CAPA:Jornal das Oficinas
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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros
Nº 42 Maio 2009
Comissária defende sector
ESP obrigatório a partir de 2014
O Parlamento Europeu aprovou a obrigatoriedade de montagem de sistemas de controlo de estabilidade ESP em todos os veículos novos matriculados. A partir de Novembro de 2014, a obrigatoriedade passa a estar generalizada para todas as novas matrículas. Esta decisão era esperada há algum tempo, depois de ter ficado demonstrado que a perda de controlo do veículo é a causa principal dos acidentes. Com o sistema de controlo de estabilidade ESP, estes acidentes podem ser reduzidos até 80%.
deu o exemplo das questões ambientais para mostrar o que queria dizer com políticas comuns. “É preciso reconhecer as consequências ambientais das vendas de carros novos. Um carro em circulação gera apenas metade das emissões de carbono que um a construção de um novo. Este é um facto que mostra que os mercados como a reparações e peças importam. Portanto, enquanto as vendas de novos são necessárias para manter a indústria viável, tem que haver um equilíbrio entre isso e outras responsabilidades ambientais”. Kroes disse ainda que a Comissão Europeia não irá colocar políticas de concorrência que funcionem como “barreiras desnecessárias” à frente dos esforços para ajudar a indústria a sobreviver à crise actual. Surpreendente foi a declaração da comissária quando referiu não estar agarrada a nenhum desfecho particular quanto ao futuro do regulamento. “Tenho bem presente que a situação actual é diferente de quando começámos este processo”.
Tenneco renova estrutura
Para agilizar as operações, aumentar a proximidade com os clientes e promover a autonomia operacional, a Tenneco retocou a sua estrutura do pósvenda europeu, no sentido de proporcionar uma resposta mais rápida e eficiente às necessidades do mercado. O mercado europeu foi dividido em várias regiões, ficando a região Sul, Central e Leste da Europa, onde se incluem 19 países, entre os quais Portugal e Espanha, sob o comando de Fabio Fazio.
CHINA vai aos saldos nos EUA
Página 02 Reuniões equipa de trabalho
Página 04 Calendário da Manutenção Preventiva
Página06 25 ideias para sobreviver a 2009
Página 10 Condução: Civismo e tolerância
Página 28 Recrutamento e retenção
Página 72 Oficina Bentley e Rolls Royce
€ 249 PREÇO OFICINA
quadrantes reconstruidos todos os marcas e modelos
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vida dos reparadores independentes não ficará mais complicada depois do fim do regulamento Block Exemption, em Maio do próximo ano, mesmo que as regras de concorrência no sector venham a ser alteradas. Foi esta a garantia dada por Neelie Kroes, Comissária Europeia para a Concorrência, durante uma discussão promovida pelo seu gabinete sobre o futuro do Block Exemption, que contou com representantes da indústria automóvel de toda a Europa. “Não deixarei que alterações de regras tornem a vida dos reparadores independentes mais difícil”, disse Neelie Kroes, nas notas finais desse encontro de Fevereiro. “O acesso a informação técnica e marcas alternativas de peças de substituição continuarão a ser condições necessárias para que essas oficinas possam reparar os veículos mais velhos, de modo a que sejam conduzidos com segurança e possam ir de encontro aos standarts de emissões dos veículos”. A comissária disse ainda que é a favor de uma política comum nesta área e
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Sumário
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Aftermarket não será prejudicado em novo regulamento
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A R O U N D - C L O C K
www.around-clock.com
O grupo industrial chinês Beijing West comprou o negócio mundial de travões e suspensões da Delphi. No negócio estão incluídos equipamentos industriais, várias máquinas e os direitos sobre a tecnologia de suspensões e travões da Delphi, assim como alguns activos imobiliários relacionados com estas actividades. A operação está dependente da autorização dos tribunais norte-americanos que assumiram a tutela da Delphi, na sequência da sua falência técnica, em 2005.
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MERCADO
Editorial
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Estratégia de sobrevivência o sector automóvel, novas e agitadas páginas da sua história, ainda recente, estão a ser escritas a um ritmo alucinante. Embora ainda ninguém consiga definir muito claramente os novos horizontes para amanhã, parece não haver muitas dúvidas de que há modelos de pensamento, tecnologias e conceitos que estão gradualmente a mergulhar no esquecimento, enquanto outros vão surgindo, mais inovadores e vanguardistas, adaptados às exigências dos novos tempos. Uma coisa é certa: a produção automóvel decai e os carros novos vendem-se claramente menos. Neste contexto, o parque automóvel envelhece, mas ainda continua a crescer lentamente. Isto resulta claramente em poucas oportunidades de vender mais peças para o equipamento original, mas enormes possibilidades de vender peças para o mercado da reparação, porque em tempo de crise de crédito e em maré de dúvidas, compensa reparar carros que têm demonstrado qualidade e fiabilidade. Esta é a estratégia de sobrevivência para o consumidor, mas também serve perfeitamente para a indústria automóvel. Os construtores e as suas redes vão flectindo para a assistência (peças e reparação), porque este mercado ainda promete muito. Na mesma situação, estão os fabricantes de peças e componentes para o equipamento original e o pós/venda. O reparador também fica favorecido com as melhores possibilidades da distribuição, podendo dispor mais facilmente das peças que lhe garantem reparações de qualidade, com margens ajustadas. Para o consumidor automobilista, é igualmente uma mexida que vai ao seu encontro, pois garante no seu veículo a tecnologia original, permitindo-lhe fazer mais uns bons anos de estrada, sem gastos excessivos.
João Vieira
Ficha Técnica
Reuniões de equipa de trabalho
Como rentabilizar as reuniões?
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As reuniões profissionais e de empresa são fundamentais para a comunicação interpessoal e para definir, actualizar e conferir os procedimentos, estratégias e objectivos.
e bem que as reuniões sejam consideradas eventos onde os minutos correm e as horas se perdem, mesmo assim valem a pena, devido ao seu enorme retorno, permitindo optimizar o tempo de gestores e líderes de empresas, uma vez que estes podem comunicar o mesmo tema importante a todas as pessoas com funções decisivas, ao mesmo tempo. Além disso, elas compensam em termos de "brainstorming" (estímulo intelectual e multiplicação de ideias), processo através do qual um mais um pode ser igual a três, se os pontos de vista convergirem no mesmo sentido. Outra função importante das reuniões é evitar tempestades em copos de água, permitindo que o grupo resolva os problemas de cada um e tornando as pessoas magicamente menos conflituosas. No entanto, se a ordem de trabalhos, os temas e os objectivos não forem bem divulgados, os resultados podem ser desastrosos. Por outro lado, é preciso ser rigoroso e estabelecer parâmetros estritos, pois arriscamo-nos a ter que escutar pessoas de-
sorganizadas ou até anárquicas a discorrer longamente sobre o sexo dos anjos e sabe-se lá mais o quê. Nos parágrafos que se seguem, vamos desenvolver alguns pontos que podem tornar as reuniões de trabalho em eventos de grande produtividade e excelentes instrumentos de gestão. Es tar pro nto Uma das melhores formas de avaliar e testar a importância de uma reunião é colocar a hipótese dela não se realizar, se não for absolutamente necessária. De facto, muita coisa pode ser resolvida através de mensagens internas, e-mails ou comunicações pessoais directas. No caso de prevalecer a decisão de realizar a reunião, convocar apenas as pessoas mais importantes da equipa e garantir o quórum. Convém igualmente confirmar a disponibilidade da sala para a reunião e dos meios áudio visuais necessários, que devem estar prontos para serem utilizados.
No caso de teleconferências ou vídeo conferências, confirmar o horário com o fornecedor do serviço. Não convêm andar à procura de microfones baratos em cima da hora. Utilizar apenas microfones de topo de gama, que não fazem perder tempo aos participantes de longa distância. Enviar sempre por email e com a necessária antecipação a ordem de trabalhos, informações e instruções de acesso passo a passo a todos os participantes (com a hora de início e local de cada um). Nas teleconferências, pedir sempre para cada participante se identificar antes de tomar a palavra. Preparação A ordem de trabalhos deve incluir limites de tempo para as apresentações e para as discussões, sendo posta a circular via e-mail com os dados da reunião claramente expressos; data, hora e local. Lembrar aos autores das apresentações para virem equipados com apontamentos e informações que minimizem perguntas e a necessidade de tirar no-
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Mirandela - Estrada Nacional 115, Km 80 - Santo Antão Tojal - 2660-161 Loures Telef: 21.012.97.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Uma publicação da AP Comunicação
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
COMUNICAÇÃO
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MERCADO tas. Mesmo assim, escolher uma pessoa para cronometrar os tempos e fazer sinal ao líder da reunião, quando os tempos previstos forem ultrapassados. Nomear também um redactor para tomar nota da acta da reunião e lavrar as decisões para a acção emergentes do debate.
Arrancar Começar sempre as reuniões à hora marcada, pois isso favorece a pontualidade. Começar 10 ou 15 minutos mais tarde é um péssimo sinal para fora, dando lugar a que os participantes entrem na sala quando lhes apetecer. Começar sempre a reunião com um minuto de pausa, para dar tempo aos presentes de respirar fundo e descontrair. Há pessoas que chegam a correr e necessitam de uns momentos para controlar a respiração e o ritmo cardíaco. É surpreendente como apenas 60 segundos são suficientes para as pessoas assentarem e ficarem preparadas para o arranque da reunião. Caso seja habitual e o momento for propício, fazer uma rápida ronda pela mesa sobre os temas pessoais de cada um dos presentes. Isso eleva a moral da reunião e cria a sintonia emocional que pode ser decisiva para os objectivos da reunião. Estes devem ser colocados imediatamente, durante breves momentos (30 segundos, no máximo). Não se deve esperar que todos estejam logo com a máxima atenção à partida. É preciso uma introdução bem condimentada e estimulante para captar a atenção de todos. Os casos mais "graves" de desatenção devem ser geridos directamente, num tom amigável e jocoso. Confirmar rapidamente a ordem de trabalhos e efectuar os aditamentos ou exclusões de última hora, se fôr caso disso. To mar o pul s o Com firmeza, mas diplomaticamente, afastar as observações que levam a reunião para longe das suas metas. Comentários positivos fazem ultrapassar as situações, sem causar embaraço a ninguém. Por exemplo: "Susana, isso é muito importante. Vamos ter que incluir esse ponto na ordem de trabalhos da próxima reunião." Pequenos desvios podem por vezes fazer a reunião avançar, como por exemplo: "Então, António, sobre os novos produtos, temos mais cinco minutos para falar deles. É melhor acabar agora, para termos tempo para as perguntas e respostas."Por
outro lado, se o tempo se estiver a alongar, comentar: "Perfeito, João Paulo, é isso mesmo. Seria capaz de reduzir esse ponto ao essencial?" Também há a tendência natural que quase todos temos para exagerar um pouco. Mais do que deixar as pessoas dizerem a mesmas coisas de uma forma ligeiramente diferente. Pedir a palavra a cada um, com um aceno de consentimento e aprovação. Evitar também conversas cruzadas, introduzindo o nome da pessoa que tem a palavra: "Pois é, José Pedro, parece que essa solução vai resolver o nosso problema, não é?" Além disso, discussões muito "profundas" podem tornar difícil alcançar o ponto onde pretendemos chegar. Pode ser altura de dizer: "Já só temos dois minutos, meus senhores. Quais são os passos con-
Pedimos a um elemento de confiança da equipa que dê uma deixa, se estamos prontos para o ataque. Obrigar todos a tomarem uma posição, impedirá que os mais cautelosos passem toda a reunião calados e sem darem a sua contribuição. Apontar as pessoas que julga que estão a apropriar-se das suas ideias. Se for necessário e houver muitas pessoas na defensiva, obrigar todos a usarem a palavra à volta da mesa. Nas questões mais sérias, pode ser melhor usar o voto secreto. Se o líder assume uma posição, as outras pessoas por vezes não têm coragem de votar abertamente contra ele, embora discordem. Em certas ocasiões, pode ser mesmo necessário desempatar o jogo, usando o trunfo do líder, porque no fundo
Reuniões da equipa de trabalho bem organizadas e com resultados visíveis, tanto no aspecto das decisões práticas, como na sedimentação da cultura e da vontade da empresa, apresentam efeitos poderosos no desempenho da empresa. cretos de acção que temos que pôr em marcha?" Se as questões não tiverem uma abordagem prática imediata, devem ser remetidas para uma nova reunião ou para uma comissão específica, que será nomeada para o assunto. Se as comissões forem formadas e acompanhadas com rigor e disciplina, podem poupar muito trabalho e produzir bons resultados. Acel erar o pas s o Neste ponto, podemos dizer que a opinião do líder influencia a opinião dos outros. Mostrando um semblante imperturbável, os que estão calados sentem-se encorajados a abrir o jogo e impedem os bajuladores de assumir as ideias do líder.
ele é o depositário e o garante da missão, da visão e dos valores da empresa. Lançar interrogações pertinentes obriga muitas vezes a que apareçam respostas reveladoras das posições de cada um. Também deve haver lugar para umas boas piadas, porque o líder é que dá o tom. Se ele rir e brincar com toda a gente, o ambiente torna-se mais leve e fortalecem-se as relações entre todos os elementos. Mais ou menos de hora a hora, quem dirige a reunião deve levantar-se e alongar os músculos, pois isso mantém a energia das pessoas e conserva-as focadas na reunião. Outros presentes devem também levantar-se, se estiverem desconfortáveis ou cansados.
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Em ci ma da meta Está na hora de fechar cada tema e estabelecer acções para levar a cabo. "Portanto, o que é que nós vamos exactamente fazer, quem é que vai fazer o quê e quando é que o vai fazer?" Se deixarmos este ponto vital em branco, estaremos a usar o tempo das pessoas para nada e a próxima reunião será uma repetição desta, porque nada ficou realmente decidido. Também é um bom momento para "deitar a reunião na marquesa" e fazer uma análise dos factos. Perguntar aos presentes que falem do que gostaram mais durante a reunião e se têm ideias para melhorar o processo de aperfeiçoamento da acção da empresa e dos seus métodos, ajuda a que todos sintam que estão a participar em coisas vitais para o futuro da empresa e a manterem a sua motivação elevada. Para terminar, só falta marcar a próxima reunião. Reco mpo r as tro pas À medida que as pessoas deixam a sala, duas palavras do líder para todos os elementos da equipa, dão mais sentido ao esforço realizado. " Então, Jorge, essa ideia para a distribuição é mesmo fabulosa! Mas pareceu-me que hoje estava um pouco desviado dos assuntos, nem parecia você. Passa-se alguma coisa? " O redactor e secretário da reunião deve agora enviar um e-mail a todos os participantes, no prazo de 24 horas, com um sumário das acções que serão levadas a cabo. A mensagem dever ser sintética, porque os longos parágrafos são mais difíceis de ler e de recordar. É ao secretário da reunião que cabe também a tarefa de elaborar a lista de assuntos que ficaram para tratar na próxima reunião, a fim de serem devidamente acompanhados até lá.
Mens ag em fi nal Reuniões da equipa de trabalho bem organizadas e com resultados visíveis, tanto no aspecto das decisões práticas, como na sedimentação da cultura e da vontade da empresa, apresentam duas linhas de efeitos poderosos. Em primeiro lugar, todos os participantes aprendem com o exemplo do líder a maneira de gerir com eficiência as reuniões da sua própria equipa. Em segundo lugar, há uma mensagem que fica a vibrar em toda a estrutura da empresa: nós valorizamos a eficiência e o trabalho de equipa e precisamos de líderes que nos ajudem a ultrapassar os problemas. PUB
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Particularidades e exigências Em termos de manutenção automóvel preventiva, cada veículo tem o seu próprio calendário ou agenda, determinado pela data da sua venda, pelos quilómetros percorridos e pelo seu historial de assistência. Este calendário é o que interessa basicamente ao utilizador da viatura e ao profissional de assistência automóvel.
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utilizador/proprietário pode não dar uma importância extraordinária a este calendário, ou pode apenas valorizar alguns pontos obrigatórios da manutenção, desinteressando-se dos outros. Para o profissional de manutenção o caso é diferente, porque a correcta relação entre o veículo, o utilizador e o reparador depende essencialmente da iniciativa deste último. É através de uma manutenção fiável e economicamente rentável que o reparador
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JANEIRO
consegue fidelizar os seus clientes e garantir um estado de conservação do veículo que é vantajoso para o proprietário e para a própria ordem e segurança do colectivo. Estas são, afinal, as grandes justificações morais da manutenção preventiva do automóvel. Portanto, ao profissional da assistência automóvel interessa organizar o mais possível o calendário da manutenção preventiva de um veículo, através de um suporte informático, por exem-
O factor determinante deste mês são as baixas temperaturas e a consequente formação de geadas, neve e gelo, principalmente no interior e nas terras altas. A pluviosidade é variável, mas é frequente encontrar estradas ou troços de estrada húmidos ou mesmo molhados. Por outro lado, os dias ainda são curtos e anoitece relativamente cedo. Este conjunto de circunstâncias, põe à prova especialmente os seguintes componentes e funções do veículo: Bateria, sistema de carga e motor de arranque mesmo uma bateria em bom estado, perde metade da sua carga, com uma temperatura de 0º C - se o sistema de carga não estiver a 100%, o consumo eléctrico é elevado no Inverno (iluminação, aquecimento, limpa-vidros, etc.) e a bateria nunca chega a ter a carga total no fim do dia - de manhã, a baixas temperaturas, pode ter apenas 25-30% da carga e o motor não arranca - motor de arranque em mau estado (ligações, escovas, etc.), velas de ignição e incandescência fora de prazo e falta de compressão agravam ainda mais o problema. Fluido de refrigeração do motor - se o fluido não foi substituído e apenas tiver sido acrescentada água ao circuito de arrefecimento do motor, a possibilidade da água congelar no interior do motor é real, com os con-
plo, do mesmo modo que lhe interessa vincular o utilizador/proprietário a esse calendário objectiva e criteriosamente organizado e justificado. Graças às comunicações actualmente disponíveis, essa não será certamente a tarefa mais difícil de concretizar. Numa zona geográfica em que se verificam 4 estações claramente diferenciadas ao longo do ano, como é o caso do nosso país, a manutenção automóvel preventiva, sem perder de vista os inter-
sequentes danos - além disso, o interior do motor não está protegido contra a oxidação e a formação de depósitos calcários. Iluminação - dias escuros e chuvosos tornam a visibilidade problemática, exigindo iluminação a 100% - as lâmpadas de nevoeiro na traseira devem estar a funcionar correctamente. Pneus - pneus desgastados e com pressões aleatórias não garantem a segurança em nenhuma circunstância, mas ainda menos em estradas molhadas e escorregadias. Direcção e suspensão - as folgas e desafinações dos trens rolantes são amplificadas pelas fracas condições de aderência das rodas, abrindo a porta às perdas de aderência e às suas consequências nefastas. Travões - o mesmo raciocínio se aplica aos travões, quando a aderência é fraca - se juntarmos aos travões desafinados e gastos, os problemas de direcção/suspensão e equipamento pneumático duvidoso, as probabilidades de acidente são elevadas. Limpa-vidros e lava-vidros - não é a melhor altura do ano para substituir ou reparar estes elementos, mas isso torna-se inevitável, se não tiver sido feito no início do Outono, porque a visibilidade é fundamental nesta altura. A propósito: como está o sistema de desembaciamento do óculo traseiro?
valos tecnicamente correctos de verificação/substituição de peças e consumíveis, pode e deve efectuar alguns ajustamentos às realidades climáticas prevalecentes, tendo em vista garantir maior fiabilidade e segurança à utilização das viaturas. Esta conjugação de datas pode dar origem a um calendário adaptável de manutenção preventiva, que terá por base todos os meses do ano e as respectivas particularidades e exigências. É o que tentaremos desvendar de seguida.
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FEVEREIRO
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MARÇO
Neste mês, podem ser registadas temperaturas inferiores às de Janeiro, pelo que tudo o que foi adiantado em relação ao primeiro mês do ano continua válido. No que se refere ao sistema de arrefecimento do motor, que também serve para aquecimento do habitáculo, convém verificar o funcionamento do termostato. Se este estiver a funcionar mal (não fecha ou fecha parcialmente), o carro demora a aquecer, com todos os problemas que isso implica para a mecânica, mas o interior do carro também demora a atingir uma temperatura aceitável. Por outro lado, se o filtro do habitáculo estiver entupido de impurezas, o fluxo de ar é insuficiente, o que retarda o desembaciamento dos vidros e o nível ideal de temperatura interior. Este mês é geralmente chuvoso, mas de uma forma muito irregular e traiçoeira, podendo ser encontradas as 4 estações do ano ao longo do dia. As temperaturas começam s subir e os dramas do Inverno ficam ligeiramente atenuados, se os carros tiverem sido beneficiados entretanto.
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA Contudo, não é ainda altura para aliviar a vigilância sobre os pneus, suspensões, direcção e travões, se não tiverem sido reparados até aqui.
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ABRIL
Águas mil, diz o povo. Os limpa-vidros têm que estar em forma e o sistema de lavagem dos vidros tem que ser reabastecido regularmente. Dias maiores e um pouco mais quentes, mas os nevoeiros obrigam a manter a iluminação em perfeito estado. Nos EUA, este é o Mês da Manutenção Preventiva, porque o poder aquisitivo das pessoas permite que se pense assim. Por cá, pode ser boa altura para começar a pensar que a manutenção preventiva é o melhor seguro contra avarias graves e acidentes. Ou seja, a melhor forma de fazer render o dinheiro que há.
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MAIO
A Primavera ainda vai instável, mas anda muito pólen e outras partículas no ar, sobrecarregando os filtros de ar e do habitáculo. Boa altura para começar a pensar numa inspecção e revisão geral ao sistema de climatização do carro, a fim de o preparar para os dias quentes que estão para chegar. Maio é também o mês das flores, que inevitavelmente evocam o belo e o feminino. A propósito: sabia que cerca de 89% das mulheres ainda se sentem discriminadas nas oficinas automóvel? E que são elas que decidem boa parte dos gastos na manutenção do automóvel? Este pode ser o mês em que as oficinas se tornam mais atractivas e acolhedoras para o público feminino. A propósito: sabia que as senhoras são mais receptivas aos argumentos a favor da prevenção, economia e segurança, do que os homens? Ou seja, são os clientes ideais para as oficinas inteligentes.
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JUNHO
Muita gente começa a pensar em férias e em longas deslocações, o que exige carros completamente fiáveis, a não ser para quem goste de passar férias no hospital… Existe um formulário clássico de verificações rápidas, antes de partir para férias, mas isso não interessa aos adeptos da manutenção preventiva, que optaram por ter o carro sempre no máximo da forma. De qualquer modo, para os condutores que deixam tudo para a última hora, convém não descurar os seguintes elementos incontornáveis: - Pneus em bom estado e à pressão correcta; - Travões afinados; - Sistema de arrefecimento do motor a 100%; - Óleo fresco e filtros limpos (óleo, ar, combustível, habitáculo); - Direcção alinhada, rodas equilibradas e suspensão com aderência.
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JULHO
O "clima" de férias continua, incluindo nas oficinas de manutenção automóvel. Com picos de serviço e menos pessoal disponível, a rede de oficinas de manutenção automóvel pode não ter capacidade de resposta imediata, se a situação não tiver sido prevista e preparada a tempo. Mais uma vez, a manutenção preventiva e a calendarização a curto e a longo prazo das intervenções é a única resposta satisfatória. Esta torna as necessidades de assistência mais distribuídas no tempo e resume as incidências não programadas a casos pontuais. Outra forma de responder a picos de procura podem ser os horários alargados. O tempo mais quente e os dias longos tornam os serões mais fáceis e até atractivos. Não haja desculpas para os serviços que ficam por realizar.
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AGOSTO
Este é o período de férias crítico em Portugal, porque todos querem gozar as suas na mesma altura. Há muitos estabelecimentos comerciais, serviços e oficinas fechados e os bairros desertificam-se parcialmente. Para a manutenção preventiva, no entanto, não há fé-
rias. As verificações e as substituições podem em carros bem assistidos ser antecipadas ou atrasadas duas semanas, sem dramas. É preciso é ter o trabalho de casa bem feito e garantir um nível de organização elevado. Por outro lado, o país está cheio de turistas, alguns dos quais emigrantes, o que oferece oportunidades de actividade sazonal. No entanto, é necessário estar preparado para corresponder adequadamente a esse tipo de procura.
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SETEMBRO
O ciclo anual não pára e estamos de novo no fim das férias e no regresso às aulas. É um período complicado para as finanças das famílias, abaladas pelos gastos das férias e pelas compras escolares, para não falar no reabastecimento da despensa. Longe de ser um argumento para não fazer a manutenção preventiva, esta ocasião é o momento ideal para comprovar a sua eficácia. Se o carro estiver bem assistido, basta abastecer o depósito e continuar a rolar. Não há surpresas, não há imprevistos. Mesmo assim, é necessário respeitar a agenda de manutenção, para não quebrar o esforço, que está a dar bons resultados. Alguns ajustamentos, utilizando o critério das prioridades e o bom senso, permitem arrumar tudo no seu lugar. É também um bom momento para efectuar campanhas e promoções, que poderão compensar alguma quebra na procura e na facturação.
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DEZEMBRO
Este é o momento ideal para começar a pensar no Inverno e nos seus rigores. Continua a ser um boa altura para as promoções e campanhas, dentre as quais destacamos: - Baterias - Pneus - Travões - Limpa-vidros - Arrefecimento do motor - Aquecimento do habitáculo - Correias e tensores - Acessórios No caso dos clientes excederem as suas possibilidades imediatas, esta é a altura da oficina tirar da gaveta o seu plano de crédito específico. O crédito é um serviço cada vez mais banalizado, apesar de todas as crises financeiras, e terá que continuar a ser usado, para evitar males maiores. Neste mês, as sementes estão na terra e o vinho vai-se aprimorando nas entranhas das barricas e tonéis. A natureza entra num capítulo de desaceleração e a actividade humana segue-lhe em certo sentido o ritmo. É uma boa altura para conferir a agenda de manutenção preventiva e detectar eventuais lapsos e possíveis atrasos, corrigindo-os. A bateria e o circuito de carga (alternador, correias, tensores) continuam na berlinda, mas é preciso não esquecer as velas de ignição/incandescência, que irão atravessar um longo Inverno de solicitações permanentes. Com os dias a diminuir e as temperaturas a baixar, a iluminação exige redobrados cuidados. Quem não prestou atenção aos pneus ou quis prolongar a sua "reforma", ainda vai a tempo de se reequipar. É o tempo de fazer compras, oferecer presentes e visitar parentes e amigos. O melhor presente que alguém pode oferecer a si próprio e à sua família é a manutenção preventiva do seu carro, evitando todos os imprevistos, que nesta altura ainda têm um sabor ainda mais amargo. Grande parte do que ficou registado a propósito do mês de Janeiro se aplica a Dezembro, no que respeita a baixas temperaturas e condições de aderência nas estradas. Quem teve o bom senso e a inteligência de investir na manutenção preventiva ao longo do ano, está agora a receber os justos dividendos do seu esforço e a viver momentos felizes e despreocupados.
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Com o patrocínio:
DESTAQ - Conselhos:Jornal das Oficinas
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DESTAQUE Conselhos para empresas do Pós-venda Automóvel
25 ideias para sobreviver
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Para quem está no mercado, o assunto dominante será certamente a sobrevivência, nos próximos tempos. Apesar de tudo, o enquadramento até pode beneficiar o aumento dos lucros. Tudo depende do que pode ser feito para atacar os problemas.
s desafios existem para serem enfrentados e vencidos, quer através de métodos já comprovados, quer através da aplicação de novas ideias e estratégias. Ninguém deve atirar a toalha ao chão, antes do fim do combate. Para os que sentem que o caminho ainda é para a frente, deixamos aqui algumas ideias:
1 - Traçar um plano de acção Todas as vezes que a empresa se depara com um problema, o gerente ou dono deve analisar a situação e elaborar uma lista de tarefas que ele próprio e a sua equipa devem cumprir para ultrapassar esse problema. A partir do momento em que as acções planeadas são postas em prática, as pessoas ficam mais animadas e disponíveis para enfrentar a situação. Devem ser feitas reuniões semanais para avaliar o desenvolvimento dessas acções e introduzir alterações quando necessário. A grande vantagem deste sistema é conseguir transmitir calma e auto controlo à equipa, que de outro modo não se conseguiria. O plano de acção deve estar escrito e ser tão detalhado quanto possível. Também é importante que todos os elementos da empresa concordem com esse plano ou proponham alternativas mais válidas. Se todos estiverem do mesmo lado, é muito mais fácil avançar para a frente. A precipitação e a desorganização apenas aumentam a desorientação e preparam o caminho para os erros e falhas. 2 - Analisar o movimento de caixa Boa parte de um plano de acção imediato é o controlo do movimento de caixa. A primeira coisa a fazer é analisar nos últimos 6 meses as entradas e saídas de caixa. • Quando começaram as despesas desnecessárias? • Porque se comprou uma fotocopiadora "profissional"? • E quanto à Internet de banda larga? O sistema anterior estava a funcionar perfeitamente e custava menos de metade. Estes são apenas três exemplos relativamente insignificantes, mas revelam que chegou o tempo de pensar em limitar as despesas que não tragam efectivamente rentabilidade imediata. Tomar as receitas do último ano de tirar-lhes uns 30% , pode ser uma boa maneira de enfrentar a situação. Parece que as coisas ficam um pouco pior, mas não é para desanimar. A última coisa que um empresário pode desejar é depender do crédito, para compensar a falta de liquidez da caixa, porque isso pode ser o princípio do fim. Um bom gestor não precisa re-
correr ao crédito, porque se pode perfeitamente financiar a si próprio.
3 - Investir mais em actividades de marketing A inclinação natural de uma empresa em dificuldades é reduzir o seu orçamento de marketing, não percebendo que com esta atitude está a eliminar a possibilidade de melhorar a situação. Mesmo que o negócio esteja fraco, não se deve reduzir a comunicação directa com os clientes, nem a distribuição de prospectos informativos, publicidade nos meios de comunicação ou outras acções de dinamização da procura. Pelo contrário: nos momentos de crise é que as empresas devem revelar aos seus clientes como podem ajudá-los a poupar algum dinheiro, seja através de manutenção preventiva, seja comprando um jogo de pneus novos de longa duração, em promoção. É preciso fazer esforços para descobrir novas formas de negócio em tempos difíceis. Se isso não acontecer numa conjuntura negativa, é provável que o negócio venha a sofrer problemas de solvência. 4 - É preciso demonstrar que o cliente tem tudo a ganhar se passar pela oficina A solução é converter telefonemas em vendas, ou seja, conseguir que os clientes visitem a oficina. De facto, existe uma fórmula muito simples, ao telefonar
para os potenciais clientes: Primeiro, deve-se começar por informar os preços mais baixos, seguindo-se os mais elevados (por exemplo, na venda de pneumáticos); A seguir, informar que a oficina tem mais 4 ou 5 opções intermédias, de acordo com o tipo de carro, utilização e gosto do cliente. Depois de perguntar qual é o carro do cliente e que tipo de pneus este gostaria de montar, os vendedores informam o cliente que a empresa oferece várias vantagens a quem comprar um jogo de quatro pneus novos: equilibragem de pneus gratuita, alinhamentos periódicos gratuitos e um cartão de crédito sem juros, para 90 dias. No final da entrevista telefónica, deve ser sempre sugerida uma visita à oficina, para que os técnicos especializados possam mostrar, no local, as melhores propostas de pneus para o carro do cliente. Temos que ser francos e amigáveis para fazer negócios, porque as hipóteses às vezes são reduzidas. Se um cliente telefona a pedir um preço, é provável que compre pneus novos dentro de uma semana. 5 - Construir uma equipa sólida No momento em que os concessionários estão a passar por momentos de aperto, é possível que haja bons profissionais e técnicos qualificados à procura de um novo emprego. Com a venda de novos em queda, os concessionários não vão
conseguir manter as portas abertas por muito mais tempo. Assim, esta é uma excelente oportunidade das empresas contratarem pessoal mais evoluído, a fim de explorar novos nichos de mercado e novas actividades rentáveis. No entanto, é preciso saber captar novos elementos e criar condições para que eles se sintam bem na empresa. Muitos mecânicos criam laços entre si e gostam de trabalhar juntos, sendo condição de contratação que os amigos também trabalhem com eles no novo emprego. O que importa é a atitude dos profissionais. Pessoas que compreendam o que é a rentabilidade do trabalho e tenham orgulho na empresa e na sua equipa de trabalho.
6 - Investir em equipamento Em relação a novos equipamentos, o momento é de avançar e não de recuar, porque a eficiência do negócio vem das tecnologias de ponta e dos equipamentos actualizados. Graças a esta estratégia, as oficinas bem equipadas, podem oferecer vários tipos de serviços, desde manutenção de sistemas de travagem, mudanças de óleo e limpeza de motores e transmissões, manutenção do sistema de ar condicionado, mudança de fluido de arrefecimento, serviços de suspensão, etc.. Não interessa fazer muitos trabalhos de baixa rentabilidade, mas ganhar dinheiro com o que se faz todos os dias.
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DESTAQUE 7 - Não esquecer de vender os extras Podem ser vendidos seguros contra avarias na estrada, uma solução que tem interesse para os clientes e para a oficina. É uma solução experimentada, que ajuda a oficina a compor as suas receitas em tempos difíceis. Quando as vendas são muito rápidas, o pessoal esquece-se de extras que podem garantir mais algum dinheiro e rentabilizar a passagem do cliente pela oficina. Pode ser estipulada uma comissão pelas vendas obtidas, para estimular os empregados a venderem os seguros de avarias na estrada, por exemplo. Os clientes consideram vantajoso o seguro, que os protege de despesas imprevistas vultosas. 8 - Organizar e optimizar as entregas Quando o gasóleo subiu no final de 2008, até atingir os preços mais altos de que há memória, as empresas foram obrigadas a fazer contas aos consumos. Distribuidores e retalhistas de peças, devem organizar circuitos de entregas, aproveitando os pontos de passagem para entregar outras encomendas, a fim de reduzir os custos de transporte.
9 - Taxa de transporte Quando uma conhecida empresa de distribuição de peças descobriu que estava a gastar cerca de 5.000 Euros por semana em combustível, passou a cobrar 10 Euros por cada entrega. Os clientes aceitaram, porque a taxa é moderada e inclui qualquer quantidade de peças, de forma
que estas podem rentabilizar as entregas, fazendo encomendas mais volumosas. Outra forma da referida empresa ajudar os clientes a "digerir" a taxa de transporte, foi o envio de uma carta explicativa a cada cliente, duas semanas antes da entrada em vigor do novo regime. Nessa missiva, a empresa também explicava que a medida seria provavelmente transitória e que não haveria aumentos, desde que o gasóleo também não subisse.
10 - Fomentar o comércio electrónico A venda de peças pela internet começa a ser uma prática cada vez mais usada e com resultados muito vantajosos para as empresas que apostaram no comércio electrónico. O pagamento é feito através
de cheque, vale ou cartão de crédito/débito, o que se revela uma vantagem acrescida, face ao comércio tradicional. O site deve ser criado e mantido por profissionais especializados, de modo a conseguir aproveitar todas as potencialidades.
11 - Melhorar a presença na Web A presença na Internet pode ser uma solução alternativa vantajosa aos clássicos meios de divulgação (TV, imprensa e correio directo), especialmente em países com fronteira comum, como é o caso de Portugal/Espanha. De facto, além do custo ser muito mais acessível, são os potenciais clientes que vão à procura da empresa através da web, em vez desta tentar adivinhar onde eles estão efectivamente.
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12 - Ajustar o sistema de comissões Quando a economia está em crescimento, ninguém olha aos "trocos", porque dá para todos. No entanto, quando há retracção da economia, todos os tostões acabam por ter importância e contribuir para o equilíbrio financeiro das empresas. Muitos negócios pagam elevadas verbas aos seus vendedores, intermediários, etc., mesmo que o volume de vendas esteja em queda livre. Uma das formas de contornar esta situação consiste em indexar as comissões a objectivos de vendas, isto é, as comissões são reduzidas, se os objectivos não forem atingidos. Com esta medida, a empresa defende-se do peso crescente dos custos, quando o volume de negócios diminui. No caso dos vendedores, o problema dos custos não existe, sendo portanto justo que a empresa condicione a comissão à produtividade. 13 - Acelerar a produção É preciso saber esperar que o cliente bata à porta, mas a partir desse momento é preciso acelerar tudo, para deixar o lugar vago para o próximo carro. Reduzir os tempos de reparação, sem comprometer a qualidade do serviço é a solução. Uma reparação de motor, por exemplo, pode ser um mau negocio se o trabalho se prolongar por vários dias. O problema é ter que rejeitar outros serviços, até completar os que estão a decorrer. Deve-se tentar reduzir para metade do tempo das grandes reparações. PUB
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14 - Agilizar o fornecimento de peças/produtos Para ter um abastecimento mais eficiente em 2009, deve-se fazer uma avaliação cuidada dos fornecedores e verificar se o seu serviço corresponde às necessidades da oficina. Não adianta ter muitos fornecedores, mas sim os melhores, que garantam preços justos, total disponibilidade, as melhores condições e as máximas garantias.
15 - Controlar o consumo de energia Estamos a passar de um período em que a energia era muito acessível, para outro em que ela se torna cada vez mais cara. Os velhos hábitos de ter as luzes acesas todo o dia, mesmo nos locais e nas alturas em que não são necessárias, pode agravar os custos consideravelmente. O mesmo raciocínio se aplica ao aquecimento no Inverno e ao ar condicionado no Verão. Temperaturas muito baixas ou muito elevadas são um grande desperdício de energia e tornam-se contraproducentes do ponto de vista da higiene e da produtividade do trabalho. Os equipamentos devem ser programáveis e automatizados, para evitar que todas as pessoas activem os controlos, de acordo com a sua percepção subjectiva de calor ou frio. O consumo racional da energia pode gerar economias entre 30 e 60% da factura mensal. Outra alternativa é encarar a instalação de sistemas de energias alternativas, como os painéis solares e a geração fotovoltaica, entre outras.
16 - Criar clubes de consumidores Estabelecer parcerias com outras empresas da região, propondo um clube de descontos a todos os funcionários, pode ser uma boa solução para aumentar o número de clientes. O programa de descontos pode incluir por exemplo: menos 5% no próximo jogo de pastilhas, 10% na mudança de óleo e filtros, 30% na montagem de amortecedores, etc.. Além do marketing, no qual colaboram todos os empregados, a empresa deve dar especial atenção a este serviço, de modo a conseguir atender todos os interessados, de acordo com o nº de cartões de sócios consumidores emitidos. Para as empresas aderentes a este sistema, a vantagem é oferecer uma "regalia" aos seus funcionários a custo zero, pois o clube e os descontos são totalmente suportados pela oficina. 17 - Usar todas as ajudas dos fornecedores As grandes empresas produtoras e os distribuidores investem grandes somas na promoção da sua oferta, que passa pelo apoio das oficinas de reparação/manutenção: material e subsídios para publicidade, promoções, saldos, campanhas, etc. Há muitas oficinas que descartam esses apoios porque não querem "pensar no assunto", “não podem perder tempo", etc., acabando por prejudicar os seus próprios negócios. Na realidade, além das ajudas no plano do marketing, os fornecedores criam novas oportunidades de trabalho para as oficinas, atraindo mais clientes para elas. Em vez de ignorar esses
DESTAQUE apoios, as oficinas devem é pedir cada vez mais iniciativas dinamizadoras da oferta junto dos clientes finais.
18 - Tornar o crédito selectivo Muitas oficinas realizam bons negócios com clientes de confiança, aos quais concedem linhas de crédito adequadas às suas necessidades. Isso não quer dizer que o crédito seja uma regra constante. Aos clientes novos e/ou desconhecidos, apenas deve ser considerado o crédito parcial, até darem provas da sua fiabilidade e fidelidade. Entretanto, a empresa deve recolher informações comerciais e bancárias, sobre o pretendente a créditos. Se outros fornecedores e bancos mostrarem objecções, isso pode ser um sinal para não avançar de imediato com os processos de crédito. As oficinas não se podem dar ao luxo de pagar peças e serviços para os seus "clientes", devendo ser prudentes na concessão de créditos.
lado, a política de pagamentos a pronto reduz consideravelmente o custo e o tempo dos inventários, porque só terão que ser listadas coisas de rotação lenta, já conhecidas e registadas há muito tempo. Para muitos empresários, "O lucro está na compra e não na venda". Isto torna-se mais verdadeiro em momentos de crise e de falta de liquidez, em que é necessário gerir muito bem todos os pequenos ganhos e despesas.
21 - Promover produtos de baixo custo Existem componentes reconstruídos de baixo custo que podem servir bem certos nichos de clientes, sem grande poder aquisitivo, com carros "idosos", etc.. Os produtos de baixo custo não substituem os de venda normal, nem apresentam a mesma rentabilidade destes, mas criam oportunidades de serviço e ajudam a amortizar os custos gerais da oficina, especialmente os de mão-de-obra.
folga da oficina, outro qualquer dia da semana, menos o Sábado e Domingo.
24 - Formação, formação e mais formação Convém ter a noção de que nunca ninguém saberá demasiado acerca dos carros, dos seus componentes e da sua assistência. Todos os dias surgem produtos, tecnologias e sistemas novos, que é preciso conhecer, dominar e reparar. Em tempo de crise, será necessário alargar a oferta a mais marcas, mais produtos e mais serviços. A única forma de avançar na profissão é aproveitar todas as oportunidades de formação, venham elas das marcas, dos distribuidores, das organizações do sector ou do próprio estado ou federações de estados. Nos próximos anos, nenhuma oficina poderá deixar sair um cliente, só porque não tem capacidade para realizar uma determinada intervenção. Pelo contrário, deverá estar preparada para responder a todas as solicitações, mesmo as mais especializadas.
25 - Controlar o tempo dos colaboradores Os ordenados são a maior despesa de qualquer oficina e esta não pode deixar de verificar o que os técnicos fazem com o dinheiro que a empresa lhes paga. Para isso, a organização é da máxima importância. Cada orçamento deve ter tempos de execução fixados e os objectivos devem ser cumpridos por regra e não por excepção. Os técnicos de contabilidade e os assessores de gestão têm indicadores da rentabilidade do trabalho que o gerente ou dono da oficina não devem deixar de analisar. Como não é possível prever os fluxos de trabalho, o trabalho em parttime deve ser considerado, pelo menos nas especialidades em que se verificam maiores oscilações. Outra solução é ter uma carteira de técnicos disponíveis e combinar serviços pontuais com eles, sempre que haja procura mais acentuada. 19 - Promover as mudanças de óleo Não é dos serviços mais lucrativos, mas há empresários que apostam neste negócio, porque atrai mais clientes e gera novas oportunidades de serviço. De 100 clientes que aparecem para trocar o óleo/filtro, mais de metade tem potencial para realizar outras operações, a partir do momento em que o carro está parado na oficina (outros filtros, pastilhas de travão, fluido de travagem, fluido de arrefecimento do motor, alinhamento da direcção, etc.). Por outro lado, as mudanças de óleo habituam os clientes a passar no local e a criar memória, que se quer positiva, da oficina. Além disso, muitos distribuidores de lubrificantes e filtros estarão dispostos a colaborar na promoção das mudanças "rápidas" de óleo e outras bonificações capazes de atrair mais clientes. 20 - Pagar os fornecimentos a pronto Nos produtos de alta rotação (pastilhas, filtros, etc.), compensa pagar contra a factura, porque a oficina terá que pagar os produtos mais cedo ou mais tarde e pode beneficiar de descontos de caixa, através do pagamento imediato. Por outro
22 - Concursos de ideias para economizar Promover um concurso de ideias junto dos empregados, sobre “Quais as maneiras da empresa reduzir as suas despesas?”. Para incentivar as sugestões, oferecer um dia de folga ao autor de cada ideia com viabilidade. Podem ser ideias simples, mas no conjunto vão ajudar a melhorar a rentabilidade da oficina que é de todos. Além disso, a iniciativa serve também para aumentar a confiança e o espírito de cooperação da equipa, que está interessada em que a oficina de facto consiga progredir. 23 - Alargar os horários de atendimento Para grandes males, grandes remédios, diz-se frequentemente. A maioria das oficinas está habituada a trabalhar de segunda a sexta-feira, como a maior parte das pessoas. Mas está comprovado que, nas redes de serviços rápidos que têm postos abertos aos Sábados e Domingos, estes são os dias da semana em que mais facturam. Desta forma, deve-se considerar o dia de
CONCLUSÃO De qualquer forma e quaisquer que sejam as sugestões que venham a ser postas em prática para enfrentar os tempos mais difíceis de 2009 e anos seguintes, é indispensável prestar a máxima atenção aos clientes. O acompanhamento através de carta, telefone, mensagens ou e-mail é imprescindível, porque a oficina deixa de existir para o cliente, se ele não ouvir falar dela durante muito tempo: mais de um ano, por exemplo. O primeiro pretexto para contactar o cliente é para saber se está satisfeito com o trabalho que a oficina realizou. Caso não esteja, o assunto deve ter solução mais do que imediata, acompanhada das respectivas desculpas. O segundo pretexto é para convidar o cliente a tomar um café e trocar umas ideias. Os pretextos seguintes obedecerão ao calendário de manutenção do carro do cliente, que a oficina tem a obrigação de conhecer ao pormenor. O acompanhamento da oficina dá ao cliente o sentimento de confiança e segurança que é necessário para ele voltar à oficina, mesmo que seja só para ver se ela está aberta e desejar que continue disponível.
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CONDUÇÃO
Colaboração:
Por: António Macedo, Director da CR&M
Civismo e tolerância S
Se perguntarmos a um condutor como auto-avalia o seu desempenho, a resposta expectável será: “Eu conduzo bem, sou um bom condutor. Sinto-me mesmo um condutor acima da média”. Se depois acompanharmos esse condutor em qualquer trajecto em que seja colocado frente às mais diversas condições do dia-a-dia, veremos provavelmente que o seu comportamento nem sempre será o mais correcto.
e esse condutor tivesse de fazer um teste de exame do Código da Estrada, provavelmente reprovaria. Se fosse posto perante uma situação de emergência, naturalmente não saberia reagir da forma mais adequada. Esta sobreavaliação de desempenho é natural com a maioria de nós e acontece em todas as profissões e em quase todas as tarefas que desempenhamos com regularidade. No caso da condução, são sempre os outros que agem mal, que cometem erros e são sempre eles os culpados dos acidentes. De nós próprios, pela forma como conduzimos e pelos erros que cometemos “não vem mal ao mundo”. Ao questionarmos os condutores acerca das causas dos acidentes rodoviários, aquela que é apontada como a causa principal para a origem dos acidentes, é a “falta de civismo” e a “falta de educação” dos condutores. De acordo com o dicionário, “civismo” significa respeito e preocupação pela cidade, pelo país e pelas pessoas. A cidadania é o conjunto de direitos e de deveres que cada cidadão tem na sua vivência em sociedade, com os outros cidadãos. Neste âmbito o civismo pode traduzir-se pelo provérbio popular que nos aconselha a “não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem a nós”.
Isto posto em parâmetros de tráfego e condução, significa por exemplo que, se não gostamos de ter um veículo mesmo encostado à traseira do nosso veículo, então também não nos devemos encostar à traseira de qualquer outro, pois provavelmente o condutor da frente terá uma sensibilidade idêntica à nossa. Vejamos então, alguns comportamentos que devemos evitar para que os outros não nos considerem da mesma forma: - Circular encostado à traseira do veículo da frente; - Iniciar uma ultrapassagem; - Efectuar uma mudança de direcção sem sinalizar; - Estacionar mesmo antes ou em cima de uma passadeira; - Fazer sinais de luzes quando pretende ultrapassar um veículo que segue mais lento à sua frente;
- Demorar muito tempo a avançar depois de cair o verde; - Buzinar nas filas de trânsito; - Ultrapassar pela berma ou por cima de “zebras”; - Ficar imobilizado no meio de um cruzamento impedindo a passagem dos que pretendem passar; - Circular na fila do meio da auto-estrada, havendo espaço livre à direita; - Passar com o vermelho, ou a “queimar” o amarelo. - Parar para largar passageiros ou para pedir informações no meio da via, sem sinalizar e sem se preocupar com os carros que seguem atrás; - Circular com velocidade excessiva em relação aos outros veículos; - Ao terminar uma ultrapassagem, encostar à direita demasiado próximo do carro ultrapassado;
CR&M Sede: Av. 5 de Outubro, 142 – 1º Dto. 1050-061 LISBOA Director: António Macedo Telefone: 217.973.057 Fax: 217.964.756 e-mail: a.macedo@crm.pt Internet: www.crm.pt
A “falta de civismo” e a “falta de educação” são apontados como as causas principais para a origem dos acidentes de viação.
- Circular com lentidão excessiva em relação à velocidade dos outros e sem permitir que os outros o ultrapassem; - Entrar numa via com prioridade, obrigando os veículos que nela circulam (com prioridade) a reduzir a velocidade ou travar; - Passar a acelerar numa passadeira, quando um peão já iniciou o atravessamento; - Não cumprir a paragem no sinal STOP; - Seguir com uma trajectória irregular, por ir a falar ao telefone, ou ir a fazer qualquer tarefa que o distrai ou porque vai cansado e com sono. Estes são apenas alguns dos comportamentos e situações que vemos nos outros e que muitas vezes nos irritam e que nos levam a sentir a tal “falta de civismo”. No entanto, por vezes, cada um de nós, pelos motivos que achamos mais naturais e plausíveis, temos comportamentos idênticos aos atrás identificados. Por isso, devemos modificar duas coisas na nossa atitude, para além de evidentemente tentarmos evitar esse tipo de comportamentos: - Em primeiro lugar, pensarmos se a manobra que estamos a fazer se enquadra no conjunto das manobras ou situações que nós reprovaríamos noutros. Nestes casos, se acharmos que estamos a prejudicar qualquer outro, não custa nada e fica sempre bem pedir desculpa! - Por outro lado, termos uma postura mais tolerante pelos comportamentos errados dos outros. Quantas vezes, os outros são apenas alguém como nós, que em determinadas situações, por falta de experiência, de conhecimentos ou simplesmente por distracção, comete um erro ou comete alguma imprudência ou infracção. Por isso, seja tolerante!
