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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros

Nº 14 Dezembro 2006

Novas regras para regularização de sinistros

Cortina de fumo!

D

Portugal falha metas da UE Portugal não cumprirá a deliberação de incorporar, durante 2006, 2,75% de biocombustível na gasolina e gasóleo vendidos em Portugal, falhando assim as metas da UE. Apesar de já haver biodiesel no gasóleo vendido em todo o país, a produção está a ser menor do que o esperado. Para os próximos anos o esforço terá de ser maior, subindo a percentagem para 5,75% em 2010.

Sumário Página 04

ando execução a um conjunto de medidas legislativas apresentadas pelo Governo, foi publicado em 3 de Maio, o Decreto-Lei 83/2006, que fixa as regras e os procedimentos a observar pelas empresas de seguros com vista a garantir a assunção da sua responsabilidade em caso de sinistro no âmbito do seguro automóvel. Embora a nova Lei apresente aspectos positivos, começando pela agilização e aceleração dos processos de sinistros, os quais terão que ser decididos pelas companhias de seguros nos prazos definidos legalmente, mesmo assim há casos em que a decisão da companhia e o pagamento podem chegar mais de dois meses depois do acidente. Outra ambiguidade da nova lei, é a disponibilização da viatura de substituição, que não está consagrada explicitamente para todo o período de imobilização da viatura sinistrada,

actuando como pressão sobre o segurado, para ceder às pretensões da seguradora. Entretanto, na vizinha Espanha, as quatro associações sectoriais que representam 100% das oficinas do sector de reparação automóvel em Espanha (Cetraa, Conepa, Faconauto e Ganvam), formaram um grupo de trabalho que concluiu estar formalmente esgotado o modelo de relacionamento económico entre seguradoras e oficinas. Em causa está, entre outros factos, a infracção ao princípio da livre concorrência e o preço/hora, que as seguradoras fixaram unilateralmente entre 20 a 30% abaixo da tabela normal das oficinas. Por outro lado, as companhias de seguros mais poderosas e com maior número de apólices, praticam preços de peças e mãode-obra inferiores aos próprios construtores, o que faz com que surjam orçamentos com diferenças que podem chegar aos 30% para a mesma reparação.

Jornal das Oficinas deseja a todos os leitores e anunciantes Festas Felizes

Sistemas de navegação PUB

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Convenção Ibérica na Motortec 2007 Representantes da Motortec estiveram presentes na Convenção da ANECRA realizada no passado mês de Novembro, dando assim início a uma intensa colaboração entre ambas as instituições. O acordo de colaboração entre o salão espanhol e a ANECRA culminará em Maio do ano que vem com a celebração da Primeira Convenção Ibérica do sector, um evento único que terá lugar no âmbito da Motortec 2007, e no qual serão abordados os temas mais actuais e de maior interesse para os mercados espanhol e português.

Retrovisores de camião sujeitos a homologação

XVII Convenção ANECRA

Página 26 Sonicel distinguida pela Tenneco

Página 38 Sonda Lambda

Página 41 Diagnóstico rolamentos roda

Página 44 Montagem camisas motor

Página 47 Serviços rápidos carroçaria

Especialistas em Vidro Automóvel

A nova legislação de âmbito europeu obrigará a homologar os espelhos retrovisores de camiões de peso bruto superior a 3,5 toneladas. Tendo em vista reduzir o número de 1.200 mortes anuais em acidentes, provocados por choques devidos à falta de visibilidade originada por ângulos mortos, a CE obrigará todos os camiões novos a saírem das fábricas equipados com espelhos retrovisores laterais, que aumentem o campo de visão indirecta. Os camiões já em circulação, terão mais um ano para modificarem os seus retrovisores.


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MERCADO

Editorial

Sistemas de navegação

Um ajudante a bordo O sistema de navegação é um acessório cada vez mais comum nos automóveis. Este equipamento tem-se vindo a popularizar de tal maneira, que muitos modelos de gamas baixas já o possuem na sua lista de acessórios.

Solução para novos desafios

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m toda a história da Humanidade, as ferramentas mais inovadoras, de maior conteúdo tecnológico e que mais potenciaram a produtividade humana foram as que substituíram as que perderam a desejável competitividade. As razões que levaram as Tecnologias de Informação (TI) à vanguarda das ferramentas mais actualizadas e produtivas, todos já conhecem certamente e prendem-se com a evolução do mercado e o crescimento da procura, tanto no seu aspecto quantitativo, como qualitativo. No caso do após-venda automóvel, que pertence a um sector em que a tecnologia e a informação são transmitidas de cima para baixo, passando pelos construtores, redes de marca e oficinas, é simplesmente impensável tentar passar ao lado da necessidade de apostar nas tecnologias que permitem a transmissão de dados e a comunicação de procedimentos e formas de estar padronizadas e estandardizadas. A evolução técnica dos veículos continuará a exigir mais meios sofisticados de TI, começando pelos sistemas de diagnóstico, gestão de peças, arquivo fotográfico, etc. Além disso, os reparadores têm que encarar de outra forma as potencialidades das novas tecnologias, como a Internet, para se aproximarem mais dos seus clientes. Existem facilidades permitidas pela utilização dos meios electrónicos, que podem aumentar a conveniência para o consumidor: marcações on-line, acompanhamento da reparação, avisos de atrasos, diferenças de custos, hora da entrega, etc.. Tudo isto pode ser facilmente concretizado por email ou sms… Tanto as inovações logísticas, como as soluções orientadas para o consumidor estão a modificar radicalmente o sector da reparação automóvel e essa tendência irá certamente acelerar nos próximos anos. As oficinas com viabilidade necessitarão das TI e de operadores qualificados, tanto na recepção, como na oficina ou no escritório. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com

Ficha Técnica

Uma publicação da AP Comunicação

E

stávamos habituados a que a navegação estivesse ligada ao transporte marítmo ou aéreo, onde a falta de referências para orientação é por demais óbvia. Nos transportes terrestres, todavia, só se ouvia falar em navegação no caso de provas desportivas, por imperativos do cronómetro. Quanto ao resto, nada como um bom mapa, experiência da estrada e “Onde fica…?, se faz favor.”. No entanto, um conjunto de razões poderosas e factores vários convergiram para alterar completamente esta postura. Em primeiro lugar, a rede viária cresceu e modificou-se consideravelmente. Por outro lado, a mobilidade por estrada aumentou consideravelmente, mesmo tendo em conta a complementaridade do transporte aéreo e outros meios de locomoção. No turismo e na actividade comercial, duas crescentes actividades muito dependentes e potenciadas pela mobilidade, ainda não há substituto para o transporte de porta a porta: o automóvel. Além disso, o ritmo de vida acelerou consideravelmente nas últimas décadas, obrigando a actividade económica (transportes incluídos) a acertar o passo com o pelotão da frente. Neste contexto, com viagens terrestres cada vez mais longas e mais rápidas, a necessidade de navegação nos veículos come-

çou a tornar-se uma necessidade. Ainda assim, não teria passado disso mesmo sem a eclosão e conjugação de outros dois factores radicais de mudança: as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e os satélites geo-estacionários. A partir daqui, tudo se tornou simples para se alcançar o GPS, ou seja, um sistema de posicionamento global.

Como funcionam? A base de tudo é o sistema de posicionamento global (GPS), já amplamente utilizado para vários fins civis, desde passeios a pé na montanha, actividades de socorro, localização de pessoas, veículos e animais, etc. A ideia de um “Road Book“ electrónico interactivo partiu das grandes provas internacionais de todo-

O complemento mais interessante dos sistemas de navegação são os denominados pontos de interesse POI, que essencialmente são um conjunto de localizações que se podem marcar nos mapas, como hotéis, farmácias, hospitais e restaurantes, entre outros.

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Vendas Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Vendas Novas Telef: 265.807.790 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”


Edito e Mercado

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MERCADO o-terreno, como o Lisboa-Dakar. A conjugação do sistema de posicionamento global GPS, de um software específico e de um levantamento cartográfico prévio memorizado passou a tornar possível obter num ecrã um mapa detalhado (em zoom), com diversos tipos de anotações e referências, despoletado pelas coordenadas terrestres do local onde a viatura se desloca. Transferir esse sistema de navegação para a Europa ou para os Estados Unidos da América tornou-se numa brincadeira de crianças, pois as condições para efectuar o levantamento cartográfico nessas áreas era muito mais simples, ou até já estava feito (pelos militares), bastando actualizá-lo. Para equipar uma viatura com um sistema deste tipo, basta existir uma antena de recepção, que receba os sinais vindos dos satélites de posicionamento (mínimo de 3 para determinar as coordenadas e um 4º para calcular a altitude do local). Esses sinais são tratados e fortalecidos por estações terrestres apropriadas, ficando aptos a interagir com o software do equipamento de bordo, através de um módulo electrónico de comunicações específico. Para quê e para quem? Tal como os sistemas de navegação e localização que são utilizados e rentabilizados para fins militares, profissionais e desportivos, todos os sistemas de navegação que actualmente são disponibilizados aos automobilistas privados deverão ultrapassar a simples fase lúdica e de exibicionismo, sem o que permanecerão uma moda volátil, como tantas outras, acabando o equipamento na prateleira. Por outro lado, o desenvolvimento destes sistemas para o grande público ainda não apresentam o grau de aperfeiçoamento e eficiência máximos, podendo gerar alguma decepção entre os utilizadores, como ficou de certo modo demonstrado, com um estudo realizado por uma revista nacional da especialidade (Auto Hoje) e a Faculdade de Motricidade Humana (FMU). Nesse estudo, realizado entre um grupo de automobilistas, revelou-se que a localização e a visibilidade da informação visual não eram por vezes as melhores, gerando problemas e riscos para a condução. Além disso, os dados cartográficos apresentavam erros, lacunas ou desactualizações, traduzidos por viragens em ruas de sentido único, ou quando era necessário prosseguir em frente, ausência de ruas nas localidades, etc. Por seu turno, os avisos sonoros complementares (navegação de voz) estavam mal sincronizados ou atrasados em relação à informação visual, gerando erros de itinerário, que o sistema de navegação nem sequer detectou… De resto, a DECO, organismo nacional de defesa do consumidor, alertou para o facto de o uso incorrecto de sistemas de navegação automóvel poder criar situações de risco para a condução e para a segurança rodoviária. Neste contexto, a escolha e a utilização deste tipo de sistemas de informação não devem ser efectuadas sem uma avaliação

A contribuir para a popularidade do GPS está o facto de os preços serem cada vez mais acessíveis. Hoje já é possível encontrar um sistema de navegação por menos de 500 euros, podendo subir até aos 3.000 euros no caso de marcas mais evoluídas. prévia das necessidades reais e da respectiva rentabilidade, sendo da mais elementar prudência que o seu uso seja feito inicialmente na companhia de um ocupante suplementar, antes de passar a ser utilizado só pelo condutor da viatura. Prioridade à utilização frequente Para o automobilista que utiliza o carro para ir ao emprego e voltar, efectuando uma saída caseira, ou mesmo europeia, nas poucas semanas de férias anuais, só por mera curiosidade é que um sistema de navegação lhe poderá fazer falta. Mapas em suporte impresso ou electrónico existem e são muito acessíveis, permitindo estudar e programar facilmente uma viagem de lazer. O mesmo não se poderá dizer dos condutores que passam metade do ano ou mais na estrada, ou porque são profissionais da condução, ou porque a sua profissão exige deslocações permanentes de certa envergadura. Mas não é

apenas a utilização profissional que esgota o sentido de um sistema de navegação, pois existem mil e uma situações em que poderá revelar-se um precioso auxiliar da condução. Caberá a cada um seleccionar o equipamento adequado ao uso pretendido e equacionar a mais valia que poderá retirar dele. Dentre a oferta presente actualmente no mercado, existem sistemas polivalentes que justificam o investimento realizado e há outros que podem ser adaptados ao uso da navegação automóvel, tornando o investimento mais acessível e a utilização mais versátil. Em todos os casos, convém o comprador certificar-se de que a informação cartográfica disponível corresponde ao que pretende e está actualizada (há sistemas com actualizações semestrais e trimestrais). A capacidade do sistema para armazenar informação cartográfica é outro factor crítico, dependendo das necessidades do utilizador.

A cartografia é uma função que não pode ser descurada nestes equipamentos. Para tal, as marcas recorrem a empresas especializadas, sendo que a Navteq e a TeleAltas são os principais fornecedores deste software nos veículos à venda em Portugal.

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Soluções para cada caso Quase todas as marcas de automóveis dispõem já de sistemas de navegação próprios, sendo disponibilizados de série nos modelos de topo de gama e opcionalmente noutros modelos. Convém saber que a montagem desses equipamentos poderá ser efectuada numa viatura já em uso, embora a opção no acto da compra resulte mais económica e mais cómoda, logicamente. Se bem que os sistemas de navegação das próprias marcas de automóveis não sejam dos mais baratos (entre 1.000 e 4.000 Euros), apresentam vantagens de fundo que merecem ser consideradas. Em primeiro lugar, o equipamento original já passou pelo crivo dos critérios e padrões de qualidade do fabricante, que são geralmente elevados, tanto no que respeita à qualidade intrínseca, como no que toca às performances e desempenho global. Além disso, vem integrado com o sistema áudio da viatura e tem as cablagens todas embutidas na estrutura do painel de instrumentos, onde existe já uma localização adequada e todo o pré-equipamento necessário. Por outro lado, os sistemas de navegação de origem permitem integrar todas as funções dos equipamentos áudio e vídeo (rádio e leitores de vários tipos), incluindo as comunicações móveis, bem como toda a informação útil passada pelo computador de bordo da viatura. Não tardará muito para que comecem a aparecer sistemas de navegação com comandos integrados no volante, como já sucede com vários sistemas áudio. No que respeita à informação disponibilizada ao condutor, estes sistemas caracterizam-se pela sobriedade, podendo apenas conter sinais convencionais (setas e números), bem como curtas mensagens escritas ou sonoras. Informações complementares Ainda não está disponível em Portugal a divulgação em tempo real, via rádio, de eventos de impacto rodoviário (acidentes, obras, desvios, congestionamentos, etc.), embora esse serviço já esteja a ser utilizado na maior parte dos países da Europa. Sem essa informação complementar, os sistemas de navegação acabam por não ser inteiramente rentabilizados, uma vez que a sua principal função é permitir deslocações mais rápidas e poupar tempo aos condutores. Por outro lado, existe o ponto de vista da segurança e da protecção civil, que importa não omitir, quando estamos a pensar em melhorar a qualidade de vida dos utentes das vias públicas. Esperemos que essa lacuna seja ultrapassada rapidamente, pois a informação normal dos programas de rádio está longe de constituir uma alternativa credível. Não menos importante, os programas dos sistemas de navegação podem incluir ou não informações úteis de apoio à condução (hóteis, restaurantes, postos de abastecimento, oficinas, postos de assistência médica, postos de forças policiais, limites de velocidade, portagens, etc.). O número e a qualidade dessas informações pode constituir um factor de selecção para a opção de compra. PUB

NADA MAIS É

www.federal-mogul.com/europe

TÃO FORTE ASSIM


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Breves CAMPANHA DE NATAL SIKKENS A marca de tintas de repintura Sikkens está a promover uma Campanha de Natal, que decorre até 15 de Dezembro de 2006. Comprando 5 litros de verniz (excepto os vernizes MS) com seus correspondentes componentes (endurecedor e diluente) e mais 3 litros de aparelho com seus correspondentes componentes (endurecedor e diluente), o cliente recebe grátis um cabaz com: uma garrafa de vinho, um chouriço + um lombo Ibérico e um queijo Manchego. A Sikkens recomenda o novo verniz LV 420, indicado para todo o tipo de reparações, de fácil aplicação e excelente aspecto final.

TECNOTEST IBÉRICA MAIS PRÓXIMA Os clientes da Tecnotest Ibérica, fornecedor de equipamentos para oficinas e centros de ITV, passam a dispor de um serviço telefónico de atendimento, destinado a solucionar dúvidas e questões técnicas relacionadas com os seus equipamentos de diagnóstico e analisadores de gases de escape. O telefone da rede espanhola disponível é o 902 102 562, estando aberto o "call center" nos períodos das 9/14 horas e das 15/18 horas. Mais um bom exemplo de parceria com conteúdo e de serviço útil ao cliente.

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NOTÍCIAS Costa & Garcia apresenta

Abel Auto

Braço Multiusos Ciata

apresenta Massa de Polir P5

Divulgado publicamente na passada edição da Feira EMAF, realizada na Exponor, o Braço Multiusos Ciata é um novo equipamento que a Costa & Garcia disponibiliza para as modernas oficina de automóveis, e que integra todas as necessidades que são fundamentais para um operador de mecânica. A característica principal deste equipamento é ter numa única unidade uma série de dispositivos que normalmente se encontram dispersos numa oficina. Este novo equipamento é composto por dois enroladores para alimentar óleos novos, um enrolador de ar comprimido, uma gambiarra, um colector de ar comprimido, uma tomada 220/380 V e ainda uma alimentação de água.

A massa de polir P5 é utilizada em todo o tipo de pinturas, opacas ou envernizadas, metalizadas ou não. Polé, renova e dá brilho numa só operação. Permite um bom acabamento das conexões e elimina os nevoeiros das pinturas acidentadas. Atenua a pele de laranja e suprime as ranhuras ligeiras, além de restaurar o brilho após abrasão com o gomo abrasivo. Desoxida e renovga as pinturas manchadas. Deve-se aplicar com máquina de polir, utilizando a pele de carneiro ou mousse rosa Abel Auto. Espalhar a massa com a máquina parada e de seguida pôr a máquina a trabalhar aumentando a velocidade progressivamente. Pode-se também aplicar à mão, polindo com a ajuda de um algodão ou um pano não tecido, trabalhando até à secagem completa do produto.

Faróis Hella Norton 1-2-3 Tudo numa solução O novo disco 1-2-3, lançado pela Norton, permite cortar, rebarbar e polir, tudo com apenas um produto. A estrutura tripla reforçada em combinação com os materiais abrasivos seleccionados, torna este disco inquebrável. Desta forma, o operador não precisa de mudar os discos continuamente. Os abrasivos utilizados são altamente agressivos e submetidos a tratamentos térmicos e físicos de forma a assegurar uma perfeita estrutura do disco. Nas operações de corte, o disco Norton 1-2-3 consegue cortar placas de aço inox, tubos e outros materiais, ao mesmo tempo que pode realizar pequenas operações de rebarbar, conferindo um suave corte e um bom estado de acabamento. Por último, o grão fino confere um excelente e uniforme estado de acabamento. De referir que a Norton está a promover uma campanha até final do ano, entregando a um preço excepcional de 108,00 Euros uma máquina polidora CP, na compra de 2.000 discos.

para veículos comerciais Desde o passado mês de Julho, que se encontra em vigor uma lei para os equipamentos de luzes em veículos comerciais e reboques. De acordo com a nova lei, apenas é permitida a montagem de faróis de marcha-atrás de modelos homologados. Recentemente, a legislação passou a permitir a montagem lateral de um farol de marcha-atrás adicional para cada lado do veículo. No total são permitidos quatro faróis de marcha-atrás: dois faróis de marcha-atrás na traseira e um farol de marcha-atrás de cada lado do veículo. Esta é a solução ideal para se realizar manobras de marcha-atrás em segurança. Passa a ser proibida até à data tolerada, a montagem traseira de faróis de nevoeiro, assim como a utilização de faróis de trabalho como faróis de marcha-atrás. Na qualidade de parceiro dos fabricantes de automóveis, a Hella desenvolveu faróis de marcha atrás novos, ideais também para situações de conversão ou modificação dos sistemas instalados. Existem três modelos disponíveis: Comet 450, Comet 550 e Ultra Beam.


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Arval apresenta Eco-condução A Arval, empresa especializada em aluguer operacional de viaturas e gestão de frota automóvel, introduziu em Portugal o conceito de eco-Condução, uma nova forma de encarar a condução e a estrada. A eco-Condução trata-se de um conceito já com história em alguns países europeus como a Holanda e, mais recentemente no mercado português, através da Arval. Esta tem vindo a apostar na consciencialização do público em geral para questões fundamentais como a poluição e os consumos energéticos. A adopção de comportamentos de eco-condução pode traduzir-se para o condutor em economias de combustíveis valorizáveis até 180€, para veículos a gasolina, e 250€ para diesel. Para tal, é necessário que o condutor

adquira diferentes técnicas de condução que possam levar a essas economias, além dos domínios das manobras e das condições de circulação. Resumidamente, eco-condução significa a consciência do condutor relativamente ao impacto nos consumos e poluição da sua viatura, podendo ser uma influência positiva ou negativa sobre estes aspectos. Numa era pautada pelas tecnologias, estas também podem ser úteis ao condutor num maior controlo sobre o seu veículo, atingindo poupanças que se reflectem não só nos gastos com a viatura, como até num menor desgaste do motor da mesma. A eco-condução é considerada como o estilo de condução do séc. XXI, o que melhor corresponde às novas tecnologias.

Comportamento Colocar a mudança superior tão depressa quanto possível: 2.000 rotações/min para os motores diesel , 2.500 rotações/min para os motores gasolina Manter uma velocidade constante, conservando a mudança mais elevada possível Observar ao longe e antecipar os abrandamentos para evitar as travagens bruscas Abrandar suavemente aliviando o acelerador, o que proporciona o corte com a alimentação de combustível nos motores recentes Desligar a ignição em todas as paragens com duração superior a um minuto Verificar a pressão dos pneus uma vez por mês, tendo em conta que uma pressão suficiente economiza combustível e aumenta a duração da vida do pneu Utilizar os acessórios de bordo como económetros, reguladores de velocidade e computadores de bordo Evitar os acessórios que podem prejudicar a aerodinâmica do veículo (ex. Barras de tejadilho) Preferir a ventilação interior à abertura das janelas ou ao ar condicionado Livrar-se de toda a carga inútil

Fedima vence 24 Horas de Fronteira Foi num espectacular ambiente de festa que terminou a nona edição das 24 Horas TT Vodafone/Vila de Fronteira. Numa prova marcada pela chuva intensa e rios de lama que complicaram a vida a todos os pilotos, desta vez, a vitória foi para um Buggy Fouquet BMW equipado com pneus Fedima. A prova terminou ao fim de 24h2m00,7s onde a equipa completou 81 voltas do traçado de 17 quilómetros do Terródromo de Fronteira. A Recauchutagem 31 é a empresa que produz os pneus Fedima, cuja projecção no que diz respeito à competição 4x4 é notória. Os dois primeiros classificados da prova realizada em Fronteira estavam equipados com pneus Fedima Partner.

