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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros
Nº 13 Novembro 2006
Formação Automóvel em debate
Deficit de escolaridade prejudica produtividade do sector
A
Pavimentos Rodoviários são o futuro
Verdes
O Seminário organizado pelo Centro Rodoviário Português subordinado ao tema Pavimentos Rodoviários Verdes, concluiu que este tipo de infra-estruturas proporciona melhorias ao nível do ambiente, da sustentabilidade e da eficiência energética. Para que os pavimentos “verdes” sejam uma realidade, é necessário criar incentivos económicos e legislação adequada.
Sumário Página 04
produtividade das empresas de reparação automóvel está ameaçada pela baixa escolaridade dos trabalhadores. Das cerca de 32.000 pessoas que trabalham directamente no sector da reparação automóvel, cerca de 64% não tem mais de 6 anos de escolaridade, conforme revela um estudo divulgado pelo CEPRA no Seminário comemorativo dos seus 25 anos de actividade. Em 2005, apenas 10,44% tinham o 12º ano de escolaridade e havia somente 382 licenciados. A maioria tem o 2º ciclo (32,13%), o 1º ciclo (31,68%) e o 3º ciclo (23,35%). A tecnologia neste sector está todos os dias a evoluir, por isso, é cada vez mais necessário garantir formação profissional aos profissionais do sector, não só para conhecerem aquilo que aparece de novo em termos de tecnologia mas também para manter o que ainda existe no mercado. Porque existe um parque automóvel com veículos de diferentes tecnologias, alguma com mais de 20 anos, é preciso aprender as tecnologias mais antigas e ao mesmo tempo conhecer as novas, o que constitui um desafio muito grande para todos os profissionais. Muito foi feito, mas muito haverá ainda para fazer sobretudo nesta época de mudança, com os novos desafios e as alterações da formação profissional que
Peças visíveis de substituição no PE
aí vêm. Com efeito, o conteúdo das tarefas e das responsabilidades dos actuais trabalhadores exige uma sólida cultura técnica, uma formação cívica e um conceito de cidadania idóneo, bem como uma postura social e interactiva positiva e mobilizadora. Para apanhar o comboio do progresso em andamento, já a alta velocidade, o sector necessita de fazer uma aposta corajosa na formação contínua dos seus trabalhadores, de modo a adquirirem as competências e os conhecimentos necessários para responderem às necessidades de uma clientela cada vez mais exigente e esclarecida. Porque sem formação, é impossível aumentar a produtividade e rentabilidade das empresas.
Certificação de Qualidade PUB
Página 24 Salão Expoauto 2006
Página 35 CEPRA comemora 25 anos
Página 40 Convenção CS Peças Auto
Página 41 Oficina do mês: Corauto
Página 49 Bancos de reparação com medição electrónica
Página 50 Diagnóstico correcto de Baterias Automóvel
Especialistas em Vidro Automóvel
Um estudo do Parlamento Europeu concluiu que as peças visíveis de substituição (faróis, vidros e peças de carroçaria), não oferecem qualquer problema de segurança: segurança de produto, segurança para o consumidor e segurança rodoviária, O estudo, levado a cabo pela Comissão de Assuntos Legais, conclui que as peças apresentam o mesmo gau de segurança dos veículos completos, estando sujeitas a um processo de homologação, que garante a sua conformidade com os padrões de segurança global vigentes na Europa.
Bons faróis, iluminação deficiente Este paradoxo ocorre porque ainda há mecânicos que afinam os faróis demasiado baixos. Desse modo, a iluminação é insuficiente e o condutor tem uma visibilidade incompleta da via. Este vício vem dos tempos em que os veículos não tinham sistemas de regulação do alcance dos faróis e destinava-se a compensar a inclinação do carro quando carregado.Nos veículos actuais, o sistema de iluminação xenón tem regulação automática obrigatória e a maioria dos outros carros possui afinação manual do feixe de iluminação, em função da carga.
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MERCADO
Editorial
Certificação de Qualidade
A Qualidade faz a diferença A certificação de empresas de reparação automóvel pode ser vista como uma forma de aumentar a competitividade e as hipóteses de sucesso num mercado de índice concorrencial crescente.
A distribuição de Peças em Portugal
N
um estudo efectuado pelo Eng. Pedro Barros, profissional do sector da distribuição de peças auto, conclui-se que existe actualmente uma média de 3 oficinas por cada casa de peças. Esta percentagem, para além de ser totalmente desajustada para o nosso parque automóvel, tem originado uma completa anarquia no que diz respeito aos PVP, descontos e condições de pagamento. Mais de 50% das casas de peças em Portugal têm menos de 5 pessoas e um volume de negócios anual inferior a 300.000€, ou seja, uma margem bruta mensal não superior a 7.000€, que depois de fazer face aos custos fixos da empresa, salários, rendas, leasing’s etc., pouco ou nenhum fica para investir no negócio. Um dos problemas do sector é o excesso de oferta, relativamente à procura. Isso leva a um posicionamento de preços artificialmente elevado, sendo a competição entre concorrentes baseada essencialmente em descontos. Muitas vezes as empresas não geram lucros, porque confundem a margem de comercialização com lucro, omitindo os custos operacionais. Tendo dificuldades de cash flow, entram em incumprimento facilmente, o que torna o seu negócio e o dos outros um verdadeiro caos. Por outro lado, a dificuldade das empresas se adaptarem às novas tecnologias e a falta de disponibilidade para formação, vêm reduzir ainda mais a efectiva competitividade destes empreendimentos. Nos últimos 3 anos saíram do mercado 1750 empresas de reparação e 600 casas de peças, esta tendência deve manter-se nos próximos anos e a melhoria do sector necessita desta redução. Quantos aos actores do após-venda de amanhã, não existem dúvidas de que os mais preparados tecnicamente e com melhores estruturas e capacidades tomarão a dianteira. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
Uma publicação da AP Comunicação
A
opção pela qualidade e pela certificação é primeiro que tudo um acto inteiramente voluntário, baseado no sentido da responsabilidade, na motivação e num sólido empenhamento. A vontade de entrar para o "clube" das empresas certificadas, nas quais a qualidade é a espinha dorsal de toda a organização, tem que resultar da constatação do êxito dessa filosofia nos casos concretos que é possível identificar um pouco por todo o mundo, incluindo no nosso país, bem como no aprofundamento da cultura da qualidade e no significado que ela encerra para o futuro da actividade económica em geral. No entanto, a certificação pode em certos casos não ser necessária e noutros até ser insuficente para o completo sucesso interno e externo da empresa. No primeiro caso, para uma empresa que utilize rigorosos critérios de qualidade e cujos clientes não exigem a certificação como condição negocial, a certificação pode revelar-se inútil. Ou então pode ser encarada apenas como uma estratégia de marketing, constituindo um investimento na melhoria da imagem como outro qualquer. Pelo contrário, podem existir empresas já certificadas e com altos padrões de qualidade de produção e de gestão a quem os clientes podem exigir outros certificados, auditorias ou documentos complementares.
Cada vez mais, a Qualidade é o aspecto que vai pesar na avaliação da capacidade de uma empresa e é um requisito necessário para vencer os desafios que a abertura do mercado veio trazer. Se a certificação for entendida como um processo de dinamização de uma empresa e de motivação dos seus recursos humanos na procura da máxima eficiência, através de um processo contínuo de inovação e aperfeiçoamento constante, exibindo uma imagem de
qualidade e conquistando a confiança do público estará cumprida praticamente a sua finalidade. De facto, cada vez mais o cliente privilegia os seus fornecedores pela sua qualidade, pelo seu serviço e pela sua imagem, tendo a questão do preço cada vez menos impacto.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Vendas Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Vendas Novas Telef: 265.807.790 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Edito e Mercado
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MERCADO Vantagens da certificação Todo o esforço financeiro e empenhamento permanente na concretização dos requisitos da Qualidade seriam injustificados se a empresa não obtivesse as contrapartidas adequadas, tanto no plano da organização interna como em termos de receitas de tesouraria. A certificação resulta em si própria como uma estratégia de marketing, beneficiando a imagem da empresa, tanto no plano nacional como (principalmente) a nível internacional. Uma empresa certificada assume maior credibilidade, afirmando a sua competência e capacidade para fornecer produtos e serviços com características de qualidade preestabelecidas. Isso capta a confiança dos clientes, pois sabem que a empresa certificada desenvolve a sua actividade dentro de um quadro criterioso e com base em normas internacionalmente aceites e comprovadas. No plano interno, as empresas que aderem à certificação passam por um processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento que deixa marcas consistentes e claramente positivas. A transparência e a delimitação das responsabilidades é uma delas, cabendo a cada elemento apresentar resultados, sem entrar em justificações aleatórias ou tornar culpados pelo seu fracasso outros elementos da equipa. Esta situação favorece claramente a dinâmica de grupo, optimizando o rendimento individual e o potencial de cooperação entre todos. A eficácia interna é outra das vantagens da certificação, resultante da maior coesão e interdependência de todos os sectores da empresa, o que evita a multiplicidade de acções de avaliação por parte dos clientes. Cada sector responde pela empresa e a empresa responde por cada sector. Outra vantagem importante é a execução uniforme das tarefas, de acordo com procedimentos comprovados e reconhecidos, o que promove a qualidade e a produtividade, evitando falhas, contratempos e desperdícios. O sector automóvel e a qualidade No sector automóvel, o consumidor bem informado já não equaciona apenas o preço dos bens, mas a relação preço qualidade, ou seja, o mais barato da mesma qualidade, ou mais caro com qualidade superior. As garantias e a parceria para o após venda passam a ser elementos básicos da negociação. Por outro lado, se a procura privada cresceu enormemente e de forma sustentada, a oferta não lhe fica atrás, colocando pressão sobre a concorrência, com a promoção através de mais valias, financiamentos e outros estímulos ao consumo. Neste contexto, com a produção e a distribuição, já decisiva e irreversivelmente mundializadas, os princípios da homogeneidade e da estandardização tornaram-se obrigatórios, impondo normas de qualidade global, devidamente certificadas por organizações indepen-
A política da empresa deve ter como objectivo fundamental o fornecimento de serviços que satisfaçam e excedam as expectativas dos seus clientes, pois só assim é possível assegurar a sua competitividade. dentes e fidedignas, entre as quais podemos citar, no plano nacional: APCER, BVQI, EIC, SGS, TUV, etc. Não sendo uma panaceia universal em si, a certificação de qualidade é, efectivamente, um factor de nivelamento da produção a níveis desejavelmente elevados, garantindo uma concorrência saudável entre a oferta do mercado e garantindo os direitos básicos dos consumidores. Não sendo o único critério de gestão válido, a certificação reúne um número consistente de princípios organizativos fundamentais para o sucesso das modernas empresas. Fundamentalmente, a certificação de qualidade exige outros critérios de gestão complementares e associados, podendo destacar-se a maior qualificação dos recursos humanos, a optimização das infraestruturas, a actualização dos equipamen-
tos, uma cultura de comunicação e de empresa, espírito de equipa e de serviço, para além do imprescindível enfoque de toda a actividade na satisfação do cliente. Como resultado desta nova forma de mobilizar meios e recursos, a certificação acaba por acarretar vantagens para as empresas que a escolhem, sendo de destacar as que se seguem: - Aperfeiçoamento da organização interna; - Melhoria da Imagem; - Aumento de motivação e envolvimento dos colaboradores internos; - Aumento de competitividade face aos concorrentes não certificados; - Aumento da produtividade; - Redução dos desperdícios e dos custos; - Facilidade de aceso a mercados e concursos com critérios de qualidade; - Acesso à última informação.
A concretização de uma cultura da qualidade na empresa depende de uma liderança forte, que se assuma como um modelo a seguir, e que assegure a mais ampla participação e responsabilização a todos os níveis.
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No sector automóvel, um dos mais competitivos e actualizados, existe uma norma específica que garante o intercâmbio entre fabricantes de componentes, construtores e redes de distribuição de marca. Trata-se da Norma ISO TS 16.949, a qual normaliza processos e procedimentos, bem como critérios dimensionais e qualitativos, que permitem dinamizar a construção, a manutenção e a reparação de automóveis, incluindo a sua posterior reciclagem. Num futuro próximo, o sector independente de distribuição e reparação acabará fatalmente por deparar com esta norma, o que lhe permitirá tirar pleno partido da tecnologia actual e das economias de escala, impondo embora novas responsabilidades. Em termos comparativos, relativamente à realidade da 2ª metade do século passado, o progresso estava estreitamente relacionado com critérios quantitativos – trabalhar muito, durante muito tempo, intensivamente – enquanto que neste momento o progresso apenas pode ser obtido trabalhando melhor, mais eficientemente, com qualidade. No que se refere aos custos da qualidade, não é frequente o pequeno empresariado estar habituado a fazer a análise dos custos em termos de retorno, confundindo custos descartáveis com custos que são recuperados sob a forma de melhorias de produtividade, eficiência, imagem e desempenho global da empresa. Como não é vulgar encarar seriamente os custos da não qualidade, sempre muito superiores aos custos da qualidade, não sendo, em muitos casos, sequer é possível eliminá-los. De qualquer modo, quando uma empresa “opta“ pela qualidade, tem que estar preparada para o impacto dos seus custos. Na fase de arranque, esses custos podem representar numa empresa 20-30% do seu volume de vendas total, mas é frequente que durante o primeiro ano de vigência o sistema de qualidade venha a significar apenas 10% das vendas, com investimento inicial reduzido. Ao entrar na velocidade de cruzeiro a tendência é para os custos da qualidade serem progressivamente minimizados, excepto se houver a necessidade de introdução de novos requerimentos. Por sua vez, os custos da qualidade podem ser divididos em custos de Prevenção, onde se incluem todos os esforços realizados antes do início da actividade (projectos, metodologias, concepção de produtos/serviços, etc.) para eliminar deficiências, enquanto que nos custos de Avaliação incidem sobre os métodos de inspecção e verificação, destinados a verificar a conformidade dos produtos/serviços. O processo conclui-se com o processamento de dados relativos à avaliação efectuada. Regra geral, os custos das falhas internas e externas (mais graves, porque ocorrem no mercado…) é claramente superior aos custos conjugados de Prevenção e Avaliação. As normas ISO, especialmente a ISO 9001/2000 estão na base da certificação da grande maioria de empresas, designadamente as do ramo automóvel. PUB
PRIMEIRO EM QUALQUER CANTO DO MUNDO. A Ferodo vence mais campeonatos em mais países que qualquer outro fabricante de travões. Máxima segurança; máximo desempenho... sempre.
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Breves BERU ALERTA PARA A MANUTENÇÃO DOS SENSORES Os sensores de oxigénio ou sondas Lambda funcionam num ambiente muito severo, pelo que a Beru, fornecedor de sensores de equipamento original e de substituição, recomenda a sua verificação regular, todos os 30.000 km. Embora os sensores possam durar, em condições normais, 100 mil km (sem aquecimento) e 50 mil km (com aquecimento), existem situações de funcionamento incorrecto do motor (problemas de combustão, ignição fora do ponto, válvulas desafinadas, etc.), que podem gerar avarias nos sensores.
PIERBURG GLOBALIZA-SE Este fabricantes alemão de sistemas de controlo de emissões (válvulas de recirculação de gases de escape) e bombas de diversos tipos (óleo, água e de vácuo) tenciona estabelecer-se na Índia, país onde a produção automóvel cresceu 15%, tendo atingido os 10 milhões de unidades. A empresa já opera na Índia há dez anos, como fornecedor de componentes automóvel, quer directamente, quer por intermédio de outras indústrias licenciadas. Neste momento, a empresa já possui fábricas na Alemanha, França, Espanha, Itália, República Checa, EUA, China e Brasil (recentemente inaugurada). PUB
NOTÍCIAS InvSIS é a nova funcionalidade do
Blue Print lança nova gama ASWin
A serviSIS apresentou recentemente uma nova funcionalidade para o ASWin, que mais não é do que um inventário de armazém de peças por código de barras. Com esta funcionalidade desenvolvida para o ASWin é possível efectuar inventários de forma metódica e automatizada, eliminando assim erros de digitação e recontagens, diminuindo o seu tempo de realização. Desta forma, a empresa pode realizar inventários com maior frequência, a rapidez é maior e tem a vantagem de ter uma menor intervenção humana. Além do aumento da produtividade dos colaboradores, com esta solução a serviSIS garante a actualização dos dados provenientes das contagens no ASWin. O invSIS apresenta-se como um inventário de armazém de peças por código de barras. As suas principais características são: a rapidez, a fiabilidade, a flexibilidade, análise e gestão. Este add-on permite catalogar localizações e peças, e etiquetar com código de barras. Com uma pistola de leitura de código de barras pode efectuar um inventário mais preciso, em menos tempo e muito mais funcional.
Europeças aposta na linha de Suspensão e Direcção Delphi Na sequência da aposta em marcas de grande qualidade, a Europeças alargou o seu leque de produtos na gama de suspensão e direcção da Delphi. A Europeças já era distribuidor Delphi nas gamas de filtros, lubrificantes e fluido de travões, passando a distribuir a linha de suspensão e direcção deste grande fabricante Mundial. Refira-se ainda que o catálogo desta linha linha de suspensão e direcção da Delphi já está disponível na versão 2006/2007.
de Sistemas Integrados de Ignição Em determinados veículos os cabos de vela estão a começar a desaparecer e estão a ser substituídos por sistemas integrados de ignição. As principais razões pelas quais os fabricantes de automóveis o fazem, é para reduzir os custos e melhorar o desempenho e fiabilidade da ignição. Alguns fabricantes acreditam que ao utilizar sistemas integrados de ignição em determinados modelos, melhora a durabilidade do sistema de ignição, porque se não houver cabos haverá menos fugas de voltagem e potência. Dado que os sistemas integrados de ignição apenas existem nos veículos recentes, a procura irá aumentar, por isso a Blue Print apresenta desde já uma vasta gama deste produto para veículos japoneses e coreanos.
Intermaco com campanha de retomas A Intermaco tem a decorrer até ao final de Novembro uma campanha que visa a retoma de equipamentos usados da Tecnotest. Com esta campanha a Intermaco dá assim a oportunidade às oficinas de renovar analisadores de gases, equipamentos de autodiagnóstico e estações de tratamento de ar condicionado automáticas a custos substancialmente reduzidos. Esta campanha consiste na venda dos equipamentos referidos, a preços excepcionalmente baixos, sendo para tal apenas necessário retomar um equipamento equivalente, não sendo relevante a sua antiguidade, o seu estado de funcionamento ou a sua marca.
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NOTÍCIAS KYB
Uma
equipa pick-up Isuzu Rodeo Especialista em suspensão, a KYB desenvolveu para o novo Isuzu Rodeo uma suspensão que proporciona ao condutor sensações de perfeito controlo num veículo com estas características. Este robusto 4x4 monta originalmente (OE) amortecedores dianteiros e traseiros KYB que visam alcançar um excelente compromisso entre conforto e segurança, quer seja numa condução em asfalto ou fora de estrada. O Rodeo está equipado com as últimas inovações técnicas, desde componentes de suspensão em aço galvanizado até ao mais avançado sistema de injecção
visão do futuro da DuPont Refinish
directa diesel desenvolvido no Japão. Trata-se pois de mais um veículo de excepcional durabilidade e força em qualquer tipo de terreno.
Civipartes fornece RL
Carlife
com Geradores de Nitrogénio
abre 4º centro
O Grupo Civipartes equipou com Geradores de Nitrogénio a empresa operadora de transporte de passageiros Rodoviária de Lisboa (RL). Este equipamento tem como finalidade, o enchimento dos pneus da frota de autocarros da RL com uma solução gasosa rica em Nitrogénio e isenta de impurezas, humidade e outros agentes oxidantes. O Gerador de Nitrogénio surge actualmente como uma alternativa claramente vantajosa ao enchimento dos pneus através do ar comprimido normal, vantagens estas que se verificam não só em termos económicos mas principalmente em termos da segurança activa.Pelas suas características, o Nitrogénio produzido pelos Geradores permite a redução da perda de pressão nos pneus, evita o sobreaquecimento e a degradação física das cintas, telas e borracha, fazendo com que os veículos circulem com a pressão estabilizada por períodos muito mais longos, reduzindo o perigo de rebentamento e o desgaste prematuro, traduzindo-se estas vantagens numa economia de consumo na ordem dos 4%, ao mesmo tempo que proporcionam um maior conforto e segurança aos passageiros.
Depois de ter aberto dois centros em Lisboa e um no Porto, a Carlife começou a alargar a sua área de influência, com a abertura de mais um centro. Assim, o novo Centro Carlife está situado em Pombal, na Zona Industrial da Formiga, bem próximo da Estrada Nacional nº1, apresentando instalações modernas, funcionais e aptas para qualquer serviço de mecânica.
Novo
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catálogo de fricção TRW
A TRW lançou recentemente um novo catálogo de fricção no mercado europeu de peças de substituição.Trata-se do catálogo de fricção mais abrangente de sempre, já que a gama de produtos nele representa cobre mais de 96% das necessidades do parque automóvel europeu. Este catálogo contém mais de 500 novas referências, das quais 215 são novos discos de travão e 130 são novas pastilhas de travão. A secção principal está organizada por fabricantes de veículos e modelos, enquanto a secção de aplicações mostra, por aplicação, a referência de pastilhas correspondente e os respectivo cabo avisador (caso de aplique), assim como a referência das maxilas, kits de molas, discos, tambores, cabos de travão, kits e superkits.
Com o ponto de viragem do Mercado de repintura a começar a 1 de Janeiro de 2007 e com a maioria das oficinas a usar produtos de reparação em concordância com as normas sobre VOC, mais uma vez a indústria das tintas olha para o futuro. Nos grandes países europeus a taxa de conversão para produtos ecológicos é muito alta, enquanto que nos novos países que entraram na UE, o proces- Luís Santos, Administrador da Impoeste so tem sido mais lento. Agora, a maior preocupação da DuPont Refinish é ajudar as oficinas dos novos países que entraram na EU a fazerem a conversão a tempo. Vendo para além de 2006, Luís Santos, Administrador da Impoeste, importador da DuPont Refinish para Portugal, diz, “continuaremos a desenvolver novas tecnologias. Por exemplo, 2008 será uma data de grande importância para a indústria da repintura, quando forem revistas as legislações da EU sobre COV. Não terá como resultado uma grande alteração da lei mas irá identificar áreas onde serão necessárias modificações ou ajustes. Adicionalmente veremos as oficinas a debruçarem-se no aperfeiçoamento dos processos de aplicação e do negócio. Verificámos isso na Holanda, onde as oficinas já trabalhavam com produtos de baixa emissão de COV há algum tempo e o centro da atenção não foi só a utilização de produtos ecológicos. A dinâmica da indústria pode alterar com a fusão de oficinas médias e grandes para fazerem face ao impacto dos custos que a legislação impõe. Iremos ajudar as oficinas a inspeccionar a parte operacional do negócio, verificar se as taxas são adequadas e perguntar se eles sabem exactamente quais são os custos que têm. Com a completa auditoria do negócio, as oficinas serão capazes de ajustar os seus processos e aumentar a sua produtividade.”, diz este responsável.
Poleia livre do alternador da INA Os movimentos irregulares da cambota, inerentes ao princípio de funcionamento dos motores de combustão interna, têm efeitos nocivos para os elementos de transmissão e resultam em ruídos, golpes da correia, excessivo desgaste e vibrações no veículo. A solução para resolver estes problemas é a poleia livre do alternador, que foi lançada no mercado pela INA em 1995, com o objectivo de prolongar a vida útil dos sistemas de transmissão por correia. O seu princípio de funcionamento é semelhante ao de uma embraiagem, permitindo que o binário actue somente numa direcção. O alternador fica momentaneamente desligado da transmissão, de modo a compensar o atraso da cambota, uma si-
tuação que ocorre normalmente no motores de combustão interna. Se o alternador gira a uma velocidade maior do que a da correia que o move, por exemplo quando se reduz de velocidade, a poleia livre do alternador desliga ambos os movimentos e permite que o alternador gire livremente. Desta forma previne-se o deslizamento da correia e os seus golpes, assim como o desgaste permaturo da transmissão. A poleia livre do alternador fabricada pela INA está concebida para garantir um bom serviço até aos 120.000 Km. Após esta quilometragem é recomendável a sua substituição, juntamente com os outros componentes da correia de transmissão. PUB
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Breves JOHNSON CONTROLS COMPRA BATERIAS FIAMM Segundo um acordo preliminar entre as duas empresas, cujos valores ainda não foram revelados, a Johnson Controls ficará com o negócio de baterias da marca italiana Fiamm, que significa cerca de € 190 milhões de vendas anuais. No total a Fiamm, que produz buzinas, antenas e outros componentes automóvel, para além das baterias, tem um volume de negócios anual de € 460 milhões. A Johnson Constrol Inc., multinacional norteamericana que já domina o mercado europeu com a marca líder Varta, tenciona desenvolver ainda mais a sua penetração nos mercados regionais de aftermarket.
