Edição de Sintra 97 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 5 a 11 de Outubro de 2016 Série IV • Edição N.º 97 • Ano XXI • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

São José Correia “Ser actriz fez-me vencer a timidez” São José Correia estreou-se no teatro escolar para vencer a timidez e aos 19 anos já actuava profissionalmente. A actriz é uma das caras mais conhecidas da ficção nacional e revela-se uma profissional exigente e convicta das suas crenças.

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NOVO CENTRO DE SAÚDE DE ALMARGEM JÁ TEM LUZ VERDE Câmara de Sintra e Administração Regional celebram contrato-programa e obras devem arrancar em Abril de 2017

ESTÁTUAS HUMANAS DÃO OUTRA VIDA À VILA DE SINTRA

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Cerca de 30 artistas deram corpo a mais uma edição do Festival de Estátuas Vivas, que levou inúmeros visitantes a fazerem o percurso entre o centro histórico e a Estefânia. Diversas figuras históricas foram representadas, como Dona Maria I, D. João V, Marquês de Pombal e D. José, mas também gente simples, como uma vendedora de flores ou camponeses.

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JORNAL DA REGIÃO Fotos JCS

Festival de Estátuas Vivas trouxe mais magia a Sintra

Camponesa

Dona Maria I

Pajem do Palácio

Mensageiros de Sintra

Espadachins

Senhora da Fonte

Aia

Banquete Romano

Trinta artistas recriaram diferentes personagens Sintra voltou a receber, no passado fim-de-semana, um evento que começa a ganhar cada vez mais adeptos entre residentes e visitantes. Num percurso entre o centro histórico e a Estefânia, cerca de 30 artistas deram corpo a personagens baseadas em cenários romântico, barroco, histórico e de natureza. D. Maria I, D. João V, D. José, e o Marquês de Pombal foram algumas das personagens históricas que voltaram a Sintra, para participarem no Festival de Estátuas Vivas, promovido pelo município. Um evento que atraiu inúmeros visitantes à vila, pro-

vocando constrangimento dias do festival, que decorreu automóvel e até pedonal, em entre as 15h00 e as 19h00, plena Volta do Duche, onde se foram diferentes, já que alguconcentravam as estátuas, que mas personagens mudaram de variavam da graciosa ‘Vende- poiso e conferiram momentos dora de Flores’ até à mágica lúdicos a miúdos e graúdos. “Encantadora de Gnomos’, sem esquecer os ‘EspadaJCS chins’, um ‘BanBaile Barroco quete romano’, os ‘Mensageiros de Sintra’, a ‘Senhora da Fonte’ (Mourisca) ou o ‘Pajem do Palácio’. Tal como Sintra, em que cada visita proporciona sempre a vista de um recanto diferente, também os dois

Mulheres que curam

Marquês de Pombal

Câmara de Sintra aprova regulamento de arrendamento jovem A Câmara de Sintra pretende fomentar a habitação jovem nos centros históricos, “contrariando a tendência de desertificação e envelhecimento da população”. Para o efeito, aprovou, na reunião do executivo de 13 de Setembro, o Regulamento Municipal de Arrendamento Jovem, que será apreciado agora em próxima sessão da Assembleia Municipal. O regulamento estipula as condições para o arrendamento por jovens até aos 30 anos, dado que o município é proprietário de “um conjunto de fogos habitacionais devolutos e em condições de serem arrendados”, beneficiando de uma renda que pode ser “até 75% inferior face ao valor médio praticado no

mercado de arrendamento privado”. O programa municipal de arrendamento jovem vai, por um lado, dar uma resposta às necessidades da população com baixos recursos, mas também aumentar “as receitas do município por via das rendas geradas” e, ainda, “melhorar a gestão do parque habitacional municipal através do seu arrendamento, em alternativa à alienação”. Os imóveis destinam-se, exclusivamente, a habitação própria, “não podendo ser utilizadas para outros fins, designadamente a hospedagem ou sublocação”, tendo os contratos a duração de 24 meses, até um limite temporal de 48 meses. A atribuição das habitações é efectuada

por sorteio, em condições a definir pela autarquia. Os candidatos não poderão ser proprietários de qualquer habitação no concelho ou nos limítrofes, com idade até aos 30 anos, embora, caso completem essa idade durante a vigência do contrato, possam continuar a beneficiar do arrendamento até ao final do prazo. O projecto de regulamento esteve em consulta pública no período compreendido entre 22 de Junho e 3 de Agosto, no sentido de recolher as reclamações, observações ou sugestões dos munícipes, tendo sido considerada a possibilidade de, após o sorteio, os beneficiários poderem trocar os fogos atribuídos.


5 a 11 de Outubro de 2016

JORNAL DA REGIÃO

Novo centro de saúde em Almargem do Bispo Obras devem arrancar em Abril de 2017

Basílio Horta e Rosa Matos celebraram o contrato-programa para a construção da nova unidade de saúde

Em Abril de 2017, devem arrancar as obras de construção do novo Centro de Saúde de Almargem do Bispo, que representa um investimento de 450 mil euros. O contrato-programa, entre o município e a Administração Regional de Saúde (ARS), foi finalmente assinado, após a resolução de um impasse em torno do terreno. A Câmara de Sintra e ARS assinaram, no passado dia 28 de Setembro, o contrato-programa para a construção do novo Centro de Saúde de Almargem do Bispo, que vai beneficiar cerca de nove mil utentes e servir ainda as povoações de Sabugo, Dona Maria e Negrais. O contrato-programa, que estabelece a comparticipação de 30% do município, para além da cedência do terreno, foi assinado durante a presidência aberta na União das Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar.

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Perante uma sala repleta na Sociedade Recreativa Aruilense, em Aruil, a ARS comprometeu-se em assumir 70% do investimento, que será alvo de lançamento de concurso público ainda este ano, prevendo-se o arranque das obras em Abril de 2017. O presidente da Câmara, Basílio Horta, lembrou que este processo, premente face às necessidades de várias povoações, sofreu um contratempo em função da classificação do terreno (cedido pela União das Freguesias), como Reserva Ecológica Nacional. Das unidades já planeadas, “Almargem do Bispo foi a que deu mais preocupação”, admitiu o autarca, recordando os protestos da população, em Outubro de 2013, contra o anunciado encerramento das instalações de Sabugo, Dona Maria e Negrais. Um encerramento que o município evitou e em que ficou assumido que só aconteceria após a construção do novo centro de saúde.

