Capa:Jornal das Oficinas
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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
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Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Peritagem automóvel
Actividade sem
Low Price
Veículos em crescimento
O segmento dos designados veículos Low Price (baixo preço) vai crescer a uma média de 5% ao ano, o que representa o dobro do crescimento do mercado automóvel global. Em 2010, estima-se que o segmento de veículos de baixo preço ( < 7.000 Euros) represente 13% do mercado automóvel mundial. As vendas destes veículos vão registar um forte crescimento na Índia e China e os grandes fabricantes de componentes têm já fábricas instaladas nestes países, de modo a fornecerem de peças de qualidade a preços reduzidos.
Sumário Página 02 A gestão dos clientes
Página 05 Componentes reconstruídos
Página 08 1º Simpósio Pós-Venda O grande evento do aftermarket
Página 10 Entrevista John Wormald
Página 46 Juntas de motor
Página 50 Alternadores e Motores Arranque
Página 56 Cabinas de Pintura
Nº 22 Setembro 2007
regulamentação
o contrário de outras actividades, como é caso da mediação de seguros, que passou a estar legalmente acreditada, a actividade dos peritos automóvel continua sem perspectivas de regulamentação, o que poderá levar à desactualização dos profissionais e à perda de capacidades e competências. Por outro, qualquer pessoa pode em teoria continuar a ter acesso à actividade, o que vem colocar algumas questões deontológicas e operacionais delicadas. Quem faz a denúncia é Rui Almeida, presidente do Conselho Directivo da Câmara Nacional de Peritos e Reguladores (CNPR), entidade fundada em 1994, que congrega 400 filiados. A CNPR representa profissionais de várias áreas de peritagem, incluindo os peritos internos das seguradoras, tanto a nível nacional, como internacional, e promove acções de formação contínua dos seus filiados, para além organizar eventos de debate colectivo, sobre temas de interesse para o sector, estando dividida internamente em Colégio Automóvel e Colégio Patrimonial. Segundo Rui Almeida, apenas um diploma comunitário poderá alterar a presente situação, pelo que se impõe a nível europeu e nacional alguma pressão dos consumidores, que em última análise também beneficiam da actividade de peritagem, no sentido de se realizarem reparações em boas condições técnicas de segurança e na avaliação correcta dos danos, mantendo a confidencialidade das informações recebidas. Em termos práticos, as companhias de seguros confiam as tarefas de peritagem a
gabinetes de peritos, para evitar ter serviços próprios, que resultariam em responsabilidades financeiras acrescidas. Em relação às seguradoras, os peritos têm que zelar pela estrita reparação dos danos, evitando fraudes, pela qualidade de reparação, incluindo os prazos e outras condições previamente acordadas. Apesar de também beneficiarem em grande parte da actividade dos peritos automóvel, uma vez que 82% dos custos do sinistro automóvel diz respeito a reparações, as seguradoras têm-se mostrado pouco sensíveis ao problema da regulamentação da actividade, o que poderá acarretar algumas consequências negativas. De facto, apesar da actividade de peritagem automóvel ter evoluído, por conta e risco próprios, para corresponder às necessidades da actividade seguradora, apresentam-se no horizonte novos desafios, que exigem um nível mais concreto de cooperação recíproca. Entre esses desafios, está o desenvolvimento tecnológico dos veículos e da própria actividade reparadora, que exigirá actualização permanente e aprofundada. No que respeita aos novos métodos de elaboração e comunicação de relatórios, as novas tecnologias estão a trazer progressos muito nítidos, que exigirão alguns investimentos, para se conseguir maior produtividade, rentabilidade e satisfação do cliente final. PUB
Continental
compra Siemens VDO
O bom momento da indústria e da economia alemãs sugere este tipo de fusões, destinadas a redimensionar os negócios. Depois desta aquisição, que implicou € 11.400 milhões, o Grupo Continental será o quinto maior do sector, a seguir à Bosch, Delphi, Denso e Magna Internacional. A companhia resultante da fusão conservará a sigla VDO e terá um volume de negócios anual de € 25.000 milhões, produzidos por 140.000 profissionais, dos quais 87.000 foram incorporados da Continental. Trata-se da maior aquisição ao longo dos 136 anos de vida do Grupo Continental.
Mais expositores estrangeiros na
Equipauto
A edição de 2007 da grande feira parisiense do aftermarket automóvel, que decorrerá de 15 a 20 de Outubro próximo, contará com um aumento de 5% de expositores estrangeiros. Estes, ficarão distribuídos numa área de 15.000 m2, em representação de 23 países. Os 43 expositores vindo do exterior, ocuparão 75% dos pavilhões de exposição disponíveis. A Campanha contra a falsificação de peças automóvel, que se iniciou em 2005, irá prosseguir nesta edição.
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MERCADO
Editorial
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Equilíbrio
A gestão de clientes nas oficinas
Determinar as variáveis Como qualquer outro problema, a gestão de clientes das oficinas não é um tema de todo simples, sendo necessário recolher dados, a fim de equacionar a questão, determinar os valores e resolver o enigma. Felizmente, existem metodologias que permitem atalhar caminho e programas de gestão da informação que permitem obter alguns indicadores dignos de alguma segurança.
de poderes
evolução do pós-venda na Europa é o resultado de vários poderes em confronto, começando pelo poder económico dos construtores e das marcas que os representam. Do outro lado, estão as autoridades europeias, cuja missão é transformar as promessas da União Europeia em crescimento económico e social efectivo, gerando maior produtividade, melhores rendimentos e maior qualidade de vida para todos. O automóvel é uma herança comum que ninguém pode legitimamente sonegar à sociedade. O sector de reparação automóvel, através da FIGIEFA e de todas as associações nacionais que a apoiam, tem prestado um contributo muito significativo a nível europeu, para defender a causa dos reparadores, que é também a causa do acesso à motorização e às oportunidades que ela proporciona. A classe reparadora tem que estar preparada para continuar a cooperar com todas as forças que pretendem construir uma Europa melhor e a buscar entendimentos que garantam o melhor caminho para sua actividade, em torno dos valores que todos ambicionam e que dão sentido à sua esperança. A razão do pós-venda independente é a razão de todos os automobilistas, que pretendem ser bem servidos, por custos ajustados às realidades. Agora, só falta fazer prevalecer essa razão, mais com actos e iniciativas coerentes, do que com meras palavras. Para debater e discutir este e outros assuntos relacionados com a manutenção e reparação automóvel, vamos organizar já no próximo dia 11 de Outubro, o 1º Simpósio Pós-Venda Automóvel, que tem como orador principal o conceituado Professor John Wormald. Esta será uma oportunidade única para ouvir algo de novo e efectuar perguntas a este especialista das questões relacionadas com a indústria automóvel. Por isso convidamos todos os interessados a não perderem este grande evento de divulgação das tendências do sector Pós-Venda Automóvel. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
C
omo já vimos num artigo anterior dedicado a este assunto, publicado na passada edição de Março, os clientes apresentam diversos tipos de comportamentos, exigências e expectativas, podendo ser agrupados em categorias com níveis diferentes de avaliação. Por outro lado, nem todos os serviços asseguram a mesma rentabilidade, devido ao tempo que exigem e às dificuldades que levantam, sendo necessário calcular com exactidão os custos de reparação, os quais, associados a um tipo de cliente, dão indicações precisas sobre a melhor linha de actuação a seguir, relativamente à clientela da oficina. Deste modo, podemos esquematizar rapidamente os procedimentos mais adequados para chegar a conclusões, como se pode ver em seguida:
Calcular o preço de venda de serviços Embora muitas oficinas tenham programas de gestão da informação, nem sempre a utilizam correctamente, pelo que sentem falta da informação necessária. Basicamente, todos os custos devem ser registados desde o início, sistematicamente, à medida que o processo de reparação se desenrola. Há toda a conveniência em ter tabelas já elaboradas de custos administrativos, operações padronizadas, tempos de mão-de-obra, etc. Muitos fornecedores de produtos e peças podem ajudar neste senti-
do, assim como as associações profissionais e outros organismos do sector. Muita dessa informação pode ser obtida pela Internet. Uma vez resolvida a questão dos custos exactos de reparação, fundamentais para avaliar a rentabilidade da actividade, é necessário registar todas as reparações realizadas no ficheiro de clientes. Esse ficheiro deve ser electrónico, pois o registo de dados é automático, a consulta mais rápida e os totais vão sendo acumulados, permitindo o estudo da carreira de cada cliente.
A capacidade da oficina para se apresentar, se identificar e estabelecer uma relação positiva, construtiva e mutuamente equilibrada, relativamente ao condutor/utilizador, passou a ser o ponto fundamental.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Te le f: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Uma publicação da AP Comunicação
Ao cabo de um certo tempo, a oficina já dispõe de elementos suficientes para classificar os seus clientes em grupos facilmente identificáveis, por meio de um código interno da oficina. Indicadores importantes para definir cada cliente são o volume de serviços realizados, a frequência e regularidade com que procura a oficina, tipo de veículo, opinião sobre o serviço, etc. No final, o importante é conseguir agrupar os clientes em duas ou três classes principais de rentabilidade (alta, média, baixa, etc.).
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
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Política de preços correcta Depois de conhecer os custos exactos de cada serviço, operadores e clientes, a oficina está em condições de escalonar os seus preços e definir melhor as suas opções. Geralmente, uma oficina que pratica preços baixos, acaba por atrair clientes "oportunistas", que têm pouca rentabilidade. A classe de clientes que mais interessa à oficina é a dos "funcionais", ou seja, aqueles que compreendem facilmente e aceitam a necessidade das intervenções e estão dispostos a pagar o seu custo efectivo. O melhor cliente, o tipo "passivo" ou fidelizado, é aquele que aprecia a maneira de trabalhar da oficina e está disposto a pagar mais por serviços de melhor qualidade e maior valor acrescentado. A gestão dos clientes deve ser o mais fundamentada possível, mas é sempre uma ciência inexacta, no sentido em que a oficina tem que actuar de modo a tentar aproveitar todos os tipos de procura, para rentabilizar a capacidade instalada. Quan-
MERCADO siste em seguir uma certa especialização de tarefas ou produtos, o que pode ser reforçado por campanhas, promoções, etc. Evidentemente, todas as opções estão condicionadas pela avaliação periódica da carteira de clientes, devendo os resultados traduzir-se por uma maior taxa de atracção e fidelização de clientes. Como em quase tudo, o avanço consegue-se à custa de tentativa e erro…
Os bons clientes, ou seja, aqueles que reconhecem que a oficina tem que remunerar correctamente os factores de produção e alimentar toda cadeia de fornecimento do aftermarket, são efectivamente parceiros da oficina e como tal deve ser tratados. to mais informação tiver sobre os seus clientes, mais facilmente o gestor da oficina poderá adaptar os seus preços, serviços e condições de pagamento, de modo a retirar a máxima rentabilidade da sua actividade. Opções estratégicas A gestão de clientes pode ajudar a oficina a definir melhor o tipo de serviços/produtos que mais lhe interessam, de acordo com as suas características, pessoal, localização, etc. Uma das formas de atrair certos tipos de clientela e seleccionar outros con-
A única forma de realizar uma gestão coerente e objectiva é ter elementos e dados informativos, que permitam avaliar os diferentes tipos de clientes que a oficina tem. Isso só é possível a partir do controlo organizado do número de vistas e do tipo de serviço realizado.
As oficinas automóvel têm que ser projectadas e geridas na perspectiva do elemento humano e na óptica do consumidor. PUB
Se o condutor não se sentir bem na oficina, se não estiver plenamente esclarecido sobre a real necessidade de uma manutenção preventiva e correctiva, se não considerar o técnico da oficina um consultor automóvel de total confiança, por certo não irá muitas vezes à oficina.
Sistemas de apoio à gestão Como se pode facilmente perceber, a gestão de clientes não pode ser deixada ao acaso ou à disponibilidade esporádica dos gestores. Para se conseguirem resultados concretos e positivos, é necessário seguir sistemas e procedimentos pré-determinados, que permitam a actualização dos dados e das avaliações em tempo real. A prioridade deve ser dada sempre à rentabilidade da oficina e à minimização dos custos de exploração, o que implica boa organização interna, política de compras ajustada e registo permanente de todas as operações realizadas. O ficheiro de clientes, se tiver registada toda a informação que é necessária, é igualmente outro ponto fundamental para calcular os preços correctos, proporcionais à categoria do cliente. No entanto, a completa gestão de clientes não se pode limitar ao cálculo do melhor preço. É necessário manter um calendário para cada cliente digno desse nome, onde constem as datas mais aconselháveis para operações de manutenção, com um serviço de alerta (sms, telefone ou e-mail). Outra forma de manter o contacto com o cliente é entrar em contacto sempre que existam oportunidades favoráveis para a realização de serviços, como é o caso de campanhas, promoções, vistorias gratuitas, etc. Verificar os resultados periodicamente Os comportamentos humanos e os relacionamentos, mesmo os melhores, são fenómenos dinâmicos, que estão sempre a modificar-se e a evoluir. As soluções que hoje funcionam podem deixar de resultar com o passar do tempo. Os indicadores da actividade global da empresa reparadora devem estar sujeitos a análises periódicas, para corrigir o que houver a corrigir e para inflectir algum rumo, se for aconselhável. A carteira de clientes tem que ser permanentemente actualizada e necessita ser avaliada a certos intervalos (três meses, seis meses, etc.), para perceber o que se está a passar com a clientela e escolher as opções mais adequadas. O controlo do índice de satisfação do cliente deve ser constante, como forma de analisar o funcionamento da própria empresa e como avisador para certas situações que implicam respostas adequadas (acções da concorrência, limitações da oferta, falta de diálogo, etc.). Quando os comandos da gestão estão bem afinados e todas as funções sob controlo, gerir uma oficina pode ser como conduzir um carro: acelera-se para chegar primeiro do que os outros, trava-se quando houver riscos e vira-se para o caminho que mais nos interessa.
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MERCADO
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Componentes reconstruídos
Ao ritmo do tempo actual
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Hoje em dia, praticamente tudo é passível de ser reconstruído, desde motores e transmissões completas de todos os tipos, até aos sistemas de direcção, componentes de travagem, alternadores e motores de arranque, componentes electrónicos, etc.
té ao final do século passado ainda era costume as oficinas desmontarem uma peça, repararem ou substituírem alguma coisa gasta, voltando a montá-la novamente. Os condutores ainda se podiam dar ao luxo de esperar uma semana ou mais pelo carro. No final, pagavam mais do que por uma peça nova… Nada disso é possível neste momento. A pressão do ritmo de vida não deixa os carros pararem, mas também o dinheiro não chega para todas as solicitações e torna-se necessário encontrar as soluções mais económicas. Por outro lado, a energia e o petróleo tornaram-se mais caros, tornando a produção de peças originais também mais caras. Como se tudo isso não bastasse, as matérias-primas encareceram igualmente e tornaram-se mais raras, devido ao grande aumento da procura mundial. Ainda assim, a crise do ambiente despertou a consciência para a escassez dos recursos energéticos e das matérias-primas, revelando além disso os aspectos preocupantes da poluição galopante. As pessoas hoje sabem que um litro de óleo lançado no ambiente é suficiente para contaminar mil litros de água potável, um recurso igualmente escasso. Neste contexto, não admira que a reciclagem e a recuperação de componentes automóvel, uma indústria que já leva cerca de meio século, tomasse novo ímpeto e novas dimensões. Embora muitas pessoas não se apercebam claramente dessa indústria, ela gera um valor anual de aproximadamente 85 biliões de dólares, dos quais 37 biliões são componentes automóvel. Em valor, 90% de todos os componentes envolvidos no aftermarket são recuperados, o que é esclarecedor sobre a importância desta indústria no momento actual. Vantagens das peças reconstruídas O aproveitamento de elementos já maquinados representa uma economia energética e de materiais que oscila entre 20 e 50% dos custos. Embora essas peças sejam produzidas com critérios de qualidade e especificações técnicas idênticas ao equipamento original, oferecendo as mesmas garantias reais, o mercado recusa-se a pagar o mesmo valor das peças novas, pelo que as margens são geralmente muito baixas. Quem beneficia é o cliente final, que fica muito bem servido, por quase metade do preço! Em termos de reparação, o componente refabricado torna a intervenção mais rápida, mantém a oficina mais limpa e não há poluição do ambiente. Todos os componentes reciclados são lavados em sistemas industriais adequados, sendo os hidrocarbonetos recuperados no final do ciclo de trabalho. A oficina também não tem necessidade de fazer stock de peças, porque o componente reconstruído é vendido contra a entrega da peça usada. Antes de serem reconstruídos, os componentes são integralmente desmontados e verificados sistematicamente, sendo eliminados todos os elementos de desgaste
bém é possível encontrar a mesma situação noutras peças. Em peças de carros a partir de 2000/01, a indústria de recuperação é obrigada a montar cerca de 70-80% de elementos novos, porque os anteriores já se tornaram obsoletos.
As grandes vantagens do recondicionamento de componentes residem na protecção ambiental, uma vez que se trata de uma forma de reciclagem, na origem, de componentes que teriam que ser encaminhados para a sucata.
Com o fortalecimento desta indústria, um automóvel poderia ser mantido a funcionar correctamente por tempo indefinido, como já acontece com muitos clássicos, mas a preços mais económicos.
O custo de produção dos componentes reconstruídos, cujas especificações e engenharia estão ao mesmo nível do equipamento original, é substancialmente reduzido (entre 30-50%), o que os torna especialmente indicados para o aftermarket. (rolamentos, retentores, roscas, etc.) ou danificados. Depois de prontos, os produtos são rigorosamente testados, porque não é possível falhar. Os fabricantes de peças novas têm margens que permitem satisfazer facilmente os pedidos de garantia, mas para a indústria de peças reconstruídas essa situação seria ruinosa, porque a peça praticamente não tem margem. Ou-
tra vantagem dos componentes recuperados é a actualização tecnológica que é incorporada durante o processo de reconstrução. Muitas vezes os elementos originais já foram substituídos na origem por novas tecnologias, passando as peças a beneficiar desse “up grade” gratuito. Essa situação é claramente frequente nos componentes eléctricos e electrónicos, mas tam-
Desafios da actividade Tal como todo o sector do aftermarket, a indústria de reconstrução de componentes para automóveis também se debate com as consequências da imparável corrida à inovação tecnológica, o que obriga a enfrentar dificuldades de transferência de tecnologia, por parte dos construtores, para além de exigir investimento em equipamentos mais sofisticados de produção e de ensaio. Como as peças reconstruídas são a solução ideal para carros com idades superiores a 10-12 anos, devido ao seu menor custo, muitos fabricantes dessas peças estão a canalizar uma parte importante da sua produção para os países menos desenvolvidos, onde a procura é bastante elevada, devido ao envelhecimento do seu parque automóvel. Por outro lado, a fim de manter os preços competitivos, as indústria de reconstrução de componentes é obrigada a manter uma organização cada vez mais eficiente, com processos de grande rapidez e produtividade, balizados pelo conceito da optimização dos custos (lean). Em termos tecnológicos, essa indústria é obrigada a preparar-se antecipadamente, porque as peças que serão pedidas daqui a alguns anos já estão a sair da fábricas, obrigando a manter o ritmo com os avanços da técnica automóvel. Oportunidade para o mercado Numa altura em que o mercado de reparação automóvel está a conhecer alguma estagnação, pelas razões que todos já identificaram, as peças reconstruídas são uma boa oportunidade para oferecer um produto/serviço com uma excelente relação preço/qualidade, constituindo um factor de dinamização do mercado. Para os fabricantes desse tipo de produtos já representados no mercado português, a ocasião é a de divulgar o mais possível a sua oferta, tirando partido das novas tecnologias e todos os meios disponíveis no sector de distribuição. Quantos às oficinas, têm todo o interesse em conhecer o maior número possível de gamas disponíveis, tanto no país, como na Europa, ou ainda através da Internet, a fim de poder propor os seus serviços aos clientes finais no maior número de situações. Também é uma boa altura para as oficinas, que ainda não dispõem de todas as condições requeridas para a actividade presente, para acertarem o passo em termos de equipamentos e conhecimentos tecnológicos, indispensáveis para tirar pleno partido de todas as oportunidades que o mercado oferece. O progressivo envelhecimento do parque automóvel português é um indicador favorável para a actividade de reparação em geral, mas especialmente no ramo das peças reconstruídas.
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ACONTECIMENTO
1Simpósio Pós-venda Automóvel
1º Simpósio Pós-Venda Automóvel
O grande
N
evento do aftermarket
A AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas, organiza no próximo dia 11 de Outubro, no Centro de Reuniões da FIL, em Lisboa, um Simpósio sobre o tema Pós-Venda Automóvel, com o objectivo de debater este importante sector económico e apresentar as grandes linhas mestras que vão prevalecer no futuro.
este Simpósio, que se assume como o principal evento nacional de divulgação das tendências do Sector Pós-Venda Automóvel, vamos ter o privilégio de ouvir conceituados especialistas nacionais e estrangeiros na reparação e em tudo o que é assistência ao automóvel, oportunidade suprema para actualizarmos os nossos conhecimentos do que se vai passando em termos de desenvolvimento, no Pós-Venda Automóvel. Os desafios das energias alternativas, o serviço Pós-Venda na Europa, as perspectivas futuras para o aftermarket e o novo Regulamento Automóvel após Junho 2010, são alguns dos temas que vão ser aprofundados através das mais diversas intervenções, que fazem parte do Programa deste 1º Simpósio Pós-Venda Automóvel, o que irá suscitar, estamos certos, as maiores atenções de todos os participantes. É através dessas intervenções que poderemos tomar contacto com realidades que se enquadrarão em dificuldades análogas àquelas que sentimos no nosso mercado. E é precisamente através dessa troca de experiências e de ideias, que poderemos encontrar soluções adequadas para a resolução dos problemas que mais afectam o sector da reparação automóvel no nosso país.
Partilhar o futuro com John Wormald Entre os oradores convidados está John Wormald, um dos mais conceituados especialistas das questões relacionadas com a indústria automóvel na vertente do pósvenda. A sua visão do pós-venda automóvel europeu é tudo menos conformista e assenta numa análise directa dos factos, que conhece perfeitamente, devido às suas actividades relacionadas com a indústria automóvel e a sua gestão. O facto de não ser conformista não impede que seja profundamente realista, partindo da importância crítica do sector automóvel, para o desenvolvimento económico e social, em qualquer parte do mundo. Devido ao papel estratégico que o automóvel tem para o crescimento económico e para o bem-estar das populações, o seu futuro não pode ser deixado ao acaso e ao critério de grupos de
cas permitidas pelo mercado único, não foram aproveitadas, porque a estrutura oficial de distribuição vertical das marcas, em vez de racionalizar-se, passou a subsidiar a sua margem de negócio com a venda de peças e serviços de oficina. Logicamente, tanto o preço das viaturas, como o custo da sua assistência, manteve-se exagerado, levando os condutores e utilizadores a recorrerem massivamente à compra de usados e a outros sistemas de utilização automóvel mais compensadores. Obviamente, a Comissão Europeia tinha que intervir, para tentar equilibrar a situação. O modelo americano, inevitavelmente, surgia como o mais válido, apontando para a liberalização das relações económicas entre os operadores do mercado do pós-venda automóvel (stands multimarca, oficinas multimarca, peças originais e de qualidade equivalente, etc.). interesse sectoriais. A indústria automóvel tem que funcionar como um todo coerente, capaz de encontrar respostas rápidas e eficazes para o impacto económico, social e ambiental das suas actividades globais, que envolvem muitos milhões de pessoas, em todo o mundo. Qualquer grão de areia na engrenagem poderia resultar fatal. A distribuição automóvel, incluindo a venda e assistência aos veículos que são produzidos, permanece na Europa o calcanhar de Aquiles do sector. O sistema revela-se ineficiente em vários planos, causando prejuízos à própria venda de viaturas, aos operadores do mercado e a todos os condutores. Quando se projectou o mercado comum europeu, as perspectivas de juntar cerca de meio bilião de consumidores, pareciam bastante confortáveis, desde que o mercado funcionasse como tal, isto é, como um mercado único. A concretização do projecto, no entanto, tem-se debatido com a grande diversidade de nacionalidades, culturas e estilos de vida, faltando uma estrutura política federativa suficientemente poderosa para liderar o processo com clareza e eficácia.
O modelo americano A economia norte-americana funciona como um verdadeiro organismo vivo, adaptando-se rapidamente a todas as situações novas que lhe surgem pela frente. Quando a concorrência atingiu níveis críticos entre os construtores de veículos, com a consequente queda das margens de negócio, os concessionários de marca americanos encetaram um processo de concentração, que reduziu dramaticamente o seu número, permitindo manter um rentabilidade bastante satisfatória. Desta forma, os preços dos carros mantiveram-se relativamente moderados e a assistência técnica não sofreu qualquer agravamento significativo. Entretanto, na Europa, as vantagens teóri-
Democratizar a mobilidade automóvel A manutenção de uma rede de concessionários de marca representa um custo para o consumidor final inútil, sumptuário e contraproducente. A prova disso é que as visitas aos stands de carros novos caíram a pique, obrigando as marcas a investir fortemente no marketing (mais outro custo…). Excepto no caso de marcas de nichos de mercado, com alta rentabilidade e uma relação oferta/procura muito favorável (Bentley, BMW, Porsche, RR, etc.), é essencial encontrar soluções alternativas adequadas para a venda de viaturas novas, que façam baixar os preços de mercado e promovam a procura de novos veículos. Segundo os estudos realizados por J. Wormald, a comercialização de veículos em áreas multimarca informais permitiria reduzir imediatamente o seu custo em 10%. Por seu turno, as oficinas do pósvenda, sem duplicação de canais de distribuição, nem com a obrigatoriedade de subsidiar as vendas de carros novos, poderiam praticar facilmente preços entre 20 a 30% inferiores aos actuais. A racionalização da distribuição de peças e o fim do seu monopólio pelas marcas também seria suficiente para fazer baixar os preços em cerca de
O 1º Simpósio Pós-Venda Automóvel será realizado no grande auditório do Centro de Reuniões da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, e contará com a presença de 250 participantes.
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ACONTECIMENTO
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Participe no 1º Simpósio Pós-Venda Automóvel É o principal evento nacional concebido para divulgar as tendências do sector Pós-Venda Automóvel, contribuindo, desta forma, para uma melhor formação dos empresários e aumento da sua competitividade. Abrangendo os diversos sectores de actividade do Pós-Venda Automóvel, este evento destina-se a: Proprietários e gerentes de oficinas independentes; Directores de empresas fabricantes de peças e equipamentos; Directores de empresas de distribuição de peças e equipamentos; Directores Pós-Venda das oficinas de marca; Proprietários e gerentes de auto-centros e serviços rápidos; Administradores de empresas e entidades diversas ligadas ao Pós-Venda Automóvel ou outros interessados neste mercado.
PROGRAMA DIA: 11 de Outubro de 2007 (Quinta-Feira) Neste Simpósio realizado pela AP Comunicação, serão debatidos importantes temas relacionados com o Pós-Venda Automóvel. Este evento marca uma importante etapa na vida desta empresa. 20%. Fácil é perceber a tremenda "lubrificação" que o pós-venda automóvel pode beneficiar com as mudanças no actual sistema de distribuição. As últimas previsões sobre quotas de mercado dos diversos canais de distribuição automóvel, até 2015, apontam para os seguintes valores: - Representantes oficiais de marca: - Concessões multimarca: - Grandes áreas de comércio automóvel: - Financeiras/Leasing (emp./part.): - Grandes áreas comerciais: - Internet: - Stands especializados (MPV):
20% 20% 20% 15% 10% 10% 5%
Obviamente, que estas previsões representam um quadro teórico e estático, que não inclui a reacção do público aos diversos tipos de oferta, alguns dos quais ainda não estão operacionais, ou ainda se encontram num patamar incipiente. Se considerarmos o "feed-back" dos consumidores, é bastante provável que estas previsões possam "explodir" em direcções para já inesperadas. O que parece, contudo, inevitável é que o consumidor irá preferir claramente o menor preço, o maior nível de serviço e de opções, bem como rapidez de entrega e acessibilidade. Tomemos o exemplo bem sucedido das viagens "Low Cost". Liberalização total do pós-venda As pessoas têm que começar a compreender que o automóvel deixou de ser um bem móvel durável, para se tornar num bem de consumo corrente. Certos frigoríficos podem facilmente durar bastante mais do que um carro. Se a forma de venda dos carros passará a depender, em última análi-
se, do consumidor, porque é que a assistência teria que continuar a ser condicionada? Tudo o que a marca poderá exigir é que sejam seguidos certos procedimentos, para validar a garantia do veículo, desde que promova livremente a divulgação da informação técnica correspondente. O restante terá que ser obrigatoriamente da escolha do consumidor, ou então estaremos a caminhar para ontem e nunca para amanhã. Neste sentido, a separação entre a venda e a assistência dos carros parece absolutamente inevitável. Cada consumidor comprará o carro onde quiser e fará a sua manutenção/reparação onde mais lhe convier. Não podemos equacionar a evolução de outra forma, a não ser que queiramos transformar o automóvel num "elefante branco", que ninguém deseja. A divisão artificial entre assistência oficial e independente acabará por ser eliminada, porque não corresponde às necessidades reais do público consumidor. O mercado das oficinas terá que oferecer o máximo de escolha, de qualidade e de conveniência, pelo menor custo. Estes serão os únicos denominadores comuns entre as empresas de reparação do futuro. Tudo o mais é opção individual do empresário, tendo em vista as necessidades do mercado, bem como a garantia da rentabilidade do seu investimento e a sustentabilidade do projecto. Num mercado de livre iniciativa e auto regulado, todos os conceitos de oficinas são desejáveis à partida, cabendo aos consumidores decidir qual é o que mais lhe convém e aos empresários encontrar as propostas mais atractivas para os seus clientes. Não há mistério nenhum nisto. É até extremamente transparente.
