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3 Euros
Nº1 Outubro 2005
Estudo GIPA 2005 revela
Mercado de reparação continua em expansão
SOGILUB
faz gestão de óleos usados
Em cerimónia oficial realizada no passado dia 11 de Agosto, que teve lugar no Ministério do Ambiente, foi atribuído pelo Governo à SOGILUB – Soc. de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda, uma licença para actuar como Sociedade Gestora de um sistema integrado de gestão de óleos usados. Continua na página 14
Sumário Página 22 Veneporte Empresa de referência no fabrico de escapes
Em termos de dimensão, o mercado nacional de pós-venda dá assistência a cerca de 4,5 milhões de automóveis, dos quais 1,1 milhões são comerciais. Este número permanece praticamente estabilizado nos três últimos anos. Os veículos que circulam nas estradas nacionais percorrem anualmente menos de 12.900 quilómetros, pouco mais que nos anos anteriores. Este parque dá origem no mercado português a cerca de 12,4 milhões de visitas por ano às oficinas para realizar operações de manutenção ou reparação, não estando aqui incluídas as operações de “embelezamento“ (jantes especiais, faróis suplementares, etc.) nem as reparações de carroçaria efectuadas no âmbito das seguradoras. Multiplicando esse total de visitas pelo seu valor médio, que a GIPA calculou em 156 Euros, dá uma cifra superior a 1.900
milhões de euros, o que significa 1,4% do PIB nacional. Estes números são para reter, porque muitas vezes o sector da reparação é considerado de “segunda divisão“, em relação às vendas de automóveis, por exemplo. Em termos macro económicos, no entanto, é um sector importante que mobiliza grandes recursos. Se juntarmos
esta em corel
Página 26 Create Business Negócio em Crescimento
O diploma aprovado em Conselho de Ministros no passado dia 29 de Julho, foi agora publicado pelo D.L. nº 156/2005, de 15 de Setembro. Este diploma veio estabelecer a obrigatoriedade do Livro de Reclamações para os estabelecimentos de venda e de reparação de automóveis novos e usados e para os postos de abastecimento de combustíveis, reforçando-se, desta forma, os procedimentos de defesa dos direitos dos consumidores.
Na reunião do Conselho de Ministros do passado dia 22 de Setembro, foi decidido dar início à reforma da Fiscalidade Automóvel (IA), uma medida há muito aguardada pelas Associações do sector e pelos automobilistas em geral. A partir de 1 de Julho de 2006, os automóveis com fracas emissões de gases de escape, serão beneficiados com reduções no IA.
da Reforma do IA
Dossier Peças de Inverno Manutenção Preventiva
Página 30 Sondas Lambda Porque são necessárias?
Curso CESVIMAP Reparação de Plásticos Automóvel
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obrigatório a partir de Janeiro 2006
Início
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COLECCIONÁVEL
a estes números os negócios com extras e as reparações pagas pelo seguro, temos mais de 2% do PIB, o que é notável. Quando se fala do turismo como o motor da economia portuguesa, verificamos que este significa 8% do PIB, representando portanto o sector da reparação auto 1/4 deste montante.
Livro de reclamações
PUB CS
A NOSSA TECNOLOGIA CONDUZ A VOSSA SEGURAN˙A
Edito e Mercado:Edito e Mercado
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Jornal das Oficinas Outubro 2005
MERCADO
Editorial
Estudo GIPA 2005 revela
Ocupação média
Mais informação
das oficinas é de 65%
para as oficinas Estamos a viver uma época de profundas mudanças no sector da reparação automóvel, com as oficinas a tentarem adaptar-se rapidamente ás exigências tecnológicas dos novos modelos. Por outro lado, os automobilistas exigem mais rapidez de atendimento e execução, transparência, profissionalismo e qualidade de serviço. Os desafios para o mercado da reparação automóvel são por isso enormes, e a melhor maneira de os vencer é estar informado, ser inovador e aceitar as mudanças que estão a acontecer. O Jornal das Oficinas, concebido e desenvolvido pela AP Comunicação, empresa vocacionada para a comunicação na área do após-venda automóvel, surge assim numa altura em que o sector atravessa um período conturbado, mas ao mesmo tempo aliciante, pelas novas oportunidades de negócio que se abrem. O nosso principal objectivo é informar os mecânicos e responsáveis das oficinas, sobre as melhores práticas oficinais, advertir para práticas lesivas dos direitos do consumidor, e alertar para o
cumprimento das normas ambientais dentro das oficinas. Vamos abordar todos os assuntos ligados ao mercado da manutenção e reparação automóvel com a máxima independência, através de uma perspectiva inovadora, sem esconder o que quer que seja e com a máxima objectividade. O Jornal das Oficinas irá responder às necessidades actuais das oficinas: é um jornal especializado, prático e de nível profissional. E é sobretudo um excelente guia de produto, informando as oficinas sobre as melhores campanhas de peças e equipamentos e as novidades lançadas pelas marcas no mercado. Queremos contribuir para a dinamização e evolução do sector, conferindo-lhe a visibilidade que merece. Com o Jornal das Oficinas, o sector da manutenção e reparação automóvel vai ganhar uma nova voz. Contamos com o apoio de todos os leitores e a vossa necessária colaboração. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
ESTATUTO EDITORIAL
“Jornal das Oficinas” é uma publicação orientada por critérios de rigor editorial e de serviço ao leitor, que aposta numa informação técnica e diversificada e num constante acompanhamento e divulgação das melhores práticas do sector.
“Jornal das Oficinas” acompanhará permanentemente a nova era da informação digital: as novas tecnologias, os novos métodos de negócio, promovendo a sua divulgação, análise e debate pelos profissionais.
“Jornal das Oficinas” aborda todos os assuntos ligados ao mercado da reparação e manutenção automóvel, através de uma perspectiva inovadora, e com a máxima objectividade.
“Jornal das Oficinas” é uma publicação para todos os profissionais do sector após-venda. Usamos uma linguagem simples e acessível que permite ao leitor retirar o máximo da sua actividade profissional.
“Jornal das Oficinas” é 100% independente. Os fabricantes dos produtos e serviços que figuram nas nossas páginas, bem como os anunciantes, não determinam a nossa linha editorial e as opiniões por nós expressas.
“Jornal das Oficinas” tem como objectivo divulgar novas realidades, dar voz aos operadores do mercado e servir de meio privilegiado para o desenvolvimento de temas relacionados com a manutenção e reparação automóvel.
“Jornal das Oficinas” tem como alvo todos aqueles que por profissão, necessidade ou gosto, pretendem ter acesso a uma informação credível, actual e independente sobre o que se passa no sector após-venda automóvel, em Portugal e no Mundo.
“Jornal das Oficinas” procura corresponder às necessidades de informação, motivações e interesses dos profissionais da reparação automóvel. Para tal, participa no debate das grandes questões que se colocam à actividade, na perspectiva da modernização do mercado.
Ficha Técnica
Uma publicação da AP Comunicação
“Jornal das Oficinas” representa uma completa fonte de informação, não só sobre as novidades lançadas no mercado, mas também sobre os melhores procedimentos para uma boa gestão das oficinas.
“Jornal das Oficinas” é produzido por profissionais, com uma experiência de mais de dez anos de jornalismo especializado na área automóvel. As opiniões expressas nos artigos são baseadas em pesquisas rigorosas e objectivas, produzidas com base em entrevistas e reportagens a empresas do sector.
“Jornal das Oficinas” acompanhará o mecânico nas suas opções de investimento, pois apresenta as melhores propostas de peças e equipamentos para o mercado oficinal, desde as simples ferramentas manuais, aos sofisticados aparelhos de diagnóstico
“Jornal das Oficinas” tem por objectivo proporcionar aos leitores um espaço plural e permanentemente aberto aos acontecimentos e ao dinamismo do sector. Por isso está determinado a estreitar a relação com o leitor.
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ortugal é o país da Europa onde o serviço independente tem maior peso, proporcionalmente. Se juntarmos todos os operadores que não são oficinas de marca, temos uma proporção de 2/3 para os primeiros e 1/3 para os segundos. Isto não acontece de forma alguma nos países do centro e do norte da Europa, onde se verifica precisamente o contrário. Os países latinos do sul da Europa seguem a mesma tendência do mercado português, mas Portugal lidera claramente neste aspecto. Outra característica digna de referência é o facto das médias de quilómetros efectuados pelos automobilistas portugueses terem aumentado de forma continuada, apesar da crise. Em Espanha, onde os indicadores macro económicos são positivos, a média quilométrica anual é de 12.700 km por viatura, mas encontra-se estagnada, apesar deste número ser baixo, em termos europeus. Em Portugal, passou-se dos 12.600 Km para os 12.900 Km no último ano, o que quer dizer que o mercado de reparação continua em expansão. Outro facto que se verifica no Estudo da GIPA, é que o sector independente tem perdido anualmente cerca de 1% de quota de mercado para os serviços oficiais de marca. Isto significa que o sector dos concessionários está lentamente a tentar recuperar o mercado. Quanto à possibilidade de muitas oficinas virem a encerrar, a razão mais provável será o seu número tremendamente elevado. A concentração da quota de mercado é indispensável para a sobrevivência em qualquer país, e em qualquer situação. Ora, há mais oficinas independentes em Portugal do que na Alemanha, por exemplo, sendo que neste último país tudo é superior: parque automóvel, quilometragens, indicadores sócioeconómicos, etc.. Também o sector dos pequenos retalhistas de peças passará por idêntico problema. Continuação da página 1
O estudo da GIPA também detectou significativas alterações de estrutura nos clientes que visitam as oficinas, nomeadamente: - Envelhecimento do Parque: a idade media passou para 7,2 anos (contra os 6,7 quatro anos
antes) e 30% dos carros que circulam nas estradas portuguesas tem mais de 10 anos. - Dieselização: 30% do Parque já utiliza gasóleo, sendo que estes carros fazem mais quilómetros e obrigam a mais operações de manutenção. - Aumento do período de garantias das marcas.
Oficinas multimarca Ninguém consegue indicar um número de oficinas que mereça a credibilidade dos analistas do mercado, variando os números apontados entre as 7 mil e 14 mil oficinas. Mas o que é realmente importante é que seja qual for o número hoje, amanhã será outro e inferior. Neste estudo, a GIPA também revela que a taxa de ocupação média das oficinas é de 65% e que o número de carros que reparam por semana é de 19, para uma média de emprego por oficina de 4,2 trabalhadores. Admitindo que a sobrevivência do sector passa por aumentar a taxa de ocupação para 75% e que o número médio de carros por semana deverá subir para 25, o mercado poderá ter capacidade para um máximo de 6.000 oficinas multimarcas, e isto na hipótese de não perderem mercado para as oficinas de marca. O "sobredimensionamento" da oferta de serviços vai acompanhado por carências significativas nos equipamentos e práticas de gestão. Alguns exemplos: - O número de postos de trabalho (elevadores ou fossas) para reparar veículos é muito inferior (quase metade) que o número de trabalhadores; - Apenas 55% das oficinas multimarca estão equipadas com computador; - Unicamente 33% utilizam internet; - O maior meio de acesso ás informações técnicas continuam a ser as Revistas, sendo raras as oficinas com "hot-line" com fornecedores ou que utilizem internet para este efeito; - 0,8 é o número de acções de promoção a cliente final realizadas por oficina e ano; - Somente 28% das oficinas multimarca enviaram alguém a uma acção de formação.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: António Amorim SUBDIRECTOR: Paulo Homem PROPRIEDADE : AP Comunicação Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Óptima Tipográfica, Lda. Estrada Nacional 116, Km 20/21 Casais da Serra 2665-305 MILHARADO Telefone: 219.758.038 Fax: 219.855.799 E-mail: optimatipografica@mail.telepac.pt PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Edito e Mercado:Edito e Mercado
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Jornal das Oficinas Outubro 2005
MERCADO Recuperação do mercado pelas oficinas de marca As oficinas multimarca tradicionais dominam 56% do mercado em número de clientes e 48% em termos de valor, sendo estes valores os mais elevados dos vários mercados da Europa Ocidental. Por sua vez, as oficinas de marca trabalham para 27% dos clientes o que corresponde a 31% do total do negócio, quedando os restantes 20% para outros circuitos como as oficinas especialistas, autocentros, estações de serviço, etc.. Mas se estes valores são altos, já o foram mais. Assim, nos últimos 7 anos, as oficinas multimarca aumentaram, em valores acumulados, 13,2% o seu número de clientes, sendo que o Parque cresceu no mesmo período 32,2% e que a sua estrutura em envelhecimento, deveria ter feito ganhar mais 12,5%. Nesse mesmo período, as oficinas de marca aumentaram a sua base de clientes em 65,8%. Esta recuperação do mercado pelas oficinas das marcas deve-se aos seguintes factores: - Aumento do período das garantias; - Ajuste nos preços praticados pelas oficinas de marca; - Evolução tecnológica dos carros; - Maior visibilidade das oficinas de marca, com acções promocionais e de marketing, serviços a clientes, etc.
Novos “players” entram no mercado Nem tudo no mercado se reduz à análise da concorrência entre as oficinas de marca e as oficinas independentes multimarca. De facto, o mercado está a evoluir e a aproximar-se das estruturas já existentes noutros países europeus, com são o caso dos Auto-Centros e das Redes de Oficinas. Em particular os Autocentros e Serviços Rápidos, iniciaram nos últimos anos um período de expansão muito rápida, ultrapassando já o número de 100 oficinas, distribuídas por 6 insígnias, de dimensão significativa, que lhes permite atingir uma quota de cerca de 3% do mercado. Pelo contrário, as redes de oficinas estão ainda em fase inicial de lançamento. Rino e Bosch Car Services têm alguma dimensão, mas outros possíveis dinamizadores de redes, como os Grupos de Compras, têm ainda uma política pouco agressiva neste domínio. Um factor novo a considerar é a posição de indefinição de muitas oficinas das redes secundárias das marcas: os designados Agentes. São em geral oficinas com dimensão adequada, superior à média, e que pelas alterações surgidas no mercado e nas suas relações com as marcas, estão numa fase de indefinição, que se traduz numa significativa redução da sua actividade. São oficinas de muito interesse para quem queira dinamizar uma rede. Que futuro? Desde o início destes estudos realizados pela GIPA em 1997, que as oficinas multimarca têm apresentado descidas do seu nível de actividade, mas até 2000 muito moderado (1% ao ano) sendo que nos últimos quatro anos as descidas podem estimarse em 4%, 6%, 6% e 8% ao ano, o que dá um total de descida de um quarto do mercado em 4 anos. E esta queda é tanto maior quanto: - Menor é a dimensão da oficina; - Maior é a idade do proprietário; - Menor é o nível de equipamento oficinal; - Menor é a taxa de utilização de computador e internet.
Pode-se concluir que mesmo com uma (improvável) recuperação do Parque Automóvel nos próximos anos, o futuro das oficinas multimarca de pequena dimensão está comprometido. Restam apenas três opções às oficinas: - Especializarem-se em nichos de mercado (por produto, por área geográfica, ....) que permita manter a actividade mesmo com a concorrência equipada com melhores estruturas. Esta solução
é a mais difícil, já que os nichos de mercado não abundam e dificilmente as pequenas oficinas terão "imaginação" para os encontrarem. - Ganhar dimensão para serem concorrenciais. Dimensão em equipamentos, mas acompanhada em investimentos em informação, gestão e marketing. - Integrar uma rede, que será a forma mais fácil de realizar e manter as actualizações necessárias em informação, gestão e marketing
Recomendações Uma oficina multimarca média tem 4 trabalhadores, dois postos de trabalho, 20 carros por semana a reparar, quase nenhum stock de peças e tem perdido actividade na ordem de 5% ao ano nos últimos 4 anos. É uma situação que não se pode prolongar por muito mais tempo. O que fazer então? Cada caso é um caso, mas podemos dar algumas recomendações que são válidas para todo o sector: 1 - Ganhar dimensão Três postos de trabalho e quatro ou cinco trabalhadores já é uma dimensão suficiente. 2 - Actualizar os equipamentos oficinais São as principais ferramentas de trabalho e permitem realizar operações que sem eles não são possíveis. Hoje é viável a sua aquisição em condições financeiras não muito gravosas. 3 - Adequar o equipamento de processamento da informação Sem computador ligado à internet e dotado dos programas específicos da actividade o futuro não é possível. Consulta de informações técnicas de carros e peças, encomendas automatizadas de peças, emissão de ordens de trabalho e facturas, gestão de clientes, ... são tarefas que precisam de equipamento de tratamento automático da informação. 4 - Mentalidade virada para o cliente São os clientes que visitam a oficina que permitem a sua viabilidade. Por isso, é necessário melhorar o atendimento, explicar bem as reparações feitas, aplicar as margens correctas sobre as peças e o tempo de mão de obra que corresponde a cada operação, informar sobre tempos de reparação, atender as necessidades dos clientes (carro de cortesia, boleias,...), alertar sobre próximas operações de manutenção a realizar, etc.. Será melhor que, em lugar de 20 carros por semana, as oficinas consigam reparar 30. 5 - Optimizar as compras de peças As oficinas utilizam hoje um amplo número de fornecedores e realizam quase tantos pedidos como peças que compram. A escolha de poucos fornecedores com bom nível de serviço e aos quais se pode encomendar por via electrónica e que dispõem de distribuição eficiente será uma óptima opção, mesmo à custa de reduzir margens. 6 - Integrar uma rede Algumas das recomendações indicadas serão difíceis para as empresas implementarem sozinhas, quer por falta de tempo, de hábito e de formação. Entrar numa rede resolve esses problemas, com custos moderados. Entrar numa rede é uma óptima opção para quem queira crescer e consolidar-se no mercado, adoptando técnicas actualizadas na gestão das oficinas.
406 EUROS POR ANO PARA MANTER O CARRO
Em Portugal, cada automobilista gasta em média a referida quantia para assegurar a manutenção do seu veículo, globalizando as suas despesas 1.900 milhões de euros em 2004. A informação resulta dos Estudos de Mercado realizados pela GIPA, que dizem também, que cada condutor visita em média as oficinas 2,60 vezes por ano, sendo o preço média da visita 156 Euros. As operações mais frequentes são a mudança de óleo (23%), revisões periódicas (17%), problemas específicos (15%), revisões recomendadas (12%), mudança de pneus (10%) ou acidentes (6%).
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NATAL ESPECIAL COM
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ESTE ANO A SONICEL E A MONROE VÃO AJUDAR NAS COMPRAS DE NATAL ENTRE 15 DE OUTUBRO E 31 DE DEZEMBRO DE 2005 AGARRE-SE AOS AMORTECEDORES MONROE E GANHE PONTOS PARA TROCAR POR MÁGNIFICOS PRÉMIOS
=
NA COMPRA DE UM PAR DE AMORTECEDORES MONROE ADVENTURE / MAGNUM / REFLEX / RIDE & LIGHT LEVEL / SENSA-TRAC E VANMAGNUM ENTRE 15 DE OUTUBRO E 31 DE DEZEMBRO DE 2005 SERÃO ATRIBUÍDOS TRÊS (3) PONTOS.
1.238 PONTOS Televisor Plasma TH-42PA50
950 PONTOS
1 Viagem ao Brasil
974 PONTOS
Televisor LCD TX-32LX50
580 PONTOS
Câmara de Vídeo Digital NV-GS150
=
1 PONTO
OU
3 PONTOS
OU
NA COMPRA DE UM AMORTECEDOR MONROE ORIGINAL ENTRE 15 DE OUTUBRO E 31 DE DEZEMBRO DE 2005 SERÁ ATRIBUÍDO UM (1) PONTO.
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470 PONTOS
E
Ar condicionado Mural Split 12.000 BTU
390 PONTOS
Ar condicionado Mural Split 9.000 BTU
300 PONTOS
180 PONTOS
Home Cinema SC-HT885
Gravador DVD DMR-ES10
46 PONTOS
46 PONTOS
CD Portátil SL-SX320
Micro-Ondas NN-S255
Regulamento
A Campanha Natal Sonicel / Monroe irá decorrer entre 15 de Outubro e 31 de Dezembro de 2005. A Campanha Natal Sonicel / Monroe destina-se a todos os clientes da Sonicel. Por cada AMORTECEDOR MONROE ORIGINAL adquirido entre 15 de Outubro e 31 de Dezembro, será atribuído um (1) ponto que se encontra colado na embalagem dos amortecedores.
Por cada par de AMORTECEDORES MONROE ADVENTURE / MAGNUM / REFLEX / RIDE & LIGHT LEVEL / SENSA-TRAC E VAN MAGNUM adquirido entre 15 de Outubro e 31 de Dezembro, serão atribuídos três (3) pontos que se encontram colados na embalagem dos amortecedores. Os pontos somente podem ser encontrados nas caixas dos amortecedores MONROE que forem adquiridos à rede de distribuição Sonicel entre 15 de Outubro e 31 de Dezembro de 2005.
Para resgatar os prémios pretendidos, deverá destacar os pontos e enviá-los via CTT ou entregá-los ao distribuidor da rede Sonicel com a indicação do prémio pretendido até ao dia 15 de Janeiro de 2006. Após a recepção dos pontos, o Distribuidor Sonicel deverá proceder ao envio via CTT para as instalações da Sonicel sitas em Carnaxide e na Maia, sendo sempre considerada a data postal da correspondência para efeitos de cumprimento do prazo estipulado (15 de Janeiro de 2006). Sonicel, Lda Zona Industrial da Maia – Sector 1, Nº425, Lote 12 4471-132 Gemunde
Sonicel Carnaxide Praceta das Fábricas, 5 Outurela 2794-012 Carnaxide
Em caso de necessitar algum esclarecimento adicional poderá fazê-lo junto da nossa equipa de vendas ou através do nosso e-mail. Açores / Lisboa Margem Sul / Madeira Conceição Silva – 93 269 00 04 • Alentejo / Beira Interior António Caroucinho – 93 269 00 14 • Algarve João Paulo Matos – 93 269 00 12 • Alto Douro / Trás – Os – Montes Domingos Barreto – 93 259 04 57 • Aveiro Marco Aurélio – 93 269 00 31 • Coimbra Paulo Henriques – 93 269 00 15 • Douro Litoral Fernando Coelho – 93 269 00 17 • Leiria / Santarém Luís Simões – 93 269 00 06 • Lisboa Cidade Pedro Azinheiro – 93 670 78 68 • Lisboa Norte César Ferreira – 93 269 00 05 • Minho Belmiro Alves – 93 269 00 09 Loja Sonicel Carnaxide Tel.: 21 424 53 08/14/31 Fax: 21 424 53 60 e-mail: loja.carnaxide@sonicel.pt
Loja Sonicel Maia Tel.: 22 944 49 78/79/59 Fax: 22 944 49 83 e-mail: loja.maia@sonicel.pt
e-mail Geral pecas.auto@sonicel.pt
NOTICIAS:NOTICIAS
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Jornal das Oficinas Outubro 2005
Breves TENNECO AUTOMOTIVE ASSINA
NOTÍCIAS
Loja Civipartes do Carregado é um sucesso
NOVOS CONTRATOS
Representando 800 milhões de dólares por ano, os novos contratos de fornecimento de equipamento original, tanto nos EUA como na Europa, foram assinados pela Tenneco Automotive. As tecnologias inovadoras em sistemas de escape para veículos diesel e suspensões de controlo electrónico (CES) foram os trunfos jogados para obter mais estes contratos.
HENKEL RELANÇA GAMA DE COLAS NURAL
Comercializadas com a marca Pattex, as colas Nural incluem 10 famílias de produtos, orientados para a colagem dos mais diversos materiais e especialmente concebidos para actividades de bricolage, reparação e construção naval e automóvel. Para facilitar a escolha do utilizador, as novas embalagens das colas Pattex Nural têm diferentes cores, segundo o grupo a que pertencem.
MERCEDES CLASSE S EQUIPADO COM JURID
O grupo Honeywell vai equipar o novo modelo da DaimlerChrysler com materiais de fricção Jurid para os discos dianteiros, posteriores e travão de mão. Já anteriormente a Honeywell tinha garantido o fornecimento de material de fricção para os Mercedes das classes A, C, E e SL. As pastilhas destinadas aos modelos Mercedes são fabricadas em Glinde (Alemanha).
