Edição de Sintra 66 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 10 a 16 de Fevereiro de 2016 Série IV • Edição N.º 66 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Distribuído com o

SINTRA QUER MAIS UTENTES ATENDIDOS PELO HOSPITAL DE CASCAIS CENTRO DE SAÚDE DE QUELUZ É O PRIMEIRO A AVANÇAR S56-13-9325

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O ministro Adalberto Campos Fernandes anunciou um conjunto de medidas para melhorar a resposta dos serviços de saúde no concelho, que passam pelo reforço dos meios da Urgência Básica, situada em Mem Martins, e a implementação de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação no Hospital Amadora-Sintra.

O responsável governamental visitou, ainda, os centros de Saúde de Agualva e Queluz e constatou as deficientes condições de funcionamento destas unidades. O novo Centro de Saúde de Queluz será o primeiro a avançar, em simultâneo com o de Sintra que será integralmente suportado pelo município, enquanto Agualva, Algueirão-Mem Martins e Almargem do Bispo vão ter de esperar disponibilidade financeira por parte do Ministério da Saúde.

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Ver anúncio página 13

Roberta Medina “Tinha muitas saudades de Portugal” No ano em que o Rock in Rio regressa a terras lusas, a vice-presidente do festival confessa que é em Lisboa que quer criar a sua filha, Lua, depois de três anos a viver no Brasil “por questões de logística”.

Conheça ainda as novidades reservadas para a Cidade do Rock.

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Hospital de Cascais pode alargar resposta a utentes de Sintra

JORNAL DA REGIÃO Foto de Arquivo

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Parceria Público-Privada vai ser avaliada até ao final do corrente ano O ministro da Saúde admitiu que a renegociação do contrato do Hospital de Cascais, que irá ter lugar até ao final do ano, pode passar pelo alargamento das especialidades para os utentes do concelho de Sintra, que actualmente só abrangem a área materno-infantil no caso de seis freguesias.

O ministro Adalberto Campos Fernandes admitiu que, “eventualmente”, o Hospital de Cascais poderá aumentar a capacidade de resposta ao concelho de Sintra, não se limitando à área materno-infantil, como acontece agora no caso das freguesias de Algueirão-Mem Martins, Colares, Pero Pinheiro, São João das Lampas, Sintra (Santa Maria e São Miguel/ São Martinho e São Pedro de Penaferrim) e Terrugem.

“O Hospital de Cascais está a funcionar num regime de Parceria Público-Privada (PPP), sobre a qual o Governo terá de tomar uma posição até ao final do corrente ano” e, nessa altura, serão divulgadas “quais são as ideias em relação ao futuro”, frisou o ministro, questionado pelo JR durante a sua visita ao concelho de Sintra (ver pág.3).

Interpelado sobre a possibilidade de alargar as especialidades que o Hospital de Cascais presta a algumas freguesias sintrenses, o ministro respondeu: “eventualmente”.

Em declarações ao JR, o presidente da Câmara, Basílio Horta, foi mais peremptório ao

afirmar o desejo autárquico de que “quando for renegociada a PPP, haja a possibilidade de receber, não apenas as grávidas e mulheres, mas todas as pessoas das freguesias de Sintra que são servidas pelo Hospital de Cascais”.

Solução pode passar por hospital de retaguarda em Mem Martins Para o edil, esse alargamento poderia ser concretizado através da ampliação das instalações do Serviço de Urgência Básica, situado em Mem Martins, que passaria a funcionar como “um hospital de retaguarda”.

Período de consulta pública do pedido de alteração da licença de operação de loteamento nº15/1978 e notificação para pronúncia dos titulares dos respetivos lotes e frações Ana Queiroz do Vale, Diretora Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território da Câmara Municipal de Sintra, por Delegação de competência (Despachos n.º 20-P/2014 e n.º 135-P/2014) torna público que, para efeitos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, com as alterações vigentes e, com base no artigo 73.º do regulamento municipal de urbanização e edificação do concelho de Sintra, publicado pelo Aviso n.º 6259/2012, em Diário da República, 2.ª série, n.º 89, 8 de maio de 2012 e declaração de retificação n.º 722/2012 publicada em Diário da Republica, 2ª serie n.º 107, 1 de junho de 2012, se procede à abertura do período de consulta pública do projeto de loteamento com registo processo DUR: SM/5003/2015 (ALT/18/2015), de alteração ao alvará de loteamento n.º 15/1978, sito na Tapada das Mercês, freguesia de Algueirão Mem-Martins, em nome de Fundo de Investimento Imobiliário FUNDIMO, por período de 15 (quinze) dias úteis, contados 8 (oito) dias úteis após a publicação do presente aviso.

Nos termos da alínea e) do número 1 do artigo 112º do Decreto-Lei nº 4/2015, de 7 de Janeiro e para os efeitos do número 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro com as alterações vigentes, notificam-se os titulares dos lotes do alvará de loteamento n.º 15/1978, para que se pronunciem por escrito, no prazo de 10 dias sobre a presente proposta de alteração do título.

O projeto de loteamento encontra-se disponível para consulta no sítio de Internet da Câmara Municipal de Sintra (www.cm-sintra.pt) e na Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território, Departamento de Gestão do Território, Divisão de Gestão e Licenciamento sita na Praça D. Afonso Henriques -Portela de Sintra.

Os interessados poderão consultar o projeto de loteamento, informação técnica elaborada pelos serviços municipais, assim como, os pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, documentos que fazem parte integrante do processo de loteamento, podendo elaborar as suas sugestões, observações e reclamações em requerimento dirigido Presidente da Câmara Municipal de Sintra, a remeter ao Gabinete de Apoio ao Munícipe ou através do endereço eletrónico: municipe@cm-sintra.pt.

Sintra, 15 de janeiro de 2016 A Diretora Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território (Delegação de competência pelos Despachos n.º 20-P/2014 e n.º 135-P/2014) _____________________________________ Ana Queiroz do Vale S66-25-0890

Hospital de Cascais já atende freguesias de Sintra na área materno-infantil

“O SUB seria transformado numa unidade de retaguarda”, acentuou o autarca, que se mostrou satisfeito com o anunciado reforço de meios afectos à Urgência Básica.

A possibilidade do Hospital de Cascais aumentar a resposta, em todas as especialidades, aos utentes do concelho de Sintra, já foi comentada pelo presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

O edil começou por referir que “Sintra tem uma aspiração e uma necessidade de ter, pelo menos, um novo hospital ou mais um reforço de hospital. É o segundo concelho mais populoso do país e, enquanto isso não se torna possível, é de aproveitar uma estrutura como o Hospital de Cascais que tem bons profissionais na área da saúde”. Carlos Carreiras deixou, no entanto,

um alerta: “Não sei se o reforço do contrato do Estado contempla a disponibilização de mais verbas para possibilitar mais utentes, e o reforço com novos profissionais, para não diminuir a qualidade do serviço que o Hospital de Cascais tem oferecido aos seus utentes do concelho de Cascais”.

João Carlos Sebastião, com Francisco Lourenço

“História do Hospital de Sintra já tem barbas” As principais novidades em relação à saúde foram abordadas em sessão da Assembleia Municipal, com Basílio Horta a revelar as medidas relativas ao Serviço de Urgência Básica, VMER e centros de saúde. O Hospital de Sintra, uma reivindicação antiga das gentes sintrenses, também foi aflorado. “Acho muitíssimo bem que se faça um hospital no Seixal, mas aqui... O Amadora-Sintra foi programado para 300 mil pessoas, mas só em Sintra temos 420 mil”, acentuou Basílio Horta, que deu conta da possibilidade da criação de uma “unidade de retaguarda” no âmbito da renegociação da Parceria Pública-Privada (PPP) do Hospital de Cascais.

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Em resposta à intervenção do edil sintrense, Hernâni Carvalho (PSD) considerou que, em vez de uma unidade de retaguarda, “Sintra devia ter um hospital novo, tem espaço para isso, e tem o eixo Torres Vedras-Mafra-Sintra para justificar, junto de qualquer Governo de qualquer partido, a existência de um hospital em Sintra e com lógica de apoio” a esse eixo populacional. Basílio Horta lamentou que “Sintra tenha perdido” a oportunidade de ver construído um hospital no seu território, em detrimento do concelho de Cascais, “e agora temos de recuperar o tempo perdido”.

Segundo Hugo Janeiro (CDU), o pacote de medidas na área da saúde “é bem-vin-

do”, mas já “chega tarde”.

