Jornal da Região de Sintra de 30 de Novembro a 6 de Dezembro de 2017

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SINTRA

DIRECTOR INTERINO: João Carlos Sebastião | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 30 Novembro a 6 Dezembro 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 154

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JORNAL DA REGIÃO Distribuído com o

INEM RENOVA VIATURA DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL AMADORA-SINTRA PÁGINA 4

NUNO DELGADO “O DESPORTO É UMA FERRAMENTA EDUCATIVA” O antigo judoca Nuno Delgado transmite, a crianças e jovens, os valores que aprendeu no desporto. Medalhado olímpico em 2000, recorda os momentos de glória que viveu e realça a importância do desporto para o bem-estar do corpo, mas também da mente.

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SINTRA RECEBE REINO DE NATAL

O Parque da Liberdade será o pólo central de mais um Reino de Natal, que vai invadir a vila de Sintra entre 1 e 23 de Dezembro. Uma iniciativa promovida pelo município que assume um carácter solidário, já que a entrada pressupõe a entrega de bens alimentares que serão, posteriormente, encaminhados para as famílias mais desfavorecidas. PÁGINA 6

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30 de Novembro a 6 de Dezembro de 2017

actualidade

INEM reforça missão de salvar vidas

VMER ao serviço do Hospital Amadora-Sintra é um dos veículos que foi substituído

A nova VMER foi entregue ao HFF no âmbito de uma cerimónia, realizada neste hospital, na passada quarta-feira (dia 22), e que englobou a atribuição de 22 viaturas a 21 instituições hospitalares de todo o país. Desta forma, ficou praticamente concluído o processo de renovação da frota destes veículos de intervenção pré-hospitalar (composta por 44 unidades), o qual foi iniciado em Novembro do ano passado com a aquisição de um lote de 20 novas ambulâncias e que, no total, implicou um investimento de 2,5 milhões de euros. A anterior VMER, colocada ao serviço do HFF em Março de 2016 para servir, sobretudo, as populações de Sintra e

Amadora, registou ao final de um ano de actividade 3.709 saídas, o que “é considerado, a nível nacional, uma das VMER com mais actividade, no top das cinco primeiras”, como frisou ao JR Francisco Roxo, presidente do conselho de administração do HFF. Segundo especificou, Sintra foi o concelho com o maior número de saídas nos últimos 11 meses e a Amadora surge logo a seguir, mas a viatura agora substituída, já com mais de 300 mil quilómetros e que será devolvida ao INEM, para provável abate, também acorreu a situações de emergência em Oeiras e noutros concelhos vizinhos. “Na previsão para final deste ano pensamos que ficará entre

3.700 e 3.800 saídas, o que é, indiscutivelmente, um número muito importante na medida em que é uma percentagem significativa de vidas salvas”, salientou Francisco Roxo. Sobre a nova viatura, o presidente do Hospital Amadora-Sintra destacou que, “do ponto de vista técnico, há uma melhoria significativa, nomeadamente ao nível da sua qualidade, do peso e da inerente estabilidade, e da segurança”. “Vai ser equipada com tudo o que tinha a anterior, mas terá maior funcionalidade até porque os tripulantes foram ouvidos quanto à capacidade de instalar e alterar algumas componentes”, acrescentou.

Mais segura e mais funcional, com o conta-quilómetros a zero, a nova Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Fernando Fonseca (HFF), que serve os concelhos de Sintra e Amadora, está pronta a cumprir, agora em melhores condições, a principal missão destas ambulâncias: salvar vidas.

A este propósito, um dos operacionais destas ambulâncias presentes na cerimónia, do Hospital Senhora da Oliveira (Guimarães), concretizou ao JR que as viaturas agora entregues “são melhores, desde logo, a nível da georeferenciação – já vêm com GPS incorporado, enquanto nas anteriores o pessoal comprava por si os GPS, daqueles comerciais, para conseguirem orientar-se adequadamente – e também as comunicações são mais eficazes”. Ainda segundo Francisco Roxo, a nova VMER implicará um acréscimo, “mas pouco significativo“, da despesa mensal em relação ao custo da anterior – que era de cerca de cinco mil euros – pelo facto de ficar por conta do HFF a despesa com seguros e outros gastos inerentes à passagem da titularidade das viaturas do INEM para as unidades hospitalares, que passam a efectuar directamente a aquisição, de acordo com o novo modelo de aquisição e gestão da frota VMER. Este modelo, definido em Abril passado, estabelece, ainda, que “cabe ao INEM subsidiar a compra e coordenar toda a actividade de gestão e operação conjunta da VMER, e aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde assegurar a tramitação dos procedimentos de aquisição, centralizando o processo em nome das unidades hospitalares”.

Colisão em Colares provoca ferido grave e leva a despiste da VMER A colisão entre um veículo ligeiro e um motociclo em Colares provocou, no passado dia 23, dois feridos, um deles grave, seguido do despiste de uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) que acorreu ao local. Segundo fonte dos Bombeiros de Colares, um veículo ligeiro colidiu com um motociclo na Avenida do Atlântico, pelas 12h50, provocando

um ferido grave e um ligeiro, que foram assistidos por uma ambulância e uma viatura de desencarceramento dos voluntários locais. Na sequência do acidente foi accionada a VMER do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), que colidiu com outro veículo e se despistou na zona do Vinagre, em Colares, sem que se tivessem registado ferimentos nos ocupantes das duas viaturas.

Um responsável dos Bombeiros de Colares confirmou que a equipa médica da VMER prestou assistência ao ferido grave, que acompanhou numa ambulância da corporação para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, tendo ainda sido mobilizados uma viatura de emergência dos voluntários de Almoçageme e elementos da GNR.

