de lazer e serviços. Neste âmbito, está prevista a presença de carrinhas com refeições, de quiosques aptos a prestar serviços de apoio em tarefas do dia-a-dia (sapateiro, farmácia, papelaria…), bem como a renovação dos próprios jardins.

Com estes novos atractivos, os responsáveis pela gestão daquele espaço esperam continuar a diminuir a taxa de escritórios disponíveis. “O nosso objectivo é que, até ao final do ano, possa baixar 4 ou 5%, se não mesmo mais”, salientou ao JR Maria do Carmo Paias, lembrando que, aquando da tomada de posição na Quinta da Fonte pela Oaktree, a percentagem de espaço por alugar andava pelos 35% e, actualmente, está em cerca de 20%, ou seja, 6.000 m2.


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na berra

“Não me arrependo de ter optado pela representação João Catarré assume o protagonismo na nova novela da TVI, ‘Condição Humana’, e vai lutar para ficar com Sara Prata João Catarré perdeu 23 quilos. Aos 37 anos, já tinha decidido regressar à boa forma física, mas o desafio da TVI, para ser protagonista na nova novela ‘Condição Humana’, veio acelerar os seus planos. De partida para Macau, juntamente com Sara Prata, o actor confessou que encara com optimismo esta nova fase. Ao JR, recordou a opção que fez aos 19 anos, quando deixou de ser atleta de alta competição, e apostou no mundo da representação e da publicidade. Em excelente forma física, com 23 quilos a menos, é assim que João Catarré se apresenta para a personagem na nova novela da TVI, ‘Condição Humana’, em que assume o nome de João Guerra. Tal como aconteceu em ‘Belmonte’, também da autoria de Artur Ribeiro, João Catarré volta a integrar um núcleo de homens, mas as novelas fazem-se de paixões que enfrentam obstáculos, em jeito de Romeu e Julieta, e é esse o enredo que marca a nova aposta do canal de Queluz de Baixo.

O Jornal da Região acompanhou a partida de João Catarré e de Sara Prata para Macau, onde, após 16 horas de viagem, os esperavam dez dias de gravações. “Não vai dar para passear muito”, lamenta o actor, que levava apenas uma mala, com pouca roupa e os textos do guião, e uma mochila às costas. Embora sem revelar muitos pormenores sobre as gravações em Macau, João Catarré adiantou que a sua personagem “tem uma fortuna considerável, fruto de muito trabalho aquando da sua ida para o Oriente, sendo director de um casino”. “Depois, tudo se desenrola à volta de um romance”, entre João Guerra e Margarida Barbosa (Sara Prata), que foram namorados na adolescência. Para assumir este novo papel, em jeito de galã de ‘Morangos com Açúcar’ (quem não se lembra do Pipo?), João Catarré juntou o útil ao agradável: perdeu 23 quilos. O actor queria perder os quilos a mais e o repto da TVI foi no sentido de o fazer “quanto antes” para interpretar esta personagem.

“Mudei muito a alimentação, com uma adaptação aos horários das refeições”, afirma. Para além de abdicar de algumas iguarias que lhe faziam crescer água na boca, “foi tudo complementado com uma vertente de trabalho físico, com treino de Muay Thai e Kick Boxing, com a Academia Kol Machine”. Aliás a personagem João Guerra também vai praticar artes marciais. “Acima de tudo, é alimentação, acompanhado por um trabalho físico intenso, mas dado por quem sabe que, neste caso, foi o Pedro Kol”, explica João Catarré, que admite que o facto de ter sido atleta de alta competição também ajudou nos resultados que obteve. Esta faceta de atleta será, porventura, desconhecida de muitos, mas João Catarré chegou mesmo à equipa sénior de voleibol do Benfica. Aos 19 anos, teve de fazer uma opção de carreira. “Já estava a estudar na faculdade... Tive que optar. Já fazia trabalhos de publicidade, mas não havia tempo para tudo”, recorda Catarré, que não esconde “o gozo”