“Ainda bem que, em matéria de saúde, afinámos a estratégia e aquilo que é a necessidade de exigir o que é devido ao sintrenses, como é o caso de um hospital público”, frisou o deputado municipal da CDU. Luís Fernandes (CDS-PP) recordou que a “história do Hospital de Sintra já tem barbas” e remonta à legislatura liderada por António Guterres que esteve, naquela mesma sala do Palácio Valenças, “para o lançamento da primeira pedra do Hospital de Sintra”. O autarca lamentou que apenas se continue a falar da unidade hospitalar, “no segundo maior concelho do país em população”, mas que tal não passe à prática.

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Urgência Básica vai ser reforçada

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Fotos Sílvia Santos

JORNAL DA REGIÃO

Hospital Amadora-Sintra passa a contar com Viatura Médica de Emergência e Reanimação

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou medidas para minimizar os problemas da afluência de utentes ao Hospital Amadora-Sintra, durante uma visita ao concelho que decorreu no passado dia 3 de Fevereiro. O responsável governamental constatou, ainda, as deficientes condições dos centros de saúde de Agualva e de Queluz.

O reforço do Serviço de Urgência Básica (SUB) de Sintra, situado em Mem Martins, foi uma das medidas anunciadas durante a visita do ministro da Saúde ao concelho. “O Hospital Amadora-Sintra tem sido muito sacrificado, foi dimensionado para 300 mil habitantes e está a servir 600 mil. Nós temos de encontrar novas respostas, estamos a fazê-lo numa parceria muito estreita com a câmara municipal, com as autarquias”, salientou Adalberto Campos Fernandes, em declarações aos jornalistas nos Paços do Concelho, ao lado do presidente da Câmara, Basílio Horta.

O responsável governamental alertou, no entanto, que “os problemas não se resolvem todos nem só de uma vez, nem com uma única solução”, e revelou que há medidas a serem introduzidas no funcionamento da unidade hospitalar para dar uma melhor resposta aos utentes, que se queixam do longo tempo de espera. “O Hospital Amadora-Sintra passou a ter um espaço próprio, isolado e diferenciado para o atendimento dos doentes não urgentes, os verdes e azuis, para especializar o atendimento urgente”, anunciou.

Adalberto Campos Fernandes reconheceu que “Sintra, há muito tempo, tem merecido menos atenção” na área da saúde, mas garantiu que o seu ministério vai procurar “trazer o Serviço Nacional de Saúde para junto das pessoas”, apesar do “quadro de restrição orçamental”.

Uma das medidas do Ministério da Saúde é, precisamente, o reforço dos meios afectos ao SUB, instalado na antiga fábrica da Messa, que vai passar pela afectação de mais um médico e um enfermeiro e pelo alargamento do horário dos meios de diagnóstico.

Ministro constatou as deficientes condições da unidade de Queluz

Adalberto Campos Fernandes ouviu as reivindicações de Basílio Horta

“Esse SUB vai ser transformada numa verdadeira urgência. Vai ser possível que muitos dos utentes, que vão actualmente para a urgência do Hospital Amadora-Sintra, possam ser atendidos ali”, adiantou Basílio Horta, dando conta que aquela unidade em Algueirão-Mem Martins poderá dar resposta a cerca de 100 mil utentes.

O ministro da Saúde anunciou, ainda, que o Hospital Fernando Fonseca vai dispor finalmente, a partir do início de Março, de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), como estava consagrado em despacho normativo há quatro anos.

“Há quatro anos que o Hospital Amadora-Sintra devia ter uma VMER, não a tinha,

mas, mais do julgar os efeitos de não ter sido feito, importa resolver o problema”, afirmou Adalberto Campos Fernandes, garantindo que, “no princípio de Março”, a unidade terá uma viatura de emergência.

“Não se poderia aceitar que um concelho que tem mais de 400 mil utentes, não tivesse, no seu hospital, um veículo desta natureza”, frisou o edil, numa lacuna que obrigava o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) a recorrer às viaturas de unidades hospitalares de Lisboa (São Francisco Xavier) ou de Cascais “em casos urgentes”.

A falta de uma VMER tem sido criticada na sequência da morte do actor José Boavida com uma paragem car-

Centro de Saúde de Queluz avança este ano A construção do novo Centro de Saúde de Queluz, com capacidade para 30 mil utentes, deve avançar este ano, num investimento estimado em 1,3 milhões de euros. O avanço dos trabalhos, numa obra a lançar pela Câmara de Sintra, que comparticipará com 30 por cento, foi consensualizado durante a visita do ministro da Saúde ao concelho.

Basílio Horta apontou a necessidade de avançar com a construção de quatro novos centros de saúde (Agualva, Algueirão-Mem Martins, Almargem do Bispo e Queluz) já contratualizados com o anterior Governo. “Temos centros de saúde que são, verdadeiramente, indignos numa Europa do século XXI”, como é o caso de Agualva e de Queluz, lamentou o autarca.

Segundo Basílio Horta, o ministro revelou que “quatro centros de saúde não será possível fazer de uma vez só”, mas deverá avançar o de Queluz. “Vamos, ainda este ano, começar a obra do Centro de Saúde de Queluz, porque temos o projecto de especialidades já feito e contempla uma unidade de

Antigo estabelecimento educativo vai ser adaptado para receber nova unidade de Queluz

pedopsiquiatria”, que consiste na adaptação do antigo Jardim-de-Infância de Queluz (Rua D. Fernando II).

“No momento em que a primeira pedra for lançada em Queluz, a câmara, sozinha, pagará integralmente o Cen-

tro de Saúde de Sintra, que são 870 mil euros”, adiantou o autarca, que confirmou que “os outros centros de saúde vão ter de esperar mais algum tempo”.

Para avaliar no terreno as deficientes condições das uni-

dades de saúde, o ministro visitou o Centro de Saúde de Agualva e a Extensão de Queluz, situada na Rua dos Lusíadas, onde a comitiva foi confrontada com deficientes condições de atendimento dos utentes. “Uma imagem

vale mais do que dez mil palavras”, chegou a desabafar o ministro, perante o cenário que encontrou em Agualva e, posteriormente, em Queluz.

Após a visita à Extensão dos Lusíadas, Adalberto Campos Fernandes deslocou-se até ao local do futuro centro de saúde, que deverá acolher duas unidades de saúde familiar, num total de 30 mil utentes.

O imóvel será ampliado, incluindo uma unidade de pedopsiquiatria, com um prazo de execução estimado em cerca de nove meses e um investimento de 1,3 milhões de euros, 70 por cento a suportar pela Administração Central e os restantes pelo município de Sintra.

“Terá 14 gabinetes para cada unidade de saúde familiar, sete gabinetes de médicos e sete gabinetes de enfermagem, para servir um total de 30 mil utentes”, revelou a arquitecta responsável pelo projecto.

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dio-respiratória, em Queluz, que teve de ser assistido por uma viatura do Hospital São Francisco Xavier, assim como do caso da morte da aluna da Escola Básica 2.3 D. Pedro IV (Monte Abraão).

Para Basílio Horta, a implementação da viatura de emergência já constitui “uma mudança muito significativa, com enorme relevância para a segurança dos nossos munícipes”.

Após a reunião com o edil, nos Paços do Concelho, o ministro visitou os centros de saúde de Agualva e de Queluz, para avaliar as necessidades de construção de quatro novos centros, já protocolada com o Governo PSD/CDS-PP. João Carlos Sebastião

Deputados do PS questionam Governo Os deputados do PS eleitos pelo distrito de Lisboa na Assembleia da República questionaram, no passado dia 21 de Janeiro, o ministro da Saúde sobre quando será concretizado o contrato-programa com o Governo para a construção de quatro novos centros de saúde em Algueirão-Mem Martins, Queluz, Almargem do Bispo e Agualva.

Os deputados socialistas querem saber se “existe algum facto relevante que seja obstáculo à concretização do estabelecido” e como se podem “minimizar as dificuldades de acesso aos cuidados de saúde pela população” de Sintra. Uma interpelação parlamentar que resulta das “inúmeras dificuldades existentes nos serviços públicos de saúde no concelho de Sintra, em virtude ou da escassez de profissionais de saúde ou ainda da falta de condições da maioria dos equipamentos existentes”, salientam os deputados do PS.

