Edição de Oeiras 68 do Jornal da Região

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Director: Paulo Parracho • 24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016 Série IV • Edição N.º 68 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016 Série IV • Edição N.º 68 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Sofia Alves estreia “A Dama das Camélias”

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CÂMARA QUER MELHORAR ACESSOS NA ZONA DO TAGUSPARK

É em Oeiras que, a partir do dia 25 de Fevereiro, a actriz estará em cena com a peça que faz parte, desde sempre, do seu imaginário: “É a realização do sonho de uma vida”. No papel de Margarida Gautier e acompanhada por “um elenco maravilhoso”, do qual faz parte “o mestre” Ruy de Carvalho, Sofia Alves afiança que este texto “levará o público à reflexão”.

Previsto nos planos de urbanização da área do Taguspark, o anel rodoviário que ligaria a rotunda de entrada naquele parque empresarial às urbanizações do lado oposto da Estrada Nacional 249-3 (em Barcarena) não arrancou devido a insolvência do promotor. Perante a ausência de iniciativa

por parte do Taguspark – que tem prevista para aquela área uma 2.ª fase de expansão – a Câmara está disposta a avançar sozinha com esta obra estruturante, oferecendo uma alternativa aos automobilistas que hoje em dia são forçados a longas esperas nas horas de ponta.

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Deputados municipais apontam deficiências após visita à obra

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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Municípios assumem competências nos transportes Cascais foi o único a rejeitar protocolo Os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) aprovaram, na passada quinta-feira, o protocolo para delegação de competências nos transportes, com excepção de Cascais, que assumirá responsabilidades no concelho, apesar de o documento ainda precisar de ser aprovado por cada município. “Vamos ter uma capacidade que não tínhamos antes, que é ver quais sãos as linhas internas, em conjunto com os operadores, que mais nos interessam, dentro do orçamento que temos, sem aumentar despesa”, explicou o presidente do Conselho Metropolitano, Basílio Horta. O também presidente da Câmara de Sintra acrescentou que “a área metropolitana, com o conjunto de municípios, tem com certeza um maior poder negocial do que as câmaras isoladamente” e por isso será “delegada na AML toda a parte técnica, da gestão [e] da bilhética”.

A proposta da minuta de protocolo de delegação de competências dos municípios na AML, relativas ao novo Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, foi aprovada pela maioria dos 18 municípios que integram a região, com o voto contra de Cascais. Segundo o vereador do Ambiente e Transportes na Câmara de Cascais, Nuno Piteira Lopes (PSD), o seu município “não pretende neste momento delegar essas competências na AML e irá constituir-se como autoridade de transportes”. O autarca reafirmou a posição já assumida de que o município está disponível para acertar questões relacionadas com a bilhética e o material circulante, mas considerou que não aprovaria a proposta “sem que antes os órgãos próprios da câmara e da assembleia municipal se tenham pronunciado”. “Cascais tem todo o direito de não querer delegar as

competências e assumi-las, com certeza que terá os meios necessários para realizar e assumir as competências que não delega”, comentou Basílio Horta (PS), após o encontro.

Novo regime carece de aprovação em cada autarquia Durante o debate da proposta, o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro (PS), disse não ter “qualquer objecção” ao protocolo, mas apontou a especificidade da capital, quando “existe um esforço muito significativo para a assunção de todas as responsabilidades pela câmara em relação aos transportes” no município.

“Nós temos a força que temos, temos a competência que temos, mas é preciso ter presente que os operadores têm a sua força e que eles impuseram coisas ao Governo”, avisou, por seu lado, o presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto (CDU). Para o autarca, a AML e os municípios devem ter em atenção que não conta apenas a sua vontade e que se devem acautelar perante os interesses dos operadores. “Na maior parte das 48 carreiras que passam pelo município da Amadora, 38 são intermunicipais [e] 10 é que têm origem e destino

s õe s ç i cr rta s n I be A

na Amadora”, alertou o vereador da Mobilidade na Câmara da Amadora, Gabriel Oliveira (PS), preconizando que a AML leve em conta eventuais alterações que tenham implicações no seu município. O primeiro secretário metropolitano, Demétrio Alves, reconheceu que “há lacunas na lei” do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, mas assegurou que a AML vai “ter uma actuação de valor quantitativo e qualitativo sobre a perspectiva dos interesses públicos dos territórios e populações”.

Os operadores devem registar até ao próximo dia 29 de Fevereiro as suas carreiras e, no início de Março, terá início a “validação e depois a apreciação para dar a anuência da AML, em sintonia com os municípios, aos alvarás das linhas que estão em vigor”, esclareceu. “Não é expectável que os operadores se ponham a não registar coisas que estejam a fazer neste momento no território, só se houver falhas, e aquilo que podemos dar como garantia absoluta é que isto será rigorosamente monitorizado a partir de 1 de Março”, frisou Demétrio Alves. Lusa

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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

Câmara quer fechar anel rodoviário

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Fotos Sílvia Santos

JORNAL DA REGIÃO

Investimento na envolvente do Taguspark

A execução desta obra viária, considerada estruturante, era da responsabilidade do promotor privado que estava a urbanizar grande parte daquela área, mas que, entretanto, entrou em processo de insolvência. Desde então, mantém-se, na rotunda de acesso ao Taguspark (onde está localizado, também, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), um braço de asfalto que termina abruptamente logo a seguir. Contudo, o seu prolongamento no lado nascente da EN 249-3 (Barcarena) seria de grande conveniência para atenuar o cenário actual naquela zona, feito de filas intermináveis de tráfego rodoviário nas horas de ponta que se formam porque a referida estrada nacional - que liga Sintra a Oeiras - recebe trânsito proveniente do parque empresarial, da urbanização Cabanas Golf, mas também da freguesia de São Marcos (já no concelho

de Sintra). Uma procura que hoje não tem outra alternativa que não seja a de afunilar na rotunda situada mais próxima do concelho vizinho, no limite norte do Taguspark. Mas, com o programado fecho do anel viário – obra que a Câmara de Oeiras diz estar pronta a assumir a seu cargo – haverá, a partir de uma zona próxima do centro equestre João Cardiga, em Leceia, uma ligação à EN 249-3, mais concretamente à rotunda de acesso ao Taguspark, melhorando-se, assim, presumivelmente, as condições de circulação em geral. A execução da obra em causa não avançou por falta de

iniciativa das partes com interesses nesta área. Um dos interessados é o próprio Taguspark, que é proprietário da grande maioria dos terrenos no território por onde deverá passar o anel rodoviário em questão. Na verdade, é por aí que deverá estender-se a 2.ª fase de expansão prevista na estratégia de desenvolvimento daquele centro empresarial. O problema é que – porventura fruto da crise que ainda marca a actualidade política e económica nacional e internacional – essa fase de expansão imobiliária tarda em avançar, deixando em espera, também, os projectos e estudos referentes às estruturas viárias que de-

Paulo Vistas e Fernando Afonso, acompanhado por técnicos da autarquia, analisaram projectos da rede viária

vem acompanhar esse futuro atravessamento da EN 249-3 por parte do Taguspark, em direcção a Barcarena, com novos edifícios e serviços.

Câmara avança com ou sem Taguspark Assim sendo, não vislumbrando que a iniciativa privada possa fazer, a curto ou médio prazo, o que é preciso ser feito, outra parte interessada – a Câmara de Oeiras – entendeu agora ser chegada a altura de passar à acção. Pelo menos, foi essa a intenção manifestada pelo presidente da autarquia numa visita de trabalho a Barcarena, realizada na passada sexta-feira (dia 19) no âmbito da iniciativa camarária de proximidade aos munícipes e ao território “Oeiras Tem Voz”. “O fecho deste anel é uma obra estruturante e a Câmara vai avançar com a sua concre-

