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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Sparkes & Sparkes Componentes Automóveis, Lda.
Especialistas em Caixas de Velocidades Manuais
4825-010 Santo Tirso Tel.: 229 685 416 - Fax: 229 685 417
Correias falsas acabam no lixo
Em mais um “knock out” contra a pirataria, cerca de 19.500 correias de distribuição falsas e respectivas embalagens com rótulos da ContiTech, foram confiscados pelas autoridades alfandegárias em Malta e depois destruídas por ordem dos tribunais. As falsificações entraram no país mediterrâneo em conjunto com outras peças falsificadas do aftermarket através de um contentor. Para sublinhar a sua determinação em perseguir a pirataria dos produtos, a ContiTech, neste caso, encetou as medidas legais às próprias custas.
Sumário Página 04 Gestão para o cliente
Página 28 Oficina do mês: Tojalcar
Página 32 Redes de reparação automóvel
Página 42 Reunião Bosch Car Service
Página 44 Como se faz uma revisão
Página 45 Impulsores hidráulicos
Página 46 A electrónica no automóvel
O
Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 26 Janeiro 2008
Portugal: Ambiente restritivo condiciona retoma em 2008
Aftermarket não foge à regra
ano de 2007 pautou-se por uma economia em lume brando, deixando antever um cenário não muito diferente em 2008. E de facto parece que assim será, a avaliar pelas análises macroeconómicas. O sector do pós-venda automóvel não será excepção e vai-se ressentir ao mesmo ritmo da restante economia. Como sugere Carlos Almeida Andrade, Economista Chefe do BES, “o potencial impacto de um ambiente monetário e financeiro mais restritivo deverá condicionar a recuperação da economia portuguesa em 2008: taxas de juro reais mais elevadas deverão restringir o rendimento disponível e o consumo das famílias; financiamento das empresas e instituições financeiras é agora feito em condições mais difíceis; deterioração da confiança nos principais parceiros comerciais da economia portuguesa tenderá a restringir as exportações. “Num contexto de taxas de juro mais elevadas, critérios de financiamento mais restritivos, subida dos preços da energia e desemprego elevado e moderação salarial, os indicadores disponíveis suportam o cenário de crescimento baixo do consumo privado em 2008”. Ainda sobre o cenário nacional para o futuro, o Economista Chefe do BES remata: “Em suma, menor estímulo da procura externa da Europa e dos EUA e condições monetárias mais restritivas num contexto de endividamento elevado deverão restringir o crescimento da actividade económica em
Lexus investe forte no após venda
2008, em particular no que respeita ao consumo privado e ao investimento. A Comissão Europeia espera um crescimento do PIB em torno de 2% no próximo ano e em torno de 2.1% em 2009. “As exportações deverão manter-se sustentadas por manutenção de forte procura externa de fora da Europa e EUA (África e Ásia) e pelo facto de Espanha manter um crescimento acima da média (ainda que em desaceleração)”. No que diz respeito ao preço do “ouro negro”, Carlos Andrade defende que “o preço do petróleo deverá manter-se elevado ao longo de 2008”. Forte procura, baixa capacidade produtiva excedente, depreciação do dólar, riscos geopolíticos e especulação explicam o impulso nos preços do crude. PUB
O importador da Lexus em Portugal encontra-se em fase de implementação de uma estratégia de consolidação e reforço de crescimento e que passa por melhorar e expandir as instalações de venda e após venda, num investimento que totalizará 2,7 milhões de euros. Para 2008, vão ser inauguradas 3 novas instalações de após venda. A marca tem como objectivo implementar-se na zona centro e sul do país. No centro inaugurará um novo showroom e duas instalações de após venda. No final de 2008 a marca contabilizará 4 instalações de venda e 7 instalações de após venda.
Fuel tourism para Espanha
O mercado de combustíveis português perdeu 136 milhões de litros em 2006 devido à discrepância nos preços com Espanha, resultante das diferenças fiscais verificadas entre os dois países. Este valor é revelado pelo estudo efectuado pela consultora Deloitte para a APETRO – Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas. Este fenómeno (denominado fuel tourism) fez com que os cofres portugueses perdessem, em 2006, cerca de 74 milhões de euros em impostos directos sobre combustíveis (ISP + IVA).
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MERCADO
Editorial
GESTÃO PARA O CLIENTE
O mercado são
os clientes
Não adianta ter uma oficina muito bem equipada e organizada, com uma gestão funcional e administrativa muito correctas, se tudo isso não estiver ao serviço do mercado concreto, ou seja, do cliente.
A
Formação,
Sempre!
entrega dos diplomas do Curso de Mecatrónica Automóvel da ATEC decorreu recentemente nas exemplares instalações daquela unidade de formação apoiada pela Volkswagen Autoeuropa, Siemens, Bosch e Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã. A ocasião proporcionou a oportunidade para interiorizarmos a mensagem de que além da formação profissional e desenvolvimento de competências práticas, a formação do carácter dos formandos é outra das peças chave que os prepara para o exigente dia a dia das modernas oficinas. A instituição não forma mecânicos, forma mecatrónicos, um termo que está longe de estar assimilado pelo mercado e que significa profissionais da reparação munidos dos mais recentes conhecimentos tecnológicos e cívicos para fazerem face aos modernos automóveis que entram todos os dias pelas oficinas e com tendência a aumentar. Urge, por isso, aos empregadores, respeitar e apoiar esta nova estirpe de profissionais. É fundamental não os deixar à sorte na oficina ao lado dos mecânicos da “velha guarda” a fazer as rotineiras tarefas que não exigem qualquer especialização. Desmotiva-os. É preciso compreender que a sua capacidade está muito além da mediana. É também fundamental que os empregadores remunerem estes mecatrónicos de acordo com as suas elevadas capacidades. Um cardiologista ou um pneumologista não são o mesmo que um enfermeiro que faz pensos e dá injecções. Fazem falta, sem dúvida, mas não podemos pôr o estratega capitão no mesmo saco do soldado raso. O soldado pode matar uns tantos, mas não é ele que vai vencer a grande batalha da competitividade. Assim como também não será o enfermeiro que em última análise lhes vai salvar a vida, com todo o respeito que todos nos merecem. Serve isto para dizer que actualmente com um nível de qualificações profissionais ainda insuficiente, devemos valorizar os que constituem a ignição para uma viragem que requer a real mobilização e o empenho de todos. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
H
ouve tempos em que o mecânico empresário estabelecia uma oficina, no pressuposto de que os carros tinham que ser reparados e ele é que sabia. Nesta visão exageradamente simplista e optimista do mercado, o tal mecânico empresário punha em primeiro lugar a si mesmo, com a sua capacidade de trabalho e competência técnica, vindo logo a seguir o carro e a reparação, para se fechar o circuito do negócio com a facturação e a gestão corrente. Para ele, o cliente era um mal necessário, sem o qual o carro não aparecia na oficina, tendo que ser suportado como tal. Os reparadores mais espertos acabaram por compreender que as coisas vão evoluindo, à conta da informação, da escolarização e da chamada sociedade de consumo, na qual o cliente passa a ter alguns direitos. De facto, não há carros sem condutores e não há reparações sem clientes. Sem uma coisa, nem outra, não há oficinas sequer. Para daqui se chegar à conclusão de que a actividade de reparação automóvel envolve uma componente relacional consideravelmente decisiva. O primado do cliente Com a expansão do mercado, a generalização da concorrência e a maior informação técnica e negocial do consumidor, a oficina tinha forçosamente que enveredar por outros caminhos, sob pena de se tornar numa peça de certo modo obsoleta. Muitas pessoas ainda não compreenderam bem o alcance do conceito
marketing. Pensam que se trata de algo muito complicado e abstracto, só ao alcance de especialistas e com custos elevados. Na realidade, independentemente de recorrer ou não aos serviços de um especialista, a questão é muito simples. Num mercado onde a oferta é muito activa, as mensagens apelativas e a escolha profusa, é necessário apresentar um produto que seja atraente, credível, confiável e economicamente vantajoso. O marketing é "só" isso. No caso da oficina de reparação automóvel, o produto inclui, portanto, a imagem, a atitude face ao cliente, a capacidade técnica e a garantia da reparação, a custos competitivos. É isto que o mercado (em abstracto) e o cliente (em concreto) procuram. E para que as coisas não se tornem muito simplistas, convém levar em consideração que o cliente pode apresentar vários perfis, que exigem estratégias e abordagens diferentes, de caso para caso. Isso é fundamental para que o cliente sinta que está a ser compreendido e que se está a fazer compreender. Na reparação automóvel, esta é a única forma de resolver bem as coisas, com proveito para todos. As tipologias do cliente Ao longo do tempo, vários estudos de mercado acabaram por encontrar alguns modelos de comportamento dos clientes, sendo cada tipo uma mistura não muito rigorosa de características psicológicas, idade, profissão, estatuto social e educacional, etc. Por outro lado, cada grupo ou tipo de clien-
Para além destes grupos com características psicológicas afins, o factor idade influencia marcadamente o comportamento dos clientes. Embora todos tenhamos a noção genérica de que a Europa está a envelhecer, nem todas as pessoas fazem uma ideia concreta das proporções desse envelhecimento e das suas consequências. Tomando como exemplo a evolução demográfica recente de Portugal, vemos que em 2000 o grupo das pessoas com mais de 50
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: João Vila PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Telef: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Uma publicação da AP Comunicação
tes, não constitui uma regra fechada e absoluta, mas sim uma constante mais ou menos fixa, onde as excepções se vão sucedendo. A gestão dinâmica da oficina deve tentar enquadrar os seus clientes à luz da sua realidade prática, servindo os modelos teóricos apenas como forma de ajudar a organizar e identificar melhor a clientela. Mesmo assim, vale a pena recordar alguns desses tipos principais: - Apaixonado pelos carros, e reparador de fim-de-semana tecnicamente habilitado; - Automobilista exigente, interessado nas últimas inovações da tecnologia automóvel; - O condutor que rejeita sistematicamente qualquer sugestão de manutenção/reparação ("Isto está bom!"); - O automobilista que se preocupa com a segurança e está receptivo a todas as informações e conselhos técnicos; - O automobilista que tenta sempre ganhar nos negócios; - O condutor bem informado e bem orientado, com preocupações ecológicas.
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MERCADO anos era claramente minoritário. As previsões para 2025, no entanto, já dão o grupo de maiores de 50 anos como o principal, sendo que para 2050 as projecções apontam para que o maior grupo da população seja constituído pelos indivíduos com mais de 60 anos. Tal como todo o resto da sociedade se terá que adaptar a esta realidade, também as oficinas de reparação automóvel terão que apostar nas soluções que prevejam as necessidades de uma maioria de clientes com alguma idade. Categorias etárias 18 a 25 anos O grupo de condutores entre os 18 e os 25 anos apresenta características realmente especiais: são estudantes ou estão no início da carreira profissional e os rendimentos são geralmente "inversamente proporcionais" às claras necessidades de socialização e de comunicação. O carro foi oferecido ou pertence aos progenitores/avós, podendo ser também da empresa onde trabalham. Ambicionam geralmente ter "aquela" aparelhagem áudio ou outros extras para impressionar, mas a exiguidade das finanças nem sempre permite que os sonhos se realizem. Como clientes, os jovens têm geralmente bons conhecimentos técnicos e estão actualizados com a mais recente tecnologia automóvel. Contudo, devido às limitações financeiras, tendem a reagir como os clientes mais racionais e controlados, podendo também revelar claras preocupações ambientais. Em termos de potencial, o condutor jovem tem geralmente um carro já com uns anos, que pode ter problemas com as inspecções obrigatórias. A oficina pode detectar esses problemas, mas é provável que as reparações sejam feitas pelos amigos ou por eles próprios. Se os jovens forem bem acolhidos nas oficinas e ajudados, são potenciais futuros clientes. No imediato, é provável que a oficina consiga vender alguns peças e acessórios, como forma de fidelizar os clientes de amanhã.
26 a 45 anos Na categoria dos condutores de 26 a 45 anos vamos encontrar um cenário totalmente diferente. A maior parte das pessoas deste grupo já tem uma carreira profissional bem sucedida, estão casados e têm filhos. Em muitos casos, utilizam um carro da empresa e/ou um carro privado, correspondente à sua situação e às suas necessidades familiares. Para estas pessoas, o carro é simultaneamente um cartão de visita, um instrumento de trabalho e um ponto de encontro e convivência familiar. Neste sentido, a "pior" coisa que lhes pode acontecer é terem uma avaria no carro. Em geral preocupam-se muito com a apresentação do carro e apreciam todos os acessórios e
A gestão dinâmica da oficina deve tentar enquadrar os seus clientes à luz da sua realidade prática, servindo os modelos teóricos apenas como forma de ajudar a organizar e identificar melhor a clientela equipamentos que personalizam e prestigiam o seu veículo (jantes, pneus, dispositivos electrónicos, tuning, vidros escuros, etc.). Apesar de tudo, este grupo etário não está isento de problemas, que podem ir do desemprego ao divórcio, passando pelas crises de saúde. Ou até tudo isto ao mesmo tempo. Nesses casos, passam a comportarse em relação à oficina como se fossem jovens estudantes, com uma pequena mesada. É, pois, necessário que a recepção da oficina possa detectar todo o leque de situações por detrás das aparências, procedendo com diplomacia e espírito construtivo, sem ferir a susceptibilidade dos clientes. Nestes casos, os carros podem ser bons, mas estão geralmente mal cuidados e até podem ter avarias de certa importância. Para tirar partido das oportunidades, a oficina tem que aprimorar-se no aconselhamento técnico e pessoal, encontrando soluções flexíveis, tanto para as reparações, como para o seu pagamento. Excluindo estes casos, que não são tão raros como se poderia pensar, os elementos deste grupo são os que mais convêm às oficinas, como clientes, pois têm um bom poder aquisitivo e preocupam-se sobretudo com a qualidade das intervenções e a segurança. Valorizam as soluções tecnológicas mais evoluídas e estão disponíveis para o aconselhamento técnico e para discutir os aspectos financeiros das reparações. Deste modo, trata-se de um grupo de clientes com grande potencial. A manutenção preventiva, as peças originais ou de qualidade e os métodos rápidos e sofisticados de reparação são preferidos por este tipo de cliente. Estão sempre disponíveis para efectuar tes-
tes e inspecções preventivas ao veículo, desde que entendam a sua importância e desde que eles não impliquem a retenção da viatura por muito tempo. A venda de acessórios e equipamentos de qualidade é outra via que a oficina pode explorar com sucesso nesta categoria
46 a 60 anos No grupo dos condutores com idades entre os 46 - 60 anos, vamos encontrar pessoas com uma situação sócio-económica mais estabilizada, carros com estatuto mais elevado e preferência clara pelas questões da segurança ao volante. O mais desagradável para estes clientes é chegarem à conclusão que alguma coisa no seu carro está fora do prazo de validade, desafinada ou a provocar qualquer tipo de risco. Preferem pagar duas revisões do que falhar uma. Para além de manterem os seus carros impecáveis, tanto no aspecto, como na condição mecânica, são o tipo e cliente que troca os pneus de Verão pelos de Inverno, apreciando o serviço da oficina nesse aspecto, por exemplo, guardando os seus pneus/jantes, até ao final da época. De um modo geral, estes clientes estão abertos a todas as sugestões e ao aconselhamento sobre a inspecção e manutenção preventiva, desde que não colidam com o bom senso e o sentido de oportunidade. São também compradores de todos os acessórios e equipamentos que aumentem a segurança ou a fiabilidade do seu veículo. Em muitos casos, este tipo de cliente tem um segundo carro, que pode ser dos filhos ou da esposa, por exemplo, especialmente nos condutores acima dos 50 anos. Apesar de terem
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uma boa situação patrimonial e mecanismos de segurança contra imprevistos, estes condutores também podem passar por fases de aperto financeiro, apreciando todas as soluções que possam beneficiar a economia de recursos. Como clientes, as pessoas deste grupo são exigentes, principalmente em questões de qualidade, segurança e fiabilidade. São clientes que não discutem geralmente o preço, desde que lhe sejam dadas todas as garantias de transparência e de idoneidade profissional, por parte da oficina. Depois do que ficou dito, é fácil adivinhar o forte potencial que este grupo etário proporciona. Contudo, a oficina tem que compreender que este tipo de cliente tem que depositar a mesma confiança no seu reparador, que tem no seu próprio carro. Saber captar a confiança do cliente e nunca o desiludir quanto a isso, é a primeira condição para ter acesso às oportunidades de negócio potenciais. Depois de conseguido isto, o cliente pode ser facilmente convencido a realizar todas as operações de inspecção e manutenção ao seu veículo, que satisfaçam logicamente o seu interesse e a sua segurança.
+ 60 anos Para os condutores com mais de 60 anos, o carro constitui um instrumento de mobilidade e segurança pessoal importante, embora não estejam dispostos a investir muito dinheiro em carros novos e em grandes reparações, preferindo manter a sua estabilidade financeira, através de uma manutenção cuidada e rigorosa. São auxiliados neste objectivo pelas reduzidas quilometragens que geralmente percorrem e pela fiabilidade corrente dos carros actuais. Apesar de valorizarem a segurança e a fiabilidade dos seus carros, os condutores deste grupo etário não estão muito disponíveis para ouvir conselhos técnicos e avisos do tipo "Daqui a um ano isto vai custar-lhe o triplo do dinheiro!". Na verdade, no prazo de um ano, o cliente até pode deixar de conduzir, morrer, etc. Isso será tanto mais certo, quanto menor for a esperança de vida técnica, tanto do carro, como do condutor… Como clientes, estes automobilistas valorizam o máximo de segurança, pelo mínimo de dispêndio. Em termos de potencial, são clientes que oferecem perspectivas mais limitadas do que os anteriores, pois são geralmente condutores muito experimentados, que preferem sentir os primeiros sintomas, antes de levarem o carro à oficina. Em termos de confiança, este grupo não exige muitas garantias formais e explícitas, porque confia na sua capacidade própria de desconfiar… Isto significa que o mínimo detalhe menos claro, pode ditar o seu rápido afastamento. PUB
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Breves 3M ADQUIRE BONDO CORP.
A 3M anunciou a aquisição do negócio Bondo Corp., fabricante de produtos de reparação de peças automóveis para o mercado pósvenda, aplicações profissionais e para consumidores finais. A marca estabelecida da Bondo complementa a conhecida linha de produtos de reparação da 3M para o mercado pós-venda automóvel. Os materiais disponibilizados incluem enchimentos, materiais de reparação de fibra de vidro, revestimentos e adesivos. A Bondo fabrica e comercializa produtos de reparação para o lar, reparação de peças automóveis e navais sob as marcas Bondo, MarHyde Solutions, Dynatron, Marson, Laminex e Bondo Marine.
NOTÍCIAS Carros que
podem ver
O desenvolvimento de sistemas de apoio à condução é uma das principais preocupações da Bosch. Um dos exemplos disso é o sistema Nigth Vision, montado de série em certos modelos da Mercedes. Este sistema é baseado nos raios infravermelhos, invisíveis à visão humana, que podem alcançar uma distância de 150 metros à frente do veículo, sem causar problemas aos outros condutores que circulam em sentido contrário. O passo seguinte dos investigadores da Bosch é conseguir que os sistemas reconheçam o que vêem. No sistema Night Vision Plus, que estará no mercado em 2008, o sistema de processamento da informação é capaz de informar o condutor se um peão que está à sua frente se move ou está quieto. No monitor do painel de instrumentos aparece então um ícone colorido, que informa o condutor do grau de risco de acidente. Outro ponto em que a Bosch está a trabalhar é no reconhecimento nocturno de sinais de trânsito.
MANN+HUMMEL O Grupo Mann+Hummel, com sede central em Ludwigsburg, Alemanha, absorveu a helsa-automotive GmbH & Co. KG, de Schoeller Metternich Beteiligungen (SMB), com base em Gefrees, Alemanha. O especialista em filtros de habitáculo helsa-automotive emprega cerca de 350 pessoas na Alemanha e República Checa, e em 2006 registou um volume de vendas de aproximadamente 50 milhões de euros. Ao combinar as actividades de filtros de habitáculo da Mann+Hummel e da helsa-automotive, a companhia de Ludwigsburg ganha competitividade neste sector.
MAIS FORTE
AQUISIÇÃO DA SIEMENS VDO CONFIRMADA
O Comité da UE deu luz verde para aquisição da Simens VDO, por parte do Grupo Continental, que agora terá um período de 2-3 meses para introduzir todas as modificações que pretende na empresa que adquiriu por € 11,4 biliões. Os objectivos estratégicos da Continental para este negócio são a segurança, o desenvolvimento sustentado e a informação, prevendose já um encaixe de € 170 milhões em 2010, com as sinergias alcançadas pela fusão. O director na Junta Executiva da Continental, Manfred Wennemer, saudou os empregados da Simens VDO, dizendo que contava com eles para formarem um dos mais importantes grupos fornecedores do sector automóvel global.
equipa novo Mini
Os condutores do novo Mini podem já usufruir do filtro de carbono activo mais moderno do mundo para a filtragem do ar do habitáculo. O novo filtro que a Mann+Hummel produz na fábrica de Marklkofen desde o início de 2007, possui uma elevada qualidade confirmada por uma rigorosa prova realizada pela Valeo. “A nossa dedicada equipa de Desenvolvimento e Produção em Marklkofen não podia ter recebido um melhor elogio”, comentou Bernhard Wimmer, Director do Centro de Filtros de Ar e Subdirector da fábrica de Marklkofen.
Nova Cobertura
VOLVO ESCOLHE GARMIN
A Garmin acaba de anunciar que a Volvo Cars Corporation seleccionou o nüvi 760 como a solução de navegação de série para veículos Volvo seleccionados, incluindo o novo Volvo C30 e o Volvo XC70. O nüvi 760 específico para a Volvo estará disponível em concessionários da marca na Europa e América do Norte. O kit de acessórios personalizado da Volvo inclui o último sistema de navegação GPS da Garmin, o nüvi 760, bem como um suporte de fácil montagem que está posicionado no cimo do tablier.
Mann+Hummel
Norauto inaugura novo Centro Auto na Região Centro
A Norauto, especialista na manutenção e equipamento automóvel, acaba de inaugurar o nono Centro Auto em Portugal, contabilizando três inaugurações este ano. Torres Novas é a cidade escolhida para acolher a nova aposta da Norauto para o nosso país, reforçando a presença da empresa no litoral-centro. O novo Centro Norauto de Torres Novas contabiliza um total de 1200 m2 de superfície, nos quais se incluem a área de vendas (com 390 m2), a oficina, armazém e instalações de pessoal. As instalações oferecem ainda um parque privativo para clientes com capacidade para 40 veículos.
Programa de
Incentivo Fiscal continua
O Orçamento de Estado para 2008, prevê a continuação do Programa de Incentivo Fiscal ao Abate de VFV em 2008. De acordo com esta proposta, os valores do incentivo mantêm-se os mesmos que vigoraram em 2007. O Programa do Incentivo Fiscal ao Abate de VFV é um programa Estatal (DL 33/2007, de 15 de Fevereiro) que confere um desconto no Imposto Sobre Veículos (ISV) de um veículo ligeiro novo (0 km), caso o comprador tenha entregue um veículo velho que satisfaça as seguintes condições: - Veículo ligeiro com mais de 10 anos de matrícula. - Registado em nome do comprador há mais de 6 meses. - Livre de quaisquer ónus ou encargos. - Em condições de circular pelos próprios meios ou, no caso de já não circular, que possua ainda todos os seus componentes essenciais. Durante o ano de 2008, o valor do incentivo é de €1000 caso se entregue um veículo com mais de 10 anos e é de €1250 caso se entregue um veículo com mais de 15 anos.
3M Premium 80189
A 3M acaba de lançar a cobertura plástica Premium 80139 feita à base de uma camada de polietileno de alta densidade, prevenindo contra danos provocados pela pulverização durante a reparação. A sua composição assegura uma excelente aderência da tinta ao filme plástico, nos limites da zona reparada, e elimina a necessidade de utilizar papel de mascarar, evitando o risco da tinta se partir com a remoção do plástico. A nova cobertura Premium 80139 utiliza uma avançada tecnologia que minimiza o risco de aparecimento de manchas ou marcas, quando se mascaram os veículos ainda húmidos. A cor púrpura translúcida torna a área reparada altamente visível, para melhores resultados na operação. Como o plástico é facilmente cortado, a área requerida pode ser delimitada com rapidez e precisão e limitada de forma eficiente, com fita.
Motor Service parceiro na eXponentia
A MS Motor Service International GmbH tornou-se parceiro da eXponentia. Ao juntarse a esta organização de treino europeia, os clientes Motor Service beneficiarão, em particular, do acesso extensivo aos conhecimentos de engenharia deste especialista em peças de motor. A missão da eXponentia é a de providenciar as oficinas com as ferramentas necessárias para se manterem competitivas. A eXponentia foi fundada em 2004 pelas companhias SKF, Tenneco, TRW e Valeo.
INA: Kits práticos
Ao mesmo tempo que todos os componentes INA se encontram disponíveis individualmente, os práticos kits e conjuntos (polias, tensores e correias) continuam a ser desenvolvidos especialmente para o aftermarket automóvel para facilitar o trabalho diário de oficinas de reparação independentes. Evitam o dispêndio desnecessário de tempo na junção de todas as peças individuais e os erros causados por peças incorrectamente encomendadas. A INA, LuK e FAG são marcas do Grupo Schaeffler.
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Breves TMD FRICTION A TMD Friction anunciou que é actualmente o único fornecedor de peças de fricção para o sistema de travagem do eixo dianteiro da marca porta-estandarte da Toyota, Lexus, para todas as aplicações europeias. A TMD Friction é um fabricante líder que fornece os principais construtores de automóveis, sendo que a recente escolha da Toyota para que passasse a fornecer a sua marca referência, é um sinal da capacidade de engenharia do fabricante alemão.
EQUIPA LEXUS
AENOR LANÇA SISTEMA PIONEIRO
Um sistema totalmente pioneiro em Portugal equipa os Centros de Controlo de Tráfego da Aenor, concretizando um enorme avanço tecnológico no modo como as Concessionárias podem assegurar elevadas condições de segurança na circulação rodoviária das suas vias. A monitorização das condições das vias é feita através de um inovador sistema de Telemática Rodoviária, que comunica 24 horas por dia com o Centro de Gestão e Controlo de Tráfego, garantindo assim uma vigilância em tempo real, segundo a segundo.
BOSCH O Grupo Bosch pretende reforçar a sua posição no mercado de alternadores e motores de arranque reconstruídos para o pós-venda automóvel, através da aquisição da Holger Christiansen A/S, empresa fundada em 1963 e que conta com 4 fábricas (Dinamarca, Alemanha, Eslováquia e Ucrânia) e 8 pontos de vendas, um dos quais nos EUA. A transacção implica ainda as marcas HC Parts e Cargo, detidas em conjunto com Holger Christiansem pelo Grupo Hella, desde 1998. A confirmar-se a compra, cujo valor não foi revelado e ainda carece da autorização das autoridades europeias anti-monopólio, a Bosch Automotive Aftermarket passa a ter uma posição dominante no nicho das peças eléctricas reconstruídas, o que se insere na sua tradicional política de conservação de recursos naturais e protecção do ambiente.
REFORÇA ESTRATÉGIA
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NOTÍCIAS Indasa nomeada
Parceiro Preferencial da Toyota Motor Europe
Em cerimónia realizada em Bruxelas a 25 de Outubro, a INDASA, indústria de abrasivos flexíveis foi oficialmente nomeada Parceiro Preferencial da TOYOTA Motor Europe, das suas Empresas Nacionais de Vendas & Marketing e das suas oficinas de Reparação de Carroçaria e Pintura. O programa “Body and Paint Preferred Partner” (Parceiro Preferencial para a reparação da Carroçaria e Pintura) é uma iniciativa inovadora da TOYOTA que tem como objectivo reforçar o apoio à sua rede europeia de oficinas, numa perspectiva de aumentar a sua eficiência através da estandardização das operações, conseguindo níveis de serviço melhorados e uma consequente maior satisfação dos seus clientes. Através deste programa, a Toyota Motor Europe elegeu 22 Parceiros Preferenciais de variados sectores (ferramentas, equipamentos,
TECH na Altaroda
A prestigiada marca norte americana de produtos para reparação de pneus, TECH, tem um novo importador em Portugal. Trata-se da empresa Altaroda, com sede em Paredes, que “conquistou” a marca após concurso onde estiveram na corrida várias empresas de prestígio. “Estamos satisfeitos pela aposta da TECH na nossa empresa, o que é um sinal do reconhecimento pela nossa actividade e ao mesmo tempo um sinal de mudança que estou certo catapultará a marca norte americana de novo para o topo das vendas em território Luso”, afirmou Vítor Rocha, Director Geral da Altaroda, que apostou desde o primeiro minuto na vitoria da candidatura da empresa que dirige para a representação da marca em Portugal.
abrasivos e outros produtos) que foram seleccionados na sequência de testes rigorosos baseados em critérios chave definidores dos padrões de alta qualidade que a empresa pretende garantir, parceiros estes que recomendará à sua rede Europeia. Na qualidade de Parceiro Preferencial a INDASA, única empresa portuguesa incluída neste grupo de parceiros preferenciais, é considerada pela Toyota como fornecedora de produtos de alta qualidade que asseguram também uma qualidade de reparação que corresponde totalmente aos standards especificados por TOYOTA Motor Corporation, Japão. Na cerimónia de nomeação a INDASA foi representada pelo seu Presidente do C.A., Engº Benjamim Santos e pelo seu Director Comercial e membro do C.A., Engº Machado Lobo.
Liqui Moly directamente em Portugal
A Liqui Moly passou a trabalhar como uma empresa independente no mercado português. Até ao último trimestre de 2007, a Liqui Moly trabalhou como um estabelecimento da Liqui Moly GmbH Alemanha. Agora assina como Liqui Moly Portugal, Unipessoal, Lda. Como salientou Gunther von Schwerin, Administrador, “esta nova etapa vai permitir uma implementação mais forte em território Luso e permitir à marca a distribuição plena da sua linha de lubrificantes, aditivos e produtos car care. José Pinto, Chefe de Vendas, sublinhou a oferta muito diversificada da Liqui Moly, “o que permite satisfazer virtualmente todas as necessidades dos clientes”. Para mais informações os interessados podem contactar através do tlm.: 967953481.
ATEC entrega Diplomas
Em cerimónia realizada no final de 2007, a unidade de formação ATEC, entregou os Diplomas aos Formandos que acabaram o primeiro Curso de Mecatrónica. O evento realizou-se nas exemplares instalações daquela unidade, apoiada pela Volkswagen Autoeuropa, Siemens, Bosch e Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã. Como sublinhou Eugénio Bastos, Director de Formação da ATEC, “os alunos que agora saem para o mercado de trabalho vão munidos das ferramentas que lhes permite uma integração plena no cada vez mais tecnológico mundo profissional”. Ferdinand Schultz, Administrador Técnico, ressaltou no seu discurso o facto da instituição desenvolver bastante a competência prática e interessar-se pelo desenvolvimento de uma postura moderna, que possa dar resposta às estruturas de produção e de trabalho. A afirmação no mercado da ATEC deve-se à qualidade do serviço que prestam - Formação e Consultoria -, à capacidade de definirem soluções orientadas para o cliente e ao "know-how" dos seus colaboradores.
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A Sonicel - Acessรณrios e Sobressalentes, deseja a todos os seus colaboradores, clientes e fornecedores
Boas Festas e um Prรณspero Ano Novo
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Breves BLITZROTARY O website Blitz foi premiado com o terceiro lugar pela INKA, na categoria Catálogos de Maquinaria / Equipamentos. O "INKA 2007" representa os Oscars para catálogos de produtos. Mesmo não tendo alcançado o primeiro lugar, a companhia especialista em elevadores está orgulhosa de ter ficado no último lugar do pódio, tendo em conta que estiveram a concurso um total de 150 catálogos impressos e online. Ambas as marcas Blitz e Rotary pertencem à empresa BlitzRotary GmbH. Mais informação pode ser encontrada em www.blitz.rotarylift.com e em www.rotarylift.com
PREMIADA
NOTÍCIAS Limpador
Parceiros preferenciais
de Contactos
A WD-40 Company, multinacional líder no fabrico e comercialização de óleos multiusos, lança no mercado português o Limpador de Contactos. Este novo produto pertence à gama 3EN-UNO Profesional, com a qual a WD-40 Company pretende especializar ainda mais as suas soluções para profissionais até satisfazer todas as necessidades e converter-se na marca líder deste segmento de mercado.