“O problema que se colocou é que o terreno estava em Reserva Ecológica Nacional e, quando isso ocorre, há todo um processo lento, moroso e, às vezes, impossível de ultrapassar. Foi muito difícil”, disse Basílio Horta. “É um centro de saúde que vai permitir que as actuais instalações de Almargem do Bispo, Sabugo, Dona Maria e Negrais, que estão em condições precárias, sejam substituídas, com a Junta de Freguesia a disponibilizar transporte aos utentes”, reforçou o autarca.

Também Rosa Matos, presidente da ARS, se congratulou com a assinatura deste contrato-programa, “que constitui uma mais-valia para esta população”, embora seja apenas um primeiro passo, não só em relação ao arranque das obras, como quanto à dotação de profissionais de saúde. “Não tem sido fácil, temos prestados cuidados de saúde com os médicos que nos é possível ter, mas queremos ir mais além e que, efectivamente, todos os portugueses tenham médico de família”, sublinhou esta responsável. Rosa Matos enunciou que o Ministério da Saúde abriu, este ano, 19 vagas para as unidades do concelho de Sintra e registou apenas quatro candidatos. “Em Outubro, certamente, vamos ter mais médicos de família, porque queremos que Sintra seja um concelho livre de utentes sem médico de família, como já referiu o senhor ministro da Saúde”, acrescentou. A construção da unidade de Almargem do Bispo será benéfica, não só ao nível do atendimento dos utentes, mas também porque “com melhores condições, conseguiremos captar mais profissionais” para o concelho de Sintra. Basílio Horta também invocou “a relação exemplar” com o Ministério da Saúde, que se vai traduzir no arranque das obras, “ainda este ano”, do novo Centro de Saúde de Queluz, reconvertendo um antigo estabelecimento de ensino na Rua D. Fernando, num investimento já adjudicado no montante de um milhão e 120 mil euros. Em simultâneo, a autarquia vai assu-

mir o Centro de Saúde de Sintra, no valor de 870 mil euros, através da conclusão da obra de um edifício situado na Avenida Desidério Cambournac, no centro da sede do concelho. Também contratualizados estão os centros de saúde de Agualva (junto ao mercado) e de Algueirão-Mem Martins, este a instalar numa área significativa da antiga fábrica da Messa, onde já funciona o Serviço de Urgência Básica. Durante a presidência aberta, que contemplou, ainda, a assinatura do auto de consignação de obras destinadas à requalificação da rede viária, foi celebrado o contrato-programa de cooperação financeira, entre o município e a Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos ‘Os Sabuguenses’, para construção de um equipamento social com as valências de Centro de Dia (40 utentes) e Apoio Domiciliário (10 utentes). O novo equipamento social, cuja localização chegou a levantar polémica na povoação e recurso mesmo à via judicial, vai custar 280 mil euros, com a comparticipação municipal de 56 mil euros (20% do custo da obra). O presidente da União das Freguesias, Rui Maximiano, congratulou-se por o executivo municipal ter a capacidade de “transformar sonhos em realidade. Há anos que projectos, como o centro de saúde e o saneamento, acompanham toda a população da nossa freguesia, que hoje vêem aberto o caminho para a concretização destes investimentos”. João Carlos Sebastião

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Esgotos avançam em Aruil A construção da rede de esgotos de Aruil, Biqueirão e Alveijar, em Almargem do Bispo, vai avançar em Março/ Abril do próximo ano, num investimento de um milhão e meio de euros. Com uma extensão de cinco quilómetros, a empreitada compreende, além da rede, a execução de uma estação elevatória e a ligação ao emissário de Covas de Ferro, em alternativa à construção de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR). O lançamento do concurso público foi aprovado no passado dia 27 de Setembro, na véspera da realização da presidência aberta, com um prazo de execução de 720 dias. Esta empreitada vai beneficiar 770 pessoas, tendo um custo de 1911 euros por habitante. Também em Março/Abril do próximo ano, deverão arrancar as obras de remodelação da rede de abastecimento de água na Avenida da Aviação Portuguesa, em Fação (Pero Pinheiro), num investimento de 520 mil euros e um prazo de execução de 210 dias. “É uma conduta muito antiga, em fibrocimento, que tem rupturas quase diárias e precisamos de melhorar o abastecimento de água à população”, justificou Guadalupe Gonçalves, directora-delegada dos serviços municipalizados, numa obra, com uma extensão de 1740 metros, e a beneficiar 500 pessoas. Em curso, com conclusão em 2018, está a empreitada de construção da rede de esgotos pluviais e domésticos de Almornos, Mancebas e Fonte da Aranha, num investimento de dois milhões de euros.


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JORNAL DA REGIÃO

BREVES CINTRAMÉDICA EM MEM MARTINS

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

A Câmara de Sintra assinou, no passado dia 30 de Setembro, diversos autos de consignação relativos a um investimento superior a meio milhão de euros, que se destina a várias obras no concelho. As empreitadas dizem respeito à requalificação de imóvel da Calçada da Penalva n.º19 (24 mil euros), a reabilitação e reconstrução de muros (45 mil euros) – que representavam perigo para pessoas e bens –, recuperação de 34 fogos de habitação social (160 mil euros) em diversos pontos do concelho e ainda, no âmbito da Educação, de construção de cinco salas de aula na Escola Básica António Torrado (140 mil euros) e seis na Escola Básica Massamá 1 (146 mil euros) .

No âmbito da sua estratégia de proximidade, a Cintramédica abriu, esta segunda-feira, uma nova extensão, desta vez em Mem Martins, na Estrada de Mem Martins n.º 267, no cruzamento com início da Avenida Chaby Pinheiro. O novo espaço Cintramédica-Mem Martins conta com uma área dedicada às análises clínicas, bem como uma unidade de Cardiologia onde é possível realizar consultas e exames, nomeadamente electrocardiograma, ecocardiograma, holter, mapa, prova de esforço e eco-doppler. As novas instalações permitem também marcar exames e consultas para a Clínica Cintramédica, na Portela de Sintra, e fazer o levantamento de resultados.

