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SINTRA
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DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 9 a 15 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 151
Foto Luis Duarte PSML
VISITANTE ‘TRÊS MILHÕES’ NOS MONUMENTOS DE SINTRA
JOÃO PEDRO PAIS UMA CARREIRA DE SUCESSO AO LONGO DE 20 ANOS Lançou o primeiro álbum a 4 de Novembro de 1997 e, 20 anos depois, assinalou a efeméride com um concerto em Sintra. João Pedro Pais abandonou a luta grego-romana para se dedicar à música e tem feito uma carreira com grandes êxitos.
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A Parques de Sintra ultrapassou, pela primeira vez, a fasquia de três milhões de visitantes ao longo de um ano. O recorde foi assinalado em festa no Palácio Nacional de Queluz, no momento da entrada de um cidadão brasileiro.
CÂMARA AVANÇA COM REABILITAÇÃO URBANA DE RIO DE MOURO VELHO
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opinião
Aprender com os alunos tiva do mundo através da experiência individual e da estrutura mental do conhecimento que cada um possui (professores e alunos). A aprendizagem é assim um processo ativo de criação.
por... Prof. Dr. Alexandre Barão* As estratégias de ensino devem valorizar a capacidade profissional dos alunos. Em contexto universitário, frequentado por alunos trabalhadores-estudantes munidos de elevadas competências técnicas em áreas específicas, o professor deve estar preparado para
aprender com os mesmos. Desta abertura resultam sinergias de aprendizagem individual e/ou de grupo que de outro modo não ocorreriam. Assim, o professor exerce muitas vezes o papel de orientador. Esta orientação requer dinâmicas específicas em função
do perfil do aluno. Trata-se de maximizar o potencial, a motivação e o ‘know-how’ de cada individuo. Procurar uma abordagem pedagógica essencialmente construtivista é partir para cada aula com base na premissa de que todos construímos a nossa perspec-
Então, o professor não é o centro do saber mas sim um agente facilitador da aprendizagem que estimula o rigor intelectual e desenvolve a autonomia do aluno. Este último, assume-se como o principal responsável pela construção do seu próprio “O professor não é o centro conhecimento que do saber mas sim um agente é assumidamente facilitador da aprendizagem relativo uma vez que estimula o rigor que varia de pessoa intelectual e desenvolve para pessoa. Nesta a autonomia do aluno” interação surge a oportunidade para centrar processos Não de transmissão de co- de ensino-aprendizagem em nhecimento. Neste proces- contextos profissionais dos so, os sistemas de informa- alunos. Por exemplo, ajução digitais aceleram todas dando os mesmos a resolveas curvas de aprendizagem. rem problemas da empresa
que normalmente estariam longe das suas capacidades por falta de base científica ou visão holística. Ao encarar o problema como um problema próprio, o aluno encontra o seu espaço de automotivação e está alinhado com a realidade. Este processo é essencial num quadro de aprendizagem ao longo da vida. Ao valorizar, integrar e desenvolver as competências profissionais dos seus alunos, a proximidade da universidade com a empresa é um fator que contribui activamente para o desenvolvimento do país. *Docente da Universidade Atlântica
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actualidade
C LEFFEST exibe mais de 180 filmes
ontagem decrescente para a 11.ª edição do LEFFEST que, depois de dez edições divididas entre Estoril e a capital, agora assenta arraiais em Sintra e Lisboa, entre os próximos dias 17 e 26 de Novembro. A programação foi anunciada no Teatro Nacional D. Maria II, pelo organizador Paulo Branco, acompanhado pelos vereadores Catarina Vaz Pinto e Rui Pereira.
O Lisbon&Sintra Film Festival vai apresentar mais de 180 filmes, 13 na selecção oficial e 18 extra competição, mas inéditos em Portugal, e alguns premiados em conceituados festivais internacionais. O júri da selecção oficial será presidido por David Cronenberg, realizador canadiano aclamado na área do terror e ficção científica, e uma das estrelas de um certame que vai contar com mais de 90 convidados.
O LEFFEST apresenta um programa eclético, da literatura à música e do teatro às artes plásticas, mas é, sobretudo, como referiu Paulo Branco, na conferência de imprensa de apresentação do programa, um festival de cinema. Na selecção oficial estão presentes, num total de 13 filmes, produções como ‘Les gardiennes’, de Xavier Beauvois, ‘Western’, de Valeska Grisebach e ‘Verão danado’, de Pedro Cabeleira.
“Um festival para os convidados estarem com o público” Na conferência de imprensa de apresentação da programação, citado pela agência Lusa, Paulo Branco frisou que este “não é um festival de passadeira vermelha”, mas sim um festival “para os convidados estarem com o público”, sem que se trate de “um desfile”. “O festival faz a ponte entre os grandes artistas e os espectadores”, referiu o produtor, proporcionando
ao público a possibilidade de confrontar ideias com os cineastas. Sobre a articulação entre Sintra e Lisboa, Paulo Branco explicou que a programação será “ecléctica” nos dois pólos, com encontros dos artistas com o público e exibição dos filmes de competição nos dois locais, em espaços emblemáticos como o Centro Cultural Olga Cadaval, MU.SA, jardins e Pa-
lácio Nacional de Queluz, Parque e Palácio de Monserrate (Sintra) e cinemas Medeia Monumental e NOS Amoreiras, Espaço Nimas e Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa). O orçamento é de cerca de 500 mil euros, apoiado pelas autarquias de Sintra e Lisboa, e pelo Instituto do Cinema e Audiovisual. Os bilhetes estão disponíveis desde o dia 3 de Novembro.
O Centro Cultural Olga Cadaval vai receber, nos dias 17 (21h30) e 18 (18h00), ‘Ensaio para uma Cartografia’, uma peça de Mónica Calle, que já foi apresentada, em Março deste ano, no Teatro Nacional D. Maria II e que agora terá uma versão actualizada. A encenadora, que como actriz participou em filmes de Margarida Cardoso (‘A Costa dos Múrmúrios’), João Botelho (‘O Filme do Desassossego’) e Luís Filipe Rocha (‘Cinzento e Negro’), será, aliás, um dos elementos do júri do LEFFEST. A música não vai faltar neste certame, com um recital no Palácio da Vila, com música e poemas de Paulo Bowles, com Irene Herrmann ao piano, além da actuação do pianista Stephen Kovacevich, no Palácio de Queluz. No domínio da literatura, além de uma conferência do escritor espanhol Enrique Vila-Matas, com a intervenção de Dominique Gonzalez-Foerster, destaque para um debate sobre ‘A Revolução de 1917 e o destino dos poetas russos’, a cargo de Nina Guerra e Filipe Guerra, que aproveitam a ocasião para o lançamento do livro ‘Os Doze’, de Aleksandr Blok, um dos maiores poemas da literatura russa do século XX.