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES TAPADA DAS MERCÊS EM OBRAS

SANEAMENTO BÁSICO EM SÃO PEDRO

Estão em fase de arranque, finalmente, as obras de adaptação de uma loja no centro comercial Fitares Shopping, em Rio de Mouro, para receber um Espaço do Cidadão. A assinatura do auto de consignação, num investimento de 43.260 euros e um prazo de execução de dois meses, decorreu no passado dia 3 de Fevereiro. Com esta obra pretende-se criar um espaço de serviços administrativos num só piso, onde vão estar disponíveis cinco postos de atendimento de frente de loja e dois de serviços administrativos de retaguarda.

A abertura do Espaço do Cidadão de Fitares, prevista para Abril, será antecedida da inauguração da Loja do Cidadão de Agualva-Cacém, agendada para o dia 30 de Março.

Um investimento de 318 mil euros é o montante das obras de requalificação da Tapada das Mercês, que vão decorrer ao longo de um ano. A adjudicação da intervenção foi assinada, no passado dia 3 de Fevereiro, pelo presidente da Câmara, Basílio Horta, que realçou que “estas obras são muito importantes porque vão dar outra vida a esta zona”.

Os trabalhos vão ser executados por toda a urbanização da Tapada das Mercês, começando por situações que apresentem maior degradação e ao nível dos pavimentos, calçadas, estacionamentos, lancis, muros de suporte, espaços de jogos e recreio e espaços verdes, resíduos orgânicos e saneamento básico.

A remodelação das redes de abastecimento de água e de esgotos domésticos e pluviais em São Pedro de Sintra vão avançar no terreno, após a assinatura do contrato de empreitada que decorreu esta segunda-feira, dia 8 de Fevereiro, nos Paços do Concelho. A empreitada tem por objectivo a ampliação ou remodelação das redes de abastecimento de água, de águas residuais domésticas em São Pedro de Sintra, respectivos ramais de ligação, delimitação de zonas de medição e controlo, remodelação da conduta elevatória do reservatório do Campo e de Santa Eufémia e suas ligações, e remodelação dos pavimentos, estacionamentos e passeios na Avenida Conde de Sucena.

A Assembleia Municipal de Sintra (AMS) aprovou por larga maioria, apenas com a abstenção do Bloco de Esquerda, a versão final do Plano de Pormenor da Praia Grande (PPPG), com a autarquia a prever a criação, até ao Verão, de um novo parque de estacionamento para 160 viaturas.

A versão final do PPPG foi aprovada na 1.ª sessão extraordinária da AMS, realizada no passado dia 3 de Fevereiro, apenas com a abstenção do Bloco de Esquerda. Apesar das virtudes do plano, reconhecidas por diferentes bancadas do órgão autárquico, foram expressas algumas dúvidas e preocupações em relação ao impacto do parque de estacionamento a criar em frente ao Restaurante “O Crôa”.

Numa primeira fase, até ao Verão, a autarquia prevê a criação de um parque com capacidade para 160 viaturas, mas a capacidade global está quantificada em 382 lugares.

“Preservação e qualificação ambiental, valorização da oferta turística e qualificação do espaço público” são os eixo estratégicos do pla-

Dúvidas e preocupações sobre impacto de novo parque de estacionamento

Localização do novo parque de estacionamento (à esquerda na foto) foi criticada por algumas bancadas

no, destacou o presidente da Câmara. Para Basílio Horta, o documento vai dar sequência à intervenção de protecção costeira já realizada, que permitiu evitar as consequências de anteriores temporais.

“Este Inverno, com os temporais que houve, nem uma onda saiu cá para fora”, frisou o edil, dando conta da intervenção a concretizar de prolongamento da marginal da Praia Grande até ao Bar

do Fundo, com pavimento em calçada, e incluindo um passadiço de ligação à escadaria de acesso à jazida de pegadas de dinossauro.

O PPPG contempla, ainda, a recuperação do antigo parque de campismo, numa área de 4,43 hectares, e o aproveitamento turístico da Quinta do Mar, antiga colónia de férias da Companhia União Fabril (CUF), através da reabilitação dos seus 14 edifícios.

O aumento da capacidade de estacionamento, uma das lacunas da praia, é uma das prioridades do plano. “Prevê-se um parque de estacionamento num sítio onde já o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) o localizava. Não inventámos aquela localização, foi o POOC que a identificou”, acentuou o autarca, numa questão que seria alvo de reparos de algumas bancadas.

Conselho Estratégico Ambiental reuniu em Monserrate

Perante a impossibilidade do ministro do Ambiente João Pedro Fernandes, retido em Conselho de Ministros, a reunião do Conselho Estratégico Ambiental (CEA), que decorreu no dia 4 de Fevereiro no Palácio de Monserrate, contou com a presença da secretária de Estado do Ordenamento do Território e Ambiente, Célia Ramos.

O CEA foi criado em 2014, por iniciativa da Câmara de Sintra, com vista a garantir a cooperação de várias entidades que têm competência sobre matérias ambientais, desde recolha e tratamento do lixo, orla costeira, ordenamento do território e requalificação urbana.

Este organismo junta entidades do Ministério

do Ambiente (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, Agência Portuguesa do Ambiente, IHRU, Parque Natural de Sintra-Cascais e Comissão de Coordenação Regional) e da Câmara (Divisão de Ambiente, SMAS, Departamento de Solidariedade), contando, ainda, com a Parques de Sintra como convidada.

Para o movimento Sintrenses com Marco Almeida (SCMA), o plano agora aprovado “consubstancia, em termos gerais, um esforço e uma melhoria significativa” para a área de intervenção de 99 hectares. Lúcia Dias, em nome do SCMA, expressou, no entanto, “dúvidas e preocupações”. Esta bancada começou por sugerir a realização de um inquérito aos utilizadores da Praia Grande, “para conhecer melhor o seu perfil e necessidades”.

Como a esmagadora maioria utiliza o transporte individual, a deputada municipal deixou o alerta de, em nome de meios de mobilidade suave como a bicicleta, ser negativo afastar ou dificultar o acesso dos utentes à frente marítima.

A autarca considerou mesmo “uma violência a implantação de um parque de estacionamento para quase 400 carros numa zona da arriba tão sensível e instável e ainda com uma elevada potencialidade para usos bem mais suaves e complementares à praia, como uma esplanada paisagística”. Mais do que concentrar o estacionamento na área, “uma má opção, contraditória com os valores naturais”, seria desejável “dispersar”, com pequenas bolsas de estacionamento em frente ao Restaurante “O Crôa”, no cruzamento em frente do parque de campismo, na Rua e Travessa da Lagoa e redimensionamento do perfil da Estrada do Rodízio.

“A natureza deste território recomendaria parques mais distantes das arribas, em bolsas de menor dimensão”, alertou Lúcia Dias.

Em resposta a esta intervenção, Basílio Horta reiterou que a localização do novo parque de estacionamento já foi “indicado pelo POOC”.

Sobre o impacto ambiental na zona, o edil frisou que “foi feita duas vezes a análise à sustentabilidade das arribas, primeiro pela Agência Portuguesa do Ambiente e depois pela Câmara, porque nunca entrávamos naquele terreno sem primeiro fazer uma análise séria da sua sustentabilidade”. Quanto ao condicionamento de trânsito, Basílio Horta sublinhara, anteriormente, que será mantida “a circulação rodoviária na frente de praia”.

Apesar de classificar o plano como positivo, o BE, através de João Silva, deixou a crítica à localização do estacionamento, que “contribuirá para a fragilização de uma arriba já de si frágil”. “Perdeu-se uma oportunidade para aliviar a quantidade de trânsito, de poluição automóvel, que existe sobre aquela praia”, lamentou.

Também Filipa Guimarães (PSD) fez votos que a reabilitação do parque de campismo seja uma realidade, ouvindo a garantia de que o projecto só “está a aguardar a aprovação do PPPG” para avançar.

A reunião realizada no Palácio de Monserrate foi a primeira após a tomada de posse do novo Governo, tendo ficado agendado novo encontro para o próximo dia 11 de Março, em que serão abordados temas como a revisão em curso do Plano Director Municipal e as Áreas de Reabilitação Urbana, Manuel Baptista (Parques de Sintra-Monte da Lua), Basílio Horta (Câmara de Sintra), entre outros assuntos. Célia Ramos (secretária de Estado) e Francisco Nunes Correia (presidente do CEA)

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FotoSílvia Santos

Plano de Pormenor da Praia Grande avança Foto de Arquivo

ACTUALIDADE

ESPAÇO DO CIDADÃO EM RIO DE MOURO

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JORNAL DA REGIÃO

CULTURA

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Abertura a cargo do pianista António Rosado O ciclo “Serões Musicais no Palácio da Pena”, em Sintra, inicia-se no dia 14, com um concerto que junta o Quarteto de Cordas de Matosinhos ao contrabaixista Pedro Vares e ao pianista António Rosado, anunciou a Parques de Sintra-Monte da Lua, entidade que gere o antigo palácio real.

