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CAPA:Jornal das Oficinas

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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 38 Janeiro 2009

Na actual conjuntura é possível assegurar margens saudáveis?

Rede Midas Mais três postos

A Midas, líder mundial da Reparação Rápida de Automóveis, continua a sua expansão em território nacional com a abertura de mais três Postos (30 no total), Midas Fórum Barreiro, Midas Circunvalação, e Midas Matosinhos Aenor A4, na sequência de um período de 7 anos a operar em Portugal. O objectivo em solo nacional prevê a criação de uma rede com mais de 60 Centros. A cadeia Midas contempla cerca de 3.000 Centros espalhados por quatro continentes e um total geográfico englobando 24 países.

Sumário Página 02 Como gerir as reclamações!

Página 27 Como tirar partido dos aparelhos de diagnóstico

Página 28 Fiscalização vai apertar

Página 44 Oficina do mês: Léguas Pneus

Página 50 Analisadores de gases e opacímetros

Página 57 Juntas de cabeça de motor

Sparkes & Sparkes Componentes Automóveis, Lda.

Especialistas em Caixas de Velocidades Manuais

4825-010 Santo Tirso Tel.: 229 685 416 - Fax: 229 685 417

P

Fornecedores reinventam

estratégias de aftermarket

ara onde quer que se olhe, as perspectivas da indústria automóvel parecem decididamente em baixo. Não são só os mercados Norte-americano, da Europa Ocidental e do Japão que estão sob pressão, mas também os mercados emergentes que se esperava contrabalançassem o arrefecimento da economia mundial. A revisão dos ganhos da Toyota, a primeira em vários anos, é um indicador severo da saúde da indústria automóvel global. O rendimento disponível médio nas economias desenvolvidas espera-se decresça com o aumento do desemprego e reduções salariais. No mesmo barco, o custo do dinheiro subiu para níveis históricos travando projectos de expansão. Para piorar a situação, estão as mudanças de hábitos dos consumidores que estiveram até recentemente arredados dos pequenos carros e as margens mais pequenas que daí resultam.

Investimentos e aquisições anunciados estão em “banho-maria”. Exemplo disso é a aquisição do fabricante de camiões Russo OAO KamAZ pela Daimler. A Tata Motors também está a ter problemas em arranjar linhas de crédito para fechar a compra da Land Rover-Jaguar à Ford. Vários construtores estão a travar a produção, dispensando força de trabalho temporariamente ou fechando fábricas. O colapso da ordem financeira global despoletado pela agregação de acções tóxicas pelos bancos e intermediários trouxe à tona um novo desafio para a indústria automóvel. A falta de disponibilidade financeira dos consumidores forçou-os a deferir os seus planos de compra à medida que as financeiras redefinem os seus perfis de risco. E cada vez mais fornecedores com sobrecapacidade estão a reinventar as suas estratégias de aftermarket para assegurar que as suas margens se mantêm saudáveis. PUB

Baterias ião-lítio

O consórcio alemão Daimler alcançou um acordo com a empresa Evonik Industries para a investigação, desenvolvimento e produção de baterias de ião-lítio na Alemanha, que serão montadas num futuro próximo nos veículos Mercedes-Benz, informou a Daimler em comunicado. A companhia alemã ressaltou que o fecho deste acordo de colaboração representa um marco importante na produção de série de veículos eléctricos e para conseguirem a liderança tecnológica nos próximos anos neste sector de actividade.

Mais crise Para 2009

O presidente da Renault, Carlos Ghosn, crê que a crise do sector automóvel “ainda não tocou no fundo” e que é mais grave que a de 1993, quando os mercados europeus caíram 16%, mas viviam um funcionamento normal do mercado de crédito, algo que não sucede agora. “A indústria é uma grande consumidora de crédito. Além disso, 2 em cada 3 carros são financiados com crédito. Se a crise de financiamento durar os construtores cairão uns atrás dos outros”.


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Editorial

MERCADO Saber lidar com os clientes

Como gerir as reclamações! Temos que considerar que existem dois tipos principais de reclamações: as justificadas e as injustificadas, ou seja, que não têm qualquer fundamento. É necessário, contudo, evitar pensar ou partir do princípio errado de que todas as reclamações são injustificadas.

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Diferentes

estratégias maioria das empresas tem o ano 2009 já perfeitamente delineado em termos das acções que pretende desenvolver, dos investimentos previstos e da política comercial a seguir nos próximos meses. Mas o mercado está imprevisível e todas as precauções são necessárias para evitar grandes derrapagens. No entanto, há estratégias comerciais que têm de ser levadas a cabo, independente da situação económica que o país e o mundo atravessa. É interessante analisar as diferentes estratégias seguidas pelas empresas, nomeadamente na área da distribuição de peças. Neste caso, enquanto alguns distribuidores decidiram abrir balcões próprios em várias zonas do país, outros apostam em parcerias com retalhistas locais. Na área oficinal, vamos assistir durante o ano de 2009 à abertura de várias dezenas de Auto Centros, ligados a multinacionais da nova distribuição (Midas, Feu Vert, Point’s, etc), mas por outro lado, temos acompanhado o aparecimento de oficinas independentes de grande qualidade, geridas por jovens empresários com visão. Como sempre, compete-nos informar o melhor possível os nossos leitores sobre os novos projectos que aparecem no mercado, e apesar da propalada crise, estamos a começar o ano com a agenda repleta de acontecimentos. Para além das reportagens habituais sobre inaugurações de empresas e lançamentos de novos produtos, temos nada menos do que três importantes Salões (Motortec, em Março, Autopromotec, em Maio e Equip’Auto, em Outubro) e muitas Conferências, Seminários e Encontros, onde o tema chave vai ser o Futuro Regulamento Automóvel. Perspectiva-se pois um ano de muito trabalho editorial, para toda a equipa que mensalmente produz o Jornal das Oficinas. É para nós motivador e aliciante trabalhar num mercado tão dinâmico e complexo. Queremos continuar a ser o porta voz deste importante sector da economia nacional e por isso vamos manter o compromisso de divulgar a realidade do pós-venda automóvel nacional e dar destaque a todos os projectos com visão e qualidade. João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com

Ficha Técnica

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sociedade actual, um pouco por toda a parte, é geradora de stress, traumas de vários tipos, descontentamentos e não raro exagero ou violência verbal, pelo menos. Como todos os outros negócios, as oficinas de reparação automóvel também sofrem o impacto deste ambiente social global incaracterístico, onde os clientes do tipo gentleman são efectivamente cada vez mais raros. De qualquer modo, um cliente é sempre um cliente e, até provar que não está interessado em estabelecer um diálogo equilibrado, lógico e razoável, continua a ser um cliente. De um modo geral, quando o cliente está à procura de resolver um problema do seu carro, revela-se quase sempre sensato, embora o seu comportamento possa surgir pontuado por alguns gestos apressados, alguma exigência excessiva ou até intransigência em alguns aspectos. Da mesma forma, quando o cliente pretende levantar o seu carro, está geralmente de bom ânimo, excepto se tiver que efectuar alguma reclamação (atraso na entrega, trabalhos incompletos, deficiências, custos suplementares, etc.). E aqui chegamos ao ponto que nos interessa abordar: as reclamações! Temos que considerar dois tipos principais de reclamações: as justificadas e as injustificadas, ou seja, que não tenham qualquer fundamento. Estas últimas, praticamente podem ser descartadas com alguma diplomacia, depois de demonstrar ao equivocado cliente os factos que contrariam a sua reclamação. É necessário, contudo, evitar pensar ou partir do princípio errado de que todas as reclamações são injustificadas. Isso seria muito mau para a oficina, porque um cliente

injustiçado e maltratado pode tornar-se num inimigo perigoso de várias formas e num detractor implacável da oficina. As reclamações justificadas, devem ser mesmo consideradas uma forma do cliente ajudar a oficina a progredir, melhorar a sua qualidade de serviço e a consolidar a sua posição no mercado. Os responsáveis das oficinas devem ser muito prudentes, a fim de não pessoalizar as queixas e reclamações dos clientes, considerandoas desde logo inoportunas, uma ameaça ao seu profissionalismo ou uma ingerência na sua forma de trabalhar. Isto pode despoletar da parte do cliente um reacção agressiva e perturbar a correcta gestão da reclamação. A solução mais adequada é classificar imediatamente o cliente como desejável ou indesejável, devendo este último ser enquadrado no tipo casual, oportunista, quezilento e desonesto. Se assim for, a melhor solução é dizer-lhe que claramente a oficina não está à altura do que ele pretende e que será melhor procurar outro local para reparar o carro. Qualquer outra opção será pura perda de tempo, o que é imperdoável para técnicos qualificados de reparação automóvel. Se, por acaso, o cliente demonstrar que é rentável, mantém-se relativamente fiel à oficina e tem um comportamento dialogante e cordato, é naturalmente alguém que interessa manter na lista de clientes da oficina, sendo necessário gerir as suas queixas e reclamações de uma forma muito criteriosas. De seguida, daremos alguns pontos que podem ajudar a oficina a optimizar a gestão das reclamações dos "seus" clientes:

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: João Vila PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Mirandela - Estrada Nacional 115, Km 80 - Santo Antão Tojal - 2660-161 Loures Telef: 21.012.97.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” COMUNICAÇÃO

Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


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MERCADO

1. Não demonstrar enfado ou irritação ao ouvir a queixa do cliente, pois a sua adequada gestão não implica qualquer prejuízo para a oficina. Pelo contrário, a forma positiva como o assunto for encarado pode ser já uma parte importante da solução do problema. 2. É fundamental deixar o cliente esvaziar completamente o "saco" das queixas. O cliente deve ter total prioridade na exposição do problema, sem sofrer qualquer tipo de interrupção. As objecções, neste momento, apenas podem irritar mais o cliente e torná-lo mais agressivo. 3. Escutar atentamente o cliente, prestando atenção aos pormenores e concordando gestualmente com os seus argumentos. Se for necessário tomar notas, usar um papel que esteja à mão. Como ter mais clientes satisfeitos? Uma das maneiras de evitar as reclamações é conseguir ter clientes realmente satisfeitos. Hoje existem muitas empresas que se dizem orientadas para o cliente, mas quanto tentamos comprovar se assim é, de facto, verificamos que não é verdade. Muitas vezes, o cliente diz que não gosta daquilo que vê, nem da forma como as coisas são feitas. É necessário que as empresas se preocupem efectivamente com o cliente e o demonstrem. Uma das perguntas mais importantes para esse efeito é: "Como podemos ter mais clientes satisfeitos?". A resposta é aparentemente simples, mas revela-se complexa, à medida que se tenta pôr as coisas em prática. Existem diversas ferramentas padrão que podem ser postas em prática, mas é preciso saber em primeiro lugar como se mede essa satisfação e do que é que ela depende. A satisfação do cliente, é evidente, depende de dois pratos de uma balança. Um depende inteiramente da empresa e o outro depende inteiramente do próprio cliente. O cliente tem duas perspectivas distintas, que têm que ser bem compreendidas: as expectativas e as necessidades. Para as empresas que se pretendem orientadas para o cliente, é importante saber qual é a fonte onde o cliente cria as suas expectativas. Pode ser junto dos seus amigos, familiares, outras empresas, etc., sendo necessário perceber se essa fonte é fiável e verdadeira, para, a

OS DEZ MANDAMENTOS DAS RECLAMAÇÕES

4. Caso existam falhas ou dúvidas emergentes da exposição do cliente, demonstrar todo o interesse em resolver o problema e pedir informações mais detalhadas sobre o assunto. É fundamental que o gestor da oficina demonstre preocupação pelo problema do cliente, sob pena de poder ser considerado irresponsável. Por outro lado, quanto mais dados se dispuser sobre a situação, mais argumentos se podem reunir para defender justificadamente a oficina. 5. O facto do gestor da oficina tomar apontamentos tranquiliza o cliente e reforça a sua confiança na empresa. Além disso, os apontamentos ajudam de forma importante na tomada de decisão final e "impedem" que o partir daí, encontrar as verdadeiras expectativas do cliente. No plano das necessidades, temos que considerar as que o cliente julga serem as suas e as que os profissionais têm o dever de criar no cliente, orientando-o. Quando o cliente descobre que existem outras hipóteses melhores do que aquelas que à partida pretendia, foi alcançado o nível emocional muito elevado. Hoje em dia, tanto em Portugal, como na Europa, o cliente apresenta um nível emotivo muito alto, ou seja, vive intensamente de acordo com as suas emoções. Muitas vezes, são os pequenos detalhes que permitem verdadeiramente satisfazer o cliente. Quando falhamos nesses detalhes, podemo-

cliente altere a sua versão dos factos posteriormente. 6. Pedir desculpas pelo sucedido é uma forma civilizada de tratar o cliente, mesmo que ainda não haja evidência de qualquer falha da parte da oficina. O ego do cliente fica mais "composto" e isso pode ser decisivo para posteriores negociações. 7. Nunca tentar arranjar desculpas à custa de problemas da oficina ou de falhas dos seus colaboradores. Dar sempre a impressão de que a oficina e os trabalhadores tudo fizeram para reparar o carro do cliente da melhor forma e com todo o profissionalismo. Qualquer eventual falha deverá ser exclusivamente atribuída a um qualquer acaso infeliz. 8. Mesmo que não exista de mo-

nos estar a desviar do objectivo e a perder clientes. Ainda mais hoje, com tanta oferta e tantas possibilidades de escolher, entre tudo o que existe no mercado. Nos anos 70 e 80, havia uma forma de pensar sobre o cliente que era totalmente diferente da que temos no presente. Hoje em dia, o cliente é muito mais culto e as suas exigências são outras, completamente diferentes. Este nível de cultura tem que ser acompanhado pelas empresas, o que nem sempre é conseguido. O cliente precisa dialogar com alguém que possua o mesmo nível de informação e domine os mesmo parâmetros de opção e de selecção. Por outro lado, o cliente necessita de manter a sua confiança.

Mais do que ser eficiente e muito eficaz, o recepcionista/vendedor tem que agir com todo o profissionalismo. Isso é fácil de dizer, mas não é para toda a gente, porque nem todos apresentam o perfil desejável para as funções de atendimento.

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mento nenhuma solução definitiva, propor ao cliente diversas opções alternativas e prestar toda a atenção às reacções do cliente, pois a solução pode muitas vezes ser dada pelas resposta que ele apresentar. 9. Mesmo que possa haver alguma possibilidade do cliente ser responsável pelo problema, evitar culpabilizálo imediatamente, pois ele pode sentirse hostilizado. É mais correcto e produtivo envolvê-lo na busca de soluções para o caso. 10. Tentar sempre desdramatizar a situação, terminando a entrevista com o cliente de uma forma positiva e cordial. Uma despedida fria e/ou apressada pode causar uma má impressão ao cliente e levá-lo a romper o relacionamento com a oficina. Os clientes pretendem mais do que serviço técnico! Querem ser também bem tratados. Muitos clientes estão mais preocupados com as atitudes e comportamentos das pessoas que contactam com eles, do que com o serviço técnico. Claro que este apresenta algumas variáveis (manutenção, reparação, verificação, etc.), mas a impressão final tem que ser a de que foram bem esclarecidos e tratados. Pelo menos, no sentido que é comum dar a bom tratamento. O cliente também não deve ser apanhado de surpresa pela necessidade de efectuar operações de manutenção previstas pela fábrica. Tão cedo quanto possível, o cliente deve ficar a par do plano de manutenção previsto para o seu veículo, ao longo dos quilómetros/anos de utilização. Muitas vezes, sucedem ainda anomalias e avarias que não estavam previstas e, nesses momentos, é que se torna necessário o máximo de profissionalismo. Hoje em dia existem diversos instrumentos para medir o grau de satisfação do cliente. O inquérito telefónico (IT), permite saber o estado de espírito do cliente e avaliar o desempenho da oficina. O "Carro Fantasma" e o "Cliente Mistério" são também ferramentas muito eficazes da avaliação do desempenho da rede. Tanto num caso como noutro, a ideia é verificar, através da simulação, a forma como as pessoas são atendidas e os problemas resolvidos, dentro daquilo que são os critérios de excelência. PUB


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Breves MOTORTEC APOIA A organização da feira madrilena Motortec, que se realizará em Março de 2009 (10 a 14), acordou apoiar em todas as acções de promoção do evento a causa do "Direito à Reparação", que defende o direito de livre escolha do consumidor final a escolher a oficina e o direito das oficinas terem acesso a toda a informação técnica necessária para efectuar a manutenção dos carros em período de garantia de fábrica. Sendo um dos principais certames europeus e mundiais do pós venda automóvel, a Motortec tem legitimidade para dar voz à campanha "Direito à Reparação" (Right to Repair), que é coerente com os interesses de expositores e visitantes do salão.

"DIREITO À REPARAÇÃO"

TECNOLOGIA STAR/STOP NO FIAT 500

A Bosch irá fornecer o seu sistema economizador Start/ Stop para o Fiat 500, o primeiro modelo da marca italiana a receber esta inovação. O motor de arranque especial, o sistema de gestão do motor e o sensor de bateria serão fornecidos pela Bosch, à semelhança do que esta já faz para outros fabricantes de veículos. Desde que lançou a sua tecnologia Start/Stop em 2007, a Bosch já vendeu mais de meio milhão de unidades. Segundo as previsões da Bosch, 5% dos veículos novos vendidos na Europa em 2008 estão equipados com a sua tecnologia, que desliga automaticamente o motor quando o carro está parado, poupando combustível e reduzindo emissões. Para voltar a ligar o motor, o condutor tem simplesmente que apoiar o pé no pedal da embraiagem. Durante 2009, outros modelos da Fiat passarão a usar o sistema Start/Stop da Bosch, à semelhança de outros construtores europeus, americanos e asiáticos.

KONI FSD O 50º aniversário da marca de amortecedores Koni na Fórmula 1 foi celebrado da melhor maneira, pois a marca venceu o Campeonato Mundial com o sistema Koni FSD e ainda atingiu a invejável fasquia das 240 vitórias em Grandes Prémios, façanha que nenhuma outra marca ainda conseguiu igualar. A tecnologia adaptável FSD da Koni chegou à F1 apenas há dois anos, equipando os carros da MacLaren Mercedes. Este sistema assegura alta eficácia aerodinâmica e uma grande aderência em curva, principalmente em pavimentos irregulares e curvas com ondulações ou buracos. O sistema FSD da Koni está disponível igualmente para veículos de turismo ligeiros ou 4 x 4.

VENCE MUNDIAL DE F1

NOTÍCIAS Novo CD Rom de chassis da

TRW

A TRW juntou todo o seu catálogo de chassis num único CD com material para veículos ligeiros de passageiros e também veículos comerciais pesados. Destaque neste CD de Chassis para o material de fricção, hidráulica, cabos, direcção e suspensão, amortecedores e embraiagem, tudo para veículos ligeiros, enquanto para pesados destaque para as pastilhas de travão, direcção e material de suspensão. Neste CD todas as gamas estão reunidas e ordenadas por aplicação, existindo relatórios por veículo que apresentam todos os produtos TRW disponíveis para esse veículo / modelo. Também estão disponíveis as equivalências para as referências de origem, bem como informação detalhada da peça quanto às dimensões e aos critérios de instalação. No que diz respeito ao material de fricção, a gama de pastilhas de travão foi ampliada em 56 referências. Todas as pastilhas são testadas segundo a regulamentação ECE R90. A gama de discos de travão TRW foi aumentada em 22 referências, nos últimos 12 meses. Com uma gama abrangente de 352 tambores de travão, 318 kits de travão, 175 superkits e 530 maxilas de travão, a TRW continua a oferecer a melhor e maior gama de aplicações para travões de tambor da Europa. A nível da hidráulica, a gama cobre 97% do parque, independentemente de serem aplicações europeias ou asiáticas. Actualmente, a TRW disponibiliza 1200 cilindros principais, 995 cilindros de roda, 871 cilindros de embraiagem, 183 servo freios, 85 válvulas reguladoras de pressão e 1217 tubos de travão.

Massa de polir para remover hologramas

Os processos de desbaste e polimento na fase final da rectificação da pintura deixam riscos circulares e hologramas na superfície pintada do veículo, que se tornam mais visíveis com a incidência da luz solar. Para ficar com uma pintura perfeita sem hologramas, são utilizadas massas de polir ou produtos com cera, ou num processo adicional, com máquina de acção dupla. A nova massa de polir Perfect it Ultrafina SE 50383 da 3M foi concebida para remover os hologramas, com máquina de polimento eléctrica ou a ar (1000-2500 rpm). Esta massa de polir em conjunto com a nova boina de polir de alto brilho 3M Ultrafina SE proporciona um resultado rápido e de excelência, após os processos de desbaste e polimento à máquina. Para uma limpeza final, o profissional deve usar o novo Pano de Polimento 3M Ultrafina 50400, que ajuda a eliminar de vez os hologramas, e fornece um acabamento de alto brilho.

Bearmach

na CS-Peças Auto CS-Peças Auto continua a ser a referência em fornecimento de peças sobressalentes e agora também importador para Portugal da prestigiada marca Bearmach. Esta marca britânica é, desde 1958, o fornecedor de peças genuínas para OEM de toda a gama de veículos Land Rover onde se incluem as séries Defender, Discovery, Freelancer e Range Rover. Para mais informações sobre a disponibilidade de produtos Bearmach consulte www.cs-asv.pt.

Novidades ecológicas da

Abel Auto

A Mota & Pimenta lançou no mercado as mais recentes novidades da sua representada Abel Auto. Um dos destaques desta nova gama de produtos é o facto de estar certificada ambientalmente (Ecolabel Europeu), isto é, os produtos cumprem com os critérios ecológicos ditados pela Comissão Europeia. O Super Desengordurante Universal possui uma fórmula concentrada que permite a limpeza e desengorduramento de todas as peças mecânicas, os solos de oficina, os motores, tudo isto preservando o meio ambiente e a saúde dos utilizadores. Neste produto o teor em COV é de 0%, não contém substancias nocivas para o organismo aquático ou possibilidade de provocar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente e é constituído por tensioactivos biodegradáveis. Por sua vez, o concentrado de Limpeza DG12 permite a limpeza de tecidos, alcatifas e todas as superfícies do habitáculo automóvel, bem como todos os suportes industriais em contacto com géneros alimentares. O Concentrado de Limpeza DG12 está conforme a legislação relativa ao procedimento e aos produtos utilizados para a limpeza de materiais e objectos destinados ao contacto com géneros, produtos e bebidas para a alimentação humana e animal. Destaque também para o novo “Lava Vidros”, que com a sua fórmula super desengordurante (rápida e eficiente), limpa as superfícies em vidro sem deixar vestígios nem reflexo. Na gama profissional sobressai o Champô Concentrado, que foi concebido para a lavagem de carroçarias muito sujas, dissolvendo os pedaços de gordura e devolvendo o aspecto proprio da carroçaria, nitido e brilhante.

Febi com novo Centro Logístico

Na sequência da sua política de expansão, a Febi-Bilstein já tem pronto o seu novo centro logístico em Ennepetal. Este centro logístico irá proporcionar uma maior e melhor resposta na expedição das mercadorias para os diversos distribuidores Febi. Aqui ficam algumas das principais características deste novo centro logístico Febi: - Área do antigo centro logístico: 12.658 m2 - Área do novo centro logístico: 21.500 m2 - Área total do terreno do novo centro logístico: 42.000 m2 - Volumetria do novo centro logístico: 291.000 m3 - Quantidade de boxes de armazenamento: 90.000 un - Quantidade de paletes armazenadas: 39.300 un - Pontos de embalagem automáticos: 15 - Pontos de armazenamento manual : 55 - Capacidade de envio de encomendas: 3.300 encomendas/dia

Com este investimento, a Febi consolida a sua posição de fornecedor para o aftermarket, dando também um importante passo em termos de crescimento do seu negócio.


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Breves UNIÃO EUROPEIA REDUZ CO2 DOS CARROS

Após um mês de negociações, os estados membros da UE chegaram a acordo sobre os limites de emissões dos carros novos, adoptando uma proposta da França, que propõe uma programa gradual de redução. Faltando ainda a aprovação dos grupos políticos do P.E. e dos embaixadores da U.E., o acordo alcançado fixa o limite de 120 g/km de CO2, para 65% dos carros novos vendidos em 2012. No ano seguinte, 2013, a percentagem de carros novos com esse nível será de 75%, passando a ser 85% em 2014 e todos os carros (100%) em 2015. Mesmo assim, os construtores apenas garantem 130 g/km de CO2, sendo os restantes 10 g/km do acordo garantidos pela evolução dos combustíveis e do equipamento pneumático. Recorde-se que a base de que se partia era o nível médio actual de emissões ( 158 g/km de CO2). As multas para os infractores já estão previstas, estando escalonadas desde € 5 até € 95 por cada grama a mais, acima do nível previsto. A longo prazo, o acordo prevê uma média de 95 g/km de CO2 para os carros novos, a partir de 2020.

ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICA

HELLA

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O novo Opel Insígnia – Carro do Ano 2009 - dispõe de um inovador sistema de iluminação AFL (Adaptative Forward Lighting), desenvolvido conjuntamente pela Opel e pela Hella, que pretende optimizar a iluminação e segurança de condução em todas as situações. Para adaptar automaticamente a iluminação do Opel Insignia a cada uma das situações de condução, o sistema AFL dispõe de um conjunto de sensores, entre os quais uma câmara vídeo dirigida para a frente do veículo, assim como de um programa electrónico de gestão de dados. Desta forma, o software do sistema AFL regula a intensidade e direcção da iluminação para proporcionar a máxima visibilidade ao condutor, sem que este tenha que accionar nenhum dispositivo ou comando manual. A maior visibilidade que o sistema AFL da Hella proporciona dá mais tempo ao condutor para reagir às diferentes situações que se lhe deparam, evitando situações de risco e acidentes.

NOTÍCIAS Alta Roda com

Nextread

A dinâmica empresa Alta Roda passou a ser a distribuidora para Portugal dos produtos de reparação de pneus da Goodyear. O Nextread – Tire Repair System é um gama de produtos que se destinam à reparação de pneus das marcas Goodyear e Dunlop. Nesta fase de lançamento a distribuição é feita exclusivamente para a rede Truckforce e Vulco da Goodyear. Refira-se que esta gama de produtos da Goodyear é fabricada pela TECH, tendo sido criado este conceito de personalização nos Estado Unidos por a Goodyear ter também uma rede de recauchutagens, o que sucede na Europa e em Portugal.

Formação em Pistons pela

KS /Auto Silva Acessórios

A Auto Silva Acessórios, SA organizou uma formação exclusivamente técnica para os seus clientes em parceria com a KS Kolbenschimdt, com o objectivo de aprofundar conhecimentos sobre pistons. Este evento foi organizado em Santarém no passado dia 26 de Novembro, versando dois pontos: 1 - Os danos nos Pistons; 2 - O consumo e perda de óleo. A actual concepção dos automóveis tende sempre para racionalização e economia de energia e de materiais, pelo que foi muito interessante acompanhar a evolução tecnológica dos produtos tendo em conta as matérias-primas incorporadas e o seu processo de fabrico. Os cuidados na montagem e rectificação foi uma das componentes interessantes, abordada pelo técnico alemão com tradução para Português. De seguida os cerca de 25 formandos participaram num jantar na presença dos representantes da KS e Auto Silva Acessórios.

Deutsch-Motor apresenta M3 AC-Schnitzer

Oficina especializada em veículos BMW e representante da AC-Schnitzer em Portugal, a Deutsch-Motor deu a conhecer uma preparação feita num BMW M3 E92. Trata-se da mais recente modificação Ac-Schnitzer realizada 100% em solo português, num trabalho muito profissional, que deu uma nova roupagem ao M3 da BMW. No plano estético destaque para as Jantes Bicolor Type V, os pernos de segurança, a panela de escape racing, o spoiler frontal em carbono, o kit de suportes em alumínio para párachoques, as saias laterais, o difusor traseiro em carbono, entre outros itens com o selo da AC-Schnitzer. O interior também foi alvo de algumas alterações, nomeadamente com a introdução do alumínio em alguns elementos.

Encontro de distribuidores

Jonnesway

A Lusilectra, SA realizou no passado dia 26 de Novembro o 1º Encontro de Distribuidores da Ferramenta da marca Jonnesway. Estiveram presentes 40 pessoas, representando a quase totalidade da rede de distribuição que a Lusilectra / Jonnesway já possuem a nível nacional. Para além da estratégia do produto, posicionamento no mercado e análise dos desafios para o próximo ano, a Lusilectra aproveitou este encontro para apresentar o novo catálogo Jonnesway, o qual tem mais 35% de items que o anterior. Com uma facturação de cerca de 400.000,00 €, a ferramenta Jonnesway representa uma forte aposta no universo dos produtos de qualidade a preço competitivo, que a Lusilectra dispõe na sua gama.

Novos reflectores

Berner

A Berner tem disponível uma nova gama de reflectores. Indicados para todo o tipo de veículos pesados e ligeiros de mercadorias, reboques, máquinas agrícolas, ciclomotores e velocípedes. Os reflectores Berner de forma circular, rectangular e triangular, possibilitam uma fixação dupla para uma longa duração.

Osram com valor acrescentado

Num mercado em que o produto standard está massificado, e com um valor muito reduzido, a procura por soluções inovadoras é cada vez mais importante para responder à crise que afecta o sector. Tendo consciência disso, a Osram oferece aos seus clientes um simulador/experimentador de lâmpadas que permite comparar directamente e ao vivo as diferenças entre as lâmpadas standard e as lâmpadas inovadoras como as Night Breaker ou as Cool Blue. Assim, e com um simples toque de botão, o cliente tem a percepção imediata da mais valia na aquisição de um produto inovador. Esta ferramenta tem como objectivo focalizar as vendas nos produtos de valor acrescentado, levando o consumidor a uma compra por impulso e até à substituição de lâmpadas ainda a funcionar, por outras novas mas com claros benefícios face ao standard. Desta forma, os aderentes à campanha Osram podem muito facilmente aumentar o valor de facturação em lâmpadas, ainda que com uma quantidade de lâmpadas vendidas inferior (comparativamente ao standard).

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Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.

Performance Driven


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Réalisation service publicité SNR - © SNR 08/2008 - Crédit photo : Shutterstock

Mesma origem, mercados diferentes

A qualidade de origem é o valor essencial (REC 1400/2002). Na montagem de fábrica ou nas peças de sustitução, os produtos NTN-SNR garantem a mesma qualidade: a qualidade de origem. Trabalhamos juntos para garantir o seu futuro.

Two brands, One group, One strategy


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NOTÍCIAS Mais dois centros

Breves

Midas

APOIO CONDICIONAL DE

€ 5 MIL MILHÕES

A Comissão Europeia irá desbloquear numa verba de 5 biliões de euros para a indústria automóvel europeia, condicionada ao desenvolvimento de carros mais seguros e com menor impacto ambiental. Esta oferta surge num momento em que a indústria automóvel perdeu grande parte da sua capacidade de manobra financeira, devido a uma quebra consistente de vendas de carros novos, durante os últimos anos, mas que se está a agravar presentemente. A Associação Europeia de Construtores Automóvel (ACEA) já saudou favoravelmente esta decisão da CE, mas recorda que a recuperação já está a ser preparada pelos principais construtores europeus, devendo dar os seus frutos em breve.

TECNOTEST LANÇA AUTO RESET

A marca Tecnotest, pertencente ao Grupo SPX, apresentou um aparelho de diagnóstico multimarca portátil, manejável e de fácil utilização, especialmente estudado para responder às exigências das oficinas de carroçaria/repintura. A nova solução de diagnóstico da Tecnotest dá pelo nome de Auto RESET 4120 e permite realizar o diagnóstico electrónico de todos os modelos, reduzindo os tempos de reparação. O aparelho detecta os problemas resultantes de acidentes. No final da reparação o Auto RESET 4120 permite deixar o software do veículo a zero e com novos componentes registados, se houver necessidade de efectuar substituições.

CUSTOS DE No primeiro Fórum de Manutenção, organizado pela Fleet Data España, Carlos de Carvalho, director de operações da Avis, ressaltou a importância dos custos de manutenção para uma empresa de aluguer de veículos. Segundo este quadro técnico, o período de tempo de permanência dos veículos nas frotas de aluguer aumentou, o que está o originar maior pressão nos custos de manutenção das frotas. Para superar essa pressão, terão que ser encontrados parceiros de manutenção capazes de entender o negócio de aluguer de veículos e as suas necessidades específicas, para além de cumprirem as normas ISO9001/14001. Esses parceiros (reparadores) terão que ter capacidade de atendimento para veículos de qualquer marca, colaborar para a redução dos dias/horas de imobilização das viaturas, devido a operações de manutenção, estando igualmente preparados para trabalhar em horários nocturnos.

MANUTENÇÃO DE FROTAS

Bombóleo/Iberoturbo organiza colóquio sobre turbos

O final de 2008 foi muito movimentado para a Midas em Portugal, com a inauguração de mais dois novos centros de serviços rápidos. Depois da inauguração do 28º centro, no Barreiro, integrando as instalações do Forum Barreiro, a Midas abriu o 29º centro, desta vez em Matosinhos, mais concretamente na Área de Serviço Galp Real, na Estrada da Circunvalação.

No passado mês de Novembro, realizaram-se em Lisboa e Santo Tirso, colóquios sobre Turbocompressores da Marca Garrett. Estas reuniões contaram com o apoio de Gerardo Gimeno Lopez (Director de Vendas da Honeywell Turbo Technologies) e Trevor Cass (Engenheiro Supervisor de Produto). Contanto com mais de cem convidados, os mesmos foram informados dos desenvolvimentos para o futuro no campo dos Turbocompressores, volumes de vendas, presença em 1º equipamento e fundamentalmente questões técnicas e problemas que aparecem nos Turbos. Foram dados diversos exemplos de problemas que podem ser minimizados através de procedimentos correctos em termos de montagem, lubrificação e manuseamento. Estas iniciativas inserem-se dentro da filosofia do grupo Bombóleo/Iberoturbo em apoiar os clientes com acções de formação e divulgação nas diversas áreas de negócio.

Novo Catálogo

Japanparts

A Japanparts, especialista em peças de substituição para veículos asiáticos, já tem disponível o seu catálogo para veículos comerciais. Este catálogo, com mais de 220 páginas, poderá também ser consultado através dos diversos códigos para o software TecDoc. Trata-se de um catálogo muito detalhado e completo, com uma excelente cobertura do parque circulante. Mais informações em www.japanparts.eu.

CS com forte expansão

CS-Peças Auto continua a sua forte expansão no mercado. Depois da abertura das lojas CS Figueira da Foz, CS Maia, CS Portalegre e CS Quinta do Conde (entre Agosto e Outubro de 2008), a empresa abriu em Dezembro a CS Sintra. Assim, está aberta desde o dia 2 de Dezembro de 2008 a décima loja CS em Portugal Continental. O novo estabelecimento situa-se na Beloura (Sintra). CS Sintra conta com uma área total de 530 m2 e uma oferta de mais de 60 marcas e 50.000 referências de produto. CS disponibiliza um atendimento técnico, rápido e personalizado, todas as últimas novidades do mercado com a garantia de Qualidade a Preços Competitivos. Esta nova loja está aberta diariamente (2ª à 6ª) até às 19 horas e ao Sábado até às 13 horas. CS-Peças Auto continua assim a apostar no fortalecimento de relações comerciais e no aumento da eficácia e eficiência de atendimento.

Auto Delta cresce para Castelo Branco

O conhecido grossita de Leiria, a Auto Delta, irá abrir muito brevemente, em Castelo Branco, um novo Armazém. Com uma área total de 1.600 m2, este novo investimento surge da aposta da Auto Delta em servir melhor toda a região interior do país.

1º Encontro de Caça

Tomarpeças / Mundimotor

Decorreu no passado dia 7 de Dezembro o 1º Encontro Nacional de Caça organizado pela Tomarpeças e Mundimotor. Este encontro, que deu inicio às comemorações dos 25 anos de existência da empresa, teve lugar nos terrenos da “Caça Brava” em Tomar. Responderam à chamada deste encontro cerca de 80 clientes e estiveram presentes cerca de 230 pessoas entre clientes, convidados especiais e colaboradores das empresas pertencentes ao grupo. O dia começou com a concentração dos clientes nas instalações da Tomarpeças para observarem o “portfolio” de produtos distribuído pela empresa.

Em seguida todos os presentes foram à “Caça”, embora dos presentes, apenas 65 fossem caçadores. Mesmo assim conseguiram caçar 885 peças de 1.200 largadas. Este número atesta a excelente pontaria dos participantes. Almoço, troféus e muito convívio marcaram o resto do dia numa iniciativa que deixou os responsáveis da Tomarpeças muito satisfeitos. Aliás, José Alvega, responsável da Tomarpeças, agradeceu publicamente o apoio dado a esta iniciativa por diversas marcas (Nipparts – The Original, Grupo Metelli, Industrias Dolz, TRW, Quintom Hazell, FTE, Ajusa e AMC), prometeu fazer todos os possíveis para que em 2009 se realize o 2º Encontro Nacional de Caça Tomarpeças / Mundimotor.


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NOTÍCIAS

Breves

Centrauto chega a Mirandela e Lagos

SOLUÇÃO

SPEEDFLASH DA R-M

Dentro de uma imagem que já conquistou muitos clientes, a marca R-M continua a apostar em soluções de repintura automóvel que se caracterizam pela grande rapidez de execução e poupança de energia. O novo diluente Speedflash insere-se neste conceito atractivo, dentro do estrito respeito pelos limites de emissões COV, permitindo reduzir de forma muito significativa a duração dos processos de aplicação de vernizes da marca: Starlux CP, Diamontclear CP e Crystalclear CP. O diluente Speedflash substitui os diluentes convencionais e mistura-se na mesma proporção, de acordo com a folha de dados técnicos R-M. O Speedflash não exige secagem entre as demãos de acabamento e dá excelentes resultados em painéis verticais. Os consumos de energia na estufa de pintura são reais, em função de uma diminuição de 75% dos tempos de ocupação da cabina. O tempo de secagem reduz-se no mínimo 15% e a poupança de materiais pode atingir os 25%. Outras qualidades do novo diluente Speedflash são a resistência e boa equalização das cores.

O Grupo Centrauto, passou recentemente a estar presente em mais duas localidades: Mirandela e Lagos. Trata-se de duas lojas de venda a retalho de Peças e Acessórios para automóvel, uma com 250 m2 em Mirandela e outra com 400 m2 em Lagos. Com estas duas novas aberturas o Grupo Centrauto está prestes a atingir as 50 lojas em Portugal.

Bosch com VW e BMW

O VW Sirocco, construído pela Auto Europa em Palmela, conta nas suas versões a gasolina (TSi) com componentes Bosch. Assim, as Sondas Lambda da Bosch equipa as versões de 122, 160 e 200 cv dos motores a gasolina da Volkswagen para o Sirocco. Na marca BMW, onde o destaque vai para o lançamento da nova geração do Série 7, a Bosch deu o seu contributo, nomeadamente nas versões a gasolina. Assim, a versão 740l e 750l conta com sistema de gasolina Bosch, onde se destacam o medidor de massa de ar, as sondas lambda e as bobines.

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PSA e Bosch unem-se nos híbridos diesel

A PSA - Peugeot Citroën e a Robert Bosch GmbH assinaram uma parceria estratégica sobre a tecnologia híbrida diesel. O acordo recentemente rubricado refere-se ao co-desenvolvimento, industrialização e fornecimento por parte da Bosch de componentes eléctricos chave para a motorização híbrida diesel de quatro rodas motrizes concebida pelo grupo PSA Peugeot Citroën. Revelado no Salão de Paris nos «concept-cars» Peugeot Prologue e Citroën Hypnos, esta tecnologia híbrida diesel inovadora irá equipar os veículos da Peugeot e da Citroën a partir de 2011. Para a PSA Peugeot Citroën, o desenvolvimento e industrialização da sua tecnologia híbrida diesel, eixo importante na estratégia ambiental do grupo, constitui um grande desafio. Confiando a um parceiro principal como a Bosch, líder no fornecimento de electrónica a nível mundial, diversos componentes habitualmente repartidos por vários fornecedores, o grupo colocase em posição privilegiada para liderar o mercado europeu dos veículos híbridos diesel. No âmbito deste acordo a Bosch fornecerá, além do motor eléctrico traseiro e do alternador de alta tensão dianteiro, a electrónica responsável por fazer funcionar estes componentes.

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Breves ESCOVAS TRICO BEAM BLADE NEOFORM

A presença da marca na última edição da Automechanika, serviu para a Trico apresentar a sua nova escova Beam Blade Neoform, que corresponde plenamente às características dos novos modelos de automóveis. A maior superfície dos pára-brisas impõe que a escova se apoie uniformemente, para garantir a melhor limpeza em todos os pontos do vidro. Com os párabrisas mais inclinados da actualidade, as escovas são mais compridas e a sua aderência a todo o comprimento torna-se por vezes difícil de conseguir. A pressão constante e uniforme das escovas Beam Blade Neoform é garantida por um adaptador com dois apoios. Por outro lado, a estrutura das escovas é mais simples e mais durável do que as escovas convencionais. A escova possui um deflector aerodinâmico integrado, que impede que a escove levante a alta velocidade, ou quando há neve ou gelo, garantindo também um funcionamento silencioso das escovas. As escovas Beam Blade Neoform são fornecidas em atractivas embalagens, com comprimentos entre 400 e 700mm. Grande cobertura do parque automóvel, promoções e apoio de material são outros pontos fortes da distribuição a que a Trico habituou os seus clientes.

TRW PRESENTE A presença da marca TRW Automotive no salão de veículos comerciais IAA Truck de Hannover serviu para esta apresentar ao mercado os seus últimos sistemas de assistência ao condutor para camiões e sistemas de direcção para comerciais ligeiros. A oferta da TRW para veículos industriais inclui componentes de direcção, suspensão, sistemas de segurança e sistemas avançados de assistência ao condutor, volantes e cintos de segurança, entre outros. O sistema de direcção hidráulica assistida da TRW possui uma bomba eléctrica, que não tira potência ao motor. Esta solução permite uma economia de combustível de 0,3 litros de combustível aos 100km e reduz as emissões de CO2 em 7g/km, o que significa somas consideráveis, quando se trata de veículos de frotas de transporte, que fazem diariamente grandes quilometragens. A TRW também desenvolveu um sistema de controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo, que fornece para construtores de camiões e para o pós-venda. Sistemas de aviso para saída de faixa e de assistência para permanecer na mesma faixa de rodagem para camiões também estão disponíveis na TRW.

NO SALÃO IAA TRUCK

NOTÍCIAS Pressar

Toyota

lança Chave de Impacto Shinano

A Pressar, Lda e seus revendedores, apresentam no mercado português a Chave de Impacto Quadrado ½” de duplo martelo, com cabeça angular a 90º e rotativa a 360º, do conceituado fabricante japonês Shinano Inc. Á procura de soluções para ultrapassar barreiras é uma constante deste fabricante. Neste caso em particular, em zonas de difícil acesso e manuseamento o aperto e desaperto de porcas e parafusos é agora possível com este novo modelo SI1650AH. As ferramentas pneumáticas Shinano Inc. são de alta qualidade e fiabilidade já bem conhecida de todos os utilizadores, os quais fazem desta marca uma referência nacional.

Tecnauto com novidades

Situada em Aveiro a Tecnauto coninua a apostar numa forte dinâmica de mercado, passando agora a disponibilizar um novo banco de potência Rotronics para veículos de 2 e 4 rodas motrizes (actualização do antigo Banco de Potência Vamag). Passou também a ser possível a reprogramação de centralinas Bosch EDC17 que equipam os novos modelos BMW 118d, 120d, 123d, 320d, 335d, 135i, Audi A4 2.0 Tdi e Audi A6 3.0 TDi, com ganhos de potência na ordem dos 25 a 40cv. Passou ainda a estar disponível os novos kits de travões D2 Racing com discos de 400mm de diâmetro e pinças de 12 pistons. Em termos de campanhas e promoções a Tecnauto oferece 35% de desconto em toda a gama Koni (na compra dos 4 amortecedores) e 25% de desconto em discos Brembo Sport Perfurados (campanha limitado ao stock existente). Para quem prtende persoalizar o seu BMW, na compra de um jogo de simbolos BMW em carbono (para jantes, capot e mala), a Tecnauto oferece o símbolo para o volante. No domínio das grandes preparações, refira-se que a Tecnauto está a finalizar o mais recente projecto 400m DRAG, um Toyota Supra que ficará com mais de 700cv!!!

Fuchs

Dupla novidade para a Renault

A Fuchs, um dos principais fabricantes mundiais de lubrificantes para primeiros enchimentos, e mais uma vez atenta às evoluções e necessidades do mercado, vai lançar dois novos produtos, especialmente concebidos para cumprir as mais recentes aprovações da Renault: TITAN SUPERSYN RN SAE 5W-40 Cumpre as aprovações RN 700 e RN 710; TITAN GT1 PRO C-4 SAE 5W-30 Cumpre as aprovações RN 720.

