Capa:Jornal das Oficinas
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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
O
DGTTF e DGV dão lugar ao
IMTT
O Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) veio proceder à extinção da DGTTF – Direcção Geral de Transportes Terrestres e Fluviais e da DGV – Direcção Geral de Viação, passando as respectivas atribuições destes organismos para a alçada do recém criado IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres.
Sumário Página 02 Oficinas multimarca independentes
Página 24 Oficina do mês: Litocar
Página 26 Projecto Accident Management
Página 38 Entrevista com Jorge Costa
Página 44 Ventilação das oficinas
Página 46 Ferramentas informáticas para Oficinas de repintura
Página 48 Reparação de veículos pesados
Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 18 Abril 2007
Distribuição de peças automóvel em Portugal
Mercado em ebulição
mercado da distribuição de peças automóvel em Portugal vive momentos de grande pressão, quer da parte das marcas oficiais, que já iniciaram a comercialização de segundas linhas de peças (Motrio, Eurorepar, etc.), quer dos novos operadores, que surgem com novas propostas e novas ambições. Os PVP’s e descontos sem regras, os novos conceitos de reparação e a má gestão das empresas, são outros dos factores que mais afectam este sector. Estas foram as principais conclusões da 5ª Mesa Redonda realizada pela Revista AP Magazine, que contou com a participação de oito das mais representativas empresas de distribuição de peças automóvel a operar em Portugal. Dentro da análise extremamente lúcida que os participantes fizeram do mercado, destaca-se também a situação caótica que se vive no plano dos preços tabelados, dos praticados e dos descontos, postos em prática por marcas, distribuidores e retalhistas, o que não dignifica a actividade e não contribui para a necessária clarificação e harmonização da concorrência. Todos estão de acordo em que, com ou sem PVP, se terá que caminhar rapidamente para os preços líquidos, com margens controladas e credíveis. As oficinas terão que buscar a sua rentabilidade efectiva na produtividade, competência e trabalho, porque o desconto só ali-
menta vícios de organização e de operacionalidade, que impedem a reparação de progredir e de se tornar competitiva, face aos novos conceitos que estão a invadir o mercado. O factor crítico do após-venda, como foi oportunamente referido na Mesa Redonda, reside na proximidade com o cliente final e na possibilidade de estabelecer uma relação interactiva com ele. O sector independente tem que munir-se de ferramentas que permitam controlar melhor e com mais proactividade a sua grande riqueza: a clientela. Isso passa, por equipar a oficina com um conceito actualizado e meios adequados, apoiando-a na informação e divulgação junto do seu público alvo. Quem não consegue comunicar com os clientes não os consegue fidelizar e, sem os fidelizar, não consegue assegurar o futuro do negócio. O mercado são todos os condutores de automóveis que levam os seus carros às oficinas e este é o alvo quer das marcas, quer da nova distribuição, quer da distribuição independente. Mas não é apenas o entrosamento dos distribuidores, marcas fabricantes de peças e oficinas que é importante. Está a sentir-se a falta de coordenação e cooperação, táctica e estratégica, entre os próprios distribuidores, no sentido de atingirem os seus objectivos de alcançar o consumidor final. PUB
Normativa europeia sobre faróis
O regulamento europeu ECER48 impede a transformação dos faróis de lâmpadas de halogéneo em faróis de Xénon, ilegalizando os kits de montagem disponíveis. Na base da decisão está o alto poder luminoso das lâmpadas de Xénon e o consequente perigo de encandeamento dos condutores que circulam em sentido oposto. A nova lei apenas permite a montagem de sistemas completos de faróis de lâmpadas de Xénon, com os respectivos correctores automáticos de distância e altura do feixe luminoso, assim como com um sistema de lava-faróis incorporado.
Indústria automóvel em
tempo real
A tecnologia da videoconferência, ou seja, a comunicação interactiva em tempo real, está a invadir a indústria automóvel, impelindo a sua constante modernização e maximizando o seu grau de eficiência e eficácia. A videoconferência está a ser utilizada internamente, nas cadeias de produção e administrativas, agilizando as comunicações entre os vários níveis operacionais, bem como no plano das relações entre empresas da cadeia de distribuição. Este importante avanço permite à indústria automóvel manter o seu dinamismo.