LOCAL: Centro de Reuniões da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa (Auditório I). HORÁRIO: 9H00 - Recepção dos participantes e entrega de documentação 9H30 - Abertura do Simpósio 9H45 - Os desafios das energias alternativas para a Indústria Automóvel. 10H30 - A Indústria Automóvel Europeia face aos gigantes industriais asiáticos (Japão, Coreia, China e Índia) 11H15 - Coffe-break 11H45 - O serviço Pós-Venda na Europa 12H45 - Debate 13H00 - Almoço 14H30 - OE versus Fabricantes de peças para o aftermarket 15H30 - Perspectivas futuras para o aftermarket europeu e novo Block Exemption após Junho 2010. 16H30 - Debate 17H00 - Entrega dos Troféus “Melhores Marcas 2007” 17H30 - Encerramento do Simpósio
Ganhe vantagem competitiva Compreenda o que os clientes realmente desejam Conheça o futuro do Pós-Venda Automóvel
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Jornal das Oficinas Setembro 2007
ENTREVISTA
1Simpósio Pós-venda Automóvel
John Wormald
“A separação entre a venda e a assistência dos carros é inevitável” J
Cotado como autor, orador, moderador e consultor da indústria automóvel europeia e global, o Dr. John Wormald moldou a sua carreira em torno das questões cruciais da indústria automóvel, em especial no que se refere à distribuição e ao aftermarket. Nesta entrevista, ficamos a conhecer melhor os pontos de vista deste especialista, que será orador principal do 1º Simpósio Pós-Venda Automóvel.
ornal das Oficinas - Você escreveu no seu livro que "A Indústria Automóvel tem que se refazer do princípio ao fim… e necessita encontrar um novo modelo". Isso já aconteceu? John Wormald - De facto, ainda não. Para isso acontecer, seria necessária uma abordagem completamente diferente, a partir dos princípios "lean" e "Just in Time" e todas as suas lógicas consequências. Neste momento, a indústria automóvel opera a partir do produto e da capacidade de produção, o que resulta na constante procura de novos modelos e na super produção, não deixando qualquer margem de manobra aos concessionários oficiais, que são assim obrigados a "empurrar" para o mercado todos os novos modelos e as "quantidades" que a indústria produz. Esta excessiva competição destrói o valor residual dos carros usados e leva os fabricantes de quantidade a apostar numa competição exclusivamente centrada no preço. Entretanto, os custos de produção e de engenharia sobem continuamente, reduzindo as margens, o que conduz à única saída possível, ou seja, a preços exagerados no aftermarket. É por esse motivo que os consumidores abominam os concessionários de marca, que estão encarregados de aplicar esta política de "compensação". É preciso urgentemente sair da espiral da proliferação incontrolada e partir para uma produção adequada às reais necessidades presentes do mercado, alcançando preços e margens visíveis e transparentes. Julga que o BER (Block Exemption Regulation) alcançou os objectivos que Mario Monti se propôs (maior concorrência, livre acesso à informação técnica e software, etc.)? Penso que os objectivos de Mario Monti eram limitados. No que respeita à concretização do Mercado Único, reduzindo a diferença de preços de carros novos nos diversos Estados Membros, creio que o objectivo já foi alcançado em grande medida. Em segundo lugar, isto é, quanto ao reforço dos direitos dos distribuidores oficiais, em relação às respectivas marcas, as coisas não mudaram substancialmente, uma vez que os construtores mantêm o direito de nomear os agentes de distribuição exclusivos, que permitem o acesso dos consumidores ao produto. Desse modo, apenas pequenos detalhes foram alterados e o sistema de comercialização multimarca ainda não se impôs efectivamente. A supressão da Cláusula de Localização, por outro lado, que tanta contestação provocou, ainda não teve efeitos práticos realmente visíveis. Em terceiro lugar, quanto ao preservar
Em quarto lugar, um dos objectivos fulcrais da nova regulamentação era proporcionar um acesso livre e a custos acessíveis à informação técnica e respectivo software. Esse era um dos objectivos essenciais para a mudança, mas o braço-deferro continua, estando os construtores a resistir ao cumprimento dos compromissos formalmente assumidos. Apesar da CE ameaçar a indústria com sanções, o certo é que ainda permanecem problemas reais na concretização de interfaces comuns a todo o pós-venda. Pior do que isso, é o fosso que ainda permanece entre os operadores independentes, no que respeita às qualificações e habilitações para trabalhar adequadamente com os complexos sistemas electrónicos da actualidade.
o aftermarket independente como uma alternativa genuína para os consumidores, libertando-os da ratoeira dos preços inflacionados do sistema das concessões, ainda não se viram resultados concludentes. No meu entender, uma das grandes conquistas do processo que levou à promulgação do BER, em 2002, consistiu em obrigar os construtores a aceitarem que o aftermarket independente (IAM) existe e assegura cerca de metade do serviço de manutenção/reparação automóvel na Europa. No entanto, os direitos do IAM foram diluídos com as adicionais Cláusulas Negras. Efectivamente, a concorrência na manutenção dos carros novos (de 1 a 3 anos de vida) ainda não se viu, mantendose um monopólio exclusivo das marcas, o que remete o papel das oficinas independentes para a assistência aos carros mais velhos. Portanto, as duas metades do aftermarket ainda entram realmente em efectiva competição. A única excepção são as empresas gestoras de frotas, em
certa medida. Um exemplo é uma grande companhia inglesa de leasing, que deu 25% do seu serviço a operadores do IAM. Mas, ainda é muito pouco. Pior do que isso, os operadores independentes têm vivido à sombra dos preços inflacionados das concessões, para subsidiar a sua política ruinosa de venda de carros novos, havendo um alinhamento tácito de preços de peças/serviços, entre a assistência oficial e os operadores independentes. Exceptuando o caso único da Alemanha, ainda não se verificou uma transferência significativa de quota de mercado, entre os concessionários e as oficinas independentes, tanto na assistência a carros novos, como na manutenção de veículos mais idosos. Além disso, o promissor sector das oficinas autorizadas multimarca, acabou por fracassar, tornando-se simplesmente oficinas monomarca, com um estatuto secundário. São apenas uma nova expressão do domínio monopolista dos construtores.
As redes de oficinas especializadas (Bosch Car Service, Delphi, Sachs, Magneti Marelli, etc.) têm contribuído para aumentar a concorrência no aftermarket? Não penso que exista verdadeira competição a esse nível. Primeiro que tudo, apenas a Bosch e a Delphi têm realmente redes próprias, derivadas dos serviços diesel do passado. No caso da Delphi, a rede foi herdada dos serviços Lucas. Os outros competidores apenas dispõem de redes que obedecem ao conceito geral de oficinas de reparação geral. De qualquer modo, os fabricantes de peças necessitam dos mercados OES (concessões) e IAM para sobreviverem, o que não altera grandemente as coisas. As suas oficinas especializadas têm que fornecer serviços aos dois lados do pós venda. A única coisa válida é que os construtores não podem impedir os fabricantes de peças de venderem os seus produtos ao IAM. Que tendências prevalecerão no aftermarlek europeu? Se a Comissão Europeia mantiver ou modificar apenas superficialmente a actual legislação em 2010, tudo continuará praticamente na mesma. Desse modo, continuaremos a assistir ao desaparecimento de pequenas oficinas independentes, provocado essencialmente pela evolução tecnológica dos veículos. A electrónica, os novos materiais e os novos processos de reparação continuarão a efectuar a sua implacável selecção, tanto nas oficinas mecânicas, como de carroçaria/repintura. Em princípio, isto deveria favorecer o sector da assistência oficial, mas o problemas dos seus preços demasiado elevados impede que tal suceda. O que provavelmente continuará a verificarse é o aumento dos conceitos emergentes de reparação/assistência, como a Midas e
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Centro de Reuniões da FIL (Auditório I) - Parque das Nações - Lisboa
Venha conhecer o futuro do Pós-Venda Automóvel Alguns oradores confirmados: -
John Wormald, Consultor da Indústria Automóvel Ignacio Naranjo, Director Marketing e Vendas do Grupo Schaeffler José Boeiro, Director-Geral da Sino Motors Portugal Tiago Farias, Professor do Instituto Superior Técnico Pedro Barros, Director-Geral da AZ Auto Ricardo Kendall, Director-Geral da Midas Portugal
Moderador: Dário Afonso, Consultor do Sector Automóvel
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O que falta às oficinas independentes é levar aos consumidores a sua localização e o grau de qualidade das suas intervenções. Quando alguém, numa competição de ciclismo, abranda para recuperar forças, fica inevitavelmente para trás, porque o pelotão não desacelera de maneira nenhuma! O promissor sector das oficinas autorizadas multimarca, acabou por fracassar, tornando-se simplesmente oficinas monomarca, com um estatuto secundário. As habilitações e as atitudes marcam claramente a diferença. Uma oficina que saiba equipar-se e promover-se no mercado tem o futuro assegurado em qualquer parte do mundo. O que parece inevitável é que o consumidor irá preferir claramente o menor preço, o maior nível de serviço e de opções, bem como rapidez de entrega e acessibilidade. PUB
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ENTREVISTA Norauto, por exemplo. Tanto os grupos de compra eficientes, como as redes de reparação rápida, acabarão por beneficiar da preferência do consumidor, flagelado pelos preços inflacionados da assistência oficial e das garagens independentes que se guiam por esse padrão irrealista. A dimensão da oficina de reparação ainda é um factor de sucesso? O que realmente interessa é a habilitação, a competência e a atitude. As pequenas oficinas sempre terão o seu lugar, para favorecer a especialização e os nichos de mercado. Isto é igualmente válido para as oficinas mecânicas e para as oficinas de carroçaria/repintura.
Como podem as oficinas independentes angariar novos clientes e fidelizar a sua clientela? Tantos as oficinas independentes, como os concessionários, ainda podem fazer muito mais do que estão a fazer no presente. As oficinas da assistência oficial são fáceis de encontrar, porque constam do livro de assistência do próprio veículo. Por outro lado, a marca compromete-se implicitamente a garantir a elevada qualidade dessa assistência. O que falta às oficinas independentes é levar aos consumidores a sua localização e o grau de qualidade das suas intervenções. Muitas vezes, uma boa oficina independente está a apenas 10 ou 15 minutos a pé da casa do consumidor, mas não tem visibilidade. Por outro lado, mesmo que o cliente chegue a poupar até 75% no preço da reparação, a garagem independente deixa uma recordação pouco atractiva, em termos de imagem e fiabili-
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dade. A única forma de ultrapassar este problema é apertar as normas oficiais de licenciamento e certificação das oficinas, em defesa delas próprias.
bustível e da protecção ambiental, pois essa é a única forma de travarem o acesso dos novos construtores asiáticos ao mercado europeu.
Os novos construtores asiáticos estão a invadir o mercado europeu paulatinamente. Os construtores europeus terão que baixar os seus padrões de qualidade e segurança para competir com eles? Os fabricantes coreanos já estão perfeitamente implantados. A Hyundai é já um dos principais construtores mundiais independentes e a Daewoo está a ser fortemente impulsionada pela GM. Os fabricantes de carros chineses e indianos, no entanto, ainda necessitam de algum tempo para atingirem os padrões ocidentais de segurança e protecção ambiental, mas chegarão rapidamente lá. Obviamente, os construtores europeus não podem facilitar na qualidade, porque o mercado não aceitaria, nem no plano da segurança, porque os governos não irão permiti-lo. Pelo contrário, os construtores europeus tornar-se-ão ainda mais eficientes, para resistir à concorrência dos países de baixos custos. No seu próprio interesse, irão aumentar ainda mais os padrões de qualidade, especialmente no capítulo do consumo de com-
No final do seu livro, refere-se à possibilidade de uma "revolução de veludo", como a que se deu em Portugal. Tem alguma relação especial com o nosso país? Gosto efectivamente do vosso país e tenho boas recordações de visitas que realizei a Portugal, em férias e em viagens de negócios, mas é tudo! Tal como a República Checa, o vosso país teve uma transição complicada de um regime autoritário, com a perda do controlo das suas colónias, mas tudo se processou de forma ordeira e com uma certa elegância. Penso que é um exemplo que pode servir para todos. No caso dos construtores do sector automóvel, a mudança é possível e a transição pode ser tranquila, mas eles estão fechados dentro do seu sistema de máxima competição. Quando alguém, numa competição de ciclismo, abranda para recuperar forças, fica inevitavelmente para trás, porque o pelotão não desacelera de maneira nenhuma!
Quais são os principais obstáculos ao desenvolvimento das oficinas independentes e como ultrapassá-los? Como já tive a oportunidade de dizer, as habilitações e as atitudes marcam claramente a diferença. Uma oficina que saiba equipar-se e promover-se no mercado tem o futuro assegurado em qualquer parte do mundo.
Que podemos legitimamente esperar do BER 2010, comparativamente à actual situação? O que toda a gente está à espera é que a venda dos carros novos deixe de ser exclusiva da marcas e se torne livre, num mercado completamente aberto, como já acontece com outros bens de consumo duráveis. É o grande passo que ainda não se deu.
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Breves PÁRA-BRISAS Quanto a tendências para o futuro das superfícies vidradas no automóvel, a Saint-Gobain avançou com alguns conceitos, que têm hipóteses de conquistar o mercado. Um deles é o pára-brisas panorâmico, com tecto incorporado, na mesma peça. A marca prevê que essa evolução conquiste adeptos, porque diminui o peso total do veículo, permite uma visibilidade espectacular e melhora a aerodinâmica dos carros. Por outro lado, a tecnologia de laminagem do vidro permitirá criar vidros "inteligentes", capazes de graduar a entrada de luz solar no habitáculo e de criar uma iluminação interior própria, à noite.
PANORÂMICO É O FUTURO
PRÉMIO DO GAU PARA A GATES
A Gates venceu pelo terceiro ano consecutivo o prémio do melhor fornecedor do Grupo Auto Union (GAU), a conhecida rede internacional de distribuidores de peças e serviços para veículos, que compreende 19 grupos em 20 países. O referido prémio foi atribuído durante a Conferência Anual do GAU, que se realizou a 22 de Maio em Paris. A atribuição do prémio do GAU baseia-se na pontuação cumulativa de 16 conceitos, tendo a Gates recebido elevadas pontuações no que se refere a qualidade do produto, gama de produtos, disponibilidade de stocks, apoio de vendas e marketing, assim como na prontidão de entrega.
SISTEMAS DE ESCAPE
ARVINMERITOR NA TECCOM
Com a generalização do comércio electrónico e as suas evidentes vantagens para os operadores do mercado, todas as marcas acabam por ser "obrigadas" a aderir ao conceito. Desde vez, foi o Grupo ArvinMeritor a incluir a sua gama de produtos de escape (Arvin Tesh, Metal'Cat e Eurocat) no portal electrónico TecCom, encontrando-se os catálogos de produtos e preços disponíveis na web desde Maio deste ano. A grande vantagem das plataformas deste tipo consiste na automatização de todas as operações comerciais entre os fabricantes e os distribuidores, reduzindo as falhas e erros.
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NOTÍCIAS Autolift alarga gama
A Vieira & Freitas, Lda., empresa distribuidora dos elevadores eléctricos de vidros de janela da marca Autolift, presentes à mais de 20 anos no mercado português, alargou recentemente a sua gama de produtos. As novidades da Autolift são a introdução dos mecanismos dos elevadores de vidros sem motor, compatíveis com os motores originais para os Audi A4, Ford Focus, Mercedes 210, Peugeot 307, SEAT Leon e Ibiza, Skoda Fabia e Octavia, e ainda para os Volkswagen Golf IV, Polo e Beetle. Em breve serão também disponibilizados no nosso mercado elevadores de vidros para veículos pesados para as marcas Iveco, Mercedes, Scania e Volvo. Assim, a gama Autolift em Portugal elevou-se para mais de 500 referências disponíveis, na grande maioria elevadores completos para veículos ligeiros de 2 e 4 portas.
Governo
Bosal desenvolve catalisador e filtro de partículas
Em resposta às várias directivas da União Europeia que apontam para a necessidade de se melhorar a qualidade do ar, vários estados membros estão introduzindo medidas para reduzir as emissões de partículas nos veículos diesel. Atenta a esta realidade, a Bosal desenvolveu um combinado de catalisador e filtro de partículas, que designou como “Filtro Diesel – Oxicat”. Com este novo componente consegue-se uma redução das emissões de partículas nos veículos diesel de 30 a 60%. A gama de filtros Bosal Diesel Oxicat, já está disponível, sendo livre de qualquer manutenção, não requer qualquer sensor electrónico, não necessita do uso de aditivos no combustível e é 100% reciclável.
facilita abertura de novas oficinas
Desde o passado dia 16 de Agosto que já não é necessário a vistoria prévia para abrir uma nova oficina, nem o alvará de funcionamento emitido pela Câmara Municipal. Estas novas regras surgem ao abrigo do Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa (Simplex 2006), e vêm permitir que os proprietários das oficinas de manutenção e reparação de automóveis e motociclos passem a ter apenas de entregar uma declaração prévia na respectiva Câmara Municipal, com cópia à Direcção-Geral da Empresa (DGE), até 20 dias úteis antes da abertura ou modificação do estabelecimento, através da qual se responsabiliza que a oficina cum- De acordo com o novo regime legal, o titular da nova oficina deve, até 20 pre todos os requisitos adequados dias úteis antes da abertura ou modificação do estabelecimento, apresentar uma declaração prévia em que se responsabiliza pelo cumprimento de ao exercício da actividade. todos os requisitos previstos na lei. De referir no entanto, que o regime de declaração prévia para emissão de licenciamento comercial não obsta a A identificação dos estabelecimentos abrangique as oficinas continuem sujeitas a acções de dos pelo DL n.º 259/2007, assim como os requisifiscalização à posteriori. Estas acções poderão re- tos específicos a que deverão obedecer os espaços dundar na aplicação de pesadas coimas e no en- destinados às actividades abrangidas e o modelo cerramento do estabelecimento, sem prejuízo de de declaração prévia, constam das Portarias n.º outras consequências que em sede criminal pode- 789/2007 e n.º 790/2007, ambas de 23 de Julho. rão advir para o titular pelas falsas declarações Se é certo, que a dispensa de vistoria prévia no que eventualmente venha a proferir. âmbito do procedimento camarário de emissão de Neste último aspecto, o novo regime acaba por licença de utilização torna mais célere e mais ser ainda mais rigoroso que o anterior. Na verda- simples o referido procedimento, é também verde, de acordo com o DL n.º 259/2007, em vigor dade que estas novas regras, não dispensam a asdesde o passado dia 16 de Agosto, os proprietá- sunção de responsabilidade pelo titular da oficina rios das oficinas continuarão vinculados ao cum- em declaração de modelo próprio, atestando o inprimento dos requisitos necessários à obtenção de tegral cumprimento dos requisitos legais. licença de utilização e abertura do estabelecimenAs coimas situam-se agora entre os €300 e to, os quais são relativamente semelhantes aos re- €3.000, para pessoas singulares, e entre os €1.250 quisitos previstos na legislação anterior. e €25.000, no caso de pessoas colectivas.
UFI Filters
com forte presença na Equip Auto
A UFI Filters vai estar na edição da Equip Auto 2007, que se realiza de 15 a 20 de Outubro próximo, com uma série de grandes reconhecimentos obtidos a nível mundial, quer no sector de Equipamento Original, quer no complexo serviço do mercado pós-venda. Para esta edição do Salão Parisiense, a UFI Filters renovou e ampliou o espaço de exposição reservado à gama, com o intuito de conferir a visibilidade correcta de todos os novos produtos. Os novos filtros são o resultado da contínua evolução das nossas tecnologias que há anos são reconhecidas e apreciadas pela sua eficácia e inovação pela maioria dos fabricantes automóveis. Após o grande sucesso obtido durante a Automechanika 2006, a UFI Filters proporá um stand, privilegiando o conforto e o acolhimento, para garantir e salientar aos clientes o objectivo da sua presença nesta Feira: ser um ponto de referência para o mercado independente.
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NOTÍCIAS Rede BCS
estabelece acordo com Redunicre Recentemente a Bosch estabeleceu um acordo com a Redunicre no sentido de criar um grupo de clientes da marca Bosch Car Service. Este acordo permitiu, entre outros e em muitos casos, as oficinas reduzir os valores das comissões associadas aos pagamentos de serviços prestados, através de cartões de débito ou crédito dos seus clientes.
rigor
Maior na Gestão de Resíduos
No seguimento da publicação da legislação que aprova o novo regime geral da gestão de resíduos (Decreto-Lei N.º 178/2006 e Portaria N.º 320/2007), os produtores de resíduos tiveram de proceder à sua inscrição no SIRER até fim de Maio de 2007 em www.incm.pt/inr/sirer. Esta obrigação aplica-se a empresas de reparação automóvel, bem como a Importadores (baterias, produtos embalados, equipamentos que contenham pilhas, entre outros), de acordo com o artigo 48º do Decreto-Lei N.º 178/2006. Após o registo on-Line no SIRER os produtores de resíduos devem agora reunir a documentação para a comunicação de dados relativos ao ano de 2006. A introdução deve ser efectuada até 30 de Setembro de 2007. A segregação dos resíduos na origem e o correcto encaminhamento de cada resíduo (respectiva guia de acompanhamento carimbada por destino final licenciado) são cada vez mais determinantes: o tipo de resíduo, respectiva quantidade e destino final são introduzidas na base de dados da autoridade competente que passa a poder aferir, para cada empresa, se a gestão de resíduos é feita cumprindo a legislação aplicável. Em termos meramente informativos, uma empresa que segregue apenas parte dos resíduos não vai poder introduzir no SIRER a informação respeitante a um determinado resíduo. Essa empresa pode vir a ser questionada pelas autoridades sobre o destino desse resíduo, uma vez que, na base de dados do SIRER, empresas de actividade semelhante tem averbada a produção desse tipo de resíduo. Uma empresa que encaminhe resíduos sem guias (por exemplo entregue baterias a “sucateiros” que pagam mais) ou entregue resíduos a empresas que não detêm autorização para receber determinado resíduo não vai poder declarar o destino final desse resíduo no SIRER. Esta não conformidade fica registado no sistema, sendo muito provável que a empresa possa vir a ter problemas por esta razão.
Pagar a manutenção
a crédito
A ARAN e a Caixa de Crédito Agrícola assinaram um protocolo, que permite que os associados da ARAN possam conceder crédito aos seus clientes em menos de 48 horas, em prestações mensais a partir de trinta euros. Sem custo adicional, os clientes dispõem de um prazo que pode ir até os cinquenta dias para efectuar a liquidação da manutenção ou reparação. Para além desta importante ferramenta de gestão, que trará mais clientes às oficinas, os associados ARAN passam a dispor de uma linha de crédito para as suas empresas, bem como a colocação de TPA’s (terminais para pagamento através de cartão), em condições extremamente vantajosas.
AZ Auto
promove Campanhas SWF e Bilstein
A AZ Auto anunciou o lançamento da Campanha de Escovas Limpa-Vidros SWF, que decorre de 1 de Setembro a 30 de Novembro de 2007. Esta Campanha consiste na oferta de 1 embalagem de líquido limpa-vidros por cada 2 escovas SWF adquiridas, contemplando todos os programas SWF disponíveis: ligeiros, pesados e Visioflex. Para uma forte promoção desta campanha é disponibilizado nos locais de venda um atractivo expositor de balcão, onde se promove a imagem da campanha e uma amostra do próprio brinde. A SWF disponibiliza no mercado independente o mais completo programa de escovas limpa-vidros, com 98% de cobertura do parque europeu. A inovação tecnológica desta escova alemã de qualidade original está patente no indicador de desgaste e na tecnologia flatblade. O programa de escovas traseiras continua também a ser uma oferta exclusiva no mercado. A outra Campanha em vigor até ao final do mês de Setembro é da marca Bilstein. Na compra de 4 amortecedores desta prestigiada marca alemã a AZ Auto oferece um Boné Oficial da Bilstein. Esta campanha é válida para todos os programas da linha B4 à B16. Para mais informações, contacte a AZ Auto através do site www.azauto.pt ou do telefone 219 428 000.
Delphi
Filtros para sistemas de injecção diesel
Com mais de 40 referências em stock, a CS Peças Auto tem agora disponíveis os filtros para sistemas de injecção diesel tradicionais e common rail. Os filtros Delphi estão em conformidade com as especificações do equipamento original e previnem a contaminação dos sistemas de injecção por: partículas que possam desgastar componentes; água que se possa condensar nos depósitos; e ceras que se acumulem no circuito diminuindo o fornecimento de combustível ao motor e aumentando o desgaste do motor de arranque. A vida útil da bomba de injecção é cerca de seis vezes mais longa com a utilização de filtros Delphi em comparação com outras marcas de filtros.
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Breves BOSAL A Bosal lançou uma ampliação do seu último catálogo, contendo mais de 140 aplicações de modelos recentes de viaturas. Aproveitando a oportunidade, a Bosal também inclui nesta actualização do catálogo 2007 os novos Filtros Diesel Oxicat, que já estão disponíveis no mercado de substituição. Os Filtros Oxicat podem ser montados em modelos que não possuíam esse equipamento de origem, melhorando o nível de emissões do motor, estando identificados por uma referência Bosal que começa pela numeração 095. Para mais informações e pedidos de catálogos, contactar para pedidos@eur.bosal.com.
AMPLIA CATÁLOGO 2007
LUK ATACA MERCADO OE ASIÁTICO
A capacidade técnica da marca LuK, no domínio dos sistemas de embraiagem, está a conquistar um número crescente de construtores asiáticos, entre os quais a Nissan, a Toyota e a Hyundai, que estão interessados em desenvolver projectos conjuntos com a LUK em produtos inovadores, como é o caso dos volantes bimassa e das embraiagens auto ajustáveis SAC. Deste modo, a marca está neste momento com uma cobertura de mercado de cerca de 90% do parque circulante de origem asiática.
CONCEITO CES DA Depois da Ford, Volvo e Audi, a DaimlerChrysler adopta para os seus modelos da Classe C o conceito CES (Continuously Controlled Electronic Suspension). O referido conceito, adaptado à electrónica de chassis da Mercedes, passa a chamar-se DaimlerChrysler Advanced Agility Control System, permitindo melhorar de forma assinalável o conforto, a estabilidade e a segurança dos exclusivos modelos Mercedes Classe C. Este sistema é baseado na gestão de dados de uma unidade central de processamento (ECU), que recebe informações de diversos sensores, ajustando em tempo real o amortecimento ás necessidades óptimas de estabilidade, conforto e aderência. Os amortecedores para os sistemas CES são fabricados na fábrica espanhola da Tenneco, em Ermua.
TENNECO MAIS PRETENDIDO
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Breves NOVIDADES DE ILUMINAÇÃO
MAGNETI MARELLI
O catálogo de iluminação desta marca, com forte presença no mercado ibérico, entre outros, passou a incluir novos produtos, destinados a aplicações recentes. Entre as novidades, estão os novos faróis a halogéneo e Xénon para o recente Mini 10 (06) e para o novo Fiat Bravo, para além dos pilotos posteriores deste último. Os faróis de Xénon do MB Casse S (07/06) e os faróis de halogéneo do Smart Fortwo MY 2007, são outras novidades. Nos veículos comerciais, aparecem os novos pilotos posteriores do Fiat Ducato, Citroen Junper e Peugeot Boxer.
MAIS SENSORES DE RODA ATE
Os sistemas inteligentes de controlo de travagem (ABS) e de controlo de estabilidade (ESP), dependem totalmente da informação dos sensores de rotação de roda. No entanto, estes sensores estão sujeitos a condições de trabalho muito agressivas e de risco, podendo apresentar falhas a longo prazo, que prejudicam o funcionamento dos referidos sistemas. Para permitir operações de manutenção profissionais a sistemas electrónicos ABS e ESP, a ATE ampliou a sua oferta de sensores, para permitir a reposição da performance original dos sistemas do veículo.
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NOTÍCIAS Vitamina
“Magic Cool”
A RPL Clima lançou recentemente uma novidade em termos de mercado nacional, uma vitamina para sistema de ar condicionado R134a, com a designação “Magic Cool”, sendo um inovador produto que permite melhorar o sistema de ar condicionado dos veículos. Trata-se de uma embalagem de 42 gramas, que é suficiente, para sistemas com 1 kg de gás R134a. Este aditivo melhora as prestações do a/c de 2º a 5 º, diminuindo na realidade a temperatura do gás. Outra qualidade deste produto é a lubrificação que efectua no compressor, diminuindo as fricções e a variação térmica, aumentando desse forma a durabilidade do sistema. Este produto passa a ter a referência AP.AD.300100. Outra novidade da RPL Clima é o condensador para Honda Jazz 1.2 versão 2005, que já está disponível na gama de produtos desta empresa algarvia.
