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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
O
Reforma
da tributação automóvel
No dia 15 de Fevereiro o Governo aprovou a Proposta de Lei que procede à reforma global da tributação automóvel, designadamente, o Código do Imposto sobre Veículos e o Código do Imposto Único de Circulação, sendo abolidos, em simultâneo, o imposto automóvel, o imposto municipal sobre veículos, o imposto de circulação e o imposto de camionagem.
Sumário Página 04 Gestão de clientes
Página 26 Oficina do mês: Moticristo
Página 43 Certificação de Qualidade das oficinas de repintura
Página 46 Legislação sobre emissões VOC
Página 50 Massas de enchimento e aparelhos
Página 52 Correias de transmissão de potência
Página 58 Imobilizador com transponder
Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 17 Março 2007
ESP em crescimento
Evolução previsível
s sistemas de controlo electrónico de estabilidade (ESP) impedem o carro de iniciar inflexões perigosas de trajectória, não programadas pelo condutor, sendo um factor de segurança activa cada vez mais reconhecido, no plano mundial. De acordo com a Bosch, o fabricante que lançou o conceito no mercado, a percentagem de carros novos registados, já equipados com sistemas ESP, na Europa, atingiu pela primeira vez os 42% em 2006, ou seja, mais 6% do que no ano anterior. Na Alemanha, a subida foi ainda mais espectacular, tendo passado de 72% (2005), para 75%, o que quer dizer que nesse país três em cada quatro carros novos estão equipados com ESP. Embora somente uma pequena parte dos condutores escolha o sistema de controlo de estabilidade como equipamento opcional, ao comprar um carro novo, cada vez mais modelos trazem de origem esse dispositivo de segurança, o que explica a tendência. Mais importante, ainda, é o facto do ESP aparecer em maior número nas gamas médias e compactas, onde a incidência dos jovens condutores é superior. Isto previne a sinistralidade rodoviária, por um lado, habituando os condutores mais novos a confiar num sistema que os protege efectivamente, por outro lado, o que formará novas gerações de condutores mais seguros. Outro sinal positivo é a crescente preocupação da indústria seguradora relativamente aos sistemas de segurança, especialmente na Alemanha, Suécia e Reino Unido, não tardando a que surjam medidas de
Especialistas em Vidro Automóvel
“Melhor Mecânico 2007”
discriminação positiva, para os carros equipados com ESP. Nos EUA, por seu turno, as coisas avançam ainda mais rapidamente, tendo sido proposto pela NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) a obrigatoriedade de todos os veículos novos estarem equipados com ESP de origem. Uma das formas de tornar o sistema de controlo de estabilidade mais popular, sem recorrer à desagradável e ineficaz obrigatoriedade legal (que não prevê soluções para o parque já em circulação), seriam os incentivos de natureza pecuniária, quer nas taxas de seguros obrigatórios, quer nos impostos incidentes no automóvel, quer ainda e também nas taxas de portagem rodoviária. Esses incentivos seriam um argumento irrecusável para a maioria dos automobilistas, bem como uma grande economia para o estado, em termos financeiros e em termos humanos. PUB
O Jornal das Oficinas, em colaboração com a ATEC – Academia de Formação e a Dual, vai realizar um evento denominado “Melhor Mecânico 2007”. Este evento decorrerá nos dias 9, 10 e 11 de Maio de 2007 nas instalações da ATEC em Palmela, onde estarão presentes os melhores formandos dos diversos centros de formação automóvel, para além de vários convidados e representantes do tecido empresarial e industrial.
Carros pequenos
avançam no mercado
Segundo um estudo da consultora Roland Berger, a procura de automóveis pequenos, com preços entre € 3.500 e os € 10.000, irá crescer acima da média. Dentro de cinco anos, está prevista uma produção de cerca de 18 milhões de veículos deste tipo. Na Europa, o aumento da procura poderá rondar os 4%, mas duplicará nos mercados emergentes (+ 8%), devido à subida do poder de compra na China, Índia e Brasil. Segundo esta consultora, os principais fabricantes estão a pensar lançar brevemente modelos com estas características, nos principais mercados asiáticos e do Leste Europeu.
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DUAS EQUIPAS, O ME
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UM MUNDO DE PEÇA
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MERCADO
Editorial
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Gestão de clientes, na gestão de custos
Custos e rentabilidade A redução dos custos tem impacto directo na formação dos preços e na rentabilidade do negócio, permitindo preços competitivos, sem afectar a rentabilidade. Mas para poder efectuar uma gestão de clientes criteriosa, a oficina tem que reunir os requisitos mínimos de capacidade e idoneidade, oferecendo serviços válidos e competitivos.
Qualidade é a única via
qualidade é, cada vez mais, um factor fundamental da competitividade das empresas. Os mercados onde as nossas empresas participam e se afirmam são cada vez mais mercados com consumidores sofisticados e exigentes, que sabem avaliar um produto e utilizam as suas experiências de consumo. Os actuais consumidores de veículos automóveis exigem qualidade e a capacidade de vender passa, pois, por responder a esta solicitação, produzindo com qualidade produtos de qualidade. Há que satisfazer as expectativas do cliente final em matéria de qualidade e actuar em função dos padrões de qualidade internacionalmente aceites, o que implica fazer da qualidade um verdadeiro negócio enquanto exigência concorrencial e competitiva. Nesse sentido, a qualidade como forma de gerar ganhos de produtividade, rentabilidade e competitividade deve ser um objectivo prioritário para as empresas e para as organizações em geral. A gestão pela qualidade é um factor-chave para o êxito empresarial, permitindo estabelecer uma correlação entre a fidelização do cliente e a avaliação do seu grau de satisfação. Por outro lado, se a qualidade é definida pelo cliente que pretende produtos e serviços adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas, ela tem que ver com a melhoria do serviço prestado, com a eficiência no desenvolvimento da actividade, com a racionalização dos circuitos de informação e com a capacidade de cumprimento rigoroso dos prazos. A diferenciação hoje, passa pela integração da qualidade em todos os domínios das empresas e em áreas onde até aí a qualidade não estava presente. E para isso é preciso inovação e imaginação na forma de pensar a qualidade. É preciso reinventar a qualidade ao nível da procura pela empresa de: recursos humanos de qualidade, um marketing de qualidade, um relacionamento com o ambiente de qualidade e uma gestão de informação com qualidade. O sucesso passa por descobrir o que, para cada empresa, significa qualidade em cada um destes domínios. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
Uma publicação da AP Comunicação
A
s leis do mercado não deixam qualquer margem para dúvidas, porque radicam na forma de estar e de actuar da natureza humana. Qualquer pessoa normal comprará o mesmo produto, pelo menor preço, da mesma forma que pretenderá um produto melhor, pelo mesmo preço, ou até aceitará um produto de menor qualidade, se o preço for realmente aliciante. Os operadores do mercado sabem isto perfeitamente, o que obriga, em todos os sectores de actividade e em todas as partes do mundo, a reduzir os custos e a aumentar a qualidade, para atrair clientes e neutralizar a concorrência. Por outro lado, a qualidade permite obter resultados fiáveis, o que eleva a produtividade e constitui um valor acrescentado para o cliente, criando novas oportunidades de negócio, com mais rentabilidade. O bom empresário da actualidade é o que consegue fazer dinheiro para si e para os seus clientes, tornando a sua empresa atraente para os consumidores. Um dos factores que contribui fortemente para a redução dos custos é segmentação do mercado, ou seja, a especialização, que está a ser praticada pelos agentes da
nova distribuição (serviços rápidos, serviços eléctricos, pneus, etc.), pois incide em operações específicas, com stocks reduzidos, grande produtividade e rapidez de execução, etc. As oficinas multimarca tradicionais enfrentam as dificuldades suplementares de lidarem com todo o tipo de carros, todo o tipo de reparações e todo o tipo de clientes, o que exige cuidados muito especiais no controlo dos custos e uma gestão cautelosa dos clientes. Para efectuar uma correcta gestão de clientes, é necessário assegurar os seguintes elementos: - Análise regular e constante dos custos, verificando a conformidade das facturas em relação às ordens de reparação/orçamentos, assim como a taxa de cobertura despesas/facturação. - Aferição permanente dos preços, não só em relação aos custos da empresa, mas também em confronto com outros preços do mercado, seja nos serviços de mão-deobra à hora, seja nos serviços de preço fixo. - Poder de compra do cliente.
Estrutura de custos Alguns empresários fazem a gestão da sua oficina como se fosse um negócio de bebidas e de tabaco, onde os custos são fixos. Acontece que os custos dos serviços que as oficinas prestam aos seus clientes variam consideravelmente de cliente para cliente, sem que isso seja reflectido no preço facturado. De certo modo, isso gera uma injustiça em relação aos clientes que geram custos reduzidos e aos que geram custos mais avultados. Nesta situação, ou a oficina absorve as disparidades de custos, sacrificando a sua margem, ou acaba por discriminar negativamente a sua clientela, facturando preços melhores aos piores clientes e preços piores aos melhores clientes, o que poderá gerar insatisfação entre alguns. Eis algumas situações que permitem visualizar os custos relativos dos diversos clientes: 1. - No atendimento e na sequente negociação, o tempo e meios que a oficina investe podem ser radicalmente diferentes. Alguns clientes exigem um orçamento gratuito por escrito, mas pretendem somente compará-lo com outras propostas, entregando a repara-
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Te le f: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
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MERCADO ção a outro operador. Outros pretendem apenas saber qual a anomalia que o veículo tem (diagnóstico), acabando por realizar a reparação/substituição eles próprios ou por entregá-la a outra oficina. Nestes casos a oficina foi utilizada pelo cliente, tendo que suportar custos sem retribuição. Claro que os orçamentos e diagnósticos gratuitos podem e devem ser utilizados como marketing, desde que seja para atrair e fidelizar clientes. São duas situações completamente diferentes uma da outra, uma vez que a segunda gera rentabilidade para a oficina. 2. - Os custos de reparação dependem dos materiais e ferramentas utilizadas na reparação e da eficiência com que é efectuada. Até aqui, o cliente não tem qualquer influência nos custos, sendo os custos previamente calculados no orçamento ou ordem de reparação. O problema pode surgir se o cliente quiser que a reparação seja feita à sua maneira, se trouxer peças para montar, se interromper a reparação, etc. 3. - Os custos de distribuição estão relacionados com a entrega ou recolha do carro a partir de casa/escritório do cliente, carro de substituição, etc. No caso de um bom cliente, habitual e frequente, a oficina pode querer assumir este custo, para fidelizar o cliente, mas noutras situações, deve sempre repercutir os custos na facturação. 4. - Os custos de serviço após-venda relacionam-se com queixas e reclamações, fundamentadas ou não, dúvidas, esclarecimentos, etc. Outros custos são os atrasos no pagamento, dificuldades de cobrança, etc. Por todas estas razões, a rentabilidade dos negócios que a oficina realiza com cada cliente é muito variável, impondo uma análise e classificação da clientela, segundo as diversas tipologias e os dois parâmetros fundamentais: preço líquido facturado e custos de serviço (Fig. 1).
Gestão de clientes Para poder efectuar uma gestão de clientes criteriosa, que poderá implicar uma certa selecção, a oficina tem que reunir os requisitos mínimos de capacidade e idoneidade, oferecendo serviços válidos e competitivos. Nos casos em que o reparador está disposto a atender seja quem for e sejam quais forem as suas condições, a ideia da gestão de clientes não tem utilidade e nem sequer faz sentido. Seja como for, para se compreender plenamente a Matriz reproduzida na fig. 1, é necessário caracterizar cada um dos tipos nela inscritos. • Cliente funcional - Este cliente entende e aceita o posicionamento das duas partes e está disposto a pagar o que for necessário, desde que veja satisfeitos os seus requisitos e critérios, em termos de qualidade global e garantias. Em Portugal, este é o cliente ideal; em países ideais, este é o cliente normal. • Cliente ocasional - Este cliente é basi-
FIG. 1 - MATRIZ DE CLASSIFICAÇÃO DE CLIENTES
Fonte: Serca
A rentabilidade dos negócios que a oficina realiza com cada cliente é muito variável, impondo uma análise e classificação da clientela, segundo as diversas tipologias e os dois parâmetros fundamentais: preço líquido facturado e custos de serviço.
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camente oportunista e manifesta clara repulsa pelos preços elevados, preterindo a qualidade de peças, métodos e serviço, a troco de preços mais baixos. • Cliente Passivo - Os clientes passivos não valorizam grandemente a qualidade e o serviço, estando dispostos a pagar preços equilibrados, com uma boa relação custos/benefícios. São geralmente bons clientes e rentáveis, porque valorizam a relação de confiança e proximidade com o reparador, não se arriscando a mudar de oficina. • Cliente agressivo - É o protótipo de consumidor constestatário, "fabricado" pela sociedade consumista em que vivemos. Pretende a melhor qualidade e serviço a preços irrealistas, estando sempre disposto a entrar em promoções e em campanhas de descontos. Consciente de que o seu consumo é importante para a oficina e atinge valores anuais elevados, assume uma posição negociadora de vantagem intransigente.
A partir da matriz teórica, que foi elaborada por peritos da dinâmica de mercado, a oficina deveria descartar os clientes agressivos e ocasionais, por esta ordem. No entanto, isso só seria possível com uma carteira de clientes excepcional, que não será certamente a regra geral. Uma gestão de clientes realista implica saber lidar com todos, sem ceder à tentação de dar alguma coisa por coisa nenhuma, porque a rentabilidade da oficina iria ressentir-se desse facto. É preciso estudar cada cliente e cada caso cautelosamente e ter processos de repercutir os custos de serviço específicos na facturação, com ou sem a anuência do cliente problemático. Noutros casos, o volume da facturação pode por si diluir os custos suplementares, sem beliscar os interesses da oficina. Há que usar o bom senso e garantir a sustentabilidade do projecto, contornando todas as dificuldades que o mercado apresenta.
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NOTÍCIAS PUB
“Melhor Mecânico 2007”
O Jornal das Oficinas, em colaboração com a ATEC – Academia de Formação e a Dual, vai realizar um evento denominado “Melhor Mecânico 2007”. Este evento decorrerá nos dias 9, 10 e 11 de Maio de 2007 nas instalações da ATEC em Palmela, onde estarão presentes os melhores formandos dos diversos centros de formação automóvel, para além de vários convidados e representantes do tecido empresarial e industrial. O objectivo desta iniciativa, inédita no nosso país, é contribuir para uma maior divulgação da profissão de mecânico automóvel, nomeadamente na área da mecatrónica, e ao mesmo tempo incentivar os formandos a desenvolverem os seus conhecimentos e competências nesta área. Simultaneamente a este evento estará a decorrer uma Feira das Profissões, organizada pela ATEC – Academia de Formação, que contará com a presença de visitantes de toda a região de Lisboa e Vale do Tejo.
Moçauto lança
Comline
A Moçauto, empresa de peças com sede em Leiria, acaba de lançar no mercado português os produtos da Comline. A Comline é um reconhecido importador e distribuidor de peças para o aftermarket, que opera no mercado britânico e em alguns países da Europa desde 1991. Esta empresa distribui as marcas de peças CTL, Allied Nippon e ETL, estando vocacionadas para viaturas asiáticas e europeias. Fazem parte do programa da Comline cerca de 7.000 diferentes referências para um stock estimado de 500.000 peças. A Moçauto passou a distribuir em exclusivo para o mercado nacional estas três marcas, nomeadamente as pastilhas e discos de travão da Allied Nippon (viaturas asiáticas e europeias), o material de suspensão, bombas de água, kits de embraiagem, kits de cardans e filtros da CTL (só para viaturas asiáticas), e os Kits de cardnas e os Filtros da ETL (só viaturas europeias).
Gabriel lança novo catálogo
A Gabriel lançou este mês de Março a nova edição do catálogo de amortecedores para veículos pesados e utilitários ligeiros, integrando 730 referências para mais de 9.600 aplicações. A gama para pesados / utilitários ligeiros beneficia da «tecnologia Gabriel + 3», que confere aos amortecedores uma maior longevidade, mais conforto e uma fiabilidade acrescida. Todos os amortecedores fabricados na fábrica Gabriel em Bonneval, França, são agora pintados com tintas aquosas, o que representa uma evolução profunda, para um produto que respeita o nosso ambiente. A nova edição do catálogo, impresso todo a cores, propõe pela primeira vez, uma secção de comerciais ligeiros, com 148 referências para aplicações tais como Iveco Daily, Ford Transit, Fiat Ducato, Renault Master & Trafic, Peugeot Boxer, Citroën Jumper, Mercedes Vito, entre outros. A nível de comerciais pesados, inclui 52 novas referências de para as diferentes categorias de aplicações, tais como: Mercedes Actros, DAF Séries XF & CF, MAN TGA. Este novo catálogo apresenta uma lista de equivalências Gabriel / OES de leitura dupla, para uma pesquisa mais eficaz e mais rápida, para além de informações técnicas completas e precisas.
Create Business distribui Febi, Blue Print e Bosch
Com o objectivo de melhorar o serviço aos clientes, oferecendo produtos com uma óptima relação qualidade/preço, a Create Business foi nomeado distribuidor Febi. A Febi representará um valor adicional para empresa uma vez que permitirá alargar a oferta de produtos e soluções da rede de distribuição Create Business. A parceria entre a Create Business e a Blue Print teve início em Fevereiro deste ano. Com estes produtos a empresa terá uma resposta em termos de gama, qualidade e preço competitiva para o segmento de mercado de veículos de origem asiática. A terceira novidade, ao nível da distribuição, é a Bosch. Segundo a Create Business a sua nomeação como distribuidor Bosch é um reconhecimento por parte desta prestigiada marca do valor acrescentado que a rede Create Business disponibiliza na distribuição de peças e acessórios auto. Ao distribuir produtos Bosch a rede Create Business vê consideravelmente aumentada o valor da sua oferta de mercado, devido à qualidade e gama de produtos Bosch bem como aos serviços adicionais que esta importante marca disponibiliza. A distribuição de produtos Bosch por parte da Create Business é o reflexo da estratégia da empresa em distribuir produtos de qualidade original.
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NOTÍCIAS Reestruturação financeira na
TMD
A TMD Friction, um dos principais fornecedores globais de materiais para sistemas de travagem, alcançou um acordo de compromisso com os credores, o que permitirá reduzir a dívida da empresa em € 750 milhões e realizar novos investimentos, num montante superior a € 60 milhões. O programa de reestruturação financeira , que dá pelo sugestivo nome de "Speed", visa aumentar a produção global do grupo, com mais rentabilidade e maior sustentabilidade. Na prática, as instituições de crédito ainda credoras converteram os débitos da TMD em acções da companhia, passando a representar 95% da estrutura accionista, ficando apenas 5% nas mãos dos antigos accionistas. Um novo financiamento do Crédit Suisse (375 milhões de Euros) assegurará o crédito corrente actual. Quanto aos novos investimentos, está prevista uma nova unidade de produção para a Europa de Leste, além do alargamento da fábrica de Leverkusen. Recorde-se que a TMD Friction possui fábricas na Alemanha e em cinco outros países europeus, para além dos EUA, Brasil, México, China, Japão e Malásia, empregando em todo o mundo 4.500 pessoas, tendo alcançado uma facturação de € 652 milhões, em 2005. A TMD Friction é um dos principais fornecedores de equipamento original e do aftermarket, onde está presente com as marcas Textar, Pagid, Mintex, Don, Cobreq e Cosid.
Reforma Global da Tributação Automóvel
Foi aprovado no Conselho de Ministros de 15 de Fevereiro a nova legislação sobre a tributação automóvel que entrará em vigôr a partir de 1 de Julho de 2007. A nova legislação, prevê a criação do Código do Imposto Sobre Veículos (ISV) e do Código do Imposto Único de Circulação (IUC). O ISV substitui o Imposto Automóvel (IA) e o IUC o Imposto Municipal sobre Veículos, o Imposto de Circulação e o Imposto de Camionagem. A nova legislação tem subjacente o incentivo à utilização de energias renováveis e a opção por tecnologias menos poluentes. As alterações de maior relevância são: - Aumento do peso das emissões de CO2 na base de tributação em 30% no 1º ano e 60% no 2º ano; - Redução em média de 10% no ISV relativamente aos valores actualmente em vigor na tabela de IA, passando esta redução para a fase de circulação. A redução não será homogénea dependendo das emissões de CO2 de cada veículo;
O critério para o cálculo de ISV baseia-se na cilindrada do veículo e nas emissões de CO2, atribuindo-se ainda um benefício fiscal de 500€ para veículos a gasóleo que emitam particulas abaixo de 0.005g/km. O IUC será aplicado aos novos veículos matriculados a partir de 1 de Julho e aos restantes a partir de 1 de Janeiro de 2008. Quanto ao ISV será aplicado aos veículos novos com emissão de matricula a partir de julho de 2007. A liquidação do IUC deverá ser efectuada pelo sujeito passivo proprietário sendo que para as pessoas colectivas a liquidação será feita obrigatoriamente através da internet. Esta proposta de lei terá ainda de ser submetida e aprovada pela assembleia da República.
TomTom Renova Imagem Corporativa
A nova imagem corporativa da TomTom mantém todos os valores únicos da marca, reflectindo simultaneamente todo o portefólio de navegação, tracking e tracing e soluções de tráfego que a empresa oferece aos consumidores. O novo logótipo é uma evolução do anterior. Consiste na palavra “TomTom” escrita a preto, em caixa grande e nas famosas mãos vermelhas da TomTom envolvendo uma bola transparente. A TomTom tornouse numa empresa global bem estabelecida e numa marca líder nas soluções de navegação portátil. A nova imagem suporta a sua contínua expansão para novos mercados como a gestão de frotas e as soluções de tráfego, ao mesmo tempo que reforça a sua posição enquanto marca preferida dos consumidores.
Resposta às novas exigências
Em resposta às exigências Euro IV que limitam as emissões de gases para a atmosfera, as novas viaturas a Diesel começam a surgir equipadas com filtros de partículas. De maneira a satisfazer estas novas exigências, a FUCHS lança dois novos produtos, TITAN GT1 PRO C-1 e TITAN GT1 PRO C2, que cumprem as recentes normas ACEA C-1 e ACEA C-2 respectivamente. O lubrificante TITAN GT1 PRO C-1 é um produto recomendado para viaturas Ford e Mazda, equipadas com filtros de partículas, enquanto que o TITAN GT1 PRO C-2 é um produto recomendado para viaturas, igualmente equipadas com filtros de partículas, de fabricantes franceses, tais como a Peugeot e Citroen. Desta forma a FUCHS mostra-se mais uma vez como uma empresa que está atenta às evoluções tecnológicas, passando a disponibilizar uma gama de produtos que dá resposta às mais recentes exigências dos fabricantes de veículos automóveis.
Marein apresenta material da Bremskerl
A BremSkerl Reibbelagwerke Emmerling GmbH & Co. KG, fabricante de equipamento original de material de fricção nomeadamente calços e pastilhas de travão para camiões, autocarros e atrelados, como também para a Indústria e Caminhos de Ferro, iniciou este ano o lançamento da sua vasta gama de produtos para o Aftermarket no mercado nacional. Os seus produtos correspondem à tecnologia mais avançada e estão certificados pelo DIN EN ISSO 9001:2000 e ECE R13 / ECE R90. Refira-se que a Bremskerl é representada pela firma MAREIN Lda.
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Breves VICENTE HERAS Vicente de las Heras Banón, engenheiro de 35 anos, foi nomeado a 5 de Fevereiro para o cargo de responsável da Assistência Técnica Automóvel Bosch (Espanha e Portugal), substituindo no cargo Juan António Castaños, que se reformou. Vicente de las Heras formou-se em Valência (1995), tendo prosseguido os seus estudos de pós-graduação na Alemanha. Em Outubro do ano passado entrou para a Robert Bosch Espanha, tendo desempenhado diversas funções na empresa.
PROMOVIDO NA BOSCH
NOVA FÁBRICA PIRELLI AMBIENTE
Destinada a produzir filtros de partículas para OE, a nova unidade de produção da Pirelli Ambiente, uma empresa do grupo Pirelli especializada em tecnologias de desenvolvimento sustentável, situar-se-á no Condado de Gorj, no sudoeste da Roménia. Prevendose que inicie a sua produção no segundo semestre de 2008, com uma capacidade de 1.300 toneladas de filtros/ano, a nova fábrica criará 400 empregos. Os filtros de partículas da Pirelli Ambiente baseiam-se numa tecnologia à base de carboneto de silício poroso, capaz de eliminar 90% das partículas geradas pelos motores diesel. Os novos filtros podem ser montados de origem ou equipar o parque circulante, assim como outros tipos de motores diesel (geradores, locomotivas, equipamento de construção e agrícola, etc.).
NORAUTO APOIA A SEGURANÇA RODOVIÁRIA
Indirectamente, através da actividade diária dos seus centros de serviços rápidos, assim como mais directamente, através da Fundação Norauto, que organiza o Prémio Europeu de Segurança Rodoviária. Este prémio vale em 2007 a bonita quantia de € 45.000 e visa reconhecer as actividades e iniciativas de nove das diversas organizações europeias que pugnam pela segurança nas estradas. Este ano, haverá um prémio especial do Júri, que contemplará o projecto mais original e exemplar. A Fundação Norauto zela pela boa aplicação dos fundos, principalmente no que respeita à sensibilização dos mais jovens. PUB
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Breves TRW APOSTA DA RECICLAGEM
O grupo fabricante de componentes automóvel TRW irá ampliar os seus programas de recuperação de componentes. Os sistemas de direcção assistida estão na primeira linha dos projectos desta marca, pois possuem uma estrutura muito sólida e de longa duração, com custos de produção elevados. Substituindo todos os elementos que estão sujeitos a desgaste, obtêm-se peças de qualidade original, com preços muito mais atractivos. Com mais de 25 anos no aftermarket mundial, a TRW não arrisca absolutamente nada, inspeccionando as peças reconstruídas com raios ultravioleta, para detectar eventuais fissuras no material. Por outro lado, todos os componentes reaproveitados passam pelos mesmos testes de qualidade dos equipamentos originais.
GLASURIT ORGANIZA SEMINÁRIO NA SIBÉRIA
Para demonstrar que a sua linha 90 de base aquosa pode ser aplicada nas mais extremas condições, a marca de tintas Glasurit organizou um seminário na cidade russa de Perm, no perímetro siberiano, onde se registam no Inverno temperaturas da ordem dos -40ºC. Apesar das dificuldades locais, as tintas à base de água podem ser aplicadas ali no período mais crítico, entre Novembro e Março de cada ano. A iniciativa teve a colaboração com concessionário Volvo em Perm, tendo os participantes revelado grande interesse em saber como se trabalha nas outras oficinas da Europa.
DELPHI CONTINUA A FACTURAR PREJUÍZOS
O prejuízo líquido da empresa no último trimestre de 2006 alcançou os € 1.540 milhões (+ 150 %). Quanto à facturação, desceu 4,7%, tendo ficado pelos € 4.614 milhões, dos quais 57% foram fornecimentos para fora do grupo GM. Fontes da Delphi declararam que metade do prejuízo se deve aos custos de reestruturação em curso, incluindo um programa intensivo de baixas de trabalho. Nos primeiros nove meses de 2006 os prejuízos totalizaram € 3.540 milhões, sendo mais de 1/3 atribuído ao processo de reestruturação da empresa.