NOTÍCIAS Mangueiras Diavia para equipamentos originais A Diavia adicionou uma nova gama de produtos ao seu catálogo de peças de climatização, constituída por mangueiras para equipamentos de ar condicionado originais. Devido às especiais condições de funcionamento a que estão sujeitas, quanto a vibrações e temperaturas, as mangueiras dos equipamentos de ar condicionado dos veículos são, em muitas ocasiões, as causadoras de avarias por fuga de refrigerante. Para além disso, é muito frequente a sua ruptura em caso de acidente, pois costumam estar muito expostas a choques frontais. Com esta nova gama de produtos, a Diavia aumenta a sua oferta em climatização atingindo as 10 famílias distintas de peças para equipamentos originais. Nesta nova gama mantém-se a política de qualidade da empresa, sendo os produtos agora apresentados de aspecto e geometria igual aos originais, e de uma qualidade equivalente.
RPM lança RPM A RPM – Representação de Produtos de Manutenção, é uma empresa recentemente criada que se dedica à comercialização de produtos químicos com marca própria RPM. Tendo como alvo preferencial o mercado automóvel, os produtos químicos RPM destinamse também para motos, karting, náutica e ainda para a indústria em geral. A empresa encontra-se numa fase de expansão, tendo como principal objectivo servir o mercado nacional onde, de resto, já dispõe de diversos revendedores. Outro objectivo da RPM é alargar os seus pontos de venda junto de empresas independentes, através do estabelecimento de parcerias. Em termos de produto a RPM dispõe de uma gama muito alargada e, por se dedicar apenas a este negócio, proporciona aos seus clientes uma melhor e mais rápida assistência comercial. Para mais informações sobre a RPM e os seus produtos poderá ligar para o nº 21 933 53 38.
Campanha de
Amortecedores Sachs / Boge
SIEMENS VDO APERFEIÇOA O CONCEITO VCC A plataforma electrónica VCC (Vehicle Control Centre), que a Siemens VDO desenvolveu, tendo em vista optimizar o rendimento das frotas transportadoras, inclui software e hardware, sendo capaz de controlar diversas funções dentro do camião, enviando os parâmetros para uma rede exterior. Uma das vantagens deste sistema é a possibilidade da navegação ser assegurada via rede, para toda a frota, sendo dispensável a montagem de equipamentos de navegação em cada viatura.
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Carsistema lança campanha A Carsistema Portugal – Representações, S.A., importadora exclusiva para a Península Ibérica dos produtos de polimento marca Farecla - líder mundial no sector de polimentos automóvel / náutica / industrial - está a promover durante o mês de Novembro uma campanha. Nesta campanha a Carsistema está oferecendo 1 litro de WaxTop – Cera de Acabamento, na compra de duas embalagens de polimento Farecla G3 e um set de GMop – esponja de polimento.
A Sachs Boge Iberica tem a decorrer uma campanha promocional de amortecedores para veículos ligeiros das marcas Sachs e Boge. Esta campanha, que terminará a 15 de Dezembro, dirigida às oficinas, consiste na oferta de um Kit de Emergência pela compra de 2 amortecedores Sachs ou Boge ligeiros. A oferta promocional contém uma lanterna, fita isoladora, chaves de vendas, alicates, conjunto de funis, conjunto de cabos de gancho e umas luvas.
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Breves VELAS BERU PARA OS MINI COOPER Os novos motores a gasolina de alto rendimento dos Mini Cooper, da BMW, com 1.4 e 1.6 de cilindrada serão equipados com velas especiais Beru. Como os motores multiválvulas são cada vez mais compactos, o espaço para a montagem das velas é menor, obrigando a fabricar velas mais finas. A nova vela M12 possui um formato bi-hex, com duas porcas hexagonais, para permitir um aperto melhor, com uma chave 14. O eléctrodo central é de cobre revestido a platina, para permitir a máxima performance e duração, sendo o intervalo de substituição de 60.000 km. Para fabricar a nova gama de velas, a Beru dispõe de linhas de produção ultra-modernas, onde foram instaladas várias novas máquinas específicas.
NOVA LINHA DE DISCOS
URKI-WHITE Apresentada na última edição da Automechanika, a nova linha de discos de lixagem da Bernardo Ecenarro Urki-White já está a ser comercializada, estando disponível em séries de sete ou nove orifícios de ventilação e grãos de P-80 a P-800. Os discos são fabricados em óxido de alumínio, possuindo uma camada de estearato, que lhes confere maior resistência ao entupimento.
NOTÍCIAS DeVILBISS
Stationmarché
esclarece representação
assinala 8º Aniversário em Portugal
Devido a diversos artigos publicados que erradamente indicavam outras empresas como seus representantes, a DeVILBISS Automotive Refinishing, fabricante dos equipamentos de pintura DeVilbiss para as oficinas de repintura automóvel faz saber que o seu representante oficial DeVILBISS para Portugal é a empresa IMPOESTE, S.A. com sede em Torres Vedras, estando habilitada a comercializar e prestar manutenção e reparação aos equipamentos vendidos em todo o território nacional. Refira-se ainda que a DeVILBISS e a Impoeste são parceiros de negócios há 20 anos.
O Stationmarché, insígnia do Grupo Os Mosqueteiros que reúne no mesmo espaço uma loja de livre-serviço e uma oficina de manutenção e reparação automóvel, assinalou no passado mês de Outubro oito anos de presença em Portugal. Para comemorar esta data, o Stationmarché ofereceu durante todo o mês de Outubro diversos prémios: um kit de segurança por dia em cada loja; a mudança do líquido dos travões (com óleo incluído), na montagem dos discos e pastilhas; e a montagem dos auto-rádios, em folheto, nos veículos pré-equipados.
Precision incrementa serviços A Precision passou a oferecer na sua rede de 28 oficinas novos serviços na área da Chapa e Pintura. Assim, e para ir ao encontro das necessidades manifestadas pelos seus clientes, a Precision passou a oferecer dois tipos de serviço: - Pequenas intervenções só de pintura e de correcção de riscos e pequenas imperfeições, tais como, pintura de painéis, espelho, pára-choques, entre outros. Estas intervenções estão disponíveis para todos os clientes a um preço fixo em toda a rede; - Grandes reparações de Chapa e Pintura, nomeadamente as que solucionam danos estruturais. Para estas, o seu preço é definido com base num orçamento rigoroso.
CENTENÁRIO DA MARCA
WD-40 apresenta
GABRIEL Actualmente propriedade do grupo ArvinMeritor, a marca de origem norte-americana Gabriel está no mercado de amortecedores desde 1907. O centenário foi aproveitado para o lançamento de um novo catálogo geral de amortecedores, kits de protecção e kits de colunas de suspensão, tanto para viaturas de turismo, como comerciais ligeiros. Foram integradas 85 novas referências, correspondentes aos modelos mais recentes do mercado. Para além da listagem completa de referências cruzadas, o novo catálogo inclui toda a informação técnica pertinente, assim como características detalhadas das aplicações (número de eixos motorizados, peso, abreviaturas dos construtores, etc.). O mesmo catálogo também se encontra disponível na página web www.lawebcat.com
De referir que o Stationmarché oferece aos seus clientes uma vasta gama de produtos, como equipamentos de som, sistemas de navegação, transporte e tuning, além dos serviços de manutenção e reparação automóvel. Estes centros-auto apresentam também a vantagem da proximidade e localização uma vez que esta insígnia se insere no conceito de «Mercado Os Mosqueteiros», um só espaço multi-serviço que reúne diversas valências de acordo com as diferentes insígnias do Grupo: Stationmarché (centro-auto); Intermarché e Ecomarché (supermercados); Bricomarché (bricolage) e Vêtimarché (moda e vestuário). Em oito anos de vida, o Stationmarché está já presente com 23 pontos de venda em todo o país.
nova Lata Dupla Acção Para poder prestar este serviço com a máxima qualidade, a Precision desenvolveu parceiras com fornecedores de Chapa e Pintura credenciados. Assim, tal como em todos os serviços prestados na Precision, estes também são abrangidos pela Garantia Precision, tendo assim 2 anos de garantia.
Chery fornece motores à
Fiat
A Fiat Auto e a Chery Automobiles, anunciaram a assinatura de um acordo, segundo o qual a Chery fornecerá motores a gasolina com cilindradas de 1.600 e 1.800 cc a serem montados em modelos Fiat produzidos na China e fora do mercado chinês. As duas sociedades estimam um fornecimento anual de mais de 100.000 motores e prevêem que o acordo definitivo seja assinado antes do fim do ano. O acordo com a Chery dará oportunidade à Fiat de aumentar a competitividade dos seus produtos nos mercados internacionais.
WD-40 acaba de lançar no mercado português um novo formato da Lata de 500 ml Dupla Acção. Trata-se de uma nova embalagem que acrescenta importantes vantagens ao oferecer integradas duas opções de aplicação num mesmo produto (através de tubo aplicador ou de spray). O novo sistema concebido para esta lata consiste numa cabeça basculante que segundo a sua posição permite utilizar o produto vaporizando com o spray tradicional ou com o tubo aplicador, que agora vem incorporada para não perder tempo com a sua colocação e, sobretudo, que impede a sua perda. A nova Lata “inteligente” da WD-40 resulta muito mais cómoda e económica para o utilizador profissional já que supõe uma poupança de 4% em relação à embalagem tradicional de 400 ml.
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Breves VERSÃO PREMIUM DO ESP O sistema de controlo de estabilidade ESP, da Bosch, apresentou uma versão mais desenvolvida ESP premium - que passará a ser montada em vários modelos, já a partir deste ano. Uma das principais diferenças do novo sistema é uma bomba de seis êmbolos, contra os dois da versão anterior, o que permite reduzir as oscilações da pressão dos travões em 90%, aumentando a capacidade de resposta do sistema às diversas situações de condução. Em conjunto com a função Adaptive Cruise Control (ACC) está agora disponível a função Stop & Go, que permite arranques e paragens suaves, nos engarrafamentos, utilizando apenas o acelerador e travão de pé. Numa subida com gelo apenas num dos lados da estrada, o veículo equipado com a nova versão ESP alcança os 40 km/h em metade do tempo, relativamente a outro carro equipado com a versão convencional.
GM "ACELERA" NA CHINA Ao vender 645.680 unidades no mercado chinês, entre Janeiro e Setembro deste ano, o grupo GM aumentou as vendas em 37%, relativamente ao mesmo período do ano passado. A evolução positiva do mercado chinês e o bom acolhimento dos últimos modelos lançados, entre os quais o Buick LaCrosse, justificam a performance. A joint venture Shanghai-GM vendeu 296.658 veículos (+33%), enquanto que a sociedade SAICGM-Wuling alcançou um total de 346.078 unidades vendidas.
NOTÍCIAS Tenneco Automotive Portugal
Nova máquinas de testes
fornece VW Scirocco
de amortecedores Monroe
O novo carro desportivo da VW, que será construído na AutoEuropa a partir de 2008, vai ser equipado com sistemas de escape e catalisador produzidos pela Tenneco Automotive Portugal. O protótipo do futuro Scirocco já foi apresentado, e representa o regresso de um grande êxito VW de há 33 anos. Na altura foi apresentado no Salão de Genebra um coupé compacto, ágil e espaçoso. A VW chamou-o de Scirocco, e foram vendidos mais de meio milhão de carros. O futuro Scirocco está estreitamente ligado ao antigo em termos de conceito, mas é concebido sobre a plataforma Golf (5ª geração). Será apresentado ao público em Setembro de 2007, no Salão de Frankfurt. No que respeita a motorizações, estão previstos os seguintes motores de 4 cilindros: 1.4 TSI de 140 cv, 1.4 TSI de 170 cv, 2.0 TFSI de 200 cv e o Diesel 2.0 TDI de 170 cv.
A Tenneco, fabricante dos amortecedores Monroe, lançou uma nova máquina de testes de amortecedores. Desenvolvida em conjunto com a Actia Muller Services, esta nova máquina de testes permite aos profissionais avaliar rapidamente o estado de um amortecedor com vista a proporcionar uma maior segurança nas estradas. Os amortecedores estão escondidos debaixo das cavas das rodas dos carros, por isso, ao contrário dos pneus, não é fácil verificar com regularidade se há sinais de danos e desgaste sem equipamento sofisticado de teste. Pedro Santos, responsável da Tenneco em Portugal, afirmou: “Graças à nossa colaboração com a Actia Muller, conseguimos proporcionar ao mercado uma máquina de testes de amortecedores rápida, precisa e fácil de utilizar.”
CRC lança novo Catálogo Automóvel CRC Industries, multinacional norte americana com presença em mais de 120 países dos cinco continentes é desde há mais de 45 anos o principal fabricante e líder mundial na produção e comercialização de produtos químicos específicos para a manutenção, reparação e fabrico no sector automóvel. CRC Industries Iberia, filial para Espanha e Portugal, editou um amplo catálogo que engloba todos os seus produtos específicos para este sector. No catálogo incluem-se óleos multiusos, produtos para o cuidado exterior do automóvel, produtos de limpeza, lubrificantes, protectores anticorrosão, pinturas, produtos para a manutenção electrónica, para o Inverno, colas e selantes, produtos especiais, aditivos e acessórios.
PRODUTORES AUTOMÓVEL NOS
EUA PROTESTAM Os fabricantes GM, Ford, DaimlerChrysler, Toyota, Nissan e Honda reuniram-se para solicitar à Administração americana que elimine os impostos sobre as importações de aço, destinadas à produção automóvel, argumentando que representam custos adicionais superiores a 2.400 milhões de dólares. A indústria siderúrgica norte-americana, por seu turno, pretende que os impostos se mantenham, para evitar uma acentuada dependência do país, em relação ao aço importado. Oficialmente, ainda não foi tomada qualquer decisão sobre a manutenção ou eliminação dos referidos impostos.
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Novo serviço
ASWin SMS
O uso de modernas tecnologias conduz ao aumento da produtividade. A serviSIS, empresa especialista em soluções informáticas para o sector automóvel, disponibiliza o ASWin SMS que permite proporcionar uma melhor qualidade de serviço aos clientes, aproximandos da empresa. O envio de mensagens através do ASWin está disponível nos módulos de Oficina, Terceiros e Marketing. Apenas com um clique é possível enviar vários tipos de informação ao cliente. Ao terminar a revisão de uma viatura, o recepcionista da oficina pode enviar uma mensagem ao cliente com a indicação de que o seu veículo está pronto ou, por exemplo, através da segmentação de marketing informar os clientes do lançamento de um novo modelo ou até do lançamento de uma campanha. Desta forma poderá uma empresa manter o cliente informado, de uma forma cómoda, rápida e segura.
A nova máquina de testes da Monroe consiste numa banca de medição regulável, de baixo perfil, sobre a qual o veículo é colocado para realização do teste. O teste, com a duração de três minutos, destina-se a analisar a resposta do amortecedor à volta da frequência de resposta – a frequência mais crítica em termos de aderência à estrada. Os resultados obtidos são utilizados para diagnosticar se o amortecedor precisa de substituição. A máquina de testes Monroe foi sujeita a numerosos ensaios no centro da Tenneco de St. Truiden, e a sua eficiência foi avaliada posteriormente no terreno, com diversos testes de estrada realizados em França. Durante 400 dias de diagnósticos, mais de 4.000 carros foram inspeccionados e 16.000 amortecedores foram verificados. Destes testes, 39% dos carros inspeccionados em França revelaram amortecedores gastos.
Campanha de
baterias Serca A Cosimpor leva a cabo uma campanha de baterias Serca de 15 de Novembro a 15 de Janeiro. Assim, por cada 20 baterias o cliente terá direito a uma pulseira em ouro de 18 kilates. As baterias Serca são produzidas em conformidade com as normas internacionais em vigor, cobrindo a totalidade do parque automóvel. Têm um tempo de vida útil mais longo devido a um consumo de água reduzido, não precisam de nenhum tipo de manutenção e são fáceis de usar, graças às pegas ergonómicas. Cumprem com as especificações dos fabricantes de veículos, em termos de rotação, inclinação, manipulação, vibração, ciclos térmicos, sobrepressão e ensaios de segurança.
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NOTÍCIAS Logista
Breves ASTON MARTIN A CAMINHO DO CONTINENTE? Depois da Ford ter posto à venda a marca de que é actual detentora, face aos prejuízos registados no decorrer deste ano (€ 1.110 milhões), os multimilionários Bernard Arnault e Albert Frère, da França e da Bélgica, respectivamente, criaram uma sociedade de investimentos, cujo capital de € 1.000 milhões poderia destinar-se à compra da Aston Martin. Recentemente o presidente em exercício da Aston Martin tinha cotado a marca em € 793 milhões, mas há peritos em consultoria de investimentos que consideram não valer mais do que € 500 milhões.
JOSEF EVERS ASSUME CONTROLO DA BOSCH IBÉRIA A nomeação teve efeito a partir de 1 de Outubro de 2006 e coloca na presidência da Robert Bosch Espanha, S.A. Josef Evers, um quadro administrativo da empresa de origem alemã, com 57 anos. Por decorrência, o novo Presidente assume igualmente as funções de presidente da Robert Bosch Espanha Financiación y Servicios, S.L. e de presidente da Robert Bosch Ibéria. Josef Evers estudou Ciências empresariais na Universidade de Gottingen, tendo-se doutorado ali em Economia.
é o principal operador logístico da Após acordo com a Cepsa, o Grupo Logista, primeiro operador logístico integral em Portugal e Espanha, e um dos principais da Europa, é agora o responsável pelas operações logísticas desta insígnia em cerca de 50 % dos artigos comercializados nas lojas abrangidas por esta parceria. Em Portugal, a Cepsa conta com cerca de 170 postos de abastecimento, dos quais cerca de 80, incluem-se neste contrato. A estas lojas, a empresa distribuidora presta um serviço absolutamente integral que engloba toda a cadeia de valor logística. Os serviços logísticos prestados pela Logista incluem a recepção de pedidos, transporte, aprovisionamento, gestão de stocks, preparação de pedidos, picking, dis-
Concessionários Ford
Cepsa
tribuição e entrega em 48 horas, facturação, cobranças, assim como a assistência de pós-venda aos clientes. A Logista é o primeiro operador logístico, em Espanha e Portugal, para o Canal de Conveniência, concedendo os seus préstimos a quase 3500 estações de serviço. Gere actualmente no mercado ibérico 3500 referências, sendo 1900 trabalhadas em Portugal.
GM Europa apresenta nova Imagem de Marca A GM está a lançar um programa de nova Imagem de Marca dos Distribuidores /Reparadores Autorizados em toda a Europa. Este processo de renovação teve início no passado mês de Outubro e prosseguirá até 2010, devendo a conversão da maioria dos Distribuidores/Reparadores Autorizados para o novo layout ocorrer entre 2007 e 2009. Os Distribuidores/Reparadores Autorizados de maior dimensão representantes das marcas
distinguidos A Ford Lusitana distinguiu a BRM, CAM e Hermotor, Concessionários que viram o seu trabalho enaltecido pelos respectivos clientes. Em cerimónias realizadas no passado mês de Outubro, a Ford reconheceu os elevados padrões de serviço prestados aos seus clientes no ano passado, através da entrega do conceituado 'Chairman's Award', o seu mais importante galardão. De referir que a Ford realiza inquéritos regularmente para auscultar a opinião dos clientes relativamente aos serviços que lhes são prestados nas respectivas concessões quando aí se dirigem para comprar um automóvel novo ou fazer a assistência ao seu veículo. A informação obtida é depois divulgada aos Concessionários, através do programa 'A Opinião do Cliente', permitindo-lhes avaliar, a qualquer altura, os respectivos níveis de satisfação.
Saab, Opel e Chevrolet, investirão cerca de € 100.000 para aplicar a nova identidade institucional, sendo o investimento repartido entre o D/RA e a GM. No outro extremo, um pequeno Reparador Autorizado de uma só marca pode fazer a sua renovação por cerca de € 10.000. Os módulos da nova Imagem de Marca serão instalados em cerca de 9.000 estabelecimentos dos Distribuidores/Reparadores Autorizados.
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Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e as nossas peças são fabricadas de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedicadas ao mercado independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.
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Breves MOTORTEC APROXIMA REPARADORES IBÉRICOS Numa reunião realizada no passado mês de Outubro, estiveram à mesa os responsáveis pela grande feira do aftermarket de Madrid Motortec - e representantes das duas associações sectoriais ANECRA (Portugal) e CETRAA (Espanha), tendo sido acordado estreitar os laços de colaboração entre os sectores de ambos os países. A partir de agora, a Motortec passará a participar em todos os encontros profissionais organizados pela ANECRA. Por seu turno, a ANECRA providenciará para que os operadores portugueses marquem uma presença significativa no grande salão internacional de equipamentos e peças de Madrid, já a partir da próxima edição (Maio/07).
MAIS VELAS DE INCANDESCÊNCIA DENSO Já está disponível o novo catálogo 2006/07 de velas de incandescência Denso, incluindo mais trinta novas referências, das quais 5 são velas cerâmicas. O programa actual da Denso cobre mais de 2.100 aplicações dos principais fabricantes de veículos e cerca de 98% do parque automóvel europeu. O novo catálogo já está disponível nos principais meios online, incluindo o Tec-Doc.
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NOTÍCIAS Auto Sueco investe na Maia
Fernando Luna é o novo Chefe de Vendas da LVA Ibéria
Num investimento concebido de raiz, destinado a prestar assistência a Camiões e Autocarros, o Grupo Auto Sueco está a partir de agora em condições de oferecer serviços de após venda em dois importantes eixos rodoviários a Norte e a Sul do Rio Douro. A área metropolitana do Porto, que já dispunha da estrutura existente em Vila Nova de Gaia, conta agora com uma unidade inteiramente nova, estrategicamente localizada na Maia, indo ao encontro das exigências geradas pelo desenvolvimento do tráfego rodoviário de mercadorias e passageiros dos clientes Volvo, integrada na rede de assistência nacional. Com uma equipa técnica qualificada para dar resposta às necessidades dos operadores de transportes de mercadorias e passageiros, estão disponíveis 16 baias simples e 7 duplas, cujas principais inovações são o ripómetro, o frenómetro e detector de folgas, banco de rolos para tacógrafos digitais e analógicos, duas cabinas de última geração destinadas a serviços de chapa e pintura, e um alinhador de chassis e cabinas.
8K lança
Fernando Luna, foi nomeado Chefe de Vendas da Light Vehicle Aftermarket Ibéria. Com esta nomeação, a divisão pós-venda da ArvinMeritor reforça a sua estratégia de crescimento na Península Ibérica. Luna é licenciado em História pela Universidade de Córdoba, cidade onde nasceu em 1978. Nos últimos 4 anos, Fernando Luna desenvolveu a sua actividade profissional como representante comercial de diversas empresas ligadas ao sector automóvel, tendo inclusive trabalhado no Departamento de Produção e Armazém que a ArvinMeritor possui em Cheadle, no Reino Unido. Nesta nova posição de Chefe de Vendas, Luna reporta directamente a Ágata Calvo, Directora de Light Vehicle Aftermarket Ibéria. De referir que esta companhia tem as marcas Arvin Tesh (escapes), Metal’Cat e Eurocat (catalisadores), Gabriel (amortecedores) e Purolator (filtros).
Hydroclean 8040
A marca de produtos consumíveis para a repintura automóvel 8K, lançou no mercado o Hydroclean 8040. Trata-se de um desengordurante aquoso desenvolvido especificamente para trabalhar na repintura automóvel, para limpar as superfícies preparadas com primários ou aparelhos, já despolidos, preparando-as para receber acabamentos base água. Pode também ser usado para limpar acabamentos originais ou antigos, despolidos, preparando-os também para re-
ceber produtos de natureza aquosa. Com um valor COV de 90 g/l, o Hydroclean 8040 da 8K, faz parte da nova geração de produtos para a repintura automóvel, sendo claramente mais uma importante solução para a prevenção e redução da poluição atmosférica, devido à formação do ozono troposférico resultante das emissões dos COV, o que corresponde ao grande objectivo da Directiva nº 2004/42/CE, do parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril.
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Máquina de soldadura
Celette MIDIspot A Celette Portugal está a promover uma campanha junto das marcas BMW, Opel e Volvo, da sua máquina de soldadura por pontos MIDIspot, que é equipamento de reparação homologado pelas referidas marcas. Trata-se de uma máquina tecnologicamente moderna, capaz de estar de acordo com os padrões de qualidade e segurança preconizados por estes fabricantes. Uma das grandes vantagens deste equipamento é que possui programas de soldadura pré-definidos pelo fabricante, para as aplicações específicas. Por outro lado, a MIDIspot elimina as resistências desprezíveis do sistema, possibilitando uma optimização superior do processo de soldadura, obtendo pontos de qualidade máxima, independentemente da combinação do tipo de metal a soldar, espessura da chapa, revestimentos existentes, resistências externas, etc.. Deste modo, a Celette demonstra ter na sua gama equipamentos da mais alta tecnologias existentes no mercado, capaz de gerarem altos níveis de produtividade e rentabilidade oficinal, assim como assegurar a optimização da qualidade do trabalho.
