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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 25 Dezembro 2007
O que era inicialmente uma boa medida, pode tornar-se numa catástrofe
O
Biocombustíveis: Os efeitos colaterais
segurança
Maior com luzes Xénon
Um estudo recente realizado pela TÜV Rheinland revelou que o número de fatalidades nas estradas seria menor se os carros estivessem todos equipados com luzes Xénon. Segundo o exercício, seriam menos 18% de mortos nas estradas germânicas. O número de vidas que podiam ser poupadas com este tipo de iluminação estaria ao mesmo nível de outras tecnologias de topo como é o caso do ESC. As luzes Xénon também têm o potencial de contribuírem significativamente para a redução de emissões CO2: até 1,3 g/km.
Sumário Página 32 Salão Expoauto 2007
Página 36 Oficina do mês: AutoJac
Página 38 Empresa: MCoutinho Peças
Página 40 Sonicel ganha prémio “Melhor Cliente do Ano”
Página 50 Injectores de combustível
Página 52 Manutenção de Limpa/láva-vidros
s biocombustíveis tornaram-se num tópico de discussão actual no sector dos transportes como alternativa ao diesel, na medida em que produzem menos 75 por cento de dióxido de carbono do que os combustíveis de transporte convencionais. No entanto alguns especialistas vão avisando que os biocombustíveis estão a causar mais danos do que benefícios ao ambiente. Um dos mais recentes estudos vem dos pesquisadores da Universidade de Leeds, que afirmam que as plantações para produzir combustível amigo do ambiente estão a devastar grandes áreas florestais nos países em vias de desenvolvimento, para serem ocupadas por plantações de cana de açúcar e óleo de palma para satisfazerem as necessidades de consumo de energia. O que os cientistas descobriram é que até nove vezes mais dióxido de carbono será emitido pelos biocombustíveis comparativamente ao petróleo convencional e diesel porque as plantações para os biocom-
bustíveis são tipicamente plantadas em terras que foram queimadas e reclamadas a florestas tropicais. O co-autor do estudo, Dominick Spracklen da Escola da Terra e Ambiente da Universidade de Leeds, diz que se a preocupação é reduzir as emissões de carbono então os biocombustíveis não são a solução. Spracken diz que a conservação e a recuperação das florestas e savanas existentes é a melhor forma de conservar o planeta, e que o progresso deve estar de mãos dadas com a redução do consumo e o desenvolvimento de novos recursos de energia. Continua claro que devemos empregar alternativas aos combustíveis fósseis na produção de energia. Parte da solução é a de achar formas sustentáveis de cultivar biocombustíveis. A corrida aos biocombustíveis também já faz sentir os seus efeitos no preço mundial do trigo. Uma razão avançada pelos especialistas tem a ver com a substituição das plantações tradicionais pelas mais rentáveis. Vozes alertam para o aumento da fome nos países em vias de desenvolvimento.
Festas Felizes Jornal das Oficinas deseja a todos os leitores e anunciantes
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Primeiros cárteres em
plástico
O cárter do óleo do motor, um dos últimos componentes do motor de grande dimensão, é um elemento que nunca antes foi feito em plástico por restrições tecnológicas. Mas esses dias vão em breve fazer parte do passado. O fabricante germânico Mann+Hummel quebrou essa barreira: Produzirá em série cárteres em plástico já a partir de 2009. Segundo este fabricante especialista em filtros de motor, converter todos os cárteres de motor em material de plástico resultará numa redução de CO2 de cerca de 65 mil toneladas por ano, isto só na Alemanha.
Modelos franceses
dominam
O parque automóvel na Europa ascende a 250 milhões de carros de passageiros. Uma análise detalhada às quotas de mercado dos fabricantes de automóveis franceses, italianos e asiáticos no velho continente, revela que com quase 20% os modelos franceses detêm a pole position, seguido dos asiáticos com quase 14% e italianos com quase 9,5%. A Renault, a Peugeot e a Citroën representam o maior grupo, com mais de 49 milhões de carros, à frente dos gigantes construtores germânicos.
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ACTUALIDADE
Editorial
Bert Mons, Secretário-geral da EGEA
Em defesa dos fabricantes de equipamentos oficinais
A
A reivindicação de um livre fornecimento de informação para os fabricantes de equipamentos, foi a nota dominante da intervenção de Bert Mons no lançamento da Campanha “Direito à Reparação”.
Promessa
de progresso
"telenovela" da cedência da informação técnica a todas as oficinas, que é o mesmo que dizer, a todos os clientes das diversas marcas, ameaça torna-se num braço de ferro entre o nada e a coisa nenhuma. É preciso que se diga claramente que não existe alternativa ao que a Comissão Europeia decidiu com o BER 1400/2002 e agora com o Regulamento 715/2007, ou seja, a cedência de toda a informação necessária para qualquer operador efectuar a assistência a todos os veículos do parque circulante. Daqui até Janeiro de 2009, altura em que a recuperada plataforma electrónica OASIS estará operacional, a fim de debitar aquilo que pertence legitimamente a quem comprou o carro, é tempo de todos acertarem as agulhas e respeitarem o que é a vontade da grande maioria dos cidadãos e dos consumidores da União Europeia, representada pela CE. Pela primeira vez na história do Pós-venda automóvel, vai ser possível aos reparadores independentes e às oficinas de marca “lutarem” com as mesmas armas. O mercado é vasto, e a oferta do parque automóvel não pára de aumentar, por isso antevêem-se anos prósperos de negócio, mas também de muito trabalho. Quem tiver os meios, leia-se, competência, know how e estratégia, está no bom caminho. Essa é a promessa do progresso e do desenvolvimento que não podemos deixar que seja traída. Nesta quadra natalícia aproveito para desejar Boas Festas a todos os leitores, principalmente aos mecânicos que nos acompanham desde o primeiro número. Se o automóvel é hoje um instrumento imprescindível e também de divertimento e prazer para as famílias, em grande parte o devem os seus condutores, à maneira como os mecânicos os tratam. Sem eles, sem o seu zelo e competência na reparação e manutenção, apesar dos grandes avanços técnicos, os veículos seriam, para muita gente, uma dor de cabeça, se não houvesse quem soubesse mantê-los e repará-los. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
“H
á anos que a EGEA (European Garage Equipment Association) tem sido alertada pelos seus membros, fabricantes e importadores de equipamentos e ferramentas oficinais, sobre a maneira como os construtores de veículos falham no cumprimento do Regulamento Motor Vehicle Block Exemption N.º 1400/2002, e mais precisamente no que diz respeito às disposições determinadas sob o artigo 4(2) de acesso à informação técnica para os operadores independentes”, frisou Bert Mons, Secretário Geral do EGEA, na apresentação da campanha “Direito à Reparação”. “A este respeito, a recente decisão da Comissão Europeia de declarar obrigatório os compromissos de quatro fabricantes de veículos não foi um passo em frente significante para os membros do EGEA. O EGEA em termos gerais dá as boas vindas à decisão, mas deve ser notado que nenhum desses avisos menciona a informação específica necessária aos fabricantes de ferramentas multi marcas (p.e. a informação específica de diagnóstico,
que é necessária pelos fabricantes de ferramentas de diagnóstico). Bert Mons faz questão de salientar que “a EGEA está desapontada que a Comissão só tenha lidado com os Reparadores como a parte ferida e não os Operadores Independentes como um todo, sendo que os fabricantes de equipamentos e ferramentas de reparação são explicitamente mencionados no BER entre os operadores independentes com direito a receber informação técnica. “Todos sabemos que os Reparadores Independentes cuidam de todas as marcas de veículos. Sem ferramentas multi marca ou genéricas, esses pequenos negócios são forçados a comprar um conjunto de ferramentas para cada marca de veículo. Deste modo os investimentos necessários excederiam as suas capacidades financeiras e prejudicariam grandemente a sua competitividade. Os reparadores independentes não são capazes de suportar esses custos”. Para se manterem actualizados com o número crescente de sistemas electrónicos que são constantemente adicionados aos nossos veículos, os fabricantes de ferramentas e equipamentos precisam de um fornecimento de informação precisa e de confiança dos construtores de veículos. “Sem ela, os fabricantes de ferramentas de diagnóstico não podem produzir o software necessário para apoiar os reparadores independentes”. O Secretário-geral da EGEA disse ainda que “a menos que os construtores sejam intimados a compartilhar a informação das suas
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: João Vila PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Telef: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Uma publicação da AP Comunicação
ferramentas, eles constituirão um monopólio nos equipamentos de diagnóstico, e logo na reparação dos veículos. Os resultados são previsíveis – uma falta de competição efectiva é muito raramente uma vantagem para o consumidor. “Esta falta de informação também se aplica a outras ferramentas necessárias no negócio da reparação, tais como alinhamento de rodas, que também desempenham um papel importante na segurança rodoviária. “Grandes construtores de veículos tendem a transmitir os dados técnicos somente a fabricantes de equipamento preferenciais, logo limitando o acesso à informação técnica e, logo, a competição”. A partir de 2009, o novo regulamento ‘Euro 5’ N.º 715/2007 exigirá que os fabricantes de veículos forneçam aos nossos membros a informação necessária para veículos ligeiros que são aprovados a partir dessa data. Sobre este ponto, Bert Mons referiu o seguinte: “A EGEA solicita que os construtores de veículos iniciem a implementação das cláusulas ‘Euro 5’ hoje. “A EGEA advoga que as necessidades dos fabricantes de ferramentas de diagnóstico sejam devidamente consideradas em actividades futuras, e que qualquer legislação sucessória do BER em 2010 reconheça de novo a necessidade das ferramentas de diagnóstico multi marca – e clarifique que informação tem de estar disponível”, concluiu Bert Mons.
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
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ACTUALIDADE Michel Vilatte, Presidente da FEDA e membro da FIGIEFA
Constructores de veículos procuram dominar o mercado das peças No rescaldo do lançamento da Campanha “Direito à Reparação”, o Presidente da FEDA defendeu os interesses do mercado independente de peças.
“O
s grossistas independentes de peças na Europa precisam de um mercado livre e competitivo para as peças de substituição. Por isso, a FEDA (Féderation des Syndicats de la Distribuition Automobile) em França e a FIGIEFA (Federation of Automotive Aftermarket Distributors), apoiam fortemente a campanha ‘Direito à Reparação’”, começou por referir Michel Vilatte, Presidente da FEDA e membro da FIGIEFA, na sua intervenção durante o lançamento da Campanha “Direito à Reparação”. “Os construtores de veículos têm procurado dominar o mercado das peças de substituição há muitos anos, muito embora só fabriquem uma pequena fracção (menos de 30%) dos produtos vendidos sob a sua marca. De facto, eles vão buscar a maioria das peças dos mesmos produtores especializados de peças que fornecem os grossistas independentes”. O domínio dos construtores de automóveis no mercado de peças de substituição foi observado pela Comissão Europeia, e é objecto de várias cláusulas no actual Motor Vehicle Block Exemption Regulation (BER) 1400/2002. “Essas regras clarificaram as definições dos termos ‘peça de substituição original’ e ‘peça de substituição de qualidade equivalente’, e o direito dos fabricantes de peças de fornecer os seus componentes directamente ao aftermarket – e aos grossistas independentes em particular. Como resultado, os grossistas independentes de peças devem ter total acesso às peças dos produtores de componentes originais”. As regras do Block Exemption incluem também o direito dos distribuidores de peças de receber informação técnica, dados, códigos do construtor do veículo, para permitir são só a entrega das peças, mas também fornecer informação técnica aos reparadores independentes para os permitir levar a cabo reparações de qualidade. “Tão importante quanto isto, as regras incluem PUB
também o direito dos reparadores autorizados de irem buscar peças de qualidade não somente aos construtores de veículos, mas também a nós, os grossistas independentes, que distribuem essas peças a partir dos produtores de peças originais”, sublinhou Michel Vilatte. Claramente, as regras do BER visam assegurar uma competição efectiva através de múltiplos canais de distribuição, levando a uma variedade de escolhas e à melhor e mais adequada resposta às necessidades dos condutores. “Passaram apenas alguns anos desde que essas regras entraram em força e apesar das dificuldades que os grossistas independentes continuam a sentir (p.e. muitas peças ainda não estão disponíveis, informação técnica e códigos não estão todos acessíveis ou estão com grandes atrasos…), essas regras em devida altura e com reforço próprio contribuirão para aumentar a competição para benefício do consumidor. “A este respeito, é de lamentar que o Motor Vehicle Block Exemption vá expirar já em 2010, e que a sua renovação ainda esteja para ser decidida. Sem regras específicas para o sector, a influência dos construtores de veículos seria fortalecida. Os grossistas de peças independentes estariam ainda mais limitados na sua capacidade de irem buscar e distribuir uma gama alargada de produtos de qualidade a preços competitivos. E tais limitações resultariam numa limitação de escolha para os condutores na União Europeia, que dependem de uma mobilidade eficáz, e num aumento dos preços das peças ‘cativas’, como foi recentemente o caso da França”. Posto isto, Michel Vilatte deixou no ar a reivindicação: “A Campanha ‘Direito à Reparação’ pede à Comissão Europeia para continuar a persuadir o objectivo de uma competição efectiva e justa no aftermarket automóvel. “Nós advogamos a manutenção de regras específicas para o sector, tendo em devida conta o aftermarket independente. Pedimos regras de protecção da liberdade de escolha entre diferentes fornecedores de peças de substituição de qualidade. “Pedimos um novo Regulamento Motor Vehicle Block Exemption para ser aplicado a partir do ano 2010. “Por isso a FEDA e a FIGIEFA apoiam fortemente a campanha ‘Direito à Reparação’”, concluiu.
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Breves FLENNOR Entre os mais recentes lançamentos da marca Flennor, estão os kits de Correias de Distribuição que incluem correia, tensores, polias e pratos de suporte numa única embalagem; e os Kits de Bombas de Água que contemplam os elementos em cima descritos mais uma bomba de água, tudo para um serviço completo do sistema de transmissão. A marca germânica também se encontra a divulgar as novas escovas limpa pára-brisas planas, MEGA-Line, que à semelhança da restante gama incorpora adaptador universal para um encaixe extremamente simples.
APOSTA NOS KITS
NOTÍCIAS Nova gama de
ferramentas manuais Beta
A Beta tem vindo a renovar ciclicamente a sua gama de produtos. O destaque agora é a gama de alicates e chaves de parafusos, que se destinam às necessidades dos profissionais de instalação e reparação eléctrica. Nesta nova gama, destaca-se a nova combinação de cores dos punhos e revestimentos, onde o indispensável vermelho combina com o amarelo brilhante.
MEGA-LEILÃO DA
MANHEIM PORTUGAL
A Manheim Portugal, empresa resultante da parceria entre o Grupo SAG, o maior grupo automóvel português, e a Manheim, líder mundial de leilões de automóveis usados, registou um assinalável êxito no mega-leilão com que no passado dia 30 de Outubro inaugurou, oficialmente, no parque do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL). Tratou-se do maior leilão de viaturas usadas alguma vez realizado no nosso País, tendo a Manheim Portugal comercializado um total de 407 viaturas, um recorde para uma só sessão.
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Esta escolha faz realçar os novos punhos ergonómicos bi-material, que provaram o seu sucesso nos novos alicates e chaves de parafusos, lançados em 2006. Todas as ferramentas isoladas, marcadas com a sigla “MQ” – incluída nas referências dos artigos – são destinadas a utilização até 1.000 V AC e 1.500 V DC. No sentido de garantir maior qualidade e performance, assim comoo cumprimento da norma EN 60900, são efectuados testes minuciosos em cada ferramenta individualmente, incluindo testes de resistência de fixação e de propagação de chamas dos punhos, assim como testes de 10.000 Volts.
Inspecção mais rigorosa com as emissões gasosas
Nesta altura em que as alterações climáticas são um tema quente para o qual o grande público já tem uma sensibilidade apurada, o papel das oficinas na preservação do ambiente atmosférico começa a ser posto à prova. A legislação existe, é complexa e exigente e os problemas de quem não a cumpre começam a ser reais porque a fiscalização é uma realidade. Vários desafios se colocam, desde a substituição de tintas à base de solvente para tintas de base aquosa, até à instalação de equipamentos e tecnologias menos consumidores de energia e que emitam menos gases poluentes, sistemas de tratamento de emissões mais eficazes, etc. No que se refere às Emissões Gasosas provenientes de fontes fixas (chaminés, na maioria dos casos), as obrigações legais são muito concretas ao nível das características das chaminés, existência de tomas de amostras com características específicas e da periodicidade da realização de monitorização. Em determinados casos é possível obter autorização para efectuar monitorizações mais espaçadas no tempo, sendo necessário instruir o pedido junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) da zona. Consegue-se, desta forma reduzir consideravelmente os custos em monitorização e garantir o cumprimento da legislação. Quanto à legislação que incide sobre aos compostos orgânicos voláteis (COV´s), cada vez há menos empresas abrangidas porque fizeram a transição para tintas de base aquosa. É sempre importante confirmar a não abrangência para evitar surpresas desagradáveis.
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NOTÍCIAS Ferramentas especiais
LuK, INA e FAG
Além de fornecer peças de substituição com qualidade de primeiro equipamento, através das marcas LuK, INA e FAG, a Business Unit Aftermarket do Schaeffler Group Automotive, apoia os seus clientes com ferramentas especiais e serviços. As ferramentas especiais pouco utilizadas estão disponíveis para aluguer a partir deste especialista, o que permite poupar investimentos dispendidos às oficinas. Todas as outras ferramentas especiais estão disponíveis para compra e garantem um trabalho de manutenção e reparação profissional. Isto inclui, por exemplo, ferramentas para substituir as SAC (Self-Adjusting Clutch – embraiagens auto ajustáveis), a ferramenta INA para teste da tensão das correias dentadas, a mala de ferramentas INA para os sistemas de transmissão por correias, e o conjunto extractor FAG. A panóplia de recursos, conceitos de serviço e programas oferecidos pela Business Unit Aftermarket do Schaeffler Group Automotive, sublinha o empenho da companhia no fornecimento de um leque amplo de peças de substituição e apoio para os seus parceiros do retalho e oficinas.
Inaugurada a
“A Oficina - Tojalcar”
A inauguração da “A Oficina - Tojalcar”, a segunda pertencente à rede “A Oficina - Especialistas em Automóveis” lançada pelo Grupo de Distribuição Create Business, realizou-se no Tojal no início de Novembro. O evento contou com a presença de elementos da Create Business, clientes da oficina, distribuidor de peças local e naturalmente os próprios elementos da “A Oficina - Tojalcar”. Este novo ponto de reparação realiza trabalhos de mecânica, electricidade, carroçaria, e diagnóstico. Nicolau Duarte Machado, Gerente da “A Oficina - Tojalcar”, defendeu que as sinergias que este projecto consegue são essenciais para o futuro da Tojalcar. Rui Damas, Director Técnico da Create Business, ressaltou as inúmeras ferramentas que a “A Oficina - Tojalcar” passou a dispor depois de ter aderido ao projecto de oficinas padronizadas criado pela Create Business.
Kit Universal
Juntas Homocinéticas SKF
Fiel ao compromisso de contínuo desenvolvimento de produto, proporcionando ao mesmo tempo mais uma oportunidade de negócio aos seus Parceiros no mercado de reposição Auto, A SKF apresentou o Kit Universal de Juntas Homocinéticas - VKJP 01000. Este Kit é constituído por 12 foles, 12 tubos de massa lubrificante, 12 braçadeiras tamanho grande, 12 braçadeiras tamanho pequeno. O VKJP 01000, à imagem da sua restante gama, vai de encontro ao que o mercado procura para reparações com qualidade original. A SKF, líder mundial em rolamentos, possui uma gama completa de produtos para o aftermarket, que beneficiam da larga experiência adquirida como fornecedor de Equipamento de Origem. Os produtos da marca sueca são vendidos em cerca de 150 países.
TRW aumenta programa de calipers e lança catálogo
TRW Automotive Aftermarket aumentou recentemente o seu programa de calipers, com a qualidade do Equipamento Original, para mais de 2200 referências, tornando-o assim um dos programas mais completos disponíveis. Uma das novidades introduzidas é uma gama exclusiva de calipers com EPB (Travão de Estacionamento Eléctrico) integrado. O programa completo de calipers TRW está espelhado no
novo catálogo dedicado a este programa, que foi recentemente lançado. Esta gama renovada vem consolidar a posição da TRW como fornecedor líder em sistemas de chassis para a Europa. A gama, que está em constante actualização, conta agora
com 1300 referências de calipers recondicionados e 900 referências de calipers novos; todos eles fabricados segundos os padrões da TRW para Equipamento Original.
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Breves PORSCHE A Porsche é dos poucos fabricantes de automóveis que ganha quanto quer. Tirando partido de uma gestão irrepreensível da imagem de marca e de um nicho de mercado muito exclusivo, a Porsche alcançou no exercício 2006/07 lucros de € 4.242 milhões, mais 204% do que no período homólogo anterior. Desse total invulgar, € 3.593 milhões resultaram de operações financeiras em investimentos de opções sobre acções. A participação de 31% que a Porsche também detém na VW rendeu € 702,4 milhões. A estratégia financeira da empresa passa agora pela divisão das acções de 1 para 10, tendo em vista aumentar o capital para os € 175 milhões.
À VELOCIDADE MÁXIMA
AKZO NOBEL COMPRA A ICI
Uma assembleia geral extraordinária de accionistas do grupo holandês Akzo Nobel, com a presença de 78% do capital, aprovou a compra da empresa britânica ICI por € 11.500 milhões, seguindo a lógica de concentração imposta pela globalização do mercado. Paralelamente a esta operação, o negócio de colas e materiais para electrónica da ICI passa para o grupo alemão da Henkel. Com esta operação, a Akzo Nobel transforma-se no primeiro produtor mundial de tintas (15%) e consolida a sua liderança no sector dos revestimentos industriais, que estava a ser ameaçado pela forte concorrência da PPG Industries.
EUA APRENDEM A ECONOMIZAR
Todos os calipers TRW são fabricados ou reconstruídos nas fábricas da companhia espalhadas pela Europa, incluindo a fábrica da TRW de Frydlant, na República Checa, que recebeu recentemente o prestigiado Prémio Ford Q1. Com uma experiência em Equipamento Original de mais de 50 anos, a companhia já produziu mais de 350 milhões de calipers tanto para os travões de disco dianteiros como traseiros.
Apesar de pagarem menos pelo combustível que os europeus, os norte-americanos viram o preço dos combustíveis mais que duplicar, desde 1990 até ao presente. Isso explica a crescente procura nos EUA de veículos mais económicos, com destaque para as motorizações diesel, com sistemas de injecção Bosch da última geração. No continente asiático, a mesma tendência está a criar raízes. Em 2007, a Bosch irá vender cerca de 100 mil sistemas common-rail na China e um número semelhante na Índia, mas em 2010 as vendas dos mesmos sistemas irão atingir um milhão e 300 mil unidades, em cada um dos citados mercados. PUB
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Breves HELLA AO SERVIÇO A marca alemã de sistemas de iluminação e electrónicos Hella dispõe neste momento de três dispositivos de assistência à condução, que têm forte impacto na segurança rodoviária, nomeadamente: Sistema de regulação de distância entre veículos ACC (Adaptive Cruise Control); Assistência à mudança de faixa; Câmara de visão posterior. O sistema de controlo da atenção do condutor está a ser desenvolvido e será em breve apresentado no mercado. Todos estes sistemas activos de assistência Hella se baseiam em câmaras vídeo e sensores de ultrasónicos, bem como em sistemas de medição da distância à base de infravermelhos e radar de 24 GHz. Além de fornecer ao condutores informações vitais para evitar colisões, estes sistemas actuam em simultâneo com os sistemas de segurança activa e passiva do veículo, de forma a minimizar a ocorrência e as consequências de acidentes rodoviários.
DA SEGURANÇA RODOVIÁRIA
A UTOPIA ORGANIZA-SE
Para marcas como a Ford e a Daimler, que estão na aventura do automóvel desde o começo, o objectivo de produzir um veículo com zero emissões é uma condição de continuidade e sobrevivência. Não será pois de estranhar que elas se tenham unido para formar uma joint venture dedicada ao desenvolvimento da pilha de combustível. Além da Daimler (50,1%) e da Ford (30%), a nova empresa, que se chamará Automotive Fuel Cell Corporation (AFCC), conta com a participação da Ballard Power Systems (19,1%). Neste momento, a Ford Motor Company já tem uma frota de 30 Focus a hidrogénio para realizar ensaios de condução em condições de circulação reais. A autonomia máxima desses carros zero emissões já atinge os 360km, mas os grandes obstáculos da tecnologia da pilha de combustível são o elevado custo e a escassez (relativa) de platina, material indispensável para a conversão do hidrogénio em corrente eléctrica. Além disso, mantêm-se ainda as incógnitas do custo e da disponibilidade de produção de hidrogénio, bem como o nível de emissões de CO2 necessário para produzi-lo.
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NOTÍCIAS Fortuna lança estação de tratamento A/C
O AC790PRO é uma estação de tratamento de Ar Condicionado para Autocarros e Camiões, da Robinair que a Fortuna lançou recentemente no mercado português. Completamente automática e fácil de usar, este equipamento foi desenvolvido especialmente para sistemas de Ar Condicionado R134a de grandes dimensões. Os processos de recuperação, reciclagem e carga do refrigerante são efectuados automaticamente. Pode também ser usada em modo manual, para controlar cada fase individualmente. O compressor potente, o tanque de grande capacidade e a bomba mecânica garantem, de modo rápido e eficiente, o esvaziamento e carga do sistema A/C. Esta unidade está equipada com banco de dados relativos a quantidades de refrigerante e óleo nos sistemas de Ar Condicionado dos veículos automóveis e impressora, para registo detalhado dos processos.
Patinter instala sistema Frotcom
Tecnologia portuguesa irá permitir o seguimento das viaturas da Patinter, a nível europeu, 24 horas por dia. Com efeito, a Frotcom International, especializada em desenvolvimento de soluções de localização e monitorização de veículos, e a Patinter S.A., uma das maiores e mais reputadas transportadoras rodoviárias europeias, anunciam o estabelecimento de um acordo para a instalação do sistema de localização e monitorização de veículos, Frotcom, nos camiões de todas as delegações internacionais daquele transportador. O Frotcom será instalado nas frotas que a Patinter detém em vários países: Portugal, Espanha, França, Alemanha, República Checa e Bulgária, e que envolvem actualmente cerca de 1500 veículos. O sistema Frotcom permitirá aos gestores de frota conhecer a localização exacta das viaturas e respectivas cargas, controlar os tempos previstos de chegada aos locais de carga e descarga, disponibilizar uma interface sobre a Internet para os principais clientes da Patinter, controlar consumos de combustível e reduzir os custos de transporte.