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Breves PEÇAS DANIFICADAS SÃO RECUPERADAS
Um estudo realizado pela Audatex Espanha concluiu que 74% das peças danificadas em acidentes são recuperadas em oficinas de reparação automóvel, após análise de mais de 4 milhões de peritagens de sinistros ocorridos no país vizinho (mais de 80% do total de acidentes). O facto de se optar em 26% dos casos pela substituição das peças resulta da análise dos custos, partindo do princípio que a garantia de segurança é idêntica nos dois casos. O pára-choques dianteiro é a única excepção a esta regra, sendo substituído em 52% dos casos, provavelmente devido à rapidez permitida pela substituição. No referido estudo da Audatex é igualmente analisado à parte o chamado "toque de estacionamento", que representa 70% dos sinistros onde se verificam danos da carroçaria e de mecânica exteriores. De qualquer forma, dentre as 10 peças mais danificadas segundo o estudo da Audatex, estão os guardalamas. Contudo, os guarda-lamas dianteiros são reparados apenas em 60% dos casos, enquanto que os posteriores são recuperados em 90% das situações. Contrariamente ao que se poderia pensar, as portas e o capot dianteiro são das peças menos danificadas nos acidentes.
NOVO CENTRO TÉCNICO CONTINENTAL NA CHINA
Os fabricantes europeus de componentes e tecnologias para equipamento original dos construtores de veículos estão a encontrar na China a procura que vai faltando no Ocidente. Não admira, pois, que se estejam a mudar de armas e bagagens para aquele mercado, no qual o potencial de crescimento se mantém intacto. Desta vez, é a Continental que inaugura um novo Centro Técnico na Zona Industrial de Jiading, perto de Shanghai. A localização do novo centro visa tirar partido de um forte "cluster" automóvel existente em torno daquela importante cidade chinesa, uma vez que o novo empreendimento tem como objectivo estudar soluções e sistemas de testes para equipamento original de construtores chineses, nas áreas de motor e transmissões, chassis e sistemas de segurança. Sistemas de controlo de travagem, sistemas hidráulicos de travões e sistemas de controlo de motores serão o prato forte da actividade do novo centro, tirando partido das sinergias tecnológicas e industriais do Grupo Continental a nível global. Esta nova unidade de investigação de produto ocupa uma área de 17.500m2, da qual 10.000m2 de construção, podendo acolher cerca de 200 engenheiros especializados, até 2011.
NOTÍCIAS Optimal afirma-se no mercado
A empresa Optimal KG é fabricante de rolamentos de roda e componentes de suspensão e direcção, para além de uma vasta gama de peças automóvel para o aftermarket. Apesar de não ser fornecedor de equipamento original, esta marca trabalha em conjunto com os fabricantes de veículos, no sentido de iniciar a produção de peças, no máximo, um ou dois anos após o lançamento de um novo modelo. A marca Optimal está a afirmar-se rapidamente em todo o mundo, devido à procura crescente de peças de qualidade, com preços acessíveis. Os principais trunfos da empresa são a qualidade do produto, preços muito convenientes, documentação técnica, bom nível de serviço, armazém completamente automatizado e uma gama bastante ampla de peças. Para esclarecer os seus clientes sobre o tipo de rolamento certo para cada situação, a Optimal dispõe de uma equipa de técnicos preparados para o efeito que fornece toda a informação necessária. A nível de produto, as unidades de rolamento de cubo integradas são a solução predominante em aplicações de rolamentos de roda para automóveis e veículos comerciais ligeiros. Para a Optimal o mercado português apresenta uma grande sensibilidade ao factor preço, mas aposta na qualidade do produto e do serviço, exigindo disponibilidade e informação técnica completa. A Sonicel é actualmente o importador exclusivo da marca Optimal, que acredita na capacidade de organização e seriedade da distribuidora nacional, para triunfar e continuar a crescer no mercado português. A relação entre as duas empresas caracteriza-se por uma parceria sólida e bastante satisfatória, em termos de sinergias, cooperação e objectivos.
Vídeo de Segurança no site da ASB A Álvaro de Sousa Borrego apresenta no seu renovado site www.asborrego.pt um interessante e pedagógico vídeo de segurança dirigido aos pintores. Durante uns breves minutos são apresentados alguns procedimentos habituais nas oficinas de repintura, mostrando as melhores práticas e exemplificando através de imagens o que deve e também o que não deve ser feito. Trata-se de uma boa forma de sensibilizar os profissionais da pintura automóvel para a importância da prevenção de acidentes de trabalho. “Temos um objectivo muito ambicioso a concretizar que é o incremento da qualidade dos serviços de segurança, higiene e saúde, no sentido de criar uma verdadeira cultura de prevenção de acidentes nas oficinas nossas clientes”, diz Álvaro de Sousa, Director-Geral da ASB.
CORRECÇÕES
Na edição nº 41 do Jornal das Oficinas, referente ao mês de Abril de 2009, no artigo sobre a Corteco, foi referida a morada da empresa José G. Neto, Lda, que não é a Corteco Portugal, mas sim o Agente Corteco em Portugal. Na mesma edição nº 41 do Jornal das Oficinas, no artigo sobre Bombas de Água , o nome referido do representante da marca Bugatti em Portugal está incorrecto. A empresa que representa e distribui as Bombas de Água da marca Bugatti no nosso mercado é a Sonicel.
Novo site
A.Vieira
Encontra-se on-line desde Abril de 2009 o novo site da empresa A.Vieira,SA. Além de uma profunda evolução gráfica, disponibiliza igualmente mais informação acerca dos produtos comercializados pela empresa. A.Vieira,SA pretende desse modo, chegar mais facilmente a todos os seus clientes, actuais e potenciais utilizando esta útil ferramenta. A nova página WEB inclui informação da empresa, produtos comercializados, campanhas e promoções, novidades (estes dois últimos itens reservado a clientes aderentes). Aproveitando esta reestruturação do site, A.Vieira,SA lançou uma mega campanha de pastilhas de travão PAGID. Para mais informações pode consultar a página em www.avieirasa.pt.
Governo alarga programa de
incentivo ao abate de veículos O Governo aprovou no passado mês de Abril, em Conselho de Ministros, o alargamento do âmbito do Programa de Incentivos ao Abate de Veículos em Fim de Vida. De acordo com o Comunicado do Conselho de Ministros, passa a ser possível reduzir o ISV devido na aquisição de um automóvel ligeiro em 1.250 euros (até agora a redução era de 1.000 euros) ou 1.500 euros (até agora a redução era de 1.250 euros), consoante o proprietário entregue para destruição, em operadores de desmantelamento autorizados, um automóvel em fim de vida que possua matrícula por um período igual ou superior a 8 anos ou a 13 anos, respectivamente (em vez dos anteriores 10 e 15 anos). Espera-se agora a implementação rápida desta medida, afim de que possa ter o efeito de reanimação do mercado, já verificado noutros países da UE, onde benefícios idênticos já se encontram em vigor, tais como a Alemanha, França e Itália.
Águeda
Cidade da Segurança 26 a 30 de Maio
O projecto de Segurança Rodoviária “Águeda Cidade Segurança 2009”, terminou a sua I fase, onde foram visitadas todas as Escolas do Concelho. Ao longo das sessões a participação e entusiasmo foi uma constante. As acções nas Escolas dividiram-se em duas partes: uma teórica, onde foi trabalhado o papel das várias Instituições, que estarão presentes no evento; regras de segurança para circularem na estrada, através da exibição de alguns sinais de trânsito e o visionamento de imagens da edição anterior, onde se recordaram os vários momentos de aprendizagem. A segunda parte, mais prática onde realizaram jogos de simulação de circulação na via pública, através da utilização de sinais e regras de trânsito. Neste exercício, os alunos agiam de acordo com as indicações e punham em prática os conceitos explanados previamente, através de material em suporte informático. Nesta fase foram envolvidas todas as EB1 do Concelho, abrangendo cerca de 1200 alunos dos 3º e 4º Anos. As escolas vão continuar a desenvolver o seu trabalho que culminará com o evento “Águeda Cidade da Segurança”, a decorrer no Parque dos Abadinhos, entre os dias 26 e 30 de Maio, contando com o alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da Republica e o apoio de algumas empresas locais e de âmbito nacional.
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NOTÍCIAS
Breves
Automechanika recebe inscrições
BRIDGESTONE EUROPA CONTROLA A Bridgestone Europa passou a assumir o controlo total da filial europeia da multinacional Bandag, a partir do último dia de 2008. A Bandag EMEA já estava sob o controlo operacional da Bridgestone Europa, mas a mudança de proprietário irá facilitar mais a integração de ambas as empresas, cujo objectivo comum consiste em proporcionar a gama mais ampla de soluções para as frotas transportadoras. Recorde-se que a Bridgestone Americas Holding (BSAH) já tinha alcançado um acordo de fusão com a Bandag nos EUA, negócio que se concretizou em Junho de 2007 pela "módica" quantia de $US 1.050 milhões.
BANDAG
TENNECO OBTÉM NOVOS ACORDOS DE VENDAS
Durante o ano de 2008, a Tenneco conseguiu contratos com construtores japoneses para fornecer componentes originais, no valor de 65 milhões de US dólares/ano. Esta performance somase à do ano anterior (2007), durante o qual a empresa também firmou fornecimentos para marcas japonesas no valor de 200 milhões de US dólares/ano. Os contratos de 2008 referemse a fornecimentos para quatro novos fabricantes Japoneses, cujos veículos estarão no mercado entre 2009 e 2011. Esses novos veículos pertencem ao segmento A/B (carros de reduzidas dimensões) e destinam-se em grande parte (60%) a países da zona BRIC+T (Brasil, Rússia, Índia, China e Tailândia).
BOSCH MELHOR FORNECEDOR GRUPO PSA
Grande parte do bom momento do grupo PSA Peugeot/Citroen tem origem no sucesso das suas motorizações diesel. Não admira, pois, que a principal empresa fornecedora de sistemas diesel do grupo, a Bosch, tenha sido galardoada com o prémio de melhor fornecedor, pelo 5º ano consecutivo, na categoria "Qualidade no ciclo de vida do produto". Na entrega do prémio, que ocorreu em finais de Março passado, foi salientada a qualidade do Grupo Bosch em termos de engenharia, permilagem zerodefeitos e nível de serviço.
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Alidata com TecDoc
O software Alidata ganhou uma nova funcionalidade, já que passou a estar directamente ligado com o TecDoc. O TecDoc assume-se como o mais completo catálogo electrónico de peças auto existente no mercado. Reúne informação para 98% do parque automóvel, actualizada trimestralmente. Para uma identificação rápida e segura de peças auto, esta ferramenta facilita o trabalho dos profissionais no seu dia-a-dia. Com o catálogo TecDoc, a pesquisa de peças de substituição torna-se muito simples e o resultado é sempre correcto. Esta interligação com o software Alidata permite automaticamente pesquisar e lançar de forma directa em documentos do software Alidata as referências das peças identificadas no TecDoc, com os preços líquidos e todas as configurações previamente definidas na entidade ou no artigo. Além disso, as fichas de modelo da Gestão Comercial Integrada e da Gestão de Obras ou Oficinas, são automaticamente preenchidas com toda a informação específica das referências seleccionadas via TecDoc. Também nas folhas de obra há acesso directo ao TecDoc, de onde é possível lançar as referências das peças directamente nas obras. As referências de cada artigo seleccionado no TecDoc serão associadas como referências equivalentes às referências abertas nas fichas de artigo, de uma forma gradual e à medida que forem movimentadas no software Alidata. Esta interligação permite que os processos sejam mais simples e mais eficazes, já que as empresas da área automóvel enfrentam desafios no fluxo de informação e nas crescentes exigências de rapidez e transparência dos dados. O aumento da complexidade tecnológica dos automóveis significa que os fornecedores de peças, concessionários e oficinas de reparação automóvel devem ter o acesso disponível às informações e actualizadas.
Novidade na gama
Konfort Evolution
Uma das características mais apreciadas das estações de carga KONFORT TEXA é seguramente a ampla e completa base de dados, de série em todos os modelos e que permite a configuração do serviço de manutenção de forma simples e rápida. A actualização da base de dados é possível através de ligação a um PC ou de forma única no mercado mundial, através de ligação GPRS. A TEXA desenvolveu ainda um sistema ainda mais cómodo para simplificar o procedimento de actualização. A Base de Dados de veículos está instalada num cartão memory especial Secure Digital de 2 GB. Com esta solução é possível actualizar a estação, simplesmente actualizando o SD ou introduzindo um novo. O cartão Secure Digital, além disso, regista automáticamente todos os serviços efectuados e que poderão ser visualizados em qualquer PC e impressora. De todas as formas, continua sendo possível a actualização via GPRS* através do módulo WASY.
A mais importante Feira Internacional de partes, componentes e acessórios para automóveis regressa a Frankfurt de 14 a 19 de Setembro de 2010. A Automechanika regressa com um novo visual em 2010. A Messe Frankfurt convidou várias personalidades criativas para produzirem um novo visual para a Automechanika 2010. O novo conceito publicitário pretende representar a internacionalidade da marca que neste momento realiza 13 eventos em todo o mundo: Frankfurt, S. Petesburgo, Argentina, Shangai, Moscovo, África do Sul, Malásia, Instambul, Médio Oriente, México, Roma, Tailândia e Canadá. Se está interessado em colocar a sua empresa no centro da indústria de peças e componentes automóvel, contacte o representante português da feira através do 21 793 91 40 ou faça o seu registo a partir de Maio no site http://automechanika.messefrankfurt.com/frankfurt/en/aussteller-center_teilnahme.html
Fuchs lança
Titan GT1 Pro C-3
A FUCHS, um dos maiores fornecedores mundiais de lubrificantes, lançou no mercado um novo lubrificante sintético Premium TITAN GT1 PRO C-3 (SAE 5W-30) para quase todas as situações e marcas de automóveis. Com esta medida, tanto as oficinas especializadas multi-marcas como as oficinas automóvel em geral beneficiam de uma verdadeira racionalização de produtos. Este lubrificante foi especialmente desenvolvido para os novos e modernos motores de veículos ligeiros equipados com filtros de partículas. O TITAN GT1 PRO C-3 (SAE 5W-30) vem completar a ampla gama de lubrificantes Premium da FUCHS. Este produto destaca-se por satisfazer as normas VW 504 00 / 507 00, MB 229.51 e paralelamente a BMW Longlife-04.
Formação SKF AD Camarinha Auto Peças
Em estreita Parceria com o Grupo AD Portugal, e a convite do seu Membro AD Camarinha Autopeças, Lda., a SKF em conjunto com outro colega fornecedor do Grupo AD, a Tenneco, teve o grato prazer de levar a efeito uma acção de formação técnico-comercial. Nesta formação foram abordados temas como as mais recentes tecnologias em Cubos de rolamentos de roda, lubrificação, montagem, desmontagem, avarias, bem como foram igualmente apresentadas as mais recentemente lançadas gamas de produtos SKF, nomeadamente as Transmissões e Correias Estriadas para ligeiros. Às oficinas presentes na formação serão enviados os manuais técnicos SKF, parte do projecto SKF Pole Position, dedicado exclusivamente às oficinas que elegem a SKF como sua marca preferencial e de confiança.
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Breves CONTITECH Com o claro prolongamento do período de utilização dos veículos, a manutenção das correias de transmissão do motor terão mais oportunidades de serem substituídas. A marca ContiTech oferece uma gama completa de correias, que distribui para equipamento original e para o mercado de substituição, com as seguintes vantagens: - Qualidade de origem comprovada de correias e kits de substituição. - Facilidade de montagem e funcionamento fiável. - Produtos certificados pela norma ISO/TS 16949. - Segurança para o cliente e para o seu carro. - Cobertura do mercado superior a 98%. - Gama permanentemente actualizada (6 meses após o lançamento de um modelo de carro novo). - Conjuntos completos com tensores e polias livres. - Apoio da marca aos reparadores, através de linha técnica directa, catálogos e folhetos de informações técnicas, ferramentas de montagem específicas e aparelhos de diagnóstico e teste.
DEFENDE A QUALIDADE
NOTÍCIAS Blue Print
Altaroda lembra vantagens do nitrogénio
ligou-se à “CORRENTE”!
A Blue Print alargou a sua gama de produtos e iniciou-se na catalogação de Kits de Corrente de Distribuição. Foi devido aos vários pedidos feitos pelos distribuidores da Blue Print, que as primeiras referências de Kits de Corrente de Distribuição foram pesquisadas e catalogadas. Tais solicitações resultaram de falhas constantes em alguns kits montados nos veículos. Perante este facto a Blue Print agarrou esta nova oportunidade e começou o seu rigoroso trabalho de pesquisa, catalogação e procura de fornecedores devidamente certificados. Todos os Kits de Corrente de Distribuição Blue Print foram constituídos de forma a que todos os componentes necessários à substituição do mesmo fosse possível de uma só vez. Assim peças como as juntas, os vedantes, as correntes, os tensores, as guias das correntes, carretos da árvore de cames e da cambota foram incluídos. Para algumas marcas em específico, estes são disponibilizados com ou sem a unidade VVT, que também se encontra catalogada separadamente. Como todas as outras gamas, também esta é de qualidade inquestionável, correspondendo aos mais altos standards exigidos pela Automotive Distributors Ltd e como é claro também estes têm os 3 anos de garantia. Portugal foi o país mais representado dos 58 presentes na 10ª edição da Motortec, com 63,8% das entradas de profissionais estrangeiros. Itália, Alemanha, França e Inglaterra foram os outros países com maior número de visitas. A Motortec concluiu a edição deste ano com níveis de satisfação elevados. O even-
Aumento do tempo de vida do pneu devido a pressões mais correctas, durante mais tempo e menos oxidação interna; menor consumo de combustível pela diminuição da resistência à rodagem e menor aquecimento; maior segurança porque o nitrogénio é inerte e não é combustível; e mais ecológico, uma vez que reduz consumos extra de combustível derivados de pressões erradas. São estas as principais vantagens da utilização do nitrogénio no enchimento de pneus, conforme faz lembrar a Altaroda, que comercializa máquinas que produzem Nitrogénio (Azoto) a partir do ar comprimido, através da filtragem do mesmo, retirando-lhe o oxigénio. A grande vantagem do nitrogénio tem a ver com o facto de a sua molécula ser maior que a do oxigénio, originando menos perdas. Dada a menor perda de pressão e redução da resistência ao rolamento, o consumo pode diminuir cerca de 4% e a vida útil do pneu aumentar cerca de 30%, isto para um PSI inferior em apenas 2 pontos.
Portugal foi maior estrangeiro na Motortec
to, que decorreu de 10 a 14 de Março, em Madrid, teve a presença de 612 empresas e mais de 41 mil profissionais. O número de visitantes por cada stand aumentou, apresentando o maior rácio das últimas edi-
ções, tal como o número de visitantes com um perfil de decisor. Mais de metade dos profissionais que estiveram presentes na feira espanhola ocupavam importantes cargos de responsabilidade. Do lado de visitantes estrangeiros, a percentagem manteve-se: 9% do total das entradas.
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UMA GAMA COMPLETA, U ELEVADA QUALIDADE EM TODAS AS LINHAS.
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NOTÍCIAS ExpressGlass no Brasil pelas mão do Grupo Auto Sueco
O Grupo Auto Sueco acaba de inaugurar a sua participada ExpressGlass Brasil. Com sede em São Paulo, a empresa presta serviços de Substituição e Reparação de Vidros através de uma rede de 700 centros certificados em todo o país. Os principais clientes da Express Glass Brasil são as companhias de seguros, frotas e particulares. A ExpressGlass Brasil disponibiliza
ainda para os seus clientes um “Serviço Móvel”, que inicialmente, vai funcionar apenas no Estado de São Paulo, através de um call center. A criação da ExpressGlass Brasil representa um investimento de quase um milhão de euros e vai criar 30 postos de trabalho. Francisco Ramos, Presidente do Conselho de Administração, refere que “foi efectuado um levantamento exaustivo do mercado
Auto Delta com gama alargada nas bombas de água
Devido à importância que a bomba de água desempenha no automóvel, a Auto Delta, à semelhança do que faz com todos os restantes produtos que comercializa, sempre pautou a escolha dos seus fornecedores por aqueles que lhe podiam oferecer uma maior garantia de qualidade, nomeadamente marcas que equipam a origem. Por esse motivo conta com marcas tão prestigiadas como a GRAF e a QUINTON HAZELL para assegurar a quase total cobertura do parque automóvel existente em Portugal, sendo esta oferta complementada pela JAPANPARTS (para o mercado asiático), KS, MEYLE e FEBI. A oferta conjunta destas marcas, num total de mais de 1.500 referências, assegura uma cobertura do parque automóvel português superior a 98,5%.
brasileiro com empresas especializadas e concluiu-se que existe espaço para um player de relevo no sector, um player com experiência e know-how no negócio”. No Brasil, entre automóveis, comerciais ligeiros, camiões e autocarros circulam mais de 25 milhões de veículos. Para além do Brasil, a ExpressGlass está presente, através do Grupo Auto Sueco, em Portugal, Angola e Cabo Verde.
Osram apresenta
Xenarc Cool Blue
Sempre na vanguarda da tecnologia, a Osram lança agora a lâmpada Xenon com a mais elevada temperatura de cor do mercado (aprovada para circulação na via publica). Trata-se da nova Xenarc Cool Blue, que oferece uma temperatura de cor de 5000K, uma verdadeira inovação tanto a nível de iluminação e brilho como a nível de contraste. É já considerada a melhor lâmpada Xenon do mercado e veio revolucionar este que é o segmento Premium em termos de tecnologia de iluminação automóvel. A tecnologia de ponta aplicada na produção desta lâmpada, faz com que, não obstante os valores superiores a nível de temperatura de cor e luminância, a duração das lâmpadas se tenha mantido ao nível da gama Standard, o que é sem dúvida uma vantagem competitiva muito grande relativamente às restantes lâmpadas Xenon. Esta gama está disponível nos distribuidores Osram desde o início de Abril 2009.
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Breves DEKRA CONSAGRA No maior teste conjunto de equipamentos de diagnóstico portáteis, que envolveu nove aparelhos diferentes, os peritos da empresa de inspecções e serviços para veículos Dekra atribuiu o primeiro lugar ao novo KTS 340 da Bosch. Dez modelos de carros de passageiros comuns, entre os quais BMW 316, VW Golf, Opel Vectra e Mercedes A 180, Chrysler 300C e Hyundai Sonata, serviram de cobaias para o ensaio dos aparelhos envolvidos no teste comparativo da Dekra, que dava especial importância ao parque total de veículos abrangidos pelos sistemas, bem como ao maior número de funções de diagnóstico. Precisamente, os pontos mais fortes do aparelho de diagnóstico KTS 340, que possui um extensa gama de funcionalidades e permite uma vasta cobertura de modelos de veículos e de unidades de controlo electrónicas. Pontuações adicionais foram atribuídas ao novo aparelho da Bosch por permitir colocar a zero o mostrador de assistência da maior parte dos veículos, através de um comando electrónico.
O KTS 340 DA BOSCH
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Antes de pensar em pintar, vamos falar de rentabilidade.
A forma mais rápida para aumentar o seu lucro é aumentar a sua produtividade. Por essa razão, dispomos de produtos e ferramentas de negócio que o ajudam a ser mais produtivo – acelerando os processos diários para maximizar a sua eficiência operacional. Para saber como podemos ajudar o seu negócio hoje, ligue 261 337 250. Impoeste, S.A. Importador exclusivo para Portugal: www.impoeste.pt / www.dupontrefinish.com
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Breves PARCERIA CONTINENTAL/SCAHEFFLER FUNCIONA
O acordo global actualmente existente entre estes dois fornecedores globais de componentes para automóveis irá resultar em economias conjuntas, entre 350 e 400 milhões de euros, no período de 2009 a 2011, fruto de sinergias em compras comuns, que atingem € 6,6 biliões. No exercício passado, as compras das duas empresas atingiram cerca de 20 biliões de dólares. A nova escala das aquisições dos dois grupos permite-lhes o acesso ao estratégico mercado do aço e a fornecedores globais de 1ª linha. Só o Grupo Schaeffler compra anualmente cerca de um milhão de toneladas de aço, mas a redução de custos beneficiará igualmente a Continental. Fontes das duas empresas, consideram que a cooperação entre ambas irá beneficiar todos: a Continental, o Grupo Schaeffler e todos os seus fornecedores. Outros resultados positivos desta cooperação irão traduzir-se na racionalização do universo de fornecedores das duas empresas, que passará de 5.600, para 2.800, ou seja, exactamente metade. Entretanto, estão previstos investimentos não produtivos comuns entre os dois grupos, no valor de € 4 biliões, que irão gerar sinergias na compra de materiais diversos, serviços logísticos e marketing.
GLASURIT AVANÇA NO MÉDIO ORIENTE
Através de uma parceria com a empresa local Automax, que está sedeada no Dubai e pretende alargar a sua acção a outros Emirados, a marca de tintas Glasurit está a reforçar a sua presença no Médio Oriente, especialmente nos Emiratos Árabes Unidos. A Automax é um empresa actualizada, que proporciona pequenas e grandes reparações em veículos. Além dos seus produtos da Serie 90, a Glasurit forneceu a formação aos profissionais da Automax, mantendo uma linha de apoio técnico para solucionar os principais problemas de repintura. A marca Glasurit está no Médio Oriente há mais de 30 anos, fornecendo produtos sofisticados ao mercado local, onde se tem implantado graças a uma estratégia de estabelecimento de parcerias fiáveis. A Serie 90 é um sistema de repintura à base de água que permite a reparação de cores sólidas, metalizados e com efeitos, cobrindo toda a gama de cores dos carros actuais. A qualidade destes produtos é igual à pintura original dos veículos. Outra vantagem dos produtos da Serie 90 é a possibilidade de poderem armazenar-se durante 5 anos, facilitando a sua introdução em países mais periféricos.
NOTÍCIAS Portepim Reforça parceria
Na sequência do protocolo assinado o ano transacto entre a Portepim SA e o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, e dado o enorme sucesso e procura pelos alunos registada no ano lectivo transacto assim bem como em 2008/09, uma vez mais está a decorrer o Curso de Tecnologia e Gestão Automóvel, ministrado em parceria pelos docentes de Engenharia Mecânica daquele Instituto de Ensino Superior de Coimbra e pelo corpo técnico da empresa Portepim SA, importadora para Portugal da marca de tintas de repintura automóvel MaxMeyer. Para além da formação em sala dada pelos técnicos da Portepim SA relativa ao módulo e formação " Conformação e Pintura", a Portepim SA promove ainda a cedência das instalações do seu Centro de Treino em Coimbra aos alunos do curso, onde em ambiente real de trabalho, replicando uma oficina de repintura automóvel, são postos em prática todos os conhecimentos adquiridos, procurando-se desta forma formar e preparar para o mundo oficinal, profissionais competentes em quantidade e qualidade, que tanta falta fazem a este sector de actividade, no nosso país.
RECIQUIP distinguida internacionalmente
A RECIQUIP e Portugal foram alvo de referência honrosa em newsletter internacional do fabricante SEDA, como referências na área de Reciclagem Automóvel. Decorrente da visita a Portugal de um representante da SEDA Internacional, na sequência da participação da RECIQUIP na Feira ProAmbiente, que teve lugar no passado mês de Fevereiro na ExpoBatalha, a SEDA dedicou um exclusivo na sua newsletter que é distribuída a nível internacional (traduzido em 3 línguas: inglês, alemão e japonês) sobre as qualidades e beleza do nosso País – Portugal e sobre o excelente desempenho ao nível de crescimento do negócio de reciclagem VFV da RECIQUIP.
Avery Dennison reconhecida pela Akzo Nobel
Akzo Nobel Car Refinishes atribuiu o Prémio Alliance 2008 à Avery Dennison em reconhecimento da parceria extremamente próxima e lucrativa entre ambas as empresas. Akzo Nobel Car Refinishes, um dos líderes no fornecimento de soluções na Indústria de Reparação Automóvel, tem vindo a trabalhar com a Avery Dennison no desenvolvimento de tecnologia de filmes auto-adesivos para servir de suplemento às tecnologias tradicionais aplicadas na reparação de veículos. Avery Dennison é um líder global na tecnologia de adesivos com pressão-sensitiva e filmes auto-adesivos para alguns mercados como a indústria automóvel, marcas e anúncios gráficos para outdoor. A Akzo Nobel Car Refinishes e a Avery Dennison começaram a sua parceria em 2005. Esta cooperação obteve vantagens com uma combinação única de competências: a experiência da Avery Dennison nos filmes e adesivos e a experiência da Akzo Nobel Car Refinishes ao nível da Cor e do conhecimento da Indústria de Reparação Automóvel. O Director da Akzo Nobel Car Refinishes, Jim Rees entregou o prémio a Helen Saunders, a Vice-Presidente Global da Avery Dennison em Produtos Gráficos e Reflectivos, numa cerimónia que se realizou em Sexta-feira, 20 de Março nos escritórios da Akzo Nobel Car Refinishes em Sassenheim, Holanda. “Este prémio para a Alliance reconhece uma parceria de elevadíssimo nível, e até por esta razão, a Avery Dennison é a escolha lógica para a entrega deste prémio este ano.” Afirmou Jim Rees. “O nosso objectivo é fornecer um pacote total de soluções aos nossos clientes, e o nosso trabalho com a Avery Dennison ao nível dos filmes e adesivos tem sido uma contribuição real para atingir este objectivo.”
51% do petróleo mundial destina-se aos transportes
De acordo com os dados revelados pelo estudo automóvel do estudo Observador Cetelem, o petróleo é útil em todas as áreas energéticas, mas é no sector dos transportes em que essa dependência assume particular importância Segundo os dados registados em 2006, os transportes foram responsáveis pelo consumo da maior percentagem de petróleo, cerca de 51% à escala mundial. As restantes percentagens subdividem-se na utilização da área das indústrias (34%), da energia (6%), da área residencial (6%) e do comércio (3%). No sector dos transportes, os veículos particulares consomem 22% da energia fóssil e para os utilitários pesados o consumo ascende aos 18%. Assim todos os esforços efectuados no mundo inteiro, no segmento dos veículos particulares, para diminuir o consumo de petróleo, abrangem apenas 22% da procura de energia fóssil.
Boa cobertura
Bosch em filtros
A Bosch consegue actualmente uma cobertura de 95% do parque automóvel europeu ao nível dos filtros de ar e óleo. Tendo em conta o competitivo mercado dos filtros, a Bosch aposta acima de tudo na qualidade, de forma que todos os filtros do programa Bosch respeitam as normas de qualidade exigidas para os filtros do equipamento original. Respondendo às necessidades da industria automóvel e às suas preocupações com o meio ambiente, a Bosch desenvolveu os seus filtros de acordo com as novas tecnologias de emissões , dando a conhecer o novo sistema de filtragem Diesel Denoxtronic.
Chronopost com novas soluções
A Chronopost Portugal, líder no segmento business-to-business no mercado nacional de Transporte Expresso de pequenas encomendas, implementou novas soluções e ferramentas no seu departamento de Serviço a Clientes, que visam fortalecer as relações com os seus clientes e estabelecer uma maior interacção entre as partes, agilizando os processos de recolha e entrega de encomendas e promovendo, simultaneamente, uma comunicação mais imediata e personalizada. Numa aposta clara na maximização da taxa de fidelização da sua carteira de clientes, a Chronopost Portugal implementou recentemente a aplicação de CRM (Customer Relationship Management). Totalmente construída de raiz, resulta de uma aposta estratégica da empresa na gestão da sua carteira de clientes, possibilitando a integração total da informação entre todas as componentes organizacionais e de relacionamento com o cliente. Para além de ser uma solução flexível e de fácil utilização, permite no futuro incorporar novas funcionalidades. Foi também criado um serviço de alertas de entrega com cobrança, com o objectivo de reduzir a taxa de insucesso das entregas, resultante do desconhecimento do destinatário da necessidade de cobrança da encomenda. Este serviço consiste no envio de um e-mail informativo, no próprio dia da expedição, para o endereço electrónico colocado no sistema Chronoship, a fim de informar o destinatário sobre a expedição de determinada encomenda e respectivos dados de cobrança. Assim, os clientes podem fazer uma melhor gestão e controlo dos seus envios e respectivos pagamentos. A Chronopost desenvolveu ainda a ferramenta Pickmail, que permite integrar os pedidos de recolha directamente no sistema informático da Chronopost, através do preenchimento de um template e do seu envio por e-mail, dispensando, assim, a intervenção do Serviço a Clientes. Esta nova funcionalidade traz vantagens porque permite claramente poupar tempo, reduzir gastos de papel e de comunicações (telefone ou fax). Este procedimento garante a recepção do pedido, graças a uma resposta que é enviada automaticamente. Por fim, foi criado um único número de apoio telefónico (707 20 28 28) com um novo horário de funcionamento mais alargado, que passa a estar disponível das 8h30 às 20h00 nos dias úteis, e das 9h00 e às 13h00 ao Sábado.
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PME Líder para a Auto Costa
Em 2009 a Auto Costa ao comemorar 33 anos no aftermarket do sector automóvel em Portugal, distribuindo material de substituição para todo o parque circulante Europeu e Asiático de ligeiros e pesados, e tendo a componente técnica na área de rectificação de motores, serviços de torno e soldadura, é distinguida pelo IAPMEI com o estatuto de PME Líder. O estatuto PME Líder tem como objectivo distinguir as empresas com melhores desempenhos e perfis de risco, valorizando os seus resultados e criando condições para a consolidação das suas estratégias de crescimento e liderança competitiva. Empresas que apostam em factores de diferenciação que induzam mais inovação e crescimento para o negócio, e que se posicionem como motor da economia nacional nos diferentes sectores de actividade. A estrutura AUTO COSTA, conta hoje com quatro delegações, duas em VISEU, com um departamento técnico de rectificação de motores, serviços de torno e soldadura, uma delegação em AVEIRO e uma nova delegação no PORTO que teve inicio de actividade em Julho de 2008. A AUTO COSTA está vocacionada para o retalho do aftermarket automóvel, tendo como cliente alvo as oficinas auto nas áreas de implementação, onde proximidade ao cliente e satisfação das suas necessidades são o objectivo primordial.
100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton®
A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air.
Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, líder mundial na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS.
Iniciativa mundial da
R-M
Já lá vai um ano desde a apresentação do conceito Carizzma no Tuning & Racing Show, realizado em Paris. Para a apresentação das tintas personalizadas desenvolvidas pela R-M foram escolhidos quatro dignos "embaixadores": quatro Audis TT soberbamente pintados com as cores Carizzma. Estes quatro Audis andaram já por outros tantos cantos do mundo, de Paris a Londres, do Dubai a Essen, inspirando a criatividade e a fantasia dos maiores representantes do panorama do tuning a nível mundial. Para 2009, já existem algumas reservas: logo em Fevereiro, os carros estiveram numa feira na Holanda. Em Maio, é a vez da Automechanika, em Riga, na Letónia, e, para Setembro, está também já agendada a presença numa feira da especialidade, na Suíça, para dar a conhecer também aí o "Carizzmatico" nome por detrás do design dos quatro Audis. As apresentações realizadas até ao momento despertaram a atenção no seio dos carroçadores e pintores mais qualificados, sendo grande o entusiasmo pelo nome Carizzma. Prova disso é a pintura branco mate de um elegante Lamborghini LP 560, da autoria de Patrice Parot, fundador da Parotech e prestigiado especialista europeu no domínio do design automóvel.
Loeb é imagem de Elefante Azul
Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Zona Industrial Maia I , Sector VIII, Nº 122 4476-908 Maia - Portugal Telefone : 00 351 229 437 940 Fax: 00 351 229 437 949 email: Comercial.sga-apo@saint-gobain.com
Hypromat, empresa líder no sector da lavagem de veículos que gere a insígnia do Elefante Azul, assinou um acordo com o campeão mundial de ralis, Sébastien Loeb, no qual se estabelece que o piloto será a nova imagem da companhia durante os próximos três anos. Os centros de lavagem Elefante Azul terão campanhas visuais em que Sébastien Loeb reforçará as mensagens da companhia, especialmente comprometida com as questões ambientais. Em termos de gestão sustentável, o Elefante Azul tem investido grandes esforços por desenvolver sistemas com reduzido impacto ambiental. O sistema de alta pressão foi concebido especificamente para garantir uma lavagem responsável dos veículos, de modo a permitir um consumo reduzido de água, sobetudo quando comparado com outros tipos de lavagem. Por outro lado, dispõe de um mecanismo de recolha de águas residuais em todos os centros da franchise.
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NOTÍCIAS Hays abre na Índia
A Hays plc, líder global em Recrutamento Especializado, anunciou hoje o lançamento da Hays Índia e a abertura oficial do seu escritório em Mumbai. A Hays é a primeira companhia de recrutamento especializado a entrar no mercado indiano e irá oferecer o seu bem sucedido modelo de recrutamento a clientes e candidatos deste país. Alistair Cox, Chief Executive da Hays, declarou: “A abertura na Índia é um passo chave na nossa estratégia de expansão e reforça a nossa posição como líder global na nossa indústria. A Índia é a 12ª maior economia do mundo, mas praticamente não possui um sector de recrutamento especializado, apesar do seu crescimento exponencial e da sua força de trabalho qualificada. O vasto sector público coexiste com um amplo e diversificado sector privado, e acreditamos que existem oportunidades significativas para nós neste país em rápido desenvolvimento.” À semelhança de muitas outras economias emergentes, a Índia está bem desenvolvida em termos de recrutamento generalista, mas o seu mercado de recrutamento especializado é ainda muito imaturo. A indústria ainda é maioritariamente gerida por departamentos internos de Recursos Humanos, e neste momento o mercado ainda não experimentou a fórmula de sucesso da Hays, segundo o qual um fee só é pago quando a posição é devidamente preenchida.
KYB premiada pela Peugeot
A KYB recebeu um Prémio de Inovação atribuído pelo grupo Peugeot Citroen por causa da tecnologia de suspensão 'Roll Dynamic Control " que equipa o Peugeot 3008. Dynamic Control Roll é uma nova tecnologia inovadora, que atende as expectativas dos clientes mais exigentes, sem sacrificar o conforto. Estes amortecedores multi-válvulas hidráculicos contribuem activamente para o desempenho do Peugeot 3008 em estrada. Um módulo central liga os dois amortecedores traseiros. Este módulo funciona como um terceiro amortecedor onde existe um pistão flutuante e um reservatório hidráulico. Em curva ou ao desviar de um objecto, o sistema de suspensão usado aumento o efeito de amortecimento, reduzindo o adornamento da carroçaria aumentando dessa forma a segurança e o conforto dos passageiros a bordo. Refira-se que a KYB fornece para primeira equipamento, para além da Peugeot, o grupo VW-Audi, Ford, Mitsubishi, Renault e Toyota. Actualmente, uma em cada quatro linhas de produção no mundo fabricam carros equipados com amortecedores KYB como equipamento de série, sendo por isso um dos maiores fornecedores a nível mundial de OE.
Hertz e Sata com parceria
A Hertz associou-se às companhias aéreas do Grupo SATA, numa parceria que vai beneficiar os clientes de ambas as empresas. Os melhores clientes vão ser os maiores beneficiados com as ofertas exclusivas que as duas empresas prepararam. A Hertz e o Grupo SATA uniram-se para alargar a oferta de vantagens para os seus clientes. Ao alugar uma viatura na Hertz, vai acumular milhas no cartão de passageiro frequente SATA IMAGINE. Para alugueres de 1 ou dois dias, os clientes vão poder acumular 250 milhas. Para alugueres de 3 dias ou mais, o valor a acumular sobe para as 500 milhas. Através desta parceria, os melhores clientes vão poder usufruir de promoções, benefícios e campanhas exclusivas, que pretendem distingui-los pela sua fidelidade e confiança.
Civiparts promove formação na GNR
Realizou-se no passado dia 18 de Março, nas instalações das Oficinas de Manutenção do Corpo de Intervenção da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa, uma acção de formação ministrada pela Direcção Técnica da Civiparts. A acção de formação incidiu no Expert Diagnosis da Wabco, um sistema integral de diagnóstico electrónico de veículos comerciais ligeiros e pesados, tendo como público-alvo, os técnicos das Oficinas de Manutenção do Corpo de Intervenção da GNR. A formação compreendeu todas as técnicas de manuseamento do equipamento de diagnóstico e as diversas soluções de diagnóstico multi-marcas. A componente prática, muito importante neste tipo de formação, incidiu em diversas viaturas pertencentes ao Corpo da GNR. Os técnicos habilitados permitem operar, com os referidos equipamentos, em suporte às oficinas de manutenção, em qualquer local, Nacional ou no Estrangeiro, onde opera esta força altamente especializada da GNR. A Civiparts utiliza sistemas tecnológicos únicos, de Hardware e Software que permitem fazer o diagnóstico, simulação e testes a sistemas electrónicos de última geração dando a oportunidade aos formandos de participarem em todos os processos num ambiente real.
Acordo
Volvo Car e Akzo Nobel
A Akzo Nobel assinou um contrato global com a Volvo Car Corporation para o fornecimento de produtos da marca Sikkens. Este acordo torna a Akzo Nobel num dos fornecedores preferenciais do novo sistema da Volvo – VIDA (Volvo Information & Diagnostics for Aftersales). Este novo sistema fornece aos concessionários Volvo toda a informação relativa aos produtos aprovados e recomendados pela marca e os processos de reparação. Neste sistema da Volvo – VIDA, podemos encontrar os produtos e os sistemas de utilização da marca Sikkens para a Europa, América do Norte e Ásia. Este novo contrato confirma a forte parceria entre a Volvo e a Akzo Nobel.
UFI no Opel Insignia Nos últimos anos, a UFI Filters tornou-se uma realidade da filtração em que confiam os principais fabricantes de automóveis, quer pela capacidade de desenvolver soluções tecnológicas sempre na vanguarda, fruto de uma intensa actividade de Pesquisa e Desenvolvimento, quer pela competência que tem para resolver problemáticas delicadas que se manifestam no projecto e fabrico dos sistemas de filtração. Um dos desenvolvimentos que mais evidencia tal capacidade da UFI Filters é a sua parceria com a OPEL, para o fornecimento do módulo completo de óleo do motor diesel 2.0 CDTI (em 4 variantes – potências disponíveis de 110, 130,160 e 190 CV) que equipa o novo Opel Insignia, recentemente Carro do Ano Internacional. A solução fornecida pela UFI Filters evidencia um elevado grau de tecnologia e inovação que garantem um óptimo funcionamento deste novo motor. A UFI FILTERS fornece à OE, OPEL, o módulo completo, e o cartucho filtrante, como substituição. O cartucho filtrante, em fibra, é ecológico e tem uma elevada eficiência filtrante, estimando um intervalo de substituição após os 30.000 km. O filtro será identificado nos catálogos aftermarket, respectivamente como 25.055.00 para a versão UFI e S 5055 PE para a versão Sofima.
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Breves SENSOR PSG Para juntar aos vários prémios que o sensor de pressão PSG das velas incandescentes BERU já arrecadou, foi agora nomeado para o PACE Award 2009, tendo entrado na lista final dos 25 candidatos, seleccionados entre centenas de candidaturas. O sensor de pressão PSG é um dos factores chave de controlo das emissões de NOx e CO2 dos motores diesel, fornecendo ao sistema de gestão do motor dados do interior da câmara de combustão, que permitem optimizar a combustão do gasóleo. O prémio PACE (Premier Automotive Suppliers Contribution to Excellence) é organizado por Automotive News, Ernst & Young e Transportation Research Center Inc. e as suas nomeações são altamente valorizadas pela indústria automóvel mundial, correspondendo a inovações de grande importância para a tecnologia automóvel. Estes prémios são atribuídos já há 15 anos e desta vez o sistema BERU PSG é finalista na categoria "Produtos Europeus".
DA BERU NA ROTA DO ÊXITO
ANCERA A associação espanhola de distribuidores independentes do sector automóvel Ancera está a desenvolver uma campanha pública informativa, que obedece ao tema "És livre de reparar o teu carro onde queiras". Entre outras iniciativas, foi apresentada na última Motortec uma página web www.reparodondequiero.com, que se encontra à disposição de todos os condutores que pretendam esclarecer as suas dúvidas sobre o enquadramento legal da reparação das suas viaturas, dentro e fora do período de garantia de fábrica, à luz do Regulamento 1400/2002. Os internautas que visitem o referido site da Ancera podem aderir à campanha em curso, cujo objectivo é impedir que os direitos adquiridos por reparadores e consumidores expirem no próximo ano de 2010. Além disso, podem consultar uma versão integral do referido regulamento e um resumo dos pontos mais significativos do mesmo. Na secção "Notícias", estão disponíveis informações difundidas nos media sobre os direitos dos condutores, ao passo que na secção "A campanha dos meios de informação" estão disponíveis artigos publicados sobre o tema da reparação livre. A referida página web ainda dispõe de foros de livre discussão, onde os condutores e clientes de oficinas podem expressar as suas opiniões. Os profissionais da reparação independente também podem participar nos foros ou em secções especializadas, como "Profissional do Mês".
"ATACA" NA INTERNET
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Breves MÓNACO ADERE AO O projecto Renault-Nssan para uma mobilidade zero emissões, através de carros de propulsão eléctrica e uma rede de estações de carregamento de baterias, que já foi aprovado em Portugal, vai agora a caminho do Principado do Mónaco. Com este programa, o Mónaco terá mobilidade zero emissões já a partir de 2011. Até lá, serão activados 300 postos de carregamento de baterias. Com esta densidade de postos, o menos difícil para os automobilistas será carregar as baterias dos seus veículos eléctricos (EV), que passarão a ter reduções de taxas de estacionamento e acesso preferencial. Além disso, as frotas dos departamentos estatais do Principado passarão a ter pelo menos 50% de veículos eléctricos. Esta evolução faz todo o sentido no caso do Mónaco, pois a sua economia baseia-se no turismo e nos serviços, actividades que exigem uma política ambiental muito clara.
PROJECTO RENAULT-NISSAN
NOVA GERAÇÃO DE
COMPRESSORES IR
A empresa fabricante de equipamentos de ar comprimido Ingersoll Rand apresentou a sua nova gama "LunaIR" de compressores com êmbolos de alumínio, com transmissão directa ou por correias, insonorizados e accionados por motores a gasolina. Os novos compressores de êmbolo destinam-se para aplicações particulares (bricolage) ou semi-profissionais, nas quais se pretende simplicidade de utilização e flexibilidade. As potências oscilam entre 1.1 e 7.5 kW, sendo que os de 1.1 a 1.5 kW possuem transmissão directa. Todas as unidades estão montadas sobre os depósitos e possuem função automática de ligar/desligar regulável por pressostato, válvula de segurança e válvula anti-retorno.
CATÁLOGO DE ROLAMENTOS TIMKEN PARA COMERCIAIS
A Timken lançou o seu novo catálogo de rolamentos para veículos comerciais, com mais de 400 referências para cerca de 11 mil aplicações específicas. Este catálogo em língua inglesa destina-se principalmente a fornecer aos concessionários e distribuidores informações detalhadas sobre peças sobressalentes disponíveis na Timken para camiões, reboques, veículos comerciais ligeiros e autocarros na Europa. O novo catálogo amplia a edição anterior oferecendo mais de mil linhas de aplicação adicionais para camiões, reboques, veículos comerciais ligeiros, autocarros e transmissões finais.
NOTÍCIAS Nova Organização
Renault Trucks
A partir do dia 01 de Abril de 2009 a Sucursal de Lisboa da Renault Trucks Portugal passou a contar com uma equipa totalmente renovada ao nível da gestão, chefiada por Eduardo Abrantes, que integra os quadros da empresa desde 1997. Pedro Andrade, responsável comercial, com uma vasta experiência neste sector irá, certamente, contribuir para o fortalecimento da imagem Renault Trucks no mercado. António Santinha, responsável após-venda, com uma experiência profissional alargada nos produtos Renault Trucks, irá ser um elemento essencial no reforço da qualidade de serviço da Sucursal de Lisboa. Com esta alteração profunda na organização da unidade de negócio de Lisboa a direcção da empresa aposta numa melhoria profunda dos seus serviços, concretizando o seu compromisso: o êxito dos clientes.
Texa com campanha Konfort
Todo a oficina que renove uma estação para manutenção de Ar Condicionado, poderá adquirir uma nova Konfort TEXA a um preço especialmente vantajoso. Para conhecer todas as condições em detalhe deverá contactar com o representante autorizado TEXA. Adquirir uma Konfort é um investimento que se recupera em muito pouco tempo, em menos de 80 intervenções. Na série Konfort Evolution estão disponiveis 5 modelos distintos, para ligeiros, pesados e autocarros e a sua utilização é bastante fácil e intuitiva, graças à gestão automática da recuperação, da reciclagem e da carga de refrigerante do sistema. A operação de manutenção completa não requer mais de 5 minutos de dedicação. A Konfort de TEXA dispõe de uma Base de Dados integrada de série com outras 6500 possíveis selecções e a sua actualização pode realizar-se via Internet ou via GPRS. Além disso, está também disponivel o Kit para limpeza dos sistemas de ar condicionado.
Motul lança lubrificante Homologado pela Renault
A motul lançou um novo produto especialmente para automóveis Renault. O Motul Specific 0720 5W30, é um produto 100% sintético, desenvolvido para motores de ultima geração com filtros de particulas Diesel (DPF) do grupo Renault (Renault, Dacia, Samsung). Estes veículos requerem um produto com a homologação RN 0720, que os possibilitam cumprir os niveis de emissões poluentes Euro IV e V. Este é um produto capaz de suportar altissimas temperaturas de trabalho tendo um nivel muito baixo de cinzas sulfatadas, forforo e enxofre (Low SAPS), permitindo assim a protecção de todo o sistema de tratamento de gases. A sua baixa volatilidade e resistencia excepcional à oxidação assegura a máxima qualidade do produto durante todo o seu periodo de trabalho no motor. Cumpre deste modo as mais estrictas condições de rendimento e durabilidade exigidas pela prova de validação (Long Life Renault “LLR”). O produto Motul Specific 0720 apresenta um preço muito competitivo e está já disponivel em formatos de 1, 5 e 60 litros.