Viaduto para atravessar Ribeira de Barcarena Não sendo uma obra estruturante, a construção de uma travessia sobre a Ribeira de Barcarena “é de grande importância para a freguesia”, reconhece o presidente da Câmara, lembrando que “a própria Fábrica da Pólvora

beneficia com uma ligação franca a esta margem”. Por isso, o tema foi, também, objecto de análise na recente visita a Barcarena por parte dos governantes e técnicos da autarquia. Segundo o JR pôde apurar, a

intenção será criar uma passagem sobre aquele curso de água, a localizar entre a rede viária da Fábrica da Pólvora e a EN 250 (Estrada do Cacém). Em princípio, pretende-se uma passagem para permitir a deslocação de pes-

soas e de viaturas, mas apenas com um sentido de tráfego (de Tercena para o outro lado da ribeira), pois entende-se que disponibilizar dois sentidos poderia levar a tentativas de “fazer ali uma zona de passagem relativamente ao IC-19

tização”, assegurou, na ocasião, Paulo Vistas, adiantando que essa intenção seguirá em frente “com base na execução de algumas garantias bancárias que existem”, numa alusão ao processo de insolvência do promotor privado. Acompanhado de responsáveis e técnicos da autarquia, e ainda pelo presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, Fernando Afonso, o edil percorreu alguns dos locais abrangidos pela obra viária que se pretende desenvolver e passou em revista o Plano de Urbanização da Área do Parque de Ciência e Tecnologia (PUAPCT). O autarca referiu que o processo deverá começar por procurar envolver o Taguspark na procura da melhor solução, uma vez que há várias opções de traçado para o referido anel rodoviário e a intenção da Câmara, como destacou o seu responsável máximo, é

que a escolha a fazer seja conveniente ao futuro plano de expansão do parque empresarial e não um obstáculo. “Mas se o Taguspark não se decidir, a Câmara avançará com um estudo urbanístico que depois estará na base de um projecto de execução para o traçado de fecho do anel rodoviário, que é uma necessidade”, garantiu Paulo Vistas. O alargamento das vias de saída daquele parque de ciência e tecnologia, de uma para duas vias, bem como a construção do futuro nó da Via Longitudinal Norte (VLN) com a EN 249-3 – que permitirá uma melhor ligação desta via para Leião e a eliminação da actual saída, reconhecida como pouco adequada – foram outros projectos na forja que foram analisados pelos responsáveis autárquicos do município.

pondo em causa a vivência local da zona”, como explicou, na ocasião, um responsável pela área de infra-estruturas viárias da autarquia. Estima-se que esta ligação permitirá a quem mora na Urbanização Cabanas Golf aceder com mais facilidade a serviços e comércio existentes em urbanizações do outro lado da

ribeira, em Tercena. A poucos metros de distância geográfica, mas muito mais longe em termos de distância real… Segundo foi possível apurar, os serviços camarários competentes deverão avançar em breve para o projecto de execução da obra, ficando depois em aberto o calendário quanto à decisão de construir o ansiado viaduto.

Jorge A. Ferreira

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Descongestionar o tráfego intenso na acessibilidade à Estrada Nacional 249-3, na área do Taguspark, é o objectivo da Câmara de Oeiras com o fecho do anel viário que ligará aquele ponto às urbanizações próximas, do lado de Barcarena.


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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

JORNAL DA REGIÃO

BREVES INSTITUCIONALIZAÇÃO DE JOVENS

NOVA OEIRAS CANDIDATA À UNESCO

Apresentar os novos instrumentos para o financiamento e crescimento das pequenas e médias empresas (PME), bem como casos de sucesso de empresas que recorreram aos fundos comunitários com projectos de internacionalização, inovação e I&D, é o propósito do 3.º Encontro de Desenvolvimento Empresarial que a AERLIS – Associação Empresarial da Região de Lisboa, vai realizar, a 17 de Março, na sua sede em Oeiras. Com a presença de representantes de várias organizações empresariais e entidades públicas ligadas a esta área, serão debatidos temas relacionados com os programas COMPETE 2020 e o Horizonte 2020, com diversos empresários a partilharem as suas experiências.

O 1.º Congresso “Adopção, Apadrinhamento Civil e Famílias Amigas – Um Sentido Comum”, promovido pelo Centro de Alojamento Temporário de Tercena, realiza-se a 4 de Março, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. O evento, que tem o apoio do município de Oeiras, contará com a participação do Juiz Desembargador Paulo Guerra, Rita Alfaiate, Rosa Amaral e Rita Rapaz, que irão desenvolver o papel da adopção, do apadrinhamento civil e do Projeto “Famílias Amigas” na definição do projecto de vida de crianças e jovens institucionalizados, com vista a uma alternativa familiar. A inscrição é gratuita, mas carece de inscrição para congressoadopcao@gmail.com até dia 26.

A candidatura a Património da Humanidade de um bairro de “grande originalidade” é o foco da obra “O Livro de Nova Oeiras”, que a Câmara de Oeiras lança este sábado, dia 26, pelas 15h00, no Centro de Juventude. O livro contém a informação que serviu de base à candidatura daquele bairro residencial à UNESCO. “Oeiras tem o privilégio de ter um modelo de bairro contemporâneo com uma criatividade de que não há muitos exemplos em toda a Europa e que é considerado um dos casos mais emblemáticos do urbanismo moderno no nosso país”, escreve o presidente da Câmara sobre o livro em questão, que é dedicado ao arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles.

Centro de Saúde de Algés continua a gerar polémica

Os deputados da Comissão de Ambiente e de Ordenamento do Território da Assembleia Municipal de Oeiras (AMO) visitaram, no final de Janeiro, as obras do Centro de Saúde de Algés e concluíram que o projecto tem um problema desde o início: mete água. O que se verifica não só nas caves do edifício de nove andares, mas também na escolha do local. “Noutro terreno, podia ter-se gasto menos dinheiro e construído um melhor equipamento”, consideram. As conclusões referentes à visita da Comissão àquele equipamento, acompanhada por três técnicos responsáveis pelo projecto de 3,5 milhões – pagos pela Câmara Municipal de Oeiras, substituindo-se ao Ministério da Saúde –, foram reveladas na mais recente sessão da AMO, realizada esta segunda-feira (dia 22). “O que é extraordinário é que no piso -3 a bombagem de água é quase permanente. Construíram uma parede grossa, do lado da ribeira (de Algés), para que a água não invada o edifício; pois mesmo assim a água entra, tiveram necessidade de construir outra parede e, entre as duas paredes, fizeram uma caleira para a água passar”, contou Joaquim Cotas

Fotos Sílvia Santos

ACTUALIDADE

AERLIS DÁ A CONHECER AJUDAS ÀS PME

Água e altura a mais, estacionamento a menos, apontam os críticos

(CDU), presidente da referida comissão, frisando que as suas declarações espelhavam as actas da visita, aprovadas pelos membros da comissão, e não a força política que representa. Além de ter sido construído em leito de cheia, a altura do futuro centro de saúde também é alvo de críticas: “Pode candidatar-se a prémio de Centro de Saúde com mais pisos na Europa. Do terraço é como se estivéssemos a ver Algés de helicóptero!”, ironizou o mesmo deputado. O estacionamento, ou falta dele, é outra falha apontada:

“Os três andares abaixo da soleira são para cerca de 60 lugares de estacionamento, o que dá apenas, praticamente, para os funcionários, para quem trabalha no centro”. Problemas evitáveis, disse Joaquim Cotas, argumentando que foi indicado à Câmara, pela presidente de Junta de Freguesia da altura, um terreno “bastante afastado da água, com mais área e onde o centro de saúde poderia ser maior, com muito menos andares e com melhores acessibilidades para

os utentes”, gastando menos dinheiro. Críticas corroboradas por Feliciano Bernardo, do Bloco de Esquerda – que acrescentou o emparedamento dos prédios vizinhos, que ficaram sem sol – ou pela deputada do PSD Alda Lima (antiga presidente da Junta de Freguesia de Algés), mas contestadas pelos autarcas de Carnaxide/Queijas, Jorge de Vilhena, da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, Carlos Moreira, e por Salvador Martins (IOMAF)

que as qualificaria mesmo como “extemporâneas e serôdias”. O vice-presidente da Câmara, Carlos Morgado, enfatizou que “foram pedidos vários pareceres a outras entidades”, concluindo que “de acordo com as indicações dos nossos técnicos estamos em condições de dizer que, efectivamente, estão reunidas as condições de segurança no futuro para aquela infra-estrutura”. Paulo Vistas, por seu turno, retomou a acusação de críticas fora de tempo, contestando que surjam quando a obra está quase pronta – uma acusação à qual Joaquim Cotas respondeu, lembrando que a Câmara decidiu “sem que esta assembleia tivesse qualquer informação sobre o que ia ser feito, sobre as características do terreno, sobre se estava a ser feito em cima de água ou não”. O presidente da Câmara justificou a actual localização, frisando tratar-se de uma obra “que deu resposta a uma vontade política que era a de construir o equipamento junto do centro de Algés, de forma a que a população mais idosa tivesse um acesso privilegiado e fácil”. O que, admitiu, “com certeza teve custos do ponto de vista do investimento e apresentou complexidades ao nível da obra”. No entanto, concluiu, o resultado final é merecedor de “orgulho”.