Novo disco de travão da Brembo
A Brembo lançou uma novidade no domínio dos discos de travões, onde é um dos especialistas mundiais. A novidade é um disco de travão flutuante com materiais misturados (ferro e alumínio), que apresenta como vantagens uma redução do peso deste componente (até 20%), maior conforto, mais resistência à corrosão, menor consumo e melhores prestações dos componentes. O novo disco de travão flutuante optimiza ainda o funcionamento de todo o sistema de travagem independentemente do tipo de veículo em que for montado, bem como apresentam um desgate menor, poupando consequentemente as pastilhas.
Hengst mais forte no OE
O fabricante germânico de filtros para o sector automóvel, HENGST, continua a aumentar o número de clientes no Equipamento de Origem (OE), com produtos que têm o denominador comum de serem compatíveis com o ambiente, serem compactos, proporcionarem um serviço de troca mais fácil e serem económicos. Exemplos das últimas aplicações para Primeiro Equipamento são o novo filtro de óleo criado para a GM e para uso num leque amplo de modelos; o módulo de plástico multi funções para a Audi, que é instalado no motor V6 a gasolina; o sistema Energetic, que combina grande compatibilidade ambiental com tempos de serviço na substituição muito curtos; os sistemas electrostáticos de separação do óleo produzidos para a Mercedes Benz e que possuem uma eficiência de quase 100 por cento e uma muito baixa resistência à passagem do óleo; e por fim a unidade de ventilação para o óleo destinado ao fabricante inglês de motores para maquinaria de construção, JCB.
GRAF e KWP
Bombas de água com cobertura total
O Grupo Metelli SpA, prossegue o reforço da sua política de lançamento anual de grande número de novos modelos de bombas de água das marcas GRAF e KWP, respondendo, assim, com grande rapidez à procura do mercado internacional. Segundo o fabricante italiano, é feita uma eleição criteriosa das matérias primas, a que se junta a fiabilidade da maquinaria e processos de fabrico, culminando em rigorosos controlos em cada fase de produção, desde a fundição até à montagem, assim como provas de fiabilidade realizadas com equipamentos apropriados para comprovar o comportamento real, brindando estes produtos com uma verdadeira garantia de segurança e duração. A gama de bombas de água GRAF e KWP cobre todo o parque automóvel europeu, americano e asiático.
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Guia de Lixagem
3M
A 3M lançou um novo Guia de Lixagem 3M que promete simplificar processo de lixagem. A partir de agora crateras, riscos e casca de laranja são realçados pelo novo guia. Ficam facilmente visíveis durante todo o processo, deixando o veículo pronto para a fase de pintura. Disponível em preto e laranja, este Guia da 3M, fornece um método fácil na identificação de superfícies com defeitos. É de fácil aplicação, pois a sua operação é controlada, e como tal permite uma cobertura precisa em áreas pequenas, sem precisar de disfarçar. O preto deve ser utilizado em superfícies mais claras e a nova cor de laranja para uso em primários escuros e betumes. O Guia de Lixagem da 3M está disponível em cartuchos de 50 gramas, de dez unidades cada, pode ser utilizado num processo de lixagem húmido e seco e é livre de solventes. A 3M comercializa produtos orientados para várias áreas de negócio, que vão desde a Indústria Automóvel até aos Produtos de Limpeza e Higiene Pessoal.
HOBI
na Secamauto II A Secamauto II, é o importador oficial da HOBI para o mercado nacional, tendo ao dispor dos seus clientes uma gama completa de silenciosos para camiões. A HOBI é um conceituado fabricante de silenciosos para camiões que consegue conciliar a elevada qualidade a preços bastante competitivos.
Spray anti fogo
Blizzard
A BC Corona e a Sanex lançaram no mercado o Blizzard. Trata-se de um spray anti-fogo, que funciona como um extintor de aplicação rápida para a prevenção de fogo e a sua extinção. Este produto utiliza uma tecnologia de espuma da DuPont, podendo ser utilizado para controlar princípios de incêndio, quer seja em Madeira e papel quer seja em combustíveis.
Mann+Hummel aplica nanofibras
A Mann+Hummel introduziu uma nova geração de material filtrante para filtros de cabine, com elevada proporção de fibras extremamente finas, designadas nanofibras, que retêm até mesmo as mais minúsculas partículas tais como as que constam das emissões diesel. As pequenas partícu-
las na atmosfera com diâmetros que vão desde poucos milhões de milímetro até centenas de mícrones (milhares de milímetro) são apanhadas pelas nanofibras. Comparativamente, o diâmetro dessas partículas é cerca de 10 a 500 vezes menor do que o cabelo humano.
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Breves
Bombóleo mostra novo equipamento
CONTROLO DE Um estudo realizado pelos especialistas em tecnologia automóvel do Centro Zaragoza revelou que em Espanha 57% dos automóveis estão equipados de série com sistemas de controlo de estabilidade. Apenas 20% dos modelos não têm prevista a montagem desse sistema, mesmo opcionalmente. O referido estudo resultou de um acordo de colaboração entre o Centro Zaragoza e a Robert Bosch, tendo como objectivo conseguir que o sistema ESP seja equipamento original em 100% dos veículos, como forma de reduzir a sinistralidade rodoviária. Efectivamente, o sistema ESP reduz em 40% as hipóteses de ocorrer um acidente grave, na sequência da perda de controlo do veículo pelo respectivo condutor. De acordo com o mesmo estudo, poderiam ser poupadas em Espanha 700 vidas anualmente e evitados ferimentos graves em 4.000 pessoas, se todos os carros estivessem equipados com sistemas de controlo de estabilidade. Assim sendo, o estudo termina sugerindo a atribuição da classificação de 5 estrelas de segurança pela EuroNCAP apenas aos modelos que têm ESC em toda a sua gama.
ESTABILIDADE PARA TODOS
MANN+HUMMEL A empresa alemã especializada em sistemas de filtragem Mann+Hummel ampliou as suas instalações na República Checa, tendo inaugurado duas novas naves industriais de produção, bem como novas áreas de armazenamento e administrativas, com um total de 9.000m2. A fábrica de Nová Ves, inaugurada em 1993, tem crescido continuamente desde então, contando com 750 colaboradores, que produzem filtros, tanto para a indústria automóvel e aftermarket, como para fins industriais, com a marca própria ou outras, além de serviços de engenharia mecânica. A produção anual ronda os 20 milhões de filtros, que se destinam principalmente aos mercados da Europa Central e de Leste. Localização estratégica, baixos custos de mãode-obra, estabilidade e o mercado em crescimento fazem da República Checa um bom ponto para os investimentos industriais.
AMPLIA INVESTIMENTOS
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Nova gama de correias
Gates Extra Service Micro-V
A Gates lançou uma nova gama de correias Extra Service MicroV, totalizando 210 itens. Este programa de correias de estrias múltiplas possui qualidade original e destina-se especificamente a frotas e aplicações em pesados - camiões, autocarros e tractores. A adição à vasta gama de produtos para pesados da GATES cobre 2.238 aplicações espalhadas por mais de 19 construtores. Esta correia é a escolha perfeita para accionamentos em serpentina e outras aplicações pesadas de correias de estrias múltiplas. Está também recomendada para aplicações de elevada velocidade e de diâmetro pequeno - requerendo maior potência de transmissão. A nova construção melhorada da Extra Service Micro-V assegura uma vida útil maior e uma excelente performance em todas as condições. Testes extensivos mostraram que dura até duas vezes mais do que correias standard de estrias múltiplas.
A Bombóleo reuniu num fantástio passeio ao Douro mais de 150 clientes, para a apresentação de um novo equipamento oficinal da Bosch. Esta acção, que teve lugar no dia 3 de Novembro, permitiu aos clientes da Bombóleo conhecer a nova Máquina Bosch de Teste de Injectores EPS200. Trata-se de um equipamento recentemente desenvolvido e lançado pela Bosch, que para além do seu fácil manuseamento, tem a possibilidade de testar os seguintes tipos de injectores: - Bicos do Injector Bomba (UIS); - Injectores convencionais de uma ou duas molas; - Injectores com sensor de movimento e agulha (NBF); - Injectores escalonados; - Válvula magnética dos Injectores Common Rail (Bosch e outros fabricantes, com resistência até 1 Ohm). Este novo equipamento Bosch vem já preparado com dispositivo de sucção e purga, evitando deste modo que o ambiente não fique poluído e possibilita um trabalho mais limpo. A máquina de teste de Injectores Bosch EPS200 permite executar os testes de ralenti, retorno e plena carga. Possuiu ainda uma base de dados integrada com armazenamento de valores de prova e também para os dados dos clientes.
Brembo e Sabelt com a Abarth
A Brembo e a Sabelt vão participar activamente no lançamento da marca Abarth. Aqueles dois forncedores, especialistas em travões e sistema de segurança (cintos), vão desenvolver diversas diversos produtos, juntamente com a Fiat, sendo também responsáveis por garantir a industrialização dos mesmos bem como a logística necessária para a entrega dos produtos aos concessionários e oficinas autorizadas. Este novos produtos fazem parte de um programa de Kit´s e acessórios para a Abarth, bem como uma linha de vestuário racing e sportswear.
BPN distribui Mahle
A BPN, empresa especializada em peças pra veículos pesados, acaba de incluir no seu portfólio de produtos mais uma marca de grande notoriedade que é também sinónimo de qualidade na área do motor. O lançamento da Mahle, que possui uma extensa gama de produtos dentro da sua linha de motor, revela-se de muita importância para a BPN pois vem alargar e complementar a linha de produto que a empresa já tinha nesta área.
Nova promoção nos postos
Cepsa
A Cepsa Portuguesa lançou uma nova promoção na sua rede de postos e áreas de serviço. Por apenas 148€ e um abastecimento de combustível igual ou superior a 30€ é possível levar para casa um sistema GPS Ndrive G250, ideal para as deslocações em férias ou trabalho. O GPS NDrive G250 dispõe de um software simples de usar, com interfaces em 2D e 3D, opções de rotas a pé ou de carro e funções multimédia (vídeo, fotos, música), complementadas com um ecrã táctil a cores de 3,5 polegadas. Esta oferta é limitada ao stock existente e aos postos Cepsa aderentes à campanha. Presente em Portugal desde 1963, a Cepsa actua ao nível da investigação, produção, armazenamento, transporte e comercialização de combustíveis, lubrificantes, químicos e produtos betuminosos. Conta com uma equipa de mais de 500 colaboradores e 170 postos de abastecimento e áreas de serviço em todo o país.
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Breves NOVA CHAVE DE IMPACTO
INGERSOLL RAND
O especialista em ferramentas pneumáticas Ingersoll Rand lançou uma nova chave de impacto em titânio, com accionamento quadrado de 1/2 polegada: 2135QTiMAX. Desenvolve 1054 Nm de binário inverso e 1486 Nm de binário de desaperto. Este novo modelo beneficia de um fluxo de ar comprimido melhorado e pesa somente 1,84Kg, o que lhe garante uma óptima relação peso/potência, sendo também pouco sensível a variações de pressão na linha de ar. Um gatilho de resposta imediata e um regulador de potência mais aperfeiçoado, tornam a nova chave muito versátil.
NOTÍCIAS Lemförder
TravelPilot Lucca 5.3 da Blaupunkt:
Plus
Elegante e Rápido
O Lemförder Plus, primeiro programa para oficinas no campo da suspensão e direcção, é visto como o passo lógico na expansão da estratégia de serviço da ZF Trading. A companhia alemã vende componentes de elevada qualidade para os construtores automóveis, e assume-se também como um forte parceiro no pós venda.
NOVA EMBRAIAGEM
SACHS XTEND
A ZF Trading Ibérica passou a incluir no seu catálogo a nova embraiagem Sachs Xtend, que compensa automaticamente o desgaste do material de fricção, aumentando a sua duração. Com este novo sistema, a pressão que se aplica no pedal nunca aumenta, nem se altera a posição do rolamento de encosto. O sistema de afinação automática é para toda a vida útil da embraiagem e baseia-se num anel de regulação e num mecanismo de compensação, que detecta o desgaste dos forros.
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O programa consiste de várias hotlines ao cliente, seminários técnicos e de vendas, e informação técnica vasta. O Lemförder Plus já acolheu mais de 1600 oficinas na Alemanha desde Janeiro de 2007. Até ao final deste ano, prevê-se que sejam mais de 2000 oficinas e o início da expansão para outros países europeus. Existem planos para a criação de um programa similar para veículos comerciais em 2008 e 2009.
No segmento alto dos sistemas de navegação, o recém-chegado TravelPilot Lucca 5.3 apresenta as primeiras funções de apoio ao condutor – quer seja o sistema mãos-livres por Bluetooth ou o prático guia de viagem Merian Scout. Este equipamento permite guiar o utilizador a virtualmente qualquer local dos 40 países, quer seja no campo ou numa grande cidade. E mais, também pode reproduzir música, vídeos ou fotos em qualquer altura. Utilizar o Lucca 5.3 é muito fácil, pois o ecran táctil torna a operação agradável e intuitiva. O receptor de TMC (sistema de mensagens de trânsito, ainda não disponível em Portugal) integrado permite em 14 países da Europa receber as informações de trânsito actuais e automaticamente calcular percursos alternativos, se necessário. O Lucca 5.3 também ajuda o condutor de outras formas, como por exemplo com o guia Merian Scout: após encontrar o que pretende (restaurantes, hotéis, etc.) pode ler a informação adicional disponível, efectuar uma chamada automaticamente através de Bluetooth e ser guiado confortavelmente ao destino. Para uma maior segurança pode também ser mostrada a informação de limites de velocidade e avisado o condutor de forma acústica e visual, sempre que os exceda. Para um maior conforto, é possível através de acessórios opcionais, a ligação do equipamento ao sistema de som do carro, o que permite ouvir as
indicações de navegação ou músicas em mp3 com elevada qualidade de som. Além das funções de navegação o novo Lucca também permite aceder a uma série de funções multimédia. Pode reproduzir músicas em mp3 ou WMA, vídeo em WMV, ou fotos através de cartões de memória SD. Pode também servir como monitor, uma vez que conta com uma entrada auxiliar de vídeo, para ligar por exemplo, um leitor DVD, consola de jogos ou câmara de marchaatrás.
Com o seu design elegante e extremamente fino, o TravelPilot Lucca 5.3 com um ecran de 4,3” em formato 16:9 transmite de forma clara todas as informações necessárias a uma condução segura e descontraída.
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Breves STANDOX COM A SEGURANÇA E HIGIENE LABORAL
O fabricante de produtos de repintura Standox fomenta activamente a segurança e a saúde laboral nas oficinas de carroçaria/repintura, através de programas destinados a melhorar a protecção dos trabalhadores e a defesa do meio ambiente. A escassa consciência dos riscos potenciais e das medidas de protecção adequadas continuam a ser, segundo afirma a marca Standox, os principais factores da sinistralidade laboral. Por essa razão, todas as acções de formação técnica da Standox incluem módulos específicos orientados para esses temas, tendo produzido mesmo um vídeo de grande valor elucidativo para os profissionais das oficinas de chapa e pintura. Na base desse vídeo esteve o manual técnico da série Standothek " Segurança laboral e protecção da saúde ".
NOTÍCIAS Beru ISS para arranques instantâneos
A Beru anunciou que o novo VW Tiguan a diesel consegue um arranque tão rápido quanto o alcançado pelos motores Otto. Os sistemas de arranque instantâneo (ISS) para motores diesel da Beru contribuem também para a redução de emissões de substâncias nocivas e redução de combustível nos motores Clean TD do novo Sport Utility Vehicle. Em Novembro de 2007 o Tiguan da Volkswagen começou a ser fabricado em série, vindo equipado com o novo sistema de arranque instantâneo ISS da Beru. Os componentes do sistema de arranque instantâneo para diesel regulado electronicamente (unidade de controlo de incandescência e velas de incandescência de alto rendimento) cumprem integralmente a sua função nos novos motores Clean TDI do SUV. O sistema garante também temperaturas extremamente baixas - até menos 25 graus Célsius - e um ralenti estável. Os modelos TDI do VW Tiguan com injecção Common-Rail cumprem deste modo já a norma Euro-5 que entrará em vigor a partir de 2009.
FIAT PRETENDE Fazendo uso de um marketing muito inteligente, a Fiat anunciou recentemente que irá dar início a uma nova era no que respeita ao serviço ao cliente. Tudo parte de novos serviços ao cliente, mais personalizados, inovadores e distintivos, para aumentar a qualidade do serviço percebida, a satisfação e fidelização dos clientes, bem como aumentar a rentabilidade dos serviços e fortalecer a imagem de marca. Pierre Fleck, do departamento de peças originais da Fiat afirmou que " O pós-venda tem que deixar de ser um problema, para se tornar numa solução ". Um dos exemplos já postos em prática foi o lançamento de um cartão Visa associado ao novo Fiat 500. A rede logística da Fiat em França também será totalmente remodelada, tornando-se mais flexível e regionalizada. Por outro lado, com a reintegração da Magneti Marelli no Grupo Fiat, os centros especializados Checkstar, que já são 2.700 em toda a Europa, passarão a funcionar também junto dos concessionários das marcas do Grupo Fiat. A Magneti Marelli também irá lançar no mercado uma linha exclusiva de peças e acessórios destinados ao mercado da personalização de veículos desportiva e de tuning.
REVOLUCIONAR PÓS-VENDA
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Chronopost Portugal festeja 20.º aniversário
A Chronopost Portugal, pertencente ao grupo GeoPost - a holding que agrupa as filiais da La Poste (Correios Franceses) no sector do Transporte Expresso - comemora este ano o seu 20º Aniversário. Actualmente, a Chronopost Portugal lidera o mercado nacional do transporte expresso de pequenas encomendas no segmento business-to-business, tendo registado uma taxa de crescimento em volume de actividade de 9,5% em 2006, com um número recorde de quase 7 milhões de encomendas entregues. A Chronopost Portugal, que encerrou 2006 com um volume de negócios de 31 milhões de euros, prevê ultrapassar os 33 milhões de euros em 2007. A GeoPost onde está integrada a Chronopost Portugal, é um dos principais actores no mercado do Transporte Expresso e opera em mais de 30 países, com marcas como a Chronopost, DPD e Parceline. Na Europa, é o 2º maior operador no seu mercado em termos de volume de actividade e entrega 500 milhões de pacotes por ano para uma carteira de 300 000 clientes, espalhados em 230 países e territórios.
Camac com novo site
A Camac, única empresa 100% portuguesa de fabrico de pneus, lançou esta semana o seu novo site. Trata-se de mais uma passo na estratégia de relançamento da empresa portuguesa, que agora já dispõe de uma página virtual na internet, onde se pode saber tudo sobre os pneus Camac. Em www.camac.pt é possível pesquisar todos os pneus fabricados pela empresa nortenha, divididos em Ligeiros, Comerciais, Clássicos (categoria que tem um destaque especial no novo site), Todo-o-Terreno, Agrícolas & Industriais e Pesados. O visitante pode também ficar a conhecer um pouco da história da Camac e visualizar notícias publicadas na comunicação social sobre a empresa. Há ainda uma secção dedicada a conselhos técnicos, sempre úteis para uma correcta utilização dos pneus.
Delphi "Diesel Point"
A Delphi Product & Service Solutions lançou o conceito "Diesel Point", uma nova iniciativa que vem permitir às oficinas independentes passarem a beneficiar das oportunidades de serviço e reparação dos veículos diesel. O conceito foi introduzido para capitalizar o crescimento do parque automóvel diesel, que hoje oferece maior performance e economia de combustível. O pacote "Diesel Point" inclui equipamento multi marca capaz de cobrir todos os sistemas de injecção diesel de veículos ligeiros, treino, ferramentas de remoção e colocação, apoio de marketing, apoio técnico qualificado, produtos diesel OE, e catálogos electrónicos. Mike Rayne, Vice-presidente da Delphi Diesel Aftermarket, referiu que "o 'Diesel Point' providencia uma oportunidade única para os especialistas em serviços gerais de entrarem no mundo da reparação dos motores com gestão electrónica. O papel de uma oficina 'Diesel Point' é o de proporcionar um diagnóstico preciso e uma reparação e substituição de sistemas de gestão em motores diesel”. As oficinas "Diesel Point" serão totalmente apoiadas pela estabelecida rede Delphi "Diesel Service".
Aditivo para Gasóleo Cargo da Numa busca contínua de inovação e qualidade, a Würth desenvolveu um composto químico de última geração: o Aditivo para Gasóleo Cargo. Este aditivo elimina a água do gasóleo e contém elementos de limpeza e lubrificação, que oferecem os melhores resultados no serviço de manutenção e tratamento do motor. Com o Aditivo para Gasóleo Cargo da Würth melhore a performance dos motores e obtenha uma redução no consumo de combustível e na emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Um litro deste aditivo é suficiente para 150 litros de gasóleo.
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Breves BOSCH ACOMPANHA O gás natural e os chamados bio combustíveis constituem um avanço na limitação das emissões de CO2 e são principalmente uma forma muito concreta de alimentar a estratégia de conservação dos recursos petrolíferos. Dado que as redes de distribuição dos combustíveis alternativos ainda não possuem a densidade necessária em todos os países europeus, há muitos modelos que possuem motores bifuel, ou seja, podem funcionar alternativamente com dois combustíveis diferentes. A Bosch desenvolveu sistemas de injecção e de controlo electrónico dos motores flexíveis, que se adaptam a combustíveis diferentes, com a mesma eficiência e com os mesmos excelentes resultados. A mudança de combustível opera-se automaticamente, quando um dos depósitos (gasolina ou GPL, por exemplo) se esvazia. No Brasil, onde o etanol é muito popular, tanto no estado puro (E100), como misturado a 24% com gasolina (E24), a Bosch já tem no mercado sistemas de alimentação e de gestão do motor que adaptam a ignição e a injecção ao tipo de combustível utilizado.
COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS
ILUMINAÇÃO Durante a 50ª campanha internacional de iluminação automóvel, que se realizou durante 2006, verificou-se que 38% de todos os carros tinham defeitos de iluminação, sendo que 20% circulavam com pelo menos um farol principal apagado. Para fazer frente a estes números preocupantes, a Hella defende que as oficinas podem e devem ter um papel mais activo na resolução do problema, em boa parte para o seu próprio benefício. Os produtos de iluminação e os equipamentos fabricados pela Hella garantem a melhor qualidade de serviço e a melhor rentabilidade para condutores e reparadores. Como a iluminação é um factor de segurança incontornável, a Hella recomenda as peças originais nas operações de substituição. Para promover uma iluminação mais " clara ", a Hella organiza regularmente campanhas de iluminação, na última das quais participaram mais de 3.000 oficinas europeias.
POUCO ILUMINADA
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NOTÍCIAS Programa de travagem TRW
Brembo mais forte
A Hayes Lemmerz International, Inc. e a Brembo S.p.A. anunciaram a venda da Divisão Travões da Hayes Lemmerz à Brembo North America Inc. A Divisão Travões da Hayes Lemmerz tem fábricas em Homer, Michigan e Apodaca (México), fabricando discos de travão de tambor para o mercado norte americano de automóveis e veículos comerciais ligeiros. A divisão conta com uma equipa de aproximadamente 250 pessoas, das quais 64 são engenheiros. As vendas da divisão ascenderam a cerca de 120 milhões de dólares em 2006. A Hayes Lemmerz International, Inc. é líder no fabrico de rodas de automóveis e veículos comerciais, e de componentes de motor. A sociedade opera com 24 estabelecimentos e tem mais de sete mil empregados em todo o mundo.
Sarilauto faz 30 anos
No passado mês de Outubro a Sarilauto comemorou uma importante data histórica na sua actividade na àrea das peças para automóveis. A empresa de Vale de Cambra (Lisboa), comemorou 30 anos de actividade ininterrupta neste sector, depois de ter sido fundada em 1 de Outubro de 1977, pelo jovem empresário José Manuel Santos. Foram várias as fases desta empresa retalhista de peças para automóveis, que só em 83 passou a ter o nome de Sarilauto. Destaque para a adesão em 1998 à Atlantic Parts , SA, da qual é sócia fundadora onde detém 3,33% do seu capital. Actualmente, cinco pessoas e três viaturas, asseguram o bom funcionamento da empresa, que apresenta um volume de negócios anual superior a 1 milhão de euros.
FTE Masterkit
A marca germânica FTE continua a apostar no Masterkit, kit que contêm todas as peças necessárias para se substituir um travão de tambor: dois cilindros de roda, quatro calços de travão com equipamento completo de ajuste, e todos os acessórios necessários para montar os calços no prato de ancoragem do travão. Este produto insere-se na filosofia da marca ao reconhecer que por vezes os sistemas de travão necessitam de substituição conjunta. A FTE Automotive disponibiliza mais de 150 Masterkit para cerca de 400 tipos de veículos.
para asiáticos
A divisão de Aftermarket da TRW Automotive lançou recentemente o seu primeiro catálogo de travagem para veículos asiáticos. O catálogo em papel reúne os programas de fricção e hidráulica da TRW, apresentando uma das gamas mais completas da Europa. Lançado como uma resposta imediata às necessidades do mercado, este catálogo reforça a posição da TRW como um fornecedor líder em sistemas de chassis para a Europa, colocando no mercado uma gama de peças de substituição de alta qualidade, apoiada pelo conhecimento e experiência técnica e de marketing que se destacam na indústria. Com 1.472 referências de fricção e 1.419 referências de componentes hidráulicos, o novo catálogo, com a referência XDD615, concentra-se nas marcas e modelos dos veículos asiáticos mais populares e que representam uma grande percentagem do parque automóvel europeu. A gama TRW cobre, por exemplo, os seguintes fabricantes: Honda, Hyundai, Kia, Mazda, Nissan e Toyota. O catálogo inclui textos em 26 idiomas, para servir os clientes TRW espalhados por toda a Europa. Está planeado um catálogo em CD para finais de 2007.
Carregadores de baterias
CTEK
A Lisnova, empresa com sede em Lisboa, disponibiliza para o mercado uma gama de carregadores de arranque da marca sueca CTEK. A gama de carregadores é muito vasta existindo modelos específicos para baterias de 6 volts até 24 volts, porém o destaque vai para o carregador Multi XS 25000 especialmente vocacionado para utilização em oficinas.
Inosat apresenta InoResíduos
A Inosat, líder Ibérica no mercado de gestão e localização de frotas, apresenta o seu mais recente produto, o InoResíduos, que possibilita maior eficiência na recolha de resíduos. Dedicado aos profissionais que têm de lidar com a gestão de uma frota para a recolha de resíduos, este produto possibilita a definição da rota mais eficiente para os vários serviços de recolha que têm de ser efectuados num determinado espaço de tempo. Para além disso, o sistema permite identificar se efectivamente o veículo passou por todos os contentores estipulados no plano de actividades e se efectivamente procedeu à recolha do lixo, através de um mecanismo de actividade da báscula. Com este produto, todas os organismos públicos ou privados que se dedicam à actividade de recolha de RSU´s, poderão efectivamente controlar integralmente a sua actividade, com impactos positivos ao nível da redução de horas de trabalho extraordinárias, gasto em combustível, recolha efectiva de todos os contentores.