Interveniente Condutor Condutor Condutor Condutor Condutor / Veículo Condutor Condutor Condutor Condutor Condutor

Material Conta-rotações Radar de controlo das distâncias de segurança Sistema start & stop Calibrador de pressão Computador de bordo Computador de bordo Computador de bordo

Novo Catálogo de embraiagens Sachs A ZF Trading Ibérica lançou o novo Catálogo de Embraiagens Sachs para veículos ligeiros. Neste catálogo, a gama foi ampliada com 450 novas referências, a maioria correspondentes a veículos de última geração, oferecendo assim uma das gamas mais completas do mercado com uma cobertura superior a 98%. Entre as novas incorporações podemos destacar: Alfa Romeo 147, 159; Audi A3 Sportback; Citroen C2, C3 e C4; Fiat Stilo; Ford Focus CMax; Opel Astra H, Vectra C; Peugeot 307, 407; Renault Laguna II; Seat Altea, Leon II, Toledo III; VW Golf V, Jetta III, entre outros. Além disso, a Sachs oferece uma ampla gama de produtos relacionados com o sistema de transmissão: Rolamentos hidráulicos, bombas de embraiagem, rolamentos piloto, cabos de embraiagem, volantes Bimassa, embraiagens ventiladas, etc.). O catálogo está disponível em versão “on-line” através da web em: www.sachs.es

Chronopost lança novo serviço “swap” Chrono SWAP é o novo serviço lançado pela Chronopost International Portugal, com o objectivo de oferecer um serviço de valor acrescentado às empresas, diminuindo custos e ganhando tempo. Chrono SWAP é um serviço logístico que garante entregas e recolhas expresso para qualquer destino em território nacional e simultaneamente oferece uma prestação adicional aquando da entrega ou recolha de um envio. O Chrono SWAP destina-se essencialmente a empresas do ramo informático, telecomunicações, empresas que reparam equipamentos, entidades fi-

nanceiras e seguradoras, que necessitem de enviar um documento ou encomenda que tenha de regressar ao expedidor. Trata-se de um serviço personalizado que vai além da recolha ou entrega de determinada mercadoria ou documento, na medida em que pode passar pela substituição e instalação de materiais e equipamentos técnicos (a recolha e consequente instalação de uma impressora de substituição, por exemplo), ou pela entrega de um documento que careça de uma assinatura e sua respectiva recolha no mesmo acto. PUB


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Breves KRAFFT DISTRIBUI PRODUTOS PERMATEX Um acordo entre as duas empresas irá permitir a distribuição dos produtos Permatex, uma empresa com sede em Hartford (Connecticut) e fábricas no Ohio e Kansas (EUA), que se dedica à produção de formadores de juntas de silicone, colas de alta, média e baixa resistência, para peças montadas, vedantes e retentores anaeróbicos, etc. Um dos produtos mais difundidos da Permatex é o sabão para as mãos Fast Orange. Toda a linha de produtos Permatex passará a estar disponível na rede ibérica da marca Krafft, incluindo Portugal.

NOTÍCIAS Novo catálogo do programa ATE O catálogo K15 é a mais recente edição impressa do catálogo geral da marca ATE, reunindo o seu programa completo de peças para o sistema de travagem. O novo catálogo inclui todas as novas referências lançadas desde a última edição – 965 novas referências – e dois novos capítulos com todas as imagens dos kits de acessórios para montagem de pastilhas de travão e para montagem de maxilas de travão. O catálogo K15 engloba um total de 6.216 referências agrupadas em 19 famílias de produto, sendo válido até 3008-2008. Existe ainda uma versão electrónica do catálogo, baseada no modelo TecDoc e portanto interactiva. A marca ATE continua a distinguir-se não só pela qualidade e segurança próprias de um fornecedor de equipamento original mas também pela contínua inovação das suas ferramentas de informação e comunicação em nome da qualidade de serviço.

Castrol será o patrocinador do Euro 2008 A Castrol finalizou um acordo de patrocínio com a UEFA para se tornar num dos Patrocinadores Oficiais do UEFA EURO 2008. A associação com o futebol é poderosa para a Castrol, permitindo uma lógica de negócio sólida e um reforço dos valores da marca e do seu posicionamento. A ligação a um evento como o UEFA EURO 2008™ abre caminho a uma audiência futebolística em massa, que ultrapassa largamente os 45 milhões de clientes e consumidores base. É uma plataforma que permite à Castrol comunicar com esta audiência por toda a Europa e restantes países, reflectindo a sua posição como marca líder global. A parceria com a UEFA EURO 2008™ permite também projectar os valores da marca, tais como paixão, progresso tecnológico, performance e trabalho em equipa, valores esses, que partilha com o Futebol.

BATTERY DOCTORS ABRE 1ª LOJA EM ESPANHA A Battery Doctors é um negócio em sistema de franchising, que se dedica à manutenção e recuperação de baterias, industriais ou de automóvel, tendo anunciado a abertura do seu primeiro estabelecimento em Espanha (Aranda de Duero). Patrocinada pela indústria química norteamericana ProTec, esta rede dispõe de uma tecnologia que permite recuperar baterias a preços muito competitivos e com resultados fiáveis. A Battery Doctors já possui 17 estabelecimentos em Portugal.

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3M lança inovador sistema de preparação de pintura Para misturar e preparar a tinta antes de se pintar veículos automóveis, a 3M disponibiliza o 3M PPS Sistema de Preparação de Pintura. Trata-se de um produto que permite realizar trabalhos com mais eficiência, pois substitui os tradicionais recipientes e filtros de pintura, com apenas um copo para pintar e misturar. O 3M PPS Sistema de Preparação de Pintura utiliza um eficaz sistema fechado que protege de contaminantes exteriores e uma pistola que funciona em

qualquer ângulo. Para além destas vantagens, o produto ainda poupa mais de 70% de solvente e permite uma limpeza rápida e fácil da pistola. Desenvolvido para satisfazer as necessidades do pintor na preparação e aplicação de primário, tinta, verniz e para grandes e pequenas reparações, o produto está disponível em Mini PPS, para pulverizações até 170 ml, PPS Normal, até 650 ml e PPS Grande, de 650 a 850 ml.


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Breves TELEATLAS COM FORMAÇÃO INFORMÁTICA Para superar as lacunas de formação sobre aparelhos de navegação pessoais, a TeleAtlas apresentou um programa informático de formação de vendas, destinado a retalhistas de peças e acessórios. Previsto para alcançar 6.000 estabelecimentos, em toda a Europa Ocidental, o novo programa já beneficiou cerca de 5.000 vendedores, tendo quadruplicado as vendas de sistemas de navegação, sem ter havido a necessidade de fazer promoções e outras acções de marketing. O programa incide sobre o funcionamento de sistemas de navegação, elaboração e actualização de mapas digitais, telefone de navegação e outros dispositivos de navegação específicos.

NOTÍCIAS Filtro de partículas Walker para o mercado de substituição O filtro de partículas diesel Walker para o mercado de substituição, apresenta um inovador filtro de espuma leve revestido com metais preciosos e combina o catalisador e o filtro de partículas numa única unidade. Isto permite que os instaladores substituam rápida e facilmente o catalisador pelo filtro de partículas diesel sem acrescentar peso adicional e sem prejudicar o nível de ruído, vibração e brusquidão do veículo.

neficiar de incentivos de reduções fiscais. Além disso, a presença de um filtro de partículas diesel de instalação posterior pode fazer aumentar o valor de revenda dos carros mais antigos. Os instaladores beneficiarão de uma completa gama de referências para, virtualmente, todos os veículos a diesel existentes actualmente no mercado. Os filtros de partículas diesel Walker são total-

A Walker já distribuiu mais de 1 milhão de unidades de filtros de partículas diesel originais aos fabricantes de automóveis europeus desde que produziu o primeiro filtro de partículas diesel para o Peugeot 406 em 2000. Com a pressão da UE exercida para reduzir o crescimento dos limites das emissões, a Walker detectou um grande potencial em termos de instalação de filtros de partículas à posteriori, que nalguns países oferece aos consumidores a oportunidade de be-

mente homologados e acompanhados por certificados de instalação que facilitam o acesso a incentivos fiscais por parte dos consumidores. A instalação é fácil, porque não é necessário tocar na electrónica do motor. A dimensão do parque português de automóveis a diesel, que representa actualmente quase 50% do parque automóvel total, torna os filtros de partículas diesel de instalação posterior numa nova oportunidade de negócio.

Cometil equipa nova oficina da Pneuvita A Cometil, empresa especializada em equipamentos para oficinas de mecânica e pneus, equipou as novas instalações da Pneuvita, na Av. Columbano Bordalo Pinheiro em Lisboa, com os mais recentes equipamentos de alinhamento e equilíbrio de rodas. O equipamento disponível é todo topo de gama, desde as máquinas de montar e desmontar pneus e de equilibrar rodas da CEMB, estas com tecnologia para dar assistência aos modernos pneus runflat, às máquinas de alinhar direcções da Hunter e elevadores Omer. Conta ainda com uma linha de diagnóstico de Pré-inspecção da CEMB, que permite fazer o diagnóstico rápido dos travões e suspensão, e ainda um gerador de nitrogénio Butler. A aposta é também ganha a nível do impacto visual que o equipamento consegue ter junto do cliente, transmitindo-lhe os valores de qualidade, responsabilidade e eficiência que a Pneuvita promove desde a sua fundação.

NOVO CATÁLOGO GATES NA INTERNET Através do site www.gatesautocat.com, a Gates ampliou o número de aplicações para automóveis e veículos industriais, incluindo as aplicações para sistemas de refrigeração/climatização. O catálogo está publicado em cinco idiomas, estando prevista a introdução de mais alguns. Sendo muito fácil de utilizar, podendo a busca ser efectuada por ordem alfabética, número de produto ou número de fabrico, o novo catálogo electrónico passará a incluir informação técnica actualizada.

NOVOS CATÁLOGOS RGZ

MAGNETI MARELLI A marca RGZ Magneti Marelli Aftermarket acaba de lançar os seus novos catálogos de iluminação, elevadores de vidros e discos de travão. No primeiro, existem cerca de 2.900 referências, entre as quais 140 novos projectores, 30 faróis anti-nevoeiro e 160 pilotos, cobrindo 84 modelos de veículos de todas as categorias. No catálogo de elevadores eléctricos de vidros, são apresentados 40 novos produtos, correspondentes aos modelos mais recentes. Com um total de mais de 400 referências, o novo catálogo cobre 90% do parque circulante. Quanto ao catálogo de discos, tem 620 referências, das quais 120 são novas.

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Sistema

PinPuller Pró da Würth

A Würth tem disponível no mercado um kit ideal para a rápida correcção de pequenas mossas ou deformações na pintura. O Pinpuller apresenta-se como uma ferramenta bastante versátil para remoção de pequenas e médias deformações, sem danificar a pintura do painel. Pode igualmente fazer trabalhos de soldadura em carroçarias com o conjunto de acessórios disponível no kit. Para os clientes interessados, a Würth disponibiliza uma demonstração do produto através da sua rede comercial.

Norauto lança campanha de descontos de Natal “Presentes para Toda a Família” é o slogan da nova Campanha de Descontos de Natal que a Norauto acaba de lançar, em todos os seus centrosauto, e que abrange várias categorias de produtos destinados ao equipamento e manutenção automóvel. Acessórios de transporte, neve e lazer, os mais procurados nesta altura do ano, são algumas das categorias de produtos que fazem parte desta campanha de descontos, a qual vai decorrer até ao dia 25 de Dezembro. De entre os muitos pro-

dutos que são abrangidos por esta campanha de descontos, destacamos: Malas de Tejadilho Norauto com garantia de 3 anos desde 149 €; Gama de Barras de Tejadilho desde 75€; Correntes de neve desde 29,95€; Porta Skis desde 39€; Pack DVD Takara Visiostar por 199€; Sistema de navegação GPS Tom Tom 910 com Oferta de Polo e relógio Tom Tom por 599€; Pneus Michelin: na compra de 4 pneus, oferta de um vale compras no valor de 60€; 25% desconto nos Acessórios de Travagem e Baterias desde 29,20€.


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Breves O FUTURO ASSISTENTE DE PARQUEAMENTO O sistema de apoio ao estacionamento da Bosch, baseado na tecnologia de ultra-sons, deverá entrar na produção em série no início de 2008, proporcionando a medição do espaço para estacionar e sugerindo a melhor maneira de efectuar a manobra. No mesmo ano, também ficará disponível o accionamento automático da direcção, bastando ao condutor accionar os pedais do travão e do acelerador, durante o estacionamento. Estes produtos inserem-se num programa completo da Bosch, no domínio dos sistemas de apoio ao condutor, tendo em vista garantir a máxima comodidade e segurança ao condutor, nas difíceis condições de circulação actuais.

NOTÍCIAS Novas embalagens

TRW

Sonax fornecedor oficial do

A TRW apresentou no Salão Automechanika uma nova imagem para as suas embalagens, que a partir de agora têm impresso apenas o logótipo TRW nas cores vermelha e branca. O novo design reflecte o posicionamento da TRW enquanto fornecedor de equipamento original para sistemas de segurança automóvel. TRW é agora a única marca utilizada para os produtos de travagem, direcção e suspensão, tendo deixado de se utilizar a marca Lucas. Sendo a TRW uma marca de produtos originais, a companhia quer que os produtos para o aftermarket tenham a mesma designação. Pretende-se assim que os mecânicos identifiquem a marca TRW como equipamento original e que na altura de montarem uma peça de substituição se lembrem em primeiro lugar da marca TRW. Todos os produtos TRW são já comercializados nas novas embalagens, embora ainda existam stocks com embalagens antigas, que serão distribuídas durante os próximos 6 meses.

Team McLaren Mercedes O “Team McLaren Mercedes” tem a reputação de ser o mais bem apresentado na Fórmula 1, um título conquistado com a ajuda do Fornecedor Oficial Sonax. Graças aos produtos da gama Car Care da Sonax, como o removedor de insectos, s carros do “Team McLaren Mercedes”, conseguem estar sempre impecavelmente limpos. A Sonax fornece o “Team McLaren Mercedes” com oito produtos individuais de limpeza e, os resultados falam por eles próprios. Os novos produtos para tratamento e limpeza da pintura, garantem que os logos dos patrocinadores sejam vistos mesmo a mais de 320 Km/h, o que reflecte a atenção do detalhe, que se tornou a imagem de marca do “Team McLaren Mercedes”. Os produtos usados pela McLaren são os mesmos que qualquer condutor pode encontrar à venda nas lojas e são perfeitos para o tratamento das partes exteriores do carro. São suaves, fáceis de aplicar e os resultados são excelentes.

BOSAL LANÇA PROGRAMA TRIO Com este novo programa comercial e técnico, a Bosal pretende evitar as incompatibilidades que se geram ao substituir os catalisadores. De facto, ao substituir o catalisador, a sonda Lambda está em mau estado, ou não se consegue retirar sem partir. Ao tentar montar sondas usadas ou não indicadas para a aplicação, os reparadores estão a provocar uma mistura mais rica no funcionamento do motor, o que aumenta o consumo do veículo e arruína prematuramente o novo catalisador. Com o programa TRIO, a Bosal fornece o catalisador, os acessórios de montagem e a sonda Lambda especificada, o que evita problemas e assegura uma montagem de qualidade, ficando garantida por 3 anos.

DANA CORPORATION EM APERTOS As medidas que a empresa equacionou para enfrentar a grave crise financeira que atravessa, passam pelo encerramento de oito fábricas norte-americanas e a redução de capacidade produtiva noutras três. A redução das comparticipações de saúde com os reformados e os acordos de trabalho nas suas fábricas, deverão ajudar a conseguir umas economias de 405 a 540 milhões de dólares/ano, de que a empresa necessita para reorganizar-se.

Catálogo

Monroe 2007

O novo Catálogo da Monroe para 2007 apresenta mais de 235 artigos novos, incluindo 27 kits de serviço. A gama Monroe foi ampliada com 53 novas referências da linha Reflex, assim como 23 referêcias da linha Original. Para além disso, há 10 novas referências de Van Magnum e 2 de Monroe Adventure. Estas novas aplicações abrangem as marcas de automóveis mais populares, incluindo Citroen C4, Dacia Logan, Focus C-Max, Jaguar X-Type, Jeep Cherokee, Mercedes E-Class, Mazda 3, Opel Astra, Peugeot 407, Saab 9-3, Seat Altea e Toledo, Volvo S40, V50, VW Golf Plus e Caddy, Iveco New Daily e Daily S2000, assim como Honda CRV, transformando a Tenneco num líder em termos de cobertura dos novos modelos de automóveis. No âmbito da oferta dos “kits de serviço”, foram acrescentadas 15 novas referências de Mounting Kit (produto recomendado como meio de reduzir o ruído da suspensão e os níveis de vibração), incluindo aplicações traseiras específicas. Além disso, foram acrescentadas 12 novas referências de Protection Kit que ajudam a impedir o desgaste prematuro dos amortecedores, porque evitam que a haste do êmbolo e a válvula se danifiquem devido ao esforço e impactos em superfícies irregulares, assim como os efeitos corrosivos do ambiente. O catálogo faz também a apresentação do mais recente produto da Monroe: as Esferas Monroe. Concebidas para automóveis Citroen com suspensão hidropneumática, a Monroe disponibiliza a gama mais completa de esferas de fabrico recente que abrangem 107 itens, incluindo o Citroen Xantia e o Citroen C5.

Equipamento de teste portátil

Alpin

A Intermaco, empresa com sede em Vila Nova de Gaia, especilizada em equipamentos oficinais, passou a ter disponível para o mercado português o Reiner 3000, da marca Alpin, que mais não é do que um equipamento de teste portátil. As principais características deste equipamento são o facto de poder medir a potência (KW) e o binário (Nm) em qualquer momento e em qualquer situação, pois o aparelho é totalmente portátil. Outra característica é que o Reiner 3000 não tem quaisquer limitações de tipo de veículo, tipo de tracção e potência, tendo sido construído segundo a Norma DIN70020 e possuir certificação TÜV e DEKRA ITS. As vantagens da utilização deste equipamento passam por uma visualização de dados fiável e imediata e também pelo facto de ser fácil e simples de montar (5 etapas e apenas 15 minutos). Os resultados obtidos por este equipamento são idênticos aos dos bancos de potência por inércia (DIN70020), sendo também possível fazer impressão desses resultados obtendo-se gráficos de grande leitura e qualidade. Segundo a Intermaco, o custo deste equipamento permite um rápido retorno financeiro do mesmo.

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Breves CHINA A CAMINHO MILHÕES

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A Associação de Fabricantes de Automóveis da China prevê que a produção automóvel atinja naquele país asiático o total de 7 milhões de unidades anuais, no final de 2006. As vendas, por seu turno, já rondam os 5,77 milhões, nos primeiros 10 meses do ano, o que faz prever igualmente a superação da barreira dos 7 milhões de unidades vendidas. Só no passado mês de Novembro, a China produziu 422.000 veículos de passageiros (incremento de 41,2%) e 166.600 comerciais (+42%).

TECNOLOGIA

BLUETOOTH EM ALTA A tecnologia de comunicações sem fios bluetooth acaba de ultrapassar a barreira de um bilhão de aparelhos e dispositivos fabricados de acordo com esse conceito. A Bluetooth SIG (Special Interest Group) conta com a participação de 6.000 fabricantes de aparelhos e componentes de comunicações sem fios, aos quais se deve boa parte do sucesso, devido ao seu nível de inovação e qualidade. O próximo objectivo é, para já, alcançar a venda de 2 bilhões de dispositivos Bluetooth por ano, em 2010.

NOTÍCIAS Lubrificantes Motul

Novo catálogo

Febi-Bilstein

para motores com FAP A Motul, marca francesa de lubrificantes com vários distribuidores em Portugal, já tem disponivel as novas homologações dos construtores de automóveis, ACEA “C” na sua gama de lubrificantes. A gama de produtos passa a ter uma nova estrutura, decorate desta novidade. O Motul 8100 Eco Clean + 5W30 (ACEA C1), destina-se principalmente ao veículos do grupo Ford (Ford, Jaguar e Mazda Europa), enquanto o Motul 8100 Eco Clean 5W30 (ACEA C2) é especial para o grupo PSA (Peugeot e Citroën). Por sua vez o Motul 8100 X Clean 5W40 (ACEA C3), é um lubrificante de utilização mais generalista, nomeadamente para a Renault, Nissan, VW, Fiat, Mercedes-Benz, Suzuki, Kia, Ssang Yong etc. Todos estes produtos destacam-se por serem 100% sintéticos, e por terem um baixo - médio teor de Cinzas Sulfatadas, Fósforo e Enxofre (Low / Mid Saps), sendo recomendado para os veículos que cumprem a norma de antipoluição Euro IV, tanto a Gasolina como a Diesel, e que estão equipados filtro de partículas. Desta forma a Motul destaca-se por ser das primeiras marcas a colocar à disposição dos seus clientes produtos com as homologações ACEA C1,C2 e C3.

Já está disponível o novo catálogo da Febi-Bilstein de componentes de borracha para a suspensão. Este catálogo inclui cerca de 1300 peças das quais cerca de 250 são novas referências. A apresentação do esquema de toda a suspensão é não só uma excelente ferramenta de trabalho como um incremento de vendas uma vez que são apresentadas todas as peças inerentes á suspensão de uma viatura. A Febi-Bilstein é representada por Jochen Staedtler - Import / Export.

Torrespeças na internet A Torrespeças é uma empresa com mais de vinte e cinco anos de experiência no sector das peças e acessórios para automóveis, sendo importadora e distribuidora de um número elevado de marcas de grande prestígio. Recentemente a Torrespeças passou a ter disponível o seu novo website, onde se poderão encontrar muitas informações sobre a empresa e os seus produtos. Para tal basta um click em: www.torrespecas.pt.

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SONICEL DISTINGUIDA COM PRÉMIO TENNECO “MELHOR CLIENTE DO ANO” A Sonicel Acessórios e Sobressalentes, foi galardoada com o prémio “Melhor Cliente do Ano” atribuído pela Tenneco, colocando-a entre os melhores clientes globais deste fabricante. Este prestigiado galardão da Tenneco, líder mundial no fabrico de amortecedores da marca MONROE e se sistemas de escape WALKER, reconhece a performance excepcional da Sonicel nas áreas da comunicação, qualidade, eficiência e logística.


