CAPA:Jornal das Oficinas
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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros
Nº 37 Dezembro 2008
Respostas para ultrapassar a crise
Política automóvel Europeia
ArvinMeritor recupera
O fabricante norte americano de componentes para automóveis ArvinMeritor, registou um lucro líquido de 8 milhões de dólares durante os seis primeiros meses do seu ano fiscal (de Setembro de 2007 a Março de 2008), em comparação com os “números vermelhos” de 87 milhões de dólares contabilizados no mesmo período do ano fiscal anterior, informou a companhia. Esta cifra beneficiou da estratégia de redução de custos que permitirá poupanças até 150 milhões de dólares em 2009.
Sumário Página 02 Sistemas navegação auto
Página 44 Arrefecimento dos motores
Página 58 Oficina do mês: Pneueasy
Página 72 Injecção de gasolina monoponto
Página 73 Bobinas de ignição
Página 75 Pastilhas travão direccionais
O
para segurança de empregos
Grupo encarregue por elaborar um sistema regulamentar para um sector automóvel competitivo no século 21 (CARS 21), criado pela Comissão Europeia, e cronicamente preocupado com o emprego no sector automóvel Europeu, reuniu-se numa Cimeira e concordou sobre as formas de promover uma indústria automóvel mais competitiva. Todos os participantes partilharam a necessidade de posicionar a indústria automóvel Europeia como líder global e com base em veículos seguros, “limpos” e com preços competitivos, caminho que visa salvaguardar empregos e estar à altura dos desafios relacionados com o ambiente. A conferência sublinhou que os construtores de veículos na União Europeia precisam de competir fortemente e em termos justos nos mercados internacionais. Uma força de trabalho para promover carros mais “verdes” será estabelecida, reunindo todas as partes para
ultrapassar dificuldades técnicas, económicas e regulamentares, e ao mesmo tempo sugerir formas de sucesso. O Vice-Presidente Günter Verheugen, responsável pela política das empresas e indústria da União Europeia, referiu que “cuidar da indústria automóvel Europeia significa tratar de milhões de empregos actuais e futuros na União Europeia. Também significa cuidar de carros limpos e competitivos para satisfazer a mobilidade correcta e ambientalmente amiga. As respostas do Grupo ajudarão a encontrar as soluções mais apropriadas para ultrapassar a actual crise e criar novas oportunidades”. O CARS 21 estabeleceu recomendações relativas a um quadro legislativo para melhor desempenho das políticas; para uma maior eficiência energética e ambiental; para fomento à internacionalização e exploração adequada de mercados internacionais.
Jornal das Oficinas deseja a todos os leitores e anunciantes
Festas Felizes PUB
Comissária contra ajudas
A comissária da Competência da União Europeia, Neelie Kroes, pediu aos Governos da União Europeia, especialmente à Alemanha e à França, que resistam à “tentação” de dar subvenções ao sector automóvel ou a outros sectores industriais afectados pela crise, porque isso só servirá para exportar os problemas económicos aos países vizinhos e para piorar a situação. “A economia Europeia e os contribuintes Europeus estão melhor se os políticos optarem por uma via mais eficaz”, disse Kroes.
Glasurit Faz 110 anos
A marca “Glasurit” faz anos: precisamente há 110 anos, no ano de 1898, foi registada a marca do símbolo do papagaio. O nome deriva da expressão alemã “glasurartig harter Überzug” (revestimento duro como vidrado), comunicando assim uma característica decisiva de qualidade das tintas e vernizes originalmente produzidos por Max Winkelmann. Tudo começou há 120 anos em Hamburgo com a “casa mercantil de tintas e vernizes Max Winkelmann”.
Distribuidor Autorizado
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UM MUNDO DE PEÇAS
Veículos e Peças S.A.
AO SEU DISPOR
ALMADA Largo Antero de Quental, 4-A/B - Cova da Piedade - 2800-345 Almada Telefone: 212739430 - Fax: 212739439 - almada@autozitania2.pt
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COMBA-PEÇAS, LDA. Bairro de S. Domingos - Santa Comba Dão, 3440 Santa Comba Dão Tel.: 232882429 - Fax : 232882429
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AUTO ACESSÓRIOS DA BEIRA, LDA. Rua Alexandre Lucena e Vale - Viseu , 3500 Viseu Tel.: 232430760 - Fax : 232430765
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
Editorial
E
Melhorar a eficiência m tempo de crise, em que as pessoas vão empenhar os anéis e metem 5 euros de gasolina num topo de gama, porque os cartões de débito e de crédito juntos já não gemem sequer um cêntimo, dar crédito a um cliente é complicado. Quem tem estruturas para emprestar dinheiro são as instituições financeiras, mas também tomam as suas precauções. Se a oficina conseguir um protocolo ou acordo de financiamento com um banco, pode facilitar a toda a gente, porque recebe o dinheiro adiantado. Caso contrário, é deixar de fazer alguns serviços, porque pagar para trabalhar é um desporto que só é aceitável no ginásio. Os negócios têm encargos fixos que são para cumprir, sob pena de comprometerem o seu futuro. A única forma de crédito possível para uma oficina de reparação automóvel é até à entrega do veículo. E, mesmo assim, a pessoas de muita confiança, porque o penhor do carro pode ser difícil de converter em dinheiro. Por outro lado, mais do que nunca, estes tempos aconselham uma gestão rigorosa, à base de indicadores seguros e de métodos comprovados. Todos os clientes devem estar classificados em termos de pontualidade/regularidade de pagamentos, com registo dos meios de pagamento e locais de cobrança mais convenientes para cada um. O valor de um cheque sem provisão pode demorar muito tempo a recuperar e, se houver recurso à via judicial, o cliente fica afastado de qualquer modo. Além da eficiência nas cobranças, a oficina tem que empenhar-se na análise dos seus custos, a fim de não andar a dar dinheiro aos clientes. Descontos e promoções para além da margem de rentabilidade adequada, apenas se podem realizar com o apoio de fornecedores ou com uma análise de retorno muito criteriosa, em função do aumento de vendas alcançado. Além disso, preços muito baixos estragam o mercado e lesam outros competidores. Todos os operadores do mercado devem cooperar entre si, para manter a taxa de rentabilidade indispensável à sustentabilidade dos seus negócios. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com
Ficha Técnica
MERCADO NAVEGAÇÃO AUTOMÓVEL RACIONAL
O necessário e o supérfluo Os sistemas de condução via satélite são um acessório cada vez mais procurado pelos condutores, mas têm de ser correctamente utilizados, para não perturbarem o seu sentido de orientação no tráfego e no espaço mais amplo, alterando percepções de importância decisiva para a condução, como a velocidade, distância de segurança, tempo de reacção, entre outros.
N
o mundo actual, as mudanças acontecem mais rapidamente do que foram previstas e as soluções por vezes não existem ou têm que ser improvisadas. Ainda há uns poucos anos, a U.E era ainda uma utopia, que muitos diziam irrealizável, mas as vontades e as acções abriram caminho a um esboço que já é perceptível e se traduz por realidades concretas. A moeda comum, as trocas comerciais, a cooperação em vários domínios, o turismo, o desporto, o emprego e a própria política fazem mover milhões de pessoas, bens de consumo, mercadorias, etc., tornando o nível de mobilidade na Europa muito elevado e nunca esperado antes. Para potenciar e facilitar todo esse fluxo entre os diversos países e regiões da Europa, muito tem sido feito, em termos de infraestruturas, transportes e comunicações, mas o "velho continente" tem as suas especificidades, que exigem soluções diferentes. Uma delas é a circulação rodoviária. O conjunto dos países que formam a actual Europa a 27 constituem um verdadeiro labirinto de vias de comunicação, zonas urbanas, montanhas, litorais, ilhas, pontos históricos e outros incidentes que não é imediatamente acessível a quem não tem conhecimento directo dos locais. Para complicar a "equação", todos os anos entram nas estradas europeias novas gerações de condutores, turistas motorizados e profissionais de transporte que andam literalmente "aos papéis" para se conseguirem orientar. A sinalização e a informação ao nível das vias nem sempre é das melhores, como sucede comummente em Portugal. Neste sentido, o aparecimento dos sistemas de navegação baseados no sistema global de posicionamento por satélites (GPS), foi uma bênção caída do céu, em todos os sentidos do termo, para muitos automobilistas e viajantes que andam à procura do caminho. As vendas de navegadores portáteis ou fixos, em crescimento permanente e exponencial, são a melhor demonstração da necessidade real que se fazia sentir de informação sobre os diferentes locais e vias de comunicação da Europa. E a segurança rodoviária? A segurança rodoviária é a resultante da interacção entre um número indeterminado de binómios viatura/condutor, tendo as condições de circulação e as características da via como pano de fundo. No que se refere ao binómio viatura/condutor, a primeira deve estar conforme às regras básicas da segurança, enquanto que o segundo é o resultado do seu nível de formação e de informação. Quanto mais elevado for esse nível, maior será a segurança rodoviária. Obviamente, enquanto houver indivíduos a conduzir com um conceito de auto estima reduzido ou nulo, a segurança rodoviária permanecerá aleatória, porque essa tipologia de condutores não hesita em pôr em risco a própria vida e a de todos os outros utentes da via. Ora, como não parece haver ninguém demasiado preocupado com o "conteúdo" da generalidade dos condutores, cada automobilista tem que ser um autodidacta e preparar-se o melhor possível para enfrentar todos os imprevistos da estrada, adoptando uma condução prudente e defensiva. Nesse sentido, o conhecimento da via, do itinerário e dos pontos de mudança de direcção são fundamentais para circular em segurança. Um condutor com dificuldade em orientar-se pode realizar manobras eventualmente perigosas e imprevisíveis, para os outros utentes da via. Neste ponto, os sistemas de navegação automóvel constituem um contributo muito positivo para uma circulação
mais segura, desde que tenham as características adequadas e desde que sejam usados racionalmente.
Distracções fatais A realidade virtual e a realidade autêntica diferem substancialmente no plano das consequências, embora se assemelhem do ponto de vista visual. Muitas gerações recentes de crianças e jovens ficam com uma ideia deturpada da realidade, devido a um contacto frequente e prolongado com o mundo virtual. Nesse universo, o espaço/tempo não é o mesmo, a matéria perde a característica da impenetrabilidade, as leis da física ficam entre parêntesis, os personagens tornam-se invulneráveis e virtualmente imortais. Na dura realidade da circulação automóvel, contudo, nada é parecido com isso. A 120 km/h, um carro percorre cerca de 34 m/s, o que deixa muito pouco tempo e espaço para realizar manobras de desviar a direcção ou travar, por exemplo. Os obstáculos aproximam-se a um ritmo vertiginoso, os décimos de segundo passam a contar e os embates fazem estragos humanos e materiais muito reais. As estatísticas de sinistralidade nas nossas estradas atribuem 40% dos acidentes rodoviários ao factor distracção, nas suas diferentes incidências. Por outro lado, estudos especializados recentes confirmaram que os acidentes devidos a distracção do condutor aumentaram 75%. A causa principal dessas distracções é atribuída ao número crescente de dispositivos que se utilizam no interior dos veículos, o mais frequente dos quais é o telemóvel, seguido dos sistemas áudio e vídeo, assim como dos navegadores. Testes concretos demonstraram que a percepção do condutor é perturbada pela presença de estímulos exteriores à condução, perdendo o sentido da sua posição na via e no tráfego, alterando o sentido da velocidade e das distâncias de segurança, ao mesmo tempo que aumentam os tempos de reacção e metade dos sinais de trânsito são simplesmente omitidos. Portanto, apesar da sua utilidade inegável, o uso incorrecto desses novos meios de comunicação constitui um risco efectivo para a circulação automóvel, exigindo uma aprendizagem séria das formas de utilização seguras. De outro modo, as vantagens que o sistema de navegação proporciona para a segurança de condução, acabam por ficar anuladas pelos riscos emergentes gerados.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: João Vila PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Mirandela - Estrada Nacional 115, Km 80 - Santo Antão Tojal - 2660-161 Loures Telef: 21.012.97.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” COMUNICAÇÃO
Uma publicação da AP Comunicação
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
MERCADO Programar a utilização do GPS O Instituto de Segurança Rodoviária da FUNDAÇÃO MAPFRE, de Espanha, realizou vários ensaios de condução real, para detectar a influência dos sistemas de navegação no comportamento dos condutores. As conclusões do estudo que foi elaborado posteriormente a esses ensaios, podem ajudar os condutores a evitar alguns erros e a contornar algumas armadilhas, pelo que as transcrevemos seguidamente: 1 - “O condutor perde a atenção à circulação, para ouvir as instruções de voz do navegador, gerando uma situação crítica". Isso já acontecia e acontece com os telemóveis, impondo grande sentido de responsabilidade e coordenação dos sentidos, por parte do condutor. Ouvir e ver são duas coisas completamente distintas: não é preciso deixar de ver para ouvir, nem é preciso deixar de ouvir para ver. SUGESTÕES: Antes de utilizar o navegador a "sério" realizar vários ensaios de condução prévios, em horas descontraídas e a uma velocidade moderada, de modo a criar habituação às instruções de voz, que em princípio são de grande utilidade, porque evitam que o condutor desvie os olhos da estrada. Além disso, é da máxima conveniência efectuar todas as regulações do aparelho (brilho, contraste, tamanho, etc., do ecrã, volume sonoro, idioma, escala, apresentação do itinerário, tipos de informação complementar, etc., etc.), com a viatura parada, antes de iniciar a deslocação.
2 - “Se as instruções visuais ou de voz são confusas e de difícil compreensão, o condutor reduz abruptamente e de forma involuntária a velocidade do veículo". Mais outra situação de risco, que tem paralelismo com o uso do telemóvel… SUGESTÕES: Também aqui fica demonstrado o interesse de experimentar e ensaiar previamente o navegador. Esse período ou fase de experimentação é variável e depende de pessoa para pessoa e de navegador para navegador. Estará concluído quando o condutor dominar todas as subtilezas do equipamento e os seus próprios automatismos e reacções espontâneas. Além disso, é evidente que a velocidade e o stress têm um impacto negativo na coordenação motora. Deve ser escolhido um ritmo de condução que permita ao condutor manter-se descontraído e atento, a fim de tomar as opções mais convenientes, sem atrapalhações, nem momentos de risco críticos.
Várias marcas de equipamentos audio, vídeo e de comunicações propõem sistemas adaptáveis a qualquer modelo, bem como equipamentos completamente portáteis, podendo ser utilizados em veículos, a pé, de bicicleta, barco, etc..
3 - Se o condutor se desorienta e se sente perdido, tentando encontrar informações no navegador, há uma perda considerável da capacidade para ver e interpretar a sinalização de trânsito exterior, incluindo a luminosa. "Nos ensaios realizados, houve condutores que ficavam de tal modo desorientados que até passavam sinais vermelhos… SUGESTÕES: Todas as sugestões anteriores se aplicam neste caso. É um paradoxo alarmante que um instrumento que serve para orientar o condutor o consiga desorientar! Qualquer condutor minimamente válido desenvolve um sentido de orientação próprio, que pode ser ampliado com o navegador. No entanto, quando uma das formas de orientação falhar, o condutor tem que ter o sangue frio e o "fair play" para usar os seus trunfos pessoais, ainda que tenha que dar mais uma volta ou fazer mais uns quilómetros, mas em total segurança. Em todas as situações, é sempre a pior solução perder a estrada de vista ou fazer manobras perigosas e acrobáticas. 4 - “Nos momentos de dúvida, ao escolher a direcção de um itinerário, o condutor revela reacções espontâneas de alto risco (travagens, mudanças de direcção e outras manobras bruscas). " SUGESTÕES: O mais que podemos dizer é que, se o condutor estiver habituado ao seu navegador, se viajar a uma velocidade sensata, especialmente junto dos pontos de mudança de direcção do itinerário e se tiver um mínimo de auto domínio, nada disto de verifica.
5 - “Ao recalcular um novo itinerário, devido a impedimentos no anteriormente escolhido (acidentes, obras, engarrafamentos, etc.), o condutor circula demasiado lentamente e conduz de forma hesitante, involuntariamente." SUGESTÕES: O condutor deve concluir sensatamente que a ajuda do navegador, ao alertar para problemas de circulação e ao propor o melhor itinerário alternativo, está a fazê-lo ganhar muito tempo. Portanto, se parar o carro, por momentos e em lugar totalmente seguro, a fim de reprogramar o seu aparelho, ainda está a ganhar tempo. Se for mandado parar por um polícia, se tiver um acidente ou se o carro avariar, pelo contrário, está a perder muito mais tempo do que estava previsto.
6 - “Se há uma sucessão ininterrupta de informações visuais ou de voz, o condutor fixa o olhar no navegador e perde a estrada completamente de vista. " Há certos condutores que confiam demasiado na visão periférica, que permite à pessoa manter-se atenta a um ângulo de visão, sem perder outro de vista. Mas uma coisa é ter uma percepção vaga de um obstáculo e outra é calcular a distância de travagem… SUGESTÕES: Parece evidente que uma sucessão de informações seguidas só é possível em zonas urbanas ou em nós de cruzamento de vias, estradas secundárias, etc., ou seja, em pontos onde a velocidade deve ser reduzida, a fim de avaliar correctamente a situação e escolher a melhor alternativa. Se o condutor não viajar só, alguém lhe pode dar uma ajuda a seguir o itinerário. Tudo é melhor do que fazer de conta que a estrada não existe.
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Conselhos suplementares A hora da compra de um sistema de navegação é o momento fundamental para escolher uma boa direcção… A oferta que existe no mercado é muito diversificada, tanto em termos de tamanho, como de funções, de cartografia ou de preços. Como nos estamos a dirigir prioritariamente para condutores de automóveis, a melhor opção é indiscutivelmente um equipamento montado de origem na viatura. Tanto vale ser equipamento de série, como opcional, porque o seu preço esta incluído no financiamento global, tornando ridículas as pequenas diferenças de custo, que implicam grandes lacunas de rendimento. Os sistemas originais têm geralmente uma localização estudada dentro do campo visual do condutor, de modo que ele não tenha que mover a cabeça para seguir as instruções do navegador. Além disso, o tamanho do visor é proporcionado ao painel de instrumentos e enquadra-se esteticamente neste, o que também resulta mais seguro do que os sistemas que são montados a posteriori, com adaptadores. Os sistemas portáteis, que até são propostos em telemóveis das últimas gerações, não são totalmente adequados a uma utilização confortável e segura dentro de veículos. Talvez numa viagem ou outra, em férias, mas nunca de forma permanente e sistemática. Como é lógico, esses sistemas foram concebidos para quem viaja a pé, de transportes públicos, moto, bicicleta, etc. A segunda grande oportunidade de entrar num " itinerário " sem atalhos é respeitar o período de formação e de habituação ao sistema. A primeira coisa a fazer é ler atentamente o manual de instruções e seguir as instruções nele contidas, pois foi concebido para facilitar a utilização ao consumidor. Toda a simbologia e especificidades do navegador devem ser bem memorizadas e plenamente dominadas, para não surgirem dúvidas, na hora de estar ao volante. As instruções de voz são um auxiliar precioso, mas é preciso estar habituado a elas, porque nem todas têm a mesma importância e nem todas são oportunas. Isso depende de algum modo do software do aparelho e da cartografia digital escolhida. Ter uma cartografia completa da Europa, América do Norte, etc., pode não ser muito útil em certos estilos de vida comuns. É preferível dispor de uma cartografia da melhor qualidade e completa, em relação à zona onde a viatura é geralmente utilizada. Em caso de necessidade, a cartografia pode ser expandida e actualizada sempre que for necessário, porque é digital. PUB
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
NOTÍCIAS
Breves
Glasurit comemora 110.° aniversário
NOVOS DISCOS DE TRAVÃO
ROAD HOUSE
A empresa madrilena Road House tem mais de 30 anos de experiência em componentes para sistemas de travagem e resolveu renovar o seu programa de discos de travão, passando a oferecer conjuntos completos de pastilhas e discos de travão. A Road House esteve a participar num programa de evolução conjunta com o maior fabricante asiático, o que lhe permitiu atingir objectivos de qualidade e segurança dentro dos padrões europeus. Graças a isto, a empresa obteve a homologação KBA da organização alemã TUV para os seus novos discos de travão. Para isso, foram necessárias mais de 25.000 de trabalho do departamento de I+D da marca, mais de 2 milhões de quilómetros percorridos por ano nos bancos dinamométricos e nos testes de estrada. Fontes da empresa não escondem agora a sua satisfação por poder propor a melhor opção para as pastilhas Road House: os discos de travão Road House, que são submetidos a testes de composição metalográfica e de controlo dimensional, a fim de garantir a qualidade da marca. Além da qualidade certificada, os discos Road House apresentam igualmente uma gama completa que permite uma cobertura de 99% do parque automóvel europeu actual.
POSSÍVEL PARCERIA
ZF/CHRYSLER
Curiosamente, ou talvez não, os rumores de uma possível parceria do construtor americano Chrysler, com o fabricante alemão de componentes de transmissão ZF, partiram da união dos sindicatos americanos (UAW), em referência a uma nova fábrica que está a ser construída em Marysville (Michigan), destinada a produzir veios de semi-eixos de transmissão. Quadros sindicais da UAW deslocaram-se à fábrica da Chrysler (Detroit Axle Plant) para informar os trabalhadores de que haveria negociações em curso, que poderiam interferir com os seus direitos. A fábrica de Marysville, que se destina a substituir a Detroit Axle Plant, representa um investimento de 700 milhões de US dólares e empregará 900 trabalhadores. No entanto, as partes interessadas até ao momento apenas referiram "contactos" e possível interesse em desenvolver o plano de associação. O que há de concreto é que a Chrysler anda há vários meses à procura de um parceiro para a nova fábrica e que pretende conservar o capital, isto é, a opção de gestão do empreendimento.
Oficinas
Bosch Injection Systems
No passado dia 22 de Novembro, a Leirilis, S.A. procedeu, nas suas instalações, à entrega das placas, no âmbito do conceito Bosch Injection Systems. O referido evento, que foi celebrado com um bolo alusivo ao conceito e brindado com um copo de champanhe, contou com os representantes das nove oficinas que a Bosch, em parceria com a Leirilis, certificaram, nomeadamente, Auto Samuel Vieira Unipessoal, Sérgio Manuel Gonçalves Novo, Alcides & Ferreiras, Joaquim Baltazar Luís, Electro Patanisca, Electro Concha, Manuel Mirante Carreira Frazão, Auto Bemposta e Auto Electro Reis & Silva.
Prémio Inovação Valorpneu 2008
A Valorpneu acaba de lançar um prémio de inovação para desenvolver novas ideias para mais e melhores aplicações de pneus usados em Portugal. O Prémio Inovação Valorpneu tem como objectivos principais premiar soluções inovadoras para o destino sustentável dos pneus usados em Portugal e incentivar e dar visibilidade ao trabalho de investigação realizado em estabelecimentos de ensino superior. Os trabalhos candidatos deverão enquadrar-se nas áreas de Engenharia, Arquitectura ou Design, devendo apresentar soluções inovadoras que contribuam para a sustentabilidade económica e ambiental do sistema integrado de gestão de pneus usados (SGPU) gerido pela Valorpneu. Os destinatários do Prémio Inovação Valorpneu são os estudantes do ensino superior Português universitário ou politécnico, de estabelecimentos públicos ou privados, que tenham ou estejam a desenvolver trabalhos académicos ou de investigação ao nível dos cursos de Bacharelato, Licenciatura, Mestrado, Doutoramento ou Pósgraduação. Para se candidatar consulte o regulamento em: www.valorpneu.pt
Tenneco alarga gama
A Tenneco oferece constantemente novas gamas de produto, novos serviços e apoio aos seus clientes, o que a posiciona como um ‘Fornecedor de Soluções’ genuíno. Destaque para os novos Quick Strut Monroe®, incluídos no Catálogo 2009, para a gama Magnum da Monroe®, para o novo filtro de partículas Diesel Walker Original para o mercado do pósvenda, e para a versão actualizada do software 4GAGAR, a versão 3.0. No que diz respeito à Monroe® e para o mercado do pós-venda, a Tenneco alargou a sua gama de produtos para veículos de passageiros e veículos comerciais, gama essa que permite aos clientes escolher entre diferentes marcas e características técnicas de acordo com as suas necessidades. A gama Monroe inclui: Monroe® Original®, Monroe Reflex®, Monroe Adventure®, Kit de montage Monroe®, Kit de protecção Monroe®, Esferas Monroe® e Molas Monroe® (sendo que esta última renovou recentemente a sua oferta, com maior cobertura, bem como melhorou a tecnologia disponível) e Monroe Magic Camber®.
Foi precisamente há 110 anos, no ano de 1898, que a marca Glasurit foi registada. O nome deriva da expressão alemã “glasurartig harter Überzug“ (revestimento duro como vidrado), comunicando assim uma característica decisiva de qualidade das tintas e vernizes originalmente produzidos por Max Winkelmann. A história da marca Glasurit começou há 120 anos em Hamburgo: foi aqui que o comerciante Max Winkelmann fundou em 1888 a “casa mercantil de tintas e vernizes Max Winkelmann“. Apenas dez anos mais tarde os produtos da casa Winkelmann eram tão numerosos e tão bem sucedidos que o fundador decidiu reuni-los sob o nome de uma marca. Assim nasceu a Glasurit. Depressa a jovem empresa em rápido crescimento chegou ao limite das suas capacidades: pelo que, em 1903, foi escolhido para a nova localização da fábrica de tintas e vernizes um terreno em Münster-Hiltrup, ligado ao canal, aos caminhos de ferro e à estrada – situação que se mantém até hoje. Assim a Glasurit pode agora olhar para uma história de 120 anos – desde 1925 sob o símbolo inequívoco da marca, o papagaio. Hoje, a Glasurit apresentase com um Global Player e uma das empresas de tintas e vernizes para a repintura automóvel líderes a nível mundial.
Asso em Portugal
Já estão disponíveis no mercado português, os escapes para Camião do fabricantes italiano Asso. Especialista neste tipo de produto, a Asso disponibiliza uma extensa e completa gama escapes, que cobrem uma grande parte das necessidades do parque circulante. Refira-se ainda que o fabicante de escapes Asso é certificado pela norma ISO 9001:2000, o que é uma garantia da qualidade de produção dos escapes.
Krautli novo parceiro Delphi Grundig
A Krautli Portugal assinou recentemente um acordo de distribuição com a prestigiada marca Delphi Grundig na linha Car Infotainment. Esta parceria tem por objectivo reforçar o portfolio de produtos da Krautli Portugal e proporcionar uma total cobertura na distribuição da marca, no mercado independente automóvel. A gama de produtos é composta por: Auto Rádios de CD e K7, Leitores de DVD, Leitores MP3, Monitores LCD para diversas aplicações e acessórios. O programa é composto por linhas modernas e de elevada qualidade, comprovada pelos inúmeros prémios obtidos nos últimos anos pelas diversas revistas da especialidade. Com esta nova gama a Krautli Portugal passa a disponibilizar soluções de áudio e multimédia adequadas às mais diversas áreas, desde aplicações OEM industrial, ás aplicações de conforto com uma excelente relação de preço/qualidade. A Delphi Grundig é um dos mais importantes fornecedores mundiais de OEM nesta área e conta com a colaboração da Krautli Portugal para garantir o após venda de todos os equipamentos de primeira montagem.
NATAL AP (Final):Jornal das Oficinas
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PG ANN, M OCA, MMAPCO, JAV , D R G, FO NEOCOM, O NOBEL, Z RIT, PP L, GLASUHAZELL, AP RTUGAL, AKEOT PORTU-, F S A B O G , N P U H O E B T IP E, CE P G , M EURO P A, QUIN IVE, A CA N G RMICA CAL MC AL, SOULIM AUTOMOTSATA, SÓTE BERU, AISINGM, LUSILE R, S R E , UNIV LI PORTUG UGAL, TRW GILLCAR, V COSTA, HLE, FAE, ECODEPU E R A H , DS AUT , BP PORT RTUGAL, IA, FC ANTS, MA , DISPNAL AS, MICHE CO, MIN SWF, KR L IC L S IBÉR , PO Ç M, DAY, AZ AUTO, HONEYWEL RS, SHELL ECO, PHILIP ONAS LUBRONTINENTA O, MENA PE S, SCRIMEX P U O , O R S O R T E C H S T G T R , S IO M , IV U E IN O A E S R P S T M IB C R , A Ó A IN U , O P R EDIAC LI, CS ACESS REATE BUS OTIVE DIST A, J.G. NETO OUP, OSRAMELETTE, CE NOVA, MCO T GOU. ABRIFEMA, HAVIES, ZEC , CIA, M IBÉRICAEFFLER GR , CARLIFE, CIDIESEL, LIS CLIMA, SAINDE, VALEO ECHNOLOGCE COAEDGE SCH, METEL ORTUGAL, TES, AUTOM G IA R D E E AL, M ROBERT BO ETIL, SKF P UBRIFICAN , FREUDENB YABA, SCH IN, BERNER EÇAS, LEIR ONDA, RPL -PUBLICIDA AL, EXIDE T RFORMAN OZITÂN IO A P TERN , GATES, DO 2, COM , FUCHS L ESSÓRIOS TEMA, KA INT-GOBA TO, JOTA – RED PNEU, MPG ERNATION UPONT PE ARTS, AUT E, UFI R MAIA IA D E DIA IN P C A IS AS ME H OPTIMED S & MORGA, LEMFORDE TO SILVA ACKER, CARS AUTOVER S , JOSÉ ANICARTS, RODONDA, VALORNN, MPG INTPANPARTS, , ATLANTIC AUTOMOTIV V A H , PORTU O S IT , IFEMAOGIES, ZEN S, DOMING G, RUVILLERICTION, AU B, SPIES HE TO DELTA , JAPOPEÇA MÔA, RECPTA APÓS-VE , VOCA, MA , MAPCO, JATAND ASLAA, TENNECO TS, WURTH PEÇAS, A S U R G TMD F SONICEL, A EN CIEL, A INFINIAUTO UTAGEM R EÇAS, TOYO , PPG, FORDPL, NEOCOMZO NOBEL, SGAL, INDAS NI, CIVIPAR AQ, ALECA I, FIAT, CHNOL CE COATIN , ZF TRADIN H B , O , UCAS, C IT P IA U M N A K ORMA AUTOZITÂN ILTERS, SOLSALERI, AMCNDEIRA , AR TMAN, ILHEAR, RECAUCSIS, TOMAR SF, GLASUR N HAZELL, RTUGAL, A GEOT PORTTRUS, ECV, K , 3M, ACRAIASSISTE, FE, PIRELLI, T T S F O O , U L A O , E A S U S I U P S E E N T B K C B E F G T Q S P G , G , IP R , G , IN U E N R S PO H P , G A A, QU UROPE KES, S TRODIE HEELS GAL, N RMICA RA, HE , ALVE TNER, ICA DIA N GMB OTIVE IVE, A TYRE, UTOM RTH PORTU S, ALIDATA R, GRIPENWINTS, PORT , TEXA IBERRSAL MCCA GAL, SOULIMAUTOMOT SATA, SÓTE ERU, AISIN E , LUSILECT R, ECOPAR AOESTE,,, PE KES & SPAR CIA, MEU A A E O , TRW , GILLCAR, STA, BHLE, FAE, GML, ECODEPU HELIN, PEÇ UTO II, SPARMEDIAEDGE SCH, MERTS, WALECARPEÇRD,GOODYE NINSULA, P EXTRAS LIN ARE, UNIVE UTLI PORTU L TU G A L O CV CO , A A IC MAQ, BI, FIAT, FO NEUS DA PE ATA, STAR CO, MINDSHO, SWF, KRA ELL, BP PORLL PORTUGA S IBÉRIA, F ICANTS, MATAL, DISPN A PEÇAS, M EX, SECAM ERNAIONAL S, ROBERT B ETIL, SKF TE, FE , PIRELLI, P STAND BAR UP M, DAY S, AZ AUT S, HONEYW TORS, SHE TECO, PHILIPONAS LUBR CONTINEN INHO, MEN IVOS, SCRIM MEDIA INT EDIA, GATE ADO 2, COMFUCHS LUT O , G DIESELRKES, SPO , IACOM, GR S ACESSÓRIOTE BUSINES E DISTRIBU. NETO, COR SRAM, PETR TE, CEPRA OVA, MCOUGOU. ABRAS MA, HAVAS NITH OPTIMGOS & MOR EMFORDER, VA ACEST IL E A O IV D E A S & SP GE CIA, ME , METELLI, CTUGAL, CRE , AUTOMOT IBÉRICA, J.GER GROUP, RLIFE, CELE IESEL, LISN IMA, SAINT E, VALEO, IF OLOGIES, ZINGS, DOMIN, RUVILLE, LION, AUTO S S HECKER, ICT , ASB, SPIE TO DELING CHN CE COAT L CL LICIDAD R D P E F DIAED ERT BOSCH IL, SKF POR RIFICANTES UDENBERG , SCHAEFFLERNER, CA EÇAS, LEIRID T R A , D R E A T M B N EL U XID ND ,T ZF , AU S, ROB O 2, COMET FUCHS LUB SÓRIOS, FRE A, KAYABA-GOBAIN, BETO, JOTA P AIA – REDO NEU, MPG-P ATIONAL, E T PERFORMAOZITÂNIA, S, SOLUCAS AMC, SONIC RC EN CIEL E, INFINIAUM T , P T S A N D R M N E I, H U , IC R R E R E A O T R O IN E A C N IL O E T G A P E D , , L D T A A L U O SIS SA ECAUFIL OR PARTS SILVA ANDEIR DA, VA TTMAN EMFOR MPG IN RTS, R RTS, D GK, SA OVER SAR, R S, JOSÉ R, CAR E, UFI ILLE, L TION, AUTOPIES HECKE ELTA, AUT , JAPOPEÇAMÔA, RECPAA APÓS-VENOCA, MANN, O, JAPANPAA, ATLANTICUTOMOTIV ORTUGAL, N TA, ALVES BWHEELS, GU TYRE, PRES ERICA DIAGL D FRICICEL, ASB, S IEL, AUTO DINFINIAUTO TAGEM RA ÇAS, TOYOTPG, FORD, V COM, MAPC, STAND ASL TENNECO AS, WURTH P ÇAS, ALIDA AR, GRIPEN INTS, PORT E, TEXA IB, UNIVERSA , C, SON , ARC EN C MAN, ILHE, , RECAUCHU , TOMARPE LASURIT, P LL, APL, NEOKZO NOBEL AL, INDASA I, CIVIPART , ALECARPERD,GOODYENINSULA, PO EXTRAS LININDSHARE RAUTLI POR T R G N Q M R A IS R K O E G A E NDEIR HEELS, GUT RE, PRESSA A DIAGNOS MBH, BASF, INTON HAZ ORTUGAL, EOT PORTU US, ECV, KOM, ACRAMA EBI, FIAT, F PNEUS DA P ARATA, STA M, DAYCO, AUTO, SWF, WELL, BP POLL IPENW TS, PORT TY EXA IBERIC L MCCAN G ULIMA, QU TIVE, AGIP PMICA, PEUG ROPE, CETR , HENGST, 3 IASSISTE, F L, PIRELLI, , STAND B M, GROUP ÓRIOS, AZ SS, HONEY UTORS, SHE EO U O S E T O T A E A, POINTRAS LINE, E, UNIVERS ORTUGAL, SRW AUTOMOSATA, SÓTERRU, AISIN EULUSILECTRAARTNER, EQ PETRODIES SPARKES, SP IA, MEDIACLLI, CS ACESEATE BUSIN IVE DISTRIB. NETO, COR OSAR EX , MINDSHAR, KRAUTLI P RTUGAL, T , GILLCAR, COSTA, BE E, FAE, GM, EPUR, ECOPEÇAOESTE,,, SPARKES & EDIAEDGE C SCH, METE RTUGAL, CRS, AUTOMOTIBÉRICA, J.G ER GROUP, IFE, V O L L O DAYCO AUTO, SWF WELL, BP P L PORTUGA S IBÉRIA, FC ANTS, MAHL PNAL, ECODMICHELIN, P AMAUTO II, AIONAL, M , ROBERT B ETIL, SKF POBRIFICANTE UDENBERG A, SCHAEFF RNER, CARLLEIOS, AZ ESS, HONEYTORS, SHELECO, PHILIP AS LUBRIC ENTAL, DISNA PEÇAS, RIMEX, SEC DIA I NTERN DIA, GATES DO 2, COM , FUCHS LU SÓRIOS, FREMA, KAYAB OBAIN, BE TA PEÇAS, RETRIBU ETO, CORT AM, PETRONPRA, CONTINUTINHO, ME ASIVOS, SC HAVAS ME ITH OPTIME S & MORGA EMFORDER ILVA ACES , CARSISTE VER SAINT-GANICETO, JOODOMAIA – VAE BUSIN , O S R L R N , N R E O R IVE DIS O ARTS, PÓS-VENDA OCA, OMOT ÉRICA, J.G. GROUP, OS CELETTE, C NOVA, MC INT GOU. AB LEO, IFEMAOLOGIES, ZE GS, DOMINGG, RUVILLE, TION, AUTO PIES HECKEDELTA, AUT PEÇAS, JOSÉ , RECP , S IS A IB A R BERG SCHAEFFLE ER, CARLIFEIRIDIESEL, L L CLIMA, SAICIDADE, V XIDE TECHN NCE COATIN, ZF TRADIN S, TMD FRICNICEL, ASB, CIEL, AUTO IAUTO, JAPOEM RAMÔA S, TOYOTA PPG, FORD, V COM, ABA, AIN, BERN PEÇAS, LE DONDA, RP , MPG-PUBL TIONAL, E PERFORMA TOZITÂNIA RS, SOLUCA I, AMC, SO A , ARC EN ILHE, INFIN AUCHUTAG OMARPEÇA LASURIT, L, APL, NEO KZO A A G E , B L R U E C A NT-GO ICETO, JOT DOMAIA – R ALORPNEUMPG INTERN TS, DUPONTIC PARTS, A E, UFI FILT , NGK, SALE ES BANDEIR, GUTTMAN RESSAR, RE IAGNOSIS, TMBH, BASF, TON HAZE PORTUGAL, GEOT V IN R S U OSÉ ANCPARTS, ROÓS-VENDA, CA, MANN, O, JAPANPA LA, ATLANT AUTOMOTIV PORTUGALLIDATA, ALVIPENWHEEL ORT TYRE, P A IBERICA DL MCCAN G ULIMA, QU OTIVE, AGIP ERMICA, PE EUROÔA, RE OYOTA AP G, FORD, VOCOM, MAPC , STAND ASA, TENNECO RTS, WURTHARPEÇAS, A DYEAR, GR A, POINTS, P S LINE, TEX , UNIVERSA RTUGAL, SORW AUTOM , SATA, SÓTBERU, AISIN M, LUT L E A G P O O EÇAS, LASURIT, P LL, APL, NEOAKZO NOBE GAL, INDAS ONI, CIVIPA MAQ, ALECT, FORD,GO A PENINSULSTAR EXTR MINDSHAR , KRAUTLI P ORTUGAL, TAL, GILLCARFCV COSTA, AHLE, FAE, ECODEASF, G TON HAZE ORTUGAL, EOT PORTU RUS, ECV, KT, 3M, ACRAE, FEBI, FIA LI, PNEUS D BARATA, M, DAYCO, AUTO, SWF WELL, BP P LL PORTUG S IBÉRIA, ICANTS, M , DISPNAL, AS, MIR D IP L G A, QUINTIVE, AGIP PRMICA, PEU EUROPE, CETTRA, HENGS, EQUIASSISTIESEL, PIREL, SPO , STAN OM, GROUP SÓRIOS, AZ ESS, HONEYUTORS, SHE TECO, PHIL RONAS LUBONTINENTA O, MENA PEÇASIVOS, TOMO SATA, SÓTE ERU, AISIN M, LUSILEC OPARTNER E,,, PETROD & SPARKES IA, MEDIAC LI, CS ACESEATE BUSINIVE DISTRIB . NETO, COROSRAM, PETE, CEPRA, C MCOUTINH GOU. ABR , IFEMA, L T C , LCAR, V COSTA, B HLE, FAE, G ODEPUR, EC , PEÇAOEST II, SPARKES EDIAEDGE OSCH, METE RTUGAL, CR , AUTOMOT IBÉRICA, J.GLER GROUP, IFE, CELETT L, LISNOVA LIMA, SAIN ADE, VALEO HNOLOS C A C L IN E C O O G M F B F E E L S R M ID , P F T , R T L , T , E A L E E U IE P L F N IC S R IA H C E TEC MANCE A A B R A A L K T A E R , ID , N H B RICAN S, ROB EUDE N L, EXID AS, MIC ETIL, S BRIFIC SECAM ONDA , DISPN ERNER S, LEIR PG-PU BA, SC RNAIO OR AS LUBNTINENTALO, MENA PEÇS, SCRIMEX, EDIA INTE EDIA, GATEADO 2, COMR, FUCHS LU SSÓRIOS, FREMA, KAYAT-GOBAIN, B , JOTA PEÇA MAIA – RED ORPNEU, M ERNATIONAPONT PERF , AUTOZI OPTIMOS & MORG EMFORDE SILVA ACE R, CARSIST VER SAIN É ANICETO RTS , RODO ENDA, VAL N, MPG INT PARTS, DU NTIC PARTS TIVE, UF RA, COMCOUTINH . ABRASIVO A, HAVAS M H IT N O N N S E E O ,L A , TOMO PORTU NOVA , SAINT GOUVALEO, IFEMOLOGIES, Z GS, DOMINGG, RUVILLE TION, AUT SPIES HECK DELTA, AUTPOPEÇAS, JO MÔA, RECP YOTA APÓS-V, VOCA, MA APCO, JAPA ASLA, ATLA H CO AU N , ASB, CIEL, AUTO IAUTO, JA TAGEM RA PEÇAS, TO , PPG, FORD NEOCOM, MBEL, STAND ASA, TENNEARTS, WURTARPEÇA CLIMABLICIDADE, XIDE TECH NCE COATIN, ZF TRADINAS, TMD FRIC L E IC G-PU ATIONAL, E PERFORMA TOZITÂNIA RS, SOLUC RI, AMC, SONA , ARC EN , ILHE, INFINRECAUCHU SIS, TOMARF, GLASURIT ZELL, APL, L, AKZO NO TUGAL, IND KONI, CIVIP MAQ, ALEC EBI, FIA , A O A E F NTERNTS, DUPONT PARTS, AU E, UFI FILT , NGK, SALE ES BANDEIRS, GUTTMANE, PRESSARRICA DIAGN GMBH, BAS QUINTON H IP PORTUGAEUGEOT PORETRUS, ECV,ST, 3M, ACR IASSISTE, L, PIREL U , IC L L V N R IV G P OPE, C TRA, HENG RTNER, EQ PETRODIESEARKES, S ANPARLA, ATLANT AUTOMOT H PORTUGA LIDATA, AL RIPENWHEE S, PORT TY E, TEXA IBERSAL MCCA L, SOULIMA MOTIVE, A ÓTERMICA, R U E C A ND AS A, TENNECO RTS, WURT ARPEÇAS, A ODYEAR, G ULA, POINT EXTRAS LINARE, UNIVE LI PORTUGA , TRW AUTOAR, SATA, S , BERU, AISINGM, LUSILE PUR, ECOP EÇAOESTE,,, ARKES & SP GE CIA, M INDAS ONI, CIVIPAMAQ, ALEC T, FORD,GO DA PENINS ATA, STAR O, MINDSH WF, KRAUT P PORTUGALGAL, GILLC FCV COSTA AHLE, FAE, AL, ECODE ICHELIN, P AUTO II, SP L, MEDIAED BOSCH, ECV, K , 3M, ACRA TE, FEBI, FIA LLI, PNEUSSTAND BAR UP M, DAYCAZ AUTO, S EYWELL, B ELL PORTU IPS IBÉRIA, RICANTS, M TAL, DISPN A PEÇAS, M EX, SECAM ERNAIONA S, ROBERT METIL, E E N N T T , IM H O O , B N IL HENGSR, EQUIASSISDIESEL, PIRARKES, SPO DIACOM, GRACESSÓRIOS SINESS, HORIBUTORS, S RTECO, PH TRONAS LU A, CONTINE UTINHO, MEASIVOS, SCRAS MEDIA INIMEDIA, GATRGADO 2, C R, FUCHS O O U ARTNE STE,,, PETR ARKES & SPDGE CIA, ME ETELLI, CS , CREATE B OTIVE DISTJ.G. NETO, CP, OSRAM, PELETTE, CEPR NOVA, MCOT GOU. ABR IFEMA, HAV ZENITH OPT INGOS & MO, LEMFORDE SILVA A , EÇAOE AUTO II, SPAL, MEDIAE RT BOSCH, MF PORTUGALTES, AUTOMG IBÉRICA, FLER GROU ARLIFE, CE IDIESEL, LISCLIMA, SAINDE, VALEO, HNOLOGIES TINGS, DOM G, RUVILLE TION, AUTOPIES HEC SECAM TERNAION TES, ROBE OMETIL, SK LUBRIFICANREUDENBERBA, SCHAEF BERNER, C PEÇAS, LEIRONDA, RPL -PUBLICIDA, EXIDE TEC ANCE COA , ZF TRADIN S, TMD FRICICEL, ASB, S L, AUTO M , A A EDIA INTIMEDIA, GORGADO 2, CDER, FUCHS ESSÓRIOS, F EMA, KAYA T-GOBAIN ICETO, JOTAOMAIA – REDRPNEU, MPGRNATIONAL NT PERFOR UTOZITÂNIAERS, SOLUC I, AMC, SON, ARC EN CIEHE, INFI ITH OP INGOS & M E, LEMFOR O SILVA AC ER, CARSIST TOVER SAINAS, JOSÉ AN ARTS, ROD NDA, VALO , MPG INTE ARTS, DUPO IC PARTS, A E, UFI FILT NGK, SALER BANDEIRA UTTMAN, IL SSAR, R N L S, DOMING, RUVIL ICTION, AUT, SPIES HECK DELTA, AU O, JAPOPEÇAMÔA, RECP TA APÓS-VEVOCA, MAN PCO, JAPANP LA, ATLANT AUTOMOTIVPORTUGAL, ATA, ALVESNWHEELS, GT TYRE, PREIBERICA T S O F TRADCAS, TMD FR NICEL, ASB CIEL, AUTOE, INFINIAU HUTAGEM RPEÇAS, TOY , PPG, FORD, EOCOM, MA L, STAND A A, TENNECORTS, WURTH PEÇAS, ALIDYEAR, GRIPEPOINTS, PORLINE, TEXA E, UNIV SOLU RI, AMC, SO A , ARC EN TTMAN, ILH R, RECAUC IS, TOMAR , GLASURIT ELL, APL, N AKZO NOBE GAL, INDAS NI, CIVIPA Q, ALECAR ORD,GOOD ENINSULA, R EXTRAS MINDSHAR KRAUT S , , E O LS, GU YRE, PRESSA A DIAGNO GMBH, BASF INTON HAZ PORTUGAL,GEOT PORTURUS, ECV, K 3M, ACRAMAFEBI, FIAT, F PNEUS DA P ARATA, STA M, DAYCO AUTO, SWF WELL, K, SAL ES BANDEIR WHEE U IC P B , Y A, ALVAR, GRIPENINTS, PORT T, TEXA IBERSAL MCCAN SOULIMA, Q OTIVE, AGIP RMICA, PEU UROPE, CETA, HENGST, QUIASSISTESEL, PIRELLI,PO , STAND COM, GROU SSÓRIOS, AZ ESS, HONE UTORS IB E OODY INSULA, PO XTRAS LINE RE, UNIVER PORTUGAL, TRW AUTOM, SATA, SÓTEERU, AISIN E, LUSILECTR PARTNER, E,,, PETRODIE SPARKES, S CIA, MEDIAELLI, CS ACEREATE BUSINTIVE DISTR . NETO .G DA PEN TA, STAR E O, MINDSHAF, KRAUTLI PORTUGAL, L, GILLCARCV COSTA, B LE, FAE, GM DEPUR, ECOPEÇAOESTE , SPARKES & EDIAEDGE OSCH, MET ORTUGAL, CES, AUTOMO IBÉRICA, J FLER GR B A A G M C , D BAROUP M, DAY Z AUTO, SWEYWELL, BP LL PORTUG S IBÉRIA, F ANTS, MAHISPNAL, ECO, MICHELIN CAMAUTO II NAIONAL, ES, ROBERT ETIL, SKF PUBRIFICANT EUDENBER BA, SCHAEF ERNER, IP R M IC R A E S E D A L T , R N F E R , S O H A IL Y , S S A , T L G O B C S Ç H S A , , , H G X A H U E IO P IN 2 S AIN, B JOTA PE , K , E C T L P M , IO R , S R U N O O EDIA ENA EDIA UTO INES ESSÓ TECO T-GOB GAD TINE ONAS SCRIM ER , F , ESSÓR TEM A , CS ACCREATE BUSTIVE DISTRIB. NETO, CORSRAM, PETR CEPRA, CON OUTINHO, MBRASIVOS, A, HAVAS MENITH OPTIMGOS & MOR , LEMFORD O SILVA AC ER, CARSIS TOVER SAINSÉ ANICETO , RODOM E C UGAL, S, AUTOMO IBÉRICA, J.GR GROUP, OE, CELETTE, LISNOVA, M AINT GOU. A ALEO, IFEMNOLOGIES, ZINGS, DOMIN G, RUVILL ICTION, AUT, SPIES HECK DELTA, AU OPEÇAS, JOA, RECPARTS APÓS-VE CANTE UDENBERG, SCHAEFFLE ER, CARLIF IRIDIESEL, PL CLIMA, S LICIDADE, V XIDE TECH ANCE COAT , ZF TRADINAS, TMD FR NICEL, ASB CIEL, AUTO IAUTO, JAPGEM RAMÔ AS, TOYOTA PPG, FO E , E E IN IA OS, FR A, KAYABAOBAIN, BERNA PEÇAS, L REDONDA, RU, MPG-PUBNATIONAL, T PERFORM UTOZITÂN TERS, SOLUCERI, AMC, SOIRA , ARC ENN, ILHE, INF ECAUCHUTA, TOMARPEÇ , GLASURIT ELL, APL T A SISTEMER SAINT-G NICETO, JO ODOMAIA – , VALORPNE, MPG INTER RTS, DUPONTIC PARTS, IVE, UFI FIL L, NGK, SAL VES BANDELS, GUTTMA PRESSAR, R DIAGNOSIS GMBH, BASF INTON HAZ PORTU U L A , A AUTOVEÇAS, JOSÉ ECPARTS, RPÓS-VENDA OCA, MANNCO, JAPANP SLA, ATLANO AUTOMOT H PORTUGAALIDATA, A RIPENWHEE PORT TYRE XA IBERICA AL MCCAN SOULIMA, Q OTIVE, AGIPTERMIC JAPOP M RAMÔA, R, TOYOTA A PG, FORD, VOCOM, MAP L, STAND ASA, TENNEC ARTS, WURTCARPEÇAS, ODYEAR, G LA, POINTS, AS LINE, TE E, UNIVERS ORTUGAL, TRW AUTOMR, SATA, SÓ , BERU, E P P R R O , A E UTAGE MARPEÇAS, GLASURIT, ELL, APL, N , AKZO NOB UGAL, INDA, KONI, CIVIPRAMAQ, ALE T, FORD,G DA PENINSU, STAR EXTO, MINDSHA F, KRAUTLI PORTUGAL GAL, GILLC , FCV COSTAMAHLE, F SIS, TOMBH, BASF INTON HAZ PORTUGAL GEOT PORTETRUS, ECV ST, 3M, AC TE, FEBI, FIALLI, PNEUS ND BARATA P M, DAYC Z AUTO, SW YWELL, BP ELL PORTU IPS IBÉRIA BRICANTS, AL, DISP U G A, PEU EUROPE, C TRA, HENG , EQUIASSIS IESEL, PIRE , SPO , STA COM, GROU SSÓRIOS, A ESS, HONE UTORS, SH RTECO, PHIL RONAS LU ONTINENT O, MEN CCAN SOULIMA, Q OTIVE, AGIP H O ET ES EC ,C TERMIC SIN OD ER IA CE RIB IN M UGAL, TRW AUTO R, SATA, SÓ , BERU, AIS , GM, LUSIL, ECOPARTN ESTE,,, PETR ES & SPARK E CIA, MED TELLI, CS A CREATE BU OTIVE DIST , J.G. NETO, C P, OSRAM, PTTE, CEPRA A, MCOUTININT GOU , E , U E K A G E A R O M L A L A L O T R C D M U A F O A E S A R NOV LIMA, SA ADE, V L A E IC , , P T Ç C O P G G R H IS E E IL , E U IA S UG C U É L L C P R D E G , A D T , S , , H E V O , II IB E IF L R O L L C S A C L IN E C B A E E L S R M ID ,M PO FF TO ,F RG ORTUG IPS IBÉRIA BRICANTS, L, DISPNAL, ÇAS, MICHE , SECAMAUERNAIONAL ES, ROBERTMETIL, SKF UBRIFICANTREUDENBE BA, SCHAE BERNER, CAAS, LEIRIDIEDONDA, RPL PG-PUBLIC AL, EXID O, PHILTRONAS LUONTINENTA O, MENA PE S, SCRIMEX MEDIA INT EDIA, GATGADO 2, CO R, FUCHS L ESSÓRIOS, FTEMA, KAYAT-GOBAIN, , JOTA PEÇ MAIA – RE LORPNEU, MTERNATIONUPONT P E IM E O H C R C S ICETO RTS, RODO ENDA, VA NN, MPG IN NPARTS, D NTIC P RAM, PTE, CEPRA, A, MCOUTIN U. ABRASIVEMA, HAVA ZENITH OPT GOS & MO E, LEMFORDTO SILVA A KER, CARSISUTOVER SAIN A A OSÉ AN PA S-V LA CELET EL, LISNOV A, SAINT GO , VALEO, IF NOLOGIES, INGS, DOMIN G, RUVILL ICTION, AU , SPIES HECO DELTA, A APOPEÇAS, J AMÔA, RECOYOTA APÓ D, VOCA, M, MAPCO, JAPD ASLA, AT NECO AU M R PEÇAS, T , PPG, FOR NEOCOM O, J D FR ICEL, ASB IEL, AUT TAN ASA, TEN ARTS, E T S M , RIDIESA, RPL CLIM BLICIDADE EXIDE TECHANCE COAT , ZF TRADIN G U T L A , E IA S T C B N R , A U IN D IT SOLUCERI, AMC, SOIRA , ARC EN N, ILHE, INF , RECAUCH OSIS, TOMASF, GLASUR AZELL, APLAL, AKZO NORTUGAL, IN , KONI, CIVIPAMAQ DOND EU, MPG-PU NATIONAL, T PERFORM UTOZITÂNIA R TERS, R N H LORPN, MPG INTERRTS, DUPON IC PARTS, AIVE, UFI FIL L, NGK, SAL VES BANDE LS, GUTTMARE, PRESSAERICA DIAG N GMBH, BA , QUINTON GIP PORTUGPEUGEOT POCETRUS, ECV ST, 3M, AC UIASSI OPE, TRA, HENG RTNER, EQ PETRO MANNO, JAPANPA LA, ATLANT AUTOMOT H PORTUGA LIDATA, AL RIPENWHEE S, PORT TY E, TEXA IB RSAL MCCA L, SOULIMAOMOTIVE, A ÓTERMICA, R U E C A , MAPC , STAND AS A, TENNECOARTS, WURT ARPEÇAS, A ODYEAR, GSULA, POINT EXTRAS LINARE, UNIVE LI PORTUGAL, TRW AUT AR, SATA, S , BERU, AISINGM, LUSILEEPUR, ECOP EÇAOESTE,, ARKES NOBEL GAL, INDASKONI, CIVIP MAQ, ALEC T, FORD,GOS DA PENIN ATA, STAR CO, MINDSH WF, KRAUT P PORTUGA GAL, GILLC, FCV COSTA AHLE, FAE, NAL, ECOD ICHELIN, P AUTO II, SP L, MED NA CAM PORTUTRUS, ECV, T, 3M, ACRA TE, FEBI, FIAELLI, PNEU STAND BAROUP M, DAY , AZ AUTO, S EYWELL, BHELL PORTU IPS IBÉRIA RICANTS, MNTAL, DISP NA PEÇAS, M EX, SE INTERNAIO ATES, RO IA ,G PE, CE RA, HENGS , EQUIASSISDIESEL, PIR RKES, SPO , IACOM, GR CESSÓRIOS SINESS, HONIBUTORS, S RTECO, PHILTRONAS LUBA, CONTINE UTINHO, ME SIVOS, SCRIM D IA E D M E GA D S SILECTCOPARTNER TE,,, PETRO RKES & SPAGE CIA, MED TELLI, CS A CREATE BU TIVE DISTR . NETO, CO OSRAM, PE ETTE, CEPR NOVA, MCO GOU. ABRA EMA, HAVA ENITH OPTIMGOS & MORLEMF .G , O , E S T Z IN A E IF , J P L D , L IS E , , P , M E M M IN S E E U L A S , R O L O A O O , A C , O G E IE H U A T IA , S L IL D P IESE , PEÇ BO SC IBÉRIC UTO II OLOG , MED , RUV ION, E, VAL ES, AU RLIFE PORTU INGS, LIMA, LER GR CHELINEX, SECAMAERNAIONAL ES, ROBERTMETIL, SKF BRIFICANTEUDENBERGA, SCHAEFF ERNER, CA EÇAS, LEIRIDNDA, RPL C UBLICIDAD XIDE TECHNANCE COAT ZF TRADING, TMD FRICT EL, A T U T , B P E S O -P O IC B R L , , M A IM A D C G F A IN IA N A L R S G R C , , E P T IN N O Y , A O 2 H S C U R O S IA A M Â F A N S EDIA ORGADO EU, PER MC, , FUC A, K ÓRIO , SOL TO, J OZIT RC ATIO -GOB AIA – S MED M ORDER ILVA ACESS, CARSISTEMVER SAINT , JOSÉ ANICE TS, RODOM A, VALORPNPG INTERN TS, DUPONT PARTS, AUT UFI FILTERSK, SALERI, A NDEIRA , A TM HAVA ENITH OPTIM GOS & , S A D T R , LEMF M R GIES, Z GS, DOMING, RUVILLE TION, AUTO IES HECKERELTA, AUTO, JAPOPEÇAS ÔA, RECPA APÓS-VEN CA, MANN, O, JAPANPA , ATLANTICUTOMOTIVE RTUGAL, NGA, ALVES B HEELS, GU TYR COATIN, ZF TRADIN , TMD FRIC EL, ASB, SP L, AUTO DINFINIAUTO TAGEM RAMAS, TOYOTAG, FORD, VOCOM, MAPC STAND ASLATENNECO A , WURTH POÇAS, ALIDATAR, GRIPENWINTS, PORT E, LIN EO HU YE , PP PEÇ RTS EL, , PO SA, RPE HE, TÂNIA S, SOLUCAS AMC, SONIC, ARC EN CIE AN, IL AR, RECAUC SIS, TOMARF, GLASURITZELL, APL, N, AKZO NOBUGAL, INDA ONI, CIVIPA AQ, ALECA , FORD,GOODPENINSULA AR EXTRAS , MIND O S L K S M T A T S , CO N A FILTER GK, SALERI,BANDEIRA EELS, GUTTM A R A H , ST DA E V G Y G B IA R O A R C S , N F A U P C P T IA E U H O T , D I, A T , A D TO E T B , R E , B S O R N N GAL, TA, ALVES , GRIPENWH , PORT TYR XA IBERICA MCCAN GM LIMA, QUIN E, AGIP PO ICA, PEUGE OPE, CETRU ENGST, 3M SSISTE, FE , PIRELLI, P , STAND BA , GROUP M RIOS, AZ AUS, ALIDA OODYEAR ULA, POINTSAS LINE, TE UNIVERSAL TUGAL, SOU AUTOMOTIVA, SÓTERM , AISIN EUR SILECTRA, H TNER, EQUIATRODIESEL RKES, SPO , MEDIACOM CS ACESSÓ TE BUSINES E FORD,GDA PENINS STAR EXTR INDSHARE, AUTLI POR UGAL, TRW ILLCAR, SATOSTA, BERU AE, GM, LU UR, ECOPAR OESTE,,, PE RKES & SPA EDGE CIA H, METELLI, GAL, CREA UTOMOTIV R SC RTU ANTES, A IBÉ PNEUS D BARATA, , DAYCO, M TO, SWF, KR LL, BP PORT RTUGAL, G ÉRIA, FCV C S, MAHLE, FAL, ECODEP HELIN, PEÇAAUTO II, SPA NAL, MEDIABCOMUNICAÇÃO ERT BO , SKF PO NBERG IC , STAN M, GROUP MRIOS, AZ AU , HONEYWE S, SHELL PO, PHILIPS IB LUBRICANT TAL, DISPN PEÇAS, MIC EX, SECAM INTERNAIO , GATES, RO 2, COMETIL CHS LUBRIFIOS, FREUDE DIACO CS ACESSÓTE BUSINESS ISTRIBUTORO, CORTECO, PETRONAS , CONTINEN HO, MENA IVOS, SCRIM VAS MEDIA OPTIMEDIA MORGADO FORDER, FU A ACESSÓR TELLI, GAL, CREA OMOTIVE D A, J.G. 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Desejamos a todos os nossos Clientes Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo
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NOTÍCIAS
Breves
Runkel & Andrade certifica Oficinas
TENNECO ANUNCIA CONTRATO COM CATERPILLAR
A empresa norte-americana de componentes automóvel Tenneco tornou-se em fornecedor de sistemas de controlo de emissões de partículas de motores diesel, para os equipamentos da marca Caterpillar, o principal fabricante mundial de máquinas para as indústrias de construção e de mineração, além de equipamentos estacionários (geradores, compressores, bombas, etc.). As duas empresas trabalharão em conjunto no desenvolvimento e na produção de sistemas de pós-tratamento para os motores diesel da Caterpillar, que serão utilizados a nível global, a fim de cumprir as normas restritivas de emissões que passarão a vigorar no início da próxima década. Fontes da Tenneco revelaram optimismo em relação a este contrato de fornecimento, sublinhando que a empresa já se tornou um dos líderes mundiais no sector do controlo de emissões para veículos, com 48 unidades de produção e 4 centros de engenharia dedicados a esta actividade.