Área de serviço para autocaravanas A criação de uma “Área de Serviço de Autocaravanas (ASA) em Oeiras, em local e condições de utilização a definir, por forma a poder acolher com segurança os autocaravanistas nacionais e estrangeiros” consta de uma proposta de recomendação apresentada pelo PSD na Assembleia Municipal e que foi aprovada por unanimidade. O deputado social-democrata Jorge Pracana salientou que existe hoje um grande número de praticantes desta forma itinerante de turismo em toda a Europa – 200 mil em França, 30 mil em Espanha e 3 350 em Portugal - os quais, regra geral, “têm capacidade de gastos e consumos muito elevados, dinamizando as zonas onde se instalam”. Frisando que uma ASA “tem custos relativamente baixos”, aquele deputado sugeriu um espaço “junto ao Jardim de Oeiras, onde se costumam fazer feiras”. Já António Coutinho (CDU) propôs o terrapleno de Algés. “Tinha a vantagem de fazer o reordenamento e a melhoria daquela frente ribeirinha entre Algés e o Jamor”, justificou. O vice-presidente da autarquia, Carlos Morgado, referiu tratar-se de uma questão “que já tem sido colocada à Câmara”, adiantando que o executivo “poderá voltar a analisar a questão”.

Jorge A. Ferreira

Corpo da criança desaparecida deu à costa na praia de Caxias O corpo da criança desaparecida na praia de Caxias, no passado dia 15 de Fevereiro, foi descoberto na manhã do passado domingo, dia em que foi a enterrar a sua irmã de 19 meses. O comandante da Capitania de Lisboa, Malaquias Domingues, confirmou à Lusa que o corpo foi encontrado na praia de

Caxias, em Oeiras. “Encontrámos, às 09h45, o corpo de uma criança na praia de Caxias”, declarou o comandante Malaquias Domingues. Uma criança de 19 meses morreu e outra de quatro anos estava desaparecida desde a noite de segunda-feira. O alerta foi dado por uma testemunha que viu

uma mulher sair em pânico da água na praia de Caxias, em Oeiras, e em avançado estado de hipotermia, a afirmar que as suas duas filhas estavam dentro de água. No sábado, o comandante Malaquias Domingues disse à Lusa que as operações de busca pela criança seriam realizadas no fim-

-de-semana por equipas da polícia marítima na margem norte do rio Tejo e na margem sul, nas praias da Costa da Caparica, contando ainda com uma embarcação. O comandante disse ainda no sábado que se não houvesse “indícios” da criança, encerraria no domingo as buscas.

A mãe das crianças foi internada no Hospital de Santa Maria e, na quarta-feira, foi detida pela Polícia Judiciária e presente a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Cascais, que decretou a sua prisão preventiva por suspeita de duplo homicídio qualificado. Em declarações à agência Lusa, fonte da Comissão

Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco da Amadora adiantou, na terça-feira, que a família estava sinalizada e que a mulher tinha apresentado queixa em Novembro na polícia por violência doméstica e suspeita de abusos do pai às meninas. O homem já recusou publicamente as acusações.


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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

CINEMA

Os Deuses do Egipto

Um épico de fantasia que acompanha a história de um ladrão e de um deus numa jornada de vingança ambientada no antigo Egipto. Com Gerard Butler num dos papeis principais. A não perder!

JORNAL DA REGIÃO

Mercado do Chocolate adoça vila de Cascais

Teatro Independente de Oeiras estreia H2M1 Cinco anos depois do primeiro acto, o Teatro Independente de Oeiras regressa com a peça que se revelou um sucesso, “H2M1 - Conversas do Pirilau”. Em palco estarão dois homens numa “conversa suja que põe a nu a verdadeira (?) natureza masculina”. Amigos desde os tempos de infância, “jogavam todas as semanas squash, seguindo invariavelmente depois da jogatana para o Irish Bar onde cumpriam

LIVRO

O Filho Dourado, de Pierce Brown

Neste tão esperado segundo volume da trilogia Alvorada Vermelha, Darrow, agora um Dourado, vê-se confrontado com novos desafios. O seu sucesso atrai inimigos terríveis que usam a intriga e a política como arma. Porém, Darrow está deter minado a defender o amor e a justiça, ideais seguidos por Eo, apesar de se saber rodeado por adversários sem escrúpulos que pretendem eliminá-lo.

Pelo quarto ano consecutivo, o Mercado da Vila em Cascais volta a ser a Capital do Chocolate Artesanal. Com uma área exclusiva de 500m2, o recinto conta com mais de 30 expositores que farão as delicias dos apreciadores do Chocolate 70% cacau, brownies variados, bombons, brigadeiros, trufas,

A história escrita por Eça de Queiroz está de volta ao Centro Cultural Olga Cadaval, desta feita em versão dramatúrgica da autoria da Éter. Numa Lisboa repleta de personagens realistas, a Carlos da Maia e Maria Eduarda está reservado um destino trágico. Uma peça que traz a cena os principais momentos, conflitos, personagens e acontecimentos da obra “Os Maias”. Dia 26 de Fevereiro, pelas 22h00, no Centro Cultural Olga Cadaval

De 26 a 28 de Fevereiro, com entrada gratuita, no Mercado da Vila, em Cascais. Mais informações em: https:// www.facebook.com/MercadodavilaCASCAIS.

São João do Estoril celebra a Primavera Depois do enorme sucesso no seu primeiro ano de actividade, sempre com casa cheia, a Sinfónica de Cascais volta ao palco do Auditório Senhora da Boa Nova, em S. João do Estoril, para apresentar um Concerto de Primavera que contará com a participação de Vasco Dantas, um dos mais promissores pianistas portugueses da nova geração. Um chamamento ao bom tempo que escasseia nos últimos meses.

Seu Jorge leva o samba ao Meo Arena O músico brasileiro regressa a Portugal, para, pelo menos, dois concertos, a 4 de Março, no Multiusos de Guimarães, e, no dia seguinte, no Meo Arena, em Lisboa. Prometido está um “novo espectáculo intimamente diferente de todos os que já realizou nos últimos anos” em território nacional.

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De 1 a 13 de Março o Festival Internacional de Artes Performativas, Periferias, regressa a Sintra para proporcionar ao público vários momentos culturais. Na abertura, os visitantes do MU.SA poderão ter acesso à exposição de trajes de danças tradicionais da Guiné-Bissau. No decorrer da vasta programação, os visitantes poderão beber cultura através das artes, de diversas partes do Mundo.

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Chama-se “Outras Histórias” o quarto álbum de estúdio da banda, sucessor de “Mundo Pequenino” (2013). Registado em co-produção com João Bessa, este trabalho traça alguns caminhos que ainda não haviam sido explorados no repertório e estilo da banda.

Estreia a 4 de Março no Auditório Novo Espaço, em frente à praia de Santo Amaro de Oeiras.

“Os Maias” regressam ao Olga Cadaval

fondant’s e bombons biológicos. Para os mais novos estará disponível um espaço infantil.

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“Outras Histórias”, Deolinda

o sagrado e (muito) celta ritual de beberem 3 Pints de Guinness cada um, acompanhadas de número variável de sanduíches de salmão fumado”. Cinco anos depois, voltam ao mesmo clube, ao mesmo balneário. O tempo passou mas será que eles mudaram? Descubra!

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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

JORNAL DA REGIÃO

“É no teatro que me sinto realizada”

Olha quem fala

Sofia Alves regressa aos palcos, no Auditório Eunice Muñoz, na pele de uma cortesã

Corria o ano de 1993 quando, pela mão do mestre Manoel de Oliveira, se estreou no filme “Vale Abraão”. A paixão de Sofia Alves pela representação foi imediata e, desde então – já lá vão mais de duas décadas –, foram inúmeras as personagens que vestiu, a maioria em televisão, meio que a notabilizou junto do público. Ainda que tenha protagonizado diversos projectos no pequeno ecrã, é em cima do palco que Sofia Alves se revê: “É ali que me sinto realizada”. “Tudo é importante e a televisão tem óptimos projectos, como foi o caso deste último “Mulheres” –, mas gosto de trabalhar para o público e, sem dúvida, que o teatro é a única arte viva”, justifica.