Foto JCS
Realizador David Cronenberg será o presidente do júri do festival
Estão previstas várias antestreias, à margem da competição, como ‘I love you Daddy’, de Louis C.K., ‘Molly’s Game’, de Aaron Sorkin, ‘Wonder Wheel’, de Woody Allen, ‘The Devil and Father Amorth’, de William Friedkin, e ‘On body and soul’, de Ildikó Enyedi. A principal homenageada será a actriz francesa Isabelle Huppert que, além de uma retrospectiva de filmes, terá direito a uma exposição de fotografia no MU.SA, que reúne mais de 100 fotografias, retratos-vídeo e vídeo-instalação da autoria de diversos artistas. A exposição ‘Isabelle Hupert: Woman of Many Faces’ já esteve patente no Museum of Modern Art, em Nova Iorque. Além da actriz, distinguida pelo seu papel em ‘Elle’ de Paul Verhoeven, o LEFFEST vai ser palco de homenagens aos realizadores portugueses João Mário Grilo e José Vieira, mas também a Abel Ferrara, Alain Tanner, Julian Schnabel e Peter Brook. Além da exibição de uma dezena de filmes, a homenagem a Peter Brook contempla a representação da peça ‘Battlefield’, adaptada e encenada em parceria com Marie-Hélène Estienne, nos dias 23 e 24, no Teatro Nacional D. Maria II.
O simpósio do festival, nos dias 24 e 25 no Centro Cultural Olga Cadaval, será dedicado a debater a questão ‘Pode a Arte ser ainda Subversiva?’, com curadoria de Marie-Laure Bernadac, conservadora honorária do Museu do Louvre, e Bernard Marcadé, crítico de arte. O Espaço Nimas vai receber o Encontro Internacional de Escolas de Cinema, nos dias 21 e 22, tendo como júri Bette Gordon, Olga Roriz e Stéphanie Argerich. Nesta edição, as escolas convidadas são a La Fémis, uma prestigiada escola francesa, a VGIK (Universidade Estatal Russa de Cinematografia), a mais antiga escola de cinema do mundo, e a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, uma institui-
ção de referência na vertente da formação cinematográfica e do audiovisual. Para que o LEFFEST não fique limitado a determinado público, a organização preparou um projecto dedicado à comunidade, com sessões especiais reservadas a alunos e professores do ensino pré-escolar até ao Secundário, mas também para as camadas seniores. ‘Cinema para todas as idades’ vai decorrer no Centro Cultural Olga Cadaval, entre os dias 20 e 23, com “momentos de fruição, reflexão e discussão do cinema”, no sentido de “estimular o gosto artístico e o pensamento crítico” e “encorajar a participação activa da comunidade”. A programação inclui a exibição de curtas-metragens do realizador de animação Jiri Trnka,apelidado de ‘Walt Disney do Leste’, a apresentação da obra de Buster Keaton, um dos míticos realizadores e actores cómicos do cinema mudo, e um debate para os alunos sobre o tema do simpósio: ‘Pode a Arte ser ainda Subversiva?’. ‘Todos os Sonhos do Mundo’ é o título das sessões dedicadas ao público sénior. João Carlos Sebastião
Actriz francesa Isabelle Huppert é a principal homenageada
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Parques de Sintra recebe visitante ‘três milhões’
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Cerimónia realizada no Palácio de Queluz Ao som de trompetes e pisando passadeira vermelha, Ricardo Cabral, brasileiro de 52 anos, entrou no Palácio Nacional de Queluz, na passada terça-feira, na condição de visitante ‘três milhões’ dos monumentos sob gestão da Parques de Sintra-Monte da Lua. Apanhado de surpresa por uma comissão de boas-vindas que incluiu, ainda, lançamento de confetis, funcionários com traje cerimonial e até alguma animação circense, o turista declarou-se “muito grato aos portugueses”. “A minha família é toda portuguesa”, revelou o cidadão do ‘país-irmão’, que deixou a sua residência em Copacabana para vir visitar Portugal “pela primeira vez”.
“Ainda só estive a passear no centro de Lisboa, ver as lojas…”, contou, garantindo que Sintra seria o destino seguinte no plano de estadia. É a primeira vez que a fasquia de três milhões de visitantes é atingida ao longo de um ano. O anterior patamar, de dois milhões de entradas, fora assinalado em Novembro de 2015. A realização do acto comemorativo no Palácio de Queluz realçou as estatísticas respeitantes a este monumento nacional no contexto dos vários monumentos geridos pela Parques Sintra-Monte da Lua. “Foi o pólo que apresentou a maior taxa de crescimento em relação à taxa média geral”, salientou ao JR Manuel Baptista, presidente do conselho de
administração daquela sociedade de capitais públicos. O que se traduz, concretamente, em cifras datadas da passada terça-feira (dia 7), num total de 165.290 visitantes, contra 132.736 no mesmo dia de 2006, o que dá uma variação positiva de 24,53%. Manuel Baptista congratulou-se, ainda, com a atribuição do título de visitante ‘três milhões’ a um cidadão brasileiro, motivo de “grande orgulho e satisfação” até pela ligação àquele país que o Palácio de Queluz encerra. “É de lembrar que o primeiro embaixador do Brasil nasceu e morreu no Palácio de Queluz, na mesma cama e quarto onde tinha nascido. Mais: a corte, aquando das invasões francesas, levou para o Brasil a totalidade da documentação
deste monumento e, agora, quando precisámos de recuperar o palácio, fomos buscar desenhos e plantas à Biblioteca do Rio de Janeiro”. O crescimento de visitantes é comum a todos os monumentos e parques à guarda da Parques Sintra, os quais, no seu conjunto, registaram, segundo dados referentes ao 1.º
semestre deste ano, mais de 1,3 milhões de visitas, um aumento de 27% em relação ao período homólogo do ano passado. Nesta tabela, o Parque e Palácio Nacional da Pena teve o maior número de entradas, com 709 mil visitas (mais 34%), enquanto o Castelo dos Mouros registou uma subida de 47% (235 mil entradas).
Em relação às nacionalidades dos visitantes, em geral, a proporção foi de 79,5% de estrangeiros e 20,5% de portugueses, sendo que os países com maior expressão foram o Reino Unido (cerca de 14%), França (11%) e Espanha (10,5%). Jorge A. Ferreira
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BREVES ENCONTRO DE BANDAS NA ASSAFORA Prossegue este sábado, dia 11, o XI Encontro de Bandas Filarmónicas de Sintra, que este ano se integram nas comemorações do 75.º aniversário da Sociedade Filarmónica União Assaforense. Após o arranque no dia 4, este sábado, a partir das 21h00, é a vez de actuarem as bandas da Sociedade Filarmónica ‘Os Aliados’ (São Pedro de Sintra), de Nossa Senhora da Fé de Monte Abraão e dos Bombeiros Voluntários de Colares. O encontro vai continuar nos dias 18 de Novembro e 1 de Dezembro, nesta data com a actuação da banda da Assafora, e encerra no dia 10, com a Banda da Juventude, um agrupamento com jovens executantes.
actualidade
Preservar as raízes de Rio de Mouro
TRADICIONAL MAGUSTO NA VILA DE SINTRA Os festejos de São Martinho vão ter lugar no sábado, dia 11, numa iniciativa organizada pela União de Freguesias de Sintra, Paróquia de São Martinho e Comissão de Festas da Vila Velha-Sintra. A partir do meio-dia, no adro da Igreja de São Martinho, haverá bifanas e caldo verde. Às 19h00, será celebrada missa e, pelas 20h30, terá lugar o tradicional magusto, com distribuição de castanhas e água-pé, oferecidas pela União de Freguesias de Sintra.