A StationMarché, a Sonicel e a Kumho Tyres (Sociedade de Pneus do Oriente) deram corpo a um novo projecto ao nível do desporto automóvel. Designada por Equipa StationMarché / Sonicel / Kumho Tyres, esta nova formação irá estar presente no Campeonato Open de Ralis em 2009, com o piloto Armindo Neves, que estará ao volante de um competitivo Hyundai Coupé Kit-Car. “O Open é um campeonato muito competitivo, com excelente visibilidade e muito realista no panorama actual dos ralis em Portugal”, diz Armindo Neves, afirmando ainda que “o StationMarché, a Sonicel e a Kumho Tyres viram neste projecto uma excelente oportunidade para divulgarem os seus serviços e produtos, num meio em que as oficinas e os mecânicos estão muito presentes, pelo que tenho a certeza que esta parceria vai dar os seus frutos”. Refira-se que a Equipa StationMarché / Sonicel / Kumho Tyres já fez um primeio teste em competição, no Rali Casinos do Algarve, no qual Armindo Neves / João Luz, subiram ao pódio, no Regional Sul.
COMPONENTE DA DELPHI REDUZ EMISSÕES
Uma Nova era
Cerca de 4,65 milhões de toneladas de emissões de CO2 poderiam ser evitadas na Rússia, com a utilização de um simples componente desenvolvido pela Delphi - Battery Monitoring Device - desde que a totalidade do parque automóvel local (cerca de 31 milhões de veículos) estivesse equipada com ele. O Battery Monitoring Device dispõe de um inovador sensor de voltagem IVT e de um software que calcula permanentemente o estado de saúde da bateria e o seu estado de carga, avisando o condutor da necessidade de trocar ou carregar a sua bateria. De facto, as baixas temperaturas reduzem a capacidade das baterias gerarem corrente eléctrica suficiente para fazer operar correctamente todos os sistemas eléctricos / electrónicos dos veículos, aumentando o consumo de combustível e as correspondentes emissões de CO2. Em climas como o da Rússia, talvez até a capacidade das baterias devesse ser na origem superior ao que é habitual na Europa do Sul, a fim de garantir uma margem de segurança confortável.
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StationMarché / Sonicel / Kumho Tyres
juntas no desporto
para a
Reparação Express
A Reparação Express, um dos serviços fornecidos pela DuPont Refinish com mais sucesso, ajuda as oficinas a atrair novos clientes ao oferecer preços competitivos para as reparações menores tais como pequenas mossas, riscos e projecção de pedras. Introduzido em 1997, sofreu recentemente uma renovação: o novo pacote de apoio, conta agora com uma vasta gama de artigos de marketing da marca. O manual técnico da Reparação Express, agora actualizado, é um guia inestimável para as oficinas, assim como as suas indicações de como se deve divulgar, com sucesso, o programa da Reparação Express aos proprietários dos veículos. Fornece igualmente informação importante sobre as técnicas de reparação produtiva para os próprios aplicadores. O logotipo da Reparação Express foi igualmente actualizado e está inserido em novos materiais de marketing, num novo folheto, poster e outdoor. Outra nova funcionalidade do pacote de apoio é a “régua” da Reparação Express que vai ajudar os gerentes das oficinas a explicar aos clientes a diferença entre Reparação Express e uma reparação normal. Como a Reparação Express requer pintores altamente qualificados, a formação é essencial. Neste sentido, a Impoeste S.A., representante exclusiva da DuPont Refinish em Portugal, disponibiliza o centro de formação da DuPont Refinish em Torres Vedras e todo o seu know-how técnico para ajudar os clientes na adopção da Reparação Express.
As Oficinas “Carlos Lourenço e Filhos” (Miranda do Corvo), “Electro Auto Henriques e Henriques” (Pedrogão Grande), “Electropedrome” (Santa Catarina da Serra), e “Crelda” (Cadaval), são as mais recentes nomeadas “Especialistas Bosch” através da Runkel & Andrade, na qualidade de Distribuidor Bosch. Para chegar até aqui, concluíram com sucesso o Programa “Bosch Injection Systems” (BIS), participando em acções de formação nas áreas de Injecção Gasolina e Diesel, para além de disporem do equipamento oficinal obrigatório, destacando-se a máquina de diagnóstico Bosch KTS. A Runkel continua a apostar de forma consistente neste conceito idealizado pela Bosch, prevendo chegar às 15 oficinas certificadas até final de 2008. Disponibiliza deste modo aos seus Clientes uma solução integrada: Equipamentos de diagnóstico; Software com informação técnica; Cursos de formação; Hotline técnica; e Peças de substituição.
FAG produz rolamento gigante
O Grupo Schaeffler movimenta a maior roda-gigante panorâmica do mundo. Desde que a FAG, uma das marcas do Grupo Schaeffler, forneceu os rolamentos do cubo da roda-gigante de Londres - Millenium Wheel -, a Schaeffler tornou-se referência em desenvolvimento e fornecimento quando se trata de rodas-gigantes panorâmicas, que representam um verdadeiro desafio e exigem muito – não só dos engenheiros, mas também dos rolamentos. A roda-gigante de Pequim rompe barreiras no que diz respeito às suas dimensões. Depois de 18 meses de preparativos e produção, os rolamentos FAG estão a caminho da China. Na realidade, trata-se de dois rolamentos autocompensadores de rolos “normais”, porém suas dimensões não são nada comuns: diâmetro externo 3.200 mm, furo do anel interno 2.600 mm, largura do anel 630 mm. Cada rolamento incorpora 118 rolos que pesam cerca de 20kg por peça. No total, há mais de onze toneladas de aço em cada um destes rolamentos, o que justifica plenamente o nome de “gigantes”.
Ravaglioli com elevador electrohidráulico
A Ravaglioli lançou na última feira Automechanika em Frankfurt, os elevadores de colunas móveis de accionamento electrohidráulico de 8,5 ton de capacidade por coluna. Esta versão, alguma lançada, está provida de cabos entre colunas, estando previsto o lançamento da versão sem cabos (comunicação entre colunas por Blue Tooth), para o 1º Semestre de 2009. Os elevadores Raviaglioli são comercializados em Portugal pela Equiauto.
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Breves 500 POSTOS
CONFORT AUTO
A Confort Auto, a primeira rede independente de oficinas de mecânica rápida em Espanha, alcançou os 500 postos de venda no país vizinho, cobrindo a totalidade do território. A Confort Auto também tem uma presença na Europa, especialmente em Portugal, onde 65 postos completam a sua rede internacional. A Confort Auto nasceu em 1996, e caracteriza-se por ser uma associação cujo único fim é a promoção dos seus associados.
NOVO CATÁLOGO DE EMBRAIAGENS SACHS
V.I.
O catálogo 2009 de embraiagens Sachs para veículos industriais foi lançado no mercado pela ZF Trading Ibérica, trazendo mais de 200 novas referências, a maior parte das quais correspondentes a modelos da última geração, o que permite à marca dispor da gama mais completa do mercado, cobrindo mais de 98% do parque circulante de pesados. Dentre as novas aplicações, podemos referir os DAF XF 105, Iveco Stralis, MAN TGA, TGL e TGM, Mercedes AXOR O345, Volvo FH400 e FM9, entre outros.
NOTÍCIAS BorgWarner
Novo catálogo da
melhora desempenho de motores
Mapco
20 por cento mais potência e menos 13 por cento de consumo de combustível e emissões de CO2: é desta forma que se pode caracterizar a nova geração de motores de quatro cilindros da Mercedes-Benz, que vão ao encontro do standard Euro 5 com a ajuda dos turbo compressores de duas fases (R2S) da BorgWarner Turbo & Emissions Systems. A versão mais potente debita 150kW/204 cv a partir de um bloco de 2.143 cc, ultrapassando o anterior em cerca de 20 por cento. Ao mesmo tempo, o torque máximo subiu de 400Nm para 500 Nm. Apesar do aumento de potência em 25 Kw, o novo motor tem um consumo de combustível de somente 5,4 litros aos 100 km, 0,5 litros menos do que o motor que substitui. O também novo motor diesel de 125 kW/170 cv, consome somente 5,1 litros aos 100 km e emite até 13 por cento menos de CO2, explorando por isso os benefícios totais da tecnologia R2S no melhoramento da economia de combustível comparativamente a uma solução com o VTG.
A Neocom já tem disponível o novo catálogo da Mapco. Este catálogo de rolamentos da Mapco, apresenta uma série de novidades, reflectindo toda a gama que a marca pode disponibiliza. Para além do catálogo, a Neocom, iniciou uma campanha de Natal de 10% de desconto (sujeito a condições) durante o mês de Dezembro em todos os artigos dessa marca. Para saber mais pormenores desta campanha deverá contactar a Neocom através do www.neocom.pt. Refira-se ainda que a Neocom, esteve recentemente na Automechanika, no stand da Mapco, estreitando as relações de parceria que existem entre as duas empresas.
Reciquip disponibiliza tecnologia de reciclagem
A Reciquip disponibiliza uma completa gama de equipamentos para a indústria de desmantelamento automóvel, onde se incluem as estações de descontaminação SEDA Easy Drain para a drenagem de fluidos e ainda ferramentas especiais para: remoção de vidros pára-brisas e janelas; desmantelamento rápido e seguro de air-bags e remoção de conversores catalíticos. De acordo com Humberto Batista, Gerente da Reciquip “A disponibilização das soluções líderes de mercado
SEDA, no mercado nacional, representa claramente uma mais-valia para os desmanteladores de veículos, uma vez que a SEDA aposta significativamente em I&D para identificação das melhores tecnologias na área de Reciclagem.” Os equipamentos são totalmente flexíveis, eficientes e seguros, certificados e conforme as principais normas de segurança, bem como com custos acessíveis para empresas de desmantelamento de VFV de todas as dimensões, adaptadas às diversas ne-
cessidades. Na escolha de um sistema de descontaminação, a segurança é um dos principais factores, razão pela qual os sistemas da SEDA contemplam ou excedem mesmo os testes de segurança e compatibilidade como CE, TÜV,GS e ATEX. Com escolhas que vão da versatilidade da unidade móvel com tanques em vácuo, até à estação fixa dupla que incorpora bombas de vácuo individuais, a SEDA oferece, acima de tudo, soluções que funcionam eficientemente.
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NOTÍCIAS
Breves
Audi escolhe Alcoa
AKZO NOBEL O fornecedor de tintas e revestimentos, Akzo Nobel, acaba de fortalecer a sua posição no mercado de plásticos decorativos, ao adquirir a empresa Soliant LLC, um dos líderes da produção de pinturas decorativas e películas com brilho. A partir deste momento, a Akzo Nobel poderá fornecer aos seus clientes soluções combinadas de tintas e películas decorativas, a custos concorrenciais, a fim de responder a solicitações futuras do mercado, nos importantes nichos do tuning e da personalização de frotas, por exemplo. Outros factores que atraíram a atenção dos responsáveis da Akzo Nobel, foi a forte equipa de gestão da Soliant e a sua carteira excepcional de propriedade intelectual, protegida por patentes. Por outro lado, a Soliant acaba por beneficiar da dimensão global da Akzo Nobel, permitindo uma projecção muito mais ampla dos seus produtos, que irá criar novas oportunidades para todos.
COMPRA SOLIANT LLC
LINHA DE AMORTECEDORES
MAGNETI MARELLI
A linha de amortecedores Magneti Marelli-Cofap, denominada "Motion" foi lançada no mercado, tendo o primeiro catálogo da marca cerca de 900 referências a gás e hidráulicos, cobrindo aproximadamente 85% do parque circulante europeu. Este lançamento insere-se no projecto da empresa denominado Undercar, que incluirá as famílias de produtos de pastilhas e discos de travão, amortecedores e braços de suspensão. Neste momento, a Divisão de Suspensão da Magneti Marelli lidera o mercado Mercosur, produzindo anualmente 30 milhões de amortecedores para equipamento original e pós venda.
BMW MELHORA Isto não é apenas um slogan inteligente da marca bávara, pois acaba de ser atestado pela Federação Europeia de Transporte e Ambiente (T&E, em inglês), que levanta a seguinte inevitável questão: Se a BMW consegue reduzir as emissões de CO2 dos seus motores, porque é que os outros construtores não fazem a mesma coisa? Segundo cálculos da própria BMW, os seus modelos consumiram este ano menos 7,3% de combustível do que no ano anterior, correspondendo a um decréscimo de 14g/km. A T&E chama deste modo a atenção para o problema das emissões de escape na Europa, que importa todos os dias um bilião de euros de petróleo, a maior parte do qual (cerca de 4 biliões e meio de barris) vai para o sector automóvel.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Escovas pára-brisas
Berner
A Berner disponibiliza uma gama completa de escovas pára-brisas para todo o tipo de veículos, ligeiros ou pesados. As escovas Standard, dispõem de um encaixe universal que se adapta aos mais variados veículos. Já as escovas Aero-Duo, com a sua forma aerodinâmica, garantem uma repartição de força por todo o pára-brisas e menos resistência ao ar. Por sua vez existem ainda as escovas para Pesados que têm uma estrutura de metal reforçada e uma borracha de excelente qualidade, garantindo uma longa duração de utilização. As escovas pára-brisas Berner possibilitam uma limpeza eficaz, mesmo nas condições mais adversas, assegurando uma visibilidade e protecção ao mais alto nível.
A Audi AG seleccionou a Alcoa para fornecimento de jantes de alumínio com a tecnologia de tratamento da superfície DuraBright, para equipar o novo Audi A6 de 2009 recentemente apresentado no Salão de Paris. A tecnologia Dura-Bright melhora a imagem do veículo pelo facto de tornar as jantes mais fáceis à lavagem, ao mesmo tempo que protege contra a corrosão. A tecnologia Dura-Bright é a mais recente inovação no alumínio por parte da Alcoa. “Ficou claro que a Audi precisava de uma nova solução para as jantes, que fosse mais durável e ao mesmo tempo que mantivesse a sua elevada qualidade e acabamento inovador”, explicou Mike Parnell, Vice President e General Manager da Alcoa Auto Wheels. Ficando limpas por mais tempo, as jantes com tecnologia Dura-Bright melhoram o aspecto dos veículos, permitindo aos proprietários do Audi A6 gozar o seu veículo ao mesmo tempo que baixa os esforços de manutenção.
Climatização de autocarros com
Mann+Hummel
O ambiente interior de autocarros urbanos e interurbanos pode melhorar significativamente, protegendo condutores e passageiros, com a nova geração de filtros de habitáculo desenvolvidos pela Mann+Hummel. O ar "fresco" que entra nos autocarros, principalmente nos de carreiras urbanas, está repleto de grandes quantidades de pó fino, partículas diesel, ozono e benzeno, entre outros poluentes. Sem um filtro de habitáculo eficiente, esta mistura insalubre diminui a capacidade de reacção e de concentração dos condutores, aumentando o risco de acidentes, para além de ter um impacto muito negativo na saúde e bem-estar dos passageiros. Por outro lado, a filtragem do ar do habitáculo dos autocarros reduz a poluição interior dos veículos, tornando a limpeza deste mais simples e menos frequente. A Mann+Hummel oferece dois tipos diferentes de filtros de habitáculo: os filtros de partículas e os filtros combinados. Tanto num tipo de filtros como no outro, a Mann+Hummel utiliza meios filtrantes de algodão sintético, que reduz a formação de micro organismos patogénicos. Os filtros de partículas conseguem reter principalmente as partículas sólidas (poeiras, pólen, partículas diesel, partículas em suspensão no ar e outros sólidos). O meio filtrante consegue uma elevada taxa de retenção, mas não compromete a ventilação do habitáculo, mesmo quando a pressão de ventilação é muito baixa, devido ao seu fluxo optimizado. O filtro combinado (adstop) combina um meio filtrante de algodão sintético com uma camada de carvão activado, que é capaz de reter gases nocivos (ozono, benzeno, etc.), além de odores desagradáveis, graças a uma superfície porosa equivalente à área de vários campos de futebol. O filtro de carbono activo tem uma resposta muito rápida ao amento repentino de odores de uma forma a evitar que estes se conservem no habitáculo. Embora muito eficientes, os filtros de habitáculo Mann+Hummel chegam inevitavelmente a um ponto de saturação em que já não protegem os ocupantes dos agentes poluentes, devendo ser substituídos regularmente. De acordo com os níveis de poluição verificados localmente, quantidade de passageiros e outros factores, os filtros Mann+Hummel de habitáculo para autocarros devem ser substituídos a intervalos entre 3 e seis meses, de forma a garantir o máximo conforto e protecção.
Unicoil Assortment Box, da
Gates
O assinalável sucesso do seu produto Unicoil, uma solução profissional para fixar e posicionar tubos e mangueiras, obrigou a Gates a equacionar uma nova forma de comercialização. Assim, foi concebida a Assortment Box - a qual consiste numa caixa que contém 7 pares das medidas disponíveis do produto. Recorde-se que Unicoil é uma espiral metálica em forma de mola, no interior da qual existe uma espinha metálica rígida, que pode ser dobrada em qualquer sentido, mantendo a posição que lhe foi dada. Deste modo, é possível evitar que tubos dos mais diversos tipos (água, combustível, óleo, ar, A/C, LPG, etc.) se dobrem, descaiam ou entrem em contacto com outros componentes, causando problemas de funcionamento do motor ou outras funções. As fixações Unicoil podem ser utilizadas na oficina ou na estrada, para resolver situações de emergência, constituindo um meio de reparação versátil, rápido e económico.
Autosurfacer Rapid Novo Primário da Akzo Nobel
A Akzo Nobel lançou um novo primário que ficará incluído dentro da gama de uma das suas marcas, neste caso a marca Sikkens. Com o lançamento do novo primário, o Autosurfacer Rapid, a Akzo Nobel pretende, mais uma vez, dar respostas às necessidades e sugestões apresentadas pelos seus parceiros de negócio, apresentando soluções integradas que satisfaçam e até superem as expectativas dos seus parceiros de negócio e clientes. Neste novo primário podemos encontrar duas soluções, uma em cinzento-escuro outro em cinzento-claro, sendo que a embalagem tem uma capacidade de 3L. Paralelamente a isto, e como forma de incentivar a entrada deste novo produto/solução no mercado português a Akzo Nobel lançou uma campanha promocional de lançamento, oferecendo uma fantástica Sweat da Sikkens.
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Breves ÚLTIMA GERAÇÃO DE AQUECEDORES PTC DA BERU
Nos climas frios das latitudes mais afastadas, os veículos estão gelados ao amanhecer. Mesmo que o motor comece a funcionar imediatamente, ainda decorrem uns bons minutos, até que o aquecimento consiga debitar algum calor para o habitáculo. Isto é ainda mais dramático nos modernos motores de misturas pobres, estudados para reduzir as emissões de escape. A fim de ultrapassar esta situação incómoda para os ocupantes e perigosa para o condutor, são utilizados aquecedores eléctricos auxiliares, que permitem iniciar desde logo o aquecimento do habitáculo e o desembaciamento dos vidros. Estes aquecedores são montados na conduta de ar que abastece o interior da viatura, antes do permutador de calor do fluido de arrefecimento do motor. A última geração de aquecedores auxiliares PTC da Beru apresenta uma clara evolução em relação aos produtos anteriores, sendo mais compactos, mais leves, de aplicação simples e flexível, além de oferecerem maior segurança e fiabilidade de funcionamento.
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NOTÍCIAS UFI
Filtro de gasóleo no Iveco Massif
O Iveco Massif é o veículo com o qual o Grupo Fiat regressa ao mercado de viaturas para trabalhos fora da estrada, após uma ausência de vinte anos. O Massif pode ser considerado o herdeiro da Campagnola, lançada há vinte anos atrás. Para garantir um funcionamento perfeito dos propulsores 3.0 HPI e HPT 4x4 que equipam este modelo, a UFI e a Iveco trabalharam em completa harmonia, tendo encontrado no filtro gasóleo 24.H2O.01 e no pré-filtro 24.999.00 a solução ideal. O corpo do filtro é fabricado numa liga especial de aço de grande resistência, com uma espessura de 1,5mm, sendo fechado na parte superior por 5 parafusos de cabeça Torx, que são apertados com grande precisão com uma chave dinamométrica. No capítulo da segurança, este filtro está preparado para suportar os impactos mais violentos sem perder gasóleo. Quanto a rendimento, o elemento filtrante misto, de celulose e fibra sintética especial, assegura 94% de retenção de partículas até 3-5 micros de diâmetro, podendo suportar um período de serviço de 90.000km sem substituição.
Alerta para o
Sirapa
Desde dia 21 de Novembro que ficou indisponível o site para registo do SIRER, segundo informou a APAMB ( Associação Portuguesa de Inspecção e Prevenção Ambiental). As operações de registo no âmbito do SIRER serão asseguradas pelo novo sistema SIRAPA – Sistema de Registo da APA disponível no dia 4 de Dezembro no endereço http://sirapa.apambiente.pt. Durante o período de transição podem ser, contudo, efectuados os pagamentos inerentes às inscrições e renovações já iniciadas, e relativamente às quais tenham sido emitidas as referências Multibanco.
Faróis de condução diurna
Hella
Depois de apresentar a sua versão de faróis de condução diurna para veículos ligeiros com tecnologia LED (Light-Emitting Díode), a Hella aproveitou a Feira Internacional de Autobus e del Autocar (FIAA), que se realizou recentemente em Madrid, para apresentar a versão destinada a este tipo de veículos. Esta apresentação surge na sequência do anúncio da eminente aprovação pela CE de uma normativa que obriga os pesados de passageiros a utilizarem faróis de condução diurna a partir de 2012 e constitui uma alternativa vantajosa a ter que circular em médios durante o dia. Aumentar a visibilidade dos veículos durante o dia e garantir a segurança nas estradas é o propósito da legislação prevista, à semelhança do que também se espera que aconteça para todos os outros veículos. Os novos faróis pertencem à linha LEDayLine da Hella e foram pensados especificamente para autocarros urbanos e interurbanos. Com as dimensões de 28 x 220mm, que se pode fixar na parte inferior do pára-choques dianteiro, através de uma patilha colocada a 20º, o novo farol de condução diurna Hella é bastante compacto e resistente à água, tendo uma vida útil prevista de mais de 10.000 horas de funcionamento. Com um consumo de energia de apenas 7 Watts, estes faróis provocam um aumento do consumo do veículo imperceptível (0,02 l/100km) e também podem funcionar como luzes de posição, graças a um relé integrado que os activa ao ligar a iluminação do veículo ou ao pôr o motor a funcionar. Estudos recentes revelaram que a sinistralidade com pesados de passageiros poderia diminuir cerca de 5%, apenas com a introdução de faróis de condução diurna.
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Feliz l nataano m e bo ovo n
O programa completo
• Hengst é desde há muitos anos um parceiro de desenvolvimento e fornecedor em série de todos os importantes fabricantes de veículos • Oferecemos ao mercado de peças de reposição uma gama completa de filtros, com a qualidade de equipamento original, serviço de confiança, bem como grande disponibilidade e flexibilidade
representado por: Jochen Staedtler · Import-Export · Tel. 214 868 498/499/500 · Fax 214 868 404 · www.hengst.com
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NOTÍCIAS
Breves
Autozitânia II distribui INA e Brembo
STANDOX RENOVA A marca global de sistemas de repintura automóvel renovou recentemente a certificação ISO14001/2004, através de uma auditoria de peritos da empresa Det Norske Veritas (DNV), confirmando que possui um sistema consolidado de gestão ambiental em todas as áreas da sua actividade, cumpre as normativas ambientais e proporciona continuamente melhores soluções. Dentre os aspectos salientados pelos auditores, a nova linha de produtos UV da gama Standoflash foi considerada eco compatível, devido ao seu reduzido teor de solventes, para além do esforço da Standox para levar informação de qualidade aos seus clientes, através de folhetos e seminários informativos, sobre formas de proteger a saúde, garantir a segurança e proteger o ambiente, durante as actividades de repintura. Desta forma, a Satandox demonstra que é uma empresa que aposta no futuro e na sustentabilidade da sua actividade, para defesa dos seus clientes.
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
SAINT-GOBAIN SEKURIT Através de um estudo realizado pelo instituo francês Inx, patrocinado pela Saint-Gobain Sekurit, foi revelado que os condutores europeus preferem os pára-brisas com absorção térmica, sendo o conforto térmico muito valorizado por 89% dos condutores inquiridos. Cerca de 510 condutores de quatro países (Espanha, França, Itália e Alemanha) foram interrogados sobre a conveniência dos pára-brisas térmicos, quer para o conforto dos ocupantes do veículo, quer no que respeita à poupança de energia da climatização. Nos países mais meridionais, Espanha e Itália, os pára-brisas com filtragem térmica são considerados muito importantes para os condutores, ao passo que franceses e alemães já não consideram essa funcionalidade essencial. Mesmo assim, a Saint-Gobain Sekurit, fornecedor global de vidros para a indústria automóvel, lembra que os pára-brisas termo resistentes permitem economizar combustível em qualquer situação, devido ao funcionamento menos intensivo do compressor de A/C, o que é benéfico para a economia dos automobilistas e para o ambiente em geral. Outro detalhe importante é a capacidade desses vidros para filtrarem boa parte da radiação ultravioleta (UV) da luz solar, protegendo a pele e os olhos dos ocupantes das viaturas.
SONDA CONDUTORES
Express Glass em crescimento
A rede de substituição e reparação de vidro da Express Glass já conta actualmente com 79 centros. Cascais, Lisboa (Rotunda do Relógio), Viseu, Guarda e Oliveira do Hospital foram as mais recentes aberturas da rede Express-Glass. Para promover a proximidade com os seus parceiros de negócio, a Express Glass efectuou um torneio de golfe para companhias de seguro, corretores e mediadores do país. O torneio realizou-se no Ribagolfe II, com as equipas a serem constituídas por 4 jogadores, sendo seleccionados os 3 melhores resultados net da equipa para apurar a equipa vencedora. Companhias de seguro como a Zurich, Liberty Seguros, Tranquilidade, Ocidental disputaram um lugar no pódio bem com alguns mediadores e corretores como é o caso da MDS, ACP, Miguel Camacho, entre outros. Em paralelo, para alguns responsáveis de companhias de seguro que ainda não se iniciaram nesta modalidade, foi efectuada uma clínica de Golfe, dada pelo profissional do clube, Gonçalo Sequeira Braga. Para que conste, em 1º lugar ficou a Zurich!
A Autozitânia II passou a disponibilizar para o mercado português a gama completa de Kits de Distribuição INA. Estes Kits incluem todos os tensores necessários à reparação da distribuição da grande maioria do nosso parque automóvel, bem como a correia de distribuição. Desta forma permite aos profissionais da reparação uma identificação mais rápida dos componentes necessários, uma vez que apenas tem que identificar o kit ao invés de identificar vários tensores e a correia. As correias contarão com a qualidade e fiabilidade da marca Dayco. Estes Kits são comercializados a preços bastante competitivos, o que juntamente com a qualidade que lhes é reconhecida os torna num produto bastante interessante no nosso mercado. O resultado final será um serviço mais rápido e económico, sempre com a qualidade INA. Simultaneamente, a Autozitânia II passou a ter disponível a nova gama de kits de travagem Discos + Pastilhas da Brembo. Com esta nova gama, a Autozitânia II acrescenta uma mais valia à sua oferta de produtos de travagen para o nosso mercado. Esta gama de kits permite uma identificação mais fácil dos componentes necessários à reparação, visto que com um catálogo muito resumido consegue abranger 90% do nosso parque automóvel e uma maior competitividade de preços em relação ao custo das peças soltas. Nesta fase de lançamento, a Autozitânia II oferece por cada kit de travagem Brembo Discos + Pastilhas, uma embalagem do novo óleo de travões Brembo Dot 4 e uma embalagemde spray de limpeza para discos de travão Brembo.
Leirilis vende Kenwood
A Leirilis, empresa que se dedica à distribuição de peças, equipamentos e acessórios auto, iniciou a comercialização, desde o passado dia 1 de Novembro, dos auto-rádios da marca Kenwood. Trata-se assim de mais uma opção para os clientes da Leirilis, num tipo de acessório automóvel que pode ser uma mais valia em termos de negócio.
Acção a repetir
A acção “Brigada de Diagnóstico Fiat Service”, que se realizou no início de Outubro em Lisboa e posteriormente no Porto, saldou-se numa enorme adesão por parte dos condutores Fiat, segundo informou a própria marca. O sucesso desta inovadora iniciativa Fiat Service assentou na experiência proporcionada aos seus Clientes: ir ao seu encontro, através de um serviço móvel, para a realização de um Diagnóstico gratuito. Esta foi uma acção que superou todas as expectativas, já que a conveniência e a comodidade do serviço oferecido foram a solução para muitos Clientes Fiat aproveitarem esta oportunidade para conhecer o estado das suas viaturas. Os diagnósticos foram efectuados por um técnico Fiat, especificamente formado para a acção e com amplo conhecimento de toda a gama da marca. Desta acção fez parte, também, o aconselhamento prático ao Cliente que ainda recebeu como oferta um vale de desconto para utilizar no seu Concessionário Fiat.
Runkel Comercializa Lubrificantes Petronas Syntium
Prosseguindo a sua estratégia de inclusão de novos produtos no seu portfolio, a Runkel passou a comercializar os prestigiados Lubrificantes Syntium produzidos pela Petronas (Petrolian Nasional Berhard), uma das maiores multinacionais do sector petrolífero a nível mundial, com sede na Malásia e agora presente nos 5 continentes. Sob o lema “Nascido Para Vencer”, os novos lubrificantes Petronas Syntium chegam ao mercado nacional apoiados numa forte campanha de comunicação com inserções nas mais importantes publicações do sector automóvel, para além de spots de rádio e presença em outdoors localizados em pontos estratégicos do país. A comercialização dos novos lubrificantes Petronas Syntium através da Runkel far-se-á através de uma dinâmica estrutura de vendas privilegiando o contacto junto da sua carteira de clientes, onde se destacam a rede de oficinas Bosch Car Service e oficinas independentes. A nova gama de Lubrificantes Petronas Syntium posiciona-se num segmento premium, sendo constituída por lubrificantes sintéticos de última geração fabricados com base na tecnologia desenvolvida no exigente mundo da Fórmula 1, onde a marca é parceira estratégia da equipa BMW Sauber. Para além da gama Syntium a Petronas Lubricants possui no seu portfólio uma vasta linha de lubrificantes de elevada qualidade com produtos reconhecidos mundialmente como é o caso dos óleos Selènia, Uránia, Ambra, ou Akros, recomendados pelas marcas Fiat, Lancia, Alfa Romeo, Iveco e New Holland, entre outras. A Runkel pretende assim reforçar a sua missão de ser um fornecedor global, ao complementar a sua oferta no segmento dos lubrificantes sintéticos com um produto de qualidade superior, que irá decerto fazer a diferença no mercado de reparação automóvel.
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Lançamentos
NOTÍCIAS
R-M Perfectfiller Grey
Os técnicos da repintura das oficinas de carroçaria muitas vezes criam uma afinidade com determinados produtos, especialmente com a subcapa do primário de uso geral, que pode vir a tornar-se um produto favorito dos pintores, para utilização numa ampla gama de trabalhos de rectificação / acabamento. Tendo isto em mente, a equipa de Investigação e Desenvolvimento da R-M desenvolveu o Perfectfiller e certificou-se de que esta subcapa de primário é não apenas confiável mas também de utilização muito fácil, graças à proporção de mistura standard, utilizando os mais recentes endurecedores de primário D 70 (rápido) e D 80 (normal). O Perfectfiller foi formulado em cinzento médio para proporcionar uma capacidade de encobrimento óptima para as cores finais mais populares e a sua excelente dispersão por spray faz com que sejam necessárias apenas duas camadas de spray, em vez das habituais três aplicações com primários de lixamento normal, economizando assim tempo e material. Concebido como um primário de lixamento, Perfectfiller apresenta uma excelente capacidade para lixamento a seco, garantindo um lixamento rápido e fácil, eliminando virtualmente o risco de marcas de lixamento e proporcionando uma excelente qualidade da camada superior de acabamento, ajudando-o a maximizar a produtividade e a rentabilidade da oficina.
Cebora homologada pelos construtores automóveis
A Cebora é uma das poucas empresas que tem os seus produtos – soldadura e corte - homologados a nível mundial pelas empresas de construção de automóveis. Destas destacam-se a Mercedez Benz; Land Rover; Peugeot; BMW; Ferrari; Citroen; Ford; Mazda, Renaut e finalmente Toyota. Os seus produtos foram submetidos a rigorosos testes de avaliação e performance, adoptando estas marcas os produtos Cebora nas suas linhas de montagem mas também recomendando-os às suas redes autorizadas de distribuição e reparação, espalhadas por todo o mundo. PUB
Newcar aposta na segurança
Numa altura em que o tema Segurança está na ordem do dia, a Hispanor decidiu acrescentar um novo item no pacote geral de serviços da NewCar que responde pelo nome "Segurança Auto Solution". Este novo serviço intervém em áreas como o anti-roubo, anti carjacking, localização de viaturas, gestão de frotas e bloqueio automático de portas, em que cada um tem a sua identificação. O CARBLOK é um sistema patenteado que identifica o uso abusivo das viaturas desligando-as ao fim de 1 a 5 minutos (conforme escolha dos Clientes). Este sistema tem duas grandes vantagens, ao não ser necessária nenhuma intervenção externa para que entre em funcionamento e não ter qualquer custo mensal adicional ao valor de aquisição inicial. O CARTRACK é a mais completa de todas as soluções que a Newcar disponibiliza. Além da prevenção e detecção de viaturas nos roubos, tem um sistema muito completo na área da localização de viaturas e gestão de frotas. Este sistema tem a grande vantagem de ser comercializado em 85% por seguradoras e outras entidades com frotas, o que permitirá, sendo a Rede NewCar um dos Agentes autorizados à sua montagem, canalizar muitos clientes de Seguradoras e de outras Entidades com quem venham a ser celebrados Contratos à Rede NewCar. O DataDotDNA é um sistema baseado numa tecnologia que tem 50 Anos (utilizada na 2ª Grande Guerra Mundial para transmissão de mensagens secretas) que permite a identificação das viaturas sem custos para além da aquisição inicial. O sistema “BLOQUEIO AUTOMÁTICO DE PORTAS” permite acrescentar a todos os carros que tenham fecho central de portas, um módulo que permite o bloqueio automático destas quando o condutor tocar a primeira vez no pedal do travão. As portas destravam-se com o desligar da chave ou num botão aplicado para o efeito caso o carro não possua esta solução de origem.
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Breves JUMASA RENOVA Pelo quinto ano consecutivo, a empresa de distribuição de componentes para a automóvel Jumasa manteve o mais elevado padrão de qualidade, através de auditoria da empresa certificadora Aenor. Tem sido a aposta permanente na qualidade e na satisfação do cliente que permitiu à Jumasa tornar-se num referência dentro do sector de reparação de carroçarias, oferecendo um serviço de elevado profissionalismo e competência.
CERTIFICAÇÃO ISO9001-2000
NOTÍCIAS Campanha
A RPL Clima está a levar a efeito mais uma campanha, desta vez nos radiadores de Chauffage, A empresa dispõe de uma ampla gama de chauffages, desde a Alfa Romeo à Volvo, embora em destaque estejam as marcas Citroen, Fiat, Peugeot e Renault. Para além dos compressores, condensadores, filtros secadores, tubos e todos os restantes componentes do sistema de climatização, a RPL oferece aos seus clientes uma ampla variedade de electroventiladores, que cada vez está mais reforçada. Em stock, encontra-se toda a gama VW, Audi, Seat e Skoda, existindo novidades na marca BMW, nomeadamente o Electroventilador para o E39 de 2000 a 2004. Outro dos produtos com uma forte presença no catálogo da RPL são os motoventiladores de habitáculo. Existem motoventiladores já com resistência incluída e outros sem resistência, donde esta última se vende á parte.
LIMPEZA AUTOMÁTICA DE FARÓIS HELLA
A chegada da época do Outono/Inverno traz consigo mais horas de condução nocturna, sob condições climáticas variáveis, situações em que a visibilidade se pode tornar problemática. A empresa especializada em iluminação automóvel Hella recorda que a segurança nessas condições depende muito da limpeza dos faróis, podendo ficar seriamente limitada se os faróis estiverem bastante sujos. A limpeza automática de faróis é por conseguinte um valor acrescentado para a segurança de condução nocturna. Por outro lado, a limpeza manual dos faróis, além de conter o risco de riscar os vidros dos mesmos, não impede que ao começar a chover os faróis possam ficar sujos. O sistema de lavagem automática de faróis a alta pressão da Hella é montado de origem com os sistemas de iluminação com lâmpadas de Xénon, garantindo a melhor iluminação e visibilidade em todas as condições. Este sistema funciona com jactos de água a uma pressão de cerca de 4 bar, que limpam totalmente o farol, ao ser accionado o limpa pára-brisas, sem causar nenhum dano ao vidro. Podendo ser montado em qualquer modelo de veículo, com qualquer tipo de iluminação, o sistema de lavagem de faróis da Hella é um importante contributo para a segurança na condução nocturna de todos os condutores.
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Autozitânia
RPL Clima
com novo armazém em Coimbra
A Autozitãnia abriu ao público no dia 2 de Dezembro, um novo armazém em Coimbra. A construção deste armazém tem a ver com o crescimento do mercado da Autozitânia na zona de Coimbra. Situado numa zona industrial, este novo espaço dispõe de óptimos acessos e é constituído por uma área total de 3.000 m2, contando também com um parque de estacionamento para clientes. O grupo Autozitânia tem desde o início do mês de Novembro on-line, os renovados sites das empresas Autozitânia e Autozitânia II, respectivamente www.autozitania.com e www.autozitania2.com
“Go Fast” na
Gates acrescenta novas ferramentas especiais
A Gates ampliou a sua gama de ferramentas para os profissionais da mecânica automóvel, com seis novos kits de ferramentas, quatro evoluções de kits já existentes e 14 novas ferramentas associadas a kits já existentes. Destaque para os kits de ferramenta para motores do Grupo PSA, Jaguar (TDV6) e Land Rover, nomeadamente as ferramentas de bloqueio do volante motor (para carros equipados tanto com caixa manual como automática). Também para os motores Ford 1.8/2.0 TDCi e 1.6 TiVCT passaram a existir ferramentas de bloqueio do volante. A gama de novos kits de ferramentas é muito extensa quanto à sua aplicação, oferecendo a Gates às oficinas independentes a possibilidade de efectuarem serviços mais profissionais e com mais qualidade.
