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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
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Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 19 Maio 2007
Estudo da consultora DBK revela
Concessões dominadas por grupos
Emprego na indústria Automóvel
Um estudo levado a cabo pelo grupo segurador Allianz prevê que cerca de 100.000 empregos serão eliminados na indústria automóvel da Europa Ocidental, no período 2006-2009, devido a medidas de racionalização e deslocalização das empresas. Em contrapartida, de 2.000 a 2006 foram criados 90.000 novos postos de trabalho nos países do Leste Europeu. Na Eslováquia as fábricas de produção automóvel empregaram mais 62,4% de trabalhadores efectivos, enquanto que na República Checa o aumento foi de 41%.
Sumário Página 04 Empresas familiares
Página 28 2.º Fórum de Mecatrónica
Página 32 Convenção Sonicel
Página 36 Oficina do mês: Restocar
Página 49 Bancos de carroçaria
Página 54 Cubos de roda
Página 56 Reparação de travões
e acordo com a consultora DBK, os grupos dominam o comércio automóvel em Portugal, no que respeita às concessões de marca. A concentração iniciou-se há alguns anos, tendo gerado a concentração de concessionários e a compra de outros operadores estabelecidos. O mercado global de veículos novos significava, em 2006, € 4.200 milhões, menos 5% do que no ano anterior, sendo a evolução do mercado condicionada pela forte carga fiscal e pela intensificação da concorrência. Em termos de facturação, a venda de veículos novos representa apenas 60% do volume de negócio das empresas, sendo o restante preenchido pela venda de usados (13%), venda de peças (14%) e serviços diversos, incluindo a assistência oficinal (13%). Entre representantes oficiais de marcas automóvel, agentes e sucursais, existem cerca de 1.200 empresas em Portugal, que se concentram nas zonas urbanas do Grande Porto e Grande Lisboa, com 30% para cada uma dessas áreas. As restantes empresas (40%), estão dispersas pelo país. Ainda segundo o estudo da DBK, os cinco primeiros operadores do mercado, pela ordem da sua factu-
A vez do
ração, foram o Grupo Santogal, Grupo Salvador Caetano (Comércio de Automóveis), Grupo AutoIndustrial, Grupo Entreposto e Baviera. Estes cinco grupos de retalho automóvel representam mais de 30% das vendas totais de veículos novos realizadas em Portugal no ano passado. Para 2007 prevê-se um ligeiro abrandamento de 2% nas vendas, seguido de um pequena retoma de 4%, em 2008. As reduções sucessivas das margens de comercialização estão a levar os concessionários a procurar outras formas de rentabilizar os seus negócios, recorrendo à reparação rápida multimarca, venda de peças de substituição, aluguer de automóveis e serviços financeiros, entre outras. PUB
alumínio
Segundo um estudo da EAA (Associação Europeia do Alumínio), a crescente utilização do alumínio na construção automóvel reduz o peso dos veículos, o seu consumo de combustível e o nível de emissões de CO2. Com efeito, a quantidade média de alumínio utilizada em 1990 (50 kg), passou para 132 kg por veículo, em 2005, prevendo-se que em 2010 possa ultrapassar os 150 kg. Neste momento, o alumínio já é utilizado nos motores, chassis e carroçarias, não só devido ao menor peso, mas também às suas qualidades térmicas e resistência à corrosão.
Carta única a caminho
O plenário do PE aprovou a introdução obrigatória de uma carta de condução única para todo o espaço comunitário. O ano de 2013 marcará o início do processo de substituição dos 110 modelos diferentes de cartas de condução que existem na União Europeia. A nova carta será em formato de cartão de crédito e terá a possibilidade de incluir um microchip inserido, tendo um validade de 10 a 15 anos. Com esta medida, as autoridades europeias pretendem evitar a emissão de cartas diferentes, em vários países, a condutores que têm restrições ou interdições de conduzir vitalícias.
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Editorial
MERCADO EMPRESAS FAMILIARES
Programar o improgramável Quase todas as pessoas associam ao conceito da empresa familiar uma PME ou microempresa, mas na realidade a sua dimensão não importa fundamentalmente, mas sim a forma de apropriação e o modelo de gestão.
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Cadeia de distribuição automóvel
distribuição do apósvenda automóvel é fundamental para a manutenção do parque automóvel, sendo um factor de segurança rodoviária e de satisfação para as necessidades dos consumidores automobilistas. A origem da cadeia de distribuição é constituída pelos fabricantes de peças, módulos e produtos, assim como de equipamentos, ferramentas e outros artigos indispensáveis à manutenção e assistência automóvel. Como estes fabricantes têm geralmente uma dimensão internacional ou global, a sua articulação com os diversos mercados nacionais efectua-se por intermédio de importadores / armazenistas / distribuidores, cujo papel é fulcral em ambos os sentidos, fazendo chegar à produção as necessidades e expectativas do mercado, por um lado, bem como promovendo os produtos e serviços das marcas que representam junto dos consumidores, por outro. Os distribuidores têm, pois, que estar não só bem colocados nos meios da produção, possuindo bons contactos e referências, como ainda ter um perfeito conhecimento do mercado onde operam, em articulação com distribuidores regionais e locais de segundo nível e com a rede de retalho. A relação entre o fabricante e o distribuidor é necessariamente uma parceria que exige um certo grau de comprometimento recíproco, no sentido de atingir objectivos que permitam desenvolver os negócios de ambos, envolvendo lealdade, cooperação e comunicação permanentes. O bom nome e o prestígio das marcas produtoras e das empresas distribuidoras são desse modo potenciadas de ambos os lados da cadeia de distribuição, gerando reconhecimento e notoriedade no mercado. As empresas que conseguirem uma boa relação qualidade/preço dos produtos que comercializam, assim como um reconhecimento internacional, que lhes permitam ter as melhores relações com as marcas mais influentes, não terão dificuldade em crescer no mercado. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
Uma publicação da AP Comunicação
A
s empresas de origem familiar, representam actualmente a parte mais dinâmica da economia dos países mais desenvolvidos, com reflexos óbvios na economia global, mas ninguém sabe exactamente de onde vieram e para onde vão. A realidade está em constante movimento e os conceitos vão-se alterando e adquirindo novos reflexos e novos significados. Naturalmente, a família tem sido ao longo dos tempos a célula, quer do tecido social, quer da estrutura económica, assumindo-se como a sede de formação e conservação do património. Todavia, claramente, estamos a atravessar um período histórico de grandes transformações, com a consequente descaracterização das concepções que eram consideradas estáveis e duráveis. A família já não é o que era e amanhã não será certamente o que é hoje. A reprodução humana artificial, o fenómeno da adopção e os casamentos não convencionais estão a alterar radicalmente o significado e o potencial económico das famílias actuais e futuras. Além disso, o individualismo exacerbado e triunfante do presente tempo ameaça a coesão e o efeito modelador da família sobre os seus elementos. Qual será o resultado de tudo isto? Pouco ou nada se sabe.
O que é uma empresa familiar? Existem empresas familiares de todas as dimensões, incluindo os maiores e mais poderosos grupos do mundo (Microsoft, Ford, Michelin, Benetton, Zara, etc.). A sobreposição das duas instituições, família e empresa, caracteriza este tipo de negócios, onde a primeira detém o essencial do património, controlando a estrutura accionista, através de voto de qualidade e outros mecanismos de domínio. A participação da família na gestão do negócio e nas suas linhas orientadoras estratégicas são outro aspecto distintivo da empresa familiar, mesmo que o poder executivo esteja entregue a um gestor profissional de carreira. Em certos casos, a empresa é governada por uma fundação (Bosch, Kellogg, etc.), criada pelo fundador do conceito, a fim de perpetuar os seus princípios e o seu modelo empresarial. Devido à sua implantação na estrutura económica mundial, as empresas familiares têm um função social insubstituível, representando 95% do total das empresas nos EUA e 70% na Europa. A contribuição para o PNB é de 50% e 60%, respectivamente, enquanto que o emprego proporcionado é de 42% e 50%.
Factores de êxito das empresas familiares O maior dinamismo das empresas familiares advém de um conjunto de factores inerentes à sua própria natureza, dos quais nem sempre tira todo o partido que poderia utilizar.
Vejamos alguns dos principais factores: • Compromisso a longo prazo para com o mercado - banca, fornecedores e clientes assim como vínculos mais próximos e duráveis com os colaboradores. • Capacidade de repercutir os valores familiares na actividade empresarial. • Maior facilidade de comunicação e confiança, em princípio, entre os detentores do capital da empresa, assente na partilha de interesses e valores comuns. • Maior potencial de entreajuda e apoio em situações de crise, de transição ou de expansão. • Forte empenhamento em relação aos objectivos comuns e ao esforço necessário para alcançá-los. • Elevada capacidade de decisão e de execução, permitida pela estabilidade e coesão do núcleo activo da empresa.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Te le f: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
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MERCADO
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Acresce a estas circunstâncias o facto do fundador da empresa familiar ser uma individualidade polivalente, empreendedora e carismática, muitas vezes um inovador ou pioneiro na sua área de negócio. Essa personalidade e esse conjunto de características pessoais actuam como um elemento catalisador em relação ao mercado, por um lado, mas também têm uma influência eminentemente positiva no interior da empresa, por outro lado.
Impactos negativos das empresas familiares Apesar de muitos projectos e empresas de origem familiar se prolongarem no tempo, ultrapassando gerações e diversas situações do mercado, as estatísticas demonstram que apenas 30% das EF passam para a segunda geração e apenas 10% alcançam as gerações seguintes. A forte relação entre a vida familiar e a actividade da empresa, que à partida constitui um trunfo, pode tornar-se num problema, devido às vicissitudes que atingem o núcleo familiar, acabando por se repercutir nos destinos do empreendimento. O desaparecimento prematuro ou a incapacidade permanente do fundador da empresa é geralmente muito difícil de ultrapassar, porque nem todos os familiares têm condições e estão preparados para sucederlhe. O período de adaptação que se segue a essas situações pauta-se geralmente por um grau elevado de improvisação e opções incorrectas, que afectam de forma decisiva o futuro da EF. No entanto, mesmo que o fundador tenha o tempo e as oportunidades indispensáveis para programar a sua substituição, nem sempre os descendentes tencionam manter-se no negócio, podendo também revelar falta de capacidades próprias, ou não aceitarem uma gestão profissionalizada externa à família. Para além do problema da sucessão no comando da empresa, uma situação vital para a sobrevivência do projecto, há outras disfuncionalidades familiares que podem prejudicar seriamente a EF. Em muitas famílias, em especial nas mais numerosas, podem surgir em determinado momento divergências de interesses, embora todos partilhem a propriedade da empresa. O mais
Existem inúmeros factores aleatórios, incluindo essa influência inexplicável a que chamamos sorte, que fazem pender qualquer empreendimento para um dos lados, mas quase todas as explicações chegam "a posteriori" e não, como seria mais conveniente e útil, "a priori". comum dos conflitos é entre os familiares que desempenham funções na empresa e os que estão profissionalmente alheios ao projecto. A responsabilidade pelo mau desempenho da empresa tende a ser atribuída aos que estão em funções, embora isso também suceda, na realidade, porque há pessoas que trabalham nas EF por favor, apenas porque são familiares, sem terem capacidades para esse efeito. O lançamento de novos projectos e os investimentos também constituem factores de divergência comuns. Por outro lado, a solidariedade que existia em torno do fundador, pode não continuar a verificar-se em relação ao seu sucessor, justificada ou injustificadamente.
Principais desafios da empresa familiar O financiamento das empresas familiares é uma questão importante para a sustentabilidade do projecto, podendo igualmente condicionar a dimensão da empresa. Muitos pequenos empresários são "alérgicos" aos empréstimos e apenas vão até onde os seus recursos permitem. Se os recursos familiares forem limitados, podem ser desperdiçadas oportunidades e o futuro da em-
Não existe nenhuma receita infalível para o sucesso, porque todas as receitas podem redundar, com a mesma desconcertante facilidade, no mais estrondoso sucesso, ou no mais dilacerante fracasso.
presa pode ficar comprometido, por falta de actualização do conceito. Nos grandes empreendimentos e nos que estão a crescer, a questão que se põe é garantir o investimento necessário, sem hipotecar o controlo do negócio, por parte da família proprietária. Em famílias de recursos, grande parte das acções podem ficar na posse da família, mas também há a hipótese de apenas admitir accionistas externos, que reconheçam o voto de qualidade dos proprietários, nas assembleias. Em qualquer dos casos, outro problema crítico para as EF é o equilíbrio entre as necessidades de liquidez da família e da empresa. Os verdadeiros empresários sabem que o rendimento da empresa é função da capitalização e do investimento, mas os seus familiares geralmente não se preocupam com isso, ultrapassando facilmente o rendimento nominal das empresas, em detrimento das disponibilidades de tesouraria. O ponto fulcral da vida de uma EF é, mesmo assim, a transição do controlo da empresa. Esta questão deve estar permanentemente no calendário da empresa, para permitir o amadurecimento dos novos candidatos à gestão e preparar o anterior gestor para outras funções ou para a reforma, em caso de declínio evidente de capacidades. Tudo isto deve ser realizado com um correcto sistema de "sincronização", para poupar a empresa a sobressaltos e quebras de eficiência indesejadas. A adesão a sistemas de qualidade e à gestão profissionalizada que isso implica é um passo fundamental para o futuro de qualquer empresa, seja familiar ou não. No caso da gestão permanecer entre os elementos da família que controla a EF, estes devem adquirir qualificações adequadas para uma carreira de gestão profissional, segundo os padrões actuais. Protecção às empresas familiares O peso das EF na economia e na sociedade justificam que exista uma constante actividade de investigação sobre o tema nas universidades da Europa e de todo o
PRIMEIRO EM QUALQUER CANTO DO MUNDO. A Ferodo vence mais campeonatos em mais países que qualquer outro fabricante de travões. Máxima segurança; máximo desempenho... sempre.
mundo. As próprias EF estão organizadas em associações nacionais e supranacionais, apoiando-se mutuamente na busca de soluções e na resolução de problemas. Só na Europa existem cerca de 17 milhões de EF, com tudo o que isso representa em termos de experiência de relação com o mercado, de relação com o poder político e de casos concretos de soluções, para as mais variadas situações comuns. O apoio das associações pode ser fundamental para a ultrapassagem de certos problemas internos ou externos da EF, proporcionando aconselhamento, hipóteses de solução e acompanhamento. Em Portugal, as empresas familiares contam com a APEF (Associação Portuguesa de Empresas Familiares), cuja missão consiste em representar o sector, actuando na defesa dos seus interesses e aspirações. A APEF apoia o crescimento e a sustentabilidade das EF e desenvolve várias actividades de sensibilização interna e externa. Nas actividades destinadas aos seus associados/convidados a APEF incluiu a realização de congressos, seminários, conferências e encontros temáticos, dedicando-se ainda à produção, edição e distribuição de publicações especializadas. Dos Orgãos Sociais da APEF fazem parte as mais destacadas individualidades do nosso meio económico, social e cultural, em representação de prestigiadas Empresas Familiares nacionais, com destaque para o Grupo Espírito Santo, Grupo José de Mello, Empresa de Turismo Reis Magos, Quinta da Lágrimas, Lda., Grupo Vista Alegre Participações, S.A., Grupo Português de Saúde, Grupo IPG, SGPS, S.A., LS-Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., Évoracor-Soc. Distribuidora de Tintas, Lda., Hovione, Farmacêutica, S.A., Quinta da Aveleda, Amorim Lage, SGPS, Transportes Sardão, Fogeca - Gestão e Controle, SGPS, S.A., Alves Ribeiro, Lda. e Teviz - Fábrica Têxtil de Vizela, Lda. PUB
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Breves NOVO CATÁLOGO DE LÂMPADAS
MAGNETI MARELLI
A RGZ Magneti Marelli Aftermarket (Grupo Fiat) lançou o seu novo catálogo de lâmpadas 2007, com mais referências. Para além de uma linha de produtos ainda mais completa, o novo catálogo proporciona uma consulta mais simples e mais clara. As novas lâmpadas SINGLE COIL de 24V, possuem um único filamento, que gera uma intensidade luminosa 100% mais intensa, até 50/100 metros, oferecendo o dobro da vida útil das outras lâmpadas.
CS REFORÇA NOVAS TECNOLOGIAS
Dentro da tendência de todas as empresas actuais, a CS - Acessórios Sobressalentes e Veículos, Lda. está a preparar o lançamento de um sistema de compras online inovador, que permitirá aos clientes consultar stocks actualizados, informar-se sobre os últimos preços, conhecer rapidamente as equivalências, efectuar encomendas digitalmente, para além de ter acesso às promoções do momento. Inicialmente, este serviço apenas estará disponível para os clientes com um volume de facturação mínimo, mas alargar-se-á progressivamente a todos os outros. A CS é uma das mil maiores empresas nacionais e está no mercado há mais de 70 anos.
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NOTÍCIAS Brembo equipa de origem Lexus IS-F
A marca italiana Brembo foi escolhida pela Toyota Motor Corporation para fornecer o sistema de travagem do novo Lexus IS-F, um modelo de altas prestações, equipado com um motor de 5 litros V8, com uma potencia superior a 400 cv. Trata-se de um dos modelos mais velozes produzido pela Toyota, o que obrigou os engenheiros da Brembo a desenvolverem um sistema específico de travagem, que permitisse parar com segurança este superdesportivo. Assim, os discos dianteiros são ventilados com pinças monobloco de seis êmbolos e discos traseiros também ventilados com pinças monobloco de dois êmbolos. A produção do novo Lexus IS-F terá início na segunda metade de 2007, sendo o primeiro automóvel do fabricante líder mundial a ser equipado com um sistema de travagem Brembo.
Doga “viaja” para a China
À semelhança de muitas outras empresas ocidentais, a Doga irá inaugurar em Julho a sua nova fábrica na China, que ficará situada na província de Jiangsu, na cidade de Nantong. A Doga Nantong Auto Parts ocupará uma área de 5.000 m2 construídos, empregando 130 colaboradores. A nova unidade está especializada em escovas e sistemas limpa pára-brisas para autocarros, possuindo tecnologia de ponta e pessoal qualificado. Com esta iniciativa, a Doga passa a dispor de sete filiais em todo o mundo, situadas em Itália (2), França, EUA, Brasil. Espanha e China.
EURO 6 NO HORIZONTE
O Parlamento Europeu aprovou um novo Regulamento, que reforça ainda mais o combate às emissões na origem. Os 540 votos favoráveis são compreensíveis, mas os 87 votos contra não se entendem muito bem. Ainda será o grau de exigência ambiental pequeno? Mais grama, menos grama de emissões nada se irá alterar? Gostaríamos de compreender o sentido de voto dos 87 votantes derrotados e quais as alternativas, ou falta delas, que trazem dentro da pasta. A bem do cabal esclarecimento da opinião pública. Seja como for, a Normativa Euro 4, que se manterá no efectivo até 1 de Setembro de 2009, será nessa altura substituída pela Euro 5, a qual prevê uma redução das emissões de óxidos de azoto para 60 mg/Km (motores a gasolina) e 180 mg/km, nos motores diesel, como máximo tolerável à saída da fábrica. A emissão de partículas será reduzida em 80%, ficando limitada a um máximo de 5%. As excepções para veículos de serviço público e outros mantêm-se inalteráveis. No entanto, a partir Setembro de 2014, entrará em vigor a Norma Euro 6, cujo limite máximo para emissões de óxidos de azoto dos motores diesel fica reduzido a 80 gr/km. Mantém igualmente a obrigatoriedade dos fabricantes dos motores divulgarem de forma acessível a informação técnica pertinente a todos os operadores do mercado de após venda, sem discriminações, de acordo com o que está recomendado na norma OASIS.
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NOTÍCIAS Formação Profissional ArvinMeritor
A ArvinMeritor, fabricante dos escapes Arvin, calatisadores Metal’Cat e amortecedores Gabriel, está a levar a cabo em toda a Península Ibérica, um completo programa de formação técnica e comercial sobre os temas do catalisador e sistema de suspensão. Dirigido aos profissionais da reparação automóvel, os cursos são feitos à medida das necessidades de cada cliente. O conteúdo dos cursos inclui: - Conhecimento do produto: meio ambiente, fabrico do produto, funcionamento e componentes: - Diagnóstico de avarias; - Montagem do produto; - Desenvolvimento da área de vendas. Uma empresa especializada é responsável pela concepção dos módulos de formação, que são programados em colaboração com os técnicos das oficinas, responsáveis dos serviços pós-venda, assim como proprietários e gerentes das próprias oficinas. Para reforçar a componente didática do programa de formação, a LVA (Light Vehicle Aftermarket) – Divisão para o aftermarket da ArvinMeritor -, criou um conjunto de documentos técnicos e comerciais sobre o catalisador e amortecedor, os quais são distribuídos a todos os participantes.
Solabor muda para novas instalações
A Solabor, empresa vocacionada para a manutenção e reparação de automóveis de todas as marcas, reparação de bombas injectoras, turbos e injectores, mudou recentemente de instalações, localizadas na Zona Industrial de Taboeira, Lote 28 (antigo Edifício da MAN), em Aveiro. Trata-se de um Bosch Car Service e Bosch Diesel Center contando, por isso mesmo, com a parceria da Bosch, como sinónimo de garantia de segurança e qualidade, somados ao know-how acumulado ao longo dos seus 30 anos de existência. Desde a aquisição da Solabor, Lda por parte do Grupo Leiridiesel – grupo de referência no sector da reparação Diesel e Auto –, que esta empresa pretende adaptar-se de forma exemplar às novas exigências que o sector atravessa e abraçar novos desafios nos próximos anos. Estas novas instalações permitem alargar as ofertas em termos de serviços, e também tornar a empresa cada vez mais competitiva no sector, dotando-a de novas e melhores condições. Com uma aposta forte na formação contínua (sendo este um requisito-chave da Bosch) aos níveis técnico, administrativo e no que concerne à orientação para o cliente, bem como em novos investimentos em equipamentos técnicos, a Solabor vai continuar a proporcionar um serviço personalizado e mais diversificado, fortalecendo os laços de confiança com os seus clientes pela qualidade dos seus serviços.
A
era digital chega à Gestão de Resíduos
No seguimento da publicação da legislação que aprova o novo regime geral da gestão de resíduos, já se encontra disponível o Registo On-Line do SIRER em http://www.incm.pt/inr/sirer. De acordo com o Decreto-Lei N.º 178/2006 e Portaria N.º 320/2007, o registo no sistema é obrigatório e deve ser efectuado até ao fim do mês de Maio de 2007. Refira-se que este Registo não se destina apenas à indústria e a operadores de gestão de resíduos, mas também a produtores de resíduos perigosos, de acordo com o artigo 48º do Decreto-Lei N.º 178/2006. Assim, de uma forma geral, esta obrigação aplica-se a empresas de reparação automóvel bem como a importadores (baterias, produtos embalados, equipamentos que contenham pilhas, entre outros). A taxa anual de registo é de 25€ de acordo com o n.º2 de artigo 57º do Decreto-Lei N.º 178/2006, e é feita por pagamento automático após Registo On-Line no SIRER. No caso de produtores de resíduos perigosos a comunicação de dados relativos ao ano de 2006 deve ser efectuada até 30 de Setembro de 2007.
Parabéns
Auto Delta
A Auto Delta, empresa com sede em Leiria, que opera no aftermarket em Portugal está de parabéns. O motivo principal para este facto são os 30 anos que a empresa comemora no mercado português. Para comemorar convenientemente este efeméride, a Auto Delta tem preparadas diversas iniciativas e campanhas, que se irão prolongar até final do ano. Uma dessas campanhas está a decorrer, até finais de Maio, sendo relativa ao óleo Motul. Assim, na compra de 3 caixas de óleo 5W40 + 3 caixas de óleo 10W40, a Auto Delta oferece uma trotinete eléctrica.
Bosal apresenta novidade
Por forma a tentar evitar a corrosão interna dos silenciosos traseiros, a Bosal desenvolveu nestes componentes um orifício de drenagem. A condensação interna dos silenciosos, após o arranque a frio, é uma das principais causas de corrosão deste componente, que agora se vê substancialmente reduzido
com esta inovação. Trata-se de um orifício de drenagem, com 3 mm, situado na parte inferior da tampa de entrada, que permite que os condensados dos silenciosos sejam evacuados, prevenindo a formação de óxido e aumentando a duração do sistema de escape. A Bosal assume que este orifício pode produzir fugas de gases de escape, em quantidade mínima, que não prejudicam o funcionamento deste componente, nem comprometem a sua homologação.
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Breves PINÇAS DE TRAVÃO BENDIX RECICLADAS
Com a recente ampliação da sua oferta, que neste momento tem 120 referências e cobre 95% do parque automóvel europeu, a Bendix passa a dispor de uma linha completa de pinças de travão recicladas, com todas as vantagens que esse conceito implica. Todos os elementos de desgaste (vedantes, protectores contra o pó, tubos de óleo, etc.) são substituídos nas peças reconstruídas, enquanto que 80% dos êmbolos são substituídos. Ao todo, 60% das peças externas e 50% das peças internas são substituídas, depois de uma rigorosa limpeza e inspecção do estado global das pinças recuperadas. Os processos técnicos e as garantias de qualidade desta linha de pinças é assegurada pela própria Honeywell, proprietária da marca Bendix.
TENNECO VENCE PRÉMIO DE INOVAÇÃO
O prestigioso prémio de inovação Automotive News PACE Award (Premier Automotive Suppliers' Contribution to Excellence) foi atribuído em 2007 à Tenneco, pelo rápido desenvolvimento de um sistema de escape de substituição limpo, para motores diesel de camiões ligeiros, segundo as exigentes normas norteamericanas. A utilização de software avançado de simulação e cálculo contribuiu para o rápido desenvolvimento do novo produto, que satisfaz as exigências dos consumidores e contribui para um ambiente mais limpo.
NOVO ARMAZÉM EUROPEU DA TRW
Foram lançadas as obras do novo armazém central de Hasfald (Alemanha) do fabricante global de peças e sistemas para automóvel TRW, que terá uma divisão da empresa exclusivamente dedicada: TRW Logistic Services. A conclusão das obras está prevista para Setembro deste ano, gerando emprego para 120 colaboradores. Com esta solução, a TRW unifica a logística das suas duas áreas de negócio, OE e Aftermarket, que passarão a ocupar o mesmo edifício de 15.000 m2 e uma capacidade para armazenar 30.000 paletes. A área total do novo centro logístico TRW é de 60.000 m2. PUB
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Breves OSRAM ADVERTE Habituada a cumprir rigorosamente os critérios de qualidade europeus, a Osram adverte para os riscos da importação de lâmpadas de origem asiática de baixo custo, que não oferecem qualquer garantia de fiabilidade e de segurança, apesar de representarem cerca de 40% do mercado de substituição independente. A possibilidade dessas lâmpadas poderem provocar acidentes, por encandeamento de condutores que circulam em sentido contrário, é real, o que exige da parte das associações de defesa do consumidor, das autoridades públicas e das seguradoras uma atitude mais firme.
PARA OS PERIGOS
ACORDO JOHNSON CONTROLS/FEDERAL-MOGUL
Foi assinado um acordo entre as duas companhias, que permite à primeira utilizar a famosa marca Champion nas suas baterias de tecnologia ácido/chumbo. Líder mundial na produção de baterias, a Johnson Controls lançará a curto prazo uma linha completa de baterias, destinadas a automóveis, motos, veículos comerciais e barcos da marca Champion, para serem distribuídas no Aftermarket. Deste modo, a Johnson Controls vai tirar partido de um mito, que irá ajudar a consolidar e a perpetuar.
NOTÍCIAS ARAN propõe dedução de IVA nas viaturas de uso profissional
O Presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) defendeu, perante a Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, a aplicação em Portugal da sexta directiva da União Europeia (UE), que consagra a dedução de IVA em todas as viaturas destinadas a uso profissional. António Teixeira Lopes disse que a inexistência dessa dedução no nosso país representa uma violação das normas da União Europeia, já que é desrespeitada a sexta directiva, na qual é explícito “desde que os bens e serviços utilizados para os fins das próprias operações tributárias, o sujeito passivo fica autorizado a deduzir do imposto de que é devedor”. Recorde-se que a ARAN reclama a dedução do IVA na aquisição de todas as viaturas destinadas a actividade profissional, independentemente do seu número de lugares. A ARAN acredita que esta medida poderia trazer mais justiça ao regime fiscal aplicado ao sector automóvel, sendo que Portugal está entre os quatro países com a taxa de fiscalidade automóvel mais elevada da Europa.
Novidades Metelli na Autopromotec
No próximo Salão Autopromotec, que se realiza de 23 a 27 de Maio, a Metelli vai apresentar no seu stand várias novidades, das quais se destacam os Catálogos de Bombas de Água da Graf e KWP para 2008. Os novos Catálogos incluem 80 novas referências, que foram acrescentadas aos 740 itens da actual versão. Foram criadas duas novas colunas, a primeira indicando se a bomba de água está ligada à distribuição, e na segunda se o item vem ou não com cárter. Estes novos Catálogos estão disponíveis em papel e em versão CD Rom. Nos sites www.graf.it e www.kwp.it, é também possível consultar e fazer download do catálogo. Outra novidade será o anúncio do acordo conseguido pela Metelli com o Tec Doc, que vem permitir a entrada das marcas Graf, Cifam e KWP, no circuito europeu do Tec Doc. Deste modo, é agora possível a qualquer cliente ter acesso através do Tec Doc a toda a gama de produtos deste fabricante italiano.
TomTom anuncia nova gama de produtos
A TomTom, apresentou a sua nova gama de sistemas de navegação ONE XL com um maior ecrã de 4.3 polegadas, sensível ao toque e um design novo e suave. O ecrã de 4.3 polegadas garante que os condutores têm uma visualização clara, ao mesmo tempo que assegura uma viagem na estrada sem stress e mais segura. Graças ao ecrã alargado os condutores têm uma maior noção do caminho com mais ruas e informação no ecrã.
O novo TomTom ONE XL (P.V.P.: 399 Euros) assegura uma óptima facilidade de utilização, graças à elevada qualidade das especificações de navegação disponíveis, tais como o software QuickGPSfix, os mais recentes e actualizados mapas e um rápido cálculo de rotas. Paralelamente, os condutores têm acesso a todos os serviços TomTom PLUS, tais como informação sobre o tempo, actualizações sobre as condições das estradas e a funcionalidade TomTom Buddies.
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Breves 25 ANOS DE LIXADORAS ROTEX
A Festool comemora este ano o lançamento no mercado da primeira e única lixadora excêntrica de engrenagem do mundo, em 1982, que tem vindo a ser constantemente melhorada e aperfeiçoada. Estas lixadoras caracterizam-se pela sua grande potência e ergonomia, sendo fáceis de utilizar em qualquer posição. O modelo com prato de 125 mm de diâmetro foi lançado há três anos, sendo ainda mais fácil de manipular, em trabalhos mais exigentes. A última geração das lixadoras Rotex utiliza a tecnologia Jetstream, com um orifício no centro do prato, que evita a formação de vácuo ao aspirar, eliminando totalmente o pó, aquecimento do disco e entupimentos.
NOVO CATÁLOGO NEDERMAN
O novo catálogo da marca Nederman contém mais de 300 produtos e soluções para a aspiração localizada de gases de escape e sistemas de lubrificação. Com mais de 100 páginas a cores, o novo catálogo traz a gama completa de enroladores de mangueiras de água, ar comprimido, óleo, electricidade e vácuo, o sistema mais seguro e produtivo para as oficinas modernas. Os produtos Nederman inserem-se na oferta dos produtos de topo para oficinas que querem estar a par dos novos conceitos de higiene e segurança no trabalho, produtividade e rentabilidade, assim como imagem e serviço para o cliente final.
AUDATEX LANÇA Trata-se de uma nova geração do conhecido programa de avaliações Audaplus, capaz de realizar avaliações e estimativas de forma mais rápida, simples e exacta. Além de apresentar um novo formato, o novo software dispõe de uma base de dados completa, impressão em formato PDF. visualização do total em cada parcela, optimização da opção reparação /substituição e maior facilidade de acesso às peças certificadas pelo Centro Zaragoza. Outra grande vantagem exclusiva do Audaplus 3000 é a identificação imediata e completa do veículo, simplesmente pela introdução do número do chassis.
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NOTÍCIAS Fiat relança
Clube Privilégio
O Departamento de Peças e Acessórios da Fiat Auto Portuguesa, organizou recentemente duas acções (em Lisboa e Porto) para o relançamento do Clube Privilégio. Com estas acções, a Fiat conseguiu reunir mais de 250 responsáveis por oficinas independentes e revendedores de peças, que regularmente adquirem peças Fiat, Alfa Romeo e Lancia. O Clube Privilégio é um projecto da Fiat Auto Portuguesa, dirigido às oficinas independentes e aos revendedores de peças e acessórios, que nasceu em 1994, com o objectivo de comercializar peças originais das marcas que representa fora da rede de concessionários. “Por razões alheias à nossa vontade, a actividade do Clube Privilégio não tem sido muito forte nos três últimos anos. Contudo, estamos precisamente numa fase de relançamento do Clube, com muitas vantagens para todos os aderentes”, afirmou na ocasião Sara Bravo responsável de Peças e Acessórios da Fiat Auto Portuguesa. Uma das novidades do Clube Privilégio, nesta fase de relançamento, é o “programa + Vantagens”, que pretende “trazer mais vantagens na relação entre os agentes comerciais e mais vantagens para o negócio das oficinas independentes e dos revendedores de peças”, começou por explicar Sónia Lameiras, do departamento de Peças e Acessórios da Fiat Auto Portuguesa, acrescentando que “é nossa intenção, com este programa, estabelecer parcerias duradouras”. O “programa + Vantagens” do Clube Privilégio é um programa de prémios, promovido pela rede de concessionários da rede Fiat, Alfa Romeo e Lancia, para todos aqueles (oficinas independentes e revendedores) que adquiram peças e acessórios destas marcas. Ao adquirirem peças e acessórios originais destas marcas na rede de concessionários, qualquer responsável das oficinas independentes e revendedores aderentes, estão a ganhar pontos, que lhes permitirão depois trocar por descontos (na aquisição de mais peças) ou então trocar por prémios. O departamento de Peças e Acessórios da Fiat Auto Portuguesa elaborou um catálogo com uma extensa oferta de prémios, onde não faltam produtos de merchandising da Fiat, computadores, televisões, GPS, bicicletas, vaucher´s de compras e combustíveis, viagens, dois automóveis, entre muitos outros, sem esquecer os produtos profissionais da Wurth. Cada membro do Clube Privilégio manter-se-á activo no mesmo desde que efectue compras regulares num período que não pode ultrapassar os 6 meses, responsabilizando-se a Fiat e os seus concessionários de informarem os aderentes da sua situação no clube. Refira-se que actualmente o Clube Privilégio tem 2904 membros activos (75% dos quais são oficinas independentes), representando o negócio de venda de peças a independentes 40% do negócio de peças global da Fiat, Alfa Romeo e Lancia em Portugal.
