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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros

Nº 7 Abril 2006

Novo Decreto-Lei regula a utilização do GPL

Conselho de Ministros aprova

legislação sobre o GPL auto

O

Salão Internacional do Automóvel A ACAP realiza entre os dias 28 de Abril e 7 de Maio, na FIL aquele que é considerado o maior acontecimento do sector em Portugal. A edição deste ano decorrerá sob o lema “o Espectáculo”. A tecnologia, o design, a animação envolvente e o brilho dos automóveis são apenas alguns dos atractivos para este momento único do Sector Automóvel em Portugal

Sumário Página 02 A formação do pessoal

Página 32 Rede Valorcar cumpre metas

Página 34 Oficina do mês: Auto João & Jorge

Página 41 Correia de distribuição do Renault Mégane

Página 42 Juntas de cabeça de motor

Página 48 Verificação e montagem de escapes e catalisadores

Install Confidence

Conselho de Ministro, na sua reunião de 23 de Março, aprovou um novo DecretoLei que regula a utilização do Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) como combustível nos automóveis, revogando o Decreto-Lei nº 195/91, de 25 de Maio. Este Decreto-Lei, actualiza os princípios que disciplinam a utilização de Gases de Petróleo Liquefeito, designados por GPL, nos automóveis ligeiros e pesados, procedendo, nomeadamente, à sua adaptação à Homologação CE de Modelo de Automóveis e criando um Regime Legal para reconhecimento de Entidades Inspectoras, na área da actividade de adaptação dos automóveis ao GPL. Este Diploma visa, assim, assegurar as condições de utilização em segurança, deste carburante alternativo, menos poluente do que os tradicionalmente utilizados nos automóveis, de modo a incentivar o seu uso. Na mesma reunião do passado dia 23 de Março, o Conselho de Ministro, aprovou ainda, um Decreto-Lei que estabelece as condições em que o Gás Natural Comprimido (GNC), é admitido como combustível para utilização nos automóveis. Com a publicação dos diplomas, relativos quer ao GPL, quer ao GNC, perspectiva-se uma evolução deste mercado, uma vez que está finalmente assegurado o quadro ideal para fomentar o desen-

Empresas

devem assumir mais riscos

volvimento e a utilização sistemática destes combustíveis alternativos e permitir a recuperação sustentada das empresas afectas, directa ou indirectamente, a actividades relacionadas com os mesmos. Espera-se também que a rede de postos de abastecimento destes combustíveis em Portugal possa aumentar e diversificar. A maior mancha de distribuição de GPL localiza-se nos pontos de maior movimento automóvel, especialmente junto dos maiores centros urbanos. Ora, este desequilíbrio obriga o utilizador a um planeamento de reabastecimento cuidadoso ao viajar para o interior do país. Este continua a ser um factor desmotivador para o consumo destes combustíveis. PUB

Confiança, capacidade de liderança e de assunção de risco são as características necessárias às empresas portuguesas que queiram ter uma palavra a dizer num mercado cada vez mais competitivo e global, conforme foi referido pelos oradores presentes na IX edição do Fórum APCER - Associação Portuguesa de Certificação, que decorreu no Centro de Congressos, em Lisboa, no passado dia 15 de Março. A transversalidade destas características foi evidenciada perante uma plateia composta por cerca de 300 participantes, entre gestores, empresários, consultores e auditores.

Resultados preocupantes no “Controle as pressões” Decorreu nos passados dias 24 e 25 de Março, em Matosinhos, a operação “Controle as pressões”, organizada pela ECP – Escola de Formação da Condução, em parceria com a Michelin. Nesta operação, foram verificados gratuitamente os pneus dos veículos de mais 300 automobilistas. As conclusões são preocupantes, pois apenas 15% dos automobilistas é que possuíam os seus pneus em bom estado. Continua na página 50


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MERCADO

Editorial

Oficinas de reparação e manutenção automóvel

A formação do pessoal Nenhuma oficina consegue hoje em dia prestar um serviço satisfatório e eficiente se não possuir bons profissionais, quer a nível de quadros superiores ou de mecânicos. Para tal é necessário cada vez mais recorrer-se a uma formação especializada do pessoal nas várias áreas abrangentes pelo serviço de oficina.

Vencer

a crise

O

sector automóvel está a atravessar uma das suas piores crises de sempre. Após um ano de 2005 caracterizado por uma estagnação nas vendas, em que foram introduzidos no mercado menos 140.000 veículos automóveis do que em período homólogo do ano 2000 (uma quebra de 34%) assiste-se, no presente ano, a um novo agravamento dessa situação, tomando por base as vendas do mercado total registadas até fins de Março, que apresentam uma quebra de 2,5%, face a período homólogo de 2005. Idêntica situação crítica regista-se na actividade da reparação e da manutenção automóvel e, particularmente, no seu sector da chapa e pintura, caracterizada por uma continuada degradação, com especial relevância em 2005. Mas será que as consequências da crise, em parte, também não serão da responsabilidade da falta da necessária reestruturação e actualização do sector? As empresas do sector devem aproveitar este momento de impasse, para efectuar, em tempo útil, as reformas necessárias nas áreas vitais do seu negócio, onde se inclui o relacionamento com o cliente. Os factores que contribuem para a insatisfação dos clientes têm que ser controlados até à exaustão, promovendo a sua diminuição e se possível a sua total erradicação. Esta, constitui uma das linhas orientadoras fundamental das organizações vencedoras. O processo de fidelização dos clientes contribui em muito para o aumento da competitividade das empresas; quando este processo é bem seguido, conduz a uma grande evolução organizacional da instituição. Para que esta evolução se torne efectiva, torna-se fundamental a total cumplicidade dos empresários, na definição e consequente implementação de planos estratégicos, centralizando o cliente como o motor para o ganho de competitividade. Caso estas reformas essenciais ao sector não sejam realizadas atempadamente, as consequências negativas serão inevitáveis e provavelmente a responsabilidade será de novo atribuída, exclusivamente, à má conjuntura! João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com

Ficha Técnica

Uma publicação da AP Comunicação

O

pessoal deve estar convenientemente formado para os trabalhos que executa. As exigências em matéria de formação devem ser revistas todos os trimestres, tendo em conta os problemas surgidos nos três meses precedentes e que revelaram uma necessidade de formação. Nas grandes empresas, é conveniente prever com um ano de antecedência, as necessidades de formação. O pessoal novo deve ser familiarizado com o novo meio que o passará a rodear e assegurar à direcção que os novos recrutas têm consciência das regras fundamentais de segurança, da boa utilização dos líquidos inflamáveis e dos materiais de elevação e hidráulicos, bem como da necessidade de usar vestuário e calçado apropriados. 0 trabalho dos aprendizes deve ser vigiado de perto. É necessário formar mais do que uma pessoa nas técnicas de recepção, para responder aos clientes e estar disponível como auxiliar nas horas de ponta, evitando assim fazer esperar a clientela. É necessário definir com clareza quem está autorizado a fornecer orçamentos aos clientes e formar, consequentemente, essas pessoas. Deve ser sublinhado o risco de fornecer preços de improviso e essa prática ser proibida. Devem ser organizadas pequenas reuniões mensais para informar o conjunto do pessoal sobre as modificações introduzidas nos produtos, bem como na sua manutenção e proporcionar simultaneamente ao pessoal ocasião de pôr as suas questões. Devem realizar-se reuniões regulares, de preferência todas as semanas, entre os responsáveis pelo serviço de manutenção e reparação, e os serviços de vendas e de armazém, com vista a uma troca de impressões sobre os trabalhos de reparação dos veículos, a questão dos acessórios, a gestão dos créditos, as questões de segurança e da garantia e as reclamações recebidas dos clientes. Deve ensinar-se aos técnicos a entrarem imediatamente em contacto com o chefe de oficina sempre que não estiverem em condições de executar as instruções de reparação. Deve-se também ensiná-los a seguirem a ordem recomendada para as diferentes operações de um trabalho, de modo a reduzir ao mínimo o tempo perdido. Há que recordar-lhes constantemente que os intervalos mais espaçados entre as revisões e trabalhos de manutenção dos veículos aumentam a sua responsabilidade na detecção de outros trabalhos necessários e que devem inscrevê-los no verso da ficha-oficina e assinalá-los ao chefe de oficina.

Motivação O pessoal do serviço de manutenção e reparação deve ser encorajado a dar o melhor de si próprio e a fazer o melhor para o cliente. Para tal deve ser remunerado pelo menos em função dos contratos colectivos em vigor e estar ao corrente das disposições relativas a férias pagas, baixas por doença e outros benefícios. Convém verificar com regularidade se o quadro de avisos destinados ao pessoal está bem actualizado e todas as notas de serviço se encontram bem visíveis. Devem fazer-se reuniões mensais do pessoal para permitir que exponham as suas queixas e emitam sugestões no sentido de melhorar o funcionamento do serviço ou da oficina. Queixas e sugestões devem ter seguimento ou deve ser dada explicação satisfatória. As respostas dos clientes às cartas de avaliação do serviço que lhes foram enviadas, devem ser mostradas ao responsável pelo serviço de manutenção e reparação, ao recepcionista, ao chefe de oficina/controlador, ao supervisor e ao técnico. Deve chamar-se a atenção do pessoal para as críticas de que são objecto mas elogiarem-se os comentários favoráveis. As descrições do trabalho devem ser revistas para assegurar que reflectem com exactidão as responsabilidades do pessoal e que este compreende o que se espera dele. Cada qual deve conhecer o seu lugar. A política de apreciação e a atitude em relação ao pessoal devem ser revistas periodicamente.

A qualidade do trabalho executado Se possível, devem-se colocar ao lado dos postos de trabalho e em evidência cartazes onde se indiquem a lista dos elementos das operações de manutenção na ordem preconizada. A qualidade do trabalho de cada técnico deve ser controlada com regularidade e os resultados, bons ou maus, ser debatidos com o mesmo. A constância no trabalho de qualidade deve ser recompensada. Devem ser explicadas ao técnico as consequências de um mau trabalho em termos de perda de clientela, custos de rectificação e ainda do risco de uma acção judicial intentada pelo cliente. Independentemente do exame dos antecedentes de um novo empregado, deve-se ter em consideração a sua atitude pessoal. É pouco provável que uma pessoa mal disposta e pouco cooperante realize regularmente um bom trabalho. Cada pessoa tem obrigação de utilizar a sua competência e dar provas de cuidado no cumprimento do seu trabalho. O trabalho realizado deve corresponder à descrição que do mesmo foi feita. Cada técnico tem a responsabilidade de se assegurar de que as peças montadas são de qualidade e que correspondem ao objectivo para o qual se destinam e que o trabalho é efectuado com profissionalismo. Os stocks de capas de protecção para os guarda-lamas, assentos e tapetes devem ser suficientes e devem ser controlados, para ver se aqueles artigos são correctamente utilizados.

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Vendas Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Vendas Novas Telef: 265.807.790 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”


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Deve ser lembrado com regularidade ao pessoal que faz o controlo técnico obrigatório dos veículos a necessidade de efectuar cada controlo em conformidade com o manual. Se um trabalho der lugar a sub-contratação, devem tomar-se as medidas necessárias para garantir a melhor qualidade. Qualquer estabelecimento que aceitar um veículo para manutenção ou reparação é responsável, perante o cliente, pela qualidade do trabalho sub-contratado. Todos os equipamentos oficinais devem ser revistos e controlados de seis em seis meses a fim de garantir a sua eficiência e detectar as necessidades eventuais de substituição, de modo a que estejam sempre actualizados. O bom estado dos locais e a arrumação dos materiais A cantina e sanitários do pessoal devem ser bem iluminados, limpos e arrumados e as toalhas e os produtos para lavar as mãos em quantidade suficiente. As máquinas distribuidoras de refrescos devem ser controladas para garantir que são reabastecidas diariamente, limpas e estão em boas condições de funcionamento. Devem estas disponíveis caixotes de lixo de tamanho suficiente para colocar as peças usadas, papel, vidros e plásticos, cada qual no respectivo caixote, de forma a manter limpos e bem arrumados todos os postos de trabalho e cumprir com as normas ambientais. A segurança do pessoal será assegurada verificando com regularidade se existe o número e tipo requerido de extintores e controlando-os anualmente, a fim de garantir o seu bom funcionamento em caso de necessidade. As rodas de esmeril devem

MERCADO CÓDIGO DE PRÁTICAS PARA A PROFISSÃO DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL I - ENTREGA DA ORDEM DE REPARAÇÃO Regra geral, a ordem de reparação deve ser dada por escrito e mencionar as reparações que devem ser efectuadas e a data prevista em que o veículo estará de novo disponível. Deve ser entregue ao cliente um duplicado do formulário da ordem de reparação. Com essa ordem de reparação, a oficina está autorizada a recorrer a sub-contratos e a efectuar percursos de ensaio, bem como a ir buscar e levar o veículo ao seu proprietário. Se o reparador julgar necessário recorrer a um sub-contrato, a oficina de reparação aceitará ser o responsável pela qualidade do trabalho efectuado por este. II - ORÇAMENTO APROXIMADO E ORÇAMENTO FIXO A pedido do cliente, a oficina deve estar pronta a fornecer-lhe, sempre que possível, um orçamento fixo ou aproximado dos trabalhos. Deve ficar claro que, excepto no caso de ter sido fornecido e aceite um orçamento fixo, todos os outros preços serão apenas avaliações aproximadas que, no entanto, não poderão exceder mais de 15 % sem se notificar o cliente. Qualquer orçamento entregue ao cliente deve incluir os trabalhos a efectuar em sub-contrato. III - DESPESAS DE DESMONTAGEM Todas as despesas da desmontagem necessária à elaboração de um orçamento, devem ser previamente aceites pelo cliente, a fim de saber claramente se essas despesas deverão ser ou não facturadas, no caso do orçamento, aproximado ou fixo, ter sido recusado, ou incluídas no preço final se o orçamento tiver sido aceite. IV - REPARAÇÕES COMPLEMENTARES Se, no decurso de qualquer trabalho de reparação, se revelarem desejáveis ou necessários outros trabalhos complementares não especificados na ordem de reparação, o reparador fará tudo para informar previamente o cliente dos trabalhos complementares requeridos. V - DATA DA RESTITUIÇÃO DO VEÍCULO Apenas se deve prometer ao cliente uma data de restituição do veículo se a mesma puder ser respeitada. VI - FACTURAÇÃO E PAGAMENTO As facturas devem estar escritas legivelmente, ou no caso de possuir computador, impressas em papel timbrado da oficina, especificando todos os detalhes do trabalho efectuado e dos materiais utilizados. VII - FORMA DE PAGAMENTO A forma de pagamento exigida por uma oficina aquando da restituição do veículo deve ser indicada ao cliente, antes da aceitação dos trabalhos, devendo notificar-se o mesmo sobre a possibilidade da aplicação de um direito geral de retenção. (Presumese que, exceptuando qualquer condição expressa no contrato que permita à oficina reter o veículo na sua posse até ao momento em que o pagamento das reparações ou trabalhos efectuados forem liquidados na sua totalidade, pode ser aplicado um direito de retenção geral em benefício do reparador).

VIII - GARANTIA A oficina garantirá, pelo período exigido por lei, as reparações e as peças defeituosas. As reparações devem ser garantidas contra qualquer defeito imputável ao trabalho efectuado ou às peças utilizadas durante uma quilometragem ou um período especificados. É aconselhável que as oficinas procedam a um seguro adequado que cubra qualquer reclamação por perdas e danos que possam derivar desse defeito. IX - COMISSÕES DE ARBITRAGEM Em caso de litígio, a oficina tem o dever de chamar a atenção do cliente para a existência do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA). X - RESPONSABILIDADE A oficina deve proteger adequadamente o veículo do cliente durante o período que o tem à sua guarda e não tentar eximir-se, por desistência, à sua responsabilidade civil por prejuízos. A oficina deve estar segura de forma apropriada para cobrir essa responsabilidade civil. XI - INFORMAÇÃO RELATIVA AO DEFEITO Apesar da responsabilidade contratual do reparador ser limitada aos termos exactos das instruções dadas pelo cliente ou, nas operações de serviço standard, ao esquema determinado pelo construtor ou por qualquer outra instância ou pessoa, o reparador deve considerar como regra geral avisar o cliente de qualquer defeito que se possa revelar no decurso dos trabalhos.

ser armazenadas cuidadosamente. Assegurem-se de que os óculos de protecção e outros aparelhos de segurança estejam sempre à mão. As gruas, carris, monta-cargas, caldeiras, compressores, etc., devem ser objecto de uma inspecção periódica de segurança. Também devem ser controlados periodicamente para se determinar a sua deterioração e segurança, os tubos de ar, os canos de água, os aparelhos eléctricos, fichas e tomadas. PUB

PRIMEIRO EM QUALQUER CANTO DO MUNDO. A Ferodo vence mais campeonatos em mais países que qualquer outro fabricante de travões. Máxima segurança; máximo desempenho... sempre.

As ferramentas específicas, macacos, suportes de eixos, etc., devem ser identificados e armazenados convenientemente, completos e em bom funcionamento. Os fatos-macacos devem ser trocados regularmente para serem lavados e remendados quando necessário. Deverá ser nomeado, nas grandes oficinas, um “oficial de segurança”. O responsável pelo serviço de manutenção e reparação discutirá com ele mensalmente as questões de higiene e segurança. Um membro do pessoal será nomeado responsável por todos os veículos pertencentes à oficina, devendo assegurar-se de que estes são bem mantidos e que respondem sempre às prescrições legais em vigor. Deve-se assegurar que a cobertura pelo seguro dos bens e das pessoas é suficiente, para evitar problemas em caso de roubo ou de incêndio.


Assinatura TecDoc

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NOTICIAS

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Breves VER MAIS COM DYNA

VIEW EVO2

O novo sistema de faróis suplementares de curva/nevoeiro da Hella apresenta a inovação de possuir uma unidade de controlo electrónica, intelliBeam, que coordena e automatiza a ligação dos faróis ao sistema de iluminação do veículo. Os novos projectores de 90 mm, estão equipados com reflectores de geometria variável, desenhada por computador e uma potente lâmpada H7, permitindo iluminar uma área lateral até 70º. O sistema activa o farol do lado interior da curva, automaticamente, desde que os médios estejam acesos e o condutor accione os sinais de mudança de direccção ou rode o volante, até uma velocidade de 40 km/h.

RENAULT E NTN ESTUDAM ACORDO PARA SNR As negociações entre a Renault e o grupo japonês NTN, um dos principais produtores mundiais de rolamentos, centram-se no aproveitamento dos activos da SNR nos futuros planos de expansão da NTN, podendo ficar o futuro centro europeu de I+D da NTN em Annecy. Outros temas agendados são a estabilidade de emprego e a qualificação técnica da SNR, tendo em vista a transformação da empresa num dos principais operadores do sector.

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NOTÍCIAS BMW e GM eliminam barreiras

Doga

que impediam o cumprimento do novo Regulamento de Distribuição

lança escovas para veículos clássicos

Se não analisarmos as questões em profundidade, a notícia esgota-se em si mesma, uma vez que os factos são muito simples. Após a promulgação do Regulamento 1400/02, criou-se uma enorme expectativa, em torno das novas normas de distribuição automóvel, pois havia uma opinião consensual de que o mercado estava arbitrariamente hierarquizado de cima para baixo, servindo apenas de meio para as marcas realizarem o seu rentável negócio, com o máximo de comodidade. Prejudicados com esta situação estavam os operadores independentes, impedidos de exercer uma saudável concorrência nas actividades do apósvenda, bem como os consumidores, impedidos de optar livremente pelas melhores soluções, na sua óptica. As normas e os objectivos da regulamentação eram claros, mas restava saber a reacção concreta dos agentes do mercado às decisões do executivo da União Europeia. Começando a surgir as denúncias, a Comissão Europeia seria obrigada a investigar a sua procedência e a questionar os eventuais abusos, junto dos seus promotores. Assim sucedeu, de facto, com as associações de distribuidores da General Motors e da BMW de vários países europeus a solicitarem a intervenção da CE, para analisar os aspectos mais discutíveis dos contratos que os ligavam às respectivas marcas. Identificados os obstáculos ao normal cumprimento da legislação europeia vigente, às empresas não restava muito mais do que renderemse ao bom senso.

Não será por acaso que o comunicado da CE tenha surgido pela voz da Comissária da Concorrência, Neelie Kroes, no qual se enaltece o papel construtivo das empresas envolvidas na investigação (BMW e GM), concluindo que os consumidores poderão beneficiar das medidas adoptadas por essas marcas, no sentido de proporcionar sistemas de comercialização mais inovadores e serviços de apósvenda mais competitivos. Efectivamente, as mudanças agora introduzidas no relacionamento daqueles construtores com a distribuição vão no sentido de eliminar os anteriores obstáculos à venda e assistência multimarca e de acesso à rede de oficinas autorizadas. Nesta óptica, o produto só pode defender-se no mercado pelas suas qualidades intrínsecas e pelo reconhecimento, por parte do consumidor, dessas qualidades. Salvaguardadas as condições mínimas de idoneidade e competência profissional, apenas a completa liberalização é democraticamente genuína e economicamente saudável, permitindo ao mercado caminhar na direcção do potencial existente e realizar as justas aspirações dos agentes económicos e dos consumidores. Neste aspecto, os bons ventos da União Europeia poderão ser benéficos para a recuperação do mercado e da economia em Portugal, motivando os agentes económicos para a competição leal, dentro das regras do jogo aprovadas e restabelecendo a confiança dos consumidores, factor indispensável para repor o equilíbrio que às vezes tem faltado.

A marca espanhola de escovas limpa vidros Doga lançou no mercado uma nova gama para veículo clássicos. O catálogo desta nova linha de produto, apresenta uma vasta gama de escovas adaptadas a veículos Vintage, Pós Vintage e Pós Guerra. O sistema limpa vidros inclui um motor de 6 ou 12 Volts, um braço e uma escova cromados de 310 mm e 250 mm, respectivamente. A grande versatilidade deste sistema deve-se ao facto de, tanto o braço como a escova, poderem ser cortados facilmente para a medida pretendida. O catálogo também inclui diferentes modelos de escovas para vidros planos de veículos clássicos, com 20 referências de 200 mm a 400 mm. Toodos os modelos estão disponíveis em duas versões: cromado e preto.


NOTICIAS

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NOTÍCIAS

Febi com novo catálogo

Novo conceito de abrasivo

ABRANET

A Carsistema, representante exclusiva para Portugal dos inovadores abrasivos Mirka para repintura automóvel, vai lançar durante o mês de Abril um novo conceito de abrasivos para rectificação de defeitos de pintura, designado por ABRANET SOFT. O Abranet Soft é um produto altamente inovador, desenvolvido essencialmente para rectificação de defeitos de pintura antes do polimento. Pode ser usado com água, facilitando a lubrificação do abrasivo e assim minimizando os riscos provocados durante o processo de lixagem. Este produto, patenteado, permite reduzir o empapamento na lixagem, aumentando desta forma quer a rentabilidade do abrasivo quer a qualidade do acabamento final. Com Abranet Soft, a Mirka completa a sua gama de lixagem isenta de poeira da Abranet. Especificações Técnicas: Grão – Óxido de alumínio; Cola – Resina sobre resina; Revestimento protector – Poliamida / Espuma; Gama de Grãos – 320, 500, 800, 1000, 1500, 2500.

Lucas renova gama de motores de arranque e alternadores recondicionados A gama completa de motores de arranque e alternadores recondicionados Lucas foi recentemente revista, tendo o mercado agora ao seu dispor mais de 4000 referências, permitindo dessa forma uma cobertura total do parque automóvel europeu. Para espelhar este desenvolvimento foi apresentando recentemente um novo catálogo de motores de arranque e alternadores 2005/2006 que inclui uma extensão de gama de cerca de 3000 novas referências e muitas aplicações novas. O novo catálogo XCB167H é muito fácil de consultar e inclui, por referência, todas as informações necessárias para uma correcta identificação do produto, além de possuir uma secção com as imagens de todas as unidades recondicionadas que constituem a gama. É possível também encontrar, neste novo catálogo, uma lista completa de equivalências para todos os fabricantes e concorrentes. Toda a informação do catálogo encontra-se também disponível no site www.lucasee.com, que é constantemente actualizado com todas as novas informações relevantes.

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de suspensão e direcção A FEBI já lançou o novo Catálogo de Suspensão e Direcção (Edição 2006), estando disponível com 450 novos itens e mais de 1.000 novas aplicações para automóvel. Esta nova versão já subdivide o eixo da frente e o eixo traseiro em páginas separadas e os diversos itens são apresentados através de um gráfico que reproduz a estrutura completa do veículo. Este gráfico já é actualmente apresentado na edição electrónica do TecDoc e nas peças referente à Febi.

Alumínios aquosos De Beer mais baratos 20% O sucesso da WaterBase serie 900 da De Beer levou esta marca a baixar os preços dos seus alumínios de mistura em -20%. Assim, desde o passado dia 1 de Abril de 2006, as cores de mistura 913; 913C; 913VF e 913B custam menos 20% do que anteriormente. Esta redução do preço, raro em Portugal fica a dever-se, segundo a De Beer, exclusivamente ao sucesso que a WaterBase Serie 900 está a ter por toda a Europa. Com isto, os elevados custos de produção deste tipo de cor, tendo em conta que são provavelmente os alumínios aquosos de mais elevada tecnologia no nosso mercado, têm sido amortizados pelo volume vendido, o que torna o preço unitário de produção mais baixo. Com esta redução, a De Beer vem provar que as tintas aquosas são uma realidade bem vinda e que podem ser adoptadas por todos. Em Portugal a tintas De Beer são representadas pela Mota & Pimenta.

Honda Portugal SA Desde o passado dia 1 de Abril de 2006, a Honda passou a estar representada no nosso país pela Honda Portugal SA, empresa que resulta da fusão da Honda Motor de Portugal SA e da Honda Produtos de Força Portugal SA com a Honda Automóvel de Portugal SA Reunindo na sua estrutura as tradicionais três linhas de produto, automóveis, motos e produtos de força, a Honda Portugal SA que beneficiará das sinergias resultantes da fusão, tem como objectivos estratégicos tornar-se mais eficiente, aumentar o grau de satisfação dos seus clientes e consolidar a sua presença no mercado português.

Nova loja Civipartes em Leça da Palmeira O Grupo Civipartes, distribuidor independente de componentes para veículos pesados e equipamentos oficinais, aposta no reforço da sua presença no norte do país, através da abertura de uma nova loja em Perafita, Leça da Palmeira. Esta nova loja do Grupo Civipartes, que vem contribuir para aumentar a sua cobertura a nível nacional, tem como principal objectivo

aproximar a empresa dos seus clientes da região norte, sobretudo da zona limítrofe do Porto.