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UMA IMAGEM PARA O FUTURO ROLAMENTOS KITS TENSORES CARE CARE

ÁGUA DESTILADA CORREIAS BATERIAS

LUBRIFICANTES

ALARMES AMORTECEDORES DE MALA

MOTOR

ILUMINAÇÃO

ESCAPES

AMORTECEDORES MOLAS DE SUSPENSÃO RETROVISORES VELAS E CABOS

ESCOVAS LIMPA - VIDROS

DIRECÇÃO

ANTI CONGELANTE FILTROS

CATALISADORES SENSORES LAMBDA

ROLAMENTOS DE RODA

TRAVAGEM

EMBRAIAGEM

TRANSMISSÃO TERMINAIS DE SUSPENSÃO/DIRECÇÃO

BATERIAS

CAR CARE

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LUBRIFICANTES

TRANSMISSÃO

ROLAMENTOS DE RODA / TERMINAIS DE SUSPENSÃO / DIRECÇÃO

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ROLAMENTOS / KITS TENSORES

CORREIAS / TUBOS DE COMBUSTIVEL

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FILTROS

MATERIAL ELÉCTRICO

ESCOVAS LIMPA-VIDROS

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UMA EQUIPA DE PROFISSIONAIS AO SEU DISPÔR


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UMA EQUIPA DE PROFISSIONAIS AO SEU DISPÔR


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Breves TMD FRICTION RECUPERA ANDAMENTO Depois de alcançar vários acordos, para a sua reestruturação financeira, que permitirá reduzir o seu passivo em mais de € 750 milhões, a TMD Friction prepara-se para relançar a sua actividade. Nesse sentido, € 60 milhões serão encaminhados para investimentos em operações estratégicas, tendo em vista a concretização de projectos de crescimento da empresa.

SEMANA DE

60 HORAS NA EUROPA? A proposta de compromisso da presidência finlandesa irá ser analisada pelos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da U.E., tendo em conta o alargamento para 60 horas a jornada de trabalho semanal máxima, contra as 48 horas actualmente vigentes. A Espanha, que tem um máximo de 40 horas de jornada semanal de trabalho, lidera o grupo que pretende acabar com as excepções à lei, enquanto que o Reino Unido, exige que se mantenham as excepções ao limite de 48 horas. Em princípio, maior número semanal de horas de trabalho poderá elevar a produção, mas à custa de maior nível de desemprego, um problema sério que a Europa já enfrenta.

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NOTÍCIAS Novas funcionalidades

serviSIS

A serviSIS, empresa especializada em tecnologias de informação para o sector automóvel, lançou recentemente o ASWinSMS, uma solução de gestão integrada concebida e desenvolvida especificamente para este sector, em que o SMS é utilizado como mais um ponto de contacto com o cliente. O ASWinSMS da serviSIS foi desenvolvido para que se desenvolva uma relação de maior proximidade entre a empresa e o cliente, garantindo que estes estão sempre informados de uma forma cómoda, rápida e eficaz. Sabendo que o uso de tecnologias modernas conduz ao aumento da produtividade, a serviSIS veio contribuir igualmente para aumentar a rentabilidade dos recursos da empresa. O envio de mensagens pelo ASWin está disponível sob três módulos, em que apenas com um clique é possível enviar vários tipos de informação ao cliente. No Módulo de Oficina, por exemplo, um cliente coloca o carro na oficina para arranjar e recebe uma simples mensagem a avisar que o carro está pronto, evitando-se a morosidade dos telefonemas. Por sua vez o Módulo de Terceiros diz respeito a todas as entidades externas à empresa (clientes e fornecedores), para as quais também existe a necessidade de comunicar diversas informações. Quanto ao Módulo de Marketing tem por finalidade divulgar promoções, ou qualquer outro tipo de informação que possa ser informativa para o cliente.

Matrículas luminosas A Bayer MaterialScience, em conjunto com a 3M, desenvolveu uma nova matrícula para veículos. Enquanto as matrículas tradicionais são iluminadas por diversos pontos de luz exteriores, as novas matrículas de plástico irradiam todas elas luz a partir do seu interior, tornando-as bastante mais visíveis que as placas comuns de alumínio. Esta solução torna a iluminação exterior da matrícula obsoleta, permitindo assim maior liberdade no design da traseira do veículo. A segurança também é melhorada dado que a matrícula fica muito mais visível, o que ajuda a evitar colisões. Nestas matrículas iluminadas é utilizado um filme de policarbonato transparente especial, da gama Makrofol/Bayfol, feito à medida para este projecto que serve de suporte ao filme reflector da 3M e distribui a luz homogeneamente pela superfície da matrícula. A estrutura da matrícula é feita com Bayblend T 65 (um blend de policarbonato e ABS) e incorpora a fonte de iluminação, constituída por numerosos díodos emissores de luz (LEDs).

Europeças

Glassdrive

reforça campanha

em crescimento

APEX Face à solicitação e procura que a marca Apex teve no mês de Novembro, a Europeças decidir prolongar a Promoção para o mês de Dezembro, oferecendo 15% de desconto adicional em toda a Gama de Molas Apex.

Uma das maiores redes de reposição e reparação de vidro automóvel em Portugal, acaba de abrir mais uma novo centro. Desta feita, o novo espaço foi aberto junto ao Porto, mas concretamente na Maia, numa instalação com capacidade para 10 viaturas (ligeiros e autocarros).


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Champion celebra título mundial As vitórias no desporto automóvel só são possíveis pela junção de diversos factores, nomeadamente pela congregação de esforços de diversos parceiros técnicos. É desta forma que a vela de ignição Champion da Federal-Mogul vence, pela 25ª vez, o Campeonato Mundial de Fórmula Um, sendo um dos parceiros da Renault na conquista do Mundial de Marcas e Pilotos. "Para se vencer na Fórmula Um é necessário excelência técnica e um trabalho de equipa perfeito," disse Rob White, director técnico de motores da Renault, acrescentando que "este campe-

Nova

onato é o resultado da dedicação e competência de todos os nossos parceiros, incluindo a Champion." O incomparável historial da Champion na competição de F1 é o resultado de um investimento de longa data no desporto automóvel por parte da Federal-Mogul. Líder global no fabrico de componentes automóveis para OEMs de veículos e profissionais do mercado de substituição, a FederalMogul aplica o seu capital de conhecimentos na área do desporto automóvel para desenvolver e validar uma grande variedade de produtos de elevado desempenho.

Osram Truckstar

Para satisfazer as mais elevadas exigências em matéria de iluminação para veículos pesados, a Osram passou a disponibilizar as novas lâmpadas Truckstar, fabricadas segundo o padrão Heavy-Duty, que aliam o dobro da duração ao dobro da iluminação.

Este é um importante binómio que apenas a Osramconseguiu alcançar com um novo filamento de espiral única, capaz de aliar pela primeira vez numa só lâmpada, mais luz e mais duração. As Osram Truckstar são já as lâmpadas mais premiadas do segmento de 24 Volts.

Impoeste promove convívio No passado dia 28 de Outubro a Impoeste convidou todos os seus clientes e distribuidores para uma prova de karting que, segundo os organizadores, foi um enorme sucesso, quer de adesão – 20 equipas e 80 pilotos, quer de satisfa-

ção dos clientes. Apesar da equipa que ganhou ter sido da “casa” – Equipa DuPont - ficou o desafio de que para o ano há mais, depois de se terem registados excelentes momentos de convivo e camaradagem entre todos.

Troca de fotos na

Oficina do Mês

Na passada edição do Jornal das Oficinas (Nº13), no artigo dedicado à oficina do mês, por engano da nossa parte houve uma troca de fotos, que desvirtuaram o sentido do próprio texto. A Corauto é uma empresa muito forte em termos de repintura automóvel, que também possui um sector de mecânica, ficando a ideia do contrário pelo destaque dado à foto de abertura. Aqui deixamos a foto que deveria ter sido de abertura do artigo, bem como o nosso pedido de desculpa aos lesados.

INFORMAÇÃO AOS LEITORES A presente edição do Jornal das Oficinas foi impressa num tipo de papel diferente das anteriores edições. Esta mudança deve-se ao facto do Jornal ter começado a ser impresso numa máquina rotativa, o que condiciona o tipo de papel utilizado. A elevada tiragem do Jornal e o aumento do número de páginas, obrigaram-nos a tomar esta opção, estando desde já salvaguardada a qualidade gráfica da publicação a nível das fotografias, publicidade e conteúdos em geral. Esperamos que esta solução seja do agrado de todos os leitores e anunciantes, continuando a merecer a sua atenção e confiança.


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Convenção - Anecra

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ACONTECIMENTO XVII Convenção Anual da Anecra

Tuning meu

amigo

Realizou-se no Estoril, no passado mês de Novembro, a tradicional Convenção Anual da Anecra, já na sua 17ª edição, onde foram debatidos os mais importantes assuntos do sector automóvel, com grande destaque para o Tuning. O Mininistro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, lembrou por último “que a transferência de atribuições e a criação desta nova entidade pública visam, também, restituir unidade à administração do sistema de transportes terrestres, com racionalização dos recursos disponíveis, de modo a obter ganhos de eficiência na prestação de um melhor serviço aos cidadãos e aos múltiplos agentes empresariais que actuam neste sector”. Sobre o tema “Novas oportunidades de Negócio no Sector Automóvel: Apresentação de casos de sucesso” foi falada a importância de estar atento às novas oportunidades de negócio, em áreas tão diferentes do sector automóvel como o tuning, o renting, o negócio dos pneus, os autocentros, entre outros, tendo sido dado o exemplo da rede Rino “que serão responsáveis só em 2006, por cerca de duas milhões de ordens de reparação”, afirmou António Ferreira Nunes.

O

Como é normal em todas as edições da Convenção da Anecra, os assuntos relacionados com fiscalidade automóvel merecem sempre uma abordagem profunda. Neste aspecto, e enquadrado no Painel com o tema “A Reforma da Fiscalidade Automóvel... será mesmo desta vez?”, referiu-se que, no início do 2º Semestre de 2006, em conformidade com a Lei do Orçamento do Estado, deu-se início, embora de forma incipiente e insuficiente, à desejada Reforma da Fiscalidade Automóvel em Portugal, sendo generalizada a ideia de que o Governo tem intenção de apresentar ainda este ano a desejada reforma da fiscalidade automóvel, que traduzirá um passo importante para o processo de convergência e harmonização nesta matéria. António Ferreira Nunes, Presidente da Anecra, lembrou ainda que a fiscalidade Automóvel tem sido uma enorme preocupação da Anecra, pelo que se congratulou com as novidades anunciadas, sublinhado que “é chegado o momento de acabar com a dupla tributação, nomeadamente a incidência do IVA sobre o IA, recentemente denunciado por um Acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, devido ao já apelidado «caso dinamarquês»”. O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, presente na sessão de abertura da XVII Convenção ANECRA aproveitou para anunciar a criação do Instituto de Mobilidade e dos Tranportes Terrestres (IMTT) “que vai congregar, na sua totalidade, as atribuições e competências da Direcção Geral dos Transportes Terrestres e Fluviais, do Instituto Nacional do Transporte Ferroviário e assume as atribuições exercídas, até agora, pela Direcção Geral de Viação”. Neste novo quadro, Mário Lino explicou ainda que, “o novo IMTT será um organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional”.

Tuning é uma oportunidade de negócio Paralelamente à XVII Convenção Anual da ANECRA, decorreu o 1º Salão Nacional de Tuning, no qual foi promovido um Workshop dedicado ao tema: “Tuning: A Personalização do Automóvel como oportunidade de Negócio”. Neste workshop foi divulgado um estudo sectorial, realizado pela Anecra às empresas da área, com o qual se pretendeu fazer o diagnóstico desta actividade, revelando que o Tuning é uma actividade que potencia grandes oportunidades de Negócio. De acordo com aquele estudo, a actividade do Tuning é desenvolvida por oficinas, que também se dedicam à reparação automóvel e ao comércio de componentes. Estas têm uma média de 7 trabalhadores, que transformam uma média de 3,5 viaturas por mês, com uma facturação média anual da ordem dos 170.000 Euros com esta actividade, que é considerada “fundamental” para 46% dos empresários. Para 57% das empresas os resultados de 2005 foram “maus” e “muito maus” e para este ano a maior parte espera resultados “iguais” (31%) ou mesmo “piores” (26%). Ainda de acordo com as conclusões deste estudo do Gabinete Técnico da Anecra, os clientes do Tuning são predominantemente jovens (34% tem entre 18 e 25 anos) e jovens adultos (46% tem entre 25 e 35 anos), embora a actividade não deva ser considerada apenas como “uma moda”, já que “existem clientes em todas as faixas etárias”. Com base neste estudo, a Anecra vai formular e apresentar propostas válidas que permitam um melhor enquadramento legal e regulamentar do sector, e simultaneamente visualizar a persecução do sucesso dos empresários e profissionais que se dedicam a esta actividade, promovendo a sua representatividade a nível nacional e internacional. Neste contexto, a ANECRA assumir-se-á como membro fundador da ETO (European Tuning Organisation).

O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, esteve presente na XVII Convenção ANECRA

Um tema de capital importância para as oficinas é o das “Novas regras nas relações oficinais/ Seguradoras: que impacto no Sector? E que efeito nos consumidores? “. Neste painel referiu-se que, dando execução a um conjunto de medidas legislativas apresentadas pelo Governo, foi publicado em 3 de Maio, um Decreto-Lei que fixa as regras e os procedimentos a observar pelas empresas de seguros com vista a garantir a assunção da sua responsabilidade em caso de sinistro no âmbito do seguro automóvel. Lembrou-se ainda que, se a expectativa criada com a anunciada legislação, permitiu gerar a convicção de que viria resolver os principais problemas relacionados com a gestão de sinistros automóveis, com inevitáveis efeitos na relação estabelecida entre empresas da reparação automóvel, seguradoras e consumidores, pela qual a Anecra sempre se bateu de forma frontal, séria, colaborante e sem demagogias, verifica-se no entanto, que algumas dificuldades poderão continuar a subsistir, na sua aplicação ao sector automóvel.


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Fabrico. É o que nos distingue.

Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e as nossas peças são fabricadas de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedicadas ao mercado independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.

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Formação - RVCC

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FORMAÇÃO Formação – RVCC PRO

Reconhecer competências Com o objectivo de aumentar a Certificação da População Portuguesa foi lançado o Programa Novas Oportunidades, dirigido a todos os que pretendam valorizar as suas competências escolares e profissionais. Integrado no Programa o CEPRA tem vindo a desenvolver a Certificação de Competências Escolares e Profissionais através do Centro Novas Oportunidades.

Centro RVCC PRO do CEPRA O Centro RVCC PRO – Reconhecimento Validação e Certificação de Competências Profissionais – do CEPRA destina-se aos profissionais da reparação automóvel (mecânico/a de automóveis ligeiros, reparador/a de carroçarias de automóveis ligeiros, electricista de automóveis, pintor/a de veículos, reparador/a de motociclos, técnico/a de mecatrónica automóvel, mecânico de serviços rápidos) que pretendem ver certificadas as competências profissionais que adquiriram ao longo da vida, em diferentes situações.

O

trabalho desenvolvido por este Centro foi recentemente apresentado no Seminário Comemorativo dos 25 anos de CEPRA, onde foram postos em evidência, pelo representante do Instituto de Emprego e Formação Profissional, sinais muito preocupantes sobre o nível de escolaridade dos recursos humanos na reparação automóvel em Portugal. Segundo dados revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), respeitantes ao ano de 2001, cerca de 43% da população activa portuguesa não completou o ensino secundário, cerca de 30% não completou a escolaridade mínima obrigatória respectiva e 15,3 % dos jovens entre os 10 e os 24 anos abandonaram a escola sem completar o 9º ano de escolaridade. Quanto a habilitações literárias dos trabalhadores do sector da reparação automóvel, segundo dados do CEPRA e do Ministério da Segurança Social e do trabalho revelam que apenas 10,44% tinham, em 2004, o 12º ano de escolaridade e apenas havia 382 licenciados e 165 bacharéis. A maioria tem o 2ºciclo (32,13%), o 1º ciclo (31,68%) e o 3º ciclo (23,35%). Atendendo à esta cruel realidade global da população activa nacional, que é ainda mais preocupante quando analisamos unicamente o sector da reparação automóvel, foi desenvolvido o dispositivo RVCCPRO (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Profissionais) que tem como objectivo reconhecer, validar e certificar as competências que os profissionais adquiriram pela experiência de trabalho e de vida, através da atribuição final de um Certificado de Formação Profissional+. Muitos dos profissionais que estão no sector da reparação automóvel, raramente frequentaram um curso de formação, tendo

aprendido grande parte dos seus saberes pelo mero exercício das suas funções. Interessa agora ao Estado saber, se esta população activa, tem de facto mais qualificação do que aquela que as suas competências académicas fazem supor. No fundo, um profissional da reparação automóvel, mesmo com pouca escolaridade ou formação mas, com muita experiência prática da actividade que desempenha, pode agora ver reconhecida, num Certificado, toda essa aprendizagem que acumulou durante anos. É esse conhecimento profissional que pode agora ser formalmente reconhecido através de um processo Reconhecimento de Competências adquiridas por via da experiência, que caba por funcionar como uma excelente oportunidade de um profissional ter acesso a níveis mais elevados de escolaridade e de qualificação. Por este motivo foi desenvolvido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional o dispositivo RVCC-PRO (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Profissionais) que visa contribuir para o aumento dos níveis de qualificação profissional formal da população activa, através do reconhecimento das aprendizagens desenvolvidas fora dos sistemas de educação e formação, bem como constituir uma segunda oportunidade de formação para aqueles que não frequentaram ou abandonaram precocemente aqueles sistemas de ensino e formação. Neste dispositivo, os candidatos serão submetidos a um processo de identificação e reconhecimento das competências detidas, bem como das competências em falta por comparação ao referencial de formação definido. Trata-se de um processo que se pretende formativo e valorizador das experiências pessoais e profissionais dos candidatos

e que culmina na emissão de um “Registo das Competências Validadas” e de um “Plano Individual de Formação” para orientar a aquisição das competências em falta relativamente à profissão pretendida. Caso o candidato demonstre ser detentor de todas as competências, no final do processo ou após frequência da formação recomendada, terá acesso a um certificado equivalente.

Centro Novas Oportunidades do CEPRA Sede: Rua Francisco Salgado Zenha, 3 2685-332 PRIOR VELHO Responsável: Carmen Ruivo Telefone: 219 427 870 / 219 401 546 Fax: 219 401 547 E-mail: rvcc-pro@cepra.pt / rvcc@cepra.pt Internet: www.cepra.pt

O dispositivo RVCC PRO tem como objectivo reconhecer, validar e certificar as competências profissionais adquiridas pela experiência de trabalho

Vantagens da Certificação Profissional Para as empresas: - Assegura a qualidade dos serviços executados; - Rentabiliza o tempo de reparação; - Elimina os consumos desnecessários de material; - Transmite maior segurança e confiança aos clientes; - Possibilita processos de recrutamento mais eficazes; - Permite planear formação mais ajustada às necessidades reais dos profissionais; - Facilita a gestão de recursos humanos; Para os Profissionais: - Reflecte o êxito pessoal do profissional; - Demonstra claramente as competências profissionais que detém; - Facilita o contacto com as entidades empregadoras; - Oferece maior confiança na realização dos seus serviços; - Incita à valorização individual através da participação em acções de formação.


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Actualidade - Bosch

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ACTUALIDADE Reuniões Regionais Bosch Car Service

Na linha da frente A Robert Bosch reuniu em três sessões regionais os seus Bosch Car Service, para lhes apresentar diversas novidades, nomeadamente a Academia de Formação Empresarial BCS, que visa proporcionar formação não técnica a estes centros.

É

por demais reconhecido o esforço que a Bosch tem feito junto dos seus Bosch Car Service em matéria de formação técnica. Para além das peças Bosch e dos equipamentos (incluindo o software), que exigem necessariamente formação técnica para poder diariamente lidar com eles nas oficinas e, dessa forma, resolver os problemas nos carros dos clientes que visitam as oficinas desta rede, a Bosch decidiu ir muito mais além ao nível da formação, proporcionado aos aderentes à rede Bosch Car Service um conjunto de formação não técnica. O objectivo é claro e passa por aumentar a qualidade de atendimento aos clientes que visitam qualquer oficina Bosch Car Service, mas também dotar os seus

Informações e curiosidades O site www.boschcarservice.pt registou até final de Outubro passado cerca de 8.000 visitas, o dobro do que o site congénere em Espanha registou, durante o mesmo período de análise. Outro dado curioso é o facto da “Linha Verde” de atendimento directo ao público ter registado mais de 220 chamadas só num mês. Esta linha que inicialmente apenas informava os clientes de qual era o Bosch Car Service mais próximo, passou agora a informar também sobre as campanhas em vigor na rede e acerca dos serviços prestados pelas oficinas BCS. A rede Bosch Car Service, celebra este ano o seu 5.º aniversário em Portugal, numa altura em que já conta com 135 oficinas distribuídas por todo o país. Não menos interessante é saber que cerca de 62% da facturação global da Robert Bosch, em todo o mundo, é proveniente do sector automóvel, dos quais 9% são investidos em investigação e desenvolvimento. A Bosch é líder no Aftermarket e no primeiro equipamento a nível mundial, registando, no conjunto de todas as suas actividades, cerca de 12 novas patentes por dia laboral.

gerentes com meios e ferramentas para gerir mais eficazmente o negócio, potenciando a notoriedade que esta rede oficinal já tem no nosso país. Desde 2003 que a Bosch está a desenvolver o conceito de formação empresarial para a rede Bosch Car Service, tendo para o efeito recorrido aos serviços de uma empresa especializada, a Viragem S.A., projectando desde logo o que seria a formação não técnica para esta rede. Foram desde logo definidos três cursos, o primeiro de sensibilização e formação dos gerentes na organização do negócio, passou-se depois para a certificação de nível 1, que se trata da certificação básica de todas as pessoas que se relacionam com clientes no momento de recepção do veículos para a oficina. Por último, a certificação de nível 2 que se traduz na certificação para conselheiros de serviço, que se realizará no início de 2007.

