Jornal da Região de Sintra de 16 a 22 de Novembro de 2017

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16 a 22 de Novembro de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 152

MARIA DE VASCONCELOS CANTA E CONTA A HISTÓRIA DE PORTUGAL Maria de Vasconcelos tem um vasto currículo profissional e lançou-se numa aventura familiar: a de facilitar a aprendizagem das suas filhas através de canções infantis. Em entrevista ao JR, explica como surgiu esta ideia, que agora aborda a História de Portugal. Médica psiquiatra, Maria assume-se feliz e realizada pelas várias facetas que fazem parte do seu percurso de vida.

NÓ DO CACÉM DO IC19 ACESSO EM ALARGAMENTO

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Habitual ponto de constrangimento viário, o ramo de acesso do IC19 à EN 249-3 (Estrada de Paço de Arcos) vai ser duplicado. A obra está já em curso, no montante de 335 mil euros, com um prazo de execução de cerca de quatro meses. Os trabalhos não implicam o corte de via, segundo a Infraestruturas de Portugal.

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SINTRA VAI MANTER O PREÇO DA FACTURA DA ÁGUA EM 2018

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actualidade

Ponto de encontro para a memória

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intra conta, finalmente, com um Café Memória, um ponto de encontro para pessoas com problemas de demência e seus cuidadores e/ou familiares. A primeira sessão decorreu no sábado, na Cafetaria Casa Mantero da Biblioteca Municipal de Sintra, e o segundo encontro está agendado para 9 de Dezembro, das 10h00 às 12h00, com continuidade sempre ao 2.º sábado de cada mês.

Catarina Alvarez apresentou o Café Memória de Sintra, que constitui a 17.ª unidade do projecto

O Café Memória é um ponto de encontro de pessoas com problemas de memória ou demência, bem como dos respectivos familiares e cuidadores, para partilha de experiências e suporte mútuo. É assim que se define este projecto, da Associação Alzheimer Portugal e da Sonae Sierra, que arrancou em Abril de 2013 com dois projectos-piloto, em Lisboa e Cascais, e chega agora, finalmente, a Sintra, com a abertura da 17.ª unidade no país.

“Fazia todo o sentido lançar um Café Memória em Sintra, porque, desde 2013, trabalhamos em parceria com o município, numa abordagem mais técnica, com o Gabinete Cuidar Melhor, que já presta uma variedade de serviços nesta área das demências, nomeadamente muito dirigido aos cuidadores, mas também às pessoas com demência de uma forma indirecta”, salientou Catarina Alvarez, coordenadora do projecto.

A criação do Café Memória de Sintra, o nono na região de Lisboa, “é mais um passo” e “uma resposta complementar” ao Gabinete Cuidar Melhor e vai ter lugar mensalmente, ao segundo sábado de cada mês, entre as 10h00 e as 12h00, na Cafetaria Casa Mantero, cedida pelo Centro de Cultura e Desporto Sintrense (CCDS), tendo como promotor local a Casa de Saúde do Telhal que disponibiliza três técnicos para o efeito.

Ao longo de quatro anos, este projecto já realizou mais de 430 sessões, envolvendo 2.200 participantes e um total de sete mil participações, que contaram com o apoio de 400 voluntários que já dedicaram 11.500 horas a esta causa. Os cafés memória são um conceito internacional, que existe em vários países, nomeadamente no Reino Unido, que foi adaptado à realidade lusa. “Um café memória é um local de encontro para pessoas que têm problemas de memória ou já com diagnóstico de demência, mas também para os seus cuidadores, familiares e amigos, e onde se pretende partilhar experiências, informação e suporte mútuo”, sublinhou a responsável da Associação Alzheimer Portugal. Com participação gratuita e sem marcação prévia, embora as sessões não devam ultrapassar os 30 participantes, o Café Memória tem lugar em contexto informal, em espaços cedidos pela própria comunidade, “onde vamos beber um café, comer uma fatia de bolo e trocar experiências e, às vezes, também angústias”. O projecto Café Memória tem vários objectivos: o de

contribuir para a melhoria da qualidade de vida do público alvo e, por outro lado, combater o isolamento social das pessoas com problemas de memória ou demência e dos respectivos cuidadores. “A ideia é tirar as pessoas de casa e convidá-las para estarem, uma vez por mês, num momento de convívio, em que possam perceber que há outras pessoas a passarem pelo mesmo problema”, salientou Catarina Alvarez. Ao longo de duas horas, num ambiente acolhedor, reservado e seguro, os participantes nas sessões vão contar com a ajuda de profissionais de saúde, mas também de voluntários, que proporcionam apoio emocional, prestam informação útil e estimulam a participação das pessoas em actividades lúdicas. “Mas, também queremos sensibilizar as comunidades locais para a relevância crescente em relação a estas problemáticas”, acentuou a coordenadora do projecto, dando conta da necessidade de reduzir o estigma que está associado aos problemas de demência. O projecto está centrado na pessoa com problemas de memória ou demência,

