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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
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35% das avarias são eléctricas
De acordo com o fabricante alemão Hella, cerca de 35% de todas as avarias registadas em veículos tem a sua origem no sistema eléctrico, geralmente a partir da bateria, motor de arranque ou alternadores. A recomendação da Hella aos profissionais de assistência automóvel vai no sentido de verificarem as baterias na sequência de qualquer reparação do sistema eléctrico, pois em 14% as situações as baterias precisam ser recarregadas e há mesmo 22% das baterias que têm que ser substituídas.
Sumário Página 02 Estratégia comercial
Página 10 Novo Regulamento Automóvel
Página 14 Norma Euro 5
Página 46 Case Study Distribuição Peças
Página 66 Filtros de combustível
Página 68 Êmbolos, Segmentos e veios
Página 76 Um dia numa oficina
Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros
Nº 46 Setembro 2009
A partir de 31 de Maio de 2010
Aftermarket com “novas” regras
m novo enquadramento legal é o que o sector de pós-venda pode esperar já para depois de 31 de Maio de 2010, quando terminar o actual regulamento de distribuição automóvel. A Comissão Europeia anunciou as suas intenções para a regulação do sector automóvel e nelas subtraem-se duas alternativas possíveis, que já provocaram reacções do sector. Uma das hipóteses defende que o sector deve ser regulado pelo futuro Regulamento dos Acordos Verticais, genérico para todos os mercados, incluindo o automóvel, adoptando linhas de conduta (“guidelines”) próprias. O lóbi da campanha Direito à Reparação avisou logo que este regulamento dificilmente será o indicado para promover a concorrência no sector, já que irá cobrir bens tão díspares como computadores, alimentos ou brinquedos. “Como foi feito para regras gerais de concorrência, não vai fazer justiça às necessidades específicas do sector. A Aliança Direito à Reparação defende que só um enquadramento legal claro e específico para o sector será o melhor instrumento para
Presidente
Novo do Grupo Bosch
proporcionar um campo de acção para os operadores de mercado”. A outra alternativa indica que a Comissão aprovará mesmo um regulamento de excepção específico para este sector. O que ficará é, na sua intenção, um bloco com os mesmos objectivos que o existente. Seja qual for a moldura legal escolhida, as regras do aftermarket manter-se-ão. E, por causa da transição ser simples e pouco complexa, estas novas regras entrarão em vigor já a partir do último dia de Maio do próximo ano, ao contrário do que acontece com a distribuição e venda de veículos novos. PUB
O quadro superior da Bosch Frank Seidel passa a ser o novo presidente do grupo Bosch Portugal e Espanha, substituindo Josef Evers. Nascido em Ludwigsburg (Alemanha) há 52 anos, Frank Seidel é casado e tem 3 filhos, tendo estudado administração de empresas nas Universidades de Estugarda e Mannheim e licenciado em 1980. Nesse mesmo, ano iniciou a sua carreira profissional na Bosch, tendo desempenhado vários cargos nas fábricas de Estugarda e de Bamberg da Bosch.
DHL antecipa evolução do sector
Na Conferência Automóvel da Índia 2009, recentemente realizada em Pune e patrocinada pelo operador logístico global DHL, foram reveladas algumas previsões sobre o crescimento futuro do sector automóvel. Segundo a opinião de alguns peritos acreditados, mais de 50% do crescimento da indústria automóvel irá verificar-se nos mercados emergentes até 2015. A Índia desempenhará um papel de primeiro plano nesta evolução.
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MERCADO
Editorial
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Novo Suplemento
Jornal das Oficinas passa a incluir, a partir desta edição, um novo suplemento mensal designado “Pesados & Comerciais Ligeiros”, cuja coordenação está a cargo de João Cerqueira, jornalista especializado no sector dos veículos pesados e transportes. O nosso objectivo é informar os mecânicos e responsáveis das oficinas de pesados sobre as mais recentes novidades das marcas e dar informações úteis para o desenvolvimento da actividade e rentabilidade das suas empresas. Pretendemos que o novo suplemento seja um meio privilegiado para a comunicação entre os fabricantes, distribuidores de peças e equipamentos e as oficinas, permitindo que todas as empresas do sector comuniquem mais facilmente entre si. Trata-se de um projecto amplamente pensado e que surge na sequência da dimensão que o mercado de Veículos Pesados e Comerciais Ligeiros já atingiu no nosso país. A diversidade de marcas, o elevado número de operadores e os acontecimentos relacionados com este sector, foram motivos mais que suficientes para que este novo projecto se tornasse uma realidade, apto a divulgar novos produtos, a dar voz aos importadores, retalhistas e oficinas, a conceder espaço à formação e a servir de meio privilegiado para o desenvolvimento de temas relacionados com o mercado dos veículo pesados. Quanto à paginação e aspecto gráfico, adoptamos uma apresentação moderna com uso intenso de fotografias e recurso a quadros, tabelas e gráficos de fácil leitura e textos sucintos. Teremos secções regulares e rubricas periódicas de modo a que “Pesados & Comerciais Ligeiros” adquira personalidade própria, reforçada com a opinião que manifestaremos mensalmente sobre esta grande indústria. É pois uma publicação do sector dos pesados, que irá claramente aproximar as empresas, quer estejam na posição de clientes quer sejam fornecedoras. João Vieira
Ficha Técnica
COMO CONQUISTAR MAIS CLIENTES
Estratégia comercial para enfrentar a crise
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Em contextos económicos recessivos é necessário intensificar as iniciativas comerciais. Dentre a panóplia de recursos que as empresas podem lançar mão para atrair mais clientes, existem os descontos, promoções, campanhas, orçamentos, etc.. No entanto, nem todas estas fórmulas se aplicam à actividade da reparação automóvel.
s grandes superfícies deram-se conta do facto das compras baixarem bastante na última semana do mês, ao longo dos últimos meses, pelo facto das famílias pretenderem dispor de algum orçamento para o mês seguinte, depois de fazerem as contas. Para enfrentar esta situação, foram postas em marcha várias promoções, a fim de estimular a procura dos consumidores, mesmo com prejuízo do lucro das empresas. Chegou-se ao ponto de oferecer um pacote de produtos básicos ao preço do custo. Acontece que as promoções deviam ser uma arma utilizada por todos os negócios em que existe decréscimo de actividade e não apenas nos estabelecimentos de grande consumo. Mesmo quem trabalha com serviços pode jogar esta cartada, que está de acordo com a nova cultura de consumo norte-americana, segundo a qual tudo o que se
adquire deve ter uma vantagem qualquer, podendo ser um desconto, um brinde, prémios, acumulação de pontos, etc. O segredo está em saber ajustar a correcta iniciativa ao tipo de serviço que se está a oferecer a ao segmento de consumidores a que se destina. Se estamos a falar de fidelizar clientes importantes, não podemos pensar num brinde qualquer. É preciso pensar em qualquer coisa mais valiosa para o cliente.
Acumul ar o s i ncenti v o s Recentes estudos de marketing realizados, revelaram que a maioria dos consumidores prefere ser beneficiada, através dos seguintes incentivos, por esta ordem de valorização: desconto imediato, promoção única, presente e cartão de cliente. Não espanta que as empresas valorizem estes incentivos, exactamente pela ordem inversa. De facto, os empresários pensam que o car-
tão de cliente gera mais negócios, que o presente pode custar pouco dinheiro e que o desconto imediato é um corte imediato na sua margem. Claro que as grandes empresas tendem a acumular e a multiplicar os incentivos, repartindo-os em diversas ocasiões e criando várias combinações diferentes dos mesmos. Efectivamente, está demonstrado que os consumidores têm momentos de "fraqueza", por diversas razões, abandonando a sua couraça defensiva, para se deixarem conquistar pelas benesses da oferta. No caso do ramo da reparação automóvel, temos que pensar em limitar os incentivos, devido às características particulares da actividade. Podemos eliminar logo à partida todos os tipos de processos de fidelização, como o cartão de cliente, porque o ciclo de retorno do cliente é muito lento e torna-se difícil esperar que um cliente volte à oficina ao cabo de alguns anos. Na mesma linha de
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Uma publicação da AP Comunicação
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
COMUNICAÇÃO
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MERCADO pensamento podemos colocar todas as vantagens que o cliente possa ter na "próxima" reparação, porque o próprio cliente não quer pensar nesses termos. O que poderá atrair mais clientes a uma oficina de reparação são unicamente os descontos, bem como as promoções directas, ligadas a situações particulares. A oficina pode oferecer, por exemplo, um desconto especial numa reparação rápida, desde que esta possa ser marcada para um dia em que haja poucas marcações de serviço, contribuindo assim para financiar a ocupação dos seus profissionais. Outra hipótese é oferecer horas extraordinárias a preço de "custo", para acabar um serviço no mesmo dia. No orçamento, o custo real e o custo com desconto devem figurar lado a lado, de forma sugestiva, para que o cliente possa aperceber-se rapidamente da sua vantagem. Também é preferível oferecer uma só alternativa para o dia da reparação, pois isso limita a possibilidade do cliente "desertar". Do mesmo modo, é importante impor um prazo para os benefícios, para forçar o cliente a tomar uma decisão e definir a sua posição. Se a oficina repara que o carro do cliente tem pneus ou jantes em mau estado, pode sugerir um jogo novo de pneus e/ou jantes a preço de "revenda", criando a expectativa do cliente ter um carro "novo" no final da reparação, por um preço realmente acessível.
Des co nto : o máx i mo arg umento Sendo o principal argumento do reparador para convencer o cliente, o incentivo desconto deve ser muito bem gerido. Se o desconto for praticado por sistema, cria-se uma expectativa negativa, quando a oficina pede o justo valor pela reparação. Outros argumentos mais sólidos, como a qualidade de reparação, as garantias e o cumprimento dos prazos devem ser a regra que dita confiança no mercado. O desconto deve ser utilizado juntamente com outros incentivos, como a lavagem da viatura e outros benefícios reais para o consumidor. A oferta de um serviço suplementar gratuito pode ter mais interesse para o cliente e ser mais benéfico para a oficina. É preciso ter em conta igualmente que o atendimento e o relacionamento pessoal é um factor bastante valorizado pelo cliente, podendo levá-lo a desvalorizar outras benesses. E também é importante que a oficina perceba quando o desconto é indispensável para concretizar o negó-
O incentivo desconto deve ser muito bem gerido. Se for praticado por sistema, cria-se uma expectativa negativa, quando a oficina pede o justo valor pela reparação.
É importante impor um prazo para os benefícios que a oficina pretende oferecer aos clientes, de modo a forçá-los a tomar uma decisão e definir a sua posição.
A confiança é a porta de entrada para todas as negociações positivas, devendo a oficina realizar todos os esforços para captar esse confiança da parte dos seus clientes.
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cio, no caso do negócio ser realmente atractivo. Por outro lado, a oficina deve saber até onde pode ir. Um desconto de 10% sobre o total da factura pode tornarse ridículo em certas situações, mas pode fazer uma grande diferença para as contas da oficina. Esta nunca deve esquecer que a sua actividade tem por base a rentabilidade e a necessidade de cumprir compromissos. Outro aspecto que pode resultar negativo na atribuição dos descontos é a diferenciação dos clientes. O desconto deve ser personalizado, mas não deve criar a ideia de que a oficina tem clientes de primeira categoria e clientes de segunda categoria, pois isso seria contraproducente para a imagem da oficina. Obviamente, um cliente frotista e outros que garantem um volume constante de serviço, merecem uma apreciação diferente, o que não deve suceder entre os clientes individuais.
Sati s fação do cl i ente É preciso ter a noção de que o verdadeiro marketing é a satisfação do cliente. O reparador deve ter o bom senso e perspicácia psicológica para saber aquilo que dá mais satisfação a um determinado cliente, de acordo com o seu perfil, conduta e forma de comunicar. A confiança é a porta de entrada para todas as negociações positivas, devendo a oficina realizar todos os esforços para captar essa confiança da parte dos seus clientes. A limpeza do interior do carro, a lavagem, aplicação de cera e outros detalhes criam no cliente a ideia de que o seu carro "vale mais", gerando satisfação. No que respeita aos presentes, é preciso conhecer os gostos do cliente. Existem os brindes (porta-chaves, canetas, agendas, etc.) que são um meio de marketing e fidelização, desde que tenham o nome da oficina e os seus contactos principais. Quando se quer agradar ao cliente, no entanto, é preciso ir ao encontro das suas expectativas. Um cliente poderá ficar feliz por se ter mudado de graça o filtro de habitáculo, que já estava fora de prazo, recordando esse facto de cada vez que respirar fundo dentro do seu carro. De um modo geral, todas as utilidades ligadas ao veículo, que o cliente utiliza regularmente, tendem a criar um laço entre o cliente e a oficina. Esta é uma boa pista para escolher no presente, porque os bons velhos tempos da abundância e das facilidades ainda podem estar distantes. PUB
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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OUTROS CUIDADOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
O automóvel é um conjunto de sistemas, módulos, componentes e funções que estão em permanente interacção, o que exige uma abordagem global na sua concepção e, logicamente, na sua manutenção. Sem esta condição, as características e as prestações originais do veículo não podem ser conservadas, tendo isso consequências especialmente graves no capítulo a segurança, mas também no plano da economia, conforto, fiabilidade, etc. Nos pontos a seguir, serão abordados componentes/funções/sistemas que devem merecer uma atenção idêntica a todos os outros já referidos.
JANTES E PNEUS
A grande maioria dos condutores dá pouca importância aos pneus dos seus carros, do mesmo modo que raramente olham para as solas dos seus sapatos. No entanto, ao saberem que todo o peso do carro, dos seus ocupantes e respectivas bagagens, qualquer que seja o estado do tempo e a via escolhida para viajar, assim como a velocidade a que a viatura se desloca, assenta numa área total que raramente excede a de uma folha de papel A4, através da qual os pneus têm que garantir a aderência, nas mais arriscadas manobras, na mais traiçoeira das curvas, talvez comecem a sentir um pouco mais de respeito e até de orgulho pelos seus pneus. Mesmo assim, há que retribuir com certos cuidados e procedimentos de manutenção, aquilo que o pneu nos dá a todos: segurança. Essa segurança manifesta-se de várias formas: na estabilidade, na trajectória direccional, especialmente ao curvar, nas travagens e em todas as manobras, particularmente as de emergência. Em primeiro lugar, o pneu tem que apresentar as características dimensionais e estruturais de origem, de forma a corresponder adequadamente ao comportamento do veículo. Devem estar montados em jantes igualmente especificadas, equilibrados e enchidos à pressão recomendada. Ao montar o pneu, é essencial que nem este,
nem a jante sofram danos, que possam dar origem a fugas de ar e outros problemas. Ao montar um jogo de pneus, também é normal que a direcção seja alinhada (4 rodas), o que evita o desgaste anormal dos pneus e o excesso de consumo de combustível. Durante toda vida do pneu, a principal preocupação do condutor deve ser o controlo permanente da correcta pressão de enchimento, pois esta é a maior garantia de conforto e segurança, para além da economia proporcionada pela maior duração das carcaças e pelo menor consumo de combustível. Lavar os pneus regulamente ajuda a eliminar resíduos de óleos e outros produtos agressivos para a borracha. Se o volante começar a vibrar, principalmente a certas velocidades, as rodas têm que ser novamente equilibradas, pois as vibrações danificam os amortecedores, as rótulas e apoios da suspensão/direcção, além das juntas articuladas da transmissão. Se o carro não estiver equipado de origem com jantes de liga leve, as eu forem montadas devem ter dimensões idênticas às originais. As jantes de liga leve melhoram o visual da viatura e o comportamento dinâmico desta, especialmente ao acelerar, travar e curvar. Além disso, protegem a suspensão, os travões e os pneus, pois eliminam mais rapidamente o calor. No entanto, se forem montadas jantes e pneus de dimensões exageradas, há que contar com aumento de consumo, problemas de conforto e desgaste prematuro dos componentes da suspensão, direcção, cubo de roda, transmissões e travões, pelo menos. As vantagens em termos de estabilidade, por outro lado, podem não ser as esperadas, porque a geometria da suspensão fica alterada, nem sempre para melhor.
LUZ AVISADORA "CHECK ENGINE" A tecnologia automóvel da actualidade consegue um controlo máximo das emissões de escape, mas é necessário manter toda a complexa teia de funções em perfeito estado. Muitas vezes, um pequeno problema de falta de contacto de um cabo de alimentação ou de
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O sistema de climatização da viatura é um elemento importante da segurança de condução, proporcionando ao condutor as condições indispensáveis de visibilidade, conforto e concentração, devendo estar sempre em condições de funcionar correctamente. O sistema de ar condicionado é mais solicitado durante a estação do ano mais quente, sendo importante que inicie a campanha de verão em boas condições. Se o gás de refrigeração tiver pressão insuficiente e o circuito estiver poluído, o rendimento será claramente fraco e as possibilidades de ocorrer uma avaria no compressor são maiores. A lógica da manutenção preventiva aconselha a efectuar uma revisão ao sistema de climatização no final do primeiro trimestre do ano, que pode simplesmente tratar-se de um normal " Check-up ", que pode revelar que tudo está em perfeitas condições. Isto é provável acontecer em carros que são regularmente assistidos e bem tratados. No entanto, se alguma coisa estiver a precisar de correcção, a acção preventiva evitará a falha do equipamento na altura em que é mais necessário e evitará danos posteriores mais graves. Uma pequena fuga de gás, que não pode ser evitada a prazo, num sistema que tem meia dúzia de componentes e as correspondentes ligações através de tubos, obriga o compressor a trabalhar ao ritmo máximo, o que aumenta o consumo de combustível, reduz a potência do motor e conduz à prematura degradação do próprio compressor. A falta de potência, por outro lado, torna a condução desconfortável e pode comprometer certas manobras de risco, como é o caso das ultrapassagens.
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SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
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PARA LÁ DAS APARÊNCIAS
A carroçaria está protegida por várias camadas de tinta, que evitam a oxidação das chapas e a consequente corrosão. Uma das formas de ajudar a pintura a cumprir a sua missão é lavá-la com regularidade, pois existem vários agentes poluentes que se entranham nas camadas interiores da tinta e degradam-na progressivamente. Periodicamente, entre 3/4 anos, convém igualmente efectuar um polimento com produtos adequados. Além de restituir a côr e o charme original, o polimento elimina riscos e picadas, restabelecendo também a protecção superficial desejável. Na parte inferior da carroçaria, convém eliminar todas as sujidades que aderem à chapa, pois as camadas de sedimentos são pontos críticos de propagação dos fenómenos de oxidação/corrosão. Pela mesma razão, o interior do carro deve ser aspirado regulamente. Além de impedir que se " instalem " bactérias e fungos, a aspiração evita também a formação de depósitos de sedimentos, que retêm a humidade durante longos períodos, favorecendo a corrosão. O interior das portas é um ponto crítico para a acumulação de detritos, que entram pelas janelas, devendo ser também periodicamente limpas (2/3 anos). Quanto aos vidros, é sempre conveniente repará-los ou substituí-los, quando têm fendas ou estão partidos. Além de reduzirem a visibilidade, os danos nos vidros são um ponto de infiltração da humidade, favorecendo a corrosão no caixilho da janela e noutros pontos da carroçaria.
ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL
Nos vários pontos já abordados neste Guia, foram referidos vários problemas ou falhas de manutenção que originam maior consumo de combustível. Apesar dos condutores considerarem esses aumentos residuais, no seu conjunto e ao longo do tempo, podem representar verbas de certa importância, incompatíveis com o elevado custo actual dos combustíveis. Vale, portanto, a pena recapitular os factores que " promovem " o consumo de combustível: - Pressão dos pneus abaixo do recomendado; - Filtros fora de prazo (ar, óleo, combustível); - Motor desafinado (sensores avariados, velas e injectores com anomalias, fugas na admissão e no escape, válvulas em mau estado, etc.); - Travões em mau estado (discos empenados ou com perfil irregular, pinças presas, folga no cubo da roda, travão de mão desafinado, etc.);
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massa pode comprometer toda a alta tecnologia existente no veículo e provocar avarias mais graves. Para evitar situações desse tipo e garantir permanentemente o nível de emissões legalmente estabelecido, a partir de 1996 os carros têm que estar equipados com um sistema OBD (on board diagnosis), que detecta falhas e anomalias nos principais sistemas do motor e do sistema de controlo das emissões, activando a luz avisadora de avarias no painel de instrumentos e registando na sua memória o código da avaria, a fim desta poder ser rapidamente solucionada na oficina. Quando o condutor faz " vista grossa " a esse aviso, o carro passa a operar numa modalidade de recurso existente na unidade de gestão do motor, perdendo potência e passando a consumir mais combustível. Se a viatura continuar a circular com a luz avisadora activada, podem ocorrer avarias mais graves, como a inutilização do catalisador, ou falhas de injecção/ignição e o motor pára. Desta forma, a imediata verificação da situação impõe-se, pois um simples aperto de um contacto ou a substituição de um componente avariado, restabelece a funcionalidade global do automóvel e elimina a hipótese de avarias mais graves e custosas. De qualquer modo, mesmo que a luz avisadora não se active, é conveniente passar pela oficina e verificar o estado de funcionamento da gestão do motor e do sistema de controlo de emissões, pelo menos uma vez por ano, ou de 6 em 6 meses, para os veículos de utilização mais intensiva. Há casos em que a luz avisadora " Check Engine " se activa apenas durante algum tempo, apagando-se de seguida. Isso pode significar que ocorreu somente uma falha ocasional de qualquer função ou componente, mas a normalidade ficou restabelecida. No entanto, se isso se repetir várias vezes, pode ser útil consultar o manual de instruções do construtor, ou ir a uma oficina, pois pode estar eminente uma avaria, incluindo na própria unidade electrónica de gestão do motor ou no sistema OBD.
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- Ar condicionado em mau estado; - Alinhamento da direcção e geometria das rodas incorrectos; - Pneus e jantes não especificados pelo construtor; - Condução agressiva, irracional e ineficiente.
COMPATIBILIDADE AMBIENTAL
A manutenção preventiva, ao conservar as emissões de escape nos limites legais e ao reduzir o consumo desnecessário de combustível, é um factor inegável de correcta cidadania e de compatibilidade ambiental dos veículos. Nunca o ser humano dispôs de tantos e tão poderosos meios de intervenção e de destruição do equilíbrio natural do nosso planeta. Sem a contribuição permanente de todos aqueles que têm a obrigação ética de zelar pelo património natural insubstituível, entre os quais os automobilistas devem estar na primeira linha, tempos de incerteza e de calamidades poderão estar a caminho para toda a humanidade. Conservar o carro em bom estado mecânico e fazer dele uma utilização racional, de modo a minimizar o consumo de combustível, é já uma boa parte do esforço que todos terão de realizar, mais tarde ou mais cedo. Mas há também a considerar de forma consistente e generalizada a gestão dos resíduos perigosos. Não é de modo algum admissível deixar pneus velhos, baterias usadas, peças resultantes de reparações, filtros e lubrificantes abandonados em locais onde poderão contaminar recursos hídricos utilizáveis no consumo humano. Evitar que o fluido do ar condicionado se escape desnecessariamente para a atmosfera, onde favorece o aquecimento global, é uma meta igualmente obrigatória para todos.
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LISTAGEM DE VERIFICAÇÕES (CHECKLIST)
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Nesta listagem são considerados intervalos de manutenção meramente indicativos, para veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias. Este enquadramento geral da manutenção deve ser completado e substituído pelas recomendações da marca do construtor, sempre que os períodos sejam inferiores aos que aqui vão indicados.
Lubrificante, filtros e fluidos • Verificar o nível do óleo em cada abastecimento de combustível. • Para prolongar a vida do motor, a mudança deve ser realizada todos os 5.000km (lubrificantes comuns). • Muitos dos modelos actuais são lubrificados para toda a sua vida útil, dispensando a lubrificação do chassis. • Há modelos, no entanto, que ainda necessitam de lubrificações periódicas (direcção, suspensão, transmissão); seguir as instruções do construtor. • O filtro de combustível deve ser substituído sempre que contenha água ou excesso de impurezas, pois isso esforça a bomba de combustível e encurta a sua duração; em condições normais (combustível de qualidade e fraca condensação no depósito, devido a abastecimentos completos), o filtro de combustível deve ser substituído todos os 2 anos ou 40.000km. • No caso do filtro de ar (motor), verificar o seu estado em cada mudança de óleo, ou nos períodos de substituição recomendados pelo construtor; em qualquer caso, o filtro deve ser trocado se houver vestígios de pelos, fios, água, óleo, sujidade excessiva ou danos (furos, pregas, descolado, etc.). • Para verificar o nível das transmissões automáticas, o motor tem que estar a funcionar e a caixa na posição Neutral ou Park, segundo as instruções do fabricante; para garantir a duração da caixa, baixo consumo de combustível e melhor rendimento do motor, substituir o fluido da caixa todos os 2 anos ou 40.000km. • Nas transmissões manuais (caixa de velocidades, diferencial e caixa de transferência - se for o caso), o nível deve ser verificado em cada mudança de óleo do motor e o lubrificante substituído a cada 80.000km. • Dependendo do uso do carro e da época ano, verificar o nível da água do lavavidros de semana a semana, 15 em 15 dias, ou de mês a mês; misturar sempre água limpa com detergente específico apenas, quando for necessário acrescentar fluido. • Para verificar o nível do fluido da direcção assistida, desligar o motor e respeitar o traço de leitura a quente, ou a frio, consoante a temperatura do motor; acrescentar somente fluido especificado pelo construtor; correcções de nível frequentes indicam uma fuga no circuito da DA; caso o fluido esteja muito sujo
• Verificar e corrigir a pressão dos pneus em cada abastecimento de combustível, ou todas as 2/3 semanas; aproveitar a operação de verificar a pressão, para detectar anomalias no desgaste dos pneus, cortes, inchaços e outros danos, incluindo nas jantes; pneus muito usados ou com problemas devem ser imediatamente substituídos. • Rodar os pneus no chassis a cada 1012.000km, a fim de garantir um desgaste uniforme e prolongar a sua vida útil.
(escuro), deve ser substituído; o intervalo normal de substituição do fluido da DA é de 2 anos ou 40.000km. • O filtro do habitáculo deve ser substituído anualmente, de preferência durante a revisão do sistema de climatização; se o carro for utilizado numa zona com o ar muito poluído ou se o fluxo da ventilação ficar reduzido, mudar mais frequentemente. • O nível do anti congelante/água de arrefecimento do motor deve ser verificado a cada abastecimento de combustível, respeitando as indicações do respectivo depósito de expansão; nunca retirar a tampa do radiador com o motor quente; se for necessário acrescentar fluido, utilizar uma mistura de 50%/50% de água desmineralizada e anti congelante especificado; frequentes perdas de água, podem indicar uma fuga, que é necessário eliminar; substituir o fluido e lavar o circuito de arrefecimento todos os 2 anos ou 40.000km. • O nível do fluido de travões é verificado com o motor desligado; substituir o fluido e limpar o circuito cada 2 anos ou 40.000km, salvo instruções do fabricante em contrário. Correias e mangueiras • Verificar os tubos e mangueiras em todas as mudanças de óleo/filtros; substituir os tubos e respectivos acessórios de fixação sempre que haja fugas, furos, fendas e vestígios de ferrugem, ou os tubos se apresentem quebradiços, moles, endurecidos e com o diâmetro reduzido. • As correias também devem ser verificadas em cada mudança de óleo, confirmando a respectiva tensão recomendada; caso existam fissuras, danos, superfície vidrada ou desgaste excessivo, a correia deve ser substituída; o período normal de substituição das correias de acessórios periféricos do motor oscila entre 70 e 80.000km, salvo instruções do fabricante em contrário; as correias de distribuição são substituídas a intervalos entre os 100 e os 150.000km; substituir sempre os tensores e polias, juntamente com as correias.
Travões • Efectuar uma revisão geral a todo o sistema de travagem todos anos, antes ou depois das férias, ou sempre que se manifestem anomalias/ruídos; substituir as peças de desgaste (pastilhas, discos, maxilas, tambores) nos intervalos recomendados, ou antes, em função da intensidade de utilização do veículo e da condução praticada. Motor/controlo de emissões • O sensor de oxigénio (sonda Lambda) opera em condições extremas de temperatura/vibração/stress químico, devendo ser substituído nos intervalos prescritos pelo construtor, ou sempre que for necessário; alguns carros possuem uma luz avisadora de avaria da sonda Lambda, enquanto que outros avisam o condutor através do sistema OBD e a respectiva luz de aviso; nos modelos mais recentes (a partir de 1996), pode haver mais do que um sensor de oxigénio. • As velas de ignição e de pré-aquecimento recentes são de longa duração, podendo apresentar intervalos de substituição de 50.000 a 160.000km. dependendo do carro e do tipo de vela utilizada; respeitar sempre o intervalo recomendado pelo construtor do motor, ou as indicações dos técnicos de assistência e manutenção. • Quando a luz avisadora "Check Engine" se acende com o carro em movimento, é necessário efectuar um diagnóstico, para identificar o código da anomalia; se a luz ficar intermitente, trata-se de um problema mais grave e o carro tem que ir para a oficina de imediato; caso contrário, podem ocorrer danos sérios no catalisador, ou no próprio motor.
Direcção, Suspensão e Pneus • Efectuar uma inspecção geral aos componentes do chassis uma vez por ano, incluindo amortecedores, rótulas, barras da direcção e juntas da transmissão; substituir as peças que apresentem danos, fugas de lubrificante ou acessórios de montagem deteriorados.
Pintura • Para evitar danos na pintura e noutros elementos da carroçaria, utilizar somente detergentes e produtos adequados à lavagem de carros; a lavagem manual protege mais a pintura, quando é possível realizá-la; • Polir a pintura uma ou duas vezes por ano reforça as defesas desta contra as agressões externas e mantém o seu aspecto impecável Faróis e limpa-vidros • Substituir imediatamente as lâmpadas inutilizadas, pois a iluminação do veículo é um factor de segurança importante; de preferência, transportar no carro um estojo de lâmpadas e fusíveis de maior rotação; um fusível fundido pode deixar vários acessórios ou lâmpadas sem corrente.
Sistema de escape • O escape deve ser verificado visualmente, sempre que o carro vai para o elevador, a fim de efectuar a manutenção dos pneus, travões ou outro componente; os suportes e borrachas devem estar nos seus locais e não apresentar danos; as fugas são facilmente identificáveis, devido aos depósitos de carvão; verificar o escape, sempre que aparecerem ruídos estranhos ou pancadas na parte de baixo da carroçaria; fugas na parte dianteira do escape e do colector de escape, podem introduzir rapidamente CO (monóxido de carbono) no habitáculo, com todos os riscos que isso implica (adormecimento, intoxicação e morte dos ocupantes, caso não sejam prontamente assistidos por pessoal clínico). Bateria, bornes e cabos de corrente • Baterias com mais de 3/4 anos têm que ser submetidas a testes regularmente (cada 2/3 meses), devendo ser substituídas antes de entrar em colapso total; as fixações da bateria tem que estar bem apertadas, de modo que esta não oscile, nem vibre. • Os terminais da bateria e os cabos de ligação devem estar completamente limpos e isentos de oxidação/fosfatação; para se verificar a correcta passagem de corrente, os cabos têm que estar bem apertados aos terminais da bateria.
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7 de Novembro de 2009 Auditório da Exposalão - Batalha 1 Dia - 15 Oradores - 200 participantes O evento de referência para os profissionais da Reparação Automóvel, que lhes permite: • Conhecer as tendências actuais dos novos modelos de negócio nas áreas da Mecânica, Chapa & Pintura e Pneumáticos • Partilhar experiências de profissionais de empresas de referência no sector • Adoptar uma nova atitude e conhecer uma nova forma de enfrentar os riscos • Aumentar a rentabilidade/produtividade • Saber ser mais rápido do que a concorrência Actualmente, os novos modelos de negócio não estão a ser explorados pelos responsáveis das oficinas de reparação automóvel. É necessário maximizar cada vez mais a sua utilização para potenciar a sua eficiência e rentabilizar os investimentos efectuados.
Assim, e por querer estar na vanguarda das novas tendências, a AP Comunicação vai realizar uma Conferência de Reparação Automóvel sobre “Os novos modelos de negócio no Pós-Venda Automóvel”.
A Conferência vai decorrer em simultâneo com a ExpoAuto, o único Salão Nacional dedicado ao Aftermarket. Esta será também uma excelente oportunidade para todos os participantes ficarem a conhecer a últimas novidades em peças e equipamentos dos expositores presentes. Para mais informações e inscrição consultar:
www.apcomunicacao.com/conferencia
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09/08/25
14:30
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PROGRAMA: MANHÃ CHAPA E PINTURA 09H00
Recepção dos participantes
10H00
Abertura da Conferência Por: João Vieira, Director da AP Comunicação
10H15
1º PAINEL CONCEITO DE RENTABILIDADE / PRODUTIVIDADE NAS OFICINAS DE CHAPA & PINTURA - Perspectiva de futuro e postura das seguradoras como sendo o principal cliente da oficina Por: Mário Túlio, Director do Departamento das Redes de Oficinas da Caixa Seguros - Grupo Caixa
- Audapad e Audaflow como programas de orçamentação disponibilizados às oficinas Por: Mário Garrido, Director-Geral da Audatex
- Experiência como oficina independente na relação com as seguradoras Por: Manuel Monteiro, Administrador da Paint Drive
- Qual a importância da formação contínua no contexto da repintura automóvel? Por: Margarida Alves, Responsável do CEPRA
DESTINATÁRIOS:
11H15
Coffee-break
11h45
Recomeço
Abrangendo os diversos sectores de actividade ligados à reparação automóvel, esta Conferência destina-se a:
- Processo e Técnica de Reparação e a importância da utilização dos produtos e ferramentas indicados
- Proprietários / gerentes de oficinas de Mecânica, Chapa & Pintura e Pneumáticos - Distribuidores de Peças - Retalhistas de Peças - Responsáveis de Armazém - Responsáveis de Distribuição - Responsáveis de Logística - Responsáveis de Parque Automóvel - Responsáveis de Frotas - Responsáveis de Redes de Oficinas - Responsáveis de Serviços Rápidos
- A importância das reparações de marcas na repintura automóvel
Por: Luis Santos, Administrador da Impoeste
Por: Manuel Monteiro, Project Manager OEM Europe South da DuPont Performance Coatings
- A importância do correcto layout e equipamento numa oficina de Chapa e Pintura Por: Rogério Costa, Sócio da CETRUS
- Inovação na Repintura Automóvel Por: Pedro Ganilho Director de Reparação Automóvel e Indústria da 3M
12H45
Perguntas e Respostas
13H00
Almoço
TARDE MECÂNICA E PNEUMÁTICOS 14H30
Recomeço da Conferência Por: Dário Afonso, Director da ACM (Moderador da Conferência)
14H45
LOCAL DA CONFERÊNCIA: EXPOSALÃO Centro de Exposições 2441-951 Batalha Telefone: 351 244 769 480 Fax: 351 244 767 489 e-mail: info@exposalao.pt Site: www.exposalao.pt
2º PAINEL DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS INDEPENDENTES Por: Pedro Barros, Administrador da AZ Auto
15H15
3º PAINEL DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS DE ORIGEM Por: Miguel Melo, Administrador da MCoutinho Peças
15H45
4º PAINEL O NOVO MODELO DE NEGÓCIO DO COMÉRCIO DE PNEUS Por: Paulo Cristóvão, Administrador da Pneubase
Constituída em 1992, a EXPOSALÃO é hoje o maior centro de exposições ibérico privado, dinamizando cerca de 20 certames anualmente. Alguns são, actualmente, autênticas marcas de referência para os sectores de actividades que promovem.
16H15
Coffee Break
16H45
5º PAINEL A NOVA DISTRIBUIÇÃO E SUA ALTERAÇÃO NO MODELO DE NEGÓCIO Por: Júlio Albuquerque, Gerente do StationMarché
O espaço dispõe ainda de um amplo Auditório plano de configuração rectângular com 250 metros quadrados de área e capacidade para 300 pessoas.
17H15
6º PAINEL O NOVO MODELO DE NEGÓCIO DOS AGREGADOS DIESEL
O sistema de Ar Condicionado operado por controlo remoto, possibilita níveis de climatização com distribuição homogénea em toda a Sala, contribuindo para elevados níveis de conforto térmico e ambiental.
17H45
A sala é servida por telecomunicações e rede informática, possibilitando o recurso às novas tecnologias de informação e comunicação de apoio aos Eventos.
18H15
Perguntas e Respostas
18H30
Encerramento da Conferência
Por: Alberto Novais, Administrador do Grupo Fafediesel
7º PAINEL OS DESAFIOS DO FUTURO PÓS-VENDA, FACE ÁS NOVAS TECNOLOGIAS Por: Dário Afonso, Director da ACM
Para mais informações e inscrição consultar:
www.apcomunicacao.com/conferencia
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15:44
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BOLETIM DE INSCRIÇÃO
ESTE BOLETIM PODE SER FOTOCOPIADO. POR FAVOR, ESCREVA EM LETRA MAIÚSCULA
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Endereçado a AP Comunicação Envie o Boletim de Inscrição preenchido, juntamente com o cheque, para: AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES
FORMA DE PAGAMENTO • POR TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA
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Para mais informações contactar: 21.928.80.52
Paula Catela:
paula.catela@apcomunicacao.com
INSCRIÇÕES
Após a recepção da sua inscrição, ser-lhe-á enviada uma factura cujo pagamento, antes da realização da Conferência, lhe permitirá o acesso ao evento.
CANCELAMENTOS
- Se não puder assistir à Conferência, o cancelamento deverá ser comunicado por correio ou fax. Se tal cancelamento for comunicado até dois dias úteis antes do início do evento, ser-lhe-á restituído o valor da inscrição. Depois deste período, não nos será possível a devolução do mesmo. No entanto, poderemos admitir uma substituição à sua presença. Qualquer substituição deverá ser notificada por correio ou fax até um dia útil antes do início do evento. - Relembramos que a presença no evento apenas é garantida quando a liquidação da inscrição se encontre regularizada antes da data do evento. - Os dados recolhidos são objecto de tratamento informatizado e destinam-se à gestão do pedido de inscrição para participar na Conferência de Reparação Automóvel.
ORGANIZAÇÃO: AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 e-mail: geral@apcomunicacao.com Site: www.apcomunicacao.com
ACT - BER:Jornal das Oficinas
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09/08/25
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
ACTUALIDADE Aftermarket
Novo regulamento, mas mesmas regras O aftermarket será regulado por um novo conjunto de leis já a partir de 31 de Maio do próximo ano, quando expirar o Regulamento 1400/2002 da distribuição automóvel. O sector fica debaixo do genérico Regulamento de Acordos Verticais, mas terá regras específicas sob a forma de um código de conduta que reflectem todas as actuais garantias do Block Exemption em vigor.
O
sector pós-venda poderá estar sujeito a um novo enquadramento legal já depois de 31 de Maio de 2010, quando terminar o actual Block Exemption (Regulamento 1400/2002), embora a venda de novos continue a ser regulada pelo actual conjunto de leis até 2013. Esta é uma proposta da Comissão Europeia, na sequência do aguardado anúncio de como iria ficar o mercado depois de Maio do próximo ano, pondo fim à expectativa de como iria ser o enquadramento legal para o sector automóvel. Embora existam duas alternativas em cima da mesa para o futuro regulamento de aftermarket, nenhuma delas é clara. Uma defende que o sector deve ser regulado pelo futuro Regulamento dos Acordos Verticais, genérico para todos os mercados, incluindo o automóvel, adoptando linhas de conduta (“guidelines”) próprias. A outra indica que a Comissão aprovará mesmo um BER específico para este sector. O que ficará é, na sua intenção, um regulamento com os mesmos objectivos que o existente. “As duas hipóteses poderão ser cumulativas. Seja qual for a opção escolhida, as regras do pós-venda serão semelhantes às actuais. Por este motivo, a Comissão considera que não há aqui motivo para um período transitório”, referiu a ACAP em reacção ao comunicado. Mas representantes da Aliança Direito à Reparação, que defende o direito à livre escolha do reparador do veículo, temem que o novo regulamento geral venha a ser aplicável para o sector automóvel. O lobby da campanha avisou que este regulamento dificilmente será o indicado para promover a concorrência no sector, já que irá cobrir bens tão díspares como computadores, alimentos ou brinquedos. “Como foi feito para regras gerais de concorrência, não vai fazer justiça às necessidades específicas do sector. A Aliança Direito à Reparação defende que só um enquadramento legal claro e específico para o sector será o melhor instrumento para proporcionar um campo de acção para os operadores de mercado”. O regulamento ainda em vigor defendeu a livre concorrência no sector e era apontado como um bom instrumento legal para proteger a distribuição e reparação independente neste mercado. Sob a sua protecção, os consumidores poderiam escolher livremente onde pretendiam fazer a reparação do seu veículo. Uma das suas maiores vitórias foi o de
permitir aos reparadores independentes intervirem no veículo, dentro do prazo de garantia, sem contudo perder os seus direitos. Outra questão pela qual o Regulamento ficou conhecido foi pela distinção entre as peças de qualidade equivalente e as peças originais, que veio autorizar a entrada de peças aftermarket no mercado oficial. E um assunto que o Regulamento obrigou foi a quebra do vínculo entre os importadores representantes das marcas automóveis e os seus retalhistas, que tecnicamente acabou com a figura de “concessionário”, criando a de distribuidor/reparador autorizado.
O sector pós-venda poderá estar sujeito a um novo enquadramento legal já depois de 31 de Maio de 2010, quando terminar o actual Block Exemption
Quatro opções Num relatório sobre o impacto do BER que vinha em conjunto com a comunicação da Comissão Europeia, chegava-se a quatro opções que deveriam ser consideradas para o futuro do mercado. A primeira seria um prolongamento do Block Exemption; a segunda seria deixar cair o regulamento e permitir que o mercado fosse regulado pelo regulamento geral de acordos verticais; a terceira seria adoptar “guidelines” específicas para o sector, mantendo as disposições gerais do Block Exemption; e a quarta, adoptar dispositivos aplicáveis ao sector sob a forma de um regulamento de excepção focalizado
ACT - BER:Jornal das Oficinas
09/08/25
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
ACTUALIDADE nas restriçþes de concorrĂŞncia no aftermarket e complementado com o que estĂĄ jĂĄ no regulamento de excepçþes geral. SĂŁo estas duas Ăşltimas opçþes as mais bem posicionadas para avançar depois de 31 de Maio do prĂłximo ano, quando expira o regulamento actual. A CE acrescenta mais quando diz que comparando as vantagens e desvantagens de ambos os cenĂĄrios nĂŁo se encontram muitas diferenças. Assim, nĂŁo estĂĄ posto de lado que a opção vencedora seja uma mistura do melhor das duas. AlĂŠm destes aspectos tĂŠcnicos, outro ponto importante para a CE ter tomado esta posição foi o declĂnio financeiro a que se assiste na indĂşstria automĂłvel. “A procura desceu devido Ă crise econĂłmica e uma queda na confiança que deteve os consumidores de gastar em itens caros como os carrosâ€?, lĂŞ-se no documento. TambĂŠm ligado Ă s dificuldades econĂłmicas, a CE tomou especial atenção Ă s condiçþes das PME europeias, quer sejam fornecedores para a indĂşstria ou empresas de aftermarket. Novas questĂľes A CE pretende fazer um quadro legal que consiga uma supervisĂŁo efectiva dos mercados, com simplificação administrativa e um custo burocrĂĄtico mais baixo para as empresas. E hĂĄ pormenores no texto publicado que tocam nalguns assuntos que atĂŠ aqui tinham sido esquecidos, mas que alguns agentes de mercado tinham vindo a reivindicar.
O que ĂŠ o BER? O Block Exemption Regulation determina que tipo de acordos de distribuição podem ser excluĂdos de forma a aumentar a concorrĂŞncia e proteger o consumidor. Dada a especificidade do sector automĂłvel, esta foi uma das ĂĄreas onde se decidiu intervir. Em termos prĂĄticos, o regulamento actua sobretudo junto da distribuição, quer seja ela de automĂłveis, serviços ou peças. A questĂŁo principal era a protecção que os construtores faziam junto da sua cadeia atĂŠ ao consumidor final, obrigando este Ăşltimo a recorrer sempre Ă marca e serviços associados e vedando a entrada de outros operadores independentes no mercado pĂłs-venda. Em termos prĂĄticos, se este regulamento nĂŁo existisse, um carro poderia ser obrigado a passar todo o seu ciclo de vida, desde a compra ao abate, recorrendo sempre Ă oficina autorizada.
A distribuição automĂłvel ĂŠ o Ăşnico sector onde existe Block Exemption? NĂŁo. Existem mais regulamentos Block Exemption, como os da ĂĄrea de seguros e de transferĂŞncia de tecnologia. Estes dispositivos legais sĂŁo accionados quando se pretende fazer excepçþes ao Artigo 81(1) que proĂbe acordos que possam pĂ´r em causa a concorrĂŞncia entre empresas do mesmo sector. No entanto, quando as proibiçþes sĂŁo mais prejudiciais que o normal funcionamento de mercado, entram em prĂĄtica os Block Exemption.
