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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros

Nº 5 Fevereiro 2006

Comissão Europeia aprova legislação

Liberalização das peças visíveis confirmada

O

VW Passat

eleito Carro do Ano 2006 O Volkswagen Passat venceu pela terceira vez o Troféu Carro do Ano em Portugal. A distinção Carro do Ano, simbolizada pelo Troféu Volante de Cristal, é atribuída anualmente ao modelo que representa, simultaneamente, um avanço tecnológico significativo no âmbito do mercado automóvel nacional e o melhor compromisso para o automobilista português em termos de economia, segurança, agrado de condução e prestígio.

Sumário Página 02 Como satisfazer o cliente?

Página 27 Ambiente: garantir a conformidade legal

Página 28 Oficina do mês: Sobral & Fonseca

Página 32 Substituição do filtro de gasóleo UFI

Página 38 Funcionamento e montagem de bombas de água

Página 40 Evolução técnica dos foles

Comité de Protecção do Mercado Interno e do Consumidor (IMCO), do Parlamento Europeu, votou a aprovação da proposta da CE, para instaurar a livre concorrência no mercado das peças de substituição visíveis (Cláusula de Reparação). Na Europa a 25, esse mercado significa 1213 bilhões de euros/ano. Depois da recomendação positiva do Comité de Assuntos Económicos e Monetários (ECON), em Julho de 2005, foi a vez do Comité de Assuntos Legais (JURI) se pronunciar e promulgar a nova legislação, o que aconteceu no passado mês de Janeiro. Com a nova legislação, fica completo o Mercado Único do Sector Automóvel, o que abre boas perspectivas para as PME’s, para o emprego e para os 250 milhões de consumidores europeus. Isto sucede após uma “batalha“ administrativa de mais de 10 anos e acaba por recompensar todos os que acreditaram nas potencialidades e competência

do sector independente e se bateram pela razão e por uma justa causa. Deste modo, através da concorrência e do normal desempenho das leis de mercado (única forma bem sucedida de melhorar a economia) foi possível conciliar a possibilidade dos construtores produzirem automóveis mais acessíveis, com a possibilidade do após-venda e a manutenção automóvel serem menos onerosos, expandindo a mobilidade e beneficiando consumidores e operadores. Com esta nova legislação em vigor, há expectativas de que os seus efeitos possam ser sentidos em breve por toda a Europa. Preços de reparação mais baixos, serviços de melhor qualidade, produtos com mais inovação e liberdade de escolha para os consumidores são as consequência mais previsíveis, perspectivando-se, igualmente, uma mais clara recuperação do comércio automóvel europeu e de todas as actividades que lhe estão associadas. PUB

Automóveis diesel

representam 62,8% do mercado As vendas de automóveis com motores a gasóleo continuam a crescer. Em 2005, segundo dados da ACAP, representaram 62,8% do mercado (56,5% em 2004), contra 36,7% das unidades com propulsores a gasolina que num ano baixaram 6,4%. O gasóleo é o combustível majoritário nos segmentos médio-inferior, superior e todoo-terreno. Quanto à gasolina, continua a registar preferências nos segmentos mais baixos, onde a oferta de motores diesel é menor. Com excepção do segmento de luxo, a tendência é para a gasolina perder quota face ao diesel.

Quebra nas

actividades de Reparação

O ano de 2005 registou uma significativa quebra nas actividades de reparação e manutenção automóvel. Segundo a ANECRA, esta situação fica a dever-se ao estado recessivo da economia nacional e ao reduzido rendimento disponível dos consumidores. Para além disso, ressalta o efeito das novas tecnologias do automóvel e uma constante evolução técnica dos equipamentos, tendente a proporcionar menos visitas dos carros às oficinas, com revisões mais espaçadas e fiabilidade acrescidas.

Especialistas em Vidro Automóvel


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MERCADO

Editorial

Oficinas de reparação e manutenção automóvel

Como satisfazer o cliente? A reparação e manutenção do automóvel foram - e ainda são - muito criticados pela qualidade dos seus serviços. Quer estas críticas sejam ou não justificadas, o facto é que se reflectem em toda a profissão, incluindo as oficinas que executam um excelente trabalho e que consideram como objectivo prioritário a satisfação dos seus clientes.

O Automóvel

e a Reciclagem

G

rande parte do sucesso da actividade de reciclagem de resíduos automóvel, depende do esforço de investigação e inovação, criando alternativas e saídas para os subprodutos. No caso do nosso país, a oportunidade pode ser bem aproveitada se houver planeamento adequado e integração em redes estratégicas que se começam a definir entre nós. A Renault, que dispõe de forte implantação no nosso mercados, já assumiu ter veículos 100% recicláveis até 2015, o que pressupõe estudos e desenvolvimentos em fase já muito adiantada. Outros fabricantes com raízes na economia nacional também estarão a guardar as suas respostas, mas possuem certamente contributos de monta para o desenvolvimento da actividade de reciclagem de veículos. A tão apregoada criatividade e capacidade de invenção dos portugueses tem neste sector um terreno fértil para florescer, devendo ser tido em conta o contributo da nascente indústria automóvel nacional, que tem dado boa conta de si, apresentando alguns resultados promissores. O processo de integração e de interligação de empresas, centros técnicos e pólos universitários, que começa a dar os seus frutos, não deve passar ao lado do sector de reciclagem, conferindo-lhe a capacidade tecnológica, a idoneidade de gestão e a escala industrial de que necessita para se afirmar e desenvolver. A reforçar a importância que a actividade da reciclagem terá no futuro, podemos referir a publicação no final de 2005 da Directiva Comunitária 2005/64/CE que introduz no sistema de homologação dos veículos a avaliação do potencial de reciclagem dos novos veículos ligeiros. Assim, quando solicitar a homologação de um novo veículo, o fabricante passará a ter que fornecer informações técnicas detalhadas sobre os componentes/materiais utilizados e recomendar uma estratégia para garantir a desmontagem e a reutilização dos componentes, bem como a reciclagem e a valorização dos materiais. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com

Ficha Técnica

Uma publicação da AP Comunicação

C

onvém desde já dizer que não existe nenhuma fórmula mágica, simples e única que permita ultrapassar todos os problemas que surgem na manutenção e reparação dos automóveis. Apesar de muitas oficinas terem as suas próprias regras e sistemas, não duvidamos que se forem adoptadas determinadas normas, tal contribuirá grandemente para obter a satisfação do cliente, a melhoria da imagem e a rentabilidade das empresas, sendo todos estes elementos indissociáveis. Uma condição prévia é, certamente, que os patrões, os quadros superiores, os chefes de serviço e os empregados tenham como objectivo principal a satisfação dos clientes. Para o efeito, é indispensável um esforço consciente por parte de todos. Os quadros superiores devem conhecer os problemas existentes, a fim de obterem a confiança do cliente e levarem os empregados a ter essa mesma preocupação. Compete-lhes preencher as lacunas existentes na comunicação com a clientela. Na sua qualidade de dirigentes ou quadros, devem ter contactos frequentes com os clientes. Com a crescente competitividade do mercado, os empresários não terão outras alternativas senão produzir condições profissionais que visem acima de tudo colocar o cliente em primeiro lugar, proporcionando-lhe a máxima satisfação. A importância do atendimento Hoje, quando um automobilista vai à oficina para reparar a sua viatura, espera poder encontrar um conjunto de serviços que, para além de lhe darem satisfação, transmitam igualmente confiança. Para que as expectativas dos clientes não saiam frustadas, é pois necessário que as instalações disponham de serviços modernos e eficazes; o pessoal tenha formação, postura e apresentação adequada; e o equipamento ofereça garantias para o serviço solicitado. O cliente, quando vai à oficina, nem sempre consegue descrever o mais completamente possível os sintomas e outros pormenores respeitantes ao seu veículo. 0 serviço de recepção tem, pois, a responsabilidade de anotar todos os pormenores relevantes e as instruções do cliente e dar-lhe um seguimento adequado. Nada substitui o diálogo com o cliente, quer por telefone quando marca uma entrevista, quer ao balcão de recepção quando o cliente entrega o veículo e quando o vai buscar. Todos estes diálogos são importantes para manter as boas relações com a clientela.

Deve chamar-se a atenção do cliente para todas as garantias e serviços posteriormente oferecidos, em particular quando lhe é dado um orçamento. Ao recepcionista da oficina deve ser assegurada uma formação que lhe permita atender os clientes com a devida atenção e conhecimento. Compete à direcção das oficinas assegurar que cada membro do pessoal receba a formação correspondente ao papel que é chamado a desempenhar na empresa. Recomenda-se que a direcção controle 10% de cada dia de trabalho e que registe os resultados obtidos. Esta prática é uma disciplina suplementar que estimula a tomada de consciência e que mentaliza os empregados para o facto de que qualquer falha no seu trabalho não passa despercebida. Tem igualmente como efeito, minimizar as queixas dos clientes.

Saber gerir o tempo As oficinas devem insistir com os seus funcionários para que estes consigam gerir eficazmente o emprego do tempo nas suas empresas. Neste sentido, e tendo em vista evitar toda a sobrecarga, é aconselhável que todos os serviços de manutenção e de reparação tenham pelo menos um registo diário dos trabalhos, no qual indiquem a data da atribuição dos mesmos, a estimativa da sua duração e a data e hora previstas para a sua conclusão. Compete à direcção assegurar-se de que a comunicação no interior dos diferentes serviços e entre eles é inteiramente satisfatória. Para a facilitar, devem ser criados formulários internos. Devem ser revistas periodicamente as taxas de mão-de-obra para garantir que não só reflectem de forma adequada os custos dos trabalhos e despesas gerais, mas também que são competitivas. Continua na pagina 04

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Vendas Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Vendas Novas Telef: 265.807.790 PERIODICIDADE: Mensal TIRAGEM: 10.000 Exemplares ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”


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Continua da pagina 02 Apenas serviços de manutenção e de reparação competitivos e rentáveis estão em condições de permitir os investimentos em pessoal e equipamentos necessários à execução de um trabalho de qualidade e à obtenção da satisfação do cliente. É indispensável verificar periodicamente a sua política de seguros para garantir que ela responde a todas as exigências, em particular em matéria de responsabilidade civil, perdas, incêndios e roubo. Todos os serviços de manutenção e de reparação devem adoptar o princípio «BOM À PRIMEIRA». Dizer simplesmente ao cliente «Pensamos que está bom, experimente-o e traga-o outra vez se houver algum problema», não resulta. A importância da comunicação Um grande número dos problemas que surgem entre os clientes e as oficinas devem-se a uma má comunicação entre os dois. Esta é frequentemente a causa de prejuízos sofridos pelo cliente, que não existiam caso este tivesse dado instruções claras acerca do que pretendia. Por isso, deve-se proceder do seguinte modo: - Oiçam atentamente as instruções dos clientes e dediquem-lhes uma atenção exclusiva. - Peçam ao vosso cliente um número de telefone onde o possam encontrar. Avisem-no se verificarem que a manutenção ou a reparação do seu veículo exige trabalho ou despesas suplementares ou pode dar origem a algum atraso. - Assegurem-se de que todas as declarações podem ser concretizadas e todas as PUB

MERCADO promessas cumpridas. - As facturas devem ser redigidas de forma legível. - Permitam que o cliente prove qualquer defeito que não consigam encontrar. - Tratem rápida e eficazmente as reclamações e a correspondência dos clientes. - Utilizem fichas de contacto-cliente para obterem a sua opinião sobre a qualidade dos vossos serviços. Recepção - Ensinem os vossos recepcionistas a fazer as perguntas apropriadas. - Certifiquem-se de que os recepcionistas estão bem vestidos, são sempre amáveis e estão dispostos a ajudar o cliente. - Verifiquem se o local de recepção está sempre limpo e é acolhedor. - Indiquem os vossos preços de mão de obra em painéis bem em evidência. - Indiquem claramente, num painel, a forma de pagamento utilizada na vossa empresa. Comunicação entre a recepção e o chefe de oficina - Reproduzam com clareza numa fichaoficina todas as instruções do cliente. - 0 recepcionista deve ser avisado sem demora, sempre que surja um contratempo no trabalho ou quando se revele necessário um trabalho urgente. Chefe de oficina e técnicos - Sempre que possível, o chefe de oficina deve explicar ao técnico os elementos referentes ao trabalho. - Verifiquem a quilometragem no contaquilómetros, o número de identificação

do veículo e a sua matrícula e anotem nas costas da ficha-oficina a espessura do piso dos pneus (incluindo o da roda sobressalente). - 0 chefe de oficina deve certificar-se de que cada técnico regista nas fichas-oficina todos os trabalhos que executa. - A execução dos trabalhos difíceis deve ser controlada pelo chefe de oficina. Este deve zelar para que seja sempre utilizada uma cobertura limpa e que o veiculo seja devolvido ao proprietário pelo menos tão limpo como aquando da sua chegada à oficina. Registo dos trabalhos - Procedam a um registo diário dos trabalhos Controlo de qualidade - Controlem 10 % do trabalho diário e registem o resultado por escrito. - Telefonem à vossa própria empresa para verificarem a rapidez e a amabilidade com que são atendidos. Ligação entre a oficina e o armazém - Assegurem-se de que os horários de abertura do armazém coincidem com os da recepção. - Verifiquem o registo dos trabalhos para o dia seguinte a fim de se certificarem de que existem em stock as peças necessárias. Formação - Procedam, a intervalos regulares, a uma avaliação do trabalho dos vossos técnicos para verificarem as suas necessidades de formação. - Reunam mensalmente o vosso pessoal para verificarem se os vossos técnicos estão devidamente inteirados das mudanças introduzidas nos esquemas de manutenção e nos produtos. Motivação - Instruam bem o vosso pessoal novo. - Assegurem-se de que as normas de segurança são respeitadas, os equipamentos são controlados e a cantina e os sanitários estão bem limpos. Verifiquem se as máquinas distribuidoras de refrescos são controladas, reabastecidas e limpas diari-

amente. Qualidade do trabalho executado - Utilizem fichas de controlo de manutenção standard. - Verifiquem diariamente por comparação 3 fichas-oficina e os trabalhos efectivamente realizados, bem como as instruções do cliente. - Controlem regularmente a qualidade do trabalho de cada técnico e recompensemno convenientemente pelo bom trabalho. COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE A falta de comunicação entre a oficina e os clientes causa um grande número de problemas e descontentamentos que seriam evitáveis se o cliente tivesse dado instruções precisas sobre o que desejava e o recepcionista, por seu lado, tivesse indicado claramente ao cliente as consequências decorrentes da execução dos seus desejos. A direcção deve pois acentuar a importância de que se reveste a comunicação total com o cliente e dar informações e conselhos o mais completos possível. É necessário ouvir com atenção e anotar com clareza as instruções do cliente, em particular se o serviço pretentido acarretar trabalho suplementar. Os recepcionistas devem aprender a fazer as perguntas necessárias com vista a obter do cliente todas as informações requeridas, incluindo os números de telefone de casa e do local de trabalho, modelo do veículo e número de matrícula. Se o cliente for um particular, deve anotar-se a morada de sua casa e NÃO do seu local de trabalho. É necessário anotar a forma de contactar o cliente por telefone, em qualquer altura, de modo a poder preveni-lo de qualquer trabalho ou despesa suplementares imprevistos e obter a sua autorização. Nunca é demais repetir que seriam evitadas muitas reclamações se o cliente tivesse sabido com antecedência que este ou aquele trabalho era necessário e que a despesa suplementar importaria em x ou y. 0 cliente tem o direito de recusar o pagamento de qualquer trabalho efectuado sem o seu acordo. Uma ficha de cliente bem concebida é um instrumento muito útil. Todavia, sempre que possível, é preferível o diálogo com o cliente, seja por telefone, ao balcão do recepcionista ou quando aquele leve ou vá


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MERCADO buscar o carro à oficina. Atenção aos orçamentos Antes de entregar o seu veículo ao profissional, o cliente deve conhecer a forma de pagamento da factura - em numerário, por cheque visado, por cartão de crédito ou sobre a sua conta corrente, conforme acordado ente as duas partes. Reflictam cuidadosamente ao elaborarem um orçamento aproximado. É necessário ter presente que este consiste apenas numa indicação dos custos previstos.Se se verificar que o mesmo pode ser excedido em 10% ou mais, devem entrar em contacto com o cliente, a fim de obter a sua autorização para a execução do trabalho. Um orçamento definitivo é completamente diferente e necessita de uma atenção particular e de uma preparação minuciosa, dado que compromete a responsabilidade legal do profissional, devendo ser absolutamente respeitados os preços nele indicados. NUNCA deve ser excedido sem autorização explícita do cliente. Se não se obtiver essa autorização, o cliente tem o direito de recusar o pagamento dos custos suplementares. Os orçamentos aproximados e definitivos devem indicar sempre com clareza se os preços incluem IVA e/ou quaisquer outros impostos. Se o cliente tiver que pagar a elaboração de um orçamento, deve ser avisado de tal facto antes de se aceitarem as suas instruções. Deve informar-se previamente o cliente de todas as despesas de desmontagem e montagem necessárias para a elaboração do orçamento, indicando claramente se estas deverão ser pagas mesmo quando, devido ao seu valor, o cliente decida não mandar efectuar os trabalhos. Designem as pessoas que estão autorizadas a elaborar os orçamentos e assegurem-se de que têm perfeita consciência do grau de responsabilidade que lhes incumbe. Chamem-lhes a atenção para que os orçamentos sejam dados tendo em conta o valor, a idade e a fiabilidade do veículo em causa. É indispensável colocar no hall de recepção um aviso indicando ao cliente a forma como pode apresentar uma reclamação formal. Os directores e os membros do pessoal que estão em contacto directo com os clientes devem saber como tratar as reclamações. A política a seguir nestes casos deve ser claramente definida e tornada pública. Convém definir também as disposições iniciais que devem ser tomadas nesse âmbito pelos recepcionistas e outras pessoas envolvidas. Não esquecer que o livro de reclamações é obrigatório desde 1 de Janeiro de 2006. Conhecer a natureza do serviço Deve evitar-se supor que o cliente conhece a diferença entre uma reparação e uma operação de serviço ou manutenção. É necessário informar o cliente sobre o serviço a prestar. Qualquer que seja a natureza do serviço, TODOS os elementos que o compõem devem ter a atenção necessária e a sua descrição deve poder ser comunicada ao cliente. Dizer ao cliente

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que se faz uma revisão aos 10.000km e apresentar-lhe a respectiva factura sem qualquer descriminação, compromete a responsabilidade do profissional. 0 trabalho executado deve corresponder à descrição feita. As oficinas que asseguram a revisão/manutenção de vários modelos de veículos, devem orientar o seu serviço apoiando-se numa “Lista de controlo” onde devem estar mencionados os principais sistemas e componentes a verificar. No final do serviço deve entregar-se ao cliente, um duplicado da lista de controlo juntamente com a factura. Se, por ocasião da verificação de um defeito assinalado pelo cliente, o técnico for incapaz de o detectar, o chefe de oficina ou um especialista deve proceder a uma prova de estrada do veículo. Se também ele não conseguir encontrar o defeito, deve estar disponível para efectuar um ensaio com o cliente de forma a que este verifique que o seu problema beneficiou da necessária atenção. Convém explicar ao cliente que, devido aos intervalos cada vez maiores entre as revisões previstas pelos construtores, é muito importante que estejam atentos aos indicadores e sinais de alarme. Deve explicar-se claramente que, se o construtor aconselha uma manutenção intermédia, em geral, trata-se apenas de uma mudança de óleo ou da substituição do filtro. Alguns automobilistas, sobretudo os que conduzem há muitos anos, continuam a pensar que se efectua uma revisão importante aos 7.500 ou 10.000 km. É aconselhado recomendar a esses automobilistas todas as manutenções suplementares que melhorem os resultados e a fiabilidade dos seus veículos. Existem boas razões para dizer que deve ser feito, pelo menos, um controlo de segurança a intervalos regulares, dando particular atenção aos calços e pastilhas dos travões. A manutenção e reparação devem ser garantidas para uma certa quilometragem ou para uma duração determinada. A reputação da empresa aumentará com a publicação, no local de recepção e nas facturas, das condições de garantias relativas aos trabalhos efectuados. Normalmente, não se deve aconselhar o cliente a escrever directamente ao construtor ou ao importador relativamente a um problema. Um conselho deste tipo apenas fará diminuir a confiança do cliente na capacidade e na boa vontade da oficina em resolver o problema. É quase incitá-lo a mandar fazer a manutenção noutro local. É necessário explicar ao cliente a diferença entre as reparações mecânicas e as de chapa ou pintura, de forma a fazê-lo compreender que, frequentemente, estes dois tipos de trabalho não podem ser executados no mesmo dia. É conveniente estabelecer um sistema de acompanhamento dos clientes, de forma a poderem ser enviados avisos próximo dos prazos das revisões e outras operações de manutenção, bem como dos PUB

NADA MAIS É

www.federal-mogul.com/europe

TÃO FORTE ASSIM


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NOTÍCIAS PUB

Novo website

da Spies Hecker… Online

UM PASSADO COM FUTURO

Os clientes da marca de tintas de repintura Spies Hecker podem a partir de agora encontrar rapidamente as Fórmulas certas, as Fichas Técnicas ou as Fichas de Dados de Segurança dos produtos Spies Hecker sem qualquer palavra-chave. O novo website da Spies Hecker www.spieshecker.pt caracteriza-se por um layout claro, maior funcionalidade e facilidade de navegação, associado a um design moderno. Desta forma, proporciona aos reparadores de automóveis as últimas informações práticas, que acelerarão os processos de trabalho na oficina e realçarão a qualidade da pintura. Uma primeira página particularmente agradável, uma linguagem visual objectiva, tópicos claramente identificáveis e um menu fácil de seguir – um só clique e o utilizador obtém a informação que procura. Links directos para pesquisas de fórmulas de cores, detalhes sobre o uso dos produtos e informações sobre a conformidade da legislação COV. Até pequenos problemas técnicos podem ser resolvidos rapidamente através do contacto de e-mail. Maiores benefícios directos, navegação simples e informação imediata são os pontos fortes da nova página web da Spies Hecker.