A nova loja do Grupo Civipartes, com uma dimensão de cerca de 300 m2, onde podem ser encontradas todas as referências de produtos disponibilizados pela Civipartes no mercado, está localizada numa zona estratégica, em franco desenvolvimento, junto de locais como o Porto de Leixões, Exponor e de vários centros logísticos. PUB


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Breves MONROE REGRESSA À COMPETIÇÃO A Monroe vai apostar no Campeonato Mundial de Turismo 2006 (WTCC), apoiando a JAS Motorsport Racing Team e o jovem piloto belga Pierre-Yves Corthals, ao volante de um Honda Accord, muito especial. O mesmo conjunto já tinha obtido uma pole position no México/2005, tendo alinhado para a primeira prova a 2 de Abril, em Monza (Itália). O campeonato inclui mais 10 provas, uma das quais em Espanha (Valência, 8 de Outubro) e outra no Brasil (Curitiba, 30 de Julho).

AUDI R10 TDI VENCE AS 12 H DE SEBRING A clássica corrida de resistência norte-americana foi vencida pelo carro da Audi, patrocinado e desenvolvido conjuntamente pela Bosch. O R10 TDI realizou 349 voltas ao célebre circuito, tendo percorrido mais de 2.000 Km sem qualquer problema. A próxima prova em que o Audi de corrida a diesel vai participar é a clássica 24 H de Le Mans. A vitória de um modelo diesel em terras dos tio “Sam“ teve o condão de demonstrar aos irredutíveis condutores americanos, que é possível andar depressa sem esbanjar combustível, utilizando a tecnologia de injecção Bosch de alta pressão.

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NOTÍCIAS Nova página WEB da

Doga

A Doga apresentou recentemente a sua nova página na “internet”. Disponível em www.doga.es, esta página dispõe novas secções com mais novidades e conteúdos dinâmicos, onde se podem encontrar informações também sobre a empresa e os seus produtos. Destaque para a secção de notícias, na qual é publicada toda a informação actualizada sobre os produtos e novidades da Doga, sendo possivel fazer o “download” dos boletins de informação emitidos periodicamente pela empresa. Nesta nova “web”, cujos conteúdos são actualizados periodicamente, pode também tentar saber quais são as escovas indicadas para cada automóvel. O site da Doga está disponível em sete idomas incluindo o português.

Tomarpeças apresenta novas linhas de produtos Decorreu no passado dia 1 de Abril, nas novas instalações da Tomarpeças, a apresentação de duas novas linhas de produtos, respectivamente o material de fricção da marca alemã FTE e a gama completa completa de material para veículos Japoneses e Coreanos da Nipparts. Perante uma plateia de cerca de 200 participantes (foram convidadas 126 empresas), o Administrador da Tomarpeças, Sr. José Alvega, começou por apresentar a empresa e os objectivos do grupo para este ano de 2006, centrando a sua intervenção no caminho a seguir pelos seus parceiros comerciais e nas actividades de marketing em curso. Enrique Palacio e Igor Salvador, da Quinton Hazell Espanha, fizeram a apresentação da marca alemã de produtos de fricção FTE, que apresenta uma linha muito completa de componentes hidráulicos (bombas de travão, conjunto de pedais e tubagens de travões), bem como tambores, discos, pastilhas e maxilas para sistemas de travagem. Os amortecedores LIP, foram outros dos produtos apresentados por estes responsáveis. Eric Gorlee, Director de Exportação da Nipparts, empresa especialista de peças para veículos japoneses e coreanos, fez a apresentação da empresa que pertence ao grupo kroymans desde

2002 e possui instalações logísticas e sede na Holanda e na Bélgica. Com um stock muito completo de todo o tipo de peças para veículos asiáticos e uma localização central na Europa, a Nipparts garante prazos de entrega muito curtos em qual-

quer ponto do país, através da Tomarpeças, sua representante em Portugal e das restantes empresas do grupo, nomeadamente a Mundimotor e Damaiapeças. No final do encontro, os convidados tiveram ainda oportunidade de ver uma exposição das novas gamas de produtos FTE e Nipparts, assim como vários equipamentos industriais e oficinais distribuídos pelo Bloco de Representações, uma nova empresa do grupo Tomarpeças. De referir ainda que foram sorteados entre todos os presentes uma viagem ao Brasil e descontos em compras de produtos.


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Fabrico. É o que nos distingue.

Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e as nossas peças são fabricadas de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedicadas ao mercado independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.

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Breves 20 NOVAS REFERÊNCIAS DE TRAVÕES ARVIN MERITOR O grupoArvin Meritor, que fabrica eixos para camiões, autocarros e respectivos reboques, bem como travões de disco e tambor, suspensões e outros produtos específicos para reboques, está a apostado em ganhar o mercado deste segmento, tendo lançado 20 novas referências de travões de tambor para V.I. Todas as novas referências estão de acordo com as últimas exigências do Regulamento Unece R90, elevando para 90% a taxa de cobertura do parque circulante.

HELLA COM FARÓIS DE CONDUÇÃO DIURNA Os faróis de condução diurna da Hella, utilizando a tecnologia LED, possuem um desenho original característico, tipo tuning, e são compatíveis com sistemas de veículos de 12 e 24 volt, combinando uma alta eficácia de sinal, com um baixo consumo de energia (5 a 11W). Para além de uma vida útil mais longa, os novos faróis de condução diurna têm uma função multivoltagem, que os torna compatíveis com sistemas de 9 a 32 volt. A tecnologia LED da Hella já é utilizada na produção corrente de carros como o VW Golf V e Opel Astra H, entre outros.

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NOTÍCIAS Equilibradora John Bean

DuPont

com nova versão B9460P

revela as novas tendências da Cor

A John Bean, representada pela Domingos e Morgado, oferece agora a sua equilibradora B9460 em versão B9460P com o sistema de aperto electromecânico. Este sistema patenteado assegura uma correcta fixação da roda ao veio da máquina, o que constitui uma condição primordial para toda e qualquer operação de equilibragem bem sucedida. O aperto electromecânico não só facilita a fixação da roda pelo operador, como também garante que a roda é fixada na posição correcta, uma vez que a operação é monitorizada por um microprocessador interno. Além disso, esta equilibradora apresenta funções tais como a introdução semi-automática da distância jante / máquina, bem como o diâmetro e a largura da jante. Assim, o operador apenas tem de encostar o braço de medida no plano onde deseja colocar o peso, que os valores assim obtidos são automaticamente guardados para cálculo do desequilíbrio. O braço de medida esquerdo, guia o operador até à posição do peso do lado de dentro da jante. Neste ponto, um bip sonoro será audível e, juntamente com o piscar dos leds, indicará ao operador que se trata do local correcto para colocar a massa de equilibragem. Esta equilibradora também apresenta a função de Pesos Escondidos. Este programa permite dividir as massas de equilibragem, por forma a que fiquem escondidas por trás dos braços das jantes de alumínio,

de forma a que não sejam visíveis a partir do exterior da viatura, resultando deste modo, numa equilibragem “invisível”, que não desfeia o aspecto da viatura. Além de tudo isto, a B9460 e a B9460P apresentam o patenteado Sistema Virtual Plan Imaging (VPI) o qual permite mais precisos resultados da equilibragem, tornando a equilibradora insensível às condições ambientais. Por isso, deixa de haver necessidade de recalibragens da máquina e/ou de relançamentos da roda para afinação das calibragens.

O 53º Relatório de Popularidade de Cor da DuPont Automotive, provou que o reinado de seis anos do prateado como cor de topo para automóveis, está a ser globalmente desafiado pelo cinzento e um azul forte. O estudo, que recolhe as cores de topo dos veículos oferecidas pelos fabricantes mundiais de automóveis, escolhidos pelos clientes, mostra que um grande número de compradores estão a voltar-se para a ideia de cor real. A preferência vai para um cinzento infundido com um leque de cores; isto só é possível graças à avançada tecnologia que permitiu a disponibilidade de uma maior variedade de cores. A DuPont desenvolveu 100 novas cores para os próximos três anos, para apresentar aos designers de automóveis, sob o tema “Apetite por Cor”, reforçando o que o estudo indica: a tendência de cor dirigida à personalização massiva.


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Breves CONCEITO EPB

DA TRW

O conceito EPB (Electric Park Brake) da TRW aumenta consideravelmente o conforto e a segurança de condução, estando a ser presentemente incorporado em modelos como o Lancia Thesis, Audi A6 e A8, bem como o novo VW Passat. Com possibilidades de se tornar tão popular como os elevadores eléctricos de vidros, o EPB obedece a simples comando de botão, situado no painel de instrumentos, junto do comando das mudanças de velocidades, tornando o habitáculo mais espaçoso. Com um simples chip adicional, chamado Autoapply, o travão é accionado automaticamente ao desligar o motor ou ao abrir a porta do veículo.

FALÊNCIA DE DANA COMPORTATION EUA No passado dia 3 de Março a administração da Dana Corporation invocou o Capítulo 11 da Lei de Falências norte-ameticana, tendo em vista a reestruturação da empresa e a optimização do seu funcionamento, bem como a renegociação das dívidas. Esta decisão, no entanto, apenas afectará os 40 departamentos do grupo nos EEUU, mantendo-se todas as outras filiais em normal funcionamento (Europa, México, América do Sul, Canadá e Ásia-Pacífico).

NOTÍCIAS KYB também nos veículos híbridos A KYB é conhecido por ser um dos maiores fornecedores mundiais de amortecedores para o equipamento original, fornecendo agora a nova geração de veículos híbridos. Com a crescente preocupação ambiental, os fabricantes de veículos estão pressionados para desenvolver automóveis cada vez menos poluentes, existindo já vários modelos que utilizam motores híbridos que recentemente lançados no mercado automóvel a nível mundial. Alguns exemplos são o Honda Civic, Lexus RX330, os Toyota Prius, Previa e Camry, e todos eles têm em comum o facto de equiparem originalmente amortecedores KYB. Para a KYB, uma companhia ambientalmente responsável, é muito importante colaborar com os fabricantes deste género de veículos, ajudando-os a desenvolver formas alternativas de transporte para o futuro.

Create Business novo membro da ATR International

A Create Business é desde o início de 2006 membro da ATR International AG, um dos principais grupos de distribuição a nível europeu, constituído por empresas líderes de mercado nos países onde actuam. O conhecimento de novas realidades e mercados, a par da possibilidade de contactar com inovadoras metodologias de trabalho e novos processos de negócio, foram as principais motivações que levaram a Create Business a aderir a este importante grupo internacional. O elevado nível de exigência em conjunto com o alinhamento estratégico da ATR, irá aumentar a posição competitiva da Create Business, permitindo o cumprimento da missão da empresa: ser uma referência no mercado da distribuição de peças e acessórios. A Create Business reafirma os seus valores com redobrada responsabilidade: compromisso, inovação de processos, diferenciação e serviços de valor acrescentado.

Radares fixos

nas estradas nacionais “A colocação de radares fixos nas estradas consideradas mais críticas, é uma das soluções que o Governo vai implementar, como medida de prevenção da sinistralidade”, referiu Ascenso Simões, Secretário de Estado da Administração Interna, em entrevista ao semanário Auto-Hoje. Os radares serão visíveis, como acontece já na Via de Cintura Interna, no Porto, e o objectivo é fazer com que o condutor conduza com mais precaução. O efeito psicológico da existência dos radares, fará naturalmente com que os condutores se tornem mais cuidadosos. Em França, onde este sistema já funciona, depois da instalação de radares de controlo de velocidade por várias estradas do país, o número de acidentes reduziu.

Nederman lança nova geração de braços extractores A Nederman apresentou uma nova geração de braços extractores de bancada. Os braços desta última geração são fáceis de usar onde quer que se necessite de braços pequenos, flexíveis, para eliminar fumos, gases, poeiras e partículas. Ideais quando se trabalha com cola, soldas, detergentes e produtos químicos. A nova geração de braços de bancada é o resultado do acumulado de muitos anos de experiência da Nederman a desenvolver produtos para ambientes de trabalho limpos e seguros.

O desenvolvimento dos braços foi baseado em simulações computorizadas para optimizar o caudal de ar e o transporte das partículas. O resultado é uma melhoria de 25% no caudal de ar comparado com equipamentos semelhantes. Verificase ainda um grande benefício ao nível de ruído que é substancialmente reduzido, aproximadamente 5 a 10 dB menos do que outros braços no mercado. Os braços estão disponíveis numa gama completa de tamanhos e podem ser equipados com diferentes tipos de campânulas.

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Breves SHELL ECO-MARATHON 2006 Vai realizar-se a 20 e 21 Maio, no circuito francês de Nogaro, mais uma edição deste reconhecido evento, já com mais de 20 anos. Até ao momento, estão inscritas 255 equipas de jovens engenheiros de 21 países, que tentarão arrecadar o prémio, instituído para promover a eficiente utilização de combustível. O objectivo desta maratona é percorrer a maior distância possível com 1 litro de combustível.

CATÁLOGOS DE BOLSO DA BOSCH Em formato A5, a Bosch acaba de lançar o seu catálogo 2006/07 de velas de ignição e velas de préaquecimento diesel “ Bosch Duraterm – Bosch Super “, que inclui todas as novas referências e aplicações entretanto lançadas no mercado. O tradicional catálogo geral de velas, de formato A4 e mais de 500 páginas, continua igualmente disponível.

NOTÍCIAS Jumasa

Davasa

Loctite

renova Certificado de Qualidade

oferece fim-de-semana em Pousada

Hygiene Spray

A empresa Jumasa, dedicada ao sector da carroçaria automóvel, superou pelo terceiro ano consecutivo a auditoria de Qualidade da empresa AENOR, o que lhe permite renovar o Certificado ISO 9001:2000. Refira-se que a Jumasa está presente em Portugal há cerca de um ano, possuindo uma equipa de profissionais muito qualificados. A Jumasa assume uma aposta constante na Qualidade, sendo o fabrico e distribuição dos seus produtos sujeito ao cumprimento das directivas comunitárias em vigor. Sendo uma empresa especializada na comercialização de material de choque, a sua gama de produtos inclui: chapa, plástico, iluminação, vidros, elevadores de vidros, espelhos retrovisores, braços de suspensão e electroventiladores. Em Portugal também distribui radiadores e panelas de escapes. No total são mais de 11.000 referências em catálogo, que está em constante actualização, devido à entrada de novos produtos. O serviço de entregas é efectuado por uma frota de veículos que cobrem todo o país com entregas diárias no Distrito de Lisboa e bi-diárias fora deste Distrito.

Na qualidade de distribuidor dos óleos da Motul, a Davasa vai levar oferecer aos seus clientes a possibilidade de passarem um fim-de-semana numa Pousada de Portugal até ao final do mês de Julho. Para poder entrar nesta campanha bastará adquirir o Pack Motul, constituído por 6 caixas de “4000 Motion 15W40” de 5 litros, mais 6 caixas de “4100 Turbolight 10W40” de 5 litros e ainda 4 caixas de “8100 XCESS 5w40 de 5 litros. Para além do fim de semana para duas pessoas numa Pousada de Portugal, a Davasa oferece ainda outro Pack Motul grátis.

A marca Loctite apresentou um novo produto desinfectante de uso geral para sistemas de ar condicionado, denominado Hygiene Spray. Com este novo produto, apresentado em embalagens aerossol, consegue-se desinfectar e eliminar cheiros desagradáveis no interior dos veículos, os quais são substituídos por uma agradável fragrância a mentol e eucalipto. Muito fácil de usar, cada aerossol pode desinfectar até um volume de 50m3. Decorridos 15 minutos da sua aplicação, reduz-se consideravelmente o risco de infecções, alergias e cheiros desagradáveis, eliminando um amplo espectro de bactérias, fermentos e fungos.

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AUTOMECHANIKA SHANGAI 2006 A realidade do mercado e do parque automóvel chineses não deixa margem de dúvidas, quanto ao seu crescimento sustentado e perspectivas de desenvolvimento. Para corresponder à dinâmica e ao interesse dos agentes económicos locais, o novo Shangai New International Expo Centre abrirá as suas portas, de 30 de Novembro a 2 de Dezembro de 2006 à Automechanika Shangai 2006. A China é neste momento o segundo maior mercado automóvel do mundo.

22ª AUTOPROMOTEC EM BOLONHA A Feira de Bolonha acolherá, de 23 a 27 de Maio de 2007 mais uma edição da Autopromotec, uma das principais exposições do após-venda europeu, reunindo os principais fabricantes de equipamentos oficinais, peças e acessórios e serviços. A edição de 2005 contou com 348 expositores estrangeiros, provenientes de 43 países diferentes e recebeu 93.084 visitantes, dos quais 15.569 do exterior.

Crise económica

Civipartes

afecta reparação automóvel

lança campanha “Mais por Menos”

No decorrer do Encontro Empresarial do Sector Automóvel do Ribatejo, realizado no passado mês de Março, em Santarém, a Direcção da ANECRA considerou ser necessária e urgente inversão da actual situação de crise que se vive no sector da reparação automóvel. Segundo refere esta Associação, a génese deste problema assenta, por um lado, no cada vez menor número de veículos introduzidos em circulação, decorrente do estado de estagnação da economia portuguesa e da redução do Rendimento Disponível dos Consumidores, e ainda como consequência do efeito das novas tecnologias do Automóvel e da constante evolução técnica dos equipamentos, que proporciona, aos Consumidores, uma cada vez menor ida dos carros às Oficinas, com revisões mais espaçadas e fiabilidades acrescidas. A ANECRA, considera que o Sector Automóvel, só terá condições para inverter a sua tendência de continuada crise, no momento em que se inicie a desejada retoma económica e seja levada a cabo a alteração radical da Fiscalidade Automóvel.

Fortalecer as excelentes relações que o Grupo Civipartes detém com os seus clientes é um dos principais objectivos desta campanha inovadora, através da qual os clientes do Grupo podem ganhar dezenas de prémios. A campanha “Mais por Menos” consiste na atribuição de pontos por volume de compras efectuadas pelo cliente em qualquer loja do Grupo Civipartes ou rede de distribuição. Por cada compra de 500€ serão atribuídos cinco pontos e, por cada múltiplo de 500€ o cliente tem direito a mais cinco pontos adicionais. Os pontos são registados no cartão “Mais por Menos”, entregue ao cliente no momento da primeira compra. O Grupo Civipartes coloca à disposição um manancial de ofertas, abrangendo desde prémios de atribuição imediata a prémios apelativos, dos quais se destacam leitores MP3, DVD Car Cinema, PSP - PlayStation Portable, Kit Home Cinema Wireless, entre muitos outros. Esta campanha, teve início em Abril e irá decorrer até ao final de 2006.


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Breves FILTROS PUROLATOR VÃO CONTINUAR NO MERCADO O director da Arvin Meritor LVA, garantiu que os filtros daquela conhecida marca vão continuar à venda no mercado europeu, apesar da venda do negócio de filtros na América do Norte, em virtude de um acordo firmado com a Bosch e a Mann+Hummel. A venda inseriu-se numa estratégia de flexibilização da divisão LVA e não compromete, mas pelo contrário, potencia a produção de filtros nos EUA.

SIEMENS VDO LANÇA GAMA DE SENSORES A conhecida empresa alemã de material eléctrico para automóveis, tanto para equipamento original, como para aftermarket, apresentou uma gama completa de sensores para a gestão electrónica do motor. Ao tornar os novos sensores mais resistentes e fiáveis, a Siemens VDO pretende assegurar uma manutenção de qualidade, a fim de manter as características originais dos modelos.

TRW NO MERCADO DOS HÍBRIDOS O conceito dos automóveis híbridos impõe-se pela necessidade de reduzir ainda mais as emissões de CO2 e o consumo de petróleo. A TRW já está a preparar um conjunto de sistemas para reduzir o consumo de energia a bordo e para eliminar o peso desnecessário. Novas tecnologias serão aplicadas a sistemas de direcção e de travagem, enquanto que os componentes de chassis fazem apelo a maeriais mais leves, entre os quais o alumínio.

CATÁLOGO KYB 2006 COM MAIS 200 REFERÊNCIAS Com 416 páginas, o novo catálogo editado pela Kayaba inclui a linha completa de amortecedores de substituição KYB, kits de protecção e kits de montantes de suspensão. Cada tipo de amortecedor tem uma descrição completa, seguida de uma lista das novas referências, incluindo aplicações para automóveis de turismo e comerciais ligeiros de modelos de 74 fabricantes. Todos os detalhes sobre as gamas Premium, KYB ExcelG e Gas-A-Just estão disponíveis, bem como as implicações do amortecedor na segurança.

NOTÍCIAS Nova tecnologia de abrasivos

Sunmight Uma nova tecnologia de abrasivos pretende vir a revolucionar os métodos de lixagem das oficinas de pintura. A novidade assenta, basicamente, em abrasivos especialmente seleccionados dispostos de forma também especial e com uma técnica altamente desenvolvida de adesão do abrasivo ao suporte, o que elimina a perda do grão abrasivo durante os processos de lixagem e proporciona uma maior performance de corte, mais rapidez, mais durabilidade e melhor qualidade, e tudo num tempo de operação mais reduzido. Através de sofisticada tecnologia de suportes em filme, e com suporte a outras tecnologias, o uso deste abrasivo elimina radicalmente o empapamento da lixa e a mantém activa por mais tempo. De acordo com testes realizados em Portugal, e segundo um relatório dos técnicos de Qualidade de uma Divisão de Após Venda de um importante importador automóvel, os resultados alcançados numa mesma obra de referência, a tecnologia Sunmight produziu resultados entre 42% e 58% melhores do que as mais destacadas marcas de abrasivos no mercado português, pelo que, numa primeira fase, o novo método e a nova qualidade Sunmight foi imediatamente implementada em 65 oficinas. No nosso mercado esta tecnologia é representada pela Albitin (Tel. 219 416 243) que disponibiliza um forte programa de introdução e formação.

Programa de

Bosch

em crescimento A Bosch anunciou um crescimento de 7% no ano transacto, o que representa um volume de vendas, de todas as empresas do Grupo, na ordem dos 850 milhões de euros. Cerca de 87% deste valor diz respeito às exportações, o que coloca a empresa no «top ten» do ranking de exportadores em Portugal. A área de negócio da Bosch divide-se entre o domínio industrial, bens de consumo e tecnologia automóvel, sendo esta última responsável pela maior parte (63%) do volume de negócios. Fundada por Robert Bosch, a empresa alemã é responsável por várias inovações no sector automóvel, como o sistema de travagem anti-bloqueio (ABS), controlo de estabilidade (ESP) e cruise control adaptativo (ACC), isto no domínio da segurança. A injecção directa common rail, usada na maior parte dos motores Diesel actuais, também é da sua responsabilidade, bem como a vulgar vela de ignição usada nos blocos a gasolina, lançada em 1902.

cabos de ignição Lucas com novo catálogo

Como principal fornecedor europeu de cabos de ignição e kits para o mercado de reposição, a Lucas tem como principal objectivo o desenvolvimento desta gama, de forma a acompanhar as evoluções tecnológicas e as necessidades dos seus clientes. De qualidade reconhecida, o programa Lucas actual é constituído por mais de 600 Kits de Cabos e 650 cabos individuais, o que permite uma excepcional cobertura do parque automóvel euro-

peu. O novo catálogo de Cabos de Ignição e Kits 2005/06 já está disponível e inclui 245 referências novas. Para proporcionar uma identificação fácil e segura dos cabos, todas as referências no novo catálogo XCB850 possuem ilustração, com indicação das respectivas aplicações. Toda a gama está catalogada e completamente ilustrada de maneira a permitir aos distribuidores e instaladores uma rápida e preci-

JG Neto

sa identificação do produto que necessita. Os benefícios decorrentes da instalação de cabos de ignição e kits de cabos Lucas, permitem ter o produto certo para cada aplicação, melhorar o desempenho no arranque do veículo, eliminar falhas de ignição, maximizar a potência do motor, melhorar a protecção dos componentes sensíveis do motor (catalisador, sensores lambda, etc.), reduzir o consumo de combustível e as emissões poluentes.

O “canivete suíço”

com novos modelos de sensores de estacionamento Valeo A Valeo acaba de lançar mais 2 kits de Estacionamento Beep & Park, que estão disponíveis na JG Neto, Lda. O lançamento destes novos Kits Beep & Park vieram alargar a gama de sensores de estacionamento da Valeo para os clientes terem mais opções na escolha do produto mais adaptado às suas necessidades. Assim, para além dos tradicionais sensores traseiros, passam também a estar disponíveis sensores de estacionamento dianteiros. A Valeo tem também à disposição, uma gama de acessórios/peças sobressalentes, o que permite, em caso de sinistro, substituir somente a peça danificada evitando a compra de um novo kit completo. Os kits “Beep & Park” são fornecidos em caixas individuais, que incluem todos os componentes e acessórios necessários à sua montagem. Com cada kit é fornecida uma broca com o diâmetro necessário para abertura dos furos no pára-choques e um manual de instruções.

da repintura A Mota & Pimenta disponibiliza para o mercado português uma nova ferramenta de pintura “tudo-em-um”, designada por “Mix-n-clean”. Trata-se de um equipamento, que dispõe de um design inovador e funcional, que incorpora diversas ferramentas essenciais num único utensílio de pintura. Assim o “Mix-n-clean” pode funcionar como misturador de tinta, limpa rolos de pintura, mexedor, abre latas, rapador de latas e limpa bordos. Pode-se considerar este pequeno equipamento como um “canivete suíço” para pintores.

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Breves ADAPTADOR UNIVERSAL DA CHAMPION Um único adaptador patenteado pela marca Champion serve para toda a sua gama de escovas limpavidros de V.I., com dimensões de 55 a 70 cm. A partir de agora, com apenas 4 referências é possível cobrir 50% do mercado de veículos pesados, o que permite reduzir substancialmente o volume de stock. O perfil aerodinâmico da borracha melhora a limpeza nos dois sentidos, reduz o ruído e impede o levantamento a “ grandes “ velocidades, para além do material ser excepcionalmente resistente à corrosão, ao calor extremo e às radiações ultravioleta.

PSA ENTREGA PRÉMIOS DE EXCELÊNCIA A FORNECEDORES O grupo PSA (Peugeot/Citroen) continua a ser o primeiro comprador francês, com um total de € 29.000 milhões, em 2005, dos quais 50% correspondem a 19 fornecedores e a cerca de 46 países diferentes. Nas principais categorias (qualidade, inovação, peças /serviços e eficácia económica), foram distinguidas as empresas Bridgestone, Denso, Harman/Becker, Iwka, Metagra, Reinz, Valeo e Vinci Energies – Qualidade; Ibiden, Michelin e Treves – Inovação; Brunet, Freudenberger, Paulstra, Reinz e Schefenacker – peças e serviços; Dalphimetal, Dana, Miba, Snop e Valeo – Eficácia económica/reciclagem.