CAFÉ MEMÓRIA CHEGA A SINTRA No próximo sábado, dia 11, entre as 10h00 e as 12h00, tem lugar o primeiro Café Memória a decorrer no concelho, que vai ter lugar na Cafetaria da Casa Mantero (Biblioteca Municipal). Com entrada livre, o Café Memória é um local de encontro destinado a pessoas com problemas de memória ou demência, seus familiares e cuidadores, sendo uma iniciativa promovida pela Sonae Sierra e pela Associação Alzheimer Portuugal, tendo como promotora local a Casa de Saúde do Telhal.
Principal objectivo é a preservação e valorização da autenticidade cultural de Rio de Mouro Velho
A ARU de Rio de Mouro Velho abrange um território de 112 hectares, que engloba ainda as povoações de Covas, Serradas, Moncorvo de Cima, Várzea e Paiões, “que em conjunto afirmam a identidade e marcam a tradição originária” da freguesia de Rio de Mouro.
Rio de Mouro Velho já está parcialmente classificado como núcleo histórico, no Plano Director Municipal (PDM), mas, segundo a proposta apresentada pelo presidente da autarquia sintrense, Basílio Horta, o seu desenvolvimento tem sido prejudicado por diversos factores.
“As transformações territoriais, com a deslocação da centralidade para norte da estação do caminho-de-ferro, e forte crescimento populacional no último quartel do século XX, ao que acresce a construção do IC19”, resultou no isolamento de Rio de Mouro Velho.
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romover a preservação do património e valorização da autenticidade cultural é o principal objectivo da delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Rio de Mouro Velho, que foi aprovada por unanimidade, na primeira reunião do executivo municipal do novo mandato, e na sessão da Assembleia Municipal de Sintra que decorreu esta segunda-feira.
Os objectivos da delimitação da ARU são, assim, “reforçar as centralidades existentes” e “favorecer o carácter identidário dos lugares”, “promover a integração com a envolvente”, facilitando “o acesso às zonas empresariais e aos dois lados do IC19”. A estratégia passa, ainda, por beneficiar o espaço público e os locais de estadia, promover a limpeza e monitorização das águas da Ribeira da Lage, com o aproveitamento “para fins de lazer e de vivência comunitária dos percursos pedonais existentes entre as comunidades”. A intenção passa, ainda, por promover o turismo associado ao modo de vida rural, para além de “incentivo à reabilitação de parque edificado” e “reabilitação de símbolos e legados históricos”, numa área com várias quintas e em que se destaca a Igreja de Nossa Senhora de Belém e a sua necrópole.
Segundo a memória descritiva e justificativa da ARU, a maioria dos edifícios, cerca de 81,82%, foram construídos até 1990, em especial entre 1971-1980 e 1946-1960. Composto por edifícios com um a dois pisos, com um total de 550 fogos, a área apresenta uma percentagem de alojamentos vagos, 13,8%, superior à média do município (12,65%), “o que poderá ser entendido como indício de declínio daquela zona”. Uma área referenciada desde a Idade Média, tendo a Igreja Matriz sido mandada construir em 1563, e que assistiu, no século XVIII, à instalação do primeiro núcleo industrial, a Fábrica de Tinturaria e Estamparia, enquanto no final do séc. XIX assistiu ao nascimento da Sociedade 1.º de Dezembro. Numa terra que era conhecida “por boas águas e óptimos ares”. João Carlos Sebastião
Benefícios da delimitação da ARU A área abrangida pela ARU vai beneficiar de benefícios fiscais, nomeadamente a isenção por cinco anos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), prorrogável por igual período, relativamente a intervenções de reabilitação, além da redução anual de 30% no IMI nos imóveis reabilitados que se mantenham em bom estado de conservação. Ao invés, os prédios urbanos degradados serão penalizados com uma majoração da taxa de IMI até 30%, “considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens”. O licenciamento de obras de edificação, alteração e ampliação, “quando se efectuam com a preservação de fachadas”, beneficiam ainda de isenção de taxas urbanísticas.
A delimitação da ARU proporciona, ainda, a redução da taxa de IVA para 6% nas empreitadas de reabilitação urbana realizadas em imóveis ou espaços públicos, segundo uma nota da autarquia, que realça ainda as isenções de derrama para empresas que promovam intervenções de reabilitação urbana ou com actividade turística, comércio e serviços, com sede em Sintra, “cujo lucro tributável resulte de actividade na ARU delimitada”. O município de Sintra já aprovou a delimitação de cinco ARU, a primeira para o centro histórico de Sintra, três para áreas territoriais ao longo da linha ferroviária, em Algueirão-Mem Martins/Rio de Mouro, Agualva e Queluz/Belas, bem como a do Bairro de Vale de Moura (Área Urbana de Génese Ilegal), no território da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar.
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Economia Social em debate Evento decorre a 17 e 18 de Novembro no Centro de Congressos de Lisboa (Junqueira) Financiamento e investimento públicos e privados, empreendedorismo e inovação social e boas práticas empresariais, são os temas em debate na 2.ª edição ‘Portugal Economia Social’, que vai decorrer entre 17 e 18 de Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, com organização da Fundação AIP. O ‘Portugal Economia Social’ é um evento multidisciplinar, constituído por uma mostra de empresas e entidades que pretendem divulgar produtos/serviços ao sector e apresentar os seus programas de apoio a orga-
nizações sociais, para além de um fórum de debate, exposições e dinâmicas na área do empreendedorismo e inovação social. Segundo a Fundação AIP, esta iniciativa pretende ajudar “toda a cadeia da economia social a dar novas respostas, eficazes e eficientes a problemas sociais”, colocando em contacto um número alargado de protagonistas da sociedade civil e do sector público e privado, como empreendedores e investidores, ‘business angels’, empresas, fundações, mutualidades, municípios, cooperativas, IPSS, misericórdias e universidades.
