Edição de Oeiras 87 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 6 a 12 de Julho de 2016 Série IV • Edição N.º 87 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

José Raposo “O teatro é outra emoção” Reconhecendo o teatro como uma das suas paixões, José Raposo confessa-se um homem realizado a nível profissional e pessoal, num momento em que protagoniza a peça “A Tempestade”, encenada por Carlos Avilez.

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Para identificar os casos de idosos a viverem sozinhos, a Câmara de Oeiras está a promover um levantamento exaustivo destas situações.

O objectivo é criar uma Rede de Intervenção no Isolamento, que terá na sua base uma pla-

taforma informática (em fase de conclusão), a partir da qual será possível desencadear respostas adequadas por parte dos serviços camarários ou de outras entidades que prestam apoio à população idosa.

A rede contará, ainda, com uma linha telefónica específica para que qualquer munícipe possa informar sobre esta realidade que afecta inúmeros seniores. Apoios que deverão começar a funcionar em 2017.

VINHO ‘VILLA DE OEIRAS’ FAZ SUCESSO NO MERCADO BRASILEIRO Página 2

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‘Villa Oeiras’ anda nas bocas do mundo

JORNAL DA REGIÃO Fotos de Arquivo

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Mercado brasileiro é a mais recente conquista Da Quinta do Marquês para o mundo. Cerca de 5% das vendas do vinho de Carcavelos feito em Oeiras pela autarquia tem como destino o estrangeiro. Assim dito pode até nem parecer muito, mas se tivermos em conta que a internacionalização só começou em 2014 e que há cada vez mais mercados interessados em conhecer o néctar outrora produzido por Sebastião José de Carvalho e Melo, vê-se claramente o copo meio cheio.

Em duas recentes feiras realizadas no Brasil, o vinho ‘made in Oeiras’ foi muito apreciado e conseguiu mesmo duas importantes conquistas.

Uma aconteceu em São Paulo, num certame de profissionais de todo o mundo em que foi firmado um acor-

do com o maior importador de vinho português para o Brasil, que é a Adega Alentejana (presente no país-irmão desde 1998). Assim, o néctar que nasce nas vinhas plantadas junto ao Casal da Manteiga, na Quinta do Marquês, que se apresentou englobado no ‘stand’ da Região de Lisboa, vai ser distribuído em vários pontos do Brasil, começando por uma encomenda inicial de 300 garrafas e já com outro lote na calha.

Pela mesma altura, mas noutra feira, em Recife e só perante vinhos portugueses, foi possível fechar outro negócio, desta feita na vertente turística. “Tivemos oportunidade de encetar parcerias com produtores portugueses e, nesse âmbito, Oeiras vai fazer parte de um roteiro vinícola em que grupos de turistas brasilei-

ros vêm a Portugal, ficam cá uma ou duas semanas, e passarão por várias adegas e vinhas do país, incluindo o Palácio Marquês de Pombal, a respectiva adega e a nossa vinha”, revela o vereador Ângelo Pereira, que liderou a viagem de promoção ao Brasil, mostrando-se “muito satisfeito” com a aceitação além-fronteiras do Carcavelos feito em Oeiras.

Algo que, de resto, não é de admirar num vinho que, segundo o JR apurou, já causou a compradores irlandeses e chineses a reacção de quererem adquirir toda a produção existente – o que, claro, em boa hora, foi diplomaticamente recusado pela autarquia.

Na verdade, as primeiras tentativas de vender o Carcavelos de Oeiras no estrangeiro só aconteceram em 2014, concretamente no Reino Unido.

Entretanto, a mudança de distribuidor causou uma quebra nas vendas naquele país, que é, ainda assim, aquele onde há, de longe, mais garrafas à venda. Espanha é outro destino e foi mesmo aquele que primeiro comprou o precioso néctar, ainda em 2013, mas foi uma aquisição da responsabilidade exclusiva do comprador, sem que a Câmara oeirense tivesse feito qualquer esforço específico para a venda.

“Só em 2015 e 2016 é que se fizeram deslocações a Espanha”, conta ao JR Tiago Correia, o enólogo responsável pela produção do ‘Villa Oeiras’.

Enquanto estes dois mercados estão a consolidar resultados, abre-se claramente a rota para o Brasil e outros destinos estão debaixo de olho. “É objectivo do município aumentar, quer o número de países onde estamos presentes, quer a percentagem de vendas para exportação”, sublinha aquele especialista, adiantando que “estão a decorrer negociações com o mercado alemão – através de dois supermercados – e, contamos estarmos presentes, durante o próximo ano, em feiras internacionais para cativar distribuidores de novos países, como sejam Suíça, França, Dinamarca, Suécia, Holanda e Noruega”, salienta o enólogo.

As exportações têm representado cerca de 5% do vinho vendido, sendo que na produção de 2015 (60 mil litros) as vendas globais (dentro e fora de portas) ultrapassaram os seis mil litros, contra 3500 a 4000 litros em 2014 (uma cifra inferior também explicável pelas contingências de um processo conflituoso em torno no nome do vinho, que teve de ser alterado). Tiago Correia estima que em 2016 serão comercializados, no mercado interno e no externo, cerca de 10 mil litros, um valor recorde. “Quando fecharmos as contas deste ano, penso que estaremos perante uma agradável surpresa”, antecipa.

O enólogo explica como se vende o ‘Villa Oeiras’ aos estrangeiros: desde logo, “há sempre o papel fundamental da história do Marquês de Pombal” associado ao pouco conhecido cultivo do vinho em

Oeiras e ao bastante mais divulgado terramoto de 1755 em Lisboa e a subsequente recuperação da capital portuguesa a partir dos escombros enquanto cidade moderna. Depois, “a proximidade a Lisboa, cada vez mais na moda nos roteiros turísticos, também é importante” no ‘marketing’ desencadeado junto dos potenciais compradores estrangeiros. Finalmente, “as pessoas provam e rendem-se”. “É um vinho único, de grande qualidade, ligado a uma câmara produtora de vinho que é, também, algo que deixa as pessoas encantadas e ainda mais curiosas”, remata Tiago Correia, muito confiante nas capacidades comerciais do néctar produzido com base na casta galego-dourado e as complementares arinto e ratinho.

Jorge A. Ferreira

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JORNAL DA REGIÃO

Oeiras efectua levantamento de idosos em isolamento

Criação de Rede de Referenciação e Intervenção

A Câmara de Oeiras está a preparar o mapeamento de idosos em situação de risco. Para isso encontra-se em formação uma Rede de Referenciação e Intervenção no Isolamento, estando prevista, também, uma linha telefónica para sinalizar este tipo de casos.