“mas também na valorização do papel do cuidador”, que continua a não ver reconhecido, de uma forma formal, o seu estatuto, numa missão que, muitas vezes, se torna espinhosa ou um calvário. Esta problemática é, acima de tudo, um problema do género feminino, “há dois terços de cuidadoras para um terço de cuidadores”, e a percentagem é similar em relação às pessoas com demência. Os participantes no projecto são, essencialmente, cuidadores e/ ou familiares, com idades até aos 60 anos, “o que significa que temos mais filhos cuidadores do que cônjuges”, e com uma escolaridade mais elevada do que a média nacional. O projecto passa a contar, após a entrada em funcionamento em Sintra, com 17 unidades em território nacional: Viana do Castelo, Barcelos, Braga, Guimarães, Porto, Viseu, Leiria, Lisboa (cinco pólos), Cascais, Oeiras, Almada e Funchal. Em Cascais, o Café Memória ocorre no Restaurante Portugália do CascaiShopping, ao 3.º sábado de cada mês (das 9h00 às 11h00), enquanto em Oeiras tem lugar no Forum Apoio (Rua Margarida Palla 23 A-Algés), ao 4.º sábado de cada mês (entre as 10h00 e as 12h00). No corrente ano, além da expansão geográfica a Leiria e em Lisboa (unidade de Marvila), foi aberta outra vertente do projecto ao nível da investigação, com a participação em eventos em Lisboa e Berlim. Ainda este ano, deverá ser lançado o Café Memória de Évora e, em 2018, na região do Algarve e no distrito de Bragança, para além da realização de sessões especiais em concelhos de menor dimensão, mais no interior do país. João Carlos Sebastião

Reconhecimento do papel do cuidador A sessão de lançamento do Café Memória de Sintra, que decorreu no passado dia 8 de Novembro, no MU.SA, contou com intervenções técnicas a cargo do neuropsicólogo Mésicles Berenguel (Casa de Saúde do Telhal, promotor local da unidade que entrou em funcionamento no passado sábado), sobre ‘Intervenção não farmacológica nas demências’, e da psicóloga Isabel Sousa (Associação Alzheimer Portugal), que neste caso abordou ‘O papel do cuidador familiar e as consequências do acto de cuidar’.

Uma problemática com uma relevância em crescendo, já que as estimativas apontam para a existência de mais de 182 mil pessoas com demência, o que, se tivermos em conta um cuidador principal e um outro membro da família, significa que esta situação vai afectar um universo de cerca de 550 mil portugueses. “Cerca de 80 por cento dos cuidados são prestados por familiares e em casa”, frisou Isabel Sousa, que lamentou que “o reconhecimento do papel essencial do cuidador não é, infelizmente, uma realidade”.

Para além de responsáveis do município de Sintra, assim como da Casa de Saúde do Telhal e do CCDS, a apresentação do 17.º Café Memória contou com a presença do presidente da direcção da Associação Alzheimer Portugal, José Carreira, que realçou “o reforço da estratégia de expansão” do projecto, para além de um novo fôlego no sentido da concretização do grande objectivo da instituição: “Uma sociedade que integre as Pessoas com Demência e reconheça os seus Direitos”.

Isabel Sousa, Mésicles Berenguel e Catarina Alvarez durante a sessão de lançamento do Café Memória


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iniciativas

A campanha abrange 500 farmácias de oito distritos (Beja, Coimbra, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal e Viseu), uma centena e meia das quais na região de Lisboa. O objectivo é ajudar quem precisa a adquirir a medicação que necessita, com o montante angariado a ser encaminhado para o Programa abem, uma iniciativa desenvolvida pela Associação Dignitude que tem como promotores a Cáritas Portuguesa, a Plataforma Saúde em Diálogo, a Associação Portuguesa de Indústria Farmacêutica e a Associação Nacional de Farmácias.

Com mais de três mil beneficiários, o Programa abem ambiciona auxiliar 25 mil pessoas em situação de carência, até ao final de 2018, e 50 mil ao longo de 2019. Ao abrigo do abem, já foram adquiridos 40.820 medicamentos, desde a sua criação em Maio de 2016. Para Maria de Belém Roseira, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da Associação Dignitude, esta campanha assume uma particular importância por “apelar ao carácter solidário dos portugueses, à união e altruísmo de todos na resposta a um problema de emergência social que

é o não acesso ao medicamento por insuficiência de rendimentos disponíveis”. Para a ex-ministra da Saúde, “a correcta terapêutica é essencial para a saúde da população. Não podemos permitir que tal não seja possível por falta de rendimento disponível, sendo neste ponto essencial a união de toda a sociedade civil, para que nenhum português tenha de sair da farmácia sem toda a terapêutica de que necessita para fazer face à sua debilidade de saúde”. Segundo um estudo da Universidade Católica, de final de 2015, um em cada cinco portugueses não consegue comprar todos os medicamentos receitados pelo seu médico, aquando da visita à farmácia. A Associação Dignitude, através do Programa abem, pretende ajudar quem não tem capacidade financeira para adquirir os medicamentos, assegurando a cobertura do valor não comparticipado pelo Estado. Qualquer pessoa carenciada pode ser referenciada ao programa pelas entidades locais, desde as câmaras municipais às juntas de freguesia, IPSS e outras entidades sociais, tendo acesso ao Cartão abem.

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Troco para quem precisa T de medicamentos

rinta e cinco farmácias do concelho de Sintra aderiram à campanha ‘Dê troco a quem Precisa’, dinamizada pelo Programa abem: Rede Solidária do Medicamento, que vai decorrer até 24 de Dezembro. A decorrer em 148 estabelecimentos do distrito de Lisboa, a campanha solidária convida os cidadãos a doarem o troco resultante das compras efectuadas na sua farmácia.