Para além do espaço de discussão e debate, o evento vai contar com uma iniciativa motivadora e dinâmica: o ‘Social Innovation Shaker’ (dia 18, das 16h00 às 18h30), que vai dar palco “a novos empreendedores para fazerem o seu pitch, colocando-os frente a frente com investidores que vão analisar o potencial dos projectos apresentados e seleccionar quinze”. Esta iniciativa insere-se no pré-evento do Social Summit - Opening up to an Era of Social Innovation, um projecto da Comissão Europeia, do Governo Português e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Os visitantes terão ainda a oportunidade de visitar uma exposição interactiva, que lhes permitirá o contacto directo com uma experiência prática de Empreendedorismo Social, numa iniciativa do IES/SBS e da Fundação AIP. Para Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, “a ideia de reunir num mesmo espaço centenas de empresas públicas, privadas e participantes, num formato
dinâmico e muito interactivo que engloba, para além da oportunidade de ‘networking’, uma real oportunidade de concretização de um novo negócio, é para nós altamente gratificante. Por outro lado, acreditamos que o estímulo à economia social deve acontecer através da promoção, dinamização e qualificação do sector, pelo que é fundamental que se criem espaços de
contacto com investidores sociais, fornecedores do sector e entidades várias de capacitação, que proporcionem a experiência do conhecimento em empreendedorismo social”. Esta iniciativa conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República e com a presença da ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Marques, no dia 18.
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na berra
“Encarei a música como um combate” João Pedro Pais comemora 20 anos de carreira com concerto em Sintra É um verdadeiro lutador. Primeiro, como atleta de alta competição na luta grego-romana, carreira que terminou em 1995, e, desde há 20 anos, como músico. A 4 de Novembro de 1997, lançou o seu primeiro álbum, ‘Segredos’, e, duas décadas depois, assinalou a efeméride com um concerto no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, que esgotou há largas semanas. O seu nome: João Pedro Pais. Confessa que tem outra maturidade, fruto da idade, mas continua o mesmo homem que aparenta timidez e uma grande humildade. Na capa do álbum que lançou para assinalar os 20 anos de carreira, que serviu de base ao espectáculo, da passada sexta-feira (4 de Novembro), em Sintra, aparece de cabeça baixa. Assume-se como ‘bicho do mato’, por gostar de estar no seu mundo, mas rejeita a ideia de ser humilde. “Eu respeito é quem me respeita, sou um homem muito educado, não gosto de entrar no espaço de ninguém sem ser convidado, e isso é o saber estar, é o respeito pelos outros”, explicou, em recente entrevista ao programa ‘Sociedade Recreativa’, da RTP1, em que também recusou ser tratado como um produto na área musical.
O novo álbum contém “um reavivar de memórias, de canções que me pertencem, mas também a quem as ouve”, enuncia, com temas de sucesso como ‘Ninguém (é de ninguém)’, ‘Louco por Ti’. ‘Mentira’, ‘Não Há’ e ‘A palma e a mão’. Mas, o álbum ‘20 anos’ também apresenta dois temas inéditos, ‘Faz Tempo’ e ‘És do Mundo’, com produção de Luís Nunes, “um dos artistas mais promissores de uma nova geração de autores da música portuguesa”, segundo a produtora de João Pedro Pais, que destaca ainda a guitarra de Frankie Chavez e o coro de Mariana Norton. “São duas canções muito simples, mas com uma autenticidade brutal. A letra de ‘És dos Mundo’ é muito forte na mensagem”, salienta o cantautor, para quem estes temas surgem agora por estar com “outra maturidade”. Aos 46 anos, mantém o espírito jovem e esse facto não está desligado de continuar a fazer desporto: “é a minha base, aquilo que me activa e regenera”. Quotidianamente, pelo menos uma hora por dia, vai ao Centro de Alto Rendimento do Jamor, seja para correr na mata ou para ir ao ginásio, “de quando em vez ao judo”, com a preocupação de “manter o espírito a funcionar bem”.
Se na luta grego-romana foi um campeão, em que alcançou um 8.º lugar no Campeonato do Mundo de seniores, em 1989, ainda com idade de júnior (17 anos), na música também não se faz rogado. “Eu encarei a música como um combate: sou muito competitivo, mas é uma competitividade que não prejudica os outros, prejudica-me a mim nas minhas dúvidas, nos meus anseios, nos meus medos”, realça João Pedro Pais, que, ao longo de 20 anos, conquistou grandes triunfos: em 2003, fez a 1.ª parte da digressão ibérica de Bryan Adams (incluindo concertos em Madrid e Barcelona), já actuou três vezes no palco principal do Rock in Rio (onde conheceu Bruce Springsteen) e integrou o cartaz de 2016 do Meo Sudoeste.
Além de ‘The Boss’, assume influências de outros nomes do panorama mundial, como Bryan Adams, Eddie Vedder e “um que é genial, o cérebro: Sting”. Os temas de há 20 anos “são mais ingénuos e mais autênticos, porque advém daquilo que não tinha visto, do que não tinha lido”. Vinte anos depois, após um percurso que começou por actuações em bares e a participação em 1995 no programa ‘Chuva de Estrelas’, reitera a palavra “maturidade” e recorda as palavras de um professor de Português no sentido de aprofundar o gosto pela leitura, na altura por um escritor em ascensão: José Luís Peixoto. “Não sou nenhum intelectual, nem pouco mais ou menos, mas ninguém me pode proibir o acesso à cultura”, acentua.
Na entrevista que concedeu a Sílvia Alberto, João Pedro Pais falou do filho, Salvador, com 18 anos, que não o deixa “entrar no mundo dele”, e da avó, uma transmontana, de Sendim da Serra, concelho de Alfândega da Fé, que marcou a sua personalidade. “Apesar de ter nascido e vivido sempre em Lisboa, as minhas raízes também são transmontanas”, salienta o músico, dando conta que o povo de Trás-os-Montes é gente boa. Nas próximas duas décadas, já traçou os planos: viver “com mais calma e mais tempo, aproveitar melhor as coisas e viajar mais. Quero fazer a Route 66 (Estados Unidos) e outras coisas mais”. Após Sintra, já tem espectáculo marcado para 3 de Março de 2018, na Casa da Música, no Porto.
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ver&ouvir
Pinóquio em musical
Carlos Cunha apresenta-se no Casino Estoril Carlos Cunha sobe ao palco para apresentar ‘A Grande Ressaca’, uma comédia teatral em que protagoniza um empresário de mariscos congelados que, há uma década, perdeu a sua mulher para Ramiro, um outro empresário que vende mariscos vivos. Uma peça com muito humor e repleta de situações inusita-
Com um elenco que integra Alda Gomes, André Nunes, Marta Andrino e Quimbé, é tempo de recriar a célebre história do Pinóquio, desta vez em forma de musical. Pinóquio, boneco de pau, só queria ser um menino de verdade e a mentira pregava-lhe uma partida: fazia-lhe crescer o nariz. Como qualquer criança, o filho de Gepeto envolve-se em aventuras perigosas, através dos amigos do alheio, o Gato e a Raposa.
Nem a voz da consciência de Pinóquio, o Grilo, vai conseguir desviar o boneco de madeira feito pelo Pai Gepeto do caminho da gula, ociosidade, egoísmo e ganância, mas ele aprenderá à força as doutrinas da vida: amizade, respeito pelo próximo, altruísmo e amor paternal.
Casino Lisboa recebe Carlão O ciclo de Concertos ‘Arena Live 2017’ prossegue com Carlão, privilegiando as canções do álbum ‘Quarenta’. O ex-vocalista dos Da Weasel vai apresentar temas como ‘Agulha no Palheiro’ e ‘Viver para Sempre’, os primeiros do novo álbum que será lançado em breve. das, em que se mistura o amor, a solidão, os afectos e a idade. Casino Estoril, dias 11 (21h30) e 12 de Novembro (16h30). Bilhetes entre 12,5 e 15 euros.