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Um deles ĂŠ a importância que se dĂĄ agora Ă distinção entre o mercado de vendas de viaturas novas e os serviços de pĂłs-venda. “Para se definir a abordagem correcta de um regulamento aplicĂĄvel ao sector de veĂculos motorizados, deve fazer-se uma distinção bĂĄsica entre os mercados de vendas de veĂculos novos e os mercados de serviços de reparação e manutenção, bem como distribuição de peçasâ€?, lĂŞ-se. Enquanto nas vendas de veĂculos, a CE nĂŁo encontra problemas de concorrĂŞncia, jĂĄ no aftermarket conclui que nĂŁo hĂĄ tanta concorrĂŞncia, devido Ă sua importância das marcas. Segundo o relatĂłrio, as redes autorizadas dos construtores normalmente gozam de altas parcelas de mercado. E assim, para aumentar a eficiĂŞncia e competitividade da polĂtica de concorrĂŞncia, a ComissĂŁo comprometese a complementar o regulamento de distribuição com secçþes especĂficas para cada sector, “de forma a resolver muitos assuntos problemĂĄticos que sĂŁo particularmente relevantes para o sectorâ€?. A oportunidade que o regulamento deixou aberta para que os distribuidores autorizados sub-contratassem serviços de pĂłs-venda e se concentrassem apenas no serviço de vendas nĂŁo tiveram o efeito desejado, conclui o relatĂłrio. Outra questĂŁo analisada ĂŠ a concorrĂŞncia entre reparadores autorizados e independentes. A CE afirma que os reparadores independentes colocam muita competitividade no mercado, jĂĄ que ofePUB
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ACT - BER:Jornal das Oficinas
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09/08/25
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
ACTUALIDADE Peter Grooves, Advogado britânico especializado no Regulamento Europeu
“Tratamento especial foi reconhecido” O JORNAL DAS OFICINAS falou com Peter Grooves, advogado britânico especializado no regulamento europeu e com defesa de alguns casos suportados neste enquadramento legal. As opiniões de Grooves podem ser seguidas em theblogexemption.blogspot.com. O mercado estava à espera desta prorrogação? Eu estava à espera de uma extensão do corrente regulamento, embora tenha ficado surpreendido quando se sugeriu que pudesse ser até 2012. De facto, será até 2013 – mas apenas para vendas de veículos e não para acordos de aftermarket. Das quatro opções sugeridas pela Comissão, qual seria a sua preferida? Argumentaria por não mudar o princípio de ter um regulamento específico para o sector, embora não haja dúvida que são necessárias algumas mudanças. A ideia de ter um regulamento de excepção para os acordos de distribuição de veículos a motor regressa ao início dos anos 80. Nessa altura, a indústria automóvel ainda não estava tão complicada nem os carros se tinham tornado num produto de consumo como qualquer outro que pudesse ser vendido em sistemas de distribuição excluídos da regulação geral. A quantia que os consumidores gastam nos seus carros e o facto de que necessitam de reparação e serviço que não esteja necessariamente no local onde compraram, distingue os carros de outros bens e torna-os um caso especial. Ainda por cima, a relação entre o retalhista e o fornecedor é também complicada: o retalhista, normalmente uma actividade independente, é na verdade a face pública do construtor. A reputação do construtor está assim nas mão do retalhista, o que requer um tipo de acordo muito mais detalhado que em outros sectores. Que tipo de provisões acha que o regulamento de aftermarket deve ter, depois de passados estes três anos de prorrogação? As que foram incluídas nos últimos anos para proteger os investimentos dos retalhistas e dos reparadores independentes, jogam um papel importante em equilibrar o poder económico no mercado. Não concordo com a visão da Comissão quando diz que estes não são relevantes para considerações de concorrência. Sem um período mínimo de aviso, por exemplo, os retalhistas não poderiam ser totalmente independentes e a concorrência iria sofrer porque seria demasiado fácil para os construtores pressionarem e controlarem os descontos oferecidos pelos retalhistas. Isso seria obviamente ilegal, mas é melhor parar práticas ilegais antes que aconteçam do que criar soluções para lidar com os problemas depois de acontecerem. Gostaria de ver o Block Exemption fazer o trabalho do American Dealer's Day In Court Act, cuja existência justifica plenamente a manutenção de forte protecção para os retalhistas no livro de estatutos também da Europa. O mesmo acontece com a informação técnica e peças de substituição – o que está no Block Exemption foi refinado ao longo de 24 anos e deve manter-se como condições de excepção, mas não em algumas guidelines a que se irão referir se algum retalhista se queixar. Os retalhistas não podem, nem nunca se poderão queixar: a única sansão que poderia significar alguma coisa para os construtores seria a perda de excepção. (Nesta revisão, a Comissão observa que perder a exceção apenas significa que o acordo tem que ser considerado debaixo do Artigo 81 do Tratado, e claro que se pode qualificar para uma excepção individual, mas ao menos este requerimento para justificar o seu comportamento pode ser imposto pelo construtor. Um sistema como o acto dos EUA poderia proporcionar direitos mais legíveis para os retalhistas). Que sinais podemos entender desta declaração para o futuro? O que este comunicado indica é que o tratamento especial para a indústria foi reconhecido. Trata-se apenas agora de decidir que forma esse tratamento especial deve ter – um BER igual ao anterior, um BER com guidelines ou todo um novo BER? Penso que a opção de aplicar o Block Exemption genérico sem nenhuma provisão específica para o sector não irá prevalecer, e uma mudança radical nesta altura seria prejudicial para um sector tão enfraquecido. Não parece que o ponto seja tanto que medidas são necessárias, mas de que forma estas medidas devem ser tomadas – o que é um progresso significativo em relação ao relatório de avaliação de há alguns anos.
recem um serviço comparável a preço mais reduzidos. Mas adverte ainda, na sequência da grande pressão que tem sido feita, que esta concorrência só pode existir quando se tem o mesmo acesso a informação. E aí entra o Regulamento 715/2007, que veio dar o mesmo acesso à informação de todos os carros construídos a partir daí. Mas como há um grande mercado para o pós-venda independente para carros anteriores a essa data, foi chamado um dispositivo para esses veículos. A CE diz que “é importante continuar a aposta nas regras de concorrência, de forma a prever condições de acesso equivalentes para a informação técnica de reparação respeitante a esse parque”. Além da concorrência entre independentes e autorizados, o documento trata também da concorrência entre reparadores autorizados da mesma marca. “A intensidade de concorrência entre reparadores autorizados depende das condições de acesso à rede estabelecida de acordo com os critérios combinados com a marca”, diz o comunicado. A defesa prevista para os interessados em pertencer à rede apenas está prevista pela distribuição selectiva quantitativa. A CE garante que irá clarificar no futuro regulamento quais serão as circunstâncias em que os acordos não se apliquem dentro do defendido pelo regulamento.
dores da indústria automóvel, mas que tem muita presença no aftermarket, está satisfeita pelo facto de a Comissão ter levado em conta a liberdade de escolha do consumidor para escolher quais as peças ou oficinas que pretende que sejam utilizadas numa situação de reparação ou manutenção do seu veículo, dentro do período de garantia. “Essa liberdade de escolha implica que o sector independente tenha o mesmo acesso a peças de substituição e informação técnica de reparação”, disse em comunicado. O CECRA, que congrega as associações europeias de reparadores, fez uma declaração através da ANECRA. “A prorrogação por três anos das actuais regras para o mercado primário é indispensável, devido à incerteza que reina no sector automóvel em geral nos concessionários em particular”, refere em comunicado. Considerando o mercado “hiper-competitivo”, este conselho chama a atenção para a necessidade de clareza das condições de garantia nas redes autorizadas e do acesso a informação técnica e de peças de substituição. Mas diz também que a integração do sector automóvel no âmbito da regulamentação geral sobre acordos verticais não é uma solução adequada. “O próximo quadro legal deve assegurar disposições que permitam comércio multimarca, formatos de vendas e liberdade de empresa (contra-
A Aliança Direito à Reparação teme que o novo regulamento geral venha a ser aplicável para o sector automóvel
Associações comentam À medida que o tempo passa, as representantes do sector têm feito sair a sua posição oficial sobre o documento emitido pela Comissão. As associações mais próximas do aftermarket foram todas prudentes porque o comunicado não afirma com clareza qual será a posição legal para o sector. A ACEA, que representa os construtores e, por isso o interesse dos distribuidores e prestadores de serviços oficiais, concorda com o posicionamento da Comissão. “A concorrência no sector de veículos a motor é pelo menos tão intensa, senão mais intensa, que noutros sectores. Concordamos que este efeito depende sobretudo de leis gerais de concorrência. Por isso, não há razão para manter um regime legal separado, estrito e mais complexo para os acordos de distribuição no sector automóvel”, disse Ivan Hodac, secretário-geral da ACEA. A CLEPA, que representa os fornece-
tos, cláusulas de arbitragem e mobilidade de empresas) ”. A FIGIEFA, que representa os distribuidores de aftermarket europeus, pede apenas que as disposições da comissão venham a ser postas em prática no futuro. Apesar de estar de acordo que a livre escola dos consumidores - e, por consequência, o negócio da distribuição independente – ganhou bastante com o Block Exemption, adverte para que nos próximos meses se considerem as deficiências do regulamento e se criem regras mais actuais, robustas e completas para o aftermarket. “As novas regras devem ser estabelecidas para toda a próxima década. Por exemplo, o Art. 4(2) do novo regulamento deve ser adaptado para o progresso tecnológico e deve conter todas as provisões explícitas na legislação Euro 5”, disse Michel Vilatte, presidente desta associação, referindo-se à questão do acesso a informação técnica.
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JO:Jornal das Oficinas
09/08/26
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ACT - EURO 5 LM:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
ACTUALIDADE Redução das emissões poluentes dos veículos ligeiros
Perguntas mais frequentes sobre a Norma Euro 5 A fim de limitar a poluição causada pelos veículos rodoviários, a Comissão Europeia aprovou, em 20 Junho de 2007, o Regulamento n.º 715/2007 relativo à homologação dos veículos a motor no que respeita às emissões dos veículos ligeiros de passageiros e comerciais (Euro 5) e ao acesso à informação relativa à reparação e manutenção de veículos.
E
ste regulamento introduz novos requisitos comuns relativos às emissões de veículos a motor e das suas peças de substituição específicas (normas Euro 5). Estabelece igualmente medidas que permitem melhorar o acesso às informações sobre a reparação de veículos e promover a produção rápida de veículos em conformidade com as suas disposições. Deste modo, a União Europeia reforça os limites de emissões poluentes aplicáveis aos veículos rodoviários ligeiros, nomeadamente no que diz respeito às emissões de partículas e de óxidos de azoto. De seguida, respondemos a algumas das questões mais frequentes sobre a Norma Euro 5.
ternet, ligando-se com o fabricante do veículo. Mas, só poucos fabricantes automóveis propõem de veículos propõem esta função. A Euro 5 não obriga os fabricantes de veículos a proporcionar diagnóstico online. Quanto tempo demora uma reprogramação de uma UCE através de J2534? O tempo de programação varia em função do veículo, do tamanho do arquivo de calibração, e, do número total de arquivos. Estima-se uma duração de 2 minutos e 75 minutos.
É necessário o acesso a banda larga para a Internet? Não, mas é altamente recomendado. Os arquivos de calibração são descarregados directamente da página web do fabricante, e, descargas mais curtas significam reprogramações mais rápidas. Além disso, o fabricante requerirá, em alguns casos, uma ligação directa entre o veículo, o PC da oficina e o servidor web do fabricante.
O que é a norma Euro 5? Euro 5 é uma regulação europeia de emissões que os novos modelos de veículos ligeiros de passageiros e veículos industriais devem cumprir e que, adicionalmente, também regula o acesso à informação técnica de reparação e manutenção destes veículos.
Quais são as obrigações do fabricante, em relação ao acesso da informação, no que se refere à reparação e manutenção? Os fabricantes proporcionaram aos operadores independentes um acesso standard, sem restricções à informação de reparação e manutenção, através de uma página web. A informação incluirá: - Uma identificação inequívoca do veículo. - Manuais de serviço. - Manuais técnicos. - Informação de diagnóstico e componentes (como valores teóricos mínimos e máximos de medição). - Esquemas eléctricos. - Códigos de avarias (incluindo os específicos do fabricante). - O número de identificação da calibração do software, aplicável a um tipo de veículo - A reprogramação das unidades de comando do veículo será realizada de acordo com a norma SAE J2534 (Passthru) O acesso a esta informação será gratuito? Não. Os fabricantes deverão publicar a informação para a reparação e manutenção do veículo mas, cobrando uma quantia em função do tempo de acesso. Que poderá ser diário, mensal ou anual.
Quem pode obter esta informação? Concessionários autorizados e todas as oficinas independentes do sector após venda.
O que é a J2534? J2534 é uma interface standard desenhado pela SAE (sociedade de engenheiros automóveis) e com o aval da Agência de Estado Unido de Protecção Ambiental (EPA) para a reprogramação de veículos. O seu propósito é criar um API (interface de programação de aplicações) que possa ser adoptada pelos fabricantes automóveis, e que permita ao mercado independente do após venda (IAM), a capacidade de reprogramar as ECUs sem ter que recorrer a uma ferramenta que seja propriedade o fabricante do veículo. Posso reprogramar todas as UCEs do veículo? Não, depende do fabricante do veículo, e nem todas as UCEs são reprogramáveis. Onde é que posso obter as calibrações das ECUs? Os fabricantes estão obrigados a facilitar as calibrações através da sua página
web. E, é responsabilidade de cada fabricante automóvel, de actualizar as suas páginas Web, mantendo as calibrações em vigor disponíveis para descarregar.
Que veículos estão afectados? A norma Euro 5 obriga, os fabricantes automóveis, que os modelos fabricados a partir de 09/2009 cumpram a norma SAE J2534 (Passthru) para a reprogramação de unidades.
Quando é que se torna efectiva esta legislação? Todos os fabricantes devem ter disponíveis as suas calibrações UCE em Setembro de 2009. Contudo, têm um período de transição de 6 meses. Isto significa que o prazo expirará em 03/2010. Uma interface de Passthru permite fazer diagnóstico às UCEs? Nem sempre. Um interface Passthru é um dispositivo hardware independente que unicamente requere um PC com Windows, com uma porta USB ou RS232, e, uma ligação à internet (para ter acesso aos arquivos da calibração). Pode acontecer que um interface Passthru permita o diagnóstico da UCE através da In-
Posso reprogramar as UCEs com o meu equipamento de diagnóstico multimarca? Somente se o seu equipamento de diagnóstico for compatível com Passthru ou, EURO 5.
O que poderei fazer se o equipamento de diagnóstico não for compatível com Passthru? Se o seu equipamento é antigo, talvez seja razoável trocá-lo ou adquirir um novo que seja compatível com Euro 5. Se o seu equipamento é recente, poderá adquirir unicamente uma interface Passthru, desde que tenha um PC e ligação à internet. O que fazer para que a reprogramação seja um êxito? Há 3 pontos-chave que deverão ser seguidos: 1. A voltagem dos sistemas do veículo deve ser constante durante toda a reprogramação. 2. O sistema eléctrico do veículo deve funcionar correctamente (ex. A carga da bateria e o seu estado em general, as ligações e o rendimento do alternador). Nota: Equipamentos de carga electrónicos como o BAT 415 podem ser de grande auxílio para assegurar o processo. 3. Siga “à letra”, as instruções de reprogramação do fabricante.
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NOTÍCIAS
Breves
Campanha de equipamentos
Intermaco
CONFORT AUTO A rede europeia de oficinas independentes de mecânica rápida e pneus Confort Auto inaugurou no primeiro semestre deste ano 48 novos auto centros em Espanha, totalizando actualmente 614 pontos de venda na Europa, incluindo Portugal. O conceito Confort Auto continua assim a sua expansão em tempos de crise, tendo sabido adaptar o auto centro às necessidades dos condutores actuais e ao clima económico em que vivemos. A Confort Auto nasceu em 1996, sendo uma associação sem fins lucrativos, cujo único objectivo é a promoção dos seus associados, através da melhoria da sua competitividade e da sua adaptação às contínuas mudanças da procura no mercado de reparação automóvel. O seu lema é "A força da Confort Auto assenta na força dos seus associados". Desde o seu início, a Confort Auto defende uma filosofia de melhoria contínua de processos e serviços nas oficinas, como meio para garantir o seu crescimento sustentado.
VENCE A CRISE
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Equip Auto 2009 mais forte
A pouco mais de um mês da sua abertura, o salão Equip Auto, que irá decorrer de 13 a 18 de Outubro de 2009, no Parque de Exposições de Paris-Nord Villepinte, tem confirmados a maioria dos grandes fornecedores e distribuidores de peças e equipamentos para o Pós-venda automóvel. Focando essencialmente nos negócios, o salão Equip Auto concentra-se nos principais desafios do aftermarket: desenvolvimento e diversificação da actividade nas oficinas, formação e acesso à informação. Este ano, o Salão é dedicado principalmente aos reparadores, distribuidores, retalhistas, redes de oficinas, concessionários e frotistas. Além desses mercado, também estão incluídas empresas ligadas a outros sectores, nomeadamente: motos, pesados, tratores agrícolas e veículos industriais). Para a edição de 2009, o Salão Equip Auto tem como objectivo ser "100% performance" onde a diversificação, crescimento dos negócios, multiplicação dos intercâmbios internacionais e desenvolvimento das redes são as palavras chave. “Deste modo, Equip Auto insere-se mais eficazmente no calendário das ações comerciais de seus expositores, fornecendo uma nova dinâmica à promoção de seus eventos e ofertas especiais feira, favorecendo assim os negócios entre expositores e visitantes”, como assinala Mario Fiems, Diretor do salão Equip Auto.
A Intermaco tem neste momento a decorrer uma campanha de retoma de equipamentos de diagnóstico usados. É assim uma oportunidade, para as oficinas, de adquirir equipamentos de nova geração, a preços realmente aliciantes, segundo informa a Intermaco. Os equipamentos em campanha são o Reflex 4130 da Tecnotest e a Multiscan da Hanatech. Destaque ainda para o novo site da Intermaco que já está online, em www.intermaco.pt. Neste espaço virtual poderá encontrar toda a informação sobre os produtos comercializados, bem como os meios de contacto com assistência técnica e comercial da empresa.
Precision abre nova oficina na Póvoa de Sto Adrião
Raul Figueira e Irenda Varislal, proprietários de uma oficina Precision no Cacém abriram recentemente mais uma oficina Precision, desta vez na Póvoa de Sto Adrião, sendo os segundos franchisados da Rede Precision a fazê-lo este ano, fruto das experiências positivas que tiveram com os primeiros centros abertos. Localizado na Rua Almirante Gago Coutinho, nº 96, Flamenga, o novo centro Precision Póvoa de Sto Adrião marcará a diferença no após venda daquela zona, baseando a sua relação com o cliente na transparência, simpatia de atendimento, horários convenientes e na elevada competência técnica dos seus colaboradores. Paralelamente oferece aos seus clientes diversas promoções como 50% de desconto em pneus Bridgestone, com a oferta da montagem e da equilibragem, 25% em amortecedores KYB Kayaba e um desconto de 20% na carga do Ar Condicionado.
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SKF líder europeu mais… asiático
100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton®
A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air.
Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, líder mundial na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS.
20% do parque automóvel na Europa são veículos de marcas asiáticas com uma taxa de crescimento anual entre 8-10%. Tendo este aspecto em consideração, a SKF investiu imensos recursos na extensão da sua gama de aplicações asiáticas por forma a poder corresponder às necessidades dos seus parceiros de negócio, tirando partido das fábricas e Centros de Desenvolvimento de Produto em Singapura e Xangai. No que respeita a Rolamentos de Roda, a SKF detém 95% de cobertura em aplicações Toyota – fabricante automóvel número um no mundo, e mais de 85% de cobertura em todos os veículos asiáticos na Europa. Como fabricante de Primeiro Equipamento para veículos Japoneses e Coreanos, a SKF oferece qualidade OE. A SKF proporciona uma oferta global, Europeia e Asiática no mesmo ponto de venda. A SKF destaca-se ainda nas peças para o sistema de distribuição. Com 90% de cobertura em aplicações Toyota, a SKF oferece em exclusivo Kits de correia de Distribuição com vedantes do motor: um pequeno investimento que pode poupar muitos problemas mais tarde aos mecânicos. Para o sistema auxiliar, a gama SKF compreende Toyota (Avensis, Aygo, Carina, Corolla, Starlet...), Honda (Accord, Civic, CR-V, FR-V...), Mazda (121, 3, 323...), Mitsubishi (Lancer...) e Nissan (Micra...). Por forma a assegurar uma tensão precisa e uma óptima performance, a SKF lançou recentemente a gama de correias multi-V belt para aplicações Asiáticas com a medida exacta igual à Origem, ao milímetro. No global, a SKF oferece uma cobertura de 96% do parque circulante na Europa (marcas Europeias e Asiáticas).
Textar / Pagid
Campanha oferece batas de trabalho
A TMD Friction, fabricante das pastilhas e discos de travão Textar e Pagid, vai reforçar a visibilidade destas marcas no mercado português com uma grande Campanha junto das Oficinas. De 1 a 30 de Outubro de 2009, as oficinas poderão ganhar batas de trabalho exclusivas com a compra de produtos Textar ou Pagid. Por cada 10 jogos de pastilhas ou discos destas marcas, a TMD Friction oferece 1 bata de trabalho. A oficina também pode combinar produtos (por exemplo: 5 jogos de discos e 5 jogos de pastilhas). A Campanha é válida para todas as referências Textar e Pagid (passageiros e comerciais). Para promover esta Campanha junto das Oficinas, a TMD Friction vai distribuir durante o mês de Setembro vários milhares de Posters, Totens e Flyers, que serão afixados e distribuídos nos pontos de venda dos retalhistas clientes destas marcas. António Mateus, responsável da Textar e Pagid para Portugal, disse “Neste clima económico global, precisamos de ajudar os nossos clientes a vencer as tempestades. O lançamento desta Campanha é a garantia que a marca continua a oferecer produtividade aos nossos clientes. Tenho a certeza de que cada vez mais empresas irão reconhecer as vantagens da Textar e Pagid e mudar para os produtos destas marcas".
Leirilis representa AutoPulley Europe
Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Zona Industrial Maia I , Sector VIII, Nº 122 4476-908 Maia - Portugal Telefone : 00 351 229 437 940 Fax: 00 351 229 437 949 email: Comercial.sga-apo@saint-gobain.com
A Leirilis “adquiriu” recentemente a representação da marca AutoPulley Europe em Portugal. A AutoPulley Europe é uma marca / empresa holandesa, cuja actividade principal assenta no fabrico e desenvolvimento de polies de alternadores, componente este que tem sido usado constantemente nos últimos modelos de motores diesel e motores a gasolina de alto desempenho, sendo deste modo, a solução ideal para os motores de última geração. O sucesso desta marca / empresa baseia-se em princípios, tais como, a qualidade e o desenvolvimento dos seus produtos e a sua visão de futuro. Assim, a Leirilis integra na sua vasta gama de produtos, polies de alternadores, a preços altamente competitivos e de alta qualidade, oferecendo, através das mesmas, vantagens, tais como, a redução de vibração das correias e da variação de tensão, o aumento na vida útil do sistema e a sua redução do ruído.
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O líder Europeu mais Asiático do mercado independente de reposição Auto 20% do parque automóvel total na Europa são veículos de marcas asiáticas. Em Portugal, este segmento tem crescido nos últimos anos na mesma proporção. Os centros de R&D de produtos SKF em Singapura e Xangai permitem à SKF oferecer-lhe uma gama completa de Kits de Rolamentos de Roda, Kits de Suspensão, Kits de Distribuição com vedante do motor, Bombas de Água, Correias auxiliares, etc. bem como uma competência técnica ímpar.
• 95% de cobertura de Rolamentos de rodas Toyota. • 90% de cobertura em Kits de Distribuição Toyota.
is a i c e sp e s o eç r o p r b a h m an de Sete p m a C 0 1a3
• Mais de 85% de cobertura de todos os veículos asiáticos na Europa (incluindo todas as linhas de produto). • A SKF é fabricante de Equipamento Original e fornecedora da Daewoo, Honda, Hyundai, Kia, Mazda, Mitsubishi, etc.
Cobertura de mercado SKF de Kits de Rolamentos de Roda na Europa (apenas marcas asiáticas)
Informe-se da Campanha SKF no seu fornecedor SKF habitual Install Confidence www.vsm.skf.com www.skf.pt SKF Portugal - Rolamentos, Lda. Francisco Teixeira: 912 522 583 - Grisélia Afonso: 917 201 662 - José Oliveira: 917 205 181
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NOTÍCIAS
Breves
Safetykleen Portugal com Novo Director Geral
INTERFACE FLEXRAY GARANTE UPGRADE DO ESP
A Bosch irá fornecer a última geração do seu sistema de controlo de estabilidade ESP Premium ao BMW Serie 7, entre outros, que se caracteriza por ter um interface electrónico de alta eficiência - FlexRay - 10 vezes mais rápido que o interface CAN BUS e com uma capacidade de transporte de dados muito superior. Através deste novo corredor de transmissão de dados, o sistema ESP consegue efectuar uma gestão integrada dos vários sistemas de controlo do veículo, entre os quais o controlo de cruzeiro adaptativo (ACC), o sistema de gestão integrada do chassis (ICM), bem como com as unidades de gestão do motor e da transmissão. Além disso, o FlexRay consegue enviar sinais de comando em tempo real, para lá de transmitir informações sobre as várias incidências, como faz o CAN BUS. Nos carros de segmentos superiores, o FlexRay efectua a gestão integrada de todos os sistemas de segurança e apoio ao condutor, permitindo entre outras possibilidades que os airbags actuem mais rapidamente.
Parceria
Infortown / Activex
Com o objectivo de integrar o catálogo AutoData no software de gestão oficinal Gestoc, a Infortown, empresa que representa este catálogo em Portugal, estabeleceu uma parceria com a Activex. Desta forma, os utilizadores do referido software, que possuam uma licença válida do catálogo AutoData, passam a aceder de uma forma rápida, através da gestão oficinal, à base de dados técnica de referência no mercado. Dados técnicos, indicadores de intervalos de revisão, planos de assistência do fabricante (revisões), tempos de reparação, alinhamento de rodas, códigos de avaria, identificação de avarias, informação sobre ABS e informação sobre ar condicionado são algumas das informações a que se pode ter acesso. A concretização desta parceria inovadora tem como base a preocupação constante das duas empresas em proporcionar meios integrados de gestão que tornem mais eficientes e competitivas as oficinas de reparação automóvel.
Campanha
Pedro Pinheiro assumiu recentemente o cargo de Director Geral da Safetykleen em Portugal. Este novo quadro da SafetyKleen é licenciado em Engenharia de Produção pela Universidade do Minho, e tem uma PósGraduação em Programa Avançado de Gestão para Executivos pela Universidade Católica Portuguesa. Salienta-se como mais relevante, o seu percurso profissional: Responsável Técnico de Lubrificantes e Industrial Area Manager na Mobil Portuguesa, passando depois pela Total Portugal onde desempenhou funções como Responsável de Marketing, Auto e Marketing Manager e, por último, Automotive Business Manager. É com satisfação, segundo comunicado da empresa, que o Grupo Safetykleen Europe, Administração e colaboradores, recebem alguém que pelo seu perfil e passado profissional, contribuirá de forma positiva para o crescimento da Safetykleen Portugal.
Rino “Triângulo de Segurança”
A rede de Oficinas Rino está a investir forte na segurança de veículos e passageiros com o lançamento de uma Campanha Especial de Check Up gratuito aos três componentes da viatura que compõem o Triângulo de Segurança - Pneus, Travões e Amortecedores. São três elementos fundamentais que podem comprometer seriamente a segurança automóvel em caso de mau funcionamento. Basta que um destes três elementos se encontre em mau estado para que a segurança da viatura não seja totalmente garantida. Estes três elementos são tão importantes que são sempre verificados durante a inspecção periódica obrigatória. A presente campanha encontra-se a decorrer nas oficinas da rede Rino aderentes e enquadra-se numa filosofia de oferta de soluções de segurança aos clientes, garantindo-lhes o acesso ao melhor serviço na área de reparação e manutenção automóvel em simultâneo.
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Breves TIMKEN VENDE NEGÓCIO DE ROLAMENTOS
Existe um acordo de cedência do negócio Needle Roller Bearings à JTEKT, pelo qual a Timken receberá 330 milhões de dólares em dinheiro. Fontes da administração da Timken afirmam que a operação se trata de um passo em frente na estratégia definida pela empresa de concentrar os seus recursos em áreas industriais com mercados de pósvenda sólidos. Além disso, trata-se de um reforço da liquidez da empresa num momento muito importante. Quanto à JTEKT, que resultou da fusão em 2006 das empresas japonesas Toyoda Machine Works. Ltd. e Koyo Seiko Co. Ltd., a estratégia passa por aprofundar o seu compromisso com a indústria automóvel e passar a ser o maior fornecedor de rolamentos do sector automóvel. O negócio deve estar concluído até ao final deste ano. A Needle Roller Bearings fornece para a indústria automóvel vários tipos de rolamentos e módulos completos, possuindo 12 fábricas e três centros de engenharia em todo o Mundo, com um volume de negócios da ordem dos 621 milhões de dólares (2008).
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NOTÍCIAS A Bosal iniciou a distribuição entre os seus clientes da ampliação do catálogo de escapes 2009. A empresa lançou para o mercado mais de 250 silenciosos e catalizadores que incluem as novas aplicações do Alfa Romeo 159, Audi A3, Fiat Barchetta, Fiat Panda II, Mercedes Classe C, Opel Astra H, Corsa C o grupo PSA nos modelos 206, 307,407 y 607. SEAT Altea com motores a diesel, e a nova serie do León em motores 1.600 cc. Destaca-se especialmente a nova gama para o Citroen C2, C3, C4 e C5, assim
Catálogo Addendun
Bosal 2009
como a considerável ampliação em escapes para Ford Focus 2.0, Mercedes Sprinter e Vito, Golf V e Touran. Com esta ampliação, a Bosal afiança o seu compromisso de oferecer ao aftermarket uma gama de acordo com as necessidades do mercado. Lembre-se que a Bosal lança para o mercado uma média de 150 novas referências por mês, o que permite aos seus clientes es-
Nova edição do Boletim
REPXPERT
Os utilizadores do portal REPXPERT passaram a dispor de algumas novidades. Agora podem começar a acumular bónus-pontos, não só através da compra de produtos das marcas LuK, INA e FAG, como também poderão adquirir três modalidades de bónus-pontos nos pagamentos com o cartão de crédito; 5.000, 15.000 ou 45.000. Nas novas Info-Serviço LuK, os utilizadores têm acesso a todas as informações técnicas, tanto de produto como de reparação ou novidades especiais actualizadas pelo departamento técnico de Schaeffler e optimizadas para uma correcta descarga. A Divisão Automotive do Grupo Schaeffler oferece formação técnica nos âmbitos do motor, transmissão e chassis através dos seus produtos LuK INA FAG. A oferta inclui: Organização do curso; Manual de Formação com todas as informações de serviço e manuais técnicos de LuK, INA e FAG ; e Diploma Schaeffler.
tar permanentemente actualizados. Esta ampliação da gama está de acordo com a evolução do parque automobilístico actual, que está em processo de envelhecimento, e que normalmente apresenta a ruptura por vibrações nas linhas de escapes montadas em veículos com muita quilometragem. Toda a informação apresentada no catálogo de papel se encontra-se também na web de Bosal em www.catalogue.bosal.com, onde semanalmente o catálogo é actualizado facilitando assim o trabalho de selecção dos clientes Bosal.
MG Equipamentos e Serviços apresenta Great ADT
A MG Equipamentos e Serviços apresentou o Great ADT, um novo equipamento de diagnóstico multimarca da sua representada Top Automotive. Trata-se de um aparelho que alia à fiabilidade da performance e à universalidade da sua base de dados, uma extrema simplicidade de utilização. O equipamento está apto a efectuar testes em viaturas ligeiras, pesados e motociclos. As actualizações de software são disponibilizadas mensalmente, permitindo ampla liberdade relativamente à respectiva aquisição. Apesar de pequeno, o Great ADT é muito resistente e o teclado pode ser limpo facilmente. Também não requer conhecimentos de electrónica por parte do utilizador, pois o aparelho realiza autonomamente o diagnóstico, depois de seleccionada a função pretendida.
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Para ser o melhor aqui
É indispensável ser o melhor aqui
FACTOS
RELACIONADOS COM A EXPERIENCIA DA GATES MICRO-V® XF EM TECNOLOGIA DE
SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE ACESSÓRIOS s !O APLICAR AS TOLERÊNCIAS MAIS PRECISAS DO MERCADO A 'ATES DElNE A NORMA PARA /% E PERMITE QUE O SEU INVESTIMENTO EM STOCK SEJA MINIMIZADO s !S CORREIAS MULTI ESTRIADAS -ICRO 6® 8& SÎO FABRICADAS EM %0$- DE LONGE O MELHOR MATERIAL QUE PERMITE ULTRAPASSAR A CONCORRÐNCIA MESMO NAS CONDI ÜES MAIS CRITICAS s %STÎO DISPONÓVEIS TODAS AS FERRAMENTAS NECESSÉRIAS ASSOCIADAS A UM PLANO DE FORMA ÎO E DE COMUNICA ÎO QUE ASSEGURA UMA INSTALA ÎO PERFEITA PREVENINDO AS CAUSAS DE ROTURA DAS CORREIAS s 5M SISTEMA DE FORNECIMENTO COMPLETO RESULTA EM QUE TUDO TRABALHA EM PERFEI ÎO A CORREIA -ICRO 6® 8& O TENSOR A POLIA O AMORTECEDOR DE VIBRA ÜES DE TOR ÎO $RIVE!LIGN® E OUTROS COMPONENTES 1UASE ANOS DE INOVA ÎO E lABILIDADE Ï COMO A 'ATES PODE RECLAMAR A LIDERAN A COMO FABRICANTE DE SISTEMAS DE TRANSMISSÎO DE ACESSØRIOS
GATES, EXCEDENDO AS NORMAS DA TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE TRANSMISSÃO DE ACESSÓRIOS WWW GATES COM WWW GATESAUTOCAT COM INFOREQUEST GATES COM
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Breves CARRO DO ANO 2009 COM VELAS PSG DA BERU
O lançamento de um novo modelo de um segmento superior prevê inevitavelmente o recurso às últimas e mais avançadas tecnologias do momento. Tal foi o caso do Opel Insignia, cujo lançamento esteve envolvido em certa expectativa, que não saiu defraudada, uma vez que este modelo acabou por sagrar-se o carro europeu do ano 2009. Para o sucesso do novo Opel Insignia, as tecnologias BERU de arranque instantâneo (ISS) e velas de incandescência com sensor de pressão (PSG) desempenharam um papel importante nas motorizações diesel, as que melhores resultados apresentam em termos de consumo de combustível e emissões de escape. De facto, os sistemas BERU de controlo da ignição diesel permitem que os motores 2.0 CDTI ECOTEC BiTurbo de 140 KW (188 HP) arranquem como qualquer motor a gasolina, mesmo com temperaturas mínimas, apresentando um rendimento exemplar. O motor 2.0 de 118 KW (158HP) também segue o mesmo trilho do anterior, excepto quanto a potência e binário máximos.
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NOTÍCIAS Elefante Azul no Barreiro
O Barreiro foi o palco escolhido para a instalação do novo centro de lavagem automóvel, recentemente inaugurado pela companhia. Com a nova abertura, a companhia soma um total de nove centros no distrito de Setúbal, sendo o segundo do país com maior número de centros do Elefante Azul, depois de Lisboa. O novo estabelecimento, equipado com cinco pistas de lavagem e quatro aspiradores, está localizado no Loteamento Industrial na Av. das Nacionalizações e apresenta a nova imagem do projecto Evolução. Este conceito foi implementado recentemente em todos os centros da franchise na Europa com o objectivo de facilitar o processo de limpeza e oferecer, simultaneamente, novos serviços e um atendimento de máxima qualidade aos seus clientes. Nos próximos meses, a companhia tem agendadas duas novas aberturas, uma em Póvoa de Lanhoso e a outra na Abóboda.
Novas malas de ferramentas
Beta
A Beta apresentou recentemente em catálogo uma série de novidades ao nível das ferramentas. O primeiro destaque vai para a Mala de Ferramenta 2029/VV, construída em polipropileno espesso, com perfis em alumínio e duas divisórias. Possui painéis para ferramentas (removíveis), duas fechaduras com chave, punho em borracha macia e divisórias modulares. Está também disponível o modelo 2036/TV, que possui características semelhantes ao modelo anterior mas adiciona o punho telescópico e as rodas com rolamentos de esferas, para um mais fácil transporte.
Glassdrive “muda” em Santarém
Em terras escalabitanas, o centro Glassdrive mudou as suas instalações para a Zona Industrial da cidade. Situado agora numa ampla e moderna nave industrial com localização privilegiada, este centro tem todas as condições para o serviço de substituição e reparação de vidro automóvel, tanto a ligeiros como a pesados. A mudança deve-se ao sucesso que este centro tinha atingido nas suas anteriores instalações, que se mostravam exíguas para o volume de trabalho solicitado. O investimento era imperioso e a solução encontrada vai de encontro às necessidades que os clientes e parceiros já exigiam. Com a manutenção da equipa, estão assegurados os mesmos standard´s de qualidade de serviço e atendimento.
Dunlop utiliza Kevlar
A Dunlop, um dos principais fabricantes do mundo no mercado dos pneus, desenhou em exclusivo, um protótipo para o carro eléctrico da Pininfarina, o Blue Car. O revolucionário pneu da Dunlop destaca-se pelo uso de Kevlar, uma tecnologia caracterizada por materiais híbridos especiais e outros tipos de nylon que substituem o tradicional aço. Trata-se de uma fibra sintética cinco vezes mais forte que o aço, de grande durabilidade e resistência, sob diferentes temperaturas. Ao aplicar esta fibra, em substituição dos cordões de aço, este pneu que a empresa Pininfarina vai aplicar, oferece uma menor resistência na rodagem e consequentemente um menor consumo de combustível, respeitando assim o meio ambiente.
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Breves ELEFANTE AZUL O Elefante Azul, iniciou o seu processo de mudança de imagem e do conceito de centro de lavagem para centro de serviços. A imagem renovada do Elefante Azul tem por base uma nova codificação cromática que proporciona maior conforto e facilidade de utilização das distintas áreas. Adicionalmente, oferece novas opções de lavagem que convertem a todos os centros do Elefante Azul em “centros de serviços”.
RENOVA IMAGEM
RENT-A-CAR A Associação dos Industriais do Aluguer do Automóvel sem Condutor (ARAC) diz que o sector que representa enfrenta actualmente graves problemas conjunturais. A associação exige uma actuação efectiva, no sentido de lutar por medidas que permitam ao sector retomar o crescimento. Obter novos financiamentos para manter ou expandir o negócio e a renovação de frota tornou-se uma preocupação das empresas de rent-a-car nos últimos meses. O sector enfrenta já a sua maior crise de sempre.
COM DIFICULDADES
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NOTÍCIAS Menapeças é PME Líder
Em 2009 a Menapeças, que comemora 25 anos no aftermarket do sector automóvel em Portugal e Palops, distribuindo material de substituição para todo o parque circulante Europeu e Asiático de ligeiros e pesados, foi distinguida pelo IAPMEI com o estatuto de PME Líder. O estatuto PME Líder tem como objectivo distinguir as empresas com melhores desempenhos e perfis de risco, valorizando os seus resultados e criando condições para a consolidação das suas estratégias de crescimento e liderança competitiva. Em absoluta harmonia com estes princípios, a Menapeças criou uma loja online, com ferramentas que permitem uma rápida e fácil pesquisa de preços e disponibilidade, facilitando assim o acesso dos seus clientes a todo o manancial de informação de que os muitos anos de mercado, lhe permitem dispor. Aposta forte desta empresa é também a Certificação de Qualidade, que decorre em paralelo, e que se prevê concluída, até ao final do ano em curso. A estrutura Menapeças, conta hoje com a Sede no Carregado, delegações em Vila Nova de Gaia, Odivelas e Funchal. Esta rede, pensada para a distribuição ao retalho do aftermarket automóvel, tem como cliente alvo, todo o parque de retalhistas das áreas de implementação, onde a proximidade ao cliente e satisfação das suas necessidades são o objectivo primordial. Inicialmente especializada nas marcas de construtores de origem Asiática, a Menapeças é actualmente, distribuidora de algumas das principais marcas de componentes de substituição, para automóveis ligeiros e pesados, fabricados na Europa, onde se destacam a Quinton Hazell com a sua extensa e diversificada gama de produtos, abrangendo cerca de 99% das marcas a circular em Portugal. Representante e distribuidor também das marcas RTS, FAI, Vasco, Roulunds, entre outras, esta empresa posiciona-se para atacar com decisão os desafios que o futuro inevitavelmente trará.
Vpelículas em Coimbra
A Vpelículas, empresa especializada na aplicação de películas em automóveis (e tabém em edifícios), passou a ter representação na cidade de Coimbra. A empresa Vpelículas conta já com onze lojas distribuídas pelo continente e ilhas - Linda-a-Velha (sede), Ilha Terceira (Açores), Portimão (Algarve), Forte da Casa, Guimarães, Leiria, Lisboa (C. C. Colombo), Mafra, Matosinhos, Porto (C. C. Norte Shopping), Santa Maria da Feira e agora em Coimbra.
Condutores de ligeiros
já podem guiar motociclos
Entrou em vigor no passado dia 14 de Agosto, a Lei que transpõe a Directiva Comunitária que permite a condução de motociclos de cilindrada não superior a 125cm3, e de potência máxima até 11Kw. Esta situação aplica-se a todos os titulares de carta B que tenham idade igual ou superior a 25 anos e sejam titulares de habilitação legal válida para a condução de ciclomotores. Nas outras situações (menos de 25 anos) haverá lugar a um exame prático, sendo facultativa a instrução em escola de condução. Espera-se que esta alteração venha a ter um forte impacto ao nível da melhoria da mobilidade, sobretudo em circuitos urbanos, onde haverá vantagens ao nível da redução de emissões, consequente redução de consumo de combustíveis e maior fluidez do tráfego.
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Breves ELEITO O NOVO PRESIDENTE DO CLEPA
Peter Tyroller foi eleito por unanimidade para presidente da associação europeia de fabricantes de peças e equipamentos automóvel (CLEPA), na reunião anual da organização, que decorreu em Genebra no dia 26 de Junho (2009). Peter Tyroller, de 51 anos, fez parte da administração da Robert Bosch desde 2006, conhecendo perfeitamente a maior parte dos dossiers com que irá lidar nas suas novas funções. O CLEPA representa mais de 3.000 empresas e constitui a mais forte plataforma dos fabricantes e fornecedores europeus. No seu discurso de posse, Peter Tyroller referiu uma das suas tarefas mais importantes será pressionar as autoridades europeias no sentido de produzirem legislação exigente, mas realista. Tyroller também advertiu para o facto de nos próximos anos aparecerem leis novas e revolucionárias em vários domínios, como as emissões de escape ou os sistemas de segurança obrigatórios. Outro grande desafio citado pelo novo presidente do CLEPA é a eliminação das restrições de acesso aos mercados no comércio internacional.
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NOTÍCIAS Liqui Moly disponibiliza guia online
Quando chega a altura de mudar o óleo muitas vezes surge a dúvida sobre qual óleo usar. A Liqui Moly disponibilizou, através do seu site (www.liqui-moly.com) um guia de óleos completo que permite identificar facilmente qual o óleo indicado pelo fabricante do veículo em causa. O guia permite pesquisar todos os tipos de veículos e marcas fornecendo informação sobre quais os óleos indicados para motores, caixas de velocidades, transmissões de direcções assistidas. Para proceder à identificação basta clicar na indicação “to oil guide” e seguir os quatro passos indicados, que especificam o tipo de veículo. Também é possível proceder à identificação dos lubrificantes correctos através do número de quadro do veículo. Relembre-se que os lubrificantes Liqui Moly, são certificados pelos maiores fabricantes automóveis, sendo testados regularmente em fábricas de automóveis de todo o mundo.
Intermaco apresenta novidades
A Intermaco passou a representar a marca de equipamentos para oficinas e para a área de pneus Sirio. A gama Sirio é muita vasta, com máquinas de pneus para qualquer tipo de exigência profissional, elevadores de tesoura e de colunas, alinhamentos de direcções, etc. No capítulo da formação / demonstração, a Intermaco tem efectuado apresentações dos seus equipamentos junto de entidades de formação, escolas e universidades, onde os alunos, formandos, professores e formadores tomam contacto directo com o que de melhor se faz para o sector da manutenção e reparação automóvel. Estas apresentações são efectuadas com a nova carrinha de demonstração, especialmente preparada para o efeito e que permite o contacto "ao vivo" com os diversos equipamentos e ferramentas.
Grupo Sotinar, Carsistema e Portepim estão de parabéns
No ano em que comemora os 20 anos da sua fundação, e em cerimónia oficial, com a presença dos principais membros do governo do país, foi recentemente atribuída pelo IAPMEI à empresa Portepim SA o título de PME Excelência, assim se reconhecendo a qualidade de topo da gestão e dos serviços prestados, com indicadores económico-financeiros de referência no país. Da mesma forma, às restantes empresas do grupo Sotinar e Carsistema SA foi também atribuído o prémio PME Líder, assim se reforçando a imagem de
competência e qualidade deste grupo empresarial líder do mercado nacional de repintura automóvel. Numa altura de forte crise económica, à qual o sector da repintura automóvel não está imune, é sempre de realçar a vitalidade e capacidade empresarial agora reconhecida que dignifica todo este sector de actividade económica. “O mérito agora premiado deve também ser dividido com a grande qualidade dos nossos clientes/parceiros, sem os quais este desempenho seria impossível de obter”, referiu fonte da empresa.
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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NOTÍCIAS AZ Auto
Novo
lança campanha Outono / Inverno
A AZ Auto lançou uma acção comercial de grande dinamismo e versatilidade para os seus clientes. A decorrer desde 01 de Agosto até 10 de Dezembro, o cliente vai somando pontos nas suas compras ao longo destes 5 meses, podendo requisitar o seu brinde em qualquer momento desta acção, assim que reúna os pontos necessários. Mais Informações sobre esta campanha estão disponíveis no site www.azauto.pt. Refira-se que a AZ Auto, opera desde o passado mês de Julho nas novas instalações de Camarate onde disponibiliza novos espaços que operacionalizam toda a sua estratégia de negócio assente na oferta de serviços que valorizam e diferenciam a venda de peças no nosso mercado, tais como: Academia de Formação; Centro de Atendimento; Loja; Suporte Técnico Mecânica; Apoio Técnico TecDoc, Vivid e Javauto; Entregas diárias e bi-diárias. Esta nova funcionalidade de realizar em tempo real as marcações de oficina, combinada com a possibilidade, já existente, de através do “Menu de Preços na Internet” obter um orçamento prévio on-line da operação a realizar, situam a Nissan como a marca mais avançada na utilização da Internet para os serviços pós-venda no mercado português. Até ao momento, muito poucas marcas oferecem a possibilidade de efectuar as marcações de oficina on-line e a Nissan é uma das duas únicas marcas que
Titan GT1
Com este novo lubrificante para motores, o Titan GT 1 (SAE 5W-40), a Fuchs põe à disposição dos seus clientes um produto que pode ser utilizado tanto nos motores com filtros de partículas da 1ª geração (desde 2001), como nos motores de veículos mais antigos que não possuem este sistema de tratamento de gases de escape, sendo igualmente aprovado para utilização nos motores com tecnologia “injector-bomba” do grupo VW. A Fuchs, consciente das necessidades das oficinas independentes, que fazem manutenção a viaturas com as mais díspares características, pretende, com o novo Titan GT 1 (SAE 5W-40), apresentar uma alternativa real aos óleos de motor Premium mais caros, normalmente utilizados nas concessões de marca. O Titan GT 1 (SAE 5W-40) aparece no mercado como mais uma proposta de racionalização da marca, tendo como principal segmento as oficinas independentes multimarca e as especializadas.
Nissan
Clientes marcam revisões através da internet
oferecem nas suas páginas web a marcação de operações de oficina combinadas com um orçamento prévio. Nas redes de oficinas independentes e multimarca também não existe uma oferta de ambos os serviços de uma forma integrada e combinada. Com o “Menu de Preços” e a “Marcação de Oficina On-Line” a Nissan responde às expectativas de um número crescente de clientes que, cada vez mais, preferem realizar as suas gestões através da Internet, de forma rápida, confortável e eficiente.
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Breves OSRAM LANÇA LÂMPADAS ULTRA LIFE
Como o nome sugere, as novas lâmpadas da Osram para os faróis principais caracterizam-se pela sua longa duração e pela garantia igualmente longa de 3 anos. A ideia da marca Osram é proporcionar aos condutores a possibilidade de realizarem viagens longas sem correrem o risco de ficar sem iluminação, tanto nocturna, como diurna. Provado que está que a substituição das lâmpadas principais durante viagens e à noite não é muito simples, as novas lâmpadas Ultra Life garantem aos condutores a iluminação necessária para os seus veículos, pelo menos durante o período de garantia do produto, isto é, 3 anos. Do ponto de vista ambiental, a nova lâmpada da Osram é também bem vinda, pois representa menos substituições e a consequente criação de menos resíduos e menor desperdício de materiais. As lâmpadas Ultra Life também apresentam uma estética agradável, com os seus protectores prateados, visíveis nos faróis transparentes, estando disponíveis nos formatos H4, H7 e H1. Brevemente, novos formatos estarão igualmente no mercado. PUB
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NOTÍCIAS
Breves
CASA retira mais de 1.500 processos aos tribunais
EMBALAGENS AKZO NOBEL MUDAM IMAGEM
Após o processo de reorganização interna e da compra da empresa britânica ICI de tintas e outros produtos químicos, a AkzoNobel Car Refinishes optou por uma nova imagem, condizente com a mudança de identidade da empresa. Isto levou a que as etiquetas e as embalagens das suas marcas de produtos para repintura de carroçarias sofressem uma mudança de imagem completa. O processo de mudança de identidade global da AkzoNobel estará concluído dentro de um ano aproximadamente. Um novo logótipo e uma marca de aprovação da AkzoNobel, fazem parte das alterações de imagem introduzidas. Em termos globais, a nova imagem da AkzoNobel obedece ao lema "Tomorrow's Answers Today" (As respostas do futuro já hoje), com o qual a empresa pretende expressar claramente o seu compromisso na melhoria contínua e sustentada do seu desempenho, em tecnologia e serviço ao cliente.
GATES É FORNECEDOR A empresa de distribuição Group Auto Union International atribuiu à Gates o prémio de Fornecedor do Ano (2008), durante as jornadas (Supplier Meetings) que se realizaram em Madrid no final do passado mês de Maio. Este é o quarto prémio idêntico da Gates em cinco anos, o que atesta bem o desempenho do fabricante de correias, tensores e acessórios para sistemas de transmissão. Os principais critérios de selecção dos candidatos a este prémio são a qualidade de produto, disponibilidade e apoio técnico, entre outros. Todos os 22 membros nacionais do GAUI votaram favoravelmente na Gates. De facto, o prémio Fornecedor do Ano resulta de consultas a todos os membros do GAUI, quanto aos serviços e apoio prestados pelos seus fornecedores, tendo em vista avaliar o desenvolvimento de sólidas relações comerciais entre os membros do grupo e os fornecedores.
DO ANO DO GAUI
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Campanha
Hella Gutmann
A marca de aparelhos de diagnóstico Hella Gutmann está a promover uma Campanha de promoção do pacote HGS Plus. Todas as oficinas que se registarem em www.portugal.hgs-plus.com ficam habilitadas a ganhar um pacote HGS Plus com mega macs 42. O sorteio é mensal e decorre até 31 de Dezembro de 2009. O pacote HGS Plus trata-se de uma solução de diagnóstico adequada para praticamente todas as exigências e tamanhos de oficinas. O equipamento, o conjunto de adaptadores e o acesso a todos os dados relevantes de diagnóstico estão incluídos na baixa mensalidade a preço fixo (3,25 Euros/dia), sem custos iniciais e sem compromisso contratual prolongado. Em contrapartida, terão direito às vantagens Hella Gutman extra. Os pacotes HGS Plus podem ser combinados com muita flexibilidade, conforme as necessidades das oficinas, que desta forma ficam a receber uma tecnologia de diagnóstico de alta qualidade, um fornecimento de dados valiosos, bem como um suporte individual para reparações, tudo por medida.
