Edição Sintra 115 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 15 a 21 de Fevereiro de 2017 Série IV • Edição N.º 115 • Ano XXII • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Deolinda Kinzimba chega ao Festival da Canção Dona de uma voz poderosa, a vencedora da 3.ª edição do ‘The Voice Portugal’ é uma das intérpretes do Festival da Canção 2017 e dá voz ao tema ‘O Que Eu Vi Nos Meus Sonhos’, de Rita Redshoes e Senhor Vulcão.

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SINTRA CEDE TERRENOS PARA HOSPITAL DE PROXIMIDADE

O município de Sintra aprovou, por unanimidade, a cedência de terrenos ao Ministério da Saúde para a construção do Hospital de Proximidade de Sintra, que será erguido na zona da Cavaleira (Algueirão-Mem Martins).Após o recuo por parte dos urbanizadores, que acabaram por autorizar a mudança de uso dos terrenos (de espaço verde para equipamento hospitalar), estão criadas as condições para formalizar o contrato-programa com o Governo para avançar com a unidade hospitalar que terá condições para atender 60 mil pessoas por ano, ao nível do serviço de urgências.

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Mérito Municipal para José Morais O empresário de São João das Lampas, José Fernando Morais, foi reconhecido pela Câmara de Sintra pelo seu empreendedorismo, mas, acima de tudo, por ser um benemérito a favor de diversas instituições sociais. O município aprovou, por unanimidade, a atribuição da Medalha de Mérito Municipal, que foi entregue, perante sala repleta, na coPágina 11 lectividade da Assafora.

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FESTIVAL DE CURTAS-METRAGENS EXIBE 56 FILMES EM QUATRO DIAS Sétima edição do Córtex regressa ao Centro Olga Cadaval

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15 a 21 de Fevereiro de 2017

JORNAL DA REGIÃO

Turismo na região de Lisboa está em alta

Sector gerou 8,4 milhões de euros O Turismo na região gerou 8,4 milhões de euros em 2015, em especial na hotelaria e restauração, segundo um estudo do impacte macroeconómico do sector, que está assente em cerca de 150 mil postos de trabalho. Segundo os dados divulgados pela Associação Turismo de Lisboa (ATL),

que tem por missão promover a capital portuguesa como destino de excelência, a actividade turística na cidade e na região tem crescido a um ritmo vertiginoso, ao ponto de Lisboa ser, entre 2011 e 2015, a cidade europeia que mais aumentou ao nível do número de dormidas.

“O Turismo é, sem dúvida, vital para a economia da região e da cidade, em particular”, conclui o estudo realizado pela Deloitte, para a ATL, que enuncia o dinamismo turístico registado ao longo de uma década (2005-2015), em que duplicou o impacto económico do sector.

“Na Região de Lisboa, a produção total do sector do turismo, entre 2005 e 2015, cresceu 8,0%, cifrando-se em cerca de 8,4 milhões de euros”, salienta o documento. Na criação de riqueza dos diversos agentes do sector do Turismo, o destaque recai na hotelaria, com mais 240 milhões de euros, seguindo-se a restauração com 200 milhões, os transportes e as compras com 140 milhões cada, os congressos com 100 milhões e a animação com 75 milhões.

A Região de Lisboa registou, em 2015, um total de 7,3 milhões de dormidas, cinco milhões dos quais na capital portuguesa, que tem assistido a um significativo aumento da oferta turística. A cidade tem mais sete mil quartos de hotel, a que se somam mais seis mil unidades de alojamento local, uma tipologia em franca expansão na captação de jovens e famílias.

Para fazer face ao número de turistas, cinco milhões na própria capital e 2,3 milhões na envolvente, a oferta hoteleira passou de 19.804 quartos para 28.431 em toda a região, com uma taxa de ocupação superior a 70 por cento (75,3% na cidade e 71,7% na região).

“Apesar do incremento da oferta, a indústria hoteleira registou uma melhoria dos indicadores operacionais”, destaca o estudo. No índice de preço médio por quarto (ARR) os dados apurados apontam para 84,2 euros (cidade) e 83,1 euros (região) em 2015, contra, respectivamente, 73,5 euros e 75,7 euros em 2005.

No âmbito dos 150 mil postos de trabalho que estão ligados ao sector turístico, (e que registou um crescimento de 15% de 2010 para 2015), mais de metade está na hotelaria e restauração, correspondendo a 12,4 por cento da população residente empregada da região.

Para além do aumento da oferta hoteleira, “o dinamismo do sector do Turismo foi notório no acréscimo de oferta em diferentes actividades”, como a realização de dez vezes mais congressos e reuniões por ano e mais 55 cruzeiros a fazerem escala na cidade. “Lisboa tem-se afirmado enquanto destino de cruzeiros”, salienta o estudo, que enaltece que o número de passageiros “mais do que duplicou” e a capital portuguesa foi considerada o melhor destino europeu, em 2009 e 2014. Esta realidade também beneficiou do impulso gerado pelas companhias aéreas ‘low-cost’ (baixo custo) que “possibilitou a conquista de novos mercados e a consolidação dos mercados tradicionais”.

Para a ATL, estes resultados mostram que “Lisboa dá-se bem com o Turismo e o Turismo dá-se bem com Lisboa”.

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A ATL procurou, ainda, avaliar a opinião de quem reside e trabalha em Lisboa sobre o Turismo e concluiu que mais de 90% tem uma opinião positiva sobre os turistas e a contribuição do sector para a cidade e a economia nacional, segundo os dados recolhidos por um estudo da Intercampus.

Com uma clara percepção do aumento do número de turistas na capital portuguesa, a população aponta o desenvolvimento económico como a principal consequência do turismo, seguindo-se o aumento do comércio e a criação de emprego, mas também apontam como desvantagens a existência de alguma confusão em locais públicos e o aumento do custo de vida. Mas, a larga maioria da população lusa, mais de 60 por cento, não enuncia qualquer desvantagem ao crescimento do turismo.