NOVAS LIXADORAS
CHICAGO PNEUAMTIC
O marketing da CP garante que a nova linha de lixadoras orbitais oferece um rendimento e uma duração sem precedentes, por um preço muito competitivo. Existem 3 referências, para diversos trabalhos: CP7215 - Tem uma órbita de 10 mm e foi pensada para uma eliminação rápida de material e alisar as massas de enchimento; CP7725 - Tem uma órbita de 2,5 mm e está indicada para lixagem fina e para a preparação da pintura antes de polir; e CP7255 - Tem uma órbita de 5 mm e destina-se a todos os trabalhos de lixagem, desde a raspagem a eliminação de materiais. Os três modelos têm cores específicas diferentes, para poderem ser facilmente identificadas.
VEÍCULOS LIMPOS EM 2030
Segundo um estudo patenteado pela indústria dos plásticos, em 2030, todos os veículos terrestres terão emissões de carbono muito reduzidas ou mesmo nulas. Isto será alcançado graças a um melhor design dos veículos combinado com um uso de combustíveis mais ecológicos. O aumento do uso de plásticos de alta performance tornará os carros do futuro muito mais leves. A utilização de plásticos reciclados pode reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em 50%. O relatório identifica que o hidrogénio será a fonte de energia mais ecológica do futuro. Em 2030 todos os veículos serão controlados por sistemas de satélite e de controlo de estrada.
TOMTOM GO 920 T A TomTom, líder no fornecimento de sistemas de navegação, acaba de anunciar que a sua mais recente novidade, o GO 920 T, já se encontra disponível em Portugal. O TomTom GO 920 T Premium vem pré-instalado com mapas completos para 41 países da Europa, EUA e Canadá numa memória interna de 4GB. A grande aposta reside na nova Tecnologia de Posicionamento Melhorada que oferece uma experiência de navegação contínua através de sensores de movimento e de gravidade que calculam a posição dos condutores quando os sinais de GPS se encontram indisponíveis.
CHEGA A PORTUGAL
O Limpador de Contactos 3EN-UNO restaura a continuidade eléctrica de todo o tipo de contactos ao mesmo tempo que melhora o seu rendimento e previne avarias ao remover óleos, gorduras e sujidade de uma forma rápida e sem deixar resíduo. É a solução ideal para a manutenção de interruptores, circuitos impressos e conectores eléctricos e electrónicos, discos rígidos e peças internas do computador, mecanismos de relojoaria e instrumentos de precisão, entre outros.
para carroçaria e pintura da Toyota
A Toyota Motor Europe (TME) anunciou o lançamento do seu “Programa Parceiro Preferencial para Carroçaria e Pintura - Body & Paint Preferred Partner Programme”. A iniciativa pan-europeia reúne 22 parceiros recomendados, todos eles fornecedores de produtos da mais alta qualidade que proporcionam resultados do mais elevado nível, como exigido pelos clientes da Toyota. Como Parceiros Preferenciais, a Toyota recomenda vivamente que a sua rede Europeia de Empresas Nacionais de Vendas e Marketing e as suas Oficinas de Reparação Autorizadas trabalhem com estes Parceiros para oferecerem a mais alta qualidade de serviço aos seus clientes. O programa da Toyota “Parceiro Preferencial para Carroçaria e Pintura” é parte integrante de um processo em curso para melhorar ainda mais os elevados standards de serviços de reparação oferecidos pela rede Toyota em toda a Europa. Os Parceiros foram seleccionados de acordo com rigorosos procedimentos de testes, baseados num número de critérios chave. Os Parceiros Preferenciais fornecem produtos da mais alta qualidade, usando os meios tecnologicamente mais avançados que proporcionam resultados superiores. Devem ainda assegurar excelentes níveis de serviço e apoio técnico incluindo operacionais em diferentes mercados, centros de treino regionais e “hot-lines” telefónicas. Além disto, os Parceiros Preferenciais demonstraram estar sintonizados com
a filosofia de melhoria dos processos proprietários da Toyota TSM (Toyota Service Marketing) e garantir distribuição e apoio a nível Europeu. Os Parceiros seleccionados por Toyota Motor Europe e as suas Empresas Nacionais de Marketing e Vendas para o programa Parceiros Preferenciais incluem: AB Ph. Nederman & Co.; Adolf Würth GmbH & Co. KG; Blackhawk S.A.; BLOWTHERM S.p.A.; CAR-O-LINER AB; Celette S.A.; Chemicar Europe nv; Edwin Trisk Ltd.; ELEKTRON-BREMEN Fabrik für Elektrotechnik GmbH; Farécla Products Ltd.; Festool GmbH; GYS; HEDSON TECHNOLOGIES AB; Henkel KgaA; Herkules Hebetechnik GmbH; INDASA – Indústria de Abrasivos, S.A.; KWH Mirka Ltd.; RUPES S.p.A.; sia Abrasives Industries AG; SIMPESFAIP SPA; SPANESI S.p.A.; USI Italia s.r.l.; and 3M Europe.
Reúsa promove diagnósticos ambientais gratuitos
A Reúsa Ambiente desenvolve a sua actuação no sentido de apoiar um conjunto de sectores de actividade, no que diz respeito a equipamentos ambientais, em que se verifica uma crescente necessidade de adaptação aos requisitos legais e normativos impostos pelas entidades competentes. Esta empresa estende a sua actividade através de um amplo leque de sectores, nomeadamente o aftermarket automóvel (oficinas de mecânica, revendedores de reças, etc). Seguindo as tendências do mercado, com um espírito de superação e inovação constante, a Reúsa Ambiente apresenta-se como uma estrutura técnica altamente especializada, que visa definir soluções que correspondam às necessidades específicas de cada situação alvo, apoiando a sua implementação e acompanhando todo o ciclo de vida dos equipamentos / soluções fornecidas. Sendo o aftermarket um dos sectores que mais carece de soluções de protecção ambiental e no sentido de apoiar o sector, a Reúsa Ambiente encontra-se até Fevereiro de 2008 a realizar diagnósticos ambientais gratuitos, a pedido dos profissionais deste sector. Mais informações e contactos em www.reusambiente.com.
Exide “ataca” mercado europeu
A estação alta das baterias (Novembro - Fevereiro), está a ser marcada por uma campanha de comunicação europeia da Exide, tendo em vista a promoção das suas cinco principais marcas (Exide, Tudor, Fulmen, Centra e Sonnak). Como os nomes das marcas não são casuais, mas escolhidos com intencionalidade, cada marca será promovida num país ou grupo de países determinado. Assim, a marca Exide estará favorecida no Norte da Europa, Alemanha e Itália, enquanto que a marca Tudor parte do seu território tradicional Portugal/Espanha, para se estender à Itália, Bélgica e Suécia. Centra na Polónia, Sonnak na Noruega e Fulmen na França, são outras marcas que estão a ser promovidas localmente. A nova geração de baterias do grupo Exide são
produzidas com a tecnologia AGM, sendo seladas e à prova de fugas, pelo que podem utilizar-se no interior do habitáculo. Também apresentam maior resistência a vibrações e impactos resultantes da utilização normal. A telemanutenção também está em destaque no novo programa de baterias da Exide, sendo introduzido o sistema RFID (Radio Frequency Identification), uma tecnologia que permite enviar e receber dados à distância, através de marcadores electrónicos, chamados equiquetas-rádio. Estas etiquetas assemelham-se às vulgares etiquetas de barras, por exemplo, mas possuem um chip electrónico e uma antena que permitem processar e comunicar informações. O sistema RFID é válido para toda a vida útil da bateria.
Narva Range Power Blue+ é “Best Buy”
A lâmpada Narva Range Power Blue+ foi classificada de “best buy“ no maior teste de lâmpadas para automóvel efectuado no Reino Unido pela revista especializada “Auto Express”. A lâmpada Narva Range Power Blue+ foi premiada com 5 estrelas e classificada como a melhor compra da categoria “Blue“. Um grupo de Jornalistas especializados, seleccionou 30 lâmpadas e dividiu em 4 categorias (Standard, + 30, +50 e Blue). Mediram a precisão dos feixes e analisaram a geometria e intensidade de luz a 50 e 75 metros na frente do veículo, tendo sempre em conta as especificações de conformidade EC. O aspecto mais alarmante destes testes, foi o facto de se terem encontrado uma enorme diferença entre as melhores e as piores. A referida publicação chegou mesmo a chamar de lotaria a compra de lâmpadas de algumas marcas, tendo em conta de que se trata de um importantíssimo factor que altera drasticamente a visão nocturna, directamente relacionada com os riscos de acidente. A Narva é representada em Portugal pela Vieira & Freitas, Lda. de Braga.
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Nipparts cresce na Europa
Breves REVISTA TÉCNICA A Revista Técnica Automóvel iniciou ano 2008 com a publicação de mais um importante Estudo Técnico, com o mesmo nível de detalhe e qualidade de informação, a que já habituou os seus leitores. Através de uma assinatura anual no valor de 195 Euros, os assinantes recebem mensalmente na sua morada um completo Estudo Técnico, sobre os modelos mais populares do mercado. Para mais informações sobre estas publicações e serviços, contactar João Monteiro para o telefone 214.144.255
AUTOMÓVEL
NOVA GAMA BLUE
NOTÍCIAS
Os Sistemas Integrados de Ignição são uma das novas linhas de produto da Blue Print. Em determinados veículos os Cabos de Vela estão a começar a desaparecer e a ser substituídos por Sistemas Integrados de Ignição. As principais razões pelas quais os fabricantes de automóveis o fazem é para reduzir os custos e melhorar o desempenho e fiabilidade da ignição. Dado que os Sistemas Integrados de Ignição apenas existem nos veículos recentes, a procura irá aumentar no futuro.
A Nipparts, empresa especialista em peças de reposição para veículos Coreanos e Japoneses, vai muito brevemente ocupar um novo e moderno Centro de Distribuição em Sloterdijk, Amesterdão. Onde inicialmente existiam 2.500 m2 de espaço logístico, a Nipparts irá agora concentrar toda a actividade de distribuição num único local em Amesterdão. A Nipparts adquiriu 15.000 m2 em Sloterdijk, incluindo 5.000 m2 distribuídos verticalmente num moderno edifício. Ton Griffioen, Director Comercial da Nipparts, afirmou: “Estou ansioso pela mudança no início de 2008. Devido ao constante crescimento da gama bem como ao crescimento sustentado da própria Nipparts, a situação logística nas actuais instalações tornou-se um pesadelo. Estou convencido que as novas instalações irão acrescentar mais valias ao nível de expansão de actividades, tanto na vertente do produto com na de novos mercados. O facto mais importante a reter é o de que já fornecemos para a região do Benelux e para a Europa a gama mais completa de peças de reposição para veículos Coreanos e Japoneses”. Para garantir tolerância zero em rupturas de stock, irão ser implementadas nas novas instalações modernas técnicas de armazenamento, processamento e envio de encomendas. Para isso a Nipparts conta com a importante ajuda dos seus colegas na holding SATOR, verdadeiros especialistas em logística. Em Portugal a marca Nipparts é distribuída em exclusivo pela Tomarpeças e pela Mundimotor
DESAFIO TOYOTA
Cerca de 6.000 alunos e mais de 100 escolas de todo o país participaram no desafio escolar “Reutilizar para Ganhar”, promovido pela Toyota e que consistia em premiar o melhor carro construído com material que já cumpriu o seu fim e que passou a ser considerado lixo, como embalagens velhas, garrafas vazias ou latas usadas. Os autores do melhor projecto nacional vão poder visitar as instalações da Fábrica Toyota de Ovar, para conhecerem os processos lá adoptados para a redução, prevenção e tratamento de resíduos.
SISTEMAS DE NAVEGAÇÃO Segundo as previsões de um estudo organizado pela Tele Atlas, em 2007 a venda de sistemas de navegação portáteis quase duplicou em toda a Europa. A principal razão para este sucesso comercial foi a redução considerável do custo destes aparelhos, que tornou possível a sua compra, independente do poder de compra dos consumidores médios. Por outro lado, a cartografia digital mais completa, com uma cobertura quase total de todas as principais localidades, também influenciou positivamente as vendas. As novas funcionalidades dos navegadores portáteis, também são consideradas muito interessantes, como é o caso do aviso acústico para os excessos de velocidade e a indicação da localização dos radares de controlo de velocidade. O referido estudo destaca igualmente o maior número de canais de venda destes aparelhos portáteis, assim como a sua utilização por certos profissionais do volante (vendedores, taxistas, transportadores, etc.).
EM BOAS ÁGUAS
Plataforma 1link Service Network
Mais de 350 oficinas já começaram a utilizar a plataforma on-line 1link – Service Network para as intervenções de toda a frota da GE Fleet Services Portugal e do Milleniumbcp Renting. A GE Fleet Services é a gestora de frota pioneira em Portugal a utilizar esta plataforma e é a segunda maior gestora de frota a operar em Portugal. A 1link Service Network é a plataforma on-line standard no Reino Unido e já se encontra implementada igualmente em França, Espanha e Alemanha, demonstrando a tendência de utilização desta plataforma por toda a Europa. Em Portugal, apresentada recentemente pela FleetData, esta plataforma permite agilizar as intervenções e reduzir os gastos, através de uma plataforma de comunicação electrónica para os fornecedores e utilizadores de serviços da área automóvel, dando ainda acesso imediato a várias opções e serviços. Desde a definição de produtos e condições comerciais, à validação das facturas, a plataforma permite agilizar as intervenções e reduzir os custos para todos os intervenientes na gestão da manutenção e reparação de frotas automóveis. As transacções através da 1link Service Network tiveram início na primeira semana de Novembro e têm sido um sucesso, tendo sido já realizadas mais de uma centena de intervenções on-line.
Davasa lança escovas limpa-vidros TecAuto
No passado mês de Outubro a Davasa lançou as novas escovas limpa-vidros TecAuto. Com uma gama muito abrangente que vai desde os 28 aos 70 cm, inclui kit de adaptação para todos os modelos e apresenta uma excelente relação qualidade/preço. Este novo produto vai seguramente auxiliar a visibilidade a muitos condutores perante a época de chuva que se aproxima. De salientar a excelente campanha de lançamento das escovas, que para além de condições excepcionais oferece um expositor.
Peças Visíveis: dança e contradança
Tudo parecia estar no bom caminho, no que se refere às peças de substituição de carroçaria, que têm constituído um monopólio muito pouco transparente das marcas e dos construtores, sob o pretexto débil da protecção da propriedade industrial, consagrada na directiva europeia sobre Protecção do Desenho Industrial. Parecia ir bem encaminhado o assunto, porque a JURI (Comissão de Assuntos Jurídicos do PE) tinha votado por unanimidade a favor da proposta da Comissão Europeia de reforma da referida directiva de protecção dos direitos de design das peças. Também a Comissão de Assuntos Económicos e Monetários (ECON) e a Comissão do Mercado Interno e Protecção do Consumidor (IMCO) já tinham votado favoravelmente a proposta de reforma, porque havia um consenso muito alargado a esse respeito. De facto, o pós-venda automóvel não quer fazer concorrência às marcas, produzindo réplicas dos seus modelos, o que seria pelo menos absurdo. O que o sector de reparação quer é poder reparar os veículos danificados, por preços competitivos e dentro das possibilidades dos consumidores finais. Na realidade, trata-se do direito à mobilidade privada de 260 milhões de automobilistas europeus, que não se sentem vocacionados para subsidiar a indústria automóvel. A chamada Cláusula de Reparação defende isso mesmo, porque afirma que o direito à propriedade industrial termina, quando começa o direito à reparação. Contudo, apesar de ser consensual e estar aprovada por importantes comissões do PE, a Cláusula de Reparação, que consagra a liberalização do mercado das peças de substituição da carroçaria, está sujeita a uma moratória de 5 anos, para permitir um "período de transição", antes de ser aplicada nos Estados Membros da União. Adivinham-se as razões da votação "democrática" do PE a favor da moratória, mas não se compreende uma decisão que condiciona de forma irreparável os interesses do sector de reparação e dos consumidores, atrofiando o próprio mercado interno europeu. Além disso, até
se compreende que a indústria automóvel europeia necessite de incentivos e apoios para enfrentar a concorrência global dos produtores emergentes, mas não se pode aceitar que isso seja feito à custa de reparadores e automobilistas, porque o monopólio das peças é uma fonte espúria de rentabilidade que não resolve o problema. Se a indústria automóvel europeia não consegue competir com as suas capacidades naturais, ainda menos será capaz de o fazer com "muletas". O espelho do inconformismo, perante esta inusitada votação do PE, é Miguel Angel Cuerno, Presidente do Ecar (grupo europeu de pressão, que integra fabricantes de componentes, distribuidores, oficinas e consumidores), que afirma ter acompanhado durante 16 anos este dossier e demonstrado de modo convincente que a Cláusula de Reparação é juridicamente, economicamente e socialmente a solução mais correcta. Tanto o Ecar, como a AECAR (Associação Espanhola de Carroçaria) juntam as vozes a outros sectores do pós-venda, que ficaram perplexos com o retrocesso das decisões sobre este assunto, pedindo que o PE e o Conselho de Ministros da UE adoptem sem reservas e sem demoras a Cláusula de Reparação, pois os 5 anos de atraso propostos dariam aos construtores e às suas redes o tempo suficiente para se apoderarem do mercado e liquidarem a concorrência, com prejuízos incalculáveis para a economia e a evolução social da Europa.
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Breves GENERAL MOTORS APROVA AWX
O novo sistema de acabamento base/verniz à base de água AWX, da Sherwin Williams Automotive Europe, foi aprovado globalmente pela GM, para ser aplicado em todas as oficinas de assistência das redes Opel, Chevrolet/Daewoo, Vauxhall e Saab. O produto foi homologados após um programa completo de testes rigorosos e uma avaliação técnica profunda, segundo os padrões GMW15406.
VIDRO E DESIGN Os últimos salões de Detroit, Genebra e Frankfurt consagraram a importância do vidro no moderno design das carroçarias de novos modelos da indústria automóvel, proporcionando melhor iluminação interior e um contacto mais pleno dos ocupantes com o exterior. Por detrás desta evolução está a empresa Saint-Gobaim Sekurit, que tem desenvolvido produtos adaptados às novas necessidades. Para controlar a luminosidade interior das carroçarias com maiores superfícies vidradas, a Saint-Gobain apresentou um vidro electrocromático, que pode variar o seu grau de incidência da luz exterior entre 4 e 40%, mantendo as características de visibilidade ideais.
AUTOMÓVEL
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NOTÍCIAS TRW com novo catálogo
TecDoc
de cabos de travão e embraiagem
com novidades em 2008
TRW Automotive Aftermarket lançou recentemente um novo catálogo de cabos de travão e de embraiagem para o mercado independente de pós-venda. O catálogo em papel, com a referência XDD860A, inclui o programa TRW para veículos ligeiros de passageiros e veículos comerciais ligeiros. Constituído por mais de 800 referências – sendo cerca de 20 por cento para aplicações asiáticas – o catálogo oferece uma das gamas mais completas da Europa. Reforça a posição da TRW como fornecedor líder em sistemas de chassis, apoiada pelo conhecimento e experiência técnica e de marketing que se destacam na indústria. Com 580 referências de cabos de travão e 230 cabos de embraiagem, o catálogo cobre um grande número de fabricantes de veículos, incluindo as marcas japonesas e coreanas, que representam uma grande percentagem do parque automóvel europeu. A gama de cabos de travão de mão cobre, por exemplo, os seguintes fabricantes: Audi, BMW, Fiat, Mazda, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Seat, Toyota, VW e as aplicações dos cabos de embraiagem incluem, entre outras: Citroen, Daihatsu, Ford, Mitsubishi, Nissan, Renault, Skoda e Volvo. O catálogo inclui textos em 26 idiomas, para servir os clientes TRW espalhados por toda a Europa.
O catálogo TecDoc tem como principal objectivo apoiar os profissionais das peças e da reparação automóvel no mercado independente, facilitando a correcta identificação das peças de substituição e contribuindo assim para uma maior eficiência e competitividade do negócio corrente. No entanto, a utilização ilegal do catálogo electrónico TecDoc tornou-se uma realidade preocupante em todos os mercados, incluindo Portugal, pelo que a empresa TecDoc decidiu incorporar um código de desbloqueio (número de activação indicado na capa de cada catálogo), que impede a instalação do mesmo catálogo em várias máquinas e protege desta forma os seus actuais clientes que investem num produto que valorizam e que necessitam de ter continuamente actualizado. A partir do primeiro trimestre de 2008, o catálogo TecDoc em formato DVD incorporará assim um sistema automático de activação de licença(s) através da Internet. Caso não disponha de ligação à Internet, a instalação do catálogo não é automática e o código de desbloqueio indicado com o DVD não é válido. Neste caso contacte através da AZ Auto a Linha Directa de Apoio Técnico com o número 219 428 005. Encontra-se também já em curso a subscrição anual do catálogo electrónico TecDoc para 2008 que poderá solicitar na mesma linha de apoio ou imprimir o formulário de encomenda através de download efectuado no site www.azauto.pt
Novidades
TengTools
A “Montenegro, Fernandes & Cª SA” distribuidora exclusiva para Portugal das ferramentas TengTools, apresentou como novidade o conjunto de chaves MD9053 (53 chaves e bits de diferentes tamanhos) cobrindo quase todos os tamanhos necessários para manutenção de oficina. O conjunto de chaves dinamométricas PSTQ04 com aperto pré definido (90Nm / 110Nm / 120Nm e 140Nm), foi outra das novidades desta empresa. Ao nível das campanhas “Super Preço” a Montenegro, Fernandes & Cª SA, destaca o Baú TC8140 com ferramentas e o Carro TCMM491 com ferramentas.
Spray Multifunções
2º Grande Prémio
“50 anos”
Impoeste
Para comemorar os 50 anos, a Berner lançou uma edição especial e limitada do Spray Multifunções com cinco imagens diferentes. O Spray Multifunções é conhecido por lubrificar sem deixar gordura. Protege contra a ferrugem e a humidade, elimina a corrosão, facilita o deslizamento da madeira nas máquinas, elimina a humidade e restabelece os contactos eléctricos. Esta edição limitada de coleccionador, possibilita aos clientes a compra de um produto de utilização variada com mais 100 ml do que a lata habitual e ainda a possibilidade de coleccionar as cinco diferentes latas, que se revelaram com imagens bastante originais
Civipartes
completa gama de chaparia
A Civipartes no âmbito da sua estratégia de fornecedor global de peças e equipamento para veículos pesados, alargou o seu portfólio de produtos, com a introdução de 450 novas referências de material de chaparia, completando a sua oferta nesta família de produto e passando a englobar cerca de 90% do material circulante.
À semelhança do ano passado a Impoeste realizou o 2º Grande Prémio Impoeste no dia 17 de Novembro de 2007 no KIRO. No entanto, este ano contou com a presença de vários patrocinados da Impoeste que têm em comum o desporto motorizado. Estiveram presentes os pilotos José Inácio, Dário Castro, José Pedro Fontes, José Pedro Leite e Pedro Lamy. O vencedor do Le Mans Series de 2007 mostrou que realmente o desporto motorizado é o seu mundo, não importa que tipo de veículo conduz, pois a sua equipa – Lamy Car – formada por colaboradores da Lamy Car e o próprio Pedro Lamy, venceu a prova. Já em 2º lugar ficou a equipa Impoeste (formada por colaboradores da Impoeste) e em 3º lugar classificou-se a equipa Precision (composta por colaboradores da empresa). Foi um evento inteiramente criado para que os clientes pudessem usufruir da corrida de karting e vibrarem com a adrenalina dos desportos motorizados, onde foi dada a oportunidade aos clientes de conhecerem de perto os patrocinados da Impoeste, que levam o nome da empresa a diversos pontos do país e do globo.
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Breves FIA WORLD PRIZE 2007 PARA A BOSCH
Este prémio, que recompensa os esforços dos fabricantes pelas melhorias na segurança rodoviária, protecção do ambiente e da mobilidade. O troféu foi entregue durante a gala da FIA realizada em Mónaco e deveu-se em grande parte ao desenvolvimento e promoção internacional do sistema de controlo de estabilidade ESP. De facto, a Bosch tem-se mostrado incansável a demonstrar as virtudes do seu sistema de segurança activa, o qual, segundo a empresa, poderia evitar até 80% de todos os acidentes de circulação automóvel. Na Europa, cerca de 47% dos automóveis matriculados no primeiro semestre deste ano já tinham de origem sistemas ESP, enquanto que nos EUA foi aprovada legislação que torna obrigatório o uso deste dispositivo a partir de 2012.
NOVOS CATÁLOGOS ATE
Os novos catálogos de material de travagem da ATE para os mercados de França, Espanha e Itália RF3 e RH3 foram apresentados recentemente, contendo mais 1.200 referências novas, sendo 561 para o primeiro e 674 para o segundo. As novas tabelas e o novo grafismo permitem uma utilização mais simples. No catálogo RF3 há dois novos capítulos com ilustrações, para os jogos de montagem de pastilhas e calços de travão. A informação passada para a oficina é mais completa, tanto nas ilustrações das pastilhas, como nas tabelas de dimensões dos discos de travão.
NOVA LINHA DE VELAS DIESEL DA DENSO
A nova linha de velas de préaquecimento Denso tem qualidade original e caracteriza-se pelo rápido aquecimento da ponta das velas (dois segundos), mesmo a temperaturas inferiores a 0ºC. Arranques mais rápidos e menores níveis de emissões de escape são obtidos por estas velas, que são montadas de origem nos modelos da Audi, Mercedes, Volkswagen, Alfa Romeo e Mazda, entre outras marcas. A gama consta de 127 referências, que permitem chegar às 2.600 aplicações no mercado de pósvenda. Por outro lado, um revestimento a zinco protege as novas velas da corrosão.
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NOTÍCIAS Titan GT 1 com nova formulação
A Fuchs reviu a formulação do seu comprovado óleo sintético Premium, Titan GT 1 (SAE 0W-20). Este óleo de motor contém a comprovada tecnologia “LOW SAPS”, estando assim em sintonia com os motores equipados com sistema de pós tratamento de gases, tais como catalizadores e filtros de partículas. Estamos na presença de um óleo de motor SAE 0W20 isento de Zinco e com uma baixa perda por evaporação, permitindo uma redução até 23% de consumo de óleo, quando comparado com outros óleos sintéticos. Devido à aplicação universal do Titan GT 1 (SAE 0W-20), a Fuchs oferece num único produto a possibilidade de uma efectiva e eficiente racionalização. Este óleo pode ser usado em todos os motores modernos a gasolina ou Diesel (a partir do ano 1998). O novo Titan GT 1 (SAE 0W-20) é um autêntico óleo topo de gama que, segundo a Fuchs, convence em rentabilidade, capacidade e respeito pelo meio ambiente. Este óleo é também ideal para a utilização em veículos desportivos e de competição.
Metelli aposta nos discos de travão
O Grupo Metelli tem um programa completo de discos de travão, tanto para eixo da frente (71%), como para o eixo de trás, com mais de 700 referências. Uma grande parte destes discos têm ABS. A duração deste consumível automóvel depende em grande parte da liga de ferro fundido que constitui os discos. Na produção dos seus discos, a Metelli utiliza o ferro fundido GH190, liga de ferro com cromo e molibdénio, ferro com alto teor de carbono e ferro com alto teor de carbono, crómio e molibdénio. Dentro dos critérios de qualidade da Metelli, estão as manipulações dos discos em bruto, destinadas a obter uma melhor distribuição da massa, o que permite alcançar um equilíbrio perfeito do disco, depois de maquinado. Além disso, um em cada 5 discos é retirado da linha de produção para ser inspeccionado. O disco é analisado por uma máquina dotada de um software que comprova todos os seus principais parâmetros: oscilação, funcionamento, paralelismo e controlo da pista de travagem. Depois desse teste, os discos entram numa máquina que reproduz as condições reais de travagem no veículo. É deste modo que os discos da marca Metelli são lançados no mercado de pós-venda, a fim de devolver a capacidade de travagem original ao carro onde são montados.
De Beer lança novo verniz
A De Beer disponibiliza desde Dezembro de 2007 o seu novo verniz VOC cumpridor, com a designação HS420 8-204. Com uma excelente resistência físico-química, um brilho resplandecente e alta durabilidade, este verniz caracteriza-se pela sua facilidade de aplicação e adaptação a qualquer circunstância de utilização. Para isso, este verniz é misturado à razão 2:1 com os endurecedores HS420 8-40 rápido, HS420 8-44 Meio rápido e HS420 8-50 Standard, permitindo ao utilizador fazer uma escolha acertada tendo em conta as condições e temperaturas de secagem. Para além disso este novo Verniz HS420 8-204 não requer qualquer aditivo especial e aplica-se de modo exactamente igual ao anterior verniz HS da De Beer, isto é, pode ser aplicado em uma demão e meia sem flash off ou em duas demão com um intervalo de 10 minutos para flash off. O novo Verniz HS420 8-204 está disponível em 5 L e 1 L e os endurecedores estão disponíveis em embalagens de 2,5 L e 0,5 L. Para além de tudo isto, o seu preço é o mais em conta de todos os vernizes de marca que lhe são equiparados, o que permite às oficinas índices de rentabilidade verdadeiramente fantásticos. A De Beer é representa em Portugal pela Mota & Pimenta, Lda.
Novo catálogo
AMC
O novo catálogo 2007-2008 de cabeças de motor da AMC já está disponível. Este catálogo, inclui as últimas cabeças de motor lançadas pela empresa no mercado, estando também mais completo e de fácil consulta para que seja mais fácil encontrar a referência procurada.
Ofertas
Night Breaker da Osram
O lançamento da nova gama Osram Night Breaker foi um sucesso, tendo sido alcançado em poucas semanas o notável número de 10.000 unidades vendidas. Como tal, e para fomentar as vendas deste novo produto, a Osram está a oferecer actualmente nesta gama, e até ao final de Janeiro de 2008, um desconto adicional de 10% e ainda um útil e actualizado mapa de estradas por cada kit de lâmpadas Night Breaker. Com este novo produto a Osram pretende diferenciar-se da sua concorrência, oferecendo numa só lâmpada um acréscimo de 90% em termos de luminosidade, e uma temperatura de cor de até 3800º Kelvin o que se traduz num fluxo luminoso superior e de elevado contraste.
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Breves MESSE FRANKFURT Para desmentir os pessimismos e as crises, a empresa Messe Frankfurt, que se dedica à organização de eventos para o aftermarket automóvel, entre os quais a conhecida feira Automechanika, registou mais visitantes (3,6 milhões) e maior facturação (€ 423 milhões) em 2007. Para confirmar a vitalidade do sector de pós-venda automóvel mundial, a empresa registou ainda 64.000 expositores, nos 113 eventos realizados em todo mundo. Apesar das diferenças cambiais desfavoráveis, a Messe Frankfurt facturou também mais no exterior (€ 96,6 milhões). Por outro lado, a iniciativa internacional "Messe Frankfurt Against Copying" teve consequência muito positivas, pois as apreensões de peças contrafeitas nas fronteiras da U.E. reduziram-se consideravelmente.
BATE RECORDES
NOTÍCIAS Glassdrive Viseu Norte
Na cidade capital do distrito de Viseu, por força da sua dinâmica e gerência atenta e operante, foi inaugurado mais um centro Glassdrive, para desta forma poder responder as constantes e crescentes solicitações dos seus clientes. Situado na Avenida Nova de Abravezes, este centro de cariz tipicamente urbano está preparado para substituir e reparar vidro em viaturas ligeiras e aplicação de película (escurecimento de vidros). Com um gestão centralizada no já prestigiado centro Glassdrive daquela cidade beirã e fruto da posição de destaque e prestígio que granjeou nestes anos como membro da rede, a Glassdrive Viseu Norte reforçará a presença desta marca no centro do país. O centro Glassdrive Viseu Norte está situada na Rua da Cimalha, 27 (Moure da Madalena - Vermum do Campo).
Nova gama de catalisadores
Bosal
O especialista em sistemas de escape Bosal aproveitou o lançamento da sua nova gama de catalisadores de fluxo radial para denunciar os riscos para o ambiente de circular com catalisadores em mau estado. Segundo a marca, cerca de 70% dos catalisadores, que são verificados no termo da sua vida útil, demonstram que os veículos em que estavam montados apresentavam graves problemas de funcionamento e de afinação, que originaram a deterioração prematura dos componentes substituídos. Além do impacto ambiental negativo, os condutores correm sérios riscos de ver deflagrar incêndios nos seus carros, devido a muito altas temperaturas e à ruptura da linha de escape junto ao colector. Outro perigo de utilizar catalisadores danificados consiste na inalação de gases tóxicos, quando o motor funciona em locais fechados. O maior consumo de combustível também é a consequência inevitável de um catalisador fora de serviço. A nova tecnologia de fluxo radial da Bosal, pelo contrário, permite reduzir a pressão do escape em 18-20%, o que permite reduzir o consumo de combustível, comparativamente a sistemas convencionais.