Os responsáveis dos 135 Bosch Car Services reuniram-se em três reuniões regionais onde se falou do futuro desta rede em Portugal

“O nosso objectivo é ter em cada Bosch Car Service um conselheiro de serviço”, refere Raquel Marinho, responsável por conceitos oficinais Bosch, em Portugal, entre os quais o conceito Bosch Car Service. À Academia de Formação Empresarial Bosch Car Service podem apenas aceder a própria rede, podendo os mesmos terem acesso a um enorme conjunto de informação e formação pluridisciplinar. Segundo Raquel Marinho “trata-se de uma forte aposta na área da formação não técnica para todos os Bosch Car Service, os quais têm como desafio gerir um negócio de reparação e manutenção de automóveis.

Esta Academia vai certamente contribuir para fortalecer a posição competitiva da rede de oficinas Bosch Car Service no mercado. Não se conhece nenhuma outra rede de oficinas, que no nosso país, se tenha desenvolvido e investido como a Bosch nesta área”. Um outro objectivo desta Academia de Formação, passa por “apostar na qualidade da gestão das empresas portuguesas e que no caso da rede Bosch Car Service são já 135 instalações que passam a estar ainda mais apoiadas e que começam a ganhar uma visão estratégica de médio e longo prazo”, refere Raquel Marinho.

Agrupadas, organizadas e preparadas A Viragem. S.A., empresa com larga experiência no sector da formação automóvel, é um dos parceiros estratégicos da Bosch para o desenvolvimento da sua Academia de Formação. “As redes de assistência para terem sucesso e funcionarem bem é preciso que estejam agrupadas, organizadas e preparadas. É neste último aspecto que entra a Academia de Formação Empresarial, pois é preciso estar preparado não deixando nada ao acaso em termos de serviço ao cliente”, começa por referir Gomes da Silva, da Viragem. A Bosch já tem uma forte componente de formação técnica, pelo que na Academia será dada importância à formação não técnica, em aspectos tão importantes como “formação comercial, CRM, contactos aos clientes, marketing de serviço, recepção oficinal. Será dada também muita importância à gestão oficinal, área administrativa, legislação e direitos dos consumidores”. O fundamental, na opinião de Gomes da Silva, é que “não podemos deixar que nos aspectos vitais de uma organização, neste caso de um Bosch Car Service, aconteça o improviso, e é por isso que é importante apostar na formação”. Nos próximos dois anos a aposta passa pela certificação dos Conselheiros de Serviço, no âmbito da Academia de Formação, nos Bosch Car Services, uma função “que considero de fundamental importância, pois é ele que vai dar a cara perante o cliente”, refere Gomes da Silva.


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EMPRESA Sonicel distinguida pela Tenneco

“Melhor Cliente do Ano” A Sonicel foi considerada pela Tenneco como o “Melhor Cliente do Ano”. Num total de mais de 300 grandes clientes em toda a Europa, Médio Oriente e África, a Sonicel foi uma das três companhias distinguidas pela Tenneco pelo excelente serviço prestado na área da Comunicação.

A

o atribuir o prémio de “Melhor Cliente do Ano”, a Tenneco reconhece os méritos excepcionais da Sonicel em termos de comunicação, campanhas de marketing inovadoras, desenvolvimento do mercado e da imagem de marca, inovação e distribuição. Filipe Ferreira, Administrador da Sonicel, recebeu das mãos de Hari Nair, Vice-Presidente Executivo da Tenneco, o galardão de “Melhor Cliente do Ano” numa cerimónia realizada no passado dia 17 de Novembro, em Le Castellet, no sul de França. Este prémio, lançado pela Tenneco em Março deste ano pela primeira vez, destinase a recompensar os esforços dos seus clientes em área vitais para o desenvolvimento do negócio do aftermarket. Um júri independente constituído por nomes importantes da indústria automóvel, assim como universidades, foi responsável pela selecção dos vencedores. Na altura de receber o prémio, Filipe Ferreira disse: “Este prémio reconhece o forte relacionamento que existe entre a Tenneco e a Sonicel, e a dedicação e esforço de todos os trabalhadores da Sonicel, no sentido de atingirem os mais elevados níveis de serviço aos seus clientes. É um prémio que honra a Sonicel e enche de orgulho os funcionários da companhia”. Este prémio marca igualmente uma relação de trabalho existente há décadas, entre o maior fabricante de amortecedores no mundo e a Sonicel. Graças a esta longa experiência de trabalho conjunto, a eficiência do relacionamento tem sido constantemente melhorada, assim como os resultados comerciais, os quais têm crescido a uma média de dois dígitos nos últimos anos.

OPINIÃO Hari Nair Vice-Presidente Executivo da Tenneco Consideramos que o desenvolvimento do aftermarket só é possível através de verdadeiras parcerias entre os fabricantes e a distribuição. Com o lançamento do Prémio “Melhor Cliente do Ano”, vimos reconhecer o valor dos nosso parceiros na distribuição e motivá-los a estarem no mercado com uma postura vencedora, sempre prontos a inovar e sem receio das mudanças. No passado só havia Prémios para fornecedores, mas chegou a altura da indústria premiar os seus clientes, que são afinal os seus grandes parceiros de negócio no aftermarket. Com esta iniciativa inédita no sector, queremos marcar a diferença e encorajar os nossos clientes a estarem sempre um passo à frente da concorrência, porque o seu sucesso é também o nosso. Este é o começo de uma nova forma de estar no mercado, premiando e encorajando os melhores a serem ainda melhores.

Filipe Ferreira, Administrador da Sonicel, recebeu das mãos de Hari Nair, Vice-Presidente Executivo da Tenneco, o galardão de “Melhor Cliente do Ano”.

SONICEL Retrato da empresa A Sonicel encontra-se presente no negócio de Importação e Distribuição de peças para automóveis desde 1982, desempenhando um papel preponderante neste mercado. Em 2005, o negócio de Acessórios e Sobressalentes tornou-se autónomo dentro do Grupo Sonicel. Esta mudança veio fortalecer a imagem da empresa, que agora se apresenta como um parceiro bem dotado e preparado para os desafios do futuro, graças há longa experiência e capacidade dos seus quadros. A Estratégia de “Importador e Distribuidor”, tem continuado a pautar a actividade da nova empresa com especial incidência na aposta de diversificação da gama de produtos, logística própria de qualidade, cobertura das gamas ao parque automóvel em Portugal, preços competitivos, apoio e formação técnica, assistência comercial e implementação de campanhas de marketing agressivas no mercado. Este conjunto de acções tem permitido a continuidade e fortalecimento da confiança e fidelização dos seus clientes. Com a implementação desta nova estratégia, a Sonicel conseguiu em 2005 um crescimento de cerca de 21% das

vendas do negócio de acessórios e sobressalentes comparativamente a 2004, e um crescimento de cerca de 23% a Outubro de 2006, face a igual período de 2005. Em termos de logística, a Sonicel desenvolveu um serviço de transportes bi-diário para entregas nos arredores de Lisboa e Porto, uma viatura própria para entregas urgentes nas cidades de Lisboa e Porto e entregas de manhã

A cerimónia da entrega dos Troféus realizou-se no Hotel de luxo Le Castellet, no sul de França.

nas principais cidades do país. Foi também criado um Call Center com dois pontos de contacto (Carnaxide e Maia) onde, entre outros serviços, são dadas informações relativas a Apoio Técnico, Registo de Encomendas, consulta de Preços, Consulta de Stock e Consulta de Campanhas. Os clientes podem ainda dispor de Formações Técnicas e Comerciais aos seus elementos e clientes, no Centro de Formação que a Sonicel possui na sua sede em Carnaxide (auditório com capacidade para 80 pessoas). A Sonicel é desde 1997, membro do maior grupo internacional de importação e distribuição de peças auto, a Temot International, com 25 Shareholders, que representam 20 países europeus. Esta situação permite contacto com outras realidades e mercados, e possibilita a implementação de um conjunto de soluções e serviços, já testadas em outros países, de forma a proporcionar mais valias para os seus clientes.


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Acontecimento - Blue Print

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EMPRESA Dia Blue Print

Fortalecer o espírito

de equipa

No passado mês de Novembro, a Automotive Distributors Ltd Sucursal em Portugal, proprietária e distribuidora da marca Blue Print no nosso país, realizou diversas actividades com clientes, com o objectivo de cimentar e desenvolver o espírito de equipa. Com o esforço de todos, a ADL pretende alcançar já em 2010, um volume de facturação de 11,5 milhões de euros.

O

conceito do “Dia Blue Print”, que se pretende para o presente e futuro, visa proporcionar momentos especiais, de descontracção e convívio, entre os clientes e a equipa da Automotive Distributors Ltd, que os assiste. Ao mesmo tempo, pretende ser um reconhecimento do excelente relacionamento que este grupo de clientes tem mantido com a ADL. Para este primeiro encontro com os clientes, foi escolhido o Hotel Vila Galé – Clube de Campo, localizado na Herdade da Figueirinha, perto de Beja. Muito aprazível, tranquila e acolhedora, esta unidade hoteleira foi o palco perfeito para o desenrolar das actividades de Team Building (ver caixa) escolhidas, uma mais virada para a criatividade e outra para negociação. Para a primeira foi escolhido um Cocktail Challenge, e para a segunda um Liberation. Os cerca de 30 clientes presentes, fo-

A imagem Blue Print estava presente em todas as actividades realizadas pelo grupo.

Pormenor do “armazém” onde as equipas se abasteciam de peças para construir o seu kart.

EQUIPAS Os clientes convidados para o “Dia Blue Print”, formaram diversas equipas para participarem nos vários desafios preparados pela empresa organizadora desta acção de “Team bulding”.

Team Building Criar equipas mais integradas Este termo inglês, que traduzindo significa: Construir Equipas, está a ser utilizado para definir a realização de acções de grupo, onde os participantes são expostos a várias tarefas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa, e tem como finalidade tornar uma equipa mais integrada. O Team building é actualmente considerado uma ferramenta fundamental, que permite rentabilizar os activos e os recursos humanos das empresas. As que utilizam regularmente este tipo de acções perseguindo este tipo de objectivos são já consideradas como sendo "de ponta" nos vários sectores do mercado. Existem diversas empresas especializadas, que propõe uma série de programas, utilizando uma variada panóplia de jogos e / ou actividades, com o objectivo de trabalhar dinâmicas de grupos, desenvolver uma melhoria ao nível das relações interpessoais, promover o desenvolvimento do espírito de grupo e de trabalho de equipa, incrementando e melhorando a comunicação entre os intervenientes no processo, tendo como objectivos anular possíveis obstáculos e conduzir os participantes à colaboração e entre-ajuda, na prossecução de objectivos globais e comuns. Estas acções possibilitam a observação dos níveis de desenvolvimento do espírito de grupo, empenho/desempenho e capacidade de liderança, obrigando constantemente todos os intervenientes a dividirem tarefas e responsabilidades, bem como colocando à prova as suas capacidades de decisão.

Equipa Fernando Alonso

Equipa Michael Schumacher

Equipa Kimi Raikkonen

Equipa Giancarlo Fisichella


Acontecimento - Blue Print

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EMPRESA

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LIBERATION

COKTAIL

ram divididos em várias equipas de 6 elementos, os quais participaram com entusiasmo nas diversas actividades, que começaram no primeiro dia com o Cocktail Challenge. Após um breve briefing dado pelo barman convidado Miki, as equipas puseram mãos à obra para realizarem o seu mais criativo cocktail, tendo como tema a Indústria Automóvel. No final, todos apresentaram excelentes coktails, cheios de criatividade, muito artísticos e com sabores cem por cento inéditos...

Depois de uma noite bem passada, o segundo dia começou com uma nova actividade, o Liberation, para fomentar o espírito de negociação. Nesta actividade, as equipas ganhavam pontos através de uma variedade de jogos de equipa. Com estes pontos, podiam adquirir peças para construir um kart, negociando com o “armazém”, para construir o seu veículo. O objectivo deste “business game” de 3 horas é desenhar, construir e correr num kart, ganhando as peças através de jogos de equipa. Trata-se de uma actividade que requer

uma combinação de Liderança, Negociação, Trabalho de Equipa e Planeamento, onde todos participaram de modo empenhado e com muito entusiasmo. Para ganhar as peças, as equipas tiveram de participar numa variedade de desafios. Primeiro, o desenho do kart. Segundo, jogos de espírito de equipa, onde as equipas tiveram de completar e dividir tarefas para atingir os objectivos. Ao completar o seu desafio com sucesso, as equipas receberam peças ou vouchers que lhes davam o direito a adquirir no “armazém”,

ou “dinheiro” para adquirir peças às outras equipas. Terminado o tempo para a montagem do kart, chegou a vez de cada equipa alinhar a sua “máquina” na grelha de partida para a prova final. Mas saber quem cortou a linha da meta em primeiro lugar, foi o facto menos relevante de toda a jornada, porque afinal, o mais importante foi a vitória de todo o grupo, que soube estar unido por um objectivo comum, fazendo valer o slogan: Grandes Equipas fazem Grandes Empresas.

“A Blue Print é um projecto de continuidade” Qual o objectivo da realização do “Dia Blue Print”? O objectivo da realização do “Dia Blue Print” foi poder juntar os nossos distribuidores, de modo a todos se conhecerem e falarem abertamente do desenvolvimento do negócio. Estamos ainda numa fase de expansão, mesmo não sendo nossa prioridade alargar a rede de distribuição. Por isso pretendemos motivar os clientes que actualmente temos e que nos irão acompanhar no desenvolvimento do negócio no futuro. A intenção de os reunirmos nesta acção, é também para demonstrar que, em conjunto e com um conhecimento completo do mercado, podemos crescer de forma consistente, proporcionando mais valias com os nossos produtos. Por isso, as actividade escolhidas foram realizadas em grupo, com o objectivo de toda a gente conviver. Podemos assim demonstrar aos nossos distribuidores que, trabalhando em conjunto, olhando todos no mesmo sentido, conseguiremos ser muito fortes, continuando a crescer no mercado. Como foi o ano 2006 para a Blue Print em Portugal? Foi um ano bastante bom, com um índice de crescimento de 63% em relação ao ano

passado, que vai representar um volume de facturação de 4,5 milhões de Euros. Mas é evidente que queremos crescer bastante mais, pois somos ambiciosos e há espaço para conquistar no mercado. Estamos no bom caminho, pois temos uma excelente rede de distribuidores, pelo que prevemos atingir os 11,5 milhões de euros de facturação já em 2010. Quais são as novas linhas de produto lançadas pela Blue Print? A Blue Print está constantemente a desenvolver novas linhas de produto e novas referências. Em cada hora crescemos com uma referência nova e isso faz de nós a grande diferença e um projecto de continuidade. A nível de produto, após o lançamento das linhas de travagem, embraiagem e ponteiras de transmissão, estamos a preparar para lançar no início de 2007 uma grande iniciativa na linha de filtros, que irá representar uma percentagem elevada de vendas no nosso negócio. Todos estes lançamentos de produtos, são devidamente ponderados, analisados e preparados para o nosso mercado, tendo em conta as previsões de vendas de cada peça.

Como é feita a distribuição dos produtos Blue Print? A distribuição dos produtos Blue Print é feita a partir da nossa plataforma Ibérica situada na Venda do Pinheiro, que está preparada para fornecer o mercado português e espanhol. Temos uma capacidade de resposta de 95%, graças ao grande stock de peças que temos em armazém. Na zona da grande Lisboa fazemos uma distribuição bi-diária, enquanto para o resto do país, todos os pedidos feitos até ao final do dia, são entregues na manhã do dia seguinte. Considera a hipótese de no futuro vir a distribuir directamente às oficinas? Não, pois esse é um procedimento que não faz parte do nosso conceito de negócio. A Blue Print está presente em 25 países e o seu modelo de distribuição é o mesmo em todos, pois consideramos que a cadeia de distribuição necessita de ter os seus diversos agentes: fabricantes, importadores, distribuidores e oficinas. Nós não temos a capacidade do serviço local, portanto precisamos dos distribuidores para poderem comercializar os nossos produtos na sua região e transmitirem a boa imagem da Blue Print.

Joaquim Candeias, Director-Geral da Automotive Distributors Ltd, Sucursal Portugal

O que têm feito a nível de apoio aos clientes? Temos actualmente três pessoas em Portugal preparadas para prestar apoio técnico e resolver eventuais reclamações que possam existir. No que diz respeito à Formação, e porque para trabalhar os nossos produtos exigimos conhecimentos técnicos, temos realizado regularmente acções de formação junto dos nossos clientes.


EMP - Peugeot

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EMPRESA Centro de Distribuição de Peças Peugeot / Gefco

Abertura total ao mercado A Peugeot Portugal, através da Gefco, abriu em Março deste ano um Centro de Distribuição de Peças, na zona de Alverca, com a finalidade de abastecer o mercado oficinal na zona da Grande Lisboa.

N

os últimos quatro anos, o sector da distribuição de peças para automóveis tem conhecido uma enorme dinâmica, com os independentes, grupos de retalho e marcas automóveis a jogarem cada um os seus trunfos à conquista do mercado das peças na reparação automóvel na sua globalidade. Um dos melhores exemplos do que se tem feito neste aspecto ao nível das marcas, é o recente Centro de Distribuição de Peças, que a Peugeot Portugal passou a ter em Alverca, para a zona da grande Lisboa. Toda a actividade logística integrada inerente ao Centro de Distribuição de Peças da Peugeot é da responsabilidade da Gefco, num investimento que rondou os 250 mil euros, alicerçado essencialmente num novo armazém de 2.200 m2 de área, que assegura à Peugeot um serviço contínuo entre as 5h00 até às 18h00. Neste armazém, a Gefco assegura todas as actividades logísticas de peças sobressalentes e urgentes da Peugeot, fazendo a recepção, armazenagem, picking, preparação de encomendas, conferência, embalagem, distribuição e devoluções das peças por toda a Grande Lisboa, com o objectivo de assegurar à Peugeot uma solução local de aprovisionamento eficaz e rápido. As peças sobressalentes são entregues duas vezes por dia aos aplicadores finais. As encomendas da parte da manhã são entregues na parte da tarde, enquanto que as encomendas da parte da tarde são entregues no dia seguinte até às 12h00. Já as peças urgentes solicitadas até às 17h00 são entregues na manhã seguinte antes das 9h00, hora normal de abertura das oficinas. “O desenvolvimento deste Centro de Distribuição de Peças Peugeot em Alverca permite-nos cobrir toda a área da grande Lisboa, desenvolvendo o negócio das peças Peugeot na reparação independente e fazer simultaneamente todo o acompanhamento da reparação automóvel da

Centro de Distribuição de Peças Peugeot Sede: Zona Industrial Vale da Erva, Bloco C, Armazém 7 2615-187 Alverca Responsável Comercial: Luís Silva Telefone: 219 936 720 Fax: 219 936 739 E-mail: luis.silva@peugeot.com Internet: www.ppad.sucursal.peugeot.pt

própria rede de reparadores autorizados da Peugeot na mesma área geográfica”, refere Luís Silva, responsável comercial pelo Centro de Distribuição de Peças. O trabalho desenvolvido por este Centro de Distribuição de Peças destina-se por isso exclusivamente aos aplicadores finais, “para os quais temos uma dinâmica comercial própria, pelo que a única situação em que o Centro de Distribuição de Peças Peugeot vende a revendedores é apenas no balcão deste armazém”, garante Luís Silva.

A Peugeot definiu todos os pârametros da distribuição de peças, mas é a Gefco que garante a logística

3 Perguntas a Pedro Costa, Logistics Development Manager da Gefco 1 - Qual o caminho que as marcas de automóveis vão seguir ao nível da distribuição de peças? Se analisarmos de uma forma mais abrangente, existe um caminho que é aquele que a logística tem trilhado nos últimos 10 anos em todos os negócios. As empresas, como a Peugeot, têm maior tendência a concentrarem-se no seu “core-business”, e neste caso o negócio é vender peças. Por isso a Peugeot tem que se concentrar na venda e na animação comercial do mercado, deixando para o operador logístico, neste caso a Gefco, todo o processo da recepção, conferencia, armazenamento e distribuição no terreno das peças, pois essa é a sua especialidade. 2 - O facto da Gefco ser um operador logístico especializado, quais são as vantagens na distribuição de peças? Com este Centro de Distribuição de Peças os reparadores independentes passam a ter um nível de serviço muito semelhante, em termos logísticos, do que os reparadores autorizados. Este aspecto é uma mais valia para todos os aplicadores finais.

3 - A distribuição assume uma papel muito importante neste negócio? Temos claramente uma diferenciação face a outros operadores logísticos, é que nós somos especializados no sector automóvel. Temos como meta uma integração cada vez maior na cadeia logística desde o fabricante das peças até à sua entrega nas fábricas ou nas oficinas. Por isso foi muito importante ter entrado neste projecto.

Se a distribuição de peças aos reparadores autorizados Peugeot segue as suas próprias regras, uma forte componente deste negócio, mais de 50%, está concentrado nas oficinas independentes. Segundo Luís Silva, “o que nos compete, como Centro de Distribuição de Peças, é fazer condições comerciais apetecíveis ao aplicador final, dar-lhe a conhecer a nossa existência como distribuidor de peças e a nossa vasta gama de produtos”. Para além de uma extensa e completa gama de peças Peugeot, que conta actualmente com mais de 6.300 referências, um dos aspectos diferenciadores deste Centro de Distribuição de Peças está, na opinião de Luís Silva, no serviço, pois “o que mais marca este projecto de distribuição de peças face aos outros, é que entregámos a parte logística a especialistas, como é o caso da Gefco, de modo a garantir o seu bom funcionamento. Neste aspecto estamos claramente um passo à frente dos outros”. Nesta altura o Centro de Distribuição de Peças Peugeot trabalha com mais de 460 clientes (oficinas), efectuando uma média de 50 entregas dia, tendo ainda um callcenter de quatro pessoas para atendimento e prospecção comercial.


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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

SOMOS DISTRIBUIDORES DE:

Comércio de Peças e Automóveis, Lda.

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OFICINA MÊS - AutoRep. CASAL

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Auto Reparadora do Casal

Serviços profissionais

mais abrangentes No ano em que comemora os vinte anos de actividade, a Auto Reparadora do Casal começa um novo ciclo de vida, com a inauguração de novas instalações, integradas no conceito da rede de oficinas Identica, da Spies Hecker.