O sistema, que deverá estar pronto em 2017, visa responder a uma realidade dolorosa e ainda pouco conhecida em rigor, como refere a vereadora da Acção Social, Marlene Rodrigues. “Há todo um conjunto de pessoas que, por determinadas razões, não vêm para o exterior, para o espaço público: não estão em lares, não estão em centros de dia, não vão às instituições, estão recolhidas em casa”, salientou aquela responsável ao JR, reforçando que a dimensão deste problema é “mais significativa do que geralmente pensamos”.

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A projectada Rede de Referenciação e Intervenção no Isolamento – prevista no Plano de Desenvolvimento Social de Oeiras 2014-2017 – tem como objectivos a criação de uma “plataforma informática concelhia (georreferenciação) para situações de idosos em perigo”, bem como “assegurar a protecção” dos mesmos em casos de “violência, isolamento e outros contextos de perigo”.

A plataforma informática permitirá gerar automaticamente informações de cariz social, fichas de sinalização e de avaliação, bem como alertas às entidades sinalizadoras.

Um conjunto de indicadores disponível na Internet e acessível a vários profissionais da comunidade, mas “com diferentes níveis de acesso e com os devidos níveis de segurança e protecção de dados”.

Segundo explicou ao JR a vereadora Marlene Rodrigues, este mecanismo de apoio

começará por fazer o mapeamento dos casos de comprovado isolamento – fase que está em curso – mas avançará, depois, para a criação de uma metodologia que permita, por fim, abrir um processo de intervenção através da referida plataforma informática.

”Há muita gente só” “Este levantamento nunca foi feito”, salienta a responsável pela Acção Social da Câmara Municipal de Oeiras, que foi uma das oradoras da conferência sobre “A Pessoa Idosa e o Poder Local”, realizada no passado dia 28 por iniciativa da Comissão Permanente de Acção Social, Cultura e Desporto (presidida pela deputada do CDS/ PP, Isabel Sande e Castro) da Assembleia Municipal de Oeiras. Naquele encontro, em que participaram, também, várias especialistas nesta matéria provenientes do meio

académico, a vereadora destacou, igualmente, as dificuldades inerentes à descoberta destes casos de isolamento, que geralmente só são trazidos à luz do dia quando as ambulâncias do INEM são chamadas a intervir ou através das estatísticas dos Census. Na verdade, a sinalização deste tipo de casos é dispersa e incompleta, reconhece Marlene Rodrigues, adiantando que o mapeamento e tratamento informático vão requerer a intervenção activa de múltiplos actores sociais, desde as forças de segurança aos párocos, passando pelos restaurantes e diversas instituições. Do que não duvida, a partir de uma primeira análise aos dados já disponíveis, é que “há muita gente a viver só no concelho de Oeiras!”.

A plataforma informática “está a ser ultimada” e para as primeiras semanas de Julho estão previstas reuniões com uniões e juntas de freguesias e, ainda, com parceiros locais. Quanto a recursos humanos, pretende-se que sejam os que já exis-

tem, mas a vereadora admite que a dimensão do problema possa aconselhar um pedido de reforço nesta área. De qualquer forma, está previsto que ao corpo de técnicos que actuará numa primeira linha, acrescerá, numa fase posterior, um conjunto de voluntários, entre os quais elementos oriundos das universidades seniores do concelho.

A Rede de Referenciação vai contar, ainda, com uma linha telefónica própria, através da qual os munícipes em geral poderão dar conta de casos em que possam estar em causa a qualidade de vida de idosos ou pessoas com limitações de mobilidade, mas também com problemas de demência ou do foro mental.

“No fundo trata-se de dar voz a quem não tem voz, juntamente com um conjunto de respostas que permitam a essas pessoas melhorar o seu dia-a-dia”, conclui a vereadora da Acção Social.

Refira-se que, segundo dados do INE, em 2014 Oeiras tinha 38.561 pessoas com 65 ou mais anos (22,29% do total de munícipes), sendo que, desse grupo etário, 17.196 tinham 75 ou mais anos. O concelho tinha, também, o montante mais elevado no que se refere ao valor médio anual das pensões, no contexto regional e nacional.

Jorge A. Ferreira

“Há muita gente a viver só”, alerta a vereadora Marlene Rodrigues

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Projecto Rotas Outro projecto que está a ser trabalhado pela Acção Social da Câmara chama-se Rotas e está relacionado com a disponibilização de uma viatura de transporte solidário. O veículo, de nove lugares e com capacidade para transportar pessoas em cadeiras de rodas, terá uma linha telefónica associada, bem como itinerários pré-determinados com base em informação disponível de casos sinalizados e, portanto, com um diagnóstico de necessidades quotidianas (idas ao centro de saúde ou às compras…) já feito precisamente no âmbito da rede de referenciação de idosos em isolamento que se pretende instalar no concelho. O respectivo regulamento encontra-se em apreciação no Gabinete Jurídico da Câmara.

A criação do Fórum Municipal do Envelhecimento é outra iniciativa que a autarquia tem na forja para a população menos jovem do concelho. Trata-se de uma “estrutura de reflexão e representação das pessoas idosas, cuidadores formais e informais, e de interlocução junto da comunidade e dos poderes públicos na procura de soluções compartilhadas”, sendo aberto “a representantes de instituições, familiares, à Assembleia Municipal, vereadores, etc”. Visa “promover um amplo debate das necessidades e anseios das pessoas idosas, encaminhando propostas às respectivas entidades e ao Conselho Local de Acção Social de Oeiras, assim como recomendações ao poder político local”.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES EMPREENDEDORISMO REQUER APOIO

RE-FOOD OEIRAS PROMOVE FORMAÇÃO

Nuno Campilho suspendeu o mandato como presidente da União de Freguesias de Oeiras, São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias para ocupar o cargo de director-delegado dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento (SIMAS) de Oeiras e Amadora. Trata-se do regresso a uma empresa onde Nuno Campilho já esteve, entre 2005 e 2013, então como administrador-executivo. As novas funções no SIMAS resultam de um convite feito pelo presidente da Câmara, Paulo Vistas, correspondendo a uma fase transitória até a abertura de concurso. À frente da união de freguesias fica José Neno, que era o número 2 de Nuno Campilho naquela autarquia.