com que encarava a prática da modalidade no clube da Luz. “Mas tive de optar, também porque eu era o mais pequeno da equipa e pensei: já não vou crescer mais...”, reforça, entre sorrisos. “Cheguei a ser campeão nacional pelo Benfica em juniores, mas, quando esse jogo acabou, pensei: já não consigo fazer muito mais porque não tenho condição física para evoluir”, acentua. A partir dessa ocasião, decidiu ter formação na área da representação “e descobri outro tipo de deslumbramento”. Não se arrepende, portanto, dessa escolha? “Nada... Muito pelo contrário, estou agradecido por ter passado por ambas as situações”, realça. Quanto à forma física que ostenta, mais do que a aparência ao espelho, Catarré diz que o importante é “como nos sentimos no dia-a-dia, com outra disposição, outra disponibilidade”. Uma disponibilidade

que partilha com a filha, a Francisca, de dois anos, fruto na união com a actriz Sandra Santos, com quem contracenou em ‘Belmonte’. Quando se fala da filha, João não esconde a emoção e confessa que esta separação, durante os dias de gravações em Macau, vai ser a situação mais difícil que tem pela frente. As saudades vão ser atenuadas por levar fotografias da ‘sua mais que tudo’ e quando tiver oportunidade de falar com ela. A experiência de ser pai é “a melhor coisa do mundo”, revela, confessando que a Francisca é a sua prioridade: “penso nela, constantemente, no meu dia-a-dia. Quando as coisas correm mal, penso que tenho de dar a volta

porque tenho ali a minha filhota...”. Após a sua participação na saga da família Belmonte, João Catarré entrou em ‘A Única Mulher’ e gravou uma série, ‘Onde está Elisa?’, que ainda não foi para o ar na TVI. Nas últimas semanas, começaram as gravações da ‘Condição Humana’, que tem Setúbal, Tróia e Comporta como epicentro. “Os actores estão empenhados em fazer um bom trabalho e jus à escrita, porque a narrativa é óptima, há muitos mistérios, acontecem coisas inesperadas em alturas em que não deviam acontecer”, salienta João Catarré. João Carlos Sebastião

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ESPECIAL

Incentivos fiscais ao arrendamento “A presente autorização legislativa caduca no prazo de 90 dias após a data de entrada em vigor da presente lei”, acrescenta a proposta. Na semana passada, na intervenção que abriu o debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou o desenvolvimento de “um Programa de Arrendamento Acessível que assenta, simultaneamente, na promoção pública de habitação e no inventivo a que os proprietários coloquem a sua casa num mercado de arrendamento acessível”.

António Costa adiantou que no início de 2018 o Governo aprovará “um conjunto de incentivos para que os proprietários coloquem as casas neste novo mercado a preços acessíveis, por um período mínimo que garanta a estabilidade e segurança de senhorios e inquilinos”. “Em complemento serão criados instrumentos de promoção da segurança no arrendamento, da transparência e informação sobre o mercado e de captação de oferta”, declarou, acrescentando que as medidas estarão em debate público durante 60 dias.

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Segundo a proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2018, entregue pelo Governo na Assembleia da República, “fica o Governo autorizado a criar um benefício fiscal que permita aos sujeitos passivos de IRS e de

IRC, que adiram ao programa de arrendamento acessível, beneficiarem de isenção fiscal relativamente aos rendimentos prediais decorrentes do arrendamento de imóveis ou fracções no âmbito do referido programa”. De acordo com o documento, “o Governo fica, igualmente, autorizado a criar um benefício fiscal que permita aos sujeitos passivos de IRS e de IRC beneficiar de taxas liberatórias diferenciadas para os rendimentos prediais decorrentes de contrato de arrendamento habitacional de longa duração”.

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O Governo pretende dar, a partir de 2018, benefícios fiscais a quem aderir ao programa de arrendamento acessível, isentando os sujeitos passivos de IRS e IRC relativamente a rendimentos decorrentes do arrendamento de imóveis no âmbito deste programa.

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Nova temporada da FIL arranca com quatro feiras

Tudo a postos para o arranque da nova temporada de feiras e eventos na FIL, com o SIL, a Intercasa, o LxD e o Vintage Festival a abrirem o calendário pós-Verão a partir desta quarta-feira e até domingo.

A rentrée irá ocupar os quatro pavilhões da FIL, no Parque das Nações, e áreas exteriores, numa área de mais de 40.000 m2 de espaço, de animação, curiosidade e negócio. Em 2016, a simultaneidade destes eventos contou

com mais de mil empresas, entidades e representações individuais e recebeu 50 mil visitantes São quatro os eventos que abrem mais uma época de negócio e lazer para público e profissionais, na FIL, e

que decorrem em simultâneo dada a sintonia que os une para os ‘players’ dos sectores envolvidos e para o grande público que, após uma temporada de descanso, pretendam renovar, adquirir ou dar novos ares aos seus lares.