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NOTÍCIAS Sonicel lança campanhas Monroe e Walker A Sonicel, distribuidor das marcas de amortecedores Monroe e escapes Walker, lançou no início de Março duas campanhas destinadas às Oficinas. Assim, na montagem de 4 amortecedores Monroe Reflex, a oficina recebe grátis 1 embalagem de 5 litros de Óleo Sunoco Gold 5W40. Na montagem de 4 amortecedores Monroe Original, recebe 1 embalagem de 5 litros de Óleo Sunoco Futura 10W40. Os amortecedores Monroe Reflex, a gás, caracterizam-se por uma resposta muito rápida, tendo também efeitos positivos na limitação do rolamento em curva e na sobreviragem, enquanto os Monroe Original, a gás ou hidráulicos, são especialmente concebidos para o mercado de substituição, permitindo a veículos com bastantes milhares de quilómetros recuperar a estabilidade original. Quanto ao Óleo Sunoco Gold 5W40, é um lubrificante 100% sintético, recomendado para todos os tipos de motores de última geração a gasolina, diesel e GPL, com ou sem turbo. O Sunoco Futura 10W40 é um lubrificante de base sintética, desenvolvido para operar nas condições mais exigentes. Relativamente à campanha dos catalisadores, a Sonicel compromete-se a entregar em 24 horas o produto na oficina, oferecendo grátis por cada catalisador entregue, 1 embalagem de 5 litros de Óleo Sunoco Gold 5W40. Ambas as campanhas são válidas até final do mês de Abril de 2007.
Filtro UFI à prova de teste de colisão
A UFI Filters projectou um filtro de gasóleo extremamente robusto para o motor 1.6 HDI desenvolvido pela PSA, de modo a satisfazer os severos testes de colisão automóvel executados nos veículos Ford equipados com este motor. O filtro desenvolvido para esta aplicação específica caracteriza-se por uma vida nominal de 60.000km, uma eficiência filtrante na ordem dos 98% por partícula de 3-5 mícron, uma separação de água de 95% com fluxos até 160 litros/hora. Estas características são ainda mais excepcionais se considerarmos que, relativamente ao filtro inicialmente utilizado pela PSA, o filtro da UFI tem dimensões mais reduzidas. São fabricados cerca de 220.000 filtros por ano e em 2007 dever-se-ão superar as 300.000 unidades. Este filtro UFI é, actualmente, utilizado pelos Ford Focus C-Max, Volvo S40, Volvo V50 e Mazda 3, todos equipados com motor 1.6 HDI da PSA.
Grande Promoção
ATE
Durante o mês de Março está em vigor uma promoção da conceituada marca de travões ATE que, na compra de 3 jogos de pastilhas de travão oferece uma caixa com 100 luvas descartáveis. Estas luvas descartáveis são apropriadas para trabalhos oficinais, dada a sua elevada resistência e qualidade certificada, garantindo simultaneamente elevada sensibilidade e conforto. A ATE - especialista mundial em travagem – tem disponível um programa completo de material para travões com mais 8.000 referências, incluindo uma ampla cobertura para o parque asiático. Destaque também para o seu completo programa de ferramentas de reparação e manutenção do sistema de travagem.
Kits de tambor
Bosch afirmam-se
Os travões de tambor, mais utilizados nas rodas posteriores, onde o esforço de travagem é menor, costumam durar mais tempo. Acontece que, na altura da reparação, além das guarnições dos calços, as bombas hidráulicas e os sistemas de afinação automática já estão muito degradados, pelo que as reparações parciais não apresentam resultados fiáveis e têm custos proporcionalmente elevados, devido ao factor da mão-de-obra. Atenta a esta situação, a Bosch tem no mercado os seus Kits de travões de tambor Kit Pro e Kit Super Pro. Este último, vem pré-montado, proporcionando uma economia de tempo de reparação de 50%. Os primeiros são propostos apenas nos casos em que o Kit Super Pro não tem referências disponíveis. Com esta nova estratégia comercial, a Bosch vai tentar convencer os mais "conservadores", apresentando os seguintes argumentos: • Primeira marca do mercado em travões de tambor. • Reparações de qualidade, com garantia de aprovação nas Inspecções Periódicas. • Stocks mais reduzidos nos distribuidores. • Preços muito convenientes para os automobilistas.
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Breves ASSOCIAÇÃO
BOSCH/BEISSBARTH
O grupo Bosch pretende adquirir a empresa alemã Beissbarth GmbH, tendo em vista reforçar a sua já excelente posição no mercado dos equipamentos oficinais, especialmente no dos aparelhos de diagnóstico. Os segmentos dos equipamentos de medição de chassis e de estações de pneus interessam também à Bosch, na perspectiva do crescente mercado das oficinas autorizadas pelas marcas.
CURSOS DO
CENTRO ZARAGOZA
O programa de formação para o primeiro semestre de 2007 já foi divulgado, incluindo 40 tipos de módulos de formação diferentes. Dois cursos são dirigidos às áreas de sinistros das seguradoras, incluindo 16 módulos para peritos, técnicos e outros funcionários especializados em acidentes. Há 19 cursos disponíveis para a área da reparação automóvel, um curso para técnicos de inspecções de veículos e dois cursos dirigidos à área dos recursos humanos. Para o mês de Abril, os profissionais de reparação ainda poderão inscrever-se nos cursos de: Organização de Oficinas, Reparação de Carroçarias de alumínio, Pinturas de acabamento, entre outros, conforme indicamos na página 42.
NOTÍCIAS Würth Auto Wash Colorido
Davasa distribui SAM A Davasa na qualidade de fornecedor global de equipamento oficinal, procura constantemente aumentar e actualizar a sua gama, para desta forma melhor satisfazer as necessidades dos seus clientes. Desta forma, e desde o passado mês de Outubro, a Davasa Sucursal em Portugal, é distribuidor da marca francesa de Ferramentas Manuais SAM, fundada em 1921. A SAM dispõe de uma vasta gama de ferramentas manuais,que passam dos mobiliário de arrumação, chaves, alicates, medição e controlo, ferramentas isoladas, electricidade, canalização e aquecimento, construção civil, electrónica, equipamentos oficinais diversos, extractores, ferramentas pneumáticas e mecânica automóvel.
A Würth lançou recentemente um novo produto activo de Pré-lavagem com coloração. Este produto, quando aplicado com um nebulizador adequado, emite uma espuma com coloração rosa cintilante, desempenhando uma Pré-Lavagem eficaz e deixando um efeito abrilhantador na superfície do automóvel. O Auto Wash Colorido é um produto à base de Tensio-Activos naturais com biodegradabilidade superior a 90%, não danificando a pintura, plásticos ou peças de metal. A Würth coloca à disposição dos seus clientes amostras para demonstração, que poderão ser solicitadas através da sua rede comercial.
Varta equipa Mercedes SLR McLaren
O centro de energia do desportivo e exclusivo Mercedes SLR McLaren é o novo sistema eléctrico de dupla bateria desenvolvido pela Varta, com o propósito de fornecer às funções e características especiais deste modelo energia em abundância. Para ir ao encontro da constante necessidade dos sistemas eléctricos e electrónicos de energia, o SLR Mclaren tem ao dispor duas baterias de arranque: a Varta POB (Power Optimizer Battery) e a resistente Heavy-Duty AGM (Absorbent Glass Mat Technology). Os resultados estão na elevada fiabilidade de arranque em quaisquer condições, tal
como possíveis ocorrências de erros electrónicos ou falhas no sistema eléctrico estão afastados, garantindo que nada possa “beliscar” o brilhantismo deste super carro. O sistema eléctrico de dupla bateria Varta tem uma unidade de controlo independente para que o arranque seja sempre garantido não obstante todas as funções restantes. Em caso de emergência eléctrica os dois circuitos interagem automaticamente de forma que as duas baterias se possam apoiar mutuamente. As baterias Varta são representadas em exclusivo em Portugal pela CS - Peças Auto.
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INDASA lança novo produto para o pré-polimento
No início de Fevereiro a INDASA iniciou a distribuição dos novos discos abrasivos RHYNOFINISH microfine – “mais um produto que surge em resposta a solicitações dos nossos utilizadores do sector da repintura automóvel a nível mundial ”, explicounos o Eng.º Machado Lobo, director comercial da INDASA. “Trata-se de um produto com suporte em espuma e com características muito específicas, cuja aplicação permite obter um elevado grau de uniformização da superfície, reduzindo significativamente o tempo dispendido na operação final de polimento” – conclui aquele responsável da INDASA. O RHYNOFINISH microfine é um produto com uma flexibilidade acrescida que lhe confere um óptimo desempenho em superfícies curvas e contornos. Pode ser utilizado a seco ou a húmido e é compatível com todos os sistemas de polimento. A INDASA distribui o produto no formato de discos de 150mm e no formato de 75 mm para a reparação de pequenas áreas, permitindo assim neste tipo de reparações, uma maior economia de tempo e materiais.
Doga presente na feira de Hannover
A Doga vai estar presente com um stand na Feira de Hannover, o mais importante salão de tecnologia industrial a nível mundial, que decorrerá de 16 a 20 de Abril próximo. A Doga irá dar destaque ao seu novo motor 319, que incorpora sensores integrados de nova geração. Trata-se de um motor capaz de detectar a velocidade, posição e sentido de rotação do motor e está preparado para a emissão de dados através de saídas digitais independentes. Dado que se trata de um Salão de interesse mundial, é esperado um elevado número de visitantes, que proporcionam valiosos contactos às empresas expositoras.
Serca celebra 20 anos
O grupo espanhol Serca, celebra este ano 20 anos de actividade no sector de distribuição de peças e equipamentos para a reparação automóvel. Na celebração do 20º Aniversário do grupo, o Presidente Carmelo Pinto lembrou o início “Começámos com 11 pequenas lojas e mais de metade dos fornecedores que temos agora nem queriam vender-nos”. Assim começou a história da Secra, concretaO grupo Serca, uma associação de mente no dia 20 de Março de 1987, quando reparadores do país vizinho, estas 11 pequenas lojas apostaram no seu fucomemora a 20 de Maio o 20º turo e criaram o grupo. A efeméride vai ser aniversário da sua fundação, estando igualmente aproveitada para efectuar uma reprevistas diversas iniciativas para novação da sua revista " El Periódico del Taltodo o ano de 2007, para as quais foi ler " (8.300 exemplares, trimestralmente) e da criado um logótipo específico sua página web. A nova página www.serca.es terá um visual mais dinâmico e actualizado, incluindo novas possibilidades, entre as quais a consulta de todos os números da referida revista publicados até ao momento. O Grupo deseja que os próximos 20 anos sejam iguais ou mais prósperos ainda que os primeiros, e agradece a todas as pessoas e empresas que, com o seu esforço e dedicação, têm contribuído ao longo destas duas décadas para que a Serca se tenha tornado num modelo de referência no sector. A Cosimpor é actualmente sócia, em exclusivo para Portugal, do grupo Serca, que conta actualmente com mais de 80 sócios e 150 pontos de venda em Portugal, Espanha e França, é detentor da rede de oficinas SPG, que possui 120 oficinas de reparação em Espenha e, para já, apenas uma em Portugal.
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Create Business comunica calendário de formação para 2007
No seguimento da estratégia da empresa em disponibilizar um conjunto vasto e de elevada qualidade de cursos de formação, a Create Business disponibiliza a todas as oficinas aderentes ao Programa Visão um completo programa de formação composto por cursos que vão desde Gestão de Motores, Sistemas CAN-Bus, Commom Rail até sistemas de ar condicionado e de retenção de Air-bag’s. Este programa contempla mais de 60 acções de formação durante este ano, num total de mais de 960 horas e, este ano, estarão também disponíveis em todo o território nacional onde existam associados Create Business. Este programa de formação surge no seguimento da estratégia da Create Business em distribuir marcas de qualidade original e oferecer um conjunto de serviços que possam diferenciar a oferta da rede Create Business em relação aos seus concorrentes e que se traduzam em real valor para os clientes oficinas da rede.
Solutrans 2007 anuncia-se promissora
Com a abertura das portas marcada para o próximo dia 17 de Abril, o Salão Solutrans 2007, que decorrerá no Parque de Exposições Eurexpo, em Lyon, França, vai ser o ponto de encontro obrigatório dos profissionais internacionais do sector do transporte rodoviário de mercadorias. Desde 2003, o salão não pára de crescer e de atrair um número cada vez maior de expositores estrangeiros. Para este ano já está confirmada a presença dos mais importantes construtores de carroçarias (Aubineau, Durisotti, Gruau, Bennes Jocquin, Cif,..), construtores de Veículos Industriais (os sete grandes do sector, a nível mundial, responderam afirmativamente e irão estar presentes neste grande evento: DAF, Daimler Chrysler, Iveco, MAN, Scania, Renault Trucks e Volvo), construtores de Veículos Utilitários Ligeiros (os principais construtores VUL já estão também inscritos: Renault, Peugeot, Citroën, Nissan, Mam Strager) construtores de reboques e semireboques, fabricantes de equipamentos, manutenção e fornecedores de serviços ligados ao sector de transportes. O Salão Solutrans é igualmente uma importante plataforma de informação, estando previstas a realização de várias conferências, que irão abordar assuntos que estão no centro da actualidade do transporte rodoviário de mercadorias. As conferências são organizadas e animadas pelas federações profissionais, pela imprensa ou pelos expositores.
Cepsa
renova gama de lubrificantes Star
A Cepsa renovou recentemente a gama de lubrificantes Cepsa Star, destinada a veículos ligeiros a diesel ou a gasolina. Desenvolvidos com altos níveis de qualidade e uma moderna tecnologia, estes lubrificantes de última geração dão resposta às novas exigências dos principais construtores automóveis e oferecem uma elevada performance em condições extremas. As duas famílias de lubrificantes 100% sintéticos da gama Cepsa Star – Mega Synthetic e Eco Synthetic – cumprem as mais recentes especificações internacionais ACEA 2004 (ACEA C3, ACEA A3/B4) e API SM/CF, e estão preparadas para os novos motores que cumprem as normas Euro 4. Para além de um menor consumo de combustível, os componentes e agentes activos destes lubrificantes oferecem uma redução significativa na emissão de partículas contaminantes para o meio ambiente e uma excepcional limpeza e protecção dos componentes internos dos motores.
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Breves SISTEMA ACDIS DA CONTINENTAL
A unidade de negócio de electrónica de chassis da Continental Automotive Systems desenvolveu um novo dispositivo - ACDIS (Active Distance Support) - que permite manter a distância de segurança para o carro precedente, diminuindo a velocidade da viatura e advertindo o respectivo condutor. Pronto para ser lançado no mercado em 2008, o novo sistema baseia-se em sensores que avaliam a distância para o carro da frente, reduzindo a aceleração, ao mesmo tempo que induz uma vibração no pedal do acelerador, para avisar o condutor da necessidade de travar, caso haja risco.
PRÉMIO DE INOVAÇÃO PARA A BERU
A Beru F1 Systems recebeu o prestigioso prémio Autosport International Innovation Award 2007, pelo seu conceito WiC (Wire in Composite), que consiste numa protecção de alta resistência de fibra de carbono para cabos eléctricos. A nova tecnologia, foi utilizada no novo Jaguar C-XF, recentemente apresentado no Salão de Detroit. Além da maior protecção dos cabos, aumentando a sua duração, o novo sistema é mais leve e apresenta uma estética mais conseguida.
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NOTÍCIAS Sistema comparação de cores
3M
A 3M lançou no mercado um novo equipamento óptico, cujas características inovadoras permitem ultrapassar as dificuldades de correcta iluminação prevalecentes em muitas oficinas. O novo produto da 3M oferece uma luz branca, com o mesmo espectro e longitude de onda da luz solar, o que permite reproduzir dentro da oficina as condições da iluminação diurna. O novo equipamento é portátil, possuindo uma lâmpada que oferece a mesma qualidade de iluminação, independentemente da carga da bateria, graças a um dispositivo electrónico específico. Para as cores mais escuras o aparelho emite uma alta intensidade luminosa, sendo normal nas restantes cores. Denominado 3M PPS, este Sistema de Comparação de Cores, vem facilitar o trabalho dos pintores, uma vez que permite uma comparação rigorosa das cores do automóvel. Este inovador equipamento, que tem um PVP de 580,00 €, vem pôr fim aos trabalhos refeitos, devido à má comparação de cores, reduz os custos de pintura e de material, e torna o acabamento mais fácil e rápido.
Bosal apresenta “colectores”
A Bosal passou a disponibilizar para o mercado independente uma nova gama de colectores, o que passa a constituir uma novidade absoluta neste sector. Desde logo ficou disponível um catálogo muito completo com as referências mais populares e termos de veículos europeus. Juntamente com o colector, a Bosal disponibiliza todos os acessórios de montagem que lhes estão afectos.
UFI-SOFIMA leva importadores ao Brasil A Ufi-Sofima levou no passado mês de Fevereiro ao Brasil os seus importadores, que atingiram os objectivos propostos no ano de 2006. A viagem proporcionada por esta conhecida marca de filtros aos seus importadores, foi a Praia Forte, no Brasil.
Inspecção às oficinas intensifica-se
Elementos do SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza, têm intensificado a fiscalização junto das oficinas de reparação automóvel, conforme tem sido noticiado nos diversos órgãos de comunicação, nomeadamente no Correio da Manhã. Este vespertino, na sua edição do passado dia 23 de Fevereiro, refere que várias oficinas na zona de Almada foram multadas devido a irregularidades com o tratamento dos resíduos. Os militares do SEPNA não passam multas, mas enviam os autos relativos a infracções detectadas para a Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do território, que notifica o proprietário e define o valor da coima. No caso de derrame de óleo no chão e de resíduos espalhados, sem estarem devidamente separados para serem encaminhados para local próprio, a coima pode ir dos 500 euros até um máximos de 48.800 euros.
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NOTÍCIAS CETRA recebe
Breves CONTI TECH COMPRA A THERMOPOL
A Thermopol International, empresa global especializada em mangueiras de alto rendimento, à base de borracha de silicone, destinadas a veículos ligeiros e pesados, possuindo fábricas nos EUA, Roménia e Coreia, foi adquirida pela empresa alemã Conti Tech. Da parte da Conti Tech, foi ressaltado o contributo desta operação para o reforço da estratégia comercial da marca, tendo responsáveis da Thermopol International reconhecido que existem agora melhores condições e oportunidades de desenvolvimento da sua actividade.
FORMAÇÃO BOSAL Depois ter levado a cabo acções de formação em cerca de mil oficinas espanholas, o Grupo Bosal, fabricante de sistemas de escape automóvel, já apresentou o calendários para os primeiros seis meses de 2007. Dentre as novidades da formação Bosal, está um novo programa para os centros de ITVs, incidindo sobre identificação de peças legais e ilegais, peças modificadas, erros de montagem e veículos poluidores. No plano da formação para oficinas de reparação, os temas da formação incluem entre outros os novos catalisadores de tecnologia radial, os catalisadores ultra-leves, bem como os sistemas electrónicos CAN-Bus, filtros de partículas, sistemas OBD e a codificação digital de veiculos. Os cursos de formação da Bosal são técnico/práticos, sendo acompanhados por informação complementar na página web da marca.
PARA 2007
NOVO CATÁLOGO ELRING EM 3 VERSÕES
Elring Main Catalog 2007, EKAT e Elring Online Catalog, são as versões disponíveis do novo catálogo da marca para este ano, que contém todos os produtos da marca (juntas, kits e peças de qualidade OEM). O catálogo convencional está disponível em 6 idiomas, apresentando pela primeira vez um directório com modelos e carros e motores. A versão electrónica E-KAT está disponível em 18 idiomas, podendo também ser consultado na Internet, com o nome de Enring Online Catalog.
Certificação de Qualidade de
Prémio paraTool Box
CZ
O CETRA – Centro Técnico de Reparação Automóvel, propriedade da Caixa Seguros, é a primeira oficina em Portugal a receber um Certificado de Qualidade “3 Estrelas” do Centro Zaragoza. A implantação do sistema de qualidade e os decorrentes processos de detecção de falhas e deficiências, trouxe várias vantagens ao CETRA, nomeadamente no que diz respeito à capacidade para executar serviços de qualidade e com garantia, diferenciandoO acordo de colaboração foi assinado se da generalidade das oficinas sede da seguradora portuguesa, nas. O sistema também tem a em Lisboa, pelos Srs. José Manuel vantagem de oferecer um fluQuintero (Administrador do Grupo xo de informação permanente Caixa Seguros) e José Manuel a toda a organização da emCarcaño (Director Geral do Centro presa, ajudando assim a motiZaragoza. var e incentivar os colaboradores para se conseguirem alcançar os objectivos propostos. De referir que o Grupo Caixa Seguros e o Centro Zaragoza assinaram, no passado dia 5 de Fevereiro, um acordo de colaboração em matéria relacionada com acidentes e danos materiais em veículos. Este acordo vem dar continuidade aos trabalhos efectuados desde 2002 entre a Caixa Seguros e o Centro Zaragoza, sendo que a partir de agora a seguradora portuguesa terá acesso a todos os conhecimentos adquiridos pelo CZ nas suas investigações, como especialista em acidentes com danos materiais. Pretende-se assim, reduzir os custos médios da empresa, melhorar a qualidade do serviço aos segurados e contribuir para a modernização da gestão de acidentes de automóvel nas diversas empresas do grupo
Novo catálogo sondas lambda
NGK/NTK
A NGK Spark Plug, o maior fabricante mundial de sondas lambda sob a marca NTK, lançou o novo catálogo de sondas 2007 que inclui 67 novas referências. O novo catálogo contem agora 391 tipos diferentes de sondas para uma cobertura de mercado de 3.700 veículos. A informação sobnre aplicações do catálogo é apresentada de forma simples, com detalhes técnicos completos, informações de instalação e cross-reference. Actualmente, a NGK Spark Plug, possui oito centros de vendas, 11 fábricas e 14 escritórios de vendas. A companhia possui cerca de 5500 funcionários e investe cerca de 7% da sua facturação à pesquisa e desenvolvimento. As sondas lambda NTK são distribuídas em Portugal pela CS – Peças Auto.
da
ContiTech
Os leitores de uma revista alemã, especializada em após-venda automóvel seleccionaram - no seu concurso anual, no qual participaram 95 produtos - a Tool Box da ContiTech, com maioria absoluta, como melhor o melhor produto. Foi a primeira vez que o prémio de tecnologia foi organizado sob o lema de “Produtos e Prestações de serviço excelentes e inovadores”. No âmbito do inquérito nacional entre os profissionais de oficina e de utilizadores, a mala de ferramenta da ContiTech foi eleita entre os 95 produtos a concurso como o mais inovador. A Tool Box oferece uma grande oferta em ferramentas de primeira qualidade num só jogo. Com estas ferramentas, os mecânicos conseguem mudar mais profissionalmente as correias de distribuição no veículo e além disso conseguem verificar melhor a montagem correcta.
Norton desenvolve campanha
Com início no mês de Março, até final das existências, a Notorn está a desenvolver uma promoção. Assim, na aquisição de 7.000 discos Norton, para a actividade de repintura, a marca oferece 10 blusões Norton e ainda mais 10 pratos.
Motortec acolherá mais novidades que nunca
A Motortec 2007 será o palco de apresentação de numerosas e importantes novidades, segundo se depreende do elevado índice de participação dos expositores na 'IV Galeria da Inovação' do certame, que recebeu até à data um maior número de pedidos que nas edições anteriores, provenientes de todas as categorias e áreas de actividade do sector. Este elevado nível de participação põe em evidência a valorização positiva que os expositores fazem desta excelente ferramenta de comunicação e promoção que a Motortec coloca ao seu serviço. Um instrumento cujo objectivo é incentivar a inovação e destacar e difundir os avanços mais significativos do sector nesta matéria, reconhecendo e distinguindo o excelente trabalho que as empresas do sector do automóvel realizam em investigação. Neste sentido, o júri da Galeria valorizará especialmente o grau de inovação dos produtos apresentados, a sua funcionalidade, design e qualidade, assim como a sua eficiência energética e o seu respeito pelo Meio Ambiente. Este júri será presidido pelo Presidente do Comité Organizador da Motortec e integrado por representantes de Centros Tecnológicos, Institutos Técnicos Universitários, Consultoras e Imprensa Técnica. Todos os produtos e desenvolvimentos seleccionados pelo júri, que dará a conhecer a sua decisão aos participantes um mês antes da celebração da feira, farão parte da exposição 'Galeria da Inovação Motortec 2007'.
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Sistemas de tratamento para Águas Residuais
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Breves SENSORES BOSCH
Um modelo automóvel da actualidade pode ter 50 sensores ou mais, para que os seus sistemas de controlo electrónico funcionem adequadamente. A Bosch possui a maior oferta do mercado na área dos sensores automóvel, com várias centenas de referências, incluindo os indispensáveis aparelhos de diagnóstico, para verificar o seu correcto funcionamento. Sendo um dos principais fornecedores de sensores para o mercado OE, a Bosch também está permanentemente presente no aftermarket, com peças de substituição e apoio tecnológico.
MARTIN PERRINO A Tenneco Automotive, um dos principais fornecedores mundiais de amortecedores e sistemas de escape para automóveis, nomeou Martín Perrino como Director de Marketing para o mercado espanhol. Perrino é natural de Ávila, onde nasceu à 36 anos, tendo estudado Ciências Empresariais em Valladolid, onde também adquiriu competência de pós-graduação. A nomeação de Perrino é encarada como um reforço da actual estratégia comercial da Tenneco para o mercado ibérico, completando uma sólida equipa directiva, liderada por Mark Tejedor.
NA TENNECO ESPANHA
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NOTÍCIAS ANECRA aconselha
Audatex
integração em redes organizadas
prossegue com Jornadas Técnicas
No decorrer dos Encontros Empresariais que tem realizado em diversas cidades do país, a ANECRA tem alertado para a situação económica das empresas da reparação e manutenção automóvel, em especial, as independentes, que tem vindo a piorar, apresentando acentuadas quebras de actividade, levando ao encerramento de muitas pequenas empresas, segundo revelam as Análises Conjunturais e os Estudos de Mercado realizados por esta Associação. Perante esta realidade, a ANECRA aconselha uma gestão rigorosa e prudente nas empresas, procurando aproveitar as novas oportunidades de negócio que actualmente são proporcionadas pelo mercado. Tendo em consideração os grandes desafios que são colocados aos reparadores, especialmente os de multimarca, a ANECRA defende que o enquadramento destas empresas em redes organizadas, constitui uma estratégia cada vez mais actual para colmatar as carências das estruturas empresariais de pequena dimensão, como também, de assegurar a melhoria qualitativa em termos de procedimentos. A ANECRA relembra ainda que todo o Sector automóvel, nomeadamente ligado ao comércio, continua a viver uma preocupante estagnação a que não é alheia, quer a tendência recessiva da Economia Portuguesa, quer a elevada carga fiscal incidente sobre o Automóvel.