“A Dama das Camélias” é “um sonho de toda a vida” Prestes a estrear um texto de Alexandre Dumas Filho no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, a actriz confessa que o papel de Margarida Gautier, em “A Dama das Camélias”, é “a realização do sonho de uma vida”: “Quando o Celso decidiu trazer esta peça para comemorar o 10.º aniversário da companhia fiquei histérica, é um grande presente”. Com um “elenco maravilhoso” – em palco estarão (para além de Sofia Alves e Ruy de Carvalho) Pedro Carvalho, Carmen Santos, Carlos Santos, Helena Veloso, Igor Sampaio, João de Car-

valho, Joel Branco, Paula Marcelo, Rita Cleto e Tiago Careto – esta é, para o casal, “a peça certa no ano certo”. “2016 é o ano da misericórdia, é o ano escolhido pelo Papa Francisco para a conversão, e o tema d’ “A Dama das Camélias” não poderia estar mais actual”, explica Sofia, salientando que a intenção é “levar uma mensagem de fé, esperança e perdão” ao público, através de “grandes momentos de reflexão”. À margem da peça, a actriz terá “uma pequena participação” no novo projecto da TVI, “Quatro Estações”, onde fará par romântico com Pedro Lima: “É uma novela juvenil, um género que nunca experimentei mas sobre o qual já tinha alguma curiosidade, e ao mesmo tempo num ‘target’ que nunca fiz, o das 19 horas”.

“Quando não temos força de vontade, arranjamos desculpas. Bora lá pessoal, os corpos de Verão ‘fazem-se’ no Inverno!”, escreveu RITA PEREIRA na sua página de Facebook depois de um treino matinal.

“Ansiosa” e “com muita vontade”, Sofia começará a gravar “em breve” já que a estreia de “Quatro Estações” está prevista para o próximo dia 25 de Abril.

“A minha última paixão é o meu cão, o Movie”, confessou NICOLAU BREYNER que opta por permanecer “solteiro” depois do divórcio com Mafalda Bessa, à Movenoticias.

Texto e foto: Sílvia Santos

argario vida a M b a ã d o lh a rv Ca , so s e Ruy de val, respec tivamente Sofia Alve Du e rg Jo e r da Gautie elso Cleto eC direcção d

Ao lado de um “humilde mestre” Ao longo dos anos, foram várias as oportunidades em que se encontraram em cena. No entanto, no teatro, “é a primeira vez” que Sofia e Ruy de Carvalho pisam o mesmo palco. Um “privilégio” para a actriz que tece

largos elogios ao consagrado artista com quem contracenou, pela primeira vez, “tinha apenas 17 anos”: “Foi no filme Vale Abrãao e ele fazia de meu avô”. Com uma admiração mútua, Sofia garante que “é muito

bom trabalhar com o Ruy”, um homem para quem não tem adjectivos - “padrinho, pai, um amor” – mas em quem encontra “uma humildade genuína”. “O Ruy é um ser humano extraordinário!”, conclui.

“Muita gente me pergunta porque estou meio sumida da TV e a resposta é apenas uma. Porque decidi acompanhar a infância da minha filhota 24 horas por dia.(...) Eu sei que quem é mãe me entende e sei que a maioria, se pudesse, faria o mesmo! Tomara que a licença de maternidade passe logo para um ano porque os benefícios para o bebé são incalculáveis!!”, explicou MAFALDA PINTO através das redes sociais. “Nunca serei uma avó a dias”, garante ALICE VIEIRA em entrevista ao Sapo.

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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

CULTURA

JORNAL DA REGIÃO

Cascais recebe mostra de cinema e cultura Judaica

Evento vai decorrer, a partir de 16 de Março, ainda em Lisboa, Belmonte e Castelo de Vide A Judaica – Mostra de Cinema e Cultura regressa, em 4.ª edição, a 16 de Março, e decorrerá, além de Lisboa e Belmonte, também em Cascais e Castelo de Vide, com uma programação para cada localidade.

SAÚDE

De acordo com a organização, que anunciou as principais linhas da programação, numa conferência de imprensa realizada em Lisboa, além dos filmes, serão organizadas visitas às judiarias de Lisboa, Belmonte e Castelo de Vide. Esta edição abre a 16 de Março, em Lisboa, com a antestreia nacional do filme “Uma história de amor e trevas”, de Natalie Portman, actriz que se estreia na realização com esta adaptação cinematográfica da autobiografia de Amos Oz.

A programação, que se estende até 8 de Maio, incluirá também concertos, vendas temáticas e lançamento de livros, conferências e exposições. Com ligação ao

papel dos portugueses na 2.ª Guerra Mundial, a mostra irá exibir o filme “O cônsul desobediente – exílio em Portugal”, um documentário com produção austríaca

da realizadora Uli Jürgens, no qual os descendentes de refugiados contam histórias da fuga, até Lisboa, daqueles que foram salvos por Aristides de Sousa Mendes.

“Filmes proibidos”, documentário de Felix Moeller, filho da cineasta Margarethe von Trotta, é outra longa-metragem que estará em destaque na programação, dedicado aos filmes de propaganda nazi, cuja exibição pública continua a ser proibida na Alemanha. Ainda sobre a temática nazi, será exibido “Todos os rostos têm um nome”, um documentário em que o realizador Magnus Gertten descobre e entrevista sobreviventes do Holocausto, que aparecem numa filmagem de 1945, no porto de Malmö, na Suécia. Num momento em que a Europa enfrenta uma crise de refugiados, a organização da Judaica marcou um debate, a 18 de Março, no qual Gertten participará com Pedro Calado, alto-comissário para as Migrações, e Rui Marques, líder da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR). Será ainda exibido “Claude Lanzmann: Espectros da Shoah”, de Adam Benzine, nomeado para os Óscares na categoria de Melhor Cur-

Autocarro interactivo mostra inovações no tratamento de doenças do coração

Diogo Cavaco, cardiologista do Hospital de Santa Cruz, já implementou 18 pequenos pacemakers

O MILLIE, um autocarro com 12 metros de comprimento, vai ‘estacionar’ nos hospitais portugueses durante as próximas semanas, até 13 de Março, para dar a conhecer aos profissionais de saúde, nomeadamente médicos e técnicos de cardiopneumologia, as últimas novidades e tecnologias no campo do diagnóstico e tratamento das perturbações do ritmo cardíaco.

No interior do veículo, encontra-se uma exposição sobre inovações cardíacas e há ainda simuladores de implante, jogos interactivos e sessões de e-learning para os clínicos. Uma das principais atracções desta iniciativa é a possibilidade de conhecer o pacemaker mais pequeno do mundo, que mede apenas 2,5cm – um décimo do tamanho de um pacemaker convencional – e o registador miniaturizado

de eventos cardíacos, que permite monitorizar o coração dos doentes à distância. A primeira paragem do MILLIE, em Portugal, foi no Congresso Arritmias, que decorreu no Hotel Miragem, onde os especialistas tiveram oportunidade de ver de perto estas inovações. O JR falou com Diogo Cavaco, cardiologista do Hospital de Santa Cruz, que foi a primeira unidade hospita-

ta-Metragem Documental, obra que consiste numa espécie de ‘making of ’ de “Shoah”, um filme com mais de nove horas de duração, que é unanimemente considerado a obra-prima do cinema sobre o Holocausto. Em Lisboa, Castelo de Vide e em Belmonte será exibido “Jerusalém Oriental/ Jerusalém Ocidental”, um documentário assinado por Henrique Cymerman, correspondente da SIC no Médio Oriente, que acompanhou a gravação de um disco do músico israelita David Broza, e que estará presente para uma sessão de perguntas e respostas. “Febre ao Amanhecer”, estreia absoluta do filme e lançamento do livro com o mesmo nome, em que Péter Gárdos, realizador e autor, narra a história de Lili e Miklós, os seus pais, será exibido na cidade de Lisboa, a 20 de Março. Os pais de Gárdos conheceram-se por carta, em 1945, quando ambos eram refugiados húngaros na Suécia. A 4.ª edição da Judaica – Mostra de Cinema e Cultura vai decorrer em Lisboa, de 16 a 20 de Março, em Cascais, de 8 a 10 de Abril, em Belmonte, de 14 a 17 de Abril, e em Castelo de Vide, de 5 a 8 de Maio.