Para quem pretende adquirir, vender ou arrendar casa, o ponto de encontro anual para este propósito é o SIL – Salão Imobiliário de Portugal. O SIL é a plataforma de excelência para investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e potencial público comprador, que analisa as oportunidades no mercado nacional e promove a internacionalização. Ao longo de cinco dias, realizam-se também, para além do negócio de compra e venda em si, vários debates, workshops, conferências, bolsa de arrendamento, leilões, festa da família, entre outros eventos programados dedicados à aprendizagem, networking e promoção de grandes negócios. Na Intercasa, uma feira emblemática já com 40 anos, estarão expostas as últimas tendências para decoração de interiores e exteriores de modo a dar às pessoas ideias para novos visuais e usos aos seus espaços, comprar mobiliário e utensílios de decoração para todos os estilos de vida, indo ao encontro das mudanças e ciclos de cada pessoa ou família. O espaço Ambiente & Tendências volta a desafiar arquitectos e decoradores de interiores para apresentarem, em onze espaços individuais, as suas propostas e inspirar quem pretende mudar o seu lar.

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O LxD – Lisboa Design Show realiza a sua 8.ª edição com mais de 300 designers e criativos, instituições de ensino, marcas emergentes e startups e mais de 20 estilistas africanos, presentes no Africa Fashion. O LxD é o grande palco de promoção e de negócio nacional em quatro grandes áreas do design: Visual Design, Product Design, Fashion Design e Interior Design. Com uma agenda dinâmica, para além do network, apresentação de marcas e produtos, e venda directa, o LxD conta com uma vasta programação de actividades entre workshops de modelagem, costura e outros, Talks, conferências, pitchs e os ‘já famosos’ desfiles de estilistas africanos e portugueses, que apresentam as novas colecções na ‘passerelle’ do LxD. A cultura vintage está presente também num salão independente, o Vintage Festival, dando aos amantes e curiosos desta cultura o revivalismo adaptado aos nossos dias nas áreas da moda e acessórios, cosmética, gastronomia, música, coleccionismo, decoração e produtos domésticos. O Vintage Festival vai na sua 5.ª edição e ninguém fica indiferente à diversidade de oferta, convívio, entretenimento e compras, com inspiração em épocas mais antigas, mas que se adaptam ou reutilizam às realidades actuais.

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Como nasceu a UNU IMPÉRIO em Sintra?

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Débora e André, fundadores da UNO IMPÉRIO em SIntra

Tudo se iniciou pela própria identificação e conhecimento do negócio em que a UNU IMPÉRIO está inserida. A primeira etapa foi a ambição do casal empreendedor do concelho de Sintra, Débora & André em abrir o seu próprio negócio na mediação imobiliária. Ligados ao ramo imobiliário há mais de 10 anos e Gestão de Equipas Comerciais, foi a altura certa para Débora e André investirem na sua própria empresa, tendo escolhido para isso a marca UNU do Grupo NBrand, do CEO Cândido Mesquita. Quais são os objectivos da UNU IMPÉRIO em Sintra? Reforçando a ideia de valorização de pessoas, a UNU IMPÉRIO nasceu para os seus colaboradores e clientes. Entre estudos e pesquisas, junto com uma visão analítica dos pontos

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favoráveis ou de cada molde, a base de tudo fica pelas percepções do que pode ser e fazer diante dos factores externos e das próprias disponibilidades para garantir diferenciação no modelo do negócio, garantias de uma equipa treinada e capacitada e canalizando para o uso dos canais possíveis de acesso e comunicabilidade junto ao público alvo. Além disso, a visão e uso dos controles gerenciais são estratégicos para a sustentação dos seus negócios, já que existem profundas diferenças entre cada Marca e agências na relação por si estabelecidas entre colaboradores e clientes. Como pensa a UNU IMPÉRIO diversificar o seu negócio sem perder a eficiência e a qualidade? A diversificação é quase que natural, desde que produza sinergia com o que já está a fazer. Nesse caso,

talvez mais importante do que o próprio aumento e ampliação do negócio, será o modelo que consegue construir para que possam contar com as pessoas de fato comprometidas, conhecedoras e envolvidas com os seus propósitos. O seu próprio “ADN” é a sua marca distinta. Porque razão a UNU IMPÉRIO deverá ser a marca escolhida pelos portugueses? A UNU IMPÉRIO acredita muito na visão dos processos que envolvem as pessoas. Sendo uma marca 100% nacional aposta no mercado nacional. As pessoas podem ser de diversas nacionalidades e falarem diferentes línguas, no entanto a Economia de Portugal fica a ganhar. Além de estar situada no concelho de Sintra a ambição é o seu reconhecimento a nível nacional.