Auto Industrial Leiria
A Auto Industrial Leiria, concessionário Opel e Isuzu, passou a disponibilizar o conceito recepção “Go Fast”. O cliente não espera para deixar o veículo na oficina, chega, deixa o veículo na recepção sem necessidade de falar com funcionários e segue a sua vida, com a Auto Industrial a tratar de tudo. Esta empresa passou a ter também o serviço “100% Inspeccionado e SIGA”. Por apenas 65€ (c/IVA), a Auto Industrial faz o Check-Up, leva a viatura ao centro de inspecções, paga a inspecção e oferece ainda viatura de Substituição. Outros projectos estão em marcha neste concessionário, como seja a recepção ao “Domicílio”, no qual a Auto Industrial vai buscar o veículo e entrega (em local a combinar) já com os serviços solicitados efectuados. As manutenções ao Sábado (destinado a empresas), a apresentação do Pós-Venda ao Cliente após a compra de um Veículo e os serviços Rápidos de Pintura à vista do Cliente são algumas das novidades da Auto Industrial Leiria.
59ª First Stop em Portugal
A dinâmica rede First Stop continua a crescer em Portugal, dispondo nesta altura de 59 estabelecimentos dedicados ao retalho de pneus e serviços rápidos. A firma F. Rafael Lda, decidiu expandir a sua área de actuação, escolhendo a localidade de Alfena para abrir a sua 2ª oficina, tendo seleccionado a rede First Stop como sua parceira de negócio para este projecto. “Com esta abertura, somos agora 59 Oficinas, tornando a Rede First Stop cada vez mais forte para os desafios que o mercado coloca, tendo sempre como prioridade a satisfação dos Consumidores Finais, prestando um serviço de elevada qualidade e garantia”, referiu Nuno Simões, coordenador da rede First Stop. A F. Rafael, Lda, que tem como gerente Francelino Rafael, tem as suas instalações na Rua 1º de Maio, nº789 em Alfena.
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MÁXIMA POTÊNCIA As exclusivas lâmpadas X-Treme Power projetam até 80% mais luz em comparação às lámpadas comuns. Um modo fácil de aumentar o rendimento dos faróis e tornar o seu veículo mais atraente.
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Breves ESTUDO SOBRE
LESÕES CERVICAIS
Apesar dos consumidores valorizarem a segurança de um modelo acima do seu preço, equipamento ou da sua marca, nem sempre estão garantidas todas as condições aparentemente devidas. Num estudo realizado pelo Centro Zaragoza a encostos de cabeça de 225 modelos diferentes de veículos, para determinar o seu papel na origem de lesões cervicais provocadas por acidentes rodoviários, apenas 35% dos modelos ensaiados obtiveram a classificação "Bom", contra 25% classificados como "Aceitável". Lamentavelmente, 40% dos modelos ensaiados não ultrapassaram a fasquia de "Pouco eficaz" (24%) ou mesmo "Muito pouco eficaz" (16%). A grande competição entre marcas gerada pela globalização da produção automóvel é em muitos casos responsável por esta situação, pois os modelos são lançados muito rapidamente no mercado, sem terem passado por todas as necessárias fases de testes aconselháveis.
"TECNOLOGIA" DA COMUNICAÇÃO BOSCH
Pouco menos de um ano após ter recebido o prémio "FIA World Prize for Road Safety, Environment and Mobility" a estratégia de marketing e comunicação da Bosch acaba de receber mais uma consagração, através do "eSafety Award 2008", atribuído pela UE. Em causa estão os programas e anúncios da Bosch sobre o seu sistema de controlo de estabilidade ESP, cujo papel para a segurança rodoviária já se encontra plenamente demonstrado. Os referidos conteúdos de comunicação visam alertar o consumidor final para os benefícios do ESP na condução e para a protecção que representa em relação aos ocupantes dos veículos e outros utentes da via. Apesar disso, a taxa de veículos do parque europeu equipados com ESP ainda está nos 20%, o que ainda é considerado insuficiente. O número de carros registados na Europa com ESP subiu de 29% (2003) para 50% (2007), mas devido à quebra de vendas de veículos novos, esse facto ainda não conseguiu repercutir-se no parque automóvel global, que continua a envelhecer. Estudos realizados em todo o mundo já revelaram que 80% dos acidentes provocados pela perda de controlo da viatura poderiam ser evitados, graças à utilização do ESP. Só na Europa, poderiam ser evitadas anualmente 4.000 vítimas mortais e cerca de 100.000 feridos, se todos os carros estivessem equipados com um sistema de controlo de estabilidade.
NOTÍCIAS Novos serviços
Sodicentro Coimbra
O concessionário Mercedes e Smart em Coimbra apostou em novos serviços para os seus clientes. Assim, passou a disponibilizar a instalação de sistemas anti-carjacking – com técnico devidamente formado e apto a realizar instalações das versões Base e Premium nas viaturas Mercedes-Benz. A mesma concessão tem também o serviço de IPO. Por 49,39 € (c/ IVA), que inclui pré-inspecção, transporte de ida e volta ao centro de inspecções e o custo da IPO, o cliente, no caso de desejar reparar eventuais anomalias detectadas, usufrui de 10% de desconto em peças e lubrificantes. Até final do ano as Viaturas Comerciais Ligeiras com mais de 3 anos usufruem de 10% de desconto em mão-de-obra e 20% de desconto em peças de manutenção e lubrificantes na Sodicentro.
Campanha
Auto Silva
A Auto Silva Acessórios, tem a decorrer durante os meses de Novembro e Dezembro as campanhas de discos de travão Brembo, pastilhas de travão Ferodo e escovas limpa-vidros “Champion”. A empresa aposta na qualidade original reconhecida, renovando sempre a confiança na fiabilidade e durabilidade dos seus produtos.
Sika completa gama
O conhecido Sikaflex 255 FC, usado na colagem de vidro automóvel, embora um produto de referência e totalmente integrado no mercado, vai ser descontinuado e substituído pelo Sikaflex 256. Para ir ao encontro das exigências de um mercado cada vez mais competitivo, torna-se fulcral a introdução de melhorias constantes nos produtos. Depois do SikaTack Drive New e do SikaTack Move Transportation chegou o momento de introduzir o produto mais recente desta nova geração de tecnologia. O Sikaflex 256 oferece a mesma qualidade e garantia dos produtos para os profissionais do vidro com a vantagem da facilidade de aplicação e manuseamento a que estavam habituados com o Sikaflex 255 FC.
Nova linha de raspadores
Kraftwerk
A Kraftwerk, representada em Portugal pela Tecniverca, apresentou a nova linha de raspadores para 2009. Trata-se de ferramenta específica para determinados fins, nomeadamente na área da chapa, com destaque para os novos modelos das Séries 3331, 3332 e 3334 (esta específica para chapa).
Teng Tools em campanha
A Montenegro, Fernandes & Cª, SA. através da sua representada Teng Tools, está a levar a cabo uma campanha de Natal que consiste em fornecer um Baú personalizado com os “olhos” Teng Tools, completo com ferramentas. A este Baú a Montenegro, Fernandes chama “Kit de Serviço”. Em termos funcionais, este kit tem chave e as suas gavetas correm em rolamentos. É portátil e tanto pode ser usado nas oficinas como instalado em carrinhas.
Sistemas de travagem inovação ao serviço da segurança
Durante uma travagem, todo o sistema está frequentemente exposto às maiores cargas. Por exemplo, em caso de travagem a fundo a 130 km/h, o sistema de travagem de uma viatura de classe média tem de conseguir uma potência de travagem de mais de 500 kW. Se se tratar de uma viatura com 50 kW, a potência de travagem será mais de 10 vezes superior à potência do motor. Deste modo, entre as pastilhas do travão e o disco de travão podem alcançar-se temperaturas de várias centenas de graus Celsius. A força de travagem necessária para o efeito é transmitida pelo óleo de travões, através de uma elevada pressão. Todavia, as diversas situações de trânsito exigem uma travagem da viatura com intensidade variável. Aqui, para além de uma segurança a 100%, o condutor espera também o mais elevado conforto de travagem: boa reacção, dosagem precisa, nenhum ruído perturbador e uma actuação continuamente uniforme. Adicionalmente, os componentes do sistema de travões estão permanentemente expostos a influências ambientais (humidade, sal, poeira, sujidade). A Petrodiesel ao dispor de componentes de travagem Bosch para todos os veículos contribui para uma travagem em segurança.
TRW lança sensores de ABS
A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar uma nova gama de sensores de ABS com a qualidade do Equipamento Original. O novo programa vem consolidar a posição da TRW como líder de mercado em travagem e complementa a oferta actual da companhia. Este programa é lançado com 66 referências que cobrem aplicações importantes como, por exemplo, Audi A2, 3, 4 e 6; BMW série 3; Ford Focus; Mercedes Class C e VW Passat, Golf e Transporter. A gama está em actualização constante e é apoiada por um catálogo que inclui as equivalências com o Equipamento Original e imagens das peças. Do conteúdo do catálogo, destacamos a Secção de aplicações ordenada por fabricante de veículo; a Lista de aplicações ordenada por referência e a Lista de equivalências para TRW ordenada por referência de origem. A lista de aplicações ordenada por referência apresenta uma imagem da peça correspondente, o que permite uma identificação rápida e fácil do produto. Responsáveis da TRW Automotive Aftermarket Europa consideram que o mercado de sensores ABS e outros componentes electrónicos irá crescer consideravelmente a curto prazo, tornando-se numa área estratégica para a TRW em 2009.
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Breves MAGNETI MARELLI O acordo obtido pelas duas empresas italianas prevê a distribuição exclusiva dos discos Brembo no Brasil, passando a Magneti Marelli a dispor de um excelente conjunto de produtos para aquele promissor mercado. Em princípio, a Magneti Marelli Aftermarket Parts & Services distribuirá discos para modelos de topo de gama, nomeadamente das marcas Audi, Alfa Romeo, BMW, Chrysler, Citroen, Fiat. Kia, Hyundai, Land Rover, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Toyota, VW e Volvo. Mais de 220 lojas da marca italiana asseguram a distribuição do produto, assim como as oficinas especializadas aderentes ao projecto Planeta Performa. Este acordo insere-se, segundo responsáveis da Magneti Marelli, num plano de expansão a nível mundial, principalmente em mercados de grande potencial, como é o caso do Brasil. Produtos e serviços tecnológicos de alto valor acrescentado e soluções de tuning estão já na calha para ampliar a oferta global da marca.
DISTRIBUI BREMBO NO BRASIL
NOTÍCIAS USAG apresenta novo expositor
A USAG lançou no mercado um novo expositor para promoção de ferramentas, que tem capacidade para produtos da gama industrial ou automóvel. Este expositor foi criado com o objectivo de facilitar e melhorar aos clientes a exibição e visibilidade dos seus produtos. A USAG consegue em muito pouco espaço uma excelente dinâmica de apresentação dos produtos e da marca. O novo expositor construído em aço com um prático sistema de arrumação de ferramentas “blisterizadas” tem elevada resistência e durabilidade e é de fácil montagem e mobilidade.
Bombóleo continua a formar clientes
Reconhecida pela qualidade dos seus cursos, pelas condições que proporciona para a aprendizagem e também pelo crescente interesse dos formandos em participarem nestas acções, a Bombóleo realizou mais um curso de formação em Bombas de Alta pressão e Injectores. Em 2008 o número de formandos inscritos foi muito superior ao esperado, sendo necessário a realização de mais este curso. Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.
UFI FILTERS Com a boa classificação obtida pela Ferrari no mundial de construtores de F1, a Ufi Filters, fornecedora da escuderia italiana desde há vários anos, subiu ao pódio da tecnologia e da qualidade em sistemas filtrantes. Contudo, mesmo que a Ferrari não tivesse alcançado o triunfo, a Ufi Filters teria sempre uma hipótese de se sagrar vencedora, pois possui contratos de colaboração técnica com a maioria das equipas de F1. Esse facto, devese a um esforço permanente de investigação e inovação tecnológica, que permite apresentar os filtros de ar, óleo e de combustível com o máximo rendimento em todas as situações, mesmo nas mais exigentes. Efectivamente, os filtros produzidos pela Ufi Filters passam por um severo programa de testes de qualidade, antes de serem lançados no mercado.
SOBE AO PÓDIO DA F1
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Guia
Michelin 2009
A Michelin já tem à venda a 15ª edição do seu famoso Guia Michelin Portugal. Na sua edição 2009, o guia apresenta uma ampla e variada selecção de estabelecimentos: 479 hotéis, 69 estabelecimentos de turismo rural e 230 restaurantes. O guia, que conta com toda a riqueza cartográfica da base de dados Michelin, inclui um total de 276 localidades, e contém 29 planos de 24 cidades e 9 mapas regionais. Este “livro” tem um preço de venda ao público de 12,50 €.
ContiSys OBD na
AZ Auto
Os padrões de fabrico dos automóveis nos dias de hoje exigem cada vez mais unidades electrónicas além da injecção do motor. Todos os sistemas do automóvel, desde sistemas de segurança ao chassis e conforto, exigem electrónica avançada que por vezes é difícil de diagnosticar e configurar. Um aparelho de diagnóstico simples e directo pode ajudar. O Contisys OBD é portátil, compacto e robusto, o que o torna um parceiro indispensável no dia-a-dia da oficina e em deslocações ao exterior para prestar assistência em casos de urgência. Pode ser utilizado por oficinas que não necessitem de um aparelho de diagnóstico muito complexo (por ex. casas de pneus e serviços rápidos) e um excelente complemento para quem tem um sistema mais complexo mas precisa de uma ferramenta mais portátil e simples para as pequenas tarefas. Com o Contisys pode aceder aos sistemas de Injecção Electrónica (EOBD), unidades de ABS, SRS airbag, SBC, SAS, Clima e ainda repor a zero os indicadores de manutenção. Para mais informação contactar AZ Auto.
MG
presente em Workshop da ANCIA
A “MG - Equipamentos & Serviços Auto, Lda.”, esteve presente no Workshop organizado pela ANCIA (Associação Nacional de Centros de Inspecção Automóvel) dedicado à “Importância das Inspecções na Segurança dos Ciclomotores e Motociclos”. A jornada organizada no passado dia 30 de Outubro, no Hotel Marriot em Lisboa, contou com as presenças de Daniela Leveratto (Directora Geral for Energy and Transport European Commission), Antonio Avenoso (Conselho Europeu de Segurança nos Transportes), Antonio Perlot (Associação Europeia de Construtores de Motociclos) e Fábio Daddi (Representante do fabricante italiano Piaggio). Estiveram igualmente presentes a quase totalidade das entidades intervenientes no Sector das Inspecções em Portugal. Esta jornada teve como objectivo a discussão de temas e dados relevantes sobre a importância de integrar as inspecções a ciclomotores/motociclos no sistema Português de Inspecções a Veículos. A MG teve a oportunidade de expor os diferentes equipamentos que constituem a solução para a inspecção de motociclos, triciclos e quadriciclos, destacando-se os Frenómetros e Velocímetros VTEQ complementados pelo Analisador Protech e Regloscópio LET.
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NOTÍCIAS
Breves
Jumasa com novidades
CERCA DE 55% DE CONDUTORES IGNORAM ABS
Um inquérito realizado pela Fundação Mapfre entre os condutores espanhóis, trouxe à luz do dia algumas realidades alarmantes. A mais evidente conclusão aponta para cerca 25% dos condutores que não sabem como evitar um acidente, após uma travagem de emergência. Além disso, 55% dos condutores inquiridos não receberam qualquer informação sobre o funcionamento do sistema ABS, quando adquiriram o veículo. O estudo partiu de um total de 2.000 inquéritos individuais a condutores que realizaram um curso de condução organizado pela Fundação Mapfre, sobre a melhor forma de travar em situações de risco. Para atestar o desconhecimento de alguns pormenores importantes para a segurança da condução, 43% dos inquiridos não sabia identificar o momento em que o ABS entra em acção. Mesmo assim, 74% dos condutores tinham conhecimento claro de que o sistema ABS permite manter a capacidade direccional do veículo, durante travagens de emergência em pisos de fraca aderência. No entanto, 21% dos condutores ainda acredita erroneamente que o ABS permite principalmente melhorar a capacidade de travagem.
NOVO FLUIDO REFRIGERANTE
DuPONT
Uma nova geração de fluidos para sistemas de ar condicionado mais compatível com o ambiente pode estar para surgir, graças aos avanços recentemente registados pela parceria criada entre a DuPont e a Honeywell. Programas de desenvolvimento do produto estão a ser levados a cabo pelos promotores do mesmo, em colaboração com construtores de veículos, tendo em vista realizar testes exaustivos de segurança, impacto ambiental e rendimento energético. O fluido que poderá substituir o hidrofluorcarboneto (HFC) R-134a, actualmente utilizado, é um hidrofluor-olefina (HFO) 1234yf , cujo impacto positivo sobre o aquecimento global é duplo, pois tem um potencial extremamente baixo de provocar esse efeito directamente, ao ser libertado para a atmosfera. Por outro lado, devido a um excepcional rendimento energético, o (HFO) 1234yf pode poupar mais de 2.200 milhões de litros de combustível anualmente, se for utilizado nos carros novos, o equivale a retirar da circulação cerca de 1,5 milhões de veículos todos os anos. Neste momento, a DuPont está a preparar o lançamento da produção e da comercialização do novo produto, a qual permitirá à indústria automóvel cumprir o prazo dado pela directiva europeia até 2011.
Calendário
Spies Hecker 2009
O novo calendário 2009 da Spies Hecker está ilustrado com as fotos dos vencedores do 4º concurso Obras-Primas da Oficina 2008. A Spies Hecker, fabricante líder de tintas para repintura automóvel, publicou a edição 2009 do seu calendário que, como já vem sendo tradicional durante os últimos anos, está ilustrado com os veículos vencedores do concurso Obras-Primas, que premeia as Obras-Primas da repintura automóvel. O inovador e atractivo Calendário 2009 da Spies Hecker foi ilustrado com as 12 Obras-Primas seleccionadas na 4ª edição do concurso, em que participaram mais de 300 oficinas de 25 países. O concurso Obras-Primas da Oficina galardoa os trabalhos mais impressionantes de repintura entre os apresentados ao certame. Um camião que transporta o espírito do antigo Egipto, uma espectacular embarcação, um Rolls Royce com mais de sete décadas de história, um impressionante BMW descapotável, exclusivos veículos desportivos ou um atraente Bentley são apenas algumas das Obras-Primas que ilustram a edição 2009 do Calendário, que conta também com outras espectaculares surpresas. Cada “Obra-prima” tem por trás uma história, encarnada nos profissionais das oficinas que investiram horas de trabalho na execução destas obras de arte irrepetíveis. Na edição de 2009, os três vencedores foram oficinas da Finlândia (VW T1), Suíça (barco) e Suécia (Volvo C30). Portugal foi um dos vencedores no calendário de 2007, com um VW Samba de 1952, e o calendário de 2008 contou com mais uma entrada portuguesa, uma reconstrução total de um Jaguar MK-VCoupé de 1949. Entretanto, a Spies Hecker abriu o prazo de recepção de candidaturas para a quinta edição do seu concurso de obras-primas: “Masterpiece 2010”. Assim, todos os profissionais interessados em participar no concurso só têm que tirar fotografias do veículo ou veículos que queiram apresentar e enviá-las à Spies Hecker. Se o trabalho for seleccionado entre os doze melhores do mundo, a Spies Hecker encarregar-se-á de realizar uma completa reportagem fotográfica do automóvel na oficina, para incluir uma imagem do vencedor no Calendário de 2010. O prazo termina a 20 de Fevereiro de 2009.
Ravaglioli antecipa necessidades
“IQ” é o novo carro citadino da Toyota com dimensões muito pequenas (2995mm comprimento e 1680 mm de largur), que será lançado pela marca no início de 2009, incluindo Portugal. A largura do “IQ” torna-o muito especial e também muito crítico no tema do serviço devido aos seus pontos de apoio da Carroçaria. Atendendo a isso, a Toyota Motor Europe, pediu à Ravaglioli que investiga-se a possibilidade de levantar o “IQ” com a sua gama de elevadores existentes. Feitos os testes, muitos dos modelos de elevadores da Ravaglioli, quer sejam de duas ou quatro colunas (ou mesmo outros) estão aptos a trabalhar com este novo modelo da Toyota. A Equiauto comercializa em Portugal os equipamentos da Ravaglioli.
A Jumasa é uma empresa dedicada à distribuição de peças de substituição originais e equivalentes para o sector automóvel, cujos produtos cobrem praticamente a totalidade dos elementos que compõem a carroçaria dos veículos. Destaque para a nova apresentação do site (www.jumasa.com), agora também com opção em português. Uma das novas funcionalidades do site, é que existe a possibilidade do cliente Jumasa poder fazer as suas encomendas através dele. Outra das novidades da Jumasa, foi o recente lançamento do novo catálogo de iluminação e espelhos. Trata-se de um catálogo moderno e muito ilustrado, bastante informativo no qual é possível pesquisar de forma fácil a gama de produtos de iluminação e espelhos que a marca disponibiliza.
Sucesso importante para a
UFI Filters
A competição automóvel, e em particular a Fórmula 1, são terrenos importantes de prova para a UFI Filters. Um dos pontos fundamentais do Grupo UFI é a parceria estabelecida com os clientes com o intuito de partilhar as experiências técnicas e dar mais valor aos sistemas de filtração oferecidos. Graças à vitória do Grande Prémio do Brasil com Felipe Massa e o terceiro lugar de Kimi Raikkonen, a Equipa Ferrari venceu pela décima sexta vez o Campeonato Construtores, oitava nos últimos dez anos. A colaboração entre a UFI Filters e as equipas de corrida F1 representam a parceria técnica mais duradoura. Os sistemas filtrantes UFI garantem uma tecnologia pura porque são desenvolvidos com materiais de vanguarda e testados em condições extremas, segundo os padrões de qualidade mais rigorosos. A UFI tem acreditado na pesquisa contínua e na inovação tecnológica com um empenho constante e minucioso. Hoje a emoção é grande para todos e também para o Grupo UFI que a partilha há trinta anos e que já viu tantos destes sonhos culminarem em sucessos.
Mourauto repara bombas injectoras tipo VP
A Mourauto, empresa com sede em Santa Maria da Feira, passou a disponibilizar mais um novo serviço. Assim, a empresa, desde este mês que está tecnicamente preparada para reparar as Bombas Injectoras tipo VP. Actualmente a Morauto já repara todas as bombas incluindo as common rail. Para além de serviços Bosch Car Service, a Mourauto instala e repara tacógrafos, assim como faz instalações de GPL nos automóveis.
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“Equipamento de diagnóstico Bosch eu Confio na Melhor Marca” Pedro Lamy, piloto de automóveis
Pedro Lamy confia na melhor marca e as oficinas também.
Uma vez mais os profissionais das oficinas automóveis premiaram o equipamento de diagnóstico da Bosch, atribuindo-lhe o Troféu de Melhor Marca 2008. Desta vez, os equipamentos distinguidos foram: • Equipamentos de diagnóstico de motores • Analisadores de gases de escape • Opacímetros • Aparelhos de manutenção de ar condicionado • Alinhadores de direcção • Linhas de pré-inspecção • Frenómetros Esta distinção de Melhor Marca 2008, concedida à Bosch pelas oficinas que diariamente avaliam a qualidade dos nossos equipamentos, é para nós mais um incentivo para continuarmos a inovar e a desenvolver novos produtos de vanguarda, num mercado em constante evolução. O nosso agradecimento a todos os profissionais do automóvel que nos distinguiram com estes troféus.
www.bosch-automotive.pt.com
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Breves INOVADOR AIRBAG DE JOELHO DA TRW
Um airbag concebido para proteger os joelhos dos ocupantes de veículos em caso de colisões, foi nomeado como finalista do concurso Automotive News PACE Award. PACE é a sigla de Premier Automotive Suppliers' Contribution to Excellence, cujos prémios são patrocinados em conjunto pela Automotive News, Cap Gemini Ernest & Young e Transportation Research Center Inc., e podem ser considerados os Óscares de inovação da indústria automóvel. O novo airbag da TRW completa o sistema de retenção da viatura e tem a vantagem de apresentar um módulo extremamente compacto, que pode ser alojado na parte inferior do painel de instrumentos, sem prejudicar o desenho do interior do veículo, nem restringir o espaço dos ocupantes. Além disso, o novo produto possui um inovador sistema de enchimento rápido SH12, de dimensões muito reduzidas. A TRW, líder mundial em sistemas de segurança passiva e activa para automóveis, já teve diversos produtos nomeados anteriormente para os prémios de inovação PACE, tendo inclusive obtido um prémio em 2004.
ENROLADORES DE MANGUEIRAS
NEDERMAN
As oficinas actuais necessitam de soluções eficazes, que promovam a produtividade, a imagem e o bem-estar de profissionais e clientes. Os enroladores de mangueiras de extracção de gases de escape da marca Nederman são o sistema mais simples, eficaz e sem manutenção para manter a atmosfera da oficina livre de poluição, tendo sido aperfeiçoados ao longo de várias décadas. A marca sueca Nederman oferece duas alternativas para os seus enroladores de mangueiras: de enrolamento por mola, ou com um motor eléctrico. Os enroladores de mola são indicados para oficinas em que possam ser montados a uma altura que permita o acesso manual, enquanto que os segundos se destinam a oficinas com pontos mais elevados de fixação (naves industriais). Os enroladores modelo 865, de enrolamento por mola, são os mais económicos e isentos de manutenção. Nos enroladores Nederman 865 motorizados, necessários em instalações com tectos altos ou para oficinas de veículos industriais, o aspirador também pode ser montado directamente no enrolador. O arranque e paragem do aspirador são automáticos e o enrolador tem um indicador luminoso que indica o estado da operação, o qual, em conjunto com sensores electrónicos evitam avarias e desgaste prematuro da mangueira.
NOTÍCIAS Akzo Nobel
Campanha Vernizes Lesonal
A Akzo Nobel lançou no passado dia 7 de Outubro de 2008, uma Campanha Promocional com os seus vernizes da Lesonal, que na prática se assume como mais uma forma de comemorar os 150 anos da marca. Os produtos que estão abrangidos pela campanha são o 2K HS Fast Clear 420 e o 2K HS Premium Clear 420. Esta Campanha decorrerá até 7 de Dezembro de 2008 ou até rotura de Stock. Através desta Campanha de Outono, as Oficinas e os Distribuidores da Akzo Nobel poderão ganhar fantásticos Coletes - Jaquetas. Informações mais detalhadas podem ser obtidas junto de qualquer Distribuidor da Akzo Nobel de Norte a Sul do Pais.
Campanha de reconstruídos na
Bosch
A Bosch está a levar a efeito uma campanha até final do mês de Dezembro ao nível dos Motores de Arranque e/ou Alternadores reconstruídos. Assim, na compra de Motores de Arranque e/ou Alternadores reconstruídos a Bosch oferece o reconhecido e afamado Royal Oporto Tawny, o mais popular Vinho do Porto do mundo.
Auto Sueco Brasil conquista prémio Top of Mind 2008
Auto Silva convida clientes
A empresa Auto Silva Acessórios realizou no fim-de-semana de 8 e 9 de Novembro, um programa com clientes onde o cenário principal foi o recém inaugurado “Autódromo Internacional do Algarve”, para assistir à prova do Campeonato de Espanha GT, onde participa um conhecido piloto português. Foi em ambiente tranquilo que cerca de 90 clientes, foram recebidos com saboroso e caloroso sol de Sábado à tarde, no hotel “Tivoli Vilamoura” onde todos ficaram alojados. O jantar foi servido no Casino de Vilamoura acompanhado com um espectáculo internacional “Ballet Russo” conhecido pelas suas coreografias e intérpretes. Esta iniciativa teve o apoio da multinacional Federal Mogul que comercializa várias marcas de produtos para o mercado independente, sendo a Auto Silva Acessórios parceira de referência em Portugal. A multinacional equipa vários veículos automóveis em diversas provas desportivas em todo o mundo, com os seus produtos. Neste caso especifico além de equipar também patrocinava um carro desta prova, com uma das suas marcas “Ferodo”. Assim, no Domingo todos os participantes puderam assistir à prova a contar para ao Campeonato de Espanha GT, e privar de perto com os pilotos e mecânicos espanhóis adstritos ao carro patrocinado. A Auto Silva Acessórios já habituou os seus clientes a eventos extraordinários e este foi mais um, fazendo jus às parcerias que tem em todo o território nacional e ilhas.
U.E. Promove as tecnologias alternativas
Num esforço oportuno para tentar superar a dependência da Europa relativamente ao petróleo, nomeadamente o sector dos transportes terrestres, a U.E. lançou uma Iniciativa Tecnológica Conjunta (ITC) de Pilhas de Combustível e Hidrogénio. Para suportar este projecto, a Comissão Europeia irá disponibilizar uma verba de € 470 milhões, durante um período de 6 anos, esperando que o sector privado invista pelo menos uma quantia idêntica. Além da luta pela redução das emissões e pelo aumento das energias alternativas, este projecto visa evitar que outras regiões do globo (EUA, China e Japão) se adiantem neste sector estratégico da propulsão de veículos a zero emissões.
A Auto Sueco Brasil foi distinguida com o prémio “Top of Mind 2008”, no segmento Concessionária de Veículos Pesados. A eleição decorreu na 3ª Edição deste Prémio, organizada pela prestigiada RDM, Revista do Mato Grosso, no passado dia 6 de Novembro. O prémio destaca as marcas e empresas mais reconhecidas pelos consumidores no Estado de Mato Grosso, Brasil, sendo um reflexo da popularidade da Auto Sueco Brasil e da sua influência na sociedade. A pesquisa foi realizada em todo o Estado de Mato Grosso, através de entrevistas pessoais, a 1798 pessoas, de todas as classes socioeconómicas e culturais, sendo o índice de fiabilidade de 95%, com uma margem de erro de amostra de 2%. “Esta é uma distinção que muito orgulha, não só a empresa como a própria Volvo do Brasil”, afirma Paulo Cunha, Director Executivo da Auto Sueco Brasil. “É extremamente motivador para toda a equipa, uma vez que ser referência na nossa actividade é um dos valores fundamentais do Grupo Auto Sueco”, reforça. O prémio “Top of Mind 2008” atribuído à Auto Sueco Brasil, confirma que a entrada do Grupo no mercado brasileiro de veículos pesados e autocarros é uma aposta ganha. Criada em 2007, a Auto Sueco Brasil é o concessionário de venda e após-venda de camiões e autocarros Volvo para a região centro oeste do Brasil, actuando nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre.
Formação de Injecção a Gasolina Directa na
AZ Auto
No passado dia 26 de Novembro de 2008 a Academia de Formação AZ Auto realizou mais uma acção de formação nas instalações da Cometil em Póvoa de Santo Adrião, gentilmente cedidas por esta empresa no âmbito da parceria entre a AZ Auto e a Cometil. Durante a manhã foi realizada uma sessão teórica onde foram abordados vários temas, desde a evolução dos sistemas de Injecção directa de Gasolina aos princípios de funcionamento dos vários sistemas de Injecção Directa electrónica de Gasolina. Na parte da tarde foi realizada uma sessão prática onde os formandos tiveram oportunidade de conhecer melhor o motor TSI da VW, utilizando para o efeito um VW EOS 1.4 TSI. Durante essa sessão foi ligado o novo aparelho de diagnóstico Contisys OBD ao VW EOS onde os formandos tiveram oportunidade de conhecer as funções e valores que esta ferramenta permite visualizar. Uma análise dos gases de escape também foi efectuada e interpretada através de um analisador de gases de última geração Tronic.
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Breves NOVOS PÓSTERS STANDOX IMPRESSIONAM
A empresa alemã de pintura Standox considera a sua actual campanha publicitária internacional um êxito, tendo acrescentado dois novos pósters. Em ambos os casos, trata-se de uma composição de peças de automóvel em primeiro plano, com um acabamento perfeito e reflexos cintilantes, criando uma inovadora experiência visual. Em formato A1, os pósters simbolizam em cada uma das imagens o respeito pelo ambiente e o grande rendimento do sistema de repintura Standofleet para V.I. Fontes da empresa consideram que os pósters reflectem a experiência, competência e liderança da marca Standox no mercado de pinturas para automóveis.
NOVAS BATERIAS
YUASA SUPREME
A marca de Baterias Yuasa lançou no mercado uma gama completamente renovada das suas baterias Supreme, de tecnologia Cálcio-Cálcio, com 2 anos de garantia. A imagem e a qualidade do produto sofreram um upgrade, tendo a gama sido igualmente ampliada. As novas baterias são seladas, possuindo um indicador de desgaste. Com uma capacidade de arranque e um rendimento superior, as novas baterias Yuasa Supreme têm 23 referências, cobrindo mais de 95% do parque automóvel, desde os veículos mais recentes, até modelos de origem asiática, monovolumes, etc. Com esta nova gama a marca Baterias Yuasa pretende oferecer no mercado de substituição baterias iguais ou melhores do que as originais, completando a sua oferta, que também inclui as gamas Professional e Cargo.
DuPONT CRIA OFICINA A DuPont Refinish acaba de criar um site com uma oficina virtual denominada "Go Pro", que se destina a maximizar a produtividade e rentabilidade das oficinas, demonstrando como se fazem as coisas bem feitas em todos os processos, desde a recepção do veículo danificado, até à entrega do carro reparado ao cliente. Esta iniciativa interactiva foi lançada em 2 de Outubro deste ano, podendo interessar a gerentes de oficinas, pintores, gestores de frotas, companhias de leasing, seguradoras, bem como a proprietários individuais de automóveis. Para entrar nesta oficina virtual " Go Pro ", basta contactar o site www.dupontrefinish.eu, não havendo restrições de acesso. A versão actual deste programa está realizada em inglês, mas a DuPont pretende torná-lo disponível noutros idiomas.
VIRTUAL "GO PRO "
NOTÍCIAS Novo catálogo de espelhos e faróis
JUMASA
O novo catálogo de espelhos e iluminação da Jumasa já está disponível, sendo completamente ilustrado, com um design actual e a gama completa de produtos, para prestar o melhor serviço aos clientes da empresa. Uma nova tabela de preços melhorada para 2008 acompanha este catálogo. Descrições completas do produto e fotos de veículos a que pertencem tornam este catálogo numa referência do mercado, tornando-se uma ferramenta indispensável para o sector de carroçaria/repintura e reparação automóvel em geral.
BREMBO desenvolve EPB para pesados
A condução de veículos industriais já não é o que era, mas ainda vai ser menos, a partir do momento em que a Brembo lançar no mercado (2009) o seu sistema EPB (Electric Park Brake) para pesados. Neste momento, a Brembo já fornece sistemas de travagem para comerciais de 3,5 a 10 toneladas de PB e discos de travão para veículos até 40 toneladas de PB. O novo sistema está a ser desenvolvido em colaboração com a empresa Magna Power Train e não irá alterar nada no sistema de travagem original, substituindo apenas a alavanca existente na cabina, por um pequeno interruptor. Isto permite aproveitar melhor o espaço na cabina e proporcionar mais conforto ao condutor. O travão de parque passa a ser accionado de forma remota, através de um actuador electromecânico. Este novo sistema permite mais segurança, além do conforto, pois a ligação do EPB aos sistemas electrónicos do veículo permite o parqueamento automático, sistema pára-arranca e ligação ao sistema ESP, tal como já existe nos carros ligeiros.
2.º Almoço Anual de Convívio
Clube GT48
Realizou-se no dia 12 de Outubro, o 2.º almoço anual de convívio do Clube GT48. Este 2.º Convívio, contou com a presença de cerca de 80 clientes, Associados do Clube GT48. Decorreu na Quinta de São Domingos, Peso da Régua, durante as famosas vindimas do Douro. O programa iniciou-se por volta das 10h30m tendo sido o “meeting point” na Quinta de São Domingos. Seguiu-se uma visita às Caves da Quinta, onde se pôde ficar a saber mais um pouco sobre o fabrico do Vinho do Porto e fazer uma experimentação do mesmo. O almoço iniciou-se com uns aperitivos regionais servidos numa outra Cave mais pequena na Quinta, rodeados de pipas, após os quais os clientes foram encaminhados para a sala onde se realizou o evento. A ementa constituída por um prato de peixe: bacalhau com broa e um prato de carne: cabrito assado, foi complementada por excelentes vinhos da região, seguida do bolo de aniversário do Clube GT48. E como não poderia deixar de ser os associados assistiram ainda a uma actuação, com participação activa e divertida, do rancho folclórico da terra, que presentearem os presentes com as danças típicas regionais das vindimas, como se de uma peça teatral se tratasse. Houve ainda direito a um discurso de Jorge Pinto de Sousa com a congratulação aos presentes e ao actual sucesso do Clube GT48, assim como um voto de confiança num futuro próximo apesar da actual conjuntura económica que se atravessa no mundo. Conforme se esperava realizou-se uma confraternização com boa disposição, boa comida, belas paisagens do nosso património mundial, permitindo à Grandestak mais uma vez demonstrar aos clientes que as suas necessidades são sempre uma preocupação para a empresa e que estas estão sempre em 1.º lugar.
Centro
Liberty Auto no Porto
A Liberty Seguros inaugurou no dia 17 de Novembro o Centro Liberty Auto (CLA) no Porto, espaço exclusivamente dedicado à prestação de serviços a lesados, onde é efectuada a regularização integral de um processo de sinistro automóvel. O segundo Centro Liberty Auto, funcionará na Zona Industrial do Porto, mais concretamente na Rua Direita de Pereiró, n.º 2010, conhecida pelas suas excelentes acessibilidades.” Bernardo Márquez, Director de Sinistros Automóvel da Liberty Seguros, afirma: “A abertura deste centro no Porto vem no seguimento do sucesso que a experiência de Lisboa, com pouco mais de 6 meses de vida, tem mostrado, em termos de mais valia para os nossos Clientes e Agentes. Trata-se de um drive in de serviço a lesados de acidentes de viação, onde é efectuada a regularização integral de um processo de sinistro, desde a participação ao pagamento final, passando pela realização da peritagem e pela definição da responsabilidade. Isto só é possível porque num único espaço se concentram, em simultâneo, gestores de sinistros da Liberty Seguros e um perito, que asseguram um atendimento personalizado, em horário alargado de funcionamento (das 8:30 h. às 18:30 h.) e em regime ininterrupto. Como principais vantagens, Bernardo Márquez destaca “a entrega da participação no próprio Centro Liberty Auto, a realização da peritagem na hora, na presença do Cliente e sem necessidade de marcação prévia, a possibilidade de o Cliente deixar o seu veículo a reparar e sair logo com um veículo de substituição, tudo em menos de 30 minutos. Em resumo, pretendemos ser diferenciadores na qualidade de serviço aos nossos Clientes e Agentes, oferecendo-lhes comodidade e eficiência e dedicando-lhes profissionalismo, personalização no atendimento e simpatia.” Com este Centro, o Cliente da Liberty Seguros pode trazer o carro à hora que quiser, participar o sinistro, peritar o veículo, deixá-lo para ser reparado e sair com um veículo de substituição."
Cepsa lança gama de lubrificantes XTAR 2008
A Cepsa Portuguesa acaba de lançar no mercado nacional um último avanço nos lubrificantes universais Cepsa Star – a gama XTAR 2008. Destinados a qualquer tipo de veículo ligeiro, os lubrificantes XTAR 2008 conferem uma significativa economia de combustível aliada a um eficaz desempenho, tanto em motores de tecnologia clássica, como em motores de altas prestações, característicos dos veículos de última geração. Em qualquer tipo de utilização - normal, severa ou desportiva –oferecem elevada performance e períodos de mudança mais alargados. Os seus componentes e agentes activos permitem ainda uma menor emissão de partículas contaminantes para o Ambiente e asseguram a protecção e limpeza interna dos motores. Destaca-se na gama o Cepsa XTAR Mega SYNT 0W30, um lubrificante 100% sintético para motores de gasolina e diesel. Adequado para as últimas tecnologias existentes como turbocompressores, injecção directa “common rail”, EGR e múlti-válvulas, este lubrificante pode ser usado em todos os estilos de condução. Devido às propriedades “long life”, permite intervalos de mudança alargados (até 30000 km ou 2 anos) e é adequado a toda a gama de temperaturas devido ao seu grau de viscosidade e componentes.
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Breves EMBRAIAGEM SACHS PARA VI
A ZF Trading Ibérica lançou no mercado de pós-venda um sistema de substituição chamado Sachs ConAct (Concentric Actuation), especialmente desenvolvido para veículos industriais. Este sistema acciona a embraiagem por intermédio de um cilindro concêntrico (com o veio da caixa) electropneumático, sendo este regulado através de uma válvula especial e de sensores. Segundo fontes da ZF Trading, com este sistema é obtido de forma automática o "ponto" da embraiagem óptimo, mesmo nas situações mais complicadas (manobras, arranque em subidas, estrada gelada, etc.). Além da maior facilidade de condução, o novo sistema prolonga a vida da embraiagem, reduz os gastos de manutenção e é mais leve, podendo ser integrado no sistema electrónico de controlo de tracção. Para mais, com o ConAct são eliminadas peças interligadas que estão sujeitas a desgaste (rolamento, forquilha, tubo guia e bomba secundária), passando a ser um sistema do tipo tudo-em-um.
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NOTÍCIAS É nos dias mais frios que as Velas de Incandescência determinam se um motor a diesel trabalhará ou não, logo a sua qualidade faz a diferença. Atendendo a esta realidade, todas as Velas de Incandescência Blue Print têm, no mínimo, a mesma performance e durabilidade das Velas de Incandescência da origem. Para além disto, a tecnologia de Resistência Dupla (em todas as velas) da Blue Print permite um aquecimento mais rápido e duradouro do que a maior parte das velas disponíveis no mercado. A tecnologia empregue pela Blue Print e a catalogação de cada uma das referências, tendo em atenção as plataformas partilhadas entre os diferentes fabricantes
Campanha Vernizes
Velas de Incandescência
Sikkens
Blue Print
A Akzo Nobel lançou no passado dia 3 de Novembro de 2008, uma Campanha Promocional com os seus vernizes da Sikkens, o Autoclear LV Superior, o Autoclear LV Classic, o Autoclear WB e o Autoclear LV. Esta Campanha decorrerá até 28 de Novembro de 2008 ou até rotura de Stock. Através desta Campanha de Outono, as Oficinas e os Distribuidores da Akzo Nobel poderão ganhar fantásticos Telemóveis Nokia. Encontre informações, mais detalhadas, sobre a campanha promocional e os conteúdos deste Telemóvel Nokia que será oferecido, junto de qualquer Distribuidor da Akzo Nobel de Norte a Sul do Pais.
de veículos, permite a utilização de um mesmo produto numa multiplicidade de modelos e marcas. Estas características das Velas de Incandescência Blue Print trazem vantagens: para além da sua eficiência, os distribuidores não terão que fazer stock de uma extensa variedade de referências para poderem dizer SIM a um pedido de Velas de Incandescência para veículos Asiáticos. Em termos de mercado, são 14 as referências Blue Print em termos de Vela de Incandescência, o suficiente para cobrir 99.5% do parque automóvel Coreano. Existem ainda mais de 130 referências catalogadas com aproximadamente 400 aplicações. Este material tem dois anos de garantia contra defeitos de fabrico.
SONAX mantém-se na F1
A SONAX vai continuar como patrocinador da Formula 1 na próxima época. Após negociações difíceis, foi estabelecido um acordo para um contrato por mais três anos com a equipa Vodafone McLaren Mercedes. Os responsáveis pela marca concluíram que a Formula 1 é o veículo ideal para divulgação da marca, sendo que ao mesmo tempo e em conjunto com a Mercedes, o outro patrocinador, permanecem ligados a valores de marca fortes tais como “Made in Germany”. A Formula 1 é sinónima de tecnologia, performance e precisão, assim como emoção, “glamour” e fama – e a Vodafone McLaren Mercedes apresenta ainda o mais recente campeão do mundo: Lews Hamilton!
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MERCADO DISTRIBUIÇÃO DE ESCOVAS LIMPA-VIDROS
Ainda e sempre!
N
Há mais de um século, desde 1905, que as escovas limpa-vidros cumprem a sua incontornável função de limpar o pára-brisas, em condições climatéricas mais difíceis, para que o automobilista possa conduzir em segurança. O seu longo reinado, de resto, nunca esteve realmente ameaçado.
o século passado, ainda surgiram umas pseudo alternativas, com base em tecnologias avançadas (jactos de ar e ultra sons, pelo menos), mas os resultados práticos e os custos nunca justificaram a mudança de conceito de limpeza de vidros do automóvel. Para manter os potenciais competidores à distância, as escovas nunca deixaram de evoluir, tanto do ponto de vista estético e do conforto, como do ponto de vista técnico e aerodinâmico. Para além da eficiência de limpeza, a escova teve que encontrar respostas para a funcionalidade, o ruído e para a facilidade de troca. De facto, a escova limpa-vidros é um consumível de alta rotação (duas substituições por ano, em veículos de utilização intensiva; um vez por ano, em carros mais burgueses; uma vez cada dois anos, para carros de utilização pontual), que deve poder ser substituída fácil e rapidamente, por exemplo, quando deixa de efectuar correctamente a limpeza. O que mudou num século Basicamente, a escova limpa-vidros continua a manter o conceito inicial, ou seja, uma lâmina de borracha, presa a um perfil metálico ou plástico, ou ambas as coisas, movido por um braço com uma mola de apoio, o qual roda alternadamente, de um lado para o outro do vidro. O movimento é proporcionado por um motor eléctrico, através de um sistema de tirantes metálicos ou cabos flexíveis. Nos sistemas de escovas com um único braço, este pode ser accionado directamente pelo motor. Naturalmente, com o fim dos pára-brisas planos e o aparecimento dos vidros curvos, a escova teve que adquirir flexibilidade. Com o aparecimento da electrónica, a alternância do movimento passou a poder ser efectuada pelo próprio motor, que também passou a dispor de várias velocidades de funcionamento, algumas das quais intermitentes. A máxima perfeição acontece com os limpa-vidros que se activam/desactivam automaticamente, por intermédio de um sensor óptico de chuva. A certo ponto do percurso, já na segunda metade do século 20, os láva-vidros vieram em apoio das escovas limpa-vidros, porque em muitas situações a limpeza podia demorar demasiado ou tornar-se incompleta. Com os láva-vidros, as escovas deixaram de sofrer tanto com as partículas abrasivas dos sedimento projectados no vidro, passando a ter uma vida útil eficiente mais prolongada. Em contrapartida, a poluição química da atmosfera, obrigou a avançar na composição das borrachas, para as tornar mais resistentes a esse tipo de agressão. Quanto à escova,
em si, a evolução operou-se na composição e desenho das lâminas de borracha, havendo certos casos em que cada escova apresenta duas lâminas. No que respeita ao suporte da lâmina, este teve que evoluir aerodinamicamente, devido ao progresso das prestações dos veículos e das vias de comunicação, que trouxeram velocidades médias muito mais elevadas. Além disso, a velocidades mais elevadas o ruído torna-se um problema e um factor de consumo, obrigando os fabricantes a estudar soluções para as escovas. Também derivado da velocidade, o problema do apoio da escova no vidro levantou-se rapidamente, obrigando a colocar molas nas escovas e suportes com apoio aerodinâmico. No entanto, a resposta mais evoluída e recente é a escova "Flat Blade" (lâmina deitada, literalmente), a qual é composta por uma única peça que se adapta perfeitamente à forma do vidro. Em relação a uma escova convencional, que tem cerca de 24 peças, a nova Flat Blade têm apenas 9 peças, que se agrupam em três módulos: estrutura metálica adaptável a todo comprimento da escova, spoiler aerodinâmico perfilado a todo o comprimento igualmente e uma lâmina de borracha que adere uniformemente a toda a largura do vidro. Por lado, a Flat Blade é mais baixa 30% e mais leve 45% do que as escovas convencionais, equipando já 6% do parque circulante europeu (cerca de 15 milhões de
veículos). Em 2005, 2 em cada 5 carros novos estavam equipados com este novo conceito de escova, prevendo-se que até ao final de 2008 metade dos veículos novos tenham escovas Flat Blade. Mercado dinâmico e apetecível Apesar dos fabricantes e distribuidores de escovas limpa-vidros se queixarem do facto dos condutores não substituírem as escovas com a periodicidade tecnicamente correcta, incluindo para a sua própria segurança activa, a realidade é que o mercado global das escovas é efectivamente vasto e consistente. Nas próximas linhas iremos "viajar" com um dos maiores produtores mundiais de escovas (OE e substituição) - a Valeo -, cuja experiência do mercado irá permitir efectuar uma radiografia virtual a nove países europeus: Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda e Polónia. O mercado europeu pós-venda das escovas limpa-vidros está a crescer a um ritmo constante de 3% ao ano, para um total de 102 milhões de escovas comercializadas anualmente. Do total, 29% pertencem às redes de assistência oficial das marcas e os restantes 71% estão nas
mãos do aftermarket independente (IAM). Em termos de hábitos de substituição, a média aponta para uma substituição a cada três anos, sendo 76% das substituições efectuadas em veículos com mais de 5 anos de vida. Esta será uma das principais razões para o mercado independente dominar a comercialização das escovas limpa-vidros, embora não defenda a segurança dos automobilistas nem a circulação rodoviária em geral. Quanto à substituição ser realizada pelo próprio condutor/utilizador da viatura, os hábitos variam consideravelmente. Em Itália, apenas 33% dos condutores o fazem, mas na Alemanha já são 60% a "arregaçar as mangas", enquanto que na França esse número sobe para 64%. A auto substituição é facilitada pelos modernos sistemas de troca de escovas e pela informação dispensada nas embalagens. Além disso, muitas escovas têm indicadores de desgaste, facilmente visíveis pelos condutores. Quanto à venda, o mercado das escovas limpa-vidros é dominado pela grande distribuição (hipermercados, supermercados e auto centros). Quanto às substituições efectuados por profissionais, as redes europeias das marcas dominam a assistência nos veículos até 2 anos de vida (47%), enquanto que o mercado independente (oficinas e retalhistas) domina nos veículos com 10 ou mais anos (66%). O IAM só monta 8% das escovas em veículos recentes, atingindo 20% nos que têm mais anos. Isto significa que existe uma grande mercado potencial, representado pelas substituições retardadas pelos condutores. Para mobilizar esse potencial, o aftermarket independente terá que ter uma postura mais proactiva no mercado, arranjando maneiras e atractivos para convencer os clientes a trocar as escovas limpa-vidros na altura própria.