MAGNETI MARELLI APRESENTA NOVAS LÂMPADAS
No mais recente catálogo de lâmpadas do fabricante italiano Magneti Marelli, surgem novas referências, entre as quais as lâmpadas Long Light, cuja tecnologia à base de gás kripton oferece uma duração duas vezes superior à de uma lâmpada comum. Por seu turno, as novas lâmpadas Duty possuem filamentos reforçados e soldaduras de tantalio, permitindo resistir ao maior nível de vibrações e de choques verificados nos veículos industriais.
BLUE PRINT COM FILTROS MAIS COMPETITIVOS
Num total de 24 referênciaschave de filtros de óleo e ar da Blue Print, decidiu a marca efectuar uma redução de preço, numa estratégia que garante a continuidade das vendas dos seus produtos onde se incluem veículos japoneses e coreanos anteriores a 2001. Pretende a Blue Print dinamizar as vendas em referências que são de aplicação num parque envelhecido.
Fez em Setembro um ano que a Civipartes abriu no Carregado a sua mais recente loja. Com o objectivo estratégico de estar mais próxima dos clientes, a nova loja do Carregado superou largamente as expectativas dos responsáveis da empresa, apresentando um volume de vendas superior em 10% às previsões iniciais da empresa. Segundo Casaca Gonçalves, Director Comercial do Grupo Civipartes “não tínhamos dúvidas sobre a importância estratégica desta loja, cujos
resultados alcançados estão acima das nossas expectativas. Ao fim de um ano de actividade, podemos afirmar que conseguimos, através do serviço de qualidade prestado, ser o distribuidor de peças de referência nesta área estratégica para o sector rodoviário”. Esta aposta numa zona considerada um importante eixo rodoviário, onde estão instaladas muitas das empresas do sector de actividade da Civipartes, permite-lhe reforçar as vendas nos seus clientes e conquistar novas oportunidades de negócio. O Grupo Civipartes é formado por um conjunto de empresas especializadas na comercialização de componentes para veículos pesados (camiões, autocarros e atrelados) e equipamentos oficinais. A empresa tem uma vasta presença a nível nacional, possuindo instalações em Lisboa, Porto, Leiria, Carregado, Albergaria e Seixal.
Novas campanhas da Bragalis
A Bragalis está a desenvolver diversas campanhas de acordo com a época do ano em que estamos a entrar. Com a chegada do frio e da chuva, é necessário haver um reforço da segurança em determinados aspectos de uma viatura. Atendendo a isso, a Bragalis tem a decorrer até final do mês de Outubro uma campanha de amortecedores da Bilstein, através de descontos especiais por escalões e quantidades, que segundo José Alberto, Sócio-Gerente da Bragalis, “será uma campanha muito competitiva, até porque esta marca de amortecedores, graças à sua excelente qualidade, começa a ganhar um espaço importante no nosso mercado”. No capítulo da travagem / fricção, nomeadamente em pastilhas, discos, maxilas e avisadores de travão da Textar, está a ser desenvolvida uma campanha de oferta de fatos treinos da marca Textar, que decorrerá até finais de Outubro, na compra de produtos desta marca em quantidades pré-definidas. No capítulo da travagem / hidráulica, a Bragalis está a desenvolver com a marca LPR (Bombas e bombitos de travão) uma campanha de oferta de fatos macaco profissionais na compra de produtos desta marca por quantidades. Está campanha vai também decorrer até final do mês de Outubro.
Nas lâmpadas da Hella, uma das marcas históricas na Bragalis, está a ser desenvolvida uma promoção em que existe um preçário por escalões de quantidades “com preços vs qualidade imbatível”, refere José Alberto. Tal como nas restantes campanhas, também nas lâmpadas da Hella a campanha decorrerá até finais de Outubro. Com mais de 20 anos de história, a Bragalis é uma empresa grossista, dedicada à importação e comércio de peças e acessórios para automóveis, direccionada exclusivamente para balcões retalhistas, como forte incidência na região do Minho.
Brindauto abre loja em Lisboa
Com mais de 40 anos no mercado dos acessórios para automóveis, e possuindo uma vasta gama de produtos, a Brindauto deu recentemente um novo passo na sua actividade com a entrada em força no sector das peças, tendo introduzido na sua gama as marcas Fram, Ferodo, Brembo e Quinton Hazel. Um dos principais alicerces desta nova política de produto da Brindauto, passou pela inauguração de novas instalações, nomeadamente uma loja de vendas, aberta ao público e a profissionais, na Rua de Bissau, nº11, no Prior Velho às portas de Lisboa. Conquistar novos clientes e diversificar a oferta de produtos são os objectivos principais desta estratégia da Brindauto, empresa que já representava marcas tão importantes como Elf, Wynn´s, WD-40, Slick 50, NGK, Delphi e Valeo.
Macos
lança novos produtos auto
A Macos, empresa com sede no Porto, lançou recentemente quatro novos produtos com a sua própria marca. Pertencentes à linha de produtos químicos da marca Macos, estão agora disponíveis um novo limpa jantes, que permite potenciar a limpeza de jantes com um mínimo de produto e um Champô com cera, que restitui ao veículo as características principais da sua cor original, evitando por mais tempo a sujidade do automóvel. Para outro tipo de necessidades, a Macos lançou também com a sua marca os toalhetes multi-usos e uma micro lanterna, dois acessórios sempre úteis dentro de um automóveis. Com mais de 1.000 clientes (entre casas de acessórios, postos de abastecimento de combustível, oficinas, centro-rápidos, etc), a Macos é também especialista na fabricação de chapas de matrícula, autoparaventos e portabagagens.
H2Auto
lança serviço promocional
Sediada em Coimbra a H2Auto dedica-se ao mercado profissional da limpeza e lavagem automóvel em grande parte do país, nomeadamente na zona litorial. Da extensa lista de serviços que presta nesta área, para concessionários, stand’s e oficinas, a H2Auto faz um desconto promocional de 20% no serviço de Recondicionamento Integral. Com preços de venda ao público que vão dos 125 aos 150 Euros (dependendo do tipo de carro), o Recondicionamento Integral é um serviço que tem as seguintes particularidades: - Lavagem do motor e tratamento peças plásticas - Lavagem manual carroçaria, cavas das rodas e jantes - Lavagem do porta-bagagem - Aplicação manual de cera e polimento manual - Limpeza, c/ produtos próprios, de todas as tapeçarias (forras tecto, portas, porta-bagagem, bancos, alcatifas e tapetes) - Limpeza / tratamento de borrachas, plásticos e metais interiores - Limpeza e tratamento de borrachas e plásticos exteriores - Limpeza interior e exterior dos vidros c/ remoção autocolantes - Limpeza e tratamento dos pneus, incluindo suplente Para mais informações poderá contactar o 808 210 003.
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NOTÍCIAS
Continental líder na Europa
A conhecida marca de pneus alemã, Continental, reforçou a sua posição de liderança no fabrico de pneus para o primeiro equipamento em todo o mercado europeu, com uma quota de 26%, uma situação que traduz que um em cada quatro automóveis novos construídos em toda a Europa possui pneus da Continental. A reforçar esta posição de liderança, a Continental ocupa o 4º lugar mundial de parceira de negócios com fabricantes de veículos, com 20 por cento de quota, só no mercado dos países NAFTA. Em 2004 a Continental cresceu 12 por cento no volume de vendas para a indústria automóvel global, e divulgou outros 5 por cento de ganho nos primeiros seis meses de 2005. Este sucesso foi tornado possível
graças à estreita colaboração entre a Continental e os fabricantes de automóveis nos respectivos projectos de engenharia. Só em 2004, a Continental forneceu cerca de 41 milhões de pneus ligeiros à indústria automóvel no geral. Andreas Esser, responsável da Continental pelo fornecimento de pneus de passageiros para o mercado mundial do Equipamento Original, afirmou que “a montagem como equipamento original é igualmente uma boa recomendação para o mercado de substituição, e graças a estas parcerias com os fabricantes de automóveis, a perícia dos nossos engenheiros e os nosso produtos mantêm-se ao nível mais elevado".
Europeças distribui Blue Print
Situada em Lisboa e Porto, a Europeças, uma das maiores empresas de distribuição de peças em Portugal, passou a ser distribuidor da Marca Blue Print. Trata-se de uma marca de peças para automóvel que é especialista em Veículos Japoneses e Coreanos. Uma das grandes mais valias desta marca, prende-se com o facto de a mesma ser muito completa, possuir qualidade e disponibilidade imediata, uma vez que o stock e a respectiva plataforma de distribuição está em Portugal. Esta marca possui filtros, correias de distribuição, juntas, cabeças de motor, material de travagem, embraiagens, refrigeração, transmissões, suspensão e direcção, entre outros.
Globalcat “Live 3”
NGK
Software avançado para o Aftermarket
lança gama D-Power
Desenvolvido pela Micro Detalhe, o Globalcat, software profissional direccionado para o aftermarket, conheceu recentemente a sua 3ª evolução. Designado por “Live 3”, este novo software dispõe de um total de 7,5 milhões de equivalência de peças, isto é, cerca do dobro do que existia na anterior versão. Este importante manancial de informação permite que para qualquer referência de uma peça de origem o GlobalCat tenha pelo menos uma equivalência no aftermaket. Numa curta fracção de tempo o software dá, numa listagem única, as diversas equivalências que existem tomando como ponto de partida a referência de determinada peça. Outra grande novidade que foi introduzida no Global-
Cat, na versão “live 3”, é a presença das cotações das equivalências, o que permite nessa mesma listagem saber qual o melhor preço base que existe para determinada peça no aftermarket e qual a empresa que a fornece (são cerca de 30 preçários de grande importadores do mercado português e 1.000 fabricantes de peças). A nível de clientes, de referir que a Soulima, com o objectivo de prestar um melhor serviço aos seus clientes, decidiu adquirir este novo programa de Equivalências e Encomendas Globalcat Live 3. Deste modo, todos os utilizadores do Globalcat estarão em condições de receber o preçário Soulima, em modo automático, bem como enviar encomendas através
Tomarpeças lança Nipparts
Atendendo à cada vez maior procura de peças e acessórios para veículos japoneses e coreanos, a Tomarpeças iniciou a comercialização da marca Nipparts. Mesmo destinando-se a veículos japoneses e coreanos, a Nipparts é uma marca Europeia, já com larga tradição e experiência no sector do Aftermarket, que lhe permite estar na vanguarda tecnológica e ter um programa muito completo de produtos onde se destaca uma gama com mais de 18.000 referências
apoiado por um catálogo de simples utilização e com muita informação. “A Nipparts tem neste momento uma posição de charneira nas vendas por toda a Europa em termos de peças para veículos japoneses e coreanos”, refere José Lopes Alvega, gerente da Tomarpeças. O início da comercialização da Nipparts em Portugal, com mais de 1.000 referências em stock de filtros, peças de travagem, embraiagem, suspensão, bombas de água e distribuição, permite à
Tomarpeças dar uma resposta cabal ás necessidades do mercado. “A qualidade dos produtos, aliada à sua boa imagem e excelente relação serviçoqualidade-preço torna a Nipparts uma excelente opção no segmento asiático”, referiu José Alvega. Refira-se ainda que a Tomarpeças tem previsto duplicar a actual extensão da gama Nipparts a curto prazo, começando já em Outubro com filtros, incluindo os filtros de habitáculo.
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O maior fabricantes de velas de ignição do mundo, a NGK, lançou no mercado europeu as novas velas de incandescência para motores diesel. A D-Power é uma nova e exclusiva linha de 38 velas de incandescência, que podem ser usadas em 1.400 modelos de automóveis distintos, permitindo cobrir 99% das necessidades do parque automóvel diesel na Europa. As velas de incandescência da linha D-Power oferecem, como vantagens, uma rápida ignição, um alto rendimento e emissões extremamente baixas. Outra vantagem é o facto do casquilho metálico dos incandescentes D-Power terem um tratamento anti-corrosão o que assegura desde logo uma fácil reposição. Envoltos numa moderna embalagem, a linha de incandescentes DPower, possui agora um sistema de numeração abreviado que facilita a selecção do incandescente mais adequado para cada motor, com vantagens claras em termos de tempo para quem lida com stocks.
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Breves ROAD HOUSE APOSTA NO DUAL KIT
Mais 36 novas referências para viaturas recentes completam as 180 referências que o fabricante de sistemas de travagem Road House dispõe para o seu produto Dual Kit. Cada kit traz um jogo de pastilhas e 2 discos de travão. Os argumentos para trocar simultaneamente discos e pastilhas de travão têm fundamentos técnicos e económicos, proporcionando esta opção maior nível de segurança e de conforto de condução.
AIRTEX PRESENTE EM TECDOC
As duas linhas de produtos da Airtex, bombas de água e bombas eléctricas de gasolina, estão presentes na TecDoc, desde o dia 1 de Julho de 2005. TecDoc é um catálogo electrónico partilhado do aftermarket automóvel, que proporciona ao mercado independente de peças de reposição a informação necessária para identificar e encomendar peças, com toda a eficiência e rapidez.
DAYCO-ENSA ABRE FÁBRICA EM VALENÇA
A primeira fábrica desta empresa em Portugal foi inaugurada em Valença do Minho e destinase à produção de componentes tubulares para automóveis. Com expectativas de facturar anualmente cerca de € 15 milhões, a nova unidade de produção tem uma equipa de 150 empregados. Entre os principais clientes desta nova indústria estão o grupo PSA, Fiat, DaimlerChrysler, Ford, GM, VW e Renault.
EXCESSO DE OFERTA NA CHINA
A guerra de preços desencadeada no mercado chinês, devido à existência de uma oferta excessiva, está a reduzir a rentabilidade dos fabricantes automóvel instalados no mais populoso país do mundo, obrigando-os a voltaremse para a exportação. A Europa e a América de Norte são os principais destinos dessas exportações, tendo a Honda planos de exportar para a Europa 10.000 unidades do seu modelo Jazz.
DIAVIA LANÇA GRUPO DE LIMPEZA DE A/C Destinado à limpeza de circuitos de ar condicionado com dissolvente, o novo equipamento lançado no mercado pela Diavia funciona a ar comprimido, utilizando uma potente bomba de membrana. O que diferencia a nova máquina da restante oferta presente no mercado é a incorporação de um circuito adicional de azoto, o que permite verificar a existência de fugas e assegura uma secagem mais rápida após a lavagem.
NOTÍCIAS
Motores Diesel apostam na
O sistema de arranque a frio Diesel ISS, com velas incandescentes com comando electrónico do tipo GE, é cada vez mais utilizado pelos fabricantes alemães de veículos, mas também pelos líderes de mercado asiáticos e americanos como primeiro equipamento. Assim sendo, a marca Beru disponibiliza estas velas para o mercado de reposição. Quando um motor Diesel equipado com tecnologia ISS aparecer na sua oficina para manutenção ou reparação, deve ter os cuidados que passamos a descrever. As velas incandescentes ISS, tipo GE, têm um tempo de aquecimento de somente um a dois segundos. Para o comando são empregues semicondutores de potência, que substituem o relé de incandescência anteriormente utilizado. Estes semicondutores comandam cada vela incandescente individualmente e alteram o consumo de potência em forma de módulo de pulso. São dimensionados conforme o tipo e o fabricante de veículos para tensões entre 4,4 e 5 Volt. Caso apareça uma falha no sistema ISS, esta é indicada pela lâmpada de controlo do
motor OBD. Para a troca de velas incandescentes ISS serve como referência a directriz de 40.000 km. Abaixo desta capacidade de utilização de velas incandescentes é suficiente, por regra, a troca individual de uma vela desgastada. Além disso,
Tecnologia ISS
recomenda-se a troca de um jogo completo de seis velas incandescentes. Antes da verificação de uma instalação de incandescência por um aparelho de teste de velas incandescentes, deve sempre verificar-se previamente se
foram montadas velas ISS do tipo GE. As primeiras directivas constam na tabela a seguir, mas uma informação concreta pode ser recebida somente pela desmontagem de velas, porque na vela incandescente está impresso o número de volts.
Onde estão montadas velas incandescentes ISS Nº de encomenda Beru 0 100 266 008 0 100 266 009 0 100 266 002
Nº de código Beru GE100 GE101 GE102
0 100 266 003 0 100 266 010 0 100 266 011 0 100 266 016
GE103 GE104 GE105 GE108
0 100 266 018
GE106
Denominação
Utilização
VW/Audi 4 cilindros Diesel e 1.9 Tdi c/ bomba local VW/Audi 4 cilindros 2.0 Tdi 4 válvulas c/ bomba local BMW 4 e 6 cilindros Diesel 318d (4 cil.); 320d (4 cil.): 330d (6 cil.); 530d (6 cil.); 730d (6 cil.). BMW 8cil. Diesel AMG 5 cil. Diesel Mercedes-Benz 4 cil. Diesel VW/Audi 6 cil. Diesel VW Phaeton 3.0 e Touareg Isuzu
Audi A2 1.4 TDi; A3;A4; VW Touran; Caddy e Golf V Audi A3; A4; A6; VW Touran; GolfV 110d (4 cil.); 120d (4 cil.);
740d AMG C30 Classe A (CM 640) Audi A4 3.0; A6 2.7; A6 3.0; A8 3.0; Isuzu V8
MG Equipamentos fornece Unidade Móvel para Inspecções Automóveis em Cabo Verde
O início das inspecções técnicas automóveis no Arquipélago de Cabo Verde foi objecto de Concurso Público cuja decisão foi favorável à empresa Madinsp, detentora de alguns Centros de Inspecção no Continente e na Madeira. Aproveitando a oportunidade de temporariamente permanecer em Lisboa, foi promovida a apresentação da Unidade Móvel que irá assegurar a execução de inspecções nalgumas das Ilhas do Arquipélago. Trata-se de um Semi-Reboque adaptado, em que na secção central se encastraram um Frenómetro para viaturas ligeiras e pesadas, um Banco de Suspensões, um Ripómetro e um Detector de Folgas. O conjunto de equipamentos de teste inclui ainda um Analisador de Gases, um Opacímetro e um Regloscópio.
A unidade incorpora um Grupo Gerador, um Compressor e um Gabinete que permite assegurar a vertente administrativa associada às inspecções. A apresentação incluiu um teste a uma viatura ligeira e a uma viatura pesada e foi assegurada pela MG Equipamentos, empresa portuguesa, sediada Carcavelos, responsável pelo fornecimento e instalação dos equipamentos deste projecto. Estiveram presentes vários convidados em representação das associações do sector – Ancia e Aneia – bem como da Embaixada de Cabo Verde e da DGV. Admite-se como possível a utilização de soluções semelhantes a esta ( Centros Móveis ), como resposta a novas vertentes associadas às Inspecções Técnicas Automóveis em Portugal.
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NOTÍCIAS Euroaro
A Euroaro acaba de lançar no mercado um novo catálogo em formato destacável, agrupado por famílias de peças e com mais de 4500 referências. A nova edição inclui mais mil novas referências e permite agora a identificação de peças tendo em conta a maior diversidade de carroçarias existentes no mercado, após o aumento de importações de usados a partir da década de 1990. O novo catálogo veio também alargar a oferta de pára-brisas, farolins, espelhos retrovisores, acessórios de porta e de bancos. A Euroaro é uma empresa do Grupo Civipartes, especializada na comercialização de acessórios para carroçarias de autocarros.
lança novo catálogo
Precision “ataca” com ofertas
A Precision tem a decorrer na sua rede nacional de oficinas, uma campanha para o consumidor final até final do mês de Outubro. Esta campanha está alicerçada em três ofertas distintas que passam por um check-up gratuito com reposição dos níveis (motor,
transmissão, direcção assistida, travões, etc), pela aquisição de escovas limpa-vidros da Champion com 20% de descontos e montagem gratuita e, por último, a oferta de uma linha de crédito que financia a assistência nas oficinas Precision.
LIVROS TÉCNICOS PARA PROFISSIONAIS DE CARROÇARIA E REPINTURA AUTOMÓVEL
MANUAL DE PINTADO DE AUTOMÓVILES (322 páginas – cores – 30,5 x 21 cm - língua espanhola) ◗ ◗ ◗ ◗
Ferramentas e equipamentos de pintura Métodos de reparação de superfícies Processos de pintura: colorimetria, defeitos, etc. Repintura de plásticos
MANUAL DE CARROCERÍA. REPARACIÓN (657 páginas – preto e branco - 30,5 x 21 cm - língua espanhola) ◗ ◗ ◗ ◗
TRW baixa preços dos amortecedores
A TRW decidiu alterar a sua estratégia de preços dos amortecedores a nível nacional. Assim, este marca optou por baixar o preço de venda a público dos amortecedores do mercado de reposição em dez por cento. O objectivo é aumentar a notoriedade da marca e dinamizar as vendas. Toda a gama está incluída nesta estratégia, sendo esta composta por amortecedores que utilizam os mesmos processos de fabrico que o equipamento original.
Runkel e Andrade anima
A Runkel e Andrade, empresa do grupo Cimpomóvel dedicada ao sector das peças e equipamentos e detentora de oficinas da rede Bosch Car Service, acaba de anunciar aos seus clientes o arranque do “Challenge” de Vendas 2005/2006, “Sol & Mar a Dobrar”. Esta operação de marketing, que visa fomentar o relacionamento e convívio entre a empresa e os seus interlocutores de mercado, surge na sequência da edição do ano passado, cujo sucesso foi grande e que culminou com uma viagem a Natal, no Brasil. As presente edição arrancou no dia 1 de junho deste ano e terminará a 28 de Fevereiro de 2006. Os prémios finais incluem uma viagem ao Brasil ou a Palma de Maiorca, a realizar em Março ou Abril de 2006.
clientes
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Análise da chapa Soldadura e substituição de peças Reparação de uma carroçaria deformada Tratamentos anti-corrosivos e anti-ruídos
MANUAL DE PREVENCIÓN DE RIESGOS EN TALLERES DE AUTOMÓVILES (269 páginas – cores – 30,5 x 21 cm - língua espanhola) ◗ ◗ ◗ ◗ ◗
Organização da Prevenção na empresa Requisitos legais de prevenção de riscos laborais Avaliação de riscos: bate-chapa, pintor, mecânico Equipamentos de protecção individual na oficina Plano de emergência
MANUAL DE MANTENIMIENTO PARA TALLERES DE AUTOMÓVILES (262 páginas – cores – 30,5 x 21 cm – INCLUI CD - língua espanhola) ◗ Instalações da oficina. Equipamentos fixos ◗ Área de carroçaria, pintura e mecânica ◗ Plano de manutenção
ELEMENTOS METÁLICOS Y SINTÉTICOS. REPARACIÓN (238 páginas – preto e branco – 29,7 x 21 cm - língua espanhola)
GESTIÓN Y LOGÍSTICA DEL MANTENIMIENTO EN AUTOMOCIÓN (288 páginas – preto e branco – 29,7 x 21 cm - língua espanhola)
◗ Equipamentos para a oficina de reparação ◗ Reparação de peças de aço e alumínio ◗ Reparação de peças plásticos
◗ Organização da oficina ◗ Distribuição do trabalho. Controle de tempos ◗ Sistema informático para a gestão da oficina
ELEMENTOS FIJOS. REPARACIÓN (330 páginas - preto e branco – 29,7 x 21 cm - língua espanhola)
ELEMENTOS ESTRUTURALES DEL VEHÍCULO (301 páginas – preto e branco - 29,7 x 21 cm - língua espanhola)
◗ ◗ ◗ ◗ ◗
Separação de componentes Métodos e ligação. Corte de chapa e soldadura. Adesivos estruturais Tratamentos anti-corrosivos e anti-ruídos Reparação de alumínio
◗ Tipos de carroçarias e suas características ◗ Metrologia aplicada às carroçarias ◗ Bancadas. Tipos e processos de desempanagem
ELEMENTOS AMOVIBLES. REPARACIÓN (649 páginas - preto e branco – 29,7 x 21 cm - língua espanhola)
PREPARACIÓN DE SUPERFICIES (296 páginas – preto e branco - 29,7 x 21 cm - língua espanhola)
◗ Desmontagem e montagem de vidros ◗ Climatização, iluminação, pneus ◗ Sistemas de refrigeração, alimentação, escape, suspensão, travões, direcção, etc. ◗ Cintos de segurança e pré-tensores, sistemas de airbags
◗ Características dos produtos de preparação ◗ Corrosão. Protecções anti-corrosivas ◗ Preparação de superfícies: instalações, equipamentos e processos
NOVO TÍTULO !