Brico Depôt abriu há um ano A loja Brico Depôt de Sintra completou, no passado dia 5 de Outubro, um ano de actividade. A unidade de Sintra é a segunda da região de Lisboa, sendo a terceira em território nacional, depois das lojas de Loures e Vila Nova de Gaia.

A unidade de Sintra representou um investimento de dez milhões de euros, com a criação de cerca de oito dezenas de postos de trabalho, e continua apostada em apresentar novidades aos seus clientes, particulares e profissionais, nos sectores de

bricolage e materiais de construção. Os responsáveis da Brico Depôt (Grupo Kingfisher) garantem ao seus clientes as maiores facilidades ao nível de transporte, instalação e financiamento para milhares e milhares de produtos.


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opinião

E se fosse consigo?

Não sei de quem é a frase “o segredo é colocar-se no lugar do outro - cuidado, talvez doa”, mas gostaria de a ver escrita nas primeiras páginas dos manuais escolares do primeiro ciclo. Se o respeito pelo outro começasse a ser ensinado desde tenra idade talvez se conseguisse evitar que futuras gerações fossem tão

no est”, embora deva ser evitado. Quando esse erro é de forma a colocar em risco o funcionamento da sociedade, deixamos nas mãos da justiça a correcção desse lapso humano. Enquanto a justiça esquematiza as consequências desse desvio, aos homens deveria restar compreender o outro, ao invés de julgar ou sentir pena. Quando se construiu o condomínio da humanidade vários materiais para a edificação da estrutura estavam à disposição. Muitos construíram a sua casa em tijolo, outros com cimento, alguns com colmo, poucos com barro… Para o telhado, porém, só existia um material em stock e que acabou por ser utilizado por todos: o vidro. Todos temos telhados de vidro que só não partem mais porque nos ensinaram a não atirar pedras - a menos que nunca tivéssemos

procuram outros fóruns para se vir defender; seguem com sofreguidão a divulgação dos detalhes dos hábitos quotidianos dos ‘vilões’; soltam gargalhadas quando os ‘justiceiros’ repreendem os ‘maus da fita’ em interrogatórios que esmiuçam o privado que irá parar ao domínio público; aplaudem quando levam ‘as personagens desprezíveis’ presas, ainda que para isso possam não estar reunidos todos os necessários pressupostos; exaltam-se com a humilhação, lançando hurras de cada vez que se devassa a intimidade dos ‘infames arguidos’. Para que ninguém perca pitada do enredo, a própria justiça afasta-se dos habituais e inteligíveis termos jurídicos e torna-se popularucha, socorrendo-se de provérbios de forma a assegurar que todos a percebem, ao mesmo tempo que esbate as fronteiras entre o que é essencial

e o que é acessório para apurar a verdade daquilo que lhe deveria interessar. Para além disso, ao arrepio das verdadeiras finalidades da pena, a muitos dos que cumpriram sentenças é por vezes negado o normal retorno à cidadania e insiste-se carimbá-los com o rótulo de ‘indesejados’, embora a democracia teime em ‘recuperá-los’. De suspeitos passamos a protagonistas e desenganem-se os que acham que não fazem parte ‘deste filme’: todos podemos vir a ser constituídos arguidos. Olvidam os trocistas que um dia também o seu tecto pode desabar e sentirão falta da compreensão que sonegaram a outros. Nascerá o ditado “quem batatinhas pede, mas tubérculos não deu, fica no breu!”. Já sinto os estilhaços.