PIERBURG A expansão da indústria automóvel europeia para o oriente parece não querer abrandar de forma nenhuma. O grupo alemão Kolbenschmidt Pierburg inaugurou este ano a sua filial na Índia, situada na cidade de Pune, o principal centro local de produção automóvel. De momento, a Pierburg India PV dedicar-se-á ao fornecimento de soluções de engenharia, seguros de qualidade, compras e marketing. A gama de produtos da Pierburg inclui componentes de sistemas de admissão e de sistemas de controlo de emissões. A marca é líder mundial em colectores de admissão fundidos à pressão em magnésio, sendo também um dos principais fornecedores de corpos de borboletas de admissão para a indústria automóvel europeia e dos EUA, para além de ser a primeira marca na Europa em válvulas de recirculação de gases de escape e em sistemas de ar secundário.
INDIA PRIVATE LIMITED
AUDI ACELERA NA RECICLAGEM
Para além da excelência reconhecida dos seus produtos, a marca Audi, do Grupo VW, acaba de anunciar que os seus carros foram estudados para serem reciclados em 85% e recuperáveis até 95%, o que permite cumprir desde já com a normativa europeia ambiental, que estará em vigor em 2010. Deste modo, a marca dos famosos quatro anéis olímpicos, garante que 85% dos materiais utilizados nas suas viaturas voltam ao processo de produção de novos carros, sendo os restantes 10% recuperados sob a forma de energia, através da combustão. Para demonstrar que os carros cumprem a legislação ambiental, cada modelo é submetido a dois tipos de avaliação, através de um estudo preliminar e de uma investigação subsequente, onde se confirmam os critérios de reciclagem dos materiais.
Formação na
Blue Print reclama Direito à Escolha
Em 2010 expira o regulamento, sem renovação automática, que desde 2004 dá aos proprietários dos veículos o direito a escolherem entre a origem / oficinas autorizadas e o Aftermarket. Em Maio de 2004 o regulamento (CE) Nº 1400/2002 – Block Exemption – estabeleceu novas normas para proteger e promover a competitividade nas oficinas de reparação independentes e das peças sobressalentes de qualidade equivalente. Foram criadas e implementadas uma série de regras que permitem que o dono do veículo escolha livremente onde quer que o seu automóvel seja reparado, e se em vez de utilizar peças sobressalentes originais, prefere utilizar as de qualidade equivalente. Tudo isto sem perder a garantia dada pela marca do veículo, aquando da aquisição do mesmo. Este é um assunto que diz respeito a todos os players no Aftermarket e a Blue Print, por pretender acompanhar a evolução no sector automóvel, tem vindo a desenvolver e apostar numa série aplicações (“Catálogo Blue Print Live!”, “Programa de Desenvolvimento e Pesquisa da Marca”, “Centro de Suporte e Informação”, etc.) que permitem à marca disponibilizar no Aftermarket as aplicações Japonesas e Coreanas mais recentes. Posicionando-se como “Primeiros no Aftermarket”, a finalidade é que a Blue Print seja uma excelente e fiável alternativa ao distribuidor oficial, mesmo nas peças menos comuns e que tradicionalmente eram apenas encontradas na origem.
A. Vieira
Realizou-se no passado dia 17 Novembro no Hotel de Guimarães, uma formação/esclarecimento da LUK/Sunoco, tendo como destinatários os reparadores automóveis. Este meeting foi promovido pela A. Vieira, SA, em parceria com a empresa Sonicel. O encontro dividiu-se em duas fases: Na primeira, discutiu-se os aspectos técnicos das embraiagens LUK, e toda a sua envolvência; Na segunda metade deu-se a conhecer todas as características e potencialidades dos lubrificantes Sunoco. Este encontro foi bastante proveitoso para todos os presentes, pois debateram-se pontos de interesse mútuo nessas matérias.
Würth
aposta nos Veículos Pesados
A Würth acaba de lançar um novo Aditivo (Tapa-Fugas) para o Sistema de Refrigeração Cargo. Este aditivo foi especialmente concebido para veículos pesados e máquinas industriais. É dotado de micro-partículas que possibilitam a vedação de pequenas fugas do sistema de refrigeração e uma correcta lubrificação e prevenção de corrosão nos diversos componentes do sistema. Para os utilizadores mais comuns como Transportadoras, Oficinas de Reparação, Oficinas de Manutenção Interna, Concessionários, Reparações de Máquinas (Agrícolas e Construção), foram identificadas as seguintes vantagens na sua utilização: evita o sobreaquecimento; lubrifica a bomba de água e os componentes no sistema; e tem uma grande rentabilidade (1 Lt: 50 Lts de anti-congelante). A Würth disponibiliza informação mais detalhada sobre este aditivo através da sua rede de vendas.
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Breves TRW ALARGA GAMA DE DISCOS
O programa de discos de travão da TRW passou a contar com discos equipados com rolamento de roda e anéis sensores do sistema ABS, assim como um conjunto de discos pintados. Os discos pintados com uma tinta negra especial, foram desenvolvidos para o equipamento original, como forma de combater a oxidação. Por outro lado, os kits de discos com rolamento e sensor são uma garantia para o condutor e uma mais valia para o reparador, porque estes elementos ficam muitas vezes danificados no processo de desmontagem/montagem, para além de já terem rodado muitos quilómetros, quando os discos são substituídos. Todos os discos da TRW são fabricados na Europa, especialmente na fábrica checa de Frydlant, recentemente galardoada com o prémio Q1 da Ford.
FEDERAL MOGUL O plano de reestruturação da empresa Federal Mogul foi aprovado recentemente pelo juiz distrital competente, depois de passar no Tribunal de Falências dos EUA. Com a aprovação desta, que é a quarta versão do plano de reorganização apresentada pela empresa, a Federal Mogul poderá sair do âmbito do Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, ao abrigo do qual se colocou voluntariamente em 2001. Entretanto, a empresa também requereu a sua adesão à lei da suspensão de salários do Reino Unido. Com estas decisões, a Federal Mogul quis separar a sua responsabilidade indemnizatória pela utilização de amianto, do seu real potencial operativo. O presidente da companhia, José Maria Alapont, mostrou-se satisfeito com o resultado das diligências efectuadas e considera que foi alcançado um importante objectivo para a recuperação da empresa.
ENTRA PARA OBRAS
SECTOR AUTOMÓVEL
GERA 3% PIB EUROPEU
A associação europeia de construtores automóvel ACEA, a associação europeia de fornecedores da indústria automóvel CLEPA e a Federação Europeia de Trabalhadores Metalúrgicos deram as mãos à CE para enfrentarem solidariamente os novos desafios do sector. Da conjugação de esforços resultou a Associação Europeia para a Antecipação de Mudanças na Indústria Automóvel. Para além da importância da produção automóvel, que emprega 12 milhões de pessoas, o sector é a maior fonte de investimentos privados na área da investigação tecnológica, atingindo mais de € 20 milhões anuais. Os desafios que a indústria automóvel europeia enfrenta, tanto empresários, como trabalhadores, são a concorrência internacional, o impacto ambiental dos transportes rodoviários, os novos conceitos de mobilidade, a segurança rodoviária, assim como a evolução da procura automóvel a nível global.
NOTÍCIAS Petronas assume FL Selenia
A Petronas concretizou, no passado dia 30 de Novembro, a aquisição da totalidade do grupo internacional FL Selenia, Fluids & Lubricants, o maior produtor independente de lubrificantes e fluidos funcionais da Europa, ao investidor americano Kohlberg Kravis Roberts & Co. Esta aquisição representa um novo desafio para a Petronas, no seu esforço continuado de globalização do seu negócio de lubrificantes. Com operações sólidas montadas na Europa, América do Sul e Estados Unidos, a FL Selenia produz lubrificantes e fluidos funcionais para automóveis, camiões, motas, tractores agrícolas, máquinas de movimentação de terras, e equipamentos industriais sob as marcas próprias Selènia, Urânia, Ambra, Akcela, Akros, Paraflu, Tutela e Arexons, entre outras. A FL Selenia possui ainda relações técnicas e comerciais privilegiadas com vários parceiros importantes ao nível de OEM , onde se destaca o Fiat Grupo Automobiles, Iveco, Case New Holland, entre outros, o que permite realçar o valor das suas marcas e reforçar a sua presença nos mercados europeu e internacional. Existe já um acordo estratégico com a FL Selenia, prevendo a divulgação e distribuição na Europa da gama de lubrificantes sintéticos SYNTIUM da Petronas, enquanto esta, por sua vez, procede de igual forma com os produtos FL Selenia junto de alguns OEM na China. Refira-se que a FL Portugal pertence ao grupo FL Selenia.
Novidades
VMPAuto
A Kontact-US, representante e importador dos lubrificantes elaborados em nano-tecnologia da VMPAuto, lançou dois novos produtos no mercado português o Resurs-AT e Resurs Motores. Já com uma boa rede de distribuição, a Kontact-US passou a ter mais dois novos parceiros. No Sobreiro (Mafra) através da empresa PHS (junto da oficina Bosch Car Service) e em Rio Maior através da firma Goipeças. Mais informações em: www.kontact-us.com
Princípios da
Cars 21 corrigidos
A Comissão da Indústria do Parlamento Europeu acaba de adoptar a emenda à CARS 21, como forma de assegurar a livre competição no pós-venda automóvel europeu. Vários deputados dos principais partidos com assento no PE manifestaram a opinião de que o princípio da reparabilidade aberta deve estar presente nas actuais e futuras iniciativas legislativas da União. Deste modo, ficam assegurados o primado da livre escolha do consumidor, o livre acesso dos reparadores do sector independente à informação técnica indispensável à reparação de todos os modelos, a formação, as peças de substituição, as ferramentas multimarca de diagnóstico e os equipamentos de avaliação. Knud Sorensen, da FIGIEFA, congratulou-se com a medida da comissão e afirmou que o bom senso prevaleceu, pois a iniciativa CARS 21 tinha como objectivo aumentar a competitividade dos construtores, esquecendo todo o restante sector de assistência automóvel independente.
Motul Tekma Mega X 10W40
A Motul lançou recentemente uma novo óleo sintético para todo o tipo de motores diesel de veículos pesados de construção europeia, americana ou japonesa. O Motul Tekma Mega X 10W40 é um produto sintético de Technosynthèse, desenvolvido para todos os motores diesel sobrealimentados ou atmosféricos com tecnologia de baixas emissões poluentes (Euro II, Euro III e Euro IV) equipados com sistemas EGR (recirculação de gases de escape) e SCR (catalisador de redução selectiva). Especialmente desenvolvido para frotas mistas que combinam tanto veículos de tecnologia recente como de tecnologia mais antiga, Trata-se de um lubrificante Long Drain (SHPD) para todos os motores diesel de Camiões, Autocarros, Maquinaria de obras públicas, Bulldozers, Motores estacionários, entre outros. Trata-se ainda de um produto que possui as mais exigentes normas e homologações, como é também recomendado pela IVECO e DAF, reforçado com bases sintéticas para manter as suas prestações a elevada temperatura, boa fluidez a frio, assim como uma maior duração do lubrificante. Este produto está disponível em formato de 60 e 208 litros, apresentandose com um dos preços mais competitivos do mercado.
Novas extensões
Gates
De forma a manter-se a par do lançamento de novos modelos de carros e para aumentar as suas gamas de produtos ainda mais, a Gates adicionou 31 referências à sua já alargada gama de kits de correias de distribuição e 8 referências aos kits Micro-V XF. Os Kits PowerGrip da Gates contêm as correias de distribuição, as polias e os tensores de correia ou outras peças necessárias para uma reparação completa (parafusos, molas, etc.), assim como instruções específicas de instalação e um emblema de controlo da quilometragem. Para as situações onde a substituição da correia de distribuição, tensor e polias não é suficiente, a Gates também oferece o PowerGrip Kit Plus, que contém vedantes de óleo e/ou O-rings e outros componentes específicos de aplicação. Adicionalmente, a Gates também expandiu a sua gama Micro-V XF com 8 novas referências cobrindo aplicações ao longo de 12 construtores de carros. Os kits Micro-V XF da Gates incluiem 1 ou 2 correias; 1 ou 2 tensores de correias; as polias necessárias e um dístico de quilómetros.
CEPSA nas Lojas AutoCenter Lubrificantes
A CEPSA Portuguesa estabeleceu uma nova parceria com a AutoCenter, marca especializada na manutenção automóvel e que conta actualmente com 44 lojas em Portugal, repartidas pela regiões do Algarve, Centro, Lisboa, Minho e Porto. No âmbito deste acordo de cinco anos, os lubrificantes CEPSA Star passam a estar disponíveis a todos os clientes que visitem os centros Autocenter. Aqui usufruem dos mais variados serviços de mecânica rápida, bem como serviço completo na área dos pneus e acessórios, complementados com os produtos lubrificantes CEPSA de última geração. A gama CEPSA Star destina-se a veículos ligeiros equipados com motor a Gasolina e Diesel e é constituída por lubrificantes “sintéticos” e “minerais” com as mais exigentes aprovações dos Construtores (VW, GM, MB, BMW, entre outros) e as mais recentes normas de qualidade API e ACEA (07). Os produtos CEPSA Star integram-se na ampla oferta de lubrificantes CEPSA, líderes no mercado ibérico. Esta gama é considerada uma das mais completas e tecnologicamente avançadas gamas para veículos ligeiros, garantindo elevados rendimentos a um baixo consumo.
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Breves COOPERAÇÃO ENTRE A TOM TOM E GOOGLE MAPS
Com os esforços conjuntos das duas empresas, já é possível transferir para os aparelhos de navegação Tom Tom, o maior fornecedor mundial destes sistemas, informações relativas a empresas, serviços e negócios, a partir da página web da Google Maps. Estas páginas de busca já têm uma função " Enviar a GPS ", que transfere a informação com um simples click do rato. A operação é facilitada por um software " Home " que a Tom Tom fornece aos seus clientes, para permitir " rechear " os navegadores da marca com toda a informação digitalizada específica que pretendam.
NOTÍCIAS Sonicel lança três gamas Sonax
A Sonicel lançou recentemente as três gamas principais da Sonax para o mercado português: A gama DIY (Do it yourself) - Extreme, a gama Técnica (para oficinas) e a gama Profissional –Profiline. Na Gama Extreme destaca-se a ampla selecção de produtos que constituem esta linha, que vão desde os líquidos para depósitos de limpa-vidros aos sprays Limpa estofos passando pelas ceras de polimento para uma aplicação “faça você mesmo”. Na gama técnica salienta-se os aditivos de excelente qualidade, tanto para o combustível como para o óleo, os vedantes de radiador, os sprays de limpeza de injectores e os sprays com grafite, próprios para penetrarem eficazmente em zonas bastante enferrujadas. Profiline é a gama Profissional que conta com diferentes tipos de ceras abrasivas e polish com índices de corte para as diferenciadas situações em que se encontra a pintura do automóvel, garantindo desta forma uma solução à medida para cada caso apresentado ao profissional.
CASTROL O campeonato europeu de futebol de 2008 (Eurocopa 2008) será patrocinado pelos lubrificantes Castrol, de acordo com um compromisso de patrocínio oficial da prova. Para estimular o rendimento dos jogadores envolvidos na competição, a marca Castrol concebeu uma plataforma informativa chamada Castrol Index, que estabelece uma classificação de jogadores individuais, de acordo com o rendimento demonstrado em campo. Como já havia sido revelado antes, o "craque" Butragueño será o "embaixador" da Castrol em todos os eventos promocionais ligados ao Europeu 2008, que será disputado dentro de 6 meses na Áustria e na Suíça.
PATROCINA EUROPEU 2008
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS
CONSOLIDA-SE
De acordo com um estudo muito completo realizado pela LeoImpact Consulting, a indústria de equipamentos para oficinas na Europa facturou € 3,7 biliões em 2006. Mais relevante do que isso, no entanto, é a importância que tem para a actividade de assistência no pós-venda, na qual as marcas realizam 2/3 dos seus lucros. O estudo abrangeu 379 empresas, seleccionadas por vários critérios de notoriedade e estudos anteriores, assim como 12 categorias de produto, centrando-se nos principais mercados de produção e venda de equipamento oficinal (Alemanha, França. Itália, Reino Unido e Espanha). A análise concluiu que o sector dos equipamentos está a ser afectado por três tipos de mudanças estruturais. O primeiro é a transição dos serviços basicamente mecânicos e manuais, para uma época de sistemas de equipamentos electrónicos complexos, que têm acompanhado a evolução tecnológica dos veículos. Em segundo lugar, a recessão que se tem verificado na base do mercado está a provocar o encerramento de muitas oficinas de reparação em diversos pontos da Europa. Finalmente, o outro factor a ter em conta é a crescente dependência da indústria de equipamentos, no que se refere a dados técnicos e especificações dos veículos, relativamente aos fabricantes de automóveis.
EP3 com novas Instalações
No sentido de melhorar continuamente os serviços prestados aos clientes, a EP3 inaugurou no passado mês de Novembro, umas novas instalações. O novo centro de desenvolvimento da EP3, agora muito mais bem equipado e apetrechado com meios técnicos capazes de darem uma melhor resposta às necessidades dos clientes, encontra-se localizado Rua da Lionesa, 446, Edifício G09 em Leça do Balio, no Porto. Mais informações em www.ep3.com.
“White Walkers”
A Tenneco apresentou o filtro de partículas Diesel para reconversão (retrofit), para o mercado independente de substituição, que se comercializa como "White Walkers" (Walkers brancos), antecipando-se à normativa da União Europeia e aos incentivos fiscais que se aplicarão às unidades de reconversão, e que serão de cumprimento obrigatório em alguns países tais como a Alemanha. Os "White Walkers" contam com um inovador filtro de espuma recoberto de metais preciosos que combina em uma única unidade o conversor catalítico e o filtro de partículas diesel (DPF) - conhecido como sistema "2 em 1". Isto permite aos instaladores substituir rápida e de forma simples o conversor catalítico pelo novo filtro sem necessidade de juntar peso suplementar e sem alterar o perfil do veículo. Actualmente a Walker oferece 60 aplicações distintas.
Tecnologia
BERU em autocarros longos
O especialista em engenharia automóvel BERU f1systems, desenvolveu um sistema de monitorização da pressão dos pneus específico para autocarros (Tire Pressure Monitoring System - TPMS), para a companhia canadiana Nova Bus. A aplicação robusta e fiável foi concebida com base na tecnologia BERU Tire Safety System (TSS), que se encontra equipada em prestigiadas marcas de veículos tais como a Audi, BMW e Porsche, e foi desenhada para resolver os aspectos chave de durabilidade e performance, essenciais para os operadores de autocarros em ambientes particularmente adversos. A implementação do TPMS em autocarros articulados e muito longos constituiu um desafio de concepção único para a BERU.
Novo catálogo de travagem
Febi
Já está disponível o novo catálogo de pastilhas e discos de travão da FEBI-BILSTEIN. Este novo catálogo tem cerca de 180 novas referências, o que faz com que no total tenha mais de 1.000 referências e 600 aplicações. Neste catálogo já vêm também incluídas as referências dos avisadores de travagem. A FEBI-BILSTEIN é representada por Jochen Staedtler - Representações.
Juntas homocinéticas
Metelli e Cifam
O Grupo Metelli anunciou que possui juntas homocinéticas das marcas Metelli e Cifam para todos os principais automóveis europeus e asiáticos. Uma equipa de produção tecnologicamente avançada consegue uma mecanização de alta precisão e absoluta fiabilidade do produto. Segundo o Grupo, os elementos em aço tratado para conferir a máxima resistência ao desgaste, respeitam tolerâncias de pouquíssimos centésimos de centímetro, garantindo, em conjunto com as esferas de máxima precisão, uma grande regularidade de movimento. Uma vasta gama de semi-eixos para automóveis europeus completa a família de transmissão Cifam e Metelli.
Lemförder direcção e suspensão nos comerciais
A ZF Trading anunciou que praticamente todos os construtores de veículos comerciais utilizam componentes de direcção e suspensão da marca Lemförder no seu equipamento de origem, o que beneficia o negócio de peças de substituição da marca. A gama Lemförder para veículos comerciais consiste em mais de três mil itens. A marca divulgou ainda que os mais elevados critérios qualitativos são aplicados aos componentes para os veículos comerciais, onde a transmissão de potência apresenta mais desafios comparativamente aos veículos de turismo. Os componentes funcionam da mesma forma, mas possuem dimensões diferentes devido ao facto dos veículos comerciais serem maiores e terem de suportar mais peso.
Japanparts investe em logística
A Japanparts entrou no mercado das peças asiáticas na altura certa, registando actualmente um crescimento exponencial do negócio. O aumento do volume de vendas e facturação deu origem à abertura de uma nova sede, uma solução que se revelou indispensável para conseguir evoluir em eficácia e rapidez de serviço. Com 14.000 m2 de área, dos quais 2.800 reservados aos serviços administrativos e o resto ao armazém, tudo foi pensado para optimizar os serviços de atendimento ao cliente. A Japanparts disponibiliza uma gama completa de peças para veículos japoneses e coreanos, com cerca de 16.500 referências, o que perfaz uma cobertura total do mercado automóvel asiático que circula em toda a Europa, incluindo Portugal. Com a inauguração das novas instalações, a Japanparts aumentou a eficiência da sua estrutura logística e melhorou todo o sistema informático. De facto, no último ano, a companhia renovou totalmente o seu site na internet e colocou on-line o catálogo de toda a gama, o que se revela muito prático não só para a pesquisa das peças por código, mas também pela funcionalidade permitida pelo acesso à plataforma TecCom.
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CONSELHOS ÚTEIS CARRO LIMPO É " IN "
Manter o carro limpo é uma forma inequívoca de respeito por si próprio - auto estima - e pelos outros - sociabilidade -, condições incontornáveis para uma vida longa e feliz, tanto do carro, como do condutor. Muitos condutores desleixam a limpeza do seu carro porque julgam que é muito trabalhoso e implica muito tempo, mas com alguns conselhos de especialistas é possível remover esse cenário e substituí-lo por outro mais realista e positivo. Para um bom resultado final, a sequência de operações é fundamental, devendo começar-se por lavar o carro. Por seu turno, ao lavar o carro, deve-se começar pela lavagem dos pneus, das jantes e da parte inferior do chassis (embaladeiras, interior dos guarda-lamas, pára-choques). Em seguida, é conveniente limpar as rodas da frente com um produto específico, seguindo as recomendações da embalagem, pois o pó acumulado das pastilhas de travão acaba por escurecer as jantes. Ao lavar a carroçaria, use sempre um champô para lavar carros, pois outros detergentes domésticos atacam a pinturas, as borrachas e os plásticos. A limpeza deve iniciar-se pelo tejadilho, removendo a espuma com água limpa antes de continuar a limpeza, de cima para baixo. Tente lavar cada secção de cada vez (frente, lados e parte posterior), substituindo a água de lavagem sempre que se apresentar muito suja. O facto de lavar a carroçaria por partes impede que a sujidade fique seca sobre a pintura, dificultando a sua remoção. Após a lavagem de cada secção. É conveniente enxaguar abundantemente com água limpa. Seguidamente, a secagem de gotas de água com uma camurça ou outro produto semelhante evita que os minerais da água fiquem depositados nos vidros e na pintura, quando esta seca sem ter sido removida. Antes de aplicar a
cera protectora da pintura, a qual também irá facilitar a próxima lavagem, é conveniente dar uma ligeira polidela na pintura, para eliminar os depósitos de sujidades, utilizando um produto recomendado. Ao aplicar a cera, certifique-se de seguir as recomendações do fabricante, pois há ceras que não podem ser aplicada sob a luz solar. No interior, retoque os estofos, o painel de instrumentos e outras guarnições, utilizando os produtos específicos que há no merca-
do. Mantenha os tapetes aspirados, porque reduz o nível de poeiras no interior do habitáculo. Quanto aos vidros, devem ser regularmente limpos pelo interior, com um fuido limpa-vidros, pois acumulam gordura e partículas minúsculas, que dificultam a visibilidade, especialmente no párabrisas e óculo traseiro. No final, verá que não foi assim um esforço tão grande e sentir-se-á melhor na sua pele e dentro do seu carro…
CORREIAS DE DISTRIBUIÇÃO Longe da vista, longe do coração - diz o ditado e é verdade. As correias do ventilador e do alternados estão à vista, pelo que se nota facilmente se estão deterioradas ou com folgas, porque emitem ruídos fora do comum. As correias de distribuição, no entanto, estão dissimuladas por uma protecção e não fazem qualquer ruído, excepto quando já é tarde demais. Nas boas oficinas de marca ou independentes, bem como nos stands de carros usados mais evoluídos, existe uma base de dados dos veículos, onde consta a quilometragem em que deve ser substituída a correia de distribuição. Os clientes são avisados da proximidade da data de substituição, evitando problemas. A maior parte dos modelos recentes de automóveis, com gestão electrónica de motor, estão preparados para imobilizar o motor caso a correia falhe, sem causar danos mecânicos graves. De qualquer modo, nem todos os modelos estão nessas condições e, mesmo que estejam, há sempre o incómodo de ficar retido em algum ponto do percurso, nem sempre o mais conveniente. Na pior hipótese, se a correia de distribuição se partir ou se soltar, as válvulas, cabeça do motor
SINAIS DE PERIGO O sistema de travagem, juntamente com a direcção, são os dois principais orgãos de segurança activa, fundamentais para assegurar o controlo do veículo. Para além do poder de travagem, o equilíbrio do sistema é essencial para a segurança. Pelo menos uma vez por ano, o sistema de travagem deveria ser submetido a uma vistoria geral, para verificar o desgaste dos materiais de fricção, estado dos tubos e mangueiras, luzes de aviso nível e condição do fluido, etc. Para verificar o equilíbrio da travagem é indispensável um ensaio de estrada ou a utilização de um frenómetro. Entre as revisões, contudo, há sinais de perigo que podem ser detectados facilmente. Para lá das luzes avisadoras, a consistência e a posição do pedal de travão, bem como ruídos e vibrações durante a travagem, dão indicações de que há alguma coisa que não vai bem. As elevadas temperaturas, humidade e a oxidação atacam gradualmente os
componentes, podendo as anomalias surgir a qualquer momento. A acumulação de pó e partículas metálicas nas jantes é normal e resulta do desgaste dos travões. Mesmo assim, se os depósitos de detritos se tornarem mais óbvios num curto período, alguma coisa não está bem, sendo necessário verificar os travões. Nos sistemas com ABS, a excessiva acumulação de detritos prejudica o funcionamento dos sensores de roda, o que obriga a luz avisadora do sistema a acender-se. Para verificar sistemas de travagem actuais, são necessários meios de diagnóstico recentes e pessoal qualificado, com formação adequada. Ao mudar as pastilhas dos discos, o que ocorre sensivelmente entre os 25-35 mil km, todo o sistema deve ser inspeccionado. Por seu turno, o circuito hidráulico deve ser limpo e o fluido substituído, pelo menos cada dois anos ou cada 50-60 mil km, porque o fluido fica sujo, ácido e com excesso de humidade.
e cilindros, pelo menos, necessitam reparação ou substituição, o que pode sair bastante caro, dependendo da marca e modelo do veículo. O intervalo de segurança para substituição da correia de distribuição oscila entre 90 e 150 mil km, de acordo com o fabricante do motor. Se houver solicitações extremas frequentes, com altos regimes e altas temperaturas de funcionamento do motor, é provável que a correia não aguente essa quilometragem. As oficinas mais bem apetrechadas têm aparelhos de diagnóstico que detectam folgas e outros problemas nas correias, sem ser necessário desmontar nada no motor. Certas deficiências (rolamentos deteriorados, poleias empenadas e correias com defeitos) provocam sons que são facilmente identificáveis pelo ouvido. Em caso de dúvida, pelo sim e pelo não, mande verificar a correia do seu carro todos os 100 mil km, substituindo-a imediatamente se apresentar defeitos. A mudar a correia, todos os componentes de desgaste do sistema devem ser igualmente substituídos (tensores, rolamentos, guias). Atenção também aos apoios da árvore de cames e ao retentor da cambota, por detrás da poleia inferior da correia, pois podem necessitar de revisão.
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EVENTO Klarius organiza conferência de imprensa em Madrid
Nasceu uma nova estrela A Klarius era até Outubro passado, data de realização da Equip Auto, um nome praticamente desconhecido. Mas com a última aquisição passou a ser a mais recente estrela do aftermarket e OE automóvel.
O
Grupo Klarius com sede no Reino Unido é a nova proprietária das actividades de controlo de emissões da ArvinMeritor Light Vehicle Aftermarket Europe (LVA Europe). E foram precisamente esses últimos desenvolvimentos da vida deste Grupo que os responsáveis deram a conhecer na sua apresentação oficial ao mercado ibérico. Por detrás desta enorme aposta que vai em 12 milhões de euros, estão dois homens: Tony Wilson, Chairman, com a fatia leão do investimento (80%) e Andrew Jones, Director Geral, com o remanescente. Uma dupla que promete sucesso onde muitos apontam dificuldades. Marcas como a Ansa, Rosi, Tesh, Timax no campo dos sistemas de escape e EuroCat e Metal'Cat no campo dos conversores catalíticos, fazem parte do novo universo Klarius. A estas junta-se a reputada marca de filtros Purolator. Com a compra dos negócios de emissões da LVA Europe, o Grupo Klarius passou a ser detentor de todas as acções dos negócios no Reino Unido, França e Itália: Arvin Replacement Products Ltd, Arvin Replacement Products SAS e Ansa Marmitte s.r.l. Tony Wilson é um empresário e investidor privado já habituado a estas andanças: Dez anos antes já tinha voado alto ao adquirir a WST Engineering, uma companhia com uma facturação de 10 milhões de Libras, da Arvin Inc. (que se fundiu com a
Meritor Automotive em 2000). Além disso, Tony Wilson detém acções em numerosas outras companhias na Europa e Ásia. Já Andrew Jones, Director Geral do Grupo Klarius, passou a maior parte da sua carreira nos sectores automóvel e industrial. Juntou-se à Timax Exhausts (Arvin Inc.) em 1993 como Director de Produção e tornou-se Director da Divisão do Reino Unido e Operações Europeias com o Grupo Tesh (LVA). Em 2000 e antes das actuais funções, esteve na Eminox Ltd como Director Geral deste fabricante europeu de sistemas de controlo de emissões e de escape. Na sua intervenção, Tony Wilson sublinhou que "o investimento agora realizado já devia ter tido lugar há muito tempo, pois o facto da ArvinMeritor ter estado à venda durante muito tempo fez com que os clientes e empregados ficassem inseguros". Apontou a enorme potencialidade que o mercado oferece para produtos de qualidade, apesar de tendencialmente os sistemas de emissões durarem o mesmo que a vida útil do carro, e de serem componentes de difícil colocação devido ao seu grande volume. Em última análise apontou o facto de poderem vir a beneficiar de um nicho de mercado quando todos os intervenientes nesta área pensarem que não vale a pena apostarem nela. Além de produtos de qualidade, Tony Wilson e Andrew Jones têm o objectivo de alcançarem um tempo de entrega a rondar
Tony Wilson, Chairman da Klarius, na conferência de imprensa em Madrid.
Andrew Jones, Director Geral da Klarius, traçou o panorama geral da companhia.
os 30 minutos em todos os países onde marcam presença. Utópico, pensam alguns. Mas não, esta proeza já é uma realidade no Reino Unido. Segundo esta dupla, será uma meta realizável num período de cinco anos nos restantes mercados onde a companhia detém uma presença importante, como sejam o ibérico, francês e italiano. O facto da LVA Europe ter estado em "banho-maria" durante muito tempo, levou também à não actualização dos catálogos. Só agora, dois anos e meio depois da última ferramenta de consulta, vai ser posto no mercado uma versão actualizada onde
constarão mais de mil novas referências. O Grupo Klarius está no mercado através de três áreas distintas: escapes e emissões (Ansa, Rosi, Tesh, Timax, EuroCat e Metal’Cat), filtros (Purolator) e suspensões no Reino Unido através da marca Gabriel. Sobre a possível diversificação da gama de produtos no futuro, Tony Wilson não abriu o jogo, mas nas entrelinhas deu a entender que poderá ser uma aposta para que em conjunto com a oferta do seu núcleo duro de produtos, emissões e filtros, possam colocar nos distribuidores e oficinas outras gamas de grande rotatividade.