BMW Premium Selection arranca em Portugal

A BMW Portugal arrancou no início do ano com o BMW Premium Selection, um programa totalmente desenvolvido para a comercialização de usados e já em pleno funcionamento noutros mercados do grupo BMW, nomeadamente na Alemanha. Com este programa a BMW Portugal vai alargar a sua área de negócio à comercialização de automóveis BMW e Mini usados, explorando o potencial deste segmento de mercado e atingindo assim clientes entusiastas da marca que preferem optar por um automóvel usado, ao invés de um novo, ou ainda aqueles que valorizam as boas oportunidades ou são clientes tradicionais de automóveis usados de marcas Premium. A implementação deste novo programa

Motor

tem também como objectivo a profissionalização da Rede de Concessionários BMW no negócio de usados, posicionando-a como um fornecedor de usados de qualidade, diferenciando-a claramente de outros operadores no mercado e permitindo, ao mesmo tempo, aumentar o nível de confiança na marca e promover a fidelização dos seus clientes.

ANECRA declarada instituição de Utilidade Pública

Travão

Direcção / Transmissão

Embraiagem

Suspensão

Distribuição

Velas / Escovas

A ANECRA mereceu da parte do Governo, o reconhecimento da sua importância sectorial e nacional, e do relevante papel que desempenha na economia e na sociedade portuguesa, ao ser-lhe concedida, pelo Primeiro-Ministro José Sócrates, a declaração do Estatuto de Entidade de Utilidade Pública. Esta declaração corresponde a um importante marco na já longa vida da Associação, constituindo um motivo de grande orgulho, porquanto é a expressão natural e pública do sentimento acerca da postura pró-activa da ANECRA, como Associação empreendedora e determinada, sempre orientada, quer para a defesa dos interesses dos seus associados, na perspectiva da dignificação e qualificação das actividades por si prosseguidas, quer para o crescimento sustentado do tecido empresarial do sector automóvel.

PORTO LISBOA Sede: Rua Engº Ezequiel Campos, nº14 (Zona Industrial do Porto) - 4100-228 PORTO Tel. Comercial: 226.169.982 Tel. Escritório: 226.169.983 Fax Comercial: 226.161.442 Fax Escritório: 226.161.441 e-mail: autosilva@autosilva.pt

Filial: Rua da Estação 2695-038 BOBADELA LRS Tel. Comercial: 219.948.180 Tel. Escritório: 219.948.189 Fax Comercial: 219.948.188 Fax Escritório: 219.940.382 e-mail: autosilva.lisboa@autosilva.pt

www.autosilva.pt

RECTIFICAÇÃO No artigo sobre “A montagem da cabeça do motor”, onde se refere “a altura a que a pré-câmara tem que ficar em relação ao plano da junta é de: entre 0 e 0,4 mm”, deve lerse: “…..entre 0 e 0,04 mm”. Na notícia sobre os novos Auto Centros Stationmarché, a estrutura do Grupo Mosqueteiros em Olhão é apenas composta por um Intermarché e um Vêtimarché, não tendo aberto nenhum Stationmarché, como se referia na notícia.


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NOTÍCIAS

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Luk oferece DVD Como se fabrica uma embraiagem?

Actividade de

pronto-socorros em pé-de-guerra

Em Portugal, o mercado dos serviços de pronto-socorros, é dominado, em percentagem superior a 90%, pelas companhias de assistência em viagem, sendo que uma só detém mais do que 50%. Estas companhias utilizam a posição dominante que detêm no mercado para imporem e congelarem os preços daqueles serviços e dessas empresas, a que recorrem, ao arrepio da sua livre determinação pelos agentes do mercado, impedindo designadamente qualquer negociação por parte daquelas empresas. De tal modo que, há mais do que 6 anos, não permitem a sua adaptação ao aumento de custos resultantes da inflação anual, nem a evolução de preços, que as empresas de reboques naturalmente praticariam, se tivessem alternativas minimamente relevantes no mercado em que actuam e não tivessem de se subordinar às imposições daquelas empresas de assistência em viagem.

Devido a esta situação, as empresas de serviços de pronto-socorros encontram-se numa situação económica aflitiva, particularmente agravada, no último ano, pelo galopante aumento do preço dos combustíveis. Detectando-se assim um claro abuso de posição dominante e de dependência económica, por parte daquelas empresas de assistência em viagem, que manifestamente viola a lei da concorrência, a ARAN, na qualidade de representante das empresa de pronto-socorrros, já alertou o Governo para esta situação. No entanto, nenhuma satisfação ainda foi dada. A situação existente no sector de serviços de pronto socorros tem vindo a agravar-se progressivamente,ao ponto de existir um ambiente explosivo de contestação entre as suas empresas, que a ARAN receia vir a ser, inclusivamente, susceptível de provocar reacções colectivas de confronto, perturbadoras da ordem pública.

Ferramentas Sebastião lança novo minielevador A mobilidade e o espaço dentro das oficinas é um problema quase diário para muitas oficinas. É pensando nessas situações que a Ferramentas Sebastião passou a importar directamente da Argentina uma gama de minielevadores. O primeiro a ser introduzido no mercado foi o minielevador com capacidade de elevação até 1.500 Kg, que aliás tem tido uma excelente procura, sendo agora a novidade a oferta de um outro modelo com capacidade máxima de elevação de 3.000 Kg.

Se o primeiro se destina essencialmente ao trabalho com veículos ligeiros, esta nova unidade agora introduzida no mercado, destina-se a veículos com peso bruto que pode ir dos 1.500 Kg até aos 12.000 Kg, através da coordenação automática de quatro minielevadores de 3.000 Kg. As vantagens deste tipo de equipamento encontram-se na sua mobilidade (pode trabalhar em diversos locais da oficina), simplicidade de uso e em alguns casos pode ser uma mais valia quando comparado com o elevador fixo tradicional.

Como se fabrica uma embraiagem? É o título do DVD no qual, em pouco mais de dez minutos, são relatados os passos que a Luk segue nas suas fábricas para produzir uma embraiagem. Desde a teoria, passando pela construção do protótipo, até aos testes necessários para fabricar a embraiagem em série. Com este DVD, o mecânico poderá aumentar os seus conhecimentos técnicos sobre este produto, assim como conhecer detalhes muito interessantes que poderá transmitir aos seus clientes para que fiquem a conhecer melhor a qualidade das embraiagens Luk. Para obter o DVD “Como se faz uma embraiagem?”, basta telefonar para o número: 91.954.39.60, indicando o nome da empresa e a morada onde pretende receber o DVD.

Ford simplifica abastecimentos A Ford Europa acaba de apresentar uma solução para os erros que acontecem, acidentalmente, no abasteciemnto de combustível nos automóveis, um problema real que afecta milhares de pessoas em toda a Europa ano após ano. Chama-se Easy Fuel e apresenta-se como um simples dispositivo que impede a entrada da mangueira no bocal de enchimento do depósito de combustível de um automóvel com motor diesel. Dotado de um inibidor de erro de abastecimento patenteado, o sistema Easy Fuel consiste num tubo de abasteci-

mento selado e de um bocal de enchimento adicionais e de um sistema de “guia” que orienta a mangueira de combustível na entrada do bocal de enchimento. Aquele tubo está dotado de um sensor de diâmetro, operado mecanicamente, que apenas permite a entrada da mangueira do gasóleo, de bocal mais largo, bloqueando a entrada da mangueira da gasolina, de bocal mais estreito. Uma vez findos todos os testes, prevê-se que passados dois anos o sistema comece a ser utilizado nos modelos Ford.

Indoproteje divulga depuradores de ar A Indoproteje disponibiliza na sua gama de produtos os novos equipamentos “depuradores de ar” contaminado. Estes equipamentos são destinados não só aos proprietários de cabines de pintura da marca Saima, mas também de todas as outras marcas marcas de cabines presentes no mercado. A Ibérica faz um estudo de qual a melhor solução para cada cabine de pintura assim como um orçamento imediato, relativamente aos depurado-

res de ar. Os referidos equipamentos vão de encontro a nova lei de base Decreto-lei 78/ 2004 de 3 de Abril, sobre a limitação dos valores de S.O.V. impostos. Os depuradores de ar fornecidos por esta empresa são fabricados segundo as normativas existentes para este tipo de equipamentos ficando da responsabilidade da Indoproteje a emissão de documento comprovativo.

Galp

assina acordo com Evicar

A Galp Energia, através da sua equipa do canal Marcas & Oficinas da unidade de Lubrificantes (Galp Empresas), celebrou recentemente um novo acordo de fornecimento de Lubrificantes Galp com o Importador e distribuidor para Portugal, das marcas DAF e

Leyland DAF, que terá a duração de 5 anos. Este negócio, fruto de uma longa e dura negociação, contemplará, não só, o fornecimento global de óleos-motor e de transmissão, como também, de massas lubrificantes Galp necessários à actividade da Evicar. PUB


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Breves FEIRA DE

POLIURETANOS A feira UTECH Europe, onde se dará conta dos últimos avanços em materiais, equipamentos e técnicas de transformação de poliuretanos, decorrerá este ano no recentíssimo Centro de Feiras e Congressos de Maastricht (MECC), no sul da Holanda, de 28 a 30 de Março deste ano. Recorde-se que o poliuretano é dos materiais sintéticos com mais larga aplicação na indústria automóvel, interessando igualmente a outros sectores de actividade.

EUROPA MAIS LIMPA A CE, através dos comissários dos transportes e da energia, propôs a introdução de legislação, que permita reduzir o impacto ambiental e a dependência energética na Europa, onde o sector dos transportes é responsável pela produção de CO2 e consumo de energia. Concretamente, a proposta prevê que as administrações públicas, nacionais e locais, passem a adquirir 25% da sua frota de veículos com mais de 3,5 t (PB) no segmento das viaturas “limpas“ (GPL, Hidrogénio e Híbridos). Esta medida pretende garantir aos construtores mercado potencial, para poderem investir mais fortemente em soluções ecológicas.

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NOTÍCIAS Campanhas SVP Auto para as oficinas A SVP Auto está a desenvolver uma série de campanhas, durante o primeiro trimestre de 2006, direccionadas exclusivamente às oficinas. Assim, está disponível uma gama de 17 pára-brisas, para diversos modelos do segmento B e C (anos 87 a 98), com preços muitos competitivos. No óleo Delkol, a SVP Auto disponibiliza 46% de desconto às oficinas, enquanto que na compra de um bidon de 205 Litros de óleo desta marca é oferecido 50 Euros na compra de material usado. Ao nível das baterias Stecauto (fabricadas pela Autosil) é oferecido 15% de desconto na compra de um pack de três baterias. Na compra de uma palete de anticongelante da Krafft, a SVP Auto tem a decorrer uma promoção em que oferece 50 Euros na compra de material usado. Também nos pneus Fulda, da qual a SVP Auto é representante, está a decorrer até final do trimestre uma promoção idêntica, em que na compra de 12 pneus a empresa oferece 50 Euros na compra de material usado.

Mesmo com o fim das marcas Rover e MG, o negócio das peças ligado a estas marcas continua activo, já que a Xpart assegurou o fornecimento de peças originais aos distribuidores da marca. A Xpart é actualmente uma estrutura da Cat Logistic, pertencente ao Grupo Caterpillar, que é responsável pelo fornecimento em exclusivo das peças MG Rover para diversos distribuidores da marca, incluindo Portugal,

Velyen com novos produtos Numa altura em que está a desenvolver uma rede regional de distribuidores em Portugal, ao nível dos elevadores, a Velyen, apresentou um novo sistema de autocontrolo e diagnóstico, denominado SCS para os modelos de elevadores 4EC0500-600-700-800. Este sistema, que recebeu uma menção especial pela inovação, na Motortec de 2005, destaca-se por ser um sistema integrado de informação sobre o estado do elevador, baseado no seu próprio auto-diagnóstico. Tal sistema permite não só a prevenção de avarias, o que é muito importante para reduzir os custos de reparação, como serve também como um dispositivo de recolha de informação para os serviços de assistência técnica. Outras das novidades da Velyen é o elevador para alinhamentos modelo 4ED0900. Este elevador incorpora novos pratos adaptados para o alinhamento das rodas e as plataformas tem novas dimensões. Existe ainda um novo elevador auxiliar de 3 toneladas, de máxima estabilidade, que permite realizar uma série de trabalhos com um só equipamento para os que necessitam de rodas livres como para o alinhamento de direcções.

Xpart distribui peças MG Rover tendo também a responsabilidade de salvaguardar os recursos técnicos e de serviço daquele antigo fabricante de automóveis. A Cat Logistic já era responsável desde 2001 pela logística das peças MG Rover, mas a partir de 2004 que ficou sobre sua responsabilidade todo o negócio de peças MG Rover, incluíndo também a logística. As peças que hoje chegam aos distribuidores

MG Rover, continuam a ser fornecidas pelas mesmas fábricas de peças e componentes, sendo na mesma embaladas e distribuídas com marca MG Rover. O desenvolvimento deste negócio em Portugal irá ainda permitir o desenvolvimento de uma rede designada por “AutoService Center”, tendo como suporte a actual rede de distribuidores MG Rover.


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Breves 1.000.000º FILTRO DE PARTÍCULAS PEUGEOT A partir do ano 2000, a Peugeot passou a equipar progressivamente os seus motores HDI com filtro de partículas, que se estreou no modelo 607. Para além deste filtro, que permite eliminar fumos e micropartículas geradas pelo motor sob carga elevada, a Peugeot é um dos construtores que possui uma tecnologia de motor diesel mais avançada, tendo vendido mais de meio milhão de viaturas que emitem menos de 120 g de CO2/km, nos últimos anos.

GROUP AUTO UNION INTERNACIONAL CRESCE Foram recentemente incorporadas neste gupo as empresas Autokelly e Anet Group, respectivamente, da República Checa e da Eslovénia, o que vem confirmar a estratégia de expansão a leste do grupo. A Hungria parece ser o próximo país a integrar este grande grupo de distribuição, que já se encontra presente em 18 países europeus, com mais de 700 associados e 1.350 pontos de venda, atingindo uma facturação conjunta de 3,3 milhões de euros. Os dois novos associados tencionam implementar nos respectivos países os conceitos de reparação EuroGarage e Top Truck, patrocinados pelo grupo Aunto Union Internacional.

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NOTÍCIAS Gates amplia gama de termostatos Com o objectivo de oferecer a mais completa gama de produtos, a Gates acrescentou 25 novas referência à sua gama de termostatos, garantindo assim a cobertura de 92% do parque automóvel europeu. Os termostatos Gates permitem uma montagem exacta e evitam fugas. A sua sensibilidade à temperatura permite uma refrigeração precisa do motor, garantindo um bom rendimento. Os termostatos Gates aceleram o aquecimento do motor e regulam a sua temperatura de funcionamento, o que permite poupar combustível, reduzir as emissões de gases de escape e melhorar o rendimento do motor. As 25 novas referências são para aplicações na BMW, Volkswagen, Opel, Mercedes-Benz e turismo japoneses. A gama completa de termostatos gates inclui 318 tesmostatos, que cobrem 92% do parque automóvel europeu. A gama de produtos Gates para aplicações em sistemas de refrigeração inclui mangueiras de refrigeração e aquecimento, ligação de mangueiras, termostatos, tampões de radiador e abraçadeiras de mangueiras.

Nova linha Selemix de Baixa Emissão A Portepim, representante da marca para Portugal, vai iniciar a comercialização de uma nova linha Selemix de baixa emissão, linha que cumpre com a legislação sobre COV para pós 2007. Selemix é uma linha de produtos

especialmente desenvolvida para todo o tipo de pintura industrial, alfaias agrícolas, veículos industriais, veículos comerciais (ligeiros e pesados). Com Selemix conseguemse realizar todas as cores de, veículos comerciais, Ral, NCS e Pantone.

Nova bateria Varta Ultra dynamic

A nova bateria Varta Ultra dynamic, com tecnologia AGM, já se encontra disponível na CS Peças Auto. Trata-se de uma bateria de arranque de alta capacidade, fornecendo energia eléctrica com uma grande resposta e larga duração. Cobre as maiores exigências energéticas em todas as situações de condução garantindo simultaneamente uma potência de arranque fiável. Cumpre todos os requisitos e especificações dos fabricantes de automóveis, incluindo as suas gamas mais altas, como são o BMW Série 7, Audi A8, Mercedes Benz Classe S, VW Phaenton e Touareg, Rolls Royce ou Porsche Cayenne. No que diz respeito a outras aplicações, recomenda-se a utilização da nova Ultra dynamic para veículos de passageiros de classe média/alta altamente equipados, bem como para veículos ligeiros de transporte de passageiros (taxis). Características Técnicas Varta Ultra dynamic Tecnologia AGM Sem perda de material activo por ajuste do electrólito; Extrema resistência cíclica Maior autonomia e fornecimento energético; Potência de arranque em condições atmosféricas extremas Maior número de eléctrodos já que não é necessária uma reserva de electrólitos; Maior vida útil A tecnologia AGM retarda o “envelhecimento” da bateria; Protecção contra derrames Instalação possível em qualquer posição, mesmo em caso de impacto não existe risco ambiental; 100% livre de manutenção Capacidade de armazenamento de 15 meses, consumo de água nulo.


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NOTÍCIAS Valvoline

melhora qualidade da gama DuraBlend A Valvoline melhorou e actualizou a gama de óleos de motor DuraBlend. Agora o DuraBlend Diesel 5W-40 e o 10W-40 excedem as especificações e requisitos dos mais recentes motores diesel TDi e “common rail”, incluindo a VW 505.01 e a Ford MSC 917-A. Esta melhoria de qualidade do DuraBlend faz parte do desenvolvimento da gama Valvoline no sentido de tornar a escolha mais fácil para o cliente, revendedores e oficinas, proporcionando o melhor cuidado do motor. Uma melhor e mais clara informação sobre o produto são agora visíveis nas embalagens.

Remoção de ferrugem

“Rost off Ice” A Würth Portugal tem à disposição dos seus clientes o produto Rost Off Ice, que remove a ferrugem através de um inovador efeito de fissuração. Esta aplicação provoca um arrefecimento até 40º no material, permitindo deste modo a sua contracção e consequentemente uma melhor penetração do produto na área oxidada. A aplicação do Rost Off Ice da Würth facilita a remoção de ligações roscadas oxidadas em viaturas, camiões, máquinas agrícolas e de construção, sendo isento de silicone, resinas e ácidos.

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Krautli Portugal alarga gama de direcção da Remy A Remy Inc. (anterior Delco Remy), líder no mercado das bombas e caixas de direcção recondicionadas com a respectiva garantia de 24 meses, actualizou este ano a sua gama de caixas de direcção com 270 novas referências e a gama de bombas de direcção com 80 novas referências. Estas novidades e restante gama estão presentes nos respectivos catálogos actualizados no início do presente ano, encontrando-se também disponível novo catálogo digital em CD-Rom com toda a gama Delco Remy (alternadores e motores de arranque) e Remy (caixas e bombas de direcção). Os clientes deste material podem ainda contar com a informação contida no TecDoc, onde são apresentadas as aplicações dos artigos, bem como as respectivas fotografias para uma melhor e mais rápida identificação do produto. A gama de bombas de direcção da Remy disponibiliza já inúmeras bombas eléctricas da nova geração, aplicadas nos veículos mais recentes, e totaliza actualmente mais de 350 referências disponíveis para mais de 2500 aplicações. Por seu turno a gama de caixas de direcção totaliza actualmente mais de 1000 referências para mais de 9000 aplicações (tanto em direcções mecânicas como assistidas). A qualidade do material fornecido pela Remy está patente nos 2 anos de garantia extensíveis a todas as gamas e baseia-se num apurado e detalhado programa de reconstrução e ensaio de todas as peças produzidas. Estes produtos são distribuídos em exclusivo para Portugal pela Krautli que conta com considerável stock e excelente serviço de assistência e apoio para atender a todas as necessidades dos seus clientes.

SKF lança

Kit de protecção de amortecedores Mais de 10 milhões de amortecedores são substituídos anualmente na Europa. Em geral os mecânicos trocam os amortecedores, mas não os restantes componentes, o que pode causar alguns problemas de geometria nos automóveis resultando em leituras incorrectas dos sistemas electrónicos, como por exemplo o ABS, TCS e ESP. Depois do lançamento do kit de suspensão Twin Pack, que apresenta a vantagem de juntar todas as peças relativas à mudança de amortecedores, a SKF, a fim de completar a gama, lança agora o kit de protecção de amortecedor. Os diferentes componentes da suspensão estão sujeitos a árduos constrangimentos que podem facilmente danificar os braços de suspensão e tornar a biela do amortecedor mais sensível à corrosão e sujidade (água, lama, sal). Foi por isto que a SKF desenvolveu uma gama de kits de protecção cujo conceito é os materiais oferecerem uma óptima protecção ao braço de suspensão e à biela do amortecedor. O kit contém protecções para os braços de suspensão e coberturas anti-pós para dois amortecedores. O kit de protecção SKF tem a duração de vida dos amortecedores e protege tanto as partes internas como externas. Refira-se que com este novo Kit, para os mecânicos existe ainda a vantagem de haver uma redução do número de referências. PUB


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Breves MANN+HUMMEL A LESTE Com a aquisição da maioria do capital social da Unico Filter D.D. (74,5%), empresa da Bósnia-Herzegovina (Tesanj), o grupo Mann+Hummel pretende adquirir mais experiência e consolidar a sua estratégia de expansão no leste europeu, onde já possui uma fábrica (Rep. Checa) e escritórios de venda (Varsóvia, Budapeste e Moscovo). Na fábrica de Tesanj trabalham 200 pessoas, sendo a produção constituída por mais de 2.000 referências de filtros de ar, óleo e combustível.

APÓS-VENDA NA CHINA

DISPARA Segundo um estudo especializado, prevê-se que o aftermarket na China cresça a uma taxa anual de 13,8%, até 2009, altura em que atingirá o patamar dos 4,2 milhões de Euros. Potenciado pela venda de veículos novos, o aftermarket irá pôr à prova a rede de assistência automóvel daquele país, sendo de esperar que os componentes electrónicos sejam os mais procurados.

SISTEMA NISSAN DE PINTURA AUTO RECUPERÁVEL O primeiro sistema de pintura original com capacidade para se auto regenerar, eliminando os indesejáveis riscos e arranhões, foi apresentado pelo construtor Nissan. O sistema chama-se “Scratch Guard Coat“ e contém uma resina de alta elasticidade, na sua camada exterior, a qual impede a deterioração do material interno. Este sistema vai ser aplicado experimentalmente num modelo do tipo SUV, no Japão, para explorar as reacções do mercado.

WABCO COM SEDE EM SHANGAI Esta fabricante de produtos de travagem, suspensão e sistemas electrónicos para veículos industriais, abriu recentemente a sua nova sede para a zona do Pacífico Asiático, em Shangai. A empresa corresponde, deste modo, ao aumento da procura nos mercados orientais, contribuindo para a expansão da indústria local, com a sua tecnologia avançada e os seus conhecimentos inovadores. Naquela zona são actualmente fabricados mais camiões e outros veículos pesados do que na Europa ou nos EUA.

