CAPA:Jornal das Oficinas
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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
A
Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros
Equipamentos para oficinas
Mercado de equipamentos cresceu 2,6%
Aliança “Right to Repair”
não desarma
A aliança europeia que luta pelo direito à reparação, considerou positivo o período de consultas aberto pelo executivo de Bruxelas, até 25 de Setembro, no sentido de recolher opiniões sobre o novo enquadramento jurídico do sector automóvel destinado a substituir o ainda actual Regulamento 1400/2002, em vigor até Maio de 2010. Mas não deixará de sensibilizar o executivo europeu para apostar num novo Regulamento Específico para o sector de pós-venda.
Sumário Página 04 Ferramentas para o negócio
Página 46 Boas práticas ambientais
Página 56 Oficina Mês: Auto Três Emes
Página 66 Linhas de Pré-inspecção
Página 71 Discos cerâmicos de carbono
Página 72 Veículos em Fim de Vida
Página 74 Repintura: Defeitos de acabamento
Nº 47 Outubro 2009
pesar de ter verificado um crescimento médio de 2,6% em 2008, o mercado de equipamentos para oficinas automóvel deverá conhecer os efeitos da crise no final do ano, segundo um estudo da consultora Leo-Impact, que prevê uma diminuição do volume de negócios de 7% do sector. Apesar disso, nem todos os segmentos irão ser atingidos pela recessão do mesmo modo, podendo mesmo alguns apresentar um certo crescimento. Estão neste caso os aparelhos de diagnóstico electrónico (+8,4%), as estações de serviço para sistemas de ar condicionado (+4,5%) e os analisadores de gases de escape (+6,6%). Além destes, também verificaram algum cresci-
mento os aparelhos de teste e carregadores de baterias (+4,5%), equipamentos de reparação de carroçaria (+0,6%), aparelhos de teste de travões (+2,8%), dinamómetros (+4,1%), equipamentos de extracção de gases (+4,3%) e focagem de faróis (+2,4%). Os elevadores, o segmento mais importante destes equipamentos, cresceram 1,1% em 2008. Onde se nota uma certa quebra é nos sistemas de alinhamento de rodas (-1,6%) e nas máquinas de pneus (-1,8%). De qualquer modo, o estudo revela mudanças importantes nos investimentos em equipamentos oficinais, causadas principalmente pelas incertezas do mercado, que levam os empresários a fazer o adiamento de certas aquisições.
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Concessionários de
mal a pior
Depois da maior crise de sempre na venda de carros novos, os concessionários enfrentam agora o desafio da quebra de 25%em 2010 do negócio de assistência aos veículos. Esta é a convicção da consultora Accenture, que refere o facto dos carros novos em período de garantia ser cada vez menos e à crescente transferência dos clientes para as oficinas multimarca, devido à pressão das dificuldades económicas. A consultora prevê que a crise elimine até 20%das actuais concessões.
GM vende carros no
eBay
A General Motors começou, em Agosto, a comercializar os seus veículos no site de leilões eBay. A experiência fica, para já, limitada à Califórnia, onde 250 concessionários das várias marcas do fabricante vão leiloar automóveis e camiões na eBay Motors. Os compradores podem procurar modelos de 2008 e 2009, negociar directamente o preço com o vendedor através de e-mail ou chat e depois recolher o automóvel escolhido no stand.