A

Situadas em Pedroso, perto de Vila Nova de Gaia, as novas instalações da Auto Reparadora do Casal foram concebidas de raiz para oferecer o melhor serviço em todas as áreas da reparação automóvel, nomeadamente mecânica, electricidade, alinhamento de direcções, pneus, diagnóstico e especialmente bate-chapa e repintura. A necessidade da abertura destas novas instalações ficou a dever-se à procura crescente dos serviços disponibilizados por esta empresa, quer por parte de clientes particulares, quer de empresas gestoras de frota e seguradoras. Para Pedro Oliveira, Sócio Gerente da Auto Reparadora do Casal “a abertura de novas instalações, mais amplas e modernas, era inevitável, devido ao aumento da procura que os nossos serviços têm registado nos últimos anos.” Para poder oferecer a máxima credibilidade e garantia de qualidade a todos os trabalhos executados, a Auto Reparadora do Casal optou por integrar a rede de oficinas Identica. “O objectivo de uma cooperação como esta, é conseguir aumentar a longo prazo a rentabilidade e as possibilidades de crescimento da empresa”, disse Pedro Oliveira. Como membro da Identica, a Auto Reparadora do Casal consegue obter apoio profissional nas áreas de Gestão, Técnica e Marketing, fortalecendo assim a sua imagem como especialista em reparações de viaturas. Sobre o conceito Identica, Pedro Oliveira fez questão de salientar o grande apoio que tem recebido a nível de gestão da oficina e comunicação com os clientes: “o

aumento de notoriedade da Auto Reparadora do Casal tem sido apoiado pelo programa de Serviço Completo Identica, o qual tem permitido à administração concentrarse totalmente no apoio activo à sua oficina e na conquista de novos clientes. Neste programa, a Spies Hecker faculta-nos o seu know-how no campo da repintura automóvel, garantindo uma resposta rápida às tendências e desenvolvimentos”. A identificação da Auto Reparadora do Casal à rede Identica passa pela imagem interior e exterior da oficina, onde se podem ver diversas placas com o logótipo Identica, a identificar as áreas de preparação e pintura. As bandeiras Identica, com o logótipo amarelo e cor de petróleo bem visível, simbolizam que a qualidade e o serviço são

prioritários naquela oficina. A imagem, a roupa de trabalho, a documentação e cartões de visita, bem como o uso das modernas tecnologias de informação, como a internet, são também detalhes uniformizados que estão à disposição desta oficina. A percepção dos clientes ao visitar as novas instalações da Auto Reparadora do Casal é a de um conceito de serviço acima da média, o que tem permitido explorar novas oportunidades de negócio. "Para além do serviço que sempre oferecemos aos nossos clientes, podemos oferecer ainda outras mais-valias em conformidade com a imagem de qualidade da rede. No entanto, pretendemos manter sempre o nosso carácter individual e a atenção pessoal dada a cada cliente”, disse Pedro Oliveira.

Para além dos acabamentos de alta qualidade em chapa e pintura, os clientes dispõem também de uma variada oferta de serviços como o serviço de recolha e entrega da viatura e ainda a possibilidade de contactar a oficina através do Centro de Apoio a Clientes. Para Pedro Oliveira, garantir o melhor serviço possível ao cliente, é o factor mais importante do negócio. “Por isso valorizamos a total transparência no que respeita a todo o processo de reparação. O cliente tem sempre a possibilidade de fazer perguntas e recebe uma resposta a todas elas. Nós damos grande valor ao feed-back do cliente, de forma a podermos sistematicamente melhorar o nosso serviço e os nossos métodos.” Apesar da cooperação com a Spies Hecker, a Auto Reparadora do Casal não oferece apenas reparações de pintura, mas também muitos outros serviços. Para além das reparações de chapa e pintura, os clientes têm à sua disposição todos os serviços de reparações mecânicas, electricidade e pneus, para além de também poderem fazer uma pré-inspecção completa ao seu carro.

Auto Reparadora do Casal Sede: Rua do casal, nº 411 e 451 – VN Gaia 4415-190 Pedroso Sócios-Gerentes: Pedro Oliveira e Manuel Oliveira Telefones: 227.825.803/227.823.076 Fax: 227.871.367 E-mail: autocasal@netc.pt

Manuel Oliveira, fundador da Auto Reparadora do Casal, e o seu filho Pedro Oliveira, são os Sócios-Gerentes da empresa.

A Auto Reparadora do Casal tem actualmente 24 empregados e uma capacidade de repintura de 10 a 12 carros/dia.


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JOVENS CONDUTORES AVISADOS Já que as entidades públicas se demitiram de formar os jovens para uma utilização inteligente dos veículos, novos ou usados, com que iniciam a sua aventura na estrada, talvez caiba aos pais prestar algum tipo de formação, antes de entregarem a chave do carro aos seus filhos. Conhecimentos rudimentares e básicos de como funciona um veículo podem evitar acidentes e avarias graves, bem como proporcionar uma condução segura e destinada a conservar o veículo em bom estado. De uma lista de temas incontornáveis, poderíamos citar os seguintes: - Pressão dos pneus - Os pneus devem estar sempre à pressão correcta, incluindo o de substituição, para que possa chamar-se assim; para além da maior segurança, em curvas e em travagens, os pneus podem durar sensivelmente 40% mais se andarem sempre com a pressão recomendada, se lhe fizerem a rotação a cada 10 mil km e se a direcção estiver sempre alinhada; no fundo, tratase de substituir custos incómodos, por custos cómodos, porque será sempre preciso pagar para andar de automóvel; - Limpa pára-brisas - Se os limpa pára-brisas (e láva-vidros) não estiverem a 100% a visibilidade fica seriamente comprometida com chuva forte, ou quando é projectada água por outros veículos; por outro lado, quando o sol está baixo (ao princípio da manhã e ao fim da tarde) a visibilidade pode ficar completamente anulada, se o pára-brisas estiver sujo; escovas que fazem ruídos e deixam "desenhos" no pára-brisas, só mesmo para a reciclagem… - Baterias - Uma bateria pode durar menos de 6 meses ou mais de 6 anos, de acordo com o tratamento; a primeira condição é a bateria ser de capacidade e características recomendadas para o modelo de veículo; em segundo lugar, os terminais e as ligações têm que estar em bom PUB

estado - apertados e sem corrosão; além disso, as ciclagens profundas (deixar médios acesos com o motor desligado, accionar repetidamente o motor de arranque, etc.) comprometem drasticamente a duração da bateria; os jovens condutores devem também saber utilizar os cabos, para ajudar uma bateria fraca com outra carregada; - Travões - Se tudo correr bem, os travões devem ser inspeccionados a cada 35-50 mil km, ou quando começam a fazer ruídos, a desviar a trajectória ao travar, etc.; o pedal de travão é um meio de diagnóstico simples, pois deve apresentar-se firme ao ser pressionado; vibrações, curso longo, esponjoso ao travar = problemas de travagem = acidente… - Verificação de níveis - Trata-se de uma rotina diária para os condutores profissionais; para os jovens amadores, deve ser uma rotina antes de pegar no carro, se o utilizar esporadicamente; uma vez por semana ou quando atestar o depósito, é uma rotina razoável para quem utiliza o carro regularmente; o veículo depende totalmente dos fluidos que utiliza, e não apenas de uma parte

deles; lubrificante, refrigerante do motor, travões, lávavidros (água + detergente próprio), transmissão e baterias são níveis a verificar regularmente, pois qualquer variação de nível inesperada pode significar problemas = insegurança = despesas… - Correias e mangueiras - Num veículo com mais de 4 anos as correias e mangueiras deviam ser substituídas, caso o fabricante não indique um prazo para o fazer; a tensão das correias é fundamental para o seu normal rendimento e para a sua conservação; se fizerem ruídos é provável que necessitem de afinação ou substituição; quanto às mangueiras, não devem apresentar fugas, fissuras ou inchaços, pois constituem razão para substituição. - Iluminação - A iluminação do veículo constitui um factor de segurança fundamental, juntamente com a buzina, devendo ser mantidos no melhor estado; todas as lâmpadas têm um papel a cumprir, pelo que os jovens condutores têm de ser incentivados a substituí-las, quando estão fundidas; a focagem dos faróis é outro ponto que não pode ser descurado, pois têm que cumprir os requisitos legais; nos carros mais velhos, as ópticas e os vidros amarelecem, tornando a iluminação deficiente, pelo que é conveniente substituí-los. - Ferramentas e outros - O macaco deve estar bem lubrificado e operacional; além do triângulo de pré-sinalização e do colete reflector, é sempre conveniente o jovem condutor levar consigo uma lanterna de pilhas ou de ligação ao isqueiro, bem como um telemóvel com os principais números de emergência, assistência em viagem, etc.; nas viagens mais longas, cartões de abastecimento e cartões de crédito podem substituir vantajosamente o dinheiro em espécie, o qual atrai facilmente as atenções dos amigos… do alheio!


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CUIDAR DOS PNEUS POUPA

Os pneus de automóvel têm evoluído constantemente, para garantir a segurança activa da viatura, o conforto dos ocupantes e o prazer de condução. No entanto, pancadas violentas nos passeios, buracos e outros obstáculos, afectam a sua estrutura e ditam a sua ruína prematu-

ra. Pior do que isso, mesmo assim, é a baixa pressão a que muitos condutores condenam os seus pneus. As baixas pressões, fruto de longos períodos sem verificar e corrigir a pressão dos pneus, provocam o aumento de temperatura destes e sujeitam-nos a um nível de vibrações muito mais intenso. Além disso, a pressão insuficiente provoca o desgaste irregular da borracha e aumenta o atrito em mais de 10%, obrigando o veículo a consumir mais combustível. Como se isso não bastasse, com os pneus a baixa pressão o veículo diminui as suas performances, trava irregularmente e tem um comportamento em curva inseguro. A correcta pressão dos pneus, recomendada pelo fabricante, está inscrita no manual de instruções da viatura, mas também é comum ser observada nas portas do condutor ou na tampa do porta-luvas. Outro

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DINHEIRO

detalhe que ajuda a mater a pressão ajustada e equilibrada nas quatro rodas é o condutor trazer consigo um medidor de pressão, porque os aparelhos de ar comprimido dos postos de abastecimento não são geralmente precisos. O fabricante de pneus Yokohama, dá os seguintes conselhos aos seus clientes: - Verifique a pressão dos pneus uma vez por mês e antes de cada grande viagem; - Efectue a rotação dos pneus da viatura a cada 10-12 mil km; - Verifique o alinhamento da direcção uma vez por ano, pelo menos; - Sempre que notar desgaste desigual dos pneus, cortes e outras anomalias faça uma inspecção numa oficina da especialidade, para evitar acidentes.

ATENÇÃO À CORROSÃO A partir do momento que a tinta deixa de proteger a chapa, estão criadas as condições para o aparecimento da corrosão. Se não for prestada atenção ao fenómeno insidioso da corrosão, a perfuração da chapa ocorre rapidamente, em especial nos climas frios e húmidos. É, pois, fundamental que a chapa esteja permanentemente protegida dos agentes corrosivos. Sempre que ocorrer algum risco ou outro dano na pintura, que deixe a chapa exposta, é indispensável encontrar forma de a proteger rapidamente, até uma possível reparação mais completa. Há quem recomende a aplicação imediata de um verniz para as unhas transparente, que assegura a protecção por alguns dias. Para encontrar a tinta igual à

do seu carro no mercado, é preciso conhecer o código da tinta, que o fabricante inscreve nalgum ponto da estrutura. No manual de instruções ou no livro de manutenção está indicado o local da viatura onde está gravado o código da tinta. Outro aspecto que facilita o aparecimento da corrosão é a presença de depósitos antigos, quer na pintura exterior, quer na parte inferior do veículo. A lavagem é, portanto, mais do que um cuidado estético, uma vez que evita que sob os depósitos de sujidade possam iniciar-se processos de corrosão da chapa. Evite também deixar o seu carro estacionado ao sol por períodos muito longos, a luz solar tem um efeito nefasto sobre a pin-

tura, secando-a. A médio prazo surgem pequenas fissuras na tinta, através das quais a humidade se infiltra, iniciando a corrosão. Além disso, o excesso de calor e de radiação solar danifica os materiais do interior do veículo, incluindo as massas vedantes e isoladoras, favorecendo a introdução da humidade. PUB


CONHECER - Sonda Lambda

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CONHECER Sonda Lambda

A incompreendida sonda Lambda A sonda Lambda, montada antes do catalisador, de modo a que o seu elemento sensor fique exposto aos gases de escape, analisa sistematicamente a composição desses gases, através do seu teor de oxigénio. Deste modo, permite o correcto funcionamento dos catalisadores e contribui para a preservação do meio ambiente.

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á passaram cerca de 30 anos após o lançamento no mercado dos primeiros sensores de oxigénio, mas grande parte dos automobilistas e dos mecânicos ainda não compreendeu completamente a sua função e seu funcionamento. Quando em 1976 surgiu o primeiro modelo Saab com uma sonda Lambda da Bosch, já as injecções electrónicas eram bem conhecidas, mas o conceito da gestão integral do motor ainda dava os seus primeiros passos. O condutores em geral, obviamente, estavam totalmente a leste do conceito, uma vez que ainda hoje se chocam ao saber que os seus carros têm um computador no motor e de que existe uma coisa parecida com um sensor, que contribui para a formação da mistura ar/gasolina. Para além de nós próprios termos ficado espantados com o aparecimento de um sistema de controlo de emissões dentro do próprio carro, a que davam nomes tão diversos como sensor de Oxigénio, EGO (Exhaust Gas Oxygen) ou HEGO (Heated Exhaust Gas Oxygen), bem como Analisador Lambda (a letra do alfabeto grego utilizada para representar o valor 1 da relação estequiométrica ideal ar/gasolina). A nossa grande dúvida de técnico de reparação automóvel incidia sobre a capacidade de um componente tão sensível poder sobreviver no ambiente tremendamente agressivo da parte quente da linha de escape. Quanto tempo poderia durar? Mas as dúvidas duraram pouco tempo, terminando a partir do momento em que os fabricantes passaram a recomendar a substituição das sondas Lambda entre os 25 e os 50 mil km. Com a continuação, a experiência veio demonstrar que alguns sensores de oxigénio ainda estão em perfeito estado aos 100 mil km. O problema é que muitos desses sensores se avariam antes do período esperado de vida útil, originando mais de 70% de reprovações no teste de emissões de escape. Por outro lado, um sensor de oxigénio em mau estado provoca um aumento de consumo de combustível entre 10 e 15%, o que, aliado ao custo de um catalisador, inutilizado pelo excesso de HC nos gases de escape, representa uma despesa elevada para o proprietário da viatura. A estratégia correcta será, pois, verificar regularmente a sonda e substituí-la, logo que comece a dar despesa. Platina, Zicórnio e mais alguma coisa Na realidade, não existe um só tipo de sensores Lambda, mas três, pelo menos. Os sensores de Titânio foram introduzidos em 1986, mas não tiveram uma divulgação excepcional. Os sensores de banda larga, assim chamados porque abrangem um vasta gama de misturas, enviando mensagens detalhadas ao processador central do motor, sobre a evolução da mistura, ainda não estão muito divulgados, uma vez que foram especialmente concebidos para os veículos que trabalham a mistura pobre. À medida que este conceito for ganhando adeptos, é provável que estas sondas sejam encontra-

O sensor de oxigénio gera uma voltagem que sobe e desce continuamente, à medida que a mistura passa de rica a pobre e inversamente. das mais frequentemente. Nos sensores baseados na tecnologia de Zircónio existe um elemento oco no seu interior, em forma de cone, fabricado em dióxido de Zircónio (ZrO2), um material cerâmico, recoberto interiormente e exteriormente por uma camada de platina micro porosa. A camada exterior está exposta aos gases de escape, enquanto que a camada interna está protegida e ligada directamente à ECU. Este tipo de sensor funciona como uma célula galvânica, princípio em que se baseiam as pilhas e baterias, na qual o dióxido de Zircónio funciona como electrólito e as camadas de platina como eléctrodos. Ao chegar à temperatura de 300º C, o ZrO2 torna-se condutor de electricidade e atrai os iões negativos do oxigénio. Como a atmosfera interior isolada contém mais oxigénio do que os gases

de escape, diferentes proporções de iões são atraídos para a superfície interna e externa da sonda, o que gera uma voltagem potencial, proporcionada pelo fluxo de iões entre ambas as camadas de platina. Portanto, a percentagem de oxigénio existente nos gases de escape irá proporcionar diferentes voltagens, na relação inversa do teor de oxigénio. Uma mistura rica, consequentemente, com pouco oxigénio, gera uma voltagem mais elevada, enquanto que uma mistura pobre, onde permanece mais oxigénio, a corrente será mais fraca, porque também o potencial fluxo entre as duas camadas de iões da sonda é menor. Recapitulando: mistura rica, maior voltagem; mistura pobre, menor voltagem. A voltagem que é enviada à unidade de gestão central nunca ultrapassa 1,3 volt, oscilando geralmente entre 0,1 e 0,9 volt. Isto corresponde perfeitamente à “ linguagem “ que o processador do motor entende. Na prática, a gestão central do motor apenas classifica as mensagens em rica ou pobre, porque a sua linguagem é meramente binária, como em qualquer outro computador. A partir daí o entendimento é quantitativo, ou seja, duas mensagens seguidas de mistura rica significa muito rica, enquanto que duas mensagens consecutivas de pobre significa muito pobre. O ajustamento da mistura é automático, através do caudal de combustível injectado, ocorrendo em milisegundos, o que significa que é permanente e contínuo.

Dependentes do calor Quando a sonda Lambda está fria, antes do motor arrancar, ou quando o motor trabalha ao ralenti numa atmosfera muito fria, a unidade de controlo do motor actua segundo valores padronizados de mistura, existentes na sua memória. Isto significa que as emissões, durante o período em que o sensor de O2 está fora do circuito de gestão do motor, não são controladas, o que torna necessário aquecer rapidamente o motor. Algumas das primeiras gerações de sondas Lambda tinham resistências para acelerar o seu aquecimento, mas a solução evoluiu para a linha de escape, sendo as sondas e catalisadores actualmente integrados no próprio colector de escape. Em qualquer dos casos, há toda a conveniência em não ter o motor a trabalhar ao ralenti durante muito tempo. Alguns modelos recentes têm mesmo uma função automática de desligar/ligar motor, quanto este permanece algum tempo ao ralenti; o motor pega automaticamente quando o condutor apoia o pé no acelerador. Cabos de ligação eléctrica As sondas Lambda são sensores electrónicos, que estão em permanente contacto com a gestão electrónica do motor, necessitando de cabos adequados à sua função. Nas primitivas sondas havia apenas um condutor eléctrico, mas hoje em dia encontram-se sensores com 2, 3 e 4 cabos, o que pode tornar complexa a sua substituição.


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Um dos fios, de cor preta, leva o sinal à ECU, enquanto que outro se encarrega de proporcionar um contacto à massa de melhor qualidade. Nos primeiros modelos de sensores, onde a ligação à massa era efectuada através do tubo de escape, a qualidade da ligação não era das melhores, tendo em conta as pequeníssimas voltagens transmitidas, porque o escape está apoiado em borrachas isolantes e a junta do colector de escape é também isolante. Por outro lado, no meio das cablagens do veículo não era muito fácil encontrar o cabo do sensor, pelo que os fabricantes de veículos e equipamento original passaram a marcar três fios da sonda O2 com as letras HEGO (Heat Exhaust Gas Oxygen), ou seja, oxigénio dos gases quentes de escape. O terceiro cabo é geralmente usado para alimentar a resistência de aquecimento da sonda. Existindo um quarto condutor, destina-se a proporcionar massa para o sinal da sonda, enquanto segundo passa a servir de massa para a resistência. O grande quebra-cabeças da montagem das sondas Lambda reside na enorme variedade de fichas de ligação da sonda à rede eléctrica do veículo. Tudo se complica quando se fala em peças originais e de aftermarket, porque a confusão então duplica. Alguns fornecedores do mercado após-venda tentaram pôr alguma ordem nesta situação, estando a oferecer fichas de ligação uni-

versais, ou, pelo menos, quase universais… Mas existem outras subtilezas que fazem pensar o reparador. Os vários tipos de sondas apresentam diversas soluções para as cápsulas de protecção externas, cuja secção é diferenciada, havendo largas e estreitas. Estas últimas são utilizadas nos sensores colocados mais próximos do colector de escape, com o ojectivo de tornar o seu aquecimento/arrefecimento mais progressivo, evitando choques térmicos extremos. A troca destas cápsulas, por exemplo, colocando uma de calibre reduzido numa sonda com aquecimento eléctrico, daria origem a um período de aquecimento mais longo, o que iria deixar o sistema electrónico sem possibilidades de controlar as emissões no menor período possivel, como é desejável. Em contrapartida, se tiver que usar uma cápsula de protecção universal larga numa sonda sem aquecimento, o problema não é tão grave, pois cápsula original estreita apenas tem um papel específico de isolante térmico. Só em situações de temperaturas extremas é que esse erro poderia resultar prejudicial para a sonda.

A sonda Lambda pode apresentar até quatro cabos de ligação, estando convencionadeo o preto para o sinal.

um sensor de oxigénio em mau estado provoca um aumento de consumo de combustível entre 10 e 15%,

INIMIGOS MORTAIS DAS SONDAS Existem várias situações de risco para os sensores de oxigénio. O impacto mecânico é uma das possibilidades de inutilizar um fio ou uma das peças do sensor, mas a sua localização é geralmente prevista para evitar esse tipo de ocorrências, excepto no caso de colisões ou despistes de proporções mais graves. O grande inimigo das sondas Lambda é, no entanto interno, ou seja, a poluição dos gases de escape. Chumbo, carvão, metais provenientes dos aditivos do lubrificante, bem como sílica contida

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CONHECER

As sondas Lambda são sensores electrónicos, que estão em permanente contacto com a gestão electrónica do motor, necessitando de cabos adequados à sua função. nos produtos vedantes à base de silicone ou no anti-congelante, podem contaminar a platina da sonda, alterando o seu tempo de reacção ou tornando-a mesmo inoperacional. Na sequência de uma substituição da junta de cabeça, existe uma forte probabilidade disso acontecer. Por seu turno, a gasolina com um teor de silicone superior a 500 ppm pode inutilizar a sonda, pois esta começa já a ter problemas com uma concentração de 4 ppm. Quando isso acontece aparecem depósitos de sílica (SiO2) no exterior da sonda, na forma de um pó muito fino. Outro grave inconveniente da poluição da sonda é o facto do sinal ser mais forte com a formação de depósitos na sonda, o que cria uma situação de mistura falsamente rica, fazendo empobrecer a mistura e baixando o rendimento do motor. Contudo, nem todos os tipos de poluição são sempre muito perigosos. Muitas vezes, após acelerar o motor a 3.000 rpm durante uns minutos e dar uma volta com o carro, os produtos contaminantes são eliminados, deixando de provocar problemas com os sinais da sonda. A possibilidade do eléctrodo interior da sonda ser contaminado é remota, mas pode igualmente suceder. Fumos de juntas de silicone deterioradas ou produtos químicos provenientes de certos produtos de limpeza ou impermeabilização de fios, entre outros, podem penetrar na linha de escape e interferir com a atmosfera estável do interior do sensor. Quando isso sucede a mistura torna-se ligeiramente mais rica, provocando o sobreaquecimento do catalisador. ANOMALIAS MAIS FREQUENTES Os sinais evidentes de uma sonda Lambda lenta ou fora de serviço são os seguintes: - Falhas de motor; - Resposta do acelerador hesitante; - Falta de potência; - Maior consumo de combustível; - Ralenti irregular; - Emissões poluentes; - Catalisador saturado.