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EVENTO ARAN entrega Management Awards
Distinguir o
C
Mérito
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) realizou no passado dia 30 de Outubro, a edição deste ano dos Management Awards, tendo sido premiadas sete empresas que se distinguiram pelas boas práticas nos seus sectores de actividade.
riados em 2006 pela ARAN, em parceria com o jornal “Vida Económica”, para distinguir concessionários e grupos de retalho automóvel que pela sua performance comercial alcançaram um lugar de destaque no panorama nacional, os Management Awards de 2008 distinguiram os seguintes grupos: Evicar, Gamobar, Hipogest, JAPautomotive e MFS. Foram, além disso, premiados o jornal especializado Autohoje e a empresa Fernando Palhinhas, esta por ser o associado mais antigo da ARAN, desde 1940. Em 2006, foram galardoados pela ARAN o Stand Clemente e os grupos Fernando Simão, MCoutinho, Salvador Caetano, Auto Sueco e Filinto Mota. Foi ainda distinguido o grupo Vida Económica. Realizado no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto, o evento deste ano arrancou com uma apresentação dos prémios por parte do presidente da ARAN, António Teixeira Lopes, seguindose um panorama do sector automóvel nacional e europeu, assim como uma panorâmica sobre a fiscalidade. De seguida, no momento alto da noite, foram conhecidas as empresas premiadas.
António Teixeira Lopes, Presidente da ARAN, no seu discurso sobre o panorama do sector automóvel nacional e Europeu, e também sobre a fiscalidade vigente
DADOS SOBRE AS EMPRESAS DISTINGUIDAS:
Evicar A Evicar foi fundada em 1953 e é concessionário de automóveis ligeiros e de pesados. Em relação a estes últimos, destaque para a ligação aos camiões DAF, que a Evicar distribui há 50 anos. Com presença em Portugal, Espanha e Angola, o grupo Evicar representa ainda as marcas automóveis Ford, Citroën, Hyundai, Mazda, Volkswagen, Skoda, Audi, Seat, Honda, BMW, Renault, Chevrolet, Opel, Fiat e Alfa Romeo. Gamobar A Gamobar foi fundada em 1963 como importador de viaturas Peugeot para o Norte de Portugal. A marca francesa mantémse como a mais importante do grupo que a distribui através das concessões Gamobar, Gamobar Oriente e Gamobar ST21. Outra marca comercializada pelo grupo Gamobar é a Alfa Romeo. Fundado em 1985, o concessionário Quadrifólio comercializa a marca italiana no distrito do Porto. Realce ainda no portefólio de marca da Gamobar para a Opel. A inauguração da Opel Centrum Douro deuse em Dezembro de 2000. O mais recente projecto de concessões da Gamobar surgiu em meados de 2006, com o grupo a passar a representar, também, a Chrysler, a Jeep e a Dodge.
As empresas e empresários distinguidos no Management Awards deste ano espelham a dinâmica que o sector automóvel e empresarial continua a ter mesmo numa altura de crise. O espírito empreendedor é a nota dominante dos galardoados
Hipogest Fundado em 1974, o grupo Hipogest tem um grande reconhecimento pelo percurso no sector automóvel e está presente, além de Portugal, em Espanha, Angola, Cabo Verde e China. À sua frente, este grupo conta com um dos empresários portugueses com maior ligação ao sector automóvel: Hipólito Pires. Depois de ter sido durante vários anos, e até 2003, importadora da Seat para Portugal, a Hipogest mantém-se como importador da Daihatsu e da marca chinesa BYD. O grupo é ainda o importador da BMW para Angola. A Hipogest é também retalhista de várias marcas de Norte a Sul do país e também em Espanha, das quais se destacam a Mercedes, a BMW, a Smart, a Volkswagen, a Audi, a Alfa Romeo, a Fiat, a Lancia, a Mazda, a Hyundai, a Daihatsu e a Iveco. Além disso, o grupo é, desde 1998, o “master franchise” da “rentacar” Hertz para Portugal, Cabo Verde e Angola. JAPautomotive A JAPautomotive tem uma presença centenária no sector automóvel e é concessionária da Renault, da Nissan e da
BMW, com uma cobertura territorial apoiada em quatro pólos: Vale do Douro, Vale do Tâmega, Vale do Sousa e Vale do Ave. Com uma ligação umbilical à Renault, o grupo liderado por Carlos Pinto teve como mais recentes desenvolvimentos a aquisição, em Abril do ano passado, do concessionário BMW de Santo Tirso, a Hendo, e o reforço da aposta no negócio de usados, com a inauguração da MatrizAuto, já em Março de 2008. Com estas novidades, o grupo passou a deter 18 stands (11 Renault, quatro Nissan, dois BMW e um de veículos seminovos) e 10 oficinas (seis Renault, três Nissan e uma BMW). MFS Fundado por Mário Ferreira da Silva em 1972, o grupo MFS foi, através da Maiauto, o primeiro concessionário de automóveis do concelho da Maia, com a marca British Leyland. Actualmente, o grupo alargou a sua área de influência a concelhos vizinhos e representa cinco marcas, através das concessões Maiauto (Saab e Suzuki), Maivex (Mitsubishi e Hyundai) e Rodex (Mazda), sendo ainda
reparador autorizado da Ford (Fortop). O grupo MFS está ainda presente noutras áreas de actividade, como o aluguer operacional (Fleetline), “rentacar” (Rodivex), investimentos imobiliários, contabilidade e gestão de recursos humanos, mediação de seguros (Seguropa) e design e publicidade (Boxtype).
Autohoje O Autohoje foi distinguido pela ARAN pelo trabalho editorial que tem feito em prol do sector automóvel em Portugal.
Fernando Palhinhas A distinção da Fernando Palhinhas prende-se com o facto desta empresa ser o mais antigo associado da ARAN. No automóvel como em outros sectores, há empresas que independentemente do volume da facturação vêem a sua grandeza ser atestada por uma presença longa no mercado. É o caso da Fernando Palhinhas, um dos associados fundadores da ARAN, que conta já com 80 anos de existência. Já em terceira geração, com a curiosidade dos três líderes da empresa se chamarem Fernando Palhinhas, a empresa foi tendo a assistência oficial de várias marcas. Destaque para a Adler, a Pontiac, a Vauxhall, a Jaguar, a Ferrari, a Volkswagen, a Alfa Romeo, a BMW e a Citroën. De resto, esta última é a única marca com que a empresa ainda mantém a ligação na actualidade. É reparador autorizado da marca do “double chevron”, actividade que complementa com a reparação multimarca e a venda de automóveis usados.
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EVENTO 19ª Convenção ANECRA
Tempos de mudança A 19ª Convenção da ANECRA decorreu sob o auspício da mudança em todas as vertentes do nosso quotidiano, nomeadamente nos vectores económico, financeiro, social e até de valores. As variáveis e sobretudo as incertezas que pairam no ar deram o mote para um aceso debate de ideias e também para o lançamento de interrogações que ninguém parece saber responder.
A
19ª Convenção Anual da ANECRA, subordinada ao tema “Automóvel = Sector Sustentável?” decorreu durante os dias 14 e 15 de Novembro em Lisboa. A grande conclusão que emergiu dos numerosos debates foi que, apesar de tudo e de todas as contrariedades que os profissionais desta área enfrentam no quotidiano, o Sector automóvel é, e continuará a ser, de facto, um Sector Sustentável. Nesta Convenção, cerca de 600 participantes, oriundos de todas as áreas do sector automóvel, procuraram durante dois dias obter respostas concretas ao paradigma da sustentabilidade do sector, numa época de forte turbulência como a que hoje vivemos. Foi unanimemente sentido que os tempos que correm no quadro económico-social do país, com particular incidência para o sector automóvel, são extraordinariamente difíceis. Contudo ficou a convicção de que o ser humano é capaz de procurar sistematicamente forças ocultas, que possam contribuir para ultrapassar todas as vicissitudes, respondendo assim da melhor forma ao paradigma da sustentabilidade do sector, numa época de forte turbulência, como é aquela que hoje se vive. A Sessão Solene de Abertura da 19ª Convenção ANECRA contou com as presenças do Presidente da Direcção da ANECRA, António Ferreira Nunes e do Presidente do IMTT, Dr. Crisóstomo Teixeira, em representação da Secretária de Estado dos Transportes. Os temas analisados e debatidos nos diferentes painéis foram “A Conjuntura Económica Mundial e os Efeitos no Sector Automóvel”, “Sector Automóvel e Sector Financeiro – como se vão relacionar?”, “Direito à Reparação: hoje e após 2010”, “Reparação Automóvel = Actividade Sustentável?”, “Perspectivas para o Futuro e Oportunidades face aos Combustíveis Alternativos” e finalmente o tema “Automóvel = Sector Sustentável ?”. Na Sessão Solene de Abertura o Presidente da Direcção da ANECRA, António Ferreira Nunes, afirmou que a 19.ª Convenção Anual realizou-se num contexto global, particularmente singular, e sob a égide de preocupações para o sector automóvel, provavelmente nunca sentidas. Nesse contexto o Presidente da ANECRA lembrou que a nível nacional a Proposta de Orçamento do Estado para 2009 assume-se, em termos de Fiscalidade Automóvel, como um forte obstáculo a qualquer hipótese de inversão da tendência de estagnação que se vive no Sector Automóvel. Este
responsável referiu que essa Proposta de Lei, configura um abandono evidente por parte do Governo do enfoque que a reforma da fiscalidade automóvel acentuou até aqui nas preocupações ambientais, repudiando-se neste contexto a decisão de acabar com o beneficio fiscal de 500€ concedido às viaturas com emissões de partículas inferiores a 0,005 g/km, impondo ao invés, um agravamento desse valor, às viaturas com emissões de partículas iguais ou superiores a esse limite. Referiu ainda, a verdadeira certidão de óbito emitida pelo Governo relativamente ao Sistema de Incentivos ao Abate de Veículos em Fim de Vida, ao limitar estes incentivos à compra de veículos até 120 g/km de emissões de CO2. Assim, a Direcção da ANECRA, em representação de todo o Sector Automóvel disse esperar e desejar que o Governo e os Grupos Parlamentares da Assembleia da República recuem em todas estas medidas. O painel dedicado ao tema “A Conjuntura Económica Mundial e os Efeitos no Sector Automóvel” contou com a intervenção do Eng.º Luís Mira Amaral – Prof. de Economia e Gestão do IST e do ISG. Na sua intervenção Mira Amaral referiu que a crise financeira mundialmente instalada, rapidamente confluiu para a preocupante crise da economia real, sendo o Sector Automóvel, directa e fortemente visado pelos reflexos dessas circunstâncias. “De facto, sendo talvez o principal sector da economia mundial, pela investigação e desenvolvimento que origina, quer a montante
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EVENTO quer a jusante dos seus centros nevrálgicos, pela sua dinâmica e papel incontornável na economia mundial, de imediato teria que sofrer consequências. Os mercados contraíram-se e rapidamente infligiram nos principais fabricantes de automóveis, consequências violentas que, imediatamente originaram medidas inéditas, com encerramentos temporários das fábricas e eventuais despedimentos maciços de milhares e milhares de trabalhadores, cujos efeitos acabaram por atingir as empresas e os profissionais que, em Portugal, dedicam as suas vidas ao retalho, distribuição, reparação e demais actividades adjacentes ao automóvel. Estabelecendo um comparativo, Luís Mira Amaral referiu que “a indústria automóvel possui menos barreiras à entrada que a indústria aeronáutica, explicando porque nos aviões existe praticamente um duopólio Europeu / Americano, com raras excepções como é o caso do Canadá e do Brasil”. Acredita ainda que “a China e Índia vão ser as grandes potências industriais deste século, ultrapassando a China dentro de alguns anos os Estados Unidos e até ao fim do século a Índia poderá ultrapassar a China”. Referiu o excesso de capacidade instalada ao nível dos mercados Europeu e Americano, “com demasiados produtores e demasiados carros para tão poucos compradores. Por outro lado, nesta fase de economia mundial já se presente a chegada ao mercado mundial de novos
construtores das duas novas grandes potencias emergentes, a Índia e a China. A Índia já com produção própria e a China com joint ventures com construtores americanos e europeus, sendo que a China agora começa a tentar ter marcas próprias. Tal irá naturalmente aumentar a pressão sobre os produtores instalados o que resultará numa nova fase de fusões, concentrações e joint ventures”. Acrescentou ainda que “até agora os produtores das marcas Premium como a Porsche, BMW, Mercedes ou Audi conseguiam ser rentáveis e as empresas cujas margens estão a ser esmagadas são as que não tinham estas marcas Premium nem tinham custos baixos de produção, por isso a sua deslocalização para o Leste Europeu, afectando os países da Velha Europa a 15” Relativamente aos preços do petróleo, o Prof. de Economia e Gestão do IST e do ISG, referiu que “nós hoje estamos confrontados com um terceiro choque petrolífero, com os preços induzidos pela procura das potências emergentes, a Índia e a China, e aqui chamovos a atenção para o facto do preço do petróleo ter descido devido à crise financeira, que faz com que haja menor procura do Ocidente por petróleo e outras matérias primas, mas isto dura enquanto durar a crise financeira, a certeza relativa que tenho é que quando a crise terminar e a economia Ocidental Americana e Europeia voltar a arrancar a pressão sobre a procura de petróleo
vai aumentar novamente e voltaremos a ter preços elevados. Significa que o mundo Ocidental, os Estados Unidos e a Europa, vão ter de começar a pensar em novas formas de combustíveis para o sector dos transportes”. Ainda sobre o petróleo, Mira Amaral lembrou que “quando houve o segundo choque petrolífero desencadeado pela restrição da oferta, o que aconteceu foi que nós no Ocidente, nos Estados Unidos e na Europa, deixámos de usar petróleo nas centrais de produção de energia eléctrica: foi a grande consequência que tivemos. No terceiro choque petrolífero, o que vai acontecer é que vamos ter de reduzir drasticamente o petróleo no sector dos transportes e esta é a questão de fundo. Nós vamos continuar a ter necessidade de petróleo para a indústria e portanto o petróleo tem de ser reservado para aplicações mais nobres”. Logo a seguir, o tema “Sector Automóvel e Sector Financeiro – como se vão relacionar?” permitiu a análise e debate sobre as convulsões nos mercados e no sistema financeiro, as subidas das taxas de juro e as restrições no acesso ao crédito que ditam novas regras para o mercado, afectando os distribuidores, reparadores, e outros agentes do Sector Automóvel. As apresentações proporcionaram uma consciencialização acerca da vivência do quotidiano de todos os presentes sobre quais as medidas que se podem e devem tomar para se tentarem ultrapassar as gravosas situações
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que debilitam e aprofundam a qualidade de vida das empresas, dos empresários, dos profissionais, e dos consumidores em geral, ou seja, de todos aqueles que têm a ver directa ou indirectamente com o automóvel e com o respectivo sector de actividade. No Segundo dia, o tema “Direito à Reparação: hoje e após 2010”, permitiu a analise e o debate sobre o Regulamento 1400/2002., o qual previa trazer ao mercado automóvel um quadro legal de protecção dos consumidores, reparadores de marca e independentes. Foi referido que embora seja hoje genericamente reconhecido que os grandes beneficiários do presente regulamento tenham afinal sido os fabricantes de automóveis, verifica-se que a aplicação prática do Regulamento 1400/2002 (Block Exemption), apesar de ter registado melhorias relativamente ao anterior, não atingiu os objectivos inicialmente propostos, designadamente, no que diz respeito à protecção de consumidores e reparadores independentes. Lembrou-se que, no entanto, impõe-se reconhecer que dentre os benefícios atingidos, se destaca a melhoria de acesso à informação técnica por parte dos reparadores independentes, ainda que onerosa, e nem sempre facilmente acessível, o que impõe a sua necessária revisão no imediato, e ainda o aumento da concorrência entre agentes do pós-venda, o que levou à melhoria da qualidade na prestação dos respectivos serviços, e a um PUB
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relativo decréscimo do nível global de preços de manutenção dos veículos. A possibilidade de realização de revisões e reparações em operadores independentes sem perda de garantia do fabricante foi um dos objectivos não concretizados e referidos neste painel. Uma pequena percentagem dos consumidores não conhece estes seus direitos, e aqueles que os conhecem, na sua grande maioria, não assiste a sua viatura em garantia fora da rede de marca. O futuro da Distribuição Automóvel permitiu criar alguma expectativa quanto à possível liberalização do Mercado. Porém, dois cenários são possíveis após 2010: ou a renovação do actual Regulamento; ou a sua abolição com a aplicação ao sector automóvel do Regulamento Genérico sobre as Restrições Verticais. Os operadores do sector defendem que a distribuição e a reparação se mantenham juridicamente enquadradas num Regulamento Comunitário específico, prolongando-se assim, a Isenção por Categoria. Considera-se contudo necessário que sejam criados mecanismos de fiscalização do Regulamento, sob pena de tornar a sua aplicação ineficaz. O painel dedicado à “Reparação Automóvel = Actividade Sustentável?” abordou as questões relacionadas com a rentabilidade do sector, nomeadamente: Licenciamento das instalações; Questões do ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho; Formação Profissional; Custos necessários da legalidade; Garantias na reparação; Satisfação/Fidelização do cliente. Foi dito que o investimento em Formação Profissional, o acesso a novos recursos técnicos e equipamentos, a fidelização do cliente, a melhoria do conhecimento, a continuada implementação de medidas que asseguram a segurança no trabalho e as novas formas de gestão e organização das empresas em sistema de rede, em paralelo com um trabalho legislativo, não só de simplificação e desburocratização de procedimentos, mas sobretudo, adequado à realidade do sector automóvel, designadamente, ao nível do licenciamento das instalações e cumprimento das exigências ambientais, constituem condições necessárias embora não suficientes para que o tecido do sector automóvel possa vencer a actual crise e contrariar uma conjuntura que se apresenta adversa, na perspectiva da manutenção da sua sustentabilidade. Contudo, a ANECRA lamentou, no que diz respeito à Formação Profissional, os programas co-financiados estejam cada mais distantes das reais necessidades do sector automóvel e, nesse sentido, a ANECRA, deixou o seu apelo ao Governo para que reconsidere a inclusão da área da Reparação, nos programas financiados pelos Apoios Comunitários, reforçando adequadamente os respectivos apoios financeiros. Lembrou-se ainda que após cinco anos de vigência do regime legal de garantias, aplicável a bens de consumo, foi publicada nova legislação que veio alargar os já excessivos direitos do consumidor, e que mereceu fortes criticas por parte da
EVENTO ANECRA, que continua a defender que a natureza do veículo automóvel, particularmente em estado usado, carece de um enquadramento legal específico. A imposição de um prazo limite de 30 dias, para a realização de reparações no âmbito da garantia ou de acordo com a letra da lei “reposição da conformidade” e, por outro lado, a contagem de novo prazo de garantia após a substituição de uma peça, afiguram-se-nos desadequados à realidade do sector, visto que os prazos de execução podem depender do fornecimento de peças e equipamentos “Perspectivas para o Futuro e Oportunidades face aos Combustíveis Alternativos” foi o tema onde se respondeu às
vimento para poderem ser materializadas as indispensáveis soluções de as integrar no circuito comercial. O tema de fundo desta Convenção “Automóvel = Sector Sustentável ?” foi desenvolvido pelo jornalista e analista económico Camilo Lourenço. Na sua análise, este orador referiu que a actual crise financeira confluiu na crise da economia real e já mostrou bem que, caso a indústria não seja socorrida rapidamente, com profundas ajudas financeiras, começando pelos Estados Unidos da América, grandes companhias de referência do Sector Automóvel, como é o caso das americanas GM, Ford e Chrysler estarão inexoravelmente condenadas.
Luís Mira Amaral Prof. de Economia e Gestão do IST e do ISG
Camilo Lourenço, jornalista e analista económico
António Ferreira Nunes, Presidente da Direcção da ANECRA questões: Sector sustentável num planeta sustentável? As questões ambientais, particularmente a preocupação com o aquecimento global, as polémicas questões sobre os preços dos combustíveis, levam os fabricantes a procurar novas fórmulas de propulsão. Quais as alternativas, e quando e como vão chegar ao mercado? Motores eléctricos, híbridos, hidrogénio ou ar comprimido? A fiscalidade terá uma palavra a dizer? No debate sobre energias alternativas, esta Convenção trouxe como novidade o Ar Comprimido. Em todo o caso, não só o ar comprimido como as alternativas híbridas ou mesmo só eléctricas, carecem ainda de mais investigação ou desenvol-
“Nós hoje vivemos num mundo que não conhecíamos e seguramente não vamos voltar ao mundo de há cinco anos. Essa certeza podemos tê-la. Agora, das duas uma, ou nós mudamos ou então a economia muda-nos a nós”. Foi desta forma que Camilo Lourenço, Jornalista e Analista Económico, sintetizou o que foi um dos discursos mais bem conseguidos da última Convenção da ANECRA. “Temos duas crises, uma crise financeira que se traduz essencialmente em crédito escasso - e por isso mais caro - e garantias – que qualquer instituição de crédito pede – que são na pior das hipóteses proibitivas; E uma crise económi-
ca, que a classe política pensou que conseguia evitar, não só em Portugal, mas em todo o mundo, mas como já percebemos a transmissão entre o mercado financeiro e a economia real é quase imediata”, referiu aquele analista. “Olhando para as crises passadas, e não é preciso ir a 1929, verifica-se que o impacto é quase imediato. Nós olhamos para os indicadores económicos fundamentais e vemos que o consumo está em queda, assim como o investimento e naturalmente as exportações. Eu insisto nas exportações porque me parece que este é que é o problema fundamental que nós temos, e não tanto o consumo, isto numa economia pequena como a nossa, e sobretudo que tem uma balança de transacções corrente deficitária em cerca de quase 10 por cento do PIB. Portanto, o problema está nas exportações que é aquilo que condiciona mais o nosso crescimento económico. Exportações e, naturalmente, o investimento, porque ninguém investe sabendo que não vai vender e é exactamente isso que está a acontecer”. Camilo Lourenço referiu ainda que “não é só o problema do consumo, nomeadamente o consumo das famílias, é sobretudo o consumo das empresas: O grande crescimento das vendas dos últimos anos vinha das frotas automóveis e das empresas, ora se as empresas estão com estas dificuldades, imaginem o que será o futuro. Nas razões intrínsecas, um dos problemas são os preços elevados dos automóveis, “motivados também pela fiscalidade muito elevada - e aqui não vale a pena termos ilusões, andamos há 12 anos a falar deste problema e ele não se resolve nem com este nem com nenhum Governo, isto porque enquanto não formos capazes de baixar a nossa despesa pública, não vale a pena sonharmos com impostos baixos. Portanto, os preços elevados é algo que vamos ter que aprender a viver com. E se alguma coisa se pode prever é que este cenário vai ser pior em 2009, 2010 e 2011. E não apenas porque gastamos muito, é que como já perceberam no próximo ano o défice vai ser superior. E o sector automóvel é muito apetecível para se ir buscar dinheiro. “Acho que desta vez não há fuga possível para a indústria automóvel, tanto para os produtores como para quem está a montante. Ou seja, nas crises anteriores dizíamos que iam passar daí a dois anos. Mas desta vez estamos perante a decisão final. Das duas uma, ou nós mudamos ou então a economia mudanos a nós. Antes da leitura das Conclusões da 19ª Convenção ANECRA e da Sessão Solene de Encerramento teve lugar a assinatura de um protocolo entre a ANECRA e o IMTT, com o objectivo de incentivar a cooperação entre as duas entidades, no sentido de desenvolver acções conjuntas que venham potenciar a divulgação da legislação em vigor e promover as melhores práticas em matéria de utilização de veículos e facultar informação relevante para o sector.
A 1.ª Revista para o Mercado de Pneus e Serviços Rápidos
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VEM Nº 3 • NO
Revista
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ACT - Arrefecimento motor:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
ACTUALIDADE Alterações no arrefecimento dos motores
Novos constrangimentos,
novas opções O
A limitadora legislação de controlo de emissões, as normas de protecção dos peões e a permanente luta para a redução do consumo de combustível estão a modificar a tecnologia de arrefecimento do motor. Paralelamente a estas pressões, a redução de custos continua a dominar as opções, pois os consumidores pretendem a melhor performance, pelo menor preço.
s outros parâmetros condicionantes são a redução da cilindrada dos motores, com maiores potência específica, obrigando a criar módulos de arrefecimento mais compactos e termicamente mais eficientes, assim como o espaço no compartimento do motor cada vez mais pequeno, para as crescentes funcionalidades do veículo. Além disso, a preocupação com a aerodinâmica, indispensável para garantir menores consumos e maior velocidade de ponta, torna o espaço disponível na frente do veículo ainda mais limitado. A resposta para estas limitações está na geometria mais criativa dos tubos do fluido de arrefecimento, a fim de aumentar a transferência de calor para a atmosfera e corresponder à crescente pressão interna dos circuitos. Tanto a pressão, como a necessidade de maior transferência térmica, obrigaram à instalação de termostatos internos e externos, para se obter um controlo mais uniforme da temperatura da cabeça do motor. Também os radiadores estão a tornar-se menores. Um radiador de alumínio actual é cerca de três vezes menor do que radiador convencional, fabricado na década de 70. Além disso, todos os permutadores de temperatura têm que ficar agrupados num só módulo (radiador de água, condensador de A/C, radiador de óleo do motor, radiador do fluido da transmissão, etc.), obrigando a fazer cálculos rigorosamente ao milímetro. Normas de segurança de peões A directiva europeia 2004/102/EC, que se destina a garantir a protecção de peões e ciclistas envolvidos em colisões com automóveis, veio colocar novos desafios à concepção e realização dos sistemas de arrefecimento do motor. A única saída é encontrar soluções com menor volume e a mesma capacidade de eliminação de calor. Este objectivo obrigou à criação de uma nova joint venture entre as empresas Hella, Behr e Plastic Omnium, de forma a coordenar os projectos de módulos de arrefecimento, iluminação e peças da carroçaria em conjunto. Além de proteger os peões e ciclistas das estradas europeias, a fim de evitar ou minimizar as cerca de 8.000 mortes anuais, a concepção da parte frontal do veículo tem ainda de garantir a defesa dos próprios componentes de refrigeração, de modo a reduzir os custos de reparação, nos impactos a baixa velocidade, como é exigido pe-
há que ter em conta que as necessidades de arrefecimento são superiores às de um motor térmico, pois metade da energia é eliminada por rejeição térmica, contra apenas 30% nos motores a gasolina ou diesel actuais. No entanto, esta tecnologia está ainda longe de se poder tornar uma realidade na produção em grande escala.
A Directiva Europeia 2004/102/EC, que se destina a garantir a protecção de peões e ciclistas envolvidos em colisões com automóveis, veio colocar novos desafios à concepção e realização dos sistemas de arrefecimento dos motores
las seguradoras. No Japão os desafios são idênticos, mas existe ainda a preocupação de obter um arrefecimento satisfatório, mesmo em situações mais exigentes, como as temperaturas ambiente elevadas e condução em subidas pronunciadas.
Novos desafios dos carros híbridos A tecnologia da propulsão automóvel híbrida, não traz muitas diferenças no arrefecimento do motor de combustão, mas coloca novos desafios no arrefecimento das baterias e dos circuitos electrónicos, ou ainda ao nível dos motores eléctricos. Quanto aos motores térmicos, o facto de trabalharem a regimes e cargas constantes ou pouco variáveis, poderá levar a que sejam arrefecidos a ar, como sucede em muitos motores estacionários, o que simplificaria consideravelmente os sistemas de arrefecimento do veículo. No que respeita ao sistema de células de combustível, que asseguram a conversão do hidrogénio em electricidade,
Fluidos de refrigeração de A/C Foi necessário efectuar sucessivas mudanças de fluidos dos sistemas de e climatização automóvel, devido às normas de controlo de emissões poluentes. Quando, nos anos 90, o gás R12 foi substituído pelo fluido refrigerante R134a, a situação era de facto insustentável. Uma só libra (cerca de meio quilo 0,453 kg) de R12 causava um impacto na atmosfera terrestre equivalente a 15.000 toneladas de CO2. O refrigerante R 134a tem menor impacto sobre o aquecimento global do planeta, tratando-se de um hidrofluorcarboneto (HFC), cujo impacto na atmosfera equivale a 1.300 toneladas de CO2. Além disso, é mais compatível com o ambiente, porque não contém compostos de cloro, que atacam a camada de ozono. No entanto, o crescente uso de sistemas de A/C nos veículos, veio colocar novamente em cima da mesa a questão do impacto ambiental do gás R134a. Em 2003, a legislação de protecção do ambiente determinou que a partir de 2009 esse gás será progressivamente banido, até deixar de ser usado completamente em 2016, sendo substituído pelo R744. Este último fluido refrigerante apresenta um rendimento termodinâmico mais favorável, proporcionando melhor arrefecimento, como menor consumo de combustível. Neste momento, os componentes dos circuitos de A/C já estão a ser fabricados com especificações para o R744, que é mais denso e necessita de pressões mais elevadas. Isso permitirá a substituição do gás nos veículos ao saírem de fábrica com o R134a, sem ter que mudar todos os componentes. A verdade é que o gás utilizado actualmente, só terá que ser obrigatoriamente substituído na Europa, o que poderá significar a produção de veículos com gases de refrigeração diferentes, consoante o mercado a que se destinem. Esse facto implica que os circuitos de A/C tenham que ser compatíveis com ambos os gases (R134a e R744).
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Acabaram-se as perguntas sem resposta na oficina! S e r v i c e . P o w e r. P a r t n e r s h i p .
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EMPREGO - Hays:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
EMPREGO Por: Carlos Maia – Consultor Auto da Hays Portugal
Buddying e Integração de novos Quadros Uma das actividades mais complexas no seio de qualquer organização é o recrutamento e posterior integração de profissionais. O recrutamento é, em si, uma actividade que lida com um grau de incerteza muito elevado. A integração de um colaborador, é tão importante como o processo de recrutamento em si, pois vai determinar, a jusante, o sucesso integral deste.
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Carlos Maia, Consultor Auto da Hays Portugal
or muito estruturado e metódico que possa ser, o recrutamento de profissionais é uma actividade que lida com um grau de incerteza muito elevado. Independentemente das fases de selecção existentes, das diversas entrevistas, das baterias de testes aplicadas e de todas as referências profissionais levantadas, o grau de incerteza e a possibilidade de falha no matching entre empresa e candidato está sempre presente, por muito diminuto que possa ser. Pela nossa experiência na Hays, com a metodologia estruturada que usamos, a taxa de retenção de quadros por nós recrutados é bastante elevada. Contudo, diversos clientes recorrem a nós após experiências falhadas ao nível do recrutamento. Nestes casos, ao levantar os requisitos da função e ao analisar o que falhou, os nossos consultores frequentemente constatam que o perfil e experiência do colaborador que saiu estavam, na maior parte dos casos, ajustados. Concluímos, então, que a saída está directamente relacionada com a integração proporcionada, que não foi bem planeada ou, em muitos casos, PUB
nem sequeer existiu, deixando o novo elemento completamente ao abandono. A integração de um colaborador, é tão importante como o processo de recrutamento em si, pois vai determinar, a jusante, o sucesso integral deste. Como tal, uma integração cuidada e planeada, além de permitir uma rápida adaptação do colaborador à cultura e visão da organização, também facilita o célere contributo deste para o seu desenvolvimento. Buddying Um dos modelos mais eficazes e recentemente usados na integração de novos quadros tem sido o de Buddying. Podemos defini-lo como um modelo assente na mentorização informal, onde se presta ajuda próxima ao novo quadro, sempre que este necessita. Para isso, nomeia-se um Buddy interno, um colaborador preferencialmente ao mesmo nível do novo elemento na empresa, que seja exemplar na sua conduta profissional e que se pretenda preparar para funções de management. O Buddy será responsável por prestar ajuda próxima em todas as ques-
tões relacionadas com a integração do novo quadro, designado de Buddied. Basicamente, trata-se de um suporte cujo valor reside na proximidade, no carácter não avaliativo da relação e na disponibilidade do Buddy em dar apoio, encorajamento e assistência em fases de transição, daí o facto de ter uma duração previamente estipulada. Como princípios para o estabelecimento desta relação, existem algumas regras base: é necessário, antes de mais, definir as regras que vão reger a relação, desde as necessidades até às expectativas de ambas as partes; o Buddy nunca deve impor a sua visão ou concepções acerca da empresa; a relação deve assentar num modelo bastante interactivo, onde existe partilha de ambas as partes e nunca deve ser regida por um modelo directivo da parte do Buddy; deve ser estipulado um planograma contemplando a duração da relação, com datas definidas para reunião, assim como a duração total do mesmo. Entre os diversos benefícios deste modelo, temos a rapidez de adaptação, o re-
forço do networking, a partilha de boas práticas, o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais, o estudo e promoção de case studies internos e a compreensão e discussão de tópicos-chave relativos à organização. E tudo isto sem custos, melhorando, significativamente, a comunicação interna na sua estrutura.
Hays Delegação Norte: Ed. Tower Plaza, Rot. Eng.º Edgar Cardoso, 23 – 7º C 4400 – 676 Vila Nova Gaia Consultor Auto Carlos Maia Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 86 11 e-mail: carlos.maia@hays.pt Internet: www.hays.pt
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PDM - Pedro Barros:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
PERSONALIDADE DO MÊS Pedro Barros, Director-Geral AZ Auto
“Gosto de
F
desafios”
Apesar da agressividade do mercado, existem muitas empresas que pautam a sua actuação por determinados valores, sem esquecerem que o mercado é dinâmico e evolutivo. Pedro Barros, Director-Geral da AZ Auto, é uma das faces visíveis desta empresa.
undada em 1983, a AZ Auto é uma empresa que se especializou no ramo das peças e acessórios para o mercado independente. Motivada pelo desenvolvimento constante e pela inovação contínua, a AZ Auto reflete a dinâmica do seu gestor. Por isso, Pedro Barros é a “Personalidade do Mês”.
AZ Auto Sede: Rua Ary dos Santos, 15, Q. Figo Maduro 2685-312 Prior Velho Director Geral: Pedro Barros Telefone: 21 942 80 00 Fax: 21 940 24 13 E-mail: info@azauto.pt Internet: www.azauto.pt
Faça-nos uma breve descrição do seu percurso profissional? Após uma breve passagem numa empresa de informática cedo ingressei no mundo automóvel, este ano faço 25 anos ao serviço da AZ Auto. Tive a oportunidade de executar desde o início várias funções na empresa que me facilitaram posteriormente na gestão da empresa. Pelo meio ficou um estudo de mercado efectuado no México a pedido de um fabricante e actualmente uma participação associativa activa na ACAP. Quais são as suas funções na AZ AUTO? Sou gestor, com responsabilidades concretas na direcção da área comercial e estratégica.
O que mais gosta na actividade que desempenha? Primeiro estar ligado ao sector automóvel que é um ambiente que me apaixona, depois perceber que existe ainda um enorme espaço para fazer mais e de forma diferente. Gosto de desafios, ser inovador, criar projectos diferenciadores. Sofro por uma relação comercial que se apaixone pelas mesmas causas. E o que menos gosta? Lidar com a passividade, com a esperteza por contra ponto com o profissionalismo. Não poder beneficiar de instrumentos jurídicos e fiscais, como em outros países, que beneficiem as boas empresas, castiguem as más e não o contrário.
O que mudaria na sua actividade? Mudaria o modelo de negócio, olhar para o negócio como um todo, não apenas para as peças independentes como também para as de marca e não apenas peças mas também os serviços. Pensar como um fornecedor global. Palavras como “formação”, “suporte técnico” e “logística” são os chavões que tenho presentemente em mente e que quero colocar no negócio.
É optimista ou pessimista na sua actividade? Porquê? Eu sou um optimista por natureza, tenho o defeito de ver nas adversidades
pontos positivos que me auxiliem no futuro a ultrapassar dificuldades conhecidas.
O que mudaria no seu sector de actividade? A regulamentação, a exigência de um responsável técnico com credenciais comprovadas com responsabilidade nas empresas, tal como o director técnico das farmácias. Ser jeitoso, curioso, bem relacionado não são há muito tempo ingredientes suficientes para montar ou dirigir um negócio. Um distribuidor de peças necessita de um gestor credenciado e uma oficina de um mecânico credenciado. O mundo moderno já não tem o negócio regulamentado, o mercado é livre e global e as empresas necessitam de ser suportadas por profissionais, aprender fazendo é bom mas há muito que não é suficiente. Por isso temos excesso de operadores em Portugal que devolvem ao mercado demasiados pequenos negócios sem qualquer valor acrescentado, entre as empresas que se criaram e fecharam só em 2005 temos mais 94 empresas e em 2006 mais 23, onde vamos parar?
Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Hugo Carvalho da Goodyear, Dário Afonso da ACM, Paulo Cristóvão da Pneubase, Maria de Fátima da Turbo Peças, Michael Krampe da TecDoc, cada um representa uma área diferente mas todos têm a mesma visão, e cada um dentro do seu espaço tem contribuído para um negócio de maior qualidade, são orientados ao cliente e promovem relações de longa duração.
Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? A possível não recondução do BER, porque diz o relatório da Comissão de Avaliação entre várias coisas que não vale a pena existirem regulamentos de excepção para patrocinar actividades com modelos de gestão ultrapassados!
No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que o relacionamento é muito importante mas ninguém compra por amizade, e que o preço também não é tudo. Cada vez mais se valoriza a capacidade profissional do nosso interlocutor bem como da empresa que representa, é maior a intolerância ao erro, estas exigências obrigamnos a melhorar.
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Penso que o negócio da reparação apresentou algumas inovações nos últimos anos, em especial através dos conceitos desenvolvidos, e alguns perceberam o que o consumidor necessita. Na distribuição de peças vejo ainda pouca inovação, embora deva salientar um esforço no desenvolvimento e oferta ao mercado de plataformas electrónicas “business to business”. Mas estou convencido que vamos ter alterações positivas em breve. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? O sector divide-se em 3 grandes áreas económicas, a venda de viaturas, a comercialização de peças e a reparação. Este sector é hoje comandado pela neces-
sidade de uma pessoa se deslocar de A para B, ou seja Mobilidade. Todas as subáreas que mais directamente estão ligadas à Mobilidade serão aquelas que terão um desenvolvimento mais rápido. Daí a enorme importância da logística e dos serviços que ajudam à menor imobilização possível da viatura. A manutenção preditiva e tudo o que com ela esteja relacionada será uma área a observar e desenvolver com muita atenção. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? É necessário disponibilizar formação técnica e comportamental, preparar todos os agentes do mercado para melhorarem a qualidade do seu negócio, caso contrário ficarão todos confinados ao preço e desconto, sem margem para investir no negócio. O cliente necessita de ter confiança no seu fornecedor e quer bem feito à primeira, caso contrário muda de fornecedor e nem o melhor preço do mundo o convence a ficar, para isto é necessário consolidar e melhorar o conhecimento através da formação.
Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? Deixará de ser tão somente distribuição de peças para ser mais qualquer coisa. O nosso patrão - que é quem decide qual a peça e marca a instalar - vai necessitar de várias coisas e vai gostar que elas estejam disponíveis no mesmo fornecedor. Quem não colocar valor acrescentado no seu negócio ou está a prazo no mercado ou funcionará para nichos. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Não sei se algum dia me sentirei completamente realizado. Movo-me por etapas e tento realizar-me em cada uma. Gosto bastante do que faço e essa etapa foi a primeira onde me senti realizado.
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ENT - Von-Linden:Jornal das Oficinas
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ENTREVISTA Michael von-Linden, Director Geral da Remanufacturig Group (RMG)
“As peças refabricadas partilham o mesmo conhecimento dos produtos novos” A divisão Remanufacturing Group é uma nova unidade de negócios da TRW Automotive Aftermarket, que irá coordenar toda a actividade de reconstrução de componentes no interior do Grupo TRW. Nesta entrevista, o Top Executive da empresa - Michael von-Linden - traça os objectivos estratégicos da nova aposta da TRW.
Q
ue novas oportunidades de negócio irá abrir a Remanufacturing Group (RMG)? O objectivo é especializar ainda mais a TRW no importante segmento dos produtos refabricados, combinando a tecnologia do Grupo na produção de componentes novos, com a vasta experiência que já possui no campo da refabricação. Por outro lado, a nova marca RMG - Remanufacturing Group irá permitir alertar o mercado e os consumidores para a realidade deste segmento e das suas evidentes vantagens. A TRW está efectivamente interessada em promover a sua linha de produtos ambientalmente correctos, como uma excelente alternativa aos produtos novos. Neste momento, já temos uma fábrica especializada no Reino Unido e outra na República Checa, nas quais estamos a desenvolver os nossos padrões tecnológicos, que serão postos ao serviço dos nossos clientes.
Não existe o risco das peças refabricadas " canibalizarem " as peças novas no pós-venda? Absolutamente nenhum. A astúcia do negócio está em promover linhas de produtos refabricados e de produtos novos que não entram em competição directa. Estamos a oferecer uma gama completa de caixas de direcção e de bombas de direcção assistida, mas não temos produtos novos nesse segmento. Também temos neste momento duas linhas de pinças de travão novas, mas iremos propor uma linha de pinças refabricadas totalmente diferente. Portanto, são tudo produtos que se complementam no mercado, mas não estão em concorrência. Esta é a nossa forma de expandir o negócio peças refabricadas no mercado. Quais são os vossos componentes refabricados que actualmente têm mais sucesso? A nossa oferta de peças refabricadas inclui três linhas: pinças de travão, caixas de direcção e bombas de direcção assistida. Presentemente, todas as linhas estão a revelar um desempenho excelente, mas existe um potencial maior no mercado das pinças de travão de disco. Esse mercado está em franco crescimento e as nossas espectaculares equipas de vendas estão a conseguir passar a mensagem da importância da nossa oferta com muita eficácia.
Do ponto de vista da legislação sobre emissões de CO2, no futuro as empresas serão avaliadas pelo seu nível de emissões, mas os produtos refabricados podem ser contabilizados como uma redução de emissões de CO2. Isto irá realmente tornar-se decisivo dentro de algum tempo. Além disso, estamos a trabalhar em conjunto com o CLEPA, no sentido de encontrar uma definição clara do que o termo " refabricado " significa. Neste momento, existem tantos padrões de qualidade como produtores de peças refabricadas. É como François Augnet costuma dizer: " As peças refabricadas são tão boas como o seu elo mais fraco ". Na TRW, continuamos a insistir num programa de testes rigorosos dos nossos produtos refabricados, para que constituam alternativas seguras no mercado. Conseguimos assegurar as condições adequadas dentro dos nossos processos, de modo a garantir que os nossos clientes tenham acesso a produtos ao nível das peças novas. Na realidade, as nossas peças refabricadas estão ao nível das novas, asseguram o mesmo rendimento e nós damos-lhes a mesma garantia que damos às peças novas.
Que novos componentes refabricados tenciona oferecer no futuro a RMG? Estamos permanentemente a analisar o catálogo completo de peças de reposição automóvel, a fim de identificar potenciais novos produtos refabricados. No mercado dos carros ligeiros de passageiros, ainda há grandes oportunidades, como nos componentes de travagem, por exemplo. Que iniciativas serão levadas a cabo para convencer os consumidores de que as peças refabricadas são uma alternativa válida às peças novas? Temos que tornar as pessoas mais conscientes do valor das peças refabricadas, tanto para a conservação do ambiente, como do ponto de vista económico. Neste momento, a maior parte dos consumidores não tem uma informação completa sobre a oferta de peças refabricadas. São as oficinas que decidem o que é melhor para o cliente, mas julgo que isso irá mudar dentro de algum tempo. Os consumidores estão a valorizar cada vez mais os produtos amigáveis para o ambiente. Por outro lado, as acções de formação nas
oficinas, o programa Exponentia e o nosso marketing estão a levar a nossa mensagem até aos reparadores, tornando-os mais informados sobre as alternativas ecológicas que estão nos catálogos. Além disso, como há peças que não podem pura e simplesmente ser refabricadas, é fundamental que as que podem o sejam. A bem do ambiente e do bolso do consumidor.
Pensa que os reparadores e automobilistas em geral se preocupam com as questões ambientais, ou procuram apenas nas peças refabricadas uma opção mais acessível? Julgo que ambos os factores contribuem para a procura de peças refabricadas. Sem dúvida, que o preço é muito importante. Se conseguirmos aliar a um preço razoável e conveniente, boa qualidade, compatibilidade ambiental e segurança, no caso de peças chave para a segurança do veículo, tanto melhor. As autoridades da U.E. estão a fazer alguma coisa para incentivar o consumo de peças refabricadas?
A sua experiência de 23 anos na área da qualidade industrial é uma garantia das políticas que serão seguidas pela RMG? Aprendi a analisar os processos por dentro! Trabalhei como auditor de qualidade e isso deu-me experiência do lado prático das coisas. Temos que traçar objectivos e verificar que eles são realmente cumpridos. Na TRW, em vez de falarmos em sistemas de gestão de qualidade, falamos de sistemas de gestão de negócios. Isso dá uma perspectiva totalmente diferente do assunto e envolve " toda a gente ", tanto como a qualidade do produto.
TRW Automotive Portugal, Lda. Sede: Centro Empresarial de Talaíde Estrada Octávio Pato Talaíde 2785-601 S. Domingos de Rana Telefone: 214228341 Fax 214228345 Internet: www.trwaftermarket.com
ENT - Hansjorg Rolle:Jornal das Oficinas
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ENTREVISTA
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Hansjörg Rölle, Director Geral da MS Motor Service International GmbH
“A Krautli é um parceiro
A
forte!”
A empresa alemã MS Motor Service é responsável pelo pós-venda automóvel do Grupo Kolbenschmidt Pierburg, da mesma nacionalidade, tendo a seu cargo as operações especializadas em todo o mundo. Neste momento, os negócios estão em franca expansão. Considera que o pós-venda conseguirá manter a sua sólida tendência para crescer e garantir a rentabilidade do sector automóvel? Julgo que sim. Estamos muito optimistas, porque a indústria oferece cada vez mais serviços e, tanto os distribuidores, como os reparadores, estão a operar de uma forma verdadeiramente empresarial e profissional.
estratégia actual consiste em afirmar a notoriedade das marcas do Grupo Kolbenschmidt Pierburg e consolidar a actual confortável situação no mercado. Perante as flutuações do mercado automóvel e da economia em geral, pode considerar-se da maior oportunidade ouvir os pontos de vista do responsável máximo da MS Motor Service Internacional, Hansjorg Rolle. Face à quebra da economia, que medidas tem a MS Motor Service previstas no pós-venda europeu, a fim de aumentar as vendas da marca Pierburg? Apesar dos problemas económicos actuais, os negócios de pós-venda da Pierburg têm vindo a crescer de forma sustentada. A maior parte dos produtos e componentes da Pierburg são controlados pelo sistema OBD do veículo e as oficinas independentes estão cada vez experientes na sua substituição. Por outro lado, os reparadores estão cada vez mais conscientes da disponibilidade das nossas peças no pós-venda independente. Deste modo, os dois principais factores da nossa estratégia - apoio técnico aos reparadores e comunicação sobre a total disponibilidade dos produtos Pierburg no mercado - não são afectados pela presente situação económica e financeira.
No actual contexto económico, quais são os factores de gestão mais crítica (subida dos preços de matérias-primas e do petróleo, decréscimo da procura em certos países, etc.)? Os produtos Pierburg não são dos que o automobilista pode alargar o seu intervalo de manutenção ou substituição, em situações de aperto. Assim sendo, os nossos produtos estão menos sujeitos às flutuações do mercado e a quebras da procura. Já o aumento do custo dos materiais e da energia nos causa mais problemas, pois a crescente de eficiência operacional não consegue acompanhar sempre as subidas de preços. Consequentemente, tanto a indústria, como a distribuição e as próprias oficinas têm que aprender a viver com margens mais estreitas. Que análise faz do pós-venda automóvel europeu neste momento (trunfos, fraquezas, oportunidades, riscos)? A principal força do pós-venda europeu é o elevado grau de competência de todos os actores do mercado: competência técnica, qualidade, logística, serviço, etc. Em contrapartida, a maior fraqueza
Fora do sector automóvel, há algum exemplo de gestão exemplar que possa resultar no pós-venda automóvel? A indústria farmacêutica e o abastecimento de alimentos frescos trabalham ambos com produtos que exigem uma cadeia de fornecimento muito eficiente, a partir de muitos produtores, para inumeráveis pontos de venda. A sua qualidade e competência são factores da mais alta importância para todos os operadores do mercado em geral, assim como a sua comunicação com os consumidores finais.
O Regulamento Block Exemption teve algum impacto visível no pós-venda? Qual pensa que vai ser a situação a partir de 2010? Conseguimos tirar partido da legislação comunitária vigente e desenvolver a nossa actividade, aumentando a habilitações técnicas das oficinas. Neste sentido, estamos totalmente confiantes no futuro e não vemos que possa haver outra solução efectiva. Qual foi a performance da marca Pierburg no 1º semestre de 2008, relativamente ao período homólogo de 2007? Conseguimos um crescimento global de dois dígitos percentuais e uma performance idêntica em quase todos os segmentos de produto.
Krautli Portugal Sede: Rua Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Santa Iria de Azóia Director-Geral: José Pires Telefone: 219535600 Fax: 219535601 Internet: www.krautli.pt
reside no facto do muitos automobilistas não terem conhecimento dessa realidade. Logicamente, as oportunidades serão maiores com o aumento contínuo das competências, especialmente nas novas tecnologias, e na sua comunicação efectiva aos consumidores, o que permitirá às oficinas independentes alargar consideravelmente a sua quota de mercado, em detrimento das origens (OES). O maior risco, por seu turno, são os esforços cada vez mais tenazes das marcas no pós-venda, que é fundamental para o seu lucro.
Quais foram as novidades importantes para o pós-venda que a MS Motor Service apresentou da marca Pierburg na Automechanika? Demos um pouco mais de relevo à nossa gama de produtos de fornecimento de ar e controlo de emissões, que algumas vezes não são bem conhecidos no pósvenda.
Que avaliação faz da presença da MS Motor Service em Portugal e quais são as expectativas para o futuro? Temos uma parceria muito forte na marca Krautli, com elevadas competências na área dos produtos de electricidade/gestão do motor, e prevemos desenvolvimentos muito positivos, dentro da tendência verificada nos últimos anos.
ENT - T. Filz:Jornal das Oficinas
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ENTREVISTA Torsten Melin-Filz, Gerente da Autex
“Garantimos cobertura total” A
As bombas de água GK, fabricadas pela empresa alemã Autex, foram durante quase meio século equipamento de origem de muitos modelos alemães. Neste momento a marca GK é essencialmente uma marca de reposição, com forte implantação no aftermarket, embora possua qualidade de origem (OE) e ainda forneça alguns modelos italianos como primeiro equipamento.