A concretização das medidas do Pacto Municipal pelo Emprego dedicadas ao empreendedorismo; o incentivo à aplicação no concelho das medidas previstas no Startup Portugal; e o aproveitamento da realização do WebSummit em Lisboa, constam de uma proposta de recomendação que foi aprovada, por maioria, na última sessão da Assembleia Municipal. O documento apresentado pelo PS, que obteve a generalidade dos votos a favor, excepto do PSD que se absteve, propõe isenções de taxas para novas PME criadas por munícipes, e um programa de facilitação no uso de espaços comerciais e empresariais por parte de munícipes desempregados com projectos de negócio.

A Re-food Oeiras, que prevê iniciar a sua actividade no 4.º trimestre do corrente ano, tem estado a realizar várias acções de formação com os voluntários inscritos. A próxima iniciativa deste género acontece na terça-feira, dia 12, às 21h00, nas instalações da Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS, situada perto do Oeiras Parque e Parque dos Poetas). Entretanto, alguns dos voluntários que obtiveram formação já estão a participar na iniciativa ‘Rota Pão & Bolos’, mediante a qual aquela organização de luta contra o desperdício alimentar já recolheu e entregou, desde Abril passado, muitos milhares de lanches a quem necessita. Inscrições para o e-mail vol.refoodoeiras@gmail.com.

ACTUALIDADE

NUNO CAMPILHO DEIXA AUTARQUIA

Equitação anima Jardim Municipal de Oeiras Iniciativa promovida pela Academia João Cardiga

Profissionais e cavalos da Academia Equestre João Cardiga (AEJC) vão marcar presença naquele espaço verde, a partir do próximo domingo, disponibilizando passeios e aulas de equitação e de maneio.

Divulgar os valores e as potencialidades de desenvolvimento pessoal e terapêutico inerentes à equitação, sem esquecer a sua faceta de lazer, é o principal objectivo desta iniciativa, organizada com a colaboração da Câmara Municipal de Oeiras. Assim, a partir deste domingo (dia 10) e em todos os próximos sábados e domingos à tarde, das 15h30 às 19h00, o Jardim Municipal de Oeiras terá um espaço onde os profissionais e os cavalos da AEJC estarão ao dispôr de quem queira ter aulas de equitação e de maneio, com um custo considerado acessível – a organização aponta como exemplo, preços

a partir de 10 euros por pessoa para aulas de equitação desde o volteio até sela 4 do Curso Geral de Equitação.

As inscrições para estas aulas poderão ser efectuadas no local ou através dos seguintes

contatos: e-mail: geral@academiaequestrecardiga.com; Tel.: 214212261 – 935531202.

A iniciativa de marcar presença no Jardim Municipal de Oeiras, animando aquele espaço central com aulas e passeios

– para crianças a partir dos 5 anos, jovens e adultos –, insere-se na estratégia da AEJC de ir ao encontro do público em geral para mostrar as actividades – e os respectivos resultados – que são feitas habitualmen-

Projecto ‘Porto Cruz’ continua a dividir opiniões A reunião da Assembleia Municipal de Oeiras (AMO) dedicada a esclarecimento das questões colocadas na petição apresentada pela associação ‘Vamos Salvar o Jamor’ (AVSJ), que se realizou no passado dia 27 de Junho, foi bastante atribulada, tendo ficado marcada pela presença e uso da palavra por parte de Pedro Silveira, responsável do Grupo SIL que é o promotor do polémico projecto ‘Porto Cruz’, na margem direita do Rio Jamor.

Ao contrário do que esperava o grupo de munícipes presentes ligados àquela associação, não houve lugar a

esclarecimentos por parte de técnicos camarários, formato que foi substituído pela intervenção do presidente da Câmara. Paulo Vistas respondeu a perguntas constantes da petição, reiterando os argumentos a favor da solução prevista no âmbito do projecto ‘Porto Cruz’ (que contempla um investimento de 250 milhões de euros por parte dos privados) e do Plano de Pormenor da Margem Direita do Rio Jamor que o sustenta.

Sobre a presença do responsável do Grupo SIL, o edil oeirense disse ao JR que o mesmo “exerceu um di-

reito” e que, de sua parte, “desconhecia” previamente a sua comparência naquela sessão. No entanto, Paulo Vistas destacou que, na sua óptica, “o compromisso dele [Pedro Silveira] é o de, numa altura de elaboração dos projectos de infra-estruturas e de especialidades, tentar fazer o melhor projecto possível, contar com o apoio, a colaboração, o diálogo, das pessoas. E é isso, também, que nós pretendemos”.

A propósito da intervenção do empresário do Grupo SIL, o presidente da Câmara considerou que se limitou

“a salientar os vários pontos positivos do projecto, entre os quais a criação de emprego, o reordenamento do território, os novos equipamentos colectivos (como piscina oceânica, marina, heliporto e jardins) e a resolução de um problema que futuramente pode ser de saúde pública que é o amianto que existe naquelas antigas instalações fabris [Lusalite e Gist-Brocades]”.

“Ele disponibilizou-se a reunir com as pessoas da associação, acho isso muito positivo”, acrescentou Paulo Vistas, que, não tendo adiantando, na Assembleia

te no picadeiro da AEJC, em Leceia (Barcarena), incluindo o projecto ‘Equitação para Todos’, que permite a integração de pessoas com deficiência nas actividades equestres.

Ao longo dos seus 24 anos de existência, a Academia Equestre João Cardiga tem treinado inúmeros atletas, com ou sem deficiência e participado em vários campeonatos nacionais, internacionais e jogos paralimpicos. Além disso, desenvolve iniciativas de lazer e pedagógicas associadas ao uso do cavalo, de que é exemplo, actualmente, o acolhimento nas suas instalações de cerca de 200 crianças e jovens que frequentam o programa da Câmara de Oeiras ‘Mexe-te nas Férias’.

De referir, ainda, que, inserido na sua política de inclusão e integração social, a AEJC recebeu, recentemente, a visita de 25 professores e alunos com necessidades especiais provenientes da Roménia, no âmbito do Programa de

Municipal, uma data para o início das obras na margem direita da foz do Jamor, apontou 2020 como prazo da sua conclusão.

Já da parte dos signatários da petição – a qual havia sido entregue na AMO em Novembro de 2015 – repetiram e mantiveram as suas principais queixas em relação ao empreendimento, o qual acusam de ser “megalómano, dispensável e que vai prejudicar o concelho”, nomeadamente por questões relacionadas com o risco de cheias, o ruído, a alegada destruição da praia da Cruz Quebrada e do sistema de vistas, o congestionamento de trân-

Aprendizagem ao Longo da Vida – ERASMUS +, cujos beneficiários são jovens e professores de toda a Europa. No contexto desta acção, aquele grupo de cidadãos romenos visitou várias instituições portuguesas com o propósito de conhecer e partilhar boas práticas em áreas de intervenção como o Emprego, a Educação, Família e Desporto.