”Centenas de milhares de quilómetros” Na cerimónia de entrega das novas VMER, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, acentuou que “o INEM é um motivo de orgulho para o SNS e os portugueses confiam no INEM”. Aquele responsável sublinhou que “o Governo tem tentado colmatar e resolver os principais problemas” do organismo que coordena o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), alguns dos quais, fez notar, “já têm muitos anos”. Um desses problemas era a existência de “um parque extremamente envelhecido”, composto por “ambulâncias com mais de dez anos e centenas de milhares de

quilómetros”, através do qual “não era possível garantirmos segurança e operacionalidade das equipas”. “No espaço de pouco mais de um ano conseguimos renovar toda a frota de VMERS”, destacou Fernando Araújo, considerando que o investimento de 2,5 milhões de euros “é seguramente muito mais que despesa, é investimento nas pessoas”. Por seu turno, o presidente do INEM, Luis Meira, começando por agradecer “à alma das VMER que são os seus operacionais” – suscitando os aplausos dos muitos médicos e enfermeiros presentes na plateia do auditório do HFF – frisou que o serviço prestado “é fantástico e extraordinariamente importante para as populações”. “Muitos dos melhores resultados que o SNS tem conseguido ao longo dos últimos anos tem seguramente a ver com aquilo que o SIEM tem conseguido fazer nomeadamente com os meios diferenciados colocados ao serviço das populações, onde as VMER têm, claramente, um papel de destaque e que com as suas quase 100 mil saídas anuais já salvaram muitas vidas e vão continuar a salvar”, enfatizou Luís Meira. Jorge A. Ferreira

Uma das VMER com mais serviços O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, congratulou-se com a renovação da frota do INEM, nomeadamente com a substituição da viatura ao serviço do Hospital Fernando Fonseca. “A VMER do Hospital Amadora-Sintra foi a que mais vezes saiu, mais do que Lisboa”, justificou o autarca, que recordou que Sintra só a partir de Março de 2016, na sequência de diligências do município junto do Ministério da Saúde, ganhou o direito a ter uma VMER. “Tínhamos 430 mil pessoas inscritas no Serviço Nacional de Saúde que estavam dependentes de uma VMER que saía de Lisboa, do Hospital São Francisco Xavier, ou de Cascais”, recordou o autarca, que adverte que “isso é uma época que morreu”.


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BREVES SÓNIA ARAÚJO ACTUA NO FORUM SINTRA Após a chegada do Pai Natal, que decorreu no dia 11 de Novembro, a animação vai voltar ao Forum Sintra, no próximo sábado, dia 2 de Dezembro, a partir das 16h00, com a actuação de Sónia Araújo. A popular apresentadora de televisão vai apresentar um espectáculo que, certamente, vai deliciar miúdos e graúdos. A programação de Natal do centro comercial vai prosseguir nos fins-semana seguintes, com o Avô Cantigas a actuar no dia 9 e o D8, com participação especial do Gui e os Gomas (este ano a dedicarem a sua atenção aos animais abandonados), no dia 16. A programação contempla, ainda, uma série de ateliês e a visita ao Pai Natal.

actualidade

Reino de Natal na Vila de Sintra

DESAFIO PARA QUEM GOSTA DE CANTAR O Coral Sinfónico de Portugal (CSP) está a desafiar as crianças que tenham aptidão para cantar a participarem no Concerto de Ano Novo, agendado para o Centro Cultural Olga Cadaval, no dia 7 de Janeiro. Os ensaios vão decorrer nos primeiros três sábados de Dezembro, na Escola Maria Alberta Menéres (Tapada das Mercês), entre as 12h00 e as 13h00. Quem estiver interessado em participar, pode contactar o CSP através do 917411780.

CONCURSO DE NATAL Estão abertas as inscrições, até ao dia 6 de Dezembro, para o XVI concurso de Natal do Grupo dos Artistas Vale de Eureka. Os trabalhos estarão expostos de 9 de Dezembro a 7 de Janeiro, no seu espaço cultural e sede junto ao Palácio Nacional de Queluz. O concurso, sob o tema ‘Natal’, está aberto a todos os artesãos, artistas, colectividades, escolas, lares, cidadãos de todas as idades, de forma gratuita. Cada concorrente, a nível individual, poderá apresentar dois trabalhos no máximo.

Parque da Liberdade será o pólo central do Reino de Natal, que vai decorrer entre 1 e 23 de Dezembro

O Reino de Natal está de volta a Sintra, para encantar miúdos e graúdos, numa quadra dedicada, por excelência, à harmonia familiar e à solidariedade. A entrada no Reino de Natal é gratuita, mas é feito o apelo para a entrega de bens alimentares não perecíveis que serão

encaminhados para famílias carenciadas. O carácter solidário da iniciativa municipal, que se desenvolve ao longo do Parque da Liberdade, está patente na recolha em 2016 de 10.316 bens alimentares e quase 12 mil euros de donativos em dinheiro, que foram

encaminhados no âmbito do Programa Sintra Alimentar. Este ano, os visitantes também podem contribuir para o bem-estar animal, com a oferta de ração para cães e gatos, uma outra forma de assumir o cariz solidário do evento. Uma iniciativa já com tradições em

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Vila de Sintra volta a transformar-se num Reino de Natal, entre 1 e 23 de Dezembro, numa iniciativa promovida pelo município sintrense, que contará com vários atractivos. Com o pólo central a assentar no Parque da Liberdade, também o Largo do Palácio da Vila, com a realização de um Mercado de Natal, será um ponto obrigatório de visita nesta quadra mágica.