AR CONDICIONADO

NOTÍCIAS Retrovisores Melchioni

Sachs Boge

Campanha “impermeável”

no CS-Peças Auto

A Sachs Boge Ibérica está a desenvolver uma campanha promocional dirigida às oficinas que estará em vigor até final do mês de Abril. Assim na compra de dois amortecedores para veículos ligeiros da Sachs ou da Boge, ou na compra de um kit de embraigem, também para veículos ligeiros, da Sachs irá levar grátis um prático impermeável. Para mais informações sobre esta campanha promocional deverá contactar um distribuidor dos

Três novos centros

Midas

A Midas, líder mundial da reparação rápida de automóveis, continua a sua expansão em território nacional com a inauguração, só no mês de Março de 3 novos centros situados na Maia, na Calçada de Carriche – Odivelas e em Vila Franca de Xira. A Midas dá assim mais um passo na consolidação do seu negócio em Portugal, iniciado há cinco anos e que no final de 2005 superou as 40.000 viaturas reparadas. O objectivo em solo nacional prevê a criação e exploração de uma rede com mais de 60 Centro Midas, entre próprios e franchisados, todos eles capazes de oferecer um serviço de qualidade no que toca à reparação de automóveis multimarca, incidindo a sua actividade nas mudanças de óleo, revisões, travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias e ar condicionado. Em 2006 a Midas prevê atingir a abertura do 20º Centro Midas em Portugal.

Rimula Ultra 10W-40 da Shell aprovado pela Scania

NA MIRA DOS AMBIENTALISTAS A União Europeia anunciou ter sido alcançado um acordo global para a eliminação progressiva dos gases de sistemas de climatização, com impacto no efeito de estufa, até 2017, tendo-se comprometido a promulgar regulamentação que enquadre a actividade de produção industrial e de manutenção de sistemas de climatização automóvel. Outras entidades influentes na área da protecção ambiental, estão também a trabalhar em estreita colaboração com os fabricantes e sector automóvel, no sentido de aprovar regulamentos que limitem as emissões de gás refrigerante, promovam a optimização do consumo de combustível e a fiabiliade dos veículos.

O Shell Rimula Ultra, o lubrificante topo de gama da Shell para motores de veículos pesados, é o primeiro óleo a cumprir os requisitos mais recentes, de elevado desempenho, relativos a períodos de mudança de óleo alargados para os camiões Scania, LDF-2. Trata-se de um lubrificante que oferece aos operadores a oportunidade de reduzir custos de manutenção através do controlo do desgaste, garantindo uma limpeza excepcional do motor e assegurando a capacidade de períodos de mudanças de óleo alargados. O Shell Rimula Ultra foi reformulado, há três anos, para respeitar as mais recentes especificações de desempenho da ACEA e é o primeiro óleo a cumprir totalmente os rigorosos requisitos de desempenho dos motores de emissões Scania Euro 4, no seguimento da realização bem sucedida de testes de estrada em utilizações extremas. O Shell Rimula Ultra 10W-40 tem um amplo leque de aprovações para intervalos de mudanças de óleo alargados por parte dos principais fabricantes de camiões da Europa, incluindo a Mercedes-Benz, a MAN, a Volvo e a Daf.

Os espelhos retrovisores Melchioni são a mais recente representação da CS-Peças Auto para o mercado nacional. A empresa italiana Melchioni, fundada nos anos 40, iniciou a sua caminhada para o sucesso através da distribuição de máquinas de barbear eléctricas da companhia Philips tornandoa, em 50 anos de história, num dos grandes protagonistas no mundo da electrónica. Foi também a primeira empresa a representar grandes marcas nipónicas no seu país, como a Toshiba, Sharp, Fujitsu, Nec, Matsushita e Hitachi. Durante os anos 80, a Melchioni aumentou o seu portfólio de produtos com a diversificação do seu negócio para a divisão automóvel, onde se inclui a distribuição de peças sobressalentes, espelhos retrovisores, lâmpadas e ópticas, a um preço muito competitivo.

Selènia K para os modernos motores a gasolina A FL Portugal lançou para o mercado português um novo lubrificante, o Selènia K. Trata-se de um lubrificante sintético com tecnologia inovadora, que garante melhores arranques a frio e a máxima protecção do motor. O Selènia K foi desenvolvido a pensar essencialmente nos motores dos automóveis que percorrem longos períodos em circuito urbano, sempre a baixas velocidades e em condições de “stop & go”. É nestas condições extremas de utilização do motor, que um lubrificante mais sofre, originando a formação de sedimentos e consequente redução das performances. É precisamente neste aspecto que o Selènia K mais se destaca, pois graças à sua especial aditivação, enriquecida com específicas moléculas dispersantes previne e evita a formação de sedimentos. A sua graduação viscosimétrica 5W-40, com relevantes características Fuel-Economy, permite ao Selènia K, responder de modo mais eficaz aos limites de emissões impostos pelas novas normativas europeias.

JGNeto com 800 referências Pagid A gama Pagid de calços de travão apresenta mais de 800 referências diferentes fabricadas com 60 materiais de fricção diferentes. Estes são especialmente concebidos para satisfazer as necessidades de cada veículo, sistema de travagem, características do motor e cargas transportadas. A TMD Friction desenvolve e testa os calços de travão da Pagid no seu próprio centro de Investigação e Desenvolvimento, com um trabalho profundo ao nível do estudo de ruídos em banco de ensaios bem como avaliando as características de utilização em dinamómetros. Por último a TMD Friction, utiliza os seus mais de 60 veículos de ensaios e a sua própria pista de ensaios em Sherburn – Inglaterra, para comprovar todas as soluções introduzidas na sua gama de travões Pagid.

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NOTICIAS

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Jornal das Oficinas Abril 2006

NOTÍCIAS Teixeira & Chorado apresenta

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WD-40 lança caneta mágica

Desempeno de jantes da Hatco Os equipamentos para desempeno das jantes são hoje vistos como peças indispensáveis para um serviço completo às rodas. As casas de pneus, não substituem as jantes quando se deparam com elas danificadas ou empenadas nos veículos. Por esta razão, mesmo depois de operações de equilíbrio e alinhamento bem feitas, continua a verificar-se alguma vibração, desvios da rota ou outros problemas no veículo. Por estes motivos, os condutores ficam insatisfeitos com o serviço prestado. Com o equipamento de desempeno de jantes da Hatco, as casas de pneus aumentam a rentabilidade ao cobrarem por um serviço extra, ao mesmo tempo que preparam a jante para o serviço final de equilíbrio e alinhamento da roda. Por outro lado, estes equipamentos de detecção e reparação de jantes danificadas, são mais baratos que os restantes equipamentos presentes nas casas de pneus. Outra vantagem dos equipamentos para desempeno de jantes, é o facto de praticamente não necessitarem de formação. O princípio de funcionamento baseia-se em exercer forças opostas nos pontos empenados da jante, através de um pistão. Com os equipamentos para desempeno de jantes, as jantes danificadas são facilmente endireitadas, por vezes apenas após alguns minutos de trabalho, com todas as vantagens que isso acarreta para o cliente e para a oficina.

Sensor ABS um produto em destaque na

Blue Print

O Anti-lock Braking System, mais conhecido por ABS, começou por ser usado apenas nos carros de luxo, mas o sucesso deste sistema fez com que fosse instalado nos carros mais comuns, uma versão standard. Em Julho de 2004 mediante um acordo entre os fabricantes de automóveis e a União Europeia, todos os carros novos produzidos tinham que ser equipados com uma versão do sistema ABS standard. Com a entrada em vigor desta norma para os carros vendidos em espaço europeu, os fabricantes de automóveis não só na Europa, são obrigados a ter veículos com este sistema. A Blue Print, como empresa líder de mercado de peças para veículos Japoneses e Coreanos disponibiliza desde Setembro de 2004 um vasto número de referências de sistemas ABS, tais como o Toyota MR2, Toyota Previa, Nissan Primera, etc. Actualmente a gama de sensores Blue Print atingiu as 41 referências com mais 114 aplicações e com tendência a crescer, já que as exigências do mercado assim o exigem. O sensor ABS da Blue Print é exactamente igual aquele que pode encontrar no seu distribuidor oficial, garante o fabricante. Ao contrário de muitos fabricantes, a Blue Print oferece não só os 2 anos de garantia como também uma garantia de danos consequentes, visto que quando se remove e repõe as peças de suspensão ou de transmissão, poderá causar-se algum dano no sensor do ABS.

A WD-40 Company, multinacional líder no fabrico e comercialização de óleos multiusos, acaba de lançar no mercado português a Caneta Mágica WD-40 que muito em breve estará disponível nas grandes superfícies de distribuição, drogarias, lojas especializadas e estabelecimentos de ferragens. A Caneta Mágica contém o reconhecido lubrificante WD-40 com uma nova fórmula melhorada, e cuja embalagem (semelhante à de um rotulador) permite a sua aplicação na quantidade e lugar exacto, evitando gotejamento ou manchas. Além de preciso é muito cómodo, uma vez que devido ao seu pequeno tamanho é fácil de transportar ou guardar em caixas, no porta-luvas do automóvel, etc., o que permite tê-lo sempre à mão. De referir também o lançamento da nova página web oficial para Portugal da companhia: www.wd40.pt. A criação desta nova página web tem como objectivo responder às necessidades por parte dos clientes e usuários portugueses disponibilizando mais informação sobre os produtos da WD-40.

Mais vantagens para clientes

Stationmarché/ACP O Grupo Os Mosqueteiros assinou um protocolo com o Automóvel Clube de Portugal (ACP), no qual os clientes desta insígnia não-alimentar do Grupo e do ACP passam a ter acesso a condições e vantagens únicas, estabelecidas no âmbito da parceria estabelecida entre ambas as entidades. Com a entrada em vigor deste protocolo, os sócios do ACP – cerca de 185.000 – passam a usufruir das vantagens oferecidas pelos centro-auto Stationmarché: os únicos abertos todos os dias, que reúnem no mesmo espaço uma Loja em livre-serviço, com uma diversificada e vasta gama de produtos como equipamentos de som, equipamento interior/exterior, sistemas de navegação, transporte e tuning e uma Oficina, onde poderão instalar os produtos adquiridos, assim como realizar operações de manutenção e reparação automóvel.

Novos produtos SKF na CS-Peças Auto Após a introdução das linhas de bombas de água e rolamentos SKF no seu portfólio de produtos, a CS-Peças Auto passa também a contar com linhas de material de suspensão desta marca, nomeadamente kits de suspensão e kits de protecção. O novo kit de suspensão contém um rolamento novo e um novo bloco filtrante, com todas as peças acessórias. Este produto oferece uma mais valia ao cliente no que respeita à comodidade de condução e segurança. Ao instalar um kit de suspensão SKF, os novos componentes (rolamento e o bloco filtrante) garantem uma maior performance da suspensão do veículo reduzindo ruídos, vibrações e aumentando a precisão na direcção.

A SKF é agora o primeiro grupo internacional fabricante de rolamentos a receber a Certificação global OHASA 18001. Trata-se de uma norma internacional que visa a regulamentação de medidas e procedimentos sobre a higiene e segurança e que é equivalente à certificação pela norma ISO 14001. O objectivo da SKF prende-se com a assistência às suas unidades produtivas para atingir os “zero” acidentes de trabalho, através da implementação de sistemas de gestão de higiene e saúde no local de trabalho. Actualmente, 82 unidades de produção da marca em 24 países já têm esta certificação. PUB


NOTICIAS

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4:26 PM

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Jornal das Oficinas Abril 2006

NOTÍCIAS PUB

Autocentros

Redonda

A Yokohama Ibéria SA, desenvolveu para a Península Ibérica, um projecto que acompanha as mais recentes tendências em matéria de serviços rápidos. Os Autocentros Redonda serão o desenvolvimento lógico de uma série de empresas dedicadas essencialmente ao negócio da montagem de pneus (vulgarmente conhecidas como casas de pneus) que assim podem evoluir para o conceito de “Smart-Repair” e para centros de embelezamento automóvel. Este projecto da Yokohama permite o máximo aproveitamento das actuais estruturas das empresas que pretendam aderir aos Autocentros Redonda, acrescentando-lhe uma imagem forte e “padronizada” bem como uma gestão muito mais eficaz e profissional, virada para a melhoria da rentabilidade. Os Autocentros Redonda serão desenvolvidos numa filosofia de partenariado como sócios num mesmo negócio, à medida dos diferentes interesses, adaptáveis às diferentes situações pessoais e profissionais, dispondo de uma forte imagem de serviço virada para o futuro, com utilização massiva da informática e da formação como ferramentas de gestão, e que pretende no futuro desenvolver marcas próprias e novos serviços. Para os aderentes a este projecto existe uma manual de imagem visual corporativa que se irá aplicar à imagem das instalações, aos documentos, às roupas do pes-

soal e aos veículos e que de pronto permitirá identificar um Autocentro Redonda. Por forma a permitir o desenvolvimento sustentável deste negócio existe também um manual de procedimentos que permitirá implementar de uma forma sistemática a metodologia do negócio, a gestão de recursos humanos, o “reporting”, a supervisão e controlo. Outro vector fundamental é a aposta no software para a gestão global, que permitirá controlar a actividade a todos os níveis com modernos processos de gestão.

No capítulo da formação a Yokohama Ibéria desenvolveu um novo centro de formação (Avantza) que tem como missão proporcionar cursos de formação (técnicos, de gestão, comerciais, financeiros, etc) a todos os “partners” que pretendam ser Autocentros Redonda. Um dos objectivos mais importantes de todo este projecto dos Autocentros Redonda é a formação de uma plataforma comercial, a desenvolver no futuro, que permitirá o lançamento de novos produtos para o automóvel, a apresentação de marcas próprias de acessórios e consumíveis e ainda mais serviços tendo em vista o automobilista. Quanto a objectivos, os responsáveis da Yokohama Ibéria pretendem vir a ter 200 Autocentros Redonda até 2010, em toda a Península Ibérica, a funcionar em regime de franchising.

Europeças

Novo site da com “plataforma interactiva”

De modo a prestar um melhor nível de serviço aos seus clientes, a Europeças acaba de lançar no seu site uma importante inovação no mercado. Trata-se da “plataforma interactiva”, que permite, entre outras funcionalidades, visualizar stocks, encomendar e ver a conta corrente. Futuramente o site Europeças continuará a ser o ponto de desenvolvimento contra o qual as outras soluções do mercado serão medidas, com novidades que tornarão cada vez mais simples e eficiente o trabalho dos clientes que a ele acederem. Este site (www.europecas.pt) está disponível gratuitamente, para todos os clientes que adiram já a mais esta importante inovação.

Centros Newcar com dois novos serviços

Contactos: MAREIN, LDA – Tel.: 21 716 08 07 – e-mail: marein@clix.pt

REINZ-Dichtungs-GmbH Reinzstr. 3-7 D-89233 Neu-Ulm Tel. +49 (0)731 7046-4 27 Fax +49 (0)731 7046-5 25 www.reinz.com Equipamento original Sobressalentes de qualidade original Aplicações industriais Componentes de células de combustão

Atentos à evolução do mercado automóvel e às necessidades dos automobilista, os centros de rejuvenescimento automóvel da Newcar, passaram a prestar recentemente mais dois novos serviços, que são uma mais-valia atendendo ao tipo de serviço que oferecem tradicionalmente. Um dos serviços é a recuperação de peças em madeira nos interiores dos automóveis, que através da metodologia as-

sociada se consegue obter um acabamento de 100%. O outro serviço é a montagem de sensores auxiliares das manobras de marchaatrás, com sensores exteriores pintados à cor original dos pára-choques e com a possibilidade de ter como extra, para além do sinal sonoro, um display digital. Actualmente a rede Newcar é composta por 15 unidades espalhadas por todo o país.


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NOTICIAS

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Breves

NOTÍCIAS Campanhas

BRUXELAS APOSTA EM VEÍCULOS INTELIGENTES Para combater a sinistralidade rodoviária e as suas consequências, a CE pretende subsidiar iniciativas na área de projectos de viaturas inteligentes. De facto, a União regista anualmente cerca de 1.400 mil acidentes. Como a responsabilidade desses acidentes é atribuída ao condutor em 93% dos casos, a CE pretende investir agora em veículos que superem as limitações dos seus condutores. Dispositivos anti-colisão (radar e travagem automática) poderiam evitar 4 mil acidentes por ano e os alarmes internos evitariam 30% das vítimas mortais, por adormecimento.

Würth

A Krautli está a desenvolver com as suas representadas Remy, Delco Remy e Beru diversas campanhas de promoção. Assim na aquisição de alternadores, motores de arranque, caixas e bombas de direcção da Remy ou Delco Remy, a Krautli oferece um par de luvas de trabalho, numa oferta válida até 28 de Abril ou até final de stock. No caso da campanha de velas Beru, que estará activa até 31 de Maio (estando também limitada ao stock existente), poderá ganhar uma bata de trabalho mais um colete multi-usos na compra de 70 velas de ignição.

RGZ MAGNETI MARELLI E TEXA

abre filial no Montijo Dando seguimento à sua estratégia de expansão, a Würth Portugal abriu no passado dia 9 de Fevereiro uma loja no Parque Industrial do Montijo. A abertura da loja prende-se com o objectivo da empresa em servir cada vez melhor os seus clientes. Na loja Würth poderá encontrar uma vasta gama de mais de 2.000 produtos dos ramos de actividade Auto, Cargo, Moto e Náutica, assim como Agricultura, Instaladores, Construção Civil, Madeira e Metal. Com esta loja, a Würth Portugal pretende consolidar a sua posição de liderança no mercado nacional e dar mais um passo de encontro aos seus clientes. O horário da loja é de Segunda a Sexta das 8h00 às 18h00. Para mais informações ligue n.º 800 201 315 ou consulte o website www.wurth.pt

Citroën e Peugeot aprovam John Bean Visualiner 901

FIRMAM ACORDO O acordo de cooperação firmado pelas duas empresas visa dotar a rede de oficinas de assistência RGZ Magneti Marelli Aftermarket com equipamentos de diagnóstico e outros de elevada qualidade, permitindo prestar serviços de reparação e manutenção de nível superior. Por seu lado, a Texa é um especialista em equipamentos de diagnóstico multimarca, com uma gama completa de produtos e serviços na área da reparação automóvel.

krautli

Depois da aprovação da série de Alinhadores de Direcção com sistema 3DDD John Bean Visualiner pela Land Rover, Jaguar e Ford, foi agora aprovada mundialmente pela Peugeot e Citroën, a Alinhadora de Direcções com sistema CCD John Bean Visualiner 901. As Máquinas de Alinhar CCD V901 cumprem com as exigentes normas de qualidade destes dois construtores e incluem especificações especiais para veículos Citroën e Peugeot. Além disso, continuam a incluir as bases de dados John Bean para que estejam sempre disponíveis e actualizados os dados correctos de mais de 25.000 viaturas de todo o mundo. Informação adicional é também fornecida sob

a forma de gráficos 3D animados, para que qualquer dúvida que possa existir na realização de uma determinada afinação, seja imediatamente desfeita. A Visualiner 901 é uma Máquina de Alinhar de 8 sensores, de sistema CCD, na qual os sensores monitorizam, em tempo real a precisão da medição, de forma a garantirem a sua máxima qualidade. Mesmo quando houver lugar a interrupções dos feixes de comunicação entre sensores, a precisão é mantida constante. Estas máquinas passam assim a estar disponíveis para comercialização sob a designação de Visualiner 901-C Citroën e Visualiner 901-C Peugeot.

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23 - Spies Hecker

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NOTICIAS

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NOTÍCIAS Mota & Pimenta

Breves

com muitas novidades

CATÁLOGO 2006/07 DE TENSORES INA Mais de mil novas referências de tensores INA para sistemas de correias de distribuição e correias de acessórios periféricos fazem parte do novo catálogo editado pela LuK, incluindo 159 conjuntos completos de correias de distribuição. As gamas de poleias unidireccionais e de alternador também integram o novo catálogo, completando a oferta da empresa neste tipo de componentes. Para além de todas as aplições, incluindo 1.500 novas, o catálogo possui informação técnica completa para o mercado de reposição.

MERCEDES BNZ LANÇA ILUMINAÇÃO INTELIGENTE Novos sistemas de iluminação adaptativos, com possibilidade de modular a iluminação de acordo com os parâmetros da condução e das condições atmosféricas, apresentados pela Mercedes Benz, incluem iluminação activa, faróis de curva e de nevoeiro de maior alcance, maior poder de orientação em condições de precária visibilidade e um alcance total ampliado em 50 metros, em médios. Estes sistemas destinam-se a veículos da Classe E, oscilando o custo entre os 620 e 1.380 Euros.

NOVO CATÁLOGO DE EMBRAIAGENS LUK A versão 2006/07 do catálogo de embraiagens LuK apresenta-se melhorado e inclui 200 novos conjuntos de repração, dos quais 60 RepSet Pro e 40 ZMS. Por outro lado, a marca deixou de incluir no catálogo os cabos de embraiagem de carros fabricados antes de 1980, os quais passarão a estar disponíveis apenas no catálogo on-line da Web, no catálogo electrónico CD LUK-AS ou na TecDoc.

NGK NA RÚSSIA NGK Spark Plugs, inaugurou recentemente novas instalações em Moscovo na Rússia. As vendas da NGK no mercado Russo aumentaram 25% em 2005, passando esta marca de velas a ser líder do mercado. Cada vez mais os mercados de leste são importantes para os fabricantes de componentes, daí a aposta da NGK neste mercado.

Estagiar na Renault F1 Team A Altran e a Renault F1 Team estão a desenvolver a 3ª edição do Altran Engineering Academy. Trata-se de um inovador programa que tem como objectivo principal dar a oportunidade a um jovem se envolver com o departamento técnico da equipa Renault. Para concorrer basta aos jovens estudantes desenvolver um projecto de inovação tecnológica em uma de diversas áreas tecnológicas, como a aerodinâmica, motor, electrónica, etc. Um júri independente irá analisar os trabalhos e permitirá ao vencedor um estágio de seis meses nas instalações da equipa Renault F1 Team. Os candidatos poderão registar-se e saber pormenores este concurso (que termina a 31 de Maio de 2006) no site www.altran-academy.com.

Como representante dos produto Abel Auto, a Mota & Pimenta lançou recentemente um “Tratamento Protector de Carroçaria” de longa duração. Trata-se de um produto de base aquosa, com agente protector especial PTFE, que deposita um filme protector de longa duração, anti-estático e replente de água na carroçaria do automóvel, permitindo dessa forma um brilho resplandecente e duradouro. Este produto é comercializado em caixas de 12 embalagens de 1 litros cada. Ainda na marca Abel Auto, a Mota & Pimenta apresentou o Lubrificante Seco Universal com uma nova referência (101742) que vem substituir a anterior (101772). Trata-se de um produto que lubrifica as peças mecânicas (e não só), que protege a corrosão e evita a gripagem se utilizado preventivamente. Este produto é comercializado em embalagem de 250 ml. Na marca Soudal, e até dia 30 de Abril, a Mota & Pimenta está a oferecer um desconto de 10% no produto Antigravilha Preto Spray (de 500 ml), disponibilizada em caixas com 12 unidades. Trata-se de um produto que oferece protecção à carroçaria de um automóvel contra ferrugem, óleos, combustíveis, água e sal.

Rede Daihatsu em crescimento

RPL Clima foi certificada A RPL Clima, empresa algarvia que se tem vindo a destacar cada vez mais na área da climatização automóvel, terminou recentemente o processo de Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade NP EN ISO 9001:2000. Esta certificação, obtido no âmbito da comercialização de componentes para climatização automóvel, vem de encontro ao dinamismo que a RPL Clima tem imprimido aos seus negócios não só na região algarvia mas também em todo o país.

Campanha

First Stop

Durante o mês de abril a Rede de Oficinas da First Stop está a desenvolver uma campanha de promoção para os seus clientes. Na compra de quatro pneus Bridgestone, Firestone ou First Stop, com índices de velocidade H, V, W, Y ou Z, o automobilista receberá um papagaio/parapente para poder desfrutar de um bom passatempo ao ar livre. Contando com o apoio total da Bridgestone, a rede First Stop dispõe actualmente de 48 oficinas em Portugal Continental e no Arquipélago dos Açores.

A Daihatsu está cada mais representada em Portugal e a sua presença no mercado nacional não cessa de crescer. Fruto de um forte investimento que está a ser actualmente feito em termos de rede, são já 27 os pontos de venda Daihatsu espalhados por todo o país, algo que representa uma clara aposta por parte do importador numa marca cujos produtos são cada vez mais concorrenciais. Uma nova política comercial e uma gama de produtos cada vez mais vasta e concorrencial são apenas dois dos trunfos de que a Daihatsu dispõe actualmente e da qual faz uso no sentido de ganhar força no mercado português. Assim, são sete os novos pontos de venda da marca que vêm reforçar a “família” Daihatsu e alargá-la a locais como Penafiel, Loures ou Caldas da Raínha, entre outros. Os novos pontos de venda Daihatsu são: Jorge Alves da Silva – Penafiel; Renamotores – Coimbra; Lubrigaz – Leiria; A. Flores - Caldas da Rainha;

Auto Avenida – Setúbal; Quercar – Loures; Loja dos Automóveis – Lisboa.

O fim dos odores do tabaco Uma empresa portuguesa desenvolveu e registou um pequeno invento que tem como finalidade eliminar os odores do tabaco dentro do habitáculo do automóvel. Trata-se do “Cinzacar” que é no fundo um pequeno cinzeiro com água, que permite apagar de pronto as cinzas e o próprio cigarro evitando os desagradáveis odores do tabaco. O nome da empresa que comercializa esta inovação é a Altroda, Soluções Auto, Lda, sendo representado e distribuído em Portugal pela Macos e Starextras Line. Para mais informações pode consultar o site www.cinzacar.com.

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Sistemas de tratamento para Águas Residuais

grupo HENRIQUES & HENRIQUES Separador de Hidrocarbonetos urbanização da chã - av. 21 de junho, n.º 103 - 2435-087 caxarias - tel. +351 249 571 500 - fax. +351 249 571 501 - www.ecodepur.pt


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ContiTech - Division of Continental Corporation

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Jornal das Oficinas Abril 2006

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO

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CAPÍTULO V - REPARAÇÃO POR COLAGEM 1 - Alguns plásticos não se podem reparar por soldadura. Que sistema se utiliza nestes casos?

❑ ❑ ❑

Colocação de rebites e agrafos metálicos. Não é possível reparar com nenhum sistema. Aplicação de resinas, colas e materiais de reforço.

2 - Numa reparação por colagem, se a superfície do substrato não estiver suficientemente desengordurada e limpa, o que pode suceder?

❑ ❑ ❑ ❑

A aderência dos produtos a empregar será reduzida. O acabamento será pouco estético. A sujidade não tem importância neste tipo de operações. Não há qualquer problema, desde que seja perfeitamente desengordurada antes de aplicar a pintura.