Dando continuidade ao ciclo de formações que tem realizado para os peritos das empresas suas clientes, a Audatex realizou durante o mês de Fevereiro mais uma Jornada Técnica, desta feita dedicada a “Retoques de Pintura”. Trata-se de uma área que se reveste da maior importância no negócio de uma empresa de reparação automóvel, porque para além das razões de serviço global aos seus clientes aumenta também o volume das receitas. Grande parte das oficinas de repintura utilizam os programas de orçamentação da Audatex, de forma a garantirem preços mais exactos. As principais vantagens da utilização deste tipo de sistemas são a economia de tempo, a facturação discriminada ao pormenor, actualidade de informação e o facto de ser mais fácil fazer orçamentos integrados, juntando todas as variáveis pretendidas. Na Jornada Técnica sobre Retoques de Pintura, que o Jornal das Oficinas acompanhou, os peritos presentes tiveram oportunidade de adquirir novas competências em áreas muito especializadas, tais como: mascaragem para retoques, retoques localizados, retoque com esbatimento e envernizamento total da peça, e ainda retoque com aproveitamento de frisos. Embora o sistema de orçamentação AudaPad, da Audatex, seja várias vezes utilizado ao longo destas sessões de formação, para verificação de tempos e materiais nos cenários de reparação e demonstração da sua correcta forma de utilização, estas Jornadas Técnicas não têm como alvo de análise as soluções e serviços disponibilizados pela Audatex, mas sim o domínio de temas especializados e técnicos da actualidade do sector da reparação automóvel.
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Breves NOVA LINHA DE ABRASIVOS VULCAN
Foi lançada a nova linha de abrasivos de corte e desbaste Vulcan, da marca Norton, pela empresa especializada Saint-Gobain Abrasivos. Os novos discos destinam-se a todos os materiais, incluindo o aço inox, sendo caracterizados por um grande rendimento operacional e uma boa relação qualidade/preço. Os discos são apresentados em várias cores, de acordo com o material a que se destinam, para facilitar a sua escolha.
CONCURSO
"OBRAS PRIMAS" Já está em marcha a edição 2007 do conhecido concurso internacional " Obras Primas ", da marca Spies Hecker, contando já com mais de 200 inscrições em toda a Europa. O desfio consiste em criar uma pintura verdadeiramente espectacular a partir de um carro, camião, veículo clássico ou moto, sendo os melhores trabalhos aproveitados para decorar o calendário da marca para 2008. Na precedente edição de 2006, os portugueses Orlando Figueira e Júlio Pereira, da Azambuja, conseguiram o feito de alcançar a segunda posição, com o restauro perfeitíssimo de um VW Samba de 1952.
DA SPIES HECKER
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NOTÍCIAS Garmin apresenta Nüvi 370 e 670
A Garmin acaba de renovar a sua família de GPS Nüvi com a introdução de dois novos modelos, o Nüvi 370 (649 Euros) e o Nüvi 670 (699 Euros). A grande inovação é o facto de terem os mapas detalhados de toda a Europa City Navigator NT gravados na memória interna. Ambos os equipamentos possuem tecnologia Bluetooth, bem como o receptor de tráfego para evitar aquelas indesejáveis longas filas de trânsito. Tal como em todos os outros equipamentos, nestes novos modelos é também possível editar coordenadas. Disponível em todos os equipamentos da série Nüvi, o Kit de Viagem da Garmin continua a ser uma ferramenta bastante útil, pois está equipado com leitor MP3, leitor Áudio Book, Guia de Viagens, conversor de moeda e de medidas, entre outras funcionalidades.
2º Fórum ATEC da Mecatrónica Automóvel
No prosseguimento da intervenção junto do Sector Automóvel em Portugal, a ATEC promove no próximo dia 19 de Abril, nas suas instalações, o 2º Fórum ATEC da Mecatrónica Automóvel. Este ano, com a aplicação do novo Código do Trabalho, importa revelar as implicações ao nível do volume e caracterização da Formação exigida aos profissionais do Sector e das variantes de valorização pessoal acrescida que pode e deve ser procurada, num meio com uma crescente e constante evolução tecnológica.
Novo Catálogo de Direcção e Suspensão
TRW
A TRW lançou recentemente um novo catálogo com o seu programa de Direcção e Suspensão. As 227 novas referências de peças TRW encontram-se listadas no início do catálogo, juntamente com as respectivas aplicações nos veículos. O catálogo contém toda a informação necessária relativa aos seguintes componentes de Direcção e Suspensão: Terminais de Direcção, Barras Axiais, Braços de Suspensão, Rótulas, Articulações, Casquilhos, Kits de Foles, Conjuntos Completos da Barra Transversal de Direcção, Conjuntos Centrais da Barra Transversal de Direcção. Adições e substituições, aplicações ordenadas por fabricante, dimensões dos Casquilhos e Fole, Casquilhos com imagens do produto, Lista de aplicações por referência, Equivalências Equipamento Original para TRW para efeitos de identificação e Equivalências TRW para Equipamento Original, são as sete secções em que está dividido este catálogo. As intervenções, visando a clarificação do estado e perspectivas da Formação dos profissionais do Sector, terão os temas em debate:
- “Os requisitos legais da Formação Profissional para o Sector Automóvel – divulgação e avaliação do seu cumprimento” , apresentado pela Dra. Alexandra Afonso, da ACAP; - “A avaliação da Formação no desempenho dos profissionais do sector automóvel”, apresentado pelo Eng. Lobo Palmeira do Grupo Santogal - “O RVCC-PRO na valorização e reconhecimento das competências dos profissionais do sector automóvel ”, apresentado pelo Eng. Luís Cordeiro do Centro de Formação Profissional do Seixal. - “A Formação Profissional na Alemanha – uma experiência diferente”, exposta pelo sr. Laue da VW Coaching GmbH de Hannover
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NOTÍCIAS Norauto lança campanha de aniversário
A Norauro está a comemorar o 10º Aniversário em Portugal com uma grande campanha de descontos em todos os centros auto da marca. Nesta campanha, os clientes Norauto beneficiam de descontos numa vasta gama de produtos e, ainda, podem aproveitar a “Oportunidade do Dia”, em que cada centro selecciona determinados artigos, com 50% de desconto. Durante esta campanha, na compra de 4 pneus Michelin a Norauto oferece um Guia Michelin e a montagem grátis dos pneus; no caso do cliente optar por pneus Norauto a marca oferece a montagem, uma garantia vitalícia dos pneus e o enchimento dos mesmos com azoto.
Oficina Especialista
Bosch
No passado dia 8 de Fevereiro, a Runkel & Andrade procedeu à entrega da primeira placa identificativa de “Oficina Especialista Bosch” ao Cliente “Auto Fonseca & Palma, Lda.”, pela sua adesão ao Programa de Módulos Bosch. A cerimónia teve lugar nas suas instalações, situadas em Pinhal de Frades, Seixal. Esta oficina foi oficialmente reconhecida como especialista Bosch, no módulo de Electricidade, comprovando-se que participou nos cursos de formação exigidos e que detém todo o equipamento oficinal considerado necessário para dar uma resposta eficiente aos seus Clientes na área de Electricidade/Electrónica. Para a “Auto Fonseca & Palma”, segue-se a especialização nas outras áreas previstas no Programa (Injecção de Gasolina e Injecção Diesel), continuando a sua PUB
Novidades
RPL Clima
A RPL Clima apresentou recentemente o novo catálogo de peças de climatização para 2007, que está disponível em livro e em CD Rom. No novo catálogo existe mais e melhor informação em todas as famílias de peças, que esta empresa algarvia comercializa, sendo muito simples de consultar, já que a qualidade das imagens e da informação técnica foi melhorada. Outra novidade foi o alargamento substancial da gama de motoventiladores de habitáculo e das respectivas resistências. Em relação aos tubos para ar condicionado original, um especial destaque racai sobre os tubos para os veículos do grupo VAG. Os preços nos condensadores e radiadores de “chauffage” foram melhorados.
Sachs mantém presença forte em OEM
A marca Sachs mantém um forte posicionamento em equipamento de origem no sector automóvel. Entre as últimas novidades lançadas no mercado, destaque para os novos modelos Audi TT e Opel Corsa. O modelo Audi é equipado de origem com componentes Sachs, nomeadamente, amortecedores do eixo dianteiro, embraiagem e volante de motor. Já o modelo da Opel apresenta componentes de suspensão, discos de embraiagem e volante de motor Sachs.
A marca Sachs é distribuída em Portugal pela CS – Peças Auto.
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aposta na solução integrada da Bosch: Equipamentos de diagnóstico; Software com informação técnica; Cursos de formação; Hotline; e Peças de substituição.
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NOTÍCIAS
Breves
Saint-Gobain lidera tecnologia
NOVOS CATÁLOGOS
ARVINMERITOR LVA
Os escapes Arvin Tesh e os catalisadores Metal'Cat e EuroCat têm catálogos actualizados, estando presentes 500 novas referências de catalisadores da marca Metal'Cat. Os novos catálogos têm informações detalhadas sobre as características das peças, a fim de facilitar a sua correcta identificação. Nos escapes, também aparecem 340 novas referências, incluindo aplicações para todos os modelos lançados nos anos mais recentes.
TECNOCENTRO A rede de oficinas patrocinada pelo grupo Centro Holding, sob o conceito TecnoCentro, abriu duas novas oficinas em Portugal, passando a haver a partir de agora três oficinas no nosso país. As novas oficinas aderentes são a TecnoCentro Eurolafões (Viseu) e o TecnoCentro LVA (Pataias). Até ao final do ano, o objectivo da rede é alcançar um total de dez negócios em Portugal. A próxima convenção da rede TecnoCentro decorrerá de 23 a 25 de Março em Valência. O programa da convenção inclui apresentações e exposições de carácter técnico e profissional, estando igualmente prevista uma jornada lúdica no circuito automóvel de Cheste.
AVANÇA EM PORTUGAL
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magazine digital
Novo sobre reparação automóvel
O autoaftermarketnews é um novo projecto editorial disponível na Internet e que visa fornecer informação abrangente e gratuita sobre a reparação e manutenção automóvel, com elementos que interessam às Oficinas de Mecânica, Oficinas de Chapa e Pintura, Casas de Pneus, Casas de Escapes, Serviços Rápidos, e Retalhistas de Peças. Notícias sobre produtos e serviços, entrevistas com personalidades do meio, reportagens sobre empresas do sector, assuntos técnicos, ambiente, sondagens e outros temas de interesse para o sector, poderão a partir de agora ser consultados na morada www.autoaftermarketnews.com Este serviço de informação veio também permitir às empresas do sector a possibilidade de divulgarem os seus produtos e notícias gratuitamente e sem restrição de espaço.
Especialistas no fabrico de vidros para autocarros a Saint-Gobain-Sekurit desenvolveu todos os vidros para o novo autocarro da Neoplan Starliner, eleito o autocarro do ano de 2006 por um júri composto por catorze países europeus. Estes vidros proporcionam aos passageiros sensações de perfeito conforto e segurança. A Saint-Gobain Sekurit não se limita a aceitar um vidro como ele é. Todos os dias procura novas soluções que façam do mesmo um factor de conforto e de segurança a bordo do seu automóvel. Fruto da tecnologia e da constante investigação, tem hoje ao seu dispor uma quantidade de produtos de diferentes características, algumas delas compatíveis num mesmo vidro.
Controlauto disponibiliza número de atendimento ao cliente
A Controlauto, o maior grupo português de inspecção automóvel, disponibilizou um novo número de atendimento ao cliente: o 707 501 502. Marcar inspecções, pesquisar o centro mais próximo ou saber qual a data da próxima inspecção são algumas das funcionalidades do novo número de atendimento ao cliente, que funciona de segunda a sexta-feira entre as 8h30 e as 19h00. O número 707 501 502 integra o novo po-
sicionamento da Controlauto no sentido de melhor satisfazer as necessidades dos seus clientes. Esta abordagem passa também pelo investimento em acções de melhoramento e construção de novos centros de inspecção e pela uniformização da imagem em todos os seus centros de inspecção, através de um novo logótipo. A Controlauto opera uma rede de 45 centros de inspecção, distribuídos de norte a sul do País.
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NOTÍCIAS Novo centro
Breves MOTORTEC E INFOEMPLEO A necessidade do sector de após-venda automóvel dispor de mão-de-obra qualificada levou a Motortec (Salão Internacional de Equipamentos e Componentes Automóvel) a chegar a acordo coma Infoempleo, no sentido de ser criada um bolsa de emprego online especialmente dirigida a profissionais do aftermarket. Com esta iniciativa, a Motortec, que se realiza em Madrid, passa a dispor de um serviço de alto valor acrescentado para expositores e visitantes. O novo serviço já estará operacional em Março deste ano, sendo acessível através da página web da Motortec ou do portal da Infoempleo. Paralelamente, a este canais, estará disponível na Motortec deste ano uma área específica de aceitação de pedidos e ofertas de emprego, multiplicando as oportunidades de carreira profissional no sector automóvel de apósvenda.
CRIAM BOLSA ONLINE
Glassdrive
Na cidade Capital do Móvel, está o centro mais recente da Glassdrive, mais concretamente na zona industrial de Frazão. Tendo sido inaugurado no dia 3 de Janeiro do recente ano, este centro corresponde a uma antiga ambição da Glassdrive, em abrir um centro nesta cidade de forte desenvolvimento, sendo que o mesmo será acelerado devido às novas vias de comunicação que recentemente foram abertas nesta zona, levando a um aumento do parque automóvel e respectiva circulação devido ao aumento demográfico esperado e por aumento da actividade industrial. Com a mesma gerência do centro de Penafiel, a qualidade do serviço fica assegurada, bem como a elevada disponibilidade para o serviço aos clientes.
Mercedes
é a marca preferida dos portugueses
A Mercedes-Benz persiste em ser a marca de maior reconhecimento no que respeita à confiança na categoria Automóveis (17%). A conclusão é da 7ª edição do estudo “Marcas de Confiança 2007”, desenvolvido pela Selecções do Reader’s Digest, que comemora, em Abril, 40 anos de presença em Portugal. De acordo com este inquérito, as preferências dos portugueses sofreram algumas oscilações, de 2006 para 2007. Ou seja: a Toyota, que o ano passado se mantinha discretamente na quinta posição, alcança o segundo lugar com 14% e destitui a Volkswagen. A Renault perdura no terceiro lugar do ranking (10%), mas é seguida muito de perto pela Volkswagen, Opel e BMW (todas com 8%).
NOVO SISTEMA HS DA R-M: GRAPHITE HD
O novo produto do fabricante de sistemas de pintura R-M chama-se Graphite HD e destina-se ao sector de repintura de veículos industriais. Para além do verniz de acabamento HS de base acrílica, a gama completa inclui primários, aditivo para acelerar a secagem, muito útil para trabalhos a várias cores, assim como o guia de cores Graphite HD Color Guide. As principais vantagens do novo sistema podem ser assim resumidas: Grande rapidez de aplicação e secagem; Aditivo especial Graphite HD Deco, que facilita a realização de desenhos multicolores; Adapta-se aos equipamentos habitualmente utilizados na repintura de veículos industriais; Alta resistência a riscos e agentes químicos; Cumpre a legislação VOC; e Economia de 25% em tempo de aplicação e consumo de tinta.
MANN+HUMMEL O fabricante de sistemas de filtragem Mann+Hummel é uma das 10 empresas de topo na sua especialidade, apresentando e registando todos os anos inúmeras patentes de invenção inovadoras. É também habitual a empresa atribuir anualmente um Prémio de Inovação a colaboradores que se tenham distinguido na concepção de novos produtos, cabendo em 2006 a recompensa a Herbert Jainek, da fábrica de Ludwigsburg (Alemanha). A solução é um tubo de drenagem para óleo usado, que torna a mudança de óleo e filtro um serviço completamente limpo, evitando a contaminação do ambiente. A Mann+Hummel, que investe todos os anos 6% da sua facturação em pesquisas para desenvolver novos produtos, distribuiu em 2006 mais de € 100 mil em bónus de criatividade aos seus empregados.
COM SOLUÇÕES AMBIENTAIS
A
DuPont Refinish apoia o Hulme
A DuPont Refinish está a distribuir um poster especial às suas oficinas por toda a Europa, Austrália e Ásia, para promover o super carro Hulme, um magnífico veículo pintado com as tintas da DuPont Refinish. O carro, construído pela Hulmer Supercars Limited na Nova Zelândia, tem uma velocidade que excede os 300 quilómetros por hora. O nome Hulme foi atribuído após vencer o campeonato mundial de Fórmula 1 em 1967 por Denny Hulme. Com formas curvilíneas, chassis aerodinâmico em fibra de carbono, com a cor laranja e dois tons de preto da DuPont Centari® 6000 e o verniz Chromaclear® pintado pela Evans European Panel & Paint em Auckland, faz do Hulme um carro de sonho para os fãs de automóveis.
Renault aposta na reciclagem
Para não ter que ficar à espera, nem depender de empreendedores privados, a Renault está a criar filiais de tratamento de veículos em fim de vida, com o objectivo de reduzir o volume de detritos gerados pelo sector automóvel, aumentar a reciclagem de materiais e potenciar a reutilização de peças e componentes. O objectivo actual da Renault é fabricar veículos que tenham 95% da sua massa reutilizável, no final da sua vida útil. Desde há 10 anos que a marca francesa está a criar condições para responder aos desafios da reciclagem automóvel, mantendo-se à frente das exigências contidas nas Directivas europeias para o sector automóvel, que actualmente propõem aos construtores o reaproveitamento de 80% da massa dos seus veículos.
Monroe “Parceiro Oficial” do WTCC
A Tenneco Inc., fabricante dos amortecedores Monroe e sistemas de escape e catalisadores Walker, foi nomeada pelo Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC) como “Parceiro Oficial”. Nesta qualidade, a Tenneco patrocinará, em conjunto com a Seat Bélgica, um Seat Leon na competição Troféu de Independentes do WTCC. O carro será conduzido pelo piloto belga Pierre-Yves Corthals e preparado pela equipa francesa Exagon Engineering. “Pensamos que o WTCC é uma excelente ferramenta de comunicação para aumentar ainda mais a visibilidade tanto da marca Monroe como das nossas tecnologias de suspensão”, referiu Alex Gelbecke, Vice-Presidente da Aftermarket Europe da Tenneco. “Trabalhamos permanentemente com vista a desenvolver soluções tecnologicamente avançadas para proporcionar uma maior segurança aos carros de passageiros na estrada em qualquer situação de condução”, acrescentou. A participação da Monroe no WTCC marca o regresso da marca aos desportos motorizados no seguimento de muitos anos de envolvimento no campeonato NASCAR, nos E.U.A., e na Supertaça Porsche Pi-
relli, na Europa. A Tenneco participou também no Campeonato Mundial de Ralis de 2003, 2004 e 2005 com o seu Sistema de Suspensão Kinetic e, em 2004, foi também parceiro da Seat na Cupra, no campeonato de GT espanhol.
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NOTÍCIAS
Breves
FEBI
com novo Catálogo de Suspensão e Direcção
Já está disponível o novo catálogo de suspensão e direcção da FEBI. Este catálogo inclui 220 novas referências onde o programa para a linha asiática está muito mais completo. O catálogo FEBI inclui todo o esquema da suspensão e direcção facilitando a identificação e promovendo um potencial maior de venda. A FEBI é representada por Jochen Staedtler - Import-Export.
NOVOS CATÁLOGOS
ARVINMERITOR LVA
Permasolid
Endurecedores compatíveis
O fabricante de sistemas de pintura Spies Hecker lançou uma nova série de endurecedores Permasolid, prontos para serem utilizados em todos os produtos da gama 2K (aparelhos, primários, acabamentos e vernizes). A partir de agora, as oficinas poderão usar estes endurecedores de altos sólidos e muito altos sólidos em todas as misturas de produtos 2K da Spies Hecker, o que permite eliminar os endurecedores de médios sólidos. Apesar da simplificação, a nova linha de endurecedores permite tornar os processos de repintura mais eficientes e com resultados mais perfeitos. Esta nova linha de endurecedores de HS e VHS (Greentec) permitirá às oficinas cumprirem a normativa europeia sobre COV, diminuindo o stock de produtos e eliminando a possibilidade de erros na selecção do endurecedor.
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Luk
unifica serviço após-venda
As marcas LuK, Ina e Fag (Grupo Schaeffler) passarão a dispor de serviços após-venda conjuntos. Como se trata de produtos muito técnicos, a LuK entende que é necessário um plano integrado de informação e formação a todos os níveis, acompanhado de uma assistência técnica e comercial efectiva. Uma equipa de cinco elementos de especializações específicas está permanentemente disponível para ajudar os distribuidores e oficinas nos casos de assistência técnica, garantias, formação, etc. Por outro lado, no período de 24 horas, um técnico da LuK deslocar-se-á pessoalmente ao local onde se verificar uma avaria grave, provocada pela montagem de uma peça fabricada ou comercializada pela empresa, mesmo que a origem da avaria não seja a peça em questão. Este serviço pode ser reclamado por qualquer distribuidor das três marcas de grupo ou por uma oficina de montagem, através do seu distribuidor, assim como directamente para o Departamento Técnico da LuK.
Os escapes Arvin Tesh e os catalisadores Metal'Cat e EuroCat têm catálogos actualizados, estando presentes 500 novas referências de catalisadores da marca Metal'Cat. Os novos catálogos têm informações detalhadas sobre as características das peças, a fim de facilitar a sua correcta identificação. Nos escapes, também aparecem 340 novas referências, incluindo aplicações para todos os modelos lançados nos anos mais recentes.
COM LUK
TWIN TANDEM A solução de rolamentos de roda da Luk Twin Tandem, especialmente desenvolvida para comerciais ligeiros e SUV, que suportam cargas axiais superiores, permite reduzir o atrito dos rolamentos até 50%, beneficiando o consumo de combustível até 2,5% e prolongando a vida útil dos rolamentos. Esta solução substitui vantajosamente os rolamentos cónicos anteriormente usados, consistindo, como o nome sugere, em rolamentos duplos, com dupla fileira de esferas.
ROLA-SE MELHOR
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OFICINA ME?S - Montecristo:Jornal das Oficinas
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Moticristo
Cliente satisfeito
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A Moticristo é uma das mais representativas empresas do sector automóvel do Concelho de Mafra, historicamente dedicada aos veículos usados multimarca. Como suporte a esta actividade, para além de aberta ao público, a Moticristo possui excelentes instalações oficinais.
undada em meados da década de 80, a Moticristo possui quatro centros de vendas de veículos usados e semi-novos, em Mafra e na Grande Lisboa. Juntamente com esta actividade, mas muito mais recente, a Moticristo dedica-se também à metalomecânica pesada, através da construção, reparação e manutenção de cisternas e semi-roboques para veículos comerciais e pesados. Outra área de negócio é a oficina multimarca, que está aberta ao público, sendo também uma actividade de suporte aos veículos usados, numas instalações com mais de 5.000 m2 de área coberta divididas por três pisos. “Nestas instalações fazemos todo o tipo de trabalho oficinal desde a mecânica (incluindo reparações), passando pela electricidade até ao serviço de chapa e pintura, sem esquecer os serviços rápidos e os pneus”, refere Victor Sineiro, responsável pós-venda da Moticristo. Para se ter bem a noção da dimensão do negócio oficinal da Moticristo, refira-se que nesta estrutura trabalham 65 pessoas, divididas pelas peças, atendimento, mecânica, serviços rápidos, chapa e pintura, etc. “Cerca de 55% do nosso serviço oficinal é proveniente do cliente particular, enquanto o restante está afecto à preparação de veículos para venda no nosso negócio de usados, mas também de outras empresas que recorrem muito aos nossos serviços”, afirma o mesmo responsável, acrescentando “somos muito rigorosos naquilo que fazemos, não nos privamos de fazer o que temos de fazer com os carros usados, para que o cliente seja sempre bem servido”.
Serviço “Para nós o essencial é que o cliente fique satisfeito, pois em termos de publicidade para a nossa casa não existe melhor do que um cliente satisfeito”, assegura Victor Sineiro, quando se aborda o tema do serviço efectuado nesta oficina, concretizando que “em todas as fases, desde a entrega até à recepção da viatura, tudo deve ser feito para ir de encontro às expectativas do cliente”. Para se prestar um bom serviço são ne-
Organização Moticristo A recepção da Moticristo, que está muito bem equipada como sala de espera para os clientes, dá acesso ao piso onde está instalada a oficina de mecânica. Nesta oficina cada operário tem o seu posto de trabalho com um elevador, num total de 14, existindo uma secção de electricidade e outra de reparação. Também neste piso existem serviços rápidos, serviço de pneus e ainda serviços de limpeza e preparação auto. No piso inferior existe também uma muito bem equipada oficina, mas neste caso de chapa e pintura, equipada com duas estufas, um laboratório de tintas, seis cabinas de preparação, duas de acabamento e ainda diversos postos de trabalho de chapa. Dentro das instalações existem ainda dois armazéns, um para as peças de mecânica e outro para a chapa, bem como diversos equipamentos sociais como um refeitório e balneários.
Moticristo
Nas oficinas da Moticristo destaca a qualidade das instalações e dos equipamentos, onde trabalham 65 funcionários
Sede: Vilãs 2640-580 Mafra Responsável pós-venda Victor Sineiro Telefone: 261 816 630 Fax: 261 816 639 E-mail: Victor.sineiro@sapo.pt Internet www.motocristo.pt
cessários diversos investimentos ao nível dos recursos humanos e dos recursos técnicos. No primeiro aspecto, existe uma preocupação da Moticristo em fornecer a todos os seus empregados formação profissional, normalmente recorrendo aquela que a Anecra oferece em termos de mecânica, enquanto na área da chapa e pintura se recorre aos serviços de formação da Impoeste (importador Dupont). Não menos importante é a aposta feita nos equipamentos e ferramentas, com Victor Sineiro a afirmar que “neste aspecto a Moticristo está muito bem apetrechada, investindo sempre em equipamento que seja considerado fundamental para o desenvolvimento da nossa actividade”. Para se manter motivada uma equipa de 65 funcionários, outro aspecto relevante nesta oficina são as condições de trabalho proporcionadas. Para além das excelentes condições de trabalho, “damos aos nossos funcionários uma série de regalias”, onde sobressai um refeitório, balneários e um género de centro social com um campo de futebol de cinco. Uma oficina desta dimensão, tem também um enorme “movimento” de peças. Para tal existe um balcão de peças, também ele aberto ao público, mas que serve essencialmente para consumo interno. “Normalmente é o cliente que escolhe se quer peças de marca ou não para o seu carro”, afirma o responsável pós-venda, acrescentando que apesar do grande consumo de peças multimarca, nunca foi equacionado pela Moticristo reforçar o negócio de peças para o exterior. Nas oficinas da Moticristo dão entrada cerca de 550 carros por mês, “um número que tem vindo a aumentar mas que ainda nos dá mais alguma margem para crescer”, assegura Victor Sineiro.
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EMP - Impoeste:Jornal das Oficinas
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EMPRESA Reunião de distribuidores Impoeste
Acreditar no futuro A
Num clima de franco optimismo e com projectos ambiciosos para o futuro, realizou-se no Hotel Cartuxa, em Évora, no passado dia 10 de Fevereiro, a Reunião Anual de Distribuidores DuPont Refinish, numa organização do importador nacional da marca, a Impoeste.
pesar da tranquilidade da tradicional "capital" do Alentejo, local escolhido em homenagem e retribuição pelo dinamismo do distribuidor local, o encontro decorreu com um ritmo intenso até à hora do almoço, seguindo-se depois uma tarde de convívio na bela Herdade do Esporão, "berço" de apreciados vinhos alentejanos. No início da reunião, Luís Santos, Administrador da Impoeste, fez um balanço da actividade da empresa em 2006, começando por referir o cresciento verificado nas vendas e na quota de mercado (+8%), as quais subiram ou mantiveram o mesmo nível em 15 distritos. Outro aspecto importante do sucesso alcançado pela marca no ano passado, foi a actualização dos clientes mais importantes com as novas tecnologias, conformes à legislação de emissões VOC, tendo sido registadas acentuadas subidas de produtividade e rentabilidade com essa mudança. Na Madeira, o crescimento foi acima da média nacional e superou as melhores expectativas. A Impoeste realçou a contribuição da nova geração de distribuidores DuPont para a performance alcançada, destacando a sua elevada motivação, empenho e entrosamento com os métodos, estratégias e práticas da marca.