Fiat Service propõe Green Check-up
Sempre na primeira linha da preocupação ambiental, a Fiat Service desenvolveu o Green Check-up, um serviço gratuito que avalia o estado de qualquer veículo Fiat de modo a torná-lo (ainda) mais amigo do Ambiente. O Green Check-up verifica, em detalhe, 4 pontos essenciais de avaliação: 1 - Check-up ao estado dos pneus e pressão - Pneus em mau estado ou com pressões erradas aumentam o esforço do motor e, consequentemente fazem gastar mais combustível. 2 - Check-up ao sistema de admissão de ar e filtros - A verificação do estado de admissão e filtros é essencial para que o motor do seu Fiat possa “respirar” sem problemas. 3 - Check-up aos níveis de emissões - Um aumento das emissões de CO2 pode indicar um mau funcionamento do motor. 4 - Check-up ao estado da bateria - Uma bateria com pouca carga implica um esforço suplementar de energia, aumentando o consumo de combustível. A oferta estará em vigor na Rede Oficial aderente até dia 31 de Agosto e a marcação pode ser efectuada através do Número Verde CIAO FIAT 0080034280000. O Green Check-up é também o destaque principal do novo material de comunicação Fiat Service, o Jornal “Economy, Mais por Menos” desenvolvido especialmente para o proprietário Fiat e que apresenta “Boas notícias para economizar com o seu Fiat e tornálo mais amigo do ambiente".
Midas continua a crescer
A Midas continua progressivamente a aumentar a sua presença em território nacional e a concentrar a sua actividade nos grande centros. É o caso da 32ª filiar da Midas em Portugal que foi recentemente aberta no Grande Porto, mas concretamente em Gaia (Rechousa). Em termo de serviço a Midas alargou o ser viço de Inspecções Periódicas obrigatórias ao centros do Norte do país. Por último a Midas remodelou o seu site, tendo agora uma apresentação mais detalhada e moderna do que é a Midas e dos serviços que presta aos seus clientes.
Desmontadora automática
Space
A marca de equipamentos para casa de pneus Space acaba de lançar no mercado uma nova desmontadora automática. O destaque deste equipamento vai para duas evoluções tecnológicas patenteadas pelas Space, que permitem melhorar a qualidade do trabalho efectuado, reduzindo-se o risco de afectar a jante e o pneu. A Auto-Touch function é um sistema que introduz uma patilha entre o talão da roda e a jante, permitindo reduzir o esforço na remoção do pneu. Quanto ao “Bead-Breaking” é um sistema que utiliza duas rodas em formas de disco que se separam no momento em que a roda gira para “descolar” a jante do pneu, facilitando exactamente essa operação. Destaque ainda para o “Self-Locking Plate”, um sistema de bloqueio central da roda, e para o “Invemotor” que permite ao motor funcionar mediante um inverter que regula com precisão a velocidade de rotação usando o pedal.
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Manheim leiloou 140 topos de gama
A Manheim Portugal realizou mais um Leilão de Viaturas de Luxo Usadas (HighLine). No leilão realizado no Centro de Leilões do MARL, foram colocadas cerca de 120 viaturas e estiveram presentes mais de 280 comerciantes do ramo automóvel. Os números que resultaram do leilão expressam bem o seu sucesso, 40% das viaturas em praça foram vendidas tendo sido atingidos, em algumas transacções, valores próximos dos 70.000 euros. Os resultados do evento justificam-se pelas imposições da nova legislação, que proporcionaram o decréscimo das importações e a consequentemente diminuição do acesso a viaturas topo em estado usado, bem como, pela conjuntura económica e perda de poder de compra que levou muitos compradores finais a optarem por viaturas usadas, aumentando assim a procura. Com a promessa de apresentar “o melhor do melhor” em praça desfilaram marcas como: Audi, BMW, Chrysler, Ferrari, Jaguar, Land Rover, Maserati, Mercedes-Benz, Mini, Porsche, Saab, Toyota, Volkswagen, Volvo, e ainda alguns modelos raros como o Morgan Plus Four e Lancia Delta Integrale.
Novo líquido
DOT4 HP para travões Bosch
O novo DOT4 HP, fluido para travões da Bosch, com menos viscosidade e menos aditivos, permite conservar melhor as borrachas e todas as peças hidráulicas e as válvulas do grupo hisdráulico ABS / ESP. Além disso, melhora o ponto de ebulição húmidos e oferece os mais elevados níveis de segurança. Dependendo do sistema de travagem e das especificações do fabricante, a Bosch oferece, para além do novo DOT4 HP, diversas variedades de fluído para travões, que excedem todos os requisitos das normas em vigor: - DOT 3 fluido que é usado nos veículos mais antigos, que não pode misturar-se ou substituir-se por outras variedades de fluidos dos travões; - DOT 4 é o padrão e mais comum em termos de utilização. Oferece segurança máxima; - DOT 4 Super faz referência a um fluido com maior eficácia contra a formação de bolhas a altas temperaturas e permite prolongar o intervalo entre mudanças; - DOT 4 HP tem uma baixa viscosidade, de modo que o aumento / diminuição da pressão no sistema de freio é regulado electronicamente a um ritmo mais rápido. Este líquido é especialmente adequado para os veículos com ABS, ASR, ESP ®, etc. - DOT 5.1 é um líquido padrão com as mesmas qualidades que o DOT 4, no entanto, tem uma melhor viscosidade, uma excelente capacidade para impedir a absorção de água, com uma redução mínima do ponto de ebulição e maior intervalo entre as mudanças. É ideal para utilização em condições extremas, para os condutores e os fãs do desporto automóvel.
Peças
Meyle HD com vida útil superior
A expressão Heavy Duty (HD) identifica peças da marca Meyle Products que foram optimizadas em relação às peças originais – os condutores em Portugal ficam a ganhar com uma garantia de quatro anos. Quando se trata de peças de reposição, condutores e mecânicos no mundo inteiro apostam em qualidade, alta quilometragem e facilidade de montagem. A Meyle Products, uma marca do fabricante alemão Wulf Gaertner Autoparts AG, desenvolve peças que cumprem todas estas exigências. Com um programa de aproximadamente 12.500 peças para um grande leque de veículos (incluindo muitas referências novas para veículos franceses, italianos e asiáticos) a Meyle Products oferece cerca de 500 peças designadas Heavy Duty (HD) que primam pelas suas características especiais: superam as peças Originais e fornecedores de Equipamento Original no requesito “fiabilidade” por terem sido aprimoradas nas suas propriedades. Confiando nesta capacidade de resistência das peças HD, a Meyle oferece uma garantia única de 4 anos.
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Breves REGISTO DA QUILOMETRAGEM NOS SELOS DAS INSPECÇÕES
A Ganvam, a Associação sectorial espanhola correspondente à nossa ACAP, defende que a quilometragem real dos veículos fique registada no relatório dos centros de inspecção e no próprio selo ITV, como forma de contrariar a viciação dos contaquilómetros nos veículos usados, para permitir a sua delituosa valorização. Um pedido formal nesse sentido já foi remetido para as autoridades competentes do país vizinho pela Ganvam. Embora considerando que os actos de viciação e "limpeza" de conta-quilómetros são casos isolados e marginais, no conjunto dos agentes económicos estabelecidos, constituem um atentado grave aos direitos do consumidor e uma forma clara de concorrência desleal, devendo ser eliminados completamente. Além disso, aquela associação defende igualmente penas de prisão efectiva de 6 a 18 meses para os responsáveis pelas falsificações, devidamente lavradas no Código Penal. Até lá, a Ganvam sugere a todos os compradores que exijam a documentação completa referente ao automóvel e dados concretos sobre a sua manutenção, antes de efectuarem o negócio.
SHELL Os lubrificantes para motores de automóveis são produtos de consumo obrigatório, mas isso é razão suficiente para haver concorrência intensa, o que obriga as marcas a gerir a imagem e a retocar o marketing de vez em quando. Com 13% do mercado mundial, a Shell é o principal fornecedor de lubrificantes, sendo aplicado de origem a 119 modelos de veículos. No pós-venda automóvel, a Shell está presente em 22.000 concessionários e renova o óleo do motor a 45.000 carros diariamente. A gama Helix da Shell acaba de receber alguns retoques, embora o Shell Helix Ultra se mantenha no topo, sem qualquer alteração. As anteriores denominações Super e Plus foram eliminadas, talvez por serem demasiado ingénuas, surgindo agora as siglas HX7, HX5 e HX3, facilmente identificadas pelas cores específicas das embalagens. As novas denominações pretendem invocar a especificação original dos lubrificantes Shell, tendo sido introduzidos dois novos óleos - HX6 e HX8 - a fim de diferenciar melhor a oferta da marca nos lubrificantes sintéticos. Cada construtor passa a estar identificado por uma letra, permitindo aos condutores substituir o óleo do cárter pelo mesmo produto que foi fornecido de origem.
RENOVA A GAMA HELIX
NOTÍCIAS TRW mantém compromisso nos amortecedores
A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar aos seus clientes, de toda a Europa, que manterá a aposta e compromisso, a longo prazo, no mercado dos amortecedores e nas marcas que fazem parte da sua oferta. Este anúncio surge depois de terem sido colocadas notícias no website da Arvin Meritor - parceiro da TRW na joint venture de amortecedores - com alusões à sua intenção de querer abandonar a parte de chassis do sector dos veículos ligeiros, da qual fazem parte os amortecedores. O vice-presidente da TRW Automotive Aftermarket para a Europa e Ásia Pacífico, François Augnet, comenta: “A TRW não tem intenção de sair do mercado dos amortecedores, entrámos nisto para ficar. Estamos totalmente empenhados na produção e no fornecimento, para a Europa, das marcas de amortecedores que constituem a nossa oferta. Estamos empenhados na manutenção do serviço e apoio aos nossos actuais clientes nesta área de produtos, apostamos no crescimento da nossa quota de mercado através da expansão da nossa carteira de clientes e do desenvolvimento da nossa oferta de produtos.” Esta garantia foi dada aos clientes a alguns dias do lançamento do programa de amortecedores para veículos pesados com a marca TRW Proequip. Estes amortecedores vêm juntar-se aos programas já existentes de pastilhas de travão e de componentes de direcção e de suspensão TRW Proequip.
WindowGuard é solução de recurso
Por vezes, e devido à multiplicidade crescente dos modelos automóveis, não existe resposta imediata para a substituição do vidros. Nestes casos, a rede Glassdrive tem a solução ideal para a resolução deste problema, que consiste na aplicação da película WindowGuard™. Sendo uma película auto-adesiva, transparente e flexível, a sua aplicação é rápida e fácil, assegurando a estanquicidade do interior do automóvel mesmo quando este circula na auto-estrada. De facto o adesivo especial a partir do qual é fabricado o WindowGuard™ garante que o mesmo tem uma resistência suficiente para aguentar as velocidades de circulação na auto-estrada, e além disso assegura que é facilmente removível, sem deixar resíduo e sem danificar a pintura. Sendo uma clara opção á utilização de vidro acrílico, que não está homologado para aplicação em vidro automóvel, a película WindowGuard™ é a solução ideal para casos de substituição temporária de vidros automóveis, com várias vantagens: - Protege o interior do veículo de danos provocados pela entrada de água - Aplicação rápida e fácil - Não deixa resíduos quando retirado e promove a estanquicidade - Filme transparente com excelente visibilidade - Boa adesão - não descola mesma a altas velocidades Com esta solução, os clientes ficam salvaguardados pelo curto espaço de tempo, em que tem de aguardar pela colocação do vidro por parte de rede Glassdrive.
Neocom em crescimento
A empresa de Aveiro que se dedica à comercialização de material recondicionado e novo, alargou recentemente as suas instalações. A Neocom possui para mais 800 m2 de área, o equivalente a dois armazéns, para assim melhor prestar os serviços aos seus clientes. Na Mapco, uma das representações da Neocom, passou a estar disponível toda a gama de Jogos de Pastilhas de Travão. Também já estão disponíveis na Neocom toda a gama de Esferas novas Citroën cujas ref. estão disponíveis no site da empresa em www.neocom.pt.
Leirilis certifica Knowtec
A crescente evolução do sector automóvel leva cada vez mais a que as oficinas apostem na sua formação. Assim, e de forma a constatar essa realidade, a Leirilis entregou a mais uma oficina, KNOWTEC, LDA., uma placa alusiva ao conceito Bosch Injection Systems. Esta oficina de Ourém, cuja direcção está a cargo do Eng.º Hélder Silva, teve a particularidade de se certificar em apenas 2 meses, celeridade esta que demonstra um enorme mérito e interesse notório em evoluírem no ramo automóvel.
Kumho
propõe pneu ecológico A Kumho assumiu o compromisso de oferecer produtos ecológicos ao mercado europeu em 2009. É de compromisso que a marca vem agora dar a conhecer o Solus KH17, o pneu ecológico da Kumho para o mercado Europeu. Este produto da Kumho Tires apresenta uma resistência ao rolamento baixa, eficiência no consumo de combustível e uma reduzida emissão de CO2 reduzida. O Solus KH17 apresenta um coeficiente de resistência ao rolamento de 8,4 kg/t, melhorado em 29% em comparação com o coeficiente de resistência ao rolamento médio de 11,8 kg/t em pneus de turismo vendidos no mercado europeu. Este pneu consegue ainda melhorar a eficiência do combustível em 5,76% e reduz a emissão de CO2 em 9,7 g por quilómetro.
Tecniverca
apresenta ferramentas AST Especializada em ferramentas para diversos sectores de actividade e especificamente para o sector automóvel, a Tecniverca apresenta as ferramentas de bloqueio da AST (www.asttools.co.uk). Trata-se de ferramenta técnica, 100% europeia, reconhecida pela qualidade e precisão na construção. Ao disponibilizar esta ferramenta aos clientes, a Tecniverca fornece toda a informação que seja necessária tanto de utilização como de informação sobre modelos e motores a que se destinam. Outro destaque destas ferramentas é a sua apresentação, pois os kits são sempre fornecidos em embalagens próprias, de grande resistencia e sempre acompanhadas seja com suporte papel ou cdrom com instruções ( 90% em português). A ferramente AST é continuamente actualizada, destaque por exemplo para as novas ferramentas de bloqueio para os novos BMW e AUDI/VW e o inovador istema AL-Fi para motores Fiat e Alfa-Romeo. A AST tem tido trabalho fantástico na pesquisa de informação e em especial a que é sempre mais difícil junto dos fabricantes de automóveis, conseguindo reunir muito dados técnicos o que lhe confere uma mais valia quase sem preço. No mesmo sentido e indo também de encontro ao que a Tecniverca quer proporcionar aos clientes, a empresa de Alverca trabalha agora com três bases de dados ao serviço do cliente o que permite dar uma resposta quase na hora qual a melhor ferramenta e como usar essa mesma.
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NOTÍCIAS BAT
Toyota Car Care
A gama Toyota Car Care foi especificamente concebida para limpar e proteger o interior e exterior de todos os veículos da marca. Com uma fórmula de alta qualidade para cada superfície, esta gama de produtos apresenta uma perfeita adequação às viaturas Toyota, dando-lhes um aspecto permanentemente fantástico e valorizandoas ao longo dos anos. O Toyota Car Care é constituído por: - Champô (inclui cera) - Cera de polimento - Produtos para limpeza de peles, estofos, vidros e jantes; plásticos interiores e exteriores do veículo - Spray descongelante do pára-brisas - Líquido limpa pára-brisas - Produto de limpeza de peles (com condicionador) - Tintas para pequenos retoques – “Touch-up” (spray e lápis) A JJ Cor é uma empresa distribuidora de tintas e equipamentos para repintura automóvel situada em Rui Côvo, Santa Eulália, Barcelos, mas actua em várias áreas de influência: Braga, Viana do Castelo, Felgueiras e Santo Tirso. A trabalhar como distribuidor Impoeste há dez anos e há cinco anos a distribuir DuPont Refinish desde sempre que o Sr.
é nova Ferramente da DuPont Refinish
Toda esta gama de produtos apresenta uma fácil e intuitiva utilização, podendo recolher mais informações na rede Toyota.
JJ Cor
A com loja totalmente remodelada
José Carlos Cunha, gerente e proprietário da empresa, se esforça por proporcionar as melhores soluções às oficinas de repintura automóvel, e afirma mesmo: “A nossa preocupação é que o cliente oficinal consiga realizar um bom trabalho com a coope-
O BAT - Business Audit Tool - é uma nova ferramenta da DuPont Refinish que a Impoeste irá utilizar muito em breve e que permite fazer uma auditoria profunda do seu negócio, desde a oficina em si até ao back-office. Este é um software que possibilita várias análises como os custos e ganhos, fornecedores de trabalho ou preço hora por exemplo, dando assim aos gerentes e proprietários uma fotografia do funcionamento da oficina e de como o desempenho da oficina pode melhorar, mostrando as acções correctivas a implementar para incrementar a produtividade.
ração da JJ Cor, por isso optamos por distribuir os melhores produtos e oferecer um serviço pós venda vocacionado para ajudar o cliente na resolução dos seus problemas.” Recentemente a JJ Cor remodelou a sua loja onde podemos encontrar os melhores produtos para a repintura automóvel e onde
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Breves SPIES HECKER E DAIMLER SELAM Um acordo global entre o fabricante de sistemas de repintura Spies Hecker e o construtor automóvel Daimler, que fabrica os consagrados Mercedes-Benz, permitiu a homologação dos produtos e serviços da primeira, para a reparação dos veículos MB em todo o Mundo. Esta parceria prevê igualmente a assessoria e a formação técnica a todos os profissionais das redes de assistência Mercedes-Benz a nível global. De salientar, igualmente, que todos os produtos Spies Hecker ficaram totalmente homologados para serviços de reparação de carroçaria da marca alemã. Por outro lado, o programa de formação que será levado a cabo pela Spies Hecker prevê cursos sobre a gestão de negócios, equipamento para oficinas, protecção ambiental e prevenção de riscos laborais. Além de todo o equipamento necessário a serviços de repintura de alta qualidade (balanças electrónicas, máquinas de misturar, sistemas de cor, etc.), a Sipes Hecker tem à disposição das oficinas autorizadas MB uma linha telefónica de apoio permanente.
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Breves APROXIMAÇÃO ENTRE BOSCH E ZF
SERVICES
O tiro de partida para o processo de aproximação entre estes dois grandes fornecedores de tecnologias e equipamentos para a indústria automóvel foi dado com a assinatura de um acordo de aquisição da empresa AutoCrew (Grupo ZF Trading), pela Bosch. O objectivo imediato perseguido pela associação das duas empresas é a introdução dos dados técnicos de todos os produtos da ZF Services na base de dados do sistema Esitronic, o conhecido software da Bosch para as oficinas de reparação automóvel. Além disso, a ZF Services passará a ter o estatuto de parceiro de cooperação preferencial das redes de oficinas AutoCrew e Bosch Car Service. AutoCrew é um conceito de serviço total para oficinas independentes, que podem escolher os módulos necessários para a sua actualização e desenvolvimento (tecnologia automóvel, tecnologias da informação e gestão, marketing, etc.). Neste momento, a AutoCrew dispõe de 600 oficinas associadas na Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda, Polónia, República Checa e Eslováquia, estando a maior parte delas na própria Alemanha (450). Com a associação da Bosch e da ZF Services a internacionalização do conceito AutoCrew ganha mais consistência, beneficiando de importantes sinergias a nível da distribuição e da capacidade tecnológica, embora continue a funcionar independentemente da organização Bosch Service.
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NOTÍCIAS 70 anos
Impoeste
Beta
A conceituada marca de ferramentas e equipamentos Beta está a comemorar 70 anos. Com três fábricas em Itália, mais de 500 trabalhadores, sete subsidiárias directas e mais de 200 importadores / distribuidores em todo o Mundo são números que revelam bem a dimensão da Beta. Nascida em 1923, a Beta foi sempre apostando na qualidade do seus produtos e no contínuo desenvolvimento dos mesmos, sendo hoje uma referência ao nível das ferramentas profissionais, com larga visibilidade presença em diversos sectores, incluindo o sector automóvel.
com a SRi Pro da DeVilbiss
A Impoeste irá distribuir em breve a novíssima SRi Pro da DeVilbiss. A nova pistola tem um corpo que melhora muito o controlo e a precisão da pistola quando se realizam trabalhos delicados e de detalhe. Tudo isto é ajudado pelo gatilho genuíno “two-finger” e pela cápsula de ar permitindo assim um resultado suave que evita os estalos do gatilho conseguindo assim um maior controlo da saída de ar. Assim o pintor pode premir o gatilho com confiança sem medo dos escorridos.
RPL mais próximo dos clientes
No início de Abril a RPL renovou a sua Newsletter. A nova newsletter com periocidade quinzenal tem mais informação técnica, e é de mais fácil leitura. Está estruturada de forma a informar tudo o que a RPL faz para satisfazer os clientes. Destaca-se as novidades em peças de a/c, as ferramentas, as promoções, além da nova área que a RPL está a desenvolver, os Radiadores de Água e intercoolers. Como novidades a RPL lançou, dentro dos compressores Denso, o 6SEU14C com a referência 447150-1600 e 447260-0200 e referência original 8E0260805CD e 8E0260805AG. O código RPL é APCOAU0036. Estes compresseores são aplicáveis em motores 1.9 tdi e 3.0 tdi do Audi A4 e A6. Destaque ainda para a campanha de filtros de Habitáculo Denso do grupo VAG. Na compra de cinco filtros a RPL oferece um Spray de tratamento Anti-ácaros para evaporadores.
Febi
Novo catálogo
A SKF apresentou o novo Catálogo 2009 de Kits de Rolamentos de Roda, numa clara prova do contínuo desenvolvimento em soluções para esta aplicação. É fácil de usar, amigo do ambiente e cobre uma extensa gama de aplicações. Desde a última edição impressa do catálogo de Kits de Rolamentos de Roda, a extensão de gama compreende 114 novos kits (109 Kits de Rolamentos de Roda e 5 Kits de Rolamentos de Roda com Discos de Travão pré-montados).A extensão de gama significa um total de 4.821 novas aplicações (4545 para Kits de Rolamentos de Roda e 276 para Kits de Rolamentos de Roda com Discos de Travão pré-montados). No seu todo, a gama de aplicações para rodas SKF cresceu +13% desde a última edição de catálogo impresso, com uma gama completa excedendo 1014 referênciass das quais 40% dedicadas aos carros Asiáticos. A SKF oferece uma cobertura de 96% para o Parque Automóvel Europeu, em kits de Rolamentos de Roda.
Novo catálogo sobre a DAF
A Febi-Bilstein já tem disponível o novo catálogo de peças de substituição para veículos DAF. Este novo catálogo recentemente apresentado, disponibiliza 633 itens, dos quais 71 são novos, incluíndo as novas correias. Estão também disponíveis aplicações para os autocarros da DAF, assim como foi feito um update as todas as aplicações para camiões. A Febi-Bilstein é representada por Jochen Staedtler – Representações.
Campanha
Costfer / CS Peças Auto
A CS Peças está a levar a efeito uma campanha com a marca de ferramentas Costfer- Professional Tools. Trata-se de uma mala de ferramentas para profissionai com 216 peças que agora pasa a estar disponível por 125 Euros (Iva Incluído).
Jornal das Oficinas Abril 2009
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A Revista N.º 1 do Aftermarket em Portugal
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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS
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neste site pode encontrar todos os nossos catálogos. Procurar novas peças é ainda mais fácil OVO O IC LE O N INSTA ELECTRÓN R O O G D O A L T CATÁ U COMPU E S O N
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Módulos 75 euros + IVA
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EMPREGO Por: Carlos Maia, Consultor Auto da Hays Portugal
Recrutamento e retenção:
quando o barato sai caro C
O controlo de custos no imediato, vai traduzir-se num rápido desequilíbrio e esvaziamento de competências no seio das organizações, logo que a situação económica melhore e se estenda pelos vários sectores económicos, que resultará em necessidades imediatas de reforços de headcount.
omo empresa de recrutamento especializado, presenciamos e participamos nas mudanças de paradigma que ocorrem neste mercado, potenciadas pela actual conjuntura económica. O caso do mercado Automóvel, ao nível da indústria e retalho, ilustra bem esta mudança. Tradicionalmente, este sector, devido ao seu elevado pendor técnico, foi sempre pautado pela maior procura do que oferta em certos e determinados tipos de perfis, eminentemente técnicos ou técnico-comerciais. Tal factor sempre permitiu aos profissionais do ramo efectuarem movimentações calculadas, intencionais e confortáveis entre empresas. Os motivos que registávamos para a mudança sempre se relacionaram com algumas variáveis importantes para o candidato, sobretudo de aumento salarial e/ou de progressão de carreira. As empresas, por seu turno, denotavam défice de capital humano qualificado para dar resposta às solicitações, sendo bastante flexíveis na negociação contratual, estando mais focalizadas no perfil necessário do que no custo que este representaria, rentabilizado quase sempre através das mais-valias imediatas que representava para o negócio. Vivíamos, então, no chamado candidate lead market. Com o actual cenário, o equilíbrio desta relação dinâmica alterou-se profundamente, passando a oferta de profissionais a superar a procura. Tal deve-se ao corte de custos, reestruturações internas, que resultaram em cortes de headcount e despedimentos. Mais marcante do que esta mudança de paradigma, é a mudança de atitude de candidatos e clientes. Os candidatos passaram a valorizar mais a segurança do seu posto de trabalho e o vínculo contratual permanente de que usufruem, independentemente da satisfação, PUB
Carlos Maia, Consultor Auto da Hays Portugal salário ou responsabilidades inerentes à função. As empresas, por seu turno, com o aumento da oferta de candidatos altamente qualificados e com disponibilidade imediata, passaram a dar mais ênfase à negociação salarial, optando pelo candidato que representa o menor custo para a função e deixando de dar atenção ao projecto, gestão de carreira e retenção do candidato a admitir. Este cenário é extremamente perigoso para as empresas, pois reveste-se de um equilíbrio que, além de precário, é meramente virtual. Este controlo de custos no imediato, vai traduzir-se num rápido desequilíbrio e esvaziamento de competências no seio das organizações, logo que a situação económica melhore e se estenda pelos vários sectores económicos, que resultará em necessidades imediatas de reforços de headcount. Isto dará segurança aos profissionais para restaurarem as suas reais motivações e exigências profissionais. Aí, será demasiado tarde para as empresas tentarem implementar mecanismos de retenção, pois os profissionais não vão dar crédito a medidas de contingência, acreditando mais no novo desa-
fio do que nas promessas tardias feitas pela empresa. É, por isso, altamente recomendável aos departamentos de recursos humanos que antecipem estas situações, clarificando as expectativas dos seus colaboradores, melhorando a comunicação interna, de forma a restaurar e/ou adoptar esquemas de retenção. Caso não o façam, podem claramente expor-se à velha máxima de o barato sair caro, ao apostarem no recrutamento de quadros aos quais oferecem remunerações baixas, cuja única motivação actual será a estabilidade profissional no imediato, mas que, ao primeiro sinal de recuperação de mercado, serão os primeiros a mudar de empresa.
Hays Portugal Sede: Ed. Tower Plaza - Rot. Eng.º Edgar Cardoso - 23 - 7º C - 4400 - 676 Vila Nova de Gaia Consultor Auto: Carlos Maia Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 86 11 e-mail: carlos.maia@hays.pt Internet: www.hays.pt
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Chefe de Oficina de Pesados (m/f )
Mecânico de Pesados (m/f )
Setúbal. Pacote salarial atractivo
África. Pacote salarial competitivo
O nosso cliente é uma prestigiada empresa do Sector Automóvel, representante de uma marca de automóveis pesados. De forma a poder responder à qualidade de serviço no pós-venda, pretende admitir um Chefe de Oficina para a sua unidade de negócio no distrito de Setúbal.
O nosso cliente, representante de uma prestigiada marca de veículos pesados, numa fase de crescimento interno, pretende admitir Mecânicos de Pesados para o departamento de pós-venda, nas suas delegações do Quénia e Tanzânia. Procuramos candidatos com experiência em manutenção de camiões, máquinas de Construção Civil e outros equipamentos pesados. Deverão possuir o 9º ano de escolaridade, formação em Mecânica ou Mecatrónica e conhecimentos de electricidade, bem como de máquinas de diagnóstico. Deverá ainda ter experiência profissional superior a 5 anos na actividade, conhecimentos de Inglês e informática e disponibilidade para residir no estrangeiro.
O candidato a admitir vai reportar directamente ao Director-Geral da unidade de negócio. Vai liderar a equipa do pós-venda, tendo a seu cargo o controle da recepção oficinal, distribuição de trabalhos, gestão da carteira de clientes, análise de garantias, análise de produtividade e liderança de equipas. Pretendemos ser contactados por candidatos com habilitações ao nível superior (Engenharia Mecânica ou afins), conhecimentos técnicos e experiência numa oficina automóvel (como Mecânico, Chefe de equipa ou Chefe de Oficina). Deverá ainda possuir capacidade de liderança, carta de condução, conhecimentos de Inglês e sentido de organização. Ref. 11289
E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa
Excelente oportunidade para profissionais com um profundo gosto pelo sector automóvel e que procurem um projecto aliciante com fortes possibilidades de carreira, numa empresa que gosta de apostar nos seus recursos humanos. Além da remuneração base, prémios de produtividade, alojamento e viagens pagas de e para Portugal, prevê-se também a atribuição de outras regalias em vigor na empresa. Ref. 11273
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
Specialist Recruitment hays.pt/ec
Specialist Recruitment hays.pt/ec
Mecânico de Pesados (m/f )
Chefe de Vendas (m/f ) Viana do Castelo. Atractivo pacote salarial
Vila Nova de Gaia. Salário aliciante
O nosso Cliente é um importante grupo automóvel com sólida implantação na região do Minho, que pauta a sua actividade por elevados padrões de qualidade e transparência. Pretende identificar um Chefe de Vendas para a zona de Viana do Castelo.
O nosso cliente é um importante grupo empresarial a operar no sector automóvel. Apostando numa política de qualidade e de orientação para o cliente, pretende identificar um Mecânico para o sector dos pesados, para entrada imediata.
O profissional reportará directamente à Direcção de Vendas e será responsável pela gestão operacional da equipa comercial e pelo desenvolvimento contínuo da mesma.
Reportando ao Chefe de Oficina, este profissional terá como missão o diagnóstico e reparação de avarias. Pretendemos ser contactados por candidatos com experiência superior a 5 anos em funções similares e elevada disponibilidade e capacidade de trabalho, bem como resistência ao stress. O profissional deverá ainda possuir bons conhecimentos de electrónica e electricidade. O nosso cliente tem para oferecer integração em empresa sólida, com forte aposta em formação profissional, beneficiando de um competitivo pacote salarial. Ref. 11565
E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa
E nuno.verissimo@hays.pt T +351 22 607 86 10 F +351 22 607 86 11 Edifício Tower Plaza, Rot. Eng. Edgar Cardoso, 23 - 7º Salas C e D 4400 - 676 V. Nova de Gaia
Procuramos candidatos com experiência na função, preferencialmente no sector automóvel ou financeiro, formação superior ou experiência em gestão de equipas de venda, sendo obrigatória a residência ou fixação da mesma no distrito de Viana do Castelo. Deve possuir forte capacidade de liderança, espírito de equipa, orientação para os resultados e assertividade. O nosso cliente oferece integração em equipa motivada e jovem, apostando sempre na progressão e formação profissional dos seus quadros. Beneficiará ainda de um atractivo pacote salarial, adaptado à experiência e perfil demonstrados. Ref. 11428
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
Specialist Recruitment hays.pt/ec
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ACONTECIMENTO Dia de treino Autozitânia
Autozitânia reúne
fornecedores e clientes A
A Autozitânia promoveu no dia 4 de Abril, na Quinta do Senhor da Serra, em Belas, um Training Day para cerca de 70 dos seus melhores clientes, oriundos do Minho ao Algarve. O encontro contou com a presença de três dos seus fornecedores – Herth und Buss, Brembo e Klarius -, que apresentaram algumas novidades.
Autozitânia já tem organizado algumas reuniões técnicas, em eventos “mais localizados”, mas nada assim anteriormente. De facto, a ideia de realizar-se um training day foi de Bruno François, gestor de exportações da Herth und Buss (H+B), quando esta introduziu, pela Autozitânia, uma nova gama de produtos. Nuno Palma, responsável de compras da Autozitânia, quis um evento “simples, para não ser massudo”, com “apresentações muito concretas e objectivas”, e, identificando “lacunas na aproximação aos clientes”, admitiu uma “forte aposta na comunicação”. “É fundamental que cada vez mais comuniquemos bem com os nossos clientes, e a melhor forma é o cara a cara. Por vezes há clientes que nem sabem que temos determinados produtos. No site encontra-se toda a informação, mas por vezes ainda não há essa cultura. No entanto, é isso que a próxima geração pode fazer melhor”, reflecte Nuno Palma. Mas o “dia de treino” foi mais de ingestão de calorias do que outra coisa e só depois do almoço é que Nuno Palma procedeu à introdução da praxe, juntamente com o director comercial Ricardo Venâncio e o gestor de stock Vasco Peres, ambos também da anfitriã Autozitânia. Mordomias à parte, H+B, Brembo e Klarius assumiram, por esta ordem, os trabalhos. E se a líder de sistemas de travagem Brembo é fornecedora da Autozitânia desde sempre, já H+B e Klarius eram novidades para muitos. Do Japão, com escala em Frankfurt Expressando-se em inglês perante os cerca de 70 clientes e a força de vendas da Autozitânia, Bruno François, Export Manager da H+B, começou por apresentar a empresa, especializada em peças para veículos asiáticos (japoneses e coreanos). Com sede em Frankfurt, a empresa germânica de núcleo familiar conta já 84 anos e soma 180 funcionários. Apesar de não ser fabricante, a H+B possui uma central de compras e armazéns com capacidade logística assinalável na Alemanha, conseguindo ter um serviço de 72 horas para mais de 90% das encomendas. Segundo Nuno Palma, a H+B, de que a Autozitânia é única distribuidora embora não exclusiva, “garante novidades difíceis de conseguir directamente do Japão”, competindo em Portugal com distribuidores de material japonês como a Blueprint ou a Japanparts, e possibilitando à Autozitânia “resolver o problema do desconhecimento do mercado japonês”: “Eles têm bases de dados que nos permi-
O primeiro training day da Autozitânia decorre de uma nova estratégia com foco numa "forte aposta na comunicação com os clientes", que se juntaram em Belas numa tarde solarenga de sábado para um tête-à-tête com três fornecedores tem ver a referência original de uma peça e são exímios em novidades - qualquer carro novo que saia, têm logo a peça. Como são um grande centro de compras, conseguem-no facilmente”, refere Nuno Palma. Das três divisões da H+B - Elparts (material eléctrico); Jakoparts (peças asiáticas) e Heavyparts (peças para veículos pesados) -, apenas a Jakoparts foi
apresentada, com um portefólio de mais de 12.500 referências para aplicação em carros asiáticos. Nuno Palma considerou que “na H+B tudo é novidade porque se trata de um fornecedor novo para a Autozitânia”. Já Bruno François sublinhou o “compromisso com a qualidade do serviço prestado, especialmente no que respeita a discos de travão com certificação TÜV,
incluindo superfícies com cobertura antiferrugem; a produtos OE para todas as principais linhas, incluindo alternadores e motores de arranque, e ainda serviços como o catálogo electrónico, o TECDOC, o comércio electrónico via TECCOM e, por fim, as propostas de stock regional de acordo com o parque automóvel local”. Além destes produtos e serviços, a H+B Jakoparts disponibiliza várias gamas de produtos como correias, juntas de vedação, filtros, bombas de água, termóstatos, kits de embraiagem, kits de articulação, volantes bimassa, peças de direcção e chassis (mais de 1.600 referências em apenas 18 meses de gama), kits de cubos de roda, peças de ignição, interruptores, sensores ou escovas limpa-vidros. No final, os presentes colocaram a inevitável questão: “Quando é que a Autozitânia terá todo este material disponível?” Nuno Palma antecipou a resposta: “Teremos tudo de modo faseado. Já temos duas gamas de produtos em stock – o material de suspensão e os filtros - e o resto virá atempadamente.” Ao que apurámos, a Autozitânia irá comercializar quase toda a gama H+B Jakoparts. Nuno Palma está confiante de que a H+B “é um fornecedor muito fiável que irá dar cartas” e Bruno François, admitindo que “a H+B está sempre disponível para importadores fortes de diferentes países europeus que partilhem estratégias de negócio de pequenas e médias empresas”, concluiu esperar “o estabelecimento
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ACONTECIMENTO de uma parceria duradoura entre a Autozitânia e a H+B”, crendo ter encontrado “o parceiro certo no momento certo em Portugal”.
Travões Brembo para todos os gostos Da parte da Brembo, o responsável comercial pelo mercado ibérico Miguel Portolés também começou por fazer uma introdução da empresa, embora num espanhol talvez demasiado acelerado, mesmo para portugueses... Portolés desde logo afirmou a forte aposta da marca italiana em novos produtos de travagem, sublinhando a preponderância do trabalho e know-how desenvolvidos em pesquisa e inovação, não descurando valores estéticos. “Estamos sempre a desenvolver novas linhas de produto e estratégias comerciais. Há um ano iniciámos simultaneamente em Espanha e Portugal a introdução do kit completo de travagem, o qual estamos a desenvolver neste preciso momento. Se este projecto tiver êxito, irá generalizar-se no resto do mundo”, comentou. De facto, a Brembo investe cinco por cento do seu orçamento em Investigação e Desenvolvimento, e, entre discos de travão, soma mais de 1.400 códigos, com uma cobertura de 95% dos automóveis. “O disco de travão é aquele produto que sempre comercializámos e que nos identifica. Os restantes produtos têm o mesmo nível de qualidade, com um preço adequado, para que o distribuidor tenha uma margem comercial interessante sobre a venda”, reitera Portolés. O fabricante líder em discos de travão tem vindo a introduzir as pastilhas, depois dos hidráulicos, além da novidade dos kits dianteiros e traseiros – toda uma panóplia de produtos relacionados com a travagem. Assim, a Brembo mostrou neste evento Autozitânia os hidráulicos bombas de travão e bombas de embraiagem (um produto disponível recentemente) - e reforçou aquilo que tem desde há dois anos, como kits de travão traseiros e dianteiros de pastilha e disco. Constatando o fenómeno de que “os portugueses consomem mais peças individuais ao nível dos travões dianteiros”, Miguel Portolés recorda que “a Brembo começa agora com o pacote completo, sobretudo com as pastilhas e com um novo catálogo posto à disposição do distribuidor, com cobertura de 95% do parque automóvel europeu - uma tendência que se irá consolidar em 2009”. De assinalar ainda o kit Disc, com pastilhas e discos a preços mais baixos; o sistema de equilibragem electrónico dos discos de travão, com elevado nível de carbono; o sistema de ventilação e os indicadores de desgaste easycheck - dois pequenos orifícios no disco que permitem saber quando o disco apresenta um desgaste de 80 ou 100 por cento, à semelhança do princípio aplicado nos pneus para aferição do desgaste. Portolés fez ainda referência especial ao kit de tambor. Contextualizando os resultados e as dificuldades continuadas do mercado português, que assim “sempre funcionou de forma mais ou menos linear”, Portolés manifestou-se “muito contente com os resultados conseguidos com a Autozitâ-
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nia”: “Quando a Brembo introduziu o pacote completo de travões, a Autozitânia viu desde logo a oportunidade de ter uma marca de primeiro nível que os outros distribuidores não tinham. Pela nossa parte, não consideramos a Autozitânia um cliente, mas um sócio.”
Autozitânia, Klarius e H+B devidamente representadas por Nuno Palma, Agata Calvo e Bruno François, respectivamente
Os fornecedores convidados fizeram questão de mostrar uma selecção dos seus produtos
A graciosidade feminina de Agata Calvo fez a diferença e marcou pontos para a Klarius na sua apresentação
Vasco Peres, Stock Manager da Autozitânia, confirmou um primeiro trimestre ascendente de vendas face ao ano anterior
Francisco Venâncio, presidente do conselho de administração da Autozitânia, e Nuno Palma, num momento introdutório
Se Bruno François, da H+B, crê ter encontrado na Autozitânia "o parceiro certo no momento certo", já Miguel Portolés não considera a empresa um cliente, mas "um sócio da Brembo"
Um escape Klarius a cada 15 segundos Por fim, Agata Calvo, gestora de vendas e marketing responsável pelos mercados ibéricos da Klarius, abordou inicialmente o profundo processo de reestruturação da empresa, depois da recente aquisição da Arvin Meritor. “Em 2007, Desde que o grupo Klarius adquiriu a divisão de escapes da Arvin Meritor, fizemos um grande trabalho de melhoramento dos processos de produção e eficiência, para garantirmos a melhor qualidade possível dos serviços e da nossa gama de escapes. É motivante a atitude da empresa, que está a crescer em vendas, o que é muito difícil neste mercado, especialmente em Portugal, onde concorremos com fabricantes locais”, referiu Agata Calvo, apresentando dados que mostram que a empresa tinha apenas 20 referências quando foi adquirida e, agora, soma mais de 700. “Vende-se um escape Klarius cada 15 segundos”, lançou Agata Calvo, para de seguida referir que “a Klarius desenvolve anualmente mais de 500 novos desenhos de escapes e catalisadores dentro dos padrões OE”, tendo investido no ano transacto mais de 1,1 milhão de euros nas unidades de produção britânicas, incluindose a criação de um centro técnico avançado. Já Nuno Palma, da Autozitânia, adjectiva a Klarius como “um fornecedor de escapes e de catalisadores com gamas muito completas; com uma relação preço/qualidade muito boa e não é nem o mais barateiro nem o mais careiro do mercado”. A Autozitânia trabalha com a Klarius há cerca de dois anos e meio, mas, segundo Nuno Palma, “a grande novidade é o facto da Klarius ter disponibilidade para melhorar sempre o serviço e os catalisadores específicos”, recordando que, “em Portugal, onde se usa o catalisador universal, que custa metade do preço, a legislação da UE que aponta à não homologação do produto estará brevemente em vigor, indicando que não serão permitidos catalisadores que não os específicos”. Sobre a Autozitânia, Ágata Calvo admite ter outros distribuidores em Portugal, mas afirma que “o trabalho que a Autozitânia tem feito como start up, porque nunca vendeu nesta área antes, é um exemplo de que os escapes podem vender-se mesmo que se diga que as vendas caem”. Ao final do dia, com os olhos postos no picadeiro da escola equestre da Quinta do Senhor da Serra, Nuno Palma constata o sucesso da iniciativa e conclui que, no futuro, o evento deverá realizar-se duas a três vezes por ano. “Logo no princípio do Outono faremos outro, sempre com um fornecedor de referência e dois fornecedores novos, também para incentivarmos à venda e dar a conhecer os produtos aos clientes”, prometeu. Hugo Simões
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ACONTECIMENTO 25 anos da fundação
Grupo de empresas comemora aniversário
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O Grupo de Empresas Sotinar Lda, Portepim SA, CarSistema SA, Car Repair System SA, Nautical System SA e Car Repair System France SA, comemorou dia 18 de Abril, no Centro de Eventos Os Patinhos, na Carapinheira, o 25º aniversário da sua fundação, contando com a presença de todos os colaboradores e seus familiares.
ste grupo empresarial, originário e sedeado em Coimbra, especialista em soluções profissionais de repintura automóvel e náutica, é neste momento líder destacado deste sector de actividade em Portugal. O encontro serviu para comemorar os 25 anos da fundação em Coimbra da primeira empresa do Grupo, a Sotinar – Sociedade de Representações de Tintas, Lda, em 1984, que nesta altura está já presente com mais unidades de negócio ao longo do país: a Sotinar Dois, em Aveiro, a Sotinar Lisboa, a Sotinar Leiria, a Sotinar Porto e a Sotinar Feira. Foram também comemorados os 20 anos da criação da empresa Portepim em 1989 e os 12 anos da empresa Carsistema, em 1997. O grupo tem levado a cabo uma aposta estratégica suportada na qualidade de topo dos produtos representados e na grande notoriedade das suas marcas, nomeadamente das tintas de repintura automóvel MaxMeyer, no sistema completo de repintura automóvel Car Repair System, marca própria deste grupo de empresas, nos abrasivos Mirka, no sistema de polimento Farecla, nas pistolas de pintura Sata e Kremlin, nos equipamentos de higiene e segurança pessoal Sperian, Moldex e Timberland Pro, entre muitas outras marcas. Para além disto, o vector principal da estratégia deste grupo de empresas é o valor acrescentado pela excelência de serviço e assistência prestados aos clientes, traduzido no facto de todas as unidades do grupo serem empresas certificadas por referência à norma internacional ISO 9001. O grupo afirma-se como o maior distribuidor especialista em repintura automóvel do país, constituindo-se assim naturalmente como líder deste sector de actividade e estando entre as 200 maiores PME nacionais. No ano de 2000, a Carsistema SA iniciou a sua internacionalização com a criação de uma empresa maioritariamente por si participada em Espanha – Car Repair System, SA, projecto que se revelou um enorme sucesso sendo nesta altura uma empresa líder em Espanha na comercialização de produtos para a repintura automóvel. Mais recentemente, o processo de expansão consolidou-se com a criação da empresa Nautical Coating System SA, especialista em reparação naútica e sobretudo a continuação da internacionalização com a criação de uma nova unidade de negócio em França, Car Repair System France SA. Também estas empresas do grupo estão certificadas por
Oitenta funcionários do Grupo de empresas, participaram nas comemorações do 25º Aniversário, que decorreu no Centro de Eventos os Patinhos, na Carapinheira
Albertino Dias, Administrador e fundador do Grupo, dirigiu-se aos colaboradores presentes, fazendo referência ao historial das empresas e aos objectivos do Grupo
referência à norma ISO 9001, sendo que as unidades de negócio em Espanha estão adicionalmente certificadas por referência à norma ISO 14001, Sistema de gestão ambiental. Além destes países, os produtos comercializados pelo grupo são também exportados com regularidade para Angola, Cabo Verde, Moçambique, Marrocos, Argélia, Tunísia, Sérvia, Hungria e República Checa. Com um total de 80 funcionários, este grupo empresarial dispõe de técnicos de alta e reconhecida qualidade profissional assim bem como de um excelente Centro de Treino em Coimbra, que garantem uma assistência adequada aos produtos comercializados. O grupo afirma-se preparado para enfrentar os desafios presentes e futuros que se lhe deparam, mantendo como vector condutor da sua actividade a satisfação total dos seus clientes, primeiro e único objectivo da sua actividade diária.
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ACONTECIMENTO
Entrevista a Francisco Andrade, Director-Geral executivo Que balanço faz da actividade do grupo? É forçosamente um balanço muito positivo e que julgo ultrapassar e muito as melhores expectativas dos fundadores das empresas. Em 25 anos passámos de uma empresa dedicada à repintura automóvel confinada à zona centro do país, para 11 empresas, oito em Portugal, duas em Espanha e uma em França e a vender os nossos produtos em 12 países diferentes, dedicadas não só ao automóvel mas também à reparação naval e à indústria, e passámos de três para 80 funcionários. E tudo isto foi possível de fazer sem qualquer alavancagem em crédito bancário, ou seja, sempre e exclusivamente com recurso a capitais próprios. Hoje mesmo, nas nossas 11 empresas, o passivo bancário é zero! Além de tudo isto, realço outro factor que nos orgulha imenso e que é o facto de nestas 80 pessoas que constituem a nossa equipa, muito mais de metade estar nas empresas há mais de 15/20 anos, o que demonstra que a nossa cultura empresarial é a de uma verdadeira família. E é este espírito de equipa o pilar que nos permite chegar a este patamar actual de sucesso e liderança nos nossos sectores de actividade. Estamos pois muito orgulhosos e gratos a todos os nossos funcionários e também aos nossos clientes que são também parte integrante da nossa família, sendo também de registar que a grande maioria se mantém com cliente quase desde o início. A que se deve esse desempenho tão pujante ao longo dos anos? Como disse antes, deve-se a uma cultura empresarial que faz do esforço conjunto de uma equipa empenhada, competente e altamente profissional o seu pilar básico de actividade diária. A juntar a isso, devemos referir uma selecção muito cuidada dos fornecedores que no nosso caso são verdadeiros parceiros, mantendo-se connosco nalguns casos - a maioria - desde a fundação da primeira empresa do grupo, há 25 anos. Finalmente, não posso deixar de referir os clientes que reconhecem o nosso empenho e esforço diário em servi-los o me-
lhor possível mantendo-se fiéis parceiros ao longo também destes 25 anos.
Que novidades se podem esperar das diversas empresas em lançamentos de produtos e estratégia comercial? Pode-se esperar o mesmo de sempre, ou seja, todas as novidades que forem aparecendo no nosso sector, tudo faremos para as disponibilizar o mais rapidamente possível aos nossos clientes. Fomos pioneiros nas tintas aquosas AQUAMAX, na lixagem sem pó com o ABRANET e o AUTONET e em muitos outros produtos ao longo da nossa história. Fomos também dos primeiros a certificar em Qualidade em referência à norma internacional ISO 9001 e fomos também os primeiros a construir e disponibilizar aos clientes um centro de formação altamente equipado, reconhecen-
do a necessidade de ajudar a formar os profissionais do sector. Este esforço de pioneirismo na nossa actividade profissional faz parte do nosso código genético e assim continuaremos a fazer. Quanto à estratégia comercial, aí nada mudará pois a nossa estratégia é muito simples: dar aos nossos clientes diariamente os melhores produtos e a melhor assistência técnica para que eles possam desempenhar o seu trabalho o melhor possível. Se conseguirmos isto, não há melhores estratégias a seguir!