3 - É possível reparar um pára-choques de poliuretano flexível com resina de poliéster?

❑ ❑

SIM NÃO Justificar a resposta apresentada.

7 - Qual é o principal inconveniente dos cianocrilatos na reparação de plásticos?

❑ ❑ ❑ ❑

A sua grande rigidez. A sua grande elasticidade. A sua grande aderência. O facto da sua cura se dever realizar sem a presença de oxigénio.

8 - A reparação de uma patilha de fixação de um farol com cianocrilato é tecnicamente correcta?

❑ ❑ ❑ ❑

Apenas no caso de faróis de nevoeiro ou de longo alcance. Sim, porque é mais rápida e segura. Não, porque os faróis não devem reparar-se. Não, porque o cianocrilato somente se utiliza como produto auxiliar, devido às suas propriedades.

9 - Para que se usa a lâmpada de infravermelhos na reparação por colagem?

❑ ❑ ❑ ❑

Para corrigir as deformarções. Para acelerar a secagem de resinas e colas. Para evaporar os dissolventes de limpeza. Para estabilizar os produtos face à radiação ultravioleta.

10 - Descrever o processo de reparação de uma peça de poliéster reforçada com fibra de vidro: 4 - Qual é o contributo das cargas de reforço numa reparação?

5 - Nas reparações efectuadas por colagem, que tipo de materiais de reforço são mais utilizados?

❑ ❑ ❑ ❑

Malhas metálicas. Fibras de carbono e kevlar. Fibras de vidro. Talco em pó.

6 - Em que são utilizadas as massas de poliéster reforçadas?

❑ ❑ ❑ ❑

Para disfarçar pequenos danos, riscos e arranhões superficiais. Principalmente para realizar operações rápidas. Para a reparação de peças de polipropileno. Para corrigir os rebordos nos processos de pintura.

11 - Em certas reparações realizadas por colagem, porque razão se efectua uma série de furos em volta da fissura?

❑ ❑ ❑ ❑

Não se deve furar, pois enfraquece a zona danificada. Para facilitar a penetração da resina e aumentar a resistência da união. Para tornar a zona mais flexível, evitando que se quebre posteriormente. Para a a cola fluir mais facilmente.

12 - Que produto se pode utilizar na reparação de amortecedores de choque de poliuretano expandido?

❑ ❑ ❑ ❑

Silicone e gel de cianocrilato. Poliuretanos monocomponente. Resinas epoxy e fibras de vidro. Não é possível reparar estas peças.

CAPÍTULO VI – MEDIDAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS 1 - Quais são os principais riscos que impendem sobre um operário, durante a reparação de plásticos?

❑ ❑ ❑ ❑

Queda de corpos e objectos pesados. Projecção de partículas incandescentes. Radiação electromagnética. Poluentes de tipo químico nas formas líquida, sólida e gasosa.

2 - As principais vias de entrada dos poluentes químicos são:

❑ ❑ ❑

As vias respiratórias, a pele e, em menor grau, a mucosa digestiva. Não é possível a entrada de qualquer produto tóxico no organismo, a não ser por via digestiva. Trabalhando em áreas bem ventiladas não existe qualquer risco para o organismo.

5 - Nos locais em que se realizam reparações em plásticos devem estar equipados com:

❑ ❑ ❑

Um bom isolamento de tecto, para evitar infiltração de humidades. Boa ventilação geral e sistemas de extracção de ar localizados. Um sistema de aquecimento que permita trabalhar durante o Inverno.

6 - Nas operações de lixagem de uma peça de poliéster, com fibra de vidro, que precauções e medidas de protecção se devem adoptar?

7 - Preencher a tabela abaixo, indicando os principais riscos a que está sujeito o operário e as medidas de prevenção e protecção a seguir:

3 - Na manipulação de resina de poliéster, a que riscos se está exposto?

❑ ❑ ❑ ❑

Ardor em todo o corpo. Sensação de falta de ar e perda do conhecimento. Irritação da pele, olhos e vias respiratórias. Contacto de isocianatos com a pele e vias respiratórias.

4 - Qual é o principal elemento tóxico dos poliuretanos?

❑ ❑ ❑ ❑

ORGÃOS COM POTENCIAL VULNERABILIDADE OLHOS MÃOS

O peróxido de benzeno. A caseína e aminas alifáticas. Os isocianatos. O monóxido de carbono libertado durante as operações de cura.

VIAS RESPIRATÓRIAS CORPO

RISCOS

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

COLECCIONÁVEL (VII)

CESVIMAP - Plasticos VII


CESVIMAP - Plasticos VII

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Jornal das Oficinas Abril 2006

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO

VIII - CADERNO DE EXERCÍCIOS (RESPOSTAS) 4 - Indicar os plásticos termo estáveis mais utilizados no automóvel?

CAPÍTULO I INICIAÇÃO À REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS

UP, PUR, EP. 5 - A resina epoxy (EP) aplica-se…

1 - O que é um plástico? Diz-se que um material é plástico quando é possível alterar a sua forma, mediante a aplicação de uma força acima de um determinado valor (limite elástico), mantendo posteriomente essa forma, após cessar a tensão aplicada. A designação é extensiva a todos os materiais sintéticos que possuem a citada propriedade e são fabricados a partir de polímeros.

✔ Como cola em diversas peças de carroçaria e como base para circuitos impressos. ❑ 6 - Quais das seguintes características são próprias da resina de poliéster insaturado (UP)?

✔ Boas propriedades eléctricas e físicas. ❑ ✔ Boa resistência a agentes químicos. ❑ ✔ Boa estabilidade dimensional. ❑ ✔ Boa resistência mecânica. ❑ ✔ Elevada rigidez, tornando-se muito frágil. ❑

2 - De que matérias-primas se obtém o plástico?

✔ Petróleo, gás natural e carvão. ❑ 3 - Indicar de forma gráfica os dois tipos fundamentais do processo de polimerização:

7 - Porque se marcam as peças de plástico com um código de identificação?

✔ Para facilitar uma correcta selecção e classificação, em posteriores operações ❑

Poliadição

de reciclagem e reparação.

8 - Que informação se obtém no código de identificação dos plásticos? Policondensação

✔ O tipo de polímero e das cargas de reforço, se for o caso. ❑ 9 - Indicar o material da carga de reforço correspondente às seguintes letras:

4 - Porque é necessário aplicar cargas de reforço aos plásticos? SÍMBOLO B G T R M

✔ Para aumentar a sua resistência mecânica e tenacidade. ❑ 5 - Quais são os dois grandes grupos em que se podem classificar os plásticos? Descrever sucintamente a principal diferença entre eles: Termoplásticos e termo estáveis. Os primeiros são duros em frio e amolecem e fluem ao serem aquecidos, voltando a recuperar as suas propriedades ao esfriar. O termo estáveis não se alteram com o calor. Com um aquecimento excessivo, estes últimos decompõem-se, sem todavia mudarem de forma.

10 - Interpretar os seguintes códigos de identificação: PE

-

L

L

D

6 - Os principais sistemas de transformação dos termoplásticos são:

✔ Extrusão e injecção. ❑ 7 - Qual o processo de transformação mais usual para fabricar pára-choques em plástico termoplástico?

PP

-

EPDM

T

8 - O que é um prepolímero? PP

-

G

M

PA

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-

G

F

CAPÍTULO II PLÁSTICOS MAIS UTILIZADOS NO AUTOMÓVEL 1 - Indicar seis dos plásticos termoplásticos mais utilizados no automóvel:

PP

-

M

D

2 - Qual das seguintes afirmações está correcta?

✔ O polipropileno admite fibras de vidro como reforço, melhorando as suas ❑ 3 - Indicar o significado das seguintes siglas: ABS PE-EPDM

Acrilonitrilo - butadieno - estireno. Poporopileno/etileno - propileno - dieno.

UP

-

G

F

Polipropileno (Polímero base). Etileno Propileno Dieno (Polímero base). Talco (Carga de reforço). Percentagem (%) da carga de reforço.

Polipropileno (Polímero base). Vidro (Carga de reforço). Feltro (Forma de apresentação da carga). Percentagem (%) da carga de rforço.

Poliamida (Polímero base). Número de carbonos da molécula básica. Vidro (Carga de reforço). Fibra (Forma de apresentação da carga). Percentagem (%) da carga de reforço.

Polipropileno (Polímero base). Mineral/Metal (Carga de reforço). Em pó (Forma de apresentação da carga). Percentagem (%) da carga de reforço.

Poliéster insaturado (Polímero base). Vidro (Carga de reforço). Fibra (Forma de apresentação da carga). Percentagem (%) da carga de reforço.

20

30

ABS, PA, PC, PC-PBTP, PE, PP.

propriedades mecânicas.

Polietileno (Polímero base). Linear (Característica especial). Baixa (Característica especial). Densidade (Característica especial).

40

9 - Indicar o significado das seguintes siglas: S.M.C. (Sheet Moulding Compound) = Composto flexível em placas. B.M.C. (Bulk Moulding Compound) = Composto flexível a granel. D.M.C. (Dough Moulding Compound) = Composto flexível em massa.

15

✔ Injecção. ❑ É um semiproduto intermédio, resultante de uma polimerização incompleta, capaz de comportar-se como um termoplástico, sendo utilizado como produto base para a produção de grandes séries de peças.

MATERIAL Boro Vidro Talco Aramida Mineral/Metal

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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO 11 - Qual é a forma mais rápida e prática para determinar se um plástico é termoplástico ou termo estável?

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7 - Descrever o método de conformação de um painel de bordo deformado: Aplicação de calor na zona danificada, com uma turbina de ar quente, regulada a 250º C, aproxidamente; O calor é aplicado de forma difundida, em toda a área visada, evitando um aquecimento localizado excessivo; dessa forma, a dilatação do ar no interior das células de poliuretano expandido, provoca a recuperação dimensional do material; Caso necessário, pode ajudar-se à recuperação do material aplicando uma leve massagem sobre a área aquecida.

✔ Aquecendo o material e observando o ser comportamento em face do calor. ❑ 12 - Indicar as principais características dos plásticos termo estáveis: - Podem ser reforçados com cargas. - Bom comportamento (estável) em relação à temperatura. - Boas propriedades eléctricas e físicas. - Grande resistência mecânica. - Boa resistência aos agentes químicos.

8 - A aplicação de calor num painel de bordo realiza-se:

13 - Em que consiste o processo de identificação por combustão?

De forma difundida, sobre a área deformada.

9 - Indicar as ferramentas usadas para aplicação de calor nos processos de conformação de deformações:

- Obtém-se uma amostra de material para ensaio (corta-se um tira de uma parte não visível da peça). - Limpa-se a amostra, para eliminar vestígios de tinta, óleo ou sujidade, que possam alterar as característica da combustão. - Queima-se a amostra com uma chama limpa. - Obervam-se as características da combustão (forma e cor da chama, odor. Fumo e/ou fuligem, etc.). - Acabando de apagar a amostra, olfacta-se (com cuidado).

Maçarico de canalizador e turbina de ar quente.

CAPÍTULO IV REPARAÇÃO POR SOLDADURA

14 - Indicar as principais características de combustão do Polietileno (PE): 1 - Indicar os dois parâmetros fundamentais para realizar a soldadura de materiais plásticos, justificando a resposta:

Arde mal, com chama curta, de cor amarelo claro e azul. Produz chispas ao arder, mas não faz fumo, desprendendo um odor a cera.

Temperatura e pressão; a temperatura destina-se a levar o material ao estado pastoso, necessário para realizar a união; a pressão é necessária para produzir uma união íntima entre o material base e o material de solda.

15 - Quais são os plásticos auto extinguíveis mais utilizados no automóvel? PC e PVC.

2 - Realiza-se o corte em bisel na fissura a reparar, a fim de conseguir uma boa penetração da solda e aumentar a superfície de contacto dos materiais; qual deve ser a profundidade do biselado?

16 - A temperatura de fusão dos plásticos utilizados no automóvel oscila entre:

✔ 265 - 400ºC. ❑

a = 2/3xb a

CAPÍTULO III CORRECÇÃO DE DEFORMAÇÕES 1 - Em que se fundamenta o processo de reparação de deformações? Em repor a forma e acabamento original da peça, utilizando conjugadamente calor e pressão. 2 - Para corrigir deformações num termoplástico, o calor deve aplicar-se:)

✔ De forma difundida, sobre toda a superfície danificada. ❑ 3 - Para que se utiliza a bigorna de chapeiro na reparação de uma deformação de uma peça em plástico?

✔ Para conformar a área danificada, depois de prévio aquecimento. ❑ 4 - Se a ruptura de um plástico termoplástico produziu estiramento do material, como se deve proceder, em princípio?

✔ Elimina-se a parte sobreestirada. ❑ 5 - A utilização do maçarico de canalizador, para aplicar a chama superficialmente na zona a reparar, tem o fim de:

✔ Melhorar a aderência dos produtos de acabamento. ❑ 6 - Descrever as partes constituintes da estrutura de um painel de bordo, bem como os materiais que a compõem: Filme de revestimento (PVC, vinil)

Interior almofadado (poliuretano expandido)

Suporte/base (metal, plástico, aglomerados)

b

A profundidade deve ser igual a cerca de 2/3 da espessura da peça a reparar (a=2/3 x b).

3 - Que sucede quando a temperatura de soldadura é baixa e a velocidade rápida?

✔ ❑ O cordão resulta volumoso, sem rebarbas nas partes laterais da união, dando

origem a uma ligação fraca.

4 - Que produto se deve aplicar para a limpeza e desengorduramento de um termoplástico, antes da sua soldadura?

✔ ❑ Dissolvente básico.

5 - Explicar qual é a função dos reforços numa reparação por meio de soldadura e indicar qual o material mais utilizado: O reforço destina-se a aumentar a resistência da união; o processo mais utilizado é a aplicação de redes metálicas (aço, alumínio), inseridas na peça, do lado não exposto á vista; outra forma de reforçar a soldadura, com ou sem malha de reforço, consiste em aplicar cordões de solda transversais à fissura reparada, pelo lado interior da peça. 6 - Descrever os passos a seguir para realizar uma reparação com soldadura num material termoplástico: - Conformação e eliminação das tensões da área danificada; - Delimitação da fissura, por meio de uma broca, a fim de que esta não aumente; - Corte em bisel dos margens da fissura, para conseguir uma boa penetração da solda; - Limpeza e desengorduramento da área a reparar; - Aplicação da solda; - Reforço da reparação, quando for necessário; - Eliminação das rebarbas do cordão e acabamento final. 7 - A inserção de uma malha metálica numa reparação realiza-se:

✔ ❑ Aquecendo a área onde se vai aplicar a rede, até o material ficar no estado pastoso,

e pressionando o reforço com uma ferramenta, até introduzi-lo no próprio material da peça. 8 - Em que consiste a soldadura química?

É uma técnica de reparação utilizada em pequenos componentes e elementos (pinos, patilhas, etc.) fabricados em material termoplástico, geralmente ABS; consiste em aplicar acetona em ambas as superfícies da ruptura, colocando e mantendo, em seguida, as duas partes da peça na sua posição correcta, até que a acetona se tenha evaporado completamente; quando a secagem se completa, a peça está reparada e a união resulta sólida.


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REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO

9 - Que produto se utiliza para a reparação de um plástico ABS por meio de soldadura química?

✔ ❑

Acetona.

10 - É necessário reforçar uma reparação realizada por soldadura química? Em caso afirmativo, descrever os procedimentos utilizados: As reparações por soldadura química devem ser reforçadas em todos os casos; o reforço consiste em aplicar na zona de fractura uma massa preparada com aparas do mesmo material da peça reparada; a massa de reforço é preparada misturando as aparas com acetona; depois de evaporado o dissolvente, a massa passa a integrar a peça reparada, conferindo-lhe maior solidez. 11 - As carenagens de motocicletas podem reparar-se por meio de soldadura?

✔ Sim, desde que o material seja termoplástico. ❑ 12 - Porque se fura o final das fissuras e que tipo de broca se utiliza?

✔ ❑

A forma circular do furo impede a propagação da fissura e elimina as tensões resultantes da fractura do material; a operação realiza-se com uma broca normal de furar aço, com 2-3 mm de diâmetro.

CAPÍTULO V REPARAÇÃO POR COLAGEM 1 - Existem determinados plásticos que não se podem reparar por meio de soldadura. Que sistema de reparação se utilizará nesses casos?

✔ ❑

Aplicação de resinas, colas e materiais de reforço.

2 - Numa reparação por colagem, se a superfície do substrato não estiver suficientemente desengordurada e limpa, o que sucede?

✔ ❑

A aderência dos produtos será muito reduzida.

3 - Pode-se reparar um pára-choques de poliuretano flexível com resina de poliéster?

✔ NÃO SIM ❑ Justificar a resposta apresentada. Não, por duas razões: aderência e elasticidade. O poliuretano é um material muito flexível, enquanto que a resina de poliéster é um material muito rígido. ❑

4 - Qual é o contributo das cargas de reforço numa reparação? Aumentam a resistência mecânica e a rigidez. 5 - Que tipo de materiais de reforço são mais utilizados nas reparações por colagem?

✔ ❑

Fibras de vidro.

9 - Quando se utiliza a lâmpada de infra vermelhos na reparação por colagem?

✔ ❑

Para acelerar a secagem das resinas e colas.

10 - Descrever o processo de reparação de uma peça de poliéster reforçado com fibra de vidro: - Lixagem da zona danificada em forma de concavidade. - Eliminação de restos de material, limpeza e desengorduramento. - Corte das placas de fibra de vidro, com forma e geometria ajustadas ao dano. - Preparação da resina. - Aplicação alternada de camadas de resina e placas de fibra de vidro. - Lixagem de regularização, uma vez operada a secagem da resina. - Aplicação da massa de acabamento. - Acabamento final. 11 - Porque se efectuam várias perfurações ao redor da fissura, em certas reparações?

✔ ❑

Para facilitar a penetração da resina e aumentar a resistência da união.

12 - Que produto se deve utilizar para a reparação de amortecedores de choque em poliuretano expandido?

✔ ❑

Poliuretanos monocomponente.

CAPÍTULO VI - MEDIDAS DE HIGENE E SEGURANÇA NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS 1 - Quais são os principais riscos a que está sujeito o operador, durante a reparação de plásticos?

✔ ❑

Poluentes tóxicos de tipo químico, na forma líquida, sólida ou gasosa.

2 - As principais vias de entrada dos poluentes no organismo são:

✔ ❑

As vias respiratórias, a pele e a mucosa digestiva, em menor grau.

3 - A que riscos se está exposto ao manipular resina de poliéster?

✔ ❑

Irritação da pele, olhos e vias respiratórias.

4 - Qual é o principal agente tóxico dos poliuretanos?

✔ ❑

Os isocianatos.

5 - Os locais onde se realizam reparações de plásticos devem estar equipados preferencialmente com:

✔ ❑

Boa ventilação e sistemas de extração localizada, sendo possível.

6 - Nas operações de lixagem de uma peças com fibra de vidro que precauções se devem adoptar?

6 - Para que fim são usadas as massas de poliéster reforçadas?

✔ ❑

Para encobrir pequenos danos, riscos e arranhões superficiais.

7 - Qual é o principal inconveniente dos cianocrilatos na reparação de plásticos?

✔ ❑

A sua grande rigidez.

8 - A reparação de uma patilha de um farol com cianocrilato é tecnicamente correcta?

✔ ❑

Não, porque o cianocrilato apenas se usa como produto auxiliar, devido às suas propriedades.

- Empregar lixadoras com sistema de extracção de pó. - Operar em locais com extracção de pós localizada. - Utilizar fato de macaco de protecção integral. - Proteger as vias respiratórias com máscaras adequadas. - Usar luvas de protecção e óculos de segurança. 7 - Indicar no quadro a seguir os principais riscos em que incorre um operário, durante a reparação de plásticos, bem como as correspondentes medidas de prevenção e protecção a adoptar:

ORGÃOS COM POTENCIAL VULNERABILIDADE

RISCOS

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO

OLHOS

Projecção de corpos estranhos e salpicos de produtos

Óculos de segurança

MÃOS

Queimaduras cortes irritações cutâneas

Luvas de trabalho Luvas de protecção

VIAS RESPIRATÓRIAS CORPO

Inalação de pós Máscaras apropriadas Inalação de gases e vapores Equipamento de extracção Irritações cutâneas

Fato de macaco de protecção integral


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Forum

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FORUM Distribuição de peças e equipamentos

Um sector em

mutação

Vender com mais valias incorporadas, passa a ser uma obrigatoriedade do mercado de peças e equipamentos auto em Portugal. Rapidez na distribuição, formação, qualidade, margens mais estreitas e um acompanhamento permanente aos clientes, são vectores que as empresas de distribuição devem estar aptas a realizar com sucesso.

Carlos Esteves Director-Geral da Berner

Nuno Palma Director de compras da Autozitânia

José Nobre Administrador da Autotec

“A capacidade

“O aumento da procura

“Repetir os resultados

de negociação é o “ingrediente“ essencial”

deve ser na base, na oficina”

de 2005 será muito bom”

Qual a estratégia da Autozitânia para se manter como uma das maiores empresas nacionais de distribuição de peças? A estratégia assenta num trabalho conjunto e cada vez mais próximo, entre a empresa e os seus distribuidores, e visa obviamente manter a quota de mercado conquistada ao longo dos últimos anos. O crescimento da Autozitânia, deve-se ao facto de disponibilizar constantemente em stock, a mais completa gama de produtos, de marcas de reconhecida qualidade, a um preço competitivo.

Que estratégia é adoptada pela Autotec para fidelizar os seus actuais clientes e atrair os novos? A melhor forma de fidelizarmos os nossos clientes e atrairmos os potenciais reside numa garantia real e efectiva de assistência técnica aos nossos equipamentos. Pensamos que esse aspecto é vital para qualquer negócio e temos centrado nos nossos esforços nesse campo. Neste momento, estamos a tentar celebrar contratos de manutenção com alguns clientes, embora tenhamos a perfeita consciência de que o nosso mercado ainda não está totalmente preparado para esse passo.

Que balanço faz dos 10 anos de actividade que a Berner comemora este ano? É um balanço bastante positivo. Em 10 anos crescemos 13 vezes (1.300%). No primeiro ano de actividade facturámos 1 milhão de euros, enquanto que em 2005 chegámos aos 15 milhões. Apesar das flutuações de mercado que todos conhecem, a Berner tem conseguido fazer em Portugal dos melhores rácios a nível europeu. Quais são os vossos principais produtos para o ramo automóvel? A família de produtos químicos continua a ser a linha mais importante. Estamos numa fase de evolução do mercado em que os produtos com imagem vendem melhor do que os produtos técnicos, mais específicos. Como se processa a distribuição dos vossos produtos no mercado nacional? Vendemos directamente ao reparador, escapando à revenda, grandes superfícies e outros canais do mesmo tipo. Esta estratégia é para manter. O que está em desenvolvimento é o sector dos novos canais de distribuição automóvel e nós não poderemos fugir a essa realidade (comércio electrónico, Internet, etc.). Qual é o posicionamento da vossa empresa em termos de preços? No actual mercado automóvel, a questão do preço é permanentemente negociada, tendo em consideração as oportunidades de negócio. Quando existem contratos a longo prazo, nem sequer se coloca a questão da actualização dos preços, o que acaba por beneficiar o comprador. A capacidade de negociação é no mercado automóvel o “ingrediente“ essencial. Que estratégica está a ser adoptada pela Berner para fidelizar os actuais clientes e atrair novos? Temos campanhas permanentes, com benefícios directos aos clientes, através das vantagens criadas à equipa de vendas. Não há nada que passe para o mercado que não seja através do meu primeiro cliente - o vendedor. Toda a empresa se empenha no esforço promocional focalizado no vendedor, o verdadeiro fulcro da nossa estratégia comercial. Que perspectivas equaciona a Berner para o ano de 2006, relativamente a objectivos? Um dos projectos consiste em duplicar as instalações da actual sede, tendo sido já adquiridos os terrenos adjacentes necessários para o efeito, mas a finalização só deverá ocorrer em 2008. A progressão dos negócios é esperada, mas é necessário ser realista e prudente nas antecipações.

Como tem reagido a Autozitânia à conjuntura menos favorável da economia nacional? Apesar da forte presença da empresa no mercado de distribuição de peças, o seu desempenho durante o ano 2005 também foi afectado pela conjuntura menos favorável da economia, uma vez que, às dificuldades tradicionais do sector, vieram juntar-se outras - particularmente a subida da taxa do IVA e o aumento do preço dos combustíveis -, que traduziram numa menor utilização dos veículos, o que se reflectiu no menor consumo das peças de desgaste. Como analisa o mercado da distribuição de peças em Portugal? Existe um grande excesso de oferta de produtos e creio que (alguns dos) distribuidores que os colocam no mercado estarão com pouca atenção à saúde da sua situação económica e financeira. Assim, saem enfraquecidos e não acrescentam qualquer mais valia para as oficinas, no que se refere a imagem e competências técnicas. Quais as gamas de produtos mais importantes? Temos uma vasta gama de produtos, com mais de 50.000 referências em stock, mas a nossa grande especialização é nos filtros, travagem, embraiagem e material para o sistema de distribuição do motor. Somos conhecidos por termos a oferta mais abrangente neste tipo de produtos, mas para podermos crescer e sermos mais competitivos, temos de diversificar a oferta, pelo que estamos a estudar a possibilidade de introduzir novas linhas, no decorrer do ano, nomeadamente: radiadores, escapes, elevadores de vidro e faróis. Como se processa a vossa logística de distribuição de peças? De modo a conseguirmos dar um serviço cada vez melhor e mais eficiente aos nossos clientes, temos uma distribuição bi-diária das encomendas, o que garante a entrega dos pedidos no próprio dia. Para tal contamos com uma frota de 17 carrinhas de distribuição e uma equipa de 85 funcionários motivados e com vasta experiência e conhecimentos do sector.