Autex pertenceu à Lemforder, até 2005, a qual passou a integrar o Grupo ZF Trading. A partir de 2006, a Autex passa a ser uma empresa privada independente, devido aos direitos que detinha sobre a marca de bombas de água GK. Trata-se de uma marca alemã histórica, que apareceu nos anos 60 e forneceu vários construtores alemães de veículos. Possui igualmente uma posição muito forte nos mercados pós venda do Médio Oriente, especialmente no Dubai. Aproveitando uma visita a Portugal de Torsten Melin-Filz, Gerente da Autex, colocámos-lhe alguma questões com o objectivo de ficarmos a saber quais as perspectivas da marca para o nosso país.
Como analisa o desempenho da Autex no mercado das bombas de água? Temos a sorte de possuir técnicos com grande experiência neste tipo de produto, que é realmente importante, pois pode obrigar o carro a parar e originar avarias graves no motor. Por outro lado, a bomba de água opera nos modelos mais recentes em conjunto com outros sistemas (distribuição, direcção assistida, alternador, etc.) sendo da máxima importância a sua fiabilidade e desempenho. A qualidade das bombas de água está assim a crescer no mercado, o que favorece o nosso produto, que é de alta qualidade. No passado, os produtos com mais sucesso da Autex passavam a marca Lemforder, mas a marca GK permaneceu independente, devido ao seu elevado prestígio e provas dadas no mercado. Além das bombas de água, quais são as outras apostas da Autex? Antes de vir para a Autex, trabalhei no grupo Schaeffler, que tem rolamentos (FAG, INA). De certo modo, isso influenciou o facto da Autex ter alargado a sua oferta a rolamentos de roda, tensores de correias e rolamentos de correias. Todos esses produtos têm qualidade original (OE) e são comercializados em kits completos, de modo a proporcionar uma reparação igualmente de qualidade.
Que análise faz do mercado pós venda automóvel em Portugal O mercado das bombas de água está a crescer, porque os condutores e os reparadores não correm o risco de deixar uma bomba de água com folgas, a perder água. Isso é muito provável que leve a uma avaria na estrada, com consequências e custos muito mais negativos. Desse modo, a bomba de água está neste momento a ser substituída ao mínimo sinal
acredito que os nossos clientes vão tirar o melhor partido desse meio de comunicação. Nos casos mais complicados, nós respondemos directamente aos clientes. Que análise faz da evolução do pós venda automóvel na Europa? O aftermarket está a tornar-se mais competitivo, com os sectores OES (assistência das marcas) e independente a lutarem pelas melhores posições. No entanto, acredito que o pós venda no seu todo vai continuar equilibrado, pois ambos os sectores apresentam os seus trunfos para conquistar os clientes.
de desgaste ou anomalia, o que faz subir bastante a sua procura no mercado. Além disso, é prática comum substituir as bombas de água ao substituir as correias (de distribuição ou auxiliares), porque o prazo de validade de tensores, correias e bombas de água não difere muito. No actual conceito de reparação automóvel ninguém pensa em montar peças usadas em conjunto com peças novas, para prevenir custos de novas intervenções e para evitar a rápida deterioração dos componentes novos montados no carro. Na minha opinião, o mercado de bombas de água deve ter crescido cerca de 20%. Os tensores de correias também estão a subir no mercado, sendo de prever que dentro de um ano ou dois a sua procura dispare realmente, como já está a acontecer com as bombas de água. Quanto ao mercado de rolamentos de roda, é por natureza um mercado constante, devido a uma procura estável. Actualmente, a substituição do rolamento de roda é uma operação com um grande intervalo temporal. Qual a sua opinião sobre o mercado Pós-venda em Portugal? As grandes empresas europeias tendem a considerar o mercado português como uma parte do espanhol e trabalham os dois em conjunto. Na minha óptica, isso é um erro, porque ambos os mercados apresentam diferenças, embora estejam muito próximos. É muito importante trabalhar com pessoas que conheçam bem o mercado local e falem o idioma local, pois as mentalidades são diferentes e a mesma táctica comercial acaba por dar resultados diferentes. Os representantes
no mercado português é que sabem como é que as coisas funcionam e estão mais aptos para conseguirem um posicionamento mais correcto no mercado. Nós estamos a começar a nossa distribuição em Portugal e confiamos, tanto nos nossos produtos, como nas pessoas que trabalham com eles. Começámos com as bombas de água e tivemos resultados bastante positivos. A partir de agora, iremos introduzir gradualmente toda a restante gama de produtos da Autex. Estão previstas algumas acções de marketing para aumentar a notoriedade da Autex no mercado português? Pessoalmente, entendo que a melhor promoção do produto é estar no mercado e falar directamente com as pessoas. Através de anúncios não é possível obter muitas vezes o impacto desejado, porque há dúvidas que só podem ser esclarecidas pessoalmente. Nós preferimos ir falar com cada cliente e demonstrar a alta tecnologia e qualidade dos nossos produtos. Depois, eles só têm que verificar que estávamos a falar verdade e que os produtos realmente resolvem os problemas e que o nosso serviço não falha. Que tipo de apoio a Autex disponibiliza aos seus clientes em Portugal? Toda a informação sobre o produto, dados técnicos e instruções de montagem estão nos nossos catálogos on line da TecDoc. É um sistema realmente rápido e eficiente, a baixo custo, que está a resultar em muitos países. Em Portugal, também
Que novidades levou a Autex à Automechanika? Em termos de novidades, foram apresentados kits completos de bombas de água, com tensores de correias. Nos modelos da VW esta iniciativa está a ter muito sucesso, embora noutras marcas, como algumas japonesas, esteja a ser mais difícil vender esses conjuntos.
Onde é que a Autex produz as suas peças de reposição? A Autex não produz os seus artigos, embora esteja em condições de assegurar totalmente a sua qualidade e origem. No caso das bombas de água GK, a Autex tem o exclusivo mundial de distribuição. Nos tensores, trabalhamos com produtos fabricados pela INA, mas nos rolamentos de roda praticamente trabalhamos com todos os fornecedores do mercado. Nas nossas embalagens está indicada a proveniência do produto. Outra vantagem da nossa gama é a extensão de aplicações abrangidas, desde todos os modelos europeus, até aos modelos asiáticos e americanos. Nas bombas de água, garantimos uma cobertura de praticamente 100% do parque circulante europeu, embora nos outros produtos a cobertura possa variar entre 80% - 90%.
Auto Material Morada: Estr.de Manique (E.N. 247,5 - Entre Km 8-9) 2645-475 Alcabideche Contacto: Cláudia Wittenburg Telefone: 21 460 88 50 Fax: 21 460 88 59 Email: geral@auto-material.com
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ENTREVISTA
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H. Meneses, Director-Geral da Coralcar
“É necessário especialização” Presente no mercado desde 1988, a Coralcar celebra este ano o seu 20º aniversário, sempre dedicada à importação de acessórios, peças e produtos vários para automóveis. O segredo da longevidade desta empresa, baseia-se na actualização constante do seu portfolio de produtos e na fidelização dos clientes.
N
Julga que há concorrência em excesso no mercado onde se insere a vossa actividade? Entendemos que sim, pois na nossa actividade qualquer um pode importar e vender peças e acessórios para automóveis, peças muitas vezes técnicas que podem influenciar o correcto e normal funcionamento da viatura e por sua vez colocar a vida dos condutores e passageiros em risco, não há nenhuma defesa para os profissionais do sector. O que podemos fazer, é estar sempre presente, informar e actualizar sempre os nossos clientes.
os primeiros anos de actividade, a Coralcar começou por comercializar peças mecânicas de substituição (rótulas, ponteiras, peças de direcção, borrachas, revestimentos, etc.), mas a empresa acabou por especializar-se com o tempo em acessórios diversos (jantes especiais, kits de parafusos antiroubo, tampões de roda, produtos químicos, componentes de iluminação, escovas limpa-vidros, etc.). Dentro deste tipo de negócio, H. Meneses, fundador e Director-Geral da empresa, sempre se preocupou em manter-se actualizado com as novidades lançadas no mercado, visitando regularmente para o efeito feiras no estrangeiro. Em complemento da gama de peças e acessórios, a Coralcar também distribui ferramentas, roupas e calçado profissional. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, H. Meneses falou-nos do percurso da empresa durante estes vinte anos de actividade e das suas perspectivas para o futuro. Como decorreu o primeiro semestre de 2008 para a Coralcar? Falando com a máxima honestidade, o negócio tem estado estagnado. Quem nos conhece no mercado sabe que não utilizamos subterfúgios e que encaramos frontalmente as realidades. A Coralcar cresceu progressivamente até 1998/1999, mas a partir daí o volume de negócios decresceu. Pelos contactos internacionais que mantemos regularmente já sabíamos que a situação económica e financeira internacional estava complicada, mas ninguém imaginava que o mercado se tornasse tão fraco de repente. Nos primeiros 6 meses de 2008 ainda estivemos em linha com os resultados do ano passado, prevendo finalizar o ano com o mesmo volume de negócios. Quais são os principais clientes da Coralcar? Temos mantido ao longo de toda a nossa actividade uma postura de grossista distribuidor, fornecendo a clientes retalhistas de peças e acessórios auto. Apenas fornecemos directamente algumas oficinas ligadas a concessionários, porque as concessões são desde sempre nossos clientes e podem ser consideradas também retalhistas. Além destes clientes, fornecemos ainda estações de serviço, recauchutagens casas de motos, etc.
Como se processa a distribuição dos vossos produtos no mercado nacional? A equipa da Coralcar é constituída por seis elementos, para além de um técnico de contas em part-time. Temos este armazém de exposição e ainda outro armazém
Como se poderia superar a presente situação do mercado? Era necessário criar uma certa especialização dos operadores e garantir-lhes condições condignas para actuar no mercado. A correcta escolha dos produtos a trabalhar em cada área de actuação é muito determinante assim como uma boa gestão de stocks, com todos estes factores conjugados penso que conseguimos.
de retém, o que nos dá uma boa capacidade logística. No Porto e arredores, temos duas carrinhas de distribuição próprias (até um raio de cerca de 15km). Para distâncias maiores, temos acordos com transportadores profissionais, sendo a entrega efectuada porta-a-porta, para evitar problemas com produtos mais sensíveis. O seguro protege todas as expedições. As coisas estão a funcionar bem, porque racionalizámos os nossos meios e a estrutura está mais flexível. Um dos grandes problemas das empresas actuais são as estruturas com elevados custos fixos. Nessas condições, qualquer variação negativa do mercado é suficiente para provocar um drama. Como tenciona divulgar melhor a sua oferta de produtos no mercado?
Através do nosso departamento de marketing que trata e divulga toda a informação através da internet. Temos todos os catálogos disponíveis para envio electrónico ou em formato CD-ROM, todas as novidades são divulgadas no nosso site e claro que os tradicionais catálogos ainda são muito utilizados.
Qual é o posicionamento da empresa em termos de preços? Tentamos sempre adaptar o preço de acordo com a qualidade do produto e a concorrência, mas a prioridade está em manter um stock actualizado para oferecer um serviço de qualidade ao nosso cliente. Essa tem sido a nossa política ao longo dos tempos daí a confiança dos nossos clientes.
A gama de acessórios disponibilizada pela Coralcar, inclui modelos de tampões de rodas para todas as marcas, jantes originais e réplicas, para além de muitos produtos Car care e de manutenção.
Como analisa a expansão dos novos conceitos de manutenção/reparação automóvel? Inicialmente, os serviços rápidos e auto centros deram um certo estímulo ao mercado, mas agora a concorrência está a multiplicar-se e as próprias marcas de origem já têm os seus serviços rápidos montados, bastante competitivos, embora ache que a abertura de mais centros pode ser benéfica para a dinâmica do nosso mercado peças e acessórios. Como analisa a evolução do negócio para 2009? Será um ano igualmente de contenção e rigor, torna-se muito difícil pensar em objectivos muito optimistas, no entanto sentimo-nos motivados para continuar o percurso até aqui desenvolvido.
CORALCAR Sede: Rua de Recarei, 170 – 178 4465-752 Leça do Balio Director-Geral: H. Meneses Telefone: 22.951.58.34 Fax: 22.955.26.93 e-mail: geral@coralcar.pt Internet: www.coralcar.pt
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ENTREVISTA Manuel Oliveira, Administrador da Dicotin
“Os resultados têm sido muito
A
positivos”
Criada há cerca de ano e meio, a Dicotin é a empresa responsável pela importação das tintas Lechler para Portugal, uma marca ainda pouco conhecida no nosso mercado, mas com um grande potencial de crescimento, conforme nos disse Manuel Oliveira.
marca Lechler era para ser introduzida no mercado português através da Lechler Ibérica, mas as especificidades do nosso mercado levaram o fabricante a optar por entregar a representação ao grupo Octocar, constituído por oito empresas. Tratava-se de introduzir mais uma marca no mercado para complemento de outra marca de tintas que as empresas do grupo distribuiam. Mas a comercialização de duas marcas concorrentes dentro das empresas do grupo não foi possível por muito tempo e então surgiu a Dicotin para substituir a Octocar como importador. Neste momento o Grupo passou a ter apenas 3 empresas. As outras continuam a fazer parte do Grupo, mas não entraram no negócio de tintas. Qual a razão de ter decidido ficar com a representação das tintas Lechler para Portugal? O nosso projecto baseia-se na enorme confiança que temos na marca e na empresa que a produz. A verdade é que se trata de uma marca com 150 anos e eu fiquei muito agradavelmente surpreendido quando visitei a empresa, em Como (Itália). Como já conhecia outros fabricantes de tintas de primeiro plano, tanto em instalações, como em tecnologia, estava longe de prever a dimensão e a qualidade das instalações da Lechler. Trata-se de uma empresa familiar que já vai na 5ª geração, um grupo em crescimento, com 400 trabalhadores, com vendas de 89 milhões de euros no ano de 2006 em todo o mundo. Já vamos com cerca de 18 meses de colaboração e os resultados têm sido muito positivos.
Qual é o posicionamento da Lechler no mercado nacional? Nós não trabalhamos com um produto de preço baixo, mas com um produto de qualidade e serviço. Isso permitiu-nos manter a maioria dos clientes que possuíamos e ainda conquistámos mais alguns. Outros tiveram que sair do nosso ficheiro de clientes, por mera imposição das marcas de carros com que trabalham (homologações). Apostamos muito na assistência técnica, que é uma área que os nossos clientes valorizam acima de outros factores. Temos um centro de formação profissional com 400 m2, onde prestamos toda a assistência para os nossos clientes atingirem plenamente o sucesso que o produto permite. Este centro já existe há cerca de 14 anos, e foi o primeiro centro do género inaugurado por um distribuidor de tintas.
mercado não aumente. As oficinas têm pouco trabalho e os clientes finais não têm poder de compra. Se não houvesse seguradoras a pagar reparações, o número de reparações seria muito menor. Por outro lado, a actividade de repintura está a funcionar por picos, o que desmotiva bastante os empresários e reduz os investimentos. Além disso, o mercado não pode crescer, porque os novos produtos são mais rentáveis e as grandes reparações quase deixaram de ser fazer. Se o mercado for de 2 milhões de litros, deverá ser isso o que se pode esperar para o ano que vem.
Como está a ser processada a distribuição das tintas Lechler no mercado português? A logística da Lechler no mercado nacional está assente no importador exclusivo Dicotin e em mais três empresas distribuídas pelo país: Coteq (Braga), Policolor (Coimbra) e Comertim (Leiria). A partir destas plataformas é abastecido todo o território. As oficinas são fornecidas por essas três empresas e pelos seus clientes distribuidores. Os nossos clientes finais são em maior número no sector das oficinas multimarca independentes, Ainda hoje a maioria das oficinas de qualidade em Braga são nossos clientes. Com a concorrência a entrar em força no mercado, sempre se perdem alguns clientes, mas eu penso que consegui fidelizar os melhores.
Estão previstas acções de formação para os clientes da marca Lechler? Eu fui pintor de automóveis e sempre tive curiosidade em conhecer e experimentar novos produtos. Quando aparecia qualquer novidade, ia primeiro às oficinas demonstrar o produto e a seguir ia vender. Esta relação com a formação já vem desses tempos, em que me lancei no negócio das tintas. De um modo geral, fazemos dois cursos mensais específicos de 2 dias (pintura de plásticos, colorometria, técnicas de reparação adequadas a cada tipo de suporte, técnicas de disfarce (retoques) , etc.). Às vezes temos dificuldade
em completar os cursos, porque ainda há pessoas que julgam que a formação é tempo perdido. Quando há patrões menos disponíveis para ceder os empregados para formação, organizamos os cursos aos sábados, no tempo livre dos pintores. A verdade é que quando as empresas estão organizadas em "patrões" e "empregados" é difícil as coisas funcionarem bem. Para o país se desenvolver mais é preciso mudar para a mentalidade de empresários e trabalhadores. Como pensa promover a notoriedade da marca Lechler em Portugal? A promoção da marca Lechler vai apostar em soluções selectivas e não em publicidade massiva. Publicações especializadas, que chegam às mãos dos verdadeiros profissionais, são uma opção. A outra parte importante da divulgação é o contacto directo com o cliente, coisa que me habituei a fazer e que sempre deu bons resultados. A Dicotin já tem um site na Internet para divulgação dos seus produtos? Em Portugal ainda não temos um site, mas está disponível o site internacional da marca (www.lechler.eu), onde existe toda informação comercial e técnica nos principais idiomas europeus. Que previsões se podem fazer para o próximo ano? Para o próximo ano é provável que o
E em termos de quota de mercado, qual é o objectivo para a Lechler em 2009? Se trabalharmos dentro do que somos capazes e sabemos fazer, podemos ter uma quota de 4-5% do total nacional. Julgamos que é um bom resultado para a situação actual do mercado. Estamos a apostar num desenvolvimento sustentável e as condições do mercado aconselham mais prudência do que grandes aventureirismos.
Considera que existem oficinas de repintura a mais no nosso país? Não existem oficinas a mais. O que existem é poucas oficinas com todas as condições necessárias. Muitas das oficinas actuais tenderão a desaparecer, por falta de condições mínimas. Durante muito tempo, os empresários da reparação automóvel consideravam a pintura uma actividade secundária e nunca investiram o suficiente para actualizar o negócio. Hoje já não é bem assim, mas ainda falta superar um certo atraso nas mentalidades. De facto, hoje a repintura é rentável se houver investimento em bons equipamentos e bons produtos, para realizar um trabalho rápido e de qualidade à primeira vez. Os sistemas mais anacrónicos de desenvolver a actividade não resistem à evolução do mercado e das mentalidades do cliente final.
DICOTIN, LDA Sede: Rua do Mazagão, 78 – Aveleda 4705-074 BRAGA Administrador: Manuel Oliveira Telefone: 253.670.663 Fax: 253.674.212 e-mail: oliveira@coteq.pt
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Damião Monho, National Sales Manager da Akzo Nobel
História de uma marca Q
O ano de 2008 ficou marcado por uma forte dinâmica da Akzo Nobel em Portugal, que terá continuidade no futuro. Mas 2008 foi também importante para esta empresa, já que uma das suas marcas, a Lesonal, celebra 150 anos.
uando há cinco anos entrou oficialmente no mercado, a Akzo Nobel apontou baterias para um maior envolvimento com os seus clientes e potenciais cliente. 2008 ficará portanto marcado pela dinâmica da Akzo Nobel mas também porque uma das suas marcas mais representativas, a Lesonal, faz 150 anos. É sobre isto que o jornal das Oficinas falou com Damião Monho, National Sales Manager da Akzo Nobel. Qual é o balanço que realiza deste ano de 2008, na Akzo Nobel? Antes de mais, foi um ano extremamente importante e em especial para uma das nossas marcas, a Lesonal. É realmente bastante significativo para nós, enquanto Akzo Nobel, perceber que uma das nossas marcas está à 150 anos no Mercado da Repintura Automóvel. Mas mais importante que isso, é extremamente gratificante perceber que todo este caminho tem sido trilhado assente numa aposta contínua na inovação, na qualidade e na satisfação contínua dos nossos parceiros de negócio e clientes. De uma forma mais abrangente, podemos considerar este ano de 2008 como um ano decisivo a nível estrutural, por outras palavras, constatámos que tem vindo a ser construída de forma progressiva uma equipa/estrutura que nos permite encarar o mercado de uma forma, cada vez mais autónoma, proporcionando cada vez mais uma resposta rápida aos desejos e necessidades dos nossos parceiros. Como é evidente tudo isto, todo este trabalho, todas estas sementes, tem-se reflectido nos resultados obtidos no mercado português durante este ano que agora termina, algo que só vem reforçar as nossas convicções e a nossa estratégia para Portugal. O que é que mudou na estrutura para se atingirem esses resultados? Ao nível da gestão, logística e nas grandes contas temos vindo a reforçar a nossa equipa no sentido de optimizar processos de trabalho, proporcionando com isso respostas e soluções mais rápidas aos nossos parceiros de negócio. Logicamente, este é um caminho que se faz andando, os processos vão sendo aperfeiçoados de forma contínua e diária. Mas de uma coisa não tenho a menor dúvida, a proximidade é uma variável essencial na implementação da nossa estratégia. Qual o posicionamento das várias marcas que a Akzo Nobel disponibiliza no mercado da repintura automóvel em Portugal? Em mercados cada vez mais competiti-
vos é fulcral termos várias soluções para diferentes necessidades. Nós sabemos perfeitamente que as necessidades e os desejos dos nossos parceiros de negócio variam segundo várias variáveis sejam elas, por exemplo, geográficas ou da relação preço/qualidade. Assim sendo, sempre consideramos ser fundamental disponibilizar no mercado Português soluções/produtos adaptados e focalizados nas diferentes necessidades dos nossos parceiros de negócio. Mas detalhadamente e simultaneamente muito genericamente, podemos afirmar que temos a marca Sikkens num segmento de mercado Premium, a marca Lesonal onde podemos encontrar uma excelente relação preço/qualidade e a marca Dynacoat com um preço extremamente competitivo.
A relação preço/qualidade da Lesonal, que faz 150 anos, explica a longevidade da marca? É para nós evidente que só é possível ter uma presença consistente, coerente e construtiva no mercado Português, se disponibilizarmos uma boa relação preço/qualidade aos nossos parceiros de negócio e clientes. No entanto tudo isto só é possível se conseguirmos focar o futuro dos nossos clientes em primeiro lugar. Acredito que é isto que se passa um pouco por todo o mundo com a nossa marca Lesonal. No caso do mercado Português, eu diria que a Lesonal é uma mar-
ca muito acarinhada no mercado da repintura automóvel e durante este ano constatamos isso, mais uma vez, através do volume de comercialização dos produtos desta marca.
Quais são os produtos que podemos encontrar na gama da Lesonal em Portugal? Quando analisamos a gama da Lesonal em Portugal, verificamos que podemos encontrar uma gama extremamente completa e diversificada. Mas vou dar-lhe alguns exemplos, dentro da gama da Lesonal podemos encontrar desde Aditivos até Primários, passando por Vernizes, Aparelhos, Betumes, Diluentes, bases Monocamadas e Bicamadas Base Água. Por outras palavras, proporcionamos aos nossos parceiros de negócio soluções integradas, completas e diversificadas sempre com um objectivo, satisfazer as suas necessidades e se possível superá-las.
Quais são os desafios futuros da marca Lesonal? Logicamente, que os nossos 150 anos de história deixam-nos satisfeitos, não é fácil encontrarmos marcas capazes de ter esta longevidade nos mercados onde operam. No entanto, o presente é sempre essencial, ou seja, nós acreditamos que só com uma aposta permanente na inovação dos nossos processos e soluções é que podemos disponibilizar para o mercado os melhores produtos e serviços. Isto faz-
se no dia-a-dia e faz-se com uma aposta permanente no desenvolvimento da nossa equipa de trabalho. Acreditamos que se no presente implementarmos todas estas ferramentas podemos encarar o futuro com a postura correcta. Claro está que os desafios futuros passam por proporcionar os melhores serviços e produtos aos nossos parceiros de negócio, passam acima de tudo por satisfazer as suas necessidades e desejos e construir progressivamente uma relação lucrativa e proveitosa para ambas as partes. Na Akzo Nobel, acreditamos que para atingir o sucesso e os nossos objectivos é essencial o estabelecimento de relações com os nossos parceiros assentes em bases duradouras e de confiança.
Akzo Nobel Sede: Núcleo Empresarial-Carregado Park Quinta do Peixoto-Lugar da Torre 2580-512 Carregado (Portugal) National Sales Manager: Damião Monho Telefone: 263 856 063 Fax: 263 856 068 E-mail: paulo.caetano@akzonobel.com Internet: www.sikkens.pt
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ENTREVISTA Marta Peraza, Directora da Motortec
“Motortec contribui para fortalecer
U
o sector”
O Salão Internacional de Equipamentos e Componentes para o Automóvel, Motortec, que se realiza entre os dias 10 e 14 de Março, pretende representar toda a indústria ibérica. Por esta razão, a participação das empresas portuguesas tem ido aumentando pouco a pouco ao longo do seu percurso e agora a sua representação é muito significativa.
m facto que evidencia a importância das empresas portuguesas para a Motortec é que tanto as suas firmas como as suas associações estão representadas nas mesmas condições que os profissionais espanhóis no Comité Organizador da Feira. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Marta Peraza explica os benefícios para as empresas participantes e a importância dos profissionais do sector visitarem esta Feira.
Que tipo de empresas mais beneficiam com a presença neste certame? A Motortec é considerada uma ferramenta fundamental para todo o sector e contribui para o fortalecer; por isso, acaba por ser vantajoso para todas as empresas que participam. Os profissionais sabem que em cinco dias e num espaço único, reúne-se a oferta mais completa no mercado da pós-venda. A Feira actua como um dinamizador indiscutível da indústria, bem como uma plataforma comercial de primeira ordem na qual gerar transacções, multiplicar os contactos em tempo recorde. Uma série de acções valorizadas por todos os actores que participam no certame e que tornam a Motortec um foro reconhecido pelo sector.
Quanto poderá ascender o valor para uma empresa que queira investir num pequeno espaço? A Feira pode gabar-se de ter o custo por superfície mais competitivo de toda a Europa, o que aumenta a rentabilidade para os seus expositores. O preço por metro quadrado reduz-se conforme vai crescendo o espaço contratado; por isso, as companhias que estejam a pensar em vir ao certame podem consultar os preçários que lhe serão aplicados em função das suas necessidades no site www.motortec.ifema.es No ponto da página dedicada a expositores/formulários estão disponíveis os documentos de requerimento de espaço com os preços. Verão que contamos com três modalidades de preços, os stands a partir de 16 metros quadrados - a superfície mínima que se pode contratar - até 100; os que ocupam entre 101 e 200 metros quadrados, para terminar com a categoria que engloba os de 201 metros quadrados em diante. Para além disso, este ano, para facilitar a participação dos expositores, preparouse uma fórmula que inclui o stand em conjunto com todos os serviços necessários, a um preço muito interessante.
A Motortec tem-se revelado ao longo dos anos a Feira dedicada ao Aftermarket mais visitada por portugueses. Quais as vossas expectativas a nível de visitantes portugueses para a próxima edição? Como já referi antes, o Salão tem uma vocação absolutamente ibérica, tornámonos uma referência tanto para a indústria espanhola como também para a portuguesa. Isto traduz-se numa extraordinária representação de visitantes portugueses, que equivale a 56% do total de estrangeiros. Para a próxima edição esperamos que o valor aumente, dado que multiplicamos as colaborações com associações como a ANECRA e as acções no mercado português. Que tipo de promoção vai fazer em Portugal para incentivar os profissionais portugueses a visitar a Motortec? Trabalhamos muito estreitamente com a Associação de Empresas de Comércio e Reparação do Automóvel de Portugal (ANECRA), que faz parte do Comité Organizador do certame. Através desta entidade realiza-se a promoção entre os seus associados e elabora-se material em português. Estivemos presentes no Simpósio da AP Magazine, realizaram-se jornadas informativas sobre a Motortec durante as reuniões da ANECRA e participamos na sua 19ª convenção, realizada em Novembro passado. No mesmo mês convocamos um encontro monográfico sobre a Motortec em Lisboa. Igualmente, entre outras iniciativas, convida-se os profissionais portugueses para que visitem a feira, levandoos até Madrid em autocarros. A experiência do ano passado foi muito positiva e nesta edição pensámos em aumentar o número de lugares. No próprio certame, prepara-se o "Rincón Portugués", um espaço que conta com serviço de tradução, zona de descanso, etc. Outra das acções que se promovem para aproximar ainda mais os mercados luso e espanhol é a co-organização da II Convenção Ibérica de Oficinas, uma iniciativa que celebrou a sua primeira convocatória na edição de 2007, e que devido à satisfação registada pelos participantes no encontro, irá repetir-se em 2009. Quais serão os pontos fortes da próxima edição da Motortec? E quais são as novidades? Sempre sublinhamos que as novidades mais importantes do Salão são as que os nossos expositores reservam para apresentar na Motortec, dado que, para o sector da pós-venda, a Feira é a sua principal ferra-
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ENTREVISTA menta de lançamento de produtos. Por parte da Organização, uma das apostas que fazemos nesta convocatória é a mudança de datas do certame, passando de Maio para Março. Trata-se de uma decisão apoiada e aplaudida pela indústria, já que, especialmente do ponto de vista comercial, favorece as suas operações. Para além disso, o novo calendário situa a Motortec numa posição equidistante de outros eventos internacionais relevantes para este segmento. Outra mudança importante é que se substituiu a jornada do domingo pela de terça-feira, um dia muito mais atraente para o visitante profissional, especialmente para os de mercados internacionais. Igualmente, o horário amplia-se até às 20H00 horas para facilitar as visitas dos profissionais das oficinas de Madrid - por volta de 6.000, depois de terminar o seu dia de trabalho. Entre as novas propostas que estamos a conceber, podemos referir que o capítulo dedicado ao Car Audio Tuning se inclui no de Acessórios e Componentes, de forma a levar a sua atraente proposta a todos os visitantes da feira.
Os principais fabricantes de componentes do pós-venda irão estar presentes na próxima edição da Motortec? Que marcas confirmaram já a sua presença? E no âmbito dos construtores de automóveis, contar-se-á com a presença de alguma marca? Contaremos com os grandes fabricantes de componentes presentes na edição de 2007. Junto a eles, este ano unem-se pela primeira vez ao Salão outras marcas importantes como a Delphi. Quanto aos construtores de automóveis, até este momento temos a confirmação de assistência da Mercedes Benz e estamos a realizar diversas diligências junto das principais compa-
nhias, um processo que esperamos que se traduza na participação dessas empresas na Feira.
Está prevista a realização de conferências, colóquios e encontros durante os dias do Salão? Efectivamente, entre as propostas avançadas pelo Comité Organizador manifestou-se a intenção de elaborar, tal como aconteceu noutras edições, um programa de jornadas que aborde os temas que mais interessam aos profissionais da pós-venda. Considera a Motortec um salão internacional?
A próxima edição da Motortec vai prestar atenção especial a algum ramo específico do aftermarket, por exemplo: ambiente, diagnóstico, peças, equipamentos? Todos os segmentos envolvidos na pósvenda são importantes para o certame. Deste modo, um dos principais objectivos da Motortec é contribuir para dinamizar o sector; por isso, sentimo-nos comprometidos para com todos os agentes que participam no mesmo. Mas durante todas as acções promocionais desta convocatória, prestamos uma atenção especial ao apoio às oficinas, através da campanha Right to Repair. A iniciativa visa mobilizar o sector face à possível mudança do enquadramento legal que afecta o regulamento 1400/202 de Distribuição que, entre outras premissas, estabelece a possibilidade das oficinas independentes repararem e efectuarem a manutenção de veículos em garantia. Os membros do Comité Organizador, que engloba uma ampla representação do mercado da pós-venda, decidiram que a Motortec, como único e indiscutível foro profissional desta indústria na península ibérica, actuará como porta-voz desta campanha, divulgando a sua mensagem através das ferramentas de comunicação com que conta.
DADOS SOBRE A MOTORTEC O mercado da pós-venda espanhol é um dos mais dinâmicos da Europa e para além disso, o país caracteriza-se por ser aquele que tem o maior número de oficinas per capita do Velho Continente. O Salão Internacional de Equipamentos e Componentes para o Automóvel, MOTORTEC, que realizará em Madrid entre os dias 10 e 14 de Março de 2009 a sua décima edição, é um reflexo fiel da importância desta indústria e tornou-se num encontro obrigatório para os profissionais europeus. Num único espaço, e durante cinco dias, a MOTORTEC reúne todos os agentes envolvidos neste segmento do automóvel, tanto da oferta como da procura. Deste modo, o certame organizado pela IFEMA confirma-se como um palco privilegiado onde se podem conhecer as últimas novidades do sector, ao mesmo tempo que se criam relações comerciais e se multiplicam os contactos em tempo recorde, com a significativa poupança de recursos que isso significa para a empresa.
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Sem dúvida, a Motortec constitui uma referência indiscutível para o sector na Europa e já falamos de que se concebe como um certame hispano-português. Na edição de 2007 registou-se um destacado crescimento dos visitantes estrangeiros, que representou 9% da afluência total. Depois dos profissionais portugueses, os estrangeiros mais numerosos foram os italianos, alemães, franceses e britânicos. Apesar de que, segundo os dados expostos, a presença estrangeira já é muito importante, esperamos que na próxima convocatória se dê um novo impulso à internacionalização do Salão. Depois de ter consolidado a nossa importância na Europa, a área lógica de expansão da Motortec, aumentar a presença no mercado ibero-americano, com o qual tanto a Espanha como Portugal mantêm importantes relações comerciais, surge como o nosso próximo objectivo. Em edições anteriores já contamos com representação de empresas argentinas e mexicanas. Para estas companhias, a Motortec representa uma porta de entrada no mercado europeu e a proximidade cultural e idiomática com a organização do certame, unida à competitividade das suas propostas, são mais-valias para estar presentes neste espaço. Que previsões faz para o ano 2009 da Motortec, quanto ao número de expositores e visitantes? A última edição da Motortec reuniu 804 empresas directas, que representavam 1.900 firmas de 22 países. Por parte dos expositores, vieram 51.289 profissionais de 67 países. As sondagens realizadas durante o certame revelam que a satisfação dos assistentes alcançou os 75%; mais de 50% dos mesmos eram profissionais com um alto poder de decisão, e 78% fecharam operações comerciais durante a feira. Os dados confirmam o interesse do certame e a sua eficiência comercial. Devido a esta alta satisfação, gostaríamos de pensar que os valores de participação para 2009 serão similares, mas não podemos negar que nos encontramos num momento económico difícil, que está a afectar com especial virulência a indústria do automóvel. Neste contexto, supomos que a desaceleração irá afectar a presença de algumas empresas no certame, especialmente as mais pequenas. Estas ausências compensam-se com ol aumento de metros quadrados que solicitaram muitas das grandes companhias.
Datas: 10 – 14 Março 2009 Edição: 10ª Local: Feira de Madrid Periodicidade: Bienal Horário: Terça-Feira a Sábado – 10H00 às 20H00 Público: Profissionais Directora: Marta Peraza Telefone: +34.91.722.50.94 E-mail: motortec@ifema.es Sectores: Peças e Acessórios; Equipamentos para oficinas, Componentes para Veículos Industriais; Chapa e Pintura; Car Audio; Lubrificantes; Pneumáticos; Estações de Serviço e Companhias Petrolíferas; TIC para a Indústria Automóvel; Associações e Imprensa Especializada.
MOTORTEC Representante em Portugal: NFA – IFEMA – Feira de Madrid Rua Joshua Benoliel, 6 – 7B 1250 – 133 Lisboa Contacto: Nuno Almeida Telefone: 21.386.85.17 Fax: 21.386.85.19 E-mail: info@nfa.pt Internet: www.ifema.es
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EMPRESA Pneueasy
Serviço e preço A
Apostar na imagem e na qualidade do serviço, foi o lema que levou à criação da Pneueasy. Uma moderna casa de pneus independente, com uma dinâmica muito própria no mercado.
Pneueasy foi inaugurada no passado Verão (8 de Julho), mas ocupa um espaço de uma antiga casa de pneus, com mais de 18 anos, embora a rotura entre o passado e o presente seja total. Nada sobrou. Nem o nome, nem os sócios e muito menos a forma de olhar para o negócio, fruto da iniciativa de dois jovens empresários João Parra e Fernando Fernandes (que faz parte do Grupo General Automóveis). Integrada, portanto, no Grupo General Automóveis, que actua em áreas como a compra e venda de automóveis, leilões e rent-a-car, a Pneueasy é uma marca nova, que nasceu de um projecto idealizado por João Parra, para a edificação de uma moderna casa de pneus. As razões para tal aposta são diversas, mas uma delas tem a ver com o facto de que “conhecendo este mercado do Barreiro, penso que não existia nenhuma casa de pneus com qualidade. Por outro lado muitas pessoas e empresas tinham que sair do Barreiro para montar pneus nos seus carros, existindo por isso um grande potencial de negócio nesta zona” refere João Parra, acrescentando que “os futuros investimentos que serão feitos no Barreiro, como o Fórum e a nova Ponte, irão trazer bastantes mais pessoas para aqui”. Desde a fase de projecto, que os responsáveis da Pneueasy assumiram que pretendiam alguma diferenciação para o seu negócio. Dessa forma a aposta começou desde logo pela decoração das instalações, apelando ao bem estar dos clientes, por via não só da limpeza das mesmas mas também da imagem transmitida. “Nós queremos prestar um serviço que não existia no Barreiro e temos todas as condições para isso, desde as acessibilidades ao espaço para parqueamento, até à forma como atendemos o cliente passando pela qualidade dos serviços que prestamos”, refere João Parra. Sendo uma típica casa de pneus, a Pneueasy desenvol-
Pneueasy Comércio de Pneus Lda Sede: Complexo Desportivo Alfredo da Silva Barreiro - Lavradio 2835-318 Lavradio Responsável: João Parra Telefone: 212 047 254 Fax: n.d. E-mail: pneueasy@gmail.com Internet: www.pneueasy.com
Para além do preço a Pneueasy aposta na qualidade dos serviços
A forte dinâmica empresarial permite que a Pneueasy se destaque de outras casas de pneus
veu ainda o serviço de lavagem auto, mas “com um conceito diferente, pois disponibilizamos ao cliente, mesmo o que vem trocar pneus, um de dois Smart como veículo de substituição, para que ele possa seguir a sua vida. Também nós nos poderemos deslocar ao cliente, para trazer o seu carro à nossa oficina para trocar de pneus ou para lavar”, revela João Parra, que devido a outras experiências profissionais pretende desenvolver este tipo de serviços junto de médicos, empresários, etc. Aproveitar as sinergias do Grupo General Automóveis, atendendo a que este gere mais de 400 carros em stock e em aluguer, é também um dos objectivos da Pneueasy, “embora o nosso cliente preferencial seja o particular. Queremos também pensar no futuro no mercado de empresas e até das frotas, o que também poderá ser obtido pelas relações que o Grupo tem a diversas níveis”, afirma o mesmo responsável. Em termos gerais de mercado, João Parra não tem dúvidas de que “tal como noutros mercados, também nos pneus o que conta é o preço. Por isso, se tivermos um bom serviço que por sua vez esteja aliado a um bom preço, os clientes acabam sempre por regressar e por passar a palavra a outros. É nisto que queremos ser diferentes”. Para além das boas instalações, e de ter recorrido a técnicos com experiência e com formação adequada, outra aposta importante foi nos equipamentos (John Bean) onde “estamos muito bem apetrechados, o que nos permite também dar a tal qualidade de serviço que pretendemos”, assegura João Parra. Com imagem própria no seu estabelecimento, revelando de pronto que a empresa não está associada a qualquer conceito de rede, João Parra afirma que “não quero fechar nenhuma porta e todas as propostas são bem vindas. A imagem que nos interessa vender agora é a da Pneueasy e não outra. Por outro lado nós compramos os pneus que os nossos clientes precisam e não aquilo que nos querem impor”. Também de fora ficaram os tradicionais serviços rápidos. “Queremos ser conhecidos como uma casa de pneus e lavagens e nada mais” refere o responsável da Pneueasy, afirmando que “queremos evoluir para outros serviços mas tudo a seu tempo. Para já apenas vendemos lâmpadas e baterias, para além dos serviços que fazemos”. Apesar de ser uma oficina de futuro, o futuro da Pneueasy poderá passar pela abertura de outras instalações, embora ainda seja muito cedo, na opinião de João Parra, para investir mesmo que já tenha sido pensado.
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REPORTAGEM Blue Print tem novas instalações
Visitando a
Automotive Distributors, Ltd. A
A Automotive Distributors Ltd (ADL) tranferiu-se recentemente para uma nova “casa” na sequência do seu enorme crescimento em território Luso e vizinha Espanha. As actuais instalações possuem todas as condições para novas e ambiciosas metas a curto prazo e médio prazo.
marca Blue Print é sobejamente conhecida pelos profissionais da reparação. Mas o que a maioria não sabia é que as anteriores instalações estavam a “abarrotar pelas costuras” face ao enorme sucesso e crescimento da marca no espaço ibérico. Assim, este especialista em peças para veículos japoneses, coreanos, norte-americanos e também alguns veículos europeus que partilham plataformas de construtores asiáticos, meteu mãos à obra e investiu “grande” em modelares instalações que permitem não só albergar a sua vasta equipa administrativa, como também o imenso stock de peças que diariamente ruma aos distribuidores estrategicamente localizados em todo o país e também vizinha Espanha. A nossa visita começou pelo coração da orgânica da ADL que é o seu Centro de Pesquisa que faz parte do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de Produto. Embora o departamento esteja sedeado em Inglaterra, todo o trabalho de pesquisa e catalogação de peças é hoje realizado em Portugal, fruto das reconhecidas capacidades do staff português. As funções e objectivos do departamento de pesquisa englobam: Pesquisa e catalogação das gamas de produto; Catalogação de novos modelos; Desenvolvimento de novas referências; Cruzamentos de referências e análise de outros players no mercado; Análise de estatísticas do parque automóvel; Analise de feedbacks e relatórios de visitas a clientes; e Assistência na resolução de questões técnicas. A pesquisa de novos produtos é efectuada com base na referência original do Fabricante. Para tal, recorre-se aos catálogos electrónicos de cada marca para proceder à identificação das peças que pretendem adicionar à gama. É também no Centro de Pesquisa que se faz a correspondência entre o parque automóvel de cada país e os veículos que se encontram no catálogo. O Departamento de Pesquisa em Portugal é ainda responsável pela edição de todos os catálogos de papel produzidos pelo Grupo ADL, seja no Reino Unido, Portugal, Espanha ou Itália. A informação precisa do parque automóvel dos diversos países, permite desenvolver catálogos ajustados a cada mercado. Outra “arma” da ADL desenvolvida pelo Centro de Pesquisa é o catálogo electrónico ECTARS, que já existe desde 1996. Mais tarde o formato do programa foi alterado e em Setembro de 2004 foi lançado o ECTARS Evolution. Actualmente é lançada uma actualização todos os meses.
Joaquim Candeias, Concelho de Administração da ADL (Blue Print) A Internet não foi esquecida. Assim, O Grupo ADL dispõe do Blue Print LIVE! que é o seu catálogo on-line. Além de ser um catálogo de peças, apresenta um serviço mais abrangente, ao incluir as seguintes funcionalidades: Cruzamento de Referências; Disponibilidade de Stock (Armazéns PT e UK); Encomendas Online; Documentação para Devoluções e Garantias; Consulta de Boletins Técnicos; Listagem dos Novos Produtos; Feedback de Clientes; e Solicitação de Novos Produtos. Finanças & Administrativo é outro departamento do funcionamento da ADL. Um dado relevante da ADL e que espelha que as pessoas são tão importantes como as instalações, é o facto de ser uma empresa detentora de duas certificações: o “Investor in People” que significa “Gestão de Recursos Humanos”, que atesta que a empresa aposta fortemente na formação profissional dos seus colaboradores; e o “ISO 9001.2000”, si-
nónimo de qualidade dos produtos e serviços que presta, satisfação dos seus clientes e dos serviços prestados, e acompanhamento do mercado em constante evolução Na visita guiada à nova casa da Blue Print, tivemos ainda oportunidade de conhecer as Vendas e o Centro de Suporte e Informação. É no Centro de Suporte e Informação que é gerada grande parte da informação relativa aos clientes, visto ser aqui onde são prestados a maior parte dos Serviços de Atendimento ao Cliente. Ao Centro de Suporte e Informação está inerente todo o processo, desde a venda até ao após-venda: o atendimento telefónico personalizado, seja para uma venda ou para esclarecimentos técnicos, o processamento de encomendas, apoio e serviço técnico… Este ponto fulcral de atendimento ao cliente suporta e garante que todos os distribuidores recebam toda a atenção necessária para o correcto desenvolvimento do seu negócio.
Qualquer colaborador da ADL, dispõe do conhecimento profundo da língua espanhola e inglesa de modo a garantir uma total polivalência de serviços, pois a plataforma de distribuição da ADL em Portugal garante a logística para o mercado Ibérico. O Sistema de Registo de Informação é outra maravilha da engrenagem do Grupo ADL, com uma particularidade: é que todos os softwares da empresa foram desenvolvidos pelo próprio departamento de informática. O programa de registo de informação permite que todas as chamadas sejam registadas, com a finalidade de auxiliar os distribuidores. Algumas das suas mais valias são que cada distribuidor tem o seu próprio número de cliente, de forma a garantir a sua correcta identificação; e todas as chamadas são classificadas com o respectivo código, podendo este ser de Pedido de disponibilidade, Informação Técnica, Confirmação de Encomenda, etc. O intuito desta atribuição de códigos é mais uma vez apoiar os seus distribuidores, pois toda esta informação é passada ao Gestor de Conta, permitindo ganho de eficiência e redução de custos. Por Exemplo, se um cliente liga demasiadas vezes para obter informação de preço, poderá eventualmente significar que não dispõe de uma tabela de preços, passando a resolução por uma deslocação do Gestor de Conta para a respectiva instalação. Não adianta registar e guardar informação se esta não for cuidadosamente tratada. Por este motivo toda a informação registada é analisada e correctamente desenvolvida, trazendo benefícios futuros quer para a ADL, quer para o Distribuidor directamente envolvido. Na ADL todos os produtos têm cobertura de garantia por um período de 2 anos
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REPORTAGEM contra defeitos de fabrico, incluindo danos consequentes, porém é de referir que a Certificação ISO 9001 garante a sua qualidade. Para além disto é também de referir que a ADL só comercializa produtos devidamente certificados, segundo as normas Europeias, como por exemplo nas Pastilhas de Travão, onde todas estão sob a regulamentação R90. Toda a gestão de Marketing da Empresa está directamente ligada às vendas, tanto que coexistem no mesmo espaço. Todos os intervenientes nesta área de alguma forma estão também directamente ligados às Vendas. Todo o Material de Marketing & Comunicação produzido pela empresa cumpre com determinado objectivo. Pode ser para usufruto interno ou externo, porém a componente corporativa é sempre evidente.
AUTOMOTIVE DISTRIBUTORS LTD Sede: Quinta dos Estrangeiros Pavilhão 108/109 2665-593 Venda do Pinheiro Director Geral: Joaquim Candeias Telefone: 219 663 720 Fax: 219 663 729 Internet: www.blueprint-pt.com
O Centro de Distribuição da ADL possui uma elevada dinâmica de funcionamento e várias secções para recepção, armazenamento e expedição de produtos A revista trimestral da Blue Print insere-se nesta filosofia. Toda ela é produzida internamente, tanto os conteúdos como o layout. Este projecto editorial tem uma componente corporativa muito forte, pois aborda vários assuntos relacionados directamente com a empresa e a sua marca. A revista está dividida por temáticas que variam de acordo com necessidades específicas. No veículo de comunicação exclusivamente interno, coexistem 2 formatos distintos: o Digital Insight e o Insight Magazine. O primeiro é actualizado diariamente com números relativos à empresa, manchetes do dia, etc. O Digital Insight é passado no ecrã que existe num local social da empresa. Quanto à Insight Magazine, é uma revista mensal interna que é entregue a cada um dos colaboradores no
início de cada mês. Esta revista é referente a assuntos, notícias e curiosidades de todo o universo ADL (Inglaterra, Portugal, Espanha, Itália, e todos os mercados em que estão representados através dos Distribuidores Oficiais). Responsabilidade Social também faz parte do código genético da ADL. Paralelamente ao projecto de reciclagem que está a desenvolver, também apoia a Casa Mãe do Gradil, uma instituição nesse vilarejo, que acolhe meninas retiradas às famílias por abusos e maus-tratos. Este projecto acolhe 50 meninas entre os 4 e os 19 anos. Foram implementados dias Dress Down, nos quais o intuito é não obedecer ao Dress Code. Nestes dias a ADL paga um valor estipulado por cada um dos colaboradores que adira ao Dress Down, sendo que os próprios colaboradores tam-
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bém fazem a sua parte. Paralelamente a estes dias, é levada a cabo uma recolha na empresa em que todos dão o seu contributo, conseguindo-se juntar uma relevante quantidade de brinquedos, jogos, roupas e afins para entregar na Casa Mãe do Gradil juntamente com a colecta monetária. Estes são os primeiros passos de um projecto que a ADL pretende continuado. Outra “roldana” de grande importância na dinâmica ADL é o seu grande Centro de Distribuição. Aqui, além de aspectos essenciais de Segurança e Higiene que a empresa cumpre à risca, existe toda uma dinâmica de funcionamento com várias secções, como por exemplo a Goods In, que é a área de recepção de mercadoria e o Sistema de Armazenagem. Actualmente, a ADL trabalha com 6 transportadoras para expedir a mercadoria para os seus clientes em Portugal Continental e Ilhas e Espanha e Ilhas. Estas prestam diferentes padrões de serviços, desde o Bi-Diário, ao Urgentes (24H) e Entregas de Stocks (48H). A vertente ecológica também está presente. Com efeito, o armazém dispõe de máquinas de reciclar o cartão usado, que em vez de ser deitado no lixo, é triturado e usado para preencher os espaços vazios nas caixas que são enviadas aos clientes de forma a proteger a mercadoria durante o transporte. A ADL está neste momento a envidar esforços para ter as condições necessárias para passar a reciclar todo o tipo de material inerente ao negócio, além do papel. PUB
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REPORTAGEM Continental dá formação a oficinas
Aprender o básico dos pneus A
A marca germânica de pneumáticos Continental realizou mais uma sessão de formação, que desta vez incidiu sobre os vários cuidados a ter com os pneus e práticas a seguir.