CHINA COM 3º LUGAR EM 2006 Ao alcançar uma produção de 6,5 milhões de veículos, durante 2006, a China torna-se no terceiro produtor mundial do sector (países). Por outro lado, a produção chinesa ultrapassou pela primeira vez, em 2005, o volume da importação, tendo sido fabricadas mais 7 mil viaturas do que o total importado. Além disso, as exportações de veículos mais que duplicaram em 2005, sendo de esperar que comecem a chegar modelos chineses a Portugal, ainda durante este ano.

NOTÍCIAS Trabalho mais fácil com

BetaEasy A Costa & Garcia disponibiliza para o mercado português uma nova “geração” de ferramentas da Beta. Designada por BetaEasy, esta nova gama de ferramentas introduz algumas alterações muito importantes ao nível do punho. Uma das características da BetaEasy é que o punho destas ferramentas é feito de dois materiais especiais completamente diferentes mas complementares. Por um lado existe polipropileno (laranja), muito duro e robusto que permite uma boa união com o metal, proporcionado um aumento da força de aperto. Por outro lado, existe um composto de borracha (preto) com uma superfície áspera que transmite um óptimo contacto com a mão. Destaque ainda para o desenho ergonómico do punho, que diminui o cansaço da mão quando a chave é usada durante longos períodos de tempo, para a ponteira de aço endurecido e para o tratamento especial de superfície aplicado na ponteira com acabamento fosfatado, que permite uma longa e duradouro protecção contra a oxidação. Refira-se que a BetaEasy disponibiliza uma vasta gama de produtos com grande variedade de ponteiras e medidas disponíveis, adaptadas às mais variadas situações de trabalho.

Auto Silva Acessórios

celebra 30 anos A Auto Silva Acessórios SA está de parabéns, ao celebrar o seu trigésimo aniversário, em Portugal. Com "raízes" em Moçambique, a escritura pública de constituição da Auto Silva Acessórios foi feita em 12 de Março de 1976 na cidade do Porto. 30 anos depois, a Auto Silva Acessórios é uma das empresas de referência no sector de peças para motor. Para comemorar este importante data, a Auto Silva Acessórios vai realizar, durante o mês de Março, uma série de promoções, bem como efectuar alguns eventos para celebrar a referida data. Entretanto, a Auto Silva Acessórios editou recentemente uma “Newsletter” onde faz referência não só às actividades da empresa em 2005, como destaca o caminho da empresa com fotos ao longo dos 30 anos. Os sócios fundadores, António da Silva e Maria da Conceição da Silva estão de parabéns por terem uma empresa, que é uma referência no mercado independente das peças e acessórios auto. Actualmente, gerida pela filha Maria Helena Silva Magalhães a empresa conta com os armazéns em Porto e Lisboa para dar resposta a todo o território nacional.

Borrachas sobresselentes Refills para escovas pára-brisas da Würth

A Würth desenvolveu uma nova geração de borrachas para escovas pára-brisas com grande qualidade de limpeza, elevada resistência à temperatura e uma duração similar à escova original. Com apenas 4 tipos diferentes de Refills, este produto Würth abrange 100% do mercado e pode ser aplicado em todas as escovas frontais e traseiras de todas as marcas de automóveis ligeiros e pesados. Este novo sistema possibilita uma poupança considerável de tempo na substituição de escovas pára-brisas, o que permite ao profissional optimizar e rentabilizar a substituição deste tipo de material.

TRW apresenta novo programa de amortecedores TWIN A TRW Automotive acaba de lançar a nova gama de amortecedores TWIN, desenvolvendo este novo programa de amortecedores de forma irrepreensível, facilitando a rápida identificação e montagem. Outra novidade surge com o preço bastante atractivo. Depois de em 2004 ter apresentado uma gama completa de amortecedores (a gás e hidráulicos) para veículos ligeiros de passageiros e comerciais, com mais de 1550 referências (98% de cobertura do parque automóvel europeu), a TRW reforça agora a sua oferta de amortecedores com o lançamento da gama TWIN. Esta gama oferece um produto diferenciado do amortecedor individual, já que vem embalado com duas unidades por caixa, com o logotipo e a referência TRW gravadas no corpo do amortecedor, o que é garantia de um produto perfeitamente desenvolvido e fabricado segundo as mais rigorosas especificações de qualidade TRW, sempre em linha com os padrões de qualidade para equipamento original.

Com esta oferta a TRW pretende assegurar maior segurança ao fomentar a troca de amortecedores por eixo, com todas as vantagens em termos de segurança que isso trás para o automobilista. Inicialmente, a gama será composta por 84 referências de alta rotação, composta por 45 amortecedores Twin dianteiros e 39 traseiros. Com esta gama a TRW consegue cobrir mais de 70 aplicações europeias e asiáticas, centradas nos veículos mais populares. O objectivo a curto prazo, segundo o fabricante, é o aumento rápido do número de referências.

Hispanor ferramentas

promove A Hispanor, empresa com sede em Braga, está a desenvolver, até final do mês de Fevereiro, uma campanha especial dirigida às oficinas de dois kit´s de ferramenta. Embora seja uma ferramenta tradicional, ela é apresentada em dois tipos de Kit bastante completos e úteis para o chamado Kit de emergência para

desempanagem no exterior. Para além disso, estes kits são propostos às oficinas a preços muito competitivos de 79 e 109 Euros. Um dos Kit´s dispõe de 56 peças chaves roquete 1/4” e 1/2”, enquanto o outro kit é composto por 72 peças chaves roquete 1/4”, 1/2” e fixas.


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Breves SIEMENS VDO AJUDA A POUPAR COMBUSTÍVEL Um dispositivo criado pelo grupo Siemens VDO, EDM Eco II, permite aos condutores controlar o consumo de combustível, o que vem na melhor altura, especialmente para os grandes frotistas. Trata-se de um sistema electrónico de medição do fluxo de combustível, instalado na linha de alimentação, sendo válido para viaturas ligeiras ou pesadas. A informação disponível para o condutor abrange o consumo instantâneo, consumo médio, consumo total, distância percorrida, tempo de condução e velocidade média. Um alarme sonoro assinala excessos de velocidade, lembrando ao condutor a relação entre consumo e velocidade.

TOYOTA ACIMA DOS 9 MILHÕES Durante o corrente ano de 2006, o grupo Toyota tenciona fabricar mais de 9 milhões de veículos (9,06 milhões), o que representa um acréscimo de 10%, em relação a 2004. No mercado dos EUA, onde o preço dos combustíveis está em alta, devido à instabilidade da cotação do petróleo, o fabricante japonês prevê aumentar a sua penetração, atingindo a quota de 2,46 milhões de veículos. Ainda sem haver previsões do lado da GM, actual líder da produção automóvel mundial, 2006 poderá ser o ano em que a Toyota venha a obter a primeira posição mundial dos construtores automóvel.

ENCERRARAM 3.000 OFICINAS Segundo dados apresentados pela ARAN, fecharam as portas no país cerca de 3 mil oficinas de reparação automóvel, durante os últimos três anos, o que representa a perda de cerca de 7.200 empregos. Actualmente, existem em Portugal cerca de nove mil empresas de reparação automóvel em laboração, envolvidas num clima de preocupação relativamente ao futuro, face aos decepcionantes indicadores económicos e de venda de viaturas.

NOTÍCIAS

A Norauto, através da sua Fundação, lançou a terceira edição do Prémio Europeu da Segurança Rodoviária, um grande concurso europeu que visa recompensar as melhores iniciativas em termos de segurança rodoviária. À semelhança das edições anteriores, o Prémio Europeu da Segurança Rodoviária 2006 irá atribuir oito prémios, quatro para acções locais ou regionais e quatro para acções nacionais ou multi-regionais, num total de 40.000 euros. Na edição do ano passado, em que Portugal participou pela primeira vez, foi atribuído um honroso 2º Prémio à Associação de Utilizadores do IP4, permitindo-lhe dar continuidade a este projecto. Para participar no Prémio Europeu da Segurança Rodoviária, os interessados deverão aceder ao site da Fundação Norauto, www.norauto.fr/fondation, e descarregar o Regulamento e o respectivo Dossier de Candidatura, o qual deverá ser enviado até dia 3 de Abril de 2006 para a Norauto Portugal, ao cuidado de Margarida Salvação Barreto. Por correio através da morada Avenida dos Cavaleiros nº49, 2794-057 Carnaxide, ou via email, mbarreto@norauto.fr ou fondation@norauto.fr.

Aliados a uma política de expansão, a MCoutinho Peças concilia o seu valor de mercado, com a vontade constante de ampliar a sua área de comercialização. Com o acréscimo do número de clientes satisfeitos, com o aumento das marcas representadas e com uma política de preços bem definida, a MCoutinho Peças, tem a capacidade de marcar pontos perante a concorrência. Alcançados os objectivos do ano transato, a MCoutinho Peças já pensa em novo desafios, através da necessidade de se expandir para o sul do país, estando por isso previsto inaugurar mais uma filial. Devido ao seu elevado grau de exigência e qualidade a MCoutinho Peças é, desde o final do ano de 2005, uma empresa certificada pela ISO 9001:2000 e sendo este ano um ano de aniversário (50 anos da MCoutinho) irão ser desenvolvidas diversas actividades que envolvam os seus clientes, que passam pela atribuição de brindes e pelas campanhas trimestrais de colisão, de manutenção e de óleos.

CAR-O-LINER disponibiliza

Novo centro

Newcar em Paredes

utensílios de medida para veículos novos

A Hispanor abriu um novo centro Newcar no Norte do País, mais concretamente em Paredes, que está em funcionamento desde o passado dia 2 de Janeiro. Como uma área de aproximadamente 180 m2, este centro Newcar em Paredes desenvolve todos os serviços preconizados pela Hispanor, à excepção das pinturas de chapa. Trata-se de um investimento moderno e atractivo, feito pelos jovens empresários João Santos e António Ferreira, na Rua Arnaldo Thedim, nº 25, Cristelo em Paredes (Tel. e Fax: 255 784 220).

A CAR-O-LINER desenhou uma série de utensílios de medida que proporcionam um melhor controlo sobre determinados pontos de medida. São ponteiras que se adaptam perfeitamente a distintos pontos (buracos) da carroçaria, para que não existam folgas que possam distorcer as medidas. Estes utensílios são necessários para trabalhar com as fichas dos veículos mais recentes. Como complemento ao sistema de medida, a COLER 21 S.L. , coloca à disposição um Kit com as peças mais solicitadas pelas fichas técnicas (aproximadamente 90% dos veículos novos). Para solicitar este kit pode ligar para a COLER 21 S.L. - Importador CAR-O-LINER e BLOWTHERM - Sucursal em Portugal - Telfº -22 9064949, e perguntar pela referência M-201- KIT.

novo catálogo

SKF lança de bombas de água

AMORTECEDORES KO Durante a campanha europeia, denominada Monroe Testing Days on Tour, que decorreu ao longo de 18 meses, a Tenneco Inc., fabricante daquela marca de amortecedores, revelou que foram inspeccionados gratuitamente 24.700 veículos, dos quais 52% apresentavam amortecedores com anomalias graves ou completamente inoperacionais. Apesar dos automoblistas saberem que esse facto representa um risco para a condução, em especial durante o Inverno, para além de baixar os níveis de desempenho dos sistemas electrónicos (ABS, ESP, ASR, etc.), os factos estão aí. A Monroe recomenda, para maior segurança e conforto, a substituição dos amortecedores, entre 60 mil e 75 mil km.

MCoutinho Peças em crescimento

Norauto

lança Fundação “Prémio Europeu de Segurança Rodoviária”

Campanha

O catálogo de 2006 da SKF relativo a bombas de água já está disponível. O principal destaque deste catálogo são as 512 referências de bombas de água relativos às marcas de veículos europeus e asiáticos, estando todos os produtos disponíveis em stocks e prontos a serem distribuídos. Cerca de 390 referências dizem respeito aos kits de bomba de água para veículos europeus, sendo 120 referências referentes a veículos asiáticos enquanto 61 referências correspondem a novos kits. O catálogo está disponível em 11 línguas diferentes, dispondo também de fotos com as dimensões dos kits para uma mais fácil comparação.

Mota & Pimenta A Mota & Pimenta está a desenvolver uma campanha de 10% de desconto, até finais do mês de Fevereiro, com o Betume Polyfiber da marca Soudal. O Polyfiber é um betume poliester de dois componentes em resinas poliester insaturadas, sendo reforçado com fibra de vidro. Muito fácil de aplicar e de secagem rápida, este betume permite fortalecer e reforçar partes enferrujadas, fazer pequenos enchimentos em metal, poliester e madeira, sendo também um produto para reparação de estragos maiores em carroçarias.

Civipartes com campanha de macacos e preguiças “Omega” A Civipartes tem a decorrer uma campanha de macacos e preguiças da marca “Omega”, que estará em vigor até final do mês de Março. Esta campanha, que decorre em todas as lojas Civipartes, inclui a gama completa de macacos e preguiças “Omega” para veículos ligeiros e pesados (até 100 TON) com condições promocionais. A 'omega' produz todo o tipo de macacos hidráulicos e hidro-pneumáticos, preguiças manuais e hidráulicas, prensas, gruas, esticadores e saca rodados para oficinas de veículos ligeiros e pesados. A gama 'omega' de macacos de garrafa incorpora válvulas de segurança para sobrecargas de peso. A gama de macacos e preguiças do Grupo Civipartes abrange todo o espectro de necessidades possíveis por parte das oficinas, tendo a partir deste momento a melhor qualidade/preço disponível em todas as lojas.


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NOTÍCIAS

Nova linha de A linha de amortecedores Wiktory, distribuídos pela CS Peças Auto, antecipa as novas tecnologias de fabrico e apresenta-se como uma boa proposta no que diz respeito a segurança, conforto e qualidade, disponibilizando uma gama de produtos que inclui versões a óleo e a gás.

Solip disponibiliza equipamentos Ruville

amortecedores Wiktory

A marca Wiktory pertence à empresa italiana OSRAV (Officina Specializzata Rigenerazione Ammortizzatori Veneta), que se encontra em crescimento e expansão contínua, conduzida por um espírito empreendedor. A empresa iniciou a sua actividade em 1973 numa pequena in-

fra-estrutura de produção e venda de amortecedores para automóveis. Até à actualidade a OSRAV tem vindo a conquistar a sua posição no mercado com base em dois pontos chave: segurança e fiabilidade dos seus produto. Opera no mercado com absoluta competência e eficácia, fa-

bricando produtos adequados às necessidades dos seus clientes, sempre tendo em atenção as normas de Qualidade ISO 9001.

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L I V R O S T É C N I C O S PA R A P R O F I SS I O N A I S D E CA R R O ÇA R I A E R E P I N T U R A

DOIS NOVOS LIVROS SOBRE O ALUMÍNIO O ALUMÍNIO NO FABRICO E REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS A CESVIMAP editou dois novos livros sobre o alumínio: “O Alumínio no Fabrico de Carroçarias”, que aborda as principais características deste material utilizado na construção de veículos; e “O Alumínio na Reparação de Carroçarias”, que analisa as instalações, equipamentos, ferramentas e produtos específicos utilizados na reparação deste material.

S .A.

Nova imagem Solip

O ALUMÍNIO NO FABRICO DE CARROÇARIAS (97 páginas – preto e branco – 20 x 22 cm – mais de 55 fotografias e ilustrações – língua espanhola) Analisa a aplicação deste material na construção de automóveis, desde a sua utilização em componentes mecânicos – motores, depósitos de combustível, radiadores ou elementos da direcção – até às peças exteriores da carroçaria, ou a carroçaria na sua totalidade. As características do alumínio, os diferentes tipos de ligas e a sua utilização na indústria do

alumínio, assim como as técnicas de soldadura utilizadas, foram tratados de forma a que este livro se converta numa obra de referência para todos os profissionais que queiram estar actualizados sobre a reparação de peças e veículos fabricados com alumínio.

ÍNDICE ◗ 1. 0 Alumínio e suas ligas ◗ 1.1 Obtenção do alumínio ◗ 1.2 Endurecimento ◗ 1.3 Principais ligas ◗ 1.4 Designação das ligas de alumínio ◗ 2. 0 Utilização do alumínio

◗ 2.1 Propriedades. Diferenças com o aço ◗ 2.2 Características como material para a indústria automóvel ◗ 2.3 Aplicações no automóvel ◗ 3. 0 Técnicas de soldadura e união no alumínio

A Solip - Peças e Lubrificantes, S.A, disponibiliza para o mercado português, uma gama completa de equipamento original da prestigiada marca Ruville. Do diverso equipamento disponibilizado da marca Ruville, destaque para os rolamentos de tensores, rolamentos de roda (kits), tuches, protecção (apoios amortecedores), material suspensão, direcção, martelos, árvores de cames, apoios de motor, caixa, entre outros. Para mais informações poderá contactar o número de telefone 919 263 068, ou pelo e.mail: geral@solip.pt.

Do compromisso com a evolução da empresa no mercado nacional, a Solip apresentou uma imagem institucional renovada, que agora assume o papel de liderança na comunicação da empresa. Com este novo logotipo a Solip consolida o passado com o futuro, abraçando as novas tecnologias e manifestando a cultura adquirida ao longo do tempo, em que a Solip criou o seu próprio espaço no mercado das peças em Portugal.

Spray Airco Refresher

O ALUMÍNIO NA REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS (105 páginas – preto e branco – 20 x 22 cm – mais de 150 fotografias e ilustrações – língua espanhola) Contém informação importante para as oficinas de repintura, com a apresentação de processos completos de reparação e substituição de diversas peças de alumínio dos veículos, ilustrado com fotografias tiradas nos exercícios práticos realizados pela CESVIMAP. Inclui fotos de vários processos de reparação, como por

exemplo: deformação de peças por ruptura, utilização de aparelhos de tracção para nivelar a chapa, entre outras. São analisados os equipamentos e ferramentas especiais utilizadas na reparação de alumínio, e é dado destaque aos equipamentos de soldadura e às ferramentas especiais utilizadas na conformação de painéis, massas e adesivos, bancadas, etc.

ÍNDICE ◗ 1.0 Instalações para o trabalho com alumínio ◗ 1.1 Equipamentos de soldadura ◗ 1.2 Ferramentas para a conformação de painéis de alumínio ◗ 1.3 Ferramentas de corte ◗ 1.4 Equipamentos e produtos específicos ◗ 1.5 Bancadas para trabalhar o alumínio ◗ 2. 0 Conformação de painéis de alumínio

◗ 2.1 tratamento mecânico da chapa de alumínio ◗ 2.2 Tratamento térmico da chapa de alumínio ◗ 2.3 Soldadura de rachas ◗ 2.4 Processos de reparação ◗ 3. 0 Substituição de peças de alumínio ◗ 3.1 Substituições parciais ◗ 3.2 Substituição de peças simples

INFORMAÇÕES E PEDIDOS: CESVIMAOP Ctra. De Valladolid, Km 1 05004 Ávila ESPAÑA

Telefone: Fax: e-mail: Internet.

+34.920.206.300 +34.920.206.319 cesvimap@cesvimap.com www.cesvimap.com

A Armindo Oliveira & Oliveira, Lda, empresa do distrito de Leiria, tem disponível para o mercado o Airco Refresher. Airco Refresher é um spray de elevada qualidade para refrescar e limpar o ar condicionado e o sistema de circulação de ar nos veículos. Muito simples de usar o Airco Refresher está disponível em cinco fragrâncias (lavanda, Potpourri, Limão, Laranja e Maça) em reservatórios de 150 ml ou num display de 25 unidades. O preço unitário líquido é de 2,5 Euros + IVA, para cada reservatório de 150 ml.


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Os benefícios são claros Motores novos e exigentes necessitam de lubrificantes sofisticados. A Castrol desenvolve os produtos e as vantagens são evidentes. Desenvolvido em parceria com o grupo VW-Audi, Castrol SLX Longlife III é o lubrificante que incorpora o revolucionário conceito ‘Clean Performance Technology TM’, especificamente estudado para as novas gerações de motores diesel e a gasolina. Este avançado lubrificante foi especialmente desenvolvido para manter limpo o filtro de escape e proteger o motor, optimizando a performance e a economia de combustível. Mas não é apenas no interior do motor que existem benefícios; O conceito ‘Clean Performance Technology TM ’ reduz significativamente as emissões de escape nocivas para a atmosfera. Recomendado pelo grupo VW-Audi para um melhor Ambiente, Castrol SLX Longlife III é claramente um lubrificante de excepção.

Castrol SLX LongLife lll – ‘Clean Performance Technology ’ Alta performance, baixas emissões. TM


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Breves AUDI E BOSCH EM LE MANS No longo historial das 24 Horas de Le Mans, já alinharam e venceram carros de competição de todos os tipos, desde o motor rotativo, até à turbina de gás. Fazer alinhar um motor diesel da última geração naquele género de prova de resistência até parece lógico, atendendo ao menor consumo (menos reabastecimentos) e regimes de funcionamento baixos (menor desgaste). A Bosch fornece para esta aventura um completo sistema common rail e injectores piezo-inline, para o Audi R 10, cujas performamces são “top secret“

NOVAS PASTILHAS DE TRAVÃO

MAGNETI MARELLI No início do corrente ano, a empresa italiana Magneti Marelli completará a sua linha de pastilhas de travão, com 57 novas referências. Com esta ampliação da gama, a empresa espera alcançar uma cobertura superior a 95% do parque circulante. As pastilhas de travão Magneti Marelli obedecem a rigorosos padrões de qualidade e dispõem de sistemas anti-vibração que reduzem o ruído e proporcionam uma condução mais cómoda, para além de cumprirem todas as normas de protecção ambiental.

VW RACE TOUAREG 2 POWERED BY BOSCH Os excelentes todo-o-terreno da VW, que participaram este ano no Lisboa-Dakar, beneficiam da tecnologia Bosch Motorsport, um departamento da Bosch Engineering GmbH. A estrutura de participação do Grupo Bosch, que possui mais de 260 filiais e 10.000 pontos de venda em 130 países, garante a sua independência financeira e a sua liberdade empresarial. Por outro lado, torna possível que o grupo invista consideravelmente na salvaguarda do futuro, bem como para corresponder aos seus objectivos de justiça social, de acordo com a vontade do fundador da companhia. Assim, 92% do capital social da Robert Bosch GmbH pertencem à fundação Robert Bosch Stiftung, uma instituição de solidariedade sem fins lucrativos.