Todos os concertos deste ciclo, que decorre até 4 de Março, têm lugar no salão nobre, acontecem pelas 21h00, e são precedidos de uma comuni-

cação pela musicóloga Luísa Cymbron, que contextualizará cada actuação.

O ciclo apresentará “um repertório romântico muito próximo das sonoridades que lá se terão ouvido no século XIX, com direcção artística de Massimo Mazzeo”, director do Divino Sospiro - Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal.

O ciclo deste ano coincide com a celebração dos 200 anos do nascimento do rei D. Fernando, marido da rainha

D. Maria II, responsável pela arquitectura do Parque e do Palácio da Pena, que mandou erguer sobre um antigo convento jerónimo, que adquiriu em 1838, assim como o Chalet da Condessa, dentro do parque, entre outras iniciativas.

O concerto de abertura intitula-se “Quadros da natureza” e o programa é constituído por peças de Schubert, Mendelssohn, Smetana, Dvorak e Vianna da Motta.

“A diversidade de leituras sobre a natureza serve de

mote à actuação. O concerto pretende, assim, ilustrar esta diversidade através de um programa de música de câmara”, segundo a Parques e Sintra.

O segundo concerto, intitulado “Virgens Alpinas”, realiza-se no dia 20, e conta com a participação da soprano Bárbara Barradas, da meio-soprano Liliana de Sousa e do tenor João Terleira, que serão acompanhados ao piano por João Paulo Santos.

“Serão apresentadas obras centradas em heroínas virgi-

nais, que têm os Alpes como inspiração, na busca de uma identificação entre a personagem e a natureza”, ainda segundo a organização.

Elise Hensler, a segunda mulher do rei D. Fernando, foi cantora de ópera, tornada condessa d’Edla pelo duque Ernesto II de Saxe-Coburgo Gotha, antes do casamento com o rei viúvo, em 1896.

“Enquanto cantora de ópera, Elise Hensler chegou a interpretar várias obras com esta inspiração durante a sua carreira”, disse a mesma fonte.

No dia 27 realiza-se o serão “A trompa maravilhosa do romantismo”, que recorre ao “título de uma importante colecção de textos e canções populares alemãs do início do século XIX, para demonstrar o papel da trompa enquanto elemento de ligação entre o homem e a natureza”.

Actuam o barítono André Baleiro, o trompista Paulo Guerreiro e o pianista João Paulo Santos.

“Um suplemento do Chiado: A Sintra queirosiana”, no dia 4 de Março, encerra os “Serões Musicais no Palácio da Pena”, um concerto no qual se pretende “transformar em música a visão do [escritor] Eça de Queirós sobre Sintra”.

“A partir da segunda metade do século XIX, Sintra começa a surgir na literatura como

um passeio público alternativo, além do Éden romântico ao qual sempre foi associada.

Foram a opereta francesa e a zarzuela, que se ouviam frequentemente nos teatros mais pequenos pelo país, que reflectiram musicalmente este espírito”, segundo a mesma fonte.

O elenco de “Um suplemento do Chiado: A Sintra queirosiana” é constituído pela soprano Ana Franco, a meio-soprano Ana Ferro, o tenor Marco Alves dos Santos, o barítono Mário Redondo e o pianista João Paulo Santos.

A edição do ano passado dos “Serões Musicais” contabilizou 310 espectadores, segundo dados da PSML, que este ano, “prevendo uma grande procura”, tendo cada concerto a lotação de cem lugares, mais 30 do que no ano passado.

“Já temos mais de metade dos bilhetes vendidos para cada um dos concertos”, adiantou a mesma fonte.

O Palácio da Pena foi sendo construído sob o olhar atento do monarca, que aproveitou as ruínas do antigo convento e ampliou a construção em 1848, transformando-o em residência de Verão da família real.

O palácio e o parque circundante contaram com direcção de obra do barão Wilhelm von Eschwege.

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JORNAL DA REGIÃO

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Córtex apresenta filme nomeado para os Óscares O Córtex - Festival de Curtas-Metragens de Sintra está de volta para mais uma edição que vai decorrer no Centro Cultural Olga Cadaval, entre 18 e 21 de Fevereiro.

Para aquela que é a sexta edição do festival, foi escolhido “um tema transversal a todo o cinema e que traz consigo uma série de subtemas intrínsecos tão bem explorados pelos maiores vultos do cinema: a infância”, salientou Michel Simeão, responsável pela organização do Córtex.

Desta forma, a sessão de abertura vai ter lugar com a “Trilogia de Terence Davies”, que levou cerca de 10 anos a ser finalizada, sobre a infância de Terence Davies, “uma infância auto-biográfica que afecta todo o percurso da vida adulta até à morte”. “Children” (1976), “Madonna and Child” (1980) e “Death and Transfiguration” (1983) compõem a trilogia e colocaram o autor “no mapa cinematográfico como um dos

Foto Sílvia Santos

Festival de curtas de Sintra regressa com 30 filmes a concurso Alles Wird Gut (Everything will be okay)”, nomeado para um Óscar, está em competição na sexta edição do Festival Córtex

cineastas britânicos mais originais do final do século XX”.

Claire Barwell (produtora do segmento “Death and Trans guration”) irá estar presente no Festival Córtex, usando da palavra numa palestra, no MU.SA, intitulada “Women in Film, a personal and political perspective from the UK”. Uma intervenção

sobre “a sua jornada como realizadora e como activista no papel da mulher no cinema no anos 80”, uma reflexão sobre a necessidade contínua de uma maior representação das vozes e da perspectiva das mulheres no cinema.

A secção Hemisfério, um espaço dedicado a uma instituição cinematográfica inter-

nacional, é este ano dedicada ao Motovun Film Festival, um dos eventos culturais mais populares na Croácia e o mais relevante festival de cinema do sudoeste da Europa.

Em competição, este ano, estarão a concurso um total de 30 filmes divididos entre categorias nacional e internacional. Com filmes provenientes de países como a Índia, Alemanha, Israel, Polónia ou Rússia, salta à vista “Alles Wird Gut (Everything will be okay)”, da Áustria, nomeado este ano para o Óscar de melhor curta metragem.

O júri, nesta sexta edição, é composto por Joana Ferreira (produtora), João Braz (editor), Joana Santos (actriz), Miguel Valverde (produtor e fundador do IndieLisboa) e Igor

Mirkovic (director do Motovun Film Festival – Croácia).

Pelo segundo ano consecutivo, o Mini Córtex convidou a MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa para programarem, em conjunto, “uma competição de cinema para a infância e que terá os mais pequenos a deliberarem o prémio para melhor curta metragem de animação”.

Na apresentação do programa, esteve presente o vice-presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira, que salientou a importância de “apoiar estas iniciativas no concelho”, disponibilizando “uma maior diversidade cultural”.

Todo a programa disponível em www.festivalcortex.com.

Sílvia Santos

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CINEMA

Como ser solteira

Nova Iorque está cheia de corações solitários à procura do par ideal e o que Alice, Robin, Lucy, Meg, Tom e David têm em comum é a necessidade de aprenderem a ser solteiros num mundo em que as definições de amor parecem estar em contínua evolução.

Venda Seca recebe Arte para ver e debater no Palácio dos Aciprestes Noite de Fados No âmbito do ciclo de ex-

Liliana Martins e Jerónimo Caracol são as vozes convidadas a animar a noite de 13 de Fevereiro nos Recreios da Venda Seca, em Belas.

Acompanhados de Múcio Sá (Guitarra Portuguesa) e Tiago Tomé (Viola de

Fado), os fadistas interpretarão alguns temas dos seus reportórios numa noite de Fado que se adivinha inesquecível.

Reservas através dos números: 960 181 814 ou 925 377 400 Dia 13 de Fevereiro, nos Recreios da Venda Seca (Belas, Sintra).

Júlia: Afinal existem príncipes encantados

MÙSICA

HMB celebram o dia dos namorados “Só Porque Sim” No regresso da estrada que os levou em 2015 a quase todo o lado, os HMB decidem fazer as sessões “Só Porque Sim”, voltando às raízes: “Só para poderem tocar canções que normalmente não tocam ao vivo, só para relaxar, só para poder estar com os fãs, beber um copo e fazer festa” . “HMB Sessions:

Só Porque Sim” começam no Estúdio Time Out, no Mercado da Ribeira, no Dia dos Namorados com convidados especiais.