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BREVES 86.º ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS DE AGUALVA-CACÉM A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém está a comemorar o 86.º aniversário. O ponto alto das comemorações vai decorrer no próximo domingo, dia 19, ao longo de todo o dia. Durante a manhã, além da homenagem ao bombeiro voluntário no monumento situado na Avenida dos Bons Amigos, a associação humanitária vai prestar as tradicionais homenagens aos bombeiros Isidro Silva, Ricardo Peito, Mário Lobo e Henrique Maria Lopes. Para as 15 horas, está agendada a bênção e baptismo de novos veículos, seguindo-se, meia hora depois, a sessão solene, com promoções e entrega de condecorações.

actualidade

Alargamento de acesso do Nó do Cacém do IC19 Fotos JCS

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BANDA DE MONTE ABRAÃO FAZ 13 ANOS A Banda Filarmónica de Nossa Senhora da Boa Fé de Monte Abraão está a assinalar o seu 13.º aniversário. Fundada em 2004, esta instituição vai realizar, no próximo domingo, dia 19 de Novembro, pelas 15h00, um concerto comemorativo que vai decorrer no Salão Paroquial da Igreja de Nossa Senhora da Boa Fé. Um concerto que conta com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, da União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão e da paróquia local.

APREENSÃO DE MÁQUINAS ILEGAIS O Destacamento de Sintra da GNR apreendeu, no passado dia 8 de Novembro, duas máquinas de jogo ilegal, em Sintra. No decorrer do patrulhamento, os militares realizaram uma acção de fiscalização a um estabelecimento comercial, tendo sido apreendidas duas máquinas de jogo ilegal, sendo uma de poker e outra uma slot machine. Estes jogos, designados por jogos de fortuna ou azar, só podem ser jogados em salas de jogos de hotéis, casinos, ou locais devidamente licenciados.

A Infraestruturas de Portugal está a realizar obras com vista ao alargamento do ramo de acesso do IC19 à EN249-3 (que liga a Paço de Arcos

e Oeiras, passando pelo Taguspark e São Marcos), mais concretamente no Nó do Cacém (saída 9 no sentido Sintra/Lisboa).

Depois de uma fase preparatória dos trabalhos, realizada a partir do início da semana passada, segue-se a intervenção propriamente dita, a qual

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r do IC19, concretamente do Nó de Cacém, a Paço de Arcos e Oeiras (passando pelo Taguspark) deverá ser bem mais fácil daqui a quatro meses, após concluída a obra, começada recentemente, naquele acesso viário.

tem um prazo de execução de quatro meses e compreende o alargamento para duas vias do referido acesso, duplicando a actual capacidade de entrada na rotunda. Segundo explicou ao Jornal da Região uma fonte da Infraestruturas de Portugal, o projecto agora em execução, no valor de 335 mil euros, estabelece que a nova solução viária ligando o IC19 à Estrada Nacional 249-3 se fará num ponto situado já fora da rotunda. Desta forma, a referida obra deverá trazer melhorias, não só à circulação na saída do IC19, como também dentro da própria rotunda, a qual, nas horas de ponta se apresenta habitualmente bastante congestionada, uma vez que o tráfego que pretenda seguir para a EN249-3 poderá seguir, separadamente, por um ramal próprio para esse efeito. “A concretização desta intervenção visa solucio-

nar os frequentes congestionamentos que actualmente se verificam, promovendo a melhoria da fluidez do trânsito neste nó e das condições de mobilidade para os milhares de automobilistas que diariamente ali circulam”, frisa uma nota emitida por aquela empresa pública, cuja fonte contactada pelo JR garantiu que os trabalhos não obrigarão a cortes de via, no máximo poderá haver algum pequeno estreitamento temporário. Quanto ao actual ramal, manterá a sua configuração, mas será pavimentado de novo. Entre o antigo e o novo ramal haverá uma passagem pedonal com passadeira. A empreitada ‘IC19, Nó do Cacém, Via Colectora do Ramo B’ foi adjudicada à empresa NORTEJUVIL, Sociedade de Construções, Lda.

Sintra não aumenta factura da água em 2018 A Câmara de Sintra aprovou esta segunda-feira, na reunião privada do executivo municipal, manter o preço da tarifa de água no próximo ano. O executivo sintrense deliberou “manter inalterável, para o ano de 2018, o Tarifário dos Serviços de Águas e Resíduos em vigor no ano de 2017”. Uma nota da autarquia recorda que já em 2017 o município tomou a mesma decisão, “assumindo cerca de um milhão de euros que resultaram do aumento da tarifa da água, fornecida pela Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL), para manter o preço aos consumidores”. O aumento aplicado pela EPAL não foi, assim, reflectido nos consumidores sintrenses, por parte dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Sintra. A EPAL não revelou ainda os aumentos a aplicar no tarifário relativo a 2018, “mas a autarquia de Sintra optou por manter a mesma estratégia dos últimos

anos”, que tem vindo a ser aplicada desde 2011. O presidente da Câmara, Basílio Horta, que preside também ao conselho de administração dos SMAS, salientou que em Sintra “a factura da água não aumenta para os cerca de 370 mil consumidores, um esforço muito grande, sustentável do posto de vista económico e ambiental e fundamental para todos que vivem e trabalham em Sintra”. Segundo a nota da autarquia, “esta estratégia permitiu que em Sintra a factura da água esteja agora abaixo da média dos valores pagos em oito concelhos norte da Área Metropolitana de Lisboa (Lisboa, Cascais, Amadora, Oeiras, Loures, Odivelas, Mafra)”, em reflexo da estabilização de preços de 2011 a 2017. No tarifário aprovado em reunião camarária, registou-se apenas uma actualização de 1,6% nos valores da recolha exclusiva de resíduos urbanos, “com base no índice harmonizado de preços no consumidor em Junho de 2017”.