Rastreios para diabéticos

Primeira paragem do MILLIE teve lugar num congresso em Cascais lar nacional a colocar o pacemaker mais pequeno do mundo. O cardiologista já implementou 18 pacemaker deste tipo e explicou que “é um aparelho menos cirúrgico, menos evasivo para o doente. Posso dizer que este é mais simples de implementar do que um aparelho convencional”. Apesar de ser uma inovação, este aparelho ainda vai coexistir durante muito tempo com os convencionais: “Há pessoas indicadas para um e para outro. Estes aparelhos são para pessoas que sofrem do coração a bater muito devagar e podem desmaiar. Lembram ao coração que tem de bater”. O cardiologista lembrou casos de pessoas que implementaram este pequeno pacemaker porque

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“já tiveram muitas complicações com aparelhos convencionais. Lembro, por exemplo, um doente, carpinteiro de profissão, que tinha implementado um pacemaker convencional e não conseguia trabalhar porque ficava com o braço dormente”. Segundo este médico, o pequeno pacemaker “não deixa marca nenhuma”. “Fica implementado dentro do coração, mas convém avisar no aeroporto”, salientou. Depois de Portugal, o autocarro vai viajar até à Eslováquia, República Checa, Suécia e Polónia. O MILLIE é uma iniciativa da empresa Medtronic, líder mundial em tecnologia médica, e insere-se numa campanha internacional de formação a especialistas médicos. FL

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) está a desenvolver um rastreio da retinopatia diabética de base populacional, em que todos os diabéticos são convocados anualmente pelo seu centro de saúde para realização de retinografia. Entre os quatro agrupamentos abrangidos na 1.ª fase, está o ACES Lisboa Ocidental e Oeiras (15.000 diabéticos) No final de 2016, estes rastreios serão alargados a mais quatro ACES (Sintra, Loures-Odivelas, Amadora e Cascais), aumentando a cobertura a cerca de mais 58.000 diabéticos. No total, no final de 2016, a Região de Lisboa e Vale do Tejo terá rastreado 118.000 utentes diabéticos, que corresponde a 50% dos diabéticos inscritos nos centros de saúde da região. No ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, o rastreio iniciou-se no Centro de Saúde de Oeiras e irá, ao longo do ano, realizar-se em mais dois locais – Centro de Saúde de Linda-a-Velha e USF Descobertas.


24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

Na rota dos paladares

Um passeio inesquecível de eléctrico, intercalado com uma prova de vinhos na mais antiga das adegas da região e uma refeição junto ao mar. A combinação perfeita para passar um belo dia seguindo a Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares. Antes do embarque num magnífico exemplar da Sintra-Atlântico (marca agora recuperada pela edilidade local), recomenda-se uma visita à Vila Alda, a Casa do Eléctrico de Sintra. Ali estão expostos para venda vários produtos promocionais relativos à recém-criada Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares e, claro está, garrafas dos melhores produtos vinícolas provenientes desta região demarcada. À ida ou no regresso, poderá adquirir garrafas destes três vinhos tão distintos, oportunidade quase única, uma vez que nem sempre estão disponíveis na maioria das superfícies comerciais.

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Já com as compras feitas ou reservadas, é tempo de subir para o velhinho eléctrico, datado da segunda metade do século XVIII, e partir à descoberta de um percurso encantador entre a serra e o mar, por entre muros e quintas verdejantes, palacetes ou belas moradias, sempre com uma paisagem deslumbrante.

Eléctrico põe à prova vinhos e sabores de Colares Os planos dos produtores do afamado vinho de Colares, a que se juntam empresários de hotelaria, restauração e do sector turístico, em comunhão com a Câmara de Sintra, passa por dar mais vida e motivos de interesse ao tradicional passeio de eléctrico, tornando-o “num produto vendável e promotor de toda a região”. Uma prova de vinhos comentada e bordo, ainda antes da paragem obrigatória na Adega Regional de Colares, é sempre uma possibilidade, desde que marcada com a devida antecedência, explicam os promotores do primeiro passeio temático realizado na passada semana e que envolveu, sobretudo, agentes turísticos da região. Na Adega de Colares, entre tonéis de grandes dimensões onde o vinho ramisco estagia durante 18 meses, segue-se a segunda prova do dia. Depois de um branco Viúva Gomes, a bordo do eléctrico, segue-se um tinto Chão Rijo, denominação para o chamado vinho regional. Em passeios temáticos, para grupos de turistas nacionais ou estrangeiros, a proposta vinícola poderá ser ajustada ao gosto do cliente, incluindo

néctares únicos, mais preciosos e aveludados provenientes de vinhas de chão de areia. E porque se aproxima a hora da refeição, é tempo de voltar ao eléctrico para mais 20 minutos de percurso ao longo do Pinhal do Banzão, rumo à Praia das Maçãs. Aqui chegados, não faltam propostas gastronómicas bem aliciantes para aconchegar o apetite. A tradição manda-nos para os peixes da costa, sempre muito frescos, ou para os mariscos, na sua maioria provenientes de viveiros próprios, de restaurantes como o Búzio, Oceano, ou Neptuno, os mais conhecidos, ou para propostas mais recentes. Neste caso, ficámos

pelo Mar da Lua, mesmo no centro da vila, onde para além da tradicional oferta de restaurantes de praia, podemos encontrar sugestões bem portuguesas, como os Filetes de Polvo com Arroz de Feijão (proposta cinco estrelas) ou Abanicos de Porco Preto com

Migas de Espargos. A Muqueca de Camarão ou de Tamboril com Gambas é outra das especialidades de uma casa aberta há três anos pelo músico José Barros, que ali toca e canta às sextas e sábados à noite.

Casa de doçaria com um século de história abre no Ramalhão A nova loja do posto de abastecimento da BP na rotunda do Ramalhão, às portas de Sintra, abriu no passado dia 19 de Fevereiro, marcando o início de uma parceria que tem como objectivo valorizar a pastelaria tradicional de Sintra, e oferecer um serviço de conveniência e sofisticação aos seus clientes. Neste novo espaço, existe uma zona com a marca Ramalhão que, mantendo a tradição artesanal e a qualidade da pastelaria

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Fotos Paulo Parracho

JORNAL DA REGIÃO

desde a década de 1920, rejuvenesce o património gastronómico de Sintra, nomeadamente com sessões de live cooking. Actualmente nas mãos de Francisco D’Almeida e Patrícia D’Almeida, a marca Ramalhão, referência no fabrico e venda de pastelaria conventual sintrense, foi fundada no início do século XX por Carlos D’Almeida, bisavô dos actuais proprietários e fundador da fábrica de queijadas “Casa do Preto”.

Paulo Parracho


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JORNAL DA REGIÃO

REPÓRTER JR

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SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região. Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Escola Visconde de Leceia vai ter parque infantil A Escola Básica do 1.º Ciclo Visconde de Leceia vai voltar a ter parque infantil, o qual deverá ser destinado a uso partilhado, em horários desfasados, entre a comunidade escolar e a população das proximidades. Para já, existe apenas um estudo, sobre o qual estiveram concentradas as atenções do presidente da Câmara e outros responsáveis e técnicos, na passada sexta-feira (dia 19), no âmbito da iniciativa “Oeiras Tem Voz”. O que foi mostrado e analisado no próprio estabelecimento escolar vai no sentido de converter o amplo espaço exterior situado junto à entrada, actualmente vazio de quaisquer equipamentos, num local bastante diversificado em termos de brincadeiras para as crianças, mas não só: também os avós serão convidados a fazerem exercício físico num

Médico de Família

par de aparelhos geriátricos que ali deverão ser montados – uma sugestão que partiu do presidente da Junta de Freguesia, Fernando Afonso, durante a visita ao local, tendo sido bem acolhida pelos responsáveis camarários. O estudo sobre o parque infantil da EB1 Visconde de Leceia (Agrupamento de Escolas de São Bruno) prevê que durante o horário de funcionamento da escola o recinto de recreio seja reservado para os alunos, ficando disponíveis à população exterior nos restantes períodos. Segundo o JR pôde apurar aquando da análise “in loco” do desenho da obra, deverão ser mantidas algumas das árvores actualmente existentes e serão plantadas outras. Por outro lado, o sentido geral do estudo aponta para a aposta em equipamentos “que não sejam apenas os habituais brinquedos que

vêm já feitos e com uso pré-definido”, procurando-se estimular as crianças para criarem as suas próprias brincadeiras alternativas. Para as ajudar haverá uma caixa de areia e outra de cascas de árvore, tal como bancadas coloridas, que servirão muito bem como pistas para carrinhos, por exemplo... O que não significa que não esteja contemplado, também, um ou outro equipamento mais convencional. Haverá, ainda, vários jogos tradicionais pintados no pavimento, bem como zonas verdes e bancos de jardim para descanso. Não há, por enquanto, estimativa de custos. Quanto a prazos, segundo apurou o JR, lá para meados deste ano, o estudo entrará em fase de projecto, com etapas e custos detalhados. Todavia, sobre a execução da obra não foi apontada qualquer data.

