Edição de Sintra, Cascais, Oeiras, Amadora 78 do Jornal da Região

Cascais - Oeiras - Sintra

Edição comemorativa do 20.º aniversário Director – Albérico Fernandes

A COLUNA DOS PRESIDENTES

JOSÉ LUÍS JUDAS ISALTINO DE MORAIS EDITE ESTRELA “Revitalizar a Costa do Estoril é realidade ao nosso alcance.”

“Sonho com um Poder Local cada vez mais moderno.”

“Sintra é tudo o que as palavras não alcançam.” pág. 5

Segunda-feira, 6 de Maio de 1996 • Ano 1 • N.º 1

RUI “ELTON JOHN” Nasceu, vive e trabalha em Cascais a nova vedeta da “Chuva”. pág. 9

m i s s a i tes o n f i u s g o se s n a n a i g á 0 p 2 s a Háa a evolução n

O78-12-1087

Vej

Anos 6 de Maio: O Jornal da Região celebra 20 anos de história Cascais - Oeiras - Sintra

O Jornal da Região foi fundado a 6 de Maio de 1996 por Francisco Pinto Balsemão. “Um projecto jornalístico inovador, já implantado com êxito noutros países da Europa”, como descreveu o líder do Grupo Impresa em editorial. Sintra, Cascais e Oeiras foram os primeiros concelhos a receber o Jornal da Região, então com uma tiragem de 120.000 exemplares. Um ano depois, a 8 de Maio de 1997, foi lançada a edição da Amadora.

JORNAL DA REGIÃO

Monde

Visionnaire Comunicação Social, S.A.

Grupometal

20 anos depois, o Jornal da Região continua a ser líder entre os jornais gratuitos de grande tiragem. Está presente nos quatro maiores concelhos da Grande Lisboa: Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora. São 60.000 exemplares distribuídos semanalmente, também com o Expresso.

O Jornal da Região conquistou ainda uma forte presença nas redes sociais e as edições online contam com a visita assídua de cerca de 90.000 leitores por mês.

O Jornal da Região é hoje propriedade da Monde Visionnaire – Comunicação Social, SA, empresa ligada ao Grupo Metal, que adquiriu o título em 2014.

www.jornaldaregiao.pt

AN

S78-12-9362

20

JORNAL DA REGIÃO

OS

SINTRA | CASCAIS | OEIRAS | AMADORA

Director: Paulo Parracho • 4 a 10 de Maio de 2016 Série IV • Edição N.º 78 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Rui Faria

“O ‘Chuva de Estrelas’ marcou a minha vida” Vinte anos depois de ter vencido a 3.ª edição do concurso “Chuva de Estrelas”, em 1996, ao encarnar o cantor Elton John, Rui Faria continua a olhar para a música como a grande paixão da sua vida. O lançamento de um álbum é um dos próximos projectos do músico.

Distribuído com o

Expresso

A melhor imobiliária em Cascais Veja porquê na contracapa deste jornal

A COLUNA DOS PRESIDENTES Basílio Horta

Carlos Carreiras

Paulo Vistas

Páginas 4 e 5

Carla Tavares

DIREITO À HABITAÇÃO “Eliminar as barracas até ao ano 2000 uma aposta que todos querem ganhar”, noticiava, a 6 de Maio de 1996, a primeira edição do Jornal da Região. E a verdade é que, uns mais tarde, outros mais cedo, todos ganharam. No entanto, vencida essa batalha, a guerra por uma habitação con-

digna para todos ainda não está ganha.

Mostram-no os milhares de pedidos em lista de espera para ocupar um fogo em bairros municipais, quer seja em Oeiras, Cascais ou Sintra. Felizmente, esperar por uma casa faz-se hoje, de modo geral, em muito melhores condições do que no

tempo das barracas, sobretudo graças ao acompanhamento social de múltiplas instituições da sociedade civil e do poder local e central. Voltar a abrir janelas de oportunidade nesta área é, hoje, um desafio para autarquias e governo.

S56-13-9325

Página 12

Ver anúncio página 10

SUPLEMENTO ESPECIAL

EDUCAÇÃO no interior deste jornal

Página 7

S75-12-0563

4 a 10 de Maio de 2016

EDITORIAL A Monde Visionnaire - Comunicação Social, SA, assumiu o Jornal da Região em meados de 2014, relançando esta publicação nos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras em Outubro do mesmo ano e na Amadora em 13 de Abril de 2016.

Sabíamos da história de prestígio e credibilidade desta marca, que continua a ser uma referência na Área Metropolitana de Lisboa.

Ao evocarmos o 20.º aniversário do seu lançamento, pretendemos recordar todos os que fizeram a história do JR: Fundadores, dirigentes, colaboradores, colunistas, entrevistados, leitores e patrocinadores.

A aposta neste projecto tem sido gratificante do ponto de vista do serviço público prestado a uma população superior a um milhão de habitantes, mas não tem sido fácil para uma empresa cuja única receita provém apenas da publicidade. A crise económica que ainda se faz sentir causa constrangimentos num mercado que continua desregulado e, por vezes, sem ética comercial.

Por isso, nesta ocasião em que festejamos o 20.º aniversário do JR, queremos deixar uma palavra a todas as entidades públicas e privadas que têm apostado nesta publicação para comunicar e promover as suas actividades e produtos. Contamos com todos – autarquias, empresas, instituições, associações, entre outras – para continuar a engrandecer este projecto, levando-o cada vez mais longe.

Para os nossos profissionais fica também uma palavra de reconhecimento e agradecimento por tudo que têm feito em prol deste jornal.

Monde Visionnaire

S59-25-0780

HÁ 20 ANOS

4

A Coluna dos Presidentes José Luís Judas

Há 20 anos, o Jornal da Região deu voz aos três presidentes de Câmara, numa coluna que se assumia como um “espaço aberto”, mas que não impedia, por outro lado, “observações, críticas ou comentários sobre o desempenho desses mesmos autarcas”.

No caso de Cascais, José Luís Judas destacava o Plano de Revitalização da Costa do Estoril, um documento que “marcará seguramente o virar da página para o 3.º milénio”. Segundo o autarca, envolvendo o município, a Junta de Turismo da Costa do Estoril e a Associação Regional de Hoteleiros, o plano representava um investimento de “seis milhões de contos”. O plano em apreço, frisava o edil, pretendia devolver à Costa do Estoril “o estatuto e a dignidade que outrora possuiu”, já que os problemas então sentidos se caracterizavam pela “degradação do ambiente”.

A partir de 1996, era tempo de começar a recuperar o prestígio, com a despoluição das praias, a renovação do Passeio Marítimo Estoril-Cascais e a execução da piscina atlântica no Tamariz. Também nesse plano, realçava José Luís Judas, já se falava de investimentos que, duas décadas depois, contribuem para a valorização do turismo da Costa do Estoril como são a Marina de Cascais e o Centro de Congressos do Estoril.

Isaltino Morais

Isaltino de Morais aproveitou a sua coluna para dissertar sobre a comunicação social.

Com a televisão a ganhar adeptos, em 1996, o edil oeirense reflectia que “o cidadão português está cada vez menos para ler jornais, livros ou revistas”, ao contrário, por exemplo, do que acontecia nos países nórdicos. “E é a este mundo que chega o Jornal da Região. Um mundo onde já se discute se os jornais são, ou não, os dinossauros da Comunicação Social”, frisava o autarca, ele próprio também apelidado de dinossauro do Poder Local.

Para Isaltino Morais, os jornais não eram, mesmo, da pré-história. A sua coluna provava então que “só mesmo um jornal pode ser apelidado de fórum ou tribuna através do qual o cidadão se expressa, se revê ou identifica como sendo também suas as ideias e os sentimentos daqueles que o rodeiam”.

O autarca de Oeiras aplaudia a coragem dos promotores do projecto, “pois não é só a Imprensa Regional que daqui sai enriquecida, é toda a região”. “Porque em cada jornal regional que nasce, renasce a esperança entre os munícipes e os autarcas que sonham, como eu sonho com um Poder Local cada vez mais moderno, mais forte, democrático e cada vez mais participado por todos”, concluía.

JORNAL DA REGIÃO

Edite Estrela

Edite Estrela optava por falar de Sintra, Património Mundial, “futura Capital da Cultura e do Ambiente”. Uma Sintra com diferentes realidades, a patrimonial, “envolta em brumas de mistério”, a urbana, “com freguesias que cresceram com uma rapidez alucinante e desordenada”, e a rural, onde o “tempo corre naturalmente ao ritmo de quem espera o que Deus dá”.

Sintra é um concelho, acentuava a autarca, “com problemas gigantes e oportunidades fantásticas”. Já com 320 mil habitantes em 1996, era o quarto maior do país (agora é o segundo, logo a seguir a Lisboa), com uma área territorial de 320 quilómetros quadrados.

A recente classificação como Património da Humanidade, formalizada a 6 de Dezembro de 1995, “foi o concretizar de um sonho que dá significado ao seu carácter universalista” e reconheciam a Sintra “um prestígio e uma mais-valia que é de todo o concelho”. E, para o provar, enunciava obras no todo concelhio, mas com o destaque a recair na vila de Sintra, com a requalificação de edifícios como o antigo Cine-Teatro Carlos Manuel (Centro Cultural Olga Cadaval), a recuperação do antigo Casino (MU.SA), da Casa Mantero (Biblioteca Municipal de Sintra) e até o regresso do eléctrico, “verdadeiro ex-libris da região”.

4 a 10 de Maio de 2016

20 ANOS DEPOIS

JORNAL DA REGIÃO

“Quando é que o futuro acontece?”

A propósito do 20.º aniversário, ouvimos a opinião dos presidentes das câmaras de Sintra (Basílio Horta), Cascais (Carlos Carreiras), Oeiras (Paulo Vistas) e Amadora (Carla Tavares) sobre a importância da informação de proximidade que, há duas décadas, é a imagem de marca do Jornal da Região.

“Referência na Área “20 anos a informar Cascais” para as suas histórias, o JR Metropolitana de Lisboa”

Foi a 6 de Maio de 1996 impresso o primeiro número do Jornal da Região. Ao longo dos últimos 20 anos, o Jornal da Região tornou-se uma referência na imprensa regional (bastas vezes referida na imprensa nacional), actuando numa lógica de proximidade, estabelecendo um eixo de ligação muito importante com as populações ao assegurar a divulgação da informação muitas vezes esquecida.

Ao longo dos últimos anos, o jornal tem revelado uma consistente melhoria tanto nos conteúdos como na sua gestão empresarial. O projecto tem sabido adaptar-se às mudanças ocorridas na área da comunicação social.

O Jornal da Região desempenha assim um importante papel que vai muito para além das fronteiras de Sintra. O projecto é, hoje, uma referência na Área Metropolitana de Lisboa. É possível existir desenvol-

vimento e aprofundamento da democracia sem informação independente e de proximidade? Não. O Jornal da Região está do lado certo da história.

O surgimento de espaços mediáticos com grande incorporação tecnológica traz a imprensa em geral, e à regional em particular, uma luta pela sobrevivência, mas que na verdade é uma luta que deve ser abraçada por todos aqueles que acreditam no aprofundamento da democracia pluralista e numa cidadania participativa.

Estou certo que o Jornal da Região saberá manter este caminho, afirmando-se assim com um instrumento para um concelho de Sintra mais informado e desenvolvido.

É possível existir desenvolvimento e aprofundamento da democracia sem informação independente e de proximidade?

Não. O Jornal da Região está do lado certo da história A todos os colaboradores, jornalistas e empresários que com o seu esforço diário mantém viva a chama da informação, parabéns por mais este aniversário do semanário sintrense.

Basílio Horta, Presidente da Câmara de Sintra

Nos últimos vinte anos, a maneira como consumimos informação mudou muito.

As notícias chegavam-nos pelos jornais em papel, pela rádio ou pela televisão. E era praticamente só isso. Hoje as notícias chegam-nos pelo Facebook e pelo Twiter. Pelos sites, por e-mails e por alertas sms. A informação está por todo o lado. E até o cidadão é agente activo na produção dessa informação.

Nos últimos vinte anos, a maneira como consumimos informação mudou muito.

Mas não mudou o facto de continuarmos a precisar dos jornais locais como fonte de informação. Eles são um dos pilares da democracia local. E nesse aspecto o Jornal da Região tem sido particularmente importante. Diria que por três razões. Primeira razão: ao informar com rigor e isenção, o JR tem escrutinado a actividade política, económica e social do concelho. O escrutínio dos poderes públicos e privados é condição essencial para uma democracia local mais forte. Segunda razão: ao procurar histórias e factos do concelho, ao trazer pessoas

tem aproximado a comunidade e as peças fundamentais que a compõem. É a proximidade que gera o entendimento e o entendimento gera confiança. A prosperidade de uma democracia e de uma comunidade assenta nestes valores fundamentais do mútuo entendimento e da confiança recíproca. Terceira e última razão: porque apresenta factos, porque relata, explica e informa, o JR auxilia os cidadãos a formar a sua própria opinião sobre os assuntos da sua comunidade. Ora, uma comunidade esclarecida, que pensa pela sua própria cabeça, é uma comunidade muito mais capaz de empreender e de construir o seu próprio caminho.

Por tudo isto, o Jornal da Região tem sido um agente insubstituível ao serviço do reforço da Democracia local e, de certo modo, ao fazer ligação directa às pessoas, da Democracia Participativa. Que nos próximos vinte anos o JR nos continue a informar. Que vença os desafios da modernidade no sector dos media. Que não pare, nunca, de procurar novas formas de chegar ao cidadão.

Parabéns ao Jornal da Região. Parabéns aos seus jornalistas e colaboradores.

E muitos parabéns, em especial, aos seus leitores fiéis por todo o concelho. Eu sou um deles.

Carlos Carreiras, Presidente da Câmara de Cascais

Aceitando o convite para falar numa data tão importante como os 20 anos do jornal da Região, não me deterei a falar do passado. Quem lê o JR tem conhecimento do caminho que se trilhou e do que foi feito. Importa falar do futuro.

Oeiras está num patamar de exigência ímpar. Sanadas que estão as necessidades básicas e concebido um modelo de concelho de vanguarda, criamos uma população exigente e activa. Hoje vivemos um paradigma único no panorama nacional. Estes tempos são mais exigentes, desafiantes, mas também estimulantes e audazes. Estar na crista da onda requer uma atenção e capacidade de trabalho constante. Mas os desafios casam bem com Oeiras.