No caso da AEJC, resultou desta visita o entusiasmo manifestado pelas actividades observadas, mas também a proposta de para o desenvolvimento de futuras acções conjuntas, dirigidas aos alunos romenos com deficiência intelectual.

Fundada em 1992, a AEJC é uma instituição particular de solidariedade social, reconhecida e homologada pelo Instituto do Desporto e Juventude, Federação Equestre Portuguesa e pela Escola Nacional de Equitação. “Ajudar, aceitar ser ajudado, aceitar as próprias limitações e respeitar as limitações dos outros”, através da relação estabelecida com o cavalo, é a base comportamental promovida pela AEJC na sua missão de “promover a equitação para todos, no respeito pela diferença”.

JAF

sito e, ainda, por, eventualmente, contrariar e mesmo impossibilitar uma ligação natural do Complexo Desportivo do Jamor ao Tejo.

De resto, a associação considera que a intervenção do presidente da Câmara na AMO correspondeu apenas a respostas “genéricas e generalistas”, não tendo respondido à maioria das perguntas colocadas pelo grupo na petição.

Face à disposição da Câmara em avançar com o ‘Porto Cruz’, Carlos Branco reitera a intenção de seguir para tribunal de forma a travar o projecto.

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INICIATIVAS

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JORNAL DA REGIÃO

Veja Sintra...como nunca viu

Produção do grupo Teatromosca leva visitantes a explorar a Capital do Romantismo num percurso sonoro encenado

É assim que o grupo Teatromosca se refere ao seu novo projecto “Modos de Ver: Sintra”, que consiste num ‘audiowalk’, ou seja, um percurso sonoro encenado, originalmente concebido pela equipa da companhia

de teatro, que leva os visitantes a percorrerem alguns dos mais emblemáticos lugares – e ‘não-lugares’ – de Sintra, enquanto são guiados por uma banda sonora, composta por sons, músicas e vozes, também ela inédi-

nização e que dá sentido à caminhada, cabe a cada um fazer a sua própria interpretação e tirar as suas próprias ilacções”, adianta ainda Pedro Alves.

Até ao próximo dia 27 de Agosto, às sextas-feiras e sábados, a partir das 19h00, venha descobrir por si mesmo, de que forma é que, afinal, vê a Capital do Romantismo.

Cada grupo é limitado ao máximo de 30 espectadores por sessão, com o preço de 10 euros, destinado a maiores de 16 anos.

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S87-2-1229

“Podes percorrer as ruas de Sintra, calcorrear os trilhos da Serra, podes entrar e sair de todos os palácios, castelos e jardins, fazer centenas de quilómetros de caminhadas, mas nunca verás Sintra deste modo...”.

ta, peculiar e meticulosamente pensada e criada para proporcionar a cada um dos participantes uma experiência, literalmente, única.

“Esta criação artística teve como referência a obra/livro com o mesmo título ‘Ways os Seeing’, de John Berger (1972). Cada linha narrativa do percurso é individual e irrepetível para cada participante, o que torna cada experiência diferente, num jogo onde são permanentemente conjugadas a realidade e a ficção”, explica Pedro Alves, um dos mentores.

Apesar de no início do espectáculo-percurso todos seguirem o mesmo caminho, o grupo acaba por, a determinado ponto, subdividir-se em dois, “seguindo trilhos distintos, entrecruzando-se pontualmente, observando-se mutuamente”.

O edifício do Turismo, no centro da Vila de Sintra, é o ponto de partida do ‘audiowalk’ – local onde também são adquiri-

dos os bilhetes. A partir daí, os visitantes seguirão o percurso que os levará, entre outros locais, pelo centro histórico, Parque da Liberdade, Palácio Valenças, fontes da Pipa e da Sabuga, ou mesmo pela Serra de Sintra.

Neste percurso sonoro encenado, que é uma forma diferente e inovadora de percorrer e explorar Sintra e em que cada um dos espectadores-caminhantes assume o papel de um “deambulador” contemporâneo, cada elemento recebe um ‘kit’ com leitor MP3 e auscultadores, um caderno – onde pode dar largas à imaginação –, cartas e outros objectos que enriquecem as histórias narradas, um mapa – com os principais locais de interesse do passeio –, um lápis e uma lanterna.

“No final, cabe a cada um decidir se aquilo que experienciou foi ou não verdade.

Apesar de existir um fio condutor, criado pela orga-

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‘O Amigo Gigante’

Baseado no conto “THE BFG”, de Roald Dahl, e realizado por Steven Spielberg, “O Amigo Gigante” conta a história de um gigante simpático e bondoso que trava amizade com uma menina, a pequena Sofia. Depois de levá-la a conhecer o País dos Gigantes, a aventura começa quando a presença de Sofia atrai a atenção indesejada dos outros habitantes.

LIVRO

‘Avistamentos de Ovnis em Portugal’, de Vanessa Fidalgo

Um fenómeno fascinante e misterioso mas que permanece envolto em tabu é agora desmistificado no livro da jornalista, que dá a conhecer algumas das situações em que aeronaves e outras formas de origem desconhecida sobrevoaram o nosso país, deixando pairar a seguinte questão: estaremos, afinal, sozinhos no Universo?

MÙSICA

Foto Bruno Mendes

CINEMA

Gala Quorum Academy 2016

Este é o espectáculo final do ano lectivo 2015/2016 realizado em colaboração com o Quorum Ballet e a Quorum Academy, onde é apresentado o trabalho efectuado por todos os

Cineteatro D. João V (Damaia), dia 10 de Julho, às 15h00 e às 18h30.

O Museu de São Miguel de Odrinhas vai voltar a receber três visitas nocturnas que levam os participantes a fazer uma viagem ao passado, mais precisamente à época romana, através de percursos encenados guiados por figuras trajadas a rigor.

Dia 9 de Julho, às 21h00, 22h00 e às 23h00.

Música no Palácio em Oeiras

Laurent Filipe apresenta novo álbum

“MOZART- JEUNEHOMME” é o espectáculo que marca o início do Música no Palácio - Festival Internacional de Oeiras. Com Teresa Palma Pereira (piano), o Maestro Nikolay Lalov e a Orquestra da Câmara de Cascais e Oeiras.

“As (Im) prováveis” é o novo trabalho do trompetista, compositor e pro- dutor Laurent Filipe, que será apresentando em concerto no Festival Verão no Parque 2016. Este é um disco no qual o músico vai para além da sua imagem mais conhecida como instrumentista e em que transparece uma parte do seu talento criativo, aventurando-se com a sua voz.

