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CAPA:Jornal das Oficinas

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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 43 Junho 2009

Filtro de partículas em veículos pesados

Figiefa lança relatório aftermarket

A federação dos distribuidores de aftermarket – Figiefa – lançou um estudo sobre o mercado de aftermarket na Europa, com informação detalhada para cada país. Em média, são 80 perfis por cada país, sendo que na Alemanha esse detalhe sobe para os 160 perfis. O relatório pode ser comprado numa versão Basic, com as informações do mercado europeu em geral, ou Premium, com a informação detalhada sobre o mercado de cada país e dos seus maiores players.

culas é composta principalmente por micropartículas de carbono de várias dimensões. Estas partículas são potencialmente muito nocivas para a saúde humana, em especial para os aparelhos respiratório e cardiovascular. O filtro também reduz em 50% as emissões de dióxido de azoto, outras das perigosas substâncias que provêem da circulação automóvel. O dispositivo permite ainda algumas poupanças de combustível. Testes já efectuados, indicam uma redução de 0,8 a 1% no consumo de gasóleo. O sistema é constituído por quatro elementos principais. O filtro de carboneto de silício, montado no escape, é constituído por uma estrutura em “ninho de abelha”, que retém as partículas de carbono contidas nas emissões. Além destas duas estruturas mecânicas, há ainda um aditivo (ferroceno) que, adicionado ao gasóleo, completa a combustão de carbono retido e um unidade central de controlo. O filtro tem um custo estimado de 3.500 euros. A cada 200 mil quilómetros deve ser limpo, podendo ser reutilizado mais duas ou três vezes.

Schaeffler recebe prémio

A Schaeffler Automotive Aftermarket recebeu o Temot International "Marketing Award 2008”. A Temot international é uma rede internacional que une 23 distribuidores de peças automóveis e é fornecida pela Schaeffler com as marcas LuK, INA, FAG e Ruville. Os critérios para atribuição do prémio foram a cobertura de mercado, o suporte de serviços, o suporte de apósvenda, marketing e relacionamento e desenvolvimento de mercado local.

ADP oferece um dia

Página 04 O valor da reparação

Página 10 Mesa Redonda “As mulheres no aftermarket”

Página 14 Salão Autopromotec 2009

Página 17 Porque ocorrem os acidentes

Página 70 Formação Técnica Automóvel

Página 72 Compressores de A/C

Página 76 Técnicas de repintura

€ 249 PREÇO OFICINA

quadrantes reconstruidos todos os marcas e modelos

281951971

través da Pirelli Eco Technology, a Pirelli vai testar em Portugal o seu sistema de filtros de partículas para motores diesel, a utilizar em veículos pesados. A primeira fase de ensaios decorrerá em Lisboa, onde serão equipados três veículos pesados - um autocarro, um pesado de mercadorias e um camião de recolha de lixo. Seis meses depois avaliam-se os resultados e procede-se à segunda fase de testes, no Porto, conforme consta de um protocolo assinado pelo Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, pela Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino e por Bruno Tronchetti Provera, CEO da Pirelli Eco Technology, em Lisboa, no dia 6 de Maio. Nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, prevêse a utilização destes dispositivos como forma de reduzir as emissões de partículas. O sistema Feelpure da Pirelli Eco Technology reduz as emissões de massa de partículas em mais de 90%. Considerado o agente poluente com maior impacto nas áreas urbanas, a massa de partí-

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Sumário

tel:

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Pirelli testa sistema de redução de partículas em Portugal

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A R O U N D - C L O C K

www.around-clock.com

A ADP oferece um dia de serviços aos clientes que comprarem cinco dias de qualquer um dos produtos da empresa até 30 de Junho. A campanha aplica-se apenas a serviços adicionais e não a projectos de implementação. Assim, o AutoLine, AS Win e Sigma ficam disponíveis por um preço mais reduzido para os clientes que pretendam desenvolver as suas áreas de CRM, Financeira, Após Venda, Formação e Reports.


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AUTOZITÂNIA II ODIVELAS Rua Combatentes da Grande Guerra, Lote 106 B Quinta do Mendes 2675 Odivelas Telefone : 219348830 Fax: 219330050 odivelas@autozitania2.pt

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AUTOZITÂNIA II AMADORA Avenida D. José I, 5 Loja Reboleira Sul 2720 Amadora Telefone: 214996290 Fax: 214996299 amadora@autozitania2.pt

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AUTOZITÂNIA II MONTIJO Rua dos Correios, 21-33 2870-132 Montijo Telefone: 212308300 Fax: 212308301 montijo@autozitania2.pt

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AUTO JOTA PEÇAS LDA Av. Movimento Forças Armadas, Lote 3 Loja B, 2840-345 Amora Tel: 212247066 Fax: 212247303 autojota@hotmail.com

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Editorial + Mercado:Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Junho 2009

MERCADO

Editorial

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Marcar

a diferença

o longo das várias edições já editadas do Jornal das Oficinas, temos tido sempre a preocupação de divulgar as opiniões dos mais diversos operadores do mercado pós-venda automóvel. É o que acontece neste número com a publicação de uma inédita Mesa Redonda, onde o tema foi “As Mulheres no Aftermarket”. Quisemos saber no que diferem as estratégias que seguem as mulheres com cargos de relevo no aftermarket nacional, um sector tradicionalmente liderado por homens, e como vêem o negócio; como chegaram ao seu posto; o que prevêem para o futuro do aftermarket e da reparação? As respostas são reveladoras das grandes diferenças que existem entre os homens e as mulheres que trabalham neste sector. Mais sensíveis, intuitivas e versáteis do que os homens, as mulheres podem dar um valioso contributo para as mudanças que o sector precisa, não só a nível de estratégias comerciais e vendas, mas principalmente a nível da comunicação e do relacionamento humano. São factores vitais para o sucesso das organizações, e nestas matérias as mulheres têm um sexto-sentido que as torna infalíveis. Conseguem resolver vários assuntos ao mesmo tempo, vão ao fundo das questões, perseguem um objectivo e preocupam-se sempre com as pessoas. Numa palavra: são “diferentes” dos homens. E esta evidência faz toda a diferença quando uma empresa pretende comunicar com os seus clientes de um modo mais eficaz e proveitoso. Conforme disse uma das participantes da Mesa Redonda. “Acredito que as emoções positivas que trazemos para o relacionamento com o cliente, a confiança, o compromisso e até mesmo o afecto em relação ao cliente, é um enorme contributo para as empresas. Esta capacidade de partilha e se dar emocionalmente, permite que actualmente a mulher goze de excelentes oportunidades de trabalho”.

João Vieira

Ficha Técnica

O VALOR DA REPARAÇÃO

Ser pago pelo serviço O valor da reparação de um veículo, decorre da reposição do valor de uso e patrimonial deste, bem como de um conjunto de operações tecnicamente especializadas e de maior complexidade do que geralmente se julga.

D

e facto, para que um veículo seja correctamente reparado, de modo a manter as suas características técnicas e de segurança originais, assim como a sua fiabilidade, a oficina e os seus profissionais têm que assegurar de forma expedita várias soluções, que incluem os seguintes pontos: - Assegurar o fornecimento de peças de substituição e materiais necessários à reparação; - Programar a sequência de operações destinadas a assegurar a reparação; - Cumprir a legislação local e internacional sobre segurança, ambiente e condições laborais; - Garantir os padrões de produtividade e rentabilidade desejáveis para a sustentação da actividade e do negócio.

Devido à crescente complexidade dos veículos e dos processos de reparação, as oficina têm que estudar atentamente cada novo caso de reparação, de forma a elaborar um orçamento que satisfaça o dono do carro e a seguradora, mantendo um valor total competitivo, que permita enfrentar a concorrência de outras oficinas e garantir a margem correcta de lucro.

Ges tão de cus to s ri g o ro s a Devido à sua importância fulcral, o orçamento e a sua execução serão analisados separadamente, mas há outros aspectos que devem ser geridos e programados de forma a minimizar os custos da reparação, a condição nº 1 para garantir a sua rentabilidade, entre os quais salientamos: - Gestão e organização dos processos produtivos; - Manutenção de equipamentos, para garantir a sua total operacionalidade; - Substituição de equipamentos ou sistemas, por outros mais produtivos; - Organização sequencial e acompanhamento das operações de reparação; - Comunicação com o cliente.

A comunicação com o cliente vem no fim, mas ela deve estar presente sempre em todas as fases da reparação e pós reparação, pois uma base de clientes fidelizados e com um elevado grau de satisfação é um factor essencial de rentabilidade para a oficina. Isto revela-se na preferência dada pelo cliente à oficina, na aceitação de orçamentos mais elevados, justificados por critérios de qualidade, bem como pela encomenda de serviços complementares ou suplementares à reparação.

Ges tão do o rçamento A elaboração do orçamento e a sua gestão ou acompanhamento, durante todo o processo de reparação e depois, dita quase sempre o maior ou menor lucro conseguido pela oficina, podendo também gerar prejuízos, principalmente nos casos em que é necessário repetir trabalhos e operações mais ou menos dispendiosos. Desta forma, é da máxima importância identificar correctamente todos os danos, assim como os processos de reparação mais rápidos e garantidos, a fim de solucionar a reparação desses danos. Portanto, o orçamento será tanto melhor, para o cliente e para a oficina, quanto mais completo e pormenorizado for. Existem programas informatizados com grande número de operações e custos estandardizados, permitindo economizar muito tempo, mas é necessário estar atento aos detalhes, pois cada caso é um caso e os custos podem revelar-se mal calculados no final, se os pormenores da reparação forem ignorados. Uma das situações típicas em reparações de carroçaria, é a inclusão de operações de esbatimento da pintura, que muitas vezes é ignorada. Ao efectuar a reparação, o profissional pode optar por introduzir o esbatimento no processo de reparação, mas estará

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Mirandela - Estrada Nacional 115, Km 80 - Santo Antão Tojal - 2660-161 Loures Telef: 21.012.97.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem

COMUNICAÇÃO


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MERCADO a trabalhar de graça, porque o custo da operação não foi incluído no orçamento. Também pode acontecer que o pintor ignore esbatimento, mas o resultado final pode não agradar ao cliente, obrigando a repetir o trabalho. Na melhor das hipóteses, o cliente pode aceitar a revisão do orçamento, mas essa tem que ser apresentada como livre opção e nunca como um facto consumado. Também há casos em que frisos ou outras peças de plástico são fixadas à carroçaria por molas, igualmente de plástico. Ao efectuar o orçamento, a oficina deve incluir sempre as respectivas molas novas, pois as molas usadas podem ter defeitos e a reparação fica imperfeita. Mesmo que as molas usadas possam ser reaproveitadas, sem prejuízo da qualidade da reparação, as molas novas podem ser devolvidas ao cliente, para eventuais substituições posteriores. Isto é um serviço ao cliente, que ele apreciará. A gestão do orçamento revela-se crucial em vários aspectos, mas é essencial no que se refere à vinculação dos profissionais aos tempos das operações orçamentados. Se os tempos começam a "deslizar", a rentabilidade da reparação fica definitivamente comprometida. Em caso de dúvida, os profissionais devem ser consultados antes de serem fixados os tempos de reparação no orçamento. Outra forma da oficina controlar os tempos das operações e/ou entre as diversas operações consiste em registar esses tempos sistematicamente. Através dos registos, o orçamentista pode detectar eventuais atrasos na reparação e prevenir o cliente com a desejável antecedência. De qualquer modo, nas reparações mais longas, o cliente deve receber informações intercalares, sobre o bom curso da reparação. A comunicação permanente com o cliente é uma forma excelente para este aceitar eventuais prolongamentos do momento da entrega do carro, sem reclamações e sem desapontamentos. É também um dos pontos básicos de uma estratégia de fidelização inteligente, pois grande número de reclamações e uma causa frequente de descontentamento do cliente é a alteração do prazo de entrega do carro, sem aviso prévio. Manter a máx i ma efi ci ênci a Uma das formas da oficina valorizar a eficiência no grau desejável e indispensável, consiste em imaginar que em cada procedimento eficientemente realizado há uma moeda ou mais que se transferem da conta do cliente, para o mealheiro da

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formados de todos os principais parâmetros do negócio e não toleram erros ou enganos de má fé. As falcatruas podem dar algum dinheiro sujo ocasionalmente, mas não asseguram uma carreira próspera e uma rentabilidade constante e previsível. Tudo o que um empresário idóneo ambiciona é ser pago razoavelmente pelo seus serviços/produtos, mas tem que aceitar os valores prevalecentes no mercado. Co ndi çõ es de retri bui ção Nas sociedades de mercado, não se vislumbrando que outro tipo de sociedade possa resultar melhor, a retribuição depende de vários factores, os principais dos quais citamos seguidamente: A elaboração do orçamento e a sua gestão ou acompanhamento, dita quase sempre o maior ou menor lucro conseguido pela oficina oficina. Sempre que se perde a eficiência, essas moedas são desviadas para outros rumos, indo parar às mãos dos fornecedores, do fisco, dos trabalhadores, podendo ir mesmo parar ao lixo, se houver desperdícios de vários tipos (energia, materiais, tempo, etc.). Nas oficinas financeiramente bem sucedidas, a eficiência é a regra, não se perdendo uma oportunidade de melhorar a rapidez e a qualidade dos processos. Os factores principais da eficiência são os equipamentos adequados e em perfeito estado, organização dos processos de reparação e perfeita formação dos profissionais, que exige conhecimentos, prática e zelo. Dois exemplos clamorosos de falta de eficiência, infelizmente nem sempre raros, são o pintor receber o carro de volta à oficina, porque os primários e os aparelhos estão mal aplicados e/ou regularizados, sendo necessário repetir o processo, ou o carro ficar duas horas na estufa, em vez de uma, porque a temperatura estava mal regulada ou o combustível acabou a meio da secagem. Equi pamento s actual i zado s Sendo um importante factor de eficiência e produtividade, o equipamento deve corresponder ao topo da oferta existente no mercado, pois o melhor argumento de venda de qualquer máquina ou instrumento é o facto deles se pagarem a si próprios rapidamente. Pelo raciocínio inverso, os equipamentos em mau estado ou desactualizados geram o prejuízo da oficina, impedindo-a de garantir mais orçamentos aprovados e margens de lucro

adequadas. Da mesma forma, os processos devem ser pensados em termos de rapidez e produtividade. Um bom exemplo de processos rápidos são capas de plástico para protecção da carroçaria, que limitam as operações de mascarar as peças adjacentes à zona reparada. Nas cavas das rodas, uma zona difícil de limpar, uma forma simples de mascarar é com produtos isolantes líquidos, que podem ser rapidamente aplicados e facilmente removidos. Os reservatórios das pistolas descartáveis, também permitem economizar tempo e produto, devendo ser preferidos aos depósitos de metal, que têm que ser lavados a seguir a cada aplicação e não permitem calcular exactamente a quantidade de produto para cada tarefa. As lixadeiras com aspiração no disco, também economizam tempo a limpar e/ou a substituir os discos e reduzem o tempo de limpeza da superfície da carroçaria.

Ho nes ti dade co mpens a A relação de confiança sólida que exige a fidelização dos clientes, pedra de toque de sustentabilidade das empresas em mercados altamente concorrenciais, exige eficiência, serviço para o cliente, qualidade, transparência e honestidade. A integridade e o bom nome de uma empresa são indispensáveis numa estratégia de sustentabilidade a médio/longo prazo. Na actividade de carroçaria/repintura, especialmente, porque um dos intervenientes no negócio são as seguradoras, as quais, ao contrário de muitos clientes, possuem funcionários perfeitamente in-

• Lei da oferta e da procura. Produtos e serviços muito procurados e com uma oferta limitada tendem a ser mais caros, do que os recursos abundantes e com procura limitada. • Uma forma de aumentar a procura e a valorização de um produto/serviço é elevar a sua qualidade e todos os elementos de valor acrescentado (serviço, conveniência, fiabilidade, etc.). • O baixo preço também aumenta a procura numa primeira fase, mas revela-se uma estratégia inconsistente a longo prazo, se a qualidade for insuficiente. • A relação óptima qualidade/preço, aquela que garante procura estável a longo prazo, assenta nas máximas eficiência e produtividade, frutos de investimentos criteriosos em equipamentos / instalações, assim como numa equipa de profissionais competentes e motivados. • A margem de lucro óptima, aquilo que todos os empresários ambicionam justificadamente, depende da eficiência e da produtividade, assim como do volume de negócios. • Se o volume de trabalho for substancial, há hipótese de descartar os negócios menos rentáveis, fazendo subir a rentabilidade global. O inverso, ou seja, menos volume de trabalho e muitos negócios de baixa rentabilidade, fazem logicamente descer a margem de lucro. • A rentabilidade de escala é superior, porque nos grandes volumes de produção o custo unitário baixa, devido a várias sinergias (aquisições mais vantajosas, taxa de utilização do capital mais favorável, auto financiamento, etc.) e a processos padronizados de produção. PUB


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Com o patrocínio:

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GUIA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Informação útil para o automobilista O primeiro passo para uma correcta manutenção preventiva tem de ser dado pelo automobilista, que tem de ter consciência dos cuidados a ter com o seu automóvel. Este Guia explica de uma forma simples, as principais operações de manutenção preventiva que todos os condutores devem fazer.

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través de uma listagem completa dos sistemas, componentes e funções do automóvel que requerem atenção periódica e regular (por ordem alfabética), este Guia é a resposta a todas as necessidades e interrogações da grande maioria dos automobilistas, relativamente àquele que é o segundo maior investimento individual e das famílias. Consultando regularmente este Guia e seguindo as suas indicações de Manutenção Preventiva tec-

nicamente orientada, o automobilista poderá realizar todas as suas expectativas em relação ao automóvel que possui ou utiliza, o seu verdadeiro parceiro de todas as ocasiões, garantindo importantes vantagens, entre as quais salientamos: - Performance máxima, fiabilidade e segurança - Economia e valorização patrimonial - Conforto e conveniência

Para levar a cabo uma manutenção automóvel preventiva correctamente orientada, é necessário compreender o automóvel, conhecer as suas necessidades e saber tudo o que ele precisa: como, quando e porquê. Guarde este Guia no porta-luvas do seu carro e consulte-o regularmente nos seus tempos livres, ou quando perceber que a comunicação com o seu veículo precisa ser aperfeiçoada e dinamizada. Boa viagem!


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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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ARRANQUE, BATERIA, CIRCUITO DE CARGA

O que é?

O motor de arranque e a bateria permitem que o motor inicie a sua marcha em qualquer momento. O condutor percebe a sua utilidade e a necessidade de manter estes componentes em bom estado, quando tem que iniciar uma deslocação à noite, com frio e chuva, num local ermo. Verificação visual, testes e correcção de apertos, são necessários regularmente, pelo menos uma vez por ano, no início do Outono. Boa altura também para ver a iluminação e os limpa(lava)-vidros

Qual a sua função?

Além de armazenar a corrente eléctrica que permite o motor de arranque iniciar a marcha do motor do veículo, a bateria fornece energia a todos os sistemas eléctricos do carro: ignição (motores a gasolina), iluminação, gestão electrónica do motor, ventilação, ar condicionado, limpa-vidros, sistema de som, navegador GPS, etc. O alternador, que é accionado pela cambota através de uma correia individual ou em conjunto com outros componentes, fornece a energia que repõe a carga da bateria e alimenta os circuitos do veículo, enquanto o motor está em movimento. Nos motores que funcionam com uma mistura ar/gasolina, que necessita ser detonada existe um módulo de ignição que interrompe a corrente de baixa tensão, a fim de gerar alta tensão na bobina, que serve para gerar faíscas na vela de ignição, que se encontra no interior da câmara de combustão.

Desgaste/Ciclo de vida

Como é lógico, a frequência com que se utiliza o motor de arranque dita a duração deste e da bateria, que é fabricada para suportar um número finito de ciclagens de carga/descarga. A tensão da correia do alternador deve ser mantida constante e tem uma duração sensivelmente idêntica à da correia da distribuição, salvo outros problemas. Um número excessivo de acessórios movidos a electricidade também provoca o desgaste da bateria e do alternador. Este pode ser trocado em condições vantajosas por uma peça reconstruída, em vez de ser reparado (menos tempo de reparação, garantia total de novo).

Sistema de arranque e carga da bateria A - Cabos das velas B - Velas de ignição C - Correia do alternador D - Alternador E - Motor de arranque F - Bateria G - Bobina(s) H - Módulo electrónico de ignição

A B C

D E F

H G

Problemas/Anomalias

- Luzes fracas ou lentas; - Luz avisadora da bateria/alternador e/ou a luz "Check Engine" activadas; - Acessórios deixam de funcionar (motor de arranque, limpa-vidros, ventiladores, etc.).

Informação complementar

Baterias com mais de 3/4 anos têm que ser testadas com alguma frequência (mensalmente), para detectar dificuldades em receber e conservar carga, o que indica o "princípio do fim". É sempre mais seguro trocar a bateria antes desta falhar totalmente.


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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

CONTROLO DE EMISSÕES

O que é?

É um conjunto de soluções tecnológicas, que envolvem a gestão inteligente do motor e um sistema de escape dotado de catalisador, através do qual o veículo está apto a cumprir a legislação em vigor sobre emissões de escape. O sistema está concebido de forma que o motor tem que funcionar perfeitamente, para que as emissões sejam mínimas. Quando se verifica qualquer anomalia que origina problemas de combustão ou de gases de escape, o sistema OBD (On Board Diagnosis) regista a avaria e activa a luz avisadora do painel de instrumentos "Check Engine". Quando isto sucede, a unidade de comando da gestão do motor adopta parâmetros de recurso e o carro passa a gastar mais combustível e a emitir gases mais poluentes, ao mesmo tempo que perde potência. O problema só fica resolvido quando a anomalia for solucionada.

Qual a sua função?

O objectivo principal deste sistema é controlar a formação de gases poluentes (CO, HC e NOx), assim como reduzir a quantidade de CO2 libertado para a atmosfera. A estratégia utilizada pelo sistema consiste em manter os parâmetros da combustão próximos do ideal, tratando os efluentes de escape no catalisador, cujo papel é de oxidar o CO e HC, reduzindo os óxidos de azoto (NOx), de modo a que sejam libertados para a atmosfera apenas vapor de água e nitrogénio. Paralelamente, o sistema de controlo de emissões recupera os vapores de gasolina do depósito de combustível e de óleo do cárter, encaminhando-os para a admissão do motor, a fim de serem queimados os HC que de outro modo seriam libertados para a atmosfera.

que prejudicam o funcionamento e a duração do sistema de controlo de emissões. Este sistema é verificado sempre que se afina o motor, o que deve acontecer pelo menos uma vez por ano.

Problemas/Anomalias

- Fraco rendimento do motor, excesso de consumo de combustível e nível de emissões acima do permitido legalmente; - Manutenção insuficiente (óleo e filtros substituídos muito para lá do prazo recomendado, fugas de gases na admissão e no escape, velas e injectores sujos/desafinados, sensores danificados, etc.) prejudica seriamente o catalisador, podendo obrigar à sua substituição prematura.

Desgaste/Ciclo de vida

Os pontos mais vulneráveis deste sistema são os sensores (de massa de ar, sonda Lambda, etc.), as velas de ignição (motores a gasolina) e o catalisador. A unidade de gestão do motor, especialmente o software, também pode precisar de manutenção e actualização, dependendo da idade e do historial de manutenção do veículo. O estilo de condução, a qualidade do combustível e as condições atmosféricas são factores

Informação complementar

O teste aos gases de escape é uma forma rápida de verificar o estado do sistema de controlo de emissões e do funcionamento do motor, podendo ser realizado em qualquer oficina ou centro de inspecções técnicas de veículos.

Sistema de controlo de emissões A - Catalisador (inserido no sistema de escape) B - Válvula EGR e acessórios. C - Válvula de controlo de pressão D - Sistema de recuperação de vapores de combustível E - Sensor de oxigénio (factor Lambda)

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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CORREIAS, TUBOS E MANGUEIRAS

O que é?

As correias são elementos de transmissão de movimento (energia cinética do motor) e os tubos e mangueiras destinam-se a transportar os fluidos necessários ao funcionamento do veículo, incluindo o vácuo. Os intervalos de substituição devem ser respeitados, mas a verificação tem que ser constante, pois estes elementos podem facilmente fazer parar a viatura, caso se registe uma fuga importante ou os acessórios periféricos do motor deixem de funcionar.

Qual a sua função?

A correia de distribuição acciona a árvores de cames e o trem das válvulas, mantendo estes elementos em sincronização com o movimento básico do motor, que é o ciclo da cambota. Normalmente esta correia está fechada num cárter de protecção específico, para evitar danos e acidentes pessoais, uma vez que a sua inutilização provoca graves avarias no motor. As correias em serpentina ou multi-V accionam os acessórios externos do motor (alternador, bomba de água, ventilador do radiador, compressor de A/C, bomba hidráulica da direcção assistida, etc.). Esta solução é muito utilizada, mas existem outras opções, dependendo dos construtores. Assim, a bomba de água pode ser accionada pela correia da distribuição ou mesmo directamente pela árvore de cames. Em certos casos, o alternador, a bomba da direcção assistida e o compressor do A/C possuem uma pequena correia dentada ou multi-V individual. O ventilador do radiador também é accionado em muitos casos por um motor eléctrico, pois esta solução não rouba potência ao motor (Fig.3).

Principais correias e tubos (equipamento básico)

Desgaste/Ciclo de vida

Entre os intervalos de substituição as correias e tubos devem ser observados regularmente, a fim de verificar a tensão e o estado de conservação do material, assim como as fixações, no caso das mangueiras. Devido ao calor e às vibrações, bem como à poluição provocada por combustíveis, lubrificantes, ácidos e outros produtos, a borracha das correias e das mangueiras pode gretar e endurecer, perdendo as propriedades originais. Ao apertar os tubos com os dedos, estes não se devem apresentar demasiado duros, nem demasiado moles, ou ter furos, cortes e danos semelhantes.

Problemas/Anomalias

- As correias "avisam" quando têm falta de tensão ou excesso de desgaste, fazendo diversos ruídos perfeitamente audíveis. Esses ruídos também poder ser originados por problemas de tensores, nas correias em serpentina. As correias de distribuição não fazem ruídos do mesmo tipo sendo geralmente provocados pelos seus tensores e polias. Em qualquer dos casos é necessária uma pronta intervenção técnica, para evitar avarias mais graves. - No caso das mangueiras e tubos, o principal problema são as fugas de fluidos, causadas por rupturas ou devido a uniões mal apertadas. Ao substituir as mangueiras, as abraçadeiras devem ser igualmente substituídas. Uma coisa importante a verificar sempre é a possibilidade de contacto das mangueiras entre si ou com outras peças do motor, o que provoca o seu desgaste prematuro.

A - Correia em serpentina (multi-V) B - Tubos do aquecimento do habitáculo C - Tubo inferior do radiador D - Correia da bomba de água E - Tubo superior do radiador F - Correia da distribuição

E B

F

C A

D

Informação complementar

Nem todos os carros possuem correias de distribuição. Os sistemas de correntes de distribuição são também muito usados. Neste caso, a verificação deve incidir na lubrificação e na tensão das correntes, que são duas condições essenciais para o seu correcto funcionamento. As correias em serpentina e em V devem ser substituídas ao cabo de 4 anos (70/80.000km), pois a borracha endurece e parte-se a partir do interior, não sendo fácil detectar o problema do exterior. As correias de distribuição mudam-se geralmente entre os 90 e os 150.000km, ou quando for especificado pelo construtor.


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Jornal das Oficinas Junho 2009

ACONTECIMENTO Mesa Redonda AP Comunicação

Mulheres no Aftermarket O

As convidadas para a Mesa Redonda “Mulheres no Aftermarket” mostraram um profundo conhecimento do sector mas, ao mesmo tempo, uma enorme sensibilidade para encontrar as soluções mais improváveis.

JORNAL DAS OFICINAS e a AP MAGAZINE juntaram-se numa iniciativa inédita: reunir apenas mulheres que operem nos diversos sectores de aftermarket e convidá-las a discutir as questões ligadas ao sector. A origem das convidadas não podia ser mais diversa. Apareceram representantes da distribuição de peças originais, de cadeias de reparação em franchising e abandeiradas, do mercado independente de peças, e até de um importador de peças. Conseguiu-se assim um evento que se propunha dar a conhecer a opinião de algumas personagens do sexo feminino sobre o mercado em que trabalham e sobre a sua própria integração profissional. Raquel Marinho, da Bosch Car Service, Teresa Fortunato, da Precision Iberia, Grisélia Afonso, da SKF, Cláudia Oliveira, da Davasa, Susana Barros, da AZ Auto e Isabel Basto, da MCoutinho Peças desfizeram todos os preconceitos que poderiam existir sobre a presença de mulheres neste sector. Primeiro, afirmaram que nunca tiveram nenhuma dificuldade em entrar neste sector e que nunca foram vítimas de discriminação de género. Nunca sentiram dificuldade em chegar aos cargos de topo que ocupam hoje, algumas delas com equipas de dezenas de homens que lhes reportam directamente. E depois, revelaram um conhecimento profundíssimo sobre o aftermarket em toda a cadeia de serviço, transmitindo algumas intuições próprias de quem tem um sentido apurado em observar. Aliás, esta capacidade de descobrir aquilo que só as mulheres são capazes, seja pela forma como olham para a realidade ou disponibilidade em ouvir o outro, foi uma das características realçadas pelos seis elementos do sexo feminino que estiveram presentes nas instalações da AP Comunicação, em Colares, no dia 7 de Maio. A pacificação e a capacidade de diálogo foram outros dos pontos fortes das mulheres que referiram. Sobre o aftermarket, as convidadas da mesa redonda referiram que é um sector em mudança e que essas afectarão sobretudo os operadores independentes. Questões como formação e aposta nas estruturas de marketing e gestão são essenciais para quem quer sobreviver neste ambiente de crise, também descritos por as seis convidadas. As seis representantes do sector feminino no aftermarket têm provas dadas do seu profissionalismo. Nenhuma delas é recém-chegada a este mercado. Algumas lideram operações completas, outras departamentos específicos dentro de grandes organizações. O seu discurso e a fluência como discutem soluções é notável. Vale a pena olhar para o que disseram.

1ª QUESTÃO 2ª QUESTÃO 3ª QUESTÃO

Qual é o contributo específico para o sector das mulheres que se afirmaram no Aftermarket?

Como avalia o perfil actual do Aftermarket em Portugal?

Que perspectivas existem para o mercado após caducar o actual Regulamento 1400/2002?

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1- Hugo Jorge 2 - Raquel Marinho 3 - Isabel Basto 4 - Susana Barros 5 - João Vieira 6 - Teresa Fortunato 7 - Grisélia Afonso 8 - Cláuda Oliviera

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ACONTECIMENTO

RAQUEL MARINHO Responsável pela rede Bosch Car Service

“As mulheres são verdadeiros radares"

Não pretendo defender uma posição feminista. Não considero que as mulheres são mais ou menos capazes que os homens, ou vice-versa. Num contexto de globalização os desafios que se colocam às organizações para além de diversificados, estão em constante mutação. Aquilo que hoje é verdadeiro e correcto, amanhã não será. É requerida a capacidade permanente de observar, sentir, intuir e proagir. Decidir, muitas vezes na inevitável incerteza. Neste sentido e, de um modo geral, as mulheres são verdadeiros “radares”. As suas capacidades sensoriais são bastante apuradas. Talvez pela sua própria condição de geradoras de vida e protectoras dos filhos assumam uma pré-disposição genética para estar atentas, para perceber o que o “outro” sente, mesmo através dos mais subtis indícios. Talvez seja a tal intuição feminina ou célebre sexto sentido… Existe um campo de evolução significativo. Seria positivo canalizar as energias na exploração das oportunidades emergentes. De um modo generalizado, os clientes pretendem qualidade, ao melhor preço. O grande desafio das marcas, hoje, é criar valor, que possa ser distribuído pela empresa, colaboradores, distribuidores, clientes e Estado. Esta imposição traduz-se num nível de desafio ousado. Só as marcas mais fortes vão conseguir posicionar-se favoravelmente. As oficinas têm de ser muito conscientes do que significa estar hoje no mercado e receptivas a adoptar novos modelos de gestão com empenho e de forma decidida, caso contrário, as oportunidades vão passar-lhes ao lado e a posterior responsabilização da conjuntura não vai convencer ninguém nem trará, por si só, a solução! Um maior rigor ao nível da obtenção de crédito vai deixar de “alimentar” a actividade de algumas empresas menos responsáveis e portanto mais susceptíveis, que acabam por incumprir os compromissos estabelecidos com a sua cadeia de parceiros comerciais, entre outros. Veremos o que vai, ao certo, acontecer depois de Maio de 2010. Certamente que a comissão decidirá as iniciativas legislativas a adoptar defendendo sempre os interesses dos consumidores com base na livre concorrência num sector tão importante da economia como é o do automóvel. Verificadas insuficiências e necessidades insatisfeitas ao nível do regime estipulado para o sector, a partir daqui, um retrocesso será inviável. Estou confiante em relação a uma crescente consistência de oportunidades, nomeadamente, no que respeita à concorrência entre as oficinas independentes e as redes de oficinas autorizadas pelos construtores, bem como em relação ao desempenho da Bosch no desenvolvimento continuo da sua rede de oficinas Bosch Car Service, em concreto.

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TERESA FORTUNATO Directora de Marketing da rede Precision

“Em vez de automóveis, necessitava de saber de gestão…”

Nunca senti as dificuldades que uma mulher poderia sentir para vingar neste sector. O facto de ter sido a colaboradora número um da Precision contribuiu para isso. Quando me vi rodeada de colegas engenheiros e com grandes conhecimentos de carros, percebi que não necessitava de saber muito sobre automóveis para vingar neste sector. O que eu preciso saber é de Gestão, Marketing, Comunicação, Relações, Organização, Processos, Procedimentos. Ora, eu tanto consigo aplicar isso no sector em que estou como em qualquer outro sector. É mais uma questão de habilitação profissional do que outra qualquer. Concordo que as mulheres recorrem à intuição para se afirmarem no ambiente em que se movimentam. Outra coisa que acho potencialmente favorecedor das mulheres é a sua capacidade para fazer tudo ao mesmo tempo. Esta característica transportada para o dia-a-dia das empresas torna as mulheres competitivas como profissionais do sector. Os independentes tradicionais estão a fechar. O consumidor tornou-se exigente e deixou de ter paciência com certas lacunas graves das oficinas de baixa qualidade. Também a pressão técnica está a fazer a selecção "natural", porque os reparadores tradicionais não conseguem acompanhar a evolução tecnológica dos veículos (formação, equipamentos), por falta de capacidade para investir. Por outro lado, toda a regulamentação ambiental recentemente entrada em vigor (gestão de resíduos, emissões, etc.) não consegue ser acompanhada pelas oficinas tradicionais. Além disso, há a pressão fiscal sobre o IVA, IRC, pagamentos por conta, etc. As redes de distribuição moderna ganham claramente com isso. Os concessionários tiveram que reagir à ofensiva da nova distribuição e vão continuar a ter que aperfeiçoar o seu modelo, porque a queda da venda de carros novos (cerca de 40%) está a empurrá-los para o apósvenda. Quem irá ganhar com estas alterações é quem se conseguir diferenciar e, no fim da linha, o cliente consumidor. O "driver" do mercado é realmente o consumidor. Foi essa mesma pressão do consumidor que levou a Comissão Europeia a aprovar em 2002 a actual legislação. Do meu ponto de vista pessoal, estes oito anos que estão a decorrer de 2002 a 2010 não serão suficientes para deixar este sector livre de regulamentação. Portanto, entendo que o conceito que está na base deste regulamento deverá continuar. Não é uma certeza absoluta, mas uma forte probabilidade. O acesso à informação técnica, a peças cativas e outros pontos centrais do aftermarket ainda não estão totalmente resolvidos.

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ISABEL BASTO Directora Comercial de MCoutinho Peças

“A vida profissional e pessoal de uma mulher é muita coisa"

Não me revejo muito nestas questões de diferenças entre homem/mulher. Prefiro não me imaginar profissionalmente como homem ou como mulher. Não imagino que isso possa acrescentar alguma coisa na actividade normal das empresas. Acredito na mulher pelo que vale profissionalmente e aprecio que as oportunidades sejam colocadas de igual para igual. Obviamente, depois há a questão familiar e a necessidade de alguém que em casa acredite naquilo que nós fazemos. A vida profissional e pessoal de uma mulher é "muita coisa". O que é que nós podemos acrescentar à profissão? Já se disse que o mercado depende muito do relacionamento e que o marketing é necessariamente relacional. Neste campo, a mulher tem uma certa facilidade na repartição da confiança e da emoção. Temos uma clara capacidade de dar e de entender. Nos dias de hoje, isto pode vir a trazer algumas vantagens à mulher no mercado de trabalho. O nosso negócio está a crescer e as coisas estãonos a correr bem, o que é fruto de muito trabalho e de uma estratégia que assentou sempre em pessoas, em plataformas tecnológicas, na informação e em processos. Apesar isso, estamos a acompanhar o mercado e o facto é que as oficinas estão vazias e existe uma crise de mercado. A situação é em muitos casos dramática. Independentemente dos sucessos de cada um, as pessoas não têm ou não gastam dinheiro. Não adianta estar a escamotear as coisas. As pessoas actualmente ficam sem emprego, mas ainda têm o fundo de desemprego. Quando deixarem de ter o fundo de desemprego vai ser muito pior. Felizmente vivemos num país em que as pessoas dão muito valor ao carro e onde este tem um valor social importante, o que faz com que ele seja aquilo que as pessoas mais querem conservar. Além da crise económica, existe a crise financeira e de valores que leva a que ninguém pague a ninguém e muitas vezes há o estranho orgulho de ser não pagador, em vez de ser pagador. Na nossa empresa felizmente, fizemos há dois anos uma reestruturação brutal da nossa estrutura de cliente e hoje não há problemas de cobranças. Independentemente de qual vier a ser o desfecho deste " tabu ", a MCoutinho Peças pensa que está no caminho certo. Acredita da profissionalização do negócio, na concentração do negócio, na orientação para o cliente, na relação, no compromisso para com o cliente, que deve ser respeitado. Portanto, qualquer que seja a orientação legislativa escolhida, a nossa empresa está convencida de que escolheu a alternativa correcta.

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ACONTECIMENTO

GRISÉLIA AFONSO Responsável em Portugal da marca SKF

“As mulheres têm a capacidade de ouvir e falar pela positiva”

Entrei neste mundo pelo marketing e penso que temos uma capacidade de comunicar nesta área que nos permite fazer a diferença. Temos uma certa sensibilidade acima da média e uma percepção de que a manutenção do diálogo é fundamental. Isso dá-nos uma certa vantagem relacional. As mulheres têm a capacidade de ouvir, pensar, "digerir" e falar pela positiva. A comunicação é muitas vezes mais importante do que a veia profissional. A capacidade de liderança está no homem e na mulher. Há vinte anos, tínhamos que demonstrar que éramos melhores, mas isso hoje já está de certo modo ultrapassado. Eu sei a maior parte das datas de aniversário dos meus clientes e eles ficam admirados quando eu lhes ligo, porque isso não é normal. A atenção aos detalhes é uma característica feminina e nós não nos damos ao luxo de estragar um relacionamento. O mercado tem mais oferta do que procura e isso irá levar a um processo de selecção, que já está a durar mais tempo do que deveria. Isso deve-se ao facto das pessoas se agarrarem a modelos de negócio falhados e recorrerem a outros expedientes (não passam facturas, não cumprem regularmente os compromissos, etc.). Apesar disso, essas oficinas têm os dias contados. Esse é o principal problema dos nossos distribuidores, mas nós também temos responsabilidades nisto. Não basta dizer que os operadores não mudam o conceito de negócio e que não querem aprender, porque se os não ajudarmos a superar as suas limitações congénitas eles morrem e nós vamos atrás deles. O fornecedor tem a responsabilidade de educar o mercado e zelar pelo cumprimento das iniciativas que visam efectivamente promover as vendas e a qualidade final das reparações. Estamos a perguntar o que vai acontecer a partir de Maio de 2010, mas devíamos perguntar o que aconteceu até agora. Quanto a mim, não aconteceu rigorosamente nada. Ou seja, as expectativas que havia em torno do Block Exemption não se verificaram, especialmente o equilíbrio efectivo entre a peça de origem (OEM) e o aftermarket independente (IAM). E isso não aconteceu por acaso. O regulamento que foi publicado não era verdadeiramente adequado e os resultados não foram suficientes. Logicamente, terá que haver medidas de correcção, independentemente do nome que lhe virem a chamar. Este é um sector onde tem que haver legislação específica e regras coerentes. Continua a existir uma certa protecção do mercado de origem, no sentido de disponibilizar informação para o mercado independente. As expectativas foram de certo modo goradas e é necessário haver legislação que dê tempo para que as oportunidades criadas possam ser efectivamente aproveitadas.

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CLÁUDIA OLIVEIRA Directora de Marketing da Davasa

“O profissionalismo não se deve ao género, mas ao carácter”

O que interessa é saber vender e não o que é que se tem que vender. Não preciso de ser especialista em peças automóveis para vingar neste sector. Já passei por várias situações onde tinha que ter a capacidade de fazer múltiplas tarefas em simultâneo. Nunca senti muito a diferença entre homens e mulheres. Sou de RH e tive uma pessoa que apostou em mim e que me ajudou imenso no início da minha vida profissional. Já tive situações em que clientes não acreditavam que eu era capaz de dar uma explicação técnica sobre carregadores de baterias, por exemplo. Lidamos com situações problemáticas de forma diferente. Já consegui criar com clientes relações de amizade. Sinto que as pessoas ouvem o que tenho para dizer e respeitam a minha opinião profissional. O aumento do número de condutoras e a iniciativa de levarem o carro à oficina está a modificar o ambiente nas oficinas. Por outro lado, o consumidor final está cada vez mais bem informado sobre a assistência aos veículos. Em Espanha, por exemplo, 20% dos condutores consultam a Internet para obter informações sobre preços, locais, horários e outros pontos de interesse para o consumidor final. Em relação ao negócio em si, penso que há duas situações. Existem os donos de garagens que já perceberam que sozinhos não vão conseguir dar conta do recado e que é necessários procurar apoios no mercado, ao nível de redes de oficinas e outras formas de parceria. A partir daí, passam a ter formação, documentação técnica e equipamentos oficinal actualizado e podem tornar-se competitivos. O apoio no marketing, gestão do negócio e na forma de relacionamento com os clientes abre-lhes as portas do mercado de hoje. O outro caminho, condenado ao fracasso, é o das oficinas que insistem em desinvestir e em conservar os procedimentos fora de prazo. Em termos de distribuição, o mercado está muito confuso, porque há muitos distribuidores, uma boa parte dos quais sem estrutura empresarial. São estruturas muito familiares, muito locais e fundamentam a sua relação com o cliente pelo simples facto de estarem ali há anos. Haver uma estratégia de empresa, uma estratégia de logística e uma estratégia de marketing realmente não há em muitos casos. São poucas as empresas que sustentam a sua actividade numa correcta relação com o mercado. O preço, descontos, facilidades de pagamento ainda têm um papel importante no negócio e é preciso lutar contra a perpetuação desta mentalidade pouco saudável e que não leva a lado nenhum.