Continental Pneus (Portugal) realizou mais uma acção de formação, desta vez a clientes da rede Rino, e que visou esclarecer as oficinas que trabalham pneumáticos sobre o a, b, c dos pneus, assim como as temáticas mais complexas para o sucesso do negócio dos operadores da reparação e manutenção automóvel. Além das noções gerais sobre pneus, também foram esclarecidas as principais diferenças entre os vários modelos da marca germânica, nomeadamente os modelos ContiEcoContact3, ContiPremium, Contact 2, ContiSport, Contact 2, ContiSort e Contact 3. Sabia que por exemplo o pneu é o componente que está mais sujeito a um maior número de grandes deformações relativamente à maioria dos componentes de um automóvel? Ou que o pneu deve proporcionar estabilidade direccional quando muda ou mantém a direcção de percurso? O limite legal da profundidade do piso também foi referido. É um tema na ordem do dia: Pese embora a legislação obrigue a 1,6 mm de profundidade, fala-se que poderá passar para 2,1 mm. Na sessão de formação foi sublinhado que o pneu é o único contacto entre o solo e o veículo, um factor que todos sabemos mas que na maior parte das vezes não atribuímos a devida importância. E existem vários requisitos que os pneus devem obedecer para um bom desempenho. Como referiu Serra Martins, Trainer / Product Manager - Car Division - da Continental Pneus (Portugal), há que ter em conta que no capítulo da economia o pneu deve satisfazer a expectativa de durabilidade, resistência ao rolamento, capacidade de recauchutagem e claro o preço. Já no conforto, deve absorver eficazmente as pancadas, ruído interior, proporcionar conforto na condução e possuir um elevado grau de uniformidade. Os aspectos ambientais também não devem ser esquecidos na concepção de um bom pneu. Assim, devem emitir
pouco ruído, devem cumprir algumas exigências em termos de material utilizado e devem ser recicláveis. A segurança na condução é um aspecto importantíssimo: Como referiu Serra Martins, os pneus devem proporcionar a transmissão de forças, uma boa tracção, uma eficaz travagem, suportar as forças laterais eficazmente, possuir um bom índice de durabilidade, de resistência ao envelhecimento, e de resistência a danos provocados pela estrada. Estes foram alguns dos muito ensinamentos que os presentes assimilaram. No geral o conteúdo da formação abordou primeiro uma vasta informação sobre o Grupo Continental, nomeada-
mente a história do Grupo, apresentação das diversas áreas de negócio do Grupo Conti, o facto de ser equipamento de origem e a apresentação da fábrica de Lousado. O Módulo 2 incidiu sobre o Mercado, nomeadamente: Noções básicas, evolução do mercado automóvel, mercado de pneus – panorama actual e futuro, canais de distribuição em Portugal, e segmentação das marcas. O módulo 3 versou a formação técnica propriamente dita e analisou aspectos tão diversificados como marcações – cotas, séries e equivalências, estrutura básica dos pisos, funções e atributos do pneu, componentes de um pneu, conflito
Continental Pneus (Portugal) S.A. Sede: Rua Adelino Leitão nº 330 Apartado 5029 4764 - 906 EC LOUSADO Telefone: 252 499 234 Fax: 252 493 623 Internet: www.continental-corporation.com
A Continental realiza frequentemente acções de formação a casas de pneus especializadas e também a oficinas que embora não tenham os pneus como seu negócio principal, exploram esta actividade. É o caso dos elementos da rede Rino na imagem
do aquaplaning, influência do pneu no comportamento do veículo, desgastes e suas causas e pneus run flat (SSR). A gama de produtos Continental, nomeadamente o factor multimarca, características técnicas, argumentos de venda, e benefícios para o cliente, estiveram em análise no penúltimo módulo da sessão de formação. A simulação de um ponto de venda nas vertentes expectativa do consumidor, consulta da tabela de preços, consulta de um “data- book”, alteração da dimensão de origem – simulação e consulta da tabela de equivalências, e jantes, estiveram também em análise. Sobre o Grupo Continental Com objectivos de vendas anuais superiores a €26,4 biliões para 2008, o Grupo Continental é um dos principais fornecedores mundiais da indústria automóvel. Como fornecedor de pneus, sistemas de travagem, sistemas e componentes do bloco propulsor e do chassis, instrumentação, soluções de entretenimento educativo, electrónica de veículos e elastómeros técnicos, o grupo contribui para o melhoramento da segurança na condução e na protecção global do ambiente. A Continental é também um parceiro qualificado nas comunicações em rede no automóvel. Actualmente o grupo emprega aproximadamente 150.000 pessoas, em perto de 200 localidades de 36 países.
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EMPRESA Krautli Portugal
Projecto fortificado
A
A aposta na rede DRS (Diesel Repair Service) ganhou uma novo fôlego por via da entrada da Continental. Em Portugal é a Krautli que coordena todo este projecto ao nível da reparação das bombas diesel de alta pressão da Continental.
aquisição da Siemens VDO pela Continental levou a uma alteração do “branding” de todas as actividades desta empresa. Quer isto dizer, que o nome Siemens VDO desaparece por completo, sendo substituído, no caso dos Diesel Repair Service, apenas por Continental. Para além dos pneus, onde o nome Continental é mundialmente conhecido, esta marca está cada vez mais presente na indústria automóvel (quer no primeiro equipamento quer no aftermarket), sendo um desses exemplos a rede europeia dos Diesel Repair Service. Os Diesel Repair Service são o serviço oficial da Continental ao nível da reparação dos sistemas diesel, nomeadamente das bombas diesel, sendo que um dos próximos passos passe também pela reparação dos injectores que ainda não é feita. Apesar de todo o processo ser coordenado pela Continental, e pela Krautli a nível nacional, a rede oficial dos Diesel Repair Service não sofreu quaisquer alterações. Fafediesel, Leiridiesel, Central Diesel e Marcodiesel são quatro das maiores empresas a operar no nosso país na área diesel, que mais Know-How e equipamentos possuem para efectuarem a reparação das bombas diesel da Continental. Actualmente a Continental tem seis bombas diesel (ver quadro) que estão montadas em perto de 50 modelos de automóveis de diversas marcas. A Continental vai passar a disponibilizar para o aftermarket, no início de 2009, peças para o sistema injectorbomba, aplicado no motor 2.0 litros da Volkswagen, o que é entendido como uma enorme mais-valia em termos de mercado. Outra importante novidade, em 2009, tem a ver com os motores 1.6 litros TDi da Volkswagen que irão utilizar bombas da Continental. Atendendo à forte dinâmica de vendas de veículos Volkswagen com este motor as expectativas para o aftermakert dentro de três anos são obviamente muito boas. No domínio das garantias, mesmo com a entrada da Continental neste negócio, não houve quaisquer alterações, isto é, os Diesel Repair Service apenas actuam em situações fora da garantia na reparação das bombas diesel. Actualmente, são já perto 113.000 veículos em circulação em Portugal que utilizam bombas “common rail” da Continental.
Bombas diesel São seis as bombas diesel Continental, que equipam os motores de diversos modelos automóveis. Aqui deixamos alguns exemplos das bombas e dos veículos em que estão a ser usadas: PCR 2.0 DW 10 TD 2.0, 64 KW, 2 válvulas Citroen C5, Xsara, Berlingo, C5 Peugeot 307, 406, 407, Partner Suzuki Vitara PCR 2.0 DV 4 TD 1.4, 50 KW, Euro III e IV Citroen C1, C2, C3 Ford Fiesta, Fusion Mazda 2 Peugeot 107, 1007, 307 Toyota Aygo
Central Diesel Sede: Rua da Fraternidade Operária, 31-34 1950-138 Lisboa Contacto: Sr. Fancisco Vaz Telefone: 21 868 4058 E.mail: centraldiesel@centraldiesel.pt Internet: www.centraldiesel.pt
Fafediesel Sede: Cavadas 4820-587 Fafe Contacto: Sr. Alberto Novais Telefone: 253 490 330 E.mail: armando.pires@fafediesel.pt Internet: www.fafediesel.pt
C3PCR 2.0 DW 10 BTED 2.0, 100 KW, 4 Válvulas Citroen C4, C5, C8, Picassso Ford C-Max, S-Max, Galaxy, Mondeo Peugeot 307, 407, 607, 807 Volvo C30, S40, V50 PCR Lion V6 2.7, 4 válvulas, Euro III e IV Citroen C6 Jaguar S-Type, XJ Land Rover Discovery Peugeot 407, 607 Range Rover Sport PCR K9K 1.5, 66 KW, 85 KW Nissan Qashqai, Tida Renault Clio, Megane, Modus Scenic PCR Lynx 1.8, 85 KW, 92 KW Ford C-Max, Connect, Galaxy, Mondeo, S-Max
Krautli Portugal Lda. Marcodiesel Sede: Av. da República 2840-468 Seixal Contacto: Sr. Jorge Pinho Telefone: 21 227 6670 E.mail: marcodiesel@marcodiesel.pt Internet: www.marcodiesel.pt
Leiridiesel Sede: Estrada Nacional 109 2425-737 Ortigosa – Leiria Contacto: Sr. Fernando Relvas Telefone: 244 619 990 E.mail: geral@leiridiesel.pt Internet: www.leiridiesel.pt
Sede: Horta dos Bacelos, Lote 2 2691-002 Santa Iria de Azóia Director de vendas: Carlos Silva Telefone: 219 535 600 Fax: 219 535 601 E-mail: contact@krautli.pt Internet: www.krautli.com
EMP - Orcopecas:Jornal das Oficinas
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EMPRESA
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Orcopeças
Diversos factores para o sucesso A
No ano em que comemora 20 anos de actividade, a Orcopeças detém uma forte posição de mercado na região de Santarém, onde desenvolve a sua actividade nas peças com três balcões.
história da Orcopeças começa até antes de 1988, mas é nesse ano que se inicia com este nome, numa pequena instalação na cidade de Santarém. Ano após ano a empresa foi crescendo passando de uma para três instalações e um armazém, mas em 1998, devido à evolução do negócio, mas também aproveitando o desenvolvimento da Zona Industrial da Várzea a Orcopeças investiu em novas instalações. Um ano antes a Orcopeças abriu a primeira filial em Coruche, para em 1999 abrir uma outra em Almeirim, já que a ideia “era estar mais próximo dos nossos clientes dessas zonas, servindo-os mais rapidamente”, começa por referir Joaquim Regueira, um dos três sócios da Orcopeças, adiantando que “está na nossa mira fazer a expansão para mais dois locais de modo a fazermos uma cobertura mais efectiva da nossa região”. A aposta da Orcopeças continuará a ser, portanto, a de proximidade aos clientes, em vez de concentrar a aposta nas entregas através de operadores logísticos, pois “dessa forma o apoio que damos ao nosso cliente é completamente diferente do que a mera entrega da peças”, argumenta o mesmo responsável, adiantando que “temos uma logística interna montada que faz a distribuição das peças de Santarém para as outras duas lojas duas vezes ao dia no mínimo, já que também existe entregas urgentes”. Actualmente são 18 pessoas a trabalhar na Orcopeças, dispondo de uma frota de cinco veículos, que também faz distribuição de peças directamente nas oficinas, embora as vendas ao balcão sejam as mais representativas. Neste momento a Orcopeças tem apenas um comercial a trabalhar junto das oficinas (vendas, campanhas, etc), que faz também cobranças, existindo a possibilidade da empresa brevemente passar a ter um segundo comercial. A acção comercial da Orcopeças estende-se também a diversas campanhas efectuadas mensalmente (juntamente com o resumo de facturas ou através do comercial no terreno), nas quais segue também diversa informação sobre a própria empresa. Em 2005 a Orcopeças aderiu à AD Logistics, num passo considerado pelos responsáveis da empresa como muito importante, sendo uma “forma de podermos estar mais próximos dos fabricantes. Uma casa com a dimensão da nossa, quanto mais só estiver, mais dificuldades temos”. A escolha de integrar este grupo foi bem pensada, reflectida e analisada, considerando Joaquim Regueira que “foi a escolha de onde poderíamos retirar mais
dividendos. Penso que estamos no caminho certo e que esta parceria tem corrido bem”. A Orcopeças trabalha também peças de origem, como também material de motor e de chapa, recorrendo neste caso a diferentes fornecedores no domínio das peças. Tendo em conta a proximidade de Santarém a Lisboa e a Leiria, a concorrência no mercado das peças na área de acção da Orcopeças é muito grande, mas a lamentação maior de Joaquim Regueira é “a deslealdade nos preços, que só traz dificuldades ao mercado e que acaba por não beneficiar ninguém”.
A aposta na formação é também uma forma de aproximar os clientes
Orcopeças Sede: Rua do Matadouro, Lote 12-B Zona Industrial 2005-002 Várzea Santarém Responsável: Joaquim Regueira Telefone: 243 309 242 Fax: 243 309 248 E-mail: orcopecas@orcopecas.pt Internet: n.d.
A Orcopeças está presente em toda a região de Santarém, tendo delegações em Almeirim e Coruche Abrangendo uma região muito vasta de vendas, a Orcopeças tem sensivelmente 400 clientes activos, “um número que não tem vindo a diminuir ao contrário dos volumes de compras que cada um faz, que têm vindo a diminuir de facto”. Na opinião de Joaquim Regueira a aposta da Orcopeças, para se diferenciar no mercado teve a ver com a diversidade de produtos. “Para nós é importante ter a maior diversidade de referências possíveis. Mas é igualmente importante ter um sevriço activo, ser bons profissionais e ter bons preços. Só este conjunto de factores é que faz o sucesso”, concluiu Joaquim Regueira.
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EMPRESA APL EXPRESSO
Especialização geográfica N
Empresa com apenas cinco anos de actividade, a APL Expresso é um projecto inédito e pouco comum de Adelino Pedro na área das peças, destinado a potenciar a sua experiência comercial no mercado insular.
ão é grande a história da APL Expresso, mas apesar de curta não deixa de ser curiosa e até um pouco diferente daquilo que tradicionalmente vemos no mercado das peças. A razão principal para esta diferença encontra-se no modelo de negócio adoptado, mas sobretudo na especialização geográfica, apostando em mercados que tradicionalmente não são o alvo preferencial de quem trabalha as peças. Apesar da sede ser em Barcarena, a APL Expresso comercializa peças para veículos apenas para os Açores onde tem todos os seus clientes. “Desde o início que o nosso objectivo foi ter um serviço expresso de peças comuns, mas também de peças que normalmente não são tão fáceis de arranjar e que os grandes distribuidores de peças não têm”, começa por referir Miguel Lopes, responsável comercial da APL Expresso, adiantando que “a aposta nos Açores foi muito importante pois a empresa, através dos seus sócios, é portadora de grande experiência nesse mercado”. Se ao início era um pequeno negócio, rapidamente cresceu, até porque a APL Expresso prestava um serviço, pouco comum no mercado “mas que resolvia os problemas que as pessoas tinham, pois conseguimos ter a disponibilidade de peças que eles procuravam”, afirma o mesmo responsável. Por uma questão de opção estratégica a APL Expresso nunca pretendeu trabalhar no mercado do Continente, mesmo atendendo que a empresa tem a sua sede às portas de Lisboa. “Temos a certeza de que foi uma boa opção e que é cada vez mais válida, pois o mercado dos Açores é completamente diferente a nível comercial do que o mercado do Continente, exigindo uma dedicação exclusiva, que nos permite saber como devemos trabalhar com eles”, revela Miguel Lopes, que assegura que a APL Expresso é actualmente um dos principais fornecedores de peças nos Açores. Uma das fases mais importantes da vida da APL Expresso, foi a entrada, em 2006, para o Grupo Create Business, que exigiu uma readaptação da empresa a novas formas de trabalho, já que até esse momento nunca tinha trabalhado com stocks próprios. “Foi uma boa aposta ter entrado para a Create Business, que nos permitiu ser mais competitivos no mercados dos Açores, juntando ao bom serviço que dávamos a componente preço, que é muito importante”, afirma Miguel Lopes. Se logisticamente não existe grande segredo na actividade até as peças chegarem ao armazém da APL Expresso em Barcarena, fazer chegar o material aos
A APL Expresso tem como mercado de eleição as ilhas dos Açores onde tem uma presença comercial muito forte clientes nos Açores é que já não é assim tão simples. “Uma das nossas vantagens, perante os clientes, é o facto de dominarmos todo o sistema de transporte para as ilhas, que é muito complexo e que exige conhecimento”, refere Miguel Lopes. Toda a estrutura comercial está em Barcarena, não tendo a APL Expresso qualquer comercial (a tempo inteiro) a trabalhar nos Açores. Contudo, os responsáveis da APL Expresso visitam pelo menos oito vezes ao ano, por períodos prolongados, os Açores, contactando directamente com os clientes. “Este é um trabalho que temos que fazer, e que poucos o fazem, pois os Açores são o nosso mercado e precisamos de o controlar”, afirma Miguel Lopes. Assumindo que cada ilha é um mercado, a APL Expresso tanto vende para casas de peças como para oficinas. “Cada
ilha tem a sua forma de trabalhar e algumas delas não têm sequer casas de peças. Na Ilha Terceira trabalhamos com retalhistas e em São Miguel temos retalhistas mas também temos vendas directas”, refere Miguel Lopes, adiantando que as condições estão estabelecidas não existindo qualquer atropelo comercial aos parceiros. Sendo um mercado com pouco potencial de crescimento, devido ao facto de ser pequeno, a única forma de crescer é vender mais aos clientes e potenciais clientes que lá estão, embora de parte esteja qualquer hipótese de trabalhar com clientes na zona da grande Lisboa. Com cerca de 170 clientes activos nos Açores, a APL Expresso sabe que a fidelização é uma questão importante no seu negócio e “nela vamos continuar a apostar”, conclui Miguel Lopes.
APL Expresso Sede: Consiglieri Park, Estrada Consiglieri Pedroso, nº71 Edifício F, Fracção 01 Queluz de Baixo 2730 – 055 Barcarena Responsável: Miguel Lopes Telefone: 214 350 937 Fax: 214 351 549 E-mail: aplexpresso@aplexpresso.com Internet: www.aplexpresso.com
EMP - Neocom:Jornal das Oficinas
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EMPRESA
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Neocom
Aposta em marca
A
própria
A Neocom é uma empresa de Aveiro que se dedica à distribuição de peças automóvel, com especialização em direcções assistidas, bombas hidráulicas e eléctricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis.
experiência detida por Carlos Abade no ramo da reparação de peças auto em França, acabou por despoletar o aparecimento da Neocom em Portugal em 1999. Com grande especialização em transmissões e juntas homocinéticas, a Neocom apostou desde a fase inicial num modelo de negócio com algumas interessantes particularidades, pois comercializava o material que reparava. Mais tarde começou a apostar também no recondicionamento de outro tipo de material, nomeadamente direcções assistida e bombas hidráulicas. “A Neocom compra os cascos no estrangeiro, que são as peças desmanteladas dos carros usados ou acidentados, para depois efectuar a identificação, reparação ou recondicionamento, entrando posteriormente no stock para serem comercializadas”, refere Carlos Abade, gerente e fundador da Neocom. Logicamente que a gama da Neocom não é só de material recondicionado, já que importa outras peças (nomeadamente Kits de embraiagem) que contudo aparecem no mercado com a marca e a imagem da empresa. Praticamente todo o material que vende é embalado pela Neocom com marca própria, o que requer “muito trabalho e conhecimento da nossa parte, pois é necessário fazer referências e catálogos próprios”, afirma Carlos Abade, referindo que “ter produtos de marca própria é uma enorme vantagem nossa para o mercado e para o nosso cliente, nomeadamente quando todos sabemos da guerra de preços que existe entre todos aqueles que vendem a mesma marca. Por outro lado, o facto de sermos também embaladores, conseguimos ter uma maior disponibilidade de produto”. Praticamente a única excepção aos produtos de marca própria, são as peças da Mapco (pastilhas de travão, suspensão, rolamentos, etc), de origem alemã, que a Neocom distribuiu exclusivamente para Portugal, assim como as juntas homocinéticas e transmissões (tudo material novo) da Interparts. Outra importante vantagem da empresa face à concorrência, tem a ver com a disponibilidade de a mesma poder dar resposta em apenas 24 horas às necessidades do cliente, pois existe sempre a opção de recondicionar a peça que estava no carro do cliente. Aliás, a questão do serviço e da disponibilidade de stock é para a Neocom muito importante, com Carlos Abade a referir que “não conheço nenhuma empresa na Península Ibérica, dentro da nossa especialidade, que tenha um stock tão grande e completo como o nosso. No fundo quem tem é que vendem”.
Neocom Sede: Rua da Taboeira, Armazém 1 Zona Industrial da Taboeira 3800-266 Aveiro Responsável: Carlos Abade Telefone: 234 302 150 Fax: 234 302 159 E-mail: neocomaveiro@neocom.pt Internet: www.neocom.pt
A Neocom possui equipamento de teste de todo o material que recondiciona
Em termos comerciais a Neocom tem uma equipa de cinco vendedores no terreno (quatro são comissionistas), respeitando integralmente a cadeia retalhista, já que a prospecção e as vendas são apenas efectuadas às casas de peças, sendo residuais as vendas em balcão. Para além das instalações centrais em Aveiro, onde possui os escritórios, o armazém central e a área técnica (onde trabalham cinco pessoas no recondicionamento das peças), a Neocom também está presente em Braga, com uma estrutura pequena e, mais recentemente, em Lisboa. A inauguração das instalações em Lisboa, no passado mês de Julho, teve a ver com “a maior proximidade que queremos ter ao cliente e porque sentimos essa necessidade em termos práticos”, refere Carlos Abade, reafirmando que a disponibilidade de stock é um dos trunfos da Neocom. Desvalorizando o facto da maioria do material que vende ser recondicionado, a questão das garantias estão salvaguardadas por completo, no entender de Carlos Abade, afirmando que “damos o que é de lei, porém, a maioria dos problemas que existem são na maioria problemas na instalação da peça. Contudo, também nos podemos enganar, mas assumimos de pronto todas as responsabilidades”. Não estando previsto o aparecimento de novas filiais, Carlos Abade refere que começa a faltar espaço nas instalações de Aveiro, pois o “negócio tem corrido bem, embora existam muito dificuldades com as oficinas, que se reflectem indirectamente na nossa actividade por via dos retalhitas”.
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EMPRESA AUTO ALEXANDRE
Na linha da frente
A
Valter Alexandre começou a sua actividade profissional ligada à reparação Automóvel em França, país onde viveu até 1998. Neste ano regressou a Portugal para criar o seu próprio negócio e abrir a Auto Alexandre, oficina multimarca situada em Loulé.
experiência e os ensinamentos adquiridos ao longo dos anos em que trabalhou no sector da reparação automóvel em França, revelaram-se muito proveitosos para a actividade que Valter Alexandre veio desenvolver em Portugal. “A forte concorrência e a constante evolução técnica dos veículos e equipamentos oficinais que eu vivi nos anos em que trabalhei em França, revelaram-se muitos proveitosos para o trabalho que actualmente estou a desenvolver em Portugal, pois consegui trazer valiosos conhecimentos técnicos e de gestão oficinal”, disse Valter Alexandre. Para além dessa mais valia, este responsável destaca também a importância do atendimento personalizado aos clientes como factor chave para o sucesso do seu negócio. Por isso privilegia os clientes particulares em detrimento das grandes empresas, pois só assim consegue manter uma relação de proximidade com os proprietários dos veículos que confiam no seu trabalho. Valter Alexandre também sabe o valor da formação técnica para o desenvolvimento e credibilidade do seu negócio, por isso procura manter-se sempre actualizado ao nível dos dados técnicos das viaturas e dos equipamentos de diagnósticos, hoje em dia imprescindíveis neste ramo de actividade. Neste sentido, estabeleceu protocolos com o CEPRA e a ANECRA, para a realização de cursos de formação nas suas instalações, sendo representante desta última, na região do Algarve. Considera que uma das grandes lacunas do sector da reparação é a falta de profissionais competentes e habilitados a trabalhar com os novos equipamentos de diagnóstico, por isso faz um esforço para incrementar os cursos de formação técnica no sul do país, contando com o apoio da própria Direcção da ANECRA e de colegas da profissão que estão unidos nesta missão. Outra das preocupações de Valter Alexandre é a sustentabilidade do negócio da reparação automóvel, no nosso país. Por isso meteu mãos à obra e criou o site www.oficinasunidas.com, cuja finalidade é de pôr fim ao abuso dos clientes caloteiros. O grande objectivo deste site é o da partilha de informação sobre aqueles que insistem em não pagar os serviços prestados pelas oficinas aderentes, para que possam estar “avisadas” sobre a idoneidade dos clientes. Qualquer cliente que não pague o serviço prestado numa oficina aderente está sujeito a que os seus dados pessoais sejam inseridos na base de dados do referido site. Para além das reparações mecânicas e de electricidade, Valter Alexandre tem
feito uma aposta clara nos serviços rápidos, sendo uma área da oficina em crescimento e com muita procura, pois consegue dar resposta imediata aos automobilistas que procuram este tipo de serviços, nomeadamente para a troca de pastilhas de travão, óleo e outos consumíveis. Com sete pessoas a trabalhar na oficina, Valter Alexandre abre uma média de 8 folhas de obra por dia. A aquisição de peças, que há uns anos era feita essencialmente junto dos retalhistas independentes, actualmente é também feita junto dos concessionários de marca. “Estamos a comprar cerca de 40% do total das peças às marcas oficiais, pois garantem-nos qualidade e nalguns casos melhor preço do que o aftermarket independente, até porque muitas vezes, é o próprio cliente que pede para montarmos peças originais”, disse Valter Alexandre. Considera também importante a divulgação do nome da oficina, por isso tem feito algumas campanhas de publicidade a nível local, nomeadamente no Casino de Vilamoura e em rádios locais. A prioridade para 2009 é consolidar o negócio, continuando a apostar na formação profissional e mantendo a carteira actual de clientes, fidelizando-os através de um serviço de qualidade a um preço competitivo.
Auto Alexandre
Valter Alexandre, Gerente da Auto Alexandre, privilegia o atendimento personalizado com os clientes e aposta na formação contínua do pessoal de oficina
A Auto Alexandre dispõe de diversas máquinas de diagnósticos, adaptadas às várias marcas de viaturas que visitam as suas instalações
Morada: Cerro Cabeça de Câmara 8100 Loulé (Gare) Gerente: Valter Alexandre Telefone: 289.410.660 Fax: 289.410.669 e-mail: auto.alexandre@clix.pt
O espaço amplo e organizado facilita as operações de reparação e mantém motivados os funcionários que dispões de boas condições de trabalho
EMP - Feuvert:Jornal das Oficinas
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EMPRESA
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Feu Vert Portugal
Ganhar dimensão
A
nacional
Apesar de um arranque tímido no mercado português, a Feu Vert está a recuperar terreno passando de um para seis auto centros em 24 meses, tendo já objectivos claros de chegar pelo menos a 12 até 2010.
Feu Vert é a maior rede europeia de auto centros. Cresceu bastante em Espanha e o mesmo, à nossa dimensão, está a acontecer em Portugal. Por isso, pretende atingir em 2010 entre 12 a 14 auto centros, num objectivo ambicioso pois “os accionistas estão satisfeitos com a receptividade do negócio e com a rentabilidade do mesmo. Por esse facto, foi decidido continuar e mesmo acelerar todo o projecto de expansão”, começa por referir Jorge Lobato de Faria, Director Geral da Feu Vert em Portugal avançando que “nessa altura já teremos uma dimensão muito interessante e adequada para o mercado nacional”. Contudo, a Feu Vert quer ir ainda mais longe, apostando no crescimento da rede para além de 2010, mas “com a diferença que seremos ainda mais rigorosos e criteriosos na abertura de novos auto centros. Até agora o objectivo era claramente criar uma rede com expressão nacional, ou seja, estar nas principais capitais de distrito de norte a sul do país, situação que está praticamente concluída, pelo que a partir de 2010 continuaremos com a mesma lógica de expansão (aberturas junto a grandes superfícies comerciais), mas seleccionando um pouco mais as suas localizações e parceiros de negócio”, refere o responsável máximo da Feu Vert em Portugal. Desde que surgiu em Portugal, em finais de 2005, o conceito de auto centro da Feu Vert tem vindo a evoluir, mesmo se a casa mãe já tem mais de 40 anos de experiência neste ramo, embora noutros mercados. Produtos, serviços e preços foram adaptados ao mercado Português, sendo assim encontrada a dimensão ideal (em teoria) de um auto centro, que ronda os 700 m2, tendo em conta o número de visitas, o potencial de consumo e poder de compra dos clientes portugueses. Sem revoluções ao conceito base, que é e continuará a ser os serviços rápidos, a Feu Vert Portugal fez aquilo a que se decidiu chamar de “evolução pesada necessária”. “Foi rapidamente percebido pouco tempo depois da abertura do centro de Aveiro, que o mercado tinha necessidade de mais oferta ao nível da mecânica dita mais pesada”, refere Jorge Lobato Faria, acrescentando que “assim, para além da mecânica rápida, passámos gradualmente também a fazer alguma mecânica pesada nas áreas da distribuição, embraiagens, etc. Sendo hoje uma importante fonte de facturação e fidelização de clientes”. Naturalmente que as oficinas da Feu Vert foram dotadas de ferramenta espe-
Feu Vert Portugal Jorge Lobato Faria é o rosto da Feu Vert em Portugal, empresa que pretende ter 12 auto centros até 2010
Morada: Praça Nuno Rodrigues dos Santos nº 7 1600-171 Lisboa Director Geral: Jorge Lobato de Faria Telefone: 21 721 74 00 Fax: 21 726 99 85 E-mail: geral@feuvert.pt Internet: feuvert.es
Oficina e loja é um conceito tradicional de um auto centro e que a Feu Vert vai continuar a apostar nas suas novas aberturas
cífica, equipamento adequado, máquinas de diagnóstico e pessoal técnico habilitado para efectuar este tipo de reparações com a máxima segurança e qualidade. No entender de Jorge Lobato Faria, esta aposta na mecânica um pouco mais pesada “permitiu-nos diferenciar qualitativamente da concorrência, mas acima de tudo ter um cliente mais fiel, que ao ficar satisfeito numa reparação tida como mais “técnica”, acaba inevitavelmente por nos confiar e recomendar para todo o tipo de serviços, sejam eles rápidos ou não”. Contudo, o mesmo responsável garante que os serviços de mecânica pesada na Feu Vert tem regras perfeitamente definidas para o tipo de serviço em causa, e que em altura alguma poderão colidir com os serviços rápidos, adiantando o responsável da Feu Vert que “de maneira resumida, o que fazemos é um tratamento e gestão dos serviços de mecânica pesada separadamente dos restantes serviços”. Algo que a Feu Vert não abdica é da localização dos seus centros junto a grandes centros comerciais. “No dia-adia temos vindo a comprovar que esta lógica de localização tem dado os seus frutos. Sabemos que os custos associados a estas localizações são mais altos, mas o custo/benefício compensa largamente, pelo que continuaremos a apostar neste tipo de localizações”, refere Jorge Lobato Faria. De realçar também, por este responsável, é que pouco a pouco a Feu Vert começa a ser vista pelos grandes operadores de centros comerciais não como uma oficina “suja” e “feia”, mas como um operador importante que complementa a oferta de outros serviços dentro de um abrangente espaço comercial. “Isso deixa-me muito satisfeito, pois é o retorno de todo o esforço que fazemos para termos lojas e oficinas com uma imagem moderna, limpas e sempre impecáveis!”, afirma Jorge Lobato Faria. Para além de ser assumidamente um auto centro, os pneus também desempenham um papel importante no negócio Feu Vert, até porque o grupo a nível internacional vendeu mais de um milhão de pneus em 2007. “É óbvio que nos consideramos especialistas de pneus, sendo inegável que o pneu ainda é o “chamariz” e a âncora do negócio. Os nossos técnicos para além de pneus percebem e sabem muito de mecânica. Esta é uma situação que nos diferencia da nossa concorrência, sendo precisamente essa a evolução que houve nos centros Feu Vert”, assegura o Directo-Geral da Feu Vert em Portugal.
EMP - Nelson Tripa:Jornal das Oficinas
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EMPRESA NELSON TRIPA, LDA.
Tudo para Ar
A
Condicionado
Com mais de três décadas de actividade ligado ao negócio do Ar Condicionado, primeiro nos electrodomésticos e mais recentemente nos automóveis, Nelson Tripa, fundador da empresa com o seu nome, acredita no grande potencial de crescimento deste mercado.
Nelson Tripa iniciou a sua actividade em 1970, comercializando na altura peças e acessórios de ar condicionado apenas para electrodomésticos. Só em 2002 - após ter recebido das mãos de amigos que se tinham deslocado à Automechanika, vários catálogos de componentes e acessórios de ar condicionado para veículos automóvel – começou a comercializar também peças para sistemas de A/C automóvel. Actualmente, tem um stock de material nas instalações em Torres Vedras, que lhe permite satisfazer mais de 90 % dos pedidos. Para além da venda de todo o tipo de peças e acessórios de A/C, a Nelson Tripa, Lda., também faz a reparação desses componentes, desde os compressores e condensadores, passando pela tubagem. Para este efeito possui uma sala específica e técnicos qualificados que reparam todo o tipo de componentes. A linha de produtos cobre todos os veículos europeus e asiáticos e “o que não temos em stock demora no máximo 2 dias a estar disponível, através de um serviço de transporte rápido. A nossa grande preocupação é conseguir responder sempre às necessidades do cliente, porque um cliente bem servido volta sempre”, disse Nelson Tripa. Neste aspecto, a empresa dá prioridade ao relacionamento próximo com o cliente, estando sempre disponível para facultar informação técnica e esclarecer dúvidas sobre a montagem ou funcionamento dos sistemas de A/C que comercializa. Todos os componentes são fornecidos em embalagens individuais, que incluem um folheto informativo, com instruções para uma montagem correcta. “Aconselhamos os nossos clientes a seguirem todos os passos indicados nas instruções que seguem com as peças, porque o sistema só trabalha bem se for bem instalado e o técnico se preocupar em fazer uma limpeza do circuito, mudar o filtro e fazer cargas de gás correctas”, disse Nelson Tripa. Acreditar no futuro Apesar da crise económica que se vive actualmente, Nelson Tripa não receia o futuro e acredita que o mercado de componentes para sistemas de ar condicionado vai crescer ainda mais. “Para o próximo ano, o mercado deste tipo de componentes vai-se manter estável, mas quando o poder de compra das pessoas melhorar, vamos conseguir aumentar as nossas vendas, porque as pessoas criam hábitos que querem manter, como é o caso da utilização do A/C na viatura”, disse Nelson Tripa. A nível de clientes, as oficinas independentes multimarca, são os principais,
mas também trabalha com maioria dos concessionários de marca da zona de Torres Vedras. Com o objectivo de aumentar as vendas e o número de clientes, Nelson Tripa vai apostar numa Campanha publicitária para a divulgação da sua gama de produtos A/C Auto, assim como no lançamento de um novo site, onde vai ter o catálogo de produtos on-line, dividido por cinco categorias de artigos, onde o mecânico pode encontrar tudo para ar condicionados de veículos, desde sistemas completos a peças e componentes diversos. Este novo site vai permitir aos clientes fazerem compras on-line com toda a segurança e a garantia de receberem a encomenda na sua morada num tempo recorde. Nelson Tripa pretende com isto continuar a acompanhar a evolução das tecnologias de informação e reforçar a sua posição de especialista em produtos de A/C Auto.
Nelson Tripa, Lda Sede: Rua Fernando Vicente, 15 Zona Industrial Arenes 2560-677 Torres Vedras Director-Geral: Nelson C. Tripa Telefone: 261.335.050 Fax: 261.335.059 e-mail: nelson@nelsontripa.pt
Nelson Tripa é um profundo conhecedor dos sistemas de ar condicionado
O serviço de balcão é assegurado por duas funcionárias. O stock de material fica localizado nas traseiras do edifício e conta com referências para a maioria dos modelos
Equipa eficiente Como Director-Geral, Nelson Tripa assume a gestão global da empresa e as linhas mestras de acção, contando com o apoio de Maria J. Ferreira, na parte administrativa. A restante equipa é composta por dois funcionários ao balcão e dois técnicos que asseguram a reparação dos componentes avariados. A Nelson Tripa tem actualmente cerca de 600 clientes em carteira, dos quais pelo menos 350 marcam uma presença comercial regular na empresa. “Estamos sempre a acompanhar as mudanças e a investir para nos mantermos competitivos. A empresa está informatizada, cumpre a legislação ambiental e oferece boas condições de trabalho aos seus colaboradores e bom atendimento aos seus clientes, por isso não receamos o futuro e o nosso objectivo é crescer no mercado do A/C Automóvel”, concluiu Nelson Tripa.
CONH - Filtros Particulas:Jornal das Oficinas
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CONHECER
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NOVOS FILTROS ACTIVOS DE PARTÍCULAS (FAP)
FAP exige lubrificantes
M
Low SAPS
O filtro de partículas (FAP), situado na saída do pré-catalisador, limita as emissões contaminantes acumulando as partículas dos gases de escape que não são queimadas, eliminando-as posteriormente através do processo de combustão.
ediante o captador (A), é medida a temperatura e pressão dos gases de escape antes e depois do filtro de partículas, avaliando o seu nível de sujidade permanentemente. O nível de sujidade do filtro de partículas depende do tipo de condução do utilizador: - Em trajectos médios (tipo ciclo misto e em auto-estrada durante mais de 15 minutos), o filtro de partículas queima automaticamente as partículas sem que o condutor se aperceba (excepto se reparar em eventuais fumos brancos): é a chamada “regeneração espontânea”. - Quando a temperatura de funcionamento não permite alcançar as condições de regeneração espontânea, a taxa de sujidade aumenta e quando esta alcança mais de 35 g é assinalado um pedido de velocidade ao condutor através de um aviso no quadro de instrumentos, para activar uma regenera-
ção espontânea: ocorre o mesmo, caso se produzam várias tentativas de regeneração sem sucesso. - É necessário visitar a oficina para realizar uma “regeneração estática” quando não se cumprem as condições anteriores e a taxa de sujidade alcança mais de 45 g.
Na formulação de lubrificantes tradicionais encontramos, entre outros elementos: cinzas sulfatadas (SA), fósforo (P) e enxofre (S). É muito comum encontrar motores modernos que consomem óleo por combustão. Assim, o lubrificante é queimado devido ao facto de, ao entrar na câmara
de combustão ser detonado juntamente com o combustível, sendo ambos expulsos através da válvula de escape, passando pelo catalisador e pelo Filtro Activo de Partículas. No entanto, o lubrificante passa pelo filtro de partículas obstruindoo lentamente, sem que nenhum tipo de regeneração seja capaz de limpá-lo por completo. Para prevenir este efeito de “entupimento” , a Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) desenvolveu uma nova classificação de lubrificantes, identificados através da letra “C”. Todos os lubrificantes classificados dentro da ACEA C (C1, C2, C3), são lubrificantes que têm estipulados níveis de cinzas sulfatadas (SA), fósforo (P) e enxofre (S) mais baixos que em formulações tradicionais e é por isso que são conhecidos como lubrificantes Low SAPS ou Medium SAPS. Fonte: Maxilube
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CONH - Inj Monoponto:Jornal das Oficinas
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CONHECER CARACTERÍSTICAS GERAIS
Injecção de gasolina monoponto
O
Todos os sistemas de injecção de gasolina monoponto utilizam um injector de baixa pressão (0,7-1 bar), colocado a montante da borboleta do acelerador. Em virtude de não ser necessária grande pressão de injecção, a bomba eléctrica é de tipo comum, de baixo custo, podendo ser montada dentro do próprio depósito.
injector é alimentado por um fluxo contínuo, para não se formarem bolhas no combustível. As diferenças entre os diversos sistemas (SPI-Single Point Injection, CFICentral Fuel Injection, TBI-ThrottleBody Injection, ou Mono-Jetronic, da Bosch) resumem-se à programação e conformação da unidade de gestão da injecção, em função das características do motor e do modelo do veículo em que está montado.
Sistema MONO-JETRONIC Este sistema foi desenvolvido e é produzido pela Bosch, um dos maiores especialistas mundiais em sistemas de injecção de gasolina e gasóleo para veículos. O sistema Mono-Jetronic é um sistema de injecção de gasolina monoponto de gestão electrónica, destinado a motores de 4 cilindros, possuindo um único injector central de baixa pressão e accionamento electromagnético. A parte essencial do sistema é a unidade de gestão electrónica central, que usa a posição da borboleta para injectar uma quantidade variável de combustível de forma intermitente, em direcção ao corpo da borboleta. A distribuição da mistura a cada cilindro é efectuada pelo colector de admissão. Vários sensores controlam os principais parâmetros de funcionamento do motor, em função dos quais são calculados os sinais eléctricos que actuam o injector e outros dispositivos de actuação do sistema. Na figura 1 podemos ver o diagrama geral do sistema Mono-Jetronic. A unidade central de injecção, onde se inclui o injector, está montada na conduta do ao de admissão, por cima da borboleta do acelerador, a fim de assegurar uma mistura homogénea e uma distribuição equilibrada de mistura a cada cilindro (Fig. 2). O jacto do injector é dirigido para o orifício em forma de foice, entre o corpo da borboleta e esta, o que impede que a gasolina se deposite nas paredes do colector de admissão, enquanto que a elevada diferença de pressões favorece a formação de uma mistura optimizada. O injector funciona com uma pressão de 1 bar (relativamente à pressão atmosférica), assegurando uma excelente atomização do combustível e proporcionando uma distribuição equilibrada da mistura em todas as situações, incluindo na faixa de plena carga do motor, geralmente crítica, no que respeita à formação da mistura. Os impulsos da injecção estão perfeitamente sincronizados com os tempos de ignição.
FIG. 1 Diagrama esquemático do sistema Mono-Jetronic 1 - Depósito de combustível. 2 - Bomba eléctrica de gasolina. 3 - Filtro de combustível. 4 - Regulador de pressão da gasolina. 5 - Injector electromagnético. 6 - Sensor da temperatura do ar 7 - ECU. 8 - Actuador da borboleta. 9 - Potenciómetro da borboleta (sensor de posição). 10 - Válvula de retorno. 11 - Filtro de retorno. 12 - Sonda Lambda. 13 - Sensor da temperatura do motor. 14 - Distribuidor da ignição. 15 - Bateria. 16 - Chave de ignição. 17 - Relé. 18 - Ficha de diagnóstico. 19 - Unidade central de injecção.
FIG. 2 Módulo de injecção Mono-Jetronic 1 - Regulador de pressão. 2 - Sensor da temperatura do ar. 3 - Injector. 4 - Corpo do módulo (hidráulico). 5 - Entrada de gasolina. 6 - Retorno de combustível. 7 - Junta de vedação. 8 - Borboleta do acelerador. 9 - Corpo da borboleta. FIG. 3 Módulo de injecção Multec (Opel) 1 - Regulador de pressão. 2 - Injector. 3 - Retorno de combustível. 4 - Motor passo-a-passo de controlo do ralenti. 5 - Ligação ao colector de admissão. 6 - Borboleta. 7 - Entrada de gasolina.
Sistema de controlo electrónico Os principais parâmetros de controlo da injecção são o regime do motor (n), a massa de ar de admissão, a pressão absoluta do colector de admissão e a posição da borboleta (a). A relação a/n aplicada no sistema Mono-Jetronic permite cumprir os mais rigorosos padrões de emissões de escape, desde que esteja a funcionar em conjunto com o circuito fechado da sonda Lambda e um catalisador de 3 vias. Uma função auto adaptativa usa o sinal da sonda Lambda para compensar as tolerâncias dos componentes e as alterações do motor, mantendo assim uma elevada precisão de funcionamento, durante toda a vida útil do sistema. Além desta função, o sistema de controlo da injecção alonga os tempos de injecção, enriquecendo a mistura, para facilitar os arranques a frio e a fase de aquecimento do motor, Quando o motor está frio, o actuador da borboleta abre um bocadinho mais esta, para deixar entrar mais ar, mantendo o ralenti estável e o nível de emissões constante (Fig. 3). Simultaneamente, o potenciómetro da borboleta detecta a modificação da posição desta e fornece o sinal, que permite à ECU aumentar ligeiramente a quantidade de combustível injectado. Do mesmo modo, o sistema de controlo da injecção enriquece a mistura durante a aceleração e quando a borboleta está completamente aberta. Em desaceleração, o sistema corta o fornecimento de combustível, de modo a limitar o consumo e as emissões de escape, quando a borboleta está fechada e o carro se desloca. Por outro lado, a velocidade do ralenti é constantemente regulada, através de uma função adaptativa.
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CONHECER
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BOBINAS DE IGNIÇÃO
Estrutura e funcionamento
P
Nos motores a gasolina, a mistura ar/combustível tem que ser inflamada, para se obter a energia resultante da combustão. Embora seja a vela de ignição a proporcionar essa inflamação, o pico de corrente eléctrica de alta tensão é fornecido pelas bobinas, que actuam simultaneamente como um acumulador de energia eléctrica e como um transformador de corrente.
ara conseguir desempenhar ambas as funções ao mesmo tempo, as bobinas de ignição possuem dois enrolamentos de fio específico, geralmente de cobre, sendo um primário, com características de resistência e indutância adequadas, a fim de armazenar corrente no campo seu magnético. Por seu turno, o enrolamento secundário, está projectado para proporcionar um pico de voltagem, com uma curta duração, de acordo com as característica do motor em causa. Nos motores com contactos platinados (distribuidor), estes só conseguem aguentar correntes interrompidas até cerca de 5 A. Nos sistemas electrónicos (TI, EI e DLI) de ignição, no entanto, os componentes de ignição e as unidades de controlo electrónico (ECUs) suportam correntes interrompidas muito mais elevadas. Os conjuntos de resistores que são utilizados para controlar a corrente de ignição excessiva, não são utilizados no arranque a frio, para proporcionar mais energia às velas, Nos sistemas de ignição electrónicos esses resistores não são necessários, porque a bobina é activada pelo circuito electrónico, dependendo da voltagem da bateria, regime do motor e outros factores que condicionam o momento de ignição com plena energia. Cada bobina de ignição é pensada para um determinado motor e aplicação. Em qualquer dos casos, mesmo assim, a bobina tem que se carregar rapidamente, para poder assegurar a corrente de ignição a elevados regimes de rotação do motor. Deste modo, são requeridas baixa indutância e altas correntes interrompidas, no enrolamento primário da bobina, em certos casos, para permitir o suficiente armazenamento de energia. Evolução das bobinas de ignição As bobinas tradicionais, com isolamento de substâncias betuminosas ou óleos, dentro de invólucros metálicos, estão a ser progressivamente e cada vez mais por bobinas fabricadas a partir de isolamentos de resina epoxy. Esta última solução permite adoptar os mais variados formatos e dimensões, maior número e tipos de terminais eléctricos, para além de permitir realizar módulos de ignição mais compactos. Possuem ainda as vantagens de serem mais leves e mais resistentes a vibrações. Estas novas bobinas, têm um núcleo interior de aço laminado, que permite a sua fixação ao motor ou à carroçaria do veículo. Há bobinas em forma de cilindro, que podem ser montadas na cabeça do motor, logo acima da vela de ignição (Fig. 1). Por outro lado, os materiais
FIG. 2 Diagramas de bobinas
a) Bobina de um sistema com distribuidor rotativo. b) Bobina comum (sistemas sem distribuidor). c) Bobina de dupla ignição (sistemas sem distribuidor).
FIG. 3 Bobina de dupla ignição (sem distribuidor)
FIG. 1 Bobina para uma só vela
1 - Terminal exterior de alta voltagem 2 - Núcleo interior de aço laminado 3 - Enrolamento primário 4 - Enrolamento secundário 5 - Ligação interna de alta voltagem por meio de mola 6 - Vela de ignição sintéticos das novas bobinas proporcionam boa adesão entre os componentes de alta voltagem e o isolador de resina epoxy moldada, que penetra entre os finíssimos espaços do interior da bobina, tornando-a numa peça altamente homogénea. Em certos aplicações, o isolador sintético é reforçado com uma estrutura metálica, para assegurar maior resistência mecânica. Os mais recentes enrolamentos secundários são em forma de discos ou sandwuich, nos quais as espiras de fio se distribuem entre uma série de raios, com um material macio de isolamento e de retenção. Esta solução permite aliar um grande poder energético, com dimensões compactas e reduzidas. Estes enrolamentos
secundários também apresentam menor auto estimulação do enrolamento. Como são necessárias baixas voltagens na massa da vela (negativo), os terminais positivos dos dois enrolamentos (primário e secundário) estão juntos, nas bobinas de ignição usadas nos sistemas de distribuidores de alta voltagem. Nos sistemas de ignição em que há uma bobina por cada vela, a corrente primária é controlado electronicamente, para fornecer o impulso de corrente no preciso momento. São também usados díodos de alta voltagem, para impedir que o impulso positivo (de 1 a 2 KV), gerado quando a corrente é interrompida, faça a vela de ignição emitir a faísca prematuramente.
Dupla ignição Alguns modelos possuem motores com duas velas por cilindro, o que funciona mais como argumento de marketing, do que como solução técnica, embora esse sistema tenha as vantagens teóricas de assegurar uma melhor combustão, sobretudo quando o motor está em carga ou no arranque (mistura rica), assim como de constituir uma garantia contra falhas de ignição. O maior peso e custo desta solução, no entanto, paralelamente à eficácia dos modernos sistemas electrónicos de ignição, tornam a opção meramente subjectiva. Mesmo assim, os sistemas de ignição com duas velas por cilindro não necessitam de 2 bobinas por cilindro, porque existem bobinas que asseguram a corrente simultaneamente para as duas velas do mesmo cilindro. Na Fig. 2, podemos ver em diagrama os vários tipos de
1 - Terminal de baixa voltagem 2 - Núcleo de aço laminado 3 - Enrolamento primário 4 - Enrolamento secundário 5 - Terminais de alta voltagem bobina, A principal diferença das bobinas de dupla ignição é terem obviamente dois terminais de alta voltagem, para além do enrolamento secundário estar galvanicamente isolado do enrolamento primário (Fig. 3). Cada terminal de alta voltagem da bobina está ligado a uma vela, mas as chispas saltam nas duas velas ao mesmo tempo, quando a corrente primária é interrompida. Do mesmo modo que os sistemas de distribuidores de alta voltagem rotativos, este sistema não apresenta tendência para activação extemporânea das velas, não requerendo nenhuma precaução especial para esse efeito. A montagem e a instalação de várias bobinas é simplificada quando elas estão integradas na mesma unidade comum, formando um único componente. Embora cada bobina continue a funcionar individualmente, a sua integração numa só unidade permite utilizar cabos primários mais curtos, com menor quebra de voltagem. Esta solução também permite evitar fugas de corrente nos circuitos de comando, que aquecem excessivamente a unidade de comando (ECU).