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AUTOZITÂNIA II ODIVELAS Rua Combatentes da Grande Guerra, Lote 106 B Quinta do Mendes 2675 Odivelas Telefone : 219348830 Fax: 219330050 odivelas@autozitania2.pt
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AUTOZITÂNIA II AMADORA Avenida D. José I, 5 Loja Reboleira Sul 2720 Amadora Telefone: 214996290 Fax: 214996299 amadora@autozitania2.pt
AUTOZITÂNIA II MONTIJO Rua dos Correios, 21-33 2870-132 Montijo Telefone: 212308300 Fax: 212308301 montijo@autozitania2.pt
AUTOZITÂNIA II VIALONGA Terra Comprida, Lote 4 2625-716 Vialonga Telefone: 219527430 Fax: 219527439 vialonga@autozitania2.pt
AUTOZITÂNIA II ALMADA Lg. Antero de Quental, 4-A/B Cova da Piedade 2800-345 Almada Telefone: 212739430 Fax: 212739439 almada@autozitania2.pt
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Peçalgar, Lda. Est. Nacional 125, 197, Lj. A, 8700 Olhão 289706061 289410249 pecalgar_olhao@hotmail.com
Sequeira e Filhos, Lda. Rua dos Caçadores, 12-16, São Bartolomeu de Messines, 8375 S. B. Messines 282330457 282330457 contabilidade.sf@sapo.pt
Flavipeças, Lda. Av. Nuno Alvares, Edifício Mestre d'Avis, 3 5400 Chaves 276324815 276332546 flavipecas_lda@sapo.pt
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Primopeças, Lda. Lugar do Barrio, Bloco B, 1º Dto, Amares 4720-332 Ferreiros 253995280 253995282 primopecas@hotmail.com
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
MERCADO
Editorial
O
Dentro do orçamento
parque automóvel em Portugal está a envelhecer, havendo já uma grande maioria de carros com mais de 10 anos. As reparações com peças de origem em carros com mais de 10 anos ficam mais caras e desincentivam os automobilistas a efectuá-las, o que traz riscos para a segurança rodoviária e mais poluição para o ambiente. Um carro actual, preservado de acordo com as regras lógicas da manutenção preventiva, pode prestar mais de 20 anos de bons serviços diários, representando uma preciosa economia para o seu proprietário. As peças reconstruídas são deste modo a resposta inteligente para a crise que percorre todos os quadrantes da vida actual e garante a viabilidade da indústria reparadora, o direito à mobilidade privada de milhões de pessoas, assim como um ambiente e uma sociedade mais estáveis e respiráveis. Actualmente há cerca de 90% de peças e componentes que são reconstruídos, incluindo motores, transmissões, juntas de transmissão, motores de arranque, alternadores, caixas de direcção, etc.. Muitas vezes, os condutores pensam que foi montada uma peça de qualidade equivalente ou mesmo original, mas tratava-se de uma peça reconstruída. O termo não é muito feliz, porque induz a pensar que se trata de alguma coisa já gasta, que não vai durar muito tempo. Nada mais errado. As peças reconstruídas têm garantia total e quem pensa que o recondicionamento de peças e componentes começou há pouco tempo, está enganado. O que se passa é que cada vez mais pessoas se dão conta desta realidade, que é uma necessidade óbvia e uma resposta ao sistema consumista irracional, o qual tem vindo a delapidar os recursos naturais e a devastar o planeta com poluição de todos os tipos. Por outro lado, vários fabricantes de primeiro plano, fornecedores de equipamento original, vieram dar toda a credibilidade que esta indústria merece e levaram a informação mais longe, com os meios de comunicação de que dispõem. João Vieira
Ficha Técnica
GESTÃO OFICINAL (I PARTE)
Ferramentas para o negócio A
O Jornal das Oficinas tem feito e continuará a fazer o seu papel de alerta para as medidas que devem ser tomadas, de modo a ajudar as empresas a ultrapassarem a grave situação económica em que se encontram. Publicamos nesta edição a I Parte deste trabalho dedicado às ferramentas necessárias para enfrentar a crise.