O Palácio Valenças foi palco, na passada sexta-feira, de uma sessão sobre ‘Oportunidades de negócios em Filadélfia’. A reunião contou com a presença do presidente da Câmara, Basílio Horta, do director do Comércio da Cidade de Filadélfia, Harold Epps, do presidente do Conselho de Administração da AICEP Portugal Global, Miguel Frasquilho e da secretária geral da AmCham Portugal, Graça Didier. Esta iniciativa insere-se numa estratégia global, que tem como objectivo conhecer as potencialidades de negócios e investimentos em Filadélfia, num quadro de internacionalização da economia sintrense e com vista ao apoio e diversificação dos sectores de negócio do tecido empresarial concelhio.

Sintra reforça capacidade hoteleira Destaque para o antigo Hotel Netto e Quinta da Gandarinha

O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, congratulou-se com o aumento da capacidade hoteleira projectada para a Vila de Sintra, que se traduz num aumento de cerca de 160 quartos, por via de obras em curso, em alguns casos em imóveis que, há décadas, constituíam manchas na paisagem do centro histórico classificado como Património da Humanidade pela UNESCO.

Rui Pereira e Basílio Horta na visita à obra da Gandarinha

O edil efectuou uma visita a algumas unidades em construção, na manhã desta terça-feira. O périplo começou mesmo nas imediações dos Paços do Concelho (Travessa do Município), onde foi possível observar uma unidade de alojamento local em construção, dotada de dois apartamentos T0 e dois T1, associados a um ‘wine bar’-produtos regionais, que representa um investimento na ordem dos 400 mil euros.

Já no ‘coração’ da vila, na Rua Consiglieri Pedroso, está em curso a reabilitação de dois imóveis (com cada um a dispôr de nove quartos), sendo o primeiro dedicado à monarquia portuguesa e o segundo ao vinho. Um investimento de 1,8 milhões de euros, que está em fase final de obras. Um alojamento local a escassos metros do Lawrence’s Hotel (a mais antiga unidade hoteleira da Península Ibérica) e de ou-

Regimento condecora Basílio Horta O Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1 (RAAA1), com sede em Queluz, promoveu, no passado dia 1 de Outubro, a cerimónia comemorativa do seu 28.º aniversário. Durante a cerimónia, o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, foi condecorado com a ‘Medalha de Mérito Dom Afonso Henriques, Patrono do Exército, 1.ª Classe’. A cerimónia serviu também, para mais uma vez, prestar homenagem aos 25 militares que faleceram na Serra de Sintra, há 50 anos, no dia 7 de Setembro de 1966.

A condecoração a Basílio Horta é justificada pelo “excelente relacionamento institucional entre o município e as autoridades militares”, que sempre foi incentivado pelo autarca, que se traduziu em “elevada cordialidade, respeito e consideração para com os militares e civis do RAAA1 e no seu comandante (coronel José Augusto Costa dos Reis)”. A distinção é justificada, ainda, pela “permanente disponibilidade” do edil, “quer na vertente institucional como na relação pessoal”.

O relacionamento entre município e regimento traduziu-se em diversas actividades, nomeadamente na manutenção e melhoria das infra-estruturas que envolvem as instalações da unidade, que, por sua vez, desenvolve um amplo trabalho na manutenção e conservação das minas de água e em patrulhamentos de prevenção contra incêndios na Serra de Sintra. Para o efeito, o município “tem proporcionado as melhores condições de trabalho aos militares do regimento, através de apoio em alojamento e alimentação”.

Foto CMS

Com vista a minimizar uma das lacunas do concelho, a falta de camas ao nível da hotelaria, estão em curso na Vila de Sintra um conjunto de intervenções que vão aumentar a capacidade de alojamento. O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, efectuou uma visita a algumas dessas obras, com destaque para o Hotel Quinta da Gandarinha e para o antigo Hotel Netto, que prometem aumentar o número de quartos em cerca de 160.

Foto JCS

ACTUALIDADE

CÂMARA ADJUDICA 500 MIL EM OBRAS

tra reabilitação: na Rua Marechal Saldanha, na Casa da Bela Vista, junto à Casa dos Penedos (Raul Lino), vão surgir nove quartos, associados a café e restaurante, num projecto de restauro da autoria do arquitecto Thiago Braddell. Uma intervenção, na ordem dos três milhões de euros, acompanhado por arqueólogos, dado os materiais que estão a ser encontrados e, posteriormente, remetidos para o Museu Arqueológico de Odrinhas. “A escavação desta casa foi uma caixa de surpresas a nível do património”, realçou o arqueólogo Vítor de Sousa, dando conta que foram identificados vestígios do tempo da “idade do bronze e do ferro” e mesmo do paleolítico. Na estrada que desce de São Pedro de Sintra para a Vila Velha, foram retomadas, finalmente, as obras tendentes à construção do Hotel Quinta da Gandarinha, uma unidade com 95 quartos e 160 lugares

de estacionamento (abertos ao público em geral, mediante pagamento), que vai dispor, ainda, de salas de conferências com uma área de 500 metros quadrados. Um investimento estimado, segundo o grupo Turim Hotels (com onze unidades a nível nacional-Lisboa, Azeitão e Portimão), “entre 18 a 20 milhões de euros”, que deverá estar em plena actividade no Verão de 2018 e criar 35 postos de trabalho. Junto ao Palácio Nacional de Sintra, estão em fase de arranque as obras de restauro do antigo Hotel Netto, que, ao contrário do que estava previsto inicialmente (4 estrelas), vai ter a categoria de 5 estrelas, com 34 quartos, incluindo três suites. O antigo Hotel Netto foi adquirido pela empresa Restelo Azul, do empresário Carlos Saraiva, que já deteve uma cadeia hoteleira que entretanto faliu, a CS, cujas unidades foram integradas na Nau Hotels&Resort.