Ambos os produtos passaram os ambiciosos e rigorosos testes da Renault e, assim sendo, foram-lhes atribuídas as aprovações oficiais da marca. Estes inovadores produtos estarão brevemente disponíveis para comercialização em Portugal, tornando-se assim em mais uma vantagem competitiva da Fuchs.

lança nova gama de Radiadores

A Toyota lançou uma nova gama de radiadores, fabricados e testados de acordo com os mais elevados padrões da marca. Fruto da estratégia Kaizen (desenvolvimento constante) que caracteriza a Toyota, a nova gama de radiadores Toyota é em média 37% mais barata do que a gama actual, sem comprometer os níveis de qualidade e desempenho. De notar que em alguns modelos podem verificar-se reduções no preço na ordem dos 50%, o que vem melhorar ainda mais a competitividade das Peças Genuínas Toyota. Assim, caso o actual radiador da viatura já não se encontre nas devidas condições, esta nova gama de radiadores Toyota permite que se consiga um menor desgaste da bateria, menor consumo de combustível, maior eficiência do motor, menor emissão de CO2 e, por fim, uma condução menos dispendiosa. Para além da excelente relação qualidade/preço, o Cliente Toyota pode contar ainda com técnicos Toyota especializados, peças com as dimensões exactas para uma montagem rápida, perfeita e com garantia da marca. A nova gama de radiadores já se encontra disponível para os principais modelos Toyota, constituindo uma excelente opção para todos os clientes que procuram a qualidade Toyota a preços mais reduzidos. Poderão encontrar mais informações junto da Rede de Concessionários e Reparadores Toyota Autorizados.

Filtros

Mann+Hummel "simulados"

Para alcançar a excelência em matéria de qualidade e de eficiência de produto, todas as indústrias são hoje obrigadas a recorrer a programas informáticos de simulação, através dos quais são reproduzidas situações virtuais, que ajudam a melhorar e a desenvolver novos sistemas e tecnologias. Dessa forma, são queimadas etapas e a melhor solução aparece mais depressa, sendo descartadas todas as alternativas que não apresentam viabilidade. A empresa Mann+Hummel recorre sistematicamente a programas de simulação para desenvolver novos meios filtrantes, que são a base da eficiência dos seus filtros. A pressão colocada actualmente nos fornecedores de filtros deriva do crescente rendimento dos motores de veículos, que exigem dos filtros maior capacidade de retenção de impurezas, mais rapidamente e durante períodos cada vez mais longos. Os meios filtrantes de papel (celulose) já esgotaram as suas possibilidades em certas aplicações, como é o caso dos filtros de caixas de velocidades, abrindo boas oportunidades a novos materiais, nomeadamente às fibras sintéticas. Desde 2004 que a Mann+Hummel possui um programa de simulação que tem ajudado a desenvolver meios filtrantes diversos. Para desenvolver esse programa, a empresa tem sido ajudada pela Universidade de Estugarda, tendo alcançado um grau elevada de previsão dos resultados da filtragem muito perto da realidade. A pressão dos preços e as exigências de protecção ambiental também têm levado a Mann+Hummel a reduzir o consumo de material, o que implica maior eficiência dos filtros, isto é, menor volume e maior capacidade de filtragem. Deste 2006 que a Mann+Hummel possui um software de simulação GeoDict, desenvolvido por um instituto alemão de Kaiserslauten, que apresenta em 3D os resultados da filtragem e torna as partículas visíveis". Tudo isto é muito bom, mas a Mann+Hummel não pode descurar a investigação, estando permanentemente a desenvolver os seus programas de simulação. Graças a eles, a marca está a preparar uma nova gama inovadora e económica MULTIGRADE, à base de microfibra de vidro e meio de lã sintética.


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Breves ZERO EMISSION MOBILITY O Governo português e a Renault-Nissan assinaram o acordo que prevê a criação no país do conceito "Zero Emission Mobility", estando prevista a criação de uma rede de abastecimento nacional para carros eléctricos, que serão fornecidos pela parceria franco-janponesa. Em 2010, estão previstos 320 pontos de abastecimento para veículos eléctricos, mas no ano seguinte (2011) o objectivo é alcançar os 1.300 pontos. O Primeiro-Ministro José Sócrates, que se arrisca a "ter um olho em terra de cegos" e ser "rei" da defesa do ambiente, afirma que serão criados incentivos para a aquisição de veículos de propulsão eléctrica, tais como benefícios no IRS até € 800 e isenções fiscais no caso de empresas. Extremamente "revolucionário" é o anúncio de que 20% da frota automóvel do Governo português terá zero emissões dentro de 3 anos.

CHEGA A PORTUGAL

NOTÍCIAS Dekra aprova Ford Galaxy e S-Max

No seu mais recente "Relatório de Falhas 2009", os modelos Ford Galaxy e S-MAX provaram a sua excelente fiabilidade, impondo-se no seu grupo, com quilometragens até aos 50.000 km, garantindo ainda um reconhecimento adicional ao serem os veículos com os mais baixos índices de falhas no estudo de certificação da Dekra na Alemanha. O estudo demonstra que 96,7% de todos os Ford S-MAX e Galaxy testados não tiveram uma única avaria. Os modelos S-MAX e Galaxy da Ford revelaram-se verdadeiros casos de sucesso logo desde o seu lançamento na Europa em 2006, oferecendo aos clientes novas possibilidades de escolha entre uma variante desportiva de 5+2 lugares (S-MAX) ou um monovolume de 7 lugares (Galaxy). A avaliação da Dekra baseia-se numa base de dados que abrange um total de 15 milhões de certificações de veículos em termos de utilização em estrada.

FARÓIS DE XÉNON MAIS SEGUROS, MAS…

Um estudo realizado pelo instituto de investigação Puls, encomendado pela associação europeia de fornecedores de equipamentos para veículos Light.Sight.Safety - revela a necessidade dos profissionais da distribuição automóvel promoverem melhor os faróis de Xénon, fundamentais para a segurança e conforto de condução. No referido estudo, que abrangeu a Alemanha, Polónia e França, apenas 6% dos concessionários referem os faróis de Xénon como um elemento de segurança. Entre os condutores, o desinteresse é ainda maior, pois apenas 1% a 4% destes, segundo o país, sabem que esses faróis aumentam a segurança. Mesmo assim, mais de 60% dos condutores considera a segurança como o principal factor para a aquisição de uma viatura. Aparentemente, este desinteresse pelos faróis de Xénon deriva do suplemento de cerca de € 1.000 que é necessário pagar para montar esses faróis. O que nem todos se lembram é que o sistema de iluminação Xénon tem controlo automático da altura do feixe luminoso, ilumina mais 50% do que um farol convencional e a lâmpada dura até 5 vezes mais do que as normais. Os condutores que acham o preço do suplemento justo são apenas 5% em França, 4% na Polónia e 7% na Alemanha. Apesar de tudo, 22% dos carros alemães possuem faróis Xénon, enquanto que em França só 10% do parque tem esse equipamento e na Polónia apenas 7% dos carros estão equipados com essa iluminação. O impasse poderia ser resolvido se a iluminação Xénon se tornasse obrigatória para os veículos novos.

Sata dá mais cor ao Natal

Pelo décimo ano consecutivo, a Sata "convenceu" os seus clientes e associados a abdicarem das suas prendas de Natal, a fim de apoiar financeiramente projectos sociais, que este ano terão como objectivo as crianças em dificuldades. Um dos apoios será concedido à "Iniciativa de erradicação da poliomielite", na qual colaboram igualmente a OMS e a Rotary International e cujo financiamento depende em grande parte de donativos. Também em 2008 a SATA irá apoiar o projecto regional "OASE" de assistência a menores de Karlshoehe, em Ludwigsburg, uma organização que fica muito perto da sede da empresa. O objectivo deste programa é efectuar trabalho social na escola, assim como promover o desenvolvimento, educação escolar e integração de crianças de famílias de imigrantes. Apesar de saber que o seu esforço é apenas uma gota de água no oceano das necessidades da assistência a menores em dificuldades, a Sata sente-se feliz por poder renovar a sua aposta na solidariedade e agradece a todos os clientes e parceiros comerciais, que aceitaram gentilmente converter a sua prenda natalícia em apoios concretos a projectos sociais.

Motortec "comprometida" com o ambiente

euro NCAP

Resultado de testes a bancos

Segundo esta organização especializada em segurança rodoviária, nem todos os construtores de veículos estão a utilizar assentos com uma concepção que previna as lesões cervicais. Dos 25 assentos testados pela Euro NCAP, apenas cinco puderam ser considerados bons para evitar lesões cervicais, enquanto que 12 foram considerados apenas sofríveis e oito foram mesmo considerados maus. O Daihatsu Terios, o Peugeot 308 CC e o Suzuki Splash obtiveram os piores resultados. De um modo geral, todos os carros pequenos desapontaram os responsáveis da Euro NCAP, pois estão geralmente sujeitos a envolver-se em colisões por trás e dependem totalmente da concepção dos assentos para proteger os condutores. De referir que o estudo realizado considera que os pequenos carros são conduzidos muitas vezes por senhoras e que estas têm mais 2,5 vezes a probabilidade de sofrer lesões cervicais. Para se obter um assento seguro, não é necessário gastar muito dinheiro nem optar por soluções complexas, informa a Euro NCAP. O assento do VW Golf Mk VI, que obteve 3,31 pontos no teste, em 4 possíveis, não custa mais do que assento do Golf Mk V. Os encostos de cabeça do Golf não avançam automaticamente para a frente, ao contrário dos encostos activos do Alfa Romeo MiTo e do Opel Insignia, embora estes também tenham obtido bons testes. O Audi A4 obteve igualmente um bom resultado com um assento passivo, ao passo que o Volvo XC60 obteve o melhor resultado de todos: 3,54. Neste estudo apenas foram testados bancos da frente, pois 91% das lesões em acidentes atingem os ocupantes da frente.

O Salão Internacional de Equipamentos e Componentes Automóvel, Motortec 2009, que terá lugar de 10 a 14 de Março próximo, na Feira de Madrid, organizará a sua 5ª edição da Galeria de Inovação, que este ano terá a categoria e contribuição para a defesa do ambiente. Desta forma, o evento organizado pela IFEMA pretende estar dentro da corrente, sublinhando o seu compromisso com o respeito pelo ambiente e o seu total apoio ao desenvolvimento sustentável do sector automóvel. A Galeria de Inovação é uma iniciativa que pretende incentivar o desenvolvimento tecnológico da indústria automóvel, tendo já sido recebidos pela organização inúmeros projectos nas categorias de Componentes Mecânicos, Acessórios, Estações de Serviço, Car Care, Contribuição para a Inovação do Veículo Industrial. Dentre os critérios de selecção, o principal é que as propostas que fazem parte da Galeria de Inovação devem dar origem a produtos concebidos para produção em série e comercialização.

Um júri de especialistas, à frente dos quais está o próprio presidente do Comité Organizador da Motortec 2009, integra representantes de Centros Tecnológicos, Universidades, Consultoras e Imprensa especializada, sendo valorizadas as ideias que combinem da melhor forma originalidade, conhecimento industrial e aplicação prática das tecnologias. Os projectos premiados serão promovidos pela organização da Motortec 2009, através dos seus instrumentos de comunicação, sendo a entrega dos prémios realizada no próprio dia da inauguração do certame (10 de Março).


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Breves SUCESSO DA

AUTOMECHANIKA A edição 2008 da Automechanika realizada no país das Pampas, teve um número recorde de visitantes profissionais e empresas expositoras, revelando um sector automóvel local pujante e pouco incomodado pelas "crises mundiais". Stephan Kurzawski, vice presidente da Messe Frankfurt GmbH recordou sabiamente que a palavra crise em chinês é representada por dois ideogramas: um significa "perigo" e o outro "oportunidade". Na realidade, a Automechanika deste ano foi a exposição industrial maior da Argentina em 2008, tendo contado com a presença de 576 expositores, dos quais 165 eram empresas internacionais, provenientes da Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, China, Coreia, EUA, França, Hong Kong, Reino Unido, Itália, Malásia, Peru, Tailândia, Taiwan, Turquia e Uruguai. A próxima edição da Automechanika Argentina decorrerá de 3 a 6 de Novembro de 2010.

ARGENTINA

CARROS EXCLUSIVOS, É COM A SPIES HECKER

Há carros tão exclusivos, que a maior parte das pessoas não sabe a sua marca, nem sequer que existem! Não é o caso da marca de sistemas de repintura para automóvel Spies Hecker, que parece ter uma paixão não assumida por esse tipo de carros. Está nesse caso o Apollo, um " brinquedo " desportivo com 650 CV, que só precisa de 3 segundos para atingir os 100km/h.Naturalmente, os proprietários não querem imitações e tratam de obter a pintura mais original e espectacular que possam. O acabamento impecável do Apollo foi obtido na oficina alemã especializada de Volker Gehrt, um verdadeiro mestre na sua arte."A carroçaria única do Apollo exige profundos conhecimentos de repintura, pois o sistema de pintura tem que adaptar-se perfeitamente às formas da carroçaria", revelou Gehrt. Outras "bombas" ultra exclusivas que não dispensam os cuidados de beleza da Spies Hecker são o Wiesmann GT, o Covini C6W e o Blenheim. Outro caso "afectivo" da Spies Hecker é o novo Ford Focus Coupé Cabriolet, ainda na fase de "concept car". Quem criou este modelo vanguardista foi o desenhador de Málaga David Delfin, que confiou na marca Spies Hecker para obter os resultados mais exclusivos. David Delfin conservou o preto brilhante da carroçaria no tecto do Focus CC, tendo escolhido para o interior um verde mate, a partir de uma tinta à base de água.

NOTÍCIAS Travelpilot 700, mais perto do real

O mais recente sistema de navegação da Blaupunkt, dá um passo em frente na assistência ao condutor, orientando-o através de imagens reais da estrada onde segue. De facto, o Blaupunkt TravelPilot 700 conjuga as indicações comuns de qualquer GPS, com imagens vídeo da estrada, quer o carro esteja em Lisboa ou em Moscovo. Esta possibilidade é oferecida por uma câmara vídeo integrada no sistema do navegador, que ainda é capaz de detectar limites de velocidade, avisando o condutor do facto. Além destas vantagens, o TravelPilot 700 possui comando de voz, através de um interface bluetooth, tornando-se mais seguro. Um processador de grande capacidade (8 Gigabits) garante a rapidez de cálculo de rotas e a manipulação de toda a informação disponível. Outro elemento de segurança deste aparelho de navegação é a sua iluminação de intensidade regulada automaticamente, que garante a melhor visibilidade em todas as situações (crepúsculo, travessia de túneis, chuvas, etc.). O Travel Pilot 700 também permite efectuar chamadas móveis através do ecrã de 4,3" e pode reproduzir ficheiros de música MP3. A bateria tem uma autonomia de 5 horas e pode ser mudada pelo utilizador em qualquer momento.

Monroe® Magnum expande os seus produtos

A Tenneco Inc., fabricante dos amortecedores Monroe®, anunciou o seu compromisso com os clientes que servem o mercado dos veículos comerciais e de carga, ao investir e expandir a sua distribuição de componentes para este sector em toda a Europa. A Tenneco tem vindo a aumentar a sua experiência no sector do Equipamento Original, com vista a maximizar o seu potencial de mercado com a marca Monroe® Magnum, marca essa que oferece amortecedores de cabina e de assento, bem como amortecedores para eixos e reboques. A Tenneco está também a providenciar um programa de treino dedicado para as oficinas de veículos pesados, desenvolvido com base no programa 4T "Tenneco Train The Trainer". A Tenneco, líder de mercado em suspensão, oferece aos clientes uma gama de produtos de Equipamento Original de qualidade, bem como um programa de serviços e apoio, incluindo um catálogo dedicado Monroe® Magnum, e uma adenda para o Catálogo com mais de cem novas referências e novos módulos de treino especialmente concebidos para oficinas de veículos comerciais e pesados.

Fix’n’Go inaugura um novo espaço

Continente alarga a oferta de seguros

Decorridos 10 meses após a estreia no ramo segurador, o Continente prossegue a sua estratégia de alargamento da oferta de produtos e serviços, indo ao encontro das necessidades dos consumidores, desta vez com o lançamento do Seguro Moto. Destinado aos condutores de ciclomotores (até 50 cc) e motociclos, o novo Seguro Moto apresenta todas as vantagens dos produtos Seguros Continente: qualidade a preços muitos competitivos, com rapidez de atendimento em horário alargado. O novo seguro é lançado com uma campanha de promoção que confere 20% de desconto a creditar em cartão Continente ou Modelo, para adesões até 30 de Abril de 2009, o que a marca adianta permitir em muitos casos uma poupança até aos 50% na troca para este seguro. À semelhança do que acontece com o Seguro Automóvel Continente, a simulação e/ou adesão ao Seguro Moto pode ser realizada de forma simples e rápida, usufruindo dos benefícios das lojas Modelo/Continente, ou seja horários mais alargados. Para o efeito, encontram-se disponíveis em todas as lojas Continente, Modelo e Modelo Bonjour, os quiosques multimédia onde o cliente poderá realizar o seguro na hora, para a componente obrigatória por Lei. O seguro poderá ser também contratado através do site www.seguroscontinente.pt

Foi inaugurada em Viseu, no passado mês de Novembro, a oitava oficina da Fix’n’Go. Trata-se de um moderno Centro de Assistência Automóvel, adaptado às novas necessidades do mercado estando vocacionado para a realização de serviços rápidos: alinhamentos, equilibragens, reparação de furos, jantes, mudança de óleo, baterias, pastilhas e discos de travão, velas, amortecedores, lâmpadas, escapes e venda de pneus novos e acessórios auto. Na campanha de abertura, a oficina Fix’n’Go de Viseu oferece aos seus clientes descontos até 48% em Pneus Michelin, Bridgestone e Firestone e até 50% em produtos, para além de outras ofertas. O centro de Viseu terá brevemente os seus serviços certificados de acordo com a norma ISO 9001: 2000. A Certificação garante de uma forma clara e transparente aos clientes, fornecedores e colaboradores que a empresa estrutura os seus processos operativos segundo um Sistema de Gestão de Qualidade adequado e que fomenta a melhoria contínua dos seus serviços. O conceito Fix’n’Go baseia-se na qualidade e inovação, e por isso foi fundamentado numa selecção rigorosa do equipamento, localização, instalações e parceiros de negócio. Contando ainda com uma equipa de profissionais especializados para ajudar e aconselhar os clientes, apoiada num completo serviço multimarca de manutenção e reparação automóvel. A marca Fix’n’Go foi implementada pela Bandague, empresa pioneira em Portugal na Recauchutagem de Pneus a Frio.

Mi.To e Delta com Para o lançamento mundial dos novos Alfa Romeo MI.To e Lancia Delta, a marca Selènia desenvolveu os lubrificantes Star Pure Energy e Sport 5W40, óleos para motores totalmente sintéticos, especificamente desenvolvidos para as novas motorizações. Com o lançamento destes dois novos lubrificantes topos de gama a marca Selènia acompanha uma vez mais a evolução das marcas do Grupo Fiat, visto que os novos Selènia Star Pure Energy e o Selènia Sport 5W40 cumprem e superam as especificações exigidas pelas evoluídas mecânicas do Alfa Romeo Mi.To e do Lancia Delta. O Selènia Star Pure Energy destina-se ao novo motor 1.6 com 155 cv que equipa o Alfa Romeo garantindo a total protecção e as

Selènia

melhores performances deste propulsor, mesmo em exigentes condições de utilização. O Selènia Sport 5W40, desenvolvido em estreita colaboração com os técnicos do Grupo Fiat, é o único lubrificante aprovado para utilização no novo motor 1.9 Multijet Twin Turbo de 190 cv que equipará o Lancia Delta. Em complemento a estes novos produtos, a Selènia lançou também o Selènia Abarth um oleo de motor sintético e viscosidade 10W50, e com características que lhe permitem usufruir com segurança das elevadas prestações das máquinas Abarth. Desenvolvidos e produzidos na fábrica da Petronas em Itália, os novos lubrificantes ABARTH, Star Pure Energy e o Selénia Sport, integram a vasta gama de produtos da marca Selènia constituída por lubrificantes sintéticos de última geração que cumprem e superam as mais avançadas especificações de mercado, sendo os únicos tecnicamente aprovados e recomendados pelas marcas do Grupo FIAT.


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NOTÍCIAS Formação

DuPont Refinish para 2009

A DuPont Refinish anunciou recentemente os seus cursos de formação para 2009, fornecendo aos aplicadores a possibilidade de aumentar e definir as suas competências para se tornarem mais produtivos na oficina. Para ajudar os aplicadores a alcançar reparações perfeitas, logo à primeira, o Centro de Formação da DuPont Refinish na Impoeste combina aulas práticas com o hardware mais recente e os avançados acabamentos em base aquosa. Andreia Ferreira, co-responsável do Centro de Formação da DuPont Refinish em Portugal, explica que “a formação é fundamental. Se os nossos clientes não souberem utilizar eficazmente os nossos produtos, não conseguem ser tão produtivos quanto poderiam, o que é um risco atendendo ao panorama económico.” O centro de treino na Impoeste está dividido em duas áreas: a sala de formação teórica e a área oficinal, totalmente equipada como uma verdadeira oficina, onde os formandos podem colocar em prática os ensinamentos teóricos, testando as técnicas e os diversos produtos e materiais da DuPont Refinish e todos os equipamentos e consumíveis disponibilizados pela Impoeste.

Runkel e Motul organizam formação

A Runkel, em conjunto com o seu parceiro Motul, organizou, no passado dia 26 de Novembro, duas acções de formação técnicas sobre lubrificantes. A primeira realizou-se durante a parte da manhã em Cabo Ruivo, Lisboa (instalações do Grupo Cimpomóvel) e a segunda teve início pelas 19:00 nas instalações da Runkel em Coimbra. Deste modo foi possível a presença de Clientes de Norte a Sul do país. Os cerca de 30 participantes assistiram a uma exposição sobre noções de lubrificação, ou seja, quais as funções do óleo no motor e quais as diversas formas possíveis de composição do mesmo, que lhe poderão conferir maior ou menor qualidade, ou que se poderão adaptar a determinadas condições de utilização do automóvel. Muito importante foi também a explicação acerca das diferentes homologações que cada fabricante possui, e as normas existentes actualmente no mercado que ajudam a identificar qual o tipo de óleo aplicável em cada modelo específico. Estes eventos tiveram como objectivo sensibilizar os profissionais do sector de reparação automóvel para as diferentes opções existentes no mercado no que se refere à lubrificação dos sistemas auto, e para a extrema importância da utilização de um óleo de motor de qualidade e que corresponda às especificações de cada veículo.

Metelligroup com travagem completa

Desde Setembro de 2008, que a Metteligroup aumentou a variedade de produtos no programa de travagem, graças à introdução das pastilhas de travão. Esta nova inserção mostra bem a vontade da empresa em oferecer um serviço cada vez mais completo aos próprios clientes. Juntamente com os cilindros de travões, bombas de travão, correctores de travagem, discos de travão, tambores de travão e kits de kit pré-montados, de facto o programa de travão da marca Metelli e Cifam está hoje em dia mais completo do que nunca. A Metelli S.p.A, que produz peças de tra-

vões desde 1975, escolheu a colaboração de um importante fabricante italiano de Pastilhas de Travão, reconhecido pelo mercado internacional como um fabricante de eleva-

Blue Print faz “Certo à Primeira!”

Suporte e Atendimento ao Cliente, Catalogação em tempo real, Apoio Técnico, Pesquisa & Desenvolvimento de Produto, Análise de Mercado, Estudo do Parque Automóvel são apenas algumas características que permitem à Blue Print Fazer Certo à Primeira! Este é o compromisso da marca, que faz chegar diariamente aos seus Distribuidores, no mínimo espaço de tempo, os produtos que estes necessitam. Num mercado onde competir pelo preço deixou de ser a mais valia, hoje a qualidade dos serviços/produtos e a autenticidade da informação é sem dúvida o que acrescenta valor à marca, sendo estes os factores a mensurar. Receber o produto correcto num curto espaço de tempo significa para o cliente final um bom serviço, e para o Distribuidor vendas futuras! A Blue Print coloca-se na dianteira ao catalogar referências antes do lançamento de novos veículos, e ao disponibilizar um serviço de atendimento ao cliente desde a venda ao após venda. A velocidade de resposta da Blue Print é sem dúvida a mais valia da marca. O que parece ser uma corrida contra o tempo na verdade é uma antecipação e o que se assemelha a um processo de adaptabilidade, é efectivamente o conhecimento profundo da situação real. Por isso a Blue Print orgulha-se de fazer Certo à Primeira!

da qualidade, de precisão e com uma vasta gama de produtos. O certificado "Made in Italy" é apreciado pelo mercado devido à atenção prestada ao produto e ao serviço oferecidos ao cliente. O programa de travagem fica assim mais completo com um produto à altura das marcas Metelli e Cifram, bastando referir o seguinte: 1.276 são as referências ao abrigo do parque circulante europeu e asiático, tanto no que diz respeito aos automóveis como relativamente aos veículos comerciais e industriais. 3.885 são o número de referências totais de toda a Linha de Peças de Travão.

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Breves GOLF E TIGUAN COM MOLAS ESPECIAIS H&R

A marca de componentes de suspensão especiais H&R dispõe já de kits de suspensão para os últimos modelos da VW, que se destinam a melhorar a estética e o comportamento dinâmico dos veículos. O jogo de molas previsto para o novíssimo Golf VI permite baixar a altura total da carroçaria em 35mm. Para além do aspecto mais desportivo e melhor comportamento dinâmico (curvas, acelerações, travagens), o kit de molas H&R permite melhorar o coeficiente de penetração aerodinâmica, reduzindo o consumo de combustível entre 0,1 e 0,2 litros para cada 100km. O referido kit serve para suspensões convencionais ou electrónicas, havendo ainda separadores de roda em alumínio de alta qualidade, que eliminam a distância da roda ao guarda-lamas. Para o VW Tiguan, a H&R dispõe de três alternativas: redução da altura em 35mm ou 70mm, assim como aumento de 35mm. O primeiro kit permite uma utilização mista sem problemas, melhorando o comportamento do carro. Com a redução de 70mm, o carro só pode ser usado em estrada, mas fica com um comportamento totalmente desportivo. Quanto ao kit de molas de elevação, destina-se aos condutores que pretendam utilizar o seu Tiguam principalmente fora da estrada. Separadores de alumínio estão também disponíveis para o VW Tiguan.

4.ª edição da N2M

Normandy Motor Mettings

A 4.ª edição da Normandy Motor Mettings (N2M), www.n2m-moveo.com, uma exclusiva convenção de negócios inteiramente dedicada ao sector de motores e propulsão, ocorrerá nos dias 4 e 5 de Fevereiro de 2009 no centro de exposições de Rouen (Zenith), Technopôle du Madrillet (França). O evento é organizado pelo Mov’eo, www.pole-moveo.org, um cluster automóvel francês, em parceria com a Renault, a PSA Peugeot Citroën, a Snecma (Grupo Safran) e a SAI, e tem como objectivo auxiliar mais de 300 actoreschave da indústria automóvel, aeroespacial e ferroviária a desenvolverem sua rede de parceiros

técnicos, comerciais e de pesquisa e desenvolvimento (P&D). A edição de 2009 da N2M, www.n2m-moveo.com, combina três diferentes eventos: uma convenção de negócios, um simpósio de P&D e uma exposição. Por meio de mais de 3000 reuniões de negócios exclusivas agendadas previamente ao evento, as pequenas e médias empresas e as grandes companhias têm uma oportunidade única na Europa de identificar parceiros e de encontrar especialistas industriais do sector de motores e propulsão. O Simpósio R&D tem por objectivo divulgar as últimas inovações a nível da tecnologia dos motores, nomeadamente a nova taxa de compressão variável dos motores MCE5 VCR e debate sobre os desafios tecnológicos da combustão e propulsão dos motores. Na área de exibição, os participantes poderão conhecer as últimas novidades lançadas pelas empresas presentes neste mercado. Para mais informações, pode visitar o site: www.n2m-moveo.com


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Breves BOSCH "ALIMENTA" O motor V8 de 4.297 c.c. do novo Ferrari California, que debita 460 CV (338 KW) a 7.750 rpm, para além de um binário de camião (485 Nm, às 5.00 rpm), tem um sistema de injecção directa de gasolina, que foi desenvolvido em conjunto com a Bosch. Cada bancada de cilindros possui um sistema de gestão electrónica Bosch MED 9.6.1. Este motor foi o primeiro no mundo a utilizar injectores electrónicos com uma pressão de injecção de 200 bar, que garantem uma perfeita atomização da gasolina e uma combustão óptima. Além do rendimento de 107 CV/litro, excelente para um carro de utilização corrente de motor aspirado, o novo sistema de injecção directa proporciona níveis de consumo e de emissões de CO2 compatíveis com a legislação europeia e norte-americana vigente.

FERRARI CALIFORNIA

LAVAGEM MECÂNICA

SEM ESCOVAS

A empresa Barin-Ceccato desenvolveu um sistema de lavagem de carroçarias de automóveis sem contacto, sendo a lavagem proporcionada por milhões de gotas de água à pressão. O sistema de anéis D1 da Barin, denominados "escovas líquidas", foi estudado para veículos com acessórios e complementos especiais, que tornam a lavagem com escovas impossível ou muito complicada. Este sistema de anéis D1 permite que os produtos químicos e a água à pressão cheguem a todos os pontos da carroçaria, incluindo as partes inferiores da carroçaria. Fontes da parceria Barin-Ceccato salientam que esta solução há muito tempo que era pretendida no sector da lavagem de veículos, tanto para proteger as pinturas, como para evitar problemas com os acessórios exteriores.

VARTA A Johnson Controls Power Solutions Europe renovou a página Web da sua marca de baterias Varta, a qual passa a dispor de mais informação, buscas de dados mais rápidas e descarga de ficheiros mais simples, entre outras vantagens. Com um "visual" actualizado, onde se integra a actual campanha do "V de Varta", a nova página da Internet está ainda mais centrada nas baterias, possuindo um menu muito simples e intuitivo, assim como ferramentas úteis, tanto para distribuidores, como clientes finais. A informação está disponível em 19 idiomas, sobre a oferta global da Johnson Constrols, um dos principais produtores de baterias do mundo, actual detentora da marca Varta.

RENOVA A PÁGINA WEB

NOTÍCIAS Auto Sueco aposta na formação profissional

O Grupo Auto Sueco criou recentemente uma nova empresa designada Grow, Formação Profissional, SA. Esta empresa, cujo capital é detido a 100% pela Auto Sueco, vai desenvolver a sua actividade na área da Formação Profissional, assumindo parcerias de desenvolvimento sustentado de competências de actualização e aquisição de novos conhecimentos. Desta forma, a Grow procura apoiar e motivar os profissionais para estes darem resposta às necessida-

des do mercado. A empresa, acreditada pela DGERT, pretende posicionar-se como o parceiro no desenvolvimento dos recursos humanos dos seus clientes, proporcionando-lhes serviços diferenciadores pela qualidade e focalização no crescimento do potencial humano. A sua actividade inclui o levantamento das necessidades de formação, a elaboração de planos de formação, a execução de acções de formação, a gestão administrativa da formação e o acompanha-

3M

Guia de Lixagem com nova cor laranja

Disponível em preto e laranja, o novo Guia de Lixagem da 3M, fornece um método fácil na identificação de imperfeições de superfícies, como riscos, casca de laranja, desnivelamentos e crateras, tanto em primários, como em betumes. Ao usar Guia de Lixagem da 3M o processo de lixagem torna-se controlado, ao mesmo tempo que assegura resultados perfeitos, aliados a uma fácil aplicação. Resultados à vista: uma cobertura precisa, em áreas pequenas, sem precisar de disfarçar. Em cartuchos de 50 gramas, o Guia de Lixagem da 3M está disponível em embalagens de dez unidades cada, e pode ser utilizado num processo de lixagem húmido e seco, já que é livre de solventes e sem pulverização. O Guia de Lixagem 3M serve para uma fácil identificação e rectificação de imperfeições à superfície. A cor preta deve ser utilizado em superfícies mais claras e a nova cor laranja é ideal para uso em primários escuros e betumes.

Planeamento de Rotas Online da

TomTom

A TomTom acaba de lançar uma nova solução de planeamento de rotas, disponível através do site http://routes.tomtom.com. Esta ferramenta online é gratuita e permitirá aos utilizadores pré-planearem facilmente a sua rota e terem acesso a tempos de chegada mais precisos antes de iniciarem a sua viagem. Adicionalmente, esta nova tecnologia integra todas as competências da TomTom em planeamento de rotas. Pioneiro em todo o mundo, o sistema de Planeamento de Rotas Online da TomTom oferece percursos porta-a-porta, com base em informação armazenada e em tempo real dos fluxos de trânsito ao longo de todo o dia. Através da tecnologia HD Traffic, esta ferramenta integrará informação de trânsito, utilizando ainda cerca de 500 mil milhões de dados das estradas de todo o mundo, medidos através da tecnologia IQ Routes. Estas tecnologias permitem aos utilizadores planearem eficazmente as suas rotas tendo por base informação factual. Adicionalmente, as correcções de mapas via Map Share são regularmente actualizadas para que os utilizadores tenham sempre acesso à informação mais recente.

mento pedagógico. A Grow iniciou no mês de Novembro a sua actividade, tendo como objectivo a médio prazo tornar-se numa empresa de referência em Portugal no sector da Formação Profissional.

Alves Bandeira reforça a Gama AB Car Care

Depois do sucesso obtido aquando do lançamento dos primeiros produtos, e dando continuidade à sua estratégia de dinamização de produtos de marca própria, a Alves Bandeira renovou a sua gama AB Car Care. Esta gama de produtos de manutenção automóvel, sofreu várias alterações e apresenta várias novidades com o objectivo de oferecer mais qualidade, mais produtos e mais segurança conseguindo assim satisfazer outras necessidades e exigências do mercado. Para além da forte aposta ao nível da melhoria da qualidade dos produtos, uma das grandes preocupações da marca foi ao nível da segurança, com todos os produtos a merecerem uma evolução que oferece todas as garantias de segurança na sua utilização. Dos novos produtos destaque para a nova gama de difusores auto, os novos aromas de árvores ambientadoras, as toalhitas de limpeza e os sprays multiusos e de limpeza e brilho de cockpit. Para Paulo Santos, Director comercial da Alves Bandeira, “Com a entrada destes novos produtos, a gama AB Car Care oferece hoje soluções para todas as necessidades dos clientes na manutenção do seu automóvel, que possam ir desde a refrigeração, à limpeza interior e exterior, ao brilho e ao perfumar do veículo. É hoje uma gama completa, mesmo para os clientes mais exigentes, oferecendo excelente qualidade a um preço que é também um dos grandes pontos fortes, posicionando-se estrategicamente como um produto de baixo preço face aos seus principais concorrentes. A gama AB Car Care encontra-se já disponível em toda a rede de postos de abastecimento Alves Bandeira sendo objectivo da empresa no próximo ano alargar os pontos de venda da marca. Para mais informações, consultar: www.alvesbandeira.pt.

Grupo Schaeffler recebe prémio da Mercedes-Benz do Brasil

O Grupo Schaeffler, que reúne as marcas – INA, FAG e LuK – recebeu no dia 10 de Dezembro, em São Paulo, o prémio Interacção, categoria Especial, concedido pela Mercedes-Benz do Brasil, pela sua participação destacada no trabalho de parceria e aperfeiçoamento contínuo com o construtor. A Mercedes-Benz do Brasil realiza anualmente a eleição dos fornecedores para o Prémio Interacção, criado para homenagear os parceiros que actuaram em conjunto com a empresa e que se

destacaram nos últimos doze meses. A atribuição do prémio faz parte de um programa que busca estreitar os laços comerciais da empresa e seus parceiros, através da cooperação baseada na confiança mútua. “Nós procurávamos esse prémio há muito tempo. Sua confirmação veio afirmar o reconhecimento do trabalho de toda a nossa equipa. Estamos muito orgulhosos por esta conquista”, ressalta Sergio Pin, vice-presidente Comercial e Desenvolvimento Automóvel INA e FAG do Grupo Schaeffler – América do Sul.


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Testes garantem a qualidade

Jurid

Os travões de disco para veículos industriais estão a tornar-se comuns, devido às limitações dos clássicos travões de tambor, cujo principal problema é a dificuldade em libertar o calor, gerando o fading e a consequente falha de travões. Com o transporte rodoviário de mercadorias a crescer rapidamente, devido à maior flexibilidade e rapidez deste meio de transporte, o mercado de discos e pastilhas de travão para pesados irá aumentar significativamente, o que não deixa os principais fornecedores indiferentes. A Honeywell Friction Materials, através da sua marca Jurid, está na linha da frente do mercado original e de pós venda, fornecendo os seus elementos de travagem a mais de 140 construtores em todo o mundo. Apesar da sua sólida posição no mercado, ou talvez por isso mesmo, a Honeywell sente-se obrigada a alertar os gestores de frota que apenas sabem fazer contas de somar, para os riscos e custos a prazo que a escolha de produtos de baixo custo implica. A exigência de qualidade nos travões de veículos de transporte pesados é um dado adquirido, pois os acidentes, paralisações, reparações evitáveis e atrasos nas entregas têm custos incalculáveis na gestão de frotas, incluindo a perda de clientela. Para ajudar os menos avisados sobre este problema a compreender a importância da qualidade nos produtos de fricção para travões, a Honeywell convidou os jornalistas especializados para uma visita à sua fábrica de Glind, onde se fabricam pastilhas de travão deste 1914. As instalações de Glind são o maior centro de investigação e produção da marca Jurid, possuindo equipamentos avançados para realizar testes aos materiais fabricados pela marca e pela concorrência. Resistência ao uso intensivo, desgaste, vibrações e ruídos são provas comuns a que são submetidos discos e pastilhas de travão, para comprovar a sua qualidade e o seu nível de segurança. Nos laboratórios da Honeywell Friction Materials em Glinde, os produtos de menor qualidade começam a revelar problemas de travagem acima de meia carga. Simulando a circulação em descidas prolongadas, a capacidade de travagem dessas peças "económicas" diminui drasticamente, chegando à destruição do material de fricção. Para a marca Jurid, as contas são fáceis de fazer: pastilhas baratas colocam veículos operadores e as cargas em risco constante, desgastam prematuramente os discos, e desgastam-se elas próprias rapidamente, anulando completamente a vantagem do menor custo inicial. Economia a sério é para a Jurid apostar em materiais de fricção de qualidade e fiáveis, que garantem segurança, produtividade e rapidez nas entregas. Operadores de transporte profissionais que trabalham com a marca Jurid concluíram que o custo das suas pastilhas representa € 1.700 por cada milhão de quilómetros. Nos mesmos quilómetros, uma pastilha de baixo preço fica ao transportador por € 3.200, devido às substituições frequentes, não contanto com prováveis acidentes, avarias e clientes descontentes. Um dos argumentos da marca Jurid é a sua tecnologia patenteada Metlock, que assegura uma ligação fiável entre a pastilha e a sua placa de suporte metálica, mesmo a temperaturas de 150-300º C, situação em que muitas pastilhas "competitivas" descolam e deixam os carros na berma da estrada, pelo menos.

100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton®

A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air.

Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, líder mundial na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS.

Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Zona Industrial Maia I , Sector VIII, Nº 122 4476-908 Maia - Portugal Telefone : 00 351 229 437 940 Fax: 00 351 229 437 949 email: Comercial.sga-apo@saint-gobain.com


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Breves NAVTEQ A empresa fornecedora de cartografia digital para navegação de veículos e soluções de localização Navteq revelou que se verificou um crescimento importante do número de condutores que actualiza os mapas do seu sistema de navegação (+40% para 2004/2007). Esta tendência verifica-se na Europa e na América do Norte, devendo-se em grande parte aos progressivos melhoramentos que vão sendo introduzidos nos mapas digitais: ampliação dos códigos postais, novas vias de comunicação, maior cobertura global e planificação de rotas optimizada. Não é por acaso que 82% dos clientes que actualizaram os mapas consideram que a compra foi correcta, boa ou até excelente. As actualizações cartográficas podem ser efectuados por CD, DVD, ou cartões de memória Flash SD, dependo do sistema de navegação. Nos sistemas de navegação integrados nos veículos, os clientes podem adquirir as actualizações de mapas nos próprios concessionários da marca ou no portal da Internet www.navigation.com/mapupdate, que dispõe de cartografia para 40 marcas de veículos e cerca de 200 modelos diferentes.

CONFIRMA CRESCIMENTO

ASSOCIAÇÃO DE REPARADORES FRANCESES

GNCR

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Esta associação de reparadores de carroçarias franceses (Groupement Nacional des Carrossiers Reparateurs) pretende que os seus preços sejam actualizados pontualmente, de acordo com a subida das matérias-primas, e não apenas anualmente, no âmbito das negociações com as seguradoras, que se realizam em Dezembro ou Janeiro de cada ano. O presidente delegado do GNCR, Michel Parizot entende que as actualizações anuais (a uma média de 3%) não conseguem repercutir a subida dos custos e que o fosso entre preços e custos se vai alargando gradualmente. O problema é que são vários os fornecedores que não podem esperar um ano para subir os seus preços, enquanto que as oficinas estão vinculadas ao acordo anual com as seguradoras. Michel Parizot também se queixa que, além desse problema, o sector enfrenta uma quebra de serviços (-20%), assim como uma diminuição do tempo médio de reparação por cada veículo. O GNCR, pretende que o governo intervenha, no sentido de apoiar os reparadores nas suas negociações com as seguradoras, para repor a rentabilidade das oficinas de carroçaria.

NOTÍCIAS Mann+Hummel

Lançamento do site

www.asborrego.pt

Com o objectivo de disponibilizar informação actualizada e oferecer um melhor serviço, a Álvaro de Sousa Borrego lançou no início do ano o seu novo site, onde os clientes e interessados podem encontrar toda a informação necessária para o seu dia-a-dia, desde a pesquisa dos vários produtos até às respectivas fichas de segurança e técnicas. Pretendeu-se criar um site funcional, intuitivo e de fácil navegação, de modo a conseguir manter os clientes informados sobre as últimas novidades. Para o efeito, existem ligações directas aos sites dos principais parceiros. A empresa Álvaro de Sousa Borrego, SA., dedica-se, há mais de 32 anos, ao Comércio de Tintas e Acessórios para Construção Civil, Repintura Automóvel e Indústria; Gestão Oficinal e Reabilitação Urbana e Industrial. As suas áreas de actuação vão desde a Grande Lisboa, passando por Palmela e Algarve. A sua prioridade é disponibilizar as melhores soluções aos seus clientes. Para isso conta com parceiros especializados nos vários sectores como a Spies Hecker na repintura automóvel e a 3M nos acessórios.

recomenda substituição do filtro do combustível

O bom funcionamento de um veículo depende dos cuidados tomados pelo seu proprietário. A manutenção preventiva, além de mais em conta, evita dores de cabeça e a quebra de componentes mais caros. O filtro de combustível, por exemplo, é uma peça simples e barata, porém essencial para o motor. A sua função é evitar que a sujidade do combustível entre no motor, o que pode provocar o entupimento dos bicos injectores ou a queima da bomba de combustível. “O filtro saturado impede a passagem de combustível, podendo causar falhas no motor ou até mesmo a paragem do veículo”, destaca Flávio Sureira Netto, técnico de produto da Mann+Hummel, líder mundial no fabrico de filtros automóveis. A troca do filtro de combustível deve ser realizada de acordo com as recomendações dos fabricantes de motores, tanto por quilometragem ou no período máximo de 1 ano. “Abastecer o veículo em postos confiáveis, com combustível de origem, é outro cuidado importante. Combustível de baixa qualidade ou adulterado ataca directamente o meio filtrante do filtro de combustível e, consequentemente, os sistemas de injecção e alimentação do automóvel”, informa Flávio Sureira Netto da Mann+Hummel.

SAXID

DPF Walker

lança 300 novas referências

A SAXID, nova marca germânica de componentes de travagem para OE e aftermarket automóvel, no mercado desde Junho de 2006, anunciou o alargamento em 300 referências da sua gama de produtos para o pós venda. A SAXID é já distribuída em 23 países, entre os quais a Alemanha, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal, Rússia, Sérvia, Espanha, Ucrânia e Qatar. A nova fábrica alemã alia a qualidade dos seus produtos - são OE para a BMW - à flexibilidade de produção e preços competitivos. Construir uma fábrica dedicada a componentes de travagem foi uma opção na qual a SAXID apostou para satisfazer a procura do mercado por produtos de boa qualidade a preço médio. Mike Athanassiou, Director de vendas da SAXID: Durante estes dois últimos anos construímos uma fábrica e lançámos um programa para o aftermarket com perto de 2000 referências para veículos ligeiros e pesados. Para viaturas ligeiras temos cerca de 1200 pastilhas de travão e aproximadamente 500 maxilas de travão no programa, e para os veículos pesados temos a gama completa de pastilhas e calços de travão. A cobertura do programa ronda os 95% para a procura europeia, mas também para o Médio Oriente, o Extremo Oriente, a América do Sul e de futuro também para os Estados Unidos. A Auto Material é o importador exclusivo para Portugal da SAXID.

Original para o mercado de pós-venda

A Tenneco Inc., fabricante dos sistemas de escape Walker, anunciou recentemente o lançamento do novo Filtro de Partículas Diesel Walker Original (DPF) para o mercado independente do pós-venda. Investindo na sua experiência no Equipamento Original, a Tenneco expandiu a sua gama de produtos Walker para o mercado do pós-venda com um produto inovador que limpa o ar com um filtro que reduz as partículas provenientes das emissões diesel em 95-99%. De acordo com Alex Gelbcke, vice-presidente e director-geral para o mercado pós-venda europeu, a liderança da Tenneco no desenvolvimento de tecnologias de controlo de emissões para o mercado do Equipamento Original permite-lhe oferecer as mais recentes soluções para os clientes do mercado do pós-venda. “À medida que as normas ambientais mundiais estão cada vez mais exigentes, os nossos produtos de controlo de emissões continuarão a ajudar os clientes e os condutores a irem de encontro a estas leis de emissões”, acrescentou Gelbcke. O DPF Walker Original permite aos instaladores substituir um DPF de Equipamento Original com um DPF comparável em qualidade e tecnologia. O DPF é uma parte integral do sistema de gestão do motor e precisa ser substituído em cada 80.000/120.000 km, dependendo do sistema e do modo de condução.