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SUSANA BARROS Directora de Marketing da AZ Auto

“Temos que acrescentar serviços”

O profissionalismo e o desempenho das pessoas nas empresas não se deve tanto ao género, mas sim ao carácter e às capacidades de cada um. É por aí que eu vejo a valorização profissional das pessoas. Tenho uma certa experiência de Recursos Humanos e de recrutamento de pessoas e cada vez dou mais valor às características inatas das pessoas, porque um bom profissional faz-se a partir de uma base que já existe. No que respeita às mulheres, a versatilidade é de facto uma característica promocional, que nos confere muitas vezes uma responsabilidade acrescida. O que eu procuro nas pessoas, nas tarefas de recrutamento que desempenho, é o empenho das pessoas e o seu brio profissional, o dinamismo inato que possuem. O reconhecimento das pessoas, no interior e no exterior da empresa, é o grande objectivo da evolução profissional, independentemente do género do indivíduo. A minha perspectiva do aftermarket é de que há crescimento e que existem oportunidades. Estamos a ter quebra da venda de viaturas novas, estamos a assistir ao envelhecimento do parque e a pessoas que pensam em conservar o seu carro durante mais tempo, dar mais atenção à manutenção. Tudo isso há-de resultar em maior número de reparações e maior valor. No entanto, nada disto é válido se as empresas não tiverem novos modelos de negócio. O distribuidor tem que perceber que a oficina já não quer só peças e que pretende valor acrescentado na distribuição. Isso significa acrescentar serviços ao nível na formação, dos novos conceitos oficinais que utilizem as boas práticas, ao nível da informação, das novas tecnologias. Este é o modelo de negócio que tem tendência para vingar. Também concordo, com alguma pena, que nada tenha realmente acontecido e acho que as tendências afloradas no mercado devem manter-se. Também receio que nada venha a acontecer, porque está tudo centrado em torno de um lobby muito forte. Era preciso que se passasse do patamar jurídico para o patamar operacional. De qualquer modo, era importante que acontecesse algo, porque o consumidor continua à espera de ser mais beneficiado. A efectiva livre escolha do local de reparação por parte do cliente final, nomeadamente no período de garantia da sua viatura, continua ainda uma miragem. Por outro lado, o reparador também aguarda uma completa profissionalização e requalificação, com o acesso à informação técnica e todos os meios indispensáveis para prestar assistência aos veículos.

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Diga adeus ao excesso de stock.

Um limpa pára-brisas universal. Mais uma inovação Champion.

Graças ao conector Universal, as novas escovas limpa pára-brisas Champion Contact são compatíveis com qualquer modelo de automóvel. Deste modo, em vez de ter em stock toda uma variedade de escovas, pode optar pelos Champion Contact. Permite poupar 50% do espaço em prateleira e muito do investimento empatado em stock de baixa rotatividade.


SALAO - Autopromotec:Jornal das Oficinas

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SALÃO

Mais de 100 mil visitantes

Autopromotec fecha

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em sucesso

A feira italiana contrariou o pessimismo do sector e mostrou uma pujança comercial e de expositores admirável. O sector dos pneus e equipamentos continua forte, mas as peças e acessórios têm vindo a tomar o seu lugar.

Autopromotec fechou a sua edição no dia 24, com a presença de 1420 empresas e 150.000 metros quadrados de área de exposição, cumprindo assim todas as expectativas a que se propunha. O número de visitantes foi subindo à medida que os dias iam passando, culminando num final de evento que registou mais do que os 100 mil profissionais que passaram as portas da Feira de Bolonha da edição anterior, em 2007. À data de fecho do JORNAL DAS OFICINAS, a Autopromotec ainda não tinha os dados oficiais referentes a esta edição, mas Emanuel Vicentini, responsável pela promoção da feira, disse que a organização estava muito satisfeita. “A Autopromotec teve expositores qualificados e quase todos os visitantes eram profissionais, que era o que pretendíamos. Além disso, houve uma grande percenta-

A Autopromotec superou as mais de 100 mil entradas da edição anterior e mostrou como o Aftermarket ainda tem muita força

gem de entradas de estrangeiros, que foi um dos aspectos em que apostámos muito para este ano. Os comentários que recebemos acerca do nível da feira não podiam ser mais positivos”. Os sectores mais representados foram os de equipamentos e pneus, mas os pavilhões de peças e acessórios também estiveram bem preenchidos. As redes de distribuição e oficinais continuam em grande crescimento e aceitação por parte dos italianos, revelando que esta é uma tendência para ficar. Outra área bastante concorrida foi a dos equipamentos de lavagem automóvel, que ficavam na área de exposição exterior. Embora estivessem presentes empresas de 47 países, incluindo Portugal, a internacionalização que a Autopromotec queria para esta edição ficou para segundas núpcias. Não é que tenham havido poucos expositores estrangeiros, mas a pre-


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SALÃO

sença italiana era tão esmagadora que os representantes de outros países quase nem fazia notar. Um exemplo disto foi a presença avassaladora do Grupo FIAT, que tem, em Itália, uma verdadeira estratégia desenvolvida para serviços e peças. Já não se trata apenas de vender peças para aftermarket, mas fazer chegar às oficinas independentes toda a informação necessária à reparação de carros deste grupo. Contudo, o trabalho que o departamento de promoção da feira tinha vindo a fazer deu os seus lucros e estiveram presentes na Autopromotec deste ano 90 delegados, procedentes de 16 países: Argentina, Brasil, China, Coreia do Sul, Japão, Grécia, Índia, Irão, Israel, México, Portugal, África do Sul, Suécia, Turquia, Estados Unidos da América e Vietname. Além da exposição de produtos por cada uma das empresas presentes, houve lugar ao 2º Simpósium Europeu de Aftermarket (ver caixa). Este teve a plateia cheia para ouvir, de alguns especialistas consagrados, as tendências do sector que vão resultar das novas evoluções tecnológicas e de serviços. Entre os oradores, havia especial espectativa para o que Pierre Fleck, responsável de após-venda e serviços para todo o Grupo FIAT, e Paolo Cesarini, da Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, te-

Afermarket: um grande bolo Foi Josef Frank, da CLEPA (Associação Europeia de Fornecedores para Automóvel) quem disse que o aftermarket é um grande bolo, referindo-se aos 52 mil milhões de euros que representa o sector independente de peças, acessórios e serviços. “O bolo fica do mesmo tamanho, mas as fatias serão diferentes”, disse, aludindo ao facto de que os fabricantes de equipamento original são um player a ter seriamente em conta. O sector independente já representa mais de 50% do lucro da indústria automóvel e cerca de 30% das receitas totais de facturação. A discussão em volta dos efeitos que a ecologia, as tecnologias, o serviço e as novas regulamentações europeias irão ter no aftermarket foram o mote para a segunda edição do Simpósio Europeu de Aftermarket. O director de aftermarket da CLEPA referiu ainda que se espera um crescimento deste sector em 40% até 2020.

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riam para dizer. Em particular, as declarações deste último podiam fazer alguma luz sobre o que seria o futuro do enquadramento legal do sector. Afinal, tratavase da última edição deste evento antes do fim do Regulamento 1400/2002, mais conhecido como Block Exemption. E, embora Cesarini tenha remetido quaisquer declarações em entrevistas para Julho, durante a sua intervenção falou quase explicitamente de uma renovação do quadro legal que protege actualmente o sector do aftermarket. Outro evento que completava a Autopromotec era o Futurmotive. Tratava-se de uma mostra sobre o futuro da mobilidade, dividida em várias áreas e exposta logo à entrada principal da feira. O objectivo desta exposição era mostrar aos mecânicos e outros profissionais do sector a melhor tecnologia que os condutores podem utilizar para aumentar a segurança, reduzir o consumo de combustível e emissões gasosas e melhorar o serviço. Assim, os produtos expostos eram já produtos em circulação e não protótipos que fizessem sonhar com um futuro a prazo indefinido. Nas peças, por exemplo, contava-se com uma demonstração do sistema Star&Stop, enquanto que nos sistemas propulsores se mostrava o funcionamento de um sistema de combustão a gás.


ACT - Seguradoras:Jornal das Oficinas

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ACTUALIDADE

Acordo histórico

Fim dos conflitos com seguradoras O

O Grupo Caixa Seguros e a ANECRA assinaram um acordo que poderá ser o início do fim dos litígios entre seguradoras e oficinas. A liberdade de escolha é garantida, mas os orçamentos dependem de um sistema.

Grupo Caixa Seguros e a ANECRA assinaram, no dia 4 de Maio, um acordo histórico que estabelece as condições em que os serviços de reparação automóvel serão prestados, nas situações em que o lesado opte por uma das oficinas que pertençam à associação. O diferendo relativo à liberdade de escolha da oficina pelo segurado, em caso de sinistro, dá assim o primeiro passo para ficar resolvido. “Uma cereja no topo do bolo”, foi como o presidente do Grupo Caixa Seguros, Magalhães Correia, se referiu ao acordo, assinado simbolicamente na sede do grupo, em Lisboa. As seguradoras em questão neste acordo, e que pertencem ao Grupo Caixa Seguros, são a Fidelidade Mundial, a Império Bonança e a Ok! TeleSeguro. Todas elas se comprometem a um conjunto de princípios e obrigações para as reparações efectuadas ao abrigo do protocolo. Se a maior vitória para a associação que representa as oficinas poderá ter sido o reconhecimento obrigatório da escolha de oficina efectuada pelos segurados/lesados, outras responsabilidades também mudam algo na relação entre estes dois actores de mercado. Assim, a oficina que adira ao acordo terá que aceitar o valor da reparação re-

sultante dos cálculos efectuados – sempre que possível por recurso ao sistema Audatex. Quando este não for possível, o reparador terá que aceitar a transcrição para o relatório de peritagem dos acordos entre a oficina e o perito. Além disso, terá que admitir o recurso à reparação de peças danificadas, em detrimento da sua substituição, sempre que a mesma seja recomendada pelo perito e desde que a operação de reparação seja económica e tecnicamente viável. Outro ponto é o de permitir o acompa-

nhamento da reparação pelos técnicos indigitados pela seguradora para esse efeito, desde o início das operações preparatórias de desmontagem e até à conclusão da reparação. Da parte das seguradoras, devem cumprir com os pagamentos directos às oficinas aderentes, no prazo de trinta dias desde a data de recepção da factura e logo que tenha sido autorizada. Se passarem mais de 60 dias, a seguradora poderá ter de pagar juros de mora à taxa legal para as relações entre comerciantes.

Representantes do Grupo Caixa Seguros e da ANECRA assinam o acordo que porá fim a alguns dos diferendos que têm marcado a relação entre as seguradoras e as oficinas. O reconhecimento obrigatório da escolha da oficina pelo segurado é a maior vitória

Outro dever é o de assegurar o veículo de substituição, também pelos dias correspondentes a fins-de-semana e feriados intercalares. Caso o veículo não seja reparado devido a falta de peças, em determinadas circunstâncias, as seguradoras garantem igualmente uma viatura de substituição. Em caso de litígio, devem aceitar o recurso ao Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. Por outro lado, as oficinas terão que efectuar a reparação com o zelo e a diligência devidos, tanto do ponto de vista económico como técnico, utilizando as peças nele especificadas de marca ou de qualidade equivalente, aceites pelo proprietário do veículo ou seu representante devidamente mandatado para esse efeito. Vão ter ainda que disponibilizar comprovativos do facto de a reparação ter sido efectuada com as peças constantes do relatório de peritagem. As seguradoras pretendem ainda que as oficinas façam prova de que cumprem com todas as obrigações legais decorrentes do exercício da actividade de reparação automóvel, para a qual são titulares dos respectivos alvarás ou, alternativamente, que estes se encontram em processo de licenciamento, nos termos do regime de Declaração Prévia previsto na legislação em vigor.


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SKF Portugal - Rolamentos, Lda. Francisco Teixeira: 912 522 583 - Grisélia Afonso: 917 201 662 - José Oliveira: 917 205 181 www.skf.pt www.vsm.skf.com


PROD - Kraulti/beru:Jornal das Oficinas

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PRODUTO Krautli / Beru

Velas amigas do ambiente

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A Krautli acabou de lançar no Mercado português uma nova geração de velas de ignição. Tal como muitos outros componentes do automóvel, também a nova geração de velas Beru entra na era ambiental.

ctualmente não existe nenhum componente do automóvel que não concorra para a redução dos consumos de combustível e das emissões poluentes. É assim com os pneus, com as baterias, com as correias de distribuição e com muitos outros componentes, sem esquecer, naturalmente, as velas de ignição. Um dos mais recentes exemplos vem da Beru com a nova gama Ultra X Titan, uma inovadora vela de ignição com geometria dos eléctrodos completamente nova. O desafio da pressão na câmara de combustão é uma questão interessante e muito actual nos modernos propulsores. Os motores a gasolina actuais trabalham com uma pressão mais elevada na câmara de combustão, o que aumenta as exigências relativas à vela de ignição. Assim, quanto mais alta for a pressão na câmara de combustão, mais forte terá de ser a potência da faísca para haver uma inflamação segura da mistura combustível/ar e a vela de ignição trabalhar eficazmente. É precisamente aqui que as velas de ignição inovadoras Ultra X Titan da BERU estabelecem novos padrões, evidenciando uma combustão altamente eficiente graças à combinação de várias características novas de construção. Características Uma das mais importantes características destas novas velas de ignição é anunciada pela Beru como “a força do titânio”, elemento que possui uma elevada resistência ao desgaste tendo como consequência uma maior quilometragem entre cada substituição. A liga de níquel e titânio do eléctrodo– massa da Ultra X Titan é altamente resistente ao desgaste. Tal situação possibilita, combinando o inovador design Poly-V com uma ponta de ignição mais estreita em platina, uma elevada segurança na ignição, fiabilidade, economia e durabilidade da nova vela. A inovadora estrutura Poly-V possui

Krautli Portugal, Lda Morada Rua Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Santa Iria de Azóia Director Comercial Carlos Silva Telefone 219 535 626 Fax: 219 535 601 E.mail: c.silva@krautli.pt Internet: www.krautli.pt

Destaques da Ultra X Titan A inovadora estrutura Poly-V: 5 pontas de ignição são activadas alternada e permanentemente pela faísca, assegurando uma elevada segurança de ignição e uma potência de ignição constante de longa duração.

Segurança extrema na ignição devido à forma dos eléctrodos adaptada ao motor com uma liga de níquel e titânio altamente resistente ao desgaste: eléctrodo-massa em filigrana em forma Poly-V especificamente desenvolvida … cinco arestas vivas, activadas continuamente por faíscas alternadas. Isto significa uma reduzida tensão de ruptura e efeito eléctrico das pontas cinco vezes superior, garantindo uma descarga de faíscas melhorada. Graças aos eléctrodos de titânio de elevada resistência ao desgaste fica assegurada uma potência de ignição constante de longa duração, com um aproveitamento optimizado do combustível, associado a uma combustão com reduzido consumo de combustível e a uma consequente redução dos respectivos valores de emissões, sendo a resistência ao desgaste claramente superior, permitindo uma quilometragem até 60.000 kms. Com isto, as especificações de manutenção do fabricante de veículos são não só plenamente alcançadas, como também claramente ultrapassadas na maioria dos casos. Outra característica é a “Descarga Corona”. É uma tecnologia inovadora para uma inflamação mais segura. Esta descarga prévia intencional evita a descarga eléctrica disruptiva entre a alta tensão e a massa eléctrica que pode ser causada pela fuligem com condutividade eléctrica, especialmente durante a fase de arranque. Com a ajuda da ponta estreita e cilíndrica da base isoladora, o arranque do motor dá-se com a máxima segurança mesmo sob condições desfavoráveis, como sejam temperaturas extremamente baixas ou trajectos curtos frequentes. Cobertura

A Ultra X Titan apresenta 15 tipos de velas de ignição distintas, que permitem uma cobertura de mercado na ordem dos 90%. Ao trabalhar próximo com os construtores de motores, a Bereu sabe quais são as exigências em termos de velas de ignição para cada motor. Este conhecimento também se reflecte na gama comercial de velas de ignição. Ao programa de velas Ultra X, a Beru adicionou nove novos tipos e desenvolveu, assim, o programa Ultra X Titan. Ao dispor de apenas 15 tipos de velas diferentes na nova gama Ultra X Tiran, a Beru dá também uma importante passo na simplificação da sua gama com grande vantagens quer para os retalhistas (menos variedade de stock) quer para oficinas (mas facilidade de escolha). Nos nove tipos Ultra X Titan novos, o eléctrodo-massa é unipolar e possui uma forma inovadora Poly-V. Nas 6 velas de ignição consagradas Ultra X foi mantida a forma em X dos eléctrodos e a sua resistência ao desgaste foi reforçada através de uma liga de titânio. O programa Ultra X Titan está disponível a partir de Junho de 2009 sob a abreviatura UXT 1 até UXT 15, numa nova embalagem optimizada. Refira-se que os seis tipos Ultra X existentes, sem eléctrodos de titânio, que seguramente estarão disponíveis no mercado durante a fase de transição, são compatíveis com as novas Ultra X Titan.

… ou eléctrodos de massa em X para uma tecnologia de faíscas deslizantes e aéreas constantes com vários trajectos das faíscas.

1. Eléctrodo central com ponta de ignição em platina para uma performance excepcional no arranque a frio. 2. Anel Corona para uma descarga prévia precisa e uma inflamação estável.


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TESTE CONHECIMENTOS PARA MECÂNICOS

Teste os seus conhecimentos técnicos A tecnologia automóvel está a mudar todos os dias e convém manter o passo acertado com os conhecimentos técnicos mais recentes. Basta seleccionar a resposta certa e conferir os resultados no final. Se acertou em todas as questões, está no bom caminho do sucesso profissional. Contudo, se conseguir justificar todas as suas respostas, assim como a razão pela qual as respostas incorrectas não são válidas, então é porque já é um profissional de sucesso.

TESTE DE CONHECIMENTO 1. Quando o carro fica parado mais de dois dias, é preciso dar carga à bateria ("encosto"). Qual é a causa mais provável desta anomalia?

6. O ar condicionado funciona perfeitamente na estrada, mas fica muito fraco se o carro pára na cidade. Qual será a causa desta situação?

a) Bateria em mau estado b) Problemas no sistema de carga c) Fuga de corrente parasita d) Terminais da bateria sujos/lassos

2. Aparece uma mancha de fluido avermelhado sob o carro todos os dias de manhã. Onde é que está a dar-se a fuga de fluido?

7. A luz avisadora do sistema de auto diagnóstico do motor começa a piscar ao conduzir. Qual poderá ser a avaria detectada?

a) Na bomba da direcção assistida b) No retentor de trás da cambota do motor c) Na junta de cárter da caixa automática d) Na bomba principal de travões

a) Problemas graves de falhas de ignição b) Tampão da gasolina desapertado c) Pequena falha eléctrica no sistema de controlo do motor d) Catalisador avariado

3. O motor perde potência quando se acelera a fundo, mas funciona perfeitamente a baixa velocidade. Qual será a causa mais provável deste comportamento estranho?

8. Até agora, tem sido fácil, mas vamos passar a outro nível de dificuldade! Dois formandos apresentaram as seguintes casos:

Formando A Detectou na memória do seu osciloscópio digital de dois canais as curvas dos sinais dos sensores dos veios da cambota e da turbina do turbo compressor, afirmando que as frequências deviam ser idênticas quando o veículo circula em auto estrada a velocidade constante, motor à temperatura normal e o pedal de travão em cima, mas deveriam divergir quando a borboleta está fechada.

5-D

6-B

7-A

8 - Ambos têm razão.

a) Rodas desalinhadas b) Pressão de ar baixa c) Montante da suspensão (amortecedor) gasto ou avariado d) Pressão de ar excessiva

4-B

3-C

5. Os pneus do carro desgastam-se lentamente, mas mais ao centro da banda de rolamento. Onde é que estará o problema?

Formando B Afirmou que um circuito aberto, num dos circuitos do sistema de dados multiplexado bus poderia deixar o motor arrancar e a seguir parar, devido a uma falha de reconhecimento entre o sistema imobilizador e a unidade de controlo PCM. Qual dos formandos tem razão, se é que algum deles a tem…?

2-C

a) Radiador entupido b) Fuga na junta da tampa de válvulas c) Bateria fora de serviço d) Colector de escape partido

1-C

RESPOSTAS CORRECTAS:

a) Velas de ignição em mau estado b) Avanço da ignição incorrecto c) Filtro de combustível parcialmente entupido d) Gasolina com índice octano abaixo do especificado

4. Sente-se um cheiro a queimado depois de conduzir um pouco. Qual será a causa mais provável deste odor?

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a) Tensão da correia do compressor fraca b) Ventilador do condensador avariado c) Fuga de fluido refrigerante d) Tubo de vácuo do sistema de controlo desapertado


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MOTOR | TREM DE RODAGEM | SERVIÇO

COMPETÊNCIA EM PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS LIGEIROS

O NOSSO SUCESSO É A SOMA DE MUITAS PARTES. PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS LIGEIROS COM QUALIDADE DE EQUIPAMENTOS DE ORIGEM – TAMBÉM COMO KITS DE REPARAÇÃO COMPLETOS.

Connosco, qualidade de primeira é sempre o resultado de muitas contribuições individuais. Por um lado, o material: as nossas peças sujeitam-se a diversos testes internos e externos, antes de serem introduzidos no mercado. Além disso, testamos regularmente o grau de perfeição e precisão dos nossos fornecedores. Estas elevadas exigências juntam-ao nosso Know-how com peças T/U e kit de reparação, às prestações em logística e produção e às formações práticas, transformando-se numa promessa de qualidade que sabemos manter. Prometido. Mais informações em www.ruville.de

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NOTÍCIAS

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REGULAMENTO CONCURSO O MELHOR PINTOR AUTOMÓVEL

Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito e objecto) 1. O presente regulamento é aplicável ao Concurso O Melhor Pintor Automóvel e estabelece:

Objectivos Organização Formal Preparação das Provas Concorrentes Júris e Chefes de Oficina Realização das Provas Disposições Finais Objectivos Artigo 2º (Objectivos) 1. Com a realização do Concurso O Melhor Pintor Automóvel pretende-se: Valorizar a Formação Profissional na área da repintura automóvel, proporcionando o aperfeiçoamento dos métodos e técnicas de organização e realização do trabalho, mantendo sempre presente o objectivo da qualidade final e o espírito de equipa. Seleccionar os melhores candidatos de repintura automóvel. Organização Formal Artigo 3º (Comissão organizadora) 1. A promoção, organização e realização do Concurso O Melhor Pintor Automóvel é da responsabilidade da impoeste, com o apoio do CEPRA e do Jornal das Oficinas. que, para o efeito, procede à constituição de uma Comissão Organizadora. 2. A Comissão Organizadora estará em constante actividade, sendo a substituição dos seus elementos efectuada por solicitação expressa da mesma. 3. A Comissão Organizadora poderá integrar outros elementos a título oficioso, cujo contributo seja considerado relevante para se atingirem os objectivos referidos no artº 2º.

Preparação das Competições Artigo 4º (Elaboração das Provas) 1. A metodologia para elaboração das provas a aplicar nos Campeonatos das Profissões é definida pela Comissão Organizadora no início de cada ciclo, devendo promover uma participação alargada dos técnicos. 2. A elaboração das provas deve respeitar o Modelo de Elaboração de Provas definido pela Comissão Organizadora. 3. As provas das profissões que poderão estar presentes nos Campeonatos Internacionais devem obedecer à descrição técnica definida pela WorldSkills. 4. A duração das provas obedece às seguintes condições: a. Em cada campeonato, as provas têm a duração máxima de 22 horas, distribuídas por um período de 4 dias; b. O período de trabalho efectivo diário não deve exceder 7 horas; PUB

Concorrentes Artigo 5º (Condições de acesso) 1. Podem ser concorrentes ao Concurso O Melhor Pintor Automóvel os jovens que tenham completado 15 anos no ano da inscrição e não tenham mais de 25 anos até 31 de Dezembro do ano em que se realiza o Campeonato Internacional mais próximo. 2. Podem existir concorrentes em representação de Entidades Patronais, Escolas e Centros de Formação Profissional ou em nome individual. 3. Não podem ser concorrentes, os jovens que tenham: a. sido campeões regionais ou nacionais em edições anteriores e pretendam concorrer em profissões que não integrem a lista oficial de profissões da WorldSkills; b. estado presentes num Campeonato Internacional das Profissões; c. abandonado a participação em edições anteriores dos Campeonatos sem motivo justificado; d. sido expulsos em edições anteriores. 4. Quando não existam condições físicas para permitir que todos os inscritos possam participar, será efectuada uma selecção com a seguinte ordem decrescente de prioridade: a. inscritos em representação de organizações; b. aceitação de, pelo menos, um inscrito por organização que pretenda participar; c. data de entrada da inscrição. Artigo 6º (Direitos) 1. No decorrer dos campeonatos, os concorrentes têm direito a: a. Um seguro, gratuito, de acidentes pessoais, que inclui o período relativo às viagens de ida e volta desde a residência habitual até ao local dos campeonatos; b. Alimentação, alojamento e transporte gratuitos; c. Igualdade de tratamento na realização das provas; d. Apresentar reclamações, devidamente fundamentadas, ao respectivo júri, até uma hora após a conclusão da prova; e. Troféu e prémio monetário para o caso dos três primeiros classificados e ou certificado de participação, para os restantes.

Artigo 7º (Deveres) 1. Constituem deveres gerais dos concorrentes: a. Respeitar e tratar com civismo os elementos do júri, os outros concorrentes, membros da Comissão Organizadora e demais pessoas com quem se relacionem durante e por causa do Concurso; b. Cumprir as directivas emanadas pelo júri e pela Comissão Organizadora; c. Utilizar cuidadosamente e zelar pela boa conservação das instalações, equipamentos e materiais, responsabilizando-se por qualquer prejuízo ocasionado voluntariamente ou por negligência

d. Possuir e utilizar adequadamente as ferramentas individuais de uso corrente nas respectivas profissões; e. Utilizar fatos de trabalho adequados no decorrer das provas e cumprir, com rigor, as normas de segurança e higiene de trabalho aplicáveis às respectivas profissões; f. Conhecer e cumprir o presente Regulamento e os Normativos em vigor.

Artigo 8º (Restrições) 1. Durante o período de realização dos campeonatos, incluindo a permanência nos locais de alojamento e realização de viagens de carácter lúdico, não é permitido aos concorrentes: a. Serem portadores ou consumirem bebidas alcoólicas, estupefacientes ou outras drogas; b. Apresentarem-se em estado de embriaguez ou em situação que denote consumo de drogas; c. Praticarem jogos de azar ou fortuna; d. Ausentarem-se do local de realização das provas sem autorização do júri.

Juris e Chefes de Oficina Artigo 9º (Júris) 1. O júri é formado por: a. um número de elementos adequado ao correcto desenvolvimento da respectiva competição. b. um mínimo de 3 elementos e um máximo correspondente a um elemento, por cada Delegação/Região que apresente concorrente(s), no Concurso. 2. Ao júri de cada profissão compete: 2.1. Antes da realização das provas: a. Orientar a preparação e colocação dos materiais necessários à realização das provas nos respectivos locais, com a antecedência adequada; b. Diligenciar para que os postos de trabalho possuam os equipamentos e ferramentas de utilização colectiva previstos pelo conceptor da prova; c. Introduzir, pequenas alterações/adaptações quer às provas, quer à ficha de classificação, tendo, obrigatoriamente, de as comunicar atempadamente aos concorrentes. 2.2. No início da realização das provas: a. Verificar a identidade dos concorrentes; b. Sortear os postos de trabalho pelos concorrentes e proceder à posterior distribuição; c. Definir e divulgar o horário de realização da prova; d. Efectuar as recomendações julgadas necessárias para o bom desenvolvimento da competição e prestar os esclarecimentos solicitados pelos concorrentes. 2.3. Durante A Realização Das Provas: a. Estabelecer e manter um clima de ordem e disciplina nos locais de realização das provas;

b. Assegurar o sigilo e imparcialidade na realização das provas; c. Garantir o cumprimento dos horários previamente definidos; d. Encerrar, de forma adequada, os locais das provas nos períodos de interrupção. 2.4. Após A Realização Das Provas: a. Receber os trabalhos realizados, sinalizando-os através de um sistema identificativo que permita a manutenção do anonimato dos seus executantes; b. Classificar todos os trabalhos realizados; c. Tratar as reclamações em tempo compatível com o programa geral do Concurso; d. Elaborar e assinar a acta bem como todos os documentos necessários à validação de todas as provas; 3. O júri deve actuar de forma transparente e imparcial e evitar a desistência dos concorrentes. 4. O elemento de júri que adopte posturas não profissionais ou desonestas, nomeadamente através da participação, activa ou passiva, em processos fraudulentos, será imediatamente afastado da competição e será impedido de participar em futuras edições do Concurso.

Artigo 10º (Chefes de Oficina) Existirá um Chefe de Oficina responsável por garantir o desenvolvimento adequado das provas, nomeadamente no que se refere aos materiais de consumo, preparo, ferramentas e equipamentos, sem direito a participar na avaliação.

Realização das Provas Artigo 11º (Realização das provas) 1. Para observação das provas, pelos visitantes, serão definidos períodos de tempo e espaços de circulação próprios. 2. O acesso interno aos locais das provas é vedado a qualquer elemento estranho à organização. 3. A recolha de imagens de uma forma continuada apenas é permitida quando não colocar em causa o normal desenvolvimento das provas, e desde que seja do conhecimento e anuência dos júris e concorrentes. 4. Os trabalhos realizados pelos concorrentes não podem ser desviados do local das provas por elementos estranhos à Organização, ficando, no final, propriedade da impoeste.

Disposições Finais Artigo 12º (Dúvidas e Omissões) As dúvidas e omissões surgidas com a aplicação do presente Regulamento serão apresentadas à Comissão Organizadora.

Artigo 13º (Aplicação) O presente Regulamento entra em vigor aquando da publicação do Concurso O Melhor Pintor Automóvel.


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Muitas novidades

“Bolas�

A empresa de Évora, especializada em equipamentos para o sector automĂłvel e industrial, tem disponĂ­vel uma sĂŠrie de novidades. Na marca Ravaglioli destaque para a nova Equilibradora de Rodas ElectrĂłnica e PneumĂĄtica G 3.140 H. É um equipamento para pneus de veĂ­culos ligeiros (Ă˜ 10 a 24â€?), que apresenta uma excelente relação qualidade preço. EstĂĄ equipada com monitor a cores TFT 17â€?e PC industrial, 3 sensores que permitem o posicionamento automĂĄtico da roda no local a inserir o peso. Ciclo totalmente automĂĄtico com bloqueio atravĂŠs de travĂŁo da roda. Equipada com cobertura da roda, cones e garra rĂĄpida. Na Winntec a novidade ĂŠ o cilindro de descolamento de pneus Y 471180. Este equipamento permite evitar um dos trabalhos mais perigosos na oficina: o descolamento e remoção do pneu, situação que ocorre especialmente nos veĂ­culos pesados em que a jante se encontra colada ao tambor. Outro novo produto da Winntec ĂŠ o carro de transporte hidrĂĄulico. Este equipamento adapta-se a carros com pneus de 13â€?-19â€?/32 cm e tem uma capacidade mĂĄxima de 705 kg . Permite a movimentação atravĂŠs de um Ăşnico operador. Muito Ăştil em oficinas auto, oficinas de pintura, stands de automĂłveis e casas de pneus. Na marca Sirio a novidade ĂŠ o aspirador/lavadora estofos Extratenax. Em aço inox e equipado com 2 motores de 1000 Kw cada ĂŠ especialmente adequado para oficinas auto, centros de lavagem e limpeza auto e garagens em geral. Na linha de hidrolavadoras a frio e quente, a Bolas destca a oferta de 1 embalagem de detergente universal ou auto por mĂĄquina durante, atĂŠ final de Outubro, no âmbito da campanha Autopro. Destaque tambĂŠm para a introdução da linha de varredoras Lion e lavadoras de pavimentos Lavamatic.

Novas baterais

1 LID D SUPERIOR 1UALIDADE I PARA AS MAIS I ALTAS EXIGoNCIAS A ! ½ABILIDADE E VID VIDA A {TIL SUPERIOR DAS PElAS -% -%9,% 9,% , EEXCEDEM XCEDEM TODOS OS PAR PARhMETROS RhMETR h RO OS DE QUALIDADE ESTABELECIDOS ESTABELECIDOS S .A -% -%9,% 9,,% NjO NOS LIMITAMOSS A CCOPIAR O OPIAR AS PElAS DE RREPOSIljO EPOSIlj jO ELIMINAMOS SISTEMATICAMENTE SISTEMA TICAMENTE TODOS OS SEUS PON PONTOS TOS FR FRACOS

RA ACOSS DESEN D DESENVOLVENDO VO OLVENDO ASSIM A RRECONHECIDA ECO ONHECID DA QUALIDADE -EYLE (EA (EAVY VY $U $UTY

UTYY QUE GER GERA RA CCON½ANlA ON½ANlA ¯ EM SI E NOS SEUS CLIEN CLIENTES TES

7ULF 'AER 7ULF 'AERTNER TNE ER !UTOPARTS !UTOPARTS !' !' CCONTACT ONTACT MEYLE COM MEYLE Y COM WWW MEYLE COM W WW MEYLE CCOM

6IDA 6 IDA A {TIL MAIS LONGA LONGA

Varta

Varta Ultra dynamic, com tecnologia AGM, Ê a mais recente bateria da gama Varta, especialmente destinada a veículos equipados com tecnologia Start/Stop. Esta função permite desligar por completo o motor do veículo quando este se encontra parado num semåforo ou numa esquina. Logo que o condutor arranque com a viatura, o motor Ê reiniciado imediatamente de forma quase imperceptível, sem tempo de espera nem quebra de rendimento do veículo. As baterias Varta Ultra dynamic têm na sua base a tecnologia AGM, a qual incorpora redes de micro fibra de vidro, posicionadas entre as placas de chumbo das baterias, onde estå contido o åcido. As redes evitam o deslocamento das placas e a sua capacidade de absorção Ê extremamente elevada. As baterias equipadas com esta tecnologia podem ser montadas em qualquer posição, atÊ mesmo deitadas na horizontal. Outra novidade na gama Varta são as novas baterias para motos Funstart, que abrangem aplicaçþes para motociclos, motos de ågua e neve, moto quatro e scooters. Extremamente robustas, estas baterias estão tambÊm equipadas com a tecnologia AGM, o que lhes confere uma vida útil longa, mesmo em condiçþes extremas, e elevada potência de arranque.

Liqui-Moly faz apresentação

A Liqui-Moly Portugal fez uma apresentação do seu equipamento de limpeza de sistemas de injecção “Jet Clean Tronicâ€?, aos associados da Atlantic Parts. No passado dia 23 de Abril a LM Portugal efectuou a demonstração / formação do “Jet Clean Tronicâ€?, nas instalaçþes de dois associados da Atlantic Parts. Este sistema ĂŠ completamente automĂĄtico e permite efectuar a limpeza dos sistemas de injecção diesel e gasolina, mesmo os de Ăşltima geração. Com a sua utilização os depĂłsitos de resĂ­duos e carvĂŁo sĂŁo removidos com eficĂĄcia e sem danificar os componentes do motor. Permite tambĂŠm a eliminação de resĂ­duos incrustados nos sistemas de admissĂŁo, vĂĄlvulas EGR, vĂĄlvulas de aceleração e a limpeza do depĂłsito eliminando ĂĄgua, resĂ­duos ou solucionando enganos de com o tipo de combustĂ­vel. Este equipamento permite evitar reparaçþes e ou substituiçþes demoradas e dispendiosas, pois sĂł ĂŠ necessĂĄria a ligação ao circuito de combustĂ­vel do veĂ­culo e escolher o programa de limpeza adequado. O sistema ĂŠ alimentado pela bateria do veĂ­culo a ser intervencionado e utiliza aditivos de limpeza da Linha PRO-Line da Liqui-Moly que permitem efectuar uma limpeza eficaz e duradoura que resulta numa melhor performance do motor, redução de consumos e de emissĂľes poluentes.


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Cor Madeira realiza formação em repintura

A Cor Madeira, sediada na Região Autónoma da Madeira, realizou mais uma acção de formação dirigida a gestores oficinais, na sequência de outra acção levada a efeito, com a colaboração da Spies Hecker, no passado mês de Outubro, sobre sistemas de pintura, ferramentas de cor e sistemas de reparação de plásticos, entre outros. Em parceria com a 3M, esta acção incidiu na preparação de superfícies, abordando a lixagem, a mascaragem e os polimentos. Foram apresentados os melhores processos de trabalho, a seguir em cada uma das fases operativas, visando a economia de materiais e sobretudo dos tempos de execução. Utilizar a correcta sequência de abrasivos, combinar a utilização de filme plástico, de papel e das fitas de mascaragem e adequar os sistemas de polimento ao fim pretendido foram os objectivos da acção. A avaliação final foi bastante positiva, tendo alguns participantes sugerido a realização de novas acções, num futuro próximo. Refere Joaquim Lavos, sócio gerente da Cor Madeira: “O nosso interesse é contrariar algum desânimo sentido no sector da reparação automóvel. Sabemos que há margem para melhorar. Temos produtos de primeira linha, que garantem rentabilidade, desde que sejam respeitados os procedimentos definidos pelas marcas. Nestas acções, que funcionaram como workshops, foi possível verificar que a qualidade do serviço e a produtividade melhoram substancialmente quando se tem profissionais bem treinados, oficinas bem equipadas e se utiliza produtos de qualidade.”

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NOTÍCIAS

Qualidade na qual pode realmente confiar!

CS Peças Auto com Ferodo

A CS Peças Auto acrescentou ao seu portfolio de produtos as pastilhas de travão Premier da Ferodo. Estas pastilhas oferecem uma qualidade idêntica ao equipamento original. Testes de eficiência levados a cabo pela AMS, demonstraram o excelente desempenho das Premier Ferodo durante a travagem. O teste de eficiência AMS é uma prova standard da indústria, especificada pelos fabricantes de equipamento original e reconhecido por todos os fabricantes líderes de produtos de fricção. O desenvolvimento e produção das pastilhas Premier Ferodo tem como base a utilização de mais de cinquenta materiais de fricção, com vista a satisfazer os requisitos exactos de cada veículo. A qualidade das Premieres cumpre e supera os requisitos indicados na legislação europeia de segurança. Mais de 850 referências cobrem 98,5% do parque automóvel europeu.

KS Tools lança “Jornal Técnico”

A KS Tools acaba de lançar em Portugal o seu Jornal Técnico, que até aqui era apenas editado noutras línguas. Neste Jornal Técnico, que tem 16 págnas e é editado trimestralmente, são apresentados todos os mais recentes produtos da KS Tools bem como os respectivos preços. Esta publicação é orientada para as oficinas de automóveis e também para a indústria automóvel. Para mais informações pode consultar o site www.kstools.de.

Dupont lança novas cores

Rolamento de esferas Rolamento de roletes

Versão MEYLE

Quando escolhe MEYLE Products por Wulf Gaertner Autoparts você está realmente a escolher qualidade. Com base na sua longa experiência no fabrico de peças auto, a MEYLE Products supera a concorrência com o seu controlo e qualidade inquestionáveis. Testes constantes nos processos e produtos são executados nos nossos próprios laboratórios para adicionar esta dose extra de confiabilidade para si e para os seus clientes.

A nossa solução para as bombas de água para os motores CDI 200, 220 e 270 da Mercedes:

> A alta qualidade das bombas de água MEYLE, especificamente o

rolamento de esferas e roletes, assegura uma vida útil longa do eixo de rolamento > O uso de lubrificantes especiais de alta qualidade reduz os riscos de uma falha prematura

Saiba mais sobre nossos produtos de primeiríssima qualidade MEYLE no nosso site: www.meyle.com

do ChromaLusion® WB

A DuPont Refinish lançou a nova versão dos efeitos especiais versão do ChromaLusion® em base bicamada aquosa. As novas cores do ChromaLusion® WB são a alternativa COV às cores baseadas em solventes do CromaLusion®. As novas seis cores do ChromaLusion® WB, pronto-a-usar, foram especialmente concebidas para o seu uso no sistema de mistura de base bicamada aquosa Cromax®. A mudança na patente da cor é alcançada através da tecnologia inovadora de pigmentos da DuPont, que cria um efeito de prisma ao refractar a luz através de partículas com cinco camadas construídas a partir de metais de óxidos transparentes. Isto vai produzir um efeito iridescente, de arco-íris multicor, onde as cores mudam radicalmente de acordo com a fonte de luz a que estão expostas, o ângulo de percepção e a forma do painel. Estes novos complementos conduzem a um número total de 59 cores com efeitos especiais em base bicamada aquosa e incluem 20 cores para acabamentos OEM em veículos de passageiros e três cores para CV.

Wulf Gaertner Autoparts AG contact@meyle.com www.meyle.com

Vida útil mais longa.


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Breves RONALDO É EMBAIXADOR DA CASTROL

Cristiano Ronaldo é Embaixador Global do Mundial 2010 da Castrol no Campeonato FIFA World Cup. O futebolista será o rosto das campanhas de comunicação do Castrol Edge e do Castrol Power 1, também irá dar suporte a linha exclusiva de lubrificantes Castrol Professional para Concessionários. Ronaldo torna-se assim no rosto Castrol para as iniciativas de futebol que transmitem energia, motivação, determinação, valores que, para a Castrol, vão ao encontro de uma performance vencedora em campo.

NOTÍCIAS Festool

Condições especiais em

troca ferramentas usadas

Peças Genuínas Toyota

A Festool tem em marcha o seu primeiro Plano Renove para incentivar os utilizadores profissionais de ferramentas eléctricas a renovar as suas velhas ferramentas por outras mais inovadoras, eficientes e seguras. Esta campanha contará com a estreita colaboração dos distribuidores especializados da marca. A campanha prolonga-se até ao final do ano e está estruturada em duas fases. Durante a primeira fase, até Junho, os profissionais podem substituir as suas lixadoras, de qualquer marca, por outra de carcaterísticas mais desenvolvidas e inovadoras. As ajudas da Festool vão desde os 50 aos 200 euros. Nesta primeira fase, a única condição é a entrega de uma ferramenta similar às máquinas apresentadas na campanha, independentemente do seu estado. É o distribuidor quem gere a troca das ferramentas.

DELPHI DISTINGUE GEFCO

A Delphi distinguiu o Grupo Gefco, especialista em logística industrial, com o prémio “Pinnacle Award 2009”. O troféu resulta do compromisso da Gefco em prestar um serviço eficiente e de elevada qualidade à Delphi. A GEFCO é reconhecida pelo seu trabalho nas áreas de abastecimento das linhas de produção, entregas Just-in-time, gestão do sistema de qualidade, acções de correcção e relatórios e flexibilidade na gestão de problemas.

NOVO CENTRO TÉCNICO

CONTINENTAL A Continental inaugurou um novo Centro Técnico na Zona Industrial de Jiading, perto de Shanghai. A localização do novo centro visa tirar partido de um forte "cluster" automóvel existente em torno daquela importante cidade chinesa, uma vez que o novo empreendimento tem como objectivo estudar soluções e sistemas de testes para equipamento original de construtores chineses, nas áreas de motor e transmissões, chassis e sistemas de segurança. Sistemas de controlo de travagem, sistemas hidráulicos de travões e sistemas de controlo de motores serão o prato forte da actividade do novo centro, tirando partido das sinergias tecnológicas e industriais do Grupo Continental a nível global.