Sede: CARCAVELOS Avª General Eduardo Galhardo,nº115 Edifício NUCASE 2775-564 CARCAVELOS tel: 21 458 5700 fax:21 458 5799 Filais: PAREDE•ESTORIL•CASCAIS•SINTRA LISBOA•LUANDAANGOLA

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ingratas como a presente. A criança com dois anos já entende a diferença entre o EU e o OUTRO, por isso, o exercício de nos colocarmos no lugar de alguém para tentar entender o seu ponto de vista pode, por hipótese, ser incluído cedo, no caderno de actividades dos mais pequeninos. Quanto mais vezes repetirmos esta tarefa, mais fácil será compreender e aceitar as diferenças entre as pessoas. Temas como o racismo, homossexualidade, bullying, deficiências, xenofobia e, sobretudo, justiça, sairiam a ganhar com o sentimento gerado através dessa prática: a compaixão. Não a “compaixão teológica” da comiseração, piedade ou misericórdia que são próprias dos santos; mas o “respeito terreno” que o Homem deve conseguir sentir pelo seu semelhante. “Errar huma-

pecado. Augusto Cury diz que “a capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano”. Quando observo o “enxovalhanço social” com que tratamos temas da justiça apercebo-me de quão imberbes ainda somos nesse sentido. Que triste é reparar na incongruência e tolice humanas: vejo pessoas que defendem os animais, mas que não toleram os refugiados; uns lutam pelo fim do racismo, mas fazem troça das deficiências; outros não concebem a xenofobia, mas admitem a guerra religiosa. Todos atiram pedras. Todos esquecem de que são feitas as suas telhas. Já quase sem tecto, seguem em directo novelas da vida real: riem-se com a exposição pública dos que, desesperados por não verem a justiça fazer-se na sua sede própria,


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Rouxinol Faduncho no Casino

Festival de Bandas em Cascais

ver&ouvir

‘Hands on Approach’ regressam em Sintra

Após os primeiros concertos no dia 15, prosseguem as actuações do III Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais. No sábado, às 21h30, é a vez de actuar a Banda Filarmónica do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde, seguindo-se a banda da Sociedade Musical União Paredense. No domingo à tarde, a partir das 15h30,

actuam as bandas da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra, de Nossa Senhora da Fé de Monte Abraão (convidada) e da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos. Escola Secundária de Carcavelos, dias 21 e 22 de Outubro, com entrada livre.

Feiticeira de Oz nos Recreios da Amadora merecem referência os temas ‘If You Give Up’, ‘A Chanche’, ‘High & Above’, ‘Days of Our Own’ e Black Tears’ (este em dueto com Ana Free). Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 20 de Outubro, às 22h00, bilhetes a 15 e 17,50 euros.

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NBC na Sala de Estar em Algés Com direcção artística de Cláudia Semedo, a Companhia de Actores volta a apresentar, depois do sucesso da primeira edição com Dino D’Santiago, um espectáculo intimista. Desta vez, o dono da sala será NBC. Recriando o ambiente de uma sala de estar, este concerto será um momento de partilha, para uma troca de

ideias e partilha de histórias, com uma das maiores vozes soul de Portugal. Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, 26 de Outubro, às 21h30. Bilhetes a 10 euros.

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Depois de um interregno, os ‘Hands on Approach’ estão de regresso com um espectáculo em Sintra. Com 20 anos de carreira, com o primeiro disco a atingir o ouro com o single ‘My Wonder Moon’, têm coleccionado sucessos, nos três trabalhos que editaram, em que

O Grupo de Animação e Teatro Espelho Mágico apresenta a peça musical infantil ‘Feiticeira de Oz, outra vez’, uma história fantástica, repleta de personagens e aventuras no mundo dos sonhos, onde não faltam a Doroteia, o Espantalho, o Rapaz da Lata e o Leão. Com adaptação livre de Céu Campos, novas personagens vão surpreender o público.

‘Mais do Mesmo’ é a proposta de Rouxinol Faduncho para um novo ciclo de espectáculos. A famosa personagem interpretada por Marco Horácio propõe boa disposição, com as mesmas e melhores versões musicais, com o fado em destaque, mas sem esquecer o jazz, a bossa nova e até o rock.