Para os residentes ou trabalhadores na capital, os turistas têm contribuído para a reabilitação das zonas históricas e tradicionais da cidade, para a preservação do património-

-monumentos e edifícios históricos, a reabilitação de espaços públicos, a recuperação de prédios e edifícios de habitação e, mesmo, para a qualidade em geral da vida na cidade.

O estudo da ATL identifica, ainda, um impacto positivo em várias áreas económicas, em especial ao nível da restauração (bares, cafés e esplanadas) e da hotelaria, mas até no comércio tradicional, para além da realização de actividades culturais e artísticas e de diversão e de lazer.

As consequências do turismo também são significativas ao nível da criação de novas oportunidades de investimento/negócio, novas áreas de actividade profissional e possibilidade de emprego para residentes.

No estudo de opinião, em relação ao impacto do turismo em Lisboa, foram apresentadas algumas frases para os

inquiridos manifestarem a sua concordância ou discordância e a maioria dos residentes ou trabalhadores apontaram que o turismo tem contribuído “para mais vida” na cidade, “tem ajudado a conhecer culturas e modos de vida novos e diferentes” e tem contribuído para “sentir mais orgulho em relação a Lisboa”.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES CÂMARA APOIA ESCOLA DE BOMBEIROS

SESSÃO DESCENTRALIZADA DA AMS

O município de Sintra conquistou o 18.º lugar no ‘ranking’ dos municípios mais bem classificados no Índice de Transparência Municipal (ITM), realizado pela Transparência e Integridade, Associação Cívica, revelou a autarquia em comunicado. Sintra, que subiu do 197.º lugar, em 2014, para o 28.º em 2015 e para 18.º em 2016, é considerado o primeiro dos grandes municípios. O ITM é composto por 76 indicadores em sete categorias: Informação sobre a organização, composição social e funcionamento; planos e relatórios; impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos; relação com a sociedade; contratação pública; transparência económico-financeira; e transparência na área do urbanismo.

A Câmara de Sintra atribuiu um apoio financeiro de 50 mil euros à Escola Nacional de Bombeiros, situada na Quinta do Anjinho, em Ranholas, no sentido de comparticipar na aquisição de equipamentos destinados ao campo de treinos daquela instituição. Para a autarquia de Sintra, a ENB deve assumir-se, cada vez mais, como um destino de formação de excelência para os elementos dos corpos de bombeiros e demais agentes da Protecção Civil, na área da prestação de socorro e combate a incêndios, no sentido de estes responderem de forma adequada, nas vertentes técnica e humanista, “aos riscos naturais e tecnológicos emergentes da sociedade actual”.

A Assembleia Municipal de Sintra vai reunir, na próxima segunda-feira, dia 20 de Fevereiro, na Escola Secundária Padre Alberto Neto, em Queluz, numa sessão descentralizada que vai contar com os jovens participantes no projecto Assembleia Municipal Jovem. A sessão vai ter lugar a partir das 19h30 e, entre os 13 pontos no período da ordem de trabalhos, destaque para a apreciação do Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da ARU Queluz-Belas. Os deputados municipais vão apreciar, ainda, a cedência de um imóvel municipal na Rua Oliveira Gomes n.º15, em Belas, à União das Freguesias de Queluz e Belas, para ali ser instalado uma ‘Boutique Social’.

ACTUALIDADE

SINTRA EM 18.º NA TRANSPARÊNCIA

Hospital de Proximidade vai ser mesmo na Cavaleira

Urgências terão capacidade para atender 60 mil pessoas por ano Após um impasse que resultou de um diferendo com os urbanizadores, o município de Sintra aprovou, finalmente, a cedência de terrenos ao Ministério da Saúde para a construção da nova unidade, agora denominada de Hospital de Proximidade de Sintra (HPS) em vez de pólo hospitalar. O novo equipamento terá um conceito de “clínica de um dia”, à semelhança do previsto para o concelho do Seixal.

A futura unidade hospitalar vai caracterizar-se, segundo o JR apurou junto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), “por uma vertente de ambulatório vocacionada para uma resposta rápida às solicitações, prestando cuidados diferenciados à população, desenvolvendo o conceito de ‘clínica de um dia’, assegurando aos utentes numa única deslocação ao hospital, a consulta, a realização dos meios

complementares de diagnóstico necessários e a adequada orientação terapêutica”.

Na sessão da Assembleia Municipal de Sintra, realizada esta segunda-feira, Basílio Horta (PS) revelou que o HPS vai ter “urgências para 60 mil pessoas, todos os meios complementares de diagnóstico, consultas de todas as especialidades, incluindo psiquiatria e pedopsiquiatria, cirurgia de ambulatório e 60 camas de recobro”.

“É um passo muito importante”, frisou o edil, que será agora formalizado através de um contrato-programa com a ARS-LVT, que será submetido ao executivo camarário em próxima reunião e comunicado, posteriormente, aos deputados municipais. O acordo irá “defender os interesses do município”, assegurou o autarca, contemplando que “o hospital será público, inscrito no Serviço Nacional de Saúde (SNS)” e que a ARS-LVT as-

sume “a responsabilidade de erigir o equipamento”.

A deputada Ana Valente, em nome do PSD, congratulou-se com “a maneira como a questão acabou por ser resolvida com os promotores imobiliários, de forma a não resultar em nenhum imbróglio jurídico”. “Seja hospital de proximidade, ou pólo hospitalar, precisamos de um equipamento de saúde que sirva os sintrenses”, acrescentou a autarca do PSD. Também Luís Fernandes (CDS-PP) se congratulou com o desfecho deste processo. “Quantas décadas se lutou para Sintra ter um hospital de proximidade”, invocou o autarca.