Vivemos, em Oeiras, a Era das Smart Cities (cidades inteligentes), um conceito que define uma cidade em que é feito investimento em capital humano e social, incentivando a utilização de tecnologias avançadas, as denominadas “TIC” como elemento viabilizador para um crescimento económico sustentável, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida dos cidadãos residentes e flutuantes e, consequentemente, permitir também uma melhor gestão dos recursos naturais e energéticos. É este o nosso foco e é este o nosso caminho. Difícil? Sim. Impossível?

Não. Aquilo que nos é exigido é tão vasto quanto uma dinamização efectiva dos centros históricos numa altura em que a população está a envelhecer e conseguimos com o projecto Habitar Oeiras

e o apoio ao comércio local; ou a ligação de Oeiras a Algés através do Passeio Marítimo, que a maioria dos Oeirenses anseia e deseja; é a criação de novas marinas na apropriação que Oeiras possui com o seu rio; bem como a recuperação do património histórico e cultural com o Palácio Marques de Pombal no coração de Oeiras; são as políticas ambientais e o apoio às políticas de apoio aos animais; é não só termos as melhores escolas para se estudar como chamar à responsabilidade a gestão do parque educacional; é tomarmos como nossa a responsabilidade da construção de novos centros de saúde que é da responsabilidade do governo central; é criar uma dança perfeita entre os espaços verdes e o urbanizado; é disponibilizar a cultura e a arte a todos; é manter um diálogo constante e atento com os clusters científicos e tecnológicos…

A construção de uma smart cities é mais do que a realização pontual de projectos factuais. Hoje, temos de pensar o território de uma forma ainda mais ampla do que fazíamos no passado. As cidades são, actualmente, espaço de eleição para o desenvolvimento da economia criativa e da inovação. Valorizando a história do nosso lugar, estamos a construir uma Oeiras onde estão aglutinadas diversas valências, num ambiente sustentável e possuidor de uma economia forte e dinâmica.

Este percurso tem na imprensa, regional ou nacional, um espectador atento que relata, informa, esmiuça as nossas políticas de maneira a que o leitor esteja a par do que se faz e possa desenvolver a sua ideia de Oeiras.

Por isso, à pergunta de início: quando é que o futuro acontece?

Estamos, neste preciso momento, a construi-lo. E este é um futuro audacioso, como merecemos.

Paulo Vistas Presidente da Câmara de Oeiras

“Informação de proximidade e de qualidade”

JR chega à Amadora em 1997 Um ano após o lançamento nos concelhos de Cascais, Oeiras e Sintra, o JR chegava à Amadora a 8 de Maio de 1997. A promessa era de uma “informação, clara, sucinta e objectiva”, para os leitores, e de “um meio de divulgação imbatível, quer pela distribuição rigorosa, quer pela elevada tiragem e audiência jamais atingida, nesta zona, por qualquer outra publicação”. Uma tiragem global, por semana, de 260 mil exemplares, repartidos por quatro concelhos.

“Somos um projecto editorial já testado, com êxito, noutros países”, podia ler-se no editorial.

“Este primeiro ano de experiência confirma-nos que, também em Portugal, há espaço para este tipo de informação. Não estamos no mercado contra ninguém: nem contra a Imprensa Regional e Local, com méritos que veneramos, nem contra os po-

5

deres instituídos, legítimos, que respeitamos”, acentuavam então os responsáveis do JR, que se afirmavam como “promotores de uma informação sem cargas políticas ou interesses de grupos que se ocupa, tão só, dos problemas, aspirações e direitos respeitantes às pessoas das localidades onde estamos inseridos”.

A imprensa regional, muitas vezes indevidamente menosprezada em relação aos órgãos de informação nacional, tem vindo a revelar-se um verdadeiro veículo de difusão de proximidade junto das populações, onde a familiaridade dos temas

abordados é uma mais-valia para os seus leitores.

O Jornal da Região tem sido disso exemplo, conseguindo ganhar o seu espaço e o seu público ao longo dos seus 20 anos de existência. É hoje, sem dúvida, uma referência no panorama da imprensa regional e local, satisfazendo as necessidades informativas das populações dos concelhos onde está enraizado, como é o caso da nossa cidade da Amadora.

Depois de um interregno da sua edição em papel, o Jornal da Região regressou recentemente ao nosso Município e voltou a demonstrar o conceito que lhe garantiu sucesso e credibilidade: a informação de proximidade!

Por isso, a toda a equipa do Jornal da Região que diariamente trabalha com afinco para fazer chegar a todos os seus leitores as notícias, entrevistas, reportagens e eventos sobre as mais diversas temáticas, o nosso bem-haja.

Parabéns ao Jornal da Região e a todos os seus leitores por mais um aniversário, fazendo votos, em nome de todo o executivo da Câmara Municipal, de um futuro próspero e que continuem, como sempre nos habituaram, a primar por uma informação de qualidade.

Carla Tavares Presidente da Câmara da Amadora

S04-7-0021

4 a 10 de Maio de 2016

20 ANOS DEPOIS

JORNAL DA REGIÃO

Oeiras “demolidora” A 6 de Maio de 1996, o Jornal da Região dava conta dos avanços do PER nos concelhos abrangidos pela publicação de âmbito regional e não tinha dúvidas em afirmar que a liderança do processo de demolições, entre os três municípios vizinhos, pertencia a Oeiras.

“Há pessoas a viver em condições de extrema precariedade, em quartos alugados, anexos, ou casos em que o casal se divorcia e ela, que nunca trabalhou, fica, de repente,

com os filhos e a renda de casa para pagar… São casos muito complicados e para os quais não temos resposta”, reconhecia o então vereador do pelouro da Habitação, David Justino no n.º 1 do JR. No entanto, o mesmo artigo apontava já para uma “luz ao fundo do túnel, pelo menos para a faixa mais jovem da população que procura, sem encontrar, casas em conta para habitar”. Uma referên-

cia à “possibilidade de o município interferir no mercado de habitação, destinando alguns fogos para habitação jovem”. É por essa razão, aliás, que o município continua a ter, tantos anos depois, o programa Habitação Jovem nos Centros Históricos como um dos alicerces da sua política de Habitação.

No âmbito deste programa, a autarquia tem adquirido dezenas de imóveis degradados, situados em centros históricos, promovendo posteriormente a sua requalificação e divisão em vários apartamentos que são depois disponibilizados para arrendamento, a preços acessíveis.

O valor de investimento, entre aquisição e obras, ascende já a mais de 6,5

milhões de euros. A meta de recuperar 300 fogos, que já esteve fixada em 2015, está agora colocada em 2020.

No que diz respeito às respostas dentro da oferta dos bairros municipais, os últimos anos têm sido de estagnação. Sem construção de novos edifícios de habitação camarária, tem-se promovido, dentro do possível, a manutenção dos espaços, interiores e exteriores dos existentes. Por conseguinte, os realojamentos fazem-se apenas quando algum apartamento fica vago, seja por despejo, falecimento ou por abandono do inquilino.

Segundo números da autarquia, existem 3 450 famílias a residir em habitação pública da Câmara de Oeiras, correspondendo a cerca de 11 mil pessoas.

Mas há muitas solicitações: em lista de espera no Observatório da Habitação (criado em 1995): são 2.781 pedidos de habitação activos registados actualmente naquele organismo.

Provando que, 20 anos e mais de cinco mil realojamentos depois, ainda há um trabalho significativo a fazer para que Oeiras possa manter intacto o seu prestígio como exemplo de boas práticas em matéria de habitação e do desenvolvimento social integrado que lhe deve estar associado.

Jorge A. Ferreira

Sintra aposta na inclusão social Há 20 anos, Sintra prometia entregar um total de 1600 fogos até 1999. Em 2016, o município gere um parque habitacional de 1617 imóveis. Mas, resolvido o problema das barracas, no âmbito do Plano Especial de Realojamento (PER), as necessidades continuam presentes no dia-a-a-dia de muitos munícipes. Num recente concurso, os serviços camarários contaram com mais de 3500 pedidos de habitação.

No universo do parque habitacional do município, a autarquia avançou, agora, para a reabilitação de uma centena de fogos, num investimento de cerca de 770 mil euros, que vão permitir, quando as obras estiverem concluídas, dar resposta às necessidades mais prementes.

Tal como aconteceu nos restantes concelhos, a aposta passa ainda por fomentar a inclusão social, o que motivou o envol-

vimento de muitas instituições da sociedade civil. Para 2016 e 2017, vai ser concretizado um Plano de Intervenção Social nos Bairros Municipais.

Segundo o vereador Eduardo Quinta Nova, que tutela o pelouro da Habitação e da Acção Social, um diagnóstico efectuado, a partir de 2014, “permitiu não só verificar ‘in loco’ os problemas e desafios que se colocam a uma gestão social e harmonizada, como também

um contacto directo com os moradores que sentiram a sua opinião valorizada”.

O plano define 17 projectos em áreas diversificadas, entre os quais a criação do Manual do Inquilino, “que pretende ser um meio de divulgação e sensibilização dos arrendatários para as questões relacionadas com a habitação e uma ferramenta que permita a plena concretização de uma cidadania activa”.

Em 1996, a política de realojamento compreendia a criação de comissões, no sentido de fomentar a inclusão social, e 20 anos depois a aposta visa “a criação de associações de moradores nos bairros como forma de mobilizar a participação cívica desta população, promovendo a coesão social em territórios vulneráveis”, conclui o autarca.

JCS

Cascais realoja 1666 famílias e privilegia o apoio social “O PER foi um programa fundamental que permitiu alojar todas as famílias que viviam em barracas. A Câmara de Cascais fez um trabalho fantástico ao nível da habitação social. Não apenas atribuiu casas, como deu todo um acompanhamento social que se traduziu no apoio alimentar, de medicamentos e centros de dia. A habitação social foi uma resposta mas também nos permitiu acompanhar todas as famílias que viviam nesse enquadramen-

to”, salienta o vereador da Acção Social, Frederico Pinho de Almeida.

Apesar das barracas terem desaparecido, a entrega de habitação social continua em Cascais. “Já não temos pessoas que vivem em barracas, mas ainda temos pessoas que vivem em condições escassas e frágeis, desfavorecidos económica e financeiramente”, salientou o autarca.

As 1302 barracas recenseadas no concelho em 1993, distribuídas em 127 núcleos, tinham

os seus maiores aglomerados no Fim do Mundo (Estoril) e no Bairro das Marianas (Carcavelos) e foram demolidas à medida que os realojamentos se iam realizando entre 1997 e 2007.

“Nessas barracas foram recenseados 2039 famílias (5371 pessoas), tendo sido realojadas de acordo com critérios de realojamento definidos e aprovados pela autarquia. As dinâmicas familiares e as mobilidades residenciais mostraram-se complexas e diversas,

exigindo critérios, transparência e rigor no acesso ao realojamento”, acentuou Frederico Pinho de Almeida.

No âmbito do PER foram realojadas 1666 famílias, “sendo as causas de perda de direito a situação de morte, ausência, retorno ao país de origem, separação, institucionalização, etc”.

Segundo o autarca, “todo o processo de realojamento foi acompanhado de uma intervenção socio-territorial de proximidade às populações e

aos agentes locais, quer das áreas das barracas, quer das áreas de acolhimento”.

Actualmente, existem em Cascais 30 empreendimentos construídos no âmbito do PER, em que o mais pequeno tem 12 fogos (em Talaíde) e o maior 129 fogos (na Adroana).

A autarquia conta com sete gabinetes locais, onde faz atendimento social, acompanhamento psicossocial e desenvolve projectos de intervenção social.

Francisco Lourenço

7

Marianas foi demolido há dez anos Rosa, Martinho e Sónia voltaram ao antigo Bairro das Marianas, no concelho de Cascais, demolido há uma década, e recordaram “com saudade” a vida nas barracas, num lugar hoje ocupado por prédios considerados de luxo.

Chegaram tímidos e mal reconheceram o bairro que um dia foi deles, num tempo em que mal se via o chão devido à lama. Em Maio de 2006, o Bairro das Marianas, em Carcavelos, estava totalmente demolido.

Sandra Nobre, técnica da Acção Social da Câmara de Cascais, acompanhou o processo de realojamento das cerca de 1.000 famílias e contou à Lusa que o mais difícil foi convencer os jovens, “pela ligação muito forte que tinham ao bairro onde cresceram”, e também retirá-los de uma zona perto do mar e da linha de comboio.

Rosa Veiga viveu mais de 20 anos nas Marianas e, apesar das transformações que hoje encontra, sabe de cor onde morava.“Era ali, tenho a certeza”, mostrou, apontando para uma esquina.“Um bocado triste” por ver no que se transformou o seu antigo bairro, emocionou-se a recordar os tempos que ali viveu, dos quais sente saudades: “Estávamos habituados aqui e éramos todos muito unidos”. Também Martinho da Silva reconheceu que o tempo vivido nas barracas “foi difícil”, mas tem boas recordações da convivência.“Tenho saudade porque, na altura, havia maior vizinhança e proximidade das pessoas, convivia-se mais.

Ainda hoje, vou sabendo, há muitas pessoas que sentem dificuldades em adaptar-se aos novos bairros”, afirmou.

Apesar do inegável “conforto e privacidade” das novas casas, Martinho lamenta “uma certa solidão” por ser “cada um no seu apartamento”. As melhores condições de habitabilidade são também reconhecidas por Sónia Vasconcelos, de 32 anos, que recorda como “bons tempos” aqueles em que viveu nas Marianas. “As memórias que guardo são de pessoas humildes e que levo para toda a vida. Toda a gente se tratava como família. Fui feliz e agora ver isto aqui, tudo mudado, custa um bocado. Nas barracas via-se e encontrava-se toda a gente e agora perdemos o elo de família”, contou.

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Parceria marcante com “uma memória amarga” Foto Francisco Lourenço

Relacionamento entre bombeiros norte-americanos e os de Cascais Há 20 anos, os Bombeiros Voluntários de Cascais (BVC) estabeleciam parcerias com ‘soldados da paz” norte-americanos.

Duas décadas depois, Rui Rama da Silva enaltece o relacionamento mas evoca “uma memória amarga”: “A quase totalidade dos Bombeiros

de Nova Iorque (Broadway) com quem contactámos faleceu nas Torres Gémeas em 11 de Setembro de 2001”.