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OFICINA ME?S - Tojalcar:Jornal das Oficinas
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A OFICINA - Tojalcar
Liderar o Futuro “A OFICINA - Tojalcar” é o segundo ponto de reparação a obedecer ao conceito de oficinas padronizadas lançado pela Create Business. Bem estruturada e apetrechada, conta ainda com acesso privilegiado às principais marcas de peças de substituição do mercado.
Maria Justina Machado e José Domingos Machado no escritório anexo ao espaço de reparação.
A
inauguração da “A OFICINA Tojalcar”, a segunda pertencente à rede “A OFICINA - Especialistas em Automóveis” lançada pelo Grupo de Distribuição Create Business, realizou-se no Tojal no passado mês de Novembro, num evento que contou com a presença de elementos da Create Business, nomeadamente Rui Damas e Carlos Nascimento, do Distribuidor de Peças Local – Pereira Alves & Prazeres – na pessoa de Paulo Abrantes, de clientes, amigos e claro dos proprietários do renovado ponto de reparação, José Domingos Machado, Nicolau Duarte Machado e Maria Justina Machado. A Tojalcar já existe desde 1973 (embora com a actual designação só desde 1990), mas com a integração no grupo de oficinas idealizado pela Create Business, passou a contar com novos e sofisticados meios para explorar eficazmente os seu negócio, nomeadamente equipamentos de vanguarda, algumas novas zonas, toda a imagem característica “A OFICINA”, além dos restantes conceitos por se pertencer a esta rede. “A OFICINA - Tojalcar” providencia aos seus clientes todo o tipo de serviços de manutenção e reparação automóvel: Trabalhos de mecânica, electricidade, carroçaria, e diagnóstico. Para tal dispõem de espaços próprios para cada uma das áreas, a que juntam uma sala de espera para os clientes. Rui Damas, Director Técnico da Create Business, presente no dia da inauguração, deu um exemplo da vantagem de se ser membro da rede “A OFICINA”: “ ‘A OFICINA - Tojalcar’ terá acesso aos mais importantes fornecedores de primeiro equipamento e ao seu know how, para satisfazer os clientes que são cada vez mais exigentes”. Marcas como a DAYCO, KYB, VALEO, INA, FAG, LUK, MAHLE, REG, BLUE PRINT, EXIDE, CASTROL, TRW, BOSCH, QUINTON HAZELL, ELRING e TEXA, passam a estar ao dispor dos profissionais da “A OFICINA - Tojalcar”.
Os equipamentos de diagnóstico modernos são uma constante na oficina.
José Domingos Machado (esquerda) e Nicolau Duarte Machado (direita), proprietários da “A OFICINA - Tojalcar”. A imagem forte é um trunfo importante, tendo a Create Business estudado a imagem de "A OFICINA" de forma a gerar grande notoriedade e confiança junto do cliente final. “Mas mais que a imagem, é necessário o acesso à tecnologia e ao conhecimento, e nesse sentido este projecto também assenta num plano de formação muito completo”, sublinhou Rui Damas. A Informação Técnica Comercial é outro vector que faz parte deste espaço de reparação, para que os seus profissionais possam em qualquer momento identificar as peças que necessitam em tempo recorde. Outra vantagem de se pertencer a uma rede bem estruturada de oficinas como é a “A OFICINA - Especialistas em Automóveis”, é o facto dos seus membros poderem vir a ser parceiros privilegiados na manutenção e reparação de grande frotas, por via das empresas de renting que hoje na venda do veículo já incluem todo o programa de manutenção no preço final ao cliente. As condições comerciais proporcionadas pela Create Business à rede “A OFICI-
NA” passam por acesso a produtos de qualidade original, condições comerciais diferenciadas, crédito especial para obras de adaptação e aquisição de equipamentos, acesso a serviços de valor acrescentado, linha de crédito para clientes finais, e veículos de substituição. Nicolau Duarte Machado, Gerente da “A OFICINA - Tojalcar”, referiu que “o futuro passa pelas sinergias para que possamos acrescentar ao nosso conhecimento adquirido com muitos anos de prática, novas técnicas, ferramentas e produtos de qualidade a preços competitivos. Só assim podemos garantir o nosso futuro mostrando que somos mais eficazes que os concessionários”. A Create Business é um conceito de distribuição criado em Portugal em 2003, que se rege por quatro princípios de funcionamento: Inovação, Criatividade, Imagem e Uniformização. Faz parte da ATR International, um dos maiores Grupos de Distribuição Europeu de peças automóveis para o aftermarket independente.
A afinação das luzes é apenas mais um dos serviços que disponibilizam.
O alinhamento da direcção é um dos serviços que a “A OFICINA - Tojalcar” disponibiliza.
A OFICINA - Tojalcar Sede: Quinta Cruz 2660-367 São Julião do Tojal Gerentes: José Domingos Machado, Nicolau Duarte Machado e Maria Justina Machado Telefone: 219.731.530
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EVENTO Encontro Portepim
Alertas para a nova
legislação COV
A Portepim realizou no passado mês de Dezembro uma reunião com a sua rede de distribuição, onde se abordou a problemática da Directiva COV (Compostos Orgânicos Voláteis) 2004/42/CE, assim como a oferta da MaxMeyer compatível com a nova legislação em vigor a partir do início de 2008.
A
cidade de Coimbra foi o palco da reunião da Portepim com os seus distribuidores para os informar sobre a nova legislação ambiental da repintura automóvel, assim como para divulgação dos novos produtos que a empresa está a lançar, todos obedecendo aos apertados níveis COV. A jornada serviu ainda para os responsáveis da Portepim apresentarem a sua visão do que será o mundo da repintura automóvel nos próximos anos, panorama para o qual demonstraram estar preparados quer em função de mecanismos internos bem oleados, quer da gama completa de produtos de baixo COV da MaxMeyer, que proporciona tudo o que um profissional da pintura automóvel necessita, com um sistema simples, flexível e muito competitivo. A melhor relação qualidade/preço do mercado continua a ser a vantagem competitiva da empresa! Francisco Andrade, Director Geral Executivo, focou a sua apresentação na legislação COV em vigor na União Europeia, começando por referir que de acordo com a Directiva PPD, que é a que regula a actividade das oficinas de repintura automóvel, “desde o início deste ano, não é permitido utilizar na repintura automóvel produtos cujo teor de COV ultrapasse os limites legais definidos”. A excepção, disse, “referiu-se ao período de transição –
01/01/07 a 31/12/07 – autorizado pela referida Directiva e durante o qual foi permitido comercializar produtos fabricados até 31/12/2006, ainda que não cumpridores dos limites COV. A ideia deste período de transição foi permitir o escoamento do stock”. O responsável da Portepim, acrescentou que os limites COV se referem a produto pronto a utilizar, ou seja, com as misturas de diluentes e/ou catalisadores respectivas. Os valores COV que aparecem nos rótulos da Maxmeyer já consideram as proporções de diluente e/ou catalisador a adicionar. Aspecto importante referido foi também o facto de as cores feitas e vendidas nas lojas terem de ser rotuladas de acordo com a Directiva, indicando os respectivos conteúdos COV. Francisco Andrade alertou finalmente para os aspectos da fiscalização, referindo que “cabe à ASAE a fiscalização do circuito comercial, incluindo importadores e distribuidores, ficando para o IGAOT – Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território - a fiscalização das oficinas de repintura automóvel; e as penalizações além de pecuniárias podem passar pelo encerramento da actividade da entidade incumpridora”. Albertino Santos, Administrador e fundador da Portepim, também focou na sua intervenção as questões ambientes relacio-
nadas com a nova legislação, salientando que este desafio é também uma oportunidade que poderá “levar a que as oficinas fiquem mais organizadas e portanto mais rentáveis, até porque o consumo dos produtos é menor, dada a sua maior produtividade”. A rematar alertou para o facto de “somente as oficinas que se adaptarem terão hipótese de sobreviver num mundo cada vez mais exigente, não só em termos ambientais como também tecnicamente”. Na sua última intervenção, Francisco Andrade apresentou o novo site da Portepim, a partir do qual será possível fazer encomendas online, uma ferramenta que “contribuirá para aumentar a produtividade da empresa, minorando erros e encurtando tempos de resposta”. Estão também disponíveis para consulta muitas informações úteis como fichas técnicas e de segurança dos produtos, a tabela de preços, legislação em vigor, etc… Manuel Simões, Director Técnico da Portepim, aproveitou este encontro para apresentar a gama de produtos monocamada de baixo COV da MaxMeyer, e que inclui o novo UHS DURALIT EXTRA, os vernizes UHS, os aparelhos, os diluentes e os endurecedores. Sobre o UHS DURALIT EXTRA, Manuel Simões referiu que “este produto reforça a já fortíssima relação qualidade/preço da marca MaxMeyer, aliando à rapidez da secagem, um
excelente acabamento com um brilho que iguala qualquer verniz existente no mercado e acrescentando a esse brilho uma resistência às agressões das intempéries e lavagens que não tem par na restante oferta do mercado.” Os vernizes UHS da MaxMeyer também estiveram em evidência. Trata-se de uma oferta completa, adaptada às mais diversas necessidades da oficina de repintura, pensados e fabricados para serem usados com linha de base fosca Aquamax. “É a última e mais rentável tecnologia do mercado, com uma simplicidade de aplicação e rapidez de secagem únicas no mercado.”concluiu Manuel Simões.
Portepim Sede: Ribeira de Eiras – Adémia 3020-326 Coimbra Director Técnico-Comercial Manuel Simões Telefone: 239 433 728 Fax: 239 433 729 E-mail: portepim@portepim.pt Internet: www.portepim.pt
Folheto 2.1:Jornal das Oficinas
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Como implementar Técnicas de Gestão Oficinal É com grande satisfação que apresentamos as primeiras Jornadas Empresarias AP Comunicação dedicadas às Oficinas de Reparação Automóvel.
gerentes de oficinas de reparação automóvel, que pretendam actualizar os seus conhecimentos de Gestão Oficinal e saber quais as tendências que comandam o desenvolvimento das suas empresas.
Actualmente, as potencialidades das tecnologias de gestão não estão a ser exploradas na sua totalidade pelos responsáveis das oficinas de reparação automóvel. É necessário maximizar cada vez mais a sua utilização para potenciar a sua eficiência e rentabilizar os investimentos efectuados.
A abordagem pormenorizada das características de uma moderna Gestão Oficinal, no actual contexto económico e as perspectivas para o seu futuro, serão alguns dos temas apresentados nestas Jornadas por conceituados especialistas do Pós-venda Automóvel.
Assim, e por querer estar na vanguarda das novas tendências, a AP Comunicação dará início no próximo mês de Março a uma série de Jornadas Empresariais dedicadas à Temática “Como implementar Técnicas de Gestão Oficinal”, sendo dirigidas a proprietários e
Temos também uma área de exposição onde irão estar presentes várias empresas, num ambiente altamente profissional com stands dirigidos aos profissionais da reparação automóvel, onde os participantes poderão contactar directamente os especialistas deste sector.
PROGRAMA:
Quem deve participar: -
“1.as JORNADAS EMPRESARIAIS AP COMUNICAÇÃO” OFICINAS DE REPARAÇÃO AUTO
Proprietários / gerentes de oficinas multimarca Responsáveis de Parque Automóvel Responsáveis de Transportes Responsáveis redes de oficinas Responsáveis de serviços rápidos
Como implementar Técnicas de Gestão Oficinal
Objectivo das Jornadas: - Tomar conhecimento com algumas ferramentas de gestão inovadoras no campo da Gestão Oficinal - Desenvolver competências na área da organização interna da Oficina auto - Conhecer as tendências europeias actuais do sector e desenvolver um plano estratégico para este negócio em Portugal - Reconhecer indicadores chave para a gestão da oficina e aplicar estes, no negócio individual - Construir um Plano de Negócio - Conhecer a utilidade do Marketing no negócio - Desenvolver competências na área comercial
9H00 - Recepção dos participantes e entrega de documentação 9H30 - Abertura das Jornadas 9H45 - Apresentação dos vários conceitos de Gestão Oficinal 10H30 - Apresentação de alguns casos práticos de sucesso e insucesso 11H15 - Coffe-break 11H45 - Introdução às Técnicas de Gestão Oficinal, através de trocas de experiências e conhecimentos dos participantes 13H00 - Almoço 14H30 - Criação de vários grupos de trabalho para debater as ideias apresentadas 15H30 - Execução de um plano de negócio, por grupo de trabalho 16H30 - Apresentação do trabalho de Grupo aos participantes 17H00 - Debate 17H30 - Encerramento das Jornadas
Participe nas Jornadas Empresariais AP Comunicação.
Calendário das Jornadas:
Notas: Os nomes e moradas dos hotéis onde vão ser realizadas as Jornadas, assim como os dias da semana em que decorrem, serão anunciados na edição de Fevereiro 2008 do Jornal das Oficinas.
Para mais informações contactar: 21.928.80.52 • Mário Carmo: mario.carmo@apcomunicacao.com • Anabela Machado: anabela.machado@apcomunicacao.com
Localidade Lisboa Condeixa Porto
Data Março 2008 Junho 2008 Novembro 2008
EVENTO - Redes "ovo colombo":Jornal das Oficinas
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ACTUALIDADE No rescaldo do último debate sobre redes de reparação automóvel
O “ovo de Colombo” para a sobrevivência
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O tema está na ordem do dia. Chegou a Portugal mais tarde relativamente aos vizinhos europeus, mas promete mudar a face da reparação dentro de poucos anos. Deixamos algumas notas do último encontro especializado inserido na convenção da ANECRA.
o rescaldo do último encontro especializado sobre redes de oficinas inserido na convenção da ANECRA, retratamos alguns pontos abordados sobre uma realidade que tem no enorme mercado de cerca de cinco milhões de unidades - entre ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros – (GIPA), um potencial imensurável. As oportunidades de negócio para as oficinas independentes estão ao virar da esquina e nesta lógica surge o “ovo de Colombo” da moderna reparação: as redes. Aderir a uma rede de reparação está na moda e é visto como a única saída para a sobrevivência das oficinas independentes. De acordo com João Patrício, do Gabinete de Técnico da ANECRA, a incorporação das oficinas independentes em cadeias permite-lhes beneficiar do misto das vantagens que os concessionários de marcas usufruem por um lado, e das mais valias dos independentes por outro, tudo consubstanciado em poderem continuar a reparar todas as marcas sem constrangimento, poderem implementar a especialização de tarefas, e praticarem melhores preços, a que juntam o valor da marca, o apoio da marca e a capacidade de assistência a viaturas novas. Como fez questão de acrescentar João Patrício, os grupos de reparadores (redes) oferecem o acesso à formação, o acesso à informação técnica, marketing e publicidade, central de compras e angariação de clientes. "Os custos de manter os padrões de qualidade nos grupos de independentes são também geralmente mais baixos, o que torna a possibilidade de aderir a um destes grupos como tentadora, até para reparadores autorizados", sublinha João Patrício. As redes de reparação automóvel têm o seu caminho traçado em vários países europeus, alguns mesmo aqui ao lado, casos
da Espanha e França. A Alemanha e a Bélgica são outros exemplos. Foi a solução que as oficinas vislumbraram para vencerem a desconfiança e aumentarem as sinergias do associativismo a todos os níveis. As oficinas das cadeias são uma espécie de meio-termo entre os independentes isolados e os bem organizados concessionários de marca que não conseguem "ir a todas", especialmente no parque com mais anos em que os preços são um factor determinante. É certo que de acordo com os dados da empresa de estudos de mercado GIPA, as oficinas multimarca pertencentes a uma rede praticam um preço de mão-de-obra ligeiramente superior às oficinas multimarca não pertencentes a redes organizadas, mas não é
menos verdade que a confiança que as redes proporcionam aos clientes também é maior. Ainda segundo o GIPA, a percentagem de colaboradores que beneficiam de formação é maior nos autocentros/serviços rápidos, seguido dos concessionários e das oficinas multimarca de rede. Outro dado importante e que espelha o grau de desenvolvimento das oficinas que funcionam em "grupo", é a transmissão de informação interna à rede, resultando em aspectos importantes como é o exemplo de 90% dos autocentros / serviços rápidos e 77% das oficinas multimarca membros de uma rede já terem utilizado websites de internet das marcas de carros onde podem encontrar informações técnicas.
À pergunta formulada "Sabe que as marcas de carros têm a obrigação de ter disponível uma assistência técnica / hot-line semelhante à que é providenciada à própria rede de concessionários", o maior número dos "sim" veio dos concessionários, como é natural, seguidos dos autocentros/serviços rápidos com 68% e das oficinas multimarca membros de uma rede, o que também é sintomático do elevado grau de conhecimento das redes. A evolução do peso das redes no panorama geral das oficinas independentes é no sentido crescente, em contraponto com uma quebra do modelo clássico da oficina independente, isto em toda a Europa e a avaliar pelo Gabinete de Estudos Técnicos da ANECRA.
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ACONT - Stand Barata:Jornal das Oficinas
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ACONTECIMENTO Nova loja do Stand Barata, em Setúbal
O início de uma
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nova era
Um ano após a aquisição do Stand Barata pelo Grupo Auto Sueco, as mudanças começam a ser visíveis. Para além de uma nova imagem das lojas, a gama de produtos alargou-se e o negócio cresceu em volume de vendas e facturação. A inauguração de uma nova loja em Setúbal, no final de 2007, foi mais um importante passo em frente para o crescimento e afirmação do Stand Barata.
uando o Grupo Auto Sueco adquiriu o Stand Barata, no final de 2006, existiam sete lojas, mas actualmente já são nove, sendo a mais recente a de Setúbal, que foi inaugurada oficialmente no passado dia 15 de Dezembro. Neste dia, Fernando Gomes, Director Executivo, mostrava a sua satisfação por ter conseguido cumprir mais uma etapa na estratégia de crescimento da empresa. “Esta loja é muito importante, pois é a primeira que mostra a nova imagem do Stand Barata já ligado ao Grupo Auto Sueco, e também por ser a primeira loja a ser mudada de anteriores instalações para umas completamente novas”, disse este responsável. Dispondo agora de uma área quatro vezes maior, a nova loja de Setúbal conta com um piso do armazém exclusivamente para stock de material de carroçaria, um sector que tem tido uma procura cada vez maior e onde o Stand Barata quer estar presente com uma oferta completa. “A parte da carroçaria é neste momento especialmente importante, porque nós já tínhamos esse negócio, mas agora com a integração de uma empresa especialista neste sector, a DCM, e com uma maior capacidade de stocagem, vamos conseguir evoluir muito mais. Em Maio criámos uma nova política de comercialização da chapa, reduzindo preços e aumentando descontos, o que resultou num aumento significativo da procura deste material, estando actualmente a vender o dobro do que vendíamos há um ano atrás”, disse Fernando Gomes. Num espaço contíguo ao balcão de venda, existe uma sala de exposições, onde os clientes podem ver as últimas novidades das marcas comercializadas pelo Stand Barata. Uma equipa de oito profissionais garante o funcionamento desta loja, que trabalha de Segunda a Sábado, todo o dia, sendo este facto uma novidade dentro do próprio grupo e até a nível nacional, pois não é habitual as lojas de peças estarem abertas ao Sábado, todo o dia. “Chegámos à conclusão que existem muitos profissionais que trabalham ao Sábado, por isso sentimos necessidade de ter a loja aberta todo o dia, o que tem tudo a ver com o nosso lema de servir bem o cliente, todos os dias e a qualquer hora”, justifica assim Fernando Gomes esta decisão. Relativamente ao sucesso alcançado em tão pouco tempo por todas as lojas do Stand Barata, Fernando Gomes destaca a mais valia da empresa pertencer a um dos maiores grupos económicos do país, com ligações ao sector automóvel, indústria, serviços e imobiliário. Todo o Know-how adquirido pelo grupo a nível de gestão e logística tem sido implementado na organização do Stand Barata, que também aproveita o facto de ser um importador / retalhista, conseguindo assim reduzir a cadeia de dis-
Stand Barata Sede: Parque Industrial do Seixal – Quinta Nova – Cucena – Lote 1 – Aldeia de Paio Pires 2840-069 SEIXAL Director Executivo: Fernando Gomes Telefone: 212.110.600 Fax: 212.110.650 e-mail: geral@standbarata.pt Internet: www.standbarata.pt Foto de grupo da equipa da nova loja do Stand Barata, em Setúbal
Fernando Gomes, Director Executivo do Stand Barata, afirma que a grande aposta da empresa será sempre na melhoria do serviço e na capacidade de resposta
tribuição sem estragar o mercado e mantendo preços muito competitivos. “Só comprando melhor é que podemos vender melhor, o que nos permite ser mais competitivos no mercado. Mas o ponto forte do Stand Barata não é o preço, pois não somos conhecidos por ser os mais baratos, mas sim por termos um serviço imbatível e a melhor capacidade de resposta”, conclui Fernando Gomes.
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MELHOR
MECATRÓNICO
a m a r g o pr Dia 27 de Fevereiro de 2008 (Quarta-Feira) 10H00 – Início das Provas Práticas 13H00 – Almoço 15H00 – Continuação das Provas Práticas 18H00 – Final das Provas do primeiro dia
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ORGANIZAÇÃO:
Dia 28 de Fevereiro de 2008 (Quinta-Feira) 10H00 – Início das Provas Práticas 13H00 – Almoço 15H00 – Continuação das Provas Práticas 18H00 – Final das Provas do segundo dia Dia 29 de Fevereiro de 2008 (Sexta-Feira) 10H00 – Início das Provas Práticas 13H00 – Almoço 15H00 – Reunião do Júri para avaliação dos resultados 16H00 – Distribuição de Prémios aos vencedores
l locaATEC EDIFÍCIO ATEC Parque Industrial da Autoeuropa Quinta da Marqueza 2950-557 Quinta do Anjo Telefone: 21.210.73.00
Acerca do Concurso “Melhor Mecatrónico 2008” O Concurso “Melhor Mecatrónico 2008” pretende promover a qualidade, a eficácia e a competência dos jovens formandos da área da Mecatrónica Automóvel. Procura motivar os jovens a mostrarem as suas competências nesta área específica da reparação e contribui para estimular a relação entre os Centros de Formação Automóvel e as Oficinas. A 2ª edição do Concurso “Melhor Mecatrónico”, decorrerá nas instalações da ATEC, de 27 a 29 de Fevereiro de 2008. Este evento é organizado pelo Jornal das Oficinas, com o apoio da ATEC e DUAL.
Quem vai participar? Para a 2ª edição do Concurso “Melhor Mecatrónico 2008”, foram convocados 10 jovens formandos de outros tantos Centros de Formação Profissional, que irão disputar ao vivo as suas competências e habilidades profissionais em diversas áreas da reparação, para se tornarem “o Melhor dos Melhores” na sua competência profissional.
Convite aos leitores O Jornal das Oficinas tem o prazer de convidar todos os seus leitores para o evento “Melhor Mecatrónico 2008” que se realizará nos dias 27, 28 e 29 de Fevereiro nas instalações da ATEC em Palmela. No decorrer do Concurso, pretende-se que existam constantemente motivos de interesse, quer se trate da observação ao vivo das actuações dos formandos na execução das provas práticas ou da identificação de oportunidades de emprego e formação nas diferentes áreas profissionais que irão estar presentes no evento “Feira das Profissões”, que decorrerá em paralelo com o Concurso. Para este evento foram convidadas diversas empresas e profissionais no activo, de forma a darem o seu testemunho da realidade profissional da sua actividade. Caro leitor, reserve já na sua agenda as datas deste evento. A sua presença é muito importante!
EMP - Polo Sa?o Cristo?va?o:Jornal das Oficinas
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EMPRESA Pólo São Cristóvão
Conceito integrado
J
No passado mês de Novembro, o Grupo Auto Júlio inaugurou em Caldas da Rainha um conceito de negócio diferente, a que designou por Pólo São Cristóvão.
á imaginou num mesmo local ter uma oficina multimarca, um Health Club, uma Rent-a-Car, um concessionário, um centro de lavagem auto, uma gasolineira e uma financeira? O Pólo São Cristóvão, recentemente inaugurado em Caldas da Rainha, é exactamente isto, uma congregação de diversos negócios, complementares entre si, em que alguns deles nada têm a ver com automóveis ou oficinas. Onde actualmente está localizado o Pólo São Cristóvão, já existia o posto de combustível e uma oficina, mas os responsáveis do Grupo Auto Júlio decidiram renová-lo por completo, trazendo também para este espaço a Auto Júlio Rent (a Rent-a-car do grupo) que estava no centro das Caldas da Rainha, a Auto Jacto para lavagem de automóveis, um stand de vendas da Nissan, o franchising da Exchange (um novo negócio na área do financiamento auto e não só) e o Balance Health Club & Spa, juntando esta enorme complementaridade de serviços a um Bosch Car Service. “O Grupo Auto Júlio vende cerca de 1.000 veículos usados por ano, que não tinham retorno na parte do pós-venda, pelo que decidimos apostar num Bosch Car Service, para podermos dar a assistência a esses carros”, refere Paulo Silva, responsável pós-venda, acrescentando “que queremos também captar novos clientes, trazendo-os para o Grupo Auto Júlio por via de um serviço de assistência multimarca. Julgamos que 50% do serviço será de novos clientes”. A estratégia do Grupo Auto Júlio sempre foi estar agregado a marcas importantes, daí a aposta num Bosch Car Service, que acabou por ser uma escolha natural na opinião de Paulo Silva, afirmando que “é o conceito multimarca que nos dá mais garantias, pois tem nome, tem um bom marketing virado para o cliente, tem um bom produto e tem um enorme KnowHow da montagem, do desenvolvimento e da reparação oficinal”. Ligado historicamente aos concessionários oficiais de marca, detendo actualmente a Nissan, Hyundai e Mitusbishi, para o Grupo Auto Júlio, foi também muito importante a entrada num conceito de reparação multimarca “pois não tínhamos esse conhecimento dentro do grupo e era algo que estávamos muito interessados. A aposta num Bosch Car Service serve também para bebermos esse conhecimento de como se faz o pós-venda multimarca”. Apesar das lavagens e do Health Club não serem propriedade do Grupo Auto Júlio, o facto de estarem integrados num pólo empresarial, juntamente com os outros negócios, poderá trazer importantes sinergias entre todos eles. “A ideia que queremos passar é que os clientes não venham só a cada uma das empresas, mas sim que venham ao Pólo São Cristóvão, isto é, interessa-nos passar a imagem do pólo como um todo do que a
Em crescimento
O Grupo Auto Júlio passou a ter assistência multimarca da Bosch Car Service
O Pólo São Cristovão foi inaugurado no passado mês de Novembro
No Pólo São Cristovão existe uma enorme complementaridade de negócios, que vão desde um ginásio a uma oficina multimarca imagem de qualquer empresa individualmente”, refere Paulo Silva, acrescentando contudo “que as empresas que escolhemos e as opções que fizemos, foram em empresas importantes com nome e com dimensão”. Para desenvolverem o negócio de todas as empresas que estão neste pólo, estão estudadas diversas acções de marketing e parcerias entre elas, “onde a ideia é gerar mais-valias em que as empresas se associem para oferecer pacotes de serviços mais vantajosos para o cliente”.
Por exemplo, através da Exchange, qualquer cliente que vá ao Bosch Car Service e que necessite de um financiamento para pagar a reparação, já existe uma linha de crédito orientada para esse efeito. Não excluindo a ideia de que o Grupo Auto Júlio poderá apostar em outros espaços idênticos ao Pólo de São Cristóvão, Paulo Silva refere apenas que para já a ideia “é fortalecer este projecto, dar-lhe visibilidade e crescer. Obviamente que estamos motivados e fortemente empenhados no seu sucesso”.
O Grupo Auto Júlio comemorou 20 anos em 2007, tendo investido fortemente em diversos negócios, crescendo não só nos serviços disponibilizados como no número de clientes. Com uma forte presença nos combustíveis, possuindo diversos postos de abastecimento e o fornecimento de gasóleo de aquecimento, o Grupo Auto Júlio possui também a representação das marcas Hyundai, Nissan e Mitusbishi, com um total de cinco oficinas. Recentemente apostou no Pólo São Cristóvão, onde incorporou alguns novos negócios como o Bosch Car Service e a AJ Consulting & Investments, estabelecendo uma parceria com a ExChange no segmento da consultoria financeira. Fisicamente o Grupo Auto Júlio está presente em todo o distrito de Leiria, com instalações em Caldas da Rainha, Pombal, Peniche e Leiria.
Grupo Auto Júlio Sede: Vale Gracioso, Azóia, Ap. 440 – Ec Marrazes 2416 – 094 leiria Rsponsável Pós-Venda: Paulo Silva Telefone: 244 830 080 Fax: 244 830 081 E-mail: geral@autojulio.pt Internet: www.autojulio.pt
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EMPRESA
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Eco-Partner
Preparada para novos desafios A
Desenvolvendo serviços na área da consultoria ambiental, com forte predominância no sector automóvel, a Eco-Partner inaugurou o Centro de Transferência de resíduos, tendo em vista a melhoria da qualidade dos seus serviços.
Eco-Partner iniciou a sua actividade em Maio de 2003, com o objectivo de prestar serviços na área do ambiente para o sector automóvel. Sabendo a legislação ambiental que se aplicava às empresas do sector automóvel, a Eco-Partner desenvolveu um pacote de serviços de maneira a que as empresas pudessem contar com um prestador de serviços que lhe resolvesse todos os problemas em matéria ambiental. Desde logo ficou marcada a diferença face a outras empresas, que só faziam um ou outro serviço, mas que não tinham a oferta global de serviços ambientais para o sector automóvel que a Eco-Partner apresentava. “A ideia era que as empresas do sector automóvel pudessem apenas contar com um interlocutor em matéria ambiental”, conta Marta Lampreia, directora-geral da Eco-Partner, adiantando que “a nossa empresa apostava também na implementação das soluções ambientais que propunha aos seus clientes, não se ficando só pela mera consultoria”. Com esta forma de estar no mercado, que ainda hoje se mantém, foi feita uma parceria com a ACAP, sendo a Eco-Partner a gestora dos programas ambientais da associação. Esta parceria ajudou a ganhar massa critica no mercado, podendo dessa forma ter uma logística economicamente mais interessante, negociando condições cada vez melhores para todas as partes envolvidas. O crescimento começou a implicar a modernização e consequentemente o acesso a outros meios, humanos e técnicos, pelo que em 2005 a Eco-Partner teve que informatizar toda a sua actividade, investindo num sistema integrado de gestão operacional que “nos permite gerir todo o circuito, desde as encomendas dos clientes até às encomendas que fazemos aos nossos fornecedores”. Centro de Transferência Desde essa altura que a Eco-Partner passou a ter outro projecto, que mais não era do que um centro de transferência, que permitisse agrupar os resíduos provenientes dos clientes, para depois os enviar para destino final. Este projecto foi recentemente concretizado, passando a Eco-Partner a ser também um Operador de Gestão de Resíduos. “Antes tínhamos uma organização logística mais complexa com circuitos de recolha dos resíduos e entrega imediata nos destinos finais, o que se traduzia também em custos mais elevados. Agora temos um local físico para armazenar os resíduos, que são agrupados e só posteriormente enviados para destino final”, afirma Marta Lampreia, que enuncia de imediato as vantagens deste Centro de Transferência, dizendo que “agora podemos ter outro poder negocial pelo facto
A Eco-Partner fornece todos os contentores para a correcta separação dos resíduos
No Centro de Transferência existe uma unidade de lavagem dos contentores
Foi recentemente licenciado o Centro de Transferência de resíduos da Eco-Partner
de sermos operador de gestão de resíduos o que nos dá uma flexibilidade maior para escolher os nossos parceiros, mesmo recorrendo a unidades no estrangeiro, sempre que as condições forem mais vantajosas”. Atendendo a que recolha de resíduos é feita por substituição, isto é, fica sempre um contentor vazio em cada recolha, a Eco-Partner apostou também, no Centro de Transferência, numa unidade de lavagem dos contentores e dos bidões, o que
segundo Marta Lampreia, “nos permite ter ainda mais cuidado nos contentores que deixamos nos clientes, o que se vai reflectir necessariamente na melhoria da qualidade dos serviços”. Através do seu modelo de negócio, a Eco-partner, juntamente com os seus parceiros, tenta constantemente implementar as melhores práticas ambientais na casa dos clientes, revelando Marta Lampreia que “temos uma acção muito forte junto dos clientes mostrando-lhes o caminho
que devem seguir. Através do sistema que implementámos, todos os resíduos que recolhemos chegam bem segregados e bem acondicionados, o que se traduz depois num melhor e mais económico serviço, que agora é potenciado com este Centro de Transferência”. Disponibilizando também máquinas e equipamentos para a lavagem de peças, travões e pistolas de pintura, a Eco-Partner vai apostar no desenvolvimento desta área de negócio em 2008.