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motores

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Mercedes-Benz 4Matic Experience junta 50 equipas na Serra da Estrela em jornada de aventura e lazer O Outono atípico deu que fazer à caravana formada por 50 Mercedes-Benz que no passado fim-de-semana percorreu as encostas da serra da Estrela, no 6.º Mercedes-Benz 4Matic Experience. Com temperaturas elevadas para a época, foi no terreno que se sentiu o principal desafio de superação, com trilhos muito empoeirados e bastante degradados. A aventura TT mais alta do continente foi uma organização Mercedes-Benz Portugal e do Clube Escape Livre. Foi um fim-de-semana em grande para a família Mercedes-Benz. A longa caravana de quase 50 viaturas não

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esperava encontrar e trilhar caminhos tão duros, em dias quentes de Outubro, mas ficou surpreendida com as capacidades dos veículos com tecnologia 4Matic, agora comprovadas, mesmo para os recentes Classe E All-Terrain, menos habituados a este tipo de diversão, ou até para os mais “modestos” GLA. A serra da Estrela brindou os participantes com corta fogos íngremes, caminhos cheios de pedra e pó e pendentes acentuadas, além dos estradões mais acessíveis, mas todos os desafios foram plenamente superados. O prémio foram paisagens únicas, reservadas aos aventureiros que se atrevem a sair do asfalto, num dos encontros

mais participados de sempre, e onde os serviços SPA do H2otel fizeram a diferença para relaxar. Como pontos principais de visita ao longo de 250 kms de passeio que começou em Unhais da Serra, os 130 participantes conheceram o funcionamento do Centro de Limpeza da Neve da Serra, em Piornos, observando alguns dos veículos e maquinaria que fazem a manutenção das estradas nos dias de neve, registaram a beleza da cascata Poço do Inferno, ainda que sem água, e a nascente do rio Mondego, além de imensas paisagens, dos vales às linhas de montanhas no horizonte. Infelizmente o flagelo dos incêndios não passou despercebido à caravana… No âmbito da parceria com a Bridgestone uma viatura de assistência rápida da SOPNEUS, equipada com pneus de diversas medidas, assegurou que os três furos ocorridos, um deles no GLC 250 4Matic, conduzido pela equipa do Jornal da Região, não fossem problema. Já em Seia, no Museu do Pão, as crianças da caravana puderam manusear a massa


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do pão enquanto os adultos ficaram surpreendidos com as estórias e curiosidades deste produto pelo Mundo. E com retrocesso ao fabrico deste produto chave, o cereal, desta vez o centeio, voltou a ser o tema de domingo no Centro de Interpretação da Moagem do Centeio, no Fundão, antes de um almoço animado, onde foram entregues os troféus SPAL e sorteados relógios TW Steel e assinatura de revista Autohoje, entre outros. Para André Silveira, da Mercedes-Benz Portugal, “nesta sexta edição do Mercedes-Benz 4Matic Experience atingimos, sem dúvida, a maturidade com a maior participação de sempre de clientes e viaturas Mercedes-Benz.

Acreditamos por isso que para o ano voltaremos a ter uma excelente afluência e uma organização que irá, mas uma vez, superar as expectativas dos nossos clientes e futuros clientes. Até 2018”.

O 6.º Mercedes-Benz 4MATIC Experience teve o patrocínio da Mercedes-Benz. Contou com apoio da Bridgestone, First Stop, Spal e TW Steel e o apoio institucional dos municípios da Guarda e Fundão, e Natura IMB Hotels.

GLC 250d 4Matic passa no teste A equipa do Jornal da Região participou no Mercedes-Benz 4Matic Experience tripulando um GLC 250d 4Matic, uma das principais referências da marca no segmento dos SUV Premium. Mesmo sem estar equipado com o chamado “pack off-road”, mas dotado de suspensão pneumática Air Body Control, que permite aumentar a distância ao solo nos trilhos mais difíceis, venceu com natural facilidade todos os obstáculos de um percurso exigente, com um nível de conforto impressionante. O motor de 2143 cc, 204 cv e 500 Nm/1600 rpm, associado caixa automática 9G-Tronic e ao sistema Dynamic Select, permite resposta e economia para todo o tipo de condução.


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Programa de Educação Ambiental disponibiliza 70 actividades

Projecto já envolveu mais de 12 mil alunos, professores e pessoal não docente Os docentes das escolas públicas e privadas do concelho, bem como as instituições de solidariedade social, já têm ferramentas para desenvolver a sensibilização ambiental junto dos alunos e da comunidade em geral. A Câmara Municipal de Oeiras promove, esta sexta-feira (dia 20), entre as 14h30 e as 17h30, no Templo da Poesia (Parque dos Poetas, em Oeiras), a sessão de apresentação do Programa de Educação Ambiental (PEA) 2017/18, que reúne um vasto conjunto de propostas de actividades na área do Ambiente destinadas a aumentar a sensibilidade da comunidade escolar e não só para as questões, cada vez mais pertinentes, neste domínio.