Auditório Municipal Ruy de Carvalho, dia 9 de Julho, pelas 18h00.

Auditório Fernando Lopes Graça – Parque Palmela, Cascais, dia 8 de Julho, às 21h30.

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professores e alunos ao longo de mais um ano escolar.

Noites do Museu em Odrinhas

‘Caixa Ribeira’16’

Este é um álbum duplo que surge na sequência do sucesso do Festival de Fado, sendo composto por temas dos 29 fadistas que estiveram presentes nos concertos que decorreram na zona da Ribeira, no Porto: Ana Moura, António Zambujo, Jorge Fernando e Raquel Tavares são alguns dos nomes que fazem parte do alinhamento de luxo.

JORNAL DA REGIÃO

NOS Alive 2016 Nos dias 7, 8 e 9 de Julho, o Passeio Marítimo de Algés vai ser pequeno para receber os enormes nomes da música que

preenchem o cartaz deste ano: Radiohead, Arcade Fire, The Chemical Brothers e Pixies são apenas algumas das bandas que vão dar música este ano, naquele que já foi identificado

pela Time Out London como “um dos melhores festivais da Europa”.

Abertura de portas: 15h00. Início dos concertos: 17h00.

42.º Festival de Estoril Lisboa Pelo terceiro ano consecutivo dedicado ao tema do património, esta edição do FEL junta o Convento do Carmo ao conjunto de monumentos que fazem parte da tradição do festival. No dia 8 de Julho, a Banda Sinfónica da PSP actua no Convento do Carmo. No dia seguinte, é a vez do organista Jan Willem Jansen e do espectáculo Sonor Ensemble, com

lugar na Igreja de São Vicente de Fora e no Palácio da Foz, respectivamente.

Também no Palácio da Foz, Daniel Cunha, pianista, actua no dia 11.

Até dia 1 de Agosto. Para mais informações, consultar programa disponível no ‘site’ oficial do festival.

Cidália Moreira em Sintra Conhecida como a ‘cigana do fado’ devido aos seus longos cabelos negros, Cidália Moreira é autora de êxitos como ‘Lisboa Meu Amor’ e ‘O Meu Primeiro Amor’. Uma fadista portuguesa cujo talento e trabalho é reconhecido não só

em Portugal, como também em países como o Brasil, França, Espanha ou Alemanha, e que se apresenta desta feita ao vivo no Centro Cultural Olga Cadaval.

Auditório Jorge Sampaio, dia 9 de Julho, pelas 21h30.

Vida de D. Maria I adaptada em monólogo O Palácio Nacional de Queluz é o ‘palco’ da peça de teatro ’Palavra de Rainha’, um monólogo da autoria de Sérgio Roveri que, através da combinação de factos históricos e de ficção, retrata a vida da rainha D. Maria, figura indissociável daquele monumento

e primeira mulher a assumir o trono português.

A interpretação está a cargo da aclamada actriz brasileira, Lu Grimaldi.

Sala do Trono, dias 8, 9, 10, 15, 16 e 17 de Julho, sextas-feiras e sábados, às 21h30, e domingos, pelas 19h00.

Foto Lenize Pinheiro

Sugestões JR

VER & OUVIR

6 a 12 de Julho de 2016

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Podem ir de férias que eu fico bem!

Na companhia da

6 a 12 de Julho de 2016

NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Fazer teatro é mágico”

Olha quem fala

Depois de terminar a participação em ‘Coração d’Ouro’, José Raposo já se encontra a gravar a próxima novela da SIC, ‘Amor Maior’, e é ainda protagonista na peça ‘A Tempestade’, em Cascais Com um percurso profissional de que muito poucos se podem gabar, José Raposo é dono de um currículo riquíssimo, pleno de participações teatrais e televisivas, e um nome incontornável da representação em Portugal, que conta já com uma carreira de 35 anos desde que se estreou no teatro, em 1981.

“Tinha 18 anos de idade, estava no 11.º ano. Fui a uma audição e o Francisco Nicholson escolheu-me entre 50 pessoas. Foi uma sorte!”. Apesar de ser conotado muitas vezes como um actor de comédia e de revista, José Raposo nega qualquer tipo de rótulo e afirma que gosta de encarnar todo os papéis e géneros, pois “o que é maravilhoso num actor é poder experimentar tudo”: “Como muitos actores, considero-me tí-

mido e acabo por exteriorizar em ‘palco’ as minhas outras características que não são visíveis”. Porém, é peremptório em afirmar que fazer teatro é aquilo que, enquanto profissional da área da representação, mais lhe enche as medidas: “No teatro, sentimos a reacção imediata da plateia e constrói-se um jogo único entre o actor e o público que é efémero, só acontece naquele momento entre quem está a ver e quem está a actuar. É um momento mágico”, descreve. É com este entusiasmo que o actor aborda o seu novo personagem, ‘Próspero’, da peça ‘A Tempestade’, a última escrita a solo pelo poeta, actor e dramaturgo inglês, William Shakespeare (ver caixa): “Este é um papel com um peso enorme porque as peças ‘shakespearianas’ fazem parte da

“Isto é difamação de quem não sabe perder. Se eu fosse a Shine [produtora], agia contra esta mãe (...) Faz algum sentido uma mãe saber que o filho é agredido num programa e deixar que ele fique no mesmo?

Faz algum sentido denunciar agora se o programa foi gravado em Março? Isto é mentira. Não cabe na cabeça de ninguém.”

MANUEL LUÍS GOUCHA, sobre a acusação de agressão no MasterChef Júnior, na Flash Vidas.

História da Humanidade. É uma prenda para qualquer actor poder interpretar o ‘Próspero’ e eu estarei eternamente grato ao Carlos Avilez (encenador) por ter apostado em mim”.

Encerrado, recentemente, o ciclo de gravações da telenovela da SIC, ‘Coração d’Ouro’ – onde José Raposo vestiu a pele do desenrascado e amante de futebol, Vítor Silva –, o actor integra o elenco da nova aposta da estação de Carnaxide, ‘Amor Maior’, onde contracena com a sua ex-mulher, Maria João Abreu, com quem revive uma “nova história de amor” na ficção.

O actor dá ainda voz na dobragem do filme ‘A Vida Secreta dos Nossos Bichos’, com estreia agendada em Portugal para o dia 18 de Agosto. “Tenho sorte e sou

feliz profissionalmente. A televisão ainda é a safa de muitos actores porque neste país não há apoios à cultura, principalmente para o teatro”, lamenta .