OFICINAS ESPANHOLAS CONTRA SEGURADORAS
Em face dos frequentes problemas de liquidação de facturas de reparação de sinistros, o Foro Nacional de Empresarios de Talleres de Automoción, que congrega as quatro associações espanholas do sector CETRAA, CONEPA, FACONAUTO E GANVAM - tomou a decisão de editar um milhão de folhetos explicativos dos direitos dos segurados contra todos os riscos, em caso de reparação de danos por acidentes. Na prática, as seguradoras consideram que as oficinas é que têm que cobrar a reparação, quando o vínculo contratual que existe é do segurado com a sua companhia de seguros, por um lado, e com a oficina, por outro lado. Ao afastar o segurado da negociação, as seguradoras têm como objectivo pressionar as oficinas, atrasando os pagamentos, para receber juros ilícitos. A campanha informativa, que a cúpula organizativa das oficinas espanholas pretende levar a cabo junto do consumidor final, baseia-se em dez direitos fundamentais do segurado: • Livre escolha da oficina, para reparar o seu veículo. • Direito de dispor de uma cópia do auto da polícia. • Avaliação dos danos, em caso de acidente. • Ser informado sobre o valor dessa avaliação. • Indemnização dos danos ao cabo de 40 dias, pelo menos dos danos respeitantes à sua seguradora. • Reparação ou substituição da viatura, se a indemnização superar o valor venal dos salvados. • Ser informado e conhecer eventuais acordos com terceiras companhias. • No caso de existir cobertura de defesa jurídica, direito a constituir advogado e procurador, para garantir a defesa do segurado. • Direito de ser informado e de reclamar para a Dirección General de Seguros.
C. Santos desenvolve campanha dedicada à qualidade do ar
Até ao dia 15 de Junho, a C. Santos e a Associação Portuguesa da Indústria de Refrigeração e Ar Condicionado (APIRAC) desenvolvem uma campanha conjunta, para sensibilizar os condutores de veículos comerciais e ligeiros da Mercedes Benz, que a desbacterização e a limpeza do ar condicionado é fundamental para a saúde dos passageiros. Denominada de “Respire com Qualidade”, a campanha orienta o condutor para o facto de, tal como qualquer outro sistema activo, também a climatização da viatura necessitar de manutenção preventiva - da vertente mecânica e da qualidade do ar interior que se respira. Os responsáveis por esta iniciativa, salientam que “a atempada limpeza e higienização de filtros do sistema de ar condicionado, são essenciais para se evitar incómodos ou interferências com a saúde dos passageiros, pelo que é fundamental efectuar, periodicamente, uma manutenção adequada”.
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Breves ALIANÇA ENTRE BOSAL DELPHI DÁ FRUTOS
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NOVA GAMA DE LIXAS
NORTON-PRO
NOTÍCIAS Spies Hecker lança esmalte de várias cores
O sistema de escape completo da Bosal, desenvolvido em parceria com a Delphi, acaba de ver adjudicado um contrato de fornecimento no valor de 235 milhões de dólares. A Bosal fornecerá a parte fria do sistema, incluindo um ressoador, um silenciador, tubo intermédio e tubo de saída, enquanto que a Delphi, por intermédio da sua joint venture com a Katcon, fornecerá o subconjunto quente, que consta de um catalisador e um tubo em Y. A Saint-Gobain Abrasivos apresentou a nova gama de lixas da sua marca Norton-Pro, da qual fazem parte folhas, tiras, discos e "rotolo-foam". Os novos produtos utilizam uma tecnologia que combina um papel flexível e leve, com uma nova geração de grãos abrasivos de altas prestações e um sistema de resinas sintéticas transparente. A lixas são ainda submetidas a um tratamento posterior, que evita a acumulação de resíduos e garante a máxima eficiência, a longo prazo. As lixas Norton-Pro estão previstas para todas as aplicações da indústria reparadora automóvel, incluindo uma gama completa de grãos da referência Norgrip e Soft-Touch.
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Fácil de aplicar e de secagem rápida, o novo Permasolid Esmalte HS Série 275 monocamada é muito rentável e está em conformidade com a legislação COV. Para reparações ou repinturas totais ou parciais de veículos ligeiros e comerciais em cores lisas, este produto oferece às oficinas um resultado eficiente, amigo do ambiente e de elevada qualidade. Pigmentos especialmente desenvolvidos e uma tecnologia de ligante patenteada criaram novas propriedades. Graças à composição do produto, alcança-se uma baixa viscosidade de aplicação com um elevado teor em sólidos. Outra vantagem do Permasolid Esmalte HS Série
275 é a secagem muito rápida, à temperatura do objecto 60ºC, em apenas 20-30 minutos. O sistema distingue-se também pelo seu polimento rápido e fácil. Na prática, isto significa que o tempo de imobilização do veículo na oficina reduz-se consideravelmente. Com apenas cinco repinturas parciais por dia, o negócio pode poupar mais de uma hora de tempo de trabalho. A aplicação de produtos de altos sólidos é também rentável, pois o esmalte pode ser aplicado em apenas 1,5 demãos. Graças à sua elevada opacidade, a oficina pode poupar até 30% de material, comparando com produtos de médios sólidos.
Motul com nova homologação
O Motul 6100 Synergie 10W40 Plus, passou a ser o primeiro lubrificante semi-sintético 10W40 do Mundo, com homologação Long Life (Mercedes-Benz 229.3). Outras das características onde este lubrificante se distingue e também na sua homologação ACEA B4. Numa altura em que os produtos semi-sintéticos e principalmente a viscosidade 10W40 têm cada vez mais procura no mercado, surgem muitas ofertas, a preços muito baixos e que apesar de possuirem a viscosidade 10W40,
não possuem a homologação ACEA B4, não sendo assim aconselhados para motores Diesel de Injecção directa. A qualidade ACEA B4 possui um poder dispersante e detergente superior, assim como uma grande resistência ao aumento da viscosidade, fenómeno que normalmente acontece nos motores Diesel de Injecção directa, devido aos residuos que este tipo de mecânica produz. O Motul 6100 Synergie 10W40 Plus, possui também a aprovação VW para gasolina Long Life (VW 502.00) e para motores Diesel (VW 505.00).
Bragalis desenvolve negócio
A Bragalis, empresa de Barga que opera no ramo das peças independentes, não pára de lançar novidades no mercado. Uma dessas novidades é o lançamento da Mecarm, uma nova linha de embraiagens económicas. A T-Parts (juntas homocinéticas económicas) também está disponível no stock da Bragalis. Outras novidades são a Mintex (jogos de pastilhas de travão) que assim vem aumentar a oferta que já tinha com a Textar, o reforço da gama de amortecedores KYB (que agora está completa) e as marcas de baterias Hagen e Heros. Em conjunto com a empresa espanhola ECUTRONIC Technologies, a Bragalis vai organizar apresentações às oficinas, dos seus associados, sobre equipamentos de diagnóstico e detecção de avarias. Por último refira-se que a Bragalis levou recentemente a efeito uma reunião de clientes para apresentação técnica da gama de produtos para viaturas japonesas e coreanas Blue Print, com a colaboração do representante exclusivo em Portugal ADL.
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Breves ZF SACHS LANÇA NIVOMAT
O conceito que a ZF Sachs desenvolveu - Nivomat - visa evitar a deformação das suspensões dos veículos sob grandes cargas, o que altera o comportamento, a condução e a segurança do veículo. O novo dispositivo dispensa elementos electrónicos e é muito mais leve do a suspensão pneumática ZF Sachs, por exemplo, porque todos os componentes do sistema cabem numa pequena unidade compacta. Por outro lado, os amortecedores e molas específicos deste sistema podem ser facilmente montados nos locais dos componentes de suspensão habituais. O Nivomat já está disponível em 35 modelos europeus, asiáticos e norte-americanos, como opção. A solução também poderá chegar ao aftermarket, permitindo estabilizar a suspensão de qualquer viatura, cujo dono pretenda investir no Nivomat.
ILUMINAÇÃO DIURNA LED DA HELLA
Os faróis de condução diurna são já obrigatórios em vários países do Norte da Europa, sendo mais do que provável que essa obrigatoriedade seja estendida aos países do sul. A resistência à mudança, vem, como é natural, do custo mais elevado, quer do veículo, quer da manutenção dos faróis, ao substituir as lâmpadas fundidas. Consciente desse facto, a empresa alemã Hella está a ampliar a sua gama de faróis de condução diurna com tecnologia LED, que oferece várias vantagens importantes. A primeira, é o baixo consumo de energia, que se limita a 10 W (22 W, em sistemas de 24V), enquanto que os médios consomem 150 W. Além disso, os LED duram cerca de 10.000 horas, trinta vezes mais do que uma lâmpada H7 (certificada…), o que corresponde à vida útil da própria viatura. Para os modelos que não vêm equipados de origem com faróis de condução diurna, a Hella possui faróis suplementares homologados (norma ECE 87), que podem ser montados no pára-choques dianteiro, graças a um suporte específico. Além disso, os novos faróis LED são multivoltagem (12V e 24V) e trazem um relé integrado, que facilita a sua montagem.
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NOTÍCIAS Crescimento obriga a mudança
Fruto do crescimento que tem tido, o centro da Figueira da Foz da Glassdrive concluiu o seu processo de mudança de instalações, já que nas anteriores o espaço tinha-se tornado exíguo para o volume de trabalho existente neste centro. As novas instalações estão localizadas face à E.N. 109, mais concretamente no cruzamento das Chãs / Tavarede, o que para além da boa visibilidade, apresenta excelentes acessos.
3-EN-UNO Profesional
Gama
mais completa
O Limpador de Contactos, o Super Desengordurante e a Massa de Lítio em cartucho e em tubo, são os quatro novos produtos recentemente lançados, que vêm ampliar e completar a gama 3-EN-UNO Profesional. Com estas inovações, a WD-40 Company tem como objectivo proporcionar um maior grau de especialização às suas soluções para profissionais até conseguir dar resposta a todas as necessidades dos clientes e dos consumidores, garantindo a sua posição como líder na categoria de lubrificantes de manutenção. A nova gama é lançada no mercado conjuntamente com uma promoção dirigida aos clientes da WD-40 que incentiva a compra de todos os produtos da gama 3-EN-UNO Profesional. Desta forma, na compra da nova Massa de Lítio, em tubo e/ou em cartucho, a empresa oferece uma mala-troley e na compra do novo Limpador de Contacto e do novo Super Desengordurante recebe grátis, um prático rádio para o banho.
Campanha Travagem
Com uma área muito ampla, este centro está preparado para prestar serviço a todo o tipo de veículos – ligeiros e pesados – disponibilizando também o serviço de reparação.
TRW
A Lucas Automotive promove de 7 de Maio a 29 de Junho uma campanha de produtos de travagem TRW destinada a toda a sua rede de distribuidores e oficinas suas clientes. Ao adquirirem 20 jogos de Pastilhas de Travão ou seis jogos de Discos de Travão + seis jogos de Maxilas de Travão + seis Cilindros de Roda, ganham uma bata TRW. ”Para obter sempre os melhores resultados, escolha TRW.” é o mote desta campanha, que reforça o posicionamento da companhia face à qualidade e segurança. Para suportar esta campanha foram produzidos folhetos e posters, que serão utilizados pelos distribuidores TRW para divulgarem a campanha às oficinas suas clientes.
Ford é pioneira na produção de veículos flexifuel
Desde a sua introdução no mercado sueco há seis anos, a Ford já vendeu 28.500 unidades de veículos flexifuel. A actual gama de veículos flexifuel compreende o Ford Focus e o novo Ford C-MAX, tendo a Ford anunciado recentemente a expansão a partir do início de 2008 da tecnologia flexifuel aos novos Mondeo, S-MAX e Galaxy, resultando numa das mais alargadas gamas de propostas flexifuel no mercado europeu. Tal como acontece com o Focus e o C-MAX, os futuros Mondeo Flexifuel, Galaxy Flexifuel e S-MAX Flexifuel estão a ser desenvolvidos para operar com E85 (85% de bio-etanol e 15% de gasolina sem chumbo), gasolina ou ainda qualquer mis-
tura de ambos os combustíveis, sendo por isso uma solução verdadeiramente flexível. Estudos recentes – o último dos quais realizado em nome do Governo de Espanha – demonstram que a associação de bioetanol à tecnologia FFV pode levar a uma redução até 80% das emissões CO2.
Hörmann cresce em Portugal
A Hörmann Portugal, filial do maior fabricante mundial de Portas, Automatismos e Sistemas de Cargas, encerrou o ano de 2006 com uma facturação de cerca de 4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Na base deste crescimento esteve o alargamento da rede de agentes Hörmann para 75 empresas, distribuídas pelo país e ilhas, detentoras de um papel fundamental de sensibilização do mercado para a adopção da norma de segurança em vigor (EM 13241-1). Em 2006, a Hörmann vendeu cerca de 5 mil portas de garagem e industriais, essen-
cialmente para os sectores da construção, logística, alimentar e automóvel, os principais sectores de actividade em que a empresa assegura presença. Em 2007, a filial portuguesa pretende continuar a crescer sustentadamente e participar nos projectos relevantes – em termos de dimensão e inovação – que tenham lugar no nosso país, a exemplo do que aconteceu em 2006 com o Azores Retail Park, em São Miguel. Recorde-se que em 2006 a Hörmann Portugal introduziu uma nova área de negócios que disponibiliza um conjunto variado de serviços técnicos, dos quais se destacam os programas activos de manutenção preventiva.
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Breves PRÉMIO GENIUS PARA TSS DA BERU
NOTÍCIAS Nova tecnologia de
2007
O conceito Tire Safety Sistem (TSS) da Beru, que permite controlar a pressão dos pneus das viaturas, avisando o condutor, sempre que a pressão de um pneu ou mais desce de 0,2 bar, foi galardoado com o prémio de segurança Genius 2007, promovido anualmente pelo grupo segurador Allianz, para fomentar o desenvolvimento de soluções que melhorem a segurança passiva e activa dos veículos. Na realidade, o sistema TSS oferece várias vantagens simultâneas, desde que o condutor cumpra com as suas responsabilidades, ao ser avisado pelo sistema, pois diminui o consumo de combustível e o nível emissões de escape, torna a condução mais segura e aumenta a duração dos pneus.
NOVA GAMA DE DISCOS DE TRAVÃO JURID
A nova gama de discos da Jurid incorpora um composto inovador Nonox - que apresenta uma resistência à oxidação permanente e dá aos discos uma atraente cor prateada. O desgaste do disco não altera a cor do disco, que foi lançado para satisfazer os condutores mais preocupados com a estética dos seus veículos. De facto, nos modelos com jantes especiais mais abertas e mais eficientes na eliminação do calor, os discos oxidados ou escurecidos dão uma nota discordante, que pode ser alterada com o novo composto Nonox, desenvolvido pela Honeywell.
TELE ATLAS Na feira de tecnologia CeBIT, que decorreu em Hannover (Alemanha), a empresa especialista em cartografia digital Tele Atlas apresentou o seu novo conceito - Tele Atlas Logistics - uma base de dados cartográfica especialmente estudada para veículos pesados. Na realidade, a nova cartografia tem todas as informações específicas necessárias para os camionistas, como sejam, os locais condicionados às dimensões e peso bruto dos veículos, restrições de trânsito, ferries só para automóveis ligeiros, etc. Outros pontos de interesse para os camionistas, são a indicação das estações de serviços, áreas de lavagem de camiões, parques para pesados, etc..
AJUDA OS CAMIONISTAS
A novidade da nova tecnologia Sunmight assenta, basicamente, em abrasivos especialmente seleccionados dispostos de forma também especial e com uma técnica altamente desenvolvida de adesão do abrasivo ao suporte, o que elimina a perda do grão abrasivo durante os processos de lixagem e proporciona uma maior performance de corte, mais rapidez, mais durabilidade e melhor qualidade, e tudo num tempo de operação mais re-
abrasivos
duzido. Para obviar à indesejável destruição do abrasivo quando qualquer disco de suporte de papel é dobrado, foi desenvolvida uma tecnologia de suportes em filme, o que, depois de um tratamento especial aplicado sobre os abrasivos minerais, elimina radicalmente o empapamento da lixa e a mantém activa por mais tempo. No nosso mercado a tecnologia Sunmight é representada pela Albitin. Esta empresa dispõe de um programa de formação/introdução personalizado que, a pedido das oficinas, desenvolve junto dos Profissionais de Pintura aos quais transmite as vantagens do método e dos resultados alcançáveis, em termos de obra para o cliente e em termos da melhor gestão de stocks.
Cetrus promove máquinas de lavar pistolas
A Cetrus lançou recentemente uma campanha de promoção de máquinas de lavar pistolas. Esta campanha abrange máquinas de lavar manuais e automáticas, quer para pistolas de pintura de base aquosa, quer para pistolas de pintura de base de solvente. As máquinas mais simples, a DRESTER 1000 (manual) para pistolas de tinta de base de água, que é segundo os fabricantes, a máquina deste tipo mais vendida do mundo, com 14000 unidades. São máquinas que conjugam a lavagem dos dois tipos de pistola numa única máquina. A máquina mais recente da família DRESTER, a 2000-TT, especialmente concebida para as oficinas que já trabalham em grande escala com as tintas de base de água, também faz parte da campanha. Esta Campanha teve início em meados de Abril e irá manter-se até ao final do stock.
SOFIMA com novos Catálogos de Filtros
Com a apresentação das novas edições 2007-2008 dos catálogos de “carros – camiões – equivalências”, a SOFIMA adicionou uma nova dimensão à sua gama de filtros, que se torna numa importante ferramenta de apoio aos mercados independentes. Este novos catálogos 2007-2008, apresentam um layout que permite uma incomparável facilidade de consulta, o que reduz a margem de erro na escolha do filtro adequado para cada aplicação. A nova gama de produtos oferecidos é uma das principais melhorias às anteriores edições de catálogos. Graças ao aditamento de mais de 300 novas referências, a SOFIMA consegue apresentar ao mercado uma gama muito completa, tendo uma cobertura de mais de 90% do parque automóvel Europeu. Toda a informação da gama de produtos SOFIMA está também disponível nos catálogos em CD-Rom e na Internet.
Novo Catálogo de papel 2007 da
Blue Brint
Seguindo na vanguarda dos tempos, a Automotive Distributors Ltd uma vez mais, actualiza as ferramentas já existentes no mercado independente de peças. O lançamento do catálogo de papel, versão de 2007 da Blue Print, vem no seguimento da política da empresa, em manter o mercado independente de peças, o mais informado e actualizado possível, pois só assim se consegue um mercado cada vez mais profissional. A produção e a realização do catálogo de papel 2007 Blue Print, foi criado para o nosso
mercado, contendo assim no seu interior, mais de 60 000 aplicações referentes a mais de 1300 veículos japoneses e coreanos, presentes no parque automóvel nacional. Este investimento em catálogos de papel não invalida que a ADL apresente ao mercado mais 2 soluções de catálogos, um electrónico por CD "Ectars Evolution" e um através da página da Internet "Blue Print Live!" que estão ao dispor de qualquer distribuidor ou agente que contacte a ADL pelo nº 219 663 725 ou visite a página da Internet www.blueprint-adl.com.
DuPont líder na protecção ambiental
DuPont Refinish iniciou o caminho para o cumprimento da legislação sobre emissão de COV para 2007, ao introduzir a linha de produtos de base aquosa – Cromax. Desenvolvido e comercializado há 10 anos, o Cromax é altamente produtivo e ajuda na luta contra o aquecimento global. Mas não é esta a única arma da DuPont para provar que é um líder na protecção ambiental. Foi recentemente revelado o esforço de um dos outros ramos da DuPont na ajuda para promover a sustentabilidade
ambiental. Os Líquidos Refrigerantes para ar condicionados da DuPont deram a sua primeira demonstração na liderança da próxima geração, com o lançamento do DP-1. Por ser compatível com a tecnologia existente nos sistemas de ar condicionado para automóveis, o novo líquido refrigerante DP-1 tem o potencial para permitir um arrefecimento eficaz e eficiente em todos os sistemas de ar condicionado móveis fabricados em todo o mundo.
Os membros da equipa DuPont Refrigerants que desenvolveu o DP-1: Walter Sorg, Barbara Minor e Taner Erylmaz
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Breves SENSOR ELECTRÓNICO BOSCH PARA BATERIAS
A Bosch iniciou a produção em série do seu conceito EBS (Electronic Battery Sensor), que pretende evitar a mais comum causa de imobilização de veículos: bateria descarregada. Tomando por base a voltagem, amperagem e temperatura da bateria, o novo dispositivo estabelece com garantia o estado efectivo da bateria, permitindo o arranque do veículo, mesmo após um período relativamente longo de imobilização. O sensor EBS consiste num chip que contém a programação electrónica, auxiliado por um medidor de corrente eléctrica, podendo ser fixado directamente no borne da bateria.
AJUSA Depois de várias décadas passadas nas instalações que a viram nascer, a AJUSA, um dos maiores fabricantes espanhóis de juntas e outros componentes para motores, inaugurou uma nova área industrial, onde ficarão instaladas a sede social da empresa, unidades de produção e centro integrado de I + D, bem como empresas auxiliares e fornecedoras da marca. As novas instalações, com uma superfície total de 350 mil m2, estão localizadas ao Km 322 da EN AlbaceteValência, junto ao circuito automóvel de La Torrecita, somente a dois km de Albacete. O investimento resultou de capitais privados espanhóis e da região de Castilla-La Mancha, onde a Ajusa constitui o maior empreendimento do sector automóvel.
MUDA DE INSTALAÇÕES
NOVA LINHA DE COLECTORES
BOSAL
A Bosal lançou no mercado uma nova linha de colectores de escape, destinados ao após-venda independente. Até agora, as oficinas tinham que encomendar os colectores às marcas fabricantes de veículos, o que reduzia e até eliminava a sua margem de lucro. Com uma qualidade de primeiro equipamento, os novos colectores incluem todos os acessórios de montagem (juntas, veios roscados e parafusos), permitindo uma montagem de qualidade. No lançamento do novo produto, a Bosal alertou para o facto de, quando surge um tubo partido, é um sinal claro de vibrações excessivas, que têm origem em apoios do motor em mau estado ou partidos.
CATÁLOGO
CONTiTECH ONLINE
O novo catálogo online de correias ContiTech, para o mercado de substituição, leva três meses de avanço, em relação aos catalogos usuais da TecDoc, que apenas se actualizam 4 vezes por ano. Para além do novo catálogo, a marca ContiTech tem na sua página web as respostas às questões práticas mais frequentes, dando ainda aos clientes a possibilidade de enviarem sugestões e propostas de ampliação da informação. Por outro lado, os clientes também se podem inscrever nesta página, a fim de receberem automaticamente as TechnicalNews da marca, através do correio electrónico.
NOTÍCIAS UFI alarga campo de acção
A UFI FILTERS, juntou à sua vasta gama de filtros os novos filtros de habitáculo / cabine anti-polén com carbonos activos. Em Fevereiro, a UFI lançou o seu primeiro catálogo impresso de Filtros de habitáculo / cabine, em que o utilizador tem à disposição a referência UFI ou SOFIMA e é apoiado pela respectiva referência original (OES). Neste catálogo apresenta-se
ainda uma gama de produtos completamente renovada, graças à junção de aproximadamente 100 novos items que permitem à UFI FILTERS propor referências em linha com as exigências do mercado, com uma cobertura do parque europeu circulante superior a 95%. Refira-se que as informações contidas no catálogo estão disponíveis também em CD-Rom e no catálogo web.
SGS já atribuiu 2000 Certificados
A SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação, Organismo de Certificação do Grupo SGS Portugal, já ultrapassou a fasquia dos 2000 certificados atribuídos. Os serviços de Certificação da SGS ICS abrangem diversos Sistemas de Gestão em áreas como a Qualidade, Ambiente, Segurança Ocupacional, Alimentar e da Informação, Responsabilidade Social, Certificação do Serviço e do Produto Industrial e Alimentar. Desde 1998, ano que a SGS ICS entrou em Portugal que o seu portfolio de serviços tem sido alargado, não correspondendo apenas às exigências do mercado, mas sempre apresentando soluções inovadoras e liderando pela introdução das principais tendências mundiais em Portugal. Com 32 acreditações em 34 países, a SGS ICS é um Organismo Certificador verdadeiramente global. Pelo que sempre se afirmou e vai continuar a provar que é o único parceiro em Portugal capaz de, por si só, projectar a imagem dos seus clientes e oferecerlhes marcas de certificação verdadeiramente reconhecidas a nível mundial como símbolo de prestígio e rigor.
Tomarpeças apresenta equipamento de diagnóstico
Foi com a presença de cerca de trinta oficinas locais que a Tomarpeças fez no passado dia 25 de Abril a primeira apresentação dos equipamentos de diagnóstico da sua mais recente representada, a Ecutronic Technologies, sedeada em Málaga – Espanha. Esta reunião teve como oradores José Alvega, responsável deste projecto em Portugal, que fez uma retrospectiva de toda a história da Tomarpeças e dos seus produtos e apresentou as directrizes para o futuro próximo. Pedro Cardoso, coordenador do projecto, falou sobre a necessidade da gestão electrónica nos automóveis por via das cada vez mais restritas leis ambientais, abordou superficialmente alguns dos principais componentes num sistema de gestão electrónica e realçou a importância de um equipamento de diagnóstico adequado à realidade dos novos sistemas, cada vez mais desenvolvidos tecnologicamente. Pela Ecutronic, falaram Diego Garcia, Director Comercial, e César Villa, “Técnico Superior en Automocion”, que demonstraram as várias funcionalidades deste equipamento, tanto na sua vertente “série” (ligação à ficha de diagnóstico) como na vertente “paralelo”, teste que é feito directamente ao sensor ou actuador com a ajuda de um instrumento de medição virtual (osciloscópio). Esta reunião teve ainda a colaboração da empresa Metamaxima que desenvolveu uma consola específica para estes equipamentos.
Grupo Bosch em Portugal continua a crescer
Em 2006, as vendas consolidadas do Grupo Bosch no mercado português subiram para 251 milhões de euros, um crescimento de 2% face a 2005. O volume total de facturação das empresas Bosch em Portugal manteve-se estável em torno dos 860 milhões de euros, apesar do aumento da pressão sobre os preços na indústria automóvel. Com as exportações a subir cerca de 2%, para os 763 milhões de euros, o Grupo re-
força a sua posição no ranking dos 10 maiores exportadores no ranking de exportadores portugueses. Finalmente, o investimento feito pelo Grupo em Portugal totalizou 32 milhões de euros em 2006, mais 30% que no ano anterior. Relativamente ao volume de negócios de todas as subsidiárias do Gupo Bosch em Portugal, 89% refere-se a exportações e 11% às vendas no mercado nacional. No que respeita à locação de ven-
Novos trolleys
Beta “4 em 1”
A Beta disponibilizou para o mercado os novos trolleys modulares C40 e C40C. Em qualquer destas versões, tratase de um prático trolley que suporta três módulos para ferramentas independentes em chapa, com topos em ABS anti-choque. A configuração do C40 compreende o seguinte: uma caixa para ferramentas superior com pega e dois fechos de duplo eixo que permitem a aplicação de um aloquete; um módulo central com duas gavetas; um compartimento inferior de grande capacidade para ferramentas. A configuração do C40C baseia-se na do C40, diferindo apenas no módulo inferior, melhorado pela introdução de um compartimento deslizante de grande capacidade. Segundo a Beta, os trolleys C40 e C40C são o símbolo de produtos extraordinariamente versáteis, ligeiros e robustos. Refira-se que este modelos podem ser ainda fornecidos com conjuntos específicos de ferramenta.
das por sector de negócio, 61% derivam da Tecnologia Automóvel e 39% de bens de consumo.
Garmin
regista crescimento de 73% em 2006
A Garmin atingiu um volume de vendas no valor de 1.77 mil milhões de dólares em 2006, o que representa um crescimento de 73% em relação aos 1.03 mil milhões de dólares verificados no ano de 2005. No último trimestre de 2006, o total de receitas da Garmin atingiu o valor de 611 milhões de dólares, um crescimento de 92% face aos 319 milhões registados em 2005. Na Europa, no ano de 2006, as vendas da Garmin cresceram 109% (194 milhões de dólares), na América do Norte evoluíram 86% (393 milhões de dólares) e na Ásia alcançaram um crescimento de 60% (24 milhões de dólares). Ainda em relação ao ano de 2006, os ganhos por acção cresceram 105% para os 82 cêntimos de dólar. Dos factores que mais contribuíram para o crescimento, destaca-se o lançamento de 70 novos produtos em 2006. Para este ano a Garmin mantém o seu optimismo quanto ao sucesso futuro do seu negócio, prevendo que os lucros globais excedam os $2.5 mil milhões de dólares.
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Grupo Civipartes distribui alternadores Valeo
O Grupo Civipartes, aumentou o seu portfolio de produtos introduzindo no mercado a nova gama de alternadores e motores de arranque da Valeo. Esta nova gama vem no seguimento da excelente parceria com este fabricante mundial fornecedor de 1º Equipamento e vem complementar a extensa gama de produtos Valeo já disponibilizados pelo Grupo Civipartes. De referir também, que a Valeo é um grupo industrial independente totalmente focado no negócio de componentes para veículos ligeiros e pesados, quer através do mercado de equipamento original, quer através do mercado de reposição “vulgo aftermarket”. É fornecedor privilegiado dos principais fabricantes de veículos pesados.
Auto Silva visita Tecneco Filters
A Auto Silva Acessórios em conjunto com alguns dos seus clientes, organizou uma visita à empresa Tecneco Filters. Nesta visita foi possível constatar “in loco” a empresa (italiana) que se propõe entrar no mercado nacional através de uma representação forte dos seus produtos. Situada em Brindisi, a sul de Itália, os representantes da Tecneco mostraram, a esta representação lusa, como são fabricados os filtros de óleo e os filtros de ar. O grupo de cerca de 20 participantes constituído por pessoas experientes e com sentido crítico apurado neste tipo de material observou o processo de fabrico, assim como as matérias-primas utilizadas. Tiveram ainda a possibilidade de questionar procedimentos de elaboração e implicações no uso sob limite do recomendado. Assistiram a ensaios de controlo de qualidade e de fiabilidade dos produtos, como por exemplo testar um filtro com uma pressão de 20 bar sendo o limite inscrito pela empresa de 10 bar, verificando-se a sua “explosão” aos 18 bar. Segundo um responsável do Auto Silva Acessórios, “todo grupo foi unânime de que realmente estamos na presença de filtros de óleo e ar de grande qualidade, baseado na experiência de um fabricante habituado a abastecer o primeiro mercado e suas principais marcas de automóveis”.
Assistente de parqueamento
Hella
O condutor que anda à procura de lugar para estacionar na cidade, debate-se com dois problemas: encontrar um lugar com espaço suficiente e estacionar à primeira, sem stress e sem danificar nada. Para condutores muito experientes e bom golpe de vista, trata-se de uma questão de paciência. Para os outros, pode tornar-se um verdadeiro drama. A Hella desenvolveu um sistema de parqueamento com um sistema de câmara para marcha-atrás, que vem facilitar as manobras e reduzir o perigo de provocar danos materiais. A micro-câmara RVC-1 de alta resolução com sistema electrónico integrado é do tamanho de uma bola de golfe e revela-se ideal para a montagem posterior em autocaravanas, comerciais ligeiros, jipes e SUV’s. A micro-câmara é activada com a marcha-atrás e fornece uma imagem fiável no monitor, da retaguarda da viatura. A câmara abrange um vasto campo de visão: até 92 º na vertical e 120 º na horizontal. Deste modo é possível visualizar a faixa de rodagem directamente atrás da viatura, bem como, o horizonte.
Novo
CD TRW de Chassis
A TRW acabou de lançar a edição 2007 do seu catálogo em CD de Chassis que contempla as seguintes gamas: Travagem (fricção, hidráulica, cabos de travão e embraiagem), direcção & suspensão e amortecedores. O CD apresenta evoluções ao nível da consulta, pois o catálogo já não se encontra dividido por grupos de produtos e consequentemente, todas as funções de pesquisa tornam-se mais eficazes e fáceis de utilizar. O catálogo reflecte a aposta da TRW na actualização constante da sua gama e apresenta centenas de novas referências que foram lançadas no espaço de um ano: 81 pastilhas de travão, 29 maxilas de travão, 91 discos de travão, 42 cilindros de roda, 31 servo-freios, 50 calipers, entre outras. A direcção & suspensão para pesados também não foi esquecida e este programa, que no seu lançamento, em Outubro de 2005, contava com 300 referências, conta agora com mais de 450 referências.