NA CHINA

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Campanha de Motores de Arranque e Alternadores A TRW Automotive Portugal, Lda. promove de 4 de Maio a 3 de Julho uma campanha de motores de arranque e alternadores Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores e às oficinas suas clientes. Por compras de seis motores de arranque ou alternadores Lucas, à escolha, a TRW Automotive oferece um barril de cerveja Heineken de 5 litros. Para suportar esta campanha foram produzidos folhetos, que serão utilizados pelos distribuidores TRW para fazerem a divulgação junto das oficinas suas clientes. Desde sempre que a marca Lucas é uma

Numa altura em que todos os dias nos deparamos com novos e cada vez mais exigentes desafios, é importante unir esforços e trabalhar em parceria. Foi com este espírito que foi desenvolvida a Campanha local Toyota Premium Trade, a decorrer até final de Junho exclusivamente para Clientes do Balcão Publico de Peças. O pack de Peças Genuínas Toyota em promoção é diferente consoante a organização em causa estando por isso mais adaptado à realidade do mercado de cada região. Poderão encontrar mais informações sobre a Campanha e as suas condições junto da Rede de Concessionários e Reparadores Toyota Autorizados aderentes ao Toyota Premium Trade 2009.

Lucas

marca de referência, na área eléctrica, na indústria automóvel a nível mundial. A gama completa de motores de arranque e alternadores recondicionados Lucas está em constante actualização e o mercado tem agora ao seu dispor mais de 4000 referências, o que permite uma cobertura total do parque automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. A gama é suportada por um catálogo muito completo e actual que inclui, por referência, todas as informações necessárias para uma correcta identificação do produto, além de possuir uma secção com as ima-

Alta Roda aposta na formação

Num momento em que é importante rentabilizar e reutilizar o mais possível a vida do pneu, a Alta Roda realizou uma acção de formação no passado mês de Abril onde estiveram presentes 10 clientes de vários pontos do país. Essencialmente foram focados nesse dia a importância da reparação de pneus como oportunidade de negócio, que é um pormenor “bastante deixado para segundo plano, mas com a crise é realmente o que o cliente procura”, disse Vitor Rocha, gerente da Alta Roda, afirmando ainda que "a formação tem um custo muito baixo para a rentabilidade que se obtém à posteriori”. Estão por isso previstas mais acções de formação no futuro.

50 milhões de

gens de todas as unidades recondicionadas que constituem a gama. Neste catálogo, também podemos encontrar uma lista completa de equivalências para todos os fabricantes e concorrentes. Toda a informação do catálogo encontra-se também disponível no site www.lucasee.com, que é constantemente actualizado com todas as novas informações relevantes.

“Common Rail” Bosch

Até Janeiro de 2009, a Bosch fabricou 50 milhões de sistemas de injecção Common Rail (CRS) para motores a diesel. Esta técnica, cuja produção em série começou apenas em 1997, converteu totalmente o motor diesel num motor moderno e mais compatível com o meio ambiente. Com o CRS o motor diesel alcançou cada vez mais potência, um maior binário e tornou os motores diesel mais silenciosos. Os consumos diminuiram 30% e mais impressionante é o facto do CRS ter permitido reduzir em 25% as emissões de gases de escape (CO2). A Alfa Romeo foi o primeiro construtor automóvel a montar o CRS da Bosch em 1997 com o modelo 156 JTD e os Mercedes com o motor 220 CDI.


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Breves PEÇAS DANIFICADAS SÃO RECUPERADAS

Um estudo realizado pela Audatex Espanha concluiu que 74% das peças danificadas em acidentes são recuperadas em oficinas de reparação automóvel, após análise de mais de 4 milhões de peritagens de sinistros ocorridos no país vizinho (mais de 80% do total de acidentes). O facto de se optar em 26% dos casos pela substituição das peças resulta da análise dos custos, partindo do princípio que a garantia de segurança é idêntica nos dois casos. O pára-choques dianteiro é a única excepção a esta regra, sendo substituído em 52% dos casos, provavelmente devido à rapidez permitida pela substituição. No referido estudo da Audatex é igualmente analisado à parte o chamado "toque de estacionamento", que representa 70% dos sinistros onde se verificam danos da carroçaria e de mecânica exteriores. De qualquer forma, dentre as 10 peças mais danificadas segundo o estudo da Audatex, estão os guarda-lamas. Contudo, os guarda-lamas dianteiros são reparados apenas em 60% dos casos, enquanto que os posteriores são recuperados em 90% das situações.

NOTÍCIAS “Encontros fim de tarde”

Volvo

A Unidade de Negócios de Peças e Componentes da Auto Sueco e a Rede de Concessionários Volvo de Camiões e Autocarros, têm vindo a promover, numa base mensal, eventos com clientes intitulados “Encontros fim de tarde”. Esta iniciativa tem como objectivo principal fomentar a relação de confiança e proximidade com os clientes, promovendo o convívio numa sexta feira ao fim da tarde, e possibilitanto aos presentes uma visita pelas instalações da concessão, incluindo a oficina e o armazém de peças Volvo. Este é mais um elemento que reflecte a clara orientação para o cliente, para as suas necessidades e exigências, característica da Rede de Concessionários Volvo Camiões e Autocarros. O evento do mês de Março realizou-se na Auto Sueco, Lda em Setúbal, dia 6, onde estiveram presentes cerca de 80 clientes. Para além deste, já foram também visitados os concessionários da Auto Sueco (Coimbra) em Albergaria, Auto Sueco, Lda em Santarém, Auto Sueco, Lda em Torres Vedras e, mais recentemente, a Auto Sueco, Lda em Vila Real. Um outro elemento fundamental nesta iniciativa é a promoção e divulgação, por parte da Rede de Concessionários Volvo de Camiões e Autocarros, de informação relativa a indicadores de gestão de stocks, nomeadamente o grau de serviço imediato (96,8%), número de referências Volvo activas (152.955) e valor em stock (5.700.000€), essencial para transmitir a correcta percepção do carácter diferenciador do serviço prestado pela Rede de Concessionários Volvo de Camiões e Autocarros. Até ao final do corrente ano, será coberta, previsivelmente, a quase totalidade da Rede de Concessionários Volvo Camiões e Autocarros, abrangendo, potencialmente, mais de 800 clientes.

Bosch na vanguarda dos filtros

O ar dentro do automóvel está sujeito à acção nociva do pólen, pó, substancias perigosas, fuligem e bactérias. Tudo isto causa problemas de saúde, reacções alérgicas, mal estar e falta de concentração durante a condução. Ao nível dos filtros a Bosch apresenta duas opções: Filtros de Habitáculo Standard e os Filtros de Carvão Activo (especialmente adequado para ambientes citadinos eliminando cheiros nocivos). Os filtros de habitáculo Bosch evitam a irritação das mucosas nos passageiros, dores de cabeça e reacções alérgicas mesmo nas viagens mais longas. Têm a capacidade de extrair até 90% das substâncias nocivas que se geram no habitáculo, tais como o pólen, o pó, bactérias, ozono e outros gases. Para garantir a eficácia dos filtros de habitáculo estes devem ser mudados regularmente. Um filtro entupido tem uma eficácia reduzida, levando a um mais rápido embaciamento e a provocar um maior cansaço nos passageiros. Só um filtro limpo pode garantir um desempenho optimizado do habitáculo do automóvel ou ar condicionado e, assim, garantir que o ar que entra no carro é realmente fresco. Tentar limpar um filtro soprando um ar pressurizado através dele ou agitando-o, apenas o danifica ou pior pode provocar a sua inutilização. Muitos construtores automóveis indicam - por exemplo no manual de instruções do veículo - qual a frequência de mudança de filtros aconselhada (uma vez ao ano ou a cada 15 000 Km).

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Breves

Site

REGISTO DA QUILOMETRAGEM NOS SELOS ITV

A Ganvam, a Associação sectorial espanhola correspondente à nossa ACAP, defende que a quilometragem real dos veículos fique registada no relatório dos centros de inspecção e no próprio selo ITV, como forma de contrariar a viciação dos contaquilómetros nos veículos usados, para permitir a sua delituosa valorização. Um pedido formal nesse sentido já foi remetido para as autoridades competentes do país vizinho pela Ganvam. Embora considerando que os actos de viciação e "limpeza" de contaquilómetros são casos isolados e marginais, no conjunto dos agentes económicos estabelecidos, constituem um atentado grave aos direitos do consumidor e uma forma clara de concorrência desleal, devendo ser eliminados completamente. Além disso, aquela associação defende igualmente penas de prisão efectiva de 6 a 18 meses para os responsáveis pelas falsificações. Até lá, a Ganvam sugere a todos os compradores que exijam a documentação completa referente ao automóvel e dados concretos sobre a sua manutenção, antes de efectuarem o negócio.

Remodelação da loja

JJ Cor

A trabalhar como distribuidor Impoeste há dez anos e há cinco anos a distribuir DuPont Refinish desde sempre que o Sr. José Carlos Cunha, gerente e proprietário da empresa JJ Cor, se tem esforçado por proporcionar as melhores soluções às oficinas de repintura automóvel. “A nossa preocupação é que o cliente oficinal consiga realizar um bom trabalho com a cooperação da JJ Cor, por isso optamos por distribuir os melhores produtos e oferecer um serviço pós venda vocacionado para ajudar o cliente na resolução dos seus problemas”, refere José Carlos Cunha. Recentemente a JJ Cor remodelou a sua loja onde podemos encontrar os melhores produtos para a repintura automóvel e onde será sempre atendido com um sorriso e profissionalismo. Refira-se que a JJ Cor é uma empresa distribuidora de tintas e equipamentos para repintura automóvel situada em Rui Côvo, Santa Eulália, Barcelos, mas actua em várias áreas de influência: Braga, Viana do Castelo, Felgueiras e Santo Tirso.

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Num esforço de melhoria continua da sua marca corporativa e da comunicação global, a Tenneco lançou em Abril um sitio de internet totalmente remodelado (www.tenneco.com). “O nosso objectivo com o desenvolvimento de uma página de internet revista é o fortalecimento das nossas marcas e a melhoria da sua utilização no que toca ao formato, conteúdo, no sentido de ir ao encontro às solicitações dos utilizadores - tanto externos (clientes, potenciais empregados, investidores e meios de comunicação), como internos (empregados da Tenneco)”, refere Pedro Santos da Tenneco em Portugal, acrescentando que “estamos seguros que o novo website retrata melhor o que é a Tenneco - uma empresa de topo, dirigida pela tecnologia, e que está posicionada para o sucesso a longo prazo”.

Expotransporte de 1 a 4 de Outubro

A Exposalão vai promover a 3.ª edição da Expotransporte com o apoio da ACAP – Associação Automóvel de Portugal e da ARP - Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros, de 1 a 4 de Outubro, na Batalha. O sucesso das edições anteriores prende-se com a organização de uma feira ajustada às reais necessidades deste mercado e de todas as actividades económicas nacionais que, directa ou indirectamente, dependem dos sectores da logística e transportes aqui em exposição. Neste evento, milhares de empresários, responsáveis de compras e profissionais do sector procuram, num só espaço, uma vasta oferta de marcas, produtos, serviços, acessórios e soluções para o transporte de passageiros e mercadorias. É na EXPOTRANSPORTE que conhecem, em primeira mão, as novidades do mercado, a par de um atendimento próximo recheado de propostas para preparar investimentos, renovar e modernizar frotas e a logística dos processos da sua empresa. PUB

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Tenneco renovado


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Breves NOVAS FERRAMENTAS DE COR DA MAXMEYER

Com as centenas de cores diferentes actualmente disponíveis no mercado, só é possível trabalhar com alguma eficiência com sistemas avançados de busca de cor e de mistura de tintas. Consciente deste problema, a marca de produtos de repintura MaxMeyer (Grupo PPG) desenvolveu soluções colorimétricas e de análise espectrofotométrica da última geração, que permitem encontrar sempre a cor totalmente compatível com a pintura original. Uma delas é o novo catálogo de tonalidades variantes do sistema Aquamax, assim como o aparelho Touch Mix. A primeira é constituída por pastilhas de primeira qualidade pintadas à pistola, que permitem identificar uma grande variedade de cores da maior parte dos construtores. O Touch Mix possui um software de gestão de pintura completo, que permite corrigir fórmulas, criar arquivos personalizados, efectuar a gestão de stocks e outros anexos, sendo muito simples e fácil de utilizar, graças ao seu ecrã táctil. Outra solução da Max Meyer é o Prophet II, uma ferramenta de selecção de variantes de cor da última tecnologia.

Campanha de compressores na Campanha

Bombóleo Formação em Sistemas Common Rail

Mantendo a aposta nesta ferramenta importantíssima nos dias de hoje, que é a formação, a Bombóleo realizou mais um Curso de Sistemas de Injecção Common Rail para profissionais da área Diesel. O curso teve a duração de 2 (dois) dias, sendo composto por uma componente teórica e uma grande componente pratica. Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.

KYB

Por forma a incrementar as vendas de amortecedores para os veículos mais comuns nas estradas portuguesas, a KYB lança uma campanha com redução do preço em 10% para 74 referências. As mesmas representam cerca de 35% das vendas totais da KYB em Portugal. Estes preços promocionais são válidos para todas as encomendas recepecionadas durante o período de 18 de Maio a 30 de Junho.

Berner apresenta novas Chaves Crescentes Easy&Fast

O novo jogo de duas chaves crescentes da Berner possibilita o aperto de porcas e parafusos em metade do tempo de uma qualquer outra chave convencional. Com um inovador sistema de aperto com roquete, não precisa de rodála mais de 90º, permitindo-lhe poupar tempo e terminar os seus trabalhos eficazmente e sem esforço. As chaves pos-

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Neocom

A Neocom, empresa com sede em Aveiro, está a levar a efeito diversas campanhas. O destaque vai para nova campanha de compressores de Ar Condicionado durante o próximo mês. Refira-se que a Neocom decidiu prolongar a sua campanha de Kits de rolamento da marca MAPCO, bem como a campanha de braças de suspensão da mesma marca. Todas as novidades na Neocom podem ser consultadas em www.neocom.pt.

suem um punho anti deslizante e ergonómico tornando-as extremamente fácil de usar e transportar, graças ao seu peso reduzido. Contacte um comercial Berner, para aproveitar, as condições especiais de lançamento, durante este mês, das novas chaves crescentes Easy&Fast.


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Breves 258 MILHÕES Os factos falam por si: o menor custo do mesmo pneu no comércio online está a desviar um número crescente de compradores das vias tradicionais. Com crise ou sem crise, um euro é um euro e obriga quem precisa de fazer contas a fazê-las. Nada menos do que € 258 milhões de pneus foram comercializados em 2008 pela Internet, ou seja mais 20% do que no ano anterior. Os dados são da plataforma europeia Delticom AG, líder do mercado online, que ganhou durante o mesmo ano 700.000 novos clientes, tendo passado para 2,6 milhões o volume total dos seus clientes. Não só os clientes aumentam, como a sua fidelidade também. Pelo menos, 213.000 clientes registados voltaram a comprar pneus durante 2008, numa das lojas online da Delticom. Por outro lado, o número de oficinas associadas da Delticom também aumentou, permitindo aos clientes da plataforma electrónica escolher entre 24.000 pontos de montagem de pneus em toda a Europa, 1.300 dos quais se encontram em Espanha.

DE PNEUS NA INTERNET

NOTÍCIAS Civiparts e Tenneco proporcionam viagem inesquecível

A Civiparts, em parceria com a Tenneco, fornecedor de sistemas de suspensão para pesados – tendo nos amortecedores Monroe Magnum um dos seus principais produtos – lançou uma campanha os clientes da Civiparts. Esta campanha tinha como incentivo – um dia ao volante de um carro de sonho – prémio deveras apetecível para os amantes de automóveis super-desportivos. Foi em Abril que os vencedores tiveram a oportunidade de desfrutar de uma viagem

inesquecível. Cerca de vinte pessoas, voaram até Bruxelas, mais concretamente até Sint-Truiden, onde visitaram a linha de montagem dos amortecedores para pesados Monroe Magnum. No dia seguinte, os participantes puderam desfrutar do momento alto do fim-desemana – um dia ao volante de um superdesportivo. As estradas do Luxemburgo serviram de palco para o passeio a alta velocidade, e quem é que resiste aos encantos de

Cuidado com o que compara…

A SKF veio alertar para a necessária comparação ao nível dos Kits de Correias de Distribuição. O conteúdo dos Kits de Correias de Distribuição SKF são os únicos com todos os componentes igual à Origem. Aqui ficam alguns exemplos de Kits para aplicação Renault com tampas de árvore de cames: - VKMA 06020, VKMA 06021, VKMA 06104 - VKMA 06106, VKMA 06107, VKMA 06108 - VKMA 06109 - VKMC 06020 (completo com bomba de água) - VKMC 06106 (completo com bomba de água)

Este é precisamente um dos pontos fortes da SKF, sendo o único fabricante no aftermarket com esta solução.

carros cuja potência se situa acima dos 500 / 600 cavalos? Aston Martin, Audi R8, Ferrari F430, Ferrari F430 Scuderia e Lamborghini Gallardo Superleggera.

Três anos de garantia nos

cilindros TRW

A TRW Automotive Aftermarket reforçou a sua posição de líder de mercado ao prolongar a garantia dos seus programas de cilindros principais e de cilindros de roda, em toda a Europa. A TRW tem tanta confiança na qualidade do seu produto, que prolongou a garantia dos dois anos obrigatórios por lei para três anos - ou, então, um máximo de 100.000 km. A garantia de três anos cobre toda a gama de 1055 cilindros de roda, que representam 95% do parque automóvel europeu. A gama de cilindros de roda inclui muitas peças de alumínio que estão em linha com a tendência do Equipamento Original e tem um enfoque específico nas aplicações asiáticas. A garantia de três anos também abrange 1.033 cilindros principais. Um cilindro de roda é um componente do sistema de travões de tambor. Um cilindro principal é um dispositivo de controlo que converte a pressão física, geralmente proveniente do pé do condutor, em pressão hidráulica que acciona as pinças de travão (calipers) e/ou os cilindros de roda.

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Pneu remendado percorre 270.000 km

Para demonstrar a qualidade superior das unidades de reparação Centech, uma viatura foi conduzida de Nova York a Los Angeles com um remendo da marca norte americana. Começou apenas como um pequeno teste, mas percorridos 230.770 km e um mapa de estradas depois, o resultado final foi uma enorme história de sucesso, desempenho e poupança. Pretendeu-se apenas ver o quão longe um remendo Centech iria. Foi seleccionado um pneu de um monte de lixo e fez-se uma reparação na lateral do mesmo com um remendo Centech® e depois foi colocado de novo na estrada. Após 25.920 km, o piso estava gasto, mas a reparação não mostrava sinais de desgaste ou falha, portanto foi recauchutado, montado e colocado novamente em serviço. Até esta altura, o remendo Centech® mostrava a sua resistência. 230.778 km haviam passado quando foi finalmente retirado o pneu da estrada, embora este ainda estivesse em condições de rolamento.

Profit-Manager é um sucesso

Instalado mais de 8.000 vezes em 30 idiomas diferentes – o Profit-Manager da Glasurit é uma história de sucesso. Desde 2003, este software apoia oficinas de pintura em todo o globo na simplificação e aceleração dos fluxos de trabalho. Contém funções para a gestão de cores e do material e possibilita o cálculo preciso dos custos. Recorrendo ao Profit-Manager da Glasurit, as oficinas podem gerir e controlar com precisão todos os passos de trabalho ligados ao processo de pintura. Em pouquíssimo tempo o Profit-Manager descobre a cor correspondente para um automóvel que precisa de reparação. O colaborador da oficina apenas tem de indicar o fabricante, modelo, ano de construção e cor predominante numa janela de procura – e o programa indicará imediatamente qual a cor possível. Além disso o pintor é informado sobre a quantidade de tinta necessária para reparar uma determinada área danificada e quais as cores básicas que tem de misturar para obter a cor. Em combinação com uma balança corrente o Profit-Manager também consegue controlar com exactidão a pesagem das diferentes cores que compõem a tinta. O software existe em três versões: “Profit-Manager PRO“, “Profit-Manager“ e “Profit-Manager starter“. A versão mais completa é o Profit-Manager PRO. Oferece, entre outras, funções para o acompanhamento da execução da obra, o cálculo de custos e margens, e a gestão das existências em armazém. Além disso, Profit-Manager PRO inclui todas as funções que também oferece a versão um pouco mais limitada do Profit-Manager como a procura de uma cor, sugestão de quantidades, pesagem e Fichas técnicas / Fichas de segurança. Nomeadamente as funções ligadas ao processo de mistura fazem parte de ambas as versões. A versão mais reduzida, o Profit-Manager starter, destina-se sobretudo a pequenas oficinas de pintura, oferecendo igualmente uma grande número de facilidades - começando pela gestão de cores baseada em computador até à impressão de etiquetas Especialistas da Glasurit aconselham os clientes na escolha do pacote adequado de software Profit-Manager. Todas as três versões são fáceis de instalar e de utilizar. Se no entanto for necessário os peritos ajudam também na instalação e qualificam os colaboradores da oficina para trabalharem com o programa.

Leirilis comercializa Autodata

Entre os vários sectores da economia, certamente o sector automóvel é o que mais espelha o progresso, a inovação e o avanço tecnológico destes últimos anos. Assim, torna-se difícil para uma oficina conseguir acompanhar todas estas sucessivas mudanças tecnológicas. Nesse sentido, e porque a Leirilis se preocupa cada vez mais com o sucesso dos seus clientes, incorpora na sua vasta gama de produtos o software informático Autodata. Este conceituado software é composto de uma base de dados com todos os automóveis lançados a partir de 1975 até ao presente ano, com a particularidade ainda de ser actualizado semestralmente, sendo inseridos todos os automóveis entretanto lançados no mercado. De referir ainda que esta base de dados inclui tempos de reparação; sistemas de gestor do motor (EMS), Airbags, ABS, TPMS, entre outros.


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Breves ELECTRO AUTO A empresa espanhola Electro Auto, um dos principais distribuidores do mercado ibérico, ficou com a representação da Mastercool, para Portugal e Espanha. Responsáveis da Electro Auto mostraram-se optimistas quanto à possibilidade de reforçar a sua posição no mercado, proporcionando aos técnicos e/ou profissionais de HVAC/R (aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração) a melhor tecnologia e a melhor qualidade em produtos inovadores.

DISTRIBUI MASTERCOOL

BRIDGESTONE A Bridgestone Europa passou a assumir o controlo total da filial europeia da multinacional Bandag, a partir do último dia de 2008. A Bandag EMEA já estava sob o controlo operacional da Bridgestone Europa, mas a mudança de proprietário irá facilitar mais a integração de ambas as empresas, cujo objectivo comum consiste em proporcionar a gama mais ampla de soluções para as frotas transportadoras. A marca Bandag é reconhecida pela qualidade em pneus recauchutados.

EUROPA CONTROLA BANDAG

NOTÍCIAS Enrolador C20 completo com lâmpada de mão

No decorrer de 2007, a Nederman introduziu os novos Enroladores de mangueira e cabos eléctricos, Séries 20 e 30. A Nederman produziu agora uma nova versão do enrolador de Cabos Eléctricos C20, completa com lâmpada de mão em LED ou lâmpada fluorescente. Ambos os tipos de lâmpada são feitos de material de longa duração. São equipados com interruptor (ON/OFF), vidro à prova de estilhaço e uma pega de design ergonómico. Este enrolador de cabos é ainda equipado com um transformador de 110-230V para 24V. O enrolador C20 é apresentado com um protector de sobrecarga térmica, aprovado de acordo com a directiva IEC 61242, e IP55, que dá ao utilizador a maior segurança possível. A sua construção moderna tem também a vantagem de permitir menores tempos de manutenção e uma instalação facilitada. Os enroladores são fornecidos com cabos de conexão com 1 metro de comprimento, e o seu peso é de aproximadamente 5 Kgs.

Este verão a bomba é a

Blue Print!

Em aceleração máxima, 36% do calor gerado pelo funcionamento do motor sai pelo escape, 7% é perdido em atritos internos e no aquecimento do óleo de lubrificação e 33% dissipa-se no sistema de arrefecimento do veículo. Assim, resta menos de um quarto de calor que é aproveitado como energia e transformada em trabalho útil! De entre as várias partes que constituem o sistema de arrefecimento, a Bomba de Água é responsável por fazer chegar ao motor o líquido de refrigeração arrefecido, e por fazer chegar ao radiador, aquando da abertura do termóstato, o líquido quente. Porém o acto do arrefecimento só se dá devido ao trabalho da ventoinha, cujo movimento de rotação provoca uma movimentação do ar arrefecendo o líquido de refrigeração que está a passar no radiador. Temos então a Bomba de Água para impelir o líquido de refrigeração e a Ventoinha para o arrefecer, porém existe uma peça fulcral que trabalha entre a Bomba de Água e a Ventoinha. O Viscoso da Bomba de Água que funciona como uma espécie de embraiagem, está entre a Bomba de Água e a Ventoinha, estando estas três peças acopladas. Esta peça tem um dispositivo termostático que quando determinada temperatura é atingida faz com que o Viscoso embraie e passe de um movimento de rotação livre para um movimento de rotação condicionado pela velocidade da bomba de água, que lhe está acoplada por um dos lados. Consequentemente a ventoinha, montada no lado oposto ao da bomba, vai girar à mesma velocidade. O viscoso garante que a ventoinha vai girar apenas o necessário para não permitir o sobreaquecimento do motor. Até agora a Blue Print não comercializava Viscosos da Bomba de Água, porém os pedidos deste componente têm vindo a crescer, e a Blue Print decidiu começar a pesquisa e catalogação de uma nova gama de produtos. Hoje, Bombas de Água e Viscosos são vendidos em conjunto ou em separado, consoante o modelo do veículo. A Blue Print escutou o mercado uma vez mais e introduziu um novo produto na gama de Arrefecimento.

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Civiparts lança portal Internet

Com vista a flexibilizar o relacionamento com os seus clientes e reforçar a notoriedade da marca Civiparts, num esforço de melhoria da disponibilização dos melhores produtos e serviços, a Civiparts lançou o novo portal na internet, que está acessível em www.civiparts.com. Apostando forte na informação ao utilizador e prosseguindo a estratégia de renovação da marca, iniciada ainda no ano de 2008, o portal permitirá uma maior flexibilidade no contacto com a Civiparts que, de uma forma fácil e intuitiva, permite ao utilizador navegar consoante os seus próprios interesse. O novo portal possibilita igualmente identificar material através de um catálogo on-line de peças, buscando pela sua designação ou pura e simplesmente pelas informações técnicas existentes. Poderá igualmente aceder à área de ne-

gócio da Euroaro e consultar todos os artigos da gama de Acessórios de Carroçarias e de Equipamentos Oficinais, através de catálogos em formato PDF, que poderá imprimir e consultar onde e quando quiser. Disponível estará também o serviço de comunicação via e-mail, para que o cliente possa estar sempre informado acerca das melhores promoções e destaques. Munido de toda a informação institucional, está já disponível em Inglês e brevemente em Espanhol.

Nortenha foi a escolhida

Ar condicionado e refrigeração de transporte Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt

A Nortenha aceitou o convite feito pela FEUP, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, para ser fornecedor exclusivo de pneus nas provas do Desafio Único: FEUP 1 (FIAT Uno 45) e FEUP2 (FIAT Punto 85), no campeonato de 2009. Apesar do pouco tempo concedido, a Nortenha esteve à altura do Desafio que lhe foi feito e no dia 26 de Abril, tiveram lugar as provas de Braga, no circuito Vasco Sameiro. De notar a coragem demonstrada pela organização da prova ao decidir por pneus recauchutados, conhecidos que são os preconceitos de que os recauchutados não são fiáveis.


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Breves AIRBAGS "MATAM" DE 50 A 100 PESSOAS/ANO

Estes dados referem-se aos EUA, de acordo com um estudo recente sobre segurança rodoviária, sendo relativos a casos ainda por explicar de airbags que não se enchem, durante colisões frontais. Segundo o mesmo estudo, o impacto dessas falhas técnicas no total das vítimas mortais, entre os ocupantes dos bancos dianteiros, é de apenas 1-2%, ao longo de um período de 9 anos. Esta será uma das razões pelas quais o assunto permanece relativamente ignorado. Mesmo assim, o estudo referenciou um total de 576 pessoas que poderiam ter sobrevivido, caso os airbags tivessem funcionado correctamente. Em vez de tentar atirar as culpas imediatamente para os fabricantes de veículos e de sistemas de segurança passiva, este estudo deve constituir um alerta para as necessidades de manutenção dos veículos. Uma verificação dos airbags, através do sistema electrónico da viatura, demora apenas alguns poucos minutos e pode revelar deficiências que poderiam ser facilmente solucionadas.

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NOTÍCIAS UFI no Lancia Delta

Todos os motores Multijet do Lancia Delta foram equipados com a tecnologia e a qualidade dos filtros UFI. As versões 1.6 turbodiesel MultiJet de 120 CV, 2.0 MultiJet de 165 CV e 1.9 Twin Turbo MultiJet de 190 CV aplicam o filtro de óleo UFI 25.061.00 e o filtro gasóleo 24.ONE.01. Ao nível do filtro de óleo, o cartucho filtrante, em celulose, é ecológico, com elevada eficiência filtrante, prevendo substituições após os 30.000 km. O filtro gasóleo é do tipo Long Life com elevada eficiência filtrante e de separação de água. Este filtro contribui para que se respeitem os limites impostos pela normativa Euro 5. Na gama da UFI Filters estão já disponíveis os filtros de óleo, de ar e de habitáculo para todas as motorizações, abrangendo a versão a gasolina 1.4 Turbo Jet da 120 CV e 150 CV. Para mais detalhes é possível consultar o catálogo online no site www.ufifilters.com.

Ganhe nas férias com a

Auto Silva Acessórios

A Auto Silva Acessórios está a levar a efeito, durante os meses de Junho e Julho, uma campanha onde irá sortear dez prémios: uma viagem à ilha de Madeira, para duas pessoas com estadia incluída; um LCD LG, uma máquina fotográfica e diferentes DVDs. Estes prémios destinam-se aos seus clientes, que terão acesso a cupões de participação conforme o volume de compras. A data do sorteio está marcada para 7 de Agosto de 2009 às 18 horas na sede da empresa, na presença de um representante do Governo Civil do Porto, podendo ser visualizado no site www.autosilva.pt. Para mais informações consulte www.autosilva.pt, ou contacte o armazém do Porto ou Lisboa.

Renault Trucks renova certificação

A Renault Trucks Portugal, no passado dia 17 de Abril de 2009, obteve a renovação da sua certificação de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008 pela APCER. O âmbito da certificação abrange as duas sucursais de Lisboa e Porto e toda a estrutura comercial no território português.

Já sendo detentora da certificação de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000, a Renault Trucks Portugal optou, na auditoria de renovação, realiza-la tendo em consideração o novo referencial. Para fazer face a este desafio foram planeadas e desenvolvidas as medidas necessárias para adaptação do Sistema de Ges-

tão da Qualidade às alterações introduzidas pela norma NP EN ISO 9001:2008, tendo sido ultrapassado com sucesso. A Renault Trucks Portugal, no âmbito da melhoria contínua, está convicta que esta medida se irá traduzir no aumento da satisfação dos seus clientes, sendo esse o seu objectivo primordial.


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Breves FIAT NA FRENTE DA O último relatório da consultora britânica Jato Dynamics, coloca a Fiat à frente das menores emissões médias de CO2, tomando por base a sua gama de veículos comercializada em 2008. De facto, com um valor médio de 133,7 g/km de CO2, a Fiat mostra-se o construtor mais consistente no esforço de baixar as missões dos seus modelos, o que acontece pelo segundo ano consecutivo. As marcas Peugeot e Citroen, respectivamente com médias de 138,1 g/km e 142,4 g/km, ocupam os lugares seguintes do "pódio". Mesmo considerando o ranking dos construtores mais "verdes", o Grupo Fiat ainda mantém a liderança das menores emissões de CO2 (138,4 g/km), contra 140,1 g/km do Grupo PSA (Peugeot/Citroen), 143,7 g/km da Renault, 146,9 g/km da Toyota e 150,2 g/km da Hyundai. Além de liderar a "competição" das emissões mais reduzidas, a Fiat comprometeu-se a compatibilizar toda a sua gama de veículos com a normativa Euro 5 antes da sua entrada em vigor, no final deste ano.

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

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15:49

NOTÍCIAS Prevenção de problemas de Repintura Automóvel

A Akzo Nobel Car Refinishes realizou no passado dia 4 de Maio de 2009, uma acção de formação inserida no seu Programa de Formação de 2009. Desta feita, o principal tema abordado nesta sessão foi a “Prevenção de Problemas de Repintura Automóvel”. O Centro de Formação da Akzo Nobel no Carregado Park serviu de palco para esta sessão, sendo que a mesma ficou a

cargo do Sr. Carlos Monchique – Técnico Demonstrador da Akzo Nobel Car Refinishes em Portugal. Os formandos da acção de formação foram alguns dos seus parceiros de negócio, nomeadamente, elementos da União Eborense Automóveis – UEA, da Empresa Universal de Automóveis – EUA, da Auto Industrial de Lisboa, Leiria, Coimbra e Figueira da Foz. Esta formação tam-

bém contou com a presença do Eng. Ricardo Delegado da SCPV. Esta sessão de Formação foi mais uma face visível do empenho e da aposta da Akzo Nobel Car Refinishes em Portugal na contínua formação, como forma de estimular o conhecimento e contribuir activamente para o desenvolvimento do mercado da Repintura Automóvel em Portugal.

Filinto Mota

Lusilectra

certifica oficinas Bosch Injection Systems

apresenta novo Analisador de Gases

Na parceria de Distribuição com a Bosch, e na vertente cada vez mais importante da formação (principal arma século XXI), a firma Filinto Mota dá os parabéns à primeira série de Clientes certificados no conceito Bosch Injection Systems: Uniturbo lda; Auto Eléctrica Paivense lda; Avelino Araújo Silva lda; Garagem Auto Pereira & Pereira lda; Auto Reparadora de Arnelas lda; Popgare lda; F.L.S. Motor lda e Auto Miguel Leão & Filhos lda. O retorno dos Clientes tem sido bastante favorável, prestando a Filinto Mota em conjunto com a Bosch, um serviço de elevada relevância para as adversidades do momento.

A Lusilectra já tem disponível o novo Analisador de gases Innova 500 da marca TEN. O Innova 500 inclui como equipamento standard funções de teste, tais como, sensor de RPM e de temperatura do óleo, de modo a permitir um diagnóstico completo às emissões do veículo. O software estruturado em menus simples facilita a sua operação, demorando apenas alguns minutos a efectuar um teste completo às emissões. Opcionalmente, é possível efectuar a medição dos gases de escape de veículos a gasóleo o Innova 500 está devidamente aprovado e cumpre com as Normas Internacionais MID (OIML R99 Classe 0), sendo recomendado por vários fabricantes de veículos. Desde os veículos convencionais aos veículos com tecnologia mais avançada, o Innova 500 engloba a mais avançada tecnologia do presente e futuro.


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Para ser o melhor aqui

É indispensável ser o melhor aqui

FACTOS

RELACIONADOS COM A EXPERIENCIA DA GATES MICRO-V® XF EM TECNOLOGIA DE

SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE ACESSÓRIOS s !O APLICAR AS TOLERÊNCIAS MAIS PRECISAS DO MERCADO A 'ATES DElNE A NORMA PARA /% E PERMITE QUE O SEU INVESTIMENTO EM STOCK SEJA MINIMIZADO s !S CORREIAS MULTI ESTRIADAS -ICRO 6® 8& SÎO FABRICADAS EM %0$- DE LONGE O MELHOR MATERIAL QUE PERMITE ULTRAPASSAR A CONCORRÐNCIA MESMO NAS CONDI ÜES MAIS CRITICAS s %STÎO DISPONÓVEIS TODAS AS FERRAMENTAS NECESSÉRIAS ASSOCIADAS A UM PLANO DE FORMA ÎO E DE COMUNICA ÎO QUE ASSEGURA UMA INSTALA ÎO PERFEITA PREVENINDO AS CAUSAS DE ROTURA DAS CORREIAS s 5M SISTEMA DE FORNECIMENTO COMPLETO RESULTA EM QUE TUDO TRABALHA EM PERFEI ÎO A CORREIA -ICRO 6® 8& O TENSOR A POLIA O AMORTECEDOR DE VIBRA ÜES DE TOR ÎO $RIVE!LIGN® E OUTROS COMPONENTES 1UASE ANOS DE INOVA ÎO E lABILIDADE Ï COMO A 'ATES PODE RECLAMAR A LIDERAN A COMO FABRICANTE DE SISTEMAS DE TRANSMISSÎO DE ACESSØRIOS

GATES, EXCEDENDO AS NORMAS DA TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE ACESSÓRIOS WWW GATES COM WWW GATESAUTOCAT COM INFOREQUEST GATES COM


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Breves VALEO E MICHELIN Demonstrando que, pelo facto dos franceses estarem no meio da Europa, sabem sempre de que lado sopra o vento, as duas empresas acordaram uma carta de intenções para estreitarem a colaboração em torno do desenvolvimento de um veículo eléctrico, recarregável e híbrido, incluindo a motorização, gestão do arrefecimento das baterias, climatização, iluminação, gestão de energias e pneus. Esta aproximação dos dois grandes grupos franceses visa conduzir a concentração de várias empresas, em torno do projecto de renovação da indústria automóvel francesa, que é encorajada pelo "Automotive Pac " proposto pelo próprio governo francês. A Valeo não é "caloira" nestas andanças, pois já forneceu o sistema de propulsão da primeira vaga de automóveis eléctricos, lançada há vários anos pela PSA Peugeot/Citroen e pela Renault. O contributo para esta parceria da Michelin, para além dos seus pneus energeticamente correctos, incidirá no conceito Active Wheel e tecnologias a ele associadas.

FORMAM PARCERIA

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NOTÍCIAS Betume de baixa densidade

Kristal 4005

A New Life Retail lança em Portugal o betume de Baixa Densidade Kristal 4005, o que de melhor existe actualmente no mercado nacional e internacional, segundo a empresa. Este produto de cor Branca foi desenvolvido para aumentar a qualidade das reparações dos profissionais de pintura. Proporciona uma excelente adesão numa enorme gama de substratos, incluindo chapa galvanizada, alumínio e plásticos termoendurecidos. Tem uma textura cremosa e uma consistência suave, sendo fácil de misturar e de aplicar, proporcionando uma lixagem fantástica (iniciar com P120), nivela com facilidade e não deixa goma nem poros. A secagem pode ser acelerada com a utilização de infra vermelhos. Não abate permitindo um acabamento excelente a um preço muito competitivo. Por outras palavras é um produto moderno que integra a tecnologia mais recente e que dá resposta às necessidades dos clientes mais exigentes.

Dia aberto na

Leiridiesel foi um sucesso

A Leiridiesel, oficina Bosch Car Service em Leiria realizou passado dia 25 de Abril um dia aberto em que convidou fornecedores, clientes e amigos a conhecerem mais de perto os seus produtos, equipamentos, oficina e o laboratório diesel. O principal objectivo, foi a divulgação da mais recente área de negócio dentro da empresa – a Leiridiesel Motorsport que se dedica a trabalhar na área de alterações em veículos Ligeiros e Pesados. O ponto alto da tarde ocorreu durante os testes de potência que a Leiridiesel ofereceu aos seus clientes. Como não poderia deixar de ocorrer todo o evento foi marcado com um saboroso porco no espeto. O evento que terminou pelas 22h foi um sucesso demonstrado pela elevada afluência de pessoas.

RPL renovou newsletter

No início de Abril a RPL renovou a sua newsletter. A nova newsletter com periocidade quinzenal tem mais informação técnica e é de mais fácil leitura. Está estruturada de forma a informar tudo o que a RPL faz para satisfazer os clientes. Destacam-se as novidades em peças de a/c, as ferramentas, as promoções, além da nova área que a RPL está a desenvolver, isto é, os radiadores de água e intercoolers. Ao nível do produto, são diversas as novidades da RPL. A empresa já tem disponível o compressor Denso 6SEU14C com a referência 4471906680 e 447260-0200, e original 8E0260805BP que tem a referência RPL APCOAU0037. Este produto é aplicável em motores 2.0 TDi Audi A4 de 2006 a 2008.

Já em stock, está também o compressor para o Toyota Corolla 1.4 D4D. É o Denso SCS06C com o código 447220-6384 e 247300-3090 (referencia Toyota 883100-2340), com código RPL: APCOTO0047. Todos os compressores são originais da Denso e são novos. Outra novidade é o compressor para o Chrysler PTcruiser 1.6. É um Denso 10S15M com o código 447170-7040, 447220-4186 e 247300-0022 (referencia RPL: APCOCH0029). Em Maio a RPL lançou uma campanha na compra de filtros de Habitáculo Denso para o BMW E46 e X3. Assim, na compra de 5 filtros a RPL oferece um Spray de tratamento Anti-ácaros para evaporadores.

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O êxito depende do conhecimento. Standox Consulting. Standox significa qualidade. E a qualidade atribuída aos nossos produtos inovadores também se reflecte nos serviços destinados a satisfazer as necessidades dos nossos clientes. As nossas soluções personalizadas de consultoria e assessoria empresarial, ajudarão a que o futuro do seu negócio seja mais rentável e promissor. Confie na Standox para obter os melhores resultados – em questão de pintura e a nível empresarial. Standox em Portugal: Tintas Robbialac 351 21 973 96 00. Para mais informações, visite www.standox.com

A Arte da Repintura.


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Breves OZ RACING As conhecidas jantes desportivas OZ não são apenas marketing e fogo de vista. O valor da qualidade de produção e da sua tecnologia fica atestado pela escolha da Renault para equipar os seus monolugares da categoria máxima com jantes OZ de magnésio, idênticas às que a marca italiana já vinha fornecendo à equipa BMW-Sauber. Com este contrato, a OZ converte-se numa das marcas mais veteranas da fórmula raínha.

EQUIPA RENAULT F1

RANGEL ASSEGURA A empresa nacional de transportes Rangel renovou o contrato logístico com a Goodyear-Dunlop Iberia, para Portugal e Espanha, assegurando ainda o apoio à empresa e o fluxo/gestão de devoluções. Segundo Eduardo Rangel, líder da empresa transportadora, o novo acordo (válido por 4 anos) é estrategicamente vantajoso para a sua empresa, pois é justificado pelo bom desempenho passado e abre perspectivas para a Rangel se tornar num dos principais operadores logísticos da península, até 2011.

LOGÍSTICA DE PNEUS

NOTÍCIAS Nova família de peças

Mosqueteiros na

com 300 lojas em Portugal

O Grupo Os Mosqueteiros abriu ao público no passado dia 29 de Abril, em Valongo, o seu 37º Mercado, composto pelas insígnias Intermarché, Stationmarché, Bricomarché e Vêti. Com estas quatro novas lojas, o Grupo Os Mosqueteiros atinge a marca das 300 lojas em Portugal. Este novo Mercado representa um investimento de cerca de 10 milhões de euros e prmitiu a criação de mais de 95 novos postos de trabalho directos. A oficina Stationmarché tem um total de cerca de 380 m2 e emprega 10 colaboradores. Esta Loja funciona não só como uma oficina de reparação e manutenção, mas também como uma loja de equipamento, peças e produtos auto. Para além destas insígnias, o Mercado Os Mosqueteiros de Valongo coloca ainda à disposição dos seus clientes uma galeria comercial com 10 lojas e uma cafetaria – as “Galerias do Douro”, através da qual é feito o acesso às quatro lojas.