AZ Service recomenda ATE Plastilube

A chiadeira na travagem deve-se a pequenas vibrações que existem entre o disco e a pastilha de travão quando estes entram em contacto e criam uma fricção. Dependendo da frequência a que estes dois componentes vibram, e transmitem essa mesma vibração para os restantes componentes da suspensão e direcção que funcionam como amplificadores, o ruído será audível ou não para os ocupantes do veículo. Esta frequência depende de muitos factores: - Composição da massa de fricção da pastilha; - Composição da liga metálica do disco de travão; - Desenho e material constituinte dos sistemas de travagem, suspensão, direcção e outros sistemas que se encontrem interligados com o travão da roda e possam transmitir a vibração para o habitáculo do veículo; - Temperatura de funcionamento.

O ATE Plastilube, representado em exclusivo para Portugal pela AZ Auto, quando aplicado nas costas das pastilhas, e as placas de insonorização, funcionam como autênticos amortecedores que alteram a frequência da vibração de modo a não ser audível ao ouvido humano. De notar que muitas vezes os construtores automóveis, de modo a não perderem desempenho na travagem, desenham os travões com frequências de vibração audíveis e apoiam-se nas placas de insonorização e lubrificantes (como o ATE Plastilube) para atenuar esses ruídos e evitarem reclamações.


A 1.ª Revista para o Mercado de Pneus e Serviços Rápidos

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PRÓXIMA EDIÇÃO: JANEIRO 2009

Departamento de Publicidade: AP Comunicação • 21 928 80 52 • geral@apcomunicacao.com Mário Carmo • 91 705 96 75 • mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado • 96 538 09 09 • anabela.machado@apcomunicacao.com


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Breves GOODYEAR-DUNLOP Nos últimos anos tem-se assistido a um novo fenómeno que está a afectar a estabilidade do mercado e que pode ter sérias consequências para os consumidores finais. Trata-se das exportações de produtos extracomunitários, os quais em muitas ocasiões não cumprem os standards de qualidade e as homologações exigidas pela União Europeia. A Goodyear-Dunlop Iberia veio advertir todas as partes que se vêem afectadas por estas práticas, nomeadamente consumidores e oficinas. No caso das oficinas, vêem-se afectadas por esta importação paralela. Os que cumprem a lei pagam muito dinheiro, para que os pneus depois de usados sejam retirados e devidamente reciclados. Os pneus importados de forma paralela também seguem este processo de retirada e reciclagem, afectando portanto o resto do canal e afectando o seu preço. Refira-se que para os consumidores o uso de pneus importados acarreta riscos de utilizaçao de pneus que não são pensados e desenvolvidos para o nosso clima e tipo de estrada. Para prevenir estas práticas, a Goodyear Dunlop informa que o consumidor final deverá ter sempre em atenção que o produto que adquirir tenha o símbolo CE que garante a homologação do mesmo.

CONTRA IMPORTAÇÕES ILEGAIS

CENTRO ZARAGOZA E CERTIFIEDFIRST UNIDOS

A rede de oficinas de carroçaria CertifiedFirst do Centro Zaragoza, promovido por 23 seguradoras de Portugal e Espanha, assinaram um acordo de cooperação, através do qual os membros da referida rede poderão dispor de condições especiais para frequentar os cursos do CZ destinados a profissionais de reparação automóvel. O Centro Zaragoza dispõe de todas as condições e recursos humanos e materiais para garantir uma formação permanente de alta qualidade a todos os profissionais ligados à reparação, gestão e controlo dos danos em veículos sinistrados. Os cursos do CZ garantem uma formação actualizada e de prestígio, proporcionada por docentes de grande qualidade, que completam a sua vocação pedagógica com os conhecimentos adquiridos na ampla actividade de investigação prática. Por seu turno, a rede de oficinas CertifiedFirst é uma cadeia internacional de oficinas especializadas em carroçaria/repintura, geridas por profissionais independentes, que se distinguem pela sua gestão empresarial eficiente e pela sua orientação para o serviço ao cliente.

NOTÍCIAS Novo kit de embraiagem

QH

A Quinton Hazell (QH) anunciou em 2007 a Joint Venture com a APDT e agora, como resultado directo, encontra-se novamente na vanguarda no segmento de mercado das embraiagens. QKT2884AF é a mais recente incorporação à crescente gama de kits de embraiagem oferecidos por este fornecedor com sede em Midlands e os responsáveis acreditam seja o primeiro kit de aftermarket - equivalência OE – com estas características no mercado até à data. Equipando de origem o Toyota Aygo, Peugeot 107 e Citroen C1 (1.0 motor a gasolina), este kit de embraiagem tem o benefício de satisfazer o critério de garantia vitalícia da QH, o que significa que qualquer proprietário do veículo que tenha uma destas embraiagens montadas tem paz de espírito na eventualidade de experimentar uma falha de embraiagem, sendo que todos os custos de uma posterior substituição são totalmente cobertos. Len Finlay, Gestor de Produto comenta: "Na QH estamos sempre atentos às necessidades do mercado, e esta última incorporação à nossa gama prova isso mesmo. Com cada vez mais compradores a adquirir veículos mais pequenos e económicos, é lógico que eles exijam soluções de reparação eficientes no caso de os componentes falharem. A QH oferece uma verdadeira alternativa aos fabricantes de componentes OE e acreditamos firmemente ter a única verdadeira alternativa no aftermarket de hoje"

Osram

renova presença na Web Com uma imagem mais atractiva e de fácil navegação, o site www.osram.pt apresenta as grandes novidades da Osram sob uma nova luz, apresentando, na página principal, serviços, produtos e sugestões no mundo da iluminação. Percorrendo as várias páginas do site, o consumidor pode encontrar uma área dedicada à iluminação para a casa, à iluminação automóvel, às luminárias e às campanhas e promoções Osram. Pensado igualmente para os profissionais da iluminação o novo site Osram apresenta a também nova brochura da Osram (“Flexibilidade na Forma e na Cor”), as lâmpadas de iluminação geral, os acessórios electrónicos de iluminação, os opto semicondutores e LED, os Sistemas de Display e os mais variados tipos de lâmpadas para o sector automóvel. A preocupação com o ambiente e com a eficiência energética também não foi esquecida, sendo representada no site pela “Global Care”, o conceito Osram para com a sociedade e o ambiente a nível mundial. Os interessados podem ainda conhecer através do site o catálogo Osram e as mais recentes novidades no mundo do design da iluminação.

Mais luz para manobrar com segurança

A Hella incluiu no seu programa dois faróis suplementares de marcha atrás para camiões, reboques e autocarros. O UltraBeam de grande potência luminosa com lâmpada de halogéneo H3 existe agora com

cristal de protecção claro. É também indicado para transportes de produtos perigosos. Também o Eco 21 com lente clara foi lançado no mercado. A lâmpada incandescente P21W dispersa a sua luz por intermédio de um reflector facetado de superfície livre. A caixa exterior dispõe de um rebordo para proteger o vidro contra danos ao manobrar. Com os dois novos modelos a Hella implementa a tendência geral da técnica de faróis livre de óptica também com os faróis de marcha atrás. Desde Julho 2006, a legislação permite a

montagem exterior de, no máximo, quatro faróis de marcha-atrás adicionais, homologados em camiões com o comprimento de 6 metros. É verdade que o aspecto exterior destes faróis de marcha atrás é muito similar aos faróis anti-nevoeiro e de trabalho, contudo têm uma luz de difusão completamente diferente e estão especialmente homologados. Ao realizar-se a montagem deverá observar-se uma altura de pelo menos 250 mm a contar do solo. Os faróis de marcha atrás da Hella estão disponíveis nos retalhistas de peças.

A/C tem vantagens no Inverno

Cooper na Garland Pneus

A Garland Pneus, Lda e a Cooper Tire & Rubber Company estabeleceram um acordo comercial para a representação da marca de pneus Cooper no mercado Português. O Grupo Garland possui negócios em vários sectores como Navegação, Transitários, Logística, Transportes, Viagens e outras participações, para além dos pneus. A Garland Pneus, Lda, é a empresa responsável por este negócio dos pneus dentro do Grupo, representando várias marcas no mercado nacional. A introdução da marca Cooper complementa a oferta de pneus junto da sua rede de distribuição, com a representação em exclusividade desta prestigiada marca. A Cooper Tire & Rubber Company, com sede em Findlay, Ohio nos EUA, é um dos 10 maiores produtores mundiais de pneus e um dos 3 maiores do mercado americano, disponibilizando no mercado nacional, toda a sua completa e reputada gama de pneus premium. Marca associada ao reconhecimento incondicional na sua gama de pneus 4x4, também produz toda a gama de pneus ligeiros, comerciais, pesados e através das suas subsidiárias produz pneus de motociclos e de competição. Com representação directa em vários países europeus, em 2009 está agora representada em Portugal pela Garland Pneus, Lda.

Muitos condutores não sabem que o sistema de ar condicionado tem muitas vantagens no Inverno pelo que o mesmo deveria ser usado regularmente. Neste caso, precisamente na época húmida, o Ar condicionado protege os vidros das janelas para que não empenem e evita o excesso de humidade. Em princípio não parece razoável arrefecer o ar frio, mas os especialistas da Behr Hella Service conseguem explicar esta aparente contradição: Ao ligar o aquecimento com o ar condicionado ligado, o ar não somente aquece como também seca ao mesmo tempo. Muitas unidades de controlo de aquecimento consideram isso e ligam adicionalmente e automaticamente o sistema de ar condicionado. Assim a função de descongelação pode desembaciar rapidamente o pára-brisas. Quem não tiver o sistema de ar condicionado automático deveria ligar adicionalmente o ar condicionado de forma manual. Segundo a Behr Hella Service uma manutenção regular do sistema é benéfica para a sua durabilidade. Previne a perda de refrigerante e reparações caras. Quem põe a trabalhar o sistema por alguns minutos várias vezes ao mês lubrifica assim o compressor e as juntas.


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Breves CATÁLOGO

SACHS 2008/2009

A ZF Trading Ibérica lançou o novo catálogo de amortecedores Sachs 2008/09, para automóveis de turismo e comerciais ligeiros, até 2.500kg de PB. A gama actual inclui mais 500 novas referências, a maior parte das quais referente a modelos da última geração. Com o objectivo de oferecer uma cobertura do parque circulante ainda superior, a ZF Trading Ibérica acrescentou ao novo catálogo mais 200 referências para carros asiáticos (Yaris 2006, Colt VI 2004, Nissan Note 2006, etc.). A partir de agora a ZF Trading Ibérica consegue garantir uma cobertura superior a 98% do parque europeu. Dentro da aposta da ZF Trading Ibérica em servir melhor os seus clientes, o novo catálogo também está disponível na página Web www.zf-trading.es na versão on line, com livre acesso a todos os interessados.

RÓTULO ENERGÉTICO Um projecto de directiva da Comissão Europeia pretende que os pneus novos tragam, a partir do final de 2012, etiquetas que permitam aos consumidores optar pelas melhores performances, em termos de comportamento energético e segurança. A oportunidade desta medida tem origem no facto dos melhores pneus de baixa resistência ao rolamento poderem economizar até 10% mais combustível do que os piores pneus do mercado nesse aspecto. A CE também levou em conta as sugestões dos fabricantes de pneus, no sentido dos pneus integrarem informação sobre o seu comportamento na travagem, em solo molhado. Deste modo, a etiqueta terá uma leitura tripla: eficácia energética (redução de consumo), aderência em piso molhado e nível de ruído exterior.

EM 2012

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NOTÍCIAS Garland com novidades Kenda

Cepsa entrega prémios ao valor social

No âmbito do seu compromisso com a sociedade e com o meio em que se insere, a Cepsa realizou no passado dia 17 de Dezembro, em Lisboa, a entrega dos primeiros Prémios ao Valor Social, que distinguiram os projectos sociais Semente da Socialis, a Reviver dos Samaritanos e o apoio a crianças com doenças mentais raras pela Raríssimas. Lançados pela primeira vez em 2008, os Prémios ao Valor Social visam reconhecer entidades, associações e projectos com impacto positivo nas comunidades, canalizando o valor anteriormente usado nas ofertas de Natal da empresa e promovendo o conceito de apadrinhamento solidário entre os colaboradores da Cepsa. Para o efeito, todos os colaboradores da empresa puderam, durante o mês de Novembro, sugerir associações, entidades ou projectos que considerassem meritórios defendendo-os em candidaturas formais. Após estas sugestões, foi criado um júri, que seleccionou das diversas candidaturas dois projectos e uma menção honrosa que se destacaram pelas acções desenvolvidas.

A Garland Pneus Lda, representante da marca KENDA em Portugal lançou recentemente no mercado português o piso KR23. Após o lançamento recente do piso de alta gama KR20, e enquanto preparam o fabrico de pneus com tecnologia “Run Flat”, a marca Kenda lança para o mercado internacional, o mais recente produto com a designação KR 23. Disponível nas séries 80, 70, 65 e 60, este piso tem como características principais: pneu para todas as estações do ano, com bons resultados de quilometragem também no período de inverno, boas condições de aderência, em piso seco e molhado, baixo nível de ruído para uma viagem agradável, permitindo uma condução segura e confortável a todos os condutores profissionais ou amadores e restantes passageiros. Após testes iniciais sob as mais rigorosas avaliações, o KR23 foi aprovado por um conjunto de especialistas, como um pneu bem construído, com prestações acima da média e com todas as características para ser bem sucedido no mercado internacional.

Mercado de ligeiros

4ª Edição do

Agrotec

A 4ª edição do Agrotec, organizada em parceria com a ACAP, decorrerá de 5 a 8 de Março de 2009. Apresenta um novo modelo de feira, criando assim um evento profissional de referência em Portugal e que pretende ser o 2º mais importante a nível Ibérico, com forte representação dos sectores envolvidos e de todas as actividades que directa ou indirectamente interagem com o mercado. O salão irá tornar-se o centro de debate do sector, promovendo a discussão de temáticas e problemáticas e apresentando as várias visões. Em simultâneo com a realização do Salão, irá decorrer o 1º Congresso do Agrotec “Estratégias para as novas agriculturas”. O Congresso irá conter 4 painéis, que serão da responsabilidade de individualidades reconhecidas do sector e que terão como temas: “Tendências macro económicas e sociais”, “Tecnologias Emergentes”, “Políticas e Apoios” e ”Nova Agricultura”. No decurso do Agrotec 2009, vai realizar-se outro evento, o 5º Encontro Nacional de Retalhistas de Máquinas Agrícolas, no dia 6 de Março de 2009, no Centro de Reuniões da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa. A organização pretende voltar a reunir neste Encontro todas as empresas que se dedicam ao comércio a retalho de máquinas agrícolas no nosso país com dois objectivos principais: o primeiro, para que possam ouvir e discutir assuntos de grande interesse para a sua actividade e o segundo, mas não menos importante, para os profissionais do sector se relacionarem e trocarem impressões com colegas de profissão.

Auto Rabal apoia Campanha de recolha de óleos

Para se adaptar o modelo da sustentabilidade nas empresas, estas necessitam de reorganizar os seus sistemas geradores, no sentido de formalizar os valores, as expectativas, os relatórios de desempenho económico e financeiros e os critérios de reconhecimento e recompensa. É também na qualidade, que muitas empresas precisam de reconhecer que os resíduos, as emissões e os impactos ambientais são sintomas de improdutividade e como tal devem adoptar a experiência da cultura da excelência em qualidade e obter sistemas de gestão ambiental eficazes. Durante os últimos anos, a Auto Rabal tem vindo a implementar uma cultura interna não só de gestão de re-

recupera em Dezembro

No mês de Dezembro de 2008 o mercado de veículos ligeiros registou um crescimento de 26,0%, impulsionado por uma fortíssima subida de 37,9%, tendo sido vendidos 21.158 automóveis em Portugal. Para este comportamento do mercado foi preponderante a antecipação dos consumidores ao agravamento da fiscalidade automóvel em 2009, especialmente nos automóveis a gasóleo. Verificou-se assim uma reacção ao esperado agravamento da fiscalidade, que foi potenciada nos últimos dias de Dezembro com a clarificação dos aumentos, quer de ISV quer de IUC, constantes do Orçamento do Estado para 2009, apesar das alterações introduzidas pelo Governo relativamente à sua Proposta inicial de Orçamento de Estado.

No que respeita ao total do ano de 2008, o mercado fechou nas 268.778 unidades, o que corresponde a uma queda de 0,5% face a 2007. Quanto ao mercado de veículos comerciais ligeiros, no período acumulado de Janeiro a Dezembro de 2008, o mercado caiu 19,0% face a igual período do ano anterior, o que corresponde a um total de 55.392 unidades comercializadas. No que diz respeito aos veículos pesados, no período acumulado de Janeiro a Dezembro de 2008, as vendas atingiram 6.256 unidades, tendo-se verificado uma diminuição de 1,8% relativamente ao período homólogo do ano anterior.

síduos, mas também de valores. Parte deste empenho, culminou agora no arranque do ano, numa campanha inédita no distrito de Viana do Castelo e Barcelos, conjuntamente com a empresa “Recolha Porta a Porta”, especializada e autorizada na recolha de um resíduo especifico, que nos afecta diariamente: os óleos alimentares usados. Os óleos alimentares usados, quando lançados nas redes de esgotos provocam problemas de poluição graves das águas e solos. Segundo algumas fontes disponíveis, são produzidos anualmente em Portugal mais de 100 mil toneladas deste resíduo, das quais apenas 3000 são recolhidos. Este óleo usado pode ser reciclado para obter um derivado que serve como combustível em mistura com o gasóleo ou queimado directamente, ao qual chamamos Biodiesel. O Biodiesel é neutro do ponto de

vista de dióxido de carbono, uma vez que o dióxido de carbono libertado é equivalente ao que foi absorvido pela fotossíntese das plantas que lhe deram origem. Para além disso, reduz a emissão de partículas e de enxofre dos escapes dos motores diesel, e ainda as importações de produtos petrolíferos, contribuindo para uma maior independência económica no campo dos combustíveis. A Auto Rabal e a empresa Recolha Porta a Porta, esta última autorizada a recolher estes óleos usados, desencadearam uma Campanha de recolha dos mesmos, estando disponível um ponto de recolha bem identificado na recepção de serviço na Areosa, onde se poderá depositar o respectivo resíduo. Em troca a Auto Rabal oferece um check-up gratuito em 67 pontos ao seu automóvel com relatório escrito, uma lavagem automática e ainda um brinde surpresa, caso o condutor(a) leve os seus filhos.


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GESTÃO OFICINAL A eficiência na oficina

(auto) Formação

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contínua sempre

Uma forma simples de definir eficiência é considerá-la a capacidade de realizar um determinado trabalho com os mínimos recursos necessários, quer sejam materiais, humanos ou temporais. Isto quer dizer que os custos são menores e a margem de lucro mais dilatada.

iver a aprender e morrer sem saber" diz com grande verdade o velho ditado, significando que o que não sabemos é sempre muito mais do que o que sabemos, por mais que saibamos. Trata-se de limitações da mente e da duração da vida humana, que não devem impedir-nos de colmatar sistematicamente a ignorância, a grande adversária do progresso. Além disso, as tecnologias da informação vieram ampliar, potenciar e estimular as capacidades humanas inatas, permitindo superar rapidamente lacunas que noutros tempos eram praticamente inevitáveis. De nenhum modo isto quer dizer que tenhamos que passar a vida toda nos bancos da escola, pelo contrário. Cada vez mais há possibilidades de obter formação específica e nunca o autodidatismo foi tão fácil e tão compensador. O que as pessoas se têm que convencer é que não podem fazer bem sem saber bem e que já deixou de haver margem para não fazer bem. Os técnicos de formação do sector da reparação/manutenção automóvel de todo o mundo vão encontrar oficinas que confessam não ser eficientes, nem competitivas. Nos próximos parágrafos iremos apresentar algumas ideias, para que isso não aconteça com os nossos leitores. - Investimentos avulsos podem significar muito pouco. Há oficinas que fazem um grande esforço de investimento em instalações e equipamentos, mas depois "esquecem-se" da formação e não sabem como tirar todo o proveito daquilo tudo. O investimento deve obedecer a um projecto coerente, equilibrado e objectivo, no qual são contempladas todas as funções e meios para fazer a oficina funcionar como um todo. Eis alguns exemplos de investimentos falhados: - Equipamento sub-utilizado, isto é, faz metade ou menos do que poderia fazer; - Pôr uma máquina a funcionar demora muito tempo, porque os trabalhadores não estão treinados e não sabem como fazê-lo; - Os operadores não sabem tirar partido das funcionalidades do equipamento, perdendo tempo excessivo. - " Não tenho tempo!" - esta é a frase mais ouvida na boca dos responsáveis ou donos de oficinas. Mas o problema está posto de pernas para o ar. Para haver tempo é necessário dar prioridade às tarefas de direcção, planificação, organização e controlo das actividades da oficina. Cada trabalhador tem que ter as suas tarefas organizadas e hierarquizadas de forma racional; os tempos de cada operação devem ser controlados; os orçamentos devem ser rigorosamente

tuídas por novas, não por critérios de custos, mas simplesmente porque não sabem reparar os chamados novos materiais (alumínios, plásticos, compósitos, etc.). Resultado: inflação dos custos de mão-de-obra (desmontagem/montagem) e dos custos totais (peça nova). - Os programas informáticos de avaliação de danos permitem poupar tempo e são compatíveis com os cálculos das seguradoras. Quando a oficina não dispõe dessas ferramentas, ou dispõe apenas de versões simplificadas, os peritos das seguradoras ficam com uma margem mais larga para uma avaliação subjectivas dos danos, o que reduz o custo das reparações e estreita a margem de lucro da oficina. O que as pessoas se têm que convencer é que não podem fazer bem sem saber bem e que já deixou de haver margem para não fazer bem cumpridos; atendimento de reclamações é prioritário; os custos de cada reparação devem ser controlados; acompanhamento das cobranças; negociar a todo o momento com clientes, trabalhadores e fornecedores, não deixando que as coisas aconteçam "automaticamente"; etc.. Em resumo, é preciso priorizar, quantificar, decidir e executar. O relógio serve para balizar a actividade e não para desorganizá-la. - Muitas oficinas "aterrorizam-se" com a informação técnica e não sabem gerir as necessidades concretas. Além disso, muito informação não significa que ela seja de qualidade. O que importa é que a informação seja fiável e corresponda ao trabalho que se está a efectuar. O acesso à informação técnica deve ser rá-

pido e simples, estando geralmente disponível no fornecedor dos componentes/produtos, na marca do veículo ou nos próprios equipamentos de diagnóstico e/ou manutenção. Ter sempre à mão tabelas e listas de verificações, que ajudam a chegar mais rapidamente à origem dos problemas. - Muitas oficinas não sabem calcular o seu custo/hora e "orientam-se" pelos "valores" do mercado ou por outro tipo de informações aleatórias. Resultado: a rentabilidade começa a diminuir, porque a mão-de-obra não é remunerada completamente. Existe uma fórmula de cálculo precisa que depende dos valores da contabilidade de cada oficina. - Em muitas oficinas de carroçaria/repintura as peças danificadas são substi-

Definição de eficiência Em termos práticos, eficiência quer dizer que uma reparação de um veículo não deve sofrer interrupções desnecessárias, é efectuada o mais rapidamente possível e com a mínima despesa. Outra forma de ver a eficiência é através da organização e planificação do trabalho, através das quais são reunidos previamente todos os meios necessários e estabelecido um programa de actuação. No plano geral da oficina, a eficiência evita todos os tipos de desperdícios (energia, materiais, tempo, etc.). Num determinado horário de trabalho, não pode haver realmente ninguém desocupado. Ou o elemento está a trabalhar, ou está a organizar e limpar as instalações da oficinas, ou está a treinar-se e a aprender qualquer coisa em que não se sinta plenamente à vontade. Se a sua oficina já atingiu algum grau de eficiência, então parabéns!


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GESTÃO OFICINAL

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Como tirar partido dos aparelhos de diagnóstico

Entrar na corrente

C

Já não existe nenhuma oficina que não tenha um equipamento de diagnóstico electrónico, quer seja específico de um construtor, quer seja multimarca. Contudo, apesar de se falar muito nestes equipamentos, os profissionais nem sempre são capazes de aproveitar todas as suas potencialidades.

om a crescente utilização de dispositivos electrónicos nos automóveis, o diagnóstico passou a depender totalmente dos aparelhos electrónicos de detecção de anomalias, pois a maior parte destas não estão visíveis e, mesmo as que podem ser vistas a olho nu, são mais fácil e rapidamente identificadas através de um equipamento de verificação específico. Além disso, há por vezes necessidade de receber e/ou transmitir informações e dados para as unidades de processamento do veículo, o que implica a utilização de um aparelho electrónico especialmente desenhado para o efeito. Desta forma, havendo um imenso mercado constituído por todas as oficinas de reparação e manutenção automóvel a nível global, não tardou a que surgisse uma oferta muito completa e variada de equipamentos de diagnóstico para automóveis, tornando por vezes difícil saber qual é a melhor opção, quais são as potencialidades e funcionalidades de cada aparelho, bem como a melhor maneira de os utilizar. Nos capítulos seguintes, iremos deixar alguns conselhos práticos, destinados a introduzir os profissionais neste universo emergente, onde saber navegar na corrente eléctrica é uma capacidade fundamental para os reparadores. 1. A primeira regra de ouro é utilizar os equipamentos de diagnóstico sempre que houver uma oportunidade. Muitas vezes os profissionais de reparação tentam "regressar ao passado", quando conseguiam identificar uma avaria rapidamente pelos processos tradicionais. Isso resultava com outros carros e outras tecnologias. Tentar recuperar essas técnicas de diagnóstico é pura perda de tempo e um factor de desorientação para o profissional. Inicialmente, pode parecer que se perde muito tempo a ligar o aparelho de diagnóstico ao carro e a compreender o seu funcionamento, mas este é o único caminho actualmente e o melhor. Quanto mais vezes for usado o equipamento, maior será a prática do técnico e o domínio dos conceitos que estão subjacentes ao funcionamento dos sistemas electrónicos. Na

O diagnóstico electrónico é um campo de conhecimento novo para o mercado e para os profissionais do sector

viços de assistência das marcas, que debitam todos os serviços electrónicos ao cliente, durante as revisões periódicas efectuadas aos veículos, tais como: - Pesquisa de códigos de avaria, - Apagar esses códigos depois da reparação, - Apagar os avisos de revisões, inspecções ou substituições, - Codificar chaves, - Actualizar software, etc.

próxima oportunidade, essa experiência irá revelar-se fundamental e preciosa para resolver os problemas com eficácia. 2. Quando aparece um cliente com um problema no carro, o profissional de reparação tenta imediatamente encontrar dentro de si as respostas, mas as respostas estão dentro do aparelho de diagnóstico, ali mesmo ao lado. Enquanto o aparelho electrónico vai à procura dos problemas, o técnico deve concentrar-se na inspecção visual do veículo e na possibilidade de propor outros serviços necessários ao cliente. Além disso, para este é mais credível e tranquilizador a folha de relatório da "máquina" de diagnóstico, do que uma

opinião apressada do mecânico. Outra forma de ganhar a confiança do cliente é propor uma "revisão geral" gratuita ao carro (ABS, ESP, Climatização, Airbag, etc.), a qual pode ser realizada à frente do próprio automobilista, para ele se familiarizar com os novos processos de diagnóstico e valorizar a sua eficiência e economia. 3. Uma forma de valorizar e credibilizar os equipamentos de diagnóstico consiste em facturar todas as operações realizados com eles, excepto claro as promocionais e as que forem necessárias para treino do pessoal. As garagens independentes devem seguir o exemplo dos ser-

As garagens independentes devem seguir o exemplo dos serviços de assistência das marcas, que debitam todos os serviços electrónicos ao cliente, durante as revisões periódicas efectuadas aos veículos

4. A formação e a informação sobre sistemas electrónicos e equipamentos de diagnóstico são imprescindíveis. Ao adquirir o sistema de diagnóstico, seleccionar a marca e o fornecedor que maiores garantias ofereça de formação, apoio técnico permanente e actualização. Além disso, é necessário estar permanentemente a acompanhar o lançamentos de novos sistemas, novas tecnologias e novos processos de reparação. Muitos componentes electrónicos podem ser afinados através do computador, enquanto que outros devem ser identificados e instalados na unidade de controlo respectiva, para poderem funcionar correctamente. Aproveitar sempre os cursos de formação rápida que os fornecedores de peças e componentes oferecem quando fazem o lançamento dos produtos no mercado. 5. Perguntar quais são os dados e especificações correctos é essencial para evitar erros e falhas nas reparações. Tanto os fabricantes de veículos como os fornecedores de equipamentos de diagnóstico dispõem de bancos de dados, alguns na Internet, assim como linhas de apoio técnico, a fim de esclarecer dúvidas e aconselhar os utilizadores 6. Partilhar informações com outros técnicos e outras oficinas é uma forma eficiente de aprender e de ampliar capacidades no terreno do diagnóstico electrónico. Há certas cadeias de oficinas em que essa partilha está institucionalizada e é obrigatória. Frequentar feiras, congressos e cursos de associações empresariais ou profissionais do sector automóvel é igualmente uma forma de progredir e ajudar outros parceiros de profissão a progredir. 7. O diagnóstico electrónico é um campo de conhecimento novo para o mercado e para os profissionais do sector. Os conceitos e as experiências têm que ser bem assimilados, sendo necessário jogar com o tempo para obter resultados evidentes e consolidados. As próximas gerações já não sentirão esse problema da mesma forma, porque nós estamos a trabalhar para eles, da mesma forma que outros já trabalharam para nós. É uma lei incontornável da existência.


AMB - Estufas:Jornal das Oficinas

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AMBIENTE Por: Larry Durey – Advogado da APAMB (Medições nas Estufas de Pintura)

Fiscalização vai apertar O

Apesar do Decreto-Lei ser de 2004 a sua aplicação nunca esteve tão actual como na época que atravessamos. O regime de prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera afecta directamente quem trabalhar com estufas de pintura.

presente regime (Decreto-Lei nº 78/2004 de 3 de Abril) veio fixar os principais objectivos e instrumentos apropriados à garantia da protecção do recurso natural ar, bem como as medidas, procedimentos e obrigações dos operadores das instalações abrangidas, com vista a evitar ou reduzir a níveis aceitáveis a poluição atmosférica originada nessas mesmas instalações. As actividades que são abrangidas pelo presente diploma legal são todas as actividades de carácter industrial, de produção de electricidade e ou de vapor, manutenção e reparação de veículos, pesquisa e exploração de massas minerais, instalações de combustão integradas em estabelecimentos industriais, comerciais ou de serviços, entre os quais os de prestação de cuidados de saúde, os de ensino e instituições do Estado, assim como as actividades de armazenagem de combustíveis. A actividade que mais tem sido surpreendida por acções de fiscalização de entidades públicas, nomeadamente das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e da Inspecção Geral do Ambiente, coadjuvadas pelos Serviços de Protecção da Natureza e Ambiente da G.N.R., tem sido a manutenção e reparação automóvel. Acontece que a grande maioria das oficinas de manutenção e reparação automóvel no nosso país dispõem de uma estufa de pintura ou instalação semelhante, sem que esta esteja devidamente autorizada ou licenciada, e que a estas estejam a ser efectuadas monitorizações das respectivas emissões gasosas. O cumprimento destas exigências legais são da inteira responsabilidade dos operadores! Quanto ao autocontrolo das emissões sujeitas a valores limite de emissão (VLE), o Decreto-Lei nº 78/2004 de 3 de Abril estabelece no seu artigo 18º que este é obrigatório e da responsabilidade do operador, devendo ser efectuado nos termos fixados na respectiva autorização ou licença da instalação, mas sempre no respeito pelas disposições constantes do respectivo diploma legal ou de acordo com o estipulado nos artigos 19.º a 22.º. Em termos práticos, as estufas de pintura ou instalações semelhantes deverão ser sujeitas a uma monitorização pontual, a realizar duas vezes em cada ano civil, com um intervalo mínimo de dois meses. Existem evidentemente algumas excepções à presente regra, sendo a mais relevante aquela em que o operador se poderá encontrar dispensado da monitorização, caso a sua instalação funcione menos de 25 dias por ano ou por um período anual inferior a quinhentas horas.

Chama-se à atenção para o facto da dispensa de monitorização só produzir efeitos após a comunicação à CCDR competente por parte do operador, de que as fontes pontuais se encontram nas condições acima descritas, devendo aquele, no entanto, proceder à realização de pelo menos uma medição pontual. O operador encontra-se ainda obrigado a possuir um registo actualizado do número de horas de funcionamento e consumo de combustível anual para todas as instalações. Os resultados da monitorização pontual são sempre remetidos à CCDR competente num prazo de 60 dias seguidos contados da data da sua realização. O incumprimento por parte dos operadores das obrigações acima mencionadas constitui contraordenação grave, punível com coima de EUR 500 a EUR 3.700, no caso de pessoas singulares, e de EUR 5.000 a EUR 44.800, no caso de pessoas colectivas. Actualmente existem várias empresas que levam a cabo este género de serviços, efectuando o autocontrolo das emissões gasosas, elaborando posteriormente um relatório. Caso seja este o seu caso, por favor, informe-se!

APAMB Sede: Av. 5 de Outubro, 148 – 5ºH Edifício Bocage 2900-309 Setúbal Advogado APAMB Larry Durey Telefone: 265 234 190 Fax: 265 234 186 E-mail: geral@apamb.pt Internet www.apamb.pt

As oficinas que operam no ramo da pintura automóvel terão que estar mais atentas às emissões poluentes de modo a evitar pesadas coimas


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EMPREGO - Hays:Jornal das Oficinas

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EMPREGO Por: João Maia – Consultor Auto da Hays Portugal

O peso da idade ou o desperdício de conhecimento

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Numa sociedade global que caminha a grandes passos para o prolongamento da esperança média de vida deparamo-nos com um cenário em que os “jovens de outrora” têm uma acrescida dificuldade em reintegrar-se na vida profissional.

omo consultores especializados de recrutamento deparamo-nos diariamente com um grande volume de candidaturas às posições que temos em aberto de uma diversidade de candidatos que possuem (ou não) enquadramento nas funções a que se candidatam. Independentemente desta constatação, existe uma outra realidade que acompanha quem trabalha na área de recrutamento e selecção, fazendo disso a sua carreira ou apenas uma das responsabilidades da sua função. Essa realidade está relacionada com a constatação de que existem cada vez mais profissionais qualificados, com uma sólida carreira profissional que, por virtude de algum aspecto ou acontecimento, encontram-se desempregados, muitas vezes há algum tempo e sem perspectivas de melhorar a sua situação. Nada de novo neste cenário, comum a grande parte dos desempregados no nosso país. Contudo, existe uma “fatia” deste universo que tem maiores dificuldades em ver a “luz ao fundo do túnel”. Refiro-me aos profissionais com mais de 50 anos de idade. Numa sociedade global que caminha a grandes passos para o prolongamento da esperança média de vida e, consequentemente, o alargar do tempo de vida activa e profissional, deparamo-nos com um cenário em que os “jovens de outrora” têm uma acrescida dificuldade em reintegrarse na vida profissional. Existem a meu ver algumas razões para tal: Em primeiro lugar, uma visão de alguns empregadores de que os profissionais com mais de 50 anos não possuem o dinamismo ou conhecimento de novas tecnologias necessários para o desempenho das funções. PUB

ajuda à resolução de um problema, que mais parece um “estigma” que existe em relação aos profissionais com mais idade.

Hays Portugal

João Maia Consultor Auto da Hays Portugal Outro aspecto referido é o enquadramento etário destes indivíduos em equipas bastante mais jovens, o que poderá influenciar ou desequilibrar o ambiente interno. Por último, e não menos relevante, apenas porque preferem alguém que esteja em início de carreira e que seja mais moldável à cultura da empresa do

Delegação Norte: Avenida da República, 90 1º andar – Fracção 4 1600-206 LISBOA Consultor Auto João Maia Telefone: 21 782 65 63 Fax: 21 782 65 66 e-mail: joão.maia@hays.pt Internet: www.hays.pt que alguém já com um background e uma “personalidade” profissional mais vincada. Estes, entre outros argumentos, podem ser válidos de acordo com o ponto de vista de cada empregador, na óptica individual de cada empresa, estrutura interna e cultura que a caracteriza. Contudo, não

Há contudo, quem tenha uma visão diferente: Os profissionais mais séniores apresentam na sua grande maioria maiores competências ao nível da assumpção de responsabilidades e são naturalmente mais disponíveis, por via de terem situações familiares “resolvidas”. Consequentemente, podem dedicar-se com mais focalização ao seu trabalho e carreira. De qualquer modo, como numa discussão infrutífera, em que ninguém tem razão, existe por norma uma inata resistência à mudança por parte do povo português que se acentua geracionalmente. Este aspecto é fulcral na era da sociedade de informação, quando no nosso dia de trabalho lidamos com ferramentas, sistemas informáticos, métodos de trabalho, linguagens técnicas, anglicismos vários, entre outras inovações que tornam a rotina em “descoberta”. Perante a “descoberta”, e analisando a frio, um profissional com mais idade terá uma menor probabilidade de adaptação a estes desafios do que um jovem já “nascido e rotinado” nas novas tecnologias. Contudo, não tem de ser sempre assim. Tenho-me deparado com excelentes profissionais com mais de 50 anos, ao nível de quadros médios ou mesmo funções técnicas e operacionais, que se encontram plenamente actualizados relativamente a todas as inovações tecnológicas e outros domínios e que abordam estes desafios com optimismo e interesse em conhecer mais e continuar a adquirir competências. Até podem ser uma minoria, mas são, indubitavelmente, uma fonte de recrutamento mal aproveitada pela grande maioria dos empregadores em Portugal.


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PERSONALIDADE DO MÊS

Luís Oliveira, Director Comercial da Hispanor / Newcar

“Devemos dar sempre o

benefício da dúvida” Em 1998 foi responsável pelo desenvolvimento do mais bem sucedido franchising do sector automóvel (a Newcar) que, aliás, foi reconhecido em 2007 pelo Instituto de Informação em Franchising. Luís Oliveira, Director Comercial da Hispanor, é a Personalidade do Mês

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om uma rede superior a 20 centros, a Newcar tornou-se uma rede de referência dentro do sector automóvel. Novos centros, nova imagem, novos serviços e novos produtos permitem que a Newcar esteja em permamente renovação, numa altura em que entrou no seu 11º ano de vida. O “mentor” da Newcar, Luís Oliveira, tem-se empenhado fortemente neste franchising. É ele a Personalidade do Mês.

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? A concorrência, por defeito, deve ser sempre encarada como um facto saudável. É pena que a cultura empresarial portuguesa não permita pensarmos sempre assim. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Indiscutivelmente todos os sectores que estejam envolvidos com os componentes eléctricos e electrónicos.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? O nosso negócio é uma consequência de outro muito maior (distribuição e venda de automóveis). Enquanto esse estiver em crise o nosso dificilmente consegue ser revitalizado.

Qual o cargo que desempenha actualmente? Director Comercial da Hispanor e mais activamente a desenvolver o Projecto de Franchising NewCar.

E o que menos gosta? A necessidade de colaborar nos trabalhos que envolvam burocracias.

É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou optimista por natureza, no entanto todas as adversidades que tenho encontrado ao longo do meu percurso de vida têm-me tornado, “menos optimista”. O que mudaria no seu sector de actividade?

ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal

Sede: Rua Quinta do Feital, Lote 12 Parque Industrial de Frossos Apartado 293 4711-912 Braga Coordenador: Luís Oliveira Telefone: 253 300 340 Fax: 253 625 560 E-mail: Luís.oliveira@hispanor.pt Internet: www.newcar.pt sinou que (para evitar injustiças) devemos dar sempre o benefício da dúvida.

Em poucas palavras resuma o seu percurso profissional? Comecei a trabalhar com 19 anos no Departamento Técnico de uma Câmara Municipal. Não me adaptei à situação fechada de uma sala e após sete meses passei a integrar os Quadros da Hispanor como Polivalente. Passados sete anos comprei a Empresa com o meu actual Sócio.

O que mais gosta na actividade que desempenha? A ausência quase total de rotinas.

Newcar

Acho que essa questão merece ser abordada de uma forma muito mais abrangente, ou seja, antes de mudar detalhes na actividade era necessário mudar as regras que permitem criar “Empresas/Negócios” em Portugal.

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? António Coutinho do Grupo M.Coutinho. É um Empresário e amigo que admiro bastante por todo o percurso que desenvolveu desde que o conheci quando iniciei a minha actividade na Hispanor e

ele era ainda Estudante embora já se interessasse pelos negócios do Pai.

Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Honestamente, neste momento que atravessamos, já quase nada me surpreende. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Infelizmente, aquilo que a vida mais me ensinou foi não confiar tanto nas pessoas como confiava. Mas também me en-

Na sua opinião, qual é o futuro da nova distribuição? A nova distribuição só irá ter um novo ciclo quando a era da globalização começar a inverter.

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Profissionalmente sim, pois se tivesse terminado o meu Curso (Arquitectura) e não exercesse a minha actual actividade profissional não me sentiria realizado profissionalmente. Pessoalmente não, pois a vida está sempre a mostrar-nos maiores horizontes logo mais desafios. PUB

REVENDA CHAPARIA §PÁRA-CHOQUES §ÓPTICAS §CAPÔS §GUARDA-LAMAS Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt


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ENTREVISTA

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Pedro Antão, Sales Manager Portugal KYB

“A maior fortaleza da KYB

é a qualidade” P

Dinamizar a procura com preços mais apetecíveis é uma das chaves que a KYB encontrou para ultrapassar a crise do mercado.

edro Antão, Sales Manager Portugal KYB, fala-nos do ano 2008 e ainda de um importante projecto na calha para 2009, com vista a dinamizar as vendas.

dos para a Segurança do Automóvel dos Fabricantes de Amortecedores), denominado “Evolução dinâmica dos veículos com diferentes configurações de amortecedores”. Os resultados desta investigação demonstram que a capacidade de resposta e de estabilidade de um veículo com amortecedores usados diminui significativamente.

Numa altura de dificuldades económico financeiras do mercado, o que é que a KYB tem feito para contrabalançar essa situação? Tendo em conta que o mercado não vive uma situação global positiva, o que fazemos é realizar promoções para conseguirmos chegar ao consumidor final com um preço atractivo. São promoções típicas em que nós como fabricante promovemos um desconto adicional, provocando ao mesmo tempo um acréscimo de condições sobre aquilo que os distribuidores oferecem. No caso dos amortecedores isto normalmente resulta na oferta de um amortecedor na compra de 3 unidades. A solução passa por todos no canal abdicarmos de algo para chegarmos ao consumidor com um preço mais competitivo e tentarmos dessa forma recuperar algum do volume, abdicando de margem numa altura em que o consumidor não está receptivo a comprar produtos de alto valor unitário como é o caso dos amortecedores. Apesar de um 2008 complicado para todo o mercado, estamos a conseguir atingir os resultados a que nos propusemos.

Neste ambiente difícil quais são os aspectos mais ameaçadores? O câmbio é um dos problemas com que se debate a KYB; de facto a flutuação da moeda não tem ajudado nesta conjuntura. Além disso, a fraca procura interna, as matérias-primas elevadas e os preços do crude que em 2008 registaram recordes, são aspectos que dificultaram a dinamização das vendas e dos resultados em geral. No caso do aumento das matérias-primas estamos quase que obrigados a absorver parte dessa carga, obrigandonos a uma maior produtividade e ao aligeiramento da estrutura. Neste momento não é aconselhável passar todo o incremento de custos de produção para o mercado. Ou conseguimos todos dentro do canal de distribuição abdicar de algo para que o aumento de custos não se repercuta na totalidade do produto final, ou então criamos um bloqueio e iniciamos uma fase descendente de vendas. Não é mais possível ter os mesmos níveis de rentabilidade com que se trabalhava até aqui. Por outro lado, a oficina tem de ser mais eficiente no sentido de conseguir valorizar mais o serviço que presta e fa-

Nesta altura de crise vislumbra oportunidades de negócio? Para a KYB como grande fabricante de amortecedores a oportunidade é haver muita pulverização no mercado, sendo que algumas das marcas têm uma dimensão bastante reduzida, e em alturas de dificuldade são estas as primeiras a desaparecer pelas dificuldades que encontram em absorver o aumento dos custos de produção e a menor procura do mercado. As sinergias que um grande fabricante consegue nesta altura são muito maiores, o que pode ser uma oportunidade para nos fortalecermos por via da conquista de quotas de mercado às empresas mais pequenas. No caso da KYB temos conseguido crescer em vendas e aumentar quota de mercado, o que se explica em parte pelo referido atrás.

zer-se pagar por ele e não tanto ter a sua margem dependente do desconto que aufere na peça. Isso fará com que a peça possa ser vendida a um preço mais baixo, mas com a factura final a ser a mesma, valorizando a mão-de-obra. As campanhas de alerta para a necessidade dos automobilistas substituírem os amortecedores por questões de segurança não têm sido apanágio do sector dos amortecedores. Isso é uma desvantagem? De facto esse alerta não tem sido feito de uma forma consertada. Um dos projectos que temos para 2009 é o lançamento de uma conceito junto das oficinas, dando-lhes informações, “know how” e ferramentas que ajudem estas a comuni-

car com o consumidor final para o estimular na substituição dos amortecedores. É um projecto que já foi implementado nos Estados Unidos e que iremos aplicar nalguns países da Europa em 2009. Trata-se no fundo de fornecer bastante informação à oficina sobre a necessidade dos automobilistas trocarem os amortecedores, dando-lhes material de apoio e argumentação para que seja fácil ao mecânico com algum suporte visual levar o consumidor a perceber que deve trocar os amortecedores. Lembro, no entanto, que a Associação Espanhola de Fabricantes de Componentes de Automóveis, SERNAUTO, realizou recentemente uma conferência de imprensa de apresentação do estudo realizado pelo GESAFA (Gabinete de Estu-

O ano de 2008 como correu para a KYB? O nosso “business plan” para 2008 referia que um bom resultado seria manter ou porventura aspirar a um ligeiro crescimento. Tudo aponta que em 2008 o nível de vendas tenha sido idêntico ao do ano precedente. Num mercado maduro como o português, os nossos dados referem que somos líderes, e a manutenção do mercado passa por incentivar de uma forma diferente aquela que é a nossa maior fortaleza, que é a qualidade do nosso produto e a confiança que os mecânicos têm na KYB.