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Breves NOVO VERNIZ
PERMASOLID HS 8033
O novo verniz da Spies Hecker Permasolid Clear Coat HS 8033 caracteriza-se por um excelente poder de cobertura e pela qualidade de acabamento. O novo produto da Spies Hecker foi pensado para facilitar a transição das oficinas dos produtos tradicionais para os sistemas mais ecológicos, permitindo realizar importantes economias em tempo e custos de produção. Sendo muito versátil em todos os tipos de trabalho e fácil de polir, o HS 8033 assegura um excelente brilho e aspecto de acabamento, apresentando um rendimento imbatível de 10,3m2/l. O novo verniz Permasolid HS 8033 leva o selo Greentec da Spies Hecker, que garante a sua compatibilidade ambiental.
LINHA MONROE MAGNUM AMPLIADA
A Tenneco ampliou a linha de amortecedores Monroe para pesados Magnum, em relação aos mercados de Espanha, França e Portugal. Grande parte das novas referências destinam-se a aplicações da marca Renault, muito difundidas nos três países, mas a oferta também se estende a camiões de grande tonelagem das marcas Volvo, Scania, DAF, Mercedes e MAN, entre outras.
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NOTÍCIAS Novidades
CS Peças Auto
Durante o mês de Dezembro a CS Peças Auto lança no mercado uma nova gama de produtos das suas representadas Auto Power e Ring Automotive. Relativamente à Auto Power, trata-se de uma marca de baterias, 100% livres de manutenção, de 35 Ah a 95 Ah para automóveis e de 110 Ah a 225 Ah para camiões. Com preços muito competitivos, estas baterias caracterizam-se pela sua avançada estrutura, que permite suportar elevadas vibrações. As grelhas são mais finas, mais numerosas e uniformes, contribuindo para baterias potentes e fiáveis que suportam as necessidades eléctricas do presente e do futuro, sendo uma excelente opção para quem procura a melhor relação qualidade/preço. Quanto à marca de lâmpadas Ring Automotive, a CS Peças Auto está a promover uma Campanha, que oferece um estojo grátis na compra de 120 unidades. As lâmpadas Ring são adequadas para a maioria das aplicações de 12 V e o conjunto que vem no estojo, inclui as 12 referências mais vendidas. De referir que todas as lâmpadas de halogéneo são equipadas com um vidro especial que reduz a saída de UV’s, tornando-as ideais para o uso nos faróis modernos que utilizam lentes ou componentes plásticos.
Contitech expande a sua linha de kits
O Grupo Contitech Power Transmission expandiu a sua linha de kits completos: As novas adições são os kits de correias multi V com amortecedores de vibrações de torção (TVD), assim como com amortecedores de vibrações de torção desacoplados (TVDi). A tarefa dos TVD/TVDi é o de anular as vibrações da cambota. Os modernos motores diesel já não podem funcionar sem o tensor da correia. Para assegurar que o sistema de accionamento funciona de forma suave, os TVD/TVDi devem ser sempre verificados quando se substitui a correia, e substituídos se necessário. As oficinas jogam pelo seguro quando substituem a correia e o TVD ou o TVDi simultaneamente, especialmente porque os componentes estão quase sempre perfeitamente sincronizados. Estes novos kits com TVD/TVDi estão disponíveis numa primeira fase para motores diesel comuns.
30 anos de competição com a
UFI
A UFI FILTERS sabe que o desporto motorizado representa o laboratório mais avançado de experimentação, para o desenvolvimento dos seus produtos para os veículos do dia-a-dia. Na competição há mais de 30 anos a UFI tem sido um parceiro de confiança, como se prova pelos resultados obtidos em 2007, onde conseguiu títulos tão importantes como o mundial de F1, com a Ferrari e o Motor GP, com a Ducati. O desenvolvimento contínuo de soluções sempre na vanguarda, como as solicitações de desempenho extremo, levou o Departamento de Alta Tecnologia da UFI a adquirir uma experiência única, que se reflecte sucessivamente também sobre os filtros de série.
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Novos catálogos
Corteco 2008
A Corteco continua a ampliar e a melhorar a sua gama de produtos, agora com novidades ao nível dos filtros de habitáculo e suportes de motor. O novo catálogo de filtros de habitáculo 2008 tem mais de 510 referências diferentes, incluindo para veículos industriais e asiáticos. O novo catálogo de suportes de motor 2008 tem 300 novas referências, conseguindo assim quase 28.000 aplicações. O agente Corteco Portugal é a José G. Neto, Lda.
MS Motor Service: Novo centro logístico
Seis meses depois da cerimónia referente ao anúncio da construção de um novo Centro Logístico, foi assente a primeira pedra em Neuenstadt para o novo centro administrativo da divisão Motor Service do Grupo Kolbenschmidt Pierburg. No que será o futuro vestíbulo, os membros do quadro de gestão Hansjörg Rölle e Stefan Ives enterraram uma cápsula de cobre contendo a última edição do diário regional Heilbronner Stimme, um pistão, uma bomba de combustível e fotos dos empregados. O centro de escritórios situado perto do armazém em Neuenstädter Maybachstrasse, terá cerca de 2700 m2. O novo edifício estará pronto a ser ocupado em Agosto de 2008, dando emprego a cerca de 200 indivíduos. Hansjörg Rölle referiu que "o assentamento da primeira pedra para o novo centro administrativo sublinha o futuro da nossa companhia, permitindo-nos processos optimizados em toda a organização. A nova localização de Neuenstadt tem tudo o que é preciso para assegurar processos de trabalho eficientes.
Campanha
Civipartes
A Civipartes tem em vigor até 15 de Dezembro, uma campanha que consiste no desconto, de 10% sobre o preço de venda, na compra de um kit de reparação de motor para todas as viaturas pesadas do parque circulante português. Para além deste desconto, serão adicionalmente beneficiados, todos os componentes de motor (opcionais) englobados na factura. De referir que a Civipartes é o único distribuidor nacional que trabalha simultaneamente com os principais fabricantes de equipamento original.
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Breves NORTON LANÇA SAFE T
O novo produto da Norton, marca do grupo Saint-Gobain Abrasivos, é uma faixa antiderrapante auto adesiva, destinada a evitar quedas e escorregadelas em pontos críticos e superfícies de fraca aderência. O Sate T tem uma face exterior de grãos abrasivos de óxido de alumínio, sobre uma fita de poliéster. A parte inferior da fita tem uma cola específica, com um papel protector, que se descarta ao aplicar. O Safe T é muito versátil e polivalente, podendo ser aplicado no chão, tanto no interior, como no exterior.
CENTRO ZARAGOZA Os dois acordos de cooperação surgiram na sequência das empresas envolvidas pretenderem promover a segurança rodoviária, segundo diferentes prismas. A Bosch pretende a colaboração para elaborar uma classificação de veículos à venda em Espanha com sistemas de controlo de estabilidade (ESP). Esta iniciativa vem na sequência de outras, através das quais a Bosch pretende incentivar e estimular a procura de veículos mais seguros para os seus ocupantes. No caso da Audi, o acordo visa a realização de testes de colisão a baixa velocidade, tendo em vista melhorar ainda mais o grau de protecção dos ocupantes.
COLABORA COM BOSCH E AUDI
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NOTÍCIAS Mais pontos no
Clube Privilégio…
Até final de Dezembro, o Clube Privilégio oferece aos seus membros uma fantástica campanha de multiplicação de pontos. Na compra de peças das famílias Filtros de Ar, Tensores Correia, Discos de Travão, Pastilhas de Travão e Velas de Ignição, o membro do Clube recebe pontos a dobrar. Na compra de peças das famílias de Radiadores, Farolins Traseiros, Faróis, Guardalamas Frente, Porta Lateral, Capot motor, Reforço Frontal e Pára-choques Plástico, cada membro recebe pontos a triplicar.
... e condições na aquisição de carros
Com o mote “Escolha o seu carro novo”, o grupo Fiat visa uma vez mais estreitar o relacionamento com os membros do maior clube de peças do país. Para além de descontos especiais na aquisição de peças, os Membros do Clube Privilégio passam a usufruir de condições especiais na aquisição de viaturas ligeiras e comerciais das marcas Fiat, Lancia e Alfa Romeo. Para mais informações pode contactar a linha Clube Privilégio 808 500 033.
Nova gama de
“Dia das Portas Abertas”
Servidiesel
No passado mês de Novembro, a empresa Servidiesel com sede em Sintra, efectuou um grande evento denominado “Dia das Portas Abertas”, subordinado ao tema “Competição Automóvel”. Esta empresa que pertence à rede Bosch Car Service desde o seu início em Portugal, foi nomeada durante este ano de 2007, para o mais alto patamar da organização Bosch: Bosch Diesel Center. O Evento teve um enorme sucesso, tendo passado pela Servidiesel mais de 150 pessoas, que visitaram as instalações e tiveram acesso a viaturas de competição, das mais variadas disciplinas do sector automóvel, como: Circuito, rally, 4x4 e clássicos desportivos. A Servidiesel, como única entidade em Portugal, acreditada para a reparação e afinação das Bombas Injectoras a Gasolina das viaturas clássicas desportivas da década de 70, mostrou em Banco de Ensaio, como se afina uma Bomba deste tipo. A ligação à rede Bosch Car Service tem sido um enorme suporte para a continuidade do sucesso desta empresa.
equipamentos ambientais para oficinas
Tendo em conta a crescente pressão ambiental exercida pelas entidades competentes sobre o sector oficinal, a Ecodepur lançou recentemente uma gama completa de equipamentos de protecção ambiental para oficinas. O conjunto de equipamentos disponíveis visa salvaguardar o cumprimento das regras impostas relativamente ao tratamento de águas oleosas (geradas em operações de lavagem ou escorrências pluviais), armazenamento de óleos usados, armazenamento de baterias e
contenção de potenciais derrames de substâncias perigosas. A gama Ecodepur para protecção ambiental do sector oficinal é constituída pelos seguintes equipamentos: - Separadores de Hidrocarbonetos; - Decantadores de Sólidos; - Caixas para Armazenamento de Baterias; - Oleões de Parede Dupla; - Bacias para Contenção de Derrames.
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NOTÍCIAS Bicampeão de 250 cc escolhe
Novos centros
Com a abertura dos três últimos centros de substituição/reparação de vidros pára-brisas: Lisboa-Centro (Belém-Algés), Pinhal Novo e Mondim de Basto, a Expressglass deu mais um passo na solidificação da sua estratégia de servir bem o cliente e perto de sua casa. Actualmente com 63 centros de montagem, a Expressglass é a maior rede de substituição e reparação de vidro automóvel a operar no País com capitais unicamente nacionais, “o que muito nos orgulha e ao que tentamos corresponder com o máximo sentido de responsabilidade e profissionalismo”, refere o administrador da Expressglass, António Cunha. A qualidade dos produtos que utiliza nas suas operações, vidros pára-brisas, vidros laterais, óculos traseiros, colas e frisos, todos eles devidamente homologados e certificados, “constituem o garante para que, com a experiência e profissionalismo dos centros reparadores, tenhamos tido um crescimento ímpar em 2007, não apenas no número de serviços efectuados, como também na conquista de novos clientes”, afirma António Cunha.
Jaguar XKR
Jorge Lorenzo, o piloto espanhol que em Outubro revalidou o título de 250cc, e que conta como patrocinadores algumas das mais reputadas marcas do aftermarket - lubrificantes Agip, ferramentas Beta, travões Brembo, e pneus Dunlop - escolheu o desportivo XKR Coupé para as suas "escapadelas" fora de pista. Com a sua carroçaria em alumínio, mais de 400cv e a mais avançada tecnologia ao serviço do condutor, Jorge sente-se tão confortável e seguro no seu novo XKR como na sua moto. Jorge Lorenzo acumula um longo palmarés de títulos, tendo conseguido o primeiro em 1998, como campeão da Copa Aprilia de 50cc. No ano seguinte venceu a categoria de 125cc e em 2002 estreou-se no mundial de 125cc em Jerez. A sua primeira vitória numa prova do mundial foi em 2003, no Grande Prémio do Brasil de 125cc, conquistando posteriormente os campeonatos do mundo de 250cc em 2006 e 2007.
Soluções
Garmin para o Natal
Para esta época festiva, a GARMIN apresenta os seguintes equipamentos de navegação: nüvi 250 metallic pink, nüvi 200W e 250W, série nüvi 700, Forerunner 50 e série eTrex H. O nüvi 250 metallic pink é o primeiro GPS cor-de-rosa do mercado. Por cada equipamento vendido, € 5 revertem a favor da Europa Donna Portugal, um grupo constituído no âmbito da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que apela ao rastreio precoce desta problemática. Os GPS nüvi 200W e 250W são leves e cabem perfeitamente dentro da mala. Aos condutores exigentes e informados, a GARMIN sugere a nova série nüvi 700, que possibilita a gravação de percursos, lembrando aos utilizadores onde estiveram exactamente, permitindo-lhes visualizar as suas rotas em aplicações como o Google Earth. Outra grande característica desta nova gama de GPS da Garmin é a escolha do estilo do teclado. Ao digitar um destino, os condutores podem optar entre um teclado QWERTY e um teclado alfabético, permitindo que qualquer utilizador possa utilizar o formato preferido, acelerando a sua pesquisa. Para os aventureiros a Garmin apresenta duas sugestões: Semelhante a um relógio fitness comum, ultra compacto, fácil de utilizar e com preço acessível, o Forerunner 50, e para os mais arrojados a série de equipamentos GPS outdoor eTrex - eTrex H, Venture HC, Summit HC, Legend HCx e Vista HCx.
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Breves DUAS NOVAS LIXADORAS
PNEUMÁTICAS
A Chicago Pneumatic apresentou as suas novas lixadoras com cabo CP722OH e CP7250OH, cujas principais vantagens são a potência e a leveza, garantindo grande ergonomia e produtividade, com um baixo nível de ruído e vibrações. Um novo motor sem óleo de 0,3 CV e um peso de apenas 0,9kg explicam o alto rendimento das novas lixadoras CP, que possuem um manípulo de controlo de velocidade com segurança, para evitar que a máquina se accione acidentalmente.
TELE ATLAS Segundo a Tele Atlas, os mapas com função de voz podem emitir avisos e recomendações sobre pontos potencialmente perigosos e situações de risco comuns, para além de avisos de limite de velocidade, proibição de ultrapassar, obrigatoriedade de activar a iluminação do veículo, etc. Outra opção tornada possível pelos sistemas de navegação é sua ligação directa aos sistemas de segurança e controlo da viatura, o que tornaria automático o controlo da velocidade máxima permitida, a activação e controlo dos sistemas de iluminação direccional, etc.
E SEGURANÇA NA CONDUÇÃO
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Licenciamento de Oficinas
Decreto-Lei Nº 256/2007
O Decreto-Lei nº 259/2007 de 17 de Julho revogou o Decreto-Lei nº 370/99 (instalação dos estabelecimentos de comércio alimentar e de certos estabelecimentos de comércio não alimentar e de prestação de serviços) e tem como principal alteração a substituição de regime de licenciamento prévio dos estabelecimentos de comércio ou de armazenagem de produtos alimentares e estabelecimentos de comércio de produtos não alimentares e de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e segurança das pessoas, por um regime de declaração prévia.
UM PASSADO COM FUTURO
ESTABELECIMENTOS ABRANGIDOS - Oficinas de manutenção e reparação de veículos automóveis (CAE 50200) - Oficinas de manutenção e reparação de motociclos (CAE 50402) - Estabelecimentos de comércio a retalho de tintas, vernizes e produtos similares (CAE 52462) O QUE MUDA? - Eliminação da vistoria prévia à laboração - Redução dos prazos de abertura dos estabelecimentos
MANTÉM-SE - Exigência dos procedimentos estabelecidos em matéria de urbanização e edificação
Boas Festas e Pro´spero Ano Novo
Direcção / Transmissão
Suspensão
Distribuição
Velas / Escovas
Baterias
A CR E S CE N TA MOS VA LOR A O S E U NE GÓ CI O
PORTO LISBOA
Sede: Rua Engº Ezequiel Campos, nº14 (Zona Industrial do Porto) - 4100-228 PORTO Tel. Comercial: 226.169.982 Tel. Escritório: 226.169.983 Fax Comercial: 226.161.442 Fax Escritório: 226.161.441 e-mail: autosilva@autosilva.pt
COMUNICAÇÃO DE ENCERRAMENTO - O encerramento dos estabelecimentos deve também ser comunicado à câmara municipal e à DGE até 20 dias úteis após a sua ocorrência, através do modelo aprovado pela Portaria nº 790/2007
PROCESSOS PENDENTES - Os titulares dos processos de licenciamento dos estabelecimentos que à data da entrada em vigor do presente Decreto-Lei estejam a decorrer nas câmaras municipais, ao abrigo da legislação anterior (D.L. nº 370/99) podem optar pelo regime de declaração prévia. COMPETÊNCIA PARA A FISCALIZAÇÃO - ASAE - Cumprimento das obrigações previstas no D.L. 259/2007 (declaração do titular do estabelecimento a responsabilizar-se pelo cumprimento dos requisitos adequados ao exercício da actividade ou do ramo de comércio; comunicação de encerramento do estabelecimento) - Câmara Municipal - Matéria de urbanização e Edificação
Travão
Embraiagem
REGIME DE DECLARAÇÃO PRÉVIA - O titular da exploração dos estabelecimentos deve, até 20 dias úteis antes da sua abertura ou modificação, apresentar uma declaração, através de modelo próprio (aprovado pela Portaria nº 790/2007), na respectiva Câmara Municipal e cópia na Direcção-Geral da Empresa, na qual se responsabiliza que o estabelecimento cumpre todos os requisitos adequados ao exercício da actividade ou do ramo de comércio. - As câmaras municipais e a DGE emitem comprovativo da apresentação da declaração, no prazo máximo de 20 dias. - Na posse dos comprovativos o titular da exploração do estabelecimento pode proceder à sua abertura ou modificação a partir da data prevista na respectiva declaração.
Filial: Rua da Estação 2695-038 BOBADELA LRS
Tel. Comercial: 219.948.180 Tel. Escritório: 219.948.189 Fax Comercial: 219.948.188 Fax Escritório: 219.940.382 e-mail: autosilva.lisboa@autosilva.pt
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NOTÍCIAS
Breves
Novidades
NOVA EDIÇÃO CESVIMAP
O centro experimental de segurança rodoviária da Mapfre (Cesvimap) editou um manual de reparação de "Sistemas de Segurança e Conforto". Nesse livro é descrita a estrutura e funcionamento dos sistemas de ventilação, aquecimento e climatização, incluindo todos os seus componentes e os principais processos de montagem/desmontagem, assim como as avarias mais comuns e frequentes. Outros sistemas de segurança passiva (cintos de segurança, airbags, etc.) e complementares de segurança, como os limitadores de velocidade e os sensores de chuva são igualmente analisados no referido manual.
Para este final de ano, a Blue Print apresenta algumas novidades na sua gama de travagem e velas de ignição. Relativamente à gama de travagem Blue Print, é sem dúvida uma das mais completas e diversificadas gamas de que a marca dispõe. São 6 mil referências catalogadas com mais de 17 mil aplicações de produção Japonesa, que garante a qualidade equivalente à origem. A marca não descura a certificação de entidades regulado-
Blue Print
ras que garantem a especificidade para o mercado europeu, sendo a aprovação R90 demonstrativa do cumprimento dos requisitos impostos pela União Europeia. A nova gama inclui desde Jogos de Pastilhas, Discos, Jogos de Calços, passando pelas Bombas de Travão de Disco e Roda, Bombas Central de Travões, e ainda Tubos e Cabos de Travão entre outras peças. Quanto às velas de incandescência, a Blue Print dispõe de uma gama com mais de 120 referências catalogadas com mais de 1.200 aplicações. Todas as velas são dotadas da tecnologia “Twin Coil”, sendo que em vez de uma única resistência, existem no interior destas velas, duas resistências. Desta forma o aquecimento é mais rápido e duradouro comparativamente ao das velas convencionais. As duas resistências cuidadosamente solda-
das a laser permitem fixar a temperatura correcta na câmara de combustão e por consequência estabilizar o consumo de gasóleo, ao mesmo tempo que menos gases nocivos são libertados para o meio ambiente. As Velas de Incandescência da gama Blue Print são concebidas e testadas para suportar 7.000 ciclos de aquecimento, o que significa que se o motor for ligado duas vezes por dia, durarão cerca de 10 anos.
HELLA ASSOCIA-SE A Hella passará a ser distribuidor exclusivo de material de iluminação da Visteon Aftermarket Europe, no mercado independente europeu de pós-venda, a partir de Janeiro de 2008. Por seu turno, a joint venture Behr Hella Service, assegurou idêntica distribuição de peças para sistemas de arrefecimento e de climatização. Os clientes de equipamento original de iluminação da Visteon na Europa incluem a Audi, Ford, Land Rover, Opel, Peugeot, Seat, Skoda e VW.
À VISTEON NAS VENDAS
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Norauto diz “stop” à poluição ambiental
A Norauto, líder europeu em CentrosAuto e especialista na manutenção e equipamento automóvel, está a apostar cada vez
mais em acções de sensibilização ambiental. Por cada bateria usada que seja entregue para reciclagem, a Norauto oferece 2€ de desconto imediato na compra de produtos e serviços. A Norauto, para além de cumprir a legislação prevista para efeitos de Protecção de Ambiente, pretende incentivar os consumidores a tomar decisões ambientalmente conscientes, estimulando uma alteração gradual dos seus comportamentos.
“Nas últimas décadas, a poluição ambiental e a destruição da camada de ozono, têm sido alguns dos temas mais debatidos. Apesar dos alertas sobre estes assuntos, continuamos a não ter resultados relevantes. A Norauto tenta ser uma excepção, desenvolvendo acções que ajudem a diminuir a poluição e a valorizar materiais dos automóveis, já utilizados”, realça Marta Ferreira, Responsável de Comunicação da Norauto Portugal.
Viana Chapa com dimensão social
A Viana Chapa representada pelo seu Administrador José Henrique Ranhada, e com a presença de representantes da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Viana do Castelo, integrou nos seus quadros um jovem pintor de automóveis, fruto do programa de Formação Constelação do IEFP. Este projecto tem como principal objectivo a integração sócio-profissional de pessoas com deficiência, que se traduz na aquisição de conhecimentos técnicos, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento necessárias ao desempenho de uma profissão. Segundo os responsáveis, estes objectivos foram totalmente concretizados.
Novos Alternadores e Motores de arranque
TecAuto
A TecAuto, marca própria da Davasa continua a alargar a sua gama de produtos. Depois de lançados kits de travões, Anticongelante, Escovas limpa-vidros e Óleo Lubrificante, oferece agora uma vasta gama de Alternadores e Motores de arranque. Abarcando 95% do parque com aplicações europeias, asiáticas e americanas de veículos pesados, máquinas industriais e agrícolas e, para no próximo ano, de veículos ligeiros. Esta gama de material eléctrico de excelente qualidade, segundo a Davasa, chega ao mercado sob a chancela TecAuto “Mais por menos”. De referir ainda que esta marca da Davasa não se irá ficar por aqui procurando uma abrangência cada vez maior nos mercados em que se insere.
40ª loja
Centrauto aberta em Faro
No âmbito do projecto de expansão do Grupo Centrauto, foi inaugurada no mês de Novembro uma nova loja de venda a retalho de Peças e Acessórios para automóveis. Trata-se da 40ª Loja do Grupo Centrauto, que desta feita foi inaugurada em Faro,
tendo como proprietário e sócio gerente José Belchior. Dispondo de uma área de armazenagem e venda com 350 m2, a Centrauto alarga assim a sua presença em Portugal, dispondo actualmente de representação de Norte a Sul do país.
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SALÃO ExpoAuto
O maior de sempre C
Já na sua 16ª edição, a ExpoAuto continua a ser um certame de referência na área das peças e equipamentos oficinais, como mais uma vez ficou provado este ano.
erca de 85.000 visitantes, muitos deles profissionais do sector oficinal, deslocaram-se à Batalha para visitar a 16ª edição do Salão do automóvel, acessórios e equipamento oficinal, designado por ExpoAuto. Na edição deste ano a organização deslocou o sector de peças e equipamento oficinal para o pavilhão 1, devido ao acréscimo de empresas que quiserem estar presentes. Aliás, este ano, a ExpoAuto bateu mesmo o record de empresas deste sector que estiveram com um stand nos pavilhões da ExpoSalão, fruto também de uma aposta na renovação das infra-estruturas e das principais áreas de serviço deste centro de exposições. Empresas ACEQUIND A empresa da Batalha apostou forte na área dos produtos químicos, duplicando a diversidade de produto. Esta empresa anunciou também que prevê ainda este ano lançar uma nova marca de equipamentos de garagem, juntando-se assim às marcas já representadas Cascos, Teco, Meclube, Spin, Del´Air e às ferramentas Izeltas e Cartull. Destaque para o novo site da empresa, que permite encomendas online.
ACRAMAQ Mais uma vez presente neste certame, a Acramaq destacava os analisadores de gases Texa. A nova linha Autopower com o Gasbox que permite uma mobilidade total dentro da oficina, pois tem bateria própria e tecnologia de envio de informação sem fios. ANECRA A Associação que representa as oficinas em Portugal, dava destaque nesta feira às oficinas Rino, uma rede de serviços oficinais que a Associação continua a desenvolver no nosso país.
Acequind
Acramaq
Domingos & Morgado
Ecodepur
ARTEPELLE A empresa de Vila Moreia desenvolve o seu trabalho, neste sector, recuperando volantes, tabliers, manetes e foles, para todo o tipo de veículos.
BERNER Especializada em todo o tipo de produtos e equipamentos para oficinas automóveis, a Berner destacava o Booster de 24v para camiões, mas especialmente o novo carro de ferramenta Revolution, que pode ser adquirido com ou sem ferramenta.
BIOCAR A empresa de Sintra dedica-se à comercialização de tecnologia para biocombustíveis. Esta empresa importa e monta componentes que transformam motores a gasóleo para o consumo de óleo vegetal.
BOLAS Novamente a solo e com uma forte presença neste certame, a empresa de Évora tinha como novidade a equilibradora de rodas electrónica e pneumática da Ravaglioli modelo GP 8.180 E. Trata-se de uma máquina topo de gama, equipada com computador, gráficos 3D e monitor TFT de 17”, que identifica automaticamente a função pretendida, economizando dessa forma tempo e dinheiro.
DOMINGOS & MORGADO A empresa nortenha tinha em exposição os seus equipamentos para estação de serviços e casas de pneus, com o destaque a recair para os elevadores da Mondial Lift. Presentes pela primeira vez numa feira em Portugal estava o elevador de estação de serviço (Puma 35), o elevador de alinhamentos (Tiger 45) e o elevador de esteira (Panda 30).