Basílio Horta destaca que o município não vai reflectir nos consumidores o aumento da EPAL


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opinião

Soluções futuras para os seniores

Necessidades vs perspectivas

Estamos numa altura em que muito se tem falado sobre a importância da Inovação e Tecnologia para o desenvolvimento da economia do país. Contudo o vector da área social é por vezes descurado ou, pelo menos, não lhe é dado o seu verdadeiro valor. Mas é bom relembrar que a economia social é, já hoje, uma fatia com grande peso no PIB do país, não só por ser uma

área que está em crescimento, mas também pelo aumento da taxa de empregabilidade que proporciona. Por isso, é de enaltecer quando acontecem iniciativas que promovam a inovação e a inclusão social no nosso país. À semelhança de Portugal, também a Europa aposta na Inovação Social e no sector da economia social como um evidente eixo do desen-

volvimento económico e inclusão social. É por este motivo que não tenho dúvidas que as instituições sociais devem ter como propósito de sua existência, a missão de criarem valor para a sociedade, ou seja, originarem impacto através da procura de resolução de problemas que actualmente ainda não estão resolvidos de forma eficaz e eficiente por

outros motores económicos. Acredito que chegou o momento de procuramos as soluções sociais inovadoras, por forma a complementar as já existentes e fazer face aos problemas que nos devastam diariamente. Considero que será importante desenvolver espaços de lazer e de interacção social, adequados às necessidades dos seniores dos dias de hoje, que são diferentes das dos seniores de há vinte anos atrás. Hoje temos pessoas com 65 anos reformadas, mas com uma perspectiva de vida de mais 15 a 20 anos. Facto que se deve ao aumento da longevidade. Pessoas estas que têm hábitos de vida diferentes e que estão ainda na plenitude das suas capacidades físicas e cognitivas. Assim, há que reformular por exemplo o conceito das respostas sociais de centro de dia e de centros de convívio existentes actualmente, pois são respostas que estão definidas e organizadas para fazerem face às necessidades dos seniores de há 20 anos atrás e que ainda hoje se mantém. Hoje, os nossos reformados, pois custa-me chamá-los de seniores, até porque em alguns casos não têm 65 anos, devido às reformas antecipadas, são destinados a tomar conta dos netos e ajudarem os filhos. É este o projecto de vida da pessoa.

É, portanto, deste paradigma que falo, e que é pertinente abordá-lo o mais precocemente, para que se evitem estados de solidão, de depressão e até de inutilidade, que por sua vez levam à necessidade de cuidados de saúde. Pensando em voz alta, deveria existir um acompanhamento da pessoa, através do seu médico de família em cooperação com outras identidades, para formular ou dar continuidade ao projecto de vida da pessoa. Os centros de saúde, a maioria, já conta com acompanhamento psicológico, apenas teria que ser redireccionado também para estas situações. E somente para ajudar a pessoa a delinear a continuação do seu caminho. Claro que esta solução, necessita também que a própria comunidade tenha soluções que se adequem, nomeadamente clubes com actividades de lazer e lúdicas ajustadas e sem compromisso efectivo de estarem das 9h00 às 17h00, de 2.ª a 6.ª feira. A tomada de decisão não pode ser retirada. Deverá existir um regime mais aberto e alargado às necessidades de cada pessoa. Tal como, por exemplo, existem os clubes de ginásio, em que cada um, vai fazer a sua aula à hora que mais lhe convém. Ora que assim seja, também

com as soluções desenvolvidas para esta faixa etária, que compreendam esta mudança de paradigma e reestruturem o seu plano de actividades. Deixo este alerta para a comunidade, pois considero que será importante desenvolver este tipo de espaços de lazer e de interacção social. Em conclusão, acredito que a Inovação e a Tecnologia podem ser uma ferramenta bastante poderosa para o desenvolvimento dos novos espaços referidos anteriormente, por forma a zelarmos pelo bem-estar e qualidade de vida de quem um dia o fez por nós! Termino com um trecho de Fernando Pessoa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Mónica Paula Pereira Administradora da A-80 Residência Sénior www.a80-residenciasenior.pt

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Maria não esconde o orgulho nas suas filhas, que aos 5 e 7 anos começaram a fazer concertos: “Tão pequeninas e, desde sempre, a portarem-se melhor que muita gente grande”. “São fantásticas!”, exclama. “Juntámos às manas M, o Mathias que é um mini-Xavier, o pai da Mathilde e da Manon, e que é um amigo malandreco que faz imensas traquinices”, salienta ainda a nossa interlocutora, que realça que a família é o seu porto de abrigo: “Todos os dias dou graças pelo Xavier, a Mathilde e a Manon. São tudo para mim e sem eles eu seria muito pouco”. Em carteira tem mais projectos, nomeadamente fazer um musical a partir deste terceiro trabalho. “Depois gostava de fazer um disco pop-rock com a Mathilde e a Manon. Temos imensas canções em português, em inglês e em francês (o Xavier é francês e as manas M são luso-francesas) e seria giro fazermos uma coisa mais teen”, revela. Quanto às canções da Maria, agora que as filhas estão no 7.º e 8.º anos, vai ser tempo de lançar “um Especial Ciências ou outro especial qualquer dedicado a outra área”. Confessa-se realizada, tanto em termos profissionais como pessoais, mas não esquece tempos difíceis que deram origem ao livro ‘O dia em que sobrevivi’, publicado em 2014. Uma obra que fala de “uma maleita” de que padeceu ao longo de cinco anos. “Não morri por um triz”, evoca Maria, que agora, com 47 anos, se sente bem: “Tenho saúde, a minha família maravilhosa, que tem saúde, tenho casa e trabalho, não passo dificuldades de subsistência, sou uma privilegiada”. João Carlos Sebastião

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também no teatro, na televisão, nos livros”, realça Maria, que destaca a amizade que a liga a Markl: “que nunca me diz que não, mesmo quando lhe peço para desenhar cento e tal personagens históricas, como pedi para este ‘As Canções da Maria-Especial: História de Portugal’. Com arranjos e produção de João Só, este projecto conta com 17 canções, quatro lengalengas, um poema e 20 separadores com curiosidades, enquanto o DVD “é uma espécie de documentário cantado em animação e imagem real, desde o Paleolítico na Península Ibérica, até à Implantação da República”.

