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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
O
DGTTF e DGV dão lugar ao
IMTT
O Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) veio proceder à extinção da DGTTF – Direcção Geral de Transportes Terrestres e Fluviais e da DGV – Direcção Geral de Viação, passando as respectivas atribuições destes organismos para a alçada do recém criado IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres.
Sumário Página 02 Oficinas multimarca independentes
Página 24 Oficina do mês: Litocar
Página 26 Projecto Accident Management
Página 38 Entrevista com Jorge Costa
Página 44 Ventilação das oficinas
Página 46 Ferramentas informáticas para Oficinas de repintura
Página 48 Reparação de veículos pesados
Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 18 Abril 2007
Distribuição de peças automóvel em Portugal
Mercado em ebulição
mercado da distribuição de peças automóvel em Portugal vive momentos de grande pressão, quer da parte das marcas oficiais, que já iniciaram a comercialização de segundas linhas de peças (Motrio, Eurorepar, etc.), quer dos novos operadores, que surgem com novas propostas e novas ambições. Os PVP’s e descontos sem regras, os novos conceitos de reparação e a má gestão das empresas, são outros dos factores que mais afectam este sector. Estas foram as principais conclusões da 5ª Mesa Redonda realizada pela Revista AP Magazine, que contou com a participação de oito das mais representativas empresas de distribuição de peças automóvel a operar em Portugal. Dentro da análise extremamente lúcida que os participantes fizeram do mercado, destaca-se também a situação caótica que se vive no plano dos preços tabelados, dos praticados e dos descontos, postos em prática por marcas, distribuidores e retalhistas, o que não dignifica a actividade e não contribui para a necessária clarificação e harmonização da concorrência. Todos estão de acordo em que, com ou sem PVP, se terá que caminhar rapidamente para os preços líquidos, com margens controladas e credíveis. As oficinas terão que buscar a sua rentabilidade efectiva na produtividade, competência e trabalho, porque o desconto só ali-
menta vícios de organização e de operacionalidade, que impedem a reparação de progredir e de se tornar competitiva, face aos novos conceitos que estão a invadir o mercado. O factor crítico do após-venda, como foi oportunamente referido na Mesa Redonda, reside na proximidade com o cliente final e na possibilidade de estabelecer uma relação interactiva com ele. O sector independente tem que munir-se de ferramentas que permitam controlar melhor e com mais proactividade a sua grande riqueza: a clientela. Isso passa, por equipar a oficina com um conceito actualizado e meios adequados, apoiando-a na informação e divulgação junto do seu público alvo. Quem não consegue comunicar com os clientes não os consegue fidelizar e, sem os fidelizar, não consegue assegurar o futuro do negócio. O mercado são todos os condutores de automóveis que levam os seus carros às oficinas e este é o alvo quer das marcas, quer da nova distribuição, quer da distribuição independente. Mas não é apenas o entrosamento dos distribuidores, marcas fabricantes de peças e oficinas que é importante. Está a sentir-se a falta de coordenação e cooperação, táctica e estratégica, entre os próprios distribuidores, no sentido de atingirem os seus objectivos de alcançar o consumidor final. PUB
Normativa europeia sobre faróis
O regulamento europeu ECER48 impede a transformação dos faróis de lâmpadas de halogéneo em faróis de Xénon, ilegalizando os kits de montagem disponíveis. Na base da decisão está o alto poder luminoso das lâmpadas de Xénon e o consequente perigo de encandeamento dos condutores que circulam em sentido oposto. A nova lei apenas permite a montagem de sistemas completos de faróis de lâmpadas de Xénon, com os respectivos correctores automáticos de distância e altura do feixe luminoso, assim como com um sistema de lava-faróis incorporado.
Indústria automóvel em
tempo real
A tecnologia da videoconferência, ou seja, a comunicação interactiva em tempo real, está a invadir a indústria automóvel, impelindo a sua constante modernização e maximizando o seu grau de eficiência e eficácia. A videoconferência está a ser utilizada internamente, nas cadeias de produção e administrativas, agilizando as comunicações entre os vários níveis operacionais, bem como no plano das relações entre empresas da cadeia de distribuição. Este importante avanço permite à indústria automóvel manter o seu dinamismo.
Edito e Mercado:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Abril 2007
Editorial
MERCADO OFICINAS MULTIMARCA INDEPENDENTES
Novas oportunidades à espera A liberalização do mercado de distribuição automóvel, introduzida pelo Regulamento 1400/2002 (BER), que afectou a venda de veículos novos e todo o após-venda (assistência, peças e reparação), não tem sido bem aproveitada pelo sector das oficinas multimarca independentes, em grande parte por sua própria culpa.
A
Pôr os
pés no chão
segunda metade do século passado, principalmente a partir dos anos 50 e até ao final dos anos 90, foi uma época de prosperidade económica ascendente e exponencial. Com os combustíveis e a energia a baixos preços, mão-de-obra acessível e um mercado onde a procura excedia permanentemente a oferta, o sector da reparação automóvel conheceu um surto de desenvolvimento sem precedentes, o que criou oportunidades de ouro para alguns e ilusões de papel de seda para outros. A situação actual é radicalmente diferente da que prevaleceu até ao virar do milénio. São outros os carros, são outros os clientes e são outras as circunstância económicas e as condicionantes ambientais. O potencial do mercado permanece, porque o parque automóvel cresce e envelhece, mas as técnicas de gestão têm que ser profundamente alteradas. Os veículos mantêm necessidades de manutenção, mas em períodos mais alargados, num figurino de "pronto a vestir" e tendencialmente para operações onde prevalece a substituição dos componentes avariados. Por outro lado, os conceitos tecnológicos e as margens de tolerância e de qualidade evoluíram. Isso implica maiores níveis de qualificação e formação profissionais, equipamentos 100% actualizados, assim como maior capacidade empresarial. A capacidade da oficina para se apresentar, se identificar e estabelecer uma relação positiva, construtiva e mutuamente equilibrada, relativamente ao condutor/utilizador, passou a ser o ponto fundamental. Se o condutor não se sentir bem na oficina, se for apenas mais um a pagar, se não considerar o técnico da oficina um consultor automóvel de total confiança, se não encontrar total transparência na orçamentação e na facturação, os carros vão pouco às oficinas, vão quase sempre tarde e o clima de desconfiança e de indiferença mantém-se. É preciso urgentemente romper com esse clima, para bem de ambas as partes, criando laços francos, saudáveis e motivadores de parceria, de diálogo e de entendimento. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
Uma publicação da AP Comunicação
C
om efeito, a referida liberalização consagrou o direito dos automobilistas assistirem os seus veículos, em período de garantia, onde mais lhes conviesse, tanto em termos de localização, como no que respeita a preços de peças, mão-de-obra e serviços. Se bem que entre nós o números de carros novos matriculados não seja muito elevado, as oportunidades estão aí e só não as aproveita quem não quiser. As duas hipóteses mais viáveis que hoje em dia se colocam às oficinas multimarca, para estarem no mercado de uma forma competitiva, são a transformação em oficinas autorizadas, desde que preencham os requisitos exigidos pelas marcas às quais pretendem aderir, ou a adesão a um conceito franchisado. A terceira hipótese, mais árdua e mais incerta, mesmo do ponto de vista da rentabilidade, consiste em permanecer no mercado de forma autónoma e independente. De todas as formas, qualquer que seja a opção posta
As oficinas multimarca, pela sua natural posição de pretendentes a uma nova parcela do mercado, têm que ter mais sentido de iniciativa e proactividade, se quiserem vencer as naturais resistências e afirmarem-se como alternativa.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Te le f: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
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MERCADO
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PRINCIPAIS DÚVIDAS Um direito que a legislação consagra só se torna efectivo quando é reclamado. Se ninguém se candidatar a esse direito, ele mantém-se meramente em estado potencial e acaba por não beneficiar quem quer que seja. É, pois, da máxima importância que as oficinas multimarca e os consumidores tomem rápido conhecimento dos seus efectivos direitos e os exerçam activamente. Nas linhas seguintes, iremos responder às principais dúvidas que ainda permanecem em muitas pessoas, sobre esta matéria.
A melhor publicidade continua a ser a competência e o profissionalismo, que recomendam a oficina em qualquer lado e atraem novos interessados aos seus serviços. em prática, a requalificação e o reequipamento constituem condições incontornáveis de permanência competitiva no mercado. Remeter-se ao estatuto de oficina independente, sem adquirir novas qualificações e sem actualizar o equipamento, equivale a tirar o passaporte para o insucesso e a consequente desactivação. Para além da indefinição do estatuto e da imagem das oficinas multimarca, o outro obstáculo é o seu posicionamento no mercado, que tem sido tradicionalmente passivo. Ora, se as pessoas estão habituadas e continuam convencidas que a melhor solução para a assistência dos seus veículos é o concessionário oficial, existe toda uma inércia a vencer, que exige proactividade. Essa proactividade já foi compreendida pelos concessionários das marcas, que não perdem tempo a tentar fidelizar os seus clientes, mesmo dispondo de uma posição inicialmente mais vantajosa. As oficinas multimarca, pela sua natural posição de pretendentes a uma nova parcela do mercado, muito mais sentido de iniciativa e proactividade têm que usar, se quiserem vencer as naturais resistências e afirmarem-se como alternativa. O papel do lóbi independente Nesta altura do campeonato, em que se torna imprescindível informar simultaneamente as oficinas multimarca e os seus potenciais clientes, isto é, os consumidores em geral, o esforço conjunto de todas as entidades e associações que formam o lóbi da distribuição independente, parece fundamental. Estamos a falar não apenas da ANECRA e da ARAN, mas igualmente da ACAP, através da sua secção dirigida ao mercado independente, e do próprio ACP, como associação nacional de consumidores que efectivamente é. A DECO também poderia ser chamada a contribuir, porque o que está em causa são direitos dos consumidores, que não estão a ser defendidos, por omissão. Para lá do apoio comercial e de marketing às oficinas multimarca independentes, tradu-
zido em campanhas informativas, material publicitário e didáctico, etc., tem que ser desenvolvido um esforço considerável no efectivo esclarecimento dos consumidores, no sentido das alternativas que existem no mercado e quais as suas vantagens comparativas. Esse esforço conjunto parece constituir de momento a solução mais concreta para vencer o atraso e o imobilismo que se vão tornando dramáticos e que em nada beneficiam a evolução da economia e da sociedade democráticas que todos pretendem.
O papel das oficinas Entretanto, as oficinas não podem ficar paradas individualmente. Partindo do princípio que possuem as devidas qualificações e equipamentos, estando aptas a entrar nos bancos de dados técnicos das marcas e a obter toda a informação necessária para providenciar a assistência aos veículos em período de garantia, as oficinas multimarca têm que partir para a luta e tentar capitalizar algum descontentamento eventualmente existente nos clientes das concessões, quanto a preços, serviço e outros detalhes. Além de tornarem patente a sua habilitação efectiva para efectuar as revisões e reparações que esses clientes necessitam, têm que tomar a iniciativa e enviar mensagens a todos os eventuais clientes potenciais, demonstrando as reais vantagens que podem oferecer. Todos os clientes que passam pela oficina, são possíveis arautos dessas mensagens e devem ser sensibilizados nesse sentido, saindo munidos com um prospecto que poderá chegar às mãos de alguém, que será um novo cliente. A melhor publicidade, mesmo assim, continua a ser a competência e o profissionalismo, que recomendam a oficina em qualquer lado e atraem novos interessados aos seus serviços. A capacidade de esclarecer as dívidas dos clientes e de tornar claras as normas actualmente prevalecentes no após-venda, são também um trunfo que deve ser jogado a cada momento.
1 Pergunta: Pode um carro com garantia ser assistido em qualquer oficina? Resposta: Sim, porque o vínculo da garantia é entre o construtor do veículo e o cliente final, sendo a oficina apenas o intermediário, seja concessão oficial de marca ou outro qualquer operador independente. 2 Pergunta: Disseram-me que ao levar o meu carro a uma oficina independente perderia a garantia. Isso é verdade? Resposta: Não, porque a legislação actual consagra o direito do proprietário do veículo de efectuar a sua assistência em local da sua conveniência, sem que isso implique a perda dos seus direitos à garantia do produto. 3 Pergunta: Se o meu carro tiver uma avaria, durante o período de garantia, terei que pagar a reparação, se for a uma oficina independente? Resposta: Se a avaria se dever a uma deficiência de fabrico, todos os custos serão suportados pela marca que dá a garantia, independentemente da reparação ser efectuada num concessionário, oficina autorizada ou qualquer outra oficina. No entanto, se a anomalia se dever a uma assistência defeituosa, o custo da reparação terá que ser suportado pela operador responsável pela referida reparação. Pode ainda acontecer que a avaria resulte da má utilização do veículo ou do não respeito pelas especificações originais, sendo então a responsabilidade imputável ao seu próprio utilizador. 4 Pergunta: Se não utilizar o lubrificante da marca "X" perco o direito à garantia? Resposta: Não, porque o cliente final é livre de escolher no mercado o produto mais conveniente na sua óptica, desde que respeite as especificações originais. Assim, se o lubrificante recomendado pela fábrica for 5W50, o cliente poderá utilizar um óleo de qualquer marca com essa especificação, sem que isso implique a perda da garantia. Isso evita que a rede de assistência da marca leve preços exorbitantes pelo óleo, que é um produto de livre concorrência no mercado. 5 Pergunta: Fiz última revisão do meu carro numa oficina independente e agora o concessionário onde o comprei diz que perdi a garantia. Isto é verdade? Resposta: É natural que o concessionário não goste de perder clientes e esteja a tentar argumentar a seu favor. Para tirar todas as dúvidas, peça-lhe s.f.f. uma declaração por escrito dessa informação. Verá que é provável que retire o que disse, porque a lei não permite esse procedimento. 6 Pergunta: Levei o meu carro a um concessionário, porque acendia uma luz de aviso no painel de instrumentos, dentro do período de garantia. Depois de regularizarem a situação, pediram-me €216, uma vez que a reparação estava fora da garantia, por ter feito a revisão numa oficina independente. Resposta: Esse procedimento é totalmente ilegal. Como o carro não perde a garantia por ser assistindo numa oficina eleita pelo seu dono, a reparação efectuada deve ser gratuita, pois está abrangida pela garantia. Além disso, muitas vezes as luzes de aviso acendem-se de forma aleatória, sem que se verifique qualquer avaria nos sistemas a que dizem respeito. Não deve pagar a factura em questão, recorrendo imediatamente a serviços de defesa do consumidor. 7 Pergunta: Estão-me a pedir no concessionário €947 por uma reparação provocada pela montagem de uma correia de distribuição de marca diferente do fabricante da viatura. Ela foi montada aqui nesta oficina, dentro do período da garantia, como vamos resolver o problema? Resposta: Antes de mais nada, peça no concessionário uma justificação por escrito da referida facturação. Nós utilizamos uma correia homologada pelo construtor e seguimos à risca as instruções de montagem requeridas. Embora a marca fosse diferente, tratava-se de uma correia de distribuição homologada e dentro das especificações do fabricante do veículo, por isso, a garantia da reparação pertence ao fabricante da correia. 8 Pergunta: Perdi o livro das revisões e não sei quando devo fazer a próxima revisão. Como posso resolver o problema? Resposta: Nós verificaremos os períodos de revisão da sua viatura e abriremos uma nova ficha técnica, para poder efectuar as suas revisões nos intervalos aconselhados pelo fabricante. No entanto, convém levar em conta que se ocorrer alguma avaria por falta de revisão nos períodos recomendados, a garantia caduca automaticamente. PUB
Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.
Performance Driven
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a m a r g o pr
2007
MELHOR
Dia 9 de Maio de 2007 (Quarta-Feira) 10H00 – Preparação para as provas práticas
MECATRÓNICO
cin as L / AT A EC e DU
13H00 – Almoço
g Or
i an f O iza ção: J al das orn
14H00 – Início das Provas Práticas 18H00 – Final das Provas do primeiro dia Dia 10 de Maio de 2007 (Quinta-Feira) 09H00 – Início das Provas Práticas 13H00 – Almoço 15H00 – Continuação das Provas Práticas 17H00 – Final das Provas do segundo dia Dia 11 de Maio de 2007 (Sexta-Feira) 09H00 – Início das Provas Práticas 13H00 – Almoço 14H30 – Distribuição de Prémios aos vencedores
l locaATEC EDIFÍCIO ATEC Parque Industrial da Autoeuropa Quinta da Marqueza 2950-557 Quinta do Anjo Telefone: 21.210.73.00
ORGANIZAÇÃO:
PATROCINADORES:
E T I V N CO
APOIOS:
O Jornal das Oficinas tem o prazer de convidar todos os seus leitores para o evento “Melhor Mecatrónico 2007” que se realizará nos dias 9, 10 e 11 de Maio de 2007 nas instalações da ATEC em Palmela. Nos dias do evento, os visitantes poderão assistir ao desempenho dos participantes na execução das diversas provas práticas e visitar a “Feira das Profissões”, que decorrerá no dia 10 – Quinta-Feira. Para este evento foram convidadas diversas empresas e profissionais no activo, de forma a darem o seu testemunho da realidade profissional da sua actividade.
ENTRADAS GRATIS! Caro leitor, reserve já na sua agenda as datas deste evento. A sua presença é muito importante!
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Abril 2007
NOTÍCIAS Conselho Técnico LUK:
Substituição da bomba hidráulica da direcção assistida Ao proceder à substituição da bomba hidráulica do sistema de direcção assistida, é absolutamente indispensável esvaziar completamente o circuito hidráulico, efectuar a sua perfeita limpeza e encher novamente o circuito, com fluido especificado. Ao não respeitar estes preceitos, há fortes possibilidades da nova bomba ficar completamente inutilizada, obrigando a nova substituição, em virtude da inevitável reclamação do proprietário do veículo. Ao detectar fluido com impurezas, o fabricante da peça chega facilmente à conclusão de que houve erro de montagem e não accionará a respectiva garantia. Ao tomar a responsabilidade deste serviço, convém ter a noção de que o sistema direccional está submetido a esforços mecânicos consideráveis. Durante o funcionamento do sistema, pequenas partículas metálicas desprendem-se das peças, devido ao elevado atrito, ficando misturadas no fluido hidráulico. O rotor e as alhetas da bomba são componentes de alta precisão, com tolerâncias de menos de um milésimo de milímetro, sendo facilmente afectados pela presença de sujidade no fluido, criando o risco de danificar peças fundamentais. Nessas condições, a bomba de direcção emitirá ruídos incómodos, acabando por avariar-se, se a situação não for prontamente regularizada. Ao efectuar a substituição da bomba hidráulica da direcção assistida é obrigatório substituir o fluido, após limpar cuidadosamente todo o circuito hidráulico, por duas vezes. Para realizar esse serviço, é necessário uma bomba de drenagem do circuito com volume apropriado, bem como uma quantidade suficiente de fluido hidráulico recomendado pelo fabricante. Durante as operações, é também da máxima importância que não se verifiquem derrames, que possam implicar riscos de contaminação do meio ambiente. LIMPEZA DO SISTEMA, PASSO A PASSO 1. Antes de tudo, é necessário levantar o trem dianteiro do veículo num elevador, até que as rodas possam girar livremente. Este procedimento diminui a resistência da direcção e evita a formação de espuma no fluido hidráulico e que ar penetre no circuito. 2. Retirar a tampa do depósito e desligar o respectivo tubo de retorno. 3. Com o motor a funcionar, rodar a direcção em ambos os sentidos. Drenar o fluido usado e encher simultaneamente o sistema com fluido hidráulico limpo. 4. Depois de efectuar duas vezes a limpeza do circuito, repetindo a operação do ponto anterior, desliga-se o motor. Em seguida, o depósito tem que ser desmontado e limpo a fundo, utilizando o sistema de limpar travões. Não se pode esquecer de limpar ou substituir o filtro do circuito hidráulico. 5. Montar novamente o depósito e ligar outra vez o tubo, assegurando-se de que tudo está correctamente instalado. 6. Encher seguidamente o depósito com fluido limpo, até ao nível regulamentar, pondo o motor em marcha no fim. 7. Para sangrar correctamente o sistema, é necessário rodar a direcção, para a direita e para a esquerda, pelo menos, vinte vezes. Depois de fechar o depósito e confirmar o nível do fluido (a frio), realiza-se um teste de condução, para confirmar que tudo está normal.
Campanhas
Gillcar Norte
Aproveitando a entrada de uma nova estação, a Gillcar Norte vai desenvolver diversas campanhas “Primavera 2007”. Para as oficinas, esta empresa tem uma campanha a decorrer que consiste na oferta de uma toalha de praia na compra de 3 caixas de discos verdes Sunmight, grãos sortidos, com 30% de desconto (ao PVP). Para os revendedores, a Gillcar Norte oferece também uma toalha de praia na compra de cinco equipamentos sortidos Glisso (pistolas, lixadeiras e polidoras) com 45% de desconto (ao PVP). No caso da compra ser de 10 equipamentos sortidos Glisso (pistolas, lixadeiras e polidoras) com 50% de desconto (ao PVP), a oferta será de duas toalhas de praia. Entretanto a Gillcar Norte iniciou também uma Super Promoção com as pistolas de pintura Sata Jet RP Digital 2, Proj, 1,3 ou 1,4 mm, que apresentam agora um valor de 287 Euros + IVA. Através da enorme redução de pressão de projecção (pressão reduzida), esta pistola apresenta um equilíbrio entre a grande velocidade de trabalho de uma pistola de alta pressão clássica e a alta rentabilidade de uma pistola HVLP.
Gutmann equipa viaturas de assistência do ADAC
O fabricante de equipamentos de diagnóstico Gutmann, equipa aproximadamente as 3.000 viaturas que compõem a frota do ADAC – Automóvel Clube Alemão, com o aparelho de diagnóstico macs 45. Trata-se de um equipamento especialmente desenvolvido para a desempanagem móvel, juntamente com computadores portáteis. As estatísticas confirmam que os automóveis modernos avariam com muita frequência devido a falhas provocadas pelos sistemas electrónicos, cada vez mais complexos. O macs 45 detecta mais do que apenas dados OBD relevantes sob o ponto de vista dos gases de escape. A enorme aceitação deste equipamento está estritamente relacionada com o software utilizado, especialmente importante para o serviço de assistência prestado pelo Automóvel Clube Alemão. A qualidade e quantidade de modelos abrangidos justificam as taxas de sucesso na área do diagnóstico electrónico, que são já superiores a 80%.
RPL Clima reforça gama
A RPL Clima já tem disponível no seu stock o compressor para o Peugeot 206 2.0HDI e 307 2.0 HDI da marca Sanden modelo 6V12 – 1437, com referência original 6453KW e 6453LC. Este componente possui a seguinte referência RPL: APCOCI0034. Em destaque na gama de produtos da RPL Clima está o Airco Seal Pro. Trata-se de um “Tapa-fugas” que, como o nome indica, é um eficaz sistema para tapar pequenas fugas no circuito de ar condicionado, sendo conselhável em sistemas com fugas de gás lentas e com nunca menos de 5 meses.
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Breves SCANIA ADQUIRE DISTRIBUIDOR PORTUGUÊS
A Scania adquiriu a Cimpomóvel Veículos Pesados S.A. o seu distribuidor Scania em Portugal. A operação consistiu na aquisição da rede nacional de serviços e vendas de veículos pesados da Cimpomóvel, incluindo as seis filiais. A empresa tem 250 colaboradores.“Este negócio representa mais um passo na cadeia de valor. Abre também o caminho para uma melhor coordenação entre as redes de distribuição Scania na Europa, atingindo consequentemente maiores sinergias”, diz Hans-Christer Holgersson, Vice-presidente da Scania. Em 2006 a Cimpomóvel V.P. reportou vendas no montante de 72 milhões de euros.
NOVO CATÁLOGO DA TEXTAR
Esta marca de componentes para travões apostou na reformulação do seu catálogo para veículos ligeiros de passageiros, das zonas do Sul do Oeste da Europa. A nova concepção do catálogo favorece a sua utilização por parte dos profissionais de reparação, apresentando toda a informação resumida sobre cada referência (modelo, aplicações, anos de fabrico do veículo), desenhos em tamanho real e outros dados pertinentes. Todas as pastilhas têm o seu desenho em miniatura, e o código das referências de 15 dígitos, passa a estar igualmente disponível em código reduzido, de apenas sete dígitos. No que se refere ao produto, a TEXTAR apostou também em novas embalagens, cuja etiqueta contém as informações principais do produto.
AMORTECEDORES GABRIEL MAIS ECOLÓGICOS
A marca de amortecedores Gabriel lançou um programa de limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis (VOC) na sua fábrica de Bonneval (França), passando a utilizar tintas hidrossolúveis nos seus produtos. Com esta medida "politicamente correcta", a marca conseguiu reduzir mais de 10 vezes as emissões VOC, as quais passaram de 26 toneladas em 2003, para 2,25 toneladas em 2006. Neste momento, as emissões daquela unidade de produção são três vezes inferiores ao que a legislação francesa permite. PUB
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Breves REDUZIR A Associação Europeia de Construtores Automóvel (ACEA) está a concertar posições entre os diversos construtores, no sentido de alcançar uma posição comum sobre as emissões de CO2, a fim de ser apresentada à CE. Neste momento, os construtores franceses concordam com um objectivo médio de 150 g/km, que já foi alcançado em 2005. Por seu lado, os construtores germânicos pretendem que se estabeleçam limites de emissões por segmentos, estando dispostos a modificar as motorizações dos seus modelos. A intenção da CE é limitar as emissões de CO2 a 120 g/km, até 2012.
EMISSÕES DE CO2
ECOLOGIA POLÍTICA
Os dirigentes dos principais construtores norte-americanos GM, Ford e Chrysler - estiveram reunidos com o presidente G. W. Bush, a quem pediram medidas que incentivem a utilização de biocombustíveis. Não deve ter sido difícil convencer o político mais poderosos do mundo, porque essa pretensão favorece a estratégia dos EUA em três frentes: cria um novo mercado interno, com imensas potencialidades, preserva as reservas estratégicas norteamericanas ao mesmo tempo que reduz a procura mundial de petróleo bruto.
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NOTÍCIAS Würth lança Conjunto de Chaves Espiral Jaw ½ A Würth Portugal lançou no passado mês de Março um conceito inovador de chaves de caixa que vai facilitar o desaperto de peças moídas (porcas e parafusos). As Chaves Espiral Jaw ½ adaptam-se na perfeição à peça a desapertar devido à sua parede interior em forma de uma espiral cónica de seis faces que permite não só extrair porcas e parafusos sextavados moídos, como também parafusos de cabeça cilíndrica de fenda interior. O Conjunto de Chaves Jaw ½ da Würth facilita o trabalho de extracção, evitando perdas de tempo com outros procedimentos mais morosos. Mais uma vez a Würth propõe ao mercado profissional uma solução baseada na inovação e qualidade.
Novos produtos
LASO
A firma Arthur Langenhan – LASO – em Olpe, Alemanha, lançou para o sector das viaturas pesadas, durante a Automechanika, um novo catálogo, que contém além dos seus produtos já conhecidos no mercado, uma gama completa de Bombas de Água para camiões, podendo assim satisfazer os interesses de grande parte da sua clientela. A firma Arthur Langenhan – LASO é representada em Portugal pela firma Marein Lda.
Novas tarifas de Inspecção Automóvel
Foram actualizadas em 2,1% as tarifas devidas pela realização das inspecções periódicas e das reinspecções de veículos automóveis, reboques e semi-reboques, bem como pela realização das inspecções extraordinárias e das inspecções para atribuição de nova matrícula, e ainda pela emissão da segunda via da ficha de inspecção.
Aos montantes a seguir referidos, aprovados pela Portaria nº 207/2007, em vigor desde o passado dia 21 de Fevereiro, acresce o IVA à taxa de 21%: ITENS LIGEIROS PESADOS REBOQUES E SEMI-REBOQUES REINSPECÇÕES DE LIGEIROS RESINSPECÇÕES DE PESADOS REINSPECÇÕES DE REBOQUES E SEMI-REBOQUES NOVA MATRÍCULA EXTRAORDINÁRIAS EMISSÃOD E 2ª VIA DA FICHA DE INSPECÇÃO
MONTANTE EM EUROS 22,17 33,18 22,17 5,56 5,56 5,56 55,35 77,40 2,09
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Breves VALEO NA A Pardus Capital Management, empresa de fundos de investimento, que é simultaneamente accionista da Valeo e da Visteon, está a desenvolver esforços "discretos" para aproximar as duas marcas. Embora a Valeo tenha recusado inicialmente essa hipótese, neste momento já se admite que o grupo possa vir a "ficar" com algumas das divisões da Visteon. Se destes arrufos resultar um namoro consequente, a fusão de ambos os grupos daria origem ao segundo maior produtor mundial de componentes automóvel, logo atrás da Bosch.