Exigência para evoluir Dentro do modelo de parceria que a Impoeste pretende impor no mercado, que obedece a elevados padrões de profissionalismo e capacidade empresarial, as pequenas oficinas, com fraco potencial de investimento e renovação, sem critérios de fide-
lidade à marca e sem projectos definidos para o futuro, irão deixar de beneficiar do apoio total da Impoeste, que não dispõe de meios para chegar a todo o lado. Por outro lado, a marca está a vender mais quantidade de produto a menos clientes, o que demonstra que o critério de selec-
Novo Produto: Imron Fleet Line O "assalto" à liderança do mercado não seria possível sem uma gama completa de produtos de primeiríssima qualidade, para "atacar" em todos os nichos e segmentos de mercado. Com a linha Imron Fleet Line e Imron Industry a DuPont passa a dispor de armas competitivas no mercado dos veículos comerciais e dos equipamentos industriais. A linha Imron baseia-se em tecnologias patenteadas pela DuPont e os produtos são fabricados em duas fábricas, na Alemanha e na Bélgica, com todas as vantagens em termos de sinergias e logística. No que respeita à qualidade, a linha Imron está no mesmo nível de topo da linha aquosa Cromax, apresentando resinas e polímeros específicos, que garantem diferentes clivagens, no que se refere a características, preços e resultados, para satisfazer as mais diversas exigências do mercado. Parte dos produtos Imron são de tecnologia de altos sólidos, com base de solvente, compatíveis com a legislação em vigor. Outros produtos, no entanto, utilizam a tecnologia de médios sólidos, base solvente, e não cumprem a legislação VOC, pois destinam-se a aplicações em que a legislação prevê excepções. Estão neste caso as máquinas agrícolas e industriais, que representam apenas uma pequena parte deste mercado (cerca de 5%).
Luís Santos, Administrador da Impoeste anunciou o lançamento do projecto “Xeque Mate”, com o qual pretende organizar as vendas e criar as linhas de orientação para conseguir liderar o mercado das tintas em Portugal
tividade resulta, obrigando a rede da DuPont a concentrar os seus esforços nas oficinas que pretendam andar para a frente e tenham potencial de evolução tecnológica e de gestão, devidamente comprovado por auditoria técnica e sustentado por acções de formação que a marca fornece. Dentre as medidas destinadas a tornar mais autónomas e saudáveis as empresas de distribuição da rede DuPont, foi sugerida a criação de quadros técnicos próprios, para empresas com mais de 10-15 bons clientes. A proximidade com o cliente final facilita a fidelização e melhora a eficiência da assistência técnica.
Mobilização geral O entusiasmo que a DuPont e a Impoeste manifestam em relação à oportunidade de liderar o mercado é contagiante, e tem fundamentos. O desafio que a Impoeste lança aos seus distribuidores é o de se comportarem no mercado como líderes. Neste momento têm o trunfo - um produto de qualidade ímpar - e uma aposta para fazer, o investimento, que cada um, importador e distribuidores, terão que decidir. Para que seja possível organizar as vendas, montar a estratégia e criar as linhas directrizes da actuação, será lançado um projecto - com o apoio da DuPont - que se designará " Xeque Mate ". No final da reunião, Luís Santos fez a entrega de dois prémios, um ao maior distribuidor DuPont – José Cotrim dos Reis (Lisboa e Évora), e outro ao que em 2006 foi considerado o melhor distribuidor DuPont Impoeste – Insular Tintas (Madeira).
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EMP - Alecarpec?as:Jornal das Oficinas
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EMPRESA Alecarpeças
Quantidade e variedade A
A Alecarpeças é uma histórica empresa no sector das peças para veículos de automóveis, que tem vindo a apostar na diversificação da oferta, mantendo contudo a sua aposta em marcas alemãs, que são o cartão de visita desta empresa.
Alecarpeças é uma empresa com um longo historial alicerçado em mais de 24 anos a trabalhar o mercado das peças de automóveis. Com escritórios e armazém em Lisboa, a Alecarpeças, mesmo tendo encerrado as suas instalações no Porto em 2002, está presente em todo o mercado nacional, recorrendo a distribuidores logísticos para a distribuição e a uma equipa de vendas que é composta por quatro pessoas que cobrem todo o país. Ao longo de todo o seu percurso, a Alecarpeças esteve sempre ligada a representações e marcas alemãs, sendo vista no mercado como uma empresa muito vocacionado para peças de veículos provenientes da Alemanha. Com a evolução dos tempos a gama de produtos foi sendo diversificada e alargada a outras marcas, pois o mercado também levou a essa situação, mas as representações alemãs ainda hoje são o cartão de visita da Alecarpeças. “As marcas que representamos sempre estiverem focalizadas nos veículos alemães, mas elas próprias viram-se na necessidade de serem mais abrangentes. Ainda temos algumas lacunas em material asiático, mas já somos muito abrangentes em todas as marcas europeias”, refere Pedro Rodrigues, sócio-gerente da Alecarpeças, adiantando que “na Febi vamos ter uma presença mais vincada em material asiático, mas vamos continuar a apostar na Bilstein, Pagid e Hengst”. Ainda segundo o mesmo responsável, a Alecarpeças “tem feito um grande esforço na qualidade e em produtos de primeiro equipamento, mas temos resistido a enveredar por marcas de menor qualidade e a preços mais baixos. No fundo temos que valorizar esta aposta que queremos continuar a fazer na qualidade”. Serviço Actualmente não basta ter boas marcas de peças, tão ou mais importante é ter um serviço que na realidade satisfaça as necessidades dos clientes. Em termos de política de serviço existe, para Pedro Rodrigues, dois aspectos que são fundamentais. Por um lado, ao nível da quantidade e variedade da oferta e, por outro, ter uma rápida resposta na entrega. “Além destes factores, variedade e entrega rápida, temos uma preocupação constante de dar aos nossos clientes e parceiros todo o tipo de informação sobre a empresa e sobre os produtos”, refere Pedro Rodrigues. Num mercado tão minado pelos preços e pelos descontos, a política comercial da Alecarpeças não descura esse aspecto, embora Pedro Rodrigues considere que “os preços já não têm actualmente o peso que tinham no passado, mas é uma questão que ainda influencia de forma negativa o mercado nacional de peças”.
Como tal, o responsável da Alecarpeças considera que “atacar no preço é a forma mais rápida de entrar no mercado, mas não é a melhor forma de garantir qualidade e serviço. Vamos seguir o nosso rumo, resistindo a essa tentação”. Em termos de concorrência, “considero que o aftermarket continua a ter factores que são uma mais valia para o mercado e para o consumidor final, nomeadamente a polivalência e a maior variedade da oferta”, afirma o responsável da Alecarpeças, acrescentando que “as marcas de automóveis estão muito activas nas peças, pois souberam interpretar melhor o Block Exemption e olharam para o futuro, enquanto os intervenientes no aftermarket continuam a olhar muito para o que os outros fazem”.
Alecarpeças Sede: Av. Afonso III, 57B Edif. Tagide 1900-041 Lisboa Gerente Pedro Rodrigues Telefone: 218 150 044 Fax: 218 150 239 E-mail: alecarpecas@netcabo.pt Internet -
Pedro Rodrigues é o principal responsável pela Alecarpeças
Futuro Olhando para o futuro, a Alecarpeças tem previsto investir na área informática, numa componente que “permita aos nossos clientes estarem mais bem informados sobre os nossos produtos e que possam ter acesso a eles de uma forma mais rápida e mais informativa”, assegura Pedro Rodrigues. Outra das apostas, que decorre da própria actividade, tem a ver com os produtos, pois a Alecarpeças vai “continuar a investir numa maior abrangência dos produtos. Este ano vamos incluir uma linha de distribuição, e também alargar a linha de direcção e suspensão”.
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EMPRESA PLA Peças
Produtos de qualidade A PLA Peças é uma empresa que se dedica à comercialização de peças e acessórios para veículos pesados. Já nas actuais instalações funciona também uma empresa especializada em vidro para ligeiros e pesados.
A
PLA Peças iniciou a sua actividade em meados de 1985, pelas mãos de Pedro Lopes Antunes, sócio-gerente, que desde tenra idade dedicou a sua vida profissional às peças para veículos pesados. O desenvolvimento de negócio levou a empresa a mudar de instalações já no início desta década, ocupando um espaço de 2.000 m2 de área, onde se integram todos os serviços das empresas. Em 2002 a PLA Peças inaugura a Centro Glass, que pertence à rede Glassdrive sendo o maior consumidor de vidro para camião em Portugal. Em termos de serviços, os principais clientes da PLA Peças são as oficinas independentes de pesados, mas também os grandes transportadores que possuem oficinas próprias, embora também comercialize peças para pequenos revendedores. Apesar de estar sediada em Leiria, a PLA Peças dispõe de três comerciais que trabalham a zona norte, centro e sul do país. A logística é assegurada por diver-
Centro Glass Apesar de ser uma empresa autónoma da PLA Peças, embora os sócios sejam os mesmos e funcionem nas mesmas instalações, o Centro Glass pertence à rede Glassdrive. “É um negócio em que investimos, pois sempre vendemos muito vidro para camião da Sekurit. Se no início houve algumas novidades, a entrada na rede Glassdrive e os fortes conhecimentos que tinhamos no sector dos camiões permitiu desenvolver muito bem este negócio”, refere Pedro Lopes. Impulsionada pelo vidros para camiões, actualmente o Centro Glass desenvolve a sua actividade tanto em pesados como em ligeiros, o que se traduz numa maisvalia em termos de desenvolvimento de negócio. Para além dos serviços de reparação e substituição “indoor”, a Centro Glass disponibiliza ainda um serviço móvel, numa lógica de mais serviço ao cliente. Se parte das instalações são partilhadas com a PLA Peças, num futuro não muito distante, a Centro Glass vai ter instalações próprias, num terreno contíguo ao actual centro que permite melhor a capacidade de resposta e de intervenção no domínio da substituição e reparação de vidro nos pesados e nos ligeiros.
as fábricas colocam rapidamente o material pedido em Portugal, até porque a logística desenvolveu-se imenso”. Afirmando possuir uma carteira de clientes “jeitosa”, a PLA Peças tem o seu mercado principal nos arredores de Leiria, embora tenha clientes em todo o país.
A PLA Peças possui excelentes instalações, onde funciona o negócio de peças, bem como a actividade dedicada aos vidros
PLA Peças Sede: Estrada Moitas Altas – Pinheiros 2415-746 Leiria Gerentes Pedro Lopes / Paulo Lopes Telefone: 244 850 610 Fax: 244 850 619 E-mail: plapecas@mail.telepac.pt Internet -
sos transportadores que garantem todo serviço de entregas, embora também possua distribuição própria, mas de âmbito mais local.
Stock Nas actuais instalações, que possuem uma forte capacidade de armazenagem, a PLA Peças define algumas regras em matéria de stock. “Não podemos ter um stock muito grande, mas sim um stock dimensionado às necessidades dos clientes, pois existem grandes problemas ao nível dos recebimentos”, refere Pedro Lopes, assegurando “que não existem problemas de fornecimento aos nossos clientes, pois
Produto Com bastantes marcas de referência no seu portfólio de peças, a aposta, segundo Pedro Lopes tem sido “em peças de primeiro equipamento, que nos garantam o máximo de qualidade. Trabalhamos muito com material alemão e italiano, dispondo de muitas linhas de produtos para as mais variadas marcas de camiões”. De fora do negócio da PLA Peças estão os componentes usados e recondicionados, pois é um tipo de material “que envolve muitos riscos quer para quem vende quer para compra e mesmo para quem usa”, refere Pedro Lopes. Atendendo às dificuldades de recebimento, Pedro Lopes considera que não é fácil definir uma política de preço, afirmando que “temos que ter a consciência de que este tipo de negócios têm que gerar uma margem. Muitas empresas têm aparecido neste negócio sem nada perceberem do mesmo, acabando por praticar preços que acabam por nos prejudicar a todos”. Numa altura pouco propícia a grandes investimentos, Pedro Lopes considera que a grande luta neste momento “é com os fornecedores para que se consigam obter melhores condições de aquisição das peças”.
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EMPRESA Sodicor
Honestidade e transparência I
A Sodicor é uma empresa de distribuição de tintas, consumíveis e equipamentos para a repintura automóvel, que actua na zona de Leiria, e aposta numa relação de honestidade e transparência com os seus clientes.
niciando a sua actividade em 1983, pelas mãos de Joaquim Lavos, com a Valentine, a Sodicor foi fundada dois anos mais tarde, dedicada essencialmente ao sector da repintura automóvel. A actividade foi-se desenvolvendo na região de Leiria e arredores, mas em finais dos anos 80 abriu-se um novo mercado na Ilha da Madeira. A passagem para as actuais instalações, no Vale da Fonte em Leiria, deu-se em 1988, tendo tido o negócio um grande desenvolvimento, incluindo na Madeira onde inaugurou em 1997 a Cor Madeira, que possui novas instalações no Caniço desde 2005. Pelo meio foi também constituída a Cor Maior, em Rio Maior, que completa ainda hoje o leque de empresa da Sodicor.
A Sodicor é uma empresa de Leiria especialista em tudo o que tenha a ver com repintura automóvel, dispondo de instalações ainda em Rio Maior e na Madeira Representante da Spies Hecker e da 3M, a Sodicor importa e distribui algumas marcas europeias e tem parcerias com representantes/importadores de outras marcas, o que a torna numa empresa de fornecimento global de soluções para a repintura automóvel, podendo fornecer desde os panos de limpeza até às cabinas de pintura, passando pelas tintas e pelos consumíveis. Se na marca de tintas a sua área de influência está restrita a Leiria e aos concelhos limítrofes, a Sodicor comercializa os restantes produtos para todo o país. “Para nós o fundamental neste negócio é ter uma ampla oferta disponível que satisfaça totalmente as necessidades dos nossos clientes”, refere Joaquim Lavos, sócio-ge-
Sodicor Sede: Vale da Fonte, Lt 11 Marinheiros 2415-797 Leiria Gerente Joaquim Lavos Telefone: 244 850 130 Fax: 244 850 139 E-mail: sodicor@sodicor.pt Internet n.d.
rente da Sodicor, acrescentando que “privilegiamos a qualidade e inovação, representando marcas de topo e com largo reconhecimento, focalizando sempre na rentabilidade do cliente”. Num mercado tão agressivo e concorrencial, a Sodicor tem uma capacidade de armazém próxima dos 1.000 m2, capaz de fornecer rapidamente o cliente através de distribuição assegurada pela própria empresa, sendo fundamental, para Joaquim Lavos “uma grande proximidade ao cliente”. Considerando que o preço não é o principal argumento de vendas, este responsável considera muito mais importante o “apoio que damos ao cliente através da constante formação e da assistência técnica, demonstrando produtos e sistemas, e avaliando a rentabilidade das secções de pintura, entre outras acções”. A Sodicor apoia-se bastante na formação proporcionada pelas marcas que representa, mas aposta muito em formação própria. Para além disso, todos os comerciais da empresa, são também profissionais com competências técnicas que, segundo este sócio-gerente da Sodicor “podem no local ajudar o cliente a resolver os seus problemas”. Um dos principais investimentos que permitiu uma maior proximidade entre o cliente e a empresa, foi na tecnologia, já que todos os comerciais utilizam o famoso PDA. “Desta forma o cliente é mais rapidamente servido, evitando-se os enganos no registo das encomendas”, refere Joaquim Lavos que assegura “foi dos investimentos
mais reprodutivos que fizemos, que permitiu também melhorar muito o funcionamento interno da própria empresa, quer em termos logísticos quer administrativos”. Na opinião de Joaquim Lavos existe uma clara preocupação de “honestidade e transparência” em termos de política comercial, “pois temos a noção exacta de que a rentabilidade do nosso cliente é também a nossa rentabilidade”. Com uma carteira de mais de 400 clientes activos, a Sodicor (e empresas associadas) trabalha para o universo das oficinas de automóveis, quer sejam de marca quer sejam independentes. Uma das principais apostas relativamente ao desenvolvimento do negócio da Sodicor passa pela constante procura na diversificação da oferta, o que “nos obriga a estar sempre atentos à evolução das necessidades dos nossos clientes, mas também acompanhando as evoluções tecnológicas. Para mim o futuro está na utilização de equipamentos que permitam economia de tempo / mão-de-obra”, refere Joaquim Lavos. Tendo actualmente uma estrutura física dividida por 3 armazéns dispersos, a Sodicor está a decidida a investir em novas instalações com 2.500 m2. “O mercado da repintura auto está estagnado ou mesmo em recessão desde 2003”, garante Joaquim Lavos, afirmando que “a tendência é para o mercado decrescer pois existem diversos factores que conduzem a tal. Em alternativa, a Sodicor tem vindo a alargar a sua actividade nos ramos da indústria e da construção civil.”
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EMPRESA Auto Torre da Marinha
Servir rapidamente o cliente A
Presente na Torre da Marinha, esta empresa de distribuição de peças para automóveis focalizou a sua actividade no serviço ao cliente, como se prova pela estratégia seguida tanto ao nível do produto como em termos comerciais.
Auto Torre da Marinha é uma empresa jovem, fundada no início de 2004, que possui actualmente instalações na Torre da Marinha, no Seixal. De umas pequenas instalações rapidamente a Auto Torre da Marinha passou para as actuais, que têm 650 m2 de armazém, tendo neste momento 14 funcionários, o triplo de quando iniciou a sua actividade na área das peças para automóveis. Focalizando a sua actividade em todo o distrito de Setúbal, a Auto Torre da Marinha tem vindo lentamente a alargar a sua área de influência com entregas também em Lisboa, Alentejo e Ilhas. Nas peças desde 1991, Paulo Costa sócio-gerente da Auto Torre da Marinha, assume uma nova dinâmica no negócio das peças auto, apostando muito forte em serviço e em marcas de reconhecida qualidade. “Sou muito apologista de ter marcas de peças que também estejam no primeiro equipamento”, refere Paulo Costa que confirma que esta aposta se deve acima de tudo “à qualidade e ao facto de poder ter garantias de que se houver um problema ele seja de pronto resolvido, o que não acontece com segundas linhas ou com as marcas brancas”. De qualquer maneira, “até porque existe um mercado que o pede”, a Auto Torre da Marinha disponibiliza marcas de segunda linha, “mas tenho notado que as vendas de marcas de primeiro equipamento têm vindo a crescer, pois os aplicadores finais preferem pagar um pouco mais, mas não ter mais problemas com o material que montam nos carros dos clientes”, refere Paulo Costa. Mesmo sabendo que o factor preço é fundamental neste negócio, o responsável pela Auto Torre da Marinha adianta que o “fundamental é saber negociar os preços e as quantidades com as próprias fábricas, para depois se conseguir ser competitivo no mercado”. Outra área onde Paulo Costa considera que a Auto Torre da Marinha é “muito forte é na colisão, sendo uma das linhas de maioria facturação na empresa. Temos dois fornecedores muitos fortes e praticamos preços muito atractivos, que nos garante uma grande competitividade no mercado”. Esforço no serviço Conhecedor da realidade do mercado das peças e das necessidades das oficinas, Paulo Costa montou um esquema de negócio assente no serviço. Dos 14 funcionários da empresa, nove estão constantemente em serviço no exterior quer em funções de entrega quer em termos de prospecção comercial. “Quando o cliente pede a peça é nossa obrigação servi-lo na hora”, afirma com
A Auto Torre da Marinha aposta muito forte em marcas de primeira qualdiade e no serviço de entregas na hora
ATM - Peças Auto Sede: Av. Resistentes Anti-Fascistas Nº81 - A, C e D. Torre da Marinha 2840 - 404 Seixal Gerente Paulo Costa Telefone: 210 879 460 Fax: 210 879 462 E-mail: paulo@atm.com.pt Internet www.atm.com.pt
convicção Paulo Costa, adiantando que “temos crescido bastante nas novas estruturas de serviços rápidos, que são um tipo de clientes que têm de ser servidos na hora. Como apostámos num serviço de entregas rápidas temos vindo a marcar pontos neste novo tipo de oficinais”. Sem revelar propriamente o seu segredo, Paulo Costa adianta que “temos nove carros no exterior e não existem propriamente entregas programadas, o que nos permite dar uma resposta rápida às solicitações dos nossos clientes. Actualmente, a regra fundamental neste mercado é que o cliente seja rapidamente servido”. A aposta da Auto Torre da Marinha foi também numa equipa comercial que este-
ja em contacto directo e diário com os responsáveis das oficinas, sem esquecer uma equipa de caixeiros que têm um bom conhecimento dos produtos para atender às necessidades do cliente. “Onde nós fazemos a diferença é no exterior, marcando uma presença constante junto dos nossos clientes, de modo a prestar-lhes o máximo apoio atendendo de pronto às suas necessidades”, refere Paulo Costa, justificando esta aposta com o facto de que “existem muitos oficinas que já nem sequer se dão ao esforço de ligar a fazer pedidos, pois já estão habituados à nossa constante presença”. Trabalhando com bons fornecedores, Paulo Costa vai manter a Auto Torre da Marinha fora dos grupos de retalho de peças, pois considera que “tenho excelentes condições com os fornecedores com que trabalho, que me permitem ser muito competitivo nos preços”. Considerando que “temos muitos clientes fidelizados”, a Auto Torre da Marinha possui uma carteira de 450 clientes activos. Uma das novidades em termos de oferta da Auto Torre da Marinha é o material da Blue Print, que “nos garante uma boa oferta em material japonês e coreano, suprindo assim uma lacuna que tinhamos na nossa oferta”, revela Paulo Costa. Em termos de futuro, a Auto Torre da Marinha com a constante evolução que tem registado, pretende vir a investir em novas e mais amplas instalações, que ofereçam uma maior capacidade de stock, mas mantendo-se na mesma zona geográfica por razões estratégicas.
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EMPRESA Automóveis Citroen
Mercado aberto
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A Citroen dispõe em Portugal de uma rede autorizada de reparação superior a 120 oficinas, o que representa desde logo um importante consumo de peças. Contudo, a aposta da marca vai ser também nos reparadores independentes, onde vai dispor de algumas novidades.
pesar de os concessionários sempre terem vendido peças para o mercado independente de reparação automóvel, o principal consumidor de peças Citroen sempre foram as oficinas da marca. Lenta mas sustentadamente os reparadores independentes têm vindo a ganhar terreno, representando actualmente 27% do volume de venda de peças da marca Citroen. O objectivo da Citroen passa por incrementar ainda mais essa percentagem, existindo para isso uma política comercial bem definida, bem como algumas novidades especificamente orientadas para os reparadores independentes. Em termos de estrutura de marca, são 49 distribuidores de peças Citroen que estão autorizados a fazer vendas para as oficinas independentes, enquanto os reparadores autorizados também o podem fazer mas apenas em balcão de forma directa ao público. Para Fernando Rebelo, responsável pela Direcção de Peças Soltas da Automóveis Citroen, o negócio das peças soltas para a marca “são muito importantes no volume de negócios da empresa e na margem. Basta referir que as peças representam 10% do volume de negócios da Automóveis Citroen gerando uma margem aproximada de 30%”. Afectas ao negócio das peças na Automóveis Citroen estão 18 pessoas, das quais sete exercem a actividade no terreno, dinamizando todas as iniciativas, acções e promoções junto dos distribuidores, dos reparadores autorizados e dos reparadores independentes. A logística de peças Citroen está centralizada no armazém de Pinto (Madrid) em Espanha, sendo a distribuição feita directamente à rede de distribuidores oficiais de peças soltas, que depois fazem chegar as peças aos reparadores autorizados Citroen e para os reparadores independentes. As encomendas de stock têm um prazo semanal de fornecimento de 5 dias, enquanto as encomendas urgentes são feitas até às 18 horas para no dia seguinte serem entregues até às 8 horas. “O objectivo da Citroen junto do aplicador final é o de ter disponível a peça para não imobilizar a viatura, satisfazendo-o qualitativamente e com um preço adequado. Queremos aumentar a penetração das peças de origem junto dos reparadores, e isso passa por prestar um bom serviço de distribuição, de ter uma oferta alargada de produtos, ter boas condições comerciais e ter um acompanhamento técnico / comercial sistematizado”, refere Fernando Rebelo, assegurando que “actualmente a componente serviço é muito importante neste mercado, sendo talvez o factor mais importante nas peças. Nos distribuidores com alguma dimensão nós apelamos que sejam feitas duas ou três distribuições por dia”. Uma das principais apostas da Citroen para 2007, foi o lançamento, desde Janeiro
Peças Eurorepar A grande novidade da Citroen neste início de ano, é a introdução de uma gama de peças multimarca denominada “Eurorepar”, que vem no seguimento de um projecto iniciado em França, Itália e Espanha e que só agora chegou a Portugal. Esta gama de peças é constituída, nesta fase inicial, por 40 famílias de peças orientadas para as áreas de manutenção e desgaste, que cobrem 85% das necessidades do parque automóvel rolante em Portugal. Em termos de posicionamento, as peças Eurorepar estão numa segunda linha ao nível das peças de qualidade equivalennte, estando orientadas para veículos que já se encontrem fora da garantia original. “As vendas já começaram, mas temos a consciência que é um produto que vai ter muitas dificuldades de implementação neste fase inicial, pois existem muito agentes económicos a comercializar peças multimarca. Contudo, vamos aproveitar a experiência dos outros países, temos a logística montada que é a mesma das peças de marca Citroen e ainda beneficiamos da força de vendas que já temos no terreno”, refere Fernando Rebelo. Esta nova gama de peças multimarca é “um importante complemento à nossa actividade, que vai alargar a oferta de produtos disponíveis, permitindo minimizar custos fixos, e que nos poderá potenciar ainda mais as vendas de peças Citroen. Por outro lado, é um produto que tem um excelente posicionamento em termos de mercado”, acrescenta o mesmo responsável.
último, de uma marca de peças essencialmente vocacionado para o mercado independente (ver caixa). Refira-se que actualmente a Automóveis Citroen distribui peças para os 126 reparadores autorizados, tendo cerca de 400 oficinas independentes com as quais tem uma relação comercial mais regular e com objectivos comerciais definidos.