Eco-Partner Sede: Núcleo Emp. Venda do Pinheiro Quinta dos Estrangeiros, Rua C, BL 57 2665-602 Venda do Pinheiro Directora-Geral: Marta Lampreia Director Comercial: Luis Semedo Telefone: 219 666 750 Fax: 219 666 759 E-mail: comercial@eco-partner.pt Internet: www.eco-partner.pt
Serviço Eco-Partner Com quase cinco anos de actividade, a Eco-Partner já ultrapassou a barreira dos 300 clientes, o que corresponde a mais de 500 instalações onde desenvolve os seus serviços. Operando em todos o país, em todo o tipo de oficinas, desde as mais pequenas às multimarca, concessionários de marca, redes oficinais organizadas, casas de peças, etc, a Eco-Partner apresenta um variado leque de soluções para diversas indústrias, embora detenha uma enorme especialização no sector automóvel, já que o seu licenciamento foi feito de modo a responder às necessidades deste sector. Dando resposta a todo o tipo de resíduos que existem numa oficina (embalagens contaminadas, filtros de óleo, calços de travão, aerossóis, solventes das máquinas de limpeza, baterias, filtros das cabinas de pintura, etc), a Eco-Partner faz a gestão e manutenção dos contentores, assim como toda a gestão burocrática inerente ao preenchimento das declarações obrigatórias de resíduos que têm que ser entregues ao abrigo do SIRER. Em termos organizacionais, a Eco-Partner possui uma equipa de três técnicos-comerciais, que visitam constantemente os clientes, existindo depois todo o apoio de “back-office” através de uma equipa interna que está preparada para ajudar em todas as questões técnicas.
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ENTREVISTA José Manuel Sancho Hernández, Director Comercial Recambio Automóvil da SNR Ibérica
“Estamos Tecnologicamente na
A
Frente”
Sem cerimónias é assim que José Manuel Sancho Hernández, Director Comercial Recambio Automovil da SNR Ibérica, define a marca francesa de rolamentos, que inova em muitos capítulos nesta área de actividade, ao ponto de ser um fornecedor da indústria aeronáutica, ferroviária e automóvel, onde só entram as empresas que garantam uma fiabilidade total dos seus produtos.
marca de rolamentos SNR está intrinsecamente ligada aos mais inovadores rolamentos que o mercado tem à disposição das oficinas. Mas apesar da liderança tecnológica, e do estatuto que gozam de marca de Primeiro Equipamento, também sentem as dificuldades do dia a dia de um mercado em constante mutação. Entrevistámos José Manuel Sancho Hernández, e ficámos com uma certeza: a marca francesa promete incrementar a sua presença em Portugal, através dos seus distribuidores, combatendo em pé de igualdade com os concessionários mas sem deixar de estar atenta às marcas de baixo custo.
bém possui componentes com a mesma qualidade dos concessionários, podendo os independentes montar estas peças sem que o proprietário do veículo perca a garantia.
O que distingue qualitativamente a SNR de outras marcas no sector dos rolamentos? Neste momento somos o primeiro fornecedor de rolamentos de roda no mercado europeu já que estamos presentes no Primeiro Equipamento através das principais marcas automóveis, como são exemplo a Peugeot-Citroen, a Renault, o Grupo Fiat, o Grupo VW, a Mercedes, etc. Em termos tecnológicos estamos na crista da onda. Inovamos continuamente numa série de produtos. Por exemplo, a SNR foi o primeiro fabricante a introduzir rolamentos de rodas que integram um codificador magnético e um captador activo, denominado ASB (Active Sensor Bearing), inovação chave que actualmente é standard mundial adoptado por todos os construtores de automóveis na Europa e no Japão. Actualmente estamos a desenvolver um rolamento com sensor de esforços (ASB 3), inovação essencial para o sector automóvel e seus actores. A SNR garante que todas as nossas embalagens possuem no seu interior componentes originais homologados, idênticos aos que os fabricantes instalam nos veículos.
Jornal das Oficinas – Como está o mercado ibérico para a SNR? José Manuel Sancho Hernández – A SNR está a registar um incremento das suas actividades comerciais e acredita que esta tendência crescerá ainda mais nos próximos anos devido a uma maior implantação dos nossos produtos entre os construtores de automóveis. As oficinas ainda arriscam comprar produtos de baixo custo numa área em que a qualidade é essencial? Há um mercado que valoriza a qualidade e há outro para este tipo de produtos. No final o automobilista procura melhores preços daí que as oficinas fiquem sobre pressão para poderem praticar preços mais baixos. Nos últimos dois anos em Portugal e em Espanha temos praticado tarifas similares às dos construtores de automóveis e como eles realizam campanhas promocionais e outras iniciativas que decorrem permanentemente, obriga-nos a baixar as tarifas para podermo-nos adequar a essas situações.
Como está estruturado o mercado português no que diz respeito aos produtos SNR? Nós em Portugal trabalhamos com dois Distribuidores especializados em rolamentos e também com o Grupo de Distribuição Create Business, mas as perspectivas de crescimento são muito aliciantes já que a nossa presença deveria ser maior considerando a importância que o mercado português apresenta no aftermarket.
Como vê o aftermarket globalmente, particularmente em questões como o Block Exemption e os novos desafios que se irão colocar a partir de 2010 quando um novo regulamento entrar em vigor? Em termos práticos o Block Exemption não teve a repercussão que supostamente devia ter tido. Seja como for, deve ser visto como um regulamento bom, tanto mais não seja porque veio reconhecer que o mercado independente de peças de substituição tam-
SNR: Sinónimo de Rolamentos A SNR, originariamente de França, é um especialista no fabrico de rolamentos para virtualmente todas as aplicações: aeronáuticas, ferroviárias e automóveis. As dez fábricas espelham bem a dimensão do Grupo SNR que dá o nome à marca de produtos distribuídos em todo o mundo. A internacionalização está ainda patente no facto de cinco das dez fábricas se encontrarem fora do país de origem. Tecnologicamente este fabricante que surgiu no século XIX, embora com outra designação, foi pioneiro no lançamento dos rolamentos ASB (Active Sensor Bearing), tecnologia hoje aplicada pela maioria dos construtores de automóveis directamente através de rolamentos SNR ou através de outras marcas que adquiriram os direitos desta tecnologia para os produzir.
Uma mensagem para as oficinas? Comprem qualidade! Sobretudo no que diz respeito aos rolamentos de roda, já que se trata de um produto de segurança. Creio que o público em geral ainda não está totalmente consciente da importância dos rolamentos de roda na segurança rodoviária. Por outro lado as oficinas devem de apostar na formação para um melhor serviço. A SNR realiza acções de formação em conjunto com os seus clientes e sempre que eles nos solicitam. No entanto, se existirem outras entidades que pretendam formação da parte da SNR, estamos abertos a estudar essa situação.
SNR Ibérica
A gama SNR é vasta: São exemplos os kits de discos de travão com rolamento e anel magnético integrados, as polias, os tensores de correias e os kits de distribuição.
Sede: C/ Barberán, 6 28035 Madrid Director Comercial: José Manuel Sancho Hernández Telefone: +34916718913 Fax. +34916736548 E-mail: jose-manuel.sancho@snr.es Internet: http://www.snr-bearings.com
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ENT - Sara & Angelo:Jornal das Oficinas
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ENTREVISTA Sara Bravo e Ângelo Dias falam dos novos incentivos do Clube Privilégio
Novas ideias, novos
rumos
O Clube Privilégio, da Fiat Group Automobiles Portugal, um programa destinado a todos os reparadores independentes e revendedores de peças e acessórios, criou novos incentivos. A Directora de Peças e Serviços da Fiat Group Automobiles Portugal e o Responsável de Marketing de Peças e Acessórios, dão a conhecer as novas oportunidades de negócio dos seus membros.
A
dquirir automóveis novos com condições exclusivas é agora possível aos membros do Clube Privilégio da Fiat Group Automobiles Portugal. Uma iniciativa da equipa que constitui esta área de negócio do Grupo italiano, personificada nas pessoas de Sara Bravo, Directora de Peças e Serviços, e Ângelo Dias, Responsável de Marketing de Peças e Acessórios. Esta campanha destinada exclusivamente aos membros do Clube Privilégio, oferece condições especiais para a aquisição de viaturas novas das marcas Fiat, Lancia, Alfa Romeo e Fiat Professional, dando direito, além do desconto de frotas, a um desconto de +2% nas viaturas ligeiras e +1% nos veículos comerciais. “O Clube Privilégio passou recentemente a oferecer a possibilidade dos seus membros adquirirem viaturas do Grupo Fiat em condições mais vantajosas do que as oferecidas pela tabela de frotas. É o ir um pouco além do aftermarket através da oferta dos nossos produtos automóveis”, referiu a este propósito Sara Bravo. Ângelo Dias, acrescentou que “o nosso objectivo é criar cada vez mais incentivos para que os membros do Clube Privilégio sintam a diferença em pertencer a um clube que por si só oferece já as vantagens na
aquisição de peças e acessórios montados no primeiro equipamento, com a garantia de segurança que isso traduz”. Ângelo dias reclamou ainda a importância da aposta dos profissionais em peças que garantam uma total segurança rodoviária e um período de vida condizente com as expectativas dos condutores. “Uma das formas de se alcançar isso é através da montagem de peças que são equipamento de origem nos modelos automóveis”. Foi em Dezembro de 1994 que a Fiat Auto Portuguesa fez nascer o Clube Privilégio, um programa destinado a todas as oficinas independentes e revendedores de peças e acessórios, em que pontos valem prémios. Na rede de Concessionários Autorizados é atribuído 1 ponto por cada 100€ de compras. Os pontos acumulados podem ser utilizados na troca de artigos presentes num catálogo existente para o efeito que vão desde a linha de merchandising das marcas, artigos de som e imagem, ofertas de lazer e viagem, electrodomésticos, equipamento Würth para a oficina e automóveis do grupo. Todos os meses é enviado um extracto onde se pode verificar o número de pontos disponível para as trocas. “É um conceito criado em Portugal e que
Fiat Portugal Sede: Av. José Gomes Ferreira, 15 - Ed. Atlas IV Miraflores - 1495-139 Algés Directora de Peças e Serviços Sara Bravo Marketing de Peças e Acessórios Ângelo Dias Telefone: Sara Bravo: 21 412 54 00 Ângelo Dias: 21 412 54 31 Fax: 21 412 55 06 E-mail: sara.bravo@fiat.com angelo.dias@fiat.com Internet: www.fiat.pt contou desde o primeiro momento com uma forte divulgação através de diversificado material de comunicação. Hoje com cerca de 3000 aderentes, com o enriquecimento do nosso catálogo de “+ Vantagens” e com a relação preço qualidade dos nossos produtos, esperamos aumentar em 2008 o número de membros que se traduzirá para nós no reconhecimento da crescente aceita-
Merchandising Fiat, Alfa Romeo e Lancia A Fiat Group Automobiles Portugal apresentou recentemente a sua nova linha de merchandising referente às marcas Fiat, Alfa Romeo e Lancia. Estes novos artigos primam pelo estilo italiano, possuindo uma grande elegância e exclusividade. A nova linha de merchandising assume-se como uma óptima oferta para o cliente mais exigente. Disponível nos Concessionários Autorizados.
ção que o sector das peças do Grupo Fiat angaria junto dos profissionais independentes de reparação e manutenção automóvel”, concluiu Sara Bravo.
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EVENTO Reunião Bosch Car Service
A dinâmica de uma rede O ciclo de reuniões regionais da rede de oficinas Bosch Car Service contemplou em 2007 três eventos. Acompanhámos a reunião de Lisboa, no que constituiu mais uma oportunidade para fortalecimento dos laços entre os membros da maior rede de oficinas multimarca em Portugal.
A
rede Bosch Car Service está de saúde e recomenda-se, a avaliar pelo dinamismo que marcou a última das três reuniões regionais da cadeia de reparação do gigante germânico. Contou com um programa de luxo e intervenções valiosas que prenderam os cerca de cem participantes. Rui Silva, director de vendas do departamento de Acessórios Automóvel em Portugal, abriu as hostes e fez uma apresentação de estudos de mercado, que permitiu aos presentes ficarem com uma visão da realidade e enquadramento da rede de reparação. Marketing e cooperação Bosch Car Service foi outro dos temas em cima da mesa, desta feita abordado por Raquel Marinho, trade marketeer para conceitos oficinais Bosch, em Portugal. A abordagem da evolução das ópticas de gestão vividas pelas empresas ao longo dos tempos e o enfoque no “valor da marca” na actualidade foi um dos pontos altos da reunião marcado pela originalidade. As acções desenvolvidas no sentido de potenciar o negócio e os projectos a decorrer foram pontos que prenderam a atenção da assistência. Roberta Lima, responsável pela área de meios electrónicos surpreendeu os participantes com a apresentação da nova página web Bosch Car Service – www.boschcarservice.pt – com várias novidades e funcionalidades.
Os elementos da equipa Robert Bosch em Portugal pautam a sua conduta pelo rigor e inovação das suas ideias, traduzidas em eficiência de funcionamento da extensa rede Bosch Car Service.
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EVENTO Garantias e Perfil de Qualidade foi o tópico abordado por Miguel Girão, responsável pela área de garantias e qualidade, o qual apresentou um panorama geral de 2 anos de utilização do BWS Online (sistema de garantias da Bosch online) bem como os resultados das auditorias levadas a cabo pela DEKRA, no decorrer do presente ano e com base em critérios de qualidade internacionais definidos pela Robert Bosch GmbH. Acerca dos resultados obtidos, pode dizer-se que a rede Bosch Car Service está de parabéns com uma média de 92% de qualidade, mais 6,2 pontos percentuais face à média alcançada pela rede Bosch Car Service nas auditorias de 2006 e mais 18,2% face à média mundial de qualidade apurada no ano anterior. No capítulo das Inovações Tecnológicas e Formação Técnica, Mário Maia, coordenador da assistência técnica em Portugal deu ênfase ao “Scavenging”, tecnologia Bosch, que visa ultrapassar o “Turbo Lag”, que não é mais do que o efeito nos veículos com turbo quando se acelera numa mudança alta, levando a que a resposta do veículo não seja imediata. Com esta inovação a Bosch soluciona este problema. Cristina Mourão, trade marketeer para equipamentos oficinais e João Marcelino, comercial desta área, anunciaram a nova família de equipamentos de diagnóstico, com especial destaque para o KTS 670, com funções melhoradas. O KTS 200 também mereceu destaque pelo facto de ter ganho o Prémio Inovação Equip Auto 2007. Relativamente ao EPS 200, João Marcelino destacou a sua importância numa moderna oficina:”Faz a comprovação de injectores mas
Os responsáveis pelas oficinas Bosch Car Service ouviram atentamente o que a Bosch lhes transmitiu acerca do ano que findou e projectos para o futuro.
Bosch Car Service Sede: Av. Infante D. Henrique, Lotes 2/3 E 1800-220 Lisboa Responsável Raquel Marinho Telefone: 21 850 00 05 Fax: 21 851 38 10 E-mail: raquel.marinho@pt.bosch.com Internet: www.boschcarservice.pt
A exposição de Raquel Marinho, trade marketeer para conceitos oficinais Bosch, em Portugal, prendeu a assistência.
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não a reparação e a sua utilidade visa precisamente não monopolizar outros equipamentos quando não são necessários”. O conceito “Easy Connect” foi outro dos temas abordados. Mas o grande anúncio nesta área foi a campanha para a rede Bosch Car Service, relativa a todos os equipamentos oficinais, que ficam sujeitos à atribuição de uma bonificação de 10% sobre o PVP da Bosch até ao próximo dia 8 de Fevereiro. Os sistemas de travagem estiveram também em análise. Alberto Garcia, product manager de sistemas de travagem frisou o facto da Bosch disponibilizar desde a peça mais simples ao sistema mais complexo. Chamou a atenção para a presença que a Bosch tem no primeiro equipamento em todas as áreas e especialmente na travagem, o que se reflecte positivamente no aftermarket nos capítulos da fricção, hidráulica e electrónica. Os sistemas diesel também foram analisados, uma área onde a Bosch é especialmente forte. Ednilson Alfaro, product manager de sistemas diesel sublinhou a importância dos sistemas Common Rail para o cumprimento das normas europeias antipoluição. Por fim, referiu o grande potencial de negócio que a área diesel representa, consubstanciado em 2,5 milhões de veículos diesel em Portugal. A Bosch cobre 70% das referências diesel através do seu variado leque de aplicações. Para além dos oradores pertencentes ao grupo Bosch, houve outros convidados que trouxeram igualmente aos presentes conteúdos extremamente interessantes acerca do negócio e de soluções que visam o seu progresso contínuo.
A melhor leitura para o seu negócio!
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INFORMAÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Como se faz uma revisão Mesmo que os veículos actuais tenham um padrão de qualidade e fiabilidade elevado, com o apoio de sistemas inteligentes de autodiagnóstico (EOBD/OBD) e largos períodos de substituição de componentes, a manutenção preventiva ainda não passou de moda, traduzindo-se nas revisões previamente programadas pelo construtor.
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omo legalmente a garantia não pode ser anulada, devido à manutenção e revisões serem efectuadas fora da rede de assistência oficial da marca do carro, os condutores passaram a dispor de mais opções para efectuar essas operações, o que representa um número considerável de oportunidades para todas as oficinas independentes. Como é evidente, essas oficinas só poderão tirar partido dessas oportunidades se estiverem preparadas para isso. Além das operações normais de controlo, que fazem parte do livro de manutenção da viatura, a oficina deve estar apta a realizar um check-up e diagnóstico, quer de natureza mecânica, quer electrónica, caso se detecte alguma anomalia ou o condutor apresente alguma queixa fundamentada. No caso da luz avisadora multifunções (MIL) estar acesa ou piscar, é necessário estar preparado para entrar no sistema de autodiagnóstico e obter os dados correspondentes às avarias. No final, é indispensável limpar todos os códigos de avaria e fazer o teste electrónico da função que foi regulada ou sofreu alguma substituição de peças. Tudo isto significa que a verdadeira competição pela assistência aos veículos novos já começou e não há tempo a perder. As principais redes de concessionários já apontaram as baterias do marketing para a oferta de revisões vantajosas para os condutores. Em certos países, a marca Audi propõe um CarCheck que inclui a verificação dos principais sistemas do veículo (bateria, sistema de carga, iluminação, pneus, sistema de travagem, direcção, etc.). A Fiat também não quis ficar atrás e propõe o controlo dos principais dispositivos de segurança do veículo, começando por um controlo computorizado da gestão do motor, verificação do sistema eléctrico, cintos de segurança, etc. Fora do circuito das marcas, os centros Midas também oferecem uma revisão totalmente gratuita, com diagnóstico preventivo, com relatório detalhado e escrito. Interessa, pois, ter uma noção completa do que é uma revisão e como deve ser realizada. Operações de controlo visual O principal requisito de uma revisão é ela ser organizada, em sequência e sistemática. Um pequeno detalhe desapercebido pode deitar abaixo horas de esforço e de despesas. A verificação dos níveis dos fluidos é desde logo um indicador do estado de funcionamento do motor. Níveis de óleo ou de líquido de arrefecimento demasiado baixos indicam algum problema, de menor ou maior monta. O fluido de travagem também deve estar ao nível, ou haverá problemas de fugas e ar no circuito. Sem esquecer o nível da bomba da embraiagem, passamos em seguida à bateria. Se não tiver manutenção, basta verificar os bornes e os fios condutores. Nas baterias em que adiciona água desmineralizada, é necessário repor o nível. Uma forma expedita de confirmar se existem fugas e em que local do circuito de
arrefecimento do motor, consiste em aplicar uma pressão de ar comprimido de 1,5 bar no vaso de expansão do mesmo. A inspecção visual prolonga-se às correias do motor, desta vez com o auxílio do ouvido. Rolamentos dos tensores com problemas emitem ruídos mais fortes do que seria normal, o mesmo sucedendo com a incorrecta tensão das correias. Nos pneus, é importante verificar e corrigir a pressão (a frio), o nível de desgaste da banda de rodagem e a existência de algum dano que implique riscos. O desgaste dos pneus deve ser homogéneo, pois o contrário indica problemas na direcção, suspensão ou travões. O filtro do ar também deve ser inspeccionado e limpo, se estiver dentro do período de validade. Caso tenha expirado a validade, é necessário substituí-lo. Para terminar o controlo visual, experimenta-se a iluminação, com atenção a possíveis interferências. A intensidade da luz não deve alterarse ao travar, ao ligar os indicadores de mudança de direcção ou os limpa pára-brisas, nem com todas as luzes acesas. Inspecções no elevador A elevação do carro é indispensável para verificar certos componentes mecânicos, situados na parte inferior da carroçaria. A estanquidade do circuito de travagem fazse com o pedal pressionado, a fim de detectar possíveis fissuras ou perfurações nos tubos rígidos e flexíveis do sistema. O aperto das uniões é outro ponto a ser controlado. O desgaste das pastilhas e dos discos também tem que ser controlado, tendo em vista a possibilidade de substituição. A superfície do disco também deve ser analisada, para o caso de apresentar riscos ou outros danos que prejudiquem a travagem. Nos travões de tambor, convém verificar o desgaste dos calços, através do respectivo indicador de uso. O travão de mão e os cabos devem ser passados em revista. Caso exista folga excessiva, devido ao uso do material
de fricção, os cabos devem ser afinados, através dos respectivos parafusos de afinação. Quanto à suspensão, as fugas de óleo nos amortecedores e as respectivas fixações são pontos a não falhar. Por outro lado, os braços da suspensão e as rótulas devem efectuar os seus movimentos correctamente e não apresentar folgas. Os foles das uniões da transmissão são outro ponto obrigatório de verificação, atendendo à sua fixação, tanto do lado exterior, como interior, e à existência de fissuras ou golpes que permitam a entrada de humidade e sujidades, que danifiquem a junta. Na linha de escape, é importante verificar todas as fixações e borrachas de suporte, para além de indícios de fugas de gases. As panelas não devem apresentar perfurações e o exterior do catalisador não deve estar amolgado. Para confirmar o estado do monólito interno, batese no exterior do catalisador com um martelo de borracha, não devendo esse procedimento gerar vibrações ou ruídos no seu interior. Controlo dos sistemas electrónicos Nas últimas gerações de automóveis, equipadas com sistemas de autodiagnóstico, existe uma luz avisadora multifunções (MIL) no painel de instrumentos, que assinala diversas anomalias, desde as mais simples, até às mais graves. Desde que o referido sinal se mantenha desactivado, ou mesmo que se active esporadicamente (falha ocasional) e o condutor do veículo não apresente qualquer queixa em relação ao seu funcionamento, não é necessário detectar os códigos de avaria no sistema de autodiagnóstico. Neste caso, basta realizar um controlo de rotina, utilizando um aparelho de diagnóstico (tester). O próprio aparelho "dirá" se é necessário aprofundar um pouco mais o diagnóstico. Os sistemas de diagnóstico de controlo e medida de circuitos electrónicos actuais são muito simples de operar, embora o seu rendimento seja ex-
cepcional e o seu funcionamento muito complexo. Os mais recentes aparelhos têm osciloscópios e multímetros integrados, que apresentam os dados de forma gráfica num monitor LCD, podendo a informação ser gravada, caso interesse. Para verificar as funções do motor, os sistemas de diagnóstico possuem sensores de pressão, depressão, temperatura e pinças amperométricas. Por outro lado, os aparelhos de diagnóstico da última geração efectuam o controlo de qualquer marca de veículo, possuindo em memória as especificações originais do construtor. O diagnóstico é rápido e automático, bastando o operador seguir os passos do programa informático e verificar os dados apresentados no monitor, que trazem sempre os valores nominais e os valores medidos no momento. Caso se verifique alguma anomalia, o aparelho de diagnóstico pode ser ligado directamente ao processador central do motor (ECU), mediante cabos específicos. Nessa situação, o aparelho descarrega da memória do autodiagnóstico os códigos de avaria, que permitem ao técnico identificar a anomalia e corrigi-la. Depois de efectuada a reparação e/ou substituição de alguma peça, a memória de autodiagnóstico deve ser limpa, a fim de não gerar confusão em posteriores intervenções. Após efectuar essa operação, o técnico pode igualmente utilizar o aparelho de diagnóstico interactivo para comprovar a conformidade da função reparada e/ou da peça substituída, mesmo com o motor parado. Em certos casos, pode tratar-se de uma falha do software do próprio processador central da viatura (ECU), pelo que o motor está em boas condições. Se a assim for, é necessário reprogramar a unidade central de comando do motor, uma operação tão simples como instalar um programa em qualquer dispositivo doméstico (telemóvel, computador, impressora, etc.), evitando a substituição da peça, que apresenta elevado custo.
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TÉCNICA
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IMPULSORES HIDRÁULICOS
Eficiência e fiabilidade
A
Hoje em dia, praticamente todos os motores de veículos utilizam impulsores hidráulicos, quer sejam de árvores de cames à cabeça, de impulsão directa ou por balanceiro, quer sejam de árvores de cames no bloco motor, solução ainda utilizada em muitos veículos pesados.
busca de maiores potências específicas obrigou os técnicos desenhadores de motores a procurar atingir regimes mais elevados, uma vez que a potência é função do tempo. Nessa busca permanente de melhores performances, começando nos motores de competição, para acabar na produção em grande série, os técnicos defrontaram-se com os limites cinéticos das peças do motor, provocados pela inércia. Esses limites foram particularmente sentidos nos componentes da distribuição, pois a partir de certos regimes elevados as válvulas "enlouqueciam", ou seja, deixavam de vedar o fluxo dos gases, de admissão e escape, nos tempos correctos. As soluções, entretanto, não tardaram. Novos perfis das árvores de cames, diagramas de distribuição variáveis, peças mais leves, molas mais fortes, foram algumas das soluções para alcançar regimes de motor mais elevados. Permanecia ainda um problema: a folga entre a árvores de cames e o pé da válvula. Problema esse que se agravava com o desgaste. Esse desgaste surgia nos veículos de uso corrente ao cabo de muitos milhares de quilómetros, mas nos motores de competição tratava-se de uma questão de poucas horas de utilização. Só um componente que fosse capaz de compensar as folgas em todos os regimes de funcionamento e após um desgaste das peças apreciável poderia resolver o problema. A solução surgiu nos motores de F1, que podem ultrapassar as 15.000 rpm: os impulsores hidráulicos. Um dos problemas de manutenção dos motores convencionais era a necessidade de eliminar a folga das válvulas, devido à desafinação e ao desgaste provocado pelo atrito das peças. A distribuição possuía parafusos afinadores da folga, o que tornava o motor mais caro ao fabricar e durante a assistência, com o inconveniente da imobilização do veículo. Com os impulsores hidráulicos, não só ficou resolvido o problema das altas rotações, como também se eliminou a necessidade de afinação. Se os impulsores apresentarem um desgaste elevado, basta substituí-los, o que se pode fa-
zer rapidamente e sem margem para erro. Devido a estas vantagens mais do que evidentes, hoje praticamente todos os motores de veículos utilizam esta tecnologia, quer sejam de árvores de cames à cabeça, de impulsão directa ou por balanceiro, quer sejam de árvores de cames no bloco motor, solução ainda utilizada em muitos veículos pesados. Paralelamente ao problema das folgas, seja por inércia ou por desgaste, o ruído resultante dos impactos ficou igualmente eliminado, uma vez que as peças se movem em conjunto, sem qualquer intervalo entre elas.
FIG. 1 IMPULSOR HIDRÁULICO SEM PRESSÃO
FIG. 2 IMPULSOR HIDRÁULICO COM PRESSÃO
Princípio de funcionamento Com os diagramas apresentados nesta página, torna-se fácil compreender o funcionamento do sistema dos impulsores hidráulicos, desde que saibamos o significado das letras que identificam as peças: A - Excêntrico ou came B - Impulsor hidráulico C - Cabeça do motor D - Mola E - Pé da válvula F - Canal de óleo à pressão G - Entrada de óleo no impulsor H - Válvula de esfera
Dentro do impulsor existe um cilindro que se apoia no pé da válvula e pode deslizar ao longo da parede do impulsor. O óleo à pressão provém da bomba de óleo do cárter e circula em todo o motor, entrando pelo canal F no orifício G, através do qual se propaga à câmara interior do impulsor, depois de passar pela válvula de esfera H. Quando a árvore de cames empurra o impulsor, a mola D fecha a válvula H, tornando o impulsor numa única peça rígida, que empurra por sua vez o pé da válvula e obriga esta a abrir-se. Enquanto o impulsor se desloca, o óleo deixa de entrar pelo orifício G e passa a lubrificar as paredes da cabeça do motor, onde o impulsor se desloca (Fig. 2). Quando o excêntrico deixa de exercer pressão sobre o impulsor, a válvula H abrese e deixa sair o óleo à pressão, para compensar a pressão exercida pela mola da vál-
vula, funcionando como um amortecedor (Fig. 1). Ao regressar ao ponto de partida o óleo à pressão volta a entrar pelo orifício G, eliminando as folgas e deixando o impulsor pronto para um novo movimento.
Manutenção dos impulsores hidráulicosa Como ficou demonstrado, os impulsores hidráulicos dependem totalmente da pressão de óleo do motor, assim como da qualidade e do próprio estado de limpeza do lubrificante. Faltas de pressão, devidas a um nível demasiado baixo de óleo ou a fugas, levam a que o sistema deixe de funcionar e os impulsores se deteriorem. Se o lubrificante e o respectivo filtro não forem, por outro lado, substituídos nos períodos recomendados pelo fabricante, o canal de enchimento (F) do impulsor, o orifício de enchimento (G) e a válvula de esfera (H) ficam obstruídos, tornando o funcionamento do sistema deficiente e danificando os impulsores. Ao pôr o motor em funcionamen-
to, é normal os impulsores fazerem um ruído característico de batida contínua, pois o óleo frio ainda não tem a viscosidade necessária para fluir livremente no interior dos impulsores. Para verificar o estado do impulsor, faz-se rodar manualmente a cambota, até que o excêntrico deixe de exercer pressão no impulsor. Se houver uma folga superior ao especificado pelo construtor, verificável com um apalpa-folgas, o impulsor deve ser substituído. Esta verificação só deve ser realizada quando se registarem ruídos de distribuição, pois o sistema é normalmente completamente silencioso. Os impulsores são fornecidos no mercado em embalagens de dimensões semelhantes às dos rolos fotográficos, estando em banho de óleo, pelo que o operador deve ter a precaução de não deixar entrar ar para o interior da peça, pois isso provocaria a sua avaria. Devido às suas rigorosas especificações dimensionais, o impulsor não pode ser reparado, devendo ser sempre substituído.
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CONHECER A electrónica no automóvel
Diagnóstico de sistemas electrónicos A
A electrónica está em todas as funções do automóvel e estamos a chegar a uma nova revolução - os sistemas multiplexados - que permitirá incorporar ainda mais sistemas inteligentes nos veículos, seja no capítulo da segurança, apoio à condução ou simplesmente para conforto e lazer.
electrónica chegou ao automóvel pelo sistema de ignição, passando a seguir para o sistema de injecção, até ser aplicada nos travões, suspensões, transmissões, etc. Hoje em dia, todos os tipos de veículos dispõem de vários sistemas electrónicos, sendo necessário vulgarizar o conhecimento sobre o seu funcionamento, diagnóstico e reparação, nas redes de assistência automóvel.
Estrutura eléctrica do veículo Todos os sistemas eléctricos e electrónicos do veículo dependem da mesma estrutura, que pode ser assim descrita: • ECU (Unidade de Controlo Electrónico) - É um circuito que faz a gestão de todas as funções do motor, dispondo de um programa interno complexo, capaz de efectuar a gestão da informação que recebe dos sensores e de comandar os actuadores que regulam as funções. • Sensores - São componentes destinados a captar dados e informações indispensáveis à gestão do sistema, sendo capazes de transformar os parâmetros monitorizados em sinais eléctricos compatíveis com a unidade de processamento central. • Actuadores - São dispositivos destinados a materializar as ordens de comando da gestão electrónica, transformando os sinais eléctricos que recebem da unidade de controlo em respostas de tipo robótico. • Alimentadores - São dispositivos que distribuem a energia produzida pelo circuito da bateria, tal como relés, comutadores, etc., a todo o sistema electrónico.