Após uma primeira abstenção no executivo municipal, o movimento ‘Sintrenses com Marco Almeida’ (SCMA) acabou por votar a favor da cedência do terreno para a unidade hospitalar a construir na Cavaleira. “Qualquer equipamento de saúde é sempre bem-vindo no município de Sintra, embora haja algum desconforto por ter sido afastada a hipótese de termos um hospital em plenitude”, salientou António Capucho. A mudança de designação, no entanto, não se traduz em grandes alterações ao nível de valências, frisou o líder de bancada de SCMA: “Não há grande diferença nas valências que estavam previstas para o pólo hospitalar e as que estão agora planeadas para o hospital de proximidade”.

Também João Silva se interrogou sobre a mudança de designação de pólo hospitalar para hospital de proximidade.

“Isto é só uma questão de nomes ou tem a ver com algum conteúdo?”, questionou o deputado do Bloco de Esquerda, que também quis saber se a nova unidade “vai continuar na dependência administrativa do Hospital Fernando da Fonseca”.

Basílio Horta contrapôs que a mudança de designação resultou do processo negocial com o Ministério da Saúde, em que ficou definida a resposta a cerca de 60 mil pessoas ao nível do serviço de urgências, num conceito que está a ser utilizado em outros sistemas de saúde. “Há hospitais centrais e hospitais de proximidade, que têm uma dependência em relação aos hospitais centrais, mas têm autonomia”, frisou o edil. Para Basílio Horta, o HPS vai aliviar o hospital que serve os concelhos de Sintra e Amadora, que responde anualmente a 120 mil urgências, e reduzirá os tempos de espera nos atendimentos mais urgentes e mesmo em termos de consultas.

O autarca garantiu, ainda, que o HPS vai ser integrado no SNS, em resposta ao deputado Hugo Janeiro (CDU), cuja bancada, perante esta garantia também votou favoravelmente a cedência do terreno para a unidade hospitalar.

João Carlos Sebastião

“Promotores reconsideraram e autorizaram mudança de uso do terreno” A cedência do terreno, com uma área aproximada de 59.500 metros quadrados, foi aprovada por unanimidade, na passada segunda-feira, em sessão da AMS, após o assunto ter sido retirado de reunião anterior face à recusa dos urbanizadores do Bairro da Cavaleira de alterarem o uso dos terrenos cedidos ao município.

“Os promotores da urbanização da Cavaleira reconsideraram e manifestaram-se disponíveis para voltar atrás e autorizar a mudança do uso dos terrenos de espaço verde para equipamento hospitalar”, frisou Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, dando conta que a reconsideração da posição dos promotores imobi-

liários se deveu “à tomada de consciência dos graves prejuízos que originavam aos munícipes”.

O edil revelou aos eleitos municipais que já estava em equação uma solução jurídica para o problema, mas “ia demorar algum tempo” e o próprio Ministério da Saúde estava interessado em acelerar o processo.

Apesar do impasse que resultou do diferendo com os urbanizadores do Bairro da Cavaleira, Basílio Horta salientou aos deputados municipais que “a construção do Hospital de Proximidade de Sintra nunca esteve em causa naquele local”.

“A referida localização oferece condições de acessibilidade por via de transportes

públicos (rodoviários e ferroviário, bem como acessibilidades rodoviárias oferecidas pela proximidade do nó da auto-estrada A16 que limita a poente o terreno, o que permite a respectiva distribuição transversal”, sublinhou o autarca, na proposta aprovada por unanimidade nos dois órgãos autárquicos.

A unidade hospitalar custará 30 milhões de euros e o município já aprovou a comparticipação na construção do equipamento de seis milhões de euros, que foram já inscritos no orçamento de 2017 para fazer face às primeiras necessidades de investimento, desde logo ao nível da construção das infra-estruturas em termos viários.

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JORNAL DA REGIÃO

A realidade das Unidades de Cuidados na Comunidade

ACES de Sintra promove encontro “Boas Práticas na Intervenção Comunitária” é o título do II Encontro das Unidades de Cuidados na Comunidade do Agrupa-

mento dos Centros de Saúde (ACES) de Sintra que vai decorrer, no dia 21 de Fevereiro, no Centro Cultural Olga Cadaval.

O encontro destina-se a profissionais de saúde e outros agentes sociais, “com vista à partilha de experiências em temas relacionados com

diferentes áreas de intervenção”, entre as quais a Diabetes e tratamento de pé diabético na comunidade, Cuidados Paliativos no domicílio, formação dos cuidadores, intervenção dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, a intervenção das Equipas de Cuidados Continuados Integrados e preparação para a parentalidade.

As Unidades de Cuidados na Comunidade são constituídas por equipas de Cuidados Continuados Integrados e por equipas de Intervenção Comunitária, que trabalham em colaboração com os parceiros da comunidade, nomeadamente os agrupamentos de escolas, IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), Câmara Municipal de Sintra, juntas de freguesia e associações de diversa índole.

As equipas de Cuidados Continuados Integrados inserem-se na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e prestam cuidados de saúde e apoio psicológico e social no domicílio e na comunidade, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência. Por outro lado,

as Equipas de Intervenção Comunitária intervêm a nível das escolas, centros de dia e lares, na perspectiva de promoção da saúde, hábitos de vida saudáveis e na literacia em saúde.

Integrado na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o ACES de Sintra tem constituídas cinco Unidades de Cuidados na Comunidade (Abraçar Queluz, Cacém Care, Cruzeiro, Albus Petra e Sintra Salutem), que se encontram distribuídas geograficamente, no sentido de dar resposta às necessidades de cuidados de saúde no domicílio e na comunidade aos cidadãos de todo o concelho de Sintra.