o trabalhar com dados financeiros, é preciso atender a alguns detalhes. Além do controlo das informações e dos indicadores resultantes da contabilidade da empresa, é necessário efectuar controlos operacionais, a fim de assegurar uma gestão correcta do negócio. Soluções de crédito rápido A liquidez aperta e os dias do crédito "fácil" já lá vão. Isso não quer dizer que uma oficina de reparação automóvel não consiga obter o crédito indispensável para manter o negócio a funcionar da forma correcta. Claro que continuam a existir opções, mas talvez impliquem um pouco mais de trabalho e os termos de acesso talvez não sejam tão atractivos como no passado. Vejamos essas opções: Bancos Muitos dos principais bancos estão de certo modo amarrados com os chamados créditos sem retorno ou mal parados, o que signi-
fica que não podem ou não querem ajudar muito os pequenos negócios com créditos. Os pequenos bancos ou instituições de crédito regionais, cooperativas de crédito e semelhantes podem ser uma boa opção alternativa. Essas instituições foram geralmente geridas de uma forma tradicional e têm as contas mais ou menos equilibradas. Por outro lado, têm sólidas raízes locais e têm vocação para ajudar as PMEs. Governo/Autarquias Existem várias linhas de crédito e programas de recuperação de empresas disponíveis, sendo necessário analisar as condições de acesso a esses créditos.
Cartões de Crédito Embora não sejam a opção mais económica, os cartões de crédito continuam a ser uma solução viável para créditos a prazo muito curto. Há que ter no entanto o cuidado de não utilizar esse sistema indiscriminadamente em grande escala. O cartão de crédito
é adequado para pequenas compras que terão reembolso a curto termo. Evitar usar esses cartões para pagar portagens, taxas, impostos e outras importâncias elevadas. Para ter custos moderados, este tipo de crédito implica somas e prazos de amortização limitados. Créditos comerciais Vários fornecedores, distribuidores de peças e de pneus, bem como as próprias marcas, oferecem geralmente linhas de crédito a clientes fiáveis. Ao fim e ao cabo, eles são parceiros de negócio e não querem que o seu negócio entre em insolvência. Sócios e/ou investidores Depois de analisadas as condições e contrapartidas envolvidas, esta opção é a grande solução para conservar o negócio firme e até para realizar a expansão de actividades. Os bancos e os operadores do mercado, fornecedores e distribuidores, podem ter indicações de potenciais interessados em investir.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
Uma publicação da AP Comunicação
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
COMUNICAÇÃO
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MERCADO Sete formas de manter o fluxo de capital 1. Nunca entre em pânico desnecessariamente. Analise sempre os factos antes de reagir. Verifique se o seu banco mudou de ideias acerca de estender o crédito, repartindo-o por pequenas linhas de crédito diferenciadas, se aumentou as taxas de juro ou qualquer outra coisa. 2. Ramifique os seus contactos. Se trabalha normalmente com um ou dois grandes bancos, estabeleça contactos e faça amizades noutras instituições de crédito menores. 3. Informe-se o mais possível. Através do respectivo web site, é possível saber a situação do seu banco e as suas condições de crédito vigentes. Compare-as com outras opções do mercado. 4. Mantenha proximidade com o seu gestor de conta ou gerente de agência bancária. Faça-lhe ver que o seu negócio é um cliente válido a longo prazo que tem que ser ajudado a superar situações conjunturais de mercado e outras. 5. Realize uma boa gestão da liquidez. Não aumente os stocks sem ter evidência de um forte movimento de rotação. Na dúvida ou em casos de rotações lentas, abster-se de fazer compras. Realize os movimentos de capital apenas estritamente necessários e controle os gastos. Um extracto de conta limpo e lógico, do ponto de vista da prudência financeira, aumenta a confiança da sua instituição de crédito na sua empresa. 6. Verifique os seus extractos de contas bancárias e de fornecedores e corrija erros se os houver.
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monstraram que os clientes habituais e leais compram mais e perdoam mais facilmente os pequenos defeitos. Novos negócios são sempre bons e podem parecer uma boa forma de sobreviver, mas a crescente fidelização dos clientes leva a uma maior rentabilidade a longo prazo.