COMPETIÇÃO GLOBAL
ISTOBAL A empresa valenciana Istobal não esconde as suas ambições para o mercado europeu e está a utilizar a sua presença em feiras internacionais, para promover a sua imagem e os seus produtos, para além de permitir um contacto mais directo e personalizado com os seus clientes e distribuidores. Para além da sua presença na incontornável Motortec (Madrid, 913 de Maio) a Istobal marcará presença na influente Autopromotec (Bolonha, Itália, 23-27 de Maio). O calendário de feiras internacionais da Istobal terminará, como habitualmente, na Equipauto (Paris, no Outono).
NA RAMPA DE LANÇAMENTO
STANDOX A marca de produtos de repintura Standox inovou mais uma ferramenta de apoio às oficinas de carroçaria: dois posters coloridos, sendo um para veículos industriais e outro para veículos ligeiros de passageiros, nos quais estão representados todos os produtos Standox que cumprem a legislação sobre emissões VOC vigente. Os parâmetros indicados no quadro dizem respeito aos produtos prontos a usar, incluindo os endurecedores e diluentes necessários. Nos mesmos posters estão incluídos os produtos de limpeza prévia, produtos de preparação e limpeza, massas, primários, aparelhos, primários fosfatantes, bases bicapa, acabamentos e vernizes, bem como um série de acabados especiais.
PROMOVE INFORMAÇÃO VOC
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NOTÍCIAS KYB no novo Toyota AURIS
KYB continua a fortalecer a sua relação com a Toyota, fornecendo os amortecedores dianteiros e traseiros para o novo modelo Auris. O modelo Auris foi desenhado pelo Centro Europeu de Design da Toyota e é um dos primeiros da nova geração Toyota a ser fabricado na Europa. Este novo veículo é mais largo que o Corolla, seu antecessor, e estreia uma nova plataforma. Com motores que vão desde o 1.4 cc a gasolina até ao 2.2 cc a gasóleo, o Auris foi desenvolvido para combinar excelentes performances com baixos níveis de consumos e emissões poluentes. Hajime Sato, Director Geral da KYB Europa afirmou: “Incrementando os fornecimentos à Toyota, a KYB demonstra o seu compromisso em construir relações comerciais de longo prazo com os maiores fabricantes mundiais. Este veículo do segmento “C” tem vastos argumentos para se tornar um “best-seller” e na KYB estamos orgulhosos por dar este passo com a Toyota na Europa”.
Pedro Antão
nomeado Director de Marketing da KYB para Portugal e Espanha
Com o objectivo de consolidar o seu posicionamento no mercado Ibérico, o fabricante de amortecedores KYB nomeou Pedro Antão, de 32 anos, para o cargo de novo Director de Marketing da marca para Portugal e Espanha, chefiando uma equipa de quatro pessoas. Dois anos após a sua entrada na companhia como responsável do mercado português, Pedro Antão tem agora a responsabilidade de organizar e desenvolver uma nova estratégia que a marca tem para o mercado Ibérico. “A minha missão é trabalhar para que a KYB consiga a posição de líder que já conquistou noutros mercados”, disse Pedro Antão. Para alcançar este objectivo, estão já a ser desenvolvidos vários projectos, nomeadamente um programa de apoio integral destinado a melhorar a competitividade dos distribuidores e oficinas. Com uma actividade profissional sempre ligada ao sector da distribuição de peças, Pedro Antão começou por desempenhar cargos de Responsável de produto, na Lucas TRW e Director de Marketing de um distribuidor associado ao Grupo Auto Union, em Portugal.
ADL actualiza catálogo on-line Blue Print Live! A Automotive Distributors Ltd, empresa proprietária da marca Blue Print que detém um vasto catálogo de produtos para veículos japoneses e coreanos, realizou uma actualização substancial no seu catálogo na Internet, Blue Print Live! Actualmente o Blue Print Live!, conta com cerca de 3600 utilizadores, e com mais de uma centena de novos registos por mês. A partir deste momento, é possível para os utilizadores Blue Print Live!, o envio de comentários, sendo desde já possível, o envio de informação relativa a preços, estando previstas para o futuro, introduções de mais secções. O visionamento das dimensões das peças passou a ser possível, aumentando o nível de informação disponível para o utilizador, tornando assim, o catálogo mais rápido, mais completo e mais conveniente. Foi também adicionada uma secção de novos produtos, com imagens, que permite ao utilizador saber as últimas referências adicionadas ao catálogo em tempo real. Outras modificações foram implementadas com o intuito de melhorar o funcionamento do Blue Print Live! tendo em vista uma melhor interactividade com o utilizador. Para solicitar um nome de utilizador, bem como a palavra-chave no Blue Print Live!, visite www.blueprint-adl.com.
AMC com novo catálogo
O fabricante de cabeças de motor espanhol AMC, já tem disponível nova informação sobre os seus produtos, através da apresentação dos novos catálogos, displays e posters. Assim, passam a estar disponíveis na gama AMC, entre outras, as cabeças de motor das unidades Renault 1.5 DCi de 2001, Mercedes / Jeep 2.7 CDI (2000 / 2002), Toyota 3.0 D e 3.0 TD e Peugeot / Citroen 2.0 HDi. A AMC é representa em Portugal pela ANAPI.
Campanha de ar condicionado A Behr Hella Service está a promover uma campanha junto das oficinas, que tem por finalidade informar e incentivar os reparadores a incluir a revisão do sistema de ar condicionado nas operações de manutenção das viaturas que visitam as suas instalações. Para os profissionais interessados em rentabilizar este serviço, a Hella coloca à sua disposição um conjunto de ferramentas essenciais, onde se inclui um Catálogo para veículos ligeiros e pesados com dados relevantes para a
Behr Hella Service
reparação e serviço no equipamento de ar condicionado (pressão do sistema, localização de peças, dados de carga e tempos de reparação). Destaque também para o folheto informativo, dirigido ao automobilista, onde se explica porque razão o sistema de ar condicionado só refrigera correctamente se for sujeito a uma manutenção regular. E ainda a brochura com informações para a oficina, onde são apresentados estudos técnicos de diversos sistemas de ar condicionado que equipam vários modelos de viaturas. Um vasto programa de peças de substituição e equipamento de medição e verificação permitem à Hella oferecer um serviço integral na climatização dos veículos.
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Breves AKZO NOBEL A marca de sistemas de repintura Akzo Nobel foi aprovada pela Ford para toda a sua rede mundial de assistência e reparação de veículos. Na base deste acordo esteve a vontade da Ford em melhorar continuamente a qualidade dos seus produtos e serviços, considerando a marca escolhida como uma parceria que satisfaz todos os requisitos de um construtor global. Da parte da Akzo Nobel Car Refinishes, foi salientado o facto dos seus produtos terem satisfeito os exigentes requisitos da Ford, considerados dos mais elevados.
HOMOLOGADA PELA FORD
125 OFICINAS
TECNOCENTRO
O conceito TecnoCentro, promovido pelo grupo espanhol Centro Holding, já tem 125 oficinas aderentes, contando com as últimas adesões da zona da Catalunha e com os três TecnoCentro em funcionamento em Portugal. Durante o ano de 2007, está prevista mais uma adesão de uma oficina portuguesa. Durante este ano, a rede TecnoCentro tenciona lançar novas iniciativas e serviços, destinados a reforçar a visibilidade e eficácia do conceito. A 24 de Março, o circuito valenciano de Cheste acolheu um encontro de fornecedores da Centro Holding.
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NOTÍCIAS Europeças lança novo Serviço Técnico
Procurando prestar o melhor serviço aos seus clientes, correspondendo favoravelmente às suas expectativas, a Europeças iniciou no principio do corrente ano um novo Serviço Técnico, que tem como objectivo principal melhorar o serviço e apoio técnico aos clientes, bem como estabelecer uma ligação mais directa Fabricante – Distribuidor - Oficina. Esta aposta num serviço melhorado e personalizado de apoio às oficinas, vem de encontro à crescente exigência do mercado da reparação automóvel independente em termos de informação e assistência técnica, fruto do enorme desenvolvimento tecnológico que o sector automóvel presentemente atravessa e dos novos desafios que esta situação acarreta. A Europeças irá também disponibilizar brevemente uma importante gama de O novo Serviço Técnico Equipamentos de Diagnóstico a comercializar, por intermédio dos seus distrilançado pela Europeças buidores, a nível nacional. Formação específica para cada equipamento estará está a ser gerido pelo Engº incluída, bem como respectiva assistência técnica. Luis Parreira, com Será também apresentado a breve prazo um Programa de Formação Técnica experiências anteriores na concebido especificamente para oficinas, como serviço de complemento e Lucas Automotive e Krautli apoio técnico especializado prestado em conjunto com a venda de peças de rePortugal. paração e definido em conjunto com respectivo distribuidor Europeças.
Europeças distribui FIAAM
A Europeças reforçou a sua posição de crescente liderança em filtragem automóvel, distribuindo desde o início de Abril, uma das mais importantes marcas de filtros: a FIAAM Integrada no maior grupo europeu fabricante de filtros, Sogefi Filtration, a Fiamm dispõe de uma capacidade industrial invejável, que pode ser traduzida em 23 fábricas, 11 centros de pesquisa e desenvolvimento, em permanente ligação ao primeiro equipamento e ao aftermarket. Esta nova marca de filtros está já ao dispor dos clientes da Europeças.
Promoção
Bendix JURID
A Honeywell Materiais de Fricção está a realizar uma promoção, no decorrer do 1º Semestre de 2007, para as marcas Bendix e JURID. Intitulada “Dê pressão ao seu negócio” esta campanha é direccionada exclusivamente à rede de agências destas duas marcas. A referida promoção consiste na oferta de uma máquina de pressão para cerveja (marca Krups), a cada agente nomeado, que obtiver um volume de compras de 25.000€, em material para veículos ligeiros, de 1 a 30 de Junho de 2007.
TomTom apresenta GPS para Veículos Comerciais
A TomTom vai aumentar o portfolio de produtos TomTom WORK com o novo TomTom GO 715: o primeiro sistema de navegação portátil no mundo com um modem GPRS e um cartão SIM integrados. A partir de Abril de 2007, o TomTom GO 715 vai estar disponível com o TomTom WEBFLEET – uma ferramenta de localização de veículos com base na Internet, parte integrante da nova solução TomTom WORK COMPACT para proprietários de veículos comerciais. O novo TomTom GO 715 vem equipado com o galardoado software da TomTom, navegação precisa porta-a-porta em toda a Europa, um modem GPRS e um cartão SIM incorporados, permitindo serviços de navegação conectados assim que o aparelho é retirado da caixa. O modem GPRS e o cartão SIM incorporados do TomTom GO 715 asseguram que os utilizadores podem, mais facilmente que nunca, enviar mensagens e informação de localização, entre veículos que estão na estrada e a aplicação TomTom WEBFLEET. Complementarmente, os condutores têm um acesso contínuo e ultra-rápido à informação de tráfego mais actualizada.
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Breves
Stand Asla
TELE ATLAS/BMW
Os sistemas de navegação dos modelos BMW comercializados nos EUA, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia, Singapura e Malásia passarão a dispor de dados cartográficos detalhados, fornecidos pela Tele Atlas. Este acordo chega pouco tempo depois da Tele Atlas ter sido escolhida pela SEAT para processar a informação cartográfica dos seus modelos Altea, Toledo e Léon, que inclui 54 países diferentes e mais de 18 milhões de pontos de interesse. A Tele Atlas, que colabora com os fabricantes de sistemas de navegação Tom Tom, Ndrive e Pioneer, assegura 62% dos dados cartográficos a nível global.
NOVO CATÁLOGO GATES
NOTÍCIAS Fuchs apresenta Longlife-04 para BMW
promove campanha de lâmpadas Philips
ACORDO
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Já se encontra disponível o novo catálogo da Gates para camiões, autocarros e tractores, apresentando como novidades as novas mangueiras à base de silicone, com ângulo de 90º - Gates Extra Service -, a gama de correias multi caneladas Extra Service Micro-V XF (de cor verde) e os tensores Extra Service DriveAlign. Com o lançamento da nova gama de correias, a Gates passou a utilizar o sistema de numeração PK, o qual facilita a identificação por medidas. O novo catálogo está disponível em seis idiomas.
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O Stand Asla está a promover uma campanha de lâmpadas Philips até ao final do mês de Maio, especialmente dirigida aos retalhistas do sector, que é composta pelos seguintes materiais: - Expositor PRO CAR 12V, que conta com a mais completa gama de lâmpadas de origem Philips; - Expositor X-Treme Power. Este expositor de balcão conta com 8 kits da mais nova lâmpada Philips desenvolvida para quem quer diferenciação e mais luz. A lâmpada X-Treme Power é um produto exclusivo Philips e oferece até 80% mais luz e um efeito único nos faróis dos automóveis, ideal para o público tuning; - Expositor Night Guide Double Life. Também é um expositor de balcão com 12 kits de uma lâmpada totalmente voltada ao segmento da segurança. Com a exclusiva tecnologia 3-Color Safety, esta lâmpada proporciona mais luz em três cores distintas e proporciona maior segurança na condução. Na compra deste pacote, o retalhista recebe grátis uma cafeteira Philips HD 7502/88.
A BMW iniciou com as séries de E90 e E87, a introdução de filtros de partículas nos motores Diesel. Devido a este facto, a utilização de um lubrificante com baixo teor de cinzas passa a ser uma realidade e uma exigência do fabricante. Nestes novos motores equipados com filtros de partículas, a especificação “Longlife-01” é substituída pela nova especificação “Longlife04”. Esta nova especificação cumpre igualmente as exigências para os motores a gasolina e é compatível com as anteriores especificações “Longlife-01” e “Longlife-98”. A especificação “Longlife-04” também é aplicável em todos os motores MINI, com a excepção dos motores que exigem a especificação “Longlife-01 FE”. A Fuchs mais uma vez, vai de encontro às exigências do mercado com o moderno lubrificante TITAN GT1 5W30 que cumpre, entre outras, a especificação exigida - “Longlife-04”.
Techtextil de 12 a 14 de Junho em Frankfurt
A maior feira internacional de têxteis técnicos e não tecidos decorrerá de 12 a 14 de Junho na Messe de Frankfurt e contará com a participação de uma dezena de empresas portuguesas. Com 12 áreas de aplicação representadas, a Techtextil inclui um vasto sector dedicado à indústria automóvel, que é actualmente um dos maiores consumidores de têxteis técnicos. Na apresentação da Feira, que decorreu em Lisboa no passado mês de Março, Michael Janecke, Director da Techtextil, referiu o grande desenvolvi-
mento que os têxteis técnicos têm tido, em termos globais, sendo o sector em mais rápido crescimento dentro do sector têxtil, abrindo a muitas empresas uma porta para o futuro. Na Europa, os têxteis técnicos constituem já 40% da produção e consumo, registando-se uma procura crescente nos mercados da China, Índia, Rússia e América do Sul. Esta Feira será uma boa oportunidade para as empresas que integram a cadeia de produção do sector apresentarem as suas novidades aos muitos visitantes esperados.
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Breves FARÓIS HELLA
BLACK UPGRADE
A nova linha exclusiva de faróis Black Upgrade da Hella, destinase aos novos VW Golf Plus (a partir de 01/05) e VW Passat B6 (a partir de 03/05), conferindo uma aparência mais agressiva, desportiva e enigmática aos referidos modelos. O kit de montagem inclui 4 poderosas lâmpadas H7, sendo duas de substituição, o que permite uma iluminação forte da estrada, uma vez que as zonas escurecidas do farol não impedem a propagação do feixe luminoso, quer em médios, quer em máximos. Os kits também contêm todos os acessórios e instruções necessários para a montagem dos faróis Black Upgrade, estando disponíveis no mercado, desde Dezembro de 2006.
NOTÍCIAS Novidades
Febi-Bilstein
A Febi-Bilstein já tem disponível o novo catálogo eléctrico para veículos comerciais. Este novo catálogo com 180 páginas inclui mais de 300 artigos eléctricos para camiões todos eles acompanhados da respectiva figura, podendo obter mais informações em www.febi.de. A Febi-Bilstein tem também disponíveis mais dois úteis CDROM de identificação para veículos comerciais ligeiros e para SUV´s (Sports and Utility Vehicles). Estes dois CD incluem mais de 1300 referencias específicas para uma sector pouco explorado no mercado nacional. A Febi-Bilstein é representada no nosso país por Jochen Staedtler- Import Export.
O mais potente farol auxiliar do mercado, Luminator Xenon, fabricado pela Hella, acaba de receber um novo desenho, lâmpadas da 4º geração, cabos mais compridos e outros melhoramentos técnicos, incluindo lentes de vidro autêntico. Este farol foi concebido e produzido para proporcionar a melhor iluminação e a máxima duração, resistindo à corrosão e outros factores que reduzem o poder luminoso ao longo do tempo.
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nomeado Area Sales Manager da TMD Friction
António Mateus, é desde o início de 2007, o novo responsável pelos produtos de fricção do grupo TMD Friction, para o mercado português. Profundo conhecedor deste mercado, António Mateus tem vindo a reestruturar a distribuição das marcas Textar, Mintex, Pagid e Don, no nosso país, com o objectivo de reforçar a presença destas marcas, quer no mercado de pesados, quer no de ligeiros. A nível mundial, o grupo TMD Frictions domina o mercado de pastilhas para automóveis de Turismo e Veículos Industriais, servindo os 3 segmentos com equilíbrio (33% para OEM, 33% para OES e 34% para o AM). Além disso é líder do primeiro equipamento na Europa. Mesmo assim, o mercado de reposição representa a fatia maior dos negócios, potenciados por uma gama completa de produtos, assistência técnica e formação, catálogos disponíveis on-line, bem como acções promocionais concertadas e objectivas.
Lusilectra e Jonnesway juntos na Motortec
NOVA GERAÇÃO DO
LUMINATOR XENON
António Mateus
A pensar no Verão com
WD-40
Na compra de produtos da marca WD-40 aproveite para receber um chapéu-de-sol como oferta, salvo rotura de stock. A promoção lançada por esta empresa, aproveitando a chegada do bom tempo, premeia a fidelidade dos clientes com uma atractiva e refrescante oferta, um chapéu-de-sol para a praia com uma capa protectora. Os clientes que adquirirem qualquer um dos produtos da marca WD-40®, o mundialmente conhecido como o “spray dos 1000 usos”, receberão como oferta um dos 4.000 chapéus-de-sol WD-40 que a companhia tem para lhes oferecer.
A Lusilectra – Veículos e Equipamentos, SA, vai estar presente na Motortec, juntamente com a sua representada de Ferramentas Manuais e Pneumáticas da marca Jonnesway. Durante este certame, irão ser celebrados o Contrato de Exclusividade de Distribuição para os Mercados Português e Espanhol entre a Lusilectra e a Jonnesway e os Contratos entre a Lusilectra e os seus Revendedores. A Lusilectra / Jonnesway estarão presentes no Pavilhão 6, Stand 6F 616, onde estará exposta toda a gama de ferramentas profissionais, manuais e pneumáticas, de elevada qualidade, que veio recentemente juntar-se à já vasta gama de produtos representados e comercializados durante os 24 anos de existência da Lusilectra.
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Bombas de água Saleri
Com a evolução dos motores da actualidade, a bomba de água tornou-se um elemento fundamental da gestão térmica, contribuindo para a eficiência da combustão, redução do consumo de combustível e minimização das emissões. Por outro lado, as falhas da bomba de água ameaçam a fiabilidade de todos os componentes do motor, que actualmente garantem um elevada garantia de duração e resistência ao desgaste. A deterioração da junta da cabeça, deformação ou ruptura de peças metálicas fundamentais e imobilização do veículo são algumas das graves consequências de avarias na bomba de água. Para garantir longa duração e alto nível de fiabilidade, a bomba de água deve ter uma concepção rigorosa e uma qualidade de fabrico exemplar, com recurso a materiais e engenharia da última geração. Os três factores clássicos de avaria da bombas de água são o rolamento do veio de accionamento do rotor, o desgaste do rotor e o vedante do veio (Fig. 1). Para além de serem mais leves, reduzindo as forças de inércia e as vibrações, os novos materiais destas peças devem ser igualmente mais resistentes. O rolamento e o respectivo veio têm que ser produzidos em aços de alta resistência e tratamento térmico, para apresentarem reduzidos coeficientes de dilatação. O rolamento, por seu turno, tem que ser resistente às forças angulares e possuir uma lubrificação altamente fiável, garantida por massas lubrificantes de longa duração e grande resistência a altas temperaturas (Fig. 2). A turbina da bomba, por outro lado, tem que apresentar um desenho geométrico rigoroso, para optimizar a FIG. 1 - Elementos da Bomba de Água impulsão do fluido refrigePolia dentada rante, possuindo ao mesmo tempo um equilíbrio dinâmiCorpo da co perfeito e uma elevada reBomba sistência à corrosão, provoVedante cada pela abrasão, oxidação, integral ataque químico, cavitação e Rolamento sedimentos. Só materiais plásticos da última geração, Orifício para à base de polímeros técnisangrar o cos, estão em condições de Turbina circuito corresponder a estas exigênem PPS cias. No tocante aos vedantes do veio da bomba, que FIG 2 - Rolamento de esferas têm por missão isolar o orifício de passagem do veio para o interior do cárter da bomba, os materiais mais recentes são o carboneto de siContacto angular lício e o carvão rígido, permitindo reduzir o nível de ruído e as fugas de líquido verificadas com materiais Quatro pontos de contacto mais obsoletos. As bombas de água Saleri, fabricadas pela Industrie Saleri Italo, obedecem aos mais elevados requisitos do equipamento original, sendo utilizadas por alguns dos melhores construtores europeus, proporcionando ao mercado de substituição a qualidade original que o cliente final ambiciona. Embora se preveja que os motores das últimas gerações só necessitem de substituir as bombas de água originais dentro de um período de 5-10 anos, todos os outros motores com tecnologias mais obsoletas beneficiam com a aplicação das novas bombas SIL, uma vez que estas asseguram melhores performances e são mais fiáveis do que as originais. Oferecendo hoje os materiais e a tecnologia de amanhã, as bombas de água SIL garantem uma qualidade de reparação ímpar, sendo a opção os reparadores e clientes finais que pretendem evitar problemas e evitar a deterioração dos motores dos seus veículos.
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ARAN
defende colocação de peças originais
António Teixeira Lopes, Presidente da Direcção da ARAN, recomenda que as empresas associadas utilizem peças originais nas reparações efectuadas nas viaturas. Esta posição surge na sequência das preocupações que os associados têm transmitido à ARAN, parecendo existir indícios de que algumas companhias seguradoras estarão eventualmente a impor às oficinas a colocação de peças sobressalentes cuja qualidade ficará aquém das legítimas expectativas dos proprietários dos veículos sinistrados. No entender da ARAN, se uma peça não dá aplicação imediata, não poderá ser considerada de origem ou de qualidade equivalente. Mais, traduz-se num prejuízo para a oficina e para o cliente lesado, podendo ainda, no que respeita a este último enquadrar eventualmente um crime de burla, previsto e punido no artigo 217º do Código Penal e, em relação à primeira, uma situação de abuso de posição dominante ou de dependência económica sancionada nos termos da Lei da Concorrência. Sobre este assunto, a ARAN esclarece os associados sobre o conceito de peças sobressalentes criado pelo Regulamento 1400/2002, que distingue duas subcategorias: as peças sobressalentes originais e as peças sobressalentes de qualidade equivalente:
Peças sobressalentes originais As peças sobressalentes originais são as peças sobressalentes fabricadas segundo as especificações e normas de fabrico utilizadas com a autorização do construtor do veículo para a produção de componentes (utilizados na construção do veículo) ou das peças sobressalentes para o veículos a motor em questão e que são da mesma qualidade dos componentes utilizados para a montagem do veículo. Em muitos casos estas peças são fabricadas na mesma linha de produção dos componentes que foram utilizados na montagem dos veículos. As peças originais podem, então ser fabricadas pelo próprio construtor do veículo, mas na sua maior parte são produzidas por fabricantes de componentes com base em acordos de fornecimento concluídos com os construtores dos veículos. Ou seja, as peças são fabricadas de acordo com a especificações e normas de fabrico fornecidas pelo construtor. Mas as especificações e normas não são necessariamente desenvolvidas pelo construtor de veículos. Elas podem ser o resultado de um programa de desenvolvimento comum ou até mesmo serem desenvolvidas em exclusivo pelo fabricante de peças sobressalentes ou componentes.. Neste último caso, o fabricante produz peças originais, não para serem fornecidas ao construtor, mas com o objectivo de as vender directamente a distribuidores de peças sobressalentes e a oficinas de reparação. Assim sendo, podemos dividir as peças originais em três subcategorias: I - As fabricadas pelo construtor do veículo; II - As fornecidas pelo fabricante de peças sobressalentes ao construtor do veículo, que as vende aos seus distribuidores; III - As que são fornecidas ao construtor do veículo, mas são fabricadas de acordo com as especificações deste. Peças sobressalentes de qualidade equivalente As peças sobressalentes de qualidade equivalente são as peças sobressalentes exclusivamente fabricadas por qualquer empresa que possa comprovar a qualquer momento que as peças em questão correspondem à qualidade dos componentes que são ou foram utilizados para a montagem dos veículos a motor em causa. Significa isto, que as peças de qualidade equivalente têm uma qualidade correspondente à das peças utilizadas na montagem do veículo em causa, ou até uma qualidade superior a estas, mas não são produzidas de acordo com especificações e normas de fabrico fornecidas pelo construtor de veículo. Os fabricantes de peças sobressalentes de qualidade equivalente, para que estas sejam reconhecidas como tal, devem estar em condições de certificar, que a qualidade dessas peças é equivalente à qualidade da peça correspondente utilizada na montagem do veículo em causa. Também aqui é o fabricante que emite essa declaração, devendo dá-la a conhecer pelos mesmos meios previstos para a demonstração da qualidade das peças originais. Este certificado deve existir por ocasião da venda da peça, mas deve também ser emitido numa fase posterior, no caso por exemplo da peça se mostrar defeituosa.
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Breves RECORDE DE PATENTES BOSCH
A liderança do mercado traduzse precisamente pela liderança, passe o pleonasmo. Isso implica vender o melhor produto, vender mais e garantir o predomínio tecnológico sobre os concorrentes. Os investigadores e engenheiros de pesquisa e desenvolvimento da Bosch conseguiram superar o bonito número de 2.803 patentes alcançado em 2005, fixando o novo recorde em 3.056 novas patentes (+ 9%), o que dá 14 patentes por dia de trabalho. Para além da elevada produtividade dos técnicos envolvidos, estes números reflectem o poderoso investimento da empresa em I + D (€ 3.300 milhões), cerca de 7,6% do seu volume anual de negócios.
CATÁLOGO 2007/08 DE JUNTAS GLASER
O grupo Dana Automóvel lançou o novo catálogo de juntas Glaser para ligeiros de turismo, com 5.600 referências, contendo todos os dados técnicos que permitem a sua identificação e posterior montagem. Com este novo catálogo, que também existe em versão electrónica (CD-ROM), a Dana Automóvel pretende obter máxima cobertura do parque existente. Recorde-se que a Dana Automóvel comercializa os seus produtos em 105 países.
NOTÍCIAS Sonax distribui produtos da Bar’s
Após intensas negociações, chegou a bom termo o acordo entre a Sonax e a Bar’s, a maior e mais conhecida marca de produtos para radiador. Com este acordo de colaboração com a Sonax, a Bar’s vai conseguir um incremento substancial nas vendas e aumentar a sua notoriedade, pois vai estar incluída nas campanhas de marketing deste fabricante germânico de produtos para embelezamento, tratamento e protecção de automóveis. Os produtos Sonax, que incluem produtos de manutenção para a carroçaria, aditivos, produtos de lavagem, produtos técnicos e acessórios, estão disponíveis em 80 países dos cinco continentes. Esses produtos servem o mercado profissional de assistência após-venda e os consumidores. Os produtos Bar’s para radiadores serão inicialmente comercializados em embalagens de 160 gr (Vedante para radiador); 150 gr (Limpeza de radiador) e 160 gr (Liquido tapa-fugas para radiador). Em Portugal os produtos Bar’s são distribuídos pela Sonicel.