Que acções de formação realiza a Autotec para os seus clientes? No campo da formação, temos centrado a nossa actividade nos equipamentos de diagnóstico. A nossa forma de proceder consistem em instalar o equipamento e efectuar ao arranque operacional. Durante alguns dias estamos no local onde opera a máquina, deixando posteriormente a iniciativa para o cliente, no sentido deste nos solicitar, quanto sentir necessidade ou quando surgirem problemas, cuja solução o transcende. A formação dos nossos técnicos é realizada directamente pelas marcas que comercializam os equipamentos, tanto nas respectivas fábricas, como em Portugal. De que forma analisa a concorrência existente no mercado nacional, dentro do sector dos equipamentos? Concordo com a ideia de que existem operadores em excesso no mercado. Mesmo assim, todos as pessoas têm direito a ter a sua empresa. A partir do projecto Autotec, por exemplo, já nasceram três novas empresas, criadas por ex-colaboradores nossos. Também existem “empresas“, cujo escritório é uma viatura. Têm duas pessoas, um telefone e dois telemóveis. Contactam umas marcas, realizam uns negócios, mas de imediato surge um grave problema: a assistência. O que é estranho é que há pessoas que compram equipamentos a esses “empresários“, mesmo sabendo que a assistência (técnica e de serviço) não existe. Esta é a realidade do nosso “mercado“. APM – Que balanço faz da actividade da Autotec em 2005 e quais os objectivos para 2006? JN - O volume de negócios em 2005 está ao nível de 2004, o que significa que não houve qualquer crescimento da actividade. Para 2006, é ainda uma incógnita. O que toda a gente diz, tanto a nível oficial como particular, é que 2006 vai ser pior do que 2005. No entanto, em termos concretos, ainda não é possível prever, nesta empresa, qual será a evolução ao longo do ano. Repetir os resultados anteriores será muito bom. Se fizermos melhor, será óptimo!


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Ambiente - Valorcar

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AMBIENTE Veículos em Fim de Vida - VFV

Rede Valorcar cumpre

metas

A Rede Valorcar, que se encontra operacional desde Julho de 2005, anunciou que durante o segundo semestre do ano passado foram recebidos e processados 6.588 VFV nos 11 centros que compõem a Rede, representando um total de cerca de 5.200 toneladas de material.

T

odos os VFV recebidos pela Rede Valorcar foram posteriormente despoluídos, desmantelados e fragmentados, sendo os seus diversos componentes e materiais enviados separadamente para reutilização, reciclagem, valorização energética ou eliminação. Os metais foram o material mais reciclado/valorizado (3.885 t), seguido dos pneus (188 t), das baterias (99 t), dos vidros (36 t) e dos óleos (23 t). Os resultados agora apurados apontam para que, em média, cada VFV recebido na Rede Valorcar foi reciclado em 80,9% e foi valorizado em 84,1% do seu peso. De acordo com uma directiva comunitária, em 2006 os VFV produzidos em Portugal terão que ser reutilizados / reciclados em pelos menos 80% do seu peso e terão que ser valorizados em pelo menos 85% do seu peso. Processo de cancelamento da matrícula O cancelamento da matrícula de um VFV é obrigatório por lei, por isso, o seu proprietário deve entregá-lo num Centro de Recepção ou num Centro de Desmantelamento pertencente à Rede Valorcar. Esta entrega é gratuita e garante que o VFV será tratado de forma ambientalmente correcta e que os respectivos registo e matrícula serão cancelados. Os proprietários que entreguem um VFV num operador da Rede Valorcar recebem um Certificado de Destruição. Assim, quando da entrega de um VFV num Centro de Recepção ou Centro de Desmantelamento, o seu proprietário ou outros legítimos possuidores devem: - Entregar o Livrete e o Título de Registo de Propriedade; - Requerer o cancelamento da respectiva matrícula, através do preenchimento do impresso 1402 da DGV (que será disponibilizado pelo Centro de Recepção ou pelo Centro de Desmantelamento). Nos casos em que o VFV é entregue num Centro de Recepção, este procede à sua identificação, confere a respectiva documentação e remete a mesma ao Centro de Desmantelamento, em conjunto com o VFV.

Os Centros de Desmantelamento são instalações onde os VFV podem ser entregues gratuitamente pelos seus proprietários sendo aí submetidos a dois tipos de operações: despoluição e operações para promover a reutilização e a reciclagem.

Nos casos em que o VFV é entregue num Centro de Desmantelamento, este procede à sua identificação, confere a respectiva documentação e procede à emissão do Certificado de Destruição. O Centro de Desmantelamento conserva uma cópia do Certificado de Destruição e remete, no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data de recepção do VFV: - O original do Certificado de Destruição ao proprietário ou legal detentor do VFV; - Uma cópia do Certificado de Destruição à Valorcar; - Uma cópia do Certificado de Destruição, acompanhada da documentação do veículo, à DGV. Logo que receba a documentação, a DGV procede ao cancelamento da matrícula e comunica tal facto à CRA, para os efeitos previstos na legislação que rege o registo de automóveis.

Operadores de Tratamento - Rede Valorcar

AMBITRENA BATISTAS CONSTANTINO FERNANDES OLIVEIRA & FILHOS ECOMETAIS MACROPEÇAS METAIS JAIME DIAS RECI21 RENASCIMENTO RIOMETAIS RSA TRANSUCATAS

Setúbal Carregado Pedroso Aldeia de Paio Pires Vila Nova de Poiares Guidões Ferreira-a-Nova S. Antão do Tojal Rio Meão Abrantes Seixal

(265 709 630) (263 850 270) (22 741 91 90) (21 227 55 00) (239 421 351) (229 820 742) (233 920 290) (21 973 82 11) (256 372 627) (241 361 597) (21 211 37 51)

Quando da entrega de um VFV num Centro de Recepção ou Centro de Desmantelamento, o seu proprietário deve entregar o Livrete e o Título de Registo de Propriedade. Em troca recebe um Certificado de Destruição.

Programa Incentivo Fiscal O Programa do Incentivo Fiscal ao Abate de VFV é um programa Estatal, que confere um desconto no Imposto Automóvel de um veículo novo, caso o comprador tenha entregue um VFV que satisfaça as seguintes condições: - Veículo ligeiro com mais de 10 anos de matrícula. - Registado em nome do comprador há mais de 1 ano. - Livre de quaisquer ónus ou encargos. - Em condições de circular pelos próprios meios. Durante o ano de 2006, o desconto no Imposto Automóvel é de € 1.000 caso se entregue um VFV com mais de 10 anos e é de € 1.250 caso se entregue um VFV com mais de 15 anos. Para se habilitar a este incentivo, terá que entregar o VFV num dos Centros de Inspecção de Veículos aderentes. Os VFV entregues no âmbito deste Programa são posteriormente encaminhados para Centros de Desmantelamento da Rede Valorcar. Pode obter mais informações sobre este Programa, nomeadamente acerca dos documentos necessários, telefone para o número 808 502 020 (Call Center da DGV).

As operações para promover a reutilização e a reciclagem consistem na remoção de diversos componentes do VFV, para revenda como peças em segunda mão (p.e. faróis, portas, motor, caixa de velocidades) ou para reciclagem (p.e. catalisadores, pneus, vidros, grandes componentes de plástico).


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MERCADO

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Reunião de distribuidores Quinton Hazell

Uma nova

era

No ano em que celebra 60 anos de actividade, a Direcção da Quinton Hazell reuniu-se no passado mês de Março, no Hotel Eurosol, em Leiria, com os distribuidores nacionais para lhes apresentar as novidades e os objectivos que pretende atingir no nosso país.

C

om uma gama muito abrangente de produtos, onde se destacam os amortecedores, embraiagens, correias de distribuição, rolamentos de roda, bombas de água e tensores, a Quinton Hazell pretende ocupar uma posição de maior destaque no mercado português. Para explicar aos distribuidores portugueses, a estratégia já delineada, estiveram presentes no nosso país Jonathan Ward, Director Geral de Exportação da QH, Lenn Finlay, Responsável pelo produto embraiagem, Simon Bradley, responsável pela gama de produtos de travagem e António Arriola, responsável dos amortecedores LIP. Na plateia estavam os responsáveis das empresas de distribuição parceiras da QH: Auto Delta, Brindauto Comptoir, Cardoso e Maia, Mundimotor, Stand Barata, Autozitânia, Cosimpor e Create Business, entre outros. Pedro Proença, responsável pela distribuição em Portugal da QH desde Janeiro de 2004, começou por fazer um balanço do negócio da empresa no nosso país, nestes últimos 2 anos: “Apesar de ser uma marca muito conhecida no mercado, a QH teve um certo declínio por causa da valorização da libra que prejudicou o seu posicionamento no mercado em termos de preço. Tem havido por isso um esforço no sentido de reposicionarmos as nossas tabelas de acordo com a realidade do mercado. Em Fevereiro deste ano lançamos novas tabelas de preços dos filtros Wix e amortecedores LIP, assim como das gamas QH de travagem, bombas de água, embraiagem, suspensão e direcção.” Com este reposicionamento de preços, a QH está agora mais competitiva nas suas 25 linhas diferentes de produtos, conseguindo ter uma gama capaz de dar resposta a mais de 90% das solicitações de peças no mercado da reparação mecânica.

APOSTAS PARA 2006

Embraiagem As embraiagens são um dos produtos em que a QH vai apostar este ano. Totalmente fabricadas pela QH na sua fábrica de Colwyn Bay, no Reino Unido, as embraiagens QH são construídas com as especificações OE e utilizam materiais 100% novos. De modo a comprovar a elevada qualidade deste produto, a QH oferece, no mercado inglês, uma garantia vitalícia dos Kits de embraiagem que comercializa. O catálogo é dos mais completos do mercado e inclui 1.324 referências de Kits completos, que asseguram uma cobertura de 97% do parque automóvel. Foi a primeira marca a introduzir no mercado os Kits com rolamento hidráulico incluído.

Travagem O material de travagem QH abrange todos os componentes do sistema de travagem (pastilhas, maxilas, discos, tambores, cilindros de roda e tubos). As pastilhas são

produzidas por fabricantes aprovados OE, enquanto os discos são fabricados na fábrica da QH em Colico, Itália. O catálogo integra toda a gama de travagem, apresenta os desenhos das pastilhas em tamanho real e permite mais de 45.000 cruzamentos. Brevemente irá haver um aumento das especificações das pastilhas e serão introduzidas as bombas principais na gama de hidráulica.

Suspensão e direcção Cerca de 45% deste produto é fabricado na fábrica QH Talbros, na Polónia, enquanto os restantes 55% são comprados pela QH a fabricantes OE, que cumprem os requisitos mínimos. Todas as decisões referentes a engenharia e especificações dos produtos fabricados na QH Talbros têm origem na QH Inglaterra. Em termos de gama o catálogo tem pelo menos mais 1.000 referências que outros concorrentes. No total são 3.930 artigos diferentes, onde se incluem: terminais, triângulos, rótulas e barras estabilizadoras, entre outros. Amortecedores Os amortecedores LIP, com tecnologia MEP (Multi Effecto Piston) e sistema Multi-Disc, são outra grande aposta da QH para o nosso mercado. São amortecedores que se caracterizam por um controlo absoluto, tanto em compressão como em distensão.

Pedro Proença, responsável da Quinton Hazell em Portugal, explicou a estratégia da marca para 2006

Para apresentar as principais novidades da QH aos distribuidores portugueses, estiveram presentes no nosso país Jonathan Ward, Director Geral de Exportação da QH, Lenn Finlay, Responsável pelo produto embraiagem, Simon Bradley, responsável pelos produtos de travagem e António Arriola, responsável dos amortecedores LIP.

A par desta nova política de preços, a QH, através do seu representante em Portugal, Pedro Proença, vai reforçar o relacionamento com os clientes, dando-lhes mais apoio, assim como pretende aumentar a notoriedade da marca no mercado. Neste sentido, está já a desenvolver várias acções promocionais junto das oficinas e do mercado de reparação em geral. É o

A gama é composta pelas linhas Gas Tec, Hydra MRX e 4x4, que apresentam uma garantia até 3 anos sem limite de quilómetros. O catálogo deste ano tem um forte aumento de referências de amortecedores para carros japoneses e coreanos. A QH coloca à disposição dos clientes fichas técnicas específicas para cada veículo, que são um bom auxiliar para as operações de montagem.

Bombas de Água Acumulando mais de 50 anos de experiência no fabrico deste componente, a QH oferece uma vasta gama de bombas de água, construídas com a mais avançada tecnologia. A utilização de novos materiais consegue eliminar os ruídos provenientes do funcionamento do empaque mecânico, tendo também a vantagem dos componentes durarem mais do que a vida útil do próprio veículo.

caso da campanha publicitária, que decorre desde o passado mês de Março, com uma nova imagem, e que incide nos principais produtos da marca, nomeadamente: as embraiagens, material de suspensão e direcção, travagem, bombas de água e amortecedores LIP. Vai também ser lançada uma revista de empresa, com 24 páginas e uma tiragem de 8.000 exemplares, que será distribuída pelas oficinas e casas de peças. O conteúdo inclui notícias sobre novos produtos, campanhas promocionais e reportagens às empresas distribuidoras de produtos QH. Há um esforço muito grande para conseguir estar cada vez mais perto dos seus clientes, oferecendo-lhes um serviço mais eficiente. Para este ano já conseguiu reduzir o tempo de entrega do material, desde o momento em que é feita a encomenda até à recepção da mesma. Actualmente as encomendas de bombas de água e discos, têm um ciclo de encomenda de 8 dias, enquanto os discos, são 15 dias.


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Auto João & Jorge

Ocupação máxima… todo

o ano!

A Auto João & Jorge, localizada em Corroios, é o resultado de um projecto bem planeado, concebido com base na sólida experiência dos seus sócios fundadores e na parceria que mantém desde o início com a Spies Hecker. A taxa de ocupação sempre no máximo, comprava o sucesso desta oficina.

A

s origens da Auto João & Jorge remontam a 1991, quando os dois sócios-gerentes, João Serra e Jorge Carlos, começaram a sua actividade de pintura e colisão numa pequena oficina na Amora, com apenas uma cabina de pintura. Trabalharam sozinhos durante 4 anos e nos quatro anos seguintes foram recrutando novos colaboradores. Assim, em Março de 1999, contando já com 9 funcionários, mudaram de instalações para Corroios, tendo-lhes sido apresentada pela Spies Hecker, em finais de 2002, a rede Identica, à qual decidiram aderir “pela credibilidade que a rede demonstrava, associada a um serviço de elevada qualidade”, diz João Serra. Em 2003, já com 22 empregados, aproveitaram a mudança para as novas instalações, também em Corroios, para adoptarem o conceito de oficina de reparação automóvel Identica. Criada de raíz para efectuar com eficiência e qualidade, todo o tipo de trabalhos de carroçaria, a Auto João & Jorge é actualmente uma referência nesta área, contando com 2 cabinas de pintura, 2 bancos de ensaio e 4 áreas de preparação. Desta forma enquadra-se perfeitamente no projecto Identica, conseguindo oferecer um serviço rápido e de qualidade, garantindo a total satisfação dos seus clientes. “A nossa parceria com a Spies Hecker tem uma longa história, pois é a única marca de tintas com que trabalhamos desde o início” afirma João Serra, que justifica a sua adesão à rede Identica pela “necessidade em aceder a informação técnica actualizada sobre novas tintas e equipamentos, sem esquecer a associação à imagem de marca que a Identica nos dá em termos de qualidade do serviço prestado”. “A nossa ligação ao conceito Identica também foi um grande impulso para angariar e fidelizar novos clientes, sem perder os antigos”, sublinha João Serra, que acrescenta “se não estivermos ligado a uma rede com estas características, que nos permita saber lidar com os novos produtos e nos apoie no marketing e na gestão, é quase impossível oferecer um servi-

ço com a qualidade que o cliente espera da nossa parte”. A empresa coloca ainda a formação profissional dos seus colaboradores como uma das principais mais valias desta parceria. “A própria filosofia sobre a qual se rege o conceito Identica tem sido muito benéfica, no sentido que tem consciencializado os

nosso técnicos para a importância fulcral da qualidade do serviço que prestam”, afirma o sócio gerente João Serra. Outra razão do sucesso da Auto João & Jorge, deve-se ao facto dos seus sócios estarem sempre presentes na empresa, onde fazem questão de receber todos os clientes pessoalmente, quer se tratem de empresas

frotistas ou seguradoras, quer sejam particulares. O atendimento é sempre personalizado, sendo os trabalhos realizados de acordo com as necessidades e possibilidades de cada cliente. “Quando o cliente particular nos contacta para reparar a sua viatura, sabemos que antes já pediu o orçamento a muitas outras oficinas, mas normalmente conseguimos ganhar o trabalho”, refere João Serra, que afirma não ter receio da concorrência. Actualmente a sua actividade reparte-se 50% para clientes particulares e 50% para marcas oficiais (Hyundai e Renault) frotistas (Masterlease e diversas empresas da região) e seguradores (várias). A nível de gestão da oficina, está previsto o investimento num novo software específico para oficinas de repintura, assim como a criação de um site próprio na internet, onde pretendem divulgar os seus serviços. Com uma taxa de utilização sempre no máximo, a Auto João e Jorge, não receia o futuro, embora os seus responsáveis afirmem que “o mercado está estagnado e não tem perspectivas de crescer, muito por causa da crise económica que o país atravessa e que faz com que as pessoas se retraiam e não invistam mais nas suas viaturas. Quando passar esta fase, acreditamos que o mercado volte a crescer, porque o português sempre teve brio no seu automóvel e gosta de mantê-lo bonito”.

Auto João & Jorge, Lda.

Manuel João Valente Serra e Jorge Humberto Conceição Carlos, são os sócios-gerentes da Auto João & Jorge.

Com uma área de 2.500 m2, a Auto João & Jorge presta vários serviços de reparação, embora o seu forte seja a área da chapa e pintura.

Morada: R. Álvaro Ferreira Alves, 14 Santa Marta do Pinhal 2855-591 Corroios Telefone: 21.253.03.57 Fax: 21.253.09.17 E-mail: autojj@mail.telepac.pt Principais serviços: Chapa, Pintura e Mecânica


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EMPRESA

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Runkel & Andrade / Oficina Especialista Bosch

Acompanhar o mercado Como distribuidor automóvel dos produtos Bosch, a Runkel & Andrade organizou nas suas instalações, no passado mês de Março, uma sessão de esclarecimento relativamente ao “Programa de Módulos Bosch”. Os aderentes a este programa passam a ser considerados como “Oficina Especialista Bosch”.

D

a década de 70 até aos nossos dias a evolução do automóvel foi enorme. Nessa época a maioria dos automóveis não tinham qualquer unidade electrónica, enquanto actualmente existem muito modelos com mais de 70 unidades electrónicas. Isto obrigou a profundas mudanças na reparação e manutenção automóvel como levou a um aumento exponencial dos componentes auto. Basta verificar que nos anos 60 a Bosch disponha de 25.000 referências de peças de substituição e componentes para o automóvel passando para 160.000 referências em 2001. Se cada vez existem mais carros a andar nas nossas estradas (nomeadamente diesel), existem também cada vez mais carros a circular em que a garantia de origem já terminou. Um estudo de mercado comprova contudo que as oficinas independentes estão a perder quota de mercado dentro dos veículos com mais de cinco anos, estando os clientes a virar-se para os “fastfit” ou a manter-se nos concessionários. A Bosch, como empresa líder mundial em peças e sistemas para o automóvel (com forte presença no diesel), atenta a esta realidade lançou o “Programa de Módulos Bosch”, que está orientado especificamente para as oficinas independentes e que se baseia na componente técnica e na formação Bosch, tendo o mesmo sido apresentado na Runkel & Andrade a alguns dos seus clientes. Uma das grandes vantagens da adesão ao “Programa de Módulos Bosch” é o facto de qualquer oficina se poder tornar numa Oficina Especialista Bosch, com direito a ter uma placa de identificação no exterior com a imagem Bosch e as especialidades que disponibiliza para o mercado. O objectivo principal do “Programa de Módulos Bosch” é ajudar as oficinas a acompanhar a evolução do mercado automóvel ao nível da reparação e da manutenção. Para que isso seja possível é imprescindível (para não dizer obrigatório) ter formação e simultaneamente é necessário equipamento específico mínimo (os famosos equipamentos de diagnóstico KTS e o software ESI[tronic]) para se acompanhar essa formação e para depois se poder fazer a reparação ou manutenção. Importante também é que as oficinas conheçam bem as peças que podem e devem utilizar, mas também que tenham informação técnica constante. O “Programa de Módulos Bosch” é um plano de desenvolvimento das oficinas através da formação em 4 áreas técnicas: electricidade/electrónica, injecção de gasolina, injecção diesel e sistema de Travagem. Cada área destas dispõe de cursos específicos que à medida que vão sendo concluídos obterá o certificado da Bosch como oficina especialista no diagnóstico dos diferentes sistemas em que recebe formação. Bastará a qualquer oficina completar uma das 4 áreas técnicas para obter esse

Campanha de Adesão Oficina Especialista Bosch Na sua qualidade de distribuidor automóvel Bosch, a Runkel & Andrade lançou uma campanha destinada às oficinas independentes que estejam interessadas em aderir ao Programa de Módulos Bosch. Com a aquisição de um equipamento de diagnóstico Bosch KTS 651 a oficina receberá, como oferta, 2 cursos de formação para o referido programa ou 50% de desconto sobre o valor de subscrição do software ESI[tronic] C9. A aquisição do equipamento Bosch KTS 550 terá, como oferta, 1 curso de formação ou 25% de desconto sobre o valor de subscrição do software ESI[tronic] C9. Adicionalmente, a compra de qualquer dos equipamentos referidos beneficiará de 10% de desconto sobre o PVP. Depois da sessão de esclarecimento e com esta campanha a Runkel & Andrade pretende assim apoiar, ainda com mais determinação, as oficinas independentes com vontade de prestarem um serviço mais eficiente aos seus clientes, ao disporem da técnica mais avançada de diagnóstico e dos conhecimentos técnicos mais actuais. Refira-se que esta campanha agora apresentada é válida até ao próximo dia 21 de Abril.

certificado, mas o ideal é ser reconhecida como Oficina Especialista Bosch em todas essas áreas. Para aderir a este “Programa de Módulos Bosch” cada oficina deve ter um aparelho de diagnóstico KTS, o software ESI[tronic]) e acesso à Hotline (todos os outros equipamentos que venham a ser necessários podem ser de outras marcas), e escolher os cursos específicos (alguns obrigatórios) entre cada uma das quatro áreas técnicas. Os cursos de formação do “Programa de Módulos Bosch” são realizados nas instalações de cada distribuidor Bosch e possuem a duração de dois dias. No caso de um mecânico já possuir alguns dos cursos constante neste programa, mesmo não tendo sido dados pela Bosch, os mesmos poderão em alguns casos ser validados no âmbito do “Programa de Módulos Bosch”. “O nosso conselho é que as oficinas evoluam, dentro do Programa de Módulos Bosch, com alguma lógica”, refere Miguel Gavilanes, responsável pelo programa de módulo Bosch e convidado pela Runkel & Andrade, afirmando ainda que “a base de todos os sistemas é a electricidade e a electrónica e, por isso, recomendamos que as oficinas comecem por essa área técnica, para depois evoluir para a injecção a gasolina, diesel e a travagem”. Refira-se que este “Programa de Módulos Bosch” nada tem a ver com os Bosch

Car Service, sendo aberto a todas as oficinas independentes, que pertençam ou não a um grupo oficinal, o que lhes permitirá manter a sua imagem institucional associando-a a uma placa de identificação como oficina especialista da Bosch.

As vantagens de ser Oficina Especialista Bosch: Identificação Bosch - Placas para identificação exterior - Certificados pela formação realizada - Credibilidade perante o cliente Informações Periódicas - Sobre novas tecnologias automóvel - Sobre sugestões e técnicas para a oficina - Novidade de produtos Bosch - Acesso à Extranet Bosch Informações Técnicas - Electricidade / electrónica para o automóvel - Gestão de motores de explosão - Gestão de motores diesel - Sistemas de segurança e conforto - Tabelas explicativas Gama de peças de substituição A Bosch disponibiliza uma vasta gama de peças de substituição, com qualidade original, para operações de manutenção e reparação

Miguel Gavilanes é o responsável pela implementação do Programa de Módulos Bosch que visa ajudar as oficinas a evoluir


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EMPRESA Auto Delta

Apostar em produto

e stocks

A Auto Delta, um dos mais importantes importadores de peças e acessórios para o sector automóvel, tem vindo a cimentar a sua posição no mercado, com uma forte aposta na diversificação da oferta e nos stocks.

A

Auto Delta foi fundada em 1977 estando desde essa altura dedicada ao comércio de peças. Em 1985 iniciou a importação de peças para no final dessa década se tornar exclusivamente grossista. Os últimos anos têm sido marcados por uma consolidação e até por um crescimento da actividade, devido a apostas muito concretas e objectivas nas vendas, nos stocks, em novos produtos e na formação. “Temos vindo a fazer formação, em parceria com os fornecedores, junto dos clientes dos nossos distribuidores, nomeadamente na parte electrónica, pois isso hoje é muito importante para as oficinas”, começou por referir Armindo Romão, DirectorGeral da Auto Delta. Outra importante área onde a Auto Delta mais tem apostado é ao nível dos stocks. Para além das marcas e dos produtos tradicionais da Auto Delta, as novas representações e produtos que entretanto ficaram disponíveis, permitem que “neste momento tenhamos mais de 37.000 referências distintas”, refere Marcelo Silva, Gestor de Produto da Auto Delta, acrescentando que “evoluímos para encomendas semanais ou quinzenais às fábricas, o que nos permite praticamente evitar as roturas de stocks e ter, ao mesmo tempo, uma maior rotação de stocks. Dessa forma, aproveitando também a evolução da própria logística, com entregas em 24 horas, conseguimos igualmente satisfazer melhor as necessidades dos nossos clientes e isso é muito importante na nossa actividade”. A grande evolução registada em termos de stocks, permitiu também um trabalho mais efectivo ao nível das equivalências e do cruzamento de referências, tendo a Auto Delta uma oferta ainda mais completa ao nível da família de produtos complementares. Parcerias Atendendo à forte concorrência que existe no mercado, a estratégia da Auto Delta passa por fidelizar os seus clientes, fazendo parcerias com alguns deles, pois “hoje temos que nos preparar para uma concorrência maior de alguns novos grupos que apareceram no mercado, e de outros operadores, nomeadamente as próprias marcas de automóveis”. Com cerca de 700 clientes activos, todas elas casas de peças, pois a Auto Delta não vende directamente às oficinas, outras apostas têm vindo a dar os seus frutos, nomeadamente ao nível da política de produto. Durante o ano de 2005 a Auto Delta incluiu novas representações na sua gama de marcas e de produtos como sejam a ACL em material de motor, Cautex em tubos, foles, cinoblocos, etc, Corteco ao nível dos filtros, Moog em material de suspensão e direcção, Dynamic em lubrificantes, Fag em kits de rolamento, sem esquecer o reforço em algumas marcas já que existem na empresa (ver caixa). “Actualmente podemos oferecer ao cli-

Novas representações da Auto Delta

Armindo Romão (Director-Geral) e Marcelo Silva (Gestor de Produto) da Auto Delta têm vindo a apostar fortemente na diversificação do produto e na dinâmica dos stocks

ente uma gama muito alargada de peças para automóveis, incluindo os japoneses e coreanos”, refere Armindo Romão, acrescentando que “apostámos muito numa segunda linha de peças, para dar mais oportunidades aos nosso clientes. Mas sempre foi para nós estratégico trabalhar material de primeiro equipamento, como se prova pelas marcas que representamos”. Fruto do desenvolvimento da própria actividade e das novidades introduzidas em 2005 ao nível do produto, a Auto Delta vai em 2006 investir “no aumento da capacidade de armazenagem”, refere Armindo Romão, considerando que se trata de um investimento “muito importante para a nossa actividade atendendo à forma como queremos servir cada vez melhor o nosso cliente”.