Novo
Aditivo Racing Glasurit
Secagem rápida e redução dos tempos de processo na reparação de pequenos defeitos são algumas das inúmeras vantagens do Aditivo Racing Glasurit 523-15, que a marca lançou recentemente no Mercado. Na prática, este novo produto é um aditivo que reduz os tempos de secagem dos vernizes standard, tanto VOC como não VOC, em mais de 30%! Também reduz os tempos de processo uma vez que apenas requer uma mão e meia de aplicação sem tempos de evaporação intermédios. Adicionalmente, o Aditivo Racing Glasurit 523-15 ajuda a reduzir os custos energéticos, melhora o trabalho de polimento e é fácil de usar, já que não requer nenhum passo adicional no processo. O Aditivo Racing Glasurit 523-15 foi especialmente desenvolvido para o processo de reparação rápida Spot Repair assim como para a repintura de um ou dois painéis soltos e, uma vez mais, é eficaz para todos os vernizes convencionais.
Kit de 4 peças de embraiagens
Valeo
A marca Valeo desenvolve e aumenta a sua gama de produtos de forma contínua para veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, pesados e máquinas agrícolas, encontrando-se já em mais de 80 países. Na área das embraiagens, consegue uma cobertura de cerca de 98% do parque automóvel, sempre com a mais recente tecnologia e elevada qualidade. A CS Peças Auto continua a sua colaboração com a marca e apresenta também no seu portfolio de produtos de embraiagem os “Kits de 4 Peças” Valeo. Estes Kits são uma inovação Valeo e trata-se de um produto alternativo ao Duplo Volante Amortecedor (DVA). O preço da reparação consegue ser até – 30% em comparação com o elevado custo que supõe a substituição do DVA. De referir também que o kit inclui todas as peças necessárias para a substituição do volante Bimassa.
KYB cresce na Europa
KYB Corporation, o maior fornecedor mundial de amortecedores para primeiro equipamento (OE), incrementou a sua posição como fabricante global ao abrir uma nova fábrica em Pardubice na República Checa. Para além de uma nova fábrica, estabeleceu-se também uma nova sucursal – KYB Manufacturing Czech, s.r.o (KMCZ). A nova fábrica começou a produzir no final de 2006 e emprega mais de 200 colaboradores. Dotada da mais recente tecnologia, esta fábrica produz amortecedores para primeiro equipamento (OE) e para o aftermarket, complementando a produção na fábrica de Pamplona, fortalecendo desta forma a presença de KYB na Europa. A KYB expande assim a sua posição global e na Europa a KYB estabelece-se como marca líder de componentes, seja no aftermarket como no OE.
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Sistema de
Certificação de Oficinas
O Centro Zaragoza apresentou recentemente, em parceria com a SGS ICS, o Sistema de Certificação de Oficinas (SCO). Consciente da importância do nível de qualidade oferecido pelas oficinas ao sector dos Seguros, o Centro Zaragoza desenvolveu o SCO que é aplicável a qualquer oficina independentemente do país onde desenvolve a sua actividade. Desta forma, consegue-se uma uniformização dos critérios necessários dos serviços das oficinas de reparação de veículos prestados e exigidos pelas Entidades Seguradoras. A ocasião que marcou o início deste processo em Portugal foi a cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração entre o Centro Zaragoza e a SGS ICS que decorreu no passado dia 23 de Julho, com a presença das Administrações das duas entidades, bem como de Luís Soares de Albergaria, Director Coordenador da Direcção Sinistros (Gestão de Fornecedores) da Fidelidade. “Para assegurar a promoção e desenvolvimento do SCO, o Centro Zaragoza considera essencial a colaboração de entidades de reconhecido prestígio mundial. Por isso, em Portugal, a escolha da SGS ICS - Organismo de Certificação do Grupo SGS - foi o passo natural a tomar”, explica José Manuel Carcaño, director-geral do Centro Zaragoza. De acordo com Luís Soares de Albergaria, Director Coordenador da Direcção Sinistros (Gestão de Fornecedores) da Fidelidade “Este Sistema vem beneficiar todas as partes interessadas – oficinas, seguradoras e cliente final – pois o referencial do Centro Zaragoza assegura um nível mínimo e generalizado da qualidade do serviço prestado”. Às oficinas que concluírem com sucesso o processo de certificação, de acordo com o SCO, será atribuída uma declaração de conformidade, a marca “SGS - Oficina Qualificada” e uma placa identificativa de “Oficina Certificada CZ” que poderá ser ostentada em local bem visível ao público.
Novas baterias
Bosch
Como especialista em electricidade e electrónica automóvel, a Bosch sabe melhor do que ninguém que a bateria é o fulcro de todo o sistema eléctrico de um veículo. Ao lançar a sua nova gama de baterias, a Bosch preocupou-se em responder as todas as necessidades de energia de cada veículo. Com as três nova linhas de baterias S3, S4 e S5, a Bosch tem uma solução correcta para cada veículo específico, de acordo com a sua categoria, equipamento electrónico, tipo de condução e ambiente climático. A linha S3 destina-se a veículos com o equipamento eléctrico básico e uma utilização típica, sem longos períodos de condução nocturna constantes. A linha S4 é recomendada para os casos em que é necessário assegurar a máxima performance: número de arranques elevado, vários consumidores eléctricos em funcionamento permanente, iluminação suplementar, etc. Quanto à linha S5, ela foi especialmente concebida para o grande consumo de energia dos veículos mais recentes, com vários tipos de consumidores, ESP, aquecedores de parque, ar condicionado, leitores CD/DVD, sistemas de navegação, etc. Por outro lado, a nova gama de baterias Bosch foi desenvolvida de acordo com as mais exigentes especificações dos construtores automóveis, para o equipamento de origem. Além disso, a Bosch Silver Technology reduz significativamente a corrosão provocada pelo calor. Do mesmo modo, devido ao consumo de água mínimo, as novas baterias não necessitam de manutenção durante toda a sua vida útil. As baterias são também seladas, para evitar o derrame de ácido, durante o transporte, ou quando a bateria não fica na posição horizontal. Para transportar ou instalar facilmente, as novas baterias Bosch estão dotadas de pegas ergonómicas Quanto às vantagens de cada categoria de baterias, temos que a S3 é a mais económica, destinada a veículos com consumos eléctricos e utilizações normais. A linha S4 destina-se a veículos compactos e médios, com maiores necessidades de corrente e utilização mais exigente. Dispõe de um poder de arranque 15% superior às baterias convencionais e garante arranques rápidos e fiáveis em qualquer altura do ano. A linha S4 cobre 97% do parque europeu e está preparada para as exigências particulares dos veículos asiáticos. A linha S5 é a mais potente de todas, sendo indicada para todos os veículos com grandes consumos de corrente e utilização particularmente intensiva. A capacidade das baterias vai de 52 a 110 amperes, com uma potência de arranque a frio de 920 A. Arranques rápidos e fiáveis em todos os tipos de motores, incluindo os diesel, são garantidos, ao mesmo tempo que a duração pode ir até 30% mais do que as baterias convencionais.
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NOTÍCIAS
Breves
Amortecedores e embraiagens A Lucas Automotive promove de 3 de Setembro a 2 de Novembro de 2007 uma campanha de amortecedores e embraiagens TRW, dirigida a toda a sua rede de distribuidores e oficinas suas clientes. Na compra de uma embraiagem ou dois amortecedores TRW, o cliente ganha um magnífico relógio de pulso. A Lucas tem dois relógios diferentes para oferecer, um para amortecedores e outro para embraiagens. Para suportar esta campanha foram produzidos folhetos e posters, que serão utilizados pelos distribuidores TRW para divulgarem a campanha às oficinas suas clientes. Recentemente, a TRW relançou o seu programa de amortecedores, passando a sua oferta ser exclusivamente em Twin (embalados aos pares), tornando o trabalho do
KIT DE LIMPEZA A/C DA TEXA
O novo kit destina-se à gama de máquinas automáticas de assistência a sistemas de ar condicionado Komfort, série 600, comercializadas pela Texa Ibérica Diagnosis. A série 600 dispõe de cinco modelos diferentes, que se adaptam às condições de cada oficina. Qualquer das máquinas Konfort torna a manutenção de sistemas de climatização simples e rápida, para satisfazer as necessidades do mercado actual. O novo kit de limpeza destina-se a tornar o serviço de maior qualidade e fiabilidade, pois permite eliminar todos os resíduos de óleo e outras impurezas dos circuitos de A/C.
AUTOMECHANIKA A Feira de Frankfurt prevê na próxima edição uma área mais ampla de exposição, destinada ao sector de estações de serviço e zonas de lavagem de carros, no qual estes expositores têm maior necessidade de espaço do que outros expositores, devido às características dos seus produtos. Durante a próxima Automechanika, que decorrerá de 16 a 21 de Setembro de 2008, a área exterior sudeste da Feira e o Hall 10 serão consagrados aos expositores deste sector. Para além de todos os equipamentos para postos de abastecimento de combustíveis e sistemas de lavagem de viaturas, a nova área de exposição também incluirá todos os produtos e acessórios necessários a esta actividade.
AMPLIA EXPOSIÇÃO
SONAX INSECTREMOVER
As viagens de férias têm um aspecto menos atractivo, que são os insectos esmagados na carroçaria do veículo. Sendo "facilmente" eliminados do pára-brisas, onde constituem um obstáculo à correcta visibilidade, os insectos aderem fortemente à pintura e às caixas de transporte de bagagem do tejadilho, provocando danos irreversíveis, devido à sua acidez, se não forem rapidamente eliminados. Sendo praticamente impossível eliminar os insectos esmagados sem provocar danos e riscar a pintura e os plásticos, a Sonax lançou a arma ideal para essa situação: o InsectRemover. Basta pulverizar as zonas afectadas, deixar o produto actuar e limpar em seguida, com água e esponja.
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Rede
TRW oferecem relógio
distribuidor e do mecânico mais fácil, tanto ao nível da logística como na montagem. Com apenas 960 referências, que respeitam as especificações de montagem do Equipamento Original, a TRW oferece um programa renovado que cobre 98 por cento do parque automóvel europeu. A gama de embraiagens TRW, de qualidade original, é constituída por cerca de 1.500 referências que cobrem mais de 90% do parque automóvel europeu. Os programas de amortecedores e embraiagens TRW estão presentes na nova edição do catálogo electrónico de Chassis TRW, juntamente com os programas de travagem e direcção e suspensão. Adicionalmente, foi lançado também um novo catálogo em papel de amortecedores TRW.
Glassdrive em crescimento
A rede especialista em vidro automóvel Glassdrive, continua a sua política de expansão por todo o país. Em Março passado foi inaugurado o Centro de Cascais, situado num parque empresarial na estrada de Manique, uma das vias de referência e com maior volume de tráfego da região. Aproximadamente com 500 m2, tem instalações adequadas e preparadas para substituição e reparação de vidro automóvel para todo o tipo de veículos automóveis, ligeiros e pesados. Também nova é a Glassdrive Ovar, que apresenta uma localização privilegiada, na Estrada Nacional 109, uma das principais vias de comunicação desta região. Com uma área aproximada de 200 m2 este centro vai prestar serviço às zonas de Ovar, Esmoriz, Cortegaça, Furadouro e arredores. Trancoso também recebeu um novo centro Glassdrive, que está localizado na Zona Industrial da cidade estando equipado com serviço móvel para assim responder ás solicitações dos concelhos vizinhos. Na zona do Douro Vinhateiro abriu igualmente um centro Glassdrive, mais concretamente na cidade de Lamego. Além desta cidade, este centro vai actuar via serviço móvel nos concelhos de Tarouca, Cinfães, Resende, Armamar, Tabuaço, São João da Pesqueira e Moimenta da Beira.
DuPont Refinish e Grupo RML
unem forças
A DuPont Refinish foi nomeada o fornecedor oficial do Grupo RML. Esta parceria permite que a DuPont Refinish forneça produtos de tecnologia avançada e apoio técnico aos projectos dos desportos motorizados do Grupo RML, bem como o programa World Touring da Chevrolet e o projecto MG Lola Le Mans 24 Hour. A gama de produtos inovadores da DuPont Refinish para a pintura automóvel, assim como o apoio técnico que é oferecido, é a escolha ideal do fornecedor oficial do grupo RML. A colaboração assenta na parceria de sucesso da DuPont com a Chevrolet no EUA, onde são os patrocinadores principais do carro 24, conduzido pelo anterior campeão Jeff Gordon, na Taça NASCAR Nextel. Uma equipa tão dinâmica adequa-se na perfeição à filosofia da marca DuPont Refinish. Todos os carros de competição, de exposição, transporte e veículos de apoio são pintados com os produtos de alta qualidade da DuPont Refinish. Isto é particularmente importante para os carros de competição, pois a rapidez de reparação significa menor tempo fora da pista.
Autowave para um mundo mais verde
As questões ambientais estão definitivamente na ordem do dia, no que diz respeito aos COV´s nas oficinas de chapa e pintura Europeias. A Sikkens, atendendo a essa realidade, disponbilizou para as oficinas o Autowave, um sistema bicapa à base de água. Depressa o sistema de pintura Sikkens Autowave se converteu numa referência nos centros de reparação na Europa, com resultados excelentes na sua aplicação aos mais diversos níveis.
A Sikkens continuará a proporcionar aos seus clientes os necessários conselhos e formação, ajudando-os a ter uma melhor transição para os novos produtos que cumprem com a legislação. “A Akzo Nobel leva muito a sério a sua obrigação em ambos os aspectos: o meioambiente e o negócio dos nossos clientes,” diz Michiel Hoogendijk, West Coast Market Manager para Akzo Nobel Car Refinishes, acrescentando que “somos pioneiros na tec-
nologia à base de àgua. Após este êxito com o Autowave, estamos plenamente preparados para conhecer as necessidades dos nossos clientes.”
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AZ Auto abre
Centro de Distribuição Norte
A AZ Auto abre este mês de Setembro um Centro de Distribuição na Zona Industrial da Maia, por forma a garantir um serviço de distribuição mais célere e eficaz junto de todos os seus clientes localizados a norte de Coimbra. A Zona Industrial da Maia tem uma localização estratégica para as empresas de distribuição, tendo em conta os excelentes acessos que proporciona - a 2 Km da IC 24, com ligações rápidas à A41, A3 e a A28 –, permitindo assim um rápido acesso a todas as localidades num raio de 100 Km. O Centro de Distribuição Norte da AZ Auto constitui uma âncora fundamental para a empresa formar uma forte rede de distribuição e reforçar o seu apoio aos clientes, pois promove a proximidade e encurta significativamente o tempo de entrega do material. Para facilitar todo o processo de consultas e pedidos telefónicos, a AZ Auto tem agora disponível o número azul 808.201.801 com cobertura nacional e ao custo de uma chamada local, que direcciona e concentra todas estas operações em Lisboa com a equipa já conhecida.
Alterações no
seguro automóvel
Apesar da estagnação económica dos últimos anos, o mercado global da UE continua a crescer, o mesmo sucedendo com os rendimentos dos países, das empresas e das pessoas. Sendo assim, o capital seguro das apólices de seguro automóvel tem vindo a desactualizar-se gradualmente, impondo uma revisão dos montantes. Assim, foi aprovado a 21 de Junho deste ano, em Conselho de Ministros, o diploma que transpõe para a legislação nacional a 5ª Directiva comunitária sobre o seguro automóvel. O principal objectivo desta directiva é o aumento da protecção dos lesados em acidentes rodoviários, tendo o nosso país aproveitado a oportunidade para a publicação da norma que vem reforçar as penalizações sobre os que circulam sem seguro obrigatório. Resta aguardar que decorram os 60 dias de lei, sobre a publicação em Diário da República, para que Portugal fique alinhado com os valores de capitais mínimos vigentes da Europa. O nosso país, no entanto, irá adoptar um modelo de aumento faseado, pois neste momento Portugal pratica os valores mais reduzidos da EU. No quadro abaixo podemos verificar o plano que a nova lei estipula: VIGÊNCIA Actualmente A partir de 1 de Dezembro de 2009 A partir de 1 de Junho de 2012
CAPITAL MÍNIMO Danos Materiais Danos Corporais €600.000 €1,2 milhões €750.000 €2,5 milhões €1,0 milhões €5 milhões
Como se pode ver, mesmo com o sistema faseado, as diferenças são no mínimo abruptas. No capital mínimo para danos materiais o aumento total é de 66,7%, enquanto que nos danos corporais o aumento de capital mínimo mais do que quadruplica, ao final de 5 anos. Por essa razão, o diploma agora aprovado consagra desde já a actualização destes valores de 5 em 5 anos. Para aumentar a protecção dos lesados, a nova legislação actualiza igualmente o regime de regularização de sinistros, tal como vem enquadrado no DL nº 83/2006, de 3 de Maio, aos casos cobertos pelo Fundo de Garantia Automóvel (FGA), bem como as sinistros cuja regularização é atribuída ao FGA e ao Gabinete Português da Carta Verde. Embora haja seguradoras que tencionam actualizar desde logo os prémios de seguro, proporcionalmente ao novo capital mínimo, na maior parte dos casos ainda não há uma posição definitiva. É de crer que a grande concorrência que existe ao nível do seguro automóvel jogue a favor dos consumidores, retardando ou minimizando nos aumentos. De qualquer modo, as leis do mercado acabarão por se impor, mais tarde ou mais cedo, alinhando os preços pela concorrência. No que respeita aos condutores que teimam em não fazer o respectivo seguro obrigatório, a nova legislação prevê que o FGA recupere o dinheiro que é obrigado transferir para regularização de sinistros sem responsáveis conhecidos, através da penhora e venda em leilão dos veículos ilegais.
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Breves JOINT VENTURE A empresa emergente do acordo chama-se ArvinMeritor Chassis Systems Wuhu Co. e dedicarse-á à concepção e ao fabrico de chassis e componentes, tendo em vista os novos mercados asiáticos. Inserida na estratégia de crescimento da ArvinMeritor na região, a nova J/V produzirá até 2010, 150 milhões de dólares/ano de chassis completos. A nova fábrica ficará situada na cidade de Wuhu, um dos principais pólos de produção da marca.
ENTRE ARVINMERITOR E CHERY
GLASURIT O nicho dos carros históricos e clássicos constitui um sector em crescimento constante, não só pelo valor estimativo de modelos que deixaram de existir, como pela moda de reciclar automóveis, seja na versão histórica, seja nas múltiplas versões tuning. Com concentrações, passeios e competições um pouco por toda a Europa e noutros países, o parque de clássicos enfrenta os mesmos problemas de conservação de qualquer outro veículo. Consciente dessa necessidade, a Glasurit lançou o sistema Glasurit Classic Car Colors, que garante um sólido apoio profissional aos proprietários de modelos antigos. Como na maioria dos casos a pintura original já não está disponível, a Glasurit desenvolveu um sistema para imitar a côr original com a maior perfeição possível, permitindo devolver aos carros clássicos o seu melhor aspecto e conservar o seu valor.
CLASSIC CAR COLORS
MELHOR BATERIA COM HELLA
Depois de concluir que cerca de 35% das avarias no automóvel se devem ao sistema eléctrico (bateria, motor de arranque, alternador, etc.), a Hella resolveu apostar forte na manutenção de baterias, tendo lançado dois novos produtos de alta tecnologia: o aparelho de diagnóstico BD9734 e o carregador de baterias Profi-Charger. No primeiro caso, é possível realizar rapidamente todas as verificações de qualquer tipo de bateria, bastando 10 segundos para comprovar o sistema de arranque a frio. O aparelho funciona com a corrente da bateria que se está a verificar, dispensando baterias de apoio ou qualquer outra fonte de corrente. Possui um cabo desmontável de 1,10m e um ecrã gráfico LCD iluminado. Como extra, a Hella pode fornecer um kit de visualização, que permite transferir os dados do aparelho para um PC, através de um interface de infravermelhos e um software de fácil instalação, sendo possível obter dados impressos ou armazená-los. Como é electrónico, o BD9734 não provoca chispas ao efectuar as ligações, nem aquecimentos. Quanto ao Profi-Charger, trata-se de um aparelho robusto, podendo funcionar em qualquer ponto da oficina. Carrega baterias até 25 amperes e de todos os tipos.
NOTÍCIAS Volantes Bimassa
SACHS
A ZF Trading Aftermarket Ibérica, S.A, dentro da sua ampla gama de produtos relacionados com a transmissão, tem também disponível uma gama alargada de Volantes Bimassa Sachs. Trata-se de uma peça de fundamental importância, nomeadamente nos motores mais recentes e tecnologicamente evoluídos, que submetem os sistemas de embraiagem e todo o conjunto da cadeia cinemática, a novas tensões que potencialmente levam à produção de vibrações adicionais no automóvel. A cada vez maior exigência de redução de ruídos e de suavidade de funcionamento do motor, levaram a Sachs a desenvolver os Volantes Bimassa de acordo com as expectativas dos automobilistas. Redução drástica das vibrações do motor em qualquer regime, redução de ruídos, optimização do desempenho do motor, facilidade de arranque, entre outros, são alguns características proporcionadas pelos Volantes Bimassa da Sachs.
CS Peças Auto organiza descida do Mondego
Pelo terceiro ano consecutivo, a CS Peças Auto levou a bom termo a descida do Mondego em canoa, acompanhada de almoço de confraternização. Organizada pela sua loja de Coimbra, e destinada aos seus clientes, directos e indirectos, e familiares, o evento tem vindo a crescer de importância e é já uma referência no mundo das peças e acessórios para automóvel. Dos cerca de 100 tímidos participantes do primeiro ano, passou-se para os 250 aderentes no segundo, já com alguns fornecedores de CS a patrocinarem o “dia diferente”, proporcionado a todos aqueles que passam a semana rodeados de peças - um Domingo em pleno contacto com a natureza. Este ano foram mais de 500 os que acharam por bem corresponder ao convite da CS e dos seus patrocinadores, as empresas SKF, REMSA, KYB e DAYCO, estes últimos repetentes, que ajudaram a dar corpo a esta organização, trabalhosa por certo, mas gratificante. O repasto a meio da descida e o almoço final retemperaram por certo as energias de todos aqueles que "deram aos braços"" com toda a gana para chegar ao final.
Novidades
Standard Motor Products
A Standard Motor Products (SMP) anunciou recentemente o lançamento do novo catálogo EM-4 que contém a gama actualizada dos componentes para a gestão do motor. Neste catálogo estão incluídos diversos produtos como Sensores de Temperatura (ar e arrefecimento), Válvulas de Recirculação do Gás de Escape, Sensores de Posição do Motor, Bombas de Combustível e Relays, Injectores de Combustível, Reguladores de Pressão do, Combustível, Componentes de Controlo do Ralenti, Sensores de Embate, Sensores de Pressão Absoluta do Colector (MAP) e Sensores de Posição do Acelerador. A gama tem actualmente mais de 250 novas referências com significativas actualizações, estando este catálogo já disponível desde Julho. A SMP tem ainda disponível uma nova gama de Sensores ABS. O constante aumento da aplicação destes sistemas nos novos veículos resultou num incrível aumento da procura destes sensores. Esta gama inicial cobre os veículos Ford e é constituída por 57 referências, para além das actualizações e das novas referências que serão lançadas brevemente. Esta primeira gama está disponível no catálogo ABS-1, também disponível desde Julho passado. Outra grande novidade da SMP, foi o lançamento do catálogo electrónico online. Este catálogo é regularmente actualizado e contém as últimas aplicações e equivalências disponíveis, que poderá consultar em partfinder.smpeurope.com.
Tenneco lança diagnóstico de gases 4G AGAR
Consciente do facto de que 95% dos mecânicos desconhecem a metodologia correcta para usar eficazmente o analisador de 4 gases, a Tenneco, fabricante dos escapes Walker e Fonos, lançou um programa denominado 4G Agar. Com esta ferramenta, o mecânico consegue determinar de forma imediata se o veículo está a trabalhar bem ou se tem algum problema. Permite diagnosticar a avaria e seguir um processo pormenorizado para a localizar no motor. Uma vez localizado o problema, o 4G Agar oferece uma ajuda minuciosa para o solucionar rápida e eficazmente. O mecânico pode imprimir para o seu cliente uma informação técnica detalhada com as anomalias detectadas. Com o 4G Agar o mecânico pode reparar falhas no sistema de ignição (velas, cabos, etc.), detectar problemas de compressão nos cilindros, diagnosticar entradas de ar no sistemas de admissão, e muito mais... O programa pode já ser comprado em qualquer retalhistas de sistemas de escape Walker / Fonos pelo preço de 50 Euros + IVA.
Expotransporte 2007 de 27 a 30 Setembro
A ExpoSalão vai realizar nas suas instalações situadas na Batalha, a 2ª edição da Expotransporte – Salão Nacional de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e Passageiros, Acessórios e Equipamento Oficinal. A ExpoSalão conta com o apoio da ACAP na organização deste evento, cujo objectivo é reunir o maior número de fabricante, importadores, distribuidores e representantes de um vasto leque de produtos ligado a este sector. Depois do sucesso da 1ª edição, é com confiança que a organização parte para a realização da 2ª edição da Expotransporte, com a convicção de que esta se tornará uma referência para os profissionais dos sector dos transportes. A excelente localização, no centro do país, aliada ao facto de ser uma zona com uma forte componente industrial e comercial, fazem da Exposalão um óptimo local para a realização de um evento desta natureza, uma vez que os transportes e a logística são um factor comum a toda a actividade empresarial, sendo uma excelente oportunidade para o encontro entre os profissionais dos sector, permitindo o contacto com as novidades, o fortalecimento das relações comerciais, o estabelecimento de novos contactos, e em última instância a concretização de negócios.
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NGK no primeiro equipamento
A primeira metade do ano de 2007 foi muito produtivo para a NGK Spark Plug que centrou parte da sua actividade no desenvolvimento de diversos componentes para o primeiro equipamento de diversas construtores de automóveis. Para a Peugeot, a NGK desenvolveu uma nova vela de platina, para o motor de 1.6 litros do 207. O Mini, com o motor GDi Turbo de 1.6 litros passou a montar exactamente a mesma vela, mas conta também com novos sensores NRS da NGK-NTK, que estão montados depois do catalisador para realizar o respectivo diagnóstico. No caso da DaimlerChrysler, a NGK desenvolveu a mais recente geração de velas de pré-aquecimento cerâmicas, que são montadas nos novos motor diesel de 4 cilindros da Mercedes. Refira-se que o novo super-desportivo Audi R8, utiliza em exclusivo no seu motor as velas da NGK.
TomTom esclarece questão dos radares
A TomTom detém actualmente, em Portugal, uma quota de 51% no mercado de Sistemas de Navegação Portáteis, o que significa que 1 em cada 2 Sistemas de Navegação Portáteis vendidos no nosso país são TomTom. Sobre a questão dos radares e a sua ligação com os GPS, a Tom Tom elaborou um Perguntas & Respostas que permitem um esclarecimento alargado e preciso dos factos.
P: Confirmam um aumento na procura de aparelhos GPS que detectam os radares? R: Em primeiro lugar gostaríamos de clarificar que nenhum GPS detecta radares, o que seria de todo ilegal. Porém os equipamentos têm a capacidade de sinalizar onde se encontram os radares fixos, uma vez que a sua localização é conhecida e visível. Esta funcionalidade aumenta o estado de alerta do condutor que se traduz numa condução mais cuidadosa. P: Como funcionam? R: Sendo a localização dos radares fixos conhecida, a latitude/longitude é registada e a informação é armazenada no GPS. Quando o condutor se aproxima do radar, é informado com um sinal sonoro sendo disponibilizada ainda a informação da velocidade máxima permitida. Esta funcionalidade é muito útil porque permite ao automobilista conduzir de uma forma mais descontraída mantendo-o ao mesmo tempo alerta. É uma funcionalidade que indirectamente tem um efeito positivo na segurança rodoviária.
P: O software vem já incorporado nos sistemas GPS ou é comprado à parte? Quanto custa? R: Neste momento, todos os produtos TomTom têm a informação dos radares fixos pré-instalada. Aos clientes com equipamentos mais antigos, disponibilizamos uma assinatura por 30€ com actualizações grátis durante um ano, ou seja se novos radares fixos foram instalados, o consumidor irá ser informado que existe uma nova actualização e o nosso software procederá à instalação de uma forma muito simples. P: Estes aparelhos conseguem detectar todos os tipos de radares, inclusive os móveis, ou apenas os fixos? R: Em virtude das limitações legais em vigor, estes dispositivos sinalizam apenas radares fixos. Porém, existem forums na Internet que disponibilizam informações sobre uma eventual localização dos radares móveis.
Novo calçado
Beta
A Beta Utensili já tem disponível a nova linha de calçado de segurança, onde se destaca o novo design bem como alguns desenvolvidos tecnológicos que tornam este equipamento de trabalho mais confortável para o utilizador. Este novo calçado cumpre totalmennte com as novas normas Europeias de segurança EN ISO 20345 – 20347, introduzidas em 2004. Um dos grandes destaques vai para o nelhorado coeficiente de aderência proporcionado pelas solas em poliuretano de dupla densidade, “NEW PU”, e pelo sistema de absorção de choques “Shock-Absorber-System” (SAS) na região do calcanhar. O corpo do calçado é sinónimo de evaporação de humidade e respirabilidade optimizadas, conseguidas através dos micro-furos no forro multi-camada “3D”que – combinado com as novas palmilhas, “Fresh Plus”, “Blow Feet” e “Leather” – mantém os pés frescos e secos. No entanto, a biqueira protectora “Plastic Toe”, introduzida em diversos modelos, é o que realmente se destaca na colecção deste ano, proporcionando a mesma robustez e resistência ao esmagamento que as biqueiras de aço, pesando, em contrapartida, metade do peso!