Conservar os bons empregados fortalece a empresa e aumenta a sua lealdade para com a empresa. Além disso, quando a economia retomar, eles estão mais prontos para dar novamente o seu melhor pela casa. 7. Mantenha a máxima atenção na sua carteira de cobranças. Um montante considerável de contas cobráveis é considerado pelas entidades credoras como um activo da sua empresa. Obter crescimento em qualquer situação económica O retalho de peças tem uma arma para combater a crise, que as empresas maiores do ramo não têm: o tamanho exacto. Empresas com poucos empregados e uma gestão simplificada conseguem adaptar-se mais rapidamente às oscilações da economia e do mercado. As pequenas empresas até acham que a actual recessão é uma boa oportunida-
de para elas. Há mais tempo para lidar com os bons clientes que restam, experimentar novas formas de melhorar o funcionamento do negócio e realizar todas as tarefas de manutenção que não se conseguem levar a cabo nos tempos de grande movimento. Eis aqui as melhores estratégias que os pequenos negócios estão a utilizar para combater as dificuldades do momento:
DIVERSIFICAR A diversificação de produtos/serviços dá mais estabilidade à empresa, porque as quebras num produto podem ser compensadas por um movimento normal noutro produto. Procure novos produtos ou serviços que podem trazer benefícios imediatos e que até possam tornar-se parte do seu projecto a longo prazo. REALIZAR CONTACTOS Pergunte aos seus clientes se sabem de alguém interessado nos seus produtos/serviços. Isso é além do mais uma forma natural de se aproximar dos seus clientes. Não tenha problemas de falsos orgulhos e auto suficiências. A sua actual clientela é a melhor ferramenta de desenvolvimento do negócio que a sua empresa tem.
A liquidez aperta e os dias do crédito "fácil" já lá vão. Isso não quer dizer que uma oficina de reparação automóvel não consiga obter o crédito indispensável para manter o negócio a funcionar da forma correcta.
MANTER A PROXIMIDADE Mantenha o contacto e acompanhe as necessidades dos seus actuais clientes. Especialistas na matéria dizem que custa cinco vezes mais arranjar um novo cliente, do que conservar um que já é cliente. Por outro lado, inquéritos de opinião de-
MOTIVAR E CONSERVAR PESSOAL Não pense automaticamente em despedimentos e layoffs, às primeiras dificuldades. Há sempre a hipótese de limitar os ordenados, reduzir os horários ou rever os planos de incentivos e comissões. Conservar os bons empregados fortalece a empresa e aumenta a sua lealdade para com a empresa. Além disso, quando a economia retomar, eles estão mais prontos para dar novamente o litro pela casa, do que ir à procura de melhor emprego. INVISTA EM PUBLICIDADE/PROMOÇÕES Parece ilógico gastar dinheiro em marketing quando ele falta para quase tudo, mas levar o nome da empresa e a sua oferta até junto dos potenciais clientes ajuda a manter os actuais e a atrair novos clientes. Deve-se pensar que em tempos difíceis poucas marcas e empresas apostam em publicidade e os que o fazem ganham maior notoriedade.