Sintra, que, no Natal de 2016, recebeu a visita de cerca de 40 mil pessoas. O Parque da Liberdade vai contar com cenários de encantar, povoado de fadas, duendes, bonecos de neve e renas, beneficiando do cenário natural e das decorações natalícias. Os mais pequenos, afinal, os principais destinatários desta quadra mágica, terão à disposição um posto de Correios e respectivo marco, onde podem escrever e colocar a sua carta ao Pai Natal. Na casa do ‘senhor de barbas brancas’, além de poderem pedir os presentes de viva voz, também haverá oportunidade de tirar fotos e selfies. O Reino de Natal será palco, ao longo de todos os dias, de actividades desportivas, brincadeiras, ateliês, concertos e apontamentos teatrais. Também o Largo do Palácio da Vila vai receber, como em anos anteriores, um Mercado de Natal, que pode ser visi-

tado, todos os dias, das 10h00 às 18h00, com a oportunidade de adquirir prendas singulares. Outro pólo será o Newsmuseum, onde as crianças e adolescentes são convidados a gravar e partilhar uma reportagem de televisão sobre o Reino do Natal, todos os dias, das 9h30 às 18h00. O evento vai ter lugar, nos dias de semana (estará encerrado às segundas, terças e quartas, à excepção da última semana), das 9h00 às 17h00, aos sábados, domingos, feriados e nos dias 19, 20, 21, 22 e 23 de Dezembro, das 11h00 às 19h00. Como forma de assinalar a chegada do Pai Natal ao reino, o primeiro dia (feriado de 1 de Dezembro) será marcado por um desfile solidário de motards vestidos à Pai Natal, com partida do Palácio Nacional de Queluz, às 14h45, e chegada à Volta do Duche, cerca das 16h00.

Árvore de Natal com 15 metros de altura Para além do Reino de Natal, a quadra natalícia vai chegar a Sintra em pleno feriado nacional, dia 1 de Dezembro, com a inauguração da árvore de Natal no Largo Rainha Dona Amélia, numa iniciativa da Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML). O momento será assinalado, pelas 18h00, com um concerto do Coro Juvenil de Lisboa, sob direcção do maestro correpetidor do Teatro Nacional de São Carlos, Nuno Margarido Lopes, com entrada livre (plateia com 200 lugares sentados). Ao longo de uma hora, entre as 18h00 e as 19h00, o Coro Juvenil de Lisboa apresenta-se nas escadarias do Palácio Nacional de Sintra, com algumas das mais conhecidas canções de Natal do mundo. ‘Last Christmas’, ‘Santa Claus is coming to town’ ou ‘Jingle Bells’ fazem parte do repertório deste grupo coral (com jovens entre os 8 e os 25 anos).

Decorada com cerca de 200 bolas brancas e vermelhas 3D, a árvore de Natal conta com 15 metros de altura e um túnel de passagem, onde é possível aceder para tirar fotografias. A árvore vai iluminar o Largo do Palácio da Vila, durante o mês de Dezembro e até ao Dia de Reis (6 de Janeiro), no Largo Rainha Dona Amélia, onde decorrerá também, o Mercado de Natal (todos os dias das 10h00 às 18h00). A programação da PSML dedicada ao Natal vai mais longe, com a projecção de um espectáculo de videomapping, ‘Oficina de Natal’, nas fachadas exteriores do Palácio Nacional de Queluz, entre 14 e 23 de Dezembro. Com sessões de meia em meia hora, entre as 18h00 e as 22h30, o espectáculo vai contar a história de Nicolau, um artesão que acaba por se transformar no lendário Pai Natal.


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‘Tesnota’ vence prémio no Lisbon&Sintra Festival Filme do russo Kantemir Balagov

O filme ‘Tesnota’, do jovem realizador russo Kantemir Balagov, venceu o Prémio de Melhor Filme Jaeger-Lecoultre do Lisbon & Sintra Film Festival (LEFFEST). O palmarés do certame foi anunciado numa cerimónia no Teatro Nacional D. Maria II, tendo o júri da selecção oficial em competição, presidido por David Cronenberg, integrado ainda Ildikó Enyedi, Mónica Calle, Hanan Al-Shaykh, Momo Kodama e Ersi Sotiropoulos. O filme ‘Tesnota’, que participou no Festival de Cinema de Cannes deste ano na secção Un Certain Regard, decorre em 1998 no norte do Cáucaso russo. Nesta sua primeira longa-metragem, Kantemir Balagov filmou uma narrativa baseada na história real de um jovem e da namorada, que foram raptados, e cuja liberdade depende do pagamento de um resgate. O filme, que reflecte sobre os laços de família, as diferenças culturais e as relações interpessoais, foi exibido no domingo, no Cinema Medeias Monumental, em Lisboa. O Prémio Especial do Júri João Benard da Costa foi atribuído a ‘Cocote’, do realizador dominicano Nelson Carlo de Los Santos Arias, que foi exibido no mesmo espaço.