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Nova fita de alumínio
Scotch da 3M
A 3M lançou uma nova fita de alumínio 3311 Scotch para aplicação em aquecimento, ventilação e ar condicionado. Este produto garante um trabalho eficaz na selagem de articulações de condutas, ao manter a qualidade e rentabilidade dos sistemas de ventilação. Minimiza ainda as fugas de ar reduzindo desta forma o custo do aquecimento e ventilação. Em folha de liga de alumínio de 50 microns com adesivo de borracha, a Fita de Alumínio 3311 Scotch tem um liner de protecção com tratamento de silicone que se solta facilmente para minimizar erros e desperdício. Por outro lado, é flexível e fácil de aplicar em espaços apertados, superfícies irregulares e torna-se numa barreira contra o vapor.
Precision Promove Produtos e Serviços
A Precision lançou uma campanha até 30 de Junho, durante a qual promove vários produtos e serviços. Estão contemplados nesta iniciativa promocional um serviço completo de Preparação para a Primavera, que inclui a inspecção dos Filtros de Ar e de Pólen (Habitáculo), um desconto de 5 Euros num Pack de Ar Condicionado, desconto de 50% na compra de Tratamento Anti-Bactérias, e 10% desconto no Filtro de Pólen. Na compra de Bateria, oferta de Assistência em Viagem; 35% desconto em Pneus Continental com Cartão Precision. Todas estas promoções estão acessíveis a quem possuir o Cartão Precision, que é gratuito e sem anuidades. Para aderir basta dirigir-se a um Centro Precision.
Grupo
Civipartes distribui lubrificantes CEPSA
O Grupo Civipartes chegou a acordo para a distribuição em todas as suas lojas da gama de lubrificantes CEPSA. Este acordo de distribuição vem reforçar a extensa gama de peças e equipamento original que o Grupo Civipartes tem no seu portfolio de ofertas, continuando a sua associação aos principais fabricantes mundiais e produtores de referência. De referir que a CEPSA é actualmente a marca ibérica líder em lubrificantes. A CEPSA fornece actualmente uma gama completa de lubrificantes de última geração para veículos pesados, de alto rendimento, cumprindo as mais exigentes especificações internacionais ACEA e API para motores de baixas emissões, europeias (EURO) e americanas (EPA), que permitem satisfazer as necessidades concretas de cada frotista ou profissional de veículos pesados, atendendo também aos máximos critérios de rentabilidade e simplificação.
Netting é uma nova funcionalidade do ASWin
O Netting é uma nova funcionalidade do ASWin, que permite o encontro de contas entre clientes e fornecedores. A grande mais valia é facilitar todo o processo burocrático de cobranças entre as duas partes. Com o CCE (Controle de Crédito de Clientes) a empresa tem o controle dos pagamentos de todos os clientes, e permite-lhe fazer uma análise de saldo de clientes, saldo de dívidas, registo de dívidas de clientes, assim como ter acesso a contabilizações automáticas. Com o Netting existe a possibilidade de visualizar os documentos em dívida
pelo cliente, documentos em dívida ao fornecedor, imprimir recibos e recibos de anulação. Quanto à contabilização de recebimentos e manutenção de pagamentos, nesta opção, serão mostrados todos os dias em que foram efectuados recebimentos por encontro de contas e que ainda não foram contabilizados. A aplicação funciona na vertente Cliente – Fornecedor e Cliente – Cliente. O Netting não é mais do que a fusão entre o CCF (Controle de Crédito de Fornecedores) e o CCE, ou seja, a conciliação de contas entre clientes e fornecedores.
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Breves NOVOS ADITIVOS DA WYNN'S
O maior especialista do mercado para aditivos automóvel lançou a marca Supremium, um conjunto de aditivos que permite melhorar a qualidade do combustível, tornando-a excelente (Premium). Segundo a Wynn's, um combustível melhor reduz o consumo e as emissões de gases, baixa o nível de ruído do motor, reduzindo o seu desgaste e aumentando a sua potência. O Wynn's Supremium está disponível para motores a gasolina e diesel, eliminando a formação de óxidos no sistema de alimentação, que se mantém perfeitamente limpo. Para os motores diesel, o Winn's Supremium eleva o teor de cetano do gasóleo, o que proporciona maior potência, melhor arranque a frio e menos ruído do motor.
NOTÍCIAS Würth
com design arrojado em espiral
A Würth acaba de lançar mais um inovador conceito de ferramenta. O Conjunto de Chaves em Espiral Combi da Würth permite o desaperto de parafusos ou porcas moídas e até pernos de segurança. Após diversos estudos a nível de design e funcionalidade para o desenvolvimento de uma chave de caixa especialmente indicada para as jantes dos automóveis, a Würth chegou a uma solução inovadora. O Conjunto de Chaves em Espiral Combi da Würth é composto por um simples conjunto de três chaves (17mm,19mm e 21mm) com paredes interiores em espiral (6 e 12 faces) numa combinação de duas chaves de caixa. Esta inovação representa para o mercado uma nova solução para situações mais específicas. Agora os pernos de segurança e as jantes especiais deixam de ser um problema para os profissionais do sector! A Würth Portugal disponibiliza mais informação através da sua rede comercial.
BOSCH Como se esperava, já existe um acordo formal para a aquisição das empresas alemãs Beissbarth e Sicam, ambas do mesmo grupo, por parte da Bosch, aguardando-se apenas a autorização formal das autoridades alemãs e europeias antimonopólio. Através destas aquisições, a Bosch reforça a sua oferta na área dos equipamentos para oficinas, especialmente para os centros de assistência a pneus. As duas empresas são especializadas em produção de equipamentos para oficinas, facturando anualmente € 90 milhões. Para a Bosch, o sector automóvel representa 62% das vendas (€ 27.200 milhões).
ORGANIZA AQUISIÇÕES
NOVO SISTEMA HS DA
R-M GRAPHITE HD
O novo produto do fabricante de sistemas de pintura R-M chama-se Graphite HD e destina-se ao sector de repintura de veículos industriais. As principais vantagens do novo sistema podem ser assim resumidas: Grande rapidez de aplicação e secagem; Aditivo especial Graphite HD Deco, que facilita a realização de desenhos multicolores; Adapta-se aos equipamentos habitualmente utilizados na repintura de veículos industriais; Alta resistência a riscos e agentes químicos; Cumpre a legislação VOC; e Economia de 25% em tempo de aplicação e consumo de tinta.
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Fuchs lança Titan ATF CVT A Fuchs desenvolveu, em parceiria com a Mercedes, um óleo específico para caixas de velocidades CVT dos modelos Classe A e Classe B. O produto foi recentemente lançado no mercado com o nome Titan ATF CVT. Trata-se de uma formulação única de óleo de engrenagens que foi aprovada e homologada pela Daimler-Chrysler. O Titan ATF CVT é um fluido sintético de transmissão automática (ATF), que oferece elevada protecção ao desgaste e permite ao mesmo tempo uma distribuição optimizada da potência. Destacase pela sua elevada resistência à temperatura, pelo elevado poder de resistência ao cisalhamento e pela baixa tendência à formação de espuma. Garante adicionalmente uma viscosidade estável, mesmo sob as mais elevadas condições mecânicas nos elementos de distribuição.
Honeywell nomeia Auto Pop
A Honeywell nomeou recentemente a Auto Pop Correia & Pedro, na Madeira, como Distribuidor Oficial Jurid para Veículos Pesados, naquela região. A Auto Pop que comercializa já há longa data os produtos Bendix para veículos ligeiros, torna-se a partir de Abril de 2007 o novo distribuidor de produtos Jurid para Veículos Pesados.
Nova massa de polir
G10
A Carsistema, SA, importadora exclusiva para a Península Ibérica da marca de sistemas de polimento Farécla, está a lançar no mercado a nova fórmula da massa polir G10 com um poder de corte ainda mais poderoso que permite um acabamento também mais perfeito. Para esse efeito irá promover durante o mês de Junho uma campanha promocional. Assim, na compra de duas embalagens de massa polir G3 líquida ou de duas embalagens de massa de polir G3 em pasta, será oferecida uma embalagem de 1/2lt da nova fórmula G10.
ZF com campanha Sachs e Boge
A ZF Trading Aftermarket Ibérica, S.A., está a desenvolver uma campanha promocional para as oficinas em Portugal, que irá decorrer de 4 a 30 de Junho. Pela compra de dois amortecedores ligeiros da marca SACHS ou Boge, a oficina receberá um pólo de manga curta (com o logo correspondente à marca de amortecedores que compraram).
Nova catálogo de Sondas Lambda
NGK / NTK
A NGK, o maior fabricante mundial de Sondas Lambda, através da marca NTK, acaba de apresentar o seu catálogo de 2007. Este catálogo, eleva para 391 o número de Sondas Lambda diferentes, das quais 67 são novidade. Dessa forma as Sondas Lambda cobrem 3.700 aplicações em veículos diferentes. Das 67 novidades encontramse três novos tipos de Sondas de Titânio, 56 novos tipos de Sondas de Zircónio e oito novos tipos de Sondas de UEGO.
A informação do catálogo apresenta-se simples, de leitura compressível e fácil, incluíndo muitos detalhes técnicos, explicações dos códigos e conselhos de montagem.
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Breves NOVO FLUID DE TRAVÕES BENDIX
A generalização de sistemas de travões ABS e de controlo de estabilidade ESP implica o uso de fluidos de travão específicos, de baixa viscosidade, a fim de garantir o perfeito funcionamento dos seus delicados componentes, com canais e válvulas de reduzidas dimensões. A trabalhar há 80 anos com produtos de travagem de alta qualidade, a marca Bendix não podia deixar de lançar o seu próprio fluido sintético de travões de baixa viscosidade a frio, com a especificação DOT 4. A Bendix alerta para o facto de ser aconselhável substituir o fluido nos períodos recomendados, a fim de evitar a sua degradação e manter os circuitos hidráulicos limpos e com resposta imediata.
MANN+HUMMEL COM O fabricante de sistemas de filtragem Mann+Hummel é uma das 10 empresas de topo na sua especialidade, apresentando e registando todos os anos inúmeras patentes de invenção inovadoras. É também habitual a empresa atribuir anualmente um Prémio de Inovação a colaboradores que se tenham distinguido na concepção de novos produtos, cabendo em 2007 a recompensa a Herbert Jainek, da fábrica de Ludwigsburg (Alemanha). A solução é um tubo de drenagem para óleo usado, que torna a mudança de óleo e filtro um serviço completamente limpo, evitando a contaminação do ambiente. A Mann+Hummel, que investe todos os anos 6% da sua facturação em pesquisas para desenvolver novos produtos, distribuiu em 2006 mais de € 100 mil em bónus de criatividade aos seus empregados.
SOLUÇÕES AMBIENTAIS
DENSO INVESTE €38,3 MILHÕES NA HUNGRIA
A fábrica de Szekesfehervar, na Hungria, que se dedica à produção de sistemas common rail para motores diesel, será ampliada em 9.600 m2, prevendo-se que os trabalhos terminem em Janeiro de 2008. Com estas obras, serão criados 200 novos postos de trabalho e será alcançada uma produção de um milhão de unidades, no exercício fiscal de 2008.
NOTÍCIAS Acequind com nova imagem
A Acequind é uma empresa da Batalha que está no mercado há 20 anos. Recentemente apostou na reformulação da sua imagem corporativa, de modo a adaptá-la à realidade dos novos tempos. Esta empresa que se dedicada à comercialização dos mais variados produtos de fixação e de equipamentos e ferramentas para o sector da reparação automóvel (e não só), apresentou também um novo site (www.acequind.pt) que corporiza a nova realidade desta organização.
Marca
Castrol relançada
Nos 100 anos de história da marca, nunca a Castrol tinha efectuado uma remodelação tão grande na sua gama de produtos. Com base num enorme estudo de mercado, que durou dois anos, a Castrol criou uma gama de produtos simplificada orientada para doze produtos principais, três para cada segmento de mercado - Consumidor Final (Edge, Magnatec e GTX), Veículos Comercias e Pesados, Concessionário de Marca e Motos. Paralelamente os produtos Castrol passaram a incluir novos benefícios tecnológicos, de modo a oferecer uma melhor performance e ainda uma oferta específica para profissionais, com o “Castrol Professional Offer”, que inclui produtos e serviços exclusivos para oficinas e concessionários de marca de veículos ligeiros e pesados. Com o objectivo de aumentar a relevância e reforçar a notoriedade da marca face a clientes e consumidores, a marca Castrol tornou-se num dos patrocinadores do UEFA EURO 2008, o maior patrocínio de sempre da história da Castrol e da BP.
Norton lança nova gama
Fortuna com outra dinâmica
Para dar resposta às novas necessidades do mercado, e visando uma melhoria dos serviços após-venda prestados, a Fortuna desenvolveu uma nova empresa designada por Fortuna Serviços. A partir de agora todos os serviços de após-venda, que eram prestados à rede de distribuição e aos utilizadores dos equipamentos pela Fortuna Equipamentos Industriais, passam a ser garantidos pela Fortuna Serviços. Esta empresa, dispõe de técnicos qualificados para prestar serviços de montagem e desmontagem de equipamentos, formação de utilizadores, assistência preventiva, manutenção preventiva e correctiva de equipamentos e instalações e contratos de manutenção programada. Esta mudança tem a sua componente visível na nova imagem corporativa da empresa.
Create Business inaugura dois novos pontos de venda
No seguimento da estratégia da Create Business em aumentar a sua zona de actuação, no mês de Fevereiro a rede passou a contar com mais dois novos pontos de venda. A Isuvol inaugurou no dia 1 de Fevereiro, no Cartaxo, uma nova e moderna loja que irá permitir a esta empresa prestar um serviço mais eficiente e eficaz aos actuais e novos clientes. Mais a sul, a Sandia Stand inaugurou em Albufeira um novo ponto de venda que irá permitir a esta empresa aumentar a sua zona de actuação e disponibilizar aos novos clientes toda a oferta da Create Business, nomeadamente as peças de qualidade original e os serviços de real valor acrescentado para as oficinas dessa região.
de tiras e tacos
O sistema Multi-Air da Norton continua em expansão, com o lançamento de uma nova gama de tiras e tacos. O Multi-Air Tiras apresenta um novo conceito que permite um melhor desempenho no trabalho, apresentando resultante finais mais próximos do ideal. Nas tiras pré-cortadas a Norton disponibiliza 4 dimensões e diversas referências para o Blue Fire H835 e Multi-Air Plus. No que diz respeito aos tactos, apresentam um novo desenho para melhor extracção do ar, bem como uma válvula de controlo da extracção do ar, adaptando-se perfeitamente aos sistemas existentes.
Fremax distribuída por Maximpor
A Fremax é uma marca com grande presença a nível mundial, reconhecida pela sua qualidade e inovação em discos e tambores de travão. Os produtos Fremax, tecnologicamente evoluídos, são produzidos sob a certificação ISO 9000:2000 seguindo normas precisas e rígidas tolerâncias de qualidade. O seu fabricante, Jofund S/A, além da alta qualidade dos produtos é uma empresa premiada também pelo respeito ao meio ambiente, podendo o seu catálogo electrónico ser consultado em www.fremax.com. Refira-se que os produtos Fremax são importados e distribuídos, para Portugal, pela Maximpor em Viseu.
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Sistemas de tratamento para Águas Residuais
grupo HENRIQUES & HENRIQUES
Separador de Hidrocarbonetos urbanização da chã - av. 21 de junho, n.º 103 - 2435-087 caxarias - tel. +351 249 571 500 - fax. +351 249 571 501 - www.ecodepur.pt
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NOTÍCIAS
A Plural, Lda, empresa com sede no Cacém, lançou no mercado português novos aditivos da Redex, quer para diesel e biodiesel, quer para gasolina ou bioetanol. Este aditivo, mais não é do que um lubrificante natural, já que contém óleo castor, o que faz aumentar o seu poder de lubrificação, possuindo propriedades anticorrosivas. Facilitar o arranque a frio, o facto de baixar o ponto de congelação e a fácil aplicação, são apenas algumas características destes novos aditivos.
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Redex com novos aditivos
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UM PASSADO COM FUTURO
banco de trabalho para molas de suspensão SAM
Novo
A SAM lançou recentemente uma novidade, que permite utilizar o compressor de molas de suspensão sobre um posto de trabalho perfeitamente adaptado. Todas as peças necessárias para a substituição das molas estão, por isso, dispostas na bancada de trabalho, proporcionando uma execução fácil e rápida evitando posturas incómodas. Em termos técnicos, o corpo do compressor de molas integra-se numa linha de fiação, enquanto uma tampa de segurança protege o operador perante o trabalho, evitando acidentes. A
bancada de trabalho dispõe de um motor eléctrico potente (230V-140W50Hz) que, permite abrir e comprimir as molas com um simples botão. Refira-se que o compressor de molas de suspensão, tem utilização em 90% dos veículos que montam suspensões com sistema Mc Phearson, com apenas duas garras de fixação ( para molas de 80 a 200mm de diâmetro). Os suportes das molas dispõem dum engenhoso sistema modular adaptável a todo o tipo de molas: rectas, cónicas, etc, com abertura mínima de 40mm e máxima de 360mm.
FILTROS PARA AUTOMÓVEIS
Arvin-Tesh disponível na Autozitânia
EM PORTUGAL
A Arvin é uma empresa que há mais de nove décadas se dedicada ao fabrico de escapes, com larga experiência no primeiro equipamento. Ao todo a Arvin possui 120 fábricas espalhadas por 28 países, onde são fabricados escapes para praticamente todas as marcas de automóveis. Actualmente conta com mais de 6.500 referências de escapes para aplicação em automóveis de passageiros e comerciais ligeiros, cobrindo 97% do parque automóvel no nosso país. Para Portugal, os escapes da Arvin-Tesh, são comercializados pela Autozitânia, que disponibiliza ainda as gamas de catalisadores Metalcat e Eurocat, da mesma marca. A aposta da empresa nestas gamas, permite garantir aos seus clientes uma disponibilidade de entrega imediata para 95% dos artigos, garantindo para as excepções um prazo máximo de 48 horas.
Campanhas
Gillcar Norte
Aproveitando a entrada de uma nova estação, a Gillcar Norte vai desenvolver diversas campanhas “Primavera 2007”. Para as oficinas, esta empresa tem uma campanha a decorrer que consiste na oferta de uma toalha de praia na compra de 3 caixas de discos verdes Sunmight, grãos sortidos, com 30% de desconto (ao PVP). Para os revendedores, a Gillcar Norte oferece também uma toalha de praia na compra de cinco equipamentos sortidos Glisso (pistolas, lixadeiras e polidoras) com 45% de desconto (ao PVP). No caso da compra ser de 10 equipamentos
sortidos Glisso (pistolas, lixadeiras e polidoras) com 50% de desconto (ao PVP), a oferta será de duas toalhas de praia. Entretanto a Gillcar Norte iniciou também uma Super Promoção com as pistolas de pintura Sata Jet RP Digital 2, Proj, 1,3 ou 1,4 mm, que apresentam agora um valor de 287 Euros + IVA. Através da enorme redução de pressão de projecção (pressão reduzida), esta pistola apresenta um equilíbrio entre a grande velocidade de trabalho de uma pistola de alta pressão clássica e a alta rentabilidade de uma pistola HVLP.
FINALMENTE JA PODE TER ACESSO A GAMA COMPLETA DE FILTROS COM QUALIDADE GARANTIDA DESTA PRESTIGIADA MARCA ITALIANA
A C R E S C E N T A M O S V A L O R AO S E U N EG Ó C I O
PORTO LISBOA
Sede: Rua Engº Ezequiel Campos, nº14 (Zona Industrial do Porto) - 4100-228 PORTO Tel. Comercial: 226.169.982 Tel. Escritório: 226.169.983 Fax Comercial: 226.161.442 Fax Escritório: 226.161.441 e-mail: autosilva@autosilva.pt
Filial: Rua da Estação 2695-038 BOBADELA LRS
Tel. Comercial: 219.948.180 Tel. Escritório: 219.948.189 Fax Comercial: 219.948.188 Fax Escritório: 219.940.382 e-mail: autosilva.lisboa@autosilva.pt
www.autosilva.pt
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ACONTECIMENTO 2º Fórum de Mecatrónica Automóvel
Formação de excelência A
Concebida para desenvolver e aperfeiçoar as competências de jovens, utilizando métodos e equipamentos avançados, a ATEC é uma referência na formação de excelência em vários domínios, nomeadamente na área da Mecatrónica Automóvel.
mecatrónica automóvel é indubitavelmente uma actividade com futuro. O técnico mecatrónico garante a assistência aos veículos, de acordo com os padrões preconizados pelos fabricantes, sendo um elemento de grande valia nas oficinas, onde realiza tarefas produtivas e presta assistência de consultoria aos chefes de oficina, em muitas situações de grande exigência técnica. “De acordo com dados do sector automóvel e atendendo às necessidades de renovação do sector, os técnicos de mecatrónica automóvel têm de certeza colocação no mercado de trabalho e têm de certeza um lugar na vida activa”, disse Eugénio Bastos, Director dos Cursos de Formação Automóvel da ATEC, na abertura do “2º Fórum de Mecatrónica Automóvel”, realizado no passado mês de Abril, nas instalações da ATEC, em Palmela. António Tavares, coordenador do curso de mecatrónica automóvel da ATEC, começou por definir os objectivos do curso, os quais se baseiam na qualificação dos formandos com vista ao exercício da profissão de mecatrónico, dotando-os de competências na área do diagnóstico e reparação dos sistemas mecânicos, eléctricos e electrónicos dos veículos. “Os cursos que temos para oferecer aos jovens são cursos de aprendizagem, de qualificação e de certificação. O formando sai daqui com competências em mecânica, electricidade e electrónica, contribuindo ainda para elevar o nível de qualificação académica do país, uma vez que ajudamos também a concluir o ensino secundário e asseguramos o Nível III de qualificação técnica, reconhecido pela CE. Apostamos assim na certificação dupla, académica e profissional”, disse António Tavares. Outra aposta da ATEC na área da formação automóvel é no investimento para a aquisição de equipamentos e para ajustar a sua formação às necessidades efectivas das empresas. Os seus formandos es-
tão em contacto com a realidade das oficinas e ajudam essas empresas a melhorar o seu nível de actuação. Por outro lado, todos os formandos são envolvidos num processo de qualificação em que participam activamente. A formação automóvel da ATEC é recente, com cerca de dois anos, tendo iniciado ainda há pouco a formação pós-laboral. Os principais parceiros nessa actividade são a AutoEuropa e a Seat, proporcionando cursos à medida das necessidades das empresas, sem horários fixos, ou em regime pós-laboral. Dispõe de total flexibilidade para programar a formação, atendendo às necessidades das oficinas e dos próprios profissionais a formar. A ATEC, também já iniciou a sua participação no projecto europeu Leonardo da Vinci de Mobilidade, da CE, que se ba-
seia na partilha de conhecimentos técnicos e linguísticos, permitindo aos jovens adquirir conhecimentos de extraordinária valia, com um significativo aumento das oportunidades de inserção na vida activa. No próximo ano, irá levar alguns jovens portugueses a estagiar na renovada fábrica da VW em Hannover. “Aos nossos formados exigimos uma postura que esteja de acordo com a filosofia e maneira de estar da ATEC, quando vão para o seu posto de trabalho, tendo até ao momento obtido um feed-back excelente. Muito dos nossos jovens trazem notas de 19 e 20 valores do posto de trabalho, o que é extraordinariamente gratificante para nós”, concluiu António Tavares. Este 2º Fórum de Mecatrónica Automóvel contou ainda com as intervenções
PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE MECATRÓNICA AUTOMÓVEL
da Dra. Alexandra Afonso, do Departamento Jurídico da ACAP, que falou da aplicação do novo Código do Trabalho e das implicações ao nível do volume e caracterização exigida aos profissionais do sector e das variantes de valorização pessoal acrescida que pode e deve ser procurada, num meio com uma crescente e constante evolução tecnológica. Por sua vez, a Eng. Margarida Alves, do CEPRA, falou do RVCC-PRO na valorização e reconhecimento das competência profissionais do sector automóvel. Para obter essas competências, o interessado tem que se deslocar a um dos centros Novas Oportunidades. Neste momento há 270, mas o objectivo é atingir os 500, dentro de pouco tempo. Isto quanto à certificação das habilitações escolares. No que respeita, às competências profissionais, também é possível obter a dupla certificação, escolar e profissional.
O Técnico de Mecatrónica Automóvel executa, de modo autónomo, o diagnóstico e a reparação dos sistemas mecânicos, eléctricos e electrónicos de veículos automóveis, interpretando e analisando esquemas eléctricos, manuseando aparelhos de medida, diagnosticando, reparando e verificando motores a gasolina e Diesel, sistemas de ignição, de alimentação, de sobrealimentação, de arrefecimento, de lubrificação, de transmissão, de direcção, de suspensão, de travagem, de carga, de arranque, de segurança, de conforto, de comunicação e de informação, organizando e controlando a qualidade do trabalho.
“A mecatrónica automóvel é indubitavelmente uma actividade com futuro”, referiu Eugénio Bastos, Director dos Cursos de Formação Automóvel da ATEC
Actividades Principais - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de direcção, suspensão, travagem e rodas. - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de transmissão convencional e automática. - Diagnosticar, reparar e verificar motores a gasolina e Diesel. - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de arrefecimento e lubrificação. - Ler, interpretar e analisar esquemas eléctricos e manusear aparelhos de medida. - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de carga e arranque. - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de segurança activa, de segurança passiva e de conforto e segurança. - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de comunicação e informação. - Diagnosticar, reparar e verificar sistemas de ignição, alimentação e sobrealimentação. - Controlar a qualidade e organizar o trabalho.
“Os formandos de mecatrónica ficam com competências em mecânica, electricidade e electrónica”, disse António Tavares, Formador da ATEC
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ACONTECIMENTO
Os requisitos legais da Formação Profissional, Por: Dra. Alexandra Afonso, da ACAP Os requisitos legais da formação profissional estão fundamentalmente compilados em dois diplomas: o DL 99/2003 e a Lei 35/2004, que veio regulamentar o diploma anterior. Além disso, são igualmente válidas todas as decisões contidas no Código do Trabalho. No capítulo das obrigações, estas dirigem-se aos dois lados da vida laboral, devendo as empresas assegurar a formação profissional adequada à qualificação dos seus colaboradores. Aos trabalhadores também cabe, por outro lado, a obrigação de participar nessas acções de formação que lhe são proporcionadas. A formação contínua, por seu turno, deve abranger pelo menos 10% dos activos na empresa. Individualmente, cada trabalhador também tem direito por lei a um número mínimo de horas de formação anuais, que é de 35 horas, a partir de 1 de Janeiro de 2006. Anteriormente, o mínimo era 20 horas. Além disso, a formação prestada pelas entidades empregadoras deve ter um conteúdo e temas ligados directamente à actividade e à categoria profissional que o trabalhador exerce, entre os quais: capacidade funcional, flexibilidade funcional, segurança no
trabalho, tecnologias da informação e desenvolvimento das qualificações profissionais dos trabalhadores. A Lei prevê que a formação prestada pelas empresas aos seus colaboradores deve ser certificada, através do respectivo certificado de formação profissional. Esse certificado garante que o profissional frequentou as acções de formação e alcançou os objectivos previamente propostos. As entidades acreditadas que podem promover a formação profissional são as seguintes: empresas, associações (patronais e sindicais) e centros de formação profissional. O Código de Trabalho também define formação relevante aquela que é prestada pela entidade empregadora ou por uma empresa acreditada para o efeito. No que se refere ao direito à formação, a lei prevê que na falta de acções de formação mínimas, o trabalhador adquire crédito de horas de formação, que são acumuláveis ao longo de três anos. Ao cabo desse período, os trabalhadores podem invocar o direito à formação e exigir da entidade patronal o número de hora em crédito, para eles próprios realizarem a sua formação. Terá, no entanto, que avi-
sar a entidade patronal, com dez dias de antecedência, dessa sua pretensão. Após a admissão, o trabalhador adquire o direito à formação após seis meses de contrato válido, com prazo vencido a 1 de Janeiro. Isto quer dizer que a partir do final de Julho de cada ano, o trabalhador admitido apenas garante o direito à formação para o ano seguinte, cumpridos os seis meses de trabalho efectivo. As empresas poderão também realizar a formação mínima obrigatória fora do horário normal de trabalho. Até duas horas diárias, a formação é paga pelo valor/hora normal, passando a templo suplementar de trabalho, se exceder as duas horas de horário pós-laboral. O caso analisado até agora diz respeito a trabalhadores efectivos. No caso de trabalhadores com contratos a termo certo ou incerto, o direito à formação também é adquirido ao cabo de seis meses de actividade efectiva, mas a lei apenas garante 1% das horas de formação para contratos com duração inferior a 1 ano; 2% para contratos com duração entre 1 a 3 anos; e 3% com duração superior a 3 anos, tomando sempre por base as horas de laboração efectivas do trabalhador.
Se um determinado contrato implicar mil horas de trabalho, até um ano de actividade, por exemplo, o tempo de formação garantido por lei são 10 horas. No caso de empresas estrangeiras, situação frequente no sector automóvel, a formação realizada em território nacional ou no exterior é considerada relevante, como está definido no Código de Trabalho. A lei prevê igualmente a obrigação, desde 2005, da empresa realizar um relatório anual de formação, o qual deve ser remetido à IGT, todos os anos, até 31 de Março, em suporte informático. Esses relatórios devem ser mantidos em arquivo por cinco anos.
O RVCC Profissional na valorização das competências Por: Engª Margarida Alves, do CEPRA Com o lançamento da iniciativa Novas Oportunidades, o Governo visa alcançar uma maior qualificação da população portuguesa, com um patamar de escolaridade mínimo, ao nível do 12º ano, que constitui um objectivo da UE até 2010. No sector automóvel, a média dos trabalhadores possui o 9º ano de escolaridade ou menos, o que nos coloca um pouco aquém desse objectivo. Na iniciativa Novas Oportunidades existem duas valências, sendo uma para jovens e outra para os adultos. Para os jovens pretendem-se ampliar as actividades formativas, tanto na área escolar, como profissional. Para os adultos, pretende-se criar os cursos de educação e formação de adultos, escolar e profissional. Depois, através dos sistemas RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação das Competências), podemse reconhecer as competências, incluindo a experiência profissional e outras valências pessoais, avaliadas globalmente. Para obter essas competências, o interessado tem que se deslocar a um dos centros Novas Oportunidades. Neste momento há 270, mas o objectivo é atingir os 500, dentro de pouco tempo. Isto quanto à certificação das habilitações escolares. No que respeita, às competências profissionais, também é possível obter a dupla certificação, escolar e profissional. Quanto ao RVCC - PRO, trata-se de reconhecer as competências profissionais adquiridas ao longo da vida, em diferentes situações, independentemente das vias de formação, de modo a obter-se um certificado de habilitação profissional. Hoje em dia, todos aprendemos de diversas formas: nas acções de formação, nos empregos, em casa, etc. O que é importante é
que todas essas aprendizagens sejam valorizadas, tendo que haver um sistema de reconhecimento, para dar visibilidade a essas valências. O RVCC - PRO destinase a activos empregados ou desempregados, com mais de 18 anos, que queiram ver certificadas as suas competências. O RVCC - PRO também ajuda as empresas a fazer uma gestão mais eficiente dos seus recursos humanos, valorizando os colaboradores. A nível individual, o RVCC PRO permite que as pessoas invistam mais da formação, a fim de atingirem as competências que ambicionam. O ponto de partida para tornar operacional este sistema é o Catálogo Nacional das Qualificações. Este CNQ tem 147 referenciais de qualificação de nível II e III, em 33 áreas de formação, com 175 saídas profissionais. Com o CNQ, todas as profissões com identidade e definições ambíguas passam a estar correctamente regulamentadas. Das áreas de qualificação e formação incluídas no CNQ, uma é da área automóvel. Na reparação de veículos, há dez profissões que são reconhecidas, havendo um perfil para cada uma e conteúdos de formação atribuídos. A profissão de Técnico de Mecatrónica Automóvel também faz parte do novo CNQ, estando o seu perfil perfeitamente definido em detalhe. Para avaliar as pessoas, com base no sistema RVCC - PRO são necessário Kits de Avaliação, cuja elaboração é um tanto complicada. Assim, dentro de cada actividade, é necessário detalhar as tarefas, através das quais o indivíduo demonstra o domínio e a capacidade de execução da actividade, com unidade de competência. Isso é realizado em actividades de forma-
ção, para que a competências possam ser observáveis e quantificáveis. Além das tarefas, é também necessário demonstrar os conhecimentos necessários para as realizar com perfeição, assim como para os deveres sociais e relacionais. Foram também definidos dois tipos de tarefas: as nucleares, fundamentais para a avaliação da competência, e as não nucleares, sem influência decisiva na avaliação da competência. Ou seja, quem estiver apto para as tarefas nucleares, não fica impedido de ver reconhecida a sua competência, mesmo que falhe em várias não nucleares. As nucleares têm a ponderação máxima de 5, enquanto que as não nucleares apresentam ponderações de 1 a 4. Para além disto, existe um Dossier Profissional, em que cada indivíduo reconstrói a sua vida profissional, e um Guia de Auto Avaliação, no qual são definidas todas as tarefas necessárias ao exercício da profissão, para permitir a auto avaliação. Há também um Guião da Entrevista Técnica, através da qual são verificados os conhecimentos relativos â profissão. Se ainda subsistirem dúvidas aos avaliadores, serão realizados exercícios práticos de avaliação de competência. No caso de isso não ser possível, o desempenho no posto de trabalho habitual serve como factor de avaliação. Quando o profissional sabe executar umas tarefas, mas não é capaz de efectuar outras, existe um Plano Individual de Formação, destinado a obter a qualificação total para a profissão. O Registo das Competências, por seu turno, permite que as competências fiquem registadas numa caderneta. Se a caderneta ficar totalmente preenchida, o respectivo titular passa a ter direito ao seu Certifica-
do de Habilitação Profissional. Há, portanto, três fases no processo de reconhecimento de competência: 1. RECONHECIMENTO O candidato dirige-se a um Centro de RVCC, onde faz os reconhecimento das suas aprendizagens e elabora o seu Dossier Profissional e o Guia de Auto Avaliação. 2. VALIDAÇÃO É nomeado um tutor técnico, que irá avaliar se as competências correspondem ao que se espera do exercício da profissão e validar as competências. 3. CERTIFICAÇÃO Caso seja obtida a classificação suficiente, o candidato obtém o seu Certificado de Habilitação Profissional.