Também, em termos pessoais, o actor confessa estar “muito bem”, considerando o seu primeiro neto, Matias, de seis meses – fruto do ca-

samento de Ricardo, o seu filho mais novo, e Rita Rodrigues –, a sua maior prioridade neste momento: “Estou casado com a Sara (Barradas) há seis anos, tenho dois filhos que amo perdidamente e agora ainda tenho o meu neto, que é a delícia da família e um bebé muito simpático”, revela carinhosamente.

Uma verdadeira ‘Tempestade’ Tendo como ponto de partida o texto original de Shakespeare, traduzido por Fátima Vieira, a peça ‘A Tempestade’, protagonizada por José Raposo – no papel de ‘Próspero’ –, promete agitar Cascais com um elenco de luxo. Com encenação de Carlos Avilez, que José Raposo descre-

QueluzTur

Estamos a oferecer 10 bilhetes duplos, para o filme A Lenda de TARZAN n’O Cinema da Villa em Cascais

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JORNAL DA REGIÃO

cinco décadas do Teatro Experimental de Cascais (TEC). Para além dos actores profissionais do TEC, a peça conta ainda com a participação dos alunos finalistas da Escola de Teatro de Cascais que, segundo o protagonista, “dão verdadeiro peso a esta tempestade”.

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ve como um “mestre completo de teatro”, coreografia de Olga Roriz, cenário e figurinos de Fernando Alvarez e música de Rui Rebelo – entre muitos outros nomes –, o espectáculo surge no ano em que se comemoram 400 anos da morte do maior dramaturgo mundial, bem como as

“Apesar de não perceber nada disto, sei que temos belíssimos jogadores. A questão é que eles não estão habituados a trabalhar em equipa desta forma, porque têm as suas equipas e juntam-se apenas para este tipo de eventos.

Mas têm de estar ao nível e vão estar! Isto não é fácil... O factor sorte também existe. Determinadas jogadas são questões de sorte... Nós já chegámos a uma final, onde, infelizmente, perdemos com os gregos... Acho que foi por causa dos iogurtes (risos)...

Mas penso que temos todas as condições para chegar à final e ganhar até, por que não?”

SÍLVIA RIZZO, sobre a prestação da Selecção Nacional no Euro2016, na Lux.

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INICIATIVAS

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Nutrigames combate obesidade infantil Programa visa mudar os hábitos alimentares dos mais pequenos A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) e o Holmes Place uniram esforços na prevenção e luta contra o excesso de peso e apresentaram uma parceria que integra, no âmbito do Programa Nutrigames, uma metodologia criada por especialistas da APCOI. “Nos últimos dois anos, acompanhámos mais de 50 crianças e percebemos que, através de jogos lúdicos e pedagógicos, se transmitem as mudanças de hábito de forma leve e eficaz”, revela Mário Silva, presidente da APCOI. O programa Nutrigames, implementado pelo Holmes Place há um ano, consiste no acompanhamento de crianças dos 3 aos 15 anos e visa a reeducação alimentar: “Este

é um plano inovador que acumula consultas de nutrição e actividade física, e que percorre uma metodologia distinta das típicas consultas de obesidade infantil. Além disso, é personalizado para as diferentes faixas etárias e contempla a participação da família, pois a ‘equipa de casa’ contribui muito para o conceito de mudança na criança”, explica Marta Mourão, nutricionista no Holmes Place e coordenadora do programa Nutrigames.

O projecto inclui ainda uma vertente de responsabilidade social, ao integrar o acompanhamento gratuito de 100 crianças carenciadas – cinco por cada clube –, que serão encaminhadas pela APCOI, ao abrigo do projecto de prevenção escolar “Heróis da Fruta”:

“Nós identificamos as crianças que vão precisar de acompanhamento pelo seu excesso de peso e dificuldades financeiras”, explica Mário Silva. Também os sócios da APCOI beneficiam de um desconto de 20%.

O evento contou ainda com a presença da actriz Mafalda Teixeira, embaixadora do Holmes Place, que confessou ter a preocupação de passar uma rotina alimentar saudável ao seu filho, Gabriel: “É importante reiventar para que as crianças percebam o que podem e devem comer, mas de forma divertida. Os legumes podem ser consumidos em forma de waffle ou crepes, os refrigerantes podem ser substituídos por sumos de fruta, as batatas fritas podem ser feitas com fruta desidratada. Estes pequenos hábitos são muito importantes para que as crianças se sintam bem e não se refugiem na comida”.

O programa Nutrigames está disponível em toda a rede de clubes Holmes Place, nas cidades de Aveiro, Amadora, Braga, Cascais, Coimbra, Lisboa, Oeiras, Porto e Sintra.

A Indústria 4.0 e a Redução de Custos nas Pequenas e Médias Empresas

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4.0 e da revolução energética em curso, beneficiando de um desconto de 80% na implementação de uma solução de Monitorização e de Gestão de Energia Eléctrica.

O programa, que abrange 160 empresas, está alinhado com as políticas ambientais que procuram contrariar a degradação progressiva do meio ambiente, incentivando a aplicação de formas de energia mais eficientes e rentáveis para tornar as economias menos consumidoras de energia poluidora.

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Na sessão foram ainda abordados temas de relevo relacionados com a optimização energética para o sector, nomeadamente Medidas de eficiência energética, Produção Descentralizada de Energia (auto-consumo) e Sistemas de gestão de iluminação, apresentados por Luis Fernandes, da GowVision, bem como divulgados alguns dos instrumentos de financiamento disponíveis para a indústria, como o Portugal 2020, Horizonte 2020 e SME Instrument, a cargo de Nuno Cunha da Avvanz.

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ceria com as empresas Galp Energia e Virtual Power Solutions.

A sessão contou com a presença da vereadora da Câmara de Sintra, Paula Neves, que abriu a sessão realçando a importância da temática e reforçando o apoio à iniciativa.

Durante a sessão, as empresas participantes tiveram oportunidade de conhecer o Programa de Eficiência Energética Galp Energy Manager, através do qual as PME industriais podem tirar partido da Indústria

Semana 87

O auditório da StartUp Sintra foi palco, no passado dia 27 de Junho, do evento “A Indústria 4.0 e a Redução de Custos nas PMEs”, onde se abordou o tema da digitalização da economia e importância que a introdução das tecnologias de informação e da chamada ‘Internet das Coisas’ aporta para o sector produtivo.

A sessão de apresentação do programa foi dinamizada pela StartUp Sintra, pela Câmara Municipal de Sintra, pela Associação Empresarial de Sintra, em par-

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MOTORES

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Adaptado ao mercado

Motor turbodiesel 1.5 Skyactiv-D reforça posicionamento do Mazda 3 em segmento concorrido

Já por aqui tínhamos evidenciado as qualidades do Mazda 3, apenas prejudicadas pela ausência de uma motorização a gasóleo compatível com os desejos do mercado nacional.