Este filme, que já passou por vários festivais, nomeadamente em Toronto, aborda a violência, corrupção e conflitos sociais na República Dominicana, através da história do regresso de um jardineiro que volta à pátria para vingar o assassinato do pai. O Prémio Revelação TAP foi atribuído à actriz Olga Dragunova, do filme ‘Testona’, e o Prémio do Público NOS coube a ‘Chama-me pelo teu nome’, de Luca Guadagnino, Este filme narra a intensa atracção entre um jovem de 17 anos, que passa os dias de Verão na casa de campo dos seus pais, uma mansão do século XVII, a ouvir música, a ler e a nadar, e o novo assistente do pai, também jovem e belo. O vencedor do Encontro Internacional de Escolas de Cinema foi ‘A man, my son’, de Florent Gouëlou, aluno da escola La Femis, em Paris, França, Iniciada a 17 de Novembro, a edição deste ano do LEFFEST apresentou várias antestreias nacionais e dezenas de filmes dedicados, por exemplo, a Isabelle Huppert, Abel Ferrara ou Alain Tanner. O festival repartiu-se entre Lisboa e Sintra, também com teatro, artes plásticas e música. A actriz francesa Isabelle Huppert, que esteve em Portugal, foi a grande homenageada deste ano, com a

exibição de mais de uma dezena de filmes que protagonizou e com uma exposição de fotografia que lhe é dedicada, em Sintra. O realizador Abel Ferrara esteve no festival por causa de uma retrospectiva e que incluiu o mais recente filme, o documentário ‘Piazza Vittorio’. Os realizadores portugueses João Mário Grilo e José Vieira – cineasta que tem filmado a emigração portuguesa em França –, o francês Alain Tanner, e o artista plástico Julian Schnabel também tiveram a obra revista no festival. Decorreram várias antestreias, como ‘I love you Daddy’, de Louis C.K. – embora a exibição internacional tenha sido cancelada por causa de um escândalo sexual do humorista –, ‘Wonder Wheel’, de Woody Allen, e ‘On body and soul’, de Ildikó Enyedi. Na competição, também estiveram os filmes ‘Les gardiennes’, de Xavier Beauvois, ‘Frost’, de Sharunas Bartas, ‘Western’, de Valeska Grisebach, ‘Verão danado’, de Pedro Cabeleira, e ‘Lucky’, de John Carroll Lynch. Robert Pattinson, Willem Dafoe, Sara Driver, Mathieu Amalric e o escritor Don Delillo são outros dos nomes que estiveram presentes no festival, que decorreu entre 17 e 26 de Novembro.

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“Tentamos promover o conceito de campeão para a vida” Antigo medalhado olímpico na modalidade de Judo, Nuno Delgado treina crianças e jovens com o objectivo de os ajudar a concretizar objectivos na vida O ex-atleta de 41 anos conta com vários resultados que levaram o Judo a um outro patamar, que até então Portugal desconhecia. Nuno Delgado relatou-nos a sua vida de campeão e evidenciou a importância do desporto não só no corpo, mas também na mente.

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O ex-judoca, que se sagrou Campeão Europeu de Seniores em Bratislava, em 1999, e que ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, tem mais de 15 distinções pelas prestações na sua modalidade desportiva, entre as quais a de Comendador da Ordem Infante D. Henrique, em 2015. Nuno Delgado conta, em declarações ao Jornal da Região, que o Judo entrou na sua vida quando tinha sete anos. “Foi uma descoberta. Não conhecia a modalidade e fui recomendado pelo meu excesso de energia e pouca capacidade de concentração. E foi amor à primeira vista”, relata. Mas, nem tudo foi um mar de rosas. Atleta federado desde 1984, desvenda que o dia-a-dia de um atleta de alta competição implica um compromisso constante, onde “os objectivos nos obrigam a fazer escolhas” para ter uma vida regrada e disciplinada. Ainda assim, o ex-atleta afirma que a rotina diária não é muito diferente do quotidiano das pessoas ditas ‘normais’: “Tudo tem de ser muito bem gerido para que o essencial não falte”. Recorda, com o brilho da nostalgia nos olhos, o que um antigo treinador lhe dizia: “O dia tem 24 horas. Tens oito horas para treinar, oito para dormir e oito para estudar. Sobra muito tempo”. Mas, para seguir a via da competição teve de “abdicar de algumas coisas”. Ainda que não goste dessa palavra, por acreditar que “na vida para alcançarmos o que queremos, temos de escolher e não de abdicar”.

O desporto, a seu ver, é, de uma forma sucinta, “ter a disciplina de saber sentir o corpo e a mente”, algo que garante ter-lhe sido dado assim que enveredou pelo caminho da alta competição. Quando ganhou a primeira medalha, em 1999, sentiu “um grande orgulho”. “É uma honra representar as nossas cores, o nosso país, a nossa cultura”, realça, num sentimento que vai para além da representação do país. Significa também “representar a lusofonia”. O ex-judoca sentia orgulho por ser um símbolo para quem residia em Portugal, mas também para as comunidades espalhadas pelo mundo, inclusive a dos países que partilham o português como língua oficial. Sem saber como descrever o sentimento de ganhar a primeira medalha, o atleta diz apenas que “concretizar um sonho é sempre difícil de explicar. É uma alegria enorme, uma alegria máxima. Quando tens algo que queres muito e tens o prazer de a viver não há palavras para o descrever. Obviamente que depois tem também o lado negativo. Há as desilusões, as derrotas. Não há nenhum campeão que não tenha sentido esse sabor”. Acima de qualquer sabor amargo deixado pela derrota, o ex-campeão olímpico afirma que “não há nada mais prazeroso do que fazermos o que se gostamos”. Quando se ‘retirou dos colchões’, Nuno Delgado abriu diversas escolas por Portugal – em Lisboa, Setúbal, Aveiro e Porto – onde continua agora a sua jornada de incentivar os jovens a praticar desporto. A necessidade da criação deste projecto surgiu em 2007 com a intenção de “criar uma organização que pudesse colmatar as lacunas” que sentiu existir na escola pública. “Sou professor de Educação Física e ainda conheci a realidade da escola como professor e