Nova
Stationmarché em Ourém
O grupo Os Mosqueteiros abriu recentemente em Ourém uma nova Stationmarché, com 378 metros quadrados. Com esta abertura, o Grupo evidencia e coloca em prática o plano de desenvolvimento e expansão das suas diversas insígnias. Os Mosqueteiros são um grupo empresarial português resultante da associação de vários empresários independentes e que beneficiam, assim, das vantagens inerentes a todas as economias de escala originadas pelo funcionamento em bloco. O grupo português tem a sua origem num dos maiores players do sector da distribuição na Europa - o grupo francês com o mesmo nome e que detém mais de 7680 unidades distribuídas por todo o território europeu.
Victor Reinz
Juntas com tecnologia Wellen-Stopper
Os modernos motores a gasolina e gasóleo exigem um desempenho cada vez mais eficaz das juntas de cabeça. É difí- Junta de turbocompressor com travão de ondas cil de imaginar que nos motores a gasoWellen-Stopper lina os cilindros deslizam mais de 8.000 vezes por minuto pela junta de cabeça, e Variantes de 1 que em motores a diesel se formam pres- camada (SLS), sões de combustão que são mais de 200 de 2 camadas (DLS) e de vezes a pressão atmosférica, e se atinvárias gem temperaturas na câmara da comcamadas bustão de até 240º C. A utilização de (MLS) materiais leves como o magnésio têm o efeito de menor rigidez dos componentes de construção, e os motores cada vez mais potentes originam uma maior dinâmica nesses componentes, em que mesmo as juntas de cabeça mais modernas atingem os seus limites. Junta de escape para Esses limites foram ultrapassados pelo fabricante de Juntas Victor Reinz com viaturas pesadas com travão uma inovação, que tem a dimensão so- de ondas (Wellen-Stopper) e mente de um cabelo humano (cerca de camada thermo-glide para resistência térmica e 100 µm), e que apesar disso veda. Tratadinâmica se do chamado travão de ondas (WellenStopper). Esta construção plástica/elástica adapta-se de forma perfeita aos componentes de construção, de modo a compensar movimentações até 20 µm, que são originados pela combustão, e de distorção dos componentes de construção. Caso necessário, o travão de ondas (Wellen-Stopper) pode ser adaptado aos componentes de construção envolventes de forma flexível, através de perfilamento topográfico de altura. Contrariamente à construções vulgares deste travão, as distorções dos componentes de construção são reduzidas de forma muito significativa e a pressão no canto da câmara de combustão é homogeneizada. As vantagens são menor fricção e uma duração bastante mais longa dos componentes de construção.
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SALÕES Motortec, Autopromotec e Equipauto 2007
Jornal das Oficinas presente nos principais Salões Este ano vamos estar presentes nos principais Salões Internacionais do Aftermarket automóvel, cumprindo assim a nossa missão de informar os leitores sobre as mais recentes novidades e tendências deste mercado. Já em Maio, vamos estar na Motortec (Madrid) e Autopromotec (Bolonha), e em Outubro vamos fazer a reportagem do Equipauto (Paris).
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MOTORTEC Data - 9 a 13 de Maio 2007
esde a sua primeira edição em 1991, o Salão Internacional de Equipamentos e Componentes para Automóveis - Motortec, cresceu e evoluiu até se consolidar como a primeira plataforma profissional e comercial do sector da pós-venda em Espanha e Portugal e como uma das principais referências desta indústria no panorama internacional. Ao longo do seu percurso, a Motortec concentrou uma grande parte dos seus esforços na ampliação da sua dimensão e alcance internacionais, mas incidindo sempre especialmente no reforço da sua dimensão como o grande Salão do sector na Península Ibérica. Neste sentido, Portugal é e continuará a sê-lo no futuro, uma das principais prioridades da Motortec, que aspira continuar a crescer como dinamizador dos interesses comerciais das empresas portuguesas não só em Espanha e na Europa, mas também na América Latina, que constitui um enorme mercado para promoção e difusão dos produtos e avanços do sector. Com o objectivo de impulsionar ainda mais a posição do Salão como grande referência do sector na Península Ibérica, a Motortec e a Anecra (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel) assinaram um amplo acordo de colaboração cuja finalidade é impulsionar em termos quantitativos e qualitativos a presença profissional e empresarial portuguesa no certame. Neste sentido, a Anecra incorporou-se no Comité Organizador da Motortec, posição a partir da qual dará a conhecer os problemas e necessidades dos seus associados no que respeita à feira e fomentará entre eles a grande utilidade e eficácia do Salão como uma das mais potentes ferramentas de marketing e promoção ao serviço do sector. Um dos pontos fortes deste Salão será a realização do Primeira Convenção Ibérica do sector pós-venda, um evento de grande alcance e relevância para os mercados espanhol e português. Esta convenção, que conta com a colaboração da Confederação Espanhola de Oficinas de Reparação de Automóveis e Afins (CETRAA), terá lugar durante a nona edição da Motortec e nela serão tratados os temas de maior interesse para o sector. Em paralelo decorrerão acções promocionais destinadas especificamente ao mercado português, existindo uma zona na Feira para os visitantes profissionais que venham de Portugal. A organização prevê o registo antecipado dos visitantes profissionais (www.motortec.com), que poderão assim obter o seu passe de acesso gratuito ao certame. PUB
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AUTOPROMOTEC Data - 23 a 27 de Maio 2007
ealiza-se de 23-27 de Maio vindouro a próxima edição da Autopromotec, como habitualmente no parque de exposições de Bolonha, Itália, um dos maiores eventos mundiais do aftermarket automóvel, no qual desfilam as mais recentes propostas em equipamentos para oficinas, peças de substituição, para além dos últimos produtos e tecnologias para manutenção e assistência a veículos, provenientes de todos os continentes. A três meses da inauguração, a empresa promotora da feira, a Promotec, já tinha vendido toda a área de exposição (130 mil m2), a maior de sempre, para o também número recorde de expositores: 1.300. Certificada pela US Trade Fair Certification, a Autopromotec dispensa apresentações em qualquer ponto do globo e recebe delegações de países e regiões, que nem sempre estão presentes nos grandes centros da Europa, tornando-a num centro de convergência incontornável para todos os expositores e visitantes. São esperados visitantes de todos os países onde o automóvel é uma realidade, sendo 77.000 de Itália e cerca de 16.000 de fora do país. Todos estes visitantes têm acesso gratuito garantido à Autopromotec, que não segue uma política exclusivamente voltada para o lucro, mas, pelo contrário, orientada para criar oportunidades de contacto, de informação e de negócios para todos os presentes. Por outro lado, estão previstas várias actividades paralelas de animação e comunicação, orientadas por operadores do mercado, peritos da técnica e do comércio automóvel, assim como representantes das diversas delegações e associações nacionais e internacionais. No que respeita à exposição propriamente dita, a área destinada a peças de substituição duplicou, em relação à anterior edição da Autopromotec, ocupando os pavilhões 16, 18 e uma parte do 21. Nestes pavilhões, estarão igualmente presentes todas as redes organizadas de oficinas e os novos conceitos da assistência a veículos. Uma parte do pavilhão 21 será dedicada aos rectificadores de motores de veículos e outras soluções ecológicas. Os pavilhões 19, 20 e 22 acolhem os fabricantes de todo o mundo de pneus novos e recauchutados, equipamentos para oficinas de pneus, bem como jantes e acessórios para este tipo de negócio. Quantos aos pavilhões 44, 45 e 47, serão consagrados aos equipamentos de lavagem automóvel, elevação pesada de camiões e as oficinas móveis. Os pavilhões 29 e 30 oferecem uma panorâmica sobre a actual oferta em equipamentos de elevação, aparelhos de diagnóstico e sistemas de autodiagnóstico para automóveis.
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EQUIP AUTO
Data - 15 a 20 de Outubro de 2007
salão Equipauto, que irá decorrer de 15 a 20 Outubro de 2007, continua a aumentar a sua audiência internacional. Grande evento da fileira da indústria automóvel mundial, este salão está organizado em dois grandes sectores : equipamento para veículos (EOM e Peças de Substituição) e equipamento de garagem. Ao longo de 30 anos, utilizando o Parque de Paris-Nord (200.000m2 de exposição contínua e sempre no mesmo nível), os organizadores do salão Equipauto desenvolveram um conceito de exposição interactiva (da concepção à manutenção) aberto a todos os mercados de equipamento (OEM, Peças de Substituição e Garagem). Muitos dos grandes fabricantes de equipamento automóvel, ao mesmo tempo fornecedores de peças originais e de substituição, têm aqui a oportunidade de fazer uma demonstração global estratégica, direccionada a todo o tipo de visitantes. A organização do espaço, aberto e interactivo, resultou para o salão Equipauto num forte crescimento da sua audiência em todo o Mundo. Os expositores estrangeiros passaram de 60% em 2001 a 76% em 2005. Ao mesmo tempo, os visitantes estrangeiros que representavam já 20% passaram a 30,1%. Em 2007, um em cada três visitantes, será estrangeiro… O que não impedirá que o Salão Equipauto, permaneça, naturalmente, como a plataforma ideal de acesso ao mercado francês. Em 2007, a Equipauto irá ainda reforçar o seu dispositivo de acolhimento internacional e desenvolver um pacote de eventos particularmente rico (fórum mundial, conferências tecnológicas, encontros B2B). Um pacote de eventos especialmente concebido para todos os profissionais ligados ao equipamento original. Através deste programa, a Equipauto multiplica as oportunidades de negócios entre compradores e fornecedores, entre construtores e fornecedores de equipamentos de 1, 2, e + rangs. Os Grandes Prémios Internacionais de Inovação Automóvel serão novamente atribuídos por um júri internacional composto por 80 jornalistas, de 25 países. Estes Grandes Prémios, que valorizam o que de melhor existe a nível da inovação, estão abertos a todas as empresas expositoras, de todos os sectores de actividade. A cerimónia de entrega dos Troféus decorrerá durante a grande soirée dos expositores, segunda-feira 15 de Outubro de 2007, na presença de várias centenas de representantes da imprensa internacional e dos dirigentes das grandes empresas fabricantes e fornecedoras internacionais de equipamentos automóveis.
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LITOCAR Coimbra Sul
Referências necessárias N
É gratificante e estimulante, para quem, como nós, há várias décadas pugna pela dignificação e qualificação do após-venda automóvel em Portugal, encontrar projectos como o da Litocar, uma empresa do centro, não apenas geograficamente, mas também no pleno sentido da palavra, isto é, no meio do alvo.
a realidade, não adianta proclamar a paixão pelo automóvel, se ela não se traduzir em realizações concretas e em frutos dignos do potencial de esperança que a mobilidade individual privada encerra. Do mesmo modo, pouco importa abrir empresas e investir dinheiro, se os projectos não tiverem estruturas, forem carentes de meios, estratégias e conceitos, estando destinados ao insucesso, mais ano, menos ano. O sector automóvel e o país precisam urgentemente de projectos de referência, iniciativas maduras e organizações responsáveis, que contrariem o clima de indigência governamental, anarquia empresarial e descrença colectiva. Todos merecemos melhor e seremos dignos de maior nível de qualidade de vida e mais futuro, se apoiarmos esses projectos e os convertermos em referências, os acarinharmos e os sustentarmos. Qualidade, liderança e serviço, são os três conceitos chave que hoje em dia fazem sentido e que a Litocar elegeu para si, como forma de servir o automóvel, servir os clientes e servir o país. Meios, estratégia e conceitos Para ser empreendedor nos tempos actuais não basta querer, mas é preciso também saber (e/ou perguntar…). Desde muito cedo que a Litocar compreendeu que o negócio das concessões teria que passar essencialmente pelo após-venda, desde o momento em que o veículo se tornou uma ponte para o negócio da assistência automóvel. A gestão centralizada, por intermédio de modernos meios das tecnologias da informação e comunicação, abre novas perspectivas de transversalidade, indispensáveis para corresponder às exigências do mercado. Dispondo de programas DCS Net, utilizados pela rede Renault e outras redes de distribuição, a Litocar pode coordenar em tempo real a oferta global dos serviços da empresa, oferecendo a melhor opção ao cliente, em termos de localização, serviço e valências. Para além do centro de colisão de Cernache, a Litocar dispõe dos convenientes serviços rápidos de carroçaria em Coimbra Norte e na Figueira da Foz, abrangendo uma enorme área territorial. Os
serviços rápidos de mecânica Renault Minuto também já entraram nos hábitos dos clientes da Litocar, permitindo executar os serviços mais solicitados, em pouco tempo e sem qualquer marcação prévia. Na área da colisão, a tele-peritagem passou a permitir a redução substancial dos períodos de imobilização das viaturas. Capacidade de serviço, eficiência e conveniência, são os conceitos que a Litocar domina facilmente, o que lhe permite manter a concorrência à distância.
Certificação, qualificação e valorização Para a Litocar, a qualidade é uma fonte de inspiração permanente, para melhorar e progredir. A actual capacidade empresarial radica na competência técnica, na transparência relacional e na envolvência ética. Não é possível alguém afirmar a sua identidade de uma destas maneiras e omitir a outra. A nova forma de estar na vida e no mercado rompe literalmente com os conceitos mal definidos e incompletos do passado. Evoluir é tornar-se parte de algo mais sólido, consistente, confiável e persistente.
Litocar Coimbra Sul
Joaquim Nave, é o responsável pelos serviços Após-venda da Litocar Coimbra Sul.
Sede: Quinta da Boavista, Cernache, 3044-521 Cernache Director-Geral: João Cardoso Director Serviços Após-venda: Joaquim Nave Telefone: 239 490 200 Fax: 239 490 209 e-mail: geral@litocar.pt Internet: www.litocar.pt
LITOCAR Coimbra Sul em números
O layout e todo o equipamento oficinal foi fornecido pela Cetrus, destacando-se as Torres de Serviço, as quais concentram no mesmo espaço tudo o que o mecânico necessita. O compromisso da Litocar com a Qualidade traduz-se em três áreas estratégicas: • Qualidade na Venda e Prestação de Serviços, através de um desempenho de acordo com os procedimentos definidos pela empresa e pela marca que representa. • Qualidade nos Recursos Humanos, através da sua valorização técnica e relacional, apoiada na formação contínua de todos os colaboradores. • Qualidade Percebida pelo Cliente, através da criação e consolidação de uma relação de confiança entre o Cliente e a Empresa, medida pelo índice de fidelização.
O corolário desse compromisso com a Qualidade é o selo de certificação da empresa pela norma ISO9001-2000, desde Março de 2003, estando neste momento preparada para a certificação pela norma ambiental ISO14001. Trabalhando já há algum tempo em parceria com a fornecedora de equipamentos Cetrus, a Litocar escolheu as opções mais avançadas para as suas novas instalações de Coimbra Sul. Tendo realizado o investimento mais volumoso na área da colisão, a Litocar não esqueceu a higiene e segurança dos seus colaboradores, tendo instalado um sistema de
A Litocar - Coimbra Sul, situada na Quinta da Boavista, Cernache, junto ao IC2, representa a escala correcta de um empreendimento para uma concessão actual, totalizando um investimento de cerca de € 5 milhões, área bruta de 14 mil m2 e mais 60 novos postos de trabalho. A radiografia completa às novas instalações da Litocar inclui uma área exterior de 6.500 m2, vital para o centro de colisão, área coberta total de 7.500 m2, divididos entre 3.650 de área oficinal, 1.000 m2 de Show Room (exposição de veículos), 600 m2 para escritórios, 700 m2 para armazém de peças e 300 m2 de área social.
ventilação/extracção centralizado, com zonas de preparação estanque para cada profissional de carroçaria, cada um dos quais dispõe de um mini banco próprio no seu posto de trabalho. No mesmo sentido, cada pintor tem igualmente uma zona de preparação estanque, sob os mesmos critérios de renovação de ar das anteriores. Na área da mecânica, foram instaladas Torres de Serviço, as quais concentram no mesmo espaço tudo o que o profissional necessita (água, electricidade, ar comprimido, extracção e abastecimento de óleos, etc.). Esta solução elimina o vai-e-vem de vasilhames, pessoas, equipamentos e viaturas, com todo o potencial de perturbação do trabalho que isso envolve. No plano dos sistemas de diagnóstico, a Litocar sempre se tem mantido coerente com os seus princípios, tendo investido em sistemas de diagnóstico adaptados à evolução da tecnologia automóvel. Neste momento, já avançou para sistemas de pré-teste, tendo em vista verificar a condição dos veículos que serão sujeitos a inspecções técnicas, um serviço cada vez mais solicitado pelos clientes.
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EMPRESA
PROJECTO "ACCIDENT MANAGEMENT"
Reconhecer e usar as oportunidades A
O “Accident Management” é um projecto que foi desenvolvido pela DaimlerChrysler AG e que a Mercedes-Benz Portugal entendeu oportuno implementar no Mercado Português, no início de 2004, com o objectivo principal de valorizar e agilizar o nível e qualidade de oferta das Oficinas Autorizadas Mercedes-Benz, na área da colisão
implementação do Projecto “Accident Management” (AM) no nosso país impôs a necessidade de uma análise detalhada da Rede de Assistência Mercedes-Benz (MB) no sentido de a restruturar e adaptar a realidade e necessidades do mercado, nesta área de negócio. O trabalho da equipa que coordena este projecto consiste exactamente na análise e definição dessas necessidades, no âmbito dos espaços, equipamento, formação, pessoal e organização da rede de Oficinas Autorizadas, bem como facultar-lhes toda a assistência que se mostrar necessária na implementação do projecto. Dada a importância estratégica do projecto, a DaimlerChrysler AG disponibilizou em 2004, para o nosso país, um quadro especializado em colisão, Josef Funk, que passou a coordenar a equipa portuguesa, liderada por Carlos Antão,
Mercedes Benz Portugal, SA Sede: Abrunheira – Apartado 1 2726-911 Mem Martins Director-Geral Serviço Após-Venda Carlos Antão Telefone: 21.925.71.30 Fax: 21.925.71.31 E-mail: carlos.antao@daimlerchrysler.com
responsável pelo Serviço de Assistência Após-Venda da Mercedes-Benz Portugal. Na génese do conceito AM esteve a necessidade de manter a qualidade e características do produto, conforme a origem e os padrões de segurança e fiabilidade estabelecidos pela marca, durante as reparações na área da colisão. Volvidos dois anos, até final de 2006, o programa já produziu os seus efeitos, aliás pretendidos, tendo permitido aumentar o volume de negócio das 36 oficinas MB envolvidas em cerca de 57%, no período de 2004 a 2006.
Análise e posicionamento Na base do sucesso imediato do projecto esteve o reforço da análise e estudo do mercado, que permitiu identificar e dar resposta a algumas das suas mais importantes solicitações, nomeadamente, em relação aos parceiros de negócios da marca, as seguradoras, cujos custos de imobilização de viaturas exige uma abordagem muito rigorosa da gestão de acidentes. Sendo um factor crítico da rentabilidade da actividade seguradora, os custos de imobilização prendem-se directamente com a eficiência da rede de reparação. Representando cerca de 80% da facturação da marca Mercedes-Benz no nosso país, dentro da área da colisão, a capacidade de resposta das oficinas MB aumentou consideravelmente, no período de aplicação do projecto, estando a responder de imediato às solicitações que lhe são apresentadas, o que se traduz num grau de aceitação e
de satisfação muito elevado, por parte dos parceiros de negócio e restantes clientes. Para o sucesso desta iniciativa, foi também bastante influente a divulgação que a marca efectuou do conceito, entre os principais interessados. Durante o ano de 2005, foram organizadas duas reuniões, em Lisboa e no Porto, conjuntamente c o m a C N P R – Comissão Nacional de Peritos Reguladores, tendo assistindo 120 e 110 peritos de seguradoras, respectivamente, a cada um dos eventos, que foram organizados ao Sábado, para maximizar a disponibilidade e participação dos interessados. Paralelamente, as companhias de seguros foram informadas directamente das vantagens do projecto AM e das importantes alterações da oferta da marca, para a reparação de veículos sinistrados. Em relação ao cliente final, também houve uma divulgação do projecto, no âmbito do acompanhamento permanente que a marca MB faz junto dos seus clientes, na área da normal assistência e manutenção de veículos. Obstáculos ultrapassados Inicialmente o projecto não se apresentava muito fácil, porque exigia um plano completo de formação, pontual e contínua, de recursos humanos e técnicos, para além da indispensável renovação de equipamentos e ferramentas especiais e da actualização de todos os procedimentos que constituem os padrões habituais da marca. Fundamentalmente, os responsáveis pelo projecto
Carlos Antão, Director Geral do Serviço de Assistência Após-Venda, da Mercedes Benz Portugal, explicou para o Jornal das Oficinas o conceito do projecto “Accident Management” analisaram as principais necessidades do mercado em profundidade, tendo instalado as condições necessárias para poder corresponder ao que era solicitado às oficinas. A formação profissional foi uma área que mereceu toda a atenção, porque se necessitava de pessoas altamente preparadas e qualificadas para atingir os objectivos propostos, incluindo a utilização de novas ferramentas e equipamentos, bem como novos processos e tecnologias de reparação. “Esta foi a principal diferença entre os projectos anteriores e o projecto actual, tendo exigido cuidado planeamento e critérios de implementação rígidos. Tradicionalmente, a formação de novos elementos era efectuada
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EMPRESA nas oficinas MB, através da passagem de conhecimentos dos colaboradores mais velhos, para os que chegavam de novo. Nem sempre as coisas corriam da forma mais satisfatória, de acordo com os padrões e exigências de qualidade da marca MB, registando-se algumas lacunas na formação”, disse Carlos Antão. Para este projecto, a Mercedes-Benz Portugal criou uma oficina de raiz para dar formação teórica e prática requerida aos seus técnicos. “Apesar das dificuldades de recrutamento na área da colisão, a aposta está ganha, porque todas as semanas são dados cursos aos técnicos da rede de oficinas MB que recebem formação, contínua e pontual, sobre os mais recentes produtos da marca, novos materiais e novas técnicas de reparação”, afirma Carlos Antão, que conclui “Felizmente, toda a rede de oficinas das concessões MB aderiu rapidamente ao projecto, depois de um breve período de
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alguma surpresa e expectativa, tendo cooperado de forma dinâmica e construtiva na sua execução. A adaptação foi deste modo muito rápida e verificou-se uma grande adesão aos novos conceitos e às formas práticas de os concretizar”. Os próprios técnicos alemães da DaimlerChrysler que participam no projecto, manifestaram-se agradavelmente surpreendidos com a capacidade de assimilação demonstrada. Garantir os resultados O trabalho final desta primeira fase consiste em certificar as oficinas, o que está a ser realizado neste momento, devendo terminar durante o primeiro terço do ano. Existe um acompanhamento permanente das 36 oficinas que participam no projecto, a fim de aferir o grau de assimilação e execução dos novos conceitos, porque é necessário ter a certeza de que as normas da marca estão a ser cum-
Dados sobre o ACCIDENT MANAGEMENT - Início do Projecto em Março 2004 - 20% do aumento do volume de facturação em 2005 - 31% do aumento do volume de facturação em 2006 - O projecto encontra-se implantado na totalidade das Oficinas de Colisão - Implementação da box VIP para reparações de alumínio (7 Oficinas) - Foram ministrados 869 horas de formação com 550 presenças versando as diversas temáticas de reparação automóvel - Melhoria nos contactos com os Clientes, nomeadamente através da realização de 2 encontros com peritos de companhias de seguros - Intervenção directa na elaboração ou reestruturação de layout de 13 oficinas
A adaptação dos concessionários a este novo projecto foi muito rápida e verificou-se uma grande adesão aos novos conceitos e às formas práticas de os concretizar. pridas e de que o novo posicionamento no mercado é o mais adequado. Após o fim desta primeira fase do projecto "Accident Management", entrar-se-á num período de consolidação do conceito, de forma a garantir a continuidade dos valores e dos resultados alcançados. Houve um investimento significativo em termos de novos equipamentos homologados e de melhores condições de trabalho (maior área útil), em certos casos, pois o espaço inicial revelou-se insuficiente para o moderno conceito de oficinas de colisão. Outra das chaves do sucesso desta iniciativa foi a introdução do conceito das reparações rápidas (small repair), que está
gradualmente a tomar conta do mercado. De acordo com as novas prioridades da rede de colisão da MB, as viaturas com pequenos danos são assistidas de imediato, paralelamente às reparações de maior envergadura, sem que haja qualquer interferência entre os dois conceitos. Os clientes reagiram muito positivamente a esta iniciativa e os pequenos serviços de carroçaria acabaram por ter um contributo significativo para o crescimento da facturação da área da colisão. Eis aqui um bom exemplo para ser seguido por outras redes de concessões e por todas as oficinas independentes, que pretendam promover a sua imagem e desenvolver os seus negócios. PUB
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EMPRESA JOSÉ G. NETO, LDA
Ao Serviço dos Distribuidores Independentes
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A José G. Neto, Lda. é uma empresa que conjuga a experiência e um “curriculum” de mais de 40 anos de actividade ligada à representação de marcas de peças para automóveis e camiões, mantendo uma cultura empresarial sempre actual.
empresa José G. Neto, Lda. foi fundada em 1966, pelo Sr. José Guimarães Neto, Sócio-Gerente da então Auto Luso - América, cuja carreira profissional sempre se distinguiu pelo seu espírito de vanguarda e de conhecimento das novas tecnologias ligadas ao Sector Automóvel. Depois da implementação do Plano Marshall, nos anos 50, a Europa arrancava também com o seu tecido industrial em acessórios auto, enquanto Portugal, devido às deficientes comunicações da altura, ao relativo isolamento e características peculiares, precisava de importar esse desenvolvimento. Surgiu pois a necessidade, no final da década de 60, de criar relações com fabricantes Europeus e dos EUA que permitissem através das representações e importações dos seus produtos colmatar as faltas existentes no mercado Português. Assim se definiu o objectivo principal da empresa: Representação dos melhores fabricantes, quer de primeiro equipamento, quer de após-venda de peças e acessórios. A José G. Neto, Lda. marcou, desde logo, a sua diferenciação defendendo, até hoje, que seria só representante exclusivo das marcas, não constituindo stock dos produtos das suas representadas e não entrando assim em concorrência com os seus próprios clientes. Agilizar a distribuição independente Na década de 80, o desenvolvimento das redes de concessionários de marca, deu origem a políticas cada vez mais agressivas na venda de peças originais, o que obrigou a empresa a apostar numa nova estratégia: a de desenvolver e apoiar os importadores/ grossistas independentes, através da venda de peças de primeiro equipamento das suas representadas. Neste contexto, aproveitou a José G. Neto, o Know-how familiar, trazendo para os seus quadros, a filha Conceição Neto, seu marido David Gouveia e, mais tarde , a neta Alexandra Gouveia. Com uma nova dinâmica, com cada elemento na sua área de formação, mais uma vez adaptou-se a José G. Neto ao rápido desenvolvimento dos seus fornecedores no campo informático, logístico e às novas técnicas de Marketing, em paralelo com as exigências do mercado como o aumento do parque automóvel e o desenvolvimento dos seus clientes. A função da José G. Neto, passou a ser não só a de organizar redes de distribuição adaptadas às necessidades do nosso mercado, mas também dar a conhecer aos clientes as exigências futuras e por consequência, a necessidade de preparação da clientela para as novas perspectivas de negócio. Tendo como princípio o de não trabalhar com produtos que sejam concorren-
tes entre si, a JG Neto equaciona a melhor solução para a gama de produtos que será comercializada por cada marca. Devido à baixa taxa de motorização existente em Portugal, relativamente a muitos países europeus, há certos produtos que têm mais significado no nosso mercado do que noutros países. De facto, a nossa fiscalidade automóvel é responsável por esta sub-motorização, o que obriga a adaptação da gama de peças a comercializar, sobretudo as de maior consumo, de acordo com as necessidades do nosso mercado. No posicionamento de preço das marcas representadas tem também a JG Neto um papel muito importante, porque analisa em profundidade a realidade do mercado português, nomeadamente através da realização de estudos de mercado. Devido à tradição da empresa e à filosofia de acção que defende, a JG Neto só trabalha com produtos de qualidade inquestionável, peças de origem ou com certificação ISO 9000. A política de distribuição nacional dos produtos é também definida pela JG Neto, tendo como objectivo uma cobertura total do mercado, evitando a concorrência horizontal, ou seja, entre os membros da mesma rede. A ideia é conseguir um sistema de distribuição coerente e compatível com a exiguidade do mercado. Em termos de comunicação, a JGNeto assume a completa responsabilidade na publicidade, marketing, promoções e
José G. Neto Sede: José G. Neto Sede: Rua dos Soeiros, 3003 – A 1500-580 LISBOA Director Geral: David Gouveia Telefone: 21.721.02.40 Fax: 21.726.71.43 e-mail: david.gouveia@jgneto.com
campanhas de vendas. Também assegura a formação, em parceria com os fornecedores, tanto ao nível do produto, como na área das vendas. Acautelar o futuro Como em qualquer outra empresa da cadeia logística do após-venda automóvel, a JG Neto baseia a sua actividade em objectivos de vendas e procura sempre aumentar a quota de mercado de cada produto. A estratégia para o futuro passa pelo lançamento permanente de novos produtos e pelo acompanhamento das marcas que representa, no sentido de as ajudar a enfrentar as rápidas transformações que o nosso mercado está a
atravessar. Por outro lado, actua como um veículo de motivação e incentivo para os seus clientes, no sentido de se modernizarem e estarem preparados para as evoluções do mercado, com especial ênfase quanto à qualidade de serviço e fidelização dos seus clientes. Paralelamente a esta actividade tradicional da empresa, a JG Neto também trabalha no Sector Industrial como fornecedor de material anti-vibratório para a instalação de máquinas e equipamentos de todos os tipos. Esta actividade complementar implica estudos de implantação de grande precisão e elevado grau de inovação, sendo a equipa técnica liderada pelo Eng.º David Gouveia, genro do fundador da empresa. A divulgação e promoção destes produtos é realizada por catálogos e folhetos, assim como através de um site próprio, para além da presença em feiras do sector de máquinas e de outros equipamentos industriais.