“‘As canções da Maria’ nasceram do meu desejo de facilitar a aprendizagem às minhas filhas, a Mathilde e Manon, quando elas, ainda muito pequeninas, me começaram a trazer os temas ensinados na escola”, recorda esta licenciada em Medicina, com especialização em psiquiatria, que mantém a sua prática clínica e já deu aulas, durante 17 anos, na Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa. Na gaveta das memórias, Maria relembra que tudo começou no seio familiar, mas o sucesso obrigou a alargar horizontes: “A Mathilde, com quatro anos (hoje já com 13), voltou um dia da escola a falar sobre os planetas e eu fiz-lhe uma canção sobre o tema. Mais tarde, quando aprendeu o corpo humano, fiz-lhe canções sobre os vários aparelhos. Manon, mais pequenina (na altura com 2 e agora já com 11), ia cantando também. Quando a Mathilde começou a aprender a ler fiz a canção sobre os ditongos que levou a um entusiasmo tão grande na escola das manas M que decidi exportar este auxiliar de estudo para fora das portas da nossa casa”. Assim, enquanto os primeiros trabalhos cantavam o programa do 1.º Ciclo, com temas ligados à Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio, o mais recente aborda a História de Portugal, não só “porque é uma ferramenta de estudo muito abrangente em termos escolares”, mas também por outro motivo: ”porque temos uma História riquíssima, cheia de histórias fantásticas, fomos ‘donos do mundo’, e tenho um grande orgulho em poder contá-la e cantá-la de uma forma divertida e acessível”.

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Maria salienta que a música sempre fez parte da sua vida. Aos 7 anos, começou a tocar guitarra e esta tem sido a sua “melhor amiga”. Em 2005, lançou um álbum de originais, ‘Era uma vez’, com canções que “estavam no baú desde a adolescência”.

Para trás, entre 2001 e 2004, ficou a experiência da rádio, tendo sido animadora do Programa da Manhã da Rádio Comercial e da BestRock FM. Foi aqui que conheceu Nuno Markl, que a desafiou em 2003 a integrar o elenco de ‘O Homem que Mordeu o Cão ao Vivo’, que saltou da antena da rádio para vários palcos do país (incluindo o Teatro Villaret (Lisboa) e o Coliseu do Porto) e originou mesmo um programa de televisão, que incluía a rubrica ‘A Canção da Maria’. “Tenho óptimas recordações do Programa da Manhã da Rádio Comercial e do ‘Homem que Mordeu o Cão’, não só na rádio, mas

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Maria de Vasconcelos lançou-se na aventura de criar canções que facilitassem a aprendizagem das suas filhas. Assim surgiu o mote para o livro/CD/DVD ‘As Canções da Maria’ e o ‘As Canções da Maria II’. No início deste mês, foi lançado o CD/DVD ‘As Canções da Maria-Especial História de Portugal’.

Maria de Vasconcelos lança novo projecto: ‘As Canções da Maria-Especial História de Portugal’

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Sintra e Lisboa recebem festival de cinema

por Ana Paula Reis Psicóloga

Alguma vez parou para pensar que é uma pessoa única e especial? Que por mais que a vida o “molde” ou o condicione, as suas acções, sentimentos, pensamentos e comportamentos pertencem-lhe? Talvez pense que não é bem assim pois o exterior define, as adversidades transformam mas, acredite, a última palavra e decisão, podem ser suas! Claro que o que somos perante nós próprios e a sociedade reflecte o somatório das nossas características pessoais, experiências de vida e imprevistos. Enfim... Não controlamos tudo, pois somos constantemente postos à prova com bons e maus acontecimentos ao longo da vida, certo? Mas já reparou na enorme diversidade, na forma como cada um de nós encara e lida com as situações com os outros, com as alegrias, tristezas e adversidades? Este é o tal factor diferenciador que faz de si, enfim, de todos nós, seres únicos e especiais, sendo que tudo começa no... “Era uma vez um bebé vermelhusco, enrugado, de preferência chorão, que sai da barriga protectora e isoladora da sua mãe e que diariamente, zeloso da sua sobrevivência, começa a ‘afirmar ‘: ”Eu existo...”. Por hoje despeço-me deixando no ar as duas questões que pretendo abordar nas próximas rubricas: Auto-Conceito e Auto-Estima. Pretendo partilhar consigo questões muito importantes ao nível do desenvolvimento pessoal. Espero ser uma ajuda para que se (re)conheça, se (re)defina e, se for caso disso, se (re)adapte para se aproximar o mais possível dos padrões que estipulou para si próprio. Não é fácil, porque neste processo contínuo, já muitas coisas se passaram e em que não tivemos direito a voto e isso deixou as suas marcas! Mas, lá está! Há sempre qualquer coisa que podemos fazer. Não acha?