COMUNIDADE APOIA OFICINAS DE MADRID Durante o corrente ano de 2006, a CAM (Comunidade Autónoma de Madrid) disponibilizará apoio financeiro às oficinas da zona de Madrid que realizarem investimentos para actualizar os seus empreendimentos, tendo em vista as novas realidades do mercado de reparação automóvel. A propósito, convém recordar que a Espanha é dos países onde o parque automóvel mais cresceu nos últimos 5 anos, tendo igualmente aumentado as quilometragens anuais (90 mil km, em média), o que resultou numa subida do dinheiro gasto pelos automobilistas (+ 25%). Este projecto, denominado Pantera, inclui quase 15 mil acções em 6.000 oficinas, representando um total de 9 milhões de euros.

NOTÍCIAS Max Meyer com novo betume

Cifam com novo catálogo

A Portepim iniciou a comercialização de um novo produto da Max Meyer. Trata-se do Stopper 2700 que é um betume de alta qualidade que pode ser aplicado sobre metais não tratados, galvanizados, zincados, superfícies pintadas, fibra de vidro e GRP. O betume universal ultra-leve Stopper 2700 é de rápida secagem e fina aplicação, extremamente fácil de manusear e lixar. Pode ser utilizado tanto em pequenos retoques e em grandes reparações, proporcionando una superfície lisa e sem poros. É um produto com uma rentabilidade muito superior a qualquer betume universal existente no mercado, já que devido à sua baixa densidade o Stopper 2700 contém mais 28% (em produto) do que os seus concorrentes. O Stopper 2700 é, portanto, um dos betumes polyester mais competitivo do mercado, tanto em rentabilidade como em preço.

A Metelli já tem disponível o novo catálogo da Cifam para peças de travagem, que inclui substanciais alterações em comparação com os anteriores catálogos. Uma dessas alterações diz respeito à junção num único catálogo das peças de travagem e das peças da embraiagem hidráulica. Um novo “lay-out”, uma secção com diversas fotos das peças que ajudam a uma melhor identificação do modelo pretendido, um novo index e novas re-

ferências fazem também parte da lista de novidades deste catálogo da Cifam, que está disponível em CD-Rom ou na internet em www.cifam.it.

Hélder Máquinas apresenta Gerador de Nitrogénio A Hélder Máquinas e Ferramentas, sempre em busca de novas tecnologias que possam servir melhor os seus clientes, apresenta o gerador de Nitrogénio Nitro Evolution, para que as oficinas possam fornecer aos seus clientes o melhor serviço possível. Este equipamento é de utilização muito simples não necessitando de estar ligado a energia eléctrica, bastando apenas estar ligado ao circuito de ar comprimido para que produza Nitrogénio.

A utilização de nitrogénio na insuflação de pneus permite manter a pressão correcta dos mesmos durante mais tempo, cerca de 3 a 4 vezes mais, com todas as vantagens que isso acarreta em termos de condução e de segurança. Basta dizer que um pneu com apenas 0.6 bar abaixo da pressão correcta, aumenta o consumo de combustível em 4% e reduz o tempo de vida do pneu em 45%.

Domingos & Morgado

Ecodepur

apresenta novo equipamento Snap-On

com novo Separador de Hidrocarbonetos

A Domingos & Morgado já tem disponível a nova geração das alinhadoras de câmaras com a mais recente tecnologia de análise de imagem que está plenamente aplicada nesta última geração de sistemas de alinhamento. O novo sistema de câmaras V3D substitui agora o antigo sistema IVS V3D, em todas as alinhadoras Snap-On. Esta nova visão sobre os sistemas de alinhamento, permite melhorar a imagem do equipamento, introduzir novas operações e simplificar a instalação e a assistência. Em termos de novas funções, refira-se que o novo sistema de câmaras Ultra, permite aumentar ainda mais a capacidade de desempenho da máquina de alinhar. Destaque também para o aumento do campo de visão horizontal e vertical, que permite o alinhamento de uma maior gama de veículos, como também reduzir o espaço necessário à instalação destas máquinas. Estas são apenas algumas das muitas vantagens que passam a estar disponíveis em todas as alinhadoras Snap-On, devido ao novo sistema de câmaras V3D.

Europeças lança velas NGK - V-LINE A Europeças aumentou o seu portfolio de produtos com o lançamento da nova gama de velas NGK designada por V-Line. Com tecnologia de fabrico totalmente diferente do que é tradicional, a gama V-Line com 32 referências dispõe de um desenho em que o eléctrodo tem a forma de um “V”, o que torna a vela com muito melhor performance. Em termos gerais, estas velas permitem uma maior fiabilidade na ignição, menor consumo e um melhor rendimento do motor. Com a suas 32 referências, esta gama de velas permite uma cobertura do parque automóvel superior a 95%.

A Ecodepur, empresa conceituada no tratamento de águas contaminadas com óleos minerais, desenvolveu uma nova gama de Separadores de Hidrocarbonetos - DFFO. Especialmente desenhado para permitir o cumprimento da legislação vigente, a gama DFFO, pertence à Classe 1 de acordo com as normas DIN1999/EN858. A gama DFFO possui decantador de sólidos incorporado, duplo sistema coalescente, válvula obturadora de segurança e possibilidade de incorporar sonda de alarme e by-pass. A Ecodepur pretende assim responder à crescente pressão ambiental exercida pelas entidades competentes sobre o sector automóvel, apresentando soluções ambientais com óptima relação preço/qualidade. A equipa técnica da Ecodepur encontra-se disponível para analisar, no local, a solução de tratamento mais adequada a cada situação em concreto. Para mais informações sobre a gama DFFO contactar a Ecodepur pelo telefone 249 571 500.

Centralinas

da Blue Streak Electronics Já estão disponíveis no mercado português, através da ANAPI, uma nova gama de produtos da Blue Streak Electronics, pertencente ao grupo Standard Motor Products. Para além de centralinas, estão disponíveis diversos componentes universais como módulos de ignição, medidores de massa de ar e unidades de injecção de combustível. Trata-se de unidades recondicionadas, testadas e com garantia de um ano dada pela própria Blue Streak Electronics.

Grande oferta

Blue Print

para o Hyundai H1 O Hyundai H1 é hoje um dos veículos comerciais mais popular no nosso mercado. Por essa razão, a Blue Print tem vindo a desenvolver a sua oferta de produtos para este modelo, tendo hoje disponível 561 referências com aplicação em todas as versões do Hyundai H1, desde o seu aparecimento em 1996 no mercado Português. Desde os tradicionais Filtros, a Blue Print oferece no seu vasto programa referências de aplicação no motor, travagem (incluíndo sensores de ABS para os veículos equipados com este sistema), embraiagem, eléctrico, refrigeração, transmissão, direcção e suspensão.


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NOTÍCIAS

Breves PRÉMIO APPLUS+ DE EXCELÊNCIA FICOU EM AVEIRO A fábrica de Aveiro do grupo espanhol Gestamp foi uma das empresas distinguidas com o Prémio Applus+ de Excelência 2005, concedido pela muntinacional espanhola Applus+, líder em certificação e serviços tecnológicos. O universo das empresas seleccionadas está limitado ao Norte de Portugal e Galiza, incluindo somente aquelas que se tenham destacado pelos princípios da inovação, excelência e competitividade empresarial. O grupo Gestamp é uma multinacional líder do sector do aço, componentes automóvel, armazenagem e logística, com forte implantação na Europa e Mercosul. Está presente em 12 países, com 50 fábricas, entre as quais a de Aveiro, agora galardoada.

ROLAMENTOS ASB EM RODA LIVRE Oito em cada dez automóveis estão actualmente equipados com os rolamentos de roda ASB (Active Sensor Bearing), uma inovação lançada pelo fabricante de rolamentos francês SNR, a qual detecta anomalias no rolamento ou no seu aperto. Apesar de patenteada pela SNR, a empresa resolveu abrir as portas do licenciamento de fabricação a outras empresas, o que permite que veículos de gama baixa possam dispor desta solução técnica, inicialmente reservada a viaturas de topo de gama. A SNR produz em Annecy (França) 70 mil rolamentos ASB por dia, sendo outro tanto produzido em todo o mundo, por fabricantes licenciados. Estima-se que 50% desta produção se destina ao aftermarket.

40 VELAS PARA

Continental AG patrocina Euro 2008

No âmbito da sua estratégia de marketing a longo prazo para a marca premium Continental, a empresa tornou-se Patrocinador Oficial do Campeonato da Europa de Futebol UEFA Euro 2008. Na qualidade de Parceiro Oficial, a Continental adquiriu igualmente os direitos de transmissão em directo durante o campeonato. A combinação dos direitos de transmissão e do evento, vai garantir a máxima exposição e o maior impacto à volta de um dos mais excitantes e famosos eventos do futebol mundial. Os responsáveis da Continental estão confiantes que no Euro 2008, os níveis de cobertura pelos media e o interesse do público em geral irão mesmo transcender os conseguidos com o sucesso do Euro 2004 em Portugal. Sedeada em Hanover, a Continental, um dos principais fornecedores da indústria automóvel, continua a ter como principais objectivos de marketing: Aumentar a notoriedade internacional dos pneus Continental; Dar à imagem da marca maior envolvimento emocional; Diferenciar claramente a marca da concorrência através da exclusividade do produto; e Criar relações ainda mais estreitas, com os clientes.

Portugueses navegam nos postos Galp Para muitos condutores, a paragem numa Área de Serviço Galp significa regressar ao contacto com o mundo. Mais de dois milhões de segundos de tráfego registados no serviço Fastaccess Wi-Fi em apenas dois meses comprovam que os portugueses não vivem sem a Internet. Agora até nas Áreas de Serviço. Os 49 postos da Galp Energia equipados com o Fastaccess Wi-Fi registaram um tráfego de 2.114.529 segundos nos últimos dois meses de 2005. Inaugurado em Agosto do ano passado, este serviço permite que o condutor tenha acesso à Internet em qualquer zona dos 49 postos Galp aderentes: no parque de estacionamento, no café das lojas M24, nos restaurantes adjacentes ou até nas imediações do local. Os cerca de dois milhões de segundos traduzem-se em quase mil utilizadores que, através de um computador portátil, de um PDA ou telemóvel, consultaram o e-mail, conversaram no Messenger, acederam às aplicações da suas empresas, ou simplesmente navegaram na Internet a alta velocidade. Os cartões de acesso a este serviço podem ser adquiridos em qualquer loja PT Comunicações e nas próprias Áreas de Serviço Galp, estando agora em vigor uma promoção através da qual se recebem dois cartões PT Wi-Fi de uma hora cada em troca de 500 pontos do cartão.

AD GRUPO REGUEIRA Para celebrar o seu 40º aniversário, a empresa espanhola AD Grupo Regueira organizou uma viagem de confraternização à cidade do Porto. para os seus colaboradores e respectivos conjuges. A oportunidade serviu para perspectivar a situação actual do grupo e os projectos futuros, tendo sido contemplados os empregados, com mais de 20 anos de serviço, com uma placa comemorativa. Por seu turno, Ramón Regueira Ramos recebeu uma placa idêntica, pela sua trajectória pessoal e profissional.

DELPHI NA VANGUARDA TECNOLÓGICA Apesar da instabilidade financeira detectada no ano passado, a empresa Delphi assegurou, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar em tecnologia automóvel, de acordo com a Tabela Anual de Patentes, dirigida pela organização iplQ, especialista mundial em análise tecnológica. A Delphi investiu 2.000 milhões de dólares em I & D, durante 2005 (7,1% da facturação total do grupo), área em que trabalham 17 mil engenheiros, cientistas e técnicos.

Projecto BEST promove utilização de etanol BEST – BioEthanol for Sustainable Transportation – é um projecto a quatro anos, parcialmente financiado pela UE, que conta com a cooperação de três construtores automóveis, dez localidades, cinco produtores de etanol e quatro universidades com vista a acelerar a introdução do etanol como combustível automóvel alternativo na Europa. A Cidade de Estocolmo actua como coordenador no arranque das iniciativas, e a Saab, um dos construtores automóveis participantes, contribuirá para o

projecto com automóveis de ensaio, competência técnica e formação. O objectivo do projecto BEST é criar uma rampa de lançamento para um grande avanço na percepção do etanol como combustível automóvel alternativo. O etanol contribui para diminuir os níveis atmosféricos do dióxido de carbono (CO2), o que se fica a dever ao facto de as emissões de CO2 serem contrabalançadas pela quantidade deste gás removidas da atmosfera durante o cultivo de plantas destinadas à produção de etanol.

Livro de Reclamações já é obrigatório

O DL nº 156/2005, de 15 de Setembro (Diploma do “Livro de Reclamações“), entrou em vigor no passado dia 1 de Janeiro de 2006. A partir desta data, um conjunto de entidades que comercializa bens e presta serviços é obrigado a ter um Livro de Reclamações, nomeadamente as oficinas de reparação automóvel. No preâmbulo do referido diploma é referido que o sistema do livro de reclamações torna o direito de queixa mais acessível, possibilita a reclamação imediata e no local onde o conflito ocorreu, bem como torna mais célere a resolução de conflitos. As obrigações do fornecedor ou prestador de serviços são as que se seguem: - Possuir livro de reclamações em cada estabelecimento (concessionários, sucursais, comércio de produtos para automóveis, oficinas de reparação, postos de combustível e parques de estacionamento) - Sempre que seja solicitado, facultar o livro imediata e gratuitamente ao utente; - Afixar no estabelecimento, em local bem visível e com caracteres legíveis a seguinte informação: “Este estabelecimento dispõe de livro de reclamações“; - Manter durante três anos em arquivo os livros encerrados. Por outro lado, o fornecedor de bens ou prestador de serviços não pode, em caso algum, justificar a falta de livro de reclamações no estabelecimento, por se encontrar disponível noutros estabelecimentos. Também não pode condicionar a apresentação do livro de reclamações, designadamente, à necessidade de identificação do utente. Caso o livro não seja imediatamente facultado ao utente, este pode requerer a presença da autoridade policial, a fim de remover a recusa, ou para que esta tome nota da ocorrência, O encerramento, perda ou extravio do livro de reclamações obriga o fornecedor/prestador adquirir um livro novo. No caso de perda ou extravio do livro, o fornecedor/prestador deve informar a entidade de controlo de mercado competente, que serão oportunamente definidas. Mesmo assim, Durante o período em que não disponha do livro de reclamações, o fornecedor/prestador deve informar o utente sobre a entidade à qual tem que recorrer para apresentar reclamação. Exemplos de profissionais obrigados a possuir livro de reclamações: - Os estabelecimentos de venda e reparação de automóveis novos e usados; - Os estabelecimentos de venda e reparação de motorizadas novas e usadas; - Os estabelecimentos de venda e reparação de tractores agrícolas novos e usados; - Os estabelecimentos de venda e de reparação de peças para veículos; - Os estabelecimentos de venda de pneus; - Todos os estabelecimentos de comércio a retalho e conjuntos comerciais a que se refere a Lei nº 12/2004 (30 de Março). Após o preenchimento da folha de reclamação o vendedor/prestador tem a obrigação de: - Entregar o duplicado da reclamação ao utente; - Enviar, no prazo de 5 dias, o original da reclamação para a entidade de controlo de mercado competente; - Manter em seu poder o triplicado, que faz parte do livro de reclamações.


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NOTÍCIAS Kayaba com novo catálogo A Kayaba acaba de lançar o novo catálogo para 2006. Trata-se de um guia bastante completo de todos os produtos da marca ligados à área da suspensão. Ao todo são 416 páginas que contêm uma descrição de cada amortecedor Kayaba, juntamente com uma lista de novos desenvolvimentos, que inclui aplicações para carros e veículos comerciais ligeiros de 74 construtores de automóveis, listados por ordem alfabética, existindo neste catálogo cerca de 200 novas aplicações de veículos.

Europeças aberta aos Sábados Reconhecidamente na liderança dos processos do mercado, a Europeças pretende estar cada vez mais em sintonia com os seus clientes. Por esse motivo, a partir de Fevereiro de 2006, a Europeças

estará aberta ao Sábado. Esta novidade tem como objectivo “facilitar ainda mais o trabalho dos clientes da empresa num mercado cada vez mais exigente”, afirmou Eduardo Barros, Product Manager da Europeças.

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Grupo Civipartes anuncia fusão O Grupo Civipartes acaba de anunciar a sua fusão, através da incorporação na Civipartes e Europa Equipamentos, SA., de todas as empresas que actuam no mercado nacional, - Engrenauto & Anglopartes, SA, Multitravões, SA, Equitravões, SA, Euroaro, SA, e Civitravões, Lda. Esta fusão, que permite a uniformidade operacional e a sim-

plificação de todos os circuitos, vem no seguimento da estratégia do Grupo Civipartes em consolidar a sua posição de líder de mercado, através do reforço da unidade do próprio Grupo, por forma a evoluir no sentido de melhorar os índices de satisfação dos seus clientes. A partir desta fusão, todas as empresas passam a ter uma úni-

ca identidade, permitindo que as condições concedidas a qualquer cliente sejam extensíveis a fornecimentos feitos em qualquer uma das lojas Civipartes.

Champion com nova vela de ignição A conhecida marca de velas Champion já tem disponível para o mercado uma nova vela de ignição, que passou a equipar a mais recente geração do Citroen C5. Designada por Champion OE, esta gama de velas de ignição tecnologicamente avançada, apresentam a garantia de serem idênticas ou equivalentes às velas de ignição instaladas na origem, dispondo da mesma eficácia, duração e desempenho.

Um das novidades desta nova gama é o desenho inovador em “invólucro estriado do núcleo” para um melhor desempenho anti-sujidade a frio. Para além desta novidade, as velas Champion OE dispõe de tecnologia de duplo cobre que aumenta a vida útil deste componente e o desenho do eléctrodo modificado para melhor capacidade de ignição. Em Portugal as velas Champion são representadas pela F.C.V. Costa, Lda. PUB

Para os condutores que pretendem mais do que o convencional.

Legislação sobre tacógrafos digitais

Pontos de Recolha

está atrasada

de Pneus Usados estão identificados

A legislação relativa à introdução de tacógrafos digitais nos veículos pesados ainda não foi implementada em Portugal. Como consequência, as autoridades espanholas afirmaram não permitir a circulação de camiões e autocarros, matriculados a partir de 1 de Janeiro de 2006, que não disponham de tacógrafo digital. Este atraso afecta os transportadores nacionais que se vêem impossibilitados de circular e atravessar o território espanhol, dado

que Portugal ainda não procedeu à definição das regras de homologação e funcionamento dos tacógrafos digitais, dos cartões de registo de dados, nem à autorização de instaladores. A referida legislação, que re-

sulta da transposição de um Regulamento Comunitário, já deveria ter sido implementada ao longo do ano de 2005. A proposta da ACAP e da ANTRAM vai no sentido de, rapidamente, se constituir um grupo de trabalho entre a Administração Pública, a ACAP e a ANTRAM, que tome conhecimento dos procedimentos já tomados nos outros países, por forma a tomar medidas que permitam uma resolução célere deste grave problema.

Actualmente, todos os Pontos de Recolha de Pneus Usados pertencentes à rede da Valorpneu,encontram-se devidamente identificados, com um painel de identificação que tem por objectivo dar a conhecer aos diversos distribuidores, consumidores e público em geral os diferentes locais acreditados pela empresa onde podem ser depositados os pneus usados sem qualquer

custo para o seu detentor e onde ficam armazenados temporariamente até serem encaminhados para um destino de valorização. A empresa encontra-se também a desenvolver uma placa de identificação do transporte dos pneus usados para os destinos finais a qual deverá ser disponibilizada aos transportadores da rede durante o 1º trimestre de 2006.

Blue Print

com oferta para veículos comerciais Euro-Japoneses Com uma posição nuito forte nas peças para veículos japoneses e coreanos, a Blue Print anunciou o lançamento dos últimos produtos da sua gama para veículos Europeus com a mesma plataforma.

Com o acordo entre a Nissan e Renault em 2002, nasceram diversos furgões, que deram também origem a comerciais Opel, proporcionando assim pelos menos seis modelos novos de “Japone-

ses” que passaram a ser muito comuns nas nossas estradas. Com esta oferta, a Blue Print está preparada para fornecer peças para os veículos comerciais mais populares do nosso mercado.


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REPINTURA

Breves

Identica e Colors Unlimited International

Soluções de Gestão

GAMA STANDOFLEET BEM RECEBIDA Alguns dos principais fabricantes de veículos pesados, DaimlerChrysler, MAN, Renault Trucks e Volvo, homologaram a nova linha de produtos de repintura da Standox, especialmente concebida para frotas de viaturas industriais. Estas homologações voltaram a demonstrar a aposta da Standox nos mais elevados padrões de qualidade existentes no mercado. A Standofleet é um sistema modular, permitindo obter diferentes acabamentos, mediante a combinação diferentes bases de mistura e resinas. No topo da gama está o 2k HS Standofleet, havendo ainda o 2k HS, de alta produtividade e para condições extremas de utilização, bem como o 2k MS Standofleet, um produto de utilização universal.

FORMAÇÃO COMERCIAL NA REDE

ACOAT SELECTED A Akzo Nobel Car Refinishes vai organizar uma série de seminários sobre habilitações directivas, destinados aos membros da sua rede de oficinas de carroçaria Acoat Selected em Portugal e Espanha. Estarão presentes gestores e proprietários de empresas de reparação de carroçarias dos dois países, em jornadas de trabalho de oito horas cada uma. O conteúdo dos seminários incide sobre as técnicas de negociação, relativamente a vários parceiros de negócio (fornecedores, peritos, oficinas, etc.). Tendo em vista revelar os erros mais frequentemente cometidos e os aspectos mais relevantes da negociação, os participantes intervêm na forma de uma animação dramática, interpretando diferentes papéis.

para oficinas de repintura Numa lógica de continuidade e desenvolvimento do serviço prestado aos seus clientes, a Spies Hecker tem nos últimos 5 anos vindo a implementar um conjunto de serviços que visa o apoio à gestão global das oficinas de reparação auto.

A

prestação destes serviços, que decorre da constatação de algumas carências na oferta de apoio especialmente aos operadores independentes, está organizada em dois programas diferenciados: Identica e Colors Unlimited International. Nestes dois programas, actualmente com uma expressão significativa no mercado Europeu e também nos Estados Unidos, é disponibilizado aos clientes apoio não só à Gestão Oficinal, ao Processo da Reparação de Carroçaria e ao Marketing, mas também na fase de Projecto para novas instalações ou remodelação para aumento e optimização de capacidade.