Associação Desportiva de Queijas promove formação de defesa pessoal para mulheres À semelhança de anos anteriores, a Associação Desportiva de Queijas (ADQ), em parceria com a União das Freguesias de Carnaxide e Queijas, vai realizar, no próximo dia 6 de Março, o IV Workshop de Defesa Pessoal para mulheres, inserido nas comemorações do Dia Internacional da Mulher. O evento terá, também, uma faceta solidária, uma vez que, para além de promover a aprendizagem de técnicas de defesa pessoal, também se apela a que os participantes tragam um ou mais bens alimentares não perecíveis, os quais servirão para apoiar famílias carenciadas da freguesia. As técnicas de defesa pessoal serão ministradas pelo instrutor e militar da GNR Carlos dos Santos, com a garantia de que “permitem à mulher defender-se de uma agressão de forma positiva”.

A ADQ promete mesmo “uma manhã saudável e divertida onde cada mulher terá a oportunidade de experimentar técnicas e tácticas de defesa acessíveis a todas as idades”. Por outro lado, é de destacar que a edição deste ano desta iniciativa contará com a colaboração da GNR, através da presença de militares do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Especificas, que diariamente lidam com situações de violência doméstica. O evento vai decorrer entre as 9h30 e as 12h30, no pavilhão Professor Noronha Feio, em Queijas. Para participarem, os interessados devem enviar um e-mail para o endereço defesap e s s o a l eve n t o s @ g m a i l . com ou contactar através do telefone 966228675, comparecendo no dia do evento com bens alimentares não perecíveis.

Cinco mandamentos para enfrentar o frio O Núcleo de Estudos de Geriatria (GERMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) aconselha os idosos, principalmente os doentes crónicos, a enfrentar o frio com alimentação equilibrada, hidratação, roupa e calçado quentes, vacinação e exercício físico. Recordando que todos os anos as baixas temperaturas são responsáveis pelo internamento e morte de muitos idosos, o GERMI divulga cinco conselhos para que a terceira idade tenha um inverno mais saudável. “A doença coronária, a insuficiência cardíaca, a hipertensão, a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e diabetes podem agravar-se quando as temperaturas estão mais baixas. Adoptar uma atitude preventiva pode ajudar estes doentes a evitar complicações das suas patologias que podem levar a internamentos prolongados ou mesmo à morte”, salienta o coordenador do GERMI, João Gorjão Clara, citado numa informação. Os “Cinco mandamentos” passam por comer de forma equilibrada e hidratar-se, vestir roupa e calçado quente e com bom isolamento térmico, vacinar-se, praticar exercício físico em vez da braseira e dar atenção à medicação.

‘Maçã dos Afectos’ em exposição na Biblioteca de Oeiras Com o objectivo de mostrar o trabalho efectuado pela comunidade escolar do concelho a propósito do Dia dos Afectos (celebrado no passado dia 11 de Fevereiro), está patente ao público a exposição colectiva “Maçã dos Afectos”, na sala de entrada do auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, até à próxima segunda-feira. Esta iniciativa do Agrupamento de Centros de Saúde de Oeiras e Lisboa Ocidental, no

âmbito do Projecto de Educação para a Saúde (PES), é lançada junto dos agrupamentos de escolas e procura a sua adesão para a realização de acções de sensibilização para esta temática, seja em sala de aula, no espaço físico da escola ou em locais de afluência da população em geral. A exposição “A Maçã dos Afetos” mostra a forma como cada escola/agrupamento vive e entende os afectos.

Reúne 18 trabalhos de estabelecimentos de ensino (sobretudo do 1.º Ciclo) de vários agrupamentos de escolas do concelho de Oeiras, uma associação de moradores de Lisboa e, também, uma organização do ensino especial, e vai poder ser apreciada, ainda, nas restantes bibliotecas municipais do concelho, existindo a possibilidade de vir a estar patente num centro comercial antes de ir para a USF Descobertas, em Belém.

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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Um Tipo porreiro Espaçoso e bem cuidado, interior proporciona conforto

Fiat regressa ao segmento dos sedans de três volumes com proposta de qualidade a preço de arromba A Fiat recuperou uma sigla de sucesso para anunciar o regresso ao segmento dos compactos, do qual há muito estava arredada. E em boa hora o fez, já que com o novo Tipo conseguiu criar um produto bastante atractivo e de excelente relação entre preço e qualidade. “Carro de família”, “masculino”, “espaçoso”, “confortável”, “económico” ou “descomplicado”. Estes são apenas alguns dos adjectivos que recolhemos durante a fase de ensaios que realizámos ao novo Fiat Tipo, dias antes do seu lançamento em Portugal. Outros poderíamos juntar para realçar

Versão de lançamento é generosa nos equipamentos

a aposta acertada do construtor italiano ao lançar um modelo capaz de concorrer com os Seat Toledo, Skoda Rapid ou Citroën C-Elysée. Idealizado no Centro de Estilo de Turim e fabricado na Turquia, o novo Tipo vai ser comercializado em mais de 40 países. No plano estético destaca-se pelos grupos ópticos de grande dimensão na dianteira, alinhados com uma grelha de ondas cromadas e por uma traseira mais singela, mas mesmo assim muito elegante. Mas o que mais salta à vista é o interior de espaço generoso para condutor e passageiros, mercê dos 2,64 metros de distância entre eixos,

num conjunto com 4,54 metros de comprimento, 1,79 de largura e 1,50 de altura. E porque estamos a falar de um carro de família, para além de podermos acomodar a sogra, a mãe e a avó de forma cómoda nos lugares traseiros, ainda temos uma super-bagageira de 520 litros onde cabe quase tudo. As motorizações estão confiadas aos Diesel 1.3 Multijet II de 95 cv e 1.6 Multijet II de 120 cv e ao 1.4 16 V Fire de 95 cv (gasolina). Saímos para a estrada com a versão Diesel mais potente e o balanço é altamente positivo: resposta pronta em todos os regimes, consumos baixos

(na casa dos 5,3 l/100km) e rolamento suave e confortável. A juntar a todos estes predicados, nesta fase de lançamento a Fiat dota o Tipo com um nível de equipamento inigualável: sistema de infoentretenimento “Uconnnect”, ecrã táctil de 5’’, câmara de assistência ao estacionamento, sensores de chuva e luz, cruise control, entre outros. Os preços de lançamento são uma agradável surpresa, com a versão 1.3 Multijet a custar cerca de 17.900€, enquanto a opção mais potente fica na casa dos 20.300€.

Fiat Tipo 1.6 Multijet II 120cv Motor: Diesel, 4 cilindros, 1598 cm3 Potência: 120 cv/3750 rpm Binário máximo: 320 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 199 km/h Consumo/emissões: 4,2 l/100km, 110 g/km Preço : 20.300 €

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ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCAÇÃO

No cumprimento das disposições estatutárias – alínea a), do nº. 2 do Artigo 41º. - convoco a reunião da Assembleia Geral Ordinária, para o dia 11 de Março de 2016, pelas 20H30 horas, na sede social, com a seguinte ordem de trabalhos: -Apresentação pela Direção do Relatório e Contas de 2015, e apresentação pelo Conselho Fiscal do respectivo Relatório, discussão e votação; -Apresentação pelo Comando das Actividades de 2015; -Apresentação pela Direcção do Plano de Actividades e Orçamento para 2016, sua discussão e votação; -Apresentação das listas sujeitas a votação na Assembleia Eleitoral, acompanhadas de um plano sucinto de acção. -Diversos.