O PEA é promovido anualmente, em articulação com múltiplos parceiros locais e nacionais, visando disponibilizar recursos de carácter transversal e multidisciplinar através do qual as escolas possam “promover a educação para a sustentabilidade, não só dentro das suas fronteiras físicas, mas em conjunto com a comunidade envolvente, potenciando a criação de comunidades pró-sustentabilidade, desafiando-se as escolas a ter uma participação mais activa na sensibilização ambiental da comunidade envolvente e na resolução de problemas locais”, como salienta a Câmara Municipal de Oeiras. O programa iniciou-se no ano lectivo 1994/95, com a temática dos Resíduos,

mas o leque de assuntos é hoje muito mais abrangente: Ambiente e Sustentabilidade, Água e Saneamento, Ecossistemas Aquáticos e Marinhos, Alimentação, Animais em Meio Urbano, Energia, Resíduos, Mobilidade Sustentável, Ruído, e Natureza e Biodiversidade local. No presente ano lectivo serão realizadas 70 actividades, envolvendo 45 parceiros, com acções em recinto escolar, visitas de estudo, oficinas, concursos, comemoração de dias temáticos, entre outras iniciativas. Segundo dados da autarquia, nos últimos anos têm sido promovidas anualmente, em média, mais de 400 acções, envolvendo cerca de 12.000 alunos, professores e assistentes educativas.

Alunos da Secundária Sebastião e Silva vencem concurso sobre Física Um grupo de alunos do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias da Escola Secundária Sebastião e Silva, pertencente ao Agrupamento de Escolas de São Julião da Barra, em Oeiras, conquistou o 1.º lugar na 8.ª edição do Medea, uma iniciativa da REN e da Sociedade Portuguesa de Física destinada a promover o conhecimento desta disciplina junto dos jovens portugueses e da sociedade em geral. O concurso foi instituído em 2008 e é dirigido aos alunos do 10.º ao 12.º ano dos ensinos secundário e profissional. Tal como os demais candidatos, a equipa vencedora, denominada World Wide Webers, apresentou um trabalho científico que tinha por objectivo identificar e medir os campos electromagnéticos de baixa frequência que nos rodeiam. No decurso do mesmo constataram que vivemos envolvidos por campos electromagnéticos no dia-a-dia, seja em casa (com os aparelhos domésticos), no metro ou no comboio… Felizmente, o trabalho também apurou que tal exposição “não tem qualquer impacto

na saúde humana”, sendo possível “assumir que as radiações não ionizantes de baixa frequência não são prejudiciais à saúde”. “Por agora, estamos seguros!”, concluíram os vencedores, salientando, porém, que conclusões definitivas “só virão com o tempo e com a realização de mais estudos na área”. Executado pelos alunos André Duarte, Pedro Sarmento, Ana Monteiro, Maria do Carmo Fernandes e Francisca Borges, do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias, com a coordenação da professora Conceição Pedruco, o trabalho foi apresentado, esta terça-feira, na própria Escola Sebastião e Silva, aquando da entrega do referido prémio. A equipa World Wide Webers será, ainda, distinguida durante a Conferência Nacional de Física, que se realizará no dia 1 de Setembro de 2018, na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, na Covilhã. Entretanto, a próxima edição do Medea já tem inscrições abertas (em http:// medea.spf.pt/) até 26 de Janeiro.

Novo projecto na Academia João Cardiga “Jogos Acavalo” é o novo projecto da Academia Equestre João Cardiga. A primeira sessão está marcada para esta quinta-feira (dia 19 de Outubro), nas instalações da AEJC em Leceia (Barcarena), marcando o início do protocolo firmado entre esta instituição e o Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão (CMRA), no âmbito do patrocínio dos Jogos Santa Casa (da Misericórdia de Lisboa) à Academia.

De acordo com aquele protocolo, as sessões de Equitação Terapêutica e Desportiva são disponibilizadas, de forma gratuita, aos utentes do CMRA. Neste contexto, “Jogos Acavalo” é uma experiência piloto, com duração de um ano, que dará a cerca de uma centena de pessoas com deficiência a possibilidade de conhecerem e experimentarem a equitação. Os seus objectivos passam por divulgar o potencial da equitação como actividade despor-

tiva, bem como o seu “potencial terapêutico, em termos motores, motivacionais, educacionais e/ou recreativos para melhorar a qualidade de vida” dos praticantes. Sem esquecer, ainda, a possível “captação de novos talentos para a equitação desportiva”. A iniciativa surge na sequência de 25 anos da AEJC no âmbito da equitação inclusiva - “Equitação Para Todos” e equitação desportiva de competição (Paradressage).