Os sistemas electrónicos periféricos (travões, climatização, chassis, computador de bordo, etc.) possuem uma estrutura semelhante à do motor, ou seja, processador central, sensores e actuadores. Como todos os sistemas acabam por ter que partilhar dados, foram criados condutores específicos multiplexados, que tornam o funcionamento dos sistemas mais eficiente e ágil, possibilitando uma gestão inteligente global do veículo. Evolução dos sistemas electrónicos As mudanças que as aplicações electrónicas utilizadas no automóvel sofreram ao longo dos anos permitem escalonar quatro gerações de sistemas, com os respectivos métodos de diagnóstico, estando a quinta geração já a caminho. • Primeira Geração - Inicialmente, os sistemas usados no automóvel eram analógicos e não dispunham de microprocessador. O programa de funcionamento era por isso muito simples e todo o sistema se reduzia a alguns sensores e actuadores. • Segunda Geração - Surgiram as unidades de controlo com microprocessadores, dotadas de capacidade de gestão integrada de várias funções e componentes. O número de sensores e actuadores aumentou, para permitir um controlo mais preciso das funções. É introduzido o sistema de autodiag-
nóstico, o qual de início apenas podia transmitir uma série de códigos de avaria, em certos casos através de um luz avisadora do painel de instrumentos da viatura. • Terceira Geração - Continuam a aumentar os sensores e actuadores nesta nova geração de sistemas, onde o autodiagnóstico se aperfeiçoa. Para além dos códigos de avaria, é possível analisar o funcionamento do sistema e inclusivamente efectuar simulações. • Quarta Geração - Surgem os sistemas com mais de um microprocessador, que permitem uma função de autodiagnóstico e a reprogramação a partir do exterior. Deste modo, passou a evitar-se em muitos casos a substituição da ECU, bastando reprogramar o software. Além isso, o construtor do veículo pode introduzir modificações no programa original e aplicá-las nos veículos, através da teleprogramação. • Quinta Geração - Os avanços da electrónica estão a permitir criar componentes de dimensões mais reduzidas, utilizar menor número de componentes nos sistemas e abrem alternativas, como a multiplexagem e a fibra de vidro. As novas soluções visam essencialmente tornar os sistemas mais simples, económicos e duráveis, mantendo as suas potencialidades operativas. Técnicas de diagnóstico Cada sistema implica a utilização de técnicas de diagnóstico diferentes e adequadas à sua estrutura. Em primeiro lugar, é preciso verificar se o sistema tem ou não função de autodiagnóstico. Vejamos o que fazer em cada um dos casos. • Sistemas sem autodiagnóstico - Nestes sistemas não havia nenhuma função de auto verificação do estado dos componentes. Se um sensor ou actuador avariava, o sistema continuava a utilizar o mesmo programa teórico, com valores reais diferentes, o que conduzia à completa desafinação do motor, até deixar de trabalhar. Estes siste-
mas já não são montados de origem há cerca de dez anos. Para efectuar testes e diagnóstico com estes sistemas, é necessários dispor de uns conhecimentos eléctricos básicos e alguns equipamentos, como, por exemplo: - Multímetro ou aparelho de testes. - Aparelho de diagnóstico avançado, desde que exista uma ficha de ligação com o mesmo número de vias do veículo. - Esquema eléctrico do sistema em questão. • Sistemas com autodiagnóstico - Nos sistemas mais recentes, existe uma função que realiza constantemente a própria verificação do estado de funcionamento. Quando surge alguma anomalia, ainda que aleatória, fica registada na memória do sistema, sob a forma de um código numérico ou alfanumérico. Activando a memória do audiagnóstico, é possível saber mais tarde na oficina a que avarias correspondem esses códigos. Nos sistemas mais avançados, a ECU dispõe de uma função de análise de dados, o que permite passar a utilizar valores fixos de substituição, quando algum sensor envia sinais fora das tolerância ou absurdos (temperatura do motor de -40ºC ou 50.000 rpm…). Para estes sistemas, é necessário dispor dos seguintes elementos: - Terminal de diagnóstico, através do qual seja possível recolher os códigos de avaria, verificar todos os sensores e actuadores, além de efectuar afinações. - Multímetro ou aparelho de testes. - Esquema eléctrico do sistema em questão.
Diagnóstico profissional É frequente surgirem dúvidas sobre qual será o melhor equipamento para diagnóstico de sistemas electrónicos. Contudo, se aplicarmos a lógica, no que respeita ao que é um sistema electrónico automóvel e aos problemas práticos de diagnóstico no ambiente diário da oficina, podemos chegar às seguintes conclusões:
a) O osciloscópio nunca passará de moda e os poucos mecânicos que ainda o utilizam sabem perfeitamente a importância que tem no diagnóstico de avarias. Ele permanece o grande desconhecido das técnicas de diagnóstico, capaz de medir todas as coisas que um multímetro não consegue, devido à sua maior frequência de leitura, como é o caso dos tempos de injecção, por exemplo. b) O analisador de gases de escape é necessário para o sistemas de injecção de gasolina ou diesel (neste último caso, com opacímetro), pois comprova que os sistemas electrónicos funcionam correctamente, ou servem para detectar problemas que são meramente mecânicos. c) No mercado existem vários tipos de aparelhos que podem facilitar o diagnóstico de sistemas electrónicos. Alguns servem apenas para pôr a memória a zero ou para reiniciar os sistemas. É, pois, sempre conveniente saber qual é a função e alcance dos equipamentos, para poder decidir se justificam o seu preço e são facilmente amortizáveis.
Tecnologia de condutores múltiplos Um sistema multiplexado é um sistema digital de comunicações de baixo custo, que serve para efectuar a comunicação entre várias unidades de comando que partilham a mesma linha de dados (bus), através da qual trocam informações e sinais de comando. Esta tecnologia é largamente utilizada pelos fabricantes de componentes electrónicos, tendo aplicação na indústria de computadores, na indústria automóvel, aeronáutica, sistemas de segurança, equipamento industrial, electrónica de consumo, etc. Na indústria automóvel, esta tecnologia já começou a ser utilizada e irá generalizar-se a breve prazo, devido às suas claras vantagens, incluindo o custo, peso, exactidão e fiabilidade. Evita, por exemplo, a duplicação de sensores, simplificando a electrónica do veículo. Por outro lado, as cablagens convencionais dão origem a 50% das avarias dos sistemas electrónicos do automóvel. Muitas vezes não se trata da qualidade das ligações, embora esse problema também possa ocorrer, mas sim do seu excessivo número, o que causa problemas de resistência, interferência e baixa eficiência. Além disso, os sistemas de comunicação multiplexados harmonizam melhor a actividade conjunta das diversas unidades de comando, recorrendo a sinergias e a condições de contexto global. Em termos de diagnóstico de avarias, a tecnologia de condutores multiplexados facilita o trabalho de verificação e teste dos vários sistemas, desde que o equipamento utilizado contenha a lógica adequada a este tipo de componentes, permitindo o acesso imediato a todos os dados relativos ao funcionamento do veículo. O mesmo sucede em termos da função de autodiagnóstico, que poderá ser facilmente ampliada e tornada mais efectiva.
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MECÂNICA PRÁTICA
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Pressurização do circuito de óleo
Pressurização do circuito de óleo D
Quando um veículo está imobilizado durante muito tempo, ou quando sofre uma reparação ao motor profunda, o circuito de lubrificação é parcialmente drenado e enche-se de ar, mesmo que o nível de óleo esteja correcto.
essa forma, ao pôr o motor a funcionar, existe o risco de provocar danos nos pontos mais sensíveis do motor, especialmente nos apoios da cambota, moentes das bielas e apoios da árvore de cames, entre outros, por atrito e sobreaquecimento, devido à falta imediata da pressão de óleo. O procedimento correcto nestas circunstâncias, correspondente ao conceito de manutenção de qualidade, consiste em pressurizar previamente o circuito de lubrificação, antes de pôr o motor a rodar (Fig. 1). Assim, quando o motor arrancar, a bomba de óleo começa imediatamente a enviar óleo à pressão a todos os componentes que dele necessitam, incluindo os mais remotos, como é o caso dos tensores hidráulicos das correntes, sistemas de controlo de fase da distribuição, impulsores hidráulicos, turbocompressores, bombas de combustível, bombas injectoras, bombas de vácuo, etc. Embora este procedimento seja preconizado pelos fabricantes de motores mais importantes, para os casos de armazenamento de viaturas novas e reparações completas ao motor, raramente é respeitado, com consequências nefastas para a vida das peças essenciais do motor e o adequado rendimento mecânico. Procedimentos correctos O elemento indispensável para este serviço é uma bomba manual de óleo com depósito (Fig. 2), cuja capacidade não deve ser inferior a 30% do volume recomendado de lubrificante para o motor. O tubo de saída da bomba manual de óleo deve ser ligado num dos orifícios roscados que os fabricantes deixam no bloco dos motores, os quais estão em contacto com o circuito de lubrificação. Na falta destas ligações, a rosca de montagem dos sensores de pressão e/ou temperatura do óleo também serve perfeitamente. Em seguida, o óleo deve ser bombeado de forma contínua, até sair sem bolhas de ar nos pontos mais distantes da
Fig. 1
Fig. 3
bomba de óleo (árvore de cames, impulsores de válvula, turbo, etc.). Durante esta operação, convém respeitar a pressão nominal corrente do óleo do motor, a fim de poder detectar eventuais anomalias de lubrificação (canais entupidos, fugas, etc.). É também importante que o óleo não se esgote no depósito da bomba manual, pois isso faria entrar ar no circuito de lubrificação, exactamente o que se está a tentar remediar. Para além de deixar o motor pronto
Fig. 2
Fig. 4
para arrancar em boas condições, este procedimento permite confirmar se os rolamentos da cambota estão em bom estado, quer tenham ou não sido substituídos. Para realizar esse teste, desaperta-se a tampa inferior do cárter do motor, de forma a tornar visíveis as manivelas da cambota. Continuando a aplicar pressão com a bomba manual, o óleo deve pingar das manivelas, de acordo com o que está representado nas ilustrações 3 e 4. Se apenas caírem algumas gotas
espaçadas, os rolamentos da cambota estão em bom estado (Fig. 3). Se, pelo contrário, o óleo pingar continuamente da manivela, é sinal de que o rolamento e os respectivos casquilhos apresentam demasiada folga, devendo ser substituídos (Fig. 4). No caso de não sair nenhum óleo, por outro lado, revela que os apoios foram incorrectamente montados, não são da medida adequada ou algum canal de lubrificação está obstruído. Caso seja necessário proceder a alguma correcção, o teste tem que ser repetido novamente, até haver provas de que a lubrificação dos apoios da cambota está conforme as especificações do construtor. Além disso, nos motores que possuam sistemas de arrefecimento dos êmbolos por jacto de óleo, é conveniente verificar o caudal dos bicos de projecção de óleo e a direcção do respectivo jacto. Fonte: MSI – Motor Service International PUB
MEC PRAT - Correias Multi V:Jornal das Oficinas
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MECÂNICA PRÁTICA CORREIAS GATES MICRO-V XF
A evolução do conceito
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As correias de estrias múltiplas Micro-V XF da Gates, oferecem uma excelente eficiência nas actuais transmissões de alta velocidade com polias de dimensões mais pequenas. Estas correias, de baixo perfil e muito flexíveis, adaptam-se facilmente às polias, aos tensores e às transmissões em serpentina e conseguem lidar facilmente com os vários dispositivos da distribuição.
urante a maior parte do séc. XX, o alternador, a bomba de água e o ventilador do radiador foram impulsionados pela correia trapezoidal, a primeira correia com alguma tecnologia, comparativamente às correias planas. De facto, a correia trapezoidal foi a primeira a transmitir um certo binário, com uma largura de polia relativamente reduzida, ocupando pouco espaço. Esta solução convinha em grande medida ao automóvel, no qual o peso e o espaço tiveram que ser bem geridos desde a primeira hora. Além do bom poder de tracção, permitido pelas duas faces laterais inclinadas, a correia trapezoidal ficava completamente encaixada nas polias e corria pouco risco de saltar do seu local de serviço, mesmo com as elevadas vibrações do motor e com os impactos originados pela deslocação do veículo. Mesmo com o aparecimento da direcção assistida e da respectiva bomba de óleo, a correia trapezoidal continuava a corresponder perfeitamente às necessidades de transmissão de potência, porque a sua área de contacto com a polia era cerca de 3 vezes a sua largura. Como é evidente, o veículo passou a ter duas correias. Depois, surgiu o ar condicionado, com o respectivo compressor, ou seja, mais uma correia trapezoidal, ainda e sempre a melhor solução. Nos carros americanos, onde o comprimento e a largura não representavam qualquer problema, a solução continuava a servir, mas já começavam a ser polias e correias a mais, para provocar desafinações e avarias. Quando se tentava meter dois acessórios periféricos na mesma correia, esta ficava muito comprida e começava a dar problemas de tensionamento e de desgaste, para além do poder de tracção começar a ficar muito justo. Além disso, na Europa, uma região superpovoada, o espaço não é tão abundante como na América do Norte, e os carros são tradicionalmente pequenos. Eram necessárias outras soluções. A correia dentada surgiu num bom momento, mas o maior atrito provocado pelo contacto dos dentes com as polias, acabou por limitar o seu uso à distribuição, onde
existe a necessidade de controlo de fase. Para a tracção dos acessórios periféricos, onde já não figura a ventoinha do radiador, substituída pelo ventilador eléctrico, porque tem duas grandes vantagens, isto é, desliga-se quando não é necessário e não absorve energia directamente da cambota, promovendo a economia, surge então a correia multi-V ou micro-V. Na realidade, trata-se de uma evolução da correia trapezoidal, pois a correia multi-V acaba por ser um conjunto de correias trapezoidais, ligadas entre si. Características das correias Micro-V Em 1982, a Gates lança a correia MicroV, um conceito que recupera as vantagens do formato em V da correia trapezoidal, ou seja, a maior área de contacto com as polias, relativamente à sua largura nominal, assim como a resistência a vibrações e a
impactos, mantendo-se numa posição estável. São acrescentadas, no entanto, duas características muito importantes para a aplicação no automóvel: a flexibilidade, que permite poupar espaço, e a maior longitude, que possibilita accionar vários periféricos simultaneamente, dando origem ao conceito da correia em serpentina, na qual as polias estão todas no mesmo plano, gerando grande aproveitamento de espaço. A única "fraqueza" deste conceito reside na necessidade de tensores, mas as suas vantagens compensam isso largamente. Na verdade, as correias Micro-V tornaram-se numa solução praticamente universal nos dias de hoje, devido à sua eficiência, fiabilidade e custo relativo. A maior parte dos novos modelos utiliza de origem este tipo de correias, por essas mesmas razões. Naturalmente, as correias não podem ser feitas em aço e necessitam de cuidados de montagem, afinação e manutenção, para atingirem todo o seu tempo de vida útil potencial. A última geração: Micro-V XF Sendo fornecedora de tecnologia original, a Gates tem que estar constantemente a encontrar novas soluções para as necessidades dos seus clientes. A nova correia Micro-V XF corresponde à actual tendência de redução de peso e de espaço nos veículos, oferecendo uma extraordinária flexibilidade, que lhe permite ajustar-se perfeitamente, mesmo a polias de reduzido diâmetro. As estrias longitudinais de baixo perfil das correias Micro-V XF garantem uma flexibilidade excelente, reduzem o aumento interno do calor e aumentam a es-
tabilidade da correia. As cordas em polyester de alta resistência melhoram a capacidade de transporte de carga e diminuem o desgaste causado pela tensão, enquanto o composto de fibra e de borracha reforçada proporciona uma resistência optimizada às temperaturas baixas e elevadas, às gotas de óleo, ao desgaste, ao “descascar” da correia, ao ozono, ao mesmo tempo que evita o deslizar da correia. Obviamente, as correias Micro-V também têm que ser substituídas, devendo optar-se pela solução mais inteligente, isto é, antes de darem problemas. Se for respeitado o intervalo de substituição de 4 anos, as Micro-V XF resistem fiavelmente às altas temperaturas, abrasão e fadiga, nunca deixando os condutores na berma da estrada. A tensão correcta das correias é outro ponto fundamental, porque o deslizamento provocado por falta de tensão aquece as polias, podendo danificar os equipamentos e acessórios, para além de provocar o sobreaquecimento do motor e o desgaste prematuro da correia. A primeira regra de manutenção destas correias deve ser a verificação e ajustamento da tensão a intervalos regulares. Quando necessário, os tensores, rolamentos e outras peças do sistemas da correia também devem ser verificados e substituídos. Em carros com quilometragens algo elevadas, poderá ser necessário substituir as polias e rectificar ou substituir rolamentos e/ou veios de suporte dos acessórios e rolamentos. Todos esse cuidados de manutenção são incomparavelmente mais económicos do que uma grave avaria do motor, entre outras anomalias.
MEC PRAT - Correias Multi V:Jornal das Oficinas
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MECÂNICA PRÁTICA
1 - FISSURAS DISTRIBUÍDAS ALEATORIAMENTE Aspecto: notam-se pequenas fissuras distribuídas aleatoriamente ao longo dos perfis de borracha da correia. Causa: largos períodos de exposição contínua a altas temperaturas, aliados à fadiga provocada pelas constantes flexões, tornam a borracha seca e provocam as fissuras que são visíveis na imagem. Essas fissuras começam no cimo do perfil de borracha e vão-se alargando gradualmente até à base da correia. Como regra prática, se o intervalo longitudinal entre as fissuras for menor do que 1 ou 2cm, a correia já cumpriu pelo menos 80% da sua vida útil e deve ser substituída preventivamente, sobretudo nos casos de utilização intensiva. Solução: substitui a correia danificada por uma nova correia Micro-V XF, produzida segundo os mais elevados critérios de qualidade, para suportar altas temperaturas e resistir à fissuração. 2 - PERDAS DE BORRACHA Aspecto: pedaços de borracha soltaramse dos perfis, o que significa que a correia pode partir-se a qualquer momento. Causa: na origem da perda de borracha estão as fissuras de uma certa zona, que enfraquecem o perfil e permitem o levantamento da borracha. Calor, fadiga, idade e perda de flexibilidade justificam o aparecimento desta situação. Solução: substituição imediata por uma correia Micro-V, cuja elevada flexibilidade permite resistir às flexões mais exigentes
3 - DESGASTE IRREGULAR Aspecto: a borracha retirada dos perfis deposita-se nos sulcos da correia. Causa: vários factores isolados ou combinados podem provocar esta situação: falta de tensão, desalinhamento, polias desgastadas, etc. Embora este fenómeno ocorra mais frequentemente nos motores diesel, pode verificar-se em qualquer tipo de motor. Solução: verificar e reparar as causas. Se a correia produzir ruídos e vibrar em excesso, deve ser substituída.
QUADRO I
N.º de veículos com avarias nas correias (em cada 1000)
PRINCIPAIS AVARIAS DAS CORREIAS MICRO-V Todas as 11 situações anómalas que serão descritas a seguir implicam a substituição da correia, para evitar a ocorrência de dissabores ainda mais graves. No Quadro I podemos ver um gráfico das falhas de correias, de acordo com a idade do veículo. A partir dos 4 anos, prazo de substituição recomendado pela Gates, as estatísticas de avarias provocadas por correias aumentam consideravelmente.
Idade do veículo
Gráfico das falhas de correias, de acordo com a idade do veículo. A partir dos 4 anos, as estatísticas de avarias provocadas por correias aumentam consideravelmente
4 - ABRASÃO Aspecto: A parte de trás da correia apresenta grande desgaste, com aspecto polido ou de ter sofrido fricção continuada. Nos casos mais graves, a própria tela interior de reforço está visível Causa: devido a uma tensão incorrecta, a correia entrou em contacto com uma peça metálica, com o motor em movimento. Solução: Substituir a correia e afinar a tensão com os valores recomendados. Se houver alguma peça na linha de contacto com a correia, corrigir a sua posição.
5 - FLANCOS DA CORREIA DANIFICADOS Aspecto: as faces laterais da correia estão desgastadas, as cordas de reforço estão à vista e o perfil de borracha mais exterior foi parcialmente destruído. A correia produz alguns ruídos e há casos em que salta da polia. Causa: polias desalinhadas constituem a causa mais frequente de avarias prematuras das correias. As forças geradas pelo desalinhamento dobram ou torcem a correia ao funcionar, danificando-o gravemente. Solução: Antes de substituir a correia, é necessário verificar o estado das polias, o seu aperto, eventuais empenos ou rupturas do veio e o respectivo alinhamento.
6 - DESGASTE IRREGULAR DOS PERFIS DE BORRACHA Aspecto: a parte lateral da correia está danificada, uma corda tensora está possivelmente partida, o mesmo sucedendo com os perfis de borracha, em certas secções. Causa: a intrusão de um objecto estranho (pedra, parafuso solto, de etc.), entre a correia e a polia, dá origem a este tipo de danos. Solução: substituir a correia e verificar a polia, a qual também deve ser substituída, caso apresente danos.
7 - PENETRAÇÃO DE GRAVILHA Aspecto: pequenas perfurações são visíveis na parte de trás da correia. Pode haver também deformações empoladas e a tela de reforço interior aparece desfiada junto aos buracos. Causa: pequenas, gravilha ou areia foram projectadas e introduziram-se entre as nervuras da correia e os anéis da polia. Solução: Antes de mais, a parte frontal do motor deve ser limpa, para evitar que o problema se repita. A correia deve ser substituída, porque pode haver cordas de reforço partidas e a correia vir a falhar em plena estrada. A correia Micro-V XF da Gates é moldada para se ajustar perfeitamente à polia, evitando a penetração de obejctos estranhos.
8 - PERFIL DESCOLADO Aspecto: um perfil de borracha começa a soltar-se da base da correia, junto ao borde da mesma. Se o problema não for resolvido, a correia acabará por ficar toda enrolada. Causa: montagem incorrecta da correia, tendo ficado um dos perfis de borracha fora da polia, carecendo de apoio e alinhamento. Solução: embora a correia possa continuar a funcionar, montada correctamente, a sua vida útil ficará drasticamente reduzida, sendo conveniente proceder à sua substituição, para evitar avarias inoportunas.
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9 - POLUIÇÃO POR ÓLEO Aspecto: a superfície da correia está escamada, pegajosa e/ou lustrosa. Causa: os óleos e as massas lubrificantes são os piores inimigos das correias, enfraquecendo a sua composição e tornando-as moles e esponjosas. Quando está poluída por lubrificantes, a correia acaba por começar a escorregar, aquece e fica rapidamente inutilizada. Solução: depois de eliminar a origem do problema , a correia deve ser substituída. Nunca utilize produtos para promover a aderência da correia.
10 - COREIA PARTIDA Aspecto: o perímetro da correia está separado. Causa: este problema acontece quando um objecto estranho de grandes dimensões entra na polia e corta a correia e parte os cordões tensores. Também pode suceder que ocorram danos na estrutura da correia ao montar, provocando a sua posterior ruptura. Pancadas fortes ou polias presas são outras causas para este fenómeno. Solução: antes de instalar a nova correia, verificar todos os componentes do sistema (polias, tensores, roletes, veios, etc.) e possíveis objectos estranhos. Ao montar a correia, esta nunca deve ser forçada com ferramentas inadequadas. 11 - RUÍDOS Os ruídos das correias são quase sempre originados por alinhamento incorrecto e tensões desajustadas. Uma das melhores formas de fazer o diagnóstico do problema é utilizar o método do spray de água. Com uma garrafa de spray com água, humedece-se ligeiramente a correia, enquanto o motor trabalha. Três situações podem ocorrer: 1. Se o ruído começar logo a seguir a se ter humedecido a correia, temos um problema de tensão ou de correia torcida; 2. Se o ruído diminuir logo após humedecer a correia, mas aumentar passados alguns segundos, é provável que se trate de um problema de alinhamento. 3. Se o ruído aumentar logo a seguir a se ter humedecido a correia, mas depois se mantiver ao mesmo nível, deve ser por certo um problema de tensão da correia.
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REPINTURA GESTÃO PARA OFICINAS DE REPINTURA
De operário a gestor
M
Para ter sucesso num negócio, é preciso detectar todas as formas de potenciais economias. Para chegar lá, no entanto, é preciso saber ler e compreender os indicadores da análise do negócio (BA - Business Analysis).
uitos proprietários de oficinas de chapa e pintura, ficam chocados quando analisam os dados de facturação e vêm as margens limitadas que conseguem com as vendas que se fazem ao longo do mês ou do ano. As linhas seguintes são uma maneira de tentar explicar a todos os gestores de oficinas de repintura os termos que têm que começar a dominar, de modo a interpretálos correctamente. Esse esforço vale realmente a pena, porque algures entre os dois principais valores - receitas e lucros (às vezes, perdas…) - há uma grande variedade de custos que merecem uma atenção mais aprofundada. É através disso que se pode descobrir a margem necessária para realizar poupanças e aumentar os lucros operacionais.
O significado dos termos Na rubrica das vendas ou facturação, está o somatório de todas as receitas de um certo período (dia, semana, mês, ano, etc.), numa determinada área do negócio (pintura, carroçaria, mecânica, peças, serviços, etc.). Normalmente, as receitas são consideradas no valor bruto, ou seja, sem impostos. No entanto, as receitas só por si nada dizem acerca da estrutura dos custos, margens de lucro ou taxas de produtividade. Basicamente, as receitas representam o trabalho e os sacrifícios, enquanto que os lucros o significam o gozo e a satisfação. É portanto necessário separar o trigo do joio. O custo das vendas pode ser definido como a quantidade de bens (tintas, peças, energia, etc.) que é necessária para atingir um certo nível de facturação. Esse custo é portanto igual ao preço líquido dos bens adquiridos (NAP), relativamente às vendas de um certo período. A diferença entre as vendas e os seus custos dá a receita bruta ou lucro bruto. Mas, muita atenção! A receita bruta não tem nada a haver com lucro, simplesmente! De facto, é ainda necessário descontar todas as despesas operacionais (custos do pessoal, rendas, desvalorizações, energia, publicidade, etc.), que são pagas com as receitas. Os custos operacionais representam todas as despesas que estão directamente relacionadas com o negócio, neste caso, com a actividade de carroçaria/repintura. São, portanto enquadrados de forma diferente, comparativamente aos custos não operacionais, como são os juros, por exemplo. Deduzindo os custos das receitas, chegamos ao lucro antes dos impostos. Se os lucros brutos forem representados em percentagem (%), são chamados também de margem de comercialização, ou margem bruta. No Quadro I, podem compreender-se melhor estes conceitos. Análise do balanço Como se pode rapidamente concluir, os custos do pessoal constituem a despesa mais elevada da oficina de chapa e pintura (48,4 da facturação), uma vez que todos os trabalhos têm que ser efectuados manual-
mente. Mesmo assim, dependendo das empresas, o peso do pessoal pode variar entre 30-60% das vendas. Vendo as coisas do ponto de vista dos lucros brutos, a percentagem sobe para quase 63%, o que demonstra que nas oficinas de reparação é preciso estar muito atento às despesas com o pessoal e ao nível de produtividade do trabalho. A subutilização dos colaboradores é geralmente fatal para o negócio. A segunda maior categoria da despesa é constituída pelas instalações. Tanto faz ser uma renda de aluguer, como a amortização do empréstimo bancário. Neste capítulo, a
grande vantagem seria o terreno ou as instalações básicas pertencerem ao proprietário da oficina ou a algum dos sócios. Mesmo assim, haveria que analisar comparativamente os lucros da venda ou aluguer do património a terceiros. Só depois disso se poderia chegar à conclusão de que haveria alguma vantagem para a oficina. Por outro lado, o factor localização é muito importante para o sucesso de uma oficina. Mais vale pagar um aluguer alto num óptimo lugar, do que não pagar nada num local péssimo. Nas despesas das instalações também se incluem os custos de limpeza, água e energia,
QUADRO I OFICINA DE CHAPA E PINTURA Período de exploração: 1 ano Vendas totais - Custo das vendas = Lucro bruto - Custos operacionais: Custos de pessoal + patrão Instalações Frota de veículos Prémios de seguros Custos financeiros Outros custos Desvalorizações = Resultados antes de impostos = Lucro líquido
Euros 644.951 148.907 496.044 465.610 312.020 65.416 15.162 9.408 35.279 18.100 10.226 30.434 12.782
Vendas % 100,0 23,1 76,9 72,2 48,4 10,1 2,4 1,5 5,5 2,8 1,6 4,7 2.0
Lucro Bruto %
Vendas % 100,0 23,1 76,9 72,2 1,6 4,7 2,0 3,6
Lucro Bruto %
100,0 93,9 62,9 13,2 3,1 1,9 7,1 3,6 2.1 6,1 2,6
QUADRO II Período de exploração: 1 ano Total de vendas - Custo das vendas = Lucro bruto - Total de custos operacionais - Incluindo depreciações = Resultados antes de impostos = Rendimento líquido Cash Flow (= lucro líquido + desvalorizações)
Euros 644.951 148.907 496.044 465.610 10.226 30.434 12.782 23.008
100,0 93,9 2,1 6,1 2,6 4,7
etc. Tudo isso agrupado, pode dar 6-12% das vendas ou cerca de 8-15% dos lucros brutos. A gestão da energia ou energias pode, pois, revelar-se igualmente um factor importante no controlo dos custos. Por seu turno, a desvalorização do património permanente é um tipo especial de custo, porque aparece apenas na declaração de rendimentos (no papel). De facto, a desvalorização é paga quando a empresa compra um equipamento (carro, cabina, elevador, etc.). Se o equipamento for pago em leasing, não há praticamente pagamento, porque a desvalorização reduz o imposto colectável e a despesa é fraccionada, compensando-se mutuamente. No entanto, negócios de leasing muito elevados prejudicam o Cash Flow, porque não existe desvalorização. Embora o peso das desvalorizações no negócio dependam muito da estratégia de investimento da oficina, podem atingir 1-3% do volume total de vendas. As despesas publicitárias implicam os pagamentos a agências, listas de fax/telefone, jornais e/ou revistas, folhetos, posters, Internet, brindes publicitários, cartões, etc. Em média, as oficinas de repintura podem gastar entre 0,5-1% das vendas. Obviamente, quanto maior for o volume de vendas, menor será o seu custo relativo. Nas outras despesas aparecem custos como a manutenção da frota, consumíveis para equipamentos, equipamentos e vestuários de protecção, serviço de incêndios, gestão de resíduos, etc. Embora não constituam uma parte importante dos custos, é também necessário fazer uma gestão criteriosa destes custos, para evitar gastos evitáveis e inúteis. Significado do Cash Flow O termo técnico Cash Flow só é geralmente bem entendido pelos técnicos de contabilidade, economistas e gestores profissionais, porque é dinheiro que está em caixa, mas não "pertence" à caixa. No Quadro II, podemos ver uma versão mais "optimista" do balanço analisado anteriormente. Da análise do Quadro II, podemos concluir que na caixa da oficina existem, no final do período do balanço, € 23.008, o que equivale a 4,7% de lucro sobre as vendas, que também se chama margem de retorno sobre as vendas. No fundo, é como se o investimento realizado no património da empresa estivesse lentamente a regressar à caixa. No entanto, o gestor prudente não deve considerar esse montante activos líquidos, mas sim como um fundo de reserva, para enfrentar qualquer despesa imprevista ou para realizar qualquer melhoramento oportuno e rentável. Além disso, temos ainda que pensar em pagar as dívidas e os juros da dívida.
Amortizações Embora o Cash Flow das oficinas de chapa e pintura oscile em média entre 6-8% das vendas, convém não esquecer que a maior parte das empresas não se auto finan-
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REPINTURA cia e necessita, portanto, de recorrer ao apoio da banca. Os serviços da banca representam um apoio fundamental para qualquer empresa, mas têm logicamente os seus custos, porque senão não existiam! Umas das facilidades que a banca concede às empresas é o crédito na conta corrente. No entanto, os montantes avançados, para pagar despesas que não podem ser saldadas pela caixa, vencem juros, ao que há que juntar as despesas da própria conta, cartões, serviços de movimentos, balancetes, etc. Os custos são idênticos aos de um cartão de crédito privado, embora com juros ajustados à actividade económica. Por outro lado, as empresas têm que recorrer a vários tipos de créditos para realizar investimentos, tanto a curto, como a médio ou longo prazo. Os empréstimos para aquisição de instalações/terrenos podem ser a mais de 30 anos. Em contrapartida, os empréstimos para fazer stock de produtos ou peças podem durar apenas meses ou um ano. Um dos grandes erros da gestão "artesanal" consiste em considerar a amortização como um custo. Isso é profundamente incorrecto. Em princípio, a amortização é um acto de investimento e de criação do capital da empresa. Porquê? Quando a oficina compra um carro, um banco de carroçarias, etc., está a aumentar o património e o capital da empresa, embora com a ajuda do banco, a troco de alguns juros. Portanto, a amortização é de facto uma devolução do dinheiro ao banco. Só os juros podem ser considerados do ponto de vista contabilístico como custos. A amortização é realizada com o dinheiro do empresário, venha ou não dos lucros líquidos do presente, do passado ou do futuro.