ECODEPUR Especialista no desenvolvimento e construção de equipamentos para protecção ambiental nas oficinas de automóveis, a Ecodepur tinha em exposição os separadores de hidrocarbonetos. Berner
Equiassiste
Bolas
Ferramentas Sebastião
EQUIASSISTE Pela primeira vez na Europa, foi mostrado numa exposição, o banco de potência 4x4, equipado com 2 travões “Foucault” da Rotronics. Este equipamento, importado em exclusivo para Portugal pela Equiassiste, permite medir a potência até 660 cv. Uma referência especial para a Capelec, fabricante francês de analisadores de gases de escape que apresentou um analisador especialmente concebido para centros de inspecção portugueses.
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SALÃO FERRAMENTAS SEBASTIÃO Mais uma vez presente na ExpoAuto, esta empresa de Elvas renovava a aposta no seu mini elevador portátil da Ikotec, que tem tido muito sucesso nas oficinas.
dores) da Facom. A empresa de Leiria mostrava também os óleos Vitess (importação exclusiva), que possuem homologação da API, como óleos de alta qualidade.
FERROL 2 Mantendo a sua regular presença bianual nesta feira, a Ferrol 2 apostou claramente no reforço da presença dos equipamentos Space que representa e vende em Portugal.
Ferrol 2
FÓRMULA EP3 A empresa do Porto dava destaque aos seus produtos (aditivos) para lubrificantes e combustíveis, ao mesmo tempo que anunciava a abertura de mais dois franchisados no negócio das reprogramações de centralinas, bem como das suas novas instalações em Leça do Balio.
Hélder Máquinas
Formula EP3
FORTUNA Com uma forte aposta neste certame, uma das novidades da Fortuna era a nova marca de cabinas de pintura Metron, estando em exposição a Hera Evo 2007, que tem incorporada a mais avançada tecnologia para este tipo de equipamentos. GUTMANN Especializada em diagnóstico, a Gutmann mostrava a sua gama de equipamentos, com destaque para o Mega Mac 55, vencedor de um teste de máquinas de diagnóstico organizado pela Dekra.
Hispanor
Fortuna
HÉLDER MÁQUINAS Destaque neste stand para o início de comercialização dos equipamentos (alinhamento, calibragem, desmontagem e eleva-
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Iberequipe
Gutmann
Intermaco
A melhor leitura para o seu negócio!
HISPANOR Aproveitando a ocasião para mostrar as novas áreas do seu catálogo, a Hispanor mostrou a nova gama completa de equipamentos para segurança no trabalho, bem como a nova marca de abrasivos "Universal" (que representa para o nosso país). Também nova é a máquina e os produtos para polimento da Auto-Magic, bem como as várias soluções específicas, que a Hispanor dispõe, para a área da mecânica.
IBEREQUIPE A Iberequipe pretendeu afirmar-se como a única e a primeira empresa nacional, especializada em equipamentos e soluções para diagnóstico de Automóveis.
INTERMACO Dos muitos produtos que tinha em exposição a empresa destacou o equipamento de diagnóstico da Hanatech, muito vocacionado para veículos asiáticos e americanoss, como também o da Jaltest específico para veículos pesados e reboques. Destaque ainda para a máquina de teste de injectores da Carbon Zapp, que passou a disponibilizar um novo componente para o teste dos injectores bomba. LAFEC Sempre discreta a Lafec voltou a expor uma cabina de pintura de marca própria neste salão, onde aproveitou para divulgar as zonas de preparação específicas para o sector da repintura.
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SALÃO NAP PORTUGAL Mais uma vez presente na Batalha, a NAP mostrava as mais recentes funcionalidades do software de gestão e orçamentação de sinistros automóveis.
Lisdiesel
Radiadores Nissens Portugal
A AP Comunicação esteve mais uma vez presente na ExpoAuto, quer com expositores quer através da distribuição em balcão das suas publicações
LISDIESEL Esta empresa dava a conhecer a sua gama de serviços ao nível da distribuição, reparação e afinação de injectores diesel e bombas de diversas marcas. No mesmo stand estava ainda a “So Turbo”, que se dedica á reparação e comercializa de turbos novos e recondicionados.
LUSILECTRA Quase todo o stand estava decorado com a marca de equipamentos e ferramentas oficinais da Jonnesway, que esta empresa representa para Portugal e Espanha. Também se encontrava em exposição algum material da Denso.
Lusilectra
Luso Master
Rodribench
RPL Clima
LUSOMASTER Com um pequeno stand, o destaque foi obviamente para as tintas da Mobihel, mas também para as recentes pistolas de repintura da Anest Iwata, nomeadamente a W 400 WB especialmente desenhada para atomizar produtos aquosos. MATICRABER Trabalhando com as marcas Fraber, Ekol e Hoosh, a empresa da Venda do Pinheiro, expunha parte da sua mais recente gama de produtos de lavagem automóvel.
MOTA & PIMENTA O representante das tintas DeBeer foi à Batalha mostrar grande parte da sua linha de produtos para a repintura auto. O destaque foi porém para a pistola GTi Pro da DeVilbiss, que é uma novidade no mercado.
MR.PNEU De Vila Conde a Mr.Pneu trouxe à ExpoAuto um novo equipamento da Mondolfo Ferro. O Trigon 4 Evolution é um equipamento para alinhamento de rodas computorizado, usando tecnologia de medição com visão artificial. Neste mesmo stand sobressaía a presença da GranDestake, representante dos pneus GT, onde se promovia a rede GT48.
RADIADORES NISSENS Presente em Portugal desde 1993, esta empresa representa os radiadores Nissens no nosso país. Com uma gama muito completa para ligeiros e pesados, os radiadores Nissens (com mais de 80 anos de história) apresentaam o certificado de qualidade ISO9001.
RODRIBENCH Apostando de novo na sua presença na Batalha, a Rodribench mostrava (mesmo na prática) as ferramentas para reparação de carroçarias, com destaque para a marca Crossfire que mais recentemente lançou no mercado. RPL CLIMA Especialista em tudo o que é produtos para climatização e ar condicionado, a empresa algarvia tinha em exposição todas as recentes referências de produtos que comercializa.
SAINT-GOBAIN ABRASIVOS O representante dos abrasivos Norton, levou para este certame o sistema Multiair com tiras pré-cortadas. Destaque para os tacos com regulador de ar e adaptador e para as tiras em abrasivo cerâmico.
MGES - Equipamentos
Saint Gobain
MAXOLIT Renovando a sua aposta nesta exposição, a empresa de Gaia mostrava todos os mais recentes e emblemáticos produtos da KS Tools, Loctite, tereson, entre outros.
MGES – EQUIPAMENTOS A casa de Carcavelos tinha em exposição uma vasta gama de equipamentos. Porém, o destaque foi para o novo modelo Ipex D da Protech, um analisador de gases de escape portátil, que permite efectuar testes tanto em oficina como em estrada, com todas as vantagens que isso acarreta.
OCTOCAR Ainda em fase de arranque, apesar da experiência profissional dos sócios, a Octocar iniciou a comercialização para Portugal, como importador dos produtos para repintura (tintas e afins) da marca italiana Lechler.
Mota & Pimenta
Sodicor
SARRAIPA Da sua extensa lista de produtos que tinha em exposição, a Sarraipa destacava o novo modelo de cabina de pintura da sua representada espanhola Fergasa.
SODICOR A empresa de Leiria aproveitou a ExpoSalão para trabalhar de perto com os seus clientes, apresentado-lhes com demonstrações práticas o Sistema UV da Spies Hecker. A nova linha de produtos de secagem por radição UV permite um enorme desenvolvimento de processos de “Speed Repair”. SOUSA DOS RADIADORES Na ExpoAuto esta empresa exponha a sua vasta gama de radiadores para veículos automóveis.
Mr. Pneu
Octocar
Sparkes & Sparkes
Würth
SPARKES & SPARKES Sendo uma empresa que comercializa caixa de velocidades manuais reconstruídas, os responsáveis da Sparkes & Sparkes apostaram na divulgação do nome da empresa e dos seus serviços.
WÜRTH Um dos principais destaques da Würth na Batalha era o WIC 500. Trata-se de um equipamento destinado a oficinas para limpeza e diagnóstico de sistemas de injecção. Grande parte da extensa gama de produtos que comercializa para oficinas estava também em exposição neste stand.
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AutoJac
Conceito para
B
em próximo da nova A25 (que liga Aveiro à Guarda) na localidade de Reigoso, Concelho de Oliveira de Frades, situa-se a nova AutoJac. Fundada em 1995, utilizando umas instalações bem próximas das actuais, José Correia, gerente da AutoJac investiu numa estrutura completamente nova, pensada de raiz para o negócio oficinal, indo de encontro às exigências do próprio mercado e da clientela, mas também como forma de desenvolver uma imagem de marca “AutoJac”. “Actualmente existem duas hipóteses de estar no negócio das oficinas independentes, ou se arranjam parceiros de negócios já com imagem definida, pois a imagem também ajuda a vender, ou se desenvolve uma imagem e um conceito próprio”, afirma José Correia adiantando que “pretendo que a AutoJac seja também uma marca e um conceito oficinal, que assenta em serviços rápidos, qualidade de serviço, atendimento personalizado, respeito pelo meio ambiente e uma forte imagem”. Para o responsável da AutoJac, sempre foi política da casa investir fortemente em equipamento oficinal, algo que assumiu ainda mais importância e relevância nesta nova fase de vida da empresa, pois sem “o equipamento correcto e adequado à nossa actividade, não se pode fazer nada”, reconhece o responsável da AutoJac, afirmando ainda que “para se ter qualidade no serviço e para dar assistência a determinado tipo de carros é obrigatório ter bom equipamento”. Um dos objectivos do desenvolvimento deste conceito oficinal passa pela abertura de outras espaços AutoJac, nomeadamente no Distrito de Viseu, existindo também possibilidades de outras oficinas poderem aderir a este conceito. A AutoJac desenvolve todos os serviços de manutenção preventiva na área automóvel, estando aberta a todo o tipo de clientes, incluíndo frotas de empresas, apostando muito nos serviços rápidos, já que na perspectiva de José Correia “os carros ac-
o futuro
Um dos melhores exemplos de que as oficinas independentes se estão a actualizar é dado pela AutoJac, que recentemente inaugurou novas instalações.
Organização AutoJac Com cerca de 1.000 m2 de área, dos quais 520 m2 cobertos, o projecto da oficina da AutoJac foi realizado por um arquitecto, optando-se pela simplicidade e por uma decoração moderna e arejada. Para além de uma recepção acolheradora, a AutoJac possui, sem contar com o espaço de oficina, um pequeno armazém com algum stock de peças, como também um espaço para pneus. A oficina possui três elevadores, banco de potência, equipamentos para préinspecção, máquina de ar condicionado, analisadores de gases, máquina de alinhar, calibrar e desmonstar/montar pneus, entre outros.
A aposta na qualidade de serviço, implicou um forte investimento em equipamentos oficinais, em formação dos mecânicos e nas instalações
A AutoJac mais do que uma oficina é um novo conceito oficinal
Como empresa multimarca, a AutoJac faz todo o tipo de serviços auto
tuais já não avariam e é muito difícil rentabilizar uma reparação profunda. Por outro lado, aposta-se muito na substituição de peças, nomeadamente na troca de pneus, óleos, pastilhas de travão, etc”. Apesar desta oficina estar longe dos grandes centros, estando mesmo localizada no meio rural, apenas 40% da facturação da AutoJac em 2006 é de clientes locais, sendo os restantes 60% de clientes de Viseu, Aveiro, Porto, Coimbra e até mesmo de Lisboa. “Muitos dos clientes estão fidelizados ao nosso serviço, funcionando muito o passa palavra”, afirma José Correia, adiantando que na AutoJac o cliente tipo utiliza carros do segmento médio e médio/alto, embora a oficina esteja aberta a todo o tipo de clientes. Em termos de peças e da sua incorporação nos carros dos clientes, o responsável da AutoJac não tem problemas em afirmar que “quem paga a factura é o cliente e por isso não pode ser mal servido. Como tal temos que apostar nas peças que nos garantam a melhor qualidade possível, e por isso só trabalhamos praticamente com marcas de primeiro equipamento e em alguns casos só trabalhamos uma ou duas marcas para cada tipo de peça”.
Se o fornecimento de peças é feita por empresas nacionais, ao nível dos pneus a AutoJac recorre a fornecedores estrangeiros. Outra aéra de negócio são os Kit´s de potência, através de uma parceria com uma empresa francesa, que permitiu que a AutoJac registasse uma marca própria (de Kit´s de potência) que é a JacPower. Estes Kit´s mais não são do que centralinas adicionais, que se ligam por ficha, não se alterando os pârametros de série nem as centralinas originais dos carros.
AutoJac Sede: EN Reigoso 3680 – 192 Oliveira de Frades Gerente: José Correia Telefone: 232 751 135 Fax: n. d. E-mail: autojac@sapo.pt Internet: www.autojac.pt
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EMPRESA MCoutinho Peças
A referência nas peças
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Pertencente a um importante grupo de retalho, a MCoutinho Peças é a vertente empresarial dedicada ao negócio de peças originais, que tem vindo a ganhar cada vez mais dimensão.
ensada desde meados da década de 90, a MCoutinho Peças arrancou com a sua actividade na área das peças originais para automóveis em 1999. Um modelo de negócio que depressa teve um grande crescimento e que por via disso teve de ser constantemente reorganizado, nomeadamente nos dois últimos anos onde se optou claramente pela especialização em determinadas áreas, atendendo a que se trata de um negócio com forte impacto logístico. “Houve uma reformulação em termos organizacionais da empresa, com o objectivo de levar a especialização ao limite nesta área de negócio”, começa por referir Miguel Melo, director-geral da MCoutinho Peças, adiantando que “pretendemos que exista uma grande aproximação entre a área comercial, nomeadamente o “call-center” e a área da gestão de stocks, pois dessa forma conseguimos especializar ainda mais este negócio e servir melhor o cliente, que é o nosso objectivo final”. Na mesma linha de orientação, a MCoutinho Peças entregou todo o negócio da distribuição a empresas especializadas para o efeito, optando dessa forma por não ter qualquer distribuição com meios próprios. Também ao nível do armazém se apostou na especialização, com bastantes alterações ao nível da reformulação de funções, embora mais visível tenha sido o forte investimento ao nível do Call-Center, que nesta altura tem 18 pessoas, cada uma especializada em determinadas marcas de peças. “Entendemos que o Call-Center é fundamental no negócio das peças e que faz toda a diferença neste ramo de actividade”, afirma Miguel Melo, reforçando que “a rapidez do atendimento é importante, mas é ainda mais importante que exista uma identificação correcta da peça quando o cliente nos liga”.
Peças só de marca Uma das particularidades da MCoutinho Peças no negócio das peças é o facto de só comercializar peças originais. Muito para além das 16 marcas de automóveis que o Grupo MCoutinho representa ao nível do retalho automóvel, a MCoutinho Peças fornece um total de 25 marcas de peças originais, abastecendo os concessionários do grupo mas acima de tudo o mercado independente, onde possui uma oferta muito diversificada.
A MCoutinho Peças representa 25 marcas de peças originais, disponibilizando uma oferta muito completa nas peças de marca
MCoutinho Sede: Rua Filipa de Lencastre, Ap. 1078 4439-908 Rio Tinto Director-Geral: Miguel Melo Telefone: 229 772 000 Fax: 229 772 001 E-mail: miguel.melo@mcoutinho.pt Internet: www.mcoutinhopecas.pt
Funcionamento A MCoutinho Peças faz dois tipos de vendas, para as próprias concessões do grupo e para as oficinas independentes. “Somos o operador logístico do grupo ao nível da actividade de peças, actuando igualmente como central de compras, conseguindo desta forma preços mais competitivos do que qualquer concessão conseguiria quer para seu consumo quer para venda aos reparadores independentes”, afirma Miguel Melo, assumindo que “somos especialistas no negócio das peças de marca, e por isso pretendemos libertar as Concessões desse trabalho, nomeadamente ao nível de qualidade de stock”.
A MCoutinho Peças faz três entregas diárias para os seus concessionários, apostando, dependendo da zona, em entregas tri ou bi-diárias para o mercado independente, que actualmente já representa cerca de 65% das vendas. “Com o novo modelo de distribuição, introduzimos melhorias significativas no nível de serviço em todas as zonas cobertas”, adianta o responsável da MCoutinho Peças, empresa que opera desde o Porto até Bragança, Coimbra, Aveiro e Viseu. Apesar de o Grupo MCoutinho comercializar 16 marcas de automóveis (em 46 pontos de venda), a MCoutinho Peças representa 25 marcas de peças originais, apostando exclusivamente na comercialização deste tipo de peças. “O nosso objectivo é ter o portfólio de marcas e de peças originais o mais representativo e abrangente possível”, assume Miguel Melo, afirmando que “o cliente associa-nos sempre a uma elevada qualidade de serviço, e por isso não poderemos comprometer o negócio com uma marca que não tenhamos tão boa capacidade de resposta”. Com uma carteira de clientes superior a 1.500 oficinas de reparação, a MCoutinho possui uma estrutura comercial no terreno de 6 comerciais, que trabalham numa lógica de prospecção, visita e acompanhamento. Graças a uma política de produto e de distribuição muito definida, ao nível do preço, o responsável da MCoutinho Peças não tem receio em afirmar que “somos extremamente competitivos e até agressivos em termos de preços de peças originais”, contudo assegura que para se fazer a diferença é preciso também ter “disponibilidade de stock, bom atendimento e diversidade de escolha. Para além da questão do preço, é a qualidade de serviço que tem sido reconhecido pelo mercado.”
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EMPRESA Prémio “Melhor Cliente do Ano”
Marcar a
diferença
A Sonicel foi distinguida, pelo segundo ano consecutivo, com o prémio “Melhor Cliente do Ano”, concedido pela Tenneco, para premiar o seu esforço na área da Comunicação. Este prémio tem ainda mais valor, uma vez que a Sonicel foi a única empresa nomeada para esta área, entre mais de 300 clientes em toda a Europa.
C
om o lançamento do Prémio “Cliente do Ano”, a Tenneco vem reconhecer o valor dos seus parceiros na distribuição e motivá-los a estarem no mercado com uma postura vencedora, sempre prontos a inovar e sem receio das mudanças. Com esta iniciativa inédita no sector, a companhia pretende encorajar os clientes a estarem sempre um passo à frente da concorrência. Lançado em toda a Europa, Médio Oriente e África em Março de 2006, o Prémio “Cliente do Ano” premeia os clientes grossistas directos do mercado de substituição da Tenneco pelo seu esforço em seis áreas distintas: Comunicação; Desempenho do Mercado; Distribuição, Inovação; Formação e Parceria. Um Júri independente constituído por nomes importantes da indústria automóvel, assim como representantes de universidades, seleccionou os vencedores de cada categoria. O Prémio Comunicação, agora atribuído à Sonicel, teve como base de avaliação o conjunto equilibrado comunicacional utilizado pela empresa. Graças a uma boa
Este prémio, lançado pela Tenneco pela segunda vez, destina-se a recompensar os esforços dos seus clientes em áreas vitais para o desenvolvimento do negócio do aftermarket.
Ao atribuir o prémio de “Melhor Cliente do Ano”, a Tenneco reconheceu os méritos excepcionais da Sonicel na área da comunicação, campanhas de marketing, desenvolvimento do mercado e da imagem de marca.
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EMPRESA
Filipe Ferreira, Administrador da Sonicel, recebeu das mãos de Alex Gelbcke, Vice-Presidente e Director-Geral de Aftermarket da Tenneco, e Jareck Sojewski, Director de Pesquisa e Desenvolvimento, o galardão de “Melhor Cliente do Ano” numa cerimónia realizada no passado dia 9 de Novembro, no Palácio Festetics de Budapeste, na Hungria. escolha dos meios publicitários para promover os seus produtos e uma grande criatividade nas campanhas dirigidas ao cliente final, assim como uma grande divulgação das novidades das marcas Monroe e Walker nos meios da especialidade, o Júri deste concurso, não teve dúvidas de eleger a Sonicel como o “Melhor Cliente do Ano” na área da Comunicação. Alex Gelbcke, Director Geral de Aftermarket da Tenneco, para a Europa, na cerimónia da entrega do Prémio a Filipe
Ferreira, Administrador da Sonicel, afirmou “É uma honra premiar a Sonicel por trabalhar connosco de modo a atingirmos o nível mais elevado em termos de relações profissionais. Gostaria de agradecer tanto na qualidade de parceiro comercial como líder da indústria do mercado de substituição. Este Prémio especial serve de exemplo de excelência para que outros sigam a mesma tendência”. O conjunto de acções de comunicação realizadas ao longo do ano pela Sonicel,
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contribuíram para aumentar a notoriedade da marca Monroe junto do cliente final e das próprias oficinas. Como resultado, o crescimento nas vendas de amortecedores têm a uma média de dois dígitos nos últimos anos, perspectivando-se um ano 2008 ainda mais activo e dinâmico. Na altura de receber o prémio, Filipe Ferreira disse: “Este prémio reconhece o forte relacionamento que existe entre a Tenneco e a Sonicel, e a dedicação e esforço de todos os trabalhadores da Sonicel, no sentido de atingirem os mais elevados níveis de serviço aos seus clientes. Demonstramos mais uma vez a nossa capacidade de colaborar com a Tenneco com vista a melhorar os padrões de eficiência nos processos comerciais e de informações do mercado, assim como na implementação de eficiências em todas as áreas da empresa.” Os cerca de 60 participantes presentes, vindos de mais de vinte países diferentes, gozaram dois interessantes dias em Budapeste, tendo tido a oportunidade de participarem em Mesas Redondas de alto nível com especialistas externos. Estes workshops, que decorreram no dia anterior à cerimónia de entrega dos prémios, destinaram-se a facilitar a permuta de melhores práticas com vista a suportar a competitividade do mercado de substituição e dos distribuidores independentes. Os tópicos abordados englobaram logística, gestão do crescimento, regulamento de distribuição, gestão das mudanças e ideias, assim como inventários geridos dos fornecedores. Os participantes concluíram a visita de dois dias a Budapeste explorando a cidade e realizando contactos comerciais de grande valor.
Retrato da Tenneco Até 1999, a Tenneco esteve envolvida em inúmeros negócios, tendo-se tornado independente a partir dessa data, o que desencadeou várias mudanças profundas. Neste momento, encontra-se presente em todos os locais do mundo onde são produzidos veículos, para além de estar presentes no aftermarket, em quase todos os países do planeta. Na Europa, começou em quarto ou quinto lugar, há meia dúzia de anos, estando agora em segundo lugar de vendas, a caminho de se tornar líder de mercado. O perfil da sua clientela é bastante diversificado, pois tem relações comerciais com todos os construtores de automóveis, excepto os sul-coreanos, situação que pretende inverter rapidamente. Esse objectivo faz parte da sua estratégia de crescimento a curto prazo. Um dos mais recentes clientes é a prestigiosa BMW, para a qual está a disponibilizar sistemas de escape, mas com possibilidades de ampliar a gama de fornecimento de produtos, nos próximos anos. No aftermarket, tem parcerias muito diversificadas, em especial com os mais significativos operadores do mercado de substituição. Apesar de fornecer inúmeros componentes e sistemas, aposta nas plataformas automóvel com maior sucesso do momento (suspensão, direcção, emissão de gases), o que lhe tem proporcionado uma situação confortável no mercado. O facto de ter uma dimensão global e uma massa crítica muito estável, com um volume de 4,7 bilhões de dólares de negócios (2006) e 19.000 empregados, em todo o mundo, inspira confiança no mercado e junto dos seus parceiros e clientes. A Tenneco comercializa os seus produtos principalmente sob as marcas Monroe, Walker, Fonos e Clevite Elastomer, sendo actualmente um dos maiores criadores, produtores e fornecedores de produtos e sistemas de controlo de emissões e de condução para o mercado de equipamento original e aftermarket. Entre os seus produtos incluem-se os amortecedores Monroe Reflex para veículos ligeiros e Monroe Magnum para Pesados; os escapes Walker e Fonos; e os componentes de controlo de ruído e vibração Clevite Elastomer.
Um júri independente constituído por nomes importantes da indústria automóvel, assim como universidades, foi responsável pela selecção dos vencedores.
João Vieira, Director do Jornal das Oficinas, acompanhado de Filipe Ferreira, Administrador da Sonicel e Rui Miranda, Director Executivo da Civipartes, presentes no evento.
ENT - AMINE [PV]:Jornal das Oficinas
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ENTREVISTA Amine Boumediene, EBERSPÄCHER Area Sales Manager, Exhaust Division, Aftermarket
“Queremos crescer fora da Alemanha”
J
A Eberspächer é sinónimo de qualidade e prestígio em sistemas de escape. São número um na Alemanha no aftermarket, e querem acompanhar esse ritmo fora das fronteiras da sua terra natal. Novas estratégias e produtos são a fórmula para o sucesso no velho continente.
ornal das Oficinas – Que tipo de produtos fabrica e vende a Eberspächer? Amine Boumediene - A Eberspächer fabrica um leque alargado de produtos no campo dos sistemas de escape. O espectro vai desde silenciadores e conversores catalíticos, a tubos flexíveis e de reparação, passando por kits especiais de tubos, peças de montagem, e filtros de partículas (para OEM – Fabricantes de Equipamento Original – e para o IAM – Aftermarket Independente).
Na Europa qual é o posicionamento da Eberspächer no segmento do aftermarket? A Eberspächer é um fabricante OE e a marca número um de sistemas de escape para o aftermarket na Alemanha, mas no entanto ainda não temos uma posição forte nos restantes mercados europeus. O nosso melhor mercado de exportação são os Estados Unidos. A nossa nova estratégia é crescer em mercados onde não somos suficientemente fortes neste momento, e podemos beneficiar largamente da nossa competência OE onde somos fornecedores para modelos alemães, franceses, ingleses e italianos, e também para carros norte americanos e asiáticos. Por isso estamos muito bem posicionados para alcançar uma forte posição em países fora das nossas fronteiras. O lançamento do programa asiático e escandinavo em 2008 também ajudará.