Após dez anos entre a capital e Cascais, o LEFFEST vai ter Sintra como principal palco. O Lisbon & Sintra Film Festival é, acima de tudo, um certame dedicado ao cinema, mas que apresenta um programa eclético que varia da literatura à música e do teatro às artes plásticas. Na Capital do Romantismo, os palcos do

LEFFEST são o Centro Cultural Olga Cadaval, os jardins e Palácio Nacional de Queluz, o Parque e Palácio de Monserrate e o MU.SA, que vai ter patente uma exposição de fotografia de homenagem à actriz francesa Isabelle Huppert. Sintra e Lisboa, de 17 a 26 de Novembro.

Musical ‘A Bela e o Monstro’

Cavaleiro da Dinamarca O Teatro dos Aloés apresenta, entre 15 e 26 de Novembro, a peça de teatro ‘O Cavaleiro da Dinamarca’, um espectáculo baseado na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, com encenação de Sofia de Portugal. Trata-se de uma peça para miúdos e graúdos que “nos leva a conhecer o mundo através das personagens que o cavaleiro encontra, dos seus usos e costumes, e dele ouvimos lendas e histórias apaixonantes que fazem parte da nossa cultura e identidade”.

Recreios da Amadora, dias 15, 18 e 25, às 21h30; 19 e 26, às 16h00. Sessões em diversos horários para público sénior e escolar. Bilhetes a 10 euros.

Cock Robin no Casino Estoril

Uma das bandas pop/rock mais populares da década de 80, os Cock Robin, regressam a Portugal para um concerto revivalista e intimista. Fundada em 1982, na Califórnia, obteve recordes de vendas e alcançaram a liderança dos principais tops mundiais.

Após a dissolução em 1990, ressurgiram em 2006 com um novo álbum de originais e lançaram um novo trabalho em 2016, ‘Chinese Driver’. Casino Estoril, dia 22 de Novembro, às 21h30. Bilhetes dos 100 aos 30 euros.

‘Conversos’ com Carlão e Aldina Duarte em Algés Com um elenco onde pontificam os nomes de Mafalda Teixeira, Patrícia Candoso, Jorge Kapinha e Elsa Galvão, os papéis de Bela e de Monstro são interpretados, respectivamente, por Mara Prates e Luís Pacheco. Com encenação de Paulo Sousa Costa e João Didelet, esta adaptação já foi vista por mais de 67 mil espectadores e apresen-

ta-se, agora, num palco privilegiado da Linha de Cascais, com sessões para escolas (de quarta a sexta-feira) e para o público em geral, aos fins-de-semana. Casino Estoril, de 23 de Novembro a 17 de Dezembro, sábados e feriados às 11h00 e 16h00, domingos, às 11h00 e às 15h00. Bilhetes a 15 euros (Pack família-40 euros).

Depois da estreia com Sónia Balacó e Kalaf Epalanga, é a vez de Carlão, músico e escritor, e Aldina Duarte, fadista e letrista, darem forma a ‘Conversos’, uma espécie de desgarrada poética, em que os dois artistas estarão, frente a frente, sem filtros. O tema é ‘As Canções nas Letras’, uma produção da Companhia de Actores, com di- Teatro Municipal Amélia Rey Colarecção artística de Cláudia ço (Algés), dia 23 de Novembro, às Semedo. 21h30. Bilhetes a 10 euros.

ASSOCIAÇÃO DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS DE MIRA-SINTRA Av. 25 de Abril, n.º 53 - 53 A Mira-Sintra Tel.: 21 913 06 38 Fax: 21 912 96 00 E-mail: arpims@sapo.pt ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei 119/83, de 25 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 172-A/2014, de 14 de Novembro e pela da Lei 76/2015, de 28 de Julho, bem como dos Artigos 21.º N.º 1 e 30.º N.º 1 dos Estatutos da Associação, convoca-se a Assembleia Geral, para sessão ordinária, a realizar no próximo dia 4 de Dezembro de 2017, pelas 15 horas, na sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos: PONTO 1 – Apreciação, Discussão e Votação do Orçamento para o ano 2018, bem como do respetivo Plano de Actividades, PONTO 2 – Informações Gerais. Nos termos previstos na Lei e no Artigo 31.º N.º 1 dos Estatutos da Associação, não se encontrando presentes à hora supra indicada mais de metade dos associados com direito a voto, a Assembleia realizar-se-á 30 minutos depois, com qualquer número de presenças.

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Mira Sintra, 13 de Novembro de 2017 A Presidente da Assembleia-Geral Teresa Maria Nunes Alcobaça

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Progresso Barcarenense CONVOCATÓRIA De harmonia com o art.º 23 parágrafo 1 dos Estatutos, convoca-se a Assembleia Geral da Asociação Humanitária de Bombeiros Voluntários “Progresso Barcarenense”, com sede na Travessa Maestro Alípio Seco, em Barcarena, para reunir ordinariamente, no dia 21 de Novembro de 2017, pelas 20 Horas e 30 Minutos, na sede da Associação, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHO Ponto 1 – Orçamento para 2018 Conforme preceituado, não se verificando a presença da maioria dos associados, no dia e hora designados, a Assembleia funcionará, meia hora depois, no mesmo local e com a mesma Ordem de Trabalhos, com qualquer número de associados presentes. Barcarena, 27 de Outubro de 2017 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Alexandre Paulo Sousa Ferreira Pinto Vaz Travessa Maestro Alípio Seco 2730-118 Barcarena Portugal Tel.: 214239468 Fax.: 21 421 38 60 | NIF: 501 189 939