Lena Automóveis

As empresas LPM, Lenaparts e Filipe Santos Silva, empresas participadas pelo Grupo Lena e representantes da marca Peugeot na Lena Automóveis, apresentaram no passado mês de Março uma nova família de peças designadas pela Peugeot como peças Eurorepar. As peças Eurorepar são uma gama de peças homologadas e validadas pelo Grupo PSA que procura responder a um mercado específico, ou seja, das viaturas Peugeot com mais de 5 anos de idade. Procurando manter os níveis de qualidade equivalentes das peças de origem, são peças que se posicionam com um preço médio bastante inferior das peças de origem da marca. Com este novo produto, a LPM, Filipe Santos Silva e a Lenaparts pretendem, assim, conquistar ou reconquistar clientes para quem o preço é o factor crítico. As peças já se encontram disponíveis para venda nos Reparadores Autorizados Peugeot LPM e Filipe Santos Silva, em Leiria, Pombal, Tomar, Caldas da Rainha e Bombarral, e no Distribuidor de Peças Peugeot, Lenaparts.

Petrodisel, de profissionais para profissionais

Segurança com uma boa luz Rohrlux no trabalho. De facto, em todos os sectores de actividade uma boa luz aumenta a produtividade e principalmente a segurança no trabalho. Diminui também a percentagem de erros e o trabalho apresenta melhores resultados. Atenta a estas necessidades e procurando nesse sentido proporcionar aos seus clientes condições para uma boa luz no trabalho a Petrodisel dispõe actualmente na sua gama de produtos, lâmpadas móveis e respectivos acessórios de qualidade superior, dando espe-

cial relevo às Gambiarras de Gancho ou Clip ( com protecção choque e pingos de água ou óleo, gancho giratório, classe de protecção II com redução no consumo de energia, aumento de eficácia luminosa de mais 20%) e às lâmpadas de trabalho Opus com tomada extra, que devido às suas 2x24W, oferece bastante luz para todo o tipo de trabalho a realizar, mesmo no exterior ( vidro frontal inquebrável, reflector de brilho intenso, cabo extra rígido de conexão, consumo de energia extremamente baixo).

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Para o servir melhor a AD está em 26 países Europeus com 500 Distribuidores e 2200 pontos de venda distribuindo peças originais produzidas pelos maiores fabricantes de componentes

Em Portugal a AD está representada por 30 distribuidores e 50 Lojas CONTACT0S: AD Logistics, S.A.

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214 245 352 229 773 700 253 300 800 253 822 681 258 325 300 214 459 814

Abranpeças

Arrifana - Abrantes Ponte Sor Alverca Do Ribatejo Vila Real Mirandela Esposende Gafanha da Nazare Funchal Vila do Conde V.N. de Santo André Chaves Beja Odemira Castelo Branco Coimbra Sintra Monção V.N. de Famalicão Bragança Macedo de Cavaleiros Leiria São Jorge Évora - Zona Industrial Évora Almeirim Santarém Coruche Loures Valongo Paredes Penafiel Caldas da Rainha Seixal Felgueiras Lixa Longra Gemonde-Maia Argoncilhe Guimarães Viseu Lamego

241 331 111 242 203 001 219 579 830 259 300 060 278 249 094 253 965 895 234 397 700 291 203 331 252 690 840 269 708 356 276 325 095 284 313 180 283 327 442 272 337 597 239 497 290 219 156 810 251 649 140 252 308 311 273 313 411 278 432 256 244 820 730 244 481 156 266 757 180 266 757 190 243 591 704 243 309240 243 617 950 219 839 590 224 219 560 255 785 251 255 215 223 262 842 569 212 254 180 255 340 290 255 496 277 255 310 230 229 820 525 227 419 290 253 439 860 232 440 392 254 656 891

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O programa completo

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COND - Macedo | CR&M:Jornal das Oficinas

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CONDUÇÃO

Colaboração:

Por: António Macedo, Director da CR&M

Porque ocorrem os acidentes ? N

Um acidente, por definição, é um acontecimento não planeado, pelo que a base da prevenção é a previsão e a antecipação. Prever os acontecimentos e antecipar as acções, escolhendo a posição e a velocidade adequadas por forma a evitar “acidentes”.

ormalmente os condutores experientes, quando conduzem, olham para o que se passa na estrada numa zona que fica entre 5 a 15 segundos à sua frente. Assim, podem identificar potenciais perigos e “imaginar” o movimento dos outros, de forma a terem tempo para planear a sua trajectória e a poderem eventualmente defender-se. A isto chamamos Condução Defensiva. No entanto, muitos condutores, por falta de experiência, falta de atenção ou por negligência, cometem erros, não conseguem prever ou antecipar as situações potencialmente perigosas e envolvem-se em colisões. Têm “acidentes” ou são vítimas deles. Reparou o leitor que coloquei umas aspas na palavra acidente? Não foi por engano. Na perspectiva de alguns acidentologistas, cientistas que se dedicam ao estudo dos acidentes, o acidente rodoviário praticamente não existe. Isto porque a definição de acidente é muitas vezes associada à ideia de inevitabilidade, de força do destino ou resultado de um golpe do azar. Neste âmbito poderemos incluir nos acidentes rodoviários os que resultam directamente de algumas condições meteorológicas extremas (ventos fortes, inundações, quedas de muros ou barreiras, quedas de pontes ou árvores, etc) ou seja aqueles que são improváveis ou não controláveis pelos condutores. O evento que genericamente consubstancia a maioria dos “acidentes” rodoviários são colisões. As consequências danosas, materiais ou pessoais, dessas colisões, são sempre resultado da absorção ou da transferência de energia entre veículos, pessoas e outros objectos ou obstáculos. Temos então na sua génese, um problema de física que tem origem no movimento dos veículos. Falamos de dinâmica e de cinemática as relações do movimento e das forças que nela actuam.

CR&M Sede: Av. 5 de Outubro, 142 – 1º Dto. 1050-061 Lisboa Director: António Macedo Telefone: 217.973.057 Fax: 217.964.756 e-mail: a.macedo@crm.pt internet: www.crm.pt

A maior preocupação social relativa aos acidentes provém das consequências destes em termos de danos pessoais, isto é, nas vítimas que provocam. É por isso que, a indústria automóvel tem gasto biliões de euros em testes de colisão e no estudo da protecção dos ocupantes dos veículos através dos sistemas de segurança passiva. Sistemas que protegem os ocupantes e reduzem as consequências durante e após uma colisão, despiste ou capotamento. De forma geral estes sistemas ajudam a absorver a energia dos impactos ou colisões. Alguns deles são universalmente conhecidos, como o encosto de cabeça ou o cinto de segurança, mas outros, como a inexistência de arestas, botões salientes ou elementos metálicos no painel frontal, ou os vidros laminados, os chassis deformáveis ou a localização de determinados órgãos mecânicos do veículo, tudo ou quase tudo num veículo moderno é pensado em termos da protecção dos ocupantes em caso de acidente. Também ao nível das infra-estruturas rodoviárias, muito se tem investido na protecção dos condutores e passageiros. As características técnicas dos postes e candeeiros de iluminação, as barreiras de protecção, os elementos de absorção de energia existentes junto das saídas de algumas vias, as saídas de emergência para paragem dos veículos pesados exis-

tentes nas descidas com declives acentuados e prolongadas, são algumas das mais evidentes. Todas estas são medidas tendentes a absorver a energia das colisões ou “acidentes” e são elas que muitas vezes contribuem para a redução do número de vítimas ou da gravidade dos danos. É evidente que não está aqui a resposta para as causas dos acidentes. Aí a origem está maioritariamente no condutor! É verdade. É no condutor, nos seus comportamentos e na influência que diversos factores humanos têm na sua actuação enquanto condutores de veículos, que está a resposta a esta questão. Falamos da atenção, da concentração, da fadiga, do stress, das suas emoções, das suas motivações, da sua atitude. É a estes níveis que temos de procurar a origem dos tais “acidentes”. E é outra vez a estes níveis, que os fabricantes de veículos e das infra-estruturas têm actuado de forma preventiva com a introdução dos sistemas de segurança activa, os que existem para prevenir, evitar ou limitar as ocorrências que tendencialmente podem conduzir ao “acidente” ou colisão. Muitos destes sistemas servem para corrigir erros, omissões ou deficiências dos condutores. Por exemplo, o ABS, foi criado e desenvolvido para corrigir o efeito de bloqueio das rodas provocado pela travagem excessiva. O excesso de força de

travagem é muitas vezes provocado quer por uma reacção excessivamente emocional de um condutor face a um veículo por condutores mal treinados ou com dificuldades na actuação com este comando do veículo. Falamos aqui de factores humanos. Uma coisa é certa e evidente. A prevenção rodoviária e o combate à sinistralidade não resulta apenas do ensino e educação dos condutores ou da sua fiscalização, como por vezes parece ser a aposta das campanhas de prevenção que vamos vendo por aí. A prevenção das mortes e das vítimas da sinistralidade rodoviária também se faz através da formação de técnicos, educadores, agentes e de todos os profissionais cujas actividades tenham influência nos comportamentos dos condutores. A segurança rodoviária é uma actividade e processo transversal a quase todas as actividades e profissões e envolve toda a sociedade. A segurança rodoviária não deve ser apenas vista como um problema de condutores ou veículos e estradas. No nosso país este tema é da responsabilidade do Ministério da Administração Interna. Mas também é um problemas da Educação, da Saúde, da Segurança no Trabalho, da Indústria, da Construção e até de Finanças. Acima de tudo, a segurança é uma responsabilidade de todos.


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EMPREGO - Hays:Jornal das Oficinas

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EMPREGO Por: Marco Arroz, Consultor Auto da Hays Portugal

O líder da Força de Vendas O Director Comercial assume, hoje em dia, a responsabilidade de criar valor aos seus clientes, externos e internos, e não apenas dar a conhecer esse mesmo valor. Em tempos de crise é necessária uma forte liderança. É crucial um comportamento activo e seguro, sobretudo na capacidade de mobilizar os profissionais para o “extra mile”.

N

os últimos anos, temos assistido a uma maior intervenção por parte da Direcção Comercial na estratégia das empresas, muito para além de um papel meramente operacional. Actualmente, o sucesso no mercado depende da capacidade das empresas criarem valor aos seus clientes. Algo apenas possível com um conhecimento profundo do mesmo e das suas necessidades, sustentado por uma relação de confiança, construindo com eles uma parceria. Efectivamente, o Director Comercial assume, hoje em dia, uma responsabilidade de criar valor aos seus clientes, externos e internos, e não apenas dar a conhecer esse mesmo valor. Hoje em dia, o Gestor da Força de Vendas é um Gestor de Recursos Humanos. Terá de gerir pessoas, desenvolvê-las profissionalmente, ter capacidade de as motivar e avaliar. Apenas assim os Técnicos Comerciais, Promotores e Prospectores vão actuar conforme os objectivos traçados no Plano Comercial. Enquanto Consultor de Recrutamento de profissionais comerciais, tenho vindo a assistir à crescente importância do líder comercial. Quando verificam internamente a incapacidade de promover um vendedor para assumir esta responsabilidade, as empresas demonstram ter consciência da importância desta função. Os requisitos abordados para identificar um bom candidato passam pelo conhecimento da área (produto e clientes) e, acima de tudo, por ser alguém que ganhe o respeito da sua equipa, devendo impor voz de comando, ter uma metodologia de gestão, saber acolher, dar suporte e trabalhar com seus vendedores directamente no terreno. A maturidade profissional na gestão de pessoas e a experiência negocial tornam-se, de forma resumida, dois focos a tomar em linha de conta aquando recrutamento de uma Direcção Comercial. Em tempos de crise, enquanto anaPUB

Hays Portugal Sede: Av. República, 90 1º andar - Fracção 4 1600-206 Lisboa Consultor Auto: Marco Arroz Telefone: 21 782 65 62 Fax: 21 782 65 66 e-mail: marco.arroz@hays.pt Internet: www.hays.pt

lista da sua empresa, o Director Comercial deve averiguar as alterações da facturação decorrentes das dificuldades das vendas e das cobranças. Deverá evitar demasiados descontos, uma vez que a baixa de preços aniquila o negócio, colocando a empresa numa situação frágil. A melhor opção passa por saber agregar valor, fazendo com que o cliente entenda que ganha mais com a empresa, mes-

mo pagando um valor superior ao da concorrência. É também em situações de crise que se deve apostar na formação da equipa comercial. Será importante alterar a rotina das vendas, criar uma renovação no discurso e na atitude de cada vendedor. Agindo de modo estratégico e focalizado, o comercial consegue fomentar mais negócios para a empresa. Quem

aposta na equipa de vendas, investe e vence os desafios da crise. Efectivamente, o papel do Director Comercial assume uma importância vital em contexto de crise, uma vez que se encontra na linha da frente do desenvolvimento do negócio da sua empresa. Cabe-lhe planear a estratégia comercial e gerir vendedores, motivando-os e estimulando-os a alcançar os objectivos definidos, sendo ele próprio o primeiro a dar o exemplo ao ir para o terreno. Tendo tido a oportunidade de entrevistar Direcções Comerciais, assim como Equipas de Vendas, tenho verificado que a opinião é unânime de ambos os lados, quando indicam o papel fundamental do Gestor da Força de Vendas. Este surge como uma peça crucial que marca a diferença na abordagem ao mercado e consequente sucesso ou insucesso da empresa.


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Mecânico de Pesados (m/f )

Mecatrónicos Auto (m/f )

Vila Nova de Gaia. Salário competitivo

Lisboa. Pacote salarial atractivo

O nosso cliente é um importante grupo empresarial a operar no sector automóvel. Apostando numa política de qualidade e de orientação para o Cliente, pretende identificar um Mecânico para o sector dos Pesados, para entrada imediata.

O nosso cliente é uma concessão automóvel, que representa uma prestigiada marca e integra um importante Grupo empresarial neste sector. De forma a requalificar a sua equipa no pós-venda, pretende recrutar Mecatrónicos Auto para as suas unidades oficinais na zona de Lisboa e Sintra.

Reportando ao Chefe de Oficina, este profissional terá como missão o diagnóstico e reparação de avarias. Pretendemos ser contactados por candidatos com experiência superior a 5 anos em funções similares, elevada disponibilidade e capacidade de trabalho, bem como resistência ao stress. O profissional deverá ainda possuir bons conhecimentos de electrónica e electricidade. O nosso cliente tem para oferecer integração em empresa sólida, com forte aposta em formação profissional. O candidato a seleccionar vai beneficiar de um competitivo pacote salarial. Ref. 11565

E nuno.verissimo@hays.pt T +351 22 607 86 10 F +351 22 607 86 11 Edifício Tower Plaza, Rot. Eng. Edgar Cardoso, 23 - 7º Salas C e D 4400 - 676 V. Nova de Gaia

Procuramos ser contactados por candidatos com 12º ano escolaridade, formação prossional em Electromecânica / Mecatrónica e bons conhecimentos de Diagnóstico e de Electrónica (ar condicionado, sistemas de injecção, equipamento de bordo, ABS, ESP, entre outros). Devem também possuir entre 3 a 5 anos de experiência em reparação de motores e caixas de velocidade. Estamos perante um excelente desafio para profissionais dinâmicos e ambiciosos que procurem uma oportunidade de carreira. Para além da remuneração base e subsídio de alimentação, está prevista a atribuição de outras regalias praticadas na empresa. Ref. 11697

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Técnico Comercial (m/f )

Técnico Comercial (m/f )

Lisboa. Pacote salarial competitivo

Zona centro e sul. Salário aliciante

O nosso cliente é uma concessão automóvel que integra um prestigiado grupo económico neste mercado. Pretende admitir Técnicos Comerciais para um projecto recente na área comercial, com uma metodologia inovadora e uma nova abordagem ao mercado.

O nosso cliente é um importante fornecedor de produtos informáticos e know-how específico para o sector automóvel. Pretende recrutar um novo elemento para a sua equipa comercial, na zona sul do país. O profissional a admitir vai integrar uma empresa com forte representatividade, que pretende incrementar a sua carteira de clientes junto de stands de viaturas (novas e usadas), oficinas multimarca e concessionários.

Os novos elementos a recrutar terão a seu cargo a angariação de uma nova carteira de clientes na zona Metropolitana de Lisboa. Pretendemos ser contactados por candidatos com o 12º ano ou Licenciatura, bons conhecimentos de Informática, de Inglês e carta de condução. Devem ainda possuir 3 a 5 anos de experiência na área comercial, gosto pelo sector automóvel e por desafios profissionais. Dinamismo e proactividade são também requisitos fundamentais. Para além da remuneração base e subsídio de alimentação, está prevista a atribuição de outras regalias. Ref. 11698

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

Procuramos candidatos com experiência em pós-venda e na área comercial, 12º ano de escolaridade ou ensino superior (facultativo), facilidade de comunicação e boas competências comerciais. Devem ainda possuir espírito empreendedor, forte sentido de responsabilidade, gosto pelo sector automóvel e disponibilidade para abraçar um desafio ambicioso na sua carreira. Além da remuneração base, está também prevista a atribuição de viatura de serviço, telemóvel, combustível e PC, entre outras regalias em vigor na organização. Ref. 11661

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Specialist Recruitment hays.pt/ec

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa


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EVENTO CONVENÇÃO SONICEL 2009

Evolução constante na gestão A

A Sonicel levou a efeito no passado mês de Abril a sua habitual Convenção anual, tendo, desta vez, escolhido as próprias instalações para apresentar aos clientes o balanço de mais um ano de actividades e anunciar as estratégias da empresa para o futuro. Sonicel brindou os clientes presentes na sua Convenção Anual com um balanço extremamente positivo da sua actividade, com a garantia de uma organização e gestão eficientes, assim como com a determinação e vontade de progredir, traçando os novos rumos da distribuição automóvel independente em Portugal. Filipe Ferreira, Administrador da empresa, começou por referir a nova realidade que o Grupo actualmente vive, devido à recente aquisição da AD Logistics por parte do mesmo accionista, numa operação que vem no seguimento das orientações definidas para o negócio das Peças na estrutura do Grupo. A interligação desta empresa de distribuição de peças veio contribuir para o aumento do portfólio de produtos do Grupo, que agora dispõe de um maior stock de peças e de uma logística mais moderna e eficiente. Todas as compras de peças serão, num futuro próximo, realizadas por uma entidade única, independentemente de serem comercializadas pela Sonicel Acessórios e Sobressalentes ou pela AD Logistics, uma vez que se tratam de empresas distintas, independentes e autónomas, e as duas empresas partilharão um stock único de peças e toda a logística de distribuição aos seus clientes. As sinergias obtidas com esta nova estratégia, são evidentes e traduzem-se desde logo por uma oferta alargada de produtos, serviços de distribuição com elevado grau de qualidade, cultura de gestão interna focada na satisfação das exigências dos clientes e uma maior rentabilidade financeira do negócio, quer para as referidas empresas, quer para os seus clientes. A recente centralização de stock em Carnaxide, juntou no mesmo armazém, o stock de ambas as empresas, permitindo a oferta alargada de produtos e serviços a ambas as empresas que passam assim através do mesmo sistema informático a ter acesso operacional a essa “partilha”. A mudança ao nível dos sistemas de informação nas duas empresas, foi essencial para permitir a ambas este tipo de sinergias de partilha de stock através de um único sistema informático que é utilizado por estas duas empresas no dia a dia com a vantagem da ligação a outras ferramentas como por exemplo o TecDoc e o Teccom. O novo sistema informático tornouse numa vantagem competitiva para ambas as empresas e numa mais valia para os seus clientes. Seguindo rumos comerciais distintos, ambas as empresas passaram a beneficiar das áreas de “backoffice” em comum como por exemplo as áreas financeiras, contabilísticas, informática, logística e gestão de produto, potenciando assim uma redução de custos efectiva.

Com esta mudança na filosofia do negócio houve também uma reestruturação no quadro de pessoal e uma modificação radical na logística, com o objectivo de posicionar a Sonicel como um dos Importadores de Peças Automóveis de referência no Mercado Nacional. De referir que, em termos logísticos, a Sonicel possui um armazém central em Carnaxide (6.000 m2) e um armazém na Zona Industrial da Maia (1.000 m2), que cobrem as necessidades de distribuição do território nacional. A distribuição nos Concelhos do Porto e Lisboa é bi-diária, com entregas de manhã e à tarde. Nos outros Concelhos do País as entregas são diárias. Para este ano, e apesar da difícil situa-

ção económica que o país atravessa, os responsáveis da Sonicel procuram consolidar a gama de produtos, melhorar a eficácia e eficiência da distribuição de peças e implementar uma cultura interna de trabalho de equipa. Tudo com um único sentido: satisfazer as necessidades dos seus clientes/parceiros, aumentar a penetração dos seus produtos em novos clientes e potenciar o marketing como uma ferramenta de apoio ao crescimento comercial. Filipe Ferreira sublinhou ainda a necessidade de todos os intervenientes no negócio de peças serem cada vez mais exigentes e rigorosos com os seus clientes. “Trata-se de um negócio de “régua e esquadro”, onde é necessário analisar ao pormenor todos os vectores que lhe estão

O objectivo principal da Convenção Sonicel deste ano, foi dar a conhecer aos seus clientes as excelentes instalações do seu armazém central em Carnaxide, onde possui um stock de cerca de 5,6 milhões de peças.

associados, desde a compra da peça até à entrega ao cliente”, disse este responsável. Os resultados da actividade alcançados pela Sonicel revelam inequivocamente o acerto da estratégia e a capacidade de visão dos seus dirigentes. Trata-se de uma exigência do mercado, activar sinergias e obter, por racionalização de operações, reduções de custos significativas, dado que a concorrência estruturada ou dispersa intensifica-se com evidentes reflexos na redução das margens operacionais. Pena Miranda, Director-Geral da Sonicel, fez um balanço do desempenho das diversas marcas que a Sonicel distribui e realçou mais uma vez a importância dos laços de amizade gerados ao longo dos anos com os clientes e que fazem toda a diferença nos momentos menos fáceis, como os que estamos agora a viver. Porque os negócios ainda são feitos entre pessoas e as relações profissionais ainda são relações pessoais, certamente por muito mais tempo. Neste momento, a empresa dispõe de um conjunto de colaboradores qualificados, motivados e empenhados, garantindo as melhores condições para projectar a actividade e alcançar as metas previstas. A montante da cadeia logística, a Sonicel tem relações privilegiadas com os melhores fabricantes e distribuidores globais de peças e componentes automóvel. Actualmente a sua oferta consta de um conjunto de marcas diversificadas de qualidade e certificação originais, que permitem dois alinhamentos de qualidade/preço. A jusante da cadeia logística, a Sonicel dispõe de uma vasta carteira de clientes fiéis, o que lhe permite perspectivar fundadas ambições de crescimento, continuando, assim, a liderar o mercado.


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EVENTO

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Fornecedores SONICEL Das principais empresas fornecedoras presentes na Convenção Sonicel 2007, transcrevemos em seguida resumos das respectivas apresentações.

TRICO

KAVO

TENNECO

Nigel Cole, Director de Vendas Aftermarket da Trico, começou por referir que a marca é actualmente propriedade da Kohlberg & Company, uma empresa dos Estados Unidos líder de capital de risco, com delegações em Mt. Kisco, Nova York e Palo Alto. Desde os seus inícios em 1987, a empresa realizou investimentos em plataformas por um valor transaccional acumulado superior a 7.000 milhões de dólares. Trico pode fornecer um sistema de limpa pára-brisas para qualquer veículo, desde veículos utilitários aos automóveis de grande cilindrada, desde autocarros de luxo a escavadoras gigantes, para todos existe um sistema Trico desenhado para proporcionar a máxima visibilidade ao condutor. Una vez mais, Trico demonstrou a sua liderança do mercado ao desenvolver a inovadora tecnologia de escovas limpa pára-brisas planas, com a introdução da sua gama Neoform de escovas limpa pára-brisas de alto rendimento. Este desenho revolucionário é a definição do limpa pára-brisas moderno – uma escova com um perfil extremamente baixo e sem juntas, com um aileron aerodinâmico integrado para reduzir a perda de aderência a altas velocidades. Silencioso e praticamente isento de vibrações, está desenhado para se adaptar à complexa curvatura dos pára-brisas actuais. O seu sistema de acoplamento patenteado de dois pontos de fixação exerce uma pressão constante e uniforme, contribuindo para um varrimento mais suave e consistente, e o seu desenho estilizado e moderno é mais resistente a bloqueios, o que se traduz num desempenho significativamente superior em qualquer época do ano. Estas escovas limpa pára-brisas têm vindo a despertar um grande interesse no mercado como peças de reposição para melhorar o rendimento dos limpa pára-brisas, e como peças de reposição standard. Com a marca Exact Fit, Trico oferece também uma gama completa de escovas limpa pára-brisas convencionais, que têm proporcionado um elevado nível de satisfação aos seus clientes ao longo dos anos, e que, graças ao seu adaptador universal, constituem o elemento de reposição perfeito para as escovas instaladas pelos fabricantes em todo o tipo de veículos. Para os veículos comerciais, a Trico tem a gama TX, especialmente concebidas para condições de utilização duras. Trata-se de uma escova de qualidade, sendo fabricada totalmente em metal de alta resistência. Os indispensáveis adaptadores permitem a cobertura mais ampla do mercado.

Stefan Opstal, Director de Vendas da Kavo, começou por referir que Kavo B.V. é uma companhia holandesa com uma presença em Portugal de mais de 16 anos. Um dos pontos fortes da companhia holandesa é a catalogação que faz dos produtos que comercializa, de forma a tornar a busca de artigos num tarefa fácil. Contam igualmente com uma carteira de fornecedores de prestígio, salvaguardando sempre a oferta de peças com qualidade semelhante à do Equipamento de Origem. A KAVO B.V. iniciou a sua actividade em 1951 e desde então tem crescido como um fornecedor líder de peças para a indústria automóvel. A KAVO fornece países europeus e também fora do velho continente. Esta empresa não é fabricante, mas representa os principais fabricantes de peças de qualidade original certificada, para veículos de origem japonesa e coreana., sendo o principal produto em Portugal o programa de filtros AMC. Contam, no entanto, com outras gamas de produtos, cada com uma marca distinta: bombas de água JWP, peças de travão KBP, embraiagens KCP, peças de distribuição KDP, peças de direcção KSP, termóstatos KTS, e escovas limpa pára-brisas NWB e KCW. Apesar da elevada diversidade de peças asiáticas, com a KAVO os distribuidores só precisam de lidar com um fornecedor. Como companhia orientada para as novas tecnologias, a KAVO oferece um elevado número de opções de encomenda, incluindo um serviço electrónico. Simultaneamente, os clientes podem usar os catálogos produzidos pela KAVO com um layout personalizado. A Kavo pertence ao grupo internacional TEMOT, um dos principais distribuidores europeus de peças para automóvel, do qual a Sonicel também faz parte. A gama deste fornecedor é muito completa e os catálogos estão muito bem organizados, sendo fácil encontrar a peça pretendida, Embora não seja a oferta mais barata do mercado, a KAVO tem um serviço de topo e entrega certificados de conformidade OE da qualidade das peças, a quem o solicitar. Outro factor decisivo do lado da Kavo, é o facto de ter uma estratégia de distribuição directa, o que assegura o fornecimento apenas aos importadores e grandes clientes. Este facto determina uma maior estabilidade dos preços e das margens para os seus clientes, o que lhes proporciona uma vantagem competitiva no mercado. O alvo principal da Kavo continua a ser o pós-venda tradicional, concessionários e oficinas independentes, não esquecendo a nova distribuição.

Alessandra Casetta, Directora de Comunicação da Tenneco, apresentou a nova organização da Tenneco na Europa e em Portugal. Face ao declínio da produção automóvel, queda na venda de carros novos e um grande crescimento potencial do Pós-venda automóvel, a Tenneco não poderia deixar de preparar a empresa e as suas marcas para os desenvolvimentos seguintes do mercado, tendo efectuado uma profunda revisão da sua estrutura de distribuição na Europa, um dos seus principais pólos de implantação, com o objectivo de responder com a máxima eficiência às necessidades e expectativas do mercado. A nova estratégia de distribuição europeia da Tenneco orienta-se por linhas de força de reorganização da sua estrutura, tendo em vista a máxima eficiência, relativamente às mudanças do mercado. O mercado europeu foi dividido em regiões geograficamente e em termos de mercado coerentes e uniformes. Isto permitiu encurtar a hierarquia de decisões, criando competências locais com autonomia, para apresentar as respostas mais rápidas às necessidades do mercado. A região em que se integra Portugal é a da Europa do Sul e Central, na qual se alinham a Espanha, Itália, Grécia. Balcãs e toda a Europa Central, até à Polónia. Marketing, Apoio às Empresas, Preços, Desenvolvimento de Produtos e Serviço ao Cliente passam a ter responsáveis centrais em cada região, apoiados por directores em cada um dos países que integra a região. A Tenneco e as suas principais marcas, Walker e Monroe, deixarão de ser meramente fornecedores de peças, um papel que já não corresponde às necessidades do mercado actual, passando a ser fornecedores de soluções globais. Isto é possível através de uma gama completa de produtos em cada segmento e um conjunto de serviços integrados, nos quais se incluem sistemas de diagnóstico, formação técnica, novos conceitos, marcas de topo e comércio electrónico. Como é lógico, a Tenneco possui uma equipa de colabores altamente qualificados e sustenta uma filosofia de RH que atrai, qualifica e promove os profissionais mais competentes em todas as especializações. Como também não podia deixar de ser, a Tenneco escolheu e confia plenamente na Sonicel, seu parceiro de distribuição de longa data para o mercado português, um dos mais dinâmicos e competentes operadores da distribuição de soluções para a indústria reparadora automóvel em Portugal.


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EVENTO V Convenção Express Glass

Trabalhar arduamente A Express Glass realizou em Viseu a sua “V Convenção Anual” onde reuniu toda a rede para analisar o passado, verificar o presente e preparar o futuro, tendo sido reveladas algumas novidades.

O

s dois últimos anos têm sido de muitas transformações no negócio da Express Glass em Portugal. A empresa passou a ter capitais exclusivamente portugueses, foram contratados diversos recursos humanos com experiência no vidro automóvel e apostou-se muito em imagem, comunicação, publicidade e marketing. A parceria com a AS Parts foi outro marco importante para a Express Glass, que permitiu que esta rede de vidro se podesse expandir para outros países, nomeadamente Angola, Cabo Verde e Brasil. Realce ainda para a AS Service, também na órbita do grupo Auto Sueco e da Express Glass, empresa que gere sinistros do campo da colisão, tendo como principal missão oferecer a todas as seguradoras a orçamentação a nível de peças (vidros incluídos), que sejam as mais eficientes dentro da qualidade garantida pela Auto Sueco e a preços o mais competitivos possível. Em termos de diversificação de negócio, destaque para a Paintprime, que possui dois centros de colisão que recorrem às mais modernas tecnologias no campo da pintura automóvel. Este projecto tem como parceiro a Liberty Seguros, através dos Centro Liberty Auto (com imagem Liberty), que mais não são do que driveins de serviço a lesados de acidentes de viação, que concentram num único espaço e em simultâneo gestores de sinistros e um perito, onde se procede à regularização integral de um processo de sinistro, desde a participação ao pagamento final.

Outra empresa do universo Express Glass é a Brand Hostel, que se dedica a toda a comunicação e marketing da rede, que terá a responsabilidade de desenvolver e consolidar a imagem e a comunicação de tudo o que envolve a Express Glass. Destaque ainda para a Ecomove, empresa constituída em 2009, que irá fazer a gestão de transportes num âmbito ecológico, através da distribuição de veículos não poluentes, nomeadamente motociclos eléctricos.

Desenvolvimento Anunciadas nesta Convenção foram algumas medidas que permitem continuar a melhorar o negócio Express Glass em Portugal. Uma das apostas está concentrada no reforço e melhoramento da logística associada à distribuição do vidro por parte da Diverparts. Para além do armazém que já existe na Maia, a notícia é que a Diverparts vai abrir muito em breve um novo armazém próximo de Lisboa que irá servir toda a zona Centro / Sul.

Tendências O forte crescimento do negócio do vidro em Portugal nos últimos ano irá certamente sofrer um abrandamento. Obviamente que a degradação das condições económicas verificadas no país levam a isso. Por outro lado a pressão das seguradoras que cada vez mais definem o preço, tem obrigado os operadores a ajustarem-se. Por isso, as margens serão cada vez mais reduzidas para toda a cadeia de valor associada ao vidro. A maioria dos vidro automóvel subsituído em Portugal tem como cliente as seguradoras. Cada vez mais as seguradoras vão ser o principal prescritor do vidro, sendo que o particular terá cada vez menor expressão neste mercado, pelo simples facto de a QIV (Quebra Isolada de Vidros) ser cada vez mais oferecida nos produtos das seguradoras.

AS Glass na vanguarda

Nova imagem Express Glass

Uma das novidades apresentadas na Convenção da Express Glass (e inaugurado dois dias depois) foi o centro AS Glass. Trata-se de um centro de substituição e reparação do vidro, com a particularidade de ser o primeiro que incorpora também um centro de formação. É considerado como um centro modelo da rede Express Glass, quer no que diz respeito à nova imagem da marca, como também em termos de “lay-out”, preparado com cabinas de película, cabinas de reparação, box para ligeiros e para pesados, sala de espera, entre outras particularidades. A AS Glass funciona também como uma loja modelo, estando situada na Rua Manuel Pinto de Azevedo, na cidade do Porto, junto às Instalações da Auto Sueco.

Através da Brand Hostel foi desenvolvida uma nova imagem para toda a rede Express Glass. Mantendo as cores fortes que caracterizam a Express Glass (Azul e Vermelho), o logotipo aparece mais moderno e actual, transmitindo valores tão importantes como confiança, juventude, agressividade, segurança, irreverência e determinação.


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EVENTO Este novo armazém, que está fisicamete localizado no MARL, irá ser dotado de todos os meios tecnológicos e logísticos para dar resposta célere na distribuição do vidro. Outra aposta em termos de stock passará por um reforço da oferta ao nível dos vidros laterais, o que irá exigir um forte investimento da Diverparts, de modo a servir ainda melhor a rede Express Glass. Todo o processo de facturação e gestão de processos também está a ser alvo de forte intervenção e investimentos (reforço de meios humanos) da Express Glass, dando resposta mais rápida às exigências das seguradoras. Para além dos investimentos feitos no desenvolvimento da imagem dos centros e da Express Glass em geral, foi também lançada a EG Magazine. Trata-se de uma revista, tipo newsletter, com distribuição trimestral gratuita, com temas diversos sobre a área dos vidros que será distribuída por todos os centros Express Glass, seguradoras e demais parceiros de negócio. Vai ainda a Express Glass reforçar o seu investimento em comunicação e publicidade, através de patrocínios, presença em revistas sectoriais e outdoors, estando ainda previstas outras acções de modo a reforçar o nome e a notoriedade da marca.

Por dentro Actualmente, das 25 seguradoras que existem em Portugal, a rede Express Glass só não tem acordos com duas delas. Com esta performance, a rede Express Glass possui uma quota de cerca de 30% do mercado segurador, o que representa um crescimento de 35% face ao ano anterior. Seguindo a tendência do mercado e as solicitações do mercado segurador, a Express Glass vai potenciar ainda mais a venda de vidros de rede (em contraponto com os vidros com logotipo), até porque as fontes de abastecimento do vidro são as mesmas, isto é, as fábricas tanto fazem vidro de marca como vidro de linha branca. Neste caso particular a Express Glass, através da Diverparts, recorre aos principais fabricantes de vidro a nível mundial, estando apta para dar resposta às necessidades do mercado. Outra das apostas da Express Glass vai ser na reparação do vidro. Mais uma vez as seguradoras estão a exigi-lo e a Express Glass quer potenciar muito as reparações do vidro, atendendo até à rentabilidade que as mesmas podem proporcionar aos centros. Neste momento a Express Glass faz parte de uma associação europeia de re-

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Toda a rede esteve concentrada em Viseu na V Convenção da Express Glass, onde se debateu o presente, o futuro da empresa e do negócio do vidro des de substituição de vidro automóvel. A ideia passa por potenciar a relação com os parceiros internacionais dessa associação, que tratá mais serviço aos centros em Portugal, mas também mais capacidade técnica e troca de informação. Melhor aproveitamento dos frisos na substituição dos vidros, melhorar a capacidade técnica dos centros, incrementar a

proximidade com o cliente, novos contratos e reforços de parcerias, investir na rede e numa melhor localização, melhorar a comunicação entre os centros e os serviços internos, e o projecto de certificação dos centros são áreas de intervenção da Express Glass para que continue a ser competitiva no mercado do vidro em Portugal.

Centros distinguidos A finalizar os trabalhos da V Convenção da Express Glass, foram distinguindos quatro centros da rede, segundo quatro critérios previamente definidos. Assim, o centro de Oliveira do Hospital destacou-se no “Índice de Reparação”, o das Caldas Rainha venceu no “Aproveitamentos dos Frisos”, tendo o centro de Penafiel ganho o critério do maior “Números de Serviços”. No critério “Melhor custo médio” o prémio foi entregue ao centro Lisboa – Rotunda do Relógio. PUB

Perfeitos para todas as situações

Escolha sempre a qualidade original. As novas tecnologias dos construtores automóveis requerem produtos de elevadíssima qualidade. Os filtros UFI, montados de série nos principais fabricantes automóveis, estão em posição de satisfazer sempre os mais altos padrões de qualidade. As sofisticadas técnicas construtivas e a selecção dos materiais, também no que se refere aos filtros de habitáculo, permitiram à UFI fabricar produtos de avançada concessão tecnológica equiparados à origem.


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PERSONALIDADE DO MÊS Fernando Moreira, Director Executivo da AS Parts

“Vale a pena e é gratificante trabalhar neste sector”

D

O Ano de 2008 fica marcado para a AS Parts como o ano de afirmação no mercado de peças aftermarket. Fernando Moreira é um dos responsáveis por esse sucesso.

epois da sua constituição em Abril de 2006, e de em 2007 e 2008 a empresa ter registado níveis de crescimento de vendas bastante interessantes, 2008 marcou definitivamente o reconhecimento por parte do mercado da AS Parts como um dos principais players no ramo de peças aftermarket para automóveis. Com a implementação no início deste ano do Portal de compra assim como o alargamento da oferta de novas gamas/marcas entre as quais a Bosch e SKF, “perspectiva-se com optimismo um ano de 2009 de sucesso”. Quem o diz é Fernando Moreira, profissional do sector das peças há mais de 20 anos, que actualmente dirige os destinos da AS Parts. Em 4 linhas resuma o seu percurso profissional? Em 1980 entrei para o C Santos para a secção Mercedes. Em 1989 criei a CICA Difusão que consistia num departamento no interior do CSantos com a finalidade de comercializar peças Aftermarket. No ano 2000 com a aquisição da Euro-

AS Parts Sede: Quinta São João das Areias Rua C, nº 16 2685-012 Sacavém Director Executivo Fernando Moreira Telefone: 219 406 700 Fax: 219 406 702 E-mail: geral@asparts.pt Internet www.asparts.pt PUB

Morales da Valeo com os quais já trabalho há alguns anos como fornecedores.

Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? A compra do CS Acessórios por parte do Eng. Carlos Ferreira. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que vale a pena e é gratificante trabalhar neste sector pela diversidade de pessoas existentes e que há algo sempre positivo em cada cliente/parceiro

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Olho como um potencial concorrente que tenho de superar.

peças por parte do CSantos a CICA deixou de existir ficando, após a transição, como responsável da importação e logística da Europeças. Em 2004 saio da Europeças indo trabalhar para uma outra empresa do ramo automóvel onde permaneci até 2006. Foi nesta altura que fui convidado pelo Grupo Auto Sueco e a Diverparts para liderar um projecto ambicioso, a AS Parts. Qual o cargo que desempenha actualmente? Director Executivo da AS Parts.

O que mais gosta na actividade que desempenha? O contacto com as pessoas, a diversidade dos assuntos e áreas de que sou responsável.

E o que menos gosta? Da arrogância e falta de lealdade.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Seguramente o sector das peças continua a ser interessante.

É optimista ou pessimista na sua actividade? Exageradamente Optimista

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Todas as empresas, desde a Oficina ao Importador serem rigorosos nos prazos de pagamentos. Seguramente se não houvesse o dilatamento destes prazos o sector revitalizava. Uma maior divulgação do Block Exemption.

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Joaquim Pelote e João Santos verdadeiros amigos que infelizmente já não trabalham comigo. Hélder Pereira e Manuel

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Considero-me realizado a 50% pelo que já efectuei, principalmente na CICA e na AS Parts, os restante 50% irão ser realizados com o dia a dia.

O que mudaria na sua actividade? A pressão.

O que mudaria no seu sector de actividade? Diminuía os prazos de pagamento.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? Concentração de empresas.


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ENT - Santos | Gamobar:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA Pedro Santos, Gestor de Unidade Peças da Gamobar Peças

“Ainda há algumas

oportunidades no mercado” P

O Grupo Gamobar desenvolve há cerca de dois anos um conceito único de distribuição de peças, onde o mesmo armazém é partilhado por duas empresas, a Gamobar Peças e a Europeças, que comercializam respectivamente peças de origem e independentes.

resente no mercado já há dez anos, a Gamobar Peças ganhou em 2008 um novo fôlego com a entrada de três marcas no seu portfólio de peças de origem, respectivamente a BMW, a MINI e a RENAULT. O resultado imediato da entrada destas duas marcas foi um aumento da facturação no primeiro trimestre deste ano. Por outro lado, as sinergias criadas através da partilha do armazém com a Europeças, nomeadamente a nível de recepção e expedição de material, faz perspectivar um bom desempenho da empresa neste ano de todas as crises. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Pedro Santos, Gestor de Unidade Peças da Gamobar Peças, fala do percurso da empresa e faz uma análise do pós-venda automóvel em Portugal, na actualidade.

Qual foi a evolução das vendas da Gamobar Peças no primeiro trimestre de 2009? No primeiro trimestre deste ano tivemos um aumento de vendas de 15%, devido em grande parte às vendas externas. Estas representam 40% da nossa facturação, uma vez que 60% das vendas são efectuadas para empresas do grupo Gamobar. Um dos factores que contribuiu para esse sucesso foi o facto de neste momento termos nove marcas, após a introdução da BMW, MINI e RENAULT, no final do ano Passado. Foi uma boa aposta, porque estas marcas também contribuíram para o crescimento da empresa neste início de ano de 2009. São marcas com muito potencial e que estão no "top ten". Qual é a oferta actual da Gamobar Peças para o mercado dos reparadores independentes? Actualmente comercializamos peças originais das marcas Peugeot, Opel, Fiat, Alfa Romeo, Lancia, BMW, Mini, Renault e SsangYong. A Gamobar Peças está vocacionada para as peças originais, enquanto que a Europeças trabalha mais as peças de qualidade equivalente. Os clientes, por seu turno, têm crédito nas duas empresas, no caso de já terem acesso ao crédito numa delas. Por outro lado, as equipas de peças de origem e as equipas de peças para o mercado independente actuam de modo específico e têm métodos de abordagem ao mercado diferentes, a fim de poderem proporcionar um serviço de excelência.

uma forma de manter um contacto mais permanente com o cliente. Nas campanhas, ou enviamos um folheto impresso, ou a divulgação é efectuada directamente pelos nossos vendedores. Geralmente, acompanhamos a dinâmica de marketing das marcas representadas, com pequenas excepções. Quantos clientes activos tem actualmente a Gamobar Peças? Temos cerca de 600 clientes activos.