Que benefícios alcançou a Eberspächer por ser um fornecedor dos Grupos de distribuição ATR e Temot? Beneficiamos grandemente por sermos fornecedores para estas super estruturas. As nossas tentativas para alcançar uma posição mais forte fora da Alemanha, normalmente começam com empresas que são membros desses Grupos de distribuição, o que, por vezes, facilita o reforço da nossa posição. Mas isso não significa que não tenhamos de ultrapassar muitas dificuldades para implementar a nossa marca e produtos mais fortemente fora da Alemanha. Por vezes os Parceiros ATR e Temot com os quais nós
ças para construtores de carros alemães, assim como para outros construtores, nomeadamente franceses, italianos e ingleses. Somos também o maior fornecedor independente do Grupo VAG. A nossa mais recente adição foi a nova família de silenciadores para veículos italianos. Mas não é tudo. Não se deve esquecer que adicionalmente, a Eberspächer providencia um serviço abrangente aos armazenistas. No domínio da logística, este serviço inclui pedido expresso durante a noite, alta capacidade de entrega e, claro, cumprimento rigoroso com os prazos. O pacote de marketing também inclui não somente inúmeras ajudas de publicidade, promocionais e brochuras, mas também treino qualificado e eventos informativos. Quem importa a Eberspächer em Portugal? Neste momento trabalhamos com a Interescape, e estamos muito satisfeitos com o esforço que eles colocam em tentar melhorar o nível de notoriedade da Eberspächer. Eles trabalham muito profissionalmente.
tentamos negociar estão já a fornecer outras marcas de sistemas de escape ou não querem vender essas peças de substituição. Como sabe, o sistema de escape é uma peça do aftermarket muito específica devido ao elevado volume. O distribuidor local precisa de uma grande área para armazenar o material. E isso é um constrangimento no nosso negócio, mas não somente para a Eberspächer.
Um produto que ajudaria à implementação dos sistemas de escape Eberspächer fora da Alemanha, seria o filtro de partículas, por via dos incentivos fiscais que alguns países já oferecem para sistemas amigos do ambiente. Que países são mais favoráveis para a Eberspächer nesse campo?
É um facto que o incentivo fiscal para filtros de partículas é uma grande ajuda para as vendas. Bons exemplos são a Alemanha e a Holanda. Nós, claro, esperamos que políticas similares sejam implementadas em outros países europeus, e isso inclui Portugal. No passado a Eberspächer era uma marca principalmente focada em carros da gama alta das marcas BMW e Mercedes. Mas isso já não é assim há já algum tempo. Pode comentar sobre esta nova tendência da Eberspächer? Há já muito tempo que a Eberspächer produz uma gama completa de peças de substituição com qualidade OE para todos os tipos de veículos, e não somente para modelos do segmento superior. Inclui pe-
A Eberspächer reforçará a sua posição em Portugal no futuro? Esperamos vir a ter mais um importador, mas de momento, como compreende, não podemos revelar mais pormenores porque ainda estamos a negociar os termos desta parceria.
Eberspächer Sede: P.O. Box 1123 D-66511 Neunkirchen - Alemanha Area Sales Manager: Amine Boumediene Telefone: +49682118-3305 Fax. +49682118-3317 E-mail: amine.boumediene@eberspaecher.com Internet: http://www.eberspaecher.com
Eberspächer Um gigante de cariz familiar A companhia germânica de cariz familiar Eberspächer, desenvolve actividades em três categorias: engenharia de escapes, aquecedores para veículos (motor e habitáculo) e estruturas envidraçadas para a construção. A sede e centro de pesquisa e desenvolvimento para veículos localiza-se em Esslingen, Alemanha. O Grupo é formado por 38 companhias e dá o nome Eberspächer à sua gama de produtos mundialmente conhecidos. Cerca de seis mil funcionários - a maioria nas divisões automóveis - em 16 países, contribuem para uma facturação anual que ronda os 2 biliões de euros. A produção de sistemas de escape e aquecedores para veículos destina-se ao primeiro equipamento e aftermarket, fornecendo quase todos os construtores europeus de automóveis de passageiros e veículos comerciais. A divisão escapes registou em 2006 uma facturação que rondou os 1,7 biliões de euros, um aumento de 27 por cento relativamente ao ano transacto.
A produção de sistemas de escape Eberspächer destina-se ao primeiro equipamento e mercado de reposição.
Bosch:Jornal das Oficinas
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Os profissionais premeiam o Equipamento de Comprovação Bosch
Uma vez mais, os profissionais das oficinas automóveis premeiam os Equipamentos de Comprovação Bosch. Desta vez, os equipamentos distinguidos foram: • Equipamento de diagnóstico de motores. • Analisadores de gases de escape. • Alinhadores de direcção. • Aparelhos de manutenção de ar condicionado. Esta distinção de Melhor Marca 2007, concedida à Bosch pelas oficinas que diariamente avaliam a qualidade dos nossos equipamentos, é para nós mais um incentivo para continuarmos a inovar e a desenvolver novos produtos de vanguarda, num mercado em constante evolução. O nosso agradecimento a todos os profissionais do automóvel que nos distinguiram com estes troféus.
www.bosch-automotive.pt.com
ENT - Maria de Fatima | Turbo Pec?as:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Dezembro 2007
ENTREVISTA Maria de Fátima, Sócia Gerente da Turbo Peças
“Queremos contribuir para o progresso dos nossos clientes”
A
Profissional do ramo das peças há 23 anos, Maria de Fátima considera a sua empresa mais uma casa de prestação de serviços do que de venda de produtos. Localizada em Gemunde, na Maia, a Turbo Peças nasceu para servir os seus clientes, e assim quer manter-se por muitos mais anos.
Turbo Peças foi fundada por Maria de Fátima e Fernando Guimarães, em Novembro de 1991. As instalações têm uma área actual de 80 m2 e dispõem de duas garagens onde fazem stock de material com mais volume. Actualmente a Turbo Peças conta com seis colaboradores, sendo todos polivalentes, porque, conforme diz Maria de Fátima “ter uma equipa de vendas exclusivamente para isso era complicado neste tipo de empresa, onde a margem é muito curta. Aqui todos vendemos e entregamos os produtos, podendo-nos também desdobrar em outras actividades, se for necessário. O meu sócio e eu própria asseguramos a gerência, paralelamente a outras actividades comerciais”.
retribuir esse apoio com um serviço da máxima conveniência e qualidade. A concorrência muitas vezes só tem o preço para dar e dá tudo o que pode e até o que não pode. A vossa empresa comercializa peças de fornecedores independentes ou da origem? Eu tento trabalhar aquilo que é mais competitivo e tem uma mais valia para o cliente. Cerca de 50% das peças que ven-
demos são de origem, porque correspondem àquilo que interessa aos clientes. Não é possível em certos casos vender uma peça do aftermarket independente mais cara do que a peça original. Os nossos clientes confiam plenamente em nós para que lhe arranjemos a peça certa ao melhor preço. É esse basicamente o serviço que prestamos aos nossos clientes. De resto, temos a mesma rentabilidade na peça original ou na peça do aftermarket. É uma das mudanças positivas do mercado.
Maria de Fátima – Como surgiu a ideia de criar a Turbo Peças? Maria de Fátima - Antes de fundar a Turbopeças, trabalhei numa empresa do mesmo ramo. A determinada altura, pensei que me devia lançar na actividade por conta própria e fundei a empresa, com um colega, que também trabalhava comigo na mesma altura.
A formação também faz parte do apoio que a Turbo Peças presta aos seus clientes? A Turbo Peças gasta muito dinheiro em formação, mas esta é forma de fazermos as coisas andarem para a frente. Acabámos de realizar uma acção de formação para embraiagens, que estão sempre a evoluir. A montagem tem muitos detalhes e pormenores que podem comprometer o resultado, se o mecânico não estiver bem informado acerca das características do produto. No fundo, estou a investir nos meus clientes, porque o futuro deles é também o meu futuro. Se eu investir neles, eles também investem em mim, quando eu precisar. Temos algum apoio das marcas para a formação técnica, mas também fazemos um grande esforço para garantir um bom serviço ao cliente. A formação é feita aqui mesmo na Turbo Peças, onde é mais fácil o cliente deslocar-se.
A empresa esteve sempre neste local? Antes de virmos para estas instalações estivemos aqui perto, porque esta é uma zona onde temos muitos contactos e permitiu-nos garantir uma base de apoio para o arranque. A partir de determinada altura, o espaço começou a ser pequeno e tivemos que mudar para cá. Nestas instalações, já temos 80m2 e duas garagens, o que permite trabalhar com melhores condições. Como se processo a distribuição dos produtos na Turbopeças? Nós entregamos directamente na oficina, quando isso é necessário, embora também haja clientes que vêm comprar ao balcão. O que é mais conveniente para o cliente também é para nós.
Que mais valias oferece a Turbopeças aos seus clientes? Estou nas peças há 23 anos e a diferença que fazemos para a concorrência é o relacionamento pessoal muito próximo e de grande confiança. Os nossos clientes são praticamente todos filhos da casa. Alguns são mesmo do tempo em que trabalhava noutra empresa. Praticamente, foram três ou quatro clientes desse tempo de me "obrigaram" a abrir este negócio. É um negócio baseado na amizade e na qualidade do atendimento, onde o preço tem uma importância relativamente pequena. A Turbo Peças é mais uma casa de prestação de serviços do que de venda de produtos. O meu sucesso depende muito da ajuda de alguns clientes fundamentais para esta casa. Tento
Que ameaças existem neste momento para a vossa actividade? Os concessionários em muitos casos não dão a resposta adequada a muitos clientes e eles têm que procurar solucionar os seus problemas com as oficinas independentes. É por isso que as oficinas se têm mantido competitivas. Enquanto as oficinas independentes precisarem de peças, nós também temos a nossa actividade assegurada. Essa é uma das razões que também nos leva a procurar assegurar os melhores equipamentos aos clientes, a fim de poderem desenvolver melhor e com mais rendimento o seu trabalho. É assim que temos ajudado muitas oficinas no seu esforço de actualização e qualificação.
Turbo Peças Sede: Travessa da Vitória, 97 4475-174 Gemunde – MAIA Sócia-Gerente Maria de Fátima Telefone: 229.820.525 – 229.820.526 Fax: 229.820.527 E-mail: turbopecas@vizzavi.pt
O stock de peças é muito completo, de modo a conseguir satisfazer todos os pedidos
Localizada em Gemunde, na Maia, a Turbo Peças dispõe de 80 m2 de área.
A Turbo Peças tem investido na sua divulgação, junto do mercado? A publicidade não é o meio de uma casa como estas se afirmar no mercado. Aqui à nossa volta, num raio de 20 km, há 20 casas de peças. Não seria dessa maneira que nos destacaríamos dos outros. Se a casa tem qualidade e mais valias para oferecer aos clientes, isso é rapidamente transmitido aos interessados. Os nossos clientes todos sabem o que nós investimos para ter em stock o que mais interessa e para resolver as situações mais complicadas. Passo aqui grande parte dos meus fins-de-semana para resolver esses casos. Mas, na semana seguinte, o cliente está certo de ter o que precisa. Que balanço faz da actividade em 2007 e quais são os projectos para o futuro? Não nos podemos queixar. Para o futuro, pretendo consolidar o negócio e ter aquilo que sempre quis: uma casa que seja respeitada pelo mercado e que contribua para o progresso dos seus clientes.
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Sede: Rua Clube Atlético de Rio Tinto, 155/161 - 4435-188 RIO TINTO Telef. 224 854270/7 - Fax 224 880227 Filial: Rua Principal, 79 - Quinta S. João das Areias 2685-012 SACAVÉM Telef. 219 428070 - Fax 219 428078
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NA 1.ª PESSOA Action Coach
Por: Luís Catela
5 Formas de Aumentar os Lucros A maioria dos empresários com quem falo, abordam de uma forma ou de outra, três pedidos de ajuda: querem mais Clientes, mais Vendas e mais Lucros. Ficam pois alarmados quando lhes explico que estão focalizados onde não devem, trabalhando por isso mais do que deviam, nem sempre obtendo os melhores resultados. Porque clientes, vendas e lucros são resultados da interacção de outras variáveis.
A
Sede: Rua da Ribeirinha, 11 – Mucifal 2705-244 Colares Business Coach: Luís Catela Telemóvel: 91.761.93.44 E-mail: luiscatela@actioncoach.com Internet: www.actioncoach.com/luiscatela
primeira variável é o Número de Contactos, ou seja, quais foram os contactos gerados pelo seu negócio no último ano, incluindo-se os contactos efectuados a potenciais compradores, bem como os recebidos por quem quis saber algo mais sobre o seu negócio. Todavia gerar contactos nem sempre significa dinheiro em caixa. Não é pelo telefone estar a tocar, que a caixa registadora está a funcionar. Por incrível que possa parecer, a maioria dos empresários não sabe sequer, quantos contactos o seu negócio está a gerar por semana, ou por cada campanha que estão a lançar. Gerar muitos contactos é óptimo, mas então há que pensar na sua Taxa de Conversão. Esta segunda variável traduz a diferença entre as pessoas que compram e as que não compram, do universo de contactos gerados. Se por exemplo entram numa oficina 10 potencias clientes, mas apenas 3 solicitam uma intervenção, então a taxa de conversão é de 30%. Um outro facto curioso que tenho constatado, é que quando questiono qual a taxa de conversão do negócio, a maioria dos empresários responde-me entre os 60% e os 70%. Porém, quando solicito que a meçam, verificamos que esta se situa entre os 20% e os 30%. Conseguem imaginar como se sentem…? Na minha perspectiva deveriam sentir-se bem, focalizando-se no potencial de resultados ao elevar a taxa de conversão para os 60% a 70%. Duplicar a taxa de conversão significa duplicar as suas vendas.
Sabendo agora como se pode potenciar a base de clientes, focalizemo-nos nas variáveis que interagem directamente com as vendas. Da totalidade dos clientes que lhe compram, alguns fazem-no semanalmente, outros mensalmente e ainda alguns ocasionalmente. Mas o que procuramos aqui é uma média, isto é, o número médio de vezes que lhe compram, determinando-se assim mais uma variável, o Número de Transacções. Quantos de nós conhecemos empresários com negócios estabelecidos há anos, que não têm os seus clientes organizados numa base de dados, e muito menos os contacta com frequência com o intuito de os convidar a voltar? Sabia que é 6 vezes mais barato trabalhar com os clientes já existentes do que encontrar novos clientes? Este é na maioria dos casos um diamante em bruto nas empresas com quem tenho tido o privilégio de colaborar.
Outra variável que afecta a equação é a Venda Média, esta mais conhecida pela maioria dos empresários. De facto, as oficinas podem ter clientes que solicitam apenas a troca de uma lâmpada (10 euros) ou um cliente que pretende tirar algumas mossas e dar um banho de pintura na viatura (1.000 euros), mas o que procuramos é a média de valor gasto em todas as transacções efectuadas. Sabia que pode duplicar o seu Volume de Vendas simplesmente focalizando-se nas estratégias para aumentar a Venda Média e o que é ainda mais impressionante: NÃO necessita de ter mais clientes. Sabendo agora como potenciar clientes e vendas, falta abordar a questão de como potenciar os lucros. E a forma eficaz de o fazer é afectar as Margens, líquidas em particular, pois são estas que traduzem a percentagem de cada venda que é lucro. Duma forma directa, um artigo que é vendido por 100, do qual se obtém 25 de lucro, traduz uma margem de 25%, após todos os custos terem sido deduzidos. Normalmente esta variável é outro diamante à disposição dos empresários.
Este é o chassis do negócio, competindo-lhe a si escolher que tipo de negócio pretende montar sobre esse chassis. Dividindo os seus esforços, estimulando cada uma destas cinco áreas e compreendendo como cada uma delas afecta as outras, meio caminho fica feito, deixando a sua concorrência largamente atrasada. Luís Catela luiscatela@actioncoach.com
Na construção de um Porsche Cayeene e de um VW Touareg é utilizado exactamente o mesmo CHASSIS… Este é um dos segredos do negócio que consigo partilho
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CONHECIMENTO INJECTORES DE COMBUSTÍVEL
Injectores limpos, motor saudável
O
Qualquer partícula dentro do injector pode afectar o fluxo de combustível e a atomização, causando uma má combustão que causa por sua vez excessivas emissões de escape, excesso de consumo de combustível e mau rendimento do motor. Injectores limpos poupam É necessário ter injectores limpos para se ter uma correcta atomização. Uma boa combustão depende da correcta atomização do combustível. Para obter menor contaminação ambiental, um maior rendimento do motor, economia de combustível e uma boa condução do veículo, a correcta atomização não é uma opção, é um requerimento. A má atomização também causa problemas ao sensor de oxigénio e tapa ou danifica o conversor catalítico, devido a má combustão, que resulta numa operação muito dispendiosa de substituição. Dado que ambas as peças são muito custosas de substituir, protegê-las é poupar dinheiro! Impõe-se sempre uma pergunta: A que quilometragem fez o veículo pela última vez o serviço aos injectores?
automóvel consome muito combustível e alcança pouco rendimento? Como se o combustível passasse directamente sem ser queimado? Se os injectores não entregam a quantidade correcta de combustível, o rendimento do motor sofre uma perda de potência e existe maior consumo. A longo prazo, fazer a manutenção dos injectores pode poupar muito dinheiro em combustível e gastos de reparação.
O que são os injectores? Os injectores são válvulas electromagnéticas encarregues de fornecer o combustível ao motor. Estas válvulas são controladas por um computador. Os orifícios por donde sai a gasolina no injector são fabricados com tolerâncias muito pequenas, com um espessura de abertura de cerca de 1 mícron, e só se mantêm abertos por muito poucos milissegundos (2 a 15 milissegundos dependendo da condição de trabalho) para que passe a gasolina. A entrada de gasolina no injector é protegida com uma malha filtrante fina de 20 mícrones. Quando um impulso electrónico abre a válvula faz passar com grande pressão através dos pequenos orifícios dosificadores uma quantidade precisa de combustível, que sai totalmente atomizado. Todo o sistema de injecção depende do bom funcionamento e precisão dos injectores de combustível.
O que acontece quando estes se sujam? Os problemas começam a surgir quando as partículas, químicos e vernizes contidos na gasolina, se acumulam no interior do injector (na malha filtrante, na agulha, no assento da agulha ou nos orifícios de saída), os quais se cristalizam em consequência das diferenças de temperatura, sendo que os contaminantes se aderem às paredes e assento do injector. Esta acumulação de depósitos pode mudar drasticamente o funcionamento dos injectores e, portanto, o bom funcionamento do veículo. Tecnicamente demonstrou-se que uma acumulação de partículas no interior do injector de somente 5 mícrones pode reduzir o caudal até 25%. Qualquer partícula no interior do injector pode afectar o caudal de combustível e mudar a atomização, causando emissões de escape excessivas, assim como um maior consumo de gasolina e um funcionamento inadequado do motor.
Verifique o funcionamento dos injectores Os veículos actuais estão equipados com um sistema electrónico de auto diagnóstico que identifica de forma rápida e precisa os componentes defeituosos no motor. No entanto, os injectores são em parte electrónicos e em parte mecânicos, e é precisamente a parte mecânica afectada pelos agentes contaminantes, prejudicando, assim, o bom funcionamento do motor. O
funcionamento mecânico dos injectores não se pode analisar, verificar ou comprovar com precisão quando ainda montados no veículo. Os injectores têm-se de desmontar para ser analisados cuidadosamente quanto à existência de fugas, atomização e caudal de alimentação de combustível incorrectos, com um amplo programa de simulação. Não raras as vezes são esquecidos os injectores nas revisões normais do veículo.
Tipo de injectores onde é possível o serviço É possível realizar o serviço a quase todo o tipo de injectores, entre eles estão os Bosch, Lucas, Weber, Jecs, Siemens, Nippon Kiki, Nippon Denso, Sagem, Bendix, Rochester, Hitachi, e outros, incluindo os novos tipos de injectores “GDI” para injecção directa. Existem dois tipos principais de injectores: Mecânicos (K-Jetronic) e electrónicos e em ambos pode ser realizado o serviço. Depois de mais de 30 anos de serviço o popular tipo mecânico K-Jetronic deixou de ser norma OE (Equipamento Original) para a maioria dos fabricantes de veículos em 1993, para dar lugar a um mais favorável para o meio ambiente, o injector electrónico. Os injectores electromagnéticos activam-se por um impulso electrónico, controlado pelo ECU (unidade de controlo electrónico).
BREVE DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE SERVIÇO (utilizando um limpa injectores ASNU)
Antes Os injectores desmontam-se e colocam-se no banco de provas para sua avaliação. Devem-se tirar os acessórios do injector, tais como: as extremidades, as borrachas, os micro filtros, etc., utilizando as ferramentas desenhadas para tais fins. Prova de Fugas: O regulador de pressão variável permite ajustar a pressão do sistema a qualquer valor entre 0 e 8 bar, podendo-se observar se existem fugas pela ponta ou pelo corpo. Prova de atomização: No tabuleiro de comando do banco de provas existe uma opção que simula o trabalho dos injectores, permitindo comprovar facilmente a qualidade da atomização. Prova do Caudal: Pode-se medir a quantidade de combustível que fornecem os injectores ao motor, podendo-se comprovar até 8 injectores de alimentação superior ou 6 injectores de alimentação lateral, simultaneamente. Funcionamento Electrónico: Comprova-se o funcionamento dos injectores sob diferentes condições de operação (RPM) com um programa de simulação com 10 opções, que varia o tempo de abertura dos injectores em milissegundos. Limpeza Ultrasónica: Uma vez comprovado o funcionamento dos
injectores, colocam-se na cuba de limpeza ultrasónica desenhada especificamente para tal fim. O processo de limpeza por ultra-som e um programa de ciclos variáveis de intensidade encarregam-se da limpeza interna dos injectores, destruindo todas as partículas e agentes contaminantes cristalizados que se encontram no interior e impedem o fluxo de combustível, devolvendo o correcto funcionamento em somente 10 minutos. Depois Depois dos injectores serem submetidos à limpeza por ultra-som, volta-se a comprovar a existência de fugas, atomização, caudal de combustível e o funcionamento electrónico dos mesmos. Se o operário considera que os injectores funcionam correctamente, estando ajustados e calibrados, os injectores estão então prontos para ser montados de novo no veículo. Antes de se instalar os injectores no veículo, devem-se substituir as partes do injector por umas novas: o filtro de entrada, pontas protectoras, anilhas e selos. Todos os resultados anteriores e posteriores registam-se num informativo de manutenção, que deve ser entregue junto com os injectores.
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CONHECIMENTO Manutenção de limpa/láva vidros
Sem visibilidade não
há segurança
Para conseguir conduzir em segurança, o condutor necessita de visibilidade em todas as circunstâncias. Os limpa pára-brisas fazem parte de um grupo de componentes chave, que obrigatoriamente devem apresentar total operacionalidade. Isso inclui uma montagem correcta do tipo de escova apropriado.
A
s escovas limpa pára-brisas e todo o sistema de limpeza que lhes está associado foi considerado um artigo sazonal, no qual se tinha que pensar quando caíam as primeiras chuvas. Não discutindo esse modo de pensar e de agir, porque está datado no tempo, o importante é perceber claramente que a visibilidade é um factor de segurança fundamental, todos os dias, qualquer que seja a estação do ano. Por outro lado, os fabricantes de automóveis foram introduzindo sistema de lavagem e desembaciamento do óculo traseiro (e espelhos), assim como dos faróis, ao longo do tempo, o que tornou toda função da visibilidade um ponto obrigatório e incontornável da manutenção preventiva e/ou correctiva. A principal razão para efectuar a manutenção regular dos sistemas de limpeza dos vidros, é a necessidade de os manter operacionais em qualquer circunstância, aliada ao facto de muitos elementos serem de desgaste rápido, ou necessitarem de afinações periódicas. Além disso, existem falhas e anomalias, que resultam da própria forma de utilização do veículo, necessitando de reparação. A segundo razão para se apostar na manutenção preventiva, resulta da relativa complexidade e abrangência de todos os elementos dos sistemas de limpeza de vidros actuais, o que torna as revisões gerais mais profundas algo demoradas. Se houver acompanhamento permanente, as reparações passam a ser menos frequentes e menos caras, enquanto que o sistema está sempre em óptimas condições de funcionamento. Na realidade, a maior parte das reparações e afinações são fáceis e rápidas de realizar, se não houver complicações. Substituir as escovas Felizmente, já se formou o hábito, na maior parte dos países europeus, de substitui as escovas limpa-vidros regulamente, pelo menos uma vez por ano, tal como se efectua a mudança de óleo do motor. Para esse hábito contribuiu certamente o esforço que os fabricantes de escovas realizam para
tornar a substituição simples e rápida, para além de terem melhorado a qualidade de desenho e dos materiais utilizados. Por outro lado, alguns modelos passaram a utilizar apenas uma escova para todo o párabrisas (Mercedes, Jaguar, etc.), o que simplifica ainda mais o sistema e a sua manutenção. No mercado existem muitos tipos de escovas, com vários graus de qualidade e tecnologia. Obviamente, quem escolher a melhor qualidade acaba por beneficiar em performance, fiabilidade e prazo
de substituição mais dilatado, mas tudo depende da intensidade de utilização do veículo, do tipo de clima onde habitualmente circula, etc.. Ao verificar as escovas, nem só a qualidade e estado de conservação da borracha é fundamental. O braço da escova tem como função assegurar a distribuição da pressão uniformemente em toda a área do pára-brisas, de modo a que a limpeza seja total e homogénea. Se a pressão não for correcta, muito baixa, ou muito elevada, a limpeza do vidro não resulta ideal. Uma forma simples de ajustar a pressão, consiste em vergar ligeiramente o braço, para o lado do vidro, ou para fora, de modo a obter-se o nível de pressão desejado. O estado das molas, que comprimem a escova de encontro ao vidro, também pode não ser o melhor, sendo necessário substituí-las, pois a oxidação e o tempo de uso acabam por enfraquecê-las. Falhas mecânicas Os motores eléctricos dos sistemas de limpa-vidros são particularmente fiáveis. Na maior parte dos casos, os motores queimam-se, devido a falhas de lubrificação e prisão dos mecanismos de accionamento das escovas. O accionamento dos braços das escovas pode ser feito por intermédio de tirantes metálicos articulados, ou por
Se as escovas não limpam a água, ou estão gastas ou têm pouca pressão. Se a pressão for excessiva, as escovas saltam ao mover-se.
No Norte da Europa, as escovas são substituídas todos os anos, qualquer que seja o seu estado. Mais ao Sul, é costume mudá-las só quando já não limpam nada…
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CONHECIMENTO
A folga do braço da escova deriva do estriado gasto, ou da folga no interior do veio, que se detecta rodando o braço de um lado e para o outro.
O veio de accionamento da escova está seguro por uma porca sextavada, a qual está visível ou sob a protecção de borracha. Basta desapertar a porca, para substituir o veio estriado.
Processo incorrecto de desentupir os esguichos do láva-vidros, por duas razões: o lixo vai para dentro do tubo e o orifício alargase, deixando de espalhar convenientemente o líquido.
meio de cabos dentados. O primeiro sistema prevalece desde os anos 20 do século passado, quando apareceu o primeiro párabrisas fixo. Quanto ao sistema de tracção por cabo, tem a vantagem de se poder montar o motor em qualquer local, o que se torna cada vez mais conveniente, devido à falta de espaço no compartimento do motor. A desvantagem em relação ao sistema convencional é a dificuldade de reparação. Quando os cabos prendem, a melhor solução é substituir tudo por material novo. No sistema clássico, o ponto fraco são as ponteiras estriadas de accionamento dos braços das escovas. Estas podem ser facilmente substituídas. Os dois principais problemas das ponteiras são as folgas internas e o estriado moído. Em qualquer dos casos, o movimento da escova fica limitado e a limpeza do vidro é muito insuficiente. Quantos aos tirantes articulados, é fácil encontrar peças de substituição nos fornecedores de peças usadas, podendo fazer-se um sistema completamente novo, a partir de dois usados. Quanto às falhas de motor, excluindo as situações em que o sistema de transmissão de movimento está emperrado, são geralmente originadas nos fios, ou no interruptor e respectivo fusível. Se o fusível queimar frequentemente, é provável que o motor esteja com excesso de carga (prisão).