‘A Casa dos Espíritos’ por Maria João Luís na Biblioteca de Oeiras A actriz e encenadora Maria João Luís vai participar no ciclo ‘Livros Proibidos-Corpo e Identidades’, que nesta sessão vai abordar a obra de ‘A Casa dos Espíritos’, de Isabel Allende, o mais famoso romance da escritora, publicado em 1982, tendo sido bem recebido pela crítica e transformando-se de imediato num dos maiores best-sellers da literatura.
Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), dia 10, às 10h30 e 15h00 (sessões para escolas) e dia 12, às 16h00 (público em geral).
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, dia 15 de Novembro, às 21h30. Com entrada livre.
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Casino Lisboa, 13 de Novembro, às 22h00. Entrada livre.
‘O Segredo do Rio’ no palco da Casa de Teatro de Sintra
O Fio d’Azeite – Grupo de marionetas do Chão de Oliva apresenta ‘O Segredo do Rio’, de Miguel Sousa Tavares, um espectáculo de marionetas de luvas cheio de beleza e sensibilidade. A história de uma amizade entre um peixe e um rapaz, cujo livro pode ser lido como uma parábola prota-
gonizada pela Humanidade e pela Natureza. Executadas por Jorge Cerqueira, as marionetas seguem o traço das ilustrações da autoria de Fernanda Fragateiro. Casa de Teatro de Sintra até 10 de Dezembro, sábados e domingos às 16h00. Bilhetes a 5 euros.
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Líderes na Europa, desconhecidos em Sintra
Foto Manuel Pereira
marcas e empresas
Empresa Silvestre Festas apoia Sintrense para ganhar notoriedade no concelho O Sintrense, através da sua SAD (Sociedade Anónima Desportiva), assinou um contrato de parceria com a Silvestre Festas, a maior empresa ibérica de aluguer e montagem de tendas de grande di-
mensão, sediada no concelho de Sintra, mais concretamente em Santa Susana (S. João das Lampas). O acordo foi assinado na passada semana entre o vice-presidente da SAD do Sintrense, Mauro de
Almeida e os administradores da empresa, Carlos Silvestre, Dídio e Dário Silvestre. A parceria prevê o patrocínio das camisolas de jogo da equipa sénior do Sintrense, que na presente temporada disputa a série D do Campeonato de Portugal. Para Mauro de Almeida, “este apoio da Silvestre Festas ao Sintrense é muito importante”, por ser “o primeiro celebrado com uma grande empresa do concelho de Sintra”. “Um dos nossos objectivos passa por aproximar cada vez mais as pessoas, as instituições e as empresas da região ao Sintrense. Por isso, é um orgulho e uma honra para nós ter uma empresa tão emblemática e de grande dimensão associada a este projecto. Es-
peremos que seja a primeira de muitas empresas que vêem no Sintrense um veículo de promoção desta região e do seu tecido empresarial”, afirmou ainda o responsável. De resto, a SAD do Sintrense “pretende criar uma dinâmica de aproximação” às gentes do concelho, “de modo a que toda a gente saiba o que por aqui se faz em matéria desportiva e social”, realça Mauro de Al-
meida. “Queremos mais gente nas bancadas e junto da equipa”, destaca ainda, salientando o apoio dado à criação de uma claque formada por jovens de escolas de Sintra e atletas dos escalões de formação do clube. Por banda da Silvestre Festas, o administrador Carlos Silvestre, de 58 anos, vê esta parceria com o Sintrense como uma forma de dar a conhecer a sua empresa no concelho onde foi
fundada há cerca de 40 anos. “Paradoxalmente, somos mais conhecidos no resto do país e no estrangeiro do que em Sintra. Assim, pretendemos ganhar visibilidade local e ao mesmo tempo ajudar o clube mais representativo desta região pelo qual temos um carinho muito especial”, destaca o empresário. Paulo Parracho
Maior tenda ibérica abriga reparação de aviões os anos 90 e a passagem da Fórmula 1 pelo Estoril abriu-se uma janela de oportunidade. As marcas pediam tendas de grande dimensão e não havia nada em Portugal. Começaram também a despontar grandes festivais e eventos premium e nós decidimos apostar nesta área”, realça Dário Silvestre, de 35 anos, que reparte a gestão da empresa com o seu irmão gémeo Dídio e com o pai Carlos Silvestre. Hoje, a Silvestre Festas tem cerca de 60 funcionários e um volume de negócios anual que ronda os três milhões de euros, sendo assim um dos mais importantes motores da economia da região norte do concelho de Sintra.
A empresa orgulha-se de dispor da maior tenda amovível da Península Ibérica (quiçá da Europa) com 50 metros de largura por 150 metros de comprimento, muito requisitada por companhias aéreas, para servir de hangar de reparação de aeronaves. “Temos um gabinete técnico de alto gabarito que se responsabiliza por projectos tão exigentes como os relacionados com a aeronáutica, com soluções para todo o tipo de solicitações”, destaca Dídio Silvestre, com um indisfarçável orgulho por poder contribuir para a recuperação económica do País, levando além-fronteiras a bandeira e a força empreendedora das gentes de Sintra. Filiada na UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL (U.I.P.S.S.) Instituição Particular de Solidariedade Social
Rua de S. Paulo nº11 - Bairro de Eureca - 2735 CACÉM Tel. 21 912 94 60/5 Fax. 21 912 94 67
Pessoa Colectiva nº 501 284 419
CONVOCATÓRIA
Nos termos da alínea b) do nº 2 do art.º 28.º e art.º 29º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária a reunir no dia 24 de novembro de 2017, em primeira convocatória pelas 14h00, na sede da Associação. Nos termos do n.º 1 do art.º 30º, se não estiver presente metade dos associados com direito a voto, a Assembleia funcionará 30 minutos depois com qualquer número de presenças.
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do art.º 27.º, n.º 2, alínea c/ dos estatutos, convocam-se todos os associados a reunir em Assembleia Geral Ordinária, no dia 18 de Novembro de 2017, pelas 14:30 horas na sede da associação, com a seguinte ordem de trabalhos:
ORDEM DE TRABALHOS 1. Leitura e votação da ata de 24 de março de 2017; 2. Apresentação e votação do Plano de Ação e Orçamento Previsional para 2018; 3. Leitura e aprovação das alterações propostas pelo ISS aos artigos 1.º n.º 1, 16ºB n.º 2, 32.º n.º1 e 43.ª alínea d), dos estatutos vigentes da ARPIAC, a fim de se propor o seu registo definitivo de acordo com a legislação em vigor e ratificação da duração de mandato que passou de biénio a quadriénio; 4. Diversos.
1.º - Apreciação e votação do programa de ação e do orçamento para o ano de 2018, bem como do parecer do Órgão de fiscalização.