O RVCC PRO revela-se assim uma ferramenta indispensável para empresas e profissionais, podendo ser usado a montante da formação de forma a optimizar recursos e os resultados da própria formação. Permite a detecção de necessidades de formação específica, constituindo-se como uma ferramenta de detecção de necessidades de formação para cada profissional.
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ACONTECIMENTO CONVENÇÃO SONICEL 2007
O mercado não
espera
As convenções da Sonicel constituem sempre uma demonstração da vitalidade do mercado, reunindo clientes e fornecedores da empresa, vindos dos mais diversos pontos, com o único objectivo de estreitar laços, realizar balanços e afinar estratégias.
A
edição de 2007 não foi uma excepção, pelo contrário, mas introduziu uma tónica, porventura ainda mais estimulante e vitalizante, de acabar com os fantasmas e de avançar para a frente, porque o tempo não espera. Os factos são simples: o parque automóvel cresce e envelhece simultaneamente, multiplicando as necessidades e as oportunidades. As peças são fabricadas, estão disponíveis e apresentam cada vez melhor qualidade e garantias, sendo necessário distribuí-las. Não há que fazer cerimónias! O sector automóvel independente está no mercado desde sempre, isto é, desde que existem automóveis a circular, tem uma experiência sólida, pode e deve prestar um bom serviço à economia e à sociedade. É isso que a Sonicel tem vindo a fazer, tendo brindado a centena e meia de pessoas presentes na sua Convenção Anual com um balanço extremamente positivo da sua actividade, com a garantia de uma organização e gestão eficientes, assim como com a determinação e vontade de progredir, traçando os novos rumos da distribuição automóvel independente em Portugal. Obviamente, ainda há muito que fazer. A distribuição automóvel ainda está em "ebulição" e há que definir e acertar posições para a luta. Por outro lado, o sector de reparação independente necessita urgentemente de dar o salto qualitativo, que o ponha novamente e definitivamente no mapa. Já foi
A Convenção da Sonicel reuniu mais de 150 clientes e fornecedores da empresa
perdido muito tempo. Com o apoio das marcas de produtos e dos distribuidores mais esclarecidos, como é o caso da Sonicel, as oficinas automóvel podem transformar-se rapidamente naquilo que os automobilistas e o país esperam e que elas próprias merecem.
Filipe Ferreira, Administrador da Sonicel, fez um balanço extremamente positivo da actividade da empresa, mostrando determinação e vontade de progredir
O que mudou na Sonicel O mérito dos dirigentes e accionistas da Sonicel foi terem compreendido que o mercado estava a mudar radicalmente e que não é possível ser competitivo com uma estrutura demasiado pesada. Assim, no plano interno, a empresa foi obrigada a racionalizar os seus recursos humanos, tendo reduzido o número total de colaboradores em cerca de 1/3. Paralelamente a esta reestruturação, foram recrutados novos elementos, tendo em vista as novas necessidades e objectivos, especialmente no plano comercial. A percepção de que a logística se estava a tornar um factor decisivo de rentabilidade e competitividade, levou a uma transformação completa da estrutura logística da Sonicel, começando pelo armazém central de Carnaxide, onde foram introduzidos conceitos inovadores em todas as áreas, com destaque para a motivação da equipa interna e para a necessidade de actuar em parceria com os clientes. No armazém da Maia e na Delegação do Norte, também foram introduzidas modificações para permitir uma resposta mais rápida e de proximidade aos clientes. Consequentemente, passou a haver mais entregas diárias de peças e produtos, bem como uma resolução mais rápida
de todas as situações relacionadas com o após-venda. Tudo isto se tornou possível através de um reforço dos stocks, tanto em quantidade, como em diversidade, assim como no dinamismo dos serviços de vendas e de entregas. Por outro lado, a oferta foi ampliada, passando a Sonicel a ter mais de trinta marcas de qualidade original, com diversas famílias de produtos, o que permite ao cliente dispor de um único fornecedor, para todas as suas principais necessidades. A consequência da reformulação do conceito de distribuição praticado pela empresa foi o aumento sustentado da facturação, que totalizou 61% nos últimos quatro anos. Factores de mudança Quando as pessoas têm sucesso, raramente os outros tentam saber quais as razões desse êxito, porque isso geralmente conduz à conclusão de que foi necessário talento, capacidade de trabalho e consistência, ou seja, tudo coisas bastante difíceis de "arranjar". No caso da Sonicel, são várias as verdadeiras causas do sucesso. A primeira de todas é o foco no cliente, desde logo pela relação emocional favorável que isso implica. Em vez de vender simplesmente ao cliente, a Sonicel pensou em ajudar o cliente a vender. Dá mais trabalho, mas compensa. Em primeiro lugar, porque não se formam stocks difíceis de amortizar e não se cria a sensação desmotivadora do falhanço. A boa gestão de stock implica que só se encomende o que tem rotação ou que se prevê que tenha muita procura. Se existe uma boa logística, para quê amontoar stocks? Em segundo lugar, a procura aumenta quando a oferta é desejável. Para isso, é preciso que o cliente final esteja informado das qualidades do produto e das vantagens específicas de determinada promoção ou campanha. Isso faz-se com marketing e publicidade, criteriosamente dirigidos.
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ACONTECIMENTO A Sonicel e o futuro Após trinta e cinco anos a trabalhar no mercado com fornecedores e agentes distribuidores, a Sonicel forjou uma experiência valiosa e uma reputação comercial inquestionável. Neste momento, a empresa dispõe de um conjunto de colaboradores qualificados, motivados e empenhados, garantindo as melhores condições para projectar a actividade e alcançar as metas previstas. A montante da cadeia logística, a Sonicel tem relações privilegiadas com os melhores fabricantes e distribuidores globais de peças e componentes automóvel, integrando o Gru-
Além disso, é necessário incentivar e compensar os clientes que se empenham em vender o produto. As viagens de incentivo aos melhores clientes é uma prática corrente da Sonicel há vários anos, contribuindo para o fortalecimento do espírito de parceria e cumplicidade nos negócios. As equipas que triunfam são coesas, homogéneas e motivadas. Na Sonicel houve o mérito e o pragmatismo de perceber isso e não perder tempo a pôr as coisas a funcionar.
Viragem estratégica Os resultados da actividade alcançados pela Sonicel revelam inequivocamente o acerto da estratégia e a capacidade de visão dos seus dirigentes. Não obstante, aí está o futuro e os seus desafios, que exigem a capacidade de projectar metas e de efectuar previsões. Não há a mínima dúvida que a evolução da economia global aponta para a correlação entre a escala dos empreendimentos e o seu poder de implantação no mercado. No sector automóvel as empresas da linha da frente são todas grupos empresariais vastos e poderosos. O mesmo se passa em todos os ramos de actividade. Trata-se de uma imposição da globalização do mercado, por um lado, mas também da necessidade de activar sinergias e obter reduções de custos significativas, por outro, porque a competição intensifica-se e as margens reduzem-se. Nesta Convenção Sonicel 2007, a boa disposição geral e a convicção com que os oradores defenderam a sua "dama" faziam prever algo de novo. E a novidade realmente aconteceu. Não se falou em formar um "grupo Sonicel", porque talvez esse conceito não se adapte totalmente à dimensão do mercado nacional e à mentalidade bairrista dos portugueses, mas falou-se em formar uma "Família Sonicel", envolvendo a própria empresa e as empresas clientes e
“Os resultados da actividade alcançados pela Sonicel revelam o acerto da estratégia”, disse Pena Miranda, Director-Geral da Sonicel fornecedoras. De facto, trata-se de uma proposta de parceria um pouco mais profunda, podendo passar por um acordo formal e compromissos válidos, em termos de objectivos e meios para os alcançar. Certamente, ainda correrá muita água até que todas as arestas estejam limadas, mas o desafio está lançado e faz todo o sentido, pois os interesses dos participantes são convergentes e comuns, exigindo uma organização comum igualmente apetrechada, para fazer face aos objectivos de crescimento e de penetração no mercado. Por outro lado, o termo "família" significa que se pretendem preservar os laços de amizade gerados ao longo de anos e que fazem a diferença nos momentos menos fáceis. Porque os negócios ainda são feitos entre pessoas e as relações profissionais ainda são relações pessoais, provavelmente por muito mais tempo.
FORNECEDORES SONICEL Para além de um programa de convívio e actividades lúdicas diversificadas, onde não faltou uma alegre garraiada, a Convenção Sonicel 2007 também dedicou parte da agenda às intervenções das principais empresas fornecedoras, das quais transcrevemos em seguida um resumos das respectivas apresentações.
TRICO Hugh Smith anunciou o lançamento de uma gama muito completa de escovas planas, que estará disponível no aftermarket até meados de Julho deste ano. Trata-se de um tipo de escova, que está já a ser montada em muitos dos novos modelos de automóveis (36%). A Trico é o primeiro fabricante mundial de escovas limpa-vidros, que emprega 4.000 empregados em todo o mundo, com uma produção de mais de 50 milhões de escovas/ano. Além disso, a Trico é pioneira no desenvolvimento do conceito da escova limpa-vidros, tendo sido fundada em 1917, pelo que está a comemorar o seu 90º aniversário de actividade. A
experiência da empresa no fornecimento de equipamento original, que lidera, oferece todas as garantias de qualidade e tecnologia para o após-venda. A gama de produtos inclui a Exact-Fit e Exact-Fit Plus, Inovision, TV, Teflon e escovas para pesados e para tuning.
CONTITECH A Contitech pertence ao grupo Continental e é especialista em correias de transmissão de potência, nomeadamente para a distribuição e accionamento de acessórios, com fábricas em todo o mundo. Segundo José Barros, responsável pelo Departamento de Formação da Contitech “as correias trapezoidais apenas equiparão um em cada dez carros dentro de três anos, estando a ser substituídas pelas correias dentadas. A Conti-Tech é especialista neste tipo de correias, que são as mais silenciosas do mercado, devido à sua elasticidade”. Com uma boa posição no fornecimento de equipamento de origem (67%), a marca é também preferida no após-venda, devido
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ções de crescimento, que lhe permitirão continuar a liderar o mercado. Qualquer que seja a evolução do projecto de aliança com os seus clientes, as previsões apontam para a duplicação da facturação até 2012. O que está em jogo não será tanto o volume de negócio, mas o nível de rentabilidade. A manter-se o actual modelo de relacionamento comercial com os seus parceiros, as margens poderão manter-se em padrões meramente aceitáveis. Com a concretização da propalada "Família Sonicel", que aponta para uma gestão logística, financeira e administrativa partilhada, dotada de meios informáticos, de comunicação e de intervenção comuns, as sinergias poderiam ser muito substanciais e as reduções de custos apreciáveis, relançando as perspectivas de rentabilidade comuns a todos os participantes. De qualquer modo, trata-se de boas notícias para o sector da distribuição automóvel independente em Portugal, que estava um tanto carente de iniciativas e de espírito de liderança, desde há um certo tempo.
“O que está em jogo não é tanto o volume de negócio, mas o nível de rentabilidade” disse Rui Pereira, Director Financeiro da Sonicel po Temot, um dos maiores, senão o maior, grupo distribuidor de peças europeu. Actualmente a sua oferta consta de um conjunto marcas diversificadas de qualidade original, que permitem dois alinhamentos de qualidade/preço. A jusante da cadeia logística, a Sonicel dispõe da melhor carteira de clientes do aftermarket nacional, o que lhe permite alimentar fundadas ambi-
à facilidade de instalação das correias e à garantia de perfeito funcionamento. A marca ocupa o primeiro lugar na Alemanha, o segundo na Europa e o quarto no mundo inteiro. A nova geração de motores PSA (Peugeot/Citroen), com novos sistemas de injecção common rail, utilizarão correias específicas da Conti-Tech. A marca recomenda a substituição das correias ao cabo de cinco anos, no máximo, independentemente da quilometragem do carro, para maior segurança.
TENNECO É um dos maiores fabricantes mundiais de sistemas de escape e amortecedores, das marcas Walker e Monroe. Neste momento a produção de sistemas de escape já ultrapassou a dos amortecedores e as vendas na Europa também já superaram as dos EUA. Na América do Norte, incluindo EUA e Canadá, a Tenneco é lider do aftermarket, embora o mercado norte-americano de equipamento original esteja em declínio, principalmente devido à quebra de produ-
“A Sonicel dispõe da melhor carteira de clientes do aftermarket nacional”, disse José Carlos, Director Comercial da Sonicel
ção dos principais fabricantes locais. Mesmo assim, a empresa mantém um cotação elevada na bolsa, com os índices acima da concorrência. De qualquer modo, a Tenneco está atenta à evolução do mercado e ao surgimento de novas oportunidades de negócio. Na gama Monroe, Pedro Santos, responsável da marca no nosso país, anunciou como novidade o lançamento de um kit completo de amortecedor (rolamento, mola, amortecedor), que permite à oficina poupar bastante tempo na montagem da peça, o que aumenta a competitividade do produto. Na Europa a Monroe vai lançar uma gama de molas de suspensão completa e nos EUA está em fase de lançamento um linha de pastilhas de travão da marca. A Monroe, contudo, não é nem pode ser o amortecedor mais barato do mercado, porque pretende oferecer o melhor produto, com o melhor serviço (campanhas de marketing, publicidade, etc.). Tudo isso tem custos, o que se reflecte no preço final, mas o retorno é compensador para toda a cadeia de distribuição, oficina e cliente final. No plano das inovações tecnológicas, o amortecedor de controlo electrónico CES da Monroe irá representar até 2010 13% do mercado de reposição e já está disponível para venda. A tendência é para este tipo de amortecedor passar dos modelos topo de gama para os de nível médio, passando a representar um novo padrão em rendimento de suspensões. De qualquer modo, um em
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cada quatro veículos novos vem equipado de origem com amortecedores Monroe, o que oferece um bom potencial para o mercado do substituição. Nos sistemas de escape, foram aprovados em 2006 diversos fornecimentos de equipamento original para várias marcas de grande difusão na Europa. Quanto à oferta para o mercado português de reposição, neste momento está disponível a gama completa, embora algumas referências ainda não constem do catálogo. Em caso de necessidade, é conveniente consultar directamente na Sonicel, pois a peça pode estar disponível para entrega, mesmo sem figurar no catálogo. A outra opção é consultar o catálogo online, que é permanentemente actualizado. Em 2007, a Tenneco e a Sonicel vão pôr em marcha um programa para fomentar as vendas e escoar os stocks de reposição, incluindo publicidade na Sport TV. No campeonato mundial de automóveis de turismo WTCC a Monroe é parceiro oficial da competição, fornecendo a suspensão dos carros de competição. São disputadas 11 provas em todo o mundo, incluindo em Portugal, e o piloto português Tiago Monteiro (ex-Fórmula 1) estará ao volante de um dos carros do team SEAT. A marca lançou igualmente uma máquina de teste de amortecedores, em colaboração com a Actia Muller, que permite verificar facilmente o estado do amortecedor, através de um software desenvolvido pela Monroe. Essa máquinas já recebeu prémios de inovação e é a única do mercado para realizar este tipo de verificação. Em termos de comunicação, a Tenneco centrou a sua actividade no consumidor final, durante os primeiros três meses deste ano, para estimular a procura e ajudar os distribuidores a escoar o produto. A parceria que a Tenneco tem com a Sonicel aponta para uma efectiva promoção do produto no mercado global e constitui uma mais valia interessante para os revendedores, dentro do conceito divulgado da "Família Sonicel”, ou seja, uma parceria para conquistar o mercado e realizar bons negócios para todos.
KAVO Esta empresa não é fabricante, mas representa os principais fabricantes de peças de qualidade original certificada, para veículos de origem japonesa e coreana. As marcas representadas são as escovas NWB, os filtros AMC, as bombas de água JWB, os componentes de travagem KBP, as embraiagens KCP, os tensores e polias KDP, entre outras, mas a origem das peças são os fabricantes mais importantes de componentes OE da Coreia e do Japão. Empresa certificada desde 1997 (ISO9001) a Kavo é orientada para o cliente, possuindo todas as opções de encomenda, incluindo o comércio electrónico (TecDoc). Se os clientes o desejarem, poderão ter catálogos da KAVO específicos e personalizados. “A empresa considera o mercado português apetecível, devido à presença de inúmeras marcas asiáticas no parque automóvel nacional, cuja penetração é superior à
ACONTECIMENTO média europeia”, disse Mário Riesebeek, responsável da Kavo. Devido às suas parcerias com fabricantes orientais de componentes OE, a Kavo garante elevados stocks no seu armazém central da Holanda, a fim de garantir entregas rápidas em toda a Europa. Outra vantagem desta empresa para o consumidor, é a possibilidade de obter uma vasta gama de produtos a partir do mesmo fornecedor. Em 2006 o armazém central foi reorganizado, tendo sido admitidos novos funcionários, com alto nível de qualificações, para corresponder às solicitações do mercado. A KAVO atribui o seu sucesso no mercado português à parceria que mantém há vários anos com a Sonicel, que considera uma empresa de elevado estatuto, orientada para o serviço ao cliente. Para 2007, a KAVO irá apoiar a Sonicel em várias campanhas e promoções comerciais, destinadas a aumentar as vendas e a penetração da empresa no mercado nacional.
BATERIAS SIA A Indústria de Accumulatori SIA está no mercado há cerca de 40 anos, tendo iniciado a sua produção em 1969, com o fabrico de grelhas e placas, para baterias de outras marcas. Com o avolumar da experiência nesta área e a constante evolução tecnológica do produto, assim como dos processos de produção, a SIA resolveu lançar no mercado a sua marca própria POWER BAT, que se tem vindo a afirmar em diversos mercados, incluindo o italiano e o europeu, bem como em vários países africanos, do Médio Oriente e da América Central. Processos de produção actualizados e tecnologia de ponta, sustentada por um laboratório de electro-química próprio, permitem garantir a melhor qualidade de produto, por preços acessíveis a mercados de baixo poder aquisitivo. A unidade de produção da SIA e a sua Sede estão situadas em Altedo (Bolonha - Itália), ficando implantadas num esplêndido local de 35 mil m2, com 10 mil m2 de área coberta, com excelentes potencialidades logísticas. Piero Paradisi, responsável de exportação das baterias SIA, considera o nosso aftermarket muito dinâmico e atento à evolução e tendências mundiais. Quanto à Sonicel, considera-a uma empresa muito conhecida a nível ibérico e uma referência para toda a zona do Mediterrâneo.
SONAX A marca germânica Sonax de produtos para embelezamento, tratamento e protecção de automóveis é mundialmente conhecida e obteve uma quota de mercado de 50%, sendo líder europeu. Os produtos
Sonax, que incluem produtos de manutenção para a carroçaria, aditivos, produtos de lavagem, produtos técnicos e acessórios, estão disponíveis em 80 países dos cinco continentes. Esses produtos servem o mercado profissional de assistência após-venda e os consumidores, podendo ser adquiridos em embalagens de 250 ml a 1.000 litros. Com duas filiais na Áustria e na Holanda, a Sonax exporta 30% da sua produção. Ao longo dos últimos 20 anos, o marketing da empresa utilizou a F1 como veículo de promoção da marca, estando ligada ao nome de inúmeras estrelas do desporto automóvel. Desde 2004, a Sonax patrocina a equipa McLaren Mercedes, uma das poucas com hipóteses de discutir os títulos mundiais de F1. A Sonax considera que o mercado português tem um elevado potencial e defende que a Sonicel, seu distribuidor e parceiro de negócios, tem tirado o melhor partido da situação existente. Como novidade, foi apresentado por Wener Hoffman, a tecnologia Nano, uma nova forma de polimento de carroçarias, que torna este trabalho extremamente fácil, uma vez que deixa de ser necessário pressionar a cera na pintura. De referir que Nano, é a designação de uma partícula muito pequena, 250 vezes mais fina que um cabelo, que consegue cobrir todos os riscos da carroçaria, criando uma película protectora, onde “Nem mesmo um gato consegue riscar a pintura”, conforme anuncia na campanha de publicidade ao novo produto.
SUNOCO Esta empresa, cuja designação provém da Sun Oil Company, fundada em 1890, foi uma das pioneiras da exploração, refinação e comercialização de petróleo nos EUA, nos anos heróicos da petroquímica, na primeira metade do século passado. A partir de 1998 a companhia, que se chamava então Sun Company, Inc., passou a designar-se simplesmente Sunoco, Inc., concentrando-se totalmente na área da refinação de petróleo e petroquímica. A gama de lubrificantes Sunoco inclui óleos de motor, transmissões, caixas automáticas, óleos para todas as aplicações, massas lubrificantes, óleos industriais e óleos protectores para fins agrícolas. Sendo uma empresa certificada ((ISO90012000), a Sunoco posiciona-se no topo de gama dos lubrificantes, acompanhando permanentemente as especificações do fornecimento de origem. No plano da distribuição, a Sunoco escolhe os seus distribuidores cuidadosamente, dando preferência a especialistas, com bons conhecimentos do ramo e da realidade local, capazes de prestar um óptimo serviço profissional ao cliente. Sendo necessário, o Departamento Técnico de Apoio ao Cliente da marca e o seu Laboratório, com pessoal altamente qualificado, prestam toda a assistência indispensável para encontrar as soluções mais apropriadas a cada cliente.
Como novidades, foram apresentados os lubrificantes para carros de passageiros Ultra+ DPF 5W30, para veículos com filtros de partículas, Synturo Xénon 5W30 e Synturo Xénon 5W40.
GRUPO SCHAEFFLER O Grupo Schaeffler emprega globalmente 60 mil colaboradores, dispondo de 180 departamentos em todo o mundo, com uma facturação que ultrapassa os € 8 biliões/ano. O Grupo Schaeffler está presente no mercado ibérico através da LuK Aftermarket Service (Madrid), que distribui para Espanha e Portugal as marcas Luk, INA (kits de distribuição) e FAG (rolamentos). O sucesso destas marcas no mercado nacional assenta na excelente qualidade dos produtos, bem como numa cadeia logística actualizada, com entregas rápidas e uma taxa de atendimento de pedidos superior a 95%. “A Sonicel tem-se revelado um parceiro estratégico fundamental para o Grupo Schaeffler, não apenas pela sua grande experiência, como ainda pelo rejuvenescimento que tem operado no mercado, que passou rapidamente da mera esperança para a certeza”, disse Vasco Gabriel. Este responsável anunciou a campanha FAG que está a decorrer, a qual oferece um elegante estojo para uma garrafa de vinho, na compra de um pack FAG, composto por 30 kits de roda, escolhidos de acordo com a preferência do cliente.
OPTIMAL A empresa Optimal KG é fabricante de rolamentos de roda e componentes de suspensão e direcção, para além de uma vasta gama de peças automóvel para o aftermarket. Apesar de não ser fornecedor de equipamento original, esta marca trabalha em conjunto com os fabricantes de veículos, no sentido de iniciar a produção de peças, no máximo, um ou dois anos após o lançamento de um novo modelo. A marca Optimal está a afirmar-se rapidamente em todo o mundo, devido à procura crescente de peças de qualidade, com preços acessíveis. Os principais trunfos da empresa são a qualidade do produto, preços muito convenientes, documentação técnica, bom nível de serviço, armazém completamente automatizado e uma gama bastante ampla de peças. Para a Optimal o mercado português apresenta uma grande sensibilidade ao factor preço, mas aposta na qualidade do produto e do serviço, exigindo disponibilidade e informação técnica completa. A Sonicel é o importador exclusivo da marca Optimal, que acredita na capacidade de organização e seriedade da distribuidora nacional, para continuar a crescer no mercado português.
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Aposta forte e segura A rede Bosch Car Service não para de crescer, como é exemplo o recém inaugurado espaço da Restocar 2, em Leça da palmeira bem pertinho da Exponor, que disponibiliza múltiplos serviços auto.
A
Restocar é uma oficina multimarca, que já existe há 16 anos, em Santa Cruz do Bispo. Em 1998, o seu actual proprietário, Alberto Novais, tomou conta do negócio e desenvolveu-o bastante, chegando a ter 17 pessoas a trabalhar. Tendo em conta que o espaço disponível era já demasiado pequeno para o volume de serviço, Alberto Novais estudou várias soluções e decidiu investir numa novas instalações, passando a empresa a ter dois espaços distintos, Restocar e Restocar 2, separados por um quilómetro de distância. A Restocar 2, localizada mesmo em frente à Exponor, “está muito bem situada, num local com grande visibilidade e que garante mais mobilidade às pessoas”, refere Alberto Novais. Com dois espaços distintos, a Restocar, pertencente à rede Rino, passou a ser essencialmente um centro de colisão, onde se efectuam serviços de chapa, pintura, lavagem e serviço rápidos, enquanto a Restocar 2, se tornou num Bosch Car Service passando também a pertencer ao Clube GT48. “Apostámos em ser um Bosch Car Service, acima de tudo pela imagem que tem, em termos de credibilidade, junto do cliente. Por outro lado, a Bosch domina complemente a tecnologia automóvel, o que nos dá a garantia de servir bem o cliente”, refere Alberto Novais, que não teme a perda de identidade da sua oficina, enquanto Restocar 2, face às vantagens que tem em pertencer à rede Bosch. Em termos de serviço, a Restocar 2, pode considerar-se uma oficina de serviço completo, onde “não existe praticamente nada que não façamos num automóvel em termos de manutenção e reparação. Para além disso fazemos ainda pré-inspecção, serviço de pneus, electricidade, lavagem manual com limpeza de estofos, entre outros serviço”, afirma o responsável máximo desta oficina. Em termos de incorporação de peças auto, na Restocar 2, utiliza-se material Bosch, mas “recorremos também a mate-
rial do Stand Asla e do A. Vieira, até porque geograficamente estão muito próximos de nós. Quanto a Pneus pertencemos à rede GT48, que fornece GT e Continental, mas temos acordos com outras marcas”, assegura Alberto Novais. Uma das apostas que sempre diferenciou a Restocar em termos de serviço, foi o facto de que “sempre demos garantia do serviço que efectuamos, funcionando como um mais-valia para o nosso cliente”, afrima o gerente da Restocar 2. Toda a aposta na qualidade de serviço e na imagem da oficina, acaba por se ver também em pequenos pormenores, nomeadamente com a contratação a tempo inteiro de empregadas de limpeza, para os dois espaços da empresa pois, segundo Alberto Novais, “é um ponto de honra ter as instalações limpas, atractivas e organizadas”. Outra aposta tem sido nos horários alargados, com a abertura aos Sábados até ao final da tarde, sendo provável que brevemente a Restocar2 não feche à hora de almoço, atendendo “a que o nosso objectivo é servir o cliente, dentro dos horários e da disponibilidade que ele tem”, refere o mesmo responsável.
Organização Restocar 2 Com cerca de 950 m2, a Restocar 2 tem os seus serviços perfeitamente localizados e identificados ao longo da oficina. Na zona de recepção funciona também um Carshop, onde se podem adquirir alguns artigos para o automóvel, existindo ainda uma pequena sala de espera muito bem equipada. Já na oficina, existe um primeiro elevador (dos sete disponíveis) para serviços rápidos, e de seguida uma linha de pré-inspecção, com todo o equipamento necessário para o fazer. No sector de mecânica existem todos os equipamentos de suporte à actividade. Ao fundo na oficina está localizada um centro de lavagem, um sector de pneus e outros serviços, ao lado de uma secção de diagnóstico auto e ar condicionado. Foi estudado um “gabinete” específico para a mecânica pesada, nomeadamente a reparação de caixas de velocidade se motores. Um dos aspectos que mais se realça nesta oficina, é a diversidade e a qualidade dos equipamentos disponíveis, que permitem efectuar qualquer tipo de serviço.
Restocar Sede: Rua Veloso Salgado, 567 Leça da Palmeira 4450-801 Matosinhos Gerente Alberto Novais Telefone: 229 996 750 Fax: 229 996 751 E-mail: geral@restocar2.com Internet www.restocar2.com
A Restocar 2 é uma oficina de serviço completo, estando muito bem equipada em termos técnicos, humanos e materiais
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EMPRESA Ferrol 2
Crescer com solidez O
Dentro do universo Ferrol, existe uma estrutura dedicada ao comércio de equipamentos para o sector automóvel. A Ferrol 2 trabalha um mercado de muita concorrência, procurando destacar-se pela qualidade dos seus produtos e serviços.
Grupo Ferrol comemorou no final de 2006 os seus 20 anos de história. Empresa multidisciplinar, tem demonstrado ao longo da sua existência uma enorme capacidade para diversificar os seus negócios. Em 2001 a Ferrol 2 incrementou a sua actividade no sector automóvel, apresentando novas soluções em qualidade e preço. Este sector tem vindo assim a corresponder às expectativas, ganhando cada vez mais importância no seu volume de negócios. Um dos marcos importantes da Ferrol 2, no seguimento da sua política de qualidade e serviço, foi a obtenção da certificação de Qualidade ISO 9001. Desde o seu início, a Ferrol2 trabalhou com equipamentos oficinais, mas em 2005 passou a importar e a distribuir directamente os equipamentos da marca Space, pertencente ao Grupo Ravaglioli. “A aposta na marca Space foi positiva e bem conseguida, o que nos tem permitido efectuar trabalhos muito interessantes, nomeadamente em concessionários de marca e oficinas independentes, existindo boas perspectivas para o futuro”, revela Rui Silva, director técnico da Ferrol 2, que afirma estar mais confiante face a uma maior animação do sector oficinal.
Ferrol 2 Máquinas e Ferramentas, Lda Sede: Quinta de Santo António, Lt. 4 – Apart. 185 – 2401-972 Leiria Director técnico e Sócio Gerente Rui Silva Telefone: 244 824 444 Fax: 244 824 545 E-mail: ferrol2@ferrol2.pt Internet www.ferrol2.pt
A boa aceitação do mercado aos serviços e equipamentos da Ferrol 2, deve-se, na opinião do seu responsável ao facto de “termos uma boa relação preço/qualidade nos equipamentos que vendemos”. Porém, um dos factores diferenciadores neste mercado dos equipamentos “é a proximidade”, refere Rui Silva, adiantando que “temos vindo a apostar nisso, fazendo um esforço para acompanhar com regularidade o cliente, procurando sentir os seus problemas e expectativas, respondendo atempadamente com intervenções de manutenção ou reparação”. Para além da qualidade dos equipamentos, é muito importante a assistência aos mesmos, o que na Ferrol 2 é ponto de honra. A empresa dispõe de área oficinal e de um corpo técnico credenciado, que dá ao cliente a garantia de resolução dos seus problemas. Os clientes da Ferrol 2 têm, ainda, a possibilidade de optar por um contrato de assistência técnica, transferindo assim, a
Para além da aposta nos equipamentos, a Ferrol 2 tem vindo a apostar nos serviços de assistência técnica
responsabilidade da operacionalidade dos mesmos para a empresa. “É um trabalho contínuo e que temos vindo a melhorar constantemente. Neste momento a assistência técnica que prestamos aos nossos clientes, dá-nos totais garantias de qualidade”, refere Rui Silva que garante “temos que melhorar ainda mais, nomeadamente no tempo de resposta, pois o cliente não pode esperar”.
Oferta A Ferrol 2 tem capacidade de fornecer praticamente tudo o que uma oficina de automóveis necessita para o desenvolvimento da sua actividade. Como importador da marca Space, “na qual temos vindo a apostar fortemente”, a Ferrol 2, tem procurado a consolidação da marca no mercado, descurando de certa forma o equipamento de colisão. São equipamentos que exigem um outro tipo de estrutura humana, para qual nos devemos preparar, consolidando primeiro a implantação da oferta actual.
Outras novidades estão previstas, nomeadamente a introdução de um equipamento de alinhamento de direcção, igualmente da Space, recorrendo a um sistema inovador, sendo “uma máquina revolucionária, que será recentemente lançada em Itália, e que será o futuro nesta actividade”, refere Rui Silva. Uma conhecida marca de equipamentos para pneus, foi adquirida pelo grupo da Space, o que “levou a que cada uma das marcas do Grupo Ravaglioli, nomeadamente a Space, tivesse acesso a essa tecnologia, o que nos permite ter actualmente uma gama muito completa de equipamentos para pneus”, revela o director técnico da Ferrol 2, adiantando que “dentro de pouco tempo pode haver mais algumas novidades”. Refira-se que nesta altura a área dos equipamentos para oficinas ocupa cerca de 30% da actividade da Ferrol 2, o que representa uma ligeira evolução da actividade da empresa dentro do sector automóvel.