Marcas representadas A JG Neto desde sempre apostou na representação de marcas de qualidade, muitas delas primeiro equipamento de importantes fabricantes automóveis. São o caso da Purflux, Vernet, PJ(grupo Valeo), Corteco, Mecarm, Optibelt, Cipa, SLP, Borg&Beck entre outras. Como estes fabricantes têm geralmente uma dimensão internacional ou global, a sua articulação com os diversos mercados nacionais efectua-se por intermédio dos designados agentes, como é o caso da JG Neto, cujo papel é fulcral em ambos os sentidos, fazendo chegar à produção as necessidades e expectativas do mercado, por um lado, bem como promovendo os produtos e serviços das marcas que representam junto dos consumidores, por outro. A JG Neto, tem pois que estar, não só bem colocada nos meios da produção, possuindo bons contactos e referências, como ainda ter um perfeito conhecimento do mercado onde opera, em articulação com os seus clientes, que cobrem todo o país. A relação entre os fabricantes e a JG Neto é necessariamente uma parceria que exige um certo grau de comprometimento recíproco, no sentido de atingir objectivos que permitam desenvolver os negócios de ambos, envolvendo lealdade, cooperação e comunicação permanentes. O bom nome e o prestígio das marcas produtoras e das empresas distribuidoras são desse modo potenciadas de ambos os lados da cadeia de distribuição, gerando reconhecimento e notoriedade no mercado. A JG Neto tem desempenhado desde sempre o seu papel de charneira com a máxima eficiência , tendo alcançado uma posição cimeira no mercado nacional, mercê da boa relação qualidade/preço das marcas que representa, assim como um reconhecimento internacional, que lhe permite ter as melhores relações com as marcas mais influentes.
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EMPRESA Carlife Rino
Vida nova
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Depois da fase de lançamento, onde se posicionou no topo dos auto centros em Portugal, a Carlife redefiniu recentemente todo o seu conceito, antecipando as tendências do mercado da reparação auto. Paralelamente passou também a gerir o negócio Rino.
uando foi lançada no mercado português, a Carlife previa abrir três níveis de auto centros (N1, N2 e N3) em Portugal. No primeiro nível, na altura, tinha sido previsto um patamar de facturação de 2,5 milhões de euros, o que de facto se tornou impossível face à conjuntura económica, atendendo até que se tratava de uma estrutura que estava a arrancar do zero e, por isso, sem notoriedade no mercado. Para substituir o N1, foi definido o conceito “Carlife Fit”, para franchisados da Carlife, com três níveis de facturação (1 milhão de euros, 600 mil euros e 400 mil euros) consoante a dimensão geográfica do local onde irão funcionar. “Estes níveis de facturação têm essencial a ver com a expectativa do franchisado cruzando essa informação com o nível de investimento necessário”, refere João Vicente, coordenador da rede Carlife. Um segundo nível é o “Carlife Dealer”, idêntico ao anterior, embora existam algumas diferenças, sobretudo em termos de obrigações, que são menores. No fundo trata-se de uma marca branca de serviços rápidos para concessionários de automóveis. “Vamos começar a implementar os Carlife Dealer nas concessões dos nossos accionistas, mas o nosso objectivo é permitir que qualquer concessionário automóvel ou reparador autorizado de marca possa ter uma oferta de serviço multimarca”, refere o mesmo responsável, acrescentando que “os mais recentes dados sobre o número de carros que deixam os concessionários depois da garantia terminar é para deixar os seus responsáveis muito preocupados. Outra vantagem, para os concessionários, é o facto de poderem incrementar comercialmente as suas vendas na marca principal, pois vão passar a receber clientes de muitas outras marcas”.
O terceiro nível são os “Carlife Fast Fit”. Através de uma parceria com a Cepsa, a Carlife pretende instalar, numa primeira fase em 12 postos de abastecimento, centros de serviços rápidos. O centro Carlife do Prior Velho, continuará a servir de base, pelo que está previsto instalar um centro de formação, com duas salas, que servirá todos os investidores e franchisados. Outra novidade na Carlife do Prior Velho, em conjunto com a Spies Hacker, é o desenvolvimento do negócio Smart Repair. “Actualmente, no negócio da reparação, o que as pessoas pretendem é conforto, transparência, segurança e rapidez. É exactamente por esse caminho que a Carlife está a seguir, apostando nestes vectores em termos de comunicação, virando-se muito para o mercado feminino”, refere João Vicente. Segundo o mesmo responsável os objectivos passam pela “construção de uma rede, até 2010, com cerca de 120 pontos de assistência Carlife, dividos pelos diferentes níveis”.
Carlife
Os conceitos da Carlife e Rino vão seguir autonomamente o seu percurso, apostando ambos nos serviços rápidos.
Sede: Avª D. João II, Lote 1.17.03 – 5º B Edifico Central Office 1998-026 Lisboa Responsável João Vicente Telefone: 218 987 050 Fax: 218 987 059 E-mail: geral@carlife.pt Internet www.carlife.pt
Rino Atendendo ao desenvolvimento pouco conseguido da rede Rino, e após algumas conversações entre as partes, a Anecra e a Carlife, criaram a Rino Portugal, detida por ambas as entidades. É uma empresa que passa a gerir os destinos da rede Rino, bem como todo o seu desenvolvimento e respectivo apoio nas mais diferentes áreas. A Rino passa a estar dentro da estrutura de gestão da Carlife, nomeadamente tudo o que tenha a ver com back-office, e a outras níveis com o desenvolvimento da rede e a gestão de produto. Paralelamente está a ser desenvolvida a Carlife Peças, que vai abastecer as redes da Carlife e da Rino, bem como os associados da Anecra, e por fim o público em geral, com diferentes níveis de preço. Cerca de 90% das compras da rede Carlife serão tendencialmente efectuados na Carlife Peças, enquanto 70% das compras da rede Rino utilizarão esta nova estrutura. Está também previsto, em termos estratégicos, que nas grandes cidades a distribuição seja feita 3 vezes ao dia, passando a duas vezes por dia no litoral e uma vez por dia no interior do país. “Na Carlife Peças não queremos ser os mais baratos, apostando na facilidade de compra e na logística para nos diferenciarmos no mercado”, afirma João Vicente. Os conceitos da Carlife e Rino vão seguir autonomamente o seu percurso, mas como ambos apostam nos serviços rápidos “é lógico pensar que no futuro exista uma aproximação dos seus conceitos”, conclui o mesmo responsável.
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EMPRESA Gamobar
Crescer peça
O
a peça
A Gamobar Peças, uma das estrututas do Grupo Gamobar, acabou de inaugurar um novo armazém no Porto, de modo a potenciar ainda mais o negócio de peças soltas dentro e fora do grupo.
Grupo Gamobar, um dos mais representativos do sector automóvel na cidade do Porto, apesar de estar historicamente ligado à Peugeot, representa actualmente marcas tão distintas como a Alfa Romeo, Opel e Chrysler, tendo ainda possibilidade de distribuir peças Fiat e Lancia, sem esquecer outros acordos pontuais que diversificam ainda mais o portfólio de peças que pode fazer chegar aoss seus clientes. Em 1999, a Gamobar decidiu autonomizar a estrutura de peças dentro do grupo, precisamente numa altura em que mudou a sua estrutura interna passando a ter diversas unidades de negócio, nos usados, nos novos, nas peças, na colisão, na área financeira, entre outras. “No momento em que começamos a definir a nossa forma de estar no mercado, era muito importante aparecer no mercado com uma imagem própria. Foi nessa altura que criamos uma imagem, a Gamobar Peças, que identificasse que somos um fornecedor multimarca na área das peças”, começou por referir Carlos Cerqueira, administrador da Gamobar. Até há muito pouco tempo a Gamobar tinha os stocks de peças das diferentes marcas separados em cada uma das suas oficinas. Recentemente inaugurou um novo armazém da Gamobar Peças, afecto exclusivamente à actividade de peças, “que nos irá permitir ser ainda mais competitivos”, afirma Pedro Santos gestor da unidade de peças da Gamobar.
Ao todo a Gamobar Peças tem 22 pessoas afectas ao negócio das peças, quatro viaturas próprias de distribuição, para além de subcontrar uma empresa de transportes também para esse fim. Dispõe ainda de um “call-center” de três pessoas, que recebem pedidos ao longo do dia, para além de ser pró-activos em relação ao mercado face aos pedidos não confirmados. Segundo Pedro Santos, “com esta nova dinâmica do negócio das peças na Gamobar, conseguimos uma redução de custos de 10 a 15% na estrutura humana, enquanto na logística pensamos chegar a uma redução dos custos de 20%”.
Neste momento cerca de 70% do negócio de peças da Gamobar é para consumo das próprias oficinas, enquanto os restantes 30% são para o mercado independente, afirmando Carlos Cerqueira a este respeito que “não nos importamos que este rácio se mantenha, desde que qualquer deles cresça. Os nossos objectivos passam exactamente por crescer as vendas de peças nas oficinas próprias, assim como aumentar as vendas nos independentes”. Para os responsáveis da Gamobar Peças, a diferenciação não se faz pelo preço. Através de estudos desenvolvidos pela própria empresa, o critério de selecção principal de um fornecedor de peças, por
parte das oficinas, são os prazos de entrega enquanto o preço aparece apenas em 5º lugar. “Sabemos que temos que ser competitivos no preço, mas o mais importante é conciliar o custo / benefício, para a oficina independente, de ter a peça num prazo de tempo mais reduzido”, afirma Carlos Cerqueira. A Gamobar Peças desenvolveu uma logística em “aranha”, em que através do armazém central abastece os seus cinco pontos de venda quatro vezes ao dia e uma logística bi-diária para os reparadores independentes. “Esta é a nossa eficiência e o nosso core-business, pelo que nos queremos diferenciar não preço ou pelo desconto mas sim pela eficiência na entrega”, acrescenta Pedro Santos. Os accionistas da Gamobar são também accionistas de uma empresa que se chama Europeças, que trabalha as peças de qualidade equivalente. “O armazém que foi recentemente inaugurado da Gamobar peças é conjunto com a Europeças, com as sinergias que são possíveis efectuar, nomeadamente de expedição e recepção. Quanto ao desenvolvimento do negócio o futuro o dirá”, esclarece Carlos Cerqueira, relativamente a oferta de peças de qualidade equivalente. Porém, para os mesmo responsável o importante “é que sejamos considerados e consultados como fornecedores, sempre que alguém precise de uma peça Peugeot, Opel, Fiat, Lancia, Alfa Romeo, Chrsyler e Jeep. Existe portanto um grande trabalho a fazer, e não é só nas peças, de que as pessoas se lembrem sempre do nome Gamobar, assim que precisem de peças, de uma oficina, de um carro ou de serviço”. Quanto ao crescimento da Gamobar Peças, atendendo aos recentes investimentos, Carlos Cerqueira refere que “temos a noção de que nas peças somos uma pequena estrutura. Não queremos crescer desmesuradamente sem termos as estruturas de suporte para o fazer. A todo o momento temos que saber o que é necessário para crescer de uma forma sólida, coerente e sustentada. Por isso, muita desta sustentabilidade vamos buscá-la às sinergias onde os nossos accionistas são comuns”.
Gamobar Peças
A Gamobar Peças tem uma estrutura de 22 pessoas afectas ao negócio das peças, quatro viaturas de distribuição e dispõe de um call-center com três pessoas, que recebem pedidos ao longo do dia.
Sede: Rua Delfim Ferreira, 530/552 4101 Porto Responsável Pedro Santos Telefone: 226 152 700 Fax: 226 152 709 E-mail: Pedro.santos@gamobar.pt Internet www.gamobar.pt
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EMPRESA Cetra – Centro Técnico de Reparação Automóvel, SA
Uma referência no mercado
A
O CETRA, Centro Técnico de Reparação Automóvel, SA é uma oficina especificamente orientada para a colisão, especializada em chapa e pintura, que pertence ao universo Caixa Seguros. Foi a primeira oficina em Portugal certificada pelo Centro Zaragoza.
Entre 2003 e 2005, o CETRA lançou e concretizou um vasto e ambicioso programa de investimentos que, ao modernizá-lo por completo, o transformou numa oficina de colisão automóvel que adopta práticas de excelência. Com efeito, o CETRA ficou dotado com equipamentos de última geração, com especial destaque no sector da pintura, no qual foi integrada uma tecnologia recente e inovadora de caldeiras a água para aquecimento das estufas. Esta tecnologia, não só é mais eficiente em termos de consumo energético, como também, mas não menos importante, é mais amiga do ambiente, porque reduz a emissão de gases poluentes, ao mesmo tempo que melhorou significativamente as condições de higiene e segurança no trabalho dos seus colaboradores.
CETRA Sede: Rua Cidade de Boloma, 1B 1849-027 Lisboa Responsável Técnico Alexandre Paitio Telefone: 218 540 310 Fax: 218 540 319 E-mail: apaitio.cetra@mail.telepac.pt Internet Nestes termos, totalmente renovada, e devidamente apetrechada com recursos humanos qualificados e materiais com a melhor tecnologia disponível, o CETRA está plenamente apto para responder, com sucesso, aos desafios inerentes aos altos padrões de exigência de qualidade esperados pelos seus accionistas e demais clientes nos serviços que lhes presta. É neste contexto que o CETRA, é a primeira oficina em Portugal que possui já uma primeira certificação de “3 estrelas” outorgada pelo Centro Zaragoza. Esta certificação de “ 3 estrelas” inserese num processo mais vasto e por etapas, o qual culminará com a certificação de “ 5 estrelas”, criando as condições necessárias para total cumprimento dos requisitos da norma ISO 9001:2000.
O Centro Zaragoza certificou recentemente o CETRA como oficina “3 estrelas”. Esta certificação insere-se num processo mais vasto e por etapas, o qual culminará com a certificação de “5 estrelas”. O Centro Zaragoza é um reputado instituto que se dedica à investigação relacionada com a reparação automóvel, tendo uma vasta experiência acumulada, tanto na certificação de peças como na de oficinas de reparação automóvel. “No fundo, a certificação de “ 3 estrelas” atesta que as normas e procedimentos respeitantes à organização e métodos, bem como o lay-out e fluxos oficinais, são as adequadas, para a optimização da actividade da oficina”, refere o Alexandre Paitio, Director Técnico do CETRA. Apesar de ainda não ter obtido as certificações de “4 e 5 estrelas”, o CETRA já cumpre com muitos dos requisitos inerentes a estes níveis de certificação, tais como, a existência de um manual de qualidade, a utilização de um sistema de orçamentação
informatizado, o desenvolvimento das operações em áreas de trabalho bem definidas e isoladas, a lavagem de todas as viaturas intervencionadas, e a disponibilização de viatura de cortesia, entre outras. “O que se procura é uma optimização da actividade de chapa e pintura, identificando pontos críticos, normalizando procedimentos, para que a empresa seja o mais eficiente possível, gerando margens de negócio mais interessantes”, refere o Alexandre Paitio, acrescentando que “os custos da não qualidade acabam por ser altos, pelo que com a escrupuloso seguimento destes procedimentos relacionados com a certificação de “ 3 estrelas” conseguimos atingir um controlo eficaz dos custos”. Segundo João Santos Marques, Administrador Executivo, “o CETRA pretende ser,
acima, de tudo um centro de colisão modelo, para que os seus accionistas possam, desse modo, demonstrar ao mercado que se consegue efectuar a reparação automóvel com elevados níveis de qualidade perceptíveis pelo cliente e com custos controlados.” A constante melhoria dos indicadores de rendibilidade operacional foi também conseguida com a aposta no “Smart Repair”, até porque as empresas que disponibilizam software de orçamentação estão também a analisar a possibilidade de disponibilizar ferramentas de orçamentação para este método de reparação. “Consideramos esta aposta essencial para a consecução do nosso objectivo de redução dos custos da reparação automóvel”, revela ainda Alexandre Paitio. Outro aspecto interessante do tipo de gestão e controlo implementado pelo CETRA, tem que ver com a instituição de procedimentos que permitem identificar a aptidão de cada um dos seus colaboradores para as diversas tarefas. Com o tipo de gestão adoptado para esta estrutura de colisão, o CETRA conseguiu obter, nos últimos meses, um valor médio da reparação que tem andado por volta dos 690 Euros (sem Iva).“Consideramo-lo um valor muito bom, quando o comparamos com os valores médios do mercado, revelados pelos montantes dos sinistros regularizados ao abrigo da convenção IDS, divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores”, revela-nos, a este propósito João Santos Marques.
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EMPRESA EP3
Um bom negócio A
O aumento da potência e a redução dos consumos de combustível de veículos motorizados são assuntos que estão na ordem do dia. A EP3 tem o serviço e comercializa-o em regime de Franchising, podendo ser uma excelente opção para quem está no ramo da reparação automóvel. Saiba porquê.
EP3 é uma empresa do Porto, fundada em 2001, que se dedicou deste o seu início à transformação de software automóvel. Apesar de encontrar na altura um mercado receoso, havia também muito expectativa e interesse pelo tipo de serviço que a EP3 prestava, numa altura em que o aumento da potência nos automóveis começava a ser um assunto muito falado. Em conversa com João Paulo Sousa, Director Comercial da EP3, o Jornal das Oficinas explica o desenvolvimento do negócio desta empresa e a forma como pode aderir a este Franchising.
Jornal das Oficinas - Como foi o início da vossa a actividade? João Paulo Sousa - No início da actividade as oficinas eram nossos revendedores, mas o serviço era feito pelos técnicos da EP3 no local através de uma equipa móvel. Só que rapidamente, as oficinas com grande poder de angariação, começaram a querer ser elas a fazer a transformação do software nos automóveis, pois muitas vezes trata-se de um compra por impulso por parte do cliente, pelo que o serviço tem que ser feito na hora. A EP3 apercebeu-se dessa situação e partiu para outro modelo de negócio? Depois de vários estudos e análises definimos que o único modelo que se encaixava, tendo em conta as nossas perspectivas de expansão, era o franchising. Tratou-se de um projecto inovador nesta área, que demorou o seu tempo a implantar, mas que assim que começou a funcionar abrimos os primeiros franchisados em Aveiro e no Algarve. Actualmente, já temos franchisados em Braga e Leiria, brevemente no Carregado, sendo ainda Lisboa e Porto master franchising Quantos franchisados EP3 pretendem ter em todo o país? Pensamos que o país não comporta mais de 10 franchisados EP3, de modo a que cada uma tenha um potencial de negocio interessante.
EP3 Sede: Rua de S. Gens, 2875 4460 – 471 Srª da Hora Responsável Comercial João Paulo Sousa Telefone: 229 578 050 Fax: 229 578 059 E-mail: joão.paulo@ep3.com Internet www.ep3.com
dos com grupos ligados ao sector automóvel, tais como importadores, concessionários, Centros Auto, empresas de transportes, etc, tendo as ultimas vindo a assumir grande importância na nossa facturação, pela redução do consumo. Valorizando a nossa carteira de clientes e as zonas, pois onde temos franchisados, o serviço é por ele assegurado, onde não temos as nossas equipas moveis efectuam o serviço. Alterar a electrónica de automóvel, mexendo na potência e no binário, tem os seus riscos em termos de fiabilidade do automóvel. Quais são os limites para estas alterações?
Para além do franchise do serviço, a EP3 disponibiliza também produtos para o automóvel? Já que o nosso serviço tem a ver o aumento das prestações de um automóvel e/ou com a diminuição dos consumos, decidimos lançar uma linha de produtos para o automóvel, nomeadamente aditivos para óleos e combustíveis, com a desingação Pro-Tec3. Estes produtos estão também à disposição dos franchisados. O cliente particular é o vosso alvo final? Sim, e não só. Parte da estratégia é atrair o cliente final, utilizando a publicidade em revistas e jornais, outra parte é fazer acor-
O negócio da EP3 está a ser desenvolvido em regime de franchising, estando previstos um máximo de 10 franchisados para todo o país
Obviamente que um aumento de potência num automóvel irá provocar um maior desgaste no mesmo, isso não podemos negar. Contudo, todas as alterações de software que fazemos num automóvel são realizados de modo a não comprometer demasiado a fiabilidade. Por exemplo, um turbo que podia durar 150.000 quilómetros, pode durar com a transformação menos 5 a 10%, embora tudo depende do uso que for dado ao carro.
Isso é explicado claramente ao cliente? Sim. Nós somos a única empresa nesta área que oferece uma garantia contratual (LA Protect) de um ano ou 150.000 quilómetros, desde que a viatura tenha menos de 4 anos e menos de 100.000 quilómetros, produto especialmente desenvolvido pela Rentlei tendo em conta a especificidade do nosso negócio.A partir daqui o que impera é o bom senso, mas tudo isso é explicado de forma clara ao cliente. Um carro que tenha a garantia de origem não a perderá sempre que for efectuado uma reprogramação da centralina? Cerca de 80% dos carros onde fazemos intervenções estão em garantia. Somos os primeiros a informar ao cliente que com a reprogramação da centralina ele perde automaticamente a garantia de origem se a marca descobrir. Contudo, a reprogramação que fazemos apenas utiliza as mar-
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Reprogramações à medida do cliente Existem diversas formas de aumentar a potência a um automóvel. Os mais comuns são o sistema de reprogramação da centralina, usado na EP3, e o sistema de centralina adicional, embora este esteja desuso. O que a EP3 faz, em primeiro lugar, é falar com o cliente para saber o que é que ele pretende, nomeadamente “saber a sua a expectativa face à reprogramação para que não sai defraudado. Muitas vezes o cliente fala em potência mas o que pretende na realidade é mais binário no motor”, refere João Paulo Sousa. “No fundo o que fazemos é reprogramar a centralina, dentro de determinados parâmetros, consoante as necessidades e as expectativas do cliente”, assegura o mesmo responsável da EP3. Após efectuada a operação de reprogramação, é efectuado um teste de estrada, de modo a se verificar com o cliente se era aquilo que ele estava à espera. No caso dos resultados não serem os esperados, pode-se reprogramar a centralina como estava de origem. “Não temos na EP3, como alguns concorrente fazem, uma tabela de carros e de potências respectivas, pois cada caso é um caso, seguindo um compromisso entre a melhor solução sem comprometer a fiabilidade”, revela João Paulo Sousa, acrescentando que “em termos técnicos não existe qualquer intervenção mecânica no carro, isto é, não são substituídos quaisquer componentes, sendo a reprogramação feita unicamente por software”.
A EP3 tem marcado presença em algumas exposições e feiras, nomeadamente com os produtos ProTec 3
Quanto custa?
Cada franchisado EP3 pode ser exclusivo ou não, sendo este um negócio tipo chave na mão, que inclui formação, preparação, equipamentos, etc. gens que o fabricante deixa libertas e só uma medição física poderá comprovar que o carro tem mais potência. Se o cliente tiver algum problema com o carro em garantia deverá primeiro dirigir-se a nós, só depois de analisado o problema é que o mesmo seguirá ou não para a oficina.
Que tipo de carros é que mais trabalham ao nível da reprogramação? O mercado está claramente virado para os carros turbodiesel, que são cerca de 80% das reprogramações que fazemos. Também temos obtido excelentes resultados nos motores turbo a gasolina, enquanto praticamente nada fazemos nos motores a gasolina aspirados, pois os resultados não são muito bons. Neste aspecto, se o resultado da reprogramação não estiver entre os 15 e os 30%, normalmente optamos por não fazer nada. Qual é o vosso target em termos de clientes? Contrariamente ao que se poderá supor, o nosso target são pessoas entre os 35 e os 60 anos, da classe média e média-alta, que nada têm a ver com o Tuning. Aliás, a maioria destes carros que fazemos não têm qualquer alteração estética nem mecânica.
O que é que a EP3 propõe no franchising? Trata-se de um conceito chave na mão, em que o nosso cliente passa por diversas etapas para se saber se tem condições de exercer esta actividade, que vão mesmo para além das condições estritamente financeiras. Depois disso o franchisado recebe formação comercial e formação técnica, incluíndo todo equipamento. Em cada serviço é efectuada a leitura ao carro pelo franchisado, as afinações propriamente ditas são feitas pela EP3 centralmente, que depois as devolve ao franchisado para as introduzir no carro do seu cliente. Dessa forma o franchisado não tem que efectuar ele a afinação de cada carro, até porque se trata de algo muito técnico e complexo, cabendo a nós essa responsabilidade. Esta maneira de trabalhar é também uma forma de a EP3 garantir a qualidade da reprogramação. Qual o investimento que é necessário efectuar por cada franchisado? Como disse, o aspecto financeiro não é o mais importante para nós. Queremos privilegiar acima de tudo uma relação humana e comercial que seja interessante para ambas as partes. Cada candidato terá que passar nas diferentes formações, ter umas instalações com condições, com
Para quem procura mais potência e binário no seu automóvel, ou simplesmente pretenda reduzir os custos de utilização da viatura por via da redução dos consumos de combustível, terá que primeiro investir. “Nós temos um preço de tabela onde está tudo incluído, nomeadamente a garantia escrita de um ano, o pós-venda, testes, etc”, refere João Paulo Sousa, acrescentando que “o cliente não terá que pagar mais nada, mesnos que voltemos de futuro a intervir no carro”. Assim, cada reprogramação da centralina para um veículo ligeiro tem o preço de 600 Euros, enquanto se for num veículo pesado é de 800 Euros, valores ao qual teremos que acrescentar o IVA.
cerca de 30m2, podendo ou não ser exclusivo, apesar do conceito ter nascido essencialmente para ser um complemento para às oficinas, que queiram aumentar a facturação por via de um novo serviço. Assim, o investimento neste franchising, onde está tudo incluído, são 30.000 Euros. Qual é o retorno do investimento? Se o franchisado já tiver porta aberta, isto é, se for uma oficina, pode começar a obter lucro a partir do 8ª mês. Para quem for exclusivo EP3, está programado que veja o retorno do seu investimento entre os mês 16 e o mês 20.
Quem é que desenvolve o software que vos permite reprogramar as centralinas dos automóveis? Grande parte do software é desenvolvido pela EP3, outro é adquirido no estrangeiro. Mas a mais valia não é ter o software, é sim saber utilizá-lo correctamente, de modo a irmos de encontro às expectativas dos clientes. Estamos a falar de algo muito complexo, que exige muitos testes e muito conhecimento, pois es-
A maioria dos carros que sofrem reprogramações da centralina são turbodiesel tamos a mexer em algo de muita responsabilidade. Só para se ter uma ideia, dois carros iguais com o mesmo motor, podem ter 30 programações de centralina de origem diferentes. Como tal não podemos ter para carros idênticos a mesma afinação, pois como disse cada caso é um caso. Isto é quase como fazer um fato a medida.
Como analisa este mercado em Portugal? Em Portugal existe desde o muito bom, onde nos incluímos, ao muito mau. Alguma concorrência anda com um computador debaixo do braço a fazer reprogramações sem qualquer qualidade e sem garantia. São empresas que não existem e que não assumem os problemas quando eles acontecem. Nós temos instalações abertas, fazemos testes, temos um preço de tabela, damos garantia escrita, etc.
Que investimentos estão previstos? Temos diversos projectos em carteira. Queremos trabalhar cada vez mais com as marcas de automóveis, que já nos solicitam bastante para efectuarmos determinados tipos de reprogramações. Vamos também investir em novas instalações, que nos permitam ter um centro de desenvolvimento, equipado por exemplo com um banco de potência, que nos permitam aprimorar ainda mais as nossas afinações, pois os nossos níveis de qualidade são cada vez mais altos e mais exigentes.