Para além destas unidades hoteleiras e de alojamento local, no próximo ano arrancará a construção da Pousada de Juventude, com 24 quartos, devendo avançar, a curto prazo, a construção do novo Hotel Vila Galé Sintra, um investimento de 30 milhões de euros a concretizar na Várzea, que vai contar com um total de 290 camas, distribuídos por 166 unidades de alojamento. No final da visita, em jeito de balanço, o presidente da Câmara manifestou-se satisfeito por alguns investimentos estarem, finalmente, a avançar no terreno. “Durante tantos anos, esteve tudo parado e, finalmente, os projectos estão a acontecer”, realçou o edil, que classificou os diferentes projectos como “muito interessantes”. “A este nível, é quase uma revolução em Sintra, como se pode ver pelo valor do investimento e do aumento da oferta deste tipo de serviço para que as pessoas tenham mais escolha e possam também pernoitar”, concluiu Basílio Horta, dando conta que estes projectos estão na linha do desenvolvimento turístico que idealizara para o concelho no início do mandato. João Carlos Sebastião



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JORNAL DA REGIÃO

O grupo sintrense Teatromosca apresenta, nesta mostra, objectos de cenografia e design de cena, resumindo uma reflexão da cenografia produzida para os projectos da ‘Trilogia Norte Americana’ e ‘Trilogia dos seus Trabalhos’, de autoria de Pedro Silva. Esta exposição é organizada no âmbito do

festival ‘Muscarium#2’, e contará, no dia 23 de Outubro, com uma performance site-specific e uma Mesa Redonda, e no dia 30 com um processo de desmontagem aberto à participação do público.

Diversão para toda a família em Cascais Promovido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a 3.ª edição da Family Land está de volta com a promessa de diversão para todos os membros da família. Conte com ‘workshops’, jogos, aulas de danças, desporto, espectáculos musicais e de teatro, entre muitas outras actividades em que diferentes gerações podem participar juntas. O evento conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Teatro Independente de Oeiras estreia comédia e peça infantil

A Rapariga no Comboio

Baseado no best seller homónimo de Paula Hawkins, a história relata a vida de uma mulher divorciada que passa a sua viagem rotineira de comboio a fantasiar sobre um casal aparentemente perfeito que vê durante o trajecto. Certo dia, observa algo que a perturba e envolve-se num mistério... LIVRO

Hipódromo Municipal Manuel Possolo, dia 8 de Outubro, das 10h00 às 20h00, dia 9 de Outubro, das 10h00 às 18h00.

MU.SA – Museu das Artes de Sintra, até dia 30 de Outubro.

Balla traz novo trabalho a Sintra ‘Arqueologia’ é o título do sexto trabalho de originais de Armando Teixeira, enquanto Balla. O artista, que antes de ingressar numa carreira a solo fez parte de projectos como os Da Weasel ou Bizarra Locomotiva, é visto como

um homem dos mil instrumentos e sintetizadores, alcançando as profundezas do electropop.

Sugestões JR CINEMA

Fotos Nuno Fernandes

Exposição de cenografia do Teatromosca

‘Escola de Bruxas 3-A última aula’ e ‘All You Need Is Love’, são as últimas duas criações teatrais com assinatura do encenador e actor, Carlos D’Almeida Ribeiro, director do T.I.O. Enquanto a primeira traz a continuação de uma peça infantil de sucesso, a segunda é descrita como “uma comédia quase romântica”, onde um casal

vive uma montanha russa amorosa. Edifício Parque Oceano, Santo Amaro de Oeiras. Escola de Bruxas 3-A última aula, em cena até 18 de Dezembro, aos sábados e domingos, sessões às 15h30. All You Need Is Love, em cena até 26 de Novembro, às sextas e sábados, com sessões às 21h30.

Festas de Carnaxide

Centro Cultural Olga Cadaval, Auditório Acácio Barreiros, dia 8 de Outubro, às 21h30.

este ano, a sua 11.ª edição, com um programa que reúne cultura, música, desporto, património, debates e até moda. Alguns dos destaques dos festejos decorrem no dia 7, com uma Noite de Fado na LUPECA (Bairro Luta pela Casa), e no dia 8, no Centro Cívico, com um Concerto Fadoando (às 22h00): Ana Lains convida Mafalda Arnauth e Rogério Charraz. Para prestar devoção ao padroeiro São Romão, as Fes- Feira no Jardim do Centro Cívitas de Carnaxide realizam, co, até dia 9 de Outubro.

‘Com o Humor Não se Brinca’, de Nelson Nunes

Este é um livro que lança um retrato sobre a arte de fazer rir em Portugal, ao contar as histórias pessoais, percursos profissionais e pensamentos de alguns dos principais humoristas portugueses, como Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha e Nilton. MÙSICA

‘Life is Long’, Rodrigo Leão e Scott Matthew

O disco de parceria entre os dois músicos reflecte a cumplicidade musical entre ambos, que após várias colaborações decidiram apostar num álbum conjunto. Descrito como um trabalho de “beleza discreta mas arrebatadora”, “Life is Long”, é a história de um compositor de melodias fascinantes e de uma voz mágica.

Espectáculo de comédia a favor dos animais em Cascais

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VER & OUVIR

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Esta é mais uma edição da ‘Stand Up Animal’, um espectáculo solidário que conta com a participação de seis excelentes comediantes: Carlos Moura, Diogo Abreu, Diogo Batáguas, Diogo Faro, Guilherme Fonseca e Hugo Rosa. A radialista Ana Galvão, será a apresentadora desta divertidíssima noite. A to-

talidade do valor angariado com a venda dos bilhetes – que têm um custo de 10 euros –, reverte a favor

da associação ANIMAL. Centro Cultural de Cascais, dia 8 de Outubro, às 21h30.


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NA BERRA

JORNAL DA REGIÃO

“Comecei a representar para vencer a timidez”

5 a 11 de Outubro de 2016

São José Correia revela-se uma pessoa exigente consigo e com o seu trabalho e confessa que os papéis de ‘vilã’ lhe enchem as medidas

Uma mulher decidida, de fortes convicções e sem preconceitos, que comprova, a cada papel que desempenha, ser actriz de corpo e alma. Para São José Correia, nenhuma outra profissão faria sentido senão aquela em que acabou por vingar. “Para mim, o papel mais marcante é sempre o último, e o mais desafiante, o próximo”. É assim que a actriz encara os trabalhos que soma no seu longo currículo, desde que começou a actuar profissionalmente, com apenas 19 anos, na Companhia de Teatro de Almada. São José Correia queria seguir o curso de Direito mas, curiosamente, foi a timidez – que confessa ter tido em demasia enquanto jovem – que a levou a ingressar na arte da representação. “Comecei a fazer teatro na escola para perder a vergonha de falar em público e ser mais desinibida. Ao longo das aulas, fui ficando completamente fascinada e esta arte surtiu-me um prazer que nunca tinha tido, tanto que, ao fim de um ano, percebi que, de facto, não queria outra coisa na vida senão ser actriz”.