Esperam vir a ter novas marcas? Os nossos fornecedores internacionais são líderes destacados no nosso sector de actividade. Farecla nos polimentos, Mirka nos Abrasivos, Sata nas pistolas, MaxMeyer nas tintas, Rupes em equipamentos de lixagem etc, dão-nos garantias
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de inovação e qualidade permanente, o que nos dá uma segurança total para o nosso futuro. Por outro lado, o nosso esforço actual, paralelamente às parcerias com os nossos fornecedores internacionais, está virado para a continuação do desenvolvimento da gama completa de produtos sob a nossa própria marca Car Repair System. Neste momento, cerca de 60% das nossas vendas são já realizadas sob a nossa própria marca o que denota um reconhecimento pelo mercado da bondade da relação qualidade/preço da nossa oferta sob marca própria. Não obstante tudo o que acabei de dizer, haverá sempre empresas novas com novidades interessantes e nós, como empresa especialista deste sector de actividade, estaremos sempre na primeira linha de obtenção desses produtos novos e na sua disponibilização aos clientes. Esperam entrar em novos sectores de actividade? Como já disse antes, para além da repintura automóvel estamos já presentes na reparação naval, com uma empresa própria em Espanha, Nautical Coating System SA, aproveitando sinergias com as competência que obtivemos no automóvel. Da mesma forma, sempre fomos muito solicitados pela indústria, seja ela de mobiliário seja metalomecânica para os ajudar sobretudo ao nível do acabamento de superfícies. Assim sendo, criámos em 2007 uma nova unidade de negócio, integrada para já na empresa Carsistema SA, a que chamámos INDUSTRIAL LINE, e que é também já uma marca nossa registada para toda a Europa e sob a qual estamos a vender diversos produtos para empresas industriais. Cremos ter aqui matéria suficiente para desenvolver este novo ramo de negócio nos próximos tempos com algum sucesso. O momento económico não é o melhor mas a receptividade que estamos a ter, com ritmos de crescimento de vendas e nº de clientes mensal muito fortes, deixa-nos muitas expectativas positivas. Que expectativas tem para 2009? A fase económica não é a melhor mas a nossa expectativa passa por manter alguma estabilidade na nossa actividade.
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PDM - Joaquim Candeias:Jornal das Oficinas
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PERSONALIDADE DO MÊS Joaquim Candeias, Director-Geral da Automotive Distributors Ltd (ADL)
“Tentaria que o sector fosse
mais unido” E
A Automotive Distributors Ltd veio abanar com o mercado das peças para veículos asiáticos, ao propor ao mercado uma nova dinâmica neste sector. Joaquim Candeias liderou todo este processo.
m Janeiro de 2004, a ADL abre a sua primeira sucursal, fora do Reino Unido, neste caso em Portugal. Desde logo ficou responsável pela comercialização da marca Blue Print em Portugal, Espanha e Angola. Como poucos anos de história, a Blue Print ganhou uma enorme visibilidade no emrcado das peças, fruto de uma grande trabalho de equipa liderado por joaquim candeias, que é a Personalidade do Mês.
que um veículo pode ser reparado numa oficina independente desde o km zero, sem perder a garantia do fabricante.
No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Aprendi a ser justo, a manter uma linha de orientação e essencialmente a ser muito honesto comigo mesmo!
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Como considero que todos temos as nossas oportunidades, o modo como olho para a concorrência é sempre com muito respeito e apreço, considerando sempre os seus valores, qualidades e reais capacidades.
Em poucas linhas descreva o seu percurso profissional? Iniciei a minha actividade neste sector nos finais dos anos setenta, com a fundação de uma empresa familiar muito ligada a uma marca japonesa. Nos finais de 2003 entrei para a Automotive Distributors Ltd. com o projecto de abrir a sucursal e iniciar a distribuição da Blue Print directamente em Portugal.
Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Talvez seja na distribuição de peças, desde que devidamente organizada, promovida e dimensionada. Porque na verdade o que se tem hoje é uma concorrência desenfreada com ofertas a nível de preços, esquecendo-se toda a gente que o negócio é, na realidade, de peças para automóveis…
Qual o cargo que desempenha actualmente? Neste momento, além de ter assento no Conselho de Administração em Inglaterra, desempenho as funções de Director Geral na Sucursal em Portugal, assim como detenho a responsabilidade das empresas do Grupo em Espanha e Itália.
Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? É inevitável que se apoiem os reparadores independentes, para que estes se modernizem e que assim possam criar confiança nos proprietários dos veículos. Neste momento, existem muitos reparadores que não reúnem as condições mínimas para efectuarem intervenções nos veículos mais modernos.
O que mais gosta na actividade que desempenha? A diversidade e complexidade de desafios de todos os mercados em que estou envolvido.
E o que menos gosta? Do tempo perdido nos aeroportos e respectivos voos. O que mudaria na sua actividade? Nada, adoro o que faço!!!
Automotive Distributors Ltd Sede: Quinta dos Estrangeiros Rua A, Pavilhão 7, Apartado 125 2669-908 Venda do Pinheiro Director-geral Joaquim Candeias Telefone: 219 663 720 Fax: 219 663 729 E-mail: n.d. Internet: www.blueprint-adl.com
É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou optimista por natureza, portanto tenho a tendência de transformar o negativo em algo positivo e favorável.
O que mudaria no seu sector de actividade? Tentaria que o sector fosse mais unido com mais comunicação entre si e, em vez de existirem concorrentes, tentaria que existissem colegas no ramo.
Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Ricardo Candeias. Não me refiro a ele por ser meu filho até porque, apesar de trabalhar na mesma empresa que eu, não me reporta directamente, mas sim por-
que, apesar de ser bastante novo (25 anos), já manteve a responsabilidade do mercado espanhol, detendo hoje a responsabilidade da área comercial em Portugal como “Sales Manager”. Sendo muito jovem, tem tido uma evolução fantástica, criando o seu espaço próprio, conseguindo o respeito quer dos colegas, quer dos clientes no mercado nacional. Por isso, sinto algum orgulho em o referir aqui. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? A falta de conhecimento dos profissionais do nosso sector em relação à legislação em vigor “Block Exemption”, sendo registado que cerca de 80% das pessoas que trabalham na nossa área, desconhece
Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? No futuro irão inevitavelmente desaparecer muitas empresas (hoje existem 24.000), dando lugar a uma cadeia de distribuição mais organizada, onde se definirão os diversos patamares dessa mesma cadeia e, essencialmente, as respectivas zonas e áreas a abranger, deixando assim o espaço necessário para a comercialização e sobrevivência das empresas no mercado. Para finalizar. Considera-se realizado? Porquê? Sinto-me satisfeito em parte pois tenho obra feita, mas por outro lado, sou bastante ambicioso, o que me leva a dizer que nunca me poderei considerar 100% realizado…
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ENTREVISTA
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François Passaga, Director Geral da GIPA
“Estou optimista para o futuro do Pós-venda”
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Mais de 33.000 condutores e 12.700 reparadores diferentes são inquiridos anualmente, pelo Grupo Interprofissional de Produtos e Serviços Automóvel (GIPA), uma empresa especialista em Estudos de Mercado no Pós-venda automóvel quer ligeiros, pesados ou duas rodas.
histórico das bases de dados GIPA constituem uma vantagem importante que permite observar as tendências e quantificar as evoluções. A experiência sectorial e a sua dimensão internacional, permite aos seus clientes dispor de informação sobre o universo das peças sobressalentes e acompanhar a sua evolução mediante análises detalhadas dos seus mercados e clientes. Para analisar os sectores de automóveis ligeiros, pesados e duas rodas, a GIPA realiza dois tipos de estudos quantitativos que incluem, por um lado a observação dos comportamentos e atitudes dos condutores e das oficinas e especialistas em reparação, e por outro lado a caracterização do parque circulante. A realização destes estudos sobre vários mercados torna possível as comparações internacionais. Conhecedor profundo do mercado Pósvenda em todas as suas vertentes, François Passaga é actualmente o DirectorGeral do Grupo GIPA. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, explica os objectivos da empresa e faz uma análise realista da situação actual do Pós-venda na Europa e também em Portugal.
Qual é a actividade principal da GIPA e qual o seu papel no mercado Pósvenda? A GIPA é uma empresa totalmente dedicada ao pós-venda automóvel, dedicando-se a recolher dados do mercado, para dar a conhecer melhor as realidades desse mercado e ajudar as empresas a vender mais e melhor. Logicamente, o objectivo de todas as empresas é vender mais e com mais margem. Os conhecimentos que a GIPA tem do mercado são uma ajuda fundamental para as empresas definirem, afinarem e focarem as suas estra-
GIPA Sede: 54, rue Lamartine 75009 Paris Director-Geral: François Passaga Telefone: +33 (0) 1 53 04 08 40 Fax: +33 (0) 1 53 04 08 58 e-mail: fpassaga@gipa.eu Internet: www.gipa.eu
carros, a fim de que eles possam durar mais anos. Portanto, as oficinas que estão preparadas para trabalhar com os carros do parque actual, em termos de equipamentos e qualificação da mão-de-obra, irão ter um nível de serviço bastante aceitável no futuro.
tégias comerciais. Desde 1986 que estamos presentes em todos os grandes mercados da Europa. A partir de 2.000, também começámos a operar na América Latina, iniciando a actividade pela Argentina, seguindo-se o Brasil e México. Também estamos presentes na Rússia, Índia e China, pelo que dispomos da melhor informação sobre os 13/14 mercados mais dinâmicos do Mundo. Em Portugal, estamos presentes há 12 anos, e temos uma presença interessante no mercado português.
Que análise faz da actual situação do mercado Pós-venda europeu? É difícil analisar nesta altura o mercado, a partir do momento em que a indústria automóvel atravessa uma crise grave, a nível mundial. Felizmente, o mercado de pós-venda não está nessas mesmas condições, mas a crise do primeiro equipamento está a criar dificuldades a vários operadores do mercado, como os fabricantes de peças de substituição e os próprios construtores. Tudo isso tem um impacto psicológico muito forte no Pósvenda. Para termos uma ideia mais precisa, temos que analisar a situação em cada país. Neste momento, por exemplo, a situação em Portugal não tem nada que ver com a situação de Espanha. Espanha está a pagar os excessos de anos anteriores, em que o pós-venda teve um enorme crescimento. Hoje, os carros fazem menos quilómetros, o parque deixou de crescer ao mesmo ritmo e a crise económica limita as finanças das famílias. Portugal está numa situação muito diferente, porque mudou de ciclo económico já há
muito anos. Apesar de se falar em crise permanente, a situação em Portugal é menos preocupante do que a crise de Espanha. Neste momento, a Espanha tem um problema de certa importância, que é o financiamento. O que se alterou neste país não foi tanto o comportamento dos automobilistas, mas as empresas distribuidoras não têm financiamento próprio suficiente, numa altura em que os bancos e as seguradoras encaram o crédito ao sector automóvel com uma certa suspeição. Isso fez cair os stocks abaixo dos níveis ideais de rentabilidade.
Que impacto tem a actual situação económica na actividade das oficinas de reparação automóvel? A nível das oficinas, a quebra do negócio em Espanha é apenas de 6%, nas oficinas independentes, enquanto que as oficinas de assistência oficial de marca desceram 10,5%. Desde 1993 que não se verificava uma queda tão acentuada das oficinas autorizadas, relativamente às oficinas multimarca independentes. Portanto, devemos estar optimistas em relação às oficinas independentes, para os próximos meses e próximos anos, porque o parque automóvel da península tem vindo a envelhecer bastante. A percentagem de carros com mais de 12 anos irá continuar a subir na Espanha. Isto também demonstra que o factor preço se tornou muito importante para os automobilistas nos últimos tempos, o que também é favorável para os reparadores multimarca. De facto, as perspectivas demonstram que os automobilistas estão dispostos a investir mais na manutenção dos seus
Estão previstas grandes alterações na actividade de reparação automóvel? Não, necessariamente. A penetração dos carros eléctricos em Espanha, segundo o plano do governo, está calculada em um milhão de veículos, em 2014. Mesmo que esse plano seja cumprido, o que ainda não é certo, a percentagem de carros de propulsão eléctrica será de apenas 4/5%, em relação ao parque total circulante. No entanto, mesmo que os carros eléctricos tenham menos necessidades de manutenção (filtros, óleo, travões, etc.), irão necessitar de outros serviços e farão também aumentar a procura global do pós-venda automóvel. Qual é a melhor estratégia para as oficinas terem sucesso na sua actividade? Há coisas que deviam ser feitas imediatamente. Bons equipamentos, pessoal motivado e competente, organização, etc. Contudo, o que irá ser mais importante ainda é a estratégia de fidelização dos clientes, que depende da maneira de estabelecer relacionamentos equilibrados com as pessoas. O futuro das oficinas dependerá fundamentalmente do relacionamento pessoal, apesar de todo o desenvolvimento tecnológico que se verifica neste momento. A oficina que tiver capacidade tecnológica, mas falhar no plano do relacionamento pessoal não terá futuro. Para ter sucesso no futuro, a oficina precisa de competência técnica e relacional ao mesmo tempo, pois precisa tratar tão bem do carro, como do respectivo condutor. Este será o perfil profissional exigido ao reparador no futuro. Como encara a GIPA os desafios do ano de 2009? Vai ser um ano de muita inovação para a GIPA, porque os nossos clientes necessitam de muitas coisas novas. Além dos projectos de medição de mercado que continuamos a fazer, vamos ter que realizar muitos projectos ad hoc, pois cada empresa necessita de estudos e soluções à sua medida. Se conseguirmos manter o grau de inovação que temos actualmente, fico muito optimista para o futuro da nossa actividade.
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SALÃO MOTORTEC 2009
Entrevistas “Estamos numa fase de reorganização interna”
CLÁUDIA OLIVEIRA, Directora de Marketing da Davasa
Como é que a Cláudia Oliveira chegou à actual posição dentro da empresa Davasa? Trabalhei na Davasa Portugal desde o início (2004) e agora fui chamada para a direcção de marketing do Grupo, dentro da reestruturação pela qual a empresa está a passar. Para mim é pessoalmente uma excelente oportunidade e vou tentar corresponder totalmente às expectativas criadas.
Quais são os objectivos da Davasa para este ano? O objectivo é o mesmo de todos os anos e consiste em aumentar a dimensão do nosso Grupo, em termos de expansão geográfica. Recentemente fizemos uma aquisição que nos vai permitir aumentar a presença na zona de Madrid com mais seis lojas. A expansão para a zona da Catalunha também está programada, estando a ser consolidadas aquisições nessa área, realizadas no ano passado. Não menos importante é dar a conhecer aos nossos clientes toda a gama de produtos da marca Davasa, onde o sector automóvel e o equipamento para oficinas tem grande expressão. Estamos agora a lançar uma marca própria, a Tecauto, a pensar na linha de preço, mas sempre com a qualidade de fornecedores de primeiro equipamento. O equipamento oficinal vai ter uma maior divulgação junto dos nossos clientes. Qual tem sido o impacto da actual situação económica na actividade da vossa empresa? Estamos também a sentir os efeitos da crise da economia em Portugal e em Espanha, mas a empresa está igualmente a passar por uma fase de reestruturação interna, a nível de funções. Tínhamos mais de 30 armazéns espalhados por toda a Espanha, que nos causavam uma certa lentidão logística. A ideia agora é ter um armazém central actualizado, não se sabendo ainda se ficará em Múrcia, onde está a sede da empresa, ou na região de Madrid, o qual será apoiado por sete armazéns de segunda linha, que assegurarão a cobertura total do mercado espanhol. Além disso tudo, também se verificou uma profunda reestruturação na área comercial. Estamos, pois, ainda numa fase um tanto conturbada de reorganização interna. Como foi o desempenho da Davasa Portugal em 2008? Dentro do cenário geral de fraco desempenho, também ficámos em Portugal
um pouco aquém dos objectivos, embora o desempenho da Davasa Portugal tenha sido melhor do que em Espanha, onde a crise tem estado mais acentuada. O mercado português é muito pequeno, mas há muita concorrência, com muitos distribuidores para o mesmo produto. Nesta "guerra" aberta, muitas vezes quem ganha é o cliente, mas não ganham os fabricantes, nem os distribuidores. Como se processa actualmente a distribuição dos produtos Davasa em Portugal? A distribuição em Portugal é neste momento assegurada a partir de Lisboa e de Coimbra, até ao nível da A25 (Aveiro - Viseu - Vilar Formoso). No Porto e Norte de Portugal, existe um acordo com o distribuidor Davasa da Corunha, mas o sistema de distribuição nessa área ainda está em fase de definição completa e definitiva.
“Tencionamos introduzir um novo produto por ano”
DIEGO DEL BARRIO Gerente da VEGE Ibérica.
Qual a principal novidade apresentada este ano pela VEGE Ibérica? A VEGE Ibérica lançou no início do ano uma nova gama de cabeças de motor. Estas peças não são importadas, nem fabricadas por terceiros, mas um produto original da nossa marca. Continuamos a trabalhar com peças reconstruídas pelo sistema de troca pela peça usada, mas esta nova linha de cabeças de motor é integralmente constituída por peças totalmente novas. Estas novas cabeças vão estar igualmente disponíveis no mercado português? Para Portugal não é fácil encontrar pessoas que nos interessem para esta distribuição, mas já temos contactos para o mercado português. Falta concluir as negociações. Até agora não tínhamos distribuidor exclusivo em Portugal, porque as cabeças reconstruídas não podem ser armazenadas, uma vez que são vendidas por troca com uma cabeça velha e/ou danificada. Com esta linha de cabeças de motor novas, já é possível fazer stocks mínimos, evitando que seja necessário esperar três dias pela chegada da peça. Até ao momento, recebemos encomendas directamente dos reparadores, para todo o tipo de peças e motores reconstruídos.
Que previsões tem a vossa empresa para 2009? Quanto a perspectivas de negócio está tudo muito baralhado, porque ter-
minámos o ano de 2008 muito bem e estamos a começar 2009 muito mal. Pelo menos, no que respeita ao primeiro trimestre. Houve uma travagem muito forte, porque muitas empresas terminaram 2008 sem a liquidez que tinham previsto e reduziram a sua actividade. Mesmo assim, estamos a prever que a partir do segundo trimestre as encomendas comecem a chegar, mas não é previsível de todo que 2009 seja um ano melhor do que 2008. Qual é a gama completa de produtos da VEGE Ibérica? Temos motores completos e cabeças de motor para as principais aplicações do mercado. Há cerca de dois anos, começámos com os turbos e neste momento já temos praticamente a gama completa. Também começámos recentemente com as caixas de velocidades e devemos ter uma gama completa daqui a um ano ou dois. Para o futuro, tencionamos continuar a introduzir um novo produto por ano. O que não podemos é prever se haverá mais progresso ou menos progresso nas vendas, pelo menos nesta altura.
Que garantia têm os vossos produtos? Damos dois anos de garantia nos motores reconstruídos e neste aspecto estamos praticamente isolados no mercado, porque só temos um concorrente que oferece uma garantia idêntica. Em cabeças de motor novas, também somos o único fabricante independente que dá dois anos de garantia no produto. A regra geral de garantia nas cabeças de motor é apenas um ano. Qual é a vossa estratégia para superar as actuais dificuldades do mercado? Em relação aos concorrentes independentes, estamos com preços cerca de 30/40% mais baratos. Com esta relação preço/qualidade é quase impossível não vender o produto.
“O negócio de escapes exige especialização”
JORGE CARVALHO Director Geral da Interescape
Quais os objectivos da presença da Interescape na Motortec? O objectivo foi consolidar as nossas posições em Espanha e conseguir representantes para as regiões do país em que ainda não temos ninguém. A nossa forma de estar no mercado espanhol passa por um agente, que nomeia representantes nas diversas regiões de Espanha. Neste momento, já temos cerca de 150 clientes. Além disso, estivemos presentes para apresentar os produtos nos
quais somos representantes exclusivos para Portugal. Também temos a nossa própria marca de escapes desportivos, a IE Power, que estamos a lançar agora no mercado. Os escapes desportivos da marca IE Power são fabricados pela Interescape? Os escapes desportivos são totalmente fabricados com tecnologia e meios nossos. Temos também um banco de potência para confirmar os ganhos de potência com a montagem dos nossos escapes. Com o processo de homologações pelas marcas, prevemos maior penetração no mercado europeu, porque os escapes ficam automaticamente homologados para todos os países. Na península ibérica, os escapes desportivos ainda não estão bem explorados e não há ninguém a apostar nisso, constituindo um nicho de mercado aliciante para nós. Como decorreu o ano de 2008 para a Interescape e que previsões existem para 2009? O ano de 2008 começou bem e acabou a descer. Agora, em 2009, os começos também não estão a ser muito bons, mas penso que estamos perante uma tendência generalizada. Há que aguardar para ver a evolução. Como tencionamos a partir de agora entrar nas regiões de Madrid e Barcelona, onde existem muitos potenciais compradores, há em princípio hipóteses de expansão do negócio, mas é preciso confirmar isso ao longo do tempo.
Quais são então as perspectivas de crescimento da Interescape no mercado espanhol? Como somos especialistas e não trabalhamos só com uma marca, mas sim com várias marcas, dentro da gama de escapes e catalisadores, damos assistência 24 horas e temos várias opções de preço, as hipóteses em Espanha são positivas. O negócio de escapes exige sempre uma certa especialização, porque a mercadoria ocupa muito espaço, entre outros factores. Por outro lado, a evolução do negócio é lenta no momento, porque há mais carros a diesel e estes consomem menos escapes do que os veículos a gasolina. Este é outro factor que está a afastar certas empresas do negócio, que tende a ficar apenas nas mãos dos especialistas. Com o stock que temos e a diversidade de produtos de que dispomos, o mercado espanhol representa um potencial de procura interessante, que tentaremos rentabilizar o mais possível. A partir de agora também teremos encomendas online para profissionais, através do nosso site. O cliente pode entrar em qualquer altura no site, consultar stocks, ver equivalências e reservar a peça, que depois lhe será enviada. Isto torna a resposta mais rápida e é um bom serviço ao cliente.
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SALÃO MOTORTEC 2009 “A estratégia da Fedima apoia-se na especialização”
JOANA MARQUES Directora de Marketing da Recauchutagem 31/Fedima
Quais são os principais objectivos da presença da Fedima na Motortec 09? Basicamente, os nossos objectivos consistiram em marcar presença no mercado espanhol, onde pretendemos consolidar a nossa posição, contactar com os nossos clientes e parceiros de negócio, assim como apresentar as nossas últimas novidades, as quais incluem pneus industriais, para veículos 4 x 4 e um molde especial (35 x 12,5 x 15") para os camiões do Dakar. Também é nossa intenção reforçar a presença no segmento dos pneus de competição, um mercado que em Espanha tem um significado de certa importância. Como se processa a distribuição dos vossos produtos no mercado espanhol? A nossa distribuição em Espanha é realizada pelos clientes, que podem ser vários na mesma província, dependendo da sua área de influência e do respectivo segmento de mercado. Além disso, temos dois camiões TIR que circulam pelo país e vendem directamente aos distribuidores e retalhistas que já estão referenciados.
Quais são as principais novidades que a Fedima levou à feira de Madrid? Além das novidades já referidas e da aposta nos pneus para veículos comerciais, anunciámos a renovação da gama de pneus para ligeiros, pois não é muito saudável manter uma gama envelhecida. Temos dois novos moldes em jantes maiores (17"), que pretendem apelar para utilizações desportivas, tuning e semelhantes. Além do desenho do pneu mais apelativo, foi desenvolvido um novo composto de maior qualidade, para corresponder plenamente às expectativas dos clientes. Qual tem sido o impacto da crise económica actual nos resultados da Fedima? Apesar do ano de 2008 ter sido claramente incaracterístico, a empresa ainda conseguiu resultados muito positivos, em termos de rentabilidade do negócio. Em 2009, houve um Janeiro bom, mas Fevereiro e Março estiveram um pouco mais parados do que se previa. Em Portugal e em Espanha está-se a notar uma atrofia séria do mercado. Poderá não se prolongar até ao final do ano, mas ainda é cedo para prever a evolução concreta do mercado. Que estratégias aplica a vossa empresa para superar as actuais limitações do mercado? A estratégia da Fedima está já a ser aplicada há uns anos e apoia-se essencialmente na especialização em segmentos e
nichos de mercado com potencial reconhecido. Têm sido realizados investimentos estratégicos nesse sentido e os resultados vão aparecendo.
Como se processa actualmente a distribuição dos produtos Fedima no mercado português? A nossa empresa vai fazer este ano 40 anos e tornou-se muito conhecida em todo o país. A própria recolha de pneus para recauchutar permite manter o contacto com os clientes e tomar o pulso às necessidades do mercado. A distribuição acaba por ser efectuada directamente pelos nossos comerciais e pelos nossos camiões, que asseguram uma cobertura total do território.
“Estamos em contra ciclo e continuamos em crescimento”
MANUEL FÉLIX Administrador da Portyre
Quais os objectivos da presença da Portyre na Motortec? Nós iniciámos a actividade de distribuição em Portugal em Janeiro de 2007, sendo nossa intenção desde o início estender a actividade a Espanha, dada a dimensão deste mercado. Somos uma empresa que coloca ênfase especial no serviço e entendemos que a nossa presença aqui pode representar uma boa oportunidade. Serviço, para nós, é a disponibilidade do produto no mais curto intervalo de tempo e pelo melhor preço. Julgamos que o mercado espanhol está a chegar ao ponto em que esse tipo de serviço passa a ser importante e nós resolvemos apresentar a nossa oferta aqui mesmo. Por outro lado, esta é uma excelente oportunidade para recolher o máximo de contactos, tendo em vista o desenvolvimento futuro do nosso trabalho.
Qual é o sistema de distribuição da Portyre em Espanha? Em Espanha, temos clientes pontuais, distribuídos por três níveis: os distribuidores locais, temos um comercial que está a explorar o segmento com potencial das redes de oficinas e dos grupos de compra, assim como as vendas directas da empresa, a partir de Portugal. O nosso objectivo imediato é vender todos os dias alguns pneus no mercado espanhol. Qual é a gama de produtos que a Portyre apresenta no mercado espanhol? No mercado espanhol, apresentamos os mesmos produtos oferecidos em Portugal, com destaque para os pneus Infinity, como é natural na nossa empresa. O que pretendemos é replicar em Espanha o conceito que está a ser aplicado no mercado português, com as devidas correcções, devido à sua maior área e às clivagens culturais, entre outras particularidades.
Quais são as previsões de desempenho da Portyre para 2009? Claramente, a nossa aposta em 2009 é o mercado espanhol, no qual esperamos crescer, até porque estamos a partir do zero e o crescimento é inevitável nesta altura. Não estamos à espera de grandes volumes de vendas, mas apenas obter entre 10/15% da nossa facturação total em Espanha, até ao final do ano.
Como avalia o mercado actual e quais têm sido as consequências dos problemas económicos globais na actividade da Portyre? Julgo que a nossa empresa não reflecte fielmente o estado do mercado. Estamos um pouco em contra ciclo e continuamos em crescimento, mas julgamos que isso é também o resultado do serviço que disponibilizamos ao cliente, ou seja, entregas rápidas e preços competitivos. Qualquer cliente valoriza a disponibilidade e o preço base cada vez mais. Actualmente, 30% das vendas são compradas em Portugal, sendo o restante por conta das companhias, o que faz com que estejamos também a contribuir para a exportação. As companhias queixam-se de uma certa quebra de vendas, mas penso que globalmente o mercado não sofreu grandes alterações. Para 2009, a nossa estratégia é relativamente simples: se possível, vender o mesmo volume do ano passado e aumentar a nossa rentabilidade.
Quais são na sua óptica as condições para uma oficinas de pneus ter sucesso? O segredo está sobretudo no proprietário ou na empresa que gere a oficina. Podemos ter bons equipamentos e preços baixos, mas se não tivermos uma filosofia de negócio orientada para o cliente, em termos de gestão, informação, etc., nada feito. O cliente tem que ser acompanhado desde que entra na oficina, até que sai, e esse acompanhamento não é feito por máquinas, mas por pessoas que têm que estar preparadas para estabelecer um relacionamento positivo e construtivo. Boas instalações e bons equipamentos ajudam, mas a diversificação da oferta (produtos/serviços) das oficinas também será importante no futuro. Quem não pensar nisso pode vir a ter alguns problemas. Que tipo de apoios dispensa a Portyre aos seus clientes? A Infinity é uma marca de origem chinesa e as pessoas estão habituadas a que os produtos chineses sejam vendidos apenas em função do seu baixo preço. Nas garantias, estamos a optar pela decisão comercial, trocando o pneu reclamado sem qualquer relatório técnico. Nas outras marcas, temos que esperar o relatório da marca para accionar a garantia. Em termos de formação, estamos a receber formação de formadores externos e iniciámos no princípio deste ano a formação do que poderemos vir a chamar parceiros "Premium" (o conceito ainda não foi formalmente estabelecido). Junto dessas parcerias existirá um formador que passará a formação necessária a cada
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caso. Esta é uma abordagem ainda pouco comum, mas o mercado acabará por sentir a sua necessidade dentro de algum tempo. O facto de já estamos a iniciar o processo, poderá vir a dar-nos alguma vantagem futura. Em termos de informações técnicas, temos um call-center que presta todos os esclarecimentos sobre produtos específicos, códigos de pneus, característica de fabrico, etc..
“O nosso mercado alvo é o segmento médio”
RENÉ E. VAN TRIGT Director de Exportação da MIPA
Qual é a origem da marca MIPA e qual tem sido a evolução dos negócios da empresa? A MIPA é uma empresa de índole familiar, sendo detida por um casal e dois filhos, com participações protegidas, que não se encontram no mercado de valores. Neste momento é um dos filhos que assegura a gestão do negócio. A empresa está no mercado há cerca de 10 anos, no segmento de sistemas mistos, tendo aumentado significativamente a sua quota de mercado em vários países europeus, especialmente nos últimos 5 anos. Em Espanha, estamos a fazer excelentes negócios com a família Lopez, que tem demonstrado grande capacidade a vários níveis, dispondo de uma forte posição no mercado espanhol.
Qual é a posição da marca MIPA no mercado português? Temos feitos bons negócios em Portugal e as perspectivas de crescimento são muito boas. Não somos uma grande multinacional e portanto estamos de certo modo limitados, relativamente ao apoio técnico e comercial que as grandes empresas proporcionam. Em contrapartida, estamos em condições de fornecer a mesma qualidade, por um preço muito mais competitivo. Esse é aliás o nosso grande argumento de venda e que nos tem permitido ir ganhando terreno no mercado. O preço é um grande argumento em qualquer mercado, desde que a qualidade esteja dentro dos melhores padrões actuais. Como não possuímos as homologações que as grande empresas de equipamento original conseguem, o nosso mercado alvo é o segmento médio, embora estejamos em condições de competir em qualquer dos segmentos existentes. A prova disso é o facto de estarmos a crescer à razão de 15% ao ano, nos últimos 5 anos. Estamos a vender também razoavelmente na Austrália e na Nova Zelândia e há outros mercado do sudoeste asiático onde já estamos há cerca de 10 anos. A marca MIPA é fabricante dos seus próprios produtos? A nossa fábrica fica perto de Munique, na Baviera. De resto é a única fábri-
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ca de tintas situada nessa região da Alemanha. A gama de produtos inclui sistemas à base de solvente e à base de água, bem como inúmeros outros produtos para a actividade de repintura. Também produzimos produtos que não pertencem ao segmento das tintas: lixas, fitas adesivas, papéis de mascarar, etc.
Que consequências tem apresentado a presente crise económica para a vossa actividade? Há um certo enfraquecimento do mercado, que está a ter consequências negativas para muitas pessoas, nomeadamente em Espanha e noutros países europeus e pelo Mundo fora. Como pequena empresa familiar, a MIPA possui maior flexibilidade e uma capacidade de adaptação mais rápida, do que provavelmente outras empresas. Ainda é cedo para fazer previsões para este ano, embora o primeiro trimestre não tenha sido assim tão mau quanto isso. Há países em que temos problemas com a desvalorização das moedas e a carência de meios de pagamento, mas na Europa estamos relativamente seguros nesse aspecto. Que planos tem a MIPA para promover a sua notoriedade no mercado? Temos tentado uma aproximação ao mercado de certo modo discreta e realista. Mesmo assim, marcámos presença na Motortec, uma coisa que fazemos pela primeira vez. A maior parte do esforço de promoção da marca é realizado pelos nossos parceiros de negócio. Como indústria, isoladamente não temos muitas ambições no plano na promoção da marca em termos meramente de notoriedade.
A marca MIPA também fornece os equipamentos de mistura dos produtos? As máquinas de mistura tintas fazem parte do negócio e nós temos que as fornecer, mas não tentamos alterar significativamente o conceito clássico e comprovado de trabalhar com este tipo de produtos.
“Queremos estar 100% presente no mercado português”
DAVID TURÉGANO General Manager da Launch Ibérica
Que objectivos levaram a Launch a estar presente na Motortec? Estivemos presentes para divulgar a marca Launch, que é uma referência global em termos de diagnóstico automóvel e para apresentar os novos equipamentos recentemente lançados no mercado. Apresentámos também um novo produto, as cabinas de pintura, que têm grande sucesso em Espanha e esperamos que o venham a ter igualmente em Portugal.
SALÃO MOTORTEC 2009 Onde são fabricados os produtos e equipamentos da marca Launch? Todos os equipamentos são fabricados na China, onde a empresa tem a sua sede, embora a Launch seja uma empresa multinacional com grande potencial tecnológico e industrial. Em termos de conceito, a Launch obedece ao modelo de empresa tipicamente norte-americano. Tudo isto é importante esclarecer, porque os produtos chineses e as empresas chinesas têm por vezes uma reputação duvidosa, nomeadamente no que respeita à qualidade de fabrico. No caso da Launch, a aposta é apresentar bons produtos, de qualidade e actuais, por um preço económico. Embora haja produtos mais baratos no mercado, nós estamos na linha da máxima qualidade, pelo menor preço do segmento dos bons produtos. Uma das razões pelas quais estamos presentes nas grandes feiras internacionais é exactamente para os potenciais clientes poderem verificar por si próprios que não falamos somente em qualidade, como temos essa qualidade que defendemos ter.
Como se processa a distribuição dos produtos Launch em Portugal? Temos distribuidores em Portugal, mas ainda não temos uma estrutura completa de distribuição. A solução transitória encontrada passa actualmente por uma empresa da Galiza, que pertence ao português Paulo Santos, à qual cabe dar toda a assistência necessária para o mercado português. Na realidade, embora a empresa seja galega, os seus funcionários vivem e trabalham em Portugal, pelo que a sua presença no mercado não pode ser posta em dúvida. De qualquer modo, a distância da nossa actual estrutura na Galiza para os distribuidores portugueses é menor do que a que se verifica em muitos pontos da própria rede de Espanha. Oportunamente, serão encontradas soluções eventualmente mais permanentes e sólidas, de acordo com a própria evolução do mercado. A médio prazo, o objectivo é a marca Launch estar 100% presente no mercado português. Que apoio está a prestar a Launch aos seus clientes do mercado português? Estamos a fornecer dois tipos de apoio: formação em casa do cliente distribuidor e em cada sábado há um curso com uma temática diferente, na nossa estrutura de Galiza, onde todos os distribuidores e reparadores portugueses se podem facilmente deslocar. Nos equipamentos mais fáceis de transportar, como os aparelhos de diagnóstico, temos ido directamente às oficinas portuguesas prestar toda a formação que for necessária. Noutros equipamentos isso não é viável, mas os clientes podem deslocar-se às nossas instalações da Galiza.
Que repercussões tem apresentado a actual crise económica mundial nos negócios da vossa empresa? A crise está para nós a manifestar-se mais ao nível dos pagamentos dos
clientes, pois as vendas têm-se mantido nos níveis habituais. As oficinas de reparação automóvel também não estão a sofrer tanto com a crise como outros sectores, o que faz com que os nossos clientes continuem em actividade e a fazer o seu negócio normal. Este facto também tem sido positivo para a nossa empresa.
um pouco mais o mercado português, mas julgo que os distribuidores locais estão a realizar um bom trabalho.
A vossa empresa já tem algumas previsões de desempenho para 2009? O ano de 2009 tem condições para ser um bom ano para a Launch em Portugal, porque trabalhamos durante todo o ano de 2008, a fim de garantir todas as melhores condições de expansão no mercado português. Os distribuidores já conhecem bem os nossos produtos, já sabem qual é a nossa forma de trabalhar e estão em condições de desenvolver um bom trabalho em 2009.
Está disponível toda a gama de produtos Flennor em Portugal? Certamente que sim. Toda a nossa gama está disponível, incluindo as correias e os kits de correias de distribuição, entre outros produtos.
Todos os distribuidores portugueses têm a gama completa da marca Launch? Há distribuidores que vendem todas as linhas de produto e outros que apenas trabalham com uma ou duas linhas. Depende da dimensão da empresa e do seu mercado habitual. Os distribuidores mais pequenos têm tendência para especializar-se mais num tipo de produto.
“Distribuidores portugueses estão a realizar um bom trabalho”
ANDREAS WEBER Director de Vendas da Flennor
Quais são as principais razões da presença da Flennor na Motortec 09? Com a nossa presença, pretendemos tornar a marca mais conhecida e ao mesmo tempo prestar mais informação aos nossos clientes, assim como conhecer melhor e penetrar mais profundamente no mercado espanhol. Estamos aqui há apenas 3/4 anos, mas agora o mercado está a crescer e os números estão a aumentar.
Que tipo de distribuição possui a Flennor em Espanha? Estão previstos mais distribuidores? Neste momento, temos um representante exclusivo em Pamplona e ainda estamos a definir a melhor estratégia para aumentar a nossa presença no mercado espanhol. Qualquer decisão será no sentido de prestar um serviço melhor aos nossos clientes e projectar a marca no mercado. Qual é a penetração da marca Flennor no mercado português? Já tive oportunidade de falar com alguns clientes portugueses e a nossa marca é bem conhecida em Portugal. Vamos aproveitar o lançamento dos novos sensores de ABS para dinamizar
Que tipo de formação oferece a marca Flennor aos clientes portugueses? Nós estamos a operar mais ao nível económico, para fornecer clientes que procuram soluções válidas e de qualidade OE a preços muito competitivos. Claro que, em caso de necessidade, fornecemos toda a informação técnica e o apoio necessário, mas o nosso conceito de serviço está mais focalizado na vantagem económica. Os clientes percebem que uma estrutura de apoio flexível não onera o produto, ao passo que uma estrutura de formação permanente tem custos que se reflectem nos preços finais.
De que forma a presente crise económica está a condicionar o desempenho da Flennor? Todos estamos a sentir algumas dificuldades, mas nós ainda podemos estar optimistas quanto à possibilidade de manter a performance do ano passado. A empresa continua a crescer, mas ninguém pode prever exactamente o que irá suceder amanhã. De qualquer modo, o nosso ano contabilístico começa em Outubro e já levamos mais 10% de facturação, em relação ao mesmo período do ano anterior. A marca Flennor fabrica os seus próprios produtos? Nós pertencemos a um grupo industrial de média dimensão (€ 75 milhões de movimento anual), que já está no mercado há 75 anos. Começámos com sistemas de correias de transmissão e temos uma equipa de 45 engenheiros a trabalhar em exclusivo no grupo Flennor. Bem como 300 empregados. Além das correias, fabricamos igualmente os tensores e as polias. Recentemente inaugurámos uma fábrica na China, tendo em vista reduzir os custos de produção e acompanhar os nossos clientes que estão a operar no Extremo Oriente. Vamos inaugurar também brevemente um novo centro logístico europeu, para prestar um serviço melhor aos nossos clientes.
A vossa empresa também fornece para o mercado do equipamento original? Temos alguns clientes OES (Mitsubishi, Mazda, entre outros), mas o nosso negócio principal é o pós-venda independente. De um modo geral, também operamos como parceiros da Gates (que fabrica 1% das nossas correias) a nível mundial e os nossos produtos nada ficam a dever aos seus. Isto serve de bitola para o grau de qualidade dos nossos produtos.
ENT - Magalhaes | Nipocar:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Maio 2009
ENTREVISTA
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Flávio Magalhães, Director-Geral da Nipocar
Delegação Sul com bons
C
resultados
A Nipocar vai lançar a marca de pastilhas de travão Akebono, uma referência no Japão, de onde é originária. Além disso, tem prevista a abertura de instalações em Espanha. Como é que tem estado a correr a vossa entrada na zona Sul? Tem estado a correr bem. Não foi logo de imediato, mas sentimos que de mês para mês as coisas vão melhorando. Neste momento até estamos a pensar em expandir a área de armazém.
om mais de 20 anos de experiência em venda de peças japonesas e coreanas no mercado nacional, a Nipocar tem conseguido alguns clientes em território espanhol. Em 2007, abriu uma delegação em Lisboa, em Sacavém, onde procurou estar mais próximo dos seus clientes da Zona Sul. A estratégia correu bem e, neste momento, a Nipocar considera abrir representação em Espanha. Uma das novidades para este ano é a entrada de uma marca de pastilhas de travão de origem japonesa, chamada Akebono. Trata-se de uma marca com muita fama no país de origem, onde é também fornecedora de primeiro equipamento. O preço vai posicionar-se mais barato do que o mesmo equipamento na origem, mas com a mesma qualidade. Esta entrevista a Flávio Magalhães foi concedida na Motortec, onde a Nipocar marca presença desde 2001.
Como tem corrido a entrada no mercado africano? Tem corrido bem. Ou vamos lá directamente ou às vezes através de clientes nossos. Contudo, já temos alguns clientes no Norte de África, como Marrocos. É um mercado interessante, mas um pouco difícil porque têm uma forma de negociar diferente.
Quais são as marcas mais conhecidas que representa? Temos uma marca exclusiva, registada em Portugal e brevemente em Espanha, que é a KM Parts, com linhas de mecânica. Temos também as linhas japonesas de fabrico japonês, com um preço um pouco mais elevado, mas sempre muito inferior ao que as marcas de automóveis colocam no mercado. Na nossa linha KM Parts, algumas peças são fabricadas no Japão, outras na Europa e outros países, mas sempre com uma qualidade de confiança. É da nossa responsabilidade tudo o que tenha a ver com garantias, reclamações.
Qual o interesse da Nipocar no mercado espanhol? Vale a situação geográfica e o facto de ser um mercado maior que o português, apesar da concentração de viaturas que nos dizem respeito [asiáticas] ser menor. Quanto já representam as vendas de Espanha no negócio da Nipocar? Representam cerca de 15%.
Têm restrições em vender para todo o território espanhol ou seleccionam alguma zona preferencial? Fazemos todo o território espanhol.
Têm parcerias com agentes de mercado? Não, trabalhamos autonomamente. Fazemos a distribuição de Portugal para esse mercado. Onde é que se pode encontrar a Nipocar? Estamos sedeados no Porto, onde temos as nossas instalações. Desde 2007 temos um armazém em Lisboa, na zona de Sacavém, onde a finalidade é melhorar o nosso serviço ao cliente da parte sul do país (a partir de Pombal).
A curto prazo, a Nipocar pretende expandir a área do seu armazém
Nipocar Sede: Rua Pedro José Ferreira, 260 Z. I. Portelinha – Fânzeres 4514-909 Gondomar Director-Geral: Flávio Magalhães Telefone: 22.466.40.80 Fax: 22.466.40.88 e-mail: nipocar@nipocar.pt Internet: www.nipocar.pt
Qual a origem das peças que comercializam? Normalmente são de origem japonesa, mas temos de outras fontes como a Coreia do Sul, Taiwan, China, Tailândia. São países com vocação para produzir este tipo de peças. O mercado europeu também já produz, mas não são tão especializados. Não têm a qualidade japonesa que nós podemos oferecer. Qual a linha de produto que têm vendido mais? Temos várias linhas de produto. Vendemos desde peças de chaparia a toda a parte de mecânica. Nessa parte, diz respeito a uma multiplicidade de famílias que vai desde as pastilhas de travões, maxilas, peças de suspensão, borrachas de suspensão.
Como é a vossa estrutura de distribuição? Vendemos apenas para retalho. Para fazer esse mercado temos pessoas dentro da empresa para as zonas Sul, Centro e Norte. Alguns deles fazem visitas às ilhas portuguesas e países africanos. Aqui em Espanha, é o contacto directo com o cliente.
Que novidades esperam lançar para 2009? Vamos avançar com uma marca de pastilhas de travão de origem japonesa, chamada Akebono, uma marca famosa japonesa também fornecedora de primeiro equipamento das marcas desse país. São pastilhas muito mais baratas que na origem, mas com a mesma qualidade. Quais são as marcas mais representativas do portfolio da Nipocar? É a KM Parts, na parte mecânica, e a Seiken, completamente fabricada no Japão. Bombas centrais de travão, bombas de embraiagem, bombitos de embraiagem, bombitos de rodas, foles de transmissão, são alguns dos produtos desta marca que já temos há dez anos com muito sucesso. Temos muita aceitação destes produtos por parte dos clientes. Não pensam mudar a vossa estratégia comercial? Não. Achamos que o retalhista tem que ter o seu campo de manobra. Há uma cadeia que procuramos respeitar. Estamos mais interessados em vir cá fora e encontrar clientes fora do país. É por isso que futuramente pensamos abrir um armazém em Espanha.
ENT - Gonzalez | PMA Tools:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Maio 2009
ENTREVISTA César Gonzales, Director PMA Tools
Sensores para aftermarket V
A PMA Tools comercializa toda a gama de produtos e equipamentos para reparação de vidros. Um dos últimos lançamentos, é um gel de colagem que permite aproveitar os sensores dos pára-brisas.
ai entrar um produto novo no mercado de reparação de vidros para automóveis. Trata-se do Sensor Tack, um gel de reposição de sensores, comercializado a partir de Espanha pela PMA Tools. É uma opção de aftermarket para a substituição dos pára-brisas de viaturas com sensores, que até agora tinham que ser trocados por novos. Com o Sensor Tack, o antigo sensor pode ser novamente colocado. O gel actua em seis minutos e pode utilizar-se em quase todos os modelos de mercado. O material aguenta temperaturas que oscilam entre os -40 e os 180 graus e não deforma nem encolhe durante o processo de secagem. O kit de aplicação é composto de gel, seringa, êmbolo e boquilha misturadora. O processo de aplicação é simples. Primeiro, há-que separar o sensor de chuva do pára-brisas, desmontando-se o regulador em seguida. Depois, aplica-se o gel sobre a superfície óptica do sensor. Alguns minutos de secagem bastam para que o sensor esteja pronto para ser novamente utilizado. Como está a correr a entrada no mercado ibérico? Este é o ano de inauguração da PMA Tools em Espanha. Teremos uma oficina oficial e um centro logístico para servir Espanha e Portugal. Em Portugal pensa-
PMA Tools Sede: Sta. Margarida de Boada Vell 7-9, N12 Pol. Ind. Riera de Caldes 08184 Palau-solità i Plegamans (Barcelona) Espanha Telefone: +34938648517 Fax: +34938648517 e-mail: cardenoso@pma-tools.es Internet: www.pma-tools.es PUB
empresas portuguesas. Já temos clientes em Portugal e Espanha, mas pensamos que haverá mais potencial se entrarmos através de outras empresas. A nossa vantagem é que não só vendemos, como damos assistência, formação e fazemos demonstração do nosso produto. Se alguma oficina tiver necessidade de formação técnica, nós damos. O nosso objectivo é chegar junto dos mecânicos que trabalhem com vidro e também das empresas distribuidoras de pára-brisas ou de ferramentas. E qual é a gama de produtos que oferecem aos vossos clientes? O que oferecemos aos nossos clientes são perfis, ferramentas e acessórios necessários para reparar vidros. Outra família importante de produtos é a dos sensores para aftermarket.
mos entrar directamente através de Espanha, por uma questão de proximidade e de a língua não ser muito diferente. A ideia é estar sempre muito presente e é melhor fazê-lo desde Barcelona do que da Alemanha. Que expectativas tem para este mercado? Sabemos que são mercados com muito potencial. E da nossa experiência no resto do mundo, sabemos que os nossos produtos têm muita aceitação. Esperamos que aconteça o mesmo em Portugal e Espanha, mas é difícil dar números. Estamos no início, a apresentar a empresa e os produtos e atacar o mercado.
O que têm os vossos produtos para ser bem recebidos? O valor acrescentado do nosso produto é a qualidade. Outro dos pilares é o serviço. Este consta na atenção ao cliente, fornecer os produtos rapidamente e sobretudo porque temos uma gama de produtos que cobre a quase totalidade das necessidades do reparador. Reparámos que a concorrência tem uma gama muito limitada. Uns tinham frisos, outros ferramentas, outros sensores; nós temos um portfolio completo. Como se pode adquirir o produto em Portugal? Estamos em negociação com algumas
Estão a ter uma boa aceitação desses produtos? Sim. Temos um novo sistema, o Sensor-tack, que é um sistema para reutilizar os sensores. Os sensores são um produto bastante caro para um mecânico comportar esse custo. Nós damos a possibilidade de reutilizar de novo esse sensor e isso permite poupanças de custos e tempo. É uma patente nossa. Não havia nada como isto no mercado. Quer dizer que, anteriormente, quando o vidro se partia teria que se comprar tudo novo? Sim, e um sensor novo pode custar 90 euros, sensivelmente. Com este sistema estamos a falar de um valor muito inferior.
Em que produtos deposita mais expectativa daqui para a frente? Os sensores de reparação de impacto são aqueles onde há mais expectativa. Embora não seja uma área que vá crescer muito, as juntas são muito importantes para nós.