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O relatório estará à disposição dos associados na Sede, para consulta, 15 dias antes da Assembleia Geral Ordinária (na Secretaria, no horário normal de funcionamento). As listas a votar deverão ser entregues impreterivelmente até 120 horas antes do início da Assembleia Geral O coordenador de cada lista ficará responsável pelos sócios que a constituem: -Assembleia Geral: Presidente, Vice-Presidente, Secretário; -Direção: Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro, 1º. Secretário, 2º. Secretário, 2 Vogais, 3 Suplentes; -Conselho Fiscal: Presidente Secretário, Relator. ASSEMBLEIA ELEITORAL CONVOCAÇÃO No cumprimento das disposições estatutárias – alínea c), do nº. 2 do Artigo 41º. e, nomeadamente, os Artigos 30º, a 34º. - convoco a reunião da Assembleia Eleitoral para as 17h00 do dia 29 de Março de 2016, com o seguinte ponto único na ordem de trabalhos: - ELEIÇÃO DOS CORPOS ASSOCIATIVOS PARA TRIÉNIO 2016 / 2018 As urnas estarão abertas entre as 18h00 e as 22h00 do dia 29 de Março, na sede social. Só poderão exercer o exercício de voto quem tiver as quotas regularizadas, o que poderão fazê-lo na Secretaria. Deverão também identificar-se e indicar o número de sócio. Se na hora marcada para qualquer das Assembleias não estiver presente a maioria absoluta dos sócios, a Assembleia reunirá em 2ª. Convocatória, uma hora depois, com qualquer número de sócios. Belas, 24 de Fevereiro de 2016


24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

Jill Scott e Seal no cooljazz

Edição 13 vai decorrer em Oeiras em Julho A cantora, poetisa e compositora Jill Scott actua pela primeira vez em Portugal, no dia 12 de Julho, no Festival cooljazz, que também vai receber Seal. A também actriz, de nacionalidade norte-americana, actua às 21h00, nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, nos arredores de Lisboa. Jill Scott é o segundo nome confirmado do cartaz deste ano do edpcooljazz, depois do britânico Seal, que actua no dia 20 de Julho, no Parque dos Poetas. A artista norte-americana conta uma carreira musical de 15 anos, “e traz a Oeiras não só o seu mais recente álbum de originais, ‘Woman’, como

uma compilação que reúne alguns dos seus maiores êxitos ‘Golden moments’”, disse à Lusa a mesma fonte. “Entre a música, a poesia e o cinema, Jill Scott é um talento em palco que não deixa ninguém indiferente, juntando à fórmula da sua escrita prolífica uma sonoridade soul, jazz e R&B, que a torna numa artista ímpar”, rematou a mesma fonte. Jill Scott iniciou a carreira musical colaborando com nomes como os The Roots, Will Smith e Common, e estreou-se discograficamente com o CD “Who is Jill Scott? Words & sounds Vol. 1”, editado em 18 de Julho de 2000, pela Hidden Beach. Conta actualmente nove álbuns editados, tendo

sido quatro vezes nomeada para os prémios Grammy, incluindo o de Melhor Novo Artista. Ao longo de 13 anos, o edpcooljazz já produziu mais de 130 concertos, aos quais assistiram “mais de 275.000 espectadores, num ambiente intimista, perto dos palcos e sem o aglomerado das grandes multidões”. O festival define-se como um conjunto de “espectáculos individuais, numa junção única entre música cool, história, património e natureza”, segundo a mesma fonte. A edição do edpcooljazz 2015 teve mais de 46.000 espectadores, em sete dias de concertos, com quatro esgotados.

Também o cantor britânico Seal, a celebrar 25 anos de carreira, actua no dia 20 de Julho em Oeiras. Seal, que editou no ano passado o álbum “Seal 7”, actua no Parque dos Poetas. O álbum “vai estar em destaque no concerto em Oeiras, bem como outros êxitos da sua carreira que o celebrizaram ao longo destes últimos anos como ‘Killer’, ‘Crazy’, ‘Kiss from a rose’, ‘Prayer for the dying’ ou ‘Color’, entre outros”, segundo a organização. O cantor nascido no bairro londrino de Paddington regressa ao palco do edpcooljazz, onde actuou em Julho de 2011, no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. Seal é “um cantor e compositor reconhecido pela singular mistura que imprime às suas canções com os vários ritmos soul, folk, dance, rock e pop, num exercício único e criativo onde expressa a experiência cheia de amor através da música”, realçou à Lusa a mesma fonte. Olusegun Olumide Adeola Samuel, o nome de registo de Seal, iniciou a carreira musical em finais da década de 1989, actuando em algumas bandas inglesas

de “soul music”, tendo-se destacado no panorama britânico. O single “Killer” vendeu mais de cinco milhões de cópias e “colocou-o na ribalta em toda a Europa”. Em 1991 Seal assina contrato com uma discográfica e edita o primeiro álbum em nome próprio, “Seal”, do qual a canção “Crazy” foi uma das 10 mais tocadas nos Estados Unidos. O seu segundo trabalho, que o tornou mundialmente conhecido, surgiu em 1994. Este álbum - “Seal II” - vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo e valeu-lhe dois

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Grammy em 1996: de Melhor Música por “Kiss from a rose” e o de Melhor Intérprete Masculino. Desde então, Seal já arrecadou três Brit Awards, na categoria de melhor cantor masculino, quatro Grammy e um MTV Video Music Award. Em 1998 editou “Human Being”, que inclui temas como “Lost my faith” e “Colour”. Depois de um interregno sem gravar, Seal regressou em 2003, com o álbum “Seal IV”, seguindo-se “Live in Paris”, “One night to remembre”, “System”, “Soul”, “Commitment” e “Soul 2”.

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Investimento no imobiliário duplicou em Portugal

O mercado de investimento imobiliário mais do que duplicou em 2015 face a 2014, com o volume no sector comercial a bater um novo máximo histórico em Portugal de 1,9 mil milhões de euros, indicou a Cushman & Wakefield. “O ano de 2015 foi excepcional para o mercado de investimento imobiliário tendo mais que duplicado face ao registado em 2014”, lê-se na análise ‘Marketbeat’, relativa ao mercado português e divulgada pela empresa. Segundo a Cushman & Wakefield, dos 1,9 mil milhões de euros do volume de investimento imobiliário, 90% tem origem em capitais estrangeiros. Em termos de volume de capital, o sector de retalho, voltou a liderar, representando 60% do total, depois de alguns anos com menor representação, com vários investidores internacionais a alocarem fundos ao sector, “aproveitando desta forma a excelente relação qualidade/preço dos activos em comparação com outros mercados da zona euro”. Como exemplo, apontou, a Blackstone alocou em 2015 um importante volume de capital ao sector, na aquisição de um portfólio de conjuntos comerciais nos quais se incluem o Almada Forum e o Forum Montijo e um conjunto de ‘retail parks’ anteriormente detidos pela British Land. O estudo analisa também o sector de escritórios, que representou mais de 22% do volume total investido. Para este ano, a Cushman & Wakefield estima que o investimento imobiliário comercial “deve manter a sua tendência em alta”, sendo “muito possível que se atinja mais um máximo histórico em termos de volume”. Prevê ainda um aumento da procura e um impulso na alocação de capitais ao mercado imobiliário, “como resultado da política monetária expansionista dos bancos centrais e continuada saída de fundos do mercado bolsista”. Entre os principais riscos, identifica, estão “a forte instabilidade ao nível internacional e uma evolução da política interna menos favorável ao investimento estrangeiro”.

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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

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Mobiliário de paletes: criativo e económico A nova tendência em decoração está na reutilização de material obsoleto. Resistentes, as paletes são o mote para a mudança Com uma pitada de criatividade, habilidade manual e alguma paciência, é possível transformar coisas aparentemente sem utilidade em objectos únicos e de extremo bom gosto. Criadas para serem resistentes, duráveis e muito fáceis de alterar, as paletes são um bom exemplo de que “na reutilização é que está o ganho”. Dentro ou fora de casa, são inúmeras as opções de mobiliário que poderá criar: bancos, camas, floreiras, mesas, baloiços, estantes e até bancadas... Ao natural, pintadas ou laqueadas, dê largas à imaginação e aposte nesta tendência sustentável e económica.

Maioria dos portugueses usa telemóvel à mesa

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Somente um quarto dos inquiridos num estudo levado a cabo pela Activia, em conjunto com a Marktest- e com uma análise por parte do sociólogo Pedro Abrantes, refere nunca utilizar o telemóvel à refeição. Além disso, 93% dos inquiridos admite utilizar a TV - um hábito mais frequente junto dos mais jovens. Para Pedro Abrantes, “estes dados confirmam um maior desprendimento e individualização das práticas de alimentação e de convivência, sobretudo por parte dos jovens, do sexo masculino o que é uma ilusória prova da sua virilidade, acabando por ter consequências muito negativas, tanto em termos de problemas de saúde, como em termos do enfraquecimento dos seus laços afectivos e das actividades que desempenham no espaço público, o que tem sido muito visível, por exemplo, ao nível dos percursos escolares”. Os inquiridos que utilizam aparelhos à mesa fazem-no sobretudo “para se informar” (59,6%). Seguem-se os motivos

“Para se distrair” (36,6%) e “Para fazer chamadas pessoais” (23,9%). Na verdade, é alarmante quando percebemos que cinco em cada 10, quando faz uma refeição com os amigos, tem um aparelho electrónico em cima da mesa. Apesar de 81% concordar que os telemóveis e outros aparelhos electrónicos prejudicam o convívio às refeições, a maior parte (72%) não tem em casa a imposição de não utilizar tecnologia na hora da refeição. E oito em cada 10 inquiridos atendem chamadas profissionais ou pessoais durante a refeição. De referir ainda que seis em cada 10 pais têm filhos que pedem para sair da mesa antes de todos terem terminado a refeição para ver TV ou para utilizarem aparelhos electrónicos. Segundo Pedro Abrantes, “o estudo indica que a maioria dos portugueses continua a valorizar a refeição caseira, enquanto momento primordial de convívio e partilha, o que está incrustado na cultura portuguesa.