Steve Ray e Keith Rankin foram dois dos bombeiros voluntários de Lancaster Township, da Pensylvânia, norte dos EUA, que vieram

a Portugal. Foi o princípio de uma proveitosa relação, recordou ao JR, Rui Rama da Silva, agora, tal como então, presidente da direcção dos Bombeiros de Cascais: “Há 20 anos, a oportunidade de utilizar os bips e um conjunto de novidades que a relação com os bombeiros norte-a-

mericanos nos proporcionou foi marcante. Através dessa relação, foi possível obter fatos “Nomex” usados para combate a incêndios urbanos como poucos teriam à data”.

Segundo este responsável, actual vice-presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, foi possível então adquirir nos EUA (Estados de Massachussets, Pensilvânia e Maine) “seis ambulâncias, um pronto-socorro (agora chamado VUCI) apadrinhado pelo Pedro Lamy, uma auto-escada,

uma viatura “rescue” para desencarceramento e muita formação ministrada graciosamente”.

As seis ambulâncias, depois de cumprida a vida útil de actividade, foram oferecidas a outras associações de bombeiros e também para Cabo Verde e Guiné-Bissau. “Se são solidários connosco também nos cabe ser para outros”, salienta este dirigente, que recorda que o pronto-socorro foi oferecido aos Bombeiros Voluntários de Famalicão da Serra.

Passadas duas décadas, com o afastamento dos responsáveis dos bombeiros norte-americanos de então, também esfriou a relação entre as corporações: “Tudo tem o seu tempo. Fica para a história dos BVC essa marca deixada por eles e o nosso profundo agradecimento, em especial ao comandante Ron Clark”. Rama da Silva salienta que “a experiência foi muito importante, quer na obtenção graciosa de equipamentos e formação, quer na aquisição, com muitos benfeitores a contribuírem, das várias viaturas”.

Segundo o presidente da direcção dos BVC, “a relação com os bombeiros norte-americanos de Seattle e Los Angeles (Costa Pacífico), Pensilvânia, Nova Iorque, Boston, Hyannis Port (MA) e Bath (Maine) foi-se desenrolando em sucessivas fases e momentos e vão marcar a história dos BVC”.

Todavia, a história negra dos EUA, com os atentados de 11 de Setembro de 2001, também contribuiu para o término desta parceria exemplar e solidária, recorda Rama da Silva: “Uma memória amarga deste relacionamento: A quase totalidade dos Bombeiros de Nova Iorque (Broadway) com quem contactámos faleceu nos atentados das Torres Gémeas”.

Francisco Lourenço

S73-12-9390

S75-12-1047

20 ANOS DEPOIS

8

S78-2-1099

20 ANOS DEPOIS

10

4 a 10 de Maio de 2016

“O espírito do Paço de Arcos mantém-se activo” Clube histórico no hóquei em patins

Mudam-se os tempos, mas a vontade do Clube Desportivo de Paço de Arcos continua a ser a mesma: dar à juventude uma actividade física regular, afastando-a dos comportamentos desviantes, e ser ponto de encontro para centenas de atletas e para a comunidade, assumindo-se, ainda, como um dos clubes de maior projecção competitiva no concelho.

S78-2-1028

JORNAL DA REGIÃO

Há 20 anos, em 1996, o então presidente João Serra - falecido em 2008, quando liderava a Junta de Freguesia de Paço de Arcos - desabafava ao Jornal da Região a sua revolta perante a constante ‘pesca’ dos melhores craques de hóquei em patins formados pela agremiação paço-arquense, nomeadamente por parte do Benfica. Por mais justas que fossem as razões então invocadas, o certo é que essa “lei do mais forte” nunca deixou de ser prática corrente, atingindo os clubes mais pequenos.

Há que tentar lidar o melhor possível com essa realidade, considera Rui Lo-

pes, actual vice-presidente do CDPA. Ele que foi, aliás, um desses casos de transferências para um ‘grande’.

“Fui formado no Paço de Arcos e fui para o Benfica com 17 anos, em 1987. Consecutivamente, todos os anos iam jogadores daqui para lá”, recorda o antigo jogador. “Mas esse é o nosso propósito: tirar os miúdos das ruas (uma necessidade que, infelizmente, continua a existir), dar às crianças e aos jovens uma actividade física, que é fundamental. E, depois, se alguns dos miúdos conseguir entrar numa equipa que lhe pague bem, ficamos muito satisfeitos”, assume Rui Lopes, que passou por todo o processo.

“O hóquei tirou-me das ruas, formou-me como homem, como desportista, ensino-me o que é perder e ganhar, trabalhar, sacrifício, dedicação…”.

Um percurso do qual ainda fez parte o antigo presidente João

Rui Lopes enuncia que, 20 anos depois, o clube honra a sua história

Serra. “Ele esteve presente na minha formação como atleta e como homem. Ainda não era presidente nessa altura, mas já acompanhava muito o hóquei. Foi importantíssimo para o clube”. É certo que, ao contrário do que se verificava quando nasceu a primeira edição do

Jornal da Região, nos últimos anos o CDPA está ausente da luta pelos lugares cimeiros da classificação da 1.ª Divisão.

“Andamos mais a lutar pela manutenção”, reconhece Rui Lopes. Mas o essencial persiste.

“O espírito do Paço de Arcos mantém-se activo, estamos a honrar a história: mantemos a

equipa sénior na 1.ª Divisão, mantemos as formações (dos quatro escalões, três estão nos campeonatos nacionais) e com muitos miúdos em cada escalão”.

Também as contas estão a entrar nos eixos depois de um período muito difícil, garante Rui Lopes, em jeito de balanço de dois anos da actual direcção do CDPA. A que se juntam obras na cobertura e no piso do pavilhão.

Na forja, está a colocação de bancos individuais nas bancadas para dar mais conforto a quem vem ver os treinos e as competições federadas.

A propósito da afluência de público, o dirigente admite que “é conforme os jogos, mas tem decaído se compararmos com outras épocas”. O que é compreensível. “Hoje em dia há muitas mais propostas de desporto e lazer, ginásios por todo o lado, o futebol quase monopoliza os fins-de-semana...”. Todavia, conclui o dirigente, “temos mantido uma afluência razoável, com a ajuda das famílias dos nossos jovens atletas e praticantes das diversas modalidades e actividades que temos ao dispor da comunidade”.

Jorge A. Ferreira

S78-2-1097

4 a 10 de Maio de 2016

20 ANOS DEPOIS

12

JORNAL DA REGIÃO

“A música é a grande paixão da minha vida” O vencedor do “Chuva de Estrelas” continua a lutar pelo seu sonho

Não existe nenhum momento, do passado, do presente ou em que anteveja o futuro, que Rui Faria não mencione a música como um ingrediente central: “Ainda estava na barriga da minha mãe quando já ouvia o meu pai, que era

minha vida, para além de muitas outras influências – nomeadamente, Billie Joe, Joe Cocker e Rui Veloso”.

Apesar de deixar algumas reservas quanto ao acompanhamento – ou falta dele –, após o término do programa, Rui não tem dúvidas quando admite que vencer o concurso representou uma oportunidade única, pessoal e profissionalmente: “Quando venci, senti que andava por cima das nuvens porque era o programa sensação daquela altura. Fui também o 2.º classificado da versão internacional do programa, na Holanda, e gravei o álbum prémio do concurso, que esgotou rapidamente. Tive ainda um ‘boom’ de trabalho musical com a digressão da equipa do ‘Chuva de Estrelas’ com os concorrentes e ganhei muita experiência através da gravação em estúdio. No meio de tudo isto, conheci a minha actual mulher, Sandra Gonçalves, também ela participante como Liza Minnelli, e com a qual partilho a paixão pela música e o amor pelos nossos dois filhos, de 9 e 5 anos”.

Após o programa, apesar ter conciliado o trabalho no Hospital de Cascais, como informático, com as

actuações em bares e restaurantes, que ainda faz em duo com a mulher, Rui Faria chegou a um ponto da sua vida em que decidiu dedicar-se exclusivamente à música: “A recente participação no ‘The Voice Portugal’ serviu para relembrar as pessoas de quem somos, mostrar

que nunca deixámos de acreditar no nosso potencial e que nunca pusemos a música de parte”. Foi por isso que, há cerca de um ano, Rui e a mulher decidiram apostar tudo no sonho comum: e trabalham agora a tempo inteiro numa escola que criaram em Alcabideche.

Novo álbum para breve Além da escola de música “Clave de Sol – Centro Musical”, que abriram há cerca de um ano, em Alcabideche, Rui Faria e Sandra Gonçalves têm outros projectos relacionados com o panorama musical, um dos quais preferem, por agora, manter em segredo: “A escola era uma iniciativa que queríamos abraçar já há algum tempo, mas só agora se proporcionou. Recebemos alunos de todas as idades. A par da escola, temos um pequeno estúdio que está a ser desenvolvido.

Estamos a gravar um álbum de originais, cujo lançamento está previsto para breve, e temos um projecto que vem na sequência daquilo que foi feito no ‘Chuva de Estrelas’”, revela o casal.

Fotos Francisco Lourenço

Quem não se lembra do “Chuva de Estrelas”?

Pois, quem se recorda, reconhece Rui Faria, o grande vencedor da 3.ª edição do concurso da SIC, em 1996, com a interpretação da música “Can you feel the love tonight”, do britânico Elton John. Com uma recente participação no “The Voice Portugal” – ao lado da sua mulher –, Rui esteve afastado do pequeno ecrã, mas nem por isso, por algum instante, a música deixou de fazer parte da sua vida.

músico, a tocar”, revela. Efectivamente, para além de ter nascido no seio de uma família de músicos, Rui lida com esta arte desde os quatro anos, tendo, inclusive, ingressado no Curso Superior de Piano no extinto Conservatório Nacional, actual Escola de Música do Conservatório Nacional.

Presentemente, toca bateria, saxofone, trompete e guitarra clássica: “O canto vem como uma consequência do percurso de músico”, confessa.

A participação no concurso que, como admite, mu d o u a sua vida, foi um passo natural que lhe permitiu dar a conhecer o seu trabalho de uma forma mediática: “Tinha 19 anos e, nessa altura, decidi que queria dar-me a conhecer por essa via.

O Elton John é o grande ídolo da

PASSATEMPO Pode participar de 4 a 12 de Maio

J

Pagamos até 40€ grama. Há 20 anos no mercado Certificado pela Casa da Moeda

Avaliamos e compramos recheios de casa

S50-7-9279

LOJA 1

Centro da Abóboda Est. Nacional 249 Rua do Pinhal, n.º 5 Tel.: 91 550 85 69 Seg. a Sexta: 9h00 - 19h00 Sáb.: 9h00 -13h30

LOJA 2

Amadora C. C. Babilónia, lj. 6 Tel.: 21 492 24 98 Todos os dias (Sábados, domingos e feriados)

10h00 - 19h00

LOJA 3 RUA ELIAS GARCIA 239-D Amadora Tel.: 21 493 39 42 Seg. a Sexta: 10h00 - 19h00 Sábado: 10h00 - 17h00

Faça Gosto no Facebook do Jornal da Região Partilhe o nosso passatempo no seu mural em modo Público Envie um e-mail para: marketing@jornaldaregiao.pt colocando no assunto: “Passatempo”.

Os vencedores serão contactados por e-mail no dia 13 de Maio.

S78-2-9408

COMPRO OURO, PRATAS, ÓIAS E RELÓGIOS

OFERTA 5 Bilhetes Duplos

Sugestões JR CINEMA

VER & OUVIR

JORNAL DA REGIÃO

Monserrate revela paisagens

4 a 10 de Maio de 2016

Companhia de Actores apresenta “Cabaret Amélia” Através do espectáculo “Cabaret Amélia” - a delicada arte de viver”, a Companhia de Actores volta a entrar em cena. A peça, já na sua segunda temporada, assenta num ambiente intimista, não só porque o público se encontra dentro do próprio palco, mas também por-

O Nosso Milagre

Baseado no livro de memórias de Christy Beam, o filme narra a história verídica de uma jovem doente que fica curada depois de uma experiência de quase morte, pondo a fé humana em destaque.

Realizado por Patricia Riggen, com Jennifer Garner e Queen Latifah no elenco de actores.

LIVRO

“Mães de Coração”, de Vanessa Oliveira

O livro da apresentadora da RTP irrompe em jeito de homenagem à mãe, tia, avó e irmã, como uma demonstração de agradecimento por tudo aquilo que é hoje. A história que envolve uma família unida. Um tributo ao amor.

Com prefácio de Luísa Castel-Branco.

Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, sextas e sábados de 29 de Abril a 28 de Maio, às 21h30.

Belém Art Fest com cartaz nacional de peso Num mês em que a Parques de Sintra se associa ao “The Fascination of Plants Day” (15 de Maio), o Parque de Monserrate recebe as fotografias vencedoras da principal competição e exposição mundial de fotografia especializada em plantas, flores, botânica e jardins: o “International Garden Photgrapher of the Year” (IGPOTY), nesta que é já a 9.ª edição do

concurso aberto a profissionais e amadores e que, depois de nomear os trabalhos vencedores, percorre vários locais do mundo.

A apresentação será feita ao ar livre, conjugando-se e integrando-se em toda a sua plenitude na beleza de um dos mais ricos e diversificados espaços botânicos portugueses.

Parque de Monserrate, de 5 de Maio a 31 de Agosto.

Out Jazz 2016 aos sábados em Cascais

Na sua 5. ª edição, o Belém Art Fest volta a apresentar dois dias plenos de fusão cultural que ligam, de forma única, artistas e património, com uma programação totalmente nacional de artistas consagrados e emergentes, que vão actuar no Mosteiro

dos Jerónimos, Museu Colecção Berardo, Museu Nacional de Arqueologia e Jardim da Praça do Império.

Sara Tavares, Salvador Sobral, a dupla D’alva e Tim são alguns dos nomes que preenchem o cartaz. Serão ainda realizados workshops Freguesia de Belém (Lisboa), dias 6 e 7 de Maio, das 12h00 às 4h00. de fotografia e ioga.

Os 3 Porquinhos na Damaia Esta é uma história de infância que percorre gerações, ao expor uma narrativa simples, de onde resulta uma enorme lição de moral: ninguém consegue nada sozinho e a amizade e o trabalho em equipa levam-nos mais lon-

ge. Uma peça para miúdos e graúdos que promete arrancar gargalhadas, ao aliar a narrativa à música, adaptando-a aos dias de hoje.