Cosimpor aumenta gama de produtos A Cosimpor aumentou recentemente a sua gama de produtos com a introdução das marcas Lemforder, Cepsa e Tarabusi. Este incremento na gama de produtos da Cosimpor, vem no seguimento da sua política de prestar um maior e melhor serviço aos seus clientes. Relativamente à marca Lemforder, pertencente ao Grupo ZF Trading, a sua gama é composta de produtos de suspensão, direcção, e peças em borracha e metal. Os seus produtos de alta qualidade são equipamento original de muitas marcas automóveis, em especial do parque alemão. Quanto à marca Cepsa, a Cosimpor é distribuidora destes produtos desde o passado mês de Agosto, oferecendo uma gama muito completa, que cobre a totalidade do parque automóvel ligeiro, pesados e indústria. Da sua gama destacamos os lubrificantes sintéticos, todos eles certificados com as últimas normas mundiais. Em Setembro, a Cosimpor começou também a distribuir os produtos Tarabusi. Este fabricante espanhol tem na sua gama de produtos, os êmbolos, as camisas de cilindro, conjuntos e segmentos de êmbolo. Este incremento na gama de motor na Cosimpor, permite cobrir ainda mais a gama de viaturas circulantes em Portugal.
cosimpors
Dayco apresenta nova imagem A multinacional Dayco Europe Aftermarket, tem uma nova imagem nas embalagens da sua gama de produtos. Com esta mudança de imagem, conseguiu-se uma maior protecção para os produtos, mostrando ao mesmo tempo uma nova imagem corporativa a nível europeu, com um design mais moderno. Com a preocupação de preservar o meio ambiente, a Dayco fabrica todas as suas embalagens em cartão 100% reciclável. As caixas incluem informação sobre a aplicação dos produtos em nove idiomas, com desenhos que ajudam a sua aplicação. As novas embalagens estão já a ser utilizadas para as correias de distribuição (TB) e para os Kits (KTB). Dentro de cada uma das referidas linhas, encontram-se as embalagens grandes para as correias de distribuição TB e também para as correias HT, desde que tenham no mínimo 159 dentes, de modo a evitar-se que dobrem durante a sua manipulação. A outra embalagem das correias de distribuição mantém o mesmo tamanho que Dayco tem vindo a utilizar até ao momento. Nestas embalagens mais pequenas são acondicionadas as restantes correias de distribuição que não foram mencionadas. A nova linha de embalagens vai ser introduzida gradualmente no mercado a partir de Novembro de 2006.
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Salão - ExpoTransporte
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SALÃO ExpoTransporte
Bom começo Foi considerada uma aposta arrojada, pela organização, mas a 1ª edição da ExpoTransporte parece também ter sido uma aposta ganha, pelo menos a julgar na presença das mais importantes casas de peças e equipamentos para pesados que existem no país.
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ealizou-se no passado mês de Outubro, na Batalha, a 1ª edição da ExpoTransporte - Salão Nacional de Veículos Pesados de Mercadorias e de Passageiros, Veículos Ligeiros de Mercadorias, Acessórios, Equipamento Oficinal e Logística. Se poucas marcas de veículos aderiram, já as empresas de peças e equipamentos, responderam afirmativamente à chamada. Este é, aliás, o principal destaque da ExpoTransporte, que reuniu algumas das mais importantes casas que comercializam peças e equipamentos para veículos pesados.Não faltaram também à chamada algumas das principais empresas de recauchutagem de pneus, expondo parte da sua oferta para veículos pesados. Ainda na área dos pneus, referência para alguns produtos anti-furo, com diversas empresas a apresentarem soluções distintas a este nível, sempre focalizadas na redução de custos e no aumento da rentabilidade dos transportadores. Para Jorge Baptista, Director da ExpoTransporte, a feira “foi um enorme sucesso e acabamos por atingir os 20.000 visitantes que tinhamos previsto para esta edição de estreia”. Em termos de balanço, Jorge Baptista refere que foi “muito positivo e ficámos muito agradados com as opiniões que os expositores nos transmitiram depois da feira terminar. Os dias de Sábado e Domingo trouxeram aos pavilhões da ExpoSalão uma verdadeira enchente de pessoas, que proporcionaram aos expositores muitos contactos e, espero, muitos negócios”. Relativamente ao futuro, Jorge Baptista reconhece a ausência de algumas importantes marcas de pesados, mas revela a sua confiança nas próximas edições. “A ExpoTransporte foi uma aposta ganha à qual iremos dar continuidade no futuro, pois de outra forma nem fazia sentido ter realizado este certame”, concluiu este responsável da ExpoSalão. Acramaq A empresa de Famões esteve nesta feira de transportes para apresentar a sua mais recente novidade. Trata-se de um moderno equipamento de diagnóstico para ligeiros e pesados que disponibiliza ainda informação técnica, isto é, não se limita só a fazer o diagnóstico fornecendo simultaneamente informações de carácter técnico. Outra excelente inovação deste Axone 3 Mobile é o facto de disponibilizar uma câmara fotográfica. Algarvetrade Neste stand da empresa de Silves estava em exposição o produto Air Seal. Trata-se de uma solução anti-furo que permite evitar furos indesejados nos veículos pesados, com todas as vantagens que isso pode acarretar para o camionista.
pesado, constituído por micro-esferas de aderência electrostática, que permite calibrar os pneus dos pesados de uma forma simples e económica. Diamantino Perpétua & Filhos Deslocando-se de Leiria até à Batalha, esta empresa expunha neste certame alguns produtos do seu stock, nomeadamente peças novas, usadas e recondicionadas para veículos pesados nomeadamente Scania.
BPN O dinamismo da BPN esteve mais uma vez presente na ExpoTransporte onde montou um agradável stand com grande parte da sua gama de peças para veículos pesados da Sachs, SKF, Goodyear, Pagid, Corteco, Reinz, Mann Filter, entre outros. Apesar de ser especializado em DAF, a BPN dispõe de uma boa oferta para todas as outras marcas de pesados.
Brenntag Presente em toda a Europa e também em Portugal, a Brenntag apresentava o Adblue, bem como o sistema Air 1 para aplicação desse produto. O AdBlue é um produto químico que é obrigatório ser usado em quase todos os pesados adquiridos novos a partir de 1 de Outubro passado, que permite aos camiões cumprirem as normas antipoulição Euro 4 e Euro 5. Campovris A empresa de Sangalhos é especialista em sistema de escapes para camiões, utilizando a própria marca para os comercializar. Na ExpoTransporte a empresa dava a conhecer a sua gama de escapes.
Civipartes Num dos maiores stand’s da ExpoTransporte, a Civipartes dava a conhecer a sua vasta gama de peças e componentes para veículos pesados. Porém, o maior destaque foi para o novo equipamento de diagnóstico da representada Wabco. Este equipamento de diganóstico multimarca está disponível em duas versões (fixa ou portátil). Para entrega imediata, a Civipartes divulgou o seu stock permanente de caixas de direcção recondicionadas e com garantia. Colormaster Apesar de pequeno, o expositor da Colormaster apresentou diversas novidades. A empresa de Viseu mostrou os imponentes bancos de carroçaria para pesados da Rodeva, bem como as cabinas de pintura (igualmente para pesados) da Master. Esta empresa passou também a disponibilizar as tintas para automóveis da Mobihel (marca da divisão para repintura auto da Helios) que apresenta um programa muito completo neste área. Counteract Esta empresa de Aveiro dava a conhecer na ExpoTransporte o CounterAct Balancing Beads, que mais não é do que um moderno sistema de calibragem de pneus para pesados e veículos 4x4. Trata-se de um produto introduzido dentro do pneu de um
HBC II Peças Auto A “jogar” em casa, a HBC é uma empresa que se dedica ao comércio e manutenção de peças para camiões. Com uma forte especialização na marca Scania, a HBS expunha parte da sua gama de peças recondicionados e reconstruídas que comercializa em todo o país através das suas filiais em Ovar, Pombal, Alverca do Ribatejo e no Porto.
HS Peças A dinâmica empresa de Leiria, que recentemente esteve na Automechanika, na Alemanha, foi à Batalha dar a conhecer a sua gama de produtos, nomeadamente as peças e componentes de fabrico e marca própria, produzidos localmente. Para além disso mostrava ainda alguns produtos da sua vasta lista de peças e motores recondicionados para pesados. ImporPesados Presente neste certame localizado bem perto das suas instalações, a ImporPesados apresentou na ExpoTransporte a sua gama de peças para pesados, nomeadamente: cai-
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foram desenvolvidos para aumentar a vida e o rendimento do motor de um automóvel, por via da redução de fricção, embora também possam ser usados em caixa de velocidades e diferenciais.
xas de velocidades, motor, diferencial, direcção e suspensão, que se destinam aos pesados das principais marcas presentes em Portugal.
J. Roldão Seiça & Tavares Mais conhecida por Seiça, esta empresa da Marinha Grande que se dedica à recauchutagem de pneus, mostrava parte da sua gama para veículos pesados.
Kitvuc A Kitvuc é uma empresa que se dedica (entre outras actividades) à transformação de veículos comerciais. Dos diversos produtos do seu portfólio destaca-se a transformação de comerciais em veículos oficina. Para além disso disponibiliza diversos acessórios, revestimentos e equipamentos para veículos comerciais.
Leiriaços Verdadeiro especialista em matéria de suspensões para veículos pesados, a Leiriaços apresentava na ExpoTransporte algumas molas e folhas soltas para diversos pesados, bem como alguns acessórios para suspensões. Este armazenista e distribuidor da ELO e dos produtos Cuymar, focou a sua presença nesta feira nos aspectos da segurança e da qualidade dos produtos. Leiridiesel Apesar de também ser uma oficina Bosch Car Service, a Leiridiesel oferece ainda um leque de produtos e peças reconstruídas que vende para todo o país, com destaque para os turbocompressores da Garret, Holset, Turbolader, IHI e Mitsubishi.
Uma das novidades é a reparação dos injectores bomba de pesados, bem como os injectores Delphi de dupla mola.
Leirilis Com sede em Leiria, a presença deste distribuidor Bosch na ExpoTransporte, serviu essencialmente para dar a conhecer a sua gama de produtos também para veículos pesados. Alternadores, motores de arranque, material de reparação e bombas injectoras foram algumas das peças que estavam em exposição, bem como os produtos da marca Orme.
Perscion Peças Localizada em Ourém, a Perscion Peças especializou-se na reparação de caixas de velocidades e diferenciais para veículos pesados, que comercializa para todo o país, dando uma garantia de 6 meses sobre estes produtos recondicionados. Do seu portfólio de produtos fazem também parte algumas peças novas bem como a reparação de caixas de direcção e bombas para pesados.
Póvoa Hidráulica Vinda da Póvoa de Varzim até à Batalha, a Póvoa Hidráulica mostrava a sua gama de peças (essencialmente componentes hidráulicos) para carroçarias e basculantes de pesados. Esta empresa é representante da marca espanhola Bezares.
Lubrilena A Cepsa estava representada na ExpoTransporte através da Lubrilena, seu distribuidor local. O destaque foi para a gama de lubrificantes de motores para veículos pesados, bem como os lubrificantes para transmissões.
Morais & Câmara Especialista em equipamentos para viaturas de serviços, a Morais & Câmara apresentava as estantes e prateleiras da MC System para equipar, por exemplo, um veículo oficina. Esta empresa passou também a representar os reboques / engates da Westfalia bem como o produto para revestimento de pick-up’s da Speedliner.
Mundilub Desta vez presente como importador dos produtos Faher, a Mundilub mostrava a sua vasta gama de produtos desta marca espanhola. São produtos que, entre outros fins,
Pneus do Alcaide Para a empresa da Benedita, a presença na ExpoTransporte serviu para mostrar a sua gama de pneus recauchutados para veículos pesados. Refira-se que esta empresa foi nomeada recauchutadora autorizada da Goodyear, trabalhando segundo as especificações desta marca bem como utilizando materiais e o design dos pneus da Goodyear.
Petrotec A conhecida empresa de Guimarães dava a conhecer no seu pequeno espaço os diversos equipamentos para frotas de pesados. Um deles é o pórtico de lavagem para veículos pesados disponível para veículos até 18,7 metros. Também disponível passou a estar o Adblue, um produto que os camiões novos vão ter que usar para cumprirem as normas anti-poluição Euro4.
PLA Peças Esta empresa com sede em Leiria e filial na Abrigada, apresentava o seu vasto stock de peças de carroçaria novas (e não só) para camiões de todas as marcas. Paralelamente, através da empresa Centro Glass, que é um dos agentes Glassdrive em Portugal, estavam em exposição alguns vidros para veículos pesados, embora esta empresa também disponibilize este serviço para ligeiros.
Punctereseal A Punctureseal continua a expansão da sua rede de franchisados em Portugal, estando agora disponível em Leiria, depois de Alenquer, Açores, Algarve e do Porto. Neste certame era mais uma vez demonstrado “in-loco” a tecnologia anti-furo da Punctureseal, à qual ninguém fica indiferente.
Recauchutagem Nortenha A dinâmica empresa de Penafiel divulgou na ExpoTransporte a sua gama de pneus recauchutados, bem como a sua contribuição em matéria ambiental na valorização e reciclagem de pneus. Refira-se que a recauchutagem dos pneus de pesados Michelin é feita segundo as regras e recomendações deste fabricante.
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SALÃO cina, a Transvetra apresentava as soluções que disponibiliza a este nível da representada Sterntec.
Recauchutagem Vale Para além da sua gama de pneus reconstruídos para veículos pesados, este empresa de São João da Madeira, mostrava também os sistemas anti-furo ETS e Flat-Seal igualmente para veículos pesados.
RPL Clima Presença assídua desta empresa algarvia nos Salões da Batalha, a RPL Clima mostrava também que possui uma gama muito completa de peças para pesados ao nível dos ar condicionado. Neste stand estava em exposição diversas peças e acessórios de ar condicionado para veículos pesados. PUB
Sepitra Normalmente presente nas feiras da Exposalão, a Sepitra mostrava a sua gama de máquinas e equipamentos de limpeza, nomeadamente os produtos da Karcher que anteriormente não disponibilizava.
Styl-Snaf Esta empresa francesa veio até à ExpoTransporte mostrar um pequeno equipamento, mas que se pode revelar muito útil nas oficinas. Trata-se de uma pequena máquina que coloca automaticamente braçadeiras de plástico, evitando-se assim as braçadeiras tradicionais. Suspartes / Parabólica O representante da SAF em Portugal, um dos mais importantes fabricantes mundiais de eixos, mostrava uma pequena parte da completa gama de discos de travão e suspensão para pesados.
Na área dos engates, esta empresa é representante da Jost. A Parabólica, sua empresa associada, é responsável pela reparação de molas e suspensões, bem como pela manutenção de diversos componentes de um camião.
Tecniamper Muito vocacionado para os veículos pesados, a empresa de Loures mostrava na ExpoTransporte as ventoinhas da SPAL bem como alguns produtos da conhecida marca Webasto. Transvetra Especialista na transformação de veículos comerciais, disponibilizando diversos tipos de móveis para carros ofi-
Unimolas D. Nuno A empresa da Batalha, apresentou na ExpoTransporte a sua gama de acessórios para pesados, nomeadamente de suspensão com larga especialização em molas. Paralelamente a empresa dava a conhecer também alguns acessórios que disponibiliza para veículos de todo-o-terreno.
ZF Friedrichshafen AG Um fabricante como a ZF garante necessariamente grande credibilidade a um salão como este da ExpoTransporte. Este especialista global em caixas de velocidades para veículos pesados e ligeiros de mercadorias, mostrava também uma parte da sua gama de sistemas de direcção e acessórios para veículos comerciais.
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Salão representativo do sector A ExpoAuto, já na sua 15ª edição, tornou-se por direito próprio como a referência do sector das peças, acessórios e equipamentos, onde não faltou um público profissional e atento às novas tendências do mercado.
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entro do panorama dos certames nacionais dedicados ao automóvel e afins, a ExpoAuto merece uma referência pelos seus 15 anos de crescimento contínuo. Tornou-se por direito próprio uma referência no sector profissional dedicada ao automóvel, nomeadamente na área oficinal, onde muito expositores têm à disposição um pavilhão para divulgarem as suas novidades, das quais vos damos conta de seguida. A última edição da Expoauto trouxe à Exposalão cerca de 80 mil visitantes, muitos dos quais profissionais do sector após-venda, que procuraram neste evento conhecer novos produtos e serviços para os seus negócios. Já apelidada como a feira nacional do sector dos acessórios, peças e equipamento oficinal, a ExpoAuto promete desenvolver-se e crescer ainda mais para o futuro, de modo a não quebrar um importante elo de ligação entre o mercado e o consumidor profissional. Uma referência para a presença do Jornal das Oficinas com um stand de divulgação da publicação e da sua imagem junto do seu público alvo, numa clara perspectiva de que os outros expositores e os visitantes são acima de tudo nossos parceiros.
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SALÃO A novidade é o Axone 3 Mobilie, que possui câmara fotográfica e que incorpora o Autodata, isto é faz diagnóstico e dá informação técnica. Este equipamento destaca-se ainda pelo facto de permitir fazer diagnóstico via satélite, devido á tecnologia que incorpora.
A. Júlio Combustíveis Em exposição neste stand estavam os depósitos de armazenamento de gasóleo da marca Rotex. Trata-se de uma gama muito completa de depósitos, com diferentes capacidades e que dispõem do sistema Titec que evita o odor a gasóleo. Artepelle A empresa de Vila Moreira (Alcanena) especializou-se na recuperação de volantes, manetes de velocidades, foles e tabliers de qualquer marca. Um serviço que disponibiliza quer a particulares quer às oficinas.
APR A empresa de Santa Iria da Azóia mostrava nos seus espaço os mais recentes equipamentos em matéria de lavagem profissional da marca Lavor. A APR é uma empresa especializada também em produtos químicos de limpeza e manutenção automóvel, através da marca Proeco Químicas.
Acequind Da extensa gama de produtos em exposição, destacavam-se algumas novidades. Em primeiro lugar a nova gama de spray’s auto (para limpeza e manutenção) da marca própria IPEme. Disponível passou também a estar uma preguiça hidráulica móvel, um equipamento que permite deslocar os veículos (que não circulam) dentro da oficina de uma forma simples. Outra novidade é a chave de impacto de meia polegada da Eagle, que é simultaneamente a mais leve e potente do mercado, estando disponível com e sem fio.
Acramaq No Stand desta empresa estava em exposição a mais recente geração de equipamentos de diagnóstico da Axone para o sector automóvel.
Berner Como é hábito a Berner está constantemente a actualizar a sua gama de produtos, dando a conhecer uma nova gama de jogos de chaves. Igualmente nova é a imagem da sua gama de spray´s, sendo agora mais facilmente identificável o tipo de produto pela cor da embalagem. Ao nível dos equipamento a novidade é o “tira-mossas” que permite efectuar pequenos trabalhos de remoção de mossas na carroçaria de um automóvel.
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OPINIÃO José Frazão Administrador da Exposalão Em termos gerais, podemos dizer que esta edição da Expoauto, a décima quinta, foi superior ao ano anterior, apesar de ter sido um ano em que também se realizou a feira de Lisboa. No que respeita a visitas, voltámos a subir, pois o ano passado tivemos o menor número de visitantes dos últimos quatro anos. Quem tem automóvel e quer continuar a andar de automóvel tem que se actualizar e não pode ficar à espera de melhores dias, porque os dias de amanhã podem não ser muito diferentes dos de hoje. No campo dos equipamentos oficinais, estamos a assistir a uma concentração das marcas em menos oficinas, o que provoca uma concentração dos equipamentos. A sofisticação dos equipamentos, por outro lado, vem tirar as dúvidas aos que ainda tinham oficinas em moldes tradicionais e que se vêem obrigados a fazer as necessárias melhorias. Os reparadores que punham as ferramentas à frente do diagnóstico têm que mudar de sistema, porque não há hipótese de reparar as viaturas actuais, sem saber exactamente o que se passa. Nos carros com menos de dez anos, que já constituem a maioria do parque nacional, é preciso começar ao contrário e fazer o diagnóstico antes de qualquer outra coisa. Nos contactos informais que tive durante a feira, constatei que os empresários de oficinas, com mais de 60 anos e sem seguidores do seu projecto empresarial, estão em dificuldades para acompanhar esta evolução e terão que fechar as portas. Durante a Expoauto, tentámos atrair o maior número de visitantes profissionais, através da informação que temos na nossa base de dados e dos meios de comunicação em geral. Em termos de expositores de equipamentos, estamos convencidos que a nossa feira é o melhor local para eles e a tendência da Expoauto será para crescer. Mesmo assim, alguns expositores confessam que o mercado já tem praticamente tudo o que precisa e que pouco mais há a fazer, porque o que dita as modificações do mercado são os próprios automóveis e a sua tecnologia. Neste momento, estamos a equacionar a evolução para o futuro, que deverá passar por uma certa expansão, dado o sucesso que tivemos com os equipamentos para camiões, na Expotransporte. A Batalha tem uma localização privilegiada e central, o que nos dá muito confiança para avançar para novas realizações.
OPINIÃO Sebastião Sequeira Gerente de Ferramentas Sebastião Embora a nossa presença tenha sido positiva, reconheço que talvez tenha havido menos visitantes do que no ano passado. A nossa oferta mantém-se dentro do que é habitual e continuamos a vender bem, porque as oficinas têm que se reequipar. O mercado está muito trabalhoso, mas continua a haver actividade permanente. No que se refere à concorrência, sempre há alguns que vão ficando pelo caminho, mas ainda fazem alguma mossa, enquanto cá andam...
OPINIÃO Raul Vergueiro Director da Divisão de Equipamentos da Lusilectra
Bragalis De regresso à ExpoAuto, a Bragalis apresentou pela primeira vez produtos da Blue Print, bem como a nova linha de velas de incandescência da marca BERU. Outra das novidades são as correias dentadas, estriadas e de distribuição da marca Contitech. Os filtros de habitáculo da Micronair foram apresentados ao público pela primeira vez, assim como os volantes bimassa, que vieram completar o já extenso stock de produtos do Grupo LUK/INA/FAG. Celette Como novidades na ExpoAuto a Celette apresentava a máquina de soldar por pontos Midi-Spot. Outra novidade nesta área é a máquina de soldar MIG 2035 / M, com inverter, que permite soldar em alumínio e Cusi3.
As nossas expectativas não eram exageradas, atendendo à situação que ainda se apresenta no mercado e as limitações que existem numa feira deste género. De qualquer modo, cumpriu-se o que estava previsto, tendo aproveitado para a apresentar a nova versão do software para a máquina de diagnóstico Gutmann, bem como as ferramentas manuais, o que constitui uma estreia para nós. A receptividade a esta oferta foi muito positiva, pois tivemos inúmeros pedidos de informações e efectuámos algumas vendas efectivas, mesmo aqui no recinto da feira. Fomos contactados por inúmeros profissionais e até por entidades interessadas em processar a revenda das ferramentas. Para fazer o balanço da actividade da empresa em 2006, ainda é um pouco cedo, porque o mês de Dezembro costuma revelar-se muito importante, do ponto de vista do fecho de negócios. Mesmo assim, este ano ainda foi um ano difícil, com quebra de investimentos e alguma falta de confiança. De qualquer modo, o ano ainda não fechou e já temos indicadores que apontam para um ano de 2007 com melhores perspectivas de evolução do mercado. O principal reflexo da situação actual no mercado é o facto dos clientes preterirem claramente a qualidade, em detrimento do preço. Esse é um dado mais do que adquirido, pois a maioria das empresas fornecedoras está a recorrer a linhas de "low price", para conseguir superar as dificuldades do momento. Na minha óptica, esta factura vai acabar por ser paga pelo sector da reparação automóvel, quando se chegar à conclusão que os equipamentos afinal não têm a durabilidade que esperavam.
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OPINIÃO Jorge Morgado Sócio-Gerente da Domingos e Morgado O balanço que podemos fazer da nossa presença na Expoauto é moderadamente positivo, dentro do que estava previsto, tanto em termos de negócios, como em visitas. Tínhamos algumas expectativas, uma vez que trazíamos dois equipamentos novos, mas penso que o objectivo foi conseguido. Tratava-se de duas equilibradoras, uma das quais lançada no mercado em Frankfurt, ou seja há cerca de um mês. Também apresentámos uma desmontadora de topo de gama, especializada nos novos pneus "run flat". A recepção da feira aos nossos produtos foi muito positiva no plano técnico e esperamos que a vertente comercial conduza a resultados a curto prazo. Em termos gerais, a evolução da actividade da Domingos & Morgado está dentro do previsto, porque, depois de um ano de 2004 muito bom, verificámos um certo abrandamento do investimento do sector automóvel, no ano passado. Em 2006, ainda não estaremos ao nível da performance de 2004, mas será certamente um ano muito superior ao de 2005, o que demonstra que o mercado dá sinais de recuperação. O mercado do equipamento tem picos, porque a duração das máquinas pode ser superior a quatro anos. Para 2007, já temos negócios em marcha e acreditamos que possa vir a ser um bom ano para a nossa empresa. Quanto à concorrência, que é inevitável, julgamos que está a ir por caminhos perigosos, porque aposta em margens na venda de equipamentos que é igual à dos consumíveis. Acontece que os equipamentos já têm garantias de 2 anos e não é possível acautelar uma boa assistência com essas margens.
OPINIÃO Rogério Costa Director Comercial da Cetrus Nós consideramos a Expoauto uma feira regional, apesar de atrair clientes de todo o país. Nesse sentido, o resultado da nossa presença acaba por estar dentro das expectativas, embora se note uma presença mais em força do sector multimarca. Como nós estamos muito ligados ao após-venda oficial das marcas, verificámos que poucos grandes concessionários vieram a esta feira. De certo modo, o nosso mercado de expansão irá ser o sector de reparação multimarca, mas com qualidade. Ou seja, as empresas que estão dispostas a cumprir as regras de protecção ambiental e as normas a que a legislação obriga neste momento. Felizmente, realizámos alguns bons contactos nesse âmbito. A Cetrus tem mantido um volume de negócios equilibrado, porque joga no mercado dos concessionários de marca e das oficinas multimarca. Se perdemos alguma coisa num lado, acabamos por recuperar no outro e esperamos continuar assim. Como somos uma empresa certificada, temos muito trabalho no que respeita à implementação das normas ambientais, especialmente nas concessões. Neste momento temos todas as equipas de montagem em actividade, tanto no continente, como na região da Madeira e na região dos Açores. O mercado neste momento está a separar o trigo do joio e começa a dar valor aos agentes que têm capacidade de resposta e ofereçam sólidas garantias de assistência técnica. A Cetrus está nestas condições e tem longos anos de mercado, o que nos permite manter a concorrência a uma certa distância.