EMBELLECIMIENTO DE SUPERFICIES (320 páginas – preto e branco + 16 a cores - 29,7 x 21 cm - língua espanhola))
- Introdução ao processo de embelezamento de veículos - Pinturas utilizadas na repintura de veículos - Técnica de mistura de cores para a preparação de pinturas - Equipamentos para a área de pintura INFORMAÇÕES E PEDIDOS: CESVIMAP Ctra. Valladolid, km. 1 05004 Ávila ESPAÑA
Telefone: +34.920.206.300 Fax: +34.920.206.319 e-mail: cesvimap@cesvimap.com Internet: www.cesvimap.com
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Breves KAYABA INVESTE 400 MILHÕES DE DÓLARES
A marca de amortecedores kayaba pretende investir fortemente na sua rede de produção de amortecedores, tantos nos EEUU, como em Espanha e no México. Para além da ampliação das unidades produtivas Kyb já existentes, está previsto o lançamento de novas fábricas, especialmente no México, país que vai tornar-se a plataforma de comercialização da marca para toda a América Latina e Caribe.
BERU COM CERTIFICAÇÃO ISO 7578
As velas de incandescência Beru são dimensionadas conforme o Standard ISO 7578. Nesta norma são determinadas as dimensões e as tolerâncias da geometria, o ângulo de vedação, tamanho da chave, diâmetro da haste de aquecimento. Também os métodos de teste são definidos por esta norma. Por exemplo, um teste de sobrecarga com 130 por cento da tensão nominal ou um teste de oscilações de vibração até 30 g entre 160 Hz e 500 Hz. Os cadernos de encargos da indústria de veículos também exigem operações de fadiga entre 10 mil e 25 mil ciclos em câmara fria a temperaturas de 30 graus centígrados negativos. Nos testes rápidos de sobrecarga cada peça de teste deve estar em total funcionamento mesmo após 3000 ciclos.
ISTOBAL RENOVA PÁGINA WEB
Numa clara aposta na internacionalização, possuindo já delegações no Reino Unido e na Alemanha, a empresa valenciana de sistemas de lavagem para automóveis renovou a sua página Web www.istobal.com, de modo a oferecer aos seus clientes a informação de uma forma rápida, elegante e estruturada. Os pórticos de lavagem e os sistemas de tratamento de água são as principais apostas deste fabricante.
ECON APROVA CLÁUSULA DE REPARAÇÃO
O Comité de Assuntos Económicos e Monetários (ECON) do Parlamento Europeu votou favoravelmente a Cláusula de Reparação, a qual outorga aos fabricantes de veículos total protecção sobre o desenho dos novos modelos, mas impede a criação de monopólios das peças de reposição para carroçarias. A livre concorrência no mercado das chamadas peças visíveis automóvel espera-se que permita a redução dos preços e uma dinamização do mercado independente de após venda.
NOTÍCIAS
Brain Bee
Blue Print com nova linha
lança Fast Box 2
Com o objectivo de acompanhar a evolução da tecnologia automóvel, a Brain Bee S. p. a. redesenhou toda a sua Gama F.A.S.T. apresentando o novo Fast Box 2. O Novo Fast Box 2 permite ligação a PC via RS232 ou USB, conforme seja a conveniência do utilizador; além disso foi adicionado um novo Interface (Multiplexer 2) multistandard preparada para as linhas CAN dos veículos de última Geração. O Multiplexer 2 equipa actualmente toda a gama de autodiagnóstico Brain Bee, podendo ser também incorporado nas versões mais antigas da linha F.A.S.T. assegurando-se assim a continuidade de todos os equipamentos. O Fast Box 2 é um scan Tool evoluído cuja sofisticação tecnológica permite realizar com a máxima simplicidade o diagnóstico em série de todos os sistemas electrónicos presentes a bordo de automóveis, veículos comerciais e veículos pesados.
de Kits de Distribuição
A Blue Print, marca de peças da Automotive Distributors, lançou recentemente uma nova linha de kits de distribuição para veículos japoneses e coreanos. Com esta nova linha de Kits de Distribuição, a Blue Print disponibiliza aos instaladores um produto com inúmeras vantagens, pois permite de uma forma geral que todos os componentes da distribuição sejam substituídos no mesmo momento, o que acaba por acarretar menores custos de mão-aobra para o proprietário do veículo. Os novos 69 Kits de Distribuição cobrem um total de 391 aplicações diferentes, mas como a ideia é fornecer todos os componentes da distribuição, nos Mazda 323, 626 e Premacy também está incluída a mola de pressão enquanto nos Subaru estão incluídos os quatro tensores. Este equipamento tem dois anos de garantia e já se encontra disponível no Ecarts Evo e na internet através do site profissional “Blue
Hella e Behr com projecto comum
Existe um projecto comum de uma nova fábrica entre a Hella e a Behr, com 50% para cada uma, destinada à produção de conjuntos dianteiros para veículos (iluminação, ar condicionado, radiadores, etc.). Para dar continuidade a essa realidade no após venda, está a ser definido um programa de acção, que será revelado numa conferência de imprensa, durante o próximo Salão Equip’Auto, a 14 de Outubro. Os novos sistemas de climatização fabricados por esta nova unidade são mais actualizados e sofisticados, com uma gama de produto mais alargada. Este novo projecto vem dar à Hella uma nova imagem e credibilidade no sector da climatização, pois até aqui a sua imagem estava principalmente ligada ao aspecto da iluminação. Os equipamentos de que dispunha nesta área não eram fabricados por si nem entravam no primeiro
equipamento, o que constituía uma certo handicap. A partir de agora o nome da Hella fica também ligado a sistemas de climatização da última geração, o que irá ter repercussões positivas no mercado de após venda.
Monroe na televisão
A Monroe iniciou uma campanha de divulgação da marca junto do consumidor final. Para isso assegurou a sua presença nos principais jogos da SuperLiga transmitidos na televisão para a época 2005/2006. Com esta acção, a Monroe pretende proporcionar aos seus parceiros comerciais a melhor publicidade para o melhor produto. Esta publicidade será acompanhada por diversas acções de marketing, que irão alertar o consumidor para a importância da segurança associada à revisão dos amortecedores do veículo cada 20.000Km e sua substituição cada 60.000Km.
ANECRA lança oficinas Rino
A ANECRA (Associção Nacional das Empresas do Comércio e Reparação Automóvel) tem vindo a desenvolver um novo conceito de rede de oficinas, que designou por RINO (Rede Independente de oficinas). As oficinas RINO representam a evolução do conceito de oficinas padronizadas que a ANECRA tem vindo a desenvolver na última década, mas agora com objectivos mais amplos em termos de rede de oficinal independente. Coerente com os seus objectivos de criar notoriedade, tal como se fosse uma rede de oficinas de marca, a rede RINO terá uma estratégia própria de comunicação global, que será implementada e consolidada em paralelo com a necessária dimensão nacional do projecto.
Actualmente estão criadas as primeiras 20 oficinas RINO, que derivam das oficinas padronizadas, que partilham a visão de negócio e das oportunidades que o mercado oferece a uma rede nacional de oficinas independentes. Neste momento para se ser oficina RINO, é necessário ser associado da ANECRA e cumprir uma série de procedimentos, que permitam uma uniformização do serviço face a todas as oficinas aderentes. Outra estratégia importante desta Rede Independente de Oficinas é a constituição de uma central de compras, que permitirá a todos os aderentes usufruirem das vantagens das compras por grosso. Não menos importante neste negócio é a Central de Angariação de Serviço, que permiti-
rá que exista um fluxo natural de serviço para as oficinas RINO. “Ainda este ano teremos a primeira campanha nacional das oficinas Rino, com visibilidade de rede, durante o mês de Outubro/Novembro, numa altura em que teremos cerca de 30 oficinas na rede em funcionamento a nível nacional”, revelou-nos uma fonte
da Servinecra, entidade gestora do projecto RINO. Depois das “Oficinas Mais” e das “Oficinas Padronizadas ANECRA” chega-se agora a um novo patamar com a “Rede Independente de Oficinas”, estrategicamente designadas de RINO, demonstrando uma postura muito mais proactiva junto dos clientes.
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Empresa espanhola lança Tecno-Centros em Portugal
Após o advento dos Auto-Centros, também conhecidos como serviços rápidos, eis que está a nascer em Portugal um novo conceito de oficinas designado por Tecno-Centro. Os Tecno-Centros são uma rede de oficinas da Centro Holding, uma empresa espanhola que funciona como uma central de compras, que é constituída por todos os distribuidores Bosch, para dinamizar o negócio dos produtos não Bosch, isto é, potenciar a distribuição e as vendas de todo o tipo de material e componentes que a Bosch não vende. Em Portugal o processo dos Tecno-Centro está a ser liderado por dois distribuidores espanhóis, que estão presentes no mercado português das peças e equipamentos para o sector automóvel, que são Davasa e a Edelmiro Rodríguez, e que fazem parte do Centro Holding em Espanha. O Tecno-Centro é um conceito de oficina com uma forte componente técnica, até porque uma das principais exigências para se ser um Tecno-Centro (e do qual não se poderá abdicar) é ter ou adquirir um aparelho de diagnóstico KTS da Bosch. Tal exigência deve-se ao facto do Centro Holding se ter associado à Robert Bosch na questão da formação, o mesmo é dizer que toda a formação dada aos Tecno-Centro é fornecida pela Bosch, embora o conceito desta oficinas nada tenha a ver com os Bosch Car Service
Para se ser um Tecno-Centro é necessário cumprir um conjunto de exigências e ter instalações de fácil acesso com um mínimo de 100 m2, estando preparadas com pelos menos dois postos de reparação. Imagem corporativa, informática eficaz, formação continua, actividade comercial, marketing moderno e serviço aos clientes, serão algumas das mais valias de estar dentro dos padrões definidos para ser um Tecno-Centro. Por sua vez, um Tecno-Centro terá que oferecer aos seus clientes um amplo horário de funcionamento, preços gerais atractivos,
operações com preço fechado, qualidade de atendimento, reparações rápidas e ampla garantia. Está prevista a abertura de 10 Tecno-Centros até final de 2005, mas “os objectivos são obviamente ter mais Tecno-Centros em funcionamento em 2006, sendo o mais importante nesta fase que as oficinas entendam quais os benefícios de estarem associados nesta rede, com vantagens em termos de aquisição de peças, de formação, de gestão, organização, etc.”, referiu ao Jornal das Oficinas um responsável por este projecto.
CARF Nova empresa especializada em distribuição de peças
Uma das actividades que mais se relaciona com o mercado de peças para automóveis é o sector da logística e distribuição. No meio da imensa e intensa actividade das transportadoras, surgiu uma nova empresa especializada em distribuir peças de automóveis, que trabalha em exclusivo com grossistas / retalhistas de peças (oficiais ou independentes) e com as oficinas. A CARF é uma empresa especializada na distribuição de peças e acessórios para automóveis, que desenvolve a sua actividade na zona da grande Lisboa. “As reduzidas margens de comercialização das peças devido à forte concorrência deste mercado, as dificuldades que o sector atravessa, a situação económica do país e os elevados custos que retalhistas e grossistas de peças têm com a distribuição ajudaram ao desenvolvimento desta empresa”, explica Paulo Carvalho, Gerente da CARF, pessoa desde sempre ligada ao negócio das peças. O principal serviço desta empresa passa por recolher as peças em todas as casas (retalhistas e
grossistas) e depois distribui-las nas oficinas que as pediram, num esquema de entregas bi-diárias, que permite aos clientes um nível de serviço e de resposta superior ao habitual. Para Paulo Carvalho, a CARF consegue oferecer um serviço “que nenhuma outra transportadora consegue fazer, pois concentramos a nossa actividade unicamente nas peças, com uma equipa de trabalho toda ela com experiência em peças e dedicada às peças”.
Spies Hecker escolhida pela Aston Martin
O fabricante de automóveis Aston Martin seleccionou a Spies Hecker como a marca de tintas idónea para a pintura dos seus modelos. As tintas da Spies Hecker foram homologa-
das pelo construtor de veículos porque satisfazem os mais elevados padrões dos processos de pintura. Esta homologação é parte de um amplo acordo de colaboração entre a Aston Martin e a DuPont Performance Coatings, empresa matriz da marca Spies Hecker. A aliança
inclui o fornecimento de materiais de pintura para a fábrica que a Aston Martin tem na localidade britânica de Gaydon. Contempla outros aspectos como a garantia da reparação, apoio técnico, consultoria em gestão e rentabilidade dos processos de pintura.
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PPG apresenta novo verniz de acabamento
A marca PPG lançou uma nova geração de vernizes de acabamento, denominada CeramiClear. Com a introdução da sua nova nanotecnologia, a PPG situa-se na vanguarda da mais avançada tecnologia de vernizes. CeramiClear contém nanopartículas que se
acumulam à superfície do verniz, proporcionando um acabamento brilhante, durador e resistente aos riscos. Os conhecimentos que estão por detrás desta tecnologia de nanopartículas foram passados para o campo da repintura, permitindo à oficina oferecer o mesmo nível de resistência aos riscos que nas pinturas de origem.
Nova Varta Blue Dynamic
Disponível agora numa versão High Performance, a nova bateria Varta Blue Dynamic conseguiu obter em testes realizados pela marca, o máximo desempenho em segurança, longa vida útil e conforto. A tampa especial em labirinto, assegura uma protecção eficiente contra ignições prematuras, ao mesmo tempo que constitui uma importante protecção contra derramamentos. A combinação
da liga de cálcio e prata reduz ao mínimo o consumo de água e de electrólito, assegurando-se assim o mínimo de efeito de auto-descarga, permitindo períodos de armazenamento até 18 meses. O nível de consumo de água, bastante inferior às exigências das normas EN, torna-a absolutamente livre de manutenção. Para mais informações consultar: www.cs-veiculos.pt
Escovas SWF em promoção A AZ Auto, representante da marca SWF, está a proceder a uma campanha de promoção para as escovas limpa-vidros desta marca. Assim, na compra de 20 pares de escovas SWF a marca oferece uma lanterna de Halogéneo de alta potência. A campanha terá início no dia 1 de Outubro e estende-se até ao próximo dia 15 de Dezembro, estando limitada ao stock disponível. As escovas SWF caracterizam-se por utilizar dois materiais na borracha que a torna mais resistente e maleável, diminuindo o ruído. Estas escovas incluem um indicador de desgaste que muda de cor, de preto para amarelo e um adaptador em “U” que substitui os diversos adaptadores existentes.
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Breves VISTEON INVESTE EM TÚNEL AERODINÂMICO
A Visteon dotou o seu Centro de Excelência para Sistemas de Climatização, situado na sua sede de Kerpen (Alemanha), com um túnel aerodinâmico climático, que permite a simulação de condições reais de deslocação de viaturas, permitindo o rápido desenvolvimento de soluções técnicas. As possibilidades do novo túnel vão desde uma velocidade de vento regulável de zero a 225 km/h, temperaturas de -40 a +55ºC, até um simulador solar, com uma potência até 1.200 volt/m2.
NOTÍCIAS
Grupo Entreposto entra no mercado de peças independente
A necessidade de diversificar a actividade dentro do sector automóvel, levou os responsáveis do Grupo Entreposto a apostar numa nova área de negócio. A aposta desta feita foi para o sector independente de peças para automóveis, através de uma estrutura recém constituída que tem o nome de
GRUPO CAT DISTRIBUI PEÇAS TOYOTA EM PORTUGAL
O acordo firmado entre a Toyota Motors Marketing Europe e o grupo de distribuição CAT permitirá que os concessionários da rede Toyota em Portugal passem a receber os pedidos urgentes e de manutenção de stock, para peças de reposição, através daquele operador. A operação envolve um volume calculado em 1.500 toneladas.
BEHR FORNECE AR CONDICIONADO COM CO2
A partir de meados do próximo ano a Behr tenciona começar a fornecer os seus sistemas de ar condicionado com CO2, em vez dos actuais fluidos refrigerantes. Salientando as vantagens desta opção, a Behr assinala que há uma substancial redução do impacto ambiental, uma vez que o CO2 é um produto natural inócuo, sendo eliminado também o processo químico para a produção de fluidos refrigerantes.
PAI PARTNERS INVESTE € 1.200 MILHÕES EM FAST FIT
O fundo de investimento francês PAI Partners adquiriu em leilão a rede europeia de reparação rápida Kwik-Fit (incluindo a rede francesa Speedy e a rede alemã Pit Stop) ao grupo inglês de capital de risco CVC Capital Partners. Actualmente a rede Kwik-Fit dispõe de 1.100 centros de reparação rápida em toda a Europa, para além de 200 “oficinas móveis“, destinadas à reparação e substituição de pneus.
TOYOTA ATINGE DOIS MILHÕES EM 2015
Passar das actuais 725,687 unidades anuais vendidas na Europa para 2 milhões, em 2015, é a previsão do construtor japonês Toyota. Como a produção na Europa é presentemente de 600 mil veículos, 500 mil motores e 300 mil caixas de velocidades, esta previsão pode comportar o aumento da capacidade na Europa, uma vez que a Toyota é partidária da política de fabricar automóveis no local onde serão vendidos.
CARpremium. Segundo Jorge Roldão, Gerente da CARpremium, a aposta no negócio independente de peças deve-se “à oportunidade criada pela abertura do mercado por via das novas regulamentações. Hoje em dia qualquer concessionário pode incorporar peças não genuínas, desde que possuam qualidade equivalente”. A actividade, propriamente dita, iniciou-se em Maio deste ano, estando a CARPremium a funcionar para o mercado da zona da grande Lisboa, vendendo exclusivamente a oficinas. Para abordar o mercado a CARpremium passou
a representar a Unipart, que é uma marca líder no sector de peças em Inglaterra, e que permite dar uma cobertura efectiva a 88% das necessidades do parque automóvel circulante português. Para além de uma equipa de vendas que trabalha no terreno, junto das oficinas, a CARpremium, que investiu muito pouco em catálogo físico, apostou claramente nas novas tecnologia,s disponibilizando todo o seu catálogo “on-line” (www.carpremium.pt). “Deste modo, todos os clientes oficinais poderão aceder ao portal de uma forma autónoma, através de uma password, e assim fazer as suas encomendas de peças “on-line”, que lhes serão entregues apenas umas horas depois”, refere Jorge Roldão, adiantando que a CARpremium disponibiliza um serviço de entregas bidiárias. Apesar de ter começado pelas peças, a CARpremium pretende vir a ser num futuro a médio prazo uma empresa que fornece todo o tipo de componentes, equipamentos e serviços para as oficinas. “Queremos ser acima de tudo profissionais e transparentes naquilo que fazemos. A maneira como abordamos o cliente é enquadrada numa perspectiva de consultor e não de vendedor e isso transmite mais confiança na relação que temos com eles. O facto de estarmos inseridos num grupo como o Entreposto é também uma mais-valia que teremos que continuamente potenciar e aproveitar. Resumidamente, queremos assumir-nos como uma empresa diferente do que existe no
Lancia escolhe a Champion
O Lancia Musa, modelo estreado no passado Salão Automóvel de Genebra, utiliza escovas limpa pára-brisas Champion Aerovantage como equipamento de origem. Este monovolume compacto da marca italiana recebe escovas de modelo X58 Aerovantage do lado do condutor e X41 do lado do acompanhante. O óculo traseiro está equipado com o modelo A338R, também utilizado no pequeno Fiat Panda. A Champios também disponibiliza para o Musa o kit K58H. A gama Aerovantage inclui um indicador de desgaste, assim como adaptadores de fixação que permitem fácil montagem em 98 por cento dos modelos de automóveis. O novo perfil de borracha destas escovas, design aerodinâmico e láMina plana permitem uma boa eficácia de limpeza e excelente escoamento de água.
Kits de embraiagem TRW com oferta mais alargada
A TRW Automotive alargou o seu leque de produtos com o lançamento de uma gama completa de kits de embraiagens para veículos ligeiros e comerciais ligeiros. Em parceria com os maiores fabricantes mundiais de embraiagens, a TRW oferece ao mercado nacional uma gama completa de kits de embraiagem com a mesma qualidade de fabrico do equipamento original, uma vez que os fabricantes de embraiagens que fornecem a TRW, fornecem também as principais marcas de veículos. Os kits de embraiagem TRW são compostos pelo prato de embraiagem, disco de embraiagem e rolamento, sendo todos estes componentes controlados no fim da fabricação e ajustados entre si. A gama de embraiagens TRW é constituída por cerca de 1.200 referências. Todas as referências que vêm no catálogo estão disponíveis, sendo feitas regularmente actualizações ao catálogo com novas referências para novos modelos de automóveis. Em Portugal, a Lucas Automotive passa a ser uma das empresas com maior stock de embraiagens, uma vez que centraliza no seu armazém situado em Talaíde, o stock total de embraiagens TRW para Portugal e Espanha.
FAG
com campanha nacional
Qualidade, rapidez, flexibilidade e preços vantajosos, são os parâmetros que a TRW pretende cumprir, de modo a conseguir satisfazer os seus clientes. Utilizando uma nova tecnologia “online” para consulta de stocks, comunicações e processamento de encomendas, a Lucas / TRW está permanentemente a caminhar na direcção de um serviço mais rápido e melhor apoio para os seus clientes em Portugal. De modo a dinamizar as vendas deste produto, a TRW lançou em conjunto com a rede de distribuição, a sua Campanha de Outono. Nesta campanha, dirigida às oficinas portuguesas, a TRW oferece um relógio de parede com estação meteorológica na compra de embraiagens TRW. A campanha decorre desde 5 de Setembro a 4 de Novembro de 2005.
A Luk Aftermarket Service, uma empresa Espanhola que representa para o mercado ibérico os produtos da LUK, INA e FAG, vai levar a efeito uma campanha com esta última representação, que decorrerá entre os dias 1 e 31 de Outubro. Assim durante todo o mês de Outubro, esta campanha a nível nacional, destinada a todos os distribuidores da Luk (casas de peças), terá como suporte o novo produto que são os Kits de rolamento de roda da FAG. A campanha, que será feita exclusivamente por mailing directo, tem uma mecânica muito simples. Mediante a compra de Kits de rolamento de roda da FAG aos agentes da LUK (clientes directos), serão oferecidas unidades de Kits de rolamento de roda extra consoante as unidades encomendadas.
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NOTÍCIAS
Indoproteje promove Kangouru
A Indoproteje, empresa com sede em Lisboa que dedica a sua actividade ao comércio, importação, montagem, projectos de desenvolvimento de equipamentos para o sector de colisão e repintura automóvel, representante das marcas Saima (Cabinas de Pintura), Coiro (Bancos de Carroçaria), Air-t (Máquinas de despoeiramento), Space (Alinhador de Direcções) e Kangouru (Material de Oficina), lançou uma campanha com esta última representação, com duração até finais de Outubro. O equipamento de carro Kangouru, que agora pode ser adquirido em condições mais competitivas fruto desta campanha, destina-se ao uso em oficinas de mecânica geral ou em secções de bate chapa. Este equipamento é um ”troley” de arrumação de peças e acessórios auto, que garante uma eficiente organização e arrumação de peças, é pouco volumoso e fácil de manusear, estando disponível nas cores azul ou vermelho. Suporta até 200 Kg de peso máximo de carga, tem 1,9 metros de altura, utiliza rodas direccionáveis, possui esticadores e diversos tipos de prateleiras. Para promover os seus equipamentos, a
Indoproteje optou este ano por acções de marketing directo aos seus clientes e futuros clientes, não estando presente em qualquer feira do sector como expositor.