Agualva-Cacém, 26 de outubro de 2017
Os sócios devem ter as quotas em dia.
ACTIVIDADES: CENTRO DE DIA – CENTRO DE CONVÍVIO – APOIO DOMICILIÁRIO INFORMAÇÃO E CULTURA – ANIMAÇÃO SÓCIO-OCUPACIONAL COLÓNIAS DE FÉRIAS – RECREIO E TURISMO – REPRESENTAÇÃO SOCIAL 1694
2.º - Diversos. A Assembleia Geral Reunirá à hora marcada em primeira convocatória se estiver presente metade dos sócios com direito a voto, ou 30 (trinta) minutos depois em segunda convocatória com qualquer número de associados presentes. (artº 24, n.º 1)
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A Silvestre Festas é responsável pela montagem de tendas, coberturas e estruturas de grande dimensão para eventos diversos. No seu portfólio estão os principais festivais de música realizados no nosso país, como o Rock in Rio ou o NOS Alive, o Estoril Open em ténis, a edição anterior da Volvo Ocean Race, ou mais recentemente a Web Summit, que decorre durante esta semana em Lisboa, entre dezenas de eventos premium realizados não só em Portugal como em vários países europeus. A empresa mantém a sua matriz familiar desde que foi fundada, na altura, apenas para assegurar a logística de pequenas festas particulares. “Com
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motores
É fazer contas... Quando as restrições à circulação de veículos com motor diesel no interior das grandes cidades saírem do campo da ameaça e tomaram forma, são necessárias alternativas válidas, como a tecnologia PHEV que a Kia está a implementar em alguns dos seus modelos.
No caso da Optima SW Plug-in Hybrid, que tivemos ocasião de ensaiar, assente na conjugação de um motor 2.0 de injecção directa a gasolina (156 cv) com unidade eléctrica (68 cv), o que se pode garantir é mesmo “o melhor de dois mundos”: Um carro totalmente
Kia Optima PHEV: Eléctrico para a cidade, gasolina para chegar a todo o lado
eléctrico, com autonomia para cerca de 50 a 60 km, destinado às viagens rotineiras casa-trabalho-casa, mas que permite viagens longas sem problemas de autonomia, com a competência de um motor térmico, mesmo assim, assistido pelo sistema híbrido nos arranques e acelerações. Assim sendo, a Kia Optima PHEV garante consumos combinados na casa dos 2,0 l/100 km, quando utilizada a carga total da bateria e for necessário convocar o motor a gasolina para completar o resto do percurso. Contudo, durante o ensaio de cinco dias, tivemos ocasião de
fazer médias diárias abaixo dos 0,5l /100 km, através da utilização da rede de carregadores eléctricos públicos (os que funcionam) disponível na região de Lisboa, sendo que o recurso à gasolina só foi necessário em auto-estrada quando ultrapassámos os 120 km/h, velocidade limite para a utilização do modo 100 por cento eléctrico. Como os carregamentos na rede pública ainda são gratuitos, a comparação dos custos de combustível face ao Diesel não é fiável, mas tendo em conta que um carregamento doméstico, também possível para esta Optima
PHEV pode ficar entre 1,5 a 2€, é fácil perceber quão compensador é este sistema. Pior é mesmo em auto-estrada, quando esgotada a bateria, com o 2.0 GDi a revelar-se um pouco mais guloso. Ainda no campo das vantagens, diga-se que esta é a opção ideal para empresas, pois consegue beneficiar de maiores incentivos fiscais, com redução efectiva no preço final. Para além disso, estamos perante uma carrinha espaçosa, muito confortável, com equipamento premium de última geração. Paulo Parracho
Kia Optima SW PHEV Motor.....................................Gasolina, 1999cc + Eléctrico Potência......................................205 cv (motor +eléctrico) Binário máximo ................................... 375 Nm/5000 rpm Velocidade máxima .............................................. 192 km/h Consumo/emissões ..................... 1,4l/100 km, 33 g/km Preço ...............................................................................43.750 €
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opinião
A segurança começa E em cada um de nós
m 2006, a PSP implementou o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPA) mediante uma sistematização de mecanismos de articulação das dimensões do policiamento de prevenção e de proximidade. Perante o sucesso alcançado, a PSP imprimiu um processo de desenvolvimento geracional ao PIPP, evoluindo para um modelo que hoje vigora sob a denominação de Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP).
O MIPP passou a congregar projectos que se haviam constituído de forma algo arquipelágica (o Programa Escola Segura, Comércio Seguro, Táxi Seguro, Abastecimento Seguro, Farmácia Segura, Apoio 65 – Idosos em Segurança, Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, o Significativo Azul ou o Universidade Segura), passando todos eles a serem integrados numa estratégia global e integral, sob mecanismos de coordenação, avaliação e formação únicos e coerentes. O MIPP continua a conferir um superior enfoque na componente de proximidade e de prevenção da criminalidade, embora sempre em estreita e sistemática articulação com as valências policiais de ordem pública, investigação criminal e inteligência policial, numa lógica de Polícia Integral como é o caso da PSP. Desta forma, tem sido possível harmonizar-se organicamente e com coerência todas as valências de uma Polícia moderna,
com uma visão de futuro mas com o objectivo de sempre: servir a Comunidade, com desempenhos de excelência. Os polícias que integram o MIPP são designados por Agentes de Proximidade e formam as Equipas de Proximidade e de Apoio à Vítima (EPAV) e as Equipas do Programa Escola Segura (EPES). De acordo com os respectivos diagnóstico de segurança, cada EPAV garante o policiamento de proximidade num determinado sector geográfico de uma Esquadra da PSP. Esta garantia de continuidade e até mesmo de familiaridade possibilita um melhor conhecimento da área e da população por parte das EPAVs e da PSP mas também facilita hábitos de contacto da comunidade com a Polícia, criando-se assim laços de confiança que não só harmonizam as intenções da PSP aos verdadeiros anseios da população, como potenciam a manutenção de verdadeiros sentimentos de segurança.
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (COMETLIS) foi um dos pioneiros na implementação do MIPP e só a título de exemplo representa cerca de 41% do efectivo total da PSP exclusivamente dedicado ao Policiamento de Proximidade, incluindo a prevenção e vigilância de áreas residenciais (em especial as habitadas maioritariamente por cidadãos vulneráveis, como crianças, jovens e idosos) e de áreas comerciais e turísticas, destacando-se os alvos mais vulneráveis a eventuais acções terroristas, agora também conhecidos por soft targets. Face a capacidades tão multifacetadas e abrangentes, a PSP maximiza de igual forma o empenhamento das EPAVs na prevenção da violência doméstica, no apoio às vítimas de crime e no seu acompanhamento pós-vitimação, na identificação de problemas que possam interferir na situação de segurança dos cidadãos e na detecção das chamadas cifras
negras. Também para mera representação da dimensão deste modelo, todas as Divisões Policiais do COMETLIS integram policias exclusivamente dedicados ao MIPP, desde Vila Franca de Xira a Cascais, desde a Baixa da cidade de Lisboa aos concelhos de Loures, Odivelas, Amadora e Sintra.