Auto Delta, Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda Sede: Rua das Fontaínhas – Andrinos Apartado 776 2401-978 Leiria Director-Geral Armindo Romão Telefone: 244 830 070 Fax: 244 813 047 E-mail: geral@autodelta.pt Internet: www.autodelta.pt

O ano de 2005 foi muito importante para a Auto Delta nomeadamente ao nível da apresentação de novos produtos. “Estamos a trabalhar com material para motor que vem da Austrália, da marca ACL, com forte incidência nos veículos japoneses e coreanos. Trata-se de uma empresa que terá um armazém central na Europa e que se irá expandir neste mercado”, refere Marcelo Silva. Outra novidade foi a introdução de mais de 3.000 referências da Cautex, uma marca espanhola, muito forte em material como tubos, juntas, cinoblocos, etc. A gama da Cautex contempla mais de 10.000 referências, tendo a Auto Delta introduzido no mercado, em apenas 6 meses, mais de 30% dessas referências “o que revela a aposta que estamos a fazer nesta marca”, afirma o mesmo responsável. Novidade são também os filtros de habitáculo (e não só…) da Corteco, e o material de suspensão e direcção da Moog, que pertence ao grupo Federal Mogul, “tratando-se de um material com um preço e uma apresentação excelentes”, alerta Marcelo Silva. Outra aposta forte tem sido no material de travagem e hidráulica da ATE, onde “temos vindo a subir muito as nossas vendas porque é um material com muita aceitação no mercado”, refere o gestor de Produto da Auto Delta, tendo esta empresa lançado também uma gama de lubrificantes de origem espanhola da marca Dynamic. Igualmente novo na gama da Auto Delta são os Kits de rolamento da FAG, uma marca que pertence ao Grupo Luk, as pastilhas de travão da Pagid e também o material de motor da MAHLE, que é uma marca muito conhecida pelos filtros mas que tem uma gama vastíssima no que toca ao material de motor.


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TED

30 anos de experiência Mais conhecida como a Facom da Avenida do Brasil, a Ted é uma empresa que existe no mercado desde 1976, tendo sede em Lisboa e Filial em Aveiro. Para além das ferramentas comercializa também equipamentos para oficinas.

A

Ted, empresa especialista na área das ferramentas para o sector automóvel, é dos mais antigos distribuidores da Facom em Portugal, embora disponha de outras alternativas em termos de gama e de preço. Além das ferramentas a Ted está também a trabalhar outros produtos, nomeadamente na área da manutenção automóvel, com várias prestigiadas marcas em parceria com algumas empresas nacionais. A Ted disponibiliza ainda alguns equipamentos para oficinas (ver caixa). “Historicamente ajudámos a implementar o nome da Facom em Portugal como líder de mercado”, começa por referir Nelson Vaz, gestor de vendas da Ted. Sendo uma empresa que está presente em todo o território nacional, comercialmente a Ted “tem uma equipa de vendas no sul, centro e no norte que trabalha directamente com oficinas e concessionários, afirma Nelson Vaz, acrescentando que “temos também duas lojas em Lisboa e Aveiro, onde fazemos vendas directas e damos apoio às oficinas”.

Marcas representadas pela Ted Para além da conhecida marca Facom, a Ted é representante de outras importantes marcas. Uma delas é a Sykes Pickavant, especializada em equipamentos para automóveis ao nível do diagnóstico e para ferramentas de extracção de rolamentos, rótulas, cubos de rodas, etc. Ainda ao nível das ferramentas para a mecânica (e não só) destaque para a Stanley e CK, que apresentam uma gama completa e mais económica, bem como para a Bosch / Skil com um portfólio muito vasto de ferramentas eléctricas e pneumáticas. A Sonax, dentro da área dos produtos para tratamento automóvel, sendo uma das mais antigas marcas comercializadas da Ted, possui uma linha muito completa no “carcare” onde se destaca o Mos-2-Oil que é um desbloqueante e multi-usos. Dentro dos produtos de tratamento auto, como a limpeza de jantes, limpeza de travões, pastas para juntas, etc, a Ted disponibiliza também a marca Orapi, economicamente muito acessível e de grande qualidade. No campo dos equipamentos destaque para a Macnaught ao nível de equipamentos manuais e pneumáticos para lubrificação, trasfega de fluídos, enroladores de mangueiras, contadores de óleos e combustíveis, etc, bem como para a Lokoma que disponibiliza mobiliário oficinal.

Diferenciação Num mercado tão concorrencial, como é o das ferramentas e dos produtos “carcare”, a diferenciação é feita “não pelo preço mas por via do serviço, da entrega rápida da encomenda e do acompanhamento constante que fazemos dos nossos clientes”, afirma Nelson Vaz, dizendo que “não somos apologistas do argumento preço, embora reconhecemos a importância que ele tem no mercado. Contudo, no caso da Facom, pelo nosso histórico e pelo volume de vendas, conseguimos ser muito competitivos no mercado. Formação e informação Acompanhados em termos de formação e informação sobre todas as áreas de mercado onde estão inseridos, os responsáveis comerciais e vendedores da Ted têm também um forte apoio dos seus parceiros. Trabalhando tanto para a oficina independente como para o mercado oficial de marca, a Ted tem estado atenta à nova dis-

TED Sociedade de Representações, Lda

Nélson Vaz, Gestor de Vendas, considera que a concorrência no mercado das ferramentas para automóveis é enorme, mas a TED tem uma vasta experiência e conhecimento neste mercado

Sede: Av. Do Brasil, 153, A/C 1700-067 Lisboa Gestor de Vendas Nélson Vaz Telefone: 218 491 190 Fax: 218 497 452 E-mail: tedlisboa@ted.pt Internet: www.ted.pt tribuição, considerando Nelson Vaz que “existe um mercado muito agressivo e concorrencial, existindo uma grande pressão junto das oficinas”. Com 30 anos de presença no mercado, a Ted é uma das empresas que melhor conhece a evolução e a realidade das oficinas, considerando Nelson Vaz que “o sector oficinal está muito complicado de trabalhar”. Em termos de futuro, para além da permanente procura de novas representações, que satisfaçam as necessidades dos seus clientes, os responsáveis da Ted pretendem cimentar as parcerias com os actuais fornecedores, desenvolvendo sempre os serviços e a proximidade com o cliente como factores de diferenciação para a concorrência.


Emp - Ecopur

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EMPRESA Ecodepur

Tudo pelo ambiente As imposições legais que incidem sobre o sector automóvel em geral e sobre as oficinas em particular obrigam as empresas a ter diversos cuidados em matéria ambiental. A Ecodepur pode dar uma ajuda muito importante neste aspecto.

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Ecodepur é uma empresa pertencente ao Grupo Henriques & Henriques, cujo âmbito de acção assenta na concepção, fabrico, comercialização, manutenção e instalação de sistemas de tratamento de águas residuais. Trata-se de uma empresa que trabalha com base num conceito inovador no mercado português em matéria ambiental, juntando a parte de engenharia ao próprio fabrico de equipamentos. Através de uma equipa de sete engenheiros do ambiente, são desenvolvidas soluções específicas para problemas específicos que depois a própria Ecodepur constrói. Segundo Bernardo Taneco, Director-Geral da Ecodepur, “não nos limitamos a encontrar soluções no mercado ou a importá-las, o que fazemos é analisar os problemas de uma oficina, um armazém de peças ou um posto de abastecimento para depois desenvolver a nível de projecto os equipamentos, seguindo-se a fabricação dos mesmos nas nossas instalações”. A especialização desta empresa de Ourém, passa pelo tratamento de águas de lavagem, quer sejam elas de viaturas, de motores, dos pavimentos das oficinas, etc. “A Ecodepur trata de tudo o que sejam águas potencialmente contaminadas com óleos, cujo não tratamento correcto por parte de uma oficina é alvo de coimas muito pesadas”, afirma Bernardo Taneco. Para além desta área de actuação, a Ecodepur está igualmente especializada no armazenamento de óleos usados, afirmando o director geral desta empresa que “nós temos soluções seguras, práticas e económicas, que foram concebidas e desenvolvidas em Portugal, relativamente ao armazenamento de óleos usados. Estes equipamentos apresentam ainda a vantagem de serem construídos em material reciclável”. A Ecodepur faz assim parte de um ciclo de empresas na área ambiental, tendo a responsabilidade do tratamento de águas residuais e armazenamento de óleos, cabendo a outras empresas a fase de consultadoria ambiental e o reencaminhamento dos resíduos. Desenvolvimento Uma das novidades na actividade da Ecodepur, foi a concepção de um novo equipamento, especialmente adequado para as oficinas, pensando no reduzido espaço que normalmente existe, que tem a característica de ser extremamente compacto e que possui uma elevada capacidade depuradora (ver caixa). Este equipamento é a peça base de um sistema de reutilização total das águas de lavagem, que está na fase final de desenvolvimento por parte da Ecodepur e da Hidrodepur (outra empresa do Grupo Henriques & Henriques), para as colocar de novo na lavagem de pavimentos, e para outros fins. “Queremos ser a primeira empresa a

Novo Separador de Hidrocarbonetos A Ecodepur desenvolveu recentemente uma nova gama de Separadores de Hidrocarbonetos - DFFO. Especialmente desenhado para permitir o cumprimento da legislação vigente, a gama DFFO, pertence à Classe 1 de acordo com as normas DIN1999/EN858. A gama DFFO possui decantador de sólidos incorporado, duplo sistema coalescente, válvula obturadora de segurança e possibilidade de incorporar sonda de alarme e by-pass. A Ecodepur pretende assim responder à crescente pressão ambiental exercida pelas entidades competentes sobre o sector automóvel, apresentando soluções ambientais com óptima relação preço/qualidade.

Ecodepur Tecnologias de Protecção Ambiental, Lda. Sede: Urbanização da Chã Av. 21 de Junho, Nº 103 2435-087 Caxarias Director-Geral Bernardo Taneco Telefone: 249 571 500 Fax: 249 571 501 E-mail: geral@ecodepur.pt Internet: www.ecodepur.pt

muito simples e prática. Por isso é que designamos os nossos equipamentos como sistemas compactos de tratamentos de águas residuais”.

A Ecodepur estuda, concebe e constrói a solução para qualquer oficina em matéria de tratamento de águas residuais e de armazenamento de óleos

criar este produto em Portugal, que já existe no mercado por via da importação mas que tem custos muito elevados. A nossa solução será muito mais modular, e do ponto de vista económico, é muito mais acessível do que todas as soluções que já existem no mercado”, refere Bernardo Taneco. Soluções A Ecodepur dispõe de três técnicos-comerciais no terreno, especializados e com formação superior em matéria ambiental,

que se deslocam às oficinas, analisando as necessidades que a mesma tem na área do tratamento das águas e da recolha dos óleos usados. “Tratamos cada caso isoladamente, pois não existem duas oficinas iguais e cada uma tem as suas necessidades específicas”, afirma o Director-Geral da Ecodepur, acrescentando que “depois da análise e do projecto acompanhamos sempre a instalação dos nossos equipamentos nas oficinas que, refira-se, foram desenhados e concebidos para que essa instalação seja

Realidade Neste momento, a Ecodepur já tem mais de 700 unidades instaladas, unicamente neste segmento de mercado, das quais mais de 65% instaladas em oficinas automóveis e postos de abastecimento. Apesar da utilização deste equipamento ser obrigatório (por via legal) em qualquer estabelecimento oficinal, ainda existem muito empresários que não tiveram a “amarga” presença dos fiscais e das coimas ambientais e por isso continuam a arriscar, efectuando descargas (neste caso de água com óleo) para o meio ambiente. Neste aspecto, Bernardo Taneco, afirma que “existe alguma desinformação e desinteresse sobre estes assuntos, sendo também uma questão de mentalidade para os assuntos ambientais. Por exemplo, um separador de hidrocarbonetos custa metade da multa por não o ter. Mas penso que actualmente já existe uma maior consciência para este tipo de assuntos, pois a fiscalização é cada vez maior”.


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EMPRESA Maha, Actia e Jaltest

Davasa lança novos equipamentos A sucursal da Davasa em Portugal, já com novas instalações em Belas, realizou durante dois dias (Lisboa e Coimbra) uma acção para os seus clientes onde apresentou três novos equipamentos, um deles em exclusivo nacional.

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Davasa teve o seu início de actividade nas antigas instalações da Bosch em Lisboa, tendo recentemente passado para novas instalações em Belas, que passaram a concentrar toda a capacidade de armazenagem que a empresa tinha em Lisboa e no Algarve. Ao todo são agora cerca de 4.000 m2, maioritariamente cobertos, onde se encontram todos os serviços da empresa, uma zona de atendimento e exposição dos produtos que vende (na área automóvel e não só), apesar da grande maioria do espaço destas modernas instalações serem dedicadas ao armazém. Com estas novas instalações e as facilidades da moderna distribuição e da logística, a Davasa oferece agora um ainda melhor e mais célere serviço aos seus clientes.

Novidades A Davasa chamou às suas instalações em Lisboa e Coimbra, alguns dos seus clientes para lhes dar a conhecer as suas três mais recentes novidades ao nível do equipamento oficinal. Na marca alemã Maha, a Davasa passou a disponibilizar em exclusivo para Portugal um “Banco de Provas” que faz também de banco de potência. Ao nível do diagnóstico auto, a Davasa que já dispõe do equipamento Bosch, disponibiliza agora uma outra marca, neste caso francesa, a Actia, através do equipamento Multi-Diag. Também na área do diagnóstico, mas apenas para veículos industriais e pesados, a Davasa oferece o equipamento Jaltest do Grupo espanhol Jalair.

Jalair / Jaltest Equipamento Diagnóstico (Pesados) Para além do diagnóstico a ligeiros, a Davasa passa agora a disponibilizar de um equipamento de diagnóstico para veículos pesados e industriais. Desenvolvido pelo grupo espanhol Jalair, o Jaltest é um equipamento de diagnóstico multimarca para camiões (com ou sem reboque), autocarros e reboques, que dá uma resposta a todo o tipo de frabricantes de unidades electrónicas nesta área (Bosch, Siemens, Wabco, Knorr, Haldex, ZF, Voith, etc). Injecção, travões, climatização, manutenção e caixa de velocidades, são apenas alguns dos sistema a que este equipamento dá resposta. Muito importante para os responsáveis pela construção deste equipamento é o programa de formação e actualização que lhe está inerente, bem como a forte aposta na assistência técnica, bastando referir que o Jaltest recebe 4 actualizações anuais.

Actia / Multi-diag Equipamento Diagnóstico A multinacional francesa Actia Group, presente em mais de 140 países, trabalha directamente com os principais construtores de automóveis mundiais, tendo globalmente mais de 70.000 equipamentos a funcionar. A Davasa passa agora a representar em Portugal o equipamento de diagnóstico da Actia, conhecido como Multi-Diag, disponível nas versões Acess (para ligação a um computador), Pocket (portátil) e Master (estação de diagnóstico portátil). Nesta apresentação aos clientes da Davasa, foi usado a versão Master, que incorpora um PC de última geração, e que combina a portabilidade com a eficiência e robustez necessária ao trabalho oficinal. Este equipamento compreende uma consola (com monitor de 12”), jogos de cabos (de diversas marcas de automóveis), um interface de comunicação com o veículo e o software Multi-diag. Com o Multi-diag poderá ter acesso a diversos tipos de intervenção no automóvel ao nível da manutenção, carroçaria, rodas, suspensão, climatização, travões, escape / anti-poluição e equipamento. Para além da “instalação” do equipamento, a Actia fornece outros serviços associados como seja a formação, a actualização regular e periódica do software, “hot-line” técnica e ainda os serviços pós-venda. Para além de ser um equipamento de diagnóstico multimarca, a sua incidência é muito forte nos veículos Renault, Fiat e PSA.

Maha / FPS Banco de Provas Um dos grandes inconvenientes de uma oficina são os testes de estrada que devem ser feitos, que permitem muitas vezes comprovar as avarias e posteriormente a sua boa reparação. A Maha, através da Davasa, disponibiliza agora para Portugal um equipamento que permite, a quem trabalha numa oficina, efectuar todo o tipo de testes de estrada sem… sair das instalações. Trata-se de um moderno “Banco de Provas” disponível para veículos ligeiros e furgões com um peso inferior a 5.500 Kg. Com o software que tem disponível, este banco de provas faz também as funções de banco de potência medindo a potência (no máximo até 260 Kw) e o binário, mas a sua função principal é permitir um teste a qualquer veículo simulando a própria geografia de uma estrada (com subidas e descidas), com simulação de carga em

função da velocidade e da força de tracção. Muito fácil de operar em termos de software devido aos menus auto-explicativos, este equipamento (nomeadamente os rolos onde ficaram as rodas do automóvel) pode ser montando numa oficina ficando ao nível do solo, ou então utilizando umas rampas fornecidas como opcionais. Outra boa funcionalidade deste equipamento

é que o mesmo pode funcionar em conjunto com um equipamento de diagnóstico, um analisador de gases e um opacímetro. Este equipamento funciona tanto em veículos de tracção dianteira como traseira (existe um outro equipamento para veículos 4x4), estando disponível nas versões FPS 2700 (veículos ligeiros) e FPS 5500 (furgões e veículos até 5.500 Kg). Em termos técnicos este “Banco de Provas” suporta velocidades de teste até 200 Km/h, veículos com potência até 260 Kw (340 cv), enquanto o diâmetro de roda mínimo ensaiável é de 13 polegadas.

A Davasa possui agora novas instalações em Belas (Massamá Norte), bem próximo de Lisboa, com cerca de 4.000 m2


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Correia de distribuição do Renault Mégane

Instruções de montagem O motor Renault 1.9 dti, que equipa o modelo Mégane, é um dos mais populares da Europa, oferecendo frequentes oportunidades de trabalho deste tipo. Para efectuar a substituição da correia de distribuição da marca Contitech, é indispensável uma ferramenta especial, fornecida pelo fabricante da correia.

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ntes de iniciar o serviço, é conveniente efectuar a correcta identificação do motor, cujo código inscrito na placa de motor fixada no bloco deve ser o seguinte: F9 Q A 734.

Com as marcas alinhadas, devese imobilizar o volante do motor, utilizando um espigão de bloqueio do motor Mot. Nº 1054, o qual pode ser solicitado à Renault, fazendo igualmente parte da mala do kit de ferramentas especiais que a ContiTech fornece (fig.4).

M6 já referido, colocado atrás do tensor, até que o medidor de tensão ContiTech indique 42 SEEM (fig.16).

Fig. 8

Fig. 12

Pode-se então desmontar o tensor.

Fig. 1

Em primeiro lugar, é necessário proceder à elevação do veículo (cavalete ou elevador), a fim de desmontar a chapa de protecção, do lado direito inferior do motor (fig. 1).

Fig. 13

Fig. 4

Para que o espigão fique perfeitamente ajustado, é necessário ajudar, tentando rodar a cambota à mão, a fim de eliminar eventuais folgas (fig.5).

Fig. 9

Marcar a correia com giz, nos pontos correspondentes às marcas anteriores de sincronização do motor (fig.ªs 12 e 13).

Em seguida, alivia-se o tensor da correia, desmontando-a. Antes de começar a trabalhar na correia, é recomendável apoiar o motor num descanso metálico resistente, colocado entre o carter e o eixo dianteiro, pois permitirá maior liberdade de movimentos na parte superior do motor (fig. 2).

Fig. 10

Fig. 5

O passo seguinte consiste em desapertar a tampa da correia de distribuição, devendo começar-se pelo lado de cima (fig. 6).

Nota importante: é conveniente fazer marcas na roda dentada do lado da cambota e na bomba de injecção, porque facilitarão bastante a montagem da correia nova (fig.ªs 9 e 10).

Fig. 2

Desmontam-se, em seguida, o amortecedor de vibrações e a poleia da correia da cambota. Antes de continuar, retira-se a tampa inferior, fixando a bomba de injecção com a ferramenta Mot. Nº 1317 (fig. 7).

Fig. 3 Fig. 7

Seguidamente, roda-se a cambota à mão, no sentido dos ponteiros do relógio, até que a marca da roda da árvore de cames coincida com a marca da respectiva tampa.

Marcar igualmente a giz a parte inferior da correia, coincidente com a marca da poleia da cambota (fig. 14).

Fig. 15 Fig. 6

Para ter acesso à tampa da distribuição, é necessário desmontar o apoio superior da suspensão, do lado direito, sem receio que o motor descaia, porque já se encontra apoiado (fig. 3).

Fig. 14

Após desmontar o tensor central da correia da distribuição, esta é retirada, devendo-se enroscar um parafuso M6 x 45 mm, pela parte de trás da protecção, até ficar apertado (fig.8).

Fig. 11

Com uma chave de tubo desaperta-se o parafuso do rotor de inversão de sentido da correia, desmontando-o. Nota Importante: Se ao retirar o parafuso do rotor este estiver preso, convém refazer a rosca com um macho apropriado, pois a sua montagem será efectuada sem contacto visual (fig. 11). A operação de montagem dos componentes faz-se pela ordem inversa da que foi descrita, começando pelos novos tensor e rotor de inversão. O parafuso do tensor deve enroscar-se inicialmente à mão. A correia deve ser posta no seu local cuidadosamente, para não torcer, tendo em mente de que ela irá rodar para a esquerda.

Neste ponto, monta-se o sensor de medição de tensão de correia do ContiTech Belt Tension Tester (Medidor de Tensão de Correia), segundo as instruções de uso, na parte de baixo do tensor da correia dentada, fazendo-se a afinação indicada para a correia especificada (fig.15).

Fig. 16

A partir daqui, já se podem retirar os acessórios de fixação do motor. A seguir, estica-se a correia lentamente, com o parafuso

Após desmontar o sensor do medidor de tensão, roda-se a cambota à mão, pelo menos duas vezes. Depois disto, pressiona-se com força o ponto da correia onde se pretende medir novamente a tensão da correia, devendo o medidor indicar 37 SEEM. Se não aparecer este valor no visor, é necessário recomeçar o processo de tensionamento da correia, até obter o valor especificado (fig17). Nota: Para soltar facilmente as ferraFig. 17 mentas utilzadas no aperto dos parafusos, mantém-se a chave fixa, enquanto se fazem ligeiros movimento de rotação na transmissão da distribuição. Para finalizar a operação de montagem da correia, o novo tensor leva um aperto final de 50 Nm. Retira-se o parafuso M6 utilizado para esticar a correia. A poleia de accionamento da correia dentada (do lado da cambota) é apertada com uma chave angular (20 Nm + 115º). Montar novamente a correia multi-V e o respectivo tensor. O apoio superior da suspensão pode ser novamente montado, retirando-se também o apoio inferior de suporte do motor. Falta colocar a tampa da correia dentada e a chapa de protecção da caixa da roda. Nota importante: verificar integralmenFig. 18 te a fixação correcta de todos os componentes anteriormente desmontados e confirmar se os acessórios de imobilização do motor foram retirados. Pôr então o motor em funcionamento, até aquecer, tendo o cuidado de verificar se emite ruídos anormais. A operação de montagem da nova correia está completa quando se coloca na tampa da distribuição a etiqueta auto adesiva, onde deve figurar a data da substituição, a quilometragem da viatura actual e a quilometragem da próxima substituição (fig. 18). Fonte: Contitech


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MECÂNICA PRÁTICA Juntas de cabeça de motor (I PARTE)

Detectar e prevenir avarias A junta da cabeça do motor é uma peça cada vez mais complexa e de alta tecnologia, fabricada para corresponder às mais severas solicitações mecânicas e térmicas. A recente tecnologia multilâminas veio permitir que as juntas atingissem um nível de desempenho nunca antes pensado.

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estes intensivos são levados a cabo em bancos de ensaio de última geração, com toda a assistência electrónica possível, a fim de que as juntas sejam concebidas e fabricadas com os mais elevados critérios de qualidade. Os fabricantes de juntas e os construtores de automóveis trabalham em conjunto, para colocar no mercado juntas capazes de vedar a 100% a câmara de combustão, assegurando um funcionamento óptimo do motor. Neste momento, existem no mercado três grupos principais de juntas da cabeça: - Juntas de folhas metálicas (multilâminas); - Juntas de material flexível, metalizadas; - Juntas de metal/elastómeros. Cada tipo de junta é estudado e fabricado para um determinado tipo de motor, não sendo possível efectuar adaptações de qualquer tipo, sob pena de comprometer o funcionamento correcto do motor. A maior parte das avarias de juntas de cabeça resulta de duas razões principais, alheias à própria peça: - Selecção de referência e procedimentos de montagem incorrectos; - Deficiências de funcionamento do motor, em especial as relacionadas com uma combustão alterada e com o sistema de lubrificação e/ou arrefecimento do motor, para além de solicitações extremas do motor, sob condições adversas (calor intenso, por exemplo). Grande parte das juntas apresentadas ao revendedor e ao fabricante como defeituosas, para reclamação, foram na realidade “vítimas“ de maus profissionais, maus condutores ou maus veículos. Na realidade, a junta de cabeça é o “fusível“ do motor, cedendo em primeiro lugar, para evitar a destruição total do motor. PRINCIPAIS AVARIAS EM JUNTAS A seguir vamos apresentar alguns casos concretos de avarias em juntas de cabeça do motor, com descrição do aspecto da peça após a avaria, através dos quais o profissional de reparação de motores poderá detectar a origem menos visível do problema, no sentido de evitar a repetição de futuras situações idênticas. O principais grupos de avarias podem ser classificados da seguinte forma: - Fugas de gases de combustão; - Sobreaquecimento; - Fugas de óleo e de líquido de refrigeração do motor; - Combustão imperfeita; - Causas mecânicas. Para finalizar o presente trabalho, será apresentada no final uma sequência de sete procedimentos correctos e modelares de montagem de juntas, para os profissionais que pretendam apresentar um serviço de máxima qualidade.

fusos a frio é menor (para compensar a dilatação dos materiais a quente), o que cria condições para a penetração de gases de combustão entre a junta e a cabeça do motor. Isto é particularmente verdade no caso dos veículos pesados, onde as camisas dos cilindros por vezes estão descaídas, devido a montagem deficiente ou a uma má escolha da peça de substituição. Nestas condições a junta da cabeça fica com falta de compressão, comprometendo a sua estanquecidade, em especial através do material flexível da junta e dos elastómeros. 1ª SITUAÇÃO Avaria da junta de cabeça provocada por fuga de gases (veículo industrial)

Aspecto da junta: Devido a uma fuga considerável de gases, o material elástico de vedação da junta ficou destruído, na zona das passagens da água. OS VÁRIOS TIPOS DE FUGAS Dos vários tipos de fugas que se podem registar pelas juntas (óleo, fluido refrigerante e gases), nem todos são visíveis no exterior do motor, em especial as fugas de gás. Estas podem ocorrer na junção entre dois cilindros, pondo em contacto as respectivas câmaras de combustão, ou entre o cilindro e o circuito de arrefecimento do motor. Este tipo de fuga acaba por destruir a junta, podendo o problema manifestar-se gradualmente ou de súbito. Quanto às fugas do líquido de arrefecimento, estas podem ocorrer para o exterior, o que as torna facilmente detectáveis, para o circuito de lubrificação ou para o interior de uma câmara de combustão. No caso das fugas de óleo, também podem ocorrer para o exterior (motor “babado”) ou para o circuito de arrefecimento. Uma ligeira transpiração de água ou óleo, que não chega a formar gotas, não pode ser considerada avaria. Um dos sintomas de fugas na junta da cabeça é a necessidade de repor os níveis de água ou óleo com mais frequência. Esses sinais devem ser tomados a sério, o mesmo sucedendo à dificuldade do motor arrancar a frio (falha de um cilindro), elevadas temperaturas do líquido de arrefecimento (zona vermelha), vestígios de óleo na água, etc. Se um profissional tomar conta do carro neste estádio é possível evitar avarias mais graves no motor e os consequentes custos elevados. Por outro lado, é fundamental conhecer a causa verdadeira que provocou a varia, pois a simples substituição da junta num motor defeituoso é pura perda de tempo e dinheiro.