Sistema láva-vidros O sistema láva-vidros é hoje em dia obrigatório para todos os automóveis, exceptuam-se os veículos com o pára-brisas rebatível. Isto quer dizer que um veículo qualquer que se apresente numa linha de inspecção obrigatória fica automaticamente reprovado, se não tiver um sistema láva-vidros. O sistema láva-vidros é relativamente simples, consistindo numa pequena bomba eléctrica que bombeia a água sob pressão até ao pára-brisas, através de tubagens de material plástico flexível. A bomba fica geralmente junto do reservatório de água, podendo mesmo ficar imersa no seu interior. Os jactos de água de lavagem são obtidos por bicos que ficam situados na base do pára-brisas. As causas mais frequentes para as falhas deste sistema são o entupimento dos finos
orifícios que projectam a água no vidro. Também pode acontecer que o filtro de aspiração do reservatório esteja entupido, o mesmo sucedendo com as válvulas de um só sentido, que mantêm o líquido nos tubos. A maior parte dos condutores e alguns mecânicos utilizam agulhas e outros objectos pontiagudos, a fim de desentupir os orifícios dos jactos de água. Isto é apenas uma meia solução, porque os detritos ficam no interior da tubagem e o orifício do jacto alarga-se, tornando a lavagem menos eficiente. A melhor solução é introduzir um jacto de ar comprimido a baixa pressão no início da tubagem, logo a seguir à bomba, de modo a desimpedir todo o sistema de impurezas. Outro tipo de erro comum nos sistemas de láva-vidros é o detergente utilizado. Como o líquido se esgota facilmente, mesmo nas estações secas, a maior parte dos condutores cai na tentação de utilizar detergentes comuns. A consequência é que a água solidifica a baixas temperaturas e o sistema deixa de funcionar. Por outro lado, esses detergentes são agressivos para a pintura, borrachas e plásticos do veículo. A única solução válida é utilizar detergentes específicos para os láva-vidros, cuja formulação impede a congelação e protege o veículo. Mesmo neste caso, é aconselhável seguir a proporção de detergente recomendada, para evitar surpresas. Além disso, convém limpar todo o sistema uma vez por ano, para impedir a acumulação de impurezas e eliminar detergente deteriorado. Outro problema que ocorre nos carros com alguns anos, é o aparecimento de tubos ressequidos, devido à temperatura do motor e do sol, os quais podem partir e vazar a água para o exterior. A única solução é substituir as tubagens e todos os componentes de ligação, que são universais e estão disponíveis em qualquer loja de peças. Os reservatórios de água também podem rachar e sofrer perfurações, tendo que ser reparados ou substituídos. Muitas vezes, o calor do motor, quando estão vazios, acaba por ressequi-los e gerar fugas. Em certos casos, a água pode congelar e rebentá-los. Há ainda a possibilidade do carro sofrer algum impacto e o reservatório ficar com uma fuga, não detectável visualmente. Como os reservatórios de líquido dos sistemas láva-vidros são específicos para cada modelo, pode resultar mais económica a reparação. Cola com fibra de vidro, soldadura por calor, ou outro método equivalente podem devolver a condição ideal a um reservatório com uma fuga. Só mais um conselho. Quando experimentar as bombas de água eléctricas, faça-o apenas por breves segundos. Essas bombas estão concebidas para trabalhar com água e avariam-se rapidamente se trabalharem em seco mais de 20-30 seg..
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Quando o motor funciona e a água não chega ao vidro, os tubos podem ter ar, ou haver uma fuga de líquido. As juntas de ligação dos tubos também podem estar entupidas com impurezas. Com o tempo, os tubos secam com o calor e tornam-se quebradiços, sendo aconselhável substituí-los.
Um detergente apropriado, na proporção recomendada, garante uma limpeza eficiente e impede a formação de gelo, no Inverno.
Cada modelo tem um depósito de líquido de limpeza específico, para obter a máxima capacidade, no mínimo espaço disponível, dentro do compartimento do motor. A sua substituição não põe problemas, mas pode resultar mais económico repará-lo, se tiver uma fuga.
Antes de levar o carro à inspecção, todos os sistemas de limpeza do vidros têm que ser revistos. Na foto, podem ver-se os esguichos do limpa-faróis, mas também não convém esquecer a escova e o láva-vidros da 5ª porta ou do óculo posterior. PUB
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CONHECIMENTO Sistemas de ar secundário
Controlo das emissões mais
O
eficaz
Embora sejam utilizados desde os anos 70 do século passado, os sistemas de ar secundário, ou suplementar, ainda são frequentemente desconhecidos do grande público e de muitos profissionais da reparação automóvel.
s sistemas de ar secundário são uma tecnologia comprovada e eficaz de controlo das emissões, durante os arranques a frio. De facto, o sistema de controlo de emissões, baseado no catalisador e no circuito electrónico de optimização da mistura da sonda Lambda, funciona perfeitamente e minimiza notavelmente o teor de emissões poluentes, excepto nos arranques a frio, quando a mistura tem que ser enriquecida e o catalisador ainda está frio, não conseguindo desempenhar o seu papel vital. Nessa situação, grandes quantidades de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos são lançados directamente para a atmosfera, muitas vezes em garagens e estacionamentos fechados, porque o monólito do catalisador só inicia as transformações químicas, que eliminam os gases poluentes, a temperaturas superiores a 360º C. Perante esta inevitabilidade, somente duas estratégias e duas tecnologias podem ser utilizadas, para reduzir as emissões dos arranques a frio: os catalisadores do colector de escape e os sistemas de ar secundário. No primeiro caso, o aquecimento do catalisador é quase imediato, mas, devido à sua posição muito próxima da descarga do motor, a sua temperatura tem que ser controlada, para evitar a fusão do monólito, o que é conseguido com uma mistura rica, quando o motor está em carga. Naturalmente, esse arrefecimento paga-se com um consumo superior de combustível e com um teor de emissões igualmente mais elevado. Portanto, das duas soluções que tínhamos à partida, só resta uma: a tecnologia do ar secundário ou suplementar (Fig. 1). Convém esclarecer, no entanto, que este sistema apenas se aplica a motores a gasolina, porque os motores de ciclo diesel arrancam perfeitamente com misturas pobres. Funcionamento do sistema Como é sabido, o catalisador elimina os gases poluentes adicionando-lhe moléculas de oxigénio residual, que existem nos gases de escape. Desse modo, o CO passa a ser CO2 e os HC são convertidos em CO2 e vapor de água, isto é, produtos sem impacto directo na saúde das pessoas, embora o CO2 seja lesivo para o ambiente, ao contribuir para o chamado efeito de estufa. Contudo, na ausência do catalisador, esses gases poluentes seriam lançados para a atmosfera. Para evitar que isso suceda, o sistema de ar secundário injecta ar atmosférico rico em oxigénio nos gases de escape, quando estes passam pelo colector de escape. Isso provoca uma pós-oxidação dos poluentes (CO e HC), num processo catalítico pós-combustão, semelhante ao que é provocado pelo catalisador. Embora só esteja activo durante 90 segundos, até o catalisador entrar em funcionamento, o sistema de ar secundário consegue assim eliminar as indesejadas emissões poluentes. Para além de oxidar os poluentes, o ar fresco secundário contribui ainda para o rápido aqueci-
também o interruptor electrónico de comando (EUV), para além da função anti-retorno. A bomba de ar secundário (SLP) é do tipo de alta rotação, com uma ou duas turbinas (Fig. 6). Nos veículos em que a tomada de ar é feita directamente do compartimento motor, a própria bomba possui um filtro de ar. Nas primeiras gerações do sistema, a válvula de fecho do ar secundário era accionada pelo vácuo do colector de admissão, o qual por sua vez era administrado pela válvula electrónica de comando. Na última geração do sistema, no entanto, a válvula de fecho passou a ser accionada electricamente, sendo comandada directamente pela ECU, pelo que deixou de existir a válvula electrónica de comando do vácuo. FIG. 2 Sistema antigo de ar secundário (1993 – 1997)
mento do catalisador, ao introduzir um teor de oxigénio mais elevado na linha de escape. Por essa razão, o fluxo de ar fresco tem que ser rapidamente interrompido, logo que o catalisador atinge a sua temperatura normal, pois o excesso de O2 provocaria a fusão do monólito em poucos segundos.
Componentes do sistema Nas ilustrações das Figuras 2, 3 e 4, podemos ver as três gerações de sistemas de ar secundário que surgiram no mercado. Obviamente, o sistema foi evoluindo e simplificando-se, embora conserve as mesmas funções originais. Como é lógico o ar da atmosfera só pode ser introduzido no colector de escape a uma pressão superior à dos gases de escape, cuja pressão deriva da explosão da mistura na câmara de combustão.
Para esse efeito, o sistema dispõe de uma bomba de ar eléctrica, comandada pelo sistema electrónico de gestão do motor. Essa bomba aspira o ar já filtrado da linha de admissão e canaliza-o para o colector de escape, através de uma tubagem específica. No sistema inicial (Fig. 2), além da bomba de ar (1), existia uma válvula de interrupção do fluxo de ar (3), o respectivo interruptor electrónico (2) e uma válvula antiretorno (4), que impedia o refluxo dos gases de escape para o sistema. Na segunda geração do sistema (1995), a válvula de fecho do circuito de ar secundário (3) está montada directamente no colector de escape e inclui a função anti-retorno. Na última geração do sistema (1998), a válvula de fecho do circuito continua montada directamente no colector de escape (2), mas inclui
1 - Bomba do sistema de ar secundário 2 - Válvula de fecho do circuito (EUV) 3 - Válvula de interrupção do fluxo de ar 4 - Válvula anti-retorno do circuito
FIG. 3 Segunda geração do sistema de ar secundário (desde 1995)
FIG. 1 Circuito de ar secundário Bomba de ar secundário.
Válvula de fecho/retorno.
Filtro de ar.
Válvula electrónica de comando (EUV).
Catalisador.
1 - Bomba do sistema de ar secundário 2 - Válvula de fecho do circuito (EUV) 3 - Válvula de corte do circuito de ar secundário
FIG. 4 Sistema mais recente de ar secundário (desde 1998)
1 - Bomba do sistema de ar secundário 2 - Válvula de fecho do circuito
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CONHECIMENTO Manutenção do sistema Antes de ser introduzido o autodiagnóstico na gestão dos sistemas electrónicos, a maior parte das avarias do sistema de ar secundário passavam desapercebidas. Com a introdução generalizada do autodiagnóstico, já é possível detectar a tempo os problemas e evitar males maiores. No sistema americano OBD, a função de bombagem de ar secundário é controlada pelo circuito da sonda Lambda, de duas formas. De acordo com a primeira, a bombagem é activada durante 90 segundos, após o que a sonda Lambda passa a actuar de acordo com os valores de mistura conservados na memória. Qualquer variação desses valores, indica anomalias no sistema. A segunda maneira de verificar a bombagem de ar secundário, nos EUA, consiste em activar o sistema, depois do motor já ter atingido a temperatura normal de funcionamento, o que provocará uma mistura pobre. A sonda Lambda dispõe de valores de referência para essa situação, sendo os desvios a esses valores considerados anomalias. No sistema de autodiagnóstico europeu EOBD, a vigilância é operada através dos contactos eléctricos da bomba de ar secundário, mas as avarias do sistema não são registadas na memória de falhas. Deste modo, as avarias terão que ser detectadas pelo zumbido diferente da bomba de ar secundário, ou por um ralenti irregular, na fase de aquecimento do motor. Neste caso, como a verdadeira causa da anomalia não chega a ser detectada, a substituição da bomba de ar secundário pode não resolver o problema e avariar-se novamente, em pouco tempo. Na grande maioria dos casos, os problemas derivam da entrada de humidade na bomba, devido a avarias na válvula do colector, ou falta de estanquicidade da tubagem de aspiração do ar. Na FIG. 6 A bomba de ar secundário da última geração é agora equipada com um sensor de massa de ar que é monitorizado pela unidade de comando do motor.
Fig. 7 vemos uma bomba de ar secundário e a respectiva válvula de fecho/retorno (ambas a vermelho), montadas num Opel Tigra. Contudo, nem sempre a localização da bomba é tão alta e protegida. Em certos modelos, a bomba é montada junto da caixa das rodas, numa posição em que a água e a sujidade podem facilmente penetrar no circuito, se houver uma falha de vedação. Isso acontece mais facilmente nos casos em que a bomba possui o seu próprio filtro de ar. A última geração de bombas de ar secundário Pierburg, mesmo assim, já possuem um pequeno sensor próprio de massa de ar, que está ligado ao autodiagnóstico, revelando as anomalias de funcionamento do sistema.
Procedimentos de reparação Ao substituir a bomba de ar secundário, é obrigatório verificar o estado das condutas de ar e do filtro. A existência de água e de detritos revela algum problema, que terá que ser solucionado, para que a substituição da bomba tenha sucesso. Uma grande parte das avarias das bombas resulta da condensação dos gases de escape nas condutas, devido a avarias na válvula de fecho/retorno (Fig. 7 e 8). Uma válvula bloqueada ou que não feche completamente permite que os gases de escape entrem no circuito, se condensem e provoquem a corrosão da bomba. (Fig. 9). Como o sistema de autodiagnóstico revela os sintomas, mas não as causas, o profissional de reparação tem que ver todo o sistema de ar secundário, antes de chegar a alguma conclusão fiável. Uma forma imediata de ver o estado da válvula de fecho/retorno, consiste em desapertar o tubo de ar que vem da bomba e passar o dedo no interior da válvula (Fig. 10). Se houver depósitos nesse ponto, a válvula tem uma fuga e deve ser substituíFIG. 7 Bomba de ar secundário danificada pela fuligem
FIG. 8 Bomba de ar secundário danificada pelo líquido de condensação dos gases de escape
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FIG. 5 Evolução das válvulas de fecho/anti-retorno
Válvula de interrupção do fluxo de ar (1993-1997)
Válvula anti retorno do circuito de ar secundário (1993-1997)
Válvula de corte do circuito combina a válvula de interrupção e a válvula anti retorno (desde 1995)
A última geração de válvulas do sistema de ar secundário não necessita de actuação pneumática, como se pode ver pela ausência da ligação ao tubo de vácuo
da. Convém, nesse caso, verificar igualmente a bomba, para detectar eventuais danos provocados pela avaria da válvula. Uma forma de detectar problemas na bomba de ar secundário, consiste em pôr o motor a trabalhar a frio (abaixo de 50º C). A bomba deve activar-se e fazer um leve zumbido. Se emitir outros ruídos, tais como chios ou sons de atrito, é necessário substituir a bomba de ar. Contudo, é sempre con-
veniente verificar o aperto das tubagens e abraçadeiras, pois o ruído pode resultar de vibrações e não da própria bomba. Uma advertência importante: a bomba de ar secundário está estudada para trabalhar em curtos períodos. Se houver uma avaria no circuito eléctrico de comando e trabalhar mais tempo do que o necessário, poderá danificar-se facilmente. Fonte: Pierburg
FIG. 9 Consequências da corrosão provocada pela humidade.
FIG. 10 A existência de depósitos na entrada de ar da válvula indica o refluxo dos gases de escape.
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MECÂNICA PRÁTICA
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REPARAÇÃO PASSO A PASSO
Reparação de fendas nos pára-brisas Os pára-brisas são frequentemente danificados pela projecção de pequenos objectos, mas a grande maioria das anomalias podem ser reparadas, obtendo-se resultados muito satisfatórios. De seguida, demonstraremos esse tipo de reparação, em dez passos sucessivos. 1º PASSO Preparação dos utensílios e produtos necessários à reparação.
8º PASSO Retirar o excesso de resina, com uma faca.
2º PASSO Zona onde se encontra o dano.
4º PASSO Delimitação das extremidades da fenda.
6º PASSO Reparação da fenda: extracção do ar, enchimento com resina e aplicação do filme de celofane.
9º PASSO Aplicação de resina de acabamento no ponto de impacto e nos furos.
3º PASSO Identificação do dano e limpeza do local danificado.
5º PASSO Reparação dos furos: extracção do ar, enchimento com resina e colocação do filme de celofane.
7º PASSO Secagem da resina com uma lâmpada UV (ultravioletas).
10º PASSO Finalização do trabalho: eliminar o excesso de resina com uma lâmina e polir o vidro, para obter o brilho original na zona reparada.
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Carroçarias de alumínio
Pintura de peças em alumínio Os processos de preparação das peças de alumínio para a pintura (activação da superfície, aplicação de primários e aplicação de massas), são substancialmente diferentes dos utilizados para as peças de aço. Só depois da preparação completa da peça, com a aplicação do primário e da massa, é que o processo de pintura das peças de alumínio se torna semelhante ao que é utilizado para as peças de aço.
N
a construção automóvel, têm sido utilizados diversos materiais no fabrico de carroçarias, ao longo dos tempos. O aço tem sido o material mais utilizado nas carroçarias, desde a primeira hora. Nos primeiros carros, as peças de aço serviam para fixar as peças de madeira e as lonas impermeabilizadas de que eram feitas as suas carroçarias. Com a chegada do fabrico de carroçarias em série, o aço tornou-se no material dominante, ao longo de todo o século XX. As principais razões do seu sucesso ficou a dever-se à facilidade de conformação e a custos económicos reduzidos. Os pontos fracos do aço, no entanto (facilidade de oxidação e peso elevado), levaram a que muitos construtores tenham tentado substituí-lo por outros materiais económicos e com características mais favoráveis. Isso tornou-se evidente nos finais do século passado, tendo surgido os pára-choques e painéis de carroçaria em plástico. A evolução do aço, tanto em termos e protecção contra a corrosão, como no que respeita ao peso, foi conseguida com tratamentos superficiais (zincagem, fosfatação, plastificação, etc.), assim como pelo recurso a ligas, que permitiram o fabrico de chapas mais finas e mais leves, com maior resistência mecânica.
As vantagens do alumínio A menor densidade e um comportamento mais favorável em relação à corrosão tornaram o alumínio no candidato natural à substituição do aço, não só na construção automóvel, como no fabrico de aeronaves e de barcos. O factor custo e a menor resistência mecânica, além da menor abundância e disponibilidade, travaram mesmo assim a generalização do alumínio. A evolução das técnicas metalúrgicas e a reciclagem do material vierem, no entanto, a alterar um pouco a situação, abrindo as portas a uma utilização mais alargada do alumínio na indústria automóvel. Ao contrário do aço, que se desagrega em pequenas partículas ao oxidar-se, o alumínio cria uma camada superficial de óxido que actua como protecção do material base, impedindo a perfuração das peças. Através de processos electrolíticos, consegue-se estabilizar e reforçar o poder protector da camada de óxido de alumínio, dando origem ao chamado alumínio anodizado, praticamente inoxidável. Apesar dessa vantagem, ou por causa dela, há certas operações e tratamentos superficiais das peças fabricadas em alumínio que se tornam mais difíceis, como é o caso da soldadura e da pintura, por exemplo.
Preparação superficial do alumínio Para além de ser necessário utilizar sempre tintas apropriadas para o material que se pretende pintar, é imprescindível preparar a superfície de aplicação da tinta, a fim de se obter a máxima aderência do produto e maior duração da pintura. Após a limpeza e desengorduramento, a superfície deve ser lixada, com um grão relativamente fino, para criar uma superfície áspera, mais favorável à aderência do produto. Os produtos de limpeza e desengordurantes utilizados para o aço também servem perfeitamente para as peças em alumínio. Com respeito às lixas, é conveniente serem mais finas do que as utilizadas para o aço, pois o alumínio tem menor resistência mecânica e fica mais facilmente riscado. Além disso, é preciso controlar a pressão exercida com a lixadeira na superfície da peça, para não criar deformações no painel. Neste aspecto, o trabalho com peças de alumínio torna-se mais delicado e exigente, do que nas peças de aço.
Aplicação de massas de enchimento As massas à base de poliéster para repintura automóvel apareceram nos anos setenta e foram formuladas apenas para uma aplicação em chapas de aço. O aparecimento de aços galvanizados e de alumínios obrigou ao desenvolvimento de massas específicas, que passaram a chamar-se " polifuncionais ", pois dão bons resultados em todos os tipos de superfícies e materiais. Quanto à aplicação do primário, as características próprias do alumínio tornam este trabalho menos crítico, embora seja igualmente necessário, para aumentar a aderência dos produtos que serão aplicados a seguir. Efectivamente, os aparelhos
apresentam uma aderência menor a substratos de alumínio. Os primários que dão melhores resultados no alumínio são os fosfatantes ou " wash-primer ", pois, além de garantirem uma boa aderência, são muito fáceis de aplicar, apresentam um tempo de mistura largo e permitem uma secagem rápida. Os primários epoxídicos também podem ser utilizados, tendo em conta que os tempos de duração da mistura são mais curtos e a secagem mais demorada, relativamente aos anteriores. Conclusões Na pintura de peças e painéis de alumínio, as principais diferenças para o trabalho em peças de aço, são os seguintes: • Preparação e lixagem prévia mais delicada; • Aplicação de massas de enchimento específicas; • Aplicação de primários promotores de aderência.
Nos outros processos de trabalho, a pintura de alumínio obedece às mesmas técnicas que são aplicadas para as peças de aço, embora se possam notar algumas pequenas diferenças nos tempos de secagem, principalmente com os sistemas de raios infravermelhos.
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CHAPA E PINTURA Danos na pintura
Estética e integridade Se a pintura estiver em bom estado, o veículo tem uma valorização comercial superior, pelo que são necessários cuidados permanentes de manutenção e reparação da camada de tintas e outros produtos que constituem a pintura. PRINCIPAIS DEFEITOS DEPOIS DA PINTURA INCLUSÃO DE PARTÍCULAS DE PÓ São pequenos pontos visíveis que se podem dever à contaminação da atmosfera da cabina de pintura, por filtros ou paredes sujas, pintura não filtrada, pistola em mau estado, roupa de trabalho suja ou inadequada, não utilização de panos de pó, falta de limpeza da superfície a pintar ou sistemas de ar comprimido mal filtrado.
MICRO RISCOS E MARCAS DE POLIMENTO Surgem ao utilizar esponjas de polimento sujas ou manutenção de pinturas sem estarem suficientemente endurecidas. Este processo também é válida para o tratamento de micro riscos provocados por polimentos manuais ou em lavagens automáticas. PULVERIZAÇÃO
CASCA DE LARANJA
A
pintura de um automóvel desempenha duas funções principais, de embelezamento e protecção, podendo ainda considerar-se que tem uma função aerodinâmica e uma função de sinalização, ajudando a localizar o veículo, tanto no tráfego, como no estacionamento. Do ponto de vista estético, a pintura confere ao veículo o poder de atracção, realçando as formas e os volumes da carroçaria. Do ponto de vista da conservação dos elementos da carroçaria, a pintura representa a sua principal defesa, devendo ser reconstituída sempre que se deteriore. Os problemas ou lesões da pintura podem ser classificados em duas categorias básicas, os danos e os defeitos. Os primeiros resultam de agressões provocadas por agentes exteriores ao veículo, através de diversas formas de contacto ou impacto. Os defeitos, por sua vez, resultam de problemas da própria pintura ou de erros cometidos durante o processo de pintura ou repintura, surgindo de dentro para fora, ao contrário dos danos, que ocorrem de fora para dentro, em relação à película de tinta. Outra importante diferença entre os danos e os defeitos é o seu impacto na carroçaria. Os defeitos geralmente implicam apenas inconvenientes estéticos, enquanto que os danos podem também afectar a protecção dos elementos da carroçaria, podendo ainda provocar deformações, mais ou menos graves.
Geralmente, formase ao pulverizar uma pintura com excessiva viscosidade, com dissolvente demasiado rápido para a temperatura ambiente ou uma espessura demasiado grande para a viscosidade da pintura. Também pode ser devido a um defeito de aplicação da pintura. Categoria de danos Os agentes exteriores que ocasionam anomalias na pintura, podem classificar-se em quatro categorias: climáticos, mecânicos, de origem industrial ou de origem biológica.
Factores climáticos Estão incluídos neste grupo os efeitos do frio e do calor, cada um isoladamente ou em combinação, os raios ultravioleta, a humidade e a salinidade da atmosfera, etc. A consequência mais nefasta destes agentes naturais é a corrosão, um processo electroquímico que provoca a oxidação do aço. A oxidação do ferro dá-se na presença do oxigénio e da água, destruindo os componentes metálicos da carroçaria. É a pintura que evita que a chapa fique exposta ao oxigénio e à água.
Factores mecânicos Todos os corpos mais duros que a pintura que entram em contacto com ela, provocando o atrito ou impactos, destroem uma ou mais camadas de tinta. Esse risco é maior quando o veículo se desloca, pois as rodas do próprio veículo ou de outros veículos em circulação levantam inertes, alcatrão, peças metálicas, paus, etc., que embatem contra a carroçaria a uma certa velocidade. Se o dano atingir o material de suporte da tinta, a única solução é voltar a pintar o ponto em que o metal ficar exposto. Riscos, arranhões e picadas constituem a maioria dos danos provocados por agen-
É a adesão de partículas de pintura na superfície, ou também pode ser o resultado do mau acabamento da pintura. Os motivos podem ser um mau isolamento da superfície, uma pressão demasiado alta, um procedimento de pintura incorrecto em carroçarias completas, colocação da pistola a grande distância ou um excessivo calor na cabina de pintura que favorece uma evaporação rápida do diluente.
EXCESSOS DE TINTA São acabamentos em forma de lágrima que podem ser provocados por aplicar pinturas com viscosidade demasiado baixa, dissolvente muito lento em relação à temperatura ambiente, excessiva pressão de ar, ou inclusivamente uma má aplicação de pintura.
PERDA DE BRILHO É uma mancha da zona repintada. Pode ser devida à aplicação de pintura numa capa demasiado fina, à má utilização de diluentes e catalizadores, a uma pigmentação excessiva da pintura por não ter sido removida correctamente ou a um tempo excessivo de secagem por infravermelhos.
A velocidade da polidora dependerá do polimento escolhido. Para uma maior abrasividade, menor terá que ser a velocidade da máquina.
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ACABAMENTO FINAL DE UM PROCESSO DE POLIMENTO LIMPEZA DA ZONA Antes de utilizar o processo de polimento deve-se limpar a zona com um produto especial de limpeza, para eliminar gorduras, pó, etc.. Se não se realizar esta operação o acabamento do processo de polimento não terá a mesma qualidade de brilho.