Programa Escola Segura Por seu turno e no âmbito do Programa Escola Segura (PES), as EPES são responsáveis pela segurança e vigilância nas áreas escolares e pela prevenção da delinquência juvenil. É aliás na PSP, mais concretamente na Esquadra de Odivelas, que se encontram as origens e os princípios basilares do que se viria mais tarde a designar por PES. As inúmeras acções de informação e de sensibilização que os polícias da Esquadra de Odivelas já vinham desenvolvendo desde há muito tempo junto dos estabelecimentos de ensino da sua área, foram objecto de cuidada análise e avaliação por parte da PSP e da tutela política, no sentido de se ponderar a institucionalização de toda esta actividade policial especialmente dirigida à comunidade escolar. Iria nascer assim o Programa Escola Segura. O COMETLIS e a Divisão Policial de Loures dinamizaram e coordenaram todo o trabalho desenvolvido pela PSP e pelos seus parceiros de programa, dos quais se destacam a comunidade escolar e educativa de Odivelas e os órgãos do poder local. Contudo, importa também destacar o envolvimento de toda a sociedade civil de Odivelas pois ainda hoje se constitui como um exemplo ímpar do envolvimento integral de toda uma comunidade num programa de segurança. As dinâmicas e parcerias que então se estabeleceram e que
ainda hoje fazem História culminaram no ano de 1992 no alargamento a todo o território nacional do Programa Escola Segura, formalmente institucionalizado através de um protocolo celebrado entre o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Educação, com o objectivo de melhorar os índices de segurança ao nível dos estabelecimentos de ensino. O COMETLIS e a PSP têm sido pioneiros nesta área do policiamento de proximidade, empenhado as EPES em modelos de actuação proactivos, que visam garantir a segurança da comunidade escolar, prevenindo e reduzindo os comportamentos de risco e incivilidades, bem como melhorar o sentimento de segurança no meio escolar e envolvente. Com a participação de toda a comunidade, tem-se garantido a segurança a cada vez mais escolas e mais alunos na área de responsabilidade do COMETLIS (Quadro 1). Os Agentes de Proximidade têm assim uma missão que abrange todo o Policiamento de Proximidade da PSP, desde a resolução e gestão de ocorrências/conflitos, o reforço da relação polícia-cidadão e a detecção de situações que possam constituir problemas sociais ou dos quais possam resultar práticas criminais.
Parcerias locais O MIPP tem apresentado ainda a capacidade de impulsionar e dinamizar parcerias estratégicas, nomeadamente com juntas de freguesia e câmaras municipais (sendo disso exemplo os contratos locais de segurança), Tribunais, comissões de protecção de crian-
ças e jovens, estabelecimentos de ensino, comerciantes, técnicos locais de assistência social, mas sobretudo com os cidadãos em geral, pois a Segurança começa em cada um de nós. A responsabilização dos Agentes de Proximidade constitui outro dos elementos fundamentais do MIPP, designadamente através da definição de protocolos de procedimento e de normas de actuação que facilitam e promovem a identificação de problemas que influenciam a segurança pública, a segurança rodoviária e o próprio sentimento de segurança da população, desde viaturas abandonadas, iluminação pública, graffities, vandalismo, sinais de trânsito danificados ou destruídos, imóveis abandonados mas também a identificação de menores e idosos em risco. O número de acções dos Agentes de Proximidade tem apresentado uma tendência de aumento constante, em particular no COMETLIS (Fig. 1), representando fielmente as intenções estratégicas e operacionais da PSP, enquanto força de segurança pioneira de um Modelo de Policiamento com as características do MIPP. O carácter inovador do MIPP assenta essencialmente na perfeita coordenação que se estabelece entre as diversas valências policiais da PSP, aprioristicamente tão diferentes entre si mas afinal tão evidentemente complementares, como sejam o policiamento de proximidade, a ordem pública, a investigação criminal e a inteligência policial. Todavia, o mais notável sucesso do MIPP da PSP é tão mais complexo e decisivo como básico e fundamental, centrando-se na concretização de parcerias que reúnem energias, vontades, capacidades e objectivos bastas vezes díspares, reunindo polícias, entidades públicas e privadas, governamentais e não governamentais mas também os cidadãos, todos juntos e de mãos dadas no combate ao crime e à insegurança. A Segurança começa em cada um de nós. Pedro Franco Intendente da PSP Licenciado em Ciências Policiais e Segurança Interna Comandante da Divisão Policial de Loures
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repórter JR
Secundária de Mem Martins tem falta de funcionários não docentes
Escola conta com mais 300 alunos Os trabalhadores não docentes da Escola Secundária de Mem Martins iniciaram, na passada segunda-feira, uma greve parcial para reivindicar a contratação de mais funcionários, perante o aumento de três centenas de alunos, informou fonte sindical. “Este ano há um aumento de 300 alunos e diminuição de pessoal, não há condições de segurança para a escola estar aberta”, explicou à agência Lusa Francelina Pereira. A dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas adiantou que os trabalhadores não docentes decidiram fazer uma greve parcial durante toda a semana, no período da manhã, entre as 07h30 e as 09h30.
‘Escolas só funcionam com trabalhadores não docentes’, lia-se numa faixa exibida pelo sindicato, durante a concentração em frente à Secundária de Mem Martins, que juntou dezenas de funcionários, alunos e encarregados de educação. O estabelecimento de ensino viu aumentar o número de alunos de 1.700 para 2.000 e apenas possui 21 funcionários não docentes, estimou a sindicalista. “Há 19 alunos com necessidades educativas especiais que não têm ninguém para os acompanhar, que andam sozinhos, à deriva, porque é uma escola muito grande”, notou Francelina Pereira. A dirigente sindical acrescentou que foi pedida uma reunião à direcção da escola, que não respondeu, e tem informação de que o Ministério da Educação
terá autorizado a abertura de um concurso para a contratação de novos trabalhadores, mas que ainda não se concretizou. “O que sabemos é que os trabalhadores não docentes, quando chegam ao final do primeiro período, dada a exigência de excesso de trabalho, começam a entrar em baixa, porque estão arrasados psicológica e fisicamente”, frisou. A greve decorre pelo menos até sexta-feira e, segundo Francelina Pereira, apenas dois trabalhadores não aderiram ao protesto, que conta ainda com a solidariedade de alguns professores, porque “também sentem a falta de assistência” devido à carência de pessoal. A Lusa contactou a direcção da escola, mas não conseguiu obter esclarecimentos.