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Reprogramações à medida do cliente Existem diversas formas de aumentar a potência a um automóvel. Os mais comuns são o sistema de reprogramação da centralina, usado na EP3, e o sistema de centralina adicional, embora este esteja desuso. O que a EP3 faz, em primeiro lugar, é falar com o cliente para saber o que é que ele pretende, nomeadamente “saber a sua a expectativa face à reprogramação para que não sai defraudado. Muitas vezes o cliente fala em potência mas o que pretende na realidade é mais binário no motor”, refere João Paulo Sousa. “No fundo o que fazemos é reprogramar a centralina, dentro de determinados parâmetros, consoante as necessidades e as expectativas do cliente”, assegura o mesmo responsável da EP3. Após efectuada a operação de reprogramação, é efectuado um teste de estrada, de modo a se verificar com o cliente se era aquilo que ele estava à espera. No caso dos resultados não serem os esperados, pode-se reprogramar a centralina como estava de origem. “Não temos na EP3, como alguns concorrente fazem, uma tabela de carros e de potências respectivas, pois cada caso é um caso, seguindo um compromisso entre a melhor solução sem comprometer a fiabilidade”, revela João Paulo Sousa, acrescentando que “em termos técnicos não existe qualquer intervenção mecânica no carro, isto é, não são substituídos quaisquer componentes, sendo a reprogramação feita unicamente por software”.
A EP3 tem marcado presença em algumas exposições e feiras, nomeadamente com os produtos ProTec 3
Quanto custa?
Cada franchisado EP3 pode ser exclusivo ou não, sendo este um negócio tipo chave na mão, que inclui formação, preparação, equipamentos, etc. gens que o fabricante deixa libertas e só uma medição física poderá comprovar que o carro tem mais potência. Se o cliente tiver algum problema com o carro em garantia deverá primeiro dirigir-se a nós, só depois de analisado o problema é que o mesmo seguirá ou não para a oficina.
Que tipo de carros é que mais trabalham ao nível da reprogramação? O mercado está claramente virado para os carros turbodiesel, que são cerca de 80% das reprogramações que fazemos. Também temos obtido excelentes resultados nos motores turbo a gasolina, enquanto praticamente nada fazemos nos motores a gasolina aspirados, pois os resultados não são muito bons. Neste aspecto, se o resultado da reprogramação não estiver entre os 15 e os 30%, normalmente optamos por não fazer nada. Qual é o vosso target em termos de clientes? Contrariamente ao que se poderá supor, o nosso target são pessoas entre os 35 e os 60 anos, da classe média e média-alta, que nada têm a ver com o Tuning. Aliás, a maioria destes carros que fazemos não têm qualquer alteração estética nem mecânica.
O que é que a EP3 propõe no franchising? Trata-se de um conceito chave na mão, em que o nosso cliente passa por diversas etapas para se saber se tem condições de exercer esta actividade, que vão mesmo para além das condições estritamente financeiras. Depois disso o franchisado recebe formação comercial e formação técnica, incluíndo todo equipamento. Em cada serviço é efectuada a leitura ao carro pelo franchisado, as afinações propriamente ditas são feitas pela EP3 centralmente, que depois as devolve ao franchisado para as introduzir no carro do seu cliente. Dessa forma o franchisado não tem que efectuar ele a afinação de cada carro, até porque se trata de algo muito técnico e complexo, cabendo a nós essa responsabilidade. Esta maneira de trabalhar é também uma forma de a EP3 garantir a qualidade da reprogramação. Qual o investimento que é necessário efectuar por cada franchisado? Como disse, o aspecto financeiro não é o mais importante para nós. Queremos privilegiar acima de tudo uma relação humana e comercial que seja interessante para ambas as partes. Cada candidato terá que passar nas diferentes formações, ter umas instalações com condições, com
Para quem procura mais potência e binário no seu automóvel, ou simplesmente pretenda reduzir os custos de utilização da viatura por via da redução dos consumos de combustível, terá que primeiro investir. “Nós temos um preço de tabela onde está tudo incluído, nomeadamente a garantia escrita de um ano, o pós-venda, testes, etc”, refere João Paulo Sousa, acrescentando que “o cliente não terá que pagar mais nada, mesnos que voltemos de futuro a intervir no carro”. Assim, cada reprogramação da centralina para um veículo ligeiro tem o preço de 600 Euros, enquanto se for num veículo pesado é de 800 Euros, valores ao qual teremos que acrescentar o IVA.
cerca de 30m2, podendo ou não ser exclusivo, apesar do conceito ter nascido essencialmente para ser um complemento para às oficinas, que queiram aumentar a facturação por via de um novo serviço. Assim, o investimento neste franchising, onde está tudo incluído, são 30.000 Euros. Qual é o retorno do investimento? Se o franchisado já tiver porta aberta, isto é, se for uma oficina, pode começar a obter lucro a partir do 8ª mês. Para quem for exclusivo EP3, está programado que veja o retorno do seu investimento entre os mês 16 e o mês 20.
Quem é que desenvolve o software que vos permite reprogramar as centralinas dos automóveis? Grande parte do software é desenvolvido pela EP3, outro é adquirido no estrangeiro. Mas a mais valia não é ter o software, é sim saber utilizá-lo correctamente, de modo a irmos de encontro às expectativas dos clientes. Estamos a falar de algo muito complexo, que exige muitos testes e muito conhecimento, pois es-
A maioria dos carros que sofrem reprogramações da centralina são turbodiesel tamos a mexer em algo de muita responsabilidade. Só para se ter uma ideia, dois carros iguais com o mesmo motor, podem ter 30 programações de centralina de origem diferentes. Como tal não podemos ter para carros idênticos a mesma afinação, pois como disse cada caso é um caso. Isto é quase como fazer um fato a medida.
Como analisa este mercado em Portugal? Em Portugal existe desde o muito bom, onde nos incluímos, ao muito mau. Alguma concorrência anda com um computador debaixo do braço a fazer reprogramações sem qualquer qualidade e sem garantia. São empresas que não existem e que não assumem os problemas quando eles acontecem. Nós temos instalações abertas, fazemos testes, temos um preço de tabela, damos garantia escrita, etc.
Que investimentos estão previstos? Temos diversos projectos em carteira. Queremos trabalhar cada vez mais com as marcas de automóveis, que já nos solicitam bastante para efectuarmos determinados tipos de reprogramações. Vamos também investir em novas instalações, que nos permitam ter um centro de desenvolvimento, equipado por exemplo com um banco de potência, que nos permitam aprimorar ainda mais as nossas afinações, pois os nossos níveis de qualidade são cada vez mais altos e mais exigentes.
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ENTREVISTA Jorge Costa, Administrador da Cetrus
“Qualidade, é condição básica de sobrevivência” Prestes a alcançar 15 anos de actividade, a Cetrus é hoje uma empresa completa, que assegura todas as fases de concretização de projectos oficinais. Para Jorge Costa, Administrador e Fundador da empresa, o cliente continua a ser “o centro das atenções, sendo ele que comanda a organização”.
A
Cetrus inicou a sua actividade em Maio de 1992, com a comercialização de cabinas de pintura e bancos de carroçaria, tendo evoluído para outros sectores de equipamentos, entre os quais as áreas de preparação, laboratórios de tintas, aparelhos de soldadura, extracção de fumos, máquinas de tracção, etc.. Com o desenvolvimento de outros sectores na área da mecânica, alinhamento de direcções e diagnóstico, a empresa foi obrigada a expandir as suas próprias instalações, tendo inaugurado em 2001 as instalações de Famalicão onde agora se encontra, com uma área de 5.100 m2 (Armazém, Serviços Administrativos e Show Room). Há cerca de seis anos, também deixou as anteriores instalações da delegação sul, em Palmela e transferiu-se para Setúbal, onde passou a dispor de cerca de 3.000 m2, dos quais ocupa actualmente 1.400. Actualmente tem um projecto em marcha na região do Funchal (Madeira), onde adquiriu um terreno em Câmara de Lobos, para instalar uma delegação. “Estamos com uma implantação muito forte na Ilha da Madeira e sentimos a necessidade de avançar para esta solução, visto que temos lá clientes com contratos de manutenção periódicos, o que nos obriga a mandar um técnico todos os meses para o arquipélago. Isso justifica que tenhamos lá o nosso espaço com cerca de 150 m2, para armazenar peças de substituição, filtros, bem como efectuar vendas de produtos de dimensões mais reduzidas”, diz Jorge Costa.
Jornal das Oficinas – Como de desenvolve a gestão da Cetrus? Jorge Costa - Como Director-Geral, eu próprio assumo a gestão global da empresa e as linhas mestras de acção. Na Delegação Sul, existe uma gestão relativamente autó-
Cetrus Sede: Rua dos Queimados, 59 – Antas 4764-901 V. N. Famalicão Director-Geral: Jorge Costa Telefone: 252.308.600 Fax: 252.308.608 e-mail: cetrus@cetrus.pt
estamos no mercado, ou seja, há 15 anos, houve muitas empresas que apareceram e desapareceram, apesar de terem atingido uma certa importância, num determinado período. Neste momento, há as empresas que já estão bem enraizadas no mercado, aparecendo algumas microempresas (vendas e montagem), mas sem capacidade para efectuar projectos de grande envergadura. De certo modo, esses agentes criam algumas dificuldades ao mercado, nomeadamente à Cetrus, porque não têm engenharia, nem responsável pela qualidade, não garantem nível de serviço adequado, protecção do ambiente, etc. A Cetrus está a traduzir todos os seus manuais de instruções do equipamento que representa, fornecendo-os em CD ao cliente, com toda a informação de que ele necessita. Como descartam todos os custos que os operadores idóneos do mercado têm que assumir e repercutir nos seus preços, essas pequenas empresas praticam preços abaixo do que o cliente deve pagar para ser bem servido. Compete ao cliente final perceber quem o serve melhor e decidir quem se deve manter em actividade. É assim que funcionam as leis do mercado.
“Para 2007, já temos neste momento encomendas que perspectivam um desempenho idêntico a 2006, que foi um ano positivo para a Cetrus”, disse Jorge Costa, Administrador da empresa. noma, para dar seguimento aos projectos locais. Aqui, temos o Gabinete Técnico, liderado pelo meu filho, que é formado em Engenharia Mecânica, havendo ainda um departamento de qualidade, dirigido também por um engenheiro, que já se encontra a trabalhar connosco há cerca de oito anos e apoiou o processo de certificação da empresa (ISO9001). Neste momento a Cetrus tem cerca de 70 colaboradores, entre desenhadores, administrativos, vendedores e quadros superiores.
Quais são as principais marcas comercializadas pela vossa empresa? As cabinas Nova Verta estão connosco desde o início da actividade, o que de resto corresponde à nossa política, que consiste em escolher um bom fornecedor e depois manter essa representação. Tivemos sorte com a Nova Verta, com a Spanesi, e a AGM, com as quais mantemos relações de longa data. Nos aparelhos de infra-vermelhos estamos com IRT, que também fabrica as máquinas de lavar pistolas da Drester, uma marca nossa representada. A linha da Space, uma associada da Ravaglioli, que engloba os equipamentos de teste (frenómetros, bancos de suspensões e alinhamentos de direcção), também está com a Cetrus há cerca de três anos. Ao todo, temos mais
de 20 representações de equipamentos oficinais, onde se incluem aparelhos mais pequenos. Os equipamentos fabricados por nós são a Tower Service, um projecto completamente nosso, cujo conceito tem vindo a evoluir e a afirmar-se no mercado. Em dois anos, já montámos 300 Tower Service, um posto de trabalho completo de mecânica, que pode inclusivamente ligar-se à Internet. A evolução tem-se processado por módulos, que podem ser facilmente adaptados às primeiras gerações do equipamento.
A Cetrus tem agentes no mercado nacional? Sempre fomos apologistas da venda directa ao cliente final, que efectuamos através de uma equipa de seis vendedores, espalhados por todo o país. Não nos interessa ter intermediários, para podermos assumir todas as responsabilidades do negócio: projecto, instalação e manutenção após-venda. A realização de contratos de manutenção depende do cliente, que é livre de fazer outras opções. Considera que existem no vosso sector demasiadas empresas? O que eu tenho verificado no mercado, é que não existem muitas empresas com grande longevidade. No período em que já
Que tipo de empresas são clientes da Cetrus? Nós trabalhamos para o mercado em geral, embora a maior parte dos clientes (70%) acabem por ser os representantes oficiais de marca, o conceito que está a substituir a antiga concessão. Os restantes negócios (30%) são realizados com as oficinas multimarca.
Que apoio de formação presta a Cetrus aos seus clientes? Em termos de formação, a Cetrus preocupa-se em primeiro lugar com a formação dos seus próprios técnicos. Temos permanentemente técnicos em formação junto dos nossos fornecedores, tendo em vista a correcta montagem dos equipamentos, resolução de avarias, etc.. Isso permite-nos passar aos nossos clientes toda a formação e conhecimentos necessários para operarem eficientemente os equipamentos que montamos. Como tem decorrido actividade da vossa empresa e qual a previsão para 2007? De um modo geral, houve neste sector uma fase de crescimento acentuado até ao ano 2000/2001. Nos dois anos seguintes, verificou-se uma quebra clara do sector. A partir de 2004, começaram a registar-se algumas melhorias, tendo-se atingido actualmente um patamar que está correcto, do nosso ponto de vista. Para 2007, já temos neste momento encomendas que perspectivam um desempenho idêntico a 2006, que foi um ano positivo para a Cetrus.
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MECÂNICA PRÁTICA
Colaboração:
REPARAÇÃO PASSO A PASSO
Reparações rápidas de chapa 1º PASSO EQUIPAMENTO NECESSÁRIO Para realizar este tipo de reparação são necessárias ferramentas manuais de tracção, assim como uma máquina de soldar eléctrica compacta. Os anéis ou anilhas utilizados neste sistema, são transportados junto com a máquina de soldar, nas prateleiras do respectivo carro.
2º PASSO AVALIAÇÃO DO DANO Realiza-se a avaliação da extensão do dano, passando a mão pela zona danificada, a fim de seleccionar os anéis que serão utilizados e a sua quantidade.
3º PASSO LIXAGEM DA ZONA DANIFICADA Qualquer que seja o estado da pintura, depois de seleccionado este método de reparação, é necessário eliminar todas as camadas de tinta, para soldar os anéis de tracção. Isso implica a lixagem da zona danificada.
Para as oficinas de chapa e pintura, as reparações rápidas significam maior volume de trabalho, novos clientes e novas oportunidades de negócio, maior ocupação da capacidade instalada e índices de produtividade superiores, o que resulta em mais rentabilidade e garantia para a sustentabilidade do negócio. No sistema que hoje apresentamos, o equipamento de tracção funciona por intermédio de anéis soldados à chapa deformada, o que o torna indicado para casos em que há danos na pintura.
4º PASSO SOLDADURA DAS ANILHAS A forma e a dimensão das anilhas, assim como o processo de soldadura, dependem do dano, do material da chapa e da intensidade da força que originou a deformação. A soldadura torna as anilhas solidárias com a chapa, permitindo a sua posterior recuperação.
6º PASSO ELIMINAÇÃO DA AMOLGADELA A amolgadela é eliminada por intermédio de tracção, que deve ser progressiva, de modo a cessar a tracção no ponto exacto de recuperação da chapa.
5º PASSO COLOCAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TRACÇÃO Em seguida, selecciona-se a ferramenta mais indicada, de acordo com o tipo de dano e a zona do veículo em que está situado, fixando-a aos anéis anteriormente soldados.
7º PASSO VERIFICAÇÃO DA ZONA REPARADA Depois de conformar a chapa, verifica-se a geometria original da viatura, utilizando uma régua de nível apropriada.
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
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DATAS 7 a 10 de Maio 2007 14 de Maio 2007 15 a 18 de Maio 2007 21 de Maio 2007 21 a 22 de Maio 2007 21 a 25 de Maio 2007 22 de Maio 2007
9º PASSO ELIMINAÇÃO DE IRREGULARIDADES A zona em que foi realizada a intervenção é protegida no final com um eléctrodo de cobre, eliminando as irregularidades que possam ter resultado na chapa.
10º PASSO VERIFICAÇÃO FINAL Finalmente, confirma-se com a mão o bom estado da chapa, ficando esta pronta para pintar.
+34.976.549.690 + 34.976.615.679
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CURSOS Processos e Técnicas de reparação de veículos Técnicas de reparação de tabliers Carroçaria rápida Reparação de plásticos Reparação e pintura de plásticos Técnicas de aerografia (nível avançado) Pintura de plásticos
8º PASSO CORREÇÃO DAS DEFORMAÇÕES RESIDUAIS As pequenas deformações residuais que possam ter resultado da operação de tracção são eliminadas com um martelo de inércia.
DURAÇÃO 4 dias (22 horas) 1 dia (6 horas) 4 dias (22 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (12 horas) 5 dias (28 horas) 1 dia (6 horas)
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AMBIENTE
Colaboração:
Ventilação das oficinas de chapa e pintura
Prevenção é a correcta gestão
A
Devido aos produtos e equipamentos utilizados na reparação das carroçarias automóvel, bem como aos diferentes processos de reparação utilizados, a actividade de chapa e pintura envolve riscos para os profissionais, para a própria oficina e até para o ambiente envolvente.
s actividades que decorrem nas oficinas de chapa e pintura envolvem riscos que estão bem identificados, assim como as formas de os contornar da maneira mais eficaz, pelo que a prevenção se assume como a estratégia mais aconselhada no combate à sinistralidade e aos problemas de higiene e segurança dos operadores. A verdadeira prevenção começa logo pelo projecto da oficina de carroçaria e repintura, que deve prever espaços amplos para cada área de laboração e uma ventilação natural facilitada. As naves industriais, devido ao seu elevado pé-direito e às suas características de construção, são à partida a solução mais apropriada para uma oficina de carroçaria automóvel, o que não impede que outras instalações não possam ser adaptadas com sucesso ao mesmo tipo de actividade. Amplos portões, que não apenas facilitam o acesso, como também proporcionam boas condições de iluminação e ventilação naturais, são a melhor aposta, devendo os tectos possuir igualmente boas características de ventilação e iluminação por natureza. É evidente que as condições naturais básicas não dispensam os sistemas de ventilação locais, mas ampliam a margem de segurança global e geram economias de energia óbvias. Por outro lado, o espaço suficiente para separar as diferentes áreas de actividade também funciona como um factor de segurança preventiva. A falta de espaço pode
e tomadas concebidos para não gerarem faíscas, ao serem accionados. O laboratório de tintas e armazém de produtos de pintura também é um local de risco, devendo estar protegido contra fontes de ignição. A tendência actual é os fornecedores de sistemas de pintura fornecerem também as cabinas e os laboratórios de tinta integrados, beneficiando estes de todas as condições de segurança requeridas. Isso acontece porque os produtos de pintura estão a ser substituídos por novos sistemas, que requerem igualmente novos equipamentos. Como é lógico, nesses locais não é permitido efectuar qualquer outro serviço que não seja a preparação de tintas.
ser superada sem grandes problemas nas oficinas de mecânica, pneus ou electricidade, mas constitui um factor crítico na oficina de carroçaria/repintura. Outra vantagem das naves industriais é o facto da sua construção apenas ser autorizada em zonas previamente licenciadas, o
A falta de espaço pode ser superada sem grandes problemas nas oficinas de mecânica, pneus ou electricidade, mas constitui um factor crítico na oficina de carroçaria/repintura.
que reduz drasticamente os riscos de poluição, incêndio ou explosão em habitações contíguas. Além disso, o conceito global de segurança implica uma distribuição racional dos espaços, processos de trabalho organizados, qualidade das intervenções e perfeita organização, que passa pela manutenção da ordem e da limpeza das instalações.
Controlar fontes de ignição O maior risco das oficinas de carroçaria/repintura reside na formação de misturas inflamáveis e/ou explosivas, geradas pela evaporação de solventes, gás propano ou acetileno. Além desse risco eminente, a inalação dessas substâncias pelos trabalhadores e outros presentes irrita as mucosas respiratórias e causa doenças de menor ou maior gravidade, a curto, médio e longo prazo. Se bem que os operadores devam utilizar meios de protecção individuais, isso não protege todos os presentes, pelo que se torna necessário garantir a renovação permanente da atmosfera da oficina. As cabinas de pintura, onde se aplicam os acabamentos, têm condições de segurança exemplares, porque são certificadas para esse efeito, antes de serem lançadas no mercado. Para além da renovação do ar ao ritmo requerido pela aplicação da tinta, as instalações eléctricas e de combustível das cabinas não provocam a ignição de misturas explosivas e possuem sensores de gases, a fim de prevenir situações de risco. Também a instalação global da oficina deveria ser do mesmo tipo, com interruptores
Sistemas de ventilação Uma vez que as cabinas de pintura não apresentam problemas de segurança, se forem mantidas as suas condições técnicas originais, restam os riscos da área de soldadura e da área de preparação. A área de soldadura deve estar num compartimento autónomo, isolado por paredes, com comunicação permanente ao exterior. No caso de isso não ser possível, o sistema de ventilação instalado deve proporcionar o mínimo de seis renovações completas do ar por hora. Em certos casos, são montados sensores de CO, que activam a ventilação sempre que necessário. No que respeita às áreas de preparação, onde são efectuadas aplicações aerográficas de produtos de base, para além das operações de lixagem, a ventilação deve ser específica e deve incluir aspiração de partículas nos próprios equipamentos (lixadoras). As partículas e os solventes representam um risco para a saúde dos que ali trabalham, mas também influem negativamente na qualidade do trabalho realizado. Geralmente, os sistemas de ventilação das áreas de preparação têm filtros e aspiração pelo solo, com impulsão de ar a partir do tecto, criando uma corrente contínua de renovação de ar. Em alternativa, a aspiração pode ser efectuada pelo tecto, mas o sistema tem que ter potência suficiente para renovar o ar junto ao solo. Convém ter presente que a ventilação global representa também um sistema de protecção colectiva do pessoal da oficina, funcionando igualmente como prevenção de acidentes. Assim sendo, convém instalar um sistema de renovação de ar global, para além dos sistemas de ventilação local, caso as condições naturais (volumetria e comunicações com o exterior) não favoreçam a desejável renovação do ar. Como é lógico, os sistemas de ventilação não dispensam os equipamentos de protecção individual dos profissionais, nem os meios normais de combate a incêndios e detecção de gases tóxicos, que devem existir em todas as garagens.
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REPINTURA
Ferramentas informáticas para oficinas de chapa e pintura
Informação vital P
A utilização de produtos tecnologicamente mais desenvolvidos obriga os profissionais da repintura a recolher a máxima informação possível sobre eles, de forma a utilizá-los adequadamente, com os equipamentos recomendados e seguindo os métodos e processos necessários para atingir o nível de qualidade que o produto permite e os clientes exigem.
ara que os profissionais possam tirar o melhor partido dos inúmeros produtos disponíveis (massas, primários, activantes de aderência, aparelhos, acabamentos de uma ou várias capas, etc.), os fabricantes de sistemas de pintura fornecem toda a informação indispensável para a correcta utilização dos seus produtos, assim como os equipamentos e utensílios mais apropriados para os preparar e aplicar nas melhores condições. Durante muito tempo as microfichas, que se viam por ampliação, resolveram o essencial do problema, mas a crescente informatização das oficinas veio tornar mais vulgar o suporte digital (CDROM), com maiores possibilidades de armazenar melhores e mais completos dados sobre cada produto, equipamentos e processos. Por outro lado, a informação digitalizada pode ser facilmente actualizada, para não falar no acesso directo às páginas da Internet das empresas fabricantes. Fichas técnicas de produto Os fabricantes de produtos de repintura emitem um ficha onde se inscrevem todos os dados necessários relativos a cada material. Além da descrição detalhada das características do produto, existe na infor-
mação um campo específico para a aplicação, incluindo suportes e produtos compatíveis, etc. Nas fichas técnicas também se faz referência ao produtos complementares: diluentes, catalisadores e aditivos. Para facilitar o entendimento das informações e instruções de aplicação, as fichas técnicas incluem igualmente fotos, diagramas e pictogramas, onde se detalham as condições técnicas da aplicação: • Proporção da mistura e viscosidade;
• Características da pistola aerográfica (bico, agulha, boquilha. Pressão, etc.); • Número de demãos; • Tempo de evaporação e de secagem; • Espessura média de cada camada; • Peso específico e rendimento teórico do produto.
Para finalizar, as fichas técnicas têm um apêndice em que são referidos os aspectos relativos à higiene e segurança de-
vidos para cada produto, sendo referidos os principais riscos e as medidas essenciais de emergência que se devem tomar, em caso de necessidade. Os procedimentos de protecção ambiental e de reciclagem não são esquecidos. Alguns aspectos legais As fichas técnicas só estarão conformes com a legislação europeia vigente se apresentarem os seguintes requisitos: • Identificação da substância ou composição e nome da sociedade ou empresa fornecedora; • Composição e informação detalhada sobre cada componente; • Identificação dos riscos; • Controlo de exposição e medidas de protecção individuais.
Embora o distribuidor não seja obrigado a ceder a ficha técnica no acto da entrega do produto, é obrigado a disponibilizá-la à oficina sempre que for solicitada ou quando se tratar do primeiro fornecimento do produto. Por seu turno, as oficinas e as empresas são obrigadas a possuir as fichas técnicas, para que os seus funcionários possam consultá-las livremente e divulgar entre si os aspectos mais relevantes da informação.
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REPINTURA
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Sistemas de pintura Existem também fichas informativas sobre sistemas de repintura completos. O conteúdo destas fichas é mais formativo, sendo apresentados os diferentes processos de trabalho que podem ser seguidos em cada oficina, descrevendo as operações que se devem realizar, progressivamente e passo a passo. Cada sistema de pintura tem o seu conjunto de informações específicas, podendo ser de um destes tipos: • Sistema convencional (base de solvente), em vias de desaparecimento; • Sistemas US e UHS (altos sólidos e muito altos sólidos); • Sistemas à base de água. Por sua vez, cada sistema indica os procedimentos mais correctos para cada um dos possíveis suportes: aço, alumínio, plástico, etc. No caso dos acabamentos, são indicados os sistemas de finalizar a pintura: monocapa, bicapa, tricapa, texturado, etc. No que respeita ao processo de repintura, são referidos os sistemas possíveis: completo, rápido, molhado sobre molhado, esfumado, etc.
Informação sobre a cor A obtenção da cor correcta é um dos aspectos mais complicados da actividade de repintura. A razão dessa dificuldade prende-se com a alteração de tonalidade que a tinta original sofre quando está exposta aos agentes climáticos externos, por um lado, ou com diferenças de tonalidade que remontam à própria pintura original, devido falta de homogeneidade do produto, diferentes fornecedores, equipamentos diferentes de fábrica para fábrica, etc., por outro lado. Além disso, pode ter acontecido que o veículo já tenha sofrido danos e tenha sido obrigado a ser repintado, uma ou várias vezes. Seja qual for a razão, quando chega o momento de repintar a carroçaria, é necessário efectuar uma busca da cor do veículo e ajustar a fórmula de origem. Para facilitar essas tarefas, os fabricantes de tintas fornecem várias ferramentas de ajustamento da cor, entre as quais podemos destacar as seguintes: • Gráficos de cor - Representam as diversas cores básicas que constituem o sistema de mistura, podendo apresentar também as diferentes graduações de cada cor, em consequência da adição de outra cor fundamental (preto, branco, metalizados e nacarados). Estes gráficos são imprescindíveis para realizar os ajustamentos das fórmulas.
a comparação directa com a cor do veículo. • Cartas de variantes alternativas de cor Estas variantes são apresentadas quando surgem variações de tonalidade, por razões técnicas, dentro da mesma cor. • Cartas pintadas à pistola - Constituem a representação mais real da cor, pois resultam da aplicação directa da tinta e não da coloração efectuada pelos sistemas de impressão das cartas anteriores.