OPINIÃO Joaquim Lavos Sócio-Gerente da Sodicor A Sodicor aproveitou a presença na Expoauto para realizar um Colóquio sobre o tema “Imposições Legais Ambientais - Efeitos sobre a Actividade da Repintura Automóvel ", no sentido de prestarmos um serviço útil aos nossos clientes. Esta iniciativa enquadra-se na linha do que temos vindo a fazer em relação ao mercado, há quase duas décadas, no sentido de potenciarmos a actividade dos nossos clientes, através dos nossos produtos e serviços, para alcançarem a máxima rentabilidade. Nós estamos presentes nesta feira desde a primeira, ou seja, há quatorze anos, porque vamos na 15ª edição, sendo já uma tradição. Procuramos ter uma resposta global para a repintura automóvel, com produtos, equipamentos e serviços. Em termos de vendas, a feira tem pouco significado para nós, mas tentamos que a nossa imagem chegue ao maior número de pessoas, que entendam que somos uma boa alternativa no mercado. É também uma excelente oportunidade para contactar com os nossos clientes, e falar de temas que interessam a ambos. A Sodicor cresceu desde que iniciou a sua actividade, até 2002, altura em que se deparou com uma certa estagnação do mercado. Neste momento, estamos já em franca recuperação e acreditamos encerrar o ano com resultados bastante positivos.
Ao nível das máquinas de medição de carroçarias a novidade era a Naja Evolution, que comunica via bluetooth, enquanto as cabinas de pintura podem agora estar equipadas com inverter e queimadores a gasóleo, gás ou veia de ar.
Cetrus Esta empresa especialista em soluções para as oficinas de automóveis, reforçou a aposta na sua Tower Service, que tanto sucesso tem feito no mercado. Da marca Spanesi, a Cetrus mostrava o novo modelo Touch, um equipamento que possui um moderno sistema de medição de quotas dos chassis dos automóveis.
Diagnoscar Com um stand muito simples, a Diagnoscar, empresa de Torres Vedras dava a conhecer apenas o seu tradicional equipamento de diagnóstico e autodiagnóstico da Global Pro, nomeadamente o GED-BOX 2.
Domingos & Morgado Especialista em equipamento para o sector oficinal, a Domingos & Morgado apresentava na Batalha como novidade o T6000 da John Bean, uma máquina que está também preparada para a montagem e desmontagem de pneus Run Flat. Também da John Bean destaque para a DFH 1000 um equipamento para pneus que permite fazer o diagnóstico do pneu e da jante e verificar a excentricidade do próprio pneu.
Colormaster Para além de dispor de Cabinas de Pintura da marca Master, esta empresa de Viseu dava destaque a nova marca de tintas para automóveis da Helios Mobihel, um dos mais importantes produtores de tintas auto na Europa. Neste exposição a Colormaster procurou também novos parceiros para o desenvolvimento do negócio em Portugal.
Equiassiste Neste expositor uma das novidades foi o equipamento de diagnóstico Berton com evolução 3.1, que utiliza um sistema automático e inteligente que entra nos sistemas electrónicos dos automóveis sem necessitar de intervenção do operador. Porém o maior destaque foi para a nova representação da marca Festool. Com a esta representação a Equiassiste passa a ter uma boa oferta na área dos equipamentos para chapa e repintura auto, nomeadamente diversos tipos de lixadoras pneumáticas e eléctricas.
DefenderPlus A empresa de Porto de Mós, especialista em peças para Land Rover (novas, reconstruídas e usadas), mostrava também grande parte de acessórios que tem para veículos de todo-o-terreno.
Ferramentas Sebastião Mais uma vez presente na Batalha, a Ferramentas Sebastião tinha em exposição o seu produto de eleição: um mini elevador portátil, de origem sul-americana, fácil de usar e adaptável a todo o tipo de veículos e
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de utilizações. Porém, a principal novidade neste expositor era o jogo de chaves mais completo do mercado, com marca própria, para cabeças de motor.
300 Series, o OmiSonic e o OmiPark, tudo equipamentos para teste rápido de diversos equipamentos electrónicos no automóvel como os sensores de estacionamento, a monitorização da pressão dos pneus, etc. Helder Máquinas Para além de expor os equipamentos das suas diversas representadas, a Helder Máquinas aproveitou o seu espaço na ExpoAuto para fazer sobressair a sua mais recente novidade: o Centro de Formação. Os mais diversos interessados puderam tomar conhecimento da proposta formativa desta empresa de Leiria (que está preenchida até meados de 2007), bem como as condições técnicas e físicas do próprio centro. Iberequipe A Iberequipe posiciona-se claramente como uma empresa especializada em diagnóstico automóvel, apresentando soluções muito completas. Para além do já conhecido Autologic, a Iberequipe apresentou diversas novidades da Omitec, como seja o diagnóstico profissional Land Rover (Rover e MG), o OmiTire Plus, o Multímetro Digital Smart
Intermaco Presença assídua na ExpoAuto, a Intermaco mostrava algumas novidades. Destaque para a Carbon Zapp uma máquina de teste e limpeza de sistemas de injecção (diesel e gasolina), disponível também para os modernos sistemas common rail. Outra boa novidade é o equipamento portátil para medição de potência e binário da marca Alpin modelo Reiner 3000, muito útil para efectuar medições rápidas e seguras.
JMCS Presença regular nas feiras da Batalha, a JMCS apresentava alguns novos produtos de limpeza auto. Trata-se de uma gama de produtos de lavagem sem esfregar, para diversos fins, da marca Allegrini. Esta empresa passou a disponibilizar também uma nova gama de spray’s para limpeza e manutenção auto.
Lafec Num stand onde só tinha exposto um equipamento, a Lafec obviamente que só poderia ter dado destaque às suas cabinas de pintura para o sector automóvel. Refirase que esta empresa é também especializada em áreas de preparação para a repintura.
Leiridiesel A Leiridisel aposta forte nos Salões da Batalha, repetindo na ExpoAuto o mesmo stand da ExpoTransporte. Assim, o destaque foi para os turbocompressores da Garret, Holset, IHI e Mitsubishi, bem como a extensa gama de peças reconstruídas que comercializa. Refira-se que a Leiridiesel é também uma oficina Bosch Car Service.
Lusilectra / Gutmann Neste stand conjunto, estava em exposição uma moderna linha de inspecção para motos bem como o sistema de diagnóstico igualmente para motos. Porém, a novidade mais recente neste espaço era as ferramentas da Jonnesway PUB
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OPINIÃO Hélder Santos Administrador da Hélder Máquinas A nossa presença é habitual na Expoauto, porque infelizmente não há no país outra feira especializada neste sector de actividade. Esta feira é bem aproveitada por todos os nossos colegas e quantos mais estiverem presentes, melhor para nós, porque a feira atrai prestígio e mais visitantes. Para nós é sempre agradável vir aqui confraternizar com os clientes habituais e abrir perspectivas para outros negócios, bem como apresentar as novidades que temos para oferecer ao mercado. Em termos de produtos não apresentámos nada de novo, mas o nosso centro de formação está a ter muito sucesso, estando completamente ocupado de momento. O centro de formação é um excelente argumento de venda para nós e dá ao cliente a possibilidade de passar a actuar de uma forma mais eficiente e com mais sucesso. O ano de 2006 está a correr de acordo com as nossas previsões, devendo a empresa crescer entre os 2 e os 4%, o que é positivo, face ao período que o mercado atravessa. Apesar de um certo pessimismo instalado, as coisas vão ter que evoluir e as empresas, tanto da distribuição, como do sector reparador, vão ter que se organizar e de se equipar para terem sucesso no mercado. A empresa Hélder Máquinas está no mercado há cerca de 21 anos, sabendo perfeitamente o lugar que ocupa, quais são as suas responsabilidades e até onde pode ir. Nesse sentido, o futuro não comporta para nós qualquer ameaça ou perigo exagerado.
OPINIÃO José Alberto Sócio-Gerente da Bragalis Como a Bragalis actua segundo o conceito tradicional de distribuição, do importador para o retalho e deste para o profissional, o impacto da nossa presença acaba por ser apenas relativo. De qualquer modo, aproveitámos para apresentar a marca Blueprint, de material japonês e coreano, volantes bimassa da Luk e filtros de habitáculo de qualidade OE. As linhas apresentadas têm muita aceitação e a feira demonstrou boa receptividade a esses artigos. O ano de 2006 está a revelar-se mais positivo do que 2005 para a Bragalis, tendo havido uma certa evolução no mercado. Nós estamos a tentar organizar acções de formação, juntamente com os nossos clientes, mas continua a haver resistências por parte de certos elementos, o que só favorece os grupos mais bem apetrechados que estão a entrar no mercado português. O nosso mercado está a funcionar como os mecânicos querem, ou seja, em função do preço e para o resultado imediato. Os revendedores estão a trabalhar com tabelas inflacionadas e com descontos exagerados. Isso está a empurrar a clientela para a origem, onde os preços se têm vindo a nivelar com os do mercado independente. Como importadores, temos que estar atentos e acompanhar a situação, mas parece-me que muita gente está a descurar o seu futuro.
OPINIÃO João Silvestre Administrador da Acramaq A Acramaq está no mercado desde 2003. Tanto a empresa como a marca Texa eram novos no mercado e foi necessário demonstrar no terreno que o produto tinha boa qualidade técnica e a que a empresa possuía o grau de profissionalismo indispensável para apoiar a sua comercialização. O canal de marketing utilizado foi essencialmente a presença directa em eventos e exposições deste tipo. Finalmente, os resultados começaram a aparecer e hoje já existem muitos aparelhos de diagnóstico TEXA no país. Neste momento, a marca está implantada e o nome TEXA conhecido no mercado, ao mesmo tempo que a Acramaq também se conseguiu afirmar como seu representante. A marca tem correspondido com o lançamento permanente de novas tecnologias e novas soluções, adequadas às necessidades e expectativas do mercado, o que lhe tem permitido manter-se na crista da onda. A gama aumentou e satisfaz plenamente a procura existente, sendo constituída basicamente por aparelhos de diagnóstico multimarca, para todo o tipo de veículos ligeiros, pesados, agrícolas e máquinas industriais. No nicho das duas rodas, também temos aparelhos específicos para as marcas Aprilia e Benelli, homologados pelos fabricantes. Neste momento, temos cinco agentes estrategicamente distribuídos no país, que possuem autonomia para prestar toda a assistência ao produto, com o nosso apoio pela retaguarda. A estratégia em termos de actividade futura é manter o actual nível de penetração, onde já possuímos uma posição confortável no terreno dos veículos pesados. Para a assistência a ligeiros, a estratégia passará pela renovação de aparelhos obsoletos que estão nas oficinas, mas que não permitem a rentabilidade pretendida pelos reparadores.
SALÃO com uma gama muito abrangente para o sector automóvel, apresentando uma excelente relação preço / equipamento. Na Gutmann destaque para a actualização do software para o Macs55.
Maticraber A empresa de Venda do Pinheiro, especializada em produtos para lavagem automóvel, apresentava os novos sistemas de limpeza e aspiração da Hoosh. Lavadoras de estofos e de carpetes automóveis, bem como aspiradores profissionais fazem parte da gama de produtos Hoosh conhecidos por possuírem tecnologia de vanguarda. Da marca de produtos de limpeza Ekol, a Maticraber passou a disponibilizar uma gama mais alargada, agora com anti-congelante e neutralizador de odores.
MGM Mais uma vez presente na ExpoAuto, a Manuel Guedes Martins mostrava no seu stand a extensa gama de peças e acessórios para os mais diversos equipamentos oficinais, bem como os compressores de palhetas da Gnuti. Sendo uma empresa especialista na prestação de serviço de assistência a equipamentos oficinais, a MGM destacava este importante componente da empresa no seu stand.
Mundilub A forte presença dos produtos Faher no mercado oficinal, justificou a presença da Mundilub na ExpoAuto. Os produtos da Faher destinam-se ao tratamento de limpeza e lubrificação dos sistema de injecção (diesel e gasolina), bem como o tratamento de outros componentes do automóvel. Maxolit A empresa de Gaia foi à Batalha apresentar um importante conjunto de novidades. Nas ferramentas da KS Tools, destaque para o novo conjunto de ferramentas com sistema Gearplus. As ferramentas Turboplus, que são o topo de gama da KS Tools, apresentam também algumas novidades técnicas, que permitem melhorar a produtividade na oficina. Porém, o maior destaque vai para o Snow, um produto da marca Faren (italiano), que mais não é do que um pó multi-usos, super absorvente, que remove do pavimento o óleo derramado (entre outras substâncias).
MG Equipamentos A empresa de Carcavelos dava a conhecer na Expoauto o banco de teste para sistemas Common Rail multimarca (CR4) de origem italiana. Outro destaque foi para o M-7 Plus, um avançando equipamento para a descarbonizarão de qualquer sistema de injecção e carburação para veículos diesel ou gasolina. Outra importante novidade foi a apresentação de um focador de faróis completamente automático e robotizado da marca LET, ideal para centros de inspecção e oficinas em geral.
NAP Tradicional presença na ExpoAuto, a NAP, empresa especializada em orçamentação de sinistros, mostrava as mais recentes evoluções do software profissional Auto Pass e X CAT II. Este software destina-se a oficinas e seguradoras, permitindo elaborar e pesquisar com rigor e rapidez um orçamento de mecânica, chapa e pintura.
Rodribench Como tem sido hábito, o destaque principal no stand da Rodribench era o já famoso Miracle System, que é um simples e eficaz sistema de recuperação de chapa. Outra destaque deste expositor foi para a marca Tecnolift através de um elevador específico para chapa e pintura.
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SALÃO produto recente em exposição era o Total Gas 8050 com sistema Multex, que junta num só aparelho o diagnóstico e o analisador de gases.
RPL Clima A RPL Clima veio novamente do Algarve até à Batalha, para dar a conhecer a gama de produtos em que é especialista ao nível do ar condicionado. Trata-se de um conjunto de peças e componentes multimarca, que permitem à RPL Clima ter uma gama muito vasta e diversificada.
Sarraipa No preenchido espaço da Sarraipa destaque para o banco de ensaios com um novo sistema de medição, da marca Termomeccanica modelo Galaxy 2000, que usa a comunicação Bluetooth. Destaque ainda para o elevador de tesoura para alinhamentos da marca Cascos e ainda para a máquina de montar e desmontar pneus, para ligeiros e pesados, da marca Focus modelo F945. Outro
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OPINIÃO Cláudio Kossack Divisão Auto, Würth Portugal
Sepitra Especialista em equipamentos e soluções de limpeza, a Sepitra mostrava a sua gama de produtos, com destaque para as lavadoras IPC, Eureka, Hoover e Tork.
O balanço da nossa presença na Expoauto foi, sem dúvida, positivo. A presença da Würth Portugal nesta feira prendeu-se com a nossa estratégia de nos aproximarmos dos nossos clientes e do público em geral e tratou-se de uma boa oportunidade para apresentarmos as novidades que temos em programa. Entre as novidades destacamos a máquina de limpeza de injectores (WIC), a máquina de diagnóstico, limpeza e substituição do líquido de refrigeração (WRS), a gama de máquinas pneumáticas e a nova tecnologia de colagem de carroçarias. Tivemos igualmente oportunidade de dar a conhecer a Würth Modyf, uma empresa da Würth Portugal de venda por catálogo de Vestuário e Calçado para Profissionais. Tal como esperado, tivemos uma grande afluência de visitantes ao longo dos vários dias de feira, que culminou com as sessões de autógrafos do Pedro Lamy, Diogo Pereira e irmãos Mello Breyner, alguns dos pilotos patrocinados pela Würth Portugal.
Sodicor Presença regular neste certame a Sodicor, empresa especializada em todo o tipo de equipamentos e acessórios para repintura automóvel, apresentou as suas propostas em cabinas de pintura, máquinas de lixar, aparelhos de secagem por infravermelhos, etc.
A Sodicor aproveitou a sua presença na Expoauto para reunir os principais clientes num Colóquio, sobre o tema ligado às Imposições Legais Ambientais. PUB
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OPINIÃO Mário Rodrigues Gerente da Rodribench É a segunda vez que estamos presentes na Expoauto e o balanço é positivo, apesar da visita de profissionais do sector ter sido reduzida. Num universo de quase 9.000 oficinas existentes no país, recebemos a visita de pouco mais de 0,5% dessas empresas. Falta mais divulgação do Salão junto do público profissional, principalmente junto dos quadros decisores, isto é, dos proprietários e gerentes das oficinas, pois são as pessoas que decidem a compra do equipamento. Comercializamos um equipamento com características únicas que aumenta substancialmente a produtividade das oficinas de bate-chapa. Com os contactos obtidos na feira esperamos vir a concretizar alguns negócios.
OPINIÃO Pedro Santos Director Técnico da Intermaco A nossa presença está a corresponde melhor do que as expectativas que tínhamos anteriormente. Já no ano passado a nossa presença se tinha saldado por um balanço positivo, mas este ano julgamos que está a correr ainda melhor. Por outro lado, há a necessidade de divulgar e de estar presente no mercado, à disposição dos clientes habituais e dos potenciais interessados. Durante a feira, já concretizámos alguns negócios e a imagem da empresa beneficia claramente deste esforço que fazemos para divulgar marcas e produtos. Trouxemos duas máquinas de limpar injectores, diesel e gasolina, que vão ao encontro das necessidades das oficinas de hoje, porque todos os carros estão praticamente equipados com injectores, que carecem de manutenção. Em relação a 2005 e 2004, este ano vai ser bastante mais positivo para a Intermaco, tendo apresentado um crescimento sustentado. Graças a trabalharmos com máquinas de marcas de qualidade e com garantia de assistência técnica, não temos sentido muito as flutuações do mercado. O mercado em geral, de resto, está a registar alguns sinais de melhorias.
OPINIÃO Jorge Lopes Director-Geral da Celette Portugal A presença da marca nesta exposição foi muito positiva e tivemos oportunidade de satisfazer a curiosidade de muitos clientes e outros visitantes. O nosso objectivo era mostrar que estávamos presentes no mercado activamente, com novos produtos, e o resultado foi extremamente positivo. A Celette está sempre a acompanhar a evolução da actividade de reparação e tem as respostas e soluções mais actualizadas para o mercado. No que respeita à evolução do mercado, a Celette está a ter resultados positivos, tendo vendido mais cabinas de pintura este ano, do que no ano passado. Por outro lado, o aluguer de kits para bancos de reparação teve uma subida que não é meramente residual (5- 6%), o que demonstra que o mercado está activo e que confia nos nossos produtos para encontrar a rentabilidade que espera e necessita. A nível de entraves ao desenvolvimento da actividade, o que pudemos apurar junto dos nossos clientes é a pressão das seguradoras sobre as oficinas, o que se está a traduzir por uma menor facturação e um nível de receitas inferior. Em termos de vendas de equipamentos, esta situação poderá vir a gerar alguma acalmia no mercado, mas ainda não há qualquer indicador seguro do que vai acontecer.
OPINIÃO Manuel Guedes Martins Gerente da MGM Considero positivo o balanço da nossa presença, porque houve muitos visitantes e eu tive oportunidade de divulgar conhecimentos técnicos importantes a muitas pessoas. Apresentei este ano um compressor que trabalha sem óleo, tendo já feito algumas vendas. É um compressor muito silencioso, que pode trabalhar em escritórios, laboratórios, etc., onde não possa verificar-se ruído e poluição produzida por óleo. O ano de 2006 está a ser muito positivo para a empresa, mas tenho receio de não poder evoluir muito mais, porque estou com dificuldade em recrutar colaboradores jovens. Quanto ao sector em geral, ainda tem alguns problemas e poderá levar algum tempo a recuperar completamente.
SALÃO A novidade foi a apresentação dos produtos de limpeza e manutenção para estofos, polimentos diversos, ar condicionado, entre outros, da marca Einszett.
Destaque para algum novo material para veículos japoneses e coreanos, bem como a oferta muito forte na Volkswagen. Esta empresa comercializa ainda material Land Rover que já não está sequer disponível nas origens.
Sousa Radiadores A empresa dos Carvalhos é especializada em refrigeração e climatização automóvel, nas áreas da reparação, reconstrução e fabrico de radiadores. Neste Salão tinha em exposição uma vasta gama de radiadores (que cobrem na sua totalidade 80% das necessidades do parque automóvel nacional), mas também alguns dos seus acessórios como ventiladores, mangueiras, reservatórios e componentes diversos.
Tatu A casa de Gaia mostrava os seus mais recentes equipamentos em matéria de ar condicionado da marca ISC, bem como a Torre Dumbo multiusos para oficinas da Gartec. Porém, a mais recente novidade é a nova gama de equipamentos de soldar da FAN.
Sparkes & Sparkes A estreia desta empresa especialista em caixas de velocidades na ExpoAuto serviu também para dar a conhecer algumas novidades.
Wurth A Wurth levou à ExpoSalão um interessante conjunto de novidades. Destaque para a máquina de limpeza do sistema de refrigeração WRS25, mas também para uma nova linha de produtos químicos de tratamento automóvel. Outra novidade apresentada foi o sistema de arrumação Orsy Bull, bem como a Power Bond uma cola epóxica que substitui em algumas situações a soldagem.
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SALÃO
O Jornal das Oficinas esteve presente na Expoauto com o objectivo de divulgar o título, o qual celebrou o 1º Aniversário no passado mês de Outubro. Para além de termos promovido uma campanha de assinaturas com a oferta de prémios, tivemos também a oportunidade de contactar muitos leitores e profissionais do sector, que nos transmitiram a sua opinião sobre o Jornal, nomeadamente dando sugestões sobre temas importantes que devem ser tratados em futuras edições. Fazemos por isso um balanço positivo na nossa presença na feira, uma vez que conseguimos divulgar o Jornal das Oficinas junto dos profissionais do sector da manutenção e reparação automóvel que visitaram o certame, e que são o nosso público alvo.
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EFEMÉRIDE
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CEPRA comemora 25 anos
Um marco
na formação automóvel
O Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel, mais conhecido por CEPRA, comemorou recentemente 25 anos de existência, através da organização de um seminário onde se debateu a formação profissional no sector automóvel.
S
ubordinado ao tema “Formação, Qualificação e Certificação de Pessoas no Sector Automóvel”, este seminário organizado pelo CEPRA assinalou, de forma bem vincada, os 25 anos de uma instituição que se dedicada à formação no sector automóvel. Ao longo do dia em que decorreu este Seminário, no qual foram convidadas a participar diversas pessoas representando entidades públicas e privadas, directa ou indirectamente ligadas à formação, pode-se concluir que o muito trabalho que tem sido feito ao nível da formação, nomeadamente no sector automóvel, os indicadores de escolaridade e formação são dos mais baixos da Europa Comunitária. Cristina Rodrigues, Vogal do Conselho Directivo do Instituto de Emprego e Formação Profissional, referiu que “existe um deficit de escolarização que é geral a todos os empregados portugueses, que é ainda mais grave se analisarmos apenas o sector automóvel. Das cerca de 32.000 pessoas que trabalham directamente no sector automóvel cerca de 64% não tem mais de 6 anos de escolaridade”. Estes dados são preocupantes e mostram claramente que existe muito para fazer ao nível da formação profissional no sector automóvel embora, na opinião de Cristina Rodrigues, o CEPRA “seja um caso para-
O sector da reparação e manutenção automóvel O sector da reparação e manutenção de veículos automóveis é constituído por um universo de 8.033 empresas que empregavam em 2004 um total de 32.731 pessoas. A esmagadora maioria (93%) das empresas são responsáveis por 70,6% do emprego no sector e têm menos de 10 trabalhadores: 72,9% entre 1 e 4 trabalhadores, 20,1% entre 5 e 9 empregados; e apenas 106 unidades tinham entre 20 e 49 pessoas, com somente 12 a dar trabalho a 50 ou mais trabalhadores. Em termos regionais, o sector concentrase sobretudo na zona Norte do país, com 38,7% das empresas e 39% do emprego, seguindo-se-lhe a zona Centro (com 27% das empresas e 25% do emprego) e a zona Sul (com 21% das empresas e 24% do emprego), Alentejo (8% das empresas e do emprego) e Algarve, com 5% das empresas e 4% do emprego. Quanto a habilitações literárias dos trabalhadores do sector, segundo dados do CEPRA e do Ministério da Segurança Social e do trabalho revelam que apenas 10,44% tinham em 2004 o 12º ano de escolaridade e apenas havia 382 licenciados e 165 bacharéis. A maioria tem o 2ºciclo (32,13%), o 1º ciclo (31,68%) e o 3º ciclo (23,35%).