A Gamobar Peças também comercializa equipamentos oficinais? Os equipamentos oficinais são comercializados via Europeças, que neste momento dispõe das marcas Delphi e Bosch.

Que apoio presta a Gamobar Peças aos seus clientes, a nível de formação,? Temos desenvolvido algumas acções de formação ao nível interno, nas empresas do grupo, a fim de preparar melhor os colaboradores para uma maior diversidade de serviços de valor acrescentado para o cliente final. Tem sido feito um certo esforço no que respeita aos pneus, acessórios auto e preparação comercial de todos os elementos das oficinas. A nível externo, não efectuamos acções de formação.

Como se processa a distribuição das peças aos vossos clientes? Temos uma empresa subcontratada para a logística, que faz quatro entregas diárias para as empresas do grupo Gamobar. Para os clientes do mercado independente, há duas ou três entregas diárias, dependendo do local e da zona. O objectivo é entregar a peça o mais rapidamente possível. Este sistema está a funcionar já há dois anos com bons resultados, depois de trocarmos a frota interna de distribuição, pelo serviço de outsourcing. Que tipo de gestão pratica a vossa empresa ao nível do “back-office"? As encomendas são efectuadas com base no nosso consumo e nosso nível de reaprovisionamento, com o qual garanti-

mos aos nossos clientes um nível de serviço acima do 90%, para todas as marcas. Estamos a cumprir com os parâmetros que nos foram estipulados pelas marcas com as quais trabalhamos. Fazemos um acompanhamento depois das vendas através de um inquérito de satisfação “CALL PEC”, onde avaliamos o nível de satisfação dos nossos clientes. A vossa empresa está a aplicar o sistema de telemarketing? Efectuamos campanhas bimensais. Como representamos várias marcas, as campanhas são praticamente constantes. Geralmente enviamos as promoçõese as informações sobre a chega de peças por SMS, através do nosso DMS. Tentamos privilegiar o SMS, não só porque é mais económico, mas também porque se torna

Quais são as perspectivas de negócio para a vossa empresa em 2009? Estamos a cumprir o orçamento efectuado para 2009, na sequência da aplicação de método LEAN que iniciamos em 2008, para adaptar a empresa à presente situação do mercado. Com mais duas novas marcas e equipas mais reduzidas, contamos obter bons resultados globais no fim do ano. O que está a limitar o nosso crescimento é o problema das cobranças. Todos as semanas temos pedidos de abertura de contas, mas temos que ser prudentes e aproveitar a experiência passada para não repetir os mesmos erros. Estamos num ano em que a liquidez é um factor muito importante para o Grupo Gamobar, nesse sentido é preferível ter as peças em stock do que uma lista enorme de devedores. Neste momento existe um serviço de cobranças muito activo, razão para termos uma lista de “atrasados” praticamente nula e diminuímos o prazo médio de recebimentos (PMR). As perspectivas são manter o nível de actividade, reactivar e ampliar o negócio de pneus, o que já estamos a fazer há dois anos, assim como cimentar o desempenho das marcas que já trabalhamos.


ENT - Santos | Gamobar:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA SOBRE O MERCADO

Que avaliação faz da actual situação do aftermarket automóvel em Portugal? É difícil fazer previsões e projecções a prazo. Há muitos players no mercado e o número de reparadores independentes está a diminuir. As vendas de carros estão a cair, o que agrava ainda mais as previsões. Neste ambiente de crise, é provável que o número de operadores do mercado de distribuição venha a reduzir-se. Considera que o aftermarket automóvel é um sector em contraciclo e que a crise actual está a gerar novas oportunidades? Parece que as pessoas estão realmente a apostar em manter o carro actual e fazem mais revisões, para não terem surpresas. As pequenas reparações de recurso, na perspectiva da venda do carro usado, diminuíram e os clientes preocupam-se mais com a manutenção dos seus carros. Há algumas oportunidades no mercado e foi por isso que investimos em dois reparadores autorizados (BMW/MINI e Renault), mas não em concessionários. Considera que os novos conceitos de distribuição e assistência automóvel estão a implantar-se no mercado português? Há uma certa afirmação dos novos conceitos, que parece estar sustentada por

números. A nova distribuição tem um mercado em clara ascensão. No entanto, há um certo elemento de moda nesses operadores, sustentado por um marketing muito agressivo, porque os seus preços podem ser iguais ou superiores aos de um reparador autorizado. De qualquer modo, o mercado fica mais dinâmico e competitivo. Falta ainda atingir os níveis de penetração alcançados no resto da Europa.

Que tipo de retorno pode trazer a formação para as oficinas de reparação automóvel? A formação e a qualidade do atendimento são fundamentais para a fidelização dos clientes. Os clientes estão agora geralmente muito bem informados. Quando os clientes ligam para os reparadores autorizados ou para os serviços de vendas da Gamobar Peças, pretendemos transmitir uma imagem de confiança no produto e eficiência na proposta de soluções. O cliente começa a dar mais valor ao serviço, do que ao menor preço absoluto. É preferível ter a peça certa, no momento certo e com a informação certa, do que ter o cliente final na oficina à espera. As oficinas independentes do modelo convencional poderão sobreviver no actual contexto? A “oficina de bairro” que está personalizada e bem equipada e com uma gestão eficiente creio que se vai manter. Os negócios que não estão estruturados e que vivem de "biscates" têm poucas possibili-

dades de sobreviver. Até porque estão a fazer concorrência desleal aos restantes agentes do mercado, em termos de incumprimento na gestão de resíduos, obrigações fiscais, prestações sociais, pagamentos, etc. As oficinas que aderiram a conceitos mais elaborados, têm mais possibilidades de ter sucesso no mercado de reparação e de prestar melhor serviço ao cliente final, consolidando a sua posição no mercado. Iremos assistir a uma mudança radical do sistema de comercialização das peças de substituição automóvel? A cadeia de distribuição deve manterse basicamente como está actualmente, porque existem parâmetros logísticos, técnicos e comerciais que precisam ser garantidos. Esses parâmetros propagamse de um nível ao outro e as vendas directas poderiam levar a certo vazio na cadeia de distribuição, em termos de padrões de qualidade e de eficiência. De qualquer forma, o mercado está em mudança permanente, muito mais agora, sendo quase impossível prever o sentido da evolução futura.

Considera que é necessário definir melhor as regras do mercado de peças de substituição? Os principais problemas existem ao nível das peças de qualidade equivalente. Na mecânica, está tudo definido, mas nas peças de colisão ainda existe indefinição muito grande. Como existem preços mui-

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to diferentes nas peças alternativas, fica no ar a questão de quem pode definir o que é uma peça de colisão de qualidade equivalente e genuína, e quais são os critérios de certificação. Que factores poderiam actualmente dinamizar o mercado de reparação automóvel? Nota-se uma maior profissionalização do mercado das peças, o que é bastante positivo. Há um mercado em crescimento que deveria ser mais aproveitado que são as peças de segunda linha (de marca) comercializadas pelos Importadores, como são os caso na Peugeot (Eurorepar) na Renault (Motrio). Pensamos que se forem bem trabalhadas podem ser um factor de diminuição do custo das reparações e um benefício para o cliente final, dinamizando o mercado.

Gamobar Peças Sede: Rua Delfim Ferreira, 230 /414 4101-803 Porto Gestor Unidade Peças: Pedro Santos Telefone: 226.196.936 Fax: 226.177.158 e-mail: pedro.santos@gamobar.pt Internet: www.gamobar.pt PUB

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OFIC MES - Precision (stb):Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Junho 2009 Precision Setúbal

Transparência para o cliente L

A Precision é uma cadeia de oficinas de automóveis que se expandiu em Portugal ao longo da última década. Para além dos centros próprios, a Precision tem já uma série de franchisados, como é o caso de Setúbal.

uís Sobral e José Ervideira são dois jovens licenciados em engenharia mecânica que iniciaram a sua vida profissional ligada ao pós-venda automóvel num concessionário. Dinâmicos e com vontade de ter um negócio próprio ligado ao sector oficinal, estudaram diversas soluções, mas foi na Precision que encontraram o projecto que mais próximo estava dos seus intentos. “Queriamos estar numa rede, poder desenvolver uma rede dentro dessa rede e ter ainda a possibilidade de desenvolver todos os serviços e não apenas os serviços rápidos”, afirma Luís Sobral, justificando assim a opção de dar início ao Franchising com a Precision. A aposta revelou-se certeira e “podemos dizer que somos mesmo uma oficina multi serviço, pois reparamos motores, caixas de velocidades, fazemos diagnóstico electrónica, para além de todos os outros serviços”, assegura José Ervideira. Entrar num franchising como o da Precision foi por isso “fácil” tanto mais que “queriamos também desenvolver um conceito próximo ao de um pós-venda de marca, mas que fosse multimarca, com preços mais acessíveis e que não limitasse a nossa criatividade”, revela Luís Sobral, sabendo que “temos de cumprir a política de preços, a imagem e as campanhas de marketing, mas isso são situações que nos beneficiam e pelas quais estamos de acordo”. Na opinião dos responsáveis da Precision Setúbal, outro dos aspectos positivos é que “a Precision já tem todo o trabalho feito em termos de fornecedores, mas depois deu-nos a liberdade de escolher os equipamentos, definir os layouts da oficina, etc. Por outro lado, também nos fornecimentos de peças beneficiamos por estar na Precision, já que eles têm acordos mais vantajosos”. Sendo multimarca e multiserviço, apenas a chapa e pintura não é feita nas insta-

Precision Setúbal Sede: Rua da Saúde nº92/94 2910 Setúbal Gerente: Luís Sobral / José Ervideira Telefone: 210 100 967 Fax: 210 100 969 E.mail: setubal@precision.pt Internet: www.precision.pt

lações da Precision Setúbal, mas “responsabilizamo-nos por isso perante o cliente, apesar de termos parceiros para efectuar esse serviço. Se um dia evoluirmos para essas áreas internamente, tal não colide em nada com o conceito da Precision”, afirma Luís Sobral. Para os dois gerentes da Precision Setúbal, os clientes “já começam a saber que nós não fazemos unicamente serviços rápidos, e isso é uma vantagem face à nossa concorrência, tanto mais que os clientes procuram um serviço idêntico a um concessionário mas a preços mais competitivos, e isso nós temos”. Praticamente todos os recursos humanos da Precision Setúbal são bastante qualificados, pois quase todos vieram de oficinas de marca, o que “nos obriga a ter uma folha salarial acima da média, mas isso é compensado pela qualidade do serviço prestado”, garante José Ervideira. Para os serviços em que o preço não está tabelado (nomeadamente os que não são serviços rápidos), a Precision Setúbal trabalha com orçamentos. “Neste aspecto

não vamos cometer erros que já vimos no passado”, diz Luís Sobral, referindo que “queremos ser o mais transparentes possíveis para o cliente e, por isso, nenhuma reparação ou intervenção mais profunda é feita sem o cliente ter um orçamento, evitando depois supresas na factura”. Os projectos de Luís Sobral e José Ervideira não vão ficar pela Precision Setúbal. A ideia de desenvolver uma rede dentro da rede Precision já é uma realidade, com a abertura de uma nova Precision (na zona da Estefânia em Lisboa), estando previsto a abertura de pelo mais um centro, “numa lógica de aproveitamento de sinergias e de obter mais-valias decorrentes de termos várias oficinas”, diz Luís Sobral. Face à experiência que traziam do pósvenda oficial, Luís Sobral diz que “neste conceito de serviço multimarca é muito mais fácil gerir a expectativa do cliente, mas por outro lado corre-se o risco de se ter que reparar um carro que nunca foi sequer comercializado em Portugal e a gestão de peças é também mais complexa”. Um dado que deixa orgulhosos os dois gerentes da Precision Setúbal é o facto “durante várias semanas o índice de satisfação de clientes ser de 100%, tendo por base os contactos efectuados semanalmente com pelo menos 80% dos nossos clientes”.

A Precision Setúbal é um franchising da Precision onde se efectuam quase todo o tipo de serviços PUB


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ACTUALIDADE Rede de Oficinas Turbopoint

Especialistas em Turbocompressores Nasceu no passado mês de Maio uma nova rede de oficinas. Denominada Turbopoint, este conceito oficinal inédito no mercado europeu, caracteriza-se pela especialização das oficinas associadas nos serviços de venda, manutenção e reparação de turbocompressores.

P

ara fazer face ao desafio tecnológico e ao apoio técnico que os automobilistas necessitam face a situações de avarias nos turbocompressores, um grupo de oficinas decidiu juntar-se com o propósito de potenciarem os seus serviços nesta área. Trata-se de um mercado muito especializado, onde a experiência e o know-how dos intervenientes são factores decisivos para o sucesso do negócio. As oficinas Turbopoint são por isso casas reconhecidas pela sua competência na área da comercialização e reparação de turbocompressores. O facto de pertencerem a uma mesma rede, favorece sinergias, nomeadamente no acesso a informação e formação técnica disponibilizada pelos maiores fabricante mundiais de turbocompressores, a saber: Garrett, BorgWarner, IHI, Mitsubishi, Holset e Schwitzer. A proliferação de diferentes tipos de turbocompressores nos veículos, o ritmo crescente do desenvolvimento tecnológico e o incremento da diversidade das marcas e dos modelos, tem exigido uma actualização constante das oficinas em termos de equipamento e profissionais qualificados. A especialização, melhoria da formação no conhecimento das novas tecnologias dos turbocompressores, bem como a modernização do equipamento oficinal são os principais trunfos dos Turbopoint. Só com um profundo conhecimento dos turbocompressores, seu funcionamento e suas características particulares quando aplicado a certa marca de automóvel, é que o mecânico consegue aconselhar o automobilista sobre a melhor opção para resolver o seu proble-

As oficinas Turbopoint têm uma imagem comum. À excepção da designação da oficina, o logótipo Turbopoint, a sinalização exterior, a roupa de trabalho e as viaturas passarão a estar identificados de igual modo em todas as oficinas aderentes.

ma. Nas oficinas Turbopoint, os funcionários acompanham a evolução tecnológica dos turbocompressores, quer através de documentação técnica enviada pelas marcas, quer pela participação nos cursos de Formação realizados pela rede com o apoio das marcas. Nos Turbopoint é da responsabilidade do técnico fazer as perguntas que possam levar o cliente a clarificar certos aspectos e detalhes que possam contribuir para um diagnóstico correcto e completo do seu veículo. Quer isto dizer que se pretende fomentar um bom relacionamento do cliente com o próprio operador que lhe repara o veículo, facilitando a confiança do primeiro no trabalho executado e na pessoa que o realiza.


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ACTUALIDADE A rede Turbopoint conta actualmente com 26 empresas associadas, que fazem uma cobertura total do território nacional. A adesão à rede permite que as oficinas apresentem sempre a mesma imagem em todo o país. Associado a esta imagem vem um enorme conjunto de vantagens quer para as próprias oficinas quer para os clientes. Conceito inédito Uma oficina independente tem sempre uma capacidade de resposta muito limitada, tendo quase sempre que actuar sózinha na defesa dos seus interesses. Com o lançamento dos Turbopoint, estas vão passar a ter um acompanhamento constante, quer em termos tecnológicos, quer em termos de gestão da própria oficina, podendo dessa forma garantir um serviço de maior qualidade, atribuir garantia à reparação, bem como aumentar o seu volume de negócios. Todas as operações de reparação e manutenção efectuadas por qualquer oficina da rede Turbopoint disfrutam da garantia de dois anos. Todas as oficinas Turbopoint vão passar a ter uma imagem unificada. À excepção da designação da oficina, o logotipo Turbopoint, as cores (vermelho e azul), a sinalização exterior, o material promocional, a roupa de trabalho, entre outros elementos, passarão a estar identificados de igual modo em todas as oficinas aderentes. Está prevista uma grande campanha

OFICINAS ASSOCIADAS À REDE TURBOPOINT: Auto Peças Barlavento, Lda Cristina Silva, Unipessoal, Lda Dieselsys - Diagnóstico de Sist. Auto, Lda Fafediesel - Comércio Assistênc. Auto, Lda Guimadiesel - Rep. Bombas Inject. Turboc, Lda Injectoturbo - Bombas, Turbos, Hidráulica, Lda Lusodiesel - Rep. Bomb. Inj. Diesel Electr, Lda Marcodiesel Marcodiesel (filial) Pombaldiesel - Com. Rep. Veíc. Autom., Lda Ramodiesel - Serviços Diesel e Turbo, Lda Reis & Sigre Rematil - Soc. Rep. Material Injecção, Lda Rep. Diesel Turbo Oureense, Lda Turbocenter - Com. Rep. Turbocompressores, Lda Turbo-Sado Vianaturbo Turboconde - Com. Reparação de Turbos Jorge Marques & Pinto Turbolenhas, Lda Turboworld- Camiões e Autocarros, Lda Augusto Domingos Reis Tomás J.M.R. Aguiar, Lda Dieselbeja Iberoturbo Central Diesel

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de divulgação da rede Turbopoint, quer junto dos automobilistas, quer dos próprios concessionários e outras oficinas independentes multimarca. Para além da publicidade institucional, a rede fomentará e apoiará iniciativas de comunicação com as oficinas locais. Para se ser competitivo neste sector é necessário formação constante e actualizada. Assim, as oficinas Turbopoint terão um plano de formação que irá actualizando os seus conteúdos e programas de forma permanente, combinando a teoria e a prática. Cada funcionário dos Turbopoint vai participar regularmente em programas de formação promovidos pela rede em colaboração com os fabricantes de turbocompressores. Para mais informações sobre a nova rede de oficinas Turbopoint pode visitar o site: www.turbopoint.pt.

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EMP - Liquimoly:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Liqui Moly Portugal

No caminho da evolução A

A Liqui Moly já teve diversos ciclos ao longo da sua presença de mais de 15 anos no mercado em Portugal. Porém, nos dois últimos anos, já representada oficialmente no nosso país, o ciclo tem sido de crescimento.

Liqui Moly tem uma estratégia bem definida para o mercado português. Não foi por acaso que se estabeleceu oficialmente em Portugal. Consciente da qualidade do produto que têm para comercializar, os responsáveis da Liqui Moly querem agora ganhar mais peso no mercado e mais notoriedade com a marca. Para tal foi desenvolvida uma nova estratégia, numa lógica de continuidade com as que foram definidas em 2007, procurando um “aumento de incidência no mercado da Liqui Moly mas também novas soluções que nos permitam um crescimento mais rápido”, revela José Pinto, Director Comercial da Liqui Moly em Portugal e pessoa que vive com a marca há uma década. Estas novas estratégias, no entender dos responsáveis da Liqui Moly, são fundamentadas essencialmente por uma evolução comercial do negócio. “Actualmente temos que chegar muito mais próximo do cliente do que aquilo que tinhamos que fazer há uns anos atrás”, afirma José Pinto, aludindo para a recente parceria estabelecida com a Atlantic Parts, isto depois de uma reestruturação, já em 2008, da equipa de vendas e da rede de distribuidores. “A nossa aposta centrou-se na parceria com o Grupo Atlantic Parts, que já tem uma estrutura implementada no terreno em Portugal, que permite fazer a distribuição mais profissionalizada aumentando o stock mais na horizontal (mais referências) do que na vertical (menor quantidade por referência)”, assegura José Pinto, dizendo que a “Atlantic Parts dá a garantia de um alargamento, mesmo em termos geográficos, muito importante para o nosso negócio” Para Tiago Almeida, responsável de Marketing da Liqui Moly, a mais valia deste acordo “não é só pela qualidade dos produtos da Liqui Moly, mas sim pelo facto de a Liqui Moly ter uma gama de produtos muito alargada, permitindo dessa forma que a Atlantic Parts entre em determinadas áreas de negócio onde não estava representada”. Para dar resposta ao possível incremento de vendas dos produtos, a Liqui Moly está a fazer algumas evoluções na plataforma logística, quer no armazém quer ao nível da informática, que permitam dar uma resposta mais rápida aos clientes. “Ao nível do stock, o que vai acontecer, é uma adaptação do mesmo às necessidades e solicitações do nosso parceiro. Temos também um canal de comunicação muito directo com a nossa casa mãe na Alemanha, que nos garante todo o apoio e suporte a esta actividade”, garante Tiago Almeida.

Sem querer revelar objectivos concretos, um dos planos da Liqui Moly passa por dar uma maior visibilidade à marca, pelo que irá continuar a apostar em patro-

cínicos no desporto automóvel, mas também em comunicar mais a marca tendo em conta o regular lançamento de novidades em termos de produto.

Outra área que não será esquecida é a da formação. A Liqui Moly está apostada em fornecer aos seus parceiros novas possibilidades de formação quer em termos técnicos quer comerciais. Em termo de política comercial, José Pinto reforça a ideia de que “a Liqui Moly sempre se focou na qualidade e não no baixo preço. É precisamente isso que nos distingue no mercado. Pode ser difícil levar o cliente a experimentar Liqui Moly, mas quando o faz dificilmente deixa de comprar os nossos produtos. Esta situação só se consegue precisamente porque a nossa aposta é a qualidade. Se a aposta fosse o preço perdia-se esta garantia”.

Liqui Moly Portugal

Tiago Almeida e José Pinto, Director de Marketing e Director Comercial da Liqui Moly Portugal, respectivamente, estão empenhados em fazer crescer a marca no nosso país, através de uma maior dinâmica

Sede: Estrada Nacional 365-2, KM 9,8 Sítio do vale Verde 2070-230 Cartaxo Chefe de Vendas: José Pinto Telefone: 243 77 00 69 Fax: 243 77 02 65 E.mail: tiago.almeida@liqui-moly.pt Internet: www.liqui-moly.de


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EMPRESA

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EquiPro

Unificar sinergias D

A EquiPro é uma jovem estrutura, com apenas cinco anos, que cresceu e sentiu necessidade de investir. Aproximou-se ainda mais dos seus parceiros e agora oferece ainda serviço aos seus clientes.

etentor de experiência e conhecimentos no mercado dos consumíveis para casas de pneus, Bruno Coelho lançou-se por sua conta e risco em 2003, dando corpo à EquiPro. “Começamos com uns pesos e uma válvulas, concentrando a nossa actividade na zona da grande Lisboa”, começou por referir Bruno Coelho. Comprar bem e vender melhor era um desígnio, pelo que Bruno Coelho deu um passo além fronteiras onde encontrou fornecedores que “me apoiaram bastante e que me deram importantes garantias de fornecimento com a qualidade que pretendia para dar aos meus clientes. Tenho muito orgulho nos primeiros tempos da empresa”, refere Bruno Coelho. Vontade de trabalhar nunca faltou nem faltou vontade de fazer crescer o negócio, pelo que a EquiPro foi evoluíndo e entrou também na revenda de equipamentos para casas de pneus que “era uma paixão minha e uma área onde gostava de trabalhar”, refere o responsável da EquiPro. Alguns acordos foram efectuados com diversas empresas - que permitiram à EquiPro vender equipamentos para casas de pneus, mas também outros equipamentos para as oficinas - com destaque para a Domingos & Morgado com a marca John Bean. Outra marca que também faz parte das parcerias da EquiPro é a Rubber Vulk, empresa líder nos consumíveis na área da reparação de pneus. “A relação de parceria com estes dois parceiros já vem de há vários anos, mas actualmente existem acordos de distribuição firmados para certas zonas do país”, revela Bruno Coelho. A EquiPro tem assim a responsabilidade de revender os produtos da Domingos & Morgado e da Rubber Vulk grosso modo na zona Sul de Portugal. Para dar corpo ao crescendo de importância deste negócio, a EquiPro tem neste momento uma estrutura humana de apenas cinco pessoas, que têm a responsabilidade de visitar as casas de pneus, utilizando o sistema de auto-venda no que aos produtos da Rubber Vulk diz respeito. “A auto-venda é um sistema rápido, prático e eficiente de vendas que utiliza modernos meios tecnológicos que nos permite sermos muito funcionais e darmos um excelente serviço ao cliente”, refere Bruno Coelho. Com a Domingos & Morgado a EquiPro tem um acordo de distribuição geográfica, prestando todo o serviço de levantamento de necessidades do cliente até ao fornecimento dos equipamentos, passando pelo pós-venda.

Formação na EquiPro A Domingos & Morgado 2 - Equipamentos, Lda. importadora e distribuidora exclusiva da John Bean, passou a desenvolver, também na zona de Lisboa, os seus cursos de fomação em parceria com a EquiPro, utilizando para o efeito as novas instalações desta empresa. Esta parceria com a EquiPro, tem por finalidade dar seguimento ao sucesso alcançado com os cursos de formação em Alinhamento de Direcções, estendendo a sua intervenção a sul, facilitando deste modo a frequência dos mesmos aos muitos interessados nesta zona do pais. De facto, superando as mais optimistas expectativas, a afluência aos cursos de formação agendados foi de tal ordem que houve a necessidade de recusar inscrições, transferindo-as para acções de formação a agendar futuramente. A partir do 2º trimestre, para além dos Cursos de Grau 1 – Básico, serão também agendados Cursos de Formação em Alinhamento, Grau 2 – Avançado. Neste caso, será ministrado o Curso de Diagnósticos Avançados, ao qual terão acesso todos os interessados que já tiverem frequentado o Curso Básico. “Em função das nossas expectativas teremos que alargar a nossa aposta na assistência técnica, como estamos a fazer também uma aposta muito importante na formação profissional, em parceria com a Domingos & Morgado, pois temos sentido essa necessidade do cliente”, assegura o mesmo responsável. É neste quadro que surgem as novas instalações da EquiPro que vão permitir conciliar as actividade de formação teórica e prática, quer ao nível dos produtos de reparação de pneus, quer também ao nível dos equipamentos para casas de pneus e oficinas. “Com este investimento nestas novas

instalações, finalmente chegamos a uma fase importante da EquiPro, que esperamos que não seja a última”, revela Bruno Coelho, acrescentando que “estamos abertos quanto a possíveis parcerias que se possam estabelecer ao nível da formação com outras entidades. Pensamos que a formação é o caminho a seguir pelas empresas que querem prestar cada vez melhores serviços aos seus clientes”. Estas novas instalações, com cerca de 700 m2, dispõem ainda de um armazém, como também serão utilizadas para diversas acitividades comerciais e de demonstração dos produtos que a empresa comercializa.

Com cerca de 700 m2 as novas instalações da EquiPro estão aptas para formação e demonstração de produtos

EquiPro Sede: Bruno Gomes Coelho Unipessoal, Lda. Estrada Lugar de Além, Lote 5 Quinta do Pinhal 1685-503 Caneças Gerente: Bruno Coelho Telefone: 917 561 371 Fax: 219 330 530 E-mail: info@Equipro.com.pt Internet: www.Equipro.com.pt


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EMPRESA Saint-Gobain Autover Portugal

Mais próximo do cliente A

A rede Glassdrive em Portugal possui 110 centros de substituição e reparação de vidro automóvel. A sua dimensão obriga a uma enérgica intervenção, em diferentes domínios como forma de melhor servir os clientes.

proximidade ao cliente é uma das razões do crescimento da rede Glassdrive, mas não é a única. Mesmo tendo o serviço móvel, a Glassdrive entende que nem sempre existem condições para se prestar com qualidade esse serviço e o cliente fica sempre mais bem servido se visitar um dos centros. Para além de tecnicamente o trabalho ficar mais bem feito num centro, são proporcionadas ao cliente outras condições, (sala de espera, atendimento personalizado, mini-bar, aconselhamento, entre outras). Para trabalhar mais e melhor e continuar a oferecer a qualidade dos serviços que presta, a Saint-Gobain Autover Portugal investiu num centro de formação. “Sempre demos formação a quem trabalha na rede Glassdrive, sendo esta uma formação interna e qualificada. A diferença agora, com este novo centro, é que a formação passa a ser certificada indo de encontro ao que é exigido pela lei às empresas, nomeadamente em termos de horas de formação”, refere Carlos Coutinho, responsável pelo departamento técnico da Saint-Gobain Autover. Este novo centro de formação, que está localizado junto a sede da empresa em Serzedo-Gaia, possui uma área de cerca de 225 m2, estando equipado com todos os meios técnicos necessários ao fim a que se destina, assim como profissionais certificados para o efeito. “Com este centro de formação, vamos potenciar ainda mais a qualidade do serviço. Trata-se de um investimento que faz parte de um projecto de certificação do serviço dos nossos centros Glassdrive”, afirma Carlos Coutinho. Preparado para dar formação tanto em vidro para veículos ligeiros como para veículos pesados, o Centro de Formação, estará maioritariamente virado para a formação dos profissionais de todos os centros Glassdrive, espalhados pelo país,

Glassdrive Sede: Saint-Gobain Autover Portugal Rua 25 de Abril, 430 4410-014 Serzedo Responsável Técnico Carlos Coutinho Telefone: 227 536 140 Fax: 227 536 159 E-mail: carlos.coutinho@saint-gobain.com Internet: www.autover.pt

mas também estará apto para proporcionar formação externa a todos os interessados, sejam oficinas, seguradoras, etc. Juntamente com a formação técnica, existem outras áreas onde este centro também disponibilizará a formação. Estamos a falar da formação não técnica, em domínios tão importantes como o atendimento ao cliente e a componente administrativa e pessoal. Também os parceiros da Glassdrive irão desenvolver aí os seus cursos de formação, como é o caso da Sika, especialista na área das colas para vidros, ou da Solarcheck em matéria de escurecimento de vidros. “Actualmente existem muitos tipos de vidros, o que exige uma informação regular e periódica aos nossos parceiros. Queremos que este centro de formação seja

uma mais valia para todos e que permita um melhor esclarecimento sobre todas as questões técnicas e não técnicas relaccionadas com o vidro para veículos ligeiros e pesados”, afirma Carlos Coutinho.

Serviços A Glassdrive desenvolveu uma série de novos serviços, quer para o cliente final, quer também para o cliente segurador. Um dos serviços é o Glass Detect. A Glassdrive disponibiliza este serviço gratuito às seguradoras, efectuando a vistoria de vidros e danos próprios. Outro serviço é o Glass Dark. Este produto mais não é do que a colocação de uma fina película nos vidros que reduz a entrada dos raios UV e da privacidade aos ocupantes da viatura, entre outros benefícios.

O Glass Delete consiste num serviço que proporciona a recuperação dos vidros laminados (pára-brisas) quando picados ou fissurados. Mais não é, do que a tradicional reparação de vidros, que tem custos mais baixos que a substituição. Destaque também para o Glass Direct destinado ao condutor do automóvel que não tem seguro de quebra de vidros. Depois de substituído o vidro e efectuado o respectivo pagamento, a Glassdrive oferece a primeira anuidade de um seguro de quebra de vidros ao cliente. O quinto e derradeiro serviço é designado por Aqua Control. É um produto químico exclusivo Saint-Gobain, que quando aplicado nos vidros da viatura reduz drasticamente o uso das escovas limpa-vidros (quando chove), aumentando a segurança e o conforto.

A Glassdrive apostou num centro de formação em Serzedo-Gaia com mais de 200 m2, que disponibiliza todos os meios para efectuar aulas práticas e teóricas


Workshop Aftermarket (JO):Jornal das Oficinas

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04 LU de GA RE JU SL IM LH ITA O

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DO S

WORKSHOP MERCADO AUTOMÓVEL Do CLIENTE À SUSTENTABILIDADE

Venha passar um dia inteiro a apreender formas de dinamizar o seu negócio e as suas equipes, com dois dos maiores especialistas destas áreas em Portugal. Invista em si, na sua carreira e no seu negócio, passando o dia a aprender ou recordar temas tão diversos como: • Motivar-se a si e à sua força de vendas em tempos de crise; • Garantir os resultados de vendas da sua empresa, através de um controlo operacional e comercial eficaz; • Aprender a liderar eficazmente a sua equipa comercial; • Fidelizar os seus clientes, não deixando que a concorrência ganhe a sua quota de mercado. Investimento: 90 € + IVA por pessoa inscrita A serem liquidados até 15 dias da data do congresso

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PROGRAMA

IMPORTANTE! Dado o sucesso que o Workshop está a ter já só temos um nº limitado de lugares! Não perca tempo e reserve já os últimos para a sua equipa! Inscrição: Para inscrição dos participantes, pedimos o favor de nos enviarem um email ou fax, mencionando: Nome(s) / Emails dos participantes a inscrever Dados da empresa para facturação Email: luiscatela@actioncoach.com ou edgarcoelho@actioncoach.com Fax: +351 210 102 342 Para mais detalhes sobre o evento consulte: www.actioncoach.com/luiscatela

INSCREVA-SE ATÉ 16 DE JUNHO APENAS POR 75 € + IVA MEDIA PARTNER

09H00

RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES

09H30

1º PAINEL Motivação e Desempenho

11H00

INTERVALO

11H30

2º PAINEL Liderar Equipas para o Sucesso

13H00

ALMOÇO

14H30

3º PAINEL Conquistar e Manter Clientes

16H00

INTERVALO

16H30

4º PAINEL Sistemas de Monitorização da Actividade

18H00

ENCERRAMENTO


EMP - Sikkens:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Akzo Nobel Car Refinishes

Nova imagem M

A Akzo Nobel Car Refinishes tem uma nova imagem, traduzida nas novas embalagens das marcas Sikkens, Lesonal e Dynacoat, que foram alvo de um restyling para reflectir a identidade global da marca Akzo Nobel.

antendo a identidade visual das últimas duas décadas, a nova imagem da Akzo Nobel foi desenvolvida na sequência da reorganização da Akzo Nobel e da aquisição da ICI, a empresa de produtos químicos baseada na Inglaterra. A nova embalagem é caracterizada pela sua limpeza e pelo seu design moderno que reflecte a estratégia seguida pela empresa. A partir de agora, todas as embalagens dos produtos e identificações incluem o novo logo da Akzo Nobel, a empresa líder no mercado da pintura. Também será exposta a nova assinatura da Akzo Nobel, “Tomorrow’s Answers Today”, que claramente expressa o compromisso da empresa no seguimento de uma política de sustentabilidade e de contínua melhoria ao nível da tecnologia utilizada e dos serviços prestados aos clientes. “Para além da nova embalagem, simultaneamente, nós estamos a ter em consideração uma série situações,” disse o Director de Marketing da Região EMEA da Akzo Nobel, Phil Coady, acrescentando que “antes de mais, a nova imagem irá garantir uma boa visibilidade nos nossos distribuidores e nas nossas oficinas. Irá fornecer uma fantástica consistência e coerência entre as nossas linhas de produtos, sendo que a aproximação dos nossos sistemas aos produtos será mais evidente… finalmente, nós acreditamos que a presença do novo logo da Akzo Nobel traz com ele, um elevado nível de confiança em relação à qualidade dos nossos produtos, aos serviços prestados aos nossos clientes e traz também valores de sustentabilidade e focalização nos clientes da Akzo Nobel. Todos estes elementos são extremamente importantes para as nossas marcas.” A nova embalagem será gradualmente colocada no mercado durante os próximos meses. Espera-se que esta operação esteja completa dentro de doze meses.

Akzo Nobel Sede: Núcleo Empresarial-Carregado Park Quinta do Peixoto-Lugar da Torre 2580-512 Carregado (Portugal) National Sales Manager: Damião Monho Telefone: 263 856 063 Fax: 263 856 068 E-mail: paulo.caetano@akzonobel.com Internet: www.sikkens.pt

Damião Monho, National Sales Manager Akzo Nobel Quais são os alicerces desta nova imagem? Antes de mais, fornecer um novo rosto e uma nova identidade visual que demonstre e espelhe toda a revitalização e fortalecimento que estamos a registar a nível interno na Akzo Nobel. Simultaneamente, esta nova imagem funciona também de forma indirecta como mais uma preciosa ferramenta de trabalho para a obtenção dos nossos objectivos. Nós temos percorrido um longo caminho, a nossa identidade tem vindo connosco. Estamos orgulhosos da empresa que representamos, uma empresa fornecedora de soluções sustentáveis e comprometida com o êxito dos nossos clientes e o desenvolvimento dos seus colaboradores. Uma empresa que não têm como prioridade prognosticar o futuro, mas sim criar esse mesmo futuro com o seu trabalho diário. Uma empresa que se esforça por responder hoje às perguntas do amanhã. O que está associado ao vosso novo logótipo? É evidente que se os nossos valores e acções formam a nossa composição química, a nossa marca é o nosso escudo protector. Quem somos e o que fazemos como empresa, reflecte a nossa imagem no exterior. Os nossos valores e a nossa marca estão representados nesta nova identidade corporativa. O nosso logótipo tem cerca de 25 anos, por outras palavras, o nosso símbolo foi criado em 1980 e regista agora um restyling. O novo logótipo relembra-nos que todos os êxitos da Akzo Nobel, os que já alcançamos e os que virão, são fruto de esforços individuais e colectivos alicerçados numa visão daquilo que pretendemos atingir no futuro. Também por isso, o nosso logótipo é a personalização da nossa assinatura “Tomorrow’s Answers Today”. Relativamente à nova assinatura, como podemos explicá-la? A nossa assinatura “Tomorrow’s Answer Today” representa a nossa ambição de compreender sempre o futuro, num mundo de extrema turbulência e efémero, onde a mudança é cada vez mais acelerada. Um mundo onde a Akzo Nobel procura estar cada vez mais preparada, mais enérgica e mais progressista. A marca Akzo Nobel é uma garantia de qualidade. É caracterizada pela procura e o desenvolvimento permanente de produtos inovadores e sustentáveis. Como se reflectem estas alterações de imagem no dia-a-dia da Akzo Nobel? Parece-me inegável que esta nova imagem é a personalização daquilo que representa a Akzo Nobel. Mas à semelhança daquilo que ocorre com uma pessoa, uma marca é muito mais que um nome ou um logótipo. O que fazemos, como o fazemos e os valores que transmitimos personalizam a Akzo Nobel. Esta personalização é realizada com as nossas palavras e comportamentos, por outras palavras, com o nosso trabalho diário.


PROD - Shell:Jornal das Oficinas

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PRODUTO

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Nova gama Shell Helix

Melhor e mais

simples

Foi iniciado em 2008, com a gama Rimula a renovação dos produtos Shell, tendo agora sido a vez da gama Helix. Melhor lubrificante e mais fácil identificação do produto são as duas principais novidades introduzidas na nova gama Helix.

A

conhecida gama de produtos lubrificantes Shell Helix foi alvo de particular atenção, surgindo agora no mercado com uma série de novidades que visam melhorar o rendimento dos motores mas também uma melhor e mais simplificada classificação dos lubrificantes, o que facilita a selecção do grau e da especificação dos óleos, de acordo com as necessidades das viaturas, por parte de técnicos e automobilistas.

Com esta nova gama, a Shell deu resposta ao avanço tecnológico dos motores, que necessitam de óleos com baixo teor SAPS – baixo nível de cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre. Cumprindo com o cada vez maior leque de especificações de motor e com uma simplificação do seu portfólio, cuja nova denominação e sistema de identificação através de diferentes cores, permite uma imediata selecção de cada uma

das quatro categorias que compõem a gama (Helix Ultra, Helix HX7, Helix HX5 e Helix HX3), a Shell dá assim uma resposta aos novos desafios em matéria de lubrificação auto.Os nomes dos produtos foram alterados para criar uma escala numerada mais clara, que mostre aos consumidores a posição dos produtos nesta gama completa: o Shell Helix vermelho passou a Shell Helix HX3, o Shell Helix Super é agora Shell Helix

Rui Cavaleiro, Administrador da Shell Portugal O que representa para a Shell em Portugal o lançamento desta nova gama de lubrificantes Shell Helix? O lançamento desta nova gama Shell Helix vem no seguimento de um projecto global lançado no ano passado com a gama Shell Rimula para veículos pesados, ambos inseridos num projecto pioneiro nesta indústria, de uniformização e standardização de embalagens, designado por Pearl. Portugal encontra-se mais uma vez no primeiro grupo de países seleccionados pelo Grupo Shell para a implementação desta iniciativa, o que é para nós muito importante, pois confirma o sucesso obtido em 2008 com o lançamento da gama Shell Rimula. Esta nova gama Shell Helix foi concebida para oferecer uma melhor escolha do lubrificante de motor, dentro de um portofólio mais fácil de entender. A nova nomenclatura oferece uma ordem numérica clara, baseada na crescente melhoria de tecnologia e desempenho. O único produto que não alterou a sua nomenclatura é o Shell Helix Ultra, que continua disponível no mercado como produto Premium. Para nós é essencial que o consumidor português seja sobretudo um consumidor informado e a Shell tem todo o interesse em envolvê-lo e capacitá-lo na escolha do melhor lubrificante para o seu automóvel. Esperam aumentar as vendas de lubrificantes com estas alterações na gama Shell Helix? Obviamente que sim, pois a nova gama apresenta uma nova identidade visual que vai desde os rótulos, que contêm mais informação e são mais atractivos, até aos materiais promocionais. Mas, sobretudo, acreditamos que um consumidor esclarecido e com informação disponível de uma forma simples e clara, sentirse-á mais envolvido e confiante na hora de seleccionar o

lubrificante para o seu automóvel, e essa escolha vai ser Shell Helix. Para além das novas embalagens, os novos Shell Helix vão também ser vendidos noutras embalagens (bidons) às oficinas? Os produtos da gama Shell Helix estão disponíveis em embalagens de 1, 4 e 5 litros, assim como em baldes de 20 lts, tambores de 209 lts e minicubas de 1000 lts, dependendo do produto em causa. Qual vai ser a estratégia de lançamento, nomeadamente no que diz respeito ao mercado das oficinas independentes? O lançamento da nova gama Helix junto das Oficinas Independentes está a ser feito conjuntamente com a nossa rede de Distribuidores Oficiais Shell que trabalha maioritariamente esse canal. Os nossos Distribuidores estão a desenvolver acções de informação sobre a nova gama Shell Helix junto das oficinas, e paralelamente estão a implementar uma iniciativa promocional com a nova gama, chamada “Leve um Ferrari este Verão” em que, na compra de produtos Shell Helix, ganha carros de colecção exclusivos Shell/ Ferrari. Ao mesmo tempo o Programa de Fidelização para as oficinas independentes “Você Merece um Grande Prémio” também premeia, em conjunto com esta promoção, todas as compras de produtos da nova gama Shell Helix. Para as oficinas saberem quem é o seu Distribuidor oficial Shell mais perto de si, basta contactarem directamente a Shell Portugal, para o 21 420 04 09. Qualquer informação adicional sobre a nova gama Shell Helix pode também ser obtida através deste número.

HX5 e o Shell Helix Plus é o Shell Helix HX7. O Shell Helix Ultra continua a ser o lubrificante premium disponível no mercado. Cada categoria apresenta os respectivos benefícios de forma clara possibilitando uma diferenciação mais simples em função das características de cada motor. Assim, por exemplo, se queremos maximizar o rendimento de motores modernos e avançados, o Shell Helix Ultra será o lubrificante ideal, mas se o objectivo for prolongar a vida de uma velho motor, a solução passará pelo Shell Helix HX3. O Shell Helix HX5 proporciona menos ruído do motor e o HX7 é o que consegue melhor resposta do motor. A nova gama inclui ainda rótulos maiores, que destacam claramente as principais informações técnicas, ajudando os profissionais a transmitir aos seus clientes os benefícios adicionais de escolher um produto premium. Esta nova gama de produtos estará disponível no mercado nacional a partir de Maio 2009.