KYB Ibéria Sede: Avda. de la Industria, 4 28820 Coslada (Madrid) Sales Manager Portugal: Pedro Antão Telefone: +34 916746470 Fax: +34 916699077 Telemóvel: 962136535 Internet: www.kyb-europe.com


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ENTREVISTA Nuno Palma, Director de Importação da Autozitânia

“Crescemos com a concorrência e pela concorrência”

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Para a Autozitânia, os momentos de crises, as recessões, os novos intervenientes e as novas ideias, sempre aconteceram e sempre funcionaram como impulsionadores do mercado. “Vamos sair mais fortalecidos quando esta crise terminar”, disse Nuno Palma, em entrevista ao Jornal das Oficinas.

ara Nuno Palma, Director de Importação da Autozitânia, o mercado português de distribuição de peças auto, apesar de difícil, não tem muitos segredos: “Quem se adaptar às constantes mudanças do mercado e conseguir tornar a sua estrutura mais forte e mais sólida, está no mercado para ficar”. Parece fácil, mas não é, porque para se manterem competitivas e rentáveis, as empresas têm de possuir uma gestão forte, visão de futuro e uma equipa coesa e motivada. São factores chave que a Autozitânia tem demonstrado possuir ao longo dos mais de vinte anos de actividade sempre dedicada ao comércio de peças para automóveis.

Que reestruturação sofreu a Autozitânia em 2008? Em 2008 a Autozitânia, não sofreu qualquer reestruturação de fundo. Houve apenas a mudança das instalações de Coimbra para um armazém novo na zona norte de Coimbra (Souselas) com cerca de 3.500 m2 o que veio melhorar a qualidade de serviço ao cliente, quer seja pelo aumento do nível de stock, quer pela maior proximidade da grande maioria dos clientes da zona de Coimbra. Continuamos a apostar forte na formação de todos os colaboradores da Autozitânia, que actualmente são mais de noventa, e em 2008 efectuamos mais de 2.500 horas de formação específica para cada sector da empresa. Consideramos a qualidade como um factor muito importante para a nossa empresa, e como tal, temos vindo a tentar melhorar continuamente o nosso nível de serviço. Que balanço faz de 2008 no que diz respeito ao desempenho da empresa? Podemos dizer que o desempenho da Autozitânia foi satisfatório, pois houve um pequeno acréscimo de vendas do grupo. No entanto, e considerando a conjuntura económica actual na Europa em geral e de Portugal em particular, devemos estar particularmente satisfeitos pois mantivemos valores muito próximos de 2007. Conseguimos aumentar o nível de oferta ao nosso cliente, quer seja pela manutenção de um excelente nível de stock como pelo alargamento das nossas gamas de material. Quais as principais dificuldades encontradas? As principias dificuldades em 2008 foram a falta de liquidez do mercado em geral. O consumidor final, apenas manda

eliminar o intermediário. O que no nosso entender é completamente errado. A Autozitânia, ciente de que deveria estar presente em ambos os sectores (Importação e Loja de Peças), criou a Autozitânia II, vocacionada para a venda ao público em geral e para a Oficina. A Autozitânia II, tem actualmente uma rede de 5 lojas, todas nos arredores de Lisboa. A nossa política comercial é ter um cliente por zona e apoiá-lo para que, ele mesmo, na sua zona de actuação, consiga desenvolver um bom trabalho e assim os nossos produtos estarem presentes. Claro está, que estamos atentos, e que iremos equacionar a implementação de Autozitânias II quando por algum motivo perdemos a nossa presença numa zona em concreto. Em termos de marcas quais são as pedras angulares da Autozitânia? As marcas mais representativas para a Autozitania são: a Luk, Ina e Fag, do Grupo Shaefler; a Sachs, Boge Lemforder, da ZF Trading; Sofima; Brembo e Roadhouse. Estas são as marcas com maior volume de facturação, no entanto, todas são muito importantes e de umas depende o sucesso de outras.

reparar o essencial, para que a sua viatura continue a circular. A falta de confiança e incerteza quanto ao futuro tem levado a um recuo enorme no consumo em geral. Os veículos circulam menos (basta para isso confirmar o decréscimo no consumo de combustível, apesar da descida do preço do mesmo), como tal há menos reparação.

Na sua perspectiva a Autozitânia é o importador de peças automóveis que mais factura em Portugal? Se sim, a que se deve isso? Não creio que sejamos o Importador que mais factura em Portugal. Isto porque não temos dados estatísticos que nos permitam saber os valores de facturação dos outros intervenientes do mercado. No entanto, penso que estaremos entre os primeiros importadores, que mais facturam em Portugal. O país está devidamente coberto com distribuidores clientes da Autozitânia? Existem pontos onde gostariam de ter uma presença mais forte?

Portugal, apesar de ser um país pequeno, é um país com uma concorrência excepcional. O que quero dizer com isto, é que, numa determinada zona apesar de já existirem lojas de peças mais do que suficientes para os potenciais clientes, há sempre alguém com vontade de se implantar na zona. Há realmente zonas do país em que gostaríamos de ter uma presença mais forte. Os nossos comerciais estão atentos a potenciais clientes nessas zonas, no entanto agimos com muita cautela na implementação de novos clientes, uma vez que consideramos o nosso mercado muito saturado e com excesso de oferta. A Autozitânia alguma vez equacionou a abertura de pontos de venda próprios onde não consegue marcar presença com distribuidores locais? Desde sempre a Autozitania, respeitou a distribuição tradicional em Portugal – Importador – Loja de Peças – Oficina, e enquanto for sustentável, iremos continuar a fazê-lo, apesar de haver cada vez mais, em Portugal, uma tendência para

Na época em que vivemos o cliente procura o barato, o recondicionado ou antes procura peças de qualidade a um preço um pouco mais elevado? Temos um pouco de tudo. O ideal para o cliente seria o melhor ao melhor preço, mas isso nem sempre é possível. Temos clientes que só querem as marcas Premium, e outros que efectivamente procuram preço. Depende sempre do tipo de viatura a que se destina, quantos anos tem, qual a finalidade da reparação a efectuar, etc.. Esta diversidade de tipologia de cliente, “obriga” os importadores a uma duplicação de stocks, porque temos a marca Premium e a marca com preço mais competitivo. Sempre assegurando a qualidade mínima de toda e qualquer peça vendida. Ninguém deve descurar a segurança da peça que vende. No entanto, o consumidor deve ser alertado para a peça a colocar no seu veículo e deve optar por uma ou por outra. Deixo a questão... não estará o consumidor a ser iludido e a comprar gato por lebre? Que política desenvolve a Autozitânia em relação às segundas marcas com preços mais convidativos? A nossa política é muito clara. Elegemos uma marca como principal, onde os factores: gama, qualidade e serviço são


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ENTREVISTA factores essenciais. Para os fast movers tentamos oferecer ao cliente uma segunda marca com preços mais competitivos e temos o cuidado de referenciar todas os artigos de modo a que seja claro para o cliente o que está a comprar. A grande maioria das ditas segundas marcas com que trabalhamos, são fornecedoras de muitas das principais marcas, portanto a sua qualidade não está posta em causa. Como empresa certificada que somos, temos critérios rigorosos na selecção dos nossos fornecedores e como tal, nunca descuramos a qualidade dos nossos produtos.

Grande número de oficinas têm vindo a fechar nos últimos tempos. A Autozitânia em parceria com os seus distribuidores desenvolve acções para fomentar a sobrevivência de um sector que representa a sua base de negócio? É verdade que, segundo as estatísticas, há um grande número de oficinas que tem vindo a fechar. Lamentamos o facto, no entanto, penso que faz parte da própria reestruturação do mercado. Certamente surgiram outras oficinas mais apetrechadas com tecnologia e know-how que vierem colmatar as lacunas que causou o fecho de outras tantas. Desde sempre a Autozitânia tem incentivado à constante formação dos seus clientes. Seja pela organização conjunta com fornecedores de sessões de formação, seja pela visita a fabricantes de peças. A aceitação e participação dos nossos clientes, tem sido excepcional. 2009 não será diferente.

nais viram-se “obrigadas” a actualizarem-se e apetrecharem-se com equipamentos e tecnologia de diagnóstico, para puderem continuar a trabalhar. Consideramos a resposta das oficinas tradicionais muita boa e tal como na questão anterior, quem se conseguir adaptar mostra aos seus clientes que está no mercado para ficar e que podem continuar a confiar no seu profissionalismo.

Que argumentos considera podem contrariar o disposto em cima assim como a crescente onda de campanhas dos concessionários de marca para chamarem a si um número crescente de clientes? Esta questão vai na continuação da anterior em que consideramos que os argumentos são precisamente a constante adaptação das oficinas tradicionais às mudanças do mercado. Cada vez mais os concessionários de marca consideram o pós venda muito importante. Motivados pela necessidade de mudança, devido à evidente queda na venda de veículos novos, as marcas estão realmente a chamar a si um crescente número de clientes. Cabe ao mercado independente dar a vol-

intervenientes do mercado, mas será para o consumidor final? Mais uma vez, a oficina tem um papel fundamental neste esclarecimento. Que implicações terá a situação económica actual no desempenho dos importadores de peças automóveis em Portugal? Prevê fusões a este nível a curto/médio prazo? Claro que a difícil situação económica em que nos encontramos actualmente tem sérias implicações no desempenho dos importadores. A diminuição do poder de compra está a afectar a normal movimentação do mercado. O combustível, apesar de já ter baixado para níveis que começam a ser normais ainda continua com uma queda muito grande no consumo. O consumidor está de “pé atrás” com o consumismo. A reparação está a ser feita apenas no essencial. Se já era normal a ida à oficina apenas por obrigação, pior ficamos com a actual conjuntura. A mudança de mentalidade de manutenção preventiva, que já deveríamos ter interiorizado há muito tempo, está adiada. Continuamos a ir à oficina apenas em caso de avaria. Com este cenário há uma redução

Sobre o mercado

Como analisa o mercado da distribuição independente de peças auto em Portugal e qual a tendência para o futuro? Continua a haver espaço para os pequenos retalhistas? O mercado da distribuição independente de peças em Portugal está de pedra e cal. Não temos dúvida de que quem se adaptar às constantes mudanças do mercado e conseguir tornar a sua estrutura mais forte e mais sólida, está no mercado para ficar. Isto aliás é o que sempre aconteceu. Os momentos de crises, as recessões, os novos intervenientes, as novas ideias, sempre aconteceram e sempre funcionaram como impulsionadores do mercado e quem conseguir sair destas situações, sai certamente mais forte. Quem não conseguir terá imensos problemas o que a médio ou curto prazo poderá levar ao encerramento de vários “pequenos” retalhistas como lhe chamou. Como vê o crescente índice tecnológico dos modernos veículos que leva os seus proprietários a serem “obrigados” a visitarem as marcas para operações de manutenção antes realizadas no mercado independente? Efectivamente, o crescente índice tecnológico dos veículos actuais, leva a que não se possam fazer a grande maioria das operações de manutenção sem que haja equipamento adequado para o fazer. Mais uma vez consideramos que esta alteração dos fabricantes veio ajudar o mercado independente. As oficinas tradicio-

A Autozitânia dispõe de amplas instalações em Odivelas, onde faz stock de todas as marcas que comercializa. No balcão trabalha uma equipa de funcionários que recebe os pedidos e faz o encaminhamento para a respectiva expedição ta à situação. Transmitindo confiança ao seu cliente, mantendo uma margem de lucro razoável nas peças e “vendendo” know-how. A experiência e o conhecimento da oficina tradicional devem ser explorados ao máximo. Pois é na oficina tradicional que o consumidor sempre confiou.

As peças de marca estão a conquistar quotas de mercado? Se sim com que argumento? (qualidade, serviço, preço?) A agressividade das marcas é notória. Só dessa forma têm conseguido conquistar quotas de mercado, e é evidente que o têm feito. Os argumentos são a imagem de marca que têm. O consumidor continua a pensar que há certos tipos de peças que só a origem é que tem e que para certo tipo de material só confiam na origem. Para mais, em alguns casos, são competitivos. Cabe ao mercado independente desenganar o consumidor nesse sentido. Este trabalho tem sido feito ao longo dos anos. O esclarecimento que todos os intervenientes do sector têm tentado fazer sobre o material de qualidade original e de qualidade equivalente é bem claro para nós

no consumo, nos stocks dos retalhistas, há uma incerteza quanto ao futuro. Por outro lado, sabemos que com a redução na venda de carros novos o parque automóvel está a envelhecer, e necessariamente a manutenção irá aumentar. Prevemos uma agitação positiva no mercado, nos próximos anos. Temos por isso que nos preparar, quer seja pelo aumento de gamas de produtos, quer pela amplitude de stocks, de modo a garantir ao nosso cliente que pode contar connosco como uma empresa séria que quer continuar no mercado por muitos anos. Quanto a fusões... é possível. Tem havido algumas

AUTOZITÂNIA Morada: Quinta das Urmeiras, Lote 3 - Paiã 2675-953 ODIVELAS Director de Importação: Nuno Palma Telefone: 214.780.188 Fax: 214.780.188 e-mail: nuno-palma@autozitania.pt

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movimentações nos últimos anos. E tem sido a forma de muitos crescerem no mercado. Continuará a ser a dimensão da oficina o factor crítico do negócio? Continuamos a ter um grande número de oficinas de pequenas dimensões, mas que continuam. O factor confiança é muito importante. É fundamental que o mecânico continue a transmitir essa confiança ao seu cliente, independentemente da sua dimensão.

Que factores fazem agora a diferença, para angariar e fidelizar os clientes? Poderíamos enumerar todos os factores que vêm nos manuais sobre angariação e fidelização de clientes, no entanto o que transmitimos aos nossos clientes é que podem contar connosco, como uma empresa que está no mercado para ficar, uma empresa com um nível de stock excepcional, com um preço competitivo, com um serviço competente, como uma empresa que é sustentável e que não faz “loucuras” para destabilizar o mercado. Certamente sempre haverão clientes que têm outros factores como mais importantes, mas por isso mesmo é que o nosso mercado é aliciante, e por isso é que crescemos com a concorrência e pela concorrência.

Qual a razão porque os Auto Centros e Serviços Rápidos estão a ter sucesso no nosso mercado? Estarão realmente a ter sucesso no nosso mercado? Consideramos que têm uma quota do mercado da reparação automóvel. Pela sua aposta na tecnologia, no serviço rápido, na atenção ao cliente, têm conseguido cativar clientes. No entanto, se não fosse pelo facto de funcionarem fora dos horários normais de funcionamento das oficinas tradicionais, de estarem localizados integrados em espaços comerciais e ser mais cómodo para o consumidor, teriam o mesmo sucesso? E a grande reparação? Estarão vocacionados para terem uma viatura a ocupar-lhes espaço durante 2 ou 3 dias? Cabe à oficina tradicional, se quer continuar a trabalhar, alterar estes dados. Pensamos que os Auto Centros e os Serviços Rápidos estão para ficar e são importantes tais como as oficinas tradicionais para o mercado da reparação. Cabe a cada um delinear a sua estratégia para se impor na sua zona de actuação. Que balanço faz da actividade da reparação automóvel em Portugal durante o ano 2008, e quais as perspectivas para 2009? Com todas as adversidades do mercado, o balanço tem que ser positivo. Quem conseguir “sobreviver” a estes tempos controversos, sairá mais fortalecido. Há que tirar sempre algo positivo das dificuldades e criar anti-corpos para o futuro. O mercado português é um mercado difícil, mas por isso mesmo aliciante, e com constantes novos desafios. Perspectivamos um ano de 2009 difícil, trabalhoso, mas com a certeza de que com a correcta estratégia sairemos mais fortes e com uma perspectiva de futuro.


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ENTREVISTA Jorge Sá, Administrador do Stand Asla

“Vamos ao contrário do mercado” C

Com os olhos no futuro, a cabeça no passado e os pés no presente, o Stand Asla pretende crescer em 2009, nas suas três principais áreas de negócio: peças auto, que continua a ser o negócio principal, telecomunicações, em parceria com a Vodafone e os acessórios auto, para a grande distribuição.

om várias novidades em carteira para serem lançadas já no início de 2009 e vários projectos prontos a avançar nas áreas da formação, parcerias com empresas clientes e outros, o futuro do Stand Asla está repleto de desafios, que exigem um planeamento rigoroso das acções a tomar e das apostas a fazer, conforme nos explica Jorge Sá, em entrevista ao Jornal das Oficinas.

fornecido por nós, e ainda temos 134 candidatos. A base da rede Checkstar é essencialmente o diagnóstico e a assistência ao ar condicionado, bem como a sistemas de segurança activa e passiva e gestão de motores diesel e gasolina. O apoio técnico da rede Magneti Marelli CheckStar é garantido por uma assistência técnica, a qual é composta por sete técnicos qualificados, incluindo a visita periódica pelas diversas zonas do país e ilhas. A mesma assistência dispõe um Call Center de apoio, para toda a informação técnica necessária à reparação dos diversos sistemas, que está a funcionar a pleno vapor, o que demonstra o dinamismo real da rede Checkstar. Penso que estamos à frente da concorrência em Portugal, neste capítulo da assistência técnica permanente aos reparadores.

Como analisa a actual evolução da distribuição de peças automóvel em Portugal? Se os importadores começarem a abrir estabelecimentos em todas as capitais de distrito, é lógico que o distribuidor regional perde um pouco de sentido. Mas não é essa a aposta do Stand Asla. As pessoas ainda não se aperceberam que o nosso país tem algumas características pouco vulgares na distribuição, não só no nosso sector, mas em todos os sectores. A oficina compra tudo na casa de peças, desde o parafuso à peça mais complexa, mas quer ter serviço. Não basta dizer-lhe que a peça está lá na loja… No fundo, não há interesse em ter uma alternativa a algo que já funciona bem. Que respostas tem o Stand Asla para o actual difícil momento do mercado pós venda automóvel nacional? O Stand Asla tenciona montar uma estrutura de distribuição a Sul, algures nos arredores de Lisboa, porque a logística hoje em dia não se compadece com demoras. Já não é possível entregar peças de um dia para o outro. No fundo, vamos tentar repetir o que fazemos mais a Norte, onde temos entregas bi-diárias e até mais. Os clientes precisam e têm direito a um serviço desse tipo.

Parece, então, que o Stand Asla está a apostar numa estratégia de crescimento. É assim? Evidentemente que sim. O Stand Asla cresceu cerca de 10% em 2008. Há um claro envelhecimento do parque, até porque uma parte da renovação está a ser feita com semi novos, usados, etc.. Por outro lado, as origens não sabem distribuir no pós venda independente, comprovadamente. Em 30 anos que estive no Stand Asla, o negócio só cresceu quando as vendas de automóveis cresceram. Cria-se um sentimento geral positivo e o mercado estimula-se a si mesmo, mas há excepções a esta regra. Neste momento, as vendas de carros estão em cair desde 2003, mas o Stand Asla está a crescer, porque se especializou em alguns produtos e está a apostar nas parcerias de distribuição re-

gional, um pouco ao contrário do que o mercado está a fazer. O que não tencionamos é abrir pontos de venda próprios, porque não estamos vocacionados para isso. A filosofia do Stand Asla é sentar-se juntamente com o cliente e ver em todos os pontos qual é a melhor forma de crescermos conjuntamente. Um bom entendimento e uma boa parceria funcionam perfeitamente e não é preciso ir mais longe.

Neste momento o Stand Asla já tem uma cobertura do mercado suficiente, ou pretende aumentar ainda mais a sua penetração? No Norte e Centro do país já temos uma presença satisfatória e no Algarve já começamos a ter bons pontos de referência. Assim como em Sines, no Alentejo. O que não queremos é avançar às cegas. Temos que avaliar o potencial, trabalhar as condições e garantir a funcionalidade. O grande problema do nosso mercado é o circuito financeiro. Ao oferecer uma fatia

de crédito considerável, estou a fazer o Stand Asla correr um risco, que tem que ser muito bem calculado, a partir de uma base de confiança mútua e de entendimentos muito concretos.

Que papel têm as oficinas Checkstar no esquema de distribuição do Stand Asla? As nossas oficinas continuam a ser importantes nos produtos técnicos, porque, quem se apetrechou e está a trabalhar com qualidade, tem possibilidades de funcionar no mercado sem problemas. Tenho oficinas a trabalhar tão bem hoje em dia, como há 3 ou 4 anos. São claramente um bom ponto de apoio para a nossa estratégia de crescimento. Qual é actualmente a dimensão real da rede de oficinas Checkstar em Portugal? Temos 109 contratos firmados, todos com equipamento da Magneti Marelli

É difícil uma oficina aderir à rede Checkstar? Existe uma grande selectividade? De modo algum, dentro de certos limites. Neste momento, não estamos a forçar objectivos financeiros, nem estamos a vincular ninguém a esse tipo de esforço. Queremos vincular as nossas oficinas essencialmente ao equipamento - Magneti Marelli - , para poderem trabalhar em condições, com capacidade e com rentabilidade. Tudo o mais acontece naturalmente. É irrealista pensar ao contrário. Este ano dei uma volta quase completa ao país e contactei de perto com a realidade da distribuição e das oficinas. Embora tenhamos dois tipos de acompanhamento diferentes para a distribuição e para as oficinas, cheguei à conclusão de que, quem estiver bem apetrechado, com boas instalações e vier às nossas acções de formação, não tem qualquer problema em acompanhar a evolução técnica dos veículos, que tem sido brutal.

Que tipo de apoio dá o Stand Asla aos seus parceiros, quanto a formação? Não adianta andar com rodeios. A formação tem custos muito altos e tem que ser paga. A nossa estrutura de formação penaliza um pouco a comercialização dos nossos produtos, mas não podemos abdicar dela, porque continua a marcar pontos. No início de cada ano é emitido, para todos os clientes com equipamento de diagnóstico Magneti Marelli, um calendário de formação. Este último, inclui três cursos novos referentes a inovações tecnológicas existentes nos veículos, assim como uma listagem de cursos, já efectuados até à data, que podem ser so-


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ENTREVISTA licitados de novo. Esta formação é efectuada em quatro pontos do país: Perafita, Setúbal, Faro e Funchal. Durante o ano de 2008, assistiram aos nossos cursos 450 formandos, valor este que pretendemos atingir para 2009. Em vez de estarmos a forçar os nossos parceiros no plano financeiro, preferimos que eles se mantenham competitivos e invistam no seu futuro. Se tiverem sucesso, nós também teremos, isso é líquido.

As acções de formação decorrem no Stand Asla ou em casa do cliente? Onde for preciso e onde for melhor para todos. Os nossos equipamentos de diagnóstico têm quatro actualizações anuais, que poderiam ser feitas por CDs, Internet, etc. Mesmo assim, nós visitamos os clientes todos e fazemos directamente a actualização. Estes equipamentos são evolutivos e as tecnologias estão sempre a progredir. É fundamental esclarecer tudo completamente e dar todo o apoio técnico e comercial a quem está no terreno. Se o cliente tem alguém com quem falar e uma resposta às suas dúvidas a confiança aumenta, o que é muito importante para nós e faz parte da nossa maneira de estar no mercado. Já temos visto muitos equipamentos de diagnóstico encostados a um canto, porque uma actualização não foi efectuada da forma correcta e a máquina deixou de ter utilidade. É o que se chama desperdiçar as oportunidades.

As oficinas Checkstar são uma rede da Magneti Marelli ou do próprio Stand Asla? Para as oficinas Checkstar, o Stand Asla utiliza o conceito e a tecnologia da Magneti Marelli, mas tem completa autonomia na organização da rede, incluindo no plano financeiro. O projecto foi totalmente adaptado por nós à realidade portuguesa. O vínculo dos aderentes à rede Checkstar é com o Stand Asla e só através deste à marca Magneti Marelli, da qual continuamos a ser os distribuidores exclusivos de equipamentos de diagnóstico. Embora haja alguém que não pense assim, julgo que nós temos em Portugal bons reparadores. Se eu conseguir casar o conceito das oficinas Checkstar, com a rede de distribuidores regionais Stand Asla, como pretendo, tudo vai funcionar direito e todos vão ter acesso à rentabilidade e ao progresso que precisam e merecem.

Não existem conflitos pelo facto do Stand Asla fornecer directamente distribuidores e oficinas? Obrigatoriamente, não. Fornecimentos directos às oficinas, só fazemos nos produtos que as casas de peças não distribuem. Nesse caso, optamos por uma linha vertical, para termos eficiência. Nos consumíveis, podemos também fornecer à oficina, mas há patamares diferenciados de descontos, para proteger o retalhista, que no meu conceito é fundamental para manter o contacto das nossas marcas com as oficinas. De resto, se o nosso parceiro regional fun-

ENCONTRO PEÇAS AUTO Stand Asla revela novidades para 2009 O Stand Asla reuniu no passado dia 15 de Novembro, nas suas instalações em Perafita, cerca de 100 clientes, a quem apresentou a sua estratégia comercial e principais novidades para 2009. Juan Sologuren, representante da Philips, apresentou os produtos da marca, no que diz respeito à gama de lâmpadas para aplicação automóvel. Nomeadamente, foram apresentadas algumas novas referências com lançamento recente para o mercado: - EcoVision: Pelo seu design, esta lâmpada oferece 10% de mais luz e tem o dobro de tempo de vida útil (50.000Km), pelo que o seu consumo de energia é menor 20% comparativamente a uma lâmpada normal. Desta forma, permite a redução do consumo de combustível (até 14 litros durante toda a sua vida útil), da despesa em lâmpadas, bem como das emissões de CO2. (Trata-se de um produto disponível em H4, H7, H1 e numa gama de lâmpadas de piscas.) - MasterLife: lâmpadas 24V concebidas para apresentar a mesma resistência máxima às vibrações que as lâmpadas MasterDuty, aliada à nova tecnologia de extensão da longevidade das lâmpadas (até 1800 horas comparativamente à lâmpada clássica) Nomeadamente, este produto destaca-se pelo duplo filamento, bem como por uma nova composição do gás de enchimento (mais pesado, de forma a diminuir a evaporação do filamento). (Estas lâmpadas estão disponíveis em H1, H3, H4, H7 e H11.) - MasterDuty Blue Vision: Apresentando resistência máxima às vibrações (como característica própria da MasterDuty), a Philips apresenta estas lâmpadas de 24V que se destacam por uma calota azul assim como por um vidro de quartzo (de alto desempenho) com um revestimento particular que proporciona um efeito de xénon. (Este produto disponibiliza-se em H3, H4 e H7) Sami Syala apresentou a gama de filtros da marca Misfat, enfatizando as qualidades da unidade de produção da mesma, situada na Tunísia. Nomeadamente, foi apresentada a evolução da empresa, que contou com investimentos recentes, melhorando a capacidade produtiva e incrementando a aposta em Investigação e Desenvolvimento. António Mateus, representante do Grupo TMD Friction, explicitou o desenvolvimento, de forma exclusiva para o Stand Asla, da nova marca de pastilhas de travão Frendo. Assim, fez referência a todo o processo de concepção, teste e produção, que foi aplicado para conseguir alcançar o pretendido: pastilhas de travão, com fiabilidade e credibilidade, a um preço de facto competitivo. Após as apresentações dos novos produtos, seguiu-se um animado Torneio de Karting, no Kart Center de Matosinhos, que serviu para descontrair e fomentar um verdadeiro espírito de equipa entre todos os participantes.

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cionar como deve funcionar, a oficina não sente necessidade de procurar os produtos noutro lugar. De certo modo, vamos ao contrário do mercado, porque muitos importadores/distribuidores estão a apostar na abertura de pontos de venda locais, para consolidarem as suas margens. Entretanto, têm que fazer grandes investimentos e o mercado não cresce tanto como isso.

Quer dizer, que o negócio do pós venda automóvel não é só mandar vir as peças e pô-las num armazém. Existem mais dificuldades? O negócio da distribuição de peças para automóvel está muito complicado, quer ao nível de activos e da grande diversidade de referências, quer da renovação de stocks, que é muito rápida, obrigando a estar muito atento a todos os pormenores. Isso tudo implica um grande know how, experiência e enorme capacidade operacional.

Que novidades apresentará o Stand Asla ao mercado para 2009? Vamos efectuar uma actualização de gamas, para trabalhamos apenas naquilo em que podemos ser bons especialistas. O que não considerarmos importante, vai ser descartado. O mercado tinha tendência para o espírito aglutinador, trabalhar tudo, mas isso exige meios financeiros elevadíssimos e prejudica a capacidade técnica, que só a especialização pode proporcionar. Um dos exemplos dessa renovação é a gama de iluminação Philips, que vai ser relançada em moldes totalmente diferentes. As lâmpadas sempre foram vistas como um produto de 2º plano, mas trata-se de um produto de segurança, que tem sofrido desenvolvimentos extraordinários. A Phillips é uma marca Premium, que não faz concessões em nenhum aspecto. Os filtros da marca Misfat vão ser igualmente alvo de um relançamento em força. Já estivemos este ano na fábrica da Tunísia, com 20 distribuidores Asla e a surpresa foi grande, pois tratase de uma unidade que produz essencialmente para o 1º equipamento O Stand Asla também está a lançar uma linha exclusiva de pastilhas de travão, da marca Frendo, que foi desenvolvida em conjunto com o Grupo TMD Friction. O objectivo é ter um produto de qualidade e fiável, por um preço efectivamente competitivo.

Stand Asla Sede: Rua do Progresso 330 4455-530 Perafita Telefone: 22 091 70 00 Fax: 22 998 43 36 Administrador: Jorge Sá e-mail: geral@stand-asla.pt Internet: www.stand-asla.pt


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ENTREVISTA

Peter J. Wagner - Director de Vendas Aftermarket Independente Continental ATE / VDO

Potenciar a transmissão de

informação para as oficinas O Director de Vendas Aftermarket Independente Continental ATE / VDO, Peter J. Wagner, sublinha que o factor mais problemático hoje é a quebra da procura interna em certas economias. Mas a Continental ATE / VDO joga as suas cartas e tem a favor um parque automóvel a envelhecer. No segmento dos travões, dispõe agora de uma segunda marca, chamada BARUM.

C

erteiro nas respostas e um grande conhecimento da realidade que o rodeia, é como melhor se caracteriza Peter J. Wagner - Director de Vendas Aftermarket Independente Continental ATE / VDO. Para o Jornal das Oficinas fez uma resenha da actual conjuntura e do caminho que a Continental ATE / VDO traçou.

O principal impulso é neste momento o imenso parque automóvel europeu. Só na Alemanha, existem 45 milhões de carros, que estão a envelhecer todos os dias. Isto é uma excelente oportunidade para vender peças e efectuar operações de manutenção/reparação. Como a economia não está a crescer globalmente, este cenário irá manter-se pelo menos durante mais 5 anos. Como nós somos um dos principais fornecedores de equipamento original (OE) - 90% dos € 26 biliões anuais de facturação da empresa resulta de fornecimentos OE - partilhamos integralmente toda a informação técnica dos veículos com os construtores, mesmos nos modelos que só aparecerão no mercado daqui a 4 ou 5 anos. Portanto, estamos preparados para enfrentar o futuro e podemos passar essa informação aos reparadores. A parceria da Continental com a Siemens VDO veio ainda potenciar mais as capacidades da empresa nesse aspecto, uma vez que temos mais produtos de primeira qualidade e maior acesso a novas tecnologias do que anteriormente.

Como tenciona a Continental ATE/VDO superar as actuais dificuldades económicas e continuar a crescer? A empresa está a focar as suas vendas em produtos de alta qualidade e continua a potenciar a transmissão de mais informação para as oficinas de reparação. Temos o conceito dos centros de assistência a travões e sistemas de diagnóstico avançados, para permitir aos reparadores solucionar os problemas dos veículos actuais, que apresentam uma complexidade crescente, em termos de componentes electrónicos. Isto quer dizer que nós queremos dar às oficinas os meios de reparar os carros com eficiência. Os centros de assistência a travões, que também iremos lançar em Portugal, é um conceito que permite às oficinas obter toda a informação específica sobre manutenção e reparação de sistemas de travagem. Para este projecto se tornar possível e resultar plenamente, a Continental lançou este ano no mercado uma gama de equipamentos de diagnóstico. Tudo isto tem importância estratégica e ditará a diferença no futuro, no sentido de permitir que a empresa aumente as suas vendas na Europa.

Quais são no seu ponto de vista os factores mais adversos da presente conjuntura do mercado? A subida dos preços das matérias-primas, ao contrário do que muitos julgam, não afectam gravemente o mercado, porque os efeitos são iguais para todos os competidores. Penso que o factor mais problemático é a quebra da procura interna em certas economias, porque as pessoas usam menos os seus carros e as quilometragens médias estão a descer. Em contrapartida, o parque automóvel está a envelhecer, o que representa uma excelente oportunidade para o sector independente de pós-venda se desenvolver, uma vez que os carros precisarão de mais cuidados de manutenção e reparação. O que nós pretendemos é acompanhar esse aumento da procura de serviços, com um esforço maior de forneci-

mento de informação técnica necessária para reparar esses carros. Desta forma, se uma oficina decidir trabalhar com a Continental ATE e produtos VDO, terá à sua disposição todos os dados necessários para efectuar a correcta reparação dos veículos dos seus clientes. Esta é uma oportunidade única para os operadores independentes, porque a assistência oficial das marcas tem custos elevados e os clientes procuram cada vez mais os reparadores independentes. Há alguns anos, os concessioná-

rios dominavam a assistência até aos 4 anos de idade da viatura, mas hoje em dia já é frequente haver carros com 2 anos no pós-venda independente. Isto sucede porque as pessoas trazem menos dinheiro no bolso e têm que fazê-lo render. Portanto, o pós-venda independente é sempre um bom negócio, quando a economia começa a perder andamento. Como analisa as actuais potencialidades e limitações do pósvenda automóvel europeu?

Acha previsível, tendo em conta o passado recente do pós-venda automóvel, que as empresas mantenham a sua normal rentabilidade e tendência para progredir, assegurando o crescimento futuro do sector automóvel? Certamente que sim. Nós estamos a crescer na Continental. Nos mercados emergentes, esse crescimento é mesmo de duplo dígito. Na Europa, que é um mercado maduro, estamos a crescer ao mesmo ritmo dos países asiáticos. Tal como já referi antes, no futuro haverá montes de oportunidades para progredir, com o parque automóvel a envelhecer, veículos tecnicamente mais complexos e maiores necessidades de informação técnica. Pensa que há algum modelo de negócio bem sucedido que pudesse ser aplicado neste ramo, para impulsionar claramente o sector automóvel? A Coca-Cola é um bom modelo. É a marca mais cara do mundo e tem sucesso em toda a parte. ATE e VDO são também duas marcas muito fortes no pós-venda automóvel, bem conhecidas das oficinas e dos distribuidores. Não serão tanto junto do consumidor final, mas também temos soluções para isso e vamos pô-las em prática.


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ENTREVISTA Julga que a legislação BER teve algum efeito positivo no pós-venda automóvel? Qual será a evolução a legislação para o sector a partir de 2010? Talvez a legislação Block Exemption tenha ajudado o pós-venda automóvel independente a crescer um pouco mais depressa, mas não constituiu o êxito espectacular que os seus promotores esperavam. Pensando em 2010, julgamos que os fabricantes de veículos deveriam fornecer mais e melhor informação técnica sobre os seus carros. Penso que eles vão tirar partido da sua posição e tentarão não passar toda a informação para o pós-venda independente, ou exigirão preços elevados por essa informação. Portanto, não vejo que a Block Exemption venha a resolver alguma coisa que já não tenha resolvido. Nos vários segmentos de produto, quais foram os resultados de vendas da Continental ATE/VDO, durante o primeiro semestre de 2008, comparativamente a idêntico período de 2007? As vendas da Continental para o pósvenda independente foram excelentes, durante a primeira metade de 2008. Nos mercados asiáticos, o crescimento foi de dois dígitos e noutros mercados os resultados também foram bastante bons. Que novos produtos importantes apresentou recentemente a Continental ATE/VDO no mercado?

Continental VDO

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No segmento dos travões, dispomos agora de uma segunda marca, chamada BARUM, que oferece 220 referências em pastilhas, 127 em discos, estando para ser apresentadas mais 200 novas referências de discos de travão, durante 2009. Também lançámos entre 20 a 30 peças hidráulicas de grande rotação, assim como idêntico número de peças de grande rotação da marca BARUM. Esta nova marca está indicada para carros em que a alta qualidade ATE pode ser até um certo

desperdício, como é o caso dos carros mais velhos. A marca BARUM irá proporcionar a esses clientes a qualidade de que necessitam e que satisfará plenamente as suas expectativas. Portanto, as encomendas de material BARUM são dinheiro em caixa, na medida em que não fornecemos a marca ATE a todos os mercados e a marca BARUM permitirá concorrer com sucesso no segmento em crescimento dos preços competitivos. Paralelamente, estamos a oferecer

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equipamentos de diagnóstico multimarca e alargámos recentemente a oferta na área electrónica, com a parceria estabelecida com a VDO. Temos ainda o conceito dos centros de assistência a travões, dos quais já temos 1.000 unidades a funcionar na Alemanha. Iremos aumentar o número desses centros especializados em toda a Europa de uma forma significativa. Pretendemos ter em cada um dos países um número significativo de oficinas especializadas em travões. Continuaremos a investir nesse conceito de oficinas, que terão acesso ao nosso sistema de diagnóstico e a toda a informação necessária para uma manutenção de travões com qualidade.

Que avaliação faz da presença da Continental ATE/VDO em Portugal e que expectativas lhe inspira o pósvenda automóvel português? Primeiro que tudo, faço votos para que a economia portuguesa consiga melhorar no futuro, uma vez que os últimos 5-6 anos foram realmente críticos, em termos de crescimento no país. Tal como no resto da Europa, vamos ter a funcionar em Portugal centros especializados de assistência a travões Continental ATE, já a partir de 2009, assim como teremos um conceito de oficinas de reparação diesel, para bombas de injecção e injectores, as quais arrancarão igualmente em 2009, no mercado português. Penso que tudo isto responde bem à sua pergunta. PUB

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ENTREVISTA Marco Moretti - Director de Marketing Aftermarket Business Unit BREMBO

“Tácticas de curto prazo não ajudarão o nosso sector” A estratégia da Brembo na conjuntura actual passa por aumentar a sua base de clientes. Marco Moretti - Director de Marketing Aftermarket Business Unit Brembo, acredita no bom desempenho da marca mesmo em tempos difíceis e não deixa de referir que "numa conjuntura de quebra da economia o problema maior é o ataque em força dos produtos low cost".

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principal novidade da Brembo em Portugal no ano de 2008 foi o lançamento do programa de pastilhas de travão. Apesar de ser um projecto-piloto, a verdade é que os resultados são bons e a marca pensa já aplicar a mesma “receita” em outros mercados. Marco Moretti – Director de Marketing Aftermarket Business Unit Brembo, num discurso claro, explica a estratégia da conhecida marca italiana.

Em face das actuais dificuldades económicas generalizadas, qual é a estratégia da Brembo para aumentar as suas vendas na Europa? A estratégia da Brembo numa situação destas é obviamente aumentar a sua base de clientes. Isso não é fácil, porque já somos líderes de mercado e já temos uma quota de mercado elevada no pós venda automóvel da Europa. No entanto, acreditamos firmemente que ainda é possível aumentar a nossa base de clientes. Temos que analisar todas as oportunidades de aumentar a nossa distribuição e a nossa presença no mercado. Além disso, especialmente em Portugal e Espanha, alargámos a nossa oferta, com a introdução da linha de tambores e de pastilhas de travão. Estas circunstâncias permitem à Brembo atingir um volume de negócios elevado, apesar das dificuldades económicas gerais. Com a introdução de novos produtos, podemos ainda melhorar a nossa performance e lutar de armas iguais com os nossos concorrentes, isto é, com a gama de travagem completa: discos, pastilhas e kits de reparação.

Quais são os factores mais preocupantes no actual estado da economia e do mercado no seu conjunto: preços dos materiais, custo da energia, baixa procura em certas economias, etc.? Todos os aspectos que refere merecem a máxima atenção, mas eu acrescentaria a liquidez. Mesmo assim, julgo que numa conjuntura de quebra da economia o problema maior é o ataque em força dos produtos low cost, que apresentam um nível muito fraco de qualidade, não garantindo os padrões básicos de segurança, tratando-se de peças fulcrais da segurança activa, como são os discos de travão. Estamos a trabalhar muito para alertar as consciências, tendo já promovido conferências de imprensa em toda a Europa sobre este assunto. Também convidámos jornalistas para as nossas instalações, a fim de lhes mostrar os testes de qualidade

fim de compensar a subida das matériasprimas e outros factores de custo. No actual ambiente económico, um pouco por todo o lado, os preços estão a subir, mesmo sem qualquer aumento da procura, mas simplesmente porque os custos estão também a subir. Este facto está a colocar os consumidores e os operadores do mercado numa situação complicada. Eu gostaria de dizer que somos capazes de fazer o melhor possível para racionalizar os custos, tanto em termos organizativos, como em processos industriais, mas também somos obrigados a passar aos vários degraus da distribuição a subida de custos. A realidade é que ninguém hoje em dia consegue por si absorver a elevação dos custos. O aço mais do triplicou o seu preço durante este ano: estava a 180-200 euros/tonelada no início do ano, mas agora está na casa dos € 600/650 euros. É fácil calcular o impacto que estas variações podem ter num disco de travão, que é totalmente fabricado em fundição. Efectivamente, tivemos que actualizar globalmente os nossos preços em Julho deste ano, para fazer face ao aumento imparável dos custos.

que realizamos, comparando os nossos produtos com os da concorrência. Outras acções no mesmo sentido têm sido os nossos mailings para os profissionais de toda a Europa, para os avisar de que cá dentro também existem produtos de fraca qualidade, que não garantem os padrões que nós consideramos já ter alcançado. Na presente situação, quando as pessoas não podem gastar muito dinheiro na manutenção dos seus carros, há a tentação de muitos operadores montarem produtos de baixo custo, o que acaba por prejudicar todos os actores do mercado. Este é o problema que nos preocupa mais. Claro que as tendências macro económicas estão aí, mas não podemos fazer nada contra elas. O efeito negativo das previsões macro económicas é o facto das pessoas tentarem reduzir as despesas, mas nem sempre de forma racional. As tácticas de curto prazo não ajudarão o nosso sector de actividade. No seu ponto de vista, quais são os pontos fortes e fracos, oportunidades e riscos, no actual pós venda automóvel europeu?

Em conjunturas económicas como a presente não é fácil encontrar oportunidades, mas ainda existem algumas. Para uma empresa como a Brembo, que lidera o mercado dos discos de travão, consideramos que numa fase de apertos como esta, os mais fracos vão ainda enfraquecer mais e desaparecer. Outra oportunidade vem da quebra de vendas de carros novos na Europa, que fará aumentar a procura de peças no pós venda independente. Isto ainda não está a acontecer, porque muitos automobilistas estão a retardar a manutenção dos seus carros, tentando fazer mais uns quilómetros, no entanto, dentro de alguns meses e nos próximos anos, o pós venda independente irá recuperar muito mais depressa do que o mercado de origem.

Acha previsível que o pós venda automóvel no seu todo mantenha a sua rentabilidade habitual e continue a ser o motor do desenvolvimento do sector automóvel? Como pode imaginar, todos os nossos clientes estão a pedir preços mais baixos, mas nós temos que actualizar os preços, a

Existe algum modelo ou exemplo de negócio bem sucedido, que pudesse ser aplicado para impulsionar o desenvolvimento da indústria automóvel? A nossa empresa está sempre muito atenta ao que se passa à sua volta, não apenas na indústria automóvel, tentando assinalar as melhores práticas, tendo em vista melhorar os nossos próprios sistemas de actuação. Há dois casos que se aplicam aqui e que eu gostava de referir. Um dos casos é o facto da nossa sede, escritórios centrais e departamento de R&D estarem situados numa zona que se chama " Km Rosso ", uma espécie de parque tecnológico e científico, destinado a fazer convergir todas as excelências de várias espécies de empresas. Nesta zona, existem pólos universitários, indústrias farmacêuticas, IMT, indústria de betão, etc. A existência de vários tipos de centos de alta tecnologia no mesmo local favorece o cruzamento de conhecimentos e competências. Constitui uma excelente oportunidade para aprendermos uns com os outros, a partir da experiência de todos os dias. Este é um conceito que sempre tentámos promover e aplicar na Brembo. Outro exemplo da nossa empresa é a permanente e activa cooperação que mantemos com as universidades, a fim


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ENTREVISTA

Quer dizer que a Brembo tenciona alargar a oferta de pastilhas e Kits de travão a outros mercados? Quando nos lançamos numa direcção, estamos sempre à espera de levar as coisas tão longe quanto possível. Os projectos piloto servem precisamente para analisar os factos e retirar conclusões. Como o feedback está a ser francamente positivo, posso dizer que a Brembo está efectivamente pronta para avançar igualmente com a oferta completa de travagem a outros mercados.

de aplicar as suas boas práticas e conhecimentos, tendo em vista detectar pontos passíveis de melhorar na nossa própria atitude. Especificamente, estamos a desenvolver um estudo para identificar as melhores práticas na logística, a fim de encontrar a distribuição ideal, racionalizando os nossos inventários e entregas a clientes, por exemplo.