Os 25 anos do CEPRA foram comemorados com um Seminário onde se debateu a formação profissional no sector automóvel
41.220 horas de formação em 2005 O CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel, foi criado em 1981, por protocolo celebrado entre o IEFP, a ANECRA e a ARAN, tendo sede em Lisboa (Prior Velho) e Delegação no Porto (Pedrouços), promovendo acções de formação em todo o país. Com base num quadro de 29 formadores internos e 39 técnicos não docentes, e um orçamento de 2,4 milhões de Euros, o CEPRA desenvolveu em 2005 um número de 395 acções de formação, num total de 41.220 horas, envolvendo 4.457 formandos, sendo 3.875 profissionais activos e os restantes jovens a procura do 1º emprego, com uma taxa de empregabilidade de 79,7%.
digmático de bom funcionamento, que tem sabido rodear-se de excelentes parcerias, dando uma resposta adequado às necessidades de formação do mercado automóvel. O elevado grau de empregabilidade dos formandos que saiem do CEPRA, revela também o excelente trabalho que o CEPRA tem feito na formação para o sector automóvel”. Para Vieira Lopes, da CCP, a falta “de formação é um problema de atitude”, acrescentando que “os centros de formação de gestão participada, como o CEPRA, são bons exemplos do que se faz em termos de formação em Portugal, mas são de facto muito poucos para as necessidades”.O mesmo responsável da CCP afirmou ainda que “existe uma batalha cultural e mental a travar ao nível da formação profissional e que sem formação não é possível aumentar a produtividade das empresas”. Na opinião de Garciete Cruz, da CGTP
“tem falhado muita coisa na formação, não existindo uma visão estratégica e as actuais políticas de formação e educação são inadequadas às necessidades”. Esta dirigente sindical, toca ainda num ponto muito importante que é “a falta de qualificação e formação dos próprios empresários”, opinião partilhada por António Saraiva da CIP, que sublinha o facto de “a formação ser importante e decisiva em todas as áreas das empresas”, reforçando a ideia de que é “necessário desenvolver uma cultura de formação”. Para Luís Correia, da UGT, não são os “trabalhadores os culpados da falta de formação, sendo necessário trabalhar a diferentes níveis, político, empresarial, social, entre outros, para se recuperar o atraso que existe em matéria formativa”. O Administrador da Codisa, Fernando Nogueira, refere que “não resta alternativa, a quem está envolvido na área da recuperação de resíduos oficinais, desde quem os gera a quem os recolhe, a não ser dar-lhes mais formação e informação, pois só dessa forma se conseguirá melhorar o ambiente nas oficinas e dar um destino adequado aos resíduos”. Ao nível das Inspecções Periódicas, José Sampaio, Presidente da Aneia, refere que para os centros de IPO “a formação e a qualificação são condições fundamentais de sobrevivência do sector”, reconhecendo também o papel do CEPRA neste área. Muito mais foi dito neste seminário de celebração dos 25 anos do CEPRA, ficando contudo a certeza, menos positiva, que continua a faltar muita formação profissional no sector automóvel e que o caminho a percorrer é enorme apesar do esforço desenvolvido pelo CEPRA, apontado por várias entidades como um caso de sucesso em matéria formativa.
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APÓS-VENDA MAIS A manutenção preventiva dos veículos, só é possível existir se houver um claro envolvimento de todos os intervenientes do sector após-venda automóvel, nomeadamente a distribuição e a reparação, numa campanha sistemática, com emoção e com razão. Todos os anos, milhões de euros, em peças e mãode-obra de reparações necessárias ficam por facturar, só porque o condutor não sabia, não estava motivado ou pensava que… O aftermarket não pode ver o pássaro a passar-lhe à frente, sem lhe deitar a mão. O após-venda automóvel tem que estar preparado para intervir com conhecimento de causa e idoneidade, propondo verificações e inspecções sem custos para o condutor, onde serão detectadas as falhas a corrigir. Num orçamento gratuito, deve figurar o que é necessário fazer, com descrição dos custos envolvidos, os riscos em que o proprietário do carro
PROACTIVO
incorre e o presumível montante da reparação posterior. Só nestas condições é que o automobilista está em condições de fazer uma opção consciente. Por outro lado, é necessário procurar os locais e horas de conveniência do condutor, para efectuar as verificações, inspecções e intervenções de que necessita. O reparador e o distribuidor de peças não podem ficar numa posição passiva e comodista, porque senão nada acontece. Campanhas sazonais e periódicas, onde sejam oferecidas certas vantagens ao automobilista, podem ser determinantes para atrair clientes que, de outra forma, nem sequer pensavam em ir ao mecânico. O marketing não é apenas uma palavra moderna e estrangeirada, mas principalmente uma prática orientada para a motivação inteligente dos consumidores. É preciso saber fazê-lo, como e quando, com que meios.
OLHAR PARA O CALENDÁRIO Parece mais do que evidente que as coisas não podem andar ao acaso. Cada automobilista, cada reparador e cada fornecedor de peças deveria ter uma noção exacta de quando se deve efectuar determinadas operações de manutenção preventiva. As marcas mais influentes do mercado, em conjunto ou separadamente, poderiam editar um calendário anual, onde estivessem inscritas as chamadas de atenção para a periodicidade de cada intervenção. Eis alguns exemplos: • VERIFICAÇÕES MENSAIS - Ver se a luz de aviso Check Engine está a funcionar; ver todo o sistema de iluminação e as lâmpadas (é alarmante o número de carros com lâmpadas inutilizadas); ver a pressão dos pneus e o seu estado (os pneus com baixa pressão provocam maior consumo de combustível, sofrem desgaste excessivo e desigual, tornam a condução incómoda e insegura, para além de se poderem furar ou avariar mais facilmente): ver a água do láva-vidros (com detergente compatível); limpeza ao interior e ao exterior (a lavagem conserva a pintura e a limpeza interior evita a formação de colónias de germes patagénicos e maus odores); • CADA 3 MESES OU 5.000 KM - Ver a bateria e os cabos; ver cintos de segurança: ver e limpar o filtro de ar (o filtro de ar entupido aumenta consumo de combustível
e provoca o desgaste do motor); ver nível de óleo e filtro (com óleos minerais, é altura de substituir); ver o escape, fixações e fugas; ver filtro de combustível; ver mangueiras e abraçadeiras; ver fluido da direcção assistida; rever tudo o que se verifica a cada mês; • CADA 6 MESES OU 10 MIL KM - Lubrificar o chassis, nos casos de peças sujeitas a lubrificação; dar um ligeiro polimento à pintura; ver ou mudar o óleo e o filtro; ver ou mudar o filtro de combustível; ver e mudar o filtro de ar do motor; ver ou substituir as escovas limpa vidros; rever todos os pontos verificados mensalmente e trimestralmente; • CADA 9 MESES OU 15 MIL KM - Ver óleo de motor e filtro (mudar se for semi-sintético); rever todos os pontos verificados nos períodos de manutenção mais curtos; • CADA 12 MESES OU 20 MIL KM - Verificar travões e fluido de travagem; ver ou mudar filtro de habitáculo; lubrificar o chassis; polir a pintura; ver ou substituir o fluido anticongelante; substituir o filtro de ar; ver e substituir o filtro de combustível; ver as velas de ignição e os cabos; ver suspensão e direcção; ver ou substituir as escovas limpa vidros; rever todos os pontos verificados ao longo do ano.
A ORGANIZAÇÃO É Todas as pessoas sabem ou percebem facilmente que o automóvel é o principal investimento das famílias, logo a seguir à habitação. Embora seja um bem móvel e degradável, tem um valor de uso e pecuniário que se aproxima ou até ultrapassa em muitos casos o valor de certas habitações. Nesse sentido, o automóvel é legalmente obrigado a estar protegido por seguro, no mínimo contra danos provocados a terceiros. A manutenção preventiva, que toda a gente faz, em maior ou menor grau e com mais ou menos acerto, é também um seguro complementar contra acidentes e avarias, cujos danos podem comprometer o equilíbrio financeiro e a comodidade das famílias. Do mesmo modo que o condutor tem sempre junto a si e no lugar devido os documentos indispensáveis à condução (carta, livrete, cartão do seguro, etc.), para não ser multado, é necessário que o veículo esteja preparado para se deslocar para qualquer lado, sem estar sujeito a anomalias e transtornos. Todos os automobilistas sabem o que é uma etiqueta da mudança de óleo, porque ela está agarrada ao volan-
PREVENÇÃO
te. Também sabem quando têm que realizar as revisões da marca, porque o carro têm um livro de manutenção e garantia, ou o próprio painel lança um aviso electrónico. As inspecções técnicas anuais, também não podem ser esquecidas, porque o respectivo selo tem a data indica-
da no pára-brisas. Porque é que, então, os automobilistas negligenciam os outros aspectos da manutenção preventiva? Há dois tipos de respostas. Por um lado, o tal aspecto mais primitivo e menos racional da sua natureza leva-os a subestimar a probabilidade de ocorrência de imprevistos e o alcance das suas consequências. Este aspecto tem que ser o próprio a fazer um esforço por se controlar e apelar ao bom senso. De facto, a existência de riscos não implica que alguma coisa aconteça, mas a inteligência não aceita correr riscos, pelo menos os que não está segura de poder controlar. Por outro lado, a falta de organização e de conhecimentos específicos sobre a manutenção de viaturas resulta em que o condutor vai colmatando as falhas, à medida que vai dando conta ou o carro se queixa. Há, portanto, uma necessidade óbvia do condutor inventariar e agendar as principais operações de manutenção, para depois proceder à sua metódica execução, com a garantia de que o carro está sempre nas condições correctas de funcionamento.
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CONSUMIDORES CONFIANTES
Em primeiro lugar, com confiança em si próprios e na coerência das suas opções e dos seus interesses. Confiança nos seus conhecimentos básicos sobre a tecnologia do seu veículo e das suas efectivas necessidades de manutenção.
Em segundo lugar, confiança no seu veículo, ou seja, o condutor sabe o carro que tem, a sua condição, os cuidados de manutenção de que tem sido alvo, as garantias que pode activar, a quem pode pedir responsabilidades, etc. Em terceiro lugar, confiança nas instituições. O tempo dos mecânicos inescrupulosos está felizmente a escorregar para o abismo do esquecimento, porque a profissão está e estará cada vez mais enquadrada por regras, licenciamentos, certificações de qualidade, defesa dos direitos do consumidor (Livro de Reclamações), etc. Obviamente, se o condutor preferir os ambientes marginais, os curiosos, os inabilitados, se andar atrás de pechinças e receitas milagrosas, está a abrir a porta ao logro e no final apenas se poderá queixar de si próprio. O consumidor tem obrigação de conhecer os seus direitos e deveres, incluindo os fiscais, mas tem que confiar no conselho de alguém que saiba de automóveis um pouco mais do que ele próprio. Sobretudo, quando
o técnico de manutenção lhe diz que é necessária determinada operação de manutenção ou substituição não deve julgar imediatamente que se trata de oportunismo. Essa é a obrigação do reparador, no sentido de manter o veículo dentro das condições de segurança regulares, por um lado, bem como no sentido de proporcionar ao cliente a solução mais satisfatória, em termos de custo/retorno. Ninguém aprecia ficar parado no meio da estrada com uma avaria estúpida ou ridícula, ou de ter de pagar uma coima por incumprimento das regras de trânsito, no que respeita ao estado do veículo. O reparador tem que ser encarado como um aliado e não como um inimigo. Quando existirem dúvidas, o consumidor deve informar-se e buscar alternativas. Se foi vítima de dolo indesculpável, deve utilizar o Livro de Reclamações e accionar os meios legais e sociais de defesa do consumidor.
COMO NÃO ECONOMIZAR Não é preciso contratar um contabilista para chegarmos à conclusão de que a utilização de um automóvel se está a tornar progressivamente mais cara. Para além da utilização irracional, principalmente em micro-viagens e altas velocidades e acelerações, a falta de manutenção adequada torna-se na forma mais óbvia de não realizar economias. Filtros entupidos, motores desafinados, pressões de pneus baixas, travões empenados, etc., são uma fonte adicional de consumo de combustível e de despesa imediata, para além de incidirem negativamente no estado geral da
viatura, tornando-se em causas de novas e mais custosas avarias. Afinar o motor, mudar velas, limpar injectores, substituir filtros, etc. resulta mais económico do que uma reparação ao motor, provocada por uma manutenção inadequada. Qualquer técnico de assistência após-venda não terá qualquer dificuldade em demonstrar com umas simples contas a diferença abismal que existe no custo de uma determinada operação de manutenção corrente e o custo de uma avaria provocada pela ausência dessa manutenção.
Não se trata de uma questão de probabilidades, ou seja, poder ou não acontecer, mas de uma relação de causa/efeito. Aplicar a teoria do jogo à manutenção automóvel é uma aposta completamente perdida.
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QUATRO PERGUNTAS Boas instalações oficinais e bom atendimento são indicadores positivos, mas nem sempre revelam o que está por detrás das aparências. Existem quatro questões simples que podem ajudar o consumidor a colocar-se em vantagem negocial, evitando ser ludibriado. São as seguintes: 1 - O recepcionista ou o mecânico da oficina prestam atenção à descrição, ainda que grotesca, que faz da anomalia do seu carro? 2 - Eles são capazes de explicar a sua ideia sobre o problema em termos simples e compreensíveis? 3 - Convidam o cliente para um teste de condução na sua companhia? 4 - Parece-lhe que a oficina tem os equipamentos e a tec-
MÁGICAS
nologia suficiente para resolver o problema logo à primeira? Se a resposta a estas questões é sempre não, provavelmente a melhor solução é procurar outra oficina. Isso indica uma actuação baseada na falta de transparência e no intuito de ganhar tempo… e dinheiro! Ao cabo de 4 ou 5 dias com o carro na oficina, o cliente sente-se na obrigação de pagar a factura, mas a questão não é essa. O problema foi ou não completamente e competentemente resolvido? O consumidor apenas deve entregar o seu carro a quem dê atenção às suas queixas e faça um diagnóstico credível e consistente. Por outro lado, o orçamento provisório deve conter todas as intervenções a efectuar, bem como uma cláusula em que todas as posteriores interven-
MAIS AUTOMÓVEL, MENOS
ções baseadas no mesmo problema, serão gratuitas, até à sua completa resolução. O facto de realizar um teste de estrada e o diagnóstico à frente do cliente demonstra sinceridade e boa-fé, ingredientes indispensáveis para qualquer negócio equilibrado e justo.
STRESS
Realizar a manutenção preventiva e efectuar todas as verificações e substituições tecnicamente recomendáveis prolonga a vida do carro e a do condutor, devido a uma condução mais descontraída e menos aborrecimentos. Interromper uma viagem, sobretudo à noite, ter que rebocar o carro e todos os inconvenientes que isso implica é um "trauma" que não se esquece facilmente. A Assistência em Viagem minora os contratempos, mas não os evita. Por outro lado, quem investiu num carro pretende usufruir tudo aquilo que ele permite e não apenas 80%, 70 % ou ainda menos. Para que um veículo corresponda àquilo que
dele se espera, tem que se manter dentro das condições técnicas especificadas pelo fabricante. Além disso, a segurança activa e passiva de uma viatura depende totalmente da manutenção, sem a qual os ocupantes ficam expostos a riscos suplementares desnecessários. A mobilidade é um aspecto importante da cidadania e da qualidade de vida, mas tem que apresentar qualidade e garantias de segurança mínimas. A manutenção preventiva, com a atitude ética e a preocupação social que lhe está subjacente é na realidade a "via verde " para uma mobilidade em direcção ao futuro.
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TROCAR OU NÃO O investimento das famílias no automóvel é o segundo mais importante, logo a seguir à habitação. Como qualquer outro investimento, impõe análise prévia, critérios seguros e timing oportuno. Segundo especialistas em consultoria de investimentos, é necessário praticar economias e reduzir despesas para aumentar o património em 10%, anualmente. De outro modo, a conservação do património absorve o seu rendimento médio, excluindo qualquer eventual valorização. No caso do automóvel, a manutenção pode ser um ónus, desde que não seja praticada a manutenção preventiva, isto é, a que permite evitar elevadas despesas desnecessárias. Muitas pessoas desconhecem o conceito da manutenção preventiva correcta, seja por ignorância, desinteresse ou simplesmente por comodismo, porque a disponibilida-
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TROCAR
de financeira é abundante. Por essa razão, um número crescente de automobilistas pensa em trocar de carro após poucos anos de uso, esgotada a garantia de fábrica. No entanto, a forma mais eficiente de tratar o investimento automóvel consiste em aproveitar o período de "graça", após a amortização, enquanto o veículo está em boas condições e apenas requer uma manutenção regular acessível. Nesse período, que se pode estender de 4 a 8 anos ou mais, os juros de capital economizados pode representar 1/3 ou mais do valor de um novo veículo. Cálculos e simulações financeiras demonstraram que é possível poupar mais de 2.000 Euros/ano, conservando o carro após 4 anos de uso. Como é evidente, estamos a falar de quilometragens anuais médias moderadas, pois no caso de utilizações profissionais intensivas o panorama
altera-se radicalmente. No caso de automobilistas que fazem uma média de 15 mil km/ano, a expectativa de vida do seu carro, em boas condições, é de 20 anos, desde que seja praticada uma manutenção preventiva correcta. Durante esse período, uma quantia considerável pode ser capitalizada, independentemente de ser novamente reinvestida em automóveis ou não.
DERROTAR O IMPONDERÁVEL O descuido é um facto natural da natureza humana e uma forma particular da lei do menor esforço, ou da economia das energias pessoais. Em maior ou menor grau, todas as pessoas tentam afastar do seu pensamento os aspectos desagradáveis e problemáticos da existência, reservando a sua energia para quando as coisas acontecerem. Nada de anormal nisso, antes pelo contrário. Só que isso corresponde a um estádio de evolução pessoal e social que já foi ultrapassado, que era o da subsistência biológica pura e simples, das sociedades de caçadores/recolectores. Nesse tempo, as
pessoas moldavam-se e adaptavam-se aos factos que sucediam, sem sequer se questionarem se as coisas podiam ser diferentes. Com o desenvolvimento das sociedades, que gerou o desenvolvimento intelectual e mental dos indivíduos que lhe está associado, a ideia de controlar as circunstâncias, em especial as menos convenientes, tornou-se um preocupação inevitável, pelo menos, para os mais responsáveis. Tal é a génese do conceito da prevenção, que encaixa completamente no conceito da previsão. Prevendo que alguma coisa de nocivo possa acontecer, as pessoas previnem-se, ou seja, adoptam medidas que tentam evitar ou, pelo menos, minorar as consequências de certos factos, que a experiência demonstrou que sucedem, mais cedo ou mais tarde.
O conceito da prevenção aplica-se a tudo, mas principalmente as circunstâncias que colocam em risco a saúde e integridade física das pessoas, ou podem gerar perdas patrimoniais graves e irreversíveis. Uma das formas de prevenção universalizada é o seguro, através do qual se pretende repor, pelo menos parcialmente, o que foi danificado por algum imponderável. No caso do automóvel, o conceito da prevenção está sobretudo associada ao esforço para reduzir as consequências da sinistralidade e das avarias mecânicas, sendo que certas avarias por vezes originam os próprios acidentes. Em grande parte, portanto, a prevenção é um investimento, tal como o seguro, para proteger todos os bens pessoais, materiais ou até morais. PUB
EMP - CS Peças Auto
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
ACONTECIMENTO Convenção CS Peças Auto 2006
Ciclo positivo A CS Peças Auto realizou no passado dia 14 de Outubro a sua Convenção anual, tendo apresentado aos seus principais clientes a vasta gama de produtos que comercializa e a estratégia para se manter como o maior player do negócio da Distribuição Independente em Portugal.
A
CS Peças Auto é distribuidor de um vasto conjunto de marcas de prestígio, tendo obtido o exclusivo da Varta. Segundo o Eng.º Carlos Ferreira, principal responsável da CS, "A nossa primeira preocupação é perceber o que é que o mercado procura, quais são as suas necessidades, em termos de novos produtos, novos preços e novas marcas. Contactamos pessoalmente todos os nossos clientes, para entender quais as suas aspirações, projectos e objectivos. Esta é a única forma de nos mantermos competitivos e prestarmos um serviço digno ao mercado.”
“A nossa meta continua a ser a de constituirmos um ponto de referência para quem precisa de peças auto”, afirma o Eng. Carlos Ferreira.
Com esta maneira de estar no mercado, a CS Peças Auto desenvolve permanentemente novas soluções, quer em produtos, quer numa diversificada gama de preços, de forma a constituir uma parceria integral para os seus distribuidores, que são cerca de 150. “Nós pretendemos ser o primeiro ponto de contacto para eles e se possível o único, evitando que tenham que andar à procura de tudo o que necessitam”, afirmou Carlos Ferreira. Isto leva a CS Peças Auto, ter em cada produto pelo menos duas alternativas: a alternativa "premium", de primeira qualidade, com o preço correspondente ao seu nível de qualidade, e uma segunda alternativa, com marca de preço, que ofereça qualidade e confiança, no caso de clientes que procuram algo mais acessível, para veículos com mais quilómetros, onde não resulta aplicar peças demasiado caras.
Na Convenção foi anunciado o reforço do estabelecimento de partnerships com marcas tradicionalmente líderes de mercado, cujos representantes também estiveram presentes, tendo aproveitado a ocasião para apresentarem as suas empresas e respectivos produtos. Na sua estratégia de apoio aos clientes retalhistas e às oficinas, a CS Peças Auto passou a disponibilizar um conjunto de equipamentos de diagnóstico da marca Delphi, completamente actualizados, com uma relação preço/qualidade óptima e com um serviço de formação e acompanhamento associado. “A CS pretende preparar as oficinas dos seus clientes para os desafios de amanhã e assumiu o compromisso com toda a seriedade. Se conseguir realizar o custo das máquinas, tanto melhor para a sustentabilidade do negócio, mas o objectivo verdadeiro não é vender apare-
lhos de diagnóstico e sim promover a indispensável renovação e requalificação do sector de reparação”, disse Carlos Ferreira. “À CS interessa lidar parceiros estáveis e com um grau de satisfação elevado, porque essa é a melhor maneira de projectar a actividade no futuro e garantir a desejável rentabilidade. A solidariedade e a cooperação entre os diversos actores do mercado é que lhe darão solidez e prosperidade, de acordo com a consagrada filosofia: quando um ganha, todos ganham”, concluiu. Em termos de estratégia para o futuro, a CS Peças Auto aponta para a vitória. Esta estratégia ganhadora assentará num trabalho conjunto entre a CS Peças Auto e os clientes que possui espalhados por todo o país, e visará obviamente manter a liderança no mercado da Distribuição Independente em Portugal.
Prioridade ao diagnóstico
A CS Peças Auto juntou num Hotel da capital, os mais importantes clientes, na sua Convenção anual.
As novas gerações de reparadores irão confrontar-se com veículos carregados de dispositivos mecatrónicos, que só entendem mensagens electrónicas e "falam" do mesmo modo. Será necessário detectar os códigos de falha do sistema OBD (on board diagnostic) e restaurar o software. Mas para ter acesso a esse universo é preciso ter equipamentos apropriados e saber trabalhar com eles. Na Convenção CS 2006, foram apresentadas as máquinas Delphi de diagnóstico, que passam a fazer parte do portfólio dos produtos comercializados pela empresa. As máquinas Delphi apresentadas foram a DS 100E, DS 500E e DS 800E. Cada modelo corresponde a necessidades e a capacidades profissionais diferenciadas de cada oficina, como é lógico. O modelo base (100E) já proporciona todas as funcionalidades indispensáveis para a actividade de diagnóstico essencial (DTC R/E, eOBD, SLR), sendo modular, isto é, pode ser complementado com diversas outras funções (Pacote Plus e Pacote Plus +). O modelo 500E já permite o Serial Diagnostic, eOBD, SBQC, DMM, podendo também ser completado com um conjunto de esquemas eléctricos. Quanto ao 800E, possui todas as funcionalidades dos anteriores, tem osciloscópio incorporado e dá ajuda nas montagens. Em complemento, pode ser equipado com ajuda online. Outra diferença para os outros modelos é o maior número de cabos de ligação e acessórios. Todos os modelos são actualizados anualmente, para aumentar o banco de dados com novos modelos de veículos.
OFICINA MÊS - Corauto
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Corauto
Posicionada no
topo
Localizado no Prior Velho em Lisboa, a Corauto é uma oficina independente que possui um forte posicionamento na área da repintura automóvel, embora também se dedique à mecânica.