Cineteatro D. João V (Damaia), dia 8 de Maio, às 16h00.

MÙSICA

130

Raquel, de Raquel Tavares

Porque o fado e a fadista são um só ser, surge “Raquel”. Um álbum com colaborações de peso, onde entram como compositores os nomes de, entre outros artistas, Caetano Veloso, Mallu Magalhães e ainda os portugueses António Zambujo, Rui Veloso e Tiago Bettencourt, sem perder de vista as raízes do fado clássico.

13 que o desencadear da acção reclama o envolvimento continuado dos espectadores, englobando não só a arte teatral, como a dança e a música. Com interpretações de Pedro Giestas, Sandra José, voz de Marta Plantier e encenação de António Terra.

anos

O Out Jazz vai percorrer, durante cinco meses, os jardins, praças, alamedas e ruas ao som da melhor música soul, funk, jazz e hip-hop, e irá rumar aos sábados aos jardins de Cascais, para os parques Marechal Car-

mona – onde decorre a abertura – e Palmela, Jardim Casa Histórias Paula Rego. O festival comemora, com esta edição, os 10 anos de existência.

A partir de 7 de Maio, às 17h00.

CASA DOS ASFALTOS Remodelamos a sua casa, mudamos a sua vida!

www.casadosasfaltos.com QUALIDADE E PROFISSIONALISMO EM TODO O TIPO DE OBRAS:

Em cena há nove anos, o espectáculo de teatro “Memorial do Convento”, de José Saramago, dispensa grandes apresentações, tendo já sido visto por mais de 200 mil pessoas em todo o país.

As histórias que se cruzam relatam os problemas do Rei D. João V, que entre os an-

seios por deixar descendência é avisado por Frei António de São José que, para tal, terá de erguer um convento franciscano em Mafra, e o amor natural e maravilhoso de Blimunda e Baltasar, cujos poderes naturais daquela e a força de trabalho deste se unem ao saber científico do padre Bar-

tolomeu de Gusmão e ao seu sonho de voar. Uma narrativa eterna que revolucionou a literatura portuguesa, que desta feita terá como palco o Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.

Auditório Jorge Sampaio, dia 6 de Maio, às 22h00.

ORÇAMENTOS GRÁTIS PREÇOS IMBATÍVEIS

21 363 50 29 orcamentos@casadosasfaltos.com S24-7-0208

Memorial do Convento em Sintra

• Pinturas exteriores e interiores • Reabilitação de fachadas, coberturas e terraços • Remodelação de cozinhas, casas de banho e interiores • Impermeabilizações e isolamentos • Diagnóstico de patologias

REGIÃO

14

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Há iguarias para todos os gostos

Jardins e Palácio do Marquês de Pombal

O “Há Prova em Oeiras Gastronomia e Vinhos” está de regresso aos jardins e ao Palácio do Marquês de Pombal, esta sexta-feira, sábado e domingo.

A edição deste ano traz novidades, nomeadamente as recriações e animações históricas que decorrerão nos três dias, entre as 15h00 e as 20h00, com personagens vestidas à época para que nos remete o palácio monumento nacional e jogos tradicionais especialmente dedicados a crianças e famílias.

Neste evento enogastronómico as áreas de prova e venda de vinhos e de degustação tem um papel fundamental, sendo de assinalar que para esta 4.ª edição foi alargado o espaço de esplanada, com mais cerca de 100 lugares sentados.

Do programa fazem parte vários “workshops” temáticos, de participação gratuita e dinamizados por profissionais de referência do sector, bem como espectáculos musicais.

A Câmara Municipal de Oeiras, que organiza o evento, sublinha que o mesmo “tem como objectivo não apenas promover o Palácio do Marquês de Pombal, um monumento nacional que detém uma riqueza histórica e patrimonial única, mas também divulgar a restauração do concelho de Oeiras e os vinhos da região vitivinícola de Lisboa, particularmente os

Feira Animal em Oeiras

Iniciativa vai decorrer no próximo sábado, dia 7 Em matéria de animação para os visitantes, um momento alto será a presença da águia Vitória, símbolo vivo do Benfica e que costuma voar no Estádio da Luz antes dos jogos de futebol. O ícone encarnado deixar-se-á fotografar com os interessados, entre o meio-dia e as 14h00, período durante o qual decorrerá, também, uma demonstração de voo de aves de rapina.

Lavagem automática de cães, maneio de póneis e a presença da águia Vitória do Benfica estão entre as atracções disponíveis no Jardim Municipal de Oeiras.

A inauguração de uma máquina automática de lavagem de cães será um dos vários motivos de interesse da 3.ª edição da Feira Animal, que se realiza este sábado (dia 7), no Jardim Municipal de Oeiras. Mas, além do “Dog-Wash”, muitas outras actividades estão previs-

tas ao longo deste certame, tais como “workshops” sobre cães, gatos e póneis, voos de aves de rapina e espectáculos de treino canino.

Outra novidade do certame, que se prolonga das 09h30 até às 18h00, será a inauguração do Centro de Aprendizagem e Reabilitação Comportamental Animal de Oeiras, a cargo da associação sem fins lucrativos Pet B Havior, em resultado da cedência, pela autarquia, de um espaço no Jardim Municipal de Oeiras. A Pet B Havior

tem como finalidade promover o bem-estar dos animais de estimação. Tem feito, igualmente, acções de formação para funcionários municipais na área animal e para as forças de segurança e de protecção civil. No espaço agora inaugurado, a associação desenvolverá, ainda, um projecto resultante de uma parceria com a Associação Princesa Leonor e o Instituto Português de Oncologia, de terapias com animais em benefício de crianças em ou pós tratamento de cancro.

Vanessa Oliveira e Paulo Fernandes são os padrinhos Com as patas bem assentes na terra, os póneis da Academia Equestre João Cardiga estarão na feira no âmbito de um “workshop” para ensinar tudo sobre como lidar com estes afáveis animais. Esta actividade, a começar pelas 15h00, será destinada a equipas compostas por um pai/mãe e um ou dois filhos (inscrição no local) e in-

que pertencem à Rota de Bucelas, Carcavelos e Colares”.

No entanto, é de salientar que entre os produtores presentes estarão vários que são de outras regiões, tais como Quinta do Alcube-Setúbal; António Saramago-Setúbal; Magnum-Carlos Lucas vinhos-Dão; Casa da Passarela-Dão; Adega Mãe-Lisboa; Quinta das Carrafouchas-Lisboa; Herdade da Malhadinha-Alentejo; e, Quinta dos Vales-Algarve.

Por seu turno, o espaço de restauração, com propostas muito tentadoras, vai registar a presença de nove restaurantes, a saber: Convictus (vegetariano), Casa da Dízima, Patio Antico (italiano), Fornos do Padeiro (tradicional), Rio’s, Até Chia! (fusão), Hamburgaria Insular (madeirense), Mercearia André (tradicional) e 7 Castelos (tradicional).

Gastronomia e vinhos em destaque de 6 a 8 de Maio Nos espaços em tenda estão confirmados os estabelecimentos Chá da Barra, a Maria Cacau, o Don Giovanni, a Confraria dos Enófilos do Vinho de Carcavelos com o “Villa Oeiras” e o D’Alentejo com Amor. cluirá a transmissão de conhecimentos sobre como proceder à limpeza destes animais.

Tendo como padrinhos Vanessa Oliveira (apresentadora da RTP) e Paulo Fernandes (animador da Rádio M80), a Feira Animal contará, ainda, com múltiplas propostas para aperfeiçoar a relação com os animais, tais como aconselhamento nutricional e comportamental, actividades lúdico-pedagógicas ou demonstrações caninas (incluindo treino de obediência, terapia assistida com cães, estética canina, e uma exibição de cães integrados em comandos militares), para além de vários “workshops” específicos sobre gatos que serão dinamizados pelo Hospital do Gato.

Por outro lado, no âmbito da cidadania e da consciência ambiental neste domínio, destaque para a campanha “Maus Tratos a Animais é Crime”, com esclarecimentos a cargo da PSP. Como é hábito neste tipo de iniciativas, a Feira Animal disponibilizará, também, uma vasta área de exposição onde o visitante poderá conhecer as mais recentes novidades em produtos e serviços de alimentação, higiene, acessórios e lazer destinados a promover a felicidade dos bichos e a harmonia da sua relação com os humanos.

O evento estará organizado numa lógica tripartida: uma área indoor de exposição, prova e venda de vinhos com produtores e distribuidores de Lisboa e outras regiões de Portugal; uma área de degustação gastronómica com restaurantes seleccionados de Oeiras - venda de comidas e bebidas; e, um conjunto de actividades paralelas na área dos vinhos e gastronomia (“workshops”), entre as quais, por exemplo, um “showcooking” pela equipa olímpica de culinária portuguesa (no Lagar do Azeite, ao final de tarde de setxa-feira), ou a animação musical com trio de cordas da Orquestra de Câmara Portuguesa (sábado, 17h00, na capela do palácio).

A entrada é livre no recinto, nos “showcookings”, “workshops” e animação musical, sendo que a participação no programa de actividades paralelas do evento é sujeita ao levantamento de senhas (na recepção do evento) uma hora antes de cada actividade, num máximo de duas senhas por pessoa.

Já para aceder à prova de vinhos será necessário adquirir uma pulseira e um copo (3 euros para cada dia). Para a prova gastronómica serão vendidas senhas no valor de 1 marquês (1€) e de 2 marqueses (2€), sendo que cada restaurante terá um preço diferente (um prato ronda os 4€, uma entrada ou uma sobremesa os 2€).

Alcabideche em festa Até domingo, dia 8, Alcabideche vai estar em festa com a realização do evento Al-Qabazar, que vai decorrer na Rua Verde Mar. A animação arranca na próxima sexta-feira, às 21h00, com uma Noite dos Anos 80 através do “Ténis Bar”.

No sábado, o programa arranca com uma cãominhada, às 10h00, seguindo-se ballet (11h00), zumba (11h30) e o Coro de Alcabideche (15h00). A música, à noite, inclui um Tributo aos Xutos e Pontapés.

No derradeiro dia, a partir das 9h00, o Complexo Desportivo de Alcabideche é palco de uma gincana, seguindo-se uma corrida pela Avenida da Liberdade.

Duas horas depois actua o Rancho Folclórico de Manique. Durante a tarde, a animação está garantida com o Grupo Arte Dance e o Rancho Folclórico do GIPA, seguindo-se a Tuna da Escola Superior de Saúde de Alcoitão e um Encontro de Coros Alentejanos.

S78-2-1092

4 a 10 de Maio de 2016

O Festival de Sintra regressa a 12 de Maio para a sua 51.ª edição, que decorre até ao próximo dia 29 nos palácios Nacionais de Sintra, Pena e Queluz e no Centro Cultural Olga Cadaval. Organizado pela Câmara de Sintra e com direcção artística de Adriano Jordão, o evento abre-se a um público mais jovem e aposta no ecletismo musical.

Kiyurtchev, que actuam no dia 20 no Palácio da Vila (Sintra).

O piano continua a ser protagonista, no dia 21, mas desta vez em tributo singular a Chopin, a decorrer na Sala do Trono do Palácio de Queluz, pelas mãos da canadiana Janina Fialkowska. O pianista Théodore Paraskivesco, nascido na Roménia mas com nacionalidade francesa, actua no Palácio da Vila a 22 de Maio, para uma viagem musical com paragens

em compositores como Bach ou Bartok. O pianista marroquino Marouan Benabdallah apresenta-se, por seu turno, a 26 de Maio no Palácio Nacional da Pena, onde vai ecoar música árabe.

A abertura do Festival de Sintra a um público mais jovem reflecte-se também em Queluz no dia 27 de Maio, com o concerto de Vasco Dantas, um músico que é um dos representantes da nova geração portuguesa

O Museu Municipal de Arqueologia da Amadora está a promover várias iniciativas ao longo do mês, destinadas ao público em geral e em especial para os mais pequenos. O ponto alto ocorre no dia 14 de Maio com uma recriação histórica na Necrópole de Carenque.

Esta recriação vai decorrer, entre as 10h00 e as 17h30, numa parceria com a Associação de Arqueologia da Amadora.

Destinada a famílias e participantes individuais, esta iniciativa não implica inscrição prévia.

No Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira, até 31 de Maio, tem lugar a iniciativa “Cravos e mais Cravos”, destinada a escolas e grupos organizados, de 3.ª a 6.ª feira, das 10h00 às 14h00. Uma actividade gratuita.

Também no Casal da Falagueira, até ao próximo dia 8, está patente a exposição “Moinho do Castelinho-Um sítio a descobrir”.

A inauguração da nova exposição “GEAR-Grupo de Esquadrilhas Aviação República” está agendada para o próximo dia 21 de Maio, às 16h00, numa mostra que estará patente ao longo de um ano, até Maio de 2017.

Para além destes eventos, no âmbito da temática “Museu em Acção”, realizam-se oficinas e visitas guiadas ao património, destinadas a escolas e grupos organizados, mediante marcação prévia.

“Colares da Pré-História”, “Desenha uma obra-prima: Pintura Rupestre”, “Vamos mexer na Terra: Barro”, “Pedrinha aqui, pedrinha acolá: Mosaico romano”, “Estuques pintados”, “Alquimia da Terra: Farmácia Rural”, “Ui, mas que cheirinho”, “Pãozinho Quentinho” são os temas das oficinas permanentes destinadas aos estabelecimentos de ensino, que requerem marcação: museu.arqueologia@cm-amadora.pt | 214 369 090.

Gala dos Bombeiros do Concelho de Sintra O Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, vai ser palco no próximo domingo, dia 8 de Maio, a partir das 17h00, de uma gala comemorativa dos bombeiros do concelho. Inserida nas comemorações do Mês Municipal do Bombeiro, este

Classificados JR

Para anunciar ligue: 21 807 98 34

EXECUTA-SE TODOS OS TRABALHOS EM ELETRICIDADE R E P A R A Ç Ã O D E V Í D E O P O R T E I R O ( C AMP A I N H A S ) P O U P E A F E C H A D U R A D O S E U P R É D IO

DE VINIL, LPS, SINGLES, JAZZ, CLÁSSICA ROCK. 14-20 H

TEL.: 21 347 14 86 TM: 93 146 46 90

Reparações

Desloco-me CM55-13-0684

O R Ç AME N T O S G R Á T I S

COMPRO DISCOS

COMPRO AUTOMÓVEIS gripados ou em bom estado.