Depois do ‘papelão’ de vilã, como Antónia Vidal, na telenovela da TVI, ‘Santa Bárbara’, a actriz está em cena no Teatro da Trindade, em Lisboa, até ao próximo dia 9 de Outubro, com um enorme “desafio” – tal como a própria apelida: a peça ‘Huis Clos – No Exit’, do filósofo e escritor francês, Jean-Paul Sartre. Com encenação de Rui Neto, São José Correia contracena com Miguel Raposo e Lia Carvalho, num palco invulgar: uma caixa, que representa uma sala fechada, onde o público assiste através de pequenas janelas, numa proximidade demasiado “intrusiva e arriscada”: “Este convite foi inesperado mas está a ser uma experiência fantástica. Nunca tinha representado numa redoma assim e, enquanto tema relacionado com o inferno, ainda é mais oprimente. Aqui joga-se com o prazer de ‘voyeurismo’ das pessoas – o de espreitar para dentro de uma sala – o que também exige maior concentração. O público tem mesmo de querer passar por esta experiência”, desvenda a actriz. O texto, que expõe a teoria existencialista de Jean-Paul Sartre, re-

lata as histórias de três pessoas mortas que se confrontam com os seus demónios e com o que fizeram em vida, e têm de se ‘despir’ de todos os seus anteriores actos perante desconhecidos: “Uma das frases mais relevantes da peça é ‘estamos nus como animais’, pois este é um papel muito exigente e também perigoso, porque o actor trabalha com o texto, mas também com as suas memórias. Para passar a mensagem ao espectador sobre os nossos demónios, há que percebê-los primeiro em nós mesmos. Lidamos com frustrações e medos de vidas anteriores, que, na verdade, são os nossos próprios receios também”, explica, sobre a complexidade desta sua personagem, Inês, uma mulher diferente na sua época e que, por isso, é julgada e enviada para o inferno: “Apesar de ser agnóstica, acho que todos nós estamos um pouco impregnados com a ideia de existir ou não inferno”. Com um trabalho em televisão já em carteira, sobre o qual prefere não falar, São José Correia confessa que lhe deu um gozo enorme fazer de ‘Antónia Vidal’, quer pelo nível de cultura elevado – que a levou a ler autores como Maquiavel e Alexandre Dumas –, quer pelo facto de ser uma vilã: “Um dos aspectos mais interessantes de ter esta profissão é vestirmos a pele de tantas pessoas diferentes, que acabamos por nos enriquecer. Depois, representar um bom vilão requer inteligência. Eu gosto de guiões que não sejam inócuos e a Antónia é uma mulher poderosa e extremamente ambiciosa, que não olha a meios para atingir os fins”, justifica.

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Olha quem fala

“O cansaço não perdoa. Mas quero dizer-vos que estou bem e que não passou de um susto. Estarei de regresso a Lisboa em breve”. TONY CARREIRA, deixa mensagem após acidente de viação em Paris, na Lux. “Quando estás a dançar tu exteriorizas tudo o que é negativo e consegues ter raiva na tua dança, e isso faz com que o stress e a pressão do teu dia-a-dia desapareçam no momento. Para mim não há antidepressivos! O que é que pode fazer melhor à mente?” VÍTOR FONSECA (CIFRÃO), sobre a paixão pela dança, na Lux “Acredito mesmo que se deve trabalhar do interior para o exterior e não o contrário. E adoro rugas! Tenho 26 anos e não penso nas rugas, mas sei que vão surgir. Gosto de viver com essa leveza. Se não fosse actriz, dançava, cantava e seria atleta. A minha vida seria sempre uma pista de dança”. SARA MATOS, quando questionada sobre as preocupações que tem com a imagem, na Caras.

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apoio da Brico Depôt, e formulou o desejo de ver replicada a mesma experiência em Portugal, nomeadamente em Sintra. Por sua vez, Basílio Horta, presidente da edilidade sintrense, congratulou-se com mais um investimento no concelho que, segundo diz, “se insere numa estratégia de atracção de investidores, recuperação de espaço abandonados e criação de novos empregos”. Por isso, salientou, “em Sintra, um investidor é um amigo” e temos conseguido “agarrar projectos como este graças ao nosso dinamismo e à confiança que conseguimos ter junto dos empresários”. Na Brico Depôt “tudo é orientado em função do cliente”, destacou por seu turno o director-geral da empresa, Cristophe Dubus, prometendo ainda um “apoio às marcas locais e nacionais” a par com uma grande aposta nas marcas próprias, responsáveis pelos preços bastante competitivos patentes na loja.

Marca promete ‘preços baixos todos os dias’ A nova loja Brico Depôt foi inaugurada na passada terça-feira, dia 4, pela secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e por Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, concelho onde aquela cadeia de produtos de bricolage e materiais de construção investiu cerca de 10 milhões de euros.

Considerada a maior cadeia europeia de lojas de bricolage e materiais de construção, a Brico Depôt (Grupo Kingfisher) promete “preços baixos todos os dias” na sua nova loja de Sintra, aberta ao público desde as 6 horas da manhã de 5 de Outubro. O investimento de cerca de 10 milhões de euros levou à criação de 81 postos de trabalho

directos e “a expectativa é a melhor”, salienta Urbino Esteves, director regional da marca. “Diferenciamo-nos pela qualidade das nossas marcas e pelo preço baixo que monitorizamos diariamente”, adianta o responsável, destacando a aposta de abertura de uma segunda loja na região de Lisboa, sendo a terceira em Portugal. “Depois de Loures e Gaia, achámos que Sintra, pela sua dimensão e população pela excelente localização deste espaço, seria o local adequado para um novo investimento”. Na cerimónia de inauguração, a secretária de Estado da Cidadania e Igualdade explicou que a sua presença ali estava relacionada com um projecto de inclusão da comunidade cigana, desenvolvido em Espanha com o