Máquina de
vulcanizar revolucionária
A Teixeira & Chorado lançou recentemente em Portugal uma revolucionária máquina de vulcanização. Designada por Vulcstar, esta é uma máquina de vulcanização universal para pneus de camiões ligeiros, camiões e tractores (agrícolas), que utiliza grânulos de pressão flexíveis que se adaptam a todos os contornos do pneu. Com esta nova máquina de vulcanização, podem-se levar a cabo reparações numa única etapa (remendo de reparação e vulcanização da área raspada e preenchida) nas áreas do piso, ombros e flancos de pneus de camiões ligeiros, camiões e veículos agrícolas, com qualquer padrão de piso ou perfil do pneu. A Vulcstar é fácil de operar não provocando distorção do pneu durante o processo de vulcanização requerendo pouco trabalho de acabamento, mesmo na reparação de saliências. Os grânulos de pressão retêm e armazenam o calor, baixando a necessidade de energia nos ciclos de vulcanização seguintes ao primeiro ciclo de vulcanização ou quando a máquina é usada de forma contínua. Incorpora grânulos de pressão de longa duração, adequado para um
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Campanha de Escovas Limpa-Vidros
Lucas
A Lucas Automotive lançou recentemente a sua sempre esperada Campanha de Escovas Limpa-Vidros que decorre de Setembro a Dezembro de 2005. Na compra de um lote de 55 escovas limpa-vidros, a Lucas oferece um blusão para se proteger da chuva e do vento. Simultaneamente, no período da campanha, é também lançada a nova imagem das embalagens das escovas Lucas. As novas embalagens blister apresentam um fundo totalmente verde, com a ilustração do tipo de escova e com detalhes do logotipo Lucas na extremidade. Com este salto qualitativo ao nível da embalagem, a Lucas pretende associar a qualidade dos seus produtos a uma nova imagem e nível de competitividade que, segundo a Lucas, a distingue da concorrência. As novas embalagens serão introduzidas gradualmente até final do ano. Mas inovação não pára na imagem, já que a Lucas ampliou a sua gama de escovas limpa-vidros com o lançamento de várias referências novas para os veículos mais recentes e populares, como o Citroen C3, Citroen C5, Ford Focus, Ford C-Max, Opel Corsa, Opel Meriva, Renault Modus, VW Polo, VW Golf, entre outros. As escovas Lucas, concebidas a partir
da mais recente tecnologia e componentes de alta qualidade, oferecem um desempenho excelente em quaisquer condições de utilização. A borracha utilizada constitui mais um avanço tecnológico da Lucas no sentido de garantir a boa performance das escovas limpa-vidros e assegurar assim a boa visibilidade e inerente segurança do condutor. A campanha de escovas limpa-vidros Lucas será amplamente divulgada junto das oficinas nacionais através do mailing do folheto promocional, que também estará disponível nos principais distribuido-
Equipamentos e Serviços Auto, Lda.
Correias PowerGrip da Gates com novas embalagens
A nova embalagem das correias de distribuição PowerGrip da Gates, é hermeticamente fechada para proteger a qualidade da correia que se encontra no seu interior. A caixa foi desenhada para optimizar o espaço ocupado nas prateleiras e oferece toda a informação necessária em 16 idiomas. As correias de distribuição fornecidas nestas embalagens são exactamente iguais às PowerGrip que vinham nas embalagens anteriores. O processo de cintagem das novas embalagens evita que a correia PowerGrip que se encontra no seu interior possa dobrar-se ou vincarse, antes de ser retirada para instalação. Todas as caixas contêm uma etiqueta autocolante onde o mecânico assinala a quilometragem do veículo. Trata-se de uma maneira simples do mecânico informar o condutor sobre a necessidade de substituir a correia de distribuição. De referir ainda que esta nova embalagem é 100% recicláveis, tendo sido impressa com tintas isentas de dissolventes.
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AMBIENTE Gestão de resíduos perigosos
Tudo pela Natureza Enquanto produtores de resíduos considerados perigosos, como as baterias, óleos de motor, pneus e outros, as oficinas de reparação têm que cumprir com a legislação em vigor sobre esta matéria, para se manterem num quadro legal.
GESTÃO AMBIENTAL - RESÍDUOS (embalagens, baterias, óleos, pneus, sucatas, etc.) O produtor de resíduos deve: - Solicitar e arquivar as licenças dos operadores com quem trabalha - Criar condições para fazer a segregação e gestão adequada dos resíduos que produz - Elaborar e enviar periodicamente os mapas obrigatórios - Tirar partido das sociedades gestoras e das obrigações legais dos seus fornecedores, no que diz respeito à gestão de baterias, pneus e óleos
GESTÃO AMBIENTAL - AR
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PRODUTO COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (Se o consumo de solventes for superior a 0,5 Toneladas / ano) FONTES FIXAS (Se tiver caldeiras ou cabinas de pintura) GASES REFRIGERANTES (Se utiliza gases refrigerantes)
As inspecções de fiscalização por parte da Inspecção Geral do Ambiente têm-se multiplicado, pelo que é importante as empresas cumprirem a legislação ambiental em vigor conformidade com a legislação ambiental aplicável ao sector é uma meta importante para todas as empresas, sobretudo para as que têm maiores preocupações em termos de imagem ou para as que pretendem evitar coimas. O cumprimento integral da legislação requer uma cuidada avaliação sobre a sua aplicabilidade a cada caso concreto, uma vez que há pormenores que podem determinar obrigações ou isenções. A prevenção da produção e a adequada segregação e acondicionamento dos resíduos é determinante no controlo dos custos, porque a tendência do mercado da gestão de resíduos é a do aumento importante dos custos de tratamento dos resíduos. O impacto económico destas “boas práticas” nos custos anuais de cada instalação é seguramente mais importante do
que o custo unitário de tratamento de cada resíduo por si só. Num cenário em que a fiscalização ambiental se tem feito sentir bastante, é determinante que cada empresa conheça a legislação aplicável à sua situação concreta e disponha de ferramentas eficazes para gerir o seu cumprimento, em contínuo. A gestão dos aspectos ambientais de cada instalação e o cumprimento da legislação aplicável, deve ser assegurada por todos os proprietários das empresas de reparação automóvel. Embora a Gestão de Resíduos seja a necessidade mais imediata das empresas do sector, não devem ficar esquecidas as demais obrigações ambientais, nomeadamente as que se referem a Emissões Gasosas e Efluentes Líquidos. O não cumprimento das obrigações está sujeito a coimas, pelo que as empresas devem tratar esta questão de forma sistemática e organizada.
OBRIGATÓRIO Ficha de Identificação de Instalação e Plano de Gestão de Solventes Efectuar monitorização periódica e enviar os resultados Verificar se são CFC’s para cumprir a legislação aplicável
GESTÃO AMBIENTAL - ÁGUA PROCESSO CAPTAÇÃO (Se efectua captação de água) REGEIÇÃO (Se rejeita águas residuais)
PROCEDIMENTO Verifique se os licenciamentos estão em dia Verifique se a descarga está licenciada Verifique se cumpre os critérios da licença e monitoriza a qualidade do efluente Deve enviar os dados da monitorização periodicamente à autoridade competente
Fonte: eco-partner No que se refere às emissões gasosas, as empresas de reparação e manutenção automóvel estão abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril que estabelece o regime da prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera. O autocontrole das emissões sujeitas a valor limite de emissão obrigatório é da responsabilida-
de da empresa, pelo que devem ser efectuadas duas medições anuais, espaçadas de pelo menos 2 meses. Segundo o mesmo diploma, a autorização de funcionamento bem como as respectivas renovações são emitidas sob condição da empresa demonstrar que a instalação respeita as disposições do presente diploma.
Nova Sociedade de Gestão de óleos usados
A
SOGILUB entra em funcionamento
SOGILUB assegurará, no curto prazo, a implementação de um efectivo procedimento de recolha e tratamento dos óleos usados e apresentará, até finais de 2006, um estudo de viabilidade técnico-económica da implementação de uma unidade de regeneração destes produtos no nosso país. Assim, constituem princípios fundamentais de gestão da SOGILUB a implementação de iniciatiContinuação da página 1
vas que visem maximizar a recolha de óleos usados, bem como o aperfeiçoamento de princípios de gestão destes resíduos, incluindo o apoio às diversas formas de aplicação de óleos usados, dentro dos sãos princípios da ciência e da tecnologia, que sejam reconhecidos como os que melhor se aplicam a este processo. Especificamente, a SOGILUB é responsável por: • Organizar a rede de recolha e transporte, celebrando contratos
com operadores de gestão de óleos usados ou com os municípios;
• Criar e assegurar a implementação do sistema de controlo dos óleos usados; • Decidir sobre o destino a dar a cada lote de óleos usados; • Definir, implementar e manter tecnologicamente actualizado um sistema informático que permita o tratamento, em tempo real, dos dados; • Promover a realização de campanhas de sensibilização sobre os princípios e regras de gestão dos óleos usados e sobre os possíveis
EVOLUÇÃO PREVISTA PARA A QUANTIDADE DE ÓLEOS NOVOS COLOCADO NO MERCADO EM PORTUGAL Estimativa para a quantidade de óleos novos colocados no mercado (Kt) Estimativa para a quantidade de óleos novos que geram óleos usados (Kt)
2005 105.000 85.000
2006 102.900 83.300
2007 100.842 81.634
2008 98.849 80.001
2009 96.849 78.401
2010 94.912 76.833
Em termos globais, os produtores de óleos lubrificantes novos a operar em Portugal prevêem que, nos próximos anos, a tendência seja para uma ligeira redução da venda de óleos lubrificantes, devido à evolução tecnológica que tem contribuído para que os óleos tenham cada vez maior tempo de vida útil
impactos negativos para a saúde e parta o ambiente decorrentes da sua gestão não adequada, e de estudos de viabilidade técnico-económica de novos processos de regeneração e de reciclagem a implementar a nível nacional.
De referir que os custos de funcionamento deste sistema integrado de gestão de óleos usados será suportado por todos os agentes económicos que introduzem óleos novos no mercado. Estamos perante um custo total do sistema integrado, que nesta fase inicial foi fixado para 2005 e 2006 em 63,00 Euros por metro cúbico de óleo novo colocado no mercado, ou seja, cerca de 6,0 milhões de Euros no primeiro ano de funcionamento.
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SERVIÇO “Testing Days on Tour“ visita Portugal
Verificação gratuita dos amortecedores e escape A Campanha “Testing Days on Tour” está a decorrer em toda a Europa, estando prevista a sua passagem por Portugal no início do próximo ano. Como novidade, nesta Campanha a Tenneco Automotive oferece aos automobilistas a possibilidade de fazerem uma revisão igualmente gratuita ao sistema de escape.
A
Tenneco Automotive, fabricante das marcas de amortecedores Monroe e escapes Walker e Fonos, vai trazer ao nosso país a sua iniciativa “Testing Days on Tour“. Com a realização desta acção, a Tenneco pretende lançar o alerta sobre as deficientes condições de circulação de boa parte do parque automóvel nacional e para as potencialidades desconhecidas do após venda. Com efeito, uma frota de oito carri-
nhas de teste, equipadas com os mais recentes dispositivos de diagnóstico de amortecedores e sistemas de escape, operados por técnicos especialistas da Monroe e da Walker, irá percorrer todo o território nacional, detendo-se em oficinas e estações de serviço, a fim de proporcionar aos automobilistas interessados um teste gratuito aos amortecedores e escape da sua viatura. No final desses testes, os automobilis-
tas beneficiados têm boas razões para ver a manutenção do seu veículo de outra forma, do mesmo modo que os garagistas e reparadores ficam com sobejos argumentos para propor uma revisão à suspensão dos veículos dos seus clientes. Sendo uma companhia que produz diariamente 335 mil amortecedores, nas suas fábricas espalhadas pelos 4 continentes, num total de 85 milhões de peças anuais, o que representa um volume de
negócios de 4,2 biliões de dólares, a Tenneco conhece bem o produto e o seu contexto real, sentindo-se obviamente motivada a investir num marketing de última geração, que não é mais do que um serviço aos automobilistas e à segurança rodoviária, por um lado, bem como ao mercado de após venda, dinamizando-o e fornecendo-lhe as ferramentas materiais e teóricas para o seu desenvolvimento, por outro lado.
Sistemas de escape
Proteger o ambiente e o veículo
Ter problemas com o escape pode não parecer tão sério como, por exemplo, um problema eléctrico, mas pode de igual modo causar um contratempo considerável e imobilizar o veículo. As avarias devido a falhas do sistema de escape são totalmente evitáveis no caso dos automobilistas verificarem os escapes dos seus veículos com alguma regularidade. No campo do ruído, há que referir que se exercem enormes pressões aos fabricantes de sistemas de escape para que os seus produtos obedeçam aos regulamentos em vigor. A crescente redução do ruído estipulado por Lei, obriga aos fabricantes a terem de arranjar soluções de compromisso com outros factores directamente relacionados, como, por exemplo, a contrapressão, para que o consumo de óleo, de combustível e o rendimento dos motores não saiam prejudicados.
Com a tecnologia hoje ao dispor, esse compromisso é possível, mas para o garantir é necessário que o profissional instale produtos homologados e que o consumidor final se certifique que o que foi colocado debaixo do chassis foi um sistema homologado. Muito embora na União Europeia exista uma directiva que obrigue a esse cumprimento, a massificação das marcas de sistemas de escape no mercado, tem levado a que a sua aplicação não seja plena em todos os países do espaço europeu. A par de alguns fabricantes que não homologam os produtos, existem outros que homologam apenas um modelo e estendem indevidamente essa homologação a toda a gama. Uma coisa é certa: sem esse atestado de qualidade, os níveis de ruído e contrapressão não podem ser assegurados, com os inevitáveis perigos de perda de potência do motor, risco de acidentes por progressão inde-
vida da viatura, aumento da temperatura do óleo, assim como maior consumo de combustível. Os sistemas de escape comercializados com as marcas Fonos e Wlaker, estão devidamente homologados e disponíveis para mais de 90% dos veículos Europeus e Japoneses, e podem se adquiridos e montados nas oficinas independentes que se encontram espalhadas por todo o país.
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SERVIÇO Amortecedores
Elementos vitais para a segurança dos veículos A investigação indica que um número estimado de um em cada quatro carros que circulam nas estradas portuguesas têm pelo menos um amortecedor defeituoso. Ainda mais alarmante é o facto dos condutores desses veículos não estarem cientes da necessidade de substituição dos amortecedores e, portanto, conduzem com uma falsa sensação de segurança. A possibilidade de ter amortecedores gastos é ainda maior em veículos com três ou mais anos ou aqueles que tenham percorrido mais de 50.000 Km. O trabalho dos amortecedores é manterem as rodas do automóvel em firme contacto com a estrada. Quando estes apresentam desgaste – que é um processo gradual e de difícil detecção – os amortecedores são menos eficientes no aspecto de assegurarem uma aderência óptima das rodas à estrada. Isto afecta seriamente a segurança do veículo ao reduzir a eficiência da travagem, direcção e comportamento. Na maioria dos casos, o condutor adapta-se de modo gradual ao desgaste dos amortecedores, sem se aperceber da diminuição da eficiência do comportamento do seu veículo e o correspondente aumento de perigo que enfrenta.
De acordo com a Monroe, existem três aspectos que contribuem para esse aumento de perigo: A adaptação referida aos amortecedores gastos, a falta de conhecimento dos condutores, e o facto de serem componentes que estão escondidos debaixo da carroçaria, não sendo, por isso, fácil de verificar danos com regularidade.
PEDRO SANTOS
OPINIÃO Country Manager da Tenneco Automotive em Portugal
“Postura proactiva” O que pretendemos com a realização destes ensaios é mentalizar os vendedores de peças e reparadores para a necessidade de estar mais próximo do mercado e dos automobilistas. A distribuição não pode ficar passivamente à espera que o automobilista vá ao seu encontro, porque geralmente só o fará depois de sucessivos adiamentos e em último caso, arriscando-se a sofrer acidentes e a perder dinheiro em reparações custosas. Para se ter uma postura proactiva no mercado é necessário promover os testes gratuitos e os check-up conclusivos, pois esse é o melhor meio de demonstrar ao cliente que chegou a hora de tomar decisões e que a oficina e o vendedor de acessórios estão aptos a oferecer as soluções mais rápidas, mais fiáveis e mais económicas. Em termos de comunicação, esta iniciativa traz a possibili-
dade de sensibilizar os informadores para as nossas preocupações com a segurança rodoviária e para a qualidade técnica das nossas soluções.
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DE 13 A 18 OUTUBRO
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partir do próximo dia 13 de Outubro, o parque de exposições de Paris-Nord Villepinte, em França, será palco de mais uma edição do salão Equip Auto, o maior certame mundial especialmente dedicado às peças, acessórios e equipamentos para automóveis e oficinas. O salão realiza-se todos os anos ímpares e aborda o sector automóvel, desde a concepção dos veículos até à sua reciclagem depois de concluída a sua vida útil. Organizado pela Comexpo Paris, o acontecimento deste ano incluirá meia centena de pavilhões internacionais, num total esperado de dois mil expositores. O salão inteiro disponibiliza cerca de 200 mil metros quadrados de área útil de exposição, divididos por seis sectores: serviços; informática; carroçaria e pintura; reparação e manutenção; equipamentos e acessórios de apósvenda. Neste último sector incluem-se os expositores dedicados aos pneus e jantes, empresas de formação e recrutamento, produtos diversos e competição.
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SALÕES
EQUIP´AUTO 6 SECTORES DE ACTIVIDADE Os sectores de actividade estão distribuídos por 6 Halls: HALL 1 Áreas de Serviços HALL 2 Informática + Carroçaria e Pintura HALL S 3 e 4 Reparação e Manutenção automóvel HALLS 5 e 6 Equipamentos e Acessórios após-venda Engenharia e Tecnologias de ponta Uma larga passadeira encarnada irá permitir aos visitantes encontrarem facilmente o seu caminho, através da exposição, e assegurará aos expositores uma melhor visibilidade. Novidade neste salão será uma área especialmente dedicada às pequenas empresas de engenharia e tecnologia de ponta, que procuram expor os seus produtos em pequenos espaços e que terão agora uma
Os cerca de 2.000 expositores, reunidos numa superfície de 200.000 m2 de exposição, estarão presentes para receber os cerca de 140.000 visitantes esperados, dos quais 30% estrangeiros. oportunidade de o fazer perante um vasto e especializado público internacional. O Jornal das Oficinas estará presente neste Salão com uma equipa de jornalistas que irá fazer a reportagem do certame.
Por isso, na próxima edição vai poder encontrar toda a informação sobre as mais importantes novidades apresentadas pelas marcas neste evento único, de audiência mundial.
DE 29 OUTUBRO A 6 NOVEMBRO
EXPOAUTO
ntre os dias 29 de Outubro e 6 de Novembro de 2005 a ExpoSalão – Centro de Exposições da Batalha volta a organizar mais uma edição da Expoauto – 14º Salão do Automóvel, Acessórios, Equipamento Oficinal e Tuning. Para além da componente do Salão Automóvel, que só por si concentra o interesse de muito
público, o Expoauto é por tradição o melhor salão de peças e equipamentos que se realiza em Portugal. A prova disso é que nesta edição da Expoauto o espaço consagrado aos expositores de peças e equipamentos vai aumentar substancialmente, permitindo que mais empresas do ramo estejam presentes neste importante certame.
OPINIÃO
EXPOAUTO LOCAL ExpoSalão - Centro de Exposições IC2 - Batalha - Portugal DATA E HORÁRIO 29 de Outubro a 06 de Novembro de 2005 Semana: 17h00 às 23h00 Fins de Semana: 14h30 às 23h00 ÁREA TOTAL 3 Pavilhões c/ 16.000m2 + 1.500 m2 PERFIL DO EXPOSITOR - Importadores e Concessionários de veículos ligeiros; - Fabricantes, Importadores e Representantes de Acessórios, Equipamento Oficinal e Tunning; - Imprensa Especializada; - Associações sectoriais. PERFIL DO VISITANTE - Oficinas; - Outros profissionais do sector; - Público em geral. CONTACTOS Jorge Baptista EXPOSALÃO - Centro de Exposições Apartado 39 2441-951 Batalha Tel: 244 769 480 Fax: 244 767 489 Email: info@exposalao.pt Internet: www.exposalao.pt
José Frazão, Director da Exposalão
“Sector de peças e equipamentos com maior representatividade”
Sim. Este ano a área dedicada aos equipamentos e acessórios será maior. Devido ao facto do espaço estar completo, recorremos ao aluguer de uma estrutura "móvel" com uma área na ordem dos 1500 m2.
Espera que a edição 2005 venha a ter mais e maior participação de expositores das peças, acessórios e equipamentos?
Espera-se que a edição 14 da Expoauto registe mais uma grande enchente de profissionais do sector automóvel, nomeadamente na área das peças e da mecânica automóvel. José Frazão, Director da Exposalão, entidade organizadora da Expoauto, refere ao Jornal das Oficinas que este ano existe mais espaço de exposição na área dedicada às peças e aos equipamentos.
A organização da Exposalão vai aumentar o espaço disponível para os expositores de peças, acessórios e equipamentos?
Certamente. Aliás, o aumento de área dedicada a este sector deve-se por um lado à presença de novos expositores e, por outro, ao aumento da área ocupada por parte dos expositores habituais. Este ano o sector dos equipamentos e acessórios estará com uma maior representatividade, quer ao nível de empresas presentes, quer ao nível do número de "produtos" expostos.
Está previsto num futuro próximo realizar um Salão especificamente para peças, acessórios e equipamentos?
Estamos atentos à evolução do mercado, não colocando de parte esta hipótese. No entanto, temos forte consciência de que o facto do Salão estar integrado no Salão Automóvel
contribuiu em muito para o seu crescimento, na medida em que os automóveis são sempre alvo de grande atenção atraindo muito público, entre os quais os profissionais do sector, tendo-se gerado aqui uma relação simbiótica e consequentemente com resultados benéficos para ambos os sectores, os automóveis e os equipamentos, peças e acessórios.
No seu entender porque razão o Exposalão é o mais conceitado salão de peças, acessórios e equipamentos em Portugal?
Temos consciência que a Expoauto na vertente do equipamento oficinal, peças e acessórios é o certame mais conceituado em Portugal, tendo-se distinguido com êxito junto das empresas que apostaram, investiram e que mostram vontade de continuar a fazê-lo. Esta atitude deve-se sobretudo, na nossa opinião, aos resultados obtidos com a sua participação. A localização geográfica (central) constitui também um ponto forte para o sucesso que o certame alcançou, na medida em que atrai visitantes de todos os pontos do país.
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A opinião dos especialistas Esta secção tem por objectivo dar a conhecer aos leitores do Jornal das Oficinas a opinião dos Directores e Administradores das mais importantes empresas do sector após-venda automóvel. A sua experiência e know-how são um valioso contributo para o melhor esclarecimento das novas tendências do negócio da distribuição de peças e da reparação e manutenção automóvel.
NUNO CABRAL
JAVIER RODRIGO
Director-Geral da Sonicel Acessórios e Sobressalentes.
“Temos que mudar a cultura implantada”
Como avalia o estado actual do mercado das peças de reposição em Portugal? Que carências existem neste mercado? Considero que este mercado está a evoluir para um patamar em que muitas empresas vão desaparecer, porque não estão preparadas em termos técnicos, logísticos, financeiros e comerciais. Tudo se baseia no desconto efectuado, ninguém faz contas sobre rotatividades de stock, custo de stockagem, custos integrados de distribuição, custos financeiros relacionados com crédito a clientes, etc.. A palavra serviço ao cliente, não existe no vocabulário comercial, toda a negociação se baseia no preço, temos que mudar essa cultura implantada, para que todos os intervenientes possam contribuir para a rentabilidade do negócio. A nível comercial, quais as novas medidas que vão ser adoptadas pela Sonicel Acessórios e Sobressalentes? Em primeiro lugar estamos constantemente junto dos nossos fornecedores a realizar um trabalho de análise das necessidades do mercado português, para que possamos ter um nível de serviço entre os 94% e os 97%, porque pensamos que em tempos de recessão económica devemos ajudar os nossos clientes/parceiros a reduzir o seu esforço financeiro em termos de investimento em stock. Em segundo lugar, trabalhamos com as empresas que nos prestam serviços de transporte para que o cumprimento de horários e as rotinas de entrega sejam uma realidade constante. Em terceiro lugar, promovemos os nossos produtos junto do cliente final (consumidor) para que o trabalho comercial dos nossos clientes/parceiros seja facilitado. Em quarto lugar apostamos numa formação técnica e comercial contínua dos nossos representantes comerciais no terreno para que eles sejam uma mais valia no elo comercial existente entre a Sonicel AS e o nosso cliente e não apenas um “apontador de encomendas” e em quinto lugar seguimos uma estratégia uniforme e coerente junto dos nossos clientes/parceiros para que eles façam parte integrante do alcance dos objectivos delineados. Qual o vosso posicionamento em termos de preços? A Sonicel AS, aposta numa diversificação de produtos de qualidade associados a preços competitivos, que permitam uma fidelização dos clientes da Sonicel AS através de uma serviço logístico de qualidade, apoio técnico e assistência comercial aos nossos clientes. O cliente Sonicel AS não pode ser um cliente ocasional que procura a Sonicel AS apenas porque tem o preço mais barato. Queremos clientes que vejam a Sonicel AS como um parceiro no negócio presente e futuro.