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CONHECER EOBD – Sistema Europeu de Diagnóstico a Bordo
“Videovigilância” do motor A solução encontrada pela indústria automóvel para verificar continuamente os sistemas de controlo de emissões dos motores chama-se EOBD, e faz parte do equipamento de origem de todos os veículos fabricados a partir do ano 2000.
O
EOBD comunica com o condutor através de uma luz indicadora de avaria, de cor amarela. O seu principal objectivo é alertar o condutor de que poderá estar a ocorrer uma falha no sistema do qual pode resultar uma excessiva produção de gases nocivos, provenientes de uma má combustão do motor. O controlo das emissões é efectuado por sistemas electrónicos de gestão do motor, que incluem: um sistema de escape específico, com um catalisador, onde o CO (monóxido de carbono), os HC (hidrocarbonetos) e os NOx (óxidos de azoto) são convertidos em gases inofensivos para o ambiente e para a saúde humana.
A “Garantia” EOBD Como é lógico, o sistema actual de gestão e controlo das emissões de escape dos veículos, só é efectivo enquanto todos os componentes estão em bom estado e funcionam perfeitamente, o que tem mais probabilidade de acontecer quando o carro sai da fábrica, do que passados alguns anos e uns bons milhares de quilómetros percorridos. Para assegurar que as emissões de gases de escape se mantêm dentro dos limites estipulados, as autoridades europeias emitiram várias directivas, onde foi tornada obrigatória a montagem em todos os automóveis de passageiros do sistema EOBD (European On Board Diagnosis). Assim, para um modelo novo ser homologado, tem que estar equipado com o referido sistema de autodiagnóstico, desde 2000/01/01, para motores a gasolina, e desde 2003/01/01, para motores diesel. Além disso, os componentes desse sistema de controlo do estado de funcionamento da gestão das emissões têm que ser normalizados, para facilitar todas as operações de manutenção/substituição, nas oficinas de reparação. Entre os componentes específicos do sistema EOBD que têm que ser idênticos em todos os modelos e marcas de veículos estão: a ficha de
ligação (output) para diagnóstico, a luz avisadora do painel de instrumentos; os protocolos de comunicação do sistema (software), assim como os códigos de avaria. Através desses códigos de avaria, o técnico de manutenção/reparação consegue identificar rapidamente e com exactidão qual o componente ou função do veículo que apresenta anomalias e em que condições elas ocorrem. Funcionamento do sistema eobd O sistema EOBD, que tem o "european" para se distinguir do sistema OBD, que prevalece na América do Norte, é um programa instalado na própria unidade central de controlo do motor (ECU), o qual controla permanentemente todos os parâmetros de funcionamento do motor, que têm incidências nas emissões de escape. Esse controlo é efectuado através do grau de coerência e da bitola de valo-
res dos sinais electrónicos que transitam pela ECU. Sempre que sejam registadas discrepâncias para os valores de referência padronizados, o sistema regista na sua memória digital a anomalia, sob a forma de um código digital, também ele padronizado. Simultaneamente, o programa EOBD activa a luz avisadora do painel de instrumentos, para avisar o condutor de que deve procurar assistência. Entretanto, a unidade de controlo do motor, dependendo da anomalia verificada, aplica valores funcionais de substituição dos parâmetros afectados, a fim do veículo se manter em marcha. Nos casos mais graves, a potência/binário do motor é limitada para valores de emergência, a fim de poder alcançar um posto de assistência. Noutros casos, o rendimento do motor é apenas ligeiramente afectado, até à resolução do problema, o que não impede que as emissões de escape aumentem.
Significado da luz avisadora A luz avisadora do sistema EOBD, como qualquer outra luz avisadora, activa-se quando o condutor liga a ignição, voltando a apagar-se no momento em que o motor entra em funcionamento. Isso significa que o nível de emissões de escape está dentro dos valores previstos na legislação actual. Se durante a marcha do motor a luz avisadora se voltar a acender, estaremos perante uma das seguintes situações: • A lâmpada activa-se e volta-se a apagar passado algum tempo. Trata-se de uma falha ocasional de algum componente ou função, que retomou o seu funcionamento normal. • A lâmpada acende-se e mantém-se acesa. Após desligar o motor, a lâmpada apaga-se, mas volta a activar-se logo que o motor entra em funcionamento novamente. Neste caso, o nível de emissões de escape excede os máximos previstos na lei, devido a alguma falha permanente de alguma função ou componente. O condutor deve procurar solucionar o problema logo que possível. • Se a lâmpada se activar intermitentemente, alguma função básica do motor (injecção, ignição, EGR, etc.) está afectada, o mesmo sucedendo em relação ao catalisador. Isso significa que os níveis das emissões de escape superam largamente os limites impostos legalmente. O motor pode perder potência e o condutor deve chamar a assistência em viagem (reboque) se pretender uma solução " económica ". Se o carro estiver próximo de algum ponto de assistência, o condutor poderá optar por atingir esse local, adoptando uma condução adequadamente moderada. Na oficina, o técnico pode rapidamente identificar o problema ocorrido, ligando o seu aparelho de diagnóstico electrónico à "porta" do sistema EOBD, geralmente instalada na base do painel de instrumentos ou na consola central. PUB
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SERVIÇO
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Instalação de pastilhas de travão direccionais
Tudo depende da direcção
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Substituir as novas pastilhas de travão direccionais não deve ser um trabalho de improviso, mas antes um serviço onde algumas regras básicas têm de ser seguidas.
reparação dos travões é uma importante fonte de receitas para as oficinas independentes. Desde há muito que os OEM’s estão a utilizar pastilhas de travão direccionais em carros novos. Por isso, o know how acerca das novas tecnologias precisa ser divulgado para permitir às oficinas independentes oferecer trabalhos de elevada qualidade. Um caso típico: custa muito dinheiro trocar as pastilhas de travão e pouco tempo depois ter o cliente de volta à oficina com o seu carro, queixando-se de ruídos quando trava. E são normalmente os condutores mais exigentes, com carros top de gama, menos sensíveis aos preços e com pastilhas de qualidade OE montadas nas suas viaturas. Torna-se ainda mais aborrecido se as pastilhas de travão que acabaram de ser substituídas não funcionam adequadamente devido ao facto de terem sido montadas incorrectamente. Substituir pastilhas de travão não deve ser um trabalho de improviso, mas antes um serviço onde algumas regras básicas têm de ser seguidas. As pastilhas de travão são peças de desgaste que literalmente entram em fricção durante o seu trabalho. Por isso, substituir as pastilhas de travão é um dos mais frequentes serviços para uma oficina. Hoje, uma variedade grande de pastilhas que são montadas nos veículos tem de ser instalada na direcção correcta. A direccionalidade das pastilhas de travão está interligada com a optimização do sistema de travagem, uma opção adoptada por grande parte dos construtores de automóveis para a melhoria do desempenho deste órgão de segurança. Durante o desenvolvimento dos sistemas de travagem, não só a capacidade termal do travão desempenha um papel importante. A optimização da vibração e comportamento do ruído são também extremamente importantes. A causa para ruídos de travagem como o “chiar” tem uma variedade de razões e coloca elevadas exigências nos departamentos de desenvolvimento. Os construtores de automóveis trabalham em conjunto com os especialistas em travagem para alcançarem produtos optimizados. O desenvolvimento de tavões para um novo veículo envolve intensivos testes e demora até três meses. No fim deste processo de desenvolvimento, um material de fricção feito à medida fica disponível para os veículos de passageiros, sendo que todos os componentes ficam perfeitamente sintonizados uns com os outros. Para optimizar a vibração e o ruído, cada modelo automóvel fica com medidas individuais, o que assegura que o material de fricção é comprimido uniformemente contra o disco de
travão durante o processo de travagem. Estas medidas incluem a construção em forma cónica do material de fricção, ou um prato isolante com corte em forma crescente. Desta forma, é possível evitar que o material de fricção seja arrancado pelo disco de travão, assim como o ruído e desgaste diagonal. Os bons desempenhos levaram a que as pastilhas direccionais sejam hoje já instaladas numa grande variedade de veículos, por exemplo, no eixo da frente de marcas como a Opel, BMW, Mercedes, Volvo, VW e outras. Como um dos líderes em material de fricção, a Jurid aplica no aftermarket pastilhas com uma qualidade idêntica ao aplicado pelos OEM’s. O fabricante de produtos de fricção germânico assinala na parte posterior das pastilhas direccionais um aviso de direcção para a correcta montagem. A maioria das pastilhas direccionais está marcada com um seta, que aponta para o sentido correcto da pastilha. Outras sinaléticas como o “L”, o “R” ou um ponto branco são também colocadas nas pastilhas direccionais. A Jurid lançou uma notificação especial para os veículos BMW dando informação acerca da correcta instalação (Jurid TM: nota de instalação SBB BMW E39). As pastilhas de tavão 57300IJ e 571952J para a Peugeot e Alfa Romeo exibem uma característica especial. São chanfradas num lado, o que tem a intenção de evitar a vibração e o ruído durante
Pacote J-AS. A Jurid fornece pastilhas de travão OE com marcas de identificação para uma instalação direccional, p.e. BMW 5 (E39). a travagem. O requisito aqui é que o chanfro esteja no lado em que o disco de tavão corre na pinça de travão no sento da direcção para a frente. Para assegurar isto, a direcção de andamento do disco de travagem tem de ser comparada com a marca na parte de trás do prato da pastilha durante a montagem. A Honeywell Friction Materials, uma unidade de negócio da Honeywell International Inc., está sedeada em Glinde, Alemanha. Fornece quer os clientes de Equipamento Original como de aftermarket, e os produtos disponibilizados in-
cluem peças de fricção e outras das marcas Bendix e Jurid. A Honeywell International Inc. é um fabricante líder com tecnologia diversificada, servindo clientes em todo o mundo com produtos e serviços para a aviação; tecnologias de controlo para prédios, casas e indústria; produtos automóveis; turbocompressores; e materiais especializados. Sedeada em Morris Township, N.J., as acções da Honeywell são transaccionadas nas bolsas de Nova York, Londres e Chicago. Fonte: Honeywell (Bendix, Jurid)
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SERVIÇO VIDRO AUTOMÓVEL
Substituição do pára-brisas A substituição de pára-brisas colados deve ser realizada por pessoal qualificado, tendo formação técnica e experiência suficientes, devendo seguir-se integralmente as instruções do fabricante do veículo e do fornecedor das colas.
D
o conceito original do pára-brisas, praticamente já só resta o nome. O vidro utilizado inicialmente partia-se em bocados pontiagudos como facas, que representavam um enorme risco para os ocupantes das viaturas, em caso de acidente. Veio em seguida o vidro temperado, que se fragmentava em partículas granulosas, menos agressivas para os seres humanos. Mesmo assim, o vidro temperado depois de partido deixava de ser um elemento de retenção, permitindo a entrada e saída de objectos e pessoas pelo espaço do pára-brisas. Além de que e o condutor perdia totalmente a visibilidade para o exterior. Com os vidros laminados, acabaram praticamente os fragmentos de vidro e o pára-brisas permanece no seu local, garantindo o isolamento do habitáculo (Fig. 1). Nas modernas carroçarias, mais leves e aerodinâmicas, o vidro passou a ser colado ao caixilho da estrutura, passando a fazer parte do suporte do tejadilho. Novas funções, entretanto, foram acrescentadas ao pára-brisas, graças à sua esFig. 1
trutura laminada (aquecimento, controlo da cor, antenas integradas, etc.). Em caso de acidente, o sistema de comunicações do veículo pode mesmo emitir automaticamente uma mensagem de SOS para os serviços de socorro rodoviário, através do pára-brisas. Com o aparecimento do airbag, a forma e a inclinação do pára-brisas passaram também a fazer parte do sistema de retenção da segurança passiva da viatura.
Funcionamento do airbag O airbag é uma almofada de enchimento automático, a partir de um dispositivo dotado de um sensor de impactos, que se destina a impedir que a cabeça e
outras partes do corpo dos ocupantes entrem em contacto com as zonas rígidas da carroçaria, em caso de colisões e capotamentos. Para evitar problemas de sufocação, a almofada esvazia-se alguns momento depois de do impacto. Tratase de um elemento de retenção, que completa, mas não substitui, as funções dos cintos de segurança. As almofadas instaladas do lado do condutor estão colocadas no centro do volante, no qual se apoiam após o enchimento, podendo apresentar um volume que varia entre 35 e 60 litros. Do lado do passageiro, as almofadas pode ter um volume de 65 a 170 litros, para compensar a distância livre entre o assento e o
Fig. 2
painel de instrumentos. Na ausência do volante, o airbag do passageiro da frente apoia-se depois do enchimento no painel de instrumentos e no pára-brisas. Deste modo, o pára-brisas é um elemento fundamental para posicionar correctamente a almofada do airbag à frente do passageiro e para absorver as forças de inércia transmitidas por este (Fig. 2). Mesmo que o pára-brisas se parta, continua a servir de apoio ao airbag e a impedir a intrusão de objectos/pessoas no habitáculo. Mas, para isso, tem que estar correctamente colado à carroçaria, sendo necessário empregar produtos e procedimentos especificados para a sua montagem.
Testes de segurança Existem normativas que velam pela segurança da montagem de vidros de pára-brisas, sendo as mais comuns a FMVSS (Federal Motor Vehicle Safety Standard), do Departamento de Transportes dos EUA. Concretamente, a nº 208 especifica os requisitos necessários para os veículos equipados com meios de retenção adicionais (airbags); a nº 212 tem como objectivo os choques frontais, enquanto que a nº 216 estabelece a integridade estrutural em caso de capotamento. As características do pára-brisas, da cola empregada para a fixação e os procedimentos de montagem são contemplados em todas estas normativas. De uma forma sucinta, indicaremos de seguida quais são as principais recomendações que é necessário cumprir para se obterem bons resultados na colagem de vidros de pára-brisas: • Devem seguir-se integralmente as instruções do fabricante do veículo e do fornecedor das colas. • Cumprir a ordem das operações de preparação de superfícies, ou seja: 1º Eliminar os restos da cola anterior, deixando uma película de 2-3mm de espessura; 2º - Limpar e desengordurar o caixilho do pára-brisas e o vidro; 3º Aplicar um primário promotor de aderência na carroçaria e no vidro, se forem novos; nos casos em que há restos de cola, basta aplicar o primário nas zonas sem cola. • Empregar apenas os produtos especi-
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SERVIÇO ficados da melhor qualidade, dentro do prazo de validade e sem indícios de deterioração. • Após a aplicação da cola, deve dar-se um período de descanso de 10 minutos (tempo de manipulação), antes de colocar o vidro, a fim de evitar problemas de aderência. • Respeitar os tempos de imobilização (total) do veículo, até que a cola alcance um nível de resistência adequado.
esforços que o pára-brisas e a carroçaria terão que suportar durante a sua vida útil. • Coeficiente de elasticidade suficiente para compensar as dilatações dos materiais colados e as vibrações da carroçaria, que não devem ser transmitidas ao vidro. A maior parte das colas que existem actualmente no mercado são derivadas de poliuretano, embora estejam a aparecer produtos com novas tecnologias. De um modo geral, contudo, as colas para pára-brisas dividem-se em dois grandes grupos: • Colas Monocomponente (1K) - Nestas colas a cura ou polimerização realiza-se pela acção da humidade atmosférica, dependendo a secagem das condições atmosféricas do momento (temperatura, pressão, humidade). Certas colas deste tipo usam aceleradores para diminuir o tempo de secagem, que permitem ultrapassar as condições ambientais. • Colas Bicomponente (2K) - Neste tipo de colas, a polimerização produz-se pela adição de uma produto catalisador ao poliuretano base, que devem ser bem misturados. Geralmente, estas colas apresentam uma cura mais rápida e uniforme.
Caso não sejam respeitadas estas instruções fundamentais, a resistência da união vidro-carroçaria pode fica enfraquecida, dando origem ao desprendimento do vido, em caso de acidente, com grave prejuízo da segurança dos ocupantes do veículo.
Tempos de imobilização da viatura As colas para colagem de pára-brisas estão em constante evolução e a maioria dos fabricantes possui uma gama completa de produtos, cujas características de polimerização ou secagem melhoram todos os dias. Mesmo assim, há certos aspectos que se devem sempre ressalvar em qualquer cola, entre os quais destacamos: • Compatibilidade com os substratos e excelente aderência, tanto ao vidro, como à carroçaria. • Resistência mecânica proporcional aos
Dependendo do tipo de cola utilizado, a imobilização do veículo pode ir de 1 a 6 horas.
INSTRUÇÕES PARA SUBSTITUIÇÃO DE PÁRA-BRISAS 1
Retire todos os elementos decorativos, frisos, grampos e escovas limpa pára-brisas, de acordo com as especificações do construtor do veículo. Antes de retirar o pára-brisas antigo proteja a carroçaria do veículo, isolando a área circundante com fita isoladora. O vidro a substituir pode ser removido, utilizando uma faca eléctrica ou um cabo de aço próprio.
Fonte: SIKA
6 Preparação da flange da carroçaria: desengordure a superfície de colagem utilizando um toalhete de papel humedecido com Sika Aktivator. Deve ser aplicado numa só passagem, não repita a operação.
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7 Retire o vidro antigo com ventosas próprias para o efeito.
Após a activação, reparar danos ligeiros na pintura. Atenção: Nunca aplique tinta ou primário sobre o cordão de adesivo antigo.
Aplique o adesivo seleccionado num cordão triangular a toda a volta do pára-brisas ou na flange da carroçaria, utilizando para o efeito, o bico plástico fornecido com o produto. Atenção: verifique as especificações do fabricante do veículo e ajuste a aplicação à profundidade da flange da carroçaria. Se necessário, apare o bico plástico para o efeito.
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Apare o cordão de cola remanescente na carroçaria até obter uma espessura entre 1-2 mm. Assim, terá uma superfície de colagem lisa e limpa para receber o novo cordão de adesivo.
Coloque o novo pára-brisas para verificar o correcto posicionamento na flange da carroçaria. Para assegurar uma perfeita colocação recomendamos que este procedimento seja efectuado antes de activar a superfície de colagem. Se necessário coloque calços e marque a posição correcta do pára-brisas com fita isoladora.
O novo pára-brisas deve ser colocado dentro do tempo de abertura do produto escolhido. Aplique uma ligeira pressão em todo o perímetro do pára-brisas, por forma a assegurar um bom contacto do cordão de adesivo. Mantenha as portas e janelas do veículo abertas durante a instalação do pára-brisas.
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Preparação do vidro: limpe o vidro até estar completamente limpo e seco. Preparar a superfície para a colagem.
Volte a colocar todos os elementos decorativos, frisos, grampos e escovas limpa-vidros no veículo. Remova qualquer excesso de adesivo antes que cure, utilizando o Sika Remover 208
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SERVIÇO RECTIFICAÇÃO DE DISCOS DE TRAVÃO
Compensa rectificar discos? A resposta à questão, implica uma grande quantidade e diversidade de condições, não podendo ser linear, nem muito simples. A primeira grande diferença reside no tipo de materiais de fricção que são utilizados nos vários mercados e áreas geográficas.
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a Europa, o tipo de combinação mais frequente assenta em discos de travão de fundição relativamente macia, com pastilhas bastante agressivas, o que proporciona grande poder de travagem, mas não garante uma duração excepcional dos discos, principalmente se a condução for predominantemente rápida e agressiva. Esta opção relaciona-se certamente com a geografia do continente europeu, caracterizada por uma costa recortada e um relevo desnivelado. As vias com grandes rectas são raras, sendo mais frequente as estradas relativamente sinuosas e inclinadas. Nestas condições, os condutores confiam mais nos travões com uma resposta rápida, independentemente dos custos que isso implica. Assim sendo, quem pretenda apostar na máxima segurança e seguir as especificações de fábrica, deverá trocar os discos juntamente com as pastilhas de travão, o que poderá ocorrer entre os 25 e os 45 mil quilómetros, dependendo da condução utilizada. Uma condução rápida, com travagens de alguma intensidade frequentes, é mais lógico que provoque um desgaste irregular do disco, reforçando a tendência para a substituição frequente do disco. Os condutores que assumam uma condução tranquila e defensiva, poderão equacionar mudar apenas os discos na segunda mudança de pastilhas, desde que o veículo seja recente e esteja em bom estado. Em todos os casos, é sempre o limite máximo de desgaste do disco (espessura mínima) que dirá se deve ser substituído ou não. Não faria muito sentido montar pastilhas novas em discos que já estão muito próximo do limite de uso. Diferenças do Japão e EUA Ao contrário dos europeus, os condutores norte-americanos e japoneses utilizam geralmente discos mais duros, com pastilhas relativamente suaves, o que promove a duração dos discos. Contudo, a maior duração destes não garante o seu perfeito estado, porque a degradação do rolamento e do cubo da roda podem jogar em desfavor do desgaste equilibrado do disco. O mesmo se passa com as mudanças de pneus e repetidas montagens / desmontagens das rodas, durante as quais nem sempre é respeitado o binário e a correcta sequência de aperto dos respectivos parafusos, que provocam empenos do disco. Mesmo assim, nos mercados do Japão, dos EUA e outros com idênticas características no que concerne aos sistemas de travagem dos veículos, serão aqueles em que a rectificação dos discos faz mais sentido, garantindo pequenas correcções da superfície dos discos, antes da monta-
gem de um novo jogo de pastilhas, desde que as condições mecânicas do veículo o recomendem. De qualquer modo, ao montar discos novos, é também sempre necessário aferir o estado dos elementos mecânicos que interferem com o funcionamento dos travões. O que não fará tanto sentido é rectificar os discos que se encontrem em bom estado e quando o condutor não apresenta nenhuma queixa do funcionamento dos travões.
No aperto de discos e de rodas só devem ser utilizadas chaves manuais com controlo de binário, seguindo a sequência de aperto recomendada. Existem no mercado equipamentos que possibilitam a rectificação dos discos de travão, sem haver necessidade de retirar o disco do cubo da roda.
Opções para rectificar discos Qualquer produto ou serviço que esteja no mercado necessita de um equilíbrio entre a oferta e a procura. As máquinas de rectificar travões datam de um contexto substancialmente diferente do actual, em que as questões da segurança eram vistas com um certo relativismo e o objectivo nº 1 era conseguir orçamentos de reparação acessíveis. Isto não quer dizer que se tenham tornado obsoletas de um momento para o outro, mas simplesmente que é preciso analisar de várias perspectivas a sua utilização. O reparador, à luz das actuais normas de defesa do consumidor, tem que garantir as operações que efectua. Se o condutor mandar reparar os travões porque sente vibrações, pedal duro, etc., não pode voltar à oficina passadas 2 ou 3 semanas com a mesma queixa, depois do carro ter sido "reparado". Isso é um problema para a oficina, porque perdeu a confiança do cliente e é obrigada a repetir a reparação, com mais cuidado. No fundo, as razões para efectuar a rectificação dos discos estão nos próprios discos e nas queixas dos clientes. Não pode ser efectuada só porque o cliente "pensou" que era a solução mais económica ou porque a oficina precisa facturar "qualquer coisa". A primeira razão, para efectuar uma rectificação com verdadeiro fundamento são os danos do próprio disco. Pondo de parte os danos provocados por qualquer imperfeição do material do disco, que implica a sua substituição ao abrigo da garantia, os danos provocados nos discos de travão relacionam-se com a entrada de objectos estranhos para o espaço entre o disco e a pastilha, má qualidade ou defeito das pastilhas ou sobreaquecimentos, provocados por abuso dos travões, prisão das pinças, etc. Após a análise dos danos, para ver se são recuperáveis ou não, é necessário analisar a margem de rectificação existente. Esta deve permitir pelo menos um desgaste que dê para montar um jogo de pastilhas novo, antes do limite mínimo de espessura do disco. No que se refere aos danos dos discos (sulcos, riscos, falhas, etc.), não devem ultrapassar uma profundidade superior a 1,5mm. A partir daí, só
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SERVIÇO
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mesmo discos novos é que resolvem a situação. Se houver fendas ou fissuras, o disco também tem que ser substituído. Quanto ao sobreaquecimento, depende do grau de deterioração do material do disco. Sobreaquecimentos rápidos e ligeiros podem provocar algumas irregularidades e até empenos do disco, mas não afectam a estrutura da fundição. Se, contudo, o sobreaquecimento for prolongado, o que se nota pela tonalidade do disco (escurecido, azulado, avermelhado, etc.), o material do disco altera-se e a rectificação não resulta, pois há zonas do disco que se tornam mais duras do que outras. Empenos e desgaste irregular Quando os condutores se queixam dos travões e foram montadas pastilhas (e/ou discos) há relativamente pouco tempo, provavelmente estamos perante casos de empenos dos discos ou desgaste desigual das duas faces do discos (DTV - Disc Thickness Variation). Em ambos os casos, existem vibrações ao travar, as rodas apresentam tendência para bloquear durante a travagem e o pedal pode apresentar-se duro, exigindo maior esforço para obter a mesma desaceleração. Às vezes, os discos oscilam em relação ao eixo vertical que passa pelo seu centro, mas não estão empenados, podendo o problema ser da folga do rolamento ou algum problema do cubo da roda. Em certos casos, pode haver sujidade entre o disco e o cubo da roda, ou o disco ter sido montado numa posição errada, quando o
A verificação do desvio lateral dos discos deve ser efectuada sempre, mesmo na montagem de discos novos. O limite máximo de oscilação é de 0,25mm. cubo não é perfeito. Ao desmontar o cubo de roda ou o rolamento, convém marcar o disco e o cubo, para poderem ser montados na mesma posição, evitando oscilações do disco. Os empenos dos discos são geralmente provocados por procedimentos de aperto do próprio disco ou da roda. Em qualquer dos casos, um desvio superior 0,05mm já provoca problemas de travagem, devendo ser corrigido. Tal como a oscilação do disco, o des-
gaste desigual do disco pode ser originado por problemas dos rolamentos, dos cubos de roda ou das pinças (e os seus êmbolos). A má qualidade das pastilhas e a sua incorrecta montagem podem do mesmo modo dar origem a este problema. Conduzir com o pé apoiado no pedal do travão, também causa a mesma situação. Desde que a mecânica esteja em perfeito estado, a rectificação do disco pode resolver perfeitamente o desgaste desigual. De
Da qualidade do trabalho de rectificação depende o resultado da reparação. Para fazer um trabalho duvidoso, então é melhor montar logo discos novos. preferência, a rectificação deverá ser efectuada com o disco montado no cubo da roda, para evitar desvios provocados pelo desgaste do cubo ou do rolamento. Ao contrário do que se julga vulgarmente, uma rectificação de qualidade deve deixar o disco espelhado e perfeitamente regular. Em seguida, efectuar sempre a rodagem adequada das pastilhas, para evitar problemas de desgaste irregular dos discos e de sobreaquecimentos inesperados. PUB
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REPINTURA PISTOLAS AEROGRÁFICAS
A arma do profissional É através da sua pistola aerográfica que o pintor revela aquilo que sabe e pode fazer. No capítulo da cor, o profissional experiente é capaz de regular a sua pistola para obter exactamente a tonalidade que pretende, porque já sabe o efeito que a distância de aplicação e outros pequenos truques têm na cor, para o ajudar a conseguir aquilo que quer.
N
a rapidez de aplicação e para suportar várias horas a pintar, o profissional sabe que precisa de uma pistola que se adapte perfeitamente à sua mão, seja leve, fácil de manejar e que obedeça exactamente ao comando do gatilho. Mas também é no rendimento e na capacidade de transferência da sua pistola que o profissional vai buscar aquelas pequenas economias de produto e de tempo, que lhe permitem apresentar orçamentos com preços certos e acessíveis. Por outro lado, a pistola que não manda tinta para o ar é uma preciosa colaboradora, porque ajuda a manter a oficina limpa e não entope os filtros com tinta. Por todas estas razões, a tecnologia das pistolas de repintura automóvel está sempre a evoluir, a fim de apresentar ao mercado as soluções mais interessantes para os profissionais do sector, que os possam ajudar a atingir o nível de qualidade e de rentabilidade a que têm direito
Categorias de pistolas Neste momento, existem no mercado três tipos de pistolas aerográficas para repintura automóvel, que se adaptam aos diversos trabalhos e às diferentes técnicas e estilos dos profissionais de pintura: as de tipo convencional, as HVLP (alto volume e baixa pressão) e as híbridas de gravidade. As pistolas convencionais distinguemse porque trabalham com uma pressão interior de 3,5 bar e de 2 bar na saída do bico. Uma vez que trabalham por pressão, requerem um volume reduzido de ar, mas possuem uma taxa de transferência baixa (33%), o que significa que 67% da tinta pulverizada fica em suspensão no ar. Através de sistemas de filtragem apropriados uma boa parte dessa tinta pode ser recuperada, mas à custa de muito trabalho e despesa. No caso das pistolas HVLP, que constituíram um grande avanço tecnológico na altura em que foram lançadas no mercado, a pressão interna é de 2 bar, sendo somente de 0,7 bar à saída do bico. Este tipo de pistolas foi concebido especialmente para aplicar a cor base, proporcionando elevado rendimento, pois a atomização da tinta é muito reduzida. Apesar de exigirem elevado consumo de ar comprimido, as pistolas HVLP asseguram uma taxa de transferência da ordem de 65%. Trabalham com viscosidades de cerca de 17-19 segundos, o que as torna aconselhadas para a aplicação de produtos à base de água, as quais também beneficiam do grande volume de ar com que a tinta é aplicada. A última geração de pistolas híbridas, no entanto, está a impor um novo padrão
A evolução das pistolas de repintura tem sido constante, visando garantir a máxima robustez, por um lado, assim como excelente maneabilidade, por outro. O objectivo é conseguir-se a maior produtividade com menor fadiga física dos operadores. de aplicação que agrada e muitos profissionais e lhes permite alcançar bons resultados. Chamam-se híbridas porque trabalham à pressão, como as pistolas de pintura convencionais, mas asseguram uma elevada capacidade de transferência, idêntica `às melhores pistolas HVLP. A pressão deste tipo de pistolas é no interior
de 2 bar, com 1,5 bar à saída do bico. Além de uma boa capacidade de transferência, as híbridas oferecem uma grande versatilidade, em termos de produtos aplicados, podendo trabalhar com viscosidades até 30 ou 40 segundos (aparelhos), para além dos produtos à base de água, vernizes monocapas, etc.
Funcionamento da pistola aerográfica Logicamente, para poder funcionar a pistola tem que estar ligada à rede de ar comprimido da oficina, o qual deve ser limpo e isento de humidade, para assegurar um serviço de qualidade. O produto, por sua vez, é introduzido no copo da pistola, que pode ser superior ou inferior, dependendo do gosto e do hábito do pintor. Em princípio, o depósito inferior dá mais estabilidade à pistola, mas o depósito superior talvez consiga assegurar um débito mais regular e uniforme de tinta, até ao fim. Por outro lado, as pistolas de depósito superior são mais compactas, mais fiáveis e limpam-se mais rapidamente. De facto, nas pistolas de copo inferior, a tinta é aspirada para o corpo da pistola pelo efeito de depressão criado pela rápida passagem do ar (efeito venturi), o qual não é idêntico quando o copo está cheio ou quase vazio. Devido a este sistema, o corpo da pistola é mais volumoso e de construção mais complexa. Mesmo assim, qualquer que seja o tipo de posição do copo, ao pressionar o gatilho a fundo, a agulha do bico recua e deixa passar a tinta e o ar comprimido através do orifício do bico, sendo pulverizados. A regulação da pistola depende tanto das especificações técnicas dos fabricantes de tintas, como da sensibilidade e experiência dos pintores, que já sabem o resultado que obtêm com uma determinada afinação. Apesar de tudo, as pistolas aerográficas não são todas iguais, podendo ser classificadas pela sua concepção e características, pelo seu funcionamento e em função dos produtos aplicados. Devido a estas diferenças, uma oficina tem geralmente vários tipos de pistolas, para efectuar diversos trabalhos. As pistolas que se destinam a aplicar produtos de fundo (primários, aparelhos e massas) não necessitam de uma tecnologia tão aperfeiçoada nem uma aparência tão requintada, tornandose mais económicas. Eis algumas diferenças destas pistolas, para as que são utilizadas em acabamentos: • Sistemas de regulação mais simples, uma vez que a pulverização não necessita ser tão fina. • Os bicos e as agulhas são geralmente de secções maiores, devido à viscosidade mais elevada dos produtos de base. • Exteriormente, as pistolas têm um aspecto mais simples, sendo utilizados materiais mais económicos no seu fabrico.
No pólo oposto, as pistolas de acabamentos (esmaltes e vernizes), necessitam proporcionar as prestações mais elevadas
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REPINTURA que for possível obter. A boa qualidade dos acabamentos implica uma ampla margem de afinação dos diversos parâmetros, pelo que os seus sistemas de regulação são mais complexos. Os bicos destas pistolas são igualmente mais aperfeiçoadas, a fim de obter a melhor atomização do produto. No que respeita aos materiais utilizados no seu fabrico e à apresentação exterior, as pistolas de acabamentos recorrem ao que há de melhor, porque se destinam a utilizações intensivas, com profissionais experientes, que sabem apreciar a qualidade e as diferenças. Existem ainda as pistolas de retoques, mais pequenas do que as pistolas normais, sendo utilizadas para aplicar pequenas quantidades de produto em pequenas áreas, em trabalhos onde o acesso é difícil ou para trabalhos decorativos.
Afinação da pistola As pistolas aerográficas utilizadas na actividade de repintura automóvel possuem basicamente três tipos de afinação, para regular a aplicação de produto que é projectado na superfície de suporte. O regulador da agulha do bico permite dosear a quantidade de tinta, enquanto que também se pode afinar a amplitude do leque da tinta, assim como a pressão de aplicação. O regulador da agulha do bico, a qual fecha a passagem do fluxo de tinta para o exterior, permite regular o recuo da agulha, quando se aperta o gatilho da pistola. De um modo geral, os pintores abrem o regulador da agulha do bico no máximo, passando depois a regular a quantidade de tinta pela pressão que exercem no gatilho. No fundo, este regulador só tem utilidade para imobilizar a agulha, quando se tem que pousar a pistola, para que esta não se active acidentalmente. O regulador do leque permite fazer variar o fluxo de ar que sai pelas pontas do casquilho, podendo atomizar mais ou menos a tinta que sai pelo bico. Se o fluxo de ar estiver reduzido ao mínimo, a mancha de tinta projectada é pequena e circular, mas com grande espessura de produto. Com o fluxo aberto no máximo, a mancha de aplicação atinge a sua maior superfície, de forma oval ou rectangular, mas a espessura da película de tinta é muito menor. Para um acabamento de qualidade, utiliza-se o leque com o máximo de abertura, para espalhar uniformemente a tinta no suporte. De acordo com as características da superfície de aplicação e do produto (área reparada, zona de esbatimento ou peça completa), o leque
O sistema de ar comprimido e os respectivos filtros são uma peça chave para o sucesso de um trabalho de pintura
Uma pistola de repintura é constituída pelos seguintes componentes: Casquilho; Bico; Anilha de retenção; Agulha; Regulador da agulha e Corpo da pistola. pode ser regulado para obter uma película de tinta mais ou menos espessa. Como é lógico, a velocidade de aplicação também influi nas características dessa película, cabendo ao pintor regular a pistola, de acordo com a sua forma de trabalhar. Quanto à regulação da pressão, é aconselhável montar um manómetro à entrada da pega do pistola, para não ter que interromper o trabalho, a fim de regular a pressão da pistola. A pressão do ar comprimido determina a quantidade de tinta que é arrastada para o bico, seja pelo sistema de gravidade, ou pelo venturi de
pulverização. Cada pistola possui uma tabela de pressões correctas para cada tipo de produto que é aplicado. Com menor pressão a atomização da tinta é menor e a taxa de transferência é maior, mas as partículas de tinta são também de maior tamanho. Nos produtos mais viscosos isto é aceitável, mas nos vernizes e nos acabamentos é necessária maior pressão, a fim de atomizar mais a tinta, para permitir obter uma película mais fina e mais homogénea. No quadro abaixo, são indicadas as pressões mais vulgarmente usadas na actualidade. Como é evidente, tanto estes valores, como aqueles que o pintor está habituado a utilizar, em função da sua experiência, não dispensam a consulta e o respeito pelos valores indicados na ficha técnica do produto.
AFINAÇÕES DA PISTOLA Produto
Regulador da agulha
Leque
Regulador de pressão
HVLP (bico)
Híbridas (bico)
Cor base de água
Totalmente aberto
Todo aberto
1,8-2 bar
1,3-1,4 mm
1,2-1,4 mm
Aparelho Húmido/h
Idem
Idem
2-2,2 bar
Aparelho lixável
Idem
Idem
1,8-3 bar
Vernizes
Idem
Idem
2-2,2 bar
1,3-1,4
Cor monocapa
Idem
Idem
2,2,2 bar
1,3-1,4 mm
1,3-1,4 mm 1,8-2 mm
1,7-1,8 mm
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Tipos de bicos e agulhas Uma regra importante para a qualidade da aplicação é acompanhar sempre o bico da pistola com uma agulha especialmente fabricada para ele. Embora alguns fabricantes utilizem a mesma agulha para vários bicos e casquilhos, isso não quer dizer que eles não estudaram o assunto, nem efectuaram ensaios para comprovar o resultado das suas opções. Portanto, o conjunto casquilho/bico/agulha, que é designado por kit de pulverização, tem que estar harmonizado entre si, bem como em relação ao produto que se pretende aplicar e à sua viscosidade. Como é lógico, quanto maior for a viscosidade do produto (aparelhos e massas de enchimento, por exemplo), mais largo deve ser o bico e a respectiva agulha, sendo recomendados bicos de 1,8 a 2,0 mm. Pela mesma lógica, os produtos menos viscosos exigem bicos mais finos. As pistolas que se vendem no mercado, nomeadamente as mais recentes, como é o caso das híbridas, são oferecidas com vários bicos, podendo ser um para produtos de base aquosa, outro para vernizes HS (altos sólidos) e outro para funções mais genéricas. O bom senso e o conhecimento das técnicas de repintura automóvel também ajudam a compreender as afinações da pistola, em função dos resultados que se pretendam obter. Ao aplicar aparelhos húmido sobre húmido (h/h), é necessária uma aplicação muito fina, pois o aparelho irá receber directamente o acabamento, sem nenhuma operação intermédia de lixagem. Já o aparelho lixável permite uma pulverização mais densa, porque as eventuais imperfeições serão eliminadas pela lixagem que se efectua a seguir. Sem pretendo aplicar um acabamento e o bico da pistola é de 1,5 mm, irá verificarse uma perda considerável de produto e existe o risco da película de tinta se desprender, devido à sua excessiva espessura. Também é possível que a tonalidade sofra alguma alteração, devido ao excesso de produto. Desta forma, se não for possível arranjar um bico e agulha perfeitamente adaptados ao trabalho que está pela frente, pode regular-se o débito de tinta, no sentido de limitar a saída de produto, e/ou aumentar a velocidade de aplicação, efectuando demãos mais rápidas. Mesmo assim, o resultado pode não apresentar a mesma qualidade, do que seria possível obter com um kit de pulverização perfeitamente indicado para a aplicação em causa. PUB
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CARROÇARIA
Colaboração:
Os plásticos no automóvel
Flexibilidade e polivalência
A
Um dos aliciantes do plástico, é a possibilidade de se adaptar a diversas funções e estar em permanente evolução, seja através de aditivos e cargas, seja através de novas combinações e composições dos próprios plásticos, resultando numa extensa diversidade de aplicações.
tendência para o crescimento da utilização de plásticos na indústria automóvel já tem várias décadas, mas ainda não deu mostras de querer inverter-se. As características do próprio material, dentre as quais a mais importante será a ausência de oxidação e corrosão, o seu custo económico, quer na aquisição, quer na conformação, facilidade de reciclagem e maior segurança, em certos casos, estão na base do sucesso deste material, principalmente no interior e no exterior das carroçarias dos veículos. Esta grande flexibilidade e polivalência do plástico tem-lhe aberto as portas da indústria automóvel, mas outras indústrias estão igualmente a despertar para as enormes possibilidades do plástico, como é o caso da construção civil, têxteis, calçado, etc. No caso do automóvel, outro grande trunfo dos plásticos é a sua baixa densidade, permitindo reduzir o peso das peças com ele fabricadas. Num período de crises petrolíferas e ambientais preocupantes, a possibilidade de reduzir o peso total dos veículos traduz-se em menor consumo de combustível e emissões mais reduzidas, para além de um comportamento dinâmico mais conveniente. Praticamente, hoje em dia todas as marcas já fabricam certos elementos da carroçaria sistematicamente em plástico, sendo dificilmente concebível que possam ser produzidos noutro material. Estão neste caso os pára-choques (dianteiro e posterior), o painel de instrumentos, a grelha frontal, os faróis, a porta de trás, guarda-lamas dianteiros, etc.. O plástico só ainda não tomou conta de mais componentes da carroçaria, por razões de ordem técnica ou de segurança. No caso do capot do motor, por exemplo, o plástico é um isolante térmico, o que contraria a necessidade de eliminação do calor, sendo portanto utilizadas chapas de aço ou alumínio. No caso das portas laterais, que poderiam perfeitamente ser de plástico, levanta-se a questão da segurança em caso de impactos laterais, situação em que o aço oferece uma protecção superior. Onde plástico não tem rival é nas peças de formas geométricas complexas, que podemos encontrar, por exemplo nos painéis de instrumentos, no interior das portas, faróis, grelhas do radiador, etc.. Esses componentes são moldados numa única peça, o que reduz os custos e o tempo de produção e montagem dos veículos. Outro factor que joga a favor dos plásticos, que já representam qualquer coisa como 17% do peso de um veículo médio, é a sua integral e imediata reciclagem, o que ajuda bastante
os construtores a atingirem as metas impostas pelas directivas de reciclagem de veículos após o ciclo de vida útil.
Distribuição de plástico no veículo O grande consumidor de plástico no automóvel é o interior do habitáculo, no qual vamos encontrar 62% do peso de todos os plásticos utilizados num automóvel. As razões são muito evidentes, começando pela estética. O plástico pode ter a sua aparência própria, que abrange um grande número de cores, acabamentos e elementos decorativos, mas também pode ser revestido dos mais diversos materiais: cromado, folhas metálicas, folhas de madeira, pele, tecidos, etc., o que dá ampla margem de manobra a quem estuda a decoração do interior do veículo. Também já vimos que o plástico poder adquirir praticamente qualquer forma, o que vai exactamente no mesmo sentido. Além disso, o plástico é um excelente isolante térmico e acústico, contribuindo poderosamente para o conforto no interior do habitáculo. No aspecto da segurança, o plástico também é um material maleável e que cede a forças de impacto medianas, garantindo a segurança dos ocupantes da viatura. A seguir ao interior, vamos encontrar 18% do peso do total de plásticos de um carro no exterior da carroçaria. Os plás-
FIG. 1 Mecatrónica Interior Componentes eléctricos Motor e grupos mecânicos
Carroçaria
(% EM PESO) Distribuição de plásticos no automóvel ticos podem ser pintados como qualquer outra peça metálica e não se diferenciam destas. A grande vantagem do plástico no exterior da carroçaria vem da resistência à corrosão, por um lado, mas também da sua flexibilidade, que permite absorver impactos de reduzida intensidade, sem se deformar permanentemente, como acontece com os painéis metálicos. Em termos de reparação, a peça de
plástico pode muitas vezes ser reparada rapidamente no próprio local, com recurso ao calor, colas, reforços, etc. Os restantes plásticos aplicados nos veículos podem ser encontrados no motor e componentes mecânicos (9%), em componentes eléctricos (7%) e em sistemas mecatrónicos (4%). O "bolo" completo da distribuição dos plásticos no veículo pode ser observado na Fig. 1.
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Colaboração:
OUTROS
TÊXTEIS
BORRACHA
ELASTÓMEROS
PC/PMMA
PE
(PA, PET não têxtil, PST…)
(ABS, ASA, ...)
TÉCNICOS
ELASTÓMEROS
VINÍLICOS (PVC
PUR
FIG. 2
PP
Tipos de plásticos A identificação do material plástico utilizado numa peça é principalmente importante na hora da reparação, pois cada tipo de material tem um comportamento térmico diferente e requer sistemas de reparação diferentes. Na Fig. 2, podemos ver facilmente o peso de cada material no consumo total de plásticos para o automóvel. Com 30% do total, o polipropileno (PP) é o material mais popular, podendo ser encontrado nas mais diversas peças. O grupo dos polipropilenos apresenta uma boa resistência química e boas propriedades mecânicas e eléctricas, sendo também mais resistente ao calor do que o polietileno. Combina-se facilmente com vários tipos de reforços (fibras, talco, negro de fumo, etc.). Quando se mistura o PP com EPDM (borracha de etileno propileno dieno) obtém-se um dos materiais mais utilizados nos párachoques de automóveis. Também é frequente encontrar o PP nos guarda-lamas, estrutura do sistema de aquecimento, depósitos de fluidos, acessórios aerodinâmicos, tampões de roda e isoladores para fios eléctricos. A borracha sintética utilizada nos pneus é igualmente um polímero (plástico) e representa 15,5% em peso, total dos materiais. Em terceiro lugar estão os produtos técnicos (10%), seguidos dos elastómeros, que são igualmente plásticos flexíveis como a própria borracha (9,5%). Os poliuretanos (PUR) são termoplásticos e podem apresentar-se expandidos, o que os torna muito flexíveis e excelentes na absorção de impactos, bem como no isolamento térmico e acústico. Uma das aplicações muito vulgares é o revestimento exterior do painel de instrumentos, onde a segurança é um factor importante. Como pode ser aplicado em spray, presta também excelentes serviços no isolamento de portas e compartimentos ocos da bagageira, por exemplo. Os PUR representam 7% do total de plásticos usados no automóvel. Os plásticos vinílicos (PVC) são muito usados no isolamento de fios, devido ao baixo custo e resistência à combustão. Também é utilizado em tubos flexíveis, revestimentos e em juntas, mas o seu elevado impacto negativo para o ambiente faz prever que surjam no futuro fortes limitações ao seu uso. Actualmente, já só representam 2% do total.
Tipos de plástico mais utilizados no automóvel
No que se refere às possibilidades de conformação, o plástico supera largamente os metais, permitindo obter formas de geometria complexa, que seriam impossíveis de alcançar em metal ou apenas por um preço muito elevado
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Os polietilenos (PE) destacam-se pelas suas excelentes propriedades eléctricas e grande resistência à água e à humidade. A produção de peças em PE é simples e económica, podendo ser misturado com outros materiais para melhorar a resistência mecânica. As utilização mais frequente dos PE é nos isolantes de cablagens, depósitos de combustível, juntas, caixas de bateria, etc. Representa 7% dos plásticos utilizados no automóvel. Os polímeros transparentes (PMMA, PC) são utilizados como vidros (faróis, farolins), pois são mais leves e resistentes a impactos, podendo adquirir formas geométricas complexas. Devido à sua resistência, o PC aparece muitas vezes na composição dos pára-choques e frisos de protecção. Como resiste a altas temperaturas, também aparece em componentes eléctricos submetidos a um nível elevado de calor. Representam também 2% do total de materiais plásticos usados em veículos. O ABS é um material rígido e de grande tenacidade, podendo ser encontrado nas grelhas do radiador, estruturas, caixas de porta-luvas, apoios de braços, tampões de roda e até carenagens de motos. Também a poliamida (PA) apresenta uma grande resistência à fadiga, abrasão e aos choques, podendo ser encontrada em tampões de roda, grelhas de radiador, ventiladores, telas de pneus, etc. Perspectivas de evolução Uma evolução de certo modo lógica e aguardada é a uniformização dos materiais, que permitiria melhorar os custos de produção, reparação mais perfeita e rápida, assim como uma reciclagem mais simples. Além das aplicações já referidas atrás, novas aplicações para materiais plásticos dependem em grande medida na evolução tecnológica verificada, especialmente nos processos de transformação, mistura e combinação, que permita desenvolver novas características e/ou melhorar as já existentes. O custo também permanece uma incógnita, devido ao custo do petróleo, a partir do qual são produzidos os polímeros. Descidas do custo do petróleo poderão facilitar a expansão dos plásticos no automóvel, mas custos muito elevados são naturalmente um entrave a essa expansão.
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MECÂNICA PRÁTICA
Colaboração:
PASSO A PASSO
Reparação de uma patilha
1º PASSO Estudo do dano, para ver se existe recuperação possível.
de farol
A estrutura do farol está ligada à carroçaria por patilhas aparafusadas, as quais se podem partir em função de pequenos impactos, quer da suspensão, quer do próprio farol. Dependendo do tipo de dano, essas patilhas de material plástico podem ser reparadas, evitando a substituição do farol, que resulta em custo muito superior. As próprias marcas oferecem um conjunto de reparação para essas patilhas, pois o farol fica a funcionar perfeitamente depois de reparado. Seguidamente, fornecemos as instruções para realizar a reparação em 10 passos sucessivos.
8º PASSO Pintura e acabamento (caso a patilha seja de cor diferente da do farol)
2º PASSO Identificação da peça de substituição.
4º PASSO Apresentação da peça de substituição.
6º PASSO Preparação da peça de substituição.
9º PASSO Montagem do farol no carro.
3º PASSO Regularização da superfície.
5º PASSO Recorte da máscara adesiva
7º PASSO Verificação da montagem.
10º PASSO Verificação da focagem do farol.