Ufi no motor 1.6 common rail do Audi A3
Depois da estreia no Skoda e Volkswagen, o novo Diesel 4 cilindros, motor 1.6 common rail será brevemente inaugurado no Audi A3, nas versões de 90 CV e 105 CV. As novas motorizações substituem o célebre 1.9 com injector de combustível e caminham na direcção indicada pelo Grupo Alemão: reduzir a cilindrada, mantendo, simultaneamente, o desempenho e diminuir os consumos e emissões de CO2. Na verdade, um motor Diesel assim tão pequeno nunca foi visto num A3, enquanto no A2 foram instalados 3 cilindros nos motores 1.2 e 1.4. O Audi A3, para os novos motores (siglas CAYB e CAYC), é equipado com o filtro gasóleo UFI. Este filtro foi concebido para proteger o sistema de injecção de combustível, nomeadamente, os propulsores diesel deste prestigiado veículo, garantindo resultados de elevado nível relativamente ao desempenho, confiança e segurança. Este filtro corresponde às referências UFI 26.007.00 e SOFIMA S 6007 NE, e OEM VW 3C0127434. A UFI FILTERS, graças à expansão do negócio OEM e à crescente especialização em sistemas de filtragem para o sector automóvel, tornou-se numa das mais eficientes realidades do mercado OEM.
O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel - CASA – prestou, nos últimos 15 anos, mais de 45.429 informações e recebeu 5.487 processos de reclamação, num total que suplanta 50.916 serviços prestados a consumidores e empresas. O CASA é uma entidade autorizada pelo Ministério da Justiça a realizar informação, mediação, conciliação e arbitragem de litígios decorrentes: - da prestação de serviços de assistência, manutenção e reparação automóvel; - da revenda de combustíveis, óleos e lubrificantes; - da compra e venda de peças, órgãos ou quaisquer outros materiais destinados a serem aplicados em veículos automóveis; - da compra e venda de veículos novos ou usados; - dos serviços prestados por empresas detentoras de parques de estacionamento. O CASA pode ser consultado em: www.centroarbitragemsectorautomovel.pt
Saint-Gobain Sekurit no novo VW Polo
A Volkswagen apresentou o novo Polo no Salão Automóvel de Genebra que decorreu em Março deste ano, estando em Setembro à venda em Portugal. Esta nova versão rejuvenescida do VW Polo apresenta um design inspirado no seu irmão mais velho, o Golf, sendo o objectivo atrair uma franja mais abrangente de compradores. Para este novo visual, o Polo aumentou as suas dimensões apresentando-se agora com 3,95 m de comprimento e 1,68 m de largura, mas a distância entre eixos mantêm-se, sendo que mesmo assim o carro é 7,5% mais leve que o actual com as inevitáveis consequências na redução do consumo de combustível. Na continuação da sua relação privilegiada e de confiança com a VW, a Saint-Gobain Sekurit é o fornecedor de vidros originais para este novo modelo da casa alemã.
Beta com novos equipamentos
Um instrumento electrónico para a substituição do líquido dos travões e uma máquina de focar faróis, são duas das novidades na Beta ao nível dos equipamentos. No primeiro caso, trata-se de um equipamento moderno, com bomba ajustável até 5.8 bar, que pode ser usado em sistema com ABS ETS, provido com um dispositivo de bloqueio automático, que não necessita de ar comprimido, sendo ainda fornecido com adaptadores para diferentes veículos. No caso da máquina de faróis, que está disponível na versão com espelho ou na versão com laser, possui um luxómetro digital, pino para regulação do ângulo, painel de inspecção com fotodiodo duplo para testar com luzes médios / máximos e uma base triangular com rodas de borracha para fácil transporte.
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
NOTÍCIAS Bosal pensa verde
A Bosal é uma empresa comprometida com o meio ambiente, tanto nos produtos que fabrica (tubos de escape e catalisadores), como nas suas instalações. Também a nível de serviço aos seus clientes, a Bosal pensa em “verde”. A empresa desenvolveu um programa de Reciclagem de Catalisadores que, além de ajudar as oficinas a gerir os seus resíduos, paga pela reciclagem. Uma oficina deve justificar que recicla os seus resíduos perante uma inspeção, e com este programa da Bosal a oficina deve mostrar este “Certificado Bosal” passando dessa forma a estar coberto dos problemas que possam vir a surgir. A empresa espanhola oferece este serviço gratuitamente e ainda paga por cada catalisador reciclado em que o monolito esteja inteiro. A Bosal também é “Gestora Temporal de Resíduos”. É uma situação que autoriza a empresa a recolher estas unidades para a reciclagem no armazém de Leganés e armazená-las até que um gestor de resíduos recolha. Se uma empresa não tem esta categoria, não pode legalmente fazer uma gestão de resíduos.
Montenegro, Fernandes & Cª revona aposta
A Montenegro, Fernandes & Cª, Lda, relançou neste Verão o carro de ferramentas TCMM1001 da Teng Tools. Trata-se de uma verdadeira oficina para trabalhadores pragmáticos, pois tudo o que é preciso para trabalhar está sempre ao alcance. Este carro com rodas e pára-choques, possui 10 gavetas, um baú central com três gavetas e um baú de topo com tampa e seis gavetas. Noutro plano, refira-se que a Montenegro, Fernandes & Cª adquiriu o estatuto de PME Líder.
Lâmpada XP Moto da
Philips
A XP Moto, é a lâmpada mais potente do mercado dos motociclos. Segundo a Philips, a XP ilumina muito mais que qualquer outra lâmpada do mercado, pois possui 80 % de luz a mais na estrada, comparativamente com uma lâmpada clássica. Esta lâmpada possui uma composição de gás especial e apresenta uma pressão adaptada ao uso, que lhe permite um desempenho máximo e uma duração de vida mais longa. Outro destaque desta lâmpada é que possui um filamento aprimorado, elaborado para produzir um feixe de luz semelhante à do laser. Possui ainda uma base cromada e uma calota revestida de paládio que chama toda a atenção.
Motul Kart Grand Prix 2T
Já está disponivel a nova fórmula do já mítico produto de competição para karts com motores de 2 tempos Kart Grand Prix 2T. Este produto de alta competição especial para motores 2T com regimes de rotação muito elevados, possui agora uma coloração em vermelho de modo a ser mais facilmente detectado no combustível. O produto está também homologado pela FIA – FMK (World Federation of Karting) estando preparado e aprovado para rodar sob as mais severas condições e temperaturas, (23.000 rpm). Miscível com todos os tipos de combustíveis, é recomendado para os principais motores como ROTAX, ATK, PARILLA, PCR, YAMAHA, Ital System, TM, entre outros.
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Breves MAIS PRODUTIVIDADE COM
R-M SPEEDFLASH S
De acordo com o fabricante R-M, o seu novo produto Speedflash S foi pensado para melhorar a contabilidade das oficinas de repintura automóvel. De facto, o Speedflash S apresenta várias opções de melhorar a produtividade da oficina, podendo ser através de menores tempos de secagem na cabina, trabalhando com temperaturas mais baixas, ou reduzindo os custos energéticos. Embora o Speedflash S seja de facto um diluente, a sua composição química traz algumas propriedades extraordinárias. Com este produto, as melhores tintas da R-M ganham mais qualidade, podendo ser aplicadas de forma rápida e simples. Está especialmente indicado para toda a gama de tintas R-M que cumprem a normativa COV (Starlux CP, Chronolux CP. Diamontclear CP e Crystalclear CP). O Speedflash S substitui os diluentes comuns e aplica-se na mesma proporção de mistura que aparece nos boletins técnicos da tinta correspondente. Esta aplica-se com uma demão e mais, mais outra completa, sem que seja necessário processar-se uma evaporação intermédia. PUB
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Breves DELPHI AUMENTA Mais 195 referências passam a fazer parte do catálogo de componentes para sistemas de ar condicionado da Delphi, a fim de satisfazer a crescente procura de peças de substituição de qualidade original. Dos novos produtos fazem parte 41 compressores, 48 condensadores, 72 filtros de ventilação, 15 evaporadores, 1 válvula de expansão, 3 interruptores de ventilação, 15 colectores/secadores, que passam a integrar o catálogo europeu 2009 da Delphi. Este inclui ainda 33 novas embraiagens de compressor e 9 válvulas de compressor. A cobertura do parque automóvel passa a ser agora de 97% para os filtros de habitáculo, 96% para os compressores e de 94% para os condensadores e para os colectores/secadores. Além de mais produtos, o novo catálogo 2009 da Delphi está mais evoluído do ponto de vista da consulta e da informação, podendo ser pedido já em 12 idiomas. A Delphi dispõe também de uma versão electrónica do seu catálogo de A/C 2009, podendo ainda ser consultado nas plataformas electrónicas europeias de peças TecDoc, MAM e Alicat.
A SUA OFERTA EM A/C
NOTÍCIAS Com sede em Leiria, Ortigosa, o Grupo Leiridiesel tem vindo a demonstrar um crescimento sustentado pelas boas práticas, know-how, dinamismo e profissionalismo. Desde 2002 que a Leiridiesel faz parte da restrita rede de oficinas Bosch Car Service e Bosch Diesel Center estando apta a responder de forma eficaz e eficiente aos mais exigentes desafios automóveis. A rede Leiridiesel consegue responder a qualquer desafio, dos serviços rápidos às intervenções mais complexas do diagnóstico à resolução de avarias, sendo estas valências transversais a todas as marcas automóveis.
Leiridiesel aposta na dispersão geográfica A comercialização e reparação de bombas, injectores e turbos são outras áreas fortes de negócio do grupo, tal como o stock à disposição do cliente que permite às oficinas Leiridiesel ter capacidade de resposta imediata. Tendo como principal preocupação a prestação de um serviço de excelência para com o seu cliente e, com o intuito de os servir sempre de forma mais cómoda, tem de forma progressiva apostado em vários distritos para a criação de novos
Leirilis certifica mais oficinas B.I.S.
A crescente evolução do sector automóvel leva cada vez mais a que as oficinas apostem na sua formação, sobretudo no que se concerne aos sistemas de injecção a diesel e a gasolina. E é por a Leirilis, a Bosch e as oficinas do sector automóvel acreditarem nessa máxima, que se continuam a certificar cada vez mais oficinas, que querem dar um passo à frente na sua evolução. Assim, recentemente a Leirilis certificou mais duas oficinas, no âmbito do conceito Bosch Injection Systems, sendo elas: Auto 2100 (Coruche) e Auto Eléctrica Vale de Ourém de António dos Anjos (Fátima).
Bosch Car Service e Bosch Diesel Center podendo ser destacadas as oficinas de Aveiro, Coimbra, Leiria, Torres Vedras, Loulé e mais recentemente de Lisboa. Esta delegação, a antiga Auto Estrela do Campo Grande foi a última a ser adquirida, já em 2009, e tem a denominação actual de Leiridiesel Lisboa. Esta foi uma aposta estratégica com vista a promover os serviços Bosch numa das artérias principais da Capital. Com esta postura no mercado a Leiridiesel tem tentado ir de encontro às necessidades dos seus clientes dando-lhes a oportunidade de usufruírem de um serviço rápido de qualidade e ao melhor preço.
Mais um
Roady / StationMarché
O Grupo Os Mosqueteiros abriu ao público, em Setúbal, o seu 38º Mercado, composto por três lojas de insígnias do Grupo: Intermarché, Bricomarché e Roady / StationMarché. O Centro-Auto Roady / StationMarché de Setúbal, o 29º em Portugal, tem um total de 380 m2 e emprega 18 colaboradores. Conjuga uma oficina de montagem e reparação de automóveis e uma loja em livre serviço de equipamento, peças e produtos para automóveis. É, para além disso, o primeiro Centro-Auto SationMarché a implementar a nova imagem corporativa da marca, tendo sido igualmente disponibilizados os novos serviços: Revisão Intermédia, Completa e o Pack Tranquilidade que visam a preparação dos veículos para as viagens longas e as do dia a dia.
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Perfeitos para todas as situações
Escolha sempre a qualidade original. As novas tecnologias dos construtores automóveis requerem produtos de elevadíssima qualidade. Os filtros UFI, montados de série nos principais fabricantes automóveis, estão em posição de satisfazer sempre os mais altos padrões de qualidade. As sofisticadas técnicas construtivas e a selecção dos materiais, também no que se refere aos filtros de habitáculo, permitiram à UFI fabricar produtos de avançada concessão tecnológica equiparados à origem.
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
NOTÍCIAS
Breves
Valeo
Acção de formação para oficinas Rino
As Oficinas da rede Rino participaram recentemente em Lisboa e no Porto numa acção de formação em matéria de ar condicionado auto, com vista a proporcionar uma actualização completa da informação, dados e procedimentos às empresas participantes. Esta formação, foi promovida pelo segundo ano consecutivo pela Valeo, no âmbito do seu projecto “Valeo Clim Service”. Apoiar o desenvolvimento de oficinas na área do Ar Condicionado Auto, contribuindo simultaneamente para uma maior especialização técnica nesta área, através de formações periódicas, ferramentas adequadas e campanhas específicas, foi o grande objectivo desta acção. Num momento em que cerca de 50% do parque automobilístico circulante em Portugal já se encontra equipado com sistemas de ar condicionado, estas acções revelam-se de grande importância tanto para os profissionais das Oficinas da rede Rino, como para as próprias empresas.
Nova suspensão com
sistema dinâmico adaptativo
O Range Rover 2010 encontrase equipado com um novo e avançado Sistema Dinâmico Adaptativo que maximiza a qualidade de rolamento inigualável característica do Range Rover, com um nível superior de requinte e de controlo da carroçaria. Trata-se do primeiro sistema do mundo de produção em série a utilizar a tecnologia de previsão para optimizar permanentemente as configurações dos amortecedores para a gama mais abrangente possível de situações de condução. Os amortecedores convencionais foram substituídos por unidades DampTronic Valve Technology de elevada precisão, que incorporam válvulas de regulação contínua. A tecnologia de previsão permite o ajuste contínuo da configuração do amortecedor de cada roda entre “suave”, para maior conforto, e “firme”, para maior controlo da carroçaria; a pressão do amortecedor em cada roda é monitorizada 500 vezes por segundo. O sistema optimiza o controlo da carroçaria e o conforto de rolamento do veículo, respondendo instantaneamente às solicitações do estilo de condução e do tipo de piso, na condução em estrada e fora de estrada.
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CENTRO ZARAGOZA SOMA E SEGUE
Mercado automóvel em derrapagem
De Janeiro a Julho 2009, o Mercado Automóvel Ligeiros em Portugal caiu 33,6%, os Comerciais 37,9%, os Pesados 40,8%, o que dá uma queda global no Mercado Total de 34,6%. Estamos no pior ano desde a liberalização do mercado, nos fins da década de 80 e, segundo alguns analistas, o Mercado vai demorar dois a três anos a recuperar. À quebra de vendas do mês de Julho não é alheio o facto do Governo ter decidido pôr a funcionar, desde já, uma Directiva da União Europeia que tinha um ano para ser adaptada ao caso português. Gosta o Governo de ser bom aluno numas coisas e “orelhas moucas” noutras, como é o caso da Dupla Tributação de IVA s/ ISV. O resultado desta medida (Regulação de crédito com espera de 14 dias úteis para os clientes particulares), originou uma inquietação enorme junto dos operadores, que agora correm o risco de poderem ficar com os carros novos, devolvidos pelos clientes durante os 14 dias, o que os torna em “usados novos”. A Associações do sector estão muito preocupadas com a situação actual e futura de todos aqueles que se dedicam ao negócio automóvel, seja nas vendas ou no pós-venda. Ao não haver qualquer apoio específico ao sector, de certeza, que muitas empresas não irão conseguir sobreviver, colocando em causa milhares de postos de trabalho.
Auto Sueco Minho obtém Certificação Ambiental
O Sistema de Gestão Ambiental da Auto Sueco Minho já têm Certificação ISO 14001, o que traduz o compromisso da empresa em realizar a sua actividade de acordo com uma política de desenvolvimento sustentável, adoptada por todas as empresas do Grupo Auto Sueco. Fruto de uma forte estratégia de responsabilidade corporativa, o Grupo Auto Sueco dedica uma atenção redobrada às questões ambientais e faz reflectir essa preocupação mediante a certificação de todas as suas empresas. A certificação do sistema de gestão ambiental (segundo a norma NP EN ISO 14001:2004) da Auto Sueco Minho engloba as áreas de automóveis e camiões, assim como as instalações da empresa, localizadas em Braga, Guimarães e Famalicão. Esta vem complementar a Certificação do Sistema de Gestão de Qualidade (conforme a norma NP EN ISO 9001:2008), já obtida desde 1996.
A Assembleia Geral de Accionistas do Centro Zaragoza aprovou o relatório de gestão e as contas anuais de 2008, que revelaram um crescimento sustentado da organização e uma capacidade de autofinanciamento de 100%. Em termos de crescimento, começaram as obras das novas instalações do CZ em Motorland (Alcañiz, Teruel), que irão complementar as de Pedrola (Zaragoza), devendo ficar concluídas no início de 2010. Além da evolução da obra no terreno, já se começaram a definir os conteúdos e projectos que darão vida e valor a estes investimentos. A progressiva internacionalização do Centro Zaragoza e o aumento da sua participação em projectos de I+D+i foi considerada igualmente uma evolução muito positiva, tendo sido superados pela instituição os mais elevados requisitos e condições necessários para obter o apoio financeiro e logístico de instituições europeias, indispensável para participar em projectos inovadores de âmbito global juntamente com outros tecnologicamente prestigiados Institutos e Universidades.
FARÓIS HELLA LUMINATOR-XENON
Esta nova linha de faróis da Hella foi estudada especialmente para veículos todo-o-terreno, tendo como principais características a robustez e a um reduzido consumo de energia. Destinados a utilizações desportivas e profissionais, os faróis Luminator-Xenon oferecem uma claridade quase diurna em trajectos nocturnos. Este sistema de iluminação suplementar pode ser fornecido em diversos formatos, para se adaptar a camiões, veículos de todo-o-trerreno, viaturas de turismo e quads: Luminator Xenon (223mm), Luminator Compact Xenon (170mm) e Luminator X (145mm). Todos os modelos integram na carcaça do farol a unidade electrónica de descarga Xénon, tornando a sua montagem bastante simples. PUB
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
NOTÍCIAS
Breves
Shell celebra parceria com grupo MCoutinho
PRÉMIO PACE PARA A TECNOLOGIA LED DA HELLA
Dentre 100 empresas candidatas, a Hella recebeu o prestigioso Pace Finalist Award, pelos seus faróis de tecnologia LED desenvolvidos para o SUV Cadillac Escalade Platinum. Este prémio tem vindo a ser atribuído desde há 15 anos pela revista norteamericana Automotive News, Ernst & Young e pelo Transportation Research Center, distinguindo os produtos da indústria automóvel que se caracterizam por trazer importantes inovações para o sector. Desta forma, o prémio acaba por consolidar a Hella como uma empresa pioneira em sistemas de iluminação inovadores, que proporcionam mais segurança, menor consumo de energia e novas possibilidades estéticas. A Hella também já tinha recebido o prémio Galeria da Inovação da Motortec 2009, pelo desenvolvimento do seu conceito de iluminação LED, caracterizado pela sua longa duração, fiabilidade e personalização da imagem dos veículos. Por outro lado, a cor da luz projectada pelos faróis LED possui grande intensidade de iluminação e proporciona excelente conforto visual aos condutores.
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Leilão online ultrapassa 100.000 visitas
Após 5 meses desde o lançamento do primeiro leilão online de viaturas usadas, o Stock2c.com, plataforma pertencente à Arval, comercializou 500 viaturas e registou cerca de 100.000 visitas durante o período em causa. O sucesso alcançado deve-se não só ao back-office desenvolvido de forma a garantir um atendimento 24h por dia, como também pelo facto do consumidor poder aceder, através da Internet, a uma oferta muito diversificada de uma forma simples, cómoda e segura a preços muito competitivos. Os visitantes são provenientes de vários pontos de Portugal Continental e Ilhas sendo que a maioria é oriunda das grandes cidades do litoral. Em cada leilão, a realizar uma vez por semana, são disponibilizados cerca de 200 veículos, o que equivale a 800 viaturas/mês e cerca de 7.000 automóveis/ano. O consumidor poderá assim aceder, através da Internet (http://www.stock2c.com/), a uma oferta muito diversificada de uma forma simples, cómoda e segura.
Diagnós!co GREAT ADT A melhor opção para a reparação Mul!marca
A Shell Portugal estabeleceu uma parceria com o Grupo MCoutinho, para o fornecimento de lubrificantes Shell a todas unidades oficinais deste Grupo. O acordo, que se prolongará por dois anos e prevê que 40% dos lubrificantes a fornecer sejam sintéticos da gama Shell Helix Premium, permite alargar a distribuição da marca a um dos maiores Grupos nacionais do retalho automóvel nacional. Celebrado no passado mês de Agosto, este acordo assinala não apenas o fornecimento dos produtos mas também uma parceria noutras áreas, nas quais começaram já a trabalhar em conjunto. Entre as áreas visadas, inclui-se uma acção de informação e educação aos condutores sobre a verificação do nível do óleo. A iniciativa tem por objectivo sensibilizar os condutores para uma regular verificação do nível do óleo do motor e alertá-los para transformar este procedimento num gesto tão comum como a verificação da pressão dos pneus ou do nível da água.
Novidades
DeBeer na Mota & Pimenta
A Mota & Pimenta lançou recentemente duas novidades da BeBeer. A primeira é o diluente Waterbase 9-161 1L. Este diluente surge na sequência de múltiplas solicitações por parte dos seus clientes, chamando a atenção para a necessidade da existência de um diluente aquoso mais lento para ser usado no Verão. Os tempos de secagem da De Beer WaterBase Serie 900 são muito curtos, o que constitui uma enorme vantagem para o utilizador, por isso a necessidade de um diluente lento para o Verão. A utilização do diluente aquoso Lento 9-161 permite obter melhores resultados na aplicação da Série 900 em ambientes com temperaturas superiores a 30ºC. A utilização este diluente anula praticamente a probabilidade de aparecimento de manchas ou riscas em cores metalizadas e permite uma maior facilidade e qualidade nos esbatidos tornando-os imperceptíveis. A segunda novidade é o Endurecedor lento HS VOC 420 8-60. Este endurecedor pode ser utilizado em toda a gama de produtos de dois componentes VOC 420 da De Beer, sendo especialmente recomendado para a tinta monocamada VOC 420 BeroThan Serie 3000 e para o Verniz HS VOC 420 8-204. A utilização do endurecedor HS VOC Lento 8-60 permite obter melhores resultados na aplicação destes produtos com temperaturas superiores a 30 ºC.
Lusilectra instala primeiras Beissbarth Easy 3D
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A Lusilectra instalou as duas primeiras máquinas de alinhamento de direcções equipadas com a inovadora tecnologia Easy 3D. A primeira máquina foi instalada numa oficina de Serviços Rápidos e a segunda numa oficina especializada de pneus, onde são sujeitas a um trabalho intensivo, pondo à prova todas as suas características de excepção. Estas máquinas têm merecido elogios bastante positivos da parte dos Clientes e têm permitido uma elevada rentabilidade de trabalho, não só pelo seu excelente desempenho técnico, como também pelas inovadoras funções que inclui. Uma das grandes vantagens das máquinas de alinhamento de direcções Easy 3D é poderem ser instaladas em qualquer tipo de elevador de 4 colunas, de tesoura ou em fossas de alinhamento, não sendo necessário que os elevadores possuam todas as exigentes características técnicas requeridas pelas máquinas concorrentes de classe idêntica. Os sensores da Easy 3D são móveis e facilmente amovíveis, permitindo que os elevadores estejam sempre disponíveis para outros trabalhos. O exíguo espaço necessário para a sua instalação, bem como a sua mobilidade, permitem a sua utilização em oficinas de pequenas dimensões e em oficinas especializadas de pneus, onde o espaço é muitas vezes um problema. A Easy 3D é a solução ideal no alinhamento de direcções para todos os profissionais do sector automóvel que pretendem usufruir de uma tecnologia inovadora a um custo bastante acessível, proporcionando aos seus Clientes um trabalho de elevada qualidade, aumentando a produtividade das oficinas.
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
NOTÍCIAS ExpressGlass Brasil aumenta parceiros de negócio
Nova imagem
Acrilac
A empresa Acrilac, inaugurou uma nova imagem na sua sede, em Torres Vedras e lançou um novo portal www.acrilac.com. Fundada em 1978 (há 31 anos), a Acrilac é uma sociedade por quotas - Mário dos Santos & Filhos, Lda. - mais conhecida no mercado pela marca Acrilac. É uma empresa familiar, detida pelo Sr. Mário dos Santos, pela esposa e dois filhos. No final de 2008, houve modificações no modelo de gestão, tendo entrado um novo Director Geral. O objectivo da nova gestão é assegurar a continuidade da actividade e promover as modificações que contribuam para um melhor funcionamento da empresa. A base de actuação é regional (Norte de Lisboa), para a repintura automóvel, efectuando igualmente a revenda de produtos a nível nacional. A Acrilac possui importantes representações de marcas internacionais, nomeadamente a Standox, SIA e Sata. PUB
A ExpressGlass Brasil, detida maioritariamente pelo Grupo Auto Sueco, assinou um acordo de parceria com a HDI Seguros, dos alemães da Talanx. A ExpressGlass Brasil presta serviços de Substituição e Reparação de Vidros. A HDI tinha, no final do ano passado, uma carteira de clientes que abrangia 920 mil automóveis. Os clientes da HDI passam a poder recorrer aos serviços da ExpressGlass Brasil que opera em todo o território brasileiro através de uma rede de
mais de 900 oficinas. Os clientes e parceiros da ExpressGlass Brasil têm também disponível, em mais de 300 cidades brasileiras, um Serviço Móvel, em que técnicos especializados deslocam-se até ao cliente, para uma maior comodidade e sem que haja a necessidade de deslocações às oficinas. Inaugurada em Março, a ExpressGlass Brasil é uma das principais apostas deste ano da estratégia de internacionalização do Grupo Auto Sueco.
Grupo Daimler aprova produtos Liqui Moly
Os óleos Liqui Moly são aprovados sucessivamente pelo grupo Daimler já há alguns anos e desta vez foi a aprovação da linha de produtos de serviço que foi renovada. O grupo Daimler testou intensivamente os produtos Liqui Moly e o resultado foi a aprovação dos produtos para todas representações, agências, importadores e oficinas autorizadas a nível mundial na rede Daimler. As aprovações são válidas para todas as marcas do grupo como a Smart, Mercedes benz (ligeiros e pesados), Maybach e Freightliner entre outras. Estas aprovações comprovam a eficácia e a eficiência dos produtos Liqui Moly. O grupo Daimler já inseriu estes produtos no GOTIS GSP (sistema de informações técnicas online do grupo) que está acessível à escala mundial. Neste sistema podemos encontrar fichas técnicas e de segurança dos produtos, assim com a descrição dos mesmos.
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Breves APARELHO POLIFUNCIONAL
PPG DP4000
A marca de sistemas de repintura PPG apresentou um novo aparelho DP4000 no mercado, afirmando tratar-se do produto mais produtivo deste género. Segundo afirma o fabricante, este novo aparelho é o único que elimina a necessidade de lixar, tanto na preparação prévia antes da sua aplicação, como depois de aplicado. A avançada tecnologia do produto permite que a sua superfície permaneça extraordinariamente lisa, proporcionando um aspecto excelente e garantindo a retenção do brilho do acabamento, depois de terminado o trabalho. O resultado nada fica a dever portanto, a outros aparelhos lixáveis, mas o tempo de preparação total fica reduzido em cerca de 50%, quando se usa o DP4000. Este produto permite ainda utilizar as vantagens dos processos de pintura húmido sobre húmido, sem comprometer a qualidade, nem o resultado final. Por outro lado, este novo aparelho permite realizar reparações semelhantes ao processo de pintura original em aspecto e qualidade, reduzindo ainda significativamente os custos energéticos e operativos.
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
NOTÍCIAS
Breves
AS Parts é distribuidor autorizado SKF
FORD E STANDOX Após a experiência positiva de vários anos de colaboração entre as duas empresas na Europa Ocidental, a Ford e a marca de sistemas de repintura Standox resolveram ampliar a sua cooperação a 30 novos mercados da Europa de Leste, Norte de África e Médio Oriente. Para a Ford, é muito importante que as reparações dos veículos após acidentes sejam de grande qualidade, de forma a cimentar a confiança dos clientes em relação à marca e aos seus concessionários. Para isso, profissionais da Standox em todo o Mundo estimulam e preparam as oficinas de carroçarias para desenvolverem o seu máximo potencial, através de programas de formação sobre produto e tecnologia de processos. Na condição de parceiro preferencial da Ford, a marca Standox fica obrigada a fornecer os melhores produtos às oficinas de reparação Ford, para além do apoio técnico permanente e apoio comercial. As filiais da Standox em cada país, estão ainda obrigadas a fornecer um apoio personalizado a cada oficina e conseguir as soluções mais satisfatórias para cada cliente.
AMPLIAM COOPERAÇÃO
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Contrato de 2 anos entre
Trico e PSA
O acordo prevê o fornecimento de escovas limpa-vidros de substituição a toda a rede de concessionários Peugeot/Citroen e oficinas autorizadas. O fornecimento inclui as escovas planas da última geração e outras escovas mais convencionais, que se destinam a mais de 30 modelos de veículos, desde os populares utilitários 207 e 307, até aos utilitários ligeiros do tipo Expert, Partner, etc.. Numa altura em que os negócios estão em contracção e as empresas a tentar reduzir o número dos seus fornecedores, este acordo vem demonstrar que há lugar para o desenvolvimento de contratos em que os produtos e os serviços técnicos de apoio obedecem aos mais elevados requisitos de qualidade. Para a Trico, este negócio é o prémio para os seus investimentos contínuos na Europa, apesar da conjuntura económica desfavorável. Além de fornecer o pós-venda independente europeu, a Trico passará a fornecer as suas escovas para a rede de assistência PSA com a marca do grupo francês. Os produtos da marca Trico já se encontram amplamente disponíveis no mercado de reposições de toda a Europa, e são distribuídos através de diversos pontos de venda retalhista, desde oficinas e batechapas independentes até oficinas de reparação de motores e lojas de acessórios e peças sobresselentes. encontram disponíveis nos seus centros de distribuição. PUB
A AS Parts, empresa do Grupo Auto Sueco, foi nomeada distribuidor oficial da marca SKF, dando continuidade à sua política de diversidade de produtos e aposta na qualidade. Os produtos da marca SKF já estão disponíveis para comercialização nas lojas da AS Parts ou através do site www.asparts.pt. Líder no fabrico de rolamentos e vedantes, a marca SKF desenvolve conceitos e soluções inovadoras para automóveis, garantindo uma qualidade equivalente à original. A marca detém uma vasta gama de produtos e serviços de elevada qualidade, complementados por acções regulares de formação ao nível técnico. “A nomeação da AS Parts como distribuidor autorizado SKF permitenos diversificar a nossa oferta de produtos, com a certeza que estamos a oferecer aos nossos clientes a qualidade de uma das marcas com maior reconhecimento do mercado”, afirma Fernando Moreira, Director Executivo.
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09/08/26
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
NOTÍCIAS
Breves
Osram Snapinlite potencia a iluminação
Quatro novas oficinas
Vulco
A Vulco, cadeia de pneus associada à Goodyear Dunlop Iberia, juntou à sua rede quatro novas oficinas durante o primeiro semestre deste ano e conta agora com 19 estabelecimentos em Portugal. Este número mostra a boa aceitação que o programa Vulco tem tido no mercado luso. As novas oficinas são: Antonio Jorge Figueiredo na Moita (Setúbal), Nepilub na Quarteira (Faro), Sporoda na Trofa (Porto) e Recauchutagem Jucar na Figueira da Foz. Para além de Portugal, a Vulco está presente em Espanha, França, Bélgica, Eslovénia, Sérvia, Croácia, Marrocos e Gana, com mais de 500 oficinas no total, facto que a posiciona como uma das primeiras cadeias de oficinas multimarca a nível europeu.
As deficiências de iluminação que são detectadas frequentemente em muitos veículos resultam basicamente na dificuldade de substituição das lâmpadas, operação que implica alguma perícia, prática e tempo. Os condutores muitas vezes não se sentem com disponibilidade ou com conhecimentos para realizar a substituição por si, e temem o custo da operação realizada por profissionais. Como o seu novo conceito Snapinlite, a Osram vem dar uma resposta efectiva a este problema que, tem graves implicações na qualidade da condução e na segurança rodoviária. Como o nome Snapinlite sugere, o novo sistema do especialista em iluminação Osram tem por base um novo conceito de fixação da lâmpada no farol, bastando um único movimento de uma só mão, para montar ou desmontar as novas lâmpadas. Tudo o que é necessário é dar um quarto de volta à lâmpada, para que esta fique correctamente no seu lugar de fixação e para que se estabeleçam os contactos eléctricos necessários à activação da iluminação. Não há necessidade de ligar fios ou fazer qualquer outra coisa para fixar a lâmpada no farol. Este novo conceito da Osram já está a ser montado de série no VW Golf VI e no carro eléctrico Testa Roadster, entre outros. Esta solução vem igualmente dar resposta à crescente falta de espaço que se verifica no compartimento do motor de muitos modelos, consequência da maximização da habitabilidade do veículo e da minimização do seu peso e volume exterior. A nova geração de lâmpadas Snapinlite inclui a Osram H15 de duplo filamento que assegura a função de máximos/médios e luz de condução diurna ao mesmo tempo. Dado que implica um novo sistema de farol e contactos eléctricos, o conceito Snapinlite terá que ser lançado inicialmente no equipamento original, passando depois a estar disponível para o mercado de substituição.
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ESCOVAS BOSCH AEROTWIN RETROFIT
A última novidade da Bosch em escovas limpa-vidros, a escova Bosch Aerotwin Retrofi, fornecida em embalagem unitária e com qualidade original, foi recentemente apresentada em Portugal e Espanha. Com esta novidade, os condutores de veículos mais antigos podem instalar no seu carro a última tecnologia em escovas limpa-vidros, com perfil de borracha e sem articulações. O novo programa de escovas Aerotwin Retrofit beneficia de um preço mais conveniente, embalagens unitárias e uma gama de 9 referências, que permitem equipar cerca de 850 modelos de 50 construtores diferentes. Proporcionando excelente rentabilidade para distribuidores e reparadores, a nova gama Aerotwin é muito flexível, tendo escovas de comprimentos entre 400 e 650mm, que garantem uma cobertura do mercado acima de 90%. Estas escovas podem ser facilmente montadas em braços de tipo gancho com 9mm, oferecendo um sistema de fixação especial Quick-Clip desenvolvido pela Bosch. O adaptador fica depois de montado protegido por uma protecção.
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Site da
Impoeste com novo visual
Num esforço de melhoria contínua da marca corporativa e da comunicação global, a Impoeste lançou o site totalmente remodelado (www.impoeste.pt). O objectivo do desenvolvimento de um portal de internet revisto é o fortalecimento da sua atitude profissional e dinâmica no mercado, bem como a melhoria da sua utilização no que toca ao formato e conteúdo, no sentido de ir ao encontro às solicitações dos utilizadores. Esta remodelação surge na sequência da renovação de imagem levada a cabo centralmente pela Impoeste, e visa criar uma uniformização de conceitos da companhia, tanto em termos de imagem como de conteúdo. A nova versão do seu site evidencia o compromisso da empresa relativamente a um serviço de qualidade, oferecendo aos seus clientes uma ferramenta de fácil utilização que os mantém informados sobre novos produtos, conhecimento técnico e notícias da empresa. “O crescente número de utilizadores da Internet na Europa é indício que o website Impoeste é uma ferramenta indispensável para todos os clientes da empresa. O novo conceito não passa apenas por uma renovação visual, mas também por uma renovação de potencial informativo, em quantidade e qualidade”, declarou Luís Santos, Administrador da Impoeste.
2009
Bombóleo faz acção de formação à Marinha
Realizou-se no passado mês de Julho, nas instalações da Bombóleo em Massamá, uma acção de formação à Marinha. Esta acção consistiu numa apresentação geral do Diesel em termos de evolução histórica nos últimos anos, abordagem em termos funcionais e técnicos dos novos Sistemas Diesel. Os formandos tiveram ainda a oportunidade de verificar o funcionamento de um equipamento de teste, numa operação de ensaio de funcionamento de determinado sistema Diesel. O curso terminou com uma visita à oficina Central Diesel em Lisboa, onde os formandos puderam assistir com mais detalhe às intervenções no campo da reparação.
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TRW mais actualizado
A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar uma série de pacotes de actualização para o TRW easycheck, a ferramenta de serviço portátil para oficinas. O easycheck da TRW é comercializado sob o conceito de "construa de acordo com as suas necessidades". Isto significa que os clientes pagam apenas as funções que escolhem, conforme as necessidades da oficina. As actualizações estão disponíveis em dois formatos - um pacote com a ferramenta de serviço e as actualizações, ou apenas o pacote de actualizações para os utilizadores actuais da ferramenta. Seja qual for a opção escolhida, é sempre fornecido o cabo de ligação do TRW easycheck ao computador, para efectuar as actualizações. Os clientes podem escolher incluir as actualizações como parte do conceito de "construa de acordo com as necessidades", tornando o TRW easycheck uma ferramenta de serviço acessível, versátil e verdadeiramente à prova do futuro para as oficinas de toda a Europa. Depois de adquiridas junto de um distribuidor TRW, as actualizações são fornecidas e activadas através do website easycheck da TRW, como pacotes de actualizações por três anos; o que dá aos clientes acesso a todas as actualizações que a TRW lança, para a ferramenta, dentro desse período de tempo. Para além disso, se o cliente já tem uma ferramenta de cinco funções e comprar um pacote de actualizações, ou se comprar uma ferramenta de cinco funções com o pacote de actualizações incluído, tem acesso gratuito a duas funções totalmente novas - Posição do Ângulo de Direcção (SAS) e Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus. A primeira actualização de software inclui mais de 200 aplicações novas, fornecendo soluções a 16 marcas de fabricantes, em todas as funções. Todos os manuais actualizados do TRW easycheck, incluindo a nova Lista de Aplicações, estão disponíveis para download através do website: www.trwaftermarket.com/easycheck.
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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NOTÍCIAS A especialização é a chave do negócio
Blue Print é sinónimo de peças para veículos Japoneses, Coreanos e Americanos. A sua filosofia é única, a qualidade dos produtos inquestionável e a variedade de modelos de automóveis catalogados é uma realidade. Estes factores aliados a um conjunto de ferramentas de informação para um serviço rápido e eficiente permitem que a Blue Print se posicione correctamente no mercado português. A especialização da Blue Print em veículos Japoneses e Coreanos e mais recentemente em Americanos é difícil de igualar. Esta é sem dúvida a chave do negócio e o mercado reconhece-o. Para a Blue Print, a prioridade, são todos os veículos oriundos destes países. Pode-se afirmar que o produto Blue Print é informação, devido aos altos níveis de pesquisa e particularização. Todas as referências são fruto de um trabalho intensivo de investigação em que se analisam valores do parque automóvel e dados dos construtores de veículos. Só assim a marca tem a certeza, de que se estão a catalogar os veículos certos para cada um dos mercados e de que as referências são efectivamente as correctas. O rigor inerente à pesquisa e catalogação, está também presente na verificação da qualidade da produção de todas as peças, comercializadas pela marca. A certificação ISO da Blue Print, proporciona-lhe o total conhecimento da fonte de produção e de todos os controlos de qualidade efectuados. Foram precisos 20 anos para construir a fórmula do sucesso. E agora funciona. A Automotive Distributors, empresa detentora da marca Blue Print procura a cada dia que passa aprimorar os seus serviços e atender cada vez melhor os mercados em que está presente.
GT Motive com Leaseplan
A GT Motive, empresa espanhol especializada em software de orçamentação, acaba de assinar com a LeasePlan um acordo por 5 anos para a utilização da ferramenta Gt Estimate, uma solução online de grande valor acrescentado que disponibiliza em simultâneo ferramentas de cálculo de orçamentação para danos de colisão, batechapa, pintura, repintura, mecânica e manutenção programada e correctiva. Após um período experimental de três meses, através de uma versão de demonstração, a LeasePlan considerou a ferramenta muito eficaz, cumprindo integralmente as suas necessidades e solucionando a lacuna da inexistência de uma solução com a qualidade necessária para o seu apoio à decisão crítica na área dos seus fortes investimentos na manutenção e reparação frota automóvel que gere, visando assim o elevado padrão de qualidade de prestação de serviços que esta empresa tem vindo a seguir há largos anos pelo mundo fora.
Novo reparador
Fiat
A A. Braz Heleno é a nova concessão automóvel pertencente ao Grupo Auto-Industrial que representa as marcas Fiat e Fiat Professional, nas vertentes de Veículos Ligeiros Passageiros e Comerciais. Tem mais de 70 Viaturas em exposição entre Novos e Usados e cerca de 2.500m² de espaço dedicado à Venda e Assistência Técnica nas suas instalações na Estrada Nacional 109, Regueira de Pontes em Leiria. Na A. Braz Heleno pode-se encontrar uma grande diversidade de serviços e campanhas de Pós-Venda: Orçamentos de mecânica e colisão gratuitos até final de Setembro; Venda de Peças e Acessórios; Viatura de Substituição; Serviço de Manutenção Periódica (Revisão); Serviço de Colisão (Chapa e Pintura); Serviço de Pneus (Substituição e Alinhamento de Direcção); Serviço de Lavagem; Serviço de Manutenção e Limpeza do Circuito de Ar Condicionado. É possível realizar a marcação destes serviços através do site www.brasheleno.pt.
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Breves REPXPERT ALARGA O portal da Internet de apoio técnico às oficinas RepXpert, que foi lançado em Portugal e Espanha em Julho de 2006 com o lema " Acabaram as perguntas sem resposta para a oficina ", ampliou a partir de Julho deste ano (2009) a oferta de serviços, dando a possibilidade às oficinas registadas no seu serviço de descarregar informações técnicas das caixas das marcas associadas ao portal: LuK, INA e FAG. Esta solução vai beneficiar cerca de 10.000 utilizadores do RepXpert em Espanha, dentro do objectivo assumido pelo serviço online de oferecer o máximo de informações às oficinas independentes. Quando há três anos iniciou a usa actividade, o RepXpert tinha como objectivo principal fornecer ao pós-venda independente informações técnicas de todos os construtores de veículos, através de um meio facilmente acessível. Isso hoje é já uma realidade, graças aos principais fornecedores de informação técnica, por um lado, bem como às 55.000 oficinas registadas em todo o Mundo, por outro lado, que garantem o sucesso da iniciativa.
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AMBIENTE
Colaboração:
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS (I PARTE)
Tomar consciência e agir A
A capacidade de agir em defesa do ambiente está a tornar-se a prioridade das prioridades, para todos os que sabem que as mudanças são inevitáveis e bem vindas. No caso do automóvel e da actividade de reparação e manutenção de veículos, impõem-se práticas ambientais correctas, para tornar sustentável e rentável a actividade no futuro a curto e médio prazo.
o longo das próximas edições, tentaremos apresentar formas concretas de tornar conciliáveis a actividade da reparação e manutenção automóvel e a preservação do ambiente.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL As principais vertentes da actividade de reparação e manutenção, designadamente a mecânica, carroçaria e repintura, podem gerar impactos negativos no ambiente, bem como as acções que podem ser levadas a cabo para os minimizar ou evitar. Consideremos os principais aspectos a identificar: - Resíduos produzidos pela actividade - Efluentes líquidos - Emissões atmosféricas - Poluição dos solos - Poluição Sonora (ruído excessivo) - Recursos utilizados, materiais, energia, água, etc.
No Quadro 1, podemos observar os impactos associados à reparação automóvel mais relevantes. Observação.: Consideramos os “resíduos” todos passíveis de “impacto controlável” uma vez que através de prevenção e adopção de regras e métodos pró-ambiente é possível a sua redução e encaminhamento para entidades que lhes darão um correcto fim ou reutilização. São “impactos de risco” aqueles que podem sair do controlo de empresas e empresários por falta de medidas de correcção ou mesmo de implementação. São as áreas onde mais se pode (e deve) actuar em matéria ambiental, uma vez que são
do a componente ar e ruído acima comentados. ... nos RECURSOS HÍDRICOS E NO SOLO
também as que são mais visadas pelas entidades inspectivas.
Olhando mais em pormenor as operações de cada actividade, temos os seguintes dados no Quadro 2. OS RISCOS AMBIENTAIS...
... para a ATMOSFERA
Emissões - As principais emissões da reparação e manutenção automóvel são originadas nas cabinas de pintura e na secagem das tintas, bem como nos processos de soldadura. Naturalmente, as emissões dos veículos que estão a ser reparados, quanto estão com o motor a
Quadro 1 Ramo
Resíduos Emissões
Consumos
Águas residuais
Solo
XX
XX
Mecânica
X
Electricidade
X
Carroçaria
X
Repintura
X
XX
XX
XX
Lavagem
X
X
XX
XX
X
Energia
H2O
X
X
X
X = Impactos controláveis XX = Impactos de risco PUB
Ruído
X
X
X
X
X
X
X
funcionar, os gases refrigerantes dos sistemas de climatização e os vapores de combustíveis constituem também emissões. Em termos químicos, os gases em questão são compostos orgânicos voláteis (COV), anidrido carbónico (CO2), monóxido de carbono (CO), óxido de azoto (NOx) , dióxido de enxofre (SOx), hidrocarbonetos (HC) e clorofluorcarbonetos (CFC).
O principal problema das oficinas no que respeita à contaminação de águas e terrenos são os efluentes, caso estes não sejam tratados. Efectivamente, na água de lavar carros, instalações e usada na higiene pessoal dos profissionais, estão incluídas diversas proporções de óleos, massas lubrificantes, fluidos de arrefecimento, fluidos hidráulicos, dissolventes, tintas, massas decapantes, desengordurantes, etc. Infelizmente são poucos os profissionais que são alertados para o devido tratamento das suas águas residuais. Existem já equipamentos que permitem baixar os valores dos poluentes na água de modo a permitir uma descarga conforme previsto na Lei e com impacto muito menor para o meio ambiente. ... dos RESÍDUOS
Os odores são partículas de substâncias em suspensão no ar. Os mais característicos das oficinas são os odores de tintas, combustíveis, lubrificantes e gases de combustão. Tanto os COV, como os HC são irritantes para as mucosas respiratórias e potencialmente cancerígenos.
Resíduos Sólidos Urbanos - Estes resíduos são o que vulgarmente o que chamamos de lixo doméstico, não podendo ser considerados perigosos: restos de alimentos, papéis, plásticos, embalagens, garrafas de vidro, etc. São resíduos que podem ser depositados nos pontos de recolha existentes na rede urbana de tratamento de resíduos. Os ecopontos são a face mais visível da sua recolha.
Os ruídos também se propagam pela atmosfera, podendo causar incómodos a vizinhança, caso a oficina se situe em ambiente urbano e não possua sistemas de insonorização. A actividade mais barulhenta de reparação é a de carroçaria/repintura, sendo por isso aceitável que essas oficinas se situem em zonas industriais ou fora de portas da cidade. Aliás as entidades licenciadoras tomam em conta especialmente a localização de empresas quando esta actividade é desenvolvida prevenin-
Existem já fluxos que tratam de alguns deles, aproveitando os materiais seus componenetes para reciclagem, valorização, valorização energética ou para eliminação. (Ex.: ValorPneu para os pneus usados; EcoPontos para os resíduos eléctricos e electrónicos, etc.)
... de RUÍDO
Inertes não perigosos - São chamados inertes os resíduos que não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas significativas. Estão neste caso os pneus, restos de cabos eléctricos, plásticos, sucatas, componentes electrónicos, pára-brisas, etc.
Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.
Performance Driven
AMBIENTE - 1 parte:Jornal das Oficinas
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AMBIENTE
...OFICINAS DE CARROÇARIA/REPINTURA
Neste tipo de oficinas, as operações que geram mais resíduos e emissões são as seguintes: - Reparação e preparação de superfícies - Limpeza de superfícies - Pintura de superfícies - Limpeza de equipamentos de pintura.
Deste modo, é necessário gerir os seguintes resíduos, efluentes ou emissões, correspondentes a cada tipo de operação. Limpeza de superfícies - Trapos impregnados com produtos de dar brilho, resíduos de massas de polir e produtos abrilhantadores, embalagens vazias, esponjas, almofadas de polir, entre outros. Reparação/preparação de superfícies - Resíduos de massas de enchimento, emissões de VOC dos primários, restos de tintas e massas, peças danificadas e pedaços de peças (sucatas).