A crescente informatização das oficinas veio tornar mais vulgar o suporte digital (CD-ROM), com maiores possibilidades de armazenar melhores e mais completos dados sobre cada produto, equipamentos e processos. • Microfichas - Contêm a formulação miniaturizada das cores que se podem realizar. Cada cor tem um código atribuído pelo respectivo fabricante do veículo, as quantidades de cada tom básico, etc. Actualmente, as microfichas têm sido substituídas por sistemas informáticos ligados directamente a balanças digitais ou pelas chamadas balanças inteligentes. Qualquer destes sistemas utilizados permite chegar à cor pretendida, assim
como introduzir correcções, devidas a erros cometidos na adição de tons básicos. • Índices de cor - São catálogos completos das cores, já classificadas pelos fabricantes de veículos, famílias de cores, referência, nome e localização nas microfichas ou no sistema informático. • Cartas de cor - São amostras das cores que se podem realizar com o sistema de mistura. Estas cartas permitem efectuar
Informação complementar Os manuais de deficiências, fornecidos pelas próprias fábricas de tintas ou por editores particulares, ajudam a perceber os tipos de defeitos mais frequentes, que resultam do processo de trabalho de repintura, as suas causas, as possíveis soluções e as medidas preventivas que se devem tomar, para evitar o seu aparecimento. Por seu turno, a informação fornecida pelos fabricantes de equipamentos (pistolas, máquinas de lixar, abrasivos, máquinas de lavar pistolas, secadores de infravermelhos, etc.) também ajuda a compreender os diversos riscos e cambiantes do processo de trabalho, permitindo aperfeiçoar a técnica e obter resultados superiores. De todo o acervo de informação de que dispõe, do uso que faz dessa informação e da sua própria experiência e sensibilidade pessoal resulta a qualidade final do trabalho obtido pelo profissional de repintura automóvel.
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VEÍCULOS PESADOS Reparação de veículos pesados
Um mercado com
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potencial
A maior parte das mercadorias são transportadas por via rodoviária, mobilizando uma enorme frota de camiões de todos os tipos e tonelagens. Esses veículos dedicam-se a um actividade de risco, percorrendo quilometragens muito elevadas e em todo o tipo de situações, o que aumenta o risco de acidentes. Para o mercado de reparação, o potencial dos veículos industriais não pode ser de modo algum ignorado, exigindo, no entanto, alguns conhecimentos específicos.
ara se realizar uma avaliação adequada dos danos num camião, na sequência de um acidente, impõe-se a utilização de um método sistemático, destinado a inventariar todos os elementos que necessitam de reparação ou substituição. Enquanto que para as viaturas ligeiras existem programas informáticos de peritagem, que abreviam e tornam mais eficiente essa avaliação, no caso dos veículos industriais todo o processo tem que ser efectuado empiricamente, passo a passo, no sentido de detectar as anomalias provocadas pelo acidente e quais os processos que serão utilizados para as reparar. O primeiro passo, logicamente, é a identificação do veículo: marca, modelo, nº de chassis, tipo de motor, tipo de cabina, nº de rodados, acessórios (gruas, plataformas elevatórias, etc.), tractor ou chassis rígido, etc. A desmontagem de todos os elementos mecânicos e componentes é recomendável, para evitar duplicações e erros de identificação de peças, susceptíveis de atrasar o trabalho. A análise do veículo sinistrado terá que ser sistemática, começando pela cabina, seguindo-se o chassis e todos os elementos que estão fixados a este, passando, finalmente, aos elementos mecânicos. A verificação da cabina inicia-se pela parte frontal (pára-choques, grelha do radiador, aro do pára-brisas, tecto, painéis exteriores e interiores, estrutura frontal, túnel do motor e todos os acessórios). Seguem-se as partes laterais da cabina, com destaque para as portas, os painéis laterais, o piso da cabina, os pilares das portas e os pilares superiores, guarda-lamas e estribos. Na parte posterior da cabina é necessário prestar a tenção ao painel traseiro, condutas de ar, escapes, plataformas de acesso, deflectores aerodinâmicos, etc. A análise do chassis deve começar pela observação das longarinas e travessas, seguindo-se as medições, para verificar as deformações eventuais. Os elementos da suspensão e os seus apoios também são uma parte vital para o comportamento dinâmico do camião, tendo que ser verificados pormenorizadamente. Têm que ser verificados igualmente todos os elementos periféricos do chassis e suas fixações: filtro do ar, panela de escape, depósitos, tanques de ar, compartimento das baterias, etc. Quanto aos elementos mecânicos, há que prestar especial atenção ao trem dianteiro e ao grupo propulsor (motor/caixa). Os componentes mais frequentemente danificados em acidentes de camiões são os radiadores e ventiladores, assim como o cárter do motor, em caso de despistes. Seguindo esta ordem e este método de peritagem há fortes possibilidades de ficarem todos os danos e as suas possíveis soluções registados, de forma a efectuar o correspondente orçamento, ajustado aos valores reais da reparação.
A análise de um veículo pesado sinistrado terá que ser sistemática, começando pela cabina, seguindo-se o chassis e todos os elementos que estão fixados a este, passando, finalmente, aos elementos mecânicos.
Diagnóstico do chassis de Veículos Pesados Quando um camião sofre um acidente de média ou elevada gravidade, o processo de medição das deformações do chassis iniciase com o diagnóstico das avarias, continua com os trabalhos de conformação na bancada e só termina na verificação final dos parâmetros dimensionais do veículo reparado. No início, as medições servem para definir os danos e o melhor processo de reparação a seguir. As medições efectuadas durante a reparação servem para comprovar o bom andamento dos trabalhos, sendo chamadas medições de controlo. Quando a reparação está concluída, é necessário efectuar novas medições, para verificar todas as quotas geométricas, de forma a determinar se estão dentro das especificações do construtor e das suas margens de tolerância. Em todo o processo de medições, existem dois parâmetros fundamentais que têm que ser permanentemente aferidos: o eixo de simetria longitudinal e o plano de nível horizontal, formado pelas longarinas do chassis. Devido às grandes dimensões deste veículos, o chassis é dividido em três zonas de referência, efectuando-se complementarmente às duas medições anteriores, o controlo geométrico das diagonais das zonas de referência citadas. As travessas do chassis também fornecem correctas indicações de controlo, pois estão originalmente em esquadria (90º), relativamente às longarinas. Nas suspensões mecânicas por molas de lâminas (semielípticas ou parabólicas) é também conveniente medir a distância vertical de cada mola à respectiva longarina de apoio, a fim de comprovar o bom estado da suspensão.
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VEÍCULOS PESADOS Reparação do chassis Um dos pontos mais complexos na reparação de um veículo de carga é o seu chassis, devido essencialmente à sua elevada rigidez, destinada a suportar as enormes forças e solicitações a que está sujeito. Os chassis dos camiões não possuem deformações programadas e apresentam grande resistência aos choques frontais e às flexões verticais. Quando se deformam, é necessário recorrer a bancos e a equipamentos de tracção específicos, de grande capacidade. Se o chassis não for convenientemente reparado, a sua geometria fica afectada, o que também distorce a geometria dos trens rolantes, em especial o eixo direccional, tornando o comportamento dinâmico do veículo aleatório e inseguro. Por outro lado, é muito importante que as uniões entre as longarinas e as travessas não fiquem com a sua resistência diminuída, pois isso compromete a segurança global do veículo. Muitas vezes, as grandes cargas transportadas agravam os danos resultantes de acidentes, implicando cuidados redobrados na reparação. Com um equipamento adequado, é possível recuperar os chassis aplicando-lhes uma força de tracção no sentido contrário à força que produziu a deformação. Quando o camião possui caixas específicas ou grua, estas estão montadas sobre um chassis auxiliar ou complementar, que também se deforma, quando há acidentes. Isto implica equipamentos que disponham até 12 pontos de tracção e uma capacidade que pode superar 200 toneladas de força. Tal como na reparação
Os componentes mais frequentemente danificados em acidentes de camiões são os radiadores e ventiladores, assim como o cárter do motor, em caso de despistes. de carroçarias de ligeiros, é completamente interdito aplicar calor às peças estruturais, pois isso altera e diminui a resistência original dos materiais. Reparação de Cabinas A cabina de um camião está concebida como uma estrutura independente do chassis, com o qual se articula, por intermédio de uma suspensão específica, mecânica ou pneumática. Em caso de acidente, a cabina comporta-se como a carroçaria de um automóvel, embora sem o grau
de segurança e de absorção de energia deste último. A parte inferior da estrutura da cabina é constituída por duas longarinas de chapa, que suportam o piso da cabina e o túnel do motor. Em torno desta base, ergue-se a estrutura frontal, as estruturas laterais e o painel traseiro, os quais se unem ao tecto, na parte superior. As deformações da estrutura inferior da cabina têm que ser reparadas com grande precisão, porque o mínimo empeno impede que a cabina assente correctamente nos seus pontos de apoio e articulação, bem como
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no fecho posterior, que possibilita o movimento basculante completo da cabina, a fim facilitar o acesso ao motor e à caixa de velocidades. A primeira medição a fazer, por essa razão, é verificar a esquadria das longarinas da base, passando depois às peças que constituem o piso da cabina. As partes laterais do túnel do motor possuem formas curvas, para alojar os orgãos mecânicos, sendo facilmente deformadas pelos impactos, embora não se vejam imediatamente essas deformações. Requerem, portanto, uma análise e verificação atentas. Para conformar as cabinas danificadas, recomenda-se a utilização de bancos de reparação específicos, que permitem uma verificação constante dos principais pontos da estrutura e facilitam grandemente o trabalho, garantindo bons resultados finais. Além disso, os bancos de cabinas permitem montar as peças não recuperáveis nas suas posições correctas e definitivas, assegurando igualmente as medições finais de controlo da reparação. Tudo isto, com um bom nível de produtividade e de rapidez de execução. PUB
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Compreender o público feminino
Aprender a mudar Começa a ser habitual as mulheres aparecerem com normalidade nas áreas de reparação e assistência de veículos, talvez encorajadas pelo aspecto mais civilizado das novas instalações e pelos padrões mais actualizados de atendimento. Para lidar com essa mudança e tirar proveito dos novos hábitos, o reparador da actualidade necessita compreender um pouco melhor a psicologia feminina e adaptar-se rapidamente às efectivas necessidades do mercado.
Q
uase sem darmos por isso, cá chegámos ao sétimo ano do novo século (21) e do novo milénio. Muitas coisas mudaram e continuam a mudar, pelo caminho. Não foi só no sector automóvel que houve grandes transformações, muito embora essas tenham sido porventura as mais sentidas por todos os que dele dependem. Mudou a economia, a sociedade, o ambiente e até as pessoas foram mudando. No plano da igualdade, ainda uma quimera por alcançar, a mulher alcançou um patamar de autonomia económica, profissional e familiar que muitos julgavam impossível ainda há poucos anos. Tendo atingido essa autonomia, a mulher faz a gestão do seu quotidiano e das suas necessidades como outra pessoa qualquer. No que respeita à mobilidade, as senhoras compram e utilizam automóveis com a mesma facilidade dos seus parceiros masculinos, tendo acesso a vidas mais plenas e realizadas. Embora, entre nós, bem como noutros ambientes latinos ou de cariz muçulmana, a ajuda dos machos (maridos, pais, ir-
A transparência, que se tornou uma exigência universal do mercado global, é um aspecto que as senhoras valorizam acima de tudo. mãos, amigos, etc.) ainda esteja muito na moda, no que se relaciona com os negócios do automóvel, as mulheres vão progredindo por si próprias e já levam com toda a normalidade o seu automóvel à oficina, para as operações de manutenção ou reparação necessárias.
Automobilistas de primeira Havendo excepções, como em tudo, as condutoras já se vêm afirmando de há muito pela sua precaução, economia, sentido das responsabilidades e atenção minuciosa aos detalhes. No plano da condução, a agressividade controlada e a estraté-
gia defensiva ao volante, fizeram com que as seguradoras concedessem prémios de seguro mais vantajosos às condutoras, que figuram sempre nos últimos lugares da sinistralidade rodoviária. Quanto à utilização e manutenção dos veículos, ainda hoje é comum utilizar-se o conhecido argumento de venda de usados: "Era o carro de uma senhora…". Na realidade, está demonstrado que as condutoras são clientes fiéis das oficinas e respeitam os períodos das revisões atentamente. Talvez por uma questão óbvia de segurança, as condutoras não pretendem de modo algum ficar apeadas no meio da estrada, investindo consistentemente na chamada manutenção preventiva, ou seja, aquela que evita problemas e sai realmente mais económica. Seduzir as condutoras Não se trata, logicamente, de fazer o papel do "garanhão", pelo contrário, mas de estabelecer um relacionamento equilibrado, saudável e reciprocamente profícuo. Inversamente ao que se julga muitas vezes, as condutoras estão bem informadas sobre as
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necessidades de manutenção dos seus carros e gostam de debater com os profissionais de reparação as melhores soluções, para o seu caso. A transparência, que se tornou uma exigência universal do mercado global, é um aspecto que as senhoras valorizam acima de tudo. Por outro lado, necessitam ter confiança na oficina à qual entregam o seu automóvel, procurando encontrar sinais que reforcem a sua opinião positiva. Limpeza e aspecto cuidado dos profissionais, maneiras educadas, instalações limpas, organizadas e bem iluminadas, equipamentos actualizados e outros detalhes não escapam ao olhar clínico das condutoras, que fazem em segundos uma avaliação rigorosa do que estão a ver. Em relação às áreas de estar e às instalações sanitárias, as senhoras são ainda mais exigentes, obrigando os empresários das oficinas a fazer sempre esta pergunta: " Isto aqui está em condições para eu receber a minha esposa ou as minhas filhas? ". Em vez de considerarem as senhoras como um custo adicional, os reparadores devem encarar a sua maneira de estar na vida uma ajuda preciosa para manter os correctos padrões da oficina. Hoje em dia as oficinas já apresentam chão de cores claras, para se poder confirmar que está realmente limpo, paredes bem pintadas, boa iluminação geral, salas de espera confortáveis, sanitários higiénicos, etc. Obviamente, se a oficina for atractiva para o público feminino, também o será certamente para o público masculino, uma vez que os dois se diferenciam cada vez menos pelo grau de exigência, em relação aos requisitos indispensáveis.
Deixar no carro uma flor ou uma pequena guloseima, no acto entrega, faz bem ao coração e não tem contra-indicações…
Potenciar a rentabilidade Sendo as condutoras clientes que naturalmente se fidelizam e que apostam fortemente na manutenção preventiva, a oficina deve apostar em métodos, procedimentos e serviços que se tornem atractivos para elas. A manutenção preventiva implica uma facturação regular de consumíveis e de operações de diagnóstico / verificação, que apoia a sustentabilidade e a rentabilidade da oficina. A calendarização das operações de manutenção correntes, com aviso prévio da data (via Internet, sms, telefone, etc.), assim como a recolha e entrega do carro no local mais conveniente para a condutora, ajudam a criar laços de confiança e fidelidade entre o reparador e as suas clientes. Aviso de promoções e da conveniência do seu aproveitamento, para reduzir o custo das operações, campanhas de descontos e oferta de brindes (de bom gosto) são outras iniciativas que ficam muito bem ao público feminino. Por outro lado, sendo as senhoras tradicionalmente gestoras de recursos notáveis, a oficina deveria estudar caso a caso modalidades de pagamento flexíveis, de acordo com os montantes envolvidos e capacidade de crédito de cada pessoa. A conta-corrente é uma forma de crédito de baixo risco e muito conveniente para consumidores bem formados e organizados financeiramente, funcionando também como um factor de fidelização evidente. Por seu turno, a cordialidade é uma forma de manifestar apreço pelas pessoas e de gerar laços de simpatia. Deixar no carro uma flor ou uma pequena guloseima, no acto entrega, faz bem ao coração e não tem contra-indicações… PUB
Baguim - Armazém de Importação: Av. D. Miguel, Zona Indust. Baguim do Monte 4435-687 Rio Tinto Telef.: 22 977 34 10/1/2/3 - Fax: 22 975 02 00 e-mail: avieira@a-vieirasa.pt Sede: Rua S. Gonçalo 83 - Apartado 86 - 4801- 909 Guimarães Telef: 253 424 130/1/2/3 - Fax: 253 514 692 e-mail: guimaraes@a-vieirasa.pt
Armazém Brito: Rua do Séquito - Lote B-4 Brito - 4800 Guimarães Telef: 253 470 650 - fax: 253 572 482 e-mail: brito@a-vieirasa.pt Filial 1: Rua Costa Cabral, 753- Apartado 52056 - 4202-801 Porto Telef: 22 557 33 40/1/2/3 - fax: 22 502 73 31 e-mail: c.cabral@a-vieirasa.pt
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Sistema ABS
Sob controlo com ABS C
Quase todas as pessoas já ouviram falar em ABS, uma sigla formada com as iniciais, em inglês, de sistema anti-bloqueio, mas poucas sabem exactamente como funciona, quais as suas vantagens, se requer manutenção especial ou que peças do sistema podem ser substituídas.
omeçando pelas vantagens do sistema ABS, convém realçar que, uma vez bloqueada uma roda, o pneu perde grande parte do contacto como o solo, especialmente em superfícies de fraca aderência, o que faz com que o condutor deixe de ter o controlo direccional da viatura e a possibilidade de travar no espaço disponível. O bloqueio das rodas surge com mais facilidade quando há transferência da massa do veículo para um dos lados ou uma das extremidades, o que sucede naturalmente em curvas e ao travar. Como a força de travagem é repartida igualmente pelas 4 rodas, a roda que está em apoio tem uma força inferior ao que a aderência do pneu permite, enquanto que a roda que não tem apoio recebe uma força superior ao seu grau de aderência, bloqueando-se. Isto sucede mais facilmente se o amortecedor estiver em mau estado, não impedindo a excessiva oscilação vertical da roda. Uma vez perdido o controlo direccional, o carro sai da sua faixa de rodagem, o que é susceptível de provocar acidentes graves,
especialmente despistes em zonas montanhosas e choques frontais. Por seu turno, mesmo que o carro consiga seguir em linha recta, impulsionado pela sua força cinética, com as rodas bloqueadas percorrerá uma distância superior, provocando embates nos obstáculos que surgirem. É por estas razões que o ABS se tornou famoso e constitui um dos mais valiosos contributos da tecnologia automóvel, para a segurança de condução e para a prevenção da sinistralidade rodoviária. Além disso, os sensores de rotação das rodas, que constituem a base do funcionamento do ABS, permitiram a criação de outras funcionalidades, como é o caso do controlo de estabilidade e das suspensões activas, entre outras. Como funciona Antes de haver o sistema ABS, os condutores experientes e os pilotos desportivos evitavam o bloqueio das rodas, efectuando travagens sucessivas, ou seja, comprimindo e largando o pedal do travão, quando surgiam situações mais críti-
cas, como é caso de travagens de emergência e travagens em curva, em especial em estradas molhadas, de piso irregular ou de fraca aderência. O sistema ABS é um dispositivo que reproduz esse tipo de manobra referido, com a vantagem de a repetir várias vezes por segundo e de controlar a pressão de travagem de cada roda individualmente, o que é humanamente impossível de fazer a qualquer condutor, por mais exímio que seja. Isso torna-se possível porque o sistema ABS possui um sistema de válvulas para cada roda, que baixam a pressão do circuito hidráulico quando a roda tende a girar mais depressa do que as outras, repondo a pressão logo que a roda revela um comportamento normal. Tudo isto se passa em fracções de segundo e sob a vigilância de um sistema electrónico inteligente. Esse sistema de controlo activa e desactiva o sistema automaticamente, quando o condutor pressiona ou larga o pedal de travão. Nas restantes situações, o travão comporta-se como qualquer outro sistema de travagem sem ABS. Isso também sucede quando
surge alguma avaria no sistema, acendendo-se uma luz avisadora no painel de instrumentos, para prevenir o condutor.
Particularidades Embora o sistema ABS consiga reduzir a distância de travagem até mais de 25%, em pavimentos de fraca aderência, no asfalto seco a distância é idêntica à que o condutor faria, sem a ajuda do sistema, ou até ligeiramente mais longa. Por outro lado, há diferenças entre os diversos sistemas ABS, podendo ser de um, dois, três ou quatro canais, o que se traduz por diferentes graus de eficácia. Por curioso que pareça, há uma situação em que um carro trava melhor com as rodas bloqueadas: sobre a neve. Isto acontece porque a roda ao bloquear forma um monte de neve à frente, o que ajuda a travar o veículo. Manutenção A manutenção específica dos sistemas ABS apenas sucede quando algum componente falha, tendo que ser substituído. Quando isso sucede, acende-se a luz de
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aviso no painel de instrumentos, pelo que o carro deve ser levado tão cedo quanto possível a uma oficina especializada. Com um aparelho de diagnóstico próprio, é possível ler na memória do sistema de autodiagnóstico da unidade de comando electrónica qual o tipo de avaria e proceder à reparação. Não se recomenda conduzir o veículo, quando as duas luzes avisadoras, do ABS e do sistema de travagem base, estão activadas, porque pode existir uma anomalia que torne o circuito de travagem inoperacional. Também é importante utilizar o fluido de travagem especificado, porque o grau de viscosidade incorrecto pode alterar consideravelmente a performance do sistema ABS. Por outro lado, recomenda-se a mudança regular do fluido de travagem, porque ele tem tendência para fixar humidade e a água poderá oxidar as delicadas peças metálicas do sistema hidráulico do ABS. Além disso, ao substituir o fluido, todo o circuito de travagem é drenado, eliminando impurezas e resíduos acumulados no seu interior. Também é importante seguir as instruções e procedimentos recomendados para sangrar o circuito hidráulico, porque certos sistemas têm formas específicas de realizar essa operação. Obviamente, ao substituir qualquer peça ou componente do sistema ABS é necessário seguir estritamente as especificações, pois só assim poderá ficar a funcionar devidamente. Estrutura e funcionamento Para levar a cabo a sua função, o sistema ABS controla permanentemente a rotação relativa das 4 rodas, através de sensores de roda individuais, nuns casos, e para as rodas do mesmo eixo, noutros casos. Sempre que uma roda (ou mais) revela tendência para desacelerar, em relação às outras, a
de que necessita, para perceber se a roda tem tendência a bloquear. Nos sensores mais recentes, incorporados no rolamento de roda, o anel que gira com a roda é magnético, com duas polaridades. Ao passar pelo sensor, gera assim o sinal de corrente alterna, que é convertido pela UCE. Em seguida, dependendo da configuração do sistema ABS, é aumentada a pressão de travagem global, para optimizar o tempo/espaço de imobilização da viatura. Essa pressão é somente reduzida na roda(s) que tiver tendência para bloquear, como já referimos. Essa função de repartição da pressão de travagem é realizada por um modelador hidráulico, localizado a juzante do circuito, após a bomba hidráulica do ABS e do acumulador de pressão, cuja função é assegurar a pressão ideal, durante a travagem. Os principais problemas dos sensores de rotação da roda são os depósitos de partículas com cargas magnéticas, folga demasiada entre o elemento estático e o giratório, bem como cortes de corrente nos cabos e nas uniões eléctricas.
Os sensores que constituem a base do funcionamento do ABS, permitiram a criação de outras funcionalidades, como é o caso do controlo de estabilidade.
Configurações de sistemas ABS Nos veículos de turismo com prestações mais elevadas, o sistema utilizado é o de um sensor por cada roda, ou de 4 canais, porque cada sensor tem o seu circuito electrónico específico. Em viaturas de performances mais limitadas, também pode utilizar-se um sistema com dois canais para as rodas dianteiras e um só canal para as duas rodas posteriores. Nestes casos, o sensor de rotação de trás é montado no pinhão do diferencial ou no veio de transmissão, sendo designado ABS de 3 canais. Quando existe um sensor para duas rodas, o software de controlo considera a velocidade de rotação média de
COMPONENTES DE UM SISTEMA ABS
O sistema ABS controla permanentemente a rotação relativa das 4 rodas, através de sensores de roda individuais.
Mesmo que o carro consiga seguir em linha recta, impulsionado pela sua força cinética, com as rodas bloqueadas percorrerá uma distância superior unidade central de processamento electrónico (UCE) envia um comando à electroválvula, que comanda a pressão hidráulica dessa roda(s), no sentido de baixar a pressão de travagem. Só que a característica desse comando é em forma de pulsação, da ordem da fracção de segundo, de forma a conseguir alinhar o passo da roda(s) em questão, pelas restantes. O sensor de rotação de roda é constituído tipicamente por uma roda dentada, ligada ao movimento da roda (cubo de roda, disco de travão ou tambor de travão), a qual passa em frente a um íman, com um enrolamento de bobina. Da passagem do dente da roda para o entalhe, gera-se um impulso alternadamente positivo e negativo, o que produz um sinal de corrente alterna, que é enviado à unidade de controlo, que o digitaliza. A partir daí o software analisa o sinal e decide imediatamente qual a opção a tomar, uma vez que tem em memória toda a informação
- Cilindro principal. - Luz avisadora. - Servo-freio, - EBM.
- Relé. - Anel do sensor. - Captador de sinal. - Módulo doseador + bomba (hidrogrupo).
ambas as rodas. A principal vantagem deste sistema é a economia, pois dispensa um sensor de roda e todas as complexas ligações que lhe estão associadas. Nos comerciais ligeiros, por razões de preço e atendendo às limitadas prestações destes veículos, também pode ser montado um sistema ABS de canal único, no qual existe apenas um sensor para as duas rodas posteriores. As rodas da frente não têm sistema anti-bloqueio. Devido ao seu menor custo, o sistema monocanal é também utilizado em reboques, camiões e caravanas, nos quais a variação de carga gera frequentes problemas de aderência, durante as travagens. Os sistemas ABS também podem ser classificados em integrais e periféricos, consoante tenham ou não todos os componentes integrados na mesma unidade funcional. Nos automóveis de passageiros das primeiras gerações de ABS era normal utilizar-se o sistema integral, que reúne a
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bomba de travão principal, o modulador hidráulico, a bomba e o acumulador de pressão. No acumulador de pressão, que contém nitrogénio, pode acumular-se uma pressão de mais de 2.700 psi. Nestes sistemas, é necessário despressurizar o acumulador antes de efectuar qualquer reparação de travões, bastando pressionar o pedal de travão 40 vezes, com a chave de ignição desligada. Nos modelos de automóvel mais recentes, no entanto, o sistema mais utilizado é do tipo periférico, onde a bomba de travão é convencional, ficando a unidade doseadora hidráulica e a bomba de potência de vácuo separadas. Alguns dos novos sistemas também têm uma bomba hidráulica eléctrica, para fornecer mais pressão durante a travagem, com o ABS activado, mas não utilizam bombas de assistência à travagem em geral. Unidades de Controlo ABS A unidade de controlo electrónico dos sistemas ABS é habitual ser designada por EBCM ou EBM, as iniciais inglesas para módulo de controlo electrónico de travões. Como qualquer outro microprocessador, o módulo electrónico do ABS possui entradas (sinais de pressão do pedal do travão e sensores de rotação de roda), bem como as respectivas saídas, que transmitem sinais para o doseador de
O bloqueio das rodas surge com mais facilidade quando há transferência da massa do veículo para um dos lados ou uma das extremidades, o que sucede naturalmente em curvas e ao travar. cos, a bomba é activada por intermédio de um relé, a comando do módulo de gestão EBCM, sendo a pressão gerada armazenada num acumulador de pressão, ou seja, uma câmara cheia de nitrogénio, a qual fornece a pressão ao circuito hidráulico, através do cilindro principal. Esse acumulador tem uma reserva para algumas travagens (10 a 20).
Uma vez perdido o controlo direccional, o carro sai da sua faixa de rodagem, o que é susceptível de provocar acidentes graves, especialmente despistes em zonas montanhosas e choques frontais. pressão hidráulica, podendo ainda activar a bomba de pressão hidráulica e o respectivo relé. Para facilitar as operações de diagnóstico e reprogramações do software, é usual os fabricantes instalarem a EBCM na bagageira, no porta-luvas ou sob o painel de instrumentos. A localização do módulo de controlo também se relaciona com a sua protecção, pois é vulnerável a choques e temperaturas extremas, bem como a sobrecargas de correntes eléctricas. Em sistemas da última geração, o processador central está incorporado na unidade doseadora de pressão de travões, o que evita a existência de mais cabos e as avarias que daí resultam. Para controlar a pressão de travagem de cada roda, o módulo electrónico necessita da colaboração da unidade de doseamento da pressão de travões, onde as válvulas electromagnéticas (solenóides) abrem e fecham a passagem do fluido de travagem. Em certos sistemas, as válvulas do doseador de pressão apenas têm duas posi-
ções - off e on -, enquanto que noutros sistemas mais evoluídos as válvulas possuem várias posições de passagem do fluido de travagem. Nos sistemas ABS Delco VI são até usados pequenos motores eléctricos, para mover os êmbolos das válvulas e dosear a pressão dos travões. Em certos casos, é possível substituir os actuadores de válvula danificados, mas noutros casos as unidades doseadoras são vendidas apenas completas e seladas.