Para o ACES de Sintra, “esta iniciativa é de extrema importância pela riqueza de partilha de experiências e pela divulgação de novos projectos sobre as diferentes realidades da população de Sintra”, tendo como objectivo “proporcionar a todos os participantes a possibilidade de desenvolverem os seus conhecimentos, sempre focalizados na melhoria contínua da qualidade, na prestação de cuidados de saúde aos cidadãos e nos consequentes ganhos em saúde”.

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Universidade Sénior em Monte Abraão A Universidade Sénior de Massamá e Monte Abraão vai alargar a sua actividade com novas instalações. As inscrições para o 2.º semestre da instituição estão a decorrer até ao dia 24 de Fevereiro, com a novidade da oferta formativa estar disponível, a partir de 8 de Março, em Monte Abraão.

A União de Freguesias decidiu aumentar a oferta formativa, com os alunos a poderem inscrever-se para frequentarem as novas instalações situadas na Praceta 25 de Janeiro n.º1 e na Praceta Refúgio da Criança n.º 3.

As inscrições decorrem em Massamá nas instalações da USMMA de 2.ª a 6.ª-feira, entre as 9h00 e as 17h00, e em Monte Abraão no Centro de Convívio Nossa Sra. da Fé, 2.ª, 4.ª e 6.ª feiras, entre as 9h00 e o 12h00.

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Urban Market regressa a Oeiras O Urban Market é uma feira de artesanato urbano, de design e produtos gourmet que dá espaço e promove artigos de artistas e artesãos que resolveram dar asas à criatividade.

Festival no feminino em Cascais O FemFest vem contrariar a tendência de domínio das músicas urbanas pelos homens, demonstrando um outro modo de estar na música ao reunir alguns dos projectos que em Portugal estão a mudar o ADN do rock e da pop. Além dos concertos, realiza-se ainda no dia 18 de Fevereiro, pelas 15h00, um ‘workshop’ de autodefesa feminina.

No novo álbum, o leque de influências está mais alargado que nunca: desde o pop dos anos 80, às guitarras de Lenny Kravitz, a crueza de Kendrick Lamar ou a presença do som de Prince, com os arranjos vocais que só Héber consegue fazer, orquestrados pela batuta de dois alicerces inabaláveis inerente aos HMB, o Soul e o RnB.

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“É uma honra estar num evento tão grandioso” Depois de vencer a 3.ª edição do ‘The Voice Portugal’, em 2015, Deolinda Kinzimba concorre ao 51.º Festival da Canção com uma composição da autoria de Rita Redshoes e do Senhor Vulcão, fundador e baterista dos extintos Atomic Bees.

O convite surgiu por acaso. Deolinda Kinzimba não conhecia pessoalmente Rita Redshoes, nem o irmão, Senhor Vulcão, mas a cantora/compositora ficou encantada com a actuação da angolana no karaoke, num jantar de Natal da editora Universal Music, e não teve dúvidas na hora de escolher o intérprete que daria voz à sua música.

Quando o convite surgiu, Deolinda aceitou-o prontamente e, para além de uma parceria de inegável talento, nasceu uma relação de proximidade e afinidade entre o trio, que promete marcar esta edição: “É óptimo trabalhar com ela, formamos uma boa equipa e estamos confiantes.

Temos trabalhado imenso.

Ela e o irmão são muito simpáticos e carismáticos e entregam-se de corpo e alma àquilo

Olha quem fala

“As pessoas preocupam-se mais comigo do que eu próprio, mas é natural, porque tenho muita idade (…)

O meu segredo é trabalhar e não me preocupar com a morte, que é uma coisa certa. Preocupo-me com a vida enquanto a morte não chegar. A vida é para se viver”.

RUY DE CARVALHO, aos 89 anos, na Lux. “Partilhá-lo com tantas pessoas não foi uma cena fixe.

Eu queria o meu avô só para mim”.

JOANA SOLNADO, sobre o avô, Raul

que fazem, transmitindo muita emoção e amor”.

‘O Que Eu Vi Nos Meus Sonhos’ é o título da composição. Uma música em português que Deolinda está a gostar muito de trabalhar, já que se adequa ao seu jeito e maneira de estar na vida: “é inspiradora, fala de amor e de alcançar os nossos sonhos”, revela. “Acho que as pessoas devem prestar atenção à mensagem da letra. Eu adoro! E vou dar o meu melhor para transmitir todo o sentimento no dia da semifinal”.

Se a participação no ‘The Voice Portugal’ mudou a sua vida, a presença no Festival da Canção pode vir a representar a internacionalização de uma carreira que ainda agora começou, mas que já deu provas suficientes de talento com uma voz soul de arrepiar... que não deixa ninguém indiferente

15 a 21 de Fevereiro de 2017

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Deolinda Kinzimba concorre ao Festival da Canção 2017 com uma música em português

“É sempre bom pensar em grande” O Festival da Canção 2017 tem a primeira semifinal agendada para dia 19 de Fevereiro e Deolinda Kinzimba é a 4.ª intérprete a subir ao palco. A cantora mostra-se expectante e confiante com a sua prestação, mas não consegue esconder que a sua paixão pela música é o sentimento que verdadeiramente a move: “Para mim o mais importante é celebrar a música, estar unida com as outras pessoas através da música e poder mostrar aquilo que mais gosto de fazer, que é cantar.

Tenho boas expectativas mas o mais importante é proporcionar um bom ‘show’ para fazer as pessoas entregarem-se ao evento que é o Festival da Canção. Estamos na competição para ganhar, mas com o sentimento que seja o que Deus quiser!”.

Sem data concreta para o lançamento do primeiro álbum de originais, Deolinda revela que o trabalho está muito bem encaminhado e que estão a trabalhar rápido, porém, sem pressas.