Pintura de superfícies - Emissões de VOC das tintas, resíduos de tintas, filtros usados de cabinas, resíduos de mascarar veículos, embalagens vazias de vários produtos perigosos.
Jornal das Oficinas Setembro 2009
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CHAPA
Quadro 2 Operação
Resíduos
Reparação/Superfícies
X
Limpeza/Superfícies
X
Emissões
Efluentes
PINTURA MECÂNICA
Solo
Consumo Energia Energia + Água
XX XX
Preparação/Superfícies
X
Aplicação de Produtos/Pintura
X
Troca de Filtros
X
Troca de fluidos
X
Troca de pneus
X
Troca de Peças
X
Limpeza de Peças
X
Serviço de A/C
X
Troca de lâmpadas
X
Sistemas/Iluminação
X
Sistema de Arranque
X
Fusíveis
X
Baterias
X
XX
XX
XX
XX
XX
X
Energia
XX
XX
Água
X
X
Lavagem Manual
X
Lavagem Automática
X
Embalagens Produtos
Ruído XX
Preparação/Superfícies
ELECTRICIDADE
UM DESTAQUE ESPECIAL PARA...
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Colaboração:
LAVAGEM
Resíduos Perigosos - Nesta categoria incluem-se os produtos, substâncias, compostos ou misturas formadas com os eles, os quais, independentemente do seu estado físico, representam um risco para o ambiente, para a saúde humana ou para os recursos naturais, apresentando características corrosivas, reactivas, explosivas, tóxicas, inflamáveis ou biologicamente infecciosas. Dentro desta categoria, encontramos nas oficinas automóvel vários resíduos considerados perigosos: óleos usados, filtros de óleo usados, águas residuais, anticongelante, fluido de travões/embraiagem/direcção assistida, gases de ar condicionado, catalisadores (com substâncias perigosas), embalagens vazias de produtos perigosos, materiais absorventes (papéis, trapos, etc.), solventes, restos de tintas, materiais de mascarar carros, filtros de cabinas de pintura, filtros de áreas de preparação, etc.
15:50
X
Água Água + Energia
X
X = Impactos controláveis XX = Impactos de risco Limpeza de equipamentos - Emissões VOC, resíduos de tinta e de dissolventes, filtros de tinta usados, máscaras de protecção para pintores, luvas de pintor, discos abrasivos usados. ... OFICINAS DE MECÂNICA E ELECTRICIDADE
Os problemas de resíduos e poluição nestas especialidades geram-se a partir das seguintes actividades: - Mudança de filtros - Mudança de fluidos - Mudança de pneus - Substituição de peças - Limpeza de peças - Serviço de sistemas de climatização - Reparações eléctricas/electrónicas
Das várias operações envolvidas nestes serviços, é necessário efectuar a gestão dos seguintes resíduos, efluentes ou emissões.
Mudanças de filtros - Filtros usados (ar, óleo, combustível, habitáculo), embalagens velhas, trapos impregnados.
Mudança de fluidos - Óleo de motor usado, resíduos e sedimentos do óleo usado, resíduos de desengorduramento, sobras de óleo novo, derrames de óleo, trapos de limpeza, fluido de travões usado, sobras de fluido de travões, derrames de fluido de travões, peças danificadas ou avariadas, fluido de arrefecimento usado, restos de anticongelante novo, derrames de anticongelante, embalagens e bidões vazios.
Mudança de pneus - Pneus usados, embalagens velhas, contrapesos usados, válvulas usadas.
Limpeza de peças - Fugas de fluidos e óleos lubrificantes, efluentes de máquinas de lavar peças, emissões de sprays de limpeza, resíduos de desengorduramento, solventes, trapos de limpeza, embalagens velhas.
Substituição de peças - Peças danificadas ou com anomalias, ferramentas velhas ou avariadas, resíduos de óleos lubrificantes, trapos de limpeza, embalagens e caixas velhas.
Reparações eléctricas - Peças danificadas ou com anomalias, cabos eléctricos, cobre, embalagens velhas, fugas de electrólito das baterias, fusíveis queimados, lâmpadas usadas, trapos de limpeza, embalagens e caixas velhas.
Reparação de sistemas de climatização - Emissões de CFC e HCFC, tubos usados, abraçadeiras velhas, condensadores/evaporadores usados, compressores usados, válvulas e filtros usados, embalagens e caixas velhas. Depois de identificar tantas áreas onde é urgente agir, ficará para o próximo número a gestão destes resíduos e sua guarda até à entrega a operador credenciado. PUB
EMPREGO - Hays LM:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
EMPREGO Por: Tiago Almeida, Consultor Auto da Hays Portugal
Crise Económica vs Especialização do Mercado I
Questionava-me um candidato há cerca de 2 semanas o seguinte: “Não sei que dizer… Perdoe-me o desabafo, mas será que terei de esperar por uma empresa do meu sector, com o programa informático certo e perto de casa, para voltar ao activo?”
mporta mencionar que se trata de um candidato com 32 anos, cuja função assumida nos últimos 3 anos foi a de Director Financeiro numa empresa multinacional do sector Retalhista. À data do e-mail enviado, o profissional encontrava-se recém-desempregado fruto do desinvestimento da sua empresa em Portugal e consequente centralização dos serviços financeiros na casamãe. A verdade é que todos lemos diariamente nos Media, seja por artigos de opinião ou mesmo em formato audiovisual, questões relacionadas com a crise económica e consequente desinvestimento das empresas nacionais e internacionais que, numa óptica de redução de custos proporcionada pela quebras das vendas e redução do consumo, conduz invariavelmente ao desemprego. Podemos analisar o impacto desta mesma crise em termos macroeconómicos definindo questões como as seguintes - De que forma afecta a crise mercados financeiros? De que forma afecta a economia global? - Entre outras, ou podemos analisar a crise e os seus efeitos em termos microeconómicos - De que forma afecta o investimento local? De que forma afecta a solvabilidade económica das empresas? Que impactos tem no mercado de trabalho? Podemos ter distintas abordagens e diversos focos de análise da crise. O que pretendo analisar e sensibilizar prende-se com o impacto desta crise em termos do mercado de trabalho, mais propriamente na exigência da especialização por parte das entidades empregadoras (cliente final, empresas de trabalho temporário, outsourcing) em seleccionar o candidato adequado. Quando se inicia um processo de recrutamento,
PUB
o cliente procura sempre dar resposta a questões como: - Job Description – Contendo questões como a exigência da função, definição do perfil pessoal a recrutar (Soft Skills), definição do background académico e profissional do candidato ideal, entre outras informações adicionais; - Custos associados ao processo de recrutamento; - Garantia de sucesso.
Verificamos hoje que o nível de exigência nas respostas a estas questões aumentou exponencialmente com os efeitos da crise. Esta provoca necessariamente o recurso a uma optimização dos custos e, acima de tudo, uma racionalização dos gastos levando as empresas a procurarem
na especialização o recurso que a curtoprazo trará melhores resultados. Assim, e independentemente de muitos considerarem as funções financeiras como sendo transversais a todo o mercado, as empresas tendem a ver as questões numa perspectiva diferente e procuram, na especialização, um profissional que traga um forte know-how do sector. Não querendo classificar este fenómeno como positivo ou negativo, é certo que existem vantagens e desvantagens na aplicação deste processo, ou seja, no curto-prazo as empresas conseguem, ao recrutar um profissional do sector, evitar longas esperas até que se conheça por dentro o negócio, que se conheçam quais os principais players do mercado, principais concorrentes, componente contabilística e fiscal associada, entre outras.
Mas, não é menos certo que, a médio e longo-prazo, se corre o risco de se perder alguma inovação e ideias novas ao próprio sector de actividade, já que se retira completamente desta equação o “sangue novo” e mais-valias que uma mudança pode provocar e o impacto que essas mudanças podem ter numa organização. Concluindo, e respondendo à questão inicial com que iniciamos este tema, quando um candidato coloca este tipo de questões, não podemos concluir que ficará na mesma situação até que surja uma oportunidade dentro do mesmo sector de actividade. Devemos, isso sim, estar sensíveis para as questões abordadas neste documento. Segundo Michael Porte, que define claramente 4 estratégias diferentes no seu estudo, encontramo-nos claramente numa era de Focus no custo baixo em detrimento da diversificação. Será que é importante apostar na diversificação e provocar mudança? Será que se deve manter a contracção de mercado e aposta num custo baixo? São questões que deixo para discussão.
Hays Portugal Sede: Av. República, 90 – 1º andar – Fracção 4 1600 – 206 lisboa Consultor Auto: Tiago Almeida Telefone: 21 782 65 63 Fax: 21 782 65 66 E-mail: tiago.almeida@hays.pt Internet: www.hays.pt
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OPINIA?O DARIO LM:Jornal das Oficinas
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OPINIÃO Por: Dário Afonso
Case Study no sector da distribuição de peças
M
uitos daqueles que me conhecem, sabem, que há muitos anos que sou defensor de todo o tipo de serviços e apoios, que um fornecedor possa colocar à disposição dos seus clientes, e que são estes serviços que ajudam ao desenvolvimento de relações de longa duração. Para os mesmos que me conhecem, sabem que sou alérgico a uma “estratégia” de… “mesmo produto que o concorrente, mas a um preço mais agressivo”!
Para aqueles que ainda não sabem…: “Preço, não fideliza cliente…” Vou dar conta daquilo que considero ser um Case Study em Portugal, duma empresa, que faz parte dum sector muito importante na cadeia de distribuição da nossa Indústria Automóvel. O nome deste sector: Distribuição Independente de Peças e Acessórios. A empresa em causa, com mais de 25 anos a desempenhar o papel de Grossista e Representante de algumas marcas de grande relevância como a ATE e a SWF, decidiu, em finais de 2007, que estava na hora de mudar!
Num momento tão crítico para algumas empresas do nosso Sector, em que muitas delas, infelizmente não vão chegar à meta do ano 2010, é sempre bom saber, que existem empresas que conseguem remar contra o ciclo económico actual, conseguindo reestruturar-se de tal forma, que conseguem mesmo reinventar o seu negócio. - Benchmarking concorrencial - Identificação dos Factores Críticos de Sucesso do negócio - Análise SWOT da empresa (Pontos Fortes e Fracos da mesma) - Desenvolvimento de Nova Gama de Produtos e Serviços - Plano de Negócio 2008 * Objectivos Estratégicos * Objectivos quantitativos * Definição das Fases necessárias para o cumprimento dos objectivos * Análise das necessidades de recursos humanos * Orçamento
Durante 2008, a empresa desenvolveu um conjunto de competências e serviços, que a tornaram numa “empresa de serviços que também vendia peças auto”.
Até agora nada de novo, para qualquer empresa que seja digna desse nome e que tenha gestores também eles, dignos de serem chamados como tal…! Então o que faz este caso ser “tão especial”…?! Porque neste caso…efectivamente a mudança aconteceu!
• Unidade de negócio de tecnologias de informação. Com uma gama de produtos muito dirigidos às necessidades das oficinas de reparação auto e sabendo das dificuldades na implementação de softwares nas oficinas, esta empresa criou uma Linha de Apoio, com staff próprio e dedicada aos seus clientes. Quantas soft-
O que foi desenvolvido: • Departamento de pós-venda, em que assistência e formação técnica a clientes, foi tratado como uma prioridade absoluta. Este departamento desenvolveu o seu próprio Programa de Formação anual, em que tendo ministrado mais de uma dezena de formações em todo o país, formou mais de uma centena de profissionais do sector auto.
Razões da mudança: • O seu Modelo de Negócio pouco tinha alterado ao longo dos últimos 25 anos e, seguramente, estava “desactualizado”! • Os seus clientes (retalhistas), não estavam a adicionar Valor na Cadeia de Distribuição e, como tal, o preço era cada vez mais o factor crítico para vender! • A empresa em causa, não tinha factores diferenciadores da sua concorrência, que motivassem os seus clientes a desenvolver com esta, uma relação de longa duração e logo de fidelização. • Os gestores desta empresa, com uma Visão do Negócio muito apurada, perceberam que a opção era mudar ou morrer!
Perante a carga “dramática” desta última razão, muitos dirão que sendo assim, a opção foi fácil…! E eu respondo, que se fosse assim tão fácil, muitas das empresas deste ramo que já fecharam, ainda estariam abertas… Continuando no nosso Case Study…: A empresa em causa, desenvolveu durante o último trimestre de 2007, os seguintes passos: • Diagnóstico do sector e seu meio envolvente a nível europeu
ware houses oferecem este tipo de serviço?? Não muitas… • Conceito “Parceiro Retalhista” – Num país onde o “cada um por si” é a regra, esta empresa, acredita que a “união faz a força” e desenvolveu um Conceito de Parceria em que as empresas pertencentes a este grupo de trabalho estão um passo à frente, num sector amorfo e “desconto-dependente”. • Conceito “ Parceiro Oficinal” – Como alguns saberão, Portugal tem um dos números mais elevados de oficinas auto da Europa. Como em muitos outros sectores, são muitas, pequenas, de cariz familiar e com uma gestão pouco apurada. Perante esta realidade ou são ajudadas nas áreas de competência técnica e de gestão, ou estão condenadas a fechar portas. Esta empresa, pensando nestas Oficinas e no seu capital de confiança adquirido durante anos, está habilitada a munilas com ferramentas do séc. XXI, afim de as tornar viáveis e de garantir a sua continuidade. Parece bom demais para ser verdade…?? Mas a verdade é que tudo isto existe e está a ser implementado no nosso mercado, com a necessária cautela que a escolha dos parceiros certos exige. Desenvolver e implementar tudo o que anteriormente expus, já seria um enorme feito e merecedor de registo. Mas se adicionarmos a isto, que bastou um ano para que todo o processo de reestruturação da empresa se fizesse e que ainda, já em 2009, esta empresa concretiza uma parceria com um dos maiores grupos de retalho auto português, que dá pelo nome de MCoutinho, afim de aproveitar a sua excelência em logística de peças, então temos mesmo um “Caso de Estudo”. Para os mais distraídos neste sector, a empresa que conseguiu este feito foi a AZ Auto e o Líder de todo este processo tem um nome…Pedro Barros! Para ele e toda a sua equipa os meus desejos que continuem a inovar e a terem a coragem que muitos dizem ter, mas muito poucos a demonstram nas suas atitudes como gestores (ou melhor… como patrões). Parabéns AZ Auto e a todas as outras “AZ Autos” que temos no nosso país!!! Porque num país onde infelizmente se nivela pela mediocridade e se procura sempre uma desculpa para nada fazer… bem-haja aqueles, que têm a coragem de fazer, mesmo que exista a possibilidade de errar…
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PUBLIREPORT - SKF:Jornal das Oficinas
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PUBLIREPORTAGEM
FALSIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS
Uma ameaça contra o mercado A
A venda de rolamentos SKF falsificados é uma ameaça muito séria para a confiança que o mercado depositou na imagem da marca. Para combater este flagelo, a SKF está a desenvolver uma série de acções contra este tráfico ilegal.
pesar da crença generalizada de que a fabricação e distribuição de produtos falsificados afecta unicamente algumas partes do mundo, isto de facto ocorre em todos os mercados. Os rolamentos SKF falsificados fabricam-se, eliminando a marca, em rolamentos de baixa qualidade e baixo custo, substituindo-a pela marca SKF. São produzidos em embalagens também falsificadas, mas com uma aparência muito similar, o que dificulta muito qualquer um que não seja perito em distingui-las das autênticas embalagens SKF. Os rolamentos vendem-se posteriormente ao preço do genuíno produto SKF, ou são incluídos em ofertas de menor custo que utilizam a marca SKF como publicidade. O cliente compra e utiliza os produtos convencido da sua autenticidade e, como é natural, a sua decepção é grande quando a vida útil do rolamento é mínima, perante a falta de qualidade na produção ou quando se danifica a maquinaria. No pior dos casos, este produto monta-se numa aplicação crítica onde a falha do rolamento pode desencadear um acidente sério.
Medi das drás ti cas co ntra o s fal s i fi cado res Embora o problema das falsificações seja associado aos produtos de consumo, em particular perfumes, música e filmes, está a estender-se cada vez mais ao sector industrial, sobretudo no caso de marcas de renome como a SKF. A falsificação de produtos é ilegal, afecta o valor das marcas e provoca inevitavelmente que o utilizador final perca toda a garantia de rendimento e qualidade dos produtos. Embora os produtos falsificados sejam baratos, a longo prazo costumam ser pouco fiáveis e potencialmente perigosos. O que es tá a fazer a SKF para co mbater as fal s i fi caçõ es ? A SKF adoptou uma postura de tolerância zero perante as falsificações, e pretende utilizar todos os seus recursos para manter os seus clientes a salvo de qualquer falsificação e garante a autenticidade dos produtos SKF sempre que tenham sido adquiridos em Distribuidores Oficiais. Na SKF existem procedimentos específicos e recursos dedicados ao nível corporativo. Mesmo assim potencia-se a consciencialização sobre o tráfico de fal-
Alguns rolamentos falsificados são tão parecidos com os verdadeiros que só um técnico treinado pode diferenciá-los. No entanto, a fraca qualidade dos rolamentos falsificados – e os riscos a que expõem os equipamentos – pode, por vezes, ser revelado após algumas horas de utilização.
Os rolamentos falsificados podem degradar-se e falhar rapidamente, provocando danos graves nos equipamentos, ou ferimentos em operadores de máquinas ou outro pessoal da oficina.
sificações entre todos os empregados da SKF e as acções necessárias para reduzir o risco do cliente. O pessoal da SKF está a utilizar uma ferramenta que permite identificar rapidamente produtos falsificados e, ao mesmo tempo, iniciou-se um programa de formação específico para alguns empregados locais, de forma a actuar rápida e eficazmente frente a qualquer suspeita de falsificação.
A SKF está a colaborar muito activamente com as autoridades locais, empreendendo acções contra esta actividade ilegal. Os ataques repentinos levados a cabo com êxito e o encerramento de empresas fraudulentas têm provocado danos substanciais no tráfico de falsificações. Recentemente foram destruídas cerca de quarenta toneladas de rolamentos com os logótipos da SKF importados para a Europa.
PUBLIREPORT - SKF:Jornal das Oficinas
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PUBLIREPORTAGEM
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KITS DE DISTRIBUIÇÃO SKF – NUNCA SE COMPROMETA! Hoje em dia o mercado dispõe de variadíssimas versões de tensores e polias. De que forma poderá ter a certeza de que são elaborados para operar para aquele motor específico? Produtos falsos e elaborados de uma forma fraca são potencialmente perigosos na eventualidade de falharem, conduzindo a paragens de motor em anda-
mento. Com a experiência de 100 anos da SKF, pode estar seguro de que os seus tensores são elaborados por forma a mantê-lo numa rodagem segura. Existem muitos atalhos para os fabricantes de baixo custo na tentativa de ganhar negócio. Não deixe que sejam os seus clientes a experimentar os maus resultados.
Exemplos de produtos falsificados: Tens o r BTU A SKF vende, sobretudo, este tensor a um fabricante de automóveis francês para a sua produção e para as suas faltas. Um concorrente que praticava preços baixos estava a vender uma cópia não registada com um design equivalente no mercado de revenda. Examinando nos nossos laboratórios, encontrámos um rolamento standard (a SKF utiliza um tipo de rolamento específico), em que os seus subcomponentes são feitos e tratados de uma forma fraca na tentativa de copiar os da SKF.
BTU Falsificado
Original SKF
Po l i a do s i s tema de di s tri bui ção Esta polia embalada nesta caixa branca, foi vendida como sendo da SKF. O design adulterado foi examinado pela SKF e verificou-se que continha um rolamento standard feito por uma empresa asiática, que nem eles próprios ofereciam o design automóvel correcto no seu todo. Foi um caso de um fabricante final desconhecido que produzia um componente que pensavam estar perfeito para o mercado de revenda. Po l i a do s i s tema Aux i l i ar Outro distribuidor de caixa branca utilizou um rolamento standard SKF, comprado através de um catálogo da nossa gama! Ele moldou uma correia à volta do rolamento SKF. A SKF não aprova este design para esta aplicação. Aparentemente parece estar OK, mas no interior, os parâmetros do design requisitado não está correcto. O diâmetro da roldana não está correcto. Foi estandardizado para cobrir mais do que uma aplicação (variação da especificação OE). Juntando a má performance como resultado da utilização do rolamento errado, haverá também problemas de rolamento, em conjunto com o diâmetro errado da roldana versus o encaixe do comprimento da correia.
Tenha a certeza de que está a adquirir um rolamento original SKF Se adquire os seus rolamentos SKF através de um distribuidor não autorizado, arrisca-se a não chegar muito longe. Graças às tecnologias gráficas de hoje, fabricantes sem escrúpulos de todo o mundo estão a produzir cópias muito boas de caixas de produtos SKF, aumentando as possibilidades de que os seus rolamentos falsificados entrem em canais de distribuição legítimos. Em vez de adquirir uma qualidade de produto de primeira linha, acaba por comprar um produto de fraca qualidade por um preço bastante mais elevado do que o seu verdadeiro valor. Os produtores de rolamentos ilegais utilizam técnicas divergentes para enganar os clientes finais, que incluem: - Os rolamentos de baixa qualidade são re-etiquetados com marcas falsas, e colocados em embalagens de imitação que aparentam ser idênticas aos verdadeiros. - Os rolamentos são re-fabricados, depois vendidos sem qualquer indicação de que foram re-fabricados. - Os rolamentos já muito antigos são limpos, polidos e fornecidos sem que o comprador seja informado do quão velhos são.
Marcas falsas são gravadas nos rolamentos utilizando écrans de seda.
Ferramentas tipicamente utilizadas numa oficina de falsificações. Falsificações de rolamentos confiscadas durante rusgas de polícia.
COND - Macedo | CR&M:Jornal das Oficinas
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CONDUÇÃO
Colaboração:
Por: António Macedo, Director da CR&M
O condutor “Vampiro”
U
Lembra-se do Drácula, aquela personagem inventada pelo escritor Bram Stocker que vivia num castelo da Transilvânia e que se transformava em vampiro e sugava o sangue das pessoas para se manter vivo e imortal?
ma das características deste ser imaginário da literatura de terror e uma das formas de reconhecer um vampiro quando alguém se encontrava com ele, era o facto da sua imagem não se reflectir nos espelhos. Ora esta característica quando aplicada aos condutores, pode ser de extrema utilidade para fazer uma condução mais defensiva. Quando segue atrás de outro veículo e olhando para os retrovisores dele não consegue ver o seu condutor neles reflectido, então está perante um condutor “vampiro”. O condutor “vampiro” não se alimenta do sangue das suas vítimas, mas, tal como o vampiro pode tornar-se perigoso. Porque provavelmente não vê os veículos que seguem atrás dele ou que o ultrapassam. Para diminuir o risco de acidente quando segue atrás de um condutor “vampiro” deve tomar as seguintes precauções: - Aumente a distância de seguimento, pois ele pode parar de repente sem se aperceber de que alguém o segue. - Se o ultrapassar, avise-o previamente com a buzina, para garantir que, já que não o vê, ao menos poderá ouvi-lo. A isto chama-se “estabelecer o contacto visual” com os outros (*). - Se o ultrapassar ou passar ao seu lado, deve esperar que ele mude de direcção sem que se aperceba de que você está ao seu lado. - Mal possa, saia da traseira deste veículo pois algo de inesperado pode acontecer.
A correcta colocação dos espelhos retrovisores deve permitir aos condutores verem toda a área posterior do veículo, atrás e lateralmente, com o mínimo de ângulos mortos ou de zonas “invisíveis”. A visão de 360º é fundamental para uma condução mais segura, no entanto alguns veículos não permitem tal ângulo de visibilidade: camiões, furgões, viaturas comerciais de caixa fechada, autocar-
PUB
(*) O contacto visual com os outros condutores e com os peões é fundamental. A muitos dos acidentes que ocorrem em cruzamentos e passadeiras é apontada como causa principal o facto de “não ter visto o carro a aproximar-se…”. Quando um condutor ou peão não está a olhar para si quando você dele se aproxima, chame-lhe a atenção com a buzina se for num local onde a possa usar ou se o perigo estiver eminente, reduza a velocidade, afaste a sua trajectória do possível local de impacto e prepare-se para travar. (**) Ao atravessar uma intersecção (cruzamento ou entroncamento), deve sempre seguir o seguinte procedimento: olhar para a esquerda, depois para a direita e novamente para a esquerda, pelo menos uma vez, tal como faria se atravessasse a pé uma rua. Este procedimento deve ser seguido mesmo que tenha prioridade no atravessamento da intersecção ou mesmo que o semáforo esteja verde para si. ros, veículos com atrelados ou que rebocam caravanas, são alguns deles. Mesmo os veículos que possuem retrovisor interior, nem sempre o têm colocado de forma a permitir uma visão da traseira adequada. Efectivamente, mesmo que os retrovisores do seu carro estejam correctamente posicionados, não garantem a tal visão de 360º. Uma parte importante da via, à esquerda e à direita, ficarão invisíveis, podendo controlá-las apenas se voltar ligeiramente a sua cabeça para a esquerda ou direita respectivamente. Assim, a sua visão periférica poderá “cobrir” essa área invisível. Por outro lado, a própria estrutura do veículo retira alguma visibilidade ao seu condutor. Por exemplo, o pilar A, ou seja a coluna metálica que suporta o tejadilho e separa o pára-brisas do vidro lateral da porta, retiram alguma da visibilidade la-
teral, imprescindível para ver a aproximação de outros veículos nas intersecções e também dos peões, especialmente na aproximação a zonas de travessia. Com facilidade este pilar do veículo esconde um motociclo ou uma bicicleta que se aproxime da esquerda ou da direita. Por esse motivo, quando se imobiliza numa intersecção ou próximo de uma passadeira de peões, não deve avançar olhando apenas uma vez para a esquerda e para a direita. Se possível, confirme olhando segunda vez antes de avançar (**). Os veículos pesados, e particularmente os articulados, possuem ângulos mortos muito grandes. Toda a zona atrás da caixa de carga e as zonas baixas à frente da cabina e em especial à direita da cabina ou do tractor (nos articulados), são zonas que dificilmente são visíveis aos seus condutores. Manobra delicada e especialmente pe-
rigosa em termos de aumento das zonas invisíveis ocorre quando os veículos pesados articulados voltam à esquerda. Neste caso os outros condutores devem abster-se de utilizarem o espaço livre que possa existir à direita destes veículos.
CR&M Sede: Av. 5 de Outubro, 142 – 1º Dto. 1050-061 Lisboa Director: António Macedo Telefone: 217.973.057 Fax: 217.964.756 e-mail: a.macedo@crm.pt internet: www.crm.pt
PDM - Marinho | Bosch:Jornal das Oficinas
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PERSONALIDADE DO MÊS
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Raquel Marinho, Trade Marketeer do conceito Bosch Car Service.
“A confiança não se pede... conquista-se” E
Raquel Marinho assume a responsabilidade pela rede Bosch Car Service, que se destaca pelo sucesso mais que comprovado, a julgar pela estrutura ímpar alcançada, pelo dinamismo constante e pelo reconhecimento dos parceiros que se mantêm fiéis à marca.
m 7 anos a rede Bosch Car Service foi implementada e hoje conta com 150 oficinas, distribuídas por todo o país, constituindo a maior rede de oficinas multimarca independente organizada em Portugal. Raquel Marinho, que tem responsabilidades directas neste assunto, é a Personalidade do Mês. Em 4 linhas resuma o seu percurso profissional? No decorrer do último ano da licenciatura realizei um estágio curricular na Blaupunk após o qual fui convidada para uma experiência internacional na casa mãe do Grupo Bosch, na Alemanha. No fim de 2001, regressei com a missão de implementar o novo conceito de reparação e manutenção automóvel do grupo, em Portugal.
O que mais gosta na actividade que desempenha? A diversidade. A comunicação estabelece-se a vários níveis: interna, dada a nossa estrutura ibérica e contexto multinacional e externa, com uma rede de distribuição, de oficinas, parceiros de negócio das mais diversificadas áreas de actividade e o contacto directo com o consumidor final. A articulação da comunicação entre os diversos níveis é abrangente e bastante enriquecedora. E o que menos gosta? Do que é mais burocrático, rígido e menos criativo. Contudo na organização onde me insiro o rigor no cumprimento dos procedimentos é inevitável, dada a dimensão da estrutura organizacional.
O que mudaria na sua actividade? O ritmo da mudança de atitudes, que é lento face à exigência do mercado. Não admira as sátiras que se fazem à volta das oficinas tradicionais, que caricaturam a actividade, principalmente, dos independentes de forma desprestigiante. Aquele tipo de cliente ignorante que encolhe os ombros e aceita sempre tudo é cada vez mais escasso. Hoje os clientes são mais esclarecidos, exigentes e menos inibidos a reclamar. As oficinas têm de perceber que não vão mudar esta realidade e que o mais inteligente é usar essa mesma realidade a seu favor. Olhar os clientes que reclamam como “inimigos” é lamentável. Na realidade, quando o cliente reclama, apesar de insatisfeito, ainda nos está a conferir alguma credibilidade e está disposto a ser surpreendido. É difícil mudar esta percepção porque há uma predisposição que nos impede a reagir positivamente, quando confrontados com eventuais falhas ou aspectos passíveis de melhoria, porque isso mexe com o nosso ego...
O que não nos derruba fortalece-nos, na medida em que estamos sempre à procura de fazer melhor do que o outro e que o cliente nos reconheça e valorize.
A nossa vantagem competitiva será ampliada se definitivamente os independentes forem determinados a merecer a confiança e o respeito dos clientes, que não se pede, conquista-se. Dentro da nossa rede de oficinas, dado o investimento neste âmbito, encontramos um nível de orientação para o cliente acima da média. Mesmo assim ainda temos de melhorar esta aptidão básica que é tão poderosa. Como profissional de marketing, tenho uma visão 100% customer oriented, e acredito numa gestão focalizada no cliente, que não tem sempre razão mas que é quem sustenta qualquer negócio.
É optimista ou pessimista na sua actividade? Optimista incorrigível. Procuro sempre contornar os obstáculos e enquanto acreditar que aquele é o caminho sou persistente.
Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Com base no critério de antiguidade da colaboração, periodicidade da interacção e pelo valioso contributo que têm vindo a prestar, destaco a Viragem S.A. parceira da Bosch na área da formação empresarial e consultadoria. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? As que se seguiram ao lançamento da campanha de apoio às oficinas autorizadas pelas marcas automóvel, promovida em Espanha por um grupo líder na edição de imprensa, não só especializada como generalista. Segundo o que foi divulgado, este grupo investiu mais de 450.000 € nesta iniciativa com objectivo de chegar a 8 milhões de pessoas. A mensagem veiculada apelava à segurança e pressupunha que confiar a manutenção do automóvel fora da rede autorizada da marca do automóvel poderia originar surpresas desagradáveis. O que me surpreendeu não foi a
mensagem em si, mas que a cara deste anúncio tenha sido este grupo editorial, em defesa dos interesses comuns dos seus anunciantes, os fabricantes de automóveis. Trata-se de uma iniciativa de lobby com novos contornos que despertaram a minha particular atenção, bem como as reacções que daí decorreram. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Apesar de estar sempre a comunicar, passo muitas horas em frente ao PC e fisicamente distante dos nossos clientes. Conto com uma excelente equipa de assessores de negócio cuja função é exactamente representar a Bosch junto do cliente, no terreno. Estas pessoas conhecem as oficinas em profundidade e são os meus olhos e ouvidos no terreno, sendo constante o feedback que se estabelece. Mesmo assim, faço questão de conciliar as minhas responsabilidades ao nível de back-office com alguma presença no terreno. Volto sempre com ideias novas e com respostas claras. Gosto de ouvir os clientes quando há uma postura construtiva. Acredito que cada um de nós sabe sempre qualquer coisa e se reunirmos o conhecimento e experiências individuais ficamos todos a saber mais. No mercado, posso comprovar, na primeira pessoa, como as oficinas funcionam e de que forma a parceria que lhes prestamos está ajustada à realidade. Constato que as competências das oficinas ao serviço do cliente podem ser muito melhoradas com uma estrutura de apoio multi-disciplinar e por comprovar que esse apoio faz toda a diferença na performance do negócio, continuo motivada no desenvolvimento das competências da rede. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com respeito. Aumentam a exigência, o desafio…
Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Continuar a fomentar a formação, uma política de melhoria contínua, uma maior responsabilidade empresarial. Considero que não seria descabido um curso dirigido à actividade empresarial como pré requisito. Tal como noutras actividades profissionais é requerido um determinado nível de formação e de sucesso ao nível da avaliação das competências, também para ser empresário deveria haver uma maior exigência. Para conduzir um carro é preciso uma licença e para conduzir um negócio, pessoas, clientes, não?! Não é pela quantidade de empresas que a economia avança mas pela qualidade das mesmas. Também ao nível dos apoios, sabemos que existem, mas acabam por chegar a um número restrito de empresas, estruturalmente mais aptas a ultrapassar as questões burocráticas, e que nem sempre são as que mais necessitam. De um modo geral, a pressão da conjuntura está a levar a algum individualismo e a estratégias que visam, sobretudo, resultados de curto prazo, o que pode comprometer o futuro. Pensar de uma forma abrangente e estabelecer parcerias estratégicas, leais e responsáveis podem favorecer a resultados melhores e mais duradouros. O “cada um por si” não é, quanto a mim, o melhor caminho. Na sua opinião, qual é o futuro do aftermarket automóvel? A mobilidade representa um bem fundamental, quer ao nível privado, quer ao nível empresarial. Por sua vez, o automóvel é um bem muito valorizado que satisfaz diferentes níveis de necessidades, que ultrapassam a de mobilidade. A quebra de venda dos novos, a recessão, entre outros, são factores com impacto directo no aftermarket e trazem sempre, ora ameaças ora oportunidades. O futuro será, o resultado do que vamos fazendo, entretanto. E se depende de nós, parece-me essencial reflectir sobre o mix dos produtos que colocamos no mercado e estar preparado para o reestruturar, conscientes de que estamos num mercado de incertezas e em constante mutação. Para terminar. Considera-se realizada? Porquê? Sou remunerada por fazer aquilo que gosto… é um privilégio. Encaro a realização como um processo contínuo, constituído por etapas que se vão sucedendo.
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ENTREVISTA Prof. Joaquim Delgado, Docente da Escola Superior de Tecnologia de Viseu
“Os veículos serão
eléctricos puros” O
O carro eléctrico constitui, de entre as opções hoje em discussão, a alternativa mais promissora, flexível, exequível a curto prazo, amiga do ambiente e compatível com um futuro sustentável assente na exploração de energia renovável.
s sistemas de mobilidade terrestre movidos por electricidade são já uma realidade. Várias marcas iniciaram a produção de modelos 100% eléctricos e o nosso país está na linha da frente no que diz respeito à produção das avançadas baterias de iões de lítio, tendo sido anunciada a construção de uma fábrica em Portugal, no âmbito da Aliança Renault-Nissan. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, o Prof. Joaquim Delgado, docente da ESTV e conhecedor profundo dos desenvolvimentos tecnológicos que têm sido feitos nesta matéria, partilha connosco a sua opinião sobre o futuro do carro eléctrico.
Quando surgiram os primeiros veículos eléctricos? A sua pergunta leva-me aos primórdios da indústria automóvel que ocorreu no final do século XIX. Decorrente da descoberta da electricidade, do gerador, do motor eléctrico e da Pilha de Volta, as primeiras tentativas de dotar um veículo com mobilidade autónoma, recaíram no uso da electricidade. Os sistemas de geração de electricidade, do seu armazenamento em baterias e dos motores eléctricos eram nessa altura muito rudimentares mas permitiram construir máquinas que ainda hoje nos fascinam pelo seu engenho e eficácia. Por exemplo, a barreira dos 100 km/hora foi alcançada em 1899 pelo “Le Jamais Contante”, um carro eléctrico com uma denominação que espelhava o potencial que os autores viam nessa tecnologia. Também Ferdinand Porsche apresentava em 1900 um veículo eléctrico puro já com motores eléctricos integrados nos cubos das rodas anteriores e ao qual viria mais tarde a aplicar um extensor de autonomia (sistema híbrido série). No entanto, a descoberta e aperfeiçoamento do motor de combustão interna, a abundância do petróleo nos EUA no início do século XX e a maior autonomia proporcionada por essa tecnologia viriam a ditar por algumas décadas o abandono da investigação em torno dos sistemas de mobilidade eléctricos. Devido a esse facto a tecnologia das baterias ácidas esteve praticamente estagnada até ao surgimento da necessidade de alimentar as tecnologias de informação e comunicação móveis já nos anos 80.
bustível que utilizam entre os materiais constituintes a Platina e que devido à sua imaturidade apresentam, entre outras limitações, um tempo de vida muito curto, uma elevada inércia na resposta aos pedidos de geração de energia e um custo muito elevado. A eficiência energética global desta cascata, desde o ponto de geração até ao de consumo e se as distâncias não forem muito longas, é da ordem dos 20%. Por tudo isso estou convicto de que a economia do hidrogénio nunca poderá competir com a que lhe dá origem, a eléctrica ou a economia dos electrões!
Considera a pilha de combustível (hidrogénio) uma alternativa válida em relação às novas gerações de baterias iões de lítio? Tenho a dizer em primeiro lugar de que o hidrogénio constitui uma não alternativa. Apesar da abundância deste elemento na natureza, ele não existe de forma isolada na Terra e não constitui, por isso, uma fonte de energia mas sim e apenas um potencial portador de energia; por sinal um mau portador. Num futuro energético sustentável a tecnologia do hidrogénio necessitaria, para além da tecnologia, de electricidade e de água para produzir hidrogénio pela electrólise. E aí coloca-se logo a questão: Onde é que se vai produzir o hidrogénio, é junto da fonte geradora de electricidade? Mas para isso precisa-
mos de ter lá água pura em quantidade. Temos água disponível durante todo o ano junto da Central Fotovoltaica da Amareleja? E no Parque Eólico no alto da Serra do Caramulo?... Depois é necessário transportá-lo e aí colocam-se mais problemas. Primeiro, a infra-estrutura necessária não está instalada. Segundo, se for sob a forma gasosa precisamos de o comprimir de 350 a 700 Bar (o pneus do nosso automóvel estão a 2 Bar e às vezes rebentam…) sob a forma líquida precisamos de o arrefecer até aos 252 graus Célsius negativos. Estas operações são altamente energívoras e seja qual for a opção necessitamos de uma pesada vasilha para transportar uma pequena quantidade de energia. Depois a conversão em electricidade é realizada com as Pilhas de Com-
E quanto à utilização da energia eléctrica? Quanto à opção pela electricidade há a referir as seguintes características. A maioria das tecnologias de captura de energia renovável sustentáveis disponibilizam a energia sob a forma de electricidade. A infra-estrutura para o seu transporte e distribuição está instalada e subaproveitada em muitos períodos do dia. A electricidade constitui a forma mais eficiente, ambientalmente mais correcta, tecnologicamente mais desenvolvida e mais segura para o transporte de energia hoje conhecida. O único ponto fraco, relativamente à tecnologia com base em combustíveis líquidos de origem fóssil, é ainda a autonomia e o custo da tecnologia de armazenamento. Mas como sabemos, o petróleo tem os dias contados e as tecnologias de armazenamento de energia são hoje alvo de grande investigação e tem-se vindo a assistir a avanços extraordinários. É já tecnicamente possível implementar veículos eléctricos com autonomias de 500 ou 600 km e performance dinâmica muito superior à dos veículos convencionais. Que resposta daria aqueles para quem o carro de emissão zero é, hoje em dia uma mentira, uma vez que a electricidade produzida no mundo provém essencialmente das centrais térmicas que consomem combustíveis fósseis? Quando falamos de energia eléctrica estamos a referir-nos a uma forma de energia que vamos buscar à rede e que é medida de Kilowatts hora (kWh), que é gerada (injectada nessa rede) por um sistema electroprodutor constituído por múltiplas fontes. Se houver apenas fontes sujas o teor de Carbono dessa energia é muito elevado, se houver apenas fontes limpas (renováveis) esse teor é muito bai-
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ENTREVISTA portada de Espanha que é produzida por sistemas com um elevado mix nuclear. O carro de emissão quase zero é uma realidade se a fonte de energia primária que o alimenta for de muito baixa emissão, o que é uma ambição cada vez maior em cada vez mais regiões do planeta. Os veículos eléctricos do projecto Better Place em Israel serão carregados durante as horas de Sol com energia eléctrica produzida pelos parques solares fotovoltaicos que estão a ser instalados no deserto de Negev e na Dinamarca pelos parques eólicos já instalados.
“É já tecnicamente possível implementar veículos eléctricos com autonomias de 500 ou 600 km e performance dinâmica muito superior à dos veículos convencionais” xo. O que existe na realidade é um mix de tecnologias de geração responsável pelas emissões desse sector. Em Portugal, por exemplo, num ano de média hidraulicidade e com o mix de geração actual, por cada kWh extraído da rede são emitidos cerca de 400 gramas de
CO2 para a atmosfera. A tendência neste domínio é para que este valor venha a diminuir pois que a capacidade de geração está a ser expandida com base em mais produção eólica, solar fotovoltaica, barragens, centrais de ciclo combinado de alta eficiência com gás natural e energia im-
O carro híbrido com recurso a um motor eléctrico auxiliar para optimizar o seu consumo de combustível e cuja bateria pode por vezes ser recarregada parece-lhe ser a longo prazo uma solução viável, ou apenas uma etapa transitória enquanto esperamos pelo veículo eléctrico? O carro eléctrico híbrido constitui uma solução viável e uma tecnologia de transição, mas que vai estar muitos anos connosco. A arquitectura vencedora é no entanto a híbrida que utiliza um propulsor 100% eléctrico alimentado por bateria, cuja carga é restabelecida por um motor de combustão que acciona um gerador de electricidade que a recarrega. Esta está a ser já aplicada no Opel Ampéra, no Fisker Karma, no Chevrolet Volt, no Aptera, no BYD F6DM e muitos outros. Convirá no entanto referir de que esta arquitectura que estará na base dos denominados Veí-
culos Plug-In (de ligar à ficha) é exactamente a mesma que o Senhor Porsche aplicou nos seus carros eléctricos em 1900 e que, por exemplo, a GM instalou no protótipo XP883 em 1969. Isto para deixar claro que, o que está hoje a ser feito é optimizar os componentes dessas arquitecturas recorrendo ao que de melhor existe em cada domínio no sentido de torná-las mais eficientes, fiáveis e com maior autonomia. Quando se alcançarem tecnologias de armazenamento de energia (eléctrica!) com densidades de energia e de potência mais elevadas, custos competitivos e que proporcionem autonomias da mesma ordem de grandeza da proporcionada pela tecnologia convencional, aí os veículos serão eléctricos puros. Essas tecnologias de armazenamento de energia estão em rápido desenvolvimento e beneficiam das potencialidades facultadas pelas nanotecnologias para a construção de supercondensadores.
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ENTREVISTA José Luis Soriano, Director-Gerente da RADSA
“Continuamos a crescer
A
em Portugal”
Conhecida em toda a Espanha e em grande parte da Europa, como empresa especialista na linha diesel, a RADSA é actualmente um importante fornecedor de peças e equipamentos diesel para o mercado português.
RADSA surgiu em Barcelona, na localidade de Hospitalet de Llobregate, no ano de 1968, faz agora 41 anos. Nessa época era uma sociedade individual, denominada Recambios Auto Diesel e dedicada à distribuição de peças para sistemas diesel. O actual Presidente da empresa, D. Manuel Mohedano, foi o fundador dessa sociedade. Em 1982, abriu a primeira delegação da empresa, na cidade de Sevilha. A seguir, abriu outra em Tenerife e comprou uma empresa em Múrcia, a Distrimur. A empresa continuava a crescer e abriu novas instalações em Barcelona - Polo Nuevo - e também em Tarragona, Reus (Tarragona) e Sant Quirze (Barcelona). A seguir vieram as delegações de Saragoça e Sabadel, assim como a Recanvis Montseny, em Vic (Girona). Actualmente a empresa emprega 247 pessoas e conta com 15 lojas abertas em Espanha, algumas das quais são empresas participadas pelo Grupo RADSA. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, José Luis Soriano, Director-Gerente da RADSA, fala-nos do seu percurso profissional de mais de 30 anos sempre ligados à empresa, e fundamenta as razões do sucesso do Grupo.
Quando começou a trabalhar na RADSA? A RADSA foi fundada em 1968, e eu comecei a trabalhar na empresa em 1977, numa altura em que ainda só tinha 12 colaboradores e eu passei a ser o 13º empregado. Qual tem sido a aposta da RADSA em termos de produto? O nosso produto estrela é a linha diesel, pela qual ficámos conhecidos em toda a Espanha e em grande parte da Europa. Em 2006 fomos o vendedor número um de produtos diesel Bosch, em toda a Europa.
Como criou a RADSA uma sólida situação no mercado e consegue fidelizar os seus clientes? A base do sucesso da RADSA foi sempre uma equipa profissional forte, uma direcção criativa e a busca permanente da inovação e de novos produtos. Começámos pelo diesel, depois introduzimos a parte eléctrica, os turbos, equipamentos para oficinas, etc. Uns produtos tiveram enorme sucesso, outros mantiveram-se estáveis e outros já nem sequer estão com a nossa empresa. Como no jogo, temos que ter as melhores cartas… Tivemos a sorte de apanhar o período de ascensão
ção de Sevilha. Neste último, damos formação de tecnologia diesel, da parte eléctrica, apoio à gestão e turbo compressores (oito cursos por ano). Para os clientes portugueses, demos recentemente um curso na Servidiesel (Sintra) para 27 oficinas portuguesas. A formação para nós é muito importante, porque o nível de reclamações baixa, quanto maior for a formação dos operadores do mercado. Se a oficina souber o que está a fazer, resolve os problemas de garantias que surgem localmente e não nos dá trabalho com reclamações. No caso dos turbos em Espanha, as reclamações desceram 35% depois de iniciarmos a formação e actualmente já representam menos 55%. Até que ponto a actual crise económica afectou as actividades da RADSA? Os problemas da actual situação económica afectam a RADSA no plano das cobranças, pois os nossos clientes têm mais dificuldade em receber dos seus clientes e atrasam os pagamentos à nossa empresa. Tentamos ajudar em todas as situações em que isso é possível, mas também temos que evitar chegar ao ponto de ter uma crise financeira dentro da nossa própria empresa. Levamos a flexibilidade até ao limite do bom senso. dos motores diesel na Europa, que foram evoluindo tecnicamente ao longo dos anos. Os nossos clientes habituaram-se a ter na RADSA um parceiro que tinha a peça que lhes interessava e conhecia a tecnologia dos modernos motores diesel, dando formação a quem necessitava. Também nos especializámos em transformar bombas diesel electrónicas em bombas mecânicas, um exclusivo que nos deu muito serviço. As bombas injectoras electrónicas davam muitos problemas e as bombas mecânicas têm peças mais baratas do que as electrónicas. Esta solução não esteve no catálogo, mas permitiu manter a circular muitos carros, com uma reparação relativamente simples. Qual é a importância do mercado português para a RADSA? O mercado português para mim é um mercado mais de amizades do que de clientes. Ou de clientes/amigos, se quiser. Não quer dizer que tenha um grande volume de negócios no vosso país, mas para mim é um mercado muito importante, pelo tipo de relações cordiais que mantenho com os parceiros portugueses. Mesmo assim continuamos a crescer em Portugal, graças à nossa especialização e ao
nosso nível de serviço. Qualquer pessoa que nos telefone nunca ouve talvez, amanhã, mas sempre, sim, temos. O preço não será o mais baixo, mas o serviço da RADSA compensa largamente. Vende no mercado quem tiver o produto e não quem tiver o preço mais baixo, mas não tiver o produto. Qual é a estratégia de preços seguida pela RADSA? A nossa política de preços visa estar ao nível do mercado. Se tivermos que vender mais barato para acompanhar a evolução do mercado, vendemos. No entanto, o factor principal na RADSA, foi sempre satisfazer os pedidos dos clientes. Claro que se os nossos concorrentes têm o mesmo produto a um preço inferior, nós adaptamos a oferta para acompanhar o mercado, seja em Portugal, Espanha ou em Marrocos, onde as situações não são sempre as mesmas. Essa flexibilidade tem-nos valido muitos bons negócios.
Que tipo de apoio dá a RADSA aos seus clientes, ao nível da formação? Temos actualmente 2 Centros de formação em Espanha: um em Barcelona, junto à nossa sede, e outro junto à delega-
Que expectativas alimenta para este ano e para o próximo? Se não houver apoio das entidades financeiras ao mercado, tudo irá continuar da mesma forma e até pode piorar bastante mais. Mesmo assim, a venda de peças de substituição está a aumentar, o que permite alimentar expectativas positivas para o futuro. Onde tivemos uma descida de vendas foi nos equipamentos para oficinas, devido exactamente às dificuldades de financiamento que as oficinas estão a encontrar neste momento. Esta é a questão central da actual crise.