TÉCNICO CREDENCIADO

TM: 960148259 ou 935968290 E-mail: vfvw@hotmail.com

e-mail: classificados@jornaldaregiao.pt

avariados, acidentados,

P O N H A C Ó D IG O C OM A B E R T U R A P O R RF I D, ME S MO S E N D O A N T I G A ( 1 5 0 € )

Vítor Fernandes

ano organizadas pela corporação de Montelavar, o espectáculo vai contar com a actuação, entre muitos outros, de artistas como Adelaide Ferreira, Nuno Barroso, Xana, Flor e Noa, para além do comediante Jorge Serafim.

TM: 96 510 52 15 menesesousa@hotmail.com

PRECISA-SE Costureira para casa particular 2 horas à tarde, 3x semana Zona Cascais. TM: 91 644 60 20

em máquinas de lavar roupa, louça, secar instalações eléctricas, esquentadores, fogões, frigoríficos, microondas, etc.

ORÇAMENTOS GRÁTIS

PEQUENAS MUDANÇAS Reformado – 18€/ hora, Mínimo 2 hora c/ 2 ajudantes.

TM: 92 507 04 71 – 21 400 00 52

Ligue já!

E-mail: antonioaf64@gmail.com

TM: 91 662 18 64/96 454 36 68

Semana 78

Com um programa descrito como “um passeio musical através do tempo e do espaço”, segundo o director, o festival começa com dois concertos do compositor e pianista Michael Nyman (na foto), a 12 e 13 de Maio, no Centro Cultural Olga Cadaval. Autor de bandas sonoras para filmes como “O Piano” e de óperas como “Facing Goya”, Nyman tem uma vasta carreira discográfica e apresenta-se em Portugal a solo e ao piano.

No dia 14, a música mantém-se no Olga Cadaval, desta vez com um concerto a dois pianos e quatro mãos, as de Mário Laginha e Pedro Burmester que prometem um momento musical memorável.

No domingo, 15 de Maio, Rüya Taner, uma das principais concertistas da nova geração da Turquia, associa-se a Dinçer Özer, o principal percussionista da Orquestra Sinfónica Presidencial de Ancara, para apresentarem cores percussivas vindas da Turquia ao Palácio Nacional de Sintra.

A 19 de Maio, a consagrada pianista Olga Prats mistura tradições no Palácio de Queluz, entre Lisboa e Buenos Aires, com fados e tangos.

Um piano a quatro mãos é a proposta da dupla Yordanova e

Recriação histórica na Necrópole de Carenque

Foto CMA

Edição 51 decorre de 12 a 29 de Maio

de pianistas, contando já com mais de 50 prémios e distinções internacionais.

A edição de 2016 do Festival de Sintra vai encerrar com dois concertos especiais. A 28 de Maio, a Banda Sinfónica do Exército e o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos juntam-se em Concerto Promenade gratuito, a decorrer no largo do Palácio Nacional de Queluz com a participação do meio-soprano Maria Luisa Freitas.

O concerto de encerramento decorre no dia seguinte, 29 de Maio, no Palácio Nacional de Queluz, e proporciona o encontro entre os agentes musicais de Sintra, representados pela Orquestra do Conservatório de Música de Sintra, conduzida pelo maestro Humberto Castanheira, pelo Coro Leal da Câmara e o pianista António Rosado.

O festival conta com o apoio da Parques de Sintra-Monte da Lua, que cede o património que gere para a realização da maioria dos concertos, mas o evento vai ter lugar, ainda, pelas ruas e praças do município, com momentos de animação apresentados pelos jovens da Escola Superior de Música de Lisboa e do Conservatório Sons e Compasso. Nos designados “Contrapontos”, a 14 e 22 de Maio, a Quinta da Ribafria recebe ainda duas palestras pedagógicas onde a música será o elemento central e que serão dirigidas, respectivamente, pelos professores Duarte Ivo Cruz e Pedro Moreira, que têm como objectivo aprofundar a compreensão da música.

AMADORA

Festival de Sintra com cartaz de luxo

JORNAL DA REGIÃO

S78-12-1095

SINTRA

16

4 a 10 de Maio de 2016

Sintra valoriza Praia Grande

Fotos JCS

SINTRA

JORNAL DA REGIÃO

Intervenções na ordem dos 250 mil euros

CASCAIS

Assumindo-se como a principal praia do concelho de Sintra, dada a extensão do areal, a Praia Grande atrai, cada vez mais, banhistas pro-

venientes de outros municípios, com especial destaque para os do vizinho concelho de Cascais. Neste caso, muitos praticantes de desportos náuticos, com o objectivo de fugirem ao vento que caracteriza o Guincho e aproveitarem ondas que prometem bons momentos. Com a proliferação de escolas de surf, para todas as idades, estão reunidas as condições para a Praia Grande cativar cada vez mais pessoas.

Após uma primeira intervenção em 2015, na ordem dos 580 mil euros, que consistiu na protecção da frente marítima, para evitar os estragos das intempéries de anos anteriores, a Câmara de Sintra decidiu avançar com nova empreitada, a de requalificação da zona sul da frente atlântica, que, basicamente, vai prolongar a Marginal até à zona do Bar do Fundo. Os trabalhos já decorrem a bom ritmo, desde a rotunda jun-

Época balnear abre sem bandeiras azuis

Não é por as águas do mar estarem sujas, nem por não haver limpeza das areias, mas, este ano e provavelmente nos próximos, as praias de Cascais não vão hastear bandeiras azuis.

A Câmara de Cascais entrou em ruptura com Associação Bandeira Azul (ABA) e os concessionários juntaram-se em bloco à autarquia e recusam-se hastear os galardões ambientais. Ao que o JR apurou, em causa estão divergências quanto aos resultados de

três praias que foram desclassificadas: Poça, Conceição e Duquesa. Cascais contesta o método de análise mensal e contrapõe com a recolha de carácter semanal.

A classificação de “Boa” atribuída pela ABA à qualidade das águas das praias da Poça, Conceição e Duquesa, baseada nas análises mensais feitas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) está no centro da contestação. Fonte oficial disse que “a Câmara de Cascais recusa as análises que provocaram a desclas-

sificação das praias e contrapõe com um leque de recolhas semanais efectuadas pela autarquia e que indicam qualidade ‘Excelente’”.

Segundo a mesma fonte municipal, “a própria APA aprovou as candidaturas destas praias, tendo-as submetido para aprovação da ABA”.

“Não obstante as diligências da Câmara e da APA, o júri do Programa Bandeira Azul decidiu não aceitar os dados das análises semanais, considerando apenas os dados da campanha oficial”, frisou.

Fotos Francisco Lourenço

A principal zona balnear do concelho de Sintra, a Praia Grande, está a merecer nova intervenção de requalificação. Até ao início de Junho, decorrem obras que vão prolongar a Marginal até à zona do Bar do Fundo, num investimento de 150 mil euros.

17

to ao restaurante ‘Casa da Galé’, numa área de 3000 metros quadrados. A empreitada vai regularizar o acesso e parqueamento automóvel, “respeitando o mais possível a topografia do local”, numa zona que, habitualmente, se caracteriza por confusão de estacionamento.

Os trabalhos de pavimentação vão diferenciar as diferentes zonas, as consagradas ao estacionamento e as do percurso pedonal. Neste último caso, pretende-se, através da instalação de um passadiço, uma ligação directa à escadaria de acesso à jazida da pegada de dinossauros.

Segundo o projecto, para além do condicionamento do acesso automóvel no final da praia, “está prevista a possibilidade de introdução de inversão de marcha junto ao tardoz do Bar do Fundo, de modo a que, a partir deste ponto, só os veículos autorizados possam aceder ao areal”.

Para Basílio Horta, presidente da Câmara, a intervenção vai valorizar a principal zona balnear sintrense. “Começámos por defender a praia, com uma obra de estrutura muito grande, e agora estamos a fazer este passeio no acesso sul”, frisou o edil.

Os trabalhos deverão estar concluídos até ao início de Junho, até pela realização da

quarta etapa da Liga Moche-Campeonato Nacional de Surf (dias 3 a 5).

Em curso está, também, a melhoria da fluidez de trânsito, com a construção de uma rotunda no entroncamento da Avenida Atlântico (EN375) com a Avenida Maestro Frederico de Freitas (EM601), principal acesso à Praia Grande. Num investimento de 95 mil euros, a obra visa “a melhoria das condições de segurança rodoviária, acalmia de tráfego e aumento da capacidade de intersecção, em particular no período de Verão”, assumindo-se ainda como uma ‘porta de entrada’ na zona litoral da freguesia de Colares, no acesso às praias Grande e das Maçãs. “Tudo isto faz sentido com vista à valorização desta praia e desta região”, realçou Basílio Horta.

Mais complicada apresenta-se a intenção de aumentar a capacidade de estacionamento, através da execução de um parque num terreno em frente ao restaurante ‘O Crôa’, que, numa primeira fase, teria capacidade para 160 viaturas.

O presidente da Câmara de Sintra assume alguns obstáculos para o avanço do parque de estacionamento.

“Como o terreno é um declive, é necessário ver bem a sustentabilidade do terreno e não podemos, por isso, começar os trabalhos sem o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente”, concluiu, reconhecendo alguma dificuldade em aumentar a capacidade de estacionamento a tempo da próxima época balnear.

Na abertura da época balnear que se realizou no passado domingo, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, garantiu que “todas as praias têm qualidade nas nossas areias e nos nossos serviços. Por terem sido retiradas a três praias, retirámos as bandeiras azuis a todas”.

“Não vamos hastear este ano e em 2017 nem sequer nos candidatamos”, frisou o edil.

Com a abertura a 1 de Maio, Cascais foi, assim, o primeiro concelho do país a arrancar com a época balnear, com as praias a contarem com mais segurança. Apesar dos nadadores-salvadores verem a sua formação mais cara (antes o curso custava 150 euros e agora 300 euros), nas praias do concelho de Cascais não vai haver falta de vigilância.

Este mês, como já é habitual, o município suporta os encargos com os nadadores-salvadores e a partir de Junho (abertura oficial da época balnear) são os concessionários a pagar.

Em Cascais, todas as praias, inclusive da costa oeste (Crismina e Guincho), têm nadadores-salvadores em serviço.

Carlos Carreiras enalteceu a qualidade das praias e sustentou que, “com a antecipação e prolongamento da época

balnear, estamos a fomentar o emprego. Há toda uma actividade económica que beneficia com a criação de postos de trabalho”.

“Quando começamos a ter uma afluência muito grande às nossas praias, tentamos cumprir o nosso primeiro grande objectivo ao antecipar a época balnear, mas também ao prolongar a época balnear como tem acontecido. Oficialmente, acaba a 15 de Setembro, mas nós prolongamos até 30 de Setembro e se as condições meteorológicas se mantiverem, como foi o caso do ano passado, até 15 de Outubro”, sublinhou Carlos Carreiras.

O comandante Paulo Sousa Costa, director do Instituto

de Socorros a Náufragos, garantiu que, apesar do aumento do custo na formação dos nadadores-salvadores, as zonas balneares vão estar protegidas de norte a sul do país: “Temos feito tudo para que haja meios humanos e materiais para a abertura da época balnear”. “Na nossa base de dados, temos 7300 nadadores-salvadores e são precisos 4100 para a época balnear”. Por isso, garante, “temos em Portugal nadadores-salvadores suficientes”, salientou este responsável, numa cerimónia que contou, ainda, com a presença de Mário Domingues, capitão do Porto de Cascais.

João Carlos Sebastião

Francisco Lourenço

OEIRAS

18

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

“O Passeio Marítimo é para andar”

Câmara promove caminhada contra paragem de obras

Em vésperas de a Câmara de Oeiras entregar, em tribunal, os argumentos para contrariar a providência cautelar que fez parar as obras do Passeio Marítimo entre Caxias e a Cruz Quebrada, Paulo Vistas liderou uma caminhada, com dezenas de munícipes, ao longo do troço existente.

O objectivo da iniciativa, realizada na manhã de domingo, entre as praias da Torre e de Paço de Arcos, foi “informar a população e, também, mo-

bilizar no sentido de que a própria associação [Vamos Salvar o Jamor, que colocou a empreitada em tribunal] possa tomar consciência de que esta é uma obra pela qual as pessoas anseiam”, frisou Paulo Vistas, na ocasião, rejeitando a ideia de uma tentativa de pressão sobre o poder judicial.

Após uma marcha de cerca de quatro quilómetros durante a qual foi emagrecendo o número de participantes (a quem foram distribuídas camisolas amarelas com o mote “O Pas-

seio Marítimo é para andar”), o líder da autarquia repetiu aos presentes os argumentos da Câmara neste processo e, também, as acusações a quem tem apontado erros e riscos na expansão e alargamento do Passeio Marítimo no troço em causa.

“Não podemos deixar que meia dúzia de cidadãos, eventualmente sem conhecimento, e outros mal intencionados, possa fazer parar este sonho que é de todos”, disse Paulo Vistas, falando em “infiltrados” com objectivos

de fazer “baixa política”, ou seja, “criar factos para que a obra não seja concretizada no prazo previsto, que é o final deste ano, e esteja parada no próximo ano, que é ano eleitoral”.

Paulo Vistas voltou a criticar o surgimento de uma providência cautelar quando a obra já vai a meio e a intenção de a realizar há muito era conhecida publicamente. Rejeitou, também, a acusação de estar a destruir património ambiental e justificou os 7,5 metros de corredor previstos com a necessidade de garantir espaços distintos para peões e para ciclistas, eliminando um factor de conflito que não foi previsto no restante troço do Passeio.

Finalmente, relembrou que “cada dia em que a obra está parada é dia que o empreiteiro terá de ser indemnizado”, o que acabará por acontecer por via do orçamento municipal, uma vez que, fez notar, “a associação não tem património”.

A marcha foi aproveitada para fazer a distribuição de panfletos com algumas perguntas e breves respostas sobre a empreitada em causa. Numa delas nega-se que o pequeno areal a nascente do Forte de São Bruno seja destruído, mas não se refere que o areal ficará reduzido, como tem reconhecido,

aliás, o próprio presidente da Câmara. “Nós consideramos que esse prejuízo é ínfimo comparado com o benefício”, justificou o edil ao JR.