A Ferrol 2 é desde 2005 importador para Portugal dos equipamentos de oficina da Spave, que pertence ao Grupo Ravaglioli
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EMPRESA Nipocar
Experiência em peças asiáticas N
O mercado das peças Japoneses e Coreanas está em franco crescimento, mas já existe quem nele opere desde a década de 80. É o caso da Nipocar, uma das empresas com mais experiência e conhecimento do negócio da peças asiáticas em Portugal.
uma altura em que comemora 20 anos, a Nipocar manteve-se historicamente fiel ao fornecimento de peças para viaturas japonesas no mercado de reposição. Em 2003 a Nipocar mudou-se para as actuais e modernas instalações, na zona de Gondomar, junto a importantes eixos rodoviários, onde possui centralizados todos os seus serviços, com destaque para um enorme armazém, que satisfaz as necessidades actuais deste negócio, que está orientado para os restalhistas. Inicialmente a aposta foi nos componentes de carroçaria, mas depressa começaram a ser trabalhados também peças de mecânica, aparecendo ainda as peças coreanas, atendendo ao crescimento da concorrência e do parque circulante de viaturas asiáticas em Portugal. As viaturas asiáticas correspondem a pouco mais de 18% do parque automóvel nacional, mas “é nele que vamos continuar a concentrar a nossa actividade”, refere Flávio Magalhães, sócio-gerente da Nipocar, afirmando que apesar de tudo “não existe muito conhecimento dessas viaturas e da forma de trabalhar as peças de reposição para esse mercado, por isso, aproveitando o nosso Know-how de 20 anos, vamos continuar a servir da melhor forma o retalhista dando-lhe toda a nossa experiência, informação e conhecimento em peças asiáticas”. Aliás, relativamente a este assunto, o responsável da Nipocar, continua a acreditar que “apesar de ser uma moda trabalhar as peças para viaturas asiáticas, continua-se a servir mal o cliente, não existindo grandes alterações a este panorama, pois este é um mercado que exige muito experiência e conhecimento, que a maioria dos operadores, que agora também vendem estas peças, não tem”. Assim, um dos pontos fortes da Nipocar é, segundo Flávio Magalhães, a especialização do negócio das peças asiáticas que “colocamos ao dispor dos clientes”, mas também “o serviço, através de uma aposta na qualificação desse serviço, em todos os aspectos”.
Nipocar Sede: Rua Pedro José Ferreira, 260 (ZI Portelinha) Apartado 2093 4514-909 Fânzeres – Gondomar Sócio-gerente Flávio Magalhães Telefone: 224 664 080 Fax: 224 664 088 E-mail: nipo@nipocar.pt Internet www.nipocar.pt
Produtos Nipocar A oferta de produtos da Nipocar é muito diversificada, dispondo de marcas que apesar de não serem tão conhecidas, apresentam qualidade original, fazendo parte do primeiro equipamento de alguns fabricantes de automóveis asiáticos. A lista de marcas é grande e diversificada, sendo algumas delas importações exclusivas para Portugal da Nipocar. Destaque para a NPW (Bombas de água), Seiken (componentes de Travões e embraiagem), Nisshinbo (Pastilhas de travão), NSK (Maxilas), 555 (Componentes de suspensão), entre outro material. Para além destas marcas, a Nipocar aposta também numa linha branca, com marca KM Parts, nomeadamente ao nível das correias de distribuição. Para comprovar esta afirmação, a Nipocar é, ao nível das peças, uma das primeiras empresas a ser certificada pela APCER/IQnet segundo a Norma ISO 9001:2000, desde 2003. “Esta norma regulamenta o serviço, que é exactamente o nosso objectivo final, isto é, servir bem e com qualidade os clientes, usando sempre o nosso Know-how em peças asiáticas”, afirma Flávio Magalhães relativamente aos factores diferenciadores da Nipocar face à concorrência. Em termos de produto, a Nipocar pretende dar resposta a todas as necessidades do parque rolante de viaturas asiáticas em Portugal, ao nível das peças de substituição, sejam elas incoporadas em veículos comerciais ou em veículos de passageiros. “As peças que estão em stock tentamos sempre que tenham a melhor qualidade possível. Essa qualidade está disponível essencialmente em peças de origem japonesa, que nos garantem uma boa fiabilidade e vão de encontro a satisfação dos nossos clientes”, afirma o mesmo responsável. Contudo, de forma a se tornar competitiva no mercado, “em determinados produtos temos algumas segundas linhas, com preços mais baixos, mas igualmente com boa qualidade embora de outras origens, de forma a combater a restante oferta do mercado”, afirma Flávio Magalhães. Relativamente à distribuição, a Nipocar mantem-se fiel aos seus princípios, vendendo apenas para o mercado de retalho, nomeadamente casas de peças, que fazem chegar o produto por sua vez às oficinas. “Quando o distribuidor começa a vender directamente às oficinas, a confusão no mercado das peças acaba por ser grande, mas a Nipocar prefere manter a sua política de distribuição, pois essa é a melhor forma de estar no mercado”, garante o sócio-gerente desta empresa, que dispõe de uma carteira superior a 400 clientes. Uma das inovações importantes, é o facto de os três vendedores externos da Nipo-
car estarem munidos com PDA´s, podendo fazer encomendas online, o que faz com que “a encomenda seja feita directamente no sistema, podendo dizer ao cliente imediatamente se existe stock, bem como controlar o limite de compras de cada cliente”, afirma Flávio Magalhães, reconhecendo que “a informática é uma ferramenta poderosa neste tipo de negócio, possibilitando dar mais serviço ao cliente”. A Nipocar vende para todo o continente e ilhas, tendo iniciado também a exportação, nomeadamente para Espanha. “O mercado de exportação, mais concretamente o mercado espanhol, é um dos objectivos fortes da Nipocar”, refere Flávio Magalhães, acrescentando que “é um importante desafio para nós, pois trata-se de um mercado mais exigente”. Em equação está também a abertura de novas instalações no Sul do país embora “tudo esteja em equação, já que o mercado português é pequeno, e está saturado, pelo que temos de ponderar novos investimentos”, conclui o mesmo responsável da Nipocar.
Os 20 anos que leva de trabalho com peças asiáticas, permite à Nipocar uma vasta experiência e conhecimento do mercado
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EMPRESA Stand Barata
Nova fase O
O Stand Barata é uma das maiores empresas de retalho na área das peças para automóveis em Portugal. Em finais de 2006, a Auto Sueco, um dos maiores grupos empresariais portugueses, adquiriu o Stand Barata, que aposta agora numa nova dinâmica no mercado. Grupo Auto Sueco adquiriu, em Dezembro de 2006, 100% do capital e da actividade do Stand
Barata. Fundado em 1977, o Stand Barata foi desenvolvendo a sua actividade em toda a zona sul do país (abaixo do Rio Tejo), tendo sucessivamente criado diversas lojas (com armazém), para suporte de toda a actividade local. Vocacionado para o retalho automóvel, o Stand Barata possui hoje um moderno armazém central em Paio Pires, onde funcionam também os escritórios e uma das sete lojas. As restantes estão situadas em Setúbal, Portimão, Faro, Seixal, Barreiro e Cruz de Pau. No total o Stand Barata dispõe actualmente de mais de 7.500 m2 de espaço de armazém, metade na sede e os restantes divididos pelas outras lojas, empregando 83 colaboradores, sendo que 17 deles estão em contacto directo com as oficinas. Em stock, o Stand Barata dispõe de 48.000 referências activas no sistema, o que diz bem da dimensão do negócio deste retalhista de peças para automóveis. Para dirigir o negócio do Stand Barata, foi nomeado pelo Grupo Auto Sueco, como director executivo, Fernando Gomes, pessoa com larga experiência nas peças para o aftermarket. “Queremos fornecer aos clientes o que de nós esperam e exigem, isto é, a peça que necessitam na hora certa e ao preço justo”, refere Fernando Gomes, falando do papel que o “novo” Stand Barata quer desempenhar neste mercado, adiantando que “pretendemos consolidar a nossa posição como o melhor e o maior fornecedor de peças auto nas zonas em que trabalhamos”.
Stand Barata Sede: Parque Industrial do Seixal, 2ª Fase Quinta Nova, Cucena, Lote 1 , Aldeia de Paio Pires 2840-069 Seixal Director Executivo Fernando Gomes Telefone: 212 110 600 Fax: 212 110 650 E-mail: geral@standbarata.pt Internet www.standbarata.pt
Com pouco mais de três meses de trabalho à frente dos destinos do Stand Barata, Fernando Gomes, define como objectivos estratégicos para 2007 “fidelizar os actuais clientes e angariar novos nos diversos canais em que actuamos, nomeadamente no retalho e também na moderna distribuição”. Não menos importante para o Stand Barata é manter um grande rigor no controlo de crédito, pois “neste mercado é tão importante vender como receber, o que permitirá dar solidez financeira à empresa”, refere o mesmo responsável, acrescentando que "vamos apostar também na optimização dos custos, nomeadamente de stocks, embora o nosso objectivo seja sempre ter a peça para fornecer de imediato o cliente”. Outra importante aposta do Stand Barata vai centrar-se nas compras, através de uma maior sinergia com outras empresas do Grupo Auto Sueco. Para Fernando Gomes, “só comprando melhor é que poderemos vender melhor, o que nos permitirá ser mais competitivos no mercado”.
Quanto a novos produtos o Stand Barata lançou recentemente uma nova gama de baterias, da marca Máxima, passou a ter na sua gama a Blue Print (peças para veículos asiáticos) e as embraiagens bimassa da Valeo. Paralelamente, refere Fernando Gomes, “temos em vista uma série de outras novas referências nas peças de mecânica, vamos trabalhar ao nível da chapa e vamos redefinir a nossa política relativamente a outros produtos de modo a sermos mais competitivos no mercado”. Por via da integração no grupo Auto Sueco, o Stand Barata vai dispor de uma nova imagem, mais actual e moderna, que irá abranger todos os edíficios (interior e exterior), os veículos afectos ao negócio, o vestuário, impressos internos e externos, cartões de vista, etc. Para o futuro, segundo Fernando Gomes, o Stand Barata equaciona expandir a actividade da empresa a outras zonas do país, “embora o faremos de uma forma segura, pois queremos ter sempre os pés bem assentes no chão”.
O Stand Barata entrou numa nova fase da sua história como retalhista de peças para o mercado das oficinas independentes
Forte presença nas peças O Grupo Auto Sueco pretende ser reconhecido como uma estrutura de referência nas áreas em que actua, nomeadamente no sector automóvel onde tem uma larga tradição. Para além do sector automóvel, indústria, serviços e imobiliário, a Auto Sueco tem marcado uma forte posição no comércio, mais concretamente na área das peças para automóveis e camiões. Em primeiro lugar adquiriu a Civipartes, actualmente constituída como Grupo Civipartes (Civipartes & Europa Equipamentos - Lisboa, Engrenauto Anglopartes – Porto, Euroaro – Lisboa, Multitravões – Leiria, Civipartes – Braga, Equitravões – Seixal e Civitravões – Lisboa), que é a empresa líder em Portugal no sector das peças para veículos pesados. Já mais recentemente começou a trabalhar o negócio das peças como grossista, em Abril de 2006, com a AS Parts (com armazéns em Lisboa e Porto), importando e vendendo peças para retalhistas do sector automóvel, para mais recentemente adquirir toda a estrutura do Stand Barata (que dispõe de Lojas em Faro, Portimão, Seixal, Setúbal, Barreiro e Cruz de Pau), um dos maiores retalhistas de peças para automóveis em Portugal. O Grupo possui ainda a Civipartes Espanha (inaugurada em Abril de 2007) e a Civipartes Angola, estando previsto para Julho a abertura da AS Parts Angola. Refira-se que as peças representam actualmente 17% do total da facturação do Grupo Auto Sueco.
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FORUM A opinião dos especialistas
Distribuição de peças automóvel O caminho mais consensual que a distribuição de peças deve seguir é o do fornecimento de peças de primeira qualidade, com valor agregado de entrega pronta, sem necessidade de stock, informação técnica e apoio total, antes e depois da montagem. Felizmente, esta estratégia já está a ser posta em prática, com sucesso, por vários distribuidores. Pergunta:
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Como avalia o estado actual da Distribuição de Peças em Portugal?
Pergunta:
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Em que áreas as empresa de distribuição de peças automóvel devem apostar mais, de modo a tornarem-se mais competitivas?
Pergunta:
Qual é a política de PVP mais adequada para o mercado português de peças automóvel?
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“Tudo poderá melhorar quando o reparador apostar nas novas tecnologias” Cada vez mais faz sentido falar em mercado Ibérico, uma vez que a logística se tem deslocalizado para Espanha, por razões óbvias de escalas e de custos. Os actuais armazéns centrais apresentam maior disponibilidade e capacidade de resposta, com os benefícios que daí resultam para o mercado. Por outro lado, nota-se que a distribuição é cada vez mais multimarca, diluindo-se a especialização por marcas. A qualidade média das peças automóvel disponíveis no mercado, salvo raras excepções, apresenta um nível muito semelhante. O apoio ao cliente é que irá diferenciar os competidores no mercado de distribuição de peças em Portugal. Com o aperfeiçoamento tecnológico recente, cada marca por nós representada (cerca de 25) tem um sistema de identificação de peças diferentes. Isso implica que nós tenhamos que descodificar esses sistemas, para que o cliente final possa escolher livremente a peça que mais lhe interessa. Por outro lado, as margens actuais de comercialização não permitem fazer face ao custo de stocks. São os distribuidores que têm que assumir a logística, pondo um cuidado extremo na gestão de stocks, para oferecer o máximo de alternativas, com um mínimo de existências. Apesar de só trabalharmos
1 Luís Cunha, Responsável Santogal Peças
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com duas entregas diárias, temos o cuidado de avisar o cliente da hora exacta em que vai receber a peça, o que representa para ele uma mais-valia considerável. Tudo poderá melhorar ainda mais, quando o cliente final (reparador) apostar nas novas tecnologias, ajudando-nos a servi-lo melhor, com mais informação e mais elementos de apoio à sua actividade. Julgo que o nosso mercado ainda não compreendeu verdadeiramente a questão dos descontos e anda um bocado enganado quanto ao seu próprio interesse. Porque, quando vamos analisar o preço líquido da peça, afinal o tal preço fantástico nem sequer é mais barato. O PVP é uma ilusão e não existe verdadeiramente na prática. No caso da nossa empresa, utilizamos os PVPs recomendados pelas marcas fabricantes, sendo tabelados, divulgados e acessíveis a todos os clientes. Em certas peças, no entanto, existem vários preços, atribuídos por diferentes distribuidores. Obviamente, o cliente final fica um pouco "baralhado" com esta situação, que peca por falta de transparência. O desafio que se coloca colectivamente a todos os operadores é o de superar esta fase incipiente do negócio e avançar para outra, na qual o cliente é efectivamente informado do custo real da peça.
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“O mercado ainda está muito preso ao preço mínimo” O mercado de distribuição tem evoluído muito favoravelmente, devido sobretudo à melhoria das vias de comunicação a nível ibérico. As marcas entregam os produtos rapidamente, o que tem favorecido a modernização do mercado, uma vez que a maioria dos nossos clientes já não fazem as chamadas “encomendas de stock”, confiando totalmente na disponibilidade de entrega. O cliente vive apenas para o diaa-dia, o que tem agilizado notavelmente as relações do mercado. Esta é a tendência que mais se tem afirmado nos últimos tempos. A grande dificuldade do futuro consiste em conciliar a ampliação das modalidades de apoio ao cliente, com uma política de preços que permita esse alargamento de serviços. O mercado ainda está muito preso ao preço mínimo, devido à falta de rentabilidade da cadeia de distribuição global, o que acaba por desviar o cliente final das vantagens do serviço, para se concentrar apenas no preço. Se não for resolvida a questão da rentabilidade saudável dos negócios, corremos o risco da concorrência perpetuar uma situação de mediocridade, que não facilita a evolução e valorização das empresas, condição de sucesso a médio prazo.Os portais electrónicos da Internet, por seu turno, facilitam a comunicação dos distribuidores com os seus clien-
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tes e serão um dos factores de modernização do mercado. Os pequenos retalhistas, que vivem de vender peças de baixo custo, vão acabar, ficando apenas os médios e os grandes retalhistas. Com isto, acabaremos por ir todos aos mesmos retalhistas, cada qual a tentar vender a sua ideia… Os novos canais estão a apostar muito forte na comunicação com o consumidor final (prospectos, painéis, anúncios, promoções, etc.) e têm conseguido aumentar o seu negócio. O que falta saber é o que os novos canais irão fazer quando dominarem o mercado. No início, foram muito apoiados pelos distribuidores, mas não temos garantia nenhuma de fidelidade no futuro. A nossa experiência demonstra que existiram muitas abordagens deste tema ao longo do tempo. Evidentemente, que tem que existir um PVP "oficial" para funcionar no balcão de peças. No entanto, a prática do preço líquido tem aumentado e varia de acordo com a importância hierárquica dos clientes. Pessoalmente, sou apologista dos preços líquidos e discordo totalmente dos PVPs com % de desconto altas pois desta forma o cliente final paga um preço demasiado alto pela peça, o que o inibe de efectuar mais reparações à sua viatura.
Fernando Moreira Director-Geral AS Parts
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“O que faz a diferença é a capacidade de auxiliar os clientes no seu dia-a-dia” A distribuição de peças em Portugal sofreu uma alteração profunda se considerarmos como era realizada há dez anos e como se realiza actualmente: existe mais concorrência; os clientes têm mais conhecimento e são mais exigentes; as empresas necessitam de mais informação e de oferecer mais produtos e serviços para se diferenciarem dos seus concorrentes; além das alterações normais no mercado surgiram novos intervenientes, serviços rápidos e concessionários, que naturalmente introduziram novas variáveis no mercado e modificaram a forma como o mesmo é realizado O negócio de distribuição é cada vez mais um serviço de fornecimento de peça a peça, que exige uma disponibilidade de stock elevada e um trabalho de interno constante, consistente e cada vez mais profissional. A logística é uma variável fundamental do negócio, mas os distribuidores não são operadores logísticos e por isso poderão depender cada vez mais de operadores especializados. Embora o preço correcto seja indispensável para estar no mercado de forma competitiva, a missão fulcral do distribuidor é acrescentar valor à peça se quiser diferenciar-se da concorrência e ter sucesso no seu negócio.
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Carlos Nascimento Director-Geral Create Business
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O que fará efectivamente a diferença é a capacidade de auxiliar os clientes no seu diaa-dia ou em investimentos futuros. O factor crítico de sucesso na actividade dos distribuidores será o de prestar um conjunto de serviços que se traduzam em reais mais valias para os seus clientes. O PVP terá sempre que existir, porque quem compra a peça não é o cliente final mas sim a oficina. O aumento da concorrência ao nível da distribuição fez aumentar o desconto às oficinas para valores superiores ao que o próprio mercado suporta (por exemplo, numa operação de substituição de amortecedores com o PVP elevado, um cliente só terá disponibilidade para mudar 2 e como um PVP mais ajustado à realidade poderá substituir os 4), tendo ainda a agravante de permitir às oficinas oferecer a mão de obra em algumas operações, o que desvaloriza o seu trabalho e coloca ainda maior pressão sobre os preços das peças. A solução para esta situação é posicionar os preços e os descontos em função poder de compra real da população, para que os clientes possam ir com os carros mais vezes às oficinas ou realizarem mais operações por visita, possibilitando às oficinas terem mais facturação, maior rentabilidade embora com margens menores.
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MP Zaragoza - Passo a passo:Jornal das Oficinas
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MECÂNICA PRÁTICA
Colaboração:
REPARAÇÃO PASSO A PASSO
Desmontagem e montagem de um óculo traseiro Os vidros traseiros dos automóveis são montados com uma borracha que encaixa na estrutura que suporta o óculo traseiro. A sua desmontagem e montagem é um processo rápido, no qual são utilizadas ferramentas simples como cunhas de plástico e corda. DESMONTAGEM
MONTAGEM
1º PASSO Preparação do posto de trabalho 5º PASSO Introduzir uma corda ao longo da ranhura da borracha
8º PASSO Posicionar o óculo na traseira do veículo
6º PASSO Aplicar água com sabão nas ranhuras da borracha
9º PASSO Retirar a corda e pressionar sobre o vidro
7º PASSO Cruzar 15 cm os extremos da corda, na parte inferior do óculo
10º PASSO Assentar o vidro com ligeiros golpes de um martelo de borracha
2º PASSO Desmontagem de acessórios que possam impedir a saída do vidro
3º PASSO Desencaixar a borracha em toda a volta do óculo
4º PASSO Pressionar o vidro até desencaixar da carroçaria
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
Telefone: Fax:
+34.976.549.690 + 34.976.615.679
CURSOS DE FORMAÇÃO - JUNHO 2007
CURSOS Estratégias e técnicas de negociação Inspecção e investigação de veículos incendiados Reconstrução de acidentes com motociclos Reconstrução de acidentes com peões (atropelamento) Bancos de carroçaria
DATAS 4 a 6 de Junho 2007 11 de Junho 2007 12 e 13 de Junho 2007 14 e 15 de Junho 2007 18 a 20 de Junho 2007
DURAÇÃO 3 dias (16 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 3 dias (16 horas)
e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
PREÇO 748 Euros (+ IVA) 422 Euros (+ IVA) 816 Euros (+ IVA) 816 Euros (+ IVA) 752 Euros (+ IVA)
MP Zaragoza - CARROC?ARIA:Jornal das Oficinas
CARROÇARIA
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Colaboração:
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BANCOS DE CARROÇARIA
Qualidade de reparação A
O banco de carroçaria é um equipamento indispensável em qualquer oficina de carroçaria actualizada, mas torna-se imperativo nas oficinas certificadas, uma vez que têm um compromisso de assegurar serviços da máxima qualidade.
s estruturas dos modernos veículos estão concebidas para absorver energia, durante as colisões, podendo sofrer deformações, mesmo em choques aparentemente ligeiros. A verificação dimensional da estrutura, através dos pontos de referência especificados, torna-se então necessária, para detectar possíveis danos estruturais. Caso isso se verifique, a estrutura tem que ser colocada num banco de carroçaria e ser submetida a esforços de tracção, destinados a repor a conformação original da estrutura. Uma reparação incorrecta da carroçaria afecta inevitavelmente a geometria dos trens rolantes, tornando a condução do veículo arriscada e perigosa, especialmente durante as travagens e ao descrever curvas. Para além da segurança activa da viatura, a sua segurança passiva também fica comprometida, pois os elementos da estrutura actuam todos em conjunto, durante as colisões, de modo a preserva a célula de sobrevivência do habitáculo, onde viajam os ocupantes. Em danos de certa envergadura, é necessário utilizar os métodos e técnicas adequadas para garantir a qualidade da reparação, assim como materiais e peças que correspondam às especificações de origem. Por outro lado, a conformação das peças estruturais deve ser efectuada a frio, pois o calor altera as propriedades originais das peças. O mesmo sucede se os métodos de soldadura e fixação não forem os preconizados pelo fabricante e não tiverem sido executados correctamente. Características do banco O banco de carroçarias é o equipamento central de uma oficina especializada em reparações de carroçaria, devendo apresentar as seguintes características: • Chassis de grande rigidez e resistência a forças e solicitações mecânicas, de modo a resistir aos esforços de tracção que são aplicados na carroçaria, ao conformá-la. • O sistema de fixação do veículo ao chassis do banco deve ser capaz de suportar as referidas forças de tracção, de modo a manter a carroçaria absolutamente solidária com o banco, durante as operações de conformação; qualquer deslizamento ou deformação das peças de fixação da estrutura do veículo ao banco de reparação, altera irremediavelmente o resultado das operações realizadas. • O banco deve ainda possuir grupos de tracção, que são utilizados para aplicar os esforços necessários para corrigir as deformações da estrutura do veículo; são geralmente macacos hidráulicos, pneumáticos ou hidro/pneumáticos, que se fixam ao chassis do banco e possuem correntes, cabos de aço e peças de fixação, para efectuar a tracção das peças deformadas, em vários sentidos, segundo as necessidades de reparação. • O sistema de medição e controlo dimensional da estrutura do veículo faz também parte integrante do banco de carro-
Os bancos de carroçaria estão geralmente montados em elevadores, a fim de facilitar as operações de controlo dimensional e de desmontagem de peças; os sistemas mais recentes de medição, não implicam a desmontagem dos orgãos mecânicos, desde que estejam em bom estado. çaria, podendo apresentar diversas soluções; a solução mais clássica é constituída por peças adaptadas a cada modelo de viatura, as quais se colocam nos pontos de controlo da estrutura; mais recentemente aparecerem sistemas de medição ópticos, através de raios laser ou infravermelhos, geridos por um sistema de informação computorizado. • Para efectuar as reparações, o banco tem que estar equipado com os dados técnicos da veículo que se pretende reparar, correspondentes às especificações originais do respectivo construtor; os sistemas mais antigos utilizavam fichas impressas, mas os sistemas informatizados mais recentes possuem dados completos sobre todos os veículos, sendo o banco de dados actualizado periodicamente, através da Internet.
Processo de reparação Embora a inspecção visual dos danos de um veículo sinistrado forneçam indicações importantes sobre a extensão e profundidade dos danos, é imprescindível verificar as cotas de nível, as linhas diagonais da carroçaria e o alinhamento da direcção. Muitas vezes a viatura apresenta a carroçaria em relativo bom estado, mas sofreu um despiste e saltou as bermas da estrada, ou chegou mesmo a andar em "corta-mato". Nesses casos, é muito provável que as peças da suspensão e os elementos estruturais onde se apoiam acabem por sofrer deformações de maior ou menor envergadura. Quando há danos de chapa, é conveniente analisar com atenção visualmente, com a ajuda da mão, para verificar se é apenas um toque ligeiro, ou se as peças estruturais sofreram empenos. Muito embora se deva começar a verificar as deformações estruturais no local do embate, convém ter em mente que as transferências de energia podem provocar danos pouco visíveis num ponto oposto da carroçaria. A posição relativa das quatro rodas tira as dúvidas que restarem, porque as deformações estruturais desalinham imediatamente a sua geometria normal. Confirmadas as suspeitas de deformações da estrutura do veículo, este deve ser montado no banco de carroçaria e solidamente fixado. Quando se iniciarem as operações de tracção para desempenar as peças da estrutura, convém ter a noção precisa da distância que terá que ser corrigida, para aplicar o esforço de tracção de forma progressiva. No curso da operação, essa distância
Os diagramas com dados e especificações do construtor são indispensáveis para efectuar uma reparação de qualidade. Na foto vê-se um técnico a consultar uma ficha técnica, mas os dados também podem aparecer no monitor do sistema de medição, se este for electrónico. terá que ser constantemente verificada, para evitar que a correcção ultrapasse o ponto exacto da medida original, o que seria inadmissível. Por outro lado, todas as peças da carroçaria têm dimensões determinadas de fábrica, pelo que ficam separadas por distâncias que são especificadas pelo construtor. Ao efectuar a reparação e depois de terminada, essas distâncias têm que ser controladas, para verificar se a reparação corresponde às cotas originais da carroçaria. Os construtores dos veículos fornecem dados sobre diversos pontos de medição, que podem situar-se na plataforma inferior, no interior das portas, na bagageira, no compartimento do motor, nos alojamentos dos vidros, etc. De um modo geral, esses pontos são simétricos, em relação à linha central longitudinal da carroçaria, para facilitar as operações de controlo. Se a estrutura de um veículo sinistrado não for medida e corrigida num banco de reparação de carroçaria, as peças da carroçaria nunca mais voltam a ajustar-se da forma original, resultando numa reparação deficiente, que desvaloriza a viatura, para além dos inconvenientes das deformações da geometria das rodas: desgaste anormal dos pneus, maior consumo de combustível, condução instável, travagens desequilibradas, etc. Por todas estas razões, qualquer oficina de reparação de carroçaria que pretenda oferecer uma qualidade certificada, tem que investir prioritariamente num bom banco de carroçaria, a única forma de garantir a qualidade final das reparações que realiza.
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CONHECER Aços especiais
Alta resistência
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Os aços especiais, de elevado ou muito elevado limite elástico e grande resistência à tracção, permitem realizar chapas mais finas e mais leves, assim como peças estruturais com maior capacidade de absorção da energia dos impactos, com a vantagem do custo relativamente moderado do aço, apesar das actuais pressões sobre o seu consumo.
s aços HSS e UHSS, de alta resistência, são obtidos pela combinação de vários factores, com relevo para a sua composição química e para os processos térmicos e mecânicos de fabrico. Para além do carbono, as substâncias actualmente mais utilizadas para as ligas de aço são o silício, magnésio ou fósforo, podendo ainda aparecer outros elementos como o titânio, o nióbio, o cromo ou o boro. Nos processos termomecânicos são utilizadas técnicas diversas, com destaque para as altas temperaturas de laminação, altas velocidades de arrefecimento, ciclos sucessivos de reaquecimento, entre outros, que proporcionam uma nova estrutura granular e cristalina do aço, alterando as suas propriedades finais. Para classificar os aços, são utilizados dois parâmetros principais: resistência à tracção e limite elástico. O limite elástico define o ponto a partir do qual o material já não recupera e fica deformado permanentemente. Na resistência à tracção, é ensaiado o limite a partir do qual o material se rompe ou distende irreversivelmente. Os aços convencionais são os que suportam pressões de ruptura até 210 Megapascal (Mpa), sendo considerados de alta resistência os que conseguem suportar pressões da ordem dos 550 Mpa. Acima deste valor, são aços de muito alta resistência. Neste momento, a indústria automóvel, ou seja, todos os construtores, estão a utilizar um número crescente de peças deste tipo de aços especiais, havendo modelos em que já representam 90% de todo o aço utilizado na carroçaria. Principais tipologias Nos modelos actuais, os aços de alta resistência são usados em profusão (Fig. 1). Serão referidos seguidamente alguns dos tipos de aço especiais mais utilizados. • Aços de microliga - São também conhecidos como aços de alta resistência e baixa teor de liga (HSLA), sendo obtidos pela adição de pequenas quantidades de alguns elementos (titânio, nióbio e vanádio), que substituem os átomos de ferro na matriz cristalina do aço, o que aumenta a resistência do produto final. Devido ao seu elevado limite elástico, são usados no fabrico de peças estruturais de carroçarias, proporcionando grande economia de peso. Também apresentam uma grande resistência à fadiga, sendo utilizados no fabrico de peças de suspensão (amortecedores). Devido à sua elevada resistência ao choque, são também frequentemente usados nas longarinas. Travessas e outros elementos estruturais de deformação programada. • Aços refosforados - O endurecimento destes materiais é proporcionado pelo adicionamento de certos elementos sólidos, como o fósforo, não ultrapassando os 0,12%. Apesar de apresentarem uma boa resistência mecânica, podem
ser facilmente estampados, apresentando um aspecto superficial mais regular. A boa relação resistência mecânica/estampagem leva a que sejam principalmente aplicados em peças estruturais e de reforço. • Aços termoendurecidos - Como a designação implica, estes aços devem a sua maior resistência a tratamentos térmicos a baixa temperatura (bake hardening). A sua maior resistência à tracção e o alto limite elástico permitem produzir peças de menor espessura, com idêntica resistência à dos aços convencionais mais grossos. Também podem ser estampados e são aplicados indiferentemente em peças da estrutura ou exteriores, onde o melhor nível de acabamento reforça a estética. • Aços sem interstícios (IF) - Estes aços foram concebidos para apresentarem um bom equilíbrio entre as características de moldagem e de resistência mecânica. O seu endurecimento é proporcionado pela embutidura de uma mistura de manganésio, silício e fósforo, no estado sólido, no ferro. Este tipo de metalurgia permite melhorar as características de moldagem. A sua boa resistência â fadiga e aos choques faz com que seja aplicado em peças exteriores e estruturais, especialmente as que se destinam a absorver energia. • Aços isótropos - Como o nome indica, são aços que reagem da mesma forma a pressões exercidas em diferentes direcções, proporcionando uma conformação mais garantida de peças de geometria complexa. São obtidos por uma técnica metalúrgica particular, sendo adicionados manganésio e silício a uma Fig. 1 - PEÇAS DE AÇO ESPECIAL UTILIZADAS NOS VEÍCULOS 4
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16
15
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14 13
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1 - Aço de embutidura profunda. 2, 3, 4, 5, 6 e 7 - Aço termoendurecido. 8 - Aço isotrópico.
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9
9 - Aço sem interstícios (IF). 10 - Aço de liga de boro. 11, 12, 13, 14, 15 e 16 - Aços de microliga.
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CONHECER composição de referência. São muito utilizados na produção de peças exteriores (portas, capôs, etc.), assim como peças submetidas a esforços dinâmicos (montantes e respectivos reforços).
Aços especiais UHSS Na indústria automóvel são utilizados também vários tipos de aço de muito alta resistência. Seguidamente, serão referidos os principais tipos de aços UHSS. • Aços TRIP (transformação plástica induzida) - São materiais com um bom compromisso resistência/ductilidade, em virtude da sua microestrutura particular, provocada por uma transformação plástica, sob o efeito de uma carga. Com uma grande capacidade para absorver energia, estes aços são preferencialmente usados em peças com forte risco de impacto (travessas e longarinas). • Aços de fase dupla - Além do aumento da resistência, estes aços combinam fases muito duras na sua microestrutura, em resultado de um tratamento térmico a baixa temperatura, o que os torna recomendados para peças estruturais e sistemas de absorção de impactos. • Aços de fase múltipla - Com propriedades semelhantes aos dois anteriores, estes aços ainda incorporam pequenas quantidades de nióbio, titânio e/ou vanádio, que lhe conferem um aumento suplementar de resistência. Revelam um comportamento muito favorável em face de impactos, deformando-se e absorvendo grande quantidade de energia. Recomendados para o fabrico de reforços de pára-choques e para pilares das portas.
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mas técnicas que se devem aplicar na reparação de aços especiais: • Devido à sua menor espessura, deve-se endireitar a chapa com pequenas pancadas e muito precisamente localizadas, a fim de não provocar sobreestiramento do material, muito difícil de corrigir; • O aquecimento da chapa deve ser limitado ao máximo, para não reduzir as propriedades mecânicas do aço; • Deve-se substituir o martelar directo da chapa sobre o bloco de endireitar ou sobre a bigorna, substituindo-o pela regularização por efeito de alavanca; • Ao substituir peças, os aços especiais podem ser soldados por pontos ou por soldadura contínua, com gás de protecção activo (MAG); os parâmetros dos equipamentos devem ser regulados em função da dureza do material de cada peça; no caso da soldadura por pontos, a intensidade da corrente eléctrica e a pressão dos eléctrodos podem ser significativamente mais elevadas do que no caso de aços convencionais; é indispensável consultar as especificações técnicas do fabricante, para verificar se Neste momento, todos os construtores estão a utilizar um número crescente de os equipamentos são adequados para peças deste tipo de aços especiais, havendo modelos em que já representam 90% efectuar a reparação; de todo o aço utilizado na carroçaria. • As ferramentas de corte (brocas, fresas, discos, etc.) devem ser específicos para Dupont Refinish • Aços com liga de boro - ProvavelmenTrabalhar com aços especiais estes materiais, não só por questões de te, estes aços são os aços mais resistenEm geral, as peças são mais difíceis de produtividade, mas igualmente para gates utilizados na indústria automóvel, recuperar e pode haver situações em que rantir a segurança dos operadores; podendo apresentar um limite elástico não compensa efectuar o trabalho de re• Os equipamentos de corte por plasma até 1.200 Mpa. São aplicados geral- cuperação. As operações de corte e deDupont se- Refinishsão adequados para trabalhar com aços mente em peças que se destinam a asse- paração de chapas unidas por pontos ou especiais, devendo a profundidade de gurar a integridade do habitáculo, em rebites tornam-se mais demoradas, em corte ser regulada, a fim de não danificaso de acidente. função da dureza do material. Eis algucar outras peças adjacentes. josé cotrim reis, lda.
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CONHECER SISTEMA EGR
A recirculação dos gases de escape
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A recirculação dos gases de escape (EGR - Exaust Gas Recirculation) é um processo de eliminar os óxidos de Azoto e Nitrogénio (NOx) e as partículas dos motores diesel. As vantagens desta solução estão nos custos, inferiores aos sofisticados catalisadores diesel de redução, protegendo também os catalisadores comuns de CO e HC, bem como os filtros de partículas.
xcluindo o CO2, o comum e inofensivo dióxido de carbono, produzido por todas as combustões, incluindo a respiração dos animais e seres humanos, que tem uma equação à parte, os poluentes gerados pelos combustíveis derivados do petróleo são basicamente os seguintes: • Monóxido de Carbono (CO); • Hidrocarbonetos (HC); • Óxidos de Azoto ou Nitrogénio (NOx); • Partículas sólidas de reacção química.
sões e temperaturas de combustão dos motores diesel, pela combinação de oxigénio. Na natureza, os NOx formam compostos ácidos, que atacam as plantas, metais, rochas e, naturalmente, são também agressivos para as mucosas respiratórias do ser humano. Para eliminar os NOx, os catalisadores, em vez da oxidação, provocam uma redução do oxigénio, resultando azoto e oxigénio separados. No caso das partículas, que também resultam das condições de pressão e temperatura da combustão dos motores diesel, são essencialmente aglomerados de carbono, enxofre e outras substâncias químicas. Podem ser eliminadas por conversão catalítica, tal como os gases de escape, ou por incineração, nos filtros de partículas, resultando apenas cinzas.
Os dois primeiros são comuns a todos os tipos de motores, gasolina e diesel, enquanto que os dois últimos são um problema específico dos motores diesel, onde a inflamação do combustível se processa a pressões e temperaturas mais elevadas do que nos motores a gasolina. Os hidrocarbonetos (HC) são apenas combustível volatilizado, seja gasolina ou gasóleo em pequeníssimas partículas. Embora irritantes das mucosas respiratórias e passíveis de provocar o cancro, os hidro-
As válvulas utilizadas nos sistemas EGR, diferenciam-se pela forma como são controladas: por meios pneumáticos ou electrónicos
A incorporação (recirculação) de uma parte dos gases inertes de escape na mistura admitida nos cilindros propicia uma diminuição na formação de NOx
DIAGRAMA DE UM SISTEMA EGR
ar ECU
Medidor da massa de ar
Pressão atmosférica Intercooler válvula EGR Tubo de vácuo (gerado por bomba) Electroválvula de controlo do vácuo Turbo
gases
Sensor de pressão do turbo
carbonetos são produzidos facilmente em todas as operações de abastecimento de combustível e quando há fugas nas linhas de alimentação dos motores. Nos gases de escape, os hidrocarbonetos estão presentes, porque as combustões não são totalmente perfeitas, em especial quando a mistura enriquece, para o arranque dos motores e durante as acelerações. Ao combinarem-se com o oxigénio, por acção dos catalisadores, os HC transformam-se em vapor de água e CO2. O monóxido de carbono CO, também resulta das combustões incompletas, que nos motores são normais, quando os motores estão em carga, porque a mistura se torna mais rica e o teor de oxigénio se mantém constante. Nos catalisadores, o CO combina mais uma molécula de oxigénio e converte-se em CO2. Os óxidos de Azoto, o gás inerte mais abundante da atmosfera (cerca de 75%), formam-se devido às altas pres-
A outra forma de redução A tecnologia de recirculação dos gases de escape (Exaust Gas Recirculation), consiste em fazer regressar ao colector de admissão uma parte dos gases de escape, quando o motor se encontra em regime de carga parcial e com temperaturas normais de funcionamento. A mistura dos gases de escape com o ar de admissão reduz o teor de oxigénio, o que faz baixar também a temperatura de combustão. Por outro lado, como o oxigénio é escasso durante a combustão, as moléculas de oxigénio dos NOx acabam por combinar-se com os hidrocarbonetos do gasóleo, pois trata-se de um "casamento" químico mais simples e mais normal. Além disso, a formação de partículas é igualmente reduzida, devido ao abaixamento da temperatura de combustão. A quantidade de gases de escape que é injectada no ar de admissão, mistura-se com o ar de admissão, devido às diferenças de temperatura e pressão dos dois fluidos, sendo controlada pela unidade electrónica de gestão do motor (ECU), através uma válvula EGR, que dá passagem dos gases de escape, para o colector de admissão. Essa válvula possui uma membrana de diafragma, ligada a um veio, o qual por sua vez termina numa válvula em ponta cónica ou um disco. Uma mola mantém a válvula fechada, sendo aberta pela depressão gerada no colector de admissão (ou por compressor de vácuo), o que estabelece a circulação dos gases de escape para o colector de admissão. Como a válvula EGR é completamente mecânica, não pode ser activada directamente pela ECU, existindo uma electroválvula de controlo do vácuo, comandada pela unidade de gestão do motor, que activa a válvula EGR. Em certos casos, a válvula EGR e a electroválvula de controlo de vácuo formam uma só peça, tornando o sistema mais compacto e com menos tubagens e cabos eléctricos. Também existem válvulas EGR eléctricas, sendo comandadas directamente pela unidade electrónica de controlo do motor (ECU).
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CONHECER
O sistema EGR é composto basicamente por: válvula EGR, circuito de controle e dispositivos e métodos de avaliação da quantidade de gases recirculados.
Os diferentes sistemas EGR A configuração do sistema EGR depende do tipo de motor e respectivas soluções tecnológicas, assim como das opções de cada fabricante de automóveis. Nos motores equipados com turbocompressores (Fig. 1), a diferença está numa válvula adicional de sobrepressão do turbo, que fornece indicações directamente à unidade de gestão do motor. Por seu turno, o vácuo que acciona a válvula EGR tem que ser gerado por uma bomba externa, porque o ar de admissão dos motores turbo circula em sobrepressão. Na Fig. 2, podemos ver
um sistema de recirculação de gases de escape habitualmente montado em motores de alimentação atmosférica: Em certos motores, podemos encontrar sistemas EGR equipados com válvulas de recirculação eléctricas (Fig. 3), cuja principal vantagem é o seu funcionamento autónomo, não dependendo do regime do motor, nem do vácuo criado no colector de admissão. Este sistema é mais simples e compacto, porque evita a electroválvula de vácuo e pode ser montada directamente na cabeça do motor. A válvula EGR eléctrica tem um sensor interno, que in-
forma a gestão electrónica do motor da posição do veio da válvula, que se move por intermédio de um actuador electromagnético (solenóide). Os motores equipados com este sistema podem activar o válvula EGR a qualquer regime, dependendo dos parâmetros configurados no software de gestão do motor.
Principais avarias do sistema EGR A inutilização precoce dos sistemas de recirculação de gases de escape ocorre, infelizmente, quando certas pessoas são levadas pela ignorância a tentar modificar manualmente o seu funcionamento, tendo em vista aumentar a potência e a resposta do motor, reduzir o consumo, eliminar a fuligem do colector de admissão, etc.. Com procedimentos desse tipo, apenas se consegue descontrolar o funcionamento do motor, que passa a apresentar prestações inferiores, para além de se arranjar uma boa conta de reparação, na oficina. Eis alguns tipos de anomalias, mais ou menos frequentes, dos sistemas EGR:
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• Medidor da massa de ar (caudalímetro) avariado; • A unidade de gestão do motor não recebe sinal do caudalímetro; • A electroválvula de vácuo tem a bobina, cortada, em curto-circuito ou queimada; • A electroválvula de vácuo recebe o sinal da ECU em más condições (fraco ou distorcido) ou não recebe qualquer sinal; • Fugas ou entupimentos nas condutas da electroválvula de vácuo; • A electroválvula de vácuo não recebe uma pressão atmosférica correcta; • A electroválvula não mede correctamente a pressão atmosférica; • Software da ECU (mapa cartográfico) alterado, devido a alguma reprogramação incorrecta ou a qualquer anomalia electrónica: • Membrana de diafragma da válvula EGR deteriorada (a passagem dos gases não fecha ou apenas abre parcialmente); • Fugas através das juntas da válvula EGR: • Fissuras ou entupimento dos tubos de recirculação dos gases de escape. PUB
MEC PRAT - Cubos da Roda:Jornal das Oficinas
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MECÂNICA PRÁTICA CUBOS DE RODA
Detecção de avarias e montagem dos cubos de roda
P
Nem todas as avarias do cubo da roda se manifestam com a mesma intensidade, podendo haver algumas anomalias que passam desapercebidas, impedindo de realizar uma manutenção preventiva adequada e evitar maiores problemas.
ela idade e quilometragem do veículo é possível ter uma ideia geral sobre o estado do rolamento e/ou cubo da roda, mas o estilo de condução e utilização do veículo, assim como as intervenções/reparações realizadas anteriormente, podem encurtar drasticamente a vida das unidades de cubo de roda. Os ruídos são geralmente um sintoma claro de que alguma coisa não está conforme. Eis algumas situações comuns e as avarias geralmente associadas: • Estalos, batidas, tinidos - Isto indica geralmente uma junta da transmissão exterior avariada, mas também pode resultar de um rolamento do cubo da roda com folga excessiva, associada a uma fixação inadequada. Este ruído é perfeitamente nítido nas curvas apertadas e ao virar as esquinas. • Rangidos, chios e outros ruídos derivados de fricção - Na maior parte dos casos, trata-se de problemas no cubo da roda, devido a um rolamento em muito mau estado. O som aparece ao curvar ou quando há transferência de carga entre as rodas. • Pancadas - Indica folga nas juntas da transmissão ou do diferencial, não tendo relação com os cubos de roda e rolamentos. As pancadas ouvem-se ao mudar de direcção, ao inverter a marcha ou ao acelerar / desacelerar. • Rugido surdo e contínuo - Pode derivar de pneus a roçar ou elementos da direcção assistida, em muitos casos. Quando o ruído se mantém em linha recta, mas se intensifica ao virar a direcção ligeiramente, para um dos lados, pode tratar-se de um problema de rolamento, geralmente, o do lado oposto ao que emite o som. • Vibração das rodas e/ou oscilação direccional - Na maior parte dos casos, resulta de pneus, rodas ou elementos da suspensão em mau estado, assim como de forte desalinhamento da direcção. No caso de ser resultante do cubo ou do rolamento da roda, indica a falta de fixação do rolamento ou grave avaria deste, podendo também acontecer devido a falta de aperto correcto da porca do cubo. • Tremores, vibrações e oscilações - Se isto se verificar a velocidade estabilizada, pode indicar pneus desequilibrados ou com desgaste assimétrico, assim como peças da suspensão em mau estado. De um modo geral, estes sintomas não se relacionam com problemas do rolamento ou do cubo da roda. • Carro desvia-se ao travar - Na maior parte das situações, estamos perante problemas do sistema de travagem, derivados de desafinação e desgaste ex-
cessivo. No entanto, o excesso de folga dos rolamentos pode originar a pulsação do pedal do travão e desvios de trajectória ao travar. • Desgaste desigual do disco e/ou pastilhas de travão - Em geral, resulta de pinças em mau estado, embora rolamentos muito usados ou com folga excessiva também possam originar desgaste irregular dos materiais de fricção. • Falhas de ABS - Em raros casos, o sensor do cubo de roda pode falhar e até ficar inutilizado, se o cubo estiver mal apertado ou o rolamento mal montado. Nos casos em que o sensor está montado do lado de fora do cubo, pancadas fortes, corrosão e outros imponderáveis podem inutilizar o sensor.
De qualquer maneira, sempre que se notarem ruídos estranhos e outros sintomas suspeitos, é imprescindível determinar a sua origem rapidamente e corrigir as anomalias, porque os problemas do cubo da roda e do respectivo rolamento envolvem riscos graves para a segurança de pessoas e bens.
Verificação do cubo da roda Quando há suspeitas de avaria na unidade do cubo da roda, é conveniente seguir um conjunto de procedimentos organizados e hierarquizados sequencialmente. De facto, pode não ser muito fácil fazer o diagnóstico correcto, havendo a possibilidade do veículo continuar a circular com avarias, com os perigos que isso implica. Eis alguns conselhos importantes:
Fig. 1
1. - O primeiro passo consiste em confirmar a origem de ruídos pouco habituais. Deve-se ter em conta que certo tipo de pneus, devido à sua estrutura, intensificam os ruídos produzidos pelo veículo, ao mesmo tempo que escondem outros. Por seu turno, as características das estradas podem provocar idênticas situações, devido seu ao tipo de revestimento, irregularidades, etc. Antes de examinar o cubo da roda, convém também descartar ruídos provocados por problemas de suspensão, direcção ou transmissão (Fig. 1).
Fig. 2
2. - Antes de começar a trabalhar na unidade do cubo da roda, verifique se tem todos os instrumentos e ferramentas indispensáveis para efectuar uma verificação completa e exacta (Fig. 2).
Fig. 3
3. - Com as rodas do veículo levantadas, faça-as girar à mão. As rodas devem girar livremente e com facilidade. Qualquer prisão ou sinal de atrito tem que ser investigado, cuidadosamente. Depois, com as mãos apoiadas no pneu, de cada lado da roda, segundo a horizontal, tente oscilar o conjunto roda/cubo. Repita a mesma operação, com as mãos colocadas, segundo a vertical, prestando atenção a todos os ruídos e folgas (Fig. 3).
Fig. 4
4. - Se ainda restarem dúvidas, terá que desmontar-se a roda e a pinça do travão. A pinça deve ficar suspensa por um gancho ou arame resistente, para não danificar o tubo do fluido de travagem (Fig. 4).
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MECÂNICA PRÁTICA
Fig. 5
5. - Em seguida, desmonte o suporte da pinça e o disco de travão (Fig. 5).
Fig. 9
9. - Segurando a flange da roda com as duas mãos, roda-se esta pelo menos cinco vezes, num ângulo de 90º para cada lado. É necessário aplicar uma certa força e respeitar a amplitude de oscilação lateral, para assentar correctamente as esferas do rolamento (Fig. 9).
Fig. 6
6. - Faça rodar a unidade do cubo de roda à mão. Em condições normais, os rolamentos não ganham folga com o uso corrente da viatura. Se notar alguma folga, o rolamento pode estar avariado. Qualquer ruído, resistência ao rolamento e folgas indicam existe avaria e é necessário mudar a unidade do cubo de roda (Fig. 6).
Fig. 7
7. Para verificar a folga interna da unidade do cubo da roda, é necessário um aparelho de medição com uma base magnética. Os pontos onde o aparelho de apoia têm que ser cuidadosamente limpos (escova metálica, papel absorvente, etc.) eliminando todos os vestígios de sujidade (Fig. 7).
Fig. 8
8. - A base do aparelho tem que ficar firmemente apoiada na manga do eixo ou outro ponto fixo da suspensão. Ao montar a vareta de medição, esta deve poder movimentar-se facilmente ao redor do cubo e deve colocar-se tão próximo da unidade do cubo da roda quanto possível, para máxima precisão de medida (Fig. 8).
Fig. 10
10 - Se o mostrador do aparelho registar uma diferença superior a 0,004", a unidade do cubo de roda tem que ser substituída (Fig. 10).
Desmontagem / montagem de unidades de cubo de roda As operações de montagem / desmontagem da unidade do cubo de roda são idênticas às necessárias para substituir o rolamento de roda, mas são mais rápidas, porque o conjunto do rolamento retira-se e monta-se de uma só vez. Mais uma vez, recordamos que estes conselhos para profissionais não dispensam o total respeito pelas instruções do fabricante do veículo e o seguimento das suas especificações e procedimentos recomendados.
Desmontagem do cubo de roda 1. - Elevar a viatura e remover a roda e as respectivas porcas. 2. - Desmontar a pinça de travão e o disco, tendo a precaução de suspender a pinça, para não danificar o tubo do fluido de travagem. 3. - Desmontar a porca o veio da roda, com uma chave de tubos, de acordo com as instruções do construtor. 4. - No caso da unidade do cubo ter sensor ABS, desligase o respectivo cabo de ligação, cuja ficha está geralmente situada na caixa da roda ou na estrutura do chassis. Antes de desmontar o conjunto, anotar a posição correcta do fio e do rolamento. 5. - Desapertar e retirar as porcas/pernos do cavilhão da manga de eixo. Geralmente é necessária uma ferramenta específica para puxar a unidade do cubo de roda, para não causar nenhum problema no eixo, nem na manga do eixo. 6. - Limpar completamente o cavilhão da manga do eixo, antes de montar a peça nova.
Montagem do cubo de roda A operação de montagem segue a ordem inversa da que acabou de ser descrita, começando por verificar se a nova peça não apresenta nenhuma deficiência. Eis os passos seguintes:
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peça revela deficiências que terão que ser eliminadas, antes de continuar a operação. 2. - Apertar as porcas da manga do eixo, seguindo as especificações de binário de aperto, com uma chave dinamométrica. Não apertar as porcas com chaves pneumáticas, já que estas impedem a verificação do binário de aperto. 3. - Se a unidade do cubo tiver sensor de ABS, efectuar a ligação do respectivo cabo à ficha do circuito electrónico da viatura. 4. - Apertar a porca do eixo da roda, com uma chave dinamométrica, para obter o binário especificado pelo construtor. Pelas razões já apontadas, não se devem utilizar chaves de impacto pneumáticas. 5. - Recolocar o disco e a pinça de travão, tendo a precaução de verificar que todas as peças estão limpas e não apresentam deficiências. 6. - Montar a roda e apertar as porcas com o binário recomendado. Qualquer falha nos binários de aperto das porcas provoca deformações que afectam os componentes de travagem e o cubo da roda. Fonte: TIMKEN
1. - Introduzir a nova unidade do cubo de roda, verificando o alinhamento das estrias, para evitar danificá-las. A montagem da nova peça nunca deve ser forçada com as mãos e muito menos com um martelo. Qualquer dificuldade na montagem da nova
AS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES As cinco perguntas mais frequentes sobre conjuntos de cubo de roda revelam algumas dúvidas e desconhecimento sobre a tecnologia mais recente dos cubos de roda, bem como sobre os procedimentos mais adequados a utilizar na sua montagem e manipulação. Eis as respostas a essas perguntas: 1.- Porque há cada vez mais veículos com unidades de cubo de roda? As novas unidades de cubo de roda são conjuntos completos, sem manutenção, sem revisões e sem afinações, durante toda a sua vida útil, que coincide com a do veículo. Essas unidades são pré-montadas, pré-lubrificadas e pré-seladas, tornando a sua montagem muito simples e garantindo total fiabilidade, performance e segurança. 2.- É possível utilizar chaves pneumáticas na montagem de unidades de cubo de roda? Embora possa parecer mais simples utilizar uma chave pneumática, não é de modo algum recomendável. Esse tipo de ferramentas podem danificar a porca do eixo da roda, roscado e outros elementos. Por outro lado, embora pareça mais seguro, é fácil que a porca fique com excesso ou falta de aperto, porque o operador não consegue controlar o binário de aperto. Tudo isto são razões mais do que suficientes para que a unidade do cubo de roda venha a dar futuramente problemas. A única ferramenta recomendada e utilizada por todos os verdadeiros profissionais é a uma chave com regulação de binário, devidamente certificada e calibrada. 3.- É necessário aplicar o binário correcto na porca do eixo da roda e respectiva anilha de segurança? Sem dúvida! É imperativo seguir as especificações do fabricante e/ou as instruções do manual de instruções do veículo, para assegurar uma
montagem correcta do cubo de roda. A não observância das instruções e especificações de montagem e a utilização de procedimentos incorrectos, poderá originar uma avaria no cubo da roda, com consequências materiais e humanas imprevisíveis. 4.- Podem-se substitui os rolamentos e/ou vedantes das unidades de cubo de roda? De maneira nenhuma! As unidades de cubo de roda são conjuntos, cujas peças foram fabricadas para trabalharem umas com as outras, o mesmo sucedendo com a massa lubrificante. Qualquer modificação do conjunto, para além de ser muitíssimo complicada, não garante fiabilidade, performance ou segurança. Em caso de ficar danificada a peça original (acidente, incêndio, inundação, etc.), deve substituir-se a unidade completa do cubo de roda, a fim de manter a qualidade de origem. 5. - As unidades do cubo de roda já trazem todas fixação para os pernos da roda? Necessariamente, não. A maior parte delas traz efectivamente essa fixação, mas há algumas que não aplicam essa solução. De qualquer modo, desaconselha-se a utilização dos suportes de pernos de roda usados. Ao ponto de ser necessário substituir o rolamento de roda, o suporte de fixação da roda já não oferece garantias de qualidade e segurança. Mais uma vez, é preferível substituir todo o conjunto, para manter as condições e o rendimento de origem.
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MECÂNICA PRÁTICA Conselhos técnicos para oficinas
A arte
N
de reparar travões
A diferença entre um mecânico que apenas faz substituição de peças e um verdadeiro artesão, reside em pequenas subtilezas e detalhes, que marcam a diferença entre clientes descontentes e uma clientela fiel e permanente.
este momento, as principais razões para os condutores “visitarem“ as oficinas são os problemas de estabilidade e de rendimento do motor, o que espelha a maior utilização dada aos veículos, por um lado, bem como a menor assistência que lhes é prestada, por outro. Contudo, em termos de facturação, o serviço de travões consegue facilmente ultrapassar a difícil actividade de diagnóstico e reparações de motor. Nas linhas que se seguem vamos tentar ultrapassar alguns dos erros comuns, o que vai permitir aos verdadeiros profissionais aumentar a sua rentabilidade, através de serviços de valor acrescentado perfeitamente justificado, que deixarão os clientes perplexos, no sentido mais positivo do termo. É frequente, por exemplo, ver mecânicos a recuarem os êmbolos da pinça de travão, para introduzir as novas pastilhas, sem abrirem antecipadamente os sangradores. Possivelmente, em tempos mais recuados era normal trabalhar assim, mas com a vulgarização dos sistemas anti-bloqueio ABS, isso tornou-se simplesmente impossível. De facto, o que acontece nesses casos é a entrada de detritos sedimentados (ferrugem, cinzas de glycol queimado, partículas de borracha, etc.), bem como humidade, nos finíssimos canais e válvulas da unidade de controlo do sistema de travagem. O resultado mais provável é os êmbolos ficarem presos, obrigando à substituição da unidade de comando do sistema de travões, que pode custar mais do que um carro já com uns anos, mesmo no caso de componentes reconstruídos. Em certos casos, existe a possibilidade de usar uma ferramenta de detecção para limpar o sistema, através da função de auto-limpeza, mas o probabilidade disso acontecer é reduzida, o que mantém o risco de danificar o sistema. Durante um certo período, alguns especialistas no assunto afirmavam que abrir somente o sangrador não resolvia problema, porque os sedimentos se acumulavam naturalmente na base do cilindro onde a mangueira está ligada. Nesse sentido, recomendavam para bloquear o tubo do travão, com uma ferramenta macia. No entanto, esse procedimento encerra o risco de danificar o canal interno do tubo, tendo vindo a cair em desuso. Utilizar só as melhores soluções Apesar de todas as precauções, a humidade e os sedimentos vão continuar no interior do circuito de travagem, constituindo uma ameaça para o seu correcto funcionamento. É preferível substituir o fluido de travões regularmente, uma vez que a substituição efectua a limpeza do circuito e protege todo o sistema dos agentes corrosivos e potencialmente poluentes. As opiniões divergem ligeiramente no que se refere ao prazo de mudança do fluido de travagem, oscilando as recomendações entre um e três anos. Um ano pode ser
claro uma linha de fluido de travagem perigosamente oxidada ou deteriorada, bem como tubos de roda flexíveis gastos ou cortados. Além disso, se houver vítimas num acidente provocado por falha do sistema de travagem, as seguradoras podem requerer peritagens, através das quais pretendem, evidentemente, descartar responsabilidades. Uma falha de travões será sempre um bom argumento para procurar a oficina que provocou o acidente, por omissão profissional.
a solução ideal para os veículos de utilização mais intensiva, mas uma utilização normal aponta para o período de 2 anos. Nesse período terão sido percorridos entre 30 a 45 mil km, o que implica duas mudanças de pastilhas, ou seja, uma mudança de discos, representando a altura ideal para substituir o fluido. Esta operação de manutenção é o seguro mais económico e mais efectivo contra as avarias do módulo de comando do ABS e outros componentes, como é caso dos afinadores de travões de estacionamentos dos sistemas de 4 discos, que ficam imersos no fluido de travagem. Por outro lado, nos veículos 4x4 as temperaturas das tubagens semi-metálicas mantêm-se permanentemente elevadas, exigindo um ponto de ebulição alto, o que só está ao alcance de fluidos frescos e de boa qualidade. Uma vez que muitos automobilistas nunca ouviram falar em substituir o fluido de travões, o reparador tem a obrigação de os esclarece completamente sobre as consequências e custos, a longo prazo, da falta de manutenção do sistema de travagem. A melhor maneira de abordar o assunto é mostrar ao cliente a página do manual de instruções do carro, onde é feita referência à mudança de fluido. De qualquer modo, o condutor deve
saber que o ponto de ebulição do fluido vai decaindo com a idade, devido a entrada de humidade no circuito, o que torna as travagens de emergência arriscadas e provoca desequilíbrios direccionais ao travar. A demonstração prática do teor de humidade do fluido, através de fitas de teste manuais ou de um medidor electrónico específico é o meio mais convincente, sabendo-se que a água ferve a cerca de 100º C, enquanto que os fluidos de travagem comuns podem aguentar 400º C… Por outro lado, iniciar o trabalho de reparação de travões com ABS, sem o equipamento de detecção dos circuitos electrónicos apropriado é a melhor maneira de não o acabar… Em certos sistemas, se ao realizar a operação de reparação a luz de alarme ABS do painel se acender, já não há hipóteses de a apagar. Outro ponto de risco, são os sensores de rotação da roda, facilmente danificáveis, se não forem tomadas todas as precauções. Além disso, as aparas de metal desprendidas durante o trabalho ficam presas ao íman, perturbando o funcionamento dos sensores. Isso pode colocar o sistema em erro ou bloquear permanentemente a função anti-bloqueio, o que faz acender a luz de alarme de ABS no painel da viatura. Pior do que tudo isto é deixar passar em
Diagnóstico através do pedal As queixas sobre anomalias sentidas no pedal do travão constituem a situação mais comum. Esta é uma boa razão para os reparadores não deixarem sair os carros das suas oficinas sem estarem totalmente satisfeitos com a reacção do pedal durante a travagem. Há especialistas que culpam o ar nas linhas de travão por 90% dos problemas de curso longo e reacção esponjosa, responsáveis pela substituição do cilindro principal em muitos casos. No entanto, os fabricantes de componentes hidráulicos afirmam que os cilindros devolvidos estão na maior parte dos casos (75%) em bom estado. Portanto, antes de substituir o cilindro, este pode ser facilmente testado, tapando as saídas de óleo com parafusos apropriados ou buchas de plástico. Se ao carregar no pedal este oferecer resistência e se mantiver imóvel, o cilindro e respectivos vedantes estão em bom estado, pois, caso contrário, o pedal afundar-se-ia lentamente. Este processo pode ser igualmente utilizado para testar cada roda, uma de cada vez, até encontrar a origem do problema. As operações de purga realizadas demasiado rapidamente não resultam, porque todo o ar existente na linha não é expelido, provocando boa parte dos problemas de queixas quanto ao pedal de travão. No sistema ABS Teves Mark II, por exemplo, o óleo não chega às rodas posteriores, sem estar ligada a chave de ingição. Aliás, o referido método de tapar as saídas do cilindro principal tornou-se no meio preferido de efectuar a purga em bancada. Acciona-se o êmbolo continuadamente, até deixarem de sair bolhas de ar pelos orifícios de compensação, havendo o cuidado de mover o êmbolo apenas 2 mm de cada vez. Problemas de folga excessiva Nem sempre, todavia, o pedal de travão baixo significa um problema exclusivamente do circuito hidráulico. Em certas pinças de travões traseiros de disco, os travões e parque estão permanentemente com excesso de folga, porque muitos condutores não usam o travão de estacionamento, o que impede o sistema de fazer a auto-afinação. Para além disso, podem existir problemas de corrosão e no mecanismo de parafuso, que impedem a afinação correcta. Depois de resolver o problema, que pode passar pela substituição das pinças comple-
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Os complexos componentes do sistema ABS não toleram a presença de água ou sedimentos. Manter o fluido de travagem em boas condições é a única garantia, a longo termo, de uma manutenção económica e de segurança. tas, se não estiverem em condições, deve recomendar-se ao cliente para accionar regularmente o travão de mão. Nos travões de tambor, às vezes ficamos surpreendidos pela falta de parafusos da dimensão correcta, resultado de intervenções anteriores incorrectas, o que impede o mecanismo de auto-afinação de actuar. Tambores muito gastos, com desgaste desigual ou para além da tolerância, bem como muito oxidados, também provocam problemas de pedal. Há outro problema que é raramente identificado. Os condutores muito cuidadosos raramente travam com força em marcha-atrás, o que impede que o mecanismo de auto-afinação dos travões fique armado. A solução para este problema é efectuar uma afinação no momento, aconselhando o condutor a mandar afinar os travões a cada 10.000 km. Por outro lado, nas pinças fixas de vários êmbolos, a folga do final do veio de guia tem que ser verificada regularmente. Se estiver para além do especificado, o pedal pode aparecer baixo, porque o movimento da guia empurra os êmbolos para trás. Além disto, qualquer coisa que interfira com o bom funcionamento dos travões posteriores e a correcta repartição do esforço de travagem entre os dois eixos, dará origem a um pedal de travão baixo e a um rápido desgaste das guarnições da frente.
Sempre que aparecer uma situação em que existe desgaste prematuro das pastilhas da frente, a primeira coisa a fazer é verificar os travões de trás. Outro factor que provoca um rápido desgaste das pastilhas é o arrastar dos travões. Quando aparece um carro com as pastilhas queimadas e os discos muito riscados e azulados de um lado, é porque o travão esteve preso e o material de fricção andou a roçar no disco durante muito tempo. Pinças, êmbolos e tubos flexíveis de roda fora de condição podem dar origem a este problema. A mesma situação pode ocorrer quando o depósito da bomba central está demasiado cheio. Com a dilatação do fluido, provocada pelo aquecimento, os travões ficam encostados. Do mesmo modo, a falta de lubrificação das pinças ou a lubrificação com um produto inadequado, outro que não seja massa à base de silicone, provoca o desgaste prematuro das guarnições. Pulsação do pedal A pulsação do pedal do travão é uma das anomalias mais frequentes nos dias de hoje, provocada pelo desgaste desigual do disco, o que dá origem a espessura variável do mesmo, ou seja, DTV (Disc Thickness Variation). A principal razão deste fenómeno é o empeno dos discos ou folgas nos cubos de roda e todas as outras
A rectificação esmerada do disco ou a sua substituição regular, o que sucede cada vez mais, constituem a melhor garantia para manter a travagem ao nível original.
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A boa rodagem dos materiais de fricção evita potenciais problemas a médio prazo e permite um rendimento ideal dos travões à saída da oficina. situações em que existe falta de paralelismo entre as duas faces do disco. Uma vez que o disco apresenta pontos altos e baixos, as pastilhas recuam nos pontos altos e descem nos pontos baixos, dando origem à reacção do pedal, porque a coluna do fluido de travagem é incompressível. Um rectificador profissional garante que um empeno de 0,05 mm, mesmo que não exista qualquer folga nos rolamentos, provoca uma variação de espessura DTV de 0,01 mm, numa quilometragem entre 5 a 8 mil km. Outros especialistas garantem que a partir de 0,005 mm de DTV já existe o problema, enquanto que outros dizem que só a partir de 0,01. De qualquer modo, só a prática e a experiência é que demonstrarão o valor exacto para poder considerar-se uma avaria. Sempre que o problema aparece, afectando gravemente o equilíbrio da travagem, é preciso determinar, em primeiro lugar, qual é o disco ou discos que provocam o problema. A baixa velocidade, é possível verificar a oscilação do volante, quando se trava em curva. Para determinar se os tambores de trás também apresentam desgaste irregular, põe-se o carro em ponto morto, numa descida sem movimento, e trava-se gradualmente com o travão de mão, a 40 km/h. Se os tambores estiverem a precisar de rectificação, o carro começará a dar saltos e sacudidelas, com a parte de trás. Para medir a variação de espessura dos discos, levanta-se o carro e tenta-se medir pelo lado de dentro do disco, mesmo com a roda apertada, se a chapa de protecção do disco permitir. Isto dará logo uma ideia do estado do disco, evitando a desmontagem da roda. Para chegar a uma conclusão final, desmonta-se a roda e mede-se a espessura do disco em oito pontos aleatórios e distanciados uns dos outros, utilizando um micrómetro. Uma das causas frequentes para o fenómeno da pulsação do pedal tem origem, infelizmente, nas próprias oficinas, uma vez que as rodas são apertadas ao acaso, muitas vezes com ferramentas pneumáticas reguladas no máximo da pressão. Para que não existam problemas de empeno do disco, as porcas ou pernos de fixação da roda têm que ser apertados com o mesmo binário especificado pelo fabricante, o mesmo sucedendo em relação à porca do cubo da roda. Por outro lado, os apertos têm que se efectuados com o carro levan-
tado, porque o peso da viatura impede que o aperto efectuado no chão fique perfeitamente igual. Se assim acontecer, ao cabo de alguns meses, surge inevitavelmente o problema da pulsação do pedal. Com o carro no chão, apenas se deve dar o aperto final, no máximo, meia volta da rosca.
Ruído de travões Não vale a pena perder muito tempo com o chiar dos travões, porque é um problema que tem vindo a desaparecer. Isto acontece porque os produtos do após-venda estão cada vez a ser fabricados com melhor qualidade, com formulações sofisticadas, novos materiais e revestimentos especiais, por um lado, mas também porque os técnicos de reparação têm aprendido bem as suas lições, por outro. Entre as mais valias que o reparador pode fornecer ao cliente, neste âmbito, contam-se: o polimento dos discos, utilização de materiais de fricção de boa qualidade e lavagem de discos, com água e detergente. Atenção: nunca por nunca utilize solventes ou aerosóis de limpeza, após ter efectuado a rectificação ou o polimento do disco, porque isso inutilizaria o trabalho realizado. Outra situação que é muitas vezes descurada tem a haver com a rodagem das pastilhas novas. A ausência de rodagem ou uma rodagem insuficiente pode provocar alguns ruídos e uma performance medíocre dos travões nos primeiros 500-600 km. Devido à evolução dos produtos de travagem, já não se justifica a prática anacrónica de efectuar várias travagens fortes, do tipo emergência, a qual se justificava quando os materiais de fricção eram lançados ainda “verdes“ no mercado, o que deixou de acontecer. Vários especialistas garantem que a falta de rodagem é a principal causa de queixas por ruídos e dureza de pedal de travão. A rodagem ideal das pastilhas consiste em cerca de 30 travagens a 50 km/h, com intervalos de dois minutos, utilizando uma pressão leve ou moderada no pedal. Nem sempre o reparador terá pessoal suficiente para este tipo de tarefas, mas é indispensável efectuar, pelo menos, dez travagens moderadas, com um intervalo mínimo de 30 s. Mesmo assim, o cliente deve ser avisado para dar uma margem de segurança aos travões, durante os primeiros 500 km.
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REPINTURA Indicadores numéricos de gestão
“Pilotar” o negócio Nas actividades do sector automóvel, faz todo o sentido utilizar a comparação da condução de um veículo com a condução de um negócio. Tal como no nosso carro temos os instrumentos do painel de bordo, que nos dão as indicações necessárias para acelerar ou abrandar, abastecer o depósito de combustível, fazer as revisões, etc., também na condução de negócios necessitamos de indicadores numéricos, a fim de tomar as decisões certas, no tempo certo.
E
fectivamente, os indicadores numéricos permitem a uma oficina ter o controlo objectivo da situação, nomeadamente nos seguintes aspectos: • Acompanhar e analisar o comportamento de todas as áreas do negócio. • Fornecem informação valiosa e insubstituível para tornar as decisões mais credíveis e sustentáveis. • Facilitam a planificação a curto e médio prazo, assente em objectivos e metas quantificáveis.
No aspecto financeiro, qualquer empresa necessita actualmente de indicadores contabilísticos e económicos muito usados (nível de liquidez, equilíbrio de tesouraria, índice de solvência ou garantia, etc.), que todos os gestores devem dominar. Basta lerem a informação que o assessor contabilístico tem a obrigação de enviar regularmente. No plano operativo, é frequente ouvir-se falar em produtividade e eficiência, mas é preciso ter uma ideia mais concreta do que se trata. A maior parte dos indicadores são relações ou quocientes entre duas grandezas (tempo, trabalho, facturação, ordens de reparação, energia dispendida, etc.), que nos dão uma aproximação imediata da performance obtida. No caso da produtividade, ou taxa de ocupação, dá-nos a relação entre as horas investidas no tempo disponível dos agentes profissionais e as horas recuperadas sob a forma de ordens de reparação. Deste modo, por exemplo, se tivermos uma oficina com quatro pintores, a trabalhar 40 horas por semana, temos um total de 160 horas disponíveis (4 x 40). Se numa semana houver 136 horas de ordens de reparação, para serviços de pintura, temos uma taxa de produtividade/ocupação de 136 : 160 x 100 = 85%. A utilidade deste número é revelar a eficiência do pessoal e da oficina, em geral. Não basta dizer que as 136 horas de serviços pagam as 160 horas de ordenados e ainda sobra qualquer coisa. O facto é que há 24 horas que não foram recuperadas, tornando-se num objectivo a alcançar. O facto das horas de serviço pagarem os custos, não quer dizer que os preços sejam competitivos e que a qualidade de serviço é óptima, gerando novas oportunidades de trabalho. O que fez a empresa para tornar as 24 horas não utilizadas em serviços úteis para a oficina?
Características dos indicadores de gestão Para terem alguma utilidade, os indicadores de gestão devem obedecer a certas características específicas e objectivas: • Devem ser facilmente identificados e estar correctamente definidos, para evitar ambiguidades. • Só interessa medirem o que tem importância e compensa o esforço realizado. O somatório de todos os custos aplica-
dos na obtenção e processamento de dados deve ser menor do que os benefícios que se podem alcançar. • Os profissionais da oficina devem ser implicados no processo, para evitar pensarem que os indicadores são contra eles. Se perceberem o interesse que os indicadores têm para o projecto da empresa, para o seu futuro profissional e para a satisfação dos clientes, a sua participação traduzir-se-á em dados fiáveis e mais definidos. • O significado dos indicadores tem que ser claro e inequívoco, a fim de permitir uma análise rápida e conclusões imediatas.
Numa altura em que as oficinas automóvel estão a passar por um período de reconversão e reorganização, todos os indicadores que se relacionem com tempos de trabalho, nas diversas operações, quantidades de produtos utilizados, custos operacionais e tempos desocupados apresentam uma importância vital, no sentido de optimizar o funcionamento dos serviços e proporcionar a necessária fluidez operativa, indispensável à rentabilidade do negócio, boa imagem da empresa e sustentabilidade do projecto. Nas oficinas de carroçaria/repintura, o processo de reestruturação revela-se ainda mais complexo, na medida em que nele convergem várias ordens de factores: • Alteração dos produtos, tecnologias e processos de trabalho; • Evolução tecnológica do automóvel, envolvendo novos materiais a reparar, assim como novos produtos e métodos de reparação;
• Adaptação a novos equipamentos, novos parâmetros e novas funções; • Alterações do mercado de reparação e dos hábitos e necessidades dos condutores e clientes; • Alteração do próprio mercado de trabalho.
A melhor regra para obter os indicadores numéricos de gestão, neste contexto, é tentar documentar e anotar todos os passos do trabalho, todos as operações independentes umas das outras e todos os factores que tenham um papel na estrutura de custos. A experiência dirá quais são os dados que têm maior importância, no sentido de influenciar as decisões de gestão, e os que apenas têm um valor indicativo. A informatização dos serviços administrativos, das folhas de diagnóstico, dos orçamentos e das ordens de reparação é vital para a recolha de dados. Por seu turno, os programas informáticos de controlo do movimento do armazém e dos stocks também são fundamentais, porque eles próprios geram já por si indicadores quantitativos muito úteis. A preparação das tintas feita por ordenador também permite registar todos os dados das operações, podendo ser analisados posteriormente. Muitas das modernas cabinas de pintura também já têm memória para efectuar registos de tempos de utilização, energia gasta, temperaturas de funcionamento, etc., o que facilita grandemente a sua própria gestão. Por outro lado, a cooperação ou parceria com marcas de sistemas de pintura é, neste aspecto, muito importante, pois elas
já possuem uma grande experiência acumulada e dispõem de processos muito rigorosos de procedimentos, assim como de anotação e registo de operações.
Selecção dos indicadores Na gestão da oficina, é sempre mais positivo utilizar os indicadores indirectos, ou seja, aqueles que permitem avaliar a performance do trabalho e da organização, sem ter que depender da participação directa do pessoal na recolha de dados, pois esses dados podem não ser totalmente fiáveis. Quando os colaboradores foram convidados a registar certos dados (tempos de trabalho, quantidades de produtos, repetições de serviços, tempos mortos, etc.) é sempre conveniente realçar que os dados se destinam a relançar a sua própria actuação profissional, valorizando-a, e que uma gestão mais acurada da oficina permite gerar maior rentabilidade e, consequentemente, melhores condições para todos. Eis alguns exemplos de dados que podem gerar indicadores úteis: • Relação entre as horas de trabalho no veículo e as horas facturadas (ou orçamentadas); • Relação entre litros de tinta utilizados e o número de pintores; • Relação entre as quantias de materiais de pintura gastas e os recebimentos por esses materiais; • Relação entre os litros de tinta adquiridos e as quantidades de tinta recuperadas pelo gestor de resíduos. Estes exemplos são alguns retirados de várias centenas que é possível recolher, dependendo dos objectivos e interesses do
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REPINTURA gestor/empresário e as estratégias de cada oficina, que podem variar ao longo do tempo. O mais importante, no entanto, é dispor de meios de comparação com outros dados e indicadores, tanto externos, como internos. Através dessa comparação, é possível avaliar a evolução da empresa, a validade dos critérios de gestão utilizados e a competitividade relativamente a outras empresas do ramo. Os arquivos da oficina, no plano interno, bem como dados publicados por associações profissionais e técnicas, fornecedores de produtos e de serviços, etc., no plano externo, são fontes que o bom gestor nunca deverá descurar.
Valor da gestão criativa Muitas pessoas confundem criatividade com improvisação, o que é substancialmente diferente, pois a criatividade assenta em dados concretos e em procedimentos organizados, enquanto que a improvisação é meramente aleatória e ocasional, sem meios organizados, nem objectivos ou garantia de resultados. Obviamente, a gestão criativa visa gerar soluções para rotinas que se revelaram ineficientes e para situações que não geram produtividade, a partir de indicadores seguros e fiáveis. Embora seja desejável, nem sempre o fluxo de serviço é totalmente regular e contínuo, dependendo da evolução do próprio mercado. Seja como for, a oficina não pode ficar refém dessas variações e tem que saber transformar as dificuldades em oportunidades. Num período que se caracteriza pela mudança, a formação assume-se como
A parceria com marcas de sistemas de pintura é muito importante, pois elas já possuem uma grande experiência acumulada e dispõem de processos muito rigorosos de procedimentos, assim como de anotação e registo de operações.
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um factor essencial de adaptação e inserção. Se os indicadores de ocupação se revelarem medíocres, pode ser um momento ideal para activar um programa de formação alternado, a fim de gerar a plena ocupação na oficina, com o estímulo e motivação que tal implica. A formação não pode ser considerada como um custo, tanto para a empresa, como para o colaborador, porque beneficia ambos e constitui uma necessidade incontornável. Por outro lado, os tempos não ocupados em tarefas produtivas podem ser utilizados para valorizar a imagem da oficina, pondo em prática um programa de limpezas intensivo e permanente. Outra saída para a disponibilidade dos colaboradores é procurar novos clientes através da maior conveniência. Ir buscar e/ou entregar o carro a casa ou ao emprego do cliente constitui uma mais-valia a que este não fica indiferente na hora de tomar a sua decisão. A realização de serviços adicionais (mudança/reparação de pneus, discos, filtros, limpa-vidros, baterias, etc. etc.), no período em que a viatura está a ser reparada a danos da carroçaria, podem ser facilmente realizados, quer pelos colaboradores da empresa, quer por outras oficinas, subcontratadas. Em qualquer situação, a função do gestor da oficina tem que ser dinamizadora e motivadora, evitando todos os factores que contribuam para gerar custos adicionais para a empresa e contribuam para desperdiçar oportunidades de negócio. Com esse objectivo, todas as ideias e todas as iniciativas são válidas, desde que se fundamentem em indicadores objectivos e contem com o empenho e participação de todos. PUB
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REPINTURA Concurso Internacional de “Obras-Primas” Spies Hecker
Marketing inteligente
D
O concurso internacional de “Obras-Primas”, organizado pela Spies Hecker, recebeu mais de 200 inscrições, tendo Portugal participado com trabalhos fantásticos. Na edição do ano passado, o segundo lugar foi para os portugueses Orlando Figueira e Júlio Pereira, da empresa LGA, que restauraram um VW Samba Bus de 1952 com grande afeição pelo detalhe.
e certo modo, todo o marketing é inteligente, senão, não seria efectivo. Muitas vezes, porém, a promoção da marca/produto sobrepõe-se a outros valores subjacentes e o objectivo esgota os meios utilizados. Quando o marketing, no entanto, além de promover um produto/marca, consegue promover a cultura e uma profissão, que é uma arte, fazendo despertar o interesse e a criatividade de jovens de todo um continente e renascer o gosto pela história do automóvel, então, é porque é muito inteligente. Tudo isto se aplica à segunda edição do concurso "Obras-Primas" da Spies Hecker, realizada no ano passado, aberta a todos os profissionais de carroçaria/repintura do espaço europeu, com muito talento, imaginação e qualidade técnica. Na verdade, os doze melhores trabalhos seleccionados destinam-se a embelezar o calendário Spies Hecker do ano seguinte (neste caso, 2007), devendo reunir sobejos motivos de interesse, quer pelos veículos escolhidos, quer pela qualidade estética, ou ainda pela perfeição do trabalho. Nada disto, mesmo assim, mereceria um relevo extraordinário, não fosse o facto do segundo lugar do concurso 2006 ter sido ganho por profissionais portugueses da Azambuja, Orlando Figueira (chapa) e Júlio Pereira (pintura), colaboradores da empresa LGA (Grupo SAG), com um magnífico trabalho de recuperação de uma carrinha VW Samba Bus de 1952, que no calendário da Spies Hecker deste ano ocupa a sétima página (Julho). O mérito dos "nossos" artistas é ainda mais evidente, porque todos os restantes onze trabalhos utilizados no calendário são obras-primas, com destaque para o vencedor do concurso, Klaus Rasmussem (Gislev-Dinamarca), que apresentou um magnífico Aston Martin DB2 de 1953, assim como os terceiros classificados, Roberto e Marco Panato (Milão-Itália), que transpuseram a mitologia da saga "O Senhor dos Anéis", para a carroçaria da sua pick-up Toyota Hi Lux 200.
Orlando Figueira (Bate-chapa) e Júlio Pereira (Pintor), foram os profissionais responsáveis pelo restauro da carrinha VW Samba Bus de 1952
Francisco Formosinho Sanchez é o principal responsável pelo excelente restauro da VW Samba Bus, que acabou por ser premiada com o 2º lugar, no Concurso Internacional de “Obras-Primas” Spies Hecker.
Atingindo uma velocidade máxima de 80 km/h, a viatura cinquentenária dispõe de um motor a gasolina de 4 cilindros refrigerados por ar, que debita uma potência de 25 cv.
O destino de um carro A excelente performance dos profissionais portugueses enche de orgulho todos aqueles que acreditam no futuro do nosso país e confiam na capacidade da nossa gente, mas a epopeia do carro que serviu de base para o seu trabalho constitui motivo de interesse, reflexão e inspiração para todos os que vivem o fenómeno automóvel. Trata-se de uma carrinha VW bastante rara, derivada do célebre comercial da marca, popularmente chamado "Pão de Forma", devido à sua forma característica, do qual se venderam milhões de exemplares em todo o mundo, no período seguinte à segunda Grande Guerra, até à década de 60. Esse comercial, que se chamava VW Kombi, serviu de base a furgões, comerciais mistos, mini bus, ambulâncias, etc. e utilizava o mesmo motor a gasolina do "irmão" Carocha, o indestrutível 4 cilindros horizontais, arrefecido a ar, cujas primeiras gerações debitavam apenas 25 cv, às 3.600
rpm, para uma cilindrada de 1.131 cc. Do modelo Samba Bus, igual à carrinha que foi reconstruída na Azambuja, apenas "sobreviveram" em todo o mundo 11 exemplares fabricados em 1952. Tratava-se de um modelo de luxo, para a época, sendo completamente envidraçada, com tecto de abrir e outros equipamentos e acabamentos acima da média. O primeiro proprietário do carro foi a Companhia Fabril do Norte, Lda (Matosinhos), desde 3 de Abril de 1952, tendo passado para a posse do importador VW (SIVA, SA), em 28 de Abril de 1993. A partir desse momento a carrinha foi transferida para locais diferentes, durante sete anos, levando as peças desmontadas acondicionadas em caixotes. Quando o Eng. Francisco Formosinho Sanchez a foi encontrar na empresa LGA, na Azambuja, que passou a dirigir, estava encostada a um canto, mais perto de ir para a sucata do que para outra coisa.
No trabalho de restauro, que durou mais de três anos, procedeu-se a uma recuperação mecânica, eléctrica e de chapa. A maioria das aplicações no interior e exterior foram também reabilitadas ou substituídas.
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REPINTURA
Tudo vale a pena... A decisão da reconstrução da viatura surge por volta de 1999/2000, quando o Eng. Formosinho Sanchez tomou conta da empresa do Grupo SAG (LGA Gestão Automóvel). Tratou-se de uma iniciativa pessoal, visto que se tratava de um modelo histórico de uma das marcas que Grupo representa, tendo pedido autorização à administração da SIVA para dar início à reconstrução da carrinha, sob a sua responsabilidade. Nessa altura, não sabia no que se estava a meter… Faltavam muitas peças e muitas delas tinham sido perdidas, devido às condições em que o carro tinha sido conservado. No entanto, aproveitando algumas horas vagas de um profissional bate-chapas, o Sr. Orlando Teixeira, um verdadeiro artista da sua arte, que se começou a dedicar à obra com todo o interesse, o projecto arrancou. Ao cabo de 3/4 anos de restauro da carroçaria, a Spies Hecker, que era fornecedora da empresa já nessa altura, associou-se de corpo e alma ao projecto da reconstrução, tendo dado um contributo fundamental para o sucesso do restauro, com a descoberta da tonalidade original do carro. Com a ajuda preciosa de várias boas vontades, entre as quais a do Eng. Joaquim Jorge Rodrigues, um especialista em viaturas clássicas, foram-se descobrindo várias peças e detalhes do modelo original, dos quais ninguém já se lembrava. O Clube Carocha, em Portugal, também ajudou em várias outros pormenores, tendo sido reconstruídas várias peças, segundo indicações suas. Outras vieram da Alemanha e de outros países. Da Espanha veio o revestimento original dos bancos. Quando o projecto já entrava na recta final, surge a hipótese do
concurso "Obras-Primas 2006" da Spies Hecker. Em boa hora, porque o resultado constituiu um justo prémio para a persistência e a capacidade de realização de muitas pessoas que acreditaram no projecto e gostam de automóveis.
Profissão com futuro Aproveitando a oportunidade para trocar algumas impressões com o Eng. Francisco Formosinho Sanchez, cuja oficina e os seus colaboradores passaram a desfrutar de visibilidade internacional, através deste sucesso no concurso da Spies Hecker, recolhemos algumas opiniões que consideramos oportunas e com as quais estamos plenamente de acordo. Em relação ao falado
afastamento das novas gerações da profissão de carroçaria/repintura, há que ter em consideração que a profissão já deixou de ser o que era. As novas tecnologias, as modernas instalações, os novos equipamentos e os novos processos de trabalho vieram requalificar a actividade e trouxeram outros padrões de qualidade, preservação ambiental e higiene/segurança no trabalho. Com os novos produtos de base aquosa é impensável pintar um carro na rua ou debaixo de uma árvore… O consumidor, por seu turno, está mais bem informado e percebe claramente que um trabalho mal feito não compensa o investimento, porque não satisfaz e desvaloriza a viatura. Por outro lado, embora os custos tenham subido con-
Os frisos e estofos foram também restaurados com os materiais originais. Devido à minúcia e rigor do trabalho de restauro, o veículo tem a mesma aparência que tinha quando saiu da fábrica em 1952.
sideravelmente, a rapidez de execução dos novos métodos e técnicas de reparação compensa esse aumento, equilibrando a margem de remuneração do trabalho. Desse modo, os jovens candidatos a profissionais de reparação de carroçaria/repintura passam a ter melhores condições de laboração, em empresas mais actualizadas, com formação e valorização profissional contínua, assim como com um nível de retribuição compatível com os nossos tempos. Por outro lado, o reconhecimento social, que acabará por prevalecer, com a dignificação da actividade, permitirá às profissões das oficinas de carroçaria/repintura conhecerem um futuro mais promissor do que era há alguns anos.
O restauro do interior foi também realizado com muita minúcia, respeitando os componentes originais.
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• MERCADO Pneus Run Flat • TÉCNICA Alinhamento das rodas • EMPRESAS Carlife Portugal / L’ Auto - E. Leclerc • Produto Sistemas de navegação
Suplemento do Jornal das Oficinas Nº19 - Maio 2007
NOVO PNEU GOODYEAR PARA V.I. Destinado a camiões de média tonelagem (7,5 toneladas), o novo pneu direccional da Goodyear dá pelo nome de Regional RHS 225/70R17.5. Este pneu pode ser montado em jantes de 17.5 x 6 ou 6,75 polegadas, aumentando a capacidade de carga do eixo dianteiro em mais 200 kg. Graças às suas medidas exclusivas, o novo pneu oferece um certo número de vantagens, entre as quais uma condução mais agradável, maior estabilidade e menor desgaste.
MICHELIN ALARGA GAMA PRIMACY HP Um ano após o lançamento da sua gama de altas prestações Primacy HP, a Michelin conseguiu treze novas homologações para equipamento original, entre as quais os Audi A3, A4 e TT, Citroen Picasso, Ford Mondeo e Galaxy, Kia Cee'd e Opirus, Lexus GS, Peugeot 607, Renault Laguna, Toyota Auris e Volvo S 80. Estes pneus de Verão da Michelin oferecem prestações de alto nível, destacando-se a segurança, baixa resistência ao avanço e durabilidade. Um estudo independente, levado a cabo pela organização alemã TUV, comprovou que o Primacy HP é capaz de percorrer 25% mais de quilómetors do que os seus rivais directos.
HANKOOK TIRE É O SÉTIMO PRODUTOR Segundo a revista Modern Tire Dealer, as vendas da Hankook chegaram aos 3.000 milhões de dólares, em 2006, contra os 2.500 milhões facturados em 2005. A taxa de crescimento de 20% levou a que a empresa subisse ao sétimo lugar dos maiores produtores mundiais de pneus, junto com a Yokohama Rubber Company. Fontes da própria Hankook atribuem este sucesso ao aumento da procura mundial de pneus de altas prestações e ao permanente investimento da empresa em I+D, que corresponde a 5% do seu volume anual de negócios.
Pneus reciclados acabam em pavimento de auto-estrada
Recipav fornece solução inovadora S
abe quantos pneus são necessários para fazer um quilómetro de estrada? Parece de facto uma pergunta estranha, mas actualmente faz todo o sentido, pois grande parte dos pneus reciclados em Portugal, por exemplo pela Recipneu, acabam como um dos componentes do “asfalto” das estradas. Uma das empresas que tem vindo a apostar fortemente na reutilização dos pneus usados nas estradas em Portugal é a Recipav que, juntamente com a Recipneu, pertence ao grupo Águas de Portugal na área de negócio dos resíduos, e que tem o seu processo operativo em Sines. A missão principal da Recipav é desenvolver, produzir e comercial Betume Modificado com Borracha, mais conhecido por BMB. Este produto é um betume com características elásticas, conferidas pela incorporação de borracha reciclada de pneus, sendo um elemento determinante em soluções de pavimentação rodoviária, pioneiras e inovadoras, com inequívocas vantagens técnicas, económicas, ambientais e também sociais. A borracha incorporada no BMB é granulado de borracha criogénico, um produto tecnologicamente avançado, resultante da valorização de pneus em fim de vida. O Betume Modificado com Borracha (BMB) é uma solução para a pavimentação rodoviária que incorpora no mínimo, cerca de 20% de granulado de borracha sobre o peso total do ligante (constituído por 80% de Betume). A mistura betuminosa utiliza nas estradas actualmente com esta solução, incorpora 9,5% de BMB (borracha granulada + betume) e 90.5% de agregados. Assim, o BMB pode ser considerado a solução
para os maiores problemas rodoviários actuais, uma vez que em resumo lhe estão conferidas as seguintes vantagens: - Económicas (Custos de construção, em geral, menores dos que os associados á construção de pisos convencionais. Custos de manutenção sempre inferiores aos associados à conservação dos pisos convencionais, uma vez que a <sua elasticidade confere-lhe maior resistência às fissuras e consequentemente maior durabilidade); - Técnicas (Resistência à fadiga 10 vezes superior a uma solução convencional); - Ambientais (Notável redução do ruído na sua utilização; reciclabilidade no final de vida; incorporação de matérias primas recicladas e substituição de recursos naturais escassos - reduz a quantidade de inertes utilizados nas misturas betuminosas); - Sociais (Maior segurança rodoviária e conforto). Já agora fique a saber que são necessários 4.000 pneus, para fazer (juntamente com o Betume e os agregados) um quilómetro de estrada.
CONTINENTAL MELHORA TPMS
O sistema de controlo da pressão dos pneus da Continental TPMS (Tire Pressure Monitoring System) recebeu novos sensores, que melhoram a fiabilidade do sistema e ampliam as suas prestações. Os novos sensores já não são colocados nas válvulas, mas ficam no interior do pneu, a partir do qual enviam informação detalhada aos sistemas inteligentes de processamento do veículo, começando pela identificação do próprio pneu, o que permite a adaptação da resposta desses sistemas. Aplicado aos veículos de transporte de mercadorias, estes novos sensores dão a informação de carga por roda, ajudando a distribuir a carga e a reposicioná-la, caso se tenha deslocado, durante o transporte.
FIRESTONE MAXI TRACTION NO MERCADO
Já está a ser comercializado o novo pneu da Firestone para tractores agrícolas de mais de 180 cavalos, substituindo a anterior gama RATDT. O novo pneu foi desenvolvido na Europa e será fabricado na unidade espanhola de Puente de San Miguel, apresentando grande poder de tracção no campo e conforto em estrada, mesmo a "altas" velocidades (40-50 km/h). O segredo está na altura das barras (+10%) e na largura do rasto (+5%), o que permite melhor repartição do peso no contacto com o solo. O Maxi Traction também apresenta menor grau de compactação do solo, devido à maior superfície de contacto.
PIRELLI AUMENTA PREÇOS
Os pneus reciclados são usados no Betume Modificado com Borracha, passando a ser um dos componentes do “asfalto” das estradas
Os preços dos pneus de automóvel e moto da Pirelli Tyre no consumidor vão subir entre 4 e 9%, para compensar a subida dos custos da energia e matérias-primas. Os aumentos tornar-se-ão efectivos entre Abril e Junho, nos mercados EMEA (Europa, Médio Oriente e África).
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mercado PNEUS RUN FLAT
Conceito emergente N
ada consegue sobreviver e impor-se no mercado, se não corresponder a uma necessidade concreta dos consumidores. O pneu, desde que o automóvel é automóvel, desde logo se revelou o elo mais fraco, sendo capaz de imobilizar um veículo, tão só por uma pequena perfuração provocada por um objecto metálico, uma pancada mais forte ou uma avaria na válvula de enchimento. A evolução dos próprios pneumáticos, a melhoria das vias de comunicação e o aperfeiçoamento das suspensões dos veículos, foram adiando uma solução de raíz, que a globalização e a massificação do automóvel tornaram óbvia e necessária. As últimas gerações dos pneus radiais sem câmara já revelavam uma evolução considerável, podendo rolar muitos quilómetros, com pequenas perfurações. Depois surgiram os tratamentos da parede interna do pneu, ainda disponíveis, que permitiam resistir com sucesso às perfurações. Mais adiante, começaram a aparecer os sistemas de controlo da pressão dos pneus, cuja eficácia se tornou possível, graças aos sistemas ABS e outros dispositivos electrónicos. No essencial, todas essas soluções buscavam ultrapassar a insegurança e o risco, quer da condução com os pneus sem pressão, quer da imobilização do veículo a horas e em locais impróprios, ou ainda da inconveniência da mudança dos pneus (atrasos, risco de acidentes, esforço físico e outros incómodos). O conceito Run Flat surge exactamente no ponto de convergência de todos esses vectores, constituindo a solução possível, mas necessariamente incompleta e transitória, uma vez que ainda apresenta limitações e algumas desvantagens. Vantagens e implantação Embora os principais fabricantes de pneumáticos disponham de oferta deste novo tipo de pneus, os conceitos e as filosofias subjacentes divergem em diversos graus e direcções. Basicamente, o pneu Run Flat (rodar vazio, na tradução literal) não pretende evitar os furos, nem outros danos que provocam a perda da pressão dos pneus, mas permitir que o veículo continue a circular, com certas limitações, até ser encontrada uma solução satisfatória para o problema que origina a perda de pressão. Segundo a Organização Europeia de Normalização de Pneus (ETRO), existe um consenso entre todos os fabricantes de pneus, no sentido de considerar pneus Run Flat os que permitem o veículo circular, durante 80 km, com a pressão do pneu a zero, a uma velocidade máxima de 80 km/h. Dependendo da via, da viatura e do condutor, estes limites poderão revelar-se excessivos, ou insuficientes. Isto é: haverá casos em que esses limites poderão ser excedidos em segurança e outros em que nem sequer poderão ser alcançados, dentro dos padrões normais de segurança. Mesmo assim, trata-se de um avanço considerável, especialmente para os grupos de condutores do sexo
feminino e/ou idosos. Poder continuar a conduzir o veículo em segurança, durante uma distância suficiente para atingir o domicílio ou uma área de serviço segura, constitui uma vantagem inegável, relativamente ao pneu comum. Por outro lado, não é necessário mudar o pneu e nem sequer é preciso transportar roda de substituição, aumentando o espaço da bagageira.
Os pneus Run Flat estão a tornar-se mais populares a cada dia que passa, pois são os únicos capazes de proporcionar a todos os condutores paz de espírito durante as suas viagens. Não só é possível que os condutores mantenham o controlo do veículo no caso de um furo, como também permite a continuação da viagem, mesmo com um pneu completamente vazio.
O sistema de aviso da pressão dos pneus notifica o condutor se a pressão de ar de um pneu diminui abaixo da pressão de aviso predefinida.
Os pneus com tecnologia Run Flat garantem o nível de segurança mais elevado possível caso o condutor tenha um furo no pneu.
Os pneus Run Flat podem ser equipados em jantes padrão, o que significa que os revendedores de pneus não necessitam de ferramentas de montagem especiais.
Limitações do conceito A primeira desvantagem do pneu Run Flat é o seu custo de aquisição, superior aos pneus normais. De facto, as duas soluções que permitem ao pneu rodar em vazio implicam custos adicionais. Nos casos da Michelin e da Bridgestone, trata-se de aros montados na jante, que suportam a parte lateral do pneu, evitando que ele saia da jante, se deforme excessivamente e se deteriore. Neste caso, a jante tem que ser específica e a própria suspensão deve ser adaptada. Na Goodyear e outros fabricantes, os próprios flancos do pneu possuem rigidez suficiente para conformar o pneu sem pressão, o que dispensa jantes específicas e modificações da suspensão. Os custos de substituição são também superiores, porque a maioria dos fabricantes considera que os pneus Run Flat furados não devem ser reutilizados. A Goodyear diz que podem ser utilizados novamente, depois de reparados, mas não especifica os danos, nem as garantias, nem esclarece se essa regra se aplica a todas as marcas ou apenas aos pneus Goodyear. Outro custo adicional do conceito Run Flat é a obrigatoriedade de ser complementado com um sistema de controlo da pressão dos pneus, com indicação visual/acústica no painel de instrumentos. De facto, se o condutor estiver persuadido que pode continuar a conduzir com o pneu furado, necessita de ser informado quando o pneu está furado, para poder reduzir a velocidade do veículo e tomar outras precauções adicionais (distâncias de travagem, curvas, etc.). Embora alguns fabricantes garantam que alguns pneus Run Flat podem circular furados a 250 km/h, trata-se evidentemente de casos excepcionais, aplicados a veículos de características desportivas, com centro de gravidade mais baixo, carga reduzida, suspensões de curso reduzido, grande margem de segurança, etc.. Além da questão dos custos adicionais, que poderão tornar-se supérfluos em viaturas de topo de gama e de prestígio, de elevado custo, os pneus Run Flat revelam-se incómodos quando rodam vazios e aumentam o nível de consumo de combustível, naturalmente. Sucesso relativo No plano do equipamento original, apenas marcas de prestígio (Rolls Royce, Bentley, Aston Martin, Ferrari, etc.) estão a montar pneus Run Flat de origem, o mesmo sucedendo com modelos de topo de gama de certas marcas (Audi, BMW, Renault, etc.), o que ainda representa um mercado residual. No mercado
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técnica de substituição, a situação não é muito melhor, podendo atingir futuramente, segundo as previsões mais optimistas, 8% do mercado europeu de pneus. Actualmente, em Espanha os pneus Run Flat ainda só representam 0,15% do total, sendo que 35% das vendas são realizadas por concessionários de marca, o que parece revelar que ainda constituem um consumo elitista. Embora o fabricante Bridgestone sustente que dentro de 10 anos o conceito Run Flat representará 100% do equipamento original e a Goodyear afirme que o futuro do pneu passa por ele, não existem elementos concretos para fundamentar essas previsões, devendo ser encaradas principalmente como expressões de marketing. Apenas podemos prever, com realismo, que os pneus Run Flat se tornarão uma alternativa no mercado, especialmente para os condutores medianos ou pouco dotados, mas com bom poder aquisitivo. Isso, provavelmente, trará alguma animação ao mercado, não só de pneus, mas também de equipamentos, devido à venda de máquinas de montar pneus Run Flat específicas. Mesmo assim, qualquer condutor apto, sabe que a probabilidade de um pneu furar, encontrando-se em bom estado e com a pressão correcta ou ligeiramente acima do recomendado, é relativamente remota. De qualquer modo, um condutor dotado, identifica facilmente, sem necessidade de equipamentos de controlo de pressão de pneus e antes que se torne um risco efectivo, quando um pneu tem a pressão baixa, devido às reacções típicas do veículo.
PNEUS & SERVIÇOS RÁPIDOS
Colaboração:
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Geometria de rodas e alinhamento dos respectivos ângulos
A tecnologia do alinhamento de rodas
A tecnologia do alinhamento de rodas avança continuamente com a introdução de novas marcas e modelos de veículos. O alinhamento às duas rodas está obsoleto, sendo fundamental o alinhamento às quatro rodas.
C
om a tecnologia que vem sendo incorporada nos carros mais recentes, não são só os pneus da frente que direccionam o veículo. Alguns fabricantes utilizam agora as quatro rodas direccionais e suspensões electrónicas complexas. Procedimentos específicos devem ser seguidos para assegurar um correcto alinhamento de rodas. Com os sistemas computorizados dos veículos, um alinhamento de rodas inadequado pode afectar o desempenho do motor, o andamento, o desgaste do pneu, a direcção e a falha prematura dos componentes. O alinhamento de rodas é o ajustamento adequado de TODOS os ângulos inter-relacionados da suspensão. Na terminologia do alinhamento, estes ângulos de ajustamento chamam-se Sopé, Avanço, Convergência, KPI (inclinação lateral do eixo de direcção), AI (ângulo incluído), Curva de Convergência, Diferença do Ângulo de Viragem, Viragem Máxima, Desencontro, Largura de Vias, Distância Entre Eixos e Ângulo de Impulso.
CONVERGÊNCIA TOTAL
Convergência nula
Convergência negativa
Convergência positiva
É o ângulo formado pelo prolongamento de duas linhas representativas dos planos das duas rodas. A Convergência Individual é o ângulo formado pelo plano de uma das rodas e a “linha de impulso” ou “linha central do veículo”. Algumas características relacionadas: - Equilibrador de esforços mecânicos - Desgaste dos pneus KPI (Ângulo de Saída) e Ângulo Incluído
SOPÉ
Os pneus Run Flat dispõem de reforços nos flancos, especialmente concebidos, permitindo-lhes suportar o peso do carro mesmo quando o pneu está completamente vazio. Pneu, que futuro? As capacidades e possibilidades de desenvolvimento tecnológico do momento são desafiadas e estimuladas pelas limitações congénitas do pneu, que reclamam novas soluções e novos rumos. O conceito Run Flat, ainda envolto numa certa controvérsia, poderá não ultrapassar o patamar de uma moda, sobrevivendo apenas a um nível residual. Tudo leva a crer que o termo pneu deixará de existir no futuro, pois ele deriva de uma palavra grega que significa ar. Ora, o futuro substituto do pneu não poderá estar sujeito a furos, a fim de evitar os problemas decorrentes de falta de segurança e conforto para os automobilistas. A eliminação da roda de substituição é também um objectivo claro dos construtores automóvel, permitindo reduzir o peso das viaturas e aumentar a sua habitabilidade. Assim sendo, os dois conceitos que actualmente se recortam no horizonte chamam-se TWEEL e AIRLESS. O primeiro, que sugere o significado de "duas rodas" ou "roda dupla", fundamenta-se na articulação de uma banda de rodagem, semelhante às dos actuais pneus, que se articula com a jante, através de elementos flexíveis de borracha. O conceito AIRLESS ("sem ar") baseia-se num material ou estrutura deformável, que poderá substituir o ar no interior dos actuais ou futuros "pneus". Dos vários projectos em curso, a Piaggio está a trabalhar num polímero muito técnico, semi sólido, que oferece idênticas reacções ao pneu convencional. Se forem resolvidos os problemas de custo, a questão essencial de qualquer produto que pretenda ter acesso ao mercado, essa solução poderá ser facilmente transposta das duas para as quatro rodas. De qualquer modo, a capacidade de produção instalada e que se ainda se continua a expandir, acabará por ditar as suas leis e impor a sua lógica. Provavelmente, sem pretender entrar em futurologias, vários conceitos coexistirão no mercado a médio prazo, dependendo do tipo de viatura, da bolsa e do gosto do consumidor, assim como das regulamentações de cada país ou zona económica em causa.
KPI Sopé nulo
Sopé negativo
Sopé positivo
É o ângulo formado pela inclinação da roda em relação à vertical. Se o topo da roda estiver inclinado para o lado de fora, designa-se POSITIVO. Se o topo da roda estiver inclinado para o lado de dentro, designase NEGATIVO. Será NULO quando a roda estiver na vertical. Algumas características relacionadas: - Isolamento da estrada - Estabilidade direccional - Desgaste dos pneus AVANÇO
Avanço nulo
Avanço negativo
Avanço positivo
É o ângulo formado pela inclinação do eixo de direcção em relação à vertical, isto no sentido longitudinal da viatura. Se o topo do eixo estiver inclinado para trás, designa-se POSITIVO. Se o topo do eixo estiver inclinado para a frente, designa-se NEGATIVO. Será NULO quando o eixo estiver na vertical. Algumas características relacionadas: - Estabilidade direccional - Retorno da direcção
Ângulo Incluído (AI)
Diferencial de AI
O KPI (ângulo de saída) é o ângulo formado por uma linha que passa pelo ponto de rotação inferior e superior do eixo de direcção em relação à vertical, no sentido transversal da viatura. Algumas características relacionadas: - Isolamento da estrada - Estabilidade direccional - Menor Avanço/Sopé Ângulo incluído O ângulo Incluído é a soma do KPI e do Sopé. Algumas características relacionadas: - Ângulo de diagnóstico muito importante, tendo como objectivo diagnosticar possíveis empenos ÂNGULO DE IMPULSO O ângulo de impulso traseiro é o ângulo formado pela linha de impulso direccional e a linha central geométrica do veículo. O ângulo de impulso é POSITIVO quando a linha de impulso (perpendicular ao ponto médio do eixo traseiro) aponta para a direita da linha central geométrica (linha que se traça pelos pontos médios de ambos os eixos). O ângulo de impulso é NEGATIVO quando a linha de impulso aponta para a esquerda da linha central geométrica. O ângulo de impulso é NULO quando a linha de impulso e a linha central geométrica são coincidentes. Algumas características relacionadas: - Determina o alinhamento do eixo dianteiro - Centragem da direcção - Minimização do desgaste dos Pneus
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notícias
Michelin Latitude Tour HP e Sport
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estinado a veículos 4x4 que circulam quase que exclusivamente em estrada, o novo Michelin Latitude Tour HP responde às principais exigências dos condutores destes veículos: maior duração, mais conforto e máxima segurança. Muitos dos veículos 4x4 apresentados recentemente inserem-se nesta tendência. O Porsche Cayenne de 2ª geração é um dos modelos emblemáticos, tendo o novo Michelin Latitude Sport sido desenvolvido em estreita parceria com a Porsche, estando homologado ao mesmo tempo nos SUV de altas performances das principais marcas. Fazendo da duração uma das características fundamentais do novo Latitude Tour HP, a Michelin garante mais 35% de
quilometragem. Traduzido a uma escala tempo, isto significa que, nas mesmas condições de utilização, se os pneus da concorrência duram em média três anos, o novo Michelin Latitude Tour HP dura um ano mais. Isto é, quatro anos em vez de três. O Michelin Latitude Tour HP está disponível em versão padrão, assim como em versão run flat que lhe permite rodar sem ar. Neste caso, denomina-se Michelin Latitude Tour HP ZP. Quanto ao novo Michelin Latitude Sport integra as especificações dos veículos SU sport: um pneu maior, mais pesado, com uma maior capacidade de carga, mas com performances em velocidade iguais às dos turismos mais rápidos do mercado. Caracteriza-se pela sua estrutura exclusiva presa por uma lona a 0º, que actua como um cinturão. Este largo cinturão com fios a 0º e passo variável coloca-se sobre as lonas de cima.
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Pneus de Verão Bridgestone em alta
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s principais revistas especializadas alemãs voltaram a distinguir os pneus de Verão Bridgestone com as notas mais elevadas nos testes do presente ano. Recorde-se que a Imprensa alemã tem uma grande tradição neste campo específico de análise de pneus, com ensaios muito rigorosos e objectivos nas mais diferentes condições. A ADAC Motorwelt, a revista especializada germânica mais vendida, colocou o Turanza ER300 no topo da lista dos pneus “muito recomendáveis” de entre as 16 marcas testadas. Os testes da
ADAC levaram em linha de conta a performance em seco e molhado, ruído, resistência ao rolamento e desgaste para as medidas 205/55 R16V e 155/70 R13T. O Turanza e o B250 tiveram excelente desempenho no comportamento em seco e molhado, com baixa resistência ao rolamento. O B250 foi igualmente considerado muito equilibrado, com o melhor resultado no molhado e excelentes resultados em seco. O teste incluía ainda o Firestone TZ200, um pneu reconhecido pela sua relação preço/qualidade, e considerado com uma nota positiva de “recomendável”.
Pirelli e Sintonia acordam venda da Olimpia
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Pirelli e Sintonia SA declaram que chegaram a um acordo com importantes investidores financeiros institucionais e empresários industriais para a venda 100% de capital da Olimpia SpA, uma empresa detida a 80% pela Pirelli, estando os restantes 20% na posse de Sintonia SA. O preço provisional da venda é de cerca de 4100 milhões de euros. O preço definitivo será determinado pela diferença entre as 2,407,345,359 acções da Telecom Italia detidas pela Olimpia, cotadas a 2,82 euros e a dívida financeira líquida da Olimpia calculada na data de celebração do acordo incluindo os 337 milhões de euros de dividendos recebidos
da Telecom Italia. A transacção irá determinar um impacto positivo na posição financeira da Pirelli & C. SpA de cerca de 3300 milhões de euros. Prevêse que o fecho do negócio ocorra no final de Outubro de 2007.
Pneus SAV/SUV Continental com capacidade runflat
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Continental desenvolveu pneus especiais de Verão com capacidade runflat para a BMW. Os novos pneus são especialmente adequados para ir ao encontro das exigências dos Sports Activity Vehicles (SAVs) e Sports Utility Vehicles (SUVs). O novo BMW X5, será o primeiro veículo a ser equipado de fábrica com o novo pneu da Continental, o ContiContact UHP. A BMW aprovou este pneu, após testes exaustivos e o ContiContact UHP destina-se a ser fabricado em duas medidas para o SAV da BMW. As particularidades que caracterizam o ContiContact UHP, são o seu óptimo comportamento mesmo quando se conduz no limite, grande aderência na aceleração e curtas distâncias de travagem,
tanto no piso molhado como no piso seco, em combinação com a tracção em estradas de má qualidade. Estas características são possíveis, graças ao desenho assimétrico do pneu. Isto permite que o desenho do piso esteja subdividido de acordo com as “tarefas” que lhe são solicitadas, alcançando desse modo as desejadas características de condução. As secções interior e exterior do ombro do ContiContact UHP, diferem no desenho, sendo este mais cerrado no ombro exterior de forma a assegurar melhor estabilidade em curva. As arestas com ângulos assimétricos nos sulcos circunferenciais externos, aumentam o suporte lateral e facilitam as propriedades de auto limpeza do pneu. As nervuras circunferenciais no centro do piso proporcionam a firmeza necessária para uma óptima tracção no arranque e na travagem, enquanto que os canais de drenagem entre os blocos do piso asseguram boa dispersão da água quando se conduz sob chuva, impedindo desse modo o “aquaplaning”.
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notícias Nokian NRe campeão da economia
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ace à sua longa duração - um dos pneus que mais quilómetros possibilita - relativamente à sua mais directa concorrência, ao seu baixo preço e ao conforto que proporciona na condução, o Nokian NRe é um pneu muito procurado pelos automobilistas, especialmente taxistas e utilizadores que querem um pneu económico. Trata-se de um pneu de Verão para veículos de pequena e média cilindrada, que integra um Indicador de Condução Segura (DSI – Driving Safety Indicator), que informa o automobilista dum modo claro e fácil sobre a altura do piso ainda existente. O desenho de piso direccional com ranhuras tipo “V” e os três sulcos longitudinais permitem uma óptima evacuação da água e uma maior capacidade de resistência ao aquaplaning. O desenho da escultura do piso, permite um desgaste uniforme do pneu e um baixo ruído de rolamento.
Pneus de Verão da Hankook
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pneu de altas prestações da Hankook, Ventus Prime K105 205/55 R 16 foi classificado pela revista especializada Auto Motor und Sport como recomendável, tendo obtido o sexto lugar e 163 pontos (em 200 possíveis), num teste comparativo de 12 pneus de idênticas características. Baixo nível sonoro, comportamento em condução, conforto de suspensão equilibrado e excelente relação preço/prestações foram as qualidades mais apreciadas no Ventus Prime K105. Outro teste comparativo realizado pela revista alemã Auto Bild Sportscars, envolvendo pneus de 10 marcas diferentes, classificou o pneu Hankook S1 EVO K107 (205/45 R 16) de exemplar. Também os testes realizados pelo ADAC foram favoráveis aos pneus da marca, tendo sido classificados recomendáveis os modelos Optimo K715 (155/70 R 16) e Ventus Prime K105 (205/55 R16). Em todos os testes realizados, a baixa resistência ao avanço foi uma característica muito valorizada.
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Norauto cria Grupo Norauto
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Norauto, líder europeu em Centros-Auto e especialista na manutenção e equipamento automóvel, cria o Grupo Norauto com o objectivo de desenvolver novas sinergias internas e consolidar relacionamentos com os seus parceiros e clientes. Norauto, Auto 5, Carter-Cash, Maxauto e Midas são as empresas que constituem o Grupo Norauto. Através da criação desta identidade corporativa, o Grupo pretende evoluir tendo por base valores como a partilha, espírito empreendedor, performance, respeito e autenticidade, que devem ser transversais a todas as empresas. O Grupo Norauto pretende que cada empresa se desenvolva de forma independente, criando as suas próprias políticas de crescimento, bem como com um posicionamento, portfólio e público-alvo distintos, de acordo com os requisitos específicos de um mercado em particular. De salientar que as empresas do Grupo Norauto estão presentes em 11 países, detendo mais de 10 milhões de clientes, o que correspondeu, em 2006, a uma facturação na ordem dos 1.2 mil milhões de euros. Para sabermos das implicações destas alterações no mercado português, colocámos algumas questões aos responsáveis da Norauto em Portugal: Pergunta - Quais as implicações que a constituição deste grupo poderá vir a ter em Portugal?
Pneus camião Nokian
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actual gama de pneus de camião da Nokian adopta novas técnicas de reescultura e de recauchutagem que permitem prolongar o rendimento quilométrico do pneu. A nova tecnologia de produção baseia-se na mais moderna maquinaria e know-how, sendo produzidos com o objectivo de uma longa quilometragem e tempo de vida. Os compostos de borracha foram escolhidos tendo em conta as mais exigentes condições atmosféricas, sendo um pneu para todas as estações. Como características especiais dos pneus de camião Nokian, podemos referir que os seus desenhos de piso foram exaustivamente testados e os compostos de piso adaptados a uma utilização em quaisquer condições. Todos os pneus estão equipados com Indicador de Segurança na Condução (DSI), que informa sobre o piso restante, em milímetros. A gama é composta pelos Nokian NTR 32, adequados a uma utilização no eixo direccional para camiões e autocarros; Nokian NTR 45, adequado ao equipamento dos eixos de tracção de camiões e
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Resposta - Não existem implicações para a Norauto em Portugal. Actualmente, as únicas empresas do grupo presentes em Portugal são a Norauto e a Midas. Cada uma tem posicionamentos distintos no nosso mercado, pelo que são duas empresas que se complementam no mercado em que actuam. Para além da Norauto e Midas, os outros três centros também vão abrir lojas / oficinas em portugal? Não. Actualmente apenas estão em Portugal estas duas empresas, não havendo previsão que outros centros possam vir implementar-se em Portugal. A Norauto e a Midas, em Portugal, poderão trabalhar em conjunto com objectivos comuns? Não. A Midas está presente e expande-se em Portugal através do sistema de franchising, enquanto a Norauto adoptou uma política de expansão através de lojas próprias. A gestão de cada uma destas empresas são autónomas, assim como o mercado alvo é distinto: a Norauto implanta-se junto a grandes centros comerciais ou Retail Parks, normalmente fora das grandes cidades. Por seu lado, a Midas procura responder a necessidades de clientes que se encontram nos grandes centros citadinos, adoptando um conceito completamente diferente do da Norauto.
Goodyear aposta na produção chinesa
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presidente do conselho de administração da marca Goodyear, Robert Keegan, avançou com a sua nova estratégia, durante uma assembleia geral de accionistas, segundo a qual a empresa pretende reforçar a produção na China, em detrimento de países de custos operacionais mais elevados. A Goodyear está a enfrentar uma subida dos preços das matérias-primas constante, que se traduziu em 17%, ao longo de 2006. Ao propor a
sua tese, Keegan revelou que a empresa ganhou em 2006 35 milhões de dólares (€ 25 milhões) com a sua produção de pneus na China, situação que deseja incrementar ao longo dos próximos anos. Para já, a fábrica de Tyler (Texas-EUA) foi desactivada, mas outras fábricas do Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e Marrocos estão em risco de levar com o cartão vermelho. PUB
autocarros; e Nokian NTR 72S “Wide Single”, indicado para trailers.
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empresa Carlife Pombal
Rumo ao futuro A
rede de centros auto Carlife, como finalmente a a ganhar alguma dimensão. A primeira oficina montada fora de Lisboa e Porto, foi em Pombal, bem no meio da Zona Industrial da Formiga, junto à Estrada nacional Nº1, mesmo ao lado de fortes unidades comerciais e industriais. Fundada por três sócios (Fernando Milheiro, Fernando Santos e o Rogério Parente), que nunca estiveram ligados ao sector automóvel, nem sequer ao da reparação e manutenção de veículos, a aposta num centro auto da Carlife, ficou a dever-se “à confiança que este projecto incute, bem como às pessoas e entidades que estão envolvidas nele, que nos dão garantias de apoio e desenvolvimento”, revela Fernando Milheiro, acrescentando que “a implementação de uma estrutura destas em Pombal, é uma mais valia para a região em que se insere. Atendendo aos estudos que fomos desenvolvendo, verificamos que existia um potencial enorme para uma oficina de serviços rápidos nesta zona”. O facto de estar numa zona industrial, levou a que o projecto da Carlife em Pombal fosse pensado tendo como suporte o mercado de empresas, através das frotas, sem esquecer o cliente particular. “Na zona onde estamos localizados existem empresas com frotas muito grandes, tendo sido possível potenciar alguns dos acordos da Carlife, bem como efectuar alguns outros”, revela o mesmo responsável. Numa altura em que as redes de centros autos estão em expansão por todo o país, algumas delas com mais implentação geográfica, arrancar com um centro da Carlife em Pombal “acabou por ser natural, pois as pessoas que fizeram a ponte de ligação ao conceito Carlife, deram-nos alguma segurança e informação para podermos investir”, afirma Fernando Milheiro, acrescentando que “a Carlife apresenta uma melhor gestão e é menos oneroso para o franchisado poder trabalhar”. Novas ideias Algo pouco normal de ver dentro de um centro auto é um café. Inicialmente pensado para sala de espera, este espaço transformou-se, por via de uma parceria com a Delta e com a Sumol, num café, “que acaba por ser uma maneira de
CARLIFE POMBAL Sede: Rua Dr. José António varela Pinto ZI da Formiga – Armazém 3 3100 Pombal Gerente Fernando Milheiro Telefone: 236 211 101 Fax: 236 217 108 E-mail: geral.pombal04@carlife.pt Internet www.carlife.pt
Seguindo a tendência do mercado de reparação automóvel, a Carlife tem vindo a estender, de forma sustentada, a sua rede de centros auto. Em Pombal encontra-se um dos centros modelo da Carlife, inaugurado no final de 2006. chamar o cliente para a Carlife, acabando ele por visitar a loja e mais tarde colocar o seu carro na oficina”, explica Fernando Milheiro, acrescentando que “vamos ter também um acordo com Martini, de modo a poder dar ao cliente algo mais na sua visita à Carlife Pombal”.
A Carlife Pombal representa um centro modelo para a Carlife
Na opinião deste responsável, o facto de os sócios virem de fora do sector automóvel acaba por ser muito positivo, pois “podemos trazer ideias novas para o próprio negócio”, revela. Outras das apostas, passá pelo apoio ao desporto local, parcerias com
a Câmara Municipal e aos seus funcionários, e ainda trabalhar com as oficinas, na venda de peças e componentes auto, através da central de compras da Carlife, mas também na disponibilização de serviços a preços muito competitivos bem como outras parcerias de serviço de parte a parte. Um dos aspectos que não deve ser descurado é o serviço. Sendo uma estrutura de serviços rápidos, “tentamos fazer tudo para que o cliente saia sempre satisfeito”, revela Fernando Milheiro, esclarecendo que para isso “temos que corresponder às suas necessidades, mantendo qualidade no atendimento e na intervenção que fazemos no carro, tendo as instalações limpas, etc”. Relativamente ao futuro, Fernando Milheiro acredita muito no sucesso da rede Carlife, “nomeadamente junto das frotas, mesmo as mais pequenas, que têm tudo a ganhar em recorrerem aos serviços de uma rede como esta”.
Organização Carlife Pombal Inaugurado a 16 de Outubro de 2006, a Carlife Pombal utiliza cerca de 600m2 dos quais metade são destinados à área oficinal. O restante está dividido em serviços centrais, uma loja que vende diversos produtos auto e peças e ainda um café. A entrada na Carlife Pombal faz-se exactamente pelo café, que dá acesso à loja, onde funciona também a recepção. O acesso dos carros à oficina é feito por uma porta lateral. Em termos de equipamento, a Carlife em Pombal posssui tudo o que é necessário para efectuar serviços rápidos, com destaque para os elevadores de coluna e de tesoura e máquina de alinhar, existindo ainda espaço para dotar a oficina com mais equipamentos assim o negócio evolua. Neste momento trabalham sete pessoas neste estrutura, quatro das quais dedicadas à área oficinal.
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empresa
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L´Auto - E. Leclerc
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Apostar num bom serviço
Os centros “L´auto”, que funcionam como o negócio automóvel dos hipermercados L.Leclerc, apresentam novidades em determinados aspectos, face aos restantes autocentros presentes em Portugal. Fomos visitar um.
T
al como muitas outras unidades do género, o conceito dos centros “L´auto” nasceu em França, no início dos anos 90, tendo chegado a Portugal já nesta década, sendo os dois únicos países onde está presente. Recentemente, os centros “L´auto” foram considerados em França, por uma entidade independente, como os melhores autocentros daquele país. Estrategicamente, o objectivo da insígnia “L´auto” passa por abrir um autocentro junto a cada um dos hipermercados L.Leclerc, já que “isto é uma realidade do mercado automóvel em França, e por isso não estamos a inventar nada em Portugal”, afirma convicto Carlos Marinheiro, gerente do “L´auto” de Santa Maria Feira e coordenador da rede em Portugal. Neste momento existem três autocentros “L´auto” em Portugal, Santa Maria da Feira, Famalicão e Lamego, podendo mais alguns dos 14 hipermercados L.Leclerc no nosso país vir a receber autocentros “L´auto”, dependendo obvia-
Sendo um autocentro, o” L´auto” possui algumas particularidades face à restante oferta de mercado
mente dos estudos de rentabilidade. Em futuras aberturas de novos hiipermercados, estará sempre contemplada a abertura de um autocentro. “Em França e noutros países os autocentros são uma realidade, tendo as pequenas oficinas desaparecido, sendo essa uma lógica de mercado também noutros países, embora ainda não tanto em Portugal. Porém, os nossos maiores concorrentes não são essas oficinas mais sim as marcas”, assume Carlos Marinheiro, adiantando ainda que “temos um serviço idêntico às marcas mas a um preço totalmente diferente e muito mais competitivo”. Conceito Os três autocentros “L´Auto” existentes em Portugal apresentam basicamente o mesmo conceito entre si. Existe uma forte componente de loja, mas a grande diferença para outros autocentros está no balcão de peças, que funciona como se de uma casa de peças se tratasse. “Os outros autocentros não têm este conceito, pois este balcão de peças ser-
ve para consumo da nossa oficina, mas também serve para revenda de peças para o exterior, existindo pessoal técnico especializado em peças nesse balcão”, esclarece o mesmo responsável, adiantando que “perde-se muito negócio, o facto de ter peças técnicas à venda em regime de self-service. Temos essa experiência e por isso é que apostámos numa venda mais técnica com pessoal especializado”. Neste balcão de peças auto, são vendidas todo o tipo de peças, inclusivamente peças de marca, nomeadamente, Renault, Seat, Volkswagen e Ford, bem como peças de chapa, embora neste caso a venda seja só efectuada para o exterior, já que a oficina própria não faz a montagem de material de chapa. “Não abdicamos da qualidade das peças que vendemos, pois se o cliente paga tem que ser sempre bem servido”, garante Carlos Marinheiro, que faz ponto de honra desta questão, relativamente ao seu centro “L´auto”. Na loja destes autocentros existem di-
versos sectores (tuning, áudio, pneus, produtos de limpeza, lubrificantes, etc), enquadrados por uma determinada linha gráfica que faz parte do conceito pré-definido pela casa-mãe em França, não existindo por isso grande autonomia neste aspecto. Para além dos fornecedores da rede “L´auto”, dos quais 90% são nacionais, estes autocentros possuem também uma marca própria. A Optonix está disponível em todo o material de desgaste, como em pneus, óleos, velas, lâmpadas, entre outros, sendo “uma marca que recorre a fabricantes de qualidade, que posicionamos como um produto de qualidade a preços muito competitivos”, sublinha o mesmo responsável. Em termos de oficina, são feitos todo o tipo de serviços de mecânica rápida, essencialmente com incorporação de material de desgaste, mas “também podemos fazer outro tipo de intervenções, exceptuando a mecânica dita pesada, pois já temos todo o tipo de equipamento, inclusivamente aparelhos de diagnóstico”, refere Carlos Marinheiro. Neste autocentro de Santa Maria da Feira, existem seis box´s, quatro de mecânica, uma de electricidade e uma de alinhamento de direcção / calibragens. “O nosso conceito de autocentro só faz sentido se houver uma forte componente oficinal com um bom serviço, pois só dessa forma se consegue potenciar a loja e vice-versa”, esclarece Carlos Marinheiro, acrescentando que “podemos ter uma boa imagem, um bom preço, o melhor produto, mas se não tivermos um bom serviço, não conseguiremos ser competitivos como autocentro”. Quanto aos desenvolvimento da rede “L´auto”, o coordenador nacional destes autocentros, não quer para já estabelecer metas quantitativas de abertura de novos centros, mas considera que o objectivo é crescer consolidadamente.
L´AUTO Sede: Rua 5 de Outubro, ZI do Cavaco 4520 – 162 Santa Maria da Feira Responsável Carlos Marinheiro Telefone: 256 379 038 Fax: 256 379 039 E-mail: marinheiro@feiriper.pt Internet -
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produto Sistemas de navegação
Razões de um novo conceito P
ara o automobilista que utiliza o carro para ir ao emprego e voltar, efectuando uma saída caseira, ou mesmo europeia, nas poucas semanas de férias anuais, só por mera curiosidade é que um sistema de navegação lhe poderá fazer falta. O mesmo não se poderá dizer dos condutores que passam metade do ano ou mais na estrada, ou porque são profissionais da condução, ou porque a sua profissão exige deslocações permanentes de certa envergadura. Mas não é apenas a utilização profissional que esgota o sentido de um sistema de navegação, pois existem mil e uma situações em que poderá revelar-se um precioso auxiliar da condução. Caberá a cada um seleccionar o equipamento adequado ao uso pretendido e equacionar a mais valia que poderá retirar dele. Dentre a oferta presente actualmente no mercado, existem sistemas polivalentes que justificam o investimento realizado e há outros que podem ser adaptados ao uso da navegação automóvel, tornando o investimento mais acessível e a utilização mais versátil. Em todos os casos, convém o comprador certificar-se de que a informação cartográfica disponível corresponde ao que pretende e está actualizada (há sistemas com actualizações semestrais e trimestrais). A capacidade do sistema para armazenar informação cartográfica é outro factor crítico, dependendo das necessidades do utilizador. Soluções para cada caso Quase todas as marcas de automóveis dispõem já de sistemas de navegação próprios, sendo disponibilizados de série nos modelos de topo de gama e opcionalmente noutros modelos. Convém saber que a montagem desses equipamentos poderá ser efectuada numa viatura já em uso, embora a opção no acto da compra resulte mais económica e mais cómoda, logicamente. Se bem que os sistemas de navegação das próprias marcas de automóveis não sejam dos mais baratos (entre 1.000 e 4.000 Euros), apresentam vantagens de fundo que merecem ser consideradas. Em primeiro lugar, o equipamento original já passou
O sistema de navegação é um acessório cada vez mais comum nos automóveis. Este equipamento tem-se vindo a popularizar de tal maneira, que muitos modelos de gamas baixas já o possuem na sua lista de acessórios. pelo crivo dos critérios e padrões de qualidade do fabricante, que são geralmente elevados, tanto no que respeita à qualidade intrínseca, como no que toca às performances e desempenho global. Além disso, vem integrado com o sistema áudio da viatura e tem as cablagens todas embutidas na estrutura do painel de instrumentos, onde existe já uma localização adequada e todo o pré-equipamento necessário. Por outro lado, os sistemas de navegação de origem permitem integrar todas as funções dos equipamentos áudio e vídeo (rádio e leitores de vários tipos), incluindo as comunicações móveis, bem como toda a informação útil passada pelo computador de bordo da viatura. No caso de imagens e jogos vídeo, o sistema só funciona com o veículo parado ou em marcha muito lenta, excepto no caso dos ecrãs do banco posterior. Outra característica destes tipo de sistemas é o accionamento de comandos e controlos mais ergonómico, pois foi estudado de origem,
Quase todas as marcas de automóveis dispõem já de sistemas de navegação próprios, sendo disponibilizados de série nos modelos de topo de gama e opcionalmente noutros modelos.
para uma condução cómoda e segura. Não tardará muito para que comecem a aparecer sistemas de navegação com comandos integrados no volante, como já sucede com vários sistemas áudio. No que respeita à informação disponibilizada ao condutor, estes sistemas caracterizam-se pela sobriedade, podendo apenas conter sinais convencionais (setas e números), bem como curtas mensagens escritas ou sonoras. Sistemas de Navegação contribuem para segurança nas estradas O TNO, um instituto de pesquisa holandês, anunciou os resultados de um estudo que provam a influência positiva dos aparelhos de navegação por satélite na condução e na segurança rodoviária. O estudo revela que quando um condutor recorre a uma solução de navegação por satélite pára menos 25% das vezes. Este valor aumenta para 35% se tivermos em conta as paragens por indecisões. Comparados com os
instrumentos de navegação tradicionais, como os mapas em papel ou o planeamento de rotas online, os aparelhos GPS reduzem o número de viragens necessárias para se chegar a um destino. Os resultados apontam também para uma melhoria no comportamento dos condutores, apresentando uma redução em 50% de atitudes menos próprias, como por exemplo ignorar sinais de trânsito. Os condutores concentram-se na condução e não no caminho. Das diversas conclusões a que chegou este estudo, destacamos: - A utilização de sistemas de navegação por satélite melhora o comportamento dos condutores quando estes têm de se deslocar para ou por uma zona desconhecida; - A utilização de sistemas de navegação por satélite aumenta a atenção e reduz os níveis de stress no condutor; - A taxa de declarações de acidentes é superior em 12% nos condutores que não recorrem às soluções de navegação por satélite - A utilização de uma solução de navegação por GPS reduz a quantidade de quilómetros conduzidos em 16%; - A utilização de uma solução de navegação por GPS reduz o tempo de viagem em 18% quando conduzindo para ou por uma zona desconhecida; - A utilização de um sistema de navegação reduz o esforço do condutor na condução quando viajando para ou por uma zona desconhecida. Os utilizadores de aparelhos de navegação beneficiam de uma maior atenção, um esforço reduzido, um menor stress e um menor tempo dispensado e distâncias percorridas para chegar ao seu destino. Mais ainda, há também claros benefícios ambientais e económicos. Tudo somado, os modernos sistemas de navegação possibilitam aos condutores a capacidade de manter a atenção na estrada, ao mesmo tempo que se deslocam de um ponto A para um ponto B da forma mais segura e eficiente possível.
Um instituto de pesquisa holandês, anunciou os resultados de um estudo que provam a influência positiva dos aparelhos de navegação por satélite na condução e na segurança rodoviária.