RADSA Sede: Polígono Store – Calle A, nº 26 Nave 3 - 41008 Sevilla Director-Gerente: José Luis Fernández Soriano Telefone: +954.43.37.10 Fax: +954.36.17.54 e-mail: joseluis.fernandez@radsa.es site: www.radsa.es
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J.A.R. Ferreira
Como vingar no negócio S
A J.A.R. Ferreira, em Tomar, começou por ser uma oficina de bate-chapas com lugar para apenas um carro até se tornar num reparador multi-serviços com mais de 20 entradas por dia. Uma verdadeira história de sucesso de um empreendedor.
entado na cadeira do seu escritório, José Ferreira pega numa resma de papéis envelhecidos pelo tempo e diz: “Este é o principal problema que enfrento hoje. Está a ver? Isto aqui são tudo facturas por cobrar”. Entretanto, puxa de um maço mais pequeno com a outra mão e explica melhor: “Aqui tenho mais e ali dentro de uma pasta outras tantas. Não digo que sejam todas incobráveis, mas uma boa parte delas são”. As facturas que José Ferreira ali tinha por receber não traduzem exactamente a situação privilegiada da J.A.R. Ferreira, que começou por ser uma oficina com lugar para um carro e é hoje uma das poucas seleccionadas para dar assistência ao comando distrital da GNR de Santarém. A história da J.A.R. Ferreira e de José Ferreira confundem-se, dada a dedicação deste último à sua empresa. Com 37 anos, este empreendedor construiu um negócio assente no gosto pela profissão de bate-chapas e na seriedade com que encara as relações com clientes e fornecedores. José Ferreira andava a vender fruta com o pai, mas sempre quis ser bate-chapas. Quando tinha 13 anos, surgiram os cursos para bate-chapas do Centro de Formação Profissional de Reparação Automóvel, numas instalações improvisadas nos pavilhões da FAI, em Tomar. Foi aluno de um curso de iniciação e dois de aperfeiçoamento, sempre as melhores notas. “Quando se gosta de uma coisa é assim. Eu vivia aquilo como vivo hoje. Não o faço apenas para ganhar dinheiro.” Começou o negócio sozinho, aos 18 anos, como bate-chapas, mas logo teve que contratar mais um funcionário. Nessa altura, e como a oficina não passava de uma garagem com lugar para um carro, trabalhava um dentro das instalações e outro na rua. Com o passar do tempo, o número de clientes começou a aumentar e, com a chegada dos Invernos, as dificuldades em trabalhar no exterior eram insuperáveis. Em 1996, muda para as instalações actuais, no Freixo, em Tomar, onde ainda fez mais alguns investimentos em equipamentos. Três anos depois, compra um terreno ao lado e amplia o espaço de trabalho de modo a caberem mais de uma dúzia de carros. Hoje, além da sua própria oficina, tem também um pavilhão ao lado alugado a um pintor e um empregado, a quem entrega habitualmente trabalho. Desde Novembro do ano passado, a J.A.R. Ferreira tem um cliente que só por si lhe assegura mais serviço do que aquele que pode dar. A oficina faz parte de uma pequena rede prestadora de serviços ao comando da GNR do distrito de Santa-
rém, com acordo para receber 206 veículos do seu parque. “Se deixasse entrar todos os pedidos que me fazem, tinha a oficina ocupada só com trabalho da GNR”, diz José Ferreira, que há cerca de uma hora havia recebido uma chamada a solicitar uma intervenção para o dia seguinte, o primeiro depois das férias.
Os pedidos da GNR não são apenas para reparações de chapa e pintura, embora tenha sido por aí que começaram. Este negócio nasceu na sequência de um trabalho para um veículo que ganhou por orçamento contra um concessionário de Santarém, no qual conseguiu baixar o preço de 15 para 12 mil euros. Além dis-
J.A.R. Ferreira Localização: Localização: Freixo, nº 5 - A 2300 Tomar Gerente: José Ferreira Telefone: 249302252 Fax: 249302252 e-mail: n/d Internet: n/d
José Ferreira construiu um negócio assente no gosto pela profissão de bate-chapas e na seriedade com que encara as relações com clientes e fornecedores
so, fez um “banho” em todo o carro, que não estava previsto no orçamento e limpou jantes e colocou os pneus. O serviço foi tão bom que passado pouco tempo foram convidados para ir a Santarém dar outro orçamento. Sem o saberem, estavam a concorrer a um concurso de fornecimento geral. Mais uma vez, o orçamento foi mais baixo (desta vez, 500 euros) e a partir daí passaram a receber carros sem pedidos de orçamento. A origem de uma boa parte dos seus clientes é das companhias de seguros. É aí que vai buscar uma boa parte da rentabilidade, mas José Ferreira prima por outros meios de facturação. A venda de veículos acidentados faz também parte da actividade deste empreendedor, complementando a entrada de meios pelos serviços de reparação e bate-chapas. José Ferreira aproveita assim o conhecimento de mercado que tem e rentabiliza um reboque no transporte de veículos batidos para revenda. O JORNAL DAS OFICINAS foi ter à J.A.R. Ferreira através de um vendedor que ia combinar a data de entrega de um aparelho de diagnóstico multimarca, para poder dar uma pequena formação aos funcionários da casa. Era um dos instrumentos que mais falta fazia à oficina situada no Freixo, perto de Tomar, dado que tem recebido muitos veículos novos e pretendia fazer o diagnóstico dentro das quatro paredes. Antes disso, levava os carros a um electricista cujas instalações eram na Freixianda, a cerca de 30 km, na estrada que segue para Coimbra. O aparelho vinha assim resolver um problema com que José Ferreira se debatia: falta de tempo. O tempo é um activo importante na vida de José Ferreira. Além de participar nos trabalhos de bate-chapas, está neste momento a investir em mecânica e pretende vir a aprender mais electrónica. Além disso, ainda compra e vende salvados e gere a utilização do reboque. Só assim se explica como, em 18 anos de profissão, tenha passado a J.A.R. Ferreira de uma pequena oficina de um veículo para uma das mais conceituadas oficinas de bate-chapa da zona. O aparelho de diagnóstico não será utilizado por José Ferreira, mas antes pelo mecânico que trabalha agora consigo. Além destes dois, há ainda outro mecânico, três bate-chapas e uma funcionária administrativa. O aparelho de diagnóstico faz parte de uma estratégia de crescimento para outros tipos de serviços que a J.A.R. Ferreira quer prestar. A J.A.R. Ferreira recebe já entre 10 a 20 carros para reparação de bate-chapa por dia, mas cada vez os pedidos para intervenções de mecânica são mais.
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EMPRESA
Tomarpeças
Posicionamento ético no mercado
C
A Tomarpeças continua a apostar na distribuição junto dos retalhistas, embora mantenha balcão em Tomar para clientes locais. Ajusa, Niparts e Metalcaucho são as marcas mais representativas do grupo que abastece uma rede de 800 lojas.
om resultados que espera que venham a estar em linha com os do ano passado, José Alvega está optimista com a Tomarpeças, apesar das dificuldades financeiras inerentes à actual conjuntura económica que atravessamos. Esta é a expectativa do histórico líder do distribuidor tomarense, um grupo que gera cerca de 14 milhões de euros anualmente. O motor da Tomarpeças está nas marcas que representa em exclusivo, como a Ajusa e a Nipparts, que estão neste momento a aumentar os números, disse ao JORNAL DAS OFICINAS José Alvega. Mas produtos isolados como as borrachas, apoios e sinoblocos da Metalcaucho, de origem espanhola, contribuem para uma boa parte da facturação do grupo. As outras marcas, importantes no seu vasto portfólio, onde o distribuidor tem melhores vendas são a Luk, FIAMM, AMC (cabeças de motor), RTS (pioneiros na sua distribuição em Portugal) e depois houve outras como a Cofle, a Graf, a Bendix e a LPR (com a linha completa de travagem introduzida em meados de 2007). Nestas últimas, a Tomarpeças tem que lidar com a concorrência de outros importadores. Mas, embora muitas vezes tenha retorno dos seus clientes a dizer que existem preços mais baratos no mercado, a Tomarpeças mantém a sua linha de actuação e só em casos específicos se dispõe a corrigir as suas tabelas. “Muitas vezes o próprio cliente cria
Já em pleno funcionamento nas novas instalações, a Tomarpeças tem apostado muito nas marcas que representa em exclusivo, a Ajusa e a Nipparts
uma ideia errada, quando na realidade não têm. Não quer dizer que em certas referências, os nossos concorrentes não tenham melhor preço, em marcas com grande histórico de representação, mas de resto não é muito diferente. Penso que estamos competitivos em relação ao resto do mercado”, diz José Alvega. A presença da Tomarpeças no mercado é baseada numa atitude de expectativa. O grupo não procura basear a sua competitividade nos preços. “Não nos queremos comparar com ninguém”, diz Alvega. “Não abrimos guerra de preços, temos a nossa tabela e tentamos vender o nosso produto sem fazer competição. Queremos fazer o nosso negócio tranquilamente sem entrar em disputas”, diz. Mas Alvega admite que a concorrência está cada vez mais aguerrida. “Outros concorrentes estão bem situados geograficamente no mercado e, de alguma forma, estão a servir melhor os clientes locais”, diz. Enquanto outras empresas da mesma dimensão e com os mesmos objectivos de mercado estão sediadas em grandes centros urbanos como Lisboa ou Porto, a Tomarpeças situa-se a 135 km da capital e 245 do norte do país. “Não temos a mesma capacidade de resposta para servir em Lisboa que temos em Tomar, porque é aqui que está o armazém principal”, explica Alvega. “Se eles estão mais junto ao mercado podem fazer o mesmo que nós com maior rapidez”. Embora o armazém central da Tomarpeças seja no centro do país, é preciso
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EMPRESA contar com os outros pontos de distribuição do grupo. A Tomarpeças tem a totalidade da Mundimotor, a Damaipeças, e 80% do Bloco de Representações, uma empresa com actividade nas ferramentas e equipamentos oficinais. Os pontos de distribuição são a Mundimotor, no Porto e em Lisboa, a Tomarpeças, em Tomar e Abrantes, a Damaipeças, na Damaia e Montijo. “Para já vamos manter estes. Abrir outros não faz parte dos nossos horizontes a curto prazo”. A Tomarpeças distribui para cerca de 800 retalhistas, dos quais 500 compram todos os meses. Em todo o caso, a Tomarpeças não esquece as suas origens e continua a prestar serviço de venda ao balcão, para as oficinas que o pretendam. “Fazemo-lo com toda a legitimidade porque o nosso início foi como retalhista e só depois entrámos com a distribuição”, diz José Alvega. “Eu não gosto de fazer futurologia, mas toda a gente sabe que se caminha para a tentativa de eliminação de um elo da cadeia de distribuição”, diz o administrador da Tomarpeças. “Quero pensar que isso nunca acontecerá por nossa intervenção directa”. A Tomarpeças deve a dimensão actual a esse tipo de clientes: são 800 os fornecidos, um número de respeito.”Para nós, ainda é a cadeia mais importante da nossa distribuição”. As empresas são todas geridas da mesma forma e com o objectivo de prestar o melhor serviço ao cliente, de modo que seja mais eficiente e mais rápido possí-
Tomarpeças com equipamento de diagnóstico A Tomarpeças está a distribuir um equipamento de diagnóstico em exclusivo. Tratase do Ecutronic, para multi-marca, com um preço acessível e aconselhamento técnico gratuito. O modelo de venda permite fazer a actualização dos dados com uma periodicidade maior que um ano, conseguindo-se poupanças significativas em cada uma destes recarregamentos de informação. Não bloqueia no fim do prazo, mantendose a funcionar com a informação disponível.
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vel. “Temos alguns problemas que nos impedem de ser tão rápidos como desejaríamos”, diz José Alvega. Nesta perspectiva de estar perto do cliente, a Tomarpeças já teve alguns dissabores. “Há casos de clientes e amigos de longa data que, por razões de estratégia de mercado, tentámos e tentamos ajudar e há outros casos em que a ajuda já não é possível mas que vinham sendo clientes com alguma importância. Tudo isto nos cria algumas dificuldades de tesouraria e alguma descapitalização”. É por isso que José Alvega olha para o mercado da mesma forma como sempre o fez. “A solução para a crise é trabalhar mais e melhor. É cumprir com os acordos que se estabelecem entre as empresas e despir o casaco e arregaçar as mangas”, diz José Alvega.
Tomarpeças Sede: Estrada Nacional 110 - Ap. 150 2304-909 Tomar Sócio-Gerente: José Alvega Telefone: 249310370 Fax: 249310379 e-mail: tomarpecas@tomarpecas.com Interne: www.tomarpecas.com PUB
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EMPRESA 25 ANOS DA SERVIDIESEL
O teste dos anos Para uma empresa qualquer, estar 25 anos no mercado é um teste concludente. Mas, se o percurso da empresa foi sempre linear, em desenvolvimento constante, aumentando a clientela e o prestígio no mercado, o teste foi ultrapassado com alta nota e distinção e há razões para comemorar.
A
comemoração de 25 anos de actividade deve ser um momento de estímulo, para quem em boa hora meteu mãos à obra e os pés ao caminho e teve a boa sorte de ter visão para os negócios, gostar de trabalhar, gostar de aprender e gostar de servir. Neste caso, o nome Servidiesel não é mera coincidência, porque há mesmo vontade na empresa de dar o melhor ao cliente e de ajudá-lo a ultrapassar os seus problemas e a satisfazer as suas necessidades. É, pois, a hora de dar os parabéns ao empreendedor, Amadeu Bordalo, mas igualmente a quem o tem ajudado a consolidar o seu projecto, desde logo a esposa Cila e o seu filho Diogo, toda a equipa de colaboradores, alguns dos quais companheiros das primeiras horas, assim como todas as entidades e pessoas que acreditaram e depositaram a sua confiança na Servidiesel e a ajudaram a ser o que hoje é. Todos eles podem orgulharse de fazer uma grande equipa, uma equipa vencedora.
Lições de vida "Comecei nos automóveis com 13 anos, na mecânica geral. Com 16 anos, já trabalhava com as bombas injectoras diesel. Nessa altura, fui para Lisboa e lá estive até aos 29 anos de idade. Trabalhei cerca de 14 anos nas bombas injectoras, numa empresa do sector, mas entretanto resolvi estabelecer-me, em 1984. Eu reparava as bombas e a minha mulher lavava as peças. Pouco tempo depois, arranjei um aprendiz em part-time. A seguir, andava à procura de um técnico e apareceram-me dois, o João, que ainda cá está e o irmão. O irmão já não está porque, foi entretanto para os EUA. Como é evidente, estava perante um desafio, porque tinha feito planos para um técnico e agora já tinha dois. Felizmente, nunca faltou trabalho, porque eu assumia os meus compromissos e as pessoas foram acreditando em mim." Com estas despretensiosas palavras, Amadeu Bordalo, traça o percurso da sua carreira profissional e o nascimento da Servidiesel, mas as entrelinhas encerram preciosas lições da vida. Em primeiro lugar, ninguém pode ter um verdadeiro sucesso fora daquilo que é a sua principal vocação. É preciso estar apaixonado pelo que se faz e ser capaz de fazer os sacrifícios que uma paixão implica. Quem trabalha dos 13 aos 29 anos, os melhores anos da vida, ganha a vida com os carros e a seguir começa a trabalhar por sua conta, no mesmo ofício, já sabe perfeitamente o que quer fazer com o resto da sua vida. Em segundo lugar, quem começa a trabalhar aos 13 anos, precise ou
não precise trabalhar, é porque gosta de trabalhar ou pelo menos sente-se atraído pelo mundo do trabalho. Agarrar as oportunidades O percurso da Servidiesel e a vida de Amadeu Bordalo, que se confundem em grande parte, foi sempre pautada pelo aproveitamento de todas as oportunidades com futuro e pela utilização das oportunidades menos boas, até surgirem outras melhores. Os desafios foram sem-
pre encarados de frente, mais como um teste às capacidades pessoais e colectivas, do que como algo considerado perigoso ou de evitar. Foi assim quando se fundou a empresa, quando se inauguraram as novas instalações próprias, quando a Servidiesel se tornou no primeiro Bosch Diesel Center, ou quando aceitou tornar-se na primeira oficina Bosch Car Service, com a nova imagem corporativa. Foram-se acumulando competências, património material e intelectual, cliente-
A Servidiesel comemorou no passado mês de Julho, o 25º Aniversário, com uma grande festa nas suas instalações. Cerca de 500 pessoas estiveram presentes, para partilhar com Amadeu Bordalo esta importante data.
las, fornecedores e cada vez mais oportunidades de negócio. Mais uma vez se comprovou que não há sucesso sem mérito e não há mérito sem ousadia, determinação e responsabilidade. "O meu momento de sorte foi durante uma formação, na qual conheci o Senhor Leonel da Lusodiesel, que tinha um banco de ensaio para vender. Comecei com esse banco e passados 3 ou 4 anos já precisava de outra máquina. O mesmo senhor também tinha outra máquina para vender e fizemos negócio. Entretanto fui aprendendo bastantes coisas com esses contactos, porque esse senhor, sempre que vinha às formações da Bosch a Lisboa, encontrava-se comigo e todas as dúvidas que eu tinha nessa altura, acabava por resolver com ele. Às vezes, estávamos ao telefone da 11 da noite às 2 da manhã… Foi nessa altura que eu percebi que devia entrar para a Bosch, porque a formação que eu conseguia fora dessa marca era já em segunda mão e atrasada cerca de 4 a 6 meses. Tudo isso foi muito positivo para o meu início de actividade, porque eu estava sozinho e não tinha com quem esclarecer as minhas dúvidas. Se tivesse um sócio, podíamos compartilhar ideias, mas na minha situação era mais complicado. Por outro lado, o facto de trabalhar sozinho também me ajudou a desenvolver muito os conhecimentos, porque tinha que evoluir tecnicamente por mim." A importância das parcerias No sector automóvel, devido à evolução tecnológica das viaturas, ao controlo das emissões e às peças de substituição originais/equivalentes, já é muito difícil um operador de retalho ou um reparador não estar ligado a uma parceria de dimensão global, através da qual faz a ponte para o universo dos novos sistemas electrónicos, dos novos meios de diagnóstico e das técnicas de reparação mais avançadas. Amadeu Bordalo teve a visão estratégica de que esta iria ser a evolução do negócio e manteve-se atento ao evoluir da situação. Vejamos o que ele tem para nos dizer: “Quando vim para aqui (Sintra), comprei o terreno e fiz as novas instalações de raíz. Nessa altura, trabalhava com a Lucas (mais tarde Delphi) e Nipodenso. Um dia, a Bosch fez-me uma visita, discutimos vários assuntos e passámos a trabalhar em parceria com eles. No momento em que a Bosch apostou em nós, já tínhamos uma capacidade técnica bastante razoável. Fomos o primeiro Bosch Diesel Center. As instalações eram amplas, embora me tivessem criticado por isso mesmo quando abri a oficina, e o pessoal que tínhamos
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EMPRESA era competente. Com a entrada da Bosch no negócio, a procura de serviços começou a aumentar e foi necessário contratar mais técnicos especializados. Actualmente, somos 30 profissionais na Servidiesel e trabalhamos quase em exclusivo para a marca Bosch na área diesel (80%). As outras marcas apenas representam no conjunto cerca de 20% da nossa actual capacidade."
Especialização/diversificação Quando a empresa se torna de média ou grande dimensão, a diversificação é uma exigência, até pelos limites do próprio mercado português. Esta foi a evolução da Servidiesel, a qual, tendo começado pelos serviço diesel, depressa passou para a assistência aos turbos, para a mecânica geral/electricidade e para o retalho de peças. É isto mesmo que nos relata Amadeu Bordalo, o grande obreiro da esplêndida realidade que é a Servidiesel: "Quando passámos a ser uma oficina Bosch Car Service, a primeira com a nova imagem corporativa em Portugal, diversificámos os serviços, embora a maior parte da actividade ainda esteja ligada ao serviço diesel e aos turbos. Neste momento, estamos a fazer também revisões, serviços rápidos e outras solicitações dos nossos clientes. Nessa área, já temos ocupação para cerca de 6-7 profissionais. Ao todo, a Servidiesel tem já actualmente quatro áreas de actividade principais: o armazém de peças, com quatro comerciais na rua, que fazem recolha/entrega de material e venda de outros produtos; o Bosch Car Service de serviço geral; o Bosch Diesel Center, exclusivo para serviços diesel; e também a secção de reparação de turbocompressores. " Para resistir com êxito aos ataques da concorrência, a Servidiesel segue uma política realista de preços, oferece serviços especializados e aposta no máximo serviço e conveniência para o cliente. Damos mais uma vez a palavra a quem sabe, Amadeu Bordalo: "O serviço comercial é uma necessidade gerada pela concorrência agressiva que existe na actualidade. Para se estar no topo da actividade, é necessário providenciar as melhores condições para atrair e fidelizar clientes. Nesse sentido, fomos de alguma forma pioneiros nesse serviço de recolha e entrega de material para reparar numa área de 50 km. Para o resto do país temos acordos com transportadores e com os CTT, para efectuar a recolha e entrega de material em zonas mais distantes da Servi-
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acompanhar a evolução tecnológica do automóvel. Passo boa parte do meu dia a dar informações a clientes de oficinas, que não conseguem lidar facilmente com os actuais sistemas que estão montados nos carros, para conseguir fazer um diagnóstico fundamentado. Faço isso porque se insere na filosofia da Servidiesel de criar confiança nos clientes e manter a proximidade com eles. Além disso, temos actividades de formação técnica. A formação que estamos a dar agora é sobre os turbocompressores. Posteriormente, iremos para a formação de sistemas CommonRail, com o apoio da Bosch." Aprofundando um pouco mais o sentido da filosofia de actuação da Servidiesel, Diogo Bordalo afirma-nos convictamente "Com os concessionários, importadores e outras oficinas a nossa relação é de abertura, parceria e colaboração mútua. Nós ajudamo-los numas situações, porque somos especialistas e eles podem ajudar-nos noutras, porque são obrigados a conhecer os carros e a dominar a respectiva informação técnica. Tem que prevalecer transparência e boa-fé entre todos." A Servidiesel que pertence à rede Bosch Car Service desde o seu início em Portugal, foi nomeada em 2007, para o mais alto patamar da organização Bosch: Bosch Diesel Center.
diesel. Estes serviços são hoje indispensáveis para captar clientes e para manter a proximidade com eles. Inicialmente, tínhamos uma clientela essencialmente formada por oficinas de reparação, empreiteiros de construção civil, comerciantes de automóveis e outras empresas. Hoje em dia, a Servidiesel é já procurada por todos os tipos de clientes, sejam empresas ou particulares, isto é, o cliente final. " Para muitos, o único argumento de venda é o mínimo preço, reduzindo a sua já desgastada margem e deteriorando o mercado no seu conjunto. Não é esse o caso da Servidiesel, que sabe que o cliente quer valor pelo seu dinheiro. Amadeu Bordalo fala-nos da sua experiência diária: "O cliente, seja ele concessionário de uma marca, oficina ou particular, coloca sempre a questão do preço mais baixo, esquecendo-se da qualidade, que tem um preço. Na Servidiesel não entramos muito na guerra dos preços, porque queremos garantir a tal qualidade, mas somos obrigados a acompanhar o mercado em muitas situações. Como as margens estão a diminuir e não dão hipóteses para grandes descontos, somos obrigados a trabalhar com base na produtividade e na redução de tempos de serviço. Actualmente temos
bons contactos com clientes corporativos (gestores de frota, empresas de rent-a-car, etc.), graças à parceria que mantemos com a Bosch, o que faz com que o grosso da nossa actividade seja efectuada de acordo com os padrões de qualidade da própria Bosch.”
Formação e cooperação O potencial de competências e de informação que a Servidiesel possui actualmente, permite-lhe ter uma função dinamizadora do mercado de reparação, apoiando quem precisa melhorar os seus conhecimentos e o seu desempenho. Diogo Bordalo, responsável pelo Bosch Diesel Center da empresa, cabendo-lhe coordenar e dirigir o trabalho dos profissionais que estão a seu cargo, confessou-nos abertamente: "Sempre que posso e tenho oportunidade, gosto de ir à rua para ver como está o mercado. Porque é difícil acompanhar o mercado sem estar em contacto com as suas realidades. É na correcta relação com o cliente que é criada a confiança, a base indispensável para qualquer negócio profícuo para ambas as partes. No caso de muitas oficinas de reparação, o maior problema é o facto de não terem conseguido
No futuro, novos desafios Estando num ramo onde a tecnologia e os conceitos de serviço estão sempre em evolução, Amadeu Bordalo compreendeu que é imprescindível o apoio dos especialistas em áreas vitais do negócio, nomeadamente na gestão e formação profissional, para enfrentar os desafios do futuro com sucesso. Assim, na área da gestão, irá manter a parceria com a Robert Bosch, enquanto na formação profissional e motivação da equipa de vendas, vai continuar a apostar na competência dos serviços da ACM, empresa de “Management Coaching” dirigida por Dário Afonso.
Servidiesel Sede: EN 9, Km 17 – Sítio da Galega – Ral 2710-458 SINTRA Responsáveis: Amadeu Bordalo Cila Bordalo Diogo Bordalo Telefone: 21.923.03.29 Fax: 21.924.14.74 E-mail: geral@servidiesel.pt PUB
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EMPRESA Feu Vert
Referência local D
A Feu Vert tem tido um crescimento sustentado em estratégias bem definidas, orientadas para o consumidor e com o objectivo de ser uma referência nos locais onde se está a implementar. Em Braga não é excepção.
esde que a Feu Vert inaugurou em finais de 2005 o seu primeiro auto-centro, neste caso em Aveiro, que o ritmo médio de crescimento tem sido de duas novas unidades por ano. “Vamos acabar o ano de 2009 com oito auto-centros em plena actividade, estando previsto para 2010 mais três novas aberturas, sendo que duas já estão confirmadas. Vamos atingir em 2011, e um ano antes do previsto, o objectivo inicial de chegar aos 12 auto-centros de Norte a Sul do país”, começa por referir Jorge Lobato de Faria, Director Geral da Feu Vert em Portugal. Estas declarações surgem na sequência da inauguração de mais um auto-centro, desta feita em Braga, que abriu as suas portas em Junho passado, sendo este “mais um passo para a expansão do Grupo Feu Vert em Portugal que só vem confirmar o sucesso do mesmo e a confiança que os accionistas mantêm na gestão e equipa que iniciou este projecto” afirma o mesmo responsável. Como é tradicional no conceito Feu Vert, a localização da nova unidade corresponde ao que é norma na empresa, isto é, este novo auto-centro está integrado num amplo espaço comercial (nas instalações contíguas ao Continente), o que só por si garante uma tremenda visibilidade e uma complementaridade de negócio inerente a uma grande zona comercial. A Oficina tem 500 m2 enquanto a loja tem 400 m2, existindo ainda mais 300 m2 para armazém e outras instalações próprias. A decoração com clara predominância do verde e o estudado “lay-out” da oficina e da loja, garantem a este centro (tal como nos outros) um ambiente agradável.
Bem visível é a aposta feita em matéria ambiental, seguindo a mesma lógica dos restantes auto-centro. “Como em todos os outros auto-centros, queremos ser uma referência em cada cidade onde nos instalamos, quer pela qualidade do serviço e produtos oferecidos, quer pelo profissionalismo dos nossos colaboradores”, refere Jorge Lobato de Faria, traçando desta forma os objectivos para a Feu Vert em Braga.
Com quase 1.000 m2 de área de loja e oficina, o novo auto-centro Feu Vert em Braga é mais um passo no crescimento sustentado da rede em Portugal
“Ao nível de uma oficina de marca” Jorge Lobato de Faria, Director Geral da Feu Vert em Portugal respondeu a algumas perguntas sobre o novo auto-centro da Feu Vert em Braga.
Feu Vert Portugal Morada: Praça Nuno Rodrigues dos Santos nº 7 1600-171 Lisboa Director Geral: Jorge Lobato de Faria Telefone: 21 721 74 00 Fax: 21 726 99 85 E-mail: geral@feuvert.pt Internet: feuvert.es
Quais são Principais destaques deste novo Centro Feu Vert? A qualidade das instalações, nomeadamente da oficina, pois tanto ao nível do espaço, dos materiais, equipamentos e ferramentas, etc, está ao nível de uma oficina de marca. A política de preços dos serviços e produtos é igual aos outros centros Feu Vert ou está ajustada à zona (Braga) onde se insere? De uma maneira geral todos os nossos centros têm os mesmos preços, o que não invalida que no arranque não se façam promoções especiais de lançamento específicas para cada cidade. Em Braga, e por ter coincidido com o início do período de Verão, seguimos a mesma politica de preços e promoções dos restantes centros.
Qual é a política de serviço deste centro. Segue a linha dos restantes centros? Rigorosamente a mesma de todos os outros, ou seja, os serviços rápidos e a especialização em pneus como “core” do negócio, aliada a uma equipa de mecânicos e máquinas de diagnóstico capazes de dar resposta a reparações ditas mais técnicas de forma a fidelizar o maior número de clientes desde o primeiro dia. Como são trabalhadas as peças que montam nos carros dos vossos clientes? Só apostamos em peças de equipamento de origem ou qualidade equivalente. Paralelamente, fazemos acordos locais com distribuidores de peças que tenham uma gama muito extensa e que permitam um fornecimento às nossas oficinas num período de 30 minutos. De qualquer maneira, temos sempre um stock bastante alargado de peças para os carros mais comuns que visitam as nossas oficinas.
EMP - BM Concept:Jornal das Oficinas
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EMPRESA
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BM Concept
Nivelar por cima A
Nasceu em Cascais o primeiro agente Premium Llumar em Portugal. Trata-se de um conceito inovador no nosso país no domínio da instalação de películas de automóveis.
Sotérmica, representante exclusivo para Portugal da marca de películas para automóveis Llumar e a Modhificar, empresa com grande experiência nas preparações auto, decidiram unir esforços e criar a BM Concept. Esta nova empresa, que tem como sócias Margarida Malho e Brigite Sousa, pretende revolucionar o conceito ao nível da instalação de películas em automóveis. Posicionando-se como um agente Premium Llumar, que é aliás o primeiro do género em Portugal, a BM Concept focaliza claramente os seus serviços numa oferta de qualidade, destinado a um cliente muito específico que opta por colocar películas nos vidros no seu carro, sem ter que se preocupar com nada e simultaneamente assistir on-line à intervenção que está sendo feita nos vidros do seu carro. Arlindo Duarte, Director da Sotérmica LLumar Portugal explica que a BM Concept é um conceito “exclusivamente Llumar, que vai revolucionar a aplicação de películas para automóveis no nosso país”. Através de cinco câmaras instaladas na BM Concept, o cliente poderá acompanhar num computador, seja em casa ou no escitório, a montagem das películas no seu automóvel. Tal facto, na opinião de Arlindo Duarte, leva a que “exista uma auto-exigência da nossa empresa perante o cliente, em termos de qualidade, rigor e transparência na instalação de películas no seu automóvel. Por outro lado, tal situação faz com que o cliente tenha uma confiança maior no serviço que está sendo efectuado”. Trata-se portanto de uma loja piloto, já em andamento, que servirá de mote para outros agentes Premium Llumar que no futuro poderão surgir em Portugal. Para além dos “tradicionais” instaladores autorizados e dos agentes, com os agentes Premium Llumar surge um terceiro nível de instalação de películas que obedece a alguns critérios de espaço (e de decoração) em termos físicos, mas também obriga a uma maior exigência na relação com o cliente. Por outro lado, em termos do produto, existe uma maior selecção do tipo de película a montar nos automóveis, apostando a BM Concept na película cerâmica, um produto patenteado pela Llumar, que possui características ímpares face às restantes películas. Ao segmentar o tipo de loja com este agente Premium, passa a existir também, de alguma forma, uma segmentação do cliente e do tipo de carro que usa (normalmente carros de maior cilindrada topo de gama), que acaba por ser assumida pela empresa, não sendo por acaso que a BM Concept opta por ter esta primeira loja na zona de Cascais.
Outro factor de diferenciação, é que um agente Llumar Premium tem que disponibilizar ao seu cliente o “pack” completo, isto é, o cliente ao deixar o seu carro para serem instaladas películas não tem que se preocupar com a legalização (inspecção Tipo B) nem com a restante papelada, pois é a BM Concept que trata de tudo, e ainda disponibiliza carro de substituição a preços simbólicos. O nível de serviço disponibilizado por um agente como a BM Concept exige técnicos altamente preparados, por isso “não é qualquer empresário que pode ter um negócio destes, já que a exigência técnica é enorme, o que só pode ser garantido por pessoas muito formados e já com bastante experiência em películas de automóveis”, revela Arlindo Duarte.
BM Concept
A BM Concept é um centro especializado em películas de automóveis, sendo o primeiro agente Premium da Llumar em Portugal
Loja: Rua de Faro, Lote 34, loja Esquerda 2775-281 Cascais Gerentes: Margarida Malho / Brigite Sousa Telefone: 214 827 936 Fax: 214 827938 E-mail: clientes@bmconcept.pt Internet www.bmconcept.pt
EMP - Roady-Station:Jornal das Oficinas
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EMPRESA StationMarché / Roady
Mais do que a mudança de nome T
A partir de Setembro todos os centros auto StatioMarché vão passar a ter uma nova designação. Roady é o novo nome, já usado em França há dois anos, onde está implícito muito mais que uma mera mudança de nome.
endo seguido a lógica de nomes definida para a grande distribuição (quem não conhece o InterMarché), desde 1998 que os centro auto dos “Mosqueteiros” eram designados por StationMarché. A partir de Setembro o nome StationMarché deixa de existir passando cada um dos 28 centros auto a designar-se por Roady. As implicações de tal mudança são enormes, pois não só envolve a imagem exterior de todos os centro auto, onde aparece em grande destaque o novo logotipo com a nova designação, como é também uma oportunidade que os responsáveis por esta insígnia aproveitaram e vão aproveitar para reforçar parcerias com os seus parceiros de negócio mas também aproximar-se ainda mais do cliente final. Mas vamos por partes. Relativamente à nova imagem, que surge por alinhamento internacional, pois o nome Roady já é usado há mais de dois anos em França, vai implicar a mudança da imagem exterior dos centros autos, mas também uma “nova sinalética na parte da oficina, mais apelativa face aos serviços que prestamos nos centros”, diz Nuno Abreu, responsável pela insígnia Roady. Em termos de conceito, os objectivos desta mudança de imagem são mais profundos, como explica o mesmo responsável: “o objectivo é aproveitar esta mudança de nome e relançar a insígnia junto do cliente final. O cliente já nos conhece, sabe o que fazemos e a forma como trabalhamos, mas queremos estar ainda mais próximo dele”. Depois de mais de 10 anos de implementação do nome StationMarché, Nuno Abreu não teme por esta alteração de nome, reconhecendo que “o mesmo ficará facilmente na cabeça dos clientes, até porque existe uma maior associação des-
StationMarché Sede: Lugar do Marrujo - Bugalhos 2384-004 Alcanena Responsável Insígnia Nuno Abreu Telefone: 249 880 300 Fax: 249 891 375 E-mail: geral@mosqueteiros.com Internet www.mosqueteiros.com/station
Nuno Abreu é neste momento o responsável pela insígnia Roady num momento de mudança para esta rede
te nome ao conceito de centro auto que temos vindo a desenvolver”. Juntamente com a mudança de imagem, que rapidamente será assimilada por todos aqueles que visitem um “Mercado dos Mosqueteiros”, existe um plano de comunicação, utilizando diferentes meios e diferentes plataformas, que possibilitará a massificação do nome Roady mas também dos serviços disponíveis nestes centros auto para o grande público.
Outras implicações Será que a mudança de nome e de imagem trará outras implicações, por exemplo, na lógica de abertura de novos centro auto com o nome Roady ou no seu conceito? Nuno Abreu garante que tal não irá acontecer, pois qualquer novo centro auto que seja inaugurado no futuro terá o seu espaço dentro do “Mercado dos Mosqueteiros”. Com 28 centros auto em Portugal actualmente, os responsáveis da Roady continuam a olhar para a meia centena de instalações como um objectivo estratégico já definido em 1998. Como tal, também o conceito de centro auto para as novas aberturas (a próxima será já em Portimão), não deverá sofrer grandes alterações, embora Nuno Abreu admita no futuro uma evolução no conceito Roady, com centros orientados um pouco mais para a oficina e não tanto para a componente loja.
O mais importante, para além da abertura de novos centro auto, é apostar, segundo Nuno Abreu, que a “relação qualidade / preço esteja sempre adequada às expectativas dos nossos clientes”. O responsável dos centro auto Roady sustenta que a competitividade no preço sempre foi uma aposta, mas Nuno Abreu ressalva que “não interessa ter preços baixos e depois falhar em tudo o resto. Por isso temos investindo muito na componente tecnologia dos nossos centros, como também na formação para termos uma variedade e uma qualidade de serviço que nos coloca um pouco à frente da nossa concorrência”. Antes de ser divulgado publicamente o “projecto” Roady, os responsáveis por esta insígnia deram-no a conhecer aos seus parceiros de negócio. “Foi uma reunião importante em que o objectivo passou pelo reforço da parceria com cada uma dos nossos fornecedores, mas também foi uma forma de os envolver em tudo aquilo que estamos a fazer e que iremos mudar no futuro”, revela Nuno Abreu. A ideia estratégica passa por transformar o tradicional conceito de fornecedor num conceito mais amplo e mais actual, que é o da parceria, com atitudades mais pró-activas e dinâmicas na relação que existe entre ambas as partes, pois “existem muitas áreas em que se podem desenvolver parcerias, para além da área comercial” conclui Nuno Abreu.
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EMPRESA
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PC&C - Pinto da Costa & Costa, Lda.
Fidelidade através do serviço C
Para além dos equipamentos, a PC&C - Pinto da Costa & Costa, Lda., aposta muito na assistência técnica como forma de se diferenciar num mercado difícil e altamente concorrencial.
om uma experiência de quase 30 anos no ramo dos equipamentos para oficinas, Pinto da Costa resolveu no ano de 2000 montar a sua empresa, de cariz familiar, juntamente com os dois filhos que também são sócios. Nasceu assim a PC&C - Pinto da Costa & Costa, Lda., uma empresa que se dedica ao comércio de equipamentos de chapa / pintura e de mecânica que, segundo o seu responsável máximo, “não é de grande dimensão mas é de serviço completo, isto é, sempre que o cliente o deseje, fazemos todo o serviço, desde o lay-out até à montagem dos equipamentos”.
Produtos Um dos pontos fortes da PC&C - Pinto da Costa & Costa, é o facto de dispor de uma série de representações em termos de equipamentos, o que “nos permite propor ao cliente soluções fiáveis, económicas e com garantia de assistência técnica, pois temos um grande conhecimento dos nossos equipamentos e sabemos exactamente aquilo que vendemos”, refere Pinto da Costa. Um dos destaques vai para as cabines de pintura italianas da marca Autoimpianti (que é uma representação exclusiva), através de uma gama muito completa de produtos para diferentes aplicações e necessidades seja em veículos ligeiros seja em pesados. Ao nível dos bancos de alinhamento e desempenho de chassis, esta empresa de Famalicão representa a marca sueca Uno Liner, que tem também o equipamento Allvis. Neste caso trata-se de um sistema de medição electrónica de controlo de geometria dos veículos, que disponibiliza fichas técnicas on-line de mais de 8.000 veículos de 70 marcas diferentes. Em termos de compressores a PC&C Pinto da Costa & Costa trabalha com a FIAC, empresa líder em termos europeus no fabrico deste tipo de equipamentos,
dispondo de uma linha muito completa de 1,5 cv a 180 cv, usando já a tecnologia inverter. Destaque ainda para os equipamentos de infravermelhos da Infrarr, disponíveis em três gamas distintas (Starline, Pro-line e Magnum line) cada uma com diferentes versões. A PC&C - Pinto da Costa & Costa trabalha ainda com a Ravaglioli, uma marca que Pinto da Costa conhece há muitos anos e que por isso a empresa mantém no seu portfolio de produtos.
Esta empresa possui algumas representações exclusivas para o sector dos equipamentos para oficinas
Para além dos equipamentos uma das apostadas da PC&C está na assistência pós-venda
PC&C Pinto da Costa & Costa, Lda. Sede: Parque Industrial de Jesufrei Rua da Indústria, 214 4770-160 V. N. Famalicão Gerente: Pinto da Costa Telefone: 252 993 125 Fax: 252 993 950 E-mail: geral@pcc-lda.pt Internet www.pcc-lda.pt
A PC&C - Pinto da Costa & Costa possui modernas instalações em Famalicão, encontra-se neste fase em proceso de certificação
Serviço Um dos aspectos que Pinto da Costa faz questão de referir, relativamente à sua empresa, é a aposta nos serviços de assistência técnica. “Temos um serviço de assistência pós-venda no qual apostamos muito. Somos muito rápidos neste serviço que damos ao nosso cliente”, refere Pinto da Costa, reconhecendo que “podemos ter algumas dificuldades em entrar num cliente através da venda dos nossos equipamentos, até porque somos uma empresa nova, mas depois não temos dificuldades em o manter, pois o cliente é fiel devido à nossa forma de estar no mercado e ao serviço que lhe fornecemos”. Porém, nem só os clientes dos equipamentos vendidos pela PC&C - Pinto da Costa & Costa usufruem dos serviços técnicos da empresa. “Existem empresas que cresceram imenso neste ramo de negócio e falham muito na questão da assistência. Nós aproveitamos essa situação para rentabilizar a nossa assistência técnica” revela Pinto da Costa. Diga-se que a empresa disponibiliza uma carrinha em permanência para assistência técnica, que desenvolve o seu serviço quer na manutenção programada (essencialmente nos elevadores e nas cabinas de pintura) quer na reparação / manutenção não programada. Com instalações em Famalicão, a área de actuação da PC&C - Pinto da Costa & Costa está essencialmente centrada na zona Norte do país, embora disponha de muitos clientes em diversos pontos do país. Actualmente ocupa um novo edíficio, em instalações próprias, onde dispõe de um espaço de exposição para equipamentos e um armazém, para além de escritórios, adaptados à nova realidade de empresa e à sua dinâmica. Optimista face ao futuro do mercado oficinal em Portugal, Pinto da Costa diz que a sua empresa se destaca “pela nossa forma de estar, o que leva a ter como amigos os nossos clientes”. Ressalve-se ainda que a empresa se encontra em processo de certificação, algo que permitirá à PC&C - Pinto da Costa & Costa diferenciar-se ainda mais pelo serviço num mercado tão exigente.
DOSS - AC Pt.7 LM:Jornal das Oficinas
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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (VII PARTE)
Funcionamento do evaporador
O
O evaporador é um permutador térmico constituído por várias serpentinas, ligadas por lamelas metálicas, tendo em vista aumentar a área de contacto com o ar. Está situado na caixa do evaporador, onde é efectuado o controlo do ar exterior que entra no habitáculo da viatura.
evaporador funciona como um permutador de calor entre o ar circundante e o refrigerante do sistema de ar condicionado. Deste modo, mesmo nos dias frios, em que o ar tem que ser aquecido antes de entrar no habitáculo, passa previamente pelo evaporador, onde a humidade atmosférica se condensa por efeito da redução da temperatura. Assim, pode ser evitada a condensação na superfície interior dos vidros, que é prejudicial para a visibilidade do condutor e ocupantes da viatura. Além disso, a gotas de água da condensação no exterior do evaporador arrastam para o tubo de drenagem as partículas de pó e de pólen contidas no ar, purificando o ar da climatização. De facto, o evaporador é o componente do sistema de climatização onde o frio acontece, graças ao contributo de todos e de cada um dos componentes do sistema de A/C, sem esquecer o próprio fluido refrigerante. Na realidade, é a evaporação do fluido, que já tinha sido arrefecido anteriormente no condensador, que permite atingir cer-
ca de 0º C, o suficiente para refrigerar o ar ambiente que entra no habitáculo, onde a temperatura ideal será de cerca de 24º C . Ao mesmo tempo que esfria o ar que entra no habitáculo, excepto no Inverno, por opção do condutor, o evaporador transmite para o fluido, que se encontra no es-
tado gasoso, a temperatura excessiva do ar, que pode exceder os 30º C ou mesmo os 40º C, em certos climas. A troca térmica ocorre devido às diferenças de temperatura do evaporador e do ar atmosférico, pelo que o fluido é arrastado para o compressor a baixa pressão,
mas a uma temperatura superior à que trazia na entrada do evaporador. Desta forma, o calor é bombeado continuamente para o condensador, através do compressor. Quando o interior das serpentinas do evaporador se entopem, devido à falta de manutenção do circuito de climatização, o rendimento deste baixa consideravelmente, porque o fluxo do fluido refrigerante se torna reduzido, ao mesmo tempo que as trocas de calor com o fluido se tornam mais lentas. Também no exterior do evaporador se podem acumular sujidades, tornando o fluxo de ar para o habitáculo insuficiente, ao mesmo tempo que se formam odores desagradáveis, devido ao desenvolvimento de bactérias e fungos, potenciado pela humidade do próprio evaporador. As fugas através do evaporador também devem ser verificadas, devido às ligações das mangueiras do fluido refrigerante, assim como à grande extensão das serpentinas, onde podem ocorrer perfurações, devido à corrosão. Fonte: Behr Hella Service
Falhas do evaporador Defeitos ou danos no evaporador podem dar origem a incapacidade de refrigeração, falha do ar condicionado ou redução da potência de saída da ventoinha. Verificar se as tubagens do evaporador estão entupidas, se há fugas no evaporador (nas ligações, devido a aa bcdanos) ou ainda, se o evaporador está sujo (impedimento do fluxo de ar).
Nem sempre é possível detectar fugas com uma lâmpada de ultravioletas Confirmação de que foi utilizado um aditivo de detecção de fugas
Tem fugas ou não?
Rosca exterior danificada
Garantia comprovada ou não?
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TÉCNICA
FILTROS DE COMBUSTÍVEL
Máxima capacidade de separação de partículas
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A maior parte dos condutores não percebe muito bem porque são necessários os filtros de combustível, contrariamente à necessidade evidente dos filtros de ar e de óleo, tendendo por conseguinte a negligenciar a sua manutenção.
s modernos motores são máquinas de alta precisão, que funcionam com grande eficiência energética e com baixo nível de emissões, mas os seus componentes demonstram maior sensibilidade a factores externos, principalmente os sistemas de injecção das novas gerações. Para a correcta manutenção desses motores, que garanta a fiabilidade e a duração que a sua qualidade de construção e de engenharia permitem, é indispensável impedir a entrada nos sistemas de impurezas. Para tal função, existem os filtros de ar, de óleo e de combustível, cuja regular substituição assegura a protecção dos motores. Fontes de poluição Inversamente ao que muitas pessoas julgam, os combustíveis sofrem a poluição durante o seu próprio processo de produção, durante o transporte e armazenamento, assim como durante as operações de abastecimento. São pequenas e
invisíveis as partículas que se misturam no combustível, mas não são por isso menos perigosas para o bom funcionamento dos componentes mecânicos. O próprio depósito de combustível desenvolve a condensação de água, a qual, sendo um poluente em si, também gera igualmente a oxidação dos metais e com isso mais partículas poluentes. A poluição durante o abastecimento de combustível, frequentemente ignorada, é tanto maior, quanto mais poluído e húmido estiver o ar exterior. Se houver grandes variações térmicas no ciclo dia/noite, a condensação do vapor de água é inevitável, principalmente se o depósito apenas tiver uma pequena quantidade de combustível. Observando melhor as peque-
nas partículas contidas no combustível, verifica-se que uma boa parte é constituída por minerais de alto poder abrasivo, partículas orgânicas, metálicas e até de alcatrão. Para que o motor consiga funcionar perfeitamente e garantir o seu rendimento normal, todos esses agentes estranhos ao combustível têm que ser eliminados, através de filtros estudados para esse efeito. Filtros de gasolina Os modernos motores a gasolina estão equipados com injectores de activação electromagnética, que injectam o combustível no colector de admissão, à entrada da válvula de admissão, ou directamente na câmara de combustão. O filtro de combustível não só protege os componentes do sistema de
alimentação (bombas, válvulas e injectores), como também evita que partículas abrasivas penetrem no cilindro, provocando o desgaste deste e dos segmentos do êmbolo. Para garantir a máxima protecção do motor, o meio filtrante e o grau inicial de retenção exigido num filtro novo é fundamental. Num estágio posterior, a área de filtragem é acertada, sendo utilizados dois métodos. Primeiro, tendo em conta o nível da quantidade de poluição detectada e da subida da pressão diferencial ao desenhar o filtro. Em segundo lugar, a área de filtragem é acertada determinando a capacidade de absorção de detritos, através de testes de filtragem estandardizados. Filtros de gasóleo Nos modernos motores diesel o combustível é injectado directamente na câmara de combustão. Também nestes motores a função do filtro é proteger os
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TÉCNICA componentes do sistema de injecção a alta pressão e os próprios cilindros. Para obter o máximo rendimento de filtragem, os filtros estão colocados no circuito de baixa pressão, podendo ficar montados à entrada da bomba de combustível primária ou à entrada da bomba de alta pressão. Neste caso, é necessário contar com uma pressão diferencial que pode ir até 6 bar, para filtragem de combustível, dependendo da concepção do sistema de alimentação. Isto é bastante mais do que o que se verifica do lado da entrada do circuito de alimentação. A localização mais utilizada nos veículos comerciais e cada vez mais nos carros de passageiros é neste momento no lado de alta pressão. Isto porque o fluxo de combustível é maior no circuito de baixa pressão do que no circuito de alta pressão. O excesso de combustível é devolvido ao depósito, através de uma válvula reguladora de pressão (que pode ficar montada na cabeça do filtro) e da linha de retorno. No circuito de alta pressão, o fluxo é controlado por uma válvula limitadora de pressão, que fica montada na barra dos injectores (rail). O fluxo de retorno do combustível quente pode atingir mais de 70º C e é reencaminhado parcialmente para o circuito de baixa pressão, a fim de evitar que as parafinas se separem do combustível ainda frio. Neste caso o fluxo de retorno é regulado por uma válvula termostática, a qual também pode ficar integrada na caixa do filtro.