Qual foi a evolução das vendas da Brembo no primeiro semestre de 2008, comparativamente a idêntico período de 2007? A primeira metade de 2007 foi um sucesso desmedido, com um arranque fantástico, que nos surpreendeu a todos. Ainda estamos neste momento a tentar pôr em dia as entregas, pois nessa altura foi impossível satisfazer todos os pedidos. Este ano foi logicamente mais normal, como era previsível. Em certos mercados estamos a crescer, porque a nossa estratégia para estes tempos difíceis passa, como já referi, por alargar a base de clientes da marca Brembo. Mesmo assim, o primeiro semestre de 2008 manteve-se em linha com o volume de negócios de anos anteriores a 2007. Que produtos com destaque a Brembo apresentou recentemente no mercado de pós venda automóvel? A principal novidade foi o lançamento do programa de pastilhas de travão, em Portugal e em Espanha. Apesar de tudo, ainda está numa fase de projecto-piloto.

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Da esquerda para a direita: William Pagani – Area Manager After Market; Marco Moretti – AM Marketing Director; Davide Triaca – AM Platform Manager Queríamos entrar no mercado Ibérico como um verdadeiro concorrente e não apenas para fazer número. Passámos a dispor de kits para os travões de trás e da frente, bem como as pastilhas, ficando com o programa completo de peças de fricção, passando a ter um estatuto de fornecedor completo em sistemas de travagem. O impacto no mercado está a ser positivo e os nossos clientes estão a reagir optimamente. Eu poderia mesmo dizer que alguns desses clientes estavam à espera que a marca Brembo desse este passo.

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Que desempenho está a verificar a Brembo em Portugal e quais são as expectativas da marca para o nosso mercado? A Brembo é líder em Portugal e pretendemos manter essa posição. Temos as melhores expectativas em relação aos nossos parceiros locais. Temos excelentes distribuidores em Portugal, que estão a crescer de ano para ano, que acreditam fortemente na qualidade dos nossos produtos e que também oferecem um serviço de qualidade aos seus clientes do mercado. Portanto, têm todas as condições para manterem a quota de mercado e até para crescer um pouco mais, no futuro. Na verdade, temos expectativas elevadas para o vosso país. Com novas linhas de produto e novos clientes em Portugal, apenas podemos estar à espera de aumentar as vendas e continuar a crescer. PUB

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ENTREVISTA Vicenzo Fata - Area Sales Manager BERU

“A BERU gera soluções com grande potencial de sucesso”

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O pós venda independente (IAM) tem boas possibilidades de continuar a crescer de forma sólida. É a opinião de Vicenzo Fata - Area Sales Manager BERU, que sublinha que a companhia pretende manter e expandir a sua política de inovação em tecnologias líderes. Que análise faz das actuais incidências do mercado europeu de pós venda automóvel? As oportunidades estão do lado dos distribuidores e reparadores activos, devido ao contínuo aumento do parque automóvel e ao seu progressivo envelhecimento. Quanto aos riscos, eles só poderão vir da ausência de manutenção dos veículos e dos produtos baratos e sem qualidade.

raças à sua liderança em termos de inovação, traduzida em inúmeras patentes e prémios de inovação, a BERU pertence ao grupo de empresas que estão salvaguardadas das flutuações do mercado. Por outro lado, a BERU é um fornecedor de tecnologia de topo a quase todos os construtores automóvel do mundo. Vicenzo Fata - Area Sales Manager BERU, faz um balanço da companhia e explica as linhas gerais para o futuro.

Considera previsível que o pós venda automóvel em geral manterá no futuro os seus níveis de crescimento e de rentabilidade, relativamente a épocas anteriores? O pós venda independente (IAM) tem boas possibilidades de continuar a crescer de forma sólida. Da nossa parte, todos os clientes podem contar com o nosso excelente serviço e a máxima qualidade das nossas soluções.

Que estratégia está a desenvolver a BERU na Europa, para fazer face às actuais dificuldades da conjuntura económica? Em primeiro lugar, convém referir que a BERU pretende manter e expandir a sua política de inovação em tecnologias líderes, para além de estar na primeira linha das tendências inovadoras do mercado, em todos os grupos de produto fundamentais, como é caso da tecnologia diesel de arranque a frio (ISS), produtos de ignição e componentes de electrónica/sensores, tendo em vista gerar soluções com grande potencial de sucesso. Para isso, é necessário ser inovador em produtos de alta qualidade, tanto no mercado de primeiro equipamento, como no aftermarket, de que são exemplos as velas de ignição UX Titan, assim como os sistemas PSG e TSS. Além disso, é importante igualmente estar dentro da corrente actual do mercado, que está a valorizar as tecnologias de protecção do ambiente (PSG, ISS, TSS, etc.).

Quais são os factores do difícil ambiente económico actual que mais perturbam a vossa actividade? Todo o enquadramento global da actualidade apresenta dificuldades para os negócios, começando pelos preços dos produtos no mercado, pressões dos concorrentes, custo das matérias-primas, para finalizar com as incertezas da economia e a estagnação do mercado. Nenhuma empresa consegue sobreviver no nosso sector sem um rigoroso controlo de custos e sem poder de inovação. Graças à sua liderança em termos de inovação, traduzida em inúmeras patentes e prémios de inovação, a BERU pertence ao grupo de empresas que estão salvaguardadas das flutuações do mercado. Por outro lado, a BERU é um fornecedor de tecnologia a quase todos os construtores automóvel do mundo e posiciona-se claramente ao lado dos seus clientes, acrescentando à inovação o serviço.

Que sistemas de distribuição fora do sector automóvel poderiam servir de inspiração e modelo, a fim de garantir o sucesso do pós venda automóvel? Creio que não compensa entrar em exercícios meramente teóricos. O que posso garantir é que o nosso objectivo é liderar o mercado, dentro da esfera da nossa oferta. Iremos permanecer concentrados naquilo em que somos realmente bons, para poder oferecer ao mercado as melhores soluções.

A BERU redesenhou as embalagens de venda dos seus produtos. A qualidade aliada à imagem BERU tornam este fabricante num parceiro de mercado bem apetrechado.

O Regulamento Block Exemption teve algum impacto concreto no pós venda automóvel? Que previsão faz da futura legislação para o sector a partir de 2010? O que para mim faz sentido é o Direito à Reparação. Sem um total e livre acesso à informação técnica, vários sistemas, marcas e aparelhos de diagnóstico, formação contínua e peças de origem, os reparadores independentes (IAM) não poderão oferecer aos seus clientes serviços de qualidade. Essa hipótese poderá tornar-se real, devido ao facto do Regulamento 1400/2002 expirar em 2010. Esta legislação efectivamente defendia a concorrência no sector e a livre escolha dos consumidores finais, mas não é certo que seja prolongada a partir de 2010. Mesmo assim, a regulamentação EURO 5 (715/2007), que entrará em vigor a partir de Setembro de 2009, prevê o acesso a toda a informação técnica necessária para os veículos novos e não permite a omissão de informações sobre os carros do parque actual.


ENT - Vicenzo Fata:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA

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BERU Representante: Krautli Portugal Lda. Morada: Rua Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Santa Iria de Azóia Telefone: 219535600 Fax: 219535601 Internet: www.krautli.com Quais foram os resultados de vendas da BERU no primeiro semestre de 2008, comparativamente a idêntico período de 2007? O volume total de negócios cresceu 2,8% no primeiro semestre deste ano, o que está em linha com os nossos planos. Por segmentos, iremos certamente continuar a liderar globalmente naquilo em que somos especialistas: a tecnologia de arranque a frio. O inovador sensor de pressão da vela de incandescência (PSG) está a ser montado de série por dois grandes construtores, o que ajudará certamente a expandir a nossa posição. No sector das tecnologias de ignição, um segmento de altíssima competição, crescemos 1,1%. As vendas de bobinas de ignição e outras peças de ignição, juntamente como o negócio de pós venda, estão a sustentar o nosso crescimento. Pensamos que a BERU

BERU Diesel Instant Start System (ISS): mais uma inovação de sucesso deste fabricante germânico. ainda pode fortalecer mais a sua posição nesta área. No segmento electrónica/sensores, as vendas aumentaram 8,6% nos primeiros 6 meses deste ano, graças principalmente ao sucesso do sistema TSS (Tire Safety System). Qual é a oferta de novos produtos da BERU para o pós venda automóvel? Em ignição, temos uma novidade mundial, a nova vela Ultra X Titan, que proporciona maior poder de ignição, longa duração, combustão eficiente e óptimos resultados nas emissões, durante as inspecções técnicas aos veículos. Em complemento, oferecemos bobinas de ignição, assim como conjuntos de cabos e casquilhos de ignição. Devido à aquisição do Grupo Borg-

O Alfa Romeo 8C Competizione vem equipado de origem com o BERU Tire Safety System (TSS).

Warner, a BERU está actualmente em condições de fornecer embraiagens e polias para ventiladores de radiador, bem como os respectivos conjuntos de montagem. Estes produtos são vendidos com etiquetas BERU, código de barras, etc., como é usual nos produtos da nossa marca. Para além disto, o sensor de pressão da vela de incandescência PSG é um componente indispensável para se atingirem os valores legais de emissões, em todo o mundo. Toda a gama VW está equipada de origem com o sistema PSG. Que avaliação faz da presença da BERU em Portugal e quais são as expectativas da marca para o pós venda português? A BERU é representada em Portugal pela empresa Krautli Portugal, Lda., des-

de o início dos anos 90. A competência e a forte presença no mercado do nosso parceiro, assim como a transparente cooperação entre as nossas empresas, tem permitido alcançar crescentes quotas de mercado ao longo destes anos decorridos. Considerando a dimensão do parque automóvel em Portugal, a nossa penetração no mercado português está a um nível elevado. É evidente que temos sólidas expectativas de continuar a merecer a preferência dos reparadores e automobilistas portugueses, sem cujo apoio o nosso sucesso não seria possível. Mesmo assim, tanto nós, como o nosso parceiro, não iremos dormir à sombra dos louros conquistados, tomando todas as iniciativas que permitam melhorar o nível do nosso serviço e satisfazer ainda mais as necessidades dos nossos clientes. PUB

NÃO PERCA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO JORNAL DAS OFICINAS

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O Jornal das Oficinas elegeu 2009 como o “Ano da Manutenção Preventiva”.

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Acreditamos que a Manutenção Preventiva é a forma mais económica do automobilista manter o seu veículo em bom estado de conservação. Mas é também uma forma da oficina aumentar os seus serviços, pois o automobilista passa a ir mais vezes às suas instalações. O mecânico deve ser um consultor, e quanto mais informações ele tiver do condutor, melhor será o diagnóstico do problema, além de prever possíveis falhas. Pensamos que se as oficinas conseguirem sensibilizar os condutores a fazerem uma Manutenção Preventiva das suas viaturas, ganha a oficina porque o condutor visita mais vezes as instalações, e ganha o cliente, porque mantém o seu veículo em bom estado de conservação, factor importante para a valorização na hora da revenda. As oficinas são um meio privilegiado para informar e sensibilizar os automobilistas das vantagens da Manutenção Preventiva, porque é incontestável o peso que o consumidor final atribui à opinião do seu mecânico de confiança, sobre os itens que se referem à manutenção do automóvel. A partir da próxima edição, vamos iniciar a publicação de uma série de artigos sobre o tema “Manutenção Preventiva”. Um trabalho didático e pedagógico, dirigido a todas as Oficinas Automóvel.


OFIC MES - Leguas Pneus:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Léguas Pneus

Vantagem por estar em grupo A

Com apenas dois anos de mercado e uma clientela segura, a Léguas Pneus foi das primeiras casas do ramo a aderir à Point S no mercado português.

Léguas Pneus é um projecto desta década associado ao ramo dos pneus e serviços rápidos na zona de Sintra. Contudo, o seu mentor, Armando Narciso, filho de portugueses, brasileiro de nascença mas com dupla nacionalidade, tem no Rio de Janeiro no Brasil, juntamente com outro sócio, duas oficinas de mecânica e duas casas de peças. O negócio de pneus foi sempre algo que esteve na cabeça de Armando Narciso, pelo que em 2006 decidiu abrir a Léguas Pneus. Desde cedo que compreendeu que estar associado a um grupo de compra ou outra forma do género era uma vantagem para o seu negócio. Trabalhou inicialmente com alguns importadores e distribuidores, mas também com uma central de compra, até que em 2008 surgiu o projecto “Point S”, ao qual a Léguas Pneus se associou passando a ser um dos accionistas do mesmo. “O projecto Point S veio trazer para o mercado algumas novas situações, nomeadamente em termos de divulgação, publicidade e desenvolvimento. Acreditei e por isso decidi apostar nesse projecto”, começa por referir Armando Narciso, adiantando que “nós precisamos muito da publicidade no exterior, pois a concorrência é muita e tem que haver algo que nos diferencie no mercado e que exista um apelo maior para o cliente nos visitar”. Não menos importante, na opinião do mesmo responsável, é a imagem exterior que “permite dar maior credibilidade à casa e ao negócio. Uma casa de pneus autónoma estar associado a um grupo como a Point S dá sempre uma certa segurança para o próprio cliente”. Refirase a este propósito, que a Léguas Pneus é o 11º accionista da Point S, mas foi a primeira a ter a imagem corporativa desta rede em Portugal. Atendendo a que no mercado já existem diversas propostas de se estar integrado em rede, mesmo assim Armando Narciso preferiu concentrar-se na Point S, atendendo até que se trata “de um projecto que está a nascer e no qual pode-

Atendimento, rapidez e qualidade de serviço são os vectores de sucesso para a Léguas Pneus

Léguas Pneus

Para além dos pneus a Léguas Pneus desenvolve muitos outros serviços na área da mecânica

A Léguas Pneus foi a primeira casa da rede Point S a dispor da imagem institucional desta nova rede de pneus em Portugal

Sede: Granja Park – Armazém 10 Recta da Granja – Campo Raso 2710 – 142 Sintra Gerente Armando Narciso Telefone: 219 106 520 Fax: 219 106 529 E-mail: Internet -

mos participar para saber como está crescendo e como está funcionando. Espero mais da Point S do que esperava da anterior estrutura em que estava integrado”. Outro aspecto positivo nesta parceria é a aposta nos pneus Summer Star da Point S que “é um pneu fabricado pela Continental, com 4 anos de garantia, o que é uma excelente vantagem para o cliente”. Estando conotada como uma casa de pneus, cerca de 40% da actividade da Léguas Pneus está virada para outros tipo de serviços, mais concretamente naquilo que se convencionou chamar de mecânica rápida. “Concerteza que actualmente é muito importante ter outro tipo de serviços, pois muitas vezes quando se tira um pneu a um automóvel acaba por se identificar muitos outros problemas que podemos ser nós a resolver”, refere Armando Narciso, aludindo ao facto de que “em muitas situações não faz sentido dizer ao cliente que tem que ir a outro lado para resolver um problema, quando nós o podemos solucionar”. É lógico que a mecânica pesada e os serviços de chapa e pintura não fazem parte dos serviços da Léguas Pneus, recorrendo neste caso a empresa ao outros parceiros que dão resposta nesses serviços. Tendo diversos parceiros na área das peças muito próximos das suas instalações, a Léguas Pneus beneficia também de todos os acordos negociados pela Point S a esse nível. “Estamos num negócio em que é fundamental a rapidez do serviço, em que o cliente não quer esperar. Neste aspecto beneficiamos da qualidade do serviço que prestamos mas também da nossa localização junto a diversos fornecedores, que nos permitem responder rapidamente aos nossos clientes”, refere Armando Narciso. Todos os recursos humanos técnicos da Léguas Pneus possuem formação profissional especializada, algo considerado fundamental em termos de reciclagem de conhecimentos mas também como forma de garantir a qualidade do serviço prestado. Para além de apostar em bons equipamentos, Armando Narciso afirma que é igualmente importante “ter um bom plano de manutenção dos mesmos, para que nunca se comprometa a qualidade do trabalho efectuado”. Apesar de ter apenas dois anos no mercado, Armando Narciso afirma sem receios que o objectivo da Léguas Pneus passa “por crescer e ter mais lojas, nomeadamente na zona de Grande Lisboa, mas mantendo sempre o atendimento, a rapidez e a qualidade no serviço”.


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EMPRESA Express Glass

Um novo ciclo

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Os últimos três anos têm sido de crescimento mas também de importantes mudanças na estrutura accionista da Express Glass, sendo agora uma empresa 100% portuguesa e com objectivos muito ambiciosos.

uando iniciou 2008, a rede Express Glass era constituída por 68 centros. Um ano depois já são mais de 80. Ao nível de quota de mercado, a Express Glass tem neste momento 30% do negócio do vidro para automóveis. “Somos inequivocamente o grupo com capitais 100% nacionais líder neste mercado”, começa por referir António Cunha, Administrador da Express Glass. O ano de 2007 marcou claramente a actividade da empresa. Estrategicamente foi decidido adquirir a totalidade das quotas da empresa (50% era detida por um grupo Espanhol), o que exigiu um forte investimento mas levou a empresa no caminho definido pelos seus accionistas. Foi também uma altura em que a Express Glass apostou fortemente na sua equipa, com a incorporação de novos profissionais mas áreas comercial, marketing e financeiro entre outras, “que permitiram responder de uma forma profissional e segura ao crescimento galopante a que temos vindo a assistir no nosso grupo de empresas. Cada vez mais partilhamos da velha máxima de que as empresas são pessoas”, refere António Cunha. Também o armazém central mudou de localização (agora está na Maia), o que trouxe, segundo a empresa, melhorias substanciais para a satisfação dos seus clientes. “Foi uma aposta ganha”, referiu António Cunha, assegurando que “a mudança da administração permitiu uma consolidação da gestão de todo o grupo, ao mesmo tempo que fortaleceu a nossa imagem para parceiros, fornecedores, e companhias de seguro. A ExpressGlass passou a ter uma voz única no mercado. Acabaram-se os conflitos de interesse”. Com esta nova dinâmica de mercado, a Express Glass aproveitou o ano de 2008 para crescer, mas também para estabelecer novos acordos com companhias de seguro, fechar novas parcerias com fornecedores, melhor os níveis de stock e uniformizar a imagem corporativa. Futuro 2009 continuará a ser um ano de crescimento para a Express Glass em Portugal e não só. “Através dos nossos 80 centros ou do serviço móvel gratuito que efectuamos, acreditamos que existem ainda algumas localidades em Portugal, com uma circulação automóvel considerável, onde não estamos presentes. Nesse sentido temos previsto em 2009 a abertura de 10 novos centros Express Glass”, refere António Cunha, adiantan-

do que “em 2007, a ExpressGlass iniciou a sua actividade no continente africano. Estamos também a preparar o arranque da actividade em Cabo Verde. E em 2009, teremos mais novidades noutros mercados. Para Portugal, o objectivo para 2009 é o de chegarmos aos 35% de quota de mercado”.

Diverparts

Com uma rede 80 centros, a Express Glass está presente em todo o país, tendo ainda objectivos de crescimentos

Express Glass Sede: Via Adelino Amaro da Costa, Arm.6 4470-557 Maia Administrador António Cunha Telefone: 229 478 275 Fax: 229 478 278 E-mail: geral@expressglass.pt Internet www.expressglass.pt

A Diverparts é a empresa do grupo que faz a importação do vidro e de todo o material necessário para o negócio Express Glass em termos de substituição e reparação de vidro em viaturas, funcionando como a central de compras de todo o grupo. A Diverparts importa todo o tipo de vidros, párabrisas, óculos e laterais, frisos, colas e consumíveis para o negócio da Express Glass.

Distribuição Para além da distribuição do vidro ser feita para todos os centros pela Diverparts (ver caixa), em 2008 a Express Glass efectuou duas grandes parcerias com empresas do grupo Auto Sueco, o Stand Barata e a AS Parts. Essas parcerias consistem na possibilidade dos centros da rede Express Glass se abastecerem nos nove pontos de venda do Stand Barata e no armazém da AS Parts em Sacavém, “o que trouxe ganhos de eficiência consideráveis para os nossos centros do sul do país”, refere o mesmo responsável. Confirmando que está em curso um “Plano de Reparação”, que pretende motivar todos os agentes (responsável do centro ExpressGlass, o montador e o Cliente) para a importância de reparação do vidro em vez da sua substituição, António Cunha reconhece que esse tem sido “um processo longo e lento de sensibilização de todos” para a importância da reparação. A Diverparts importa vidro dos líderes mundiais de produção de vidro: Fuyao, Pilkington, Guardian Glass, Shatterprufe, AGC, entre outros, que são também os fornecedores de vidro para os fabricantes automóveis, o que atesta sobre a qualidade do produto (vidro) utilizado pela rede Express Glass. Refira-se, por último, que a Express Glass apostou também na colocação de películas para escurecimento de vidros, através de uma parceria com a Llumar para a comercialização e instalação dessas películas.


EMP - Auto Sueco:Jornal das Oficinas

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EMPRESA

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AUTO SUECO

Negócio em

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crescimento

No domínio das peças originais a Auto Sueco Automóveis, como representante de 14 marcas, tem vindo a apostar nesse negócio através das suas quatro plataformas distribuídas pelo país.

ão diversas as áreas de actividade do Grupo Auto Sueco. O sector automóvel é seguramente um dos mais importantes para esta empresa, até porque é aquele em que opera há mais tempo. Para além da sua histórica e bem sucedida relação com a Volvo, a Auto Sueco Automóveis é actualmente representante de 14 marcas de automóveis (Volvo, Honda, Land Rover, Mazda, Ford, Chrysler, Dodge, Jeep, SsangYong, Isuzu, Fiat, Fiat Professional, Lancia, Alfa Romeo). Intimamente associado ao comércio de automóveis e à sua actividade pósvenda, as peças originais são também um importante negócio, no qual a Auto Sueco Automóveis se posiciona de forma muito concorrencial neste sector. Como tal a actividade relativa à gestão de peças originais para automóveis no Grupo Auto Sueco é efectuada pela Auto Sueco Automóveis. No entanto, esta actividade é, nomeadamente nas áreas de gestão de stocks, logística e no acompanhamento e promoção das vendas externas, assessorada pela Unidade de Negócio de Componentes da Auto Sueco. Na Auto Sueco a actividade relacionada com as peças originais das marcas que representa é efectuada através de 4 canais de vendas: Oficinas Concessionários; Balcões de Peças de Atendimento ao Público; Call-Center; e Vendedores Externos. Relativamente aos armazéns de peças originais a Auto Sueco tem os seus stocks geograficamente dispersos, estando de acordo com a sua rede de retalho. Existem pequenos armazéns de peças nos diferentes concessionários e ainda

Auto Sueco Automóveis Sede: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 711 - 1º 4149-010 Porto Dir. Nacional Gestão Peças Origem: Júlio Rodrigues Gestor Nacional Peças Origem: Ricardo Araújo Telefone (Call-center): 808 501 620 808 501 621 808 501 622 Fax: 226 150 464 E-mail: jurodrigues@autosueco.pt raraujo@autosueco.pt Internet: www.autosuecoautomoveis.pt www.autosueco.pt

Plataformas Auto Sueco Automóveis São quatro as plataformas geofráficas do Auto Sueco Automóveis, onde a empresa desenvolve a sua actividade também na áreas das peças de origem. - Plataforma Minho: concessão Volvo com duas oficinas (Braga e Guimarães); - Plataforma Porto: três concessões (Volvo, Mazda e Honda) e três oficinas (Porto, V.N. Gaia e Bragança); - Plataforma Lisboa Norte: Cinco concessões (Volvo, Land Rover, Honda, Fiat e Fiat Professional) e três oficinas (Queluz, Odivelas e Lisboa); - Plataforma Lisboa Sul: nove concessões (Ford, Honda, Mazda, Land Rover, Isuzu, SsangYong, Chrysler, Jeep e Dodge) com cinco Oficinas (duas em Feijó-Almada, Laranjeiro-Almada, Barreiro e Setúbal).

O Grupo Auto Sueco, através da Auto Sueco Automóveis tem apostado no negócio das peças originais das 14 marcas que representa

mais três armazéns centrais localizados no Porto, em Queluz e em Almada. Para além das vendas em balcão, nos respectivos concessionários, a Auto Sueco Automóveis tem também uma equipa de vendas que se dedicada em exclusivo ao negócio de peças originais. Assim, a Auto Sueco Automóveis possui actualmente cinco vendedores externos (dois em Lisboa Norte, dois Lisboa Sul e um no Porto). Porém, segundo os responsáveis da Auto Sueco esta estrutura de vendas tem vindo a aumentar face ao sucesso dos resultados obtidos, sendo que no Porto a equipa de vendas irá ser reforçada. No modelo de negócio implementado pela Auto Sueco Automóveis, as vendas das peças de origem são sempre alocadas a cada uma das diferentes concessões e não a uma única entidade. A Auto Sueco detém actualmente em Portugal 13 oficinas divididas pelas diferentes plataformas geográficas onde desenvolve a sua actividade, divididas por Minho, Porto, Lisboa Norte e Lisboa Sul (ver caixa).


EMP - Tecniverca:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Tecniverca

Ferramenta para todas as necessidades

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A Tecniverca passou por diferentes fases da sua história, com ligações a diversos sectores de actividades, nomeadamente o metalomecânico, para evoluir depois para outros sectores, acima de tudo por causa da ferramenta Kraftwerk.

om mais de 12 anos de história no mercado, a Tecniverca está intimamente ligada à Kraftwerk, conhecida marca Suíça de ferramentas para diversos sectores de actividade, incluindo o sector automóvel. A ligação entre as duas empresas nasceu num salão especializado (a Equipauto), já lá vão mais de 10 anos, tendo evoluído a tal ponto que a Tecniverca tornou-se o representante exclusivo da marca não só para Portugal mas também para Angola e Moçambique, sendo actualmente o mais antigo distribuidor Kraftwerk na Europa. “A relação com a kraftwerk tem sido excelente para ambas as partes, sendo actualmente a principal base do negócio da Tecniverca”, começou por afirmar Alexandre Corricas, gerente da empresa. Num mercado já muito lotado, com muitos operadores, alguns de renome internacional, a Kraftwerk veio trazer, no entender do mesmo responsável da Tecniverca, algo que não existia, afirmando que “fomos pioneiros ao conseguirmos introduzir no mercado uma ferramenta com preço, design e qualidade, o que poucos marcas conseguem. Nós temos uma gama de ferramentas, e não apenas uma ferramenta ou duas, com um nível de qualidade muito bom e sempre dentro de preços muito competitivos. Por outro lado temos um catálogo muito sóbrio, onde apenas se apresenta o material que realmente interessa aos utilizadores”. A evolução da mecânica automóvel, a diversidade de modelos e versões automóveis, a melhoria das condições de trabalho e o aumento da produtividade nas oficinas, exigem actualmente “uma ferramenta mais ergonómica e mais leve, mas ao mesmo tempo mais adaptada às necessidades específicas de cada operador, como é o caso da ferramenta Kraftwerk”, sublinha Alexandre Corricas. Num mercado em que existe muita oferta de ferramenta e em que a procura se tem mantido estável, a diferenciação não se faz só pelo preço, na opinião de Alexandre Corricas, mas também “pela qualidade do produto e pelo apoio que damos aos nossos revendedores em termos comerciais e técnicos”. A gama de ferramentas da Kraftwerk é muito abrangente em relação aos sectores de actividade a que se destinam. Porém, segundo o gerente da Tecniverca, a ferramenta Kraftwerk está cada vez mais orientada para o sector automóvel, devido ao ritmo a que são lançados novos modelos automóveis no mercado, mas

Outras representações Mesmo que a Kraftwerk represente 50% da facturação da empresa, a Tecniverca possui um catálogo de produtos muito extenso e com grande detalhe, apresentando uma infinidade de ferramentas (para todo o tipo de necessidades), equipamentos e consumíveis. Destaque para a marca Dragon Tools, ao nível dos equipamentos (elevadores, gruas, macaco de rodas, prensas, entre outros). Ao nível da ferramenta pneumática, a Tecniverca comercializa também a Chicago Pneumatic onde a qualidade sobressai. Uma das mais recentes importações da Tecniverca é a Areo, que a empresa apresentou recentemente na ExpoAuto. Trata-se de uma marca italiana de equipamentos para casas de pneus, sendo uma área que a Tecniverca vai desenvolver. No equipamento de protecção do mecânico destaque para a marca Mechanix Wear. Entre muitas outras representações e produtos, a Tecniverca disponibiliza ainda a Serwo, que dispõe de uma linha de produtos para protecção automóvel na oficina.

também devido à acção dos diversos importadores europeus desta marca suíça de ferramentas. “A estratégia em termos de evolução da ferramenta passa muito pelos importadores e pelas necessidades dos seus clientes”, revela Alexandre Corricas, que revela que “quase todas as semanas surgem novas referências de ferramentas para o sector automóvel, sendo um dos contras que este sector tem face à ferramenta”. A distribuição das ferramentas Kraftwerk é feita desde o armazém central em França para cada um dos importadores / distribuidores nacionais. No caso português é a Tecniverca que tem a responsabilidade de comercializar estas ferramentas, através de uma rede de centenas de revendedores. “Desde o início que quisemos proteger o nosso distribuidor, pois não fazemos vendas directas à oficina, mas também não faz sentido neste momento alargar muito mais a rede de distribuidores, pois já temos o mercado bem coberto”, revela o gerente da Tecniverca. Para além da Kraftwerk, a Tecniverca comercializa ainda ferramenta muito especializada e muito específica que se destinada a determinado tipo de reparação. “Cada vez mais nos queremos especializar também neste tipo de ferramenta, onde o mercado tem mais dificuldade de resposta, por ser material muito específico”, refere Alexandre Corricas, adiantando que “o nosso catálogo revela bem a aposta que fazemos neste tipo de ferramenta”. O ano de 2009 vai ser muito importante para a Tecniverca, com a cada vez mais provável mudança de instalações (mantendo ainda as actuais) de modo a dar resposta ao crescimento do negócio.

Tecniverca Sede: Praceta D. Álvaro Vaz de Almada, 10- Armazém B 2615-358 Alverca Gerente Alexandre Corricas Telefone: 219 584 273 Fax: 219 577 133 E-mail: tecniverca@tecniverca.pt Internet www.tecniverca.pt

A Tecniverca é a empresa responsável peo desenvolvimento do negócio em Portugal da ferramenta da Kraftwerk


MERC - Abrasivos:Jornal das Oficinas

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MERCADO

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Abrasivos

“Peça” fundamental para o tratamento da carroçaria Os abrasivos de qualidade são produtos de elevada tecnicidade, por isso só ao alcance de fabricantes na vanguarda da tecnologia. Nas próximas linhas o leitor poderá ver as novidades mais significativas que as grandes marcas estão a apresentar e/ou a sua filosofia de presença no mercado.

INDASA Indasa - Indústria de Abrasivos, S.A. Telefone: 234303600

Qualidade reconhecida por profissionais de todo o mundo A INDASA, S.A., fabrica em território nacional Abrasivos Flexíveis para a repintura automóvel e indústria. A INDASA foi fundada em 1979, tendo definido como principal eixo estratégico a produção de lixas de alta qualidade fundamentalmente para os mercados externos do sector da repintura automóvel. Desde a sua fundação, a Investigação & Desenvolvimento tem mantido um papel crucial, assegurando as necessidades e expectativas dos profissionais da repintura automóvel, através de uma elevada e contínua qualidade. Resultante de uma aplicação eficiente de know-how e alta tecnologia, usando apenas matérias primas da mais alta qualidade, a gama actual da INDASA inclui produtos especializados para a repintura automóvel e destinados a diferentes sectores de mercado, como as indústrias de madeira, metal, pedra, couros e outras. A INDASA exporta hoje cerca de 80% de sua produção para mais de 70 países nos cinco continentes. Conta actualmente com sete filiais que operam em alguns dos seus principais mercados: Inglaterra, Espanha, França, Alemanha, Polónia, Brasil e Estados Unidos da América. MIRKA Carsistema Portugal Representações S.A. Telefone: 239433720

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NORTON Saint Gobain Abrasivos Lda. Telefone: 229437940

100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton® A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air, acompanhando as mais recentes exigências dos processos de pintura e tratamento de chapa automóvel. Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, o Nº. 1 do mundo na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS. A nova gama Multi-Air Plus da Norton, oferece excelentes performances aos profissionais da indústria e da repintura automóvel, salientando-se o seu maior poder de corte, maior duração com um acabamento perfeito, graças à incorporação do abrasivo cerâmico SG da Norton, aliando assim, um abrasivo de qualidade superior à tecnologia de topo do seu antecessor. Formas disponíveis: Discos, Discos Soft-Touch, Tiras de Lixa.

3M Apresenta os novos Discos Hookit Púpura+ Multi-furos A 3M vai lançar em 2009 os novos Discos Hookit Púpura+ Multi-furos. Desenvolvidos recentemente, estes discos em conjunto com os novos pratos de suporte multi-furos, vêm complementar a gama de discos. Assim, a 3M coloca no mercado três linhas de discos. A gama alta vai ficar a cargo destes novos discos Púrpura+, a gama média com o Disco 255P+ e a 3ª linha com o também novo 331U. A nova Tecnologia em Espiral dos Discos, maximiza a área da superfície do mesmo sem comprometer o poder de corte, criando uma corrente que captura as partículas de poeira, canalizando-as para a conduta de ar do prato de suporte. Os grãos mais finos produzem partículas de poeira mais fina, assim, a concepção original do disco com 177 furos providencia o melhor em termos de extracção de partículas finas, fornecendo um ambiente de trabalho mais limpo e seguro, reduzindo a necessidade de refazer trabalhos. Os grãos mais grossos produzem partículas de poeira mais densas, sendo que a concepção original do disco com 51 furos capta maior quantidade de partículas através dos seus furos de maiores dimensões, optimizando assim a extracção das poeiras ao mesmo tempo que aumenta o poder de corte do disco. O padrão único dos furos em espiral em todos os discos Púrpura+ combinados com a tecnologia do Prato de Suporte de Extracção Directa, minimiza a variação da extracção de poeiras ao mesmo tempo que maximiza o acabamento e a consistência de cada reparação. Obtém-se o melhor rendimento dos Discos Púrpura+ Multi-furos, escolhendo o 3M Prato de Suporte Multi-furos de Extracção Directa. Os discos estão disponíveis em 150mm com 51 furos e 177 furos, com novos pratos de suporte multi-furos (macio, normal e duro) com rosca 5/16” e M8.


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MERCADO Analisadores de Gases e Opacímetros

Imprescindíveis aliados O mercado tem à disposição das oficinas um diversificado naipe de opções que permitem uma completa e eficiente análise de gases e de fumos dos motores a gasolina e Diesel. Imprescindíveis para o diagnóstico, para as pré-inspecções e naturalmente para as Inspecções Periódicas Obrigatórias.

G

raças à experiência adquirida ao longo dos anos por parte das marcas fabricantes de equipamentos oficinais, a que se junta o profissionalismo das suas equipas de investigação e desenvolvimento, os actuais analisadores de gases de escape e opacímetros, apresentam soluções absolutamente inovadoras para as oficinas de reparação e centros de inspecção. São módulos para a análise dos gases nos motores a gasolina, e para análise da opacidade nos motores a gasóleo, que permitem efectuar provas das emissões para o seu diagnóstico (um mau funcionamento do motor, consumos elevados, acendimento da luz de avaria, prova catalisador, etc.) e para verificar que os valores definidos pela lei são respeitados. São aparelhos desenvolvidos respeitando parâmetros de funcionalidade e de flexibilidade de utilização, para responder a todas as exigências dos técnicos do sector. São transportáveis com facilidade na oficina e nalguns casos a operatividade do módulo de análises garante um funcionamento durante todo o dia, sem necessidade de recarregar as baterias. Além disso, graças à conectividade Wireless Bluetooth, alguns comunicam com outras unidade sem a necessidade de cabos. A OFERTA DO MERCADO

Analisador de Gases e Opacímetro BOSCH BEA 350 Representante: Robert Bosch Portugal Telefone: 218 500 000 No segmento de produtos da análise de emissões, a Bosch oferece uma multiplicidade de aparelhos de verificação das emissões de gases de escape. Desde a máquina de análise de gases de escape CO até à estação de medição dos gases de escape comandada por PC. O Bosch BEA 350 é adequado para a análise dos gases de escape nos motores diesel e nos motores a gasolina de 4 tempos. Trata-se de uma estação completa da análise dos gases de escape, constituída pela BEA 150 e BEA 250 a um preço ideal. Possui display TFT a cores, brilhante - de fácil leitura, mesmo com más condições de iluminação. É indicado o essencial, mas de uma forma muito expressiva e clara. Utilização simples através de poucas teclas de comando no aparelho. Documentação de todos os valores de medição através da impressora de relatórios instalada. Possibilita a comparação do valor nominal e real através da base de dados da viatura. Aplicação OBD reequi-

pável. Integra a mais recente tecnologia de medição do número de rotações Bosch através do B+/B– incluído no volume do fornecimento. Completa tecnologia de medição do número de rotações para viaturas a gasolina e diesel. Outras funções de medição: tensão da sonda lambda, início da admissão, ponto de ignição.

Analisador de Gases e Opacímetro BOSCH BEA 850 Representante: Robert Bosch Portugal Telefone: 218 500 000 O BOSCH BEA 850 para veículos a gasolina e gasóleo é a nova estação de diagnóstico e gás de exaustão da Bosch. Optimizado para todos os requisitos de teste dos gases de exaustão. Diagnóstico a bordo integrado (OBD) com unidade de controlo de diagnóstico para os verificadores da série KTS. Integrado com carrinho compatível para oficinas. 4 módulos de gás com NO opcional. Reposta muito rápida graças à performance do fluxo optimizada. Detectores de gás com elevada precisão de medição e estabilidade a longo prazo. Equipamento com manutenção simples pelo pessoal da oficina.

Analisador de Gases €-gas 401 e Opacímetro Representante: Autotec, Lda. Telefone: 214727300 O analisador de gases 401 €-gas com o opacímetro e o respectivo carro de transporte, proporcionam uma ocupação mínima de espaço. O €-gas pode ser ligado às diferentes configurações de PC. O diagnóstico e os parâmetros transcritos sobre o monitor LCD podem ser transcritos sobre o monitor do PC. O €-gas oferece informações bem legíveis em virtude do seu visor LCD gráfico de grande dimensão. Tratando-se de um aparelho portátil, é de fácil manipulação e utilização. A ergonomia é outro dos pontos fortes do analisador de gases 401 €-gas. Pode ser utilizado a partir dos botões na parte frontal do aparelho equivalentes ao teclado da estação de diagnóstico. Como características principais tem a aprovação em classe 1, certificado ISO categoria B, ASM, BAR 97, responde à OIML R99 para a classe 0. Peso: 12 kg. Altura x Profundidade x Largura: 0,23x0,38x0,44 m.

Analisador de Gases e Opacímetro Tecnomotor BRAVO Combi Representante: Costa & Garcia Telefone: 227155300 O equipamento de testes BRAVO Combi é a mais moderna expressão no que se refere a uma estação de controlo de emissões gasosas de escape para motores a gasolina ou diesel. Um computador pessoal (PC) e o software Combi são o coração do “Bravo” que comunica por uma porta de série RS232 com a unidade portátil de análise. Os módulos de leitura são comandados na sua totalidade a partir do PC, pelo que o operador pode trabalhar de forma cómoda, através do teclado, todas as funções disponíveis. O módulo de leitura de gases é alimentado directamente pela unidade central a 12 Vdc. Prático e leve, responde de forma excelente a quem necessita de um instrumento de fácil e rápida instalação. O carrinho de apoio é dotado de todas as condições para instalação de uma porta PC, porta teclado, acessórios de ligação para monitor, zona para impressora e portas para outros acessórios. Características do Módulo Opacíme-


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MERCADO tro: Conforme a directiva CEE; Homologado NF R10-025; Conforme PTB EO 18.09; Medição opacidade %: 0÷100% / Res. 0,1%; Medição opacidade K: 0÷9.99 m-1; Tempo de aquecimento: Approx 5 min. Características Módulo Análise de Gases: Homologado CI.0; Tempo de aquecimento: Approx. 3 min

Analisador de Gases Tecnomotor G430 Representante: Costa & Garcia Telefone: 227155300 O analisador de gases de escape por infravermelhos modelo G 430, proporciona informação completa para uma perfeita afinação da combustão de um motor. As suas características avançadas cumprem com os mais recentes regulamentos internacionais no que respeita à precisão e eficiência. A unidade proporciona ajustamentos altimétricos e saídas de série RS232 para possibilitar ser conectado a terminais portáteis, para introdução manual de dados da viatura. Um sofisticado software permite calibrações automáticas rápidas através da utilização de uma garrafa de gás de referência. As características técnicas incluem estrutura feita de alumínio pintado; Dimensões reduzidas e grande facilidade de utilização; Calibração totalmente automática; Limpeza Automática de Condensados; Calendário com data e hora; Homologado pelo Ministério de Transportes Públicos em conformidade com as recomendações CUNA NC005 – 05; Alarme automático para anomalias no fluxo de gás; Visor largo para mais fácil utilização; Medições: CO, CO2, CO adj., HC, O2, rpm, temperatura, MV, Lambda. Pré equipado para NO. A unidade é fornecida com sonda de análise de gás e manual de operações.

Analisador de Gases Capelec CAP 3200 e Opacímetro Representante: Equiassiste Telefone: 227877150 / 151 O Capelec CAP 3200 é especialmente construído para Centros de Inspecção Portugueses, tendo na simplicidade de uso, ergonomia e fiabilidade as suas principais características. Especificações: Tempo de aquecimento inferior a 15 minutos; Tempo de resposta inferior a 7 segundos para HC, CO, CO2; Temperatura de funcionamento de 2ºC a 45ºC; Peso: 13kg; Dimensões de 350 x 230 x 450 mm; Temperatura de armazenamento de -30ºC a 55ºC; Autozero automático de 30 em 30 minutos; Autozero com prioridade sobre a análise; Correcção automática da pressão atmosférica; Duplo grupo de filtragem da bomba – exclusivo Capelec; Filtro de carvão activo; Filtro principal de grandes dimensões; Diversas portas de comunicação para futuras aplicações. De série: Pinça indutiva de rpm, sonda de temperatura, sonda de escape em aço inox, controlo metrológico. Opacímetro Capelec: As características

incluem voltagem de 220 volts, câmara de medição de 415 mm, pré-aquecimento de 3 a 8 minutos, ajuste de zero-automático, opacidade de 0,01 a 9,99 n-1, resolução de 0,01 n-1, câmara de medição regulável até 100ºC. Software Windows Capelec para analisador de gases e/ou opacímetro.

Analisadores de Gases SPX Ega 2000 Representante: Fortuna Telefone: 227475100 Os analisadores de gases por raios infravermelhos da série Ega 2000 (classe 1) verificam a concentração de gases de escape de motores a gasolina, através do fornecimento ao operador de dados referência absolutamente necessários não só para realizar a afinação do motor correctamente, mas também para verificar as emissões poluentes ao abrigo dos regulamentos e standards que estão em força nos diferentes países europeus. Os valores medidos são os seguintes: monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono, hidrocarbonetos não queimados (HC) e oxigénio (O2). Cálculo do factor Lambda. O valor corrigido de CO pode também ser medido para os países que o impõem (e o valor relevante é impresso); Possibilidade de medição de óxidos de nitrogénio (NO). Permite verificar simultaneamente a temperatura do motor e rpm, o que o torna muito funcional. Analisador de Gases SPX Ega 2000 Plus Representante: Fortuna Telefone: 227475100 O analisador Ega 2000 Plus possui o que a versão base Ega 2000 tem e além disso inclui um mostrador que proporciona ao operador um guia preciso na execução de vários testes sem perdas de tempo. Além disso, juntamente com as funções oferecidas pelo modelo básico, o PLus proporciona o controlo automático da sonda Lambda mediante a simulação do sistema sonda-caixa comandos. Está igualmente disponível carro de suporte apto à instalação de toda a série modular.

Opacímetro SPX Smoke 2000 Representante: Fortuna Telefone: 227475100 A câmara de medição de fumos modelo Smoke 2000 é um analisador do grau de opacidade dos fumos emitidos pelos motores a diesel. Baseado na absorção de um feixe de luz pelo fumo, uma tecnologia que garante fiabilidade e precisão quanto a resultados. Analisador de Gases OTC 488 Representante: Fortuna Telefone: 227475100 O OTC 488 é um analisador de gases de escape por raios infravermelhos para motores a gasolina. Os testes realizados com o OTC

4880 permitem aos operadores medir os valores CO, CO2, HC, O2, de acordo com os quais o coeficiente Lambda é automaticamente calculado. O trabalho do operador é facilitado já que as rpm e valores da temperatura do óleo podem ser mantidos sob controlo simultaneamente. O kit para medir NOx está também disponível como opção.