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Breves JOINT VENTURE
BOSCH/DENSO Todas as autoridades relevantes deram o seu aval à constituição da Joint Venture de 50%-50%, entre a Bosch e Denso, cujo objectivo é produzir filtros de partículas da última geração, a partir de 2009, numa unidade situada em Wroclaw (Polónia). A nova empresa será designada Advanced Diesel Particulate Filters - ADIF, tendo sido formalizada em Junho de 2007, com base num acordo preliminar de Outubro de 2006. O novo produto desta empresa será um filtro de alta eficiência e custo reduzido, tirando partido da cerâmica de cordierita (mineral azul lustroso que se compõe de silicato de alumínio, ferro e magnésio). Numa fase inicial, de desenvolvimento e preparação do produto, o negócio ficará localizado em Kariya (Japão), implicando um investimento de € 8 milhões. Posteriormente, o projecto será transferido para Wroclaw, onde a Bosch já possui uma fábrica de material de travagem. A empresa será comandada conjuntamente por um director de cada uma das empresas associadas, sendo os filtros comercializados separadamente por cada uma das marcas.
APROVADA
LUK MAIS FORTE NO PARQUE ASIÁTICO
Tendo em vista aumentar a sua cobertura do parque automóvel circulante europeu para mais de 90%, a marca LuK está a cooperar com marcas de origem asiática, entre as quais a Nissan, Toyota e Hyundai. O objectivo da marca de embraiagens e material de transmissão LuK é fornecer material de substituição para todas as marcas automóvel presentes actualmente na Europa, o que significa mais de 2 milhões de veículos diferentes. As marcas asiáticas já estão a utilizar as embraiagens auto reguláveis SAC e os Volantes Bimassa da LuK. No aftermarket, o kit de reparação RepSet já está disponível para 90% do parque circulante, estando a LuK a efectuar um grande esforço para manter os seus preços de venda dentro da máxima competitividade. Neste momento, um em cada quatro carros novos de todo o mundo vêm equipados de origem com embraiagens LuK, marca que pertence ao grupo Schaeffler.
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NOTÍCIAS Joint-venture
QH com a AP Driveline
Carregadores de Bateria
Telwin
A Quinton Hazell e a AP Driveline Technologies Ltd (APDT) fizeram uma joint-venture para o fabrico de componentes de embraiagem de ambas as marcas. A APDT é a empresa padrão em termos da industria de fabrico de embraiagens no Reino Unido. Estão baseados em Leamington Spa, na fábrica que produziu a marca original AP Borg & Beck. Desde os primórdios da industria motorizada que a APDT tem estado na frente em termos de desenho, tecnologia e fabrico de embraiagens. Hoje, para além de ser uma marca do aftermarket, a APDT tem um portfolio importante em termos de equipamento orginal. Fornece marcas como a Aston Martin, Honda, Jaguar e Land Rover. A Quinton Hazell fabrica e distribui componentes para automóveis. Combinar o processo de fabrico com a APDT vai permitir que a fábrica de Colwyn Bay se concentre no fabrico de bombas de água. Aqui estão incluídas bombas para o aftermarket assim como bombas para o equipamento original (Opel, Jaguar,Nissan, etc.) Esta parceria vai reforçar e potenciar a competitividade da APDT e da QH no âmbito do mercado global. A Quinton Hazell continuará a desenhar e desenvolver embraiagens, funcionando como um parceiro de pleno direito apoiado pelo conhecimento de produto oferecido pela APDT. Dos 140 anos de experiência conjunta das duas empresas emergirá um fornecedor global de componentes de embraiagem que terá uma forte presença no mercado.
A Bolas, empresa com sede em Évora, disponibiliza para o mercado automóvel uma gama de Carregadores de Bateria, da marca Telwin. Todos os carregadores de bateria Telwin são concebidos para baterias WET de electrólito livre. Os diversos modelos da gama apresentam excelentes resultados com qualquer bateria WET, quer tenha electrólito Chumbo-Antimónio, Chumbo-Cálcio ou Chumbo-Cálcio-Prata. Com o objectivo de responder ao comportamento de carga específico exigido pelas baterias GEL e AGM, a Telwin concebeu carregadores de bateria electrónicos adequados. Outra novidade da Telwin que a Boas coloca a disposição dos seus clients, é o START PLUS 2824 e 1524. Tratam-se de arrancadores de bateria práticos e profissionais com 24 / 12 V e uma corrente de arranque máxima de 2200A e 1500A respectivamente, concebidos para o sector automóvel e em particular para camiões, bulldozers, carrinhas etc.. Estão equipados com uma bateria hermética sem manutenção com tecnologia AGM e podem ser utilizados mais do que uma vez após carregados. Além disso, possuem ainda uma saída de 12 V para fornecimento eléctrico em caso de emergência.
Nederman vence
Filtros europeus e asiáticos
processo legal de patente em Itália
A empresa Sueca, Nederman AB tem vindo a disputar uma batalha legal durante o último ano contra um fabricante Italiano de enroladores de mangueira para extracção de gases em oficinas de automóveis. O processo refere-se à patente de uma válvula automática para regular o uso de energia aquando a utilização dos enroladores de mangueira de extracção. Menos energia usada implica menores custos para as oficinas e a patente em questão foi registada pela Nederman em 1994. Foi conseguido um acordo em Junho de 2007, o que implica que o fabricante Italiano se veja forçado a retirar o produto que infringe esta patente de todos os mercados em que esteja presente. “Esta é uma vitória importante para a Nederman. Somos líderes mundiais neste campo e ao longo dos anos temos investido fortemente na protecção dos nossos direitos de propriedade intelectual, algo que iremos continuar a fazer,” diz Per Lind, Gestor de área de Negócio dos Sistemas de Filtragem e Extracção Nederman.
Comline
A CS Peças Auto aumentou a sua oferta com a distribuição de filtros de óleo, ar e combustível para veículos Europeus e Asiáticos, da Comline. Qualidade de produto e mais de 20 anos de experiência no mercado, primeiro na zona Este Africana e, desde 1991, na Europa, conferem à Comline uma forte posição no mercado de peças auto, sempre com o objectivo de oferecer mais valor aos seus clientes. Comline é uma empresa líder em importação e distribuição de peças de substituição para veículos europeus e asiáticos, que oferece a melhor qualidade de produto a preços competitivos, dispondo de um portfolio de 7.000 referências e 500.000 peças. A gama de produtos Comline inclui filtros de óleo, ar e combustível, pastilhas de travão, kits de embraiagem, bombas de água, juntas homocinéticas, braços de suspensão e correias de distribuição.
Auto Ferraz exibe stand na Expomadeira 2007
Realizou-se entre 6 e 15 de Julho a 24.ª edição da Expomadeira, um evento que reuniu 277 stands e cerca de 68.000 visitantes. A Auto Ferraz exibiu um stand Bosch Car Service que teve como objectivo divulgar e promover o conceito Bosch Car Service que a Auto Ferraz representa na ilha da Madeira. A organização esteve a cabo da Associação Comercial e Industrial do Funchal e da Câmara de Comércio e Industria da Madeira. Este ano a exposição acolheu 98 empresas e instituições, representativas de 20 sectores de actividade distintos e distribuídas por 277 stands. O objectivo da participação da
Auto Ferraz foi dar a conhecer os serviços prestados pela empresa, numa fase em que se prepara para abraçar novos projectos na mesma área de actividade. Para além do stand na Expomadeira, a Auto Ferraz deu início a um conjunto de actividades de marketing, definidas conjuntamente com a Bosch, cuja validade se prolongou mesmo após a conclusão da exposição. Estas actividades integraram diversas ofertas em produtos e serviços que a Auto Ferraz quis dinamizar, bem como a oferta de um Park Pilot Bosch, através da distribuição de “raspadinhas”.
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Breves TRW EQUIPA FORD, FIAT, MINI E MERCEDES
Sistemas de segurança da TRW passarão a equipar originalmente modelos das referidas marcas, designadamente o Ford Mondeo, o Fiat Bravo, o Original Mini e o Smart Fortwo. Entre os componentes fornecidos encontram-se travões, sistemas de controlo de estabilidade, ABS, cintos de segurança e airbags, bem como os respectivos sistemas electrónicos. Estes contratos vêm consolidar a TRW como um dos principais fornecedores de sistemas de segurança para automóvel e abre boas perspectivas para o negócio de aftermarket da marca.
JOINT VENTURE DA QH E APDT
No caso da Joint Venture entre a Quinton Hazell e a AP Driveline Technologies (que produz a marca AP Borg & Beck), a aposta é claramente no mercado dos sistemas de embraiagem, onde ambas são produtoras, embora a APDT tenha 140 anos de experiência tecnológica. Por seu turno, a Quinton Hazell é uma empresa com forte implantação comercial, especialmente na distribuição aftermarket. A conjugação revela-se bastante positiva, permitindo às duas empresas ultrapassar o respectivo âmbito e entrar em domínios novos.
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NOTÍCIAS Novo verniz da
Spies Hecker
O futuro dos vernizes está na tecnologia de altos sólidos. Isto porque os produtos de altos sólidos estão em conformidade com a legislação COV, são de fácil aplicação e apresentam excelentes resultados. Qualquer que seja o trabalho – reparações rápidas, repinturas parciais ou totais – os vernizes de altos sólidos são rentáveis e amigos do ambiente. Com o lançamento do novo Permasolid HS Verniz 8033, a Spies Hecker facilita a mudança para os vernizes em conformidade com a legislação COV. De fácil aplicação e óptimo brilho, o Permasolid HS Verniz 8033 da Spies Hecker aplica-se em duas demãos. As outras características deste verniz também são vantajosas, nomeadamente a sua excelente estabilidade vertical e óptimo alastramento.
Blue Print competitiva em Filtros de Habitáculo
Num mercado em que preço competitivo, diversidade de referências e qualidade são palavras-chave para o sucesso de uma marca, a Automotive Distributors Ltd, oferece uma gama de excelência ao mercado independente de peças. A falta de conhecimento de que um Filtro de Habitáculo em más condições pode provocar aos ocupantes do veículo sensação de fadiga, dores de cabeça e até reacções alérgicas, leva a que este componente, não seja trocado com a regularidade devida, pois é-lhe atribuída, erroneamente, importância diminuída na altura da revisão do veículo. Os condutores, cada vez mais atentos e sensibilizados para a má qualidade do ar que respiram e para as questões ambientais, procuram melhorar a ambiência no interior dos seus veículos. Sendo este um tema que implica a saúde de todos os ocupantes, a Blue Print disponibiliza perto de 100 referências na sua gama de Filtros de Habitáculo, aplicáveis para mais de 470 modelos de veículos Japoneses e Coreanos existentes no parque automóvel nacional. Todos os Filtros de Habitáculo Blue Print têm garantia de 2 anos contra defeitos de fabrico.
Campanha
Stand Barata
reforça negócio de carroçaria em Setúbal e Barreiro
Com a integração em Julho de toda a equipa DCM nos quadros do Stand Barata nas Lojas de Setúbal e do Barreiro, a oferta de serviços prestados por esta empresa do Grupo Auto Sueco na área de carroçaria aumentou substancialmente. A DCM, empresa líder nesta área de negócio na zona de Setúbal, decidiu integrar-se na estrutura do Stand Barata, trazendo consigo a sua equipa de profissionais e a significante carteira de clientes. Face a este novo volume de negócios, bastante significativo principalmente em Setúbal e áreas adjacentes, foi desde já reforçado localmente a área física de armazenagem de peças de carroçaria, de forma a dar resposta imediata aos pedidos de clientes.
“CLUBE PRIVILÉGIO” em chaparia
A rede de Concessionários Fiat, Lancia e Alfa Romeo, através do Clube Privilégio apresenta para os meses de Setembro e Outubro, uma campa-
nha direccionada às peças de chaparia com descontos que podem atingir os 50%. As famílias abrangidas nesta campanha são: radiadores, fa-
róis, portas laterais, capot, farolins traseiros, guarda-lamas anterior, tampa da mala, reforço frontal e pára-choques de plástico.
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Breves 150 MILHÕES DE ABS BOSCH
A Bosch celebrou recentemente a produção de 150 milhões de sistemas ABS, que se tornaram em poucos anos num padrão para a segurança dos sistemas de travagem automóvel e para a própria segurança rodoviária. Permitindo que o condutor mantenha o controlo do veículo, mesmo nas situações mais delicadas, o ABS equipa actualmente mais de 3/4 dos veículos novos produzidos em todo o mundo. Recorde-se que a Bosch introduziu o primeiro sistema ABS no mercado em 1978, o qual pesava cerca de 6kg. A oitava geração do mesmo sistema pesa agora apenas 1,4kg e o módulo de controlo, integrado na unidade de comando hidráulica, é das dimensões de um selo de correio…
AKZO NOBEL A marca de sistemas de repintura Akzo Nobel Car Refineshes tornou-se no principal fornecedor homologado da marca coreana Hundai, para a sua rede de assistência pós-venda a nível mundial. A colaboração entre as duas empresas, que se tem vindo a intensificar desde 2005, inclui a formação do pessoal de repintura da rede internacional da Hyundai, tanto no que se refere às técnicas de repintura, como em questões de gestão global do negócio. Outra forma de apoio da Akzo Nobel é a elaboração do Manual de Operações para as oficinas de carroçaria/pintura da Hyundai, adaptado às condições locais do mercado.
HOMOLOGADA PELA HYUNDAI
NOTÍCIAS Krautli
lança nova gama de bombas commom-rail
A Krautli Portugal lançou recentemente uma nova gama de bombas de alta pressão diesel common-rail da marca Teamec, reforçando a sua aposta no mercado diesel Português. Este programa é composto por um conjunto de unidades reconstruídas segundo os mais altos padrões de qualidade, apresentando uma eficaz resposta às necessidades do mercado nomeadamente em termos de cobertura. As bombas diesel common-tail Teamec vão substituir unidades dos maiores fabricantes Bosch, Delphi, Denso, entre outros. Está já disponível o catálogo específico para esta gama de produtos, que além da secção de aplicações tem também uma completa lista de equivalências para as referências de equipamento original. Para mais informações poderá consultar o site da Teamec no seguinte endereço: www.teamec.be.
Novo refrigerante
Motul MoCool
A Motul prepara-se para lançar um novo refrigerante de motor, o MoCool. Este produto, fruto de vários anos de experiência da Motul no mundo da alta competição, melhora o intercâmbio térmico do motor, reduzindo a temperatura interna em 15Cº e evitando o sobreaquecimento do motor em competição. O MoCool é recomendado para todos os tipos de circuitos sejam eles em liga de mágnesio, aluminio e ferro fundido, assim como para elementos de ligas amarelas como o latão, bronze e cobre tanto para automóveis como para motos. As suas propriedades anticorrosão resistem às mais altas temperaturas, mantendo uma excelente estabilidade frente ao envelhecimiento. O Motul MoCool não protege contra a congelação do fluido refrigerante, podendo no entanto ser misturado com a maior parte dos fluidos refrigerantes à base de Monoetilenoglicol. Este refrigerante concentrado apresenta-se em embalagens de 1 litro, que deve ser misturado com água destilada numa proporção de 5%.
Fuchs
nas 9 lojas do Stand Barata
No passado mês de Junho, concluiu-se o acordo comercial de desenvolvimento para os próximos anos, entre o Stand Barata e a Fuchs. Este fabricante Alemão de lubrificantes, tem uma enorme cota de mercado nos novos veículos alemães, sendo este um ponto crucial na decisão do Stand Barata, dado os objectivos delineados de aumentar o portfólio de marcas de 1º equipamento. A Fuchs disponibiliza uma vasta gama de lubrificantes com uma cobertura de 100% do parque automóvel Português. Com o aumento das exigências dos novos motores, que passam cada vez mais por utilização de óleos sintéticos, nalguns casos específicos para aquela marca ou modelo, o Stand Barata sentiu a necessidade de também nesta área dar mais um passo em frente, optando pelos lubrificantes Fuchs.
Apresentação do Livro
“MCoutinho 50 anos”
O Grupo MCoutinho promoveu a apresentação do livro do seu Cinquentenário no Salão Nobre do Centro de Congressos da Alfandega, no Porto. A apresentação do livro “MCoutinho 50 anos”, prefaciado pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa, foi o culminar de um amplo programa de actividades, desenvolvidas ao longo do último ano e que assinalaram esta efeméride. O Livro é um exercício de sistematização da história do Grupo e da sua evolução – das dificuldades e das adversidades que o Grupo e o seu Fundador enfrentaram ao longo de 5 décadas, mas também dos seus Na intervenção realizada, Manuel sucessos e vitórias. Moreira Coutinho, fundador do Esta iniciativa contou com a partiGrupo, recordou os 50 anos cipação de cerca de 200 personalida«vividos com muito trabalho, des, entre representantes dos meios intensidade, paixão e também empresariais e políticos, parceiros de muitas alegrias». negócio e clientes do Grupo.
CENTROS AUTORIZADOS
SIEMENS VDO
Como acontece com todos os seus concorrentes, a Siemens VDO, agora integrada no Grupo Continental, tem que lançar uma rede de oficinas especializadas, devido ao grande aumento da procura da manutenção para sistemas de injecção diesel Common Rail. Os novos Centros Autorizados de Reparação Diesel (DRS) estão preparados para realizar todas as operações de diagnóstico e manutenção de sistemas de injecção diesel actuais. Logicamente, essas oficinas empregam também ferramentas especializadas, equipamentos e peças originais VDO.
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Würth lança WRS-30
A Würth Portugal lançou recentemente a WRS30, uma nova máquina de limpeza, diagnóstico e substituição rápida de anticongelante. Esta máquina vem equipada com um acessório especial, que permite a realização de vácuo ao sistema de refrigeração e a colocação de anticongelante sem a presença de ar em apenas 8 minutos. Com um reservatório de 35 litros, a WRS-30 possibilita ainda a recolha do anticongelante usado, garantindo desta forma o cumprimento da legislação em vigor no que diz respeito ao manuseamento e recolha de resíduos. A Würth coloca à disposição dos seus clientes informações técnicas através da sua rede comercial.
Merchandising Fiat, Alfa Romeo e Lancia
A Fiat Group Automobiles Portugal, lançou recentemente, através da sua divisão de peças e acessórios, as novas linhas de merchandising da Fiat, Alfa Romeo e Lancia. Os novos artigos apresentam, de uma forma geral, um design e um estilo puramente italiano, representando cada linha os valores e o design das viaturas de cada uma das marcas. As novas linhas de merchadising já estão disponíveis na rede de concessionários das respectivas marcas.
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CarBarreiro Service
Necessidades dos clientes
são prioridades D
Historicamente ligada ao comércio de viaturas usadas, a CarBarreiro tem vindo a desenvolver uma série de serviços oficinais, com instalações próprias, apostando na qualidade de serviço ao cliente.
epois de quase uma década de ligação ao comércio de automóveis, a CarBarreiro assumiu em 2005, na Rua Vasco da Gama no Barreiro, o espaço de um ex-concessionário de automóveis. Nestas instalações dispõe de dois “showroom” de vendas de usados, mas também de um espaço oficinal de quase 500 m2. “A nossa ideia foi aproveitar o após-venda que era gerado pelo comércio de automóveis, trabalhando com uma oficina própria, sendo também uma forma de fidelizar os nossos clientes e de conquistar novos clientes”, refere Fernando Novo, gerente da CarBarreiro. Desde a fase de arranque da oficina, que a CarBarreiro apostou num diversificado leque de serviços, que passam desde a simples lavagem auto até serviços de electricidade e mecânica rápida, sem esquecer os serviços de pneus e colisão que desenvolve em parcerias com outras empresas. “A nossa política é que o cliente possa resolver todos os problemas com o seu carro na nossa oficina”, afirma o responsável da CarBarreiro, acrescentando que “temos grande capacidade a nível de infraestruturas, o que nos permite evoluir tanto em quantidade como em qualidade de serviços”. Tendo sido responsável na área de certificação de um concessionário, com toda a experiência acumulada nessa funções, Fernando Novo refere que “tento colocar-me sempre na posição do cliente, isto é, de que forma gostava de ser atendido”. Essa forma de estar no negócio permite-lhe posicionar a empresa / oficina “primando pela qualidade de atendimento e de serviço”, adianta. São no fundo estes os factores de diferenciação da Car Barreiro no mercado que se traduzem “numa total satisfação do cliente, sem o condicionar, de modo a fidelizá-lo”, revela Fernando Novo. Em termos de serviço oficinal, a CarBarreiro recorre a peças de origem mas também a peças independentes, trabalhando sempre com um controlo efectivo das com-
Organização CarBarreiro Service A Car Barreiro divide-se em duas grandes áreas dentro do mesmo espaço físico. Por um lado a actividade comercial ligada à venda de automóveis e por outra a actividade oficinal propriamente dita. A área 1, assim considerada, envolve a recepção e caixa, tendo de ambos os lados um “showroom” com diversas viaturas. Nesse corredor de entrada existe ainda uma zona de entrega de viaturas (já devidamente preparadas) aos clientes. Passado esse corredor, por onde entram e saiem todos os carros dos clientes da CarBarreiro, encontra-se a oficina. Num espaço perfeitamente definido e arrumado existe uma secção de electricidade e diagnóstico, seguindo-se cinco elevadores posicionados por ordem de serviços rápidos até aos serviços mais demorados. Nesse espaço existe ainda um amplo pórtico de lavagem e já num terraço pode-se encontrar um pequeno armazém. No total trabalham sete pessoas na CarBarreiro, sendo que quatro delas estão directamente envolvidas na oficina. Refira-se que a CarBarreiro, possui uma média mensal de 120 folhas de obra abertas por mês.
CarBarreiro Service Sede: Rua Vasco da Gama, 35 2830 - 365 Barreiro Gerente: Fernando Novo Telefone: 212 072 548 Fax: 212 076 223 E-mail: fernando.novo@iol.pt Internet: www.carbarreiro.pt
A CarBarreiro Service está orientada para todo o tipo de serviços oficinais, visando sempre a satisfação dos seus clientes
pras. “Tal situação permite-nos ser muito rigorosos na política de preços que definimos para os nossos clientes”, admite Fernando Novo. A CarBarreiro é uma oficina independente que não está ligada a qualquer grupo ou rede organizada. Reconhecendo as vantagens de estar associado ou integrado numa rede, Fernando Novo considera que já fez algumas abordagens nessa área, até porque ser independente acaba por trazer algumas dificuldades, por exemplo em encontrar formação disponível face às necessidades internas. “Associar-me a uma rede só faz sentido se houver vantagens para ambas as partes, e as abordagens que fiz, eram muitas limitativas nas regras que impunham e muito parametrizadas, por isso a nossa política é continuarmos a ser independentes”, refere Fernando Novo, adiantando que a actual situação permite-lhe prosseguir com a política inicialmente definida, “mas não fechamos a porta a propostas nesse sentido”. Segundo o responsável da CarBarreiro, o desenvolvimento da oficina será sempre feito “dando cada vez mais valor, através da formação, às pessoas que cá trabalham, e investindo em melhores equipamentos, embora os meios disponíveis sejam suficientes para prestar um serviço de qualidade”. Trabalhando por objectivos, a CarBarreiro tem vindo a evidenciar um crescimento sustentado da actividade, mas Fernando Novo considera “que ainda estamos a construir o nome desta casa e para isso é preciso trabalhar dia a dia, pois o mercado atravessa uma crise”.
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EMPRESA O Calhambeque
Diversificar peças e serviços
O
Desenvolvendo a sua actividade nos populosos concelhos de Cascais, Sintra e Oeiras, o Calhambeque é um retalhista de referência na área das peças, que foi também pioneiro no desenvolvimento dos serviços rápidos.
início da actividade foi em 1984, já então na Estrada de Manique, em Cascais, na altura trabalhando o mercado das peças usadas de automóveis. Só em 1990 tomou o nome “O Calhambeque”, curiosamente por iniciativa dos clientes, começando com apenas três empregados. Foi também a altura de começar a apostar nas peças novas em detrimento das usadas, para em 1994 também se iniciar no ramo oficinal (ver caixa). Considerando que é um retalhista de referência, mesmo a nível nacional, Casimiro Teixeira, Sócio-Gerente de “O Calhambeque” confessa que nas peças “não tive uma estratégia definida ou calculada, mas antes preferi optar pela minha intuição”. Dessa forma a empresa apostou inicialmente por trabalhar as peças de 2ª linha, com orientação no preço e com alguma qualidade, “que no fundo era aquilo que o mercado queria. Com o passar dos anos os clientes passaram a ter mais poder de compra e a querer melhores produtos com mais qualidade e nós seguimos o mercado apostando em marcas de mais qualidade e de mais preço” refere Casimiro Teixeira, acrescentando que “actualmente já não vamos atrás do mais barato, mas procuramos um produto em que a relação preço / qualidade corresponda mais aquilo que o cliente procura. Embora, actualmente, temos clientes ao balcão que pedem claramente o mais barato”. Desta forma, “O Calhambeque” não se fidelizou a marcas optando por diversificar os fornecedores, decidindo apostar em outras áreas fundamentais, como a informática. “Temos um sistema informático muito bom, único no país, que vai rodando as compras automaticamente, sempre na busca de quem tem o melhor preço. Isto permite apresentar ao cliente sempre o melhor preço”, revela Casimiro Teixeira, assegurando que tal investimento contínuo “nos tem permitido dar outro andamento ao negócio”. Este sistema informático, que é o mesmo desde 1991 e que tem vindo sempre a ser evoluído, é quase como um fato feito à medida, “que nos permite ter um catálogo electrónico de identificação das peças sem o recurso a catálogos físicos, com todas as vantagens que isso acarreta no serviço prestado”. Com base nesse catálogo electrónico, “O Calhambeque” lançou em 2006 um site na internet, onde existe toda a informação relativamente a peças que a empresa comercializa para os seus clientes, embora com um modo de pesquisa diferente (por veículos). Tal ferramenta, considerada um sucesso por Casimiro Teixeira, já atingiu mais de 150 consultas diárias, proporcionando diversos negócios. Se existe factor que distingue “O Calhambeque” de outros retalhistas, sem dúvida que um deles é a política de preços.
Trabalhando só com PVP (Preço de Venda ao Público), Casimiro Teixeira garante que “somos dos poucos retalhistas do país que não trabalhamos com descontos. Entendo que o desconto serve para enganar os clientes”. Na opinião do sócio-gerente desta empresa, existem ainda outros factores importantes que justificam a posição de referência que tem no sector. Um desses factores é a aposta no stock, que actualmente tem uma capacidade de 2.000 m2,
pois segundo Casimiro Teixeira “o ter em stock é muito importante, embora questione se vale a pena ter tanto. A nossa aposta tem recaído mais na diversidade do que na quantidade, pois é fundamental o cliente chegar ao balcão e ser servido”. Para além da questão preço, sempre importante em qualquer retalhista, “O Calhambeque” tem feito um importante esforço na qualidade do serviço, disponibilizando um serviço de entregas bi-diárias com três veículos (em Oeiras, Sintra e
Cascais), considerando ainda Casimiro Teixeira que a empresa “tem um bom serviço de balcão”. Actualmente, para além das instalações da Estrada de Manique a empresa dispõe de um outro balcão de atendimento, em Mem Martins, com “apenas” 150 m2, “que nos tem permitido fidelizar alguns clientes como angariar outros novos”, revela o mesmo responsável, acrescentando que existe a ideia de poder vir a investir num outro balcão no concelho de Oeiras.
O Calhambeque Sede: Estrada de Manique 2765 Estoril Sócio-gerente Casimiro Teixeira Telefone: 214 608 790 Fax: 214 600 589 E-mail: geral@ocalhambeque.com Internet: www.ocalhambeque.pt
Pioneirismo nos serviços rápidos Depois de algumas visitas ao estrangeiro, em 1994 “O Calhambeque” passou também a disponibilizar um serviço de oficina. Porém, segundo Casimiro Teixeira, não se tratava de mais uma oficina, mas sim de algo diferente, com o desenvolvimento do conceito em Portugal de serviços rápidos. “Na altura apostei apenas num conjunto de serviços rápidos, em instalações limpas, modernas, com pessoal fardado, entre outros parâmetros como hoje vemos muito em voga no sector das modernas oficinas”, revela Casimiro Teixeira, que desde então tem apostado muito na formação dos seus mecânicos. Considerando que a oficina trouxe clientela para as peças e as peças trouxeram clientes para a oficina, o mesmo responsável revela que “fui um dos pioneiros do conceito autocentro em Portugal”. No pensamento deste empresário já esteve por diversas vezes o desejo de “expandir a rede com a abertura de outras oficinas de serviços rápidos, contudo existe um grande problema neste mercado, que é a falta de pessoal especializado e competente”.
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EMPRESA Peçagrícola
Consolidação da experiência A
Os pequenos retalhistas de peças continuam a ter um papel fundamental neste sector de actividade. Com a consciência dessa situação, os responsáveis da Peçagrícola baseiam-se na experiência e no conhecimento para se manterem competitivos no mercado.