A
Corauto é uma empresa que iniciou a sua actividade a meio da década de 90, embora o seu gerente, Manuel Prata, esteja ligado ao ramo da repintura já lá vão mais de 35 anos. Ao entrar na oficina, pela secção de repintura, deparamos com veículos desportivos e topo-de-gama, que permitem de pronto perceber o seu posicionamento, embora a forte aposta nesta secção da empresa tenha apenas cinco anos. “Senti a necessidade de apostar mais forte na repintura nestes últimos anos, pois o conceito de reparação rápida nesta área não funcionava muito bem e não satisfazia as necessidades dos clientes nem as nossas”, afirma Manuel Prata que revela que “o tipo de cliente que temos exige qualidade e profissionalismo, daí que se justifica todo o investimento que temos tido feito na repintura”. Esta “especialização” em veículos de segmentos mais altos, faz com que as exigências sejam também maiores a diversos níveis, nomeadamente em termos de produtos e de equipamentos. “Quer nos materiais da pintura e na mão-de-obra quer nos equipamentos apostamos claramente na qualidade”, sublinha Manuel Prata, acrescentando que “mesmo o próprio mercado obriga a que se siga esta via da qualidade, pois o cliente é também ele exigente”. Com uma secção de pintura muito bem equipada em termos de cabinas, zonas de preparação, entre outras, a Corauto apostou também nesta área em ter um fornecedor único e exclusivo, a José Cotrim dos Reis, Lda, com a marca Dupont para as tintas e com outras marcas para os consumíveis da repintura, “pois desta forma conseguimos mais rapidamente ter resposta às nossas necessidades”. Afecta à área da repintura encontra-se ainda uma pórtico para estética automóvel, que “no fundo assenta num serviço de cosmética auto que nos permite entregar o carro ao cliente com o seu aspecto original”, salienta o mesmo responsável. Sendo muito forte na repintura, a Corauto não descura porém o sector de colisão e mecânica, embora o âmbito desta actividade seja mais lato face ao tipo de clientes e de veículos. O fornecimento de peças, desta feita já não é exclusivo de uma única empresa, recorrendo a Corauto “quer ao mercado oficial quer aos distribuidores independentes, mas sempre visando a qualidade das peças que montamos nos carros dos nossos clientes”, sendo isso um ponto de honra desta empresa. Esta secção oficinal irá ser alvo também de um forte investimento, que “permitirá potenciar ainda mais a qualidade dos serviços que prestamos”, bem como dar a essa “parte da oficina uma nova imagem, pelos menos ao mesmo nível da que temos na secção de pintura”, acentuou o mesmo responsável.
Para além dos serviços que disponibiliza nas suas instalações, a Corauto “recorre a alguns parceiros em áreas mais específicas, como é o caso dos pneus, que nos permitem dar ao cliente todo o tipo de serviço na área do automóvel”, assegura Manuel Prata. Olhando para o futuro da Corauto, Manuel Prata refere que “temos condições para evoluir ainda mais, apesar das dificuldades. Temos acordos que nos irão potenciar o serviço, como estamos
seguros de que existe ainda mercado por explorar na nossa área, não esquecendo de fidelizar os nossos clientes actuais”. Por isso, para o gerente da Corauto as perspectivas são de “crescer entre 10 e 15%, aumentando ainda mais o número de obras abertas diariamente”. Com um volume de ordens de reparação anual perto das 3.000, a Corauto possui uma equipa de 20 pessoas, 12 das quais estão directamente ligados à secção de pintura e oficina.
Organização Corauto De uma forma geral pode dizer-se que a Corauto está divida em três áreas. Uma ampla secção de pintura auto, uma ofina de mecânica e colisão e ainda um parque exterior para diversos fins.
Corauto Sede: Travessa 1º Maio, 1 a 3 2685-312 Prior Velho Gerente Manuel Prata Telefone: 219 490 800 Fax: 219 490 809 E-mail: corauto@iol.pt Internet -
Zonas de preparação Existem diversos espaços de preparação de viaturas na secção de pintura, equipados com elevador Cabina de Pintura Equipado com os mais modernos conceitos tecnológicos, esta cabina permite efectuar todo o tipo de trabalhos de pintura auto. Laboratório Mais não é do que um pequeno compartimento onde está a misturadora das tintas. Zona de Acabamentos Um pouco ao lado da recepção e dos serviços administrativos existe um zona para trabalhos de preparação final dos carros para entrega. Cosmética auto Trata-se de uma pequeno centro de lavagem e limpeza automóvel. Orçamentação É um gabinete muito importante numa oficina de colisão. Elevadores São três os elevadores que dão resposta a todo o serviço de mecânica. Refira-se que nesta secção da oficina existe ainda mais uma estufa de pintura e uma zona de preparação.
EMP - AutoJalema
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EMPRESA Autojalema
A mais
valia do serviço
A Autojalema é um importante distribuidor de peças e componentes auto na região de Trás-os-Montes, que tem vindo a efectuar importantes investimentos que estão de acordo com a nova dinâmica que os seus sóciogerentes incutiram na empresa.
A
Autojalema foi criada em 1975 por iniciativa de Albertino Martins, que tinha ganho experiência no negócio das peças para automóvel em Angola. No início da sua actividade a empresa tinha dois balcões para atendimento aos clientes, um no Porto e outro em Vila Real. Mais Tarde, devido ao sucesso alcançado e à sua visão do negócio no nordeste do país, decidiu abrir uma filial em Bragança. Passado mais alguns anos, inaugurou a filial de Mirandela. Entretanto, o balcão localizado no Porto foi encerrado e o centro exclusivo do negócio passou a ser a região de Trás-os-Montes. A Autojalema é uma empresa generalista na área das peças para automóveis, associado da AD Parts, que se dedica essencialmente à distribuição às oficinas (cerca de 90% do seu negócio) de algumas das mais importantes marcas de peças como a Luk, Valeo, SKF e TRW. Apesar de fazer também alguma importação directa, Albertino Martins, sócio-gerente da Autojalema, refere que “o facto de estarmos associados a um grupo importante como a AD Parts, permite-nos ter acesso às melhores marcas de peças bem como ser mais competitivo no mercado. Contudo, em algumas gamas, de modo a completar a oferta que temos, é necessário recorrer à importação e podemos fazê-lo, ainda mais, juntamente com outros distribuidores, para se obterem melhores condições junto das fábricas”. Especializada em peças para a mecânica geral, a Autojalema é, segundo Paulo Martins, igualmente sócio-gerente da empresa “muito forte na área da travagem, nos rolamentos, amortecedores, filtros e velas de injecção, embora a nossa oferta seja muito ampla e diversificada”. Muito recentemente a Autojalema passou a trabalhar em novas instalações, que surgem na sequência de novos projectos, que oferecem uma reforçada capacidade de armazenagem mas também uma maior eficiência no serviço e nas entregas.
As novas instalações vão dar resposta ao desenvolvimento do negócio
Autojalema
Recorrendo a diversos transportadores para o envio das encomendas a Autojalema possui nas suas instalações um balcão de vendas Nestas modernas instalações existe um balcão de atendimento directo aos clientes, um enorme espaço de armazém com mais de 500 m2, e está por concluir um centro de formação técnica, “que nos irá permitir estar mais próximo dos clientes dando-lhe a possibilidade de terem formação de uma forma mais regular, mais profissional e mais de acordo com as suas necessidades”, afirma Paulo Martins. Em termos de distribuição a Autojalema
possui não só distribuição própria, com rotas semanais definidas, recorrendo também aos transportadores logísticos para efectuar as entregas aos pedidos solicitados pelos seus clientes. Tendo a sede em Vila Real e uma pequena filial em Mirandela, a Autojalema tem actualmente o seu negócio concentrado nesta região do país, tendo uma carteira superior a 150 clientes, que são essencialmente as oficinas independentes. Albertino
A Autojalema apostou na diversificação da sua gama de produtos para o sector automóvel alicerçada em excelente marcas
Sede: Rua Jaime Campos, Edifício Jalema Bloco E r/c - Apartado 133 5000-431 Vila Real Sócios-Gerentes: Paulo Martins Albertino Martins Telefone: 259 322 359 Fax: 259 323 697 E-mail: paulo@jalema.pt Internet: -
Martins, aproveita para alertar que “as pequenas oficinas não se actualizando estão a cavar a sepultura deles próprios, levando por arrasto os seus parceiros. Por outro lado as origens, mais concretamente os concessionários de marca, estão muito agressivos em termos de preço nas peças junto dos independentes”. Cientes das dificuldades que existem hoje no mercado, a Autojalema considera que “só pela aposta no serviço é que nos podemos diferenciar da concorrência, pois actualmente o preço e o produto é de uma forma geral idêntico para todos”, refere Paulo Martins. É no sentido da diferenciação pelo serviço que a Autojalema investiu bastante em termos tecnológicos e nas referidas instalações para não só dar uma resposta mais rápida e mais de acordo com as necessidades dos seus clientes. Um dos projectos que está a ser ultimado, e que brevemente divulgaremos no Jornal das Oficinas, irá permitir à empresa de Vila Real alargar também a sua carteira de clientes. “O que pretendemos com estes novos projectos é dar uma mais-valia ao nosso cliente, dando-lhe ainda mais razões para nos escolher a nós como fornecedor de peças”, afirma Paulo Martins.
EMP - SportClasse
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EMPRESA
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Sportclasse
Peças clássicas No mercado das peças para automóveis existem diversos nichos de mercado que até ao momento pouco ou nada foram explorados em Portugal. O mercado das peças para veículos clássicos está a ganhar um forte ânimo na Europa, mas também em Portugal, como se prova pelo trabalho desenvolvido pela Sportclasse.
A
Sportclasse é uma empresa que se dedicou ao desenvolvimento de uma série de serviços na área dos veículos clássicos e essencialmente clássicos desportivos, tendo uma forte especialização na marca Porsche. Tendo iniciado a sua actividade em 1994, a Sportclasse possui actualmente um Know-how enorme em tudo o que é veículos clássicos, mas também na área das peças e dos acessórios para este tipo de veículos. Dário Afonso, é actualmente o responsável da Sportclasse por esta área das peças, tendo falado com o Jornal das Oficinas sobre este negócio e sobre a parceria que esta empresa fez recentemente com a Runkel & Andrade, um importante distribuidor de peças para automóvel, ligado também à Bosch, que passou a distribuir peças e acessórios para clássicos.
Sportclasse Sede: Rua Maria Pia, 626 A 1350-205 Lisboa Responsável Peças Dário Afonso Telefone: 213 839 260 Fax: 213 839 269 E-mail: pecas@sportclasse.pt Internet www.sportclasse.pt
O mundo Sportclasse
As peças para clássicos são seriamente um negócio com muito futuro
A Sportclasse, propriedade de Jorge Nunes (filho do famoso Américo Nunes), foi criada em 1994, especializando a sua actividade na marca Porsche, nomeadamente na área do restauro de veículos clássicos. Actualmente a oferta de serviços da Sportclasse é muito mais vasta que o restauro, passando também por serviços oficinais para clássicos, oficina de competição para clássicos, oficina de capotas, peças e acessórios para veículos clássicos e a construção de réplicas de clássicos. Paralelamente dispõe de um excepcional armazém / museu de veículos clássicos, onde se podem encontrar alguns dos mais
Realidade internacional O desenvolvimento do negócio de peças para veículos clássicos já não é novo em países como a França, Inglaterra, Itália e Alemanha, porém o seu crescimento tendo tudo para ser enorme nos próximos anos atendendo a que as marcas de automóveis e de peças estão a “olhar com outros olhos” para este negócio. Dário Afonso deu-nos alguns exemplos desta realidade, afirmando que “a Mercedes está a desenvolver, nos seus concessionários na Alemanha, os chamados Classic Centers, que mais não são do que estruturas autónomas para
vender clássicos restaurados e peças. Também na Alemanha a Porsche, a Bosch e a Mercedes têm disponível um preçario de peças para clássicos, possuindo juntamente com outras marcas, como a BMW, departamentos autónomos para clássicos”. Na opinião de Dário Afonso, “as marcas estão a olhar para os clássicos e para as peças de clássicos como um negócio interessante, que vai ser dinamizado. A Portugal vai demorar muito tempo a chegar, mas estou convencido que algumas marcas se irão interessar por ele”.
emblemáticos veículos clássicos desportivos e não só. Associada a Sportclasse, especializada em clássicos, existe a Sport & Prestige que vende e dá assistência a veículos Porsche usados (não clássicos), estando num processo de candidatura a concessionário oficial Porsche.
“O mercado das peças para clássicos é totalmente diferente daquilo que conhecemos no mercado das peças tradicionais”, começa por afirmar Dário Afonso, assegurando que “nas peças para clássicos, não existe o problema de ter que entregar o carro rapidamente ao cliente, tratando-se por isso de um negócio que tem uma especialização completamente diferente”. É essa especialização em clássicos e peças para clássicos que existe na Sportclasse, fruto dos inúmeros anos a trabalhar com este tipo de veículos, que lhes permite dar resposta a situações que as oficinas oficiais de marca tem por vezes muita dificuldade em dar. “A Sportclasse dispõe de uma série de representações de marcas de peças e aces-
sórios para clássicos, que vão ao encontro das necessidades que temos vindo a sentir neste nicho de mercado”, refere Dário Afonso, embora por se tratar de um nicho não fizesse sentido ter uma equipa de vendas própria da Sportclasse para comercializar estas peças. Foi derivado a isso que nasceu a parceria com a Runkel & Andrade, em que “decidimos fazer a distribuição das peças para clássicos utilizando a equipa de vendas que essa empresa tem no terreno”. Assim cada vendedor da Runkel & Andrade, possui documentação própria, preparada pela Sportclasse, que mais não é do que um catálogo completo “com todas as peças e acessórios que temos e que podemos encomendar em qualquer momento em Portugal ou no estrangeiro, fruto do nosso Know-how de muitos anos a trabalhar este tipo de componentes, incluindo a presença em muitas feiras e exposição de clássicos”, refere Dário Afonso, sublinhando que “a nossa oferta não é apenas para veículos da Porsche, mas sim para todo o tipo de veículos clássicos de outras marcas”. Segundo este mesmo responsável, trata-se um negócio “que é não só pioneiro em Portugal, mas que pode também proporcionar margens muito interessantes e que irá crescer muito no futuro”. Atentendo a que o mercado das peças em geral atravessa diversos problemas, como as margens muito reduzidas, problemas logísticos na entrega e ainda os graves problemas relacionados com os recebimentos, a proposta da Sportsclasse e da Runkel & Andrade não deixa de ser interessante e inovadora.
EMP - Mr Pneu
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
EMPRESA Mr.Pneu
Trabalhar a exclusividade A Mr.Pneu surgiu no mercado dos equipamentos oficinais para pneus com a intenção de ser um dos seus principais “players”, alicerçando a sua aposta em marcas de qualidade e em serviços de valor acrescentado para os seus clientes.
A
pesar de ser uma empresa recente, fundada em 2002, a Mr.Pneu é portadora de uma vasta experiência na comercialização de equipamento oficinal para casas de pneus, já que a sua constituição deriva da Scrimex Pneus, que actualmente se dedicada apenas à comercialização de pneus e jantes. O início da actividade significou também o início de comercialização de algumas marcas de equipamento em regime de exclusividade para Portugal, passando a Mr.Pneu a comercializar e distribuir para todo o país os equipamentos da Cemb, Mondolfo Ferro , Texo, entre outras. “Comercializamos todo o tipo de equipamentos para casas de pneus ”, afirma Nuno Pinto de Sousa, Administrador da Mr.Pneu. Apesar da sua ligação histórica ao ramo dos pneumáticos, tendo neste sector a maioria da carteira de clientes, a Mr.Pneu “tem ainda uma boa margem de progressão junto dos concessionários auto, oficinas independentes e dos centros de inspecção. Nestes tão exigentes sectores temos uma vasta e qualificada gama de produtos”, refere o mesmo responsável. Produto Uma das marcas representadas e distribuída pela Mr.Pneu é a Cemb, empresa italiana que desde Março passado decidiu ter mais um distribuidor em Portugal escolhendo a empresa de Vila Conde. Outra representação da Mr.Pneu é a Mondolfo Ferro, que juntamente com a Texo (elevadores), são representações exclusivas para Portugal, no domínio dos equipamentos para casas de pneus e concessionários auto. “A Cemb é a nº1 a nível mundial em linhas de teste, sendo também muito forte em termos de máquinas de alinhar e equilibrar, tendo aliás a máquina de equilibrar mais rápida do mundo. A liderança qualitativa em máquinas de montar por parte da Mondolfo Ferro levou-nos à nossa opção, de termos, como política de produto, uma primeira linha em cada área ”, afirma Nuno Pinto Sousa, acrescentando que a “Texo é uma marca que trabalhamos desde o início
Mr.Pneu Sede: Lugar da Varziela, Rua 3, Lote 11 4485-631 Mindelo Administrador: Nuno Pinto de Sousa Telefone: 252 248 012 Fax: 252 642 083 E-mail: nunopintosousa@mrpneu.pt Internet: www.mrpneu.pt
A Mr.Pneu dispõe de um moderno e bem equipado centro de formação nas suas instalaçõe da produção desta unidade fabril Italiana. Julgo ser importante referir que as nossas excelentes relações comerciais e de amizade que nos unem com o Presidente da Texo, Eng. Tebaldo Granata, nos enchem de orgulho. Com efeito, a Texo é hoje considerada mundialmente como uma das mais sofisticadas fábricas de elevadores, com uma qualidade e diversidade de fabrico invejável”. Como novidade (que expôs com imenso entusiasmo) Nuno Pinto de Sousa revelounos em primeira mão que a “Mondolfo Ferro irá disponibilizar em breve uma máquina alinhar 3 D, com a vantagem de dispor de 8
A assistência técnica é um dos factores mais importantes para a Mr.Pneu
câmaras de leitura, tornando-se a máquina de alinhar mais vanguardista do mercado mundial”. Para além destas três marcas, a Mr.Pneu disponibiliza ainda outro tipo de equipamento (de diversas marcas), nomeadamente compressores, pistolas, tinas de inspecção e macacos pneumáticos, sem esquecer as máquinas de nitrogénio para encher pneus da JIA que é também representada em regime de exclusividade. Serviço Comercializando para todo o país, e sendo representante exclusivo de algumas importantes marcas de equipamento, a questão da formação e da assistência técnica assume particular importância, “sendo para nós o aspecto mais importante na actividade que desenvolvemos”, garante Nuno Pinto Sousa, reforçando que “o pós-venda é o que nos permite manter a ligação com o cliente. O que melhor comprova a nossa aposta efectiva nessa área é que mais de 90% dos clientes que nos compraram equipamentos já voltaram a fazê-lo”. Um dos aspectos diferenciadores na assistência técnica, na opinião de Nuno Pinto
Sousa, é que a Mr.Pneu “garante em qualquer ponto do país a presença de um técnico em 24 horas, sendo um serviço para qual temos cinco técnicos dedicados a tempo inteiro”. Esta situação leva a outro negócio na empresa, pois com as retomas de equipamento (de qualquer marca) a Mr.Pneu recondiciona e vende, com garantia de um ano, esses mesmos equipamentos. Outro aspecto considerado muito importante por Nuno Pinto de Sousa no serviço da Mr.Pneu é o acompanhamento à venda. “Quando necessário elaboramos o layout dos nossos produtos na oficina como também fazemos todo o acompanhamento desde o início da obra até à instalação dos nossos equipamentos”, refere este responsável da empresa, indicando ainda que “depois de instalarmos as máquinas damos também toda a formação necessária para uma correcta utilização do equipamento”. Na formação a Mr.Pneu investiu numas instalações muito bem equipadas, “até porque já não se fazem vendas por catálogo”, refere Nuno Pinto de Sousa, onde se efectuam regularmente cursos de formação nos mais variados domínios técnico-prácticos, relacionados com os equipamentos, podendo cada cliente ter formação à medida se necessário. Futuro Um dos objectivos da Mr.Pneu, contrariando alguma tendência do mercado, passa pelo alargamento da oferta apostando na exclusividade de representações. Trata-se de uma aposta “que julgamos certa atendendo à enorme concorrência que existe neste mercado, conforme atrás referi queremos ser exigentes com nós próprios na necessidade de sermos competentes nas marcas que representamos”, sublinha Nuno Pinto de Sousa, reforçando a ideia que “queremos crescer de modo a sermos reconhecidos como uma empresa que sabe servir.”
EMP - ViaLider
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EMPRESA
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Vialíder
Primar pela qualidade O conceito de rede Vialíder, desenvolvido pela Michelin para Portugal e Espanha, assume contornos diferentes das tradicionais redes oficinais ligadas a casas de pneus, acima de tudo por questões estratégicas.
A
ctualmente com mais de 300 centros em toda a Península Ibérica, a rede Vialíder nasce de um projecto multilateral entre a Michelin e as casas especialistas de pneus (que são aquelas em que pelo menos 50% da sua actividade seja dedicada aos pneus), com o objectivo prioritário de prestar um serviço de qualidade ao cliente final. Em torno desde objectivo, que é o principal factor de diferenciação que se pretende implementar face a estruturas do género organizadas em rede, a Vialíder desenvolveu acordos de parcerias com as casas de pneus, que trouxessem benefícios para ambas as partes. Foi neste base que se desenvolveu a rede Vialíder, desde 2001, sendo actualmente uma estrutura de referência no negócio dos pneus, assente numa rede de independentes que desenvolveu a sua actividade seguindo importantes critérios de qualidade aos mais diversos níveis. “Cada casa de pneus para ser um centro Vialíder tem que respeitar o nosso manual de procedimentos, o que lhe garante a certificação de qualidade dos seus serviços, que estão sujeitos a auditorias pontuais ou anuais”, refere Filipe Marques, responsável pelo Canal de Distribuição da Michelin. A Vialíder nasce assim da necessidade que a Michelin sentiu de garantir um maior profissionalismo nos centros de pneus, mas também “uma melhoria no nível de atendimento ao cliente e isso passa por melhoramentos nas instalações, pelos procedimentos técnicos, pois temos que garantir que os produtos Michelin são correctamente trabalhados e instalados nos carros”, refere o mesmo responsável acrescentando que “o atendimento ao cliente assume uma importância fundamental para nós, sendo dos itens mais valorizados nas nossas auditorias. Mas temos que ir mais além, pois é necessário aconselhar o produto certo para cada caso e, por exemplo, cumprir os orçamentos”.
A aposta na qualidade e no rigor do serviço a todos os níveis, que tem vindo a ser implementada desde 2001, tem permitido aos centros Vialíder, segundo Filipe Marques, “fazer face à cada vez maior concorrência que existe por parte dos concessionários de marca, dos auto-centros, dos fast-fit, etc”. Para se dar uma resposta eficaz em termos de serviço técnico, a cada centro Vialíder é apenas exigido o equipamento imprescindível para se prestar um serviço de qualidade, adiantando Filipe Marques a este respeito que “muitas vezes não é a máquina que não serve mas o software que tem de ser actualizado. Também ao nível do equipamento existe um caderno de encargos que tem que ser cumprido para se prestar um serviço de qualidade”. Não menos importante é a aposta feita na área da formação, pois a Michelin empenha todos os seus meios (centro de formação e formadores) para melhorar continuamente o serviço ao cliente. Desde há alguns anos que a Michelin incentiva os seus especialistas em pneus a trabalharem outros serviços de mecânica
“Concentração não é uma moda” As redes de oficinas organizadas, sejam elas de pneus, mecânica, vidro, ou generalistas são actualmente uma realidade ainda em crescimento no mercado português. Para Filipe Marques, este fenómeno da concentração em rede não é de todo uma moda, referindo a este respeito que “ele veio mesmo para ficar. Penso que daqui a poucos anos será raro encontrar uma casa de pneus, ou uma oficina, que vá bem no seu negócio e que não esteja ligada a uma rede”. No caso da Vialíder a opção foi bem clara tendo-se apostado “em reunir uma conjunto de independentes, que não deixam de ser independentes por pertencer a este rede, mas que tinham a vontade de evoluir o seu negócio em termos de qualidade do serviço que prestam ao seu cliente”, afirma Filipe Marques.
rápida, já que “sabemos que o cliente final procura cada vez mais resolver os seus problemas com apenas uma ida à oficina. O conceito “one-stop-shop” tem vindo a ganhar terreno também nesta área, a exemplo do que já sucede com os centros comerciais”, afirma Filipe Marques. A aposta nestes serviços de mecânica rápida é, segundo o mesmo responsável da Vialíder, ”uma maneira de se poder aumentar a rentabilidade do centro de pneus e a produtividade dos seus recursos humanos e materiais”. Dois outros aspectos que diferenciam a Vialíder das restantes estruturas organizadas em rede no ramo dos pneus, é o facto de não ser uma central de compras, pois apenas “existe uma parceria com os independentes, com benefícios para ambas as partes”, e também a ausência de uma imagem unificada, o que se justifica “tendo em atenção que trabalhamos com alguns dos líderes em cada região, que já são casas de pneus há mais de 20 anos e por isso possuem uma forte implementação e imagem local da qual não queremos abdicar”, assegura Filipe Marques. Refira-se que a rede Vialíder dispõe de 88 casas especializadas em pneus em Portugal, estando presente nos Açores, na Madeira e em todo o país com mais incidência junto ao litoral, embora crescer não seja uma necessidade imperativa, pois “jamais os critérios de cobertura geográfica irão prevalecer face a critérios qualitativos”, conclui Filipe Marques.
Vialíder Sede: Campo Grande, nº378 – 4ªA 1700-096 Lisboa Responsável Canal Distribuição: Filipe Marques Telefone: 217 543 598 Fax: 217 543 590 E-mail: Internet: www.vialider.pt
Os centros da rede Vialíder querem diferenciar-se pela qualidade de serviço que prestam aos seus clientes
PRODUTO - Shell
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11:56 AM
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
PRODUTO Gama de lubrificantes Shell Helix
Motor mais
limpo
Utilizando um sugestivo slogan “Dê ao seu carro a sensação do primeiro dia”, a Shell relançou a sua gama de óleos de motor, que foram concebidos para revitalizar, rejuvenescer e refrescar o motor do automóvel, graças à utilização de aditivos de limpeza superiores.