Opacímetros OTC 495/01 e OTC 495/02 Representante: Fortuna Telefone: 227475100 A câmara modelo OTC 495/01 analisa o grau de opacidade de motores diesel. Com base na absorção de um feixe de luz pelo fumo, o equipamento garante fiabilidade e precisão quando se trata de obter resultados. Estão presentes instrumentos para ligações em série a centros multi operativos da família Visa e unidades de computador. O OTC 495/02 tem as mesmas funções do OTC 495/01 mas foi desenhado para estar inserido no carrinho 940. Analisador de Gases OTC Stargas 8980 Representante: Fortuna Telefone: 227475100 O OTC Stargas 8980 é um analisador que funciona como unidade de medição e como estação multi-operativa sem ser ligada a um PC. De facto a sua unidade central facilmente permuta de teste de gases de escape para funções de autodiagnóstico e base de dados técnica. O Stargas pode também ser controlado remotamente através de um teclado alfanumérico com raios infra-vermelhos. O Stargas foi o primeiro analisador de gases aprovado como Classe 0 OIML. O Stargas pode realizar análise de CO, CO2, HC, O2, NOx (opcional), Lambda, RPM, temperatura do motor, RPM integrada a partir da bateria, medição do ambiente (temperatura, pressão atmosférica, humidade relativa). Quando ligada ao opacímetro (OTC 495/02), realiza medições de opacidade em motores diesel.

Analisador de Gases Maha MGT 5 Representante: Lusilectra Telefone: 226198750 O Analisador de Gases MGT 5 é utilizado para efectuar a análise por infravermelhos aos gases de escape dos motores a gasolina. É absolutamente necessário um controlo dos valores de emissão do CO/CO2/HC para obter ajustes optimizados do motor, bem como para diagnosticar os problemas de funcionamento do motor. Para além das configurações dos valores de emissão, o valor Lambda e o conteúdo de oxigénio é de grande importância nos veículos com conversores catalíticos e sonda Lambda. O equipamento determina o conteúdo de CO/CO2/HC com base no princípio da absorção selectiva de cada gás na área das radiações por infravermelhos. Os gases de escape a serem testados são

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retirados do tubo de escape do veículo utilizando a sonda. A água é separada desta composição e os gases de escape são enviados para a câmara de medição. Unidade especialmente desenhada para aplicação nas linhas de teste para inspecção automóvel.

Analisador de Gases Ten Innova 500 Representante: Lusilectra Telefone: 226198750 O Innova 500 inclui como equipamento standard funções de teste, tais como, sensor de RPM e de temperatura do óleo, de modo a permitir um diagnóstico completo às emissões do veículo. O software estruturado em menus simples facilita a sua operação, demorando apenas alguns minutos a efectuar um teste completo às emissões. Opcionalmente, é possível efectuar a medição dos gases de escape de veículos a gasóleo. O Innova 500 está devidamente aprovado e cumpre com as Normas Internacionais MID (OIML R99 Classe 0), sendo recomendado por vários fabricantes de veículos. Desde os veículos convencionais aos veículos com tecnologia mais avançada, o Innova 500 engloba a mais avançada tecnologia do presente e futuro. Analisador de Gases Sun Scangas Representante: Lusilectra Telefone: 226198750 Equipamento portátil para utilização em pequenas oficinas e estações de serviço, alimentado por baterias, e que permite verificar os níveis de emissões em veículos com motores a gasolina. Para além do O2, CO2, HC, C, este verificador de emissões pode também calcular os níveis de NOx.

Opacímetro Maha MPM4 Representante: Lusilectra Telefone: 226198750 A Unidade de Medição de Partículas MPM 4 foi desenvolvida para medir continuamente a concentração de partículas pequenas (PM) no sistema de escape dos veículos a gasóleo. Com o seu micro-processador integrado, o equipamento poderá ser utilizado sem ser ligado a um computador. Contudo, foram integrados terminais de saída analógica e digital para possibilitar a ligação a outros equipamentos ou a um sistema de recolha de dados. O equipamento é portátil (4 kg) e pode ser utilizado em oficinas, Centros de Inspecção e mesmo no interior de um veículo em movimento. Apenas será necessário uma alimentação eléctrica de 12 V DC. Esta versão do equipamento está configurada para efectuar medições contínuas à concentração de partículas de gasóleo em miligramas por metro cúbico (mg/m3). É possível a utilização de um software de análise através da interface RS 232 e das saídas analógicas. Um pai-


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nel LCD integrado indica as informações e concentrações de amostras de forma instantânea, com média e actualizadas por segundo.

Opacímetro Maha MDO-2 Representante: Lusilectra Telefone: 226198750 O opacímetro MDO2 consiste num aparelho de medição da opacidade em corrente parcial e destina-se a medir a opacidade dos veículos ligeiros e pesados equipados com motor diesel. O MDO2 permite uma fácil análise e diagnóstico, quer em oficinas, quer através de uma sequência específica de ensaios, cumprindo os requisitos técnicos legais exigidos pelas ITV. O princípio de medição do opacímetro baseia-se na análise da absorção fotométrica de uma amostra representativa da massa de gases de escape. Quanto mais opaca for essa massa, maior será a resistência à passagem da luz. A medição é expressa através de um factor (k), valor este calculado pelo software do equipamento.

Analisador de Gases Protech IPEX D Representante: MG Equip. & Serviços Auto Telefone: 214528899 Tecnologia inovadora para a análise das emissões de gases do futuro; Portátil e Compacto: permite efectuar os testes na oficina e em estrada; Um Novo “Look” na Oficina: design moderno e ergonómico; Qualidade a um preço justo: cumpre com as Normas OIML classe 0 e BAR 90; Expansível: todas as vantagens da modularidade relativamente ao preço e performance; Motociclos: ideal para o controlo das emissões de motociclos. IPEX-D está disponível nas versões 3, 4 ou 5 Gases: CO, CO2, HC, O2 e Nox. Cumpre com as mais rigorosas normas internacionais tais como: OIML Classe 0 e BAR 90. O IPEX-D está disponível em diversas versões de acordo com regulamentações locais. As principais características e funções incluem sistema de aspiração e filtragem de gás eficiente e seguro, tempo de préaquecimento de 1 minuto, tempo de resposta < 15 segundos, display led de alta luminosidade, teclado de membrana, nova célula infravermelha estática Infrasense, alimentação 12 V, baixo consumo, electrónica com microprocessador a 32 bit. Dimensões: 340x230x260 mm. Peso: 2,5 Kg. Interface: RS 232. Alimentação: 12VDC (nominal). Consumo: 18W. Acessórios disponíveis: Unidade de medida NO/Nox, Impressora 24 colunas integrada, Sonda de temperatura do óleo, Terminal externo, Unidade conta rotações indutiva, Unidade conta rotações – rádio frequência RPM COM, Unidade conta rotações universal RPM 8500, Trolley modular MultiStand, Trolley Standard, Software Windows Compatível para PC, Módulo alimentação 110/220/240 VAC.

MERCADO Opacímetro Protech OPAX 2000 - II Representante: MG Equip. & Serviços Auto Telefone: 214528899 O Protech OPAX 2000 - II é um opacímetro de fluxo parcial para o controlo das emissões de gases de veículos a Diesel, ligeiros e pesados Fiável: Conforme as normas internacionais de qualidade CEE 72/306, ISO 3173, ISO 11614 e SAE J 1667, com aprovação de modelo em Portugal. Preciso e Seguro: A sua célula de amostragem de fumo, tem a capacidade de considerar e compensar todos os parâmetros físicos que influenciam os resultados, tais como temperatura e pressão. Versátil, e de Fácil utilização: o seu design monobloco e o longo tubo de recolha da amostra de gás, torna-o prático e seguro para ser utilizado em qualquer tipo de veículo, em qualquer tubo de escape, incluindo os verticais; a versatilidade da alimentação permite a utilização dentro da oficina e na estrada. Principais Características: Medição de opacidade através de amostra continua de fluxo de gás parcial; Câmara de fumo inserida no corpo do aparelho com tubo de amostragem longo; Câmara de análise aquecida e com controlo de temperatura; Limpeza fácil e rápida com acesso rápido à Câmara de fumo; Software com calibração através de filtro padrão; Medição da temperatura do gás; Medição da pressão do gás; Impressora incorporada de 24 colunas; Alimentação através da rede ou a bateria 12Volt; Visualização simultânea de 2 parâmetros por selecção através de LED no display.

Analisador de Gases Protech V-Gas Representante: MG Equip. & Serviços Auto Telefone: 214528899 Analisador de Gases Sem Fios com Bateria. Portátil e fácil de usar: a possibilidade de alimentação por bateria e da conexão por rádio frequência à consola V-PEX ou PC, tornam o trabalho prático em qualquer tipo de veículo, mesmo em estrada. Universal: As homologações MCTC NET RS e DIR permitem o interface entre o V-Gas e todas as Linhas de Inspecção de acordo com o protocolo MCTC NET. O V-GAS é um Analisador de 4 ou 5 gases portátil, com bateria própria e transmissão de dados sem fios, que cumpre com as mais severas normas internacionais tais como OIML classe 0, BAR 97 e ISO3920. O V-GAS é utilizado para medir as emissões de poluentes em qualquer tipo de veículos (automóveis, motociclos, etc.), como auxiliar de diagnóstico de reparação, ou equipamento metrológico em Centros de Inspecção ou testes de estrada. O software Windows compatível com Gas-PC permite a gestão, monitorização e visualização do teste, bem como a impressão, gravação e transmissão do mesmo. Entre as principais características e

funções estão o sistema de aspiração e filtragem de gás eficiente e seguro; o tempo de pré-aquecimento de 1 minuto; o tempo de resposta de 10 segundos; o novo tipo de célula por infravermelhos estática infrasense; e a alimentação a bateria 12V, 7A/h. Peso: 3,5 Kg. Interface standard: 2xRS 232. Alimentação: 12-24VDC (nominal).

Opacímetro Protech V-Smoke Representante: MG Equip. & Serviços Auto Telefone: 214528899 O Protech V-Smoke é um Opacímetro Sem Fios com Bateria, para o controlo da opacidade de motores Diesel de veículos ligeiros e pesados. Cumpre as mais importantes normas internacionais tais como: ISO 3173, ISO 11614 e SAE J 1667. A nova câmara de medição de fumo tem a potencialidade de medir as emissões nos mais recentes motores Euro. Portátil e fácil de usar: a possibilidade de alimentação por bateria e da conexão por rádio frequência à consola V-PEX ou PC, tornam o trabalho prático e fácil com qualquer tipo de veículo incluindo pesados. Universal: As homologações MCTC NET RS e DIR permitem o interface entre o V-Smoke e todas as Linhas de inspecção conforme o protocolo MCTC NET. O V-Smoke é um opacímetro para utilização em Oficinas, Centros de Inspecção e testes em estrada para qualquer tipo de veículos a diesel. O V-Smoke efectua todas as medições exigidas pelas normas: opacidade, rotação do motor, temperatura do óleo, etc. Os dados ficam disponíveis para envio para um monitor externo, permitindo a visualização, impressão, arquivo, etc. do teste efectuado. Características Principais: Medição de opacidade a partir de amostra contínua de fluxo de gás parcial; Câmara de análise aquecida e com controlo de temperatura; Limpeza rápida e fácil sem necessidade de desmontagem; Qualquer procedimento de teste disponível para instalações em consola externa; Zero automático; Calibração com filtro de referência; Medição da temperatura do gás; Medição da pressão do gás; Medição da rotação do motor (opcional); Medição da temperatura do óleo (opcional); Alimentação 12 - 24Vdc; Duplo interface série RS-232. Analisador de Gases Motorscan Eurogas 8020 Representante: Sarraipa Telefone: 244819060 O Eurogas 8020 é um analisador de gases de motores a gasolina, com banco de medição com raios infra-vermelhos “Siemens”. Compatível com EOBD e OBDII. Mede a concentração de CO, CO2, HC, O2, NO e CO corrigido. Pode ser ligado ao Motorscan Multex, através de um software específico. Opcionais: Teste lambda; Kit análise Gás para motos; Terminal teclado; Carro Armário; Software para ligação ao PC; Impressora 80 colu-

nas; Conta rotações; conta rotações com sistema bateria; Biflux - sistema de amostra de gás antes e depois do conversor catalítico; kit moto, kit Bluetooth, Bluetooth Blue Out Dongle. Homologação OIML Classe 1.

Analisador de Gases Motorscan Multex Representante: Sarraipa Telefone: 244 819 060 Estação operativa multifunções. Analisador de 4 gases gasolina. Diagnóstico universal EOBB multimarcas com interface para PC, completo com porta USB e cabos ligação. Predisposto para possibilidade de ligação por bluetooth (com aquisição de kit). Possibilidade de impressão de dados de diagnóstico e nome da oficina. Como opcionais pode integrar analisador diesel (opacímetro). Analisador de Gases Motorscan 8050 Total Gas Representante: Sarraipa Telefone: 244 819 060 Analisador de gases por infravermelhos (banco Siemens); Tipo de Gás: CO CO2 - HC - O2 - NO (Com o 8045 opcional). Completo com teste de temperatura e conta rotações (rpm). Impressão de 24 colunas. Ligação a PC. Possibilidade de ligação ao opacímetro art 9010 (opcional). Possibilidade de ligação do terminal teclado mod 8020 (opcional). Como opcionais pode ainda integrar terminal teclado, carro para analisador, e software para ligação ao PC. Opacímetro Motorscan Smoke Module 9010 Representante: Sarraipa Telefone: 244 819 060 Analisador de gases diesel predisposto para ligação ao analisador de gases gasolina. Porta RS 232. Equipamento usado no "Multex PC" com software 7130, 7102 e 7102/USB. Equipamento usado com o "Eurogas 8020"- analisador de gasolina.

Analisador de Gases Texa Gasbox Autopower Representante: Acramaq Telefone: 229 325 671 O Gasbox Autopower é um novo módulo para análise dos gases nos motores a gasolina, que permite efectuar provas das emissões para o seu diagnóstico (um mau funcionamento do motor, consumos elevados, acendimento da luz de avaria, prova catalisador, etc.) e verificar que os valores definidos pela lei são respeitados. O Gasbox Autopower foi desenvolvido respeitando parâmetros de funcionalidade e de flexibilidade de utilização, para responder a todas as exigências dos técnicos do sector. Para a câmara de análise, foi incorporado um prático carro com rodas. Desta forma, retirando simplesmente a pega telescópica, o módulo de análises é transportável com facilidade de um lado para o outro da oficina, chegando ao veículo em teste sem esforço. Além disso, tam-


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MERCADO bém é possível desengatá-lo do carro e através da sua própria pega transportá-lo à mão e apoiá-lo sobre qualquer lugar de trabalho. A operatividade do módulo de análises garante um funcionamento durante todo o dia, sem necessidade de recarregar as baterias. O Gasbox Autopower está equipado de uma bateria de alta capacidade, capaz de fornecer electricidade durante mais de 8 horas de trabalho. Esta inovação permite ao reparador trabalhar com total autonomia, sem a obstrução dos cabos. Além disso, graças à conectividade Wireless Bluetooth, o Gasbox Autopower e o interface de leitura de rotações motor RC3, comunicam com a unidade de visualização, com qualquer PC, com a estação fixa Multi Pegaso ou com o Axone Palm ou PAD, sem a necessidade de nenhum cabo. Deste modo, o Técnico Reparador poderá colocar-se em qualquer sítio, sem ter que permanecer perto do instrumento de análise. Por exemplo, poderá deixar o veículo no exterior e executar a prova comodamente desde o interior da oficina. Opacímetro Texa Opabox Autopower Representante: Acramaq Telefone: 229 325 671 O Opabox Autopower é um novo módulo para a análise da opacidade nos motores a gasóleo, que permite efectuar provas das emissões para o

Os fabricantes de equipamentos apresentam soluções inovadoras para as oficinas de reparação e centros de inspecção (I.P.O.).

seu diagnóstico (um mau funcionamento do motor, consumos elevados, acendimento da luz de avarias, prova catalisador, etc.) e para verificar que os valores definidos pela lei são respeitados. Em termos funcionais possui as mesmas potencialidades do módulo de análises de gases TEXA GASBOX Autopower.

Decifrar os Gases de Escape com o WALKER 4G AGAR Representante: Tenneco Inc. Telefone: 939 557 755 Elaborado pelo fabricante de sistemas de escape e catalisadores Walker, o analisador de gases 4G Agar, trata-se de um inovador software para análise de gases de escape, desenhado para assistir os instaladores na hora de diagnosticar as falhas dos veículos de modo preciso e em poucos segundos. O analisador 4G Agar da Walker foi desenhado para que resulte muito fácil a sua utilização. O técnico da oficina só necessita de instalá-lo no seu computador e introduzir os valores dos 4 gases entretanto

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obtidos pelo analisador de gases: o nível de monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), hidrocarbonetos não queimados (HC) e oxigénio (O2), assim como o valor Lambda. Uma vez introduzidos os valores, ao pulsar um botão, o programa reage instantaneamente, indicando se existe algum problema no veículo. Se detecta uma falha, o software determina as causas prováveis e orienta o instalador sobre o modo de a solucionar. Além disso, conta com uma função integrada que permite imprimir um informativo destinado ao condutor do veículo que mostra a incidência e os passos necessários para solucioná-la. Este documento permite ao condutor verificar a “transparência” e precisão da oficina de reparação, que assim poderá ganhar a confiança de novos clientes e consolidar a fidelização dos que existem. PUB

Para o servir melhor a AD está em 26 países Europeus com 500 Distribuidores e 2200 pontos de venda distribuindo peças originais produzidas pelos maiores fabricantes de componentes

Em Portugal a AD está representada por 30 distribuidores e 50 Lojas CONTACT0S: AD Logistics, S.A.

Carnaxide Maia Braga Barcelos Viana do Castelo Trajouce - Cascais

214 245 352 229 773 700 253 300 800 253 822 681 258 325 300 214 459 814

Abranpeças

Arrifana - Abrantes Ponte Sor Alverca Do Ribatejo Vila Real Mirandela Esposende Gafanha da Nazare Funchal Vila do Conde V.N. de Santo André Chaves Beja Odemira Castelo Branco Coimbra Sintra Monção V.N. de Famalicão Bragança Macedo de Cavaleiros Leiria São Jorge Évora - Zona Industrial Évora Almeirim Santarém Coruche Loures Valongo Paredes Penafiel Caldas da Rainha Seixal Felgueiras Lixa Longra Gemonde-Maia Argoncilhe Guimarães Viseu Lamego

241 331 111 242 203 001 219 579 830 259 300 060 278 249 094 253 965 895 234 397 700 291 203 331 252 690 840 269 708 356 276 325 095 284 313 180 283 327 442 272 337 597 239 497 290 219 156 810 251 649 140 252 308 311 273 313 411 278 432 256 244 820 730 244 481 156 266 757 180 266 757 190 243 591 704 243 309240 243 617 950 219 839 590 224 219 560 255 785 251 255 215 223 262 842 569 212 254 180 255 340 290 255 496 277 255 310 230 229 820 525 227 419 290 253 439 860 232 440 392 254 656 891

Alvercapeças Auto Acess. Jalema Auto Peças Espogama Auto Peças Gafanha Auto Pop Autobate Bemauto Camarinha Auto Peças Cameirinha Com. Auto Centralbat Cial Diapauto Guepeças Iberofama Lubrinordeste Marsilpeças Mazead Orcepeças

Peciloures Ricardo Vale & Texeira

Formação – Assessoria Técnica – Equipamentos

PEÇAS ORIGINAIS

Silvas Auto Peças Sopeças Tisoauto, Peças & Aces.

Turbopeças Varipeças Vicanauto Violantecar


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MERCADO Iluminação

A luz pode salvar

C

vidas

Um em cada cinco acidentes causados por falhas técnicas ocorre devido a iluminação deficiente. Ou seja, economizar dinheiro em segurança pode ser perigoso!

erca de 50% de todos os acidentes fatais de trânsito acontecem à noite. Muitos desses acidentes poderiam ser evitados. A iluminação inadequada é uma das causas mais comuns de acidentes nocturnos. Mas a iluminação diurna também desempenha um papel crucial na segurança rodoviária. O olho humano, à noite, consegue ver apenas 5% do que vê em condições normais à luz do dia. Quando está ao volante, o motorista está sujeito a uma tensão intensa. Esta situação é particularmente acentuada para motoristas mais idosos. Jovem ou idoso, o olho humano cansa-se mais rápido sob condições ruins de iluminação. Os sistemas modernos de iluminação dos carros são capazes de compensar as condições de pouca luz causadas por intempérie ou pela escuridão. Ou seja, a luz aumenta a segurança activa e passiva. Conduzir torna-se mais arriscado à noite ou em condições de neblina. Embora apenas cerca de 25% de todas as viagens por estrada ocorram após estar escuro, o número de acidentes nocturnos é 50% maior. Boa visibilidade também é um importante factor na condução de um veículo à luz do dia: 30% de todos os acidentes relativos a intempéries são causados por neblina. Esta é uma estatística que poderia ser melhorada através de hábitos de condução mais seguros. Quando se trata de segurança, não é preciso correr riscos. Os óculos não conseguem compensar plenamente as deficiências visuais – particularmente à noite. O nível de luz exigido para que uma pessoa veja correctamente aumenta à medida que ela envelhece. Ou seja, não bastam apenas óculos. Boa visão requer boa luz. E isto é válido tanto para jovens como para idosos. Conduzir com as lâmpadas acesas durante o dia é uma das soluções para protecção contra acidentes - ver e ser visto. De acordo com o Departamento de Estatística Federal da Alemanha, 71,7% de todos os acidentes de automóvel graves com ferimento corporal ocorreram à luz do dia em 2001. Este perigo pode ser reduzido com o uso de luzes de funcionamento diurno. É por isso que os principais fabricantes de lâmpadas desenvolveram lâmpadas especiais para funcionamento durante o dia, que podem ser usadas tanto de dia, como durante a noite. Testes de campo em toda a Europa têm ainda mostrado que 50% de todos os acidentes e 80% de todas as colisões em cruzamentos, que ocorrem durante o dia, acontecem porque os motoristas vêem

Se é verdade que conduzir com luzes diurnas é hoje apenas uma recomendação em alguns países, ela é no entanto obrigatória em outros países da União Europeia. Os regulamentos aqui, no entanto, divergem: alguns prescrevem luzes diurnas sempre, outros somente em áreas de construção ou durante os meses de Inverno. Uma coisa que todos os países têm em comum é a convicção que conduzir com luzes ligadas durante o dia aumenta a segurança rodoviária. Os efeitos positivos das luzes diurnas foram provados num estudo levado a cabo por cientistas na Universidade de Amesterdão: o número de mortes na estrada na Europa podia ser reduzido até 5500 com o uso de luzes diurnas - e o número de ferimentos até 155 mil. Consequentemente, 13 países europeus Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letónia, Suécia, Eslovénia, Iceland, Croácia, Noruega, Macedónia, Roménia, Áustria e República Checa - estipularam que em todas as estradas as luzes dos veículos devem estar ligadas durante o dia ao longo do ano. A Itália, Hungria e Portugal, também elaboraram a mesma aplicação, mas aplicável somente em estradas específicas. A Lituânia, Polónia e Eslováquia, por outro lado, estipularam luzes diurnas somente no Inverno.

um ao outro tarde demais ou simplesmente não se vêem. Além disso, os estudos mostram que com o uso de luzes de funcionamento diurno, até 25% de todos os acidentes com morte e 35% de colisões de veículos em sentido contrário podem ser evitados. Este é o resultado de um teste de campo executado pela Organização de Segurança em Estradas Regionais da Baixa Saxónia. Em locais perigosos, cartazes instruem os motoristas a acender os seus faróis. Isto resultou em uma redução significativa de acidentes. Assim, o seu próprio veículo pode ser melhor visualizado antecipadamente pelos demais usuários da rodovia, especialmente em condições difíceis de luz (sol baixo, luz ofuscante), e com uma alternância entre luz e sombra ("efeito túnel", em florestas e avenidas). Pode ter uma melhor visibilidade em uma paisagem monótona, aumentando o contraste. A distância de veículos em sentido contrário pode também ser avaliada com maior precisão. Os movimentos de um veículo podem ser reconhecidos com clareza. Com luzes diurnas há uma separação visual de tráfego que se move e veículos estacionados.

Para aumentar a segurança rodoviária, a Comissão Europeia (CE) decidiu introduzir luzes diurnas dedicadas (Daytime Running Light – DRL) em todos os novos veículos a motor a partir de 2011. Luzes diurnas dedicadas são lâmpadas especiais que se ligam automaticamente quando o motor arranca. Elas aumentam substancialmente a visibilidade dos veículos relativamente aos outros utilizadores da estrada, e têm um baixo consumo de energia comparativamente às lâmpadas tradicionais. Em países que já tornaram obrigatório o uso da DRL a experiência no campo da segurança rodoviária é muito positiva. A introdução obrigatória da DRL foi discutida pelo Grupo de Alto Nível da Comissão CARS21 (“Competitive Automotive Regulatory System for the 21st Century”), com executivos dos Estados Membros, indústria e organizações não governamentais (NGOs), e obteve uma aprovação unânime. A directiva que foi adoptada prevê que a partir de 7 de Fevereiro de 2011 todos os novos tipos de carros de passageiros e comerciais ligeiros terão de estar equipados com a DRL. Os camiões e os autocarros seguir-se-ão 18 meses mais tarde.

BOSCH DAYTIME A Bosch disponibiliza uma gama de lâmpadas especiais para uso permanente nos veículos durante o dia. As lâmpadas Daytime da Bosch projectam até dez por cento de mais luz na estrada comparativamente a lâmpadas standard incandescentes. A gama total de lâmpadas Daytime é composta por doze tipos cobrindo 95 por cento de todos os modelos de veículos. Um estudo elaborado pela comissão Europeia mostrou claramente que quando os carros mantêm as luzes acesas mesmo durante o dia, isso torna o trânsito mais seguro. Um amplo programa de vários outros tipos de lâmpadas, faróis, lanternas, piscas, faróis de neblina, faróis auxiliares e lâmpadas para todo o tipo de veículos, faz igualmente parte do portfólio Bosch.


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MERCADO GE NIGHTHAWK As lâmpadas GE Nighthawk são uma das principais propostas do fabricante General Electric (GE) para os faróis principais. As Nighthawk oferecem aos condutores, em média, 30% mais luminosidade comparativamente às lâmpadas de halogéneo standard GE. A ampla gama Nighthawk permite que 95% dos carros e comerciais ligeiros possam instalar esta tecnologia.

HELLA LEDayLine O LEDayLine é uma luz de circulação diurna, de aplicação universal. Trata-se de um luz de sinalização branca, radiante e brilhante em forma linear. Design luxuoso, moderno e minimalista. Inovadora potência LED com cinco diodos por lâmpada. O sistema LEDayLine é identificado pelos restantes intervenientes no trânsito de forma mais rápida e eficiente do que a luz de médios. De noite revela igualmente uma forte presença. Assim, o condutor pode usar a LEDayLine durante o dia, como luz de

circulação diurna, ou durante a noite, como luz de posição. Outras vantagens do LEDayLine incluem 30 vezes maior duração do que lâmpadas H7, não representa nenhum aumento de consumo em relação à circulação sem luz, acendem automaticamente assim que se liga a ignição, possui um design moderno combinado com potência LED. Uma nota para o facto da gama Hella comportar uma variedade sem fim de ópticas e soluções de iluminação diversas para o automóvel.

ILUMINAÇÃO LUCAS A tradição da Lucas em dispositivos de iluminação e lâmpadas remonta a 1872, quando o seu fundador, Joseph Lucas, começou a fornecer faróis para barcos e autocarros. Actualmente a Lucas disponibiliza uma vasta gama de lâmpadas para veículos de passageiros e comerciais. No portfólio existe também uma actualizadíssima gama de iluminação de emergência, composta por rotativos, barras, sirenes e sistemas CCTV. A gama de lâmpadas Lucas é composta por um vasto leque de referências que inclui as pequeníssimas lâmpadas de pai-

nel, as tradicionais lâmpadas de incandescência, halogéneo, Xénon e as sofisticadas lâmpadas HID. Com uma gama tão alargada e um catálogo recente, a Lucas cobre 99% dos veículos que circulam no nosso país. A gama de iluminação de emergência Lucas é bastante inovadora e completa. Sempre à frente do mercado, a Lucas introduziu uma série de novos produtos com tecnologia LED, alarmes de marchaatrás com ajuste automático do volume e sistemas de vídeo câmara, que permitem melhorar a visibilidade durante as manobras mais difíceis. Esta gama é suportada por um catálogo bastante actual e de fácil leitura, que tem a particularidade de incluir a homologação dos produtos Lucas. NARVA CONTRAST+ A extensa gama de produtos NARVA compreende todas as lâmpadas Europeias de halogéneo, assim como as lâmpadas convencionais. Um dos seus mais recentes lançamentos dá pelo nome de Contrast+. O filtro especial destas lâmpadas filtra os feixes azuis, projectando na estrada um espectro amarelado. Especialmente útil para condução na neve.

OSRAM NIGHT BREAKER A lâmpada ideal para o automobilista que deseja conduzir com mais luz para sua maior segurança. Graças a um filamento de alto rendimento e ao revestimento de anel azul, as lâmpadas para fa-

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rol da família de produtos NIGHT BREAKER emitem até 90% mais luz* e geram luz até 10% mais branca* O cone de luz estendido ilumina perigos e obstáculos com uma significativa antecipação. Com um tempo adicional para reagir, vidas podem ser salvas! A luz mais branca da NIGHT BREAKER também melhora o conforto na condução, já que reduz a perigosa fadiga ocular. Além disso, o revestimento de anel azul (blue ring) patenteado garante menor ofuscamento para o trânsito contrário: o feixe de luz focado com clareza concentra a luz exactamente onde é precisa. O design exclusivo da NIGHT BREAKER melhora a aparência dos faróis. A típica capa prateada (H4, H7, H11) e o revestimento de anel azul causam uma impressão surpreendente. A família de lâmpadas NIGHT BREAKER pode ser utilizada em todo e qualPUB


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quer farol para lâmpadas halogéneas e são 100% legais para uso nas ruas em toda a Europa. A forte luminância e a cor clara são diferenças cruciais face às lâmpadas convencionais. *Comparado com as lâmpadas standard no mercado

OSRAM LIGHT@DAY Conduzir com as lâmpadas acesas durante o dia protege contra acidentes. De acordo com o German Federal Statistical Office, 71.7% de todos os acidentes graves de carro, com feridos, aconteceram durante o dia em 2001. O problema é que a vida útil das lâmpadas convencionais está geralmente adaptada à utilização exclusiva durante a noite. Teriam de ser substituídas muito mais frequentemente quando usadas consistentemente também durante o dia. Existem marcas que disponibilizam e fazem campanhas de marketing a favor das lâmpadas “dia e noite”, promovendo não só os seus produtos como também alertando para a eficácia das luzes acesas durante o dia. É o caso da OSRAM, que promove as suas lâmpadas "dia e noite" LIGHT@DAY. Têm uma vida mais longa do que as lâmpadas convencionais – apesar de serem utilizadas dia e noite têm os mesmos intervalos de substituição. Esta gama inclui não só as lâmpadas dos faróis, como também as lâmpadas para a retaguarda, para a matrícula, etc.

OSRAM SILVERSTAR Os carros fabricados são cada vez mais seguros e a iluminação contribui significativamente para isso. Para atender às crescentes exigências dos condutores, a OSRAM desenvolveu a linha de lâmpadas automóveis SILVERSTAR. Graças à sua tecnologia especial, as lâmpadas SILVERSTAR da OSRAM iluminam a estrada com uma luz até 50% mais brilhante na área principal (de 50 a 75 metros à frente do veículo) do que uma lâmpada halogénea convencional (dependendo do farol). O facto de o cone de luz ter alcance até 20 metros superior, oferece ainda mais segurança. Obstáculos e outros perigos podem ser vistos melhor e antecipadamente, assim como as marcações e sinalizações da estrada. Esta melhora impressionante no desempenho é combinada por um design elegante. As lâmpadas para veículo H4 e H7 da OSRAM são equipadas com capas prateadas, que se misturam com o segundo plano do reflector. Devido à tecnologia superior, elas podem manter esse efeito durante toda a sua vida útil. Portanto, as lâmpadas SILVERSTAR da OSRAM são ideais em faróis modernos de lente transparente.

MERCADO OSRAM TRUCKSTAR Pela primeira vez, os engenheiros da OSRAM conseguiram realizar aquilo que anteriormente se pensava ser impossível na tecnologia de 24 volts: desenvolver uma lâmpada de alto desempenho que alcance um aumento significativo de luminosidade e, simultaneamente, maior durabilidade. O resultado foi uma duplicação em termos de intensidade de luz e durabilidade. Isto torna a OSRAM TRUCKSTAR uma óptima opção do sector profissional que opera em 24 volts. 100% mais tempo de vida*: redução na frequência de reposição das lâmpadas e consequente economia financeira, além de mais tempo na estrada e maior uso do autocarro ou camião. Até 100% mais luz** na faixa 50 - 100 metros: melhor visibilidade, mais segurança, facilidade para reconhecer o perigo, maior tempo para reagir em situação de risco e menor risco de acidentes nocturnos. * Comparado com lâmpadas convencionais. ** Depende da tecnologia dos faróis.

po mais 10% de luz e o dobro de duração. Supõe uma poupança tanto de combustível como de dinheiro, assim como contribui para a redução das emissões de CO2 dos veículos. Uma oferta completa de lâmpadas para faróis e indicadores.

PHILIPS NIGHTGUIDE As lâmpadas NightGuide são o garante de elevada segurança. Luz branca neutra no centro do feixe para iluminação do piso de rodagem com boa reflexão das faixas e melhor visibilidade em qualquer condição de tempo, com até 50% mais luz e feixe até 20 metros mais longo. Luz branca azulada do lado direito para melhor reflexão das placas de sinalização e visualização de detalhes. Luz branca amarelada do lado esquerdo para evitar o ofuscamento dos carros que circulam no sentido contrário. A solução inteligente e completa para quem quer segurança, excelente visibilidade e conforto visual ao conduzir. As lâmpadas NightGuide podem substituir as lâmpadas HI, H4, H7 convencionais sem adaptação alguma.

A iluminação é um dos pontos-chave de verificação nas Inspecções Periódicas Obrigatórias. A sua manutenção contribui para maior segurança rodoviária.

PHILIPS ECOVISION Segundo a Philips, a EcoVision é a lâmpada halogénea para automóveis de 12 volts mais ecológica do mundo. As lâmpadas EcoVision consomem até 20% menos de energia que as lâmpadas tradicionais, oferecendo ao mesmo tem-

PHILIPS BLUEVISION A lâmpada BlueVision é o resultado das mais recentes pesquisas em lâmpadas azuis, reproduzindo a "luz do dia" à noite ou em condições climáticas adversas. Produz uma luz mais branca e brilhante, estimulando a concentração do motorista durante à noite. Nova temperatura de cor de 4.000K(ao invés de 3.200K das originais). Vidros de quartzo com tecnologia UVblock, garantindo a segurança das lentes plásticas dos faróis. Efeito azulado no interior dos faróis. Melhor reflexão das placas de sinalização, proporcionando maior segurança. As lâmpadas BlueVision podem substituir as lâmpadas HI, H3, H4, H7, HB3, HB4, T4W e W5W convencionais sem adaptação alguma.

PHILIPS MASTERDUTY BLUEVISION As novas lâmpadas Philips MasterDuty BlueVision para camiões e autocarros são extremamente resistentes à vibração e proporcionam uma forte iluminação de efeito Xénon. As MasterDuty BlueVision foram desenhadas para resistir a vibrações até 13,8 g (força gravitacional). À noite o potente feixe de luz xénon das lâmpadas 24V MasterDuty Blue Vision põe a nu até a sinalização vertical e horizontal mais distante, facilitando e diminuindo muito a tensão provocada pela condução nocturna.

TRIFA XENON BLUE A gama Xenon Blue é uma das de maior sucesso da marca Trifa. A tecnologia azul com uma temperatura de cor muito elevada empresta uma luminosidade branca similar à luz diurna. O efeito azulado provoca sinais ópticos comparáveis às lâmpadas de descarga de gás xénon. Um dos resultados é o melhor reflexo que produz das marcações da estrada e sinais de trânsito.

ILUMINAÇÃO TUNGSRAM Desde que em 1989 a General Electric adquiriu 50 por cento mais uma acção da Tungsram, que este fabricante tem sofrido largos investimentos na produção e tecnologia. Desde lâmpadas de halogéneo para faróis, até lâmpadas tradicionais para faróis, passando por outras avançadas soluções, a Tungsram disponibiliza.

ILUMINAÇÃO VALEO Um amplo programa de grupos ópticos, piscas, faróis de neblina, faróis auxiliares em conjunto com as lâmpadas e para todo o tipo de veículos, é posto à disposição pela Valeo, com um dos mais abrangentes programas do mercado.


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Juntas de cabeça de motor (I PARTE)

Juntas em material

O

flexível

A cabeça do motor tem que ser desmontável, para permitir a sua reparação, pelo que é necessário assegurar a vedação entre o bloco motor e a cabeça, para que o ciclo de funcionamento seja possível.

conceito clássico da junta de vedação da cabeça do motor (Fig. 1) era fabricado em material flexível, porque se pensava que era a única forma de compensar as dilatações das peças do motor, mantendo o mesmo nível de vedação. As juntas eram montadas com um certo grau de compressão, determinado pelo aperto especificado pelo construtor, de modo que, ao verificar-se a dilatação do metal do motor, a junta recuperava a sua espessura original e mantinha a união da cabeça vedada. A espessura mínima destas juntas é de 6mm. Se o aperto for superior ao especificado, a junta é esmagada e já não recupera, impedindo a correcta vedação da união entre o bloco motor e a cabeça do mesmo. Se for inferior, ao aquecer o motor a folga da junta é excessiva e a vedação também não fica garantida. Se o motor funcionasse sempre à temperatura especificada, as juntas da cabeça durariam intactas até haver necessidade de reparação do motor ou até ao fim do ciclo de vida do motor. Contudo, se houver sobreaquecimentos, as peças metálicas do motor deformam-se temporária ou permanentemente, impedindo a vedação. Nesses casos, é necessário rectificar a cabeça e/ou o bloco motor, antes de substituir a junta da cabeça.

Funções da junta da cabeça do motor Para que o ciclo de funcionamento do motor se cumpra de forma correcta, a câmara de combustão tem que se comportar como se fosse fabricada numa só peça, de modo a permitir assegurar a compressão do ar ou da mistura, que oscila entre os 10 - 17 volumes a 1, assim como a pressão e temperatura dos gases resultantes da combustão da mistura ar/combustível. Se houver fugas de compressão na câmara de combustão, o motor perde rendimento e consome mais combustível, podendo mesmo deixar de funcionar totalmente. Portanto, a junta da cabeça do motor tem que assegurar uma vedação total entre a parte superior dos cilindros e a cabeça do motor. Além disso, a junta da cabeça tem que vedar também as passagens de óleo e água que asseguram a refrigeração da cabeça do motor e a lubrificação dos componentes da distribuição. Se houver fugas de água ou de óleo, o motor poder aquecer demasiado e gripar, devido a falta de lubrificação. Por outro lado, se a fuga se der para dentro das câmaras de combustão o motor passa a ter falhas de funcionamento, devido a anomalias de ignição do combustível.

Nos motores das últimas gerações, com sobrealimentação e rendimentos específicos elevados, os requisitos para vedação são ainda mais rigorosos, exigindo juntas de alta qualidade. Vejamos quais são esses requisitos em pormenor: - Macro e micro vedação fiáveis e de longa duração - Capacidade de resistência aos gases da combustão, óleo lubrificante e líquido de refrigeração do motor - Resistência a acentuadas variações de temperatura e pressão - Estabilidade dimensional, para permitir compensar deformações do componente - Resistência a impulsos e rupturas na zona da nervura - Capacidade de transmissão das forças de aperto - Assegurar o fluxo de calor através da união bloco/cabeça

FIG. 1 Junta de cabeça de motor clássica. 1 23 A estrutura clássica de uma junta de cabeça de material flexível é constituída por uma 4 5 chapa de suporte perfurada, revestida de ambos os lados por material flexível (cortiça e outros produtos). Para proteger o material flexível, a junta tem anéis ou armações metálicas nas frentes das câmaras de combustão e um produto impermeabilizante (à base de silicone) nos pontos de contacto da junta com o óleo e o líquido de 1 - Armação metálica da câmara arrefecimento do motor. Em certos casos, de combustão as juntas possuem vedantes suplementares 2 - Passagens impermeabilizadas nas passagens de óleo com pressão, 3 - Vedante em Viton fabricados em elastómero (Viton). Estas juntas são montadas com elevado binário de 4 - Camada de material flexível (de ambos os lados) aperto, que permite comprimir a junta, de 5 - Chapa de suporte forma a garantir a vedação.

Tipos de fugas na junta da cabeça As juntas da cabeça do motor são componentes de elevada responsabilidade, sendo fabricadas e testadas segundo processos certificados, sendo difícil que lhe possam ser atribuídas falhas directamente. Os problemas da junta derivam geralmente de outras anomalias do motor ou de processos de montagem incorrectos, por altura de uma reparação anterior do motor. Nas juntas de cabeça de material flexível, podem verificar-se sete tipos diferentes de fugas (Fig. 2): • Passagem de ar/gases de uma câmara de combustão, para outra câmara de combustão • Passagem de ar/gases para o circuito de refrigeração do motor • Passagem de ar/gases para o exterior do motor • Passagem de óleo para o circuito de arrefecimento do motor • Passagem de água ou óleo para a câmara de combustão • Passagem de água para o exterior do motor • Passagem de óleo para o exterior do motor FIG. 2 As setas indicam a direcção dos fluidos, nos principais pontos típicos de fugas das juntas de material flexível.


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Uma vez detectada uma fuga na junta da cabeça do motor, esta deve ser substituída o mais rapidamente possível, a fim de não agravar os danos no motor e evitar que este pare completamente. Além disso, é importante prevenir a poluição ambiental. Uma só gota de óleo pode contaminar 10 mil litros de água potável. No entanto, antes de efectuar a substituição da junta da cabeça, é fundamental saber qual foi a origem da avaria e solucioná-la definitivamente, para que não se repita o problema.

DIAGNÓSTICO DE DANOS E OUTROS INDÍCIOS Depósitos pretos de carvão Quando o reforço metálico da junta, em volta da câmara de combustão, se apresenta escurecida por depósitos de carvão, isso indica a existência de fugas de gases. É um problema que se detecta facilmente com a junta da cabeça desmontada. Uma

ligeira coloração preta uniforme a toda a volta pode ser normal, devido a esforços térmicos e micro fugas sem consequências. No entanto, quanto a coloração preta é carregada e localizada (Fig. 3/4), é sinal de que existe uma fuga efectiva de gases de combustão. Com a continuação, o reforço ou armação da junta em volta do cilindro acaba por ser danificada (Fig. 5), o que dá origem à decomposição do material flexível da junta, que deixa de assegurar a vedação. Quando isto sucede, podemos estar perante várias causas: - Sobreaquecimento do motor - Aperto incorrecto da cabeça do motor - Parafusos da cabeça do motor deteriorados (estiramento do metal, roscas moídas, etc.) - Binários e ordem de apertos não respeitados, originando deformações na cabeça do motor e/ou no bloco - Instruções de montagem das peças do motor não respeitadas

FIG.s 3/4 A passagem dos gases de combustão deixa depósitos carbonizados, facilmente visíveis na junta da cabeça.

Quanto às possíveis causas de sobreaquecimento do motor, podemos citar as seguintes: - Excessiva solicitação do motor (sobrecarga do veículo, velocidade excessiva, anomalias de travões, etc.) - Bomba de água avariada (correia partida ou lassa, folga no rolamento, etc.) - Ventilador do radiador avariado - Termostato avariado - Nível do líquido de refrigeração baixo - Ar no circuito de refrigeração - Problemas de combustão (pré-combustão, auto ignição, etc.) - Pressão excessiva dos gases de escape, devido a problemas do catalisador Atenção: Ao desmontar a cabeça do motor é necessário respeitar os procedimentos determinados pelo construtor, a

fim de evitar deformações na cabeça do motor ou no bloco do mesmo. Também é importante que as superfícies de contacto destas peças do motor não sofram danos na desmontagem da junta (riscos, mossas, falhas, etc.).

Dilatações As juntas de cabeça do motor de material flexível, são facilmente danificadas pelos sobreaquecimentos. Quando se verificam sobreaquecimentos com formação de vapores, a camada protectora impermeável (silicone) do material flexível deteriora-se, nas passagens da água de arrefecimento do motor para a cabeça e o material dilata-se (Fig. 6). FIG. 6 Quando se dão sobreaquecimentos do motor com formação de vapores, a camada de impermeabilização da junta deteriora-se e o material flexível expande-se, limitando a passagem do fluido e poluindo o circuito respectivo.

FIG. 5 Quando a fuga de gases de combustão atinge uma certa intensidade, o material flexível deteriora-se e a junta rompe-se, especialmente nas nervuras que separam os cilindros.

A melhor leitura para o seu negócio!

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Esmagamento e falhas, incluindo nos reforços da junta As juntas de material flexível podem aparecer esmagadas ou com falhas (Fig. 7/8), devido ao funcionamento incorrecto do motor, chamado de risco ou de alarme. Estão neste caso as combustões descontroladas, que geram excessivas temperaturas e pressões dos gases de combustão, devido a combustíveis não especificados (índice octano ou cetano incorrecto), velas de ignição ou incandescência avariadas, sistema de ignição descomandado, assim como ao funcionamento do motor a baixos regimes, durante longos períodos.

Fugas de óleo e/ou água de arrefecimento Estas fugas são difíceis de detectar, especialmente as de óleo, excepto se ocorrerem para o exterior do motor. Devido à temperatura, a água vaporiza-se e retorna ao circuito de arrefecimento. Quando já existem passagens para a câmara de combustão, a água sai pelo tubo de escape na forma de vapor, podendo ser detectado um fumo esbranquiçado na ponteira do escape. Ao desmontar a junta da cabeça, podem ser detectados depósitos brancos do tipo calcário na superfície da junta. Os aditivos químicos de fraca qualidade do anti-congelante, aliados a outros factores já referidos, podem originar este tipo de fugas. As hipóteses de detectar fugas de óleo através da junta resumem-se ao aparecimento manchas de óleo no líquido de arrefecimento do motor, ou a fumos azulados ou esbranquiçados, que são emitidos pelo escape. Nesse ponto, já a junta está deteriorada e o motor funciona de forma anormal (dificuldade em arrancar, falta de potência, falhas, etc.).