RENOVA ACORDOS

PROGRAMA DE COLORIMETRIA

SELECROM A Portepim, representante da MaxMeyer em Portugal, vai disponibilizar a partir do próximo mês de Março, a todos os utilizadores de produtos MaxMeyer, um novo programa de colorimetria (SELECROM) que lhes permitirá fazer uma melhor e mais eficiente gestão de consumos de produtos de pintura assim bem como um melhor controlo dos seus stocks. A Portepim, continua assim a dotar os seus clientes de produtos e ferramentas que lhes permitam tornar o seu negócio o mais eficiente e rentável possível.

sição no mercado. Aliás, a perspectiva de a curto prazo se duplicar estes números indicia a procura cada vez maior destas soluções. Só em Portugal, e apesar dos critérios de selecção necessários para a respectiva adesão, existem já actualmente mais de 55 oficinas nestas 2 redes apoiadas pela Spies Hecker. Outros potenciais parceiros estão a ser apoiados através de processos de consultoria próprios para reunirem as condições e cumprirem os critérios necessários a uma diferenciação pela qualidade e pela excelência, ou seja, os princípios básicos que permitem a competitividade e consolidação destas empresas num sector de actividade que cada vez mais levanta novas exigências e desafios.

A diferenciação entre o Identica e o Colors Unlimited International, baseia-se na estratégia de comunicação que cada oficina aderente pretende estabelecer na sua zona de influência e no mercado.

STANDOX Os acordos que o fabricante alemão de sistemas de repintura Standox mantinha com vários construtores e marcas de automóveis (Citroen, Peugeot, Jaguar e Land Rover) foram renovados para 2006. Na base desses acordos está o fornecimento de produtos de repintura de alta qualidade, bem como acessoria técnica e financeira, para toda a rede de oficinas destas marcas. O sistema de base aquosa Standohyd foi homologado pelas marcas e faz parte da actual renovação dos acordos.

enquanto que o programa Colors Unlimited International não pressupõe um logotipo/nome identificador da empresa aderente, mas uma certificação dos processos, o que quer dizer que nesta rede CUI a oficina aderente pode manter a sua imagem individual. Do desenvolvimento destes programas, que hoje se constituem como redes de oficinas, a rede Identica e a rede Colors Unlimited international com visibilidade clara no mercado da reparação, resulta uma forte interactividade entre as empresas suas constituintes. No que diz respeito a Portugal e a Espanha , o número de aderentes é já de 120, o que evidencia também nesta região, o forte apoio da Spies Hecker aos seus clientes e a expressão positiva da sua po-

Assim, actualmente e como indicador do sucesso destes programas, mais de 120 oficinas Independentes optaram pela solução Identica e mais de 470 pelo programa CUI, isto em cerca de 13 países, Portugal e Espanha incluídos. Deste modo, e mantendo-se fiel aos seus princípios de qualidade de serviço, a Spies Hecker transcende o papel do fornecedor convencional, ao apostar fortemente numa política de parceria com os seus clientes. Ajudar as Oficinas a encontrar soluções, apoiá-las activamente e de modo personalizado, implica para a empresa a constituição a nível interno de um conjunto de valências e competências nas várias áreas destes programas, sendo as sinergias entre os vários países e o investimento continuado pela “casa mãe” na Alemanha, país de origem dos dois conceitos, a razão fundamental do sucesso destas soluções. A diferenciação entre o Identica e o Colors Unlimited International, baseia-se na estratégia de comunicação que cada oficina aderente pretende estabelecer na sua zona de influência e no mercado. Assim, embora os 2 programas exijam dos aderentes o cumprimento de padrões em termos de qualidade de serviço, o programa Identica constitui uma rede de oficinas com uma imagem cooperativa própria ,

Viana Chapa adere à CUI às mais exigentes necessidades do O progresso técnico, a inovação e a mercado de colisão automóvel, permite o protecção ambiental sempre foram acesso a soluções Know-How para as áreas compatíveis dentro da filosofia de gestão de Marketing, Gestão e Técnica, bem como da empresa Viana Chapa. A parceria com o aconselhamento na utilização das novas fornecedor de tintas Spies Hecker, tecnologias, facultando assim a culminou muito recentemente na oportunidade de trabalhar, lado a lado, com certificação da Viana Chapa na rede de a Spies Hecker, forte parceiro global oficinas recomendadas Colors Unlimited internacional na área de tintas. Sem dúvida Internacional (CUI). uma vantagem competitiva, que permitirá à O conceito CUI que mais não é que um Viana Chapa enfrentar com segurança as rigoroso programa de serviços adoptados exigências do mercado. Para além disso, a Viana Chapa recorre às mais recentes novidades no campo tecnológico e ambiental, esta última de grande preocupação dos responsáveis deste Centro de Colisão. Apenas utiliza tintas aquosas, uma tecnologia que a Viana Chapa aderiu desde a sua fundação, pois só assim terá a certeza de conseguir obter resultados brilhantes com esmaltes amigos do ambiente. Prova da total fiabilidade destes produtos é a garantia vitalícia sobre a pintura que Viana Chapa oferece a todos os seus clientes.


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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

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FORUM Distribuição de peças auto

A evolução da distribuição em Portugal A conjuntura menos favorável da nossa economia continua a afectar o mercado da distribuição de peças auto, uma vez que às dificuldades tradicionais do sector, vieram juntar-se outras – particularmente as crescentes dificuldades no cumprimento dos pagamentos. Fomos saber a opinião de alguns operadores sobre a evolução deste mercado.

Carlos Costa Director-Geral da AD Portugal

Jorge Sá Administrador do Stand Asla

Hugo Farela Director de Vendas para Portugal da Sachs Boge Ibérica

“Todos temos

“O pequeno retalhista

“No aftermarket

que nos preparar para um mercado mais competitivo”

tem todas as condições para se impor localmente”

há um caminho muito grande para percorrer”

A conjuntura menos favorável da economia nacional tem-vos prejudicado? Prejudica-nos a todos. As questões económicas não se medem no processo da venda, mas sim na gestão global da empresa. É evidente que a situação do país não é a melhor neste momento, é evidente que cobrar é um processo cada vez mais engenhoso e complexo e também é evidente que alguns dos empresários são-no porque pensavam que neste negócio se ganha muito dinheiro e que uma empresa de peças se faz sem capital próprio e sem conhecimentos de gestão. Para mal de muitos, tal não é verdade.

Em que medida o actual arrefecimento da economia portuguesa tem afectado o Stand Asla? O principal impacto vem da dificuldade de cobrança a curto/médio prazo, o que nos obriga a ter toda a disponibilidade de caixa nas mãos dos clientes. Por outro lado, a carga fiscal elevada acaba por levar muita gente a não cumprir, o que resulta em concorrência desleal, porque nós cumprimos integralmente os nossos compromissos. Depois temos algumas práticas ilícitas de concorrência desleal. Por outro lado, a administração pública, em geral, tem pouca eficiência constituindo um dos principais factores para o atraso da nossa economia. Não se compreende que aqui ao lado, em Espanha, as facturas em atraso possam ser apresentadas aos bancos para cobrança e entre nós isso não seja possível, porque não há legislação adequada.

Qual é o vosso posicionamento em termos de preço? Estamos claramente posicionados com os nossos principais concorrentes, sabemos que ser equipamento original tem custos de I&D, que nos torna inovadores obrigando-nos a manter altos níveis de qualidade, o nosso compromisso é oferecer valor aos nossos clientes. Logicamente, o preço é o resultado de uma cadeia de opções em que a qualidade é favorecida, não podendo ser decidido simplesmente em função da concorrência. Ao nível dos nossos principais concorrentes no mercado português estamos posicionados, e é para manter. Não vamos entrar em guerras de preços, porque não é possível tirar de onde não há.

Sente que existe uma ameaça por parte dos seus concorrentes mais directos? Todos os concorrentes são importantes. Na minha perspectiva a concorrência é salutar, pois faz com que se aguce o engenho e obriga as empresas a evoluirem. Temos sim que fazer com que o Grupo AD, com as nossas ferramentas, seja mais efectivo que os nossos concorrentes. Qual o futuro da distribuição de peças auto em Portugal? A proximidade e o número de referências muito amplo constituem a chave da manutenção do negócio independente. Por um lado, o mercado encolhe porque a longevidade das peças é maior, por outro lado os concessionários também actuam no mercado independente. Assim sendo, tudo se torna mais difícil para todos. E quando empresas que sempre actuaram na área da importação se começam a aproximar das oficinas, as coisas complicam-se para os retalhistas. Mas considero que estes têm um papel a desempenhar e se o fizerem de forma profissional poderão tirar proveitos do mercado. Todos temos que nos preparar para um mercado cada vez mais competitivo. Quem não estiver disponível para arregaçar as mangas e competir com os demais, independentemente da área onde actue, e do tipo de negócio que possua, acabará por ficar fora de jogo. Quais as perspectivas para 2006? Em Portugal, os crescimentos neste negócio têm uma vertente de suporte financeiro muito diferente do que existe noutros países, porque aqui qualquer empresa tem que financiar clientes e stocks e isso limita a capacidade de desenvolvimento das empresas. Para 2006 o que pretendemos é apostar cada vez mais no contacto com a oficina independente e preparar diversos programas para que os diversos membros do grupo possam ser cada vez mais identificados como o parceiro certo para a oficina independente.

Quais são os seus principais concorrentes? Os meus concorrentes são as origens e não os meus colegas de mercado. Os colegas têm que merecer o nosso estudo e a nossa atenção, mas os verdadeiros concorrentes são as redes de marca. O mercado está dividido entre estes dois sectores e as marcas estão a tentar recuperar a rentabilidade perdida na venda de veículos, com o seu crescimento no após venda. Como clientes, apenas temos as marcas a nível nacional, em certas linhas de produtos. Os pequenos retalhistas de peças têm o seu futuro ameaçado? Apesar da atomização do negócio e do excesso de actores, o pequeno retalhista tem todas as condições para se impor localmente, porque o aftermarket se transformou num negócio do tipo “Just in Time“, onde o contacto directo com a procura é essencial. No entanto, esse retalhista tem que estar credenciado para a sua função e ter os meios indispensáveis para actuar com rapidez e eficiência. Essa é a condição de sucesso. Na presente evolução do mercado de reparação automóvel, qual será o papel das oficinas tradicionais? As pequenas e micro empresas de reparação automóvel têm o seu papel a desempenhar, desde que haja mercado para todos e desde que tenham condições para abordar esse mercado. As três palavras de ordem para estar apto a entrar na nova etapa da economia global são: a qualificação, a actualização e a formação. Isso pode ser conseguido individualmente ou recorrendo aos inúmeros tipos de parcerias que estão disponíveis.

Que apoio presta a vossa empresa aos clientes, no após venda? A marca tem serviços de apoio técnico em Espanha, que se encarregam de desencadear as acções de formação técnica necessárias em todo o mercado nacional. A área da formação técnica, de resto, é outra “causa“ que eu pretendo levar por diante, porque o que tem sido realizado é, na minha óptica insuficiente. Temos que apostar claramente na formação dos distribuidores e dos seus clientes. É importante que as pessoas saibam o que estão a vender e que tenham argumentos de natureza técnica para suportar as vendas. Os concessionários e oficinas autorizadas de marca são potenciais clientes para os vossos produtos? Penso que os concessionários de marca são mais uma oportunidade de negócio que não podemos ignorar, uma vez que as oficinas de marca não têm a obrigatoriedade de comprar a totalidade dos componentes ao construtor. De resto, as oficinas autorizadas e as concessões estão a mudar gradualmente para o figurino multimarca, que oferece mais perspectivas de futuro. Seja como for, toda a estratégia da nossa empresa passa por apoiar os nossos distribuidores na negociação com potenciais clientes. Como decorreu o ano de 2005 para a Sachs Boge Ibérica entre nós e quais as perspectivas de negócio para 2006? Em 2005, os dados macroeconómicos, ou seja, a confiança do consumidor, bem como o aumento do desemprego e a descida do poder de compra, não nos permitiram atingir todos os objectivos gizados. No entanto, a Sachs solidificou os seus negócios, tendo cumprido um ano bom. Em 2006, penso que temos condições para crescer no mercado nacional, tendo em conta o leque de acções que temos programadas.


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AMBIENTE

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Garantir a conformidade legal

A melhor forma de evitar surpresas desagradáveis Num contexto em que as contra-ordenações ambientais vão ter muito em breve um novo enquadramento legal, nunca é de mais alertar para os diversos aspectos legais relevantes, aplicáveis ao sector automóvel.

N

o dia 5 de Janeiro de 2006 foi apresentado na Assembleia da República pelo Ministro do Ambiente o Projecto de Lei-quadro das contra-ordenações ambientais o qual prevê multas pesadas para acções específicas contra o ambiente e outros meios de punição, como sanções acessórias e a criação de um cadastro nacional de todos os infractores. As infracções ambientais vão passar a ter coimas mais pesadas, num máximo de cinco milhões de euros. As contra-ordenações ambientais passam a classificar-se como «leves», «graves» e «muito graves», e os montantes em causa variam se a infracção for cometida por negligência ou com dolo, se as substâncias perigosas em causa afectarem a saúde, ou se for praticada por uma pessoa singular ou colectiva. Tipo de Infracção

Pessoas Singulares Leves

Pessoas Colectivas

Negligência Dolo

1.000 a 2.500 € 3.000 a 5.000 €

9.000 a 13.000 € 16.000 a 22.500 €

Negligência Dolo

12.500 a 16.000 € 17.500 a 22.500 €

Negligência Dolo

25.000 a 30.000 € 32.000 a 37.500 €

Graves

25.000 a 34.000 € 42.000 a 48.000 €

Muito Graves

60.000 a 70.000 € 500.000 a 2.500.000 € Fonte: Jornal de Negócios 5.01.06, pp.5

As sanções acessórias previstas na lei prevêem a interdição do exercício da actividade, a privação de subsídios, o encerramento de estabelecimentos, a cessação de licenças ou a perda de benefícios fiscais. A lei cria também um fundo de intervenção ambiental, para onde reverterá metade do valor resultante das coimas. Embora a aplicabilidade da legislação deva ser objecto de uma análise cuidada, uma vez que há pormenores que podem determinar obrigações ou isenções, não é difícil identificar um conjunto de aspectos que devem merecer a atenção dos gestores ou responsáveis pelas empresas que detenham oficinas:

- emissões atmosféricas (fontes de emissão – cabinas de pintura, caldeiras, sistemas de despoluição, auto controlo analítico de emissões, envio dos resultados) - ruído (existência de reclamações, controlo dos níveis)

- licença de exploração (Alvará) - consumo de água (origem, utilização) - águas residuais (caudal, meio de tratamento, licença de descarga, auto controlo) - resíduos (produção, mapas de preenchimento e envio obrigatórios, operações de triagem, acondicionamento, transporte, valorização/eliminação, destinatário) - consumo de energia (tipos, quantidades, condições de armazenagem de combustíveis)

Esta lista pode ajudar a uma análise preliminar ou alertar para alguns aspectos eventualmente esquecidos. Fonte: Ecopartner

PROCEDIMENTOS PARA GARANTIR A CONFORMIDADE LEGAL Necessidades práticas das empresas 1-Saber qual a legislação que se aplica à minha empresa ( que Regras tenho de cumprir?)

2-Saber o que tenho de fazer para cumprir essas regras e quanto me custa por ano

3-Saber como posso por em prática as medidas necessárias e ter garantias de que estou a cumprir as regras ao longo do tempo

4-saber como posso melhorar em termos de forma de proceder e de diminuição dos custos

Forma de as satisfazer* A)Levantamento da Realidade Ambiental

Apresentação de Relatório “Diagnóstico Ambiental”

B)Definição de Plano de Acção para Implementação de Sistema de Gestão Ambiental (incluindo a Gestão de Resíduos) para garantia da CONFORMIDADE LEGAL – Estimativa de Custos

C)Implementação de Sistema de Gestão de Resíduos

D)Implementação de Sistema de Gestão Ambiental

E)Monitarização do Sistema de Gestão Ambiental (Acompanhamento periódico)

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Sobral & Fonseca

Pela via da qualidade A Sobral & Fonseca, SA, é uma oficina independente, situada em Belas, próximo de Lisboa, que disponibiliza uma alargada oferta de serviços no sector da reparação e manutenção automóvel. Um bom exemplo a seguir.

A

Sobral & Fonseca iniciou a sua actividade em 1982, desde logo como oficina especializada em bate-chapa, pintura, mecânica e electricidade. Em apenas cinco anos esta oficina incrementou a sua secção de pintura, para durante a década de 90, fruto da sua evolução, ter aumentado substancialmente as suas instalações, num edifício de cinco andares exclusivo para a área de escritórios e área oficinal (ver caixa). Dia-a-dia Em 2005, a Sobral & Fonseca efectou 2501 intervenções oficinais, 74% a clientes particulares e os restantes 26% provenientes de seguradoras. Em termos médios, os carros que visitam as oficinas da Sobral & Fonseca têm entre 3 e 5 anos, mas segundo José Fonseca, gerente da empresa, “também temos muitas situações de carros praticamente novos, em que o cliente faz a revisão na marca mas as restantes intervenções não programadas na garantia são feitas por nós”. Na opinião do seu filho, Alexandre Fonseca, o futuro reserva ainda mais oportunidades, “devido à introdução do novo regulamento comunitário de distribuição automóvel que irá permitir que a assistência feita em garantia possa ser efectuada por qualquer oficina independente, desde que tenha qualidade e desde que cumpra o que a marca preconiza”. Garantia Uma das formas de trabalhar que tem trazido mais-valias para a actividade da Sobral & Fonseca tem sido a questão das garantias. “Desde o início da década de 90 que damos garantia escrita de todo o trabalho que efectuamos”, refere José Fonseca, acrescentando que “para podermos dar essa garantia temos que trabalhar com fornecedores que nos deêm garantias do material que aplicamos. É por essa razão que recorremos muito a peças originais e só em alguns casos trabalhamos com o mercado in-

dependente, mas aí com o conhecimento do cliente e das seguradoras, recorrendo a peças de qualidade com garantia”.

repintura, segundo os nossos fornecedores, sempre estivemos a liderar em termos de qualidade, profissionalismo e serviço”.

Formação Sendo uma oficina multimarca, a preocupação pela actualização da informação técnica é maior. Neste aspecto, José Fonseca, afirma que “a formação sempre foi fundamental para nós. Há mais de 18 anos que vamos regularmente com os nossos técnicos a formação profissional”. Por outro lado, o gerente desta oficina enaltece a “excelente colaboração que temos dos importadores das marcas de automóveis, que nos fornecem muito informação. É muito complicado especializar um mecânico em cada uma das marcas de automóveis que existem. O que fazemos é o que chamo de “formação caseira”, em que tendo nós todos os meios informáticos, nomeadamente equipamentos de diagnóstico, solicitamos aos importadores das marcas de automóveis a informação técnica”. Na área da repintura, a Sobral & Fonseca, desde 2002 que passou a utilizar o sistema à base de água, o que “mostra que sempre estivemos atentos à evolução tecnológica e sempre estivemos um pouco à frente daquilo que o mercado oferecia”, considera José Fonseca, acrescentando que “nesta área da

Qualidade Para José Fonseca, o mais importante na Sobral & Fonseca, “é a opção feita pela qualidade e não pela quantidade”, afirmando ainda que “uma das nossas particularidades, é a dedicação e profissionalismo que dedicamos à resolução dos problemas dos carros dos nossos clientes. Por isso tenho a consciência de que o trabalho que fazemos nas nossas oficinas é de uma grande quali-

Sobral & Fonseca, S.A.

1 - Recepção Dispõe de sala de atendimento e de espera, equipada com televisão, café, WC, etc.

Sede: Rua das Minas 2745 Idanha – Belas Responsável Auto José Fonseca Telefone: 21 431 1224 Fax: 21 432 6220 E-mail: geral@sobral-fonseca.pt Internet www.sobral-fonseca.pt/

dade, já que estamos tecnologicamente muito bem equipados e com pessoal bem formado e com capacidade de dar resposta às necessidades dos nossos clientes”. Refira-se ainda que no final de 2005, a Sobral & Fonseca, actualmente com 24 funcionários, aderiu ao programa de oficinas Rino, um projecto desenvolvido pela Anecra, que para José Fonseca “pode vir a trazer muitas vantagens, nomeadamente quando for uma rede de oficinas com dimensão, com imagem e com a certificação de qualidade que o próprio projecto representa”.

Organização Sobral & Fonseca A Sobral & Fonseca é uma oficina “sui-generis” na sua estrutura, já que algumas das diversas áreas estão divididas pelos diversos pisos do edifício. Na entrada está a recepção e a oficina de serviços rápidos, no piso 1 está a oficina de reparação e no piso 2 estão os escritórios. Na cave encontra-se a secção de bate-chapa, enquanto a área de pintura e de pneus estão junto ao edifício principal.

2 - Oficina serviços rápidos São feitos testes de travões, suspensões, diagnósticos, entre outras, dispondo para o efeito de uma linha de pré-inspecção automóvel.

3 - Oficina de reparação Esta área possui equipamentos que permitem fazer todo o tipo de reparações e de serviços de mecânica mais pesada, com intervenções que normalmente demoram mais tempo.

4 - Bate-chapa Para além de dois bancos de ensaio, existem as máquinas de soldar semiautomáticas, dois elevadores, máquinas de reparação de plásticos, entre outros.

5 - Pintura Equipada com todos os equipamentos necessários à repintura auto, como estufas, filtragem, máquina de tintas, podendo efectuar todo o tipo de trabalhos nesta área.

6 - Pneus e alinhamento Nesta área podem ser feitos todo o tipo de trabalhos relacionados com pneus e alinhamento de direcções.


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EMPRESA

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SPG

Cosimpor relança oficinas SPG em Portugal As oficinas padronizadas do Grupo Serca, designadas por SPG (Serviço, Profissionalidade e Garantia), irão conhecer um novo folêgo já a partir de 2006. São oficinas de automóveis “tradicionais” que fogem à moda tão em voga dos auto-centros.