E porquê nesse dia? “Só porque Sim!”.

Dia 14 de Fevereiro, às 22h00, no Mercado da Ribeira, em Lisboa.

Romântico, Vol.16

O que é nacional é bom!

Reunidos num único CD estão os temas mais apaixonados e românticos que fizeram sucesso em Portugal durante o ano de 2015.

Marco Paulo, Ágata, Leandro, Santa Maria, Adriana Lua, entre tantos outros, serão a banda sonora ideal para uma noite memorável com a sua cara-metade.

ções, palestras e workshops que farão de si “um artista de verdade”, no panorama contemporâneo nacional.

Mais do que ver, sinta e discuta a arte.

Até 16 de Fevereiro no Palácio dos Aciprestes.

Ursula Moreno dança Flamenco no Casino Estoril

LIVRO

Da autoria de Natalie K Lynn (o pseudónimo de Betânia Valente e Carmen Silva), trata-se de um romance contemporâneo, orientado para o público feminino, e o primeiro de uma colecção intitulada “Amigas, Amor e Garrafas de Vinho”. Como protagonistas temos quatro amigas, sendo que em cada livro será contada a história de uma delas.

posições dedicado aos “Aquarelistas de Portugal” , estão patentes no Palácio dos Aciprestes, em Linda-aVelha, obras de Alcida Morais, Júlio M. Jorge, Carlos Santos Marques, Julio F. Rodrigues, Nelson Jesus, Francisco Charneca, Pedro Charneca, Inês Monteiro, Tiago Taron e Joana Alves.

Para além das exposições, existirão ainda demonstra-

Para a noite de 11 de Fevereiro está agendado mais um Baile Flamenco no Lounge D. Integrada no ciclo “Festival de Flamenco no Casino Estoril”, esta apresentação terá como protagonista a conceituada Ursula Moreno (Málaga e Sevilha).

Com conhecimentos vastos neste estilo, Ursula promete uma noite memorável onde dará conta da sua arte, ao ritmo de sons do país vizinho.

No Casino Estoril, dia 11 de Fevereiro, pelas 22h00.

Livro de Samuel Pimenta chega ao teatro em Lisboa Partindo do livro “O relógio”, um longo poema de intervenção que valeu a Samuel Pimenta o Prémio Jovens Criadores 2012, atribuído pelo Governo e pelo Clube Português de Artes e Ideias, chega à Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul a adaptação pelo actor Paulo Vaz, da companhia teatral

Flor na Boca Projectos.

Com estreia marcada para dia 12 de Fevereiro, o monólogo “expõe, denuncia e satiriza os vícios das sociedades contemporâneas” Na sala Raul Solnado da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em Lisboa, a partir de 12 de Fevereiro, pelas 21h30.

Graal apresentam primeiro trabalho no Centro Cultural Olga Cadaval Naquela que é a sua primeira aparição em Sintra, os Graal apresentam o álbum “Entre o Bem e o Mal”, resultado de um conjunto de sonoridades ligadas “à irreverência e inquietude da música rock, que definem os limites destas duas entidades opostas”. Um primeiro trabalho cheio de “boa energia”, com temas originais e envolventes. A banda, composta por David Henriques,

Emanuel Domingos, Pedro Mota e Samuel Dias, nasceu “da ousadia de fazer novos projectos em português, num estilo disruptivo das linhas da música actual, com o objectivo de acordar as gerações para os desafios e problemas do mundo”.

No Centro Cultural Olga Cadaval (Sintra), pelas 21h30 do dia 13 de Fevereiro.

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Sugestões JR

JORNAL DA REGIÃO

VER & OUVIR

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NA BERRA

“Só a música une as pessoas!”

O maior festival de música do Mundo regressa, este ano, ao Parque da Bela Vista, em Lisboa, para cinco dias de concertos e muita animação.

“Estamos muito felizes com o cartaz”, afiança Roberta Medina, vice-presidente do evento.

Bruce Springsteen, Adam Lambert, Xutos & Pontapés, Korn, Ivete Sangalo, Fergie e Hollywood Vampires (banda que junta Johnny Depp, Alice Cooper e Joe Perry) são alguns dos nomes já confirmados pela organização do evento que comemora três décadas: “Esta é uma marca muito importante mas mais importante que isso é poder olhar para os próximos trinta”.

Parte integrante do projecto “desde sempre”, a filha do mentor do Rock in Rio (RIR) garante que a chave do sucesso “está muito no Roberto (o pai)”, na medida em que “o futuro é construído em cima da essência inicial que nunca foi desvirtuada.

O foco foi, é e será sempre a união de pessoas através da música; o

Rock in Rio é muito mais atitude do que estilo musical”.

“A minha casa é aqui” A viver em Portugal há cerca de 13 anos, a ‘alma’ do Rock in Rio mostra-se apaixonada pelo país, onde pretende, inclusive, criar a sua filha, Lua: “Nos últimos três anos, acabei por passar muito tempo no Brasil porque engravidei, não podia andar de avião e também não fazia sentido estar longe do Ricardo que é o pai e também faz parte do RIR. Mas, agora estou de volta e ninguém me tira daqui.

Tive muitas

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JORNAL DA REGIÃO

De regresso a Portugal, Roberta Medina confessa planos para o futuro

saudades de Portugal”.

Embora tenha “uma estrutura montada” no Brasil, Roberta Medina garante que o plano “é ficar em Lisboa”. “A minha casa é aqui”, assegura, salientando que “a Lua vai crescer em Portugal”.

Com apenas três anos, a menina, que tem “sotaque carioca”, já começa a mostrar o seu lado mais português – “um dia destes disse-me ‘tu não me apanhas’” –, mostrando que está completamente adaptada à vida “nacional”.

“Apaixonada” pela filha, Roberta – que só agora começou a “aprender como se lida com a contradição de passar muitas horas longe dela” – planeia aumentar a família “em breve”, mas reconhece que levou algum tempo a interiorizar esse desejo: “sentia que outro filho ía ser um intruso, mas aos poucos tenho criado espaços para outras coisas para além da Lua. Pensar num segundo filho começa a ser mais fácil porque a vida vai tomando forma”.

Lembre-se que a empresária é casada com o produtor Ricardo Acto há cerca de cinco anos.

Texto e foto: Sílvia Santos

Olha quem fala

“Tenho uma vontade constante, e já vai estando na hora, mas é algo para que não faço planos: quando acontecer, aconteceu. Pelo César até já tinha sido”, revelou DIANA CHAVES sobre a intenção de repetir a maternidade.

“Gostava muito de vestir a Isabel dos Santos. Embora ainda não a conheça, vejo-a como uma guerreira e acredito que tem muito potencial. Seria um desafio”, confidenciou o estilista GIO RODRIGUES à Movenoticias, na abertura da sua nova loja, em Lisboa.

“Sinto-me frágil nesta questão de julgar, não gosto”, explicou a fadista MARIZA a propósito do novo desafio enquanto jurada do programa da RTP, Got Talent Portugal, na apresentação do mesmo.

Rock Street dedicada ao Brasil No ano em que se comemoram 30 anos de Rock in Rio, a organização tem vindo a preparar muitas surpresas para os visitantes daquele que é um dos maiores festivais de música do Mundo. Com um cartaz cheio de “nomes bombásticos”, uma das maiores novi-

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dades da sétima edição do RIR é a programação da EDP Rock Street, dedicada ao país onde tudo começou: o Brasil. Espectáculos de dança, capoeira e, claro, muitos concertos, são algumas das ofertas da rua mais movimentada da Bela Vista.

Aberta durante os cinco dias

do festival, que acontece a 19 e 20 de Maio e de 26 a 28 do mesmo mês, entre as 16h15 e as 22h00, na Rock Street nem irá faltar o “gingar da Baiana” que “andará a distribuir pulseiras da Nossa Senhora do Bonfim a todos os que por ela passem”.

“Tomei todas as precauções, como o uso de repelente por causa do mosquito que transmite o vírus. Além disso, não estava incluída no grupo de risco, que são as mulheres no primeiro trimestre de gravidez. Como não apresentei sintomas, não foi preciso fazer o teste”, afirmou CAROLINA PATROCÍNIO sobre o vírus zika, ao Correio da Manhã.