“Intimidação” Reagindo à marcha promovida pela Câmara de Oeiras, a Associação Vamos Salvar o Jamor (AVSJ) considerou, em nota à imprensa, que esta iniciativa é “algo absolutamente inédito na democracia portuguesa” que visou “intimidar um órgão de soberania”.

“Na prática, a CMO procurou encontrar na rua a legitimidade que lhe falta para exigir o prosseguimento das obras, subvertendo os princípios de funcionamento do Estado de Direito e das leis da República”, frisa aquele movimento cívico, acrescentando que “tal comportamento só pode ser

explicado pela debilidade dos argumentos” da Câmara.

Falando em “poderosa campanha de desinformação dos munícipes, a todos os títulos condenável”, a AVSJ critica o trajecto escolhido para a caminhada: “Em vez de fazer a marcha do passeio marítimo em Oeiras, poderia tê-la feito no troço projectado para Caxias, onde seriam visíveis aos olhos de todos as feridas já existentes na praia”.

No mesmo comunicado, a associação reitera que “não é contra a construção de um Passeio Marítimo, mas sim da configuração escolhida pela CMO, que implica a destruição escusada de rochedos e praias e está a ser levada a cabo de uma forma ilegal e com graves consequência ambientais”.

Jorge A. Ferreira

S78-12-1098

PARQUE DOS POETAS

Reforçar laços familiares através da entreajuda na superação de obstáculos, promover estilos de vida saudáveis desde cedo e apelar ao espírito solidário, é a missão que a SURVIVORS RUN lança às famílias através da 3ª Ed. FAMILY RUN FEST, um evento pioneiro em Portugal, com multi-atividades disponíveis gratuitamente na FUN Zone. O ponto alto do evento é a divertida e desafiante Corrida de Mini-Obstáculos Pais & Filhos, onde os pequenos petizes assumem um papel heróico e realizam a superação de mini-obstáculos com os pais/avós/irmãos/tios, num percurso de 3/4 km, em que o segredo do sucesso está na entreajuda e cumplicidade familiar!!

Bilhetes à venda em http://survivorsrun.bol.pt | Para mais informações: eventos@survivorsrun.com | 963 306 723

S78-2-1090

4 a 10 de Maio de 2016

Grandes para quê?

Há 20 anos o Renault Clio era assim

JORNAL DA REGIÃO

Em 1996 testámos o Clio de então.

Hoje, convivemos com um carro repleto de equipamentos que, há 20 anos, apenas se viam em filmes de ficção científica.

A ligação do JR ao sector automóvel persiste desde a sua primeira edição, precisamente há 20 anos. Nessa altura, o mais popular dos modelos comercializados pela Renault assumia honras de destaque.

Na sua segunda geração, o Clio (lançado em 1990, para substituir o não menos popular R5) assumia-se como um carro dinâmico, espaçoso e muito económico.

Recebeu, por isso, inúmeros prémios internacionais, entre os quais o de Carro do Ano em 1991, tornando-se uma referência incontornável no segmento dos pequenos utilitários.

Naquela época, a marca francesa já apostava na inovação e dotava o Clio com equipamentos que só mais tarde seriam adopta-

dos por outros construtores: Fecho centralizado, vidros eléctricos e cintos de segurança reguláveis em altura como equipamento de série, a que se adicionava o ABS e o ar condicionado como opção, tal como a direcção assistida.

Autênticos luxos à época.

Em 1996, o preço de um Clio, com motor a gasolina 1.2, de 60 cv,

custava o equivalente a 8000€.

Hoje, já na sua quarta geração, o preço é naturalmente mais elevado (desde 13.500€), mas o nível de equipamentos, os sistemas de segurança e ajuda à condução, as motorizações, para além da qualidade geral, justificam o aumento.

O carro está, de facto, muito bonito, mas tem outros atributos.

Maior e mais largo (24 mm), embora mais baixo (menos 45 mm) que o seu antecessor, este Clio revela ganhos importantes na habitabilidade, proporcionando mais espaço e conforto nos lugares traseiros. Até a bagagei-

ra apresenta capacidade reforçada, com generosos 300 litros.

O reforço tecnológico é outra das novidades: Através de um ecrã táctil de 7’’ podemos controlar toda a área multimédia, que inclui ligações ‘bluetooth’ e USB, GPS ou o opcional e inovador sistema Renault R-Link com acesso à Internet.

A gama Clio estreou o motor 0.9 TCe, um dos melhores em termos de motorizações a gasolina de baixa cilindrada. So-

brealimentado e de apenas três cilindros, disponibiliza 90 cv e 135 Nm, logo a partir das 1650 rpm. A já comprovada motorização diesel 1.5 Energy dCi de 90 cv, igualmente económica (4,7 l/100 km), oferece um desempenho não tão divertido, face ao 0.9 TCe, mas também muito competente.

Entre as várias versões agora disponíveis, destaque para a carrinha e para a gama mais desportiva, que começa com o GT Line tendo no RS Turbo 1.6, de 200 cv, o seu expoente máximo.

Paulo Parracho

Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt C62-95-0827

S12-7-9014

MOTORES

20

S78-2-0922

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Homenagem a José Leste, antiga glória do hóquei

A antiga glória do hóquei em patins, José Leste, foi homenageado com o descerramento de uma escultura evocativa no Largo de Alvide, onde também a rotunda local assumiu a forma de dedicatória a este cascalense de alma e coração que se sagrou Campeão do Mundo em 1982.

A homenagem, promovida pela Câmara de Cascais, juntou familiares e amigos do antigo hoquista, que faleceu em 2012, vítima de doença prolongada.

O filho Diogo Leste agradeceu, com emoção, a homenagem prestada ao seu pai. Em declarações ao JR, considerou “muito importante esta homenagem e e saber que o meu pai era tão conhecido e tanta gente gostava dele. Passados quatro anos do seu falecimento, é importante saber que ainda se lembram dele”.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, também falou das recordações que tinha do desportista, ainda no

Município de Cascais evoca campeão do mundo em 1982

Foto Luís Bento/CMC

CASCAIS

22

tempo da Escola dos Salesianos, quando estudavam no mesmo estabelecimento de ensino: “Esta homenagem é fruto da iniciativa de muitos amigos do Leste que nos propuseram festejar um dos nossos maiores. Fomos colegas nos Salesianos e está

aqui a irmã do Leste que não desmente que ele nasceu já com um stique na mão”.

Carlos Carreiras frisou ainda o “talento natural” de José Leste e a relação com os seus amigos: “O Leste tinha também aquela maneira de ser ‘bom malandro’.

Tinha a capacidade de estar junto connosco, com uma grande entrega e esforço.

Era um homem esforçado e teve uma época gloriosa que marca o concelho de Cascais que respirava e vivia hóquei em patins nesses anos”.

José Leonilde dos Santos Leste nasceu a 8 de Janeiro de 1959. Do Estoril para o mundo, iniciou-se nas equipas jovens da Associação Juventude Salesiana. Aos 14 anos, era já um dos eleitos do padre Miguel Barros, que ajudou a formar centenas de hoquistas.

Como profissional, representou o Benfica e o Sporting.

Em 1978, deu nas vistas ao serviço da Selecção Nacional no Campeonato Europeu de Juniores, tendo sido contratado pelos dirigentes do clube italiano GS Pordenone. Em terras transalpinas jogou também pelo SH Roller Monza e CGC Viareggio. Foi 58 vezes internacional por Portugal e no Mundial de 1982, disputado em Barcelos, foi o melhor marcador português, com 15 golos.

Em competições nacionais, obteve 246 golos em 133 jogos. A nível internacional, disputou 24 jogos, marcando 38 golos, a equipas de 14 clubes de sete países. Nas competições europeias, totalizou 41 golos em 22 jogos.

Disputou um total de 299 jogos, marcando 523 golos, ou seja, uma média de 1,75 golos por jogo. Na primeira época, fez 75 jogos e na segunda marcou 134 golos em 62 jogos, ou seja, 2,2 golos por jogo.

Francisco Lourenço

R A HO HA IS EL L C A M SCO AS E C EM

O MELHOR E ORIGINAL BIFE DE PEDRA DE CASCAIS

BAR

PUB & RESTAURANT

Gastronomia Portuguesa Grelhada Mista de Peixes Misto de Camarão c/ frutos do mar Arroz de Marisco Açorda de Gambas Sardinhas Assadas Amêijoas à Bulhão Pato Mexilhão Gambas Algillo Bife na Pedra Bife Pimenta Trio de Carnes na Pedra Bife à Portugusa Carne de Porco à Alentejana Leitão à moda da Bairrada

Cervejas Portuguesas / Irlandesas / Inglesas Vinhos - Spirits - Cocktails - Caipirinhas - Mojitos

- 6 Grandes Ecrãs TV -

Canais de Desporto e Canais Ingleses O melhor local para assistir aos jogos Futebol - Golf Rugby

Diariamente

Depois das 23h venha dançar ao som do nosso DJ

LEITÃO À MODA DA BAIRRADA NO CENTRO DE CASCAIS

NO RESTAURANTE OU TAKE-AWAY

Reserve com 2h de antecedência.

O nosso leitão assa em 2 horas.

DUAS CONFORTÁVEIS ESPLANADAS ABERTO TODOS OS DIAS DAS 10H00 ÀS 2H00

Encomende: 21 483 08 07 Faça-nos uma visita!

Comprove a Qualidade!

Largo Luís de Camões, 46 (mesmo no Centro de Cascais) | Tel.: 21 483 08 07 | encomendaleitao@palmtree.pt | palmtree@mail.telepac.pt | facebook.com/palmtreecascais

www.palmtree.pt

C54-7-0660

4 a 10 de Maio de 2016

DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

Almagro é o novo rei do Estoril Open

Foto António Garcia

Grande espectáculo em final espanhola

Nicolas Almagro é o novo campeão do Estoril Open.

Numa final jogada taco a taco, durante 2h45, o espanhol venceu o compatriota Pablo Busta por 6-7 (6-8), 7-6 (7-5) e 6-3.

O tenista espanhol Nicolas Almagro sagrou-se campeão do Estoril Open, ao vencer o compatriota Pablo Carreño Busta, por 6-7 (6-8), 7-6 (7-5) e 6-3 na final disputada no Clube de Ténis do Estoril.

Na primeira final 100 por cento espanhola no torneio português desde 2001, foi o 71.º jogador mundial a levar a melhor, impondo-se ao oitavo cabeça de série em longas duas horas e 47 minutos.

Almagro, que não vencia um

torneio ATP desde 2012, sucede ao francês Richard Gasquet no palmarés dos vencedores e torna-se o primeiro espanhol a erguer o troféu desde Albert Montañes em 2010.

Vitória norte-americana no torneio de Pares

Os tenistas norte-americanos Scott Lipsky e Eric Butorac, quartos cabeças de série, sagraram-se hoje campeões de pares do Estoril Open, ao derrotarem os polacos Lukasz Kubot e Marcin Matkowski, em três ‘sets’.

Os norte-americanos impuseram-se aos primeiros pré-designados do quadro de pares, que afastaram os portugueses João Sousa e Gastão Elias nos quar-

tos de final, com os parciais de 6-4, 3-6 e 10-8, no ‘super tie-break’, em uma hora e 28 minutos.

Butorac e Lipsky conquistaram o seu segundo título no torneio português, depois da vitória no antigo Estoril Open em 2009.

Lipsky era ainda o vencedor em título do Estoril Open (venceu ao lado de Treat Huey), tendo triunfado também nas duas edições anteriores do único torneio ATP disputado em Portugal, designado então como Portugal Open, ao lado do mexicano Santiago González.

Já Butorac tem outro título, em 2011, mas como par do holandês Jean-Julien Rojer.

Para o ano voltamos a ter Ténis, no Estoril.

Mulheres correm contra o cancro A queniana Jemima Sumgong é a principal figura da 11.ª edição da Corrida da Mulher, iniciativa de cariz social que, em dez edições, já doou cerca de 650.000 euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro.

A prova, que tem como principal objectivo promover a luta contra o cancro, vai decorrer a 15 de Maio, ao longo de cinco quilómetros entre Santos e a Torre de Belém, num evento

em que o Maratona Clube de Portugal, clube organizador, espera a presença de 15.000 mulheres inscritas.

Carlos Móia, presidente do Maratona, salientou que a Corrida da Mulher alerta “para uma das doenças mais cobardes que, anualmente, nos rouba milhares de pessoas. Todas as semanas somos confrontados com a doença, já doámos mais de 650.000 euros à Liga Portuguesa Contra o Cancro e queremos lutar contra o medo, o medo que as pessoas têm de fazer o rastreio”, frisou.

Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa, Rosa Valente, Sílvia Cordeiro e Manuel Belém | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal | n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: jr-editor@jornaldaregiao.pt Comercial: comercial@jornaldaregiao.pt | Classificados: classificados@jornaldaregiao.pt

S78-2-1089

FICHA TÉCNICA

23

S78-12-1094

SINTRA CASCAIS OEIRAS AMADORA

STUDOS E E D S O R T CEN EXPLICAÇÕES

PREPAR

RIAS É F S A AR

• EXPLICAÇÕES A TODAS AS DISCIPLINAS DO 1º ANO AO ENSINO SUPERIOR • SALAS DE ESTUDO • PREPARAÇÃO PARA EXAMES NACIONAIS

TEMPOS LIVRES

EDUCAÇÃO Distribuído com o

Expresso 4 a 10 de Maio de 2016

s õe ç i cr tas Ins ber A

• ENSINO ESPECIAL PSICOLOGIA | FORMAÇÃO

S78-2-1088

SUPLEMENTO ESPECIAL DEDICADO À EDUCAÇÃO

AÇÃO PREPAR PARA

S EXAMNE AIS NACIO

Belas: 21 432 07 60 | 96 799 25 65 Tapada das Mercês 21 916 25 26 | 92 530 73 25 Massamá 21 437 09 49 | 96 520 04 17

www.lupinha.pt

centrolupinha@lupinha.pt

Berçário, Creche e Jardim de Infância

Ginástica, Música, Inglês e Ciências como atividades curriculares

S64-20-0855

26

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Ideias simples e práticas, mas também outras mais sofisticadas, a preços reduzidos ou nem por isso, destinadas ao consumidor final ou a grandes empresas, tudo isto esteve presente na “Feira Ilimitada”, que se realizou recentemente no Mercado da Vila, em Cascais, onde foram apresentados 18 projectos de estudantes do ensino secundário de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra.

Os projectos “EQE” e “Inspire”, desenvolvidos, respectivamente, por alunos da Escola Básica e Secundária de Carcavelos e do Colégio Marista de Carcavelos, venceram a “Feira Ilimitada” e vão marcar presença na final nacional do programa “A Empresa”, que distinguirá, em Maio, a melhor miniempresa nacional do ano lectivo 2015/2016. A eleita será, posteriormente, a representante de Portugal numa competição de jovens empreendedores europeus, em Lucerna (Suíça).

A “Feira Ilimitada” foi promovida pela Junior Achievement Portugal, uma organização sem fins lucrativos com programas de educação para o empreendedorismo, e pela agência DNA Cascais e juntou cerca de 100 jovens empreendedores do ensino secundário e profissional.

“EQE” foi o projecto vencedor trazido pela Escola Básica e Secundária de Carcavelos. Trata-se de uma plataforma online que facilita aos jovens do secundário o contacto com empresas para a realização de estágios não remunerados de curta/média duração em empresas nacionais e internacionais.

“Inspire” é um projecto apresentado pela Escola Marista de Carcavelos e consiste em vários modelos de malas de plástico transparente que permitem a conjugação de forros laváveis no interior das mesmas.

Francisco Lourenço

Fotos Francisco Lourenço

Estudantes empreendedores apresentam ideias de negócio Projectos inovadores para todos os gostos e carteiras O objectivo é comprarem este dispositivo contendo a própria pasta de Tootheezer dentes”. Catarina Duarte, da mesma Um grupo de alunos da Escola Marista de Carcavelos trouxe a ideia de reutilizar melhor a pasta de dentes com um dispositivo que permite recargas de dentífricos. Um mecanismo portátil, reutilizável e reciclável para aproveitar, até ao final, o conteúdo sem desperdiçar ou ter de cortar a embalagem para rapar o último fôlego da pasta. Cláudia Trigo explicou em que consiste o “Tootheezer”: “É um dispositivo que facilita o uso diário da pasta de dentes.

Key Water

miniempresa, adiantou também que “evitamos assim os problemas de, quando estamos no final da pasta, ter de apertar a embalagem até não poder mais, ou ter de cortá-la.

Com este dispositivo, vamos até ao final sem problemas. Por outro lado, podemos transportar a pasta numa bolsa de viagem sem correr o risco de sair o seu conteúdo”. Em relação à parte comercial, Suyala Monteiro explicou que haverá “em tom neutro para adultos e em cores

para aliciar ao uso das crianças e as motivar a lavar os dentes”.

Estas jovens empreendedoras realçam que “a principal parceira será a El Gydium, marca de pasta de dentes, que nos irá patentear. O nosso público-alvo será a partir dos 4 anos De Oeiras, veio o projecto “Key Water” destinado a quem gosta de ir para o ginásio mas não sabe onde pôr as chaves de casa ou do cadeado. Então, como quem treina ou faz ginástica, tem de beber água, pensou-se em conciliar as duas necessidades. “O nosso produto permite que apenas com uma garrafa de água seja possível guardar as chaves”, revelou ao JR Pedro Olaio, que conta com mais quatro sócios: João Rodrigues, Tiago Freitas, Renato Pinto e João Sousa.

“O dispositivo baseia-se num su-

Save Auto O “Save Auto” chegou de Sintra, da Escola Secundária Padre Alberto Neto, e “pretende calcular todos os gastos associados a um automóvel, desde os consumos, portagens, inspecções, seguros, etc”, revelou ao JR Gabriel Hirle. “Todos gostamos de carros e motos e surgiu-nos esta ideia porque pesquisámos e ainda não existia nenhuma aplicação que conciliasse todas estas matérias.

Nesta aplicação, já temos algu-

mas referências e o utilizador só tem de colocar a informação do carro, cilindrada, combustível, se vai fazer uma viagem longa ou curta, escolhe o ponto no mapa e é fornecida a informação do gasto previsível”. Rodrigo Câncio é o director da miniempresa e revela que “a maneira como vamos ganhar dinheiro será através de parcerias com seguradoras, angariação de clientes com disponibilização da nossa base de dados e cobrar pela aplicação premium e, Segundo este empreendedor, este por fim, com publicidade que as produto vai entrar no mercado para a plataforma Android, mas acrescenempresas fazem”.

até aos 70 anos. Vamos vender a 30 cêntimos o dispositivo e a 25 cêntimos a recarga, mas depende da marca a quem vendermos. O nosso objectivo é vender cerca de 30 mil dispositivos e 60 mil recargas porque são mais utilizadas”. porte que se junta abaixo da garrafa de água, com um anel flexível que se vai prender para a sua colocação em qualquer recipiente”, explicou.

“Utilizamos uma vareta de metal maleável que se junta ao anel para, quando estiver a beber, as chaves não interferirem. A simplicidade do produto faz com que este seja o mais prático possível”. Sobre a comercialização, este jovem empreendedor revela que “tem um custo de produção de 25 cêntimos e queremos vender ao público por 99 cêntimos”.

ta que o objectivo é “também internacionalizar e quem sabe instituir a plataforma da Apple”.

C71-95-0483

INSCRIÇÕES ABERTAS E GRATUITAS ATÉ 31 DE MAIO Actividades curriculares inclui inglês e ginástica Actividades extra-curriculares como natação, música, judo e ballet

Totalmente remodelado com a Gerência dos

Ficamos à sua espera para que juntos possamos construir uma escola de sucesso!

Praceta Padre Marçal da Silveira, n.º 45 Pampilheira – CASCAIS Perto da Cozinha com Alma e perto da CUF

Das 7h30 às 19h30 21 409 35 53 • 96 619 34 01

4 a 10 de Maio de 2016 S78-2-1096

JORNAL DA REGIÃO

27

ATIVIDADES DE VERÃO Férias seguras e divertidas para os seus filhos A Associação dos Antigos Alunos Salesianos do Estoril apresenta um programa de Atividades de Verão durante o mês de Agosto

Rock in Rio e Rede Electrão unem-se para o Amazonia Live

Campanha alerta alunos para alterações climáticas

Com o objectivo final de plantar três milhões de árvores na floresta amazónica – considerada por muitos o pulmão do planeta Terra –, o Rock in Rio, a Rede Electrão da Amb3e-Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e os D.A.M.A uniram esforços pelo projecto Amazonia Live.

O anúncio da parceria em torno do projecto Amazonia Live foi efectuado no Dia Internacional do Planeta Terra (22 de Abril) e contou com a presença dos D.A.M.A, um dos padrinhos da iniciativa que, entre outras acções, visa sensibilizar os mais novos para as consequências das alterações climáticas que afectam o nosso planeta.

O Colégio Oriente, no Parque das Nações, em Lisboa, é uma das escolas que integra a Rede Electrão e foi o local escolhido para divulgar a iniciativa, que contou com a presença, ainda, de Dora Palma, coordenadora do Projecto Social do Rock in Rio – Lisboa, e de Pedro Nazareth, director da Amb3e, que destacou a importância da vertente de preocupação ecológica do maior evento de música e entretenimento do Mundo, do qual são já habituais aliados: “Esta é mais uma das iniciativas do Rock in Rio que pretende deixar uma importante pegada ambiental”.

Com a principal missão de angariar árvores para o projecto Amazonia Live, a parceria visa motivar os alunos que fazem parte da campanha Escola Electrão como agentes de mudança, ao angariarem verbas para a plantação de árvores através da venda de pulseiras.

O valor das vendas reverterá para a compra de árvores a serem plantadas na Amazónia, contribuindo assim para atingir

a meta de três milhões de espécies. “Cada pulseira custa um euro e cada venda representa a plantação de uma árvore na Amazónia. Vamos ainda premiar as 10 escolas que venderem mais pulseiras com 50 bilhetes para o Rock in Rio”, explicou Dora Palma. Através desta colaboração, a campanha chegará a mais de 324 instituições de ensino.

Depois de Cláudia Vieira, Rita Pereira e Vanessa Oliveira – embaixadoras portuguesas do Amazonia Live –, também os D.A.M.A não ficaram indiferentes e juntaram-se ao projecto. “Identificamo-nos com a acção porque estamos a contribuir para o bem da casa comum e é com todo o orgulho que ajudamos a divulgar a mensagem sobre a importância de cuidar do nosso planeta”, explicou Francisco Pereira, com a concordância de Miguel Coimbra. Também Miguel Cristovinho aproveitou para deixar algumas dicas ecológicas aos alunos: “É importante reciclar, poupar água, electricidade, plantar árvores e deixar os electrodomésticos avariados no electrão”.

Com o projecto Amazonia Live serão restauradas

as áreas desflorestadas nas cabeceiras e nas nascentes do rio Xingu, um dos afluentes mais importantes do rio Amazonas. Para tal, está também a decorrer uma campanha de doações online, através das plataformas ‘esolidar’ e ‘amazonialive’, bem como uma campanha publicitária protagonizada pelo actor Marcos Palmeira, que alerta para a importância do consumo consciente dos recursos naturais.

No próximo dia 27 de Agosto, Plácido Domingo, Saulo Lucas, Ivete Sangalo e a Orquestra Sinfónica do Brasil vão subir a um palco flutuante num concerto único no Rio Negro, em Manaus Actualmente, na sua quinta edição, a Escola Electrão actua junto da comunidade escolar, desafiando todos a reunirem o máximo de resíduos de equipamentos eléctricos, electrónicos, de pilhas e acumuladores, de modo a que estes possam ser encaminhados adequadamente para a Rede Electrão da Amb3e, com o objectivo de dar uma vida nova aos equipamentos usados. No total das quatro edições do projecto, já foram recolhidas cerca de cinco mil toneladas de resíduos.

As atividades podem ser adquiridas à semana, funcionarão entre as 8.00h e as 18.00h e estão abertas a crianças dos 12 meses aos 6 anos de idade, todo o mês de Agosto.

Os preços incluem: 1. Atividades diárias – praia, passeios e atividades diversas; 2. Deslocações e ingressos; 3. Seguro 4. Alimentação – Pequeno-almoço, almoço e lanche; Os interessados deverão proceder à inscrição dos seus filhos na Secretaria da AAASE até dia 30 de Maio.

Filhos e netos de Antigos Alunos Salesianos associados beneficiam de 10% de desconto.

O número de vagas é limitado.

Para mais informações consulte:

www.aaase.pt ou contacte-nos através do e-mail geral@aaase.pt ou Tel. 214 66 22 70

28

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Educar é um trabalho de equipa

Quem educa os nossos filhos? Os pais? Os avós? A escola? Os amigos? A televisão? Os livros? O desporto e outras actividades? As novas tecnologias, os jogos e as redes sociais? A resposta: todos estes e muitos mais. O desafio é articulá-los a todos, com doses equilibradas de liberdade e controlo, para que consigamos construir verdadeiros cidadãos, felizes e completos.

Será consensual que a família, qualquer que seja a sua forma, é o elemento primeiro e central na educação base de todos nós. É ela que transmite os primeiros conhecimentos, valores e afectos. À medida que vai crescendo, a criança vai diversificando as suas relações e as “fontes” da sua educação. Caberá ainda à família, na infância e adolescência, a escolha destas “fontes”, nomeadamente a opção pela escola, segundo a garantia constitucional de liberdade de aprender e ensinar.

Desta forma, caberá à família optar por uma escola que partilhe dos seus valores e que estabeleça com as famílias uma relação próxima e de confiança. Esta relação é

fundamental para um percurso educativo de sucesso. Os pais devem poder confiar nos educadores, professores, auxiliares e outros intervenientes e no trabalho desempenhado por estes. Deverão ouvir estes profissionais no dia-a-dia e ter em conta os seus comentários e sugestões, pois muitas vezes eles conhecem as crianças numa perspectiva diferente da dos pais e, por isso, complementar.

No entanto, a família não deverá nunca abdicar do seu papel de “coordenador geral” da educação dos seus filhos. Deverá ceder à tentação de culpar apenas a escola pelos insucessos das crianças e trabalhar em conjunto com ela para ajudarem as crianças a ultrapassar as suas dificuldades, quaisquer tipos de dificuldades. Pela sua parte, a escola deverá também ouvir a família e utilizar estes inputs nos seus projectos e no acompanhamento dos alunos. Ambos estes elementos deverão, em conjunto, fornecer às crianças as ferramentas para que elas venham a fazer as suas próprias escolhas e o seu próprio caminho, sempre com (alguma) liberdade e (muita) responsabilidade.

Educar é um trabalho difícil, constante e desafiante. Temos sempre muito mais dúvidas do que certezas… Mas é também um dos trabalhos que mais realização e orgulho traz, quer a pais, quer a educadores e professores.

E é um trabalho tão mais fácil e gratificante quanto é desempenhado em equipa, sobretudo para as crianças!

Cristina Dagge Ribeiro Directora do Colégio Parkids

Aldeias SOS procuram mães afectivas Numa data em que se celebrou o Dia da Mãe (1 de Maio), viemos conhecer o papel das Mães que moram nas Aldeias de Crianças SOS e que tratam de meninos como se fossem seus.

O Dia da Mãe é sempre um óptimo pretexto para homenagear as mães de todo o mundo. As Aldeias de Crianças SOS reconhecem nas ‘Mães’ o pilar fundamental do seu trabalho e aproveitam esta data para homenagear o papel das ‘Mães SOS’ na vida de tantas crianças que são acolhidas nas três aldeias existentes em Portugal.

“Trabalhar como Mãe SOS tem sido uma das coisas mais difíceis que tenho feito,

mas também a mais gratificante. É um trabalho maravilhoso, visto que temos de empenhar todo o nosso tempo e forças para o sucesso”, realça uma ‘Mãe SOS’.

Num contexto de vida único, é importante pensar nas ‘Mães SOS’ como o pilar fundamental deste modelo educativo, que apesar de não ser o único é aquele que congrega os outros e que faz de cada aldeia um espaço único de vivência familiar, personalizada, com nome e identidade própria. É a ‘Mãe’ que as crianças guardam na memória e que lhes garante a continuidade de uma infância reencontrada.

Ser uma ‘Mãe SOS’ é ser parte de um trabalho único,

assente numa filosofia própria que distingue as Aldeias de Crianças SOS das demais instituições, quer pela natureza, quer pela qualidade do acolhimento que é prestado a cada criança. “Oferecemos-lhe amor e um lar, numa família, para que se sintam a c a r i n h a d a s, apoiadas e protegidas, dando-lhes a oportunidade de construir laços familiares duradouros, obter uma formação sólida e desenvolver-se de forma saudável até à sua plena autonomia e integração na sociedade”, revelam.

Em Portugal, existem crianças que precisam de uma família e que podem tê-la com o apoio desta associação, cujo trabalho assenta nos afectos e o rosto desses afectos são as ‘Mães SOS’.

O modelo pedagógico das Aldeias de Crianças SOS tem a “intenção de nos educar e sensibilizar para um espírito de entreajuda, o que nos fazia sentir mais unidos e felizes na Aldeia SOS. Hoje, temos esse espírito e ajudamo-nos mutuamente. Tornei-me uma pessoa solidária. E para isso, a minha mãe foi a melhor do mundo”, conta Anabela Figueiredo, que chegou à Aldeia de Bicesse (concelho de Cascais) com sete anos.

Actualmente, a Associação encontra-se a recrutar Mães SOS para levar a cabo esta missão junto de crianças desfavorecidas.

Para ser uma ‘Mãe SOS’ deve ter idade compreendida entre os 30 e os 50 anos, escolaridade mínima obrigatória, disponibilidade pessoal, física e mentalmente saudável, capacidade de aceitação das crianças e jovens e das suas características individuais, capacidade de adaptação a diferentes cenários ou vivências, e, de preferência, experiência profissional anterior nesta área.

Os interessados devem enviar o seu currículo e carta de apresentação para Recursos Humanos SOS. Para mais informações deve contactar a instituição através do seguinte número: 213 616 950.

C79-2-1080

4 a 10 de Maio de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Vamos à escola

Desde o Jardim de Infância até ao 12.º ano From Kinder to University. The most complete educational academic project in Sintra.

Primeira Universidade Inglesa de Gestão e Informática

Competências do século XXI

a partir de Setembro de 2016

futuro próximo, mesmo que mude muito do que entendemos como estável e previsível. Na minha opinião, a resposta está no desenvolvimento das competências.

Por competências, entendo a junção entre conhecimento, aptidão e valores aplicados de uma determinada forma a um determinado domínio.

As competências necessárias para suceder no séc. XXI são diferentes das que eram no séc. XX, ou pelo menos, estão organizadas de forma diferente. Há diversos quadros de referência internacionais para estas competências do séc. XXI, dos quais destaco o quadro europeu – ver European Schoolnet.

Destas competências, o domínio da língua inglesa é inquestionável. É a língua internacional comum. Tal como é inquestionável a necessidade de integrar as disciplinas, agora divididas por uma questão de inconveniência surgindo áreas disciplinares onde os alunos estudam conteúdos reais.

Por exemplo, num trabalho conjunto dos professores de matemática, história e geografia, e é pedido aos alunos que façam um projecto onde

terão de integrar a história cultural do Egipto, as influências que a cultura teve na demografia do País, e as características das pirâmides da Necrópole de Gizé. É mais complexo, dá mais trabalho, mas faz mais sentido do que pedir (em matemática) para calcular a área de uma pirâmide abstracta, ou pedir dados que podem ser compilados de qualquer wikipédia e “despejados” num teste. Pede-se a integração dos conhecimentos. Exige-se uma reflexão crítica.

Naturalmente, há domínios subjacentes a estas competências que estão a desenvolver também. Falo de criatividade, capacidade de comunicação, colaboração, competências digitais, pensamento crítico e responsabilidade pessoal e social.

Não digo que seja fácil nem rápido. Digo que é um caminho que tem de começar a ser feito. Esta evolução já está em marcha. Quanto mais tarde apanhar este comboio, mais difícil vai ser.

Sofia Homem Cristo Directora do Colégio da Beloura

Fomos visitar a Prime School em Sintra e saímos de lá com muitas dicas e lições.

A Prime School, Colégio Internacional na Portela de Sintra que leciona desde o Jardim de Infância até ao 12º ano, um dos currículos internacionais de maior renome da Universidade de Cambridge.

A partir de Setembro, a Prime School irá disponibilizar a nível noturno duas licenciaturas, uma de gestão e outra de informática, sob a orientação de duas grandes universidades inglesas.

A primeira lição desta comunidade: pesquisar o mundo e se reinventar.

A equipa da escola está sempre na busca do que é melhor para os seus alunos. A equipa educativa está sempre atenta ao que acontece no mundo da Educação, da Ciência e da Cultura e com consciência, de forma sustentada. Ao longo dos anos implementa o que há de melhores práticas educativas no colégio.

“Criámos uma escola para a nossa comunidade e estamos muito satisfeitos com os resultados”.

Não existe uma instituição que beneficie tanto o aluno como a Prime School, damos ferramentas para a vida dos nossos alunos.

Enquanto existem escolas oferecendo “metodologias”, a Prime School oferece o que a criança precisa.

Assim, a Prime School é uma referência que cumpre com a missão de levar os seus princípios e práticas educativas para o maior número de pessoas.

A segunda lição veio da diretora Edite Reina, que afirmou que a Prime School apesar de lecionar um dos melhores e mais completos currículos a nível mundial é uma escola inclusiva!

A diversidade das pessoas é uma realidade e isso deve ser natural e não uma bandeira.

Um dos princípios defendidos pela escola é sabedoria, é reconhecer a unidade que existe na diversidade.

A terceira lição veio dos materiais. Por todo o lado encontramos materiais reaproveitados, transformados e recicláveis. Dar novos usos para aquilo que poderia poluir ou simplesmente representar desperdício é uma cultura entre professores e alunos. Existem por toda a escola inúmeros projetos que borbulham em todas as turmas. A Prime School pelo quinto ano consecutivo conseguiu a bandeira da eco-escola pelo seu exemplo e trabalho em prol da ecologia.

A visita inspirou-nos e gostaríamos de partilhar algumas dicas.

1 – Telas de Proteção para proteger as paredes!

Em algumas paredes existem telas de proteção para não estragar as paredes. Esse material facilita pendurar cartazes, objetos e produções das crianças de forma dinâmica e sem estragar!

Telas usadas podem ser conseguidas como doação de empresas, uma vez que precisam de ser trocadas periodicamente.

2 – Saladinhas na mesa para estimular o gosto!

Cada mesa de refeição no refeitório tem pequenas vasilhas com um pouco de salada no centro.

Deixar os vegetais à disposição das crianças, provocando-os constantemente, fez o consumo da salada aumentar. As crianças pegam nas verduras, experimentam e começam a apreciar.

3 – Brincadeiras que começam num dia podem continuar no outro!

Visitando as salas, encontramos uma prateleira com uma construção de caixas de ovos. A professora preserva os projetos que as crianças trabalham para que dêm continuidade no dia seguinte. Os projetos das crianças são a base da Educação da Prime School, assim, uma pesquisa que precisa de mais tempo para ser concluída não se transforma num “lugar desorganizado ” .

Há um respeito pelos processos de pesquisa em curso.

4 – Pesquisa com diferentes solos O que as crianças encontram na natureza? O que podem aprender com os seus elementos?

Uma grande variedade de solos trazidos por elas, em potinhos entregues à professora, podem possibilitar diversas pesquisas como: organização do material, análise e classificação dos tons de terra, consistência, identificação da granulação, humidade e temperatura de cada tipo de amostra.

Acreditamos na riqueza dos encontros e nas possibilidades de aprendizagens que eles promovem.

Conhecer outras escolas oportuniza experiências que ampliam caminhos e trazem novos recursos para repensar a nossa ação e crescer.

Foram muitas lições e dicas! Esta foi só uma pequena amostra do que aprendemos no Prime School.

5 – O trilinguismo é praticado desde o jardim de infância até ao 12º ano.

Todos os alunos dominam o inglês e o português como língua materna e o espanhol como segunda língua.

Todos os alunos possuem uma vantagem competitiva em relação a outras escolas e uma ferramenta para a vida.

6 – Nasce a Primeira Universidade Inglesa em Sintra de Gestão e Informática.

Toda a comunidade sintrense irá ter a possibilidade de estudar perto de casa, um dos melhores currículos internacionais e assim obter, aqui em Portugal, formação académica reconhecida pelas melhores instituições internacionais.

Rua Mestre Neves 20, Portela de Sintra 2750-100 Tel.: 219 235 496 • info@primeschool.pt • www.primeschool.pt

S78-2-1091

PUB

O papel do professor tem sido ajudar os alunos a desenvolver os conhecimentos e competências que os ajude a pertencer e participar na sociedade. O problema que se coloca actualmente é o rumo da nossa sociedade, as mudanças dos nossos tempos - particularmente com a influência das tecnologias - e o quanto têm desafiado a função do professor e provocado a reflexão acerca do tipo de competências que os alunos precisam de adquirir.

Ninguém sabe como será o futuro. Ninguém consegue prever o tipo de competências que serão exigidas a estes jovens quando entrarem no mercado de trabalho. O que sabemos é que a maior parte das profissões da próxima década ainda nem sequer existem. Sabemos que algumas competências, como a memorização, serão cada vez menos importantes devido ao suporte da tecnologia.

Várias organizações internacionais já estão a fazer um trabalho muito meritório neste campo. Estão a juntar especialistas de diversas áreas para que se pense no ensino que é urgente praticar hoje e que tenha validade num

29

4 a 10 de Maio de 2016

Se os alunos da Gama Barros fugissem da guerra...

A Escola Básica e Secundária de Gama Barros, do Agrupamento de Escolas de D. Maria II, Cacém, foi uma das muitas escolas a aceitar o desafio lançado pela Direcção-Geral da Educação (DGE) e a participar na iniciativa “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir”.

Esta iniciativa, inspirada no âmbito do projecto “What’s

in my bag?”, é da responsabilidade da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em colaboração com a DGE, Alto Comissariado para as Migrações e o Conselho Nacional de Juventude (CNJ). Tem como objectivo sensibilizar as crianças e os jovens para as dificuldades pelas quais os refugiados passam para fugir da guerra, procurando protecção huma-

nitária e também promover o compromisso de bem acolher quem procura protecção humanitária e concretizar os princípios de uma sociedade democrática e inclusiva.

Depois do visionamento de alguns vídeos em português e inglês, mostrando o pouco que os refugiados transportam consigo e a descrição de quem ficou quase sem nada, os alunos foram convidados a preparar a sua mochila, colocando nela os objectos que consideraram mais importantes e justificando o porquê da sua escolha. Assim, para além dos objectos essenciais à sua sobrevivência, os alunos escolheram símbolos de alguns dos seus clubes favoritos, assim como medicamentos, o telemóvel, o carregador e outros em que a importância das memórias de quando eram

felizes e da afectividade era bem visível na sua escolha.

Um exemplo disso é a resposta pronta da Iolanda do 9.º ano: “Se pudesse levar a minha mãe, não precisaria de mais nada”. A Jessica acrescentou também que o seu cão teria que a acompanhar.

O objectivo foi conseguido e os alunos, com especial destaque para o 9.º e 12.º ano CT1 e CT2, partilharam as suas escolhas com a comunidade educativa.

Professoras Isabel Dumiense e Lina Pereira

JORNAL DA REGIÃO

Campeonato de Hotelaria Inter Escolas

A EPAV - Escola de Hotelaria de Colares e a Escola Gustave Eiffel organizaram, nos dias 14 a 16 de Abril, o 1.º Campeonato de Hotelaria Masterchef Inter Escolas que teve lugar no Hotel Pinhal Mar, em Peniche.

Em competição, quatro equipas das escolas/pólos Eiffel e duas da EPAV, num total de 18 alunos, sendo que coube à EPAV o troféu de Melhor Pasteleiro com o aluno Ricardo Teixeira a superiorizar-se.

Para a organização, mais importante que a prova, foi a oportunidade de todos os jovens aprenderem entre si e com os

diferentes formadores, ganhando mais experiência nas profissões a concurso: Cozinha, Pastelaria, Restaurante-Bar. Os outros prémios atribuídos foram entregues a Filipe Santana (Eiffel-Entroncamento) na categoria de Melhor Chef Cozinha, Sérgio Condão (Eiffel-Lumiar) Melhor Chef Restaurante-Bar e à Eiffel-Entroncamento que ganhou a Melhor Equipa no conjunto de todas as provas.

Tendo como Comissão Organizadora a EPAV, a Gustave Eiffel e o Hotel Pinhalmar, em Peniche, este campeonato apresentou duas fases – a de selecção e a final.

A fase de selecção decorreu em todos os ´pólos da Gustave Eiffel (Peniche, Lumiar, Venda Nova, Entroncamento) e na EPAV, durante o 2.º período lectivo.

A organização pretende, no futuro, realizar esta iniciativa todos os anos e em locais diferentes.

Epav - Colares

Av. Dr. Brandão de Vasconcelos 2705-182 Colares secretariacolares@epav.pt Tel.: 21 929 05 86 | Fax. 21 929 26 67

Epav - Portela

R. Mário Costa Ferreira Lima, n.º 11 r/C Lj. Direita 2710-430 Sintra (junto à estação de comboios. Portela-Sintra) secretariaportela@epav.pt Tel.: 21 910 90 40 | Fax. 21 910 90 41

S77-7-1079

30

4 a 10 de Maio de 2016 S76-12-1060

CRECHE - JARDIM DE INFÂNCIA 1º CICLO - 2º CICLO - 3º CICLO

COLÉGIO

CRECHE

JARDIM DE INFÂNCIA

1º CICLO

2º CICLO

3º CICLO

INSCRIÇÕES ABERTAS

219 171 266 www.colegioaquinta.com

Ensino Certificado pelo:

S78-2-1093

JORNAL DA REGIÃO

31

PANHA M CA

O76-12-1064

CR

2016/2017

VÁLIDO APENAS PARA NOVAS INSCRIÇÕES ATÉ 31 DE MAIO

ECHE

OFERTA DE INSCRIÇÃO

Creche • Pré Escolar • Primeiro Ciclo • Segundo Ciclo

Ainda temos vagas para a creche

Rua Serrado do Velhinho, lt. 1 2770-162 Paço de Arcos Tel.: 21 446 73 11 E-mail: info@parkids.pt

Mensalidade da creche TUDO INCLUÍDO (alimentação, fraldas, toalhitas, cremes, etc...)

O orçamento não inclui impressão mas podemos pedir propostas para impressão dentro do grupo, na NG5.

Aberto todo o ano

Horário de funcionamento 7h30 – 20h

Este ano estamos de parabéns!

www.parkids.pt S64-25-0852