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NÓS E OS OUTROS

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motores

À grande e à francesa A Renault decidiu recuperar a sigla Koleos para designar o seu SUV topo de gama, que se posiciona como a terceira oferta premium da marca francesa, a par de Espace e Talisman. Testado na versão Initiale Paris, precisamente a mais equipada, este Koleos assume-se como um SUV do segmento D, extremamente elegante, luxuoso e bem equipado. O design é de autoria de um holandês, Laurent Vander Acker, mas representa a alta-costura francesa, com destaque para a proeminente grelha dianteira com o logo da marca ao centro e para os grupo ópticos em C, num conjunto

Novo Renault Koleos 2.0 dCi X-Tronic Initiale Paris: Misto de elegância, espaço e versatilidade revelador de alguma imponência. Lá dentro, o ambiente premium nota-se logo a partir dos bancos, autênticas poltronas em pele, com aquecimento e arrefecimento, destacando-se ainda a qualidade dos acabamentos e materiais utilizados, o espaço para condutor e passageiros e a imensa bagageira de 579 litros. Ao centro do tablier, o tablet invertido serve de comando para as principais funções e opções multimédia do Ko-

leos, a partir do sistema R-Link2, que já inclui o CarPlay da Apple. Ao nível de equipamentos, esta versão tem tudo, mas mesmo tudo, incluindo faróis Full LED com máximos automáticos, câmara de estacionamento com sensores frontais e traseiros, GPS, sistema áudio Bose, leitura de sinais, alerta de saída de faixa de rodagem, travagem de emergência, entre muitos outros itens. Em Portugal, o Koleos está disponível apenas com a competente motorização 2.0 dCi

de 175 cv, associada a transmissão de variação contínua X-Tronic e tracção dianteira, sendo esta a solução encontrada pela marca para tornear os critérios aberrantes das classes de pagamento nas portagens. Com um peso bruto de 2300 kg, o Koleos consegue entrar na Classe 1, desde que dotado de Via Verde. Resta dizer que o modelo herda plataforma, motor, transmissão e suspensão da Nissan X-Trail, o que até pode ser um bom argumento comercial. Melhor seria o recurso ao motor 1.6 de 130 cv da Renault, que baixaria o preço final, mas implicaria (incompreensivelmente) a passagem para Classe 2 nas portagens. Paulo Parracho

Koleos Initiale Paris Motor.........................................Diesel, 4 cilindros, 1995 cc Potência.......................................................175 cv/3750 rpm Binário máximo ................................... 380 Nm/1400 rpm Velocidade máxima .............................................. 202 km/h Consumo/emissões .................. 5,4l/100 km, 143 g/km Preço ...............................................................................49.500 €

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt

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repórter JR

Enoturismo à prova na região de Colares

Iniciativas do município e da A2S O município de Sintra está a promover, até domingo (19), uma série de iniciativas para comemorar o Dia Europeu do Enoturismo (que se assinalou no último fim-de-semana, 12 de Novembro). Também a A2S-Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia realizou, esta quarta-feira, a conferência ‘À Volta do Vinho – Enoturismo à Prova!’. Adegas de portas abertas e visitas e provas no Casal de Santa Maria, Viúva Gomes e Regional de Colares foram algumas das iniciativas que tiveram lugar ao longo do passado fim-de-semana, para assinalar o Dia Europeu do Enoturismo. Uma organização do município de Sintra, no âmbito da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares, que incluiu, ainda, um ‘workshop’ de iniciação ao vinho na Capela do Palácio do Marquês de Pombal (Oeiras).

No próximo dia 19 de Novembro, será realizada ainda uma visita à região da Rota dos Vinhos de Bucelas, Carcavelos e Colares. Ainda em torno do vinho e do enoturismo, a A2S-Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia promoveu, esta quarta-feira, a conferência temática ‘À Volta do Vinho – Enoturismo à Prova!’ que teve lugar na Adega Regional de Colares (ARC). A iniciativa pretendeu aprofundar e debater a temática do enoturismo, nomeadamente os desafios inerentes à estruturação, comunicação e comercialização dos produtos enoturísticos. A conferência contou com testemunhos de académicos e profissionais com experiência nas questões do vinho e do enoturismo e destinou-se a produtores de vinho, operadores turísticos, alojamentos, restauração e todos aqueles que se interessam pela temática do vinho e do turismo.

A abertura do evento esteve a cargo de Vicente Paulo, presidente da ARC, António Pombinho, presidente da A2S, e de José Arruda, secretário geral da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho. Para responder à questão de como criar um enoturismo de sucesso, entre outros oradores, esteve presente Jorge Sampaio, da Associação das Rotas de Vinhos de Portugal, com a mesa redonda a incluir a apresentação de casos de sucesso: André Manz (Manzwine), José Baeta (Adega Viúva Gomes) e Florbela Baptista (Câmara de Loures), que divulgaram os recursos existentes para oferecer um produto enoturístico e a visão de quem já desenvolve actividades enoturísticas. O programa incluiu, ainda, provas comentadas de vinhos, com enólogos convidados e Vasco d’Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa.