Separação da água Qualquer que seja a condição da água, livre ou emulsionada de forma instável, trata-se de um elemento que não pode entrar no sistema de alta pressão de gasóleo, pois provoca falhas de lubrificação e principalmente causa oxidação e corrosão das peças metálicas sensíveis. Em muitos casos o próprio filtro tem a missão de separar a água. No elemento filtrante a água junta-se em gotas maiores que se separam do gasóleo, devido à sua maior densidade. Nos modernos motores a água acumula-se num reservatório junto do filtro e é eliminada através de um sistema de drenagem ou purga. Filtros com rosca Estes filtros possuem uma protecção exterior, dentro da qual está o filtro, sendo totalmente substituído durante a manutenção, que se torna dessa forma mais
simples e rápida. O conjunto de filtragem está geralmente colocado no compartimento do motor ou entre o depósito de combustível e o motor, sob o veículo. Nos veículos de passageiros são também comuns os filtros com um parafuso de drenagem para água ou com válvulas reguladoras de pressão integradas, para além dos habituais filtros descartáveis. Nos veículos comerciais, o módulo de filtragem pode integrar mais funções, tais como: - Válvulas e/ou sensores de controlo de pressão e temperatura - Resistências eléctricas de aquecimento - Permutadores de calor - Sensores de água, com reservatório de drenagem.
Filtros colocados na linha Neste caso, o filtros têm a forma de um cilindro de reduzido diâmetro e p o d e m combinar crivos e elementos de papel. Dependendo do veículo, a protecção exterior do filtro pode ser de alumínio, plástico ou chapa de aço. Os filtros com redes de crivos são geralmente montados no depósito ou na bomba de combustível. Os crivos podem ser fabricados em arame ou discos de poliamida furada, com passagens de 4060 microns. Os elementos de papel têm maior poder de retenção, de 6-10 microns. A montagem destes filtros é muito simples, bastando apenas encaixá-los no tubo de combustível. Filtros de elemento substituível Neste tipo de filtros, apenas o elemento ou carga é substituído. A protecção do filtro é um componente de longa duração, para a vida do motor, estando fixada neste. Para substituir o elemento, é necessário desaparafusar a tampa da protecção, voltando a apertar-se a mesma, logo que esteja no lugar o novo elemento. Os mais recentes destes filtros de combustível
possuem elementos recicláveis, através da valorização energética. Os materiais mais usados como elementos filtrantes são o papel e o feltro.
Manutenção de filtros de combustível Antes de mais, é necessário utilizar todas as precauções para trabalhar com sistemas de alimentação do motor, porque as linhas de combustível ficam pressurizadas até muito tempo depois do motor ter sido desligado. Além disso, devem ser observados os seguintes princípios: - Cumprir os intervalos de substituição recomendados pelo construtor. - Cumprir sempre as instruções de montagem/desmontagem fornecidas pelo construtor. - Utilizar sempre as ferramentas adequadas para cada caso. - Prestar a máxima atenção ao sentido do fluxo de combustível ao substituir os filtros. Geralmente, existe no filtro uma seta que indica o sentido do depósito de combustível para o motor. - Além dos intervalos habituais de substituição, o filtro de combustível deve ser substituído sempre que a bomba de combustível for trocada.
A regular substituição dos filtros obedece a critérios técnicos seguros, pelo que o facto do filtro ficar totalmente entupido resulta em perda de rendimento do motor e aumento do consumo de combustível. No limite, o motor pode mesmo parar, por falta de combustível. Mesmo antes disso, o arranque a frio tornar-se problemático, com o motor a funcionar irregularmente e com detonações. Por outro lado, a utilização de filtros de má qualidade ou não indicados para o motor em questão pode resultar em falhas durante a aceleração e outros problemas, como falta de potência e aumen-
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to de consumo de combustível. Além disso, os filtros não especificados ficam entupidos mais cedo, obrigando à sua substituição prematura.
Características dos filtros de combustível Os filtros de papel têm uma função muito importante na filtragem das partículas mais pequenas. Os papéis utilizados nos filtros de combustível obedecem a uma tecnologia especial de tratamento e impregnação, tendo que cumprir os máximos critérios de qualidade. As suas fibras e a sua estrutura de poros, assim como a malha do filtro são critérios que o fabricante tem que adaptar a cada especificação dos construtores. Geometria de dobragem optimizada É a forma de introduzir a maior quantidade de papel num mínimo espaço disponível. Deste modo, o filtro consegue um nível elevado de retenção e uma longa vida de serviço útil, para poder cumprir os prazos de substituição recomendados, sem causar o mínimo problema.
Vedação a 100% Para garantir o melhor desempenho do motor, os filtros não podem ter a mínima folga e devem estar totalmente vedados. Só marcas de grande qualidade, como a Hengst, conseguem alcançar resultados óptimos, tirando partido da melhor ligação entre os foles de papel, colagens e vedantes. O perfil do vedante tem que ser perfeito, para encaixar totalmente, do mesmo modo que o filtro tem que ter as dimensões exactas e discos de expansão nas extremidades.
Malha e estrutura do filtro Para proporcionar o máximo desempenho do motor, o filtro de combustível tem que combinar a máxima capacidade de separação de partículas, com a mínima resistência ao fluxo do combustível. Isso é garantido pela malha do filtro optimizada e pelos poros de dimensões informes.
Dobragem especial A consistência especial do papel dos filtros e a precisão de dobragem dos foles do filtro, garantem a distância ideal entre cada dobra, o que permite que a superfície total do papel seja utilizada para filtrar durante toda a vida de serviço do filtro. Fonte: Hengst PUB
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MECÂNICA PRÁTICA ÊMBOLOS, SEGMENTOS E VEIOS
Diagnóstico e reparação N
Muito embora estas peças vitais durem hoje muito mais do que acontecia nos velhos tempos, qualquer mecânico tem que estar preparado para lidar com elas, mais cedo ou mais tarde.
ovos materiais, novos desenhos das peças, novas tecnologias de produção, tolerâncias mais precisas ajudam a explicar porque razão estas peças duram mais, mas é preciso não esquecer a evolução notável dos lubrificantes e respectivos filtros. Além disso, a média dos condutores dá mais atenção à manutenção regular e organizada do seus carros, talvez por se terem dado conta que os veículos novos são caros e as reparações também. Por outro lado, a gestão electrónica dos motores e a injecção mais avançada permitem optimizar a mistura, evitando que excesso de gasolina "lave" as paredes dos cilindros. Mesmo assim, isso não quer dizer que tenham acabado os problemas de segmentos. Uma das formas de os evitar é usar a regra lógica de trocar os segmentos sempre que for necessário abrir o motor. Também há os casos em que os segmentos estão realmente fora de prazo, como sucede nos carros mais antigos e com elevadas quilometragens, ou nos casos em que as mudanças de óleo/filtro foram desleixadas sistematicamente.
Novos tipos de avarias Nos motores em que os êmbolos têm os segmentos mais acima, o que sucede em vários dos últimos modelos de carros, podem ocorrer certos problemas. Um especialista revelou recentemente que os sulcos do segmento de cima se deterioram, devido a problemas de micro soldadura. Isto faz como que o segmento arranque pequenas partículas do êmbolo, cada vez que este muda de sentido. O segmento superior foi elevado por razões de controlo de emissões, a fim de reduzir a quantidade de óleo queimado. No entanto, ele pode aquecer demasiado em certas situações, originando a micro soldadura. Ao observar o êmbolo tudo parece normal, mas verificando com mais cuidado verifica-se que o segmento tem muita folga. Os técnicos estão a trabalhar FIG. 1 O teste de compressão a seco e a húmido ajuda a determinar a origem dos problemas: válvulas, segmentos ou junta a cabeça.
no revestimento dos segmentos para contornar este problema, mas a grande solução será a substituição do primeiro segmento em ferro, por novos segmentos de aço.
Diagnóstico tradicional Apesar dos carros agora serem todos electrónicos, quando chegamos aos cilindros, êmbolos, segmentos, junta da cabeça do motor, etc., é tudo pura mecânica. Quer se trate geralmente de desgaste dos cilindros/camisas, dos êmbolos e dos próprios segmentos, quer sejam problemas
de segmentos presos nos respectivos entalhes, os sintomas serão a falta de potência, talvez com um motor sujo, filtro de ar cheio de óleo e fugas de óleo, devido a sobreaquecimento do sistema de ventilação do cárter. Logicamente, o consumo de óleo é excessivo nestes casos. O processo tradicional de diagnóstico para estas situações ainda é perfeitamente válido (Fig. 1). Ou seja, primeiro faz-se o teste de compressão a seco (com o motor ainda quente). Se aparecerem leituras baixas em todos os cilindros, deita-se um pouco de óleo lubrificante em cada cilindro,
FIG. 2 Outro método válido de diagnóstico tradicional é o das fugas do cilindro. É necessário escutar com muita atenção, para determinar por onde o ar comprimido se escapa.
através do orifício roscado da vela. Repete-se, então, o teste de compressão (a húmido). Se agora as leituras forem muito altas, isto significa que o óleo introduzido na câmara de combustão passou a vedar os segmentos que estavam muitos gastos e/ou presos. Se a nova leitura for apenas um pouco superior à primeira, deve pensar-se em válvulas queimadas, por exemplo. No caso da compressão ser apenas baixa em dois cilindros juntos, é possível que a junta da cabeça esteja deteriorada. Se houver segmentos partidos, no entanto, a subida de pressão com óleo não é muito significativa. Outro processo que resulta também positivamente é o teste das fugas do cilindro (Fig. 2). Tem que se arranjar alguma coisa para adaptar o tubo de ar comprimido ao orifício roscado da vela. Pode ser uma vela usada sem "miolo", por exemplo. Com o ar comprimido ligado, girar a cambota até ao PMS, no tempo de compressão desse cilindro, ouvindo atentamente por onde o ar se escapa. Se sair uma boa quantidade de ar pela vareta do óleo e/ou qualquer outra abertura do cárter, isso significa que os segmentos têm problemas e deixam escapar a compressão. Se for ouvido um sopro no colector de admissão, através da entrada de ar para o filtro de ar, a fuga é nas válvulas. Caso a água do radiador comece a borbulhar, o problema vem da junta da cabeça do motor, ou a própria cabeça e/ou o bloco motor estão rachados.
Verificação visual e táctil Havendo evidência de segmentos em más condições, deve-se desmontar a cabeça do motor e deixar o motor esfriar completamente, para evitar queimaduras, antes de tudo. Examinar então os encaixes dos segmentos cuidadosamente, a fim de detectar fendas, riscos, falhas, desalinhamentos e outras alterações dimensionais. Deste modo, pode saber-se desde logo se o motor tem que ser rectificado ou levar um bloco novo. E aqui deparamo-nos com a principal necessidade de rever procedimentos que resultaram no passado. Muitos peritos em reparação automóvel recomendam hoje que rectifique o motor e se montem êmbolos e segmentos mais largos, sempre que se conseguir meter uma unha do dedo na folga do cilindro, no caso dos últimos modelos. Há, no entanto, técnicos que consideram que aumentar o diâmetro do cilindro torna a folga dos segmentos excessiva, devido à nova tecnologia de segmentos com baixa tensão e de dimensões reduzidas, para minimizar o atrito com a parede do cilindro. Portanto, uma vez que a folga não tem consequências práticas, o importante é
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MECÂNICA PRÁTICA verificar as paredes dos cilindros. Para tal, desmontam-se os êmbolos e utiliza-se um aparelho para medir o perímetro do cilindro. Há instrumentos de medida com micrómetros incluídos e outros que apenas têm uma função telescópica, sendo necessário aplicar o micrómetro ao mesmo, para efectuar as medições. Estas, devem ser efectuadas no sentido paralelo e perpendicular ao eixo da cambota, utilizando três alturas: logo abaixo do fim do curso superior do primeiro segmento, a meio curso e junto da base do cilindro. A regra antiga era considerar o desvio máximo até 0,5mm, mas isso já não é válido para os motores com baixa tensão de segmentos, que têm muito pouco atrito, mas exigem cilindros completamente direitos. O máximo admitido hoje é de 0,125mm. Verificar também a ovalização, que não deve exceder 0,05mm, ou a especificação do construtor. Rectificar: Sim ou Não? Durante muitos anos, alguns fabricantes de segmentos não aprovavam a rectificação do motor no veículo. Eles argumentavam que a superfície polida, que sempre foi entendida como um obstáculo ao correcto assento do segmento, afinal era uma boa superfície deslizante contra a qual o segmento funcionava perfeitamente. No entanto, a verdadeira razão pela qual esses fabricantes de segmentos, não foi porque achassem que a rectificação fosse um procedimento incorrecto, mas porque a experiência demonstrou
FIG. 3 No caso de veios do êmbolo totalmente flutuantes, o estado do casquilho do olhal pequeno da biela é de importância crítica para o funcionamento do motor.
que os cilindros rectificados são raramente devidamente limpos, depois da operação. Desse modo, partículas abrasivas ficam retidas nos poros do cilindro e destroem rapidamente a superfície de vedação dos segmentos. Isso levou a que alguns técnicos considerassem que não rectificar o motor era o menor de dois males. Em todo o caso, para quem consi-
dere a rectificação a solução mais correcta, convém tapar o moente da biela com um pano e utilizar uma máquina de esmerilar com velocidade variável, para mover o abrasivo para dentro e para fora do cilindro suficientemente depressa, de modo a produzir um padrão de desgaste a 45º. Continuar o trabalho, até as paredes do cilindro ficarem sem brilho.
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Ter cuidado para que as pedras abrasivas não toquem na cambota, nem saiam fora do cilindro, danificando-se na aresta deste. Depois de terminado o trabalho, é fundamental efectuar uma limpeza completa do cilindro trabalhado, utilizando bastante água quente, detergente e uma escova usada. É muito importante esfregar bastante e com força. Repetir a operação, até que um pano branco com um pouco de óleo fique sempre branco, depois de passar a toda a volta do cilindro. Nunca utilizar nenhum tipo de solvente, pois isso ajuda a esconder ainda mais as partículas abrasivas no metal. Um trapo embebido em lubrificante, como alguns sugerem, não é suficiente também para eliminar as partículas abrasivas resultantes da rectificação. Veio do êmbolo Uma vez que os cilindros estejam em boas condições, é altura de avaliar o estado dos êmbolos e dos respectivos veios. Este aspecto é geralmente descuidado na maior parte dos casos, o que é uma forma de inconsciência. De facto, o veio do êmbolo suporta forças superiores a 5 toneladas, durante a fase de combustão. Para conseguirem resistir, as folgas de serviço dos veios dos êmbolos são muito reduzidas (entre 0,0025mm e 0,0125mm). Portanto, independentemente da razão que originou a reparação do motor, este ponto tem que ser verificado cuidadosamente (Fig. 3). PUB
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MECÂNICA PRÁTICA FIG. 4 Riscos e danos com perda de material junto da coroa do êmbolo, resultantes de sobreaquecimento do motor. Importa verificar a sua causa, antes de efectuar a reparação, a fim de corrigir a anomalia.
CONSELHOS PARA UMA MONTAGEM 100% OK • Ler as instruções que acompanham os segmentos, a fim de saber qual é o seu lado de cima e qual é o segmento de compressão que fica na primeira caixa. • Abrir as pontas do segmento ao máximo, evitando sempre enfiá-lo à força nas paredes laterais do êmbolo. • Nos segmentos de óleo, ter sempre cuidado para que as pontas do anel de expansão não se abram demasiado, assim como evitar que a abertura do mesmo anel coincida com algum orifício de drenagem de óleo. Além disso, as aberturas dos anéis do segmento devem sobrepor-se de cada lado à abertura do anel de expansão (ler sempre as instruções com cuidado).
FIG. 5 A melhor e mais prática forma de limpar as caixas dos segmentos ainda continua a ser um bocado do segmento partido. Requer no entanto atenção, para não danificar o êmbolo ou retirar lascas de alumínio do mesmo.
• Envolver as pontas dos pernos da biela em tubo de combustível de neopreno forte, para evitar que danifiquem o apoio da cambota. • Depois de olear tudo convenientemente e com o compressor dos segmentos bem ajustado, o êmbolo deve entrar no cilindro com algumas poucas pancadas ligeiras na respectiva coroa (usando um maço de madeira). De qualquer modo, nunca forçar, pois alguma coisa não está bem, se o êmbolo não entrar facilmente. Os construtores sugerem vários procedimentos para verificar a folga dos veios. A Toyota, por exemplo, diz que a montagem é inaceitável se for sentido o mínimo movimento, quando se segura a biela com uma mão e se tenta mover o êmbolo com a outra. Apesar de tudo, este sistema é enganador, pois pode haver depósitos no veio que iludem a folga, mesmo que ele já esteja muito gasto, ao ponto de bater com o motor a funcionar. Portanto, é necessário dissolver os depósitos, o que pode ser efectuado mergulhando os êmbolos num solvente bastante forte, durante uma noite. No final, limpar o êmbolo com um spray de limpar travões, até os olhais do veio ficarem bem secos. A partir daqui, já é possível confiar minimamente na informação que as mãos nos dão. Também é possível verificar a folga dos veios com um micrómetro. Um técnico experimentado pode avaliar com precisão o estado os olhais do veio, mas
um mecânico que não esteja habituado a transpor a medida do medidor telescópico, para o micrómetro pode cometer erros. Pelo seguro, o melhor é levar as peças ao fornecedor de componente para motores.
Sinais dos êmbolos Ao examinar os êmbolos, identificar sinais de gripagem, que podem ir do simples polimento, aos riscos mais ou menos profundos e faltas de material. Estes sinais aparecem no sentido de funcionamento do êmbolo e resultam de micro soldaduras entre o êmbolo e a parede do cilindro (Fig. 4). Existem várias situações de sobreaquecimento do motor que podem originar estes danos: problemas de lubrificação, sistema de arrefecimento do motor defeituoso, problemas de combustão (pré-ignição, detonações, etc.), conduzir com uma mudança demasiado alta, cargas excessivas, etc. Se o motor for reparado sem o problema de base ter
sido resolvido, as peças novas terão o mesmo destino das velhas. De qualquer modo, para saber se um êmbolo está em condições aceitáveis, é necessário limpar os sulcos de montagem dos segmentos e examinar o seu estado com cuidado. Um segmento partido é uma excelente forma de limpar as caixas dos segmentos, na falta de uma ferramenta específica, mas é preciso ter cautela para não arrancar partículas de metal, juntamente com os depósitos acumulados no interior do êmbolo (Fig. 5). Não utilizar uma escova de arame, pois ela alargará os sulcos e arredondará o interior das caixas. Recordemos que os segmentos têm que vedar para o lado do êmbolo e contra a parede do cilindro, pelo que as suas caixas têm que estar em perfeito estado. Observar o êmbolo a uma luz forte, a fim de detectar deformações ou alargamento da saia. Verificar se os orifícios de retorno do óleo estão limpos e não há fissuras nem fendas.
Tolerâncias A folga do segmento é um factor crítico do seu funcionamento, pois o êmbolo tem um movimento alternativo, o que obriga o segmento a apoiar-se alternadamente num dos lados da sua caixa, acabando por abri-la um pouco mais, devido ao desgaste do material do êmbolo. Esse fenómeno é agravado pela presença no óleo de partículas abrasivas (metálicas e/ou minerais). Ao atingir uma folga excessiva, o segmento começa a bater e a flectir-se, tornando a vedação incorrecta e acaba por partir-se, devido à fadiga do metal. A folga dos segmentos de compressão não deve exceder de 0,05mm a 0,15mm, o que dá uma ideia do ajustamento com que os segmentos devem operar. Um segmento novo e um apalpa-folgas permitem verificar a folga, não sendo necessário montar o segmento. Basta inserir o rebordo do segmento na ranhura do êmbolo e medir com o apalpa-folgas o espaço restante, entre o segmento e o êmbolo. Em tempos idos, rectificava-se a caixa e metia-se um anel de enchimento em aço, para compensar a folga. Hoje em dia, porém, nem o material do êmbolo suporta bem esse trabalho, nem se torna compensador do pondo de vista económico, devido ao custo da mão-de-obra. Mesmo assim, convém que a folga não seja menor do que 0,0375mm, a toda a volta da caixa, pois se isso acontecer é porque a caixa está empenada ou tem rebarbas. Apesar disso, a maior parte dos segmentos de óleo apresentam uma leve prisão quando se fazem rodar à volta. No caso da folga da saia do êmbolo, esta também pode ser medida com um micrómetro (subtraindo o máximo diâmetro da saia do êmbolo ao diâmetro do cilindro). Também se pode meter o êmbolo ao contrário dentro do cilindro, metendo um apalpa-folgas entre a saia do êmbolo e a parede do cilindro. A folga real é a da lâmina do apalpa-folgas que exigir um certo esforço para ser retirada do cilindro. A folga excessiva da saia do êmbolo não é aceitável, porque obriga o êmbolo a oscilar e a bater no cilindro, para além da vedação dos segmentos se tornar insuficiente. Folga do fecho do segmento A única hipótese de ter folga insuficiente entre as pontas do segmento é haver uma troca de medidas ou de embalagens, acabando por ser montado um segmento maior do que o requerido. Como as consequências podem ser desastrosas, convém verificar sempre a folga do fecho do segmento, depois de montado no cilindro. Para fazer isso, metem-se os segmentos de compressão no cilindro, empurrando-os com um êmbolo ao contrário, até ao ponto em que ficam mais fechados. Nesse ponto, verificar a folga de fecho com um apalpa-folgas, respeitando as tolerâncias do construtor. De qualquer modo, a folga nunca deve ser inferior a 0,25mm. Como é lógico, uma folga ligeiramente maior não faz nenhuma diferença.
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MERCADO Ferramentas manuais
Da chave de bocas ao
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martelo
A oferta de ferramentas manuais para reparação automóvel é infindável, mas nem todas respeitam as necessidades dos profissionais em qualidade e ergonomia. Apresentam-se aqui as marcas mais conceituadas do mercado.
omo contabilizar o número de referências de ferramentas manuais que existe no mercado? O JORNAL DAS OFICINAS fez um levantamento das principais marcas, mostrando nalguns casos as últimas novidades saídas e noutros a história da empresa. Certo é que uma chave de bocas não é só uma chave de bocas: há estudos de ergonomia, avanços tecnológicos para definir os melhores ângulos, escolha de materiais para conseguir a maior leveza e resistência. De seguida, segue uma amostra de alguma oferta que existe no mercado. Costa & Garcia Tel: 227155300 As novidades de ferramentas da conhecida marca italiana Beta são um jogo de nove chaves de boca/luneta com suporte, com os tamanhos desde o 8-10 ao 17-19 mm. O jogo é compacto, prático e fácil de transportar, com rápida identificação do tamanho da chave. Depois, tem também o jogo de nove chaves mistas boca/luneta com sistema de roquete com suporte, também desde as dimensões 8-10 às 1719 mm. Continuando nos jogos de ferramentas de aperto, a Beta lança o conjunto de cinco chaves bi-hexagonais duplas, inclinadas a 15” e com sistema de roquete reversível em estojo de nylon. O ângulo mínimo de acção conseguido com estas ferramentas é de cinco graus. Também novo é o jogo de quatro chaves de dupla extremidade, direita com sistema de roquete para parafusos de cabeça Torx em estojo de nylon. A Beta lança também um jogo de nove chaves de caixa hexagonal e quatro acessórios com caixa metálica, agora com extensão desdobrável. Das novidades desta marca italiana fazem ainda parte um jogo com sete chaves de parafuso estrelado e outro com 10 chaves de parafusos Philips e de fenda. A Beta apresentou também um jogo de nove chaves de parafusos reversíveis e um acessório em estojo ou apenas de oito elementos.
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Berner
A completa gama de ferramenta manual Berner, conta com cerca de 1500 referências oferecendo aos seus clientes so-
luções para todos os tipos de negócio com a garantia de qualidade e durabilidade. A Berner comercializa todo o material e equipamento para oficina, incluindo soluções de arrumação e transporte, ferramenta manual, tal como chaves de caixa, fenda, philips, torx, pozidrive, bocas, luneta, alicates, martelos, limas, ferramentas específicas, equipamento de medição, equipamento de soldadura e ferramenta eléctrica e pneumática. Regularmente são implementadas novidades na gama de ferramenta Berner. A rebarbadora a bateria, o conjunto de êmbolos pneumático, os extractores de molas de friso, o tester de fuziveis, as chaves crescentes easy&fast, o novo thermo control, são alguns dos exemplos dos mais recentes artigos nesta área. Ainda durante este mês, a Berner irá ter disponível, um novo conjunto de 7 alicates para abraçadeiras de tubos, que poderão ser usados com abraçadeiras de plástico ou metal, em diversas zonas do motor. Há mais de 50 anos na Europa e há 13 em Portugal, a Berner conta com uma vasta experiência no ramo automóvel, que lhe permite ter uma das melhores relações qualidade/preço do mercado e disponibilizar todas as ferramentas necessárias para o seu negócio. Mais informação em www.berner.pt
Nas ferramentas, é possível encontrar os postos de trabalho e arrumação, ferramenta geral e ferramentas para profissionais, onde se incluem as específicas para o sector automóvel. O catálogo da Facom, de 869 páginas, está traduzido em português e com explicação muito simples para cada produto listado. A marca de origem francesa inova nos conceitos, materiais, processos novos e métodos. Com mais de 90 anos de histórico de actividade, depois de ter construído uma chave de bocas para os caminhos-de-ferro franceses, a Facom continua a evoluir as suas ferramentas junto dos clientes. A prioridade é dada à inovação útil, valorizando a simplicidade das tarefas e redução dos esforços. Nesta marca, a garantia é um ponto forte. Os artigos devolvidos pelo distribuidor são integrados num processo de rastreio, sujeito a auditorias regulares. Além disso, é possível seguir em tempo real o estado de tratamento do produto. Em www.facom.com é possível personalizar o carro de trabalho, escolhendo as composições de gavetas, as cores, os acessórios e os módulos de arrumação das gavetas. A Facom tem mais de 6.500 referências de ferramentas e pode até fazê-las por medida, como as pontas especiais para chaves dinamométricas.
primor pela qualidade e rigor no desenho dos seus produtos. É por isso que ainda mantém as suas fábricas na Alemanha. Com diz, se este é um país sinónimo de qualidade, porquê mudar? A Hazet tem no seu programa a ferramenta de eleição dos fabricantes de automóveis alemães, como o grupo VAG, a Mercedes, a Porsche, a BMW e é por isso que no seu catálogo aparecem uma variedade de ferramentas para os diversos serviços nesta marca. É por isso que no fim do catálogo aparece uma lista de correspondência das ferramentas por marca e modelo de veículo e sistema a intervir. Por exemplo, sabemos que para o ajuste de válvulas (17 mm) de vários modelos com o motor 280 da Mercedes-Benz, a referência da Hazet é a 2771 e que se encontra na página 175. Além das ferramentas em separado, a Hazet oferece também no seu programa o conjunto de todas as ferramentas mais adequadas para cada marca, embora não incluindo as de serviço específico. A Hazet tem também ferramentas específicas para cada sistema do veículo. A sua gama é tão vasta ao ponto de ter endoscópios profissional para o mecânico ver e diagnosticar em locais inacessíveis como as válvulas ou no interior das caixas de velocidades.
Intermaco Tel: 234 520 110 A Facom tem um programa mais abrangente no que toca a ferramentas para Indústria e soluções de arrumação, bem como um considerável programa de ferramentas especiais para automóvel.
Hazet
Intermaco Tel: 234 520 110 Recomendada pela Audi e com vários prémios de design no curriculum, a Hazet é uma marca de ferramentas de origem alemã, com
Kraftwerk
Facom
Tecniverca Tel: 219 584 273 Para festejar os 30 anos de actividade, a Kraftwerk lança uma campanha de preços e algumas novidades dentro do seu portfolio. A Tecniverca, como seu representante em Portugal, acompanha a marca de ferramentas manuais alemã e tem já disponível, até ao início do próximo ano, o catálogo de comemoração do jubileu.
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MERCADO
Nas propostas, destaca-se uma mala profissional em ABS com 159 ferramentas de qualidade, mala com chassis em alumínio sólido e protecção anti-choque, com fechaduras numéricas. A Kraftwerk traz ainda a sua linha de mesas Hightech, com 6, 8 ou 11 gavetas e ainda um modelo mais largo, com capacidade para 40 bandejas e oito gavetas. Para as suas mesas, a Kaftwerk tem conjuntos completos de composição básica para oficina com 191 ferramentas de qualidade. Dentro desta campanha aparecem ainda os conjuntos completos da série 4900, que vão desde chaves de luneta a conjuntos de alicates ou de alicates de aperto e chaves inglesas. Por último, refira-se o jogo de 5 chaves de roquete na luneta e sistema patenteado na boca de função roquete. Não necessita de retirar a chave da cabeça do parafuso, o que proporciona uma redução no tempo de trabalho. Tem grande capacidade de aperto mesmo com porcas e parafusos de bloqueio. Montenegro & Fernandes Tel: 224664540 Com um histórico de cooperação com as mais importantes personalidades/instituições desportivas, a Teng Tools comprova a alta qualidade dos seus produtos, já que os testa nas condições mais difíceis. A Teng Tools oferece uma vasta opção em ferramentas, reconhecidas internacionalmente tanto pelo design como pela qualidade e também como líder em ferramentas manuais. Todas as ferramentas portadoras do nome Teng Tools foram desenhadas e produzidas para excederem as normas de qualidade impostas pelas siglas ISO, DIN, etc... Ao abrigo da garantia Teng Tools substituem-se todos os artigos que ao serem utilizados em condições normais e correctas se verifique defeito por fabrico.
Todas as ferramentas portadoras do nome Teng Tools foram desenhadas e produzidas para excederem as normas de qualidade impostas pelas siglas ISO, DIN, etc... Teng Toos está sempre em desenvolvimento. Por isso uma colaboração entre fabrico, distribuidor e utilizador é fundamental. O constante diálogo permite-nos desenvolver e criar ferramentas de acordo com as necessidades dos utilizadores. Com isto queremos dizer que, desde a concepção, fabrico, embalagem distribuição e pós venda tudo é feito a pensar no utilizador. A marca tem origem sueca, mas está actualmente presente em todo o mundo. Do lote de produtos comercializados pela Montenegro & Fernandes fazem parte Esquadros, Paquímetros, Micrómetros, Comparadores, Compassos, Apalpa Folgas, Medidores, Níveis, Testadores e Multímetros.
Usag
Fortuna, Lda Tel: 227475100
Teng Tools
As últimas novidades da Usag encontram-se num catálogo lançado este Verão. Elas passam por uma nova gama de chaves de bocas/luneta, com um perfil de duplo T que a torna mais resistente em 35% e com uma cabeça mais fina para alcançar mesmo os pontos mais difíceis. No lado da luneta, tem um perfil separado para chegar a parafusos embutidos. O ângulo de aperto é também alargado em 15% em relação às convencionais chaves de bocas, podendo assim ter mais ângulo de aperto. Os conjuntos podem também vir com novos suportes de chaves, em plástico, com a particularidade de estarem furados para colocação em qualquer grampo. Outra novidade lançada pela Usag é os alicates de pontas com duplo eixo, para trabalhos de acesso mais difícil. Tanto o de pontas direitas como o de pontas curvadas, os dois modelos existentes, têm 34 cm de comprimento.
A Usag apresenta ainda um kit para mudanças de correias de transmissão elásticas, composto por duas ferramentas de instalação e três pins para ajustar os diferentes apertos. Além destas ferramentas, a Usag tem ainda a mesa de sete gavetas com tampo em aço inoxidável, pegas de couro e fecho comum para todas as gavetas. Naquilo a que chama as ferramentas indispensáveis, a Usag traz um alicate de aperto de molas de tubagens (de circuitos hidráulicos, etc…), com três posições de trabalho. Tem ainda um conjunto de seis chaves com roquete inserido, mas de modelo curto, 40% menos comprimento que as standart. Por fim, as chaves sextavadas de aperto rápido, nos tamanhos 3, 4, 5 e 6. Wurth Tel: 21 915 72 00 A Würth encara as ferramentas manuais como uma gama de produtos de excelência, estudados e desenvolvidos de acordo com os mais altos padrões de qualidade. Com este ideal, há mais de 30 anos criou a marca ZEBRA para representar o topo da qualidade e desempenho. A ZEBRA representa não só qualidade máxima, mas também uma garantia de funcionalidade e ergonomia! Esta marca foi fruto de anos de aprendizagem com os profissionais do sector automóvel, que nos desafiaram a suplantarmo-nos para responder às suas solicitações de ferramentas melhores e que fossem ao encontro das suas necessidades. Para a ZEBRA, há sempre um potencial evolutivo em qualquer ferramenta, mesmo uma “simples” chave de fenda! A prova disso são as novas chaves de fenda de 3 componentes (3C) que representam um processo evolutivo que começou há mais de 50 anos! O punho macio garante uma perfeita ergonomia, conforto e transmissão de força, permitindo uma maior sensibilidade e precisão no aperto para evitar danificar o parafuso. Com uma lâmina metálica que percorre toda a chave, uma protecção no topo e uma chave hexagonal integrada para, se necessário, aumentar o binário de aperto com uma chave boca-luneta, as chaves
PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS
CALÇADA DAS LAJES, 61 - A Loja B Lote 2 1900-291 LISBOA - PORTUGAL TELEFONE 218 128 561 - FAX: 218 128 566/7 E-mail: petro@petrodisel.pt
3C estão na vanguarda das ferramentas manuais. De realçar também o anel colorido que permite identificar rapidamente o tamanho da chave e a ponta “BlackPoint” de alta resistência e ajuste preciso e exacto. A ZEBRA abrange também outros produtos das gamas de fixação, tratamento de material e DIN da Würth. Lusilectra – Veículos e Equipamentos Tel: 219 941 636
Jonnesway
Zebra
DISTRIBUIDOR AUTORIZADO
PETRODISEL
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A Lusilectra – Veículos e Equipamentos, SA, com sede no Porto, complementa a sua gama de equipamentos para Oficinas e Centros de Inspecção, com a representação e distribuição exclusiva para Portugal, Espanha e Angola das ferramentas manuais e pneumáticas da marca Jonnesway. A Jonnesway lançou recentemente a verdadeira chave 4 em 1. Trata-se de um jogo de 2 chaves com roquete (uma chave com as medidas 8x10 – 12x13mm e a outra com as medidas 14x17 – 18x19mm). É uma chave absolutamente inovadora, que inclui 4 medidas numa só chave (2 em cada um dos lados) com roquete em todas as medidas. Esta solução permite reduzir o peso e o número de chaves que é necessário transportar, especialmente para prestação de serviços no exterior. Outra novidade lançada recentemente pela Jonnesway consiste no roquete com punho extensível para uso intensivo, nas medidas de quadra de 1/2 e 3/8. Na posição curta, este roquete permite aproximar o aperto em zonas de espaço exíguo, e na posição estendida, dar a necessária força para que este aperto seja eficaz. Uma terceira novidade com grande aplicação no sector automóvel consiste na série de chaves dinamométricas com torque pré-definido, facilmente identificáveis pelas cores características de cada uma. Deixa assim de haver desculpa para se continuar a cometer um dos mais vulgares erros de reparação automóvel, que é o não aperto das rodas com os binários tecnicamente correctos. PUB
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MERCADO Escovas Limpa-vidros
Para uma boa
A
visibilidade
Está muito fragmentado o mercado das escovas limpa-vidros. Existem muitas marcas, incluíndo linhas brancas, e muito operadores a venderem o mesmo produto.
aproximação dos meses de Outuno e Inverno deviam obrigar que cada condutor olhasse um pouco pelas escovas limpa-vidros dos seus automóveis. É um elemento fundamental na segurança activa, pois afecta directamente a visibilidade que um condutor tem da estrada, nomeadamente quando chove. O JORNAL DAS OFICINAS fez um levantamento da “dispersa” oferta de escovas limpa-vidros que existem no mercado português. Berner Tel: 214 489 060 A Berner dispõe actualmente de três gamas de escovas pára-brisas para automóvel: A Gama Standard é direccionada para todo o tipo de veículos ligeiros, com escovas de alta qualidade, preparadas para resistir nas condições mais adversas. Garantem excelentes prestações, graças à sua estrutura em aço que permite uma distribuição uniforme da força, possibilitando um contacto perfeito com o pára-brisas. A Gama Pesados é direccionada para todo o tipo de veículos pesados, com escovas de qualidade superior designadas tradicionalmente por “Heavy Duty”, têm uma estrutura de metal reforçada com dobradiças rebitadas, assegurando uma limpeza eficaz e de longa duração. A nova Gama Aero-Duo são escovas que utilizam uma técnica inovadora garantindo uma repartição da força perfeita e menos resistência ao ar do que as escovas convencionais, possibilitando uma movimentação optimizada e insonorizada, mesmo a grande velocidade. As escovas pára-brisas Berner, são de fácil montagem e graças aos seus adaptadores universais cobrem a totalidade dos automóveis existentes no mercado.
BERNER
Bosch Tel: +34 91 327 9204 A Bosch deu a conhecer recentemente a sua nova gama de escovas limpa-vidros. A Bosch-Aerotwin Retrofit está disponível em pack unitário, apresentando a qualidade do equipamento de origem, passando a estar disponível no aftermarket.
BOSCH
Mesmo os proprietários de veículos mais antigos podem beneficiar deste programa (escova com perfil de borracha e sem articulações metálicas), sendo que a cobertura de gama atinge os 850 veículos de 50 fabricantes distintos. Na óptica do revendedor este programa apresenta outras vantagens, como seja a maior rentabilidade e a optimização do espaço de armazém (com poucas referências cobrem-se muitas aplicações), a facilidade nos pedidos e na logística, a ampla cobertura de mercardo, a grande versatilidade para o aftermarket, a imagem e, por fim, os preços atractivos. A grande flexibilidade deste programa, com comprimentos de escova entre os 400 e os 650 mm, significa uma cobertura de mercado superior aos 90%. Destaque também para a facilidade de montagem destas escovas devido ao sistema QuickClip desenvolvido pela Bosch. F.C.V. Costa, Lda. Telefone: 217991220 A Champion disponibiliza uma nova gama de escovas planas, designadas por Contact Fit e Contact Retrofit. A gama Contact Retrofit (para substituir escovas convencionais de ponte) reproduz a mais recente tecnologia em escovas planas neste programa. Possui um design moderno (ao estilo OE) e um bom desempenho em limpeza para um largo número de veículos em circulação. Outra das características destas escovas convencionais é a forma rápida e fácil de serem montadas devido à utilização do patenteado pré-montado conector universal “EZ-click”. A Champion Contact Fit foi desenhada para ir ao encontro das estritas normas do primeiro equipamento através dum espectro completo de comprimentos e curvaturas de escovas planas. Destinada ao aftermarket, esta gama, devido às suas características, possibilita uma redução do número de referências para mais aplicações, logo reduz stocks e aumenta as vendas e o lucro.
uma série de características funcionais, que tornam as escovas Dyna mais modernas e actuais. Em primeiro lugar permitem uma maior visibilidade ao condutor, pois as palhetas não ficam no seu campo de visão devido ao seu baixo perfil. Por outro lado têm um desempnho superior devido ao perfeito ajuste da palheta ao pára-brisas. Outra característica é a melhor distribuição de carga que optimiza o desempenho e a qualidade da limpeza. Esta escova possui um formato aerodinâmico (com spoiler incorporado), o que proporciona um melhor funcionamento da palheta em altas velocidades, diminuindo por sua vez o ruído causado pelo vento. Marein, Lda Tel: 217 163 721
FLENNOR
CHAMPION
Dyna Telefone: +55 11 24 232 100 A gama de escovas limpa-vidros Dyna passou a disponibilizar uma importante novidade, denominada Slim Blade. A nova gama Slim Blade possui
DYNA
Helmut Wittenburg Tel: 21 482 40 18 As escovas de limpa pára-brisas Hella possuem qualidade de equipamento original. Trata-se de uma gama muito completa e versátil com aplicações para veículos ligeiros de passageiros e transporte, veículos comerciais e autocarros como também para máquinas agrícolas e de construção. Destaque para as escovas de limpa pára-brisas sem articulação, que apresenta uma calha flexível especialmente concebida para cada viatura, garantindo resultados perfeitos de limpeza. De modo a limpar em todo o vidro, estas escovas apresentam uma mola de pressão uniforme, mas também um spoiler integrado que melhora a pressão de encosto.
HELLA
TRW Automotive Portugal, Lda. Tel: 214 228 344 Em Dezembro de 2008, a TRW Automotive Portugal relançou o programa de escovas limpa-vidros Lucas no mercado nacional, ressurgindo com uma imagem mais apelativa, um produto novo de elevada qualidade e com preços muito competitivos. A oferta de escovas limpa-vidros Lucas é formada por um leque de referências que cobrem as principais dimensões – 12 às 28 polegadas, distribuídas por escovas tradicionais, escovas com spoiler e escovas planas, que oferecem uma ampla cobertura do parque automóvel europeu. As escovas Lucas, concebidas a partir da mais recente tecnologia e componentes de alta qualidade, oferecem um desempenho excelente em quaisquer condições de utilização. A borracha utilizada nas novas escovas Lucas foi projectada para resistir a mais de 1.500.000 ciclos de limpeza. Trata-se de uma borracha de última geração revestida com grafite, que garante elevada durabilidade, mínimo ruído e máxima limpeza. Todas as escovas limpa-vidros Lucas são sujeitas aos mais rigorosos testes de qualidade impostos pelos fabricantes de automóveis. As escovas Lucas possuem adaptadores em PBT e uma estrutura metálica galvanizada, que lhes confere uma óptima protecção anti-corrosão e elevada durabilidade, podendo ser utilizadas em quaisquer condições climatéricas. As escovas planas Lucas possuem uma estrutura que optimiza a distribuição da
LUCAS
A Flennor GmbH oferece duas novas linhas de escovas limpa-vidros: Com as linhas MEGA e GIGA os clientes Flennor passam a ter disponível as vantagens da tecnologia Flat Blade. Há alguns anos atrás, as novas Flat Blade foram apresentadas no Mercedes CL e foram uma pequena sensação no mercado. Actualmente cada vez mais tipos de viaturas, como o VW Golf ou o Sharan, estão equipados com este tipo de escovas. O design aerodinâmico das escovas Flat Blade proporciona o antilifting em velocidades elevadas. Assim, as escovas adaptam-se de forma óptima em qualquer situação climatérica ao contorno do vidro pára-brisas e garantem a maior eficiência. A patir de agora as escovas tipo Flat Blade fazem parte da gama da Flennor. Com efeito este tipo de escovas é fornecido pela Flennor com os adaptadores standard para os novos modelos de carros (GIGA-Line). Pela linha MEGA-Line, com um adaptador específico, as modernas escovas Flat Blade podem ser utilizadas também em grande número de viaturas mais antigas, com montagem fácil e rápida. Com a introdução das séries de escovas GIGA-Line e MEGA-Line, a equipa Flennor reagiu às evoluções tecnológicas de indústria automóvel.
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MERCADO pressão ao longo da escova. O seu desenho aerodinâmico e o adaptador de dimensões reduzidas, permitem melhorar o campo de visão, reduzir o ruído e as emissões de CO2. As escovas planas Lucas são compatíveis com os adaptadores antigos, o que permite que sejam montadas nos veículos com escovas tradicionais. No mês de Setembro, a TRW introduz mais uma novidade, um novo adaptador para as escovas Planas Lucas que abrange aplicações importantes como Renault Megane II, Scenic II, Clio III; VW / Audi e Mercedes Class E. Stand Asla Tel: 220 917 000 O Stand Asla dispõe de exclusividade na representação de duas marcas de escovas limpa vidros, a saber: a Magneti Marelli e a Yada. No que diz respeito à marca Magneti Marelli, salienta-se o facto de permitir uma cobertura de 96% do parque automóvel apenas com dezoito referências de escovas, que abrangem quer referências standard, quer escovas específicas do tipo flat. Desta forma, a marca possibilita uma resposta eficiente às exigências do mercado, através de um reduzido número de referências, conduzindo, portanto, a stocks reduzidos e mais optimizados em termos de custos. A marca Yada, um dos fabricantes líder deste tipo de artigos, destaca-se pela relação qualidade/preço que propõe. Em termos de cobertura de mercado, são fabricadas pela Yada referências universais, salientando-se a actual aposta em escovas específicas, tipo flat, para veículos mais recentes.
dutos vai, naturalmente, para a Nipparts, marca representada em exclusivo e que abrange todo o parque automóvel asiático. O último grande lançamento da Nipparts foram as escovas limpa-vidros tipo Flat Blade universais que, com apenas 9 referências que vão das escovas de 40 cm às de 65 cm, substituem as escovas aplicadas originalmente nos veículos europeus e asiáticos. A.Vieira Tel: 253 470 656 JG Neto Tel: 217 210 240
PJ-Paul Journeé
MAGNETTI MARELLI
Tomarpeças Tel: 249 310 370 A Tomarpeças distribui três marcas de escovas limpa vidros: a BNF, a Lucas / TRW e a Nipparts. Embora não seja uma linha de especial importância no negócio, a Tomarpeças garante a cobertura total do parque automóvel em Portugal uma vez que as marcas distribuídas complementam-se em termos de gama. O especial destaque nesta linha de pro-
NIPPARTS
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
racha, que é por si um elemento vital na construção do preço final. A SWF, uma das principais marcas de origem que detém um peso significativo na produção europeia (mais de 30%), utiliza ainda componentes de borracha natural. Esta característica das escovas SWF faz deste produto um sucesso de vendas pela qualidade percebida no momento em que é utilizada pelo consumidor. É interessante referir que os componentes utilizados na construção das escovas SWF são hoje um dos segredos mais bem guardados pela marca. A AZ Auto representa a SWF em Portugal, mantendo uma dinâmica comercial diferenciadora no mercado, pelas ferramentas comerciais e técnicas que disponibiliza no desenvolvimento deste negócio. Krautli Portugal Tel: 219 535 618 Em termos de escovas limpa-vidros a Krautli Portugal tem na sua gama as escovas SWF, que são equipamento original nos mais variados construtores de veículos e as escovas Synkra (marca própria). As escovas limpa-vidros Synkra / ClearView são de aplicação universal sem armação metálica “Flat Blade”. Esta gama é composta por 14 referências com tamanhos desde os 300mm até aos 700mm, todas as escovas têm incluídos os aplicadores necessários que permitem uma fácil aplicação em todos os braços de escovas a circular no nosso mercado, este conceito universal além da substituição de escovas “Flat Blade”, permite também a substituição de escovas convencionais por estas novas escovas, possibilitando fazer um upgrade estético e tecnológico nos veículos, ficando estes equipados com escovas da ultima geração sem qualquer investimento adicional para além da escova. A escova Synkra/ClearView tem a qualidade de equipamento original com um superior desempenho de limpeza, resistente aos climas mais adversos. Esta escova escova adapta-se à curvatura única de cada pára-brisas, fornecendo uma pressão idêntica ao longo de toda a escova.