Como é óbvio, todos estes sinais aparecem com o motor quente, porque a frio a sonda ainda não está operacional. Infelizmente, todos estes sintomas podem resultar de vários outros problemas, exigindo a realização de vários testes preliminares. Quando se utilizar o equipamento de diagnóstico, as prioridades são o exame da voltagem do sensor O2, os dados cruzados e o estado da mistura ar/combustível. Muitos mecânicos, no entanto preferem começar pelo exame directo de vários componentes, utilizando um multímetro digital (DMM), com uma barra de voltagens e outras funcionalidades pertinentes, mas há diversos outros instrumentos que podem dar bons resultados. Alguns são capazes isolar o sensor da unidade central de controlo, permanecer em circuito fechado e até enviar sinais de mistura rica ou pobre à ECU. Em todo o caso, os fabricantes de veículos recomendam para usar sempre equipamentos de dianóstico e ensaio de alta impedância, pois existe a possibilidade da corrente quebrar a ligação entre o dióxido de Zircónio e a camada de platina, ou criar uma passagem através do “sandwich “ (pilha). Ao testar em paralelo, um cabo de massa suplementar ajuda a localizar o sinal. Se a sonda estiver acessível, pode ser desmontada para efectuar testes. Ao agitá-la, se fizer ruído do tipo chocalho, é provável que o elemento cerâmico interno esteja partido. Com um multímetro digital ligado aos cabos de saída da sonda, aquece-se a extremidade do sensor com um bico de gás, utilizando a parte azulada da chama. Logo que o sensor se torna avermelhado, uma corrente realativamente elevada (cerca de 1 volt) deve aparecer no medidor. Ao desviar a chama, no entanto, a corrente deve cair gradualmente. A Bosch recomenda que se faça o seguinte teste: aquece-se o motor da viatura e desligam-se os fios da sonda, istalando o multímetro directamente nos terminais do sensor; mantendo o motor a 2.500 rpm, desliga-se e liga-se o tubo de vácuo li-

gado ao regulador de pressão de combustível, o que faz enriquecer a mistura; nessa altura, a leitura do multímetro deve indicar perto de 0,9 volt ou mais; no caso da reacção ser lenta ou nunca alcançar aqueles valores, acelera-se o motor para as 3.000 rpm, durante alguns minutos; se a medição de voltagem não melhorar, é necessário subtituir o sensor. Para testar a resposta do sensor à mistura pobre, nas mesmas circunstâncias anteriores, provoca-se uma fuga de vácuo, desligando uma mangueira secundária; se a leitura cair para 0,2 volt no intervalo de um segundo, o sensor está em bom estado; no entanto, se a leitura nunca atingir 0,2 volt, mesmo às 3.000 rpm, está provalvelmente na hora de trocar a sonda. Para continuar o teste, volta-se a ligar os fios do sensor, para ficar em circuito com a ECU; de seguida liga-se o multímetro ao cabo de sinal (preto); com o motor a 1.500 rpm, a voltagem deveria establizar-se rapidamente por volta de 0,5 volt. Mesmo assim, para decidir se a resposta de um sensor O2 é lenta ou não, requer uma certa capacidade de observação e julgamente. O padrão de actividade mínima é oito mudanças de sinal mistura rica/ mistura pobre no intervalo de 10 segundos. Para tirar dúvidas, podem usar-se os dados cruzados das especificações originais, que aparecem no computador de diagnóstico. Enviando à unidade central de gestão do motor um sinal de O2 falso, é possível saber se o sistema está a responder correctamente. Algumas fábricas aconselham a enviar enviar um sinal fictício com uma pilha seca comum (1,5 V, em nova…), que corresponde a sinal de mistura rica; se o sinal alterar algum parâmetro (ritmo de injecção, avanço da ignição, velocidade do ralenti, etc.), podemos concluir duas coisas: - As ligações electrónicas entre o sensor e a unidade central estão em bom estado; - O sistema de gestão está operacional, porque responde correctamente ao sinal. Perante estas conclusões, o sensor Lambda torna-se o principal suspeito das más condições de funcionamento do motor. SENSORES DE TITÂNIO Os sensores com tecnologia de Titânio funcionam de forma diferente dos que acabamos de descrever, sendo principalmente utilizados pela Toyota e pela Nissan, entre outros. Em vez de gerar uma

voltagem proporcional ao teor de oxigénio, estes sensores alteram a sua resistência em função do teor de oxigénio. Quando os gases de escape correspondem a uma mistura estequiométrica (14,7:1), a variação de resistência é muito nítida, sendo usada como sinal de referência (1 volt). De certo modo, o sinal destas sondas é para a unidade de gestão do motor muito semelhante ao de um sensor da temperatura do fluido refrigerante, por exemplo. O que sucede, na realidade, é que o oxigénio impede a passagem de elctrões, através do elemento de TiO2 e a resistência do sensor sobe rapidamente, ao empobrecer a mistura. Dentre as vantagens deste tipo de sonda, está a sua maior resistência à poluição por chumbo, mas esse factor não está a ser levado grandemente em conta, na actualidade. Além disso, os sensores de Titânio não toleram vestígios de anticongelante e necessitam uma temperatura de funcionamento estável, para poderem enviar um sinal de qualidade, o que os obriga a ter uma resistência de aquecimento, seja qual for a referência. Nos modelos da Nissan, estes sensores são facilmente identificáveis, porque têm uma rosca de 12 mm, em vez da rosca universal de 18 mm. RECOMENDAÇÕES FINAIS A sonda Lambda é um sensor que actua por teores médios, reportando-se ao cilindro com mistura mais pobre, pois não consegue diferenciar a mistura entre vários cilindros. Se um injector ficar bloqueado, haverá abundância de oxigénio no escape, e a sonda enviará ao computador um sinal de mistura pobre, tornando a gestão do sistema incorrecta, o que poderá aumentar as emissões, por exemplo, embora acabe por compensar a falta de potência num cilindro. Uma advertência muito séria consiste em recomendar aos profissionais que substituam ou desmontem as sondas Lambda, para utilizarem um produto anti-oxidante para as roscas, disponível no mercado. Caso não procedam desta maneira, o próximo mecânico a desmontar a sonda pode ter que passar um mau bocado. De qualquer modo, até pode dar-se a coincidência de ser o mesmo mecânico a desmontar a sonda que deixou “ soldada “ ao escape…

A avaliação e substituição da sonda Lambda nos prazos recomendados, ou em caso de colapso, proporciona boa performance do motor e mantém o consumo controlado.


MEC PRATICA - Rolamentos

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MECÂNICA PRÁTICA Diagnóstico dos rolamentos de roda

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SOBREAQUECIMENTO

O que deve saber sobre

rolamentos de roda Em condições normais, um rolamento de roda está preparado para fazer mais de um milhão de quilómetros, ou seja, toda a vida útil de um veículo. Todas as situações que inutilizam os rolamentos de roda são, em primeira análise, evitáveis.

O

maiores inimigos dos rolamentos são a ausência de lubrificação, a sujidade e montagem incorrecta. A falta de lubrificação ou a lubrificação errada (lubrificantes não específicos ou em excesso, etc.) provocam 70% das avarias dos rolamentos de roda. Em 20% dos casos, a entrada de partículas sólidas ou líquidos nos rolamentos é a causa da destruição dos rolamentos. Isto só é possível se o rolamento não estiver completamente selado, para impedir a entrada de poeiras abrasivas e líquidos (água ou combustível), que arrastam o lubrificante para o exterior. Finalmente, há 10% de situações em que os mecânicos são os responsáveis directos pelos problemas de rolamentos. Os erros mais comuns são a montagem forçada, por falta de ferramentas adequadas ou porque o cubo da roda não está perfeito, o aquecimento excessivo, afinação e folga incorrectas, binário de aperto excessivo, etc. Por outro lado, os danos encontrados nos rolamentos são geralmente os seguintes:

No caso de emitirem um som surdo ou intermitente, pode tratar-se de excesso de folga, mas também pode significar pistas de rolamento danificadas, poluição ou lubrificação incorrecta. Já se o ruído se alterar com a continuação, pode trata-se de folgas provocadas pelo aquecimento ou por pistas de rolamento danificadas. Uma avaria comum nos rolamentos de roda é também a ovalização. Isto sucede porque o alojamento do rolamento no cubo da roda ou no cavilhão da direcção se deforma. As desmontar o rolamento, pode ver-se que há duas manchas escuras em

pontos diametralmente opostos. As áreas que ficam perpendiculares (90º) a estas manchas estão normais. Convém desmontar o rolamento, para ver se as pista e as esferas não sofreram danos irreversíveis. Para isso, é necessário retirar o vedante com um alicate especial e desmontar os anéis interior e exterior, a caixa e as esferas. Em geral, as pistas estão desgastadas nas zonas escurecidas do lado exterior. Convém substituir o rolamento e rectificar o cubo da roda ou o cavilhão da direcção, antes de montar o novo rolamento. Fonte: FAG

Diagnóstico de avarias As primeiras coisas a verificar é maneira como o carro se comporta e os ruídos que os rolamentos produzem. Se o carro tiver dificuldade em manter a trajectória, tanto em recta como em curva, é possível que os rolamentos tenham problemas nos anéis ou nos elementos de rolamento, estejam poluídos ou com excessiva folga. Verificam-se mais vibrações e oscilações na direcção e as pancadas da suspensão tornamse mais nítidas. Por outro lado, se os rolamentos emitirem um ligeiro chiado ou ruído de roçar, é sinal de que têm folga insuficiente.

IMPACTO - Os materiais mudam de cor (amarelo azulado); - Temperaturas superiores a 200º C afectam a resistência do material, podendo gerar a falha do rolamento; - Em certos casos, as peças ficam empenadas; - As altas temperaturas alteram e destroem o lubrificante; SOLUÇÃO - Controlar as fontes de calor e provocar dissipação do calor suficiente.

- Sobreaquecimento - Ruptura do anel exterior - Empenos - Excesso de aperto - Desgaste, fadiga - Esferas riscadas ou com falhas - Presença de sujidades - Lubrificação incorrecta - Corrosão - Ruptura do rebordo - Carga mal direccionada Sendo o rolamento de roda um dos factores críticos para a condução e para a própria circulação dos veículos, torna-se indispensável efectuar o correcto diagnóstico das avarias e a rápida reparação/substituição dos rolamentos. Folgas nos rolamentos da frente tornam o veículo difícil de guiar e aumentam os riscos da condução. Além disso, se um rolamento defeituoso não for substituído, corre-se o risco da sua gripagem, uma das avarias que implica maiores riscos para a condução, porque provoca a blocagem da roda.

PROBLEMA Sobreaquecimentos devidos a: - Fonte externa; - Dissipação insuficiente; - Falta de lubrificação.

RUPTURA DO ANEL EXTERIOR

AVARIAS FREQUENTES NOS ROLAMENTOS DAS RODAS PROBLEMA O rolamento faz bastantes ruído (chocalhar), após tem sido montado e posto a rodar.

Rolamento faz ruídos, após 500-3.000 km. Rolamento aquece demasiado, logo no início da utilização.

CAUSAS Um dos anéis interiores está danificado, porque: 1 - O cubo está empenado, devido a aperto excessivo; 2 - O anel interior foi torcido, devido a montagem incorrecta, sem ferramentas apropriadas; 3 - Ovalização do alojamento do rolamento, reduzindo a folga radial do rolamento; 4 - Cavilhão da direcção danificado; 5 - Riscos e falhas no cubo e no rolamento, devido a desmontagem incorrecta. Ovalização do cavilhão, limita a folga do rolamento.

SOLUÇÃO 1 - Substituir rolamento e cubo da roda. 2 - Substituir o rolamento de roda. 3 - Substituir cavilhão e rolamento. 4 - Polir, rectificar ou substituir a peça danificada e o rolamento. 5 - Polir ou substituir as peças danificadas. Substituir a peça e o rolamento de roda.

1 - Folga axial reduzida, entre o cubo e o cavilhão da direcção; montagem e afinação incorrectas. 2 - Montagem incorrecta, devido à falta dos anéis de retenção na caixa do cubo, provocando o desalinhamento do rolamento; o aquecimento queima a massa lubrificante e o rolamento avaria-se.

1 - Voltar a montar as peças e verificar as afinações. 2 - Voltar a montar o rolamento, utilizando os anéis de retenção; substituir o rolamento, se necessário.

PROBLEMA Ruptura do anel exterior devido a: - Rolamento com folga na caixa do cubo; - Carga axial, provocada por falta de folga, em condições de temperatura elevada. IMPACTO - O anel parte-se em volta, total ou parcialmente, a partir das pistas, apresentando o exterior sinais de desgaste desigual. SOLUÇÃO Seguir os procedimentos de montagem do fabricante e assegurar a folga correcta.


MEC PRATICA - Rolamentos

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MECÂNICA PRÁTICA

ROLAMENTOS EMPENADOS

DEMASIADO APERTO

PROBLEMA Rolamentos empenados, devido a: - Veios empenados; - Rebarbas ou sujidade nos veios ou na caixa do rolamento; - Rosca do veio desalinhada; - Porca do veio com faces inclinadas. IMPACTO - Marcas de desgaste nas extremidades das pistas do anel fixo, em sentido angular. SOLUÇÃO Verificar sempre o empeno dos veios; sendo necessário, refazer a rosca e rectificar o assento do rolamento; utilizar porcas com faces precisamente alinhadas pelas peças que apertam.

FADIGA E DESGASTE

ALARGAMENTO DAS PISTAS

PROBLEMA Demasiado aperto.

PROBLEMA Fadiga e desgaste.

PROBLEMA Alargamento das pistas.

IMPACTO Ao rodar com excesso de carga, fraca lubrificação e falta de folga, surgem marcas longitudinais nas pistas, causando o desgaste prematuro do rolamento.

IMPACTO Este problema surge em geral da utilização de uma referência inadequada para a aplicação; pequenas partículas desprendem-se dos anéis e das esferas, provocando abrasão e desgaste; o processo é irreversível e torna o rolamento ruidoso, arruinando-o.

IMPACTO Devido a sobrecarga estática, fortes impactos as pistas perdem a margem original; o mesmo facto sucede quando se usa o martelo para montar o rolamento, se aplica a pressão no anel exterior ao montar, ou se deixa cair o rolamento antes da montagem; vibrações e ruídos acompanham o fim do rolamento.

SOLUÇÃO Corrigir a montagem do rolamento e a sua afinação, substituindo em caso de desgaste excessivo.

SOLUÇÃO Substituir o rolamento por uma peça especificada.

SOLUÇÃO Substituir o rolamento, utilizando ferramenta específica, que aplica a força no anel interior.

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MEC PRATICA - Rolamentos

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MECÂNICA PRÁTICA POLUIÇÃO

PROBLEMA Poluição, devido a sujidades existentes nas mãos ou ferramentas, bem como a aditivos estranhos no lubrificante, detergentes e outros produtos químicos, IMPACTO Danos e alargamento das pistas geram vibrações e ruídos, inutilizando o rolamento. SOLUÇÃO Substituir o rolamento, tendo as seguintes precauções: - manter a bancada de trabalho, as ferramentas e as mãos limpas; - Não efectuar lixagens nem cortar metal nas proximidades; - Mantenha o rolamento na embalagem, até à montagem; - Tape o rolamento, se tiver que interromper a montagem.

FALHA DE LUBRIFICAÇÃO

PROBLEMA Falha de lubrificação ou excesso de temperatura. IMPACTO A alteração da cor do metal (azul/castanho) e o desgaste interno ditam a ruína do rolamento. SOLUÇÃO Substituir o rolamento, utilizando lubrificante específico, na quantidade recomendada; afinar as folgas correctamente, para evitar sobreaquecimentos.

CORROSÃO

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LÁBIOS PARTIDOS

PROBLEMA Corrosão.

PROBLEMA Lábios partidos.

IMPACTO Devido a falhas de vedação ou lubrificantes impróprios, bem como a exposição a fluidos e ambientes corrosivos, aumenta o desgaste, acompanhado por vibrações e folga radial.

IMPACTO Devido a cargas ou choques axiais excessivos, bem como operações de montagem/desmontagem incorrectas, a margem das pistas parte-se ou fende-se; se não houver folgas, o rolamento pode ser reutilizado.

SOLUÇÃO Substituir o rolamento, usando apenas lubrificante especificado, montando o vedante de forma correcta; evitar a presença de substâncias corrosivas junto do rolamento.

SOLUÇÃO Respeitar os procedimentos de montagem/desmontagem e prevenir a ocorrência de choques e esforços axiais excessivos.

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MEC PRATICA - Camisas

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Jornal das Oficinas Dezembro 2006

MECÂNICA PRÁTICA Montagem correcta de camisas do motor

Operação para especialistas Um construtor tem várias opções para fabricar um motor, podendo maquinar os cilindros directamente no bloco ou introduzir neste camisas separadas, que formam os cilindros. A montagem de novas camisas é uma operação para especialistas e tem uma série de procedimentos que é necessário cumprir para se obter um trabalho de qualidade.

A

s vantagens principais das camisas de motor são a possibilidade de reduzir o peso total do motor, melhorar o arrefecimento dos cilindros (camisas húmidas) e obter economias nas operações de reparação. Efectivamente, os cilindros degradam-se progressivamente, devido às fortes solicitações térmicas e mecânicas, provocando fugas de compressão e passagem de lubrificante para a câmara de combustão. Sobreaquecimentos, provocados por solicitações excessivas do motor, por avaria do sistema de arrefecimento e/ou ruptura da junta de cabeça, apenas agravam aquilo que o tempo acabaria por fazer. Chegado a esse

ponto, o motor tem que ser reparado, o que implica a rectificação dos cilindros, se estes estiverem maquinados no bloco. A rectificação do bloco é uma operação dispendiosa e incómoda, porque exige a desmontagem total do motor, longo tempo de imobilização e a subcontratação de serviços, na maior parte dos casos. Num motor com camisas, basta desmontar a cabeça do motor para substituir as camisas, o que pode ser feito em poucas horas. Apesar desta conveniência, as reparações às camisas do motor podem envolver al-

guns problemas, porque se trata de peças separadas do bloco, que têm que ficar perfeitamente ajustadas a este, para poderem suportar as pressões de aperto da cabeça do motor, que podem ser superiores a 200 bar. O ponto crítico da camisa do motor é o aro superior ou gola, que tem por missão evitar que a peça deslize para o carter. Esse aro é parte integrante da camisa, encaixando num assento cavado na parte superior do bloco. É sobre a gola da camisa que se exerce a força de aperto da cabeço do motor,

dos assentos, pode ser conveniente limpá-los imediatamente antes de assentar a camisa, com um jacto de ar comprimido. Para realizar essa limpeza, basta deixar a camisa a alguns milímetros da parte superior do bloco, antes de efectuar o ajustamento total. Este procedimento evita que fiquem detritos indesejáveis nos assentos, projectados durante a montagem das camisas. As deformações do assento, provocadas por centenas de milhares de quilómetros e fortes solicitações térmicas e mecâ-

através da junta de cabeça. Caso o apoio do aro da camisa são seja perfeito, existe o risco da camisa partir pela gola, pois o ferro fundido não tem elasticidade para suportar forças de torção. Na hipótese do motor ser posto em marcha com a camisa partida, esta acaba por cair no carter, provocando danos consideráveis, que podem ir até à completa inutilização do motor.

nicas, são outra situação que pode provocar a ruptura da gola da camisa (fig.s 3 e 4). Nestes casos, a gola fica em falso, sofrendo forças de torção insustentáveis, quando se efectua o aperto da cabeça do motor. Quando os assentos do bloco estão empenados, torna-se necessário efectuar a sua rectificação, devendo observarse as seguintes precauções: • As medidas do assento devem corresponder às especificações originais; • A esquina do assento que dá para o interior do cilindro, deve ser chanfrada a 45º (fig. 5); se esse procedimento não for observado, a gola da camisa fica em falso, partindo-se (fig. 6); • Quando o assento fica mais alto do que a gola da camisa, é necessário aplicar anilhas de compensação específicas ou camisas com golas mais altas, que alguns fabricantes fornecem.

Fig. 1 Só não existem binários de torção quando a transmissão de forças ocorre verticalmente.

Fig. 2 Detritos de todos os géneros podem provocar perigosos esforços de flexão.

Fig. 5 O corte da esquina do assento assegura o correcto ajuste da gola da camisa.

Fig.s 3 e 4 Se existir um ângulo entre o assento e a gola da camisa, esta parte-se.

Fig. 6 Danos provocados pela ausência de chanfradura.

Os vários erros possíveis A situação ideal, que foi aquela para a qual o motor foi concebido, verifica-se quando o reforço metálico da junta de cabeça, à volta da câmara de combustão, excerce a pressão verticalmente sobre o aro da camisa, contra a superfície plana do assento do bloco (fig.1). A primeira situação de risco, partindo do princípio que o assento está em perfeitas condições, é a existência de detritos e sujidades alojadas entre o assento e a gola da camisa (fig. 2). Os detritos formam então um calço, que obriga a gola da camisa a trabalhar como alavanca, o que provoca a sua ruptura, imediata ou a prazo. Para além de efectuar uma limpeza completa

Outra situação de risco pode ocorrer quando a junta da cabeça não corresponde às especificações originais. Se o anel de vedação da câmara de combustão da junta for mais pequeno, a pressão de


MEC PRATICA - Camisas

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Jornal das Oficinas Dezembro 2006

MECÂNICA PRÁTICA

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Fig. 7 Juntas inadequadas provocam esforços de flexão na gola da camisa.