Pressão do sistema de travagem Outra parte importante dos sistemas ABS é a pressão do sistema de travagem, enquanto o sistema está activo. A pressão de travagem tem que ser superior à que existe normalmente, porque ao activar o ABS o fluido de travagem é obrigado a fazer um trajecto maior, o que reduz a sua pressão. Por outro lado, o sistema tem que aplicar maior pressão de travagem nas rodas que têm aderência, para optimizar a travagem. Existem duas opções para atingir esse objectivo, consistindo em aplicar
a pressão adicional ao cilindro principal de travão, ou, em alternativa, apenas aos circuitos hidráulicos que vão da unidade doseadora até às rodas. No primeiro caso, o sistema funciona como um segundo dispositivo de assistência aos travões, completando o servo-freio de vácuo, enquanto que no segundo caso a pressão suplementar só aparece quando o ABS está activo. Esta última solução é a que aparece nos sistemas mais recentes, sendo a pressão hidráulica fornecida por uma bomba eléctrica incorporada no módulo doseador (hidrogrupo), que é activada pela gestão central do ABS. Nos sistemas mais clássi-
Conduzir com ABS A primeira coisa que um condutor deve fazer, se não estiver habituado a conduzir veículos com ABS, é consultar o manual de instruções da viatura, para seguir as instruções específicas sobre o sistema de travagem. Adicionalmente, deverá fazer algumas travagens de ensaio fortes, numa zona ou via sem circulação de outras viaturas, para se habituar ao tipo de resposta dos travões. Até se habituar completamente ao tempo de resposta do pedal do travão, é conveniente não circular encostado ao carro da frente, especialmente se as condições ambientes não forem as ideais (visibilidade, aderência, etc.). A coisa mais importante que o condutor deve fazer, em qualquer situação, mas obrigatoriamente em travagens de emergência, é apertar o pedal do travão contínua e consistentemente, só aliviando a pressão com o carro completamente controlado. Certos condutores aliviam a pressão do pedal a meio da travagem, talvez por reacção à pulsação que o pedal produz, o que retarda e compromete a acção do sistema ABS. De qualquer modo, não se recomenda conduzir uma viatura com ABS de forma agressiva, porque está provado que não resulta. A principal preocupação do condutor, durante a travagem, deverá ser manter a pressão no pedal e controlar a direcção do veículo com o volante, pois o ABS garante o controlo direccional. Também deve ignorar totalmente os ruídos intermitentes (tic-tic), uma vez que resultam do normal funcionamento dos dispositivos hidráulicos do sistema.
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PRODUTO
Filtro de partículas universal
Oportunidade para o aftermarket S
As perspectivas de evolução do mercado dos filtros de partículas são imensas, pois as restrições às emissões de gases e partículas poluentes irão intensificar-se. Neste momento, já existe a possibilidade de qualquer veículo diesel em circulação poder montar um desses filtros de partículas.
ó na Europa, prevê-se que o mercado de filtros de partículas passe das actuais 400 mil unidades / ano, para 600 mil unidades em 2006 e 1,5 milhões em 2007 . Por outro lado, o mercado dos sistemas de escape dos veículos industriais pesados vai tornar-se muito importante nos próximos anos, devido às restrições no campo das emissões poluentes. Paralelamente, os fabricantes destes equipamentos (Tenneco, Bosal, Arvin, etc.), estão a dar toda a atenção ao aftermarket mundial, onde as tendências apontam para o envelhecimento do parque, acompanhado por maior número de novas matrículas e maiores quilometragens anuais médias. Nesse sentido, prevê-se um crescimento sustentado do mercado de escapes, à razão de 1-2% ao ano. O filtro de partículas é constituído por finíssimos canais de cerâmica porosa, banhados de platina e fechados numa das extremidades: os gases de escape conseguem atravessar os poros, enquanto as partículas são retidas. Quando as poeiras se acumulam, entupindo o filtro, é necessário eliminá-las por combustão através de um processo denominado “regeneração”. Para isso a temperatura do filtro é levada a mais de 600º C através do atraso das injecções normais e com a activação de uma injecção posterior que envia gasóleo não queimado para o filtro. Contrariamente aos filtros instalados de série, os filtros de montagem posterior não requerem a sofisticada estratégia de regeneração e respectivos sensores. A última geração de filtros de partículas, é caracterizada pelo princípio de auto-lim-
peza, longos intervalos de vida útil (+ de 240 mil km) e 99,9 % de eficiência. Isto quer dizer que ao colocar um pano branco na saída do escape, numa viatura já com 80 mil km, não ficam depositados quaisquer resíduos.
Filtros de partículas universais Os motores diesel, cada vez mais preferidos na Europa e noutras partes do globo, possuem vantagens inegáveis, entre as quais a maior eficiência energética, que permite economias no consumo de com-
bustível. Como o regime de funcionamento é mais reduzido do que noutros motores e a sua construção é reforçada, devido à sua elevada relação de compressão, os motores diesel são particularmente fiáveis, com menor manutenção e mais duráveis. No entanto, o processo específico de ignição do combustível, embora não produza maior nível de emissões poluentes do que os motores a gasolina, caracteriza-se pela emissão de partículas de carbono, que não são completamente queimadas na câmara de combustão. Este fenómeno ocorre quando
Nesta sequência pode-se ver o percurso das emissões de partículas no interior do filtro, cuja missão consiste em reter e/ou queimar as partículas de carbono
o motor está em carga e a mistura é mais rica. Nos modernos motores de injecção sequencial a alta pressão (common rail), esse problema foi minimizado, mas não completamente eliminado. Para resolver completamente a questão das emissões de partículas, existem os filtros de partículas, cuja missão consiste em reter e/ou queimar as partículas de carbono. Nos modelos mais recentes esses filtros são instalados de origem, mas a maior parte do parque circulante de veículos diesel, que já ultrapassa largamente a quota dos 50% na Europa, não está equipada com esses dispositivos. Entretanto, em certas regiões centrais do continente europeu, cujas características geográficas e climatéricas são menos favoráveis à dissipação da poluição, legalizaram restrições de circulação a viaturas diesel, nas cidades, sempre que se verificarem níveis de emissões problemáticos. Reagindo a esta situação, os construtores e marcas de automóveis resolveram montar filtros de partículas universais, estudados para as gamas de viaturas que não incluíam filtros de origem, especialmente concebidos para os seus motores. Neste momento, a situação evoluiu rapidamente e existe a possibilidade de qualquer veículo diesel em circulação poder montar um desses filtros de partículas, estando previstas contrapartidas e incentivos à sua montagem. Na Holanda e Suécia a legislação já prevê esses incentivos desde Julho de 2006. Nos outros países da Europa, essas medidas compensatórias ainda estão em estudo ou a aguardar promulgação.
MERCADO - Filtro particulas:Jornal das Oficinas
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PRODUTO Filtros activos e passivos A principal diferença entre um filtro de partículas especialmente concebido para um determinado modelo e um filtro universal reside na sua interacção com o sistema de gestão electrónica do motor, que se verifica nos primeiros, mas não existe nos segundos. Isto faz com que a regeneração das partículas seja nos primeiros activa, implicando o controlo da temperatura e da pressão no interior do catalisador/filtro. No segundo caso, a regeneração de partículas é passiva e o filtro é aberto, o que reduz a sua eficiência. Enquanto que nos primeiros a taxa de eficiência é quase total (+99%), nos filtros universais essa taxa é variável, de acordo com as condições de funcionamento do motor, garantindo-se apenas que será sempre superior a 30%. A outra diferença importante entre os dois tipos de filtro é a sua montagem, sendo efectuada na linha de produção, para os primeiros, ao passo que os segundos têm que ser instalados numa oficina. A eliminação das partículas nos filtros activos é provocada, seja por um aditivo que é adicionado ao combustível, seja pela reacção provocada pela película interna do filtro, constituída por metais activos. Em qualquer dos casos, os filtros de partículas não necessitam de manutenção antes de 150-225 mil km, podendo ser alvo de limpeza ou substituição, dependendo do seu estado de conservação global, no momento da verificação. Como surgiram os filtros de partículas universais Para as viaturas diesel actualmente sem filtro de partículas, tudo continuaria na mesma, uma vez que a instalação de um fil-
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Os filtros de partículas montados posteriormente tratam o dióxido de azoto produzido pelo catalisador, para reagir com o carbono, ou seja, as partículas, obtendo anidrido carbónico e óxido de azoto.
tro/catalisador original implica a montagem de um sistema de gestão electrónica do motor, tornando a operação economicamente inviável e tecnicamente problemática. O aparecimento dos filtros universais deveuse à intenção de vários construtores, entre os quais a Toyota (TME), pretenderem montar filtros de partículas em todos os motores diesel dos seus modelos, mesmo para os que não estavam originalmente previstos para o receber (segmentos inferiores, base de gama, comerciais ligeiros, etc.). A colaboração da Toyota e da Tenneco foi determinante para o surgimento deste tipo de filtro, num período relativamente curto,
devido à urgência do fabricante em obter o sistema e à grande capacidade técnica e produtiva da fábrica de Rybnik (Polónia), da Tenneco. O baixo custo do novo dispositivo e a possibilidade de não alterar as característcas originais da viatura em que é montado (peso, vibrações, ruído, flexibilidade, etc.) foram determinantes para o sucesso desta iniciativa. Oportunidade para o aftermarket A disponibilidade do novo filtro de partículas universal no mercado de após-venda, para ser instalado em viaturas que não traziam de origem qualquer filtro, representa
uma oportunidade única para o mercado de distribuição e de reparação automóvel. Para além da possibilidade de existirem incentivos estatais à sua instalação, a montagem do novo filtro valoriza a viatura em que é instalado, uma vez que passarão a circular modelos idênticos, equipados de origem com o mesmo dispositivo. Além disso, embora ainda não estejam previstas restrições à circulação de viaturas diesel no país, nada impede que tal venha a suceder, pelo menos em certos locais. De qualquer modo, noutros países europeus essas restrições passarão a vigorar, o que acaba por limitar a utilização de veículos desactualizados. PUB
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PRODUTO Sistema automático de armazenamento de peças Megalift
Mais produtividade com menos recursos Numa oficina automóvel em que, por dia, são movimentadas centenas de peças, torna-se uma exigência montar um sistema que garanta o seu processamento efectivo e adequado. Com o sistema automático Megalift, o armazenamento de peças fica resolvido, e a produtividade aumenta, conforme podemos comprovar durante a visita que fizemos à Reta & Socar.
A
Reta & Socar é uma empresa do Grupo Luís Simões, que resultou da junção das áreas comerciais das empresas Socar – equipamentos de transporte e serviços técnicos (criada em 1989) e Reta – Alocação e gestão de frotas (criada em 1991). Alvo de uma profunda remodelação no final de 2006, esta oficina localizada no Carregado é um moderno centro de assistência a pesados, especializado no serviço a semi-reboques. Apresenta como principais serviços para os seus clientes: venda de semi reboques novos, venda de semi reboques usados, aluguer de semi reboques e manutenção e reparação de camiões. Na área da reparação, faz ainda assistência a motores de frio e reparações de carroçarias em fibra. Embora inicialmente, esta empresa tenha sido criada para dar assistência à frota de semi-reboques da Luís Simões, actualmente está também virada para o mercado externo, onde já tem mais de 50% dos seus clientes. Localizada no Carregado, numa zona de intenso tráfico rodoviário, com excelentes acessos pela A1 e N3, a Reta & Socar equipou as suas instalações com 24 boxes, cabina de pintura para pesados, máquinas de diagnóstico e de inspecção das mais recentes, assim como um moderno sistema de armazenamento de peças para abastecer a oficina e os clientes externos. Vantagens do Megalift Denominado Megalift, este sistema automático de armazenamento foi instalado numa reduzida área de 9 m2, armazenando um volume útil de 19,5 metros cúbicos. Para armazenar todas as peças que este sistema tem guardadas, pelo método tradicional, era necessário uma superfície superior a 200 m2. Desde o final de 2006, altura em que foi montado o sistema, até agora, a produtividade da oficina conseguiu aumentar, uma vez que sistematizou-se a operação de recolha de peças e todos os pedidos são satisfeitos na hora, com registo automático da peça na folha de obra ou na factura do cliente ao balcão. O facto do sistema estar montado junto ao balcão de atendimento, por trás dos funcionários, veio também permitir uma maior interactividade com os clientes, uma vez que eles vêm a peça aparecer poucos instantes após terem feito o pedido. “Em termos práticos, conseguiu-se uma melhor identificação de todas as peças que estão em stock e qualquer funcionário, desde que esteja autorizado, pode ir buscar a peça que precisa, pois o sistema encarrega-se de identificar o pedido e ir buscar a peça que pretende”, disse Vasco Sousa, responsável de armazém
Com a instalação do sistema Megalift, conseguiu-se ter todas as peças armazenadas numa área de 9 m2, quando antes era necessário uma superfície de 200 m2
Slidelog Sistemas Logísticos, Lda.
O manuseamento deste equipamento é bastante simples, não havendo necessidade de especialização dos operadores.
Sede: Taguspark – Núcleo Central, sala 302 2740-122 Porto Salvo Directora Comercial: Vanda Igrejas Telefone: 214.222.650 Fax: 214.240.084 e-mail: vanda.igrejas@slidelog.pt
Vasco Sousa é o responsável pela implementação do sistema automático de armazenamento Megalift que acompanhou todo o processo de implementação do sistema. Relativamente às principais vantagens deste equipamento, Vasco Sousa refere o reduzido espaço que ocupa “temos todas as peças que precisamos numa área de 9 m2, quando antes era necessário uma superfície de 200 m2” e ainda a garantia de ter sempre os artigos disponíveis, pois “o sistema faz a gestão de stocks mínimo e máximo, avisando quando é preciso repor os artigos em falta” De referir que o Megalift se adapta a qualquer tipo de oficina, sendo necessário
fazer um estudo prévio da sua localização; quantas prateleiras e a carga que podem suportar, a largura e a altura. Posteriormente é necessário fazer a parametrização das peças que vão ser armazenadas, nomeadamente, saber as suas dimensões, quantidades por caixa, etc. A partir daqui, o raciocínio fica automático e o sistema localiza facilmente todas as peças pedidas, as quais são identificadas e descritas pela sua referência. O equipamento é modular, pelo que em qualquer altura é possível ampliar a sua capacidade com a montagem de mais prateleiras.
Acerca da Slidelog A Slidelog é representante em Portugal da MEGAMAT, empresa líder de aplicações de armazenamento vertical em ambientes industriais. A Slidelog encontrase especializada no fornecimento de soluções e sistemas que potenciem a optimização do armazenamento de peças, sua classificação, preparação de pedidos e fluxo de materiais, oferecendo aos seus clientes soluções logísticas integradas. As soluções de logística interna propostas pela Slidelog, são desenhadas de acordo com as necessidades e requisitos logísticos dos clientes, de forma a potenciar a redução dos custos operacionais, aumentar a capacidade produtiva e sistematizar os processos de trabalho. Neste sentido, a Slidelog actua como um parceiro e assume total responsabilidade no planeamento, gestão do processo de instalação, formação e suporte pós-venda. Os sistemas de armazenamento automático disponibilizados pela Slidelog para o mercado é vasto e inclui vários modelos, como o Carrossel horizontal; Rotativo vertical (vulgo paternoster); Extracção de prateleira (vulgo lift) e Sacker crane (vulgo translevador ou miniload). Estes sistemas de armazenamento são equipados com software específico para a gestão integrada de armazém, identificação automáticas das peças, preparação automática de pedidos. A Slidelog garante que a instalação dos seus sistemas de armazenamento conseguem reduzir o custo da operação, aumentar a capacidade reactiva; reduzir o espaço ocupado no solo, melhorar o apoio ao balcão, para além de condicionar o acesso ao inventário apenas a pessoas autorizadas. O manuseamento deste equipamento é bastante simples, não havendo necessidade de especialização dos operadores.
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• ACTUALIDADE Novos produtos e serviços • TÉCNICA A geração do Nitrogénio • EMPRESAS Gonçalteam / Promopneus • Serviços Rápidos Redonda / StationMarché
Suplemento do Jornal das Oficinas Nº18 - Abril 2007
VREDESTEIN ULTRAC SUV SESSANTA
Os novos modelos SUV (Sport Utility Vehicle) são cada vez mais potentes, pesados e velozes, o que exige equipamento pneumático específico de alta qualidade, com excelentes prestações. O novo pneu Ultrac SUV Sessanta da Vredestein visa corresponder a essas exigências, tendo uma carcaça reforçada com dupla malha e um cinto de alta resistência. Apesar de ser mais forte, o Ultrac SUV Sessanta conserva as reacções rápidas dos pneus desportivos e conforto tradicional dos veículos a que se destina.
HANKOOK LANÇA OPTIMO K 715
Trata-se de um pneu de grande consumo, destinado a pequenos e médios compactos urbanos, com medidas de jante de 12 a 15 polegadas e código de velocidade T. O desenho do novo pneu destina-se a minimizar o efeito de aquaplaning e o seu composto de sílica confere excelentes propriedades de travagem em piso molhado. O Optimo K 175 proporciona bom poder de travagem, melhor resposta às manobras e menor desgaste. O aro interior possui um arame sem junta e um recheio de alta tensão, que minimiza a distância do pneu à jante.
OFERTA MICHELIN PARA 4X4 E SUV
O parque europeu de veículos todo-o-terreno cresce imparavelmente, tendo passado de 5 milhões em 2001, para 7 milhões em 2005, sendo esperados 10 milhões desses veículos em 2011. A resposta da Michelin a essa realidade é a renovação da sua gama de pneus específicos, tendo surgido os novos Latitude Sport e Latitude Tour HP, o primeiro dos quais foi desenvolvido em parceria com a Porsche, para a 2ª geração do Cayenne. É um pneu vocacionado para os 4 x 4 de altas prestações, directamente derivado dos conceitos de competição.
Michelin envolve 83 pontos de venda
Campanha de segurança rodoviária A
Michelin vai desenvolver em Portugal uma importante e profunda campanha de Segurança Rodoviária, utilizando meios (humanos e materiais) nunca antes usados pela empresa em acções do género, num investimento de um milhão de euros. Portugal foi escolhido para esta campanha, por ser um mercado onde a quota de mercado da Michelin é superior à que tem na Europa, estando envolvidos 83 pontos de venda (casas de pneus), muitos deles pertencentes à rede Vialíder. Segundo os seus responsáveis, o comprometimento da Michelin com a segurança rodoviária é enorme, tendo esta empresa de pneus assinado a Carta Europeia da Segurança nas Estradas (cujo objectivo é, até 2010, reduzir em 50% o número de mortos em acidentes nas estradas da Europa), tendo também aderido à Global Road Safety Partnership (GRSP), associação criada pelo Banco Mundial e Cruz Vermelha Internacional, cujo objectivo é baixar o número de acidentes de viação promovendo programas em administrações locais, empresas e associações. Sob a designação “Controle a pressão e o estado dos seus pneus”, esta campanha de segurança rodoviária da Michelin decorrerá entre 30 de Abril e 19 de Maio, imediatamente após a “Primeira Semana Mundial das Nações Unidas para a Segurança Rodoviária” (23 a 29 de Abril). Nas 83 casas de pneus escolhidas pela Michelin, técnicos certificados pela empresa realizarão inspecções gratuitas aos pneus dos automóveis de todos condutores que desejem fazê-lo. Habitualmente, a Michelin faz operações de verificação periódica dos pneus, mas esta iniciativa, pela sua extensão geográfica, duração e número de agentes envolvidos, assume carácter excepcional e dimensão ímpar.
Operações como a que a Michelin vai realizar em Portugal são, frequentemente, a única forma de obter informação real sobre o estado dos pneus dos veículos que circulam nas estradas e perceber o nível de segurança que oferece o parque automóvel. Dados de uma campanha de controlo de pressão de pneus, efectuado em 2006 em Portugal, revelaram que 41% dos carros verificados apresentaram pressões de pneus consideradas perigosas e muito perigosas em termos de segurança rodoviária. Na totalidade, cerca de 65% dos carros verificados nessa mesma campanha, tinham uma pressão de pneus incorrecta.
PIRELLI LANÇA K-PRESSURE
Continuando na sua senda de apostar em produtos de alto valor acrescentado, a Pirelli acaba de lançar no mercado o sistema de controlo da pressão dos pneus K-Pressure, composto por 4 sensores de válvula, que se enroscam à mão nas válvulas, substituindo as habituais tampas protectoras. O sistema não necessita de cuidados especiais nem pilhas, bastando manter os sensores limpos. Ao olhar para os sensores, o condutor verifica imediatamente a pressão dos pneus, através da sua cor. Se a pressão é inferior ao mínimo recomendado, o sensor apresenta-se vermelho, passando a branco, se a pressão estiver correcta. O novo produto respeita as normas de protecção do ambiente e necessita de uma chave especial para ser desmontado. Os construtores automóvel estimam que 3/4 dos acidentes decorrem directa ou indirectamente da falta de pressão dos pneus (90% de incidência), o que reduz perigosamente a estabilidade, a aderência e a capacidade de travagem.
TECNOLOGIA SSR DA CONTINENTAL
Com esta campanha nacional, que tem a ver essencialmente com a segurança rodoviária, a Michelin pretende também aludir a outros aspectos bem importantes relativamente ao uso de uma correcta pressão dos pneus. Por exemplo, um automóvel com pneus em boas condições e com as pressões correctas consome menos combustível, têm uma maior duração, pelo que também se reduzem as emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, contribuindo-se, assim, para a preservação do meio ambiente. Os objectivos da Michelin passam por verificar, durante o período da campanha, cerca de 20.000 automóveis. Vão ser realizadas, antes de 30 de Abril diversas acções publictárias, que alertam para a campanha de segurança, assim como estará disponível na internet um site sobre o assunto com o endereço www.pressaocorrecta.com. Aos proprietários dos carros que se desloquem às casas de pneus aderentes a esta campanha, para verificar a pressão e o estado dos pneus de forma gratuita, recebem um certificado com o diagnóstico dos pneus, um folheto guia Michelin sobre pneus e um boné Michelin.
A Continental desenvolveu pneus de Verão com tecnologia SSR (Self Supporting Runflat Tire) para os modelos de todo-o-terreno da BMW. Esta tecnologia está pensada para veículos de grande cilindrada e permite que o pneu possa continuar a rodar, mesmo que tenha perdido a pressão, devido a furo ou outro problema. O novo BMW X5 utilizará os pneus ContiContact UHP, com as medidas 255/50 R19 XL, homologado para velocidades superiores a 270 km/h e equipado com o conceito SSR. Opcionalmente, pode montarse a medida 282/45 R19 XL no eixo posterior, para obter a máxima tracção em qualquer situação. Estes novos pneus permitem grande maneabilidade e aderência durante as acelerações e travagens, tanto em piso seco como molhado, devido ao seu desenho assimétrico.
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técnica
SERVIÇOS RÁPIDOS Colaboração:
Uso do Nitrogénio para insuflação de pneus mais acessível
A Geração do Nitrogénio Q
uando insuflados com nitrogénio, os pneus perdem a pressão 3 vezes mais lentamente do que se fossem insuflados com ar. O consumo de combustível em automóveis cujos pneus perdem pressão devido ao facto de serem insuflados com oxigénio, é 10% mais elevado, e o enfraquecimento dos pneus é mais rápido, uma vez que a pressão destes não é a correcta. Em condições dinâmicas, a temperatura do nitrogénio, que é 17% a 21% mais baixa do que a do oxigénio, anula a possibilidade de condensação no interior do pneu. É devido à ausência desta, que a oxidação do talão, do interior da roda e da jante, é significativamente reduzida. A durabilidade dos pneus será mais longa devido à ausência de temperaturas altas que permitem um desgaste mais rápido do pneu.
O uso de nitrogénio para insuflação de pneus é agora cada vez mais acessível. Não tem efeitos negativos no meio ambiente, é obrigatório para enchimento de pneus de veículos transportadores de substâncias perigosas e traduz-se numa maior economia de combustível. Sistema NST para insuflação de pneus de ligeiros. Pode ser adaptado nas máquinas (des)montadoras de pneus. A manutenção da pressão correcta, só obtida através da insuflação com nitrogénio, contribui para uma melhor condução, um menor desgaste dos pneus e reduz o risco de acidente. Este método de insuflação é amplamente utilizado nos pneus da aviação militar e comercial, camiões, máquinas industriais e Fórmula 1. O ar desoxigenado ou nitrogénio é obrigatório para enchimento dos pneus de veículos que transportem produtos perigosos por estrada. Mas existem outras razões pelas quais este método de insuflação é eficaz. Uma vez que o próprio gerador filtra o ar através de uma membrana e por isso o transforma em nitrogénio, deixa de existir a necessidade de armazenagem de depósitos de nitrogénio, assim como o aluguer de sistemas fornecedores do mesmo para responder atempadamente às necessidades dos clientes. Este sistema é adequado para pesados, ligeiros e motociclos. Existe já no mercado uma gama de geradores de nitrogénio que requerem somente uma ligação de ar comprimi-
PERMEABILIDADE DO OXIGÉNIO (O2) PO2 = 4,6.10 -13 cm3 (STP). cm cm2.s.Pa
PERMEABILIDADE DO NITROGÉNIO (N2)
A combinação perfeita para ligeiros e pesados, para insuflação com nitrogénio, ou ar oxigenado.
PN2 = 1,6.10 -13 cm3 (stp). cm cm2.s.Pa
(STP) – PRESSÃO À TEMPERATURA STANDARD
VELOCIDADE DE PERMEABILIDADE
8
6
4
2
1 AR
3
78% de nitrogénio 21% de oxigénio 1% outros
Mais húmido = Pior Mais rápido
5
7
9
Mais seco = Melhor Mais lento
do, o que significa maior segurança e liberdade de acção. Estes dispositivos fornecem um fluxo contínuo de nitrogénio, o qual é produzido autonomamente sempre que necessário. Isto, anula a necessidade de manuseamento e armazenagem de botijas. Há um vasto número de oficinas e casas de pneus que já adoptaram este sistema de insuflação para responder às exigências do consumidor.
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notícias Pneus a contas com emissões de CO2
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CE tenta a partir de Bruxelas conseguir o seu objectivo de reduzir as emissões de CO2 dos veículos em 25%, passando para o máximo de 120 g/km, em 2012. Como os construtores não conseguem descer dos 130 g/km, contra a média actual de 163 g/km, o executivo comunitário lançou mão do "enfoque integrado ", através do qual pretende obter os 10% de redução de emissões que ainda faltam. Entre outras coisas, os pneus também entram nas contas, sendo chamados a reduzir ainda mais a resistência ao avanço do veículo, o que aliás já vem sendo feito há algum tempo.
Site português da Continental
A
Continental Pneus (Portugal), S.A., acabou de lançar a sua página oficial na internet em Portugal. Com o endereço www.continental.pt, o mercado português junta-se a outros mercados onde a Continental está representada, também eles com os seus próprios sites a funcionar desde há algum tempo. Com um design simples e apelativo, respeitando a imagem institucional do Grupo Continental, o site disponibiliza informações sobre a gama de pneus da marca, informações sobre o Grupo Continental AG, bem como o acesso a um banco de imagens sempre útil, quando se procuram fotos de pneus ou de aspectos relacionados com a segurança automóvel. Também através da página www.continental.pt, será possível aceder às outras páginas electrónicas das várias divisões do Grupo Continental AG.
Teixeira & Chorado com Kaeser
A
marca de sistemas de ar Kaeser, da companhia Kaeser Kompressoren, tem um novo parceiro de negócio em Portugal, a empresa Teixeira & Chorado, S.A.. A marca germânica disponibilizará essencialmente compressores de ar para oficinas de reparação e manutenção automóvel, sendo as casas de pneus um alvo preferencial. A Kaeser Kompressoren é um dos maiores fornecedores mundiais de sistemas de ar, possuindo mais de 3000 empregados nas suas fileiras em todo o mundo.
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Pirelli no Salão de Genebra
O
clássico Motor Show de Genebra (Suíça) voltou a contar com a presença da Pirelli, tendo sido apresentado o novo P Zero. Como habitualmente, os famosos pneus " posaram " ao lado dos modelos mais em destaque nesta edição do evento, ou seja, o Maserati Gran Turismo, o Lamborghini Gallardo SL, os novos Fiat Bravo e Punto Abarth, para além dos também estreantes Volvo XC 70 e V70. Sendo um " adereço " indispensável em qualquer automóvel de altas ou muito altas prestações, o Pirelli P Zero deriva dos conceitos de competição da marca italiana, que aproveitou o Motor Show de Genebra para lançar o P Zero Club, uma iniciativa com benefícios exclusivos para os possuidores do também exclusivo P Zero Card.