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esperar? Que pena, hoje era tão importante que ele estivesse aqui… É assim. Compreender? Sim, compreendo. Não, não preciso que me digas o que fazer. Não mandas em mim. Agora já não preciso de ti. Soube virar-me sem a tua protecção, não venhas agora com o sermão. És meu pai? Eras, sim. Um dia eu fui o teu menino, esperei por ti até tarde, prometi que não adormecia sem te ver, mas o sono venceu. Depois veio a culpa, o sentimento de inferioridade, achar que não era merecedor do teu amor. Tornei-me tímido, medroso. Agora tenho estes amigos que me dão valor. Más companhias? Bem, pelo menos são companhia… A vida não foi o que me prometeste. Prometias que fazias tudo pela família, mas nesse tudo não estava estar. Acabámos por aceitar que tu nunca estarias e acomodámos a solidão. Mas a lua apareceu sempre. Foi com ela que conversei enquanto esperava por ti. Ela sabe todos os meus segredos e conheceu todas as minhas lágrimas. Um dia dei-lhe um nome. O teu. A lua tem o nome do meu pai. Sofia Homem Cristo Directora do Colégio da Beloura

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Um carro de sonho

Lexus mantêm-se fiel aos híbridos de luxo e grande potência

O RX, um dos maiores ícones da Lexus entrou na quarta geração. Trata-se de um SUV com sistema híbrido optimizado, repleto de tecnologia, equipamento, luxo e muita potência. O novo Lexus RX, que conduzimos na versão 450h AWD Sport+, é mesmo muito atraente. A estética agressiva dá-lhe um ar imponente e moderno, o que condiz bem com toda a carga tecnológica que

transporta para a estrada. A começar pelo sistema híbrido, que junta a um propulsor de 3,5 litros, V6 a gasolina, de 262 cv, dois motores eléctricos de 167 cv, à frente, e de 68 cv atrás, gerando uma potência combinada de 313 cv. Os motores eléctricos proporcionam tracção integral automática, repartindo binário pelos dois eixos consoante as necessidades de condução, e a possibilidade de conduzir em modo ecológico (sem

recurso a gasolina) durante dois quilómetros, a uma velocidade de 50 km/h. Ou seja, se educarmos o pé, podemos conseguir médias de consumo bastante interessantes. Algo que não acontece quando accionamos o modo de condução Sport ou Sport+, tirando partido da potência total do motor V6. Aqui, entra em acção o sistema de amortecedores adaptativos e de barras estabilizadoras activas, que transformam o RX450h num ver-

dadeiro desportivo, sem nunca descurar a vertente do conforto, sempre em patamar superior. Filtrando os defeitos do piso, este magnífico sistema de suspensão adapta-se a todos os tipos de condução e às características da estrada, podendo ser regulado de forma personalizada ou em modo automático. No interior estão evidentes as características ‘premium’ da marca japonesa do grupo Toyota, com desenho irrepreensível de bancos, tablier e consola central, onde sobressaem retoques e acabamentos de luxo, para além de um imenso ecrã táctil de 12,3’’, também accionado por botão tipo rato, onde estão reunidas todas as funções multimédia bem como a regulação dos sistemas de ajuda ao condutor. Ao nível de equipamento, na versão F Sport+ a lista é demasiado extensa, logo completa, mas merece destaque o chamado Lexus Safety System+, que inclui cruise control adaptativo, reconhecimento de sinais, alerta de pré-colisão e de saída de faixa de rodagem, luzes automáticas, para além de ajuda ao estacionamento com câmara de 360º. Enfim, uma maravilha sobre rodas, alternativa às tradicionais motorizações diesel.

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Todos prontos para a seticada inicial Sintra e Nafarros iniciam temporada

A temporada de hóquei em patins está prestes a começar e a região de Sintra conta com a participação do HC Sintra e a UDC Nafarros nos campeonatos nacionais das 2.ª e 3.ª divisões, respectivamente. De modo a saber as expectativas, o JR foi ao encontro de ambos os treinadores para saber o que esperam desta nova temporada. Começando pelo HC Sintra, o

treinador Luís Moreira afirma que “as expectativas são as mesmas há alguns anos: procurar ajudar a desenvolver e a equilibrar o clube, alicerçado na construção de equipas competitivas em todos os escalões para que possam estar a disputar e ganhar provas regularmente”. Sobre objectivos, Luís Moreira foi parco na escolha das palavras: “no Sintra sentimos e acreditamos que somos can-

didatos a subir de divisão, sabemos que outros têm a mesma ambição do que nós, mas não o dizem, têm medo de o dizer, preferem estar à defesa”. Luís Moreira aproveitou ainda para deixar uma mensagem aos adeptos: “é importante referir claramente aos adeptos do Sintra que nenhum dos nossos atletas recebe dinheiro para jogar no clube. Fazem-no por amor ao clube e às

suas gentes. Por isso, é muito importante que exista crença, exigência, mas muito apoio a estes jovens!” Acerca do Nafarros, o treinador Ricardo Matos também revela alguma ponderação: “espero uma época bastante complicada. As equipas reforçaram-se muito bem, fruto da subida a sénior de muitos jovens com qualidade”. Em relação a objectivos, diz que “passam por estar na luta pelos lugares cimeiros. Temos uma equipa bastante jovem e renovada, por isso seria injusto pedir a subida, mas se na parte final estivermos em posição privilegiada vamos lutar por isso”. Por último, Ricardo Matos disse ainda que “os adeptos podem esperar muito trabalho”,

O União 1.º Dezembro foi contemplado com a visita do campeão nacional Benfica ao seu reduto, na terceira eliminatória da Taça de Portugal. O Jogo deverá ter lugar a 14 ou 15 de Outubro, não em São Pedro de Sintra, mas no Campo António Coimbra da Mota, no Estoril,

de modo a permitir maior presença de público e a transmissão televisiva. “É o início da festa da Taça, de uma série de eliminatórias, e esperámos ir até ao fim. É um prazer jogar em Sintra”, disse após o sorteio Lourenço Coelho, director para o futebol do tricampeão nacional.

desejando ainda que os mesmos possam estar em maior número no pavilhão: “Desde que cheguei ao clube, vejo a comunidade afastada da modalidade devido à má época enterior.

Esperamos inverter este cenário e que o hóquei seja novamente o grande estandarte do Nafarros”. Diogo Nunes

Quanto ao 1.º de Dezembro, 7.º classificado da série G do Campeonato de Portugal, aplaudiu a visita de mais um ‘grande’ do futebol português, pela voz do presidente do emblema sintrense. “Temos sempre a ilusão de receber um ‘grande’. Já recebemos o Sporting e o Sp. Bra-

ga, sabemos receber. Vamos receber o Sport Lisboa e Benfica, espero um bom jogo e que corra tudo bem”, realçou José Francisco Gomes. Também o Real Sport Clube vai receber um primodivisionário, o Arouca, 5.º classificado da I Liga na época anterior.