Peçagrícola foi fundada em 1969, mas os seus actuais sócios, Manuel Soares, Joaquim Rodrigues e Manuel Garcia estão na empresa desde Setembro de 1975. Se inicialmente se comercializavam peças para máquinas agrícolas, actualmente 99% das vendas são peças para veículos automóveis. O facto de Joaquim Rodrigues trabalhar no ramo automóvel desde 1957, com ligação a diversas marcas de automóveis e às peças, fez com que ganhasse uma enorme experiência nesse ramo, que colocou ao dispor de outras empresas e mais tarde da Peçagrícola. Pelo meio conheceu Manuel Soares e já mais tarde, com Manuel Garcia (o mais antigo empregado da empresa) continuaram a desenvolver o negócio na Peçagrícola. As primeiras instalações foram no centro de Évora, mas dificuldades logísticas, levaram a empresa a mudar-se para uma zona industrial, disponibilizando desde 2001 melhores condições de trabalho a todos os níveis. Ao início houve uma especialização natural em peças Austin, Land Rover e Rover, mas actualmente a Peçagrícola é um fornecedor multimarca. “A concorrência foi aumentando muito, mas está a tornar-se em algo muito complicado, nomeadamente por causa da guerra dos descontos”, refere Manuel Soares, acrescentando que “não percebemos nem sabemos como é que certas casas conseguem praticar determinados preços. O mercado está mais aberto, existem mais casas de peças, mas os clientes que compram peças são os mesmos e isso gera muitas dificuldades”. Na óptica dos responsáveis da Peçagrícola, actualmente todos oferecem o mesmo tipo de peças e o serviço é igual, por isso, “o que acaba por fazer a diferença é a simpatia bem como a maneira de tratar e fornecer o cliente. A atenção que damos ao
como temos um excelente serviço de balcão, com pessoas com larga experiência, tudo funciona como deve ser”, garante Manuel Soares. Em termos de mercado local, relativamente ás oficinas, os responsáveis da Peçagrícola referem que as mesmas “têm tentado acompanhar a evolução tecnológica, mas a maior parte ainda trabalha à antiga”, afirma o mesmo responsável, adiantando que “muitas não se querem modernizar outras não o conseguem, mas como continuam a aproveitar-se muito bem das guerras de descontos entre os retalhistas de peças, acabam por ser unidades rentáveis”. Em termos de fornecedores, a Peçagrícola mantêm uma relação de longa data com a Sonicel, “pois existe uma excelente parceria”, refere Manuel Soares, embora também consuma muito material da Autozitânia. “Penso que o papel dos pequenos retalhistas continua a ser fundamental no mercado, acima de tudo pelo conhecimento que têm do negócio local”, afirma Joaquim Rodrigues, admitindo que “aos grossitas será sempre difícil trabalhar directamente com as oficinas”.
Peçagrícola cliente acaba por ser a nossa grande luta, pois queremos fornecer o cliente o mais rapidamente possível e com o máximo de simpatia, mas não entramos na guerra dos descontos”, revela Joaquim Rodrigues. Tendo como clientes as oficinas independentes, parte do negócio da Peçagrícola é também canalizado para o cliente particular, que “compram aqui para serem eles próprios a fazerem em casa o serviço”, assegura Manuel Soares, revelando a grande proximidade que existe com o cliente.
Em 2001, a Peçagrícola deixou as suas antigas instalações, para se deslocar para a Zona Industrial de Évora, onde possui outras condições para o negócio, nomeadamente uma grande área para stock de peças.
A Peçagrícola distribui peças para todo o distrito de Évora, “onde temos bons clientes em determinadas localidades, embora seja nesta cidade que se concentra grande parte do nosso negócio”, adianta Joaquim Rodrigues. Ao todo trabalham sete pessoas na Peçagrícola, das quais duas o fazem essencialmente na distribuição, embora “reconheço que nos falta um vendedor típico, que se dedicasse exclusivamente a essa actividade. Contudo, as pessoas já nos conhecem e
Sede: Zona Industrial Hota das Figueiras Rua A - Lote 3. Ap 382 7002-505 Évora Gerentes Joaquim Rodrigues, Manuel Soares, Manuel Garcia Telefone: 266 759 080 Fax: 266 759 089 E-mail: pecagricola@hotmail.com Internet: n.d.
A atenção que a Peçagrícola dá ao cliente continua a ser a grande aposta da empresa, pois quer fornecer o cliente o mais rápido possível e com a máxima simpatia, dois factores que têm sido a imagem de marca deste distribuidor.
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Sede: Rua Clube Atlético de Rio Tinto, 155/161 - 4435-188 RIO TINTO Telef. 224 854270/7 - Fax 224 880227 Filial: Rua Principal, 79 - Quinta S. João das Areias - 2685-012 SACAVÉM Telef. 219 428070 - Fax 219 428078
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MP Zaragoza - Passo a passo:Jornal das Oficinas
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MECÂNICA PRÁTICA
Colaboração:
REPARAÇÃO PASSO A PASSO
Depósito de combustível das motos 1º PASSO Depois de desmontar o depósito e retirar o combustível, a visualização dos danos permite definir o tipo de intervenção a realizar. Neste caso concreto é preciso uma intervenção de bate chapas.
A posição proeminente do depósito de combustível, dá origem a que seja o componente da moto mais frequentemente danificado, em consequência de quedas, choques e outros episódios de condução. Neste artigo, daremos uma descrição completa da reparação de um depósito de combustível de uma moto, seguindo os procedimentos passo a passo, num total de dez operações fundamentais.
8º PASSO Segue-se a aplicação de massa de enchimento e respectiva lixagem, para preparar a aplicação da pintura.
2º PASSO Devido à sua forma complexa, os depósitos de gasolina das motos conservam no seu interior resíduos de gasolina e gases combustíveis, tornando imperativa a sua total limpeza, a fim de evitar o risco de explosões e incêndios.
4º PASSO A lixagem da área danificada constitui o passo seguinte, utilizando um disco abrasivo de características convenientes.
6º PASSO Depois de repor a forma original, aplica-se solda de estanho/chumbo, a fim de uniformizar a superfície reparada.
9º PASSO Como é normal, a aplicação do aparelho precede o acabamento final de pintura.
3º PASSO Para reparar o depósito, é indispensável a sua sólida fixação. A solução mais conveniente, como a foto documenta, é a utilização de um banco de reparação de carroçarias e respectivos acessórios.
5º PASSO Dependendo do local do dano, a conformação pode ser realizada por tracção, utilizando acessórios e sistemas de tracção por colagem ou por soldadura. Em pontos de formas mais complexas, a reparação do dano pode implicar a realização de uma perfuração ou rasgo, para permitir mais facilmente a operação de conformação.
7º PASSO Para tornar a superfície estanhada totalmente regular, utiliza-se uma lima inicialmente, terminando com um disco abrasivo compatível.
10º PASSO Depois de terminado o serviço de pintura e antes de montar o depósito na moto, a superfície interior deste tem que ser tratada com um produto anti oxidante, destinado a prevenir a corrosão no interior do depósito. Esse tratamento é efectuado na origem, mas é danificado durante a reparação, impondo-se a sua reconstituição.
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
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CURSOS DE FORMAÇÃO - OUTUBRO 2007
CURSOS Controlo de custos na oficina de carroçaria Técnicas de reconstituição de acidentes rodoviários Circuitos e sistemas eléctricos e electrónicos do automóvel Informação pericial para peritos reguladores Processos de soldadura de reparação de veículos Processos e técnicas de reparação de automóveis Procedimento pericial em motociclos acidentados Processos de preparação de pintura Reconstrução de acidentes para peritos reguladores de danos corporais Técnicas de reparação de motociclos acidentados Procedimentos periciais em acidentes de veículos pesados Técnicas de reconstituição de acidentes rodoviários Reparação de plásticos Reparação e pintura de plásticos Formação comercial para vendedores Pintura de plásticos
DATAS 1 a 3 de Outubro de 2007 1 a 4 de Outubro de 2007 2 a 3 de Outubro de 2007 4 de Outubro de 2007 4 a 5 de Outubro de 2007 16 a 19 de Outubro de 2007 16 e 17 de Outubro de 2007 16 a 19 de Outubro de 2007 18 e 19 de Outubro de 2007 22 e 23 de Outubro de 2007 22 a 24 de Outubro de 2007 24 a 26 de Outubro de 2007 29 de Outubro de 2007 29 e 30 de Outubro de 2007 29 a 31 de Outubro de 2007 30 de Outubro de 2007
DURAÇÃO 3 dias (22 horas) 4 dias (22 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 4 dias (22 horas) 2 dias (10 horas) 4 dias (22 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 3 dias (16 horas) 3 dias (16 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (12 horas) 3 dias (16 horas) 1 dia (6 horas)
e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
PREÇO 1.086 Euros (+ IVA) 1.112 Euros (+ IVA) 500 Euros (+ IVA) 564 Euros (+ IVA) 576 Euros (+ IVA) 1.054 Euros (+ IVA) 702 Euros (+ IVA) 1.054 Euros (+ IVA) 816 Euros (+ IVA) 702 Euros (+ IVA) 802 Euros (+ IVA) 1.078 Euros (+ IVA) 318 Euros (+ IVA) 576 Euros (+ IVA) 748 Euros (+ IVA) 318 Euros (+ IVA)
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CARROÇARIA
Colaboração:
A corrosão no automóvel (III PARTE)
A pintura como sistema
O
de protecção
Depois de termos analisado nas anteriores edições as diferentes estratégias de iludir a corrosão e prolongar a vida das carroçarias dos veículos, que passam pela utilização de outros materiais menos propensos à oxidação (alumínios, plásticos, etc.), bem como pelo tratamento das peças de aço com revestimentos metálicos de protecção, hoje iremos concentrarmo-nos no papel da pintura na protecção das peças.
efeito que a pintura tem na protecção das peças de carroçaria baseia-se fundamentalmente nos seguintes processos e mecanismos: 1. Efeito de barreira - A tinta forma uma película impermeável que impede o contacto da humidade e outros agentes oxidantes com o aço, mesmo que seja muito difícil obter um revestimento que seja completamente impermeável ao ar e à humidade. A espessura da película de tinta é o ponto crítico da questão, porque uma espessura insuficiente não assegura a protecção suficiente e uma espessura excessiva corre o risco de gretar-se, permitindo a intrusão dos elementos corrosivos. 2. Resistência iónica - A camada de tinta tem o efeito de impedir ou limitar drasticamente o movimento de iões entre o metal e o exterior, constituindo o principal efeito protector da pintura. 3. Efeito inibidor - As reacções químicas das corrosão são inibidas pela presença de certos pigmentos inorgânicos na camada de tinta, formando uma camada de óxido controlada sobre o metal, ou formando produtos insolúveis sobre ele. 4. Efeito de protecção catódica - Este mecanismo é semelhante ao que ocorre pela galvanização das chapas, ou seja, os pigmentos metálicos existentes na tinta, geralmente zinco em pó, sacrificam-se na reacção química da corrosão, formando o ânodo, enquanto que a chapa de aço se comporta com cátodo, sendo preservada. Geralmente, os construtores utilizam esta protecção em complemento à protecção galvânica e não em substituição desta.
Protecção original das estruturas O processo original de protecção das carroçarias contra a corrosão é mais completo e mais efectivo, porque apenas a estrutura metálica está livre de todos os outros acessórios, permitindo que a tinta penetre em todos os recantos das peças e que seja submetida a um processo de cura térmica que pode alcançar os 200º C. Eis os principais processos utilizados para proteger a carroçaria na linha de produção: Fosfatação - Este processo consiste na aplicação na chapa ainda limpa de soluções de sais fosfáticos, que reagem como o aço, formando uma camada microcristalina uniforme, constituída por fostatos metálicos. Este tratamento superficial constitui uma barreira inicial à oxidação e favorece a aderência das camadas de tinta que serão aplicadas em seguida. A aplicação dos sais pode ser realizada por pulverização (através de robots) ou mergulhando a carroçaria em tanques que contêm soluções fosfáticas. Cataforese - Este processo consiste na electrodeposição catódica de um primário, podendo ser aplicado depois da fosfatação. A maior vantagem deste processo, para além da grande produtividade alcan-
para assegurar uma vedação perfeita. Nesses casos, são aplicados vedantes e mastiques, que impedem a entrada de humidade, sais, poeiras, etc., capazes de provocar oxidação. Ao possuírem uma certa elasticidade, estes produtos também contribuem de forma notável para a diminuição de ruídos e vibrações, eliminando ainda as arestas vivas de certas peças, o que contribui para o melhor acabamento da carroçaria (Fig. 3). As principais características destes produtos são as elevadas aderência, coesão, elasticidade, viscosidade e resistência a produtos químicos.
FIG. 1 Aplicação de primário por electrodeposição (cataforese), o meio mais rápido e perfeito de aplicar a protecção contra a oxidação em todos os pontos da carroçaria.
FIG. 3 O vedante isola, fecha as uniões e favorece o acabamento.
FIG. 2 Peça nova, para reposição, protegida por cataforese.
FIG. 4 O acabamento protege as camadas inferiores do sistema de pintura e proporciona o brilho e o aspecto atraente que o cliente espera.
çada, consiste na uniformidade da camada depositada na carroçaria. De facto a electrodeposição efectua-se porque a carroçaria actua como cátodo (positivo), atraindo as partículas da solução, contida num tanque onde a mesma é mergulhada (Fig. 1). Todos os pontos da carroçaria ficam assim recobertos de uma camada uniforme, mesmo os mais inacessíveis a outros processos de aplicação. O mesmo processo é também aplicado às peças de substituição, permitindo a sua protecção durante o armazenamento (Fig. 2). Revestimento inferior - A parte inferior da carroçaria tem que ser mais protegida do que as outras, porque está mais exposta aos principais agentes corrosivos (água, sal e agentes químicos), para além de receber impactos de pedras e outros
objectos projectados pelas rodas. Em certas manobras fora da estrada, a parte inferior da carroçaria também pode roçar no solo, o que aumenta o risco de danos no revestimento protector. As principais qualidades dos produtos de protecção inferior são a grande resistência à abrasão, elasticidade e forte aderência à chapa da carroçaria. São geralmente utilizados produtos de base asfáltica, à base de PVC, borracha ou vinil, que são aplicados por intermédio de pulverização mecanizada (robots). Nas zonas mais expostas a impactos de pedras e outros objectos agressivos (passagens de rodas, embaladeiras, etc.), também são aplicados revestimentos plásticos. Vedantes - Nas zonas de união ou sobreposição de chapas, a viscosidade dos primários convencionais não é suficiente
Após a aplicação dos vedantes e dos produtos de protecção inferior, toda a carroçaria é revestida a aparelho, que permite disfarçar pequenas irregularidades e criar uma base mais uniforme para a aplicação do acabamento (cor). A função do acabamento, para além de proporcionar uma apresentação estética mais atractiva, consiste em proteger as camadas inferiores de vários agentes exteriores agressivos (raios ultravioleta, gases, fumos, químicos, etc.) (Fig. 4). Depois da montagem dos elementos mecânicos e eléctricos que formam o automóvel, a carroçaria ainda recebe mais alguns tratamentos contra a oxidação, destinados a proteger certas partes interiores da carroçaria. No interior das portas e outros pontos onde ocorre a condensação de humidade e a acumulação de sujidade, é utilizada cera de cavidades, que é aplicada a quente, no estado líquido. Ao esfriar, a cera volta ao estado semi sólido, aderindo fortemente às peças e assegurando a protecção das chapas. A cera também contribui para minimizar ruídos e vibrações provocados pelo funcionamento do conjunto motor/transmissão e dos trens rolantes. Em cavidades que não estão sujeitas a acesso para manutenção do veículo (pilares do habitáculo, painéis laterais, travessas, etc.) também são aplicadas espumas de poliuretano e similares, cuja principal vantagem consiste em reforçar a estrutura, para além de serem muito leves, eliminarem vibrações e impedirem o acesso dos agentes corrosivos. No piso interior da carroçaria, são também aplicadas placas isoladoras de constituição asfáltica, destinadas a amortecer ruídos e aumentar a estanquecidade das uniões entre as peças estruturais. Todos estes processos e tratamentos da carroçaria permitem aos construtores oferecerem actualmente uma garantia contra a corrosão de 12 anos. Essa garantia, no entanto, fica comprometida, se não forem aplicados produtos de protecção equivalentes aos originais, durante os processos de reparação de carroçarias. Esse facto torna a actividade de reparação de carroçarias cada vez mais técnica, exigindo formação contínua e novos métodos de trabalho, assim como novos produtos e equipamentos actualizados.
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CONHECER JUNTAS DE MOTOR
Obter estanquicidade Comparadas com as partes móveis e dinâmicas do motor, que protagonizam a transformação de energia térmica em cinética, as juntas são consideradas pelo utilizador como meros elementos de união que garantem o bom ajuste entre superfícies distintas. No entanto, o seu papel é sem dúvida muito mais importante, especialmente no que diz respeito às juntas de cabeça, submetidas a exigências cada vez maiores em termos de pressão, temperatura e dilatação.
E
A Junta da cabeça A junta da cabeça do motor é a que suporta maiores pressões e temperaturas, tendo que ser fabricada a partir de materiais de alta resistência, combinados com componentes metálicos. Nos motores de concepção mais clássica ainda são utilizadas juntas que eram compostas por um elastómero, reforçado a fibras de aramida e cargas minerais, cujo suporte era uma lâmina metálica. Nalguns casos as juntas eram submetidas a tratamentos químicos, para adquirir propriedades mais específicas. Nos motores de última geração, no entanto, com maiores potências específicas e relações de compressão mais elevadas, as juntas mais utilizadas são multilâminas metálicas. Em ambos os casos, a junta da cabeça tem aros metálicos no contorno das câmaras de combustão, para suportar as altas solicitações da inflamação do combustível. A maior exigência das juntas de cabeça consiste em proporcionar o escoamento e isolar os três principais fluidos do motor gases de combustão, lubrificante e fluido de arrefecimento - os quais se cruzam muito próximos, na passagem do bloco motor para a cabeça. Qualquer empeno, deformação da cabeça ou deficiência de aperto, devido a solicitações térmicas e mecânicas exageradas, é susceptível de permitir a passagem dos fluidos de um circuito para o outro, inviabilizando o correcto funcionamento do motor. Parte indissociável do bom desempenho da junta da cabeça do motor são os parafusos que apertam a cabeça contra a superfície superior do bloco. O desenho e a distribuição desses parafusos garantem o aperto correcto em toda a superfície de contacto das peças, devendo ser maior na zona central das câmaras de combustão. Nos modernos motores, está a ser utilizado o aperto linear, em vez do aperto distribuído uniformemente por toda a superfície. Por outro lado, a engenharia mais avançada utiliza a deformação plástica do parafuso, que assegura o maior nível de força de pressão. Anteriormente utilizava-se apenas a deformação elástica do metal do parafuso, para permitir a sua reutilização. No entanto, nos motores da última geração a cabeça é montada para a vida útil do veículo, sendo necessário substituir os parafusos, em caso de ter que abrir o motor.
xcluindo certas uniões cónicas, fabricadas em metais com alguma elasticidade, cujo principal uso se destina a canalizações, as uniões metálicas não oferecem geralmente suficiente estanquicidade aos diversos fluidos líquidos e gasosos. Para colmatar as irregularidades das superfícies metálicas, cuja rugosidade deixa escapar os fluidos, são utilizadas nos motores juntas de diversos tipos, de acordo com a aplicação específica. Para além da estanquecidade, prioridade fundamental das juntas, há duas outras características indispensáveis que devem apresentar e que são interdependentes: compressibilidade e recuperabilidade. A compressibilidade destina-se a proporcionar a máxima aderência e preenchimento, relativamente à rugosidade das superfícies metálicas, enquanto que a recuperabilidade permite que a junta exerça uma pressão permanente contra as superfícies, depois de efectuado o seu aperto. Adicionalmente a estas propriedades, as juntas e os seus materiais constituintes devem ter a capacidade de resistir às elevadas temperaturas verificadas no motor, que vão das dezenas de graus centígrados (na periferia), até às centenas (na câmara de combustão). Por outro lado, a resistência química é outra exigência essencial para as juntas, porque deixam de ser estanques ao deteriorarem-se. Os principais agentes corrosivos que as juntas têm que enfrentar são o lubrificante e respectivos aditivos, a água de arrefecimento e os seus componentes (anticongelante, antioxidantes, etc.), bem como os dissolventes, frequentemente usados em limpeza de peças.
Gama de materiais Devido às suas excelentes propriedades de compressibilidade, recuperabilidade e estanquecidade, os elastómeros são os materiais mais utilizados nas juntas do circuito de refrigeração e lubrificação. Os principais elastómeros actualmente em uso são as borrachas sintéticas nitrílicas e poliacrílicas, silicones e vitón (borracha fluorada). Este último é o material que ultrapassa todos os outros, sendo utilizado em situações de grande stress térmico e mecânico (atrito), como é o caso dos retentores da cambota, da árvore cames e das válvulas. As juntas que apresentam menores solicitações, tampa da distribuição, cárter de óleo, bomba de água, caixa da correia de distribuição, etc., utilizam elastómeros de menor resistência térmica e mecânica, com custos mais convenientes. Para suportar solicitações mais exigentes, são adicionadas aos elastómeros certas cargas de reforço, geralmente fibras de aramida, uma vez que o amianto, utilizado durante décadas, foi eliminado da produção.
Apesar da sua aparência simples, a junta de cabeça é um produto de alta tecnologia, que exige uma fase prolongada de desenvolvimento e sofisticados meios técnicos de produção. Basta lembrar que cada motor tem juntas de cabeça específicas.
Juntas Multi Layer Steel (MLS) As juntas MLS foram estudas a pensar nos motores da última geração, onde o rendimento, a economia e as emissões estão optimizados. A sua concepção pressupõe uma montagem para a vida útil do motor, ficando a junta praticamente colada às superfícies metálicas do bloco e da cabeça do motor. De facto a sua estrutura interior é constituída por lâminas de aço, de diferentes características, revestidas a um elastómero específico, com um comportamento térmico característico. Cada passagem da
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CONHECER
junta é isolada individualmente, seja para os cilindros, canais de água ou óleo, bem como para os parafusos. Estas juntas estão estudadas para proporcionar uma repartição de aperto linear, mais exacto que o sistema de aperto à superfície. A eficácia destas juntas também está associada ao acabamento das superfícies do motor, cujo máximo de rugosidade de 12 micron está longe dos 25 micron anteriormente tolerados. Em caso de necessidade de substituição, o que só poderá verificar-se na sequência de acidentes ou alguma avaria grave do motor, as superfícies metálicas do motor terão que ser rigorosamente limpas e rectificadas à especificação original. A junta terá que corresponder ao tipo que foi utilizado de origem, o mesmo devendo suceder com os parafusos e respectivos apertos (ordem, binário e ângulo). Mercado em ponto morto A estagnação que se verifica no mercado de juntas de substituição está relacionada com a renovação do parque, bem como com a melhor engenharia e tecnologia dos motores e das próprias juntas. Os motores são selados para fazerem 400 ou 500 mil km sem abrir, o que garante a manutenção de níveis de emissões e de rendimento aceitáveis. Por seu turno, os sistemas de gestão inteligente dos motores estão programados para imobilizar o veículo, em caso de anomalia do motor, o que remete a ocorrência de uma avaria de grande vulto para um grau de probabilidade escasso. Além disso, os proprietários preferem trocar os carros, quando supõem que o motor está com algum problema estrutural grave. Estamos a falar, evidentemen-
As juntas são estudadas para garantiram uma estanquecidade absoluta da cabeça do motor, evitando desvios na relação de compressão e sendo um elemento fiável de correcção das cotas exigidas entre bloco e cabeça.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Tratando-se de um componente fundamental para o bom funcionamento do motor, a junta é um produto tecnologicamente muito evoluído, que exige um pormenorizado projecto de desenvolvimento e um conjunto rigoroso de ensaios, antes de entrar em fase de produção. Para que o desenho de um protótipo seja válido é necessário submetê-lo aos ensaios que determinam o seu comportamento perante os distintos factores de exigência que se apresentarão na sua futura aplicação em série. Os materiais utilizados no fabrico das juntas são submetidos a ensaios de qualidade em função dos parâmetros que determinam o tipo de junta que se vai fabricar. Desde análises dimensionais, mapas de pressão, espessuras montadas, análises de fugas com azoto, estanquecidade de circuitos, deformações provocadas sobre cilindros, potencial de aderência, até às provas mais dinâmicas e definitivas sobre o motor em funcionamento, testes de fadiga e choque térmico.
te, em ligeiros de passageiros. No caso dos comerciais e das frotas de aluguer operacional, a possibilidade de ser necessário substituir juntas (…e mais alguma coisa!) é mais concreta e são esses nichos que mantêm o mercado das juntas em velocidade de cruzeiro. A médio prazo, no entanto, o envelhecimento do parque e o seu crescimento global, garantem algumas perspectivas de crescimento. De qualquer modo, as juntas de motor, especialmente a junta de cabeça, pode vir a tornar-se uma peça de motor, com a baixa rotação que caracteriza esse grupo de peças. As oficinas de rectificação continuam a ser os grandes clientes de juntas de motor, logo seguidas das oficinas independentes de após-venda. Em contrapartida, os concessionários têm uma incidência pequena de reparações de cabeças de motor, outro tanto se passando nos auto centros e nos serviços rápidos, onde nem sequer é encarada frequentemente a reparação mecânica. PUB
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CONHECER ALTERNADORES E MOTORES DE ARRANQUE
Funcionamento e avarias A
O circuito eléctrico de um veículo tem uma constituição que depende do número de acessórios eléctricos existentes, mas há algumas funções básicas que são hoje universais e indispensáveis (Fig. 1). Na base do sistema eléctrico estão o alternador, que produz a corrente eléctrica necessária, e a bateria, cuja função consiste em armazenar corrente, para os períodos em que o motor está parado e o alternador não gera corrente.
função mais importante do circuito eléctrico, para lá da gerar corrente e armazená-la, é o arranque do motor do veículo, condição indispensável para que o carro se movimente e para que seja gerada corrente eléctrica. O arranque do motor térmico do veículo é proporcionado por um motor eléctrico alimentado pela bateria - motor de arranque - o qual faz girar a cambota, comprimindo o ar ou mistura dentro dos cilindros. A partir do momento em que um dos cilindros deflagra, o motor ganha velocidade e mantém-se em funcionamento. Desde modo, compreendemos que todos os componentes do sistema eléctrico têm ciclos de funcionamento, durante os quais estão activos ou em repouso. No caso do alternador, ele está sempre em funcionamento, enquanto o motor da viatura estiver activo, pois é accionado directamente pela cambota do motor, através de uma correia. Ao desligar o motor, o alternador também pára e deixa de produzir corrente. Por seu turno, o motor de arranque só se activa para arrancar o motor, mantendo-se em repouso, enquanto o motor está a funcionar. Quanto à bateria, ela está em permanente actividade, seja a receber ou ceder energia, embora isso aconteça a ritmos muito diferentes. Quando se acciona o motor de arranque, a bateria sofre uma forte descarga, que é reposta assim que o motor entra em funcionamento. Com o motor a funcionar, a bateria continua a alimentar todos os circuitos eléctricos dos vários componentes, sendo alimentada pelo circuito de carga do alternador. Quando o motor é desligado, a bateria tem por função dar energia aos vários circuitos do veículo, mas não é carregada. No caso de relógios digitais, computadores de bordo, luzes intermitentes ou de presença nocturna, o consumo de corrente é reduzido e a bateria tem capacidade para efectuar a sua alimentação durante longos períodos. No entanto, se o condutor deixar os faróis principais aces-
sos durante longo tempo, a bateria descarrega-se completamente e deixa de ter carga para accionar o motor de arranque.
ALTERNADOR O alternador deve o seu nome ao facto de gerar corrente alterna. Durante muitos anos foram utilizados dínamos para produzir corrente eléctrica nos automóveis, mas o constante aumento do consumo de energia nos veículos acabou por ditar o seu abandono. Eis alguns consumos de energia habituais nos automóveis dos nossos dias: - Sistema de Ignição; - Limpa/lava pára-brisas; - Elevadores de vidros eléctricos; - Sistema de climatização; - Sistema de iluminação; - Fecho centralizado; - Resistências de desembaciamento; - Equipamento de som.
De facto, a corrente de carga dos dínamos a baixo regime era fraca, o que ocasionava frequentemente a descarga da bateria, se o carro circulasse a baixa velocidade durante muito tempo, com vários arranques, situação comum nas cidades. O alternador começa a gerar corrente mesmo com o motor ao ralenti, o que permite manter a carga da bateria em boas condições. Além disso, os alternadores permitem uma construção mais leve e compacta, que é indispensável nos motores e veículos actuais (Fig. 2). O alternador constitui uma fonte autónoma de energia, convertendo a energia mecânica e magnética em corrente e tensão alternas, graças à rotação do campo electromagnético do ROTOR, no interior de um ESTATOR. Para converter essa corrente alterna em contínua, para ser compatível com o circuito eléctrico do veículo, o alternador tem incorporada uma PLACA DE DÍODOS, a qual funciona como um transformador, devido a um circuito trifásico de conversão de cor-
Fig. 1 - CIRCUITO ELÉCTRICO DO AUTOMÓVEL ALTERNADOR
> DE CORRENTE ALTERNA
PLACA DE DÍODOS
> DE CORRENTE
REGULADOR
FORÇA MOTRIZ
<
TRANSMISSÃO
<
PRODUÇÃO
ESTATOR + ROTOR
TRANSFORMADOR DOSEADOR
> DE CORRENTE CONTÍNUA
MOTOR DE ARRANQUE INDUZIDO + BOBINAS PINHÃO BENDIX
ILUMINAÇÃO DESEMBACIAMENTO
COMANDO DO AUTOMÁTICO PINHÃO DE ATAQUE <
LIMPA/LAVA PÁRA-BRISAS IGNIÇÃO CLIMATIZAÇÃO -
+
BATERIA
Fig. 3 - PEÇAS DO MOTOR DE ARRANQUE
Fig. 2 - PEÇAS DO ALTERNADOR
AUTOMÁTICO REGULADOR ROTOR ESTATOR FORQUILHA SUPORTE DIANTEIRO CARCAÇA
PLACA DE DÍODOS (RECTIFICADOR)
INDUZIDO
POLIA SUPORTE DIANTEIRO
PINHÃO
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CONHECER
rente. Além desse dispositivo, o alternador incorporar um REGULADOR de corrente, que se destina a deixar passar para o circuito de carga apenas a corrente necessária ao consumo do sistema eléctrico global. Desse modo, evitam-se avarias na bateria e outros componentes, devido a sobrecargas, ao mesmo tempo que se evita consumir energia do motor (combustível), quando o consumo eléctrico global é reduzido. MOTOR DE ARRANQUE Embora nos motores de pequena cilindrada ainda seja possível utilizar a força muscular para pôr os motores térmicos a funcionar, nos motores acima de 250 cc isso deixou de ser viável, devido às elevadas taxas de compressão agora utilizadas e ao próprio sentido da comodidade dos utilizadores actuais. De facto, os motores térmicos oferecem uma elevada resistência ao arranque, em função da compressão, viscosidade do óleo, temperatura ambiente, número de cilindros, etc. Além disso, para o motor arrancar com segurança e rapidez, são necessários regimes de rotação da cambota da ordem das 100 rpm (motores a gasolina) e 400 rpm (motores a diesel). Cabe ao motor de arranque (Fig. 3) a função de impulsionar o motor térmico dos veículos, até ele arrancar por si. No entanto, o motor de arranque tem que ter um motor eléctrico adaptado, pois a sua acção auxiliar dura apenas alguns segundos e a interacção entre os dois motores tem que ser segura e eficiente. Para o conseguir, o motor de arranque está dotado dos seguintes dispositivos: 1. Sistema de avanço (Automático). 2. Pinhão de ataque (Bendix). 3. Roda livre. 4. Redutora (opcional). Além disso, o pinhão do motor de arranque tem que engatar na coroa do volante motor, cuja desmultiplicação permite adaptar o binário do motor de arranque à resistência da cambota. Por outro lado, a corrente eléctrica que alimenta o motor de arranque flui através de cabos e relés específicos, destinados a reduzir todas as resistências inúteis. A massa é geralmente proporcionada pela própria carcaça do motor de arranque. Eis uma breve descrição das quatro fases ou ciclos de funcionamento do motor de arranque, que duram aproximadamente 2-4 segundos cada um, de acordo com o estado do motor térmico: 1- Accionamento da chave de ignição. O motor eléctrico inicia a rotação e obriga o pinhão a passar pelo conjunto de comando (Forquilha e Êmbolo). 2- Accionamento do pinhão pelo Automático, deslocando-o no veio do induzido. 3- O pinhão engrena na coroa do volante e o motor eléctrico gira, fazendo arrancar o motor do veículo. 4- Final do accionamento da ignição, o que obriga o conjunto pinhão/forquilha/êmbolo automático a recuar. O motor eléctrico desactiva-se e o induzido fica travado, por intermédio da respectiva mola de pressão. Mesmo que o condutor não desligue a ignição imediatamente, o motor de arranque não é arrastado pelo motor térmico, porque tem um mecanismo de roda livre, que só transmite o binário num único sentido.
O alternador começa a gerar corrente mesmo com o motor ao ralenti, o que permite manter a carga da bateria em boas condições.
Fig. 4 - DIAGNÓSTICO DE AVARIAS (REGULADOR/ALTERNADOR) ATRAVÉS DA BATERIA Ligar um voltímetro aos bornes da bateria, com o motor a 3.000 rpm Tensão não aumenta (menos de 13,5 V sem consumos de corrente)
Tensão aumenta e estabiliza a 13,514,5 V, com ou sem consumos de corrente
Tensão não aumenta (menos de 13,5 V sem consumos de corrente)
Problema da bateria
Tensão não aumenta
Tensão não aumenta
Substituir o regulador por um porta-escovas, ligando uma escova ao + do alternador e outra à massa
Problema do cabo entre a bateria e o alternador
Ao acelerar o motor a tensão deve subir
ATENÇÃO: a tensão nunca deve ultrapassar 17 V !!!!
Tensão não aumenta
Se a tensão não subir
Existe avaria no alternador
Existe avaria no regulador
Procurar outras causas de avaria
Substituir o regulador
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS ALTERNADOR Para se ter uma ideia mais concreta do diagnóstico de alternadores, é conveniente registar as estatísticas objectivas de avarias: - Causas situadas à volta do alternador 57%. - Ligações - 17%. - Escovas e anilhas - 13% - Regulador - 4%. - Outras causas - 9%
O local onde o alternador funciona apresenta muitos riscos para este: combustível, lubrificantes, calor, poeiras, etc.. Antes de iniciar o diagnóstico do alternador, convém verificar se existem fugas na sua proximidade ou se existe alguma coisa que impeça a sua correcta refrigeração. Nos componentes eléctricos e electrónicos as anomalias raramente são visíveis de imediato, pelo que se requer um método organizado de trabalho. Evitar começar a fazer tentativas ao acaso, que só fazem perder tempo e capacidade de concentração. O multímetro é uma ferramenta indispensável para realizar ensaios (voltímetro, ohímetro, verificador de continuidade, etc.).
Figura A
Figura B
Figura C
As principais regras para um diagnóstico correcto e consequente são: 1 - Observar a avaria no veículo, porque o alternador reflecte todos os problemas do circuito eléctrico, facilitando o diagnóstico. 2 - Trabalhar com uma lista das causas possíveis de avaria. 3 - Realizar testes práticos, numa sucessão lógica, para poder ir descartando as hipóteses que não interessam. 4 - Efectuar sempre a confirmação da causa encontrada. 5 - Realizar a reparação da anomalia logo a seguir a confirmar o diagnóstico, porque está tudo bem presente na memória e torna-se mais simples acertar logo à primeira vez. O primeiro teste que se deve realizar é o teste da bateria (Fig. 4). Em seguida, procuram-se os sintomas descritos no quadro de avarias (Fig. 5). Antes de efectuar qualquer intervenção no circuito de carga, é muito importante desligar sempre a bateria, antes de desmontar o regulador electrónico. A inversão de polaridade nas ligações da bateria destrói a ponte de díodos do alternador. Por outro lado, qualquer pequena infiltração de gasóleo inutilizará o alternador. Embora uma massa incorrecta no circuito de carga não destrua o regulador, obriga a uma desmontagem desnecessária. Verificação da placa de díodos - Com a ajuda de um aparelho de teste de continuidade, toca-se com o borne B+ em cada saída de fase (Fig. A) dos díodos positivos, devendo os circuitos da placa apenas deixar passar a corrente num único sentido. Nos díodos negativos, toca-se na parte negativa do corpo da placa e em cada saída de fase (Fig. B), devendo os circuitos também apenas deixar passar corrente num único sentido. Para verificar o rectificador trifásico, utiliza-se igualmente o aparelho de teste de continuidade, tocando com o terminal D+ sobre cada saída de fase (Fig. C), devendo suceder o mesmo do que nos testes anteriores. DIAGNÓSTICO DE AVARIAS MOTOR DE ARRANQUE Antes de tomar qualquer opção, é conveniente consultar o quadro de avarias mais comuns (Fig. 6). Havendo evidência de que a avaria é do motor de arranque, este deve ser desmontado, efectuando-se testes com o borne positivo da bateria, pondo o negativo à massa (Fig. 7). Se o automático se move, a causa da avaria é provavelmente devida a problemas no sistema de contacto da chave de ignição. Se o automático não se move, a avaria está no motor de arranque, devendo ser accionada a garantia, se dor caso disso. Quando o motor de arranque está queimado, o odor a fios queimados é patente, apresentando o pinhão de ataque e o veio do induzido uma cor azulada.
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CONHECER
PEÇAS RECONSTRUÍDAS Nos alternadores e motores de arranque, há um número considerável de componentes que conservam as suas características e especificações originais, ou muito próximo disso, tornando-se simples e proveitoso efectuar a sua recuperação. O processo de recuperação das peças é considerado artesanato industrializado, dentro dos programas chamados " Exchange Standard ", ou seja, com a troca da peça velha, pela nova, apresentando as seguintes vantagens: • Poupança de recursos, matérias-primas e energia, com redução considerável de custos e causando menor impacto negativo no meio ambiente. • Prestações e qualidade igual a peças novas, devido às operações de rectificação e substituição total dos componentes que apresentem desgaste. • Preços e margens muito convincentes, beneficiando a distribuição, reparadores e clientes finais.
Fig. 5 - QUADRO GERAL DE AVARIAS DO ALTERNADOR AVARIA
ESTADO DO MOTOR
Luz avisadora acesa
Motor em marcha
Motor parado, com o contacto ligado na chave
Luz avisadora apagada
Luz avisadora com fraca intensidade
Motor em marcha
Luz avisadora apagada, mas a bateria não carrega
ÀS VEZES FALHA
FAZ "CLAC", MAS NÃO FUNCIONA
SOM DO TIPO "METRALHADORA"
FUNCIONAMENTO RUIDOSO
QUEIMADO OU DESTRUÍDO
VERIFICAR
CAUSA
Terminal do Automático
Partido ou lasso
Automático
Contactos internos
Escovas
Muito usadas e presas
Induzido
Patilha do colector queimada
Regulador
Não corta a corrente (em comunicação)
Placa de díodos
Díodo negativo em comunicação
Lâmpada
Fundida Avariado Não corta
Rotor
Fio cortado, colector avariado
Placa de díodos
Díodos avariados
Correia do alternador lassa
Tensão insuficiente ou gasta
Ligações ou terminais dos cabos
Oxidação, folgas
Regulador
Avariado
Escovas
Muito gastas
Trifásico
Avariado
Regulador
Cortado ou mal ligado
Lâmpada
Fundida
Cabo da lâmpada
Sem isolamento
Rotor
Colector gasto ou contaminado por óleo ou gasóleo
Escovas
Prendem-se
Regulador
Em comunicação
Bateria
Em curto circuito
Placa de díodos
Díodos (+) e (-) em comunicação
Fig. 7 - TESTE COM O MOTOR DE ARRANQUE DESMONTADO 2 3 MASSA
Terminal da bateria
Partido ou sujo
Automático
Contactos internos
Escovas
Molas fracas
Induzido
Colector ou patilhas com defeito
Chave/contacto
Avariados
Automático
Bobina de retenção aberta
Fixação
Desapertado
C
Casquilho centrador
Não foi montado
D
Casquilho dianteiro
Desgastado
Mecanismo de redução
Seco ou partido
Veio do induzido
Sujo
Coroa do volante motor
Dentes gastos ou partidos
Chave/contacto
Presos
Relé intermédio
Preso
Automático
Êmbolo preso ou contactos internos colados
Convém, no entanto, evitar confundir o processo de refabricação pelos fabricantes de peças de origem, com outros conceitos marginais (peças semi-novas, recondicionadas, etc.), sem garantia e sem qualidade comprovada e certificada. No processo de refabricação de alternadores e motores de arranque, que não tem qualquer viabilidade económica se for realizado nas oficinas, é feito um diagnóstico integral ao estado das peças e dos seus componentes. No caso dos alternadores, 80% das avarias relacionam-se com o Regulador de Corrente, podendo apresentar até 11 tipos diferentes de anomalias. Em 90% dos casos, o Regulador é pura e simplesmente substituído por um novo. Os restantes
Fio ou terminal sem isolamento
Veículo parado
Fig. 6 - QUADRO DE AVARIAS DO MOTOR DE ARRANQUE SINTOMAS
Cabo da lâmpada
Regulador
Motor em marcha
Bateria descarrega
POSSÍVEL CAUSA
Relé do painel
Motor em marcha
Luz avisadora pisca
VERIFICAR
20% de avarias provêm da placa de díodos (Rectificador de Corrente), sendo refabricada ou substituída. Os rotores e estatores são testados electrónica e mecanicamente, sendo rectificados ou substituídos. Quanto aos rolamentos, casquilhos, escovas e molas, são substituídos por novos em 100% dos casos. A polia e a turbina de ventilação são verificadas, testadas e zincadas, antes de ser montadas de novo, ou são substituídas. As tampas e suportes, por seu turno, são verificadas minuciosamente e descartados, caso apresentem deformações e/ou fissuras. Antes da refabricação dos motores de arranque, as peças são submetidas igualmente a verificações e testes sistemáticos, concluindo-se que 70% das avarias resul-
4 + BATERIA 1
- BATERIA A B
PINÇA (-) NO SUPORTE DA CARCAÇA (3) PINÇA (+) NO BORNE (1): O AUTOMÁTICO DEVE ACTUAR, FAZENDO AVANÇAR O PINHÃO PINÇA (+) NO BORNE (4): O MOTOR ELÉCTRICO DEVE RODAR PINÇA (+) NOS BORNES (1) E (2) AO MESMO TEMPO: O PINHÃO DEVE AVANÇAR E O MOTOR FUNCIONAR SIMULTANEAMENTE.
tam do induzido (cortado), 20% do automático (preso, gripado, etc.) e 10% das escovas (presas, devido a molas velhas, água, oxidação, etc.). Todos os componentes são verificados electricamente, assim como do ponto de vista mecânico e dimensional, sendo rectificados ou substituídos. Os rolamentos, escovas, molas e casquilhos são substituídos em 100% dos casos. Outras vantagens das peças refabricadas são a rentabilidade para a oficina, devido ao curto tempo de imobilização do veículo, o que dá oportunidade a realizar maior número de serviços. O tempo de imobilização é também muito conveniente para o consumidor final, que beneficia ainda de uma reparação de qualidade e com total garantia, por um preço interessante. Fonte: QPS
O motor de arranque tem que ter um motor eléctrico adaptado, pois a sua acção auxiliar dura apenas alguns segundos e a interacção entre os dois motores tem que ser segura e eficiente.
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REPINTURA CABINAS DE PINTURA
Como poupar energia E
Numa cabina de pintura, a equação de sucesso consiste em obter a máxima produtividade, com o mínimo consumo de energia, o que pressupõe uma gestão extremamente judiciosa das energias disponíveis.
m qualquer actividade industrial, especialmente, a energia constitui parte importante da estrutura de custos, convidando naturalmente ao desenvolvimento de uma estratégia e programas de poupança de energia. Trata-se, no entanto, de um equilíbrio delicado, pois a energia está associada aos equipamentos e estes à produtividade, logo, à rentabilidade e à competitividade. Todo e qualquer desperdício de energia torna-se um custo improdutivo, que é imperioso banir completamente, pois distorce os custos, reduzindo a competitividade. Na actividade de reparação de carroçarias e repintura o consumo energético é um factor crítico, porque se baseia em operações e equipamentos que consomem importantes quantidades de energia eléctrica ou química. À frente desses equipamentos está a cabina de pintura, elemento central das infraestruturas desse tipo de oficinas, mas existem outros dispositivos que consomem muita energia, como é o caso dos aparelhos de corte/soldadura e os secadores individuais de pinturas e/ou massas e produtos isolantes. Por seu turno, a iluminação e a extracção de gases e poeiras também entram na factura energética, exigindo cálculos rigorosos e políticas firmes de economia. Tudo isto se torna mais evidente, numa altura em que o preço do petróleo e o custo da energia não dão mostras de querer reduzir-se, bem pelo contrário. Consumos das cabinas De acordo com os padrões actuais de qualidade de trabalho, preservação do ambiente e higiene e segurança dos trabalhadores, não é possível prescindir de uma cabina de pintura. Ela constitui um factor fundamental de produtividade e competitividade para as oficinas de repintura automóvel. Por outro lado, os consumos são de certo modo fixos, porque há funções que a cabina tem que executar de qualquer maneira. Estão neste caso a renovação do ar e a iluminação, durante a aplicação de produtos, assim como o aquecimento, para obter a cura e secagem dos produtos. Os motores que accionam as turbinas de impulsão e extracção de ar consumem entre 20 a 25 kw, falando de cabinas para veículos ligeiros. A iluminação, por seu turno, tem que ser forçosamente forte, com um mínimo de 1.000 lux, o que pressupõe um consumo de 1 a 2 kw. Por outro lado, quando se torna necessário aquecer o ar da cabina, é necessário accionar os queimadores de gás ou de gasóleo, a forma mais económica de obter ar quente. São estes, portanto, os três principais consumos das cabinas, aos quais ninguém pode fugir, quando se trata de produzir os serviços, que constituem a razão de ser das oficinas. O que pode haver, no sentido de poder fazer a diferença para os padrões habituais, é uma gestão minuciosa e permanente dos parâmetros que influenciam o consumo de energia, a fim de conseguir as indispensáveis e necessárias economias.
Melhorar a eficácia dos sistemas A manutenção regular dos equipamentos é uma das formas mais óbvias de conseguir maior eficácia e rendimento deles. No caso dos sistemas de ventilação das cabinas de pintura, há vários factores que podem influenciar negativamente o consumo de energia. A limpeza dos filtros da cabina é uma das acções que pode evitar maior consumo de energia, porque facilita a circulação do ar, exigindo menor potência ao motor. Nos casos em que os filtros são substituídos, há que respeitar exactamente os prazos de substituição. Não adianta fazer economia nos filtros, porque a substituição é periódica, enquanto que o consumo de energia é constante, hora após hora. As correias que ligam os motores às turbinas tam-
bém têm que estar em bom estado e com a tensão correcta, pois qualquer perda de tracção provoca menor ventilação, com maior consumo de electricidade. No que respeita à iluminação, os cuidados de manutenção deverão incidir na limpeza dos vidros de protecção das lâmpadas, assim como na substituição das lâmpadas defeituosas. Estas começam a dar muito menos luz antes de se apagarem completamente, influindo negativamente nas condições de trabalho dos pintores. Qualquer trabalho defeituoso custa sempre muito mais à oficina do que duas ou três lâmpadas a piscar ou sem potência suficiente. Além disso, é indispensável haver um planeamento de activação/desactivação da iluminação da cabina, pois não faz sentido estar perma-
O desperdício de energia num a cabina de pintura torna-se num custo improdutivo, que é necessário banir completamente, pois distorce os custos, reduzindo a competitividade.
nentemente a ligar e a desligar as lâmpadas. A iluminação deve apenas estar activada quando for necessário, sendo desligada no resto do tempo. Pequenos trabalhos em peças avulsas podem ser executados com projectores de luz individuais, com grande economia de energia. As paredes interiores da cabina, por seu turno, devem estar sempre limpas e terão que ser pintadas de uma cor clara, periodicamente. A superfície interior da cabina escurecida absorve a luminosidade existente, reduzindo a eficácia da iluminação. Quanto ao aquecimento do ar, também se torna necessário haver uma programação dos trabalhos, para tirar partido da inércia térmica, ou seja, a temperatura que se mantém no interior da cabina. Isso depende da qualidade do seu isolamento, do estado das portas e da sua correcta utilização, assim como da sequência de serviços. Peças avulsas pintadas não justificam o aquecimento global da cabina, excepto se puder ser reunido um número suficientemente significativo delas. Caso contrário, será melhor utilizar secadores individuais de infravermelhos, tirando partido do calor ainda existente na cabina, após a secagem de uma carroçaria completa. Nova geração de cabinas A crise energética levou os principais fabricantes de cabinas a apostar em soluções que minimizem o consumo de energia. De facto, apesar do custo de uma cabina ser elevado, a energia que consome durante toda a sua vida útil (25-30 anos) ultrapassa muitas vezes o seu custo inicial. Com a mudança generalizada para os sistemas de pintura à base de água, todas as oficinas que não tenham cabinas adequadas terão que se reequipar, a fim de não perderem a sua competitividade. A mudança para cabi-
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nas da nova geração poderá ser um investimento estratégico, do ponto de vista da economia energética, pois o custo das cabinas acabará por ser rapidamente amortizado pela sua eficácia, passando a gerar maior rentabilidade na fase seguinte. Entre as inovações que podem ser encontradas nas últimas cabinas de pintura, estão os sistemas de combustão de chama directa e os motores controlados por sistema inverter. Ficam deste modo controlados dois dos três principais consumos de energia das cabinas. O aquecimento directo do ar pela chama do queimador elimina a caixa de aquecimento que existia nas anteriores cabinas, dentro da qual ardia o combustível, sem contacto directo com o ar de ventilação. Deste modo, o combustível é integralmente aproveitado para aquecer o ar, eliminando-se também a inércia térmica dos anteriores sistemas. Agora, a temperatura dentro da cabina sobe mais rapidamente, diminuindo os tempos de secagem dos carros. Por outro lado, os pintores podem começar imediatamente a trabalhar depois da secagem, porque o ar fica logo fresco, assim que se desliga o queimador, o que não acontecia nas cabinas anteriores. Motores inteligentes Os motores utilizados para accionar as turbinas do ar de ventilação são de indução, consumindo quatro vezes mais energia no arranque, do que em funcionamento normal. Além disso, como operam sempre a plena potência, não se torna fácil controlar o caudal de ar de ventilação. Nas modernas cabinas com sistema inverter, cada motor é alimentado por um variador ou conversor de frequência, que modifica a corrente apli-
REPINTURA
Entre as inovações que podem ser encontradas nas últimas cabinas de pintura, estão os painéis endotérmicos, que podem ser adquiridos em Kit e montados numa cabina que utilize a tecnologia tradicional. Diagrama de cabina com sistemas de chama directa e inverter
Comandos
>
PLC
>
Inverter
>
Motor
>
Turbina de impulsão
>
>
Inverter
>
Motor
>
Turbina de extracção
>
>
Queimador de chama directa
>
>
Lâmpadas
>
<
Sensores
<
Cabina
cada nas bobinas. Este circuito electrónico evita o elevado consumo do motor no arranque e permite regular a potência de funcionamento, de acordo com os programas de trabalho da cabina. Tanto os queimadores, como o sistema inverter são comandados por processador programável (PLC), o qual permite economizar até 35% da energia utilizada, desde que a programação seja criteriosa e inteligente. A unidade PLC recebe informações de vários sensores, que controlam diversos parâmetros relacionados com o funcionamento da cabina de pintura (temperatura, pressão, concentração de gases de combustão, etc.), sendo apresentados num visor existente no painel de comando da cabina. O utilizador pode alterar os parâmetros dos programas de funcionamento da cabina a seu gosto e conveniência, combinando o funcionamento do queimador, motores e iluminação de forma automática e económica. Assim, por exemplo, durante a aplicação de tinta os motores podem funcionar a alta velocidade, para renovar rapidamente o ar da cabina e assegurar um bom serviço, com a iluminação ao máximo. Quando o programa passa para a etapa de secagem, os motores reduzem a velocidade, para permitir o rápido aquecimento da cabina e a iluminação é reduzida ou desactivada. No final do mês, já se pode comprovar o resultado das economias de energia eléctrica e combustível, com reflexos positivos na rentabilidade do negócio. Além disso, estes avanços permitidos pelas cabinas da última geração, também se reflectem na economia de tempo e de materiais aplicados, relançando a capacidade concorrencial da oficina. PUB
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REPINTURA Controlo e afinação da cor
Precauções e metodologias Os fabricantes de sistemas de repintura acompanham cuidadosamente o desenvolvimento das diferentes cores que são aplicadas nas carroçarias de automóveis, durante o processo de produção, de forma a que as oficinas de chapa e pintura possam dispor de todos os elementos necessários para um correcto desempenho profissional dos reparadores.
A
Fichas com fórmulas actualizadas, cartões coloridos de aferição da cor, alternativas dentro do mesmo código de cor e círculo cromático com as bases da cor, são algumas das ferramentas disponibilizadas pelos fabricantes de tintas às oficinas de repintura. Todas estas ferramentas facilitam a afinação da cor, na hora de efectuar a repintura, mas é imprescindível que o pintor possua os conhecimentos teóricos e práticos adequados, para poder manejá-las eficientemente e obter um resultado de qualidade. De facto, os acabamentos são uma das partes mais importantes da reparação, não apenas porque é a partir dele que o cliente final irá detectar os defeitos que produzem resultados insatisfatórios, como também porque a função da tinta exterior será a de proteger as camadas inferiores e o substrato. Por outro lado, a cor das zonas reparadas não deverá diferir da que apresenta a restante área da carroçaria, exigindo ao profissional bons conhecimentos das técnicas de aplicação, dos produtos aplicados e sólidos fundamentos de colorometria. Estes conhecimentos são necessários, porque as ferramentas disponibilizadas pelos fabricantes de tintas têm os seus limites próprios, exigindo em muito casos que o profissional efectue pequenos ajustamentos nas fórmulas propostas, de modo a alcançar o resultado pretendido. A afinação final depende da manipulação de muito pequenas quantidades de cor base, adicionadas à tinta preparada de acordo com a fórmula de fábrica, de forma a corrigir a diferença de cor que a carroçaria apresenta, relativamente à cor original. Para o conseguir, o profissional terá que efectuar a análise cuidadosa das tendências de diferenciação ou desvio da cor apresentada pela carroçaria que irá ser reparada. Análise das tendências da cor O círculo cromático é a ferramenta básica para afinar uma cor, sendo composto pelas cores primárias - vermelho, amarelo e azul - e pelas cores secundárias - verde, violeta e laranja - resultantes da mistura de duas das primeiras: • Verde = amarelo + azul; • Violeta = vermelho + azul; • Laranja = vermelho + amarelo.
Uma vez determinada a cor do veículo no círculo cromático e após realizar uma amostra de tinta, com a fórmula cedida pelo fabricante do sistema de pintura, o trabalho de análise das tendências de desvio consiste em detectar três tipos de diferenças: • Diferenças de tonalidade - A diferença entre a amostra e a tinta da carroçaria resulta de uma aproximação a uma das cores vizinhas do círculo cromático (desvio radial). Por exemplo, quando uma tinta verde for preparada e comparada com a cor do veículo, verificamos que ela pode ser mais amarelada ou azu-
lada, pois essas cores são suas vizinhas dentro do círculo de cores. No caso da tinta preparada ser mais azulada do que a cor do veículo, deve-se adicionar amarelo e vice-versa (lembrar que azul e amarelo são cores opostas). • Diferenças de pureza ou saturação Neste caso, a cor está ajustada ao círculo cromático, mas apresenta-se mais clara ou mais escura (desvio central); na periferia do círculo cromático as cores são todas puras, mas ao aproximar-se do centro elas vão-se misturando e escurecendo, até atingir o preto, no ponto central do círculo; deste modo, um verde periférico apresenta-se mais "limpo", enquanto que um verde mais central terá um aspecto mais "sujo"; Se a tinta preparada for menos intensa, deve-se adicionar a cor que está a faltar. Se for
mais intensa, adicionar a sua cor oposta, segundo o círculo de cores. Em casos específicos, em que a cor oposta não faz parte da formulação, uma alternativa é adicionar todas as outras bases que constam na formulação, com excepção da cor que está mais intensa. • Diferenças de luminosidade - Isto quer dizer que a amostra está situada no mesmo ponto do círculo cromático que a tinta do carro (enquadramento radial e central), mas desvia-se no plano vertical, ou seja, apresenta mais "luz" ou mais "sombra"; uma tinta vermelha, por exemplo, tenderá para o vermelho sangue ou para o rosa. Nesse caso, para a afinalção de cor devem ser usados: o branco, para clarear, em cores sólidas (lisas); o alumínio, em cores metálicas; e o pérola, em cores perolizadas.
Identificação da cor com cartões padronizados.
Como é evidente, todas as diferenças apresentam-se muito subtis e não são fáceis de detectar, exigindo experiência, por um lado, assim como conhecimentos teóricos apropriados, por outro lado.
Correcção das diferenças Para corrigir uma diferença de tonalidade, a estratégia a seguir consiste em adicionar à fórmula um pouco mais da cor base que se afaste da tendência apresentada pela amostra. No caso de uma tinta verde, por exemplo, é necessário acrescentar mais um pouco de azul (ou verde azulado), se tiver tendência para o amarelo, ou um pouco mais de amarelo (ou verde amarelado), no caso contrário. É sempre conveniente trabalhar com a cor base que se encontra na fórmula de fábrica, ou uma que se apresente mais próxima no círculo cromático, para evitar afastar-se cada vez mais do ponto de afinação ideal. Por seu turno, quando se pretendem corrigir diferenças de pureza, o que sucede mais frequentemente nas cores neutras brancos, cinzentos ou beiges -, a melhor maneira consiste em adicionar à formula pequenas quantidades de uma cor base que se situe no ponto oposto do círculo cromático, relativamente ao desvio verificado. No entanto, é preciso ter em conta que, ao misturar tintas de cor diametralmente oposta (amarelo-azul, por exemplo), o branco tem tendência para escurecer, sendo necessário acrescentar uma quantidade proporcional de branco puro. A afinação da claridade fica intencionalmente para o último lugar, isto é, depois de corrigir a tonalidade e a pureza. Isto permite poupar trabalho, porque este tipo de diferença é menos frequente, podendo a fórmula resultar perfeita com as duas primeiras correcções.
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Para escurecer uma cor cromática (verde, vermelho, azul), basta acrescentar uma pequena quantidade de preto. Nas cores vivas, no entanto, é necessário usar muita prudência, pois o preto pode "sujar" a tinta. No caso das cores acromáticas (brancos, cinzas, beiges, etc.), a regra geral é empregar a cor básica cromática que tiver maior proporção na fórmula inicial. Do mesmo modo, para aclarar uma cor, a melhor forma consiste em adicionar branco, tendo o cuidado de não alterar a tonalidade. Por outro lado, a adição do branco pode "sujar" as cores muito claras. Nas tintas metalizadas, recomenda-se a adição da base metalizada de grão mais grosso, para aclarar, uma vez que o branco anula o efeito metalizado. Procedimentos organizados A afinação de uma cor requer procedimentos metódicos, organizados e consistentes. Todas as quantidades de tinta adicionadas à fórmula original devem ser efectuadas através da balança electrónica, a fim de se tomar apontamento das proporções. Em caso de engano, basta acrescentar as outras cores básicas, na mesma proporção, a fim de se chegar novamente à fórmula original. Quando se fala em adicionar pequenas quantidades, estamos a falar entre 5 e 10% da quantidade total de cor base na fórmula de fábrica. Se a proporção básica for de 30%, as adições para se obter a afinação da cor não podem ultrapassar 1,5 ou 3%. Tudo o mais será para estragar produto e perder tempo.
REPINTURA FONTES DE LUZ Fontes são objectos que têm luz própria e podem ser vistos directamente, como o Sol e as lâmpadas. Quando um objecto é iluminado por uma fonte de luz branca, ele absorve uma porção dela, enquanto reflecte a outra. Assim sendo, se uma luz branca, que é composta pelas cores vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta, incidir num objecto com pigmentos azuis, as demais cores serão absorvidas, enquanto visualizaremos a cor azul. No caso desse mesmo objecto ser iluminado por uma luz puramente amarela, por exemplo, a porção absorvida seria a amarela, não reflectindo cor alguma, já que os pigmentos são azuis e não amarelos. Portanto, a fonte de luz é factor determinante na visualização das cores. As lâmpadas ou o Sol podem irradiar luzes diferentes. Assim, ao se fazer a afinação de cor, é importante verificar sob qual fonte de luz a tinta será comparada. A luz solar é a fonte padrão, porém, nem sempre está disponível para ser utilizada. Nesses casos, o ideal é utilizar lâmpadas diferentes (incandescente, de tungstênio e fluorescente) para verificar se a comparação da tinta preparada com a cor original do veículo permanece a mesma.
O OBJECTO Os objectos geralmente podem ser vistos somente após a iluminação feita por uma fonte de luz. Eles absorvem uma porção da luz e reflectem a outra. A luz branca é constituída de todas as outras cores visíveis pelo olho humano. Assim sendo, quando decompomos a luz branca, visualizamos as cores do arco-íris. As cores podem ser classificadas em primárias (vermelho, amarelo e azul) e secundárias (laranja, verde e violeta). A partir da combinação dessas, obtêm-se todas as outras cores intermediárias. Todas elas formam o chamado círculo de cores.
O OBSERVADOR É por meio do olho humano que percebemos as cores. Existem factores que podem interferir na visualização da cor, tais como: a sensibilidade do observador, suas emoções, sua experiência com as cores e o ambiente onde está sendo observada a cor. Existe, ainda, um defeito na visão humana conhecido como daltonismo, que torna o observador mais insensível a determinadas cores (vermelho, verde ou azul), ou a todas elas, vendo somente o branco e o preto com variações de cinzas. Há testes para verificar se a visão tem algum defeito. Em todo caso, é aconselhável pedir a opinião de uma segunda pessoa quando estiver sendo feito a afinação de uma cor.
AFINAÇÃO DA COR A afinação ou acerto de cor deve ser baseado, principalmente, nas técnicas de colorimetria, utilizando o círculo de cores. No círculo, as cores que se encontram do lado oposto são consideradas cores opostas, por exemplo, o verde e o vermelho. Quando um objecto com pigmentos vermelhos for iluminado por uma fonte de luz branca, esse objecto absorverá a cor verde e reflectirá a cor vermelha. As cores opostas anulam-se, portanto, se uma tinta for preparada e verificarmos um vermelho mais intenso, deve-se adicionar um verde para que sua intensidade diminua. No acerto de cor, é aconselhável utilizar as bases das máquinas de mistura que constam na formulação original da tinta. Essas bases são tintas que contêm somente um pigmento. Outro factor que interfere nas cores é a forma de aplicação da tinta. Pressão do ar, regulação do leque da pistola, distância e velocidade de aplicação, além da viscosidade da tinta, podem modificar a cor que será utilizada. PUB
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MECÂNICA PRÁTICA Avarias de Combustão em Motores a Gasolina
Avarias de Combustão
A
O processo normal de combustão pode ver-se alterado por influências diversas. Neste artigo vamos analisar as causas e sintomas da ignição incandescente, combustão com detonações e inundação de combustível.
s causas que dão origem a anomalias no processo normal de combustão são fundamentalmente: a ignição incandescente, a combustão com detonações e inundação de combustível. Aqui pode consultar como detectar estas avarias e quais podem ser as suas consequências. 1 – Combustão normal A combustão normal da mistura de combustível e ar no cilindro segue um processo exacto e predefinido. Inicia-se com a faísca da vela de ignição um pouco antes do ponto morto superior (PMS). A chama estende-se circularmente desde a vela de ignição e atravessa a câmara de combustão a uma velocidade de combustão com um aumento contínuo de 5 a 30 m/s. A pressão na câmara de combustão aumenta consideravelmente e alcança o seu valor máximo pouco depois do ponto morto.
2 – Ignição incandescente (ignição prévia) No caso da ignição incandescente, a combustão inicia-se antes do momento de ignição real, através de uma peça incandescente na câmara de combustão, como, por exemplo, válvula de escape quente, vela de
Combustão normal
elevado de óleo através dos segmentos do pistão ou guias de válvula; - Elevada temperatura do motor ou aspiração por ventilação insuficiente no recinto do motor; - Sobreaquecimento geral.
ignição, elementos de obstrução ou sedimentos. A chama actua incontroladamente sobre os componentes, pelo que a temperatura ascende consideravelmente, alcançando o ponto de fusão do material do pistão após poucos segundos em caso de ignição incandescente contínua.
Possíveis causas / Solução: - Velas de ignição com um valor térmico demasiado baixo; - Mistura demasiado pobre e como consequência temperaturas de combustão elevadas;
- Válvulas danificadas, que não estancam, ou um jogo de válvulas demasiado pequeno: as válvulas não fecham correctamente, os gases de combustão que passam aquecem muito e transformam-se em vermelho vivo; - Resíduos incandescentes de combustão no fundo do pistão, culata, válvulas e velas de ignição; - Combustível inadequado, com um valor demasiado reduzido de octanas (também por combustível diesel na gasolina); - Quantidades elevadas de óleo na câmara de combustão: mediante um consumo
Ignição incandescente
Comb. com detonações
3 – Combustão com detonações No caso da combustão com detonações, a ignição inicia-se normalmente com a chispa da vela de ignição. A frente da chama que se estende desde a vela de ignição gera ondas de pressão, que produzem reacções críticas no gás não queimado. Deste modo, em muitos pontos da mistura de gás residual produz-se simultaneamente uma combustão espontânea e a velocidade de combustão aumenta de 10 a 15 vezes. A pressão aumenta consideravelmente. Além isso, a superfície que rodeia a câmara de combustão aquece consideravelmente. A maioria dos motores resistem a um ligeiro golpe inclusive durante um tempo mais prolongado sem sofrer danos. No entanto, um golpe mais forte e mais contínuo produz o desprendimento erosivo do material no aro de fogo, do fundo do pistão e na vela de ignição. As peças na câmara de combustão podem aquecer tanto que se produzem inflamações incandescentes. Possíveis causas / Solução: - Combustível não suficientemente antidetonante; - Combustível diesel na gasolina: como consequência produz-se uma descida no nível de octanas; - Consumo superior de óleo: óleo na câmara de combustão, que reduz o poder anti detonante do combustível; - Relação de compressão demasiado elevada, causada por resíduos de combustão no fundo do pistão e culata ou por uma rectificação excessiva na superfície do bloco e culata numa reparação do motor ou para fins de tuning; - Ignição prematura; - Mistura demasiado pobre: como consequência temperaturas de combustão elevadas; - Temperaturas do ar de aspiração demasiado elevadas como consequência de uma ventilação insuficiente do recinto de motor.
4 – Inundação de combustível Uma inundação de combustível produzse quando o combustível não se queima completamente. A lubrificação dos pistões, dos segmentos dos pistões e da superfície de deslizamento do cilindro torna-a cada vez mais ineficaz como consequência da acumulação de combustível não queimado. A consequência: Fricção e desgaste, maior consumo de óleo e pistão gripado. Possíveis causas / solução: - Mistura demasiado rica; - Redução da compressão; - Falhas de ignição.
Fonte: Beru
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MECÂNICA PRÁTICA Faróis LED de condução diurna
Faróis LED de condução
O
diurna
A iluminação diurna é um factor inequívoco de segurança, obedecendo ao consagrado princípio de segurança rodoviária - " ver e ser visto " -, pelo que é legalmente obrigatória em vários países europeus.
bviamente, as lâmpadas convencionais fundem-se mais depressa, se passarem mais horas ligadas, e, o que era um princípio de segurança, torna-se no seu oposto, porque há mais carros a circular com lâmpadas fundidas, tanto de dia, como de noite. Consciente desse problema, a Hella desenvolveu faróis suplementares de condução diurna com tecnologia LED, cuja principal vantagem é a duração, praticamente para a vida útil do veículo. Neste artigo, fornecemos instruções de montagem desses faróis num VW Passat, em oito passos sucessivos, com ilustrações exemplificativas:
1. Em primeiro lugar, é necessário desmontar a tampa, onde são montados os faróis suplementares, sob o pára-choques dianteiro. Em veículos que já têm montados faróis suplementares de nevoeiro, trabalha-se melhor e com mais liberdade de movimentos, se esses faróis foram desmontados, até se completar a montagem dos faróis LED de condução diurna. 2. Neste ponto, escolhe-se o melhor local para fixar o suporte do farol LED, que vem incluído no respectivo kit de montagem. Em certos casos, o suporte pode ter que ser encurtado, para o farol ficar na melhor posição. No caso de cortar o suporte, não se esqueça de proteger a zona de corte com um produto eficazmente anti corrosivo, uma vez que ficará montado num local facilmente acessível pelos principais agentes de corrosão. 3. Convém agora ligar o farol à ficha correspondente da instalação do veículo. A completa ligação eléctrica será realizada mais adiante. 4. Escolhe-se a melhor posição para o farol, de modo que o feixe luminoso seja projectado para a dianteira do veículo, a fim de recortar a respectiva tampa de protecção. 5. Depois de ensaiar a montagem, se tudo estiver perfeitamente nos seus sítios, é altura de aparafusar o farol. Se os faróis de nevoeiro tiverem sido desmontados, é também a altura de os voltar a aparafusar. 6. Com o farol já fixado, marcar a tampa para recortar a abertura do farol, de modo
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que fique perfeitamente centrada com o farol, atendendo às dimensões deste. 7. Voltar a aparafusar a tampa no seu local original. 8. Agora, só falta instalar os cabos do farol até à caixa de alimentação, no compartimento do motor. DICA: Deve utilizar-se o terminal da Hella 8JP 743 557-811, que se adapta perfeitamente à posição nº 15 da caixa de distribuição de corrente. 9. Com os poderosos faróis LED de condução diurna montados, a viatura torna-se facilmente visível, mesmo a longa distância. Fonte: Hella PUB
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PRODUTO Volante Bimassa
Novas oportunidades de mercado
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Apesar de ter sido lançado no mercado há cerca de 20 anos, só recentemente o volante Bimassa começou a ser utilizado em larga escala no mercado original, devido essencialmente à proliferação das motorizações diesel de alto rendimento.
sucesso do volante bimassa reflecte a aceitação deste conceito, que oferece um elevado conforto de andamento, com destaque para a elevada absorção de vibrações, grande isolamento de ruídos, economia de combustível através de rotações mais baixas do motor, menor desgaste na sincronização e maior protecção contra sobrecargas. A chave está nas duas massas divididas. Enquanto uma delas roda de forma solidária com o motor, a outra massa gira de modo amortecido e uniforme com a transmissão, e ambas estão unidas através de um sistema de amortecedores que permite uma oscilação de grande ângulo entre as massas do volante. As vibrações produzidas pelo movimento rotativo do motor são amortecidas desta forma. Neste momento, um em cada três carros novos deixa a linha de produção equipado com volante Bimassa, o que faz ultrapassar já os 75% do parque circulante europeu. Até ao presente, já foram fabricados 40 milhões de volantes deste tipo. Em consequência, a procura deste componente disparou no aftermarket, tendo as vendas crescido 60%, durante 2006. Sendo equipamento original de 20 fabricantes diferentes de veículos da Europa, EUA e Ásia, a procura de volantes Bimassa continuará a crescer sustentadamente, porque se trata de uma peça de desgaste, de média duração. Por razões de economia de mão-de-obra, a substituição do volante Bimassa ocorre simultaneamente com a reparação da embraiagem. Só muito raramente um volante deste tipo suporta a quilometragem correspondente a duas reparações da embraiagem. Para corresponder à procura, o principal fornecedor destes volantes (LuK) tem uma gama de produto com mais de 250 referências, que permitem 1.500 aplicações de comerciais ligeiros e viaturas de turismo. Razões do conceito Desde sempre, os motores utilizaram volantes de motor, destinados a regularizar o movimento do motor a baixas rotações e evitar vibrações e ruídos. Além dessa função, o volante também serve para receber a coroa de engate do motor de arranque, que permite pôr o motor em movimento. Adicionalmente, o volante recebe o encosto do disco da embraiagem, a fim de transmitir o binário motor à caixa de velocidades e aos restantes orgãos da transmissão. O disco da embraiagem possui uma molas radiais que também contribuem para amortecer impactos e vibrações causados pelos arranques e pela passagem das mudanças da caixa de velocidades.
Para além das vantagens já referidas, o volante Bimassa protege as peças móveis da parte inferior do motor, nomeadamente a cambota e os seus apoios, por um lado, prolongando a vida da embraiagem, da caixa de velocidades (sobretudo os sincronizadores) e das juntas da transmissão, por outro lado.
Este sistema funcionou praticamente ao longo de todo o século XX e ainda funciona razoavelmente nos nossos dias, até que o rendimento dos motores começou a aumentar progressivamente, ao mesmo tempo que surgiu a necessidade de reduzir o peso das peças do motor, o qual também se foi tornando também mais compacto. O volante Bimassa é uma solução que tenta responder a estas questões, proporcionando o equilíbrio de toda a cadeia cinemática, o que confere maior conforto de condução, mesmo a baixas rotações, com menos ruídos e vibrações, passagens e caixa mais suaves, com protecção de todas as peças da transmissão, assim como maior fiabilidade e economia de utilização do veículo.
Em termos técnicos, o volante Bimassa é constituído por dois volantes compactos, ligados entre si por uma mola, enquanto que um deles está solidário com o motor e o outro permanece unido à transmissão (veio da caixa de velocidades). Esta concepção permite que as duas massas do volante recebam os picos de energia separadamente do motor de da transmissão, equilibrando o movimento com a mola, quando a essa energia excede o momento de inércia das massas.
Princípios de manutenção O diagnóstico de avarias ou desgaste do volante Bimassa é facilmente efectuado, devido ao menor conforto de condução, com maior nível de ruídos e vibrações, para lá das passagens de caixa serem menos rápidas e suaves. Os problemas de arranque e de embraiagem, também podem estar relacionados com anomalias do volante. Antes de efectuar a substituição, convém confirmar o estado do volante, efectuando uma série de procedimentos sucessivos de arrancar e parar o motor em repetidas ocasiões, tendo especial atenção às possíveis vibrações, batidas e ruídos que se podem perceber nestas manobras. Se o volante estiver em perfeitas condições, não se registarão vibrações, ruídos ou abanões. Qualquer outra situação, implica a substituição da peça, pois o funcionamento incorrecto do volante poderá acarretar vários problemas à mecânica do veículo. Por outro lado, sempre que a embraiagem for reparada/substituída, o volante deve ser igualmente mudado, pois essa é a situação que mantém as condições originais de funcionamento do veículo. Se o volante usado for conservado com a nova embraiagem, esta degradar-se-á mais rapidamente, obrigando a nova reparação, o que implica uma duplicação de despesas. Só em casos excepcionais, de condutores extremamente cuidadosos, poderá o volante continuar a ser utilizado, em conjunto com a nova embraiagem, depois de verificadas as tolerâncias de desgaste recomendadas pelo fabri-
A LuK foi o primeiro fabricante a produzir em série o volante bimassa, uma inovação técnica revolucionária que, actualmente, está presente num em cada quatro veículos na Europa.
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PRODUTO cante. Em condições de utilização normal ou exigente, a vida útil do volante Bimassa é idêntica à do conjunto da embraiagem, sendo absolutamente recomendável a sua substituição conjunta. A utilização do veículo com o volante em mau estado, é susceptível de causar os seguintes problemas, de maior ou menor gravidade: • Folgas, fissuras e desgaste prematuro da cambota e respectivos apoios. • Retentores de óleo deteriorados e fugas de lubrificante. • Funcionamento deficiente e falhas de motor, devido a problemas com o sensor de regime da cambota. O sinal desse sensor pode ficar intermitente, devido à trepidação, ou simplesmente desaparecer. Em qualquer dos casos o motor perde rendimento e regista um aumento de consumo de combustível. • Molas da embraiagem deformadas ou partidas. • Superfície dos forros do disco queimada. • Estriado do disco afiado ou com desgaste excessivo. • Dificuldade em passar as mudanças de caixa de velocidades. • Desgaste prematuro dos sincronizadores, podendo ocasionar a ruptura dos veios da caixa e a sua destruição total.
Consequências de um volante bimassa deteriorado Problemas no motor: -Problemas na retenção da cambota -Fissuras nos moentes ou na própria cambota -Falhas de funcionamento por perda intermitente de sinal no sensor do volante, devido a vibrações excessivas Problemas na embraiagem: -Molas tangenciais deformadas ou partidas (Fig. 1) -Superfície dos forros queimada -Estriado do disco afilado ou desgastado (Fig. 2)
FIG. 2
Problemas na caixa de velocidades -Dureza no accionamento da mudança de velocidades - sincronizados submetidos a um sobre-esforço -Retardamento da mudança de velocidades – paragem do disco Todos estes possíveis problemas originam uma série de sintomas característicos no veículo: estremecimentos, esticões, ruídos e pancadas, vibrações e maior probabilidade de arranhar na mudança de velocidade. O profissional responsável sabe que um serviço de qualidade e com segurança implica peças originais ou de qualidade equivalente, devidamente certificada e com marca. As peças sem marca e de baixo custo só poderão ser utilizadas em carros com mais de 10-12 anos, desde que o seu utilizador esteja de acordo com isso. Em carros concebidos originalmente para volantes Bi-
Escusado será dizer que na reparação/substituição do volante Bimassa é obrigatório utilizar peças de especificação OE. Devido à grande procura existente, aparecem no mercado peças "alternativas", que podem ser montadas inclusive em carros que não vêm equipados de origem com volantes Bimassa.
FIG. 1
massa, a montagem de peças não especificadas provoca um funcionamento deficiente da embraiagem e da caixa de velocidades, podendo causar danos graves ao motor e à transmissão.. Certos kits lançados no mercado até trazem um volante rígido, que não pode funcionar de modo algum como o volante Bimassa.
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Novas tecnologias de transmissão O conceito do volante Bimassa está em constante evolução, tendo sido lançado recentemente uma versão Flex Plate, estudado especialmente para a última geração de motores do BMW Série 1. Os técnicos de reparação têm que acompanhar permanentemente o aparecimento de novos produtos, pois mais cedo ou mais tarde eles aparecem nas oficinas, para serem reparados ou substituídos. Eis alguns desses produtos mais divulgados:
• Embraiagem SAC é um sistema de auto afinação permanente da embraiagem, de acordo com o desgaste do disco, de modo que o condutor faz sempre a mesma pressão no pedal, ao longo de toda a vida útil da mesma. • O rolamento hidráulico central de comando é montado de origem em 50% dos automóveis europeus (um em cada dois), sendo o mais moderno e eficiente sistema de accionamento da embraiagem conhecido. Para o mercado de substituição, esse sistema é fornecido na forma de kit de montagem completo (Repset pro). • O sistema CSA é um sistema de assistência electro-hidráulico do comando da embraiagem, especialmente utilizado em veículos de grande potência (com molas mais fortes). • O sistema PSG é uma embraiagem dupla de accionamento independente a seco, para motores de elevada potência. • O conjunto XSG inclui todos os componentes que são necessários para a tecnologia aplicada aos veículos híbridos.
A melhor leitura para o seu negócio!
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CONHECER Baterias de arranque
O que deve conhecer
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Descargas parasitas, armazenamento, auto descarga, relação entre resistência e temperatura, são vectores que influenciam todas as baterias de arranque.
ão muitos os factores que contribuem para o descarregamento da bateria. Esses incluem: Reacções químicas normais nas baterias; Viagens frequentes curtas, não suficientes para o alternador recarregar completamente a bateria; Descargas parasitas normais; Inactividade e armazenamento prolongados; Temperatura ambiente; ou ainda, os hábitos de condução dos automobilistas. Uma vez instalada num veículo moderno, uma bateria está constantemente a ser descarregada por cargas de corrente muito pequenas necessárias para alimentar os circuitos de memória de vários dispositivos eléctricos, tais como módulos electrónicos de controlo e relógios digitais. Estas são conhecidos por tensões parasitas porque os circuitos envolvidos estão sempre conectados à bateria e continuam a “drenar” pequenas quantidades de corrente mesmo quando a ignição é desligada. As tensões parasitas totais de um veículo variam de acordo com o nível de equipamento eléctrico no carro. Por exemplo, um carro de luxo totalmente equipado terá provavelmente tensões parasitas muito maiores do que um pequeno carro. Estas descargas parasitas podem ser medidas conectando um amperómetro com uma escala miliampere em série com a bateria. Uma bateria que foi descarregada devido a fugas parasitas e mantida nessa situação durante um período longo de tempo, não aceitará facilmente um recarregamento. No entanto, mesmo nessa situação, as boas baterias podem ser restauradas para uma condição boa de utilização através do procedimento adequado de carregamento. Uma bateria tornar-se-á cada vez mais descarregada quanto mais tempo um veículo se mantiver imobilizado com os cabos de bateria conectados, e até mesmo baterias premium se descarregarão devido a tensões parasitas normais em veículos não utilizados. Prevenir a descarga da bateria Para ajudar a prevenir que uma bateria caia nesta situação, desconecte os cabos de terra em veículos que se irão manter inoperacionais durante mais de 30 dias. Se isto não for possível, carregue a bateria todos os 30 a 60 dias até a luz verde do hidrómetro incorporado for visível. Lembre-se de verificar que o interruptor de ignição está desligado antes de conectar ou desconectar cabos de baterias ou carregadores. Se o interruptor de ignição é deixado ligado, componentes electrónicos podem danificar-se e inclusive levar a ferimentos pessoais. Para manter baterias em bom estado de utilização é também importante seguir boas práticas de negócio na rotação de stocks. As vendas e envios devem ser realizados de acordo com a regra de inventário first-in/first-out. Muito embora as baterias tenham tampas seladas, é possível que haja fuga de
eléctrodo através dos orifícios de ventilação se as baterias forem viradas de lado ou para baixo. Compile as baterias somente em cartões e nunca sobreponha mais de três baterias em altura. Quando uma bateria está armazenada, uma reacção muito lenta tem lugar entre os materiais das placas e o eléctrodo, o que causa uma descarga gradual. Isto é chamada auto descarga e ocorre a uma taxa mais rápida a temperaturas elevadas. Na maioria das aplicações, uma bateria que foi descarregada até 50% da sua capacidade normal será capaz de arrancar o motor.
Temperaturas baixas afectam bateria Existe uma relação entre resistência da bateria e temperatura. À medida que a temperatura desce, a resistência aumenta proporcionalmente. Uma bateria fria é mais difícil de carregar e produz menos energia do que uma bateria quente. Temperaturas frias afectam grandemente a própria bateria na sua função de providenciar energia, assim como a energia eléctrica necessária para arrancar o motor. A temperatura ideal de funcionamento de uma bateria é 27ºC. A esta temperatura, uma bateria totalmente carregada produz toda a sua potência de arranque. Corres-
pondentemente, o sistema de arranque requer sensivelmente a mesma quantidade de potência de arranque para pôr o motor a funcionar. No entanto, à medida que a temperatura desce, o poder de arranque da bateria também decresce, ao mesmo tempo que a energia necessária para o sistema de arranque do motor aumenta. Se o estado de energia de uma bateria foi reduzido devido a auto descarga ou fugas parasitas, a bateria pode não ter poder de arranque suficiente para pôr em marcha um motor frio. A 27ºC a bateria tem um poder de arranque de 100% e o motor arranca com 100% de eficiência. Com temperaturas frias moderadas, a bateria tem somente 65% de poder de arranque e o motor requer mais energia que a 27ºC. Com temperaturas muitos frias, a bateria tem somente 45% de poder de arranque e o motor requer 350% mais de energia do que a 27ºC. Problemas de arranque com tempo extremamente frio têm também a ver com o congelamento do eléctrodo. À medida que a bateria se descarrega, o eléctrodo perde acidez, torna-se quase água, e tem um ponto de congelação mais elevado. O eléctrodo numa bateria descarregada pode congelar e danificar a bateria até mesmo a temperaturas não muito abaixo dos 0ºC. Para prevenir danos permanentes devido à congelação, mantenha a bateria carregada para que o eléctrodo tenha uma gravidade específica elevada. Temperaturas acima dos 27ºC também têm um efeito adverso nas baterias. À medida que a temperatura ambiente aumenta, reacções químicas aceleram e a bateria auto descarregar-se-á mais rapidamente.
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PNEUS & SERVIÇOS RÁPIDOS
• Notícias Novidades do sector • Empresas Gonçalteam / AB Car Service • Entrevista Miguel Tomé, Director Rel. Externas GM • Equipamentos Banco de Teste de Travões Cartec
Suplemento do Jornal das Oficinas Nº22 - Setembro 2007
GOODYEAR LANÇA MAX TECHNOLOGY
A nova geração de pneus Goodyear para veículos pesados beneficia da tecnologia Max Technology, que apresenta vantagens para o utilizador a para o meio ambiente. Menor consumo de combustível, distâncias de travagem mais curtas em piso molhado, maior capacidade de carga e vida útil mais longa, são algumas das vantagens apontadas à nova gama de pneus VI da Gooodyear. Novos compostos com alto teor de sílica, nova estrutura da carcaça e novas medidas são algumas das inovações introduzidas na mais recente gama de pneus.
BARUM LANÇA BRAVURIS 2
Trata-se do primeiro pneu de desenho assimétrico que a marca checa lança no mercado, destinado a substituir com vantagens o anterior Bravuris. Estudado para resistir a elevadas forças laterais e a uma velocidade máxima de 300 km/h, o Bravuris 2 consegue distâncias de travagem curtas e longos períodos de utilização, sem revelar stress. Inicialmente, este novo pneu estará disponível em 16 medidas diferentes, para jantes de 16 a 20”. Por outro lado, o desenho assimétrico da banda de rodagem assegura uma boa direccionabilidade
Campanha de revisão de pressões e estado dos pneus
Resultados preocupantes
Tal como tínhamos noticiado no passado mês de Abril, a Michelin levou a efeito uma enorme campanha de revisão de pressões e estado dos pneus, dos veículos automóveis em Portugal. Os resultados obtidos são preocupantes.
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ão se tratou de uma mera acção comercial à porta de um qualquer hipermercado, mas sim uma profunda campanha de sensibilização e de importante recolha de informação, tendo parte dela ficado agora disponível. Foram quase 20 mil os veículos que participaram nesta acção, o que corresponde a 80 mil pneus controlados, o que gera desde logo uma amostra muito significativa. Participaram 82 pontos de venda, principalmente das redes Vialider e Pneuport, nos quais estiveram envolvidos 110 profissionais especialistas formados para o efeito. Curioso verificar que 75% dos pontos de venda foram visitados por clientes não habituais. Como se disse, esta campanha foi muito mais que uma simples verificação de pneus: a medição da altura do piso, a anotação dos danos, a entrega de uma folha de exame e de um folheto de recomendações ao utilizador fizeram desta acção uma autêntica campanha de segurança. De todos os pneus que foram verificados no nosso país, 35% apresentavam uma pressão incorrecta e, desses, 9% tinham uma pressão considerada perigosa (a partir de 0,5 bar abaixo da pressão recomendada). No que respeita aos veículos, 17,4% circulavam com pelo menos um dos seus pneus com pressão considerada perigosa. Apresentavam pressão correcta 65,6% dos pneus controlados (nominal do veículo ± 0,3 bar).
Com respeito aos danos observados nos pneus (cortes, envelhecimento e desgastes irregulares), 25,1% dos pneus controlados tinham algum dano visível, isto é, um em cada quatro pneus tinha problemas derivados ou de uma deficiente manutenção do veículo ou dos próprios pneus. Além disso, quase 2% dos pneus tinham lonas à vista. No que se refere ao piso, 19,3% dos veículos controlados (um em cada cinco) circulava com pneus cujo piso apresentava um desgaste igual ou abaixo do limite mínimo legal. Por outro lado, 12,2% dos pneus controlados tinham o piso com uma profundidade menor ou igual a 1,6 mm, tratando-se assim de um pneu que se pode considerar perigoso, com menor aderência em molhado e com alto risco de rebentamento. Esta acção de verificação de pneus jamais feita no país, que teve lugar entre 30 de Abril e 19 de Maio, foi sem dúvida um enorme sucesso, mas simultaneamente trouxe dados preocupantes e que interferem claramente com a segurança rodoviária. A revisão dos pneus de uma automóvel é generalizadamente gratuita e pode ser feita em qualquer ponto de venda de pneus, sendo por isso recomendável que qualquer condutor / proprietário de uma carro faça essa revisão pelo menos uma vez ao mês e sempre antes de iniciarem qualquer uma viagem.
A fórmula de promoção internacional GP2 Series é um viveiro de jovens talentos, à espera da sua oportunidade na disciplina máxima do automobilismo, a F1. As performances destes veículos aproximam-se das prestações dos monolugares de F1, exigindo pneus específicos. A marca japonesa Bridgestone viu agora renovado o seu contrato de fornecimento até 2010. Na base da decisão está seguramente a capacidade demonstrada pela Bridgestone Motorsport e pelo Centro Técnico Europeu (TCE) da marca.
MICHELIN EQUIPA FALCON 7X
O avião Dassault Falcon 7X, destinado ao mercado das deslocações de negócios privadas, será equipado com pneus Michelin, desenvolvidos para as especificações do novo aparelho, devendo obedecer às normas de segurança da aviação comercial. A marca francesa utilizará a tecnologia radial, que permite realizar maior número de aterragens e descolagens, oferecendo também um peso mais reduzido. Os novos pneus cumprem o caderno de encargos da Dassault, que fixa uma carga de 7.910 kg e uma velocidade de descolagem de 362 km/h.
GAMA CONTINENTAL PARA AUTOCARROS
NOVOS PNEUS DA KUMHO
Os novos pneus Kumho XRP (Xtended Runflat Performance) estão disponíveis nos modelos KU31, KU15 e KW17 (de Inverno). A tecnologia runflat do XRP permite que este percorra 80km a 80km/h, com 4 pessoas a bordo. De qualquer modo, a marca recomenda a utilização de sistemas de controlo da pressão dos pneus, que permite evitar maiores incómodos. Outra novidade da Khumho, são os novos pneus Aroma, cuja borracha impregnada com diversos tipos de óleos exala certos aromas (lavanda ou menta), num raio aproximado de dez metros.
BRIDGESTONE CONTINUA A FORNECER A GP2
A campanha de revisão de pressões e estado dos pneus, desenvolvida pela Michelin, deixou a entender que os portugueses se preocupam pouco com os pneus das suas viaturas.
Os novos pneus HSL1 e HSR1 foram desenvolvidos pela Continental para proporcionarem maior nível de conforto e segurança nos pesados de passageiros, para além de reduzirem os custos de exploração das frotas. O HSL1 é um pneu para grandes viagens, que apresenta uma condução suave e um nível de ruído baixo. O desenho do pneu e a mistura, por seu turno, garantem uma boa resposta da direcção, assegurando ainda uma baixa temperatura operacional, o que prolonga a duração do pneu.
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notícias
RINO reforça rede de oficinas
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oi inaugurado no dia 1 de Setembro em Darque – Viana do Castelo - mais uma unidade da rede RINO – Rede Independente de Oficinas, com administração assegurada pela Dágás - Oficina de Serviços, Lda. Esta nova unidade RINO vai dotar a zona de Viana do Castelo com uma oficina pertencente a uma rede que pratica serviços com um elevado padrão de qualidade, comparáveis aos reparadores de marca autorizados, dispondo para isso dos equipamentos mais adequados e de profissionais devidamente formados, de acordo com as recomendações dos fabricantes. Contando actualmente com 17 unidades e com alargamento previsto a todo o país no curto e médio prazo, as oficinas RINO pertencem à única Rede de Oficinas Independente certificada pela ANECRA, que oferece um serviço completo de apósvenda. Aquele que foi um projecto pioneiro das Oficinas Padronizadas da ANECRA transformou-se progressivamente, desde 2005, na rede multimarca denominada RINO – Rede Independente de Oficinas, cujo logótipo é a cabeça de um rinoceronte e o conceito chave: “RINO - A força de uma Rede”. Com a Rede RINO implantada em todo o país, a assistência será feita de forma idêntica em qualquer uma destas unidades, oferecendo assim aos clientes, onde quer que se encontrem, um serviço profissional que já conhecem aos melhores preços do mercado. Todos os serviços prestados, sejam de Mecânica (Manutenção, A Rede RINO está a constituir a maior rede Serviços Rápidos, Pneus e Avanacional de Manutenção e Reparação rias) e/ou de Colisão (Bate-Chapa, Automóvel, oferecendo serviços de após-venda, Pintura, substituição de vidros) com um elevado padrão de qualidade, situandotêm garantias válidas em toda a se ao mesmo nível dos reparadores de marca rede. autorizados. PUB
Michelin Energy Saver equipa Peugeot 308
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Michelin tem acompanhado a Peugeot desde o início do programa de inovações que deu como fruto o novo modelo 308. Graças a este trabalho de colaboração, a Michelin contribuiu de forma importante para o balanço energético que oferece o novo modelo. O Michelin Energy Saver permite optimizar a resistência à rodagem em 20% e reduzir a quantidade de energia necessária para o avanço da viatura. Esta redução de consumo de combustível foi estabelecida em relação aos resultados obtidos pela média dos pneus existentes no mercado. A tecnologia empregue neste produ-
to permite poupar quase 0,2 litros de combustível a cada 100 km em ciclo misto, o que se traduz numa redução das emissões de CO2 de 4 g em cada quilómetro. Isto supõe cerca de uma tonelada de CO2 não emitida para a atmosfera durante a vida da viatura. Para valorizarmos melhor a importância desta poupança, devemos dizer que para absorver num ano uma tonelada de CO2 são necessárias umas 40 árvores. Os Peugeot 308 1.6 HDi (de 66 e 80 kW 90 e 110 CV respectivamente), serão comercializados na Europa com jantes de 15 e 16 polegadas e pneus Michelin Energy Saver.
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notícias
Novo pneu Michelin com deflector Antisplash
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Michelin 385/65 R 22.5 XF 2 Antisplash é um novo pneu para o eixo direccional dos camiões de grande tonelagem que efectuam trajectos de longa distância e deslocamentos regionais. A sua mistura de borracha e o desenho do seu piso de rodagem asseguram um excelente rendimento quilométrico. É um pneu polivalente que reúne as principais características necessárias, tanto no transporte de longa distância como o de âmbito regional. Este pneu incorpora o deflector Antisplash, uma inovação que provém do sector da aeronáutica e que a Michelin aplicou ao pneu com a finalidade de aumentar a segurança em estrada. O deflector Antisplash reduz a um quarto a altura das projecções de água em condições de chuva. Deste modo, a visibilidade do condutor, através do espelho retrovisor, melhora significativamente. Além disso, os pneus Michelin que incorporam o Antisplash permitem uma maior visibilidade dos automobilistas nas ultrapassagens e nos cruzamentos em estradas molhadas. Por outro lado, além das melhorias de segurança, o deflector Antisplash também proporciona uma redução dos custos de manutenção. Os camiões equipados com pneus com o deflector Antisplash mantêmse limpos durante mais tempo, permitindo reduzir a frequência de lavagem.
Pirelli cresce 6,6% no primeiro semestre de 2007
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s receitas da Pirelli Tyre em 30 de Junho de 2007 totalizavam 2.151 milhões de euros, com um aumento de 6,6% em comparação com 2.018 milhões de euros a 30 de Junho de 2006 (+8,4% líquidos do efeito das taxas de câmbio) determinado principalmente pelo crescimento em volume e o enfoque no mix de produto, mesmo na presença de um efeito negativo das taxas de câmbio. O sector negocial Consumer gerou receitas de 1.492 milhões de euros, mais 6,4% em comparação com a primeira metade de 2006; o sector de negócios Industrial teve gerou receitas de 659 milhões de euros, mais 7,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os lucros operacionais totalizaram 206 milhões de euros, mais 6% em comparação com 195 milhões de euros na primeira metade de 2006, com lucros nas vendas (ROS) de 9.6%, em linha com o último ano. O sector negocial Consumer obteve lucros operacionais de 149 milhões de euros, mais 8,5% em comparação com a primeira metade de 2006 (137 milhões de euros), com lucros nas vendas de 10% (9,8% na primeira metade de 2006), enquanto o sector de negócios Industrial confirmou em valor absoluto o mesmo resultado do ano passado, igual a 57 milhões de euros, com uma redução percentual nos lucros nas vendas de 9,3% para 8,7%.
Cometil lança Hunter GSP 9200
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Cometil, importador da marca Hunter para Portugal, lançou uma nova máquina de equilibrar rodas, a GSP 9200. Rápida, precisa e simples de manusear, dispõe de gráficos de fácil interpretação e de apresentação instantânea, uma vez que opera em sistema Linux, o que torna o software muito mais leve. Tem também como característica adicional o software SmartWeight, um programa que contribui para a redução do custo em pesos de equilíbrio e mão de obra, até agora existente apenas nas máquinas topo de gama da Hunter. Para além desta características, dispõe ainda de uma outra patente, o sistema ServoDrive. Este sistema oferece ao operador um controlo completo e o procedimento de equilíbrio mais rápido. A roda pode rodar em ambas as direcções com velocidade e torque variável. Os pontos da localização dos pesos são automaticamente posicionados e PUB
Mais 6 oficinas Precision
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ao mínimo toque no travão a roda deslocar-se-á para a colocação do peso na posição seguinte.
rede de origem norte-americana Precision é representada a nível ibérico pela PSGF - Precision Sociedade Gestora de Franchising, que nomeou recentemente Alexandre Bruxelas, como Gestor de Expansão da rede em Espanha. O objectivo de Alexandre Bruxelas, consiste em acrescentar mais oficinas associadas ao conceito Precision no país vizinho, para além das duas oficinas próprias que a rede já tem em Madrid. Em Portugal, já existem 20 centros próprios e 13 em regime de franchising, para um total de 600 oficinas Precision em todo o mundo. As condi-
ções para aderir ao conceito Precision implicam instalações de 250m2 de área mínima, situadas em zonas urbanas, com 40.000 veículos, pelo menos. O investimento inicial é de € 150.000, com € 35.000 à cabeça.
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entrevista
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Miguel Tomé, Director de Relações Externas da General Motors Portugal
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“Clientes são cada vez mais exigentes” C
Que tipo de peças e consumíveis são usadas nos centros Opel Service Fit? São peças originais Opel ou peças independentes? Tal como foi respondido na questão anterior apenas são utilizadas peças originais Opel nos centros Opel Service Fit.
omo marca generalista que é, e com a grande presença que tem no mercado português, a Opel soube acompanhar as tendências do mercado após-venda. Mais do que uma resposta aos autocentros, o Opel Service Fit é a visão que a marca tem dos serviços rápidos, mas também a forma de incrementar a oferta de serviço aos seus clientes. Miguel Tomé, Director de Comunicação e Assuntos Institucionais da General Motors Portugal, abordou para o Jornal das Oficinas a estratégia que a marca tem para o Opel Service Fit
Como analisa o aparecimento em grande força dos centros auto em Portugal? A centros Opel Service Fit é uma alternativa a esses novos centros auto? Os clientes actuais são cada vez mais exigentes e temos obviamente de responder da melhor forma. Especialmente no que diz respeito a peças de desgaste, esperam reparações rápidas, sem marcação, em horários alargados e com a melhor relação custo/benefício. Nesta perspectiva, os reparadores autorizados Opel não podiam deixar de acompanhar o mercado. Além de uma alternativa natural aos novos centros auto, o Opel Service Fit tem a grande vantagem de ter consigo os técnicos que melhor conhecem os produtos Opel.
O conceito de serviços rápidos já existe há alguns anos na Opel, mas parece agora ter sido renovado e incrementado nos dois últimos anos. Quais são as novas orientações do Opel Service Fit? O Opel Service Fit é, desde 2004, uma das prioridades do serviço PósVenda da Opel. Pretende-se que seja uma oferta de serviço de qualidade, mas ao mesmo tempo rápido, flexível e transparente. Nesse sentido, o conceito na oferta de serviços sem necessidade de marcação prévia, com horários flexíveis e com preços tabelados, tanto no que respeita à mão de obra como às peças. Como se pode definir em o conceito Opel Service Fit? De uma forma simples: Serviço global, sem demoras e a preços fixos. Quais são os objectivos de expansão desta rede de serviços rápidos da Opel em Portugal? O principal objectivo é fazer com que este serviço esteja acessível de forma cada vez mais alargada a todos os clientes, quer em termos de proximidade geográfica quer de disponibilidade por exemplo, ao Sábado, poder ir substituir a bateria ou mudar o óleo do seu veículo. Cumprir esse objectivo passa, necessariamente, por estender o serviço a toda a nossa rede de Reparadores Autorizados. Quer isso dizer que os espaços da Opel Service Fit estão apenas associados aos Reparadores Autorizados Opel, ou poderá haver centros autónomos? Estes espaços estão sempre associados a um Reparador Autorizado Opel. Pretendem posicionar o Opel Service Fit como um conceito multimarca? O que estão a fazer nesse sentido? O Opel Service Fit é garantido por profissionais formados pela marca e pela utilização de peças originais Opel. Por consequência, os nossos clientes principais e naturais são Opel. Contudo, os nossos técnicos e serviços estão preparados para assistir veículos de outras marcas.
Desde 2004 que a Opel apostou forte nos serviços rápidos, através do seu conceito Opel Service Fit. Associado à sua rede após-venda, a Opel pretende com este conceito alargar os seus serviços e estar mais próxima dos seus clientes.
GM PORTUGAL Sede: Quinta da Fonte, Ed. Fernão Magalhães, Piso 2 2770-190 Porto Salvo Director Relações Externas Miguel Tomé Telefone: 808 200 700 E-mail: n.d. Internet www.opel.pt
Considera que os principais concorrentes na reparação manutenção automóvel são os novos centros auto? Os novos centros autos têm crescido em número e em oferta de serviços. Surgem em zonas bastante acessíveis aos clientes, como grandes superfícies comerciais ou junto a grandes áreas de estacionamento. No entanto, a rede Opel também está localizada em zonas de fácil acesso e dentro das grandes cidades. São principalmente os clientes mais antigos que mais desconhecem o facto de a Opel ter ao dispor um serviço de qualidade com as características do Opel Service Fit, o que para nós, naturalmente, constitui um desafio acrescido em matéria de divulgação. Quais são as vantagens de ir a um centros Opel Service Fit ou outro centro auto? Preço? Rapidez?… Relativamente ao Opel Service Fit, além da transparência e rapidez do serviço, de apresentar preços fixos e assegurar atendimento sem marcação, outra grande vantagem é a garantia de qualidade de um serviço executado por profissionais Opel e com peças originais Opel.
A marca reforçou a aposta no Opel Service Fit já desde 2004, ciente da importância dos serviços rápidos
Que tipo de serviços são (mais) efectuados nos centros centros Opel Service Fit? Os serviços mais executados são a substituição de óleo e filtro, escapes, travões (pastilhas), amortecedores e baterias. No entanto, outros serviços como a substituição de pneus, lâmpadas e fusíveis, verificação e correcção do sistema de ar condicionado e check-up às viaturas entre manutenções têm vindo a ganhar uma importância crescente.
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empresa AB Car Service
Aproveitar as sinergias P
ara se perceber como nasceu a ideia de desenvolver o conceito de oficina de serviços rápidos dentro do Grupo Alves Bandeira, basta ter em conta a aposta que a empresa fez através da sua divisão comercial, na última década, em diversos negócios na área automóvel. O Grupo Alves Bandeira possui uma importante presença na distribuição de pneus a nível nacional, mas com forte incidência na região centro. Distribuiu todas as marcas de relevo no mercado, possuindo também algumas marcas de importação directa, como é o caso a Wanli, Fortuna e Marshal. Por outra lado possui igualmente uma forte presença na área dos lubificantes, tendo apostado numa marca própria (Lubrificantes AB), apesar de também comercializar e representar outras marcas. Possui também uma linha de consumíveis para oficina, que está dividida em duas áreas, por um lado a linha de produtos de manutenção e limpeza auto de marca própria (AB Car Care), e por outro os consumíveis para oficinas de pneus, através da representada espanhola Sernesa. Alguns destes produtos abastecem também a rede de postos de abastecimento do Grupo. Para dinamizar esta rede, a Alves Bandeira lançou para os seus clientes o “Cartão vantagem”, que permite obter desconto de combustível no momento do abastecimento. Atendendo ao elevado número de clientes que o utilizam, bem como ao lançamento do cartão “AB Credit” (um normal cartão de crédito), a Alves Bandeira decidiu estender as suas vantagens a outros produtos e serviços. Porém, como em Coimbra (onde está a sua sede) a empresa não tem qualquer posto de abastecimento nesta cidade, foi decidido apostar numa oficina de serviços rápidos. “De modo a estar mais próximo dos clientes, em Coimbra, potenciando inclusivamente a utilização do nosso cartão, foi decidido avançar para uma oficina de serviços rápidos”, refere Paulo Madeira, director de marketing da Alves Bandeira, reforçando a ideia que “como já temos os pneus, os lubfrificantes, os consumíveis e uma empresa de equipamentos oficinais, fazia todo o sentido ter uma estrutura de serviços rápidos em Coimbra”. Desta forma foi inaugurada a AB Car Service, em Vale Formoso, uma oficina que se orienta especificamente para os serviços rápidos, tendo uma forte componente na área dos pneus. “Não se trata de uma oficina tradicional, pois na realidade não fazemos todos os serviços, mas apenas aqueles de maior rotação, como sejam os pneus, travões, mudanças de óleo, amortecedores, entre outros”, esclarece Paulo Madeira. Neste espaço foi dado particular destaque à imagem, tendo a Alves
O Grupo Alves Bandeira investiu em 2006 numa unidade de serviços rápidos em Coimbra, designado por AB Car Service. No futuro este conceito pode crescer com a abertura de mais oficinas. Bandeira apostado numa decoração com base no azul, onde a limpeza das instalações também merece nota de destaque. “Actualmente o cliente não valoriza só o serviço técnico e a assistência, sendo a imagem e a limpeza de uma oficina muito importante”, revela Paulo Bandeira, revelando ainda que a aposta na formação tem sido importante para se garantir a qualidade nos serviços prestados. Apesar da qualidade do serviço ser uma das principais apostas, os responsáveis do Grupo Alves Bandeira garantem, que na AB Car Service se praticam também exclentes preços. A prova do sucesso desta estratégia está no elevado número de clientes fidelizados, em pouco mais de um ano de actividade, mas também no número de empresas com frotas que recorrem à AB Car Service para efectuar a manutenção dos seus veículos.
Em termos de equipamentos oficinais, todos eles modernos, são fornecidos por outra empresa do Grupo Alves Bandeira, a Equipband, que se dedica também a esse negócio. “A AB Car Service serve também de montra de equipamentos, em funcionamento, para a Equipband poder mostrar aos seus clientes”, afirma o responsável de marketing do Grupo Alves Bandeira. A breve prazo a Alves Bandeira vai apostar na abertura de mais dois AB Car Services, exactamente com o mesmo conceito, não estando para já previsto a abertura de outras estruturas junto aos postos de abastecimento do grupo. Um desses novos centros AB Car Service, estará localizado nas novas instalações integradas que o Grupo Alves Bandeira irá inaugurar em 2008, e que estarão localizadas na zona Industrial da Mealhada.
O surgimento dos serviços rápidos na Alves Bandeira acabou por ser a consequência lógica dos serviços que a empresa presta
AB CAR SERVICE Sede: Rua Cidade de Poitiers (Monte Formoso) 60, 61 cv 3000-108 Coimbra Director Marketing Paulo Bandeira Telefone: 239 496 048 Fax: 239 496 048 E-mail: marketing@a-bandeira.pt Internet Em construção
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empresa Gonçalteam
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Produto e serviço A
Gonçalteam iniciou a sua actividade em 2005, fruto do empenho de António Gonçalves, que dedicou grande parte da sua carreira profissional trabalhando para as casas de pneus. Nessa altura a empresa de Paio Pires, dedicou-se à comercialização de consumíveis, acessórios e pequenas ferramentas para as oficinas especialmente vocacionadas para o comério e serviços de pneus. Colas, pesos, barras de colar, válvulas, remendos, massa para talão, lava mãos, vedantes de reparação, acrescentos de válvulas, carrapetas, entre outros, são alguns dos consumíveis vendidos pela Gonçalteam, empresa que rapidamente uma posição de destaque nesta área. Porém, os objectivos de crescimento não passam unicamente por propor mais e melhor produto ao nível dos consumíveis, mas tornar-se num parceiro de negócio para as casas de pneus mais global e abrangente. Serviços técnicos Foi nesta lógica que a Gonçalteam se tornou oficialmente, também, num prestador de serviços, proporcionando assistência técnica a equipamentos (de apenas duas marcas) de casas de pneus. “A nossa estratégia é a mesma que utilizámos para os consumíveis, isto é, vamos começar de uma forma simples, sem grande pressão, escolhendo o sítio certo e o cliente certo”, revela António Gonçalves, director-geral da Gonçalteam, revelando que “neste momento os equipamentos estão no ponto de
Com uma enorme dinâmica de mercado, apesar de ser uma empresa jovem, a Gonçalteam tem vindo a crescer de forma sustentada diversificando a sua oferta ao nível do serviço à casa de pneus. partida dentro da Gonçalteam, tal como os consumíveis estavam em 2005. A situação é muito similiar e a abordagem que pretendemos fazer ao mercado é semelhante”.
GONÇALTEAM Sede: Rua Andrade Corvo, 50 – 6ª esq 1050 – 009 Lisboa Responsável António Gonçalves Telefone: 212 251 578 Fax: 212 251 397 E-mail: goncalteam@sapo.pt Internet: www.goncalteam.pt
Nesta fase inicial, em termos de desenvolvimento do negócio da assistência técnica a equipamentos, existe um objectivo, que passa por “dizer ao cliente que se ele tiver um problema ou uma necessidade em termos de equipamentos fala com a Gonçalteam que nós resolvemos ou indicamos o melhor caminho”. Para dar resposta a mercado em termos de assistência, existem três técnicos a trabalhar com a Gonçalteam em regime de “outsourcing”, cada um na sua especialidade (mecânica e electrónica) e em zonas distintas do país. São técnicos com formação adequada na manutenção e reparação de equipamentos oficinais, que trabalham dentro dos parâmetros de assistência definidos pela própria Gonçalteam, nomeadamente nas áreas de manutenção, calibração e substituição de peças de desgaste.
A Gonçalteam tem vindo a aumentar a sua gama de produtos, tendo recentemente apostado em serviços de assistência e em equipamentos
“Fazemos todo o tipo de assistência que nos propomos realizar, a duas marcas específicas de equipamento, que num futuro próximo iremos divulgar”, afirma António Gonçalves, garantindo que “são marcas de topo, que me dão garantias de qualidade, tendo em conta o conhecimento que tenho sobre elas”. O responsável da Gonçalteam, garante que nesta fase não e um risco apostar apenas numa determinada vertentes dos serviços técnicos, dizendo que “estamos a criar sustentabilidade para o futuro. Hoje começamos com um determinado programa de manutenção e serviço, e quando tivermos condições para avançar para algo mais complexo, as pessoas vão acreditar em nós, porque sabem que nós fazemos aquilo que dizemos”. Outros equipamentos Outras das apostas da Gonçalteam está focalizada no início de comercialização de máquinas de abrir piso. São máquinas que reestruturam o sulco do pneu, com marca PSO (que tem a aprovação da Michelin), que se destinam a pneus de veículos pesados e industriais. “Queremos, como já disse, estar asssociados a marcas de qualidade, e a PSO é uma marca líder de mercado”, afirma o director-geral da Gonçalteam, acrescentado que “vamos ter uma acção de formação, para poder incentivar a utilização deste equipamento”. Em perspectiva está também a venda de elevadores, para serviços menos técnicos, o aumento da equipa comercial, para seis vendedores, e um constante reforço da capacidade de stock, que neste momento é de 750 m2.
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equipamentos Banco de Teste de Travões Cartec BDE2205
Mais rapidez e melhor serviço A
Domingos & Morgado, que representa em Portugal os equipamentos da Cartec, deu a conhecer recentemente o novo BDE 2205. Trata-se do primeiro Banco de Teste de Travões a usar tecnologia de não-contacto para detecção do veículo, que apresenta ainda o novo sistema patenteado “Rimguard” para protecção das jantes durante o teste, o que se traduz necessariamente em maior rentabilidade no trabalho e numa melhor qualidade do serviço prestado. O Banco de Teste de Travões BDE 2205 está equipado com um tipo especial de sensores, os quais permitem a detecção da presença do veículo, sem necessitarem de entrar em contacto com o mesmo. Estes sensores posicionais detectam o veículo, assim que este é conduzido para a posição de teste e posicionado correctamente; seguidamente, é emitida uma ordem de início de teste através do software do sistema. O teste é efectuado de forma completamente automática, o que permite uma maior rapidez na sua execução, logo permitindo um maior número de testes, num menor espaço de tempo. Ter estes sensores de presença, permite a não utilização de rolos “loucos” para a detecção do veículo. Assim, a manutenção é muito menor do que em Bancos de Testes de Travões convencionais. Sistema patenteado Uma outra vantagem é a tecnologia Rimguard a qual foi desenvolvida para preservar as jantes, durante a fase de teste. Os sensores assinalam a posição do veículo sobre os rolos: se as rodas se moverem para uma zona demasiado próxima da caixa dos rolos – com potencial perigo de danos para as jantes – o teste não arranca. Existem ainda indicadores de posição opcionais para aplicar no armário, que informam o operador se a viatura está fora dos limites de tolerância para efectuar o teste, tanto à esquerda como à direita. A força máxima de travagem é medida com extrema precisão, através de uma análise gráfica, a qual integra o máximo coeficiente de atrito. Após a transição para o atrito de deslizamento, isto é quando os pneus começam a escorregar na superfície do rolo, os rolos são parados de imediato, preservando assim a integridade do piso dos pneus.
DOMINGOS & MORGADO, LDA. Sede: Rua Dr. Germano Sousa Vieira, 85 4475-471 Nogueira Gerente José Morgado Telefone: 229 618 910 Fax: 229 618 919 E-mail: comercial@domingos-morgado.pt Internet: www.domingos-morgado.pt
A Cartec lançou no Salão de Bolonha um novo equipamento, com algumas inovações importantes, destinado às oficinas que desenvolvem muito trabalho na área da travagem. Sensores de Força de Travagem e de posicionamento da viatura, estão combinados num sofisticado conceito de segurança, o que previne o acidental início do teste como resultado de manipulação indevida, influências externas ou defeito técnico. Nos Bancos de Teste que utilizam rolos “loucos” para a detecção do veículo, o teste arranca alguns segundos após estes terem sido comprimidos, mesmo que não exista nenhum veículo sobre os rolos. Neste novo sistema, esse risco
não existe, uma vez que a colocação em funcionamento dos rolos obedece a um protocolo completamente diferente e muito mais seguro. Rapidez no diagnóstico O BDE 2205 foi concebido para efectuar rápidos diagnósticos de travagem. Determina de forma fácil e eficaz a máxima força de travagem em veículos ligeiros e comerciais, até um peso máximo de 3 toneladas por eixo, quer em viaturas de eixo simples ou eixo duplo.
O equipamento standard inclui a parte mecânica totalmente galvanizada e de desenho compacto, os motores à prova de água e o sistema de diagnóstico electrónico integrado no chassis dos rolos. A coluna com o visor, tem uma luz avisadora de ON/OFF duas escalas de medição esquerda/direita graduadas de 0 – 6 kN. Opcionalmente, poderão ser instalados o mostrador de desequilíbrio de travagem e os avisadores de posicionamento da viatura nos rolos.
NOVA REPRESENTAÇÃO Para além das diversas marcas de equipamentos para casas de pneus, oficinas, estações de serviço, autocentros, etc, a Domingos & Morgado passou recentemente a ser Importador e Distribuidor exclusivo para Portugal, dos elevadores Mondial Lift. Esta nova representação, líder de mercado no exigente segmento dos produtos Premium, possui uma gama completa de elevadores electro-hidráulicos, com capacidades que variam entre os 750 kg e 30.000 kg. Esta nova representação insere-se política de produto da Domingos & Morgado de importar e comercializar equipamentos auto da mais elevada capacidade tecnológica e fiabilidade.
O BDE 2205 foi concebido para efectuar rápidos diagnósticos de travagem, com uma melhor qualidade de serviço