Director-Geral da TRW Portugal
HARTMUT WITTENBURG Sócio-gerente da Helmuth Wittenburg
“A procura vai continuar
“Produtos chineses
Que análise faz do mercado de distribuição de peças em Portugal e quais são as perspectivas de evolução? O panorama geral do mercado é difícil, devido à situação da economia portuguesa no presente. Não vejo grandes possibilidades de recuperação na segunda metade do ano, embora a situação seja bastante imprecisa e pouco clara. Apesar disso, o parque automóvel continua a crescer e a envelhecer, o que nos diz que a procura vai continuar também a crescer. Só não sabemos é a que ritmo. O mercado inevitavelmente terá que regressar ao seu nível médio, mais cedo ou mais tarde. Quanto ao futuro dos pequenos retalhistas, a evolução do negócio das peças de reposição está a modificar-se rapidamente, no sentido de um maior número de referências, o que exigirá mais organização, infra estruturas mais espaçosas e maiores investimentos.
Como analisa o mercado de distribuição de peças automóvel em Portugal? Não acredito que os fabricantes possam algum dia comercializar directamente os seus produtos às oficinas, pois essa não é a sua vocação nem o seu negócio. Quanto aos importadores, é provável que o possam fazer, se houver alguma vantagem concreta para o mercado. Desde que haja uma rede de oficinas certificada por uma marca, há condições para acesso directo a produtos, informação técnica e formação profissional. Há cada vez mais electrónica nos carros (sistemas de travagem, direcção e embraiagem pilotados by wire), o que irá certamente provocar algumas reacções no mercado. O que se ouve dizer é que os especialistas em sistemas electrónicos vão passar a vender cada vez mais directamente às oficinas, pois eles é que têm a tecnologia, a informação e os equipamentos específicos.
a crescer”
Como perspectiva a evolução do sector tradicional das oficinas independentes? A TRW está completamente ao lado da recuperação do sector de reparação independente, pois é um elemento fundamental para um mercado onde exista uma salutar concorrência. Tudo temos feito e continuaremos a fazer para dotar as oficinas de reparação independentes dos meios e da cultura necessários para superar as suas presentes dificuldades de transição. No que respeita aos Auto Centros Lucas e Centros de travagem, vamos até ao final do ano reposicionar essas redes no mercado sob a marca TRW, embora mantendo o conceito anterior de auto centros. O objectivo é revitalizar as redes e posicioná-las no pelotão da frente das oficinas da nova geração, tendo em vista o futuro. Quais são as expectativas da TRW Automotive para 2005 em termos de investimento e vendas? Para a TRW o ano de 2005 vai ser um bom ano, tanto em Portugal como na Europa e ainda a nível mundial. Neste momento a TRW na Europa está a investir na compra de fábricas, que deverão estar a operar no final deste ano ou durante o 1º trimestre de 2006, no máximo. Em Portugal estamos a investir fortemente em material informático, especialmente para permitir receber pedidos de clientes por via electrónica, bem como para melhorar a gestão e reduzir custos, para além de melhorar a relação funcional entre todos os sectores da empresa. Também realizámos investimentos em novas gamas de produtos (caixas de direcção, amortecedores, etc.). Em relação a vendas, estamos a prever um crescimento de 10%, face ao ano anterior. Nas gamas que são o núcleo do nosso negócio, as vendas estão a crescer a um ritmo ainda superior. Não temos razões de queixa.
não estão de passagem”
Continua a haver espaço no mercado para as oficinas ditas tradicionais ou a sua continuidade está em risco? Tenho dúvidas que os mecânicos tradicionais que se deixaram desactualizar não venham a ter dificuldade em acompanhar o ritmo da evolução presente. Por outro lado, são necessários investimentos coordenados entre a actualização técnica / equipamentos e a imagem, uma nova forma de gestão e infra-estruturas adequadas. O que temos feito para apoiar o sector de reparação são as acções de formação técnica que sugerimos às marcas que representamos. No fundo, essas acções de formação têm uma parte social e de diálogo, que resulta em marketing para essas marcas e os operadores encaram-nas muito positivamente, como forma de valorização profissional e troca de experiências com outros colegas.
Que balanço faz da actividade da vossa empresa em 2004 e como perspectiva a sua evolução para 2005? 2004, foi o melhor ano para as representadas da Helmuth Wittenburg desde a sua fundação. Em relação ao futuro, vou-lhe responder indirectamente. Quando os carros japoneses chegaram à Europa, começando aqui mesmo por Portugal, ninguém pensou que eles viessem para ficar, como na realidade ficaram. Em relação aos produtos chineses, posso adiantar-lhe o mesmo: eles não estão cá de passagem. Estão a implantar-se a uma velocidade impressionante. Há produtos que ainda não são perfeitos, mas custam menos de 1/3 do que o produto equivalente na Alemanha. Nós só vendemos peças de primeiro equipamento, com qualidade original, mas para um carro de uma certa idade isso já não faz diferença. Por essa razão, a médio prazo, não prevejo que o nosso negócio venha a subir substancialmente.
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EMPRESA VENEPORTE
Empresa de referência no fabrico de escapes
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A Veneporte, fabricante nacional de sistemas de escape, é um caso ímpar de sucesso em Portugal e além fronteiras nesta área de actividade. A sua crescente penetração nos mercados internacionais são bem espelho dessa realidade.
Veneporte posiciona-se estrategicamente como fabricante de Sistemas de Escape para o Equipamento de Origem (OEM), Reposição Oficial (OES) e simultaneamente para o Após Venda (After-Market). É hoje uma empresa que opera num conjunto de mercados à escala internacional. No sentido de reforçar a sua competitividade, constituiu em Outubro de 2003 a Veneporte España, SL, com o objectivo de garantir o fornecimento “just-in-time” à Suzuki-Santana, em Espanha, e ainda à criação de uma plataforma logística para esse mercado. Por forma a assegurar a máxima qualidade dos seus produtos e simultaneamente o reforço do nível de serviço aos seus Clientes, a empresa tem vindo a realizar fortes investimentos na aquisição de equipamentos tecnologicamente evoluídos. Desenvolve parcerias com Instituições de elevada capacidade técnica, como por exemplo a Faculdade de Engenharia da Universidade de Coimbra, a IDIADA (Espanha), a PROTÓTIPO (Itália), a ABIMOTA (Portugal), e é membro fundador do CEIIA (Centro de Excelência para a Indústria Automóvel). Considera de extrema importância áreas como a engenharia do produto, sistema de qualidade, inovação e de uma forma muito particular a homologação dos seus produtos, bem como o rigoroso cumprimento das Directivas Comunitárias em vigor. Está em curso o processo de certificação para as Normas TS 16949. Aproveitando todo o seu know how de fornecedor de primeiro equipamento, a Veneporte dá como garantia dos seus produtos 24 meses, reflectindo a eficiência e qualidade superiores dos seus produtos. Relativamente ao mercado nacional o seu produto é comercializado pelos principais distribuidores nacionais, em particular por aqueles cujo objectivo principal é o de colocar à disposição dos utilizadores um produto de confiança, quer ao nível da sua qualidade, quer ao nível do respeito rigoroso pelas questões legais e ambientais. Tecnologias utilizadas: Soldadura automática (Robots MIG-MAG); soldadura semi-automática (MIG-MAG); Soldadura por indução (alta-frequência); Linhas automáticas de fabricação de silenciosos. Testes realizados: Ruído; Contra-pressão; Análise composição química; Dureza; Dimensionais; Nevoeiro Salino; Espessura de Revestimento, Teste de fugas; Macrografia; etc. Nível Técnico: CAD-CAM; Pro-Engineer; Master-CAM; Auto-Cad; Tridimensional totalmente computorizada.
Desafios A inovação e desenvolvimento têm sido para a empresa um dos maiores desafios. Serão o Projecto Mitsubishi e Suzuki exemplos importantes da permanente preocupação da empresa nessas matérias. Sendo o primeiro um Projecto desenvolvido pela Veneporte e onde, pela primeira vez, foi introduzido um catalisador dentro do silencioso de trás, tendo iniciado já o desenvolvimento de um novo sistema de escape onde, para além do catalisador, será incorporado o filtro de partículas, respondendo assim àquilo que são os maiores avanços tecnológicos da indústria automóvel neste sector. Também, no segundo caso, em conjunto com o Departamento de Mecânica da Universidade de Coimbra, foi totalmente desenvolvido um Sistema de Escape completo que se destina a uma linha de montagem fora de Portugal, perspectivando-se o desenvolvimento de todos os novos modelos a lançar pela marca até 2008. A produção de catalisadores é outra das grandes prioridades para a Veneporte.
Mercados O número de marcas de escapes tem diminuído, existindo hoje três tipos de fabricantes: Grande Dimensão – (Multinacionais), por vezes com grande subcontratação e alguns problemas de qualidade inerentes a isso; Média Dimensão – (já com dimensão internacional), com grandes preocupações com os aspectos qualitativos; e Pequena Dimensão – (de carácter nacional), com organizações precárias a vários níveis, apenas a competir por preço. A Veneporte encontra-se no patamar superior das empresas de Média Dimensão. Actualmente, está presente em mais de 20 países, quer na Europa, quer noutros continentes. Saliente-se que 77% da sua produção se destina à exportação, sendo o restante para o mercado nacional. No entanto, como consequência da previsão de forte crescimento do volume de negócios, a tendência é para subir o nível das expor-
Liderada pelo Dr. Abílio Cardoso, a Veneporte fez uma aposta clara no reforço da sua posição, quer como fornecedor do ramo automóvel ao nível do primeiro equipamento quer como fornecedor do mercado de reposição. tações, quer pela penetração em novos mercados, novos clientes e ainda pelo alargamento da gama de produtos. Para além da produção de sistemas de escape, a Veneporte passou a incluir no seu mais recente catálogo de produtos os acessórios, que representam uma gama de produtos complementares enquadrandose numa lógica de prestação de serviço. A Veneporte conta com uma gama de produtos, para reposição, de aproximadamente 1000 referências para diversas marcas de automóveis, tais como a Alfa Romeo, Citroën, Fiat, Ford, Mitsubishi, Opel, Peugeot, Renault, Seat, Toyota, etc. Investimentos O investimento realizado ao longo dos últimos anos, tem permitido à Veneporte o reforço da sua capacidade de ges-
Tem sido muito forte a aposta da Veneporte na qualidade dos seus produtos, investindo fortemente em equipamento e técnicos especializados, máquinas para controlo dimensional, e outras para testes de vibração.
tão. O aumento de 40% aproximadamente da capacidade de produção, e a aquisição de meios necessários ao Gabinete Técnico, Departamento de Qualidade e Manutenção, entre outros. Todos estes investimentos têm vindo a ser acompanhados por um forte plano de formação que abrange a totalidade dos colaboradores da empresa.
VENEPORTE S.A. Morada: Vale Grande - Ap. 20 - 3754-908 AGUADA DE CIMA (ÁGUEDA/PORTUGAL) Telefone: 234 660 370 Fax: 234 660 372 E-mail: geral@veneporte.pt Internet: www.veneporte.pt Director Geral: Dr. Abílio Cardoso N.º Empregados: 160 Área total instalações: 41.910 m2 (+ 20.000 m2 área coberta) Número Clientes: + 100 Número Postos de Venda: + 250 Nº referências em stock: 1.400 ref. Facturação em 2004: 10.454.460,00 € Facturação prevista para 2005: 12.000.000,00 €
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ENTREVISTA Jorge Pinho, Gerente do Departamento Técnico da Marcodiesel
“Mudar mentalidades é o grande desafio” Q
Há muito especializada na tecnologia Diesel, a Marcodiesel opera no Seixal e é uma das oficinas com vínculo à Bosch, desenvolvendo o conceito especializado Bosch Diesel Center para a zona Sul do País e, mais recentemente, o conceito Bosch Car Service. Jorge Pinho, gerente do departamento técnico, falou-nos da empresa.
uais são as origens da Marcodiesel? O meu pai, Angelo Pinho, sempre esteve ligado a máquinas Diesel. Aprendeu a profissão em Lisboa e, mais tarde, estabeleceu-se no Casal do Marco, com uma empresa que tinha no total cinco sócios. Entretanto, dois dos sócios separaram-se e os outros três, entre eles o meu pai, fundaram a Marcodiesel. A data oficial de fundação é o dia 1 de Abril de 1976. Assim, a empresa recebe o nome do local onde funcionava inicialmente. Ainda temos esse espaço, mas em termos operacionais juntámos recentemente tudo aqui no Seixal. Entretanto, devido à idade, os outros dois sócios afastaram-se e o meu pai assumiu a empresa na totalidade. Actualmente eu e os meus dois irmãos estamos a gerir a empresa com ele. Eu encarrego-me do departamento técnico e oficinal, o meu irmão João Pinho tem a seu cargo a gestão administrativa e financeira e a minha irmã Isabel Pinho faz a gestão comercial. O meu pai continua a ocupar a posição de topo na hierarquia da empresa.
dentro de dois meses terminaremos algumas obras que nos vão permitir fazer o serviço de lavagem e estação de serviço. Para além disso fazemos todo o tipo de intervenções rápidas e pequena revisões, como mudanças de óleo, filtros, travões, suspensão, etc.
Todos esses novos serviços surgiram com o vínculo à Bosch Car Service? Muitos colegas nossos da Bosch reparavam só os componentes desmontados por outras oficinas ou concessionários e entregues para reparação. No nosso caso, mantivemos sempre o contacto com o automóvel, mesmo fazendo um serviço especializado. A partir de certa altura percebemos que poderiamos fazer algo mais. Contratámos mais mecânicos e neste momento te-
mos cinco, só para serviços rápidos. Ao aderirmos à Bosch Car Service reforçámos esta postura. Para além disso, estes serviços vieram aumentar a nossa liquidez, pois trata-se de um trabalho de venda a dinheiro, enquanto o trabalho especializado é feito a crédito. E todos sabemos como funcionam os créditos em Portugal… Quais são, na sua opinião, as maiores dificuldades da rede Bosch Car Service? Nem toda a rede antiga de serviços especializados Bosch aderiu ainda a cem por cento ao novo conceito. Fazem-se esforços nesse sentido. Para se aderir é necessário ampliar instalações, obedecer a critérios pré-definidos. Assim, desenvolver o serviço especializado é uma vertente; desenvolver um serviço mais abran-
gente exige outra postura, principalmente no que toca aos preços, que têm que ser mais concorrenciais. Nem todas as oficinas da rede estão na linha da frente nestes serviços.
Até que ponto os requisitos da rede são difíceis de cumprir? Em termos de investimentos para aderir à rede, não foram para nós muito avultados porque já tinhamos praticamente todo o equipamento necessário, como é o caso das máquinas de suspensões e travões, medidores de gases, aparelhagem de diagnóstico, etc. Quem começar de novo terá, provavelmente, um investimento mais pesado a fazer, mas as contrapartidas também são muitas. O próprio nome “Bosch” traz muita clientela.
Quais os momentos mais importantes da história da empresa? A Marcodiesel iniciou-se com o serviço especializado Diesel. Um dos marcos mais importantes da sua história foi a ligação às marcas que representamos, principalmente à Bosch, à qual estamos vinculados praticamente desde o início. Sempre desenvolvemos as vertentes de serviço Diesel e electricidade ou electrónica. Sempre fomos uma oficina especializada nestes ramos, onde outras oficinas recorriam para estes serviços mais complexos, como reparações de bombas injectoras, turbos, e outras.
Quando surgiu a ideia de se integrarem no conceito Bosch Car Service? Tratou-se de uma evolução natural para nós, logo de início, quando o conceito nasceu, em 1999/2000. As oficinas da rede Bosch têm, por tradição, um forte “knowhow”. No entanto, essa grande capacidade técnica nem sempre era rentabilizada. No fundo, as oficinas Bosch especializaram-se em fazer o mais difícil e estavam a deixar para outros os trabalhos mais simples e por vezes bastante rentáveis. Resolviam-se problemas complicados que nem sempre permitiam cobrar o seu verdadeiro custo e passava-se ao lado dos trabalhos mais fáceis. O conceito Bosch Car Service vem aproveitar a nossa capacidade técnica para desenvolver outras áreas, abrindo o nosso leque de intervenções. Actualmente, a Marcodiesel desenvolve praticamente todos os trabalhos, complementando as intervenções que cá fazemos com protocolos e acordos com outras empresas para trabalhos que não desenvolvemos nas nossas instalações, como por exemplo chapa e pintura. Asseguramos também desta forma o serviço de pneus;
MARCODIESEL Morada: Av. da República - Cavadinhas, Arrentela 2840-142 Seixal Telefones: 21 227 66 70 a 77 Fax: 21 227 66 79 Email: marcodiesel@mail.net4b.pt Fundador e gerente: Ângelo Pinho Gerente do dep. técnico e oficinal: Jorge Pinho Gerente administrativo e financeiro: João Pinho Gerente comercial: Isabel Pinho Marcas representadas: Bosch; Lucas; Denso; Delphi; Magneti Marelli; Mercury Outboats
Ângelo Pinho (à esquerda) é o fundador e gerente da Marcodiesel. O seu filho Jorge Pinho assume a responsabilidade da área técnica e oficinal
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ENTREVISTA
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Duas perguntas a…
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André Bettencourt, Director de Marketing da Bridgestone Portugal
Grande parte da clientela da Marcodiesel é constituída por outras oficinas, que não têm capacidade de resposta para certos serviços mais complexos Bastante mais pesado é o investimento no serviço especializado, que já desenvolvíamos antes. No nosso caso, as maiores alterações trazidas pela adesão à rede deram-se ao nível da organização da empresa. Neste momento já estamos em pleno processo de certificação de qualidade. Importa também frisar que existem três conceitos de serviço Bosch: os Bosch Car Service, para os serviços mais simples e abrangentes, os serviços Bosch Diesel, na área especializada, e finalmente o conceito Bosch Diesel Center (BDC). Neste último caso apenas actuam três empresas em Portugal: a Marcodiesel para a zona Sul, outra empresa em Leiria e outra em Fafe. Como se distingue o serviço Bosch Diesel Center? Este serviço distingue-se do serviço Bosch Diesel normal pelo facto de garantir resposta a todo o tipo de serviços Bosch. Um dos nichos de clientes que temos no BDC são nossos colegas da Bosch, que não fazem tudo e precisam de recorrer a nós. Colaboramos com eles da melhor forma e temos para eles preços diferentes porque se trata de um relacionamento entre colegas. Como é feita a formação dos vossos profissionais? São formados pelo própria escola de formação da Bosch, em Olivais-Moscavide. Nessa matéria, a Bosch tem vindo a completar bastante o seu esquema de formação. Antigamente, havia tendência para que a formação fosse essencialmente técnica, esquecendo-se um pouco a rentabilidade. Ao lançar o conceito Bosch Car Service a Bosch teve a preocupação de fazer cursos de recepcionistas e até de gestores. Considero isto de extrema utilidade, pois muito frequentemente os gerentes destas oficinas são os seus donos, sendo frequentes as lacunas em termos de capacidade de gestão. Tudo leva o seu tempo, principalmente mudar mentalidades e esse é o grande desafio de quem está à frente deste projecto, mas estou bastante optimista em relação ao futuro desta rede.
Que peso tem o serviço Bosch Car Service na actividade da empresa? Este serviço tem evoluído bastante mas ainda não preenche metade da nossa actividade. Embora ainda não tenhamos histórico suficiente realizado pelo novo programa informático de gestão que nos permita chegar a valores rigorosos, posso adiantar que o peso do Bosch Car Service na actividade da Marcodiesel ronda os 40 por cento. Já é, portanto, uma par-
cela muito importante, que estamos a pensar desenvolver ainda mais, por exemplo através do serviço de pneus, que contamos ter em funcionamento ainda este ano.
Como se define a clientela da Marcodiesel ao nível dos serviços especializados? Na parte mais especializada da Bosch Diesel Center temos clientela que tanto nos solicita para consertar uma pequena bomba injectora de um pequeno motor monocilíndrico, como podemos fazer um trabalho para um grande barco, com um carácter completamente diferente. Os clientes mais habituais são as outras oficinas, tanto independentes como concessionários e mesmo compromissos de garantias com importadores, como o Entreposto, a Mitsubishi ou a SIVA, por exemplo. Também temos muita clientela vinda dos concessionários, que se desvincula destes por motivos de preço. Trata-se de clientes com automóveis que terminaram a garantia, que têm cerca de 80 mil quilómetros e começam a precisar de fazer as revisões maiores. A idade média dos automóveis que aqui assistimos ronda os quatro a cinco anos e pertencem geralmente a segmentos médios e altos, o que demonstra que são proprietários que dão valor ao seu carro e não querem gastar demasiado na assistência na marca, mas também não querem entregar o serviço a uma oficina qualquer. Esse é o nosso posicionamento no mercado.
No caso dos vossos serviços Bosch Car Service, sentem concorrência por parte de tecnocentros aqui da zona ? Ainda que desenvolvamos com a Bosch Car Service serviços menos especializados, penso que as redes de oficinas rápidas não são, mesmo assim, nossas concorrentes. Quando estas oferecem um “checkup”, por exemplo, isso significa que fazem uma vistoria visual ao carro. Levantamno, vêm se o escape está bom, se há fugas de óleo, etc. Quando nós fazemos um “check-up” fazemos todas essas verificações e ligamos o carro à máquina de diagnóstico para verificar toda a electrónica. São conceitos bastante diferentes. A nossa preocupação ao nível da concorrência não é bem esse, até porque também cá recebemos clientes enviados por essas redes de oficinas rápidas, que não estão preparadas para certos serviços. O importante é sabermos resolver o problema desse cliente, explicar-lhe o que está a pagar, através de uma boa recepção e atendimento e fazer com que ele volte. Em termos gerais, o trabalho corre-nos bastante bem.
nível tecnológico os pneus e a uma determinada velocidade, mas “Run flat” e os sensores de que não permite ao condutor aperceberpressão estão a generalizar- se de que teve um furo, a não ser atrase cada vez mais. Até que ponto a vés do aviso do sistema de controlo de Bridgestone acompanha esta ten- pressão. Isto acontece porque se trata dência? de um pneu com parede reforçada e um O Porsche 959 foi o primeiro auto- talão muito grosso para poder continuar móvel a surgir com pneus capazes de a suportar o peso do automóvel depois rolar sem pressão. A Bridgestone era de perder ar. fornecedora exclusiva desses pneus. Também o forro interior, telas e esMais tarde, um concorrente nosso lan- trutura do “Run flat” são concebidos çou um sistema parecido e reivindicou para suportar esse peso, o aumento de o pioneirismo desta tecnologia, o que calor e de esforço provocados pelo não corresponde à verdade. furo. Antigamente só os carros de topo de Neste momento trabalhamos com a gama tinham determinadas tecnolo- BMW, a Lexus, com a Mercedes temos gias, como o ABS, o ESP ou o contro- uma tecnologia parecida, mas mais eslo de tracção, mas pecífica, com a desigactualmente todas nação “Extended”. Tal como explica André essas tecnologias se generalizaram. A Esses são os caBettencourt, a própria designação sos em que os Bridgestone foi a RFT, que significa pneus “Run flat” primeira marca de pneus vêm equipados de “Run Flat Tire”, foi criada pela Bridgesorigem. É possível a produzir tecnologia tone e é utilizada por substituir pneus “Run flat”, aplicando-a marcas como a normais por “Run inicialmente ao Porsche flat” num automóBMW nos seus vários pacotes de equi959. O conceito consiste vel? pamento opcional. Pode ser feito e num pneu capaz de rolar nem sequer implica É a busca das marsem pressão até cas de automóveis mudar de jantes. Mas pela redução do condeterminada velocidade, é necessário adquirir sumo de combustível um sistema de monisem se degradar. e aumento de espaço torização que informe interior que justifica sobre a pressão dos o aparecimento deste tipo de pneus, que pneus. Se isso não acontecer, o condutornam desnecessário o pneu suplente, tor não se apercebe de um furo e poderá com a consequente poupança de peso e andar indefinidamente com um pneu espaço a bordo. furado, o que pode ser perigoso porque Este pneu pode ser montado numa leva à saturação do pneu e à sua desjante normal, ao contrário do sistema truição. Há que esclarecer que o pneu Pax da Michelin e utiliza um sensor de “Run flat” não é um pneu anti-furo. Ele pressão na válvula que informa o con- também se pode furar e nessa situação dutor sobre uma eventual perda de terá que ser reparado. Trata-se, sim, de pressão do pneu. um pneu que pode continuar a rolar deÉ um pneu que permite rolar com um pois de sofrer um furo, mas só em velofuro durante uma determinada distância cidade lenta e durante pouco tempo.