Acção de sensibilização de prevenção de burlas

Médico de Família Pé diabético sem consultas

O Destacamento Territorial de Sintra da GNR promoveu, no passado dia 8 de Novembro, em Colares, uma acção de sensibilização sobre prevenção de burlas, numa iniciativa direccionada para a população sénior. No âmbito do Programa Idosos em Segurança, a sessão decorreu na sala polivalente do Hotel Arribas, na Praia Grande, tendo sido dirigida a cerca de 40 idosos que se encontram em situação de isolamento e vulne-

rabilidade social. Um grupo de seniores que integraram o Projecto ‘Sintra+Saúde’, organizado pela Câmara de Sintra em parceria com o Agrupamento de Centros de Saúde. Segundo a GNR, os idosos foram alertados para adopção de medidas preventivas e para os procedimentos a tomar aquando da ocorrência de crimes, envolvendo-os na resolução dos seus problemas de segurança, nomeadamente em caso de burlas.

Pai Natal chega ao Forum Sintra No passado sábado, o Natal chegou ao Forum Sintra, com uma grande excursão: o Pai Natal, o Gui e os Gomas deram colorido ao centro comercial, ao som da DJ Mendinha. A festa culminou na praça central do piso 0 no Forum Sintra, na Ilha de Natal, com muitas actividades e diversão para os mais pequenos, e com um propósito muito especial.

Até à véspera de Natal, haverá oportunidade para visitar o Pai Natal, assistir aos concertos da Sónia Araújo (2 de Dezembro), do Avô Cantigas (9 de Dezembro) e do D8 (16 de Dezembro). Um conjunto de iniciativas que vai contar com a participação especial do Gui e dos Gomas que, este ano, vão dedicar a sua atenção aos animais abandonados.

A Associação Portuguesa de Podologia alerta para a necessidade de uma aposta na Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético com integração da podologia, nos cuidados de saúde primários, de forma a reduzir as taxas de amputação em Portugal. Este apelo surge no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, assinalado a 14 de Novembro. De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes, a taxa média de amputação do pé diabético em Portugal é de 5,4 por 100 mil habitantes, sendo a zona Norte do país a mais afectada, com uma taxa de 3,4. O pé diabético é responsável pela principal causa de internamento do portador de diabetes. Actualmente, ocorrem no mundo, duas amputações por minuto, sendo que 85% destas são precedidas de úlceras. Estima-se que 15% dos doentes diabéticos desenvolvem uma úlcera nos membros inferiores durante os anos de doença e que 85% das amputações têm um historial de úlceras diabéticas. “Só a coragem e a determinação do Ministério da Saúde pode inverter as taxas de amputação do pé diabético, proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes, diminuir as taxas de morbilidade e mortalidade associadas a esta problemática e reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde, criando consultas de pé diabético com podologistas”, defende Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de Podologia. O especialista acrescenta ainda que “a presença do podologista na avaliação, orientação e prevenção de patologias do pé, assim como o seu tratamento é essencial. O doente diabético tem que ser consciencializado para esta problemática, educado para os cuidados a ter e quais as medidas a tomar. Essa atitude é determinante para prevenir o aparecimento de feridas, úlceras, infecções e amputações”.

FICHA TÉCNICA

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BE questiona Governo sobre corte de árvores O A marcação de cerca de 1.350 árvores ao longo de cinco quilómetros junto da Estrada Nacional 9-1, entre a Malveira da Serra e a Lagoa Azul, e dentro da Serra de Sintra, motivou a contestação de deputados, associações ambientalistas, cidadãos e autarcas. “Afinal, quantas árvores prevê o ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] abater?”, perguntaram os deputados do Bloco de Esquerda, que querem ainda saber se a intervenção “está ou irá ser articulada com a câmara” e se as organizações ambientalistas estão informadas da “sensível operação”. O presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, comprometeu-se numa audição parlamentar, em Abril, a reavaliar os critérios do corte, mas assegurou que a intervenção dava “cumprimento a normas que estão no plano municipal de defesa da floresta” e que visava “a protecção de pessoas e bens”.

Na Assembleia Municipal de Sintra, o BE questionou o presidente da autarquia sobre o processo, tendo Basílio Horta (PS) afirmado que “não consentiria que acontecesse qualquer abate para além das 60 árvores” que a câmara identificara como passíveis de corte, por estarem mortas ou constituírem perigo. O autarca deu conhecimento, em Junho, ao ministro da Agricultura e Florestas que, da avaliação dos serviços municipais às árvores marcadas para corte, “só em apenas 43 foi possível identificar sinais de problemas estruturais ou fitossanitários enquadráveis nos pressupostos de segurança invocados pelo ICNF”. Na avaliação dos serviços de ambiente municipais constam, entre pinheiros, ciprestes e acácias, 27 árvores mortas, dez com grande inclinação, cinco com sinais claros de decrepitude e uma com evidência de fungos. Perante este quadro, Basílio Horta concedeu que “po-

derão existir mais algumas (poucas) árvores” que sejam “justificadamente incluídas no eventual abate, embora o seu número total sempre se situará muito aquém das 1.350 árvores inicialmente marcadas”. “As bermas das estradas devem ser limpas e removidas as árvores efectivamente doentes. Porém, por maioria de razão, cuidar da floresta em zona Património da Humanidade tem de ser feito em articulação dos serviços especializados com o município e as associações”, defendem os deputados do Bloco de Esquerda. Uma intervenção que os parlamentares ‘bloquistas’, na pergunta ao Governo, advogaram ser indispensável decorrer “com rigor, segurança e valorizando as espécies autóctones e a biodiversidade”. A agência Lusa questionou o ICNF e o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, mas não obteve resposta.

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s deputados Carlos Matias e Pedro Soares questionaram, no âmbito parlamentar, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural acerca do “ponto de situação relativamente aos abates anunciados na Primavera” no Parque Natural de Sintra-Cascais (PNSC).


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