Lista de verificação ❏ Os custos de vendas estão a ser lançados como custos dos bens vendidos, ou como custos dos bens comprados? ❏ Se a empresa é uma sociedade entre sócios trabalhadores, os ordenados dos proprietários entram nos custos de pessoal? ❏ Os custos de instalações correspondem a rendas, energias, reparações e manutenção? ❏ Os custos dos juros bancários são considerados separadamente para o crédito à conta corrente e para os empréstimos a longo prazo? ❏ As desvalorizações (calculadas em relação ao exercício anterior) são incluídas na análise dos resultados?
Nota importante: Em caso de dúvida, consultar o contabilista (TOC) da empresa.
COMO GARANTIR A LIQUIDEZ A liquidez, ou seja, dinheiro disponível na caixa, é fundamental para qualquer tipo de negócio. Se a empresa não tiver liquidez, tem que "comprar" dinheiro aos bancos, agravando os seus custos financeiros. Um dos maiores erros dos "gestore " de negócios é considerar o dinheiro que entra na caixa como liquidez da empresa. A coisa piora bastante quando consideram o dinheiro da caixa a "sua" liquidez… Na realidade, a liquidez da empresa é a sua capacidade de solver os compromissos, só podendo, portanto, ser avaliada em função da análise dos resultados, através de balanços ou balancetes. A liquidez depende, pois, da rentabilidade do negócio, isto é, da sua capacidade para aumentar as disponibilidades de caixa mais rapidamente do que os compromissos financeiros. Para garantir a liquidez da empresa, é necessário manter um equilíbrio razoável entre as receitas efectivas e os compromissos assumidos, independentemente da quantidade de dinheiro que entra ou sai pontualmente da caixa. Se a empresa não pode solver os seus compromissos imediatamente, está transitoriamente em estado de insolvência financeira. Um dos maiores problemas que uma oficina pode enfrentar é a dificuldade em cobrar as suas facturas. É fácil que o recebimento possa demorar 30-50 dias, da data de emissão, mas podem surgir casos mais complicados. Neste contexto, o gestor tem que estar permanentemente a comparar os dados fiáveis de que dispõe, a fim de garantir a liquidez da sua empresa. Os principais pontos a equilibrar, são os seguintes: - Total dos montantes significativos com recebimento garantido; - Prazos de pagamentos aos fornecedores; - Nível de stocks indispensáveis; - Pagamentos dos empréstimos para aquisição de bens patrimoniais. Tomando por base estes indicadores, basta aplicar algumas fórmulas comprovadas e fazer algumas contas para saber se a liquidez da empresa está no bom caminho ou, pelo contrário, está a precisar de "primeiros socorros”. Limites máximos Para saber em que ponto está a liquidez da empresa, temos que ver se as suas contas pendentes estão bastante mais acima do que o seu volume de crédito médio. Se isso acontecer, a sua liquidez está mesmo abai-
xo do mínimo. Para poder efectuar estes cálculos, somam-se as contas pendentes de Janeiro a Dezembro, de acordo com os valores expressos nos balanços mensais, e divide-se o total por doze. Isto dá o valor médio das principais contas. Em seguida, divide-se o volume total de receitas anuais dos clientes a crédito (excluindo os clientes que pagam a pronto) igualmente por doze e obtém-se o volume de crédito mensal médio. Agora, só resta comparar os dois resultados. Se o valor for negativo, está na hora de apertar o controlo de crédito e de aumentar a pressão nas cobranças. Para determinar os dias de atraso em média dos pagamentos de clientes, existe a seguinte fórmula, bastante simples: Contas pendentes (incluindo impostos) em € x 360 dias Volume anual de crédito (líquido) em € Eis um exemplo de cálculo para uma oficina: 60.500 € x 360 550.000 €
=
40 dias (aproxim.)
Outro valor importante para a gestão da oficina é a liquidez de 2.º grau (dependente de cobrança). Este valor permite saber a percentagem de liquidação dos compromissos da empresa a curto prazo (dívidas a contas correntes, dívidas a fornecedores, dívidas fiscais, etc.) com os fundos líquidos de caixa e as contas pendentes. Ou seja, os fundos líquidos das empresas + os créditos pendentes, a dividir pelas dívidas a curto prazo deveriam ser iguais ou superiores a 100. Eis a fórmula: (fundos líquidos + contas pendentes) x 100 compromissos imediatos
No exemplo abaixo o valor encontrado é de 163%, o que significa que há mais previsão de receita do que dívidas. (12.782 € + 34.768 €) x 100 29.145 €
= 163%
Estes números não são meramente teóricos. O que está a acontecer nos dias de hoje é que os bancos cada vez mais limitam o crédito às contas correntes e pedem o pagamento em duas semanas. Se não houver dinheiro, o risco de ser declarada insolvência do negócio é real.
Como usar o Cash Flow Já vimos que o Cash Flow é o somatório dos lucros líquidos mais as depreciações do património da empresa. Isto também se aplica a empresas de sócios proprietários, embora eles tenham que deduzir as retiradas de dinheiro privadas e acrescentar contribuições para o Cash Flow. Em teoria, este valor está disponível na empresa para investimentos, sem recorrer a empréstimos, ou para amortizações da dívida bancária. Através do Cash Flow vemos imediatamente a capacidade de endividamento da empresa. Para os bancos, é o indicador principal para atribuição de créditos às empresas. Para a própria empresa, também permite uma gestão mais tranquila, porque a liquidez é mais facilmente garantida, mesmo com atrasos nos recebimentos. Embora a gestão do Cash Flow dependa muito das opções estratégicas do gestor e da situação económica e financeira da empresa, não se deve cometer o erro de sobrevalorizar a rentabilidade do negócio e o desafogo de liquidez.
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Lista de verificação (Liquidez) ❏ A emissão das facturas é feita imediatamente após o fecho da reparação? ❏ Evita-se facturar despesas extra de pequenos montantes, recebendo em dinheiro ou pagamentos electrónicos? ❏ Os cheques são descontados imediatamente após a sua recepção? ❏ Com clientes frequentes, pratica-se o débito directo em conta? ❏ Nas grandes facturas, existe o hábito de pedir pagamentos iniciais ou por conta? ❏ Está instalado e a funcionar um sistema automático de gestão de cobranças activo? ❏ Existe algum sistema de concessão de crédito e pagamentos fraccionados aos clientes com problemas de liquidez? ❏ A empresa pratica o controlo de crédito a novos clientes (através dos bancos ou de serviços de informações comerciais)? ❏ A empresa nunca usa as contas correntes para realizar grandes investimentos? ❏ É realizado o controlo sistemático dos movimentos de pagamentos, contas pendentes e compromissos da empresa? ❏ O técnico de contas da empresa participa dos planos de defesa da liquidez? ❏ O técnico de contas da empresa inclui regularmente nos seus relatórios da análise de resultados ou seguintes itens? 1. Média de contas pendentes; 2. Liquidez de 2.º grau, em € e %; 3. Cash Flow; 4. Média de dias de recebimento dos clientes a crédito, em dias. ❏ São aproveitados os descontos a dinheiro dos fornecedores? EXEMPLO: Qual é mais vantajoso?: - 3 % de desconto com pagamento a 10 dias; - Pagamento a 45 dias, sem desconto. Aplica-se a seguinte fórmula:
Taxa Taxa de desconto (%) x 360 dias = juro Período pagamento anual Desconto (dias) Cálculo:
3 x 360 45 - 10
= 31%
Portanto, é sempre preferível utilizar os créditos a pronto, uma vez que o lucro anual das contas a crédito raramente ultrapassa os 12%.
Provar que somos capazes “Só há uma forma de provar que somos capazes de fazer: fazendo!” O mais importante na gestão de empresas não é só conhecer os factores críticos, inter relações e números. O mais importante é como aplicamos o conhecimento de gestão ao caso concreto do nosso negócio. Claro, que isto é a parte mais difícil da função. O primeiro passo, como empresário, é assumir a responsabilidade da gestão. Há coisas que podemos fazer por nós próprios e há outras que temos de delegar a outros. Solicitar ao técnico de contas ou a um consultor o apoio que ele pode e deve prestar é uma boa forma de dividir as responsabilidades. Fonte: Spies Hecker
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REPINTURA SISTEMAS DE COESÃO DE MATERIAIS
Uniões consistentes
O
A carroçaria automóvel e a sua estrutura tiveram que se adaptar a novas exigências, impostas por vários tipos de pressões, tendo surgido novos materiais e novos processos de coesão das peças constituintes.
primeiro grande desafio da construção de carroçarias é o seu peso total, que se deseja tão reduzido quanto possível, para atender à necessidade de mais elevadas prestações dinâmicas, com menor consumo e com grande margem para a montagem de sistemas complementares de segurança, conforto e entretenimento. Em oposição a estes objectivos, está a necessidade de assegurar a máxima rigidez do conjunto, tendo em vista a qualidade de construção e a fiabilidade do produto, por um lado, assim como a indispensável protecção aos ocupantes, por outro lado. Para solucionar este dilema, têm surgido na construção automóvel materiais mais leves e com propriedades mais adequadas aos fins pretendidos, incluindo maior resistência à corrosão e aos choques de diversas intensidades. Depois da escalada imparável dos plásticos, surgiram os alumínios e mais recentemente os aços especiais. Como é óbvio, a introdução destes materiais impões novas soluções para assegurar a sua coesão, tendo em vista uma relação qualidade/custo óptima na produção e na posterior reparação das carroçarias. Para além da evolução dos métodos de soldadura, que introduziu soluções mais fiáveis, económicas e consistentes, as uniões por rebites e/ou colagem foram relançadas, tanto na origem, como na reparação. Novos métodos de soldadura A soldadura por pontos, devido à sua simplicidade e rapidez de execução, deixando as uniões prontas a pintar e sem provocar emissões tóxicas significativas, continua a ser o método de soldadura mais utilizado na produção automóvel. As adaptações dos equipamentos de soldadura por pontos apenas se limitaram à disponibilidade de maiores amperagens, necessárias para a soldadura de alumínios, cuja menor condutividade eléctrica exige uma corrente eléctrica mais forte. Na soldadura MIG/MAG, a evolução aponta para aparelhos mais versáteis, capazes de executar a soldadura em diferentes condições, em diversos materiais e com vários tipos de substância de aplicação muito diversificadas. Além disso, os sistemas de alimentação das novas máquinas de soldar são do tipo push-pull, que garante uma tracção sem problemas aos materiais de adição mais macios, como é o caso do alumínio. No plano da potência eléctrica, os anteriores transformadores e rectificadores de corrente, volumosos e pesados, cederam o lugar a sistemas de modificação de frequência do tipo inverter, muito mais leves e compactos, para além de oferecerem a vantagem de menor consumo de energia. Soldadura MIG-Brasing Este sistema foi desenvolvido para conservar o revestimento de zinco das chapas galvanizadas, efectuando-se a soldadura a temperaturas mais baixas, de forma a pre-
Soldadura Laser-Brasing Este sistema é baseado numa fonte de calor Laser, mas aplica os princípios de baixas temperaturas e nível de acabamento da soldadura Brazing. É utilizado um fio de cobre com 3% de silício, produzindo-se um cordão heterogéneo, que não provoca concentração de calor excessiva, preservando a protecção galvânica das chapas. Garantindo alta velocidade de execução e alto nível de penetração, o seu nível de acabamento é excelente, gerando-se cordões contínuos e de grande extensão. Como também ainda não está disponível no sector de reparação, este sistema é substituído pelos sistema tradicionais de coesão, quando é necessário proceder à reparação de carroçarias.
servar a protecção contra a corrosão dos materiais soldados. Como a designação indica, a operação decorre em ambiente protegido por gás inerte, estando este método a ser aplicado pelos principais fabricantes europeus, no fabrico de carroçarias e na sua reparação.
Soldadura Laser A tecnologia laser tem vindo a ser empregada na construção automóvel desde os anos 80, tanto com material de adição ou não, devido a grande facilidade de controlar a temperatura de soldadura. O calor gerado pelos raios laser produz um cordão muito fino, de grande qualidade e uniformidade, com níveis elevados de penetração, tornando as operações de acabamento final praticamente dispensáveis. Este pro-
cesso, no entanto, ainda é exclusivo da produção, pois os seus custos elevados exigem uma grande escala de utilização, para gerar rentabilidade.
Soldadura Laser-híbrida Este sistema combina os métodos de soldadura laser e MIG, juntando as vantagens de ambos, isto é, alta velocidade de execução e elevados níveis de penetração. Esta soldadura é provocada pela acção combinada de um arco voltaico e um feixe de raios laser, sendo actualmente utilizada nas linhas de fabricação do grupo VW. Como este sistema ainda não está disponível para a reparação, as uniões conseguidas por este processo são substituídas, na reparação, por juntas rebitadas, coladas ou soldadas pelo processo tradicional MIG/MAG.
Na soldadura MIG/MAG, a evolução aponta para aparelhos mais versáteis, capazes de executar a soldadura em diferentes condições, em diversos materiais e com vários tipos de substância de aplicação muito diversificadas.
Uniões rebitadas Com a introdução de novos materiais nas carroçarias, o sistema de ligação por rebites voltou a ser utilizado em larga escala, na produção e na reparação de carroçarias. Uma das vantagens deste sistema de coesão de elementos da carroçaria é o seu custo, uma vez que apenas é necessário dispor de ar comprimido, para accionar as ferramentas de aplicação dos rebites. Este sistema também é preferido em materiais que não podem suportar as elevadas temperaturas de soldadura, o que acontece com os alumínios mesmo com certos tipos de chapas de aços especiais. A aplicação de rebites é geralmente complementada pela aplicação de colas, que dão maior coesão às uniões, protegendo-as da corrosão e eliminando vibrações. Os equipamentos de aplicação e os rebites são fornecidos pelas marcas dos modelos que os utilizam, obedecendo a especificações adaptadas a cada material.
Reparação por colagem Apesar de serem já bastante utilizadas nas linhas de produção automóvel, as colas estão a tornar-se muito comuns na reparação de carroçarias, devido à sua versatilidade, facilidade de aplicação e eficácia. Em conjunto com outros processos de fixação de peças (rebites, soldadura por pontos, soldadura por arco, etc.), as colas estruturais utilizadas na reparação de carroçarias são também necessárias para substituir as uniões que apenas podem ser realizadas na fábrica (Laser, Laser-híbrida, Laser-Brasing). Os próprios construtores já prevêem os métodos alternativos para substituir as juntas originais, devendo ser consultadas as marcas antes de efectuar qualquer intervenção. De resto, os construtores deverão ter em conta a incidência dos novos métodos de coesão utilizados nas carroçarias dos modelos mais recentes, facultando os conteúdos técnicos para formação profissional de reparadores e as especificações de produtos e equipamentos para efectuar as reparações. Só deste modo se poderão preservar as vantagens dos novos métodos de coesão - menor peso, maior rigidez, maior fiabilidade e maior segurança - nas carroçarias que tiverem necessidade de ser reparadas.
NOV - Cellete MZCross:Jornal das Oficinas
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NOVIDADE
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Sistema de medição digital Celette MZCross
Simples, prático e cómodo Um bom diagnóstico do estado de uma carroçaria após um sinistro, é essencial para delinear estratégias e métodos de reparação, para que a mesma seja o mais eficaz e rápida possível. Um bom diagnóstico ajuda à compreensão das deformações da carroçaria, já que as mesmas são complexas e imprevisíveis.
A
pesar dos profissionais do sector terem uma experiência suficiente para visualmente detectarem as zonas deformadas, é essencial por vezes serem auxiliados, nessa análise empírica, por métodos simples e modernos que permitem detectar desvios dimensionais em zonas importantes do veículos. Para isso, a Celette desenvolveu um equipamento, MZCross, que de um modo simplificado e rápido, analisa e determina os desvios existentes nas carroçarias deformadas. Em termos práticos, o sistema MZCross, é um sistema digital, que determina em termos dimensionais a distância dos pontos das carroçarias previamente definidos e estudados e que compara os mesmos a valores de fabricante, inseridos numa base de dados, através de uma programa instalado num computador. Este sistema terá de ser visto como uma ferramenta de diagnóstico de carroçarias, simples e moderno, não podendo ser comparado com os já conhecidos sistemas electrónicos.
Composição do sistema MZCross O sistema MZCross é composto por uma mala, onde a mesma contém os seguintes equipamentos: 2 jogos de terminais 1 CD de instalação 2 adaptadores magnéticos 1 graminho digital 1 extensão para pequenas distâncias 2 extensões A 2 extensões B
Por outro lado, este sistema complementa-se ao permitir compilar toda a informação da viatura em causa, no que diz respeito ao diagnóstico, como à inclusão de fotografias reais e dados adicionais sobre a viatura e realizar um relatório sobre as medições efectuadas. Outra das potencialidades é de gerar arquivos das análises realizadas para serem apreciadas pelos profissionais e clientes afectos aos processos. Este sistema têm um objectivo bem definido, sendo muito prático e cómodo, podendo ser utilizado em todo o processo de reparação.
Vantagens do sistema Versatilidade – O sistema MZCross poderá ser utilizado tanto em elevadores, como em bancos de alinhamento Rapidez – em poucos minutos, poderse-á fazer uma análise estrutural completa dos veículos Funcionalidade – por ser leve e de fácil utilização, poder-se-á realizar o diagnóstico antes, durante e após a reparação, por exemplo no controlo de qualidade. Com um adaptador magnético, é possível só um operador realizar toda a operação completa. O adaptador magnético fixa o graminho, ficando o outro livre para as medições de todos os pontos desejados. O sistema MZCross vêm equipado com 2 jogos de terminais, para que o encaixe no ponto estrutural do veículo seja o mais preciso possível. Eficácia – a base de dados utilizada é a mesma que é utilizada para desenvolver os jogos de alinhamento (kit’s), assim como a base de dados do sistema electrónico NAJA. Por outro lado, na elaboração da ficha de trabalho, como veremos mais à frente, o programa regista em formado pdf, a análise efectuada, servindo como registo para futura apreciação. Neste sistema, é possível juntar ao processo fotografias reais, que se queiram anexar, por exemplo, fotografias gerais da viatura sinistrada e/ou fotografias particulares dos pontos afectados.
Princípio de funcionamento 1. A viatura entra na oficina 2. A viatura é, por exemplo, colocada num elevador de duas colunas 3. O operador cria uma ficha de trabalho. Antes de começar a fazer a análise dos pontos da estrutura da viatura, é necessário abrir uma ficha trabalho. Esta ficha, não é mais que a selecção da viatura em causa, que nos permitirá depois registar na mesma e manualmente, os valores obtidos através do graminho digital. 4.O operador configura a ficha de trabalho Após ter aberto a ficha de trabalho, o operador terá de configurar a mesma em 3 etapas: I.Indicar o ponto de referência, onde será colocado o adaptador magnético e de onde será o ponto zero das medições; II.Indicar o ponto de validação, que servirá para definir uma distância de referência que permite validar o ponto de referência; III.Definir individualmente todas as distâncias que se desejem medir.
5.Impressão e registo dos valores obtidos. Após a abertura da folha de trabalho, imprime-se a mesma e regista-se manualmente os valores obtidos pelo graminho digital. 6.Introdução dos dados na ficha de trabalho no computador e guardar. Os valores obtidos pelo graminho digital, são agora registados no computador, na ficha de trabalho já existente. Automaticamente, o programa MZCross calcula os desvios entre os valores obtidos
através da medição, com os valores teóricos do fabricante. Nesta altura, o operador têm uma percepção estrutural da viatura. Esta comparação pode ser gravada em ficheiro pdf, imprimida e ficar arquivada no computador para uma futura análise.
Conclusão Estamos perante a um sistema moderno e com uma enorme utilidade. Com este equipamento, facilmente e de um modo rápido, poder-se-á observar e registar os hipotéticos desvios da carroçaria após o sinistro. Apesar de não ter as mesmas potencialidades que um sistema electrónico, e por tal apresentar um custo muito mais económico, este sistema MZCross poderá certamente auxiliar os profissionais do sector na recepção e/ou reparação da viatura e também no controlo de qualidade da reparação. É também importante que as oficinas invistam em sistemas modernos, práticos e fiáveis, que ajudem na sua laboração, permitindo um trabalho mais eficaz e profissional.
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PRODUTO Fortuna Equipamentos
Novidades em
A
alta
A presença da Fortuna Equipamentos na Expoauto, na Batalha, foi bem notada por todos os que visitaram aquele salão. A empresa do Porto, divulgou uma mão cheia de novidades, que apresentamos de seguida.
empresa Fortuna Equipamentos passou a representar, em Portugal, a marca de cabines de pintura Metron, tendo feito a divulgação na Expoauto. A HERA EVO 2007 é uma cabine de pintura inovadora, que tem incorporada a mais avançada tecnologia aplicável às cabines de pintura, funcionando com o inovador sistema de aquecimento e cozedura baseado em painéis radiantes comandados por computador. Esta cabine permite aumentar significativamente a rentabilidade das oficinas de pintura, uma vez que reduz o tempo de cozedura, permite o manuseamento imediato das peças pintadas, poupa energia e reduz a emissão de CO, uma vez que não utiliza gasóleo ou gás nos processos de aquecimento e secagem. Em simultâneo, foi apresentada uma “Área de Preparação” e elaboração de serviços rápidos de pintura, a “WORK BAY 2007”, solução inovadora na área da pintura de automóveis. Estes equipamentos têm certificação TUV e estão homologados por diversas marcas, entre as quais se destaca a Mercedes. Relativamente à reparação de colisão (chapa) foi apresentado um inovador equipamento Car Bench, o Contact. Este é um sistema avançado de medição para a reparação de veículos, patenteado, que funciona num"braço articulado", especialmente concebido para a medição, diagnóstico e reparação de veículos. Dada a sua grande agilidade, o equipamento pode ser montado rápida e facilmente junto ao banco (13 Kg). Graças ao seu amplo campo de medida, é possível medir todo o chassis inferior com um único posicionamento. Não precisa de adaptadores, o apalpador pode ser orientado rapidamente em três ângulos diferentes e está preparado para a inserção rápida de outros acessórios. O equipamento tem um tripé regulável em altura que permite a medição completa de um lateral interno e externo, bem como a parte inferior do veículo, possibilitando ainda a medição de pontos superiores de carroçaria. O tripé é posi-
Fortuna Equipamentos Sede: Zona Industrial da Feiteira R. da Boavista - Grijó Apartado 144 4416-901 PEDROSO Marketing: Pedro Nunes Chapado Telefone: 227 475 100 Fax: 227 649 461 E.mail: fortuna@mail.telepac.pt Internet: www.fortuna-lda.pt
A Fortuna Equipamentos aumentou o seu portfólio de produtos, com a introdução de novos equipamentos nas marcas que detinha, como lançou ainda nova marcas
cionado ao lado do veículo, independente do banco, sendo por isso utilizável com qualquer tipo de bancada ou de elevador existente no mercado. Para além da completa base de dados dos veículos comercializados, o Contact traz também o programa Car-Vision. Este é um sistema de ajuda avançado, que vai guiar o utilizador durante todas as fases de trabalho, desde a montagem à definição dos pontos de referência para a medição e diagnóstico, facilitando ao operador o conhecimento do estado do veículo e dando-lhe todas as indicações úteis para a reparação. Este equipamento está homologado por diversas marcas de entre as quais destacamos a BMW e a Mercedes. No sector do diagnóstico electrónico de avarias em veículos, foi também apresentada a nova e completíssima gama de equipamentos SPX – OTC, com especial destaque para os equipamentos portáteis Reflex e Smart Módule, bem como para as estações móveis de diagnóstico com sistemas de análise de gases, gasolina e diesel acoplados. Destas destacam-se as unidades apresentadas com ecrãs “Touch Screen” de fácil e prática utilização. Este equipamento possui soluções para viaturas europeias e asiáticas que contemplam automóveis, motos e veículos pesados. Ao nível da “estação de serviço”, a Fortuna Equipamentos deu a conhecer uma nova marca - FASA - com uma gama completa de máquinas de alta pressão para lavar a frio ou a quente, bem como uma linha de aspiradores de pó e líquidos e outra de máquinas de lavar estofos. No capítulo da soldadura a novidade é a vasta gama de máquinas de soldar de diversos sistemas por pontos, MMA, MIGMAG e TIG, quer para ferro quer para alumínio ou ligas leves. Foram também apresentados diversos sistemas de corte por plasma. Estes equipamentos estão homologados por diversas marcas como a Citröen, a Land Rover e a Mercedes. Para a mecânica, o destaque foi para um inovador sistema de elevação auxiliar de utilização transversal nas oficinas da marca Seicar. A Fortuna equipamentos passou também a disponibilizar diversas novidades da gama de ferramentas USAG para a reparação automóvel, e ainda unidades silenciosas de produção e tratamento de ar da marca Balma, ferramentas pneumáticas da CP, sistemas de secagem por infravermelhos e uma infinidade de equipamentos e materiais ligados à segurança do trabalhador. De referir ainda os diversos produtos que Fortuna Equipamentos passou a disponibilizar, com impacto na qualidade ambiental das oficinas, nomeadamente ao nível da extracção de gases de escape, de poeiras, retenção de óleos, tratamentos de águas, entre outros.
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NÃO FIQUE A OLHAR !
RESERVE JÁ O SEU ESPAÇO ! 1º Anuário Independente para o Aftermarket em Portugal Conheça toda a oferta de Produtos e Serviços para o Aftermarket e respectivos fornecedores Mais de 500 Marcas e 50 Categorias diferentes de produtos A ferramenta indispensável para o seu negócio O Anuário “Aftermarket 2008” é a publicação há muito esperada por todos os profissionais da reparação e manutenção automóvel. Nesta obra com mais de 200 páginas, podem encontrar-se todo o tipo de peças e equipamentos utilizados no mercado Pós-venda em Portugal, assim como o nome e morada das empresas que os representam e comercializam. A procura pode ser feita por: Marca do Produto; Tipo de Produto ou Empresa Distribuidora do Produto. Peças, Lubrificantes, Repintura Auto, Equipamentos Reservas de Publicidade - Tel.: +351.219.288.052 Mário Carmo: mario.carmo@apcomunicacao / Anabela Machado: anabela.machado@apcomunicacao.com
Uma publicação AP Comunicação / autoaftermarketnews.com
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• Notícias Novidades do sector • Entrevista Alexandre Barbosa, Brand Manager RINO • Empresa Safetyauto • Serviços Rápidos Fix’n’go / Car&Go
Suplemento do Jornal das Oficinas Nº26 - Janeiro 2008
PIRELLI DESLOCALIZA CALENDÁRIO
A 35ª edição do famoso calendário da Pirelli ("The Cal"), cujo tema de fundo é invariavelmente a beleza feminina, tomou por empréstimo as belas paisagens exóticas de Shangai para 2008. Apesar de ter cedido à moda das deslocalizações, a Pirelli não abdicou do seu fundamentalismo e compôs o seu calendário 2008 com 23 rostos femininos de intensa beleza, que fazem justiça ao mito da beleza oriental feminina: perfeição, pureza e elegância. O fotógrafo de serviço, Patrick Demarchelier, que já tinha realizado o calendário de 2005, no Rio de Janeiro, rendeu-se ao fascinante esplendor do casting seleccionado para a sessão de fotografias, que reuniu onze modelos. Entre as jovens beldades emergentes de países tão diferentes como a Rússia, Irlanda, Brasil e China, pontificou a estrela chinesa Maggie Cheung, já sobejamente conhecida no Ocidente pelas suas performances em filmes de grande sucesso.
FORTE ADESÃO AO CONCEITO FOS
Lançado em 2003, o sistema de gestão de pneus na Internet FleetOnlineSolutions (FOS) da Goodyear Dunlop, destinado essencialmente a frotas de camiões e autocarros, já reuniu 100.000 veículos inscritos, nos últimos 2 anos. Integrado nos principais sistemas informáticos da Goodyear Dunlop, o sistema FOS passou a disponibilizar em 2005 um serviço de informação ao cliente, que o tornou definitivamente popular. Os contratos FOS, permitem aos clientes acompanhar toda a gestão dos pneus da sua frota e efectuar pagamentos, com todas as garantias de segurança. A empresa paga directamente aos fornecedores de serviços e emite uma factura mensal em nome do cliente. Em 2007, foi introduzida uma funcionalidade no sistema FOS denominada "Autorização para a frota", que permite ao cliente autorizar trabalhos e serviços pela Internet.
Filipe Marques, Responsável Distribuição Michelin em Portugal
Dimensão global
A Michelin está representada oficialmente em Portugal desde 1965, sendo uma empresa líder no mercado dos pneus, possuindo uma fortíssima imagem de marca.
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este suplemento de “Pneus e Serviços Rápidos” sempre foi nossa intenção falar com os responsáveis das principais marcas de pneus que estão representadas em Portugal. Pela sua dimensão, e com uma história de mais de 100 anos, a Michelin é uma referência incontornável neste sector de actividade. O Jornal das Oficinas falou com Filipe Marques, responsável pelo canal distribuição da Michelin em Portugal. A história da Michelin é também em parte a história dos pneus em Portugal? A história da Michelin em Portugal é uma história que acompanha a evolução do país e dos mercados, à semelhança dos outros países. Naquela altura viviam-se tempos de proteccionismo e sem fábricas no nosso país, por isso a Michelin passou a estar representada a nível nacional desde 1965, então como Societé Exportation Michelin, importador de pneus. O dinamismo actual da economia de concorrência livre e da abertura dos mercados levam as empresas a actuar de forma global com adaptação local à especificidade de cada país. A Michelin não é excepção e tem uma estratégia de actuação mundial, aplicada também em Portugal como parte da zona europeia, sendo o nosso país um mercado de interesse para a Michelin. Por isso mesmo, a nossa organização acompanha a evolução do mercado e seguimos como um fabricante que quer sempre ter o melhor serviço aos clientes (profissionais e consumidores) e que continuará a apostar no nosso país. Hoje actuamos com uma visão de empresa global, prestando serviços nas diferentes áreas do negócio, beneficiando não só de uma estrutura local mas também da estrutura ibérica e europeia, o que nos possibilita realizar mais, maiores e melhores acções para os nossos clientes. Qual é a estratégia de distribuição da Michelin para o mercado português? A Michelin é uma marca generalista, que fabrica pneus para os mais variados tipos de veículos (desde as bicicletas às maiores máquinas de engenharia civil), e como tal temos uma estratégia de distribuição que procura satisfazer o maior número de clientes, com presença nos diferentes canais de distribuição de forma a assegurar uma óptima cobertura do mercado. O investimento que fazemos em I&D (investigação e desenvolvimento) resulta em pneus com desempenho acima da média, sendo que os pneus Michelin são produtos que incorporam as mais avançadas tecnologias e compostos inova-
LUCROS SOBE 64% NA BRIDGESTONE O Grupo Bridgestone realizou 713 milhões de dólares (US), de Janeiro a Setembro de 2007, ou seja, mais 64% do que em período equivalente do ano anterior. A facturação global atingiu os 21,4 biliões de dólares (+14%). Fontes da administração da empresa, líder mundial no fabrico de pneus e derivados da borracha, atribuíram os resultados ao seu potencial na área de investigação e desenvolvimento de produtos, bem como ao esforço de investimento realizado pelo grupo, no reforço da produção nas linhas de produtos estratégicos. Na Europa, as vendas cresceram 25%, comparativamente ao ano anterior, graças em grande parte às diferenças cambiais favoráveis ao iene. O maior crescimento verificou-se nos pneus para veículos pesados.