Shell Portugal, SA Sede: Rua Dr. António Loureiro Borges, 9 – 5º Arquiparque – Miraflores 1495-13 Algés Administrador: Rui Cavaleiro Telefone: 214 200 430 Fax: 214 200 401 E-mail: rui.cavaleiro@shell.com Internet: www.shell.pt


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ACTUALIDADE FORMAÇÃO TÉCNICA AUTOMÓVEL

Para onde vai a formação automóvel? O

Algumas reflexões se impõem, acerca da formação técnica automóvel, uma vez que os sistemas e componentes que equipam os novos veículos estão a obrigar a utilizar novos métodos e técnicas de reparação, assim como sistemas de diagnóstico cada vez mais complexos, para se adaptarem às novas exigências.

que se deve questionar é se a formação está a acompanhar a grande evolução da tecnologia automóvel. Efectivamente, a informação técnica e o equipamento só têm utilidade, se houver conhecimento para os conjugar da melhor maneira. Uma harpa, por exemplo, é um instrumento muito melodioso, mas, de onde vem a melodia? A melhor harpa e as melhores cordas de pouco servirão, se não houver um músico (criativo), que consiga transpor da pauta para o instrumento a pretendida melodia. Na reparação automóvel o problema é exactamente o mesmo. Sem um profissional bem formado, a informação técnica e o equipamento não chegam para alcançar a "melodia" do diagnóstico rápido e correcto. Quem poderá, sem a formação adequada, interpretar as mensagens que se geram durante o processo de verificação e diagnóstico de uma avaria num carro actual? De facto, os sistemas do veículo estão tão entrelaçados entre si, que é impossível encontrar a verdadeira origem do problema, sem um fio condutor lógico e fundamentado.

Ambiente da formação Para se explicarem ideias novas, são necessários métodos de ensino novos, sendo indispensável que existam determinadas condições, para que a passagem dos conhecimentos se verifique de forma efectiva. No entanto, há vários obstáculos à comunicação de novas ideias, que são testemunhadas pelos relatórios e estatísticas oficiais sobre o ensino. Um deles é a capacidade do formando ou aluno perceber e interpretar correctamente as mensagens que lhe são transmitidas. Este problema não é isolado, porque se relaciona com outro, que é o da capacidade do aluno conseguir manter a atenção e a concentração durante um determinado período de tempo. Por outro lado, existe o problema das metamorfoses da linguagem, que entre os jovens sofre inúmeras influências, ditadas pelo uso frequente das mensagens de telemóvel, por exemplo. "q+s4I.z/b" são alguns dos símbolos que podemos encontrar em algumas mensagens e telemóveis, correspondendo a um código mais ou menos secreto, onde se cruzam a linguagem matemática, literária e outras menos frequentes. Como exercício mental é muito bom, mas pode criar alguma confusão na hora de aprender conceitos mais técnicos e precisos. Outras vezes, os jovens não têm um ambiente de estudo favorável em casa, nem uma forte motivação para o esforço. Além disso, o técnico de

reparação passa muito tempo em pé e em movimento, sendo possuído por um certo adormecimento, quando tem que sentar-se durante algum tempo, a fim de prestar atenção a aulas teóricas, nem sempre muito didácticas.

FORMAS DE MELHORAR A FORMAÇÃO Face aos obstáculos com que se depara a formação, vamos tentar resumir algumas ideias com potencial para tornar a formação mais proveitosa para o técnico e para a empresa a que pertence.

1 - Objectivos A rigor, a formação deveria ser individual e orientada para o tipo de formando e as suas características, porque se destina a compensar lacunas que o profissional sente ao efectuar o seu trabalho. Mesmo em grupos, é necessário captar a expressão individual de dúvidas ou de conceitos menos claros de outras acções de formação, pois são proveitosas para todos. Também é mais motivante a formação quando faz avançar a experiência profissional do formando e o torna capaz de resolver os problemas e efectuar o diagnóstico de casos concretos. Além disso, maneiras de tornar a reparação mais rápida e o trabalho mais rentável, podem ser uma forma de despertar o gosto pela profissão e a vontade de progredir, factores essenciais para desejar a formação técnica e trabalhar no aperfeiçoamento e valorização pessoal. 2 - Método formativo A troca de ideias e opiniões dinamiza o processo de formação, se for mantido o controlo dos temas. Por outro lado, existe a comunicação em termos de escalões etários. Os jovens estão mais orientados para as novas tecnologias, pois nasceram na época dos computadores e outros dispositivos electrónicos e de comunicação. As gerações anteriores dão mais valor à mensagem escrita, embora também se estejam a adaptar em maior ou menor grau à informática e ao diagnóstico. O formador tem que equilibrar a forma de transmitir os conceitos a estes dois tipos de formandos, mantendo a motivação em ambos.

Mais do que especialista ou generalista, instrutor ou moderador, o formador deve ser um profissional com capacidade para motivar e um entusiasta da inovação e do conhecimento.

3 - Valor do tom emocional A formação é ou deve ser também uma forma de entretenimento. Os conceitos ficam mais facilmente retidos e são recordados com mais facilidade, se o ambiente for descontraído e o clima for de cooperação, inter ajuda e comunicação. Aprende-se mais e mais depressa quando se está receptivo e aten-


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ACTUALIDADE to. Isto é mais fácil de conseguir, quando a formação é interactiva e consegue estabelecer a comunicação franca dos formandos entre si e entre estes e o formador. Os resultados são excelentes, quando os formandos encaram a formação como um jogo de computador. Caso contrário, podem esquecer tudo o que ouviram, pouco tempo depois de voltar à rotina profissional

4 - Passar informação Estar informado é adquirir conhecimentos acerca de tudo e saber relacionar os conceitos, utilizando a imaginação e a criatividade. É isto que transforma a mera informação abstracta em cultura viva e operativa. A cultura é fundamental para entender e relacionar a informação e os conceitos, no sentido de alcançar a compreensão das questões que se pretende esclarecer, por exemplo, como utilizar uma máquina de diagnóstico ou um osciloscópio. É por essa razão que toda a informação deve estar disponível para todos, de forma rápida e clara. Há respostas para tudo, sendo indispensável saber procurálas e encontrá-las rapidamente. Uma linha de apoio técnico (hot line), pode ajudar a resolver um detalhe que faltava entender. Existem muitas técnicas para utilizar de forma inteligente e organizada a imaginação.

mitações, sendo importante a utilização de programas online, para complementar a formação presencial e ajudar o aluno a esclarecer dúvidas que tenham permanecido ao longo do curso.

7 - Papel do formador Mais do que especialista ou generalista, instrutor ou moderador, o formador deve ser um profissional com capacidade para motivar e um entusiasta da inovação e do conhecimento. Deve fomentar e valorizar a criatividade e o trabalho em equipa. Também tem que ter a humildade de reconhecer que o que é válido hoje, poder não o ser amanhã. Dessa forma, o formador tem que estar imperativamente em permanente actualização e reciclagem de conhecimentos. A utilização do jargão das oficinas aproxima os conceitos e facilita em

cessários e sem ter organizado um método de trabalho. Para ensinar as pessoas a actuar organizadamente e com eficiência, pode ser interessante organizar pequenos grupos nos cursos de formação, aos quais se pede a solução de um problema ou avaria, com um tempo limitado para apresentarem a solução. Decorrido o tempo estipulado, devem analisar-se as conclusões e principalmente a forma como se alcançaram essas conclusões. Essa e a melhor forma das pessoas perceberem que não se podem precipitar e de que necessitam de alguma reflexão prévia, para actuar com eficiência. Isto evita que os técnicos percam tempo precioso na oficina a tentar solucionar problemas que eles próprios criaram, devido a precipitação, falta de organização e ausência de método de trabalho.

5 - Responsabilidade A formação é uma responsabilidade individual em relação aos nossos clientes e às novas tecnologias, sejam formandos ou empresários.

6 - Formação presencial ou online? Embora a experiência nos tenha revelado que existem métodos esplêndidos de e-Learning, a formação presencial é fundamental e insubstituível no caso da tecnologia automóvel. Além da transmissão de conhecimentos, a formação presencial serve para reforçar os laços entre os formandos, fomenta a discussão de ideias e o trabalho em equipa, bem como a troca de experiências da oficina. O monitor deve desinibir o grupo, para que ele se sinta com liberdade de intervenção, evitando criticar as ideias dos outros. Dos vários métodos e estratégias para conseguir que os outros comuniquem as suas experiências, é fundamental valorizar as suas ideias e não pedir apenas esforço. Mesmo assim, a rapidez de aprendizagem de cada formando depende das suas próprias li-

Pode ser interessante organizar pequenos grupos nos cursos de formação, aos quais se pede a solução de um problema ou avaria, com um tempo limitado para apresentarem a solução. grande parte o seu entendimento. O sentido de humor e até um pouco de ironia podem ajudar em certos momentos a tornar menos monótonas certas tarefas e dar algum energia às reuniões. O que fica do conteúdo teórico da formação são as soluções simples e a parte prática do ensinamento. Até nos podemos atrever a recomendar uns 40% de teoria e uns bons 60% de prática neste tipo de cursos. Há, no entanto, que ter em conta que é fundamental pensar, antes de actuar. No serviço à hora, o mecânico tem tendência para se lançar rapidamente nas tentativas de solucionar um problema, sem reunir todos os elementos ne-

8 - Novos formatos O papel está em crise, que não é simplesmente ecológica, uma vez que as árvores vivas " capturam " o CO2, mas também se relaciona com a versatilidade, ou não, da informação impressa. Para responder ao desafio dos meios audio visuais, que não precisam descrever os factos, porque os revelam integralmente, a informação impressa tem que se tornar igualmente sintética e visual, através de imagens gráficos, diagramas, etc. A formação também está a digerir esse processo, sendo inegável o papel que os sistemas digitais têm no apoio às actividades pedagógicas, processando,

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arquivando e reproduzindo diversos conteúdos informativos. No caso da formação técnica automóvel, os suportes e dispositivos de visualização digitais têm grande utilidade durante os cursos e podem ser um complemento da formação, na medida em que o técnico em fase de aprendizagem pode levar informação para casa (CD, PEN, etc.) e rever nos tempos livres os pontos que lhe levantam mais dúvidas. 9 - Novas tecnologias e reparação É necessário considerar e tirar o melhor partido das novas tecnologias aplicadas à reparação automóvel, sejam as plataformas e bases de dados da Internet, sejam os sistemas de telemática, ou transmissão sem fios de dados técnicos recolhidos em tempo real e digitalizados. Os actuais técnicos de reparação têm que ter alguma prática e sentido crítico para seleccionarem rapidamente, descarregarem e guardarem apenas a informação que interessa em cada momento. A grande vantagem dos novos meios tecnológicos é o facto de não terem limitações de espaço, tempo e comunicação, oferecendo acesso em qualquer momento, todas as vezes que for necessário. A Internet existe há cerca de 20 anos e daqui a mais vinte anos sofrerá tantas mudanças, que ninguém pode imaginar quais sejam actualmente. A formação online é uma ferramenta excelente, desde que o formando tenha orientação sobre os temas que deve consultar, sob orientação do monitor ou formador.

10 - Espírito vencedor As únicas batalhas perdidas são as que nunca tiveram lugar. Ninguém deve recear algo, só porque é difícil ou dá muito trabalho. Os equipamentos possuem um tipo de inteligência mecânica, mas esta só pode ser activada pelas pessoas e pela sua inteligência criativa. Quem está satisfeito com o que tem, nunca conseguirá progredir. Todas as ideias novas parecem inicialmente complicadas, mas é preciso confiar no bom senso e nas capacidades próprias. O trabalho e a persistência ultrapassam todos os obstáculos. Vale pena recordar, para terminar, a frase de um dos pioneiros da indústria automóvel: " O segredo do êxito é acima de tudo estar preparado " (Henry FORD) Por: Juan Antonio Castaños PUB


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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (IV PARTE)

Compressores de sistemas de A/C A

O compressor é o fulcro do circuito de ar condicionado, porque faz circular o fluido refrigerante no seu ciclo térmico, a fim de obter o arrefecimento do habitáculo da viatura.

o fazer variar a pressão do fluido, o compressor muda igualmente a temperatura e o estado físico do gás, condição indispensável para se realizar a transferência térmica, tanto no condensador, como no evaporador. Na realidade, o ciclo começa quando o compressor aspira o gás do evaporador, a baixa temperatura e a baixa pressão, introduzindo-o no circuito de alta pressão, que é criado pela obstrução da válvula de expansão ou do dispositivo de orifício calibrado. Ao subir a pressão, o fluido aquece e aproxima-se do estado de saturação, que dá origem à passagem ao estado líquido, quando atravessa o condensador, o qual provoca uma queda rápida da sua temperatura. Sempre impulsionado pelo compressor, o fluido atravessa de seguida o difusor da válvula de expansão (ou orifício calibrado), perdendo rapidamente a pressão e arrefecendo acentuadamente. A repetição deste ciclo, com maior ou menor velocidade, garante a bombagem do calor e o consequente arrefecimento do habitáculo.

Tipos de compressores

1 - Compressor de êmbolos (Fig. 1) Cada cilindro tem um curso de admissão e um curso de compressão, sendo a entrada e a saída do fluido controlada por válvulas flexíveis (palheta) de fluxo unidireccional. As válvulas de admissão são o limite final do circuito de baixa pressão e as válvulas de descarga são o limite inicial do circuito de alta pressão.

2 - Compressor de deslocamento variável (Fig. 2) Este tipo de compressor representa uma evolução tecnológica em relação ao anterior, uma vez que se adapta automaticamente às variações de carga, dispensando a embraiagem, que tem vários inconvenientes. Com efeito, o sistema de embraiagem dos compressores é um factor de avarias frequentes do sistema de climatização, para além de interferir bruscamente com o rendimento do motor, o que resulta desconfortável para o condutor e pode gerar condições de condução menos segura. Além disso, não acautela as perdas de energia, tendo impactos negativos no consumo da viatura. Nos compressores de deslocamento variável, o rendimento volumétrico do compressor varia uniformemente, desde 2%, até 100%, de acordo com as necessidades do sistema de climatização, tornando a condução mais agradável e segura, para lá de optimizar a utilização da energia disponível do motor. A variação do rendimento volumétrico do compressor é FIG. 1 Compressor de êmbolos Uniões

Engrenagem

Furo de enchimento de óleo

FIG. 2 Compressor de deslocamento variável Êmbolo Placa oscilante de ângulo variável

Placa frontal Chumaceiras

Modo de funcionamento De um modo geral, o compressor dos sistemas de climatização automóvel é accionado por um sistema de correia e polias, ligado à cambota do motor. Ao funcionar, o compressor absorve energia do motor e aumenta o consumo de combustível, dependendo do nível de arrefecimento seleccionado pelo condutor. Para minimizar este inconveniente e garantir o correcto funcionamento do circuito de A/C, o compressor dispõe junto da polia de uma embraiagem electromagnética, que pode desligá-lo, quando o seu funcionamento não se torna requerido. Seria mais lógico e racional que o compressor fosse accionado por um motor eléctrico, ligado à bateria e comandado pelo computador do sistema de climatização. Desta forma, seria reduzido o consumo de combustível, pois a bateria carrega naturalmente em desaceleração ou em descidas, sem aumentar o consumo do motor. Seja como for, o compressor tem que funcionar, para fazer circular o fluido refrigerante dentro do circuito. No entanto, um aspecto importante do funcionamento do compressor é o facto de estar concebido para comprimir o fluido no estado gasoso. O refrigerante só deve manter-se no estado líquido no trajecto desde o condensador até ao evaporador. Se o fluido entrar no estado líquido na bomba do compressor, esta é danificada, para além da climatização deixar de funcionar apropriadamente. Outra situação indispensável para o correcto funcionamento do compressor é a existência de lubrificante adequado misturado com o

fluido refrigerante. O lubrificante é adicionado ao gás para garantir a lubrificação do compressor e para efectuar a limpeza do circuito de A/C, arrastando as impurezas para o filtro. Assim sendo, ao reciclar o fluido refrigerante, deve ser novamente adicionada a quantidade de lubrificante especificada.

Válvula flexivel Cabeça do cilindro

Eixo motor

Selo Êmbolos

Placa oscilante de ângulo fixo

Válvula de controlo do curso do compressor


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DOSSIER conseguida através da modificação do curso dos êmbolos, que são accionados por uma placa oscilante de ângulo variável. O ângulo da placa oscilante, que impulsiona os êmbolos, pode ser alterado em função de um conjunto de válvulas mecânicas ou por intermédio de duas válvulas de controlo electrónico, situadas no corpo do compressor. Estas válvulas detectam as variações de binário do veio do compressor, que é função da pressão de aspiração do compressor, adaptando a inclinação do prato oscilante de forma proporcional a essas variações. Deste modo, a temperatura do evaporador é mantida através da variação da capacidade do compressor e não pelo efeito de ligar/desligar da embraiagem. Este sistema proporciona um controlo mais uniforme da temperatura de climatização, para além de permitir ultrapassar os problemas acima referidos. Controlo do curso dos êmbolos Como já foi referido, a variação da capacidade do compressor pode ser obtida por válvulas mecânicas ou electrónicas. No caso das primeiras, quando a pressão do fluido à saída do evaporador e consequentemente à entrada do compressor é demasiado elevada, os foles estanques encolhem e baixam a haste, permitindo a redução da pressão no cárter do compressor e o equilíbrio com a pressão de admissão. Assim, o ângulo da placa aumenta, o mesmo sucedendo ao deslocamento do compressor. Na situação inver-

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tanques (barométricos). No entanto, nas últimas gerações de compressores de deslocamento variável, o ângulo da placa oscilante de accionamento dos êmbolos é assegurado por um actuador eléctrico, comandado pelo módulo de controlo do sistema de climatização, o que simplificou bastante o funcionamento e potenciou a capacidade de resposta deste tipo de compressores.

O compressor é composto por vários módulos, que em parte, estão disponíveis como peças sobressalentes separadas. As causas de avaria mais frequentes são problemas de contacto e danos relacionados com fugas. sa, ou seja, quando a pressão à saída do evaporador e à entrada do compressor é demasiado baixa, os foles expandem-se, empurrando a haste para cima, de modo a aumentar a pressão do cárter, o que provoca a redução do ângulo da placa oscilante e do deslocamento do compressor. Quando o controlo é efectuado por válvulas electrónicas, o equilíbrio de pressões e a consequente variação do ângulo da placa oscilante é obtida por um dispositivo electromecânico, comandado electronicamente, em vez dos foles es-

3 - Compressor de palheta rotativa (Fig. 3) Os compressores de palheta rotativa possuem um rotor com várias palhetas, que rodam num cárter de forma ovalada específica, com o qual formam câmaras separadas. Quando o rotor entra em movimento, movido pelo veio do compressor, o fluido refrigerante é aspirado para o interior de câmaras que se alargam, à medida que o rotor gira. A partir de um certo ponto, as câmaras começam a diFIG. 3

Compressor de palheta rotativa

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minuir de volume, comprimindo o fluido. Na parte mais estreita das câmaras, está situada a porta de descarga, que envia o fluido para o circuito de alta pressão. A vedação entre as palhetas e o cárter do compressor é garantida pela força centrífuga gerada pelo movimento de rotação e pelo lubrificante. O depósito do óleo de lubrificação está situado do lado da porta de descarga, pelo que a alta pressão do fluido tem tendência a projectar o lubrificante para o lado da baixa pressão, assegurando a lubrificação permanente do compressor. O correcto funcionamento deste tipo de compressores depende, por conseguinte, de um nível de óleo constante. A fragilidade destes compressores consiste na perda de carga do fluido refrigerante, pois a falta de pressão impede a plena lubrificação das palhetas do rotor. Para evitar a deterioração do compressor quando se verificam fugas de gás, é montado um dispositivo de segurança que desliga a polia do compressor, quando a pressão do circuito se torna muito baixa.

4 - Compressor de espirais concêntricas (Fig. 4) O cárter do compressor possui uma espiral fixa e outra móvel, as quais, devido à sua forma específica, criam bolsas de volume variável, à medida que o veio do compressor roda. Na admissão, o fluido refrigerante é aspirado para o interior do compressor, porque a espiral móvel ao rodar forma uma bolsa que aumenta de volume e perde pressão, como acontece no movimento descendente de um êmbolo (Fig. 5). Como a espiral móvel continua a rodar no interior da fixa, o espaço entre as duas vai diminuindo progressivamente, comprimindo o gás, que sai pela porta de des-

DOSSIER Avarias nos compressores de A/C Os compressores dos sistemas de climatização são concebidos e produzidos de forma a garantirem longos períodos de funcionamento, mas estão sujeitos a desgaste, devendo ser substituídos de acordo com as recomendações do fabricante do veículo. Além do seu fim inevitável, os compressores podem sofrer vários danos e/ou avarias, principalmente em função da degradação do circuito de climatização ou da correia de accionamento, entre outras causas. A falta de manutenção regular e correcta do sistema de ar condicionado é a principal causa de avarias nos compressores, devido essencialmente a falta de fluido e falhas de lubrificação, que estão associadas ao primeiro problema. Outra razão para um compressor não funcionar pode ser a ligação eléctrica da embraiagem ou dos sistemas de controlo do funcionamento interno, bem como os respectivos fusíveis. Os principais sinais das avarias nos compressores são os ruídos e a falta total ou parcial de arrefecimento do ar do habitáculo. Nos sistemas de climatização automática com unidade central de comando electrónica (ECU), existe um programa de autodiagnóstico que identifica os problemas e regista os códigos de avaria na sua memória. Quando a correia e/ou o tensor têm anomalias, o rolamento do veio do compressor pode ficar igualmente danificado. Neste caso, como em situações de acentuado desgaste do compressor, podem registar-se fugas de fluido, o que obriga à sua substituição. Também podem ocorrer danos mecânicos nos êmbolos do compressor ou outras peças, mas isso é geralmente fruto de anomalias noutros componentes, que provocam excesso de pressão do fluido ou falhas de lubrificação. A única forma de evitar ou minimizar os problemas com os compressores, consiste em realizar uma manutenção regular e eficiente dos sistemas de climatização e do motor do veículo. carga, através de uma válvula que existe no centro da espiral. Na realidade, o fluido está permanentemente a ser aspirado e comprimido, constituindo um fluxo uniforme e contínuo. Este tipo de funcionamento torna a transição da admissão para a descarga mais suave, o que reduz consideravelmente a vibração do compressor. Fonte: Behr Hella Service

FIG. 4 Compressor de espirais concêntricas Válvula de descarga

Espiral oscilante

Tem fugas ou não?

Verificar com uma lâmpada de ultravioletas

É ou não possível rodar a polie motriz com facilidade?

A válvula de descarga de alta pressão rebentou?

As ligações eléctricas estão em ordem?

Suspeita de azulamento devido a sobreaquecimento?

Tem sinais de ferrugem?

FIG. 5 Admissão e compressão Espiral fixa Polie motriz

A montagem está em ordem ou não?

Acoplamento magnético

Placa

As ligações estão em ordem? PUB

NÃO


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MOTOCICLOS

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PASSO A PASSO

Esbatimento em sistema

tricapa

Os sistemas de acabamento em 3 camadas, com tintas nacaradas puras, exigem mais tempo na preparação e aplicação da cor. Neste caso concreto, trata-se da aplicação de um sistema tricapa, esbatendo-se a cor na peça danificada e nas peças adjacentes, para evitar problemas de diferenças de cor. O processo pode ser reduzido a 10 passos fundamentais, como se descreve de seguida. 1º PASSO Uma vez terminados os trabalhos de fundo ou de preparação da peça danificada, a zona aparelhada lixa-se a seco com um disco de grão P800.

8º PASSO Retira-se a protecção das peças adjacentes e aplica-se uma última demão na peça reparada, esbatendo para as peças adjacentes.

2º PASSO Tira-se o brilho ao resto da peça reparada e às peças adjacentes, com uma esponja abrasiva e massa de matizar. De seguida, limpa-se e desengordura-se a superfície de aplicação.

4º PASSO Determina-se o número de demãos de nacarado a aplicar com uma placa de ensaio, a qual tem que ser previamente preparada, aplicando o fundo de base em toda a superfície. A seguir, divide-se a placa em zonas para aplicar 1, 2, 3 e 4 demãos de nacarado e enverniza-se no final. Depois de secar, a placa tem que ser comparada com a carroçaria do veículo.

6º PASSO As peças adjacentes protegem-se e aplica-se o fundo base da fórmula de cor em toda a superfície da peça reparada.

9º PASSO Prepara-se a aplica-se o verniz de cobertura na superfície total das 3 peças pintadas.

3º PASSO Identifica-se a cor do acabamento com as fichas padronizadas do sistema de cores. Na fórmula de cor aparece um fundo base e a base nacarada ou pérola.

5º PASSO Mascaram-se as três peças a pintar e passa-se um pano apanha pós em toda a superfície.

7º PASSO Aplicam-se as demãos de nacarado base determinadas pela placa de ensaio em toda a superfície da peça reparada.

10º PASSO Finalmente, após a secagem da tinta, retira-se as máscaras do veículo e efectuase uma verificação visual do resultado. PUB

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REP - Rep Tecnica:Jornal das Oficinas

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REPINTURA TÉCNICAS DE APLICAÇÃO

Em permanente mudança A capacidade de absorver as novas técnicas de aplicação de tintas e passar para a prática as soluções mais eficientes e mais rentáveis, irá fazer a selecção natural entre os pintores da nova geração. De qualquer modo, quem pretenda seguir esta exigente arte, terá que contar com a hipótese de continuar a aprender por toda a vida.

H

ouve tempos em que a aplicação de tinta obrigava o pintor a aperfeiçoar as técnicas de pintura, nomeadamente a distância, velocidade e esbatimento, que ainda continuam a ser a base da profissão. No entanto, o pintor necessita na actualidade de perceber outras técnicas que ajudam a tornar a repintura automóvel numa arte inimitável e lucrativa. De facto, o objectivo principal da reparação de pintura é conseguir devolver ao carro o seu aspecto original e tornar impossível o reconhecimento da reparação, mesmo para os especialistas. Para se alcançar este objectivo, é necessário acertar perfeitamente a cor do veículo e conseguir reproduzir a mesma orientação metálica e textura originais. Contudo, o que torna isso difícil é a necessidade de conjugar a perfeição do resultado, com o menor tempo possível de serviço e o menor consumo de material. Além disso, é necessário cumprir a legislação ambiental geral e específica de cada local. Isso obriga a que pintor seja capaz de dominar perfeitamente, não somente as técnicas físicas de aplicação, mas as por vezes mais difíceis tarefas da gestão do tempo e do próprio material. Adicionalmente, o pintor de uma oficina de certa dimensão tem ainda que desenvolver algumas técnicas de liderança, porque o resultado do seu trabalho também depende de outras decisões no processo global de reparação da viatura, cuja importância pode revelar-se crítica. Informado, criativo, flexível Este pode ser o perfil ideal do pintor de automóveis nos tempos que correm, tornando o profissional de repintura apto para tomar diversas opções técnicas com segurança e confiante no sucesso dos seus resultados. Eis alguns exemplos: O teste da placa está perto de ficar igual à tinta de origem, ou é preciso dar mais cor à tinta? Que técnica de esbatimento da cor se deve usar (normal, avançada, inversa ou base húmida) para esta cor? Qual é o melhor verniz para este trabalho e que técnica de acabamento vou usar? A peça fica melhor se for pintada no carro, ou desmontada? Haverá vantagem em utilizar produtos UV (primário e verniz)? Como posso acabar o trabalho com a máxima eficiência de transferência? A facilidade e a rapidez em encontrar o caminho certo terá seguramente resultados positivos, tanto na qualidade do serviço, como na rentabilidade da reparação. Teste da placa pintada Nem todos os pintores, por exemplo, usam o teste em placa, para determinar a cor ideal de repintura, embora esse método já seja utilizada há muitos anos. Al-

devem ser as mesmas usadas no teste da placa, para este ser completamente fiável. Depois de pintada a placa de teste, esta deve ser comparada com a carroçaria do carro que está a ser reparado à luz solar ou de uma lâmpada com características luminosas idênticas, para verificar se é totalmente compatível. A orientação metálica também deve ser observada nesta altura, para determinar qual é o melhor processo de esbatimento para a cor e para o carro específicos. Além disso, os resultados do teste da placa devem ficar gravados em formato digital no ficheiro do cliente e/ou nos ficheiros pessoais do pintor, para servir de referência no futuro.

O objectivo principal da reparação de pintura é conseguir devolver ao carro o seu aspecto original e tornar impossível o reconhecimento da reparação, mesmo para os especialistas. guns misturam os produtos segundo a fórmula, mexem a tinta e aproximam o pau de mexer a tinta da carroçaria do carro, tentando "adivinhar" a cor. Contudo, este processo diz muito pouco na actualidade sobre a perfeita compatibilidade da cor com a carroçaria. Para chegar mais perto da "verdade", é necessário pintar uma placa de teste. As placas que actualmente existem no mercado têm um padrão de "tabuleiro de xadrez", com quadrados al-

ternados a preto e em branco, a fim de que o pintor possa determinar quantas camadas ou demãos de tinta são necessárias para cobrir a base completamente. Na parte de trás da placa, existe mesmo um espaço para o pintor poder anotar a fórmula da cor ou a variante escolhida, quantas demãos de base foram necessárias e qual o verniz seleccionado para o teste. Logicamente, as técnicas usadas geralmente pelo pintor para pintar os carros,

Técnicas de esbatimento da cor Depois de chegar às suas conclusões com o teste da placa pintada, o pintor tem que decidir que técnica de esbatimento será preferível. O método mais utilizado e considerado o padrão da técnica de esbatimento consiste em aplicar a 1ª demão apenas em cima da área reparada, a 2ª demão para lá da 1ª e as seguintes progressivamente mais alargadas (Fig. 1). O número de demãos necessárias para cobrir a reparação é calculado pelo teste da placa, embora três sejam geralmente suficientes. Em certos casos podem ser mais, de acordo com o teste efectuado previamente. Logicamente, quando mais demãos forem necessárias, o esbatimento tem que ser repartido entre todas, para resultar correcto. Apesar de comprovada, esta técnica é aconselhada para cores simples e tintas que não contenham grandes quantidades de partículas metálicas


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REPINTURA ou micas. De facto, uma das limitações deste método é o facto de cada nova demão de tinta ser aplicada em cima de um substrato seco (pintura). Portanto, as tintas com elevados teores de metais podem não aderir da melhor forma, vindo os defeitos a ser perceptíveis no final. Técnica da ordem inversa - Em cores de afinação difícil ou com orientação metálica predominante, é preferível utilizar a técnica inversa, na qual a 1ª demão de tinta corresponde à área mais larga. A 2ª demão começa a partir da 1ª e as seguintes serão cada vez mais pequenas, até chegar à área reparada, que se pretende encobrir (Fig. 2). O facto das sucessivas camadas serem aplicadas em cima de uma zona pintada de fresco, permite que as pinturas metálicas tenham uma maior aderência ao substrato. Esta é uma das razões pelas quais um número cada vez maior de pintores utiliza esta técnica de esbatimento. Técnica da base húmida - Mesmo assim, há certos casos em que nem mesmo a técnica inversa dá garantias de uma boa qualidade final. Certas tintas com grande teor de metal (alguns prateados e bronzes), cuja fórmula tem mais partículas metálicas do que pigmentos, exigem uma técnica de esbatimento em que a tinta assenta numa base húmida, a partir da primeira demão. A diferença principal deste método para os anteriores é que neste caso é dada uma demão preliminar de verniz de esbatimento (que pode ser colorido). Depois de seguir o tempo de espera especificado para o produto, o pintor começa a aplicar as demãos de base em cima do verniz, seguindo a ordem inversa, isto é, do exterior, para o interior, até chegar à área reparada (Fig. 3). Com este sistema, cada nova camada de tinta metálica assenta num filme já com aderência, garantindo um bom resultado de conjunto. Neste momento, a maior parte das marcas fabricantes de sistemas de pintura fornecem já estes vernizes de esbatimento, aos quais chamam promotores de aderência, sendo compatíveis com o seu sistema de bases e que podem ser igualmente acabados com o verniz convencional. Vernizes e sua aplicação Resolvido o problema do esbatimento, está na hora de escolher o verniz mais adequado e o respectivo processo de aplicação. A maior parte dos pintores, depois de ler as recomendações do fabricante, sobre o número de demãos de verniz a aplicar, acham que 2-3 demãos são

suficientes e aplicam duas, para economizar. No entanto, se detectarem qualquer defeito que entendam que deve ser lixado, podem resolver aplicar um terceira demão, a fim de dar margem para a lixagem. No entanto, se lerem atentamente as instruções do fabricante, os técnicos verão que a camada de base aplicada de novo necessita de duas décimas de polegada (0.058mm) de verniz pelo menos,

ças isoladas, as duas demãos de verniz são também claramente desnecessárias. Basta aplicar duas demãos na área reparada, para atingir a espessura recomendada de 2 décimas de polegada, sendo suficiente uma única demão no resto da área da peça ou painel (Fig. 4). Esta solução acaba por poupar bastante tempo e material, tornando a reparação mais económica e mais rentável para a oficina.

FIG. 1

FIG.3 Verniz de esbatimento

2ª Demão 3ª Demão

1ª Demão

3ª Demão 2ª Demão 1ª Demão

Área reparada 4ª Demão (Sobreposição mínima de esbatimento) O método mais utilizado e considerado o padrão da técnica de esbatimento.

Área reparada Técnica da base húmida

FIG. 2 3ª Demão

FIG. 4

2ª Demão 1ª Demão

Área reparada Técnica da ordem inversa

A 1ª demão de verniz deve ser apenas aplicada na área reparada, sendo a 2ª demão alargada a toda a peça.

após os retoques. Ora, a maior parte dos pintores que aplica as instruções do fabricante fica com 1,5 décimas de polegada por demão, o que dá um total de cobertura de 3 décimas de polegada (0,16mm). Isto já deixa uma margem de 1 décima de polegada para lixar e polir. Mesmo com técnicas mais agressivas de acabamento, esta margem é suficiente, tornando raramente necessária uma terceira demão de verniz. Segundo um estudo divulgado sobre um programa de formação, a maior parte dos pintores entrevistados excede 100% a espessura recomendada de verniz, o que é motivo para reflectir. No caso de repintura de painéis ou pe-

Reparações mais rápidas Para uma oficina se manter competitiva, tem que encontrar formas de reduzir o tempo e os custos de reparação. Uma forma que as oficinas de colisão estão a descobrir para acelerar o processo de reparação chama-se "off-car painting", isto é, pintar as peças de substituição antes de serem montadas na carroçaria. As partes da carroçaria que necessitam de esbatimento são igualmente pintadas. Depois, o veículo é montado e retocado, caso seja necessário, ficando pronto para entregar ao cliente. O truque está em que as peças separadas e as pequenas áreas do veículo que são pintadas secam e curam mais depressa do que o veículo completo. Além

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disso, o trabalho de proteger a carroçaria antes de pintar é muito menor e portanto mais rápido. Por outro lado, o pintor só tem que misturar a tinta e aplicar uma vez, reduzindo o ciclo de tempo da reparação. Em certos casos as oficinas resistem à aplicação deste novo processo, porque ele exige outra planificação do trabalho e até alguma formação suplementar dos pintores. Mesmo assim, o esforço de mudança compensa, porque permite realizar mais serviços e aumentar a rentabilidade da actividade. O único ponto que exige um cuidado especial neste método é a orientação das tintas metalizadas, aplicadas nas peças desmontadas. Um guarda-lamas ou uma porta, por exemplo, têm que ser pintadas na posição horizontal, pois, se forem pintadas na posição vertical., ao montar a peça no veículo nota-se a orientação diferente das partículas, o que não é admissível. A solução é imaginar sempre a peça na posição em que será montada no carro e pintá-la nessa posição, antes de a montar. Sistemas UV Outro método de reduzir o tempo das reparações é a utilização de produtos fabricados com a tecnologia UV (ultravioletas). De facto, a secagem completa e a cura da tinta (primário e acabamento) permite acelerar os tempos de lixagem e polimento, encurtando o tempo total da reparação de forma significativa. O primário seca efectivamente em apenas 2 minutos, quando fica exposto às lâmpadas UV, podendo ser lixado logo de seguida. A única limitação destes produtos é que têm que ser de cores claras, para poderem deixar passar a radiação UV. Em contrapartida, o primário UV que não for exposto à luz UV não se deteriora, podendo ser guardado para a próxima reparação. Isto também reduz o tempo de preparação do produto, evitando qualquer tipo de desperdício. O verniz também pode ser preparado em maior quantidade, porque não se deteriora e só fica seco quando exposto à radiação UV. Além da maior rapidez, os produtos UV não têm praticamente compostos orgânicos voláteis (COV), contribuindo para o controlo de emissões poluentes. A tecnologia UV tem demonstrado resultados espectaculares nas pequenas reparações, mas tudo indica que também venha a ser aplicada noutros tipos de reparação, pelo que os pintores têm tudo a ganhar em ganhar experiência na sua aplicação. PUB


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CARROÇARIA

Colaboração:

Reparação de carroçarias

Tipos de soldadura adequados Dos vários tipo de soldadura possíveis, na reparação de carroçarias de veículos utilizam-se actualmente a soldadura de resistência eléctrica por pontos e a soldadura de arco eléctrico, com fios de solda e cordão protegido por gases inertes ou activos (MIG/MAG).

A

maior parte das carroçarias de veículos são compostas por várias peças fabricadas geralmente em chapa de aço, que se montam por intermédio de uniões soldadas. Este tipo de união é preferido a outras formas de ligação (aparafusadas ou coladas), devido à maior resistência das uniões soldadas e ao facto deste processo poder ser efectuado automaticamente nas linhas de montagem (robotizado). A oficina de reparação deve saber qual é o processo mais adequado para cada tipo de ligação. Nos manuais de reparação das viaturas vem especificado o processo de soldadura concreto que deve ser aplicado em cada caso. No caso de não estar especificado o processo de soldadura, é necessário escolher o mais adequado, em função das características das peças e da sua união. Os factores mais importantes de selecção do método de soldadura são o material das chapas, espessura das chapas a unir, acessibilidade do local de reparação, comprimento das uniões e o nível de esforço a que estas serão submetidas. Todos este factores têm que ser correctamente avaliados, para se obter uma solução óptima da união efectuada. De facto, em qualquer reparação de carroçaria o objectivo principal é obter as condições mecânicas e de protecção das peças originais. Quando não é possível reproduzir o sistema de ligação original, deve ser seleccionado o que proporcione um resultado mais aproximado, tanto quanto possível. TIPOS DE SOLDADURA NA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL Os principais tipos de soldadura utilizados na reparação de carroçarias de veículos são os seguintes: - Soldadura de resistência eléctrica por pontos - Soldadura de arco eléctrico sob gás de protecção - Soldadura forte - Soldadura flexível (macia)

O processo mais utilizado de soldadura na origem e na reparação é a soldadura por pontos, devido às suas características de adaptabilidade e resistência à corrosão. Quando não for possível reproduzir este processo na reparação, deve utilizar-se a soldadura de arco eléctrico protegido por gás. Quanto à soldadura forte, deve utilizar nos casos de pontos da carroçaria pouco acessíveis e de peças não estruturais. A soldadura macia utiliza-se para obter um acabamento perfeito entre peças da carroçaria expostas. O caso mais conhecido deste processo é a estanhagem.

As soldaduras oxiacetilénica (Fig. 1) e autogénea não são utilizadas na construção automóvel e não devem também ser utilizadas na reparação de carroçarias, excepto em casos muito específicos. A principal razão é o facto destes processos gerarem temperaturas muito elevadas, que podem alterar as propriedades mecânicas dos materiais e/ou deformar peças estruturais.

FIG. 1

FIG. 3

O maçarico oxiacetilénico é extremamente agressivo, sendo utilizado mais para corte de chapas e soldadura autogénea. Na reparação automóvel, a sua utilização é meramente pontual e específica.

FIG. 2

Os equipamentos de soldadura por pontos de resistência eléctrica possuem uma pinça para apertar os eléctrodos e um jogo de diferentes medidas e formas de eléctrodos.

FIG. 4

O sistema de soldadura por pontos de resistência eléctrica é o mais utilizado na origem e na reparação automóvel, sendo reversível e com baixo impacto térmico nos materiais.

A pistola de soldadura MIG/MAG fornece a corrente que forma o arco eléctrico, o arame de material de soldar e o gás ou gases de protecção do cordão de soldadura.

Soldadura por pontos Esta soldadura baseia-se no aquecimento que um metal sofre ao ser atravessado por uma elevada corrente eléctrica (Electro Joule), devido à resistência que oferece à passagem da corrente. A soldadura realiza-se colocando dois eléctrodos frente a frente, numas pinças condutoras específicas (Fig. 2). Ao fornecer uma determinada corrente, durante um certo período, as duas chapas fundem-se no ponto de passagem da corrente, unindo as chapas. Para consolidar a união, as pinças pressionam os eléctrodos sobre as chapas, a fim de facilitar o contacto físico e consolidar a soldadura. A sequência de pontos, com um espaçamento especificado pelo construtor, efectua a ligação permanente entre as peças. Em certos casos, a união pode efectuar-se com apenas um eléctrodo, funcionando uma das chapas a soldar como o eléctrodo oposto (soldadura monoponto). Este sistema no entanto, é apenas utilizado em uniões que não estão sujeitas a grandes esforços, pois a resistência mecânica conseguida não é muito elevada. Por outro lado, os eléctrodos devem possuir a secção e a forma geométrica compatível com o tamanho do ponto que se pretende obter, existindo jogos de eléctrodos que se adaptam a cada união que deve ser efectuado (Fig. 3). A grande vantagem da soldadura por pontos é não produzir um aquecimento generalizado em toda a peça soldada, pelo que a transformação das propriedades do material se limita ao ponto de passagem de corrente. As uniões resultantes são muito resistentes, desde que a soldadura seja efectuada com pinças adequadas. Outra importante vantagem deste processo é a possibilidade de voltar a reparar a união efectuada previamente, pois são utilizados primários electro soldáveis entre as duas peças, que têm a vantagem de impedir a corrosão no interior da união. Em caso de reparação, os pontos podem ser despegados e voltados a soldar pelo mesmo processo. A única grande limitação da soldadura por pontos com pinças é a obrigatoriedade de ter acesso a ambos os lados da união.


CZ - Carroc?aria:Jornal das Oficinas

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CARROÇARIA Soldadura por arco eléctrico protegido Neste sistema, salta um arco eléctrico contínuo entre o eléctrodo (Fig. 4) e a peça ou peças a soldar, que estão ligadas à massa do aparelho de soldar (Fig. 5). A temperatura gerada pelo arco eléctrico é suficiente para fundir os metais das peças e o fio de solda que faz o cordão de soldadura. Em vez das clássicas varetas de material de solda, os aparelhos MIG/MAG utilizam um arame de solda maciço, que passa através do bico da pistola do eléctrodo, sendo alimentado automaticamente pelo equipamento de soldar. A vantagem deste sistema é proporcionar maior rapidez de execução e um cordão uniforme. Para evitar a oxidação dos metais e contacto com o ar a alta temperatura, a zona de fusão é protegida por um gás que também flui através da pistola, ajudado igualmente a estabilizar o arco eléctrico. Os gases de protecção do cordão de soldadura podem ser inertes (Argon-Ar, ou Hélio-He) ou activos (Anidrido Carbónico-CO2 ou Oxigénio-O2). Dependendo dos materiais, os melhores resultados são obtidos com a utilização simultânea de gases inertes e activos, em proporções específicas adequadas. No sistema de soldadura TIG, é utilizado igualmente um gás inerte, mas, ao contrário do sistema MIG/MAG, no qual o fio de solda é consumível e se incorpora no cordão de soldadura, o eléctrodo é de Tungsténio, não se consumindo. O sistema TIG dá bons resultados em alumínio, mas é mais lento do que o MIG/MAG,

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Colaboração:

FIG. 5

FIG. 7

O processo MIG/MAG é o mais versátil e mais produtivo, permitindo efectuar costuras ou tapar perfurações (pontos). À direita, pode ver-se o aparelho que fornece a corrente eléctrica e o cabo que leva a massa à estrutura da carroçaria.