achei que faltava algo mais”, relata. Começou pelo Judo que é a sua modalidade, mas sempre com o objectivo de “criar com esse novo modelo complementar à educação pública uma diversificação com outras ofertas”. Como se afirma grande fã da dança, juntou às actividades de defesa pessoal, a dança, o ballet e o hip-hop. “Nas minhas escolas tentamos promover o conceito do ‘campeão para a vida’. Ou seja, todos nós somos atletas e treinamos para atingir o sucesso na vida – sucesso que é muito pessoal e cada um terá o seu”, salienta. Acredita que o sucesso não é mais do que “conseguir concretizar os sonhos e transformá-los em objectivos que se treinam e superam”. O seu método de ensino tem por base três pilares: a superação, o auto-conhecimento e a solidariedade. É através destas ferramentas que as escolas Nuno Delgado treinam futuros campeões que queiram vingar na vida. Contudo, esclarece que é essencial que as crianças compreendam que “estamos lá para nos treinarmos e não para treinar o nosso corpo”. Para além de treinar a condição física, a resistência, também se treina “a resiliência, a capacidade de foco e o planeamento”. No fundo, aliam a prática desportiva à consciencialização de uma mente sã e focada nos objectivos futuros. “O desporto é uma ferramenta educativa muito prática. Ensinam-se coisas importantes para o cidadão, tais como o rigor, a coragem, a solidariedade”. Esses são princípios que se “aprendem com jogos, competições, exercícios. Essa é a mensagem principal do desporto. O movimentar o corpo e ganhar medalhas é mais um pretexto para chegar ao mais importante”, remata Nuno Delgado.


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Concertos de Natal

O ciclo de ‘Concertos de Natal 2017’ do Conservatório de Música Sintra arranca no próximo fim-de-semana. No sábado, é apresentado o musical ‘À procura de um pinheiro’, da autoria de José Carlos Godinho. No mesmo dia, às 18h30, as turmas dos alunos mais pequeninos (bebés e iniciação musical pré I e II), o Ensemble de Saxofones e o Ensemble de Flautas e Cordas trazem outras propostas de canções de Natal! No dia 3, às 15h30, a tarde inicia-se com a actuação da Orquestra de Iniciados, Orquestra Ju-

Musical no Teatro Gil Vicente

Frei Luís de Sousa em Oeiras

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venil, Ensemble de Percussão e Jazz Ensemble. Às 18h30, o público terá a oportunidade de assistir à estreia da Orquestra de Sopros Yamaha Class Band, composta por adultos que dão agora os primeiros passos na aprendizagem de um instrumento, e também ao Ensemble de Metais, Ensemble de Sopros e Percussão, Orquestra de Câmara, Coro Leal da Câmara e todas as turmas de coro do Conservatório.

Até 17 de Dezembro, está em palco a peça ‘Frei Luís de Sousa’, uma produção baseada na obra de Almeida Garret, um drama em três actos que estreou em 1843 e foi publicado no ano seguinte, e conta, pela mão do Dramax-Centro de Artes Dramáticas de Oeiras, com a direcção de Celso Cleto.

Auditório Municipal Eunice Munoz (Oeiras), quartas a sábados, às 21h30, e sábados e domingos, às 16h00.

‘A Terceira Miséria’ em cena na Sociedade União Sintrense O Teatro Tapafuros leva à cena a peça ‘A Terceira Miséria’ de Hélia Correia. A Terceira Miséria revela “poetas que cantam a solene Grécia, desencontro de seres que desejam Beleza, povos do sul que se aquecem ao meio-dia”. Sociedade União Sintrense, dias 1, 2, 8 e 9 de Dezembro, às 21h30. Bilhetes a 5 euros.

Centro Cultural Olga Cadaval, dias 2 e 3 de Dezembro. Bilhetes a 6 euros.

Numa altura em que o materialismo faz parte da vida das crianças, conhecemos a grande família Natalina. A Casa dos Brinquedos do Pai Natal já não trabalha como antigamente porque as crianças não ligam aos tradicionais brinquedos de Natal. A sua salvação é a Fábrica de Chocolate da Mãe Natal. Tudo muda quando o duende trapalhão da Fábrica de Chocolate Puck, com a pressa de fazer mais e mais chocolate, comete um erro informático

e põe a fábrica em risco de não entregar os chocolates a tempo. O musical chama-se Puck&A Fábrica de Chocolate. Teatro Gil Vicente (Cascais), dias 2,9 e 16 de Dezembro (para o público em geral). Bilhetes a 8 e 6 euros.

Encontro de danças urbanas O feriado nacional vai ser palco da 2.ª edição do Encontro de Danças Urbanas da Amadora. Organizada pelo município, com a colaboração da Egzit Dance – Associação Cultural, a edição deste ano conta com workshops de Hip Hop (César Nusik) e Dancehall (Tânia Rua) e aulas abertas de Kuduro (Miguel

Albino), Locking (Lúcia Oliveira), L.A. Style ( Fernando Lopes) e House (Luis Neves). Os workshops e as aulas são gratuitos, mas têm um limite máximo de inscrições de 25 pessoas. Recreios da Amadora, dia 1 de Dezembro, a partir das 10h00 (espectáculo às 21h00).

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motores

A Seat foi uma das marcas que esteve presente no Salão do Automóvel 2017, que decorreu na FIL, no Parque das Nações, entre 21 e 26 de Novembro. A marca espanhola destacou o novo crossover Arona, lançado recentemente em Portugal, que obteve cinco estrelas nos testes de segurança Euro NCAP.