Fig. 8 Danos provocados por rectificação incompleta da cabeça de um motor com entalhe corta-fogo. aperto irá exercer-se fora da vertical do assento do bloco, provocando a ruptura do aro da camisa (fig. 7). Mais outra situação de risco pode ser criada em certos motores (alguns modelos da Volvo, por exemplo), cujas cabeças de motor possuem um entalhe onde encaixa um aro corta-fogo existente na gola da camisa. Quando as cabeças são rectificadas, é indispensável que as dimensões do entalhe ou ranhura se mantenham de acordo com as especificações de origem. Se tal não

suceder, também pode ocorrer a ruptura da camisa, porque a força de aperto fica descentrada da base do assento da gola da camisa (fig. 8). Reparação de qualidade A qualidade e o rigor na reparação automóvel deixaram de ser um luxo, se alguma vez o foram, porque as condições de circulação e os estilos de vida se alteraram radicalmente. Neste momento, a qualidade de reparação e serviço é uma exigência

básica e imediata. Se uma camisa de cilindro se partir com o veículo parado, a despesa é enorme, mas comportável. No entanto, se ela se partir a alta velocidade, pode dar origem a uma verdadeira catástrofe de consequências e custos impensáveis. Isto quer dizer que a margem de erro para o reparador deixou de existir. Actualmente, muitos técnicos usam da máxima precaução ao apertar a cabeça do motor, após a montagem das camisas. Um leve estalido metálico pode significar que a

gola da camisa se partiu, obrigando à sua substituição. Mesmo assim, depois do trabalho efectuado, é conveniente escutar cuidadosamente o ruído do motor (talvez até usando um estetoscópio), pois, se alguma camisa estiver rachada, é provável que o motor não funcione perfeitamente. Os parâmetros da combustão e as emissões podem apresentar desvios, o que alerta para a possibilidade de ser necessário voltar ao princípio, o que é sempre melhor do que ignorar o perigo. PUB


MP Zaragoza - Passo a passo

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Jornal das Oficinas Dezembro 2006

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Colaboração:

INSTITUTO DE INVESTIGACIÓN SOBRE REPARACIÓN DE VEHÍCULOS, S.A.

MECÂNICA PRÁTICA

PASSO A PASSO

Outra opção na 1 Identificação. Para a correcta selecção da cola verifica-se a flexibilidade do plástico.

2 Preparação dos utensílios. Colas bicomponente de diversos graus de flexibilidade, espátulas, primário, produto de limpeza, lixadora orbital com aspiração, jogo de discos abrasivos e equipamentos de protecção adequados.

3 Delimitação da fenda. Perfuração das extremidades da fissura. PUB

reparação de plásticos A principal característica da reparação de plásticos por colagem é a diversidade, já que se pode reparar qualquer tipo de plástico danificado, quer sejam termoplásticos, termo estáveis ou elastómeros.

4 Regularização da superfície danificada.

6 Limpeza com dissolvente específico.

5 Preparação da malha de nylon.

7 Aplicação do primário de ligação (só é necessário em certos plásticos).

8 Colocação do reforço (pelo lado interior da peça).

9 Aplicação da resina Epoxy ou de PUR (poliuretano).

10 Acabamento final exterior. Elimina-se o material em excesso, aplica-se a massa de revestimento e realiza-se a lixagem final de acabamento.


MP Zaragoza - Carroçaria Rapida

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MECÂNICA PRÁTICA

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Colaboração:

Jornal das Oficinas Dezembro 2006

INSTITUTO DE INVESTIGACIÓN SOBRE REPARACIÓN DE VEHÍCULOS, S.A.

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Serviços rápidos de carroçaria

Resposta imediata a pequenas reparações O mercado de reparação rápida de pequenas amolgadelas e riscos de pintura, representa actualmente a maior parte dos serviços prestados pelas oficinas de chapa e pintura. A rapidez e o custo reduzido deste tipo de reparações permite antever um futuro interessante para a actividade.

O

mercado de reparação de carroçarias está cada vez mais preenchido com pequenas reparações, cujo somatório acaba por alcançar volumes consideráveis. Quem se der ao trabalho de dar uma olhadela aos carros parados numa rua ou num parque de estacionamento, verificará que existe um grande número de pequenos riscos e mossas por reparar, representando um enorme mercado potencial: o das reparações rápidas. No entanto, para poder tirar partido desse potencial, a oficina de carroçaria tem que perceber e respeitar o ponto de vista do condutor. Os condutores são cada vez mais dependentes das suas viaturas, devido às circunstâncias conhecidas da vida moderna, tendo dificuldade em separar-se do carro durante muito tempo, incluindo à noite, em certos casos. Por outro lado, a penalização imposta pelas seguradoras pela reparação de danos desmotiva os proprietários dos veículos, que preferem deixar o carro danificado andar como está. Além disso, os preços das pequenas reparações podem revelar-se desproporcionais ao benefício, constituindo mais uma razão para adiar a solução do problema. Se as oficinas de carroçaria compreenderem todas estas razões - tempo de paralisação, custo e vantagem relativa - podem encontrar uma solução para esta situação, através das reparações rápidas, que respondem totalmente ao pretendido, pois retêm o carro pouco tempo na oficina, de preferência às horas que o condutor não necessita dele, apresentam custo de mão-de-obra reduzidos e repõem a estética e o valor patrimonial do veículo. Reorganização da oficina Para corresponder com sucesso ao desafio das pequenas reparações, a oficina de carroçaria tem que reformular a organização dos seus métodos de trabalho e rotinas, repensando

igualmente a sua estratégia de negócio e o marketing, para captar a confiança dos clientes e tornar a sua oferta praticamente irrecusável. Um dos maiores aliciantes da reparação rápida para o consumidor é o compromisso de reaver o seu veículo a uma hora pré-determinada, completamente reparado. O prazo total de reparação deve ser tão rápido quanto possível e sempre até ao final do mesmo dia da recepção, excepto nos casos em que o cliente tenha conveniência em deixar o carro de véspera ou preferir levantá-lo no dia seguinte. Para alcançar este objectivo fundamental para a sua estratégia de negócio, a oficina terá que obter uma excelente organização do trabalho, através de uma coordenação e sequenciação perfeitas das diversas operações, reduzindo ao mínimo os tempos de paragem do trabalho e as deslocações dispensáveis dos veículos. Por outro lado, os produtos, equipamentos e processos devem convergir para se conseguir uma aplicação e uma secagem tão rápidas quanto possível. Numa jornada de 8 horas, convém pensar que correspondem a um máximo de 5 horas de mão-de-obra, ficando o restante tempo para os procedimentos de recepção, avaliação e orçamentação, bem como para os tempos mortos de secagem dos produtos, movimentação do veículo, acondicionamento e regulação dos equipamentos, etc. Dependendo de vários factores condicionantes (quadro de pessoal, localização, autorizações, equipamento, etc.), a oficina deve ponderar a possibilidade de alcançar períodos de laboração de 16 ou 24 horas, através de turnos sucessivos. Do ponto de vista da conveniência do cliente e da rapidez de resposta às solicitações, a laboração a tempo integral é um dos objectivos que poderá proporcionar dividendos a curto, médio e longo prazo. Umas das vantagens de um período largo de actividade diária é a possibilidade de aceitar qualquer tipo de serviço, sem necessidade de efectuar uma triagem dos serviços. No caso da oficina estar limitada ao período normal de 8 horas diárias, pode ser decisivo fazer a selecção

dos serviços rápidos, de modo que correspondam a percentagem mais elevada de trabalho de pintura do que de reparação da superfície. Eis alguns dos serviços possíveis de realizar em jornadas de 8 horas, considerando 5 horas úteis: - Reparação e pintura de plásticos; - Substituição de peças aparafusadas ou de fixação rápida; - Reparação e substituição de vidros e párabrisas; - Reparação e pintura de pequenos/médios danos de chapa (riscos, amolgadelas, etc.); - Reparação de micro deformações, com o sistema de varetas; - Limpeza e polimento da pintura; - Efeitos de pintura e pinturas parciais. Por seu turno, a logística tem que basearse num planeamento sem falhas. No caso das peças de substituição que não existam no stock da oficina, o que é comum, convém ter garantias da hora de entrega da peça, antes de fixar a hora de entrega do veículo. No caso de não haver a certeza da hora da chegada da peça, pode ser preferível chegar a acordo com o cliente, sobre a entrega da viatura, depois da peça já estar na posse da oficina. Nos casos que impliquem peritagens das seguradoras, deverá suceder a mesma coisa, ou seja, apenas garantir a entrega do carro, após se ter efectuado a peritagem. Outra aposta é a oficina apresentar à seguradora uma tabela de serviços do tipo "pré-ajustados", assente numa relação de confiança e transparência. Esta solução é praticada por várias oficinas e seguradoras unidas por acordos de trabalho, tendo-se comprovado a dispensa de peritagem, com vantagem para o condutor do veículo e sem prejuízo para nenhuma das partes.

Garantia de qualidade a 100% A prática dos serviços rápidos de carroçaria não deve nem pode ser pretexto para despromoção dos critérios de qualidade da reparação e das garantias que lhe estão associadas. Esse tipo de infracção não é de modo algum tolerado pela clientela e pela tutela da actividade reparadora, podendo conduzir rapidamente ao desprestígio da oficina e às consequências negativas que tal facto comporta. A confiança do cliente apenas pode ser obtida mediante a transparência total de procedimentos e condutas, a mesma que o reparador reclamaria para si, devendo incluir a garantia de reparação, preço equilibrado e pré-definido por orçamento, bem como o cumprimento de todas as regras de gestão idónea da oficina. Ninguém compreenderia que o veículo saísse da oficina com a reparação paga e depois fossem exigidos suplementos, sob qualquer pretexto. No acto da avaliação de danos e realização do orçamento, deve ficar esclarecido se o serviço é reparação rápida, com tempos definidos, ou se vai ser um trabalho realizado à hora, ou seja, com um total de mão-de-obra a determinar no final da obra. Para além destes aspectos, o atendimento deve ser sempre personalizado e levar em consideração as opiniões e vontades do cliente, quando forem pertinentes, e passíveis de serem atendidas. É todo este conjunto de características que tornam o serviço de reparação rápida atractivo para o cliente actual e pode gerar a sua plena satisfação, condição essencial para a prosperidade e sustentabilidade do projecto empresarial da oficina de reparação de carroçaria do futuro.


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SERVIÇO Alinhamento de direcções

“Economias” dispendiosas A operação de alinhamento de direcções consiste em conseguir uma geometria entre os eixos, fundamental para a estabilidade de qualquer veículo. Um alinhamento deficiente provoca um desgaste anormal e rápido dos pneus, podendo mesmo perturbar o comportamento em estrada e a segurança do veículo.

T

al como em muitos outros casos, no alinhamento de direcções o "crime" não compensa, seja para os automobilistas, seja para os profissionais que não estão habilitados a prestar um serviço fiável e de qualidade. Em primeiro lugar, porque o alinhamento é um dos parâmetros que mais influencia o comportamento do veículo em andamento (menos conforto, menos estabilidade e segurança). Em segundo lugar, porque um alinhamento de rodas mal efectuado acaba por não resolver os problemas básicos que resultam de um alinhamento deficiente, ou seja, maior consumo de combustível e maior desgaste de pneus e peças da suspensão e da direcção. Efectivamente, as prestações normais de um veículo só podem corresponder ao que se espera, quando os parâmetros originais são conservados, nos termos em que o construtor concebeu para um determinado modelo, com um peso e potência específicos. Acontece que, tanto a suspensão, como a direcção são sistemas com certa elasticidade e com um certo desgaste ao longo do tempo, alterando os valores originais do construtor, o que prejudica a eficiência global do veículo. Além disso, o estilo de condução, principalmente quando comporta exageros, as vias onde o carro circula e os diversos tipos de impactos que as rodas recebem, acabam por desafinar necessariamente a direcção. Assim sendo, desde há muito tempo que existe a actividade de alinhar direcções, a qual, como todas as outras actividades, foi sofrendo evoluções e aperfeiçoamentos, o mesmo sucedendo com os equipamentos, métodos e técnicas de alinhar rodas. A principal razão para realizar o alinhamento prende-se com o comportamento da viatura, facto que tem incidência negativa na segurança rodoviária e na a segurança dos seus próprios ocupantes. De facto, a estabilidade de um veículo com as

rodas desalinhadas fica comprometida, não apenas porque o controlo da direcção se torna mais aleatório, como porque a aderência dos pneus fica reduzida, especialmente ao curvar e durante as travagens. O custo de uma operação de alinhamento da direcção, compensa pois largamente a redução dos riscos obtida. Além disso, as economias realizadas no consumo de combustível, desgaste de pneus e avarias nas peças dos trens rolantes (rótulas, rolamentos, amortecedores, borrachas, etc.), pagam em poucos milhares de quilómetros a operação de alinhamento.

Qualquer equipamento de alinhamento de direcções tem por objectivo determinar os ângulos da geometria do chassis, comparando-os com os dados que existem na sua base de dados. Da divergência de dados, surge a necessidade de afinação/reparação.

Alinhar bem compensa Quando um carro chega ao ponto de "chiar" ao descrever uma curva a velocidades normais, pode inutilizar em menos de 5 mil km pneus que durariam seguramente mais de 40 mil. Em termos de consumo de combustível, poderá parecer insignificante, mas pode atingir até 1 litro aos 100 km, no caso de camiões ou autocarros. Num veículo ligeiro, o agravamento do consumo é proporcionalmente inferior, mas acaba por tornar-se um custo real, ao longo dos quilómetros em que o carro circula com a direcção desalinhada. No caso das outras peças avariadas, o custo pode revelar-se a médio prazo assustador, dependendo da marca e modelo do veículo. A consciência da importância destes custos tornou-se recentemente mais aguda, devido aos novos instrumentos de gestão de frotas, que permitem detectar somatórios de custos, anteriormente negligenciados. Quem beneficiou deste facto foi o condutor individual, que passou a ter referências concretas para aceitar o alinhamento da direcção como uma operação corrente e não excepcional. Na realidade, o alinhamento de direcção já é realizado habitualmente na sequência de reparações aos sistemas de suspensão e direcção, bem como durante a mudança de pneus. Nas revisões de rotina é também usual verificar o alinhamento e introduzir as correcções necessárias. No entanto, isto poderá não ser suficiente, porque o prazo dessas intervenções pode exceder largos períodos e grandes quilometragens, o que implica a possibilidade do condutor andar

com a direcção desalinhada mais do que seria prudente. A regra mais sensata para realizar a manutenção do alinhamento é a que preconiza uma verificação sempre que surgirem sintomas de anomalia e sempre que o carro tiver que ir à oficina, por qualquer outra razão. Os novos equipamentos e técnicas de alinhamento de direcções permitem operações rápidas e relativamente económicas, justificando a verificação regular do alinhamento. Entre os sintomas que podem indicar um alinhamento incorrecto, estão os seguintes: - Os pneus "chiam" facilmente nas curvas e nas travagens; - Desgaste excessivo e desigual dos pneus, podendo formar escamas; - O carro guina ao travar; - O carro descreve uma linha sinuosa, tanto em recta, como em curva, exigindo correcções de trajectória frequentes. O alinhamento correcto Muitas pessoas pensam que para se obter o alinhamento das rodas basta assegurar o paralelismo das rodas da frente, ou direccionais, mas está longe de ser assim. Primeiro, porque todas as quatro rodas têm influência no comportamento dinâmico da viatura, sendo imprescindível que o seu alinhamento corresponda aos valores de origem. Nos veículos com tracção integral, as rodas de trás têm valores angulares idênticos aos das rodas dianteiras (camber e divergência), excepto no que se refere ao ângulo de avanço (caster), que é exclusivo do trem direccional. Além disso, os ângulos


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Equipamentos de alinhamento de direcções Basicamente, existem neste momento três tipos de máquinas para alinhar direcções no mercado, sendo todos com processamento de dados incorporado (PC) e com sistemas de medição electrónicos: - Com sensores montados nas rodas e dados transmitidos por radiofrequência, infravermelhos, etc.; - De captação óptica, com espelhos ou placas de sinalização montados nas rodas; - De captação óptica total, ou " visão " directa.

O sistema de alinhamento de direcções Toucheless, lançado recentemente pela Beissbarth, possui um valor prático para a indústria de reparação, permitindo obter resultados mais rápidos, mais precisos e de uma forma mais simples. são muito variáveis, podendo o camber (ângulo do plano da roda, em relação ao plano vertical/longitudinal da viatura) ser positivo ou negativo, segundo os planos se aproximem na parte inferior ou superior das rodas do mesmo eixo. Por seu turno, o paralelismo puro das rodas não é capaz de acompanhar as deformações dinâmicas do chassis. Nos modelos de tracção posterior, o atrito das rodas com o solo, que aumenta ao travar, obriga as rodas a divergir, sendo necessário afinar a direcção em convergência (toe-in). Pelo contrário, nos modelos de tracção anterior, o binário da transmissão obriga as rodas a convergir, sendo necessário afiná-las em ângulo de divergência (toeout). No que se refere ao ângulo de avanço (ou caster), trata-se do ângulo que o plano do cavilhão da direcção forma com o plano vertical/transversal da viatura). Sem este ângulo, a roda tenderia a rodar em torno do seu eixo vertical, tornando a direcção instável e difícil de controlar. O ângulo de avanço permite que o condutor "sinta" a direcção e que o volante tenda a voltar à sua posição de equilíbrio, após as curvas. É o

conjunto de todos estes ângulos que garante às rodas a melhor posição em relação ao solo, permitindo que os pneus apresentem a melhor aderência, nas diversas situações de condução. Os valores especificados originalmente pelo construtor do veículo são indispensáveis para um correcto alinhamento das rodas. Nesse sentido, para realizar um alinhamento da direcção de qualidade é necessário um equipamento dotado de um base de dados bastante completa, relativamente ao parque circulante. Aproveitar a dinâmica do mercado Qualquer automobilista ou gestor de frotas bem informado está a par das vantagens que o correcto alinhamento da direcção apresenta, em termos de segurança de condução e economia de utilização da viatura. Nesse sentido, o mercado potencial de operações de alinhamento é cada vez mais vasto, alargando-se à medida que os condutores puderem comprovar essas mesmas vantagens e ampliarem os seus conhecimentos sobre o assunto. O sector de manutenção/reparação, no

Os novos equipamentos e técnicas de alinhamento de direcções permitem operações rápidas e relativamente económicas, justificando a verificação regular do alinhamento.

entanto, só poderá tirar perfeito partido das oportunidades de mercado, se estiverem equipados com máquinas actualizadas e forem capazes de assegurar um serviço de qualidade, ou seja, fiável, rigoroso, rápido e de custos atractivos. Uma atitude proactiva, no sentido de propor os serviços, explicando aos clientes as vantagens que daí poderão extrair, bem como um marketing de proximidade e transparência, são também trunfos que terão de ser jogados no momento certo. Uma máquina com 15 ou 20 anos é capaz de realizar um alinhamento tão bom como um equipamento recente, mas demora muito mais tempo a montar e a operar. Possivelmente, será necessário telefonar ao representante da marca para perguntar as especificações do alinhamento do carro, etc.. O tempo perdido e a margem de erro de todos esses procedimentos podem não ser suficientes para captar a confiança e atrair os clientes. Os equipamentos antigos, por outro lado, podem apresentar desgastes e deficiências estruturais, tornando o resultado do trabalho pouco fiável. Além disso, as reparações desses equipamentos resultam geralmente bastante dispendiosas, desaconselhando a sua realização. O reequipamento, para além da maior rapidez e produtividade das máquinas, contém informação técnica actualizada e arrasta a formação dos operadores, tornando-os mais aptos para a sua função. Neste momento, os veículos de topode-gama já apresentam dados técnicos sobre os parâmetros de alinhamento evolutivo, isto é, a modificação dos ângulos em função da utilização e da quilometragem, sendo indispensável que as máquinas tenham acesso a esses dados e às respectivas tecnologias.

Qualquer equipamento de alinhamento de direcções tem por objectivo determinar os ângulos da geometria do chassis, comparando-os com os dados que existem na sua base de dados. Da divergência de dados, surge a necessidade de afinação/reparação, sendo que a maioria dos equipamentos mais avançados realiza o diagnóstico das anomalias e preconiza o tipo de solução, bastando ao operador seguir as instruções de alinhamento. Toda essa informação existe no software da máquina e está em actualização permanente, via Internet. Há equipamentos que são capazes de efectuar as medições com o carro no chão ou elevado, enquanto que outros só o conseguem fazer numa das posições. Uns podem deslocar-se para fora das oficinas e outros não. Por outro lado, a montagem de acessórios pode ser mais ou menos rápida e/ou fiável, implicando ritmos de trabalho e resultados diferenciados. Em termos de qualidade de equipamentos, também existe uma certa variedade, o mesmo sucedendo com os preços. O empresário de reparação responsável terá que estudar as diversas opções existentes, escolhendo as empresas e as marcas que inspirem mais confiança e que tenham créditos formados no mercado. Um equipamento oficinal não é um brinquedo descartável, implicando um estudo prévio de viabilidade, plano de financiamento com rentabilidade assegurada, formação técnico/profissional dos operadores, instalação tecnicamente correcta, assistência técnica permanente e garantias formais. De salientar, que o alinhamento de veículos pesados requer equipamento específico, sem o que apenas será possível alinhar as rodas dianteiras, o que não respeita as normas das ITV e as especificações dos construtores, nem a segurança e a rentabilidade ideal dos veículos. Por seu turno, o alinhamento da direcção correcto só pode ser realizado em veículos com condições técnicas normais. Casquilhos, rótulas e rolamentos com folgas, suspensões com folgas e empenadas, cubos de roda gastos ou empenados, jantes deformadas, etc. não garantem nenhum resultado válido, implicando a prévia reparação dos componentes e dos sistemas deteriorados. As oficinas de reparação automóvel existem para isso mesmo.

Para se realizar um alinhamento da direcção de qualidade, é necessário um equipamento dotado de uma base de dados bastante completa, relativamente ao parque circulante.


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SERVIÇO Ar comprimido

Energia polivalente As oficinas de carroçaria/pintura não podem prescindir de uma rede de ar comprimido, com linhas e terminais em cada posto de trabalho e onde quer que seja necessário.

O

ar comprimido é obtido através de um compressor, geralmente de accionamento eléctrico, embora também haja compressores accionados por motores térmicos. A vantagem da tracção eléctrica é o menor ruído e fiabilidade dos motores eléctricos. Quanto aos compressores em si, consistem em sistemas volumétricos de bombagem de ar, por êmbolos ou por parafusos, embora estes últimos estejam em vantagem, devido à sua maior eficiência (caudal) e fiabilidade. Junto ao compressor existe uma botija metálica de armazenamento de ar comprimido, cuja capacidade depende das necessidades de consumo da oficina. Apesar das suas vantagens, os sistemas de ar comprimido necessitam de uma instalação criteriosa e de cuidados de manutenção e segurança permanentes. Efectivamente, o ar aspirado pelo compressor, o qual retém as partículas mais grosseiras, está envolvido em vários tipos de poluição e contém humidade, a qual, depois de comprimido o ar, se transforma em água. Para eliminar a água, o próprio depósito tem um sistema de filtros de desidratação e purga, para além dos tubos metálicos de transporte do ar comprimido terem que ser instalados com uma determinada inclinação, para assegurar a sua drenagem. Além disso, em cada posto de fornecimento de ar comprimido têm que existir determinados equipamentos de controlo e regulação, cujo funcionamento combinado assegura a natureza do ar que se pretende utilizar. Os principais elementos de controlo do ar comprimido são os seguintes:

pressão, de acordo com os tipos de ferramentas utilizados e tarefas a realizar; - Lubrificador - Adiciona uma certa quantidade de óleo ao ar, para proporcionar a lubrificação aos equipamentos que dela necessitem; - Terminais de ligação - Em princípio terá de haver uma saída de ar seco e filtrado e outra de ar lubrificado; para proporcionar simplesmente um jacto de ar comprimido, poderá haver uma terceira saída, antes do filtro e do lubrificador.

- Válvula de segurança - No caso de haver fugas acidentais ou de ser necessário trocar de ferramentas pneumáticas, é imperativo interromper o fluxo de ar; - Filtro purificador - Permite eliminar as patículas líquidas e reter as sólidas; o tipo de filtro depende da utilização final do ar; - Regulador de pressão - Está equipado com um manómetro e permite regular a

VANTAGENS DO AR COMPRIMIDO Dentre as vantagens do ar comprimido, podemos referir as seguintes: - Pode ser armazenado, colmatando falhas eventuais de energia eléctrica; - Velocidade de propagação elevada (1 m/s); - Não é explosivo, nem inflamável; - Não altera as suas prestações com mudanças de temperatura; - É uma energia limpa; - Indispensável para a projecção de tintas e outros produtos; - Permite accionar diversos equipamentos, cuja mecânica mais simples garante maior fiabilidade e longevidade; - Pode ser utilizado com segurança em locais húmidos ou com água; - O jacto de ar comprimido pode ser usado para limpeza, arrefecimento e secagem de peças; - Custo moderado.

Ferramentas pneumáticas Como já foi referido, as ferramentas pneumáticas possuem mecanismos simples e fiáveis, quase sem manutenção. Em geral, são motores rotativos ou lineares, movidos pela pressão do ar comprimido. Os equipamentos pneumáticos, para funcionarem convenientemente, exigem ar filtrado, desumidificado e lubrificado, debitado à pressão recomendada pelo respectivo fabricante. A alimentação das ferramentas é proporcionada por mangueiras flexíveis (borracha, plástico, PVC, PUR, etc.). Essas mangueiras podem ser intermutáveis ou fixas, com ou sem enrolador automático. Algumas são fornecidas com o formato em espiral, o qual permite a extensão, contraindo-se no estado de repouso. As mangueiras são ligadas aos terminais das linhas de ar comprimido através de uniões metálicas macho/fêmea, de encaixe/desencaixe rápido e fácil. A própria pressão do ar fecha as uniões e torna-as estanques, estando também concebidas para não baixar a pressão e permitir o livre fluxo do ar comprimido. Embora a manipulação e utilização das ferramentas pneumáticas seja simples, é sempre necessário seguir as recomendações do fabricante e tomar as seguintes precauções: - Utilizar sempre uniões automáticas com as medidas recomendadas para cada ferramenta; não usar a mesma mangueira para ar seco e para ar lubrificado; - Utilizar sempre a pressão de serviço recomendada (tolerância = 10%); - Se a ferramenta necessitar de ar lubrificado, deve ser ligada a uma saída com lubrificador, regulado para um débito de duas gotas de óleo por minuto; no caso de não existir ar lubrificado, o operador da ferramenta deve adicionar a intervalos regulares algumas gotas de óleo na entrada de ar do aparelho e nas suas peças móveis (veio, articulações, etc.); - Se a rede de ar comprimido não tiver purga automática, é necessário eliminar a água dos filtros e do compressor todos os dias; - Para conseguir o melhor rendimento das ferramentas, utilizar uniões com diâmetro de 10-12 mm; - Limpar regularmente o pó e a sujidade acumulados nas peças móveis das ferramentas.


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SERVIÇO Filtros de carvão activo Um dos factores críticos na pintura automóvel com tintas de base água é a purificação do ar. Para um resultado de pintura de primeira qualidade, os vestígios de óleo, mesmo em quantidades pequenas, são uma fonte definitiva de defeitos. Na maior parte dos casos, eles provocam crateras extremamente finas, parecendo crateras de silicone, tornando-se assim, inevitavelmente, um critério para reclamação. Isto não se refere unicamente à aplicação de tintas convencionais à base de solventes, mas sobretudo, também tintas à base de água. Hoje, os sistemas de filtragem de vários níveis fazem parte dos equipamentos standard de uma oficina qualificada de pintura. Eles separam a poluição do ar exigido até ao grau de filtragem de menos de 0,01 micron. Os limites de tais sistemas são alcançados quando o fluxo de ar leva vapores de óleo extremamente finos, que apenas se podem reconhecer, muitas vezes, quando aspirados pelo nariz. Estes ínfimos vestígios de óleo podem provocar defeitos. Neste caso, unicamente a utilização de um filtro de carvão activo ajudará, pois consegue eliminar totalmente, todo o tipo de vestígios de óleo do ar. Nos filtros de carvão activo existe uma banda indicadora, protegida por detrás de um pequeno vidro, que mostra continuamente o grau da performance e da duração do carvão activo alterando a sua cor. Isto facilita a manutenção, cria segurança e acaba com as dúvidas sobre o momento de substituir o filtro. Por isso, um baixo esforço de investimento garantirá um ar

absolutamente isento de óleo, um trabalho sem problemas e resultados de uma qualidade continuamente elevada. Procedimentos de segurança A directiva europeia que define os requisitos de segurança para maquinaria é a 98/37/EC, à qual todos os fabricantes e distribuidores de equipamentos se reportam. De qualquer modo, existem riscos que podem ser evitados, se forem seguidas as seguintes recomendações: - A manutenção das redes de ar comprimido exige cuidados mínimos; mesmo

assim, é conveniente controlar o nível de pressão do ar, verificar o nível do óleo do compressor e evitar a acumulação de água, efectuando regularmente a purga do sistema; - Um jacto de ar comprimido pode causar lesões graves nas partes sensíveis do corpo (olhos, ouvidos, face, etc.), sendo absolutamente desaconselhável dirigir um jacto de ar comprimido em direcção às pessoas; - Desligar imperativamente a válvula de segurança, sempre que se forem ligar mangueiras e máquinas pneumáticas;

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antes de ligar as ferramentas, é também conveniente esvaziar o ar das mangueiras e utilizar óculos de segurança; - Manter o nível de óleo dos lubrificadores, utilizando as especificações dos fabricantes das máquinas, para o lubrificante; - As ferramentas de corte (serras, fresadoras, furadoras, etc.) devem possuir dois comandos interdependentes, a fim de evitar que se ponham em funcionamento acidentalmente; - Verificar regularmente as mangueiras e as suas conexões, substituindo as que apresentarem deficiências; nunca fazer emendas nas mangueiras; - Os profissionais devem usar sempre o equipamentos apropriados para cada operação e seguir as recomendações inscritas nas máquinas; - Quando uma mangueira se solta acidentalmente, sofre o efeito de chicote, de consequências imprevisíveis; para evitar esse risco, muitos fabricantes de máquinas pneumáticas recomendam que a sua ligação à mangueira principal seja efectuada através de um pequeno tubo de auxiliar de 50-60 cm; - Os fabricantes e fornecedores de ferramentas pneumáticas devem organizar acções de formação e fornecer toda a documentação necessária para que as máquinas sejam manipuladas com toda a segurança, pelos seus utilizadores; esta obrigação, contudo, não priva os utilizadores da necessidade de manterem a margem de segurança indispensável no seu trabalho, especialmente nas operações que envolvem riscos suplementares. PUB


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SERVIÇO Equipamento pessoal do chapeiro

Tudo à

mão

Numa oficina de carroçaria actualizada, a gama de serviços realizada pelo chapeiro, ou bate-chapa, são múltiplos e variados, começando pela desmontagem/montagem de acessórios e peças, conformação de chapas, substituição de peças soldadas, conformação de peças estruturais, etc.

A

fim de poder realizar todas estas tarefas, com a qualidade exigível e dentro dos tempos de trabalho tabelados, é indispensável que o profissional de chapeiro tenha junto de si, ou no seu posto de trabalho, todo um conjunto de equipamentos, ferramentas e utensílios adequados a garantir a maior produtividade. Longe vão os tempos em que as ferramentas eram de todos e de ninguém, "desapareciam", não se sabia onde estavam, nem como estavam, etc. Tudo isso representava perdas irreparáveis para a oficina e para os clientes. A frequência de utilização e a necessidade de dispor a cada momento da melhor ferramenta, no melhor estado possível, exige que a cada profissional seja atribuído um conjunto completo de meios de trabalho indispensáveis para o seu cabal desempenho e pelos quais passa a ser responsável e principal interessado. Ferramentas manuais Sendo indiscutível o valor da mecanização, as ferramentas manuais continuam a ter um papel insubstituível em muitas tarefas e operações, constituindo a base de trabalho de qualquer profissional de chapeiro. Existem, pelo menos, cinco grupos de ferramentas e utensílios manuais que devem acompanhar sempre o profissional: - Desmontagem/montagem de acessórios e guarnições - A grande variedade de elementos de fixação actualmente existente, exige o contributo de diversos jogos de chaves e chaves de parafusos, adaptados a cada tipo de fixação específico; - Bate-chapa - Para endireitar chapas são necessárias ferramentas de percussão

diversificadas: martelos para bater e de acabamento, massos de madeira, plástico ou borracha, limas de alisamento, para além dos utensílios passivos, ou seja, bigornas, tacos, pranchas e alavancas; quanto maior for a variedade de utensílios e ferramentas, maior será a facilidade e a rapidez de adaptação a cada caso específico de trabalho; - Operações de corte - Para cortar chapa a frio usa-se geralmente um cinzel ou uma tesoura de chapeiro; para os outros materiais é conveniente ter à mão um cortaarames (ou alicate), tesoura e faca; - Fixação de peças - Para manter as peças seguras, antes de efectuar a soldadura, são necessários grampos autoblocantes de diversas formas e tamanhos, facilmente adaptáveis a qualquer tipo de peça; - Marcar e riscar - Pontos onde furar e linhas de corte têm que ser marcados, utilizando-se marcadores e feltro, giz e ponteiros de aço. Ferramentas eléctricas e pneumáticas As ferramentas mecanizadas aumentam a produtividade e rapidez do trabalho, reduzem a fadiga do profissional e atenuam os danos causados na carroçaria, uma vez que são mais controláveis, melhorando a qualidade da reparação. As ferramentas deste tipo mais utilizadas são as seguintes: - Serra de recortar - Permite efectuar cortes limpos e precisos em chapas, plásticos, madeira e outros materiais; é utilizada principalmente nos cortes de precisão em peças de chapa parcialmente inutilizadas; - Despontadora - É uma máquina de corte (broca ou fresa) especialmente concebida

para separar chapas soldadas por pontos, possuindo um sistema de regulação da profundidade de corte, o qual permite a separação rápida das uniões, sem danificar as chapas que ficam na carroçaria e vão servir de apoio às peças novas; - Berbequim - É uma das ferramentas mais úteis, podendo efectuar as mais diversas operações, em diferentes materiais, bastando apenas substituir o acessório apropriado, como segue: - Brocas - Furar os mais diversos materiais e eliminar pontos de soldadura; - Discos de nylon - Lixar e eliminar tintas, ferrugem, soldas, etc.;

- Discos de aço entrançado - Eliminar revestimentos anti-gravilha, protecções de chassis, massas e vedantes; - Discos de vinil - Eliminar colas de fixação de perfis e molduras decorativas; - Rebarbadora angular - É a ferramenta indicada para os trabalhos em que se necessita de grande poder de abrasão, utilizandos discos abrasivos P36 ou P50 (regularização de cordões de soldadura, eliminação de tintas e ferrugem, etc.); - Lixadora orbital (excêntrico-rotativa) Indicada para acabamentos de aplicações de solda de estanho/chumbo, devido à perfeição de trabalho.


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SERVIÇO Armários e carros de ferramentas Não adianta ter todas as ferramentas e utensílios pessoais se estiverem desorganizadas e não se souber onde estão. Armários ou bancadas com arrumos permitem que as ferramentas e equipamentos estejam arrumados e agrupados de uma forma lógica e intuitiva, evitando perdas de tempo desnecessárias e enervantes para o próprio profissional. Devido à sua mobilidade, os carros de ferramentas – que são de facto, armários com rodas constituem a solução mais inteligente, pois permitem ter sempre à mão tudo o que é necessário para efectuar um determinado trabalho. Por outro lado, os armários também servem para guardar todos os equipamentos de segurança e higiene que o profissional responsável não dispensa. Os principais elementos a ter em referência são os seguintes: - Luvas de segurança - Fabricadas em materiais resistentes (kevlar, fibra de vidro ou couro), estas luvas protegem as mãos durante as operações de maior risco (soldadura, cortes, pancadas, etc.); - Luvas de protecção - Indicadas para proteger as mãos de produtos químicos, são fabricadas em nylon, latex, borracha ou plástico; também existem cremes de protecção com a mesma função, excluindo os casos em que se trabalhe com líquidos; - Máscaras - Destinam-se a evitar inalação de poeiras, partículas, fumos e gases tóxicos, durante os trabalhos de lixagem, soldadura, manipulação de produtos químicos, etc.; para cada operação é necessária uma máscara específica;

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- Óculos e protecções faciais - Indispensáveis para a protecção dos olhos de chispas, partículas e líquidos perigosos; - Protectores auditivos - Destinam-se a reduzir as frequências sonoras habitualmente elevadas nas oficinas de carroçaria, especialmente em certas operações; existem tampões endoauriculares, reutilizáveis ou descartáveis, bem como protectores externos das orelhas, fixados com uma mola que passa sobre a cabeça; - Protecção de soldadura - As operações de soldadura envolvem riscos de queimaduras e exposição a radiações ultravioleta, emitidas pelo arco eléctrico; para evitar esses riscos existem protecções para o rosto, incluindo capacetes, com um filtro de radiações especial; por outro lado, o corpo deve estar protegido por um fato completo, bem como luvas, manguitos, avental e polainas de couro; - Botas de segurança - Ao manipular peças e equipamentos pesados é indispensável utilizar calçado equipado com ponteiras de aço ou plástico resistente, a fim de evitar cortes e outras lesões nos pés. Para além de todos estes equipamentos de protecção, o profissional de bate-chapa deve saber resguardar-se do perigo, utilizando o bom senso. Outro factor que ajuda a evitar situações de risco é o completo conhecimento dos equipamentos e ferramentas que se utilizam nos trabalhos, consultando as instruções de utilização e outros elementos informativos. Só a utilização de alguma ferramenta que não se conhece é um factor de risco por si. PUB


NOTICIAS Pneus

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Jornal das Oficinas Dezembro 2006

Breves MICHELIN

LANÇA O PNEU X

COACH

Trata-se do primeiro pneu especificamente desenvolvido para autocarros interurbanos, tendo a referência X COACH 295/80 R 22.5 XD. Destinado a ser aplicado nos eixos motrizes, o X COACH garante as seguintes vantagens: Quilometragem 20% superior; Melhora 15% a aderência em neve e gelo; Melhora 10% a aderência em piso molhado. Graças à tecnologia Remix da Michelin, que permite renovar os flancos, os pneus X Coach podem ser recauchutados e reesculturados. Até ao final do 1º semestre de 2007, a Michelin lançará também no mercado o pneu X Coach 295/80 R 22.5 XZ, destinado ao eixo direccional dos autocarros de longo curso.

PNEUS

Bridgestone dá as boas-vindas às novas equipas de F1 A Bridgestone Motorsport confirmou os contratos de fornecimento de pneus Bridgestone Potenza Formula One com as equipas Renault F1 Team, Team McLaren Mercedes, Honda Racing F1 Team, BMW Sauber F1 Team, Red Bull Racing e Scuderia Toro Rosso. Após seis anos de fornecimento concorrencial de pneus, o Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1 apresta-se para entrar numa nova era, com a Bridgestone a deter o estatuto de fornecedor único de pneus para a fórmula 1, entre 2007 e 2010. Estas novas equipas vêm, deste modo, juntar-se às actuais cinco formações que já dispunham de pneus Bridgestone: Scuderia Ferrari Marlboro, Panasonic Toyota Racing, WilliamsF1 Team, Spyker MF1 Team e Super Aguri F1 Team. A Bridgestone comemora actualmente o seu décimo ano de fornecedor de pneus às equipas que participam no Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1. Ao longo deste período, os pneus Bridgestone Potenza Formula One alcançaram 104 vitórias, 7 títulos mundiais de Construtores e 7 títulos mundiais de Pilotos.

HANKOOK

Novos pneus Michelin de Inverno

RENOVA PÁGINA WEB A marca de pneus Hankook acaba de renovar a sua página na Internet, para dar uma nova imagem da empresa. Os clientes e potenciais interessados poderão a partir de agora consultar diversos temas do novo site, incluindo: "Sobre Hankook” (informações sobre a empresa e as suas actividades comerciais), "Produtos" (Catálogo), "Centro de Imprensa" (notícias sobre a empresa), "Desportos Motorizados" (sobre de eventos patrocinados pela marca), "Atenção ao Cliente" e "Procurar Comerciantes" entre outros.

1º REVENDEDOR ESPECIALIZADO

BF GOODRICH O primeiro estabelecimento da Europa especializado na marca BF Goodrich e inteiramente identificado com a imagem da marca, que agora integra o grupo Michelin, foi inaugurado na localidade espanhola de Onteniente (Valência), denominando-se Neumáticos Borredá. A nova área de serviço consagrada a pneus está implantada numa superfície total de 1.000 m2, possuindo cinco boxes para montagem de pneus, alinhamento de direcções e mecânica. O complexo engloba ainda uma zona de lavagem de veículos, uma loja de acessórios e um posto de montagem de auto-rádios e outros acessórios, empregando um total de 11 profissionais.

A aposta da Michelin nos chamados pneus de Inverno assenta em dois tipos de vantagens para os utilizadores: comodidade e segurança. No primeiro capítulo, avulta o facto destes pneus não necessitarem de correntes ou outros acessórios para circular na neve, devido ao seu desenho e às características da composição da borracha, mais flexível e resistente a baixas temperaturas, sendo mais polivalentes. No capítulo da segurança, está o facto das prestações destes pneus serem muito superiores aos pneus de estrada, mesmo equipados com acessórios para a neve. Os condutores portugueses ainda não aderiram totalmente aos pneus de Inverno, apesar das condições climatéricas nalgumas zonas do país terem vindo a agravar-se, com fortes chuvadas, gelo e alguma neve nas zonas mais altas. A oferta da Michelin neste segmento fica agora completada com as séries Pilot Alpin (viaturas de turismo), Latitude Alpin HP (veículos todo-o-terreno) e Agilis Snow Ice (comerciais ligeiros).

Continental Mabor lidera sector de Borrachas De acordo com o estudo realizado pelo Diário Económico e publicado na Revista “As 1000 maiores empresas”, a Continental Mabor lidera o sector de Borrachas e Materiais Plásticos nacional, com 1.500 empregados e um volume de negócios perto dos 374 milhões de euros, masi 6,8% que os 350 milhões obtidos em 2004. A fábrica portuguesa, parte integrante do grupo alemão Continental Mabor – braço da multinacional alemã Continental AG, obteve um resultado líquido de cerca de 75,5 milhões de euros em 2005.

NOVO PNEU

PIRELLI 4x4 SCORPION ATR Foi apresentado em meados de Outubro, tanto a clientes como à imprensa, o novo pneu Scorpion ATR (Another Tyre Revolution), ao qual o eficiente marketing da marca Pirelli atribui excelentes valores de silêncio em estrada asfaltada e aptidões para rodar a alta velocidade. Segundo a marca, o novo pneu apresenta um nível superior de performances, proporcionando uma condução de qualidade e uma longa quilometragem, sendo a resposta da Pirelli ao aumento de vendas de SUV e pickup na Europa.

A fábrica de Lousado tem os melhores indicadores de produção do grupo, fazendo pneus topo de gama para marcas como Audi, BMW ou Porsche. Actualmente atinge um volume de produção de 43.800 pneus / dia. Entre as melhorias introduzidas, destaca-se a aposta no aumento das qualificações académicas dos funcionários. Quando em 1990, a Continental comprou a Mabor, 25% dos seus 1.000 trabalhadores eram analfabetos. Actualmente, cerca de 75% dos 1.500 funcionários têm, pelo menos, a escolaridade obrigatória.

Pneu de competição Trial

BFGoodrich Denominado Krawler T/A KX, o novo pneu está apto a corresponder às solicitações mais duras do trial de competição e das actividades de off road mais exigentes. A borracha é de alta resistência e a escultura do piso bastante profunda e aberta. A carcassa de quatro telas foi concebida especificamente para a competição, possuindo tacos maciços nos flancos e nos espaldares, para além de perfil protector de jante. O pneu, que não está homologado para circular na estrada, foi apresentado em Jerez de la Frontera, tendo marcado presença Luís Ramos, responsável da BFGoodrich Espanha e Portugal. Apresentando um poder de tracção excepcional na rocha, lama e terra solta, o novo pneu pode ser reesculturado de forma personalizada, para se adaptar às características de cada prova.


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