Pois bem. A marca japonesa lançou recentemente o propulsor turbodiesel 1.5 Skyactiv-D, de 105 cv, e passou a lutar com as mesmas armas no mais concorrido dos segmentos.

A par da nova motorização, o Mazda 3 está agora também disponível em versão de quatro portas, designada por Coupé

Style (CS). Trata-se de um sedan, com traços de coupé, com proporções exteriores semelhantes às do Mazda 6 da década passada. Estamos, assim, perante um carro de vocação familiar, com desenho vistoso e de estilo moderno.

Lá dentro há espaço e conforto a bom nível, destacando-se também a capacidade da bagageira (419 litros) servida por um bocal de acesso de 86 cm. O ambiente a bordo parece simplista, mas ganha pontos em termos de ergonomia e na qualidade dos materiais.

Mazda 3 CS 1.5 Skyactiv-D Por outro lado, o nível de equipamento, desde a versão base, é bastante completo. Para o teste efectuado pelo JR, a Mazda disponibilizou a versão Excelence HT Navi (29.174€), dotada de uma panóplia de sistemas tecnológicos de segurança e apoio à condução e com os indispensáveis ‘gadget’ alojados num monitor tipo tablet, accionado por comando rotativo.

Sobre o novo motor, o que podemos dizer é que constitui agradável surpresa. Aliado à tecnologia Skyactiv, temos um outro recurso técnico patenteado pela Mazda como ‘Na-

tural Sound Smother’, que neutraliza barulhos e vibrações, com ganhos notáveis na suavidade de condução e no conforto a bordo.

Por outro lado, graças ao trabalho exemplar da caixa de seis velocidades, tiramos todo o partido dos 105 cv disponíveis (na realidade parecem muitos mais), com resposta pronta às solicitações em cidade ou em estrada. E se a tudo isto juntarmos um consumo verdadeiramente comedido (na casa dos 5,1 l/100 km), temos a receita perfeita para uma verdadeira alternativa às propostas mais populares do segmento C. Paulo Parracho

Motor: Turbodiesel, 4 cil., 1499 cm3 Potência: 105 cv/4000 rpm Binário: 270 Nm/1600 rpm Velocidade máxima: 186 km/h Consumo/emissões: 3,8 l/100 km; 99 g/km Preço: Desde 24.364€

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INICIATIVAS

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Festival edpcooljazz com ‘edição de sonho’ ao aliar música, património e natureza

Evento decorre de 12 a 27 de Julho, nos Jardins do Marquês de Pombal e no Parque dos Poetas A jovem cantora inglesa Frances, celebrizada com o tema “Grow” e já apelidada de “a nova Adele” por alguns críticos, vai também estrear-se em Portugal, no próximo dia 13 de Julho.

Da edição deste ano, a 13.ª, fazem parte ainda, The Cinematic Orchestra e Salvador Sobral (a 17 de Julho), Seal e os HMB (a 20 de Julho), Stacey Kent e Marta Ren (a 21 de Julho), Koop Oscar Orchestra e Nou-

O edpcooljazz, que decorre de 12 a 27 de Julho, vai dividir-se entre os Jardins do Marquês de Pombal e o Parque dos Poetas, em Oeiras, num festival que promete ser “de sonho”, ao aliar música, natureza e património.

O evento, apresentado nos Jardins do Palácio do Marquês de Pombal, vai unir vários nomes de referência do jazz, num festival “diferente, criado para agradar o público que não tinha este tipo de programação”, adiantou Carlos Campos, da organização.

Para Luís Montez, da Música no Coração, empresa promotora do festival, o cartaz musical e o cenário escolhido para os concertos são garantias de que “esta 13.ª edição vai ser de sorte de certeza e certamente que será de sonho”.

O presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, considerou que o festival é “uma oportunidade” para promover o património do concelho.

velle Vague (a 23 de Julho), Omara Portuondo e Diego el Cigala (primeira parte com Luís Represas e Paulo Flores, a 26 de Julho) e ainda Marisa Monte com Carminho (dia 27 de Julho).

O edpcooljazz foi lançado pela primeira vez em 2004 e, até agora, já produziu mais de 130 concertos, para 275.000 espectadores. À última edição assistiram 46.000 espectadores, em sete dias de concertos.

Norte-americana Jill Scott vai actuar, pela primeira vez, em Portugal

“Temos aqui este lindíssimo Jardim do Palácio Marquês de Pombal e temos o Parque dos Poetas, espaços que acrescentam também valor a este festival que é único, exclusivo e diferente”, afirmou. O edil sublinhou que, ao fim de 13 anos, o festival está já consolidado e tem um público fidelizado.

Na apresentação do festival, foi exibida, em antestreia, o

filme Miles Ahead, realizado por Don Cheadle sobre a vida do génio criativo da vanguarda do jazz moderno.

Charlie Wilson inaugura o festival, a 12 de Julho, garantindo a primeira parte da estreia de Jill Scott. “Há muito que queríamos a Jill Scott neste festival e finalmente conseguimos trazê-la. Vai fazer história de certeza”, disse Luís Montez.

Frances apresenta-se em Oeiras no dia 13 de Julho

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Regresso à época de D. Manuel I Entre 14 e 17 de Julho, no Largo da Feira de São Pedro, será possível regressar à época de D. Manuel na Feira Quinhentista de Sintra. Com entrada livre, o evento pretende enquadrar os visitantes num dos períodos mais exuberantes da nossa história, numa época em que Sintra era procurada pela exótica corte de D. Manuel I. O certame vai contar com 160 participantes, desde artífices que vão recriar ofícios da época, artesãos e mercadores, até vendedores de produtos regionais, doçaria conventual e gastronomia. A animação terá lugar cativo, dando origem a um ambiente de festa com personagens do povo e da nobreza que retratam o quotidiano em interacção com o público, enquanto músicos gaiteiros e saltimbancos divertem com as suas folias.

No fim-de-semana, haverá apresentação de danças da Corte de D. Manuel I.

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REPÓRTER JR

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SEJA O REPÓRTER DA SUA REGIÃO! Envie-nos notícias e fotografias de situações importantes que acontecem na sua região.

Envie toda a informação para: reporterjr@jornaldaregiao.pt ou por correio para: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 - Rio de Mouro - Sintra

Liga de Algés cria Núcleo Sénior com Oficina de Saberes A Liga dos Melhoramentos e Recreio de Algés acaba de criar um Núcleo Sénior, com múltiplas actividades vocacionadas para o desenvolvimento intelectual, mas também para o lazer e o bem-estar físico. “Uma lufada de ar fresco na nossa vivência em termos clubísticos”, regozija-se Aurora Sá da Bandeira, presidente da Liga de Algés.