E

m Espanha já são mais de uma centena, constituindo-se como uma das mais fortes redes de oficinas independentes daquele país. As chamadas oficinas SPG (Serviço, Profissionalidade e Garantia) pertencem ao Grupo Serca e estão organizadas em torno de uma imagem comum, disponibilizando serviços de manutenção e mecânica automóvel, o que as coloca fora do tradicional conceito de centros auto ou oficinas rápidas. Apesar de já ter sido lançado em 2002, o projecto de oficinas padronizadas SPG em Portugal, acabou por não conhecer na altura o desenvolvimento desejado. Contudo, passados três anos, Luís Costa, um dos principais responsáveis pela evolução deste projecto, assumiu definitivamente a aposta na criação de uma rede de oficinas seguindo as normas do conceito SPG. Segundo afirmações ao Jornal das Oficinas, Luís Costa diz que pretende “relançar as oficinas SPG em Portugal, pois trata-se de um conceito muito bem estrutura e com visão de futuro, que permitirá a prestação de serviços de reparação e manutenção automóvel multimarca, fugindo do conceito de centro auto”. Nestas oficinas poderão ser prestados todos e quaisquer serviços de mecânica automóvel e não apenas os serviços rápidos, tratando-se de uma rede oficinal “que se parece muito com o conceito de franchising, mas que realmente não o é, onde existe uma padronização base que tem de ser cumprida a diversos níveis”, refere Luís Costa, adiantando que “não se trata de um conceito de oficina de serviços rápidos, são oficinas de mecânica automóvel. Contudo, dependendo da sua localização algumas dessas oficinas poderão efectuar apenas serviços rápidos, mas não é essa a nossa aposta principal”. Relançamento O primeiro passo do relançamento das SPG em Portugal, é a recém remodelada oficina SPG em Viseu, “que cumpre todos os requisitos preconizados para ser uma SPG”, refere Luís Costa, acrescentando que “nesta oficina são cumpridas todas as exigências, servindo como uma oficina modelo para todos aqueles que vierem a aderir a este conceito”. Apesar de não haver ainda objectivos bem definidos quanto ao número de oficinas SPG que irão abrir nos próximos anos, Luís Costa adianta ao Jornal das Oficinas que “a nossa ideia é para já desenvolver uma rede por diversas cidades onde possamos dar uma maior assistência, de preferência em Viseu, onde já existe uma oficina, Aveiro, Porto e Cova da Pie-

dade, e numa fase seguinte junto a clientes que estejam muito próximos da Cosimpor”. O contrato de adesão às SPG, passará por um contrato entre a própria oficina, a Cosimpor e o Grupo Serca, pois só dessa forma “as oficinas poderão beneficiar de todas as vantagens de estarem neste grupo, nomeadamente em termos de evolução e desenvolvimento do negócio”, refere Luís Costa.

Oficinas SPG

Luís Costa, é o principal responsável em Portugal pelo desenvolvimento da rede de oficinas independente SPG

Sede: Viseu Gerente Luís Costa Telefone: 232 419 400 Fax: 232 419 401 E-mail: luis.costa@cosimpor.pt Internet www.cosimpor.pt

Vantagens Uma das primeiras vantagens das oficinas SPG é a que tem a ver como a imagem das próprias oficinas. A imagem corporativa idealizada pelo Grupo Serca adapta-se a todo o tipo de estruturas, existindo um manual do qual constam informações sobre a decoração das instalações, sintética, roupa, material de escritório, entre muitos outros itens. Junto ao manual de identidade corporativa, encontra-se um manual com as normas técnicas e humanas que são obrigatórias em todos as oficinas SPG, de modo a que exista uma correcta gestão da oficina a todos os níveis e com implicações directas no serviço e na atenção ao cliente. Em resumo, os aspectos organizacionais incidem em parâmetros tais como atendimento, recepção e entrega do veículo, formação dos mecânicos e/ou pessoal administrativo, gestão da oficina, acções de marketing, acompanhamento técnico, entre outros. “No futuro, não resta outro caminho às oficinas independentes, que pretendam crescer e modernizar-se, do que associarem-se em grupo, beneficiando de todas as sinergias inerentes a esta situação”, refere Luís Costa, concluíndo que “por toda a Europa e em Portugal e o futuro será cada vez mais concorrencial, procurando o cliente quem lhe oferecer um serviço de qualidade e com garantia”.

Requisitos para ser uma oficina SPG As oficinas que quiserem associar-se à rede SPG Oficinas, têm de assumir a aplicação de um manual de Identidade Corporativa e Procedimentos a seguir como elo principal do projecto. No projecto são detalhados todos os aspectos em que deve assentar a imagem da rede SPG, assim como os procedimentos de actuação que estabelecem algumas normas de procedimento com o objectivo de se obterem múltiplas vantagens em: atenção ao cliente, formação dos operários, gestão da oficina, acções publicitárias e promocionais, garantias de reparação e assistência SPG, entre outras. A Cosimpor e o Grupo Serca desenvolveram uma estratégia fundamentada em: • Conservar e fidelizar os clientes da oficina; • Captar novos clientes e “repescar” antigos clientes da oficina; • Optimizar a gestão interna e externa da oficina; • Defender e promover a oficina tradicional multimarca O interesse pelo projecto, a flexibilidade que nele se manifesta, os conteúdos que abarca e os planos de futuro da SPG podem ser a base de uma expansão benéfica para as oficinas. A sua “rotulagem” é um requisito imprescindível para que o desenvolvimento da rede seja uma constante.


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EMPRESA SVP Auto

Especialista em peças usadas A SVP Auto é uma empresa com quase 20 anos de experiência no comércio de peças usadas, que trabalha neste negócio como se de peças novas se tratasse, oferecendo-lhe especialização e credibilidade.

SVP Auto

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m Outubro 1987 abriu a primeira unidade da SVP Auto em Portugal, situada em Coimbra, fruto do investimento de uma empresa francesa, que trabalhava no sector do comércio das peças usadas. “Quando iniciámos a actividade o parque automóvel português estava muito envelhecido e nós aparecemos a comercializar peças usadas com 3 a 4 anos. O mercado nacional estava muito carenciado disso e tivémos de pronto muito sucesso”, começa por referir Manuel Rodrigues, sócio-gerente da SVP Auto. Este sucesso levou rapidamente à abertura de mais quatro novos centros da SVP Auto, que actualmente são apenas três, localizados no Picoto, Viseu e Setúbal. “Fundamentalmente o que fez a nossa originalidade no mercado foi a forma como trabalhamos as peças usadas, que são provenientes de veículos sinistrados seleccionados e com poucos anos”, refere Manuel Rodrigues, acrescentando que “as peças usadas deixaram de ser consideradas sucata, para fazerem parte de um negócio sério, credível tal como se fossem peças novas. Recordo que as nossas peças não são de veículos em fim de vida mas sim de veículos sinistrados com poucos anos”. Em média são desmontados cerca de 5 a 6 carros sinistrados por dia, no total dos centro SVP Auto, normalmente provenientes do mercado francês (através dos sócios da SVP Auto) embora também existe uma componente muito grande de importação de peças e componentes usados. “Estamos a importar de Espanha e do Japão motores, caixas de velocidades e outras peças, que nos permitem dar resposta a outros tipos de solicitações, nomeadamente em termos de material para veículos japoneses”, afirma Pedro Madeira, Director Comercial da SVP Auto. Para além da credibilidade que é necessária para desenvolver um negócio de peças usadas, existem ainda outros factores muitos importantes, como Pedro Madeira explica ao Jornal das Oficinas: “a nossa filosofia é dar qualidade ao negócio das peças usadas. Mesmo quando não era obrigatório a SVP Auto sempre deu um ano de garantia às peças usadas. Trata-se de uma garantia escrita, efectiva e que consta da própria factura. Penso que somos das poucos empresas do sector a dar garantia ás peças usadas”. Porém, no entender de Manuel Rodrigues, existem algumas dificuldades ao desenvolvimento do próprio negócio, pois “existe uma grande desregulação da concorrência, devido à enorme fuga ao fisco. Quem venda sem IVA tem logo uma vantagem adicional de 21% o que em algumas peças é uma diferença significativa”. Em média, a SVP Auto vende cerca de 10 motores usados por dia, mas que poderiam ser muito mais “caso não fosse a concorrência desleal”, afirma Manuel Rodrigues.

Sede: Estrada da Adémia, Cidreira Alqueves 3020-072 Coimbra Sócio-Gerente Manuel Rodrigues Director-Comercial Pedro Madeira Telefone: 800 20 50 82 Fax: 239 433 660 E-mail: pmadeirasvp@mail.telepa.pt Internet www.svpauto.com Manuel Rodrigues, sócio-gerente da SVP Auto, encontra-se no negócio das peças usadas desde 1987, numa altura em que o parque automóvel nacional era muito envelhecido

Pedro Madeira Director-comercial da SVP Auto

Na SVP Auto existe um parque de veículos sinistrados de onde são retiradas algumas das peças usadas num espaço definido para o efeito. No armazém as peças estão todas identificadas e perfeitamente divididas, estando separadas como se fossem novas Peças novas Para além das peças usadas, a SVP Auto iniciou, cinco anos após o começo da sua actividade, a comercialização de peças novas. “Houve uma necessidade determinada pelo mercado, com a rápida modernização do parque automóvel, que tinha a ver com a escassez de peças de chaparia e iluminação. A partir dessa altura e como meio de complementar algumas gamas de peças usadas,

decidimos também vender peças novas”, refere Manuel Rodrigues. Actualmente, a SVP Auto comercializa as mais prestigiadas marcas de peças, incluindo os pneus e as baterias “onde somos dos maioires retalhistas Autosil do país, embora também trabalhemos com marca própria”. As peças novas deixaram de ser um negócio complementar das peças usadas para

a SVP Auto, embora “cerca de 60% da nossa facturação seja ainda o negócio das peças usadas”, refere Pedro Madeira. Mais recente, com desenvolvimento a partir de finais da década de 90, a SVP Auto abriu também Centros de Serviços Rápidos nas suas quatro instalações, tendo sido assinado um protocolo com a Express Glass para a montagem de vidros auto. Neste centros “não fazemos reparação, apenas temos serviço de travões, pneus, baterias, óleos, entre outros que estejam dentro do conceito de serviço rápido, até porque não fazia sentido ser concorrente dos nossos clientes que são as oficinas”, adverte Manuel Rodrigues. Mercado Para finalizar, Manuel Rodrigues refere que “tem-se notado uma evolução notória no sector oficinal com a modernização de muitas estruturas que querem tornar-se mais competitivas”. Tal situação, no entender de Manuel Rodrigues tem vindo a levar ao encerramento de muitas oficinas que não acompanharam essa evolução, “em contraponto com o acréscimo de alguma actividade oficinal paralela, normalmente desenvolvida por mecânicos em regime de part-time”.


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Saint-Gobain Abrasivos, Lda

Solução global em abrasivos A Saint-Gobain Abrasivos é uma empresa comercial e industrial dedicada aos abrasivos para diversas áreas de actividade. Uma das áreas onde a empresa mais tem crescido e pretende desenvolver é no sector automóvel como facilmente se entende e compreende por esta reportagem.

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Saint Gobain Abrasivos está presente em Portugal há varios anos com instalações na Zona Industrial da Maia, tendo desde há três anos feito fortes investimentos com o objectivo de ter uma importante fatia de mercado auto. Mesmo estando presente no sector da engenharia, na distribuição industrial e na construção, tem sido no ramo automóvel que esta empresa tem feito grandes investimentos, nomeadamente com a sua marca de abrasivos Norton, com o objectivo de conquistar uma posição de relevo no aguerrido mercado dos abrasivos. Em termos de política de distribuição, a Saint-Gobain Abrasivos trabalha preferencialmente com alguns dos grandes distribuidores de tintas para o mercado português, que no fundo comercializam a solução global para o cliente onde estão incluídos os abrasivos Norton. “Queremos incrementar a nossa presença junto dos grandes distribuidores de tintas, o que tem acontecido, acima de tudo pela qualidade dos nossos produtos”, refere Antonio Rodriguez, responsável pelos abrasivos auto da Saint-Gobain. Porém, esta estratégia tem sido acompanhado por muitas acções de formação junto das oficinas de repintura, já que segundo Antonio Rodriguez, “existe uma grande falta de informação e de formação sobre o que é um abrasivo, e que tipo de abrasivos devem ser usados em determinados situações”. Produto A Saint Gobain Abrasivos tem uma completa gama de produtos que satisfazem todas as necessidades do mercado de repintura automóvel. “O que nos difere um pouco da nossa concorrência é que nós temos a possibilidade de arranjar todo tipo de soluções na área dos abrasivos, alternativas ao já existente , com a introdução de frequentes inovações que rentabilizam o trabalho, que respeitam o meio ambiente e a saúde dos operários. O óxido de alumínio e carburo de silício são os abrasivos mais usados no mercado, mas nós dispomos também do zircónio, abrasivo cerâmico…; que se diferem na dureza, no corte e na durabilidade”, afirma António Rodriguez, acrescentando que “para além dos produtos usuais e as alternativas a estes, dispomos de toda a tecnologia para lançamento de novos produtos inovadores que satisfaçam os nossos clientes. Como é o caso dos discos de fibra perfurados Avos que permitem fazer o mesmo trabalho que os outros discos de fibra mas com a vantagem de se poder ver o trabalho que se está a fazer; graças à rotação o disco torna-se invisível, e tem um menor desgaste por ter mais refrigeração aquecendo muito menos a chapa, aumentando dessa forma a sua duração. Os discos de fibra Avos são patenteados pela Saint-Gobain”.

GAMA MUITO COMPLETA A Saint-Gobain, essencialmente através da marca Norton, disponibiliza uma gama muito completa que abrange tudo o que diz respeito a abrasivos e acessórios para a repintura automóvel. 1 Abrasivos e acessórios para máquinas rotativas - Discos de fibra de óxido de alumínio - Discos de fibra zircónio - Pratos para discos de fibra - Discos de fibra com sistema Avos - Discos e partos para desbaste, rebardado e decapagem 2 Abrasivos para máquinas orbitais - tiras de papel velcro - tacos com aspiração e acessórios 3 Abrasivos para máquinas roto-orbitais - multi-air process - discos de papel velcro de 6 furos - discos de papel velcro de 8+1 furos - pratos, convertidores e almofadas interface

4 Produtos para polimentos (Microfinishing line) - discos norax - polimentos norclean evolution - norgrip duo

Francamente apostada em dar a conhecer a qualidade dos seus produtos, o responsável pelos abrasivos auto da Saint-Gobain, refere que “neste momento somos a marca que está mais em evolução e que tem actualmente os melhores produtos para o sector automóvel em termos de abrasivos que estão no mercado. Temos vindo a lançar constantemente diversas novidades, que permitem a quem os usa maior produtividade e rentabilidade na sua actividade. Temos a vantagem de poder desenvolver e fabricar qualquer tipo de produto no universo dos abrasivos”. Considerando que existe muita concorrência no mercado dos abrasivos, “mesmo daqueles para quem também fabricamos discos e outros materiais”, António Rodriguez afirma que o crescimento da actividade tem sido importante em todos os sectores, pelo que brevemente a Saint-Gobain abrasivos tem previsto mudar para instalações (escritórios e parte industrial) mais amplas e actuais. Refira-se que a maioria dos produtos comercializados pela Saint-Gobain Abrasivos para o sector automóvel são provenientes

de todas as fábricas que a empresa tem espalhadas pelo mundo, enquanto a unidade industrial da Maia, “uma das mais flexíveis na transformação de jumbos da Saint-Gobain em toda a Europa”, refere António Rodriguez, está maioritariamente dedicada a outros sectores de actividade, produzindo muito pouco para o sector automóvel.

Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Sede: Zona Industrial da Maia I, Sector VIII, nº 122, Ap 6050 4476-908 Gemunde - Maia Responsável Auto António Rodriguez Telm: 965734450 Telefone: 229 437 940 Fax: 229 437 949 E-mail: comercial.sga-apo@saint-gobain.com Internet -

5 Renovação e reparação de plásticos (Norplast) - produtos de reparação e restauração de pára-choques - produtos de reocupação da pintura - produtos de restauração dos plásticos 6 Abrasivos e acessórios para a lixagem manual - Folhas de papel - Almofadas - Rolos de papel - Abrasivo texturado bear-tex - Folhas de óxido de alumínio - Tacos - Rosetas 7 Produtos para mascarar e outros adesivos - cordão de espuma - fitas de isolar - filme plástico - papel de mascarar - fitas de contornos - fitas adesivas - fitas dupla face 8 Acessórios - máscaras - luvas - telas de limpeza - panos microfibras


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MECÂNICA PRÁTICA Motor Multi-Jet / CDTI (Fiat – Opel – Suzuki)

Manutenção e substituição do filtro de gasóleo UFI Neste artigo fornecemos uma demonstração detalhada, passo a passo, das operações necessárias para a manutenção e substituição do filtro de gasóleo que equipa os motores 1.3 16v Multi-Jet da Fiat, Opel e Suzuki. O filtro de gasóleo UFI é equipamento original dos motores 1.3 16v Multi-Jet que montam os modelos da Fiat, Opel e Suzuki

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s motores mais recentes, que trabalham com pressões de injecção superiores a 1.600 bar, requerem sistemas de filtragem de combustível cada vez mais aperfeiçoados, eficientes e complexos. Para os motores equipados com o conceito Multi-Jet, a UFI concebeu um novo filtro de gasóleo muito avançado. Sendo fornecedor exclusivo destes sistemas de filtragem, a UFI disponibiliza para o mercado independente de após venda uma chave de desmontar inovadora, necessária para efectuar a correcta substituição e manutenção deste tipo de filtro de gasóleo. A viatura utilizada para ilustrar este artigo foi um Fiat Punto 1.3 16v Multi-Jet. Nos outros modelos de outras marcas equipados com o mesmo motor, os procedimentos são idênticos.

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Seguidamente, desapertamos o parafuso do lado esquerdo, acessível com uma chave de tubos.

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Em primeiro lugar, é necessário retirar a tampa do depósito de gasóleo, para eliminar a pressão gerada pelos vapores de combustível.

Desligar, igualmente, a mangueira que fornece combustível à bomba do sistema Common Rail, a partir de uma união rápida existente na parte lateral do corpo do filtro.

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Desligar o borne negativo (massa) da bateria, o que elimina a corrente eléctrica dos sensores existentes no filtro de gasóleo Multi-Jet.

Desligar a mangueira que leva o excesso de gasóleo para o tanque de combustível a partir de uma união rápida existente no corpo do filtro.

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Desligue a ficha referida no ponto anterior.

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Em seguida, retire o corpo do filtro Multi-Jet da sua fixação em baioneta, colocada na parede do compartimento do motor.

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Agora, retiramos o filtro em conjunto com a sua abraçadeira de segurança.

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Desligar a ficha eléctrica inferior, ligada ao sensor do nível de água, instalado dentro da respectiva cuba.

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Desligar a mangueira de entrada de gasóleo no filtro, a partir de uma união rápida existente no cimo da tampa do filtro.

Retire a chave de segurança da ficha eléctrica do sensor de temperatura e do aquecedor do filtro, localizada no cimo da tampa.

Para retirar o filtro é necessário desapertar uma abraçadeira fixada com dois parafusos providos de cabeça hexagonal de # 10; começamos por despertar o parafuso do lado direito.

O filtro de gasóleo Multi-Jet tem um tubo de purga que permite eliminar o gasóleo residual existente no interior do filtro.


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Com uma chave de fendas normal, desapertar a tampa do filtro.

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Depois, colocamos o filtro Multi-Jet dentro da parte inferior da chave especial (Ufi Filters).

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Apertar a secção inferior da chave especial num torno.

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Depois de vencer o forte binário de aperto final, a tampa do filtro pode ser facilmente desenroscada à mão.

Agora é possível libertar o elemento do filtro, puxando-o para fora da respectiva tampa.

Em seguida, alinhar a marca de referência situada na parte lateral da tampa, de modo a inserir com precisão o elemento do filtro na sua junta de baioneta da tampa.

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Retirar o anel com rosca, para efectuar as operações seguintes mais facilmente.

O passo seguinte é utilizar o kit de substituição da Ufi Filters, referência 60.H20.00, a solução mais segura para garantir o perfeito funcionamento do sistema de filtragem Multi-Jet.

A referida marca tem que coincidir com a seta gravada no bocal de encaixe do novo elemento.

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Retirar a tampa do filtro, com o respectivo elemento filtrante (para substituir), de dentro do corpo do filtro.

Retirar a junta de vedação nova e colocá-la num local seguro e limpo.

Inserir o elemento do filtro na respectiva tampa, mantendo alinhadas as marcas de referência já descritas.

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No centro da parte superior da chave especial existe uma cavidade de secção quadrada, que pode ser operada com uma chave de roquete com blocagem de esfera.

Retirar o anel vedante de borracha, o qual deve ser substituído sempre que se desaperta a tampa do filtro (vem incluído no kit de substituição).

O novo elemento do filtro, que não se apresenta nos tradicionais “cartuchos“ metálicos, está concebido para ser montado sem entrar em contacto com as mãos do operador, o que evita a sua contaminação.

Mantenha as duas peças unidas com firmeza, até se completar o encaixe na tampa.

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A parte superior da chave especial permite desapertar a tampa do filtro sem a danificar, pois distribui uniformemente o binário de desaperto a toda a volta do filtro e da respectiva tampa.

O elemento do filtro tem que ser rodado 50º no sentido dos ponteiros do relógio, na direcção da junta de baioneta.

Todos os passos necessários para colocar o novo filtro na respectiva tampa devem ser efectuados com o elemento mantido dentro da protecção especial, que cumpre as especificações do fabricante.

Acto contínuo, fazer rodar o elemento do filtro 50º, no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio, até que a junta de baioneta se feche.


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Neste ponto, já se pode retirar a protecção especial que envolvia o elemento do filtro, puxando-a para baixo.

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Colocar a junta vedante no topo da caixa do filtro Multi-Jet.

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Inserir o elemento juntamente com a tampa no respectivo corpo do filtro, tendo o cuidado de manter alinhadas as marcas desenhadas na parte lateral dos dois componentes a encaixar.

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Colocar o anel de aperto da tampa.

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Centrar o anel e iniciar o aperto manualmente, para evitar danificar a rosca ao dar o aperto final

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Antes de mais, apertar o primeiro dos parafusos de #10 que mantêm a abraçadeira de segurança na sua posição final.

Ligar a ficha do aquecedor e do sensor de temperatura, situada na tampa do filtro.

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Neste ponto, voltamos a colocar a parte superior da chave especial Ufi Filters na tampa do filtro, efectuando o aperto em seguida.

Apertar o segundo parafuso sextavado de #10.

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Colocar as mangueiras de gasóleo nas suas uniões rápidas, começando pelo tubo de retorno do gasóleo.

Tendo acabado a mudança do filtro, podemos ligar novamente a bateria, restabelecendo a corrente eléctrica em todo o veículo.

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Antes de colocar o filtro no seu apoio, enroscar a tampa do tubo de purga do gasóleo.

Em seguida, unimos o tubo de ligação do filtro à bomba de gasóleo do sistema Common Rail.

Pode fechar-se igualmente a tampa do depósito de gasóleo, que estava aberta para evitar a pressão gerada pelos vapores do combustível.