SYNKRA
A PJ lançou muito recentemente uma nova gama de escovas limpa-vidros no mercado. Em primeiro lugar apostou numa renovação da sua imagem, consolidada por uma melhoria generalizada do programa de escovas, com forte impacto no “packaging”. A nova linha “laranja” é a principal novidade na gama, 100% disponível em blister, denominado “Luna” para a gama X1 e “Reversible” para as escovas X2. Outra novidade é o lançamento da gama FX. Trata-se de uma oferta Flat Blade (adaptável a 80% dos pára-brisas, proporcionando uma cobertura de 86% do parque circulante) com uma braço e um escova convencional, que pela suas características tecnológicos melhora a limpeza do vidro. As inovações passam por um melhor rendimento aerodinâmico, acusticamente mais silenciosas, para além de um desenho moderno. O resultado é uma eficiência superior a 30% relativamete a uma escova tradicional. Esta gama está disponível com apenas 9 referências e pack individuais. AZ Auto Tel: 219 428 000 Actualmente, verificam-se cada vez mais escovas limpa-vidros com material sintético na composição da bor-
SWF
Exide Techologies,Lda. Tel: 263 286 960 As escovas Tudor Ultra, são a mais recente e inovadora gama
TUDOR
REVENDA CHAPARIA §PÁRA-CHOQUES §ÓPTICAS §CAPÔS §GUARDA-LAMAS Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt
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de escovas limpa pára-brisas. Em comparação com as escovas convencionais, as Tudor Ultra desenvolveram um novo sistema de escova monolítico que distribui uniformente a pressão da escova e se adapta a qualquer superfície vidrada, desde a mais plana à mais curva. Devido ao seu design especial e à sua forma inovadora, o molde do tipo de spoiler assegura uma visão mais clara mesmo em em condução a alta velocidade. A estrutura do molde das escovas Tudor Ultra, não têm divisões articuladas, o vento não passa através da escova o que significa uma redução considerável do ruído. Outra das vantagens é que retira um espaço de visão mínimo e o seu braço pode ser facilmente ocultado pelo capot. No inverno, as escovas Tudor Ultra ultrapassam em termos de desempenho as convencionais, a neve e o gelo não se acumulam nas divisões articuladas. A introdução do Adaptador Design Universal das TUDOR Ultra, passa a servir a maioria dos modelos automóveis anteriores a 2003 e, por isso, terão também os mesmos benefícios das novas escovas Tudor Ultra. Com as escovas Tudor Ultra (incluindo as escovas Standard) a oferta cobre cerca de 95% do parque actual. Wurth Tel: 219 157 210 Com os Refills da Würth poderá substituir as escovas limpavidros sem necessidade de trocar a armação (plástica ou metálica) da própria escova. De fácil e rápida montagem e com uma elevada qualidade de limpeza e ausência de ruído, são amigas do meio ambiente já que não há o desperdício da armação, substituindo-se apenas a escova em si! Com apenas 3 medidas, são compatíveis com 99% das marcas e modelos de veículos ligeiros e pesados, sendo que podem ser cortados à medida indicada para cada escova, tanto dianteiras como traseiras. São o complemento perfeito e de alta rentabilidade para qualquer gama de escovas limpa-vidros em qualquer oficina, eliminando a necessidade de stock de inúmeras escovas de diversas dimensões. A Würth disponibiliza também uma extensa gama de escovas tradicionais de elevado desempenho, disponível nas suas filiais/lojas e através da sua rede de vendas.
WURTH
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OFICINA - Um dia:Jornal das Oficinas
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OFICINA Experiência inédita
Um dia numa oficina S
O JORNAL DAS OFICINAS foi passar um dia numa oficina para ver, no local, com que desafios se deparam as empresas de reparação. Encontrou uma que tem resposta pronta para clientes e fornecedores e é um exemplo para os seus pares.
ão sete da tarde. José Marinho olha para o telemóvel e diz que já chega por hoje. Recebera várias chamadas durante o dia, mas também fizera outras a solicitar peças e a tratar de outros assuntos. Desliga o aparelho. Nesta altura, já tinha verificado se todas as luzes estavam apagadas, bem como se os extractores de gases, compressores, equipamentos de diagnóstico e outras máquinas estavam desligados. Mas há mais uma coisa que José Marinho toma em atenção. É se tudo está limpo e se a ferramenta está toda bem arrumada. E só aí, quando tem a certeza de que tudo está em ordem para o dia seguinte, fecha o portão do número 9-A, na Rua Cristóvão Figueiredo, em Lisboa. Acaba assim mais um dia na vida de uma oficina com 30 anos, a José Marinho, Lda, uma empresa de reparação independente que só compra peças de marca. José Marinho desligou o telefone porque tinha resolvido um problema com que muitas oficinas se debatem: os prazos de entrega de peças. No dia seguinte queria entregar um carro a um cliente e faltava apenas um pára-choques dianteiro. Contrariando a política da casa de preferência de peças originais ou do aftermarket, mas de qualidade equivalente, recorreu a um fornecedor do mercado independente a pedido do cliente. Tendo sido encomendada há quatro dias úteis atrás, com um fim-de-semana pelo meio, mas a peça tardava em chegar. Marinho queria deixar o carro pronto no dia seguinte, não porque o cliente assim o exigisse, mas porque necessitava de espaço dentro da oficina e aquela situação estava a protelar-se há demasiado tempo. A solução teria que ser encontrada ainda nessa tarde. Desde as quatro da tarde que se tornara impaciente, exactamente na mesma altura em que os restantes funcionários da oficina, dois mecânicos, um bate-chapas e um pintor, sentiam menos pressão nos seus trabalhos. Todos eles estavam nas fases de finalização dos carros que tinham pegado de manhã. O pintor acabara de colocar as fitas iniciar a pintura no dia seguinte e sobe para onde estão as baias de mecânica. Vem para betumar um canto do veículo de um dos mecânicos, depois do bate-chapas ter feito o seu trabalho. Enquanto espera, vai medir a temperatura junto ao capot de um carro estacionado na rua: 45,7 graus. Este dia de calor começara pouco depois das oito horas da manhã, como sempre. José Marinho abriu as portas e foi ligar todos os equipamentos necessários ao funcionamento da oficina, que está equipada com tudo o que é necessário para qualquer reparação. Planeou também o
José Marinho faz a gestão completa da sua oficina, desde o registo de entrada dos veículos ao pedido de peças e controlo do serviço. trabalho dos empregados que, antes da oficina abrir, têm já as fardas vestidas para começar a trabalhar. Às 8h25, o primeiro cliente está quase para sair, deixando o carro entregue numa oficina que é, no mínimo, exemplar. Além de uma aposta nas ferramentas e equipamentos para o trabalho, a José Marinho, Lda prestar o melhor serviço possível ao cliente. E, no entender do seu proprietário, esse serviço tem que ser aprumado, limpo e pontual, como as pessoas que o fazem. “Uma oficina tem que estar à imagem das pessoas: a limpeza e a organização são essenciais”, diz. É por isso que passa todo o dia nas várias baias da oficina, controlando a evolução dos trabalhos de cada um e como os executa. José Marinho só mete a mão nos carros em situações estritamente necessárias.
Que são raras. “Os donos das oficinas continuam a estar deitados debaixo dos carros. Não vão ver o que se passa na oficina e deviam fazê-lo. De outra forma, não se conseguem assumir como empresa”, diz. Enquanto José Marinho tentava resolver o problema da peça que lhe faltava, aparece um cliente com um problema numa porta. Pergunta se é também possível verificar a pressão dos pneus. Dado que não se encontram os dados da pressão dos pneus escritos em lado algum, o proprietário da oficina e o mecânico que irá intervir socorrem-se da máquina de diagnóstico para consultar essa informação. Enquanto o mecânico faz a intervenção na porta, o cliente pergunta a José Marinho como se processa o trabalho na oficina.
Marinho explica e diz que, sim, fazem também manutenção periódica na oficina. O cliente pergunta sobre a reparação necessária para uma das portas, que têm alguns riscos. Conta que estava para ir a um concessionário ou a uma cadeia de reparação rápida mostrar essas mossas, mas que se calhar deixava-o nesta oficina. Marinho diz que a oficina vai estar fechada para férias, mas logo depois pode passar para deixar o carro. Enquanto vai buscar um cartão, o cliente olha com muita atenção para o mecânico a passar massa nuns travões montados em novo: de facto é algo nunca visto. Marinho exige que se trabalhe dessa forma, porque é assim que entende a mecânica automóvel: como reparação e manutenção e não apenas substituição. O cliente trabalha na sede da Secil, lá perto. Diz que depois das férias vai passar para deixar o carro. “Sem semear não se pode colher”, diz Marinho depois do cliente sair. A intervenção demorou dez minutos – encher pneus e apertar a porta – e não foi cobrada. Este tempo e aquilo que foi feito vai ser colocado numa folha de pauta que cada funcionário da empresa tem. Chegando ao fim, é fácil saber quanto tempo é que cada um esteve a trabalhar em cada carro. Isso permite não só organizar melhor a oficina, como apresentar na factura exactamente o que é que foi feito no carro e durante quanto tempo. O cliente tem, por escrito, quais foram todas as intervenções feitas no seu carro. As facturas apresentam não só este elementos por sistema mecânico, como fu-
OFICINA - Um dia:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Setembro 2009
OFICINA
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10:00
A oficina abre cinco minutos depois, mas a esta hora já laborava e tinha um cliente a entrar
A esta hora, todos os carros têm uma folha de obra para cada técnico saber o que há a fazer
O mecânico dirige-se para fazer a primeira encomenda de peças para um dos carros em reparação.
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Recebe a chamada de um fornecedor para a encomenda de peças, logo depois de telefonar pela primeira vez
A primeira entrega de peças chega. José Marinho, o dono da oficina, recebe, confirma e paga a factura na hora
O controlo do trabalho que está em andamento é fundamental. A secção de pintura e bate-chapas é visitada
turas situações que devem ser revistas da próxima vez que o carro entrar numa oficina. Daí que o trabalho de José Marinho seja andar constantemente de volta destas folhas. As folhas de obra entregues aos mecânicos são recolhidas e verificadas ao fim do dia, mas há também uma folha para cada carro onde se podem consultar os trabalhos efectuados e as peças necessárias. É através delas que s empregados se dirigem a Marinho para que este encomende peças. E, quando te-
lefona, já sabe exactamente qual a peça a pedir, inclusive referência e número da marca. É por isso que não percebe como é que a peça ainda não chegou. “Não sei como é que vão descalçar essa bota”, diz, referindo-se ao facto de o fornecedor estar em falta com ele. Tinha acabado de receber a notícia de que não havia pára-choques onde o encomendara há vários dias. O dia estava a terminar e tinha que resolver o problema. “Estou aqui à porta à espera da peça”: a frase
que costuma utilizar para pressionar os fornecedores não surtira efeito. Imediatamente, dá ordens para preparar o párachoques original para reparação. Era o fim de uma situação diária do seu trabalho: resolver problemas e encontrar soluções. Parecia que o dia estava a acabar, mas quando verifica se um dos carros onde um dos mecânicos passou todo o dia a trabalhar está pronto, encontra uma situação no motor de arranque. É um pro-
blema que já tinha verificado noutra marca e, por isso, telefona para um concessionário de confiança para perguntar se este conhece a avaria. Do outro lado do telefone, dizem-lhe que sim, mas que não podem dar a resolução por telefone. “Tem truque”, diz. Combina para o mecânico passar na oficina do concessionário, no outro dia, logo de manhã. Logo a seguir, avisa o cliente, por telefone, de que o carro sairá com esse destino. É o início de outro dia na José Marinho, Lda.
12:45
15:15
15:30
Alguns funcionários almoçam no pequeno refeitório da oficina. Retomarão o trabalho às 14h00
O pintor finaliza o trabalho de preparação de um carro para pintura. Falta apenas o isolamento com fita
Cliente entra com um problema e ouve as explicações do que poderá ser intervencionado no seu carro
16:00
18:10
18:40
A meio da tarde, José Marinho preocupa-se com uma entrega atrasada de uma peça
Ao fim do dia, o mecânico entrega a sua folha de ponto para verificar os trabalhos efectuados em cada carro
A oficina fecha, depois de desligados todos os equipamentos. É mais um dia que passou
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CARROÇARIA
Colaboração:
SOLDADURA MIG/MAG
Vantagens do arco eléctrico protegido N
Devido à sua elevada produtividade e facilidade de utilização por operadores não especializados, o sistema de soldadura Mig/Mag impôs-se rapidamente em diversas indústrias onde é necessário soldar metais, incluindo a construção automóvel e a reparação de carroçarias de veículos.
este tipo de soldadura, produzse um arco eléctrico entre o eléctrodo e as peças que se pretendem soldar, o qual proporciona o calor necessário para a fusão dos metais. Utiliza-se como material de solda um eléctrodo consumível de arame maciço, em forma de fio, da mesma natureza do material a unir e que se vai depositando de forma contínua e automática à medida que se consome. Para evitar a oxidação dos metais fundidos em contacto com o oxigénio do ar atmosférico, a zona de fusão é protegida com uma corrente contínua de gás, que também tem a função de facilitar e estabilizar o arco. Os gases de protecção utilizados possuem igualmente a função de facilitar a transferência da solda para a soldadura, obtendo-se rapidamente um cordão homogéneo e muito resistente. Equipamentos de soldadura MIG/MAG Os equipamentos do sistema MIG/MAG possuem alguma complexidade (Fig. 1), sendo constituídos pelos seguintes componentes: - Fonte de energia - Fonte de fornecimento de gás, com sistema de regulação - Bobina de fio de solda enrolado, que serve também de eléctrodo - Sistema de alimentação do fio de solda - Pistola (ou maçarico) refrigerada por ar ou água - Sistema de refrigeração, no caso das pistolas arrefecidas por água - Sistema digital de controlo dos parâmetros.
A fonte de energia deve ser de tensão constante e ser capaz de proporcionar elevadas intensidades de corrente (até 500A), na soldadura semi-automática. A
corrente fornecida tem que ser contínua (DC), através de um rectificador, que transforma a corrente alterna da rede em corrente contínua. Por outro lado, o transformador reduz a tensão da rede até à tensão de soldar, aumentando a intensidade da corrente até à intensidade necessária para efectuar a soldadura. O gás de protecção é fornecido por uma botija, cuja saída possui um manómetro, um redutor e um caudalímetro, a fim de ser possível regular a pressão e o caudal do gás, de acordo com o tipo de trabalho que se está a efectuar. O comando da saída do gás é efectuado por uma electroválvula, cujo interruptor está colocado na pistola, sendo accionado pelo operador. O material de solda é fornecido em fio enrolado em bobinas, sendo de composição semelhante às peças a soldar (aço, alumínio, cobre, etc.). Os fios metálicos
de solda, que servem igualmente de eléctrodo, podem ter diversos diâmetros (0,6, 0,8, 1,0 e 1,2mm), os quais são seleccionados de acordo com a espessura das peças a unir. O sistema de alimentação do fio de solda obriga este a passar pelo tubo de contacto da pistola, na extremidade da qual se forma o arco eléctrico. Isto é possível graças a uns roletes de tracção que possuem diversas secções (plana, em V, em U, etc.), sendo seleccionados em função do material e do diâmetro do fio de solda (Fig. 2). Por sua vez, os sistemas de tracção do fio podem ser de empurrar (push), de puxar (pull) ou combinados ao mesmo tempo (push/pull). Quanto à pistola de soldar, tem que FIG. 2
permitir que o fio de solda passe pelo seu interior a uma cadência determinada, transmitindo-lhe a corrente eléctrica (fase), ao mesmo tempo que dirige o fluxo de gás para o ponto em que se gera o arco (Fig. 3). Os principais componentes da pistola de soldar são os seguintes: - Tubo de contacto, por onde passa o fio ou arame de solda e a corrente eléctrica que forma o arco - Tubo exterior concêntrico com o tubo de contacto, por onde passa o fluxo de gás de protecção do arco - Tubo guia do arame de solda (em aço, teflon ou nylon) - Interruptor, que comanda ao mesmo tempo o débito do fio de solda e do gás de protecção, podendo iniciar e interromper o processo a qualquer momento. FIG. 3
FIG. 1
Para tirar o melhor partido de um equipamento de soldadura Mig/Mag é preciso conhecer bem as suas características e a sua lógica de funcionamento. À direita do operador podemos ver o grampo de fixação à peça do cabo de massa, enquanto que o eléctrodo (pistola) fica ligado ao pólo positivo, assegurando a polaridade invertida, necessária para a qualidade do arco eléctrico.
A selecção dos roletes de tracção do fio de solda faz parte das afinações prévias, das quais depende o resultado final da soldadura.
Do bom estado e do correcto uso da pistola de soldar depende grande parte da qualidade da soldadura Mig/Mag.
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Colaboração:
Por seu turno, a pistola está ligada ao equipamento de soldadura por um tubo de alimentação de gás, cabos eléctricos e tubos de arrefecimento com água, no caso de pistolas refrigeradas a água. Estas são utilizadas nos equipamentos com intensidades de corrente elevadas, pois o arrefecimento por ar não é suficiente nestes casos. No painel de comando da máquina podem ser regulados os parâmetros de soldadura, tais como: tensão e intensidade da corrente eléctrica, velocidade de alimentação do fio de solda e os tempos de soldadura (temporizador). Dependendo dos equipamentos, podem ser regulados outros parâmetros e existem funções automáticas para determinados materiais e espessuras de peças a soldar.
Transferência do material de solda A forma de transferência do material fundido do eléctrodo para a peça que se está a soldar depende do gás de protecção e da intensidade e tensão da corrente eléctrica, podendo assumir as seguintes características (Fig. 4): 1. Por curto circuito - O material transfere-se do fio de solda do eléctrodo para a peça, quando o eléctrodo entra em contacto com o metal fundido da soldadura. Este tipo de transferência obtém-se com tensões e intensidade de corrente baixas, sendo geralmente utilizado em peças de aço. 2. Transferência globular - Quando se forma uma gota grande de material fundido na extremidade do eléctrodo, esta cresce até cair no banho de fusão por efeito do próprio peso. De uma maneira geral este tipo de transferência é evitado, porque existe dificuldade em controlar deste modo a quantidade de solda que é utilizada. 3. Transferência por spray - Com elevadas intensidades e voltagens altas de corrente, consegue-se que o material da solda se desprenda do eléctrodo em pequenas gotículas de metal fundido, que se vão depositar na peça. Este tipo de transferência não pode ser utilizado em peças de pequena espessura, devido à elevada temperatura do arco.
4. Transferência em arco pulsado Esta forma de transferência é semelhante à do arco spray, mas neste caso a transferência do material ocorre a intervalos regulares. Isto é possível por intermédio de uma corrente eléctrica pulsada, na qual se mantém uma baixa intensidade constante (corrente base) sobre a qual se sucedem impulsos de intensidade elevada (picos de corrente). Na prática, a corrente base aquece previamente o fio de solda do eléctrodo e as gotas de solda de material fundido saltam com os picos de corrente. Esta transferência permite uma redução do calor aplicado, permitindo obter a qualidade da transferência em spray em peças de pequenas espessuras. Gestão dos gases protectores De acordo com o gás utilizado, inerte ou activo, o processo de soldadura recebe o nome MIG (Metal Inert Gas) ou MAG (Metal Active Gas). Uma mistura de gases é inerte quando todos os seus componentes também o são, podendo ser considerada activa quando apenas um deles é activo, ainda que em proporção muito pequena. Os gases habitualmente mais empregados nestes tipos de soldadura são o Argon (Ar) e o Hélio (He), para os inertes, assim como o dióxido de carbono (CO2) e o oxigénio (O2), para os gases activos. Mesmo assim, os melhores resultados de soldadura são obtidos com misturas de gases inertes e activos, em diversas proporções. O Argon dá melhores resultados em metais de espessuras finas, enquanto que o Hélio é mais apropriado para peças de maior espessura. O CO2 tem a vantagem do seu baixo custo, grande penetração e alta velocidade de soldadura, mas produz bastantes salpicos e a superfície dos cordões fica ligeiramente oxidada. Para evitar estes inconvenientes, é costume misturá-lo com Argon. O oxigénio é utilizado geralmente como aditivo do Argon, em proporções ligeiramente inferiores a 8%.
pectivo diâmetro do fio melhor para as peças que se vão soldar. Em seguida, seleccionam-se os parâmetros da máquina de soldar: intensidade de corrente, voltagem, velocidade de alimentação do fio de solda e caudal de gás necessário, tendo em conta as espessuras das chapas. Quando a máquina tem parâmetros pré fixados, basta seleccioná-los ou adaptar os valores pretendidos a partir destes. Em FIG. 6
Organização do processo de soldadura O primeiro passo para soldar pelo processo MIG/MAG consiste em escolher o gás ou mistura de gases que se vai utilizar, o material de solda (eléctrodo) e res-
Tipos de uniões (de cima para baixo): Costura contínua; Costura ponto tampão; Cordão de origem na carroçaria de um veículo.
FIG. 4
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certos equipamentos, há também a possibilidade de optar pelo tipo de transferência pretendido (arco pulsado ou normal). A correcta regulação do equipamento de soldadura permite gerar um arco estabilizado, de forma ininterrupta, caracterizado por uma sonoridade contínua e sem projecções de chispas. Por outro lado, a intensidade da soldadura depende da velocidade de alimentação do fio de solda, sendo directamente proporcional a esta (Fig. 5). A velocidade de alimentação, aliás, tem que levar em consideração a espessura da chapa e o diâmetro do eléctrodo. Quando se diminui a velocidade do fio e se mantêm todos s outros parâmetros inalterados, aumenta a penetração, com os inconvenientes resultantes no caso de peças finas. Pelo contrário, se a velocidade de alimentação do fio de solda for excessiva a soldadura torna-se irregular, com falhas no cordão. A tensão da corrente, por seu turno proporciona o comprimento do arco, ou seja, a distância entre o eléctrodo e a peça soldada. A polaridade utilizada neste processo de soldadura é a inversa, sendo o eléctrodo ligado ao pólo positivo e a peça à massa. Esta solução proporciona um arco mais estável, boa transferência de material e projecções reduzidas. Tipos de uniões Na reparação de carroçarias de automóveis, as uniões realizadas com o sistema MIG/MAG são a costura contínua (cordão corrido de soldadura) ou a costura de ponto tampão. Esta última união é constituída por pontos de soldadura separados (Fig. 6), que se obtêm furando a chapa superior e soldando-a à chapa inferior, através desses furos. Este processo é utilizado em locais da carroçaria com acessibilidade problemática, nos quais não se pode utilizar a soldadura por pontos de resistência eléctrica. Para finalizar, recordemos as principais vantagens da soldadura por arco eléctrico protegido por um gás, relativamente a outros tipos de soldadura: - Uniões com valores elevados de resistência - Fácil aplicação do processo em diversos locais e em diversas posições - Velocidade de soldadura relativamente alta - Não é necessário ter acesso a ambos os lados das peças a soldar.
FIG. 5
Spray
Globular
Curto Circuito
Impulso
O bom resultado da soldadura Mig/Mag depende em grande parte da correcta regulação da velocidade de alimentação do fio de solda.
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CARROÇARIA
Colaboração:
PASSO A PASSO
Preparação para utilizar equipamento de soldadura MIG/MAG Antes de iniciar qualquer operação de soldadura com um aparelho MIG/MAG é necessário conferir e verificar certos parâmetros de funcionamento. Os seguintes dez passos descrevem uma série de verificações que irão ajudar o operador a manter a sua máquina de soldar perfeitamente afinada para qualquer serviço e para proporcionar excelentes resultados. 1.º PASSO
8.º PASSO
Limpeza do interior do equipamento, utilizando uma pistola de ar comprimido.
2.º PASSO
Verificação da tubagem de gás e eliminação de salpicos de solda projectados.
3.º PASSO
Verificação e limpeza do bico de contacto, utilizando escareadores calibrados.
CURSOS
Aplicar spray lubrificante no maçarico, a fim de evitar prisões e projecções de solda.
4.º PASSO
Afinação da pressão das roldanas de tracção do fio de solda.
5.º PASSO
6.º PASSO
Verificação das ligações e o redutor de pressão com manómetros.
9.º PASSO
Verificação do estado da ficha de ligação eléctrica, do interruptor do maçarico e dos potenciómetros.
7.º PASSO
Afinação do freio que evita movimentos de inércia da bobina do fio de solda.
Verificação do estado da mangueira e do tubo guia do fio de solda.
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
Telefone: +34.976.549.690 Fax: + 34.976.615.679
10.º PASSO
Realização de ensaios de soldadura em peças de teste.
e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
CURSOS DE FORMAÇÃO - OUTUBRO 2009
Recolha de dados na reconstituição de acidentes Reparação de Carroçarias de alumínio Actuação pericial em acidentes de pesados Processos de acabamento de pintura Substituição e reparação de vidros Controlo de custos de danos materiais nos veículos Pequenas reparações de chapa com eléctrodos Reconstituição de acidentes com motociclos Prevenção de acidentes de trabalho em oficinas de Chapa e Pintura Actualização para técnicos de Centros de Inspecção Actuação pericial em motociclos acidentados Técnicas de reconstituição de acidentes rodoviários Controlo de custos da oficina de Chapa e pintura Processos e Técnicas de reparação de carroçarias Técnicas de aerografia
DATAS
1 e 2 Outubro 1 e 2 Outubro 5 a 7 Outubro 5 a 8 Outubro 8 e 9 Outubro 14 Outubro 15 e 16 Outubro 15 e 16 Outubro 14 Outubro 14 a 16 Outubro 22 e 23 Outubro 26 a 29 Outubro 26 a 28 Outubro 26 a 29 Outubro 26 a 30 Outubro
DURAÇÃO
2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 3 dias (16 horas) 4 dias (22 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (4 horas) 3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 4 dias (22 horas) 3 dias (16 horas) 4 dias (22 horas) 5 dias (28 horas)
PREÇO
629 Euros (+ IVA) 740 Euros (+ IVA) 846 Euros (+ IVA) 1.112 Euros (+ IVA) 530 Euros (+ IVA) 595 Euros (+ IVA) 623 Euros (+ IVA) 860 Euros (+ IVA) 305 Euros (+ IVA) 899 Euros (+ IVA) 740 Euros (+ IVA) 1.170 Euros (+ IVA) 1.050 Euros (+ IVA) 1.112 Euros (+ IVA) 1.216 Euros (+ IVA)
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PRODUTO
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Equipamentos Texa
Na linha da frente
A
Na procura constante de novas soluções que facilitem o diagnóstico automóvel e não só, a Texa continua a apresentar novas ferramentas e equipamentos muito úteis para qualquer oficina.
Texa desvendou recentemente algumas das suas novidades não só para o sector automóvel mas também para veículos… agrícolas. O primeiro destaque vai para o OBD Log, que é um micro-leitor de diagnóstico portátil para a tomada OBD, oferecendo ao reparador novos elementos para poder encontrar as falhas que se apresentam de forma intermitente nos veículos e que nem sempre se evidenciam quando o carro está na oficina. O reparador poderá instalar o OBD Log no veículo do cliente, para que este registe todos os parâmetros ligados ao funcionamento do motor e memorizando de forma automática qualquer erro registado durante os trajectos realizados. Uma vez recuperado o OBD Log, o reparador poderá descarregar todos os dados no PC e saber onde pode intervir. Este novo procedimento de controlo oferece grandes vantagens para o reparador, além de proporcionar um novo serviço com um forte impacto sobre a imagem e a fidelização do cliente final. O uso do OBD Log é muito simples, pois não só se auto-configura e se autoalimenta uma vez colocado na tomada de diagnóstico, como também permite realizar de forma simples e automática a descarga dos dados através de um cabo USB. Por sua vez o software de gestão entregue é simples e intuitivo. Igualmente novo é o AIR+. É um instrumento profissional constituido por um vaporizador com ultra-sons que liberta no habitáculo uma solução específica em forma de micro-gotas vaporizadas. Apesar dos modernos sistemas de climatização dos veículos, raramente se tem em conta a qualidade do ar que sai do sistema de ar condicionado. Uma notável quantidade de agentes alérgicos vivem e multiplicam-se no interior do sistema de ventilação, dispersando-se no habitáculo quando se acciona o ventilador. Para uma correcta purificação do sistema (e do ar que respiramos dentro do veículo) não basta substituir periodicamente o filtro de habitáculo. Embora sendo a barreira
O AIR+ é um instrumento profissional constituido por um vaporizador com ultrasons que serve para “limpar” o ar que se respira dentro do automóvel
O OBD Log é um micro-leitor de diagnóstico portátil para a tomada OBD, que oferece ao reparador novos elementos para poder encontrar as falhas nos veículos
Línea AGRI A Texa quis ser a primeira a entrar no sector dos veículos agrícolas, desenvolvendo o software multimarca IDC3 Agri, destinado a funcionar em combinação com o instrumento Navigator TXT. A crescente utilização da electrónica nos mais diversos veículos agrícolas e a consequente dificuldade do mecânico multimarca para repará-los, levou a Texa a desenvolver um software que pode trabalhar sobre as principais marcas, como: John Deere, New Holland, Case, Fendt, Krone, Steyr, Same, Deutz-Fahr, Class, Lamborghini, Hurlimann, Landini e McCormick. O interface de diagnóstico Navigator TXT conecta-se à tomada de diagnóstico do veículo e através da ligação Bluettoth (ou cabo USB) conecta-se a qualquer PC, onde esteja instalado o software IDC3 Agri. O IDC3 Agri proporciona todo um conjunto de dados e informações técnicas relativas ao sector agrícola, como por exemplo, esquemas eléctricos, fichas descritivas de sistemas e dispositivos, boletins técnicos, permitindo realizar intervenções sobre os principais sistemas electrónicos com profissionalismo e fiabilidade comparável ao instrumento oficial, no que respeita à gestão motor, controlo de transmissões, eixo anterior suspenso, elevador electrónico traseiro, elevador electrónico dianteiro, controlo PTO dianteiro, controlo PTO traseiro, Body computer e ar condicionado.
mais eficaz para o pó, o pólen e todas as impurezas provenientes do ambiente externo, o filtro não garante nenhuma protecção contra os microorganismos que proliferam nos ambientes húmidos e que se aninham no evaporador do sistema de ar condicionado. Para efectuar um tratamento completo é suficiente accionar o dispositivo e ligar o sistema de climatização do veículo no modo de “recirculação interna”. Graças ao AIR+ a solução purificadora penetra em profundidade no sistema até ao evaporador, libertando-o de mofos, bactérias e pó, restabelecendo um fluxo de ar são e livre de microorganismos. Graças também à sua acção com ultrasons, o AIR+ limpa todo o habitáculo, os tapetes e os assentos. Uma limpeza profunda do veículo, para viagens seguras, sem alergias e sem odores desagradáveis. Outra novidade é o Navigator TXT e TXC que são agora compatíveis com a tecnologia “Pass-thru”. Desde a entrada em vigor da norma Euro 5 algumas intervenções sobre as centralinas que gerem o controlo das emissões do veículo, poderão ser solicitadas e ser realizadas só com o suporte do construtor automóvel. Esta tecnologia está regulada pela normativa SAE J2534. Os instrumentos TEXA da linha Navigator, graças a um novo firmware de gestão que será actualizável é compatível com a nova função “Passthru”. Esta actualização permitirá ao reparador multimarca disfrutar da ligação directa com o fabricante da marca automóvel (o Navigator dialoga com um PC que via web interroga a página do fabricante) no caso em que seja necessário reprogramar a UCE da mesma forma que o equipamento oficial. Por agora, alguns serviços estão disponíveis só para BMW e Volvo, mas a partir de 9 de Setembro, com a entrada em vigor da Euro 5, os serviços proporcionados através deste procedimento serão ampliados.
ACT - Auto:Jornal das Oficinas
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ACTUALIDADE Destaques
Hyundai em crescimento
esforço de investimento e alargamento das instalações da rede de vendas da Hyundai que tem vindo a ser feito pelo Entreposto VH, volta a conhecer novo impulso com a abertura de dois novos espaços. Assim, foi recentemente inaugurado o novo concessionário de Vendas e Assistência em Vila Real – a firma Irmãos Leite, Lda. Com um salão de vendas localizado na Av. Aureliano Barrigas Nº167 em Vila Real com uma área de exposição de 100 metros, esta concessão possui uma área de assistência localizada na Zona Industrial de Vila Real, Lote 97 que presta todos os serviços após venda Hyundai.
A
A segunda novidade estende-se à margem sul do Tejo com a abertura do novo concessionário de Vendas e Assistência em Almada, a Morgado & Amado, Lda. Esta nova concessão Hyundai está localizada na Rua Joaquim Pires Jorge, 16 – Zona Industrial do Feijó, conta com uma área de exposição de 450 metros quadrados.
TomTom para iPhone já disponível
TomTom acaba de anunciar que a aplicação de navegação para o iPhone já pode ser adquirida na Apple iTunnes Store. Esta aplicação inclui a tecnologia exclusiva IQ Routes, que baseia as suas rotas na experiência real de milhões de condutores TomTom, para calcular a rota mais rápida e conseguir os tempos de chegada mais precisos.
E
A tecnologia TomTom IQ Routes oferece aos condutores uma poupança de 35% no seu tempo normal de chegada ao destino. Além disso, a aplicação da TomTom para o iPhone é completada com uma base de dados de câmaras de segurança que inclui informação recolhida em 11 países europeus, que significa mais informação para o condutor.
Sofisticação em painéis automóveis
stilo e sofisticação são exigências cada vez maiores dos automobilistas, sobretudo quando a escolha recai sobre modelos topo de gama. Com o painel de instrumentos completamente negro, desenvolvido com a colaboração da Bayer MaterialScience (BMS), e outros parceiros, para a BMW, consegue-se um requinte e design eclusivos. Todos os mostradores e luzes de aviso ficam completamente invisíveis quando inactivos, dando lugar a um painel de aparência mate homogénea. Ao contrário da convencional tecnologia de retro-iluminação, mesmo os contornos do mostrador são invisíveis quando não activados, resultando num interior elegante, discreto e funcional. Para conseguir este efeito, a solução foi o filme de policarbonato Marnot XL GU 90, desenvolvido pela Bayer, um material de grande precisão, anti-reflexo e resistente aos riscos, que permite uma visibilidade óptima do painel a todo o momento. Na consola central do BMW Série 7, onde estão os comandos do ar condicionado e do sistema áudio, o material utilizado foi o Marnot XL GU 130 que combina todas as características já referidas com uma capacidade única de adaptação a todos os formatos.
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Alarme na Opel com GPS e GSM
Opel passou a disponibilizar na sua gama de acessórios um sofisticado sistema de segurança com funcionalidade de localização e controlo remoto do veículo, a qualquer momento, através de GSM/GPS. O novo equipamento assegura um nível de protecção mais elevado que os sistemas convencionais. Além das funções tradicionais de alarme, o dispositivo integra funcionalidades avançadas como a localização do veículo com identificação exacta das coordenadas, o bloqueio remo-
to do automóvel, bem como o controlo remoto do equipamento numa variedade de funções e obtenção de informações sobre o seu estado de funcionamento. O novo sistema de alarme e segurança (Meta System) está disponível para toda a gama de automóveis e veículos comerciais da Opel, novos ou em circulação, sendo a instalação efectuada em qualquer um dos distribuidores/reparadores autorizados da marca alemã em Portugal. O preço recomendado deste sistema, incluindo a instalação, é de 384 euros.
A
Volvo V50 DRIVe
Suavidade
gama ecológica da Volvo, que está cada vez mais completa, passa também pela V50. Com decoração e jantes específicas, que indentificam logo estas versões ecológicas, a V50 DRIVe incorpora uma série de alterações tecnológicas que fazem dimunir o consumo de combustível e também as emissões poluentes. Uma dessas alterações (a nova programação da gestão electrónica) interfere de forma significa nas prestações e na condução desta carrinha, Volvo V50 DRIVe Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)
O
4/1.560 109/4.000 240/1.750 190 11,5 5,7 31.945 Euros
com largo benefício de quem pretende um veículo de vocação familiar. Nas baixas e médias rotações o comportamento do motor 1.6D é muito homogéneo e suave, conseguindo-se dessa forma engrenar relações de caixa altas (4ª e 5ª) mas rodando a baixa velocidade, sem que o motor diesel se “engasge”. Tal situação leva a uma condução muito mais descansada na cidade. Os consumos são mais baixos, pelo menos, em meio litro por cada 100 Kms face à versão “normal” da V50, embora qualquer abuso com o acelerador leve a que esta vantagem desapareça. A suspensão rebaixada em 10mm e os pneus de baixo atrito (mas com grande aderência) que fazem parte do pacote DRIVe, são alterações que praticamente não se notam no comportamento dinâmico da V50, tratando-se de um veículo que mantém as suas “boas” características de agilidade e versatilidade.
Dacia Sandero 1.5 Dci
Novos tempos
termo “Low-Cost” aplica-se hoje em dia a quase tudo. Nos automóveis o Dacia Sandero assume esse termo e a Renault (construtora desde veículo) não tem receios em posicionar este veículo pela lógica do preço. Basta dizer que no segmento B o Dacia Sandero não tem concorrentes em termos de preço, apresentando também outros importantes argumentos, como a habitabilidade a bordo, a capacidade da mala (320 litros), o motor 1.5 DCi de 70 cv e uma aparência exterior interessante. Porém, nem tudo é perfeito neste carro. Mesmo tendo uma razoável construção, os materiais são pobres e o desenho interior é espartano e desactualizado, embora se encontrem alguns elementos já vistos no Renault Clio. Parco em prestações dinâmicas, embora algo enérgico em mé-
dias rotações do motor, o Sandero é um carro que não desliude em termos de comportamento dinâmico. É certo que adorna um pouco mais do que era desejável, mas o conforto a bordo não é muito penalizado pr isso. O aspecto menos bom deste carro acaba por ser a insonoização a bordo. Como convém num carro de baixo preço, os consumos são comedidos, raramente passando dos 6.0 litros. Dacia Sandero 1.5 Dci Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 68/4.000 Binário Nm/rpm: 160/1.700 Velocidade Km/h: 157 Acel.0-100 km/h seg.: 15 Cons.Médio L/100Km: 4,3 Preço (desde) 13.300 Euros
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84_BOSCH:Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO PESADOS:JO SUPLEMENTO PNEUS
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Comerciais Ligeiros
Comerciais Ligeiros N.º 01
Entrevista
Suplemento do Jornal das Oficinas nº 46
Rui Miranda, Director geral da Civiparts
Setembro 2009 EURO VI CONSAGRA
Livre acesso à informação técnica O recentemente aprovado Regulamento EC 595/2009 (Euro VI) consagra o acesso dos operadores independentes (reparadores, distribuidores e fabricantes de equipamentos de diagnóstico) à informação técnica para assegurar a normal manutenção / reparação de veículos pesados, tal como a norma Euro V já tinha feito em relação a veículos ligeiros de passageiros. braço de ferro entre os Construtores, a Comissão Europeia e o sector de pós-venda automóvel independente acaba por ter um desfecho feliz, porque os primeiros não pretendiam disponibilizar livremente a informação técnica dos seus veículos, tentando antes impor uma situação de factos consumados. Os operadores coligados do sector independente e os representantes dos consumidores não devem mesmo assim embandeirar em arco e tomar o triunfo como uma benesse e uma facilitação, mas antes como uma responsabilização, no sentido de oferecerem ao mercado soluções válidas e competitivas, dentro dos máximos padrões de qualidade e de serviço ao cliente. Porque o argumento das marcas para não cederem a informação indiscriminadamente se baseava no risco dos seus carros não serem bem assistidos em qualquer oficina e dos seus clientes serem prejudicados Agora, é preciso que qualquer oficina desminta com factos esse argumento equívoco e não apenas com sofismas falaciosos. Seria desastroso que administrativamente a reparação independente tivesse triunfado, para depois não conseguir pelas regras do mercado impor plenamente a sua razão. O teste da verdade está pois para vir, quando as oficinas independentes bem preparadas e bem equipadas conseguirem discutir os clientes e os serviços com as redes de assistência de marca, prestando um contributo importante à economia, ao mercado e aos consumidores finais
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O que diz a lei Logo no cabeçalho do diploma surge uma referência explícita a transferência de informação técnica, como podemos ver: "Regulamento EC Nº 595/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de Ministros da Europa de 18 de Junho de 2009, relativo à homologação de veículos a motor e motores, no que respeita às emissões dos veículos pesados (Euro VI) e ao acesso à informação sobre reparação e manutenção de veículos e por ele se modifica o Regulamento EC Nº 715/2007 e a Directiva 2007/78/EC e se derrogam as Directivas 80/1269/CEE, 2005/55/EC e 2005/78/EC".
Grande parte do articulado da nova lei diz respeito ao controlo das emissões dos veículos pesados e as formas de alcançar esse objectivo, em termos eminentemente técnicos. Apenas no Artigo 6 do Regulamento 595/2009 (Euro VI) vemos novamente a referência "Sobre a informação técnica dos veículos pesados": 1 - Os fabricantes facilitarão aos agentes independentes um acesso normalizado e sem restrições à informação relativa ao sistema de auto diagnóstico (OBD) dos veículos, aos equipamentos de diagnóstico e de outros tipos, às ferramentas, incluindo todos os programas informáticos pertinentes, bem como à reparação e à manutenção dos veículos. Os fabricantes disponibilizarão um sistema normalizado, seguro e utilizável à distância, que permita às oficinas de reparação independentes efectuar todas as reparações que impliquem o acesso ao sistema de segurança do veículo. No caso de homologações do tipo multifásico, o fabricante responsável por cada homologação será responsável por facilitar a informação sobre a reparação correspondente a essa fase, tanto ao fabricante final, como aos agentes independentes. O fabricante final será responsável por facilitar informação sobre o veículo no seu conjunto aos agentes inde-
pendentes. Serão aplicáveis os artigos 6 e 7 do Regulamento EC Nº 715/2007, mutatis mutandis. Até à adopção da norma correspondente, por exemplo, através dos trabalhos do CEN, a informação dos sistemas OBD de veículos e sobre a reparação e manutenção de veículos será apresentada de forma não discriminatória e de fácil acesso. Essa informação será disponibilizada nos sites web dos fabricantes, ou, caso não seja possível, devido à natureza da informação, noutro formato adequado. 2 - A Comissão estabelecerá e actualizará, para efeitos de aplicação do ponto 1, as especificações técnicas adequadas sobre o modo em que será disponibilizada a informação relativa aos sistemas OBD e à reparação e manutenção dos veículos. A Comissão terá em conta a actual tecnologia da informação, a evolução previsível da tecnologia automóvel, as normas ISO vigentes e a possibilidade de uma norma ISO universal. A Comissão poderá adoptar outras medidas necessárias para a execução do ponto 1. Essas medidas, destinadas a modificar elementos não essenciais do presente Regulamento, completandoo, serão adoptadas no cumprimento do procedimento de regulamentação com controlo previsto no artigo 12, ponto 2.
Formação obrigatória para motoristas de pesados A partir de 10 de Setembro de 2009, os candidatos à profissão de motorista de veículos pesados de mercadorias e de passageiros, têm de se submeter a uma qualificação inicial, com uma carga horária que varia entre as 140 e as 280 horas. Também os motoristas que já se encontram no activo ficam obrigados a submeter-se a formação contínua, de cinco em cinco anos, a qual contempla uma carga horária de 35 horas. Esta formação contínua terá de ser cumprida até ao dia 10 de Setembro de 2016. Tanto a formação inicial como a contínua são comprovadas através de um Certificado de Aptidão para Motorista (CAM), indispensável para a obtenção da carta de qualificação de motorista. A formação ficará a cargo de entidades devidamente certificadas para o efeito pelo IMTT. O CAM resulta da Directiva 2003/59/CE, transposta tardiamente para a ordem jurídica interna com a publicação do Decreto-Lei 126/2009, de 27 de Maio.
Governo disponibiliza milhão e meio de Euros para modernização de frotas O governo lançou um programa de incentivos para modernização de frotas com uma dotação orçamental de 1,5 milhões de euros. Os incentivos visam apenas o sobrecusto da compra de veículos novos com motores Euro 5 relativamente à aquisição de veículos com Euro 4. A concessão deste incentivo para a compra de veículos novos pressupõe o abate de igual número de veículos. As compras e os abates terão de ser realizadas até 30 de Setembro de 2009. O valor do sobrecusto está fixado entre os 2.500 e os 3.500 euros, em função do peso bruto, e os montantes dos incentivos variam entre os 875 e os 1.925 euros. Nos camiões tractores, o sobrecusto considerado é de 3.500 euros, variando os incentivos entre os 1.225 e os 1.925 euros.
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Nota de abertura
Apoios financeiros para aquisição e montagem de filtros de partículas s transportadoras rodoviários de mercadorias por conta de outrem que queiram instalar filtros de partículas nas suas frotas de veículos pesados, podem apresentar junto do IMTT, desde o passado dia 9 de Julho e até 15 de Outubro de 2009, candidaturas a um programa de apoio financeiro destinado a reduzir o im-
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pacto ambiental provocado pelos veículos de carga usados com mais de 3,5 t de PB e menos de 15 anos de idade. Trata-se de um programa de apoio no âmbito dos “Incentivos QREN”, com uma dotação orçamental de 7,3 milhões de euros. É elegível a aquisição e a montagem. Os valores máximos de apoio financeiro por filtro,
incluindo a instalação, vão desde os 4.500 até aos 9.500 euros, em função da cilindrada dos veículos. Há que ter em atenção que os filtros elegíveis para efeitos de candidatura devem ser aprovados pelo IMTT, em função dum conjunto de características técnicas definidas por aquele Instituto.
Cabina Globetrotter comemora 30º aniversário Volvo Trucks comemora este ano o trigésimo aniversário do lançamento da popular cabina Globetrotter. O construtor refere que apesar das estimativas iniciais perspectivarem apenas a venda de algumas centenas destas cabinas por ano, actualmente nove em cada dez camiões da gama pesada FH vêm equipados com uma Globetotter. Para este sucesso contribuiu, e muito, a profunda renovação, inclusivamente conceptual, introduzida na cabina da nova gama FH lançada em 1993. Três anos mais tarde a marca sueca lançaria a Globetrotter XL, um conceito de grande amplitude de espaço no interior do habitáculo, permitindo que a esmagadora maioria dos motoristas passassem a poder deslocar-se totalmente de pé dentro da cabina. Finalmente, a renovação efectuada nas gamas pesadas no segundo semestre do ano passado, tornou o espaço interior da Globettroter ainda mais amplo.
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Negócio exigente! os transportes rodoviários de mercadorias os serviços pós venda desempenham um papel fundamental. O transportador é um cliente exigente e necessita duma prestação de serviços oficinais que dê aos seus veículos, que chegam a percorrer mais de 150.000 km por ano, a máxima fiabilidade no momento de regressar à estrada. Ainda na óptica do operador rodoviário, o factor tempo é outro aspecto crucial, já que ter um veículo parado é parar o próprio negócio. As marcas tiveram de se adaptar às necessidades específicas das empresas transportadoras, criando entre rede própria e oficinas autorizadas, uma estrutura que lhes permitisse de forma razoável cobrir toda a nossa geografia territorial, e fruir em termos de instalações, organização, equipamentos e meios humanos, de capacidade que garanta que os camiões só estão imobilizados o tempo estritamente necessário para as respectivas intervenções oficinais. Longe vão já os tempos em que o transportador não comprava camiões ou autocarros desta ou daquela marca porque não dispunha de assistência pós venda. Longe vão também os tempos em que uma única marca, manteve durante décadas quotas de mercado na venda de pesados novos próximas dos 50%, por ser a única a oferecer às empresas de transporte profissional uma rede de assistência digna desse nome. Com a criação de verdadeiras redes de assistência unimarca para veículos pesados, com o advento da electrónica e de sofisticados e dispendiosos equipamentos oficinais, têm vindo progressivamente a perder peso, quer as oficinas independentes quer as dos próprios transportadores, que vão externalizando um a um os serviços que prestam às suas viaturas. E só a crise actual parece querer dar tréguas a uma tendência de muitos anos. Sinais dos tempos!
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João Cerqueira
Civiparts tem novas instalações no Seixal Civiparts inaugurou uma nova loja no Parque Industrial do Seixal. As novas instalações, mais modernas e funcionais, têm uma área de 1.000 m2 e uma capacidade de armazenagem capaz de dar resposta à rotação de todo o stock. Correspondendo às crescentes solicitações dos seus serviços técnicos, a nova loja tem um espaço para formação, onde serão actualizadas e desenvolvidas as competências de todo o quadro de colaboradores e, simultaneamente serão ministrados programas de informação e formação para todos os parceiros de negócios. Estas novas instalações dispõem de um amplo parque de estacionamento, garantindo uma maior comodidade para todos quantos visitem a loja. O investimento, nas novas instalações do Seixal, reflecte a constante preocupação da Civiparts com as necessidades e satisfação dos clientes. A nova loja Civiparts situa-se na Rua José Vicente Gonçalves, Nº 9, no Parque Industrial do Seixal 2840-069, na Aldeia de Paio Pires.