FICHA TÉCNICA | Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Directora Comercial: Vanessa Bandeira Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt

Médico de Família Dia da Alimentação Assinalou-se a 16 de Outubro o Dia Mundial da Alimentação e segundo a Comissão Europeia, Portugal encontra-se entre os países europeus com maior número de crianças afectadas pela obesidade. Estudos revelam que uma em cada três crianças portuguesas têm excesso de peso ou são obesas. São vários os factores que contribuem para a obesidade infantil: se existem os factores não modificáveis, como é o caso dos factores genéticos, por outro temos a falta de actividade física, um padrão alimentar pouco saudável, ou uma combinação de ambos. É neste conjunto modificável de factores que é fundamental intervir. Esta intervenção deve começar logo pela manhã ao pequeno almoço ou desjejum. Para obter o máximo de benefícios esta refeição deve ser completa, equilibrada e variada, combinando alimentos provenientes dos lacticínios, cereais e derivados e fruta, necessários ao bom funcionamento do organismo. As merendas/lanches, um reforço alimentar do meio da manhã e da tarde, deverão incluir cereais ou derivados (ex: pão), uma peça de fruta e/ou um produto lácteo, ao invés de alimentos demasiado calóricos, leites achocolatados, bolachas com chocolate e bolos. O almoço e o jantar devem ser constituídos por uma sopa que, para além de possuir uma grande riqueza de vitaminas, minerais, fibras, compostos anti-oxidantes e protectores, promove um aumento de saciedade o que ajuda a controlar e regular o apetite; prato principal em que ½ do prato deverá conter hortaliças e legumes crus ou cozinhados, ¼ batata, ou arroz, ou massa e no restante ¼ carne, ou peixe, ou ovo. Para sobremesa deve ser preferida a fruta em vez de uma sobremesa doce que apenas deve ser a escolha dos dias festivos. As refeições devem ser feitas com tranquilidade e sempre que possível em família, partilhando não só a refeição mas também as vivências do dia reforçando os laços familiares. É fundamental habituar as crianças a comer bem mas é também essencial que elas vejam os adultos como um exemplo a seguir, uma vez que a questão da alimentação saudável deve ser vista como um projecto familiar. ACES SINTRA


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Maratona liga Cascais, Oeiras e Lisboa Quenianos dominam, Bruno Paixão foi melhor português

melhor lusa, ao terminar no quarto lugar com 2:40.02. “Apesar do forte vento e do calor que se fez sentir, estou muito feliz por ter vencido pela primeira vez em Lisboa”, disse à agência Lusa Chemtam, que tem como melhor marca na maratona 2:08.20 horas e que este ano foi segundo na maratona de Viena. Na competição feminina, Sarah Chepchirchir repetiu o sucesso registado em 2016,

ano em que alcançou o tempo de 2:24.13 horas, que passou a ser recorde do percurso. “O percurso da maratona de Lisboa é muito bonito, mas hoje não consegui ter forças para bater novo recorde. O forte vento e o calor não permitiram que os atletas registassem grandes marcas. Mas esta é a minha vida e gosto de correr maratonas”, sublinhou Chepchirchir, também vencedora da maratona de Tóquio.

O queniano Ishhimael Chemtam venceu a Maratona de Lisboa, ao terminar a prova com o tempo de 2:10.51 horas, superando El Hassan Elabassi, do Barhain, segundo classificado, enquanto Bruno Paixão foi o melhor português, no sétimo lugar. A prova teve partida em Cascais, junto ao Hipódromo Manuel Possolo, com passagem pelo Guincho, seguindo depois pela Marginal, atravessando os concelhos de Cascais e Oeiras,

para terminar na Praça do Comércio, em Lisboa. Bruno Paixão foi o melhor português, terminando na sétima posição, com a marca de

2:26.24 horas, mais de 15 minutos depois do vencedor. Na competição feminina, voltou a imperar a queniana Sarah Chepchirchir, com o tempo de

2:27.57 horas, atleta que apenas sofreu a concorrência da etíope Afera Godfay Berha, segunda com 2:28.48 horas, tendo Doroteia Peixoto sido a

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