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NEGÓCIOS

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10 a 16 de Fevereiro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

IEFP e StartUp de Sintra, uma parceria de sucesso Rui Oliveira, licenciado em Tecnologias de Informação, após cerca de vinte anos a trabalhar por conta de outrem, decide mudar o rumo da sua vida e embarca numa aventura de criação do próprio negócio, aproveitando a frequência do curso CPN (Criação de Próprio Negócio) em Sintra pelo IEFP. Durante essa mesma formação, surge uma ideia com a qual desenvolve a matéria dada, criando um plano de negócio, e seu plano financeiro.

Aproveitando o facto de ter frequentado esta formação na StartUp de Sintra, acaba por fazer a candidatura da sua ideia de negócio ao programa de aceleramento de StartUp’s.

Carlos Fonseca, Regina Espanhol, Rui Oliveira e João Cabral

“Reconhecer o seu perfil pessoal e o potencial enquanto empreendedor, diagnosticar necessidades de desenvolvimento, caracterizar um negócio e as actividades inerentes à sua implementação e conceber um plano de negócios, são alguns dos objectivos desta formação promovida pelo IEFP/Centro de Emprego e Formação Profissional de Sintra, para pessoas desempregadas, incentivando o desenvolvimento do empreendedorismo. A grande vontade e o empenhamento em desenvolver negócios, apoiado

num ecossistema empreendedor criado através da complementaridade de missão do IEFP e da StartUp Sintra, são o mote para que, tal como o Rui Oliveira, muitos outros empreendedores vejam na formação profissional e no programa de pré-aceleração Sintra Start um instrumento valioso para colocar em prática as suas ideias e resolver a sua situação de desemprego”.

Carlos Fonseca – Director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Sintra

“Quando mudamos de vida, ou algo externo nos obriga a isso, devemos ter bases e informação por forma a criar algo consistente e rentável. Nada nos vai ser facilitado, nenhuma conquista é atingida sem esforço. Temos dias em que acordamos a interrogar sobre se é mesmo isto que queremos, outros em que sabemos que vamos conquistar o mundo… ou parte dele.

Para a maior parte das pessoas que são convocadas para frequentar a formação CPN, o sentimento inicial é de resistência, pois sentem-se obrigadas a tal. No entanto, esta formação ministrada pelo IEFP conjugada com o processo de aceleração de StartUps em Sintra, são uma ferramenta preciosa que nos permite validar e testar um modelo de negócio. Obriga-nos a iniciar uma luta difícil de vencer, mas que dia após dia nos faz acreditar mais no seu sucesso.”

“A complementaridade da StartUp Sintra com o IEFP manifesta-se através de casos como o do Rui Oliveira. Após a concepção teórica do projecto, o Rui integrou o nosso programa de pré-aceleração Sintra Start, onde teve a possibilidade de testar e validar o seu modelo de negócio, com o apoio de mentores especializados e acesso a um conjunto de ofertas dos patrocinadores da StartUp. O ecossistema de empreendedorismo, facilita a aprendizagem em grupo e a partilha de experiências entre projectos que estão a dar os primeiros passos. Por último, a visibilidade junto dos business angels e capitais de risco são uma mais-valia para quem necessita de crescer rapidamente”.

João Cabral, Director da StartUp Sintra

Rui Oliveira

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Diversidade musical chega a Oeiras Nos dias 8, 9 e 10 de Abril, Auditório Municipal Eunice Muñoz volta a ser palco do Oeiras Crescendo Fest

Do fado ao jazz, passando pelo bossa-nova, flamenco e música tradicional popular erudita, o Oeiras Crescendo Fest regressa, pelo terceiro ano consecutivo, ao Auditório Municipal Eunice Muñoz, no centro de Oeiras, com a “promessa de uma viagem por diferentes sons, culturas e ambientes”.

Nascido em 2014 de uma parceria entre a Crescendo nas Artes-Associação Cultural e a Input Produções, o Oeiras Crescendo Fest (OCF) chega a Oeiras nos dias 8, 9 e 10 de Abril e conta com dois concertos por noite, promovendo também a apresentação de novos talentos.

Dino D’Santiago (que divulga a sonoridade cabo-verdiana, no dia 8 de Abril), Cati Freitas (com uma nova roupagem às músicas de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, no dia 9) e Simone de Oliveira (que será acompanhada ao piano por Nuno Feist no último dia do evento musical) são os cabeças-de-cartaz.

Com o apoio da Câmara de Oeiras, a organização pretende “solidificar o conceito deste festival”, trabalhando no sentido de o fazer crescer, ao mesmo tempo que leva até ao público o que “de novo e melhor se faz na música em Portugal”.

Foto Sílvia Santos

INICIATIVAS

JORNAL DA REGIÃO

Dias 8, 9 e 10 de Abril, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, pelas 21h00.

Sílvia Santos

Les Triplettes de Lisbonne, Miguel Amado Group e Trama seguem os veteranos.

A edição de 2016 do OCF pretende, “em representação das diferentes culturas

do nosso Mundo, da qualidade dos seus executantes e da paixão pela música e pela cultura, garantir, uma vez mais, uma experiência inesquecível e irrepetível”.

Em cada uma das noites, “o espectador será convidado a descobrir novos talentos, num ambiente acolhedor e requintado, e onde todos os momentos são valorizados”.

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FIARTIL tem inscrições abertas A mais antiga feira de artesanato do país, a FIARTIL – Feira de Artesanato do Estoril já está a receber as inscrições para expositores de artesanato e de produtos gastronómicos regionais e gourmet que pretendam dar a conhecer as suas criações na edição de 2016. As propostas deverão ser formalizadas até 11 de Março.

Com espaço de restauração e entretenimento requalificado, a última edição da Fiartil revelou-se um sucesso: Recebeu mais de 95 mil visitantes, contando com a participação de 250 artesãos e com espectáculos diários que decorreram ao longo de 74 dias.

Artesãos de todo o país promoveram demonstrações ao vivo de técnicas e tradições de artesanato em vários materiais, desde a madeira, vidro, vime, couro, cortiça ou barro, dando a possibilidade aos visitantes e turistas de conhecerem o que de melhor Portugal tem para oferecer.

A FIARTIL 2016 decorre de 23 de Junho a 4 de Setembro, das 18h00 às 24h00.

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JORNAL DA REGIÃO

Sigla de sucesso

MOTORES

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A sigla tornou-se tão popular entre 1999 e 2006 que a Honda resolveu recuperá-la para apostar em força no segmento dos crossover urbanos. E em boa hora o fez, pois o novo HR-V tem argumentos fortes para relançar a marca no top de vendas.

A Honda posiciona o novo HR-V entre os crossover e SUV (Sport Utility Vehicles) do segmento C, concorrendo directamente com o campeão de vendas Nissan Qashqai, com o Renault Captur e até com os novíssimos Hyundai Tucson e Kia Sportage.

A opção parece lógica tendo em conta as dimensões e a qualidade que agora caracterizam o HR-V. Com 4,29 metros de comprimento, o novo modelo tem tanto de utilitário como de compacto. É ágil no trânsito citadino e oferece todo o conforto e espaço necessários para os passeios de família.

Habitabilidade, conforto, equipamento e um motor excelente distinguem o novo Honda HR-V

A posição dos bancos é tracção dianteira e caixa elevada, favorecendo a vi- de seis velocidades, com sibilidade para o exterior, comportamento irree o espaço para condutor preensível em cidade ou e passageiros está ao nível na estrada e consumos dos melhores. De resto, verdadeiramente baixos a habitabilidade traseira para um modelo deste é excelente e a qualidade tipo: cerca de 5,4 l/100 dos interiores (apesar de km no percurso efectuado alguns plásticos rígidos) pelo JR, não muito longe está ao nível do conjunto. dos 4,0 l/100 km anunJá que falamos em espaço, ciados pela marca. a bagageira tem 470 litros, O nível básico de equipodendo chegar aos 1533 pamento (Comfort) já com os bancos rebatidos. prevê itens como o ar A fórmula Magic Seat condicionado automátiSystem permite um com- co, assistência ao arranpartimento de carga total- que em subida, start-smente plano ou o rebati- top ou bluetooth. mento isolado dos bancos.

Em Portugal, o novo HR-V apresenta-se com duas motorizações – 1.6 i-DTEC a gasóleo (120 cv) e 1.5 i-VTEC a gasolina (130 JORNAL DA REGIÃO cv) – e três níveis de equipamento: Comfort, Elegance ou Executive.