GUIA MICHELIN ESPANHA & PORTUGAL 2008
A Michelin chegou a Portugal em 1965, apesar de ser uma marca centenária dores. Interessa-nos, por isso, trabalhar com uma distribuição profissional capaz de valorizar os nossos produtos. Nesse sentido, ao longo dos anos temos apostado em formar as pessoas e em apoiar o desenvolvimento profissional dos nossos revendedores, em paralelo com a formação contínua da equipa Michelin que se relaciona com a Distribuição. Como trabalha a Michelin ao nível da estratégia de produto? A nossa estratégia de produto passa por ter uma oferta que cubra todos os segmentos de veículos, capaz de satisfazer o maior número de clientes possíveis, sempre com o objectivo de ter os melhores pneus. Para isso a Michelin investe muito em Investigação e Desenvolvimento, também em colaboração com os construtores automóveis de forma a acompanhar e potenciar o desenvolvimento de novos veículos. ( Continua na pág. 03)
Apesar da concorrência dos sistemas de navegação electrónicos e da cartografia digital, os produtos tradicionais ainda valem o que valem, pelo que a 36ª edição do Guia Michelin Espanha e Portugal aí está, com referência a 3.109 hotéis, 332 estabelecimento de turismo rural, 2.090 restaurantes e 130 bares de tapas, situados nos dois países, num total de 5.661 estabelecimentos. Os pictogramas ajudam a identificar a classe do estabelecimento. Com o "Bib Gourmand", aparecem referenciados 233 estabelecimentos, que oferecem uma cozinha de qualidade a um preço máximo de € 35. Com o " Bib Hotel " estão igualmente referenciadas 83 casas que oferecem prestações de qualidade, por um preço máximo de € 55, para quartos duplos na província e € 65 nas grandes cidades. Na edição de 2008 aparecem destacados com a cor vermelha 275 estabelecimentos especialmente agradáveis, 456 muito tranquilos e/ou isolados e 1.383 estabelecimentos adaptados para deficientes motores.
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notícias
Run-Flat Bridgestone de origem
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s pneus Bridgestone Potenza RE 070R RFT vão fazer parte, como equipamento de origem, do NISSAN GT-R. Este pneus Run-Flat a ser fornecidos à Nissan dispõem de paredes laterais reforçadas (tecnologia Bridgestone Side Support Run-Flat) para suportarem o veículo em caso de uma perda de pressão de ar. A estrutura altamente rígida do Bridgestone Potenza RE 070R RFT foi especialmente ajustada ao NISSAN GT-R e o novo desenho do piso do pneu proporciona excelente comportamento tanto em condições de piso seco como molhado. Combinados, estes elementos disponibilizam uma performance notável que é ideal para os entusiastas que queiram conduzir, mesmo em pista. Os pneus Bridgestone Run-Flat continuam a funcionar até uma determinada distância até uma certa velocidade (80 quilómetros a 80 Km/h) depois de uma perda total de pressão de ar. Para além disso, os pneus RFT dispensam a necessidade de um pneu suplente. Isto permite reduzir o peso do veículo e consequentemente permite
uma maior economia de consumo e ainda reduzir o desperdício de borracha. Outra vantagem dos pneus RunFlat prende-se com a maior liberdade concedida aos construtores em termos de design.
Yokohama de novo no CNV em 2008
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Yokohama foi escolhida pela FPAK como fornecedor exclusivo de pneus para as provas do Campeonato Nacional de Velocidade para o ano de 2008. Desde o ano de 2006 que a Yokohama é o único fornecedor de pneus para o World Touring Car Championship (WTCC), sendo-o também no Campenato português, que utiliza o mesmo tipo de viaturas. Segundo informação da FPAK, a escolha foi efectuada após análise comparativa das propostas apresentadas pela Yokohama, e por outras empresas de pneus e teve como principal motivo “as superiores vantagens que a proposta da Yokohama apresenta sobre as das outras concorrentes”.
Camac promove pneus clássicos
22º Centro Midas
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Midas, líder mundial da reparação rápida de automóveis, continua a sua expansão em território nacional com a abertura no passado dia 5 de Dezembro do seu 22º centro. Este novo centro, está localizado em Almada, na Avenida Bento Gonçalves, junto ao posto de abastecimento da Repsol. O objectivo em solo nacional prevê a criação e exploração de uma rede com mais de 60 Centro Midas, entre próprios e franchisados.
Pirelli cresce na China
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Pirelli iniciou no final do mês de Novembro a produção de pneus de alta performance para automóveis na China na segunda fábrica do Grupo na província de Xandong. A nova unidade industrial, edificada na mesma área da fábrica de pneus para camiões, que abriu em 2005, foi inaugurada na presença de Riccardo Sessa, embaixador da Itália na República Popular da China, Marco Tronchetti Provera, presidente da Pirelli, Francesco Gori, CEO e director-geral da Pirelli Tyre, Niu Yshun, presidente do Grupo Yinhe, e de autoridades chinesas. A fábrica ocupa uma superfície coberta de 70.000 metros quadrados e tem uma capacidade de produção de cerca de 3 milhões de unidades por ano, com área suficiente para albergar uma expansão da produção até 10 milhões de peças por ano. Os empregados, quase todos de origem local, são cerca de 1000. O investimento feito pela Pirelli para construir a fábrica tota-
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Camac esteve presente no 2º Salão do Automóvel Antigo Clássico e Sport de Aveiro, que decorreu em Dezembro passado, onde promoveu a sua gama de pneus Clássicos, recentemente lançada. Os visitantes do Salão puderam, assim, obter mais informações sobre esta renovada gama de pneus da CAMAC, ideais para os veículos que estiveram em destaque neste evento. Relembre-se que a empresa de Santo Tirso retomou recentemente a produção de alguns dos pneus clássicos, que tinha sido descontinuada há alguns anos. A gama de clássicos abrange os Clássicos Radiais – nas séries 65/60, 70 e 80 – e os Clássicos Diagonais, ambos disponíveis em vários tipos e medidas.
liza quase 68 milhões de euros. A produção terá como destino a China e os principais mercados da área da ÁsiaPacífico. A criação da fábrica de pneus para automóveis inicia a segunda fase do plano de expansão do Grupo na China, um dos mercados mundiais de referência para fabricantes de pneus. Poucos dias depois da inauguração desta fábrica, a Pirelli apresentou tabém na China, mais concretamente em Xangai o seu famoso calendário. Aliás, o calendário de 2008 foi inteiramente feito em Xangai, apresentando 23 retratos, relembram a pompa da antiga China, com o seu esplendor e as cores em que se tenta encontrar o mito oriental de beleza feminina – perfeição, pureza, graça. Refira-se, que a sessão fotográfica, no passado mês de Abril, manteve ocupadas onze modelos e actrizes durante dez dias de intenso trabalho, que envolveu uma equipa de mais de 40 pessoas.
Recauchutagem Ramôa com First Stop
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conhecida Recauchutagem Ramôa, localizada em Barcelos, passou a ser recentemennte mais uma Oficina First Stop. Com esta abertura, a rede First Stop engloba agora 58 Oficinas, “presentes cada vez mais junto dos nossos Clientes, para prestar um serviço de elevada qualidade e garantia de satisfação”, refere Nuno Simões da coordenador da rede First Stop. Este posto First Stop apresenta ainda a particularidade de ser o primeiro a integrar nas mesmas instalações os serviços Truck Point e Agri Point. “Ao seu responsável, Sr. Augusto Ramôa, e aos restantes membros da sua família e equipa, desejamos os maiores sucessos pessoais e empresariais, e agradecemos a confiança uma vez mais depositada na Bridgestone Portugal para a expansão do negócio, totalizando já 4 Oficinas com esta insígnia.”, conclui Nuno Simões.
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entrevista ( Continuação da pág. 01) A estratégia de novos produtos tem outro vértice muito claro para nós, que se trata dos desafios ecológicos que marcam a nossa época e são o futuro. Como exemplo dessa estratégia temos o recente lançamento do Peugeot 308 equipado com o pneu Michelin Energy Saver. Ao longo dos mais de 100 anos de existência, a Michelin sempre foi uma marca com pneus que oferecem o melhor desempenho e com tecnologias inovadoras que marcam a diferença, posicionando-se como uma marca dita premium, algo a que as apelidadas segundas marcas não aspiram. Sempre existirá mercado para segundas, terceiras, até quartas marcas, mas estas não oferecem a mesma qualidade e o mesmo desempenho que uma marca premium pela vanguarda tecnológica. Hoje há veículos que exigem tudo de um pneu e isso implica que apenas uma marca premium tenha capacidade de corresponder mais que satisfatoriamente aos desafios. Veja o exemplo dos SUV: o pneu tem que ser capaz de suportar o peso elevado do veículo, capaz de excelente desempenho e comportamento em velocidades altas, capaz de ter aderência em diferentes tipos de pisos e condições, não deve ser pesado e deve oferecer baixa resistência ao rolamento (emissões CO2, ecologia), apenas como exemplo simples mas ilustrativo dos desafios que se colocam aos fabricantes de pneus. Quais são as principais tendências do mercado de pneu em Portugal? O mercado de substituição é reflexo do parque automóvel, marcado pelo equipamento de origem dos veículos e, em menor parte, pelas transformações efectuadas pelos proprietários. Falando do mercado de pneus de turismo, verificamos que existe uma evolução do mix para os segmentos de pneus de alto desempenho (índices de velocidade “V” e superior) e para jantes de maior diâmetro, tratando-se de uma tendência e não apenas de uma moda ou um registo pontual. Com os sinais positivos que o mercado português de substituição está a dar este ano, a par de um parque automóvel que se espera vir a evoluir, a tendência será para uma evolução positiva e enriquecimento do mix (em detrimento dos pneus para jantes 13 e 14 polegadas e de índices de velocidade T). Como analisa a concorrência dos pneus asiáticos? A concorrência de produtos asiáticos, chineses e coreanos, é um assunto que não é específico do mercado de pneus, é um tema global, comum a diversos sectores de actividade. Colocam-nos importantes desafios e obrigam-nos a ser cada vez mais capazes de marcar a diferença qualitativa dos nossos produtos, tornar ainda mais visível e perceptível por parte do cliente final o valor acrescentado que beneficia com os nossos pneus. Outro desafio que resulta, mais uma vez comum a todos os sectores, é o da produtividade e da optimização dos processos e circuitos de distribuição, para se conseguir fazer face aos baixos custos de produção dos produtos vindos da Ásia, diminuindo as diferenças de preços, pois não abdicamos do dinheiro que se investe em Investigação e Desenvolvimento e
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de pneus Vialíder. Com os centros de pneus que formam a Vialíder temos uma relação que vai além da transaccional, de forma a assegurar um futuro conjunto que seja benéfico para todos. Englobamos na parceria uma série de acções que visam o desenvolvimento dos centros de pneus para um profissionalismo que seja verdadeiramente sentido e marcado, sendo que essas acções têm sempre uma orientação Cliente, ainda que algumas sejam trabalho de bastidores, como é o caso da área técnica do manual procedimentos, o resultado pretendido é sempre, insisto, a satisfação do Cliente. Por isso a Vialíder assume-se como “os especialistas em pneus” com uma orientação clara de proporcionar boas experiências de compra (no todo do seu processo, desde a facilidade em encontrar o centro até ao serviço de após venda).
“Trabalhamos em parceria com os nossos clientes e em Portugal isso hoje é mais visível, com a rede de centros de pneus Vialíder”, refere Filipe Marques este tem que resultar em produtos marcadamente melhores. De que forma o desenvolvimento da logística trouxe benefícios para o mercado dos pneus? O circuito percorrido por um pneu desde a sua fabricação até ao cliente final é hoje um circuito constantemente estudado e reavaliado, isto porque é uma peça chave em duas vertentes: na satisfação dos clientes pela disponibilidade de produto e na vertente de optimização dos processos, pois a organização logística representa um custo importante no preço final do pneu. Procura-se cada vez maior flexibilidade nas fábricas para que o planeamento de produção corresponda no tempo certo à procura, bem como socorremo-nos de especialistas em matéria de logística para nos assegurarmos que temos o melhor serviço no circuito de distribuição até ao cliente final. Ao nível das casas de pneus, tem-se vindo a verificar alguma evolução? É um facto que assistimos a uma reestruturação das casas de pneus nos últimos anos. Podemos afirmar que é um fenómeno provocado pela evolução do mercado, que hoje oferece ao cliente final a possibilidade de escolher entre mais de 4.000 locais para comprar e montar pneus, em canais e conceitos distintos (casas de pneus, oficinas, concessionários, auto centros…). A imagem do Canal Especialista precisa de ser cuidada e reforçada para não perder clientes para os outros canais, por isso temos assistido a que os operadores mais dinâmicos investem na reestruturação das suas casas e abrem novos pontos de venda com um conceito mais moderno, capaz de proporcionar melhores expe-
riências de compra. Outra mudança a que se assiste, além da renovação da imagem e das instalações, é a diversificação do negócio com a oferta de outras operações de manutenção (mudanças de óleo, travões, amortecedores…), acompanhando assim a globalização do mercado a montante (outros operadores começaram a comercializar pneus, os especialistas do pneus começam também a comercializar outros serviços) e a jusante, indo ao encontro das expectativas dos consumidores com o conceito “one-stop-shop” (no mesmo local, na mesma paragem do veículo realizam-se uma série de serviços). Qual a importância destas redes organizadas, como a ViaLíder? Desde há uns anos que se tem verificado noutros países a formação de grupos ou de redes de casas de pneus e Portugal não foge a esta tendência. Se numa primeira fase esta formação de grupos tinha uma orientação para montante, hoje as redes têm uma orientação cliente. A sua importância reside precisamente aí, no fortalecimento de cada membro e parceiro da rede na relação com os clientes. Hoje, parece estar claro que quem ficar sozinho terá menor acesso ao mercado que aquele que estiver integrado numa rede, assim como irá sentir maiores dificuldades para se manter actualizado nas diferentes vertentes do negócio (desde o acompanhamento da evolução tecnológica às novas formas de relacionamento com os clientes e como satisfazer as suas necessidades e expectativas – marketing). No caso da Michelin, desde há muitos anos que trabalhamos em parceria com os nossos clientes e em Portugal isso é hoje mais visível, com a rede de centros
Onde a Michlien tem investido muito é nas acções de sensibilização. Qual é a função social da Michelin? Como exemplos ilustrativos de como encaramos a nossa presença e de como assumimos a responsabilidade social da Michelin também em Portugal, temos a realização de dois eventos, o “Junior Bike” (destinado à segurança das crianças, com oferta de capacetes de bicicleta) e a campanha de “revisão das pressões e do estado dos pneus”, durante a qual foram examinados gratuitamente 20.000 veículos. A responsabilidade social da Michelin é no entanto bastante mais abrangente e toca diferentes áreas de actividade, mas gostaria de destacar a preocupação com a segurança rodoviária e o respeito pelo meio ambiente. Em relação à primeira, assinámos com a U.E. a Carta de Segurança Rodoviária Europeia e nesse âmbito temos desenvolvido diversas acções: a nível interno todos os funcionários que conduzem receberam cursos de condução defensiva (de segurança), a sensibilização dos condutores para o único elo de ligação ao solo dos veículos com campanha de pressões e estado dos pneus que falei, campanhas promocionais com foco na segurança e oferta de cursos de condução defensiva, são bons exemplos. O respeito pelo meio ambiente é um ponto estratégico para a Michelin, isso tem alguns reflexos que não são visíveis pelo consumidor (processos fabris, matérias primas, etc.) e outros que são visíveis, caso dos pneus que lançamos de baixa resistência ao rolamento e de economia de combustível, assim como o “Challenge Bibendum” que anualmente desafia os construtores automóveis a apresentar veículos amigos do ambiente.
MICHELIN Sede: Campo Grande, 378, 4ªA 1700-096 Canal Distribuição: Filipe Marques Telefone: 217 543 598 Fax: 217 543 590 E-mail: filipe.marques@pt.michelin.com Internet: www.michelin.pt
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entrevista Alexandre Barbosa, Brand Manager da RINO
Rede com todos os segmentos de serviço A RINO reestruturou-se e enfrenta 2008 com instrumentos eficazes para se tornar numa referência no campo das redes de oficinas multimarca.
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ornal das Oficinas - A reestruturação que a cadeia de oficinas padronizadas RINO sofreu em 2007 dá a entender que a RINO como unidade autónoma e pensada para o futuro acaba de nascer. Podemos pensar dessa forma? Alexandre Barbosa - O projecto RINO não nasceu em 2007, uma vez que este aparece como uma “evolução” de um projecto criado pela ANECRA em 1993, intitulado “Oficinas Padronizadas ANECRA”. Na altura foi criado com o intuito de melhorar as condições das oficinas independentes aderentes, quer a nível de imagem, quer na qualidade dos serviços prestados. Pretendeu-se desta forma apoiar as empresas de menor dimensão, ajudando-as a acompanhar a evolução do mercado e a serem mais competitivas. Então quando se dá a passagem do conceito “Oficinas Padronizadas ANECRA” para a rede de marca RINO? Em 2005, a ANECRA e as empresas então aderentes ao universo da Padronização, quiseram tornar o projecto “comercialmente mais agressivo”… criar uma verdadeira rede multimarca, semelhante ao que já existia noutros países da Europa, até porque, já na altura, todos os indicadores apontavam que esta seria a única forma de “sobrevivência” das oficinas multimarca. E assim dá-se o lançamento da marca RINO. Mais do que um novo nome, foram aprofundadas normas e conceitos de negócio de modo a colocar este projecto como uma referência no mercado nacional em termos de reparação multimarca independente. Contudo, foi em 2007 que se decidiu autonomizar o negócio, tirando-o do seio da associação e obrigando-o a ser auto-sustentável e lucrativo para todos os intervenientes.
As oficinas independentes de reparação e manutenção automóvel da rede RINO são facilmente identificadas através de uma imagem forte.
Em termos gerais o que distingue a rede RINO das restantes cadeias presentes no mercado? A Rede de Centros RINO é ímpar a nível nacional, pois é a única que abrange os todos os segmentos: manutenção mecânica, reparação mecânica e reparação de colisão. Este posicionamento permite-nos atingir quase todos segmentos de mercado. Por outro lado é a única rede com uma política concertada de negociação colectiva junto de grandes clientes que disponibiliza um interface de comunicação, marcação e agendamento de serviços (através de uma plataforma Internet) para distribuição de serviços pelas oficinas aderentes.
É no entanto na formação que queremos marcar a diferença. Deverá inclusive, a curto prazo, ser elemento de destaque e diferenciador para as restantes redes. Trata-se de formação conjunta e programada e formação On-The-Job, que abrange as áreas técnica, comercial, comportamental, gestão, administrativa, novos produtos e sistemas de informação. Quais os principais Investimentos que as oficinas independentes têm de satisfazer para passarem a fazer parte da rede RINO? Como em qualquer rede, os investimentos a realizar incidem principalmente nas áreas de Recursos Humanos, Instalações e Imagem Corporativa e Equipamentos. No entanto, a grande diferença reside no facto de não existir um caderno de encargos fixo ou rígido. Por outras palavras, o que é pedido ao franchisado é que o que se proponha fazer o faça bem! Negociamos com fornecedores de equipamentos oficinais 6 meses de carência e caso o desenvolvimento da empresa passe pela criação de uma nova área de negócio, sabemos que temos ½ ano para desenvolver o negócio de forma a que o investimento se pague por si só. Tudo isto, levando em consideração as capacidades financeiras da empresa e o potencial do mercado onde está inserida.
RINOGEST GESTORA DE REDES DE OFICINAS, LDA Sede: Avenida Marechal Gomes da Costa, Nº 21 A - Armazém A 1800-255 Lisboa Brand Manager Alexandre Barbosa Telemóvel: 962 746 282 Fax: 218 317 448 E-mail: alexandre.barbosa@anecra.pt Internet: www.anecra.pt
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empresa Safetyauto
Olhar para o mercado A
SafetyAuto existe desde 2003, tendo como sócio-gerente Abílio Cardiga, pessoa com mais de 16 anos de experiência no ramo dos pneus. Desde o seu início localizada na Zona Industrial da Abrunheira, a SafetyAuto foi posicionada não como uma casa de pneus, mas sim como um moderno centro auto, na sequência da estratégia seguida por Abílio Cardiga, que afirma que “apesar de se viver uma época onde existe muita concorrência, atendendo à minha experiência e conhecimento do mercado, entendi que havia espaço para fazer algo de diferente face às outras redes”. Estando em vias de inaugurar um segundo centro da SafetyAuto, em Queluz, o conceito desta empresa nunca passou pela massificação da informação (com múltiplas campanhas) perante o cliente, que é normal ver noutras redes de Centros Auto, mas sim “pelo estabelecimento de programas de parcerias com o cliente”, revela Abílio Cardiga, explicando que “vemos o cliente como um parceiro, que sempre que tenha uma necessidade nós estamos cá para a resolver, fazendo depois o acompanhamento da sua viatura ou da sua frota”. Parte desta estratégia segue outra forte aposta da SafetyAuto em trabalhar com as empresas para depois chegar ao consumidor final, baseando a comunicação “no boca a boca, conseguida através da nossa qualidade de serviço”. A lógica de localização dos centro auto da SafetyAuto esta focalizada em centros empresarias, de negócios e comerciais, como acontece com o centro da Abrunheira, e como vai também suceder com as futuras inaugurações desta empresa. “Vamos sempre trabalhar no sentido de que o nosso cliente tenha história com a SafetyAuto, em fez de ser apenas um cliente de passagem”, revela o responsável da empresa, anunciando que parte dos investimentos que foram feitos estiveram de acordo com esta lógica de negócio, nomeadamente ao nível do software “que nos permite manter o contacto permamente com os nossos clientes, dando-lhe todo o apoio e sugestões de serviço”. Posicionada como centro auto, o responsável da SafetyAuto, tem programados uma série de investimentos, que irão permitir “dotar a empresa de meios técnicos e meios humanos, no sentido de prestar um serviço ainda mais completo aos nossos clientes, dando-lhe a possibilidade de fazerem toda a manutenção das suas viaturas sem necessidade de irem a outro lado”. Afastando-se claramente da reparação auto, que está fora do conceito desta empresa, Abílio Cardiga explica que “o objectivo é que a viatura não fique mais tempo na oficina do que aquele que é estritamente necessário para fazer a manutenção, sendo dentro desta linha que queremos trabalhar, podendo os clientes fazer ou não marcação”.
Com uma visão clara do que deve ser um centro auto nos tempos actuais, a SafetyAuto vai alargar o seu conceito a outras zonas da grande Lisboa, com a abertura faseada de novos postos.
Os serviços rápidos, no qual se incluem os pneus, são a aposta da SafetyAuto para os seus clientes SAFETYAUTO Sede: Zona Industrial da Abrunheira Avª Drº Luís de Sá, Nº9 Parque de Monserrate, Armazém N 2710-089 Sintra Sócio Gerente: Abílio Cardiga Telefone: 219 154 330 Fax: 219 154 339 E-mail: abilio.cardiga@safetyauto.pt Internet: n.d.
A SafetyAuto tem previsto uma série de investimento para se tornar numa rede de Centros Auto na zona de Lisboa De algum modo diferente é a politica de preço definida para a SafetyAuto, afirmando Abílio Cardiga, a este respeito que “o nosso preço médio ao longo do ano não sofre grandes variações, pois não vive de campanhas momentâneas. Pretendemos que o cliente tenha confiança, durante todo o ano, nos nossos serviços e nos nossos preços”. Numa fase em que aposta no desenvolvimento de uma rede própria com imagem própria (em tudo idêntica à do centro da Abrunheira), existe na empresa um plano a cinco anos de cobertura da região de Lisboa com centros SafetyAuto. “O nosso principal interesse é desenvolver a nossa marca SafetyAuto, apesar de mantermos conversações com outras redes organizadas”, revela Abílio Cardiga, acrescentando que “pretendemos com esta marca vir a ter uma dimensão sustentável, de modo a nunca
abdicar da qualidade do serviço, que é para nós fundamental”. Para este responsável, a qualidade de serviço é transversal à empresa, pois passa pelo atendimento, pelo serviço, pelos equipamentos e pela capacidade profissional dos recursos humanos. “Temos um controlo de qualidade efectivo, analisando o serviço nas suas diferentes fases de modo a minimizar o erro e as reclamações”, revela Abílio Cardiga, informando ainda que a SateyAuto vai implementar um manual de procedimentos interno, que visa “chegar ao ponto ideal de qualidade que pretendemos dar ao cliente”. Refira-se que está previsto abrir um “SafetyAuto” por ano, até 2010, todos localizados na grande Lisboa, apresentando cada um uma área de 400 a 500 m2 e prestando exactamente o mesmo tipo de serviço.
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Centros Inovadores A
Bandague é uma empresa que existe há 35 anos, desenvolvendo a sua actividade ao nível da recauchutagem de pneus para pesados, onde ganhou uma posição de liderança. No final da década de 90, os responsáveis da Bandague, profundos conhecedores do mercado, chegaram à conclusão que o mercado iria mudar e que por isso era também necessário uma nova estratégia e um novo rumo para a empresa. “Até há sete anos cerca de 95% da facturação da empresa vinha da recauchutagem, e por isso o nosso objectivo foi que essa percentagem baixasse, por contrapartida de outro tipo de artigos e do aumento dos serviços”, refere Fernando Gomes da Costa, assessor da administração da Bandague, acrescentando que “actualmente a recauchutagem representa apenas 40%”. Foi nessa mesma altura que a empresa planeou desenvolver uma rede de postos, complementando os serviços que a empresa já prestava nos pesados, e entrando também numa nova área de negócios, a assistência a veículos ligeiros. Foi desenvolvido o projecto Fix´n´go, um nome que surgiu internamente para passar a ideia ao cliente de rapidez no serviço, optando a empresa por um maior risco com a criação de uma imagem totalmente nova, inovadora e mais moderna, em matéria de pós-venda automóvel, o que resultava “num local onde as pessoas se sentissem bem e que fosse acolhedor, em oposição às oficinas sujas e escuras, oferecendo
Num momento em que comemora seis anos, a rede de serviços rápidos Fix´n´go, pertencente à Bandague, continua o seu projecto de expansão, focalizado na qualidade e rapidez do serviço. preços competitivos” refere Fernando Gomes da Costa. Um dos aspectos diferenciadores nos postos Fix´n´go foi, desde o início, a dimensão das instalações, sempre superior aos 1.600 m2, com um sector de ligeiros e outro de pesados, o que hoje sucede em todos os postos à excepção de um (que está dentro de Lisboa). “Nos nossos centros, com os pesados, apenas fazemos serviços de pneus, enquanto que com os ligeiros fazemos todo o tipo de serviços rápidos, incluindo os pneus”, refere Fernando
Gomes da Costa, adiantando contudo que a opção por ter centros com uma área muito grande deve-se ao facto de “que só assim, com muito espaço, é que poderemos, no nosso entender, oferecer todo o tipo de serviços ao cliente e com qualidade, nomeadamente no tempo de espera. A nossa capacidade produtiva é muito grande”. Mas para além desta aposta, que exigiu também um investimento suplementar, o mesmo responsável garante que outros importantes investimentos foram feitos, visando a qualidade do
FIX’N’GO Sede: Rua S. Francisco 886, Adroana 2645-019 Alcabideche Assessor de Administração: Fernando Gomes da Costa Telefone: 214 607 800 Fax: 214 607 801 E-mail: gomes.costa@bandague.pt Internet: www.fixngo.pt
A dimensão dos postos da rede Fix´n´go são um dos factores diferenciadores no mercado dos “serviços rápidos”
serviço. “Outra das nossas medidas, desde que lançamos este projecto, foi a aposta no melhor equipamento oficinal existente, como garante de uma boa qualidade do serviço, a aposta em produtos de qualidade, sem esquecer uma segunda alternativa para quem procura preço e a formação contínua dos nossos técnicos”, revela Fernando Gomes da Costa, afirmando que “o nosso parceiro prioritário nas peças é a Bosch”. Depois da abertura do posto da Maia em 2001, Castanheira do Ribatejo em 2002, Alcoitão (Estoril) em 2004, Campo de Ourique (Lisboa) em 2006 e de outro posto em Chaves (que a Bandague detém a 70%), a empresa vai também muito brevemente abrir postos em Oliveira de Azeméis e em Coimbra. A médio prazo estão programadas as aberturas dos postos de Santarém, Viseu e Leiria, o que vem na sequência dos “diversos estudos que fazemos ao mercado e que são em teoria os locais onde vamos ter mais sucesso”, revela Fernando Gomes da Costa, adiantando que estas escolhas “têm muito a ver com o mercado de veículos ligeiros, embora não possamos esquecer os pesados”. Depois da aposta em postos próprios, com uma rede que terá cerca de 12 postos Fix´n´go, “a ideia é começar a franchisar o conceito, para postos mais pequenos”, revela Fernando Gomes da Costa. Centrado toda a sua actividade nos serviços rápidos, cerca de 65% das entradas de serviço, na rede Fix´n´go, correspondem a veículos ligeiros, embora “o nosso objectivo seja potenciar em cada uma das áreas o serviço, pois existe uma enorme capacidade instalada”, revela o responsável da Fix´n´go, que conclui que “os serviços rápidos têm cada vez mais peso nos nossos centros, pois somos mais procurados por isso do que pelos pneus”.
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Car&Go
Crescer consolidamente A
ssociado ao negócio da venda de carros usados do Grupo SAG, através da GlobalCar, a Gar&Go teve o seu início como experiência piloto em Sintra, em 2005, entrando agora numa fase de expansão. “Inicialmente a Car&Go foi um projecto piloto para nos dar alguma orientação sobre o serviço após-venda multimarca, tendo sido colocado junto ao operador de usados multimarca do grupo, a GlobalCar, uma estrutura de após-venda”, explicou Formosinho Sanchez, directorgeral da Car&Go, acrescentando que “este foi um meio muito rápido de compreender se a Car&Go tinha viabilidade enquanto projecto e estudar qual o caminho que haveria de seguir”. Existiam duas hipóteses em cima de mesa para a Gar&Go, como explica o mesmo responsável, que passavam por ser uma rede independente de apósvenda ou então um complemento ao negócio de usados GlobalCar adicionandolhe um serviço após-venda. Curiosamente, segundo Formosinho Sanchez, o caminho escolhido para a Car&Go foi um pouco de ambos, tratando-se de um “conceito de venda de viaturas usadas como acontece com as viaturas novas, onde existe sempre a associação a uma oficina”, mas também “é um negócio que pode gerar margens interessantes se tiver volume e expansão e, por isso, cada centro GlobalCar, dentro do plano de expansão já iniciado, terá associado um Car&Go”, refere o director-geral. A opção pelo investimento numa rede de após-venda independente, “é também uma maneira de manter o cliente dentro do universo SAG, pois ao adquirir um veículo usado na GlobalCar ele poderia ir depois a outras oficinas fazer a manutenção, enquanto que agora tem a Car&Go para lhe dar todo o apoio em matéria de após-venda”, afirma Fomosinho Sanchez.
A Gar & Go entrou numa fase de expansão no mercado da manutenção automóvel ao nível dos serviços rápidos, passando de um para quatro centros, tendo inaugurado recentemente uma nova unidade em Odivelas.
CAR & GO Sede: Alto do Forte 2635-095 Rio de Mouro Director Geral: Francisco Formosinho Sanchez Telefone: 219 198 000 Fax: 219 198 099 E-mail: francisco.formosinho@globalcar.pt Internet: www.globalcar.pt
A rede Car & Go está directamente associada ao negócio de usado da GlobalCar, embora os serviços de manutenção estejam abertos ao público
Nesta fase de expansão da Car&Go, o maior cliente é a GlobalCar, com cerca de 55% do volume de negócios, tendo aberto em 2006 cerca de 1.900 passagens por ano (serviços). Desde Agosto de 2007, que a Car&Go passou a pertencer à GlobalCar, deixando de estar associado à LGA, o que fez com que houvesse um maior e melhor aproveitamento das oficinas devido às sinergias existentes entre as duas empresas. Tendo como objectivo a abertura de dois novos centros por ano até 2010, o responsável da GlobalCar / Car&Go refere que a politica de localização privilegiará zonas de grande densidade populacional, onde se possa desenvolver o negócio de usados de uma foma “séria e profissional” e consequentemente o após-venda. Em termos de serviço, a aposta da Car&Go vai claramente pela via da qualidade de serviço. “Todos os nossos técnicos são formados, bem como apostamos em equipamentos que pelo menos são aprovados pelas marcas que o Grupo representa (VW, Audi e Skoda, n.d.r.), o que nos permite oferecer uma elevado nível de serviço”, refere Formosinho Sanchez Quanto à natureza do serviço, a opção foi claramente pelos serviços rápidos, não por uma questão de moda, mas por uma questão estratégica, até porque os usados comercializados pela GlobalCar possui poucos anos e poucos quilómetros. Porém, na opinião de Formosinho Sanchez, existe actualmente uma maior apetência dos automobilistas pelas oficinas de serviços rápidos, acima de tudo “pelos preços mais competitivos, pela rapidez e pelo tipo de serviços que oferece” apesar de reconhecer que a concorrência é grande. Neste momento a rede GlobalCar / Car&Go, é constituída por quatro centros em Rio Mouro, Leça, Montijo e Odivelas.