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Equipa do Hockey Clube de Sintra mantém a aposta na juventude

E a sorte grande saiu ao 1.º Dezembro

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REPÓRTER JR

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João de Mello Alvim demite-se do Chão de Oliva João de Mello Alvim demitiu-se de presidente da direcção da Chão de Oliva -Centro de Difusão Cultural, cargo que desempenhava desde a fundação da associação em 1987, mas deixou críticas pelo que designou de “errática e economicista política cultural” desenvolvida pelo actual executivo, para além do impasse em relação à ampliação da Casa do Teatro. A Câmara de Sintra contrapõe que o Chão de Oliva foi a associação cultural mais apoiada na vertente financeira, com “cerca de 700 mil euros”, e que a ampliação da Casa do Teatro implicaria um investimento de um milhão de euros.

Fundador do Chão de Oliva, associação com sede em Sintra, João de Mello Alvim pediu a demissão de presidente da direcção, mas “não de sócio, nem de colaborador”, como revelou na última reunião camarária (no passado dia 27 de Setembro), na intervenção que efectuou no período reservado ao público. Mello Alvim justificou a sua intervenção “pelo respeito” que merecem os que o acompanharam na sua actividade “como agente cultural”. A demissão do cargo, acentuou, constituiu “uma forma de protesto contra a errática e economicista política cultural” do actual executivo municipal, “que

cada vez mais esvazia os escassos apoios às entidades particulares”. Uma estratégia que, segundo este agente cultural, visa “assegurar apenas a sobrevivência mínima da oferta cultural de iniciativa dos cidadãos”, com limitações que se estendem à própria divulgação das actividades culturais que “não tenham o selo da CMS”. Quanto à ampliação da Casa de Teatro de Sintra, para a qual foi adquirido o Chalet do Torreão em 2009, o director do primeiro grupo profissional de teatro do concelho, criado em 1990, considera que o alargamento das instalações “corresponde a uma necessidade por todos sentida de ter na Estefânia, ao serviço da comunidade, um equipamento médio”, que reforce “a oferta turística e a vivificação daquela zona” e “alargue as actividades de formação”. Para João de Mello Alvim, nunca foram avançados dados concretos em relação à ampliação: “um calendário para a execução da obra”. O último prazo do anúncio de alguma novidade, dado aos responsáveis do Chão de Oliva, foi ultrapassado no final do primeiro semestre do corrente ano. “Não pode ser invocado qualquer argumento económico em relação à ampliação da Casa de Teatro”, considera este agente cultural, porque há “números lançados ao ar sem qualquer base técnica”.

“O Chão de Oliva foi o grupo de teatro mais apoiado do concelho. Nos últimos anos, recebeu cerca de 700 mil euros de dinheiro dos contribuintes. Sempre considerámos o Chão de Oliva como um grupo de teatro que merecia esse apoio, como aconteceu no Festival Periferias”, contrapõe Basílio Horta, em declarações ao JR, sobre as queixas apresentadas na reunião camarária. “Há outros grupos de teatro no concelho, igualmente bons e a trabalharem muito bem, e não podemos canalizar todos os apoios para o Chão de Oliva”, reforçou o autarca, que classificou como “uma grande injustiça” a acusação de que a autarquia não apoia a cultura e o teatro. “Cada grupo de teatro, tem apoios específicos em função dos seus programas; agora, não tem subsídios a fundo perdido”, salientou Basílio Horta, dando conta que o Chão de Oliva “foi mais apoiado por esta vereação do que pelas anteriores”. Sobre a ampliação das instalações, o edil justifica que essas obras implicavam “muito dinheiro, talvez mais de um milhão de euros, e entendemos que não podíamos gastar esse montante”. Basílio Horta revela que “há possibilidade de, no âmbito da reabilitação de um imóvel no centro da vila, ser criada uma oficina de teatro”, mas fecha a porta à ampliação da Casa de Teatro, situada na Rua Veiga da Cunha.

Jogos de Água reúnem 110 pessoas com deficiência O complexo de piscinas dos Bombeiros Voluntários de Colares recebeu, no passado dia 28, a 14.ª edição dos Jogos de Água 2016, uma actividade organizada pela CERCITOP, através do Centro de Actividades Ocupacionais de Sintra e Lourel, e que contou com a presença de outras instituições que prestam apoio a pessoas com deficiência mental. Integrada no âmbito dos Encontros Intercentros, esta foi mais uma manhã plena de dinâmica, diversão e convívio dentro de água, entre os ‘atletas’, técnicos e voluntários,

onde o mais importante foi, mais uma vez, a presença e interacção. “O encontro foi composto por vários jogos de equipa que visaram o desenvolvimento de competências sociais e motoras, e de adaptação ao meio aquático. A actividade continuou com um almoço com as diversas instituições, fornecido pela CERCITOP, seguido de música e animação”, explicou Susana Cruz, coordenadora do Centro de Actividades Ocupacionais de Sintra e Lourel. No evento, participaram mais faixas etárias, pertencentes a 16 de 110 pessoas com deficiência instituições congéneres do dismental e/ou motora de várias trito de Lisboa. A 14.ª edição

dos Jogos de Água teve o habitual apoio da Câmara de Sintra e o patrocínio da Panrico.