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Colocar o filtro no seu suporte do compartimento do motor, ajustando ao mesmo tempo a abraçadeira móvel aos furos dos respectivos parafusos.

Terminamos a reposição em marcha do circuito de alimentação e retorno de gasóleo, unindo o tubo de alimentação que liga o depósito à tampa do filtro.

Colocar a chave de ignição na posição de arranque, durante dez segundos, antes de accionar o motor de arranque. Se o motor não pegar à primeira vez, repetir a mesma operação até eliminar as bolhas de ar que ficaram nas linhas de gasóleo. Assim que o motor funcionar verificar se há fugas de qualquer tipo.

Usar uma chave dinamométrica, regulada para 30 Nm, para efectuar o aperto final.

Encaixar a ficha do sensor de água, situada na parte inferior do corpo do filtro.

Recolocar a cunha de segurança da ficha no seu lugar.


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MECÂNICA PRÁTICA Escovas limpa-vidros

Questão de visibilidade As escovas limpa-vidros são um elemento de segurança no veículo, tão importante como os travões, os pneus ou a direcção. Fraca visibilidade causa acidentes, por isso aconselha-se mudar as escovas cada 20.000 Km ou no máximo anualmente.

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evolução das escovas tem sido francamente positiva, fruto da concorrência, por um lado, e da pesquisa tecnológica, por outro. Os últimos avanços dos sistemas têm-se centrado nas escovas (materiais e design), nos comandos electrónicos automatizados e em dispositivos de protecção das escovas. Materiais mais flexíveis e fiáveis, incluindo a resistência à corrosão, têm vindo a substituir outros de fraca qualidade. A borracha natural continua a ser um dos materiais básicos, mas cada vez mais outros materiais de síntese vêm em seu auxílio para compensar algumas exigências mais críticas. Os inimigos das escovas são inúmeros, começando pela grande amplitude térmica a que estão sujeitas. O sol, em especial os raios ultravioletas, bem como o ozono e alguns elementos ácidos presentes no ambiente fazem o que podem para as deteriorar. Convém não esquecer que as escovas operam a ritmos que podem atingir as 90 passagens por minuto.

C) CORTINA A) LINHAS A borracha das escovas pode endurecer ou danificar-se com o tempo. O resultado: linhas finas de água semicirculares ficam no párabrisas.

Braço defeituoso ou longos períodos de inactividade podem deformar a borracha da escova, causando um efeito de véu ao longo do pára-brisas. O perigo de visibilidade é maior à noite ao cruzar-se com outros veículos.

D) TREPIDAÇÃO B) BANDAS A borracha das escovas pode endurecer ou danificar-se com o tempo. O resultado: bandas grossas de água ficam no párabrisas

Elementos deformados, ligações das lâminas gastas ou alteração das características do braço da escova podem causar uma trepidação resultando em secções radiais por limpar.


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MECÂNICA PRÁTICA Uma escova mal aplicada pode danificar o braço ou a própria escova. Por outro lado, uma escova comprada à pressa numa grande superfície ou numa loja de conveniência corre o risco de não ser a mais adequada. Testes efectuados por publicações da especialidade, demonstraram que escovas de baixo custo não oferecem as mínimas garantias, o que é lógico. Pois, se as escovas de maior qualidade se arruinam, o que não sucederá com as inferiores? Muitas vezes a diferença de preço significa ter ou não ter qualquer margem de segurança.

Se tivermos em conta que uma deficiência de percepção pode aumentar o tempo de reacção de um condutor em cerca de 2 segundos (o que equivale a percorrer cerca de 33 metros no caso do automóvel circular a 60 Km/h), fácil é perceber a importância de assegurar mesmo nas piores condições climatéricas uma perfeita visibilidade. As imagens que publicamos a seguir identificam as causas dos principais problemas de falta de visibilidade nos párabrisas dos veículos. Fonte: Federal Mogul

10 Conselhos sobre a manutenção das escovas limpa-vidros 1.Limpe regularmente o vidro pára-brisas. A gordura, a areia, a geada e os insectos, formam uma camada que nenhuma escova limpa-vidros consegue remover. 2.Verifique regularmente se o perfil da borracha da escova continua horizontal. Quando a escova fica muito tempo apoiada no pára-brisas pode ganhar uma posição inclinada e ferir o vidro. 3.Verifique também se a borracha não está a descolar. Esta situação começa por se verificar nos extremos. 4.Remover regularmente com uma esponja de poros largos os insectos que se acumulam na borracha da escova. 5.Verificar regularmente se a borracha da escova se move facilmente em longitudinal nos ganchos que prendem a borracha à escova. Só assim a borracha adere correctamente ao vidro. Se necessário alargar com cautela os ganchos. 6.Verificar regularmente se os ganchos estão correctamente colocados na primeira reentrância da borracha. Comprovar também a flexibilidade das molas da escova limpa-vidros. 7.O líquido detergente utilizado para limpeza no depósito da água deve ser

G) VIBRAÇÃO E) MARGENS POR LIMPAR A deterioração das ligações da escova ou o decréscimo da pressão da escova sobre o pára-brisas pode levar a que partes do vidro fiquem por limpar.

Elemento da escova deformado, adaptador errado ou antiguidade ou desgaste da lâmina de borracha ou ligações podem resultar num movimento convulsivo e por vezes ruidoso do braço da escova.

F) RUÍDO O ruído causado pelo movimento das escovas poderá ser um sinal que os seus elementos estejam deformados ou endurecidos ou que a sua estrutura esteja gasta.

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H) ELEVAÇÃO Se de forma persistente as altas velocidades causam falhas de contacto com o pára-brisa substituir quer a lâmina quer o braço da escova.

apropriado para o efeito, não devendo produzir excesso de espuma nem conter produtos químicos que ataquem a borracha. 8.Ao efectuar a substituição das escovas, deve certificar-se de que correspondem ao sistema de fixação existente no braço. Verificar também se têm a medida correcta pois, caso contrário, o campo de visibilidade é prejudicado 9.Nunca accionar o sistema de limpeza do vidro em seco, principalmente quando existe lama ou poeira no pára-brisas. Isso risca o próprio vidro e provoca o desgaste prematuro das escovas. 10. Nos casos em que a temperatura é muito baixa e se verifica formação de geada no vidro, é conveniente levantar as escovas para a borracha não endurecer demasiado, tornando-se inoperacional.


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CONHECER Bombas de água

Funcionamento e montagem das bombas de água (I PARTE)

No automóvel, a bomba de água tem a função fundamental de assegurar o fluxo apropriado do líquido refrigerante para o arrefecimento do motor. Para remover do motor o calor gerado pela combustão, o líquido deve ser posto a circular com um caudal apropriado, e para vencer as resistências de todo o circuito deve ter a pressão justa.

A

bomba de água é accionada por uma polia activada por uma correia, cuja velocidade está relacionada com o número de rotações do eixo motor. Portanto, normalmente a bomba está sempre em funcionamento: absorve potência mecânica do motor e cede potência hidráulica ao líquido através do rotor, proporcionalmente ao número de rotações do motor. Dado que a bomba funciona sempre, o facto de o líquido refrigerante efectivamente circular por todo o motor e pelo radiador é, por conseguinte, controlado por um outro elemento: o termóstato (em alguns casos, em fase de construção, a sua sede está integrada no corpo da bomba). Este não é capaz de parar a bomba, mas pode fazer de modo que do motor não seja extraído calor quando não é necessário (por exemplo, quando está ainda frio).

tomóveis e os construtores de bombas de água estão a estudar uma bomba que seja accionada por um motor eléctrico. Uma solução alternativa é constituída pela bomba mecânica que pode ser desligada da correia de transmissão mediante uma fricção electromagnética. A importância dos rendimentos Cada bomba é caracterizada pelos seus rendimentos em termos de caudal e pressão nos vários regimes de rotação, bem como da potência mecânica absorvida e da potência hidráulica restituída. Como explicado anteriormente, estas bombas deveriam ser teoricamente optimizadas por todos os números de rotações do seu funcionamento: necessariamente a geometria resultante das turbinas será um bom compromisso que garanta, de qualquer modo, rendimentos adequados em todo o campo em que a bomba vier a trabalhar. Garantidos os rendimentos mínimos e máximos necessários ao arrefecimento do motor nos vários regimes, há outras condições que devem ser verificadas. Em primeiro lugar, que aos mínimos regimes de rotação se dê o arranque da bomba, sem o qual acontece a rotação a seco do empanque mecânico e a sua destruição; em segun-

Sede do termostato construído integralmente com a bomba de água A bomba de água é accionada por uma polia activada por uma correia, cuja velocidade está relacionada com o número de rotações do eixo motor.

Antes de passarem à fase de produção em série, as bombas de água são submetidas a testes de pressão e corrosão, em equipamentos específicos para o efeito.

1 - Cubo ou flange, sobre o qual se monta a polia que faz mover a bomba 2 - Tampa do reservatório das perdas do empanque mecânico, com o respectivo furo de saída 3 - Sede de um dos parafusos de fixação ao motor 4 - Reservatório para eventuais perdas do empanque mecânico 5 - Oil ring de vedação no plano de junção da bomba 6 - Empanque mecânico 7 - Turbina (neste caso, do tipo de caixas fechadas) 8 - Corpo da bomba 9 - Rolamento integral Secção típica de uma bomba de água com rolamento integral, empanque mecânico integral e turbina de caixas fechadas

Compativelmente com a resistência dos materiais, sabe-se que o rendimento do motor é melhor quanto mais alta for a sua temperatura de funcionamento; por isso, alguns automóveis estão equipados com circuitos pressurizados, de modo a poder fazer circular o líquido refrigerante a temperaturas bem superiores aos 100ºC, evitando porém a ebulição do mesmo e os perigosos fenómenos de cavitação no rotor. Marginalmente, o facto de a bomba estar de facto ligada ao número de rotações do motor tem evidentes desvantagens: em primeiro lugar, o rotor não pode ser optimizado por um regime específico, como normalmente acontece nas grandes bombas hidráulicas; em segundo lugar, a quantidade de refrigerante posta a circular não é sempre modulada em função das reais necessidades do motor nas várias situações; em terceiro lugar, a bomba não pode ser parada quando não é necessária. Eis porque é que os fabricantes de au-

Mediante o uso de um banco de provas específico, realizam-se curvas características, curvas de confronto e provas de cavitação para validar a geometria da bomba antes de iniciar a sua industrialização.


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CONHECER

Para evitar problemas de erosão, é fundamental um cuidadoso projecto da geometria da turbina

do lugar, que se evitem problemas de cavitação que causam uma erosão muito precoce da turbina. Para evitar estes problemas potencialmente destrutivos, é fundamental um cuidadoso projecto da geometria da turbina; tal projecto é testado muito antes da produção. Segundo um procedimento verificado há muitos anos, partindo da modelação tridimensional, realiza-se directamente o protótipo através das mais modernas técnicas do "rapid prototyping" e, mediante o uso de um banco de provas específico, realizam-se curvas características, curvas de confronto e provas de cavitação para validar a geometria da bomba antes de iniciar a sua industrialização. Só assim se consegue garantir que as bombas de água produzidas para o mercado de reposição, ofereçam rendimentos próximos e em muitos casos superiores às originais, e que são isentas de fenómenos de cavitação, na condição de o circuito estar correctamente limpo em fase de instalação da bomba.

A utilização de líquidos refrigerantes de baixa qualidade pode levar ao estado de corrosão completa de algumas partes metálicas da bomba.

Líquido refrigerante Os líquidos refrigerantes são, em geral, constituídos por glicol de etileno mais água em percentagens variadas. A mistura com glicol na percentagem de cerca de 50% tem o ponto de congelamento a cerca de -35ºC e o de ebulição a cerca de 110ºC. Os líquidos recomendados pelas casas construtoras não são "só" um anticongelante. Estes são variados, em primeiro lugar pelas diferentes necessidades de compatibilidades químico-física com os vários materiais do circuito de arrefecimento, que incluem os mais diversos metais, polímeros, borrachas e cerâmicas. Enquanto um líquido apropriado protege eficazmente o circuito, um errado pode até favorecer um rápido processo de degradação. Nem todos os líquidos refrigerantes que se encontram no mercado são adaptados à grande variedade dos materiais de um circuito de arrefecimento, em particular aqueles que não são "de marca". A utilização, então, de água “pura”, como também dos chamados “lava-motor” ou, pior ainda, dos “tapa fugas”, pode levar indiscutivelmente ao estado de corrosão completa nalgumas partes metálicas da bomba.

Grande parte das bombas de água para automóveis utiliza hoje rolamentos do tipo “integral”, que são essencialmente de dois tipos: esfera/esfera ou então rolo/esfera, consoante o tipo de elementos rolantes à altura da coroa mais próxima da polia.

Nos motores velhos podem existir depósitos calcários e/ou ferrugem. O líquido refrigerante é capaz de dissolver ou remover parte desses depósitos, mas as partículas em solução ou em suspensão estarão assim em condições de estragar as superfícies de estancamento do empanque, que terá perdas. Eis porque se recomenda limpar com atenção o circuito de arrefecimento, substituindo o líquido velho e outros componentes do circuito eventualmente enferrujados ou danificados. Rolamentos Grande parte das bombas de água para automóveis utiliza hoje rolamentos do tipo “integral", porque este único componente é, na realidade, o conjunto do veio da bomba mais dois rolamentos. Este tipo de rolamento tem a vantagem de poder ser montado de modo mais rápido e seguro, limitando o número de componentes da bomba. Simplificando, estas são essencialmente de dois tipos, esfera/esfera ou então rolo/esfera, consoante o tipo de elementos rolantes à altura da coroa mais próxima da polia, onde actua a tensão da correia. A capacidade de suportar carga de um rolamento com a primeira coroa de rolos é superior à de uma do tipo esfera/esfera: portanto, a escolha da tipologia do rolamento apropriado à tensão e da correia é fundamental no projecto da bomba. São muitos os casos em que as bombas de reposição foram projectadas melhorando neste sentido um

Os rolamentos montados nas bombas de água devem superar os testes de duração a que são sujeitas na fase de projecto, durante o qual são artificialmente submetidas a condições de funcionamento particularmente gravosas.

eventual problema de projecto do componente original, e fortalecendo a bomba no seu conjunto. A precisão das tolerâncias de trabalho da sede do rolamento no corpo da bomba garante que a folga radial, necessária ao correcto rolamento das esferas e rolos, se mantenha apropriada. Os rolamentos montados nas bombas de água devem superar os testes de duração a que são sujeitas na fase de projecto, durante o qual são artificialmente submetidas a condições de funcionamento particularmente gravosas; o teste é estruturado para levar artificialmente até ao fim a vida teórica calculada do rolamento: o controlo da

integridade da mesma no fim deste teste determina a sua idoneidade para ser utilizada. Todavia, não são raros os casos em que o rolamento é levado à ruptura mais precocemente do que o calculado. 0 caso mais frequente é uma tensão excessiva da correia, que pode alterar até em muito os valores de projecto das solicitações radiais, levando o rolamento à ruptura muito antes do termo da vida teórica; a regulação da tensão da correia e, em particular, o posicionamento dos tensores de correia, devem ser conduzidos de

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modo cuidadoso, seguindo escrupulosamente as indicações dos construtores do automóvel. Em alguns casos, especialmente quando a árvore da bomba move outros componentes (Juntas viscoso-estáticas, ventiladores), o não alinhamento destes últimos leva ao desgaste precoce dos rolamentos. Há também casos de uso impróprio da bomba, quando se juntam na árvore outras polias para mover elementos auxiliares para os quais a bomba não foi projectada. É o componente que garante o estancamento hidráulico da bomba: é constituído por uma parte fixada ao corpo e por uma outra assente no veio do rolamento; os anéis de deslizamento em rotação relativa impedem o liquido de sair. A sua fiabilidade e duração são portanto ligadas principalmente à escolha dos materiais dos dois anéis de deslizamento. Um mau estado do líquido

refrigerante compromete gravemente o componente: os materiais mais duros introduzidos recentemente reduzem em muito o problema, ainda que de momento não seja previsível resolvê-lo completamente, dada a variedade e a péssima qualidade de alguns líquidos não originais no mercado, e dado que ainda hoje muitos mecânicos infelizmente não substituem o líquido refrigerante de acordo com as modalidades recomendadas. A investigação sobre os materiais dos empanques mecânicos está em contínua evolução. Continua na edição de Março 2006


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TÉCNICA Suspensões pneumáticas de veículos pesados

Evolução técnica dos foles

(III PARTE)

Depois de termos analisado nas anteriores edições do Jornal das Oficinas, os diferentes tipos de foles de suspensão utilizados nos veículos pesados, vamos agora analisar alguns aspectos relacionados com o seu desenvolvimento técnico.

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evolução técnica dos foles pneumáticos teve em conta a melhoria das prestações das suspensões, tanto no plano do conforto, como no da segurança. Na figura 1 podemos visualizar um fole do tipo completo (Rolling lobe), sem carga e com carga. No primeiro caso, o fole tem a forma cilíndrica regular, enquanto que na segunda situação é visível que a parede de borracha do fole se enrolou, para acompanhar a subida do êmbolo cilíndrico. Esta configuração interna do fole provoca uma subida progressiva da pressão e da resistência do fole, uma vez que a área da parte superior do fole aumenta, mas a parte inferior, ao enrolar, diminui a área efectiva. É possível, deste modo, modular a força exercida pelo fole, dependendo da forma do êmbolo e das características do próprio fole de borracha. Na figura 2 é possível ver um fole do mesmo tipo (Rolling lobe), em secção, bem como a respectiva tampa superior, com os

Fig. 1 – Fole completo (rolling lobe), distendido e parcialmente comprimido. A superfície eficaz interna diminui quando a parede de borracha do fole se dobra sobre o êmbolo.

Fig. 2 - Fole rolling lobe com êmbolo de aço.

Fig. 3 - Fole rolling lobe com êmbolo de material compósito.

pernos de fixação e a entrada de ar comprimido, e ainda a secção do êmbolo de aço estampado, vista a partir da base. Da análise dos diagramas das variáveis curso/força, conclui-se que a resistência do fole, em condições de utilização dinâmica, é superior ao requerido, não sendo possível tirar partido da capacidade de amortecimento do fole. Nos ensaios realizados com um fole com êmbolo cilíndrico de material compósito (figura 3), os resultados são similares, exceptuando as diferenças devidas a dimensões ligeiramente desiguais dos dois êmbolos. (figura 4) A caminho da perfeição Embora os foles pneumáticos não tenham a reacção vibratória das molas metálicas de lâminas, nem a recuperação rígida e imediata destas, a capacidade de amortecimento dos foles, de primordial importância para o conforto e para a segurança, bem como para a conservação do veículo, fica subaproveitada, se o impulso de resistência dos foles for imediato e acima dos valores de carga. Casos há em que é importante obter uma resistência imediata, como no transporte de aterros e desaterros, inertes a granel e outras situações idênticas de carga máxima (ou acima…), havendo pouca vantagem em utilizar suspensões pneumáticas nesses serviços, excepto no que se refere à circulação em vazio. Nessas situações de carga máxima quase permanente, os foles de barrigas e os foles completos com êmbolos cilíndricos ou cónicos positivos, dão uma resposta eficaz de resistência à carga. Contudo, esses serviços estão longe de ser a regra nos transportes rodoviários. A regra geral, tanto em passageiros, como em mercadorias, é haver variações de carga significativas, mesmo no decurso de uma única viagem. Em situações de carga variável, há todo o interesse em explorar a capacidade de amortecimento do próprio fole, com o claro benefício do conforto e da estabilidade da viatura. Para isso, no entanto, é necessário que a reacção do fole à carga seja progressiva. Uma das soluções encontradas para esse efeito é a utilização de êmbolos ocos, nos quais o ar existente no interior do fole penetra. No gráfico da figura 5 é possível verificar que a pressão de um fole completo, com um êmbolo convencional, sobe exponencialmente em fim de compressão, devido ao pequeno volume de ar que fica no interior

Fig. 4 - Êmbolo em aço (esquerda) e em compósito (direita) para a mesma aplicação.


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TÉCNICA

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ÊMBOLO ÔCO - ÊMBOLO CONVENCIONAL

PRESSÃO INTERNA

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ESPAÇO PERCORRIDO Fig. 5 – Comportamento da pressão interna de um fole com êmbolos fechados e ocos. Para a esquerda é comprimido, para a direita é distendido.

do fole. Para evitar danos nas telas do fole, a parte superior do êmbolo possui um batente de borracha, que evita a existência de sobrepressões excessivas. Pelo contrário, num fole de êmbolo oco, a pressão interior do fole mantém-se relativamente estabilizada, na medida em que o ar conservado no interior do êmbolo, em forma de copo, impede a sobrepressão interior, mesmo quando o fole se contrai quase totalmente. Fig. 6 - Fole “snap on“ com êmbolo oco.

Fig. 7 - Fole “snap on“. Detalhe do batente da tampa superior e do êmbolo oco, com o respectivo apoio para o batente e entrada de ar.

Fig. 8 - Fole “ snap on “ com êmbolo cónico invertido oco.

Fig. 9 – Diagrama de um fole de duas barrigas, com detalhes do anel de fixação da tampa e do anel de suporte das barrigas.

Fig. 10 – Reforço interior da borracha, com feixe de anéis (aço ou nylon), tanto debaixo da tampa curvada (crimped), como no intervalo das barrigas.

ainda melhora mais as capacidades de amortecimento do fole e de estabilização da pressão interior. Para se obterem valores de macieza invulgares na suspensão pneumática, são utilizados foles do tipo “snap on“, com um êmbolo oco e em forma de cone invertido. Da combinação destas duas características, resulta que em compressão o fole não só mantém a pressão interior estável, como ainda diminui a área efectiva interior, tornando a resistência extremamente progressiva (figura 8).

metálicos ou de nylon, embutidos na própria borracha do fole (figuras 10 e 11). Nos foles de barrigas em que as tampas são fixadas à borracha enrolando-se em torno desta (crimped), o rebordo do fole possui um reforço interior, de anel único ou de feixes de anéis, dos materiais já referidos, embebidos na própria borracha. Nos casos em que a fixação da borracha às tampas se faz pelo processo “sleeve“, os rebordos do fole não devem apresentar nenhum reforço, para se moldarem perfeitamente à tampa, ao serem comprimidos pelo anel exterior metálico de aperto (figuras 11 e 13). Na figura 13 é possível verificar que a força do fole pode ser facilmente aumentada, para corresponder a diferentes aplicações, fazendo simplesmente crescer a parede de borracha das barrigas, sendo todos os outros componentes perfeitamente idênticos. Benefícios que a produção em escala acaba por trazer ao nível dos custos e da facilidade de assistência.