“Qualquer jante pode receber um pneu do tipo “Run flat”, implicando apenas e também a montagem de um sistema de sensores de pressão”, diz André Bettencourt
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EMPRESA Create Business
Negócio em
crescimento
A Create Business é um grupo de distribuição de capitais inteiramente nacionais composto por 12 empresas de distribuição a nível regional. A actividade dessas empresas é realizada de acordo com o plano de marketing definido centralmente pela Create Business. riedade de ir com o seu veículo a uma oficina autorizada durante o período de garantia. Com o objectivo de aproximar os seus clientes dos mais conceituados fabricantes de peças a nível mundial, lançou a iniciativa “Mês do Fabricante”. Cada mês existe um fabricante que a rede Create Business promove intensamente, através da exposição exclusiva dos produtos do fabricante durante esse mês em todas as lojas da rede CB, a realização de Workshops com a presença dos fabricantes e das oficinas suas clientes e contempla ainda a realização de um grande sorteio final para todas as oficinas que participem nesta iniciativa.
E
O Programa Visão proporciona pontos aos clientes em função do seu volume de compras e da taxa de fidelização
ste plano foi elaborado para que as empresas que compõem a Create Business obtenham um crescimento sustentado das suas vendas de forma a consolidarem ou obterem a liderança de mercado nas zonas onde actuam. Todas as empresas que fazem parte deste grupo de distribuição utilizam a mesma política comercial: um cliente na zona norte
com um determinado perfil de compras e pagamentos tem exactamente as mesmas condições comerciais (preços e descontos) que um cliente na zona sul; são utilizadas as mesmas campanhas como forma a promover os produtos que distribuem e apostam claramente na sua qualidade e imagem de marca, distribuindo por isso apenas produtos de qualidade original.
Creat Business organiza
Mês do Fabricante
Com o objectivo de partilhar com os clientes as vantagens da sua relação directa com os principais fabricantes de peças, o grupo Create Business organiza o Mês do Fabricante. Pretende desta forma manter informados os seus clientes sobre as mais avançadas tecnologias aplicadas nos veículos mais recentes e dar-lhes alguns conselhos úteis para a resolução dos problemas do seu dia-adia. Ao participar no Mês do Fabricante, para além de aumentarem os seus conhecimentos técnicos e obterem descontos adicionais, os clientes habilitam-se a um fabuloso sorteio final.
Para a Create Business o novo regulamento da distribuição é uma oportunidade de negócio, por isso realiza e distribui regularmente um folheto que se destina ao cliente final e é distribuído pelas oficinas de forma a esclarecer os automobilistas sobre a não existência de diferença entre as peças por si distribuídas e as peças originais, bem como a não obrigato-
De forma a obter uma diferenciação evidente no mercado e fidelizar os seus clientes lançou em Outubro de 2004 o “Programa Visão”. Este programa consiste em proporcionar pontos aos seus clientes em função do volume de compras, das condições de pagamento e da taxa de fidelização. Esses pontos poderão ser trocados por formação técnica de alto nível e diversificada, informação técnica, ferramentas e equipamentos e ainda equipamento informático, hi-fi, etc.
Para 2006, Carlos Nascimento, General Manager da Create Business, tem como objectivo o crescimento sustentado do negócio de forma a conseguir alcançar a liderança do mercado nas regiões onde actua
De forma a cada vez prestar melhor serviço às oficinas a Create Business contratou em Julho de 2005 um responsável técnico com vasta experiência no sector. Tem como responsabilidade o apoio técnico permanente através de uma hotline, a realização de cursos de formação técnica, bem como a selecção de informação técnica de qualidade de forma a ser um apoio real ao dia-a-dia das oficinas de reparação. Esta larga oferta da Create Business permitiu à rede ser reconhecida como prestadora de serviços diferenciados e inovadores. A aposta neste plano de actividades permite que a rede esteja com um crescimento de vendas de 31,2% em relação a Agosto de 2004. Em 2006 irá continuar com o mesmo trajecto, apresentando mais propostas
A Create Business realiza a nível nacional, e com periodicidade mensal, promoções com brindes de forma a promover as vendas
Emp.- MAXMEYER:Emp.- MAXMEYER
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EMPRESA
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Carroçarias Patrick
Acompanhar as tendências do mercado A
Carroçarias Patrick, uma empresa com mais de 30 anos de actividade na área da repintura automóvel, é actualmente uma referência a nível da qualidade dos trabalhos e dos serviços prestados na suas instalações situadas em Elvas.
RepintElvas, distribuidor das tintas MaxMeyer para a zona do Alto Alentejo, fornece em exclusivo para a Carroçarias Patrick, toda a gama de tintas e acessórios MaxMeyer, e também dá apoio à formação dos seus pintores. Para Bruno Sequeira, sócio gerente da Carroçarias Patrick “Os produtos Max Meyer são muito vantajosos do ponto de vista da qualidade e do preço, para além da assistência técnica que nos tem sido dispensada pelo distribuidor local, a RepintElvas. Neste momento ainda utilizamos muitos produtos da linha convencional, mas é nossa intenção, até ao final do ano, introduzir modificações no equipamento que permitam em 2006 utilizar os produtos aquosos a 100%.” “A repintura automóvel em Portugal tem futuro, mas é preciso apostar cada vez mais na qualidade, porque o cliente é também cada vez mais exigente. Quem não for capaz de trabalhar com padrões de qualidade superiores acabará por falhar o mercado”, conclui Bruno Sequeira. A nível distrital a Carroçarias Patrick tem acordos com as seguradoras mais importantes, e com alguns frotistas, como é o caso da Câmara Municipal de Elvas. Tem ainda vários acordos de cooperação com concessionários que não dispõem de secções de carroçaria/pintura.
te. É uma referência nacional em termos de serviço ao cliente”, acrescenta Bruno Sequeira. Para este responsável “os operadores têm que evoluir e acompanhar as tendências do mercado e das novas tecnologias. A verdade é que as grandes reparações que se faziam de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos já não se fazem, porque os produtos têm uma qualidade superior. A maior parte das reparações que aparecem é devida a acidentes. Isto vai exigir a que as oficinas tenham um nível de atendimento melhorado, porque o cliente actual sabe um pouco de cada coisa e gosta que lhe falem
na mesma linguagem e com os mesmos argumentos. E depois há os preços que não sobem, mas a qualidade está sempre a subir. É preciso estar muito actualizado para enfrentar esse desafio.” A aposta da Carroçarias Patrick na utilização exclusiva dos produtos Max Meyer baseou-se na qualidade excepcional dos seus produtos, oferecidos a preços muito competitivos, o que torna a marca muito aliciante para o mercado nacional. O facto da Carroçarias Patrick estar a ser nesta área o introdutor das novas tecnologias de sistemas de repintura de base aquosa, tam-
bém resulta numa mais valia para os seus clientes, que na sua maioria são particulares e oficinas multimarca de pequena/média dimensão, sector em que a MaxMeyer tem uma situação muito confortável a nível nacional. De facto, a rentabilidade da linha de produtos aquosos da MaxMeyer é muito grande, tanto no plano técnico da aplicação, como no capítulo financeiro, constituindo uma inovação que o mercado aguardava para relançar as bases da sua actividade. Através da Portepim, importador nacional, a Carroçarias Patrick está a disponibilizar todo o
apoio técnico e de formação profissional que os seus clientes necessitam. Nas acções de formação e apresentação de produtos é usual reunir um grupo de clientes, promovendo em seguida a sua deslocação ao Centro Técnico de Formação da Portepim, perto de Coimbra, onde podem realizar todas as experiências práticas que necessitarem e esclarecer todas as dúvidas e questões concretas. Para situações mais pontuais, também existe a possibilidade de oferecer apoio técnico personalizado aos clientes, em colaboração com a Portepim.
A fidelização dos clientes em relação à Carroçarias Patrick assenta essencialmente num bom relacionamento de confiança entre ambas as partes e na qualidade final do trabalho A RepintElvas acompanha as tendências do mercado, estando actualmente a comercializar a maior parte dos produtos de tipo convencional, embora as referências da linha AquaMax estejam a crescer em facturação. “A Portepim, o importador nacional da MaxMeyer, tem correspondido em 200% a todas as solicitações que lhes temos proposto. Uma das mais valias importantes da Max Meyer é o capital humano da Portepim. Tanto no centro de formação de Coimbra, como no apoio directo na oficina do clien-
“A excelente relação qualidade/preço dos produtos MaxMeyer e o bom serviço prestado pela Portepim, são factores determinantes para o sucesso da minha oficina”, diz Bruno Sequeira, sócio gerente da Carroçarias Patrick, acompanhado por Paulo Pedro, da RepintElvas
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DOSSIER Peças de Inverno
Manutenção preventiva de Inverno
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Agora que o Inverno se aproxima, impõe-se uma atitude preventiva, tanto por parte do automobilita, como por parte do profissional que lhe assiste a viatura.
nverno é sinónimo de humidade, chuva, lama, frio, condições de visibilidade e de aderência reduzidas. Para minimizar perigos, o ideal é assegurar que a suspensão, incluindo elementos elásticos e não elásticos e os próprios pneus, travões, parte eléctrica e componentes directamente relacionados com a visibilidade, como escovas do limpa pára-brisas, lava vidros, iluminação e sinalização, estejam perfeitamente operacionais.
ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO As verificações relacionadas com a visibilidade devem começar pelos faróis e sinalização, já que estes, independentemente das condições meteorológicas, são sempre necessários. Para além de informar o condutor de que uma verificação de todas as lâmpadas deve fazer parte dos seus hábitos, pelo menos mensais ou mesmo semanais, o profissional deve fazer sempre este tipo de verificação a qualquer viatura que seja assistida na sua oficina. Trata-se de uma verificação que não consome muito tempo nem despesas, já que a detecção de uma lâmpada fundida, por exemplo, é uma coisa, a substituição da lâmpada é outra, pois já depende de autorização por parte do consumidor. Ainda assim, ele ficará certamente grato pela verificação e por ser avisado da avaria. Para além disso, tratando-se de um factor tão importante para a segurança e até para a conformidade da viatura com a legalidade, ele autorizará certamente a substituição, focagem ou afinação que forem necessárias, até porque não se trata de uma das operações mais caras.
ESCOVAS LIMPA-VIDROS Directamente ligado ao Inverno está o sistema de lavagem do pára-brisas e respectivas escovas. O mau funcionamento destes elementos prejudica gravemente a visibilidade do condutor e, em muitos casos, as falhas nestes sistemas só são detectadas quando estes são colocados em funcionamento, ou seja, em situações em que são estritamente necessários: quando começa a chover ou quando, por qualquer motivo, o pára-brisas fica subitamente sujo, como por exemplo com a projecção de lamas ou outros detritos. Também há que ter em conta que a es-
tação do ano que antecede as primeiras chuvas relega estes equipamentos à imobilidade durante muito tempo. Por isso, é muito provável que após o Verão as escovas do limpa pára-brisas precisem de ser substituídas, pois pouco foram utilizadas e ficaram sujeitas ao efeito do calor e do sol directo durante meses. Também não é demais lembrar a importância da utilização de um líquido de lavagem de vidros adequado, que assegure rapidez de limpeza sem atacar a pintura do carro nem a borracha das escovas.
ESPELHOS RETROVISORES É também importante verificar o estado dos espelhos retrovisores, assim como a eficácia do seu sistema de regulação. Neste aspecto, o bom aconselhamento por parte do responsável pela oficina ao seu cliente também ganha grande importância. Se por exemplo aquele souber explicar a melhor forma de afinar os retrovisores exteriores (que muita gente desconhece), ficará nas boas graças do consumidor e estará a prestar um serviço à segurança rodoviária. Assim, os espelhos retrovisores exteriores devem ser afinados de forma a permitirem o ângulo de visão máximo. Muita gente tende a regular os espelhos preenchendo quase metade do ângulo de visão com o flanco traseiro do próprio carro, aumentando assim o chamado ângulo morto. Depois, importa verificar o grau de eficácia dos próprios espelhos, que devem serr substituídos quando partidos, rachados ou soltos, pois neste último caso apresenta-
rão vibrações durante a condução, o que deteriora a visibilidade através dos mesmos. Compete ao técnico explicar estas eventualidades ao condutor e verificar se tudo está em ordem. Finalmente, mas não menos importante, é fundamental manter os espelhos retrovisores exteriores bem limpos. Quanto ao espelho central, também este merece uma explicação especial por parte do mecânico, que deve explicar ao seu cliente a melhor forma de o regular. Como? Centrando-o perfeitamente, de forma a que o vidro traseiro seja completamente visível através dele e evitando que o condutor tenha que fazer mais do que mexer os olhos para obter um amplo ângulo de visão através deste espelho central. Depois há que assegurar também a sua limpeza e bom funcionamento do sistema anti-encandeamento nocturno. E já agora, convém manter sempre os vidros bem limpos por dentro.
AR CONDICIONADO Embora não pareça, o sistema de climatização ou de ventilação do habitáculo é de grande importância para a visibilidade. Enquanto no Verão estes elementos têm uma tarefa a desempenhar no conforto, no Inverno o seu bom funcionamento é essencial para assegurar o desembaciamento dos vidros que, como bem sabemos, podem embaciar-se de repente, tapando a visibilidade quase por completo. A forma mais simples de verificar se estes sistemas estão em condições é verificar se o pára-brisas não fica embaciado quando se liga a ventilação ou o ar condiciona-
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DOSSIER do. Se isso se verificar, há sérios problemas de humidade no circuito, seja no filtro do habitáculo, seja nas tubagens interiores ou até no evaporador do ar condicionado. Estas contaminações, para além de constituirem verdadeiras encubadoras de bactérisas, com perigos enormes para a saúde dos ocupantes do veículo, provocam também maus cheiros no habitáculo e tornam o sistema obsoleto em relação à capacidade de secagem dos vidros. Todas estas situações devem ser verificadas antes de o Inverno chegar, pois tanto a chuva como o frio podem suscitar a utilização deste equipamento.
PNEUS É certo que os pneus não justificam só atenção durante ou antes do Inverno. Sendo o elo de ligação do veículo à estrada, neles repousa a segurança de todos os ocupantes e até dos das outras viaturas. No entanto, é quando chegam as primeiras chuvas que os níveis de aderência descem mais. A mistura de sujidade acumulada durante o tempo seco (poeiras, vestígios de óleo e de combustível, etc) com as primeiras gotas de chuva transforma a estrada num autêntico ringue de patinagem. É, portanto, essencial ter pneus em boas condições para esta situação e para os longos dias de piso molhado que se seguem. Bem vistas as coisas, os pneus têm mais tarefas a desempenhar do que as que costumamos atribuir-lhes. Senão vejamos: os pneus têm a seu cargo a estabilidade do veículo; têm que suportar o peso do automóvel e respectiva carga, devem transmitir ao piso o binário do motor para que o veículo avance; devem desempenhar uma função de suspensão, absorvendo as irregularidades da estrada; devem garantir boa aderência do veículo à estrada para que a trajectória deste seja controlável; devem suportar esforços limite, por exemplo durante as travagens, acelerações e curvas. Na maior parte das situações a borracha garante-nos todas estas funções. No entanto, quando os pneus não estão nas melhores condições a sua eficácia diminui drasticamente. Assim, a redução de eficácia surge com o desgaste do piso do pneu, com pressão de ar for a dos níveis recomendados, com a degradação da estrutura do pneu e com o simples envelhecimento da borracha. O desgaste do piso do pneu significa a perda de profundidade dos sulcos de escoamento implantados no respectivo trilho. E quando tal acontece, o pneu tem pior desempenho no piso molhado, principalmente quando a velocidade aumenta, já que a sua capacidade de escoamento de água é reduzida, tornando possível a ocorrência do fenómeno de hidroplanagem. Este ocorre quando uma película de água se intromete entre o pneu e o chão, provocando o escorregamento da roda e a consequente perda de controlo do veículo. Para que um pneu seja considerado seguro em termos de profundidade do piso, este deve estar dentro dos limites dos indicadores de desgaste que o fabricante aplica em determinadas secções dos sulcos.
Quando a pressão do pneu está abaixo do recomendado, este deixa de desempenhar correctamente a função de suspensão, tende a aquecer muito mais e sofre uma maior deformação durante travagens e curvas, degradando o comportamento dinâmico do veículo. Para além disso, um pneu com pressão baixa sofre um desgaste muito mais rápido. Assim, deve proceder-se à verificação da pressão de todos os pneus com regularidade (pelo menos uma vez por semana) e sempre com estes frios, pois quando estão quentes a pressão lida é superior devido ao fenómeno da dilatação. A degradação da estrutura do pneu ocorre quando a sua tela sofre deformações ou cortes provocados por im-
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pactos no rebordo dos buracos da estrada ou contra passeios em manobras de estacionamento, por exemplo. Em muitos casos, estas agressões não deixam efeitos visíveis no momento em que ocorrem, mas debilitam perigosamente o pneu. Há que proceder a verificações regulares das rodas, em busca de vestígios de altos, rasgos ou outras deformações dos pneus.
TRAVÕES A operacionalidade de todo o circuito de travagem de um automóvel é essencial para a segurança. Assim, seja Verão ou Inverno, é fundamental manter a viatura afinada neste aspecto, verificando se existem deformações ou ovalizações de discos ou tambores e o grau de desgaste dos elementos de fricção, como os calços e as pastilhas. Para além disso, deve proceder-se à verificação do estado das tubagens e do nível do óleo dos travões, assim como da sua coloração e aspecto, em busca de sinais de contaminação.
Há que ter presente que o óleo do circuito de travagem é perecível, ou seja, degrada-se com o tempo. O seu grau de degradação corresponde ao nível de humidade nele contido, que vai aumentando com a utilização. Quanto mais humidade houver no circuito hidráulico, maior a probabilidade de perda de eficácia por aquecimento. Assim, deve proceder-se a uma purga periódica do sistema, que na maior parte dos casos está prevista para períodos de dois anos. SUSPENSÃO O Inverno costuma reduzir a aderência das rodas ao piso. Uma suspensão em mau estado agrava ainda mais esta situação. A sua verificação é indispensável. No caso de ser detectado pelo mecânico que a viatura precisa de amortecedores novos, é necessário explicar ao consumidor a importância destes elementos para a melhoria do comportamento do carro e para a sua segurança dinâmica. Não é uma tarefa fácil, já que o desgaste dos amortecedores é muito gradual e o condutor habitual da viatura não costuma identificar este tipo de anomalia. Mas a verdade é que uma suspensão deficiente aumenta a instabilidade do veículo em curva e em maus pisos, aumenta as distâncias de travagem e pode reduzir a visibilidade nocturna e encandear os outros condutores devido às excessivas oscilações da carroçaria. O técnico deve ter o cuidado de verificar rótulas, amortecedores, articulações, silent blocks, molas e foles, em
busca de sinais de desgaste, folgas anormais e roturas nestes últimos, que com a chegada do Inverno e das chuvas podem ser desastrosas. Quanto ao estado dos amortecedores deve verificar-se se há sinais de perdas de óleo, o estado das hastes e o grau de oscilação da carroçaria. O tradicional método de carregar no carro não permite tirar conclusões fiáveis. O ideal é utilizar uma máquina de diagnóstico de suspensão adequada. SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR Se o Verão exige que o sistema de arrefecimento do motor esteja em perfeitas condições, o mesmo se pode dizer do Inverno. Nesta estação do ano não é de excluir que a viatura fique sujeita a temperaturas negativas, principalmente durante a noite. Assim, é muito importante que o líquido utilizado não seja apenas constituido por água, sob pena desta poder congelar, o que tem dois sérios inconvenientes: a sua não circulação pelo circuito durante boa parte do tempo em que o motor está a funcionar a frio e a possibilidade de o gelo poder quebrar o radiador ou o próprio motor, devido à dilatação provocada pelo congelamento. A mera água no circuito de arrefecimento tem também a desvantagem de provocar maior corrosão interna do motor, o que já não acontece se for utilizado líquido adequado, com produtos anti-corrosão.
A observação do nível de líquido de refrigerante é muito importante neste e em todas as estações do ano, mas é importante vistoriar o aspecto deste líquido. A tonalidade escurecida, de tom acastanhado é um péssimo indicador de envelhecimento deste líquido e de ferrugem no circuito. Impõe-se, então, a imediata sangria do sistema e utilização de líquigo refrigerante novo.
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CONHECER Sondas lambda
Porque são necessárias?
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A sonda lambda é na realidade um sensor que detecta o teor de oxigénio nos gases de escape (à entrada do catalisador). Através dessa função, a sonda detecta as deficiências da mistura e emite mensagens eléctricas que irão permitir à unidade central electrónica do motor dosear melhor o combustível.
odos estão de acordo sobre a necessidade de reduzir a poluição produzida pelos veículos motorizados. Para esse efeito, os poderes instituídos têm vindo progressivamente a introduzir legislação cada vez mais rigorosa sobre as emissões dos gases de escape. A solução encontrada pelos fabricantes de automóveis nesse sentido foi o catalisador de três vias, o qual transforma os gases tóxicos noutros menos nocivos. A condição para que os catalisadores funcionem devidamente prende-se com a manutenção de uma mistura ar/combustível dentro de certos valores muito estritos, obrigando à utilização de sensores especiais na conduta dos gases de escape. É aqui que a sonda Lambda entra em jogo, sendo montada antes do catalisador, de modo a que o seu elemento sensor fique exposto aos gases de escape. A sonda fica assim em condições de analisar sistematicamente a composição dos gases de escape, através do seu teor de oxigénio. É a optimização da combustão e a presença de oxigénio no escape que permite o correcto funcionamento dos catalisadores. Qualquer modificação na composição dos gases traduz-se por uma alteração da voltagem da sonda, que é enviada para a unidade central de controlo electrónico do motor (ECU), a qual por sua vez ajus-
ta o sistema de alimentação do motor, para que a mistura permaneça equilibrada (Ver Diagrama I). A um sistema deste tipo dá-se o nome de controlo em circuito fechado, o qual garante a correcta riqueza da mistura ar/combustível em todas as situações. Deste modo assegura-se uma combustão mais perfeita, resultando menos gases contaminantes e menor consu-
mo de combustível. Como funciona a sonda Lambda? Existem dois tipos de sondas Lambda com dois sistemas diferentes de detecção da composição dos gases de escape. Há sondas que utilizam sensores de Zircónio, sendo constituídos por um elemento central deste metal, revestido com uma fina camada de platina, tanto
exteriormente como interiormente. A parte exterior desse elemento está em contacto com os gases de escape, enquanto que o interior do elemento está em contacto com o ar atmosférico (Ver Diagrama II). Cada uma das superfícies do sensor funciona como um eléctrodo, permitindo que os iões de oxigénio depositem a sua carga eléctrica. A diferença de potencial eléctrico entre o interior e o exterior do sensor é que produz o sinal que a sonda transmite pelo cabo de ligação. A condição para que o sensor funcione é o elemento de Zircónio estar a uma temperatura de cerca de 300º C. Se a mistura estiver muito pobre a tensão gerada é baixa, tornando-se alta se a mistura for rica. Ao atingir-se o valor de mistura ar/combustível de 14,7:1 a tensão eléctrica da sonda muda bruscamente (Ver Diagrama III). Esta relação exacta da mistura é considerada a ideal para se obter a melhor combustão, tendo-lhe sido atribuído o nome do caracter do alfabeto grego Lambda, razão pela qual as sondas têm o mesmo nome. A este valor da mistura corresponde o factor Lambda 1,0, sendo inferior a um quando a mistura é rica e superior quando é pobre. Devido à necessidade de reduzir o tempo em que o elemento de Zircónio funciona abaixo dos 300º C, a maior parte das sondas deste tipo possui resistências para aquecimento. De qualquer modo, recomenda-se aquecer o motor (em marcha lenta) antes de acelerar mais fortemente, pois a mistura rica deteriora o catalisador. Nos sensores com elementos de Titânio não é gerada nenhuma tensão, mas a resistência do elemento central altera-se segundo a concentração de oxigénio nos gases de escape (Ver Diagrama IV). De qualquer modo, o resultado é idênti-
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CONHECER co ao dos sensores de Zircónio, uma vez que a resistência do elemento de titânio gera alterações de voltagem, que é a única “linguagem“ que a unidade central electrónica entende. Devido ao facto de não necessitarem de possuir uma câmara de ar interior, os sensores de Titânio são mais compactos, permitindo a realização de sondas mais pequenas, que ficam totalmente em contacto com os gases de escape. Por esta razão, mas também devido aos diferentes sistemas de gerar impulsos eléctricos, os dois tipos de sonda não são intermutáveis, estando destinadas a aplicações técnicas e comerciais diferenciadas.