A junta da cabeça do motor tem que assegurar uma vedação total entre a parte superior dos cilindros e a cabeça do motor. Além disso, a junta da cabeça tem que vedar também as passagens de óleo e água que asseguram a refrigeração da cabeça do motor e a lubrificação dos componentes da distribuição

Sujidades, partículas e superfícies em bruto Para que uma reparação ao motor, com substituição da junta da cabeça do motor, resulte perfeitamente, as superfícies de contacto das peças têm que estar obrigatoriamente limpas de todo o tipo de impurezas, bem polidas e completamente desempenadas. A presença de impurezas

FIG. 11 As irregularidades da superfície metálica das peças do motor em bruto (cabeça e bloco) facilitam a passagem de gases, especialmente na zona entre os cilindros.

FIG. 12 Aqui verifica-se a deterioração do material flexível da junta e do elemento de vedação em Viton, devido à aplicação de um produto de vedação não especificado pelo construtor.

FIG.s 7/8 Danos provocados na junta, devido a problemas de funcionamento do motor e as consequentes pressões e temperaturas excessivas nas câmaras de combustão.

FIG.s 9/10 Os danos provocados na junta por sujidades e detritos deixados durante a montagem da mesma, tornam-se num ponto fácil de fuga para os gases e fluidos.

(Fig. 9/10) dá origem a fugas e à consequente deterioração da junta. Por outro lado, se as superfícies metálicas de contacto da cabeça do motor e do bloco motor estiverem em bruto (com irregularidades originais de fabrico), originam-se fugas de gases entre as câmaras de combustão e a prazo dá-se igualmente a destruição da junta da cabeça (Fig. 11).

CONSELHOS DOS ESPECIALISTAS Ao montar juntas da cabeça em material flexível com vedantes adicionais em Viton (para as passagens de óleo à pressão), tanto a junta, como a cabeça do motor têm que ser colocadas de forma rigorosamente exacta, para evitar comprimir em excesso o vedante ou cortá-lo com as arestas afiadas das próprias peças de metal. De qualquer modo, estes elementos vedantes em Viton só devem ser montados quando estiverem especificados pelo fabricante do motor (Fig. 12). Em caso algum adicionar vedantes não especificados, mastiques, silicones, etc.

Desmontagem da junta Recomendam-se os seguintes procedimentos na desmontagem da junta da cabeça do motor deteriorada: • Identificar claramente o ponto da fuga, antes de iniciar a desmontagem da cabeça do motor; • Analisar os danos e determinar a origem do problema, pois a junta raramente é a causadora da avaria; • Eliminar as anomalias que provocaram a avaria da junta da cabeça, a fim de não ocorrerem os mesmos problemas no futuro; • Montar apenas a junta de substituição, após verificar que estão reunidas todas as condições para uma reparação de sucesso; • Seguir exactamente todas as instruções de montagem do construtor da viatura e do fabricante da junta da cabeça. Fonte: Glaser


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MECÂNICA PRÁTICA CORREIAS GATES MICRO-V XF

A evolução do conceito D

As correias de estrias múltiplas Micro-V XF da Gates, oferecem uma excelente eficiência nas actuais transmissões de alta velocidade com polias de dimensões mais pequenas. Estas correias, de baixo perfil e muito flexíveis, adaptam-se facilmente às polias, aos tensores e às transmissões em serpentina e conseguem lidar facilmente com os vários dispositivos da distribuição.

urante a maior parte do séc. XX, o alternador, a bomba de água e o ventilador do radiador foram impulsionados pela correia trapezoidal, a primeira correia com alguma tecnologia, comparativamente às correias planas. De facto, a correia trapezoidal foi a primeira a transmitir um certo binário, com uma largura de polia relativamente reduzida, ocupando pouco espaço. Esta solução convinha em grande medida ao automóvel, no qual o peso e o espaço tiveram que ser bem geridos desde a primeira hora. Além do bom poder de tracção, permitido pelas duas faces laterais inclinadas, a correia trapezoidal ficava completamente encaixada nas polias e corria pouco risco de saltar do seu local de serviço, mesmo com as elevadas vibrações do motor e com os impactos originados pela deslocação do veículo. Mesmo com o aparecimento da direcção assistida e da respectiva bomba de óleo, a correia trapezoidal continuava a corresponder perfeitamente às necessidades de transmissão de potência, porque a sua área de contacto com a polia era cerca de 3 vezes a sua largura. Como é evidente, o veículo passou a ter duas correias. Depois, surgiu o ar condicionado, com o respectivo compressor, ou seja, mais uma correia

Falhas de correias em veículos (unidades em 1000 veículos)

QUADRO I

Idade do veículo

Gráfico das falhas de correias, de acordo com a idade do veículo. A partir dos 4 anos, as estatísticas de avarias provocadas por correias aumentam consideravelmente

trapezoidal, ainda e sempre a melhor solução. Nos carros americanos, onde o comprimento e a largura não representavam qualquer problema, a solução continuava a servir, mas já começavam a ser polias e correias a mais, para provocar desafinações e avarias. Quando se tentava meter dois acessórios periféricos na mesma correia, esta ficava muito comprida e começava a dar problemas de tensionamento e de desgaste, para além do poder de tracção começar a ficar muito justo. Além disso, na Europa, uma região superpovoada, o espaço não é tão abundante como na América do Norte, e os carros são tradicionalmente pequenos. Eram necessárias outras soluções. A correia dentada surgiu num bom momento, mas o maior atrito provocado pelo contacto dos dentes com as polias, acabou por limitar o seu uso à distribuição, onde existe a necessidade de controlo de fase. Para a tracção dos acessórios periféricos, onde já não figura a ventoinha do radiador, substituída pelo ventilador eléctrico, porque tem duas grandes


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MECÂNICA PRÁTICA vantagens, isto é, desliga-se quando não é necessário e não absorve energia directamente da cambota, promovendo a economia, surge então a correia multi-V ou micro-V. Na realidade, trata-se de uma evolução da correia trapezoidal, pois a correia multi-V acaba por ser um conjunto de correias trapezoidais, ligadas entre si. Características das correias Micro-V Em 1982, a Gates lança a correia Micro-V, um conceito que recupera as vantagens do formato em V da correia trapezoidal, ou seja, a maior área de contacto com as polias, relativamente à sua largura nominal, assim como a resistência a vibrações e a impactos, mantendo-se numa posição estável. São acrescentadas, no entanto, duas características muito importantes para a aplicação no automóvel: a flexibilidade, que permite poupar espaço, e a maior longitude, que possibilita accionar vários periféricos simultaneamente, dando origem ao con-

ceito da correia em serpentina, na qual as polias estão todas no mesmo plano, gerando grande aproveitamento de espaço. A única "fraqueza" deste conceito reside na necessidade de tensores, mas as suas vantagens compensam isso largamente. Na verdade, as correias Micro-V tornaram-se numa solução praticamente universal nos dias de hoje, devido à sua eficiência, fiabilidade e custo relativo. A maior parte dos novos modelos utiliza de origem este tipo de correias, por essas mesmas razões. Naturalmente, as correias não podem ser feitas em aço e necessitam de cuidados de montagem, afinação e manutenção, para atingirem todo o seu tempo de vida útil potencial. A última geração: Micro-V XF Sendo fornecedora de tecnologia original, a Gates tem que estar constantemente a encontrar novas soluções para as necessidades dos seus clientes. A nova correia Micro-V XF corresponde à actual tendência de redução de peso e de

espaço nos veículos, oferecendo uma extraordinária flexibilidade, que lhe permite ajustar-se perfeitamente, mesmo a polias de reduzido diâmetro. As estrias longitudinais de baixo perfil das correias Micro-V XF garantem uma flexibilidade excelente, reduzem o aumento interno do calor e aumentam a estabilidade da correia. As cordas em polyester de alta resistência melhoram a capacidade de transporte de carga e diminuem o desgaste causado pela tensão, enquanto o composto de fibra e de borracha reforçada proporciona uma resistência optimizada às temperaturas baixas e elevadas, às gotas de óleo, ao desgaste, ao “descascar” da correia, ao ozono, ao mesmo tempo que evita o deslizar da correia. Obviamente, as correias Micro-V também têm que ser substituídas, devendo optar-se pela solução mais inteligente, isto é, antes de darem problemas. Se for respeitado o intervalo de substituição de 4 anos, as Micro-V XF resistem fiavel-

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mente às altas temperaturas, abrasão e fadiga, nunca deixando os condutores na berma da estrada. A tensão correcta das correias é outro ponto fundamental, porque o deslizamento provocado por falta de tensão aquece as polias, podendo danificar os equipamentos e acessórios, para além de provocar o sobreaquecimento do motor e o desgaste prematuro da correia. A primeira regra de manutenção destas correias deve ser a verificação e ajustamento da tensão a intervalos regulares. Quando necessário, os tensores, rolamentos e outras peças do sistemas da correia também devem ser verificados e substituídos. Em carros com quilometragens algo elevadas, poderá ser necessário substituir as polias e rectificar ou substituir rolamentos e/ou veios de suporte dos acessórios e rolamentos. Todos esse cuidados de manutenção são incomparavelmente mais económicos do que uma grave avaria do motor, entre outras anomalias.

MONTAGEM/DESMONTAGEM DE CORREIAS MICRO-V XF 1º PASSO - Em primeiro lugar, está a segurança de quem trabalha. Antes de iniciar o serviço, desligue a bateria do carro e puxe o travão de mão.

transmissões de fecho central. Para retirar a correia usada, desaperta-se o respectivo parafuso de afinação.

2º PASSO - Ainda antes de retirar a correia usada de um sistema em serpentina, convém verificar sob do capot ou noutro ponto do compartimento do motor a existência do respectivo esquema de montagem. Caso não esteja disponível no carro, consulte o catálogo de diagramas de montagem de correias em serpentina da Gates.

3º PASSO - A correia sai facilmente das polias, se a tensão for aliviada. A maior parte dos automóveis usam tensores automáticos, pois simplificam a manutenção do sistema. Alivia-se a tensão com uma chave de bocas ou inglesa, e fixa-se o tensor na posição mais recuada. Ao efectuar esta operação, é necessário verificar o estado do tensor, antes de seguir com o trabalho. Se o tensor não estiver em bom estado de funcionamento, a correia nova fica em perigo, pelo que deve ser substituído. Em certos carros, existem tensores de afinação manual e outros dispositivos para garantir a tensão da correia. Estes sistemas são chamados

4º PASSO - Juntamente com a tensão, o alinhamento é uma das condições essenciais para o bom funcionamento e fiabilidade das correias de serpentina. Se as polias estiverem desalinhadas, as correias fazem ruídos e podem saltar das polias, sofrendo desgaste prematura e graves danos. As principais causas do desalinhamento das polias são a falta de paralelismo dos veios das polias (Fig. 1), ou polias montadas fora do plano comum a todas as outras (Fig. 2). Em certos casos de falta de paralelismo, o problema é causado pelo mau estado dos acessórios de fixação dos componentes accionados pela correia, devendo ser substituídos. Outras vezes, as polias estão muito avançadas ou recuadas em relação ao plano comum, sendo necessário corrigir a sua

posição, desmontando-as. Ao verificar o alinhamento, verifique igualmente o estado das polias e dos rolamentos dos veios respectivos, efectuando as necessárias correcções e reparações. A forma mais simples e segura de garantir o alinhamento das polias é utilizar o equipamento Gates DriveAlign, que verifica os dois principais problemas já referidos, mesmo nos motores em que o espaço é muito reduzido. Basta colocar o aparelho nas estrias de uma polia e apontar o feixe laser para a polia em frente. Qualquer tipo de desalinhamento fica imediatamente visível. Esta simples, leve e eficiente ferramenta é compatível com todos os sistemas de correias em serpentina do mercado.

5º PASSO - Ao retirar a correia usada, o seu estado deve ser verificado cuidadosamente, pois pode revelar problemas do sistema, de acordo com o guia de avarias atrás mencionado. Antes de montar a correia nova, os tensores e polias devem ser limpos com solvente, verificando-se se apresentam desgaste excessivo. Uma forma rápida de verificar o estado das polias é apertar um bocado de plasticina de encontro às estrias da polia. Ao retirar a plasticina, as arestas formadas deve ser direitas e sem irregularidades. 6º PASSO - Depois de ter todo o sistema verificado e preparado, já se pode montar a nova correia, obedecendo ao respectivo diagrama de montagem. Em caso de dúvida, consultar o catálogo de diagramas de montagem de correias em serpentina da Gates. Com muito cuidado, insira os perfis de borracha da correia nas estrias de cada polia, verificando sempre se a correia fica totalmente apoiada na polia. Quando não pode haver contacto visual com a polia, é necessário assegurar pelo tacto que a correia está correctamente montada. Se isso não acontecer, a correia salta na polia e pode danificar-se seriamente.

7º PASSO - Se o sistema tiver um tensor automático, basta desapertá-lo progressivamente na posição recuada, pois ele aplicará automaticamente a pressão correcta. Nos sistemas com fecho central, a tensão tem que ser aplicada progressivamente, de acordo com as especificações do fabricante. Excesso de tensão destruirá a correia, enquanto que uma tensão inferior ao que é requerido dá origem a que a correia deslize nas polias, fazendo ruídos e provocando o seu desgaste prematuro. Depois de montada a correia, o motor deve ser posto a funcionar por uns minutos, a fim de verificar se está tudo no lugar e para distribuir as tensões da correia ao longo de todo o seu comprimento. Em seguida, é preciso afinar a tensão da correia, caso o sistema não tenha tensor automático. A forma mais simples e rápida de verificar a tensão das correias de serpentina é o aparelho de teste sónico da Gates STT-1, o qual detecta a correcta tensão da correia, através das ondas sonoras que ela emite. O STT-1 é fornecido completo e pronto a usar, sendo acompanhado por um manual de instruções de montagem de correias didático em CD-ROM. Terminada a montagem da correia Micro-V XF, de acordo com as instruções recomendadas pela Gates, ela irá proporcionar muitos milhares de quilómetros de serviço sem qualquer problema.


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REPINTURA Oficinal virtual DuPont

Oficina “on-line”

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A DuPont Refinish apresentou recentemente a sua oficina virtual, a que designou por “Go Pro”, que pode ser visitada através da internet. Um interessante experiência “on-line” que pretende ajudar as oficinas a incrementar a produtividade.

s oficinas ocupam-se com muito mais do que pintura, portanto, necessitam de produtos e serviços que as ajudem a maximizar a sua produtividade. Por isso a DuPont Refinish apresenta a “Go Pro”, uma oficina virtual desenhada especificamente para que as oficinas conheçam como o seu fornecedor de tintas para repintura automóvel as pode ajudar nos diversos processos, desde a recepção do veículo danificado até à entrega do veículo reparado.Esta ferramenta é dirigida tanto aos gerentes e pintores das oficinas, como a proprietários particulares de veículos. Todos eles podem aceder à oficina virtual “Go Pro” através do site www.dupontrefinish.com. A nova ferramenta foi criada pela B.U.T., uma agência de comunicação premiada, com sede na Bélgica, e que desenhou o “tour” virtual para a DuPont Refinish de modo a que o visitante seja conduzido de um modo dinâmico através da oficina virtual da DuPont Refinish desde a zona da recepção até há zona das entregas, explicando passo a passo onde e como cada oficina pode melhorar a sua produtividade. A visita virtual ajuda os gerentes das oficinas a promover melhor e mais eficazmente o seu negócio, a melhorar a qualidade dos serviços que oferece aos seus clientes, e a atrair novos clientes. Esta vista gráfica e interactiva está dividida em nove passos, cada um deles relacionado com uma área diferente da oficina. Na área de recepção, por exemplo, são dados conselhos para atrair a atenção dos clientes sobre os distintos programas de marketing que a DuPont Refinish oferece, como a Garantia Vitalícia ou a Reparação Express. A visita virtual também inclui uma visita ao escritório do gerente da ofici-

na, onde aqui é explicado em que consistem os programas de marketing como o Five Star e os cursos de formação incluídos no pacote de serviços de consultoria personalizada. Ao passar pela zona da oficina, a oficina virtual apresenta as diferentes gamas de produtos da DuPont Refinish, e as ferramentas de cor disponíveis para veículos de passageiros, frotas e veículos comerciais, explicando como podem contribuir respectivamente para optimizar a produtividade da oficina. Para Bart Van Loo, e-marketing manager da DuPont Refinish para EMEA, “esta ferramenta dinâmica e interactiva

é um apoio visual muito efectivo. Ajuda a reforçar o que representa a DuPont Refinish, e como as oficinas podem beneficiar da marca no seu trabalho diário. Além do que, reforça a nossa posição com a marca de repintura automóvel dinâmica e produtiva da DuPont e demonstra que oferecemos soluções reais para que as oficinas aumentem a sua produtividade desde a recepção do veículo danificado até à entrega do veículo já reparado ao cliente. O tour virtual é também uma ferramenta muito eficaz que ajudará as nossas equipas de vendas e os nossos distribuidores a serem mais produtivos.”

Em qualquer momento da visita, os pintores podem clicar nas zonas activas (hot spots), e são imediatamente reencaminhados para as páginas principais da página corporativa da DuPont Refinish, o que lhe permitirá descarregar arquivos com informação detalhada sobre todos os programas ferramentas de cor e sistemas de pintura. Além de tudo isto, a oficina virtual “Go Pro” da DuPont Refinish também inclui uma ligação ao site com informação da área de negócios dos transportes da DuPont e vice-versa. A versão actual está em inglês, estará disponível noutros idiomas europeus ao logo de 2009.


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REPINTURA

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25.º aniversário da introdução da gama Centari da DuPont Refinish na Europa

Bodas de prata para Centari 2

Um sistema de pintura altamente produtivo e dinâmico que proporciona diferentes qualidades de acabamentos com um custo extra mínimo.

008 assinalou o 25.º aniversário da introdução da gama Centari da DuPont Refinish na Europa – o primeiro sistema de pintura na Europa focado em corantes concentrados e resinas para definir a qualidade da pintura. Embora as tintas da DuPont Refinish fossem comuns na Europa antes de 1983, o conceito Multileg, como é conhecido pela DuPont Refinish, foi um desenvolvimento exclusivo na Europa. Ofereceu aos aplicadores um sistema de pintura altamente produtivo e dinâmico que proporciona diferentes qualidades de acabamentos com um custo extra mínimo. O que é o Sistema Multileg? O sistema Multileg é um conceito no qual as oficinas só precisam de uma máquina misturadora e um conjunto de corantes concentrados e de resinas como base para todos os tipos de acabamento de um veículo. As oficinas só precisam de investir em diferentes resinas, ganhando assim em eficiência quer em custos quer em espaço. Para além destas vantagens, existe ainda a garantia da mais alta qualidade standard e uma precisão de cor de primeira classe. Após vinte e cinco anos da introdução de Centari, a DuPont Refinish revelou-se como uma marca dinâmica de repintura automóvel da DuPont, que sempre se esforçou em fornecer sistemas de produtos produtivos adaptados. Cromax, a gama de base bicamada aquosa, foi lançada na Europa em 1997, de encontro com a Directiva Europeia de emissões COV de 2004. As oficinas rapidamente beneficiaram das vantagens que Cromax oferece, o que inclui o aumento de produtividade, excelente cobertura e o seu uso fácil. Quando se trata de veículos comerciais, o conceito Multileg destaca-se. A DuPont Refinish utilizou este vantajoso conceito quando introduziu, em 2004, a máquina misturadora de corantes PowerTints. Graças aos corantes PowerTints, um aplicador consegue obter diferentes

qualidades de pintura apenas usando uma resina diferente: Imron Fleet Line utilizado quer com a resina Imron Elite em conformidade com COV, quer com a resina Imron Traffic que não está em conformidade com COV, produz aplicações VC de alta qualidade, e o Imron Industry Line, recentemente introduzido, utilizado com um conjunto de resinas é direccionado para aplicações de indústria ligeira. Contudo, o desenvolvimento do sistema Multileg não fica por aqui; 25 anos após, a DuPont Refinish continua a investigar e a desenvolver tecnologias.

DuPont Importador para Portugal: Impoeste S.A. Morada: Estrada Nacional No 8, km 44 2560-909 Torres Vedras Telefone: 261337250 Fax: 261337271 E-mail: luissantos@impoeste.pt Internet: www.impoeste.pt

Linda Van Calster, DuPont Refinish marketing and communications manager, EMEA, comenta, “através do sistema Multileg, a DuPont Refinish consegue oferecer às suas oficinas maior produtividade fornecendo um sistema completo de produtos; a utilização desses sistemas irá garantir a melhor rentabilidade para a oficina. As nossas equipas de investigação e desenvolvimento fazem um trabalho fantástico ao criar soluções produtivas, de primeira classe, especialmente concebidas para que as oficinas se tornem mais rentáveis. Isto, somado aos profissionais que temos aqui na DuPont Refinish HQ, demonstra que a nossa produtividade está na nossa história, e naturalmente, no nosso futuro,” conclui Van Calster. A DuPont Refinish é a marca de repintura global e dinâmica. Proporciona o aumento da produtividade às oficinas, desde o momento da recepção até à entrega do veículo reparado, através de sistemas de pintura exclusivos e inovadores, e de soluções empresariais adaptadas. PUB

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CARROÇARIA SOLDADURA DE PLÁSTICOS

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futuro da carroçaria

A actividade de reparação de carroçaria e repintura terá que responder cada vez mais a solicitações para intervir na recuperação de peças de plástico, devido à crescente utilização de materiais plásticos no fabrico de veículos.

anto quanto é possível prever, a tendência para o uso de plástico na carroçaria dos veículos não mostra sinais de se inverter, porque os materiais plásticos respondem a dois dos principais requisitos dos construtores do sector automóvel, ou seja, o baixo custo e o peso reduzido, que lhes permitem corresponder às severas restrições legais sobre emissões de escape. Assim sendo, a actividade reparadora tem vindo a desenvolver métodos rápidos e eficientes de recuperar peças de plástico, encontrando-se a soldadura entre os mais convincentes, devido à solidez e qualidade dos resultados. Embora não possa ser aplicada a todos os tipos de peças plásticas, a reparação por soldadura dá excelentes resultados em materiais termoplásticos, que são justamente os mais utilizados nas modernas carroçarias de veículos. Além da soldadura, os termoplásticos são também facilmente conformados com a aplicação de calor, permitindo óptima produtividade dos serviços efectuados. Produtos, equipamentos e utensílios No que respeita aos materiais necessários para a reparação de plásticos por soldadura, podem ser divididos em quatro grupos principais: • Produtos de limpeza - São indispensáveis para obter bons resultados, através da preparação da área que irá ser soldada. São geralmente usados produtos de limpeza alcalinos (detergentes), diluente básico de limpeza e certos produtos específicos (Fig. 1); • Material de solda - A união dos bordos a soldar é efectuada por meio de um material plástico que se funde ao mesmo tempo que a peça reparada. Esse material de adição é fornecido em varetas, geralmente de secção triangular, para facilitar a aplicação. Para se obterem bons resultados e uniões sólidas, é indispensável que o material de solda adicionado seja totalmente compatível com o plástico da pela que se pretende reparar; • Materiais de reforço - Dependendo da peça e do local danificado, pode ser necessário aplicar um reforço na zona soldada, para garantir a máxima resistência a futuras solicitações. Geralmente , as uniões obtidas com a aplicação de reforços ficam mais sólidas do que a peça original, mas é preferível isso, do que a peça voltar a romper-se pelo local onde foi aplicada solda. De um modo geral, são aplicadas telas de aço ou alumínio como reforço, tendo as de alumínio a vantagem de serem mais flexíveis, permitindo adaptar-se mais facilmente a todos os locais de reparação;

do material, este perde as suas propriedades originais e torna-se frágil e quebradiço, ao arrefecer. No quadro seguinte, são fornecidas as temperaturas de soldadura dos plásticos mais usados em carroçarias de veículos. MATERIAL PP PE PP/EPDM PA PC PC-PBTP ABS-PC ABS

TEMPERATURA DE SOLDADURA 300º C 280º C 300º C 400º C 350º C 350º C 350º C 350º C

Em relação à pressão, é necessário que os materiais em fusão entrem em contacto tão íntimo quanto possível, pelo que se tem que aplicar uma força manual adequada na vareta de material de soldar. Se não for exercida qualquer pressão, a união resultante terá muito pouca ou nenhuma resistência mecânica.

• Massas de regularização/enchimento - Como é comum na reparação de peças exteriores de carroçaria, o local onde foi efectuada a soldadura tem que ser regularizado com um disco abrasivo, aplicando depois uma massa de cobertura, que devolve a geometria original à peça reparada e prepara a superfície para a aplicação dos produtos de pintura. A resina epoxi é o material mais utilizado para este efeito, mas também podem ser aplicadas massas de poliéster específicas para materiais plásticos; • Maçarico de ar quente e demais ferramentas - O equipamentos principal para a realização da soldadura de plásticos é o maçarico de ar quente (Fig. 2), cuja temperatura pode ser regulada para temperaturas superiores a 600º C. É o maçarico que provoca a fusão do material plástico de solda, que realiza a união por soldadura. Para se obter um bom resultado, a temperatura tem que ser regulada de

acordo com o material soldado, para evitar a sua deterioração ou uma junta soldada irregular e fraca. As restantes ferramentas necessárias podem ver-se na Fig. 3, incluindo um berbequim, fresadoras, brocas, discos abrasivos, etc.

Parâmetros de soldadura A soldadura de plásticos depende do controlo rigoroso de dois factores principais, temperatura e pressão, sem os quais o trabalho não apresenta garantias de qualidade e fiabilidade. O problema da temperatura na soldadura de plásticos deve-se ao facto de ser necessário aquecer o material de solda e a peça até à sua fusão, mas os limites térmicos dos plásticos são relativamente delicados, podendo oscilar apenas 20-30º C, em torno da temperatura nominal de fusão. Se não for atingida a temperatura mínima indispensável, a união resulta demasiado débil e pode ceder a qualquer momento. No pólo oposto, se a temperatura exceder o limite

Sequencia de procedimentos Para obter excelentes resultados na soldadura de plásticos, é necessário organizar o trabalho numa sequência lógica e que permita encadear todas as operações de uma forma natural, simples e produtiva. Como a qualidade do trabalho depende da limpeza prévia da zona da peça a reparar, a preparação da peça torna-se determinante para o resultado que se pretende obter. A primeira coisa a fazer é lavar a peça dom um agente de limpeza alcalino, de modo a eliminar todos os resíduos de gordura ou sujidade. No caso da peça estar deformada, este é momento de lhe devolver a forma normal, através da aplicação conjunta de calor e pressão, nos pontos e na quantidade necessários. No local da ruptura da peça, é importante perfurar a extremidade da fenda existente, de modo a que ela não possa prolongar-se. Isto consegue-se com um berbequim e uma broca de espessura adequada (2-3 mm), perfurando a peça no ponto em que termina a fenda provocada pela ruptura do material. Este serviço é anterior às operações de conformação, para evitar agravar os danos da peça, bem como porque a perfuração elimina certas tensões internas da peça e facilita o trabalho seguinte. A preparação prévia prossegue com a eliminação da tinta em toda a área que será reparada, utilizando um disco abrasivo de grão conveniente e uma lixadeira apropriada. Em seguida, limpa-se novamente a zona de reparação com diluente que não ataque o plástico da peça. A preparação da fenda provocada pela


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CARROÇARIA ruptura da peça exige um corte em bisel (com ângulo de cerca de 45º), de ambos os lados e em todo o comprimento da fenda, até 2/3 da espessura do material da peça. Essa operação pode ser realizada com uma fresa ou outro aparelho de corte semelhante (Fig. 4). Com este procedimento, o material de soldar penetrará mais facilmente na fenda a reparar e a área de contacto dos materiais em fusão será maior, proporcionando uma união sólida e resistente. É preciso evitar cortar demasiado a peça, porque isso enfraqueceria o cordão de soldadura, tornando o trabalho contraproducente. Para a execução da soldadura, convém realizar uma soldadura autogénea prévia, passando o bico do maçarico de ar quente (em forma de cunha) ao longo de toda a fenda a reparar, ao mesmo tempo que se exerce uma ligeira pressão, para unir ambos os lados da peça. Em seguida, cortar a vareta de material plástico de soldar obliquamente, para ficar com uma ponta em seta, o que facilita o início da operação de soldadura. O processo mais adequado de executar a soldadura é a técnica do "pêndulo", que consiste em aplicar alternadamente calor à vareta e à superfície da peça que se está a soldar (Fig. 5). No entanto, a pressão manual exercida na vareta de soldar tem que ser constante e uniforme, do princípio ao fim da operação de soldadura, para se obter um cordão homogéneo. O facto do cordão apresentar uma certa rebarba ou sobressair ligeiramente da fenda indica que se obteve uma boa reparação. Em certos casos, quando a peça reparada está sujeita a esforços no ponto em que ocorre a soldadura (canto de um pára-choques, por exemplo), é conveniente reforçar a área da peça onde foi realizada a reparação. A técnica mais simples de aplicar o reforço consiste em traçar o cordão efectuado com vários cordões transversais, pelo lado interior ou não visível da peça. Outra forma de reforçar a reparação, talvez mais sólida, consiste em aplicar uma malha ou rede metálica (Fig. 6). Para inserir a o metal, o plástico tem que ser aquecido, até amolecer o suficiente para introduzir a malha à pressão, utilizando uma ferramenta conveniente. Por cima da rede metálica é costume passar ainda vários cordões de solda ou aplicar massa de regularização para plástico. Para finalizar o serviço de soldadura, é necessário realizar os acabamentos da zona visível reparada, para permitir a sua

FIG. 1 Para a reparação de plásticos são necessários produtos de limpeza eficazes na remoção de gorduras e impurezas, mas que sejam compatíveis com os materiais a reparar.

utilizadas massas de poliéster especiais para plásticos. Ao aplicar o produto de regularização, no entanto, é preciso ter em conta a elasticidade da peça. Se for aplicado um produto rígido numa peça flexível, este parte-se ou desprende-se. Uma vez escolhido o material com elasticidade idêntica à da peça, pode também ser necessário aplicar primários para aumentar a aderência, de acordo com as esFIG. 4 A preparação prévia do local de aplicação do cordão de solda condiciona de forma decisiva o resultado do trabalho.

FIG. 2 O maçarico de jacto de ar quente permite aplicar solda , corrigir deformações das peças e aplicar reforços nas zonas reparadas, mas é necessário regular a temperatura com critério para cada uma dessas operações. FIG. 5 A arte de soldar plásticos é feita de método, preparação prévia, opções criteriosas e um conjunto de pressão, temperatura e velocidade exactas, na hora da verdade.

FIG. 3 A selecção prévia das ferramentas adequadas garante um trabalho mais fácil, mais rápido, mais seguro e de maior qualidade.

posterior pintura. A primeira coisa a fazer é eliminar o excesso de material e rebarbas do cordão de soldadura, o que se obtém rapidamente com um disco de grão P50. Depois de limpar a superfície lixada, aplica-se a massa de enchimento e regularização, para deixar a superfície mais uniforme. Os melhores resultados são obtidos com resina epoxi ou com poliuretano (bicomponente), podendo ainda ser

FIG. 6 A aplicação de reforços não substitui a técnica de soldar, mas permite garantir o resultado de um bom trabalho ao longo do tempo.

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pecificações do fornecedor. Para deixar a peça pronta para aplicação dos produtos de pintura, lixa-se a massa de regularização com um disco P80.

Erros e defeitos da soldadura de plásticos Como já tivemos oportunidade de referir anteriormente, os problemas que surgem nas operações de soldadura de plásticos estão geralmente relacionados com a preparação deficiente da peça, erros na escolha do material de solda, na regulação temperatura do maçarico de ar quente, na pressão exercida na vareta durante a operação de soldadura, ou na velocidade inadequada do processo de soldadura. De seguida, fornecemos alguns exemplos, que não devem ser repetidos: • Se a temperatura for inferior ao especificado e a velocidade de soldadura demasiado rápida, o cordão resulta excessivo e sem rebarbas laterais, mas a união fica muito fraca. • Quando a temperatura é demasiado elevada, formam-se bolhas nos lados do cordão, podendo o material também gretar ou ficar com excessiva fluidez. Ainda que a solda pareça correcta, a degradação do material torna a união pouco resistente. • Quando a pressão na vareta de soldar é demasiada e a velocidade de soldadura irregular, o cordão perde uniformidade, podendo apresentar zonas muito baixas e outras muito salientes. Se a estes defeitos o corte em bisel tiver sido muito profundo, há pontos em que não existe união, enfraquecendo a reparação. Medidas de higiene e segurança Os riscos mais comuns neste género de trabalho podem ser facilmente enumerados: - Queimaduras; - Intoxicação por produtos químicos (pele, olhos, vias respiratórias); - Impacto de partículas projectadas a alta velocidade; - Inalação de poeiras e/ou vapores agressivos. Para contornar estes riscos, que têm uma incidência directa na produtividade do trabalho, recomenda-se a utilização dos seguintes elementos de protecção: - Óculos de segurança (vedados); - Operar em zonas ventiladas e usar máscaras adequadas a cada tarefa; - Proteger a pele com um fato adequado e as mãos com luvas de couro.

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CARROÇARIA

Colaboração:

Vidro Automóvel

Evolução do vidro para o automóvel A evolução do estilo das carroçarias dos automóveis faz-se acompanhar por áreas vidradas cada vez maiores, ao mesmo tempo que a segurança aumenta a procura de vidros laminados e os vidros coloridos são a resposta para garantir a privacidade do habitáculo, assim como a protecção contra a radiação solar excessiva.

E

mbora pareçam vidros idênticos a tantos outros, os vidros que equipam os veículos actuais escondem muita tecnologia, de forma a responder ao aumento constante de mais conforto e segurança dos ocupantes das viaturas. Efectivamente, as formas cada vez mais envolventes e curvas das carroçarias actuais desafiam a necessidade de segurança, obrigando os fabricantes de vidro a desenvolver novos métodos de produção, com um controlo térmico do vidro em todas as fases de fabrico, de modo a garantir a qualidade óptica, níveis de tensão mecânica e tolerâncias dimensionais cada vez mais consistentes e ajustadas às características da produção automóvel do momento. As crescentes exigências dos construtores de veículos vão ao ponto de exigir vidros com novas formas, mais finos e mais leves, mas com boas propriedades de protecção solar e acústica, o que obviamente não deixa de levantar grandes questões técnicas aos fabricantes de vidro para o automóvel. Felizmente, as tecnologias de informação desenvolveram programas de simulação gráfica, baseados em elementos finitos, que ajudam a resolver os problemas presentes do desenvolvimento dos vidros para veículos, poupando tempo e evitando erros na concepção de novos produtos.

exterior. Certos vidros não permitem mesmo qualquer tipo de visibilidade para o interior do veículo. Também existem os vidros cuja coloração pode ser regulada electricamente, incluindo de forma automática. Em termos de segurança, o vidro laminado, que possui um filme intermédio transparente (PVB), representa o expoente máximo de segurança, pois impede que os pedaços de vidro se desprendam um dos outros, pondo em risco ocupantes da viatura e outros utentes da via pública. Geralmente, os vidros laminados permanecem agarrados à carroçaria, em caso de acidente, evitando a entrada ou saída de objectos e pessoas através do pára-brisas. Além desta grande vantagem, os vidros laminados também proporcionam melhor isolamento térmico e acústico do habitáculo, criando igualmente a oportunidade de montar antenas e outros dispositivos electrónicos integrados, incluindo um interface informativo para mensagens urgentes ou de grande oportunidade. Não será pois de admirar que os vidros laminados estejam a preencher outros locais da carroçaria (vidros laterais, tectos de vidro, portas de trás, etc.), para além do clássico pára-brisas. Modelos de grande difusão já recorrem frequentemente ao vidro laminado, que noutros temos era apenas encontrado nas viaturas de topo de gama. Os temas ambientais também não passam ao lado da indústria de vidros para o automóvel, para lá da permanente preocupação de garantir a fasquia máxima em visibilidade, conforto e segurança. Uma das linhas de investigação e desenvolvimento é a oferta de vidros cada vez mais leves, que permitam reduzir o consumo dos veículos e as emissões de escape, tornando ao mesmo tempo a sua reciclagem mais simples. Vidros que ajudem a conservar energia de climatização, através de maior isolamento térmico e retenção ou reflexão da radiação solar, também contribuem para reduzir o consumo das viaturas e poupar recursos energéticos finitos. Todos estes avanços têm que passar pelas tecnologias e materiais de fabrico do vidro, assim como através de revestimentos e tratamentos a que são submetidas as lâminas de vidro, depois de fabricadas.

Tendências estéticas e técnicas A oferta de vidros escurecidos é a resposta à maior exposição do interior das carroçarias, devido às amplas superfícies vidradas. Estas dão aos ocupantes das viaturas uma sensação mais viva de liberdade e contacto directo com a realidade, mas também os deixa à mercê dos olhares indiscretos e da inclemência dos raios solares, especialmente a radiação UV. Vários tipos de vidros escurecidos estão disponíveis no mercado, havendo vários graus de filtragem das radiações e vários níveis de opacidade, a partir do

Um vidro laminado partido não solta fragmentos perigosos, mantém-se no seu lugar e garante a visibilidade possível ao condutor.

Aspecto de um vidro temperado partido. Os estilhaços não provocam grandes riscos, mas impedem a visibilidade e não garantem a retenção de pessoas e/ou objectos.

Óculo traseiro com fios condutores, para desembaciamento do vidro. A visibilidade através do vidro é minimamente afectada.

Vidros temperados Para além dos vidros laminados, que se partem mantendo os pedaços de vidro unidos, a outra tecnologia de protecção dos ocupantes, em caso de acidente, é o vidro temperado. O vidro temperado é obtido por um tratamento térmico especí-


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Colaboração:

fico, seguido de um arrefecimento brusco. Este processo torna o vidro mais resistente aos impactos, mas também faz com que o vidro se fragmente em pequenos bocadinhos, quando se parte, evitando provocar ferimentos graves nos ocupantes das viaturas. O vidro temperado já é usado há largas décadas e tem sobrevivido devido ao seu custo mais moderado do que o vidro laminado. Uma das razões para isso é o facto do vidro temperado ser constituído por uma única lâmina, fácil de montar, em caso de reparação.

baciado, do que um embaciado, através do qual a visibilidade é zero.

Vidros com antenas integradas Diversas antenas e outros dispositivos electrónicos de segurança podem ser aplicados nos vidros, através de processos serigráficos. A maior vantagem destas antenas é não poderem ser furtadas, porque fazem parte da estrutura do veículo. Além disso, têm um impacto aerodinâmico nulo. Vidro com controlo solar Uma tecnologia electrónica avançada permite clarear ou escurecer a côr do vidro, de acordo com as conveniência dos ocupantes e as condições atmosféricas.

Outros tipos de vidros

Vidros coloridos A principal vantagem destes vidros, além da estética, é reduzir os efeitos da radiação solar (raios infravermelhos e ultravioletas), impedindo o aquecimento do habitáculo, embora mantendo elevado nível de transmissão luminosa. Todos os vidros da carroçaria podem ser coloridos.

Vidro temperado com cores Ao contrário dos anteriores, que têm apenas um tratamento superficial, os vidros temperados de cor são obtidos misturando substâncias corantes na própria composição da massa de vidro. São os vidros coloridos mais utilizados, devido a razões económicas, mas também por fiabilidade, uma vez que a cor só desaparece quando o vidro se parte. Os vidros laminados coloridos também estão a conhecer um grande desenvolvimento no mercado actual. Neste caso, a cor é obtida por uma película intercalar de PVB colorida.

Vidros escuros São obtidos por processos idênticos aos anteriores, mas são menos transparentes, sendo utilizados principalmente nos tectos de vidro, assim como nos vidros laterais de trás e no óculo posterior.

Vidros aquecidos Esta tecnologia é utilizada principalmente para desembaciar o óculo traseiro, estando o vidro ligado ao sistema eléctrico do carro. Para isso, são utilizados dois processos principais: ou um revestimento electro-condutor transparente, ou uma resistência em forma de grelha, que é colada na parte interior do vidro. Esta última solução, também não tem grandes efeitos negativos sobre a visibilidade para o exterior. De qualquer modo, sempre é melhor o vidro desem-

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Vidro com filtro UV Através de um revestimento aplicado no vidro, conseguem-se filtrar substancialmente as radiações ultravioleta, protegendo os ocupantes e objectos colocados no interior das viaturas. Quando o vidro é fabricado com uma camada exterior hidrofóbica, a visibilidade melhora consideravelmente em dias chuvosos.

Vidro hidrófobo Um revestimento aplicado no vidro impede que a água da chuva se conserve na sua superfície, melhorando notavelmente o conforto visual, ao conduzir com chuva. Este processo é aplicado principalmente no pára-brisas e nos vidros laterais da frente. Também existem agora sensores de chuva, que activam automaticamente o limpa vidros, melhorando a visibilidade e o conforto de condução. Vidro reflector Certas películas ou tratamentos do vidro, com propriedades para reduzir os reflexos da luz, podem ser aplicadas nos vidros, tornando a condução mais segura de dia e de noite.

Vidros escuros garantem maior conforto térmico e privacidade.

Vidro acústico São vidros laminados fabricados especialmente para reduzir a propagação do som através dos vidros. São geralmente empregadas filmes de PVB mais espessos ou filmes duplos (para três lâminas de vidro).

Com a oferta alargada e opções que actualmente existem no equipamento de vidros para automóveis, fruto do esforço constante dos fabricantes deste produto, os consumidores encaram cada vez mais as características dos vidros do seu futuro carro como um factor de compra importante ou até decisivo.

A1ªREVISTA As novas tendências do mercado de vidros para automóveis, obrigam os fabricantes destes a melhorar constantemente a qualidade do produto e a manter um nível elevado de investigação e desenvolvimento de soluções.

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CZ - Passo a Passo:Jornal das Oficinas

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CARROÇARIA

Colaboração:

PASSO A PASSO

Reparar sem

1º PASSO Equipamentos e ferramentas necessários para efectuar a reparação.

2º PASSO Identificação da zona deformada.

Desmontar

Há situações em que a forma da carroçaria ou a presença de acessórios e equipamentos implicam a impossibilidade de acesso pela parte de dentro da peça, tornando difícil ou impossível a aplicação dos métodos convencionais. Mesmo assim, existem soluções para casos como esses. Uma das técnicas que se podem aplicar nesse caso é a soldadura de um elemento na zona a reparar, eliminando posteriormente a deformação aí existente, com a aplicação de uma força de tracção na peça soldada, que é de seguida retirada. Nas fotografias seguintes, vemos a sequência de operações de reparação por este processo.

4º PASSO Lixagem da zona deformada.

7º PASSO Há vários acessórios que permitem aumentar a força de tracção. 8º PASSO Limar a zona reparada, para revelar possíveis irregularidades.

Aplicação de um spray de controlo. 6º PASSO Correcção da deformação:

3º PASSO Avaliação da profundidade do dano. PUB

5º PASSO Regulação da altura do eléctrodo.

1 - Soldadura do eléctrodo 2 - Tracção automática 3 - Arrefecimento simultâneo 4 - O eléctrodo solta-se ao rodar a máquina de soldar

9.º PASSO Correcção final das irregularidades com eléctrodo de cobre.


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PRODUTO

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Lusilectra lança novos produtos

Aumento e renovação da gama D

A Lusilectra adicionou recentemente algumas novidades ao seu portfolio de equipamentos para oficinas e centros de inspecções automóvel. Outros equipamentos foram actualizados de modo a responder às necessidades actuais desses operadores.

entro da sua gama de equipamentos para o sector automóvel, a Lusilectra, disponibiliza uma vasta gama de analisadores de gases e opacímetros, destacam-se aqui algumas novidades e diversas actualizações. Uma das novidades, ao nível dos analisadores de gases, encontra-se no modelo INNOVA 500 da marca TEN. Este modelo inclui como equipamento standard funções de teste, tais como, sensor de RPM e de temperatura do óleo, de modo a permitir um diagnóstico completo às emissões do veículo. O software estruturado em menus simples facilita a sua operação, demorando apenas alguns minutos a efectuar um teste completo às emissões. Opcionalmente, é possível efectuar a medição dos gases de escape de veículos a gasóleo O Innova 500 está devidamente aprovado e cumpre com as Normas Internacionais MID (OIML R99 Classe 0), sendo recomendado por vários fabricantes de veículos. Desde os veículos convencionais aos veículos com tecnologia mais avançada, o Innova 500 engloba a mais avançada tecnologia do presente e futuro. Igualmente novo é o equipamento de teste de emissões de poluentes SCANGAS da marca SUN. Trata-se de um equipamento portátil para utilização em pequenas oficinas e estações de serviço, alimentado por baterias, e que permite verificar os níveis de emissões em veículos como motores a gasolina. Para além do O2, CO2, HC, C, este verificador de emissões pode também calcular os níveis de NOx. Ainda no plano das novidades, destaque para o MPM 4, da MAHA. A Unidade de Medição de Partículas MPM 4 foi desenvolvida para medir continuamente a concentração de partículas pequenas (PM) no sistema de escape dos veículos a gasóleo. Com o seu micro-processador integrado, o equipamento poderá ser utilizado sem ser ligado a um computador. Contudo, foram integrados terminais de saída analógica e digital para possibilitar a ligação a outros equipamentos ou a um sistema de recolha de dados. O equipamento é portátil (4 kg) e pode ser utilizado em oficinas, Centros de Inspecção e mesmo no interior de um veículo em movimento. Apenas será necessário uma alimentação eléctrica de 12 V DC. Esta versão do equipamento está confi-

gurada para efectuar medições contínuas à concentração de partículas de gasóleo em miligramas por metro cúbico (mg/m3). É possível a utilização de um software de análise através da interface RS 232 e das saídas analógicas. Um painel LCD integrado indica as informações e concentrações de amostras de forma instantânea, com média e actualizadas por segundo.