Desta vez, saímos para a estrada com versão Diesel, de

A partir do nível intermédio (Elegance) já podemos contar com o sistema multimédia Honda Connect, com ecrã de 7’’e função Mirror Link, para conexão total a smartphone, com possibilidade de partilha de sinal de Internet para todos os passageiros.

De notar também os sistemas de travagem automática em cidade, cruise control adaptativo,

alerta de colisão e de saída de faixa de rodagem, o reconhecimento de sinais de trânsito e a iluminação automática adaptativa, disponíveis no topo de gama (Executive), que testámos. Os preços começam nos 26.000€ para as versões Diesel, com o motor a gasolina a custar menos 3000€.

Honda HR-V 1.6 i-DTEC Motor: Diesel, turbo, 4 cilindros, 1597 cm3 Potência: 120 cv/4000 rpm Binário máximo: 300 Nm/2000 rpm Velocidade máxima: 192 km/h Consumo/emissões: 4,0 l/100km, 104 g/km Preço : Desde 26.000 €

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Futuro incerto para o antigo Hospital de Sintra

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Carnaval do Magoito volta para o ano Com São Pedro a permitir a folia no domingo, no ponto alto do Carnaval MTBA, foram muitos os que quiseram assistir ao desfile das quatro aldeias (Magoito, Tojeira, Bolembre e Arneiro dos Marinheiros). Este ano, foi eleito um tema central, o Brasil, que serviu de mote às várias coreografias: ‘À Descoberta do Mag-8’ (Magoito); ‘Escaravelhos no Samba’ (Tojeira), ‘Ritmos da Bahia’ (Bolembre) e “Animais Exóticos’ (Arneiro dos Marinhei-

JORNAL DA REGIÃO

ros).Com a mobilização de 400 figurantes, a par de uns quantos carros alegóricos, o Carnaval MTBA voltou a cumprir os seus objectivos de “divertimento, alegria, cor e muito ritmo”. Entre sábado e Terça-Feira Gorda, as quatro aldeias de São João das Lampas, reunidas para a 15.ª edição dos festejos carnavalescos, contribuíram para que as “pessoas se divirtam e possam esquecer um pouco as rotinas do dia-a-dia”.

Organizado sob a chancela do Grupo União Recreativo e Desportivo, o Carnaval MTBA “só é possível através da união de esforços, do empenho e da contribuição de todos”, como salienta Sónia Marina Nunes, vice-presidente da colectividade para a área Cultural e Recreativa.

Questionada sobre o aumento da visibilidade do corso carnavalesco, à semelhança de outros pontos a nível nacional, como Torres Vedras, Loures e Sesimbra, esta dirigente salienta que os planos “são sempre de crescimento, de valoriza-

ção da nossa freguesia e do nosso concelho”.

Sobre um eventual desfile no centro histórico de Sintra, “o MTBA não fecha portas a novos desafios”. “Se for entendido que um desfile na Vila de Sintra possa ser uma aposta para o crescimento e inovação do nosso concelho, estamos certos que será um ponto a analisar”, frisa Sónia Marina Nunes.

Garantido está o regresso do Carnaval no próximo ano, com muita carolice e espírito de entreajuda, uma imagem de marca das gentes das quatro aldeias.

BOLEMBRE ARNEIRO DOS MARINHEIROS

Não ouvimos palavras de esperança... Apenas silêncio, silêncio com uma tabuleta pendurada numa das suas janelas a dizer “VENDE-SE”... O teimoso encerramento do velho hospital da vila de Sintra bem vestido de cor-de-rosa ali continua...

Um espaço enorme no centro de um dos lugares mais belos da terra ali está todos os dias a dizer-nos que não serve para nada... Mas infelizmente aquela casa fechada serve para alguma coisa...

Serve para nos atormentar...

Com a ausência de qualquer futuro lá vai embalando na nossa memória um crime, uma mentira...

Também o Hospital Amadora-Sintra nunca conseguiu enterrar tal sujeira...

Porque não foi a resposta correcta, a resposta prometida após o fecho do velho hospital da vila de Sintra...

Quando se enterra para sempre o que o velho hospital da vila de Sintra nos diz, todos os dias? Esta casa agora quer um futuro inteligente, muito útil a um lugar diferente, mas também quer o que lhe prometeram...

Respeito pelos sintrenses...

O fecho do hospital da vila de Sintra não serviu para se construir a saúde correcta para os sintrenses... A Câmara de Sintra autorizou tal erro que está bem marcado na Vila Velha... 2016 gostaria de ver futuro para o velho hospital de Sintra e também já é tempo de receber a preparação do futuro novo hospital de Sintra... Como é possível tanta demora para uma SINTRA tão grande?

AmigosdaVilaVelha

Farmacêutica recolheu fruta nos jardins do Palácio de Queluz No âmbito do projecto de responsabilidade social da Jaba Recordati, o “Recordati Quer”, a empresa dedicou a tarde da passada quinta-feira, dia 4 de Fevereiro, à actividade de voluntariado empresarial, envolvendo 30 colaboradores na recolha de fruta nos pomares dos Jardins do Palácio de Queluz para contribuir na ajuda a famílias carenciadas apoiadas pelo Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa.

Esta acção de voluntariado empresarial contou com o apoio da ENTRAJUDA e do Banco Alimentar Contra a Fome, em parceria com a Parques de Sintra-Monte da Lua, empresa que gere o Palácio Nacional de Queluz.

O programa “Restolho”, promovido pela ENTRAJUDA em parceria com o Banco Alimentar, propõe-se congregar boas-vontades e mobilizar voluntários para fazerem a reco-

lha da produção agrícola que fica nos pomares, nas hortas ou nos campos, retomando uma prática ancestral conhecida em português como “restolho” ou “rabisco”. Os produtos recolhidos durante esta actividade de voluntariado são distribuídos a pessoas carenciadas apoiadas por instituições de solidariedade acompanhadas na sua actividade com o Banco Alimentar da respectiva região.

Na Europa, estima-se que cerca de 89 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçados por ano, em todas as fases dos produtos – produção, transformação, distribuição e consumo. A redução do desperdício alimentar é, hoje em dia, um imperativo de cidadania, tanto por razões sociais, como ambientais. Esta ambição exige um esforço concertado de toda a sociedade

e cada um deve assumir a sua responsabilidade.

“Os nossos colaboradores estão comprometidos com a missão e partilha dos nossos valores, desenvolvendo uma cultura de responsabilidade social, que confirma a vocação da Jaba Recordati como empresa de destaque no panorama da indústria farmacêutica”, frisou Nelson Pires, director-geral da empresa.

Vamos à escola Orgulho lusitano Sendo este um espaço destinado a promover a educação, hoje dou voz a um estudante. É o Tomás Amaro Monteiro: “Eu faço parte de um nicho.

Faço parte do nicho de jovens da nossa geração que diz querer viver em Portugal para o resto da vida. Faço parte do nicho que quer ter filhos por Lisboa, um casamento pelo Douro e, quem sabe, passar os últimos dias da minha vida algures no Alentejo.

Mas isso sou eu. Eu, e o meu nicho. E eu não estou aqui para falar de mim. Estou aqui para falar de ti, para te pedir ajuda.

Faço parte da geração que não vota. Da geração que não sabe o hino. Da geração que não quer viver em Portugal.

Faço parte da geração que nasceu condenada a nem sequer dar uma oportunidade a este país.

E é por isto que te escrevo.

O sentimento generalizado de que Portugal é uma m..., tem que acabar.

Não encolhas os ombros. Não pares para olhar, pára para ver.

Levanta-te desse sofá e bate o pé.

Diz basta.

Vai votar. Canta o hino. Levanta-te, põe a mão no peito e canta o hino, herói do mar! Não te vás embora. Fica por aqui. Não desistas sem nunca sequer teres começado. Dá-me a mão e juntos rememos contra a maré, até porque, sejamos honestos, mares e marés sempre foi connosco.

Gosto de pensar que cada um de nós pode dar um bocadinho de si para um país melhor.

Não faz mal não gostares de política. O simples contributo para um país melhor passa pelas tuas mãos todos os dias. Interessa-te.

Sai à rua e sorri. Diz bom-dia.

Agradece. E volta a sorrir.

Vai lá para fora. Mas volta. E quando fores, certifica-te que exibes Portugal. Fala-lhes do mar, do vinho, do fado. Fala-lhes de Viriato, de Aljubarrota, fala-lhes dos Descobrimentos. Mas fala.