“Há muito que desejávamos dar corpo à vertente cultural dos nossos estatutos, não tendo até agora, surgido nenhum projecto ou oportunidade que fizesse sentido enquadrar nas actividades e vivências do clube”, justifica a dirigente.

Até que surgiu o contacto do grupo ‘Oficina de Saberes’,

com uma proposta “que se enquadrava perfeitamente nas nossas ambições e projectos”.

Uma vez que a Liga de Algés dispunha de instalações disponíveis, foi apenas uma questão de pequenos acertos e concretizou-se, assim, a incorporação na Liga de Algés, sob a forma de uma nova secção, daquele grupo dedicado aos seniores.

Sob o lema “Esperamos por si para, juntos, fazermos a diferença”, o grupo sénior propõe actividades semanais e quinzenais, além de outras a programar a seu tempo como sejam, conferências e palestras, roteiros culturais, visitas de estudo, festas comemorativas ou até mesmo um campo de férias.

Entre as actividades já disponíveis contam-se História das Religiões, Informática, Rir é o Melhor Remédio, Oficinas de saúde, de teatro ou de comunicação interpessoal, pintura, gimnodança, pilates/alongamentos, caminhadas, entre outras.

O Núcleo Sénior começará a funcionar em Setembro e estão já a decorrer as inscrições, as quais custam 100 euros, um valor que inclui um ano de quotas do clube e a utilização de todas as actividades programadas.

“Contamos já com 50 novos sócios e esperamos que a iniciativa nos traga ainda mais pessoas a participar”, revela Aurora Sá da Bandeira, em jeito de convite aos seniores algesinos e não só.

Amianto na Escola Náutica chega ao Parlamento A preocupação em face do estado de conservação da cobertura em amianto do pavilhão desportivo da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique, em Paço de Arcos, foi motivo, recentemente, para uma pergunta feita na Assembleia da República, dirigida ao Governo.

O pedido de esclarecimentos, efectuado pelo deputado José Luís Ferreira, do grupo parlamentar “Os Verdes”, foi endereçado ao Ministério da Educação e visou obter informações detalhadas sobre o acompanhamento e monitorização da cobertura em amianto daquela estrutura desportiva.

Aquele deputado recorda que se trata de “uma instituição de ensino superior politécnico público, sedeada no concelho

Esplanadas e automóveis em conflito junto ao Aquário As esplanadas situadas junto ao Aquário Vasco da Gama, do outro lado da estrada, costumam ter bastante clientela, sobretudo no Verão, pois aos moradores e frequentadores locais juntam-se os visitantes daquele equipamento público (localizado no Dafundo), que continua a atrair muitas pessoas, das mais variadas idades, interessadas em apreciar o valioso espólio científico ali disponível.

No entanto, a afluência aos restaurantes da zona não tem tido a melhor correspondência em termos de espaço disponível para a tomada de refeições nas esplanadas daqueles mesmos

estabelecimentos de restauração, pois a área de calçada é muito estreita e tem logo junto a si circulação e parqueamen-

to de viaturas, o que coloca questões de segurança.

Disso mesmo deram conta os empresários da zona ao pre-

sidente da Câmara, que ali esteve no âmbito de mais uma visita de trabalho do programa ‘Oeiras Tem Voz’, que tem levado dirigentes e técnicos camarários a percorrer vários locais do concelho para tomar contacto directo com os problemas no terreno.

Nesta mais recente visita, realizada na Cruz Quebrada-Dafundo, no passado dia 1, Paulo Vistas, que foi acompanhado por Carlos Moreira, presidente da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, concordou com a necessidade de reorganizar o espaço público naquela área de forma a obter uma zona

de Oeiras, onde já foram efectuadas, há alguns anos, operações de remoção de amianto em outros edifícios”. E salienta que “o cerne da inquietação manifestada relaciona-se com a necessidade de conhecer o estado de conservação daquela cobertura e determinar o risco inerente à libertação de fibras”.

O pedido de informações foi concretizado em duas perguntas, a saber: “O Ministério da Educação tem solicitado o controlo periódico/inspecção do estado de conservação das coberturas existentes naquela instituição de ensino superior? Se sim, qual foi a data da última monitorização efectuada aos edifícios e qual o diagnóstico/resultado desta reavaliação?”. de esplanadas que acolha os muitos frequentadores, incluindo turistas, mas que ao mesmo tempo proporcione segurança a clientes dos restaurantes ou meros transeuntes.

Por outro lado, a passadeira existente mesmo em frente à porta lateral do Aquário Vasco da Gama vai ser desviada e, simultaneamente, a referida entrada/saída terá algum tipo de protecção, medidas que visam alterar a actual situação de perigo, sobretudo para as crianças que possam sair inopinadamente do Aquário e ficar em risco perante o trânsito que circula na Rua Direita do Dafundo.

Médico de Família Escoliose nas crianças

O diagnóstico de escoliose desde há muito tem sido associado a uma deformidade incapacitante do tronco, a tratamentos prolongados e inestéticos e a cirurgias com riscos elevados.

Não deixando de representar uma contrariedade no normal desenvolvimento das crianças, muito mudou nos últimos anos permitindo um tratamento conservador mais discreto ou cirurgia mais segura com curto período de convalescença.

A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, dispostas linearmente do crânio à bacia.

Observada de lado, a coluna apresenta várias curvaturas, responsáveis pela proeminência arredondada dos ombros e pela depressão anterior lombar.

Observando o tronco pela face posterior a coluna deve ser recta, os ombros e a bacia devem estar bem nivelados e os braços equidistantes em relação ao tronco, dando uma aparência de total simetria.

A coluna escoliótica apresenta um desvio no plano frontal, sofrendo uma torção nas suas vértebras, perdendo, assim, o seu normal alinhamento. Este desalinhamento é transmitido às costelas, perdendo-se a simetria do corpo com elevação de um ombro, o aparecimento de uma proeminência torácica unilateral e possível desalinhamento da bacia.

Recentemente, um estudo no campo da terapêutica conservadora da escoliose demonstrou, de forma categórica, a eficácia dos coletes na diminuição da progressão das deformidades.

Assim, temos hoje evidência de que os coletes são eficazes na diminuição do número de crianças a necessitar de cirurgia relançando o debate sobre a importância de um diagnóstico mais precoce.

Pedro Fernandes, ortopedista

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