ENT - Medero | DT:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Maio 2009
ENTREVISTA
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Florêncio Medero, Responsável Vendas Europa da DT- Diesel Technic
Toda a gama de pesados M
A DT - Diesel Technic tem o seu ponto forte na extensa gama de peças de aftermarket para pesados, que inclui praticamente todos os artigos para as marcas Scania, Volvo, Mercedes-Benz, DAF e MAN.
ais de 20 mil peças diferentes para veículos pesados é um dos argumento de peso da DT – Diesel Technic, uma empresa de origem alemã que se dedica ao fabrico e distribuição de peças para este mercado. Do lote de veículos de carga mais rodados na estrada, falta apenas a Renault e Iveco. Contudo, segundo conta em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS Florencio Medero, Responsável de Vendas para a Europa, se há procura do mercado para esses produtos, a DT irá produzi-los. As peças da DT têm qualidade equivalente às peças dos fabricantes e, para o provar, a marca dá garantia de 24 meses. É com critérios de fabrico e de controlo de qualidade semelhantes aos que se utilizam nos fornecedores de primeiro equipamento que a DT consegue esta certificação. Em Portugal, um mercado onde a marca espera crescer, a DT está representada pela SSR – Sant’Ana Serra Representações. Que novidades têm para o mercado português? As novidades são de desenvolvimento interno, de marketing, de grupos de produtos. Se, antigamente, nos dedicávamos muito à mecânica do motor, nos últimos dois anos temos aumentado muitíssimo a
DT- Diesel Technic Sede: Rua do Cristo Rei 24 AROEIRA 2820-057 CHARNECA DA CAPARICA Representante: Armando Serra Telefone: 21 2961601 Fax: 21 2976070 e-mail: aserra@ssr.pt Internet: http://www.ssr.pt/ PUB
nagem, mas os clientes associam-se e isso permite melhor circulação de informação. Em Portugal temos clientes com capacidade para armazenar. Isso possibilita que o mecânico estruturado tenha uma visão mais de médio e longo prazo que em Espanha.
nossa gama, para servir todos os interesses do mercado. Queremos tornar-nos especialistas para todo o mercado de reposição de pesados.
Como está esse mercado? Está com um comportamento muito bom, em crescimento. É a prova de que seguimos a estratégia correcta, que nos garante, neste momento, um crescimento estável. A estratégia é trabalhar com o nosso representante e não entrar muito no mercado com decisões individuais. Confiamos muito no conhecimento e opinião do nosso representante local. Não vemos nada de negativo na nossa relação com ele; confiamos-lhe todas a operações. É Armando Serra. A empresa chama-se SSR – Sant’Ana Serra Representações. A vantagem que vemos no nosso representante é que não se dedica a muitas marcas. Assim, todo o conhecimento que adquire é aproveitado. Além disso, tem muito boas relações com os clientes. Não vemos necessidade nenhuma de alterar o estado das coisas.
Que expectativas tem para a actividade da DT? Este é um momento económico difícil para fazer previsões a curto prazo. Mas a informação de que dispomos mostra que não se tem notado muito o abrandamento económico. É uma altura em que as transportadoras preferem manter os camiões em vez de mudar. Isso para nós pode ser uma grande vantagem. Uma situação como a espanhola em que 50% da frota está parada não acontece em Portugal.
Como caracterizaria o mercado português? Muito estável e conservador no sentido positivo. São clientes que não assumem muitos riscos e gostam de ter um agente e um distribuidor de confiança. Mas prefiro nem sequer comparar o mercado espanhol com o português porque são muito diferentes. No mercado português concentramo-nos em menos clientes e maior volume. Em Espanha não existe essa disponibilidade para armaze-
Em que é que se destaca a DT enquanto fornecedor e fabricante? Muito importante para um fornecedor é a sua flexibilidade. Há muitos fornecedores que têm uma boa gama mas não são suficientemente flexíveis para reagir ao mercado. O que notamos é que há uma mudança nas tendências de mercado em relação às peças originais. A gama de embraiagens, por exemplo, está muito desenvolvida neste mercado com muitos concorrentes. Temos a possibilidade de reagir a essa situação e concentrar a nossa força de vendas e desenvolvimento. Podemos sempre reagir ao mercado; não perdemos muito espaço. Não somos pequenos, mas também não somos tão grandes que nos tornamos estáticos. Podemos acelerar e reagir imediatamente. Sabemos que nas marcas para as quais não temos oferta (Renault e Iveco) existe procura, portanto o nosso objectivo é conseguir tapar essa falha.
Que importância tem o facto de a DT ter uma gama tão vasta? É importante referir a concentração de custos porque há dez anos as peças eram compradas em origens diferentes. Isso trazia muitos custos porque preços razoáveis só se obtêm a partir de determinado volume de compras. Nós somos um fornecedor onde se podem comprar peças de qualidade comparável e a preços razoáveis e onde se pode comprar uma gama mais extensa onde se podem concentrar os custos. Tudo se torna mais fácil: um envio, uma pessoa de contacto, uma factura. Conseguimos colocar preços competitivos em qualidade de origem, com dois anos de garantia.
ENT - Finetto | Japanparts:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Maio 2009
ENTREVISTA Luca Finetto, Presidente da Japanparts
“Concorrência produz evolução e novas soluções”
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O alvo da Japanparts e a marca que ajudou a criar em 1998, Ashika, é o crescente parque europeu e mundial de veículos de origem japonesa, coreana e até indiana ou norte-americana. Luca Finetto revela os objectivos da marca para Portugal: “servir melhor os clientes e aumentar as vendas”. Que desempenho teve a Japanparts em 2008 e que previsões existem para 2009? Para a Japanparts, o ano de 2008 foi um ano de consolidação, especialmente com o lançamento da nova estrutura logística europeia e sede/escritórios centrais. Esse novo armazém é totalmente informatizado e mecanizado, tendo havido um certo período de habituação ao novo programa (software), que já foi completamente ultrapassado. Em face das condições criadas, o ano de 2009 aparece como um ano muito positivo para a nossa empresa, porque o mercado de reposição está a crescer. Os problemas que existem neste momento são meramente financeiros, porque as empresas não têm crédito para efectuar stocks. Se não possuem ca-
entre os produtos comercializados sob as marcas Japanparts e Ashika em mais de 70 países europeus e de fora da Europa, contam-se filtros, pastilhas de travão, hidráulica de travagem, amortecedores, embraiagens, bem como componentes reconstruídos (motores de arranque e alternadores). Todos os produtos são provenientes de indústrias fornecedoras seleccionadas, com elevados padrões técnicos e de qualidade. Além da sede da Japanparts, que foi inaugurada em Setembro de 2007, com 2.000m2 de escritórios e 14.000m2 de armazéns mecanizados, os produtos estão igualmente presentes na plataforma electrónica TecDoc, podendo ainda ser pedidos através dos sites das marcas: www.japanparets.eu e www.ashika.eu. As entregas são efectuadas em 24 horas pedidos urgentes - ou até um máximo de 72 horas, dependendo dos artigos e da localização do cliente.
Japanparts Sede: Via della Meccanica, 1/A 37139 Verona – Itália Presidente: Luca Finetto Telefone: +39 045 851 77 11 Fax: +39 045 851 07 14 e-mail: luca.finetto@japanparts.it Internet: www.japanparts.eu
Qual é a diferença entre a gama Japanparts e Ashika? A gama Ashika e Japanparts é absolutamente igual. A razão porque temos uma segunda marca - Ashika - deve-se ao pedido de um grande grupo de compra italiano, que pretendia uma marca diferente de Japanparts. Desse modo, apareceu a marca Ashika, no ano de 2.000, enquanto que a marca Japanparts já tem 29 anos (1989).
TUDO NUMA SIMPLES PEN A Japanparts constatou que a sua recente renovação logística ficaria incompleta, sem uma informação completa sobre a sua gama de produtos, serviços e estruturas. Em 2008 a empresa lançou o novo vídeo catálogo com as cerca de 25.000 referências das marcas Japanparts e Ashika, que possuem códigos e distribuidores independentes uma da outra. Depois de ligar o catálogo electrónico ao PC, a busca das peças é simples e rápida, através do veículo, código Janpanparts/Ashika, código do construtor (OEM) ou código da concorrência. Uma vez isolado o código que interessa, faz-se um click em cima dele e a busca processa-se automaticamente, aparecendo o preço de uma só peça no interior de um carrinho de compras virtual. Quando se muda o número de peças, aparece logo o total do custo. Esta previsão de orçamento (nota de encomenda) pode ser impressa, possuindo um espaço para colocar anotações para o distribuidor. Se a Pen estiver personalizada, o retalhista pode enviar directamente e-mail ao seu fornecedor logo que termine a previsão do orçamento.
Actualizações diárias - Quando surgem referências novas ou as anteriores são substituídas, elas são lançadas on-line no dia anterior e ficam disponíveis no dia seguinte. Activar a função de actualização é simples e rápido, demorando poucos minutos a efectuar as actualizações. O sistema possibilita ainda a visualização selectiva de um determinado período, para poder identificar a referência nova e o código substituído. Informação, serviço e marketing - Os primeiros 1.300 vídeo catálogos foram distribuídos no último trimestre de 2008. Em Dezembro, surgiu uma versão actualizada, incluindo uma viagem virtual de sete minutos ao novo armazém e escritórios da Japanparts, de Verona. As imagens mostram as várias fases da actividade da empresa, para permitir aos retalhistas perceber a realidade da Japanparts e a sua filosofia de actuação. O novo armazém central e escritórios foram inaugurados em 2007. O armazém está situado em dois pisos de 7.000m2 cada um, sendo totalmente informatizado e automatizado. O sistema picking wireless pode satisfazer até 3.500 pedidos por dia, utilizando sempre o caminho mais curto e mais rápido para alcançar a mercadoria. Nos
Os vídeo catálogos Japanparts e Ashika foram a grande novidade 2008 da Japanparts, sendo um importante elemento de serviço ao cliente e de fidelização. escritórios trabalham 25 funcionários, que se dedicam a funções como aquisições, marketing, vendas nacionais (Itália), vendas para o exterior, administração e presidência, assegurada por Luca Finetto, detentor da empresa.
ENT - Finetto | Japanparts:Jornal das Oficinas
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ENTREVISTA pacidade de autofinanciamento, podem surgir problemas de falta de pagamentos ou de falta de encomendas.
Qual é o significado do mercado português para a Japanparts? O mercado português é muito interessante para a Japanparts, devido às características do parque automóvel local, que tem muitos modelos de origem asiática. Estamos bem introduzidos no mercado português e podemos ser bons parceiros dos clientes em Portugal, devido ao nosso novo armazém, que possui uma disponibilidade completa e realiza entregas em 24 horas (no máximo 36 horas) em toda a Europa. Por outro lado, o dólar e o iene têm-se valorizado em relação ao euro, tornando os preços menos acessíveis no Japão. Portanto, peças asiáticas de entrega imediata e a preços convenientes só mesmo na Japanparts. Que linhas de produtos Japanparts/Ashika têm maior procura no mercado português? Estamos a vender muito bem em Portugal os filtros, material para travões (fricção, hidráulica, etc.), embraiagem e kits de distribuição. Qual é a estratégia de crescimento da Japanparts para 2009? Estamos sempre a lançar novos pro-
dutos. No próximo mês, vamos editar um novo catálogo de peças de suspensão, incluindo casquilhos e rótulas. Também estão para sair as novas correias de alternador. Os catálogos estão a sair em formato de imprensa, mas no futuro serão lançados catálogos electrónicos (pen drive). Estes catálogos electrónicos são de consulta muito mais rápida, permitem fazer as encomendas imediatamente, através de um programa de ebusiness incorporado, sendo também actualizáveis (via Internet), tendo portanto uma duração indefinida.
Como se processa distribuição dos produtos Japanparts/Ashika no mercado português? O processo de distribuição em Portugal ainda está numa fase de desenvolvimento. Temos um Agente de Vendas e a estrutura pode ser actualizada em qualquer momento, para servir melhor os clientes e aumentar as vendas da Japanparts no mercado português.
Como são produzidos os produtos da Japanparts e da marca Ashika? A Japanparts tem duas fábricas, uma das quais de componentes para veículos comerciais (material eléctrico, equipamento para cabinas e muitos outros). Fornecemos primeiro equipamento para a Iveco, Massey-Fergusson, Landini, etc.
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“O mercado português é muito interessante para a Japanparts, devido às características do parque automóvel local, que tem muitos modelos de origem asiática”, diz Luca Finetto, Presidente da Japanparts Neste momento, as peças de origem asiática são fornecidas por fabricantes certificados como nós pela norma ISO9001. Estamos há 20 anos no mercado e já sabemos que a relação qualidade/preço/serviço é essencial para ter sucesso no pósvenda automóvel. Essa é a principal razão pela qual vamos continuar a divulgar os nossos produtos Japanparts/Ashika no mercado português, porque entendemos que somos uma boa alternativa para os independentes e concessionários e fazemos falta ali em termos de concorrência, que é muito saudável do ponto de vista comercial, produzindo evolução e novas soluções.
Como podem as oficinas fazer face à actual conjuntura económica global e ter sucesso na sua actividade? Como já referi, a crise actualmente é de cariz essencialmente financeiro. As oportunidades de mercado continuam disponíveis e em crescimento, porque os carros usados vão ter que ser reparados e os novos estão a vender-se menos. Tanto os distribuidores, como as oficinas têm que apostar numa forte relação qualidade/preço/serviço, que constitui a chave do sucesso no mercado de pós-venda actual e futuro. Se um desses três elementos falhar, a empresa irá ter grandes dificuldades para se impor.
EXEMPLO DE NOTA DE ENCOMENDA
Tudo é mais simples com o novo vídeo catálogo da Japanparts: basta inserir a Pen na porta USB, efectuar um click sobre o ícone Start e iniciar a busca do código da peça, escolhendo o tipo de veículo asiático, por exemplo, que interessa (ícones do cimo da janela).
Quando se selecciona a marca, modelo e ano de construção do veículo, são visualizadas automaticamente todas as peças disponíveis para esse carro, bastando arrastar as que interessam para dentro do carrinho de compras, com a seta do computador.
A cada referência corresponde uma foto. Logo que se efectua a selecção das peças que se pretendem adquirir, estas aparecem dentro do carrinho de compras virtual localizado à direita da janela.
Quando já estão seleccionadas todas as peças pretendidas, basta fazer um click na palavra carro de compras (carrello) à direita da janela, para que apareça o preço unitário de cada peça. Neste ponto, podem acrescentar mais peças idênticas, aumentando a sua quantidade. Podem ser acrescentadas anotações para o destinatário no respectivo espaço da página e enviada a Nota de encomenda para o distribuidor habitual, via e-mail. Se o Pen não estiver personalizado, a encomenda é imprimida e enviada pelo correio.
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ENT - Cole | Trico:Jornal das Oficinas
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09/04/22
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Jornal das Oficinas Maio 2009
ENTREVISTA Nigel Cole, Director de Vendas Aftermarket Europa da Trico
“Queremos ser a primeira escolha dos profissionais”
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A Trico pretende consolidar e aumentar a sua posição no mercado português através de uma plena cooperação com o seu parceiro distribuidor, a Sonicel. “Não descansaremos enquanto não captarmos a total confiança dos nossos clientes”, diz Nigel Cole, Director de Vendas Aftermarket Europa da Trico. Na sua óptica, quais são os principais desafios do pós-venda independente neste momento? Os construtores e as suas redes de assistência estão a responder às mudanças introduzidas pelo Regulamento Block Exemption, entrando no terreno do pósvenda independente de várias formas. Uma delas é a comercialização de peças de substituição originais de 2ª linha, no próprio mercado independente. Outra forma de intervir no mercado consiste em aumentar a complexidade das peças e funções nos veículos novos, garantindo um número maior de peças exclusivas, o que torna mais difícil aos fornecedores do mercado independente satisfazer todas as suas necessidades. Na prática, os construtores e as suas redes de assistência já são competidores no mercado independente.
nome original da empresa era Tri-Continental Corporation, tendo sido formada em 1917 pelo dono do teatro Buffalo, J.R. Oishei. Em Julho de 2007 a empresa Trico foi comprada pela empresa financeira privada norte-americana Kohlber & Co, estando a sua sede situada em Rochester Hill (MI, EUA). Na Europa, a sede fica situada em Wales (UK). A produção das escovas Trico é levada a cabo nos EUA, México e China, sendo as fábricas da própria empresa, que também assegura a sua gestão directa. As instalações industriais, de engenharia e de distribuição totalizam 120.000m2, possuindo um número total de colaboradores superior a 3.000. Anualmente, são produzidas 50 milhões de escovas, sem contar com os motores de accionamento, acessórios de transmissão de movimento e componentes electrónicos. Não ficando contente em redescobrir a escova limpa-vidros no seu conceito mais inovador e eficiente, a Trico está e envidar todos os seus melhores esforços para torná-la acessível a um número cada vez mais amplo de condutores, tanto de carros novos, como de outros que já o foram. Que medidas está a Trico a desenvolver na Europa, para ultrapassar as presentes dificuldades do mercado? Várias iniciativas já estavam em curso com o novo programa de escovas e as medidas de apoio correspondentes, mas foram aceleradas a partir do momento em que a Trico foi comprada pela Kohlberg (Jul./2007) e se verificaram os desenvolvimentos recentes da economia mundial. O nosso posicionamento no mercado europeu começou de uma condição muito modesta, mas as circunstâncias apenas aumentaram a nossa determinação e focagem, que são possíveis pelo facto de sermos uma empresa monoproduto. Neste momento, pretendemos consolidar a nossa posição como marca "competitiva", tanto como fornecedora do mercado europeu de origem, como um parceiro fiável para o mercado de pós-venda independente. Qual foi a performance da Trico em 2008? Ainda não dispomos dos números finais a nível global, mas na Europa a facturação chegou aos 19.2 milhões de dólares, graças principalmente à excelente performance do pós-venda.
Que análise faz da actual evolução do pós-venda automóvel, no contexto da actual situação económica? A presente crise económica está a provocar a queda da venda de veículos novos e o consequente envelhecimento do parque automóvel circulante. Muitas empresa do pós-venda automóvel, especialmente entre os concessionários de marca, acabarão inevitavelmente por fechar as portas. Isto poderá aumentar as oportunidades do sector independente de pósvenda, pois o mercado será repartido entre menos concorrentes.
Como se diferencia a vossa marca dos restantes competidores do mercado europeu? A marca Trico oferece um produto de alta qualidade, ao nível do equipamento original e apenas se dedica a esse objectivo, contrariamente aos seus competidores, para os quais as escovas limpa-vidros são uma parte residual do negócio. Já nos habituámos a ver como especialistas de escovas limpa-vidros e gostamos disso! Além do mais, as nossas escovas são embaladas e vendidas em unidades simples, justamente o oposto do que os nossos concorrentes fazem, pois vendem embalagens de duas unidades. Isto favorece a rentabilidade dos nossos clientes, pois podem fazer stocks mais reduzidos. Outro factor decisivo do nosso lado, é o facto de termos uma estratégia de distribuição directa, que assegura o fornecimento apenas aos importadores e grandes clientes. Este facto determina uma
maior estabilidade dos preços e das margens para os nossos clientes, o que lhes proporciona uma vantagem competitiva no mercado. Que iniciativas de marketing tem a Trico programadas actualmente? Reconhecendo que todos os nossos clientes são diferentes, especialmente na Europa, onde vendemos para muitos países, a nossa actividade de marketing é equacionada para cada situação. Especificamente em Portugal, estamos a realizar várias promoções ao longo do ano, fornecendo aos nossos distribuidores atractivos expositores, ofertas e outros aliciantes. Claro que também estamos atentos à imagem de marca, que tentamos promover através da comparência em conferências, exposições e outros eventos públicos, para além da inevitável publicidade e dos press-releases.
Que ameaças reais se perspectivam para a distribuição de peças, equipamentos e serviços de reparação, caso o BER 1400/2002 não seja renovado? Qualquer que seja a evolução relativamente ao BER, os construtores de veículos e as marcas continuarão a encontrar formas e artifícios para limitar a informação disponível a alguns actores do pós-venda independente. A grande tarefa para o mercado independente é informar os consumidores finais que a alternativa já existe e é vantajosa. Efectivamente, ainda existe um grande número de consumidores que não conseguem perceber claramente que o seu carro pode ser assistido em qualquer oficina, sem que isso implique a perda de garantia de fábrica. Quais são as medidas mais urgentes que a Comissão Europeia deveria tomar, a fim de garantir o futuro do mercado independente de pós-venda? Em primeiro lugar, teria que "tapar" as lacunas legais que os construtores apro-
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ENTREVISTA veitam para limitar o acesso à informação técnica dos seus veículos. Em segundo lugar, teria que limitar as restrições decorrentes de patentes, que dão aos construtores um monopólio cada vez mais amplo de peças exclusivas, para a manutenção dos seus veículos. SOBRE O MERCADO PORTUGUÊS
Como caracteriza o mercado pósvenda automóvel português? Portugal tem um mercado muito competitivo, onde estão presentes vários operadores internacionais da distribuição, tradicional e mais recente, assim como grupos de distribuição tradicionais portugueses. Temos uma boa percepção do tamanho do mercado, decorrente de um parque automóvel relativamente reduzido, creio que à volta de 5 milhões de viaturas, bem como dos vários canais de distribuição locais e dos segmentos de mercado. O nosso alvo inicial ainda continua a ser o pós-venda tradicional, concessionários e oficinas independentes, mas julgo que a grande distribuição em Portugal tem uma penetração relativamente elevada, comparativamente a outros mercados, especialmente nas escovas limpa-vidros. Esta situação devese em grande parte ao fraco empenhamento das oficinas em trabalhar a mudança das escovas, quando os carros aparecem com escovas em mau estado, tratando-se, como se sabe, de um componente relacionado com a segurança da condução. Em termos de comparação, os condutores escandinavos mudam as suas escovas todos os seis meses, em média, enquanto que os portugueses, na melhor das hipóteses, só trocam as escovas limpa-vidros a cada três anos e mesmo assim contra vontade. Ora, embora em Portugal não haja Invernos muito rigorosos, como no Norte da Europa, o sol é no país muito forte durante a maior parte do ano e, todos sabemos, é tão agressivo para a borracha das escovas, como o gelo. Como estas são um produto de desgaste e consumível, todos temos a obrigação de passar a mensagem da oportunidade da sua substituição. De qualquer forma, o nosso parceiro distribuidor, a Sonicel, já confirmou que o mercado local de escovas limpa-vidros deixou de ser meramente sazonal e de estar dependente do tempo, como no passado, talvez porque o próprio clima
deixou de ser tão previsível como noutras épocas. Neste momento, a norma do mercado é vender escovas durante todo o ano, com alguns picos, quando o tempo muda para chuva.
Quais são os planos da Trico para aumentar a sua penetração em Portugal? Como já referi, o nosso alvo inicial é apoiar as vendas no pós-venda tradicional, o que nos obriga a estar focados em três pontos fundamentais: - Apoiar campanhas de promoção para introduzir a nossa gama no mercado e torná-la visível, através de bons pontos de venda e de exposição; - Apoiar o mercado com correcta informação técnica acessível, desde as instruções de montagem, características técnicas chave e a qualidade das borrachas, que diferenciam os produtos fiáveis das "alternativas" de baixo custo;
- Continuar a ampliar a nossa gama, de modo a disponibilizar a mais completa oferta do mercado. Queremos ser a primeira escolha dos profissionais, uma vez que o nosso mercado é o segmento tradicional do pós-venda. Outra forma de aumentar as nossas vendas passa por procurar activamente todas as oportunidades de desenvolver o negócio do segmento de veículos comerciais, camiões e autocarros, para os quais lançámos recentemente 14 referências universais, que cobrem praticamente todas as necessidades do parque português.
Como avalia o desempenho da Trico em Portugal e quais são os seus objectivos para o próximo ano? Temos objectivos quantitativos em relação a crescimento e índice de penetração, mas pretendemos também estar no mercado a longo prazo, pelo que grande parte do nosso esforço, em reconheci-
TRICO Uma gama premium de produtos A aposta da Trico para o mercado português assenta em três produtos principais: 1. NeoForm Trata-se de uma escova revolucionária, que representa o futuro conceito da indústria de escovas limpa-vidros. As escovas NeoForm apresentam o visual e o desempenho do equipamento original a última geração, proporcionando excelentes performances, longa duração e instalação simples. Em certos modelos, estas escovas podem também substituir vantajosamente as escovas originais, melhorando a estética e o desempenho anteriores. 2. ExactFit É a gama de escovas convencionais, a parceria ideal para as escovas NeoForm, que proporciona um sistema de fixação " exacto ". Este sistema permite aplicar a escova no braço do carro do cliente como se fosse uma escova original. A montagem é simples e rápida (apenas alguns segundos), oferecendo uma excelente performance. A gama ExactFit foi recentemente ampliada com 20 escovas de desenho específico para o óculo posterior, o que torna a Trico provavelmente na marca com a mais completa gama destas escovas, tantas vezes esquecidas. 3.TX É a gama de escovas Trico para veículos comerciais, especialmente concebidas para condições de utilização duras. Trata-se de uma escova de qualidade, sendo fabricada totalmente e metal de alta resistência. Os indispensáveis adaptadores permitem a cobertura mais ampla do mercado.
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mento pela performance do nosso principal distribuidor, Sonicel, será canalizado para a comunicação da nossa marca, campanhas apoiadas em meios promocionais adequados e para motivar a força de vendas que acredita no potencial da marca Trico. Temos perfeita consciência que os vendedores são elementos chave neste tipo de negócio. Como está organizada a logística da vossa empresa em Portugal? O mercado português é abastecido pelo nosso parceiro de distribuição, Sonicel, que possui duas plataformas logísticas nas duas principais cidades do país, Lisboa e Porto. A gestão de stocks é assegurada de forma a proporcionar completa disponibilidade do produto e um excelente nível de serviço ao cliente.
Que tipo de apoio técnico e profissional assegura a Trico aos seus clientes portugueses? No plano técnico, como primeiro produtor mundial de escovas limpa-vidros e empresa focada num único produto, asseguramos desde logo aos nossos clientes a máxima confiança. Em termos de comunicação tudo é feito para que os nossos clientes estejam perfeitamente seguros da nossa capacidade tecnológica e da qualidade de produto. No plano da formação, acreditamos que a Sonicel, o nosso parceiro no mercado português, está atento às necessidades de formação e informação técnica dos seus clientes. Além disso, estamos sempre presentes online, através do website da Trico, que está disponível em diversos idiomas, incluindo o português, oferecendo um catálogo continuamente actualizado, informação ao cliente e as últimas novidades técnicas da marca.
Sonicel (Distribuidor Trico) Sede: Praceta das Fábricas, 5 2794-012 Carnaxide Director-Geral: Pena Miranda Telefone: 21.424.53.00 Fax: 21.424.53.30 e-mail: pena.miranda@sonicel.pt Internet: www.pecas-sonicel.com PUB
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ENTREVISTA Mário Garrido, Director-Geral Audatex
Solução low-end para oficinas A
Ao mesmo tempo que nas grandes contas oferece resultados, a Audatex não esquece o reparador independente. Peças aftermarket, plataforma de salvados e uma solução low-end para oficinas fazem parte da sua oferta.
Audatex tem cerca de 500 reparadores equipados com as suas soluções. Há 14 anos a operar no mercado, pode dizer com confiança que não tem empresas que concorram directamente com uma oferta tão vasta como aquela que possuem. Das soluções para orçamentos passaram a ser uma empresa que entrega resultados, conforme explica Mário Garrido, director-geral, ao Jornal das Oficinas. Uma solução lowend para oficinas está na calha contemplando o acesso a um catálogo de Peças baseado numa parceria Internacional.
Audatex Portugal Sede: Av. D. João II, lote 1.17.01, 11º Piso 1990-083 Lisboa Director-Geral: Mário Garrido Telefone: 217232800 Fax: 218 966 842 e-mail: comercial@audatex.pt Internet: www.audatex.pt
Que vantagens têm os reparadores independentes em utilizar a solução Audatex? Os reparadores independentes ainda olham para nós como um custo, quando deviam considerar a Audatex como uma ferramenta de custo-benefício de alto valor acrescentado. O que importa não é aquilo que se paga, antes o rácio entre o que se paga e o que se beneficia.
É possível incluir peças de aftermarket nos orçamentos feitos com a vossa solução? Como? A crescente procura de soluções abrangentes de peças na Colisão levou-nos a trabalhar com um parceiro internacional no domínio das peças equivalentes que disponibiliza um leque alargado de peças de acordo com criteriosas regras de identificação de qualidade. Vamos continuar a disponibilizar o acesso a peças aftermarket mas apenas debaixo de projecto pois há que garantir um controlo regrado sobre a sua utilização em função da indicação de índices de qualidade. A nossa postura neste domínio exige transparência logo responsabilização dos aplicadores/utilizadores bem como dos fornecedores nas peças que escolhem debaixo de regras estritas que consideram a idade do veículo e a tipologia de dano sempre no respeito pelos índices de qualidade indicados pelos fornecedores. PUB
não está a ser comercializada. O nosso enfoque é colisão e só colisão.
Não antevemos a oferta deste tipo de soluções em regime aberto no actual nível de maturidade do mercado. A solução low-end para independentes vai contemplar algo que as oficinas independentes procuram : um Parts Locator para as peças OEM sem exigir uma orçamentação e numa 2ª versão uma solução para a manutenção programada de veículos. Estabeleceram um índice de qualidade para essas peças. Em que é que consiste? Não pactuamos com utilizações desre-
gradas de peças aftermarket. Introduzimos um índice de qualidade, que se divide em Q0, Q1 e Q2. O Q0 é a peça original oriunda do circuito de distribuição da marca, a peça Q1 é a peça original do fornecedor de linha, o Q2 são as peças com certificação (“selos” TUV, Centro Saragoça, Thatcham, AZT). Consideram alargar o âmbito dos vossos programas além da orçamentação? Temos uma solução para manutenção. Estamos a trabalhar nela, a ver qual a melhor forma de a disponibilizar, mas ainda
Em que consiste a vossa mais-valia? Os reparadores autorizados e os Grupos de Retalho automóvel reconhecem a mais-valia que temos para oferecer. Esta mais-valia é constituída por rigor, imagem de profissionalismo e transparência, eficácia (interfaces com DMS, muito importante para as seguradoras, a definição do período de reparação), optimização de processos e capacidade de argumentação na negociação com a seguradora. Há seguradoras que exigem às oficinas que se trabalhe com a Audatex para trabalhar em conjunto. Quais são as próximas áreas que pretendem desenvolver? Estamos a finalizar uma solução de low-end para oficinas. Além disso, pretendemos reformular o modelo de operação no domínio de salvados, introduzindo critérios mais exigentes na selecção/operação dos compradores de salvados. Queremos ainda dinamizar a actual plataforma de quebra isolada de vidros, garantindo a participação de todos os parceiros das seguradoras. A introdução da 3ª. Geração do sistema de acompanhamento estatístico orientado ao cliente e é outro dos objectivos para este ano.
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ENTREVISTA João Romeiras, Director Geral da Acrilac
“Estaremos atentos às necessidades dos clientes”
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Ao cabo de três décadas de actividade dedicadas à comercialização de produtos para a repintura automóvel, a Acrilac prepara-se para entrar numa nova fase, já visível no novo logótipo e na atitude proactiva de toda a equipa.
empresa foi fundada em 1978 (há 31 anos), sendo uma sociedade por quotas - Mário dos Santos & Filhos, Lda. - mais conhecida no mercado pela marca Acrilac. É uma empresa familiar, detida pelo Sr. Mário dos Santos, pela esposa e dois filhos, cada um dos quais com 10% do capital. No final de 2008, houve modificações no modelo de gestão, com a saída de um dos filhos do casal, tendo entrado João Romeiras para ocupar o cargo de Director Geral e foi admitido um elemento para chefiar a área comercial e marketing, o Sr. Francisco Pardal. O objectivo da nova gestão é assegurar a continuidade da actividade e promover as modificações que contribuam para um melhor funcionamento da empresa. Esta está focada na repintura automóvel, que significa 80% do volume de negócios. A base de actuação é regional (Norte de Lisboa), para a repintura automóvel, efectuando igualmente a revenda de produtos a nível nacional. A actividade é complementada pela área da construção civil, que representa cerca de 20% do negócio. Dispõe ainda a empresa de duas lojas de venda de produtos, estando uma situada na Malveira e outra em Torres Vedras. Neste momento, a empresa dispõe de uma situação económico-financeira sólida e uma rentabilidade satisfatória. A tónica principal da gestão ao longo dos anos tem sido a seriedade de procedimentos e o serviço aos clientes. Isto tem permitido conservar parcerias com clientes desde o início da actividade, que sabem que a Acrilac é uma empresa fiável com produtos de qualidade e rentáveis. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, João Romeiras, Director Geral da Acrilac, explica o posicionamento da empresa e analisa a situação actual do mercado da repintura em Portugal. De que forma a actual crise económica está a afectar a actividade da Acrilac? Crise é uma palavra que fazemos os possíveis por não utilizar. Temos uma grande carteira de clientes, 400 dos quais são clientes activos da repintura automóvel, o que torna o nível de risco de flutuação do negócio relativamente baixo. O abrandamento que estamos a sentir mais é na área da venda ao público. Devido ao êxito da estratégia de fidelização dos clientes seguida ao longo dos anos, a nossa relação com os clientes mantém-se inalterável e sólida e estamos mesmo a tentar ainda aproximar mais os clientes da empresa, através de apresentações de novos produtos, bem como acções de infor-
mação e formação sobre os produtos. A maior parte dos nossos clientes não conhece apenas o vendedor que o contacta, mas toda a organização da empresa e como ela funciona, o que revela bem a nossa maneira de trabalhar e de estar no mercado. Quais são os principais produtos que a Acrilac fornece aos seus clientes? A Acrilac possui uma oferta abrangente, que cobre todas as necessidades da actividade de repintura automóvel. Além dos abrasivos Sia, que é uma marca consagrada mundialmente no sector, somos distribuidores da Standox, uma marca que também dispensa apresentações. Além disso, a Acrilac possui uma marca própria para diversos produtos complementares de repintura - Pirmo - que em conjunto com a marca Dinitrol cobre as principais necessidades do ramo (betumes, fibra, resina, produtos de polimento, produtos para reparação de plásticos, produtos de tratamento e limpeza de superfícies, etc.). Além destes, a marca Dinitrol dispõe ainda de produtos de protecção de chapa e anti-corrosão, bem como produtos de colar e vedar. Para completar a oferta, a Acrilac possui uma marca própria ACRILMIX – Tintas, Vernizes e Primários para a Indústria e repintura Automóvel. Também fornece sistemas de mascarar, produtos de higiene e segurança para pintores e chapeiros, filtros de pintura, etc. No plano dos equipamentos dispomos de vários tipos de lixadeiras, pistolas de pintura (Sata) e máquinas de lavar pistolas.
Que tipo de apoio presta a Acrilac aos seus clientes, nomeadamente no plano da formação? A política de formação na Acrilac começa em primeiro lugar por todos os colaboradores, pois são estes que têm a missão de levar a informação sobre os nossos produtos e as suas vantagens junto dos clientes. Além disso, promovemos formação sobre o produto, sempre que existe uma operação de venda e fornecimento. Por outro lado, possuímos uma equipa técnica, que realiza a formação mais específica junto dos clientes. Os nossos vendedores e fornecedores, por seu turno, também asseguram a formação sempre que aparecem novos produtos e novos processos de trabalho.
A Acrilac possui uma oferta abrangente, que cobre todas as necessidades da actividade de repintura automóvel. Além dos abrasivos sia, que é uma marca consagrada mundialmente no sector, é distribuidor da Standox, uma marca que também dispensa apresentações.
Qual é o posicionamento da Acrilac em termos de preços? Tentamos ser uma empresa competitiva ao nível dos preços. Estamos no mercado para proporcionar aos nossos clientes
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ENTREVISTA bons produtos, por um bom preço. O que não vendemos é apenas preço, porque temos um serviço associado ao produto. Claro que sentimos a concorrência, mas fazemos sempre ver ao cliente o valor acrescentado do nosso serviço e confiamos no seu bom senso e na sua decisão.
Que avaliação faz da actual situação do sector de repintura automóvel? Nota-se uma preparação mais cuidada dos profissionais e um conhecimento mais profundo das exigências, quanto ao futuro da actividade de repintura automóvel. Ainda se vêem algumas excepções a este nível geral, mas o próprio mercado irá efectuando gradualmente a filtragem necessária.
terá futuramente funções também de ligação ao mercado. A primeira fase deve arrancar no mês de Abril. A segunda fase, mais voltada para o e-business, ainda está dependente da resposta dos clientes e do mercado em geral. Claro que saberemos interpretar correctamente o feed-back e agir oportunamente, quando tal for necessário. Quais são as previsões da Acrilac para o ano de 2009?
Em 2009, vamos tentar passar ao lado do ambiente geral e continuar a fazer bons negócios, como tem sido até aqui o nosso hábito. Naturalmente, evitaremos cometer "loucuras" e estaremos atentos às necessidades pontuais de cada cliente, para não perder o ritmo. Não será por falta de produtos, serviço ou trabalho, que a nossa empresa deixará de fazer negócios e julgamos que o mesmo se passa com os nossos clientes.
Mário dos Santos, fundou a Acrilac em 1978, e considera que o relacionamento pessoal que tem promovido com os clientes é o factor principal para o sucesso da empresa.
Considera que o mercado de repintura automóvel está a diminuir, ou tem ainda possibilidades de crescer? A redução nas vendas de carros novos e a conservação dos carros usados durante mais tempo irá criar oportunidades na área da repintura. De resto, o ritmo da nossa facturação tem estabilizado e até mesmo crescido pontualmente, o que indica que a actividade tem mantido o seu nível de serviço habitual. Que partido está a tirar a Acrilac das novas tecnologias, nomeadamente da Internet? Estamos em vias de lançar o nosso Web site, que pretende ser um instrumento de informação e divulgação, mas que
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Acrilac
A Acrilac possui, nas suas instalações em Torres Vedras, um laboratório equipado com todas as máquinas necessárias para fazer trabalhos de afinação e composição de cores.
Sede: Alto da Lagoa 2665-243 Malveira Director-Geral: João Romeiras Telefone: 219.668.200 Fax: 219.668.201 e-mail: joão.romeiras@acrilac.com internet: www.acrilac.com PUB
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ENTREVISTA António Freire, Director Comercial da sia Abrasives España
“Há grande potencial para a sia Abrasivos crescer no mercado português”
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Presente em mais de 80 países em todo o mundo, a sia Abrasivos é um dos três principais fornecedores de sistemas abrasivos a nível global e pretende reforçar a sua posição em Portugal, conforme disse António Freire, Director Comercial. Que tipo de relação existe entre a Acrilac e a sia Abrasivos? A Acrilac é o distribuidor exclusivo em Portugal da sia Abrasivos, havendo uma parceria entre as duas empresas no mercado português há cerca de 10 anos. Neste momento, estamos a fazer uma campanha de formação junto dos vendedores, para apresentar os produtos mais recentes da sia Abrasivos e a diferenciação destes produtos para os da concorrência.
Grupo sia é um dos três principais fornecedores de sistemas abrasivos a nível global, a partir da sua sede em Frauenfeld, na Suíça. A sua actividade está inteiramente focada no desenvolvimento, produção e comercialização de sistemas abrasivos inovadores, concebidos para necessidades e aplicações específicas, tendo em vista o tratamento de todos os tipos de superfícies e de trabalhos. Para realizar a sua missão, a sia Abrasives emprega cerca de 1.250 pessoas em todo o Mundo e opera através de parcerias comerciais em mais de 80 países. No início da sua actividade, há mais de 40 anos, a sia Abrasives tinha menos de 150 colaboradores, o que revela um crescimento sólido e sustentado no tempo, fruto de opções criteriosas em termos de produto, processos e distribuição. Neste momento, 90% da sua produção está dirigida para mais de 80 mercados de grande actividade. Com 16 empresas credíveis na Europa e noutros continentes, o Grupo sia tem uma rede global de distribuidores exclusivos, que concretizam diariamente uma estratégia de proximidade com os seus clientes, sendo um dos parceiros incontornáveis para eficiência e produtividade máximas, a nível mundial.
Quais são os argumentos da sia abrasivos para se impor no mercado português? Temos uma gama completa de abrasivos para a repintura automóvel, desde a limpeza da chapa, até aos polimentos. Ou seja, temos todas as soluções abrasivas para a repintura, desde que o carro entra na oficina, até que sai desta já reparado. Além disso, temos a qualidade, a disponibilidade e o serviço correspondente a um dos três maiores fornecedores de abrasivos a nível global. Quais são as últimas novidades apresentadas pela sia Abrasivos para a repintura automóvel? O produto mais inovador que estamos a lançar é siacarat. Sendo inovador é único no mercado, pois permite trabalhar com vernizes cerâmicos e apresenta uma rentabilidade cerca de 40 vezes superior aos produtos concorrentes. Estamos homologados pela Mercedes-Benz, que considera o siacarat o único produto compatível com os vernizes que utiliza nas suas viaturas. Considera que ainda há espaço no mercado português para o crescimento da vossa marca? Com certeza que sim. Há grande potencial para a marca sia Abrasivos crescer no mercado português, pelo que esta-
A equipa de vendas da sia Abrasives recebeu formação de produto na Acrilac.
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ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
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ENTREVISTA ÚLTIMAS NOVIDADES DO UNIVERSO SIA ABRASIVOS SIACARAT VELVET É a solução nº 1 para os materiais mais duros e as superfícies mais difíceis, tais como materiais compósitos, vernizes da última geração resistentes a riscos e superfícies cerâmicas. Siacarat Velvet é uma reunião esclarecida de um abrasivo reticulado Velvet, uma camada amortecedora de borracha/espuma, para compensar a pressão e o comprovado sistema de fixação Siafast. O resultado é um abrasivo tridimensional que satisfaz as máximas exigências de qualidade e uma vida útil 40 vezes superior aos abrasivos convencionais, graças à sua composição que inclui abrasivo de diamante. Principais utilizações: - Automóvel - Regularização e polimento de superfícies de alta dureza, ou pinturas comuns onde se pretende um resultado perfeito. - Compósitos - Tratamento de superfícies do tipo gelcoat ou epoxy, bem como todos os materiais que exigem um tratamento altamente especializado. - Superfícies de minerais - Regularização e polimento de materiais minerais e pinturas convencionais, para obter a máxima perfeição de acabamento. - Utilização a seco ou húmido, manual ou com lixadeiras portáteis. Compatível com água. - Fornecido em embalagem reutilizável. SIASPEED E SIACAR: MÁXIMA PERFORMANCE A SECO 1950 Siaspeed Sistema caracterizado por alto rendimento, longa vida útil e grande poder de corte.
Recomenda-se para todo tipo de trabalhos (automoveis, barcos, avioes, camiões, autocarros, comboios, etc.). 1940 Siacar Sistema indicado para pequenas superfícies, comuns na reparação automóvel. Longa vida útil e acabamento perfeito e consistente, garantem qualidade de serviço e rentabilidade. NOVA GERAÇÃO DE PRATOS A principal novidade é um adaptador universal, que permite a utilização de todos os pratos em qualquer lixadeira. Disponíveis pratos de 15 furos, para discos de 7-9-15 furos. Selecção adequada do prato A combinação do prato e a maquina com o grão do disco abrasivo é fundamental para o acabamento da superfície. Prato aerodinâmico Sistema de extracção forçada patenteado. - Adaptador universal em estrela para veios M8 e 5/16" - Excelente nível de extracção de poeiras - Grande flexibilidade permitida pela nova tecnologia de espuma - Tecnologia de 15 furos, para maior duração do disco - Segurança e reutilização indefinida - Redução de custos, devido à optimização dos processos - Adaptável a todas as lixadeiras do mercado, com regime limitado a 12.000 rpm PUB
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mos a dar todo o apoio à empresa distribuidora Acrilac, no sentido de criar as melhores condições para promover esse crescimento. O mercado português está mais activo do que o de Espanha, mantidas as proporções, e a marca Sia Abrasivos ainda não é bem conhecida, havendo um trabalho de divulgação que terá que ser levado a cabo a curto prazo. A marca só tem apostado em força na repintura automóvel desde há cerca de dois anos para cá, pelo que o mercado ainda não tomou totalmente conhecimento das alternativas que a sia abrasivos desenvolveu para este ramo de actividade. Neste momento, temos uma gama completa e inovadora de produtos, fazendo todo o sentido divulgá-la no mercado nacional.
Sia Abrasives España Sede: Picos de Europa, 4 P. Ind. San Fernando de Henares 28830 Madrid Director Comercial: António Rodríguez Freire Telefone: + 34 91 678 41 50 Fax: + 34 91 678 14 73 e-mail: antonio.rodrigue@sia-abrasives.com Internet: www.sia-abrasives.com PUB
OFIC MES - Escapes Areeiro:Jornal das Oficinas
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EMPRESA Escapes Areeiro
Uma vida dedicada aos escapes F
A Auto Escapes do Areeiro possui uma longa história ao nível da montagem e reparação dos escapes. Os tempos são outros mas a especialização em escapes é para manter ou não houvesse um investimento tão grande em stock.
undada em Maio de 1974, a Auto Escape do Areeiro, Lda, ficou vulgarmente conhecida como Escapes do Areeiro. Começou como negócio de família mas a expansão do mesmo levou a empresa a tomar outros rumos, até porque durante muitos anos a empresa foi pioneira neste ramo de actividade. Chegou a fazer 187 reparações num dia só em meados da década de 80, onde a política passava por atender rápido e bem o cliente. Numa época em que não era para qualquer um montar um escapes, a Escapes do Areeiro granjeou um enorme prestígio, que ainda hoje mantém, embora a concorrência seja enorme. “Actualmente existem muitas oficinas que montam escapes e muitas casas de peças que vendem escapes, por isso a concorrência é enorme”, afirma Artur Almeida, rematando de pronto que “mesmo assim esta continua a ser a casa de escapes mais conhecida do mercado, que continua a ser especialista em escapes”. Acompanhando os tempos, a Escapes do Areeiro faz também serviços de mecânica rápida, embora basta visitar as instalações para se perceber que os escapes continuam a ser o negócio principal da empresa, “representando mais de 90% do serviço”, diz Artur Almeida. Actualmente com duas instalações em Lisboa, ambas na zona das Olaias em Lisboa, existe ainda uma terceira instalação (juntamente como mais um sócio) em Setúbal, denominado Set-Escapes. A Escapes do Areeiro chegou a ter presença na revenda, um negócio que actualmente deixou de ser significativo, pois o “mercado é muito complexo e concorrencial”, afirma o responsável da empresa que assim aponta que o caminho é “fazer uma maior divulgação dos serviços rápidos de mecânica”. Nos escapes, esta empresa de Lisboa, é fornecida essencialmente por duas empresas portuguesas, a Veneporte e a Venescape (antiga Fabriescape), mas para além disso a própria Escapes do Areeiro tem ainda alguma produção própria, nomeadamente as linhas de escape em Inox, um produto muito vocacionado para os mais jovens que pretendem personalizar os seus carros. A Interescape e a SecaParts fornecem também a Escapes do Areeiro, nomeadamente ao nível do material importado. “Quem está na revenda não está no fabrico, pois existem fábricas especializadas para fabricar, sendo por isso muito mais viável e rentável para nós a aquisição de escapes para revenda”, assegura Artur Almeida. Outra grande dificuldade no negócio dos escapes é a diversidade de modelos de automóveis que existem actualmente, o que obriga a ter um stock muito diversi-
A Escapes Areeiro é uma empresa especializada na montagem e comercialização de escapes
Uma das grandes dificuldades do negócio dos escapes é a enorme diversidade de modelos que existem, diz Artur Almeida
Em Lisboa a Escapes Areeiro possui duas instalações na zona das Olaias
Auto Escape do Areeiro, Lda Sede: Rua Alberto Pimentel, 12 1900-049 Lisboa Gerente: Artur Almeida Telefone: 218 409 634 Fax: 218 409 634 E-mail: escapesareeiro@sapo.pt Internet: nd
ficado. “Temos um grande investimento feito no stock de escapes, fruto de muitos anos de trabalho e especialização em escapes”, argumenta Artur Almeida, que diz ter brio e orgulho na oferta que disponiliza ao mercado, considerando ser “a empresa de montagem de escapes com mais stock do mercado. Temos mais catalisadores em stock que alguns importadores”. Olhando para o futuro, o responsável da Escapes do Areeiro está um pouco na expectativa, nomeadamente no que diz respeito à nova distribuição. “Quero ver como o mercado vai evoluir nos próximos dois anos para então se tomar uma decisão sobre o futuro deste negócio. De qualquer maneira temos um nome muito forte mercado que é sem dúvida uma mais valia”, refere Artur Almeida. Com um volume médio de 40 folhas de obra por dia, que é superior se se adicionar a empresa de Setúbal, a panela de escape final (silencioso traseiro) é o componente que mais é substituído na Escapes do Areeiro.