Fala-lhes das mulheres portuguesas. Das que falam com os olhos. Das que falam com calor.

Das que não precisas de ouvir falar porque os gestos delas enquanto falam, se escritos, dariam a mais bela das poesias. Por último, fala-lhes de ti. Fala-lhes do teu orgulho em ser português.

Do teu orgulho em teres contribuído para este país. Mas fala”.

Tomás Amaro Monteiro, com Sofia Homem de Cristo

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10 a 16 de Fevereiro de 2016

DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

Basket de Queluz é campeão regional

Final com o Benfica, disputada em Casal de Cambra, consagra equipa de sub-16

O Clube de Basket de Queluz sagrou-se Campeão Regional de Lisboa na categoria de Sub-16 masculinos, durante a fase final da competição, realizada no Pavilhão Municipal de Casal de Cambra.

Com o apuramento para o Nacional já garantido, mercê de uma primeira fase de grande nível, a equipa masculina de sub-16 do Clube de Basket de Queluz garantiu a conquista do título regional ao vencer os três encontros da fase final do campeonato da Associação de Basquetebol de Lisboa, disputada durante o passado fim-de-semana no Pavilhão Municipal de Casal de Cambra.

A equipa concelhia começou por bater o Estoril Basket por um concludente 89-39, em partida disputada na passada

sexta-feira e que resultou num excelente tónico para os embates seguintes.

No sábado, o Queluz voltou a revelar-se esmagador, ao derrotar o Paço de Arcos por 73-30, abrindo as melhores perspectivas para o encontro derradeiro com o Benfica.

Uma autêntica final em perspectiva, já que os encarnados também se mostravam galvanizados após vitórias diante do Paço de Arcos e do Estoril, por 86-43 e 93-53, respectivamente.

Desta forma, o jogo de domingo, entre Queluz e Benfica, era decisivo para ambas as equipas, razão pela qual as bancadas do Municipal de Casal de Cambra se encheram de público entusiasta.

Sempre bem organizado, o Basket de Queluz não vacilou

e bateu o Benfica por 60-45, sagrando-se Campeão Regional.

Pior sorte teve a equipa feminina de Sub-16 do CBQ, derrotada na jornada inaugural pelo Benfica, por 72-73, em jogo disputado na Escola Ruy Belo.

As vitórias seguintes, sobre o CRC Quinta dos Lombos (6057) e Carnide (59-30) foram curtas para garantir o título, já que a formação de Carcavelos conseguiu bater o Benfica por 59-51. Mesmo assim, as sub16 do Queluz sagraram-se vice-campeãs distritais A direcção do CBQ, que organizou esta fase final em parceria com a Câmara de Sintra e Associação de Basquetebol de Lisboa, traçou um balanço positivo do evento, tanto a nível desportivo como organizativo.

Paulo Parracho

Hockey de Sintra afasta-se da liderança ao perder em casa com o Sporting de Tomar O Hockey de Sintra recebeu o Sporting de Tomar, no jogo cabeça de cartaz da 15.ª Jornada da II Divisão (sul) de hóquei em patins que acabou com uma vitória da equipa da cidade templária por 5-2.

Numa primeira parte que começou com um Sintra forte, à procura de abrir o marcador, acabou por ser o Tomar a marcar, por Hernâni Diniz (7’), a concluir um contra-ataque de três para dois. A equipa da casa chegou ao empate minutos depois, com um golo de Diogo Carrilho na recarga de uma grande penalidade desperdiçada por Vasco Baptista. No entanto, aos 13’, Hernâni Diniz bisou na partida e recolocou o Tomar em vantagem.

Até ao final da primeira parte, a equipa da casa ainda desperdiçou uma grande penalidade, por Bernardo Maria, a castigar um azul mostrado ao capitão do Tomar, João Lomba. Todavia, a equipa visitante, mesmo com menos um atleta em campo, ainda aumentou a vantagem com um golo de Filipe Vaz, que isolado fez o 3-1 e o resultado ao intervalo.

Na segunda parte, o Sintra não conseguiu contrariar o domínio do Tomar e acabou por ainda sofrer mais um golo. A equipa sintrense acabou por reduzir (2-4) com novo golo de Diogo Carrilho, a aproveitar uma situação de power-play, após azul mostrado a Pedro Martins.

A partir daqui, o Sintra voltou a pressionar com maior fulgor, mas Daniel Alves, guarda-redes do Tomar, e os postes, por três vezes, evitaram novo golo da equipa da casa.

O Tomar fechou o marcador já perto do fim, de um livre directo, por Hernâni Diniz, após novo cartão azul a Quintino.

Desta forma, o Sintra ficou mais longe do líder, a dez pontos, mantendo contudo o 2.º lugar da zona sul.

Na próxima ronda temos dérbi entre Nafarros (perdeu por 7-1 com a Salesiana) e Sintra.

Diogo Nunes Veja o resumo do jogo em www.jornaldaregiao.pt

EDITAL Reabilitação do Emissário de Caparide na Zona de Sintra Constituição de Servidão Administrativa com Caráter Permanente A Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., responsável pela exploração e gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo - cuja gestão do sistema está delegada na EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A - sucessora legal da SANEST – Saneamento da Costa do Estoril, S.A., por efeito do Decreto-Lei n.º 94/2015, de 29 de maio, em cumprimento do disposto do n.º 2 do artigo 17º do Código das Expropriações, aprovado pela Lei n.º168/99 de 11 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 56/2008 de 4 de setembro, vem dar público conhecimento que por despacho n.º 14008/2014, de 11 de novembro de 2014, de sua Excelência o Senhor Secretário de Estado do Ambiente, publicado no Diário da República 2.ª série, n.º 224, de 19 de novembro, foi declarado, atendendo ao interesse público subjacente à célere e eficaz execução da obra projetada, denominada Reabilitação do Emissário de Caparide na Zona de Sintra, o seguinte: 1) São aprovados o mapa e as plantas anexos ao presente despacho e que dele fazem parte integrante, contendo a identificação e a localização dos bens imóveis e dos direitos e ónus que sobre eles incidem, e ainda, os nomes dos respetivos titulares, a sujeitar a servidão administrativa abrangidos pela declaração de utilidade pública, com caráter de urgência, de ocupação temporária e de oneração, de carácter permanente, por constituição de servidão administrativa de aqueduto público subterrâneo.

2) A servidão administrativa a que se refere o número anterior, com a área total de 25 668 m², incide sobre uma faixa de 5 (cinco) metros de largura, com 2,5 metros de largura para cada lado do eixo longitudinal do emissário e implica: a) A ocupação permanente da área do subsolo equivalente à zona de instalação do emissário, com a correspondente área de proteção e segurança; b) A proibição de efetuar demolições e escavações; c) A proibição de edificar qualquer tipo de construção duradoura ou precária; d) Proibição de plantar árvores de qualquer espécie perene, de porte médio ou grande, ou cuja raiz atinja profundidades superiores a 0,4 m.

3) Os atuais e subsequentes proprietários, arrendatários ou quaisquer possuidores dos terrenos em causa, ficam obrigados a respeitar e reconhecer o ónus constituído, bem como a zona aérea e subterrânea de incidência, mantendo livre a respetiva área e a consentirem, sempre que se mostre necessário, o acesso e ocupação pela entidade concessionária, para a realização de obras e trabalhos de construção, reparação, vigilância, manutenção e exploração do emissário.

4) Autorizo assim a entidade concessionária, SANEST — Saneamento da Costa do Estoril, S. A., a ocupar temporariamente uma faixa de terreno com 5 metros de largura, com 2,5 metros para cada lado do eixo do emissário, durante a execução dos trabalhos.

5) Os encargos com as indemnizações em causa serão suportados pela SANEST — Saneamento da Costa do Estoril, S. A..

A declaração supra reproduzida, contante do referido Despacho, abrange, os imóveis relativamente aos quais existem proprietários e/ou interessados desconhecidos ou cujas cartas para notificação deste Despacho foram devolvidas.

Mais se torna público que quaisquer informações sobre a constituição da servidão poderão ser obtidos pelos interessados junto da empresa: CERAT, Consultores de Engenharia, S.A., com sede na Rua Padre Américo, n.º 14-B, Esc.3, 1600-548, Lisboa, tel. 217 111 597, à qual está adjudicada a prestação de serviços de apoio à constituição das servidões administrativas em causa, e nos locais de estilo.

2 de Fevereiro, de 2016

Conselho de Administração A Vice-Presidente (Maria Rosário Águas) S65-25-0883

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S66-25-0896