FIG. 6

A solda macia favorece a qualidade de acabamento de certas reparações.

FIG. 8

O sistema TIG tem aplicações específicas e proporciona uniões de boa qualidade, mas a produtividade é inferior ao sistema MIG/MAG.

O maçarico de gás butano, também usado por pintores e canalizadores, entre outros, fornece o calor suficiente para soldas macias.

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pois o material de solda é acrescentado à mão (Fig. 6). A soldadura por arco eléctrico protegido proporciona uniões resistentes e pode ser utilizado em qualquer ponto da carroçaria (Fig. 5)

Soldadura forte Neste processo, os metais são unidos através da fusão do material de soldar, que é aquecido até entrar em fusão (de 450º C a 900º C). A união é provocada pela solda líquida sobre a superfície da peça metálica que se pretende soldar. Os materiais de solda mais utilizados são ligas de ouro/prata, ouro/cobre/prata e cobre/zinco (latão). Para aquecimento da solda, é utilizado geralmente um maçarico oxiacetilénico. Soldadura macia Este processo é parecido com a soldadura forte, mas as temperaturas de fusão da solda são inferiores a 425º C. O impacto térmico deste processo nos metais soldados é baixo, sendo possível soldar materiais diferentes, mas a resistência mecânica e térmica das uniões é geralmente fraca. A soldadura macia mais comum na reparação automóvel utiliza uma mistura de estanho e chumbo. O processo mais comum é a estanhagem, sendo utilizado para regularizar superfícies reparadas com outros processos de soldadura (Fig. 7). O caso mais comum é a substituição parcial de uma peça (com corte). O dispositivo de aquecimento é neste caso um maçarico de gás butano (Fig. 8). PUB


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MERCADO Correias de Distribuição e Multi V

Elemento vital

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Trata-se de um componente muito importante para um motor de um automóvel. A falha deste componente gera normalmente grandes custos. Por isso a qualidade tem que ser garantia.

substituição de correias de distribuição é uma boa oportunidade de facturar para uma oficina, mas é um trabalho de responsabilidade e tem que ser bem feito. Para além disso a aposta terá que ser sempre em material de qualidade para evitar cliente muito insatisfeitos. As correias de transmissão são peças de desgaste e, dada a sua localização, devem estar preparadas para resistir a grandes esforços mecânicos, químicos e térmicos. Fique a conhecer grande parte da oferta de mercado neste trabalho do JORNAL DAS OFICINAS. F.C.V. Costa, Lda. Telefone: 217991220 A AE oferece uma completa gama de correias apoiada numa forte reputação de qualidade e integridade. Todas as correias AE são fabricadas com as mais elevadas especificações possíveis em instalações certificadas pelo Equipamento Original e utilizando uma avançada força tênsil na construção das cordas. A gama disponibiliza: correias em V, correias estriadas, correias e kits de distribuição; comprimentos desde 44 a 299 dentes e larguras desde os 9 aos 33mm As correias AE suportam uma movimentação óptima, mesmo sob as actuais condições árduas de calor e carga. São excepcionalmente flexíveis e resistentes ao estiramento. Com mais de 1100 referências a gama cobre cerca de 8.500 aplicações Europeias e Asiáticas. A AE é uma marca registada do grupo Federal-Mogul.

AE (FEDERAL MOGUL)

Bosch Telefone: +34 91 327 9204 A Bosch oferece-lhe mais de 1000 correias de transmissão e tensores de correia distintos, que estão disponíveis, exclusivamente, com qualidade de equipamento original. A sua extensa gama é actualizada continuamente adaptando-se às exigências do mercado, alcançando assim, uma cobertura de mercado de cerca de 90% para veículos europeus e asiáticos. As Correias dentadas garantem uma excelente aderência com um reforço da tracção, uma alta fiabilidade ao largo de toda a vida útil e uma baixa emissão de ruídos durante o funcionamento.

BOSCH

As Correias em V / Multi V estão disponíveis para aplicação universal em sistemas de transmissão compactos e para veículos equipados de série com uma extensa gama de equipamento técnico, estando preparadas para atingir altas velocidades e para uma optimizada transmissão da potência. As correias modernas são resistentes ao desgaste e têm uma longa vida útil. Os danos são, na maioria dos casos, consequência de uma aplicação equivocada, de uma manutenção deficiente ou de um modo de conduzir incorrecto. As altas rotações dos motores, as vibrações e as temperaturas extremas, submetem a grande esforço não apenas a correia, mas também todos elementos auxiliares. Por esta razão, deve-se substituir não só a correia danificada, mas igualmente os elementos de apoio ainda que não apresentem danos visíveis. Por este motivo, a Bosch oferece também kits de correias, com a respectiva polie, tensores e rolamentos. Assim nos Kits de correias a oferta é para todos os tipos de veículos convencionais de fabricantes europeus. Neles estão todos os componentes numa única embalagem com a mesma referência, existindo mais de 160 tipos em 3 versões do produto: (Kit de correia dentada e tensores, kit de correia dentada com bomba de água e kit de correia trapezoidal nervada com tensores). Autozitânia Telefone: 214 789 135 Fundada em 1970, a Lorett Company produz com a marca Breda diversos componentes para a distribuição, tendo desenvolvimento uma gama de acordo com as necessidades do mercado. Actualmente existem diversas categorias de produto, dentro das quais se destacam o Kit de Correia e Tensores e o Smart Kit (tensores sem correias). Ao todo são 175 códigos de produ-

BREDA

to (número que está em constante crescimento), mais de 4.300 aplicações e uma qualidade de acordo com os standard de Equipamento Original. Os Kits Breda respondem às necessidades específicas na reparação dos sistemas de distribuição do motor, fornecendo a resposta correcta a um mercado que está em constante progressão. Nas embalagens existe informação para montar e desmonstar os Kits que ajudam os profissionais a enfrentar as dificuldades inerentes a este tipo de produto. Como se disse, em alternativa ao Kit completo existe o Smart Kit, onde a única diferença é o facto de não possuir correia de distribuição, permitindo dessa forma ao mecânico uma maior flexibilidade na aplicação dos respectivos componentes. Mais informações estão disponíveis em www.lorett.com. Automotive Distributors Ltd Telefone: 219 663 720 São já muitas as referências para a Distribuição disponíveis nos catálogos da Blue Print. As mais recentes são os Kits de Corrente de Distribuição, mas sem dúvida que as Correias continuam a estar na linha da frente da gama da Distribuição Blue Print. A Distribuição encontra-se no Catálogo on line Blue Print Live!, sob a gama Motor. Inicialmente os componentes eram vendidos separadamente, tendo sido introduzidos os Kits de Distribuição no ano de 2003. Esta nova abordagem deveu-se ao facto da Blue Print ter ouvido o mercado, que procurava um fornecedor de Kits de Distribuição para veículos Japoneses e Coreanos. Contudo, e porque o objectivo da Blue Print é que o cliente tenha o que realmente necessita, ao preço considerado justo, a marca continuou a vender os componentes dos Kits separadamente. Hoje em dia, pouco mais de 100 referências abrangem 700 aplicações. Porém os números das Correias de Distri-

BLUE PRINT

buição são sem dúvida mais estimulantes: com apenas 9 referências consegue cobrir aproximadamente 50% do parque Japonês, Coreano e Americano mais popular em Portugal. Contudo, esta gama continuou a crescer e o ano financeiro de 2008/2009 foi importante para a mesma, visto terem sido catalogados os primeiros Kits de Corrente de Distribuição. Contrariando o que aconteceu com os Kits de Correia que inicialmente não existiam, os de Corrente foram desde logo criados. Este posicionamento da marca é mais uma vez resultado de uma extensa análise de mercado. Os Kits de Corrente de Distribuição, podem ou não ter incluída a unidade VVT, visto ser um componente de elevado custo e nem sempre é necessária a sua substituição aquando da mudança do Kit. O stock existente na Venda do Pinheiro, tem um diversificado rol de referências, permitindo que os Distribuidores da marca tenham na sua posse em 24 horas a Correia correcta para o veículo pretendido. Uma das mais populares referências, pode ser aplicada em aproximadamente 100.000 veículos registados em Portugal. Se é assim com apenas uma referência, a capacidade da Blue Print de fazer as escolhas correctas na pesquisa e catalogação de novos veículos/componentes é inquestionável. A catalogação de novas referências, tendo por base a popularidade de cada um dos veículos do parque automóvel Japonês, Coreano e Americano, permite que se tenha disponível o stock correcto, facilitando a penetração da marca no mercado em que é especialista. Sonicel Telefone: 214 245 300 Atlantic Parts Telefone: 21 910 69 80 A Contitech apresenta uma oferta muito completa ao nível das correias de distribuição. Um dos aspectos mais reforçados pela ContiTech Power Transmission Group é a aposta na qualidade original deste tipo de “peça”, mas também o facto de as correias de distribuição Contitech permitirem reduzir o consumo do automóvel e consequentemente reduzir as emissões de CO2. Destaca-se a forte evolução dos materiais usados na construção, nomeadamente a qualidade da borracha, que tornam as correias mais leves e assim reduzem a massa a ser movida pelo motor. Menos ruído de funcionamento e menor manutenção são outras características deste produtos da Contitech.

CONTITECH


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MERCADO A gama é composta por correias MultiV, correias Conti-V Multirib e correias em V Conti-SF. Existe ainda o Kit com correias Multi-V / Conti-v Multirib, polias tensoras e/ou de desvio tudo na mesma embalagem. Poderá ainda ter as correias Sincronizadoras Conti Synchrobelt ou em Kit com correias sincronizadoras Conti Synchrobelt, polias de desvio, polias tensoras e/ou polias guia num só conjunto. Toda a oferta da Contitech neste material pode ser consulta em CD Rom ou no TecDoc. Marein Lda. Telefone: 217 163 721 Para a Flennor existe algo mais do que fornecer peças com a melhor qualidade original. A lógica passa por estar em constante desenvolvimento com novas ideias, novos produtos e uma forte presença na assistência técnica, oferecendo soluções à medida das necesidades dos seus clientes desde o pedido específico até à constante informação à cerca das gamas de produto. Cada um dos produtos da Flennor Automotive não só cumpre as especificações do fabricante original, mas também satisfaz todos os critérios de qualidade definidos internamente, sempre a preços justos. O programa de correias trapezoidais dentadas e planas, caracterizam-se por uma boa cobertura, pelos altos índices técnicos no ámbito das correias e, como se disse, pela qualidade OEM. De modo a incrementar esta vantagem qualitativa, a Flennor fornce ambos os programas de correias com a qualidade EPDM. O EPDM incrementa a vida útil das correias graças às suas melhores qualidade térmicas e a uma maior flexibilidade.

FLENNOR

Japopeças Telefone: 256 831 212 Tendo em conta a sua importância para o bom funcionamento dos motores, torna-se imperativo uma boa escolha no momento da sua substituição. Após uma extensa e selectiva pesquisa de mercado, a Japopeças elegeu para o mercado Japonês e Coreano os kits de distribuição da marca “Fujiparts”, que pela excelência de material que utiliza, permite disponibilizar ao aftermarket um produto original, conseguindo assim atender aos mais elevados padrões de qualidade. Atenta aos desafios que o mercado automóvel nos impõe todos os dias, e com a filosofia de inovar para além da qualidade, a Japopeças comercializa também os kits de distribuição “Sun” com a perfeição habitual dos produtos Nipónicos, mas ainda com uma notável relação qualidade preço, tornando-os assim mais competitivos, nunca esquecendo também o rigor de produção necessário neste tipo de produto, para conseguir alcançar uma completa satisfação dos mais exigentes profissionais.

FUJIPARTS

Gates Telefone: + 34 93 877 70 08 A Gates é um dos fabricantes de referência neste tipo de produto. Ao nível das Correias de Distribuição (Gates PowerGrip) a marca possui uma oferta de 552 referências em stock com uma cobertura do parque automóvel de 99,7%. Nas Correias de Múltiplas Estrias (Gates Micro-V® XF) a oferta é mais vasta com 858 referências e um cobertura do parque automóvel europeu de 94%. As correias de distribuição Gates são fabricadas de acordo com os mais rigorosos requisitos do equipamento de origem (OE) e são especificadas pelos fabricantes de veículos de todo o mundo. Fornecemos correias de distribuição para os novos motores dos principais Fabricantes de Equipamento de Origem na Europa, América, Ásia e América latina. Este núcleo de clientes a nível mundial resulta das técnicas de engenharia e das capacidades de fabrico da Gates, bem como dos seus conhecimentos únicos em termos de materiais e experiência de concepção. A Gates também oferece kits especiais, designados PowerGrip® Kit Plus, que contêm anéis e vedantes de óleo extra ou a bomba de água. Com o PowerGrip® Kit Plus, estão disponíveis para substituição todos os elementos mais importantes da correia de distribuição. Todos os componentes são fabricados por fornecedores de Equipamento de Origem, para garantir a máxima qualidade de todos os elementos no kit. São fornecidos numa embalagem prática, adaptada à aplicação.

GATES

Cafi Telefone: 218 683 090 A marca de Produtos de Engenheira Goodyear, produtos exclusivos da Veyance Technologies, é uma das empresa líderes nos Estados Unidos da América no fornecimento de Produtos de Transmissão para a Industria Automóvel e mercado de substituição, está também activamente presente na Europa. Foi a primeira a produzir correias de Distribuição (Timing Belt) e Multi-Estriadas (Poly-V) (1971). Foi a inventora das correias Supertorque Pd (1975), a primeira a produzir correias Poly-V com cordas de reforço Aramidico (Flexten) – Composto de Redução de Ruído (PolyV), Gatorback Poly-V, Inventora da Correia de Distribuição Eagle com o dentado helicoidal (1994). A Veyance Technologies juntamente com a Goodyear Engineered Products dedicam-se a ir ao encontro das especificações dos Fabricantes de Automóveis dentro dos Produto de Mercado de Substituição e oferecem uma vasta gama para os Produtos de Substituição de coreias de Ventoinha e Distribuição e Kits de acordo e na maior parte das vezes excedendo os Standards Europeus.

GOODYEAR

A gama começa nas correias Poly- V, que utiliza materiais de vanguarda, EPDM e CR, especificos às necessidades dos fabricantes automóveis OE e que oferecem uma maior vida útil à correia sob condições de baixas ou altas temperaturas. A Gatorback Poly-V possui construção única. Maximiza a construção da correia sob condições atmosféricas secas ou húmidas, assim como reduz as vibrações de ruído e o fenómeno de dureza próprios da Poly-V Standars em condições extremas de temperatura e de transmissão. A PKD - Poly-V em Espelho serve para determinadas aplicações de OE (VW , BMW) que requerem uma Poly-V dual. Estas são produzidas para o mercado de substituição Europeu de acordo com os materiais standards e últimos requesitos do OE. Quanto às V-Belts, apresentam um estilo de dente com reforços laminados de acordo com os requisitos das respectivas aplicações. A sua construção é especial para o serviço pesado para Camiões, BUS, tractores e equipamentos fora de estrada. A utilização de materiais de vanguarda para alta temperatura juntamente com a última palavra em tecnologia de ponta nas cordas de vidro, permitem à Goodyear Engineered Products beneficiar da tecnologia mais avançada em todos os tipos de dentado nas correiras de distribuição, oferecendo uma gama completa de perfis que vão desde o Trapezoidal, HPPT, STPD, HTDII, RPP+ etc.. Usando as correias originais de distribuição da Goodyear Engineered Products e os Tensores e Rolamentos OE, a Goodyear Engineered Products oferece uma vasta gama de Kits de Distribuição para o mercado de substituição. Tomarpeças Telefone: 249 310 370 Com mais de 2.500 referências de correias de distribuição e multi V disponíveis, o portofólio do Grupo formado pelas empresas Tomarpeças e Mundimotor divide-se por marcas como a Gates, Quinton Hazell, Rounlunds e Nipparts. O especial destaque vai para as correias de distribuição Nipparts que apresenta uma gama muito abrangente cobrindo mais de 95% do parque automóvel asiático em Portugal. Na gama Europeia destacam-se a Quinton Hazell e a Roulunds, marcas de reconhecida qualidade, com uma gama de correias de distribuição e multi V que satisfaz as maiores exigências dos nossos clientes. A relação qualidade / preço é uma preocupação constante desta organização e tem vindo a ser optimizada através do acompanhamento diário de um mercado em constante mutação. Toda a informação sobre esta linha de produtos bem como toda a gama de produtos disponíveis na Tomarpeças e Mundimotor encontra-se disponível em www.tomarpecas.com.

NIPPARTS

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Quinton Hazell Automotive Telefone: 914 585 109 A gama de Correias sempre foi uma das bandeiras da Quinton Hazell. Esta marca trabalha todo o tipo de correias para viaturas ligeiras e comerciais ligeiras. Correias de distribuição, Correias Poli-V, Correias Multi-Estriadas e Correias Elásticas são a oferta da Quinton Hazell, para os seus clientes, que através de um único fornecedor, tem acesso a toda a oferta existente neste tipo de produto. A Quinton Hazell dispõe de uma das mais amplas gamas do mercado, uma vez que recorre a várias fontes para fornecer os seus clientes o que de melhor se produz neste tipo de produtos. Nenhum dos produtos desta gama é fabicado pela Quinton Hazell, mas todos são comprados a fabricantes de Equipamento Original. Ao todo são 3 catálogos os que cobrem a gama de correias: QH2, Correias de Transmissão (Poli-V e Multi-Estriadas); QH2A, Correias de Distribuição (assim como Tensores e Kits de Distribuição); QH2B, Kits de Correias Transmissão (Correias e respectivos Tensores). Todos têm a característica comum de apresentarem, sob forma de diagrama, o funcionamento do sistema no qual são aplicados os diversos componentes, o que os torna um auxíliar precioso para identificação e montagem dos sistemas de distribuição e transmissão. A Quinton Hazell orgulha-se da qualidade que proprociona nesta linha de produto e nos seus complementos (kits e tensores) uma vez que coloca à disposição de todos uma oferta que permite ter numa só gama o melhor de cada um dos fabricantes de topo.

QUINTON HAZELL

SKF Telefone: 214 247 019 A SKF é um dos fabricantes de componentes para motor que mais tem evoluído, disponibilizando uma oferta de qualidade ao nível das correias de distribuição e dos Kits de correias de distribuição. No total a SKF disponibiliza 1225 referências (kits) dos quais 720 cobrem o parque europeu de veículos em 96%, enquanto as restante 505 referências inserem-se na gama asiática, também com uma excelente cobertura. Ao nível da correiras Multi-V e V, correias auxiliares, a SKF disponibiliza mais de 1060 referências com uma grande cobertura do parque europeu. Um dos pontos fortes da SKF é a medida exacta igual às do equipamento original, sendo a SKF o único fabricante no aftermarket com esta solução. Destaque ainda para o catálogo de motor da SKF, um dos mais completos a este nível, sendo muito ilustrado e explicativo, fazendo sempre o ponto de ligação com o equipamento de origem.

SKF


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MERCADO Velas de ignição e incandescência

Combustão começa aqui

O

Dada a sua simplicidade de funcionamento, muitas marcas têm velas para motores de automóveis. O dossier seguinte mostra alguma da oferta em velas de ignição e de incandescência das marcas mais conhecidas.

tempo de aquecimento, para as velas de incandescência (motores diesel), e a fiabilidade da faísca, nas velas de ignição (motores gasolina), são as características principais a que se deve ter atenção na escolha de uma vela. Mas, questões como a optimização da queima do combustível, o nível de acumulação de sujidade e a duração são outras qualidades a que se deve estar atento.

dade de modelos e marcas de veículos. Os mais populares veículos Japoneses, Coreanos e Americanos estão catalogados pela Blue Print e um número interessante é o relacionado com o parque automóvel coreano: 14 Referências Blue Print são o suficiente para cobrir 93% do parque automóvel nacional. Quanto às Velas de Ignição a Automotive Distributors LTD, em Portugal é distribuidora oficial da marca Denso, nome sobejamente reconhecido no mercado. Denso é um dos maiores fabricante do mundo de equipamento, com 9 em cada 10 automóveis a serem equipados com algum produto Denso. As Velas de Ignição Denso são montadas como equipamento original pela Cadillac, Chevrolet, Daihatsu, Ford, GM, Honda, Hyundai, Isuzu, Lexus, Mazda, Mitsubishi, Subaru e Toyota.

Krautli Portugal Tel.: 219535626

Beru

Robert Bosch Portugal Tel: 218500000

Bosch Beru Ultra X A inovação em velas de ignição, que reúne as actuais tecnologias dos fabricantes de equipamento original. A inovação em velas de ignição Ultra X foi desenvolvida para condutores que desejem beneficiar, em simultâneo, de várias tecnologias dos fabricantes de equipamento original.

Beru Ultra X Platin A Ultra X Platin foi concebida para os requisitos elevados das gerações de motores mais recentes, oferecendo um acréscimo de potência, de segurança na ignição e de fiabilidade aos condutores desportivos que dão o máximo valor à performance sem limites. - Eléctrodo central platinado; - Ainda mais trajectos de faísca; - Eléctrodos de massa laterais; - Isolador duplex. Beru Ultra e Bi-Hex Velas de ignição de alta qualidade presentes no equipamento original – para os mais variados motores e fins de utilização. - Diferentes medidas de rosca, desde os 12mm; - Diâmetros de rosca reduzidos; - Comprimento de rosca de 26,5 milímetros; - Com ignição segura graças à descarga Corona; - Combustão ecológica: poupa gasolina e protege o catalisador; - Ignição segura mesmo a baixas temperaturas; - Longa vida útil, tempo de funcionamento elevado;

- Materiais de elevada qualidade: eléctrodo central de dois materiais com núcleo de cobre revestido a níquel. Automotive Distributors Tel: 219663720

Blue Print

Os motores a gasóleo têm vindo a passar por grandes melhorias e hoje não é aceitável a espera de 10 segundos para ligar o motor do carro. A Automotive Distributors Ltd, dispõe de uma gama de Velas de Incandescência com mais de 120 referências catalogadas que abrangem para além de 1200 aplicações. Estas peças são fornecidas por um dos melhores fabricantes Japoneses e outro Europeu. Todas as Velas de Incandescência Blue Print são dotadas da tecnologia

“Twin Coil”, sendo que em vez de uma única resistência, existem no interior destas velas, duas resistências. Desta forma o aquecimento é mais rápido e duradouro comparativamente ao das velas convencionais. As duas resistências cuidadosamente soldadas a laser permitem fixar a temperatura correcta na câmara de combustão e por consequência estabilizar o consumo de gasóleo, ao mesmo tempo que menos gases nocivos são libertados para o meio ambiente. Na sua performance, estas Velas de Incandescência são manifestamente mais rápidas a completar o aquecimento e revelam maior durabilidade, devido ao trabalho sincronizado das duas resistências. Para além disto, são mais resistentes ao uso menos correcto, previnem o sobreaquecimento e toleram alta-voltagem. As Velas de Incandescência da gama Blue Print são concebidas e testadas para suportar 7.000 ciclos de aquecimento, o que significa que se o motor for ligado duas vezes por dia, durarão cerca de 10 anos. A catalogação de cada uma das referências, tendo em atenção os motores partilhados entre os diferentes fabricantes de veículos, permite a utilização de um mesmo produto numa multiplici-

Velas de incandescência Standart (aprox. 50 refs) A Bosch conservou estas primeiras gerações de velas de incandescência dentro da sua gama de produtos para os quais os veículos mais antigos podem andar com segurança.

Duraterm (aprox. 56 refs) e Duraterm Baja Tensión (4,0 – 8,0 V) (aprox. 6 refs) A vela de incandescência clássica patenteada pela Bosch: - Arranca em menos de 4 segundos; - pós-incandescência durante cerca de 3 minutos, dependendo da aplicação; - Redução de gases e emissões contaminadoras em 40% como resultado da pós-incandescência; - Tecnología de incandescência a baixa tensão para arrancar a 1000ºC em menos de 3 segundos. Duraterm Ceramix (4 refs) A vela de incandescência cerâmica: - para temperaturas até 1200 ºC; - com tempos de pré-aquecimento até 2 segundos; - para cada vez menos produção de fuligem.


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MERCADO Duraspeed (5 refs actualmente) A vela de incandescência cerâmica de alto rendimento para motores com uma baixa relação de compressão: - fabricada com uma inovadora cerâmica condutora com excepcional resistência térmica; - para temperaturas de 1000ºC em menos de 2 segundos até 1300ºC; - para um arranque instantâneo a frio até -28ºC; - com tempos de pós-incandescência até 15 minutos. F.C.V. Costa, Lda Tel: 217991220 Com mais de um século de existência, a Champion tem sido um líder mundial na fabricação e fornecimento de velas para o primeiro equipamento dos fabricantes automóveis e para o aftermarket.. Todas elas têm aquecimento ultra-rápido, desempenho a frio imbatível, emissões poluentes significativamente reduzidas, rodagem mais silenciosa depois do arranque e uma resistência à corrosão excepcional. As velas de iridium oferecem máxima performance independentemente do tipo de motor ou ignição. Cada vela tem um filamento de iridium extremamente fino que está ligado por laser ao eléctrodo central e um eléctrodo de platina de forma a aumentar a duração da vela e resistência à erosão. As velas vêem ainda com a nossa liga Heat-ActiveTM para alcançar temperaturas de operação rapidamente e mantê-las estáveis durante as diferentes cargas de motor. As velas Double Paltinum, como o nome indica, têm platina no eléctrodo central e no de massa. Desta forma, consegue-se uma duração mais longa e um desgaste mínimo. Com os eléctrodos soldados em V, as velas criam mais faísca que as velas convencionais. As velas Champion Platinium Power utilizam uma plataforma de platina soldada a um eléctrodo central de alumínio-níquel para aumentar a duração. A voltagem necessária para disparar a faísca mantém-se constante reduzindo o risco de “afogamento”.

Champion

Stand Asla Tel: 220917056 A Eyquem surgiu em 1886 e desde 2003 integra o grupo BERU. Os seus produtos são fabricados de acordo com critérios de performance e confiança, bem como vão de encontro a especificações dos fabricantes auto. Quer para o sector OE, quer para o aftermarket, a empresa conta com certificação de acordo com ISO9001:2000 e obedece a ISSO TS 16949:2002, standard que especifica os requisitos para design, desenvolvimento, produção e instalação para os produtos auto.

Eyquem

a) Ignição A Eyquem tem trabalhado em colaboração com fabricantes europeus de automóveis no sentido de desenvolver motores de elevada performance e menos poluidores. Esta parceria confere à empresa uma elevada preferência por parte dos fabricantes b) Incandescência Produção feita na totalidade na Europa, sendo submetida a constante controlo de qualidade durante o processo de manufactura. - Ignição rápida (3-5 segundos), mesmo em temperaturas de -20º; - Incremento da performance e protecção do motor. Os períodos de pósaquecimento são prolongados (mais de 6 minutos), dependendo do equipamento original do veículo e da estabilidade do motor; - Optimização do consumo de combustível; - Redução em 40% de emissões poluentes. Stand Asla Tel: 220917056 A Magnetti Marelli tem uma gama de velas para cobertura de cerca de 95% do parque automóvel europeu, com longa duração e emissões menos poluentes.

Magneti Marelli

a) Ignição - Isolante constituído por óxido de alumínio em pó de elevada pureza, com maior resistividade eléctrica e condutivi-

dade térmica. Vantagem de grande resistência física. - A estrutura de cinco ondas reduz a perda de tensão e assegura o 20 % a mais de isolamento em relação as velas comuns. As nervuras são arredondadas para aumentar a resistência à ruptura. - Uma mistura especial de cobre e vidro em pó liga o eléctrodo central ao isolante para garantir a retenção aos gases. Esta matriz de vedação apresenta uma elevada condutividade eléctrica e térmica e contribui para a distribuição uniforme do calor. Impede, também, a fuga dos gases de combustão quentes. - O eléctrodo central é constituído de uma liga binária de níquel – cromo resistente ao desgaste. Tal conduz a uma elevada resistência ao aquecimento excessivo e prolonga a quilometragem operativa. - A distância entre os eléctrodos formada pela estria a forma de U concebe um espaço adicional para a faísca. Tal garante ao núcleo da chama um espaço maior para a expansão, criando, assim, uma frente mais ampla e a temperatura mais elevada, resultando numa combustão mais completa. b) Incandescência Todas as velas de pré-aquecimento Magneti Marelli contém duplo filamento são concebidas para permanecer acesas até 3 minutos depois do arranque do motor se a unidade central o solicitar. Sendo projectadas e realizadas de acordo com os standards qualitativos dos maiores fabricantes europeus garantem: - Arranque a frio ultra rápidas mesmo na presença de condições ambientais rígidas - Redução dos consumos e das emissões poluentes; - Fiabilidade total; - Prolongada duração.

Parte integrante do sistema do motor diesel, a vela de pré-aquecimento Magneti Marelli foi concebida para facilitar a fase de arranque em frio, aumentando rapidamente a temperatura da câmara de combustão a 850°C e eliminando os tempos de espera. Desenvolve, além disso o exercício fundamental do ponto mais quente no motor, contribuindo directamente para o bom funcionamento do mesmo. A alta qualidade destes produtos está assegurada pela experiência específica de uma grande empresa Europeia como a Magneti Marelli, a qual, graças à

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constante colaboração com os maiores fabricantes automobilísticos, está capacitada para propor, pontualmente, produtos perfeitamente capazes de responder às exigências de cada motor. NGK Spark Plug Europe Tel: 0034934802299

NGK

A NGK oferece ao mercado de apósvenda cerca de 1.400 referências de velas de ignição e 240 de velas de incandescência que cobrem 100% do mercado. A NGK vai adaptando constantemente a sua oferta às necessidades do mercado e graças à sua implantação no primeiro equipamento, cada ano se incorporam no catálogo novas velas que adoptam as últimas inovações tecnológicas. O catálogo da marca oferece 26.400 aplicações, que vão desde o sector automóvel, os motociclos, motores para barcos e pequenos equipamentos. Merece especial atenção a gama de velas de ignição V-line. Trata-se de uma gama reduzida de velas de ignição com uma cobertura de mercado superior a 95%. Lançada há 15 anos, tem vindo a adaptar-se às necessidades do mercado para conseguir a melhor cobertura de sempre. Este facto garante alta rotação em venda, reduzindo substancialmente os gastos de armazenagem. Com as actuais 35 referências de alta rotação, a gama de velas V-Line oferece cobertura para mais de 4.000 tipos de motores. Juntamente com as velas da gama Iridium, conseguem menor consumo, melhor arranque em frio, melhor aceleração e maior durabilidade. Em velas de aquecimento, a gama DPower tem tecnologia de aquecimento ultra-rápido exclusiva da NGK e cobre 99% do parque automóvel europeu. Tem 51 referência e as novas incorporações nesta gama já dispõem da tecnologia inovadora AQGS, um sistema avançado de aquecimento rápido que convenceu a BMW e o grupo Volkswagen para montar estas velas como equipamento original. PUB

UM MUNDO DE MARCAS À SUA ESCOLHA

Praceta D. Álvaro Vaz de Almada, 10 - Arm. B - 2615-358 Alverca - Tel: 219584273 - Fax: 219577133 - Email: tecniverca@tecniverca.pt - www.tecniverca.pt


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OFICINA

Reta & Socar

Parceiros nos semi-reboques C

A Reta & Socar é uma empresa especializada em semi-reboques. Num espaço estão disponíveis uma série de serviços que esta empresa disponibiliza, juntamente com vários parceiros, em termos de semi-reboques.

omo funciona uma oficina de semi-reboques? O JORNAL DAS OFICINAS foi conhecer por dentro a Reta & Socar com alguma expectativa face ao que estamos habituados a ver em oficinas de automóveis. Mas, na realidade, a Reta & Socar apresenta um negócio muito interessante, com boas ideias do ponto vista operacional e numa lógica multiserviço que apenas se dedica aos semi-reboques. Interessa porém contar um pouco da história desta empresa, que mais não é do que a junção da Reta, que se dedica à comercialização e aluguer de semi-reboques usados, e a Socar que se especializou na comercialização de semi-reboques novos mas também à manutenção e assistência técnica multimarca, bem como à venda de peças. Qualquer destas empresas já estava no Grupo Luís Simões, mas foi decidido que comercial e operacionalmente era mais vantajoso estarem juntas numa única estrutura “como se veio a verificar”, garante Paulo Caires, responsável de Marketing da Reta & Socar. A grande mais valia passa pela especialização total em semi-reboques, tendo a empresa o lema “fazemos tudo no semireboque”, diz o mesmo responsável, acrescentando que “temos um Know-how muito grande nesta área e com as duas es-

truturas juntas conseguimos potenciar ainda mais esses conhecimentos”. Estruturalmente, a Reta & Socar possui três instalações distintas. Uma no Carregado, que é a oficina mais recente com 12.271m2, estando também presente em Gaia (2.181m2) e em Perafita com 2.305m2 (ambas no Norte). Qualquer destas estruturas disponibiliza aos clientes serviços de mecânica, serralharia e lavagens, serviços esses que são desenvolvidas pela própria Reta & Socar. Para além destes, o serviços na área do frio, pintura e da fibra são prestados por parceiros especializados, mas dentro das

oficinas da Reta & Socar, sendo esta uma das boas particularidades deste negócio. “Em termos de infraestruturas damos todas as condições aos nossos parceiros para que eles se possam instalar nas nossas oficinas”, revela Paulo Caires, concretizando que “eles apenas precisam de trazer o Konw-how, porque temos todos os meios, com condições únicas, para eles desenvolverem a actividade como se estivessem em instalações próprias”. Esta lógica de negócio que “tem dado bons resultados”, permite à Reta & Socar a especialização total em semi-reboques, disponibilizando serviços que já domina-

O conceito oficinal da Reta & Socar é muito interessante do ponto de vista operativo tendo em conta os serviços que disponibiliza e a forma como os disponibiliza

va mas trazendo parceiros para desenvolverem outros serviços. “Vamos continuar a apostar nestas parcerias. Por isso estamos à procura de mais parceiros em áreas como os pneus, aferição de tacógrafos e de limitadores de velocidade, vidros e pára-brisas, e ainda escapes”, revela Paulo Caires Esta situação permite à Reta & Socar disponibilizar serviços que não sendo directamente ligados ao semi-reboque mas mais ao tractor acabam por ser complementares e “o cliente muito vezes pedenos para sermos nós a fazer esses serviços”, afirma o mesmo responsável. Uma outra ideia é ter uma secção de pneus mais virada para o mercado, ou seja, em vez de vender pneus por contrato (como já acontece), a Reta & Socar quer ser mais activo na venda directa de pneus ao seu cliente. “Temos um leque de serviços muito bem definido para o semi-reboque, mas não queremos ficar por aqui. Por isso estamos receptivos a ter mais parceiros que queiram trabalhar connosco”, diz Paulo Caires. Refira-se que a Reta & Socar é ainda oficina especializada Carrier, garantindo todo o serviço de manutenção na área do frio, sendo este “um caso de grande sucesso ao nível das parcerias”, na opinião do responsável da empresa.


OFICINA - Reta & Socar:Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Junho 2009

OFICINA

Destaque também para a pintura, já que nas instalações da Reta & Socar no Carregado existem duas estufas até 18 metros de profundidade, algo quase inédito a nível nacional.

Oficinas Inaugurada em finais de 2007, a oficina do Carregado integra já todos os novos conceitos que a Reta & Socar preconiza para este negócio. Um aspecto muito importante é que estas instalações de 12.271m2, para além de todas as condições técnicas e geográficas (está localizado num dos maiores parques logísticos de Portugal), tem capacidade para parquear 110 viaturas pesadas (!!!), o que “não se encontra em nenhum local e diz bem da dimensão deste negócio”, revela o mesmo responsável. Atendendo aos elevados custos de exploração dos veículos pesados e ao rigoroso controlo dos tempos de paragem, a Reta & Socar consegue “dar a um frotista ou a um transportador, num único local, a possibilidadede fazer uma série de serviços reduzindo bastante os tempos de imobilização das viaturas, optimizando os seus custos de exploração”, garante Paulo Caires. Também os horários alargados são outra da valências deste negócio, sempre que se lida com frotistas e transportadores. Assim, a Reta & Socar, nas suas oficinais, possui horários alargados que vão das 8 às 19 horas de Segunda a Sábado que “estão adaptados às necessidades dos nossos clientes”. Para além do serviço nas oficinas, a Reta & Socar tem em permanência duas carrinhas, que efectuam um serviço 24 horas. São carrinhas que estão equipadas para fazer serviço de desempanagem a semi-reboques. Uma das grandes apostas de Reta &

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Lavagem HCCP

Parceiros de negócio

Uma lavagem é simplesmente uma lavagem. Mas nem todos os semireboques têm a mesma exigência a esse nível. Quem transporta produtos por temperatura controlada é obrigado por lei a fazer a desinfestação das caixas isotérmicas, cumprindo a norma HCCP. A Reta & Socar está preparada para fazer a lavagem HCCP, permitindo aos transportadores cumprirem com esta norma, sendo um serviço “que nem todas as oficinas podem disponbilizar”, garante Paulo Caires.

A Reta & Socar desenvolve grande parte da sua actividade através de parceiros de negócio. Se na mecânica, serralharia e lavagens é a própria Reta & Socar que desenvolve esses serviços, na área do frio, pintura e da fibra existem parceiros especalizados que prestam esses serviços. Mas a empresa não quer ficar por aqui, por isso para a área dos pneus, aferição de tacógrafos e de limitadores, vidros e pára-brisas e escapes, a Reta & Socar está mesmo à procura de mais parceiros, que tragam o Kown-How nessa áreas.

Socar é na formação, nomedamente na área operacional. Com 63 trabalhadores afectos à áera operacional a empresa deu 2.514 horas de formação em 2008. A gestão de resíduos é também um aspecto fundamental para esta empresa, sendo uma questão incontronável numa actividade como aquela que desenvolve. Por isso, a Reta & Socar, que tem uma pessoa dedicada em permanência à gestão dos resíduos, está num processo de certificação ISO 9001/2008, o que representa, para Paulo Caires “qualidade e garantia de serviço, não só para os clientes mas para todos os parceiros que estão connosco”. Nas oficinas da Reta & Socar existem ainda lojas de peças, abertas ao público, mas suportam acima de tudo a actividade de oficina. “Temos um stock muito elevado de peças, pois não podemos correr o risco de dar serviço e rapidez ao cliente, e depois ter falhas nas peças. É um investimento muito grande e invisível, mas que é muito importante”, refere Paulo Caires. Ao nível das vendas, existem dois comerciais na zona de Lisboa e dois na zona

do Porto, que juntamente com a venda e aluguer de semi-reboques, propõem também aos clientes os serviços que disponibilizam em termos oficinais. Acima de tudo orientado para os frotistas, a Reta & Socar disponibiza também o SPV (Serviço de Preço Certo), que mais não são do que serviços de manutenção standard, que permite a esses clientes ter um melhor controlo sobre os custos. Mesmo estando na esfera do Grupo Luís Simões, que possui uma imensa frota de veículos pesados, a Reta & Socar tem mais de 60% do seu serviço no mercado externo, sendo que a tendência é para essa percentagem aumentar. Para além das actividades oficinais, a Reta & Socar comercializa ainda uma marca própria de Semi-reboques, denominada LeciBérica, que depois podem ser adaptados a cada actividade. No futuro a Reta & Socar irá juntar no Porto as suas duas oficinas apenas numa única estrutura tal como acontece com as instalações do Carregado, permitindo depois potenciar ainda mais as parcerias que pretende desenvolver para este negócio.

Reta & Socar Sede: E.N. 3 Km 2 – Apartado 58 2584-955 Carregado Marketing: Paulo Caires Telefone: 263 858 965 Fax: 263 858 969 E.mail: paulo.caires@luis-simoes.com Internet: www.retasocar.eu


ACT - Auto:Jornal das Oficinas

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ACTUALIDADE Destaques

Lubrigaz em alta

Lubrigaz, Concessionário Skoda da zona de Leiria, foi premiada pela Skoda Auto na 11ª edição do Best Dealer Event (Melhor Concessionário Skoda), realizada em Istambul, na Turquia, no passado dia 15 de Maio. Este evento anual promovido pela Skoda Auto tem como objectivo distinguir os Concessionários que mais se destacaram no ano anterior em cada um dos mercados europeus. Nesta última edição do Best Dealer Event estiveram presentes os melhores Concessionários de 28 países da Europa. A Lubrigaz obteve o merecido reconhecimento internacional com a entrega deste prémio de Melhor Concessionário Português, após já ter sido

A

distinguida em Abril de 2009 com o troféu de Melhor Parceiro no âmbito do Programa de Excelência promovido pela SIVA, importador oficial da Marca Skoda. Factores determinantes para a atribuição deste prémio foram a boa performance de vendas e o excelente resultado nos indicadores que avaliam a satisfação dos clientes. Na cerimónia realizada na Turquia, a Lubrigaz esteve representada pelo seu Director Geral, Nuno Roldão, e pelo Responsável Comercial, Paulo Almeida, que receberam o troféu e o diploma das mãos de Fred Kappler, Administrador da Skoda Auto e de Jan Procházka, responsável pela Estratégia de Vendas Internacional Skoda.

Suzuki em Vila Franca de Xira

Cimpomóvel Veículos Ligeiros, representante em Portugal da marca Suzuki, nomeou o Grupo Roques como Concessionário Suzuki em Vila Franca de Xira. Este novo espaço da marca, situado na Estrada Nacional Nº 1, inclui vendas e assistência após-venda e vem incrementar a proximidade da marca

A

com potenciais clientes numa cidade importante na região de Lisboa. Com 35 anos de história e uma relação profunda com o sector automóvel, o Grupo Roques inicia agora uma relação com a marca Suzuki, apostando num espaço totalmente novo e numa equipa dinâmica para o desenvolvimento da marca na região.

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Ford Ka

Pequeno rabino

xcelente para cidade, o novo Ford Ka, tem tudo em termos estéticos, mesmo em alguns aspectos do interior, para se identificar como um Ford. Recorre aos novos conceitos estilísticos da marca oval, mas mecanicamente é um Fiat 500 e isso é bem evidente quando se está ao volante, pelas semelhantes de atitude destes dois carros. As reduzidas dimensões permitem um excelente desempenho nos circuitos citadinos, com o Ka a revelar-se desenvolto e até bastante dinâmico, mas é nos consumos que mais se destaca. Ao utilizar o motor de 1.3 litros turbodiesel TDCi com filtro de partículas, com apenas 75 cv, o Ka é bastante económico como se demonstra pelos 5 litros de média aos 100 Kms. As suspensões são um pouco “secas” em mau piso, mas evitando o adornar da

carroçaria, revelando mesmo alguma desportividade. A caixa de velocidades é pouco precisa, os travões cumprem enquanto a direcção assistida (variável) permite uma boa condução do Ka. As vias mais rápidas não são propriamente o seu terreno de eleição, mas com este motor consegue viagens rápidas e seguras, mas só para dois adultos, pois o espaço para passageiros atrás é diminuto. Ford Ka 1.3 TDCi Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.248 75/4.000 145/1.500 161 13,1 5,2 16.595 Euros

Europcar informa sobre emissões CO2

Europcar, empresa líder no sector de aluguer de automóveis, é uma vez mais pioneira na área de sensibilização e protecção ambiental. A companhia fornece agora, nas suas facturas de aluguer, informações sobre as quantidades de CO2 emitidas pelos veículos alugados. O cálculo considera o tipo de veículo, o modelo e a distância percorrida. Pioneira na indústria de aluguer de automóveis, esta iniciativa surge

N

no âmbito do compromisso “Contracto Ambiental” assumido pela Europcar, que pretende sensibilizar para a importância do ambiente e questões relacionadas. Esta nova medida contribui ainda para aumentar a tendência entre clientes corporativos – que já têm feito os seus próprios compromissos na área de responsabilidade social corporativa – para definir critérios ambientais específicos para credibilizem os seus fornecedores.