‘Primeira Vez’ é o título do single de estreia do disco, escrito por Guilherme Alface dos ÁTOA e produzido por Diogo Piçarra, que já conta com cerca de 195 mil visualizações no Youtube.

“A minha carreira está a caminhar bem, nas calmas.

Tenho trabalhado para fechar as outras músicas e tenho feito alguns ‘shows’, e creio que isso é muito bom.

Lancei o primeiro single há pouco tempo e graças a Deus está a ser bem aceite.

Acho que vai correr tudo bem. É sempre bom pensar em grande para atrair boas coisas”, afirma, mostrando-se segura e tranquila.

Solnado, no programa ‘Alta Definição’.

“Após ler a publicação do pai do meu bebé, soube que tomou a decisão de se afastar o tempo que for preciso para vir melhor e ser um pai presente.

Porque, ao contrário do que já se deu a entender, eu quero que o pai do meu filho esteja presente na vida dele. Nunca o impedirei de o ver, mas quero muito, e sempre demonstrei ao longo destes meses de gravidez, que ele se cuide”.

LILIANA AGUIAR, sobre o afastamento de José Carlos Pereira, no Instagram.

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INICIATIVAS

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Jane Campion é a grande homenageada do Córtex

Sétima edição vai decorrer, entre os dias 16 e 19, no Centro Cultural Olga Cadaval De 16 a 19 de Fevereiro, Sintra volta a receber mais uma edição do Córtex – Festival de Curtas-Metragens de Sintra, que tem como palco o Centro Cultural Olga Cadaval.

São 56 filmes em quatro dias: 16 curtas-metragens em competição nacional e outras tantas em concurso internacional – oriundas de 12 países diferentes. Dez fitas em exibição no Mini-

-Córtex, seis no Hemisfério, quatro no Cintra 35mm e quatro da realizadora Jane Campion. Estes números representam quatro dias repletos de cinema, para todos os géneros e idades, com

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o denominador comum de representarem aquilo que de melhor se faz no âmbito das curtas-metragens. “A competição internacional é a maior de curtas-metragens e tem vindo a crescer todos os anos.

Cada vez recebemos mais obras de todo o mundo e ficamos espantados com o facto do festival chegar tão longe”, explicou Michel Simeão, do Teatro Reflexo e da direcção do festival.

O júri é composto pelas actrizes Leonor Silveira e Anabela Moreira, pela directora do DocLisboa, Cíntia Gil, a cineasta Cláudia Varejão e o director de fotografia, Vasco Viana.

A neozelandesa de 62 anos, Jane Campion, é a realizadora em destaque para esta edição. Vão ser exibidas, na sessão inaugural, quatro curtas-metragens por si dirigidas enquanto estudava na escola de cinema da Austrália, no início da década de 80. “Jane Campion enquadra-se no tributo à figura da mulher no cinema que quisemos fazer, pois ela trata o feminino com uma sensibilidade e inteligência emocional incríveis. Além disso, é um incontornável vulto do cinema, e trazemos o seu trabalho a ser exibido pela primeira vez em Portugal”, sublinha Michel Simeão.

Jane Campion foi a primeira realizadora a receber a Palma de Ouro, em Cannes, e arrecadou três Óscares com o filme ‘The Piano’, para o argumento, actriz (Holy Hunter), e actriz secundária (Anna Paquin).

O Mini-Córtex, criado em parceria com o MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa, espaço especialmente dedicado aos mais pequenos onde são exibidas películas animadas e infantis, vai contar com sessões contínuas de manhã de forma a que as crianças das escolas do concelho possam vir assistir: “O município oferece o transporte e nós os ingressos para que os alunos venham assistir”. Este sector oferece ainda um ‘workshop’

de cinema de animação para pais e filhos, a cargo de Fernando Galrito, director artístico da MONSTRA. A secção ‘Hemisfério’ é programada em colaboração com o ‘London Short Film Festival’ – uma das principais demonstrações de talentos britânicos do cinema independente. Philip Ilson, director artístico, vem apresentar a programação, da qual resultam seis películas premiadas – algumas com Leão de Ouro e de Prata – e nomeadas para melhor curta-metragem britânica. Outra novidade é a secção ‘Cintra 35mm’. As fitas realizadas nos anos 20 e 30 são cedidas pela Cinemateca e dão a conhecer a paisagem urbana de Sintra dessa época. Esta exibição harmoniza-se com uma sessão especial de música ao vivo a cargo do Quarteto de Saxofones do Conservatório de Música de Sintra.

O MU.SA será também palco do Córtex 2017 ao receber programação paralela: dois concertos, das cantoras Lula Pena e Helena Madeira, nos dias 17 e 18 de Fevereiro, respectivamente, e acções de formação.

Organizado pelo Teatro Reflexo, o Córtex conta, entre outros parceiros, com a co-produção da Câmara de Sintra e o apoio institucional da União das Freguesias de Sintra.

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Homenagem a um homem bom Mérito Municipal para José Morais

José Fernando Morais foi galardoado com a Medalha de Mérito Municipal – Grau Prata. O concelho de Sintra reconhece, assim, o empreendedorismo e, sobretudo, a filantropia e responsabilidade social deste empresário de São João das Lampas.

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A sala da União Assaforense encheu-se por completo. Autarcas, dirigentes associativos e de instituições de solidariedade, bombeiros, entre muitas outras entidades e personalidades locais juntaram-se à cerimónia de atribuição da Medalha de Mérito Municipal a José Morais. “Um homem bom da terra, um benemérito que já merecia esta medalha há muito tempo”, como quase todos fizeram questão de frisar.