Seat destaca Arona Marca espanhola esteve presente no Salão do Automóvel na FIL

No stand da Seat, situado no Pavilhão 1, estiveram expostos os novos modelos Arona e Ibiza, o Ateca, a gama Leon (Leon 5p CNG e Leon ST Cupra), o Alhambra e ainda o Seat 600 - o modelo mais icónico da marca até à chegada do Ibiza, que celebra este ano o seu 60.º aniversário. O Salão do Automóvel foi “uma oportunidade para apresentarmos as últimas novidades da marca e para estabelecermos um diálogo mais estreito com os actuais e potenciais clientes”, refere Teresa Lameiras, directora de Marketing & Comunicação da marca em Portugal. Em lugar de destaque esteve o novo crossover da marca, o Arona, o terceiro lançamento em 2017, depois da actualização do Leon e do novo Ibiza. Apresentado no Salão de Frankfurt, o Arona é a resposta da Seat ao crescimento de vendas

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dos crossover compactos. Neste caso, o Arona enquadra-se na gama SUV “como o irmão mais pequeno, já que combina as suas dimensões compactas, adequadas à condução citadina, com as suas qualidades de SUV para utilização fora da cidade para onde quer que o condutor deseje ir”, explicam os responsáveis da marca. Entre as potencialidades do Arona, está a questão da segurança, reconhecida nos testes Euro NCAP, em especial na protecção de ocupantes e peões. Os sistemas de assistência à condução são complementados pela eficiência da travagem de emergência.

Fabricado em Martorell, na unidade com maior volume de produção em Espanha, o Arona promete novidades para o próximo ano, com um novo quadro de instrumentos digital a assegurar um design mais moderno e versátil, para além de um sistema de voz interactiva para assistir o condutor em viagem. A marca investiu, aliás, 900 milhões de euros em despesas ligadas à Inovação&Desenvolvimento no novo Ibiza e no Arona, sendo a primeira do Grupo Volkswagen a utilizar a nova tecnologia, para melhorar o habitáculo e o comportamento dinâmico: a plataforma Modular Quer Baukasten.

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30 de Novembro a 6 de Dezembro de 2017

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Centro Ciência Viva perde credenciação Câmara de Sintra estuda novo modelo de financiamento

O Centro Ciência Viva de Sintra perdeu a credenciação, devido ao “incumprimento das obrigações” por parte da autarquia que levaram ao seu “profundo estado de abandono”, anunciou em comunicado a instituição que credencia estes centros de divulgação científica. A “falta de diálogo e colaboração” da Câmara de Sintra e de zelo da autarquia pelo “bom funcionamento” do espaço, “património municipal”, nomeadamente em termos de “pequenas obras exteriores” e renovação de exposições, foram os incumprimentos invocados à agência Lusa pela presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosalia Vargas. Refutando o incumprimento de obrigações imputado, o vice-presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira, alegou que a autarquia financiava o centro sem participar na sua gestão. “Em 2017, demos o financiamento necessário e a agência [Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica] deu zero cêntimos”, acusou. O Centro Ciência Viva de Sintra tinha como membros associados a Câmara Mu-

nicipal de Sintra, a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e o Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, que formavam a Associação Centro Ciência Viva de Sintra. Segundo Rui Pereira, uma lei de 2012 impedia os municípios de financiarem entidades em que participavam. A lei foi revogada em 2016, permitindo aos municípios financiarem entidades nas quais têm uma posição dominante em termos de gestão, o que, de acordo com o vereador sintrense, não acontecia com o Centro Ciência Viva de Sintra. “Propusemos a alteração dos estatutos da associação para que o Centro Ciência Viva tivesse um enquadramento legal, mas não foi aceite”, afirmou Rui Pereira. O Centro Ciência Viva de Sintra, que fazia parte da rede nacional de centros Ciência Viva, deu lugar à Oficina de Ciência de Sintra, com vários membros associados do concelho, incluindo o município. O seu modelo de financiamento está a ser estudado, segundo o autarca. Nos últimos quatros anos, a direcção do Centro Ciência Viva de Sintra mudou três vezes, duas das quais a

pedido dos membros, provenientes do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier. A presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, justificou as demissões com “a dificuldade de diálogo” com a Câmara de Sintra. Respondendo ao eleito da Câmara de Sintra, Rosalia Vargas advogou que as autarquias “são responsáveis pelo financiamento dos centros” Ciência Viva e que a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica “sempre contribui, na medida das suas possibilidades, para os planos de actividade e orçamento” dos centros Ciência Viva. A Agência Nacional retirou a credenciação ‘Ciência Viva’ ao equipamento de Sintra depois de uma “avaliação independente” realizada por uma comissão formada por académicos. “De acordo com os resultados da referida avaliação, a Ciência Viva considerou que se encontravam em causa os pressupostos de qualidade que estiveram na origem da sua adesão ao projecto do Centro Ciência Viva de Sintra”, assinala a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica no comunicado. Lusa