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PROD - Smoke Pro:Jornal das Oficinas
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PRODUTO
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"Smoke Pro"
Sistema de detecção de fugas
profissional U
O novo "Smoke Pro" detecta fugas em sistemas automóveis num curto espaço de tempo, permitindo aos mecânicos trabalhar mais rapidamente e com maiores rentabilidades. ma das ocupações mais ingratas das oficinas de reparação e que faz baixar consideravelmente a sua rentabilidade é a detecção de fugas dos vários fluidos com que funciona o automóvel (vácuo, gases de escape, vapores de óleo e combustível, água, óleo, refrigerante de A/C, etc.). Segundo o Presidente Zachary Parker da Redline Detection, empresa que fabrica o "Smoke Pro", este produto representa uma grande conquista para as oficinas de reparação automóvel, permitindo localizar rapidamente as fugas e efectuar com segurança e em pouco tempo as reparações necessárias. Além de permitir localizar com exactidão o local das fugas, o "Smoke Pro" realiza o teste final à reparação, comprovando que o veículo está totalmente reparado das fugas que apresentava anteriormente. Efectivamente, o "Smoke Pro" funciona injectando fumo num dos sistemas selados do veículo. Caso exista uma fuga, os traços de fumo que se escapam indicam claramente onde ela se localiza. Depois de efectuada a reparação, o "Smoke Pro" dispõe de um manómetro de
Simples de usar e eficiente - O " Smoke Pro " é fácil de usar, dispondo de um único botão e roldana em forma de pêra; - Compacto, ligeiro, pode pendurar-se do capô; - Funciona com óleo mineral e ar comprimido de oficina; - Não é necessário o uso de nitrogénio; - Inclui todos os acessórios e DVD de instruções; - Detecta mais reparações ao descobrir fugas que nem os clientes conheciam; - Permite aos mecânicos oferecer testes para melhorar a eficiência do combustível; - Ao comprovar as reparações, elimina a possibilidade de regresso de clientes insatisfeitos; - O " Smoke Pro " tem um historial de segurança de 100%.
controlo de pressão, que comprova cientificamente que já não existe qualquer fuga (dado que a pressão inicial se mantém constante no tempo). Para produzir o fumo utilizado na detecção, o sistema utiliza apenas óleo mineral puro, isento de produtos químicos, a fim de não provocar emissões poluentes. Por outro lado, o aparelho do sistema "Smoke Pro" é leve e pode ser utilizado na parte inferior do veículo, quanto este está no elevador. Em poucos minutos o sistema permite detectar fugas que o condutor do veículo nem imaginava que existissem, aumentando as possibilidades de facturação da oficina. Os profissionais consideram que "Smoke Pro" se amortiza a ele
próprio apenas num mês, continuando a gerar rentabilidade para a oficina durante muito tempo. Muitos mecânicos que usam este sistema de detecção julgam que ele proporciona mais lucro do que qualquer outro equipamento da oficina e é 100% seguro e infalível. Segurança Total O elemento de aquecimento patenteado que produz o fumo opera a baixa temperatura e o sistema é controlado por um processador electrónico da última geração, possuindo dois níveis de pressão. Para fazer o teste ao circuito ou componente reparado, o "Smoke Pro" apenas utiliza o ar comprimido da própria oficina. Em termos de emissões e protecção do ambiente o "Smoke Pro" presta relevantes serviços à comunidade, pois um carro com fugas pode provocar 15 vezes mais poluição do que outro em boas condições, além de perder rendimento e gastar mais combustível. Esse é um dos principais argumentos do "Smoke Pro" para os clientes da oficina e que os faz desejar o teste de fugas, mesmo que tenham ido à oficina simplesmente para ver os travões ou trocar os pneus. Parker, da Redline Detection, afirma que de um modo geral todos os carros apresentam fugas de maior ou menor intensidade, quer sejam velhos, quer sejam novos e aparentem estar em bom estado, criando oportunidades para a oficina que dispõe do "Smoke Pro" captar e fidelizar mais clientes. Redline Detection é uma empresa californiana líder em equipamentos de diagnóstico automóvel, situada em Placencia (EUA). Foi com a liderança do empresário Zachary Parker que a empresa se lançou na produção do "Smoke Pro". Mais informações sobre a empresa e o produto podem ser obtidas através do site www.redlinedetection.com .
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Jornal das Oficinas Dezembro 2008
ACTUALIDADE
Destaques
Combater o Carjacking
Inosat, empresa líder no desenvolvimento de sistema de localização, acaba de lançar em Portugal o Car Locator. O Inosat Car Locator (que tem um preço de 529€) é um sistema de localização GPS concebido para viaturas. Uma das grandes inovações deste produto diz respeito ao Escudo de Segurança Automático que consiste no seguinte: sempre que o carro é estacionado, é criada uma zona de segurança à volta da viatura. Se o carro sair dessa mesma zona sem a ignição ligada, o utilizador recebe um alerta no seu telemóvel. O Inosat Car Locator assume-se como o Nº1 no Combate ao Carjacking permitindo ao utilizador a imobilização remota do seu carro, via computador, telemóvel ou PDA com acesso à internet. A instalação na viatura está também incluída no pacote adquirido.
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Abarth em Portugal
ssente na estrutura da Fia Group Automobiles Portugal, a marca Abrath entrou em Portugal no passado mês de Novembro. Nesta fase de lançamento da marca em Portugal, apenas existem dois concessionários, o Italian Motor Village em Lisboa e o MSCar, em Faro, que garantirão uma relação especializada e exclusiva com o cliente. As oficinas de assistência Abarth completam a Rede (sob a insígnia "Abarth servizio"), obedecendo a severos padrões de especialização, tecnologia e serviço. a fim de melhorar a capilaridade da rede de
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Para além das funcionalidades descritas anteriormente, destaca-se o facto de a Inosat ter desenvolvido uma plataforma que permite ao utilizador ver e controlar todas as suas unidades. É também nesta aplicação (disponível em http://consumer.inosat.com) que o utilizador pode definir as zonas de segurança, bem como os alarmes que pretende ou não receber. Para alem do preço a pagar pelo Car Locator, uma das características deste produto é o facto de não ter mensalidades (apenas se pagam os SMS). O Car Locator é uma solução com tecnologia 100% desenvolvida pela Inosat, desenhada especificamente para satisfazer as necessidades e preocupações da sociedade actual.
assistência às viaturas. Também em Portugal, todo o território nacional ficará coberto por estas oficinas Abarth. Em termos de gama, a Abarth estão disponíveis o Grande Punto Abarth, com motor de 1.4 litros Turbo de 155 cv, e o irreverente 500 Abarth.
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Volkswagen Scirocco 1.4 TSi
Tentador
Volkswagen apostou em recuperar o nome Scirocco e em boa hra o fez. Notável do ponto de vista estético, o Scriocco agrada tanto à vista como ao “tacto”. Desportivo por conceito, nesta versão, o Scirocco não o é na totalidade. A dureza da suspensão não chega a ser excessiva e não fosse o facto de viajarmos com as pernas quase esticadas, o conforto a bordo poderia considerar-se excelente. O bom da Volkswagen é que o “ADN” da marca está presente em todos os seus produtos. Para além da qualidade de construção e dos bons materiais, a noção de prazer de condução é bem real neste carro. O carro curva excepcional bem, tendo o chassis reacções previsíveis, enquanto a direcção é espectacular, pelo facto de ser muito comunicativa e precisa.
Os 160 cv do motor 1.4 litros, que de facto não são muito para o carro em causa, mas garantem a dose suficiente de potência para se poder desfrutar de andamentos bem vivos, até porque o escalonamento da caixa de velocidades não obriga a grandes trocas de mudanças, nomeadamente em estradas sinuosas. Com quase 300 litros na mala (que é muito funda), e espaço para 4 ocupantes adultos, o Scirocco pode tabém ser aquela desportivo do dia-a-dia. Volkswagen Scirocco 1.4 TSi Cilindrada cc: 4.1.390 Potência Cv/rpm: 160/5.800 Binário Nm/rpm: 240/1.500 Velocidade Km/h: 218 Acel.0-100 km/h seg.: 8 Cons.Médio L/100Km: 6,6 Preço (desde) 26.429 Euros
Opel Insígnia é “Carro do Ano”
Opel Insignia foi eleito “Carro do Ano 2009” por um painel de jornalistas especializados de 23 países, reconhecendo o novo modelo familar como um automóvel revolucionário para a marca. “Muitos membros do júri premiaram a aparência e a qualidade visual do novo automóvel, mas o modelo de Rüsselsheim para o segmento C/D (familar) é muito mais do que estilo”, pode ler-se no texto da organização COTY (Car Of The Year) que anuncia o Insignia como vencedor da edição 2009. Esta nova aposta da Open, destacou-se também pela segurança activa e passiva, conforto, vasto leque de motores eficientes e por um novo conjunto de equipamentos que são uma mais valia, como é o caso do ‘Opel Eye’, que reconhece sinais de trânsito, a suspensão FlexRide e os faróis direccionais Adaptive Forward Lighting com nove modos de funcionamento. Com um design marcante e tecnologia de última geração, o novo Opel Insignia, que estará disponível no mercado com carroçarias de quatro portas e station wa-
gon, vai claramente ao encontro dos máximos padrões nestes critérios. As cinco motorizações a gasolina compreendem potências dos 115 (quatro cilindros) aos 260 cv (V6). Os quatro novos motores turbodiesel, desenvolvidos especificamente para o novo Opel, têm 2.0 litros de cilindrada e potências entre os 110 e os 190 cv, oferecendo elevados valores de binário, desde 260 a 400 Nm. Todas as motorizações são extremamente competitivas no que diz respeito a emissões de CO2. Os planos da Opel para o Insignia incluem uma versão ecoFLEX com valores de consumo e de emissões especialmente reduzidos. Antes do Insígnia, já Opel tinha obtido com o Kadett (em 1985) e com o Omega (em 1987) o título de Carro do Ano.
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Peugeot 308 SW 1.6 HDi
Apetência familiar
ortemente conotada com a imagem Peugeot, a 308 SW, com motor de 1.6 litros HDi, assume natural destaque na marca. A novidade é a secção traseira, que torna o 308 muto mais funcional à rotina diária de uma qualquer família com filhos, sem contudo deixar de ser uma carrinha elegante. No interior mantêm-se a mesma qualidade dos materiais já vista na berlina e o enorme espaço envolvente para os passageiros e condutores, mas junta-lhe um espaço de cargo que chega acima dos 500 litros. O tecto panorâmico em vidro (com a cortina aberta) é excelente para quem gosta de ter a sensação de muito espaço e de qualidade de vida a bordo. O motor de 1.6 litros de 110 cv assenta
na perfeição ao conjunto, enquanto a caixa de 6 velocidades acaba por servir na perfeição entre uma utilização citadina e outro mais de estrada, permintido bons registos em termos de consumos. Fácil de conduzir, trata-se de um automóvel descontraído, que não desilude no seu comportamento dinâmico, proporcionando um bom nível de conforto a bordo. Peugeot 308 SW 1.6 HDi Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 110/4.000 Binário Nm/rpm: 240/1.750 Velocidade Km/h: 185 Acel.0-100 km/h seg.: 12,5 Cons.Médio L/100Km: 5,1 Preço (desde) 26.145 Euros
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Velas Bosch. Qualidade original em contínua evolução
A excelente qualidade e fiabilidade das Velas Bosch, são resultado de processos intensivos de investigação, capacidade tecnológica, experiência e estreita colaboração com os principais fabricantes de automóvel de todo o mundo. As Velas Bosch garantem ao profissional e ao consumidor final, uma qualidade original em contínua evolução. Opte pelo líder. Opte por Velas Bosch.
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SUPTEC - Citroen Berlingo (1,2,3):Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
Nº 37 Dezembro 2008
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
CITROEN BERLINGO 1.9 D - ANO 2000 Apesar de manterem uma estética discreta, os comerciais ligeiros da Citroen têm evoluído constantemente a nível tecnológico, nomeadamente as motorizações. Este motor 1.9 D, reúne um compromisso economia performance muito interessante, sendo também extremamente fiável.
Não admira pois, que este motor 1.9 D tenha sido escolhido para equipar várias gamas comerciais e de turismo da Citroen, bem como de outras marcas, que apostaram na tecnologia do grupo PSA. Para além dos consumíveis habituais (óleo, filtros, etc.), este motor também apresenta necessidades de manutenção de alguns consumíveis electrónicos, cujo prazo de validade é inferior ao do próprio motor. Nos casos de falta de rendimento detectados pelos serviços de apoio técnico de diagnóstico da Texa, sucedeu em certos modelos que o sensor de massa de ar era afectado por interferências geradas por sinais parasitas resultantes de algumas anomalias do sistema eléctrico. Quando este motor apresentar sintomas de aceleração insuficiente e com falhas, um dos primeiros pontos a investigar é o sensor de massa de ar, através do Pin B 16 da unidade de comando do motor. Outro problema que afecta por vezes este motor resulta da electroválvula que controla o avanço da injecção, integrada na bomba injectora Lucas, provocando funcionamento ruidoso, dificuldade de pegar a frio, falta de potência a frio e perdas de binário à volta das 2.000 rpm. Com efeito, esta electroválvula ou actuador pode ficar bloqueada na posição Aberto ou Fechado, deixando de regular o avanço da injecção em função das condições concretas de funcionamento do motor em cada momento. Se a electroválvula fica bloqueada na posição totalmente aberta, o motor terá falta de potência e emitirá fumo negro pelo escape, especialmente a frio. Se, pelo contrário, a electroválvula ficar bloqueada na posição totalmente fechada, o avanço será maximizado, provocando um funcionamento excessivamente ruidoso (nada saudável para a mecânica…).
ESQUEMA BÁSICO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 F12 F15
Descrição ECU motor Sensor taquimétrico Módulo pré-aquecimento Velas de incandescência Interruptor de ignição Bateria de arranque Relé multifuncional Electroválvula EGR Electroválvula de avanço Electroválvula imobiliz. Potenciómetro min./máx. Relé electrovent. (máx.) Resistência elect/vent mín. Relé electrovent. (méd.) Electroventilador (motor) Resistência elect/vent max. Relé electrovent. Mínimo Electroválv. da borboleta Sensor de rpm e PMS Pressostato climatização Sensor de elevação Sensor temperat./motor Sensor de massa de ar Sensor temperat. /ar Bomba injectora Tomada diagnóstico Ficha UCR Interruptor de inércia Fusível aliment. /directa Fusível relé electrovent.
X-Y R 33 P 33 S 34 M 32 O 27 R 32 S 31 I 12 I 33 I 33 I 33 L 36 L 36 L 36 L 36 L 36 L 36 Q 34 M 35 E 35 M 33 N 33 Q 34 Q 34 I 33 S 27 S 27 G 31 S 34 S 34
Localização Vão do motor Bloco motor Junto à ECU Cabeça do motor Junto ao volante Vão motor (esquerda)
Bomba injectora Bomba injectora Bomba injectora Junto ao radiador Junto ao radiador Junto ao radiador Junto ao radiador Junto ao radiador Junto ao radiador Vão motor (esquerda) Bloco motor/transm. Vão do motor (atrás) Cilindro nº 01 Cabeça do motor Admissão de ar Admissão de ar Bloco motor Habitáculo Junto ao volante Junto à distribuição Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis
F24 F26 F27
Fusível aliment/chave Fusível relé multifunções Fusível relé multifunções
S 34 S 34 S 34
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Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis
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Motor WJY, injecção indirecta, equipado Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) com processador Delphi DCN2
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
ESQUEMA ELÉCTRICO
Tipo de Dispositivo Pin Out ECU - alimentação do relé B 14 ECU - alimentação à chave A 38 ECU - alimentação à chave do relé B 24 ECU - velas de incandescência - linha nº01 B 27 ECU - velas de incandescência - linha nº 02 B 39 ECU - massa nº 01 A 47 ECU - massa nº 02 A 48 Ligação para diagnóstico – sinal A 26 Electroválvula imobilizadora codificada – sinal B 23 Electroválvula da borboleta - activação negativa B 37 Electroválvula avanço/injecção - activação negativa B 42 Electroválvula EGR - activação negativa B 26 Linha BUS CAN - sinal (H) A 32 Linha BUS CAN - sinal (L) A 44 Sensor de massa de ar – massa B 29 Sensor de massa de ar – sinal B 16 Electroventilador - sinal do relé de activação A 18 Potenciómetro ralenti/plena carga – alimentação B 17 Potenciómetro ralenti/plena carga – massa 44 Potenciómetro ralenti/plena carga – sinal B 40 Ligação para diagnóstico - sinal linha (K) A 20 Pressostato da climatização – massa A 25 Pressostato da climatização – sinal A 41 Pressostato da climatização – sinal A 40 Relé multifuncional gestão/motor - activação negat. B 41 Relé electrovent. alta velocidade - activação negat. A 45 Relé electrovent. baixa velocidade - activação negat. A 46 Sensor de elevação (electroinjector nº 01) – massa B 21 Sensor de elevação (electroinjector nº 01) - sinal B 34 Sensor de rpm e PMS - massa B 47 Sensor de rpm e PMS - sinal de arranque nº 01 B 46 Sensor de rpm e PMS - sinal de arranque nº 02 B 22 Sensor de rpm e PMS - sinal em movimento nº 01 B 46 Sensor de rpm e PMS - sinal em movimento nº 02 B 22 Sensor da temperatura do ar de admissão - sinal B 33 Sensor da temperatura do motor – massa B 18 Sensor da temperatura do motor – sinal B 43 Sensor taquimétrico - sinal A 19 Ficha UCR - activação do imobilizador codificado A 42 Ficha UCR - sinal imobilizador A 30 Nota: A = Encaixe 48 Pin castanho; B = Encaixe 48 Pin preto
Como utilizar o aparelho de diagnóstico O primeiro procedimento para solucionar este problema, consiste em verificar se o sistema de autodiagnóstico registou a anomalia, utilizando a função correspondente do equipamento. Com o equipamento Texa, é possível na realidade comprovar a existência do registo na memória do sistema EOBD, apagar esse registo e, na sequência, simular o funcionamento do componente avariado, antes de efectuar a sua substituição. Isso comprovará que realmente há algum problema com a electroválvula, mas, se o motor funcionar correctamente, nenhum outro componente está avariado. Pelo contrário, se o motor não reagir correctamente à simulação do funcionamento da electrovál-
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Motor WJY, injecção indirecta, equipado Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) com processador Delphi DCN2
vula, é sinal de que existem outros problemas que devem ser averiguados. Como muitos problemas de electrónica nos veículos resultam de contactos deficientes, a segunda medida a tomar será verificar as cablagens e as respectivas fichas junto da bomba injectora e da unidade central de controlo do motor (ECU - Electronic Control Unity), bem como as linhas de alimentação e massa. O aparelho de diagnóstico realiza essas operações através do seu programa de Medições. Por outro lado, é preciso verificar se não existem problemas resultantes do normal desgaste da bomba injectora ou se existe algum problema de bolhas de ar parasitas na linha de alimentação. Além disso, convém verifi-
car o correcto funcionamento do sistema de velas de incandescência (relé de comando, velas e contactos). Consultando os registos da memória da unidade de comando da injecção, pode comprovar-se a existência de anomalias como: "Regulação do avanço","Válvula de avanço a2", etc. Se for esse o caso, a primeira coisa a confirmar é a resistência da electroválvula defeituosa. No aparelho de diagnóstico Texa existem o Kit de Medida e o Multímetro, que podem verificar rapidamente a resistência do componente, que deve andar à volta de 11-13 Ohm, com uma temperatura ambiente de aproximadamente 25º C. Se a resistência não coincidir com a especificada, a peça está avariada, mas também pode haver avarias me-
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Nº 37 Dezembro 2008
BOLETIM TÉCNICO
FALTA DE POTÊNCIA, FALHAS Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de massa de ar - sinal B 16 Potenciómetro ralenti/plena carga - sinal B 40 Sensor taquimétrico A 19 * Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
DIFICULDADE DE PEGAR A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU - alimentação à chave A 38 ECU - alimentação nº01 do relé multifuncional B 24 ECU - alimentação nº02 do relé multifuncional B 14 Relé multifuncional - alimentação ECU nº 01 B 14 Relé multifuncional - alimentação ECU nº 02 B 24 Sensor de rpm e PMS - sinal de arranque nº 01 B 46 Sensor de rpm e PMS - sinal de arranque nº 02 B 22 Sensor de temperatura do motor B 43 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
DIFICULDADE DE PEGAR A QUENTE
cânicas, mesmo que a resistência se apresente correcta (empenos, núcleo colado, articulações, etc.). A fim de verificar este tipo de anomalias, podemos seguir dois caminhos diferentes: A) Colocar a chave de ignição na posição de marcha, mas isto só resulta se o motor estiver frio ou a uma temperatura inferior a 40º C; caso contrário, a activação da electroválvula não é activada ou é apenas por muito pouco tempo; B) Utilizando o comando específico ACTIVAÇÃO do equipamento de diagnóstico Texa, devendo ouvir-se o tiquetaque característico do funcionamento da electroválvula. Se isso não acontecer, a solução é substituir a peça por uma nova.
na fase de arranque do motor, como a altos regimes de funcionamento. O potencial de massa deve apresentar um valor igual ou menor a 0,25V. Quando são registados valores superiores, é necessário investigar a existência de resistências parasitas nos contactos ou de cabos de secção inferior ao especificado. Com o osciloscópio, na modalidade de funcionamento automático, também se pode verificar a pureza do sinal que corre na linha da alimentação, que deve ser o mais elevada possível.
NOTA: Se ao ler os códigos de avarias do sistema de autodiagnóstico aparecesse o erro "Sem elevação da agulha", é necessário verificar o sensor de elevação da agulha, que está montado no injector do cilindro nº 01. Este sensor apresenta uma resistência interna que anda à volta de 102-110 Ohm, para uma temperatura ambiente de cerca de 20ºC. Alimentação da ECU Como é evidente, a unidade central de gestão do motor só pode operar correctamente se a corrente da sua alimentação estiver dentro dos valores especificados.
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU - alimentação à chave A 38 ECU - alimentação nº 01 do relé multifuncional B 24 ECU - alimentação nº 02 do relé multifuncional B 14 Sensor da massa de ar - sinal B 16 Relé multifuncional - alimentação ECU nº 01 B 14 Relé multifuncional - alimentação ECU nº 02 B 24 Sensor de temperatura do motor - sinal B 43 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
Por outro lado, quando o consumo de combustível é excessivo, terá que procurar-se a causa nas portas da ECU que recebem e emitem sinais. Neste caso, o mais provável é haver problemas com o sensor de massa de ar (Pin B16), mas é igualmente necessário verificar os sinais do sensor de temperatura do ar de admissão (Pin B33) e do sensor de temperatura do fluido de refrigeração do motor (Pin B43). Para facilitar a análise dos técnicos de diagnóstico, apresentamos no Quadro I o valor dos sinais (volt) correspondentes aos principais sensores NTC do mercado, para esta aplicação.
QUADRO I
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL EXCESSIVO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de massa de ar - sinal B 16 Potenciómetro ralenti/plena carga - sinal B 40 Sensor de temperatura do ar de admissão - sinal B 33 Sensor de temperatura do motor - sinal B 43 Sensor taquimétrico - sinal A 19 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
Quando há problemas de alimentação da ECU, o motor pode ter dificuldade de pegar mesmo a quente, entre outras anomalias. As principais linhas de alimentação da ECU são a ligação à chave (Pin A38) e as ligações ao relé multifuncional (Pin B24 e B14). Tomando com referência o borne negativo da bateria, pode utilizar-se um osciloscópio, a fim de determinar o potencial positivo e negativo da alimentação da ECU. Este deve manter-se estável, tanto
Sinais (volt) correspondentes aos principais sensores NTC do mercado
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Motor WJY, injecção indirecta, equipado Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) com processador Delphi DCN2
SUPTEC - Injectores (4):Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
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REPARAÇÕES FÁCEIS
Substituição de injectores de combustível Para efectuar esta operação, é necessário respeitar alguns procedimentos preliminares, principalmente relativos à segurança. Quando se trabalha com sistemas a gasolina, é sempre útil ter em mente a possibilidade de inflamação do combustível, evitando provocá-la inadvertidamente.
Óculos de protecção são também indispensáveis, pois há sempre a possibilidade de espirrar combustível de uma união, mesmo depois de aliviar a pressão da linha. Advertência muito importante: respeitar integralmente os procedimentos de despressurização do sistema de injecção de alta pressão. Segunda advertência: analisar o tipo de injecção que está montado no carro. Uns são muito acessíveis e outros estão completamente "enterrados" debaixo de outros componentes. Planear organizadamente o começo do trabalho, de forma a evitar hesitações, enganos e repetições. Nos sistemas a gasolina, é muito útil dispor de uma ferramenta específica para desmontar injectores, pois há outras formas de os retirar, mas com o risco de causar danos em peças de elevado custo. DESMONTAR A BARRA DE INJECÇÃO PASSO 1 - Nos carros que têm uma barra (rail, colector, etc.) que alimenta os injectores, é preciso desmontá-la antes de retirar os injectores, mas não é um trabalho difícil. Começar por desapertar a li-
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Fiat OPERAÇÕES Punto (188) DE1.9 REPARAÇÃO JTD (Euro 3)
nha de alimentação de combustível, na extremidade da barra de injecção. Na extremidade oposta da barra, pode haver outra linha (retorno), que também deve ser desmontada. Depois, de desapertar as porcas ou parafusos de fixação da barra e desligar a cablagem que está por cima dela. Com tudo devidamente desligado, puxar a barra cuidadosamente para fora dos injectores. A maioria das barras de injecção estão simplesmente apoiadas na parte superior dos injectores. PASSO 2 - Se o motor não tem barra de alimentação dos injectores, é necessário desmontar cuidadosamente a linha de alimentação de cada injector. Após essa operação, é a hora de desligar os cabos de comando do injector. Deve-se retirar a mola de segurança com uma chave de fendas, para soltar a ligação. Não é difícil, mas é preciso actuar cuidadosamente, a fim de não danificar nada. Cuidado, para não perder a mola. Noutros sistemas, existe uma ficha na parte de cima do injector e basta desligá-la.
PASSO 3 - Já sem nada para impedir, é possível extrair o injector do respectivo orifício. Advertência: é preciso o máximo de cuidado para não deixar cair impurezas e partículas nesse orifício, enquanto o injector está desmontado. Muitos mecânicos tentam simplesmente puxar o injector para fora, mas é preciso tem em conta que o colector de admissão ou a própria câmara de combustão fica mesmo por baixo do orifício do injector. Se alguma coisa se partir e cair dentro do motor, pode ser necessário desmontar a cabeça do motor e adeus ao lucro da reparação. Existe uma ferramenta própria para desmontar os injectores, que conjuga a rapidez com a segurança. Se tentarmos desmontar os injectores por outro meio, pode demorar mais tempo e há sempre o risco de se provocarem danos. A montagem do novo injector opera-se pela ordem inversa das operações já descritas. Antes de montar o injector é necessário lubrificar o respectivo vedante. A montagem do injector dever ser gradual e progressiva, sem forçar, para não provocar danos com posteriores consequências negativas.
SUPTEC - Dep Combustivel (5):Jornal das Oficinas
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REPARAÇÕES FÁCEIS
Substituição do depósito de combustível Quando o depósito de combustível tem uma fuga, devido a corrosão, furo ou outro tipo de dano, deixa de cumprir a sua função e tem que ser substituído, pois passa a ser um risco potencial de incêndio para a viatura. A única grande exigência neste trabalho de substituição do depósito de combustível é a segurança, principalmente se se tratar de gasolina, pois é facilmente inflamável e forma misturas explosivas com o ar da atmosfera. Em termos de segurança, deixamos aqui algumas sugestões básicas: - A zona de trabalho deve estar limpa e organizada, pois a desarrumação torna-se facilmente numa causa de acidentes. - Se o trabalho for realizado dentro da oficina, é preciso evitar que se aproximem da zona de acção todas as formas potenciais de ignição. - A área de actividade deve ser bem ventilada. - Manter um extintor de incêndio carregado sempre acessível. Além destes cuidados preliminares, são necessários os seguintes utensílios e ferramentas: • Depósito de substituição homologado. • Tubo de gasolina novo. • Molas de fechar tubos. • Recipiente apropriado para transferir o combustível. • Macaco hidráulico (ou elevador). • Ferramentas manuais comuns. SUBSTITUIÇÃO DO DEPÓSITO AVARIADO PASSO 1 - Para retirar o depósito avariado, é necessário retirar o combustível do seu interior. Alguns depósitos têm um bujão de drenagem, que permite esvaziá-lo facilmente. Esse bujão está situado no ponto mais baixo da parte inferior do depósito, bastando desapertá-lo para retirar o combustível. Caso o depósito não possua essa facilidade, é necessário desmontar uma das linhas de alimentação que partem do depósito. Neste caso, deve escolher-se o tubo mais baixo, a fim de poder esvaziar completamente o depósito. Para esse efeito, basta desapertar a união do tubo (abraçadeira ou porca roscada). Depois de esvaziar completamente o depósito velho, é necessário guardar o combustível em segurança. Se não for uma grande quantidade, o combustível pode transferirse logo para o depósito novo, pois não irá dificultar a sua montagem. PASSO 2 - Para retirar o depósito de combustível velho, é necessário desmontar todas as linhas de alimentação e tubos que partem dele. Em primeiro lugar, está o tubo que serve para encher o depósito. Junto deste, existe um pequeno tubo de ventilação, que serve também para aproveitar excesso de combustível, quando o depósito fica completamente cheio. Há ainda a linha de alimentação que segue para o motor e o tubo do sistema de aspiração dos vapores de combustível. Pode ser uma boa ideia tirar uma fotografia (câmara digital, telemóvel,
etc.) antes de desmontar os tubos, para ter uma referência segura, no caso de surgirem dúvidas durante a montagem desses tubos ao novo depósito. PASSO 3 - Na maior parte dos modelos, o depósito fica junto do eixo posterior, por razões de segurança, podendo ser necessário ou não desmontar a suspensão de trás. De qualquer modo, não vale a pena desmontar a suspensão, antes de concluir que o depósito não pode sair sem essa operação. Ás vezes, basta comprimir ou distender a suspensão completamente, para permitir retirar o depósito de combustível. Noutros casos, basta retirar um componente da suspensão (mola, braço da suspensão, amortecedor, etc.). PASSO 4 - No caso de ser necessário desmontar a suspensão posterior, apoia-se o eixo num macaco ou em preguiças, enquanto se desapertam as porcas e parafusos de fixação da suspensão à carroçaria. Não esquecer de desligar e tapar os tubos dos travões, para não se danificarem.
Depois de desmontada, a suspensão pode ser arreada para o solo, a fim de permitir o acesso ao depósito. PASSO 5 - O depósito está geralmente apoiado em lâminas ou barras de aço, que é necessário desapertar, antes de retirá-lo. Há modelos em que é suficiente desapertar as barras de um lado e aliviar as porcas/parafusos do outro, para retirar o velho depósito. Noutros modelos, pode ser necessário retirar completamente a estrutura de suporte do depósito. Uma vez retirado o depósito velho, o novo pode ocupar o seu lugar, decorrendo a montagem na ordem inversa da desmontagem.
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Fiat OPERAÇÕES Punto (188) DE1.9 REPARAÇÃO JTD (Euro 3)
SUPTEC - Soluc?o?es Rapidas (6):Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
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Nº 37 Dezembro 2008
SOLUÇÕES RÁPIDAS
O motor do carro não pega! A experiência profissional confere a capacidade ao técnico de identificar rapidamente a origem de determinadas anomalias e encontrar as soluções mais expeditas. Iremos confirmar isto nos próximos parágrafos, através de um exemplo muito frequente; o motor do carro não pega! As primeiras hipóteses que ocorrem nestas alturas são quase sempre: Preciso de um "encosto"? Estará a bateria completamente "morta"? Motor de arranque em mau estado? Chave de ignição encravada? Se ao rodar a chave não acontece nada ou apenas se ouve o gemido do motor a "pedir ajuda", pode ser o começo de um dia complicado. Os problemas de arranque são muitas vezes frustrantes, porque há inúmeras coisas debaixo do motor que podem ser responsáveis pelo problema. No entanto, temos que começar por algum lado e o cabo de alimentação, a bateria e a própria chave são o melhor caminho. Alguns testes são muito simples, mas outros podem tornar-se num pesadelo e pregar uma boa dor de cabeça. Mesmo assim, é necessário eliminar algumas hipóteses. Se a chave de ignição não girar completamente, isso pode ser a causa. Portanto, há que reparar ou substituir o canhão da fechadura. Problemas eléctricos de arranque FUSÍVEIS - Embora poucos carros tenham fusíveis associados ao sistema de arranque, antes de começar às apalpadelas, pode ser uma boa ideia verificar os fusíveis, pois não há nada mais simples de reparar. BORNES CORROÍDOS - As ligações aos bornes da bateria podem acumular sujidade e apresentar sinais de corrosão, que provocam uma passagem de corrente insuficiente. Isto basta para o motor não pegar. Uma boa limpeza aos bornes e às suas ligações pode resultar imediatamente (utilizar uma escova de arame). COLAPSO DA BATERIA - Após um uso prolongado, as baterias entram em curto-circuito interno e descarregam-se rapidamente. Se não estiver à mão um aparelho para medir a voltagem, basta trazer uma bateria bem carregada e dar um " encosto " à velha. Se o motor pegar imediatamente, há que substituir a bateria e talvez até os bornes, dependendo do seu estado. Se os bornes forem conservados, efectuar uma limpeza completa das ligações e verificar se dão aperto suficiente. Os contactos da bateria são fundamentais para assegurar a passagem da corrente para o resto do veículo. INTERRUPTOR DE IGNIÇÃO AVARIADO - Quando a bateria tem corrente suficiente e o motor de arranque não reage, pode haver uma avaria no interruptor. Se for esse o caso, as luzes avisadoras do painel de instrumentos não acendem, quando se roda a chave para a posição ON/Marcha. Se as luzes se acendem, rodar então a chave até à posição de arranque. Na maior parte dos modelos, as luzes do painel apagam-se ao ligar o motor de arranque. Em caso de dúvida, acender os faróis de estrada. Ao ligar o motor de arranque, os faróis devem enfraquecer bastante a luz ou até apagar-se completamente. Se isso suceder, o interruptor deve estar bom. Caso contrário, é necessário substituir o interruptor. MAUS CONTACTOS NO MOTOR DE ARRANQUE - A corrosão, sujidade ou simples oxidação podem causar anomalias em qualquer ligação eléctrica. No motor de ar-
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FiatPROBLEMAS Punto (188) FREQUENTES 1.9 JTD (Euro 3)
ranque isso é muito provável, porque está situado na parte inferior do conjunto motor/transmissão. Com um cabo próprio para verificar ligações e um ajudante, estabelecer o contacto entre a chave e o motor de arranque (no terminal do cabo mais fino do motor de arranque). Depois de afastar o as mãos, braços e qualquer outra parte do corpo das peças rotativas do motor, pedir ao ajudante para ligar a chave. Se a corrente chega ao motor de arranque, mas este não gira, tem que ser substituído. Se por acaso o motor de arranque girar livremente, isso significa que o bendix não engata o pinhão do motor de arranque na coroa do volante da cambota. Antes de continuar, porém, é necessário verificar outros sistemas que podem impedir o motor de arrancar. Anomalias de ignição Velas, cabos de velas, distribuidor e bobinas defeituosos impedem a inflamação da mistura de combustível e o carro não pega. Uma vez excluídas as hipóteses da bateria, ligações, fusíveis, motor de arranque e chave de ignição, é para o sistema de ignição que nos temos que virar. Antes
de começar a desmontar as velas, verificar em primeiro lugar a bobina. Para realizar o teste em condições da bobina, é necessário um multímetro capaz de medir a impedância (tensão). Se esse aparelho não estiver disponível, basta tirar um cabo de vela do motor e inserir nele uma vela nova. Se ao fazer rodar o motor de arranque saltar uma chispa forte na vela, a bobina está boa. Caso contrário, é necessário substituí-la. Antes de o fazer, no entanto, convém testar o cabo da bobina (ao distribuidor). Se não houver danos externos é provável que esteja bom, mas, mesmo assim, verificar a continuidade do cabo, como um aparelho de medir tensões em circuitos eléctricos. Para podermos passar à frente, ainda falta verificar a tampa do distribuidor, principalmente com tempo frio e húmido. Desmontar a tampa do distribuidor e verificar a existência de condensação de humidade. Se houver gotículas de água, é necessário removê-las com um pano/papel bem limpo e seco. Caso a tampa apresente fissuras ou outros danos, deve ser imediatamente substituída. Terminadas estas verificações, o motor deveria pegar
facilmente. Caso isso não suceda, é necessário passar para o sistema de alimentação de combustível ( sistema de injecção, bomba de combustível, filtros, linhas, etc.). Porque, desde que o motor de arranque funcione e as velas estejam a produzir faíscas, o motor só não pega por falta de combustível. Problemas de alimentação Nos actuais motores de injecção de gasolina, a alimentação é relativamente complexa e devia ser efectuado um teste com um aparelho de diagnóstico electrónico. Na ausência dele, no entanto, há alguns testes básicos que podem ajudar a esclarecer o problema. Existe um número considerável de ligações eléctricas nos sistemas de injecção, sendo o primeiro ponto a verificar. As ligações devem estar limpas (sem humidade, resíduos ou oxidação) e bem apertadas, tanto nos injectores, como na cabeça do motor e no colector de admissão (corpo da borboleta). Existem pelo menos os sensores de massa de ar/temperatura de ar de admissão, pressão de admissão, de pressão de injecção, de batimento, etc. Todos os terminais de ligação devem estar em perfeito estado. Para verificar a bomba de combustível seria necessário um aparelho de medir a pressão do circuito de alimentação, mas também é possível verificar a bomba pelo lado da alimentação de corrente. Com a chave de ignição na posição ON/Marcha, verificar a corrente no terminal positivo da bomba. Se houver corrente, sabemos que a bomba funciona. Se não houver, o problema pode ser do fusível ou do relé de alimentação da bomba. Após substituir o componente que estiver queimado, a corrente fica restabelecida. A verificação do sistema de injecção implica equipamento apropriado de diagnóstico e teste dos injectores, não podendo ser efectuada na rua ou à porta da oficina. Mesmo assim, ainda há alguns pontos que podem ser verificados de forma empírica, como os seguintes: • Verificar o aperto do motor de arranque, pois se os parafusos de fixação deste estiverem desapertados ele não pode funcionar correctamente e avaria-se rapidamente. • Injectores defeituosos impedem o motor de pegar, especialmente a quente. Mesmo sem aparelho de diagnóstico, é possível sentir o odor a gasolina e ver fumos na ponteira do tubo de escape. • Se a válvula de arranque a frio estiver avariada, o motor não pega a frio. Mesmo que pegue a fio, se a válvula funcionar mal, o motor não pode pegar a quente. • Se a coroa do volante motor ou o carreto da transmissão onde o pinhão do motor de arranque engata tiver dentes gastos ou partidos, o motor de arranque gira livremente e não faz rodar o motor • Se a unidade de controlo do motor ECU ou outro componente electrónico relacionado com a gestão do motor estiver avariado, o motor não pega. No entanto, estas verificações só podem ser efectuadas com um aparelho de diagnóstico electrónico avançado.
SUPTEC - TIMKEN (7):Jornal das Oficinas
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Colaboração: COLECCIONÁVEL
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SERVIÇO
Lubrificação incorrecta de rolamentos A vida útil de um rolamento depende em grande parte da sua correcta lubrificação, pois esta protege a peça do aquecimento excessivo, impede a corrosão e reduz o atrito. Em termos estatísticos, cerca de 50% das avarias verificadas em rolamentos são atribuíveis a uma lubrificação incorrecta, a qual pode classificar-se em oito categorias básicas: - Excesso de lubrificante - Falta de lubrificante - Massa lubrificante inadequada - Mistura de lubrificantes - Processos de lubrificação incorrectos e longos intervalos sem manutenção - Massa lubrificante fora de prazo - Lubrificante poluído com água - Lubrificante poluído com resíduos Cada um destes pontos será analisado detalhadamente a seguir. EXCESSO DE LUBRIFICANTE Se o rolamento operar com demasiado lubrificante, a alta temperatura este perde a capacidade para eliminar correctamente o calor e começa a verter-se. Se o rolamento atingir temperaturas demasiado elevadas, devido à fraca eliminação do calor, a película lubrificante perde as suas propriedades ideais e a possibilidade do rolamento sofrer danos é real. Nota - No início, é normal que um rolamento deixe escorrer um pouco de lubrificante. Isso é até pretendido pelo construtores de primeiro equipamento, porque a pequena quantidade de lubrificante que fica no exterior do rolamento protege-o da entrada de sujidades e humidade (Fig. 1). É portanto necessário seguir as instruções dos fabricantes de veículos a esse respeito, tanto sobre as quantidades de enchimento dos rolamentos e do cubo, como em relação a pequenas perdas de lubrificante. No entanto, se o rolamento estiver com excesso de lubrificante, as perdas deste ao longo do tempo continuam, até formar uma camada escura no exterior do rolamento (Fig. 2). Este lubrificante que fica no exterior do rolamento oxida-se fortemente e torna-se mais duro, perdendo as suas propriedades naturais. Caso haja mistura de resíduos nesse excesso de lubrificante, isso será a origem de deterioração do rolamento. FALTA DE LUBRIFICANTE Quando o lubrificante não é suficiente dentro do rolamento, a dissipação do calor é também menor, favorecendo o aparecimento de sobreaquecimentos. Se houver pontos em que a película lubrificante se torna muito fina, o atrito aumenta, o que faz subir a temperatura e induz o desgaste dos elementos do rolamento. As partículas metálicas provocadas pelo desgaste acabam por misturar-se com a massa lubrificante, tornando a erosão das peças ainda mais intensa (Fig. 3). EFEITOS DA INCORRECTA LUBRIFICAÇÃO Nas Figuras 4, 5 e 6 podemos ver alguns exemplos de danos provocados nos rolamentos, devido a procedimentos inadequados de lubrificação. Procedimentos incorrectos de manipulação, montagem e manutenção de rolamentos, assim como a falta de cumprimento das instruções e especificações do construtor, são as causas mais frequentes de avarias em rolamentos, que podem gerar situações de grave risco.
FIG. 1
FIG. 4
Se a fuga de lubrificante for meramente residual, o rolamento permanece limpo e forma-se uma camada isoladora que protege a peça.
Pista interna de um rolamento de esferas (em cima) e a pista exterior do mesmo rolamento (em baixo) queimadas, devido ao contacto directo de metal com metal, por se ter deteriorado a película lubrificante de protecção.
FIG. 2 Cor negra e cheiro a queimado identificam o excesso de lubrificante vertido pelo rolamento. Esta camada deixa de ter qualquer efeito lubrificante e protector em relação à peça.
FIG. 3 Pedaço de massa retirado de um rolamento insuficientemente lubrificado, onde se notam os pontos brilhantes de resíduos metálicos.
FIG. 5 Face exterior mais larga do cone de um rolamento cónico deformada pela perda de material, provocada por um aquecimento excessivo.
FIG. 6 Pista exterior de um rolamento cilíndrico e rolos picados e com algum desgaste, provocados por falta de lubrificante.
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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS
SUPTEC - INA (8):Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO TÉCNICO
Colaboração:
Suplemento do Jornal das Oficinas
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SERVIÇO
Substituição da correia de distribuição
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VW Golf IV 1.9 TDi O motor 1.9 TDi, que equipa o popular VW Golf é uma das mecânicas mais difundidas no mercado europeu. Além do motor que foi reparado para a demonstração deste artigo, que tem a sigla de fábrica ASZ, o 1.9 TDi pode ser encontrado noutros modelos do grupo VW e em carros tão diferentes como o monovolume Sharan ou o pequeno Lupo, entre outros. Assim, podem ser encontradas siglas destes motores muito diferentes, entre as quais citamos: AJM, ANU, ANY, ARL, ATD, AUY, AXR e AYZ. De qualquer modo, o tempo concedido pela marca para a substituição da correia de distribuição é um pouco curto para quem não estiver habituado a fazer o serviço, ou seja, 2,9 horas. O trabalho pode ser realizado com um elevador de tesouras e um macaco de desmontar motores, mas o mais simples é utilizar um elevador de duas colunas e uma barra para suportar o motor. Por outro lado, são necessárias algumas ferramentas específicas, mas elas estão disponíveis no mercado de pós-venda a preços acessíveis. Desmontar a protecção do motor e desligar os tubos e cabos da tubagem do intercooler. Aliviar as duas molas nas extremidades deste tubo e retirá-lo. Desligar a ficha múltipla da parte superior do depósito, desapertar os 2 parafusos de fixação do depósito e colocá-lo na parte da frente do motor (Fig. 1). Desmontar os parafusos de fixação do reservatório do fluido da direcção assistida, levantando-o, a fim de retirar o tubo da parte de trás. Fechar o tubo com um parafuso de medida adequada e tapar a abertura do reservatório com um pouco de tubo, que tem que ser apertado na ponta com uma mola dos tubos de travão. Atenção: não mexer na direcção, pois isso aumenta a pressão do tubo acabado de tapar e o fluido começa a verter-se. Pôr o reservatório de lado (Fig. 1) e começar a desapertar os 2 parafusos do suporte do apoio do motor. Levantar o carro para tirar a protecção inferior do motor, aproveitando para tirar também o tubo inferior do intercooler, que fica sob a longarina. É necessário tirar a porca e as duas molas circulares, antes de puxá-lo para fora das anilhas em estrela. Tirar a protecção interior da roda do lado de dentro (à frente do motor), para chegar ao amortecedor de vibrações TV, na parte frontal da cambota. Utilizando uma chave de bocas, rodar o tensor da correia auxiliar e fixálo com um pino ou uma broca de medida adequada, a fim de poder retirar a correia. Retirar a tampa do amortecedor TV desmontar com cuidado os quatro parafusos (Fig. 2). Estes parafusos são para inutilizar, pois é necessário montar parafusos novos no amortecedor TV. Em seguida, suspender o motor com uma barra ou por intermédio de um macaco com corrente, a fim de desmontar os 4 parafusos do apoio do motor. Retirar também os 3 parafusos que fixam o suporte do apoio do motor a este. Subindo e descendo o motor o suficiente, os parafusos podem ser retirados. Retirar agora a protecção superior da correia de distribuição. A correia auxiliar também pode ser tirada, para facilitar o acesso aos componentes da distribuição. Pela parte de baixo, retirar a protecção inferior da correia de distribuição, depois de desapertar os respectivos parafusos. Rodar a cambota do motor até a ferramenta de imobilização poder entrar na polia da cambota, com as marcas de sincronização alinhadas (Fig. 3), indo fixar-se no orifício situado atrás dela. Verificar que as marcas de sincronização da cambota estão alinhadas (Fig. 4, sem a correia, para se perceber mais claramente) e colocar o pino de sincronização da árvore de cames (Fig. 5). Desapertar os 3 parafusos da polia da árvore de cames e substituí-los por parafusos novos, mais ainda sem os apertar nesta altura. Rodar a polia do tensor no sentido dos ponteiros do relógio, com uma chave de dois bicos, a fim de comprimir o tensor hidráulico, até a patilha de imobilização poder ser inserida (Fig. 6, com a peça desmontada, para se ver mais claramente). Desapertar a porca da polia do tensor e os dois parafusos de fixação do tensor hidráulico. Até agora o suporte do apoio do motor não se podia retirar, mas a partir deste momento a polia do tensor, o tensor hidráulico, a correia de distribuição e o suporte do motor podem ser desmontados todos em conjunto. Há um pequeno truque para voltar a colocar o suporte do apoio do
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SUBSTITUIÇÃO DA CORREIA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DE DISTRIBUIÇÃO
motor, atrás da correia de distribuição. Segundo um especialista local da VW, pode ser feita uma pequena modificação na protecção da correia, que torna tudo mais simples. Embora os técnicos da INA não possam aprovar nenhuma modificação das peças originais, sem estar autorizada pela marca VW, parece ser comum os mecânicos cortarem o perfil saliente de reforço da tampa da correia, que está situado por cima da bomba de água (Figs. 7 e 8). De qualquer modo, é preciso evitar danos da protecção da correia e que os restos do material cortado possam ficar presos na correia nova. Aproveitar para verificar a folga do rolamento da bomba de água e fugas nos respectivos vedantes. Seguidamente, aplicar um jacto de ar comprimido na face do motor onde está montada a correia de distribuição, para eliminar todos os resíduos, antes de voltar a montar as peças outra vez. Montar o novo tensor hidráulico, ainda com a patilha imobilizadora. Colocar a nova polia do tensor no respectivo perno e apertar a porca ligeiramente, de modo a que o conjunto da polia ainda possa rodar. Colocar a nova correia de distribuição, sempre no sentido dos ponteiros do relógio, a partir da polia da cambota. Ao chegar à polia da árvore de cames, rodar a correia no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, nas fendas da roda dentada, para encaixar perfeitamente a correia. Preparar uma chave dinamométrica graduada a 20 Nm e rodar a polia do tensor com a chave de dois bicos, no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio, para comprimir o tensor hidráulico. Retirar a patilha de imobilização e comprimir o êmbolo do tensor, até ficar uma folga de 4mm entre o disco de trás da polia e o corpo do tensor (Fig. 9, com a peça desmontada, para se ver mais claramente). Mantendo a mesma posição, apertar a porca da polia com a chave já preparada a 20 Nm (Fig. 10). Para verificar a referida folga, pode ser usado um apalpa-folgas ou uma chave Allen de 4mm. Depois de verificar que os novos parafusos estão centrados com os furos (Fig. 11), apertá-los a 25 Nm. Retirar então o pino de sincronização da árvore de cames e a ferramenta de imobilização da cambota, fazendo o motor dar duas voltas lentamente, até poder enfiar novamente o pino de sincronização da cambota. Ao mesmo tempo, confirmar se o pino da árvore de cames também entra no seu furo, verificando se a folga de 4 mm se mantém na polia do tensor. Fazer o motor dar mais duas voltas e verificar tudo outra vez. Se a folga de 4 mm se tiver modificado e se o pino da árvore de cames não encaixa perfeitamente, desapertar os 3 parafusos da polia da árvore de cames e rodar o parafuso central da polia até tudo ficar alinhado. Voltar a apertar os parafusos da polia a 25 Nm e retirar os pinos de imobilização, fazendo rodar o motor mais duas voltas. Se a folga de 4 mm do tensor e a posição da árvore de cames estiverem então correctas, aplicar um aperto angular de 45º à porca da polia do tensor, mantendo imobilizada a polia com a chave de dois pinos. Com o motor bem levantado e empurrado para a frente, tanto quanto possível, a montagem do suporte do apoio do motor pode ser facilmente fixado, com a ajuda da pequena modificação realizada na tampa da correia. Voltar a montar todos os componentes pela ordem inversa da desmontagem, prestando atenção aos seguintes detalhes. Em primeiro lugar, a polia da cambota tem uma pequena cavilha que entra no buraco largo do amortecedor de vibrações TV (Fig. 12), cujos 4 parafusos Allen têm que ser apertados a 10 Nm + 90º de aperto angular. Por outro lado, as molas da tubagem do intercooler possuem uma função inteligente, que permite montá-las numa qualquer posição desapertadas, bastando puxá-las para o sítio, quando o tubo estiver no lugar. Isto é muito mais simples do que tentar enfiá-las no tubo com falta de espaço, com este já montado no seu lugar.
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