De resto, a atribuição da Medalha de Mérito Municipal, proposta inicialmente pelos vereadores do movimento

‘Sintrenses com Marco Almeida’ e depois levada a votação pelo próprio presidente da autarquia, Basílio Horta, sublinha a “benemérita e relevante acção” de José Morais em prol de “muitas instituições concelhias”. “A par da sua dimensão estritamente profissional tem, ao longo dos anos, demonstrado uma José Morais recebeu Medalha de Mérito pelas mãos de Basílio Horta numa cerimónia que juntou mais de 300 pessoas relevante vocação filantrópica e elevada responsabilidade culturais e à Igreja”, precisa lucros e proveitos como fi- “sobretudo” com a sua “fasocial, muito para além do o documento. lantropo. Para além dos im- mília e com os sócios da emexigível”, sublinha o texto Na cerimónia de entrega da postos que paga, retribui à presa” que dirige, a Quintino aprovado por unanimidade condecoração, realizada no comunidade aquilo que ga- & Morais – Funerária de São em reunião de câmara, a 20 passado dia 11, o presidente nha. É capaz de pôr o bem João das Lampas. de Dezembro. da Câmara de Sintra enalte- da comunidade à frente dos “A minha vida dedicada a José Morais “tem, ao lon- ceu e agradeceu, “em nome seus interesses próprios e fa- ajudar os outros tem sido go dos anos, vindo a pres- de todos os munícipes”, a miliares”, acrescentou o edil, reconhecida por várias vetar o seu apoio, de forma acção benemérita de José perante o olhar emocionado zes com distinções por parte muito expressiva, a nume- Morais. “Felicito-o por esta do homenageado. de instituições de diversas rosas instituições do con- condecoração e por esta casa Parco em palavras, porque afi- valências. Esta é, talvez a celho, nomeadamente às cheia. Quem enche uma sala nal é “um homem de fazer, mais importante”, reconheassociações humanitárias como esta é de certeza um mais do que de falar”, José ceu José Morais prometendo de bombeiros voluntários, grande cidadão”, sublinhou Morais agradeceu à câmara “continuar a ser o benemériinstituições particulares de Basílio Horta. a atribuição de uma medalha to que todos conhecem”. solidariedade social, clubes “José Morais é um exem- que “é para partilhar com todesportivos, associações plo para todos. Usa os seus dos: associações e amigos” e Paulo Parracho

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Conferência sobre arte africana A Casa da Cultura Lívio de Morais, em Mira Sintra, vai receber no próximo domingo, dia 19 de Fevereiro, a partir das 16h00, uma palestra a cargo do professor Lívio de Morais, que irá desenvolver o tema ‘Grandes Museus de Arte: A Arte Africana nos Séc. XIX e XX’.

Com entrada livre, a iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Sintra e pela a União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra que, durante o primeiro trimestre do corrente ano, estão a promover, naquele equipamento cultural, um ciclo de conferências, de periodicidade mensal, onde se procura abordar e debater temáticas sobre os ‘Grandes Museus de Arte’.

Segundo a autarquia de Sintra, as conferências visam sobretudo estimular e partilhar o conhecimento sobre a Arte e a História da Arte com a comunidade local e a sociedade em geral.

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MOTORES

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Luxuosa combinação Lexus IS 300h mantém estatuto elevado no segmento premium.

Terceira geração renovada com mais requinte e qualidade

A marca nipónica apostou na renovação da terceira geração deste seu ícone, privilegiando muito mais do que simples alterações estéticas.

Com o novo IS, a Lexus garante um compromisso para alcançar o melhor desempenho dinâmico possível. Isto, a par do estilo requintado e de um habitáculo que reflecte o que é a qualidade artesanal

do Mestre Takumi, conforto soberbo e funcionalidade ao nível do conceito do interface Homem-Máquina (HMI).

As prioridades da marca são resumidas pelo engenheiro-chefe Naoki Kobayashi: “Embora mantendo a sua postura atlética e a sua longa linha do tejadilho de coupé, conseguimos dar ao IS um visual mais marcante. Entre os novos elementos de design

destacam-se a mais proeminente grelha trapezoidal, a linha lateral ascendente mais evidente e uma iluminação LED a lembrar artigos de joalharia, que combinam para dar origem ao IS mais distinto que jamais construímos”.

A equipa de Kobayashi dedicou mais tempo e atenção do que alguma vez fizera num programa de renovação de

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um automóvel a meio do seu ciclo de vida. Os novos componentes de baixo peso da suspensão e os ajustes feitos nas molas helicoidais, nos amortecedores e na barra estabilizadora contribuem, no seu todo, para uma condução mais envolvente e confortável.

As variantes 300h F Sport e F Sport+ dispõem de sistemas de suspensão dianteira e traseira com afinação específica, aumentando a sua agilidade e comportamento geral.

O novo modelo beneficia do Lexus Safety System+, que permite uma série de recursos avançados de tecnologia que podem ajudar a evitar acidentes e a reduzir as suas consequências. Tecnologias como o monitor de ângulo morto (BSM), o alerta de tráfego transversal na traseira (RCTA), travagem de emergência e leitura de sinais, são disso exemplo.

A atenção dada aos detalhes pode ser testemunhada no habitáculo, com ajustes pequenos mas significativos na forma, posicionamento e aspecto de vários comandos. Entre as principais alterações incluem-se o monitor de alta resolução maior (10,3’’) do sistema de multimédia Lexus Premium Navigation e, ao nível dos acabamentos, as novas inserções em madeira escura gravada a laser, tal como no RX, SUV de luxo da marca premium do grupo Toyota.