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EMPRESA
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Protocolo de Colaboração ASB / APAMB
Privilegiar a
C
protecção do ambiente
A APAMB – Associação Portuguesa de Inspecção e Prevenção Ambiental e a ASB – Álvaro de Sousa Borrego, assinaram no passado mês de Abril um protocolo de colaboração, que vai permitir a implementação de sistemas que defendam conscientemente o ambiente.
onsiderando o interesse em motivar os clientes a privilegiar a protecção do ambiente nas suas oficinas, a ASB celebrou um Protocolo com a APAMB que possui um conhecimento aprofundado dos hábitos, necessidades e dificuldades das empresas no que consta ao cumprimento das exigências legislativas ambientais. Deste modo, está garantido o apoio a todos os clientes da ASB que se tornem associados da APAMB (em condições muito favoráveis), da implementação de práticas que permitam adequar o desenvolvimento da sua actividade à legislação nacional e comunitária. “Pretendemos que os nossos associados, entre os quais os clientes da ASB, possam usufruiu de uma informação credível sobre a gestão da vertente ambiental. A APAMB pretende deste modo evitar criar problemas às empresas, tornando-se efectivamente num apoio para a solução desses problemas. O que interessa de facto às empresas e o que elas procuram é reduzir os seus custos, criar confiança, saber que os seus parceiros são realmente as melhores parcerias do mercado e, se possível, obter algum benefício financeiro. O Sr. Álvaro Sousa está a seguir esta via, pois irá realizar potencialmente mais negócios, mas os seus clientes passarão também a dispor de bons serviços e de bom material, com um preço ajustado. É este tipo de parcerias que a APAMB realmente deseja realizar”, disse Paulo Almeida, Director Técnico da APAMB. Para Álvaro de Sousa, Director-Geral da ASB “O objectivo com o estabelecimento deste protocolo é alertar as oficinas de reparação automóvel para a gestão ambiental, remetendo a solução dos problemas para a APAMB, pois são especialistas nas questões ambientais e podem dar um contributo valioso para a actividade e rentabilidade das oficinas nossas clientes”. Acompanhamento personalizado Após a celebração do contrato com as empresas, a APAMB efectua uma visita de inspecção preventiva. Convém, neste ponto, não confundir inspecção com fiscalização, pois os técnicos da APAMB não são fiscais. Vão apenas verificar a situação, antes que ocorra alguma visita porventura menos agradável por parte das autoridades competentes. Após a inspecção é elaborado um relatório onde se refere a forma de melhorar os processos e tornar a empresa efectivamente sustentável. “Falamos também de coisas que aparentemente não têm nada de concreto a haver com o ambiente, mas que têm im-
Paulo Almeida, Director Técnico da APAMB (à esquerda) e Álvaro de Sousa, Director Geral da Álvaro de Sousa Borrego, formalizaram a celebração do protocolo de colaboração, no passado mês de Abril, nas instalações da ASB plicações ambientais que necessitam ser equacionadas. Temos um caso muito simples, que é a questão do licenciamento. No caso de uma oficina automóvel, não basta apenas resolver a parte burocrática e económica da actividade, sendo necessário prever algumas iniciativas, como a inscrição na Agência Portuguesa do Ambiente. Portanto, o nosso trabalho começa logo por apurar se o licenciamento está correcto ou não e quais são os passos para corrigir a situação”, refere Paulo Almeida. “Na prática, acabamos por encontrar um pouco de tudo, incluindo do pior. Além das questões documentais, interessam-nos também as questões técnicas, ou seja, a forma como a actividade se processa normalmente na empresa, para avaliar se é necessário corrigir ou acrescentar algumas práticas. Há práticas erradas que são herdadas da formação profissional incorrecta ou insuficiente, dos pais, dos patrões anteriores, etc. “Quando isto sucede, é necessário explicar com alguma paciência que a legislação mudou bastante e continua a mudar, esperemos que sempre no sentido positivo. Um ponto inevitável é a verificação das condições de higiene e segurança no trabalho, assim como o funcionamento das instalações, acondicionamento de resíduos perigosos e o seu correcto encaminhamento.”, acrescenta este responsável. No caso de já haver contra-ordenações e outros problemas jurídicos, a APAMB tem um departamento que trata dessas situações, para que tudo seja resolvido dentro dos prazos legais e se evitem maiores
problemas para as oficinas. Do mesmo modo que as empresas necessitam de bons técnicos de contas, bom apoio jurídico e assessoria em higiene e segurança no trabalho, também devem dispor de consultoria em questões ambientais, pois alguns autos resultam apenas de dificuldades de comunicação, ignorância de algumas regras e tudo pode ser facilmente solucionado no cumprimento da lei. “O que nós pretendemos efectivamente é que os nossos clientes estejam bem acompanhados, a fim de evitar constrangimentos desnecessários. Essa é a nossa preocupação fundamental, porque o sucesso dos nossos clientes é também o nosso sucesso”, refere Álvaro de Sousa. Mercado mostra-se receptivo As implicações ambientais da actividade de reparação automóvel, especialmente na área de carroçaria/repintura, envolvem assuntos de alguma complexidade e geram custos que podem chegar a ser consideráveis. Tanto a APAMB como a ASB estão empenhadas em encontrar empresas e parcerias que ajudem as oficinas a resolver eficientemente os problemas da sua gestão ambiental e isso passa por minimizar os custos. A verdade é que as empresas mostram cada vez mais abertura para melhorar as suas práticas ambientais e para encontrar soluções satisfatórias. “Tenho efectivamente constatado essa abertura, bem como a preocupação dos empresários relativamente aos custos da reciclagem, por exemplo. No entanto, cerca de um terço desses custos pode ser evitado, se forem postas em prática as opções correctas. Tenho verificado que
muitas oficinas entregam os seus resíduos à primeira pessoa que lhes apareceu a falar no assunto. Muitas vezes a decisão é baseada apenas no menor custo imediato, mas a médio/longo prazo essas soluções podem revelar-se muito prejudiciais, em vários aspectos”, diz Álvaro de Sousa. O mercado da reciclagem é muito apetecível, em grande parte porque ainda há muito por fazer, mas ainda não existe a estabilidade de mercado suficiente para avaliar os operadores. Uma das formas que a APAMB sugere para tornar esse mercado mais transparente e previsível é registar as empresas que se dedicam à actividade. Isso permitiria às oficinas saber quais são as empresas operadoras mais credíveis e as que apresentam mais vantagens para a reciclagem dos seus resíduos. Com cerca de 60% dos 3.000 associados ligados à área oficinal de reparação automóvel, a APAMB é totalmente a favor das oficinas, porque muitas vezes elas incorrem em erros graves, que as podem prejudicar em grande medida. Se não houver ordem de reparação assinada pelo cliente, por exemplo, os carros podem ficar a caucionar reparações que ultrapassam o valor venal da viatura e o custo da reparação torna-se incobrável, porque efectivamente não há nenhum compromisso escrito da parte do cliente. Isso geralmente ocorre já na segunda reparação, quando a oficina pensa que já conhece bem o cliente e pode confiar nele. Se não forem seguidos os procedimentos legais e comercialmente correctos, a margem de defesa é realmente muito limitada e é isto que APAMB pretende evitar. “O que nós pretendemos demonstrar é que a rentabilidade das empresas depende do cumprimento dos procedimentos legais e ambientalmente correctos e nunca de "expedientes" e "fugas" ingénuos e improfícuos”, conclui Paulo Almeida.
ASB Sede: Av. General Roçadas, nº 70 A/C 1199-012 Lisboa Director-Geral: Álvaro de Sousa Telefone: 218.153.516 Fax: 218.153.534 E-mail: alvarosousa@asborrego.pt Internet: www.asborrego.pt
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EMPRESA A Rectificadora Guimarães
Servir com rigor
A
e qualidade
Sempre foi “A Rectificadora de Guimarães”, embora oficialmente o nome seja mais recente. Como o nome indica especializou-se na rectificação de motores, mas é também uma casa de peças.
empresa existe desde 1979. Em 1981 Albano Matos entrou como funcionário da empresa, para em 1995 assumir os destinos da mesma. O actual sócio gerente teve a responsabilidade de fazer crescer a empresa quer em termos de meios materiais quer humanos, passando de três empregados a trabalharem num pequeno estabelecimento no centro da cidade de Guimarães para 15 pessoas que passaram a ter um novo local de trabalho inaugurado em Setembro 2008. “Sempre nos dedicámos à rectificação de motores, actividade em que somos especialistas, mas com o evoluir do negócio iniciámos também a comercialização de peças”, refere Albano Matos. A aquisição de uma casa de peças em 2002, levou naturalmente ao crescimento desse negócio, estando os negócios da rectificação de motores e das peças actualmente concentrados no mesmo espaço. Embora sejam empresas distintas (a casa de peças chama-se APSG), os sócios são os mesmos, e por isso existem uma série de sinergias que foram potenciadas. “Nós fazemos todo o trabalho de desmontagem, rectificação e posterior montagem do motor, por isso somos também consumidores de peças, pelo que faz todo o sentido fazer a revenda de peças”, afirma Albano Matos.
APSG nas peças Nas mesmas instalações da Rectificadora de Guimarães funciona uma empresa de peças, denominada APSG (Acessórios Peças Sobressalentes de Guimarães). Enquanto A Rectificadora de Guimarães comercializa peças de motor, a APSG dedica-se à comercialização de outro tipo de peças de mecânica. “Apostamos em peças de qualidade, idêntico ao equipamento original, pois sabemos que os nossos clientes também valorizam isso”, refere Albano Matos. Nesta empresa trabalham 4 pessoas, quer ao balcão quer no terreno, desenvolvendo a sua actividade essencialmente na região de Guimarães. “Quer o negócio de peças quer o da rectificação de motores acabam por se potenciar um ao outro, pois em alguns casos até são completamentares”, revela Albano Matos.
A Rectificadora de Guimarães Sede: Rodovia de Covas, Pav. Nº8 - Urgezes 4810-565 Guimarães Sócio Gerente Albano Matos Telefone: 253 520 480 Fax: 253 520 489 E-mail: rectificadora.guim@sapo.pt Internet: nd
Para além da rectificação de motores, a empresa dispõe ainda de uma empresa na comercialização de peças auto
Trabalhando essencialmente para oficinas, A Rectificadora de Guimarães faz unicamente a rectificação de motores, dando “garantia de todos os trabalhos que efectuámos assim como das peças incluídas nesse trabalho. Nunca fugimos às nossas responsabilidades e estamos sempre cá para resolver qualquer problema”, garante o mesmo responsável, que assegura que “utilizamos as ferramentas e os equipamentos adequados à nossa actividade, que nos permitem dar ao cliente um serviço com muita qualidade. Aliás, os equipamentos que dispomos obedecem aos padrões dos fabricantes dos motores para este tipo de serviço”. A verticalização da actividade permite que A Rectificadora de Guimarães dê resposta quer a motores de ligeiros quer de pesados, mas também em motores industriais, referindo Albano Matos a este respeito que “estamos apetrechados tecnicamente para dar resposta a tudo o que seja motores”. Estando num mercado onde não existe grande oferta de formação a nível nacional, A Rectificadora de Guimarães mesmo assim recorre constantemente às formações proporcionadas pelos seus parceiros de negócio, como forma de a empresa se manter actualizada face ao desenvolvimento que existe nos motores e nas peças que o compoêm. Concentrando a sua actividade na região Norte nem por isso a A Rectificadora de Guimarães fecha as portas a trabalhar com outros clientes, pois “qualquer oficina nos pode enviar os seus motores para nos rectificarmos”, revela Albano Matos. Uma das apostas da empresa de Guimarães, passa pelo recondicionamento de motores e posterior venda, mas com “a diferença de que esse trabalho de rectificação é sempre feito por nós. Não vendemos motores rectiicados por outros. Já temos algum stock, embora a nossa actividade principal seja rectificar os motores que os nossos clientes nos enviam”. Comercialmente a A Rectificadora de Guimarães possui uma estrutura com dois carros e dois comerciais, que visitam os clientes localmente fazendo recolha, entrega e prospecção de novos clientes. Em termos de mercado, Albano Matos, refere que “temos notado que actualmente se repara mais do que se compra novo, pois acaba por ser uma situação economicamente mais vantajosa”. A próxima aposta passa pelo processo de certificação, até porque alguns dos “nossos clientes, nomeadamente nas oficinas de marca e as grandes empresas de transporte, assim o exigem”, conclui Albano Matos.
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EMPRESA
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MCoutinho Peças
Investimento capital N
Dando continuidade ao seu modelo de negócio de peças originais que tem no Porto, a MCoutinho Peças iniciou recentemente em Lisboa, no final de Março, a sua operação.
ão sendo propriamente uma forma de comemorar os seus 10 anos de actividade, mas apenas uma coincidência temporal que calha em boa altura, a MCoutinho Peças iniciou a sua actividade em Lisboa e Setúbal. A empresa vez um forte investimento quer em meios humanos quer materiais nesta fase de arranque em Lisboa, de modo a que os níveis de serviço estabelecidos sejam idênticos em toda a operação da MCoutinho Peças. Como mais de 60% do negócio de peças originais é feito junto das oficinas independentes, sendo os restantes nas oficinas do Grupo MCoutinho, tal situação não pode (nesta fase) ter paralelo em Lisboa, já que esta operação de peças é o primeiro investimento feito pelo grupo na capital. “Estamos muito bem implementados entre Coimbra e Bragança, e o crescimento que temos vindo a registar e os estudos que efectuamos, leva-nos a pensar que existe espaço para mais um operador, até porque o potencial de negócio é grande”, começa por referir Miguel Melo, Administrador Executivo da MCoutinho Peças. Mantendo a mesma direcção geral, comercial, marketing, financeira e logística que já existe no Porto, dedicados ao negócio da MCoutinho Peças em Lisboa existe um armazém, uma equipa de vendas e a respectiva distribuição, embora o modelo operacional de negócio seja naturalmente semelhante. A MCoutinho Peças iniciou a sua operação em Lisboa com quatro vendedores, sendo que um deles trabalha com a zona sul do Tejo, tendo feito também um reforço da sua equipa de “Call Center”, agora com 28 elementos. “Fizémos também importantes investimentos em termos de sistemas informáticos para garantir precisamente o mínimo tempo de espera do cliente e a maximização da resposta às suas necessidades”, garante o Administrador da MCoutinho. Em termos de distribuição logística, seguindo o modelo de especialização, já adoptado no Porto, manteve-se a aposta na subcontratação de uma empresa que funciona em regime de exclusividade nas peças para a MCoutinho Peças. Entregas bi-diárias estão garantidas assim como, em alguns casos, pedido e entregas na parte da manhã ou na parte da tarde do mesmo dia. O armazém da MCoutinho Peças em Lisboa, que funciona nas antigas instalaçoes do Instituto de Formação Automóvel e que foi escolhido pela sua excelente localização geográfica, foi totalmente remodelado para estar de acordo com a estratégia de negócio.
Miguel Melo, Administrador da MCoutinho Peças, implementou em Lisboa um modelo de negócio muito semelhante aquele que a empresa desenvolve no Porto
MCoutinho Peças Armazém Lisboa: Rua dos Bombeiros Voluntários de Camarate 2680-490 Camarate Director-Geral: Miguel Melo Telefone: 219 484 600 Fax: 219 484 619 E-mail: pecas.lisboa@mcoutinho.pt Internet: www.mcoutinhopecas.pt
A MCoutinho Peças cobre 80% das necessidades do mercado automóvel em termos de peças de marca. “Queremos que isso fosse também uma realidade na operação de Lisboa e, por isso, tivémos muito cuidado nesta fase de arranque. Investimos na disponibilidade de stock, com uma gama alargada em cada uma das nossas 25 marcas de peças”, afirma Miguel Melo. Embora ainda não esteja disponível, a MCoutinho Peças vai ter também em Lisboa uma loja, junto ao Armazém, aberta aos seus clientes. “Percebemos que é importante para os nossos clientes estarmos presentes de uma forma física, por isso decidimos investir numa loja,
que segue um modelo melhorado em relação à operação que temos no Porto”, adianta Miguel Melo prevendo que esta loja esteja em funcionamento no segundo semestre de 2009. Não dando especial relevo à questão preço / desconto, para o responsável da MCoutinho Peças a entrada da empresa em Lisboa destaca-se muito mais pelo stock e pela qualidade dos serviços. “Com uma chamada o cliente pode ter acesso a 25 marcas de peças, com um stock que cobre 80% das necessidades e para além disso tem um serviço de entrega muito rápido. São argumentos muito importantes para os nossos clientes”, conclui Miguel melo.
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EMPRESA Star Aliance
Em torno de uma
A
marca
A Star Aliance desenvolveu em Portugal um conceito de negócio que se baseia na distribuição selectiva da marca de pneus America, visando uma maior rentabilidade dos aderentes.
rentabilidade das casas de pneus é um dos problemas que mais afecta os retalhistas nesta área de negócio. Para contornar em parte este problema, desenvolveu-se, desde o final de 2008, uma empresa, designada por Star Aliance, que mais não é do que um conceito de negócio, assente numa marca de pneus, que visa proteger os retalhistas da concorrência de preços que existe no mercado. Suportado na grande experiência que tem ao nível da distribuição de pneus, através da Albi Pneus, Sérgio Louro meteu mãos à obra, num projecto ao qual dedicou tempo e muita paixão. Actualmente todos os retalhistas têm acesso aos mesmos pneus e às mesmas marcas, o que faz com que a guerra de preços seja enorme. “Havia que dar resposta à crise e à consequente quebra de vendas” começa por referir Sérgio Louro. Para tal foi desenvolvido o projecto Star Aliance, que passou a comercializar em Portugal a marca de Pneus America, em exclusivo para o nosso mercado (embora também já esteja em Espanha), de acordo com um seleccionado conjunto de parceiros de negócio. “A Star Aliance foi criada para trabalhar exclusivamente a marca de pneus America”, afirma Sérgio Louro, revelando que mais ninguém em Portugal terá este pneu “sendo este um facto muito importante para todos os parceiros envolvidos neste projecto”. Cerca de 30 retalhistas, escolhidos pela Star Aliance, estiveram no arranque deste projecto em finais de 2008, mas actualmente já são quatro dezenas os parceiros que o integram. Para um crescimento saudável deste conceito de negócio, os parceiros da Star Aliance têm sido escolhidos segundo determinados critérios geográficos e comerciais. A ideia é ter uma boa cobertura de norte a sul de Portugal, incluindo Madeira e Açores (sem esquecer também um pouco do mercado espanhol), mas também evitar que com a marca de pneus America possa existir concorrência de preços. “Com esta marca de pneus o nosso parceiro pode defender-se relativamente ao mercado servindo preço e qualidade ao seu cliente”, refere Sérgio Louro. A rede Star Aliance fica também identificada através de um logotipo, colocado em local visível nas instalações do retalhista, de modo a ser reconhecido pelo cliente final, e que funciona como uma imagem em redor da qual estão reunidos todos os intervenientes neste projecto. Está também a ser desenvolvido um cartão de fidelização para o cliente final, de modo a que ele saiba onde se pode dirigir sempre que tenha alguma questão
para resolver com os pneus America que montou no seu carro. Para além da dinâmica comercial inerente a este projecto, a Star Aliance pretende ir mais longe, estando pensadas e projectadas diversas acções que visam uma maior união em torno do mesmo. “Pretende-se que a Star Aliance seja um grupo muito aberto e homogéneo, pois temos previsto que os parceiros se reúnam de dois em dois meses, arranjando soluções para o mercado, podendo qualquer um dar ideias para serem implementadas”, revela Sérgio Louro. Também a formação não foi esquecida. Um projecto de formação permanente, acordado com a Continental (que é a empresa que fabrica os pneus America), permitirá aos parceiros desenvolverem as suas competências a diferentes níveis (técnico, comercial, atendimento, etc). Quanto aos objectivos comerciais, Sérgio Louro refere que “poderemos ultrapassar as 12.000 unidades. Contudo, queremos que este pneu seja uma mais valia para o parceiro e para o seu cliente. Só depois poderemos pensar em maiores volumes de vendas, mas não vamos exigir números aos nossos parceiros”.
Star Aliance
Depois de ser apresentado o projecto Star Aliance não mais têm parado de entrar parceiros para o mesmo, comprovando a validade do mesmo
Sérgio Louro é o responsável pelo desenvolvimento do projecto Star Aliance, estando para já muito satisfeito com os primeiros resultados obtidos
O pneu America O pneu America é um pneu fabricado pela Continental mas com marca própria exclusiva da Star Aliance. Tal situação “dá-nos muitas garantias, pois temos todo o apoio da Continental, e a certeza da qualidade do próprio produto”, revela Sérgio Louro. Trata-se de um pneu fabricado em França (e algumas medidas em Lousado – Portugal), que terá um circuito comercial restrito à rede Star Aliance, tendo a apresentação do mesmo sido feita aos parceiros no último trimestre de 2008. Nesta fase de lançamento a gama de pneus America não é muito extensa, mas mesmo assim é suficientemente variada cobrindo as principais necessidades do mercado. A gama divide-se em pneus de ligeiros e pneus para veículos nas medidas mais vendáveis, tendo sido desenvolvida uma tabela com diversa informação. Nos ligeiros existem três tipos de pisos diferentes, em diferentes séries, cobrindo 90% das necessidades do parque automóvel de ligeiros a circular em Portugal, enquanto nos comerciais existe um único piso, também ele com uma boa cobertura de mercado. Para já não são comercializados os pneus de pesados e 4x4, embora esteja prevista uma evolução de produto ao longo do ano.
Sede: Estrada Cruz de Montalvão, 17 6000-197 Castelo Branco Gerente Sérgio Louro Telefone: 272 324 544 Fax: 272 324 542 E-mail: louro.sergio@gmail.com Internet: nd
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EMPRESA
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TRW Automotive Aftermarket
Análise das tendências do mercado
“A
Activo player global no mercado das peças, os responsáveis da TRW têm um clara percepção do que se passa no mercado automóvel a nível mundial e no sector da reparação. Conheça a análise das tendências do mercado feita pela TRW.
TRW considera que, apesar de a indústria automóvel estar claramente a passar por um período difícil, o mercado do pós-venda não está em crise na Europa”. Esta frase lapidar inicia um comunicado de imprensa da TRW, que serve de mote à análise das tendências que a empresa perspectiva para o futuro do mercado das peças. Segundo o CLEPA (Associação Europeia de Fornecedores da Indústria Automóvel) o sector automóvel mundial poderá conhecer uma recessão de 22% até ao final de 2009. Já o sector de pós-venda europeu (serviço de equipamento original + mercado independente de pósvenda excluindo pneus, lubrificantes e líquidos) terá uma redução previsível de apenas 1%.
Análise pós-venda 2009 / 2010 Segundo a TRW existem quatro factores-chave que influenciam o mercado independente de pós-venda europeu: 1. Factores económicos: a diminuição do rendimento disponível pressionou ainda mais os fabricantes automóveis para manterem os preços médios, através da introdução de modelos mais pequenos ou da redução dos custos dos componentes em tempo real. Isto tem um impacto imediato nos fabricantes de componentes, que tentam absorver os aumentos de custos, sobretudo a inflação nas matérias-primas e o aumento dos custos energéticos. 2. Factores ecológicos: os argumentos ecológicos encorajam os condutores a reduzirem a utilização do automóvel, o que significa que a procura das peças de desgaste rápido está a diminuir. Esta tendência vai ser aumentada pelo crescimento de novos conceitos de propulsão, tais como os híbridos, para se conseguir uma redução das emissões de CO2. Estes conceitos estão a originar uma nova procura. 3. Produtos/tecnologias: as peças mecânicas têm mais tempo de vida útil, devido às melhorias da qualidade e à redução na utilização dos automóveis, o que por sua vez contribuirá para a diminuição esperada das receitas das nossas linhas de produtos em mais de 20% até 2020. Ao mesmo tempo, os novos conceitos de propulsores e aumento da electrónica nos automóveis originará novas receitas para quem conseguir dar uma resposta forte a esta procura. Tal implicará exigências secundárias, sobretudo no que se refere à formação, acesso aos dados e diagnóstico. 4. Comportamento do cliente: os clientes estão a tornar-se cada vez mais atentos aos preços e esperam níveis elevados de serviço. Isto influenciará a margem disponível para cada nível da cadeia de distribuição das peças de substituição.
TRW Automotive Aftermarket
A TRW acredita que, mesmo estando a indústria automóvel a enfrentar um período difícil, o mercado pós-venda automóvel está sujeito a ciclos e não está em crise na Europa Esta pressão levará a que todos os envolvidos procurem a eficiência através da concentração do mercado.
Como resultado destes factores económicos, a TRW prevê uma evolução do mercado, em quatro fases, para o mercado do pós-venda automóvel. Assim, no primeiro semestre de 2009 haverá uma contracção do mercado devido às dificuldades financeiras enfrentadas por uma série de intervenientes da cadeia de distribuição e ao nível do instalador e o aumento dos intervalos de manutenção e de reparação. A segunda fase coincide com o segundo trimestre de 2009. Para a TRW haverá um regresso à normalidade, no qual as
necessidades de manutenção e reparação não podem continuar a ser adiadas, dado o aumento dos intervalos de reparação a partir de meados de 2008. Por outro lado, as redes de fabricantes vão tentar aumentar a sua quota de mercado nos serviços de manutenção e reparação, com um enfoque especial na lealdade do cliente. A fase seguinte é o ano de 2010, no qual terá início o efeito do envelhecimento do parque automóvel, registando-se um impacto da consolidação de mercado por uma série de intervenientes. A derradeira fase terá início no final de 2010. Neste período, segundo a TRW, vai acontecer a retoma de venda de veículos novos, bem como se começa a notar o impacto das novas ‘tecnologias ver-
Sede: Centro Empresarial de Talaíde Estrada Octávio Pato - Talaíde 2785-601 S. Domingos de Rana Telefone: 214 228 341 Fax: 214 228 345 E-mail: marketing.portugal@trw.com Internet: www.trw-eos.com des. Isto conduzirá a novas formas de trabalhar, novas peças, novas exigências para os serviços de assistência (formação, diagnóstico, etc). As tecnologias incluem sistemas de monitorização da pressão dos pneus, direcção assistida eléctrica, travagem regenerativa, sistemas de travão-demão eléctricos, etc. A TRW acredita que, mesmo estando a indústria automóvel a enfrentar um período difícil, o mercado pós-venda automóvel está sujeito a ciclos e não está em crise na Europa, especialmente no sector da segurança, que é fundamental e fortemente regulamentado. A maior parte da oferta comercial da TRW está sujeita a controlos que promovem um mercado pós-venda saudável.
EMP - Telepec?as:Jornal das Oficinas
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EMPRESA Telepeças – Serviço Informação Peças Auto, Lda
Peça à
distância de um click
O mercado das peças está definitivamente globalizado e as formas de comercialização estão disseminadas por diversos meios e processos. A Telepeças propõe um serviço de peças usadas “on-line”.
Vantagens telepeças
Q
ual é o esforço que um responsável de oficina tem para obter uma peça? Basta um telefonema ou um simples “click” no computador e… já está!!! Há cerca de dois anos que a Telepeças – Serviço Informação Peças Auto, Lda, empresa com sede em Braga, possui uma plataforma electrónica de peças usadas, onde uma oficina, stand ou até mesmo o particular pode aceder procurando a peça deseja. A novidade agora é a nova plataforma informática “on-line” que permite a localização de material auto usado, como também um série de outras novas funcionalidades, que estão disponíveis em www.telepecas.com. O objectivo desta nova plataforma é auxiliar as empresas do ramo automóvel, especialmente as do domínio da reparação, a responderem rapidamente às solicitações dos seus clientes. A solução da Telepeças integra hardware, software e serviços com o objectivo de oferecer aos clientes uma rede de informação e comunicação de resposta rápida. Esta nova plataforma foi concebida para integrar a estrutura operacional diária dos clientes, disponibilizando um centro de informação dentro da empresa do cliente. Esta inovadora forma de trabalho faz da Telepeças pioneira, disponibilizando o serviço de localização de peças auto usadas via internet, ou em alternativa via te-
lefone, através do número 760 50 1234 (custo único de chamada 0,60€+IVA), obtendo informação no momento. “A plataforma Telepeças destina-se apenas a peças auto usadas e temporariamente encontra-se limitada a peças para viaturas ligeiras, encontrando-se em desenvolvimento o motor de pesquisa para viaturas pesadas”, refere Nuno Campos, responsável por esta plataforma. Aberta ao público desde Maio de 2007, contanto actualmente com mais de meio milhão de peças registadas e cerca de três mil solicitações de peças mensais, a rede Telepeças encontra-se em constante evolução, a nível de anunciantes de peças abrange já mais de 50% do território Nacional. “Temos cerca de 72 anunciantes de peças auto usadas e cerca de 1300 clientes registados de Norte a Sul do País, que utilizam directamente a plataforma Telepecas.com, sem esquecer o número elevado de clientes não registados que espontaneamente utilizam este serviço on-
A Telepeças é uma plataforma online de venda de peças usadas
line e via telefone”, adianta o mesmo responsável. Para um fornecedor se registar nesta plataforma basta efectuar a subscrição do serviço de anúncios “on-line” através de um formulário intuitivo. Os planos de preços, dependem do número de peças que o anunciante possua, estando para já contempladas duas situações distintas; até 2500 peças (direccionado a pequenos anunciantes) 27,50€/mês, ou registos de peças ilimitados por 55€/mês (IVA incluído). A negociação das peças é efectuada directamente entre o cliente (Oficina, Stand, ou mesmo cliente particular) e o respectivo anunciante / fornecedor, não existindo qualquer taxa ou comissão sobre a negociação das mesmas. Quanto à qualidade das peças comercializadas não existe qualquer limite de ano ou uso das respectivas peças, pois não são estes os factores primários de referência à qualidade das mesmas. O controlo de qualidade é efectuado entre as partes envolvidas na negociação propriamente dita, uma vez que existem centenas de factores que podem ser condicionantes ao bom funcionamento de qualquer peça ou acessório auto. “Neste momento, e com apenas 2 anos de actividade, estamos certos que temos ainda um longo caminho a percorrer, para que possamos alcançar o território na sua totalidade que é o nosso objectivo”, refere Nuno Campos.
A Telepeças não é uma empresa de venda ou revenda de peças, pois a sua missão prende-se apenas em disponibilizar informação a quem dela necessita, minimizando custos aos seus clientes. Atente-se no seguinte: Imagine uma oficina, certamente que esta possui dezenas de contactos de "sucatas", sempre que necessita de uma peça usada ela irá ligar para todas as sucatas na expectativa de que possuam a(s) peça(s) de que necessita, sem ter conhecimento sequer se estes possuíam a viatura em questão. Nesse sentido, a plataforma Telepeças disponibiliza a informação precisa de acordo com o stock de viaturas dos anunciantes, minimizando desta forma os custos com comunicações, reduzindo as deslocações para não falar do tempo que se perde em todo este processo. Saliente-se ainda que a informação disponibilizada pela plataforma Telepeças carece de confirmação no que concerne à sua exactidão ou disponibilidade de entrega, sendo a informação de inteira responsabilidade dos respectivos anunciantes, nos quais a Telepeças deposita a sua confiança.
Serviços adicionais telepecas.com São diversos os serviços adicionais que se podem encontrar na nova plataforma Telepeças V.3, entre os quais destacamos: - A Central de Pesquisas que possibilita a pesquisa rápida de peças auto usadas sem intervenção dos serviços centrais; - Pesquisas na Rede Nacional de Oficinas e Stands e Pesquisa de Parceiros.
Telepeças Sede: Rua do Castelo, Nº15 - 3º Andar 4700-311 Braga Gerente: Nuno Campos Telefone: 253 600 550 Fax: 253 600 559 E-mail: geral@telepecas.com Internet: www.telepecas.com
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Com discos de travão TRW, não são só os condutores que se sentem mais seguros na estrada.
Enquanto pioneira no mundo da travagem, a TRW está empenhada em produzir os discos de travão mais seguros e com a mais elevada qualidade. Ao utilizar apenas os melhores materiais de fundição e testar exaustivamente os discos de travão, a TRW garante aos seus clientes segurança, desempenho e conforto excepcionais. Peças excepcionais constroem-se com materiais e processos excepcionais. Na produção dos discos de travão, a TRW utiliza a mais recente tecnologia, desenvolvida para os fabricantes de veículos, nas suas fábricas na Europa. Devido ao seu compromisso com a qualidade, a TRW continua a estabelecer o padrão de segurança. O que faz com que os discos de travão da TRW sejam sempre a escolha certa, para todos os que circulam na estrada. www.trw-eos.com
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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (III PARTE)
Um objectivo, dois sistemas Embora cada sistema de A/C apresente as suas particularidades, o funcionamento é praticamente idêntico nos dois casos. Na realidade, em ambos os sistemas a evaporação é obtida na metade do circuito onde o gás está a baixa pressão e a condensação ocorre na metade do circuito na qual o gás se encontra a alta pressão.
P
ara obter a transferência térmica do interior do habitáculo, para o exterior do veículo, o fluido refrigerante tem que ser comprimido e expandido, mudando do estado gasoso para líquido e deste para o estado gasoso novamente. É através da repetição constante deste ciclo térmico, que o calor é bombeado para o exterior do veículo, embora tenhamos a ilusão de que o frio é introduzido na viatura. A transferência térmica é obtida inicialmente no evaporador, quando o fluido se expande e evapora, completandose no condensador, quando o fluido muda novamente de estado e liberta o calor para a atmosfera. Devido às características térmicas do fluido refrigerante, este capta e liberta calor, de acordo com as variações de pressão e de estado a que é submetido. Para se obter essas modificações, é necessário um compressor, bem como um dispositivo para expandir o fluido, sendo utilizadas duas tecnologias diferentes para obter o mesmo efeito: a válvula de expansão e o orifício calibrado. Ciclo do sistema com válvula de expansão Os componentes do sistema de válvula de expansão, cujo funcionamento passaremos a descrever, podem ser observados no diagrama da Fig. 1. Eis as fases sucessivas do ciclo deste sistema: 1. O vapor do fluido refrigerante é aspirado e comprimido pelo compressor. Ao ser comprimido, o gás atinge uma temperatura que pode variar entre os 2575º C. 2. Como o circuito é de sentido único, o fluido aspirado pelo compressor é em seguida bombeado para o condensador, isto é, um radiador de características específicas, situado na parte frontal do veículo.
FIG. 1 Componentes do sistema de válvula de expansão 1 – Compressor 2 – Acoplamento do compressor 3 – Condensador 4 – Ventilador do condensador 5 – Filtro / Desumidificador 6 – Evaporador 7 – Ventilador 8 – Válvula de expansão
Lado de alta pressão em estado gasoso Lado de alta pressão em estado líquido Lado de alta pressão em estado líquido Lado de baixa pressão em estado gasoso
FIG. 2 Diagrama do ciclo térmico
Evaporação
Co mp res sã o
Expansão
Condensação
3. Devido à passagem do ar fresco pelo condensador, cujo fluxo em certos casos é aumentado por um ventilador, o gás condensa-se e passa ao estado líquido. 4. Sempre impulsionado pelo compressor, o fluido passa em seguida para o filtro/desumidificador, antes de entrar no evaporador. 5. O fluido refrigerante é depois injectado para o evaporador, numa quantidade exacta, por intermédio da válvula de expansão, que é controlada pela pressão e pela temperatura do fluido. 6. Pelo efeito de sucção do compressor, o evaporador encontra-se a uma pressão mais baixa do que o fluido, o que provoca a sua evaporação, à medida que atravessa a válvula de expansão.
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DOSSIER 7. Ao evaporar-se, devido à queda abrupta da pressão, o fluido refrigerante arrefece rapidamente e arrasta consigo o calor que atravessa o evaporador, devido à diferença de temperatura de ambos. 8. O evaporador, arrefecido pela passagem do fluido refrigerante no seu interior, condensa a humidade do ar que entra no habitáculo, tornando-o seco, ao mesmo tempo que também o arrefece. Deste modo, o ventilador do sistema de climatização distribui pelo habitáculo um fluxo constante de ar fresco e seco.
FIG. 3 Componentes do sistema de orifício calibrado 1 – Compressor 2 – Acoplamento do compressor 3 – Condensador 4 – Ventilador do condensador 5 – Orifício calibrado 6 – Evaporador 7 – Ventilador 8 – Acumulador
No diagrama da Fig. 2, podem observar-se as mudanças de pressão e temperatura do fluido refrigerante, durante cada ciclo de funcionamento do sistema.
Ciclo do sistema com orifício calibrado As principais diferenças deste sistema (Fig. 3) são a substituição da válvula de expansão, de fluxo variável, pelo dispositivo de orifício calibrado, de fluxo constante, bem como a substituição do filtro desumidificador, por um colector/desumidificador, que está situado no circuito de baixa pressão, ao contrário do filtro, que é montado no circuito de alta pressão. Quanto ao funcionamento do ciclo de orifício calibrado, ele processa da mesma forma que o sistema anterior, até à saída do condensador. A partir daí, passa-se o seguinte: 1. O fluido refrigerante, no estado líquido, atravessa um orifício calibrado,
61
Lado de alta pressão em estado gasoso Lado de alta pressão em estado líquido Lado de baixa pressão em estado líquido Lado de baixa pressão em estado gasoso com uma secção constante, sendo o fluxo de refrigerante sempre igual: 2. Ao atravessar o orifício calibrado, o fluido perde pressão rapidamente, evaporando-se parcialmente e arrefecendo. 3. Ao entrar no evaporador, o fluido acaba de evaporar-se completamente e a sua temperatura desce ainda mais. 4. O efeito da passagem do fluido pelo evaporador é idêntico ao que foi já descrito no sistema anterior. A única diferença consiste na passagem do fluido pelo colector/desumidificador, antes de ser novamente aspirado para o compressor.
Como se pode facilmente concluir, os dois sistemas funcionam segundo os mesmos princípios básicos, havendo apenas diferenças no modo de controlar o fluxo de gás refrigerante, cuja quantidade é sempre a mesma, porque os circuitos são fechados. Enquanto que no primeiro sistema o fluxo é controlado pela válvula de expansão, à saída do circuito de alta pressão, no segundo sistema o fluxo é controlado no colector, que pode armazenar mais ou menos gás, de acordo com o nível de aspiração do compressor.
De resto, tanto o filtro como o colector cumprem as mesmas funções de limpeza e desumidificação do fluido, cada um à sua maneira. Em termos de manutenção, os dois sistemas são muito semelhantes, com a diferença da válvula de expansão poder desafinar-se, sendo recuperável, até um certo ponto. No caso do dispositivo de orifício calibrado, uma vez que o orifício perca o seu diâmetro especificado, devido à erosão, tem que ser substituído.
Fonte: Behr Hella Service PUB
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CONHECER Sistema de gestão global do motor MED-Motronic (III PARTE)
Eficiência a toda a prova G
Vamos finalizar este trabalho dedicado aos sistemas de gestão de motor, com uma descrição do funcionamento do sistema MED-Motronic da Bosch, utilizado nas últimas gerações de motores a gasolina de injecção directa.
rande parte da eficiência energética dos motores diesel deriva directamente do combustível gasóleo -, cujas propriedades de inflamação proporcionam uma combustão exemplarmente completa, especialmente nos motores de injecção directa de carga estratificada. Embora possuindo características de inflamação muito diferentes, exigindo a detonação por faísca eléctrica, a gasolina possui vantagens que o gasóleo desconhece, nomeadamente a potência dos motores a elevados regimes, que permite um comportamento dinâmico das viaturas e uma condução totalmente diferentes. Para permitir um novo fôlego aos motores a gasolina, que estavam a ser rapidamente despromovidos pelos seus parceiros a diesel, a tecnologia de injecção directa veio abrir novas vias de eficiência às motorizações a gasolina, permitindo uma economia de combustível e uma redução as emissões de CO2 que pode chegar aos 20%, nos casos mais bem sucedidos. Os novos motores a gasolina de injecção directa, turbo alimentados, são também mais compactos e leves do que os motores diesel de binário equivalente, criando novas perspectivas de utilização. Para se alcançarem os melhores resultados, porém, é necessário recorrer a sistemas combinados de gestão do motor, em que as funções de injecção e ignição estão integradas num conjunto mais alargados de funções, tendo em vista obter a máxima eficiência energética e a consequente redução de emissões de escape. Está neste caso o sistema MEDMotronic da Bosch, utilizado nas últimas gerações de motores a gasolina de injecção directa. Estrutura e funcionamento Para poder funcionar adequadamente, um sistema de injecção directa a gasolina tem que ser possível coordenar de forma adequada a alternância entre o modo de funcionamento de mistura estratificada (carga parcial) e o de mistura homogénea, a carga completa do motor. Deste modo, as características principais do sistema de gestão do motor MED-Motronic podem resumir-se de seguida: • Medição muito precisa do caudal de gasolina que deve ser injectada. • Nível de pressão de injecção adequado, para vencer a compressão do motor. • Definição do início da injecção. • Introdução do combustível directamente na câmara de combustão.
Por outro lado, a coordenação entre as várias solicitações de binário é indispensável, para serem encontradas as afinações ideais do motor a cada momento.
As principais características do sistema MED-Motronic são a pressão de combustível variável e a livre selecção do ponto de injecção. Um importante sistema de interface disponibiliza o binário interno, resultante da combustão. Depois, há toda uma estrutura de controlo do binário, que está dividida nas seguintes áreas de acção: • Solicitações de binário • Coordenação das exigências de binário • Conversão do binário em variáveis manipuláveis Com seria de esperar, o principal sinal de entrada de solicitação de binário é o pedal do acelerador, accionado pelo condutor. É a partir da posição do pedal do acelerador que o sistema de gestão do motor regula as afinações do motor. A esta solicitação básica, juntam-se todas as outras, que podem chegar da caixa automática, do sistema de controlo de tracção, controlo de estabilidade, etc. Deste modo, a qualidade e eficiência da coordenação
dos sinais de binário é fulcral para o sistema MED-Motronic, sendo processada no sistema de gestão central do motor. Uma ideia dos principais componentes do sistema de injecção directa de gasolina MED-Motronic pode retirar-se na ilustração da Fig.7. Os componentes da injecção são fundamentais para o correcto funcionamento da injecção directa, pois a pressão tem que ser elevada, sem exceder o limite de segurança, para evitar auto inflamação da gasolina. Os injectores de comando electromagnético são de alta pressão e accionados directamente pela ECU, recebendo o combustível de um acumulador (rail), onde a gasolina se encontra conservada à pressão. Por outro lado, a borboleta do acelerador de controlo electrónico pode dosear livremente a quantidade de ar que flui pelo colector de admissão, senda a massa de ar de admissão avaliada rigorosamente por um sensor de película aquecida, o sistema mais exacto que se conhece para medir o fluxo de ar de admissão. A formação da mistura é também controlada com exactidão por dois sensores Lambda, LSF e LSU, colocados respectivamente a montante e a jusante dos catalisadores (um de 3 vias e outro de NOx). O controlo dos NOx é também alcançado pelo sistema de recirculação de gases de escape (EGR), indispensável para o funcionamento óptimo dos catalisadores.
Sistema de alimentação As principais características do sistema de alimentação do conceito MED-Motronic são a pressão de combustível variável e a livre selecção do ponto de injecção. Por outro lado, o circuito de alimentação está dividido em duas secções: baixa e alta pressão. O circuito primário cumpre a função de alimentar a bomba de alta pressão, que é accionada pelo motor do veículo. A bomba do circuito primário é eléctrica e faz parte de um módulo instalado no depósito de gasolina, que conta com um filtro e um regulador de pressão mecânico, ligado em paralelo, que garante uma pressão de 0,35 Mpa (3,5 bar). Com a passagem para o circuito de alta pressão, a gasolina passa a operar a uma pressão de 12 Mpa (120 bar), tendo em vista minimizar as flutuações de pressão na barra acumuladora de injecção e para evitar que a gasolina da injecção se misture com o óleo do motor. Quanto à barra de injecção (rail), possui a elasticidade suficiente para amortecer os impulsos de injecção e os impulsos gerados pela bomba de alta pressão, mas conserva a rigidez suficiente, para suportar a elevada pressão de serviço que o sistema de injecção requer. Para controlar a pressão do circuito secundário, existe um sensor de pressão no próprio rail, que consiste num diafragma soldado a aço de alto teor, dotado de resistores de medida. O controlo da pressão de injecção com-
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CONHECER pleta-se com a válvula de controlo de pressão, que regula a pressão em todo o circuito de alta pressão, de acordo com as especificações do mapa do programa de injecção, independentemente do fluxo de injecção e do fluxo debitado pela bomba de alta pressão. O excesso de gasolina rejeitado pela válvula de controlo da pressão é enviado para a entrada da bomba de alta pressão. Por fim, os injectores são um componente crítico dos sistemas de injecção directa de gasolina, estando ligados directamente à barra de injecção, para não haver qualquer perda de pressão. Os injectores são comandados directamente pela ECU, através de um sinal de corrente eléctrica, que define a quantidade de gasolina e o ponto do início da injecção
Formação de mistura e combustão Para obter o máximo desempenho de um motor de injecção directa a gasolina, tanto em termos de potência, como de economia de combustível e baixo nível de emissões de escape, é necessário um sistema de gestão global do motor de elevada complexidade. Na realidade, a grande vantagem dos motores de injecção directa a gasolina reside no modo de funcionamento de carga estratificada, responsável pela sua grande economia de Combustível, aliada a níveis de potência elevados. Neste modo de funcionamento, é formada uma pequena nuvem de mistura ar/gasolina junto da vela de ignição, que fica rodeada por ar de admissão e gases residuais de combustão. Deste modo, em
FIG. 7 Sistema MED-Motronic (representação esquemática) 01 - Circuito de alta pressão de gasolina 02 - Barra acumuladora (rail) 03 - Injector electromagnético 04 - Vela de ignição, com bobina individual 05 - Sensor de fase (árvore de cames) 06 - Sensor de pressão de combustível 07 - Sensor de batimento (válvulas) 08 - Sensor de regime motor (cambota) 09 - Sensor de temperatura do motor 10 - Sensor Lambda (LSU) 11 - Catalisador de 3 vias 12 - Sensor de temperatura dos gases de escape 13 - Catalisador de NOx 14 - Sensor Lambda (LSF) muitas situações de carga média ou leve, o motor praticamente não necessita de abrir mais a borboleta do acelerador, para obter mais potência, A potência adicional é proporcionada apenas pela injecção sequencial e o efeito de carga estratificada. Isto tem a grande vantagem de limitar as perdas por trocas gasosas no motor, garantindo uma alta eficiência termodinâmica, ao eliminar as perdas de energia térmica através das paredes da câmara de combustão. Contudo, se a carga do motor aumentar, o sistema tem que injectar mais combustível, o que torna a nuvem de mis-
tura junto da vela demasiado rica, o que tem reflexos negativos nas emissões de escape, especialmente no que se refere a partículas (fumo negro). Para evitar que isso suceda, o motor passa então a operar no modo de carga homogénea (carga normal), na faixa de binário mais elevado. Na prática, a formação de mistura assegurada pelo sinal da sonda Lambda, apenas varia entre factor lambda = 1 e mistura pobre. Além disso, o combustível é injectado sempre durante o tempo de admissão, para permitir a total pulverização e difusão do combustível no ar de admissão.
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Para se obterem resultados excelentes, a mudança entre os dois modos de funcionamento do motor tem que ser perfeitamente coordenada, com afinação imediata e convergência de valores da quantidade de combustível injectada, fluxo de ar de admissão e ponto da ignição, de modo que o binário fornecido pelo motor à transmissão não sofra alteração. Isto foi conseguido com a estrutura de binário e o comando electrónico da borboleta do acelerador desenvolvido para o sistema ME-Motronic. Um dos detalhes da gestão da borboleta do acelerador, consiste no facto de ela ter que fechar-se, antes da mudança do modo de carga estratificada, para o modo de carga homogénea.
Controlo de emissões Uma das consequências do motor operar frequentemente com mistura pobre, com altas pressões de combustão, é o nível considerável de emissões de óxidos de azoto (NOx). Para contornar este efeito inconveniente, o sistema MED-Motronic utiliza a recirculação de gases de escape, uma solução comum nos motores diesel. Com uma taxa elevada de recirculação EGR é possível reduzir as emissões de NOx até 70%. Como o remanescente destas emissões não pode ser eliminado pelo catalisador de 3 vias, o sistema MED-Motronic um catalisador específico de NOx, do tipo acumulador, que oferece o maior potencial do mercado. PUB
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CONHECER VELAS INCANDESCENTES (III PARTE)
Todas iguais, todas
diferentes
Tempos houve em que velas de marcas diferentes eram intercambiáveis, porque as suas características eram basicamente idênticas. Actualmente, mesmo as velas de um único fabricante são todas muito diferentes, a fim de corresponderem exactamente às especificações de cada motor.
S
e for montada uma vela "parecida", o motor deixa de funcionar adequadamente e é provável que surjam problemas no arranque a frio, fumos opacos, vibrações e outras deficiências. Isto acontece porque cada motor necessita de uma temperatura máxima de aquecimento, que deve ser atingida num certo intervalo de tempo, mantendo-se também por um tempo determinado invariável. Por outro lado, se tentarmos montar uma vela de rosca diferente, num motor para a qual não está especificada, a vela fica inutilizada e o que é pior, a própria cabeça do motor tem que ser substituída. Para se ter uma ideia do actual "mundo" das velas de incandescência, basta ver uma página de um fabricante destes componentes, como a NGK (Fig. 1). Felizmente, cada fabricante marca as velas com códigos que identificam todas as suas características, permitindo uma escolha inequívoca (Fig. 2).
MONTAGEM DE VELAS DE INCANDESCÊNCIA A primeira condição para a correcta montagem de um vela de incandescência é a perfeita limpeza da respectiva rosca, assim como do orifício roscado da cabeça do motor. A vela enrosca-se manualmente, até a respectiva anilha de vedação encostar na cabeça do motor. As velas de incandescência devem ser manipuladas cuidadosamente durante a sua montagem, especialmente as velas cerâmicas, pois as peças são muito resistentes a altas temperaturas e pressões, mas podem danificar-se facilmente com impactos, ficando inutilizadas. O aperto final deve ser processado com uma chave dinamométrica regulável, sendo recomendáveis os seguintes binários de aperto, proporcionais ao diâmetro da rosca:
FIG. 1 Os catálogos das velas de incandescência são elaborados para evitar possíveis erros. É identificado o modelo de aplicação, o motor, a respectiva vela e as suas características.
FIG. 2 Significado do código alfa numérico das velas NGK Velas de incandescência metálicas
Y Y, YS = Velas metálicas; YD = velas de duplo isolador
2
0
4
Voltagem Tamanho Número de da bateria: da rosca: série 0-4 12 V 1: 10 mm 5-9 24 V 2: 12 mm 3: 10 mm 4: 14 mm 5: 10 mm (resistência dupla) 7: 10 mm (resistência dupla) 8: 18 mm 9: 12 mm (resistência dupla) Nota: a medida 3/8" é exclusiva das aplicações Caterpillar (Y 109, Y 159 e Y 171)
T
S
Tempo de Material da pré-aquecimento: ponta V e T = arranque rápido (excepto a vela YS-87T, que é de arranque normal); R, M, U = tecnologia QGS (Quick Glow System) J = tecnologia SRM (Self Regulating Metal) K, ou sem letra = vela B = Modificação
1 Número da modificação
Y Vela metálica
E Rosca de 8mm e tecnologia QGS ou SRM
0 Nº de série
1 Nº de série
Velas de incandescência cerâmicas
C Vela cerâmica
Y
0
Y = auto Nº de série regulação; Z = tecnologia QGS; X = isolamento duplo
1 Nº de série
Diâmetro da rosca (mm) 08 10 12 14 18
Binário de aperto (Nm) 8 - 15 15 - 20 20 - 25 20 - 25 20 - 30
As porcas da ligação eléctrica, também devem ser apertadas com um binário específico, como segue: Diâmetro da rosca (mm) 04 (M4) 05 (M5)
Binário de aperto (Nm) 0,8 - 1,5 3,0 - 4,0 Fonte: NGK
CZ - Passo a Passo:Jornal das Oficinas
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Colaboração:
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PASSO A PASSO
Verificar geometria
de jante de moto
Esta operação torna-se necessário na sequência de acidentes que resultam em danos na jante dianteira e/ou posterior, bem como nos casos em que se notam vibrações no volante da moto ou em toda a sua estrutura. Para realizar este tipo de verificação, é necessário fixar a jante de modo a que possa girar livremente e utilizar um aparelho de medida de desvios, com mostrador. Os 10 principais passos desta verificação podem seguir-se facilmente nas imagens seguintes.