Novidades Dunlop
A
Dunlop lançou recentemente no mercado o SP Sport Maxx GT, o novo pneu para altas performances. Pelas suas características, este pneu oferece uma aderência superior e precisão na direcção, magnifica estabilidade a altas velocidades nas curvas e propriedades extraordinárias durante a condução, combinando todos estes factores com uma percepção excepcional do contacto com o piso. Desenhado tanto para veículos desportivos como para veículos de turismo, o SP Sport Maxx GT é um pneu ideal para piso seco. A sofisticada tecnologia Multirradio (MRT) da banda de rodagem da Dunlop, também contribui para uma avançada capacidade de tracção do novo SP Sport Maxx GT. A MRT permite calcular uma superfície muito precisa da banda de rodagem. Quanto mais preciso for o cálculo da forma da banda de rodagem, mais homogénea será a distribuição da pressão na superfície de contacto. Quanto mais uniforme for a distribuição da pressão, mais superfície do pneu estará em contacto com o piso. Para já estão disponíveis 8 medidas que vão desde o 235/40Z R18 (95Y) XL ao 295/30Z R19 (100Y) XL. Outra grande novidade da Dunlop é o Grandtrek Touring A/S, um pneu para todas as estações destinado a veículos SUV. Este novo pneu foi criado com a Touch Technology da Dunlop para oferecer condições equilibradas em todas as condições, bem como com uma extraordinária adaptação ao piso. Muita estabilidade nas curvas, maior aderência, melhor condução e fácil adaptação ao piso, são características que contribuem para um
bom rendimento deste pneu de primeira categoria. Tecnologicamente este pneu apresenta um composto de misturas de polímeros na banda de rodagem, para se conduzir em qualquer condição meteorológica. A combinação dos sulcos cónicos, a inovadora rigidez e o desenho assimétrico da banda de rodagem do Grandtrek Touring, é feita para potenciar ao máximo as imensas possibilidades do pneu durante qualquer condição meteorológica. A rigidez do flanco reforçado controla a distribuição da energia que é normal nos veículos grandes ao contornarem uma curva. O Grandtrek Touring é composto por um equipamento original no SUV de luxo de fabricantes de automóveis como a BMW, a Audi e a Mercedes. O Grandtrek Touring é comercializado em 12 medidas que vão desde o 215/65 R16 98 H ao 255/55 R18 109 V.
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notícias
Pneus Nokian para 2007
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Nokian Tyres disponibilizou recentemente uma série de inovações nos seus novos pneus com as categorias de velocidade “H” e “V”. Trata-se de pneus concebidos com o principal objectivo de proporcionarem as melhores condições de utilização, quer sob chuva intensa, quer sob calor tórrido. De modo a satisfazer estas condições, a Nokian desenvolveu produtos aptos a demonstrar um eleva-
do nível de excelência, com notável e segura aderência em estrada. A Nokian Tyres iniciou já a produção dos seus novos pneus, com índices de velocidade H (210 km/h.) e V (240 km/h.), destinados aos países do Centro e Sul da Europa, tendo sido dada a maior prioridade a Portugal, como primeiro País do Mundo a fazer o lançamento comercial desta sua nova gama.
Michelin renova contrato com a Volvo
O
contrato global a longo prazo que ligava a Michelin e o Grupo Volvo, foi renovado recentemente (Janeiro/07). O referido contrato, que já datava de 2003, relaciona-se com o fornecimento de pneus para as linhas de montagem da Volvo, tanto na Europa, como na América do Norte e do Sul, destinados a camiões e chassis de autocarros das marcas Volvo Trucks, Volvo Bus, Renault Trucks e Mack Trucks. O acordo consagra a qualidade e inovação tecnológica do fabricante francês de pneus, que garantem completa segurança e boa rentabilidade aos operadores de transportes de todo o mundo.
Borracha reciclada de pneus não é perigosa
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os últimos meses os campos de relva sintética têm sido denegridos pela polémica sobre a possível toxicidade do granulado reciclado de pneus, em fim de vida, usado como material de enchimento. Com o fim de aclarar todas as possíveis suspeitas a BioSafe juntamente com um conjunto de empresas ibéricas que produzem este tipo de produto solicitaram ao IBV – Instituto de Biomecânica de Valência a realização de um estudo que por um lado permitisse conhecer a situação da legislação aplicável a este tipo de produto e por outro lado conhecer de uma forma objectiva o comportamento real do reciclado de pneus. Como conclusão
Novo pneu 4x4 da Federal
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Eurovidal lançou em Portugal o novo pneu da Federal para utilização “off-road”. O Couragia M/T é o expoente máximo da Federal em pneus “off-road”, que possui um aspecto atractivo, proporcionando simultaneamente excelentes características de tracção, aderência e força. Tecnicamente o padrão de piso foi particularmente concebido para a expulsão de objectos estranhos, assegurando uma “performance” constante. Por sua vez, o bloco do piso - de aspecto agressivo - e reforço na zona dos ombros, conferem ao Couragia M/T uma tracção óptima em terra, lama, rocha e gravilha.
Michelin e Umbro entram em campo
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ão se trata de nenhum jogo amigável entre as duas empresas, mas sim da cooperação em torno do projecto de uma bota de futebol: X Boot III. A contribuição da Michelin para este produto de alta tecnologia (sem ironias…) consistiu em desenvolver um composto de borracha à base de silicone, destinado à ponteira da bota, que entra em contacto com a bola. Por ser turno, a Umbro contribuiu com a sua tecnologia " Touch Control ", um sistema que a marca desenvolveu através da sua experiência directa com jogadores de futebol. Tudo junto, a nova chuteira X Boot III melhora consideravelmente o contacto com a bola, especialmente em ambientes húmidos (+ 90% de aderência), permitindo passes mais certeiros, dribles perfeitamente controlados e remates "mortíferos ".
Kumho equipa de origem o Classe A
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Daimler Chrysler escolheu o fabricante coreano de pneus Kumho para o equipamento original da 2ª geração do Mercedes-Benz Classe A. O pneu seleccionado foi o Solus KH15 (185/65R15T), de alto rendimento, do qual a Kumho já vender mais de 3,5 milhões em todo o mundo. O desenvolvimento do pneu decorreu no Centro Técnico Europeu da Kumho, situado em Birmingham (Reino Unido). No caderno de encargos constavam grande segurança de condução, em piso seco e molhado, boa estabilidade e maior resistência às oscilações, o que obrigou o fabricante coreano a apostar num novo composto e numa carcaça específica para o Classe A. Deste modo, a Kumho espera que este contrato com a DC permita expandir o seu negócio OE, que tem um papel fulcral na estratégia da empresa.
geral do estudo, salienta-se a ausência de perigosidade deste produto, em duas vertentes fundamentais: a saúde humana e o meio ambiente.
Punctureseal Portugal lança newsletter digital
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o ano passado, Luís Fernandes, director da Punctureseal Portugal, trouxe esta marca de produto anti-furo para o nosso país. As potencialidades de um negócio internacional que deve os seus méritos às suas próprias características e um mercado com um potencial de 7,5 milhões de pneus, foram factores essenciais para que Luís Fernandes optasse por trazer a Punctureseal para a cidade de Aveiro, a partir da qual pretende expandir a marca para todo o país, de norte a sul e ilhas. Para promover o conceito, foi recentemente lançado uma newsletter digital, que serve de ponte de ligação entre a empresa, colaboradores e clientes.
Novo CEO da Hankook optimista
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ho Choong Hwan, o novo executivo da marca fabricante Hankook, considera o ano de 2007 decisivo para a indústria de pneus, pretendendo aumentar a facturação da empresa em mais 9,4% (3.600 milhões de dólares). O optimismo deste dirigente fundamenta-se na estabilização dos custos das matérias-primas, especialmente a borracha natural. Outro factor que favorece a Hankook, é a presença de unidades de produção nos mercados emergentes (duas na Coreia e duas na China). Neste momento, a marca está a lançar uma nova fábrica na Hungria (perto de Budapeste), tendo em vista os mercados europeus. Salientando a importância de um crescimento sustentado, o novo CEO da Hankook afirma que a elevada qualidade dos produtos e a permanente inovação tecnológica da marca são os trunfos com os quais pretende enfrentar a forte concorrência.
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empresa
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Gonçalteam
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Boa estratégia comercial A
ntónio Gonçalves é o directorgeral da Gonçalteam, depois de uma passagem de vários anos pela Rodatec, que considera como uma escola. Pessoa com uma larga experiência no ramo dos equipamentos, acessórios e consumíveis para pneus, António Gonçalves decide fundar a Gonçalteam, em 2005, depois das muitas solicitações do mercado. O primeiro armazém foi a garagem da própria casa, mas rapidamente o negócio tomou grandes proporções, pelo que em apenas dois anos a Gonçalteam cresceu para oito funcionários, dos quais cinco são comerciais, possuindo um grande armazém em Paio Pires. O negócio principal da Gonçalteam é a comercialização de consumíveis, acessórios e pequenas ferramentas para casas que trabalham pneus, apresentando uma gama de produtos muito vasta (colas, pesos, barras de colar, válvulas, remendos, massa para talão, lava mãos, vedantes de reparação, máquinas de abrir piso, acrescentos de válvulas, carrapetas, etc.) que cobre a totalidade das necessidades destes clientes. “Apesar de sermos uma empresa nova, demonstrámos rapidamente que poderíamos estar pelo menos ao nível dos melhores”, considera António Gonçalves, que montou uma estratégia comercial assente em “produtos de qualidade, representações exclusivas, distribuição rápida e na escolha dos melhores parceiros comerciais, vendendo com uma excelente relação preço e qualidade quer para nós quer para o nosso cliente”. Produtos Tal como se disse, uma das apostas principais da Gonçalteam foi na qualidade dos produtos. Neste aspecto e assumindo que não existe actualmente exclusividade legal, já que o mercado está aberto, a Gonçalteam comercializa directamente dos fabricantes determinadas representações “que são aquelas que nós escolhemos e com as quais queríamos trabalhar, com destaque para a Prema, uma marca alemã de produtos de reparação de pneus, que nos garante muita qualidade”, sublinha António Gonçalves. Em algumas linhas de produto, nomeadamente nos pesos, a Gonçalteam disponiliza também uma linha com marca própria GTeam, “que se vende muito pela qualidade que esse produto tem e pela inovação que apresentou e que continua a desenvolver”. Outro aspecto muito importante neste negócio foi o desenvolvimento de uma dinâmica política de entregas, com todos os pedidos feitos até às 17 horas a serem satisfeitos no dia seguinte até ao meio-dia, o que “tem sido muito importante, pois os clientes sentem-se muito apoiados por nós”, refere o mesmo responsável. Muito importante também para a Gonçalteam, foi o desenvolvimento de acordos com três grandes centrais de compra ligadas aos pneus, para além da selecção criteriosa de uma carteira de
A Gonçalteam é uma jovem empresa que se dedicada ao comércio de consumíveis para casas de pneus, desenvolvendo a sua actividade para todo o país, possuindo já uma importante carteira de clientes.
A Gonçalteam é uma empresa que se dedica ao comércio de consumíveis para serem usados nas casas de pneus
GONÇALTEAM Sede: Rua Andrade Corvo, 50 – 6ª esq 1050 – 009 Lisboa Responsável António Gonçalves Telefone: 212 251 578 Fax: 212 251 397 E-mail: goncalteam@sapo.pt Internet n.d.
clientes, que neste momento já é superior a 1.000 clientes activos. Num ambiente muito concorrencial, o responsável da Gonçalteam afirma que “temos que estar no mercado de uma forma séria, e deixar de ser comerciantes e passar a ser comerciais ou gestores do negócio, e isso só se faz com muita formação. Gerir um negócio destes não é discutir o preço ao cêntimo, mas sim apoiar o cliente propondo-lhe soluções globais, a preços competitivos e com rapidez na entrega”. Futuro O enorme desenvolvimento do negócio da Gonçalteam, para uma empresa com poucos menos de dois anos, exige determinados investimentos e a procura contínua de novos produtos que vão de encontro às necessidades dos seus clientes. É nessa perspectiva que António Gon-
çalves vai investir no desenvolvimento do parque informático, dotando a empresa de uma ferramenta que “simplifique a logística interna e torne o processo de encomendas mais rápido e mais célere para o nosso cliente”. Também o desenvolvimento em termos de política de produto não foi esquecida. Segundo António Gonçalves, “o nosso objectivo era ter uma marca própria de equipamentos para casas de pneus, pelo que rapidamente encontramos um parceiro, através da marca Sice que pertence ao Grupo Corghi, e que nos garante qualidade a muito bom preço”. Uma referência para toda a equipa comercial, “nomeadamente Sr. João Fernandes e Sr. Luis Loureiro que têm sido de uma dedicação excepcional e de um apoio vital para os objectivos da empresa que vai ser reforçada com três novos elementos”, disse António Gonçalves.
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empresa Promopneus
Negócio virtualmente real P
ara os mais atentos, que investem um pouco do seu tempo a pesquisar na internet sobre o tema dos pneus, por certo que já se depararam com uma nova realidade virtual. A compra de pneus via internet é actualmente um negócio em crescendo, com preços muito competitivos, não sendo por isso de estranhar que tenham aparecido diversos domínios com tentadoras propostas no mercado dos pneus, aos quais começam a ser associados outros produtos e serviços. A Promopneus é uma das empresas que iniciou, em 2006, a sua actividade no comércio de pneus através da internet e, segundo um dos seus responsáveis, os primeiros indicadores sobre a evolução do negócio são muito animadores. “Derivado ao mercado existente e ao conhecimento que tinha de fornecedores, chegamos à conclusão que vender pneus online, com uma estrutura leve e pequena, conseguiríamos dar aos clientes particulares e empresas um preço muito mais competitivo face ao que é praticado nas casas de pneus”, começou por afirmar Miguel Seixas, sócio-gerente da Promopneus. Após diversos estudos e consultas ao mercado, a Promopneus abriu o seu site (www.promopneus.pt) para venda online de pneus, em Dezembro de 2006, embora de “início de uma forma tímida, até porque os potenciais clientes ficaram desconfiados pela forma como este negócio se desenvolve e pelos preços praticados”, refere o mesmo responsável. O negócio de pneus online foi crescendo de uma forma gradual, começando-se a registar vendas “muito interessantes”, considera Miguel Seixas, acrescentando que paralelamente a esta actividade online, a Promopneus fez também diversos acordos com algumas empresas do ramo automóvel, nomeadamente grupos de retalho automóvel, passando a ser um dos seus fornecedores de pneus. Para o cliente final, nomeadamente o particular, que compra pneus na Promopneus, passava a existir outro problema, que foi de pronto também
os pneus, sabe antecipamente onde pode montá-los e os custos que tem com essa operação através dessa rede de casas de pneus recomendadas”. Todos os preços que estão disponíveis online, são os preços reais, que já incluem eco-taxa, IVA e transportes, “não tendo o cliente que pagar mais nada”, assegura o responsável da Promopneus. A maioria dos pneus à venda neste site são de marcas premium ou “muito conhecidas”, pois não existe grande interesse em vender segundas ou terceiras linhas tendo em conta os preços praticados. Para além dos pneus, não existem outro produtos complementares (jantes, etc) à venda neste site, já que a “nossa aposta é diversificar a oferta unicamente em termos de pneus e tipos de pneus”, refere Miguel Seixas.
O mercado dos pneus continua a ser um negócio de grandes volumes, mas nem sempre liberta as margens desejadas, por via da desenfreada concorrência. Das muitas formas que existem de encarar o negócio dos pneus, o mais recente é seguramente o virtual, através internet.
resolvido, quando foi desenvolvida uma rede de casas de pneus recomendadas. “Existe um conjunto de oficinas recomendadas pela Promopneus, que
COMO COMPRAR PNEUS ONLINE? No site www.promopneus.pt pode entrar como visitante, mas para efectuar qualquer compra é obrigatório registar-se como cliente. Em seguida, poderá pesquisar pelo tipo de pneu que pretende, seguindo um dos 3 métodos disponíveis: 1) Escolher uma das categorias (ligeiros, suv-4x4), de seguida o tamanho da jante, e finalmente a largura do pneu, podeendo então visualizar diversos pneus com as medidas seleccionadas; 2) Pode seleccionar o fabricante e dentro do mesmo escolher a medida pretendida; 3) Use a pesquisa avançada para procurar um modelo específico de pneu que já conheça. Carregue no pneu que pretende e de seguida em adicionar, introduza a quantidade e carregue em actualizar para recalcular o preço total. Carregue em concluir para seguir para as opções de pagamento, que poderá ser por contra reembolso, cartão de crédito ou transferência bancária. Ao concluir aparecerá a confirmação da encomenda e será enviado um email para o endereço do registo como comprovativo da venda.
estão disponíveis através de um link no site, onde o cliente tem acesso prévio aos preços dos serviços prestados”, salienta Miguel Seixas, concretizando que “dessa forma o cliente ao comprar
Estrutura A Promopneus possui um armazém, em Rio Tinto, onde os fornecedores da empresa colocam todas as encomendas feitas. Depois disso, em 48 horas a Promopneus, através de um acordo com uma empresa de transportes, entrega os pneus no seu destino, que pode mesmo ser a casa de pneus, podendo o pagamento ser feito à cobrança ou previamente via “paypal”. “Temos alguns pneus em stock que nos permitem dar resposta rápida aos nossos clientes, embora normalmente o prazo entre o pedido online e a entrega efectiva dos pneus seja de 72 horas no continente, embora nas ilhas só existam duas entregas semanais”, esclarece Miguel Seixas. Em termos de plataforma tecnológica, a Promopneus já tem neste momento preparado um novo site, com o mesmo nome, que permite ter uma base de dados com cerca de 4.000 pneus para veículos ligeiros, comerciais, 4x4, pesados, motos, etc. “Este negócio tem vindo a crescer de dia para dia, embora as perspectivas de futuro não sejam para uma rápida evolução”, considera Miguel Seixas, acrescentando que “quem faz contas e compra pneus online está seguramente a poupar dinheiro”.
PROMOPNEUS Sede: Calçada de Medancelhe, 22 4435-329 Rio Tinto Responsável Miguel Seixas Telefone: 224 210 473 Fax: 224 210 473 E-mail: promopneus@sapo.pt Internet www.promopneus.pt A venda de pneus via internet está em grande crescimento
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empresa Redonda
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Perspectiva ibérica O
s autocentros Redonda foram desenvolvidos para responder às expectativas e exigências dos automobilistas no mercado ibérico. A variedade de serviços e produtos, o profissionalismo, a rapidez, a simpatia e preços muito competitivos, são alguns dos elementos mais importantes do seu conceito, só possíveis “com uma gestão dinâmica, procedimentos rigorosos, formação profissional intensiva, imagem bem cuidada e inovadores sistemas de informação”, começa por referir Paulo Cordeiro, coordenador da rede Redonda. Apesar de estar associada a organizações com muita experiência no sector, que totalizam mais de mil autocentros instalados por todo o mundo, a Redonda, devido ao conhecimento das características do mercado ibérico e do mercado português em especial desenvolveu uma estratégia específica e diferenciada, tendo sido abandonada a simples importação de modelos desenvolvidos para outros mercados, assim como a criação de superestruturas que inviabilizam a cada vez mais necessária flexibilidade das organizações. Os primeiros autocentros Redonda em Portugal só abriram em 2006 e os objectivos foram plenamente cumpridos, segundo os seus responsáveis. Foi decidido integrar na mesma rede autocentros construidos de raiz e autocentros já existentes, detidos por parceiros experientes que decidiram associar-se ao projecto. A diversidade alargou-se propositadamente à dimensão e ao tipo de localização dos autocentros, estando actualmente em funcionamento em Portugal seis autocentros Redonda.
Os autocentros Redonda começam a ter alguma visibilidade em Portugal, crescendo em sintonia com o mesmo conceito em Espanha, onde a rede já é maior. Conheça o conceito e os objectivos da Redonda para Portugal. SER UM AUTOCENTRO REDONDA Para ser um autocentro Redonda é necessário, dispor de uma loja ou oficina bem localizada, segundo determinados critérios definidos pela casa-mãe. “Estão definidas situações dirigidas a profissionais já em actividade no sector, que reconhecem vantagens na integração numa rede, mas estão igualmente previstas situações para pessoas sem experiência neste mercado e que por isso mesmo estão interessadas no apoio de uma organização especializada”, refere Paulo Cordeiro, adiantando que “cada caso é um caso, que terá de ser convenientemente analisado de forma a assegurar a harmonização de interesses entre ambas as partes”.
A Redonda tem como objectivos o crescimento consolidado da sua rede de autocentros
“Evidentemente que a rede integra o que já foram “casas de pneus” mas que, com uma nova filosofia de gestão e formação técnica adequada, passaram a prestar outro tipo de serviços e assim puderam alcançaram superiores níveis de rentabilidade”, afirma Paulo Cordeiro, acrescentando que “também está prevista a entrada na rede Redonda de empresas mais especializadas na dita “mecânica rápida” e que igualmente reconhecem importantes vantagens na associação”. Uma das fortes apostas da Redonda é na formação técnica e na motivação de todos os recursos humanos que tra-
REDONDA Sede: Rua 12 - Z.I. Varziela 4480 - 063 Árvore Responsável Paulo Cordeiro Telefone: 252 240 470 Fax: 252 240 479 E-mail: geral@redonda.tv Internet n.d.
balham para estes autocentros. Por outro lado, segundo Paulo Cordeiro, “consideramos que a prestação de um bom serviço passa obrigatoriamente por apresentar uma gama adequada de produtos a preços competitivos. Por isso seleccionamos exclusivamente marcas de referência nos diversos segmentos do mercado, desenvolvemos relações de parceria com os fornecedores e negociamos vantagens que possam ser efectivamente interessantes tanto para os nossos clientes como para os profissionais nossos associados”. Para além disso, o serviço prestado pelos autocentros Redonda inclui ainda a venda de peças, acessórios e consumíveis relacionados com a manutenção e a estética automóvel, principalmente pneus, amortecedores, travões e lubrificantes. Quanto à politica de preços, nos autocentros Redonda são seguidos os preços fixos e tabelados. “Um dos nossos principais argumentos é a transparência. Os preços dos serviços e dos produtos estão devidamente tabelados e anunciados. Para além disso, apresentamos sempre um orçamento pormenorizado ao cliente que refere todos os custos relacionados com produtos e tempos dos serviços previstos”, afirma Paulo Cordeiro. A uniformização da imagem dos autocentros Redonda também não foi esquecida, pois “uma imagem consistente e uniforme é essencial num projecto deste género”, garante o mesmo responsável, adiantando que “temos as regras muito bem definidas que garantem uma imagem forte da marca Redonda, mas que também respeitam a marca das empresas integradas na rede. É muito importante que os clientes reconheçam um autocentro Redonda – esteja ele no Porto, em Aveiro, em Faro, em Madrid, em Barcelona ou em Palma de Maiorca – e que lá possa encontrar o mesmo nível de serviço. Por outro lado todos os autocentros Redonda acabam por beneficiar das campanhas de comunicação realizadas tanto a nível ibérico, como nacional ou mesmo local”. Sem objectivos de fazer crescer a rede a qualquer custo, a meta é, para Paulo Cordeiro, “vir a ter uma boa cobertura em Portugal e Espanha. O nosso objectivo é crescer de forma consolidada, privilegiando sempre a satisfação dos clientes e dos nossos associados no projecto”.
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empresa StationMarché
Evolução natural A
política de crescimento da insígnia StationMarché tem estado assente na própria dinâmica de crescimento do grupo, com o chamado Mercado dos Mosqueteiros, onde aparecem num único espaço as diversas insígnias. “Não pretendemos para já alterar a nossa política de abertura de mais centros auto, pois continuamos a querer abrir mais StationMarché em conjunto com as outras insígnias, nos chamados Mercados dos Mosqueteiros, onde o parque está longe de estar saturado”, refere António Santos, coordenador da rede de centro auto StationMarché, e gerente do primeiro centro aberto em Portugal no ano de 1998, na Charneca da Caparica. Em termos de conceito, apesar de não haver alterações significativas, ele tem vindo a evoluir, fruto da experiência de quase 10 anos que o StationMarché tem no mercado em Portugal. “Quando entrámos em Portugal parte dos conceitos vinham de França, da casa mãe, e já tinham alguns anos, pelo que decidimos evoluir um pouco mais, nomeadamente ao nível da loja que agora possui uma decoração mais actual, com mais cor e com um aspecto mais jovial, onde a nossa gama de produtos é também maior”, refere o mesmo responsável. Num país onde existe pouca informação e dados sobre as vendas de peças, componentes e acessórios, acaba por ser a experiência e o conhecimento do mercado a ditar as suas regras. O alargamento da gama de produtos é algo que está continuamente presente na política deste centros auto, embora exista uma forte tendência para se vender mais os produtos de manutenção do automóvel, pneus e óleos. “Actualmente sabemos muito melhor aquilo que o cliente procura e isso permitenos ter uma oferta mais de acordo com as suas necessidades” assegura António Santos, acrescentando que “temos também uma relação de confiança com os fornecedores, que já nos conhecem e sabem a maneira séria como estamos no mercado, o que nos permite ser muito competitivos”. A aposta em marca própria, neste caso a Ecauto, revela-se “muito importante para nós. Foi assim que fizemos nas outras insígnias com muito sucesso e queremos fazer também nesta”, revela a mesma fonte, adiantando “que ainda não temos uma gama muito extensa de produtos com marca própria, pelo menos tão extensa quanto gostaríamos”. Oficina Ao nível da oficina também houve uma evolução no conceito destes centros auto. Se inicialmente a aposta foi em serviços rápidos manuais (troca de pneus, filtros, óleo, etc), actualmente em todos os centros StationMarché existe pelo menos uma máquina de diagnóstico. “Desde o início da nossa
Actualmente com 25 centros em Portugal, o StationMarché é um dos mais “antigos” modelos da moderna distribuição automóvel que pretende evoluir ainda mais o seu modelo de negócio.
Em todos os centros StationMarché tem-se assistido ao renovar da imagem, principalmente ao nível da loja STATIONMARCHE Sede: Alcanena Responsável António Santos Telefone: 212 557 920 Fax: 212 557 921 E-mail: n.d. Internet n.d.
Tem sido notória a evolução do serviço nos centros StationMarché
actividade que temos vocação para outros serviços, que nem sempre foram necessariamente rápidos. O diagnóstico acaba por ser essencialmente para se acompanhar, e até antecipar, as necessidades do mercado, pois já existem carros em que certos componentes não se conseguem mudar sem recurso a uma máquina de diagnóstico”, afirma António Santos, acrescentando “até uma máquina para mudar pneus run-flat já começa a existir em determinados centros StationMarché”. Uma tendência que cada vez é mais acentuada nos StationMarché, segundo o seu coordenador, é a compra de artigos em loja para serem montados na oficina, o que se traduz “numa taxa de ocupação nas oficinas que tem vindo a subir gradualmente”. Fruto de uma correcta gestão a diversas níveis (compras, stocks, etc), os centros auto StationMarché acabam por apostar nos preços baixos, algo que, segundo António Santos, “não significa menor qualidade. Vamos continuar a apostar constantemente na evolução da nossa qualidade de produto e de serviços, mas também a praticar preços baixos, pois ambas as situações são compatíveis”. Sempre atento à concorrência, o responsável por estes centros auto em Portugal, considera-se satisfeito “porque fomos pioneiros e agora verificamos que muitos estão a seguir o nosso caminho. Por outro lado, a concorrência dos outros autocentros é salutar, pois assim estamos a concorrer com estruturas que utilizam as mesmas armas, face às oficinas que proliferam que não pagam impostos, que não têm quaisquer cuidados ambientais e que por isso fazem concorrência desleal nos preços”. O crescimento do negócio em Portugal, do StationMarché, irá fazer-se necessariamente pelo aumento das vendas e dos serviços em cada centro auto, mas também pela abertura de novos espaços comerciais. “O nosso plano de expansão previa que nesta altura já tivessemos cerca de 50 centros abertos, o que não tem sido possível por questões burocráticas. De qualquer maneira até 2010 julgo que teremos 40 centros auto abertos em todo o país”, assegura António Santos. Num âmbito completamente diferente, os centro auto StationMarché têm vindo a apostar na comunicação e no desporto automóvel com a Equipa StationMarché, que presentemente está a disputar o Nacional de Ralis, integrada no Challenge Citroen C2. “Consideramos importante essa aposta, que tem dado os seus frutos em termos de visibilidade da rede de centros StationMarché, sendo um projecto cada vez mais consolidado”, conclui António Santos. Refira-se mesmo que a Equipa StationMarché venceu recentemente, entre os concorrentes do Challenge C2, o Rali de Portugal.