A gama mantém a já comprovada motorização Full Hybrid. Esta, combina motor a gasolina, de 2.5

Lexus IS 300h F SPORT Motor: Gasolina (2494cc)+Eléctrico Potência Combinada: 223 cv/6000rpm Binário máximo: 221 Nm/4200 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 4,6 l/100 km, 107 g/km Preço : Desde 43.700 €

litros, a funcionar em ciclo Atkinson, com um propulsor eléctrico, compacto e potente, resultando numa potência combinada de 223 cv, desempenho suave, com excelente resposta e alguma economia, sobretudo no trânsito urbano, onde é possível circular durante 2 km em modo 100% eléctrico.

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INICIATIVAS

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Aplicação faz gestão inteligente de património histórico Projecto-piloto foi implementado em área classificada da cidade espanhola de Ávila, onde está a ser testado Financiado pelo programa europeu Interreg Sudoe, que visa o desenvolvimento regional no Sudoeste da Europa, o Smart Heritage City (SHCity) é um projecto pioneiro que possibilita a gestão integrada e inteligente de centros urbanos históricos, de modo a conseguir uma melhor gestão energética dos edifícios e controlo do fluxo de visitantes numa determinada área.

Descendente directo do projecto SHBuildings, onde os edifícios históricos eram monitorizados em tempo real de forma distinta e dispersa, o SHCity veio juntar os conceitos ‘smart city’ e património, “passando-se para uma visão sobre o centro urbano histórico como um todo”, tal como explica João Martins, coordenador nacional do projecto.

Esta nova abrangência torna-se possível com a insta-

visitantes e apreendem ainda o modo como o fluxo humano se desloca”, explicita o coordenador.

A informação gerada por estas ferramentas tecnológicas traz inúmeros benefícios.

Através da disponibilização de uma aplicação para turistas e outra para gestores do património, permite, aos primeiros intervenientes, saber em tempo real quais os locais mais lotados, “sugerindo ainda rotas alternativas, de modo a que não esperem, muito tempo para entrar em determinado espaço”, e aos segundos facilita a tomada de decisões relativa à gestão e manutenção: “É uma abordagem inovadora que potencia o turista mas,

por outro lado, a inovação e gestão dos espaços por parte dos gestores do património.

Concretamente, há um incremento de segurança, de protecção e prevenção, do ponto de vista do vandalismo, incêndios, poluição, do controlo do fluxo de visitantes e a consequente gestão eficiente de consumo de energia, o que leva a um aumento da sustentabilidade económica e patrimonial”, resume João Martins.

A cidade de Ávila foi escolhida para a implementação e validação do projecto, por ter sido declarada Património Mundial pela UNESCO e por integrar a Rede Espanhola de Cidades Inteligentes, onde a mura-

lação de tecnologias e ferramentas de gestão avançada, em que os dados são recolhidos por redes de câmaras e sensores instalados nos monumentos e na área urbana envolvente, que permitem monitorizar e responder aos factores de risco que os afectam. “Estes sensores medem, entre outras variáveis, a temperatura, humidade e ruído, detectam térmitas na madeira, deslocamentos estruturais, contabilizam

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lha – considerada a maior e mais bem preservada da Europa – e a catedral já são exemplos de património monitorizado: “Esta é uma cidade interessante que nos facilita bastante a validação dos conceitos que vamos investigar e desenvolver”.

Os resultados que advierem vão criar uma visão global da gestão activa do património, bem como mais abrangente das zonas históricas inteligentes, e servem de base para aplicação futura noutros países europeus, podendo ainda ser replicados em espaços de património natural, com as necessárias adaptações.

Pensado e criado por uma equipa multidisciplinar de profissionais portugueses, espanhóis e franceses, o projecto SHCity está a ser desenvolvido por um consórcio tecnológico internacional ao qual pertence a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Almada).

Em Portugal, além do apoio da Universidade Nova de Lisboa e da parceria da Direcção Regional de Cultura do Norte, são ainda associadas a Câmara de Cascais e a Parques de Sintra-Monte da Lua, entidades disponíveis e interessadas em aplicar estas soluções nos espaços que gerem.

Com a duração prevista de dois anos e meio, o projecto SHCity teve início em Julho de 2016.

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Melhorias no Sarrazola House

REPÓRTER JR

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Mercedes-Benz ajuda na reflorestação do Parque da Pena No âmbito das suas acções de responsabilidade social, o Grupo Daimler, que integra a Mercedes-Benz Portugal, desenvolveu recentemente uma acção de reflorestação na Serra de Sintra, em concreto no Parque da Pena, depois de este ter sido fustigado em 2013 e em 2015 por tempestades que originaram a queda de mais de 2000 árvores.

A iniciativa de reflorestação teve lugar no chamado regato das perdizes, em pleno Parque da Pena, e contou com a participação de cerca de 40 voluntários das empresas do Grupo Daimler em Portugal.

Os colaboradores do grupo, sob a orientação de técnicos da Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML), ajudaram a plantar 200 pseudotsugas, uma espécie de árvore conífera, semelhante ao pinheiro, de rápido crescimento e que permite uma densa arborização.

A reflorestação destes espaços, após as intempéries de 2013 e 2015, assumem-se como essenciais numa zona classificada como Paisagem Cultural da Humanidade, em função dos valores naturais e culturais existentes, mas também para fazer face à constante proliferação de espécies invasoras, como as acácias e os pitosporos.

Durante a acção de reflorestação, os colaboradores do Grupo Daimler tiveram, ainda, oportunidade de assistirem a demonstrações dos trabalhos florestais com os cavalos da raça belga - Ardennais, que desenvolvem a sua actividade nas manchas florestais geridas pela Parques de Sintra.

Com o objectivo de desenvolver técnicas tradicionais, ambientalmente sustentáveis, a empresa conta com estes cavalos para a realização de trabalhos florestais como o transporte de madeira, recolha de resíduos, limpeza de estradas e caminhos, para além de assegurarem os passeios de charrete.