1º PASSO Organização dos equipamentos necessários.
8º PASSO Colocação do aparelho de medição, a fim de verificar deformações radiais (ressaltos).
2º PASSO Desmontagem da jante da moto.
4º PASSO Montagem da jante no respectivo suporte.
6º PASSO Colocação do aparelho de medição, para verificar o empeno.
9º PASSO Rotação da roda, para verificar desvios radiais.
3º PASSO Desmontagem do pneu da jante.
5º PASSO Verificação dos valores máximos de serviço, de acordo com o fabricante da moto/jante.
7º PASSO Rotação da roda, para verificar deformações laterais.
10.º PASSO Após verificar os resultados, pode saberse com segurança se a jante apresenta alguma deformação ou não.
Telefone: +34.976.549.690 Fax: + 34.976.615.679
e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
CURSOS
CURSOS DE FORMAÇÃO - JUNHO 2009
Estratégias e técnicas de negociação Técnicas de reparação de camiões sinistrados Substituição e reparação de vidros Bancadas Pequenas reparações de chapa Técnicas de reparação de motociclos sinistrados Técnicas de aerografia (nível avançado) Formação comercial para vendedores Processos de Pinturas de acabamento Processos e técnicas de reparação de carroçaria
DATAS
3 a 5 de Junho 2009 4 e 5 de Junho de 2009 8 e 9 de Junho de 2009 10 a 12 de Junho 2009 10 e 11 de Junho 2009 15 e 16 de Junho 2009 15 a 19 Junho 2009 16 a 18 de Junho 2009 22 a 25 de Junho 2009 22 a 25 de Junho 2009
DURAÇÃO
3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 5 dias (28 horas) 3 dias (16 horas) 4 dias (22 horas) 4 dias (22 horas)
PREÇO
790 € (+ IVA) 740 € (+ IVA) 530 € (+ IVA) 798 € (+ IVA) 623 € (+ IVA) 740 € (+ IVA) 1.216 € (+ IVA) 790 € (+ IVA) 1.112 € (+ IVA) 1.112 € (+ IVA)
MERC - Comp Direcc?a?o:Jornal das Oficinas
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MERCADO Componentes de Direcção
Na direcção certa A oferta nacional ao nível de componentes de direcção é bastante abrangente em termos de parque automóvel. São diversos os representantes / distribuidores que disponibizam estes componentes, fundamentais para a segurança de um automóvel.
S
ão diversos os componentes de direcção que funcionam em conjunto num automóvel. A oferta existente no mercado de componentes para todo o sistema de direcção é vasta embora, com uma larga cobertura de peças tanto para veículos europeus como asiáticos. Como é hábito o JORNAL DAS OFICINAS efectou um levantamento sobre a oferta em termos nomeadamente de importação que existe no mercado português. Japopeças Telefone: 256 831 212
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A Japopeças importa e distribui a linha “555” , uma conceituada marca de equipamento auto para direcção (e também suspensão) que pela sua qualidade de fabrico e diversidade de aplicações se tornou popular entre as marcas representadas. Tendo em conta o mercado Nipónico e Coreano em que esta empresa está especializada, a Japopeças possui em stock uma grande diversidade de referências para uma resposta rápida e eficiente às necessidades do cada vez mais exigente mercado aftermarket. Trata-se de uma marca com excelente relação qualidade preço. Automotive Distributors Ltd Telefone: 219 663 720
BLUE PRINT
De entre as várias gamas disponíveis da Blue Print, a de Direcção encontra-se em franco desenvolvimento na Blue Print. Esta cresce de dia para dia devido aos in puts advindos do mercado, dos distribuidores. Com o objectivo de completar cada vez mais o seu catálogo, a Blue Print tem vindo a aumentar o número de veículos pesquisados e isso tem feito com que as gamas, como é exemplo a de Direcção, tenha vindo a crescer exponencialmente. Esta rigorosa pesquisa é feita por um
quadro técnico e especializado, que depois de identificar as peças e catalogar as novas referências, procura o fornecedor que vai ao encontro dos altos padrões de exigência da Blue Print. A pesquisa de produto através de informação proveniente dos fabricantes, permite que a Blue Print tenha referências de Direcção para mais de 4.000 aplicações em toda a Europa. Neste rol de referências estão incluídos componentes como Barras, Bombas, Pendurais, Cabeças de Direcção, Amortecedores entre outros tantos que fazem parte do sistema de Direcção. A qualidade de todas as referências (seja para veículos Japoneses, Coreanos ou Americanos) cumpre com os testes de controlo de qualidade não só do fabricante, como da própria Automotive Distributors Ltd, que à chegada das peças às instalações procede à sua própria validação e controlo de qualidade das mesmas. Europeças Telefone: 219 488 936 A Europeças, S.A., através da sua re-
DELPHI
presentada Delphi garante a resposta mais adequada a todas as solicitações dos seus clientes em termos de reparações em sistemas de direcção (e também suspensão), graças a uma abrangente gama de produtos de reconhecida qualidade. Com mais de 2.700 referências, o catálogo de direcção da Delphi, em veículos Europeus, está disponível noTecDoc. Destaque para a nova gama de bombas de direcção e para os novos componentes EPS (direcção assistida eléctrica).
Como principal distribuidor nacional deste fabricante, a Europeças tem registado nos últimos anos um crescimento constante e sustentado nas respectivas vendas, fruto do desenvolvimento exponencial desta gama de produtos, bem como da crescente sensibilização em termos de garantia de qualidade cada vez mais presente no nmercado Português em relação à marca Delphi. Jochen Staedtler Telefone: 214 868 498 Empresa fundada à 165 anos, a Febi disponibiliza actualmente mais de 20.000 referências de peças. No seu programa de componentes de direcção existem mais de 3.000 referências, que podem ser consultados através dos catálogos de linha de produto com gráficos de aplicação. Estão também disponíveis informações técnicas de aplicação, informações técnicas por referência e um programa completo, com uma linha alargada também à gama asiatica. A Febi disponibiliza ainda informação sempre actualizada de novas aplicações, bem como formações técnicas regulares e ainda informações técnicas com a colaboração de fabricantes de ferramentas especificas para instalação dos componentes.
Quanto à Cedregsa a oferta do fabricante é de 780 referências nas caixas de direcção (cobre 98% do mercado) e 600 referências em direcções mecânicas e direcções assistidas (com cobertura de 90% do mercado). Terminais, ponteiras, barras, axial e kit de repação de direcção é o material disponível na RTS, enquanto na Metalcaucho dispõe ainda de foles de direcção sempre com excelentes coberturas do parque europeu e asiático. Na Luk estão disponíveis as bombas de direcção, com90% de cobertura do parque de viaturas alemãs, enquanto na Lemforder disponibiliza mais de 2.500 referências que cobrem 95% das necessidades do parque europeu e asiático. A Cosimpor disponibiliza grande parte deste stock, que está dimensionado às necessidades do mercado e dos clientes. Peçaoeste Telefone: 261 330 040
LEMFORDER / LUK
FEBI
Cosimpor Telefone: 232 419 400 A Cosimpor importa e distribui em Portugal diversas marcas de componentes de direcção: Industrias TRM, Cedregsa, RTS, Lemforder, Luk e Metaucaucho. Na Industrias TRM, a Cosimpor dispõe do fabricante 350 referências, que perfazem 75% dos mercado de veículos europeus e asiáticos.
INDUSTRIAS TRM
A empresa Peçaoeste importa e comercializa (existe outros distribuidores) actualmente duas marcas de componentes de direcção automóvel para o aftermarket: Lemforder (Grupo ZF) e Luk (Grupo Schaeffler Iberia). Da marca Lemforder a Peçaoeste coloca ao dispor dos seus clientes os mais diversos componentes de direcção, tais como: barras (de direcção e axiais), terminais, amortecedores e jogos de reparação da caixa de direcção. Quanto à marca Luk, de momento, a Peçaoeste apenas comercializa bombas de direcção. Tal como a actividade desta empresa, também a comercialização destes componentes são direccionados para a Mercedes Benz, nomeadamente para veículos ligeiros e comerciais ligeiros da marca. F.C.V. Costa, Lda. Telefone: 217 991 220 A Moog aposta na filosofia “reparação fácil” ao permitir a encomenda das peças certas à primeira, ao facilitar ao máximo as reparações, ou ao garantir que tem todas as peças à disposição quando necessita delas.
MOOG
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MERCADO
Assim, possui uma vasta gama de peças de Direcção e uma extensa cobertura de gama (98% do parque automóvel europeu) que está sempre em expansão, acompanhando a evolução do parque automóvel. Por sua vez, gama de kits Moog torna as reparações mais fáceis e rápidas, possuíndo um catálogo com fotografias e esquemas de montagem para cada peça, o que permite referenciar e encomendar de forma fácil e exacta. Os produtos da Moog com a qualidade do equipamento de origem são produzidos exclusivamente em fábricas certificadas segundo as normas ISSO. A gama de peças de direcção inclui casquilhos e foles de direcção, barra central, barra axial, terminais de direcção e outros conjuntos de peças. Destaque para os Kits de foles de direcção, novos na gama, que incluem os foles direito e esquerdo, com todas as peças e lubrificante necessários. Neocom Telefone: 234 302 150 Com 10 anos de existência no sector automóvel em Portugal, a NEOCOM é uma empresa especializada em Direcções Assistidas/Mecânicas, Bombas de Direcção Hidráulicas/Eléctricas e suas componentes. A empresa propõe material novo e reconstruído incluindo material de suspensão, rótulas axiais e ponteiras de direcção. A Neocom importa também Bombas Electrónicas novas e reconstruídas do grupo VAG e Opel, e tudo o que é componentes (retentores, orings, foles e outros) para proceder a reparação das direcções e das bombas. Dispõe também de mais de 900 referências no que respeita a Direcções Assistidas e Mecânicas, Direcções Monobloco, Bombas Hidráulicas e Eléctricas, abrangendo todas as marcas e modelos do parque automóvel nacional. Com esta oferta a Neocom responde e adapta-se às necessidades actuais e mudanças constantes do mercado oferecendo um serviço rápido e personalizado.
NEOCOM
Tormarpeças / Mundimotor Telefone: 249 310 370 A Tomarpeças caracteriza-se por ter várias opções para a mesma linha de artigos. A área de direcção não é excepção e, desde as barras de direcção, bombas, pendurais, passando pelos foles de direcção, terminais, braços, rótulas e finalizando nos conjuntos completos de direcção e caixas de direcção manuais e assistidas, o
NIPPARTS
Grupo de empresas formado pela Tomarpeças e Mundimotor disponibiliza ao seu cliente marcas como a RTS, a METALCAUCHO, REG, QUINTON HAZELL e NIPPARTS. Todas estas marcas asseguram qualidade de equipamento original em materiais extremamente fiáveis, caracteristicas primordiais numa área de tão grande importancia em termos de segurança no automóvel. Com toda esta oferta, a Tomarpeças e a Mundimotor asseguram uma grande cobertura do parque automóvel em Portugal justamente pela política de variedade implementada há já alguns anos pela Gerência das duas empresas. Os destaques da distribuição vão para a RTS, a METALCAUCHO e a NIPPARTS, sendo esta última um exclusivo da Tomarpeças, com excelente cobertura em termos do parque asiático. Estas três marcas representam mais de 80% do negócio de suspensão e direcção do Grupo. Toda a informação adicional encontra-se disponível no site www.tomarpecas.com. CS Peças Auto Telefone. 218 547 000 A empresa de Lisboa disponibiliza uma extensa oferta quer de marcas quer de produtos. Assim, como a marca Cedregsa, a CS Peças Auto disponibiliza bombas de direcção e caixas de direcção. Como a marca Delphi a gama é composta por barras estabilizadoras, kits de rótulas mais braços de direcção, terminais e rótulas de direcçãoe terminais axiais. Na Sercore estão disponíveis bombas de direcção e caixas de direcção (standard e assistida), enquanto na Timken existem barras estabilizadoras, rótulas e terminais de direcção. Por úlitmo a Ocap, onde a a empresa tem kits de rótulas mais braços de direcção, terminais e rótulas de direcção e ainda terminais axiais.
OCAP
Quinton Hazell Automotive Telefone: 914 585 109
QUINTON HAZELL
A Quinton Hazell comercializa material de direcção dentro de um grupo que inclui Direcção e Suspensão. Dentro deste grande grupo temos Terminais de Direcção; Braços de Suspensão;Rótulas; Kits de Suspensão; Barras Estabilizadoras. A gama é composta por material fabricado pela QH, através da sua fábrica Talbros na Índia e por material de outros fabricantes de Equipamento Original. Des-
ta forma disponibilizamos uma gama que totaliza mais de 3500 referências. Somos assim a marca com a oferta de gama mais vasta do mercado. Todos estes produtos estão no catálogo QH6 que é complementado por um outro, o catálogo QH13, que contém a gama de apoios. O trabalho no mercado português tem incidido sobre o reposicionamento geral da gama de forma a que a mesma possa ser competitiva relativamente às muitas outras ofertas que existem no mercado. Numa gama tão alargada, há que encontrar um ponto de equilíbrio entre o produto/serviço por nós oferecidos e o dos restantes concorrente. Até agora temos tido boa resposta por parte do mercado, mas ainda estamos longe dos objectivos que pretendemos atingir. Menapeças Telefone: 214 789 135 A Menapeças foi recentemente nomeada Distribuidora Oficial para Portugal, da conceituada marca de componentes de direcção/suspensão R.T.S..Esta fábrica situada em Mendaro, Espanha, tem no seu portfólio uma gama de referências que abrange 85 % das viaturas em circulação no nosso país. Refira-se que a Menapeças é ainda representante da Asahi, também em componentes de direcção (e suspensão), para veículos asiáticos.
R.T.S.
Krautli Portugal, Lda Telefone: 219 535 618
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AZ Auto Telefone: 808 201 801
Ruville
A AZ Auto comercializa em Portugal a gama de componentes de direcção com a marca Ruville. Com cerca de 3.800 referências para direcção para mais de 5.000 aplicações, a gama Ruville tem uma cobertura de cerca de 90% do parque automóvel português. Trata-se de componentes de qualidade original, com uma oferta completa de jogos de reparação específicos para cada veículo. Orientada para as necessidades dos clientes (oficinas), a Ruville disponibiliza ainda uma oferta de serviços inovadores, associado ao material que comercializa. TRW Automotive Portugal, Lda. Telefone: 214 228 344
TRW
REMY
A Krautli disponibiliza um programa completo de caixas e bombas de direcção Remy para o aftermarket. Trata-se de um programa reconstruído sob rígidos padrões de qualidade. Com mais de 4000 aplicações, os componentes de direcção Remy apresentam uma ampla cobertura do mercado Europeu e asiático. A Remy disponibiliza catálogo completo em papel e on-line para uma fácil identificação da caixa ou bomba de direcção, permitindo a pesquisa por veículo ou através da lista de equivalências incluída no catálogo. O programa de direcção da Remy está em constante actualização com novas referências e aplicações (no último catálogo lançado em 2008 foram incluídas cerca de 60 novas caixas de direcção e 150 novas bombas de direcção). A Remy Automotive é um dos maiores fabricantes mundiais de peças novas e reconstruídas de alta qualidade para o mercado automóvel, de O.E. e Aftermarket.
A TRW é líder mundial no fornecimento de sistemas de direcção (e também suspensão) para Equipamento Original e disponibiliza a mais recente tecnologia para os fabricantes de veículos. A experiência e capacidade de produção da TRW também é notória no mercado independente de pós-venda, onde a companhia oferece uma gama inigualável de componentes de alta qualidade, fabricada de acordo com os mais exigentes padrões de segurança, o que torna este programa único em termos de qualidade. Com uma cobertura de cerca de 90% das peças para veículos europeus, a TRW fabrica mais de 3700 referências. Ao actualizar e expandir constantemente a sua gama, a TRW dedica-se a ser a primeira a introduzir novas peças nos mercados. Dos lançamentos mais recentes destacam-se os seguintes componentes de direcção: terminais de direcção para o Ford Kuga, barras axiais para o Opel Insígnia, terminais de direcção e barras axiais para os novos Ford Fiesta e Mazda 2, terminais de direcção para o Fiat Línea e terminais de direcção e conjunto da barra transversal de direcção para o Seat Ibiza. A TRW foi a primeira a disponibilizar, para o mercado independente de pós-venda, uma gama completa de caixas e bombas de direcção reconstruídas. Esta gama também está em constante ampliação e destacam-se os lançamentos recentes das caixas de direcção para o Opel Corsa D, Volvo S80, Renault Megane II e III, entre outras.
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MERCADO Ar condicionado
Aparelhos de recondicionamento
H
Sete fornecedores fazem parte deste especial sobre equipamentos de recondicionamento de ar condicionado, onde se apresenta alguma da oferta disponível para as oficinas.
á no mercado uma razoável oferta de aparelhos de recondicionamento de ar condicionado. As diferenças entre os modelos aqui apresentados prendem-se com a automatização de funções e com integração de dispositivos acessórios como a impressora de série ou uma garrafa com líquido de arrefecimento de maior dimensão. A potência das bombas de vácuo também diferencia os modelos que se seguem.
ses não condensáveis. Quanto a especificações considere-se o display de LEDs para visualização dos valores, a balança electrónica com precisão de +/10g, o sistema de filtragem com dois filtros para humidade e compostos ácidos, a bomba de vácuo de 92 l/min, o compressor de 12 cc e a capacidade de recuperação a 300g/min. Inclui uma botija de 10Kg e mangueiras de três metros.
Helmuth Wittenburg Tel: 214824010 general.info@helmuth-wittenburg.com
Behr Hella
SECU smart A instalação de serviço de ar condicionado SECU smart é um equipamento universal de elevada eficiência. Esta é adequada para todas as aplicações, quer para um serviço rápido de ar condicionado ou para uma utilização individual de cariz profissional. Todos os passos de trabalho podem ser operados manualmente e programados livremente consoante as necessidades do operador. A funcionalidade Fire & Go permite rápidos processos de serviço, uma vez que todos os passos do trabalho são realizados automaticamente. Apenas a qualidade de fluído refrigerante a adicionar tem que ser definida pelo operador. SECU mobile
O aparelho de serviço de ar condicionado SECU mobile foi desenvolvido para aplicação móvel. Neste contexto, foi dada especial atenção a um modo de construção compacto (pequena dimensão 500x400x900 mm) assim como um peso reduzido (só 55 kg). Estas características permitem que o aparelho possa ser facilmente transportado num veículo. A solução perfeita para todos aqueles que pretendem deslocar a estação de carga de ar condicionado para grandes veículos do sector da construção ou máquinas agrícolas, por exemplo.
Bosch
Tel: 218500077 infoaa@pt.bosch.com Através da última geração de equipamentos para o serviço de ar condicionado da Bosch – ACS 600 e ACS 650 – a oficina pode obter a máxima eficácia e rentabilidade. ACS 600 – este modelo está indicado para trabalhos de manutenção e reparação totalmente automáticos na maioria dos sistemas de ar condicionado de veículos ligeiros. ACS 650 – é o equipamento mais alto da gama e está indicado para o serviço de veículos ligeiros e industriais, oferecendo ainda funções adicionais, tais como Impressora integrada de série, Garrafa interna com líquido de arrefecimento de maior dimensão, Manómetro adicional para controlo de pressão das garrafas internas e Bomba de vácuo mais potente.
Esta nova gama oferece vantagens e facilidades para o utilizador, como a comodidade visto que deixam de existir válvulas de vedação manuais e todos os elementos de comando estão patentes na parte frontal do aparelho, tem mostrador a cores e indicador luminoso de funcionamento, e ainda, possui uma base de dados integrada no próprio equipamento. Em resumo, estes novos equipamentos de Ar Condicionado são completamente automáticos, prestam assistência técnica a todos os veículos e são desenvolvidos e fabricados pela Bosch.
Lusilectra
Tel: 226198750 lusilectra@lusilectra.pt
VALUE 500 N8 Esta máquina de carregar e reciclar ar condicionado tem como funções automáticas a Recuperação e Reciclagem, Vácuo Programado e Carga com a quantidade de gás programado com paragem automática no final, além dos alarmes para pressão excessiva e botija cheia/vazia. Nas funções manuais, consegue-se a descarga de óleo usado, a injecção de óleo novo e a descarga de ga-
ECK 1500 N8 A máquina de carregar e reciclar ar condicionado R134a Automática tem função de recuperação e reciclagem, vácuo programado, carga com a quantidade de gás programado com paragem automática no final, descarga de ól eo usado, alarmes para pressão excessiva, botija Cheia/Vazia, alarmes acústicos e visuais sempre que haja necessidade de manutenção ou mudança de filtros, aquecimento da botija e controlo da temperatura da botija. As funções manuais são descarga de gases não condensáveis e injecção de óleo novo. As especificações são o display de LEDs 4x20 caracteres para visualização dos valores com teclado, a Balança Electrónica com precisão de +/-10g, o sistema de filtragem com dois filtros para humidade e compostos ácidos, uma bomba de vácuo a 115 l/min, um compressor de 12 cc e capacidade de recuperação a 300g/min. Tem botija com 22Kg e mangueiras com três metros, e suporta uma base de dados. ECK 2500 N8 Esta é a máquina de carregar e reciclar ar condicionado totalmente automática. Funções automáticas de recuperação e reciclagem, vácuo programado, carga, descarga de óleo usado, injecção de óleo novo, alarmes acústicos e visuais sempre que haja necessidade de manutenção ou mudança de filtros, aquecimento da botija, controlo da temperatura da botija, informação sobre necessidade de purga da botija e injecção automática de líquido contrastante. As funções manuais limitam-se à descarga de gases não condensáveis. Especificações: Possibilidade de introdução de password de acesso às funcionalidades da máquina, impressora térmica, display LCD para visualização de valores ou mensagens, sistema filtragem com dois filtros para humidade e compostos ácidos e sistema de gestão de Gás Refrigerante, que regista todo o refrigerante utilizado pelo equipamento, com possibilidade de impressão. Há ainda software para ligação ao Kit Limpeza AEK102-N7 (não incluído) para execu-
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MERCADO ção automática da limpeza ao sistema A/C, balança e lectrónica com precisão de +/-10g, resolução da escala óleo de +/-5g, bomba vácuo com 115 l/min, compressor de 12 cc, capacidade de recuperação de 300g/min, uma botija de 22Kg, mangueiras com 3metros e base de dados.
ECK 3000 N8 Máquina de carregar e reciclar ar condicionado R134a, totalmente automática, com as mesmas funções da anterior, e as especificações de impressora térmica, Display LCD para visualização de valores ou mensagens, sistema de filtragem com dois filtros para humidade e compostos ácidos, a balança electrónica de precisão de +/-10g, resolução da escala óleo +/-5g, bomba de vácuo a 115 l/min, compressor de 12 cc, capacidade de recuperação de 300g/min, botija de 22Kg, mangueiras de 3metros e base de dados com lista de marcas e modelos no ecran.
Stand Asla
Tel: 220917000 geral@stand-asla.pt
CTR Astra R134a Funções de recuperação, reciclagem, mudança de óleo usado, vácuo, controlo fugas, carga refrigerante, carga nível óleo novo, carga aditivos, descarga dos incondensáveis e enchimento garrafa interna. O painel tem ecrã iluminado pela parte traseira com contraste elevado, teclado de membrana integrado na serigrafia, tecla de paragem rápida de segurança e compartimento porta objectos. Os componentes são Garrafa com capacidade de 20Kg, uma balança electrónica com precisão de 5g para refrigerante, duas balanças electrónicas com precisão de 1g para óleo novo e aditivos, base de dados em cartão SD amovível e actualização pelo operador, captor de pressão, captor de temperatura integrado, resistência garrafa, electroválvula funções 220V, impressora térmica, compressor de recuperação 12cc, destilador gás, destilador óleo compressor, dois filtros refrigerantes com cartucho substituíveis rapidamente do exterior, três recipientes gra-
duados de 250cc óleo/aditivos, dois tubos de carga de 2,5m. 3/8” SAE e dois conectores rápidos com válvula on/off. A capacidade de recuperação é de 400 G/min e a bomba de vácuo 140 L/min em bi-estadio CTR Gaia R134a Funções de recuperação, reciclagem, vácuo, controlo aderência, carga refrigerante com ajuste manual e execução electrónica, mudança de óleo automática, carga óleo manual, função automática REC+VAC, descarga manual dos incondensáveis e enchimento garrafa interna. O painel tem ecrã iluminado pela parte traseira com contraste elevado, teclado de membrana integrado na serigrafia, tecla de paragem rápida de segurança e compartimento porta objectos. Componentes: garrafa capacidade 10Kg, uma balança electrónica com resolução de 5g para refrigerante, captor de pressão, captor de tem-
peratura integrada, resistência garrafa, electroválvula funções 220V, compressor de recuperação 12cc, destilador gás, destilador óleo compressor, dois filtros refrigerante com cartucho substituíveis rapidamente, dois recipientes graduados de 250cc óleo novo/usado, dois tubos de carga de 2,5m 3/8” SAE e dois conectores rápidos com válvula on/off. A capacidade de recuperação é de 400 g/min e a bomba de vácuo actua com grau elevado de vácuo. Magneti Marelli Clima-Tech Plus Funções de recuperação, reciclagem, vácuo, injecção óleo, carga refrigerante e base de dados por códigos. O Painel tem manómetros A/B Pressão (pulse free) e teclado de controlo com display. Características Técnicas: refrigerante R134a, processo automático,balança electrónica, vacuómetro electrónico, comprimento de tubos: 2000 mm, descarga de óleo automática
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e descarga automática dos incondensáveis. O Compressor tem 14 cc e capacidade de recuperação de 500gr/min. A bomba de vácuo tem capacidade nom. 4.3 M3/h e vácuo Max. de 0.1 Mbar. Tem uma potência de 370 watt e óleo a 330 cm / EDW-M15.
CS Acessórios Tel: 218547000 csvendas@cs-veiculos.pt
VALEO Compressores, Condensadores, Filtros de habitáculo, filtros desidratantes presostatos, evaporadores, sensores, orifícios calibrados, motores de ventilação, actuadores, tubos, Estações de Carga de Ar Condicionado (carga e diagnóstico), óleos para ar condicionado, juntas de estanquicidade
Acramaq
Tel: 219325671 info@acramaq.mail.pt
Texa Uma das características mais apreciadas das estações de carga KONFORT TEXA é seguramente a ampla e completa base de dados, de série em todos os modelos e que permite a configuração do serviço de manutenção de forma simples e rápida. A actualização da base de dados é possível através de ligação a um PC ou de forma única no mercado mundial, através de ligação GPRS. TEXA desenvolveu ainda um sistema ainda mais cómodo para simplificar o procedimento de actualização: A Base de Dados de veículos está instalada num cartão memory especial Secure Digital de 2 GB. Com esta solução é possível actualizar a estação, simplesmente actualizando o SD ou introduzindo um novo. O cartão Secure Digital, além disso, regista automáticamente todos os serviços efectuados e que poderão ser visualizados em qualquer PC e impressora. De todas as formas, continua sendo possível a actualização via GPRS* através do módulo WASY. PUB
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CARROÇARIA
Colaboração:
Danos no revestimento de pintura
Cuidados de conservação da pintura O revestimento de pintura da carroçaria está exposto a uma série diversificada de agressões ao longo da vida útil do veículo em que está aplicado. Substância ácidas, impactos de pedras, raios ultra violeta, escovas rotativas das máquinas de lavar carros, etc. são alguns dos factores que contribuem para estragar a pintura, provocando danos de vários tipos.
C
ontrariamente aos defeitos da pintura, este envelhecimento e deterioração da película de tinta não pode ser imputado ao processo de pintura, embora este possa provocar um enfraquecimento das resistências da tinta e torná-la vulnerável a agressões exteriores, no caso de haver defeitos ou erros nesse processo. Importa pois atender às necessidades de conservação da pintura, uma vez que esta desempenha um papel determinante na estética da viatura e constitui a primeira barreira de contacto da carroçaria com os agentes externos. Se película e tinta e deteriorar, os danos exteriores facilitam a propagação da agressão às camadas de pintura mais interiores e até ao seu suporte.
Divisão dos factores que originam danos 1. Factores orgânicos ou biológicos Danos provocados directamente por organismos de origem animal ou vegetal, ou por substâncias geradas por estes. 2. Factores mecânicos - Danos ocasionados por objectos de maior dureza do que a pintura e com capacidade para penetrá-la. 3. Factores industriais - Danos provocados por produtos ou substância geradas através de processos industriais. 4. Factores climáticos - Danos provocados por fenómenos do meio natural envolvente.
Os insectos pertencem ao primeiro grupo de factores e, quando ficam colados à carroçaria e se decompõem pela acção do calor e da humidade, geram ácidos que atacam a pintura, podendo provocar opacidade e descolorações, se não forem eliminados rapidamente. Como es-
FIG. 1 Poluição provocada por resíduos orgânicos.
FIG. 2 Poluição provocada por resina de árvores.
FIG. 3 Danos provocados pela projecção de pedras e pequenos objectos.
ses insectos ficam depositados devido ao seu impacto no veículo, quando este se desloca a uma certa velocidade, o problema afecta principalmente o pára-choques dianteiro, a grelha do radiador e o capot do motor. Solução - Retirar os insectos por meio de lavagem o mais rapidamente possível, pois os danos provocados são mais graves â medida que o tempo passa. Correcção - Quando se verificam descolorações ou perdas de brilho da pintura, basta polir a zona afectada. No entanto, se os danos foram mais profundos, é necessário lixar e aplicar as camadas de pintura danificadas.
pintura. O grau de agressividade depende do tempo de permanência dos resíduos na superfície pintada, do tipo de ave e da sua alimentação, bem como da estação do ano em que o fenómeno se verifica, já que o calor e a luz solar aceleram o processo de deterioração (Fig.1). Solução - Em termos preventivos, evitar estacionar o veículo em locais frequentados por aves, geralmente debaixo de árvores, beirais de telhados, fios de telefone ou electricidade, etc. Em qualquer caso, a limpeza deve ser efectuada o mais rapidamente possível, porque o efeito dos excrementos é proporcional ao tempo decorrido em contacto com a pintura. Correcção - Tal como no caso dos insectos, os danos superficiais podem ser recuperados com um polimento da pintura, mas os danos mais profundos implicam a lixagem da zona danificada e aplicação de produtos de pintura.
Ainda no 1º grupo dos factores, temos as resinas de árvores, as quais se desprendem dos ramos destas por acção do calor, ficando coladas em maior ou menor grau à pintura. A quantidade depende do tempo em que o veículo permaneceu sob as árvores e da espécie destas (Fig. 2). Solução - Em termos preventivos, evitar deixar o carro estacionado sob as árvores, especialmente as espécies mais resinosas e durante as horas e estações de maior calor. Além disso, tal como nos casos anteriores, a substância agressiva deve ser removida o mais rapidamente possível. Nunca utiliza processos mecânicos de limpeza, incluindo as unhas dos dedos, pois isso pode danificar ainda mais a pintura. Para eliminar a resina da pintura, é necessário utiliza um trapo embebido em dissolvente, deixando o produto actuar durante o tempo que for necessários para despegar a resina.
No mesmo grupo de factores, os excrementos de aves contêm ácidos e geram outros produtos agressivos ao decomporem-se, provocando igualmente perdas de brilho (opacidade) e descolorações na
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Colaboração:
FIG, 4 Polimento e cera de brilho devolvem o aspecto original a pinturas riscadas.
Correcção - Em princípio, as resinas comuns dão alteram o brilho ou a cor da pintura. De qualquer modo, o polimento pode resolver os problemas superficiais. Se houver desprendimento de tinta, é necessário repintar a zona afectada.
No grupo nº 2, o factor mecânico mais comum são impactos de pedras e outros objectos enquanto o carro circula, especialmente em vias não pavimentadas ou em mau estado. De qualquer forma, os danos de origem mecânica originam geralmente a perfuração ou desprendimento da tinta, podendo inclusivamente deixar o suporte descoberto. A parte dianteira o veículo e a parte inferior dos
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flancos são os pontos mais atingidos, mas um dano mecânico deste tipo pode ocorrer em qualquer ponto da carroçaria (Fig. 3). Solução - Como prevenção, utilizar via bem pavimentadas e em bom estado. No caso de ter que circular em vias piores, utilizar uma velocidade moderada e afastar-se dos locais em que há mais pedras soltas. No caso de ser obrigatório circular em estradas secundárias em mau estado, proteger os pontos mais vulneráveis da carroçaria com aditivos elastificantes ou produtos betuminosos anti gravilha, que permitem à pintura resistir melhor aos impactos. Uma prática que fragiliza a pintura é aplicar directamente
FIG. 5 Dano provocado por impacto, exigindo reparação.
o acabamento sobre a peça apenas protegida contra a corrosão (cataforese), sem aplicar o aparelho. Reparação - Nestes casos, os paliativos não resultam, sendo necessário seguir o processo normal de repintura das peças danificadas. Nos casos de riscos provocados pelas escovas rotativas das máquinas de lavar carros automáticas, que se estendem a toda a carroçaria e em várias direcções, assim como nos casos de lavagem manual com pouca água ou água muito suja, é necessário polir toda a superfície da carroçaria e aplicar cera de brilho (Fig. 4). Os mesmos problemas podem ocorrer
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com lavagens efectuadas com água muito quente e detergentes abrasivos ou escovas em mau estado. Também pode suceder algo idêntico, quando se lava o veículo a seguir a uma repintura, sem esperar que a tinta esteja completamente curada e forte. Solução - Como prevenção, efectuar de preferência a lavagem manual, com água limpa e abundante, assim como detergente adequado e panos, esponjas e escovas em perfeito estado e limpos. Também não se deve esperar que o carro esteja muito sujo para lavá-lo, mas antes desse ponto e com mais regularidade. Nos casos de repintura com sistemas de duas camadas, utilizar sempre um verniz com maior resistência a riscos. Após a repintura, esperar o tempo suficiente para lavar o veículo com a pintura no seu ponto de resistência normal.
Pequenas deformações e arranhões mais ou menos profundos podem ou não exigir repintura, de acordo com a extensão e gravidade dos danos. Nos casos menos graves, podem extrair-se as deformações por processos de reparação rápida (tracção), eliminando eventuais danos superficiais com uma lixa fina, seguida de polimento. Nos casos piores, quando todas as camadas de pintura são afectadas e as deformações não podem ser corrigidas por processos suaves, é necessário recorrer aos serviços do chapeiro e efectuar a repintura das zonas afectadas, seguindo os procedimentos normais (Fig. 5). PUB
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OFICINA
Centro Técnico (Oficina Bentley, Lamborghini e Rolls Royce)
Cliente especial ou carro
A
especial
Será que carros tão especiais como os Bentley e os Lamborghini merecem uma oficina especial? Ou especial será o tratamento dado aos clientes? Foi exactamente isso que fomos saber à única oficina oficial destas marcas de luxo que existe em Portugal.
Siva, representante em Portugal das marcas Audi, Volkswagen e Skoda, desenvolveu há mais de uma década um Centro Técnico Automóvel para Diagnóstico “complicado” que serve de suporte às concessões destas marcas. Foi um oficina pensada para funcionar à porta fechada, que utiliza equpamento de diagnóstico que não é muito comum ver numa normal oficina de um concessionário, pelo que o seu “layout” pouco tem a ver com as oficinas tradicionais, onde nem sequer existe recepção. Quando as marcas de luxo chegaram à Siva, em 1999, escolheu-se o Centro Técnico para passar a ser a oficina de marca Bentley, Rolls Royce (que já não está no grupo) e mais tarde Lamborghini. Exceptuando os veículos mais recentes destas marcas, o conceito inicial do Centro Técnico não colidia em nada com as necessidades de serviço técnico da Bentley e Lamborghini. “Na maioria das vezes é o motorista que vem trazer o carro à oficina ou até somos nós que o vamos buscar e levar o carro a casa do cliente e, por isso, ter uma oficina à porta fechada não causa problemas”, começa por referir Vasconcellos Corrêa, responsável de pós-venda da Bentley e da Lamborghini.
Nesta oficina existem muitas outras especificidades. Por exemplo, para os carros mais antigos, nomedamente da Bentley e da Rolls Royce, “fazemos sempre um orçamento antes de iniciar a reparação e a mesma só é feita quando o cliente concorda com aquilo que foi orçamentado”, refere o mesmo responsável, acrescentando que “alguns carros com 30 anos, o caso de um Silver Shadow, não tem electrónica mas utiliza sistemas hidráulicos, que necessitam de muita manutenção, envolvendo por isso alguma complexidade na reparação e custos um pouco mais elevados. É por isso que or-
çamentamos as reparações para que não existem depois surpresas”. Com os carros mais recentes destas marcas, já é por vezes o próprio dono do carro a querer vir à oficina. A opção prioritária é que seja sempre feita a marcação prévia da reparação / manutenção, até porque “preferimos que o cliente não venha à oficina, apesar de termos excelentes instalações, que estão muito acima do que podemos encontrar, por exemplo, em Espanha”, refere Vasconcellos Corrêa. A lógica do serviço pós-venda nesta marcas passa acima de tudo pela mobilidade e por fazer sentir o cliente que ele
Folhas de obra O Centro Técnico onde a funciona a oficina da Bentley e Lamborghini não vive com o problema do excesso de carros. Em média dois carros entram na oficina, o que não quer dizer que de lá saiam no dia a seguir. Para muitos clientes o factor tempo não conta, o que interessa é que o carro fique bem arranjado, mesmo se esteve na oficina dois ou mais meses. Refira-se que habitualmente a oficina fica preenchida à segunda feita e descarrega à sexta-feita, sendo o fim-de-semana aproveitado para passear. Curioso é o facto de não existir qualquer seguro de manutenção, atendendo a que se está a trabalhar com carros de luxo (nem ninguém o quer dar), pelo que o Centro Técnico investe muito em formação técnica. “O nosso lema é que a cabeça tem que ir sempre à frente da mão, pensando sempre naquilo que se está a fazer, evitando dessa forma surpresas desagradáveis”, refere Vasconcellos Corrêa.
está sempre apoiado. Nessa lógica “tentamos estar próximo do cliente numa óptica de estarmos sempre disponíveis e não de adivinhar o que ele vai precisar a seguir. Temos situações em que os técnicos têm que estar sempre disponíveis para resolver qualquer problema com o carro do cliente”. Os actuais Rolls Royce (desde que a BMW comprou a marca) já não são assistidos neste centro técnico, mas os anteriores a isso podem ser assistidos nestas instalações. A Bentley possui uma linha branca de peças que serve tanto para os Rolls Royce mais antigos e para os Bentley, peças essas que vêm da fábrica onde eram construídos os Rolls Royce “genuínos” e onde são construídos os actuais Bentley. O lançamento do Bentley Continental GT marca uma nova era no pós-venda da marca. “Trata-se de um carro que passou a ser utilizado pelos clientes no dia-a-dia, o que nos obrigou a adaptar a oficina, em termos de equipamento a essas novas necessidades”, revela Vasconcellos Corrêa. Devido ao facto deste Centro Técnico também dar assistência aos Audi A8, VW Touareg e VW Phanton, já existia uma série de ferramenta e equipamento específico que pode ser usado nas marcas de luxo.
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OFICINA
Se para os clientes dos tradicionais Rolls Royce e Bentley (e mesmo da Lamborghini) o factor tempo não é importante, isto é, o carro pode estar na oficina muito mais tempo, para o cliente do Continental GT a questão é diferente, pois como ele utiliza o carro diariamente necessita do mesmo para circular e, por isso, a manutenção segue o normal desenvolvimento como se fose um carro comum.
Especialização Também ao nível do serviço existe uma diferença entre os carros mais antigos e os mais actuais. “Nos carros antigos é fundamental haver uma especialização, que exige um conhecimento específico e profundo de certos detalhes para que se possa prestar um bom serviço técnico. Nos Bentley mais actuais, a electrónica torna o serviço um pouco mais simples e menos complexo o que o aproxima de um qualquer outro carro em termos técnicos”, refere Vasconcellos Corrêa. Aliás, a especialização nos carros antigos passa mesmo por outros detalhes, como o couro dos estofos ou forros e as madeiras interiores. “Por vezes não é qualquer madeira que se pode substituir, até porque não existe essa peça em stock e para ficar igual ao original é necessário recorrer à fábrica o que pode demorar o seu tempo”. A estrutura técnica afecta ao pós-venda destas marcas de luxo é muito pequena. Existe um técnico especializado a tempo inteiro e outro técnico que se ocupa em part-time a estes carros, que também tem a responsabilidade de fazer as marcações com os clientes. Pontualmente, em casos de picos de actividade, outros técnicos da Siva, especializados nos modelos de topo das marcas Audi e Volkswagen, são contratados para assistir os carros de luxo,
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Parque circulante Atendendo a que as marcas de luxo estão muito presentes no mercado paralelo de comercialização, não é fácil saber qual o parque circulante de Bentley, Lamborghini e Rolls Royce que existe em Portugal. Certo é que nas oficinas do Centro Técnico entram anualmente 200 carros. O parque de carros Lamborghini novos em Portugal é reduzido, sendo maior o de Bentley, embora nos carros antigos existam muitos operadores, ao nível do restauro, que também fazem manutenção aos carros. até porque “são técnicos que não têm receio de enfrentar este tipo de serviço, afirma o responsável pós-venda da Bentley Portugal.
Peças A Bentley e a Lamborghini funcionam em Portugal, e noutros mercados, como um concessionário. Nessa lógica, para os carros antigos são necessárias peças que por vezes já nem a fábrica tem. O que está montado é que cada concessão informa a casa mãe qual o stock de peças que tem nas suas instalações. Assim, cada um dos concessionários (em cada país) pode recorrer ao stock de outro concessionário, sendo esse processo gerido centralmente, mas negociado entre os concessionários. Nos carros recentes existe uma entrega semanal de peças em cada concessionário, pelo não existe necessidade de ter um grande stock de peças, a não ser aquelas que normalmente estão afectas a uma manutenção normal. Para além disso existe sempre um jogo de rodas (jante mais pneu) completo, para qualquer necessidade urgente. “De resto fazemos a gestão caso a caso, isto é, sabemos os carros que vamos receber e os pedidos de peças são feitas em função das nossas necessidades de manutenção e assistência”, refere Vasconcellos Corrêa que acrescenta que “a
Não existe nenhuma reparação que não seja orçamentada na Bentley e na Lamborghini
Bentley Lisboa
questão de peças não é uma parte crítica neste negócio”. Relativamente ao tipo de peças que são usadas por estes carros de luxo existem também diferenças, até pela especificidade dos mesmos. Componentes de motor, suspensão, caixa de velocidades e peças de interior e de chapa são normalmente das marcas desses carros. Sendo carros de luxo, Vasconcellos Corrêa revela que “o pós-venda nestas marcas suporta totalmente a organização que as trabalha. É de facto negócio. As despesas de vendas são suportadas pelo pós-venda, o que é um pouco diferente do habitual no sector automóvel tradicional”.
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PRODUTO TURBOCOMPRESSORES GARRETT
Tecnologia de vanguarda
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Uma das marcas fornecedoras de turbo compressores, que mais contribuiu para o desenvolvimento da sua aplicação ao automóvel foi sem dúvida a marca norte-americana Garrett, hoje propriedade da multinacional Honeywell.
s motores térmicos de combustão, que funcionam com uma mistura ar/combustível, sempre padeceram de dois defeitos congénitos graves: reduzida capacidade de transformar a energia potencial química do combustível em energia cinética motora, sendo grande parte (>40%) da primeira dissipada sob a forma de calor, bem como dificuldade em adequar a mistura às variações de velocidade e carga, o que se traduz por combustão incompleta, falta de potência, elevado consumo de combustível e emissões de escape fora de controlo. Esta dificuldade resulta em grande medida da fraca capacidade do ar aspirado pela descida dos êmbolos penetrar na câmara de combustão, devido principalmente às reduzidas diferenças de pressões e às resistências encontradas no seu percurso. Nos pontos mais elevados acima do nível do mar, o problema piora porque a pressão atmosférica se vai reduzindo com a altitude. A aparente abundância de recursos petrolíferos e a aparente capacidade do ambiente para gerir as emissões dos gases de escape escamotearam durante a maior parte do século 20 estes factos, mas os desenvolvimentos mais recentes a nível global vieram revelar em toda a extensão as fragilidades tecnológicas dos motores térmicos de combustão. Para continuarem a ser uma alternativa de transição, os motores térmicos tiveram que apelar a soluções mais eficientes, grande número delas provenientes dos motores de competição e comprovadas pela adaptação a motores de grande série: cabeças de motor multi-
ção e de série, possuem uma eficiência limitada, maior volume e peso superior aos turbos. O seu grande problema, contudo, é o facto de serem accionados pela cambota do motor, retirando-lhe potência. A solução actual mais eficiente e tecnicamente mais evoluída é o turbocompressor, pois é accionado pela energia residual dos gases de escape, não retirando potência ao motor. Além disso, pode atingir pressões bastante elevadas, que são controladas pelo motor e mantidas dentro de níveis utilizáveis. válvulas, distribuições avançadas, injecção de combustível, gestão electrónica e sobrealimentação, entre outras.
"Respiração" assistida As dificuldades e problemas de combustão resultavam de uma formação imperfeita da mistura, quer devido a um fluxo de ar insuficiente ou irregular, quer devido ao controlo pouco preciso da quantidade de combustível na admissão. A sobrealimentação, principalmente, veio dar resposta ao débito de ar para o interior do motor, uma vez que a pressão do ar de admissão deixa de estar dependente da pressão atmosférica e passa a ser gerida pelo sistema de controlo do motor. Resolvido esse problema, bastava encontrar um sistema fiável de controlo da alimentação de combustível, o que veio a ser possível graças aos mo-
dernos sistemas de injecção. As evoluções verificadas no desenho da cabeça do motor, colectores de admissão e escape, assim como da distribuição, apenas vieram optimizar o que já era satisfatório, em termos de eficiência energética e de controlo de emissões. Para elevar a pressão do ar de admissão podem ser usados vários sistemas, sendo os principais os compressores volumétricos e os de turbinas, mais conhecidos por turbos. Diga-se que os compressores do ar de admissão já eram conhecidos desde o final do século 19, mas razões de custo e de funcionamento puseram-nos na "prateleira". Os compressores volumétricos, que ainda hoje são utilizados em motores de competi-
A Honeywell tem uma capacidade de produção instalada de 10 milhões de turbocompressores ano. Na foto, um técnico da fábrica da Honeywell em Bucareste, na Roménia, procede ao controlo de qualidade dos turbos.
Problemas técnicos dos turbos Apesar de serem uma solução válida, os compressores de turbina apresentavam alguns problemas na aplicação ao automóvel de todos os dias, um dos quais era a sobrepressão a altos regimes. Esta sobrepressão impedia o correcto funcionamento do motor e anulava o freio motor, um elemento importante para a capacidade de travagem do veículo. O problema foi resolvido com a instalação de uma válvula de desvio dos gases de escape da turbina de impulsão (waste gate), que são encaminhados para o sistema de escape, quando não são necessários. A válvula é comandada pelo sistema de gestão do motor, de forma a aumentar a pressão durante a aceleração, diminuindo na desaceleração. O outro principal problema dos turbocompressores era a sua resposta lenta à aceleração a baixos regimes (turbo lag), devido ao fraco poder de impulsão dos gases de escape nessas condições. Para superar esse inconveniente, foram desenvolvidas várias soluções, dependendo do construtor do motor, tipo de motor e objectivos pretendidos. Os compressores de geometria variável são ainda a solução mais utilizada, mas introduz alguma complexidade no funcionamento da turbina e custos mais elevados. A utilização de dois turbos de dimensões diferentes é outra das soluções, sendo um mais pequeno e leve utilizado a baixos regimes. A introdução de dois níveis de compressão no mesmo compressor é uma variante deste mesmo princípio, assim como a utilização de compressores com veio duplo. Existe ainda outra solução tecnicamente viável, mas ainda não utilizada, devido a questões de custo, essencialmente. Trata-se da montagem de um motor eléctrico no veio da turbina de alimentação, que aumenta rapidamente a rotação desta a baixos regimes. A altos regimes do motor, quando a impulsão é mais forte, esse motor passa a funcionar como gerador de corrente, podendo com-
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PRODUTO plementar ou até substituir a função do alternador. Em termos de eficiência energética, esta última solução é a mais avançada, pois, além de não utilizar a potência da cambota evita também que o alternador o faça. Em motores de cilindrada média ou alta, outras funções que também utilizam a potência da cambota (bomba de água, compressor do A/C), poderiam mesmo passar a ser asseguradas por energia eléctrica, optimizando a eficiência energética global do motor.