U
ma das mais valiosas propriedades do óleo de motor é o seu poder de limpeza. Este foi o objectivo que levou ao desenvolvimento dos óleos de motor Shell Helix, que se caracterizam pelo elevado poder de limpeza, capazes de eliminar as impurezas e os resíduos que afectam o funcionamento do motor do automóvel. Isto significa que o lubrificante protege o motor ao mesmo tempo que proporciona uma condução mais suave e silenciosa. Para comprovar as propriedades dos óleos Shell Helix, foram realizados testes
laboratoriais independentes, com o objectivo de demonstrar a capacidade deste lubrificante para limpar os motores que já estão sujos e continuar a mantê-los limpos posteriormente. Também foram realizados teste em estrada, utilizando para o efeito veículos da polícia e táxis, pois tratam-se de carros sujeitos a condições de condução duras, com longos períodos e frequentes em ralenti e a alta velocidade antes de o motor atingir a sua temperatura ideal de funcionamento. Quando os motores dos carros de teste foram desmontados, os técnicos
puderam comprovar que os motores que tinham trabalhado com os óleos de motor Shell Helix estavam visivelmente mais limpos do que aqueles que tinham usado os óleos da concorrência. Rejuvenescer o automóvel Uma parte essencial para manter o valor de um carro é manter as peças do motor limpas usando um lubrificante de alta qualidade para mantê-las em boas condições. A utilização de um óleo inadequado e em más condições, assim como, componentes do motor sempre sujos, im-
pedem a lubrificação do motor. A acumulação de sujidade pode eventualmente dar origem a danos prematuros no motor. Por isso, se usar o óleo de motor errado, o motor do carro será sujeito a um maior desgaste e corrosão, além da formação de bloqueios que pode, em último caso, levar à avaria do motor e implicar reparações caras. Para além de limpar o motor do automóvel, os óleos de motor Shell Helix também reduzem a fricção, minimizam o desgaste e trabalham activamente para prevenir a corrosão e a ferrugem dos
Teste à acumulação de depósitos Estas fotografias são o resultado de ensaios no terreno em que se comparou o Shell Helix Ultra e uma das melhores marcas de óleo de motor de um dos principais concorrentes, em veículos da polícia e táxis. Tanto o colector como o êmbolo dos motores que usaram Shell Helix Ultra apresentaram menor acumulação de depósitos e estavam significativamente mais limpos ao serem comparados com as peças dos motores que usaram um óleo concorrente completamente sintético. Estes carros tinham cerca de 120.000 km e mais de 3 anos com mudanças de óleo a cada 16.000 km. Carter utilizando Shell Helix
Êmbolo utilizando Shell Helix:
Carter utilizando uma marca concorrente
Êmbolo utilizando uma marca concorrente:
Fotografias do antes e depois do teste de limpeza com Shell Helix Estas fotografias foram tiradas durante uma série de testes levados a cabo por um instituto independente. A fotografia superior mostra a acumulação de depósitos, dentro da tampa da válvula, que acontece quando se usa uma marca óleo de motor com uma baixa especificação. A imagem inferior mostra a mesma tampa da válvula depois da limpeza com Shell Helix Super.
componentes do motor. Estudos mostraram que os óleos de motor Shell Helix dão uma maior estabilidade de oxidação do que muitas outras marcas de óleo, o que significa uma redução na acumulação de depósitos. Desta forma, obtém-se um motor mais limpo, dura mais e reduzse as despesas de manutenção que possam surgir. Marca recomendada A Shell tem neste momento importantes parcerias e acordos a nível global com os mais importantes fabricantes. Desta forma consegue trabalhar de perto com as principais marcas de automóveis, motos e camiões, contribuindo para o crescimento constante do seu posicionamento neste mercado, sendo marca de primeiro enchimento de fábrica de diversos fabricantes como a Ferrari, BMW, Hyundai, Iveco, Mercedes, Renault-Nissan, Scania, Skoda e Suzuki, entre outros. Os lubrificantes Shell Helix são ainda recomendados pela Honda, Daimler-Chrysler, Opel e em Portugal pela Suzuki, Kia e Yamaha.
PRODUTO - Celette
11/13/06
11:57 AM
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
EMPRESA
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Cabinas de pintura Celette
Produtividade acima
da média
Com uma capacidade de produção de mais de 400 cabinas de pintura /ano, a Celette Ibérica utiliza as tecnologias de fabrico mais avançadas e os melhores materiais, como podemos comprovar na visita que fizemos às suas modernas instalações, situadas em Illescas, perto de Toledo.
D
esde a sua fundação em 1997, que a Celette Iberica se tem empenhado em oferecer os melhores produtos e serviços aos profissionais da reparação de carroçarias e repintura automóvel. Durante os trinta anos que já leva de actividade, a Celette desenvolveu uma grande experiência das suas necessidades e teve oportunidade de estabelecer grande número de contactos permanentes em todo o mundo. Assim sendo, seria quase inevitável que o grupo Celette também tivesse uma oferta de cabinas de pintura própria, porque se trata ao fim e ao cabo do equipamento charneira desse ramo de actividade. Tendo uma sólida reputação no domínio de outros equipamentos para oficinas de carroçaria, nomeadamente, os bancos de reparação, os kits de calibres e os sistemas de medida, entre outros, a linha de cabinas Celette teria certamente que obedecer aos mesmos parâmetros de qualidade, tornando-se factores de maior produtividade e de maior rentabilidade para as oficinas. Entre as características básicas das cabinas Celette, podemos salientar a construção sólida em painéis de aço de grande rigidez, com isolamento de lã de rocha de alta densidade (material ignífugo) para optimizar o isolamento térmico, garantindo ao mesmo tempo longa duração. Por outro lado, a parte superior dos painéis da cabina possuem um ângulo de inclinação para o interior superior a 19º, o que permite optimizar a eficiência do sistema de iluminação e favorecimento do regime laminar. A porta lateral de serviço também acompanha a inclinação do painel em que está integrada. Além disso, para que os profissionais se possam concentrar inteiramente na sua actividade específica, todos os parâmetros de funcionamento e de segurança são controlados automaticamente através de um painel do tipo “Touch Screen”, o que evita erros e garante uma excelente qualidade de trabalho. Para evitar as demoras e despesas dos trabalhos de construção civil, as cabinas Celette podem ser fornecidas com a base em metal, pronta para ser assente directamente no solo da oficina. Para permitir a entrada dos veículos na cabina, existe uma rampa de accionamento pneumático, que recolhe após a sua utilização, para permitir o fecho das portas de acesso. As dobradiças das portas possuem rolamentos de esferas e são reguláveis em altura e largura. No interior, as caixas de iluminação estão integradas nos painéis das paredes da cabina, possuindo uma inclinação de 19º em cima, para permitir uma óptima incidência do feixe luminoso, proporcionando maior conforto para o operador e melhores resultados de trabalho. A qualidade da luz é considerada luz de dia. Para evitar avarias e problemas de manutenção, as turbinas de reacção são montadas directamente no veio do motor que as impulsiona, existindo um conjunto de pressostatos e disjuntores múltiplos, para total controlo da segurança e da
Fabrico de painéis
Todo o processo de fabrico dos painéis das cabinas Celette é feito automaticamente através de prensas e robots de grande precisão
manutenção. Os grupos de impulsão/extracção, com turbinas de reacção, incluem os queimadores, que podem funcionar a gasóleo, gás ou gás em veia de ar. Outra vantagem das cabinas Celette é a sua concepção modular, oferecendo múltiplas possibilidades de implantação, de acordo o espaço disponível, a distribuição dos serviços, a organização do pessoal, movimento de veículos, etc., podendo ter dois acessos, para poder funcionar em sentido único. O alto caudal de ar de ventilação permite a secagem rápida das pinturas à base de água, possuindo três zonas de filtragem: no chão, no tecto e nos grupos de impulsão/extracção. Podendo ser fabricadas em várias dimensões e para vários tipos de veículos, as cabinas de pintura Celette constituem uma opção inteligente para as oficinas que pretendam dispor da máxima qualidade de serviço com a melhor rentabilidade. De referir ainda que todas as cabinas de pintura são fabricadas “à medida”, bastando o cliente indicar o local onde pretende seja feita a sua instalação. O gabinete técnico da Celette, executa em computador todo o processo de execução e montagem da cabina, que é previamente apresentado ao cliente para sua aprovação. O tempo de entrega varia consoante os modelos de cabinas, mas nunca excede os 30 dias.
A tecnologia Inverter, utilizada nas cabinas de pintura Celette, permite a regulação automática da pressão interna da cabina através de um variador de frequência.
Celette Ibérica, SA Sede: Polig. Ind. Los Pradillos Nave 3 45200 Illescas (Toledo) Telefone: 00.34.91.642.02.62 e-mail: info@celetteiberica.es Internet: www.celette.com Director-Geral: Eng. Juan Miguel Pérez Tomás Responsável Celette Portugal: Eng. Jorge Lopes
As novas instalações, inauguradas no início deste ano, têm 3.000 m2 de área coberta e estão preparadas para fabricar todo o tipo de cabinas de pintura.
MP Zaragoza - Passo a passo
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11/13/06
11:58 AM
Jornal das Oficinas Novembro 2006
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Colaboração:
MECÂNICA PRÁTICA
INSTITUTO DE INVESTIGACIÓN SOBRE REPARACIÓN DE VEHÍCULOS, S.A.
PASSO A PASSO
Reparação de
plásticos com garantia A reparação de plásticos pelo método de soldadura utiliza-se no caso dos materiais termoplásticos, que tenham danos mais ou menos importantes, tais como: orifícios, gretas ou fissuras.
1 A identificação da peça danificada deve ser a primeira coisa a fazer, utilizando o código de identificação ou, caso este não exista, utiliza-se o método de combustão
10 Exteriormente, a peça deve ser igualmente preparada para a reparação.
4 Restos de pintura devem ser lixados e a fissura deve ser chanfrada em “X” ou “V”
7 Deve-se unir através de soldadura a base da fissura, pela parte interior da peça.
2 As ferramentas utilizadas na reparação devem estar devidamente preparadas.
5 Preparar a vareta do material utilizado na reparação, que deve ser do mesmo tipo de plástico do material que compõe a peça.
8 A soldadura do cordão principal deve ser feita dando calor simultâneo à peça e à vareta do material de reparação.
11 O procedimento utilizado para soldar a parte exterior da peça é o mesmo do que já foi feito para o seu interior.
3 Os extremos da fissura devem ser delimitados.
6 Consuante o tipo de plástico utilizado deve-se afinar a temperatura adequada na pistola de ar quente.
9 Para dar maior resistência à união aplicam-se dois cordões de reforço, um de cada lado do cordão principal
12 Fazer o acabamento final apenas na parte exterior da peça
INSTITUTO DE INVESTIGACIÓN SOBRE REPARACIÓN DE VEHÍCULOS, S.A.
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha Telefone: +34.976.549.690 Fax: + 34.976.615.679 e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
CURSOS DE FORMAÇÃO - DEZEMBRO 2006 CURSOS Reparação de plásticos Reparação e pintura de plásticos Pintura de plásticos
DATAS 12 Dezembro 2006 12 e 13 de Dezembro 2006 13 Dezembro 2006
DURAÇÃO 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas)
PREÇO 310 Euros 562 Euros 310 Euros
MP Zaragoza - Medicao Eletronic
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MECÂNICA PRÁTICA
12:21 PM
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Colaboração:
INSTITUTO DE INVESTIGACIÓN SOBRE REPARACIÓN DE VEHÍCULOS, S.A.
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Bancos de reparação com sistema de medição electrónico
Correcta avaliação de danos Para evitar orçamentos pouco competitivos, quer por excesso, ou por defeito, é necessário proceder a uma criteriosa avaliação dos danos resultantes de impactos, o que permitirá imediatamente determinar as peças necessárias, a sequência óptima de operações, tempos de reparação e data da entrega da viatura, completa e rigorosamente reparada.
E
m primeiro lugar, há que determinar quais são os danos directos e aparentes da colisão e quais os danos indirectos, que na maior parte dos casos não são evidentes à primeira análise visual. No primeiro caso, trata-se de chapa amolgada, vidros partidos, acessórios avariados, plásticos deformados ou rompidos, pneus cortados, etc., o que não oferece qualquer dúvida. Quanto ao segundo caso, existe em muitas situações a possibilidade dos danos estarem ocultos e distantes do ponto da colisão, traduzindo-se por deformação de peças mecânicas ou de partes estruturais da carroçaria. Obviamente, a reparação não fica completa sem a avaliação e reparação dos danos indirectos. Para se chegar a conclusões objectivas e inequívocas sobre os danos de uma carroçaria é imprescindível alguma argúcia e equipamento adequado e rigoroso. Inspecção visual localizada Muitos dos danos estruturais e invisíveis da carroçaria podem ser detectados primariamente, através de sinais presentes no exterior da viatura, quer no seu interior, ou na parte inferior do chassis. Em primeiro lugar, deve ser dada atenção ao estado da chapa e da pintura, pois deformações da chapa, fissuras na pintura ou desprendimento de tinta, podem ser reveladores de deformações mais profundas. O mau ajustamento das peças da carroçaria (portas, capot, guarda-lamas, párachoques, etc.) é também indicador de anomalias estruturais, o que pode ser verificado pela falta de regularidade das linhas se separação das peças, ou folgas. Por outro lado, em todos os locais em que existam massas e materiais isolantes, é necessário verificar se existem fissuras e desprendimento de produto, o que é revelador de que alguma coisa anormal se passa. Quanto aos componentes mecânicos, se tiverem sofrido deformações, ou se tiverem sido deslocados dos seus locais correctos, verifica-se geralmente uma zona mais limpa ou brilhante da peça, em contraste com o estado normal de conservação do ambiente à sua volta. Há também que verificar se existem deformações dos apoios de borracha e dos silentblocks, situação que indicia a deslocação dos orgãos mecânicos. Em caso de dúvidas, é conveniente equacionar a desmontagem de bancos, guarnições, painéis e certos acessórios, atrás dos quais se podem esconder certas deficiências importantes, para verificar deformações estruturais. Sistemas de verificação dimensional Após uma observação visual cuidada, é necessário passar para a verificação com equipamentos de medida, os quais permitirão confirmar as suspeitas dos indícios detectados anteriormente e avaliar com maior exactidão a extensão e gravidade dos danos. A importância da verificação dos danos indirectos ou estruturais é fundamental para bom encaminhamento do processo de orçamentação e reparação do veículo sinistrado, permitindo desde logo decidir se é
Sistema de medição electrónico Touch, da Spanesi
Sistema de medição electrónico Naja, da Celette
Terminal dos pontos de controlo do sistema de medição electrónico Naja, da Celette
necessário montar a carroçaria num banco de reparação ou não, qual a melhor sequência da reparação global e quais os custos reais de reparação. É por essas razões que as oficinas mais credenciadas e com maior movimento estão a investir em sistemas electrónicos de verificação dimensional de veículos, cujo desempenho e produtividade permite alcançar um serviço de maior qualidade, com rentabilidade acrescida. Estes equipamentos são constituídos por um sistema telemétrico de leitura (leitura à distância), encarregado de detectar os pontos de controlo da carroçaria, podendo ser baseado em raios laser, ultra sons ou através de um braço electrónico articulado (palpador), bem como por um posto de serviço. Este último é basicamente um computador com diversos periféricos (monitor, teclado e lápis óptico, impressora, etc.), ins-
talados num armário metálico com rodas, para mais fácil deslocação. O armário também serve para guardar os acessórios de telemetria e outros elementos. Por seu turno, o software do ordenador encarrega-se de processar toda a informação recolhida, comparando-a com a base de dados de veículos que possui em memória. A conformação dos elementos de controlo telemétrico divergem entre os vários sistemas, de acordo com a tecnologia utilizada, podendo ser etiquetas reflectoras, sondas, ponteiros, etc., capazes de se fixarem em qualquer ponto da carroçaria (orifícios, porcas, parafusos, rebordos metálicos, etc.). Estes sistemas funcionam indiferentemente com a mecânica montada ou desmontada, o que os torna especialmente indicados para o diagnóstico de danos, evitando desmontagens, caso não sejam necessárias.
Método de medição electrónico A primeira decisão é sobre o local onde instalar o veículo. Se ainda não houver um diagnóstico seguro, o melhor será levantar o carro num elevador ou, alternativamente, em preguiças. Pelo contrário, se já há a certeza de que tipo de reparação se vai efectuar, o carro fica instalado directamente no banco de reparação. O facto do veículo ficar montado no banco, tem a vantagem de se poderem controlar através do monitor eventuais operações de estiramento. Após fixar o veículo, instalam-se os acessórios de telemetria, de acordo com as instruções do fabricante do equipamento. Neste ponto, o computador solicita ao operador a introdução de dados administrativos (cliente, veículo, seguradora, reparador, etc.), após o que se selecciona o modelo e marca do carro na base de dados do computador, com as especificações dos pontos de controlo da carroçaria. A parte mais importante da preparação para as medições é a centragem do medidor, sendo necessário estabelecer os pontos zero de cada plano. A correcta selecção dos pontos de centragem é fundamental para o bom resultado da medição. Esses pontos devem situar-se na linha central da viatura e ter desvios mínimos em relação às especificações originais. O número ideal de pontos de centragem é quatro, sendo o mínimo três. Uma vez introduzidos os dados, o programa efectua a centragem automaticamente. A partir daqui, qualquer ponto da carroçaria pode ser verificado, para ver se corresponde às especificações de fábrica. Estes aparelhos fornecem relatórios de dados e diagramas impressos, podendo as informações ficar conservadas em memória, a fim de confrontar eventuais reclamações indevidas. Vantagens dos sistemas de controlo dimensional Independente da marca e da tecnologia utilizada, os equipamentos de verificação dos pontos da carroçaria têm características e vantagens comuns, as quais se podem resumir da seguinte forma: - Montagem simples e rápida dos equipamentos e acessórios de medição; - Verificação de danos na carroçaria, sem haver necessidade de montar o carro no banco de reparação; - Possibilidade de acompanhar o processo de reparação através do monitor, o que torna o trabalho mais rápido e menos sujeito a erros; - Os programas instalados nos computadores são muito simples e intuitivos, requerendo apenas conhecimentos muito básicos de utilização de equipamentos informáticos; - Possibilidade de fazer um histórico da reparação, através de relatórios técnicos iniciais, intermédios e finais, podendo os dados ser conservados no computador (ou em qualquer suporte digital), para posterior consulta.
MEC PRATICA - Diagnostico BAT
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11/13/06
11:59 AM
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
MECÂNICA PRÁTICA Baterias para automóveis
Diagnóstico correcto de baterias Devido ao facto dos novos modelos de veículos possuírem sistemas eléctricos e electrónicos, que cada vez mais dependem do fornecimento de uma energia eléctrica de qualidade, as baterias têm vindo a evoluir bastante do ponto de vista da sua concepção tecnológica e da qualidade de fabrico.
A
pesar da grande evolução tecnológica a nível de concepção e fabrico, as baterias continuam a ser um componente de certo modo vulnerável, seja aos impactos, seja a falhas de manutenção, quer ainda aos abusos de utilização. Assim sendo, o profissional de reparação automóvel tem necessidade de efectuar o correcto diagnóstico do estado da bateria, quer para proceder à sua recuperação, quer para efectuar a sua substituição. Neste último caso, importa apurar quem irá assumir a responsabilidade pelo pagamento, porque se trata de uma peça de algum custo. Se a bateria envelhecer naturalmente e perder as suas capacidades, devido ao uso continuado ao longo do tempo, tendo excedido o prazo de garantia de 24 meses, ou mais, consoante as marcas de fabricantes de baterias e dos veículos, estamos perante uma substituição referente ao proprietário. Se, por outro lado, a bateria se deteriorar devido a impactos, seja por acidentes, seja por manipulação e/ou montagem incorrectas, o custo terá que ser imputado a uma seguradora, ao proprietário do veículo, quando for ele o causador do sinistro e não tiver seguro de danos próprios adequado, ou à oficina que forneceu e montou a bateria. Também pode suceder que a bateria apresente defeitos de fabrico internos e, nesse caso, a responsabilidade pertence ao fabricante, devendo ser accionada a respectiva garantia. Finalmente, quando a bateria se degradar por utilização imprópria ou por falta de manutenção recomendada, a responsabilidade da sua substituição terá que ser atribuída, seja ao proprietário/utilizador, seja ao responsável pela manutenção do veículo, caso esta esteja atribuída a terceiros. Por todo este conjunto de situações, o diagnóstico terá que ser criterioso e idóneo, sem deixar qualquer margem para dúvidas.
Verificação visual Ao observar a bateria ainda montada no veículo, é importante verificar se há electrólito derramado, indícios de fosfatação (sais) ou bornes gastos, corroídos ou mal apertados. O derrame de electrólito pode resultar de fendas, poros e outras deficiências da caixa da bateria, implicando geralmente a substituição. Isso torna-se imperativo se a bateria for blindada. Nas baterias com tampas, o derrame pode resultar de uma posição invulgar do veículo, em consequência de algum acidente ou outra circunstância pouco habitual. Ao carregar a
bateria, esta também pode ferver, quando a temperatura ultrapassa o limite máximo de 40º C, derramando o electrólito. O electrólito é uma solução aquosa de ácido sulfúrico, sendo agressiva para os materiais utilizados nos veículos, especialmente os metais. Quando se verificar um derrame, é necessário lavar e limpar a zona onde ele ocorreu. Se as fendas e outras perfurações tiverem resultado de impactos ou outras circunstâncias acidentais, bem como a montagem incorrecta, a substituição da bateria não está coberta pela garantia. Em qualquer dos casos, torna-se conveniente verificar o nível e a densidade do electrólito. Por ouro lado, o bom estado e o aperto correcto dos bornes da bateria é indispensável para que a bateria receba a carga e para que a energia flua livremente para os circuitos eléctricos do veículo. Bornes sulfatados, corroídos e sem aperto evitam que a bateria se carregue devidamente, sofrendo descargas e ciclagens mais profundas, o que dita a sua ruína prematura. A completa verificação visual da bateria deve ser efectuada com a bateria já desmontada e após uma limpeza sumária.
Baterias blindadas O estado das baterias blindadas só pode ser verificado através da sua carga, efectuando o controlo da tensão em vazio, ou seja, quando a bateria não está a receber nem a fornecer energia. Para que a medição seja correcta, é necessário que se efectue mais de 6 horas após a última carga, para evitar que os valores apurados sejam afectados pelas polarizações superficiais, causadas por gases nas placas e/ou separadores. Se a bateria estiver montada num veículo acabado de chegar à oficina, devem ligar-se os faróis de serviço durante um minuto, para acelerar a despolarização. Após esse procedimento, já se poderá efectuar a medição da tensão, com todos os circuitos da viatura desligados. Se a bateria tiver mais de 75% de carga, pode efectuar-se directamente o teste de descarga a intensidade constante, com um aparelho de diagnóstico específico. A descarga deve durar apenas 10 segundos, voltando a agulha do aparelho à posição correspondente ao estado de carga da bateria. Se a agulha do aparelho de teste descer rapidamente em direcção à zona de descarga, a bateria está com problemas e deve substituída, seja pela garantia (dentro do prazo e das condições respectivas), seja pelo proprietário do veículo. No caso da bateria ter menos de 75% da carga, é necessário proceder à sua carga, de acordo com os tempos revelados na tabela do estado de carga. É indispensável respeitar a intensidade de carga, que deve ser igual a 10% da capacidade nominal da bateria. Numa bateria com 44 Ah, a intensidade de carga não deve ultrapassar os 4,4 A. Se durante a carga a bateria aquecer demasiadamente, acima dos 40º C, a operação de carga deve ser interrompida. Após um período de descanso de seis horas após a carga, pode realizar-se o teste aceitação/sustentação da carga, cujo valor deve ser superior a 75% ( > 12,6 V). Caso isso não se verifique, a bateria terá que ser substituída, pela garantia ou pelo proprietário do veículo, depois de esgotado o prazo de garantia. As baterias recusadas no teste de aceitação/sustentação de carga podem ser recarregadas novamente e encaminhadas para o teste de descarga a intensidade constante. Se falharem neste último teste, o seu destino deve ser a reciclagem, ou qualquer outra utilização sem responsabilidade.
TABELA DO ESTADO DE CARGA DA BATERIA
Se a bateria tiver mais de 75% de carga, pode efectuar-se directamente o teste de descarga a intensidade constante, com um aparelho de diagnóstico específico. No caso da bateria ter menos de 75% da carga, é necessário proceder à sua carga, de acordo com os tempos revelados na tabela do estado de carga.
ESTADO DE CARGA Carga total (75%/100%) 50 % - 75% 25% - 50% Descarregada
TENSÃO EM VAZIO 12,6 V - 12,9 V 12,4 V - 12,6 V 12,1 V - 12,4 V < 12,1 V
TEMPO DE CARGA 0 4 - 6 horas 6 - 9 horas 12 horas
MEC PRATICA - Diagnostico BAT
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
MECÂNICA PRÁTICA
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Baterias com tampas Nas baterias com tampas, é possível entrar em contacto com o electrólito, abrindo as tampas de cada um dos elementos, o que torna fácil avaliar o estado de carga da bateria, a partir da densidade da solução ácida que constitui o electrólito. Para esse efeito utiliza-se um densímetro apropriado, com um tubo que mergulha dentro da bateria. ESTADO DE CARGA Carga completa Meia carga Carga insuficiente Descarga profunda
DENSIDADE DO ÁCIDO 1,25 - 1,28 1,20 - 1,24 1,12 - 1,19 < 1,12
Após efectuar a verificação da densidade de todos os elementos, que serão seis, no caso de uma bateria de 12 V, é necessário analisar o conjunto de valores, para ver se estão regulares ou irregulares. Se um dos valores de densidade foi muito inferior aos restantes, existe um problema no elemento correspondente e a bateria não pode funcionar devidamente. Exemplos:
DENSIDADE DO ÁCIDO DA BATERIA 1,26 1,26 1,25 1,25
1,15 1,25
1,26 1,25
1,26 1,26 1,12 1,25
Nestes casos, a bateria deve ser reclamada, se estiver no período de garantia, ou ser substituída, se já ultrapassou o prazo da garantia. No entanto, se o electrólito do ele-
Para se conhecer o estado de uma bateria com tampões, deve-se começar por ver a sua densidade através de um densímetr.