CAUSAS MAIS FREQUENTES DE AVARIAS DAS JUNTAS A fuga de gases de combustão pelo rebordo da junta de cabeça é uma das causas mais frequentes para a desmontagem da cabeça do motor. Vestígios de fuligem de um preto/acinzentado no rebordo metálico da junta ou na parte mais flexível desta, são indício de uma fuga de gases, cujo resultado será uma junta de cabeça queimada, devido às altas temperaturas dos gases de combustão. Por vezes, os gases atalham caminho para uma das condutas do circuito de arrefecimento, o que pode ser comprovado pelas bolhas que aparecem ao retirar a tampa do radiador, pela elevada pressão e temperatura da água e pelo escoamento de líquido de arrefecimento, pelo respectivo tubo de descarga. Em muitos casos esta anomalia resulta de um aperto da cabeça do motor irregular, sem respeito pelo binário e ordem de aperto recomendados. A utilização de parafusos usados (distendidos, curvos ou com as roscas gastas) dá idênticos resultados, o mesmo sucedendo quando as superfícies de contacto do bloco motor e da cabeça se encontram empenadas ou apresentam uma rugosidade superior ao exigido. Os sobreaquecimentos decorrentes de esforços extraordinários impostos ao motor podem deformar as peças e enfraquecer gravemente a junta. Um exemplo: quando são solicitados elevados regimes e cargas máximas ao motor, logo após o arranque a frio, a dilatação dos materiais do bloco e da cabeça (ferro fundido e alumínio) é desigual e cria uma diminuição do aperto da junta. Para mais, a tensão inicial dos para-

Causa: Aperto incorrecto dos parafusos da cabeça, com uma pressão insuficiente. Para além da destruição da junta, verificaram-se pressões e temperaturas do líquido de arrefecimento extremas, com as nefastas consequência desse facto sobre todos os componentes do circuito (mangueiras, termostato, radiador, válvulas, vaso de expansão, etc.). Outras causas possíveis: - Camisa do cilindro descaída; - Deformações da cabeça e/ou bloco; - Rugosidade elevada das superfícies de apoio da junta; - Temperaturas de combustão extremas, devido à má regulação da injecção. Procedimentos de reparação: - Utilizar exclusivamente parafusos novos de cabeça do motor, o que assegurará mais segurança e qualidade à reparação; - Efectuar o aperto pela ordem e com o binário (chave dinamométrica) recomendados pelo construtor.

Aspecto da junta: A borracha de vedação da junta, na passagem do impulsor da válvula, desprendeuse, o mesmo sucedendo às borrachas das passagens de água, provocando um perda de líquido considerável.


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MECÂNICA PRÁTICA Causa: Devido a um empeno da cabeça do motor, os gases de combustão deslocaram as borrachas; os danos foram agravados porque o motor funcionou a pleno regime depois da anomalia se ter verificado. Outras causas possíveis: - Aperto insuficiente da cabeça; - Afinação imperfeita da elevação da camisa do cilindro. Procedimentos de reparação: - Verificação rigorosa do desempeno das peças; - Em caso do anomalia, as peças devem ser rectificadas. - Controlar o estado dos parafusos e o respectivo aperto.

Procedimentos de reparação: - Afinar o motor devidamente; - Inspeccionar cada injector cuidadosamente e verificar a respectiva estanquecidade; - Montar a junta de acordo com as prescrições do fabricante. Procedimentos de reparação: - Verificar a regulação da injecção depois da montagem; - Verificar os injectores e controlar a sua estanquecidade.

- A contra pressão dos gases de escape provocou o sobreaquecimento do motor (avaria no catalisador, linha de escape obstruída, etc.) Procedimentos de reparação: - Verifique o polimento da superfície de contacto da cabeça do motor (entre 11 e 15 microns, no máximo); 5ª SITUAÇÃO Avaria na junta de cabeça por sobreaquecimento

3ª SITUAÇÃO Fuga de gases numa junta de duas folhas metálicas

2ª SITUAÇÃO Junta danificada por fuga de gases (ligeiro de turismo)

Aspecto da junta: A folha metálica do lado do bloco motor e a folha funcional apresentam-se escurecidas, junto à passagem da conduta de água de arrefecimento; a fuga de gás processouse entre as duas folhas metálicas da junta.

Aspecto da junta: O fecho da junta, entre os cilindros 1 e 2, queimou-se e desprendeu-se. Causa: Verificou-se falta de aperto na zona afectada, devido a parafusos usados, com apertos incorrectos; a alta temperatura dos gases destruiu a junta. Outras causas prováveis: - Deficente ajustamento das peças do motor; - Afinação do motor incorrecta, provocando excessiva pressão térmica.

Causa: Aperto dos parafusos da cabeça insuficiente ou empeno das peças do motor, na sequência de um sobreaquecimento. Procedimentos de reparação: - Verificar o desempeno das peças; - Seguir a ordem e o binário de aperto dos parafusos da cabeça (substituir os parafusos sempre que apresentarem deficiências). 4ª SITUAÇÃO Sobrepressão do circuito de arrefecimento, provocada por uma fuga de gases de combustão

Procedimentos de reparação: - Seguir todas as recomendações do fabricante para a montagem de juntas de cabeça.

Os sobreaquecimentos são quase sempre fatais para as juntas da cabeça, seja por avarias do circuito de arrefecimento, seja por avarias do sistema de escape, ou ainda por sobrecarga prolongada do motor. Aspecto da junta: A folha metálica funcional, que assegura neste caso a vedação da câmara de combustão, rompeu-se na ligação dos cilindros, aparecendo escurecida, devido à passagem dos gases de combustão. Causa: A deformação de uma peça do motor (cabeça ou bloco) permitiu a passagem dos gases, destruindo a folha metálica. Outras causas possíveis: - Qualidade do combustível inferior (nível octano insuficiente); - Relação de compressão excessiva; - Desafinação do motor (velas de graduação térmica incorrecta); - Pressão inicial de aperto dos parafusos insuficiente (má qualidade dos parafusos ou binário de aperto incorrecto). Procedimentos de reparação: - Verificar cuidadosamente o desempeno das superfícies de contacto das peças do motor, antes de montar a junta; - Seguir todos os procedimentos de montagem referidos nos casos anteriores. 6ª SITUAÇÃO A junta de material flexível metalizado cedeu por sobreaquecimento

Aspecto da junta: Fecho da junta, entre os cilindros 3 e 4, com o material flexível queimado e depósitos de fuligem à volta. Causa: Temperatura demasiado elevada na câmara de combustão, devido a auto ignição ou afinação incorrecta do motor. Outras causas prováveis: - Aperto dos parafusos da cabeça incorrecto; - Empeno das superfícies de assentamento da junta; - Sistema de arrefecimento do motor avariado.

Aspecto da junta: Numa junta de folhas metálicas, verificase na zona das condutas de água a existência de marcas rectilíneas e uma coloração mais clara, em direcção à câmara de combustão. Causa: A superfície de contacto da cabeça com a junta não foi devidamente regularizada, apresentando irregularidades, o que provocou a passagem de gases de combustão para o circuito de arrefecimento e a consequente subida de pressão do sistema. Outras causas possíveis: - Existência de ar no circuito de arrefecimento ou paragem da circulação do fluido refrigerante (termostato avariado, avaria na bomba, etc.);

Aspecto da junta: A parte elástica da junta expandiu-se consideravelmente na zona das passagens de água, depois de soltar-se do suporte metálico. Causa: Após a montagem do motor, o circuito de arrecimento não foi convenientemente purgado, tendo permanecido ar no seu inte-

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rior. O sobreaquecimento do motor decorrente desta situação formou vapor, o qual expandiu o material da junta. Outras causas prováveis: - Funcionamento deficiente da bomba de água e/ ou do termostato; - Fluxo de água de arrefecimento lento, devido a depósitos de calcário (radiador, condutas, cabeça, etc.). Procedimentos de reparação: - Revisão geral ao circuito de arrefecimento, antes de montar a nova junta; - Depois de montar a junta, purgar o circuito de arrefecimento e comprovar o seu correcto funcionamento. FUGA DE FLUIDOS (ÓLEO E LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO) Em muitas fugas de óleo atribuídas à junta de cabeça, comprova-se posteriormente terem origem em respiradores do carter, tubo do turbocompressor, sistema de direcção, etc. Sucede que a deslocação de ar provocada pelo movimento do veículo e pelo ventilador atira o óleo para outro local, secando o ponto de origem da fuga. Por esse conjunto de razões, é essencial observar atentamente todo o compartimento motor antes de tomar a decisão de desmontar a cabeça e a junta. Por outro lado, muitas fugas de óleo ou água através da junta devem-se apenas ao facto desta ter ficado mal centrada antes de ser apertada, o que impede que os elementos de vedação das condutas e passagens através da junta cumpram a sua função cabalmente. Isto torna-se evidente quando o motor atinge picos de pressão nos circuitos da ordem de 10 bar. Nos veículos industriais são utilizados muitos tipos de juntas, mas o mais vulgar é o das juntas metálicas com elastómeros, que comportam vedantes integrados ou aplicados por vulcanização. Em muitos casos existem ranhuras maquinadas no bloco e na cabeça do motor, de modo a que a junta possa vedar perfeitamente em todas as condições de funcionamento do motor. Nesses casos, é fundamental limpar cuidadosamente essas ranhuras, sob risco de poderem ocorrer fugas provocadas por impurezas e resíduos. Além disso, a montagem da junta deve ser efectuada com precaução e metodicamente, a fim de evitar que se danifique qualquer elemento da junta ou das superfícies de montagem das peças. Por seu turno, a qualidade dos componentes do motor tem um papel fundamental na estanquecidade. Há certos tipos de juntas que requerem uma qualidade de acabamento das peças pré-definida, sem o que não poderão funcionar correctamente. Num caso prático de fuga de água, verificou-se que esta ocorria directamente da camisa do motor para a câmara de combustão, devido a porosidades do próprio metal da camisa. Um chamada de atenção muito importante para os produtos anticongelantes e anticorrosivos, não homologados pelos construtores, cujo efeito pernicioso nas peças do motor e na junta podem ocasionar avarias. O mesmo se pode dizer de certos produtos que são usados para tapar furos do radiador (diluídos na água). Também não é conveniente aplicar massas de vedação e mastiques sobre as juntas de cabeça, pois isso pode impedir os vedantes da própria junta de actuar. Continua na próxima edição Fonte: Elring


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MECÂNICA PRÁTICA Avarias de êmbolos do motor (II PARTE)

Catálogo de avarias

de êmbolos de A-Z

Depois de termos publicado na edição anterior do Jornal das Oficinas a lista das principias avarias de êmbolos de motor de A a N, vamos agora finalizar este trabalho com referência às restantes avarias de O a Z. Diagnosticar e reparar as avarias que surgem nos êmbolos dos motores é uma actividade para especialistas, que requer conhecimentos dos materiais e do funcionamento dos motores que equipam os modernos veículos ligeiros e pesados.

O - RUPTURA DA CABEÇA DO ÊMBOLO, DEVIDO A IMPACTO

Fig. 22

Fig. 26

Descrição da avaria: A Figura 22 mostra os sinais de colisão do êmbolo com a cabeça do motor e válvulas, a qual provocou uma fenda desde a coroa até à cavidade central do êmbolo e ao olhal de fixação da biela. Na Figura 23 a saia do êmbolo partiu-se pela ranhura do segmento inferior de lubrificação, devido a fadiga do material.

P - RUPTURA NA ÁREA DOS SEGMENTOS

Diagnóstico: Uma rápida sucessão de impactos muito violentos partiu o êmbolo na sua parte superior. Nos êmbolos com segmento de lubrificação situado abaixo do olhal da biela (Figura 23), a saia parte-se porque o material é nesse ponto de menor espessura, sendo o impacto transmitido à saia pelo efeito de torção do êmbolo no interior do cilindro.

Fig. 24

Fig. 23

Descrição da avaria: Verifica-se falta de material numa secção da ranhura do 1º segmento, prolongando-se para a coroa do êmbolo (Figuras 24 e 25). Na cabeça do êmbolo há marcas profundas, causadas pelos fragmentos do segmento e do êmbolo. Na saia do êmbolo notam-se umas manchas avermelhadas.

Causas Prováveis: a) Rectificação do bloco motor e montagem de êmbolos sem a medida conveniente. b) Junta da cabeça de espessura inferior ao recomendado, após reparação de motores. c) Folga excessiva da biela e/ou dos apoios da cambota. Nota Importante: Fazer rodar o motor a frio, manualmente ou com o motor de arranque, não dá qualquer garantia de que o motor não apresentará problemas de tolerâncias mínimas ao aquecer. Sempre que houver reacondicionamento de peças do motor, é necessário compensar as medidas dos novos componentes a montar, tendo em conta as tolerâncias em décimas de milímetro.

Causas Prováveis: a) Danos desta natureza apenas podem ser provocados pela entrada de corpos estranhos na câmara de combustão. b) Se houvesse apenas desgaste radial do segmento, poderia ser atribuído ao derrame de combustível na câmara de combustão. c) Quando se partem segmentos em bom estado, após uma reparação de motor, pode ter havido uma montagem deficiente do êmbolo, seja quanto a procedimentos, seja pelo uso de ferramentas inadequadas ou degradadas. Se o anel tensor do segmento não estiver bem colocado e apertado, o segmento não penetra o suficiente na sua ranhura e parte-se. d) A vibração dos segmentos, devido a folga excessiva, ocorre quanto se montam segmentos novos num êmbolo com ranhuras já desgastadas. A mesma situação ocorre quando se montam segmentos de medida inferior à ranhura. A vibração do segmento causada pela folga acaba por parti-lo. e) Os êmbolos para veículos diesel que efectuam grandes quilometragens anuais estão equipados com porta segmentos em ferro fundido reforçado com níquel. Êmbolos sem porta segmentos são usados em máquinas agrícolas e outros equipamentos de utilização sazonal, por razões económicas. Quando este tipo de êmbolos é montado em camiões de longo curso, a ranhura dos segmentos desgasta-se e os segmentos podem partir-se a qualquer momento.

- A oscilação do êmbolo também pode resultar de falta de folga entre o veio do êmbolo e o olhal da biela, devido a problemas da biela (torcida ou dobrada). - As pancadas do êmbolo contra a parede do cilindro são originadas quase sempre por problemas das bielas. Bielas assimétricas ou suportes do êmbolo descentrados produzem o mesmo efeito. - O choque alternado do veio do êmbolo contra os anéis de segurança verifica-se quando o veio está desalinhado em relação à cambota. Deformações da biela ou folgas nos seus rolamentos provocam movimentos laterais, que obrigam o veio do êmbolo a bater nos anéis de segurança. - O veio do êmbolo está ligeiramente desalinhado de origem, para o lado de compressão, a fim de trocar a posição do êmbolo antes do ponto morto superior ou antes de iniciar o ciclo de trabalho. Se o êmbolo for introduzido no cilindro com um desfasamento de 180º, mudará de posição num momento incorrecto, produzindo um movimento brusco e ruído. R - DANOS RADIAIS NA COROA DO ÊMBOLO Descrição da avaria: A parede lateral da coroa do êmbolo apresenta marcas de impactos, no sentido do movimento pendular do êmbolo. Na saia do êmbolo as marcas de desgaste são maiores acima e abaixo do que ao centro (Figura 27).

Fig. 25

Diagnóstico: A entrada de sujidade na câmara de combustão acumula-se na ranhura do 1º segmento, aumentando progressivamente a sua folga vertical, até se partir e provocar os danos atrás descritos.

Q - RUÍDOS DO ÊMBOLO Vários factores podem ocasionar ruídos nos êmbolos: - Se o cilindro tiver um diâmetro com demasiada folga, o êmbolo oscila durante o seu percurso alternado, batendo com a coroa na parede do cilindro (Figura 26).

Fig. 27


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MECÂNICA PRÁTICA Diagnóstico: A coroa do êmbolo bate na parede do cilindro, provocando um ruído bem perceptível e incómodo. Causas Prováveis: a) Devido a um cilindro demasiado rectificado ou polido, o êmbolo fica com folga excessiva e não consegue ter um movimento rectilíneo. b) Direcção de montagem do êmbolo errada. c) Prisão da suspensão do veio do êmbolo, devido a falta de folga no pé da biela ou no furo do veio. Outras razões para esta anomalia são a folga insuficiente entre o veio e o olhal da biela (montados por contracção), bem como a deformação do pé da biela. d) Nas bielas em que a montagem é feita por contracção, o veio do êmbolo pode deformar-se, uma vez que o pé da biela não é exactamente circular. Nesse caso, as duas peças (veio e êmbolo) terão escassez de folga. e) Veio do êmbolo gripado.

- Intervalos de manutenção irregulares e demasiado longos. - Uso de lubrificantes de especificações inadequadas ou de qualidade inferior. - Deformações no cilindro. - Rectificação ou polimento das peças do motor inadequados. - Taxa de libertação de grafite muito baixa. - Bielas deformadas. - Segmentos de êmbolo partidos, presos ou deficientemente montados.

Diagnóstico: Os extremos da mola ficaram sobrepostos durante a montagem, quando deveriam ter ficado montados topo com topo. A consequente redução da dimensão da mola diminuiu a sua força de impulsão, pelo que as lâminas passaram a ter um contacto incorrecto com a parede do cilindro, tornando a limpeza do óleo deficiente. A passagem do óleo para a câmara de combustão justifica o seu consumo excessivo.

T - CONSUMO EXCESSIVO DE ÓLEO POR MONTAGEM INCORRECTA DE SEGMENTOS

Causas Prováveis: Ao montar a mola do segmento não foi prestada atenção à montagem dos extremos da mola. Cada extremo da mola extensora tem uma cor diferente, para que o operador visualize facilmente os dois extremos, que têm que ficar ambos visíveis. Mesmo nos êmbolos em que os segmentos vêm já montados, é necessário comprovar que as extremidades das molas não estão sobrepostas (Figura 31).

Fig. 28

mente da degradação das próprias peças. Deficiências na combustão, entrada de sujidades no motor, refrigeração deficiente, falta de óleo, utilização de óleos inadequados ou de qualidade inferior e procedimentos incorrectos na montagem das peças constituem as causas mais comuns do desgaste prematuro dos componentes do motor e do excessivo consumo de óleo. Entre as causas mais comuns para um elevado consumo de óleo, poderemos citar as seguintes:

S - CONSUMO EXCESSIVO DE ÓLEO O consumo total de óleo num motor é o somatório do óleo queimado na câmara de combustão e das perdas devidas a fugas (Figura 28). Contrariamente ao que a maioria das pessoas julga, o consumo de óleo causado pela combustão do motor é na actualidade reduzido, oscilando entre 0,2 e 1,5 g/kwh. O aperfeiçoamento constante da engenharia dos motores (concepção e produção), o desenvolvimento de novos materiais e a evolução dos próprios lubrificantes levaram a que o consumo de óleo queimado seja unicamente o indispensável para assegurar o normal funcionamento do motor. Na maioria das situações em que o desgaste dos segmentos, êmbolos e cilindros provoca um consumo excessivo de óleo, a anomalia resulta de causas exteriores e rara-

- Folga excessiva do rolamento do turbocompressor. - Tubo de retorno de óleo do turbocompressor obstruído. - Bombas de injecção muito desgastadas. - Fuga de óleo no sistema de admissão. - Guias e retentores de válvulas desgastados. - Montagem incorrecta da cabeça do motor. - Sobrepressão no cárter do motor. - Nível de óleo acima do especificado. - Combustão irregular e fugas de combustível para a câmara de combustão. - Êmbolos demasiado elevados no cilindro.

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Verde

Fig. 29

Especificação de montagem

Descrição da avaria: À vista não se detecta desgaste anormal dos segmentos nem vestígios de gripagem no êmbolo (Figura 29). Neste caso, a avaria consistia na montagem incorrecta da mola extensora do segmento de limpeza de óleo, situada no meio das duas lâminas do segmento (Figura 30).

Fig. 30

Vermelho

Lâmina sobreposta

Lâmina Mola Lâmina

Fig. 31

U - CONSUMO DE ÓLEO EXCESSIVO CAUSADO POR SUJIDADE Descrição da avaria: O êmbolo apresenta um tom branco acinzentado na saia e estrias finas na parede da coroa (Figura 32). As ranhuras maquinadas na parte inferior da saia estão completamente gastas. A Figura 34 mostra um claro PUB

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MECÂNICA PRÁTICA Causas Prováveis: a) Partículas abrasivas de sujidade entraram juntamente com o ar de admissão, devido à ausência ou deterioração do filtro de ar, ou ainda devido á falta de estanquecidade da linha de admissão. b) Partículas de sujidade que ficaram no motor após uma reparação (aparas metálicas, resíduos de jacto de areia, vidro, etc.). c) Partículas do próprio motor que se encontram no óleo, devido à tardia mudança do lubrificante e do filtro, especialmente no período de rodagem.

Fig. 32

desgaste da saia por abrasão. A parte lateral dos segmentos e a correspondente ranhura apresentam um desgaste considerável (Figura 33). As lâminas do segmento de limpeza de óleo estão completamente danificadas e apresentam uma espécie de barba (Figura 35). Por ser turno, o desgaste no cilindro gerou uma concavidade, com um diâmetro máximo na zona média do percurso dos segmentos (fig. 36). Diagnóstico: Os sinais de estrias nos êmbolos e nos segmentos, parte lateral dos segmentos gasta, coloração mate da saia e concavidade do cilindro por desgaste constituem sempre uma evidência clara de que se registou forte abrasão, provocada por partículas estranhas misturadas no óleo. Nestas circunstâncias, os segmentos começam a deixar passar a compressão e os gases da combustão para o cárter, onde se gera uma sobrepressão. Este excesso de pressão força a passagem do óleo pelos retentores e outras peças de vedação do motor.

V - CONSUMO DE ÓLEO EXCESSIVO DEVIDO A FUGAS DE COMBUSTÍVEL Descrição da avaria: O êmbolo apresenta manchas de desgaste na coroa e na saia, por vezes superficiais e outras vezes mais profundas. Este tipo de danos por fricção é típico das situações de entrada de combustível não pulverizado na câmara de combustão, com a consequente subida da temperatura da combustão e a debilitação da película lubrificante. Os segmentos estão muito gastos a toda a volta (Figura 37). As lâminas de limpeza e óleo do respectivo segmento praticamente desapareceram, o que pode ser visto em comparação com o perfil de um anel novo (Figuras 38 e 39).

recebe óleo fresco mais facilmente, através da biela. Se a avaria não for detectada a tempo, os danos estendem-se a todas as peças móveis do motor, uma vez que as partículas de combustível e de material desgastado penetram no circuito de óleo. Particularmente sensíveis e vulneráveis a esta situação são os apoios e os bronzes da cambota e das bielas. Causas Prováveis: a) Avaria do sistema de alimentação (gasolina e diesel). b) Avaria no sistema de ignição (motores a gasolina). c) Compressão insuficiente. d) Nos motores diesel, quando o êmbolo embate da cabeça do motor, verifica-se derrame de combustível fora do tempo adequado. X - CONSUMO DE ÓLEO EXCESSIVO APÓS REPARAÇÃO

Fig. 40

Diagnóstico: O derrame de combustível na câmara de combustão altera as condições de inflamação e afecta invariavelmente a película de lubrificante, causando a fricção entre as peças móveis. A zona mais afectada pelo desgaste é a dos segmentos, pois a zona da saia

Descrição da avaria: À primeira vista, nem os êmbolos, nem os segmentos apresentam danos. Observando mais atentamente, contudo, verifica-se que os segmentos apresentam um desgaste anormal, em especial os inferiores. Através de ampliação da imagem, pode ver-se facilmente o estado da superfície de um segmento (Figura 40).

Z - CONSUMO EXCESSIVO DE ÓLEO POR DEFORMAÇÃO DO ÊMBOLO Descrição da avaria: Na mancha de fricção nota-se uma assimetria a toda a altura do êmbolo, de ambos os lados deste (Figura 42). A parte lateral da coroa está polida do lado esquerdo do êmbolo, acima do olhal do veio, havendo também sinais de fricção no rebordo inferior da saia. O segmento de compressão apresenta irregularidades. Na Figura 43 também se pode ver um desgaste em sentido oblíquo, aparecendo o desgaste principal no rebordo da coroa do êmbolo, na periferia de uma saída do canal de refrigeração. Diagnóstico: Este tipo de desgaste é sinal evidente de que o êmbolo não se move rectilineamente no interior do cilindro, não havendo o necessário paralelismo entre o veio do êmbolo e a cambota. Como o êmbolo não tem um apoio equilibrado, os segmentos não podem vedar completamente o cilindro e os gases de combustão aquecem-nos excessivamente, o mesmo sucedendo à parede do cilindro, debilitando a lubrificação. Para além do início de gripagem, o consumo de óleo queimado é anormalmente elevado. Em certos casos, o impulso axial recebido pelo eixo do êmbolo pode dar origem à ruptura do anel se segurança, provocando danos ainda mais graves. Causas Prováveis: a) Biela dobrada ou torcida. b) Pé da biela perfurado perpendicularmente. c) Cilindros mal maquinados (originalmente ou em reparação). d) Cilindro (individual) mal montado. e) Folga excessiva do rolamento da biela, em conjunto com deformação da mesma.

