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Capa:Jornal das Oficinas

03/09/07

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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

A

Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros

Peritagem automóvel

Actividade sem

Low Price

Veículos em crescimento

O segmento dos designados veículos Low Price (baixo preço) vai crescer a uma média de 5% ao ano, o que representa o dobro do crescimento do mercado automóvel global. Em 2010, estima-se que o segmento de veículos de baixo preço ( < 7.000 Euros) represente 13% do mercado automóvel mundial. As vendas destes veículos vão registar um forte crescimento na Índia e China e os grandes fabricantes de componentes têm já fábricas instaladas nestes países, de modo a fornecerem de peças de qualidade a preços reduzidos.

Sumário Página 02 A gestão dos clientes

Página 05 Componentes reconstruídos

Página 08 1º Simpósio Pós-Venda O grande evento do aftermarket

Página 10 Entrevista John Wormald

Página 46 Juntas de motor

Página 50 Alternadores e Motores Arranque

Página 56 Cabinas de Pintura

Nº 22 Setembro 2007

regulamentação

o contrário de outras actividades, como é caso da mediação de seguros, que passou a estar legalmente acreditada, a actividade dos peritos automóvel continua sem perspectivas de regulamentação, o que poderá levar à desactualização dos profissionais e à perda de capacidades e competências. Por outro, qualquer pessoa pode em teoria continuar a ter acesso à actividade, o que vem colocar algumas questões deontológicas e operacionais delicadas. Quem faz a denúncia é Rui Almeida, presidente do Conselho Directivo da Câmara Nacional de Peritos e Reguladores (CNPR), entidade fundada em 1994, que congrega 400 filiados. A CNPR representa profissionais de várias áreas de peritagem, incluindo os peritos internos das seguradoras, tanto a nível nacional, como internacional, e promove acções de formação contínua dos seus filiados, para além organizar eventos de debate colectivo, sobre temas de interesse para o sector, estando dividida internamente em Colégio Automóvel e Colégio Patrimonial. Segundo Rui Almeida, apenas um diploma comunitário poderá alterar a presente situação, pelo que se impõe a nível europeu e nacional alguma pressão dos consumidores, que em última análise também beneficiam da actividade de peritagem, no sentido de se realizarem reparações em boas condições técnicas de segurança e na avaliação correcta dos danos, mantendo a confidencialidade das informações recebidas. Em termos práticos, as companhias de seguros confiam as tarefas de peritagem a

gabinetes de peritos, para evitar ter serviços próprios, que resultariam em responsabilidades financeiras acrescidas. Em relação às seguradoras, os peritos têm que zelar pela estrita reparação dos danos, evitando fraudes, pela qualidade de reparação, incluindo os prazos e outras condições previamente acordadas. Apesar de também beneficiarem em grande parte da actividade dos peritos automóvel, uma vez que 82% dos custos do sinistro automóvel diz respeito a reparações, as seguradoras têm-se mostrado pouco sensíveis ao problema da regulamentação da actividade, o que poderá acarretar algumas consequências negativas. De facto, apesar da actividade de peritagem automóvel ter evoluído, por conta e risco próprios, para corresponder às necessidades da actividade seguradora, apresentam-se no horizonte novos desafios, que exigem um nível mais concreto de cooperação recíproca. Entre esses desafios, está o desenvolvimento tecnológico dos veículos e da própria actividade reparadora, que exigirá actualização permanente e aprofundada. No que respeita aos novos métodos de elaboração e comunicação de relatórios, as novas tecnologias estão a trazer progressos muito nítidos, que exigirão alguns investimentos, para se conseguir maior produtividade, rentabilidade e satisfação do cliente final. PUB

Continental

compra Siemens VDO

O bom momento da indústria e da economia alemãs sugere este tipo de fusões, destinadas a redimensionar os negócios. Depois desta aquisição, que implicou € 11.400 milhões, o Grupo Continental será o quinto maior do sector, a seguir à Bosch, Delphi, Denso e Magna Internacional. A companhia resultante da fusão conservará a sigla VDO e terá um volume de negócios anual de € 25.000 milhões, produzidos por 140.000 profissionais, dos quais 87.000 foram incorporados da Continental. Trata-se da maior aquisição ao longo dos 136 anos de vida do Grupo Continental.

Mais expositores estrangeiros na

Equipauto

A edição de 2007 da grande feira parisiense do aftermarket automóvel, que decorrerá de 15 a 20 de Outubro próximo, contará com um aumento de 5% de expositores estrangeiros. Estes, ficarão distribuídos numa área de 15.000 m2, em representação de 23 países. Os 43 expositores vindo do exterior, ocuparão 75% dos pavilhões de exposição disponíveis. A Campanha contra a falsificação de peças automóvel, que se iniciou em 2005, irá prosseguir nesta edição.


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