A EPAV-Escola de Hotelaria de Colares realizou um conjunto de intervenções de beneficiação das respectivas instalações hoteleiras, num investimento da ordem dos 50 mil euros.

No Sarrazola House, os 22 quartos foram renovados, para responder às exigências dos clientes, para além de serem dotados de ar condicionado e televisão. A recepção também beneficiou de melhorias, no sentido de a tornar mais apelativa e convidativa. O restaurante, por seu turno, dispõe de um novo bar e de uma cozinha de apoio que permitirá prestar um serviço de maior qualidade e requinte aos clientes.

Em comunicado, a EPAV revela que, em 2016, a ocupação média do Sarrazola House foi de 60%, o dobro do ano anterior, esperando atingir os 70 por cento no corrente ano.

Esta unidade hoteleira é uma oferta turística em Colares, mas também palco de formação em contexto real, ao vivo para os mais de 550 formandos da EPAV, distribuídos por 26 turmas dos cursos de Cozinha-Pastelaria, Pastelaria-Padaria, Restaurante-Bar, Apoio à Infância, Protecção Civil e Turismo Ambiental e Rural.

A Escola de Hotelaria de Colares está inserida numa quinta de 12 hectares, dispondo de uma empregabilidade superior a 90 por cento.

Fábrica de Óculos do Cacém muda vida de sexagenária Pertencente à família rotária, a vocação do Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário de Sintra (NRDC), é actuar em prol da comunidade em acções isoladas ou em parceria com outras entidades.

Oficialmente criado a 28 de Setembro de 2015, com a recepção da Carta Constitucional emitida pelo Rotary Internacional, este clube de serviço procura estar atento e actuante.

Tendo tido conhecimento da grave situação de uma senhora - Maria Amélia Paulos - 60 anos, viúva, reformada por invalidez e mãe de sete filhos, cinco dos quais ainda a seu encargo, que vivia com extrema

FICHA TÉCNICA

dificuldade de visão, recorrendo desde há algum tempo a uns óculos de aumentar, para conseguir levar a cabo certas actividades diárias, o NRDC solicitou o auxílio da ‘Fábrica de Óculos do Cacém’, no sentido de apoiar a aquisição dos óculos. A resposta a esta solicitação foi positiva.

“O que mais me custa é não poder ler, nem dar uns pontinhos na roupinha”, confessava Amélia, enquanto esperava pela consulta. Depois desta, apoiada por uma colaboradora, escolheu as armações, tendo recepcionado os óculos, no mesmo dia. A gratidão espelhada no rosto falava por si.

São gestos como este que contribuem para a melhoria das condições de vida dos mais desfavorecidos e lhes devolve um pouco de esperança. De salutar a disponibilidade da direcção da ‘Fabrica de Óculos

do Cacém’, mas também todo o profissionalismo e simpatia dos seus colaboradores.

Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário de Sintra

Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Direcção Comercial: Vanessa Bandeira | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra |Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

Médico de Família

Doença coronária sinais e sintomas As coronárias são as pequenas artérias que irrigam o músculo cardíaco. Doença coronária é sinónimo de aterosclerose coronária, ou seja o desenvolvimento de placas de ateroma constituídas por depósitos de colesterol e células que gradualmente causam apertos (estenoses) nestes pequenos vasos. Quando 70% do vaso já está fechado, o fluxo sanguíneo deixa de ser suficiente para suprir as necessidades do músculo: surge então a isquemia miocardica. O colesterol, o tabaco, a diabetes mellitus, a hipertensão, entre outros contribuem para o avançar deste processo e são por isso designados fatores de risco cardiovascular.

A principal manifestação clínica da doença coronária e da isquemia miocardica é a angina de peito.

Na sua forma mais típica, a angina de peito é uma dor localizada no meio do peito, atrás do esterno, que assume caráter diverso - dor, aperto, pressão, ardor – e que é desencadeada por esforços físicos ou stress emocional, aliviando de forma rápida com o repouso ou com o recurso a medicamentos designados nitratos (“nitroglicerina”). Esta dor pode irradiar para vários locais sendo particularmente típico o bordo interno do braço esquerdo ou a base do pescoço por vezes até ao maxilar inferior. Contudo, frequentemente, não há dor e o quadro é dominado pelo cansaço. Trata-se de cansaço associado a um esforço físico, que resolve com o repouso e que deve ser distinguido da fadiga que acompanha por exemplo uma jornada de trabalho

árduo, uma noite mal dormida ou quadros de ansiedade/depressão/solidão. Perante estes sintomas, deve recorrer a uma consulta médica para que seja avaliado o seu risco cardiovascular, realizados testes de diagnóstico e iniciada terapêutica não só para aliviar sintomas mas principalmente para controlar os fatores que promovem o agravamento desta doença, que é por natureza crónica. O quadro que descrevemos e que designamos de angina de peito estável, pode contudo apresentar-se de forma instável. O alerta para a instabilidade é a mudança no padrão de aparecimento da dor anginosa: dor com esforços de menor intensidade que o habitual, mais frequente, mais prolongada ou requerendo mais medicação para aliviar. Neste caso deve procurar o seu médico de imediato, sem esperar pela consulta agendada. Uma palavra de especial alerta para os casos em que a dor surge em repouso, se prolonga por mais de 20 minutos ou que não cede após 2 comprimidos de “nitroglicerina sublingual”. Neste caso deve contactar imediatamente o 112, pois podemos estar perante uma quadro de enfarte do miocárdio, que requer tratamento hospitalar rápido e urgente. Em caso de enfarte, rapidez significa maior probabilidade de sucesso no tratamento ou seja menor mortalidade e menos danos permanentes no seu coração.

Dr. Gonçalo Proença Coordenador da unidade de Cardiologia Hospital de Cascais

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