Fig. 41

Fig. 33

Fig. 37

Fig. 34

Fig. 35

Fig. 36

Fig. 38

Fig. 39

Diagnóstico: Elevadas forças hidrodinâmicas (a chamada “cunha de óleo“) formaram-se na zona de contacto do êmbolo com o cilindro. Isto sucede com frequência quando os cantos exteriores dos segmentos se gastam, o que leva o segmento a perder o contacto com a superfície do cilindro (Figura 41). Nessas condições, entra maior quantidade de óleo na câmara de combustão, queimando-se. Causas prováveis: O desgaste excessivo dos segmentos acontece depois de uma reparação do motor. Os motivos devem-se normalmente ao acabamento deficiente do cilindro. Quando se efectua a rectificação do cilindro surgem rebarbas e irregularidade na parede do cilindro, o que dá origem a uma maior fricção na fase da rodagem do motor e impede que o óleo possa depositarse nas paredes. Se não se removerem essas rebarbas com uma rectificação final correcta, elas irão desgastar prematuramente a superfície dos segmentos.

Fig. 42

Fig. 43

Fonte: MSI - Motor Service International


TÉCNICA - Secadores

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TÉCNICA PESADOS

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Secadores de ar

A secagem do ar comprimido Nos veículos pesados mais recentes, onde existem dispositivos anti-blocagem de rodas e repartidores de travagem de controlo electrónico, a necessidade de ter ar comprimido da melhor qualidade tornou-se imperativa, dando origem a sistemas de secagem do ar, antes de ser introduzido no circuito de travagem.

M

esmo num dia completamente limpo, pode existir no ar uma percentagem de água, sob a forma de vapor, superior a 70 ou 80%. É essa humidade atmosférica que acelera a oxidação de objectos e superfícies metálicas, mesmo que não estejam expostas às intempéries. No caso de elementos condutores de electricidade, a humidade, que também é condutora, provoca curto-circuitos e passagens de corrente à massa, danificando e/ou diminuindo o rendimento dos componentes. É por essas razões que as linhas de ar comprimido, seja nas oficinas de reparação mecânica, seja nas instalações de pintura, são dotadas de elementos de secagem do ar, assegurando maior longevidade aos equipamentos e permitindo um trabalho de maior qualidade. Mesmo nos pneus, um elemento aparentemente impermeável, a humidade do ar comprimido que enche o seu interior provoca a oxidação precoce dos elementos metálicos do pneu, acelerando a sua deterioração. Recentemente, apareceram no mercado máquinas de azoto comprimido, que evitam este problema, mas o custo desse sistema ainda não está ao alcance de todos os automobilistas. Também o ar do habitáculo das viaturas sofre com a humidade do ar, uma vez que as bactérias, fungos e outros micro organismos patogénicos se multiplicam mais facilmente, em função de teores de humidade e temperaturas mais elevadas. No entanto, os sistemas de climatização conseguem eliminar a humidade, quando o ar é aquecido, ou quando a humidade se condensa, ao passar nos sistemas de ar condicionado. Travões a ar comprimido Cerca de 2/3 das mercadorias que circulam na Europa são transportadas por via rodoviária, existindo neste momento uma frota europeia de 42 milhões de camiões, com tendência para aumentar. Acontece que os veículos pesados, pelo seu elevado peso bruto, podendo atingir as 60 t, necessitam de travões com assistência de ar comprimido, uma vez que a força física do condutor não é suficiente para aplicar a pressão necessária, destinada a provocar a travagem do veículo. Nesses sistemas de travagem, o circuito hidráulico é substituído por um circuito de ar comprimido, onde o pedal de travão é apenas uma válvula que deixa passar mais ou menos ar comprimido para os tambores, que accionam os elementos de fricção montados nas rodas. Nos primeiros sistemas deste tipo, a humidade era eliminada directamente dos depósitos, onde se acumulava, através de válvulas, manuais ou automáticas. Como é evidente, este sistema não impedia a humidade de circular no interior do circuito, eliminando apenas o excesso de água conden-

CORTE ESQUEMÁTICO DO ELEMENTO DE SECAGEM

Carcassa exterior, resistente à pressão. Mola de activação/desactivação.

Contentor em plástico. Granulado (crivo molecular). Feltro. Anel de vedação.

DIAGRAMA DE UM SISTEMA DE TRAVAGEM A AR COMPRIMIDO

Compressor - 1 Limitador de pressão - 2 Elemento de secagem - 3

sada, com todos os inconvenientes que isso acarretava, tanto para a manutenção das frotas, como para a segurança rodoviária. Hoje em dia, um condutor de veículos industriais já não se pode desresponsabilizar alegando apenas “falha de travões“, porque as seguradoras e outras partes interessadas promovem peritagens técnicas, que facilmente desmontam os argumentos falaciosos. As consequências dos acidentes envolvendo veículos pesados apresentam elevados prejuízos, tanto materiais, como pessoais, incluindo os próprios condutores, para não falar nos danos operacionais, logísticos e comerciais. Nos veículos pesados mais recentes, onde existem dispositivos anti-blocagem de rodas e repartidores de travagem de controlo electrónico, a necessidade de ter

4 - Reservatório de ar de limpeza. 5 - Reservatórios de ar comprimido de serviço. 6 - Cilindros actuadores de roda.

ar comprimido da melhor qualidade tornou-se imperativa, dando origem a sistemas de secagem do ar, antes de ser introduzido no circuito de travagem. Esta solução garante maior nível operacional dos travões, aumentando a segurança rodoviária, bem como reduzindo simultaneamente os problemas e custos de manutenção. Como funciona o sistema de secagem O elemento desumidificador ou dessecante é constituído por um granulado específico, conhecido na terminologia técnica como crivo molecular, que retém as partículas de água suspensas no ar comprimido, enviado pelo compressor. Antes disso, já uma boa parte da humidade se havia condensado no limitador de pressão e no próprio filtro de humidade, devido ao arrefecimento do ar. Desse modo, o ar

que passa para o interior do circuito de travagem apenas apresenta teores de humidade meramente residuais. O elemento de secagem de ar tem uma estrutura semelhante à de um filtro, ou seja, o fluxo de ar processa-se do centro para a periferia, atravessando o granulado, que aborve a humidade. A recuperação do conceito do filtro tem sinergias de custos e de tecnologia industrial óbvias, assegurando uma boa relação entre custo e serviço, exigida pela gestão de frotas de transporte. O elemento dessecante está protegido na base por um filtro de feltro, que se destina a evitar a entrada de impurezas no granulado. Em termos de manutenção, o dessecador realiza a sua própria regeneração periódica, quando atinge o ponto de saturação. Nesse caso, a pressão do ar, que tem dificuldade em atravessar o granulado, empurra o elemento contra o topo da carcassa, onde existe uma mola. Quando a mola se comprime, o ar flui directamente para a atmosfera eliminando o excesso de humidade. Adicionalmente, o fluxo de ar para limpeza do elemento dessecador é reforçado a partir de um pequeno reservatório de ar a baixa pressão, regenerando o granulado. A partir do momento em que a humidade é eliminada do interior do elementro absorvente, o ar passa a circular mais livremente e a mola superior distende-se, sendo reposto o fluxo normal do ar comprimido. Maior segurança e produtividade Apesar de ser auto regenerável, o elemento que assegura a secagem do ar tem uma vida útil limitada, devendo ser substituído dentro dos prazos recomendados pelo fabricante do veículo e pelo próprio produtor do sistema, pois deixa de assegurar a importante função para que foi criado. A substituição é muito simples, pois o elemento de secagem está fixado no exterior da viatura (chassis), sendo montado e desmontado por intermédio de uma rosca, como qualquer outro filtro. Para além dos inconvenientes já citados anteriormente, a humidade no ar dos travões pode dar origem ao congelamento do sistema de travagem, quando as temperaturas exteriores são muito baixas, imobilizando a viatura e a respectiva carga, o que só por si pode gerar avultados prejuízos. Desde que esteja 100% operacional, o sistema de secagem de ar comprimido assegura menores períodos de imobilização por manutenção ou acidentes, permitindo elevar substancialmente os níveis de produtividade e de rentabilidade da frota. Em termos de tranquilidade pública, este sistema constitui uma garantia de que os avançados sistemas de travagem actuais de veículos pesados podem operar perfeitamente, assegurando maior nível de segurança rodoviária. Fonte: Mahle


Mec Pratica - Escapes

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Jornal das Oficinas Abril 2006

MECÂNICA PRÁTICA Sistema de escape

Verificação e montagem

de escapes e catalisadores Existem vários métodos de verificação dos sistemas de escape que permitem detectar anomalias e desgastes que levam à ineficiência deste componente. São verificações que detectam desde o estado externo, a desgastes internos, passando pelos tubos de entrada e saída dos silenciosos, suportes metálicos, suportes de borracha e o próprio catalisador.

N

a corrosão atinge estas uniões, elas tornam-se inúteis, pois os parafusos já não dão aperto e a única solução é cortá-los e substituí-los. Ao montar tubos ou panelas novas é imperativo renovar completamente as uniões.

as primeiras gerações de automóveis, o escape era considerado pelos jovens condutores um apêndice inútil, que limitava a performance do veículo e impedia o condutor de “sentir“ o motor. Hoje em dia, no entanto, o sistema de escape tornou-se uma função de primeiro plano e de alta tecnologia, que está intimamente ligada ao desempenho global da mecânica e à protecção do ambiente. Reparar o escape deixou de ser uma opção de mais mês menos mês (mais ano menos ano…), para se tornar uma exigência económica inadiável e um imperativo cívico incontornável. Por outro lado, a reparação de sistemas de escape deixou de estar ao alcance de amadores e curiosos. COMPROVAÇÃO VISUAL EXTERIOR

G - Para comprovar se um escape está bem montado, é necessário fazer oscilar manualmente a linha em toda a sua extensão. Os tubos e panelas não devem tocar em nenhum ponto do chassis ou suspensão. Por outro lado, a tensão das borrachas de suspensão do escape deve apresentar-se uniforme. Tensões desequilibradas provocam o aparecimento de fissuras, em especial nos locais de união dos tubos com os silenciadores. A - Se a panela do silenciador estiver perfurada, devido à corrosão (imparável), produzem-se fugas que comprometem o fluxo óptimo dos gases de escape para o exterior e aumentam o nível de ruído, o consumo do combustível, a poluição do ambiente (e a própria contaminação dos ocupantes do veículo).

B - Para lá os danos exteriores, o silenciador possui componentes internos que são afectados em grau superior pela corrosão (tubos e placas de vedação). Ao abanar o silenciador com as duas mãos, se for escutado um ruído semelhante ao da areia, certamente que o interior do escape está irremediavelmente danificado pela corrosão. Além do nível de ruído ser superior, os gases de escape encontram resistências na sua passagem pelo silenciador, prejudicando o funcionamento do motor e agravando o consumo de combustível.

VERIFICAÇÃO DO CATALISADOR

C - Uma zona especialmente sensível do escape é o local onde os tubos se ligam às panelas silenciadoras, devido às curvaturas, vibrações, soldaduras e permanência de humidades. Indícios de corrosão adiantada, fissuras e orifícios, bem como folgas nas uniões, provocarão os mesmos inconvenientes já apontados anteriormente.

D - Os suportes metálicos, tanto do escape, como do próprio veículo, são essenciais para preservar a estabilidade da linha de escape e evitar que ela sofra vibrações excessivas e torções indesejáveis. Se estiverem partidos, dobrados ou enfraquecidos pela corrosão, não poderão desempenhar cabalmente o seu papel.

E - Complementares dos suportes metálicos, os suportes de borracha não devem apresentar sinais de endurecimento, fissuras ou deformações. Em caso de falha do sistema de suportes, o escape começará por vibrar descontroladamente, batendo no chassis da viatura. Numa segunda fase, porém, pode ocorrer o desprendimento de componentes, o que terá graves consequências para a segurança do veículo a que pertencem ou terceiros.

F - Como o escape não pode ser construído por uma única peça, existem ligações entre os diversos elementos do sistema que são apertadas por intermédio de abraçadeiras, porcas e parafusos. Quando

O que tornou o sistema de escape mais do que uma obra de serralharia foi a introdução do catalisador. O salto tecnológico para o actual patamar foi muito profundo e muito rápido. O escape tornou-se numa função vital do automóvel, ligada estreitamente ao funcionamento do motor, através da electrónica. Deste modo, a verificação do catalisador obedece a várias etapas: 1 - Os escudos térmicos, a panela inox e as respectivas ligações e fixações. 2 - O monólito interior, onde ocorrem as transformações dos gases de escape. 3 - A sonda Lambda e respectiva ligação ao sistema informatizado do veículo. 4 - O funcionamento global do catalisador, em termos de emissões.


Mec Pratica - Escapes

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MECÂNICA PRÁTICA O que pode ser feito visualmente, tal como nas restantes secções do sistema de escape, é a avaliação da incidência da corrosão, deficiências de fixação, soldaduras gretadas ou abertas, parafusos e porcas bloqueados, bem como sinais de pancadas e outros impactos. Abanando a carcaça do catalisador ou batendo com um martelo de borracha, é possível determinar se existe algum pedaço de monólito solto no seu interior. Se ao bater a panela soar a oco é sinal que os pedaços do monólito fracturado já foram expelidos pelo tubo de escape para o exterior… Nas verificações preliminares é ainda conveniente testar o funcionamento da sonda Lambda. Em caso de substituição do catalisador, o sensor tem que estar a 100%, pois degradaria o novo componente em pouco tempo. Qualquer leve deficiência externa ou de funcionamento é razão suficiente para substituir a sonda por uma nova. Na parte do diagnóstico de controlo de emissões, é conveniente ser levada a efeito com um analisador de gases de escape (4 gases, mais factor Lambda). Os valores que devem ser tomados como referência, com o motor a 1.500 rpm, são os seguintes: CO = <0,2% CO2 = <13,5% HC = <100 ppm O2 = <0,2% Factor Lambda = 0,99 a 1.01

MONTAGEM DE SILENCIADORES

- Para separar ligações com uma aderência superior ao normal, a melhor solução é cortar o tubo, na extensão de cerca de 10 cm, com a ajuda de uma serra para metais ou um corta tubos de corrente. Os principais tipos de uniões utilizadas em sistemas de escape são:

A - União com patilhas gémeas perfuradas.

Para realizar o teste dos gases de escape é necessário elevar a temperatura do catalisador até ao mínimo (cerca de 300º C), o que pode ser conseguido em 3 minutos, com o motor em aceleração constante a 2.500 rpm. Em seguida, o regime do motor deve fixar-se em 1.500 rpm (ralenti acelerado). DESMONTAGEM DE SILENCIADORES O veículo deve ser levantado com um elevador, até a uma posição equilibrada, onde o operador possa ter fácil acesso a todo o tubo de escape. Em muitos casos é necessário rodar ou puxar energicamente nos tubos, o que exige uma posição de trabalho perfeitamente ergonómica. - Antes de soltar as abraçadeiras, é importante fixar a sua posição de montagem, pois os parafusos podem estar dispostos horizontalmente, verticalmente ou em oblíquo. - Verificar o grau de oxidação dos pernos e porcas. Caso sejam recuperáveis, devem ser bem oleados com um produto desoxidante, pois podem partir-se facilmente ao desapertar, quanto estão oxidados.

- Para separar as uniões é necessário utilizar igualmente um óleo desoxidante, antes de tentar realizar a operar manualmente e com a ajuda de um martelo. Se após torcer e puxar os tubos com energia, não se soltarem as ligações é porque estão praticamente soldadas pela corrosão e depósitos diversos.

B - União tipo macho-fêmea, com abraçadeira de parafuso em anel.

C - União cónica, com abraçadeira de perfil côncavo.

- Um processo expedito e seguro de cortar o tubo da panela traseira, quando se mantém o silenciador intermédio, é usar um cinzel e um martelo de percussão pneumático. O maçarico e a rebarbadora não são aconselháveis para trabalhos de escapes montados no veículo, pois podem incendiar depósitos de óleo, combustível e produtos betuminosos existentes no chassis.

É sempre recomendado o uso de produtos de vedação hermética na montagem de novas uniões de tubos e panelas, pois asseguram uma excelente vedação e previnem o aparecimento da corrosão, para além de facilitarem a montagem e a posterior desmontagem. - É indispensável em todos os casos medir com rigor as dimensões do novo silenciador, antes de efectuar cortes nos tubos. As uniões têm que ficar sólidas e sem tensões laterais.

- A fim de expulsar depósitos de metal oxidado e de carvão existentes na linha de escape, é conveniente acelerar o motor entre as 4.500 e 5.000 rpm algumas vezes. Se o fluxo de detritos for considerável, pode significar que o silenciador intermédio também está a deteriorar-se, sendo preferível substituí-lo. A montagem de um novo silenciador sem expulsar os materiais existentes no escape acabará por resultar no rápido entupimento e oxidação do novo componente. - Antes de realizar os apertos das uniões e fixações, deve fazer-se uma união provisória de todos os componentes de escape, para verificar a conformidade das medidas das abraçadeiras, de modo a que realizem o aperto necessário. Todos os acessórios muito oxidados devem ser substituídos, pois propagarão a oxidação aos novos elementos, para além de não realizarem o aperto indicado. - Os suportes de borracha com indícios de endurecimento, fissuras ou distensão devem ser obrigatoriamente substituídos. Além disso, convém verificar os apoios do motor e caixa de velocidades, pois os apoios em mau estado acabam por arruinar prematuramente o sistema de escape, devido ao excesso de vibração. - Depois de verificar o alinhamento de todo o escape e o seu afastamento devido aos elementos do chassis, bem como a ausência de tensões, quer nos suportes, quer nos tubos e fixações, pode proceder-se ao aperto das abraçadeiras e outras uniões, devendo as uniões ficar sólidas, mas sem exageros de aperto. - A montagem está completa quando for verificado que não existem fugas de gases, nem sonoridade excessiva ou ruídos parasitas. SUBSTITUIÇÃO DE CATALISADORES Antes de efectuar a substituição do catalisador é necessário realizar um diagnóstico completo ao funcionamento do veículo, a fim de comprovar o estado dos

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restantes componentes do sistema de controlo de emissões (ignição, alimentação, sonda Lambda e ECU). Se o motor não estiver em perfeitas condições, o novo catalisador terá necessariamente uma vida útil mais curta do que o desejável.

1 - DESMONTAR O CATALISADOR USADO - A primeira observação a respeito desta operação liga-se ao facto do catalisador se encontrar a cerca de 400º C quando o motor funciona, o que implica ter que esperar algum tempo, para que o escape atinja a temperatura ambiente. Como a fixação do catalisador se faz com duas abraçadeiras a sua desmontagem é idêntica à de qualquer silenciador frontal. Por razões óbvias, é conveniente usar óleo desoxidante, para facilitar a operação, em vez do martelo. Antes de retirar o catalisador, desliga-se o fio da sonda Lambda, a qual poderá ser posteriormente retirada na bancada, com o catalisador já desmontado. A desmontagem fica concluída com uma limpeza completa à zona onde será montado o novo catalisador e às peças do escape que permanecerem montadas no veículo.

2 - MONTAGEM DO NOVO CATALISADOR - Por razões técnicas, a chamada zona quente do escape (colector, tubo frontal e catalisador) tem que apresentar uma vedação excelente, para que a sonda Lambda possa operar correctamente e evitar o sobreaquecimento do catalisador. A melhor maneira de atingir este objectivo é substituir todos os componentes de vedação (juntas, porcas e parafusos). As melhores marcas de catalisadores já incluem nos seus kits de reparação todos esses elementos. Antes de colocar o catalisador na linha de escape, a sonda Lambda deve se enroscada no seu orifício. Previamente à montagem do catalisador, deve ser usado um produto especial para juntas de escape, o qual facilita a montagem do novo catalisador nos tubos e assegura excelente vedação posterior. Com um aperto ligeiro das fixações, verificar o alinhamento de toda a linha de escape, evitando que haja descentrações e tensões indesejáveis. Em seguida, apertar todos os parafusos e abraçadeiras com firmeza. Depois de colocar o fio da sonda Lambda, deve pôr-se o motor em funcionamento e verificar se o escape está em perfeitas condições. Após o período de aquecimento necessário, realizar o teste de emissões com o analisador de gases de escape. Fonte: Walker


NOTICIAS Pneus

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11:50 AM

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Jornal das Oficinas Abril 2006

Breves NOVO LOGÓTIPO DA VREDESTEIN Dentro de uma dinâmica de renovação da imagem de marca, que passa também pela maior diversificação ao nível do produto, a Vredestein lançou um novo logótipo, que reflecte de uma forma fidedigna os objectivos e filosofia da empresa. O novo emblema será introduzido progressivamente, repartindo com o actual o protagonismo, até que esteja presente em todas as embalagens, produtos, documentação técnica, folhetos de marketing, etc.

FINANÇAS SAUDÁVEIS NA PIRELLI Tendo fechado o ano de 2005 com lucros líquidos de € 399 milhões (+31,3%), o grupo italiano Pirelli fez justiça ao lema que proclama ser melhor vender bem, do que vender muito. De facto, o resultado foi devido em boa parte ao aumento dos preços dos produtos, repercutindo a subida de custos registada no mercado. No que se refere às suas dívidas anteriores, a Pirelli amortizou no mesmo período 1/3 do total, passando para € 1.177 milhões.

MICHELIN ALIENA PARTICIPAÇÃO NO GRUPO PSA Apesar de representar apenas 1,2% do capital do grupo PSA Peugeot Citroen, a participação da Michelin rendeu € 139 milhões, correpondendo a mais valias da ordem dos € 105 milhões. O bom momento do fabricante gaulês, que vendeu em 2005 3.390.000 automóveis, tendo facturado € 56.267 milhões (+0,3%), terá certamente pesado na decisão da Michelin.

BRIDGESTONE “ATACA “ FROTAS Para corresponder à crescente procura dos operadores de frotas, no sentido de externalizar a gestão de pneumáticos, a Bridgestone Europa lançou um programa de gestão de frotas que responde integralmente às necessidades dos profissionais do sector. As mais valias do programa oferecido pela Bridgestone são essencialmente a maior disponibilidade dos veículos, maior segurança operacional e redução de custos, contando com a sua rede de distribuição profissional especializada Truck Point, com mais de 1900 oficinas.

CONTINENTAL COM LUCROS EXCEPCIONAIS O grupo Continental, produtor de pneumáticos e outros componentes para a indústria automóvel, alcançou no ano passado lucros líquidos de € 929,6 milhões, mais 30% do que no anterior exercício. Por áreas de negócio, a Contitech (correias e outros) facturou mais 40,3%, enquanto que os pneus para automóvel cresceram 8,3% e a divisão de Automotive Systems 4,5%. Com 79.849 empregados, o grupo Continental irá retribuir os accionistas com 1 euro de dividendos por acção, mais 25% do que em 2004.

PNEUS Michelin aposta na segurança

Campanha “Controle as pressões” I

ntegrada no Programa de Prevenção Rodoviária da ECP 2006, e em conjunto com um dos seus parceiros a Michelin, decorreu em Portugal a operação “Controle as Pressões”. Esta operação Michelin, a decorrer nas principais cidades europeias (em 18 países), visa sensibilizar os automobilistas para a importância do controlo regular das pressões de enchimento dos pneus das suas viaturas. Em Portugal, esta iniciativa decorreu nos passados dias 24 e 25 de Março na zona norte do país, onde de um modo rápido e gratuito, técnicos especializados da Michelin e da ECP inspeccionaram e verificaram os estado e pressões dos pneus de várias centenas de viaturas, contribuindo assim para uma maior Segurança de todos. No final, concluiu-se que apenas cerca de 15% dos automobilistas que se deslocaram ao ponto de Controlo de Pressões Michelin, é que possuíam os seus pneus em bom estado e com a pressão aconselhada pelo fabricante. Mais grave ainda, foi o facto de que cerca de 45% dos veículos verificados estavam com pressões deficitárias num nível considerado Perigoso! E destes 45%, cerca de 25% estavam mesmo no nível Muito Perigoso! A Michelin pretende com este estudo e análise de dados, alertar os condutores para a importância do Controlo Regular das

A Michelin foi parceira da ECP na operação “Controle as Pressões”

Pressões dos Pneus dos seus veículos, assim como do seu estado geral. São os pneus o primeiro sistema de Segurança Activa do automóvel, e dele dependem todos os outros, assim como as principais e vitais funções para uma Condução Segura. O equipamento pneumático é o principal sistema de Segurança

Activa do automóvel, dele dependem todos os outros, assim como as principais e vitais funções para uma Condução Segura. O facto de não verificarmos com regularidade as pressões de enchimento dos pneus da nossa viatura, leva a que estas diminuam com o tempo; assim a ECP e a Michelin aconselham a que

este simples acto de Segurança, seja efectuado uma vez por mês. Este hábito, além de aumentar a Segurança, é também determinante na duração do tempo útil dos pneus e influi directamente nos consumos de combustível do seu automóvel (20% de baixa pressão, cerca de 20% de quilómetros a menos!).

Pneus de Verão Bridgestone

Performance confirmada O

s pneus de Verão da gama Bridgestone para veículos desportivos e de turismo, lideraram uma vez mais as tabelas de classificação dos testes comparativos realizados pelas principais publicações alemãs especializadas no sector automóvel. O pneu ultra-desportivo Bridgestone Potenza RE050A foi um dos dois únicos pneus a receber a classificação de “altamente recomendável” na sua categoria por parte do ‘ADAC Motorwelt’. Esta conceituada publicação do automóvel clube alemão comparou um total de 17 pneus na medida 225/45 R17 Y/W montados num Mercedes 230 Classe C, com a condução em piso seco a ser testada na pista de Nurburgring, e a condução em piso molhado, conforto, ruído e resistência ao rolamento a serem medidos no complexo Contidrom, perto de Hamburgo. No artigo publicado na edição do passado mês de Março – com uma tiragem superior a

13 milhões de exemplares – o Potenza foi considerado como um pneu de Verão muito bem equilibrado, com os melhores resultados em piso molhado e boa performance no seco. Estes resultados encontraram ainda eco num número considerável de outros meios de Comunicação germânicos. Um outro artigo relacionado com testes de pneus na mesma edição da revista do ADAC atribuíram notas cimeiras na sua categoria, em termos de comportamento no seco e no molhado e ainda de ruído, ao Turanza ER300 185/60 R14 T – um pneu de turismo “premium” concebido para veículos de turismo de luxo e da gama média. No molhado, o Turanza foi apontado pela sua excelente capacidade de travagem e comportamento preciso e fácil. Também bateu todos os seus concorrentes em piso seco, com a melhor travagem, elevada aderência e condução confortável.


51 - Lipp

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52 - Bosch

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