Contudo, mostra também que estes momentos são perturbados, não apenas pelo ritmo das actividades profissionais, mas cada vez mais também pela omnipresença das tecnologias. Além disso, a desvalorização do pequeno-almoço é um erro e tem também consequências negativas ao nível da organização pessoal e familiar”, salienta aquele professor da Universidade Aberta e Investigador do ISCTE-IUL.

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Estudo revela que mais de metade da população admite usar aparelhos electrónicos em almoços e jantares como forma de distracção

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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

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Siga o lema: Faça você mesmo! Leonor Poeiras desafia-o a pôr mãos à obra Quantas vezes não pensou remodelar a sua casa ou o seu escritório mas por motivos económicos não o fez? Ou simplesmente não soube como? Agora já não tem desculpa! Leonor Poeiras dá-lhe algumas dicas para “lavar a cara” a espaços ou objectos sem ter de gastar muito.

“Todos os projectos são baratos de produzir” Leonor Poeiras nasceu no seio de uma família numerosa onde foi, desde sempre, “habituada a aproveitar o que vinha dos mais velhos”. Como “a necessidade aguça o engenho”, a apresentadora começou, desde cedo, a reciclar o que lhe chegava às mãos. De livros a brinquedos passando pela roupa, Leonor Poeiras tinha um desejo: “que aquelas coisas tivessem a minha identidade”. Fã de trabalhos manuais, deixou que o gosto a acompanhasse ao

longo dos anos e movida por esse bichinho criou o blogue “Oficina Poeiras” e, recentemente, desafiada pelo grupo Leya, transcreveu para o papel alguns dos seus projectos de “dificuldade zero”, num livro com o mesmo nome. “Queria que este livro mostrasse aquilo que ando a fazer, e sempre com a preocupação de ter um grau de dificuldade zero. Qualquer pessoa pode fa-

DR.

zer isto, até um zero à esquerda na bricolage! Não é preciso berbequim, máquina de costura nem ferramenta nenhuma. Além disso, todos os projectos são baratos de produzir”, salientando ainda a “exclusividade” das peças criadas. Na obra, a apresentadora apela ainda à reutilização “de materiais e de objectos, desde vasos forrados, a gavetas vintage recuperadas ou tropicais, a colarinhos de camisas que passam a acessórios ou a botas com um upgrade de estilo”. Em “Oficina Poeiras” pode ainda encontrar a indicação dos materiais necessários para cada projecto, o local onde podem ser adquiridos e qual a melhor música para ouvir no decorrer da experiência de bricolage. “Há sugestões para a casa, para as crianças, para a nossa roupa... Ensino alguns truques que as pessoas acham que são difíceis e que, na verdade, são simples”, desvenda.

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Reabilitação de imóveis vai ter incentivos fiscais

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Medida contempla edifícios para arrendamento a preços mais acessíveis

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O presidente da Associação Nacional de Proprietários, António Frias Marques, congratulou-se com a intenção do Governo em dar incentivos e benefícios fiscais a quem recuperar imóveis para arrendar a preços acessíveis à classe média.

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“A nossa posição é de apoio total a essa medida, porque é evidente que o parque imobiliário português, principalmente nos cascos históricos das cidades, nas zonas centrais, mais nobres, está bastante degradado”, disse Frias Marques à agência Lusa. De acordo com o Diário Económico, o Governo vai atribuir incentivos e benefícios fiscais aos proprietários que reabilitem as suas casas para arrendar por valores acessíveis à classe média. O jornal refere que esta medida é uma das prioridades do executivo, por forma a dar uma solução de arrendamento à classe média e, simultaneamente, reabilitar o centro das cidades.

De acordo com Frias Marques, a associação pretende reabilitar edifícios antigos, lembrando ser “evidente que estes estiveram ocupados durante dezenas de anos por pessoas que pagavam rendas muito baixinhas e que não permitiam a conservação do edificado”. Para Frias Marques, “é justo” que o Estado ajude agora os proprietários na reabilitação dos seus edifícios, reconhecendo que se trata de

uma medida que aconteceu em todas as cidades europeias no pós-guerra. No início do mês foi realizada uma reunião entre seis entidades que representam proprietários e inquilinos para decidir uma posição conjunta no que diz respeito à reabilitação urbana e ao arrendamento, com vista a marcar depois uma audiência com a secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza.


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24 de Fevereiro a 1 de Março de 2016

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Também pode ter a sua horta num apartamento

Na varanda ou até na janela, são muitas as soluções para ter produtos biológicos sempre à mão de semear

São cada vez mais os que apostam em criar a sua própria horta, em casa, na varanda ou no quintal. Os benefícios são muitos, desde logo para a saúde, pois para além de ser um incentivo à inclusão de vegetais na alimentação, com o cultivo caseiro podemos ter garantia absoluta de produtos verdadeiramente biológicos e sem aditivos químicos. Cuidar da horta pode ser uma boa actividade para desenvolver em família, proporcionando mais tempo com os filhos, promovendo a responsabilidade e proporcionando o contacto com a natureza. Extrapolando as vantagens para a saúde, ter uma horta em casa traz também benefícios para a carteira: cultivando os seus vegetais, poupa na conta do supermercado. É também um trunfo a mais na decoração – seja a horta dentro do espaço da casa ou no quintal, é uma forma de acrescentar um toque de verde e deixar o ambiente mais fresco e acolhedor. Apesar de obrigar a algum trabalho, uma horta caseira não é complicada: dedicando tempo aos cuidados com irrigação e adubagem, observando a saúde das plantas e atentando-se para as necessidades de cada espécie é possível obter alimentos de qualidade que podem fazer toda a diferença na alimentação da sua família.

Onde plantar:

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Falta de quintal não é motivo para não ter uma horta. Casas com pouco espaço ou apartamentos também podem dispor de um cantinho para o plantio de uma horta – basta escolher

um local que receba algumas horas de luz solar directa. “Se o apartamento tiver sol durante todo o dia, podemos ter uma horta completa, com ervas, hortaliças, leguminosas, etc. Também é possível plantar algumas ervas e temperos em varandas ou janelas”, indica Ana Paula Souza, arquitecta. Na hora de escolher o melhor modo de plantar a sua horta, pense no espaço disponível, considere as espécies que deseja cultivar e avalie qual o modelo que melhor se integra na decoração e estilo da sua casa. Algumas formas de cultivar as plantas são: Num canteiro: ideal para quem tem quintal com espaço. Em modo tradicional as sementes ou rebentos são plantadas directamente na terra. Em vasos: alternativas práticas, tanto para quem tem jardim como para quem mora em apartamentos, com várias opções de tamanhos, materiais, formatos e cores. Floreiras: oferecendo um bom espaço, as floreiras são óptimas para uma horta compacta em pequenos espaços. Vale a pena destacar que quem optar por vasos, potes, caixas,

garrafas e outros recipientes, seja em hortas verticais ou horizontais, não deve esquecer de providenciar furos no fundo para evitar o excesso de água no solo. A rega é uma parte importante no cultivo e o modo como é realizada pode fazer toda a diferença no desenvolvimento das hortaliças. Devemos tomar cuidado com o excesso de água, que pode causar o apodrecimento das raízes. “Deve-se irrigar os vasos sem deixar escorrer água em baixo. A água em excesso causa a lixiviação do solo, ou seja, lava o solo, levando os nutrientes embora. O ideal é irrigar de modo que nunca escorra água”, salienta José Macário, engenheiro agrónomo. Mas, então, qual a quantidade ideal de água? Acertar a quantidade e a frequência das irrigações vai depender muito das espécies plantadas e do local da sua horta – hortas em vasos tendem a secar mais rápido que em canteiros, por exemplo. Para verificar a necessidade de água, é importante observar o aspecto da planta, atentando-se para folhas amareladas, secas ou caídas, que podem ser sinais de falta de água.


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