Actualizações Já conhecidos da gama de equipamentos da Lusilectra são o modelo MGT 5 e MDO-2 da MAHA, mas que foram recententemente renovados, quer ao nível das suas funcionalidades, quer no melhoramento e actualização do software.

O Analisador de Gases MGT 5 é utilizado para efectuar a análise por infravermelhos aos gases de escape dos motores a gasolina. É absolutamente necessário um controlo dos valores de emissão do CO/CO2/HC para obter ajustes optimizados do motor, bem como para diagnosticar os problemas de funcionamento do motor. Para além das configurações dos valores de emissão, o valor Lambda e o conteúdo de oxigénio é de grande importância nos veículos com conversores catalíticos e sonda Lambda. O equipamento determina o conteúdo de CO/CO2 /HC com base no princípio da absorção selectiva de cada gás na área das radiações por infravermelhos. Os gases de escape a serem testados são retirados do tubo de escape do veículo utilizando a sonda. A água é separada desta composição e os gases de escape são enviados para a câmara de medição. Refira-se que este equipamento foi especialmente desenhado para aplicação nas linhas de teste para inspecção automóvel. Por sua vez, o opacímetro MDO-2 consiste num aparelho de medição da opacidade em corrente parcial e destinase a medir a opacidade dos veículos ligeiros e pesados equipados com motor diesel. O MDO2 permite uma fácil análise e diagnóstico, quer em oficinas, quer através de uma sequência específica de ensaios, cumprindo os requisitos técnicos legais exigidos pelas ITV. O princípio de medição do opacímetro baseia-se na análise da absorção fotométrica de uma amostra representativa da massa de gases de escape. Quanto mais opaca for essa massa, maior será a resistência à passagem da luz. A medição é expressa através de um factor (k), valor este calculado pelo software do equipamento.

Lusilectra

A Lusilectra deu a conhecer muitas novidades na sua gama de produtos e equipamentos para o sector automóvel e para as oficinas em particular

Sede: Rua Engº Ferreira Dias, 953 / 993 4100-247 PORTO Departamento de equipamentos: Sandra Andrade Telefone: 226 198 750 Fax: 226 158 669 E-mail: lusilectra@lusilectra.pt Internet: www.lusilectra.pt


ACT - Auto:Jornal das Oficinas

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ACTUALIDADE Destaques

A

EP3 comercializa Auto Moving Alarm

empresa EP3 – Economy & Performance, inciou no passado mês de Dezembro a comercialização de um novo produto designado por Auto Moving Alarm. O PT3 AMA3 Plus é um localizador de veículos por GPS/GSM, que está preparado para envio de alertas e avisos

A

sempre que ocorrer um acesso não autorizado à viatura. Este aparelho, envia a localização (coordenadas GPS) da viatura por sms, para um telemóvel, sempre que solicitado ou quando se verificar uma acesso não autorizado à mesma. Desde modo o PT3 AMA3 Plus pode ainda imobilizar a viatura em caso de necessidade e em qualquer momento, bastando enviar um sms para produzir esse efeito. Este produto estará disponível em quatro versões e sem qualquer tipo de assinatura ou subscrições, com preços a partir dos 349,00 Euros. Os instaladores interessados na comercialização deste produto poderão contactar a EP3 através do telefone nº 808 273 373 ou www.ep3.com.

Midas inaugura 28º centro

Midas, líder mundial da reparação rápida de automóveis, na sequência de um período de sete anos a operar em Portugal continua a sua expansão em território nacional. Já com forte presença no território continental, a Midas prosseguindo os seus objectivos de crescimento, inagurou no passado dia 12 de Dezembro mais um centro. Trata-se do 28º centro Midas em Portugal, desta feita inaugurada na margem sul, mais concretamente no Barreiro. Localizado no Fórum Barreiro, este centro Midas inaugura também uma nova geração de centros (em termos organizacionais da oficina) desta importante empresa de serviços rápidos na área automóvel.

O

Blaupunkt de primeira classe

auto-rádio Bremen MP78 é a mais recente novidade neste domínio da Blaupunkt. Em termos visuais e ergonómicos, apresenta um design de painel frontal bastante moderno. O conceito inclui recepção e desempenho de som de elevada qualidade, com funções de equalizador bastante melhoradas e conectividade ilimitada para a ligação de novas ferramentas multimédia que permitam actualizar o sistema áudio do carro. O Bremen MP78, não se limita apenas a tocar música MP3 a partir de CDs e a controlar o leitor de CDs directamente através do rádio. A ligação USB também permite a utilização de canetas de memória, bem como de discos rígidos portáteis, com arquivo de música armazenado no interior, sem esquecer a possibilidade de usar cartões de memoria SD, MMC ou

SDHC. As fichas Aux-In também tornam possível ligar outros leitores áudio ou dispositivos portáteis de navegação. O sistema foi equipado com uma ligação Bluetooth 2.0 para garantir que o funcionamento de um telefone dentro do veículo seja sempre seguro. O Bremen MP78 inclui uma antena auxiliar para o segundo receptor, microfones para telefonar e funcionamento mãos-livres via Bluetooth, bem como para o equalizador auto ajustável, o cabo USB, um cabo de ligação preamp-out e um comando à distância em formato de cartão de crédito. Mais ainda, o mais recente software para o sistema pode também ser descarregado a partir da Internet – www.blaupunkt.com – para uma caneta de memória, em qualquer momento, através de uma ligação ao PC e transferido para o auto-rádio através da porta USB.

M

Fiat 500 1.4 100cv

O aspecto da imagem

esmo que não se tenha vivido a época áurea do Fiat 500, não se pode deixar de ficar indiferente à nova geração aburguesada do pequeno modelo italiano. Fora os considerandos estéticos, apesar do 500 não deixar ninguém indiferente, no interior respira-se algum revivalismo mas onde não falta uma porta USB para ligar um MP3. A posição de condução é alta, mas qualquer dos lugares da frente disponibilizam muito espaço, enquanto atrás duas crianças também viajam sem problemas. A experiência de condução deste 500 não traz nada de novo. A reduzida distância entre eixos penaliza muito o conforto a bordo, e a opção por uma definição mecânica mais desportiva (suspensão mais dura aliada a pneus de baixo perfil), proporcionam algum prazer de condução em

A

asfalto liso e quando o ritmo é mais elevado. A direcção é pouco comunicativa e existe um atraso da resposta do motor ao acelerador nas baixas rotações, situações que melhoram bastante quando se acciona o botão Sport. Mesmo assim, em alta rotação, os 100 cv do motor 1.4 litros está lá para garantir muita vivacidade, mas para andar depressa são precisos muito cuidados. Fiat 500 1.4 100cv Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.368 100/6.000 131/4.250 182 10,2 6,3 18.500 Euros

Opel Zafira 1.7 CDTi

Gostos particulares

pesar de algumas pequenas actualizações estéticas, o Zafira continua marcado pela sua personalidade de carro familiar. Como sempre, o Zafira cumpre na perfeição essa pretensão familiar, com espaço em abundância para cinco ou sete passageiros, o que associado à boa qualidade de construção e ao conforto de rolamento, permitem viagens bem sossegadas... no bom piso. Com um pack sport (estética), jantes de 18 polegadas e pneus de baixo perfil (na versão ensaiada), logicamente que o conforto se recente um bocado, dando a este veículo um toque bem desportivo. No motor de 1.7 litros CDTi, destaque para os 125 cv, que parecem um pouco adormecidos até se carregar no

botão “sport” na consola central, onde o Zafira parece ganhar outra vida, com uma resposta muito eficiente ao acelerador. Com ou sem função “sport”, os consumos médios são sempre um pouco altos. Destaque ainda para os excelentes travões e para o escalonamento da caixa de velocidades, permitindo um bom aproveitamento do motor. Opel Zafira 1.7 CDTi Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.686 125/5.500 280/2.300 189 12,3 5,7 29.940 Euros


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SUPTEC - Corsa (1,2,3):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 38 Janeiro 2009

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

OPEL CORSA 1.7 DTI - ANO 2004 Neste modelo podem revelar-se problemas de motor que não pega ou mesmo se vai abaixo, quando está a trabalhar. Segundo a experiência dos técnicos, é provável que apareça na memória do sistema de autodiagnóstico o erro de código P0251, que corresponde a "válvula de injecção".

ESQUEMA BÁSICO

De um modo geral, esta situação acontece quando a unidade de gestão electrónica da bomba injectora se avaria. No entanto, antes de começar a substituir qualquer componente, convém efectuar as seguintes verificações: • Verificar e limpar as ligações da unidade de gestão à bomba injectora e as duas ligações da ECU do motor; • Verificar as tubagens de alimentação de gasóleo e a presença de bolhas de ar no seu interior; • Verificar, com o auxílio do esquema eléctrico existente no banco de dados IDC3 da Texa, as correntes de alimentação, as massas entre a ECU e a unidade de gestão da injecção; ter em atenção que as alimentações nos Pin 4 e 7 da unidade electrónica da bomba injectora saem do relé da válvula de retorno de combustível, que se encontra na caixa de fusíveis do compartimento do motor; • Verificar a válvula de retorno do gasóleo, que está ligada ao módulo da bomba de combustível, como está exemplificado no referido esquema eléctrico; verificar as cablagens e a resistência da válvula, que deve oscilar entre 1 a 3 Ohm. Se todas estas verificações resultarem na ausência de anomalias, há grandes probabilidades da unidade electrónica da bomba de injecção estar danificada. Se o técnico estiver equipado para o efeito e possuir experiência na reparação de hardware, poderá tentar abrir a caixa da unidade de controlo electrónica e verificar se existe alguma soldadura solta ou "fria" (Fig. 1). Esta anomalia da soldadura caracteriza-se pelo aspecto opaco e com fissuras, podendo ainda apresentar-se empolada (Fig. 2). Este defeito pode ser corrigido, voltando a refazer a soldadura com solda de estanho específica

Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41

Descrição ECU gestão do motor Velas de incandescência Módulo pré-aquecimento Electroválvula EGR Electrov.ª pressão/sobreal. Relé da gestão do motor Bateria de arranque Interruptor de ignição Aquecimento do filtro Sensor de rpm Relé válvula/retorno Sensor temperatura/motor Sensor temperat.ª combust. Módulo memória injecção Sensor pressão/sobrealim. Sensor pressão atmosférica Ficha da unidade ABS Ficha conversor velocidade Electrov.ª retorno combust. Módulo comando/injecção Variador de fase Ficha unidade/imobilizador Ficha unidade da D.A. Ficha UCR (chassis) Relé do electroventilador A Relé electrovent./média vel. Electroventilador A Relé electrovent./baixa vel. Electroventilador B Relé electroventilador B Relé do compressor de A/C Compressor de A/C Pressostato do óleo Sensor posição/pedal/acel. Sensor posição da came Sensor de pressão A/C Sensor de massa de ar Sensor temperat.ª ar/adm. Interruptor pedal/embraiag. Interruptor luzes/stop Ligação faróis posteriores

X-Y M 31 M 31 Q 35 H 32 H 33 R 29 E 31 0 26 P 32 P 32 R 29 0 34 I 31 M 31 H 31 H 31 P 36 L 31 L31 L 31 L 31 P 28 P 28 Q 30 Q 30 Q 30 L 37 Q 30 N 37 Q 30 Q 30

Localização Sobre cabeça/motor Sobre cabeça/motor Atrás farol/esquerdo Cabeça do motor Cabeça do motor Caixa de fusíveis Vão motor/direita Coluna da direcção Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Caixa de fusíveis Vão motor/esquerda Vão motor/direita Bomba injectora Conduta de admissão Conduta de admissão Atrás farol/esquerdo Vão do motor Vão do motor Vão do motor Vão do motor Coluna da direcção Coluna da direcção Vão motor/esquerda Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Junto ao radiador Caixa de fusíveis Junto ao radiador Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis

0 34 P 30 L 31 H 37 F 32 F 32 R 30 Q 30

Vão motor/esquerda Junto pedal/acelerad. Sobre bomba/inject. Junto ao radiador Conduta de admissão No sensor massa/ar Atrás pedal/embraiag. Atrás pedal/travão

F 02 F 25 F 30 F 31 F 32 F 34 F 46 F 51 F 52 F 53

Fusível de 7,5A Fusível de 10A Fusível de 15A Fusível de 15A Fusível de 5A Fusível de 30A Fusível de 30A Fusível de 80A Fusível de 40A Fusível de 40A

Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis

2

01

Motor Y17TD, Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) com injecção DENSO HDRC


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out ECU motor - alimentação da bateria nº 01 A 02 ECU motor - alimentação da bateria nº 02 A 19 ECU motor - alimentação do relé nº 01 A 01 ECU motor - alimentação do relé nº 02 A 17 ECU motor - alimentação à chave A 52 ECU motor - massa nº 01 B 38 ECU motor - massa nº 02 B 54 ECU motor - massa nº 03 B 55 Eletroválvula pressão/sobrealimentação - activação negativa B 09 Electroválvula EGR - activação negativa B 26 Interruptor luzes de stop - sinal contacto N.C. A 13 Interruptor de stop+ligação à unidade da caixa automática - sinal do interruptor de luzes de stop A 12 Interruptor do pedal da embraiagem - sinal A 59 Sensor de massa de ar – alimentação A 20 Sensor de massa de ar - sinal A 05 Módulo electrónico de pré-aquecimento - sinal nº 01 A 43 Módulo electrónico de pré-aquecimento - sinal nº 02 A 09 Módulo de comando da bomba injectora - sinal nº 01 B 34 Módulo de comando da bomba injectora - sinal nº 02 B 33 Módulo de memória da bomba injectora - sinal nº 01 B 50 Módulo de memória da bomba injectora - sinal nº 02 B 49 Pressostato de óleo – sinal B 08 Relé do compressor do A/C - activação negativa A 07 Relé da gestão do motor - activação negativa A 15 Relé da válvula/retorno/combustível - activação negativa A 24 Relé do electroventilador A - activação negativa A 56 Relé do electroventilador B - activação negativa A 16 Relé electroventilador média/baixa velocidade - activação negativa A 39 Sensor de posição da came - massa B 37 Sensor de posição da came – sinal B 17 Sensor de posição da came - sinal B 01 Sensor posição pedal/acelerador - alimentação pista nº 01 A 03 Sensor posição pedal/acelerador - alimentação pista nº 02 A 35 Sensor posição pedal/acelerador - massa pista nº 01 A 49 Sensor posição pedal/acelerador - massa pista nº 02 A 33 Sensor posição pedal/acelerador - sinal pista nº 01 A 37 Sensor posição pedal/acelerador - sinal pista nº 02 A 36 Sensor de pressão atmosférica – sinal B 61 Sensor de pressão atmosférica + sensor de pressão de sobrealimentação – alimentação B 14 Sensor de pressão atmosférica + sensor de pressão de sobrealimentação – massa B 62 Sensor de pressão de A/C – alimentação A 04 Sensor de pressão de A/C – sinal A 51 Sensor de pressão de sobrealimentação – sinal B 58 Sensor de rpm – sinal B 23 Sensor de temperatura ar/admissão – sinal A 42 Sensor temperatura ar/admissão+sensor massa/ar – massa A 50 Sensor de temperatura de combustível – sinal B 41 Sensor de temperatura do motor – sinal B 42

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Motor Y17TD, Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) com injecção DENSO HDRC

Sensor de temperatura motor +sensor temperatura de combustível – massa Ficha da unidade do imobilizador - sinal nº 01 Ficha da unidade do imobilizador - sinal nº 02 Ficha da unidade de direcção assistida – sinal

B 45 A 32 A 54 A 11

Ficha do módulo conversor da velocidade +ficha da unidade do ABS - sinal taquimétrico Ficha UCR (unidade/chassis) - sinal nº 01 Ficha UCR (unidade/chassis) - sinal nº 02 Actuador de variação de fase - activação negativa

A 40 A 43 A 61 B 25


SUPTEC - Corsa (1,2,3):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

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BOLETIM TÉCNICO

FIG. 1

FIG. 2

FIG. 3

O técnico pode abrir a caixa da unidade de controlo electrónica e verificar se existe alguma soldadura solta ou "fria"

Uma anomalia da soldadura caracteriza-se pelo aspecto opaco e com fissuras, podendo ainda apresentar-se empolada.

O problema no arranque a quente pode ser verificado no Pin Out 1 da ECU do motor.

O MOTOR NÃO PEGA Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU motor - alimentação da bateria nº 02 A 19 ECU motor - alimentação do relé nº 01 A 01 ECU motor - alimentação do relé nº 02 A 17 ECU motor - alimentação à chave A 52 Sensor da temperatura do combustível - sinal B 41 Sensor da temperatura do motor - sinal B 42 Relé válvula /retorno/combustível - activação negativa A 24 * Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

DIFICULDADE DE PEGAR A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU motor - alimentação da bateria nº 01 A 02 ECU motor - alimentação da bateria nº 02 A 19 ECU motor - alimentação do relé nº 01 A 01 ECU motor - alimentação do relé nº 02 A 17 ECU motor - alimentação à chave A 52 Sensor de massa de ar - sinal A 05 Sensor de temperatura de combustível - sinal B 41 Sensor da temperatura do motor - sinal B 42 Relé válvula/retorno/combustível - activação negativa A 24 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

para dispositivos electrónicos. Em muitos casos em que o motor destes carros se vai abaixo em movimento, mas pega normalmente logo a seguir, a origem do problema está neste tipo de anomalias. Caso a oficina tenha uma unidade de gestão de injecção do mesmo tipo, também pode experimentá-la no carro avariado, para confirmar as suspeitas. Não é necessário efectuar nenhum procedimento específico ou codificações para realizar essa operação. Em última análise, há que substituir a peça avariada por outra nova. Alimentação do "cérebro" Quando o problema se apresenta no arranque a quente, que se torna difícil ou lento, podemos estar perante uma situação de alimentação de corrente inadequada. Isso pode ser verificado no Pin Out 1 da ECU do motor (Fig. 3). Em muitos casos, pode ter havido troca de cabos em reparações anteriores, sendo necessário corrigir essa anomalia. Um técnico experimentado consegue identificar visualmente o tipo de cabos de alimentação que são necessários para a ECU motor (Fig. 4). Os cabos positivos de alimentação são geralmente das cores vermelho, laranja ou rosa, enquanto que os negativos (massa) são negros, castanhos, violetas ou de duas cores (negro/violeta). O principal problema nas linhas de alimentação é o diâmetro do condutor, que deve corresponder ao especificado pelo construtor, sendo bastante superior aos condutores utilizados nas linhas de sinal. A maior parte dos problemas ocorre durante a montagem

FIG. 4

Um técnico experimentado consegue identificar visualmente o tipo de cabos de alimentação que são necessários para a ECU motor.

de acessórios (rádios, navegadores, alarmes, etc.), quando as linhas de alimentação são ligadas de improviso a sistemas aos quais não convém fazê-lo de maneira nenhuma. Um dos exemplos mais frequentes é ligar a alimentação de um extra ao cabo de alimentação da bobina de ignição. Esta "solução" pode prejudicar seriamente o funcionamento do motor e a segurança do veículo. A verificação das linhas de alimentação pode ser facilmente realizada com um osciloscópio electrónico na função automática. A voltagem de alimentação deve ser em todos os casos igual a 12V.

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Motor Y17TD, Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) com injecção DENSO HDRC


SUPTEC - Erro Montagem (4,5):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

MOLA DE VÁLVULA DESALINHADA Situação:

FIG. 1

Nos motores sem um prato de apoio inferior da mola da válvula, quando esta está montada na cabeça do motor, aparecem danos na haste da válvula, ao cabo de poucos quilómetros.

FIG. 2

Descrição dos danos:

Na figura 1/posição 1, verifica-se desgaste descentrado, assim como perda de material, no final da guia da válvula. O apoio da mola da válvula na cabeça mostra desgaste irregular. A mola da válvula apoia-se apenas no rebordo do apoio da mola de um dos lados (Fig. 1/posição 2). Causas da avaria:

Os danos laterais da passagem da guia da válvula e da haste da válvula foram causados pela posição incorrecta da respectiva mola da válvula. Devido à montagem incorrecta da mola da válvula (Fig. 2), esta gera uma força de impulso lateral, a partir do apoio superior da mola. Essa força é transmitida à extremidade da haste da válvula, que passa a forçar a passagem no final da guia, levando à ruptura da passagem da haste da válvula.

O desgaste lateral da passagem da guia da válvula ficou a dever-se ao impulso lateral da haste da válvula.

Advertência importante:

Nota:

Ao montar a mola da válvula, esta deve apoiar-se horizontalmente em toda a superfície da superfície da cabeça do motor. Uma montagem em que a mola fique torta gera uma força lateral na haste da válvula, que origina avarias nesta e na guia da válvula, resultando numa reparação de motor cara.

Outra consequência nefasta deste erro de montagem é o facto da rotação da válvula não se verificar, devido ao elevado atrito das peças entre si.

A mola da válvula fica encavalitada no rebordo de apoio e comprime-se mais de um lado do que do outro, criando uma força de desvio lateral.

DANOS NOS VEDANTES DO PÉ DA VÁLVULA Descrição da avaria:

Durante a montagem do vedante da haste da válvula, os lábios de borracha deste podem ficar danificados. Consequentemente, a função dos vedantes não pode ser totalmente garantida. É possível que maiores ou menores quantidades de lubrificante passem para a câmara de combustão, através da guia da válvula, dando origem ao aumento do consumo de óleo. No caso da fuga de óleo ser elevada, a altos regimes do motor, a sonda Lambda pode ficar suja e mesmo avariada, do mesmo modo que o próprio catalisador, havendo fortes possibilidades do motor deixar de funcionar.

FIG. 1

FIG. 2

Causa:

Durante a montagem dos vedantes da haste da válvula, não foram utilizadas ferramentas apropriadas e a borracha dos lábios de vedação ficou cortada.

As ferramentas são fornecidas em estojos apropriados, para garantir a sua conservação.

Advertência importante:

Para facilitar o processo de montagem dos vedantes e evitar reparações de elevado custo no motor, a utilização de um conjunto de montagem é totalmente recomendável. Este tipo de ferramenta foi especialmente concebido para oficinas de reparação automóvel e de reconstrução de motores, apresentando as seguintes vantagens: - Simples, fácil de usar, ergonómico e produtivo; - Reutilizável indefinidamente, até apresentar danos ou desgaste; - Garante a correcta instalação dos vedantes; - Custo acessível

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Fiat OPERAÇÕES Punto (188) DE1.9 REPARAÇÃO JTD (Euro 3)

A ferramenta específica de montagem dos vedantes da haste da válvula garante maior produtividade do trabalho e um resultado de qualidade na reparação.


SUPTEC - Erro Montagem (4,5):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

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ERROS DE MONTAGEM

MEDIDA DO ÊMBOLO ERRADA Situação:

Atendendo ao tipo de danos, os danos foram provocados claramente por problemas de combustão. É fundamental ter em conta que do volume da cavidade de combustão na cabeça do êmbolo depende o correcto funcionamento deste.

na coroa do êmbolo. A peça com a referência KS 91 467 600 (Euro 1), tem uma cavidade de 77mm de diâmetro, enquanto que a peça KS 93 171 600 (Euro 2) apenas tem 75mm de diâmetro. Acontece que a injecção de cada motor (tempo de injecção e quantidade de gasóleo) está preparada para produzir uma combustão óptima, para um determinado volume da câmara de combustão. Se fizermos variar arbitrariamente o volume da câmara de combustão, a mistura passa a ser rica ou pobre, consoante o volume da câmara seja menor ou maior. Em qualquer dos casos, a temperatura da combustão e/ou a fuga de combustível danifica a película lubrificante do cilindro e o êmbolo entra em contacto com o metal deste, danificando-se. Portanto, cada motor tem um êmbolo especificado, que não pode de maneira nenhuma ser trocado.

Advertência importante:

Advertência de risco:

contrariamente ao que pode parecer inicialmente, a avaria não resulta de problemas no sistema de injecção, mas da montagem da medida errada do êmbolo.

Montar somente a peça especificada pelo construtor para cada motor. Considerar por precaução a respectiva norma de controlo de emissões (Euro…). Em caso de dúvida, consultar sempre o fornecedor de peças originais.

Na prática, os danos no êmbolo aparecem decorridos poucos quilómetros, devido a gripagem deste. Descrição dos danos:

As marcas de forte atrito estendem-se da cabeça do êmbolo, até à saia deste, concentrando-se na zona de combustão, entre o topo da cabeça do êmbolo e a zona dos segmentos (Fig. 1). Causa:

FIG. 1

Nota:

Quando o êmbolo não é especificado para o motor, fica danificado em pouco tempo, fazendo o motor perder rendimento e aumentar o nível de emissões de escape, exigindo uma rápida e custosa reparação.

Os motores são concebidos de acordo com as directivas europeias de controlo de emissões publicadas até ao momento (Euro 0 - 4). Embora os êmbolos das várias versões do motor sejam praticamente idênticos, apresentam diferenças fundamentais que é preciso considerar. Exemplo: Na família de motores Mercedes-Benz OM 447 hLA, podem ser montados dois êmbolos, que apenas diferem no volume da cavidade de combustão existente

SUPERFÍCIE DE ASSENTO DA CAMISA IMPERFEITA Situação:

Na prática, a aba da camisa húmida pode partir-se, após a substituição das camisas, nos motores de camião da nova geração, com mais de 450.000km.

apresentar desníveis e outras deformações. Para detectar as deformações, que não são visíveis pelo mero contacto visual. Na falta de instrumentos apropriados, um pouco de tinta, na aba da camisa nova, pode indicar onde existe contacto e onde não existe contacto entre as duas peças.

FIG. 1

Descrição do dano:

Na imagem pode ver-se perfeitamente a aba da camisa totalmente degolada, devido a esforço incorrecto (Fig. 1). Causa:

O bloco do motor está submetido a pressões de combustão muito elevadas, que são transmitidas directamente, devido à utilização de juntas de cabeça de uma única lâmina de aço de alta dureza, que estão a ser usadas agora. Devido ao cansaço do material, provocado por essas pressões, depois de uma certa quilometragem, o bloco motor deforma-se na zona de assento da aba da camisa do cilindro, o que gera fortes tensões, quando os parafusos da cabeça do motor são apertados. Em muitos casos, a aba da camisa parte-se mesmo a frio, enquanto que noutras situações isso acontece com o motor em movimento. Para evitar estas situações, a superfície de assento da camisa no bloco motor ter que ser rectificada, para ficar novamente plana e lisa, conforme a origem, antes de monta a camisa de substituição.

Recomendação:

A MSI possui um equipamento adequado para rectificar a superfície de apoio das camisas, que é adaptado a um equipamento rotativo que a oficina possua. A referência da máquina de rectificar superfícies do bloco motor é a KS 50 009 817, podendo ser pedida a qualquer distribuidor da marca de peças para motor Kolbenschmidt. As ferramentas rotativas também podem ser fornecidas, caso a oficina não tenha nenhuma adequada, mas têm que ser pedidas à parte.

O apoio desigual da aba da camisa húmida do cilindro provoca tensões que o material não está preparado para suportar, partindo-se.

Advertência importante:

Quando o motor tem uma quilometragem total superior a 450.000km, a superfície de assento da aba da camisa tem que ser verificada cuidadosamente e rectificada, se

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SUPTEC - Rep Faceis (6):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

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REPARAÇÕES FÁCEIS

Substituição do sensor de nível de combustível Quando o ponteiro do indicador do nível do depósito de combustível começa a oscilar aleatoriamente ou, pior ainda, se gasolina acaba, quando o ponteiro indicar ainda meio depósito ou coisa assim, é provável que esteja na hora de substituir o sensor de nível do depósito. Muitos carros têm este componente localizado debaixo dos bancos de trás, na parte superior do tanque de combustível, o que torna o trabalho mais simples, mas convém verificar no manual do condutor ou de reparação do veículo qual é a sua exacta localização. Para efectuar esta operação tudo o que é preciso resume-se a: - Chave de fendas - Chave Phillips - Martelo - Jogo de chaves de bocas - Peça de substituição especificada Desmontar o sensor de nível Como se recomenda em todos os casos, começa-se por desligar o borne de massa da bateria, a fim de eliminar o risco de faíscas. No caso do gasóleo a hipótese de explosão/inflamação é remota, mas com a gasolina todo o cuidado é pouco. Partindo do princípio de que o carro tem o depósito sob os bancos de trás, basta levantar a alcatifa sob os bancos para chegar à parte superior do depósito. O sensor está geralmente protegido por uma tampa aparafusada. Depois de desapertar os dois ou três parafusos que fixam a tampa, a unidade do sensor de nível de combustível fica acessível. Advertência importante: ao desmontar o sensor, o interior do depósito de combustível fica em contacto com o exterior, aumentando o risco de inflamação

dos vapores que escapam do orifício do sensor. Portanto, é necessário ter a certeza que não há nenhuma chama ou hipótese de faíscas junto do carro. A gasolina misturada com o ar forma um produto altamente explosivo. Qualquer

mecânico sabe isso, porque é assim que os carros andam, mas convém ter presente essa realidade nos momentos de risco. Na parte superior da unidade do sensor de nível de combustível existe um terminar eléctrico, no qual se encaixa o cabo que leva o sinal para o indicador de nível do painel de instrumentos. Após desmontar esse fio e colocá-lo em posição segura, é necessário remover os parafusos, porcas ou outro sistema de fixação. Algumas unidades do sensor de nível são enroscadas como os antigos tampões do depósito de combustível. Para retirar a peça avariada, é preciso bater ligeiramente nas patilhas que estão na parte de cima do sensor, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. A peça começará a rodar lentamente, até se desapertar totalmente. Como o sensor tem uma bóia ligada a um braço, para retirar a peça através do orifício de montagem, pode ser necessário procurar o melhor ângulo de inclinação, até extrair a peça toda. A montagem da peça nova decorre no sentido inverso ao que aqui foi descrito, sendo importante ligar o fio que envia o sinal para o painel de instrumentos. Se não houver problemas de massa ou fios partidos, o indicador de nível do depósito de combustível começará a funcionar correctamente, como de origem.

Substituir tubos de travões Os travões são um elemento primordial da segurança do veículo e ninguém deve tentar economizar na sua assistência, pois isso pode ter consequências muito mais dispendiosas. Sempre que apareçam tubos de travões partidos, dobrados ou com fugas, a sua substituição deve ser imediata Os procedimentos preliminares incluem a reunião do material necessário à reparação e os equipamentos indispensáveis: • Fluido de travões especificado pelo construtor. • Dois tubos de travão flexíveis. • Chaves de bocas. • Panos ou desperdícios limpos. Levantar o carro num elevador, com um macaco hidráulico ou utilizar preguiças. PASSO 1 - O tubo flexível tem que ligar-se à linha metálica do sistema de travagem, num ponto com alguma flexibilidade. A união é proporcionada por uma rosca macho/fêmea, tendo uma porca sextavada de cada lado. Para desmontar a união são necessárias duas chaves de bocas de medida apro-

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Fiat OPERAÇÕES Punto (188) DE1.9 REPARAÇÃO JTD (Euro 3)

priada, que têm que ser rodadas em sentidos opostos. Convém pôr um pano ou uma aparadeira metálica por baixo da união, para recolher o fluido que sair dos tubos.

1 ano), basta acrescentar a quantidade de fluido que for necessária. De qualquer modo, a substituição de tubos de travão é uma excelente oportunidade para limpar o circuito e encher com fluido de travagem novo.

PASSO 2 - Para montar o novo tubo flexível, enrosca-se primeiro a rosca à mão. Depois de verificar que as duas peças estão a enroscar correctamente, apertar as porcas com as chaves de bocas. O aperto não deve ser excessivo, para não danificar os vedantes. PASSO 3 - Não esquecer que o circuito tem que ser sangrado, para retirar todas as bolhas de ar das tubagens. Se o fluido tiver sido substituído há pouco tempo (menos de

Antes de dar o trabalho por terminado, convém verificar os tubos do outro eixo, pois é provável que também precisem ser substituídos. Desta forma, presta-se um bom serviço ao cliente e a oficina factura a dobrar.


SUPTEC - Cx Direccao (7):Jornal das Oficinas

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COLECCIONÁVEL

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REPARAÇÕES FÁCEIS

Substituir a caixa da direcção A direcção assistida é um equipamento de origem praticamente em todos os segmentos, incluindo nos comerciais ligeiros mais pequenos. Esta facilidade e comodidade veio permitir aos condutores uma utilização mais intensiva da direcção, nomeadamente nos circuitos urbanos. Sem dúvida, a utilização mais intensa traduz-se por um desgaste mais rápido das peças da caixa da direcção (pinhão e cremalheira). Dessa forma, a direcção torna-se mais presa, apesar da assistência (hidráulica ou eléctrica). O primeiro sinal de que a caixa da direcção está a precisar de ser substituída é o chiar da correia da bomba da direcção assistida. Se nada for feito, a correia acaba por partirse. Mudar a correia não resolve este tipo de problema, porque as peças já estão demasiado gastas. Se não for substituída, a caixa da direcção pode falhar ou bloquear a qualquer momento, provocando um acidente de gravidade proporcional às circunstâncias. Para efectuar a substituição da caixa da direcção, para além destes conselhos de ordem geral, convém consultar o manual de reparação da viatura, antes de começar o trabalho. Eis alguns procedimentos preliminares, que podem facilitar a realização da reparação e garantir melhor qualidade do trabalho, assim como mais segurança para os profissionais: • Seguir sempre as instruções do construtor do veículo e dos fornecedores de peças, produtos e equipamentos. • Prestar toda a atenção aos objectos quentes, ferramentas cortantes ou produtos tóxicos. • Nunca trocar as ferramentas adequadas por outras improvisadas, que põem em risco os operadores e comprometem a qualidade do trabalho. • Sendo necessário elevar o veículo, deve recorrer-se a um elevador. Na falta deste, utilizar um macaco hidráulico e preguiças, num local firme e nivelado. Nunca trabalhar num carro apenas apoiado num macaco hidráulico, a fim de evitar acidentes desnecessários. • Antes de iniciar a reparação, juntar todas as ferramentas, equipamentos, peças e produtos necessários. Para esta reparação, reunir os seguintes elementos: Ferramentas e produtos necessários: - Jogos de chaves. - Chave de roquete com acessórios. - Chaves de parafusos sortidas. - Alicates e chaves de aperto. - Martelo. - Escova de arame. - Equipamento para desmontar rótulas. - Barra para suportar o motor (se for necessário). - Filtro novo para a D.A. - Fluido novo para D.A. - Fluido para transmissões automáticas. - Caixa de direcção nova ou reconstruída, dentro das especificações do construtor. - Luvas de latex e outros equipamentos de protecção pessoal. Antes de começar a reparação propriamente, levantar o carro e colocar as rodas da frente voltadas para diante. O volante deve ficar também centrado. Retirar a chave de ignição e travar a direcção. Isso permite que a coluna da direcção fique na mesma posição, o que facilita a montagem da nova caixa da direcção. Por outro lado, os acessórios da coluna da direcção não são danificados, em virtude da coluna rodar aleatoriamente. Desmontar as rodas da frente, para ter acesso aos terminais da direcção.

DESMONTAR DA CAIXA DE DIRECÇÃO PASSO 1 - A substituição da caixa da direcção é uma operação de certa complexidade, sendo necessário seguir um certo rumo e método de reparação, bem como manter o local de trabalho bem organizado. Ao desmontar a direcção, é preciso verificar os tubos e ligações hidráulicos, a fim de detectar fugas. As peças com fendas e outros problemas devem ser todas substituídas. O mesmo se passa com o fluido da D.A., que está cheio de resíduos metálicos. Todo o circuito hidráulico da D.A tem que ser lavado com óleo de lavagem ou outro produto equivalente. PASSO 2 - Nos carros com tracção posterior, não costuma ser muito difícil desmontar a caixa da direcção. Nos modelos com tracção à frente, pode ser um pouco mais trabalhoso, mas é preciso estudar bem o assunto, antes de começar a desmontar os apoios do motor, da caixa de velocidade e de outros componentes. Há casos em que se pode tirar a caixa da direcção pela caixa da roda, sem grandes problemas. De qualquer modo, é indispensável ler com atenção o manual de reparação da viatura, pois tem as especificações de binários de aperto, parafusos e juntas que têm que ser sempre substituídas, etc. Ao desmontar a caixa de direcção avariada, é conveniente colocar os acessórios junto da nova caixa ou tomar anotações, para simplificar a posterior montagem. Uma atenção especial tem que ser dada aos locais em que se fixam as linhas de alta pressão de óleo e de retorno, pois a direcção não funciona se houver troca de posição das linhas. O mesmo procedimento ter que ser seguido em relação à coluna da direcção, terminais da direcção e outros componentes. PASSO 3 - Antes de desmontar a caixa da direcção, é necessário retirar os braços da direcção e a ligação à coluna da direcção. Para isso, é preciso desmontar os foles de borracha de protecção e as articulações da barra da direcção. PASSO 4 - Para desmontar as rótulas da direcção é necessária uma ferramenta específica. Nunca bater directamente na rótula, pois isso iria inutilizá-la. Em seguida, é necessário desmontar todos os componentes que possam impedir o acesso aos parafusos de fixação da caixa da direcção. Quando já for possível, desmontar os apoios da caixa de direcção e os tubos do sistema hidráulico de assistência. Estes têm que ficar desviados ligeiramente, para permitir a posterior montagem da nova caixa de direcção. Antes, porém, há que esvaziar o fluido hidráulico do circuito, colocando uma vasilha adequada sob o carro. Depois de desapertar a caixa da direcção usada, é necessário encontrar uma posição para a retirar do lugar, o que pode demorar algum tempo e dar algumas dores de cabeça. Normalmente, é mais uma questão de jeito do que força. MONTAR A CAIXA DE DIRECÇÃO PASSO 1 - Antes de começar a montar a nova Caixa de Direcção, é necessário centrar os braços da direcção, através das respectivas porcas de afinação. Se a nova caixa da direcção incluir os braços da direcção, mede-se o comprimento total da antiga caixa desmontada e afinam-se as

roscas de acordo com essa dimensão. Manter a caixa centrada, para reduzir as diferenças do braço esquerdo e direito, pois o volante ficará desalinhado no final, se não houver rigor neste passo. Se forem aproveitados os braços da direcção anteriores, abrir as porcas de afinação e contar as voltas que são necessárias para desmontar as rótulas. Centra-se igualmente a caixa da direcção nova e montamse as rótulas com o mesmo número de voltas necessárias para as desmontar. Confirmar o comprimento total e corrigir se for necessário. PASSO 2 - Agora já pode ser montada a nova caixa de direcção, usando parafusos e anilhas novas, se isso for especificado pelo construtor. Ao montar os tubos hidráulicos, também devem ser usados vedantes novos. Atenção, porque os vedantes do lado da alta pressão são diferentes dos do tubo de retorno e não convém trocá-los. Voltar a aparafusar a ligação da coluna da direcção à nova caixa, assim como as rótulas aos respectivos cavilhões da manga de eixo. Montar sempre freios de segurança novos nos terminais da direcção. Depois de montar e apertar de acordo com as especificações as rodas frente, encher o reservatório da bomba da D.A. com fluido novo e desligar o tubo de retorno à entrada da bomba, metendo-o numa lata ou outro contentor para reciclagem. Pôr o motor do carro a trabalhar, até sair óleo limpo pelo tubo de retorno. Há casos em que é montado um filtro nesse tubo, à entrada da bomba, para proteger a cremalheira. PASSO 3 - Sangrar o circuito da D.A. - O trabalho só está completo quando são extraídas todas as bolhas de ar do sistema hidráulico da direcção assistida. Voltar a atestar o reservatório com fluido novo e ligar o motor do carro ao ralenti. Rodar o volante de um lado para o outro até ao topo, durante 10 - 15 vezes. Atenção: quando o volante chega ao topo a bomba está no máximo do esforço e não deve ficar parado nessa posição mais do que um breve lapso de tempo, pois a bomba danifica-se. Verificar o reservatório do fluido da D.A. O fluido tem uma cor castanho avermelhado e apresenta alguma espuma na parte superior. Desligar o motor e aguardar cerca de 15-20 minutos. Atestar novamente o depósito do fluido e repetir a mesma operação anterior, até que o fluido deixe de apresentar bolhas. PASSO 4 - Para terminar, só falta alinhar a direcção novamente, pois um ligeiro desalinhamento torna a condução menos segura e gasta rapidamente os pneus.

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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS


SUPTEC - Serv Timken (8):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Colaboração: COLECCIONÁVEL

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SERVIÇO

Sintomas de avaria no rolamento do cubo Os sinais de um rolamento de roda avariado variam bastante em intensidade. Alguns são difíceis de detectar, pelo que a avaria acontece geralmente antes que seja possível reparar o problema. O período durante o qual pode ocorrer uma avaria nos rolamentos depende muito do estilo de condução ou da forma como o rolamento foi montado. O indicador mais óbvio de avaria nos rolamentos de roda é o ruído, mas este também pode ter origem noutros componentes, incluindo o cubo da roda, a ponteira do eixo, travões, etc. Nos parágrafos seguintes, daremos conta dos principais sintomas de avarias nos rolamentos de roda ou noutros componentes relacionados com ele.

Vibrações nas rodas e/ou oscilações Este sinais podem estar relacionados com pneus danificados ou gastos, problema na roda ou na suspensão, assim como o chassis fortemente desalinhado. No que se relaciona com rolamentos, estes sintomas indicam a perda do fecho de segurança, ou um rolamento com grandes danos mecânicos. Também é possível acontecer o mesmo tipo de sinais quando a porca do cubo não foi apertada com o binário especificado.

Batidas, estalos e pancadas Este géneros de ruídos pode indicar uma junta exterior da transmissão danificada, mas também pode indicar folga excessiva do rolamento, devido a apertos e fecho de segurança incorrectos. De um modo geral, estes ruídos tornam-se mais claros ao curvar ou a virar nos cruzamentos.

Tremores, oscilações e vibrações a velocidade constante Este tipo de indicadores é mais frequente no caso de avaria ou desgaste de componentes da suspensão, assim como pneus desequilibrados ou com o perímetro deformado. Em geral, não indicam problemas de rolamentos ou do cubo da roda.

Som contínuo de atrito com o carro em movimento

Violento desvio lateral do carro ao travar Esta situação é normal quando uma pinça de travão está avariada ou o repartidor da pressão de travagem fora de serviço. Mesmo assim, um rolamento com folga excessiva demais pode provocar a mesma situação, bem como pulsações e puxões no travão. De qualquer modo, a causa mais comum para este problema é um disco ondulado, devido a uma pinça presa. Desgaste desigual de discos e pastilhas de travão Vulgarmente, este problema está relacionado com pinças de travão ou repartidores de travagem avariados, embora uma folga exagerada do rolamento do cubo da roda também possa dar origem a este problema. Mesmo assim, discos deformados e pinças com prisão são a causa mais frequente deste sintoma. Desgaste irregular e/ou anormal dos pneus Embora muitas causas possam dar origem a este problema, o mais frequente é ser causado por componentes da suspensão gastos ou danificados, direcção desalinhada, pressão dos pneus incorrecta e medidas dos pneus inadequadas. Embora o desgaste excessivo do rolamento ou uma folga exagerada da porca do cubo possam provocar o desgaste anormal dos pneus, isso acontece geralmente por outras causas.

De um modo geral, este ruído indica qualquer problema na ponta do eixo. Se for causado por um rolamento, pode indicar uma perda de integridade, traduzida por danos nos rolos ou nas pistas do rolamento. O som intensifica-se a curvar ou quando há variações de carga do veículo. Choques e oscilações Este tipo de reacção é geralmente sinal de folga excessiva da junta da transmissão (Cardan), podendo também resultar de folga no diferencial. Quando este ruídos estão associados aos rolamentos, são ouvidos claramente ao inverter o sentido de marcha, ou ao acelerar e desacelerar. Zumbidos, sons arrastados e roncos Estes ruídos são geralmente gerados pelos pneus e /ou componentes da direcção ou eléctricos. No caso dos rolamentos, este tipo de ruído aparece ao conduzir em linha recta, mas aumenta ao inclinar levemente o volante para qualquer dos lados. De um modo geral, o lado oposto ao que origina o ruído é que apresenta problemas.

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INFORMAÇÃO Fiat Punto 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA(188) AS OFICINAS

Falhas do ABS em rolamentos equipados com sensores Tanto os sensores de roda internos, como os externos do sistema ABS podem danificar-se ou enviar sinais incongruentes, devido à oscilação da roda provocada pelo excesso de folga do rolamento. Isto pode acontecer nos casos de grave avaria mecânica do rolamento. Nos sensores exteriores ao cubo, os danos podem resultar de vários imprevistos, como sejam a corrosão, projecção de pedras e outros objectos, etc. ADVERTÊNCIA A manutenção e reparação de rolamentos é um serviço de grande responsabilidade, sendo imperativo actuar sempre que sejam detectados alguns destes sinais ou sintomas no carro, pois é possível que a roda fique bloqueada ou até salte do eixo, com o veículo em movimento, provocando situações de grande risco. Além disso, é fundamental respeitar sempre as instruções e especificações dos construtores, a fim de impedir que ocorram anomalias facilmente evitáveis.


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