O tempo do processo de polimento está relacionado com os abrasivos. Há que ter em conta o que desejamos eliminar e escolher entre as diferentes opções. tes mecânicos, assim como marcas de pneus e de tinta de outros carros. Os riscos provocados pela lavagem mecânica em túneis também se incluem nesta categoria. Factores de origem industrial As chuvas ácidas, os produtos da combustão e as projecções de alcatrão, betão, cimento, poliuretano, ácidos, etc. atacam a pintura e provocam a perda da cor original, se o contacto dos agentes for de curta duração. Se as substâncias permanecerem em contacto com a tinta muito tempo acabam por queimá-la. É por essa razão que se torna muito importante eliminar todas as impurezas da pintura o mais rapidamente possível, enquanto os danos permanecem num nível superficial. Factores de origem biológica Neste grupo incluem-se todos os detritos ou substâncias de origem vegetal e animal, como por exemplo: a resina das árvores ou os excrementos das aves que podem ocasionar manchas sem que se consiga eliminá-las por completo. A acção destes pode ser directa ou através de reacções químicas, que podem ser aceleradas ou retardadas pelas condições atmosféricas. Tal como no caso dos agentes de origem industrial, a imediata lavagem e remoção dos agentes biológicos da pintura previne maiores danos, podendo evitar a necessidade de repintura.
Oxidação É devida à exposição da chapa ao ar livre em determinado espaço de tempo. Este espaço de tempo depende dos factores climatéricos (chuva, humidade, neve, etc.). Em caso de pequenas imperfeições e em cores escuras pode chegar-se a dissimular com um polimento da zona. Em alguns casos teria que se repintar a peça e em casos extremos teria que se substituir a peça afectada, já que lixando a zona afectada sempre voltará a surgir a oxidação. Manutenção da pintura Ao contrário do que muitas pessoas julgam, a pintura dos automóveis deve ser inspeccionada periodicamente, a fim de serem detectadas, diagnosticadas e corrigidas deficiências, antes que se tornem um problema mais grave. Para se identificarem as deficiências que não estão ao alcance do primeiro contacto
visual, são necessários os seguintes instrumentos e utensílios: - Medidor de espessura - É um dispositivo electrónico que mede a espessura das camadas de tinta, permitindo verificar se a pintura se mantém no seu estado original ou se sofreu intervenções ou reparações posteriores. - Lupa de aumento - É necessário aumentar a visão do local a ser analisado, porque as camadas de tinta e os agentes agressores têm dimensões muito reduzidas. - Lâmpada - Uma fonte de luz adequada é indispensável para realizar uma análise concludente das anomalias. - Panos e batas - Para efectuar a limpeza da superfície em que decorre a observação. - Lixas ultra finas - Para detectar o agente poluidor e a gravidade dos danos, pode ser necessário lixar a camada superficial de tinta. - Pulverizador de água - Ao utilizar a lixa fina, convém aplicar água, a fim de remover os detritos e minimizar o efeito abrasivo.
Diagnóstico e intervenção Todos os danos da pintura implicam uma perda no impacto visual estético e representam uma ameaça para a integridade das peças metálicas subjacentes, pelo que devem ser corrigidos rapidamente, enquanto a sua reparação é simples e rápida. Com o decorrer do tempo, o problema pode agravar-se e exigir intervenções mais profundas. Os três principais parâmetros de diagnóstico são os seguintes: - Identificação - Tipo de dano, as suas causas e as possíveis consequências. Delimita-se o número de camadas de tinta a reparar e o grau de urgência da intervenção. - Profundidade - Há casos em que o polimento e a acção de puxar o brilho são suficientes. Noutros casos, pode ser necessário refazer o acabamento superficial, efectuando a respectiva repintura (bicapa ou monocapa). No caso do dano ser profundo, a peça tem que ser repintada desde o fundo, eliminando a tinta afectada. - Dimensão/localização - O local dos danos pode ser pouco visível, exigindo um grau de acabamento inferior aos pontos da carroçaria mais expostos. Por outro lado, a área de intervenção pode ser limitada, tirando partido da forma da peça e da própria carroçaria (reparação parcial).
TEMPERATURA DO PROCESSO DE POLIMENTO É um dos factores mais importantes a ter em contra, já que também é a consequência de outros, como o tipo de esponja escolhido, a humidade da zona, a pressão exercida e a velocidade da polidora. Para que o acabamento final do polimento seja o desejado, a temperatura do processo deve manter-se o mais baixo possível. Em caso de excesso de calor, o brilho será inferior a em casos extremos poderão aparecer manchas. VELOCIDADE ROTATIVA DA ESPONJA A velocidade da polidora dependerá do polimento escolhido, para uma maior abrasividade, menor terá que ser a velocidade da máquina. HUMIDADE DA BOINA Antes de se utilizar o processo de polimento deverá humedecer-se a zona a polir e a esponja que se vai utilizar para evitar que a temperatura aumente em excesso e se produzam defeitos no acabamento final.
PRESÃO APLICADA À POLIDORA A pressão que se tem que exercer sobre a máquina deve ser ligeira. Há que deixar claro que em caso de aplicar muita pressão sobre a máquina aumentará por sua vez a temperatura, não deixando que o polimento actue correctamente e afectando o acabamento final. TEMPO DO PROCESSO O tempo do processo de polimento está relacionado com os abrasivos. Há que ter em conta o que desejamos eliminar e escolher entre as diferentes opções. A consequência de não usar correctamente o polimento em relação ao tempo, será uma baixa qualidade de brilho. ENDURECIMENTO DA PINTURA Para realizar um processo de polimento correcto há que esperar que a pintura esteja totalmente endurecida. As condições de temperatura e dependendo do efeito de pintura que se queira eliminar, deve-se esperar mais ou menos tempo a realizar o processo de polimento. Este tempo pode variar até dias. O ideal para realizar o polimento conseguindo um resultado óptimo, é esperar uma semana. COR É um factor chave. Tendo em conta as cores da carroçaria pode observar-se o processo de polimento que chamamos efeito holograma, que são as sombras que se observam sobretudo em cores escuras.
NANOPINTURAS Actualmente existem pinturas de veículos de alta gama, como por exemplo alguns modelos da Mercedes-Benz, que têm uma maior resistência a factores externos e como tal o polimento das mesmas necessita de produtos adequados. São pinturas realizadas através da chamada Nanotecnologia. Sendo compostas por partículas de cerâmica aplicadas na capa de verniz que oferecem uma maior dureza uma vez passadas pela carroçaria e após secagem. As suas principais características são: - Excelente resistência à corrosão; - Excelente resistência a raios solares; - Boa resistência a agentes químicos como ácidos, produtos de limpeza e abrasivos; - Grande flexibilidade para suportar possíveis danos no veículo; - Proporcionam três vezes mais resistência que as convencionais; - Pode utilizar-se tanto em acabamentos metalizados como não metalizados, pois as partículas de cerâmica encontram-se na capa de verniz; - As partículas são 5.000 vezes mais pequenas que o diâmetro de um cabelo; - Os riscos e a perda de brilho que ocorrem nas lavagens automáticas, são mais reduzidos nas superfícies com a tecnologia nanopintura, que em termos de resistência equivale a 50100 lavagens da carroçaria com pinturas normais.
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CONCURSO Concurso Internacional de Repintura Automóvel
Jovem russo
O
vence concurso R-M
Pela primeira vez, Portugal também esteve representado, com o jovem algarvio Nuno Serrão, de 23 anos, que colheu deste concurso excelentes ensinamentos profissionais e uma agradável experiência de vida.
russo Grigoriy Chernenok foi o vencedor da edição de 2007 do Concurso Internacional de Repintura Automóvel para jovens profissionais do sector, realizado este ano em Paris, e organizado pelas tintas R-M, uma marca sobejamente conhecida do “universo” BASF, e que em Portugal é representada pela CIN - Tintas Para Repintura Automóvel S.A., uma entidade empresarial autónoma que vive no seio da grande empresa que é a CIN, mas dotada de estratégia e autonomia próprias, ou não estivéssemos a falar de um mercado específico como é o mercado das tintas para o sector automóvel. Nesta que foi já a sexta edição do concurso promovido pela R-M estiveram um total de 14 jovens profissionais do sector da repintura automóvel provenientes de igual número de países, e entre estes também o jovem Nuno Serrão, um algarvio de Portimão que, aos 23 anos, e depois de ter vencido a final nacional, teve a oportunidade de representar Portugal, curiosamente naquela que foi a primeira edição deste evento que contou com um representante português. Nuno Serrão, profissional da Auto Joteca, no Algarve, depois de ter conquistado o título nacional numa final disputada em Guadalajara, na sede da R-M em Espanha, onde competiu com mais três profissionais provenientes, respectivamente, do Porto, Santarém e Grande Lisboa (Frielas), viajou para Paris sem outro objectivo senão o de participar e aprender, consciente de como seria difícil conseguir a vitória, algo que ainda assim, porventura lá bem nas profundezas do seu íntimo, ambicionava e esperava conseguir. Contudo, se assim foi nunca o confessou, ainda que, depois de ter tomado conhecimento do trio vencedor, tenha assumido que não esperava que a vitória fosse para o representante russo por aquilo que viu do trabalho realizado por todos. Nessa altura confessou à nossa reportagem que chegou a ter esperanças de estar entre os três primeiros, mas o “pódio” acabou por ser constituído pelo representante russo já referido, e ainda por Hugo Astiz-Calatayud (Espanha) e Michele Bertinazzi (Itália), os elementos cujo trabalho mereceu a melhor apreciação por parte do júri presidido pelo inglês Colin Draw, e composto por mais cinco elementos, nomeadamente o holandês Peter Van Keulen, o belga Danny Cackaert, o esloveno Janezs Potocnik, o espanhol Sebastien Moroto-Sanchez, e o russo Vitaly Kosarev. A propósito do júri do concurso, aliás, será importante referir que a cada jurado era proibido avaliar e pontuar o representante do seu próprio país, pelo que Sebastien Moroto-Sanchez não pôde acompanhar os jovens espanhol e português, isto porque ficou convencionado que o jurado espanhol representava os mercados espanhol e português. Para além dos elementos do júri, alguns elementos da R-M tinham por missão o acompanhamento mais directo do traba-
lho dos jovens concorrentes, como os ingleses Darren Dalwood e Rosalind Borrega, os franceses Michel Bohlinger, Bertrand Smetaniuk, Bernard Lenfant, Christopher Gaume e Marie-Noélle Catard, o holandês Peter Van Keulen, e ainda a lusofrancesa Stephanie Montagne, uma técnica especializada em cor, funcionária da R-M em França, com o apelido Montagne devido ao seu casamento com um cidadão francês, mas Stephanie Pires de nascimento, já que faz parte da enorme comunidade da chamada “segunda geração” dos portugueses que principalmente na década de 60, no Século XX, rumaram a França como emigrantes em busca de um futuro melhor. Curiosamente, foi Stephanie Montagne quem
deu mais apoio a Nuno Serrão, até por uma questão de facilidade de comunicação. Este concurso reuniu os 14 finalistas que ultrapassaram as finais entre 70 concorrentes que chegaram às finais nos 14 países ali representados, isto depois de uma “filtragem” feita pela qualidade entre mais de mil candidatos. Depois, em Paris, mais de 30 jornalistas acompanharam o evento que terminou com uma cerimónia num restaurante nos Campos Elísios, depois de um passeio de barco pelo Sena, onde foram então revelados os três primeiros classificados num concurso organizado pela R-M, mas apoiado por tantas outras marcas relacionadas com o mundo da repintura automóvel como a 3M, SAI, Tesa, DeVilbiss,
O russo Grigoriy Chernenok foi o vencedor da edição de 2007 do Concurso Internacional de Repintura Automóvel para jovens profissionais do sector, realizado este ano em Paris
Rupes, Hamach, Colad, Satã, Teroson, Henkel, Norton, Fillon Technologies Kimberly-Clark, Connex, Deltalyo, Lacour Electronique, Honr and Bauer e ainda a Mettler Toledo. A orgânica do concurso Ao longo de três dias em Paris, os 14 finalistas deste concurso foram submetidos a várias provas, todas pontuáveis, para a acumulação final de um total de 800 pontos divididos por vários itens. Assim, o retoque era a função mais pontuada, com 270 pontos, havendo ainda 230 pontos a atribuir para a forma da aplicação de cor num capot de um automóvel, mais três testes de cor cada um pontuável com 50 pontos, e ainda 150 pontos divididos equitativamente por duas áreas, nomeadamente a higiene e a segurança, e uma área de pequenos testes ou “bónus games”, em que era avaliada a destreza e a capacidade de reacção a diferentes situações por parte do jovem profissional. O balanço final foi muito positivo, pois ficou a convicção geral de que tinha valido a pena a experiência, bem assim como a viagem até Paris, a “cidade-luz” que recebeu este evento, preparado pela R-M de um modo irrepreensível, por forma a transformar-se numa experiência inesquecível para quem a viveu. E isso, como nos confessou, por exemplo, Nuno Serrão, que não conhecia Paris, e que de repente se encontrou em situações tão diferentes como a jantar em plena Torre Eiffel, a passear por Paris de Limousine ou a jantar no último dia num dos restaurantes mais aclamados de Paris, o “Fouquets”, em plenos Campos Elísios, foi perfeitamente conseguido, pois jamais esquecerá esta experiência, quer do ponto de vista pessoal, quer pelo aspecto profissional.
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SERVIÇO Cartões de fidelização
“Agarrar” o cliente S
O Cartão de Fidelização é uma ferramenta comercial ou de marketing que muitas empresas têm ao seu dispor, que se for correctamente utilizado traz benefícios para todos.
ão actualmente diversos os conceitos na área automóvel, incluíndo as oficinas, que utilizam os cartões de fidelização, como forma de contrariar alguma sazonalidade na vendas mas também de manter o cliente o mais tempo possível “agarrado” à empresa. O mercado oficinal é actualmente muito competitivo, nomeadamente com o aparecimento dos auto-centros, mas continua a estar demasiado envolvido nas questões do preço e do desconto, esquecendo-se que existem muitas ferramentas que lhes podem ser úteis para angariar e fidelizar clientes, para além obviamente da qualidade do serviço. Os preços baixos e o desconto directo são um negócio de ocasião. O consumidor que baseia a sua decisão únicamente nestes factores, vai saltar de empresa em empresa na procura das melhores condições financeiras. Não é possível a uma empresa, neste caso a uma oficina, um crescimento sustentado se a sua carteira de clientes for dominada por este segmento de clientes. Quando se quer dar o mesmo a todos os clientes, acabamos por não diferenciar os nossos melhores clientes, aqueles que contribuem de uma forma mais rentável para o negócio.
Fidelizar Existem diversas formas de se poder fidelizar um cliente. Neste artigo abordamos unicamente o “cartão de fidelização”, que é um meio para obter informações sobre os clientes e simultanemente mantê-las actualizadas. Com esta ferramenta poderemos saber facilmente quem são os melhores clientes, quais é que visitam mais frequentemente a oficina e quem é que mais gasta em valor. Poderão também ser gerados “alarmes”, alertando para o facto de determinado tipo de cliente estar à demasiado tempo sem vir à oficina. Também muito importante é a análise das caracteristicas de compra, por exemplo, saber que tipo de serviços utilizam, o tipo de carro, se o cliente tem mais de um carro, etc.. Com esta ferramenta, para além de se poder consultar facilmente as características sócio-demográficas de cada cliente (sexo, idade, entre outras), e saber a forma como mais gosto de ser contactada (email, sms, via postal), poderemos também recolher informações sobre quanto tempo falta para fazer revisões, mudanças de óleo, etc. Comunicar Todas este manancial de informação vai permitir conseguir estabelecer estratégias de venda e comunicação eficazes. Entre elas podemos destacar o envio de “sms” a alertar o cliente para revisão com desconto personalizado, ou e emissão e um vale de revisão gratuita antes de partir de férias aos melhores 20 clientes.
O cartão está normalmente associado a um programa de bonificação que poderá ser, só por si, uma forma de fidelizar o cliente se, por exemplo, se criar patamares onde se pode dar desconto em função das compras, premiando os melhores clientes, como se pode percebeer por estes três exemplos:
Exemplo 1: Até 100€ recebe vale de 5€/desconto e 5% na próxima compra; 101200€ recebe vale de 25€ e 10% na próxima compra Exemplo2: À terceira revisão tem direito a 50% de desconto na próxima. Exemplo3: Desconto transferido para o cartão, pelo menos obriga a mais uma compra antes da utilização do desconto.
Desta forma, e como forma de atingir a bonificação máxima o cliente acaba por concentrar as suas compras num determinado estabelecimento. No momento de resgate de vales o cliente acaba por fazer compras ou serviços de valor muito superior ao vale. O que resulta num desconto total muito inferior ao que se deu nos patamares. Por vezes no mercado verifica-se que as empresas tentam colmatar a ausência de um cartão de fidelização com a existência de um cartão de crédito personalizado. Mas como a penetração do crédito é muito baixa, perdem adesão de clientes importantes. As vantagens financeiras devem ser um serviço adicional aos clientes do cartão de
A aposta em cartões de fidelização permite às oficinas fidelizar os seus clientes e manter com eles uma relação comercial mais extensa fidelização que pretendam condições de pagamento especiais e não o contrário. É possível também ter um sistema de cartão de fidelização para as marcas. Em que a marca é a promotora do sistema de bonificação e comunicação ao cliente final. Existe empresas que disponibilizam uma
solução integral capaz de fornecer todos os serviços associados à implementação de um projecto de fidelização. Colaboração LKM – Loyalty & Marketing (213 303 350)
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• Notícias Novidades do sector • Mercado Seguro de Pneus “Long Life” • Entrevista João Sousa Alves • Empresas CNB-CAMAC Comp. Nacional de Borrachas
Suplemento do Jornal das Oficinas Nº25 - Dezembro 2007
PNEUS DE INVERNO GOODYEAR A marca Goodyear lançou uma nova gama de pneus de Inverno, na qual a maior novidade é a nova geração de lâminas 3D-BIS (Sistema Tridimensional de Blocos Interligados), que permite aumentar o número de lâminas, sem comprometer a rigidez dos blocos da banda de rodagem, proporcionando uma aderência superior. O novo pneu Eagle UltraGrip GW3 utiliza esta tecnologia e tem um número de lâminas 48% superior ao convencional. Este novo pneu também beneficia da tecnologia VTRED, que facilita o escoamento da água e da neve semi derretida. Como resultado, o novo Goodyear Eagle UltraGrip GW3 apresenta uma excelente aderência, tanto em seco, como em molhado. Outra novidade apresentada é o Goodyear Ultragrip 7, cujas lâminas moldadas de forma específica asseguram melhor aderência em todas as direcções. Este novo pneu apresenta um desenho com um duplo sulco em forma de V.
AutoCenter / Mondial Assistance
Serviço de excelência no pós-venda de pneus A AutoCenter lançou recentemente no mercado o “Long Life”, um produto que considera inovador e que funciona como um Seguro de Pneus. Conheça os pormenores.
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om mais de 38 anos de experiência no sector dos pneus, a AutoCenter, é a única empresa portuguesa que dispõe de uma rede própria de 40 centros auto, estrategicamente implantados de Norte a Sul do país. Em parceria com a Elvia, uma empresa do Grupo Mondial Assistance (líder Mundial em assistência e que disponibiliza uma série de produtos no sector automóvel), a AutoCenter desenvolveu um produto inovador na área dos pneus, que designou por “Long Life”. “Trata-se de um projecto iniciado em 2004, que foi sendo desenvolvido e estudado entre as duas empresas, e que de alguma forma vem condimentar o consumo de pneus”, refere José Luís Sousa, director de operações da AutoCenter.
É um projecto ambicioso, considera o mesmo responsável, afirmando que “nenhuma das empresas tem experiência neste tipo de produto, tendo a Mondial Assistance assumido um capital de risco muito grande, pois com este projecto, o que estamos a querer garantir é a longevidade do pneu e não existe ninguém que o faça”. “Long Life” Sempre que um cliente se dirigir a um AutoCenter para adquirir pneus novos para o seu veículo é lhe proposto, com um custo médio de 1,5 Euros por pneu, a subscrição de um seguro (“long Life”) de longevidade quilomética e temporal para os pneus. ( Continua na pág. 04)
CONTADORES VERDES DA MICHELIN
O marketing original e eficiente da Michelin fez instalar a partir de 30 de Outubro contadores verdes gigantes, em Berlim, Nova Yorque, Paris e Shanghai, através dos quais a população dessas cidades pode verificar os totais acumulados de combustível economizado e de emissões de CO2 evitadas, desde o ano de 1992, altura em que foram lançados no mercado os pneus " verdes " da marca, de baixa resistência ao avanço. A Michelin defende que os 570 milhões de pneus " verdes " vendidos nestes 15 anos permitiram a economia de 9.000 milhões de litros de combustíveis e impediram o lançamento para a atmosfera terrestre de mais de 22 milhões de toneladas de CO2. Isto quer dizer que os pneus fabricados com esta tecnologia poupam a cada segundo 43,9 litros de combustível, ou seja, 109,14kg de CO2 que não são emitidos.
O seguro de durabilidade de pneus “Long Life”, lançado pela AutoCenter, inclui assistência em viagem, em caso de furo, rebentamento, bolhas ou actos de vandalismo de dois ou mais pneus.
HANKOOK VENDE MAIS 8,1%
O 3º trimestre de 2007 correu bem ao fabricante de pneus coreano Hankook Tire, tendo facturado € 720 milhões, mais 8,1% do que no mesmo período do ano passado e mais 5,4% em relação ao 2º trimeste deste ano. Com este aumento, a margem de lucro do fabricante fixou-se em 8,5%. O mercado europeu contribuiu com a maior fatia de crescimento (+27%) para estes resultados. Na China, as vendas aumentaram 12,8%, tendo aumentado somente 7,6% na Coreia. O director geral de marketing da empresa afirmou que as iniciativas levadas a cabo estão a resultar, principalmente na Europa.
OS DEFEITOS NOS PNEUS
Através do desgaste do desenho dos pneus, obtém-se toda a informação necessária para diagnosticar as anomalias do veículo. Desde que o desgaste não seja regular e homogéneo é porque existe alguma avaria ou desafinação qualquer. A pressão dos pneus incorrecta é uma das causas que origina desgaste irregular. Se a pressão for excessiva, o desenho do pneu começará a desgastar-se ao centro, enquanto que um desgaste nas partes laterais do desenho indica uma pressão mais baixa do que o recomendado. Se o desgaste afectar só um dos lados do pneu, é provável que a direcção esteja desalinhada, sendo necessário corrigir o alinhamento. Se o desgaste for irregular, pode resultar de travagens fortes, com blocagem das rodas. Torna-se necessário afinar os travões e/ou substituir componentes com demasiado uso. Nos carros com ABS, pode haver anomalias no sistema, que devem ser reparadas. Se o desgaste irregular ocorrer em vários pontos do desenho do pneu, o mais provável é que os amortecedores estejam gastos ou avariados. Esta situação também favorece a blocagem das rodas ao travar e a derrapagem nas curvas, aumentando o desgaste irregular do pneu.
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notícias
SERVIÇOS RÁPIDOS
Parceiros First Stop em viagem
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Bridgestone Portugal proporcionou mais uma fantástica viagem aos seus parceiros First Stop. Este ano o destino escolhido incluía a visita a 3 países: Itália, Grécia e Croácia, a bordo de um cruzeiro com partida da bela cidade de Veneza, no passado dia 3 de Novembro. Assim durante 7 dias, além de Veneza, o Grupo teve oportunidade de conhecer um pouco da história da Grécia, conhecer lugares fantásticos como Mikonos, Atenas, Olímpia e Corfu, com toda a sua gastronomia e tradições e finalmente visitar o porto de Split na Croácia, última paragem do Cruzeiro. A bordo, aos parceiros First Stop tive-
ram momentos de convívio que certamente serão inesquecíveis para todos, usufruindo também de excelentes condições, destacando-se as piscinas aquecidas, ginásio, SPA, discoteca, casino, bares para diferentes estilos, e uma cozinha internacional de elevada qualidade. Resta esperar pelo próximo destino, para todos repetirem a fantástica experiência.
Norauto abre em Torres Novas
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Norauto abriu recentemente em Torres Novas o seu mais recente centro auto, o nono em Portugal e o terceiro inaugurado em 2007. Este novo Centro Norauto de Torres Novas dispõe de um total de 1200 m2 de superfície, nos quais se incluem a área de vendas (com 390 m2), a oficina, armazém e instalações de pessoal. As instalações oferecem ainda um parque privativo para clientes com capacidade para 40 veículos. A loja do novo centro está organizada, à semelhança dos restantes centros, por áreas definidas como Lazer-Viagens, Som-Multimédia (equipamento electrónico), Prazer e Paixão (Personalização), Conforto e Segurança, Peças Técnicas. Com esta categorização, a Norauto oferece aos seus clientes mais de oito mil referências com destaque para os pneus, óleos, baterias, suspensão, travagem, som, navegação, acessórios de transporte, etc. Jean-Michel Gambini, Director-Geral da Norauto em Portugal, garantiu ainda que estão já previstas novas aberturas para o próximo ano.
Promoção Vialider
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rede de centros de pneus Vialider tem em curso até ao final deste ano, como já vem sendo hábito neste época natalícia, uma promoção em pneus turismo, camioneta e 4x4 da marca Michelin, para o cliente automobilista. Quem comprar 4 pneus Michelin num centro Vialider recebe como prémio imediato um “circuito de corridas” à escala 1/32, com cerca de 10 metros de pista e 2 veículos, com luz de led e tracção às 4 rodas. Quem comprar 2 pneus Michelin recebe um estojo de pinturas, que inclui aguarelas, lápis de cera, lápis de cor e canetas de cor. Em alguns centros também está em vigor uma campanha de escovas limpa pára-brisas de marca Michelin, em que é oferecido um par de luvas por cada escova comprada.
Continental adquire Matador
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Continental adquiriu 51% Continental Matador Rubber, empresa que tem sede na Eslováquia. Os negócios de pneus e de correias transportadoras, em conjunto com a unidade de processamento de equipamento de borracha, foram previamente separados da empresa congénere Matador a.s., a qual detém agora 49% da empresa conjunta. “Esta comparticipação permite-nos expandir a já existente joint venture com o Grupo Matador na área de pneus pesados. Em simultâneo estamos a fortalecer significativamente a nossa produção, e a nossa base operacional na Europa central e de leste.” explicitou Manfred Wennemer, Presidente do Conselho Executivo da Continental. A integração da capacidade de pesquisa e desenvolvimento de pneus da Continental Matador Rubber na estrutura global da divisão de pneus da Continental, irá também ajudar a atingir os actuais objectivos de crescimento. Os standards globais de fabrico da Continental serão introduzidos em Puchov e a capacidade de produção gradualmente aumentada para mais de sete milhões de pneus de automóvel. Isto irá envolver um volume de investimentos superior a €25 milhões em 2009.