Automóveis Citroen Sede: Rua Vasco da Gama, 20 2685-244 Portela Direcção peças Soltas Fernando Rebelo Telefone: 219 497 711 Fax: 219 497 792 E-mail: Fernando.rebelo@citroen.com Internet www.citroen.pt
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ENTREVISTA Pedro de Jesus, Administrador da Cometil
“Tecnologia exige novos equipamentos”
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Contando com uma vasta experiência no negócio da distribuição e comercialização de Equipamentos para Oficinas, Pedro de Jesus faz uma análise da situação que actualmente se vive neste sector, cujo futuro se apresenta promissor. De facto, o sucesso dos empreendimentos está muito dependente do tipo de equipamentos utilizados pelas oficinas.
mportador exclusivo para Portugal da conceituada marca Hunter, a Cometil promove uma estratégia que incide sobretudo numa relação comercial com os concessionários de marca e com os grandes centros de pneus, embora também forneça pequenas e médias oficinas. Mas a competência na formação técnica e no serviço após-venda continuam a ser os principais factores distintivos da Cometil em relação à concorrência. E os clientes reconhecem bem essa mais valia, sendo eles próprios responsáveis pela boa imagem que a empresa tem no mercado, uma vez que divulgam junto dos profissionais do sector a excelência do serviço após-venda da empresa. Este facto, aliado à qualidade e inovação das marcas que representa, faz com que Pedro de Jesus, Administrador da Cometil, encare o futuro com optimismo. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, este responsável responde a algumas questões relacionadas com o mercado dos equipamentos oficinais.
Que análise faz da evolução do mercado dos equipamentos oficinais? O potencial do mercado não se altera consideravelmente, porque as oficinas têm que estar equipadas. Os concessionários, por exemplo, necessitam equipar-se com os equipamentos que as marcas homologaram, para um determinado modelo ou gama. Há alguns anos as concessões tinham uma certa margem de manobra para escolher os equipamentos, mas neste momento os construtores impõem regras mais estritas e eles são obrigados a cumprir. Temos a sorte de todos os nossos equipamentos estarem homologados pelas fábricas, especialmente da Hunter, que cobre todas as marcas automóveis. Por outro lado, esses equipamentos têm que ser renovados, sempre que as fábricas de automóveis entendem que é tecnicamente indispensável. As oficinas multimarca também não podem perder a competitividade, chegando em alguns casos a antecipar-se aos concessionários, para atrair os clientes. Há igualmente a necessidade de actualizar permanentemente os equipamentos, porque aparecem constantemente novas funções e novas tecnologias nos veículos, que a oficina tem que acompanhar. O mercado está a crescer, por causa da rápida evolução dos veículos. Nós temos máquinas Hunter de alinhar direcções com 20 anos que estão boas. Muitas são toma-
Pedro de Jesus Idade: 33 anos Formação: Engenharia Mecânica Funções: Administrador da Cometil
Pedro de Jesus segue a filosofia da empresa fundada pelo seu pai, que se baseia na formação e assistência permanente aos clientes, dando-lhes um tratamento de preferência e satisfazendo todos os seus pedidos. das como retomas e vão parar as oficinas mais pequenas, onde continuam a trabalhar fiavelmente. Os empresários do sector da reparação estão a encurtar os períodos de renovação dos equipamentos, não pela sua falta de fiabilidade, mas porque a inovação tecnológica está a exigir todos os dias novas soluções técnicas mais avançadas.
Existe excessiva concorrência no mercado de equipamentos? Os principais actores do mercado estão relativamente estabilizados no país. O que sucede por vezes é a criação de novas empresas, por parte de elementos saídos das casas mais antigas, os quais se estabelecem como revendedores, importadores de linhas secundárias, prestadores de serviços, etc. O número de empresas a dedicar-se a este ramo talvez tenha duplicado de há uma dúzia de anos para cá. De qualquer modo, quanto mais concorrência existe, maior é o nível de selecção do mercado, o que tende a equilibrar o nível de concorrência. O aparecimento de novos operadores no mercado pode ser positivo, se trouxerem ideias inovadoras e novas formas de dinamizar a procura. Muitas vezes, o que acontece é os novos actores não trazerem nada de novo, excepto preços e ofertas inviáveis, que distorcem o mercado e prejudicam a acção dos que pretendem trilhar um caminho mais consequente. O que acontece muitas vezes é que essas empresas mudam de produtos, segundo a
sua conveniência, ou podem até mesmo encerrar as portas, para dar origem a outra empresa. Passados uns anos, quando o cliente vai procurar a assistência à casa que lhe vendeu o equipamento, a marca já não existe ou a empresa mudou de ramo, de local, etc.. Muitos clientes já me têm relatado situações dessas, com equipamentos que já não podem reparar. Mesmo assim, são situações que permitem aos profissionais ganharem alguma experiência, a fim de seleccionar cada vez mais os seus fornecedores, em função de contrapartidas e garantias concretas e verificáveis.
Como avalia o grau de equipamento das oficinas de reparação? Na sua maioria, as oficinas de reparação estão razoavelmente bem equipadas. O que não tiram muitas vezes é o partido total do equipamento que têm. Ou porque não têm pessoal com formação suficiente, ou porque não lhes explicaram bem todas as possibilidades dos equipamentos, etc. Existe, pois, um certo subaproveitamento da capacidade instalada. Mesmo assim, estamos melhor do que há uns anos atrás. Quem não está equipado tem fracas hipóteses de sobreviver no mercado. A dimensão das oficinas é um factor decisivo de competitividade? As pequenas oficinas, se estiverem estruturadas, organizadas e com bom nível de formação técnica, podem ter até melhores hipóteses de progredir do que as grandes,
porque têm menores custos fixos. Em face da concorrência, a mobilidade geográfica também é um factor de sobrevivência importante, criando novos pontos de venda com potencial de desenvolvimento, o que gera novas oportunidades de negócio.
Quais são as razões do sucesso das oficinas de serviços rápidos? Os serviços rápidos são actualmente a parte mais rentável da actividade de reparação automóvel. Os condutores fazem maiores quilometragens médias, as empresas têm muitos colaboradores a circular a nível nacional, situações que foram facilitadas pelas novas vias de acesso criadas. Isto cria maior pressão na rotação dos consumíveis dos automóveis (pneus, travões, filtros, fluidos, suspensões, baterias, lâmpadas, escovas, etc.). Por seu turno, as grandes reparações estão a diminuir em flecha. Os carros não dão problemas e quando dão recorre-se à substituição, porque é mais conveniente. A parte da actividade reparadora que depende das colisões também continua rentável, porque a sinistralidade vai-se mantendo. Por outro lado, a concorrência está a obrigar as empresas a diversificar a sua oferta. As casas de pneus oferecem serviços rápidos, lavagens, etc. Os concessionários também já vendem pneus e fazem serviços rápidos, fora dos horários normais, aos fins de semana, etc. Tudo isto são formas de criar mais receitas e aumentar a rentabilidade do negócio, dinamizando o mercado.
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MECÂNICA PRÁTICA
Colaboração:
REPARAÇÃO PASSO A PASSO
Método tradicional de endireitar chapa Quando ocorre uma deformação da superfície numa peça de chapa de aço, é necessário utilizar ferramentas específicas, tais como o tás e o martelo, para devolver a forma original à superfície danificada.
1º PASSO PREPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS Para realizar este tipo de operação têm que se reunir várias ferramentas para desalmolgar chapa
4º PASSO CONFORMAÇÃO DA CHAPA Devolver a forma original à superfície com o auxílio do martelo, da tás e de uma lima
7º PASSO ENDIREITAR ZONAS SALIENTES No caso de se ter esticado demais a chapa, esta pode voltar a recolher com a aplicação do eléctrodo de cobre ou gratite
2º PASSO DELIMITAÇÃO DO DANO Verificar a zona amolgada para definir a área a trabalhar
5º PASSO VERIFICAÇÃO Aplicar um spray de controlo e passar a lima de bate-chapa para facilitar a localização de pequenos defeitos
8º PASSO VERIFICAÇÃO FINAL Passar com a palma da mão na zona reparada para verificar se a chapa está direita
6º PASSO REGULARIZAÇÃO DA ZONA REPARADA Com a ajuda do tás e de uma lima corrigem-se pequenos defeitos que tenham aparecido 3º PASSO ENQUADRAMENTO DO DANO Alinhar arestas e afrouxar tensões da chapa
9º PASSO LIXAGEM DE ACABAMENTO Com o auxílio de uma lixadeira, dar o acabamento final para receber o aparelho Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
Telefone: Fax:
+34.976.549.690 + 34.976.615.679
CURSOS DE FORMAÇÃO - ABRIL 2007
CURSOS Organização da Oficina de Chapa e Pintura Prevenção dos Acidentes de Trabalho em Oficinas de Chapa e Pintura Actualização para Técnicos de Centros de Inspecção Reparação de Carroçarias de Alumínio Controlo de custos dos danos materiais dos veículos Técnicas de Reparação de Motociclos sinistrados Processos de Pintura de Acabamento (Pintura 2) Técnicas de reconstituição de acidentes rodoviários Técnicas de reparação de camiões sinistrados
DATAS 10 a 13 de Abril 2007 16 de Abril 2007 16 a 18 de Abril 2007 17 e 18 de Abril 2007 19 de Abril 2007 19 e 20 de Abril 2007 24 a 27 de Abril 2007 25 a 27 de Abril 2007 26 e 27 de Abril 2007
DURAÇÃO 4 dias (22 horas) 1 dia (4 horas) 2 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 4 dias (28 horas) 3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas)
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MP Zaragoza - Rep Carroc?arias:Jornal das Oficinas
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Colaboração:
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Certificação de Qualidade das Oficinas de Repintura
Uma necessidade incontornável
A
O processo de certificação de qualidade efectuado pelo Centro Zaragoza, é um factor de importância inquestionável para todas as oficinas de repintura que pretendam projectar-se no futuro e garantir a sua sustentabilidade.
Certificação de Qualidade das Oficinas de Repintura Automóvel efectuada pelo Centro Zaragoza, tem um impacto directo muito forte na credibilização das oficinas de repintura e actua como uma forma de apoio e consultoria, ajudando os empresários a superar a suas insuficiências e a ficarem preparados para o ciclo de mudanças que o mercado está a atravessar. Os dois principais critérios de certificação são as áreas de gestão e técnica. A gestão estrutura o sistema de qualidade que se vai implantar (de 3 a 5 estrelas), os compromissos da Administração, aspectos organizativos, requisitos ambientais, higiene e segurança no trabalho, enquanto que a área técnica incide sobre a qualificação dos operadores, o ambiente de trabalho, instalações e equipamento, métodos de intervenção e garantia da qualidade das intervenções. Para alcançar uma organização eficaz e realizar serviços de qualidade, mantendo uma evolução permanente dos seus serviços, a oficina assume um compromisso de proporcionar os meios técnicos e financeiros indispensáveis para assegurar uma gestão de qualidade e uma melhoria contínua da sua actividade. Nesse compromisso, ficam inevitavelmente envolvidos todos os colaboradores da empresa, sendo imprescindível a sua participação, familiarização e aceitação das políticas e procedimentos implantados no trabalho, para que o processo tenha pleno e rápido sucesso. Ficando estabelecido que a garantia de qualidade das intervenções se torna parte integrante das funções da oficina, é necessário nomear um elemento ou mais, para tomar a seu cargo a responsabilidade correspondente de controlo de qualidade. Em alternativa, podem formar-se equipas de trabalho de colaboradores, com maior capacidade de decisão e autonomia, reportando-se sempre ao responsável principal do processo de certificação. Em cada uma das fases da reparação é necessário observar-se
uma visão clara e objectiva da sua rentabilidade real e da melhoria que pode ser alcançada através da aplicação de um sistema de qualidade. Sendo evidente que a repetição de trabalhos e as correcções necessárias posteriormente ao trabalho são um custo desnecessário e lesivo do interesse da empresa, é de primordial importância que se apure quantitativamente o custo da falta de qualidade.
O Centro Zaragoza, para além de certificar a oficina, elabora uma classificação das empresas certificadas, como forma de incentivar a melhoria contínua, constituindo, por outro lado, uma forma de premiar os que mais investem em sistemas de qualidade. o controlo de qualidade. Após a conformação da chapa, reparação da estrutura, substituição de peças, preparação da pintura e aplicação da tinta, realizando-se uma verificação final com as montagens todas concluídas. Os resultados de todos os controlos ou verificações devem ser registados, para se proceder ao tratamento dos dados recolhidos. Estes procedimentos devem ser de preferência simples e integrados na actividade, para não perturbar o ritmo de trabalho nem aumentar desnecessariamente o esforço dos colaboradores. Descobrir os defeitos A principal razão da falta de qualidade assenta no desinteresse pelos erros de trabalho cometidos durante a reparação e no desprezo pelo direito do consumidor a um serviço de qualidade. Por conseguinte, para se obter a qualidade, é necessário partir de pressupostos diametralmente opostos. O tratamento da informação àcerca das reclamações e das não conformida-
O Centro Zaragoza assegura a certificação das empresas de distribuição de peças de carroçaria - Certificação Voluntária de Produto - através da qual se atesta que os componentes comercializados cumprem as especificações técnicas originais requeridas, estando aptos a integrar funcionalmente o veículo onde serão aplicados.
des que lhes dão origem é uma das peças essenciais do processo de certificação. Uma classificação não exaustiva e a título de exemplo poderia basear-se nas reclamações externas, procedentes de clientes e/ou empresas subcontratadas, bem como nas informações internas, relativas a falhas detectadas durante o processo de intervenção da entidade certificadora. Em relação às reclamações externas, poderia optar-se pela seguinte classificação: • Não conformidades originadas pela aplicação dos processos de trabalho: • Incumprimento dos prazos de execução e entrega do veículo; • Erros ou reclamações de ordem administrativa: • Outras situações. No caso das falhas detectadas a partir do sistema de qualidade interno utilizado, devem classificar-se do seguinte modo: • Directamente imputáveis a processos técnicos; • Processamento administrativo; • Falhas de logística (inventários, pedidos, recepção de materiais e peças, etc.); • Falta de previsão nos pressupostos; • Defeitos de materiais e peças imputáveis a fornecedores; • Outras situações.
É muito importante que a oficina faça a classificação das deficiências que originam os trabalhos não conformes, estabelecendo uma lista das causas mais frequentes e mais graves. Isso ajudará a estabelecer as normas de controlo e verificação a aplicar em cada processo. Por outro lado, os trabalhos destinados a corrigir reparações não conformes, devem ter um controlo específico, bem como uma ordem de reparação separada, que será lançada a débito na conta de reparação inicial, como um custo. Este procedimento é indispensável para a oficina ter
Vantagens da qualidade A implantação de um sistema de qualidade e os decorrentes processos de detecção de falhas e deficiências traz as seguintes vantagens para as empresas certificadas: • Capacidade para executar serviços de qualidade e com garantia, diferenciandose da generalidade das oficinas e tornando-se mais competitivas; • Os problemas que originam as deficiências de trabalho são trazidas à luz do dia e solucionados, de acordo com a sua ordem de importância; • Ajuda a determinar se os defeitos têm origem em processos técnicos e/ ou administrativos incorrectos, devido à falta de condições das instalações, equipamentos desajustados ou avariados, etc. • Faculta um fluxo de informação permanente a toda a organização, ajudando a motivar e incentivar o pessoal, ao revelar os resultados conseguidos e contributo de toda a estrutura para se alcançarem os objectivos da empresa; • Proporciona a detecção e acompanhamento das reclamações directas dos clientes, criando maior satisfação entre eles; • Os controlos aplicados permitem atingir o nível de qualidade pretendido das reparações, a partir do qual é possível projectar níveis de aperfeiçoamento objectivos e perfeitamente mensuráveis.
O processo de certificação e o respectivo sistema de qualidade implantado tornaram-se uma exigência para as empresas de reparação que pretendam projectar-se no futuro e garantir a sua sustentabilidade. A qualificação técnica das oficinas é uma necessidade incontornável dos nossos dias, incidindo em instalações e equipamentos, qualificação dos profissionais, programas de formação, métodos de gestão actualizados e imagem pública positiva e atraente. A certificação é o caminho mais directo e seguro para se alcançarem todas esta condições, garantindo a organização e a competência indispensáveis para competir no difícil mercado actual. NOTA: Para mais informações sobre a “Certificação de Qualidade das Oficinas de Repintura”, contactar directamente o Centro Zaragoza, através do telefone: +34.976.549.690 ou por e-mail: czinf@centro-zaragoza.com
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REPINTURA Legislação sobre emissões VOC
Com o ambiente não
se discute!
A nova legislação que limita as emissões VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) entrou em vigor no passado mês de Janeiro. Esta nova realidade irá levar necessariamente a uma reorganização e a uma qualificação do mercado. Para além do consumo de novos produtos é necessário optimizar processos e procedimentos, por forma a maximizar a produtividade e a eficiência das oficinas.
A
inda no início dos anos 50 do século passado, quando se processava a recuperação económica que teve lugar após a 2ª Grande Guerra, ninguém poderia prognosticar a crise ambiental sem precedentes que se iria abater sobre o chamado mundo desenvolvido, fruto de uma expansão explosiva da indústria, do urbanismo e da demografia. A chamada civilização urbano-industrial, da qual todos somos os herdeiros, debatia-se e continua a debater-se com um desafio de contornos complicados, que consiste em compatibilizar os benefícios económicos e sociais do desenvolvimento, com a salvaguarda do ambiente, ou matriz natural, da qual depende a qualidade de vida e a saúde, num primeiro patamar. Num segundo patamar, ninguém ousa pensar no que poderia acontecer, porque a própria sustentabilidade da vida poderia estar comprometida. Neste contexto, a Europa, que constitui uma das regiões do mundo mais densamente povoadas e com um tecido urbano extensivo, foi obrigada a enfrentar os desafios da defesa do ambiente sem ambiguidades e a encontrar soluções para o impacto negativo das actividades económicas e humanas nos principais elementos dos quais depende a vida: ar, água e solo. O automóvel, que é parte integrante do actual padrão de vida europeu e meio imprescindível de mobilidade, em contextos geográficos, económicos e políticos diversificados e interdependentes, não é infelizmente tão inócuo para o ambiente como se julgava na altura em que não estava massificado. De facto, o automóvel é um dos principais responsáveis pela poluição atmosférica, juntamente com a indústria, estando já a ser postos em prática sistemas de controlo das emissões de escape. Além disso, é ainda necessário recuperar e reciclar todos os resíduos resultantes da utilização de veículos: óleos, baterias, plásticos, fluidos, etc. que não são biodegradáveis e constituem uma ameaça real para o meio ambiente.
Compostos Orgânicos Voláteis (VOC) Os compostos orgânicos voláteis, identificados pela sigla COV nas línguas latinas e VOC em inglês, são produtos utilizados tradicionalmente no fabrico de tintas e nas actividades de pintura, como produto de limpeza, elemento de composição e preparação de tintas, assim como para a aplicação à pistola, conferindo à tinta a viscosidade adequada. Trata-se de compostos em cuja composição entra o carbono e que têm um ponto de ebulição inferior a 250º C. Como são voláteis, ao
A legislação está atenta a todos os detalhes, estabelecendo limitações por produto e não pelo processo global, o que implica que não é possível compensar produtos de maior teor COV, com outros de menor teor, dentro do mesmo processo de pintura.
ser utilizados evaporam-se para a atmosfera, provocando a poluição, uma vez que são irritantes das mucosas respiratórias e dos olhos, como efeito imediato. Os efeitos na saúde a longo prazo são ainda mais graves. Como é óbvio, se o produto se volatiliza, não se põe a questão da reciclagem ou da sua transformação, como acontece com os gases de escape. A única solução, pois, é limitar e se possível eliminar o seu uso. Foi assim que apareceram as tintas de altos teores de sólidos e/ou dissolvidas em água, bem como as respectivas tecnologias associadas. A alternativa, portanto, existe e já está a ser amplamente posta em prática, especialmente ao nível da produção automóvel e da repintura enquadrada pelas redes de assistência das próprias marcas. O universo que ainda persiste por enquadrar completamente é o sector de repintura independente, havendo, no entanto, legislação já aprovada a nível europeu e dentro de cada país, no sentido de estabelecer metas para a completa regularização das emissões de COV. Por outro lado, há a própria imagem do automóvel e do sector a que pertence, os quais não pretendem, nem precisam ser os "maus da fita", pois não está em causa a rentabilidade da actividade, nem a sua sustentabilidade. Tratase apenas de dar um passo em frente, com base científica e tecnológica, para o bem de todos, agora e no longo prazo.
Directiva 13/1999 Esta legislação inicial pretendia impor limitações globais ao consumo de COV, sem no entanto causar grandes transtornos nos sectores de actividade envolvidos, que não são apenas as actividades ligadas à pintura/repintura automóvel. Todas as indústrias que trabalham com tintas, a impressão, limpezas, indústria têxtil, cortumes, calçado, plásticos, colas, etc., estão envolvidas no mesmo problema e nos mesmos objectivos de redução das emissões de COV. Até Outubro de 2007, a meta europeia é a de reduzir em 40% as emissões COV. No caso específico da repintura automóvel, o limite proposto foram o consumo máximo de 500 kg/ano de dissolventes orgânicos. Em alternativa, as oficinas poderiam cumprir os limites de emissões ou estabelecer um plano de redução para o consumo de dissolventes. Do ponto de vista prático, a terceira opção era a mais fácil de cumprir pelas oficinas de repintura, uma vez que não exigia a montagem de sistemas complexos e onerosos de controlo de emissões, nem implicava a perda de facturação, por falta de produto. Mesmo assim, para concretizar esses objectivos, a oficina teria que passar a usar tintas de base aquosa e/ou de alto teor de sólidos (menos dissolvente), o que implica novas técnicas de aplicação (maior taxa de transferên-
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REPINTURA
cia), secagem e de limpeza de material e superfícies, assim como a aquisição de máquinas de lavar pistolas (a água e/ou com recuperação de dissolvente).
Directiva 42/2004 Esta directiva acaba por impor limites práticos para cada tipo de produto utilizado na pintura/repintura de veículos, sendo proibida a comercialização de todos os produtos que superem esses limites (Quadro I). Esta norma aplica-se a todas as oficinas, porque não se trata de quantificar o total de emissões ou de consumo de dissolventes, o que poderia beneficiar os pequenos empreendimentos. Neste caso, a limitação já está no próprio produto, pronto a aplicar, quer a oficina gaste muito, quer gaste pouco. Deste modo, todas as oficinas têm que (legalmente) adaptar-se aos novos produtos, enfrentando os seguintes factores condicionantes: - Deixam de ser comercializados todos os produtos que superem os limites fixados pela legislação. - Todos os produtos têm que indicar na embalagem o grupo COV a que pertencem, o limite máximo para esse grupo, assim como o conteúdo de solvente da embalagem. - O teor de COV dizem respeito aos produtos prontos a aplicar, ou seja, já misturados com catalisador, diluente, activador ou outros aditivos que constem da sua ficha técnica.
Esta norma entrou já em vigor a 1 de Janeiro de 2007, embora seja concedido um período de transição, durante todo o ano de 2007, em que se poderão vender e aplicar produtos com conteúdos de COV superiores aos legislados, desde que esses produtos tenham sido fabricados antes da data de entrada em vigor da directiva (1 de Janeiro de 07). Essa excepção não deve ser entendida como uma alternativa ao consumo de produtos não regulamentados, uma vez que não há qualquer garantia de que o distribuidor tenha stock atrasado suficiente para garantir todas as encomendas. Por seu turno, o distribuidor não pode abastecer-se desse tipo de produtos, porque já deixaram de ser fabricados. De qualquer modo, mesmo que ainda existam restos de existências de produtos irregulares no final de 2007, eles já não poderão ser comercializados em 2008. Portanto, seja como for, as oficinas têm que pôr rapidamente em prática planos de modificação dos seus hábitos de trabalho, a fim de se enquadrarem com a legislação e com a realidade do mercado. Consequências práticas das directivas A resistência à mudança é universal e radica na incontornável lei da economia, aplicada na primeira pessoa do singular, ou do plural. Efectivamente, é mais fácil executar o que já se sabe fazer e é mais fácil viver com os conhecimentos que já possuímos, sem ter que fazer o esforço de estar a aprender novos conceitos e de ter que adaptar as nossas rotinas a novas exigências. No entanto, se esses princípios tivessem sido levados até às últimas consequências, o ser humano nunca teria abandonado a idade da pedra e nunca teria descoberto a possibilidade de evoluir e de se aperfeiçoar. Evidentemente, a lei da economia de esforços faz sentido antes de se atingir o esgotamento físico ou mental, mas é saudável exercitar as capacidades e virtualidades que o ser humano tem ao seu dispor, antes que se atro-
teor de COV limite. Nos produtos bi-capa só poderão ser utilizados produtos base dissolvidos em água. Deste modo, as maiores reduções de COV verificam-se nos acabamentos e na base dos sistema bi-capa. Pelo contrário, os produtos que geram maiores emissões COV são os monocapa, verniz e cor final bi-capa, tanto por causa do seu teor mais elevado de dissolvente, como pelo seu maior consumo. A legislação está atenta a todos os detalhes, estabelecendo limitações por produto e não pelo processo global, o que implica que não é possível compensar produtos de maior teor COV, com outros de menor teor, dentro do mesmo processo de pintura.
Categoria de produto Preparação e limpeza Massas de enchimento Produtos de vedação Primários
Acabamentos Acabamentos especiais
Quadro I Aplicações Preparação de tintas Limpeza prévia Todos os tipos Capa vedante intermédia e todos os primários de metal Primários fosfatantes Todos os tipos Todos os tipos
COV (gramas/litro) 850 200 250 540 780 420 840
Nota: todos estes valores dizem respeito a produtos prontos a utilizar, descontando o teor de água.
Até ao final de 2007, todas as oficinas têm tempo suficiente para se adaptarem às novas rotinas profissionais, aos novos produtos e às novas tecnologias e equipamentos. fiem irrecuperavelmente e deixem de ter qualquer utilidade prática. Por outro lado, não podemos voltar as costas ao projecto europeu e às suas possibilidades de desenvolvimento económico, social e cultural, ou seja, maior qualidade de vida, depois da comunidade europeia ter investido fortemente na nossa valorização e de nos ter proporcionado os meios para a obter. Ficar com o dinheiro para expandir apenas os hábitos de consumo, nem sempre os mais lógicos e mais lucrativos, sob todos os pontos de vista, sem cumprir a contrapartida que nos cabe de evoluir e apostar na valorização pessoal, seria fazer batota da pior espécie, porque quem perde o jogo é o batoteiro. No que se refere às oficinas de reparação de carroçaria/repintura, relativamente às directivas de limitação das emissões de COV, o facto de Portugal entrar sempre atrasado
no cumprimento das suas obrigações como estado membro, transpondo para o articulado legal nacional a legislação comunitária, pode até apresentar a vantagem de já se ter comprovado noutros países e noutras situações que os novos processos de repintura e as novas tecnologias resultam e até podem contribuir para a maior rentabilidade dos empreendimentos. Basta-nos seguir o caminho que levou ao sucesso os melhores e mais rápidos a conseguirem a adaptação aos novos regulamentos e às práticas que defendem o ambiente e a saúde de todos nós. Na utilização corrente, os produtos de alto teor de sólidos são geralmente usados nos aparelhos, nas cores monocapa e nos vernizes, misturados com catalisadores HS e com a viscosidade ajustada, de acordo com a sua ficha técnica, para não alterar o
Aproveitar a transição Até ao final de 2007, todas as oficinas têm tempo suficiente para se adaptarem às novas rotinas profissionais, aos novos produtos e às novas tecnologias e equipamentos. Tudo isso está disponível no mercado há vários anos e quando mais depressa as pessoas se habituarem a lidar com a nova realidade, mais rapidamente ficarão dentro dos padrões de concorrência ao nível europeu e no âmbito nacional. Já existem muitas oficinas a utilizar neste momento apenas os produtos enquadrados pela legislação, o que lhes dá vantagem competitiva, a partir do momento em que toda a actividade ficar regularizada e uniformizada. Em relação aos produtos de base aquosa, aqueles que a longo prazo são a verdadeira alternativa aos produtos à base de solvente, é conveniente ter em consideração os seguintes aspectos: - É necessária uma máquina de lavar pistolas específica, para todos as ferramentas utilizadas nos sistemas à base de água, pois a gestão de resíduos é separada dos produtos à base de solvente. - Todos os apetrechos e embalagens metálicos devem estar protegidos contra a oxidação, sendo o plástico o material que naturalmente está mais protegido contra a esse fenómeno. Desde há vários anos que as pistolas lançadas no mercado estão preparadas para resistirem à corrosão. Basta exigir a garantia e utilizá-la, caso seja necessário. - As pistolas e sistemas HVLP são os mais indicados para aplicação de produtos de base aquosa, porque o elevado grau de transferência e o grande volume de ar na aplicação favorecem a rápida evaporação da água. - Para a secagem de produtos à base de água, são necessárias cabinas com grande capacidade de renovação de ar, possuindo um caudal superior a 20.000 m3/hora. Na actualidade as cabinas standard já possuem um caudal acima dos 30.000 m3/h, mas é sempre conveniente ter este aspecto em conta, para manter os níveis de produtividade elevados. A evaporação da água também se torna mais rápida com ar aquecido, em ciclos de recirculação, para poupar energia. As modificações a introduzir na oficina de repintura devem ser encaradas pelos empresários como uma oportunidade para actualizarem os seus negócios e garantirem a sua sustentabilidade, mais do que como uma obrigatoriedade arbitrária e injustificada. A reforma dos processos de trabalho e a requalificação do pessoal nunca chegam tarde e são o verdadeiro passaporte para uma nova era de rentabilidade e de inclusão no tecido económico e social do futuro.