Como se verificam as sondas lambda? Quando os sensores de oxigénio se avariam ou estão deficientes, provocam um consumo elevado de combustível, danos no catalisador e uma condução desajustada, não omitindo a poluição, pois essa ninguém vê… Para se verificar o funcionamento de uma sonda Lambda é necessário dispor de um osciloscópio. Em primeiro lugar, torna-se necessário verificar os parâmetros básicos do motor, que devem corresponder às especificações do construtor. O passo seguinte consiste em pôr o motor à temperatura normal de funcionamento. Depois, utilizando os dispositivos de ligação apropriados, liga-se directamente a sonda ao osciloscópio, sem interromper a ligação da sonda à central de processamento ECU. Acelerando o motor até cerca das 2.000 rpm, o sinal do osciloscópio flutuará rapidamente entre 1,2 e 0,8 volt, aproximadamente, se a sonda estiver em boas condições. O tempo que decorre entre 0,2 e 0,8 volt (tempo de resposta da mudança de mistura pobre para mistura rica) deve ser de uns 300 milisegundos, devendo a mudança inversa ocorrer num período similar. Se a voltagem do sensor é constante ou o tempo de resposta muito lento é necessário substituir o sensor (as sondas Lambda não são recuperáveis). Uma regra de manutenção razoável é verificar o funcionamento da sonda sempre que se afine o motor ou antes das inspecções de gases de escape. De qualquer modo, a economia de combustível proporcionada por uma sonda Lambda nova amortiza rapidamente o seu custo.
Inspecção visual Embora a inspecção visual não dê indicações precisas sobre a sonda, é conveniente realizá-la para verificar as ligações (cabos e ficha). Se as ligações eléctricas forem deficientes o circuito electrónico da sonda não poderá funcionar normalmente. Também é conveniente examinar
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o corpo da sonda para verificar se sofreu impactos violentos e apresenta mossas ou fendas. O aspecto exterior pode fornecer indicações sobre as deficiências de funcionamento da sonda. Para além disso, o exame visual ao elemento central do sensor pode revelar outros problemas.
Diagrama I
Carvão
A sonda lambda envia constantemente mensagens ao sistema de injecção electrónica, que trata de corrigir a percentagem da mistura enviada para a câmara de combustão
Diagrama III
Se existir excessiva carbonização é sinal que a mistura é demasiado rica e impede o sensor de responder convenientemente. Impõe-se a substituição da sonda e uma verificação geral ao funcionamento do motor. Óleo
O factor lambda é de extrema importância num motor, já que o seu binário, consumo e as emissões de gases contaminantes são fortemente influenciados por ele. Se aparecerem depósitos brancos ou acinzentados no sensor é sinal de que se estão a utilizar aditivos inadequados, quer no combustível, quer no óleo, ou existe consumo excessivo de óleo. Neste caso, além de mudar a sonda, convém eliminar a causa do problema.
Diagrama IV
Chumbo
Nos sensores com elementos de Titânio, a resistência do elemento central altera-se segundo a concentração de oxigénio nos gases de escape.
Diagrama II
Há sondas que utilizam sensores de Zircónio. A parte exterior desse elemento está em contacto com os gases de escape, enquanto que o interior do elemento está em contacto com o ar atmosférico
Quando se verifica a existência de depósitos brilhantes no sensor é sinal de que foi adicionado chumbo ao combustível ou aos aditivos. É igualmente conveniente trocar a sonda e evitar a todo o custo utilizar combustível e aditivos com chumbo. De registar que todos os problemas acima referidos danificam igualmente o catalisador, sendo imperativo realizar uma manutenção sistemática e rigorosa para evitar problemas e custos adicionais. Fonte: NGK
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MECÂNICA PRÁTICA Manutenção / Reparação de embraiagens
Trabalho de especialistas
O
A embraiagem é um componente muito específico, que obriga para a sua montagem a várias horas de trabalho, pelo que o mecânico não arrisca utilizar produtos de qualidade inferior. Trata-se de um mercado cada vez mais emergente com marcas de prestígio e qualidade de 1º equipamento.
período normal de operacionalidade das embraiagens andará à volta de 5 anos, considerando que a quilometragem média alcançada nesse período oscile entre os 60 e os 120 mil km. Nesta altura, são vulgares os problemas no circuito hidráulico de comando, seguindo o cansaço das molas e o desgaste do próprio disco de fricção. As fugas no sistema hidráulico da embraiagem são praticamente inevitáveis, pois os respectivos retentores estão sujeitos ao atrito dos respectivos veios, havendo ainda os problemas de endurecimento pelo efeito das altas temperaturas e da pressão. Quando o nível do fluido é suficientemente baixo, o ar penetra nas tubagens a partir da bomba e o comando deixa de ser eficiente, tornando difícil o engrenar as mudanças e podendo causar sérios danos na caixa de velocidade, para além de tornar a condução problemática e aleatória. A verificação frequente dos níveis de fluidos permite detectar quando se iniciam as fugas e qual a sua gravidade e sanar a anomalia antes que se torne crítica. As fugas também podem ter origem nas próprias condutas, devido a impactos ou corrosão, podendo ainda haver problemas com as respectivas extremidades e fixações. Quando ao stress das molas, que podem ser de diafragma ou grupos de molas helicoidais, ele ocorre em função do número de vezes que o pedal da embraiagem é comprimido e do tempo em que o pedal fica comprimido. Quanto mais tempo uma mola passar em compressão, sem recuperar, maior é a probabilidade de perder a sua elasticidade normal, acabando por recuperar cada vez menos, até se tornar inútil. Quem usa a embraiagem em vez do ponto morto da caixa de velocidades, está literalmente a “assassinar“ a embraiagem, podendo reduzir a sua duração em bastante mais do que 50%. Se o uso da embraiagem for relativamente normal, a substituição das molas ocorre ao mesmo tempo que a troca do disco de fricção. Hoje em dia são frequentes os sistemas de afinação automática da folga do disco, em função do seu desgaste, mas é necessário ter em conta que a afinação põe à prova o estado das molas. Quando as molas estão fracas ou o disco demasiado gasto a embraiagem patina, havendo perda de potência e risco de gripagem da própria embraiagem. Por outro lado, ao fim de elevadas quilometragens, como os volantes são cada vez mais ligeiros, pode colocar-se o problema do desgaste do próprio volante, que deve ser repara-
cluir lavagens de todo o sistema, com fluido específico apropriado, pois criam-se lamas no interior da caixa, que entopem os canais hidráulicos de comando. Nas elevadas quilometragens podem também ser necessária a substituição de rolamentos, engrenagens e cintas dos travões internos da caixa. Nos sistemas de variação contínua a atenção deve recair no estado da correia de transmissão, a qual tem prazos previstos para mudança preventiva.
do ou substituído. A caixa de velocidades é um órgão mecânico sólido, mas também pode sofrer as consequências do mau uso e do abuso. As passagens de mudanças muito bruscas criam grandes diferenciais de rotação dentro da caixa, pondo à prova os sincronizadores e os rolamentos. Estes são, aliás, os componentes mais frequentemente substituídos.
No caso de condutores mais “compulsivos“ as próprias forquilhas podem apresentar grandes folgas, o mesmo acontecendo com os veios das caixas, exigindo grandes reparações ou a completa substituição da caixa de velocidades. Nos sistemas automáticos, a pedra de toque da manutenção é a mudança do fluido nos prazos recomendados. As mudanças de fluido devem in-
Um sistema de embraiagem completo inclui o volante do motor, um prato de pressão, um disco de embraiagem e um rolamento de encosto.
A reparação das embraiagens Salvo em raros casos, as embraiagens já são substituídas fora do período de garantia do veículo, pelo que a maioria das reparações ocorre em oficinas de reparação independentes. Uma vez que a quilometragem já é elevada, os paliativos são uma solução meramente temporária, sendo aconselhável a substituição dos principais elementos (disco, rolamento, mola, etc.). O prato de pressão e o volante motor, se estiverem muito gastos, devem ser igualmente substituídos. A blindagem, ou caixa, da embraiagem é recuperável se não estiver deformada. Actualmente, as principais marcas de fabricantes comercializam kits completos de reparação, o que tem vantagens de preço, qualidade e rapidez de serviço, para além da garantia de reparação. No que respeita ao circuito de comando, deve ser completamente revisto, a fim de detectar fugas e outros problemas, que podem comprometer seriamente o resultado da reparação. Existem também embraiagens recuperadas no mercado, as quais apresentam vantagens em relação à protecção do ambiente (reciclagem) e claras vantagens de custo. A sua montagem, no entanto, deve ter a anuência prévia do proprietário do veículo e só terá justificação quando o seu valor comercial já for baixo. As embraiagens novas estão com melhor relação preço/qualidade, embora o seu custo tenha aumentado e a qualidade a nível de equipamento original nem sempre seja o que se poderia esperar. As embraiagens reconstruídas apresentam mais vantagens nos pesados, não só porque o preço das novas é mais elevado, como os elementos recuperados são mais resistentes, apresentando, em geral melhor, condição do que nos ligeiros. A manutenção dos sistemas de embraiagem é geralmente descurada, mas é recomendável eliminar as folgas do comando e da própria embraiagem, nos casos em que não forem auto-ajustáveis.
Para um poder de travagem total, una-se à TRW.
As pastilhas e os discos da TRW cobrem mais de 96% do parque automóvel europeu e são fabricados nas fábricas da TRW segundo as especificações para equipamento original. Como fabricante líder de sistemas de travão de disco para equipamento original, oferecemos-lhe um apoio constante nas áreas de serviço, de marketing e técnica. A nossa gama completa de fricção oferece qualidade e segurança ao seu negócio. Se procura peças de travagem que combinem a elevada qualidade com um excelente serviço, una-se à TRW.
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Forras desgastadas são motivo para a embraiagem patinar, derivado do desgaste anormal do material de atrito, fruto de condução deficiente ou dificuldade de accionamento do sistema de embraiagem.
MECÂNICA PRÁTICA
Se as forras se apresentarem sujas de óleo ou de massa lubrificante, poderá existir um problema de vedação da caixa de velocidades ou do motor, ou presença de massa em excesso no veio.
Se a forra da embraiagem se encontrar queimada ou solta, poderá dever-se a fricção contínua da embraiagem, por causa de arranques demasiado rápidos ou, então, devido a uma força de aperto muito reduzida.
Uma forra partida, poderá ter origem numa sobre-rotação, devido ao facto de se conduzir com o pedal de embraiagem pressionado em alta velocidade de andamento e uma marcha reduzida engatada.
Caso a forra não friccione sobre toda a superfície, o profissional deverá verificar-se se o volante do motor está bem acabado, isto é, se não existem estrias demasiado profundas no mesmo que originem esta anomalia.
Diagnóstico de avarias nas embraiagens A EMBRAIAGEM PATINA
A EMBRAIAGEM NÃO SEPARA MOTIVOS
CAUSAS
REMÉDIO
MOTIVOS
CAUSAS
REMÉDIO
1.Excesso de desvio axial do disco de embraiagem 2. O disco está encravado no veio primário
O disco não foi controlado antes da montagem a . o perfil apanhou pancada na montagem b. Cubo ou veio primário com desgaste c.O cubo ficou preso no veio com ferrugem Carro ficou parado durante muito tempo, a embraiagem não separa
Alinhar o disco . Desvio admissível 0,5 mm Remover a aresta ou substituir o disco Substituir disco e/ou veio
1. Desgaste dos revestimentos
a. Desgaste natural b. A embraiagem patinou excessivamente c. Compressão insuficiente da embraiagem a. Saída de óleo no veio da caixa de velocidades ou da cambota b. Excesso de lubrificante no perfil do veio primário c. Perda de lubrificante do rolamento de desembraiagem a. Falta de folga do rolamento de desembraiagem b. Atrito excessivo no accionamento da embraiagem c. O cilindro não retorna Na rectificação do volante a face de fixação não foi adaptada
De preferência substituir disco com embraiagem
3 . Revestimento colado ao volante ou ao prato de pressão devido a ferrugem 4. Disco preso ao volante ou ao prato de pressão 5 . Disco demasiado espesso 6 . Rolamento de guia com defeito ou andamento pesado 7. A embriagem não separa bem
Montagem de disco errado a. Folga excessiva do rolamento de desembraiagem b. Comando de desengate com folga excessiva c. Falta de líquido de travão d. Sistema perde líquido e. Ar no sistema f. Defeito na fixação da embraiagem g. Folga do revestimento h. Na montagem cubo danificado, perfil batido i. Ao juntar motor e caixa de velocidades, deformação de alavanca e linguetas do diafragma j. Curso de desengate excessivo
Se a embraiagem não se libertar, o problema poderá ser devido ao sistema de desembraiagem ou ao rolamento que simplesmente não tranca. Assim, antes da desmontagem, deve-se controlar o sistema de desembraiagem, nomeadamente o seu aperto e pontos de junção.
2. Revestimentos sujos com óleo
Limpar cubo e veio, lubrificar veio Lixar as partes ferrugentas, bem como o revestimento Perfurar os rebites maciços do revestimento ( 2 mm ) Lixar o revestimento Montar o disco correcto Substituir o rolamento
3. A embraiagem funciona em parte desembraiada
Ajustar folga conforme especificado Substituir as peças defeituosas Acrescentar líquido Eventualmente substituir cilindro Purga de ar Corrigir a fixação, em caso de deformação substituir embraiagem Montar o disco correcto Substituir o disco
4.Espessura do volante não conforme especificação 5. Montagem da embraiagem errada 6. Caixa, alavanca ou diafragma deformadas 7. Sobreaquecimento da embraiagem 8. Revestimento do lado do volante com mau aspecto
Na encomenda erro na indicação da referência ou do tipo de veículo Erro na montagem ou desmontagem da embraiagem a. Erros no uso b. As causas indicadas nos pontos 1 a 6 Superficie de contacto do volante com estrias
Substituir embraiagem
Substituir disco , limpar a embraiagem ( em caso algum revestimentos ) Vedar o furo
Ajuste de folga conforme especificado Voltar a pôr o accionamento operacional Substituir o cylinder Rectificar a superfície de fixação conforme especificado , eventualmente substituir o volante Montar a embraiagem correcta Montar embraiagem nova, observando as instruções Substituir embraiagem e disco Rectificar a face de contacto do volante, com adaptação da área de fixação
Limitar o curso
O empeno do disco de embraiagem poderá ter origem numa deformação ou transporte da mesma. Se o empeno ultrapassar os 0,5 mm, deve-se fixar a embraiagem na bancada e endireitá-la.
A mola ou chapa do disco de embraiagem partida, surge quando o motor ou a caixa de velocidades estão descentrados. Apesar do veio primário estar engatado no cubo do disco, existe uma quebra por efeito de alavanca.
O perfil do cubo desgastado, encravado ou emperrado no veio primário, pode ocorrer quando a embraiagem e a flange da caixa de velocidades se encontram descentradas. Pode detectar-se ainda um movimento oscilatório devido a um excesso de folga no veio primário.
O amortecedor de vibrações de torção pode ficar danificado quando se conduz num regime de baixa rotação, ou com uma mudança errada a baixa velocidade com carga total.
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MECÂNICA PRÁTICA
O diafragma partido acontece quando existe pressão excessiva do percurso de desembraiagem. A ruptura perturba a simetria da mola, resultando daí um curso insuficiente da placa de compressão.
A carcaça deformada acontece quando os parafusos de fixação são apertado de forma não uniforme durante a montagem, ou entã, devido a não se ter observado a centragem da placa de pressão no volante.
Amortecedor de torção desgastado ou destruído é motivado pelo modo de andamento de baixa velocidade, por viajar com mudanças erradas em velocidade baixa e carga total.
Rolamento destruído, acontece por areia ou sujidade no apoio do rolamento: as esferas, calhas das esferas e gaiola ficam desgastadas e avarias subsequentes ocorrem seguidamente no anel de rolamento ou nas pontas da mola de membrana.
A EMBRAIAGEM TREPIDA MOTIVOS
CAUSAS
1. Revestimentos sujos de óleo
a. Saída de óleo no veio primário ou na cambota b. Excesso de lubrificante no perfil do veio primário c. Perda de lubrificante do rolamento de desembraiagem 2. Revestimentos errados Foi montado um disco não especificado com revestimento não conforme 3. Andamento pesado a. Cabo da embraiagem da embraiagem b.Mancais c.Cilindro mestre ou cilindro secundário d. Accionamento do rolamento de desembraiagem 4. Carburador a. Mancais com andamento pesado b. Cabo do carburador 5. Suspensão do motor Suspensão errada ou defeituosa e da caixa de velocidades ou danificada 6. A embraiagem actua de a. Posição da alavanca de desengate forma unilateral não correcta b. Ajuste posterior do prato de pressão c. Deformação de caixa, alavanca ou mola de diafragma durante a montagem d. Deformação do disco durante a montagem e. Desalinhamento entre cambota e veio primário f. Montagem errada 7. Motor mal afinado a. Afinação do carburador b. Ponto de ignição c. Dispositivo de injecção
Alavanca (gafanhoto) partida pode ser causado pelo andamento descentrado do rolamento de desembraiagem, falta de folga do rolamento de desembraiagem ou rolamento do eixo de desengate avariado.
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Linguetas do diafragma quebradas, é devido a erro de montagem. A embraiagem foi montada sem ferramenta especial (grampos) sob aplicação de força, ou o rolamento de desembraiagem tem o andamento pesado.
A EMBRAIAGEM FAZ RUÍDO REMÉDIO
MOTIVOS
CAUSAS
REMÉDIO
Limpar a embraiagem, substituir o disco (em caso algum tentar limpar o revestimento ), vedar o furo
1. Disco errado 2. Desiquilíbrio
Amortecedor de torção não próprio
Montar o disco correcto Substituir a embraiagem ou o disco Substituir os rolamentos Substituir
Montar um disco com revestimento correcto Reparar as peças respectivas ou substituí-las
3. Rolamento guia Rolamento defeituoso ou não montado 4. Rolamento de desengate a. Rolamento defeituoso ou com falta de lubrificação b. Rolamento descentrado 5. Alavanca de desengate Mancais da haste ou do pedal gastos 6. Amortecedor de torção Condução errada com baixo número gasto ou partido de rotações e acelerador fundo
Centrar o rolamento Reparar ou substituir Substituir o disco
Reparar as peças respectivas ou substituí-las Reparar ou substituir Verificar e ajustar correctamente Substituir a embraiagem Substituir a embraiagem Substituir o disco Verificar e ajustar as superficies de centragem de motor e disco Corrigir a afinação do motor
Revestimento rebentado acontece quando o número de rotações do disco da embraiagem for superior ao número de rotações de rebentamento do revestimento. Este dano é independente no nº rotações do motor, pois o relevante é o nº de rotações do veio primário da caixa velocidades.
Sobreaquecimento do prato de pressão deve-se à falta de folga do rolamento de desembraiagem, sistema desengate avariado, óleo ou lubrificante nos revestimentos com defeito, ou ainda erro no uso, deixando a embraiagem patinar tempo demais.
Desgaste dos gafanhotos é causado pelo rolamento de desembraiagem com andamento pesado ou falta de folga do rolamento.
Chapa de cobertura do amortecedor de torção destruída deve-se a erros na condução. Conduzir o veículo a um número de rotações muito baixo, ultrapassa os limites do rendimento do amortecedor de torção.
Fonte: LUK
Embraiagens:Embraiagens
Correias:Correias
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MECÂNICA PRÁTICA Substituição da Correia de Distribuição
Componente vital
E
A correia de distribuição é um componente de grande responsabilidade no comando do motor e no seu bom funcionamento. A sua ruptura ou desvio pode causar graves danos ao motor e imobilizar o veículo.
mbora existam várias marcas de correias no mercado, não se podendo pôr em questão a sua qualidade, é de elementar bom senso preferir os componentes de equipamento original. As correias de distribuição são obrigatoriamente dentadas, devido a necessidade de manter a fase do diagrama de funcionamento do motor, sendo ligeiramente sobredimensionadas, para poder corresponder às mudanças de regime. Isso obriga a que a correia possua acessórios que orientam o seu curso e limitam as suas vibrações e deformação. Para esse efeito, são na maior parte dos casos usados um tensor de rolamento de esferas, uma poleia de inversão e uma poleia guia. Noutros casos, existe apenas uma calha metálica em vez da poleia guia. Esses acessórios têm grande importância para a duração e bom funcionamento da correia, devendo ser de equipamento original, para assegurar uma reparação de confiança. Estes acessórios estão sujeitos a elevados regimes de rotação e a drásticas variações de temperatura, podendo deteriorarse prematuramente se não forem de qualidade superior. Se uma dessas poleias ou tensor gripar e bloquear, a correia passa a deslizar na sua superfície, produzindo grande atrito, ruído, aquecimento e possível ruptura. Se o condutor tiver o bom senso de parar e solicitar a presença de um técnico competente, os danos podem ser limitados, mas os custos de substituição e os incómodos ultrapassam largamente o custo de acessório e kits de qualidade. Por outro lado, ao mudar a correia, nos períodos recomendados pelo fabricante do veículo, é sempre da maior conveniência substituir os seus acessórios, como forma de prevenção de futuros danos. A substituição das Correias de Distribuição Para se fazer uma reparação garantida e prestar um serviço de qualidade é necessário seguir um procedimento metódico e progressivo, com passos sucessivos e intencionais. - Em primeiro lugar, recomendase desligar o cabo de massa da bateria. - De seguida, desmontam-se todas as correias, poleias ou tubos que possam dificultar a operação de retirar a protecção da câmara da correia dentada.
metendo a sua normal duração.
- Nunca limpe os componentes do impulsor de comando (árvores de cames) com dissolventes corrosivos.
- Retire a referida protecção da correia. - Faça girar a cambota no sentido do funcionamento do motor até atingir o ponto morto superior; de imediato, alinhe a marcação existente na carcaça do motor com as marcas situadas no amortecedor da cambota e da árvore de cames.
- Afrouxe o parafuso de afinação do tensor. - Afaste o tensor da correia e volte a apertar o parafuso de afinação.
- Retire a correia dentada. - Verifique manualmente, aplicando uma certa pressão, se o sensor interior e exterior, bem como as poleias, estão em bom estado de conservação, não apresentando folgas, desgaste ou danos; em caso de dúvida ou de mau estado, substitua os acessórios
que forem necessários.