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Série P recebe motor de 13 litros EGR Scania acaba de introduzir o seu motor de 13 litros EGR Euro 5 na Série P, com ordens de potência de 360 e 400 cv. Desta forma alarga a oferta do segmento dos blocos de 6 cilindros na gama intermédia, cuja disponibilidade se encontrava confinada ao motor de 12 litros Euro 5, nas motorizações de 380 e 420 cv, recorrendo este ao sistema de refrigeração de gases de escape SCR com aditivo AdBlue. Com o novo motor nascem também duas novas versões: a P 360 e a P 400, consistindo algumas das suas potenciais aplicações no conjunto articulado para transporte de combustível, com uma cisterna com perto de 6 toneladas de capacidade de carga útil, uma betoneira 8x4 de 8 m3 de volume de carga, uma báscula 8x4 com 20 toneladas de capacidade de carga, um camião porta auto-automóveis com semi-reboque plataforma de nível único, e camiões compactos afectos a serviços de emergência, socorro e bombeiros, que normalmente necessitam de motores mais “musculados” para ganharem em força e rapidez. Até agora estas aplicações eram exclusivamente asseguradas pelas versões P 380 e P 420.
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Protocolo Renault Trucks/Stand Asla Renault Trucks Portugal e o Stand Asla celebraram um protocolo de comercialização de climatizadores de cabina (ar condicionados) específicos para os veículos Renault, modelo Magnum e Premium Estrada. Com este protocolo pretende-se diversificar a gama de serviços Renault Trucks e oferecer aos clientes a possibilidade de usufruírem do conforto das cabines dos camiões totalmente climatizadas. Boas condições de trabalho proporcionam uma maior produtividade e consequentemente, uma maior rentabilidade.
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Gamas Premium, Magnum e Kerax com EEV Renault Trucks disponibiliza a partir deste mês nas suas gamas de veículos Premium, Magnum e Kerax, os blocos DXi11 e DXi13, em versões EEV (Enhanced Environmentally friendly Vehicle), aptos a cumprir exigências ao nível das suas prestações ambientais ainda mais severas do que o Euro 5, cobrindo assim segmentos de transporte como a distribuição pesada, o longo curso e a construção. A norma EEV reduz a valores muito baixos os níveis de emissões de partículas e de gases de escape, sobretudo nas acções de aceleração e desaceleração. A marca francesa garante que os camiões equipados com estes novos blocos motrizes dispõem da mesma carga útil dos seus pares, não necessitam de qualquer tipo adicional de manutenção e dão as mesmas garantias em termos de fiabilidade. Mantém nestes novos motores o sistema selectivo de redução catalítica dos gases de escape (SCR), com o recurso ao aditivo AdBlue. Para o próximo ano está já prometido o alargamento do EEV aos blocos DXi5 e DXi7, passando a marca francesa a disponibilizar deste tipo de oferta também na gama Midlum.
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Caixas de direcção TRW para pesados TRW Automotive Aftermarket lançou o primeiro programa europeu de caixas de direcção reconstruídas para veículos pesados, para o mercado independente de pós-venda, com a qualidade do Equipamento Original. O programa é constituído por 33 referências originais TRW e abrange os seguintes grandes fabricantes de veículos: DAF, Scania, Iveco, Renault, Volvo e Dennis. Esta gama já está disponível para o mercado nacional. Cumprindo um rigoroso processo aceitação, as caixas de direcção estão sujeitas aos exigentes procedimentos internos de reconstrução da TRW, utilizando apenas kits de reparação do Equipamento Original TRW, no centro de excelência da companhia em Frydlant, na República Checa. Todos os produtos reconstruídos da TRW têm a mesma qualidade, cumprem as mesmas especificações e são sujeitos aos mesmos procedimentos de teste de um produto novo. Disponível no Tecdoc, o programa também será suportado por um catálogo exclusivo, com todas as peças a remeterem para as referências do Equipamento Original, de modo a possibilitar equivalências fáceis e fiáveis. O programa é constituído por dois tipos de caixas de direcção assistida para veículos pesados - a caixa de direcção avançada original da TRW (TRW TAS) e a caixa de direcção de alta pressão da próxima geração da TRW (TRW THP).
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Novo programa TRW Proequip em Portugal TRW Automotive Portugal lançou recentemente no mercado, um novo programa de amortecedores para veículos pesados, com a qualidade equivalente ao Equipamento Original (OE), da marca TRW Proequip. O anúncio deste novo membro da família TRW surge poucos meses depois do lançamento oficial da nova marca do programa para veículos pesados, TRW Proequip, na Automechanika, em Setembro de 2008. Esta gama, com uma cobertura impressionante de 94% do parque automóvel europeu, é constituída por 575 referências de peças e cobre os principais veículos pesados, incluindo camiões, cabines, reboques e autocarros. O programa abrange um grande número de aplicações dos principais fabricantes de veículos comerciais pesados, nomeadamente, a BPW, a DAF, a Evobus, a Fruehauf, a Hendrickson, a Iveco, a Kassbohrer, a MAN, a Mercedes, a Neoplan, a ROR, a RVI, a SAF, a Scania, a Schmitz Cargobull, a Van Hool e a Volvo. O programa de amortecedores será produzido nas fábricas europeias da TRW, dedicadas ao mercado de pós-venda e fornecido directamente a partir do novo e moderno armazém da TRW situado em Uberhern, Alemanha. Para apoiar o lançamento desta gama, a TRW disponibiliza aos seus distribuidores um catálogo exclusivo. Simples de usar e fácil de consultar, o catálogo está dividido em nove secções detalhadas, incluindo aplicações, lista de referências com as aplicações, informação sobre as medidas e as fixações de cada amortecedor, juntamente com uma secção de equivalências com o Equipamento Original.
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Novas actualizações Autodata Infortown, que representa o Autodata, anunciou novas actualizações do TruckInfo1. A Autodata trabalha em prol do técnico automóvel, de modo a facultar o acesso a uma vasta gama de informações que lhe permitirá realizar trabalhos de assistência e reparação na oficina automóvel. Este produto foi actualizado e inclui mais de 3.800 novas ligações e 377 novos modelos. A versão 23-5 contém os seguintes novos modelos: SCANIA: 4 Series, G Series, P Series, R Series, T Series; Citroen: Berlingo, Doblo / Doblo Cargo, Fiorino; Ford: Fiesta / Courier; Mercedes: Viano; Peugeot: Partner; Renault: Extra / Rapid / Express, Kangoo; Seat: Terra, Inca; Suzuki: Carry, Super Carry; VW: Caddy, Caddy Maxi. Entre outras novidades destacam-se ainda: Instruções sobre as capacidades e a lubrificação dos motores, engrenagens e diferenciais; Binários de motores e chassis; Sistema de travagem pneumática; Lista completa de manutenção incluído para peças sobressalentes; Informações segundo os fabricantes de raiz; Posição do filtro de pólen; Sistemas manuais; Sistemas electrónicos; e Intervalos de mudança de óleo.
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Séries CF e XF renovadas DAF acaba de dar início à produção da “Edição 2009”das Séries de camiões pesados CF75, CF85 e XF105, que integram várias novidades ao nível dos dispositivos de segurança, motorizações, sistema de transmissão e design de interiores. No topo de gama XF105, um veículo desenhado especialmente para o transporte de longo curso trabalhos pesados de estaleiro, recebe opcionais como o sistema de Controlo de Velocidade de Cruzeiro Adaptável (ACC), e o sistema de Alerta de Colisão Frontal (FCW), que avisa o condutor com um sinal sonoro do perigo de colisão eminente. Ao nível da cadeia cinemática destacamse alguns melhoramentos no bloco MX de 12,9 litros, que equipa as Séries XF105 e CF85, integra agora um novo desenho de pistões e câmara de combustão, novo software e alterações ao nível da taxa de compressão e do sistema de injecção. Também o motor de 9,2 litros para a CF75 sofreu algumas melhorias técnicas que lhe maximizam o desempenho. Ambas as gamas pesadas apresentam uma nova caixa de 12 velocidades ZF Ecosplit, proposta de série com o eixo SR1347. A marca propõe ainda um novo Intarder de terceira geração da ZF.
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Equipamentos de diagnóstico Jaltest V5 Civiparts alargou a sua gama de produtos com o Equipamento Jaltest V5. Exclusivamente dedicado aos veículos pesados, autocarros, camiões e atrelados, o Jaltest V5 é um equipamento de diagnóstico multimarca, sendo, neste momento, a opção mais completa do mercado para Veículos Industriais. A Civiparts vai continuar a investir na área de Equipamento de Diagnóstico, considerada estratégica. É uma área técnica altamente especializada com um call-center, para o apoio pós-venda, um serviço indispensável para este tipo de produto.
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Reportagem Distribuidor MAN
Hydraplan cobre quase metade do território nacional Num ano em que as vendas de camiões sofreram no primeiro semestre uma quebra superior a 50%, também na Hydraplan as actividades inerentes ao pós venda estão a reforçar o seu peso no volume de negócios.
Hydraplan registou em 2008 um volume de negócios de 19,725 milhões de euros, face aos 18,244 milhões de 2007, e a 14,963 em 2006. Segundo o seu administrador, Meira Afonso, “no ano passado o peso das vendas de chassis terá representado cerca de 70% do nosso volume de negócios e as actividades relacionadas com o pós venda 30%. Este ano, com a crise que se vive no sector as vendas de chassis caíram à volta de 50%, enquanto o pós venda se tem mantido mais ou menos estável, o que faz com que essa repartição se situe agora, sensivelmente, nos 60% resultantes das vendas de veículos e 40% no após venda. A facturação é superior nos serviços de oficina em relação às vendas de peças”.
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Oficina de Alverca tem uma média de 20 intervenções diárias Numa oficina com cerca de 5.000 m2 de área coberta em Alverca, a Hydraplan presta todo o tipo de serviços de assistência pós venda: mecânica, parte eléctrica e electrónica, bate-chapas, pequenos trabalhos de pintura, dispondo também duma secção de lavagem de viaturas. A oficina integra ainda um sofisticado centro de diagnóstico de avarias, com capacidade de inter-comunicação por antena num raio de 60 metros. Apenas alguns dos serviços são contratados externamente, como é o caso da substituição de pneus (Sobralpneus), aferição de tacógrafos (Tecniampere), e serviços de pintura mais “exigentes”. “Sem incluir as pessoas da recepção e do apoio às peças, nós temos aqui a trabalhar na oficina de Alverca cerca de 15 “produtivos”, efectuamos uma média de 20 intervenções diárias, o tempo de imobilização dum veículo pesado ronda as 7 horas numa operação normal de revisão, o que constitui uma garantia para o transportador de que tem o seu veículo imobilizado apenas o tempo indispensável à nossa intervenção” – garante o chefe da oficina da Hydraplan, Luís Teixeira. Serviço completo de assistência móvel As oficinas da Hydraplan integram a rede Mobile 24 de assistência móvel da MAN, que conta já com cerca de 1.200 centros na Europa. Paralelamente, também faz parte da rede Euro 24, que tinha central em Espanha, a qual se encontra agora em Portugal através duma nova empresa que optou por manter o mesmo nome. Este último, trata-se dum serviço de assistência móvel internacional implementado em toda a Europa somente para as viaturas portuguesas que avariam no estrangeiro, ou para as portuguesas e estrangeiras que avariam em Portugal. “Em termos de assistência móvel 24 horas nós temos 2 carrinhas de grande por-
Uma rede à medida do cliente
A Hydraplan – Manutenção e Comércio de Veículos S.A, iniciou a sua actividade em finais de 2005, como Distribuidor da MAN para a região Centro/Sul do país, cobrindo os distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Faro. As suas principais instalações encontram-se localizadas em Alverca do Ribatejo, com um edifício com cerca de 7.000m2 de área coberta e um parque exterior com 10.000m2, tem também uma filial em Olhão e duas oficinas na Carris.
te, uma em Alverca e outra em Olhão, e algumas de segunda linha em caso de haver coincidência de pedidos de assistência” – afirma Meira Afonso – “e temos uma equipa de assistência completa com mecânicos e electricistas, disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, para prestar esse serviço. Só aqui em Alverca, recebemos dois a três pedidos diários, cerca de 75% dos quais feitos por transportadores estrangeiros” – conclui Luís Teixeira. Logo após a comunicação da avaria, há um contacto inicial com o motorista da viatura para se tentar fazer o pré-diagnóstico do tipo de intervenção necessária, fazse a preparação do material que se possa supor estar avariado e a carrinha é enviada para o local, “temos, inclusivamente, um homem disponível 24 horas por dia que vai levar as peças necessárias onde temos a nossa equipa e o “carro oficina” a tratar do problema, e quando o grau de gravidade é muito grande e não permite efectuar a reparação no próprio local, temos um contrato com a Sacavol que presta serviço de reboque pronto socorro para viaturas pesadas” – esclarece Luís Teixeira. Negócio do pós venda nos autocarros é fundamental A Hydraplan tem um contrato de manutenção e reparação para 248 autocarros MAN da Carris. Este contrato tem uma duração de 7 anos numa primeira fase, sendo válido até 2012, podendo por acordo mútuo prolongar-se para além desse prazo. Segundo Meira Afonso, “inicialmente esse contrato foi realizado apenas para dar assistência aos chassis, tendo sido depois alargado às carroçarias, aos sistemas de ar condicionado e às reparações resultantes de colisão; como as carroçarias da frota da Carris são do maior carroçador nacional e da Marcopolo, tivemos de fazer um acordo com a CaetanoBus e com a filial do fabricante brasileiro, para nos substituirmos a eles na reparação e manuten-
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Reportagem Meira Afonso, Administrador
A Hydraplan presta todo o tipo de serviços de assistência pós-venda
“A gente só sabe quando as coisas correm mal, porque é nessa altura que os clientes vêm cá e, por vezes, para além da chatice de não terem a garantia da reparação ou da peça, até tinha ficado mais barato se tivessem adquirido aqui peças de origem e feito cá a reparação” “Às vezes o problema não é a peça em si, por uma peça que se calhar custou menos 20 ou 30 euros, pode pôr-se em causa um órgão que custa 20 ou 30 mil. Já aconteceu!”
Veículo MAN de combate a incêndios ao serviço da Força Aérea
“Os motores hoje são bastante melhores, electronicamente fiáveis, mas são sensíveis a determinados factores, a qualidade dos combustíveis é um deles, se não tiver filtros em condições, injectores em condições, se quando for reparar, arranjar um tipo que faz ali umas bricolages, às tantas já o motor foi à vida”.
Luís Teixeira, Chefe de Oficina
“As exigências no após venda por parte dos clientes são muito grandes, já que os veículos pesados, mais do que um simples meio de transporte, são o próprio “ganha-pão” dos transportadores, logo, o tempo de imobilização tem de ser sempre o mais curto possível” Centro de Diagnóstico. Luís Teixeira mostra registo de avaria
Carro blindado com chassis MAN carroçado pelos espanhóis da Tecnove
“A nossa oficina está permanentemente ligada ao fabricante, em Munique, que nos presta todo o apoio técnico necessário para se encontrar rapidamente uma solução para qualquer tipo de avaria, sempre que necessário, recorremos também aos técnicos da MAN Portugal” “Duma unidade electrónica eu consigo retirar todo o histórico duma viatura com 4 ou 5 anos de idade, consigo saber se o motorista cometeu ou não erros, se queimou uma embraiagem por uso indevido, se excedeu rotações, etc, etc”
Rui Gomes, Director de Peças
Viaturas novas MAN para entrega
Hydraplan Morada: EN 10 – Km 127 – Edifício Hydraplan 2615-701 Alverca do Ribatejo Administrador: Meira Afonso Telefone: 21.957.93.17 Fax: 21.957.93.13 e-mail: afonso.meira@hydraplan.pt Internet: www.hydraplan.pt
“A MAN tem um armazém central em Espanha que cobre toda a Península, onde nós efectuamos diária e semanalmente cerca de 90% das nossas encomendas, só quando não há esta ou aquela peça em Espanha é que fazemos encomendas directas à fábrica na Alemanha e, nestes casos, as peças demoram um a três dias a cá chegar”. “Somos uma empresa muito ligada aos autocarros, e isso faz de nós o maior concessionário do país a nível de volume e disponibilidade de stock de peças para autocarros”. “O cliente português é um cliente de preço, ele vai quase sempre comprar onde é mais barato, mas nunca faz um comparativo para avaliar a durabilidade da peça, e esse exercício era fundamental para saber se realmente comprou mais barato”.
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ção. É como se os 248 autocarros MAN da Carris fossem nossos, uma vez que se tratam de contratos de M&R global”. Para prestação de assistência exclusiva a esta frota, a Hydraplan tem oficinas dentro das instalações da Carris, nas estações de Miraflores e da Pontinha, onde laboram cerca de três dezenas de funcionários. “A opção da Hydraplan em investir em órgãos de reserva e assegurar junto da Carris o serviço em permanência durante 24 horas por dia provou ser correcta, dado que permitiu reduções significativas na imobilização de viaturas, melhorando a rentabilidade económica das frotas através do aumento do número de quilómetros percorridos”. Serviço de peças 24 Horas Com 5 pessoas a trabalhar na secção de peças em Alverca, mais uma em Olhão e outra na Carris, a Hydraplan assegura também um serviço de peças 24 horas. O volume de facturação em peças ascende a uma média mensal de 175.000 euros, e todas as peças, à semelhança de todos os serviços prestados na oficina, são comercializadas com um ano de garantia. Segundo o director de peças, Rui Gomes, “a Hydraplan tem stock de peças para camiões tractores, rígidos, camiões de recolha de resíduos urbanos, veículos para câmaras municipais, bombeiros, e para uma gama muito alargada de variantes de autocarro. Em termos de valor, o nosso stock permanente anda à volta de 1 milhão de euros”. A Hydraplan também faz regularmente campanhas de peças, estando neste momento a decorrer uma a nível de motores que abrange cerca de 80% das peças mais requisitadas a nível de balcão e de oficina, as quais beneficiam de 15% de desconto. Talvez devido ao momento de crise que estamos a atravessar, “sente-se muito a concorrência do mercado de peças não originais e de oficinas não concessionadas, e há mesmo um dado novo, uma vez que no mercado de peças independente verifica-se também uma enorme concorrência entre as diferentes empresas” – sublinha Rui Gomes. Viaturas “inteligentes” Desde Março de 2003 que os veículos da MAN incorporam um sistema “inteligente” que permite programar as operações de manutenção em função do tipo de utilização do veículo, em vez de serem feitas em função de intervalos fixos de quilometragem. Meira Afonso exemplifica: “numa viatura que efectue regularmente um serviço de transporte internacional para a Holanda, o sistema informático da viatura, através duma unidade instalada no computador de bordo, assume que aquele veículo vai ter uma muda de óleo com muitos mais quilómetros do que uma viatura idêntica que, por exemplo, faça regularmente as rotas dos Alpes, onde o grau de exigência sobre o veículo é muito maior. Na prática, o próprio sistema ajusta-se automaticamente em função do grau de severidade dos diferentes tipos de serviço”. Os veículos da MAN informam o cliente com 5 semanas ou 5.000 km de antecedência sobre as operações de manutenção que o mesmo vai ter de efectuar, por outro lado, o motorista tem a possibilidade de aceder ao sistema e verificar quando é que aquele serviço vai ter de ser feito.
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Entrevista Andrés Leonard, Director de Serviços Scania Portugal
“Queremos ajudar os clientes a ultrapassar este momento difícil” De nacionalidade argentina, Andrés Leonard, trabalha na Scania há mais de 11 anos. Esteve na Scania Argentina, trabalhou no Brasil com a rede latino-América da Scania, e mais recentemente durante 3 anos na “casa mãe”, na Suécia. Recentemente, assumiu as funções de director de Serviços na Scania Portugal.
a Scania Portugal o negócio do pós venda vale neste momento cerca de 50% do volume de facturação e de 60% dos resultados líquidos. Num ano atípico, em que as vendas de veículos da marca, à semelhança do restante mercado, sofreram uma retracção na ordem dos 55% no primeiro semestre, na venda de peças as quebras foram bastante inferiores, não indo além dos 12%, e nos serviços de oficina situam-se entre os 15% e os 18%, adoptando a marca uma estratégia de serviços com campanhas bastante “simpáticas” junto dos clientes, que poderão melhorar bastante estes números até ao final do ano.
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A Scania acaba de lançar em Portugal um novo conceito de serviços denominado “Dedicação Total”. Qual é a filosofia em que assenta este novo conceito? Um dos principais valores da Scania que queremos transmitir ao mercado passa por colocar o cliente sempre em primeiro lugar. Queremos demonstrar, dentro da área de serviço, uma “Dedicação Total”. Este conceito enquadra-se numa estratégia global da Scania de gerar uma imagem de que o serviço tem uma “Dedicação Total”, oferecendo no após venda uma qualidade de apoio global a todos os clientes. Trata-se então duma opção estratégica para dar mais visibilidade junto dos clientes à qualidade dos serviços? De facto, um dos objectivos é melhorar a percepção dos clientes em relação à qualidade do serviço que temos para lhes oferecer. Nós somos uma marca Premium em termos do produto camião, e queremos que o serviço da marca também seja reconhecido como um serviço Premium. Os serviços Scania “Dedicação Total” vêm também acompanhados por um conjunto de campanhas promocionais. Há alguma razão em particular? O ano de 2009 tem sido muito difícil para os nossos clientes, com uma quebra muito grande na procura de serviços de transporte, agravando-se também o problema do aumento dos prazos de pagamento. Daí que tenhamos optado por tentar suavizar desta forma o momento difícil que os clientes estão a atravessar, mostrando-lhes que estamos sensíveis às suas dificuldades. E quais são as campanhas que já estão em curso? Uma dessas campanhas, denominada “Menu de Serviços Scania”, abrange um variado leque de descontos em peças e mão de obra. No caso dos travões o des-
Uma rede à medida do cliente
A rede da Scania Portugal integra 12 pontos de serviços pós venda, com filiais e oficinas próprias em Lisboa (Santa Iria da Azóia), Porto, Coimbra, Viseu, Leiria, Vilar Formoso e Madeira, e oficinas autorizadas em Castelo Branco (Scancar), Anadia (Auto Mecânica do Cértima), Santarém (Roques Comércio de Veículos e Serviços), Sesimbra (Auto JL Comércio e Reparação de Automóveis) e Olhão (Scangarv), todas elas com níveis de serviço padronizado Scania. Na rede própria e nas oficinas autorizadas trabalham à volta de 250 pessoas ligadas ao pós venda, com cerca de 90 mecânicos na rede própria e 25 na rede concessionada.
conto chega aos 25%, na embraiagem aos 22%, na manutenção e motor de arranque aos 20% e no caso dos alternadores aos 18%. Queremos estender também esta campanha à suspensão da cabina. Outra, a que chamamos “Peças Seleccionadas Scania”, oferece descontos até 10% em peças isoladas para os clientes que não pretendem efectuar a reparação numa oficina Scania. Estas duas campanhas estendem-se até ao fim do ano. Temos ainda o “Silver 3 Express”, um contrato válido por 3 anos que abrange todas as revisões do plano de manutenção, bem como a reparação dos componentes da linha motriz do veículo. Este contrato tem um preço especial em relação à tabela, recebendo, adicionalmente, os clientes três vales de desconto em mão-de-obra e peças, um por ano, destinados a reparações não abrangidas pelo contrato do veículo. A percentagem de desconta aumenta, sucessivamente, no primeiro, no segundo e no último ano.
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Entrevista
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apesar de ter um custo financeiro elevado, permite um nível de serviço junto dos nossos clientes também muito elevado. Temos ferramentas de controlo de stock altamente funcionais, com bons níveis de rotatividade de stock. E caso não haja disponibilidade em termos do stock da rede para encomendas urgentes nós somos fornecidos por Espanha em menos de 24 horas, cujo armazém tem níveis de disponibilidade superior a 95%.
Em paralelo estamos também a lançar campanhas sazonais, este Verão inclui o sistema de ar condicionado com 20% em diagnóstico de falhas e drenagem e enchimento, e até 10% em operações de reparação. E para veículos com mais de cinco anos de idade? Para esses veículos lançámos o “Scania Classic”. Integra um contrato de manutenção de um ano que oferece dois vales de desconto de 10% em peças e 15% em mão-de-obra, que acumulam com reduções de preço ainda maiores do que as do “Menu de Serviços”. Muitas das vossas viaturas são vendidas também com contratos de manutenção e reparação. Podia falar um pouco do vosso programa nessa área? A Scania tem três tipos de distintos de contratos: o “Contrato Gold”, que abrange toda a manutenção programada e todas as operações de reparação resultantes de avarias, com ou sem reboque até uma das nossas oficinas; temos o “Contrato Silver”, que abrange a manutenção e todas as operações relacionadas com a linha motriz do veículo; e o “Contrato Bronze”, somente para a manutenção.
Comerciais Ligeiros
As novas carrinhas de assistência móvel têm um nível de equipamento excepcional, o que faz delas autênticos “carros oficina”.
Qual é a percentagem de camiões Scania que são vendidos em Portugal com contrato de manutenção? Bom, nós estamos a trabalhar para chegar a uma percentagem situada entre os 25 e os 30%, mas neste momento andamos na casa dos 10%. Como é que está estruturada a vossa logística de peças? Nós temos um armazém central na Bélgica, e um armazém em Espanha que serve toda a Península Ibérica. Um dos pontos fortes da Scania a nível global é a logística de peças. Temos um nível de disponibilidade superior a 90%, o que
De que forma está estruturado o vosso serviço de assistência móvel e qual é volume médio diário de solicitação? O nosso serviço de assistência móvel é assegurado por uma empresa do Grupo, a Scania Assistance, com centros de assistência em todo o mundo. Na Europa temos seis centros (call centers) e uma rede de cerca de 600 pontos de assistência. Em todas as avarias que se registam em Portugal, Espanha e Itália, os pedidos são dirigidos para o centro de assistência de Madrid, que estabelece a ligação entre o cliente e a oficina reparadora autorizada mais próxima do local da avaria. Só na Península Ibérica a Scania tem mais de 85 pontos de assistência. Recentemente, equipámos a nossa rede em Portugal com mais seis carrinhas de assistência móvel, uma para cada oficina Scania no continente, com níveis de equipamento excepcionais que faz delas autênticos “carros oficina”. No nosso país a Scania tem uma média de 10 pedidos diários de assistência na estrada. Só aqui na nossa oficina de Santa Iria são, pelo menos, 2 pedidos por dia. Qual é número médio diário de viaturas que são assistidas na oficina da vossa Sede em Santa Iria da Azóia? Temos uma média de 20 a 25 viaturas que são assistidas diariamente, mas há dias em que conseguimos atingir um pico entre as 35 e as 40 viaturas.
Na Scania Portugal o negócio do pós venda vale neste momento cerca de 50% do volume de facturação e de 60% dos resultados líquidos.
Scania Portugal
“Um dos objectivos da Scania é melhorar a percepção dos clientes em relação à qualidade do serviço que temos para lhes oferecer. Nós somos uma marca Premium em termos do produto camião, e queremos que o serviço da marca também seja reconhecido como um serviço Premium”, disse Andrés Leonard, director de Serviços Scania Portugal
Morada: Estrada Nacional 10, Km 11 2695 Santa Iria de Azóia Director de Serviços: Andrés Leonard Telefone: 219.593.096 Fax: 219.563.880 e-mail: scania.portugal@scania.com Internet: www.scania.pt
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Entrevista Rui Miranda, Director Geral da Civiparts
“Somos claramente líderes de mercado” A Civiparts concentra as suas actividades no comércio de peças, produtos e acessórios para viaturas pesadas, reboques e semi-reboques, e na área dos equipamentos oficinais. Falámos com o director geral da Civiparts, Rui Miranda, que nos transmitiu que esta empresa do Grupo Auto Sueco tem ainda um enorme potencial de crescimento, sobretudo nos mercados internacionais onde está presente. om 10 lojas no mercado nacional (Unidades de Negócio) distribuídas de norte a sul do país, Rui Miranda garante que a Civiparts é claramente líder de mercado no aftermarket de peças para veículos pesados, “as nossas estimativas apontam para uma quota de mercado que deve andar entre os 30 e os 35%, nós temos uma gama que nos permite posicionar perante qualquer tipo de cliente que trabalhe com qualquer marca de camião, seja este da Volvo, Scania, DAF, Mercedes, MAN, Iveco ou Renault”. A disponibilidade de stock da Civiparts é muito elevada, rondando um valor de 9 milhões de euros só no mercado português, valor esse que ascende aos 15 milhões de euros no conjunto dos vários mercados onde está presente, com o “nível de stock a ajustar-se permanentemente às necessidades do próprio mercado”. “Na medida do possível a nossa primeira oferta são peças originais” – sublinha Rui Miranda – “no entanto, há situações em que podemos ter interesse em disponibilizar mais de uma alternativa, que pode ser consubstanciada também em peças originais ou de qualidade equivalente”. No sector dos equipamentos oficinais a Civiparts tem uma Unidade de Negócio em Lisboa, a Euroaro, que quando foi criada tinha por principal missão fornecer acessórios para carroçarias de autocarros e equipamentos para oficinas. A Euroaro continua a desempenhar hoje, no essencial, a sua missão original, fornece e instala equipamentos oficinais e assegura a reparação e manutenção preventiva desses mesmos equipamentos. A oferta é muito variada, referindo o director geral da Civiparts que na Euroaro “conseguem-se encontrar artigos que vão desde a mais simples caixa de ferramentas ao equipamento oficinal mais complexo. Temos também equipamento de diagnóstico, que são fundamentais, neste momento, para as oficinas independentes”, e a oferta não se cinge apenas a equipamentos para oficinas de pesados. A Civiparts acaba de lançar no mercado uma nova máquina de diagnóstico multimarca para camiões e autocarros, explicando Rui Miranda que “a evolução tecnológica dos veículos impõe uma maior capacidade por parte das oficinas. Suprir as carências técnicas das oficinas é uma das nossas missões, e esta oferta vai ao encontro dessa missão, uma vez que se trata dum produto fundamental para o mercado”.
Civiparts aposta na formação
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Um caso de sucesso na internacionalização A Civiparts alargou nos últimos anos as suas áreas de actividade a países como Angola, Espanha e Marrocos. A aventura no mercado angolano iniciou-se em 2005 com a criação da empresa Civiparts
Segundo Rui Miranda “desde a sua origem a Civiparts procurou afirmar-se como não sendo uma empresa que se preocupa apenas em vender peças, e percebeu que na sua qualidade de primeira alternativa às marcas, deveria ser capaz de proporcionar uma coisa fundamental como é a formação”. É com base nesta filosofia que a Civiparts tem hoje uma sala de formação em cada loja, um plano anual de formação com mais de uma dezena de cursos, sobretudo técnica e mecânica, direccionada não só às oficinas independentes, mas também às oficinas dos próprios transportadores. A equipa de formadores da Civiparts é formada pelos próprios fornecedores. “Nós formamos umas largas centenas de pessoas por ano. É uma área que tem vindo a revelar uma procura crescente” – conclui.
“A Civiparts tem feito um esforço no sentido de alargar a sua oferta de produtos, indo ao encontro daquilo que vão sendo as necessidades dos seus clientes. A oferta de ADBlue, fugindo um pouco do nosso negócio convencional, é um exemplo disso mesmo” Angola e uma loja em Luanda. “Tivemos a felicidade de entrar no mercado numa altura em que este crescia a dois dígitos e neste momento somos já o principal player de peças no aftermarket em Angola. No curto espaço de quatro anos conseguimos conquistar a liderança de mercado” – revela Rui Miranda.. A empresa tem tido enorme sucesso em Angola e prepara-se para abrir duas novas lojas naquele território, em Viana e Benguela, “temos ainda um potencial de crescimento muito grande, uma vez que ainda não estamos presentes nalguns segmentos de mercado específicos, como é o caso dos camiões chineses”. No mercado do país vizinho a Civiparts Espanha já opera desde meados da década de noventa. Durante muito tempo esta sociedade foi detida em 50% pelo Grupo Civiparts, e depois reduzida para uma quota de participação de apenas 10%. Em meados de 2008 a Civiparts decidiu concretizar a compra da empresa e desenhou um plano estratégico a três anos para o mercado espanhol. A este propósito, Rui Miranda esclarece o se-
guinte: “neste momento estamos a analisar um conjunto de operações também ligadas à aquisição, presentemente temos instalações em Madrid e uma pequena Unidade de Negócio em Badajoz, e o crescimento orgânico em Espanha poderá ser útil em questões pontuais. Estamos a analisar três a quatro oportunidades, e a dois anos de distância pretendemos afirmar-nos como um dos principais players de peças para pesados em Espanha”. Também em Marrocos a Civiparts iniciou a sua actividade há cerca de meia dúzia de meses, encontrou um mercado difícil, sobretudo pelas suas enormes diferenças culturais, mas a facturação diária da loja de Casablanca permite ao nosso interlocutor afirmar que “em termos médios já estamos muito próximos da facturação diária que necessitamos para pagar o investimento”. No início de 2009 a Civiparts, em regime de parceria com uma outra empresa do Grupo Auto Sueco, a AS Parts, abriu também a sua primeira loja em Cabo Verde.
Preparando o futuro Tendo em conta o actual cenário de crise, as perspectivas da Civiparts para 2009 até são bastante boas, uma vez que prevê consolidar a sua liderança no mercado nacional e tentar manter o mesmo volume de vendas de 2008, continuando a crescer nos mercados internacionais. A empresa neste momento tem uma nova imagem corporativa, e está a renovar o seu parque de lojas. A sua nova loja do Seixal já abriu portas, e em Lisboa está a construir novas instalações para substituir as actuais. As novas lojas estão adaptadas aos novos conceitos logístico do negócio, dando corpo a um processo contínuo de inovação.
Civiparts Morada: Rua Cintura do Porto de Lisboa Armazém F – Matinha 1900-823 Lisboa Director Geral: Rui Miranda Telefone: 21.861.20.50 Fax: 21.868.07.14 e-mail: rmiranda@civiparts.pt Internet: www.civiparts.pt
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COLECCIONÁVEL
Nº 46 Setembro 2009
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
Peugeot 307 - Ano 2004 Este modelo da Peugeot impôs-se no mercado pelo estilo inovador da carroçaria, boas performances e um consumo muito reduzido, especialmente na versão diesel. Esta última traz um equipamento superior à média, pois está equipada com o novo filtro de partículas FAP, com um nível de emissões de escape muito reduzido.
Neste boletim técnico iremos analisar o comportamento do sistema de injecção Simens SID 803. Com a ajuda de equipamento de diagnóstico Texa, iremos igualmente indicar os melhores procedimentos e soluções para chegar a serviços de reparação correctos. Dependendo da versão deste modelo, poderá haver funções aqui referidas que não estejam disponíveis em todos os casos. De qualquer modo, para que o sistema de injecção funcione perfeitamente é necessário seguir as instruções de manutenção do construtor. Também se deve considerar que os actuais sistemas electrónicos necessitam de procedimentos de verificação específicos, sem os quais os problemas não ficam resolvidos. Válvula EGR de recirculação de gases de escape Quando é necessário substituir esta válvula, a peça nova tem que ser instalada no sistema de gestão do motor. Esta operação leva-se a cabo após substituir a válvula EGR e a própria unidade electrónica de gestão do motor (ECU), pois a prática demonstrou que esta é a solução mais rápida e segura de resolver o problema. Regeneração do filtro de partículas FAP Estes filtros de partículas efectuam a retenção das partículas, a fim de serem posteriormente eliminadas por combustão. Quando o sensor de pressão diferencial do filtro FAP detecta excesso de carga do filtro, o sistema regista avaria provocada por entupimento do filtro. Para efec-
tuar a regeneração, que limpa completamente o filtro, é necessário tomar algumas precauções prévias, como as que se seguem: - Devido à elevada temperatura alcançada pelos gases de escape durante a regeneração, o tubo de escape deve estar limpo exteriormente (de óleos, lubrificantes, etc.) e qualquer tipo de produtos inflamáveis devem permanecer distanciados do escape; - Retirar a sonda do analisador de gases de escape da ponteira do tubo de escape; - Manter pessoas e animais distantes da saída do tubo de escape; - O fluido de arrefecimento do motor deve estar a uma temperatura superior a 65º C, mas inferior a 110º C; - O depósito de combustível deve ter pelo menos 1/4 da sua capacidade com gasóleo; - Não accionar os pedais de travão acelerador e embraiagem, enquanto a operação decorrer;
- O veículo deve estar imobilizado e a caixa de velocidades em ponto morto (Parking ou Neutral nas caixas automáticas). Para efectuar a regeneração, seguir a sequência de procedimentos abaixo descrita: - Colocar o motor em marcha - Activar o respectivo comando da unidade de gestão electrónica do motor, através do aparelho de diagnóstico - Deixar o motor ao ralenti por 30 segundos - Aumentar o regime do motor para 4.000 rpm com pósinjecção, durante 4 minutos - Voltar ao ralenti por 2 minutos - Visualizar o resultado da regeneração ("OK" ou "Not OK") - Na modalidade de leitura de parâmetros, verificar o estado do filtro de partículas (com o resultado OK, a quantidade de partículas será = 0%).
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ESQUEMA ELÉCTRICO
Tipo de Dispositivo Pin Out Actuador/recirculação/gases/escape (EGR) - Sinal nº 01 B25 Actuador/recirculação/gases/escape (EGR) - Sinal nº 02 B26 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 01 C15 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 02 C16 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 03 A27 ECU gestão do motor - massa nº 01 A31 ECU gestão do motor - massa nº 02 A32 ECU gestão do motor - massa nº 03 B27 ECU gestão do motor - massa nº 04 C03 ECU gestão do motor - massa nº 05 C04 ECU gestão do motor - massa nº 06 C05 Ligação/módulo/electrónico/comando - activação do relé de potência B17 Ligação/sistema/aquecimento/suplementar - sinal nº 01 A02 Ligação/sistema/aquecimento/suplementar - sinal nº 02 A03 Electroválvula/actuadora/turbo(VTG) - activação negativa B37 Electroválvula/controlo/pressão - activação negativa B02 Electroválvula/controlo/volumétrico(VCV) - activação negativa B01 Electroválvula RAS - activação negativa B14 Electroválvula/recirculação EGR - activação negativa B13 Injector CommonRail nº 01 – alimentação C14 Injector CommonRail nº 01 - activação negativa C13 Injector CommonRail nº 02 – alimentação C38 Injector CommonRail nº 02 - activação negativa C25 Injector CommonRail nº 03 – alimentação C26 Injector CommonRail nº 03 -activação negativa C01 Injector CommonRail nº 04 – alimentação C02 Injector CommonRail nº 04 - activação negativa C37 Interruptor do pedal de travão – sinal A29 Interruptor do pedal de embraiagem - sinal A21 Linha BUS CAN - sinal linha BUS CAN (H) A25 Linha BUS CAN - sinal linha BUS CAN (L) A17 Sensor de massa de ar - sinal C17 Sensor/massa/ar+sensor/temperatura/ar – massa B30 Módulo/electrónico/velas/incandesc. - activação negativa B44 Módulo/electrónico/velas/incandesc. - sinal de diagnóstico B09 Potenciómetro/recirculação EGR – alimentação B22 Potenciómetro/recirculação EGR – massa B32 Potenciómetro/recirculação EGR – sinal B33 Tomada de diagnóstico - sinal linha (K) A26 Pressostato/sistema/climatização – alimentação A14 Pressostato/sistema/climatização – massa A30 Pressostato/sistema/climatização – sinal A16 Relé do electroventilador nº 01 - activação negativa A28 Relé dos electroventiladores nº 02/03 - activação negativa A10 Relé principal - activação negativa B16
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COM INJECÇÃO ELECTRÓNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) SIEMENS SID 803
Sensor de fase – alimentação Sensor de fase – massa Sensor de fase – sinal Sensor de rpm – alimentação Sensor de rpm – massa Sensor de rpm - sinal de arranque Sensor de rpm - sinal em movimento Sensor/posição/pedal/acelerador – alimentação Sensor/posição/pedal/acelerador – massa Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal/desactiv./limitador Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal pista nº 01 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal pista nº 02 Sensor de posição do turbo – alimentação Sensor de posição do turbo – massa Sensor de posição do turbo – sinal Sensor de pressão diferencial FAP – alimentação Sensor de pressão diferencial FAP – massa
C20 C09 C46 C07 C43 C11 C11 A15 A24 B48 A23 A11 B45 B08 B10 B34 B21
Sensor de pressão diferencial FAP – sinal Sensor de pressão rail – alimentação Sensor de pressão rail – massa Sensor de pressão rail sinal Sensor de pressão turbo – alimentação Sensor de pressão turbo – massa Sensor de pressão turbo – sinal Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – massa Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – sinal Sensor/temperatura/gases/escape – massa Sensor/temperatura/gases/escape - sinal Sensor de temperatura do gasóleo – massa Sensor de temperatura do gasóleo – sinal Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento - massa Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento – sinal Espinha do sensor de água no gasóleo – sinal
B35 C12 C23 C35 C32 C45 C47 B46 B18 B36 B28 B11 C40 C24 C42 C36 C29
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BOLETIM TÉCNICO
ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
Descrição do Dispositivo X-Y Localização ECU de gestão do motor Q34 Junto à bateria Velas de incandescência Módulo/velas/incandescência Bateria de arranque Q36 Vão/motor/esquerda Interruptor de ignição N26 Junto ao volante Ligação UCR (Body Computer) R26 Junto ao volante Interruptor/pedal/embraiagem Q30 Pedal/embraiagem Relé principal Ligação à ECU Relé/arrefecimento/motor Interruptor/pedal/travão P30 Pedal do travão Injector CommonRail nº 01 H33 Cabeça do motor Injector CommonRail nº 02 I33 Cabeça do motor Injector CommonRail nº 03 L33 Cabeça do motor Injector CommonRail nº 04 M33 Cabeça do motor Sensor de massa de ar O35 Vão/motor/esquerda Sensor/temperatura/ar/admissão O35 Junto/sensor/massa/ar Electroválv./actuadora/turbo (VTG) Electroválv./recirculação/gases/escape (EGR) Electroválvula/controlo/pressão Electroválvula/controlo/volumétrico (VCV) Electroválvula RAS Resistência/aquecimento/gasóleo Relé de potência Espinha/sensor/água/gasóleo H35 Junto/filtro/gasóleo Sensor de posição do turbo Ligação/sistema/aquecimento/suplementar Pressostato da climatização Sensor/posição/pedal/acelerador O30 Pedal/acelerador Sensor de rpm G34 Junto/correia/distrib. Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento Potenciómetro/recirculação/gases/escape (EGR) Actuador/recirculação/gases/escape (EGR) Linha BUS CAN Sensor/temperatura/gases/escape Tomada para diagnóstico R26 Junto ao volante Sensor/temperatura/ar/sobrealim. M37 No colector/admissão Sensor de pressão diferencial FAP Sensor de pressão rail L34 No rail Sensor de pressão turbo Sensor/temperatura/gasóleo Sensor de fase Na árvore de cames Motor/electroventilador/radiador nº 01 Relé electroventilador nº 03 Relé electroventilador nº 02
Para efectuar a regeneração do filtro de partículas com o carro em andamento, é preferível circular em estrada, para maior segurança. Além disso, é necessário efectuar todas as verificações prévias referidas a propósito da regeneração efectuada com o carro imobilizado e seguir as seguintes recomendações: - Manter uma velocidade superior a 60km/h durante a regeneração do filtro, pois a operação é interrompida se o carro circular 15 segundos a menos de 20km/h; - O comando é enviado pelo equipamento de diagnóstico à unidade de gestão do motor, enquanto se conduz; - A regeneração demora cerca de 10 minutos neste caso, mantendo-se o carro a circular; - Colocar o motor ao ralenti; - Visualizar o resultado da regeneração ("OK" ou "Not OK") - Com o aparelho na modalidade de leitura de parâmetros, verificar o estado do filtro de partículas (com o resultado OK a quantidade de partículas será = 0%). Para efectuar a regeneração do filtro de partículas, é adicionado ao gasóleo um aditivo específico, que está num reservatório especial. No caso de ser necessário substituir esse reservatório, o contador do calculador da bomba do aditivo tem que ser posto a zero, após a substituição. Do mesmo modo, caso seja necessário substituir a bomba do aditivo do gasóleo, o contador do calculador da bomba tem que ser posto a zero, depois da substituição da mesma.
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Motor/electroventilador/radiador nº 02 Relé electroventilador nº 01 Ligação à caixa de fusíveis MAXIFUSE 2
F 001 Fusível de 100A F 002 Fusível de 150A F 003 Fusível de 150A F 004 Fusível de 60A F 005 Fusível de 20A F 006 Fusível de 10A F 007 Fusível de 15A F 008 fusível de 30A
FALTA DE ACELERAÇÃO E FALHAS DE POTÊNCIA Pesquisar avaria Sensor de fase - sinal Sensor de pressão rail - sinal Sensor de massa de ar - sinal
Pin Out* (ECU) C46 C35 C17
DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Interruptor do pedal de embraiagem - sinal A21 Sensor de rpm - sinal de arranque C11 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 01 C15 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 02 C16 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 03 A27 Sensor de temperatura do motor - sinal C36
DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de rpm - sinal de arranque C11 Interruptor do pedal de embraiagem - sinal A21 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 01 C15 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 02 C16 ECU gestão do motor - alimentação do relé nº 03 A27 Sensor de rpm - alimentação C07 Sensor de rpm - massa C43 Sensor de temperatura do motor - sinal C36
CONSUMO EXCESSIVO DE GASÓLEO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação - sinal B36 Sensor de pressão rail - sinal C35 Sensor de temperatura do motor - sinal C36 Sensor de massa de ar - sinal C17 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
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Colaboração: COLECCIONÁVEL
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OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO
Válvulas de ar secundário O sistema de ar secundário destina-se a melhorar o rendimento do catalisador e reduzir as emissões de escape, introduzindo ar atmosférico no colector de escape, quando o nível de oxigénio é menor, principalmente nas alturas em que o motor funciona em carga ou durante as acelerações. Deste modo, a oxidação dos gases HC e CO é mais completa no catalisador, durante as referidas fases de funcionamento do motor. Se este sistema apresenta alguma anomalia, os clientes podem apresentar as seguintes reclamações: - A bomba de ar secundário (SLP) produz ruídos; - A bomba SLP de deixou de funcionar; - Falhas repetidas da bomba SLP, após o motor trabalhar durante algum tempo; - Regime do motor variável a frio.
ba SLP é substituída, embora a causa do problema não seja em muitos casos a bomba. O factor responsável pela avaria permanece no veículo e provocará novas avarias nas bombas de ar secundário substituídas. Para ir mais longe no diagnóstico, o comutador eléctrico de inversão e a própria válvula de ar secundário devem ser verificadas por sistema, sempre que há problemas na bomba SLP.
Os códigos de avaria OBD podem ser nesses casos P 0410 e p 0411. Na maioria dos casos, os problemas são causados pela condensação dos gases de escape na própria bomba (Fig. 1). Nas reparações destas avarias, geralmente apenas a bom-
FIG. 1
Bomba SLP danificada (esquerda) e uma peça nova (direita).
1 - Bomba de ar secundário 2 - Interruptor de inversão eléctrico (EUV) 3 - Válvula anti retorno montada directamente no colector de escape (a partir de 1997) 4 - Válvula secundária de comando (1993 a 1997) 5 - Válvula anti retorno fora do colector de escape (1993 a 1997) - A seta vermelha indica o ponto P de verificação, onde o tubo de ligação deve ser desmontado. - O interruptor EUV destina-se a controlar o fluxo de vácuo que opera o fecho/abertura da válvula. FIG. 2
Evolução dos sistemas de ar secundário
Verificação rápida da válvula - Para verificar a válvula de ar secundário, recomendam-se os seguintes procedimentos: •Desligar o tubo de ligação da válvula à bomba de ar secundário (Fig. 2 - ponto P); •Se houver depósitos desse lado da válvula, o que pode ser facilmente verificado introduzindo um dedo no tubo (Fig. 3), a válvula tem uma fuga e deve ser substituída; se assim for, é provável que a bomba também esteja danificada; •Verificar o estado da bomba e substituíla, se estiver danificada. A função da válvula de ar secundário, ou anti retorno, consiste em evitar que os gases de escape possam danificar o sistema de ar secundário, quando atingem picos de pressão superiores à do próprio sistema. Deste modo, a válvula só deve abrir-se quando a pressão da bomba do sistema é superior à dos gases de escape. Fugas ou avarias podem impedir que assim suceda. Como já vimos, o maior risco do refluxo dos gases de escape é a sua condensação, que contém elementos corrosivos, para além dos depósitos carbonizados. Estes podem ser facilmente identificados directamente com o dedo, uma vez que a válvula não precisa ser desmontada e fica num local acessível do motor (Fig. 4).
FIG. 3
FIG. 4
O método mais prático e simples de verificar se há retorno de gases de escape consiste em introduzir o dedo na válvula, no lado de ligação à respectiva bomba.
Localização da válvula (a vermelho) no motor de um BMW 520 e a fácil e rápida inspecção ao seu interior.
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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS