Edição de Sintra 86 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 29 de Junho a 5 de Julho de 2016 Série IV • Edição N.º 86 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Distribuído com o

A

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“NÃO ABDICO DE UMA GESTÃO RIGOROSA E TRANSPARENTE”

Pedro Barroso Regresso ao teatro

Pedro Barroso vê nas personagens efusivas as emoções que mais gosta de explorar. Enquanto actor é uma presença assídua nas telenovelas e voltou agora ao teatro, após quatro anos de interregno, com as peças “O Apartamento” e “Gangsters na Broadway”.

Entrevistado a propósito do Dia do Município (29 de Junho), o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, reitera as prioridades do executivo que lidera desde Outubro de 2013, que se vão traduzir num investimento de 40 milhões de euros na requalificação do espaço público. Na área da Saúde, o edil confessa que não poderia ficar indiferente face às deficientes instalações existentes.

Também no domínio na Educação, onde o município investe 25 milhões de euros, a reabilitação de escolas está a ser alvo de negociações com o Governo.

Quanto às disponibilidades financeiras da autarquia, que alguns consideram demasiado elevadas, atendendo às necessidades de investimento, justifica que implementou “uma nova estratégia e visão da forma como deve ser gasto o dinheiro público”.

Páginas 2 e 3 Página 7

ESPECIAL

SINTRA

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DIA DO MUNICÍPIO

PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELOGIA BOMBEIROS DE SINTRA Página 4

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29 de Junho a 5 de Julho de 2016

JORNAL DA REGIÃO

“Vamos investir 40 milhões na gestão e requalificação dos espaços públicos” Entrevista com o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, por ocasião do Dia do Município

No âmbito do Dia do Município (29 de Junho), o JR entrevistou o presidente da Câmara, Basílio Horta, para um balanço de mandato. Assumindo que está perante “um dos maiores desafios” da sua vida política, o edil enuncia as prioridades do executivo que lidera, em especial na requalificação do espaço público, sem esquecer a melhoria das instalações ao nível da saúde. Em termos financeiros, adverte que não abdica de “uma gestão rigorosa e transparente”.

Jornal da Região: Cumpridos quase três anos de mandato, que balanço faz da actividade desenvolvida?

Basílio Horta: Em Outubro de 2016, cumprimos três anos do actual mandato. A verdade é que quando assumi a presidência da Câmara Municipal de Sintra iniciei um dos maiores desafios da minha vida política. Sintra é um grande concelho, não é apenas o segundo maior de Portugal, é uma verdadeira região. Temos uma paisagem Património da Humanidade, uma área urbana dinâmica com cidades onde vivem centenas de milhares de pessoas, uma forte componente industrial e de serviços que representam cerca de 4% do PIB nacional.

Entre a Serra e o Mar temos uma zona rural que torna este concelho único no panorama

nacional. Defender e representar o município a nível nacional e internacional tem sido uma função que desempenho com total dedicação.

JR: A requalificação do espaço público, num território densamente urbanizado, vai merecer um investimento de 30 milhões de euros, como já anunciou.

Nesta área, a aposta é dar melhor qualidade de vida às populações?

BH: Tem razão quando refere que estamos a recuperar e a devolver o espaço público às pessoas. A verdade é que o espaço público e vias rodoviárias de Sintra precisavam de uma intervenção muito urgente.

Tivemos de implementar um programa de substituição no

EDITAL CONSULTA PÚBLICA DO PLANO DE GESTÃO FLORESTAL PARQUES DE SINTRA – MONTE DA LUA S.A. Manuel Carrasqueira Batista, Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A. faz saber o seguinte: Em cumprimento do n.º1 e n.º2 do artigo 20.º, do Decreto-Lei n.º 16/2009 de 14 de janeiro, é submetido a apresentação pública, do dia 1 de julho a 29 de julho de 2016, o Plano de Gestão Florestal das áreas florestais sob gestão da empresa. As áreas em questão estão inseridas na Serra de Sintra, a maioria incluída na Paisagem Cultural de Sintra, classificada como tal pela UNESCO. Os principais objetivos da gestão florestal são de conservação e restauro de habitats.

O Plano de Gestão Florestal em apresentação pública é uma atualização dos PGF anteriores, sendo incluídas agora as propriedades adquiridas em 2012, bem como a zona do perímetro florestal envolvente ao Convento dos Capuchos, que se encontra sob gestão da Parques de Sintra.

As propriedades florestais geridas pela Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A. correspondem a uma área de 488,73 ha, que estão inseridas no PROF-AML, na subregião homogénea de Sintra.

equipamento operacional obsoleto que existia de todos os serviços da Câmara. Para além disso, implementámos este ano um Programa de Recuperação de Vias Rodoviárias, no valor de quatro milhões de euros.

As pessoas que vivem e trabalham no concelho têm o direito de ter estradas em condições e espaço público de qualidade. Esta quarta-feira, vamos inaugurar o Parque da Quinta da Fidalga, no centro de Agualva, o exemplo de uma marca que estamos a deixar no concelho. Exemplos disso são a abertura ao público que fizemos dos magníficos jardins da Ribafria, os jardins e Palacete da Quinta Nova da Assunção, em Belas, o Parque Urbano da Rinchoa-Fitares, em Rio de Mouro, ou a recuperação da bacia de retenção no Algueirão.

Temos feito vários investimentos em parques, jardins e zonas de desporto nas nossas cidades. O futuro Parque Urbano do Bairro da Cavaleira, no Algueirão, ou o Parque Urbano da Serra da Carregueira, com uma dimensão idêntica ao Parque da Pena e que será uma nova centralidade verde em Sintra, são opções que fizemos em nome de um concelho para as pessoas e para as famílias.

A Câmara Municipal é o primeiro investidor no concelho, só este ano vamos investir,

“A Câmara Municipal é o primeiro investidor no concelho”

Presidente da Câmara, Basílio Horta, destaca a “importância de uma gestão rigorosa d

não 30 milhões, mas cerca de 40 milhões de euros na gestão e requalificação dos espaços públicos. Se queremos ter um concelho de futuro este é um investimento que não pode parar nos próximos anos.

“Não podíamos ficar indiferentes” à situação dos centros de saúde JR: A Saúde foi uma área em que o município, mesmo não sendo sua competência, assumiu responsabilidades.

Queluz e Sintra vão ter novas unidades até ao final do mandato, em 2017?

BH: Tem razão quando diz que essa é matéria da responsabilidade do Governo Central. Mas a situação que vivemos em Sintra, há anos e anos, não me podia deixar indiferente. Aqui se percebe a importância de uma gestão rigorosa do dinheiro público.

Quando exigimos ao Governo solução rápida e urgente para os Centros de Saúde no concelho, pudemos desde logo dizer que tínhamos edifícios, terrenos e três milhões de

euros, ou seja, 30% do investimento, para financiar e executar estas importantes obras para o concelho.

Hoje temos o concurso público do novo Centro de Saúde de Queluz praticamente concluído, pelo valor de um milhão e 400 mil euros, e a obra vai ter início ainda este ano. Neste Centro de Saúde, vamos ter a primeira unidade de pedopsiquiatria no concelho de Sintra que vai prestar cuidados de saúde a cerca de 1500 crianças.

Os centros de saúde de Agualva, Sintra, Algueirão-Mem Martins e Almargem do Bispo são as restantes prioridades para garantir que os utentes e os profissionais de saúde tenham condições dignas.

JR: A Educação é outra área que, não sendo competência do município, à excepção do 1.º Ciclo, continua à espera de investimentos da Administração Central. O Ministério da Educação vai assumir as suas responsabilidades na requalificação de escolas ou terá de ser, mais uma vez, o município a chegar-se à frente?

O Plano de Gestão Florestal da Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A. pode ser consultado no Parque de Monserrate 2710-405 Sintra, no Edifício da Administração, todos os dias úteis, entre as 9h30 e as 18h00.

Para expor as suas sugestões ou observações, deve dirigir-se ao local referido e preencher uma ficha de participação.

Sintra, 21 de junho de 2016 O Presidente do Conselho de Administração

(Manuel Carrasqueira Batista) S86-7-1218

S86-7-1216

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JORNAL DA REGIÃO

do dinheiro público” para investir no concelho

BH: Os munícipes devem ter a noção que o orçamento da Câmara Municipal para a Educação são 25 milhões de euros. Só nas refeições escolares a autarquia gasta por ano seis milhões.

Durante o nosso mandato, foram aumentadas de duas para três as

refeições aos alunos nas nossas escolas, mas esta é uma área que precisa de muito investimento.

A verdade é que tivemos de iniciar um plano para a recuperação e requalificação do nosso parque escolar que abrange mais de 72 escolas, neste caso da responsabilidade municipal, que significa um investimento de cerca de dez milhões de euros.

Temos outros estabelecimentos de ensino da responsabilidade do Ministério da Educação que também precisam de intervenção urgente.

Estamos em conversações com o Ministério e penso que em Setembro estamos em condições para apresentar novidades sobre esta matéria. Para além do parque escolar temos desenvolvido um conjunto de programas e medidas inovadoras. Um desses exemplos é o inovador programa de ocupação de tempos livres. O objectivo é que a escola não encerre durante as férias. As nossas famílias podem deixar os seus miúdos na escola com várias

actividades de ocupação de tempos livres durante todo o período de férias. Este é um exemplo de um programa da Câmara que resolve os problemas das pessoas e das famílias.

Revisão do PDM vai “corrigir os erros do passado” JR: Estão a decorrer reuniões em todas as freguesias para apresentação das linhas orientadoras do Plano Director Municipal (PDM).

Que poderemos esperar deste importante documento de orientação do ordenamento do território?

BH: Corrigir os erros do passado, ainda susceptíveis de correcção, não insistindo em soluções que se mostraram prejudiciais à qualidade de vida das pessoas e das famílias; olhar com a devida importância os parques naturais e os espaços de lazer, definir com clareza os espaços ‘non edificandi’ e disciplinar com transparência o uso dos outros são elementos funda-

“Os munícipes devem ter a noção que o orçamento da Câmara Municipal para a Educação são 25 milhões de euros. Só nas refeições escolares a autarquia gasta por ano seis milhões” “Temos o concurso público do novo Centro de Saúde de Queluz praticamente concluído pelo valor de um milhão e 400 mil euros e a obra vai ter início ainda este ano”

mentais que defendo e defendi no dia em que tomei posse como presidente da Câmara.

O documento está a ser alvo de um profundo debate e reflexão no seio da comunidade sintrense. Lançámos debates e apresentações em todas as freguesias do concelho e estamos a ouvir atentamente todos os que quiserem participar nesta reflexão.

As questões estratégicas são a base para criar e promover diálogos entre os agentes-chave do concelho de Sintra no processo da criação, discussão e avaliação das opções estratégicas. O envolvimento de todos os intervenientes permite achar um equilíbrio de forças e minimizar riscos e impactos negativos na execução do PDM. Estou extremamente orgulhoso com o trabalho desenvolvido pelos serviços da nossa Câmara Municipal sobre esta matéria. Se tivéssemos recorrido à contratação externa teríamos gasto centenas de milhares de euros. Aqui está mais um bom exemplo do que é ser rigoroso com a gestão dos dinheiros público. Era fácil gastar dinheiro com a contratação externa, mas não, optámos por fazer esse trabalho cá dentro.

JR: O Plano de Pormenor da Abrunheira Norte está arrumado ou vai voltar a ser equacionado, em função de alterações que minimizaram o impacto, embora continuem as preocupações em torno das acessibilidades?

BH: O Plano de Pormenor da Abrunheira Norte é um instrumento importante de requalificação para toda aquela área e um elemento estruturante para o investimento no concelho.

Porém, estamos conscientes da delicadeza desta matéria pelo que o plano de pormenor será objecto das análises e avaliações que sejam consideradas suficientes para a elaboração de uma proposta que mereça um mais amplo apoio.

JCS

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“Há uma nova estratégia e visão da forma como deve ser gasto o dinheiro público”

JR: Qual é a disponibilidade financeira do município neste momento? Há quem o acuse de ter ‘poupado’ de mais em vez de investir ao longo de todo o mandato. Como encara estas críticas?

BH: Sabe que gastar dinheiro é fácil principalmente quando o dinheiro é dos outros. Em Sintra não abdico de uma gestão rigorosa e transparente. Podem vir as pressões de onde vierem, mas não vamos ceder. A verdade é que em três anos pagámos praticamente toda a dívida que a Câmara tinha, cerca de 67 milhões.

Esta estratégia é muito importante, dá independência à autarquia e permite poupar milhões de euros por ano em serviço da dívida. Só o pagamento da dívida de 30 milhões de euros do Cacém Polis permitiu uma poupança de cerca de três milhões de euros por ano em juros. É por isso que Sintra foi considerada a primeira

Câmara do país em eficácia financeira. Também foi esta gestão que permitiu descer dois pontos o IMI em 2016 e irá permitir descer novamente este imposto em 2017. Se conseguirmos manter este rumo vamos, com responsabilidade e ponderação, começar a descer o IRS. As pessoas têm demasiada carga fiscal; parte da estratégia para tornar Sintra um concelho amigo das famílias e das empresas é descer os impostos. Desta forma, ajudamos as famílias e tornamos Sintra um concelho mais atractivo para o investimento produtivo. É verdade que há em Sintra uma nova estratégia e visão da forma como deve ser gasto o dinheiro público. Por exemplo, em 2013, a Câmara investia no sector social cerca de um milhão de euros, sabe qual é o orçamento para 2016? Cerca de cinco milhões só neste sector. Este é um número que demonstra a prioridade concedida à área social.

Mas um dos factores fundamentais na gestão é a transparência.

Quando assumi este mandato Sintra estava na 198.ª posição no índice da transparência municipal. Sabe qual é a nossa posição actualmente? Estamos na posição 28, somos a primeira da Área Metropolitana de Lisboa, e não estamos satisfeitos.

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29 de Junho a 5 de Julho de 2016

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JORNAL DA REGIÃO

BREVES FESTIVAL DO PETISCO SALOIO

ALMOÇO DE PROMOÇÃO DA REGIÃO

O pavilhão do MTBA vai receber, sexta-feira e sábado, o Festival do Petisco Saloio. Um evento que promete muita animação e dança, para além, claro está, de iguarias típicas da região saloia. Organizado pelo Rancho Folclórico Etnográfico Saloio do MTBA, em parceria com a União das Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, este evento abre portas a partir das 18h00 e a animação está prometida, às 22h00, com um tradicional bailarico com Top2musical.

No sábado, com abertura às 16h00, a animação inclui, pelas 18h00, um aula aberta de zumba e a noite de folclore (21h00) com o rancho da casa e os congéneres de Landeira de Vendas Novas e Cultural Covão do Coelho de Alcanena.

O restaurante Sarrazola, integrado na Escola de Hotelaria de Colares (EPAV), vai ser palco no próximo sábado, dia 2 de Julho, ao almoço, do ‘Wine Loves Food’, uma iniciativa do blog Comer, Beber e Lazer (www.comerbeberlazer.blogspot.pt) que visa promover, através de mais uma experiência gastronómica, os vinhos de Colares e os produtos desta região. A proposta é uma promoção à gastronomia e vinhos do concelho de Sintra, em particular da região de Colares.

Um almoço temático produzido pela equipa de cozinheiros da EPAV, liderada pelo ‘chef ’ Bruno Gaspar, com a participação dos seus alunos, com um lugar de destaque para os vinhos de Colares.

Presidente da República nos 126 anos dos Bombeiros de Sintra

“Cumprindo uma promessa”, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou presença na sessão solene de comemoração do 126.º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Sintra (BVS), onde foi reconhecido como sócio honorário. O Chefe de Estado frisou que conhece bem “o que é a aventura dos bombeiros”, por ter sido dirigente da corporação de Celorico de Basto.

“Esta associação não se limita a cumprir a sua missão no âmbito do município de Sintra, mas está presente em Águeda, Pampilhosa, Valpaços, Caramulo, Tavira, Vila Real, Silves, Aljezur e Viseu.

Não é uma instituição só importantíssima a nível municipal, regional, mas também nacional no quadro do dispositivo de combate a incêndios florestais”. No passado domingo, Marcelo Rebelo de Sousa teceu rasgados elogios à acção dos BVS, que foram, pela primeira vez, visitados por um Chefe de Estado. Des-

Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, partilhou afectos na deslocação aos Bombeiros de Sintra

de que foi eleito, foi também a primeira visita do Presidente da República a uma corporação de bombeiros.

Marcelo cumpriu a promessa feita a 30 de Dezembro do ano passado, quando visitou a instituição sintrense, ainda na qualidade de candidato presidencial. Nas comemorações

do 126.º aniversário, “uma eternidade ao serviço de Portugal”, destacou a acção da corporação, “pela idade, obra feita, esperança no futuro, relacionamento com o município e as freguesias”. E deu conta que conhece bem a realidade dos bombeiros, por ter sido, além de sócio, dirigente

da corporação de Celorico de Basto (onde liderou a Assembleia Municipal, tal como o actual presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta): “Conheço por dentro o que é a aventura dos bombeiros: em termos de sobrevivência, de afirmação, de capacidade e de enriquecimento humano”.

Para José Bento Marques, presidente da direcção, a presença do Chefe de Estado “honra e elogia os BVS, honra essa que partilhamos com as restantes oito associações do concelho”. Segundo este dirigente, o Presidente da República “entende os bombeiros como primeiro garante da protecção e socorro em Portugal”. Aliás, aquando da visita do candidato Marcelo, “foi a primeira vez que alguém quis conhecer as dificuldades e as angústias que são transversais às corporações”, frisou Bento Marques, há 12 anos à frente da direcção dos BVS. “Ficámos com a certeza que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa estaria sempre com a causa dos bombeiros”, reforçou, justificando ainda a entrega do diploma de sócio honorário: “passou a ser visto como um dos nossos”.

Ao contrário, “a lamentável Lei de Financiamento das Associações de Bombeiros, Lei 94/2015 de 13 de Agosto, é um bom exemplo de como o poder político maltrata os bombei-

ros”, lamentou o presidente da direcção, que agradeceu, no entanto, “o apoio das autarquias da nossa zona de intervenção: Câmara, União de Freguesias de Sintra e União de São João das Lampas e Terrugem”.

Anteriormente, já Hermínio Santos, presidente da assembleia-geral, acentuara que “o montante do apoio da Câmara de Sintra é significativo, mas não permite que as associações deixem de enfrentar dificuldades financeiras”.

“O município orgulha-se dos seus bombeiros. A Câmara faz questão de estar ao lado dos seus bombeiros, não apenas formalmente, mas materialmente como parceiro efectivo na luta pelo bem comum em prol da segurança do património e das pessoas”, frisou, por seu turno, Basílio Horta, recordando que a Câmara de Sintra disponibiliza anualmente cerca de 1,6 milhões de euros às corporações do concelho. “É muito, mas é pouco para aquilo que merecem e precisam”, acentuou o autarca, que também elogiou a corporação da sede do concelho, ao mesmo tempo que recordou que, em 2016, se assinalam 50 anos sobre o fatídico fogo florestal “que consumiu boa parte da Serra de Sintra e ceifou muitas vidas”.

João Carlos Sebastião

Substituição de viaturas no topo das prioridades “Os bombeiros precisam sempre de renovar frotas, porque temos carros com 600/700 mil quilómetros, pelo que temos um plano de restruturação e substituição do parque de viaturas”, revelou ao JR José Bento Marques, à margem da sessão solene de aniversário, Um momento que ficou marcado pela inauguração de três viaturas: um auto-tanque de apoio

aos veículos de combate a incêndios (com capacidade para nove mil litros de água), que representou um investimento de 70 mil euros, com 40 mil de comparticipação da Autoridade Nacional de Protecção Civil; uma viatura que dispõe de equipamento de salvamento de resgate em falésias, cedida por uma corporação de uma comunidade suíça e implicou um investimento de “oito a

dez mil euros”; e um veículo de transporte de doentes não urgentes, que custou 22 mil euros, e se destina preferencialmente ao programa municipal ‘Táxi Social’.

Para Francisco Rosa, comandante da corporação, “uma das necessidades será substituir uma viatura de combate a incêndios com 26 anos”, enquanto José Bento Marques aponta a prioridade para “os

veículos de transporte de doentes não urgentes, até porque temos uma população muito idosa, distante da sede do concelho, que precisa de apoio”. Em termos de obras, após a requalificação das fachadas do quartel, a aposta imediata é a mudança da central de comunicações para um ponto central das instalações, “face à nova saída do quartel”.

FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sónia Salgueiro Silva | Design Gráfico: Rita Rodrigues | Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa, Rosa Valente,

Foto Presidência da República

“Marcelo é um dos nossos” Foto Luís Silva

ACTUALIDADE

SESSÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL A Assembleia Municipal de Sintra vai reunir no próximo dia 5 de Julho (terça-feira), a partir das 19h30, como habitualmente no Palácio Valenças. Para além da apreciação da actividade do município, o período da ordem de trabalhos vai contar com 37 pontos, entre os quais a alteração dos limites da Área de Reabilitação Urbana de Queluz-Belas, com vista a considerar o parque metropolitano ao longo das margens do rio Jamor. Os deputados municipais vão ser chamados, ainda, a apreciar a alienação em hasta pública de um conjunto de 14 imóveis camarários, para além do Plano Municipal de Acção para a Energia Sustentável.

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‘O Dia da Independência: Nova Ameaça’

Este é um filme em que as nações da Terra aproveitaram a tecnologia alienígena da primeira invasão e criaram um programa para proteger o Planeta.

Porém, a ameaça extraterrestre chega de forma avassaladora e colocará a Humanidade novamente em risco.

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‘Dieta para Sedentários’, de Ana Carvalhas

Ao basear-se na mais recente informação de que são os hidratos de carbono os responsáveis pelo aumento de peso, a nutricionista propõe um plano alimentar revolucionário de 21 dias que levará a uma perda de peso saudável, sem ser preciso andar a contar calorias ou a comer somente alimentos magros.

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“América, Suite América” é uma peça baseada em textos de teatro americano dos anos 60, mas que representa problemas transversais até aos dias de hoje: a alienação, o egoísmo, a superficialidade e a solidão, são algumas características de convivência entre as pessoas que perduram e levam à infelicidade e desespero.

Com encenação de Jorge Silva e Rui Mendes, assente em “George” e “It’s Called The

‘A Tempestade’ de Shakespeare

Cineteatro D. João V (Damaia), de 29 de Junho a 3 de Julho, quarta-feira a sábado pelas 21h30, e domingo, às 16h00.

Ao ritmo de Jota Erre

A realizar-se desde 1993, este é um festival de intercâmbio cultural e mobilidade de artistas tido como único na Europa, que nasceu como uma ponte cultural entre Portugal e Itália, mas que já chegou ao Brasil, Cabo-Verde, Croácia, Espanha, Eslovénia, França, Grécia, Israel, Marrocos, Roménia e Tunísia.

Nesta edição, Oeiras recebe, na Fábrica da Pólvora de Barcarena, sete concertos, iniciando já no primeiro dia de Julho com a banda “Rythmes des 7Lunes”, que resulta

do trabalho de cinco prestigiosos músicos de diferentes nacionalidades.

De 1 de Julho a 5 de Agosto, às sextas-feiras, pelas 22h00.

Vá ao cinema... ao ar livre A pensar num serão agradável, com amigos ou familiares, o município de Oeiras vai voltar a promover, ao longo de cerca de dois meses, sessões de cinema ao ar livre, que vão ter lugar na Fábrica da Pólvora de Barcarena.

Com o objectivo de ver ou rever bons filmes para todos os gostos,

tempere os seus sábados de Verão com uma boa dose de humor, drama, ficção, acção, aventura ou romance, e viva ainda momentos únicos de convívio.

Programa disponível no site da Câmara Municipal de Oeiras, de 2 de Julho a 27 de Agosto, aos sábados, pelas 22h00.

Musa em Cascais

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Alborosie, Tanya Stephens, Terra Livre e Dub Inc são alguns das bandas que preenchem o cartaz do MUSA 2016, um dos maiores festivais portugueses dedicado à música Reggae, que junta artistas consagrados mundialmente a nomes emergentes. Para além da

O evento conta, entre outras actividades, com música, dança, exposições, ‘workshops’, conferências e feira de tasquinhas.

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ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Ao abrigo do art. 37º dos Estatutos desta Associação, convoca-se uma Assembleia Geral Extraordinária, a realizar no dia 04 de Julho de 2016, pelas 20:30 horas, no quartel sede, sito na Avenida da Aviação Portuguesa, em Sintra, com a seguinte:

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Teatro Municipal Mirita Casimiro (Monte Estoril), de 1 de Julho a 4 de Agosto, de terça a sábado, às 21h00, domingos, pelas 16h00.

Centro Cultural Olga Cadaval, dia 1 de Julho, às 22h00.

‘Futura’, Ana Malhoa

No âmbito das comemorações do Dia do Município, a Quinta da Ribafria é a anfitriã do Encontro de Culturas entre as cidades com as quais Sintra estabeleceu acordos de geminação.

berdade e a lealdade grata e servil. A peça conta ainda com as interpretações de alunos finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais.

O cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro apresenta-se em Sintra com o seu segundo disco, “Binário”, que utiliza compassos em tempos pares, tal como é possível encontrar em vários ritmos dançantes, no frevo e o samba. Este é um álbum gravado em processo analógico que valoriza os modos artesanais de produzir música.

‘Sete Sóis Sete Luas’ em Oeiras

Encontro de culturas em Sintra Este é o novo disco que a cantora define como uma “nova dinastia”. Com uma carreira de 30 anos, apesar de jovem, a artista continua a seguir a linha do género musical ‘reggaeton’ e apresenta, mais uma vez, um mix de sensualidade, provocação musical e versatilidade camaleónica.

Com encenação de Carlos Avilez, José Raposo entre o elenco de actores e coreografia de Olga Roriz, “A Tempestade” é a última peça escrita por William Shakespeare.

Esta é uma história que contrapõe sentimentos como vingança e amor, e exalta as aspirações humanas, como o desejo de li-

Sugar Plum”, a partir de John Anthony West e Israel Horovitz.

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CINEMA

Viaje até à América dos anos 60

Semana 86

Sugestões JR

JORNAL DA REGIÃO

Foto José Frade

29 de Junho a 5 de Julho de 2016

VER & OUVIR

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1.Apresentação, apreciação e votação do orçamento retificativo para o ano de 2016.

Não havendo número legal de associados à hora marcada, a Assembleia iniciar-se-á meia hora depois e funcionará com qualquer número de sócios presentes.

Sintra, 23 de Junho de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia-geral Francisco Hermínio Pires dos Santos S86-12-1224

29 de Junho a 5 de Julho de 2016

NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Gosto de personagens com densidade emocional”

Olha quem fala

Com mais de dez anos de carreira na representação e apesar de ter entrado no meio artístico através da moda, Pedro Barroso nunca teve dúvidas que queria ser actor Bastou um ‘casting’ para Pedro Barroso conseguir o seu primeiro papel como actor. Esta “sorte de principiante” ou “bola de neve positiva”, como o próprio prefere denominar, valeu-lhe entrada directa para a telenovela da TVI, ‘Fala-me de Amor’, em 2006.

Se recuarmos no tempo, encontramos Pedro Barroso dedicado à fotografia e à moda, tendo mesmo chegado ao pódio de finalistas do concurso Elite Model Look. Para trás, deixa ainda no seu currículo um estúdio

de ‘body piercings’, na capital espanhola, onde, aos 17 anos, iniciou um curso de representação.

“Inscrevi-me na Elite porque soube que tinham iniciado o departamento de actores, mas depois fui convidado para participar no concurso da agência. Finalmente, quando participei num casting, fiquei. Apesar de continuar a ter trabalhos como modelo, estes coadunam-se com a minha visibilidade e é agradável fazê-los, mas continuo mesmo focado na carreira como actor”, reflecte.

A desempenhar actualmente dois papéis completamente distintos, o de Rodrigo Dias – um personagem violento, permanentemente no seu limite emocional – no sucesso da estação de Queluz de Baixo, ‘A Única Mulher’, e de Bill – um escritor neurótico –, na peça ‘Gangsters na Broadway’ (ver caixa), o actor de 30 anos confessa que tem sido muito feliz ao longo desta década de trabalho e que amadureceu muito enquanto profissional e ser humano: “O Bill é alguém que fica mais fora da minha linha de construção. Gos-

Regresso aos palcos após quatro anos Após quatro anos sem fazer teatro, Pedro Barroso regressou em grande, em Abril deste ano, na peça o ‘Apartamento’, e agora em ‘Gangsters na Broadway’, em cena no Auditório do Casino Estoril, até ao próximo dia 31 de Julho. “O teatro surge na minha vida de forma bastante positiva e aceitei o desafio de bom grado.

Esta é uma estrutura sólida, um projecto de comédia que, enquanto actor, me leva para fora da minha zona de conforto, o que é bom profissionalmente”.

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‘Gangsters na Broadway’, que se inspira no filme do realizador Woody Allen, ‘Bullets over Brodway’, passa-se nos bastidores de um teatro numa das ruas mais famosas do Mundo – em Manhattan, Nova Iorque –, e conta com um elenco de luxo, entre os quais os actores Henrique Feist, Dânia Neto, Paula Neves ou Guilherme Barroso.

Pedro Barroso apresenta-se como Bill, um escritor neurótico que busca incessantemente o sucesso no mundo do drama.

to de explorar a densidade emotiva no seu limite, o drama, e o Rodrigo tem isso tudo”, admite, apesar de confessar ser uma interpretação “desgastante”. “Este é o tipo de papel que gosto de fazer e acho que o meu compromisso serviu muito bem à história. Tenho também a sorte de trabalhar com a Rita Pereira e o Isaac Carvalho, que também estão de parabéns”, sublinha.

Para preparar este último desempenho, Pedro Barroso fez questão de visitar bairros sociais, entrevistar ex-reclusos e esteve ainda com uma

psicóloga criminal, que trabalha com casos de violência doméstica.

Além da representação, o actor destaca algumas paixões que tem na sua vida, e que denomina de “escapes”, como o bodyboard, a praia, viajar e a escrita de poesia: “A minha mãe é o meu elemento inspirador pois também era artista”.

Entrar no cinema espanhol ou no brasileiro são algumas das metas que Pedro Barroso ainda ambiciona atingir: “O Brasil é um mercado muito exigente na representação, seria um óptimo desafio”.

“Minha princesa, hoje farias 6 aninhos...Irei sempre celebrar este dia como fazíamos juntas todos os anos. Irei sempre celebrar a tua vida tão cheia de alegria e amor.

Fazes-me muita falta...”

MARIA JOÃO BASTOS, sobre a sua cadela, no Facebook. “É deveras engraçado.

Como as modas interferem em tudo... hoje em dia devo ser o único que ainda come um pãozinho com manteiga e um galãozito ao pequeno-almoço. Pelo menos a ver pelo Facebook e Instagram onde toda a gente parece ter adoptado um estilo de vida hiper saudável e só publica sumos detox, verduras, frutos vermelhos e sementes”.

FLÁVIO FURTADO, sobre as tendências alimentares, no Facebook.

“Se estiver com o Ronaldo e o Cristiano fizer algo errado, chamo a atenção ao menino e o Ronaldo não me diz nada, porque sabe que estou a fazer o correcto. Se o meu neto me disser algo errado, o Ronaldo corrigi-o e diz: “Não digas isso à avó.” Mas ele é uma criança exemplar, muito meiga, amorosa. Ele é tudo!”

DOLORES AVEIRO, sobre o neto, na Caras.

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MOTORES

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JORNAL DA REGIÃO

Tipo equilibrado Fiat aposta em força no segmento C, com produto simples, funcional e bem equipado a preço justo

A família Tipo está mais completa com a chegada da versão Hatchbak (cinco portas) e com o anunciado (para Setembro) lançamento da carrinha (Station Wagon), que se juntam, assim, à berlina (quatro portas) já em comercialização desde o início do ano.

Simples, mas muito completo. Sem grandes luxos, mas com um nível invejável de equipamento. Funcional, espaçoso e confortável.

Estes são apenas alguns dos atributos do novo Fiat Tipo, a que se

juntam duas motorizações Diesel (1.3 Multijet II de 95 cv e 1.6 Multijet II de 120 cv) e uma a gasolina (1.4 de 95 cv) que fazem da eficiência a sua grande bandeira.

Comecemos pela novidade. A introdução da versão Hatchback, como complemento da berlina e antecipando o lançamento da carrinha. E se o três

volumes se destina a um público mais sénior, o cinco portas revela-se mais abrangente e adaptado ao gosto de potenciais compradores. Mantém-se, todavia, a excelente habitabilidade, o conforto a bordo e uma bagageira espaçosa (440 litros).

O nível de equipamento é ‘q.b’ para um carro deste segmento, com o que de mais avançado existe em termos de tecnologia de segurança e de ajudas electrónicas à condução, não esquecendo os ‘gadget’, bem presentes no inovador sistema multimédia Uconnect, com ecrã táctil de 5 ou 7’’.

Quanto ao motor 1.6 Multijet II, de 120 cv, com caixa de seis velocidades, constitui uma agradável surpresa. Permite agilidade e dinâmica quando

dela precisamos e muita suavidade na condução em estrada, com consumos verdadeiramente baixos: Não os 3,4 l/100 km que a marca anuncia, mas na casa dos 5,7 l/100 que registámos em circuito misto e com recurso ao ar condicionado.

Já a versão Diesel menos potente (1.3 Multijet II, de 95 cv), consegue ser ainda mais poupada (na casa dos 5,1 l/100 km).

Embora menos ágil, como é natural, assenta muito bem no conjunto e permite um preço verdadeiramente canhão para um carro com estes predicados: a partir de 19.700€.

Em suma, enquanto não chega a carrinha, estamos perante um produto com preço muito justo, sem luxos, mas cheio de qualidades para se assumir como o carro de muitas das famílias europeias.

Paulo Parracho

A receita mantém-se para um modelo capaz de grande sucesso comercial: excelente relação entre preço, qualidade e equipamento.

Fiat Tipo HB 1.6 Multijet Motor: Diesel, 4 cilindros, 1598 cm3, Potência: 120 cv/3750 rpm Binário máximo: 320 Nm/1750 rpm Velocidade máxima: 200 km/h Consumo/emissões: 3,4 l/100 km/ 89 g/km Preço : 21.700 €

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DESPORTO

JORNAL DA REGIÃO

BTT Terrugem junta 800 praticantes Prova regressa à serra de Sintra

É já no próximo domingo (3 de Julho) que irá decorrer a 12.ª edição do BTT Terrugem, uma prova que junta centenas de praticantes e que este ano regressa à serra de Sintra.

Com passagem garantida por locais normalmente interditos a bicicletas, como por exemplo o Parque de Monserrate, a 12.ª BTT Terrugem volta este ano à serra

de Sintra. Pela primeira vez, os concorrentes vão passar pelo alto da Pedra Amarela, entre outros locais míticos que farão as delícias dos mais destemidos que se aventurarão pelos dois percursos maiores, de 70 e de 100 km. Este último inclui mais uma novidade para esta edição: é feito com navegação GPS. Os participantes do percurso da meia-maratona terão

igualmente pontos de bastante interesse, como a passagem pela praia do Magoito, pelas vinhas de Colares e pelos maravilhosos trilhos da costa atlântica.

Sendo este um evento sem carácter competitivo, não faltarão os habituais pódios para os que apresentem o melhor desempenho em cada um dos percursos e com a respectiva divisão por idades.

Outra novidade introduzi-

da este ano pela organização é o escalão por peso, inédito na modalidade. Desta forma haverá uma classificação especial para quem pesa mais de 100 kg.

“A organização, com esta iniciativa, quer acima de tudo promover o desporto a todos, independentemente da sua forma física e dos hábitos de prática desportiva. Que o BTT Terrugem seja uma motivação e um ponto de partida para a adopção destes hábi-

tos de prática desportiva”, salienta José Cavalheiro, o rosto da organização, mais

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uma vez a cargo da ABIT Associação Recreativa de Bicicletas de Terrugem.

Carlos Manguito cria nova escola de futebol A Escola de Futebol Sintrafoot é um projecto desenvolvido por Carlos Manguito, reconhecido pelo trabalho desenvolvido no futebol de formação no distrito de Lisboa.

Este novo projecto passa por criar um Centro de Treinos e Formação Desportiva em parceria com o Grupo Recreativo

Desportivo Camarões, nas instalações desta colectividade. Servirá a população de Camarões, Almargem do Bispo, bem como das localidades vizinhas.

O objectivo é formar as crianças e jovens de ambos os sexos e dar oportunidade a todos que gostem de praticar fute-

bol. “Os que ainda não têm idade para participar em provas oficiais, e para que mais tarde possam ter essa oportunidade de seguirem para os escalões de competição, já com mais experiência e capacidades de integração. Mesmo os jovens que já têm idade mas não têm a habilidade

natural necessária e por isso não conseguem a integração nas equipas de competição nos clubes, podem sempre continuar a praticar futebol e a melhorar em vários aspectos, participando em actividades desportivas particulares”, explica Carlos Manguito, mentor do projecto.

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SINTRA

Este suplemento faz parte integrante da Edição 86 do Jornal da Região | 29 de Junho a 5 de Julho de 2016 | Distribuição gratuita

ESPECIAL

DIA DO MUNICÍPIO

Sintra assinala esta quarta-feira, 29 de Junho, o Dia do Município e comemora o seu padroeiro: São Pedro.

Para além da cerimónia solene de hastear da bandeira, com a participação da Banda da Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme, os claustros dos Paços do Concelho têm patente uma exposição denominada “Sintra Desenhada – Urban Sketchers e os 20 anos do Património da Humanidade”.

As comemorações do Dia do Município contemplam, ainda, a apresentação pública do projecto vencedor do Silo da Portela de Sintra, a ter lugar no MU.SA, e da plataforma Sintra Online.

Os munícipes vão beneficiar, ainda, da inauguração do Parque da Quinta da Fidalga, na cidade de Agualva-Cacém, após um investimento estimado em cerca de 240 mil euros.

Também o Parque Urbano de Rinchoa-Fitares, em Rio de Mouro, vai contar com um novo espaço para os mais pequenos. Na Quinta da Ribafria, terá lugar a exposição “Encontro de Culturas”.

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Carglass® abriu uma nova agência

A Carglass®, líder nacional na Reparação e Substituição de vidros em viaturas, inaugurou uma nova agência em Oeiras. Esta abertura, situa-se no Parque de Estacionamento do Oeiras Parque Zona Amarela Piso -1.

Esta abertura, vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2016, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal.

Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Esta localidade e ar-

redores, terá assim ao seu dispor o espaço Carglass®, onde poderá confortavelmente levar a sua viatura, aguardar enquanto realizam o serviço, ou utilizar todos os serviços na envolvência do Hipermercado Continente e do todo comércio do Shopping, poderá também usufruir sempre que necessitar do serviço móvel, que permite que a reparação ou substituição do vidro danificado, possa ser efetuada num local da preferência do cliente, sem qualquer custo adicional.

A Carglass® disponibiliza assim de uma cobertura nacional através do serviço móvel e com 39 agências Carglass® em Portugal Continental.

A Carglass ® é líder nacional na reparação e substituição de vidros em viaturas. Com mais de 75 mil clientes anuais, é a única empresa do sector a operar em território nacional com certificação e a única que oferece garantia vitalícia em todos os serviços prestados. A Carglass® faz parte da multinacional Belron®, que opera em 35 países com uma equipa de mais de 25 mil técnicos. Para além da Carglass®, a Belron® agrega algumas das maiores marcas mundiais da indústria de reparação e substituição de vidros em viaturas, incluindo a Autoglass® (presente no Reino Unido), a O’Brien® (na Austrália) e a Safelite® (nos EUA).

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JORNAL DA REGIÃO

Câmara investe em plataforma electrónica para gestão de processos do urbanismo Projecto apresentado no Dia do Município

O presidente da autarquia reconheceu que, até agora, a consulta de processos se fazia “com muitas dificuldades, porque não havia dados para a gestão urbanística e não se fazia a monitorização dos processos”.

“Se uma pessoa tinha um pedido de licença e queria saber onde estava, e há quanto tempo, não conseguia saber, agora sabe no momento, ou seja, é um instrumento que não só

“A plataforma Sintra Online é uma verdadeira revolução” A Câmara de Sintra vai lançar, a partir de 29 de Junho, uma plataforma na Internet para integrar todos os serviços municipais, incluindo a entrega de processos de licenciamento na área do urbanismo, informou o presidente da autarquia.

“A Sintra Online é uma verdadeira revolução, é uma plataforma que integra todos os serviços da câmara.

A partir de agora, os munícipes e as empresas têm ao

seu dispor um canal em que podem fazer praticamente toda a ligação com a câmara”, explicou Basílio Horta.

A plataforma Sintra Online vai permitir a entrega de requerimentos e o seu acompanhamento, incluindo dos serviços de urbanismo, com a “desmaterialização” dos processos de licenciamento, que deixam de envolver documentos em papel.

Segundo o autarca, o projecto vai ser “apresentado e entra em funcionamento a

29 de Junho, com um período transitório até 01 de Setembro, em que as pessoas já podem recorrer à plataforma electrónica”. “Os munícipes e as empresas podem realizar pedidos, apresentar formulários, de tudo o que tem a ver com burocracia, petições, reclamações, avaliação de satisfação, consulta de documentos, taxas e licenças, e a gestão do pessoal, atendimento online e o acompanhamento dos processos”, acrescentou.

facilita como dá transparência e responsabiliza”, frisou.

A nova plataforma vai permitir que “todos os serviços da câmara estejam totalmente abertos” e a transparência será “garantida através da possibilidade dos munícipes e das empresas acederem rapidamente aos seus pedidos”, salientou o autarca.

“A desmaterialização do urbanismo e do licenciamento tem uma importância enorme. Foi um projecto que teve de ser muito bem estudado, que teve uma participação

enorme dentro da câmara e, a partir daqui, o munícipe e a empresa sabem quando é que [o processo] entrou, quanto tempo está, com quem está, que problemas existem”, reforçou Basílio Horta.

A nova plataforma pretende contribuir para ultrapassar dificuldades, como más condições de trabalho devido ao elevado número de processos.

A “desmaterialização” dos processos de urbanismo permitirá a “normalização das informações técnicas e dos procedimentos”, a “rapidez na disponibilização, acesso e tratamento dos documentos” e “agilização do processo decisório e eficiência na resposta ao cidadão”, aponta o projecto da autarquia.

Para Basílio Horta, a nova plataforma “aumenta a produtividade e diminui custos internos, porque não é só a abolição do papel e o tempo, que tem um custo, mas é um investimento que se espera que tenha um grande retorno”.

O presidente do município admitiu que a área da gestão

urbanística será a “mais delicada, mas quando depender de outras entidades sabe-se há quanto tempo lá está [o processo], portanto responsabiliza a câmara e também responsabiliza as outras entidades”. A Sintra Online constitui-se como um ‘portal do munícipe’ e, além da gestão de informação e reclamações, também funcionará como ‘intranet’ dos colaboradores municipais.

O projecto, lançado no final de 2014, envolve um investimento de 334 mil euros, na “gestão do relacionamento com o cidadão”, comparticipado em 113 mil euros de verbas comunitárias (35%), e 424 mil euros para a “desmaterialização dos processos do urbanismo”, comparticipado em 40%.

Lusa

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JORNAL DA REGIÃO

possível fazer depender uma opção estratégica como a definida sem até ao momento se tenha definido qualquer alternativa economicamente sustentável, agravando a tarifa praticada pelos SGRU (Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos).

TRATOLIXO serve um milhão de pessoas

Empresa assegura tratamento de resíduos de Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra

A TRATOLIXO é o terceiro maior sistema do país, servindo cerca de um milhão de cidadãos e quatro importantes municípios - Cascais, Oeiras, Mafra e Sintra, tratando cerca de 400.000 toneladas de resíduos por ano.

Em 2015 sentiu-se claramente uma evolução positiva na actividade da empresa, o que se traduziu na produção de mais 10% de energia eléctrica na

Central de Digestão Anaeróbia, na produção de mais 46% de composto e mais 4% de produtos recicláveis diversos o que, aliado ao bom desempenho das várias instalações, permitiu proveitos muito significativos que permitiram resultados históricos positivos de 3.3 milhões de euros.

Prevê-se que 2016 seja um ano de desafios e de entrada em funcionamento de novas infra-estruturas que tornarão

a TRATOLIXO mais forte e independente no futuro.

Tem um papel muito importante no panorama nacional, tendo actualmente o maior TMB do país e, por conseguinte, uma importante fracção rejeitada de TMB (Tratamento Mecânico Biológico), cerca de 150.000 toneladas por ano, pelo que debate-se com um problema significativo quanto ao seu destino.

Desde o PERSU II, publica-

do em 2007, a tutela tem fomentado a produção de CDR (Combustível Derivado de Resíduos) mas sem ser consequente quanto à dinamização de um mercado consumidor ou valorização dedicada. Foi publicada em 2009 a Estratégia para os CDR, foram feitos investimentos muito elevados e, durante todo este período temporal, não foram desenvolvidas quaisquer iniciativas por parte da tutela. Não é

Empresa quer reduzir a deposição em aterros para um máximo de 10% de todos os resíduos A TRATOLIXO está a equacionar uma solução alternativa ao actual destino disponível estando em análise a possibilidade e viabilidade de instalação de uma unidade de co-geração alimentada com CDR e com biomassa para fornecimento de electricidade e de calor que estaria disponível para outros SGRU e outras entidades. No entanto, para que esta solução tenha viabilidade é necessária alteração legislativa. A primeira alteração a promover prende-se com adequação do regime aplicável à valorização destes resíduos (incineração e co-incineração) e a segunda com a atribuição de capacidade de

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injecção na rede do sistema eléctrico de serviço público em regime de remuneração garantida, actualmente vedada em cumprimento das medidas previstas no Memorando de Entendimento assinado com a Tróica. No entanto, não seria necessária a atribuição de novos pontos de recepção (antigos PIP) mas apenas a transferência dos PIP atribuídos em 2006 para as 15 de centrais para biomassa florestal - das quais apenas duas saíram do ‘papel’- para centrais alimentadas com um mix de ‘CDR e Biomassa’ oriunda de resíduos. Desta forma resolviam-se os problemas dos SGRU e dos ‘PIP mal parados’, melhorando as condições económicas dos SGRU (Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos), reflectindo-se nas tarifas praticadas aos municípios e, por consequência, aos munícipes, bem como seria possível atingir as exigentes metas estabelecidas para 2030 de desvio de resíduos de aterro (em 2015 a TRATOLIXO enviou para aterro apenas 3% dos seus resíduos).

João Dias Coelho, presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO

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