O teste final de descarga a intensidade constante, com o aparelho de diagnóstico apropriado, demonstrará se a bateria está em boas condições ou não. Uma descida brusca da agulha do aparelho para a zona que indica descarga é sinal de avaria, sendo necessária a substituição.
mento da bateria que acusa anomalias, apresentar uma cor castanho escuro, partículas de pasta em suspensão e elevado consumo de água (basta um destes sintomas, mas eles podem aparecer em conjunto ou separadamente), estamos perante uma situação de sobrecarga de corrente. Neste caso é preciso verificar o circuito de carga, em especial o rectificador de corrente. Se a bateria tiver sido carregada fora do veículo, poderá ter ocorrido excesso de intensidade de corrente ou de tempo de carga. De qualquer modo, as avarias provocadas por sobrecargas, tornam a garantia inválida. Por noutro lado, se a carga se revelar uniforme em todos os elementos, mas os valores da densidade forem inferiores a 1,25, tornar-se
necessário recarregar a bateria. Sempre que há densidades muito baixas, o electrólito torna-se leitoso, o que denota a sulfatação das placas positivas. Os tempos e intensidade de carga são iguais aos das baterias blindadas, ou seja, 10% do valor nominal da potência da bateria. Também neste caso a operação de carga deve interromper-se, se a bateria ultrapassar os 40º C. Se após o período de carga recomendado a bateria não ficar com uma densidade mínima de 1,25, estamos perante uma bateria profundamente sulfatada e está a meio caminho da reciclagem. É então necessário verificar o circuito de carga (alternador, rectificador, cabos, etc.), bem como o estado e a tensão da correia do alternador.
Para finalizar o teste da bateria, esta tem que estar completamente carregada, ou seja, com uma densidade superior a 1,25. Para confirmar a carga em baterias com tampas, também se podem efectuar três medições consecutivas, com um intervalo de uma hora entre cada uma delas. Se no período dessas medições a densidade se mantiver constante, a bateria está completamente carregada. O teste final de descarga a intensidade constante, com o aparelho de diagnóstico apropriado, demonstrará se a bateria está em boas condições ou não. Uma descida brusca da agulha do aparelho para a zona que indica descarga é sinal de avaria, sendo necessária a substituição. Fonte: Varta PUB
CONHECER - Colas II
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12:04 PM
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Jornal das Oficinas Novembro 2006
DOSSIER Colas na reparação automóvel (II PARTE)
Colas em
juntas roscadas e outras
Depois de termos analisado na I Parte deste artigo os vários tipo de colas que existem e as suas funções, vamos agora abordar a colagem em juntas roscadas, o afrouxamento de uniões, colas de fixação, retenção e vedação, fixação de peças lisas e colas vedantes.
Q
Afrouxamento de uniões As principais razões para uma ligação aparafusada se tornar lassa podem ser as seguintes (Ver figura 3): • Estiramento de um ou mais parafusos; • Empeno das peças apertadas pelos parafusos; • Juntas deformadas ou partidas; • Afrouxamento devido a vibrações e mudanças cíclicas de temperatura.
uanto menor for o passo ou ângulo de uma rosca, menos binário de aperto é necessário, para conseguir o mesmo nível de pré-carga. Em geral, os roscados mais finos necessitam de apertos mais leves. Por outro lado, o coeficiente de atrito da própria rosca, bem como da cabeça do parafuso ou porca sobre a superfície de aperto, condicionam directamente o binário que se deve aplicar. Em proporção, o binário de aperto reparte-se em 40% para o atrito da própria rosca, 50% para o atrito da cabeça da porca com a peça a unir e somente 10% representa a força de pré-carga (Ver figura 1).
Figura 3
Figura 1
Para reduzir o atrito, são utilizadas geralmente massas lubrificantes, cuja função também se alarga à protecção do roscado, evitando a sua oxidação e impedindo a sua gripagem, com as nefastas consequências inerentes a essas situações. Em caso de desmontagem, essas massas lubrificantes também tornam o binário de desaperto mais leve. Para desapertar uma união roscada o binário é cerca de 15-20% menor do que ao apertar, mas a resistência inicial acaba por anular essa vantagem. De facto, o atrito da rosca e da cabeça da porca (parafuso) ajuda a manter a força de pré-carga, excepto nos casos em que as uniões se afrouxam, devido a ruptura, folgas ou auto afrouxamento. Nem todos os parafusos ou pernos têm a mesma resistência ao estiramento, uma vez que são fabricados em diversos materiais e graus de dureza, a fim de cumprir determinadas funções específicas. O grau de resistência da peça vem indicada na cabeça do parafuso, através de números ou traços marcados. Quanto maior for o número ou a quantidade de traços, mais resistente é o material do parafuso (Ver figura 2). Figura 2
Em geral, existem dois números, o primeiro dos quais indica a resistência mecânica à tracção, dividida por cem, enquanto que o segundo número ( x 100) representa o quociente entre o limite elástico e a resistência à tracção. Quando se aperta excessivamente um parafuso, acima do binário especificado, a rosca pode perder a sua estrutura (“passar-se“) ou o parafuso alongar-se ou até partir-se. Isto pode acontecer quando se utilizam ferramentas manuais sem leitura dinamométrica ou ferramentas pneumáticas mal reguladas. Binário de aperto correcto A equação que permite calcular o binário de aperto é M = F x d, onde o binário (M) é igual à força (F) exercida, multiplicada pelo comprimento (d) do braço da ferramenta. Devido à evolução da engenharia dos motores e dos veículos em geral, os construtores preconizam actualmente o aperto angular, uma vez que o valor indicado pela chave dinamométrica pode ser modificado pela temperatura ambiente, posição da mão na ferramenta, velocidade de aperto, atritos, etc. A chave que permite o aperto angular tem um goniómetro, que indica ao operador o ângulo (em graus) que a chave deve avançar, após se ter efectuado o aperto, até um determinado valor especificado. Convém esclarecer que não existe qualquer equivalência entre graus e unidades de força. A vantagem do aperto angular reside no facto de resultar uniforme em todos os parafusos, ao passo que a aplicação da mes-
ma força a roscas com resistências diferentes origina apertos finais desiguais. Para que o aperto angular resulte completamente, é indispensável realizar o aperto inicial de forma progressiva. Ao efectuar o aperto angular final, é preciso evitar que o ângulo fique mais pequeno ou maior, só porque a posição da peça ou da ferramenta não permite outra solução melhor. Os apertos angulares podem ser efectuados cumulativamente, ou seja, três apertos de 15 º é igual a um aperto de 45º, por exemplo. O binário é vulgarmente expresso em Nm (Newton por metro), no sistema padronizado internacional, mas pode aparecer em Lb.ft (libras por pés) no sistema inglês ou em Kpm (kg por metro) no sistema métrico clássico. A conversão de Newton a quilo faz-se dividindo por 10, enquanto que a passagem de kg a Newton se obtém multiplicando por 10. A conversão de libras para quilos obtém-se dividindo por 7,23, sendo a operação inversa conseguida multiplicando quilos pelo mesmo valor. Ao usar ferramentas pneumáticas, o que não é aconselhável, embora seja possível, é necessário ter em conta o calibre da ferramenta e a sua regulação, devendo servir apenas para aconchegar os parafusos. Os apertos especificados são obrigatoriamente efectuados com chaves manuais apropriadas. Por outro lado, quando se utiliza o aperto angular, é aproveitada a deformação elástica do perno/parafuso, sendo obrigatório rejeitar as peças usadas, em cada operação de desmontagem/montagem.
Este tipo de problema tem sido analisado exaustivamente ao longo dos tempos, tendo-se chegado a algumas conclusões relativamente sólidas. A primeira regra consiste em utilizar sempre parafusos, porcas e anilhas de pressão novas e prescritas para cada aplicação concreta. Por seu turno, os parafusos devem ter uma relação comprimento/diâmetro segura e o seu material deve corresponder às solicitações previstas. As cargas dinâmicas variáveis são particularmente desestabilizadoras para as uniões roscadas, tendo sido utilizadas desde há muito várias soluções, para contrariar as perdas de carga de aperto, tais como: Parafusos de alta resistência ou de cabeça estriada; Porcas de bordo recortado; Parafusos com travões de metal ou plástico; Anilhas elásticas (de mola); etc. Todos estes dispositivos se destinam a aumentar a superfície de atrito e o binário de desaperto, mas nenhum deles ataca o problema na origem, ou seja, a zona de contacto das roscas com os parafusos ou porcas. As soluções mais avançadas neste capítulo vêm da aplicação de colas de diferentes tipos. Colas de fixação, retenção e vedação. Existem colas anaeróbicas que endurecem na presença de iões metálicos e na ausência de oxigénio, o que se verifica nas uniões roscadas comuns. Depois de apertado o parafuso, a cola polimeriza e transforma-se num plástico consistente, que preenche as folgas entre as duas faces do roscado. As vantagens desta solução, no sentido de eliminar o afrouxamento das uniões roscadas, podem resumir-se assim: - Ausência de movimentos relativos entre as peças, formando um conjunto coerente e sólido;
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CONHECER
- Aumento considerável do coeficiente de atrito, porque a cola adere às irregularidades das superfícies metálicas onde é aplicada; - Binário de desmontagem controlado, em função do grau de resistência do produto aplicado; - Vedação da rosca, o que evita a corrosão e a entrada de poluentes; - Menor custo, relativamente aos processos convencionais de fixação. Os produtos fixadores de baixa resistência são recomendados para os casos de peças de metais não ferrosos, também de baixa resistência (alumínio, latão, antimónio, etc.), podendo fixar parafusos de afinação, prisioneiros, poleias e outras peças, em especial se tiverem que ser desmontadas, para operações de manutenção regulares. Os fixadores de média resistência são vantajosamente usados em todo o tipo de tornearia metálica e uniões submetidas a vibrações (fixação do volante motor, diferencial, olhais das bielas, alternadores, etc.). Os produtos de alta resistência de fixação devem ser reservados para as uniões sujeitas a fortes solicitações e que não tenham que ser desmontadas usualmente (pernos da distribuição, coroa do diferencial, bloco motor, amortecedores, etc.). Qualquer dos produtos referidos impede que as uniões se desapertem por si próprias, diferindo apenas quanto ao binário de desmontagem a utilizar. Tomando para exemplo um binário de aperto de 20 Nm, ao desmontar iremos encontrar uma resistência de 16 Nm, sem utilizar a cola de fixação. Se aplicarmos uma cola de baixa resistência, o binário de desmontagem passa para 35 Nm, subindo para 45 Nm, se a cola for de alta resistência. Nos manuais de fábrica, utilizados na reparação de veículos, poderão ser encontradas referências aos produtos utilizados em cada caso. Para um serviço de qualidade, o reparador deverá utilizar produtos iguais ou equivalentes aos prescritos pela marca. Nem sempre um produto mais resistente proporciona uma reparação melhor, podendo mesmo gerar problemas no futuro, ao efectuar outra reparação. A aplicação destas colas não oferece quaisquer dificuldades, bastando aplicar o produto sobre uma superfície limpa, pois a aplicação numa das superfícies é suficiente para bloquear a rosca. Uma precaução importante consiste em aplicar a cola em toda a superfície do parafuso que irá ser roscada, tendo cuidado para que a parte lateral da cabeça do parafuso também fique bem impregnada de produto (Ver figura 4). Figura 4
A resistência total desenvolve-se ao cabo de 24 horas, mas já existe resistência funcional a partir das 3-6 horas, dependendo de cada produto. Também existem no mercado produtos mais fluidos, destinados a pequenas peças que se encontram já montadas. Certos parafusos já se comercializam com as colas pré-aplicadas ou em cápsulas, sendo necessário comprovar o estado do produto, antes de efectuar a montagem. Para facilitar a escolha aos profissionais, os fabricantes de colas atribuem cores diferentes aos seus produtos, de acordo com as suas características. O verde e o vermelho estão geralmente associados a produtos de alta resistência, enquanto que os tons de azul identificam a média resistência, ficando o violeta, púrpura ou castanho para os produtos de baixa resistência. Este tipo de codificação é mesmo assim um tanto aleatória, sendo conveniente ler o boletim de características e instruções de uso, anexo ao produto, antes de efectuar a compra e aplicação. Fixação de peças lisas Adicionalmente às colas para fixação de roscas, o mercado oferece colas para fixar outro tipo de peças, de superfícies lisas (veios, rolamentos, olhais, componentes de transmissão, etc.). Embora o princípio de actuação seja idêntico, estes produtos são diferentes das colas para uniões roscadas, não podendo ser usados indiferentemente em todos os casos (Ver figura 5). Figura 5
Colas vedantes Este tipo de produtos está direccionado para a vedação de tubos e uniões, roscadas ou de encaixe, onde circulem gases ou líquidos. Considera-se que todas as ligações deste tipo são dinâmicas, uma vez que estão submetidas a vibrações, bem como a mudanças frequentes de pressão e temperatura. Embora no mercado existam vários géneros de vedantes, no ramo automóvel é vulgar utilizar os vedantes anaeróbicos, os quais endurecem e convertemse num plástico resistente e impermeável a fluidos, o que evita as fugas, independentemente da pressão e da força aplicada na união (Ver figura 6). Figura 6
Na aplicação deste produtos é conveniente seguir o critério dos construtores de veículos. Os vedantes são mais pastosos do que as colas de fixação de uniões roscadas, a fim de garantir a completa estanquecidade das uniões em que são aplicados. Colas para formar juntas As juntas são dispositivos que se destinam a tornar estanque uma união entre duas peças, evitando a fuga de gases ou líquidos, por um período tão longo quanto possível (Ver figura 7). Figura 7
Ao trabalhar com este tipo de produtos, convém ter em atenção que algumas peças apresentam uma coloração diferente das outras, como é o caso dos elementos de fixação de peças fabricadas em alumínio. Nas uniões de materiais diferentes, há risco de ocorrer corrosão electroquímica. Principalmente, os metais que estão distanciados entre si na tabela de tensões electroquímicas, estão mais sujeitos a este problema, quando está presente um electrólito (água + sal). Nesse caso, o metal que tem uma tensão inferior decompõese, em especial se as tensões electroquímicas forem muito desiguais e se a secção da peça for estreita, no local de contacto. O alumínio é um grande inimigo dos outros metais, neste aspecto, sendo necessário proteger as peças que estão em contacto com ele, em geral com uma película de isolamento (tipo Dacromet ou Delta Tone). Estas peças (parafusos, porcas, pinças, encaixes, etc.) apresentam uma coloração diferente (verde), que lhe é atribuída por um produto lubrificante, à base de resina alquídica, para evitar confusões com outras peças, durante a montagem.
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O material da junta deve resistir ao meio em que está instalada, sendo capaz de suportar pressões e temperaturas que resultam do normal funcionamento do sistema a que pertence. As uniões estanques podem classificar-se de estáticas ou dinâmicas, segundo a existência, ou não, de movimento entre as peças que vedam. Um veio e o carter de uma caixa de velocidades formam uma união dinâmica, por exemplo, enquanto que a tampa da mesma caixa forma uma união estática com o respectivo carter, embora se possa considerar que os micromovimentos, pressões e cargas a que está sujeita também levem a considerar essa união (relativamente) dinâmica. Seja como for, podemos considerar três tipos básicos de juntas estanques: - As que se encontram recortadas e prontas a montar, podendo ser fabricadas em diversos materiais (cartão, cortiça, borracha, metal, etc.), vedando por compressão; - As que se formam pela aplicação de um produto numa das superfícies, antes da montagem das peças, preenchendo todas as irregularidades da união e endurecendo posteriormente (FIS), formando uma união permanente, que dispensa compressão; - As que se formam imediatamente, após a aplicação do produto numa das superfícies, sendo endurecido por radiações ultravioleta, tornando-se um elastómero colado às superfícies, que pode ser sujeito a compressão (CIS). A principal distinção entre os produtos que formam juntas reside no intervalo que prevalece entre as peças. Se for inferior a 0,3-0,5 mm, a junta não necessita de tanta precisão, como outra que tem que vedar um inervalo maior. Outro aspecto importante é a elasticidade ou rigidez do produto. Nas uniões estáticas os produtos rígidos podem ser convenientes, mas numa união dinâmica por certo que irão gerar inconvenientes e avarias. A cor dos produtos, por seu turno, não tem relação com as suas caracteríscas, sendo uma opção de cada fabricante de veículos. No mercado existem muitos produtos deste tipo, à base de silicones, sendo indispensável conhecer bem as suas propriedades, a fim de conseguir obter reparações de qualidade, com um menor tempo de intervenção, isto é, com mais rentabilidade. Fonte: Loctite
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Breves GOODYEAR PASSA A VENDER ROUPA A partir da próxima Primavera, a marca de roupa "Goodyear by Torretta", pertencente ao grupo Goodyear Dunlop, apresentará a sua primeira colecção para homem, de estilo urbano. A capacidade criativa do estilista Roberto Torretta, sempre em busca da renovação e da perfeição dos conceitos, foi um dos factores que pesou na opção da Goodyear por este projecto, aparentemente sem qualquer relação com os produtos em que a marca se tem afirmado. Henry Dumortier, director-geral da Goodyear Dunlop Iberia e o próprio Roberto Torretta estiveram presentes na conferência de imprensa da apresentação da nova marca de roupas.
REDE REDONDA, DA YOKOHAMA, EXPANDE-SE Atingiu o total de 20 auto centros a rede de oficinas especializadas Redonda, patrocinada pelo fabricante de pneus Yokohama. A expansão na região da Catalunha irá processar-se com a admissão de um novo sócio do projecto Autocentro J. Prat - que já tem uma oficina em Sant Celoni (Barcelona). Na Comunidad de Madrid, a Redonda vai arrancar com três oficinas, pertencentes à Dimaroil (ex-sócio da Sadeco). Em Portugal, as quatro áreas de pneus pertencentes à Rodomaia dão o arranque à expansão da rede no nosso país, enquanto Paulo Cordeiro é nomeado director da Expansão Redonda no mercado português. Susana Garcia também entra como gestora Project Finance e Vasco Rijo passa a ser Director de Marketing a nível ibérico.
Bridgestone já produziu 5 milhões de pneus runflat A Bridgestone Corporation acaba de anunciar que produziu muito recentemente o seu pneu runflat (RFT) cinco milhões. Pioneira no desenvolvimento das tecnologias runflat, a Bridgestone iniciou a distribuição das primeiras unidades runflat no início da década de 80. Esses primeiros pneus destinavam-se essencialmente a equipar veículos de pessoas com deficiência física. Foi em 1987 que a tecnologia RTF foi utilizada num modelo de produção em série, no caso o Porsche 959. A produção de pneus Bridgestone runflat acelerou desde 1999, a partir do momento em que os construtores automóveis adoptaram essa tecnologia numa vasta e crescente gama de modelos. Depois de completar a produção do primeiro milhão de unidades em Fevereiro de 2004, este número quintuplicou em apenas dois anos e meio. O rápido crescimento na procura de pneus runflat associado à capacidade da Bridgestone em desenvolver tecnologias RFT e os seus esforços para reforçar o sistema de produção encontram-se na base deste aumento em flecha da disponibilização deste tipo de pneus. Em Portugal, a Bridgestone possui já uma rede com mais de 150 agentes certificados, de norte a sul do país e regiões autónomas. Estes agentes receberam formação teórica relativa à construção deste tipo de pneus e instrução prática de todos os conhecimentos relativos à montagem e desmontagem deste produto específico. Para assegurar que os seus agentes estão certificados para a comercialização e manuseamento dos pneus RFT, a Bridgestone colocou em todas as máquinas homologadas para trabalharem com estes pneus um selo comprovativo, assim como um dístico em zona visível na área de atendimento.
novas listas de preços
AUMENTA PREÇOS NO JAPÃO
NOVA PLATAFORMA LOGÍSTICA DA MICHELIN No início do próximo ano, irá iniciar-se a construção de um novo armazém de distribuição da Michelin no norte da França, junto â fronteira com a Bélgica, devendo ficar a obra concluída até ao final de 2007. Já foi adquirido um terreno de 23 hectares na cidade de Valenciennes, o qual acolherá 40.000 m2 de área edificada, numa primeira fase, seguindo-se mais 30.000 m2, quando a empresa julgar oportuno.
Em estradas escorregadias é fundamental ter um pé leve no acelerador e movimentar o volante sem brusquidão. Rodas bloqueadas ou a resvalar só causam problemas – o carro pode guinar, mesmo com tracção integral. Os sistemas electrónicos de apoio à condução (ABS, ASR, DSC, ESP) instalados nos veículos modernos, não ilibam o condutor de cumprir as suas obrigações. A electrónica somente pode ajudar, dentro de certos limites físicos e estes, em estradas escorregadias, são muito apertados. Particularmente quando o piso está muito escorregadio, todos os sistemas contam largamente em grande transmissão de forças por via dos pneus. Em condições invernosas deverá guardar uma distância de segurança para o carro que circula à sua frente – aproximadamente três vezes superior à ideal em piso seco. Em superfícies escorregadias pode arrancar facilmente na segunda velocidade e depois mudar rapidamente para as superiores. Continue a conduzir com mudanças baixas. Evite sempre as acelerações bruscas ou muito fortes, já que isto, por si só, pode originar muitas vezes a derrapagem do veículo ou fazê-lo entrar em pião. Os movimentos do volante devem igualmente ser suaves. Se o seu veículo não dispuser de ABS, deverá desembraiar e abrandar cada vez que tiver de fazer uma travagem forçada numa estrada escorregadia. Se tiver de guinar, solte rapidamente o travão e volte a travar de forma comedida. Se dispuser de ABS, pode então travar a fundo, já que normalmente o carro permanece a direito e manobrável. Não se aflija se o pedal do travão vibrar – isso significa que o ABS a trabalhar para o ajudar.
Pirelli anuncia
BRIDGESTONE A partir de 1 de Janeiro de 2007, os pneus e câmaras de ar da marca Bridgestone vão passar a custar no mercado japonês mais 5,5%, para veículos de turismo, comerciais ligeiros e motos, sendo a subida de 8% no caso dos camiões, autocarros e outros veículos. Na origem da subida estão obviamente os aumentos dos factores de custo, com relevo para as principais matérias-primas, cuja subida de preços sustentada torna inevitável esta decisão. A Bridgestone esclarece também que, antes de decidir aumentar os preços, tentou contornar o problema com aumentos de eficiência na produção e reduções internas de custos.
Conselhos Continental para condução no Inverno
Yokohama Ibéria apresentou ADVAN TEAM A Yokohama Iberia apresentou durante o Campeonato Europeu de Turismos 2006, que se realizou no Autódromo do Estoril, o ADVAN TEAM – uma equipa de que farão parte os principais distribuidores da marca Yokohama na Península Ibérica. Os seus membros desfrutarão de importantes e exclusivas vantagens em diferentes áreas do seu negócio – gestão, qualidade do serviço ao consumidor, promoções, etc. – e colocarão à disposição dos seus clientes, durante o tempo que demore a reparação ou troca de pneus, uma “viatura de cortesia”, um Toyota Aygo cedido pela Yokohama. Esta equipa de especialistas toma o seu nome, ADVAN, da última geração de pneus desenvolvidos pela Yokohama e que identifica os modelos relacionados com as mais altas performances, dentro da sua alargada gama para viaturas de turismo, 4x4 e SUV. Não será por acaso que ADVAN foi seleccionado pela FIA – Federação Internacional de Automobilismo como o pneu oficial do Campeonato do Mundo de Turismos em 2006 e, como foi recentemente anunciado, voltou a ser o escolhido para temporada 2007.
A Pirelli Tyre, na sequência do aumento brusco e pronunciado do custo da energia e das matérias-primas utilizadas na produção de pneus, anuncia que irá proceder, no final de 2006, a um aumento médio de 5% nos preços de todas as gamas de pneus de automóveis de turismo, comerciais ligeiros e SUV, diferenciados por área e segmento, na Europa e nos mercados de exportação. Os pneus de Inverno Pirelli conquistaram recentemente os lugares cimeiros em testes na Alemanha e na Áustria, promovidos pelos automóveis clubes da Áustria e da Alemanha e pelas revistas da especialidade. Todos os produtos das gamas de Inverno da Pirelli, pneus para automóveis (Winter Sottozero, Winter Snowsport e Winter Snowcontrol), para SUV (Scorpion Ice & Snow), posicionaram-se nos lugares cimeiros dos rankings – tanto em segurança como em conforto – em todos os tipos de estradas. Vencer os testes sazonais na Alemanha e na Áustria tornou-se actualmente um hábito da Pirelli e atesta a capacidade da empresa de aliar o temperamento latino à fiabilidade germânica. Esta combinação há muito que é apreciada em todo o mundo e especialmente nos Estados Unidos.
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