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REPINTURA Massas de enchimento e aparelhos
Acabamentos de alta
qualidade
Para se conseguir um acabamento final de qualidade é necessário uma boa base de aderência. Um dos produtos mais utilizados é a massa de poliéster, cuja tendência do mercado vai no sentido de produtos com baixas densidade, leves ou ultra leves. Quanto aos aparelhos mais utilizados na actualidade são os acrílicos de dois componentes, devido à sua grande versatilidade e às excelentes características técnicas.
PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE MASSAS DE ENCHIMENTO Principais conselhos e advertências: - Homogenizar bem a embalagem da massa (agitando), uma vez que durante a armazenagem se formam depósitos de sólidos, ficando a resina separada; se o produto não estiver bem homogéneo, a acção do catalizador é irregular o a mistura torna-se deficiente: - Em caso algum utilizar vasilhas e instrumentos com restos de produtos activos de anteriores preparações, devido a reacções químicas indesejáveis; - É usual o catalisador apresentar uma cor avermelhada, de modo a que uma mistura bem conseguida fique no final com uma coloração rosada uniforme; - A mistura obtida é uma pasta viscosa de elevada tixotropia (tendência a aglutinarse), devendo ser aplicada com espátulas; - A vida útil da mistura ("Pot Life") ronda os 5-10 minutos, endurecendo rapidamente após esse período, especialmente se a temperatura for elevada; - Depois de aplicada, a película de massa não deverá ultrapassar 1-2 mm, ficando reduzida a 0,5 mm após a lixagem; espessuras superiores tornam a massa quebradiça e provocam a absorção de humidade, devido às cargas inertes que o produto contém;
A
reparação da chapa de uma carroçaria, ou de qualquer outro elemento pintado, implica a utilização de calor, impactos e/ou abrasivos, bem como a remoção da pintura deteriorada, o que cria a necessidade de repor a espessura uniforme do revestimento da carroçaria. Para cumprir essa função, existem vários produtos, especialmente as massas de enchimento, primários e aparelhos, cuja missão consiste em proteger a chapa dos agentes corrosivos, por um lado, bem como proporcionar uma boa base de aderência, para a pintura de acabamento, por outro lado. Um dos produtos mais utilizados nas oficinas de reparação, com bons resultados, é a massa de poliéster, nas suas diferentes versões. No entanto, é preciso ter em conta que este tipo de massas de enchimento não oferece nenhuma protecção contra a corrosão dos substratos, nem constitui uma base adequada para os produtos de acabamento, podendo provocar fenómenos de reabsorção de tinta, limitando-se a produzir um nivelamento da superfície. O nome destas massas deriva do produto aglomerante que contêm, resinas de poliéster insaturado, que endurecem por acção de um catalisador ou iniciador, o qual provoca a polimerização, bastando acrescentar uma proporção 2-3% para realizar a mistura. Para além das resinas, a massa de poliéster contém um dissolvente e cargas de reforço macias (sulfatos de bário, caulino, talcos, sílica, etc.), tendo em vista a sua posterior regularização, através de lixagem. Convém, mesmo assim, ter em atenção que o produto catalisador da resina é um peróxido orgânico, o que impede a aplicação da massa de poliéster sobre primários fosfatantes (“wash primer“), pois são ata-
A correcta quantidade de massa aplicada é a que assegura maior produtividade/rentabilidade, pois o excesso tem que ser eliminado por lixagem, demorando mais tempo a secar, enquanto que a quantidade insuficiente obriga a repetir todo o processo outra vez. Lixagem da massa de enchimento. cados pelos componentes activos da massa. Ainda que estes primários se possam aplicar, sem inconvenientes, sobre massas já endurecidas e secas, a melhor maneira de proteger as chapas é aplicar directamente sobre elas um primário epoxy ou cromofosfatante, que não sofrem qualquer dano provocado pelo catalizador do poliéster. Outro problema que pode ocorrer com as massas de poliéster comuns, que apresentam boa aderência sobre chapa de aço ou tintas secas, é a sua fraca aderência a chapas galvanizadas ou de alumínio, tendo tendência para quebrar ou rachar, tornando o acabamento defeituoso. Para superar essa situação, existem massas especiais, designadas polifuncionais, que têm boa aderência sobre qualquer substrato. Outra forma de ultrapassar a situação de fraca aderência da massa, consiste em aplicar uma camada de primário epoxy sobre o substrato, aplicando-se a massa convencional em seguida.
A não aplicação de aparelho sobre a massa de enchimento provoca a reabsorção da tinta de acabamento.
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REPINTURA Endurecimento de massas A preparação das massas de enchimento à base de poliéster é outro ponto problemático do trabalho, na medida em que a mistura do produto base com o catalisador tem que ser rigorosa e apenas tem um período máximo de aplicação de 10 minutos, antes de endurecer. Com efeito, a proporção especificada é de 2-3%, em peso, não sendo possível falhar este ponto. Se a mistura levar iniciador a menos, levará mais tempo a curar e é provável que, ao lixar, surjam problemas de embaçamento da lixa e a superfície da massa fique irregular e riscada. Se, pelo contrário, a mistura levar catalisador a mais, há uma certa quantidade de produto activo que não se combina com a resina, indo posteriormente provocar reacções indesejáveis no aparelho e no acabamento, o que se traduz por manchas e esbatidos da cor. Para evitar este rol de situações, existem no mercado dosificadores específicos para este género de produtos, garantindo uma proporção correcta de resina e catalisador. Por outro lado, a aplicação da massa tem que ser efectuada nos 5-10 minutos subsequentes à preparação. Em casos de dúvida, é preferível preparar um quantidade de massa por defeito, misturando uma nova porção, para acabar o trabalho, depois de aplicar a dose anterior. Se a aplicação demorar mais do que o período de endurecimento do material, a massa pode não se conseguir aplicar ou, o que é ainda pior, ficar mal aplicada. Além disso, as vasilhas, espátulas e ferramentas de misturar devem estar perfeitamente limpas, pois há o risco do material se adulterar, em contacto com restos de resina, o que irá provocar problemas na pintura, depois de acabada. Lixagem de massas de enchimento Antes de iniciar a operação de lixagem, é importante que a massa esteja completamente seca (pelo menos, 20 minutos a 200º C), pois a secagem incompleta dá problemas semelhantes à massa preparada com mistura incorrecta de catalisador. Outro detalhe essencial é a realização da lixagem a seco, em todas as circunstâncias. As cargas contidas na massa têm tendência para absorver humidade, o que iria provocar mais que certos problemas de corrosão e os consequentes empolamentos na pintura. Outra possibilidade é a humidade retida na massa se evaporar durante a secagem do acabamento, provocando o fenómeno que se chama “fervido“. Durante a lixagem da massa de enchimento, convém ter presente que vai ser aplicado um aparelho em cima dela. Em consequência a lixagem não implica a utilização de abrasivos muito finos. Deve-
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perficial, disfarçando eventuais desníveis deixados pela massa anteriormente aplicada. Em certos casos os aparelhos podem mesmo substituir as massas no enchimento das bases de aplicação, desde que as deformações sejam mínimas ou se trate de meros arranhões superficiais.
Devido à crescente transparência dos acabamentos, a utilização de aparelhos coloridos é quase um imperativo na repintura, de forma a conseguir a obtenção da cor original, após a reparação. se começar a desbastar com um disco mais grosso, passando para um disco intermédio, para terminar com um disco mais fino, a fim de eliminar riscos e outras eventuais irregularidades. De seguida, antes de aplicar o aparelho, é necessário aplicar um primário anticorrosivo, caso existam partes de chapa descobertas. Para o trabalho ser de qualidade, o aparelho deve tapar completamente a massa de enchimento, ocupando uma área sensivelmente mais larga do que a área onde se aplicou a massa. A zona que não tem massa deve também ser lixada antes da aplicação do aparelho, utilizando lixas finas, do tipo tridimensional ou de disco flexível, de modo a deixar uma superfície lisa e sem marcas. Tipos de massas de enchimento A última tendência do mercado vai no sentido da apresentação de massas de poliéster de baixas densidade, leves ou ultra leves, com maiores vantagens para a actividade de reparação. Os profissionais estão a receber estes novos produtos favoravelmente, podendo as suas vantagens resumirse de seguida: - Excelente aderência sobre qualquer substrato (aço, alumínio, chapa galvanizada,
poliéster e até plásticos); - Grande capacidade de enchimento; - Lixagem mais simples e económica, podendo começar por discos finos; - Menor peso; - Maior capacidade de absorver impactos; - Maior facilidade de manipulação e aplicação; - Boa qualidade de acabamento; - Menor teor de estireno, o que elimina o odor desagradável do produto. Aparelhos e sua função A aplicação de aparelhos visa a obtenção de acabamentos de maior qualidade, a partir de uma superfície completamente lisa e uniforme, o que permite um grau de extensão óptimo aos esmaltes de vernizes. Para se obter uma superfície de grande qualidade, a fim de aplicar os produtos de acabamento, é necessário deixar secar o aparelho e regularizar completamente a sua superfície, com uma lixagem cuidada. A lixagem do aparelho tem que ser realizada com lixas de grão fino, de modo a potenciar a aderência do acabamento, mas permitindo que este cubra integralmente as marcas de lixagem, formando uma película lisa, brilhante e uniforme. O papel do aparelho também inclui o enchimento su-
Tipos de aparelhos Os aparelhos mais utilizados na actualidade são os acrílicos de dois componentes, devido à sua grande versatilidade e às excelentes características técnicas. A formulação destes aparelhos presta-se a grandes variações, começando pela espessura da película. A espessura normal oscila entre 120-150 micron, sendo a média à volta de 200 micron e a mais elevada fixa-se entre 300 e 350 micron (1 micron = 0,001 mm), permitindo diferentes capacidades de enchimento. Nas peças novas, obviamente, a película mais fina é suficiente. Por outro lado, os aparelhos podem classificar-se quanto ao seu papel no processo de repintura: - Isolantes - quando são usados para formar uma barreira entre as tintas anteriores e o novo acabamento, impedindo os fenómenos de rejeição; - Lixável - pode ser lixado após a secagem, proporcionando excelente acabamento (o mais utilizado); - Húmido sobre húmido - permite a aplicação do acabamento sem secagem completa, o que pressupõe superfícies de aplicação muito uniformes (substituição de peças); devido à sua rapidez mas menor qualidade de brilho, este processo é usado principalmente em peças interiores ou partes interiores de peças exteriores, onde não é exigido um grau de acabamento tão perfeito.
Outra diferenciação dos aparelhos referese à sua coloração, sendo os convencionais em cores neutras, cinzas e beiges. Noutros aparelhos, existe a possibilidade de se adicionar uma porção da cor a aplicar no acabamento, assegurando um fundo mais conveniente para trabalhar. Também há aparelhos já com cor, havendo uma determinada gama de opções básicas, cuja mistura dá a cor final que se pretende. Devido à crescente transparência dos acabamentos, a utilização de aparelhos coloridos é quase um imperativo na repintura, de forma a conseguir a obtenção da cor original, após a reparação. No mercado existem actualmente produtos que preenchem todas as combinações de requisitos (espessura, coloração, forma de uso), de modo a que os profissionais de repintura consigam obter soluções para cada caso concreto de reparação. PUB
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Correias de transmissão de potência
Correias de distribuição e multi-V A procura cada vez maior de motores exigiu correias de distribuição e multi-V mais resistentes e duráveis e polias com rolamentos e juntas de maior qualidade. O aumento no uso e na complexidade destas correias criou novas oportunidades de lucro para as oficinas. Na Europa, são substituídas todos os anos, mais de 40 millhões de correias de distribuição e multi-V.
N
ão é de modo algum exagerado afirmar que o automóvel não poderia existir sem rolamentos. Com efeito, todos os movimentos rotativos contínuos geram atrito, que tornariam insustentáveis a temperatura e o desgaste dos componentes em rotação, mesmo sob lubrificação. O que permitiu a existência de motores de combustão e de automóveis foi o rolamento, permitindo reduzir o atrito para níveis negligenciáveis. Dentro do motor, os rolamentos utilizados são essencialmente as chumaceiras ou bronzes, que trabalham em banho de óleo. Esta opção é basicamente ditada pelas elevadas temperaturas existentes no motor, provocando dilatações que os rolamentos de esferas teriam dificuldade em suportar. Por vezes, são utilizados rolamentos de esferas (ou rolos) na distribuição, onde as temperaturas são substancialmente menos elevadas do que na parte baixa do motor. De resto, todos os outros rolamentos da parte exterior do motor, da transmissão e das rodas são rolamentos de esferas, rolos ou cones.
Actualmente, os rolamentos de rolos e cones estão a cair em desuso, porque geram ligeiramente mais atrito do que os de esferas, o que tem um impacto negativo no consumo de combustível e nas emissões de escape. Em vez dos rolamentos de rolos ou cones, estão a ser utilizados com vantagem rolamentos de esferas duplos, ou de dupla pista, os quais chegam a apresentar maior resistência às forças axiais, domínio em que se julgava que os rolamentos de cones eram imbatíveis. Neste artigo iremos dedicar atenção especial aos rolamentos das correias de transmissão de potência, para a distribuição do motor e para os sistemas periféricos ou auxiliares do motor e do veículo.
Muito mais do que uma moda Nos motores dos automóveis modernos, a necessidade de transportar mais equipamento auxiliar, combinada com a exigência de eficácia e de redução de ruído, suscitou o desenvolvimento de novas correias e sistemas tensores. As correias de distribuição não têm concorrência e tornaram obsoletos todos os sistemas anteriores, ou seja, as corren-
CONSELHOS ÚTEIS • A regra mais importante é a verificação e mudança da correia nos intervalos recomendados pelo fabricante; uma reparação de motor é incomparavelmente mais cara do que a substituição de uma correia; • Se não há certeza da última mudança da correia de distribuição, é necessário verificar o seu estado: sinais de desgaste e de alongamento são razões suficientes para a imediata substituição, sem esquecer os respectivos acessórios; • Se o veículo tiver uma utilização mais exigente do que a média (altos regimes e temperaturas de funcionamento), a correia deve ser substituída a intervalos mais curtos; • Todos os componentes accionados pelas correias devem estar em bom estado, sem folgas, prisões ou vibrações (árvore de cames, bombas de água, direcção assistida ou A/C, alternadores, etc.); • Verifique sempre a tensão da correia, mesmo nos sistemas de tensor automático; afinar sempre que necessário, segundo as especificações; • Verifique se as polias e os roletes não têm defeitos (empenos, fissuras, falhas, etc.); • Verifique os vedantes dos rolamentos, o estado da massa lubrificante e a existência de folgas axiais/radiais; • Verifique a existência de sinais de corrosão; • Causas para uma avaria certa da correia de distribuição: - Falta de tensão ou tensão excessiva; - Existência de sujidade e detritos na correia; - Flancos da correia desgastados; - Dentes arredondados e gastos/partidos; - Rolamentos secos e a fazer ruído; - Rolamentos com folgas; - Polias com a superfície de tracção danificada.
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KITS DE CORREIAS
Duração da correia vs. tensão correcta
Há mais de 10 anos, a SKF introduziu o conceito de kit de correias de distribuição no mundo automóvel. Ao embalar as correias, as polias e os tensores numa caixa, a SKF ofereceu às oficinas uma maneira fácil de poupar tempo e assegurar sempre uma substituição precisa e fiável das correias. A partir daí, o conceito do kit ganhou uma vasta aceitação na Europa e na Ásia. Estes kits contêm rolamentos, polias e tensores de alta qualidade e são fabricados em materiais de elevado desempenho. A necessidade crescente de kits de correias (multi-V) auxiliares está por isso a criar oportunidades de lucro para as oficinas. Para obter segurança e desempenho ideais, recomendase que a correia, as unidades tensoras das correias e as polias neutras do sistema de distribuição ou da transmissão auxiliar sejam substituídas ao mesmo tempo. Seja qual for a causa dos danos na correia (tensão excessiva ou insuficiente, vibração, temperatura elevada ou desalinhamento, é altamente provável que outros componentes rotativos do sistema tenham sido afectados. Se não forem substituídos juntamente com a correia, pode ocorrer uma ruptura precoce. FIGURA 1 Em certos motores, a própria correia de distribuição encarrega-se de impulsionar a bomba injectora e a bomba de água.
1 – Polia da cambota 2 – Tensor da correia 3 – Correia de distribuição 4 – Polias da árvore de cames 5 – Polia de tensão (opcional) 6 – Polia de bomba de água FIGURA 2 As correias multi-V têm a seu cargo geralmente o alternador, o ar condicionado, a bomba da direcção e a bomba de água.
a – Polia da cambota b – Polia do alternador c – Polia da bomba de direcção d – Polia da bomba de água e – Polia do ar condicionado f – Correia multi-V g – Tensor da correia
tes e os carretos ou rodas dentadas. Eis algumas vantagens evidentes: - Atrito reduzido; - Menor peso e menor momento de inércia; - Menor espaço ocupado; - Funcionamento silencioso; - Manutenção reduzida ou nula (com tensores auto-ajustáveis); - Sem consumo de óleo; - Grande fiabilidade; - Duração prolongada; - Facilidade de reparação/substituição.
As únicas exigências que as correias de distribuição dentadas da actualidade fazem é serem substituídas nos períodos recomendados pelo fabricante do motor, podendo ir até aos 200 mil km, e disporem de um sistema tensor, que evita as vibrações provocadas pelas mudanças de regime e de binário do motor. Por outro lado, o dispositivo tensor também compensa o alongamento da correia ao longo do tempo, evitando que ela se degrade prematuramente. Os tensores podem ser afinados manualmente ou podem ser auto-ajustáveis, o que representa uma enorme evolução, especialmente no que se refere a menor necessidade de assistência, bem como a maior fiabilidade e duração da correia, embora por um custo superior. Paralelamente à evolução das correias de distribuição, as correias de componentes e sistemas periféricos também sofreram mudanças consideráveis. Tradicionalmente, os alternadores, bombas de água, ventiladores, bombas de direcção assistida, ar condicionado, etc., eram impulsionados por correias trapezoidais, ou de secção trapezoidal, que se apoiavam em polias em forma de V. Essas correias não possuíam qualquer elasticidade e perdiam a afinação ao desgastar-se, deixando de ter aderência às polias e fazendo uma transmissão de potência medíocre. Afinações constantes eram necessárias, para manter o normal funcionamento dos sistemas. Por outro lado, em sistemas com necessidade de comando (bombas injectoras) ou com maior transmissão de binário (bombas de direcção assistida, bombas de ar condicionado, etc.), esse tipo de correias não oferecia fiabilidade, sendo substituídas frequentemente por correias dentadas específicas. A diversidade de soluções, no entanto, tinha o inconveniente do maior espaço ocupado, numa altura em que a tendência geral se tornava a redução do espaço não habitável dos veículos. A solução en-
Como mostra este gráfico, uma tensão correcta é muito importante para a duração da correia. Uma tensão quer excessiva quer insuficiente pode danificar a correia e provocar avarias prematuras. Sugestões gerais: 1 - Bloqueie os cames do motor usando ferramentas adequadas, a fim de evitar derrapagens e movimentos. Não use os dentes da correia para bloquear o motor quando desapertar ou apertar os parafusos das polias. 2 - Não use solventes para limpar as polias. 3 - Certifique-se de que os componentes auxiliares controlados pelo sistema de distribuição (bomba de água, alternador, etc.) estão a funcionar correctamente. Em caso de dúvida, recomende uma substituição ao cliente enquanto efectuar a reparação. 4 - Verifique a existência de desgaste nas flanges. Rode o eixo de comando para o PMS do cilindro número 1; no caso de um motor com uma árvore de cames dupla, certifique-se de que ambas se encontram na posição de PMS.
contrada foi a correia multi-V. Trata-se de correias com um perfil em que existem várias estrias em forma de V, ou melhor, de trapézio, que se apoiam em polias com uma superfície de várias reentrâncias, com a correspondente forma de V. Estas correias são mais largas, mas muito mais estreitas do que as anteriores, o que permite aumentar o poder de aderência e a tracção, diminuindo o espaço ocupado, devido às polias de menores dimensões e ao facto de poderem trabalhar em serpentina, ou seja, apoiando a parte posterior (costas) em certas polias lisas. Com esta solução, tornouse possível movimentar vários sistemas ao mesmo tempo, melhorando a eficiência da transmissão de potência e optimizando o espaço ocupado. Em certos motores, a própria correia de distribuição encarrega-se de impulsionar a bomba injectora e a bomba de água (Figura 1). A opção parece muito lógica, porque a injecção trabalha comandada pelos tempos da cambota e a bomba de água tem um período de substituição semelhante ao da correia de distribuição, minimizando os custos de assistência. Deste modo, as correias multi-V têm a seu cargo geralmente o alternador, o ar condicionado, a bomba da direcção, mais o ventilador, em certos motores (Figura 2). Tal como as correias de distribuição, as correias multi-V necessitam de tensores para se poderem adaptar às variações de regime e binário do motor. O tensor evita as vibrações e as extensões da correia,
provocadas pela sua maior aderência às polias, eliminando ruídos e tornando o seu funcionamento mais fiável.
Assistência aos tensores de correias Paradoxalmente, os maiores problemas com as correias de distribuição e multi-V resultam de montagens e reparações mal feitas, na maior parte dos casos, devido ao desconhecimento dos factos. A tensão das correias é um factor fundamental para a sua fiabilidade e longevidade. Se a tensão da correia ao montar não for a especificada, ou se optar por montar tensores velhos com correias novas, a correia vibra e distendese, podendo saltar um dente ou mais sobre as polias dentadas, descomandando o motor. Mesmo que isso não suceda de imediato, as correias deterioram-se, o mesmo sucedendo com as polias e outros elementos do sistema. Procedimentos deste tipo é o que se pode chamar um mau serviço ao cliente e à própria reparação automóvel em geral. A não ser que o motor venha equipado com tensor automático, os tensores devem ser regulados de acordo com as instruções do fabricante, devendo ser substituídos ao mesmo tempo que a correia, porque estão previstos para durar aproximadamente o mesmo tempo ou quilometragem. Podem parecer em bom estado, mas já têm folgas, a massa lubrificante já perdeu as suas propriedade ideais e estão a meio caminho de provocar problemas graves no motor. Tudo se torna mais simples e mais
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seguro com os tensores automáticos (Figura 3). Eis algumas vantagens dos tensores auto-reguláveis: - A montar a correia, aplicam imediatamente tensão ideal, não necessitando de afinação; - Compensam automaticamente as tolerâncias das peças de substituição (diâmetros, posições, comprimentos, etc.); - A tensão permanece constante, independentemente das variações de temperatura, carga, regime ou tempo de serviço da correia; - Eliminam ruídos e ressonâncias em todas as condições de funcionamento; - Evitam a passagem dos dentes sobre as polias; - Aumentam a fiabilidade e a duração de todo o sistema de accionamento da distribuição. FIGURA 4 Para evitar a oscilação incontrolada dos tensores automáticos, eles estão equipados com amortecedores mecânicos.
CONHECER FIGURA 5 Os tensores automáticos podem também ser equipados com amortecedores hidráulicos.
FIGURA 6 Os amortecedores hidráulicos dos tensores automáticos têm um sistema semelhante aos amortecedores das suspensões.
1 – Êmbolo 2 – Câmara de alta pressão/óleo 3 – Reservatório do óleo 4 – Mola de pressão 5 – Válvula anti-retorno 6 – Vedante em fole 7 – Fole de protecção 8 – Vedante da haste do êmbolo 9 – Guia da haste do êmbolo 10 – Fixação inferior 11 – Fixação superior FIGURA 7 Tanto os tensores como os roletes de mudança de direcção das correias, têm que estar equipados com rolamentos de esfera, que podem ser simples, como o da imagem acima. FIGURA 3 Primeiro, os tensores eram de natureza fixa, normalmente de design metálico. Eram fáceis de instalar: bastava regular a
FIGURA 8 Os rolamentos dos tensores das correias também podem ser do tipo de duas pistas.
tensão e apertar. Hoje em dia, os tensores são automáticos e auto-reguláveis, incluem normalmente uma mola interna ou um amortecedor externo e os componentes não metálicos estão a tornar-se mais comuns.
ALGUNS TIPOS DE AVARIAS COMUNS 1 Olhal do perno de fixação partido, devido à montagem incorrecta de uma anilha mais pequena (13 mm) do que o recomendado (17 mm). O apoio desigual levou a que o olhal ficasse torcido e partisse, ao apertar.
4 Marcas de restos de correia, na parte exterior dos roletes, devido ao desalinhamento da correia; a correia trabalha descentrada, devido a um rolamento defeituoso, bomba de água avariada, etc.
2 Olhal do perno de fixação partido, devido a não ter sido respeitado o binário de aperto recomendado; neste caso, mesmo com a anilha de dimensões adequadas, o risco de danos é inevitável.
5 Marcas de sobreaquecimento, provocadas pela patinagem da correia, devido à falta de tensão apropriada ou a algum problema de rolamentos dos componentes accionados pela correia.
3 Casquilho de retenção danificado, com a patilha empenada/partida, devido à montagem incorrecta do rolamento.
6 Fixação do amortecedor do tensor danificada, devido a uma correia com uso excessivo; as oscilações do tensor obrigaram-no a bater noutra peça. 7 Perda de óleo no fole vedante de um amortecedor de tensor, devido a uma montagem incorrecta.
Poder-se-á argumentar que estas vantagens todas acabam por compensar o maior custo destes tensores, mas essa não é a lógica de muitas pessoas que compram os carros e pagam a sua manutenção. Apesar de toda a confiança que inspiram, os tensores automáticos também têm os seus problemas, mesmo que tenham sido bem montados. A razão é que o movimento oscilatório dos tensores tem que ser amortecido, para evitar que o tensor vibre juntamente com a correia, o que retiraria vantagem à sua acção. Este problema não existe nos tensores de afinação manual, porque estão fixos. Para evitar a oscilação incontrolada dos tensores automáticos, eles estão equipados com amortecedores mecânicos (Figura 4) ou hidráulicos (Figura 5). Os amortecedores mecânicos actuam através de um disco de material de fricção, enquanto que os hidráulicos têm um sistema semelhante aos amortecedores das suspensões (Figura 6), podendo ter a haste do êmbolo vedada ou serem simplesmente fechados por um fole elástico. Estes amortecedores são utilizados nos sistemas de correias de distribuição e de correias de periféricos multi-V, de igual modo. Além da função de
amortecimento, os amortecedores têm a função de aplicar tensão na correia (précarga), tendo uma mola para esse efeito. Durante as revisões e serviços de manutenção, torna-se muito importante verificar o estado desses amortecedores e o seu funcionamento. Se apresentarem fugas de óleo ou não oferecerem suficiente resistência ao movimento, devem ser substituídos ou reparados, nos casos em que seja possível fazê-lo. Por outro lado, tanto os tensores como os roletes de mudança de direcção das correias, têm que estar equipados com rolamentos de esfera, simples (Figura 7) ou de duas pistas (Figura 8). Esses rolamentos devem ser montados com massas lubrificantes específicas, resistentes à temperatura, havendo a necessidade de verificar o estado da massa nas revisões e serviços de manutenção. Se a massa estiver seca, deve ser renovada. O bom estado dos rolamentos é indispensável para o correcto alinhamento e funcionamento das correias. Sempre que apresentem folgas, é imperativo substituílos, para evitar danos e despesas maiores. Fontes: INA, SKF
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CONHECER Imobilizador com transponder
Aumentar o nível de segurança O
De todos os dispositivos de imobilização de veículos que já existem, um dos mais divulgados e acessíveis é o imobilizador do motor, através de transponder, um termo de origem anglo-saxónica que implica a ideia de transpor ou levar alguma coisa a algum lado.
automóvel, enquanto fenómeno de civilização global, tem necessidade de estar constantemente a aperfeiçoar e a defender a imagem do seu próprio conceito. Como é do conhecimento geral, todos os dias são roubados em todo o mundo muitos milhares de veículos, dos quais algumas centenas em Portugal. Embora existam vários sistemas de dissuasão para impedir que tal aconteça (fechaduras, alarmes, etc.), os "especialistas" vão encontrando meios de superar os obstáculos, tornando os veículos vulneráveis. Obviamente, quem rouba um carro não é apenas para passear, embora isso também possa acontecer. Na maior parte dos casos, o roubo de viaturas está associado a outros ilícitos (venda ilegal de viaturas e peças, roubos, assaltos, tráfico de droga e outros crimes ainda mais graves), o que coloca em sério risco a ordem pública e a segurança de pessoas e bens. Para além disso, o roubo de viaturas é um dos factores incontroláveis da insegurança rodoviária, pois torna-se evidente que os ladrões de automóveis não são propriamente as pessoas mais indicadas para levar a sério e cumprir as regras de trânsito. Por todo este conjunto de razões, os construtores de veículos resolveram em boa hora lançar dispositivos de imobilização, que apenas podem ser controlados pelo proprietário/utilizador da viatura. O controlo electrónico dos diversos sistemas do veículo, principalmente do motor e da transmissão, vieram em auxílio desse objectivo e as soluções já estão no mercado. Mesmo assim, o roubo de viaturas continua a ser possível ("car jacking", assaltos a residências e garagens, etc.), mas esse risco depende mais da prudência dos utilizadores das viaturas, do que da audácia dos malfeitores, que se passam a confrontar com penas mais pesadas e dificuldades suplementares para conseguir os seus intentos. Também se espera que as autoridades policiais e judiciais correspondam aos fins para os quais o erário público os remunera. Imobilizador com transponder De todos os dispositivos de imobilização de veículos que já existem, um dos mais divulgados e acessíveis é o imobilizador do motor, através de transponder, um termo de origem anglo-saxónica que implica a ideia de transpor ou levar alguma coisa a algum lado. Na realidade, o motor só funciona normalmente com este sistema, se a chave de ignição, que possui um código secreto, transmitir esse código ao sistema imobilizador, o qual, por sua vez, tem que enviar uma ordem de conformidade, à unidade central de gestão do motor. Se isso não acontecer, o motor arranca, mas pára ao cabo de poucos segundos, o que serve para desorientar mais o gatuno. Claro que, quanto mais mexer no carro e nos seus dispositivos electrónicos,
menor será a probabilidade de levar avante os seus objectivos. E a razão é muito simples, porque a unidade de controlo do motor (ECU) não activa o relé de alimentação da bomba de combustível, nem o sistema de injecção, nem a fase de potência da ignição, o que paralisa totalmente o motor. Mesmo um técnico especializado poderia demorar várias horas a fim de contornar essa situação, mesmo utilizando equipamentos muito sofisticados. Arrancar o motor de automóveis equipados com imobilizador de transponder só é mesmo possível com a chave "mágica", que contém o código correspondente ao sistema instalado. Como funciona o imobilizador A pega da chave tem no seu interior um chip, que emite um código, através de radiofrequência, no momento em que se acciona o contacto da ignição. Este código é captado por uma unidade receptora do sistema, geralmente incluída no canhão da fechadura do mecanismo que tranca a direcção. Esta unidade, por seu turno, envia este código por cabo à unidade de controlo do motor (ECU), que o compara com o que tem na sua memória. Ao mesmo tempo, a ECU envia à unidade de controlo do imobilizador o código que lhe corresponde, sendo comparado da mesma forma, com o que essa unidade tem gravado na sua memória. Realiza-se deste modo uma dupla confirmação, entre as unidades de comando do imobilizador e do motor. A primeira só valida o arranque do motor, se o código recebido da chave e o que é enviado pela ECU coincidirem com os que tem gravados na sua memória. Falhando a coincidência, o motor perde a autorização para arrancar e desligase automaticamente ao cabo de dois segundos, o tempo necessário para a circulação das mensagens no único cabo que liga as duas unidades de controlo. Tanto o chip interior da chave, como a unidade de captação ou antena do canhão da fechadura, não têm alimentação eléctrica própria, sendo alimentadas por um campo magnético variável, gerado pela corrente enviada pela unidade de controlo do imobilizador, no momento do arranque do motor.
De todos os dispositivos de imobilização de veículos que já existem, um dos mais divulgados e acessíveis é o imobilizador do motor, através de transponder.
Componentes do sistema imobilizador O sistema do imobilizador com transponder é constituído pelos seguintes elementos (Fig. 1): - Conjunto de chaves, com um chip inserido na sua pega. O chip é constituído por três elementos (circuito de alimentação, memória com um código exclusivo secreto e circuito emissor de sinal). As chaves são idênticas a qualquer outra, não necessitando de pilhas para o seu funcionamento. Certas marcas fornecem uma chave de cor diferente, que pode ser usada para programar outras chaves, caso necessário.
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CONHECER Luz avisadora Geralmente o sistema imobilizador possui um sinal luminoso no painel de instrumentos, que comunica ao condutor o estado operativo do sistema. Só em modelos muito económicos ou comerciais é que isso não se verifica. Como qualquer outro sinal luminoso de autodiagnóstico, esta luz avisadora activa-se ao ligar a ignição, voltando a apagar-se, caso tudo esteja normal. Se a luz voltar a acender-se com o motor em funcionamento, o sistema tem alguma anomalia ou a chave não está em bom estado. Nos casos em que o sistema está avariado, mas permite que o motor funcione normalmente, a luz avisadora passa a intermitente, até ser reparada a avaria.
- Unidade de captação, que serve também de fonte de alimentação para o chip da chave, ficando situada na parte superior do canhão da fechadura da coluna da direcção. - Unidade electrónica de comando do imobilizador, que se encontra montada num local de difícil acesso (parte inferior/posterior da coluna de direcção ou no interior do painel de instrumentos). - Unidade de gestão do motor (ECU), cuja única diferença para as que não trabalham com o imobilizador é a programação interna do software. Nos motores diesel, como não existe unidade de controlo do motor global, o sistema imobilizador tem um componente específico - DDS -, que fica localizado na bomba de injecção, sobre a válvula de desligar o motor. - Luz avisadora de avarias, no painel de instrumentos.
Chave mestra ou de programação Em certas marcas de automóveis (Fiat, por exemplo), é fornecida uma chave de ignição suplementar, de cor específica, cuja vantagem consiste em ser reconhecida pela unidade de comando do imobilizador, através de alguns dígitos do seu código, permitindo a programação de novas chaves. Junto com esta chave é fornecido ao cliente um cartão ou chaveiro, onde constam dois códigos. Um dos códigos corresponde à codificação mecânica e outro (de 5 dígitos) destina-se à programação de novos componentes, que substituíram os anteriores, entretanto avariados (ECU, por exemplo). Estes serviço é levado a cabo por equipas especializadas da assistência oficial, embora outros operadores do mercado já se ofereçam para realizar estas tarefas. É conveniente não utilizar esta chave frequentemente, mas apenas em recurso, porque a sua perda ou inutilização impede a validação de novas chaves e a programação de outros componentes do sistema. Unidade de captação de sinal É fabricada em material plástico de forma cilíndrica e fica na parte mais exterior do canhão da chave de ignição, de modo a estar o mais perto possível do chip que está inserido na chave. Dentro do cilindro de plástico, encontram-se uma bobina e um condensador associados. Quando se liga a chave de ignição, a unidade de controlo do imobilizador envia uma corrente alterna, que circula na referida bobina, produzindo um campo electromagnético, o qual irá alimentar o circuito correspondente da chave. Quando isso sucede, a chave emite um sinal de radiofrequência, que é captado pela unidade de recepção do sinal, sob a forma de uma sequência de impulsos eléctricos. Elemento actuador DDS Este componente é montado nos motores diesel, para cumprir a função de imobilização, activada pela unidade de controlo do imobilizador. Esta peça é blindada, para evitar a sua manipulação por estranhos. Tal como a ECU a unidade DDS também envia no arranque um sinal de código à unidade de comando do imobilizador, recebendo ordem de funcionamento ou de imobilização, consoante haja coincidência de códigos ou não. Quando é necessário imobilizar o motor, o elemento DDS corta a corrente à válvula de desligar o motor, impedindo o seu funcionamento.
Criptotransponder Em certos sistemas de imobilizador mais evoluídos e sofisticados o código que a ECU envia à unidade do imobilizador está combinado com um número aleatório, sendo diferente a cada arranque, o que torna o sistema mais seguro. Em contrapartida, a programação de novas chaves torna-se bastante mais difícil, exigindo profundos conhecimentos de sistemas electrónicos inteligentes e códigos fornecidos pelo fabricante.
O motor só funciona normalmente com este sistema, se a chave de ignição, que possui um código secreto, transmitir esse código ao sistema imobilizador, o qual, por sua vez, tem que enviar uma ordem de conformidade, à unidade central de gestão do motor.
Programação de novas chaves Quando é necessário dispor de mais chaves com imobilizador, por avaria ou extravio das originais, assim como para serem utilizadas por vários condutores, desde que exista uma chave mestra, são necessários os seguintes procedimentos: • Introduzir a chave de programação no comutador de ignição, accionando-a durante três segundos, ou até que se apague a luz avisadora (se existir). • Retirar a chave mestra e introduzir a chave de serviço que se pretenda programar, accionando a ignição durante dois segundos, após o que se retira a chave (repetir esta operação com todas as chaves que for necessário, num máximo de oito e num número mínimo de duas). • Introduzir novamente a chave mestra e accionar o arranque, ficando o ciclo de programação concluído. Nota: Se os procedimentos não forem seguidos correctamente ou se ocorre alguma falha o ciclo de programação aborta, sendo necessário repeti-lo, uma vez que nenhuma chave fica validada nessas condições. FIGURA 1 Estrutura do Sistema Unidade de captação e de alimentação da chave.
Chave com chip (transponder). Unidade de comando do imobilizador.
Unidade de gestão do motor (ECU). Elemento actuador DDS (motores diesel).
Assistência a sistemas de imobilizador Uma das avarias mais frequentes do sistema imobilizador é a falta de contacto da chave com a unidade de captação, o que pode ocorrer devido à alteração de posição do chip dentro da chave, ou a uma mudança de posição do captador. No primeiro caso, o chip pode mesmo perdese, quando as chaves se deixam cair, ou quando são manipuladas juntamente com ferramentas e outros objectos rígidos. Recomenda-se, pois, a máxima prudência e cautela com estas chaves. A primeira coisa a fazer, nestas circunstâncias, é experimentar outra chave de serviço. Se o motor arrancar normalmente, o problema é efectivamente da primeira chave, devendo ser substituída. Se o sistema não funcionar com nenhuma chave, pode ser que a unidade de captação se tenha deslocado, devido a alguma pancada, ou na sequência de alguma reparação e desmontagem da coluna de direcção e dos seus componentes. Além de estar deslocada, a unidade de captação também pode estar avariada, devido a falhas de contacto eléctrico (bobina partida, massa, etc.). Como os chips das chaves são intermutáveis, podem mudar-se de uma chave para outra, se for essa a melhor solução do momento. De qualquer modo, se a unidade de captação do sinal da chave estiver avariada, terá que ser substituída, porque nenhuma chave conseguirá arrancar o veículo. Esta peça pode ser facilmente substituída, não carecendo de nenhum procedimento de programação. Em relação ao elemento actuador DDS, é necessário reprogramá-lo, quando se substitui a bomba de injecção diesel, seguindo os mesmo procedimentos utilizados na substituição da ECU, nos motores a gasolina. Nota: Nos sistemas com chave mestra de programação, a ECU e o elemento DDS gravam de forma permanente o código de imobilização, não podendo ser utilizados em nenhum outro veículo. A sua substituição só deve, pois, verificar-se quando estão definitivamente inutilizados.
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Jornal das Oficinas Março 2007
PRODUTO Nova geração de velas de ignição BERU
BERU na primeira
linha
Sendo um fornecedor global de primeiro equipamento e de peças de substituição, a BERU tem que estar permanentemente em proactiva cooperação com os construtores de motores a gasolina das novas gerações, no sentido de encontrar as soluções mais adequadas, para os problemas do desenvolvimento tecnológico dos conceitos emergentes.
O
s modernos sistemas de injecção directa, com piezoinjectores de controlo electrónico, estão à altura de gerar os padrões de combustão ideais. A vantagem da injecção directa é evitar que fique gasolina no sistema de admissão, quando a injecção é cortada. Nos motores de injecção indirecta, a mistura forma-se no colector de admissão ou à entrada da cabeça do motor, tornandoos ineficientes do ponto de vista do aproveitamento do combustível e da qualidade das emissões. Logicamente, os motores turbocomprimidos de injecção directa de gasolina exigem sistemas de ignição sofisticados, com velas de características muito específicas. Para se conseguir uma ignição óptima nos modernos motores de injecção directa de gasolina, as tolerâncias no posicionamento relativo da vela e do injector têm que ser reduzidas ao mínimo. Com as velas convencionais, podem verificar-se diferenças que chegam aos 1,7 mm. Na moderna geração de velas BERU, utilizando processos de fabrico optimizados e anilhas interiores de diferentes espessuras, as tolerâncias injector/vela foram reduzidas a uns inexpressivos ± 0,2 mm. Tão importante quanto a exacta localização da vela de ignição é o alinhamento dos eléctrodos, de maneira a não obstar a correcta formação da mistura ar/gasolina. Sucede que o correcto alinhamento dos eléctrodos da vela dependem da rosca efectuada na cabeça do motor. Através de um sistema de medição óptica, a BERU é capaz de conseguir um grau de precisão de alinhamento do eléctrodo de massa de + 15º. Por outro lado, a zona dos eléctrodos onde se forma a faísca tem que estar protegida, de modo a proporcionar a maior eficiência e fiabilidade. Por inter-
médio de um processo de soldadura lazer de alta precisão, a BERU consegue inserir zonas de contacto eléctrico em metais nobres (níquel e platina), nos dois eléctrodos. Devido à elevada resistência à corrosão destes materiais, as novas velas conseguem assegurar um rendimento pleno ao longo de toda a sua extensa vida útil.
Nova geração de velas As principais exigências da moderna engenharia dos motores a gasolina para as velas de ignição podem resumir-se da seguinte forma: • Dimensões mais reduzidas. Devido aos
O revestimento dos eléctrodos com metais nobres, que no caso do eléctrodo central atinge 92% da sua superfície, garante o máximo rendimento e duração das velas BERU.
Os motores turbocomprimidos de injecção directa de gasolina exigem sistemas de ignição sofisticados, com velas de características muito específicas.
sistemas multiválvulas e à presença dos injectores na cabeça do cilindro, o espaço para a vela é muito reduzido, o que obriga a utilizar roscas de aperto M12, em vez das tradicionais M14. Em consequência, todo o corpo da vela fica mais estreito. • A geometria dos eléctrodos tem que ser mais evidente, de forma a penetrarem na câmara de combustão e serem envolvidos pela mistura ar/combustível. • Faísca intensa e com padrão e colocação extremamente regulares. • Elemento cerâmico com elevada resistência mecânica e térmica, bem como excelentes propriedades isolantes. A
temperatura de funcionamento da vela chega aos 1.000º C e está sujeita a vibrações constantes. Por outro lado, as crescentes voltagens e cargas eléctricas que a vela suporta exigem um comportamento dieléctrico excepcional. • Longa vida útil e fiabilidade. Os construtores automóvel estão a exigir aos fornecedores de velas períodos de substituição entre os 60 e os 100 mil km, o que exige elevada resistência ao desgaste e materiais de grande qualidade. • Tolerâncias dimensionais de fabrico reduzidas ao mínimo. • Comportamento sem falhas no arranque a frio.
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• ACTUALIDADE Novos produtos e serviços • TÉCNICA Desvio lateral das rodas • EMPRESAS Confort Auto / Expopneu • ACONTECIMENTO Convenção Eurotyre 2007
Suplemento do Jornal das Oficinas Nº17 - Março 2007
NOVA GAMA CONTINENTAL PARA CONSTRUÇÃO Designados HSC1, HDC1 e HTC1, os novos pneus Continental para a construção cobrem todas as utilizações. Numa utilização predominantemente em estrada asfaltada, a Continental avança com os HSR1 e HDR1. Caso a utilização incida principalmente em pedreiras, estaleiros e estradas de terra batida, os pneus aconselhados são os HSO e HDO. Para as duas utilizações, indiscriminadamente, os HSC1 e HDC1 são a resposta, uma vez que garantem boa tracção e excelente condução em todas as situações.
PIRELLI SERÁ FORNECEDORA DO WRC
A Pirelli, que este ano celebra um século de êxitos no desporto automóvel, será a fornecedora exclusiva de pneus para o WRC (World Rally Championship – Campeonato Mundial de Ralis) durante um período de três anos (2008-2010). O Conselho Mundial da FIA aceitou a oferta da Pirelli para fornecer pneus, levando em conta não só o produto e capacidade de inovação tecnológica da empresa, mas também o objectivo de valorizar jovens talentos e promover os campeonatos nacionais.
BRIDGESTONE AUMENTOU FACTURAÇÃO
No encerramento do ano de 2006, a empresa de pneus e derivados de borracha Bridgestone apurou 19.100 milhões de Euros de facturação, mais 11% do que no exercício anterior. Salientando a conjuntura difícil em que estes resultados foram obtidos, o Grupo Bridgestone acentua que a rentabilidade do negócio desceu na mesma proporção do aumento do volume de negócios (11%). Para 2007, a Bridgestone prevê um crescimento mais moderado, com uma facturação prevista de mais 3% apenas.
Novo Goodyear Eagle F1 Asymmetric
Voar baixinho A
s perspectivas de um surto de vendas de veículos de altas prestações na Europa, podendo atingir as 800.000 unidades nos próximos cinco anos, levaram a Goodyear a lançar o novo pneu Eagle F1 Asymmetric, que irá render no mercado o Eagle F1 GS D3, que superou a sua concorrência durante vários anos em diversas provas realizadas por revistas e associações automóveis de toda a Europa. Tirando partido da sua experiência da competição automóvel, que passa sazonalmente pela F1 e pelas sempre activas e rentáveis fórmulas americanas, a Goodyear surge com um produto que promete não desiludir os adeptos de uma condução mais desafiante. O Eagle F1 Asymmetric estabelece novos padrões de alta performance com a combinação inovadora da tecnologia revolucionária “Active Cornergrip Technology”. Esta nova tecnologia, que poderíamos traduzir por Tecnologia Activa de Aderência em Curva, consegue uma distribuição transversal da pressão da superfície de contacto do pneu, em curva, o que garante maior aderência e reduz simultaneamente o atrito, aumentando a quilometragem útil do pneu. Paralelamente a esta inovação, o Eagle F1 Asymmetric utiliza uma composição de borracha derivada da competição, na banda de rodagem, que lhe confere as melhores propriedades de aderência, tanto em piso seco, como em terrenos molhados. No que respeita ao desenho das esculturas do pneu, este apresenta assimetrias técnicas, com a parte interior dotada de mais nervuras, para uma rápida eliminação da água. Uma nervura central contínua destina-se a proporcionar melhor estabilidade direccional a alta velocidade, enquanto que os am-
plos blocos do lado externo da banda de rodagem permitem o máximo contacto com a estrada, tanto em recta como em curva. Para tirar as dúvidas aos mais cépticos, a Goodyear esteve na ilha Grande Canária, nos dias 12 e 13 de Fevereiro, local escolhido para a apresentação do novo produto à imprensa especializada. O contacto com o Eagle F1 Asymmetric incluiu um circuito de estrada, ao volante de um Audi TT, tendo sido as provas mais técnicas realizadas no Circuito de Maspalomas. Resposta imediata às solicitações do volante e excelente comportamento em piso molhado, são duas das melhores qualidades deste novo pneu. A produção do Eagle F1 Asymmetric já se iniciou nas fábricas alemãs da marca (Fulda, Hanau e Philippsburg), ficando disponível ao longo do ano, em todos os mercados europeus. A Goodyear propõe o novo produto em 24 medidas diferentes, para jantes de 17 a 20 polegadas, com alturas da série 50 à série 25. Quase toda a gama é apresentada em versões de carga extra, para corresponder às solicitações dos actuais modelos de altas performances.
CASA NOVA PARA O CFAM
Após 25 anos de profícua actividade nas suas instalações de Coslada (Madrid), pelas quais muitos profissionais portugueses da área dos pneumáticos passaram, o Centro de Formação e Assessoria Michelin (CFAM) iniciou uma nova etapa da sua existência, rumando para as novas e modelares instalações de Três Cantos, localidade igualmente da área de Madrid, na qual a marca de origem francesa continuará a oferecer acções de formação de alta qualidade, sempre adaptadas às reais necessidades do cliente. O programa de formação para 2007 cobre todas as áreas, incluindo: Produto (cursos técnicos e comerciais), Gestão Económica - Financeira e Gestão de Empresas. Todos os cursos de formação prestados pelo CFAM se mantêm activos, de acordo com a procura efectiva dos clientes, tanto na área dos produtos de grande consumo, como na área dos produtos de utilização mais profissional.
SIGNUS ECOVALOR MOBILIZA 19.290 OFICINAS
O Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados em Espanha efectuou em 2006 a gestão de 57.137 toneladas de pneus sem uso (NFU), tendo sido aproveitadas 35.429 toneladas (88,7%) para valorização de materiais, 4.492 para valorização energética (queima) e 4.521 toneladas foram para o mercado de usados ou para recauchutagens. A rede de oficinas que está acreditada pela Signus Ecovalor tem 19.290 oficinas, o que implicou a realização de 25.479 acções de recolha de pneus usados e 4.050 viagens em camiões específicos. A Signus Ecovalor é financiada pela taxa de reciclagem legal que os operadores do mercado inserem nas suas facturas, tendo recolhido € 11,5 milhões, desde 2 de Outubro (início da colecta) a 31 de Dezembro.
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notícias
Encontro anual First Stop
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ecorreu nos passados dias 8 e 9 de Fevereiro, em Tavira, mais um encontro anual dos Parceiros First Stop, que conta já com um total de 53 oficinas. Este foi mais um momento para analisar a actual situação do mercado, bem como delinear as estratégias para 2007. Durante os dois dias de trabalho, foi possível ainda debater novos projectos, que visam reforçar a Rede no mercado onde actua. Esta reunião contou ainda com alguns momentos de lazer dos quais se destaca um passeio pela Ria Formosa e um jantar na nova Pousada Histórica de Tavira.
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Firestone lança Multihawk
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emonstrando o claro dinamismo do importador, o mercado português foi um dos primeiros na Europa a receber a mais moderna proposta da gama Firestone: na verdade, desde o dia 1 de Fevereiro está disponível entre nós o novo Multihawk, um pneu de uso generalista. Destina-se a condutores familiares de veículos pequenos ou médios, os principais utilizadores de pneus deste tipo, num segmento que constitui cerca de 30 por cento da procura total em termos internacionais. Capitalizando a atracção que as famílias sentem pela marca Firestone, devido à sua relação preço-qualidade e confiança que garante ao automobilista, o Multihawk foi concebido para elevar o patamar de performance em áreas muito importantes para os seus utilizadores, como são a segurança em molhado e a longevidade, ao mesmo tempo que mantém um excelente equilíbrio em todas as faixas de performance. Para conseguir este objectivo, os técnicos da Firestone mantiveram a mes-
ma construção da carcaça do F590 FS, mas optimizaram essas características de forma a assegurarem uma distribuição de carga ímpar por toda a zona de contacto do piso. A performance em piso molhado foi reforçada pelo aumento de 6 por cento no número de sulcos o que, aliado a uma maior largura do piso do Multihawk, garante a manutenção da área total de contacto, proporcionando excelentes níveis de comportamento em seco e de performance no molhado. A rigidez aumentada dos blocos a partir da redução do número de lamelas centrais, para além de inovações a nível do ombro do pneu, também melhoraram o comportamento em seco e a resistência ao desgaste irregular. O Multihawk está disponível em 20 medidas, com índices de velocidade T e H, com séries 60 a 70. Na gama de pneus de veículos de passageiros da Firestone, complementa o conforto de utilização do Firehawk TZ200 e do desportivo Firehawk SZ80 para carros de elevada potência.
OmiTire Plus da Iberequipe
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Iberequipe tem disponível o OmiTire Plus, uma solução completa para as empresas de montagem de pneus que pretendem testar ou substituir as válvulas do Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS). O OmiTire Plus é composto por diversos outros equipamentos, nomeadamente o OmiDetect para activação e verificação que os sensores das válvulas dos pneus estão a trabalhar, o OmiTire para reprogramar os ECU´s (de modo a acietar as novas válvulas ou registar as válvulas existentes). Com este equipamento pode-se verificar o funcionamento das válvulas TPMS antes e após montar novo pneus, permitir a própria substituição das válvulas e obter configurações para o Verão / Inverno. Para além de simples de usar, este equipamento disponibiliza informação rápida e criteriosa, apresentando um baixo custo tendo em conta a sua operacionalidade.
Continental vendeu 19,1 milhões
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ão estamos a falar de euros, mas sim de unidades de pneus do segmento de Inverno, durante o ano de 2006, o que constitui um novo recorde da marca (+8%, relativamente a 2005). Por outro lado, o segmento aumentou 41% o seu volume de vendas, desde 2002. Na base desta evolução, a Continental considera que estão a maior informação e consciencialização entre os condutores, assim como as alterações da legislação alemã, que impõe o uso de pneus específicos para conduzir com neve e gelo na estrada.
Pirelli aposta na internet
Além disso, a marca alemã considera que a sua gama de pneus de Inverno é imbatível, tendo a sua qualidade sido reconhecida em testes realizados por organizações independentes e revistas especializadas da Alemanha, Áustria e Suíça, que colocaram os pneus ContiWinterContact TS 800, TS 810 e TS 810 Sport sistematicamente nos primeiros lugares dos seus concursos. Os principais mercados deste segmento são a Alemanha, Rússia e Europa de Leste em geral, embora a Continental esteja a vender cada vez mais em países como a Bélgica, Holanda e Itália.
ontrariamente ao que se poderia julgar, não são vídeos de formação técnica ou catálogos de produto, mas filmes de ficção para marketing. Animada pelo êxito da sua primeira curta-metragem, que se chamou "The Call", com John Malkovich e Naomi Campbell, tendo alcançado 216 países e mais de cinco milhões de pessoas (1,1% do share total da população mundial ligada à banda larga) em poucos meses, a Pirelli avançou para uma segunda tentativa, desta feita com Uma Thurman, dirigida pela realizadora profissional Kathryn Bigelow. O novo filme chama-se "Missão Zero" e é basicamente um fuga vertiginosa da protagonista pelas ruas de Los Angeles, ao volante de um Lamborghini Gallardo (com pneus P Zero…), para fugir a uns misteriosos perseguidores assassinos. Tudo se esclarece no final desta curta-metragem de 10 minutos, que estará na Internet dentro de algum tempo.
Novo pneu de Verão Barum
A
marca Barum, integrada no grupo Continental, lançou o seu modelo mais desportivo, o Bravuris 2, com banda de rodagem assimétrica. Inicialmente, o novo produto estará disponível em 16 medidas diferentes, para jantes de 16 a 20 polegadas e uma gama de velocidades até 300 km/h. O desenho assimétrico cumpre diversos objectivos, garantindo uma boa resposta da direcção, mesmo a altas velocidades. Apesar de ser um pneu de "Verão ", o Bravuris 2 possui uma excelente capacidade de drenagem, graças aos seus inúmeros canais, proporcionando boa aderência em superfícies molhadas. Três amplas ranhuras longitudinais no centro do piso do novo Bravuris 2 proporcionam boas características de direccionalidade para maior estabilidade e também curtas distâncias de travagem, tanto em estradas molhadas como secas. Distâncias curtas de travagem, com boa estabilidade direccional, são outra vantagem do mesmo pneu, que é fabricado na unidade de Otrokovice, na República Checa. Um novo composto de baixo atrito e uma alta tecnologia de fabrico garantem um longa vida útil ao pneu, com prestações constantes.
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técnica CNB/Camac com nova agência
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agência Porto de Ideias – Comunicação e Imagem ganhou a conta de comunicação da empresa CNB/Camac – Companhia Nacional Borrachas S.A, por adjudicação directa. A Porto de Ideias actua, essencialmente, na área de assessoria mediática e vai começar a trabalhar a marca nacional Camac, empresa com 40 anos de existência, a única fábrica portuguesa no sector pneumático. Carlos Furtado, director-geral da Porto de Ideias considera esta nova conta “um desafio”, pois “trata-se de uma empresa portuguesa com uma grande história e que se prepara para entrar num novo ciclo de vida”. A Porto de Ideias conta no seu portofólio de clientes com a Europac, Mike Davis, IPAM e Optimus, entre outros.
Continental reduz CO2
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endo em mente a indústria automóvel e os consumidores finais, a Continental AG está empenhada no desenvolvimento de produtos capazes de fazer uma significativa diferença na redução das emissões de CO2 , no tráfego. Aqui, os exemplos mais relevantes são os sistemas híbridos, as unidades de controlo do motor, pneus para automóvel e para veículos comerciais com optimização da resistência ao rolamento e sistemas de monitorização da pressão do ar dos pneus. Um caso a considerar é o pneu de extremamente baixa resistência ao rolamento ContiEcoContact 3. Pode aumentar a eficiência na redução de consumo de combustível em cerca de 5%. Isto traduz-se na poupança de combustível de aproximadamente 56 litros na quilometragem média anual de um automóvel e assim poupar na bomba cerca de 67 Euros e 135 kg na redução em emissões de CO2. Ao desenvolver novos pneus, a Continental continuará rigorosamente a perseguir o objectivo de maior eficiência do combustível. Quanto aos sistemas de monitorização da pressão dos pneus concebidos pela Continental, poderão cortar as emissões de CO2 nos automóveis e nos veículos comerciais.
Supercarros escolhem Pirelli P Zero
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o Salão de Genebra realizado no início de Março, os pneus Pirelli P Zero equipavam os modelos mais elegantes e de mais altas prestações, bem como os concept cars mais luxuosos e avançados. O novo P Zero foi escolhido para equipar o Maserati Gran Turismo, o carro que fez a sua estreia mundial neste Salão. Os pneus P Zero equipavam ainda os Lamborghinis, o Alfa Romeo 8C Competizione, os Bentleys, e os Audi R8 e S8. Segundo responsáveis da Pirelli, que se considera honrada com a escolha destas marcas para equipar modelos de tão alta tecnologia, os seus pneus estão à altura destes supercarros em três aspectos fundamentais: rendimento extremamente elevado, tecnologia de vanguarda e segurança máxima. O Salão de Genebra também representou uma oportunidade para a Pirelli lançar o P Zero Club que oferece uma série de benefícios exclusivos para os detentores do P Zero Card.
PNEUS & Colaboração:
SERVIÇOS RÁPIDOS
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Desvio lateral das rodas
O arrastamento lateral das rodas afecta o desgaste dos pneu e aumenta o consumo de combustível. A medição explicada neste artigo é utilizada na inspecção de veículos para verificação do desvio lateral.
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e uma roda convergente tivesse uma rotação livre sem oposição de forças geradas pelo eixo longitudinal do veículo e após ter percorrido um determinado percurso, encontrar-se-ia numa posição diferente daquela em que é forçada a ir pelo peso do veículo e pela força da roda oposta. Na figura1, a roda em movimento livre encontra-se no ponto B após ter percorrido 1 km. Mas de facto a roda é forçada a deslocar-se para a posição A’ devido à força opositora da outra roda. Após cada rotação, a roda também fará um movimento lateral, que após 1 km terá um valor idêntico ao segmento A’B; quanto maior a convergência, maior o segmento A’B. Este movimento lateral - Desvio Lateral - é medido em metros por km, isto é, quantos metros de desvio tem a roda por Km.
Razões porque surge o desvio lateral 1 - Folgas no sistema de suspensão e/ou direcção O desgaste ou danos nos componentes de suspensão e/ou direcção, agravam o desvio lateral do veículo. Uma inspecção completa do sistema de suspensão permite-nos localizar peças gastas antes que elas causem problemas mais dispendiosos. 2- Alinhamento de direcções Os veículos são afectados pelo desvio lateral na convergência positiva ou negativa. Para calcular o valor da convergência: Convergência (mm) = Desvio (m/km) X Diâmetro de Jante (m) Um veículo com uma convergência 4mm e diâmetro de jante de 16”, terá uma leitura excessiva de desvio lateral de 10m/km. Tenhamos como exemplo um veículo que anda em média 20.000 km/ano com o referido valor de desvio lateral, os pneus sofreram um desgaste de mais 200 km de arrastamento. As quatro rodas com os seus valores dentro das especificações, de fábrica, o desvio lateral será minimizado.
3- Variação de força lateral dos pneus Após o equilíbrio de rodas e o alinhamento de direcções de um veículo, este pode ainda verificar um certo desvio lateral. Podem efectuar-se testes de estrada e fazer uma triagem dos potenciais problemas, mas este método é pouco fiável, moroso, dispendioso e não satisfará totalmente o seu cliente. As forças dos pneus são as mais ilusórias e as que contribuem em grande parte para este problema. Estes desvios são provocados por forças laterais nos pneus. A força lateral é a quantidade de força de desvio, para a esquerda ou para a direita, à medida que o pneu rola na estrada. Esta condição pode fazer com que o veículo saia da sua trajectória rectilínea. Estas forças são criadas em primeiro lugar pela conicidade e não conseguem ser detectadas no equilíbrio e alinhamento standard. Hoje em dia, já existe equipamento específico que corrige este problema do desvio lateral, proporcionando ao técnico vantagens na elaboração do seu trabalho. Nomeadamente poupar tempo na rotação dos pneus, evitando potenciais reclamações; eliminação de rotações múltiplas dos pneus para os reposicionar e os “falíveis” testes de estrada. Por outro lado, aumenta a satisfação do consumidor final que passa a identificar os problemas de desvio relacionados com os pneus, intensificando a estabilidade na condução do veículo.
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empresa Expopneu
Seguir as tendências A
Expopneu foi fundada no início da década, fruto de uma vida de trabalho do seu proprietário sempre ligado, há mais de 40 anos, aos pneus. Derivada da antiga casa “Zé dos Pneus” da Reboleira, nasceu a Expopneu, que mais tarde passou a ter duas casas abertas, alargando a sua actividade também para a zona de Belas. A estrutura de Belas assume-se agora como sede da Expopneu, até porque as suas dimensões físicas são maiores, passando a casa da Amadora a ser filial. Já em Outubro de 2006, a Expopneu, através da sua casa da Amadora, recém inaugurada, passa a pertencer à rede First Stop. O seu nome ficará para sempre ligado a esta estrutura, pois foi a unidade 1.500 que a First Stop dotou com a sua imagem em toda a Europa. “Para além de um importante acordo de imagem, a Brigdestone garante-nos um maior apoio existindo ainda uma marca de pneus First Stop que só é vendida nesta rede”, afirma Sérgio Vilar, gerente da Expopneu First Stop, sobre as vantagens de estar associado a esta rede. Com o lema “um cliente um amigo”, que sempre foi a bandeira da Expopneu, Sérgio Vilar refere que a principal aposta da empresa tem sido na qualidade, o que se traduz “num excelente serviço que prestamos aos nossos clientes. Só para dar um exemplo, nenhum carro sai novamente para o cliente, sem primeiro comprovarmos que tudo tenha sido feito correctamente”. Para o mesmo responsável, existem outros sinónimos de qualidade, que têm uma influência directa no serviço prestado aos seus clientes. “Apostamos muito na formação dos nossos mecânicos”, refere Sérgio Vilar, adiantando que “temos também investido em equipamentos que nos garantem que o serviço é bem efectuado, o que é uma mais valia para os clientes”. Outras das apostas feitas visando o cliente final, foi nos serviços rápidos. “Era algo que já tínhamos iniciado nas anteriores instalações, pois percebemos quais são as necessidades dos clientes” afirma Sérgio Vilar, adiantando que “temos conhecimentos e condições para efectuar esses serviços, pois se o carro vem para trocar pneus, nós podemos informar o cliente que ele precisa de algo mais no carro. No fundo estamos a per-
EXPOPNEUS Filial Amadora: Avenida do Brasil, 84 Gerente Sérgio Vilar Telefone: 214 956 916 Fax: 214 964 876 E-mail: expopneu2@iol.pt Internet www.expopneu.pt
A Expopneu é uma conhecida casa de pneus da zona da grande Lisboa, que opera com duas estruturas, uma em Belas e outra mais recente, em termos de instalações, na Amadora que dispõe de imagem First Stop. ORGANIZAÇÃO EXPOPNEU (AMADORA) Na Expopneu na Amadora trabalham nove pessoas, estando a grande maioria ligada ao serviço de pneus, sendo um deles mais vocacionado para a mecânica. As instalações possuem uma imagem moderna e atractiva, de acordo com as regras da rede First Stop, dispondo de três pisos, sendo um deles afecto ao armazém. No piso principal, onde se encontra a recepção, existe uma loja bastante ampla, onde podem encontrar-se uma série de peças, acessórios e componentes. No piso inferior encontra-se a oficina propriamenta dita, que está equipada com cinco elevadores, mais duas máquinas de alinhar e ainda diverso equipamento para montar e desmontar pneus. “Conseguimos fazer uma média de 35 obras por dia, que maioritariamente estão ligadas a tudo o que tenha haver com serviços de pneus”, revela Sérgio Vilar.
mitir que o cliente possa fazer diversos serviços no mesmo local, com todas as vantagens que isso acarreta para ele”. Para além de ser uma casa de pneus e de serviços rápidos, a Expopneu diversificou também a sua actividade com uma loja onde se vendem diversos artigos. “Os clientes enquanto esperam pelo seu automóvel podem visitar a nossa loja, adquirindo alguns artigos que lhes possam ser úteis no carro”, refere Sérgio Silva, que também tem apostado em alguns artigos de personalização automóvel (tuning). Considerando estar num mercado em que existe uma grande “guerra” ao nível dos preços, Sérgio Silva afirma que “normalmente o cliente já se informa dos preços antes de deixar o seu carro, apesar de termos muitos clientes fidelizados que confiam na nossa qualidade passando o preço a ser secundário”. A Expopneu, quer na Amadora quer em Belas, encontra-se em zonas de grande densidade populacional, onde a concorrência dos novos Centros Auto é cada vez maior. “É certo que a concorrência é maior, mas isso também nos levou a ser mais activos face ao mercado, foi por isso que diversificamos os nossos serviços, de modo a responder às necessidades dos clientes”, revela o mesmo responsável. Tendo muito clientes particulares, a Expopneu recebe também muito clientes empresa e ainda faz o serviço de algumas oficinas independentes que não trabalham pneus.
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Convenção Eurotyre 2007
Crescimento sustentado R
eunidos para dia e meio de trabalho, praticamente todas as casas de pneus pertencentes à rede Eurotyre existentes em Portugal, estiveram a analisar o presente e a debater o futuro desenvolvimento desta estrutura no nosso país. Inicialmente foi aprovado o relatório e contas, bem como foram conhecidos os novos corpos sociais (ver caixa).Seguidamente foram apresentados os resultados de facturação da Eurotyre, registando-se neste aspecto uma subida muito positiva da mesma, o que está de acordo com as previsões de crescimento desta rede. Também nas vendas registaram-se dados muitos interessantes, com crescimentos na ordem dos 30% em pneus ligeiros e 55,9% nos pneus para veículos pesados. Em 2006 a rede Eurotyre passou a ter 77 pontos de venda em Portugal, contra os 72 que tinha no ano anterior, mas as previsões apontam para o crescimento muito maior em 2007, com a entrada de 25 novos accionistas. Foi também falado do forte investimento que a Eurotyre fez na sua rede em termos de imagem, que possibilitou a muitos postos modernizarem-se. Outro factor muito importante no desenvolvimento do negócio Eurotyre desde 2006, foi a abertura de um armazém de 800 m2, junto aos serviços centrais da Eurotyre em Pêro Pinheiro. Tal investimento em stock, permitiu à Eurotyre servir melhor os seus associados em matéria de distribuição, embora em 2007 a empresa vá reforçar a sua aposta neste capítulo para que as encomendas dos seus accionistas possam ser entregues de forma mais célere e rápida.
OS DISTINGUIDOS Vendas de pneus EUROTYRE 1º Mourinha Pneus (Portimão) 2º Madalena & Magalhães (Vila Real de Santo António) 3º Irseq (Aveiras de Cima) Maior número de facturação 1º Garagem do Pneu (Boliqueime) 2º Batelpneus (Alcochete) 3º Auto Pneus da Maia (Maia- Porto)
A Eurotyre realizou em Portimão, no Algarve, no passado mês de Fevereiro, a sua convenção anual, onde foram conhecidos os novos corpos sociais, bem como divulgadas algumas novidades relativas à própria rede. Novidades Para 2007 e 2008 a Eurotyre tem preparadas uma série de novidades, não só em termos de produtos mas também no desenvolvimento de novos serviços. Assim, a gama de pneus com a marca Eurotyre vai ser bastante reforçada durante os próximos dois anos, com a introdução de novas dimensões e novos perfis, que permitirá a este rede dispor de melhores argumentos. Com estas novas medidas, a marca Eurotyre irá cobrir uma fatia de mercado muito maior, registando-se por isso uma maioria cobertura do parque automóvel circulante em Portugal. Outra das novidades será o acrescido reforço das compras junto dos fabricantes de pneus, que permitirão obter mais vantagens para os aderentes à rede Eurotyre. Também muito importante, ao nível
Paralelamente à convenção da Eurotyre, as diversas marcas e empresas de pneus presentes tiveram em exposição alguns produtos
dos serviços prestados pela rede Eurotyre, é o serviço de assistência ao automobilista. Este serviço, já desenvolvido na rede Eurotyre em França, vai ser agora lançando também a Espanha e Portugal. Cada cliente de uma casa de pneus da rede Eurotyre que adquira pelo menos dois pneus é lhe oferecido um contrato de assistência por um ano. O cliente ficará com um cartão de cliente Eurotyre, e sempre que tiver um furo, perda das chaves ou troca na colocação de combustível no automóvel, pode pedir assistência à Eurotyre (num serviço prestado pela Europe Assistance). O montante coberto por troca de pneus no caso de danificação do mesmo, está cobertura com uma garantia até aos 100 Euros, o que funciona como um importante argumento de vendas para os aderentes à rede Eurotyre. Este serviço para os clientes destas
casas de pneus é extensível a todos os países onde a Eurotyre está presente (Benelux, França, Portugal e Espanha).
NOVOS CORPOS SOCIAIS Presidente Jose Barradas (Mourinha Pneus) Vice-Presidente Antonio Lários Administrador Jose Santos (Pneus da Cidade) Administrador João Faustino (Recauchutagem Caldas) Administrador César Bernardo (Auto Pneus Manuel Bernardo) Administrador Joaquim Teixeira (Credypneus) Administrador Rui Gonçalves (Temacil)
A convenção da Eurotyre foi seguida por quase todos os aderentes à rede, que aqui souberam das novidades para 2007
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Expositores Paralelamente à convenção Eurotyre 2007, foi organizada uma exposição com os principais parceiros e fornecedores da rede. Neste pequeno certame, preenchido essencialmente com alguns dos importadores de pneus presentes em Portugal, foram divulgadas diversas novidades em matéria de pneumáticos, mas também a chegada de novas marcas ao mercado português, entre outras novidades. Tratou-se de uma iniciativa que permitiu às marcas presentes poderem apresentar os seus produtos e as respectivas empresas, e que decorreu durante a própria convenção. Marca a marca fique a conhecer o que cada um apresentou na Convenção Eurotyre 2007. Camac A CNB – Camac mudou de mãos em Janeiro de 2007, por via da aquisição de 75% desta empresa por parte de um grupo de empresários portugueses. A única marca de pneus portugueses produzidos em Portugal, vai apresentar em 2007 uma série de novidades, nomeadamente em Junho, com a introdução de uma nova gama de pneus ligeiros, comerciais (sete novas dimensões) e pneus 4x4. Outra novidade na empresa tem a ver com questões logísticas, isto é, os pedidos feitos até às 17h30m (anteriormente era até às 12h) serão entregues no dia seguinte nas casas de pneus.
A Continental vai continuar a apostar nos pneus Run Flat
A principal novidade da Dispnal foi a marca de pneus Taurus
Dispnal Pneus A empresa de Penafiel, agora certificada, possui diversas marcas de pneus, com destaque para a Avon, da qual é representante desde 2005. Uma das principais novidades para 2007, foi a introdução no portfólio da Dispnal da marca Taurus. São pneus para utilização agrícola, com destaque para o Point 70 destinado a tractores de média potência. Goodyear Dunlop A Goodyear Dunlop Tires Portugal é a única empresa que em Portugal comercializa simultaneamente duas marcas de pneus premium. Ao longo deste ano a Goodyear Dunlop vai fazer muitas acções para a casa de pneus e para o consumidor final, com destaque para o “quero ser piloto”, que permitirá a um cliente Dunlop conduzir um carro de corridas. Destaque ainda para o lançamento de dois novos pneus na Goodyear para o segundo semestre de 2007, o Duragrip na gama standard e o Eagle F1 Asymmetric. Na marca Dunlop as novidades serão o SportMaxx GT (para jantes acima de 18”), o FastResponse que vai entrar na gama do SP01 (desenhado para condução desportiva em seco e molhado) e o Grandtrek Touring, destinado aos SUV´s.
Eurovidal lançou novos pneus para comerciais
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Eurovidal Esta empresa do Porto Alto, que se estreou na rede Eurotyre em 2006, apresenta um portfólio de marcas de pneus muito completo. Das diversas novidades que a Eurovidal dispõe, o destaque vai para a Nokian Tyres com os novos C Cargo e C Van. O primeiro é um pneu não direccional adequado ao equipamento das frotas de veículos comerciais pesados, enquanto o Nokian C Van, destina-se aos pequenos e médios furgões, sobressaindo o facto de ser um pneu multi-funções. Refira-se que estes pneus utilizam a 100% óleos não aromáticos, com as vantagens ambientais que essa situação acarreta. SPO – Sociedade de Pneus do Oriente Resultado de uma antiga empresa no sector dos pneus, a Sociedade de Pneus do Oriente é actualmente o representante dos pneus Kumho para Portugal, possuindo a sede e armazém na Póvoa de Santo Adrião. Esta empresa que agora se está a lançar no mercado português, recorre contudo a grande experiência dos seus colaboradores neste sector, aposta no profissionalismo, rigor e transparência. Brevemente, passará a representar também uma segunda marca de pneus, mais vocacionada para o mercado “budget”. Continental Como fornecedor global da indústria automóvel, onde possui mais de 150 homologações de primeiro equipamento em pneus, a Continental aposta muito forte nos pneus Run Flat, que têm a designação SSR. Este pneus têm paredes laterais reforçadas que suportam o peso do automóvel mesmo quando se perde toda a pressão do ar, podendo percorrer 80 quilómetros a uma velocidade de 80 Km/h sem ser necessário trocar de pneu.
A Goodyear Dunlop Tires Portugal é a única empresa que em Portugal comercializa simultaneamente duas marcas premium
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Rumo ao futuro A
Confort Auto é uma associação que tem como objectivo promover, aconselhar e ajudar o especialista de pneus a desenvolver o seu negócio, não só nos pneus mas também noutras áreas ao nível da mecânica rápida. O conceito nasceu em Espanha, em 1996, logo com 57 oficinas de pneus associadas, mas o desenvolvimento foi tal que em apenas 10 anos já possui mais de 400 centros associados. O Grupo Soledad é um distribuidor de pneus em Espanha, que em meados da década de 90 reagiu ao aparecimento dos auto-centros que, através da sua acção, vieram aumentar a concorrência no mercado, nomeadamente na área dos pneus. Consciente dessa nova realidade, o Grupo Soledad reage através do desenvolvimento da associação Confort Auto que nasce “para ajudar o especialista de pneus, dando-lhe as mesmas armas que os auto-centros utilizam, permitindo dessa forma o desenvolvimento do negócio e sobrevivência de todos no futuro”, afirma Manuel Queirós, coordenador da Confort Auto em Portugal. Em Portugal, a responsabilidade do desenvolvimento da rede Confort Auto, e um dos seus principais fornecedores é a Tirso Pneus, representante e distribuidor da Hankok. “Na rede da Confort Auto não há imposições, existem regras e normas, mas todos os aderentes terão que participar, colaborar, debater os problemas e dialogar, nas diversas reuniões que iremos desenvolver entre os associados. Digamos que tudo é activo nesta rede”, refere Manuel Queirós. Faseado no tempo, estão previstas algumas medidas importantes que serão aplicadas nos associados Confort Auto, que já funcionam em Espanha. Para além da imagem unificada, embora sem perda da identidade do estabelecimento, vão ser efectuadas agressivas campanhas de Marketing Directo para o cliente final bem como a uniformização de preços dos pneus, dos componentes e dos serviços em toda rede. Serão também efectuados campanhas publicitárias viradas para o consumidor, com reforçado nas alturas da Páscoa, Verão e Natal, mas o “objectivo passa por estar continuamente a comunicar com o cliente final dando-lhe informação muito importante sobre campanhas, preços e serviços disponíveis nos centros Confort Auto”, afirma o coordenador nacional desta rede. De modo a proteger o associado, são também aplicados alguns critérios geográficos ou de densidade populacional, que permitirão que a rede se possa expandir no país e nos grandes centros sem existir uma canibalizção do mercado entre centros Confort Auto. Todos os associados da Confort Auto vão estar presentes na página web comum à rede (www.confortauto.pt), passando a estar disponíveis os produtos e serviços que cada uma disponibiliza ao mercado.
A maior rede espanhola em número de oficinas, está a chegar ao mercado português. A Confort Auto é uma associação de casas de pneus, sem fins lucrativos, que pretende ser a maior rede do género também em Portugal.
A Confort Auto pretende vir a ser a maior rede independente de casas de pneus e serviços rápidos em Portugal SER UMA OFICINA CONFORT AUTO O conceito Confort Auto não é um franchising, mas sim uma associação sem fins lucrativos. Qualquer aderente não perde a identidade do seu estabelecimento, nem precisa de se deslocar ao notário para alterar o que quer que seja no seu negócio. Segue as normas da Confort Auto em termos de imagem exterior, não sendo necessário fazer quaisquer investimentos em instalações ou equipamentos, desde que se enquadrem nos critérios definidos pela Confort Auto. Cada associado entrega um fundo de maneio mensal muito reduzido à Confort Auto, que serve para ser reinvestido no próprio negócio em campanhas, publicidade, formação, etc.
“Um dos nossos objectivos é trabalhar com as empresas de renting, que necessitam de ter um interlocutor como a Confort Auto, com os preços uniformizados e uma rede de âmbito nacional”, assegura Manuel Queirós. Outra das vantagens para os associados é a comercialização de uma marca própria com o nome de Confort Auto. Nesta marca estão incluídos pneus, de venda exclusiva na rede, mas também baterias, escovas limpa vidros, lubrificantes, anti-congelantes, entre outros que surgirão posteriormente na rede assim que ela se for desenvolvendo, embora existam também outros fornecedores. Não menos importante é a aposta na formação. Está programado que a formação incida sobre técnicas de vendas, técnicas de comunicação, produtos, equipamentos e gestão, sendo ministrada pela própria Confort Auto, como pelos parceiros associados a este projecto. Segundo Manuel Queirós, “a nossa rede aposta muito na formação para os seus associados, sendo algo que é estratégico para o desenvolvimento deste negócio”. Para além de todas estas vantagens a mais importante será a que tem a ver com o “aumento das margens, por via das compras em grupo para todos os associados, mas também por intermédio de uma melhor venda através de uma política de preços estável”, garante Manuel Queirós. Estando em constituição, contando inicialmente com 40 associados, algumas desta vantagens vão sendo adquiridas ao longo do desenvolvimento da rede, que prevê chegar aos 150 centros de modo a ser, para Manuel Queirós “a maior rede de especialistas de pneus em Portugal”.
CONFORT AUTO Sede: Rua 25 de Abril nº190 Agrela 4825-010 Santo Tirso Coordenador Manuel Queirós Telefone: 808 200 172 Fax: 229 699 489 E-mail: queiros@gruposoledad.com Internet www.confortauto.pt
A Tirso Pneus tem a responsabilidade da Confort Auto em Portugal