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30 de Novembro a 6 de Dezembro de 2017

repórter JR

Autarquia sinaliza quatro matilhas de cães

Os serviços médico veterinários identificaram, pelo menos, quatro matilhas de cães no concelho de Sintra, totalizando cerca de seis dezenas de animais abandonados, problema que a autarquia considera que tem de ser resolvido com urgência. “Em rigor, temos neste momento sinalizadas quatro matilhas no concelho”, afirmou à agência Lusa o vereador responsável pelo Gabinete Médico Veterinário da Câmara de Sintra, admitindo tratar-se de “uma matéria que tem de ter uma resolução urgente”. “Temos a noção de que capturar estes animais não é uma tarefa fácil, porque há populações que desejam que os animais sejam retirados da rua e há aqueles que os alimentam e, por isso, é que eles vagueiam nesses locais”, frisou Eduardo Quinta Nova. O autarca adiantou que estão identificadas matilhas na zona da Beloura-São Pedro de Penaferrim (com mais de 30 cães), na Praia das Maçãs-Colares (com 12), Massamá Norte (12) e no Telhal, na freguesia de Queluz-Belas (seis). “Estamos a falar de matilhas, algumas com um número significativo de animais, que têm de ser capturados e colocados em terrenos vedados, com es-

FICHA TÉCNICA

conderijos, e é esse trabalho que já estamos a desenvolver no canil”, explicou o vereador. Os deputados municipais André Beja e Helena Carmo, do Bloco de Esquerda, questionaram num requerimento ao presidente da Assembleia Municipal sobre o avistamento, nos últimos meses, junto ao quartel de Bombeiros Voluntários de São Pedro, de “várias dezenas de cães, alguns deles de grande porte e com aspecto emagrecido”. “Trata-se de matilha que deambula em liberdade e que, por vezes, apresenta comportamento agressivo”, salientaram. Um dos eleitos do BE presenciou “a perseguição a um ciclista que circulava na Estrada Nacional 9”, em Ranholas, que foi “salvo de um ataque iminente por um automobilista que passava no local e investiu contra a matilha, dispersando-a sem provocar quaisquer danos”, relataram. “Tratando-se de uma situação em que estão em causa a segurança, a saúde pública e o bem-estar de pessoas e animais, a autarquia não pode ficar a aguardar pela conclusão de uma obra para actuar, sendo necessárias medidas imediatas, ainda que provisórias, para prevenir acidentes graves”, advogam no documento.

O vereador da Saúde, Solidariedade e Inovação Social esclareceu que já foram encontrados dois espaços no canil, que serão vedados e servir para capturar os cães abandonados. Eduardo Quinta Nova revelou ainda que, no dia 20, realizou-se uma reunião com o presidente da Câmara, forças de segurança, médica-veterinária e responsável do canil para encontrar “uma estratégia comum”, incluindo “pedir a ajuda das pessoas que alimentam” os animais. “Temos de ter uma intervenção articulada para a captura, desparasitação e esterilização, para que não se reproduzam, procurando treinar aqueles que ainda possam ser encaminhados para adopção”, vincou. “Não é um problema fácil de resolver, porque temos o canil num estado de estrangulamento total, pois com uma capacidade de 325 cães, neste momento temos 400 cães no canil e mais 400 em instituições”, disse. Para Quinta Nova, a solução passa por “dar lar aos animais e combater o abandono, que é absolutamente inaceitável”, e lamentou que, numa anterior iniciativa para capturar os cães, tenham sido destruídas as armadilhas por pessoas com receio que os animais possam ser abatidos.

Sintra desliga rega pública até ao fim de 2017 A Câmara Municipal de Sintra desligou, até ao final do corrente ano, os sistemas de rega pública, incluindo as fontes ornamentais sem sistema de circulação de água, para minimizar os efeitos da seca. Numa nota, o presidente do município, Basílio Horta, realçou que, apesar do concelho de Sintra não estar a ser afectado directamente pelos efeitos da seca, “considera que é sua responsabilidade aplicar medidas de combate à situação de seca extrema que se vive no território nacional”. No mesmo comunicado, a autarquia sintrense realça que estas regras se estendem ao serviços das juntas e uniões de freguesia do município, que vai reforçar o ‘Ecoágua’, um programa de utilização de água com origens alternativas na limpeza urbana ou na lavagem de contentores.

“No âmbito deste programa existem 15 pontos ‘Ecoágua’ no concelho, sendo dez de água de captação e cinco de água de reutilização”, salientou o município, destacando que este projecto permitiu em 2016 uma redução no consumo de água potável de 325 mil metros cúbicos, o que equivale a menos 6% de água utilizada desde 2014. De acordo com o município, Sintra tem conseguido grandes reduções no consumo de água, nomeadamente quando aderiu, em 2014, ao projecto ClimAdaPT.Local, com a adopção de medidas como a da transferência da gestão das regas dos parques e dos jardins para as juntas. Também o programa ‘Waternet’, de pesquisa activa de fugas de água não visíveis, evitou a perda de 201 mil metros cúbicos de água entre 2014 e Outubro deste ano, acrescentou.

Medalha para agentes da Polícia Municipal A Câmara de Sintra vai atribuir a Medalha de Mérito aos agentes da Polícia Municipal que encontraram, no passado dia 19 de Novembro, a criança que se encontrava desaparecida em Casal de Cambra. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Basílio Horta, durante a última reunião camarária e após o edil ter recebido os agentes que resgataram a criança, com dois anos, de uma zona de mato.

A criança esteve desaparecida durante sete horas e foi encontrada perto do local onde deixou de ser avistada pelos pais, cerca das 18h00, entre o bairro municipal de Casal de Cambra e o viaduto pedonal sobre a CREL. Agentes da Polícia Municipal de Sintra acabaram por encontrar a criança, com as buscas a envolverem efectivos da PSP, bombeiros e elementos da Polícia Judiciária.