Turbocompressores Garrett A marca Garrett é mais uma vez, na história do automóvel, o triunfo de um homem e de uma ideia. Estávamos em 1936, na altura da grande depressão económica dos EUA, no período entre as duas grandes guerras, quando Cliff Garrett montou o seu negócio de turbocompressores, num modesto escritório de um só compartimento, em Los Angeles. O negócio começou da melhor maneira, porque foi inicialmente aplicado a motores de avião, que trabalham a regime e carga relativamente constantes. Mas em pouco tempo os motores turbohélice e as turbinas a jacto tornariam obsoletos os motores de avião a êmbolos, excepto nos modelos de recreio e nos pequenos motores. Dos aviões, o turbocompressor passou para os motores de competição automóvel, também eles a funcionar a pleno regime e plena carga, e para os motores marítimos e estacionários, Chegados ao final do sécu-
lo XX, a crise energética e ambiental obriga a limitar a cilindrada dos motores de automóvel, aumentando a sua potência específica. O turbocompressor tinha novamente mais uma oportunidade. A grande experiência, a capacidade industrial e tecnológica, para além da disponibilidade para trabalhar em cooperação com os construtores de motores
e veículos, foram os grandes argumentos da conquista do mercado de primeiro equipamento, ao qual se seguiu inevitavelmente o mercado de substituição (pós-venda). De facto, a Garret distribui perto de 10 milhões de turbos anualmente, para os mais variados veículos, provenientes de dez unidades de produção principais, com o apoio de 6 centros
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de R&D de nível global. Uma força laboral de mais de 5.000 pessoas torna possível em cada caso obter o turbo adequado para a máxima performance do motor. Além de possuir a tecnologia de turbocompressores mais avançada do momento, a Garret está a garantir o futuro com inúmeras patentes de valor economicamente comprovado e um esforço permanente de investigação e inovação. A colaboração dos engenheiros da Garret com colegas da indústria aeroespacial está efectivamente a abrir novos caminhos no desenvolvimento da aerodinâmica, materiais resistentes a altas temperaturas, análise térmica, tecnologias de equilíbrio dinâmico e novos sistemas de rolamentos isentos de óleo.
BOMBÓLEO (Representante Garrett)
Além de possuir a tecnologia de turbocompressores mais avançada do momento, a Garrett está a garantir o futuro com inúmeras patentes de valor economicamente comprovado e um esforço permanente de investigação e inovação.
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PRODUTO Sonne
Hella lança marca para repintura S
A Hella, reconhecida pelos seus produtos de iluminação e, recentemente (com a Guttman) de equipamentos de diagnóstico, entra no mercado de repintura automóvel com a Sonne, uma marca própria.
istemas de pintura à base de água, vernizes, acrílicos, primários e aparelhos colocados ao mesmo tempo no mercado por uma marca nova já eram motivos suficientes para se falar. Mas, se a isto, for acrescentado que toda a gama de acessórios para a pintura automóvel está debaixo da mesma marca, incluindo as pistolas de pintura, a notícia abana o mercado. Mais ainda, sabendo que quem está por detrás desta operação é a Hella, normalmente associada à iluminação automóvel, o choque é total. A Sonne, nova marca de repintura que irá entrar no mercado em Julho, ainda não tem distribuidor para Portugal, mas já tem planos. De acordo com informações prestadas por Eduardo Pintor Muñoz, Chefe de Departamento de Produtos Químicos da Hella, há já conversações com alguns distribuidores, sem adiantar quais. No entanto, a entrada oficial em Portugal só deve se efectuada em Julho, quando a rede de distribuidores estiver completamente estruturada. Aliás, o responsável pela marca de repintura da Hella faz depender dessa rede o sucesso da marca em Portugal. Mesmo a forma como os produtos desta marca vão ser introduzidos no mercado ainda está em estudo. O que já é certo é que a introdução será feita com toda a linha de produtos Sonne. A estratégia é apresentar um produto de qualidade, mas com um posicionamento de preço mais baixo em cerca de 35%. Além disso, e dada a vasta gama de produtos e equipamentos para a oficina automóvel, pretende colocar-se como a escolha número um dos pintores. O objectivo é aumentar o movimento de encomendas da parte do cliente para conseguir um volume de descontos maiores. Como alternativa às marcas já existen-
tes, a Sonne oferece um sistema completo de informação sobre cores (o SICS), desenvolvido para conseguir cores de opacidade e durabilidade excepcionais. As cores aparecem praticamente ao mes-
mo tempo que o lançamento do veículo. A Sonne consegue isso com uma redução de 30% de cores de mistura em comparação com outros sistemas. Isto significa poupanças em tempo, espaço, material e
Produtos Sonne Hidrosonne, sistemas de pintura base água O sistema à base de água da Hidrosonne ajusta-se aos últimos requisitos ambientais. Fabricado com um alto nível de qualidade, tem um conteúdo de solvente inferior a 10%, em linha com as 420 gramas por litro exigidas pelas directivas europeias. As cores de mistura estão prontas a utilizar e as partículas de alumínio das pastas metálicas misturam-se com água antes de serem aplicadas. São 52 cores de mistura que incluem 6 metálicas e 12 micas/pérolas. Como o número de cores de mistura é menor, o custo é também menor e a rotação de stock mais frequente.
Vernizes O HS420 Premium é o destaque nos vernizes da Sonne. Trata-se de um produto com alto conteúdo em sólido (58%) que dá cerca de 55 micron de espessura por demão. O verniz pode ser assim aplicado em demão e meia com brilho excelente e bom acabamento. Há ainda verniz anti-riscos, com rendimento de 10m2/litro/50micron e secagem em 40 minutos a 60º. Acrilsonne O sistema de mistura de poliuretano da Acrilsonne, com possibilidade de escolher vários endurecedores. A aplicação é simples e tem alto poder de cobertura. As cores de mistura são
apenas 16, o que significa maior rotação de stock e, assim, menos investimento. Primários/aparelhos O aparelho HS 3:1 pode sr misturado com uma gama vasta de endurecedores e traz dois componentes, preto e/ou cinza. Estas resinas hidroxiacrílicas podem lixar-se com incrível facilidade e têm um acabamento perfeito. Betume O betume da Sonne é um betume de poliéster multifuncional e leve para a reparação de todo o tipo de carroçarias. Destaca-se da concorrência pela sua óptima aderência às chapas galvanizadas e alumínio.
dinheiro, garante a marca. O SICS entra em acção quando se pretende alguma informação exacta sobre a cor a fazer. O sistema pode instalar-se em qualquer computador que disponha do sistema operativo compatível. O programa inclui toda a informação técnica sobre os produtos da Sonne, folhas de dados de segurança e fórmulas de cor.
Hella S.A. Sede: Avda. De los Artesanos, 24 28760 Tres Cantos (Madrid) Responsável: Eduardo Pintor Muñoz Telefone: +00.34.918.061.939 Fax: +00.34.918.041.631 E-mail: e.pintor@hella.es Internet www.hella.com
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PRODUTO
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Goodyear EfficienteGrip
Argumento ecológico e não só Faltava este pneu na gama de produtos da Goodyear. O EfficientGrip segue as mais recentes tendências do mercado no plano meramente ecológico, já que a redução do consumo de combustível é um do seus argumentos. Mas há mais.
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Goodyear tinha o HydraGrip, que apesar de ser vendido em Portugal, estava conotado com performances em molhado, sendo por isso um pneu de Inverno, mais orientado para os mercados do norte da Europa. Agora é o EfficienteGrip que o vai substituir já em Maio no circuito comercial, sendo este um pneu de Verão, mas que melhora as suas prestações, face ao Hydragrip, mesmo em pisos molhados.
O caderno de encargos que o EfficientGrip tinha era muito exigente. Reduzir o consumo de combustível e consequentmente as emissões de CO2, aumentar a quilometragem e ser melhor nas travagens em piso molhado, isto é, tinha que ser um pneu moderno. Finalizado todo o processo de desenvolvimento, que durou alguns anos mas que foi intensificado nos últimos dois, os resultados não poderiam ser melho-
res, senão vejamos: redução de 15% na resistência ao rolamento, redução de 3% na distância de travagem em piso seco e molhado e uma redução de 1,9% no consumo de combustível. Logicamente, para que não houvessem dúvidas, a TÜV SÜD Automotive comprovou não só estes resultados como ainda escreveu no seu relatório que um automóvel que utilize os novos pneus EfficientGrip da Goodyear pode
O segredo do EfficientGrip Bem se pode dizer que o segredo do Efficientgrip é a nova tecnologia FuelSaving, que inclui diversas inovações tecnológicas, que permitaram que a Goodyear anunciasse todas as melhorias no comportamento e na eficiência energética do pneu. Estrutura leve do pneu Através da utilização de novos materiais e uma estrutura eficiente, o peso do pneu diminuiu cerca de 10%. Ao existir menos material, gera-se menos calor e regista-se uma diminuição da resistência ao rolamento. Em comparação com o seu antecessor, o EfficientGrip caracteriza-se por ter o acabamento da camada em poliéster mais baixa e um flanco fabricado com menos material, o que contribui para que tenha menos peso e uma menor resistência ao rolamento. Camada CoolCushion patenteada Um novo componente termoplástico, que se utiliza como agente reforçante, substitui parcialmente o negro-de-fumo para reduzir assim o peso e a criação de calor, o que tem resultado numa diminuição ainda maior da resistência ao rolamento do pneu. Materiais avançados do composto Como resultado de intensa investigação e desenvolvimento realizados por engenheiros de compostos altamente qualificados e especialistas em materiais, foi possível obter novos compostos. No EfficientGrip não só foram utilizados a última geração de polímeros como também, através da utilização de agentes de reforço e de ligação entre os diferentes compostos do EfficientGrip, foi melhorada a capacidade de dissipação de energia dos seus componentes, reduzindo assim a resistência ao rolamento do pneu.
aumentar até 49% os quilometros percorridos se montados no eixo livre ou 8% se montados no eixo de tração, o que constitui outra vantagem notável para os utilizadores e torna-o mais amigo do meio ambiente. O EfficientGrip da Goodyear é o primeiro pneu que apresenta a inovadora tecnologia FuelSaving desenvolvida pela própria marca. O conceito "Tecnologia FuelSaving" inclui várias inovações tecnológicas que influenciam directamente a resistência ao rolamento do pneu: uma estrutura leve muito especial, uma camada "CoolCushion" patenteada, materiais avançados de compostos e técnicas de fabrico inovadoras. A junção de todos estes elementos faz com que seja necessária muito menos energia para fazer rodar os pneus, fazendo assim reduzir o consumo de combustível do automóvel e, consequentemente, as suas emissões de CO2. Comercialmente falando, o EfficientGrip, já obteve a aprovação de vários fabricantes de automóveis para que os seus modelos sejam equipados de série por estes pneus, tal como a Renault para o novo Megane III e a Mercedes para o Classe E. Contudo, para o mercado de reposição, a Goodyear disponiliza uma vasta gama de medidas que abrangem desde os automóveis compactos até aos automóveis de luxo. Faseadamente estarão disponíveis mais de 50 medidas, mas a partir de Maio o EfficienteGrip estará desde logo nos retalhistas de pneus nas medidas mais vendáveis.
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ACTUALIDADE Destaques
Novos TomTom
TomTom acaba de lançar os novos ONE e XL IQ Routes que passaram a estar à venda desde o passado dia 16 de Abril de 2009. Sendo a gama de maior sucesso da TomTom, a empresa desenvolveu novas funcionalidades para estes “navegadores” que previamente apenas estavam disponíveis nos modelos mais recentes da gama TomTom GO. A combinar com o novo revestimento sofisticado a preto piano, a TomTom redesenhou ainda a sua interface. Os novos TomTom ONE e XL IQ Routes integram um menu de melhor qualidade, tornando a navegação ainda mais apelativa e intuitiva. Os novos TomTom ONE e Tom XL IQ Routes incluem ainda: - Suporte EasyPor em preto com design inteligente que se dobra facilmente cabendo em qualquer mala ou mesmo no bolso. - Maior cobertura de mapas, incluindo versão ibéria com mapas Tele Atlas e versão Europa com nova cobertura para 42 países.
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- Tecnologia TomTom Map Share para correcção e partilha de mapas. - Software gratuito TomTom HOME para manter o equipamento sempre actualizado. Os utilizadores podem facilmente fazer o download de novos mapas, informação de câmaras de segurança, novas versões de software e ainda personalizar o seu TomTom com novos ícones e vozes. - Menu ‘Ajuda!’ e alertas de velocidade para viajar com a máxima segurança. O TomTom ONE IQ Route apresenta um ecrã de 3.5 polegadas e o mais recente software de navegação da TomTom. Disponível nas versões Ibéria e Europa estes equipamentos apresentam um preço recomendado de venda ao público de 159 € e 189 € respectivamente. O TomTom XL IQ Route oferece todas as funcionalidades do TomTom ONE mas num ecrã panorâmico de 4.3 polegadas. Disponível nas versões Ibéria e Europa estes equipamentos apresentam um preço recomendado de venda ao público de 199 € e 239 € respectivamente.
Hiscox e ACP lançam seguros para clássicos
Hiscox lançou, em exclusivo com o ACP Mediação de Seguros, uma nova opção de cobertura de danos próprios para carros clássicos. Trata-se de uma cobertura sazonal, válida seis meses por ano – entre Abril e Setembro -, desenhada para os sócios do ACP que apenas utilizam os seus clássicos nos meses de sol. Adicionalmente, os clientes beneficiam ainda de um preço reduzido, o que torna esta opção bastante vantajosa. Única no mercado nacional, esta cobertura de seguro abrange todos os riscos e é válida em qualquer parte do Mundo,
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estando disponível para todos os veículos acima dos 15 mil euros. “Com este seguro, os proprietários de carros clássicos que apenas os utilizam com o bom tempo passam a ter disponível uma cobertura à medida e que não os obriga a pagar pelos meses em que os veículos estão na garagem”, explica Gonçalo Baptista, Director da Hiscox Portugal. Para o ACP, a parceria com a Hiscox veio permitir “disponibilizar aos sócios uma cobertura única e vantajosa, cujo lançamento coincide com o início da temporada dos eventos ACP Clássicos”, explica Luís Cunha, responsável desta área.
Caddy com nova motorização TDI de 75 cv
Volkswagen Caddy dá um passo de gigante no caminho da eficiência e da rentabilidade dos negócios ao introduzir a motorização 1.9 TDI de 75 cv. Esta nova motorização é introduzida ao mesmo preço da SDI, mas com claras vantagens de utilização: mais potência (6 cv) disponível a uma rotação mais baixa (4.000 rpm em vez de 4.200 rpm), mais binário (50% superior ao do SDI , 210 Nm em vez de 140 Nm) igualmente disponível mais cedo (às 1.900 rpm em vez das 2.200 rpm). Tudo isto resulta numa condução mais eficiente, com menores consumos numa utilização normal (6,0 l/100 km em circuito misto) e mais confortável, não sendo tão necessário recorrer a reduções de caixa para recuperações de velocidade. A segurança na utilização diária é melhorada, uma vez que o poder de aceleração e recuperações do novo motor é claramente superior. Com a motorização TDI de 75 cv acelera-se dos 0 aos 100 km/h em menos 3 segundos do que com o motor SDI e recupera-se dos 80 para os 120 km/h em menos 4,5 s. Ultrapassar vai ser muito mais fácil. Os preços começam nos 13.607 € + IVA com o nível de equipamento Extra.
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Kia Soul
Um novo “Soul”
aposta na diferenciação pode ser um importante argumento de vendas para a Kia. O Soul é um excelente exemplo disso. Aquele aspecto cúbico de nova geração, resulta num automóvel agradável do ponto de vista estético, apelativo e até bastante funcional, se atendermos a que se trata de um crossover citadino. Espaço não falta para cinco adultos, mas a mala fica por uns escassos 220 litros, que é suficiente tendo em conta a sua vocação, mas limitadora quando a família segue viagem. Aliás, o desempenho em estrada do Soul merece destaque, nem que fosse pelos pneus de baixo perfil em jantes de 18”. Agarrar-se à estrada não é problema, até porque a suspensão é firme e contraria bem o adornamento da carroçaria e a deslocação de massas deste carro que
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pesa mais de 1.400 Kg. Fácil e até divertido de conduzir, o Kia Soul dispõe de uma boa posição de condução, por sinal uma pouco mais alta do que é normal, facilitando a visibilidade (muito últi em percursos citadinos). O motor de 128 cv desta versão mais potente do 1.6 litros CRDi da Kia, apresenta bons desempenhos em estrada (nas recuperações e nas acelerações), embora com consumos um pouco altos. Kia Soul Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)
4/1.582 128/4.000 260/1.900 182 11,3 5,2 20.740 Euros
Nissan Qashqai+2
Da cidade para a estrada
inda jovem e com invejável sucesso comercial, a Nissan deu ao Qashqai ainda mais argumentos para fazer vingar o seu conceito “100% Urbanproof”. Porém, com o Qashqai+2 a Nissan assume também que este modelo pode ser um distinto estradista, como já era o anterior, dispondo de mais espaço quer para passageiros quer para bagagens. Com mais 21 cm de comprimento, a Nissan Qashqai+2 Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)
4/1.461 106/4.000 240/2.000 170 13,3 5,7 23.800 Euros
Nissan deu ao Qashqai+2 uma terceira fila de bancos (essencialmente para os mais novos) ou em alternativa 500 litros de volumetria da mala (mais 140 litros que a versão de 5 lugares). A distância entre eixos 13,5 cm maior que a versão mais curta, acaba por ser positiva em termos de comportamento dinâmico, trazendo vantagens na dissipação das vibrações (resultante da irregularidade do piso) e na menor oscilação da carroçaria. Conforto a bordo é algo que não falta ao Qashqai+2, proporcionando este carro um grande prazer de condução, fruto também da boa posição que podemos encontrar ao volante. O motor de 1.5 litros DCi de 106 cv comporta-se acima das expectativas, tendo em conta os 1.600 Kg do Qashqai+2, perdendo muito ligeiramente nas recuperações.
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
Nº 42 Maio 2009
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
FIAT MAREA 1.9 JTD, ANO 2000 Quando são detectados problemas de funcionamento dos motores diesel, o sistema de pré-aquecimento tem vindo a merecer crescente atenção. No caso da viatura que serve de exemplo a este artigo, Fiat Marea 1.9 JTD, o problema manifestou-se através do piscar constante da luz avisadora das velas de incandescência no painel de instrumentos.
Com a generalização das motorizações a diesel, que se têm tornado progressivamente mais económicas, confortáveis e com melhores prestações específicas, a manutenção dos sistemas característicos destes motores entrou na ordem do dia. As velas de pré(pós)-aquecimento são verdadeiramente as velas de ignição dos motores diesel. Devido à elevada viscosidade do gasóleo, a temperatura na câmara de combustão não pode baixar dos valores especificados, a fim de permitir a perfeita combustão da mistura. Essa condição tem vindo a tornar-se mais evidente à medida que a relação de compressão dos motores diesel tem vindo a descer, tanto pela necessidade de tornar a mecânica menos ruidosa, como para conseguir maior fiabilidade e duração dos propulsores. Desta maneira, quando são detectados problemas de funcionamento dos motores diesel, nomeadamente no arranque, tanto a frio, como a quente, o sistema de pré(pós)-aquecimento tem vindo a merecer crescente atenção, a fim de chegar a um diagnóstico rápido e preciso. No caso da viatura que serve de exemplo a este artigo, Fiat Marea 1.9 JTD (Euro 3), o problema manifestou-se através do piscar constante da luz avisadora das velas de incandescência no painel de instrumentos. Essa luz activa-se ao ligar o motor, mas apaga-se logo que o motor entra em funcionamento. Se durante a marcha do veículo essa lâmpada se activar, alguma anomalia se manifesta no sistema, reclamando a sua verificação e manutenção. Nos actuais sistemas electrónicos equipadas com programas de autodiagnóstico (E)OBD, a anomalia fica registada na memória da unidade de controlo do motor, podendo posteriormente ser identificada, através do respectivo código de erro. O sistema das velas de incandescência, é constituído por um módulo de controlo (relé temporizado), comandado pela unidade de gestão do motor, assim como pelas próprias velas, geralmente uma por cilindro. Sendo assim, a primeira coisa a fazer é verificar a corrente eléctrica do referido sistema. Neste modelo, a massa corresponde ao pin 31, enquanto que a alimentação a partir do fusível é de 12V (pin 30), ao passo que a alimentação efectuada pela chave de contacto corresponde ao pin 86. Se a alimentação estiver normal, o passo seguinte consiste em verificar
as próprias velas de incandescência, cuja resistência interna deve estar compreendida entre 0,5 e 1 Ohm. Caso estes valores não sejam alcançados, o problema pode ser das velas, podendo resolver-se com a sua substituição, respeitando a especificação do construtor. No entanto, é preciso verificar também o sinal de comando da ECU para o módulo de préaquecimento. Isso é realizado pondo a chave de ignição na posição Marcha (luzes do painel acesas) e verificando o pin K (motores de 4 cil.) ou ST (motores de 5 cil.) do módulo de activação das velas. A tensão deve passar de 12V a 0 e voltar novamente a 12V após o período de pré e pós aquecimento. Caso isso não se verifique. É necessário verificar a cablagem e/ou a unidade de comando do motor. Paralelamente, é igualmente necessário verificar o módulo de activação (relé) das velas de incandescência. Em primeiro lugar, é preciso que a corrente de 12V chegue às velas. De seguida, com a chave de ignição na posição Marcha, a tensão no pin DI do módulo de controlo das velas deve passar de 0 a 12V e passar a 0 novamente, após o período de pré e pós aquecimento. Se isso não suceder, o próprio módulo de comando (relé) está avariado e terá que ser substituído. Depois da substituição do módulo de comando das velas de incandescência, a respectiva luz avisador continuará a piscar, sendo necessário seguir os seguintes procedimentos, a fim de normalizar a situação: •Rodar a chave de ignição para a posição Marcha e esperar que a luz das velas de incandescência se apague; •Pôr o motor em marcha e esperar que o módulo de comando se desactive (pré-aquecimento+pós-aquecimento), estando apagada a luz avisadora nesta fase; •De seguida, a luz avisadora das velas irá piscar durante cerca de 30 segundos, o que indica que a anomalia ainda está memorizada; •Quando a lâmpada deixar de piscar, desligar o motor (chave na posição OFF) e voltar a ligar o motor seguidamente;
•Neste ponto, a lâmpada já não deve piscar, o que indica que já não existe qualquer anomalia; •Para terminar, apagar com o aparelho Texa Axone 2000/Navigator o código de erro da unidade de controlo do motor. Se, no final, a lâmpada avisadora ainda persistir em piscar, será necessário repetir tudo desde o princípio, para haver a certeza que o problema fica totalmente resolvido. A importância da corrente eléctrica Nos actuais veículos, com diversas funções básicas controladas electronicamente, os problemas de corrente (massa, alimentação, sinais, etc.) passaram a ter uma importância fundamental no diagnóstico e na resolução de diversas anomalias de funcionamento. Desta forma, o estado da bateria, a limpeza dos contactos e o estado das cablagens, para apenas citar as situações mais simples e comuns, acabam por reflectir-se em várias funções do veículo, impedindo o seu correcto funcionamento. No caso deste FIAT Marea, foram detectados alguns problemas de arranque a quente. Como sempre acontece nestas situações, a alimentação da ECU do motor deve ser verificada (pin out 1). Os técnicos de apoio de diagnóstico da Texa aconselham também a prestar a maior atenção a todas as ligações eléctricas que tenham aspecto de não ser originais. De facto, os cabos de alimentação positiva têm cores codificadas de origem, devendo ser vermelhos, laranja ou rosa. Também é habitual os cabos de alimentação negativa terem a cor preta, castanho, violeta/negro, etc. A essas cores também estão associadas medidas do diâmetro dos condutores, que devem corresponder sempre aos valores especificados na origem. Em caso de reparação, montagem ou substituição de componentes, os cabos devem manter o diâmetro original, pelo menos. É impensável reduzir o diâmetro os cabos de alimentação, pois isso altera a voltagem de serviço e as prestações normais dos componentes electrónicos. Por outro lado, também não se devem interromper os cabos de alimentação, para montar acessórios, pelas mesmas razões. Essa solução é "económica" à partida, mas acaba por acarretar mais problemas e despesas a posteriori. A única solução correcta consiste em alimentar os acessórios
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PROBLEMAS NO SISTEMA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DE PRÉ-AQUECIMENTO
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
ESQUEMA ELÉCTRICO
Tipo de Dispositivo Pin Out ECU motor - alimentação relé nº 01 04 ECU motor - alimentação relé nº 02 05 ECU motor - massa nº 01 58 ECU motor - massa nº 02 01 ECU motor - massa nº 03 02 ECU motor - sinal " 15/54 " da unidade/tranca/direcção 03 Ligação relé/compressor A/C - activação negativa 18 Ligação à unidade do imobilizador – sinal 11 Ligação unidade/aquecimento/suplem.+ficha tablier – sinal 47 Electroinjector - sinal cilindro nº 01 119 Electroinjector - sinal cilindro nº 02 120 Electroinjector - sinal cilindro nº 03 121 Electroinjector - sinal cilindro nº 04 114 Electroinjectores cilindros nº 01 e nº 02 – alimentação 117 Electroinjectores cilindros nº 02 e nº 04 – alimentação 118 Electroválvula Over Boost - activação negativa 17 Electroválvula regulação/borboleta - activação negativa 15 Electroválvula EGR - activação negativa 16 Interruptor luzes de stop – sinal 59 Interruptor pedal/embraiagem – sinal 61 Sensor massa/ar+sensor temperatura ar – massa 88 Sensor de massa de ar - alimentação da ECU 97 Sensor de massa de ar – sinal 89 Módulo de pré-aquecimento - sinal nº 01 22 Módulo de pré-aquecimento - sinal nº 02 62 Potenciómetro pedal/acelerador nº 01 – alimentação 78 Potenciómetro/pedal/acelerador nº 01 – massa 76 Potenciómetro/pedal/acelerador nº 01 – sinal 77 Potenciómetro/pedal/acelerador nº 02 – alimentação 81 Potenciómetro/pedal/acelerador nº 02 – massa 79 Potenciómetro/pedal/acelerador nº 02 – sinal 80 Tomada diagnóstico - sinal linha (K) 48 Regulador/pressão/combustível - sinal nº 01 109 Regulador/pressão/combustível - sinal nº 02 108 Relé da bomba de combustível - activação negativa 24 Relé pré-aquecimento/combustível - activação negativa 111 Relé principal - activação negativa 13 Relé electroventilador 1ª vel. - activação negativa 20 Relé electroventilador 2ª vel. - activação negativa 19 Sensor de fase – alimentação 102 Sensor de fase – massa 104 Sensor de fase – sinal 103 Sensor de rpm - massa de fecho 101 Sensor de rpm - sinal no arranque 100
com linhas próprias de alimentação, equipadas com relés e fusíveis, se necessário. Só assim se pode garantir a fiabilidade e segurança do sistema eléctrico da viatura. Apenas se pode considerar regulamentar uma linha de alimentação, quando o potencial no ponto de chegada da corrente é igual ao potencial do ponto de partida, em condições de funcionamento normal. Uma forma de ver o
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PROBLEMAS NO SISTEMA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DE PRÉ-AQUECIMENTO
Sensor de rpm - sinal no arranque Sensor de rpm - sinal em movimento Sensor de rpm - sinal em movimento Sensor pressão/combustível – alimentação Sensor pressão/combustível – massa Sensor pressão/combustível – sinal Sensor pressão/sobrealimentação – alimentação Sensor pressão/sobrealimentação – massa Sensor pressão/sobrealimentação – sinal Sensor temperatura do ar – sinal
99 100 99 90 92 91 94 95 93 86
estado das linhas de alimentação consiste em ligar o terminal negativo de um osciloscópio electrónico ao borne negativo da bateria, percorrendo com o terminal positivo os pontos onde se pretende verificar o potencial de corrente. Respeitar sempre as polaridades Nos casos em que o motor apresentar dificuldade em pegar a frio, uma das primeiras coisas a verificar é o sinal do sensor de rpm (regime motor), que aparece no Pin Out 110 da ECU. Trata-se geralmente de um sensor
Sensor temperatura combustível - sinal nº 01 Sensor temperatura combustível - sinal nº 02 Sensor de temperatura do motor - sinal nº 01 Sensor da temperatura do motor - sinal nº 02 Ficha interruptor/climatização - sinal nº 01 Ficha interruptor/climatização - sinal nº 02 Ficha interruptor/climatização - sinal nº 03 Ficha painel/instrumentos – sinal Ficha painel/instrumentos - sinal luz de incandescência Ficha painel/instrumentos - sinal luz de avarias
82 83 84 85 51 52 60 49 14 21
magnético ou indutivo, cujo sinal de corrente depende da forma e do material do objecto que está próximo da passagem do sensor. Desse modo, o mesmo sensor pode gerar duas ou mais informações diferentes (rpm e PMS, por exemplo). No entanto, é preciso ter perfeito conhecimento das características do sensor, designadamente a sua polaridade. De facto, o elemento magnético do sensor é substituível, pois acaba por se desmagnetizar e deixa de gerar os sinais apropriados. Ao montar a peça de substituição, é necessário respeitar criteriosamente a polaridade, pois se o elemento magnetizado for
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BOLETIM TÉCNICO
ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Descrição do Dispositivo X-Y ECU gestão motor F 31 Interruptor luzes stop P 28 Interruptor de ignição P 28 Bateria de arranque Q 34 Relé principal R 34 Ligação electroventilador radiador estádio nº 01 L 36 Relé electrovent./1ª vel. L 36 Ligação/relé/temporizado Relé electrovent./2ª vel. Ligação electroventilador radiador estádio nº 02 L 36 Relé bomba/combustível R 34 Bomba de combustível Q 12 Interruptor de inércia Resistência pré-aquecimento de combustível L 31 Relé pré-aquec. Gasóleo R 34 Módulo pré-aquecimento M 31 Velas incandescentes Sensor de massa de ar O 34 Sensor temperat. de ar O 34 Electoválv.ª Over Boost N 34 Electrov.ª/regul./ borboleta O 35 Electroválvula EGR F 34 Sensor/temperat./gasóleo E 32 Sensor/temperat. motor F 35 Ficha/painel/instrumentos Q 28 Ligação/unidade/aquecim./suplementar Tomada de diagnóstico S 27 Ficha/interruptor/climatiz. P 34 Sensor/pressão/sobrealim. F 32 Sensor de pressão/gasóleo F 34 Interrupt./pedal/embraiag. P 28 Ligação/unidade/imobiliz. S 27 Ligação/relé/compr./A/C R 34 Sensor de fase F 31 Sensor de rpm O 34 Regulador/pressão/gasóleo G 33 Electroinjectores Potencióm./pedal/acel. nº01 P 28 Potencióm./pedal/acel. nº02 P 28 Sensor posição/pedal/acel. P 28
Localização Vão motor (dirt.ª) Sobre pedaleiro Junto ao volante Vão motor (esq.ª) Caixa de fusíveis
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase de efeito Hall - sinal 103 Sensor posição/pedal/aceler. - sinal pistas 1 e 2 77/80 Sensor de massa de ar - sinal 89 Sensor de pressão de combustível - sinal 91 Sensor pressão/sobrealimentação - sinal 94 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
Junto radiador Junto radiador L 36 Junto radiador L 36 Vão do motor
DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE
Junto radiador Caixa de fusíveis Sob banco/passageiro
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU motor - alimentação do relé principal 4 ECU motor - alimentação do relé principal 5 ECU motor - alimentação à chave 58 Relé bomba/combustível-alimentação relé/princ. 4 Sensor de temperatura do gasóleo - sinal 82 Sensor de temperatura do motor - sinal 84 Sensor de massa de ar - sinal 89 Sensor de fase de efeito Hall - alimentação 102 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
Vão do motor Caixa de fusíveis Vão do motor Admissão de ar Integrado no anterior Vão do motor Vão do motor 22 Vão do motor (esq.ª) Vão do motor Vão do motor esq.ª) Atrás do tablier Junto ao volante Consola central Vão motor (esq.ª) Vão motor Sobre pedaleiro Junto ao volante Caixa de fusíveis Vão do motor Bloco motor/caixa Vão motor (dirt.ª) Integrados no sensor posição/pedal/acel. Sobre pedaleiro
montado ao contrário, o sinal que o sensor envia à ECU é invertido e a gestão do motor nunca mais poderá bater certo. Outra verificação muito importante é a distância a que está colocado o elemento ferroso de referência do sensor. Essa distância está especificada de origem, pois o sinal não poderá ter a amplitude correcta, se a distância variar em relação à especificação, mesmo que o sensor e as linhas estejam em bom estado. O controlo do componentes deve pois ser efectuado durante o seu normal funcionamento, pois um teste estático de resistência (Ohm ou volt) não dará informações precisas sobre a performance do sensor. A utilização do osciloscópio é por essa razão indispensável, para se obter um diagnóstico rigoroso e fiável. Com o osciloscópio, podemos verificar a forma do sinal de corrente e tirar as conclusões mais acertadas. Consumo excessivo de combustível Os técnicos de diagnóstico da Texa entendem que, para além de verificar o sensor de massa de ar, o principal responsável por problemas de carburação e consumo de combustível excessivo, é ne-
MOTOR NÃO DESENVOLVE E TEM FALHAS
DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO
F001 – Fusível F002 – Fusível F003 – Fusível F004 – Fusível F005 – Fusível F006 – Fusível F007 – Fusível F008 – Fusível F009 – Fusível F010 – Fusível
F 34 F 34 F 34 F 34 F34 F34 F34 F34 F34 F34
Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis
cessário verificar minuciosamente a vedação de toda a linha de admissão de ar. Com efeito, a unidade electrónica de gestão do motor não tem acesso à informação relativa a todas as infiltrações de ar ao longo da conduta de admissão, as quais podem falsear totalmente os valores fornecidos pelo sensor de massa de ar. Um especial cuidado deve ser posto nas seguintes ligações: •Entre o colector de admissão e os sensores de temperatura, pressão e massa de ar; •Entre o colector de admissão e o regulador da pressão de combustível que mede a pressão e/ou a quantidade de ar; •Entre o colector de admissão e a tubagem de depressão do servo-freio; •Entre o colector de admissão e os tubos e as juntas da borboleta do acelerador e do servomotor do ralenti..
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase de efeito Hall - alimentação 102 ECU motor- alimentação do relé principal 4 ECU motor - alimentação do relé principal 5 ECU motor - alimentação da chave 58 Relé bomba/combustível-alimentação relé princ. 4 Sensor de temperatura de gasóleo -sinal 82 Sensor de temperatura do motor - sinal 84 Sensor de rpm - sinal no arranque 99/100 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍVEL Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor posição/pedal/acelerador - sinal pistas 1/2 77/80 Sensor de temperatura do gasóleo - sinal 82 Sensor de temperatura do motor - sinal 84 Sensor de temperatura do ar - sinal 86 Sensor de pressão de gasóleo - sinal 91 Sensor de pressão de sobrealimentação - sinal 94 Sensor de massa de ar - sinal 89 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
Todas essas infiltrações de ar provocam um aumento da taxa de O2 (oxigénio) no tubo de escape superior a 4%. Além destas verificações, aconselha-se a montagem dos tubos dos sensores e outros componentes sempre nos locais originais e da forma prevista na origem. Há certos tubos que possuem uniões com furos calibrados, sendo necessário prestar toda a atenção para não os montar ao contrário. Ao efectuar substituições, manter sempre o comprimento e o diâmetro originais dos tubos de ligação ao colector de admissão.
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PROBLEMAS NO SISTEMA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DE PRÉ-AQUECIMENTO
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CONSELHOS TÉCNICOS
Cuidados de manutenção indispensáveis Para evitar problemas e desfrutar da máxima satisfação de utilização, as correias de distribuição necessitam de manutenção regular, tal como qualquer outro componente de segurança passiva da viatura. Em tempos de dificuldades e de economias, nada faz mais sentido do que a manutenção preventiva, evitando reparações de elevado custo e assegurando um funcionamento fiável e mais económico dos carros. Mais verdadeiro ainda se torna este raciocínio no caso das correias de transmissão, cuja missão consiste em assegurar funções tão vitais como a distribuição, produção de corrente eléctrica, arrefecimento do motor, direcção assistida e climatização, entre outras. Com efeito, se uma correia deixar de funcionar correctamente ou ceder, graves danos podem resultar no motor, acarretando custos elevados e paralisações longas. Mesmo que isso não aconteça, a probabilidade do carro ficar parado no meio da viagem ou ficar sem luz durante a noite é alta, quando o intervalo de manutenção e/ou substituição das correias é negligenciado. Condições de normal funcionamento - Para que um sistema de transmissão do motor possa funcionar de forma correcta e fiável, são necessárias 3 condições básicas: 1. Polias Devem estar em bom estado e completamente limpas, sem vestígios de sujidades, lubrificantes ou pós de desgaste das próprias correias. 2. Alinhamento A correia deve ficar perfeitamente alinhada quando é montada de novo e o alinhamento deve ser verificados periodicamente, para detectar desvios, que causam danos às polias, às correias e aos componentes do próprio motor. 3. Tensão Sem a tensão correcta, a correia não transmite a totalidade de binário especificada e começa a patinar na polia de accionamento, provocando excessivo atrito, temperaturas elevadas, desgaste prematuro e avarias. POLIAS As polias de todos os tipos de correias devem ser verificadas e totalmente limpas, antes de montar uma correia nova. Nas correias multi-V as estrias da polia podem encher-se facilmente de poeiras misturadas com resíduos de borracha e óleo, impedindo a nova correia de assentar perfeitamente. As impurezas devem ser eliminadas com um produto de limpeza à base de álcool e uma escova de cerdas macia. Se ficam qualquer resíduo de lubrificante numa polia, este espalha-se rapidamente por toda a correia e os problemas regressam outra vez rapidamente. Se as polias apresentarem danos ou folgas nos veios, devem ser imediatamente substituídas. ALINHAMENTO Quando algum componente do sistema de transmissão tem que ser substituído, o alinhamento de todas as polias deve ser verificado, já que se trata de um factor crítico de fiabilidade para as correias multi-V, uma vez que qualquer desalinhamento provoca acelerado desgaste e danos na correia, podendo mesmo ocasionar a saída desta das polias. Basicamente, existem dois tipos de desalinhamento das correias: Desalinhamento paralelo É o caso das polias que estão fora do plano das outras polias, mas os veios das polias continuam paralelos uns aos outros (Fig. 1); Desalinhamento angular Neste caso, as polias estão no mesmo plano, mas os respectivos veios estão fora de paralelismo (Fig. 2).
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MANUTENÇÃO Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DAS CORREIAS DE DISTRIBUIÇÃO
Também existe a possibilidade de se verificarem os dois tipos de desalinhamento ao mesmo tempo. Seja qual for o caso de desalinhamento, contudo, o funcionamento da correia tem problemas de desgaste, de ruídos e de estabilidade. Apenas uns poucos graus de desalinhamento pode provocar uma subida de temperatura da correia de 15º C, reduzindo a sua vida útil em 50%. Quanto aos ruídos, eles aparecem mais frequentemente nos pequenos trajectos de correia, quando ela passa de uma polia em que assenta de costas, para outra polia estriada. Nesses pontos, o alinhamento revela-se especialmente crítico. Gates DriveAlign Laser - Para superar esses problemas, a Gates concebeu um dispositivo que funciona por raios laser - DriveAlign - que detecta de forma simples e rápida qualquer tipo de desalinhamento (Fig. 3). Esta aparelho é efectivo, mesmo nos pontos mais inacessíveis dos sistemas de correias de serpentina. Basta colocar o aparelho nas estrias de uma polia e apontar o feixe laser para outra polia, a fim de detectar imediatamente o alinhamento/desalinhamento das polias. Um truque simples para detectar desalinhamentos das correias ou deslizamento destas, consiste em deitar um spray de água na correia ruidosa, quando ela está a funcionar. Se o ruído aumentar com a água, a correia está a patinar. Caso o ruído diminua ou seja eliminado, trata-se de um problema de alinhamento. FIG. 1
FIG. 2
Desalinhamento paralelo
Desalinhamento angular
TENSÃO Além do desalinhamento, a outra principal causa de anomalias nas correias de transmissão do motor é a sua inadequada tensão, que pode ter alguma das seguintes origens: - Tensão insuficiente de montagem; - Polias gastas e deterioradas; - Falta de tensão nas correias em que a tensão é aplicada manualmente; - Alteração da distância ao centro de accionamento da correia; - Desgaste do flanco da correia.
FIG. 3
O equipamento Gates DrivAlign Laser permite verificar imediatamente o alinhamento de duas polias, colocando o aparelho numa delas e apontando o feixe de raios laser para a outra.
FIG. 4
GATES STT-1 é um medidor de tensão de tecnologia sónica, bastando bater com o dedo na correia e aproximar o aparelho desta.
Quando a tensão da correia está abaixo do especificado, a correia começa a patinar, desgastando os flancos. Com a continuidade do processo, a correia endurece, devido à "cura pelo calor", tornando-se vidrada. Quanto mais vidrada estiver a superfície da correia, mais ruído ela produz e menos potência transmite. Às vezes pensa-se que o ruído da correia é devido ao seu alongamento ou estiramento, mas a causa real da falta de tensão será provavelmente uma das referidas anteriormente. Em muitos casos, o ruído não é a única consequência negativa da incorrecta tensão da correia. Uma tensão excessiva esforça dos rolamentos dos veios e provoca a sua avaria, podendo também originar o rápido desgaste da correia, temperaturas elevadas de funcionamento e a consequente destruição desta. Técnicos com muita prática julgam que conseguem medir a tensão das correias apenas com o dedo, mas cada mecânico tem um dedo e uma sensibilidade diferentes. Para superar essas limitações e a subjectividade da avaliação, a Gates desenvolveu um medidor de tensão sónico STT-1, que garante uma medição da tensão da correia muito simples e rigorosa (Fig. 4). Fonte: Gates
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CONSELHOS TÉCNICOS
Modificação do rolo tensor CT 522 K4 no CT 522 K1 Renault Master, Trafic e Jeep Cherokee Problema:
A versão fornecida contém no kit um rolo tensor diferente do montado no veículo.
Imagem 1 A versão a substituir
Imagem 2 Novo rolo tensor com placa
Causa:
A nova versão do rolo tensor, segundo indicação do fabricante, deve ser montada em todos os motores Diesel 2,1 aquando da substituição da correia dentada, conforme a atribuição dos kits acima referidos. Devido à construção modificada, coloca-se a questão da montagem/ajuste correcto. Solução:
A nova versão, que também é um rolo tensor manual, é montada em lugar do antigo tensor. Após a montagem da correia dentada, o disco que se encontra junto é colocado em cima da placa de suporte e aparafusado. A mola com carreto não é reutilizada (não ilustrada). Seguidamente, a tensão é ajustada, tal como até aqui e segundo as instruções. (p. ex. Conti BTT : 104 Hz +/- 5)
Alteração ao equipamento de origem em motores Renault 1.4 /1.6 16 V com ar condicionado K4J/ K4M Problema:
A correia provoca ruído, desgasta-se rapidamente e apresenta-se esfarelada. Por arranque lateral, a correia, incluindo as nervuras, podem rasgar-se, provocando graves danos no motor devido a correia dentada saltar.
Imagem 1 Modelo a substituir
Imagem 2
Causa:
Nos veículos mais velhos a correia trapezoidal é de 6 nervuras (6 PK 1748). A nova versão é apenas de 5 nervuras (5 PK1750) para aumentar a distância entre a correia e os grupos e segundo a Renault deverá ser montada geralmente. Solução:
A correia, agora de 5 nervuras, apenas é colocada nos sulcos exteriores das polias, devendo em todas as polias permanecer livre o sulco interior. (Imagem 2) Neste contexto, também deve ser verificado o bom funcionamento do ponto morto do gerador, assim como efectuado o exame à folga axial da bomba hidráulica da servodirecção. (Erro de alinhamento!). Antes da montagem remover os resíduos das polias de garganta, utilizando uma escova metálica macia.
Instrução de montagem CT 984 K2 e CT1015 K2, p. ex., Audi, VW 2.5 TDI V6 Problema:
O cotovelo porta-roldanas roça no rolo tensor (Fig. 1). Em consequência poderá surgir um grave dano no Motor.
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Causa:
Devido a uma posição de montagem errada (Fig. 2), após pouco tempo de serviço dá-se um contacto entre a cinta de cobertura e a alavanca de aperto. Para elucidar, é aqui mostrado o lado virado para o motor (normalmente oculto). Solução:
A posição da alavanca de aperto no perno limitador deve ser verificada com grande exactidão. Apenas a superfície de contacto da alavanca aqui mostrada pode ter contacto
com o perno limitador, (Fig.3). Assim é assegurado o andamento livre e sem fricção da cinta de cobertura.
Alteração do rolete de desvio CT 975 K1 em CT 975 K3 Opel 1.6 / 1.8 16 V Problema:
O rolete de desvio fornecido no kit difere do modelo montado no veículo.
Imagem 1 Versão a ser substituída
Imagem 2 Novo rolete de desvio
Causa:
Segundo o fabricante, aquando da mudança da correia deverá ser montada a nova versão com cinta de cobertura em plástico (55373) em lugar da antiga versão em metal (55333). Solução:
A nova versão encontra-se equipada com um parafuso pré-montado e pode ser directamente substituída.
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INFORMAÇÕES Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) PARA AS OFICINAS
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
Diagnóstico e Manutenção de Transmissões (II PARTE) DESMONTAGEM
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Cortar a abraçadeira do fole e puxar este para o veio
Junta do lado da caixa de velocidades
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Abrir e retirar o freio de segurança
DESMONTAGEM
1
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Cortar ambas as abraçadeiras do fole
Puxar o fole para cima do veio de transmissão
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Retirar a junta do veio, batendo com um martelo de borracha ou plástico
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Atenção: bater apenas no cubo da junta, evitando danificar o anel das guias das esferas, para não inutilizar a junta; retirar o fole do veio.
Junta do lado da roda
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Abrir o freio de segurança; Nota: nos casos em que o freio é montado do lado de dentro (invisível), este tem que ser desmontado batendo com um martelo de plástico ou borracha na parte da frente da junta.
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Puxar a junta para fora do veio
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Inserir o parafuso de desmontar na junta; Nota: nas juntas sem rosca, desmonta-se a junta do veio batendo na parte da frente da junta com um martelo de plástico ou borracha.
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Retirar o fole do veio, extrair a massa lubrificante usada e limpar a junta.
CONSELHO DE REPARAÇÃO Nº 2
CONSELHO DE REPARAÇÃO Nº 3
CONSELHO DE REPARAÇÃO Nº 4
Os foles do tipo TPE possuem abraçadeiras de aço inoxidável que requerem um binário de aperto de 23-30 Nm. Usar sempre uma chave de aperto regulável, pois o excesso ou falta de aperto pode originar vários problemas: fugas de lubrificante, desaperto da abraçadeira ou cortes na borracha do fole. Isto deve ser evitado, porque os danos causados por falhas ou erros de montagem não estão cobertos pela garantia.
Montagem do veio de transmissão Não esforçar a junta articulada, deixando-a pendurada, quando o veio já está montado do lado da caixa de velocidades. Esta situação pode gerar danos na junta e posteriores avarias. Usar também sempre as ferramentas recomendadas pelo construtor, bem como os binários de aperto especificados por este.
Os kits de substituição da marca GKN fornecem ao reparador todas as peças necessárias para prestar um serviço de qualidade e garantido. Ao montar uma junta nova, deve pensar-se sempre em todos os acessórios, especialmente o freio de segurança e os parafusos. Além disso, utilizar sempre ferramentas especiais (alicate de pontas dobradas) para montar os freios de segurança.
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REPARAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DE TRANSMISSÕES
SUPTEC - Rep. Transmiss (6,7):Jornal das Oficinas
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Colaboração: COLECCIONÁVEL
Nº 42 Maio 2009
MECÂNICA PRÁTICA
SITUAÇÕES DE DESGASTE DO ANEL DE ESFERAS
Janelas partidas
Desgaste excessivo das janelas e falhas
Danos e deformações no rebordo das janelas
Nas juntas do lado da roda, podem aparecer sinais de desgaste nos rebordos das janelas, tanto do lado de fora do anel, como do lado de dentro.
Em todos estes casos, o anel de retenção das esferas está impróprio, apresentando riscos para a condução. A junta deve ser substituída imediatamente.
DANOS NAS JUNTAS CV (Velocidade Constante) Noutros casos, o desgaste é mais acentuado e pode haver também danos (falhas de material)
Alguns pontos das pistas de esferas estão polidas
Todas as juntas que apresentem danos deste género estão avariadas e tornam-se um grave risco para a condução, devendo ser imediatamente substituídas.
MONTAGEM DE JUNTAS NOVAS (1)
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Enfiar a abraçadeira no veio e colocar o fole na posição o correcta (entre os estriados do veio)
2
Colocar metade da massa lubrificante fornecida na junta
Kit de reparação da junta do lado da roda e respectivos foles
Bater cuidadosamente com um martelo de plástico ou borracha na junta, de modo que esta entre no veio, até o freio de segurança ficar na sua posição de serviço Nota: o freio de segurança deve fechar-se no entalhe do veio ou abrir-se atrás do cubo da junta, respectivamente.
4
4a
5
Colocar o resto da massa na junta, antes de colocar o respectivo fole
6
Apertar a abraçadeira do fole à mão, tão firme quanto possível
Montar a junto do lado da caixa de velocidades, com o disco de ligação; usar um martelo de borracha ou plástico e um tubo metálico para bater somente no cubo da junta
Fechar a abraçadeira com o alicate específico de aperto; colocar o freio de retenção no entalhe da junta de esferas; ambas as pontas do freio devem ficar na reentrância exterior Nota: Se o freio tiver que ser colocado no interior, montá-lo no entalhe do veio; nas juntas montadas com mola de disco e anilha de pressão, prestar atenção â correcta posição de montagem destas peças.
8
Puxar o fole para a correcta posição em cima da junta; retirar o ar do fole
9
Montar a segunda abraçadeira e aperta o mais possível a mão
10
Apertar a 2ª abraçadeira com o alicate de aperto; Atenção: verificar que o fole está bem ajustado ao veio e à junta.
7
3
Enfiar a junta no veio de transmissão, quando as estrias deste coincidirem com as do cubo da junta
4b
Desta forma, evita-se danificar o anel de retenção das esferas; Atenção: a junta tem que ficar bem fixa no veio de transmissão
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