Se o apoio regional e a competitividade da produção forem positivos, admitese a hipótese de investimentos substancialmente maiores na fábrica de Puchov para aumentar o volume anual de produção até 16 milhões. A fábrica de Puchov fará parte do sistema de produção mundial da Continental e será comparável a todas as outras fábricas do mundo. A Continental e a Matador cooperam já com sucesso desde 1998 numa joint venture para fabricar pneus pesados em Puchov, com quotas partes de 76% e 24% respectivamente. "A compra da secção de correias transportadoras da Matador irá também fortalecer a nossa unidade de produção ContiTech Conveyor Belt Group na Europa central e de leste. Isto dá-nos um mais amplo acesso aos mercados locais", disse Wennemer.
Bridgestone e o ambiente
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omo marca de dimensão mundial, a Bridgestone tem dedicado uma atenção muito especial ao seu envolvimento em termos de meio ambiente, saúde e segurança e dos aspectos que estes elementos representam nas suas actividades comerciais. Com a sua certificação ISO 14001, a Bridgestone Europa coloca-se nos mais elevados patamares eco-tecnológicos. O nível ISO 14001 define os requisitos internacionalmente exigidos pelo sistema de gestão ambiental. Deste modo, todos os pneus fabricados pela Bridgestone Europa são produzidos em fábricas que foram certificadas segundo aquele padrão. Noutra área, a Bridgestone, conseguiu com a introdução de enchimentos especiais na preparação do pneu (por exemplo, a tecnologia de sílica), que a resistência dos pneus ao rolamento fosse reduzida sem comprometer a segurança na condução. Esta tecnologia poupa combustível e ajuda a reduzir as emissões de CO2.
Em termos sociais, a iniciativa “Pense Antes de Conduzir” levou a que os pneus de mais de 30 mil veículos em 19 países europeus fossem verificados, entre os quais Portugal, em termos de pressão e de perfil. Em 42 por cento dos veículos verificados, pelo menos um pneu foi encontrado com pressão inferior ao valor recomendado. Apenas 6 por cento dos veículos inspeccionados tinham a pressão correcta nos quatro pneus.
5º Encontro da Rede da VALORPNEU
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5º Encontro da rede da Valorpneu reuniu nos dias 7 e 8 de Novembro, na Serra da Estrela, todos os parceiros que fazem parte desta rede, os quais tiveram oportunidade de conhecer as notícias mais actuais do Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados. Pela primeira vez o Encontro Anual da Valorpneu foi um Evento CarbonoZero. Tal significa que as emissões de gases com efeito estufa resultantes da sua realização foram quantificadas e compensadas através do sequestro de uma quantidade equivalente de dióxido de carbono, numa área de nova floresta autóctone em Portugal, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Entre os participantes estiveram presentes representantes da Agência Portuguesa do Ambiente que tiveram intervenção directa na sessão de trabalho e deram a conhecer a situação do novo licenciamento da entidade gestora (Valorpneu), tema com grande interesse e muito esperado por toda a rede. A Valorpneu fez a retrospectiva da actividade e o balanço positivo destes quase 5 anos de funcionamento do Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados. Também, a E.Value, proprietária da marca CarbonoZero, teve oportunidade de explicar aos presentes como a empresa quantifica e procede a compensação das emissões.
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( Continuação da pág. 01) Assim, qualquer furo, acto de vandalismo, bolhas e/ou desgaste prematuro, são danos previstos no contrato “Long Life”, que acabam ou reduzem os custos imprevistos, para o tomador do seguro, com os pneus colocados no carro. Depois de comprar os pneus num AutoCenter, o cliente até aos 10.000 Kms de utilização desses pneus, caso aconteça algum dos danos previstos (acima descritos) na apólice do seguro “Long Life”, a Mondial Assistance garante 100% do valor aquisição como indeminização (mesmo que não compre outro pneu). Entre os 10.000 e os 20.000 Kms é garantido 40% do valor da aquisição do pneu como indeminização, e entre os 20.000 e os 40.000 Kms a Mondial Assistance garante 10% do valor da aquisição como indeminização. Após os 40.000 Kms mas até aos 36 meses de utilização, em caso de dano, já não existe indeminização, mas o cliente não paga o serviço (de montagem e equilibrio) na próxima aquisição de pneus na rede AutoCenter. A emissão da apólice será feita “online”, sem burocracias, com total transparência de dados e coberturas, para que o cliente não tenha dúvidas do que está a contratar. No caso de haver dano, a comparticipação será também directa e sem burocracias, após a avalição e comprovação desse dano efectuada por técnicos compotentes e com qualificação e experiência no sector de pneus. Rotina de assistência Caso exista alguma ocorrência ou dano no pneu que esteja prevista na apólice o utilizador não fica privado de seguir viagem e do reboque para o centro mais próximo da AutoCenter. Para poder comunicar o dano, o cliennte têm ainda á sua disposição uma “help Line”, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Em Lisboa, Porto e Faro poderá também ser feita assistência no local, com a deslocação de viaturas de manutenção da própria rede AutoCenter, atravé de um serviço móvel. “O nosso objectivo é garantir ao cliente um serviço de excelência no pós-venda, fidelizar o cliente à nossa rede de oficinas, garantir imprevistos com soluções de baixo custo, proporporcionar condições de aquisição de pneus competitivas, o que resulta numa viatura segura e num cliente mais satisfeito”, afirma José Luís Sousa, acrescentando que “o retorno que esperamos é o reconhecimento por, parte dos clientes, da garantia de serviço com custo reduzido, mas também a optimização e divulgação da rede de oficinas, um reconhecimento de notoriedade por parte dos consumidores (sejam empresas sejam particulares), e uma redução de custos de operação”. Refira-se ainda, que o registo da apólice deste seguro “Long Life” que se faz é em função da matrícula do carro onde serão montados os novos pneus, isto é, o tomador de seguro é o automóvel, pois o cliente se vender o automóvel o seguro continuará válido. Trata-se de uma situação importante para quem vende o automóvel, mas que serve também os interessantes do vmeio empresarial.
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mercado COBERTURAS DO “LONG LIFE” A solução de seguro de durabilidade de pneus garante a reparação e/ou substituição dos pneus subscritos em caso de: - Furo - Rebentamento - Bolhas - Actos de Vandalismo (comprovados com auto das Autoridades Competentes) E também: - Durabilidade com o valor de indemnização de 10 a 100%, de acordo com os quilómetros percorridos.
A solução de seguro de pneus “Long Life”, tem um histórico de grande sucesso em outros mercados, como por exemplo o Italiano.
ANTONIO SANTOS, ADMINISTRADOR AUTOCENTER “Estou convencido que vamos ter um enorme sucesso neste produto, até porque é algo que nunca foi de facto feito em Portugal. Trata-se de um produto que vai ter uma enorme impacto no mercado e que revela algum pioneirismo, o que é sempre importante neste mercado. Mas uma das situações que nos levou a prosseguir com este projecto, e agora a desenvolvê-lo, é a idoneidade das empresas envolvidas, algo que defendemos e que neste sector não existe muito em Portugal. Exitem mais de 1.600 operadores de pneus, mas a ética no negócio é algo que poucos a têm na realidade. A responsabilidade que temos no sector leva-nos a defender a ética no negócio de um fornecedor para o consumidor. Com este produto, estamos a transmitir essa ética de estar nos negócios, mas também a transmitir segurança ao cliente que faz um investimento em pneus, e recorrendo a este seguro, estará muito mais tranquilo quanto à utilização dos pneus e do seu desempenho”.
FILIPE ALMEIDA, SALES & MARKETING DIRECTOR DA MONDIAL ASSISTANCE “Para a Mondial Assistance é uma grande honra receber a confiança da rede AutoCenter no lançamento deste novo produto. Este produto tem um histórico de grande sucesso em outros mercados, como por exemplo o Italiano. Acreditamos que o consumidor final tem agora ao seu dispor o primeiro de muitos serviços pósvenda na área dos pneumáticos. Não existe razão aparente para não haver serviço de pós-venda para os pneus, atendendo à sua cada vez maior importância. Penso que é uma grande revolução no mundo dos pneus, introduzindo serviços de pós-venda e de fidelização para os clientes, neste caso da AutoCenter”.
O seguro de durabilidade de pneus inclui ainda assistência em viagem, em caso de furo, rebentamento, bolhas ou actos de vandalismo de dois ou mais pneus. A Mondial Assistance providenciará o envio de reboque, com destino até ao centro AutoCenter mais próximo e/ou um táxi para condutor em caso de necessidade. Refira-se que este seguro serve apenas para veículos ligeiros.
AUTOCENTER Sede: Nogueira Apartado 457 4711 914 Braga Director de Operações: José Luis Sousa Telefone: 253 240 600 Fax: 253 240 601 E-mail: jlsousa@autocenter.pt Internet: www.autocenter.pt
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entrevista João Sousa Alves, Gerente das Oficinas Auto J. Alves
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Sempre a crescer
A rede de oficinas criadas por João Sousa Alves são neste momento 5 (Guimarães, Penafiel, Santo Tirso, Felgueiras e Porto). Brevemente vai abrir mais duas: em Famalicão e Paços de Ferreira.
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esde que abriu a primeira oficina em 1989, João Sousa Alves não tem parado de aumentar a sua rede de serviços, estando previsto para breve a inauguração de mais dois novos Centros em Famalicão e Paços de Ferreira. Cada oficina tem um responsável e a rede já vai com um total de 25 funcionários.
Pneus & Serviços Rápidos - As vossas oficinas dedicam-se essencialmente aos chamados serviços rápidos? João Sousa Alves - Não só, mas também! Além do serviço de escapes e amortecedores, prestamos toda a assistência de mecânica geral. Também fazemos reparações ao motor, embora não tenhamos muito interesse nesse tipo de serviço, porque é muito demorado e ingrato. Já temos também um centro de formação próprio e vamos arrancar brevemente com a assistência a sistemas electrónicos e ar/condicionado.
Durante uns tempos, a empresa esteve limitada aos escapes, amortecedores e serviços rápidos, mas o nosso posicionamento estratégico actual vai no sentido da diversificação dos serviços. O nosso verdadeiro objectivo é sermos uma alternativa séria aos concessionários de marca, com um conjunto abrangente de serviços, mas com preços mais convenientes e um atendimento mais personalizado. A J. Alves tem encontrado muita concorrência no mercado? Todos os que estão no mercado têm alguma coisa que os defende e são todos concorrentes. Não podemos subestimar nenhum concorrente. Em relação às redes dos novos conceitos de reparação, elas tentam tirar partido da localização, das lojas de peças e acessórios, dos serviços rápidos, horários de conveniência, etc., mas a sua oferta de serviços ainda é um tanto limitada. Com os profissionais que tenho na minha empresa, alguns com 17 e 18 anos
de casa, consigo oferecer um serviço mais completo e com qualidade. Só não posso pensar é em trabalhar fora de horas e aos fins-de-semana, porque as nossas equipas são profissionais e necessitam de horários definidos para desenvolver correctamente a sua actividade. Como está a decorrer o ano de 2007 para a Auto J. Alves e quais são os objectivos futuros? Temos mantido o mesmo nível de crescimento dos últimos anos. A rede de Oficinas Auto J. Alves vai continuar a crescer e a reforçar-se aqui na zona Norte do país. Tenho projectos de avançar para outras regiões, mas ainda não há condições para levar esses objectivos à prática. O meu sistema de administração implica o acompanhamento de perto da evolução dos negócios, o que é de certo modo incompatível com uma dispersão geográfica muito grande. É uma questão ainda para se ver melhor.
OFICINAS AUTO J. ALVES Sede: Estrada Nacional 105 – nº 2917 4835-517 Nespereira – Guimarães Gerente: João Sousa Alves Telefone: 253.584.941 Fax: 253.567.102 E-mail: escapes.j.alves@mail.telepac.pt PUB
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empresa CNB-CAMAC – Companhia Nacional de Borrachas, S.A.
Um David entre muitos Golias Q
uando há algum tempo a AEP – Associação Empresarial Portuguesa, decidiu avançar com a campanha “Compro o que é nosso”, a CNB-Camac aderiu de imediato a esta ideia, ou não se tratasse da única marca portuguesa de pneus. Actualmente com um total de 350 trabalhadores, instalada em Santo Tirso, em pleno Vale do Ave, uma zona por demais conhecida pelas dificuldades das unidades de produção ali colocadas, com despedimentos em série em muitas delas e situações económicas difíceis em outras tantas, esta empresa tem vindo a percorrer um caminho de subida lento mas consolidado, graças à qualidade dos seus produtos, e ao cuidado de não dar passos maiores do que as pernas que tem, que neste caso se poderá traduzir, quase literalmente, em não pensar em jantes de medidas especiais se não se produzem pneus para elas. Em Portugal (Continente e Ilhas) possui cerca de 750 clientes com diversos pontos de venda, mas porque nem sempre é fácil fazer vingar as marcas nacionais no nosso mercado, iniciou recentemente um novo ciclo de crescimento e de inserção de mercado, para além de operar na Europa em mercados em que a sua visibilidade e importância é francamente superior à que possui em Portugal, como é o caso do Reino Unido, mas também na Bélgica, Holanda, Espanha, França, Finlândia, Alemanha, e mais recentemente nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP’s). Aliás, 75 por cento da produção da CNB-Camac vai para o mercado internacional, podendo hoje serem encontrados produtos Camac em países tão distintos como Israel ou as Caraíbas. Com Carlos Pissarra à frente desta empresa desde 2006, um portuense de 49 anos de idade, formado em direito e adepto confesso do Boavista, conhecedor do meio industrial e empresarial desde há cerca de 19 anos, a empresa tem vindo a procurar uma dinâmica que já teve num passado mais distante mas que andou “esquecida”. Depois de ter passado pela empresa na década de 90, tendo sido mesmo administrador entre 1995 e 1999, Carlos Pissarra voltou no final do ano passado, acompanhado por um grupo de investidores, e nessa altura para comprar a CNB-Camac, uma empresa que desde o seu nascimento, como refere o seu responsável máximo, tem conhecido uma história marcada por períodos conturbados, desde a altura em que pertenceu à família Pinto de Sousa e depois foi vendida ao então Banco Português do Atlântico, que por sua a vez a vendeu a um empresário espanhol. Posteriormente passou o comando a José Serra até finais de 2006, mas entre esse ano e 2006, Carlos Pissarra não hesita em afirmar que a CNB-Camac “foi uma empresa que parou no tempo, depois de uma história suces-
Sendo efectivamente o único produtor português de pneus, a CNB-Camac aderiu desde a primeira hora à Campanha “Compro o que é nosso”
Carlos Pissarra, Administrador da CNB-CAMAC
A CNB-CAMAC é, actualmente, a única marca portuguesa de pneus para um mercado automóvel onde as grandes marcas são verdadeiros “monstros”, que cada vez mais vão triturando os pequenos concorrentes que simplesmente desaparecem, ou para quem sobram pequenos espaços de intervenção. Ainda assim, há quem se consiga assumir como David entre Golias e recuse deixar de rodar, principalmente quando o seu nome mantém o prestígio de outrora em alguns mercados importantes… siva e continuada de sobressaltos”. Ainda assim, este e outros empresário, por entenderem que a empresa tinha potencial para vingar, avançaram para a sua compra, e desde há cerca de um ano têm procurado levantar a empresa, renovando-a, e impulsionando o seu crescimento através da sua consolidação, em primeira análise, e depois pela criação de novos produtos para o mercado.
Início de uma nova etapa
Para reerguer a CNB-Camac foi preciso começar por fazer um primeiro investimento na ordem dos 2,5 a 3 milhões de euros na contratação de recursos humanos, nomeadamente quadros de qualidade que assegurassem o bom funcionamento da empresa, estando esse investimento ainda em curso até meados do próximo ano. Paralelamente, está em curso outro investimento na
modernização da empresa, “não só em qualidade mas também em quantidade”, por forma a que, quando concluído, a empresa possa produzir no final de 2013 cerca de 35.000 pneus semanalmente, o que significa cerca do dobro da produção actual. Aliás, quando este plano foi colocado em marcha, a CNB-Camac produzia apenas cerca de 3.000 pneus por dia, e pior do que isso, como nos confessou Carlos Pissarra, era o facto do número de pneus produzidos sem qualidade ou com qualidade deficiente, naquilo que se convencionou apelidar de pneu P2, estava “num nível absurdo”. Hoje, a realidade da empresa é totalmente distinta, com níveis de produção de qualidade perfeitamente adequada, graças aos equipamentos que a empresa possui, sendo também por aí a Camac irá crescer. Apesar de todo este cenário de melhoramento, a Camac continua a viver num dia-a-dia marcado por uma luta constante, não enquanto um pequeno David que luta contra um gigante Golias, mas contra muitos Golias, uma imagem que merece a aprovação de Carlos Pissarra, o qual a chega mesmo a explicar: “Hoje em dia a pressão da concorrência é de tal ordem brutal, neste como em todos os outros sectores, que a tarefa da Camac é particularmente complicada. De qualquer modo, o mercado está de algum modo espartilhado. Desde logo, as marcas ditas Premium estão num patamar que não é o da Camac, e nem a nossa empresa pode ter a veleidade de querer competir com os grandes nomes do mercado. Temos sim que entrar no mesmo nível de mercado em que se encontram as segundas marcas das ditas Premium, mas também por aquelas que vêm do Oriente, que estão a querer conquistar um espaço que é naturalmente também aquele em que nos movimentamos. Nós cá estamos para responder, temos os nossos argumentos, nomea-
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damente um que nenhuma marca concorrente possui que é o facto de sermos a única marca portuguesa. Somos efectivamente o único produtor português e esse argumento é realmente nosso. Depois, temos outros argumentos que passam pela qualidade do produto que está ao nível de algumas dessas marcas Premium”. Subsiste ainda assim um problema que reside no facto da Camac não possuir actualmente capacidade de resposta para todas as necessidade do mercado, nomeadamente em termos de medidas de pneus, mas também por aí Carlos Pissarra garante que essa questão será “gradualmente ultrapassada com a apresentação ao mercado de novos produtos e novas propostas”. Por outro lado, a Camac não está no equipamento de origem na indústria automóvel – esteve em tempos nos veículos comerciais da Toyota montados em Portugal pela Salvador Caetano –, algo que o responsável máximo da em-
Carlos Pissarra está à frente da CNB - Camac, Companhia Nacional de Borrachas, desde 2006, tendo vindo a desenvolver uma nova dinâmica na empresa. GAMA ACTUAL DE PNEUS CAMAC
Aposta na modernidade sem esquecer os clássicos A marca da Companhia Portuguesa de Borrachas está a renovar a sua gama de produtos, procurando novos clientes e querendo satisfazer novos segmentos, mas sem esquecer os produtos que lhe deram nome no passado e que entretanto descontinuou. Para isso, está a ser renovada também a gama de pneus para veículos clássicos, a qual tinha descontinuado - numa boa parte - há alguns anos, e que volta a ser opção para aqueles clientes que, afinal, ajudaram a Camac a colocar no mercado os seus primeiros pneus na origem da marca. Recentemente, já depois de termos visitado as instalações da CNB-CAMAC, esta participou na feira Autoclássico, um certame realizado na Exponor, no Porto, onde procurou promover a sua gama de produtos que atravessa uma fase de renovação. Aliás, numa estratégia de modernização da marca, e acompanhando exactamente a renovação da gama de pneus que tem vindo a efectuar, a Camac alterou recentemente a sua imagem, adoptando como nova identidade um novo elemento gráfico, um “C” estilizado e marcante que pretende representar a vista de uma secção de um pneu em corte. Este elemento, aliás, assume um cunho diferenciador que pretende revelar uma simbologia única, para uma identidade moderna, dinâmica e inovadora. Quanto à gama de produtos da Camac, e porque uma mudança de imagem e identidade deve ser justificada com produto inovador, a gama de pneus produzidos por esta marca portuguesa atravessa actualmente
uma fase de profunda renovação e alargamento, cobrindo para já diversos segmentos dos veículos ligeiros de passageiros, mas também comerciais, 4x4, veículos para utilização agrícola e pesados. Ainda assim, e ao que nos garantiu o responsável máximo da empresa, a ideia é aumentar ainda mais a gama de produtos, para que dentro da Camac o cliente possa encontrar as diversas respostas às suas necessidades. Porém, lado a lado com a modernidade que procura ao renovar a gama de pneus produzidos, a Camac pretende não esquecer as suas origens, pelo que lançou recentemente uma nova gama de pneus clássicos, a pensar exactamente nos amantes dos veículos mais antigos que por vezes têm dificuldades acrescidas em encontrar os melhores produtos para as suas “jóias” que guardam com tanto cuidado e mesmo carinho nas garagens ou em verdadeiros espaços de culto. Para esses, a Camac retomou a produção regular de pneus clássicos, agora com uma gama mais alargada, depois dessa mesma gama ter sido descontinuada há já largos anos. Da nova gama de clássicos da empresa nortenha fazem parte os Clássicos Radiais – nas séries 65/60, 70 e 80 – e os Clássicos Diagonais, ambos disponíveis em vários tipos e medidas. E apesar da Camac nunca ter interrompido a produção destes pneus, dispõe agora de uma gama mais alargada e abrangente, capaz de equipar uma larga variedade de veículos clássicos, o que ficou evidente no Autoclássico, o já referido certame realizado na cidade do Porto no início de Outubro.
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presa não considera um problema desde que a Camac entre no “jogo do mercado” na segunda ou terceira substituição do equipamento de origem. “Cada vez estamos a entrar mais cedo nesse jogo, e isso é fundamental para a nossa afirmação, nomeadamente em países como o nosso em que o preço de uma marca Premium é muito elevado, e se houver da nossa parte uma boa relação preço/qualidade conseguiremos crescer”, disse. Faltará agora fazer passar a “mensagem” da qualidade para o grande público, e isso torna-se ainda mais complicado quando a renovação da gama de produtos da Camac esteve parada durante anos, mas Carlos Pissarra acredita que com a nova estratégia agora iniciada, e com uma política de trabalho de qualidade e comunicação acertada será possível levar até ao consumidor final, nomeadamente em Portugal, a ideia de que o produto nacional Camac, pode ser uma boa opção.
CNB-CAMAC COMPANHIA NACIONAL DE BORRACHAS, S.A. Sede: -Lugar da Palmeira – Areias 4784-909 Santo Tirso Administrador: Carlos Pissarra Telefone: 252.808.610 – 252.808.622 Fax: 252.808.623 E-mail: comercial@camac.pt
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SERVIÇOS RÁPIDOS
Pneus do Alcôa, Lda
Cada vez melhor serviço J
á com mais de uma década de existência, a Pneus do Alcôa é uma casa que pertence ao Grupo Recauchutagem 31, sendo gerida por José Manuel Pereira, que é um dos sócios. Estando localizada em Alcobaça, a Pneus do Alcôa, tem vindo a investir bastante na actividade da própria casa de pneus, pois “o nosso objectivo agora é valorizar ao máximo o nosso posto de assistência, prestando serviços cada vez com mais qualidade”, refere o responsável pela empresa. Nesta lógica do aumento da qualidade do serviço, não foi o estranho o facto de a Pneus do Alcôa, desde 2004, ter passado a integrar a rede Vialíder. “Para nós sempre foi importante servir com qualidade, mas desde que entrámos para a Vialíder , implementámos algumas acções tendo em vista o incremento da qualidade do seviço que pretamos aos nossos cliente”, afirma José Manuel Pereira. Numa altura em que proliferam as redes organizadas de serviços, o responsável da Pneus do Alcôa, considera que “foi muito importante a entrada nesta rede, pois permite-nos aproveitar toda a experiência e conhecimentos que têm ao nível deste negócio, associado-nos à imagem e prestígio da Michelin. Considero que é uma parceria muito vantajosa, por exemplo, ao nível de formação quer no domínio da prestação dos serviços quer no atendimento ao cliente”. Ainda segundo o responsável desta casa de pneus, que já teve o posto decorado com outras marcas, a “associação à Michelin e à rede Vialíder é muito importante pois também nos garante, perante o cliente, uma imagem de maior credibilidade em termos de produtos e serviços”. Serviços Rápidos Uma das evoluções do negócio dentro da empresa foi a aposta nos serviços rápidos, algo que surgiu também desde 2004 na empresa, como consequência da entrada na rede Vialíder mas também “porque o cliente vem a nossa casa e já nos pede esse tipo de serviços”, reconhece José Manuel Pereira, acrescentando que “como tinhamos condições para prestar esse tipo de serviços, que não são muito exigentes do ponto de vista técnico, e tinhamos formação e preparação para tal, decidimos avançar”. Outra das actividades em que a Pneus do Alcôa aposta é na distribuição de pneus. Esta empresa vende cerca de 3.000 pneus por esta via de negócio, tendo para o efeito uma pequena estrutura humana e material que se dedica à venda e à entrega de pneus noutras casas de pneus. Muito recente é o investimento num serviço de assistência no exterior. A Pneus do Alcôa adquiriu um veículo comercial que equipou para poder dar assistência móvel no exterior a todos os
Com uma imagem actualizada, a Pneus do Alcôa é uma casa de referência não só na zona de Alcobaça mas em todo o distrito de Leiria, devido ao tipo de serviço que desenvolve. ORGANIZACAO PNEUS DO ALCÔA A empresa de Alcobaça está localizada numa zona de fácil acesso e de bom estacionamento, dispondo de instalações funcionais e perfeitamente adequadas ao negócio dos pneus tanto para veículos ligeiros como pesados. Comercializando cerca de 16.000 pneus por ano, e dispondo de um armazém com stock médio de 4.000 pneus, a Pneus do Alcôa dispõe de, em termos de meios técnicos principais, quatro elevadores, duas máquinas de calibrar e duas de desmonstar. Recentemente investiu também no serviço de assistência no exterior, com uma carrinha equipada para efectuar diversos serviços fora de portas.
clientes, nomedamente para aqueles que tenham pequenas e médias frotas. “Não sendo inovador é contudo um serviço que será uma mais valia para os nossos clientes, pois poderemos incrementar o serviço a eles, sem ter que estar a investir em novas estruturas em diversos áreas onde temos alguns clientes”, refere o responsável da Pneus do Alcôa. Em relação ao mercado, José Manuel Pereira, afirma que continua a ser um mercado interessante embora “já se venderam mais pneus do que se vendem actualmente. Contudo, no nosso caso vamos chegar ao final do ano com um crescimento tanto ao nível de vendas como de facturação”.
PNEUS DO ALCÔA Sede: Quinta da Roda – Ap 30 2461-957 Alcobaça Gerente: José Manuel Pereira Telefone: 262 590 260 Fax: 262 590 261 E-mail: n.d. Internet: n.d.
Uma das evoluções do negócio dentro da empresa foi a aposta nos serviços rápidos, como consequência da entrada na rede Vialíder