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Médico de Família Dia da Anemia A 26 de Novembro assinalou-se o Dia da Anemia, data que justificou o lançamento de uma aplicação para telemóvel, gratuita e disponível para Android e iOS - Sintomas de deficiência de ferro - que ajuda a compreender o problema e a identificar os sintomas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmam: a deficiência de ferro é um problema de saúde pública generalizado (afecta cerca de um terço da população mundial e um em cada três portugueses). Segundo o estudo EMPIRE, cerca de 52,7% de todos os casos de anemia são resultado de uma deficiência de ferro. Quando esta se instala, significa que o ferro é insuficiente para dar resposta às necessidades do organismo, uma vez que este é um elemento essencial para o funcionamento saudável de todo o corpo, incluindo coração, músculos e glóbulos vermelhos, com impacto também ao nível da saúde mental. O estudo EMPIRE revelou ainda que 84% dos afectados desconheciam sofrer de anemia, com apenas 2% dos inquiridos a fazer tratamento no momento do inquérito. Uma situação que resulta do desconhecimento dos sintomas. E isto porque, de facto, alguns destes sintomas são inespecíficos ou podem ser confundidos com várias outras condições clínicas. É o caso da fadiga generalizada, unhas frágeis, perda de cabelo ou síndrome das pernas inquietas, falta de ar, maior susceptibilidade para infecções, aftas ou dores de cabeça. “As pessoas acabam por não os valorizar devidamente”, confirma António Robalo Nunes, presidente do Anemia Working Group Portugal - Associação Portuguesa para o Estudo da Anemia (AWGP). “É o que acontece, por exemplo, com o cansaço inexplicável, o sintoma mais comum a todos os quadros de anemia, que é com muita frequência desvalorizado. E porque isso acontece, as pessoas não se queixam e acabam por se adaptar a viver com a anemia, até que esta atinja níveis de gravidade elevados, precipitando situações prévias de doença que se tornam mais difíceis de controlar”.


30 de Novembro a 6 de Dezembro de 2017

Rio de Mouro vai dispor de nova unidade de saúde familiar Câmara avança com obras no centro de saúde A Câmara de Sintra avançou com uma intervenção de requalificação do Centro de Saúde de Rio de Mouro, no valor de 50 mil euros, que vai permitir a entrada em funcionamento de uma segunda unidade de saúde familiar (USF) naquelas instalações. O auto de consignação da obra, com um prazo de execução de 60 dias, foi celebrado na passada sexta-feira e os trabalhos decorrem a partir da corrente semana. “Esta obra vai abranger os três pisos do Centro de Saúde, mas com mais alterações ao nível do piso 0 e

também na cave”, explicou o director do Departamento de Edifícios Municipais da autarquia, Francisco Infante. Ao nível da cave, será efectuada uma série de intervenções que vai permitir ampliar alguns dos gabinetes existentes e, no piso zero, também será aumentado o número de gabinetes, além de zonas de recepção e de espera, no sentido da criação de uma segunda USF. “Serão, essencialmente, obras de alteração de paredes, construção de divisórias e substituição de pavimentos degradados e reformulação da instalação eléctrica, além da reabilitação de ins-

talações sanitárias”, concretizou o técnico da autarquia. Uma intervenção que vai permitir “a coexistência de duas USF”, quando actualmente só existe uma estrutura: Alpha Mouro. Para o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, apesar de se tratar de uma empreitada com um valor reduzido, “é uma obra de grande importância pelo valor funcional”. “Em vez de uma USF, passa a haver duas no mesmo espaço. Um investimento de 50 mil euros tem uma repercussão enorme no atendimento às pessoas”, frisou o edil, realçando, ainda, o valor simbólico por se

tratar de mais uma colaboração entre o município e o Ministério da Saúde. “O investimento na saúde no concelho, em ligação com o ministério e com o ACES, é uma prioridade”, traduzido no avanço do Hospital de Proximidade de Sintra e na construção de cinco centros de saúde, sendo que Queluz já entrou em funcionamento. “Se há matéria sensível e prioritária, a saúde está na primeira linha das nossas preocupações”, salientou o autarca, dando conta que a melhoria das instalações em geral vai contribuir para atrair novos profissionais de saúde. “Ainda nos faltam 30 médicos”, alertou Basílio Horta. A assinatura do auto de consignação da obra do Centro de Saúde de Rio de Mouro foi assinado num dia dedicado ao avanço de outras empreitadas, como a do Parque de Lazer da Rua Ramada Curto, em Monte Abraão, no valor de 272 mil euros, e da conclusão do Polidesportivo de Ouressa, em Algueirão-Mem Martins, num investimento na ordem dos 250 mil euros. O autarca inaugurou, ainda, no Barrunchal, em Manique (União de Freguesias de Sin-

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Foto CMS

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Basílio Horta experimentou os equipamentos da área de lazer do Barrunchal

tra), o parque infantil e de lazer do Jardim dos Campos Verdes, num investimento de 140 mil euros, que valorizou um terreno com uma área de

2.880 metros quadrados, com criação de espaços de estadia e zonas de circulação pedonal. João Carlos Sebastião

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Menu Reveillon 2017/18 Snacks:

Croquete de sapateira areado em pão de choco Corneto de bacalhau fumado

Entradas

Creme de Lavagante com Algas Prato principal de peixe: Pregado corado sobre espinafres salteados em redução de natas, pinhão tostado, ameixa e caldo de pimento assado. Depurador Mini Cocktail de maracujá lavanda e vodka

Prato principal de carne

Filé-mignon glaceado em manteiga de tomilho, puré de castanhas, espargos e molho de cepes. Sobremesa “Capucino” de chocolate e avelã...

O menu inclui:

Vinhos Fiuza Chardonay Carm colheita branco Castelo d’Alba reserva tinto Refrigerantes, água mineral Café ou chá Espumante e passas

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