- Ajuste todas as marcas no alinhamento correspondente. - Coloque cuidadosamente a nova correia dentada nas poleias. - Afrouxe o parafuso de afinação do tensor, para que este se mova até junto da correia. - Coloque o tensor na posição de trabalho, tendo em conta a margem de elasticidade necessária; no caso de tensores automáticos, afine a tensão da correia com um tensímetro, de acordo com as instruções do fabricante do veículo.
- Verifique novamente o alinhamento das marcações. - Gire a cambota, pelo menos duas vezes, no sentido de marcha do motor, para garantir a tensão óptima da correia. - Volte a controlar as marcações
nos seus alinhamentos. - Afine o tensor na sua posição de serviço, apertando os parafusos com o binário recomendado.
- Volte a montar a tampa da correia e todos os componentes que teve de desmontar no início, de modo a que fiquem nas suas posições originais. - Ligue novamente o cabo da bateria. - Ligue o motor. - Em caso de necessidade efectue os ajustes e correcções necessários. - Finalmente, a correia substituída de ser reciclada ou destruída da forma mais adequada. Conselhos de segurança - Quando as instruções exigem a utilização de ferramentas especiais, não improvise! É procedimento obrigatório utilizar as ferramentas indicadas para cada caso. Por outro lado, a correia nova deve ser colocada à mão, sem ser forçada ou torcida. Nunca monte as correias nas respectivas poleias à força ou utilizando chaves de fendas, pois isso poderá danificar a sua estrutura, compro-
- Proteja a correia de óleos e outros produtos químicos. - Em qualquer caso, siga rigorosamente as instruções de montagem dos fabricantes de automóveis. À falta de outra fonte de informação, as instruções podem ser encontradas no manual Autodata – Mudança da correia dentada. - Na embalagem da correia encontrará uma etiqueta adesiva, a qual deve ser preenchida cuidadosamente e colocada numa parte bem visível da carcaça do motor. - No caso de um componente satélite da correia estar com problemas, todos devem ser substituídos. Não encomende a peça antes de verificar o estado de todos os componentes. Existem kits de reparação completos com um custo mais vantajoso do que as peças avulsas.
Armazenamento As correias de distribuição devem ser guardadas num local seco e fresco (15-25º C), para poder garantir o seu desempenho depois de um período de armazenamento prolongado. No entanto, o armazenamento, mesmo em boas condições, não deve ultrapassar os cinco anos. As correias devem permanecer nas suas embalagens até ao momento da montagem e ser guardadas em lugar seguro, ao abrigo de impactos. Em nenhum caso dobre as correias e mantenhaas afastadas de materiais facilmente inflamáveis, produtos agressivos, lubrificantes ou ácidos. Fonte: CONTITECH
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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO
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REPARAÇÃO
de Plásticos Automóvel 0s automóveis modernos utilizam cada vez mais plásticos na sua construção. A sua utilização no fabrico de componentes da carroçaria, por exemplo os pára-choques, faz com que estejam sujeitos a mais danos. Para além dos pára-choques, muitos outros componentes montados nos modernos automóveis são também em plástico, como algumas portas, ailerons ou spoilers. Compreende-se por isso a importância que tem, para os profissionais da reparação, conhecerem o comportamento e tratamento das peças de plástico. Por esta razão, a CESVIMAP - Centro de Experimentación y Seguridad Vial (MAPFRE), preparou este Curso, que o Jornal das Oficinas vai publicar em capítulos a partir desta edição. Este Curso é destinado a todos os interessados por este assunto, nomeadamente: profissionais de bate chapa e repintura, áreas de após-venda, fabricantes de equipamentos e produtos para reparação de plásticos, etc.. Neste sentido, o Curso está apresentado de uma forma simples, de fácil leitura e com uma grande vertente prática, sendo por isso uma ferramenta de trabalho útil e actual.
ÍNDICE I II III IV V VI
INICIAÇÃO À REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS OS PLÁSTICOS MAIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL CORRECÇÃO DE DEFORMAÇÕES REPARAÇÃO POR SOLDADURA REPARAÇÃO POR ADESIVOS MEDIDAS DE SEGURANÇA E HIGIENE NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS
COLECCIONÁVEL (I)
CESVIMAP - Plasticos I:CESVIMAP - Plasticos I
CESVIMAP - Plasticos I:CESVIMAP - Plasticos I
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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO
I. INICIAÇÃO À REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS O QUE É UM
MATERIAL PLÁSTICO?
O termo plástico designa genericamente os materiais que, uma vez sujeitos a uma pressão, adquirem uma deformação permanente, isto é, mudam de forma. Contrariamente aos materiais elásticos, que recuperam a sua forma original quando cessa a força que sobre eles é aplicada, os plásticos não recuperam a forma original. Mais especificamente, começou a dar-se o nome de plásticos a todos os materiais sintéticos susceptíveis de serem moldados nos mais diversos formatos. Refinaria
Petróleo / Gás Natural
Polimerização
O componente principal de um plástico e o que lhe confere as suas características básicas é o polímero. Os polímeros são substâncias de peso molecular elevado, constituídas por uma grande quantidade de moléculas unidas entre si, formando cadeias muito longas. Dá-se o nome de polimerização ao conjunto das complexas reacções químicas necessárias para organizar as moléculas soltas (monómeros), em longas cadeias moleculares.
PE T
RO
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CA
Polimerização
MONÓMEROS
Indústria de fabrico Matéria Prima
Indústria de transformação
Produtos acabados
CA
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Gr
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an ula do an ula do
Novos materiais
OQ
POLÍMERO
Fundamentalmente, existem dois tipos de polimerização: a poliadição e a policondensação. No primeiro caso as moléculas são ligadas entre si sem modificar apreciavelmente a sua forma original, enquanto que no segundo processo as cadeias de moléculas são formadas, pelo menos, por dois tipos diferentes de moléculas. Durante este tipo de polimerização produz-se uma reacção entre os diferentes compostos, libertando-se moléculas de água (H2O). Poliadição
UÍM
ICA
Carvão
Alcatrão
Os plásticos são constituídos por polímeros, isto é, substâncias cuja organização molecular foi manipulada, para se obter maior estabilidade e uniformidade, tendo em vista a criação de materiais facilmente conformáveis e quimicamente estáveis. As matérias-primas a partir das quais se podem produzir os plásticos são basicamente compostos de carbono (C) e hidrogénio (H), podendo conter, em certos casos, pequenas porções de oxigénio (O), azoto (N) e enxofre (S). Estão neste caso a celulose, o carvão, o petróleo, gás natural, etc. No entanto, na actualidade, o petróleo e o gás natural são produtos mais utilizados na produção de plásticos, essencialmente devido a razões económicas. A parte do petróleo bruto utilizada para a produção de plástico é a nafta (cerca de 1/3 do total), a partir da qual são obtidos produtos como o etileno, o propileno, o butileno, entre outros. A petroquímica apenas aproveita cerca de 10% do crude refinado, dos quais 6% são aplicados na produção de plásticos. Do petróleo aos plásticos Petróleo 100%
Gasóleo Fuelóleo 52%
POLIMERIZAÇÃO
Naftas 28%
PRINCIPAIS TIPOS DE PLÁSTICOS
A forma mais simples de classificar os diversos tipos de plásticos é dividi-los em dois grupos principais, segundo o seu comportamento face ao calor: os termoplásticos e os termo estáveis.
- No primeiro grupo, temos os termoplásticos, que em frio são geralmente duros, amolecem e fundem-se ao serem aquecidos, voltando a recuperar as propriedades iniciais, depois de arrefecerem novamente. Em função destas características, os termoplásticos podem ser conformados com calor as vezes que for necessário, podendo igualmente ser soldados. No que respeita a soldadura, no entanto, há certos tipos de termoplásticos que apresentam problemas ao soldar, tendo que ser aplicados outros processos de reparação. Comportamento de um termoplástico frente ao calor
Outros 20%
Matérias-primas Petroquímicas 10% Gasolinas 18%
Plásticos 6%
Policondensação
Outros produtos Químicos 4%
- No segundo grupo, o dos termo estáveis, não se verifica qualquer deformação em face do calor, mas o aquecimento excessivo (ou chama) provoca a sua deterioração. Devido a esta característica não podem ser solComportamento de um termo dados, tendo que ser aplicados outros estável frente ao calor métodos de ligação. A maior parte dos plásticos termo estáveis são reforçados, sendo compostos por uma resina termo estável e por cargas de fibras de origem natural ou sintética. Apresentam-se rígidos e fibrosos, quebrando face a impactos fortes, com estilhaçamento do material.
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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO OS MATERIAIS
Na grande maioria das situações é necessário adicionar ao polímero obtido no processo de polimerização uma certa quantidade de produtos complementares, denominados aditivos, que se destinam a dotar o material plástico final com as características adequadas à sua utilização prática. Há casos em que os aditivos se ESTABILIZADORES
ADITIVOS
destinam a tornar as operações de moldagem mais fáceis e mais rápidas, enquanto que noutros casos os aditivos estão estreitamente ligados ao uso que se pretende fazer do material. De uma quantidade quase infinita de aditivos que é possível adicionar aos polímeros, tentaremos caracterizar de seguida os principais:
São compostos que depois de adicionados ao polímero actuam directamente sobre a cadeia de moléculas, defendendo-o de certos agentes de degradação, como é o caso do oxigénio, do calor, da radiação luminosa, etc. ABSORÇORES DE ULTRAVIOLETAS
Estes elementos são chamados também filtros UV, pois actuam de forma passiva, como uma barreira contra a radiação ultravioleta, impedindo-a que danifique o polímero. FLEXIBILIZANTES
Estes aditivos caracterizam-se por se introduzirem nas cadeias moleculares dos polímeros, actuando como almofadas, o que permite ao polímero apresentar um certo grau de flexibilidade, de acordo com o uso que se pretende dar ao material plástico final. No entanto, nem todos os tipos de polímeros aceitam este tipo de aditivos, havendo casos em que podem desorganizar a sua estrutura molecular. LUBRIFICANTES
Em certos plásticos, o atrito interno da massa provocado pela sua fusão, resulta num efeito perverso de aquecimento, que pode chegar a degradar o polímero. Noutros casos, há plásticos que têm dificuldade em deslizar na superfície das máquinas, moldes e matrizes utilizados na sua produção. No primeiro caso, são utilizados lubrificantes internos, enquanto que no segundo o problema fica resolvido com a aplicação de lubrificantes externos. COLORANTES
O aspecto dos polímeros acabados de fabricar é geralmente descolorido, podendo apresentar-se transparente, em tons de amarelo ocre e em tons de acastanhado. Para que o material tenha uma apresentação mais estética e atractiva, adaptada às utilizações do produto em termos práticos, são empregados diversos tipos de colorantes. DESMOLDANTES
TÉCNICAS DE PRODUÇÃO
As técnicas de transformação dos plásticos visam obter artigos de utilidade comercial, apresentando-se muito diversificadas: extrusão, injecção, moldagem, prensagem, mecanização, etc. Destes processos, alguns podem aplicar-se a ambos os tipos principais de plásticos, enquanto que outros resultam melhor com cada tipo de plástico. Produção de Termoplásticos
Na produção de artigos à base de materiais termoplásticos, é aproveitada a capacidade destes em fluírem ao ser aquecidos, podendo ser aplicadas as seguintes técnicas de transformação:
CARGAS DE REFORÇO
A missão destes produtos é aumentar a resistência mecânica do material e assegurar diversos graus de rigidez, de acordo com o fim pretendido. Estes aditivos podem ser de natureza mineral, orgânica ou metálica, apresentando-se geralmente na forma de fibras, telas, feltros, fios cortados, etc. Para painéis de carroçaria em plástico, o vidro em fibras é a carga mais utilizada.
Produção de
Termo estáveis
Os plásticos termo estáveis mais utilizados na indústria automóvel são, na sua maioria, materiais compostos, formados por uma resina termo estável e por cargas de reforço. A produção de materiais compostos tem algo a haver ainda com processos artesanais. Para se obterem os ritmos de produção requeridos pela construção automóvel, é uso recorrer a produtos intermédios, chamados pré polímeros. Um pré polímero é um semiproduto, resultante de uma polimerização incompleta, comportando-se na prática como um termoplástico. Este material, quando é submetido à acção do calor e pressão, torna-se fluido. No entanto, ao contrário de um termoplástico vulgar, passa por um processo de cura e endurece, resultando num produto rígido e resistente que já mão pode voltar ao estado fluido. Na composição deste semiprodutos vamos encontrar os elementos seguintes: - Uma resina (geralmente um poliéster insaturado), cujo papel é assegurar a coesão de todos os materiais; - Um catalisador, para permitir o endurecimento da resina; - Um produto de desmoldagem, que evita que a peça fique colada ao molde; - Um aditivo termoplástico, para compensar a contracção da resina ao polimerizar;
- Um material de reforço, regra geral, constituído por fibra de vidro. A forma de apresentação destes semiprodutos depende do sistema de moldagem a que vão ser submetidos. Na moldagem por compressão o produto apresenta-se na forma de uma argamassa, enquanto que na moldagem por injecção se apresenta no estado fluido. Na moldagem por compressão, os semiprodutos termo estáveis também se podem apresentar sob a forma de folhas ou lâminas pré impregnadas. Para tornar as diferentes opções mais inteligíveis, é usual no mundo automóvel atribuir siglas aos diversos grupos de materiais, consoante a sua composição e a forma de produção. Estas siglas figuram nas peças acabadas, sendo necessário não as confundir com os tipos de plástico (também identificados por uma sigla na peça). As principais siglas convencionadas são as seguintes: - SMC (Sheet Moulding Compound) composto para moldagem em lâminas: - BMC (Bulk Moulding Compound) composto de moldagem a granel; - DMC (Dough Moulding Compound) composto para moldagem em massa; - ZMC - Esta sigla identifica uma tecnologia/produto (material/prensa/linha de acabamento), altamente automatizada.
Extrusão
Com este processo, que consiste em forçar a passagem do material no estado pastoso, através de uma boquilha com uma geometria determinada, podem obter-se longitudes praticamente ilimitadas, sempre com a mesma secção. As máquinas de extrusão de plásticos são basicamente constituídas por um cilindro metálico, no interior do qual roda, a velocidade controlada, um veio do tipo sem fim. A fusão do plástico é assegurada pelo aquecimento externo e pelo próprio atrito da massa ao ser impulsionada pela máquina. Embora este processo seja na maioria dos casos preferido para os termoplásticos, há certos tipos de materiais termo estáveis que podem ser igualmente extrudidos. Por este processo, utilizando boquilhas diferentes e outros equipamentos auxiliares, podem ser produzidos placas e películas de diversas espessuras, tubos, varetas e todo o tipo de perfilados habitualmente usados em automóveis, para além de revestimentos de cabos, de lâminas, etc. Extrusora de parafuso
Injecção
Este processo é também efectuado a quente, com o plástico num estado bastante fluido. O material é injectado a alta pressão num molde estanque, igualmente aquecido, tendo que ocupar todo o volume disponível. Ao abrir-se o molde, depois de arrefecido, sai uma peça que reproduz fielmente o desenho interior do molde. Este processo é utilizado universalmente para todo o tipo de peças moldadas. Também é possível produzir por esta técnica peças de materiais termo estáveis e de espuma, requerendo obviamente equipamentos e afinações específicos. Os artigos produzidos por este processo são os mais diversos, podendo ser peças em polímero puro, peças com inserções metálicas (em moldes especiais) e peças constituídas por materiais diferentes (utilizando vários injectores no mesmo molde). Na indústria automóvel esta técnica é principalmente usada para produzir peças de carroçaria (pára choques, painéis de bordo, consolas, tampões, caixas de faróis, etc.), para além de um sem número de peças técnicas. Esquema de molde por injecção
Estes produtos conferem ao plástico qualidades anti aderentes, sendo aplicados nos moldes para facilitar a extracção da peça produzida. Parte destes produtos pode depositar-se na superfície da peça, podendo ocasionar posteriormente problemas de aderência, durante operações de reparação ou pintura do material.
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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Moldagem de
Termo estáveis
Como já foi referido anteriormente, os dois principais processos de moldagem de plásticos termo estáveis são a prensagem e a injecção. Na conformação por compressão, é necessário uma prensa e o respectivo molde. O semiproduto é colocado na metade inferior do molde, preenchendo a cavidade total do molde, quando este se fecha e se dá o aquecimento e a compressão. O molde só volta a abrir-se após terminar o processo de polimerização e cura do material, ficando a peça pronta para o acabamento.
As características das peças obtidas segundo esta técnica, nas variantes SMC e BMC, apresentam o seguinte perfil: - As tensões internas são reduzidas ao mínimo: - A boa distribuição das fibras (especialmente na variante SMC) confere excelentes qualidades mecânicas e grande estabilidade dimensional; - Não é aconselhável utilizar a prensagem em peças com parede de espessura superior a 10 mm, nem é exequível para peças de geometria muito complexa.
Moldagem por compressão de SMC
Moldagem por compressão de BMC
MOLDE QUENTE
MOLDE QUENTE
MATERIAL PRÉ-IMPREGNADO
CONTRA MOLDE QUENTE
PREMIX
CONTRA MOLDE QUENTE
Moldagem por injecção. Sistema ZMC
Na indústria automóvel este processo de conformação aplica-se especialmente para peças de carroçarias (automóveis, camiões, motos), portas posteriores, grelhas frontais, molduras de janelas, etc. A moldagem por injecção é preferida para a produção de peças em grande série, sendo por norma todos os processos automatizados, para permitir ritmos de produção elevados. Os semiprodutos usados nestes processos são os BMC e ZMC. Contrariamente à prensagem, a moldagem por injecção permite obter peças de geometria complexa e de baixa porosidade. Nas peças de poliuretano, são usados outros tipos de injecção, permitindo ciclos de tempo mais curtos, devido à própria natureza da reacção química do material. A sigla R.I.M. (Resin Ijection Moulding), refere-se a uma técnica de injecção de resina líquida de poliuretano num espaço oco, formado por um molde e o respectivo contra molde. Na sigla R-R.I.M. (Reinforced RIM) a diferença consiste no facto do material ser reforçado com cargas de fibras de diversos tipos, incorporadas previamente nos produtos a injectar. Dependendo do tipo de reacção química obtida, é possível obter por esta técnica espuma rígida ou semi rígida, ou um material em massa. Com a sigla S-R.I.M. (Structural RIM) temos um sistema de injecção semelhante ao anterior, com a diferença do material de reforço, constituído por fios contínuos, ser colocado previamente no interior do molde, antes da injecção do plástico. Com estes processos é possível obter peças em grande e médias séries, sendo os artigos automóvel mais comuns os pára-choques, spoilers, assentos, acessórios interiores e exteriores da carroçaria, tampas do motor, colectores de admissão, etc.
II - OS PLÁSTICOS MAIS UTILIZADOS NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL Embora exista uma grande diversidade de materiais plásticos, há um pequeno número de produtos, os denominados “plásticos comerciais“, que representa cerca de 70% do consumo total. Na indústria automóvel os plásticos estão a impor-se facilmente, devido às suas características favoráveis de custo, baixa densidade e resistência à corrosão, representando cerca de 10% do peso total de um veículo médio, ou seja, mais de 120 kg. Em volume, no entanto, esta presença dos plásticos nos veículos actuais é bastante significativa, sendo a indústria automóvel o quarto sector no ranking dos maiores consumidores de plásticos. De seguida, faremos uma descrição dos principais materiais utilizados no sector automóvel, sendo cada material acompanhado da respectiva sigla técnica (entre parêntesis), a fim de facilitar aos operadores de reparação a rápida identificação do material a reparar.
PRINCIPAIS TERMOPLÁSTICOS
POLIAMIDA (PA) - Este material combina facilmente com outros tipos de plásticos e admite a adição de cargas de reforço. É produzido em várias densidades e graus de flexibilidade, podendo apresentar a consistência similar à borracha ou ser rígido como o nylon. Apresenta boas qualidades de resistência mecânica (impacto e desgaste) e pode ser facilmente trabalhado à máquina. Não apresenta problemas na soldagem. As aplicações mais comuns são as grelhas de radiador, estrutura para ventiladores do radiador, carenagens de motos, painéis exteriores, etc.
POLICARBONATO (PC) - Apresenta boa resistência ao choque, numa gama de temperaturas entre -30ºC e +80ºC. Embora sendo muito resistente ao impacto, é fácil de soldar e de pintar, desde que sejam seguidos os procedimentos adequados. Suporta temperaturas na cabina de pintura até 120ºC. Possui uma estrutura rígida, mas com boa elasticidade. Ao soldar, no entanto, deforma-
se com facilidade e produz bolhas. No estado puro este material distingue-se pela sua grande transparência. Misturado com outros materiais é muito utilizado em pára-choques (e no revestimento destes), carenagens de motos, spoilers, cantoneiras, grelhas, etc. POLIETILENO (PE) - Tem uma estrutura muito
elástica, mas recupera bem após impacto, apresentando um aspecto e uma sensação ao tacto de tipo ceroso (semi oleoso). Resiste à maior parte dos ácidos e diluentes, mas tem pouca resistência ao cinzelamento. A partir dos 87ºC tem tendência a deformar-se e é facilmente moldável. Ao tirar as rebarbas da soldadura tem tendência para empastar. As aplicações mais comuns deste material são as tubagens, revestimento das cavas de rodas, carcaça de baterias, amortecedores de pára-choques, depósitos de combustível, etc.
POLIPROPILENO (PP) - Este material tem propriedades semelhantes às do Polietileno, mas supera-o em muitos casos no que respeita a capacidades mecânicas. É rígido, mas com suficiente elasticidade, tendo uma abordagem visual e táctil agradável. Resiste a temperaturas até 130ºC. Admite facilmente cargas de reforço (talco, fibra de vidro, etc.), resultando em materiais com capacidades mecânicas muito interessantes. De referir, que o Polipropileno tem a indústria automóvel uma das suas principais aplicações. Pode ser aplicado no fabrico de tubagens, carcaças de baterias, carcaças para os sistemas de ventilação/aquecimento, pára-choques, revestimentos interiores e exteriores da carroçaria, etc.
POLIPROPILENO/ETILENO – PROPILENO – DIENO (PP/EPDM) - Este material possui uma estrutura elástica
com boa recuperação à deformação por impacto. Contacto visual e táctil ceroso. Pode-se soldar facilmente e tem tendência para deformar-se a partir dos 90ºC. É resistente
à maioria dos dissolventes, mas danifica-se facilmente ao cinzelamento. Ao eliminar as rebarbas da soldadura tende a empastar-se. As aplicações industriais são semelhantes à dos produtos já referidos que integram este material. POLICLORETO DE VYNIL (PVC) - Admite diversos aditivos, dando origem a materiais aparentemente distintos. Pode apresentar estruturas rígidas ou flexíveis (em vários graus), oferecendo alta resistência ao desgaste. Aplicações comuns deste material são as molduras exteriores de janelas e portas, cablagens, pavimentos para autocarros, borrachas sintéticas, etc. ACRILONITRILO BUTADIENO ESTIRENO (ABS) -
Apresenta estrutura rígida e produz bolhas à superfície quando chega à temperatura de fusão, sendo muito deformável. A temperaturas inferiores a 10ºC as margens da soldadura gretam, sendo necessário aquecer a peça antes de soldar. Ao eliminar as rebarbas da soldadura tem tendência para empastar facilmente. O ABS pode ser revestido com uma capa metálica (metalização), podendo aplicar-se a elementos ornamentais. Aplicações comuns deste material são as grelhas de radiador e outras, tampões de roda, estrutura do painel de instrumentos, spoilers, condutas, acessórios para interiores, etc. ACRILONITRILO BUTADIENO ESTIRENO/POLICARBONATO (ABS-PC) - Material com rigidez superior
ao ABS com boa resistência ao impacto. Ao atingir a temperatura de fusão produz bolhas na superfície e é deformável. Aplicações semelhantes às do ABS.
POLICARBONATO/POLITEREFTALATO DE NO (PC/PBTP) (PC-XENOY) - Tem uma estrutura muito rígida
e com grande resistência entre 30ºC e 80ºC. Tal como o ABS, produz bolhas superficiais à temperatura de fusão e deforma-se facilmente. Aplicações idênticas às dos materiais rígidos anteriores.