C.E.C.D. Mira Sintra promove projecto Jardins Cool-Hortoterapia

Esta quarta-feira, dia 5 de Outubro, nos onze países onde a Fundação Jumbo para a Juventude está presente, celebra-se o Dia Solidário com o objectivo de dinamizar acções de solidariedade em todas as lojas da Auchan Retail. O Dia Solidário celebra-se no ano em que a Fundação Jumbo para a Juventude comemora o seu 20.º aniversário. De relembrar, que a Fundação para assinalar esta data especial promoveu recentemente o Concurso Juntos pela Juventude, tendo sido entregues, em Portugal, mais de 300 mil euros a 16 projectos sociais, nas zonas de implantação das lojas Jumbo, integrados nas áreas da educação, da saúde e da reintegração, com impacto económico e social na comunidade. Em Portugal, o Dia Solidário Jumbo inclui diversas acções em todas as lojas, desde visitas guiadas, concertos, exposições, workshops, acções de sensibilização, entre muitas outras. É um dia de convívio entre clientes, colaboradores e instituições locais onde cada uma das lojas terá uma programação específica. No Jumbo de Sintra, as actividades têm início com a entrega do prémio ao projecto ‘Jardins Cool - Hortoterapia’ do C.E.C.D. Mira

Sintra-Centro de Educação para o Cidadão com Deficiência, um dos 16 vencedores do concurso Juntos pela Juventude e que irá receber o apoio da Fundação Jumbo para a Juventude. Para implementação deste projecto, foi atribuída uma verba no valor de 19.505 euros. O projecto ‘Jardins Cool’ tem como desafio tornar a manutenção de espaços verdes no contexto escolar, um factor de “inclusão” e “responsabilidade social”, permitindo que esta actividade seja realizada por pessoas com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais e, simultaneamente, possa integrar alunos com necessidades educativas especiais (NEE), aplicando os princípios da horticultura terapêutica e da horta acessível. O projecto inovador pela introdução de equipamentos utilizados pela primeira vez em Portugal, terá o seu início no Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, em Mem Martins. O Dia Solidário conta igualmente com várias animações (AgitArte, teatromosca, taekwondo adaptado, Kundalini yôga, ginástica e educação ambiental com Fernanda Botelho), ateliês de barro, cortiça, entre outros materiais e vendas de artesanato.

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Venha resolver o ‘Crime na Casa Museu’ Reflexo regressa com peça de teatro imersivo

Depois do sucesso que representou o espectáculo ‘Casa Assombrada’, que terminará no final de Outubro com todas as sessões já esgotadas, o grupo de teatro liderado por Michel Simeão, regressa com o ‘Crime na Casa Museu’, “um projecto onde o público é convidado a solucionar um crime”. De 7 de Outubro até ao final do mês de Novembro, às sextas e sábados, a Casa Museu Leal da Câmara, na Rinchoa, vai ser o pano de fundo da peça de teatro imersivo, ‘Crime na Casa Museu’. Este é um espectáculo que envolve um conceito de “cluedo teatral”, onde o público tem um papel activo, ao interferir e viver a história. Para além de assistirem à peça dentro do cenário onde os actores actuam, os espectadores têm ainda o papel de detectives, pois no final da noite têm de juntar as peças da história e descobrir quem é o assassino, entre as sete personagens da peça. “É muito importante ter atenção aos detalhes, porque depois da cena central vai haver um crime por resolver. O público é convidado a descobrir o corpo e, a partir daí, com a própria vítima, descobrir o homicida. Para isso, vão entrar numa série de jogos de sorte, azar, perícia e observação, a partir dos quais ganham cenas secretas – que acontecem fora da visão da assistência, pela entrada e saída das personagens. Poderão também questionar os suspeitos”, desvenda Michel Simeão.

Grupo de actores do Teatro Reflexo que encarnam as personagens do ‘Crime na Casa Museu’

A história da peça é baseada no próprio percurso de vida do mestre Leal da Câmara, um artista e revolucionário muito importante na época, e passa-se durante o decorrer de uma tertúlia, com muitos amigos próximos daquele,

13 anos depois da morte do Rei D. Carlos. “O Leal da Câmara esteve sempre à frente de movimentos para terminar a monarquia e nesta tertúlia ainda se vive muito o momento da morte do rei. Vão acontecer mui-

tos momentos de intriga e tensão, em jeito de uma novela, com animosidade e falsidade aparente entre alguns personagens, como um jogo de máscaras constante, onde todos têm um objectivo e um motivo para querer

matar alguém nesta casa”, narra Michel Simeão. Devido às especificidades da peça, cada sessão junta um limite máximo de 25 pessoas por sala, divididas em dois turnos: o primeiro às 21h00 e o segundo às 23h00. De momento, o ‘Crime na Casa Museu’ já se encontra esgotado, mas Michel Simeão deixa a possibilidade do evento também se realizar às quinta-feiras: “Estamos a negociar a realização da peça pelo menos mais um dia por semana, e ainda aceitamos inscrições, pois pode haver desistências”. Como percursores deste tipo de teatro, o Reflexo já desenvolve este conceito desde 2008, quando o teatro imersivo era ainda inédito no nosso país, tendo tido duas temporadas de quatro meses completamente esgotadas, no Verão de 2008 e 2009.

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Apesar de não adiantar pormenores, Michel Simeão desvenda que pretende estrear um novo projecto no próximo ano, novamente na arena do terror, mas num novo espaço. “Este é um género muito apreciado pelas pessoas, pois quem vem assistir sabe que vai viver uma experiência diferente e irá poder estar no mesmo local onde estão os actores. Depois, há aqui um jogo entre amigos, pois, normalmente, as pessoas organizam-se para vir em grupo e acho que isso tem cativado bastante o público”, justifica Michel Simeão.

Mostra de Teatro das Escolas em 25.ª edição A Câmara de Sintra e o Chão de Oliva-Centro de Difusão Cultural promoveram esta terça-feira, dia 4, no MU.SA, o lançamento da 25.ª edição da Mostra de Teatro das Escolas, que se realiza ao longo do corrente ano lectivo, de Outubro de 2016 a Junho de 2017. A apresentação da 25.ª edição serviu para informar, tanto o público como os participantes da comunidade escolar, sobre os objectivos e o desenvolvimento do certame, sendo igualmente um mo-

mento privilegiado de reflexão conjunta sobre o projecto. Constituindo a 25.ª edição consecutiva, o evento contou com a performance ‘Utopia’, pelo Grupo de Teatro Reticências, da Escola Secundária Leal da Câmara (Rio de Mouro). Segundo a autarquia, a Mostra de Teatro pretende, através da expressão dramática, desenvolver competências nos alunos e seus educadores. Para além da apresentação dos trabalhos finais

de cada grupo participante, a iniciativa aposta na formação dos educadores, professores, monitores de ATL e responsáveis pelos grupos de teatro das escolas da rede pública, dos estabelecimentos de ensino da rede privada com ensino básico e das Instituições Particulares de Solidariedade Social. Para inscrições e informações sobre o projecto, é possível consultar google. com/+MostradeTeatrodasEscolasdeSintra.

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