Carta de leitor
Escadas rolantes em Queluz sem cobertura
A estação de Queluz-Belas, na Linha de Sintra, tem quatro novas escadas rolantes, para melhoria dos acessos à infra-estrutura ferroviária e no atravessamento urbano através da passagem inferior pedonal,
sem nenhuma cobertura superior que as proteja contra as intempéries, podendo provocar no futuro recorrentes falhas no seu funcionamento. Nelson Costa - Queluz
Acessos difíceis na estação de Algueirão-Mem Martins Custa-me muito ver as pessoas idosas ou deficientes a utilizar a escada que liga o Algueirão a Mem Martins na estação da CP. Uma vez que a maioria do comércio desta freguesia se encontra em Mem Martins, assim como o Centro de Saúde, os consultórios, a Junta de Freguesia e a maioria dos bancos, as pessoas do Algueirão têm que penosamente utilizar as escada carregadas de sa-
cos ou carrinhos de compras. Gostaria de ver alguma entidade propor o diálogo com a CP para substituir a escada existente por uma escada rolante. Eu sei que existe uma rampa, mas fica fora do centro de Mem Martins, para além de não oferecer segurança por ser isolada. Rosário Marina Silva Ribeiro Algueirão-Mem Martins
Projecto ‘Sintra+Saúde’ previne doença e isolamento social A Câmara de Sintra está a promover, entre 6 e 11 de Novembro, a sétima edição do Projecto ‘Sintra+Saúde’, direccionado à população idosa identificada em situação de isolamento e vulnerabilidade social. O Projecto ‘Sintra+Saúde’ consiste na organização de uma semana de actividades saudáveis para população idosa
com 65 ou mais anos, identificados em situação de isolamento e vulnerabilidade social. No total, são quatro dezenas os seniores identificados e seleccionados pelos seus médicos de família, dos centros de saúde da sua área de residência, e as actividades decorrem no Hotel das Arribas, na Praia Grande.
Esta semana de actividades é totalmente gratuita para os participantes e realiza-se em regime fechado de pensão completa, com partilha de iniciativas de informação sobre saúde, recreativas e de animação, de forma harmoniosa e integrada, no sentido de promover a saúde global e prevenir a doença e o isolamento social.
O projecto conta com a colaboração de juntas de freguesia, associações de apoio à 3.ª idade e outras instituições de cariz cultural. Nas sete edições, a autarquia sintrense já envolveu 280 idosos, seleccionados a partir dos centros de saúde do concelho, numa relação de dois participantes por cada antiga freguesia.
Médico de Família Urologistas com bigode Mais de 150 médicos urologistas de praticamente todos os hospitais de Portugal vão deixar crescer o bigode ou usar um pin com um bigode durante o mês de Novembro. Esta iniciativa pretende alertar para as doenças do homem, como o cancro da próstata, mas também o cancro do testículo ou do pénis, as várias disfunções sexuais masculinas e as depressões. A iniciativa é da Associação Portuguesa de Urologia (APU) e conta com o apoio da Janssen Portugal, companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, e da Esfera das Ideias, editora e produtora de conteúdos. O objectivo é chamar a atenção para estas problemáticas, contribuindo também para desmistificar algumas patologias e para incrementar o diagnóstico precoce das doenças que afectam o homem. Para assinalar a iniciativa serão lançadas duas cadernetas, junto de um público muito alargado, nomeadamente todos os urologistas activos e reformados, directores executivos dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF), directores clínicos de todos os hospitais, sociedades e associações médicas, Ministério da Saúde, DGS, ARS e Ordem dos Médicos. A primeira caderneta terá as fotografias dos médicos urologistas que se comprometeram aderir à campanha, sendo que em Dezembro será lançada uma nova caderneta com as fotografias de todos os que participaram, com e sem bigode. “Temos consciência da enorme importância que as campanhas têm na sensibilização e prevenção primária de saúde e esperamos que esta iniciativa permite aumentar o conhecimento sobre as doenças do foro urológico, tais como o cancro da próstata e testicular, mas também de outras questões, nomeadamente a saúde mental”, refere Arnaldo Figueiredo, coordenador da iniciativa junto dos médicos urologistas.
FICHA TÉCNICA
Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Jorge A. Ferreira | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Rosa Valente e Gonçalo Santos | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt | Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt | Estatuto Editorial disponível em: www.jornaldaregiao.pt
Comunicação Social, S.A.
Pelouros atribuídos no executivo Basílio Horta delega competências nos cinco eleitos socialistas Além de competências na área da Direcção Municipal de Ambiente, Planeamento, Ambiente e Intervenção no Espaço Público, incluindo o futuro Departamento de Ambiente, Projectos e Fiscalização, Basílio Horta assumirá a coordenação directa dos pelouros da Cultura e Turismo, que passam a ter estatuto de departamento, já que “a cultura deverá ser a ‘pedra de toque’ da promoção de Sintra e dos sintrenses” e na área do turismo importa “reforçar políticas de promoção e animação turística”.
O edil delegou as suas competências na área da Educação em Rui Pereira, que já detinha essa responsabilidade no anterior mandato, num departamento que irá acumular os pelouros do Desporto e da Juventude e a Escola Profissional de Recuperação do Património. Rui Pereira assume, ainda, a gestão do Gabinete de Informática, Redes e Comunicações e a Divisão de Trânsito.
A vereadora Maria Piedade Mendes mantém-se como ‘ministra das Finanças’, assumindo o Departamento de Administração, Finanças e Património, que vai passar a contar com uma Divisão de Licenciamento das Actividades Económicas, área que pertencia, no último mandato, ao vereador da CDU, Pedro Ventura, juntamente com a Gestão de Mercados (passa a núcleo).
Eduardo Quinta Nova mantêm a responsabilidade do Departamento de Solidariedade e Inovação Social, que inclui as divisões de Saúde e Acção Social e Habitação e Serviços Comunitários, assim como a gestão do Gabinete de Apoio ao Munícipe. O Departamento Jurídico e o Gabinete Médico-Veterinário também ficam sob alçada de Eduardo Quinta Nova.
O antigo presidente da Assembleia Municipal, que transitou para o executivo sintrense, assume a tutela do Serviço Municipal de Protecção Civil, unidade que integra o Departamento de Segurança e Emergência. Domingos Quintas fica ainda responsável pelo Departamento de Obras Municipais e Intervenção do Espaço Público, com excepção da Divisão de Trânsito (na tutela de Rui Pereira). Ana Duarte assume o Departamento de Recursos Humanos, o Serviço Municipal de Informação ao Consumidor e os departamentos de Contratação Pública (“autorização de despesa até 25 mil euros”) e de Gestão do Território, “com excepção dos procedimentos relativos a construções de valor estimado superior a 150 mil euros, loteamentos, operações urbanísticas industriais e referentes a actividades económicas e outros procedimentos estruturantes para o município ou que a sua realização não mereça acordo unânime das entidades envolvidas”. JCS
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Já é conhecida a delegação de competências no seio do executivo municipal de Sintra, para o mandato de 2017/2021, em que Basílio Horta (PS) conquistou maioria absoluta, embora a situação só fique completamente definida com a entrada em vigor da nova estrutura dos serviços camarários. A alteração à orgânica do município foi aprovada esta segunda-feira, em reunião da Assembleia Municipal de Sintra, após ter sido viabilizada na primeira reunião do executivo municipal, no passado dia 30.
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9 a 15 de Novembro de 2017
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