Quando o conforto é a exigência Nos autocarros, especialmente nos interurbanos, onde os passageiros passam longas horas, e nos tractores de camiões articulados, onde por vezes um motorista dorme, enquanto o outro conduz, o conforto torna-se uma necessidade óbvia. Para obter foles de grande progressividade e capacidade de amortecimento, são usados foles do tipo “snap on“, com êmbolo oco (figura 6). Para além da estabilização da pressão interior, este tipo de fole tem a particularidade de possuir o batente de borracha na tampa superior (fixada ao chassis). Outra característica inovadora deste tipo de fole é que o êmbolo possui na sua abertura superior um apoio para o batente de borracha, entrando o ar e saindo do êmbolo por intermédio de uma fenda circular (figura 7). O sopro produzido pelo ar a entrar e a sair do êmbolo

Características dos foles de barrigas Até ao momento, os foles de barrigas (Convolute Bellows), não usam êmbolos e possuem uma estrutura simples, a qual assenta em duas tampas opostas. A sua resistência à carga provém da dilatação lateral das barrigas, pelo que a força aumenta consideravelmente com curso reduzidos da suspensão, sendo aconselhados para trabalhos “duros“. Na figura 9 podemos ver a secção de um fole preso à tampa pelo sistema bolting. Com este sistema de fixação da borracha do fole é conveniente não exceder o binário de aperto dos pernos ou parafusos, para não cortar a borracha, o que inutilizaria o fole. Quanto for desconhecido o aperto correcto, deve ser consultado o fabricante do veículo ou do fole. Na mesma figura 9, pode apreciar-se em detalhe a forma de aperto das barrigas, neste caso, um anel metálico exterior. Noutros casos, as barrigas podem ser delimitadas por feixes de anéis

Fig. 11 - Fixação do fole às tampas pelo método “sleeve“, sendo bem visíveis os anéis metálicos externos.

Fig. 12 - Fole de duas barrigas de grandes dimensões.

Fig. 13 – Foles de diferentes capacidades, utilizando os mesmos acessórios estruturais. Só a longitude da parede de borracha das barrigas varia. PUB

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PNEUS Kleber Hydraxer

Breves

Altas performances

CONTINENTAL INVESTIRÁ € 900 MILHÕES EM 2006 Foi aprovado pelos orgãos internos da empresa o plano de investimentos para 2006, o qual beneficiará prioritariamente a área de investigação e desenvolvimento, para além da modernização das instalações produtivas do grupo. Recorde-se que a Continental facturou € 10.240,9 milhões nos 9 primeiros meses de 2004, mais 11% do que em 2003, tendo alcançado nesse período lucros da ordem dos € 734,6 milhões.

BRIDGESTONE ULTRAPASSA 3 MILHÕES DE RFT A marca Bridgestone já fabricou mais de 3 milhões de pneus run flat, de cujo conceito foi pioneira. Esta tecnologia permite rodar a 80 km/h, com o pneu sem pressão, até encontrar uma solução para o problema. Os primeiros pneus run flat (RFT) foram fabricados no início dos anos 80, para equipar veículos de pessoas incapacitadas. Em 1987 surgiu o primeiro pneu desse tipo para veículos de série, tendo atingido 1 milhão de pneus produzidos em Fevereiro de 2004. Foram necessários apenas 19 meses para alcançar o novo “ score “ de 3 milhões.

F

iel aos níveis de exigência que fizeram a reputação da marca Kleber, o pneu Altas Performances Kleber Hydraxer proporciona uma excelente estabilidade e precisão de trajectória, tanto em seco como em molhado. Graças ao seu desenho de escultura direccional, permite uma condução segura, afasta os limites do aquaplaning e reduz a distância de travagem em molhado (- 2 metros, relativamente ao modelo anterior, o Dynaxer DR). Para conseguir combinar estas qualidades de segurança, com comodidade, o novo Kleber Hydraxer utiliza um composto de borracha específico baptizado "Absorber". Este composto foi elaborado para reduzir as vibrações geradas durante a deslocação do veículo. Assim, o ruído de rodagem foi reduzido ao máximo. Desta maneira, o Kleber Hydraxer con-

verte-se num elemento gerador de tranquilidade para os utilizadores. O desenho da sua escultura foi estudado para evacuar importantes quantidades de água, com o fim de afastar o fenómeno de aquaplaning. A evacuação óptima da água não resulta somente de um único parâmetro, e sim da interacção de vários elementos técnicos reunidos num mesmo pneu. No caso de travagem em molhado, as performances proporcionadas pelo Kleber Hydraxer são também excelentes. O desenho de escultura com grande densidade de arestas rompe a película de água e permite uma melhor aderência, enquanto a posição do canal dos ombros foi optimizada para melhorar o contacto com o solo. Isto proporciona uma travagem mais eficaz, em todo a superfície do pneu.

FULDA EM 14 IDIOMAS Em www.fulda.com é possível “ ligar-se “ a esta marca alemã do grupo Gooyear/Dunlop, onde já é possível dialogar em espanhol e português. Esta marca, que foi fundada em 1900, produz pneus de todos os tipos (automóveis, todo-o-terreno, camiões, autocarros tractores, etc.), com uma boa relação preço/qualidade. Dispondo de 13 fábricas em toda a Europa e 1.600 empregados, a Fulda vende anualmente 10 milhões de pneus en todo o mundo (8 milhões na Europa).

DISPNAL PNEUS REPRESENTA AVON A Avon faz pneus de alta qualidade desde 1904. Pneus que se adequam a todo o tipo de carros, motociclos, comerciais e reboques. Ao longo de todos estes anos, a Avon não só provou o seu valor na estrada, mas também nas pistas de todo o mundo, quer em duas rodas, quer em quatro rodas. Hoje, a experiência centenária da Avon na produção de pneus está aliada à tecnologia mais recente de design e fabrico. Em Portugal, a marca é representada em exclusivo pela Dispnal Pneus

Fedima Sirocco

Versatilidade

PIRATARIA CHEGA AOS PNEUS A Michelin processou um distribuidor seu, após este ter lançado no mercado cópias dos seus pneus (incluindo os desenhos), fabricados na Ásia. Para além de alertar as autoridades europeias para este assunto, a Michelin enviou um aviso a 5.000 distribuidores da marca, no qual afirma que agirá judicialmente contra todos os imitadores, em defesa dos seus direitos legais e dos direitos dos consumidores.

em Todo-o-Terreno

S

irocco é o novo modelo de Pneus Reconstruídos 4x4 Fedima, que acaba de incorporar o mercado Europeu. Trata-se de um pneu que apresenta um piso agressivo de 19 mm, com um desenho que garante uma boa drenagem da lama acumulada. O novo pneu foi projectado com flancos laterais, que proporcionam maior poder de tracção, resistência e durabilidade. Este

pneu é muito flexível, podendo adaptar-se os valores de pressão, ligeiramente abaixo do previsto para o veículo, conseguindo um alto rendimento em superfícies de areia. É certamente mais um dos modelos 4x4 Fedima que ganhará muitos adeptos do TT, pela sua versatilidade, pela ampla gama de medidas, e por ser uma vez mais garantia de melhor opção na relação qualidade / preço.


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Fabrico. É o que nos distingue.

Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e as nossas peças são fabricadas de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedicadas ao mercado independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.

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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO MASSAS DE POLIÉSTER REFORÇADAS Trata-se de resinas embebidas em fibras de vidro cortadas. Basta adicionar um catalisador na proporção de 2-3% para se obter um produto de rápida aplicação, indicado para a eliminação de pequenos danos (riscos, arranhões, raspadelas, etc.).

COLAS Embora na maioria dos casos se utilize a resina de poliéster e, em menor grau, as resinas epoxy, existem outros tipos de materiais adesivos, especialmente indicados para a reparação de certos materiais plásticos. Os principais tipos de colas utilizados na indústria automóvel podem ser agregados em dois grupos: Colas Acrílicas São polímeros de natureza termo estável, derivados do ácido acrílico. Em função dos seus diferentes componentes (ésteres), existem várias composições aplicáveis à ligação de diversos materiais (metal, vidro, plástico, cartão, etc.). Na reparação de plásticos são mais usados os cianocrilatos, capazes de unir praticamente todos os tipos de plásticos, sendo fornecidos em dois componentes, a cola (um éster cianocrilato), numa embalagem corrente, e o activador (tricloroetano e aminas aromáticas), numa embalagem com pulverizador. As principais características destas colas são a baixa viscosidade, alta rigidez e rápida polimerização à temperatura ambiente, exigindo procedimentos de reparação expeditos. São muito versáteis e aderem à maioria dos substratos utilizados na indústria automóvel. O principal inconveniente que apresentam é a sua grande rigidez, o que dá origem a uniões quebradiças. Por esta razão, não se utilizam directamente como produto reparador, mas sim como produto auxiliar, estando especialmente indicados para a união dos rebordos da peça, mantendo-os na posição correcta, facilitando uma reparação mais completa. Poliuretanos São colas compostas por polisocianatos, podendo ser fornecidas num só componente, com secagem provocada pela absorção de humidade, ou em dois componentes, sendo a secagem provocada por reacção química. No caso dos produtos usados na reparação de plásticos, são bicomponentes fornecidos em cartuchos duplos, que exigem pistolas de extrusão específicas. Essas pistolas aplicam a quantidade exacta de cada componente, através de um bico duplo, que se adapta ao cartucho, a fim de garantir uma mistura permanentemente homogénea. Quanto aos poliuretanos mono componentes, que são utilizados normalmente para o isolamento de juntas, são excelentes produtos para reparar poliuretano expandido, o qual não pode ser reparado com outros materiais.

EQUIPAMENTO PARA COLAGENS As ferramentas e utensílios a empregar neste tipo de reparações podem ser divididos em três grupos principais: preparação e acabamento, aplicação de produtos e auxiliares. EQUIPAMENTOS PARA LIXAGEM E MAQUINAÇÃO Este grupo de ferramentas destina-se a permitir a preparação das superfícies a reparar, a fim de conseguir uma recuperação do material em profundidade, bem como para efectuar o acabamento final das superfícies reparadas.

EQUIPAMENTO

UTILIZAÇÃO REBARBADORA Discos abrasivos Preparação de superfícies de fibra P-50 LIXADORAS Orbitais e Vibratórias Preparação de superfícies Discos abrasivos e folhas de lixa e acabamento final com grão P-100 e P-220 BERBEQUIM Brocas de 2-3 mm de diâmetro Fresas de diferentes geometrias Disco de aço entrançado Preparação de superfícies Acabamento em locais Maquinação da reparação de difícil acesso TACOS DE LIXAGEM MANUAL Folhas de lixa Acabamento final em locais com grãos P-220 de difícil acesso aos discos

EQUIPAMENTOS PARA PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS Este grupo de utensílios engloba tudo o que se refere directamente à preparação e aplicação de resinas, cargas de reforço e produtos de acabamento.

EQUIPAMENTO

UTILIZAÇÃO

FACAS E TESOURAS

Corte e preparação

RECIPIENTES DE PLÁSTICO

Preparação das resinas

PEQUENAS RÉGUAS DE MADEIRA

Misturar e remover as resinas

TRINCHAS E PINCÉIS

Aplicação das resinas

ESPÁTULAS

Aplicação de resinas,

das cargas de reforço

massas com reforço e acabamentos

EQUIPAMENTO AUXILIAR Neste grupo reunimos as ferramentas e dispositivos que podem contribuir para a rapidez e qualidade da reparação.

- Os produtos a utilizar terão que apresentar uma elasticidade/rigidez semelhante ao material base. - Selecção de produtos de acabamento de fácil lixagem e aptos a receber tinta. - Selecção do tipo de reforço, tendo em conta a forma de ruptura, a sua configuração e localização. Os casos concretos de reparação que descreveremos a seguir visam apenas fornecer um menu dos diversos métodos de reparação, com resultados de qualidade, o que não quer dizer que constituam soluções únicas para os casos descritos. Cada profissional terá que avaliar por si a situação e decidir em função dos seus critérios pessoais e da sua criatividade própria.

EQUIPAMENTO PISTOLA DE AR COMPRIMIDO MAÇARICO DE AR QUENTE MAÇARICO A GÁS FITA DE PINTOR OU DE EMBALAMENTO FILMES TERMOPLÁSTICOS PAPEL DE ALUMÍNIO PAPEL DE LIMPEZA SECADOR DE INFRAVERMELHOS

PROCESSOS DE REPARAÇÃO Depois de ter todos os materiais e equipamentos necessários para efectuar reparações segundo o processo e colagem, é preciso ter uma noção exacta do produto e dos procedimentos específicos que serão aplicados num determinado caso concreto, de acordo com o tipo de material a reparar e os respectivos danos. Como não existe uma única solução genérica para todas as situações, torna-se necessário analisar todos os factores que permitam encontrar a melhor técnica para cada problema concreto. É o que vamos explanar de seguida, considerando os pontos básicos de decisão: - Selecção de uma cola que tenha uma boa aderência sobre o material base em que se vai trabalhar.

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UTILIZAÇÃO Limpeza de pós da peça a reparar Passar a superfície à chama Corrigir deformações Eliminação de colas Servir de resguardo na aplicação de resinas Modelagem dos produtos para se adaptarem à forma da peça Limpeza e desengorduramento da área a reparar Acelera a secagem das resinas (Nota: a baixas temperaturas)

REPARAÇÃO COM RESINA DE POLIÉSTER COM

CARGA DE VIDRO ESTRATIFICADA

A peça a reparar era uma grelha frontal de um camião Pégaso Troner, fabricada em UP-GF. Os materiais empregados foram a resina de poliéster e fibra de vidro em forma de “mat“ (tecido), bem como massa de poliéster reforçada (acabamento). O dano da peça consistia numa perfuração, tendo sido reparada de acordo com o processo que passaremos a descrever: (Continua na página seguinte)

COLECCIONÁVEL (V)

CESVIMAP - Plasticos V


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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO

REPARAÇÃO COM RESINA DE POLIÉSTER COM

CARGA DE VIDRO ESTRATIFICADA

(Continuação da pagina anterior)

A zona danificada foi lixada de maneira a formar uma ligeira concavidade e a evitar que a ruptura pudesse estender-se a zonas vizinhas.

A mistura foi mexida com uma pequena tabuinha, até ficar completamente homogénea, podendo ser aplicada de seguida. A primeira camada de resina cobriu toda a zona lixada, a fim de facilitar aderência das cargas de vidro a aplicar e das restantes camadas de resina.

A reparação foi efectuada colocando alternadamente pedaços de malha de fibra de vidro anteriormente recortada e camadas de resina, até preencher totalmente a zona a reparar. A fibra de vidro foi embebida em resina antes de ser aplicada, tendo-se evitado a permanência de bolhas de ar e fios soltos.

Uma pistola de ar comprimido serviu para limpar os pós resultantes da lixagem.

Completa limpeza e desengorduramento da área a reparar, deixam a superfície pronta para a aplicação das resinas

A última camada de resina foi aplicada de forma a deixar uma superfície tão regular quanto possível, sem se notarem os fios da carga de reforço.

Com a resina já seca, a superfície foi lixada com um disco abrasivo de grau adequado, de modo a eliminar as irregularidades e o excesso de material aplicado. Após eliminar o pó de lixagem, a superfície da reparação foi novamente limpa e desengordurada, a fim de permitir a aderência da massa de acabamento.

A limpeza da zona a reparar deve ser feita com movimentos sempre na mesma direcção, para evitar espalhar a sujidade.

Pela parte de trás da peça, foi colocada uma fita adesiva de largura conveniente, de modo a tapar a falta de material da zona a reparar. Esta fita servirá de apoio para a primeira camada de resina que será aplicada na zona lixada.

Para o acabamento final utilizou-se uma massa de poliéster reforçada que teve que levar 2% de catalizador (peróxido de benzeno) para poder ser aplicada.

Foram recortados pedaços da malha de fibra de vidro, de modo a preencher toda a concavidade operada na lixagem. O último recorte de fibra de vidro foi cortado para preencher totalmente a parte superficial da reparação.

Após tornar a mistura homogénea, a massa foi aplicada directamente na superfície reparada, por intermédio de uma espátula.

Num pequeno recipiente, verteu-se uma quantidade de resina estimada suficiente para realizar a reparação, tendo em conta a área e as cargas de reforço necessárias.

Com a massa já seca, efectuou-se nova lixagem da superfície, até obter uma regularização completa da superfície.

Esta resina apenas deve ser aplicada depois de activada. Para activar a resina foi acrescentado um catalisador, na proporção de 2% em relação à quantidade de resina utilizada.

Aspecto final da reparação.


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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO REPARAÇÃO COM RESINA EPOXY E

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CARGA DE VIDRO EM ARGAMASSA

A peça danificada era um dos componentes de uma grelha frontal, fabricada com UP-GF20. Os produtos de reparação empregados foram a resina epoxy e cargas de vidro. A reparação visou a reconstrução interna com resina reforçada a fibras de vidro e acabamento com a própria resina epoxy pura. A sequência de operações será descrita seguidamente:

Uma vez polimerizada a resina, esse filme pode ser facilmente retirado, pois os dois materiais são incompatíveis e não aderem um ao outro.

Já com o interior da peça reparado, procedeu-se á lixagem e limpeza total da zona danificada do lado externo. O dano verificado consistia numa ruptura na parte central, onde é fixado o emblema da marca. Uma pequena quantidade de resina epoxy mais elástica foi preparada para colar a fenda exterior. Em primeiro lugar, foi efectuada a lixagem e aprofundamento da parte interna da peça danificada, tendo em vista a reconstrução a fundo do material.

O pó da lixagem e maquinação da peça foi eliminado com um jacto de ar comprimido.

O passo seguinte foi a limpeza e desengorduramento da área trabalhada, utilizando um dissolvente apropriado. Este procedimento é indispensável para obter uma boa aderência dos materiais de reparação.

A resina foi aplicada sem qualquer carga e reforço, visto que o objectivo da sua aplicação era apenas consolidar a reparação efectuada e proporcionar um acabamento exterior mais estético.

Após o endurecimento da resina, a superfície reparada foi regularizada manualmente com um taco e lixa de grão fino.

A resina aplicada era de dois componentes (resina e endurecedor) de cores diferentes, tendo sido preparada uma quantidade adequada aos danos, na proporção de 50% para cada componente. Finalmente, refez-se o furo de fixação do emblema, que ficou tapado com resina. Deve-se misturar bem a resina, até se conseguir obter uma mistura homogénea.

Depois de bem misturada a resina, foi adicionado um volume idêntico de fibra de vidro cortada, formandose uma argamassa.

A argamassa de resina e fibra foi aplicada com uma espátula na parte interior da peça anteriormente rebaixada, até ficar completamente reconstruída. Na aplicação houve o cuidado de evitar a formação de bolsas de ar, pois tornariam a peça oca ao secar a resina.

A zona onde foi aplicada a resina reforçada foi recoberta por um filme termoplástico, para modelar a forma original da peça.

A parte interior da peça foi também regularizada com uma fresa, para eliminar as rebarbas de material.

Para finalizar, refez-se igualmente a pequena perfuração que serve para fixar a peça ao centro, após o que a reparação ficou pronta.

Aspecto final da peça reparada, pronta para ser pintada.

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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO REPARAÇÃO POR COLAGEM COM

Neste caso, a peça que serviu de base ao processo de reparação era um párachoques dianteiro, fabricado em PUR (RRIM). Os produtos utilizados foram a resina epoxy, para a colagem, bem como malha de nylon, como reforço. Como é habitual nas reparações de materiais plásticos, a sequência de procedimentos começou pela lixagem, conforme a descrição abaixo:

RESINA EPOXY Foi espalhada uma nova camada de resina, a fim de cobrir a malha de reforço, aplicando uma película termoplástica por cima, para permitir moldar a resina à forma da peça reparada.

Quando a resina se polimerizou, o filme foi retirado facilmente, pois não adere à resina. A ruptura atingiu a parte superior direita lateral da peça, junto ao canto, chegando a separar o rebordo superior.

A lixagem efectuou-se pela parte interior da superfície fendida, tendo em vista criar uma área ligeiramente rebaixada, em forma de bisel, para permitir a aplicação da resina e respectivo reforço.

A extremidade inferior da fenda foi perfurada com um broca de 2,5 mm, o que permitiu eliminar as tensões da peça e impediu a propagação da fissura.

Com a mesma broca, foram efectuados furos de ambos os lados e ao longo de toda a ruptura (distanciados entre si cerca de 1-2 cm). A função destes furos foi permitir a passagem da resina através deles, reforçando e consolidando ainda melhor a reparação.

Com uma fresa apropriada, os bordos dos furos foram maquinados a 45º.

A malha de reforço foi, em seguida, cortada em dimensões e geometria adaptadas ao dano e à forma da peça reparada.

A limpeza do pó com ar comprimido e o desengorduramento da superfície, com dissolvente, permitiu criar as condições para uma boa aderência dos produtos aplicados.

A resina que foi usada é epoxy bicomponente, apresentada num cartucho com uma divisória interior, para impedir a mistura dos dois produtos. Esta embalagem permite que ao apertar o cartucho sejam expelidas quantidades de ambos os produtos na proporção de 50% para cada um. Após tirar uma quantidade suficiente da resina e respectivo endurecedor para um recipiente, a mistura foi mexida até formar uma massa homogénea.

De seguida, aplicou-se uma camada base de resina, forçando-a a infiltrar-se nos buracos anteriormente maquinados. Imediatamente a seguir, aplicaram-se as malhas de nylon na posição correcta.

Na parte exterior do pára-choques a resina aplicada através dos orifícios efectuados para esse efeito, espalhou-se em pequenas manchas.

A lixagem efectuada a seguir permitiu eliminar os restos de resina e de tinta da peça, para poder aplicar o acabamento.

A zona lixada foi limpa com um jacto de ar comprimido, tendo sido imediatamente desengordurada, para garantir a aderência dos produtos.

Na parte exterior da peça foi então aplicada uma resina epoxy (bicomponente, a 50%), facilmente regularizável com lixa. Com a ajuda de uma espátula, misturam-se bem ambos os componentes, até se conseguir uma mistura uniforme.

O aquecimento da zona a reparar, com um maçarico de ar quente, acelera a secagem da resina.

Depois de bem misturada (na mesma espátula de aplicação), a resina foi espalhada em fina camada.

Com o material já polimerizado, a superfície foi lixada para eliminar as irregularidades, utilizando uma lixadora orbital nas áreas planas e um taco manual nos vincos e zonas curvas.

Aspecto final da peça reparada, pronta a ser pintada.


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