Hyundai lança Assistência em Viagem H24

o sentido de proporcionar aos seus clientes as melhores condições para desfrutarem dos veículos Hyundai, o importador da marca para Portugal decidiu criar um programa de assistência em viagem de 5 anos. Este programa funciona em paralelo com a nova garantia de 5 anos concedida pela marca aos modelos i10, i20 e i30, que beneficiaram da extensão aplicada ao excelente período de 3 anos sem limite de quilómetros existente. O programa Assistência em Viagem H24 garante ao segurado – o proprietário do veículo e respectivos ocupantes

que viagem de forma gratuita na altura da avaria – desempanagem no local ou reboque do veículo em caso de avaria, transporte ou repatriamento do veículo e dos ocupantes, tendo estes a possibilidade de seguir viagem, despesas de estada em hotel enquanto aguarda a reparação do veículo e envio de peças de substituição e veículo de substituição, caso o veículo fique imobilizado mais de 8 horas. Com este programa, a Hyundai confere uma mais-valia à compra de um modelo da marca, já beneficiado com uma garantia de 5 anos, mostrando assim uma vez mais total confiança na qualidade superior dos seus produtos.

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BMW 320 D Touring

BMW 320d Touring

pesar de ser uma carrinha, a Touring da BMW na versão 320D assume sempre alguma desportividade, não tivesse ela uma suspensão firme. O excelente comportamento dinâmico é por isso um dos pontos fortes, mas a desportividade desta carrinha vem também da correcta desmultiplicação da direcção assistida, da baixa posição de condução e dos 177 cv do 2.0 litros turbodiesel. Associada a este motor, a BMW disponibiliza uma caixa de velocidades automática que chega a impressionar no seu funcionamento, sendo muito rápida e precisa na mudança de relação (mesmo em comando manual). Nesta mais recente geração, a “famosa” 320D recebe uma imagem mais moderna e musculada com as duas nervu-

ras centrais no capot que lhe confere ainda um aspecto de maior solidez e robustez. Destaque para a renovação (simplificação) do sistema i-Drive, e para a funcionlidade dos diversos comandos. A bordo realce para a habitual qualidade dos materiais e rigor na construção, sempre com espaço nos lugares da frente embora a habitabilidade traseira não seja uma referência. BMW 320d Touring Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.995 170/4.000 350/1.750 226 8,3 5,6 48.492 Euros


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SUPTEC - BMW X5 (1,2,3):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 43 Junho 2009

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

BMW X5 (E53) 3.0i, ANO 1999 A 2006 O BMW X5 é uma das excelentes opções no segmento dos SUV. No caso que aqui se exemplifica, trata-se de um modelo 3.0i kat, com um motor de referência 30 6 S3 e caixa de velocidades automática.

Nestes modelos de topo de gama, o recurso à electrónica é sistemático, pois não existem limitações de custo tão evidentes. Desta forma, ao substituir as pastilhas de disco, pode acontecer que a luz avisadora do desgaste das pastilhas se mantenha activada. Os procedimentos necessários para resolver este problema são relativamente simples, mas é preciso ter em conta que estes carros são concebidos para condutores com um nível económico, social e cultural elevado, entre os quais a cultura da segurança e a auto estima são cultivadas e valorizadas. De facto, para que o sistema funcione correctamente, é necessário substituir as pastilhas sempre que a luz avisadora de desgaste se active, mesmo que aparentemente elas ainda estejam "boas". É que o sistema inteligente da viatura leva em consideração vários parâmetros, que não apenas o aspecto exterior das pastilhas. Se o condutor não acata o aviso que se destina a protegê-lo, merece um "cartão amarelo", que se traduz pela "sobreactivação" da referida luz de aviso. Seja como for, para apagar a luz avisadora que permanece teimosamente activada depois da substituição das pastilhas, devem ser respeitados os seguintes procedimentos: •Depois de substituir as pastilhas de travão, comprimir várias vezes, até que as novas pastilhas fiquem coladas ao disco; •Aferir e rectificar o nível do reservatório do fluido de travagem, que deve estar sempre no nível MAX; •Rodar a chave de ignição para a posição I (ON), mantendo-a nessa posição por um minuto (60 s), sem arrancar o motor; •Em condições normais, a luz avisadora deve apagar-se decorrido esse período de tempo.

ADVERTÊNCIA: além de respeitar o aviso da luz de desgaste das pastilhas, é necessário ter em conta que estas têm marcas "R" e "L", que indicam o sentido de marcha do veículo em que devem ser montadas. Por outro lado, é indispensável que as revisões previstas pelo fabricante sejam efectuadas nos intervalos indicados, devendo o sistema electrónico ser posto a zero após a revisão.

Procedimentos manuais de revisão Existem carros deste modelo (E53) que não têm uma ficha de diagnóstico instalada no compartimento do motor, sendo necessário aplicar certos procedimentos manuais, a fim de voltar a colocar a zero a memória do sistema electrónico de gestão do motor, após as revisões programadas pelo construtor. Nos restantes modelos, essa tarefa pode

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COM INJECÇÃO ELECTRÓNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) SIEMENS MS 43


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out Bobina AT integrada - sinal cilindro nº 01 E 03 Bobina AT integrada - sinal cilindro nº 02 E 02 Bobina AT integrada - sinal cilindro nº 03 E 01 Bobina AT integrada - sinal cilindro nº 04 E 09 Bobina AT integrada - sinal cilindro nº 05 E 08 Bobina AT integrada - sinal cilindro nº 06 E 07 ECU motor - alimentação da bateria A 07 ECU motor - alimentação relé nº 01 A 08 ECU motor - alimentação relé nº 02 B 12 ECU motor - alimentação da chave D 26 ECU motor - massa nº 01 A 04 ECU motor - massa nº 02 A 05 ECU motor - massa nº 03 A 06 ECU motor - massa nº 04 E 05 Electroinjectores - activação negativa cilindro nº 01 C 33 Electroinjectores - activação negativa cilindro nº 02 C 34 Electroinjectores - activação negativa cilindro nº 03 C 35 Electroinjectores - activação negativa cilindro nº 04 C 36 Electroinjectores - activação negativa cilindro nº 05 C 37 Electroinjectores - activação negativa cilindro nº 06 C 38 Electroválvula/ar/secundário - activação negativa C 52 Electroválvula/sistema/admissão/diferenciado - activação negativa C 49 Electroválvula reguladora/ralenti - sinal nº 01 C 46 Electroválvula reguladora/ralenti - sinal nº 02 C 47 Electroválvula/vãos/lado/admissão - activação negativa C 40 Electroválvula/vãos/lado/escape - activação negativa C 41 Electroválvula/vapor/gasolina (canister) - activação negativa C 42 Borboleta motorizada - alimentação actuador nº 01 C 43 Borboleta motorizada - alimentação actuador nº 02 C 44 Borboleta motorizada - alimentação potenciómetro C 07 Borboleta motorizada - massa potenciómetro C 20 Borboleta motorizada - sinal potenciómetro nº 01 C 19 Borboleta motorizada - sinal potenciómetro nº 02 C 10 Linha BUS CAN - sinal (H) D 36 Linha BUS CAN - sinal (L) D 37 Sensor de massa de ar – massa C 17 Sensor de massa de ar - sinal C 01 Sensor/massa/ar/secundário (fio quente) – massa D 05 Sensor/massa/ar/secundário (fio quente) - sinal D 15 Módulo/fugas/depósito/combustível - sinal nº 01 D 30 Módulo/fugas/depósito/combustível - sinal nº 02 D 20 Módulo/fugas/depósito/combustível - sinal nº 03 C 51 Tomada para diagnóstico – sinal D 17 Tomada para diagnóstico - sinal linha (K) D 32 Relé/gestão/motor - activação negativa B 23 Relé electroinjectores - activação negativa A 01 Relé/bomba/ar/secundário - activação negativa D 03 Relé/bomba/combustível - activação negativa D 10 Sensor/árvore/cames nº 01 - massa de referência C 18 Sensor/árvore/cames nº 01 – sinal C 05 Sensor/árvore/cames nº 02 - massa de referência C 15 Sensor/árvore/cames nº 02 - sinal C 02 Sensor de batimento - massa de fecho C 48 Sensor de batimento - sinal nº 01 C 29 Sensor de batimento - sinal nº 02 C 30 Sensor de batimento - sinal nº 03 C 31

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COM INJECÇÃO ELECTRÓNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) SIEMENS MS 43

Sensor de batimento - sinal nº 04 Sensor de rpm – massa Sensor de rpm - sinal no arranque Sensor de rpm - sinal em movimento Sensor/posição/pedal/acelerador - alimentação nº 01 Sensor/posição/pedal/acelerador - alimentação nº 02 Sensor/posição/pedal/acelerador - massa nº 01 Sensor/posição/pedal/acelerador - massa nº 02 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 01 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 02 Sensor/temperatura/ar/admissão – massa Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal Sensor/temperatura/motor nº 01- sinal Sensor/temperatura/motor nº 02 – sinal Sensor/temperatura/motor nº 01 - massa de referência Sensor/temperatura/motor nº 02 - massa de referência Sensor/temperatura/óleo/motor - massa de referência Sensor/temperatura/óleo/motor – sinal Sonda Lambda nº 01/pré-catalisador - activ. negat. Aquecedor Sonda Lambda nº 01/pré-catalisador – massa Sonda Lambda nº 01/pré-catalisador – sinal

C 32 C 21 C 08 C 08 D 14 D 09 D 12 D 07 D 13 D 08 C 23 C 22 D 39 C 24 D 38 C 25 C 28 C 27 B 01 B 20 B 14

Sonda Lambda nº 01/pós-catalisador - activ. negat. Aquecedor B 07 Sonda Lambda nº 01/pós-catalisador – massa B 22 Sonda Lambda nº 01/pós-catalisador – sinal B 16 Sonda Lambda nº 02/pré-catalisador - activ. negat. Aquecedor B 13 Sonda Lambda nº 02/pré-catalisador – massa B 21 Sonda Lambda nº 02/pré-catalisador - sinal B 15 Sonda Lambda nº 02/pós-catalisador - activ. negat. Aquecedor B 19 Sonda Lambda nº 02/pós-catalisador – massa B 24 Sonda Lambda nº 02/pós-catalisador – sinal B 18 Ficha/unidade/comando/transmissão - sinal linha BUS CAN(H) B 04 Ficha/unidade/comando/transmissão - sinal linha BUS CAN(L) B 03 Ficha/unidade/controlo/climatização – sinal D 29 Ficha/unidade/contr./ABS – sinal taquimétrico/roda/frente/direita D 22 Ficha/unidade/controlo/caixa/velocidades - sinal diagnóstico B 06 Ficha/unidade/controlo/imobilizador – sinal D 23 Ficha/sensor/voltas/volante – sinal D 27 Ficha/electroventilador - sinal de comando D 04 Ficha/interruptor/pedal/travão - sinal D 24 Ficha/interruptor/pedal/travão - sinal/teste/luzes/stop D 28 Ficha/interruptor/pedal/embraiagem – sinal D 23 Termostato pilotado – sinal C 45


SUPTEC - BMW X5 (1,2,3):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 43 Junho 2009

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46

Descrição do Dispositivo X-Y ECU gestão/motor E 30 Sensor/massa/ar Q 37 Termostato pilotado M 36 Sensor/cames nº 01 N 35 Sensor/cames nº 02 L 35 Sensor de rpm P 32 Sonda L./nº 01/pré-catalisador H 36 Sonda L./nº 02/pré-catalisador H 33 Sonda L./nº 01/pós-catalisador G 29 Sonda L./nº 02/pós-catalisador G 29 Ficha/unidade/ABS Q 36 Ficha/unidade/transmissão E 30 Linha BUS CAN Sensor/temperat./motor nº 01 Vão do motor Sensor/posição/pedal/acel. P 31 Sensor de batimento P 32 Sensor/temperat./ar/adm. M 33 Sensor/temper./óleo/motor O 37 Ficha/interr./pedal/embraiag. R 31 Ficha/unidade/imobilizador S 30 Ficha/sensor/voltas/volante Q 29 Ficha/electroventilador M 38 Tomada/diagnóstico S 29 Ficha/interr./pedal/travão Q 31 Borboleta motorizada M 31 Ficha/unidade/climatização M 28 Bateria de arranque M5 Interruptor de ignição P 28 Relé/injectores E 30 Electroinjectores M 34 Sensor/temper./motor nº 02 P 32 Ficha/painel/instr./com IKE Q 29 Relé/gestão/motor E 30 Relé/bomba/combustível F 30 Bomba de combustível L 13 Relé/bomba/ar/secund. E 30 Bomba/ar/secundário Vão do motor Sensor/massa/ar/secundário Módulo/perdas/combustível Bobina AR integrada I 34 Electroválvula/ralenti I 32 Electrov.ª/vãos/admissão I 37 Electrov.ª/vãos/escape H 37 Electrov.ª/admissão/difer. P 33 Electrov.ª/ar/secundário Electroválvula canister N 38

FALTA DE RENDIMENTO, FALHAS Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 02 C 34 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 03 C 35 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 04 C 36 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 05 C 37 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 06 C 38 Borboleta motorizada - massa do potenciómetro C 20 Borboleta motorizada - sinal/potencióm. nº 01 C 19 Borboleta motorizada - sinal potencióm. nº 02 C 10 Sensor de batimento - sinal nº 01 C 29 Sensor de batimento - sinal nº 02 C 30 Sensor de batimento - sinal nº 03 C 31 Sensor de batimento - sinal nº 04 C 32 Sensor/árvore/cames nº 01 - sinal C 05 Sensor/árvore/cames nº 02 - sinal C 02 Sensor de massa de ar - sinal C 01 Sensor/massa/ar/secundário (fio quente) - sinal D 15 Sonda Lambda nº 01 pré-catalizador - sinal B 14 Sonda Lambda nº 02/pré-catalizador - sinal B 15 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

Localização Vão motor/direita Conduta/admissão Bloco do motor Cabeça do motor Cabeça do motor Bloco do motor Linha de escape Linha de escape Linha de escape Linha de escape Grupo hidráulico Vão motor/direita

No pedal/acelerador Bloco do motor Colector de admissão Bloco do motor Sobre o pedaleiro Esquerda do volante Atrás do volante No radiador Esquerda do volante Sobre o pedaleiro Corpo da borboleta Consola central Sob/centro/bagageira Junto ao volante Vão motor/direita Bloco do motor Bloco do motor Direita do painel Vão motor/direita Caixa de fusíveis Sob banco de trás Vão motor/direita

No motor Vão do motor Cabeça do motor Cabeça do motor Colector de admissão Vão do motor

A B C D E

Ligação ECU Pin 09 Ligação ECU Pin 24 Ligação ECU Pin 52 Ligação ECU Pin 40 Ligação ECU Pin 09

F001 Fusível F003 de 20A F002 Fusível F004 de 10A F003 Fusível F102 de 80A

F004 F005 F005 F007 F008 F009 F010 F011

Fusível F031 de 5A Fusível F005 de 30A Fusível F105 de 80A Fusível F047 de 25A Fusível F062 de 50A Fusível F001 de 30A Fusível F051 de 10A Fusível F002 de 30A

DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO ser facilmente levada a cabo com um equipamento de diagnóstico actualizado, ligado directamente à ECU. De facto, este modelo da BMW possui um sistema indicador de intervalos de revisão que se denomina SIA, o qual informa o condutor da necessidade de efectuar uma revisão, decorridos uns tantos quilómetros e uns tantos dias previamente programados. Quando se avizinha o prazo de revisão, o sistema activa informação de aviso no painel de instrumentos, devendo o condutor dirigir-se a uma oficina para efectuar o serviço. Nessa altura, será necessário apagar o referido aviso, utilizando os seguintes procedimentos: •Com a chave de ignição na posição OFF, manter apertado o botão de limpar o conta-quilómetros parcial, que está situado à esquerda do painel de instrumentos; •Rodar em seguida a chave para a posição (I); •Manter o botão apertado até aparecer a indicação no painel de "Mudança de Óleo" ou "Revisão", com os quilómetros que constam do cartão de revisão; •Aliviar o botão e voltar a comprimi-lo, até aparecer a palavra "Reset" escrita; •Largar o botão e voltar a apertá-lo rapidamente, enquanto está activo o modo "Reset" a piscar; •Finalmente, aparece a próxima data e/ou quilometragem da próxima revisão.

Linhas de activação negativa Problemas de falta de rendimento ou de dificuldade de arranque a frio podem estar relacionados com deficiências nas linhas de activação negativa, que é o sistema de comando utilizado para activar os diversos dispositivos electrónicos, que estão sob o controlo da ECU (relés, actuadores, electroválvulas, injectores, luzes avisadoras, etc.). As linhas de activação negativa, geralmente identificáveis pela cor azul dos condutores, partem do borne positivo da bateria ou do positivo da chave de ignição, passam pelo dispositivo que é activado e acabam num terminal da ECU (Pin), a qual estabelece a ligação à massa, fechando o circuito. É por essa razão que se denomina activação negativa. Quando ocorrem anomalias de funcionamento do motor, é indispensável passar em revista todas as ligações de alimentação, activação negativa, massa e sinal do sistema electrónico de gestão do motor. De acordo com os sintomas detectados, deverá ser dada prioridade a certos componentes e ligações, mas logicamente ligados aos problemas em questão. Nos quadros publicados estão referidos alguns dos pontos que devem ser obrigatoriamente verificados.

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Borboleta motorizada - aliment. Actuador nº 01 C 43 Borboleta motorizada - aliment. actuador nº 02 C 44 ECU motor - alimentação da bateria A 07 ECU motor - alimentação relé nº 01 A 08 ECU motor - alimentação relé nº 02 B 12 ECU motor - alimentação da chave D 26 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº01 C 33 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 02 C 34 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 03 C 35 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 04 C 36 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 05 C 37 Electroinjectores - activ. negat. cilindro nº 06 C38 Borboleta motorizada - nassa do potenciómetro C 20 Borboleta motorizada - sinal potencióm. nº 01 C19 Borboleta motorizada - sinal potencióm. nº 02 C 10 Sensor de rpm - massa C 21 Sensor de rpm - sinal no arranque C 08 Sensor de rpm - sinal em movimento C 08 Sensor/temperatura/motor nº 01 - sinal D 39 Sensor/temperatura/motor nº 02 - sinal C 24 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

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COM INJECÇÃO ELECTRÓNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) SIEMENS MS 43


SUPTEC - GKN + Meyle (4,5):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO

Colaboração: COLECCIONÁVEL

Suplemento do Jornal das Oficinas

Nº 42 Maio 2009

MECÂNICA PRÁTICA

Diagnóstico e Manutenção de Transmissões (III PARTE) MONTAGEM DE JUNTAS NOVAS (2)

1

Limpar o cubo da roda e a entrada da caixa de velocidades; a superfície das peças tem que estar isenta de impurezas

4

Introduzir o veio de transmissão no cubo da roda; Atenção: utilizar sempre peças compatíveis com o carro e ferramentas recomendadas pelo construtor; confirmar que o veio está bem encaixado, puxando a junta para trás

Veio de transmissão com ligação ao disco de travão (Tracção à frente)

2

Centrar a junta interna no suporte do diferencial; Nota: Nos veios de transmissão com casquilho de reforço, este tem que entrar na entrada da caixa, até ficar bem fixo; nas caixas com um freio de segurança, este tem que ser montado

5

Apertar o braço da suspensão, com parafusos novos especificados; respeitar sempre as regras de segurança do construtor

MONTAGEM DE JUNTAS NOVAS (3)

3

Apertar os parafusos com o binário especificado pelo construtor

6

Aplicar a anilha de apertar a porca do cubo até ao binário recomendado pelo construtor; Atenção: a porca de aperto do cubo deve ser substituída em cada operação de manutenção/substituição (discos de travão, veios de transmissão, rolamentos do cubo da roda, etc.)

Veio de transmissão com ligação ao disco de travão (Tracção posterior)

1

Introduzir o veio de transmissão no cubo da roda

2

Apertar o veio de transmissão no cubo da roda; usar ferramentas específicas quando for recomendado pelo construtor

3

Apertar a porca do cubo à mão; Atenção: usar apenas porcas novas ao substituir o veio de transmissão

4

Centrar a junta no apoio do diferencial e apertar os parafusos com o binário especificado; Atenção: utilizar parafusos novos e montar 3 anilhas planas em cada um

5

Apertar a porca do veio de transmissão com o binário especificado pelo construtor

6

Montar o freio de segurança

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REPARAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) DE TRANSMISSÕES


SUPTEC - GKN + Meyle (4,5):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 43 Junho 2009

CONSELHOS TÉCNICOS

Kit de triângulos para o Ford Focus

Bombas de água HD para Mercedes As temperaturas altas exigem muito dos sistemas de arrefecimentos dos automóveis. Caso a bomba de água não esteja à altura destas exigências, rapidamente poderão surgir maiores danos no motor. O fabricante alemão Wulf Gaertner Autoparts AG, com a sua gama de peças para altas exigências Heavy Duty (HD) da marca Meyle Products, oferece peças de reposição para mercado independente. As versões HD são significativamente mais robustas e têm uma vida útil mais longa. Para produzir uma bomba de água mais robusta e com uma vida útil mais longa, a Meyle Products utiliza rolamentos reforçados na versão HD. A combinação de rolamentos de esferas/roletes aumenta significativamente a capacidade de carga do rolamento, evitando assim eventuais sobrecargas e o risco de um desgaste prematuro do rolamento. Rolamentos gastos causam barulhos específicos e geram um esforço adicional

para a vedação do eixo. Desta forma poderá ser evitada uma eventual perda do meio de arrefecimento que surge nas peças originais, causada pelo excesso de carga na vedação do eixo. Vedações de eixo de alta qualidade nas bombas de água HD garantem que o circuito de líquidos se mantenha fechado e que não haja perda de líquidos. A bomba de água HD está disponível para os modelos Mercedes CDI, classe C, E e V, bem como para a Sprinter e a Vito. A Wulf Gaertner Autoparts AG oferece 4 anos de garantia em todas as peças HD para automóveis. Refª MEYLE: 013 026 0009/HD 013 026 0018/HD 013 220 0001/HD 013 220 0003/HD 013 220 0004/HD

Refª OE: 611 200 12 01 646 200 03 01 611 200 10 01 611 200 11 01 647 200 01 01

O controle de qualidade das bombas de água padrão da Meyle também foi melhorado (como é o caso dos veículos franceses), a ponto destas peças também cumprirem as altas exigências de qualidade da Meyle.

Tirantes da barra estabilizadora para cerca de 5.000 modelos de veículos A Wulf Gaertner Autoparts AG tem na sua gama HD aproximadamente 230 tirantes da barra estabilizadora (melhorados em relação aos originais), oferecendo assim uma solução optimizada para cerca de 5.000 tipos de veículos. No contexto do processo de melhoria, a Meyle aumentou as esferas da rótula do tirante da barra para prolongar a sua vida útil. Entre outras medidas, aumentou igualmente o diâmetro em cerca de 3 mm para assim atingir os 22 mm, assegurando desta forma que as forças exercidas na junta da barra estabilizadora serão distribuídas por uma maior área. Também a barra de conexão passou a ter um diâmetro maior e apresenta agora uma secção transversal de 10 mm comparada com os 8-10 mm do original, reforçando assim novamente a robustez do novo produto. Para evitar as infiltrações de humidade a Meyle aperfeiçoou igualmente os foles da rótula. Esta peça começa a cumprir a sua função de vedação já na base de plástico, protegendo assim melhor a junta universal. As soluções convencionais vedam a humidade unicamente na carcaça, mas o fole foi desenvolvido tendo em vista uma vedação da borracha radial e

Os produtos da Meyle, com os seus kits de reparação, permitem um manuseamento simples e abrangente, como por exemplo com o kit de triângulos para o Ford Focus: além dos triângulos do eixo traseiro para os dois lados também fornece todos os componentes necessários, tais como parafusos, anilhas e porcas, considerando especialmente que porcas auto atarrachantes devem sempre ser trocadas a cada reparação. MEYLE Nº 716 050 0039/S

O Triângulo para o BMW E 46 O clássico dos produtos HD da Meyle, o triângulo HD oferece uma solução a longo prazo para a oficina e os seus clientes. Em vez de juntas de suporte prematuramente gastas que na versão original exigem uma dispendiosa troca dos triângulos com posterior medição do eixo, a Meyle oferece uma versão melhorada: além de uma geometria reforçada, os triângulos HD da Meyle possibilitam a troca individual das juntas de suporte. O remodelamento da junta de suporte numa versão robusta completamente em metal garante uma vida útil significativamente maior.

Triângulo Esquerdo: 316 050 0003/HD Direito: 316 050 0004/HD Kit de reparação: Refª MEYLE: 316 050 0000/HD Refª OE: 316 050 0000

Casquilhos do triângulo para Peugeot 307 e Citroen C4 O ponto mais fraco do casquilho convencional é a geometria da borracha. A formação de rugas na borracha causa rupturas e falha prematura do casquilho, o que se traduz em vibrações e barulhos no eixo dianteiro. Um desenho perfeito do casquilho na versão optimizada da Meyle leva a uma distribuição mais uniforme das tensões, diminuindo assim a formação de rugas na borracha, aumentando efectivamente a vida útil do casquilho. Refª MEYLE: 11-14 610 0013/HD Refª OE: 3523.92

Casquilhos do triângulo para Peugeot 306, Citroen Berlingo e outros

axial, de maneira a melhor proteger os componentes. Assim os foles da Meyle são mais flexíveis e robustos do que os foles convencionais. A Wulf Gaertner Autoparts AG oferece 4 anos de garantia para todas as peças HD.

A peça de borracha-metal sofre grandes esforços dinâmicos. Este esforço causa um desgaste prematuro na peça original que provoca barulhos e leva a uma diminuição da segurança do veículo durante as travagens. A solução Meyle oferece uma construção aprimorada da conexão borracha-metal no interior do casquilho, aumentando assim a vida útil desta peça e consequentemente a segurança do veículo. Refª MEYLE: 11-14 610 0012/HD 11-14 610 0014/HD 11-14 610 0015/HD

Refª OE: 3523.75 3523.89 96 110 483

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INFORMAÇÕES Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) PARA AS OFICINAS


SUPTEC - Func Motor (4,5):Jornal das Oficinas

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Mau funcionamento do motor O motor é a parte mais importante do veículo, sem o qual este não pode sequer movimentar-se. Sendo constituído por inúmeros componentes e funções, o diagnóstico do motor é complexo e as soluções para os problemas podem ser complicadas. Através de alguns sintomas, é possível identificar algumas anomalias e quais as formas de as resolver. A observação do comportamento do carro e dos sinais emitidos pelo motor são fundamentais para chegar a alguma conclusão. Melhor do que ninguém, quem conduz habitualmente o veículo é capaz de identificar ruídos diferentes e cheiros estranhos, que são muitas vezes o ponto de partida para encontrar a origem do problema e chegar às soluções. Falhas e acelerações inesperadas Embora o motor arranque bem e acelere normalmente, há momentos em que não consegue manter um velocidade completamente estabilizada, sofrendo de impulsos bruscos de aceleração ou de falha de potência. Nos carros que ainda circulam equipados com carburador, pode haver problemas com a borboleta obturadora (manual ou automática), que permite arrancar o motor. As borboletas obturadoras (choke) automáticas abrem quando o motor aquece, enquanto que as manuais têm que se abertas pelo condutor, logo que ele sinta que o carro atingiu um ponto em que não necessita do ar de admissão fechado. Em qualquer destes casos, quando a borboleta permanece fechada com o motor quente, este apresenta problemas de funcionamento, devido a uma mistura demasiado rica. Por outro lado, se o motor funciona muito quente, existem problemas de carburação que dão origem às situações atrás descritas. As principais razões para os motores atingirem temperaturas muito elevadas são várias. Se o veículo está com excesso de carga e se desloca a altos regimes, ou em percursos de montanha, o motor aquece inevitavelmente acima do que é recomendado. Outras razões para o motor aquecer vêm do sistema de arrefecimento, podendo as principais ser resumidas deste modo: - Nível de fluido refrigerante insuficiente; - Fugas de refrigerante; - Correia da bomba de água com folga ou partida; - Bomba de água avariada; - Ventilador do radiador avariado; - Radiador entupido por dentro ou por fora; - Termostato encravado; - Circuito de arrefecimento obstruído; - Etc. Uma outra razão para o motor apresentar as falhas referidas, pode ser a falta de pressão de combustível suficiente. Isto sucede devido a problemas eléctricos ou mecânicos da bomba de combustível, bem como a anomalias da válvula reguladora

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FiatPROBLEMAS Punto (188) FREQUENTES 1.9 JTD (Euro 3)

Através de alguns sintomas, é possível identificar algumas anomalias e quais as formas de as resolver. A observação do comportamento do carro e dos sinais emitidos pelo motor são fundamentais para chegar a alguma conclusão. de pressão de combustível, ou ao entupimento do filtro de combustível. A solução nestes casos é a substituição dos componentes avariados. Se os injectores estiverem sujos, também existem falhas de alimentação, que podem ser eliminadas com uma limpeza aos injectores. No plano das falhas de ignição, podemos ter o avanço mal regulado, nos motores sem gestão electrónica, nos quais é possível afinar o tempo de ignição. Nos motores com unidades electrónicas de gestão do motor, o avanço é controlado automaticamente. Se houver problemas, a

unidade de gestão (ECU) tem que ser reprogramada ou substituída, mas isto só é possível detectar e corrigir com um equipamento de diagnóstico electrónico. Se o problema for falta de corrente nas velas, a melhor solução é substituir a tampa e o rotor do distribuidor (nos sistemas mecânicos), cabos de velas e as próprias velas de ignição. Quando há fugas de vácuo nos tubos de ligação ao colector de admissão, os citados problemas também ocorrem com o motor em movimento. Do mesmo modo, se a válvula EGR ficar encravada na posi-

ção aberta, o motor apresenta falhas de funcionamento, devendo ser substituída. Outra hipótese a colocar deve ser a dos problemas internos do motor. O teste da compressão aos cilindros permite identificar eventuais problemas deste tipo (fugas na junta da cabeça, válvulas que não fecham, segmentos dos êmbolos gastos ou partidos, cilindros gastos e com folga, etc.). Quanto a problemas de transmissão que provocam os referidos sintomas, há a referir as juntas da transmissão desapertadas ou degradadas, que devem ser reparadas ou substituídas, conforme a situação. Nos carros com transmissão automática, o sistema de bloqueio do conversor de binário pode estar fora de tempo, permitindo deslizamentos do conversor. A outra hipótese é o conversor de binário já estar muito gasto, devendo ser substituído. Aceleração hesitante Neste caso, o carro demora uma fracção de tempo a responder à aceleração, dando a ideia de que não tem potência. De um modo geral, há uma ligeira quebra de potência em todas as situações, quer o motor esteja quente, quer esteja frio. Há mais hipóteses disto acontecer quando o depósito de combustível está a chegar ao fim. A primeira coisa a ver é o filtro de ar, que deve ser substituído no caso de estar poluído. Quanto ao sistema de ignição, a primei-


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Nº 43 Junho 2009

SOLUÇÕES RÁPIDAS

ra coisa a ver é o estado das velas, se estiverem poluídas e degradadas, devem ser substituídas. Depois de verificar os cabos das velas, substituí-los se estiverem em mau estado. O mesmo se pode dizer em relação à tampa do distribuidor e ao rotor. Nas ignições electrónicas, é necessário ver o estado da gestão do motor e corrigir as anomalias. Se houver água misturada na gasolina, devido à condensação, tanto nos tanques das bombas de abastecimento, como nos depósitos dos veículos, o motor não pode funcionar correctamente. Em princípio, os filtros deveriam resolver o problema, tanto num caso, como no outro, mas parece que não são substituídos nos prazos devidos. Em caso de problemas, o filtro de combustível deve ser sempre examinado e substituído. Em todo o caso, é necessário esvaziar o depósito de combustível, limpá-lo e voltar a encher com gasolina de boa qualidade. Nos carros com carburador, o problema pode vir da bomba de aceleração ou do circuito de aceleração, sendo necessário reparar ou substituir o carburador. Os catalisadores também se entopem com o tempo, perturbando o correcto funcionamento do motor. Atendendo aos anos de uso e à quilometragem percorrida, o catalisador também deve ser substituído, a fim de evitar os referidos problemas de resposta do motor. Consumo ou fugas de óleo Um motor em bom estado consome apenas o óleo indispensável para garantir a sua correcta lubrificação e não é necessário acrescentar lubrificante nos intervalos entre as mudanças periódicas. Se o nível do óleo baixar nos períodos entre mudanças, o motor está a consumir óleo em excesso e/ou a perder óleo. Nos motores com elevadas quilometragens, contudo, pode ser necessário acrescentar pequenas quantidades, de vez em quando. No entanto, se for necessário acrescentar 1/4 litro ou mais de óleo, antes da mudança, é provável que seja necessário reparar alguma coisa. O motor queima essencialmente óleo quando os segmentos estão gastos ou partidos e os cilindros deformados pelo desgaste. O mesmo se passa nas guias das válvulas, se tiverem folga excessiva. No que respeita a perdas, há que examinar todas as juntas e vedantes, nomeadamente a junta da cabeça do motor, da distribuição e da cambota. Também é necessário verificar se há peças rachadas, através das quais se perde o óleo. As fugas de óleo são em geral facilmente visíveis, devido à viscosidade do óleo, à sua cor escura e ao pó que se deposita sobre ele. Antes de pensar em reparação ao motor, que são geralmente caras, convém examinar ainda mais alguns pontos. Diagnóstico através do fumo do escape Os gases de escape são invisíveis e não deveriam apresentar nenhuma pigmentação. Quando muito, nos dias frios, poderiam apresentar a cor esbranquiçada das nuvens, devido à condensação do vapor de água. Quando os gases de escape se

No plano das falhas de ignição, podemos ter o avanço mal regulado, nos motores sem gestão electrónica, nos quais é possível afinar o tempo de ignição. Nos motores com unidades electrónicas de gestão do motor, o avanço é controlado automaticamente.

apresentam coloridos de branco, preto, cinzento ou azulado, estamos perante algum tipo de anomalia no funcionamento do motor, que dá origem a emissões que não deveriam suceder. Ao interpretar o significado dos fumos de escape, estamos a realizar um forma empírica de diagnóstico, que pode dar origem a uma manutenção preventiva oportuna, pois todas as avarias pioram à medida que o tempo passa, implicando custos de reparação progressivamente superiores. Quando aparece um fumo cinzento ou azulado no tubo de escape ao por o motor a funcionar, podendo desaparecer ou diminuir quando o motor aquece, estamos perante uma destas situações: - Segmentos dos êmbolos gastos ou partidos; - Vedantes das guias das válvulas deteriorados; - Guia das válvulas empenadas ou gastas. Todas estas anomalias devem ser reparadas quanto antes, pois podem dar origem a avarias muito mais graves no motor, para além de reduzirem o rendimento do motor, aumentando o consumo de combustível e lubrificante. Se o fumo que sai do escape for branco ou tiver vapor de água, depois do motor estar quente, há fortes probabilidades de existir um destes problemas: - Fluido da transmissão entra no colector de admissão, através do tubo de vácuo da transmissão; - Junta da cabeça do motor deteriorada; - Cabeça do motor empenada ou rachada; - Bloco do motor rachado.

Se o problema for falta de corrente nas velas, a melhor solução é substituir a tampa e o rotor do distribuidor (nos sistemas mecânicos), cabos de velas e as próprias velas de ignição.

Se houver problemas de ignição, a unidade de gestão (ECU) tem que ser reprogramada ou substituída, mas isto só é possível detectar e corrigir com um equipamento de diagnóstico electrónico.

Estas reparações são relativamente caras, mas se o motor aquecer demais por falta de arrefecimento e gripar, pode já nem ter reparação economicamente viável. Se o consumo do motor aumentar e sair do escape um forte odor desagradável (ovos podres), com um ligeira perda de potência, estamos perante um destes casos: - Nos motores com carburador, a borboleta obturadora (choke) está presa na posição fechada; - Problemas mecânicos do motor (ver a compressão); - Avanço da ignição descontrolado; - Sistema electrónico de gestão do motor avariado (ECU); - Motor excessivamente quente; - Fuga de combustível nos injectores; - Falhas de ignição; - Sonda Lambda avariada; - Válvula reguladora da pressão de combustível avariada (excesso de pressão). Em todos estes casos há uma combustão incompleta, devido a uma mistura muito rica ou a problemas de ignição. O escape emite fumo negro ao acelerar. Além do maior consumo de combustível e um nível de emissões mais elevado, o motor perde potência e corre riscos de perda de lubrificação ou sobreaquecimento, que provocam avarias muito mais graves.

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FiatPROBLEMAS Punto (188) FREQUENTES 1.9 JTD (Euro 3)


SUPTEC - Tec. Pesados (8):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 42 Maio 2009

TÉCNICA PESADOS

Inspeccionar barras da direcção em veículos pesados Este artigo exemplifica o que uma oficina deve procurar ao inspeccionar as barras longitudinais e transversais da direcção de veículos pesados. Este artigo deve ser apenas entendido como um guia de orientação. Este fenómeno é provocado pela compressão da esfera da rótula contra a carcaça.

INSPECÇÃO DAS RÓTULAS CONDIÇÃO DO VEÍCULO Pronto para ser conduzido e carregado! O eixo a ser testado pode não ser aliviado.

GRUPO DE COMPONENTE DE CONCEPÇÃO DA RÓTULA–33 (X-CAP) Durante este processo, a deflexão da mola da articulação da rótula não pode exceder, axialmente, os 0,5 mm. Em casos limite, esta passos têm que ser efectuados utilizando-se um dispositivo de medição apropriado, (p.ex. paquímetro ). É difícil medir a flexão da rótula. A TRW tem a possibilidade de medir tais dados, recorrendo a dispositivos especiais (Fig. 1). Por norma, não é necessário efectuar a medição da flexão pois, caso a deformação axial esteja dentro dos valores aconselhados, a flexão também estará no intervalo de tolerância especificado.

PREPARAÇÃO limpar a rótula, incluindo os foles de vedação e as peças de ligação. Não utilize agentes de limpeza ou dissolventes. Utilize um pano seco ou desperdícios de algodão para efectuar a limpeza. Não danifique os foles! INSPECÇÃO VISUAL CORROSÃO O exterior, veio e tampa inferior da rótula não podem apresentar indícios profundos de corrosão. É particularmente importante verificar a aresta cilíndrica do lado da tampa. Substitua a rótula ou barra de direcção, caso o resultado não seja satisfatório. A superfície de fixação entre a rótula e a barra não pode apresentar indícios de corrosão.

INSPECÇÃO DAS UNIÕES ROSCADAS NAS BARRAS LONGITUDINAIS DA DIRECÇÃO E NO TUBO DA BARRA TRANSVERSAL DA DIRECÇÃO INSPECÇÃO VISUAL DA ABRAÇADEIRA DE FIXAÇÃO, INCLUINDO A PEÇA DE AJUSTE DE PRECISÃO O parafuso da abraçadeira tem de estar fixado correctamente. A porca tem de ser colocada, firmemente, contra a abraçadeira. O parafuso pode não estar visivelmente curvado. A flexão poderá ser provocada pelo excesso de aperto ou pelo uso de parafusos de uma classe de materiais de baixa resistência mecânica.

FOLES Deforme os foles manualmente (por massagem) e verifique se não existem fugas de massa lubrificante na parede dos foles. Só pode existir pequenas fugas de massa lubrificante na abertura dos foles. Efectue, também, um controlo visual preciso na superfície. Não podem existir indícios de furos, rasgos ou desgaste. Os foles danificados podem causar avarias nas rótulas, pois existe a possibilidade de entrar água nas mesmas. Substitua a rótula ou a barra da direcção, caso o resultado não seja satisfatório. ANEL DE APERTO E ABRAÇADEIRA Os anéis de aperto e as abraçadeiras pressionam os foles contra a estrutura exterior (carcaça) ou o pino para fins de vedação. Estes devem estar posicionados de forma concêntrica na ranhura. Não pode ser possível rodar os foles manualmente (não utilizar ferramentas!). Para este efeito, o fole terá que estar devidamente encaixado (com a abraçadeira) na ranhura de aperto da carcaça, efectuando-se de seguida tentativas para proceder à sua rotação. Substitua a rótula ou a barra da direcção, caso o resultado não seja satisfatório. PORCA DE SEGURANÇA A porca de segurança tem de estar fixa de forma adequada. Tem que se proceder à verificação do posicionamento correcto da união roscada relativamente ao adaptador do pino. INSPECÇÃO DE SINAIS DE DESGASTE NOS ROLAMENTOS Rode o volante (com o eixo carregado) para a direita e para a esquerda, alternadamente, até as rodas dianteiras se movimentarem. GRUPO DE COMPONENTE DE CONCEPÇÃO DA RÓTULA–31Durante este processo, a deflexão da mola da articulação da rótula não pode exceder, axialmente, os 2,0 mm.

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LONGITUDINAIS Fiat BARRAS Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) E TRANSVERSAIS

Parafusos Porcas

FIG. 1

É difícil medir a flexão da rótula. A TRW tem a possibilidade de medir tais dados, recorrendo a dispositivos especiais. Abraçadeira

Rótula

Ajuste de Precisão Parafuso

Tubo FIG. 2

Inspeccione visualmente o tubo em termos de danos.

CLASSE DOS MATERIAIS 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9 4 (<M16) ou 5 5 6 8 9 10 12 - RESISTÊNCIA +

Uma corrosão localizada superior a 1,0 mm de profundidade pode não ser visível no parafuso, na porca ou na abraçadeira ou mesmo na peça de ajuste de precisão. Caso a abraçadeira, a peça de ajuste de precisão ou mesmo a rótula não estiverem firmemente fixas, podem ocorrer danos prematuros na rosca. Substitua a rótula ou a barra da direcção, caso o resultado não seja satisfatório. No caso da abraçadeira ou do parafuso de fixação estarem presos à porca, se detectar uma corrosão grave, substitua essas peças. UNIÕES ROSCADAS COM AJUSTE DE PRECISÃO Rode o volante para a direita e para a esquerda, de forma alternada, até que as rodas dianteiras se movimentem e verifique (p. ex. com o dedo), se a rosca se movimenta dentro da peça/tubo de ajuste de precisão. Se for detectado movimento, isto significa que podem também ocorrer danos prematuros na rosca. O barra da direcção deve ser substituída no caso dos resultados não serem satisfatórios. INSPECÇÃO DO TUBO Inspeccione visualmente o tubo em termos de danos (FIG. 2). Se for detectada alguma deformação resultante da força exercida sobre o mesmo, proceda à substituição da barra da direcção.


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