Redução de custos criativa Preste atenção às coisas menos óbvias. Qual é o consumo de combustíveis da empresa, por exemplo? Arranje um cartão de abastecimento a crédito que obrigue os funcionários a assinar no momento de abastecer, devolver os recibos e mantenha o controlo quilométrico dos carros da empresa. No final do mês, confira o total de combustível abastecido, com os quilómetros percorridos e as horas de serviço dos carros. Se houver excesso de consumo, é a hora de agir. Não corte na publicidade, mas pense antes em racionalizar os seus gastos. Uma base de dados telefónica mais pequena custa menos e dá o mesmo efeito. Algumas casas de peças acabaram simplesmente com as chamadas telefónicas e passaram a usar correio directo ou email. Os e-mail ou mensagens enviados para PDFs, iPhones e telemóveis da última geração são mais económicos e dão excelentes resultados. Na sua página Web, substitua a informação tradicional por pequenas notícias actualizadas. PUB
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Reorganize o pessoal Se tiver empregados que têm todas as qualidades que pretende, mas o seu rendimento não está a ser o melhor, redistribua as tarefas e as responsabilidades. Isso é preferível e mais positivo para a empresa do que deixar sair um empregado válido. Além de estimular a equipa, é uma oportunidade para afinar certos detalhes, como falta de equipamentos ou de espaço suficientes. Para determinar se um empregado não está a dar o melhor rendimento, verifique os seguintes sintomas: • A falta de resultados geralmente coincide com falta de atitude. Nesses casos, o melhor é deixar o empregado sair. No entanto, se um empregado com uma boa postura, mesmo quando não consegue dar o melhor seguimento às suas tarefas, fornece indícios de que tem os traços de personalidade que podem fazer dele um empregado leal e trabalhador, pode ser o momento de pensar em formação adicional e/ou uma mudança de tarefas ou papel no seio da empresa. • Muitas vezes um empregado não está a fazer aquilo que pode fazer melhor. Um empregado de armazém pode falhar em certos detalhes do seu serviço, mas ser um excelente comunicador e atender os telefones com eficácia. Esse elemento deve passar para uma função mais interactiva, podendo dar um bom atendedor ou gestor de clientes. • Muitas vezes, empregados com qualificações a mais ou a menos são admitidos nas empresas, por questões de oportunidade recíproca. Pode ser que o seu desempenho não seja um reflexo claro das suas reais capacidades. Nessa situação, as pessoas mais qualificadas geralmente dão mais rendimento em funções de maior ocupação ou de maior responsabilidade. As pessoas menos qualificadas têm sempre utilidade em qualquer empresa, desde que a sua actividade seja acompanhada por alguém mais experiente. Pode até acontecer que ao fim de algum tempo essa pessoa desenvolva outras capacidades e possa desempenhar outras funções diferentes das actuais. Oportunidades de patrocínio Uma excelente forma de desenvolver o negócio e ajudar a comunidade a que pertence a empresa é patrocinar um evento. É preciso no entanto saber escolher os eventos certos, para obter o máximo de
MERCADO retorno da iniciativa. Aqui deixamos algumas sugestões: 1. Procure correspondências demográficas. É provável que a sua empresa já tenha recebido pedidos de ajuda de grupos de solidariedade ou de actividades comunitárias para a realização de determinados eventos ou iniciativas. Mas é preciso analisar que eventos apresentam mais potencial para ajudar a desenvolver o seu negócio. A correspondência demográfica é um factor importante. Se a oficina tem uma certa preponderância de clientes idosos ou do sexo feminino, as iniciativas e eventos que interessem a esses grupos demográficos devem ser escolhidos em primeiro lugar. 2. Escolher a época certa. Há muitos eventos comunitários que têm épocas determinadas. Se o seu orçamento só dá para patrocinar um ou dois eventos por ano, é preciso escolher muito bem a época em que os eventos se realizam. Se a sua cidade ou comunidade atrai mais turistas e forasteiros no verão, por exemplo, pode ser um bom meio de divulgar a sua empresa a essas pessoas, associando o nome da oficina a uma festa local, concerto, ou outro evento desse tipo. Se o evento promove uma causa que acha justo apoiar, escolha as datas que mais favoreçam o seu negócio, por serem períodos em que a procura diminui, por exemplo. 3. Apoie eventos que criem laços positivos. Patrocinar algo que atrai pessoas entusiastas, como é o caso de grupos desportivos, ajuda a oficina a criar uma associação positiva do seu nome a causas a que muitas pessoas são dedicadas. 4. Torne a sua presença efectiva no evento. Antes de chegar a acordo com os promotores do evento que pretende patrocinar, informe-se de que forma pretendem promover o nome da empresa. Bandeiras, faixas e T-shirts são os meios mais comuns propostos, mas pode ser importante sugerir um balcão ou stand onde a sua empresa possa apresentar informações mais detalhadas sobre os seus produtos e serviços a todos os interessados. 5. Faça a sua própria pesquisa. Mesmo que seja um patrocinador habitual de eventos, mantenha-se atento a todas as boas oportunidades que surgirem. Feiras anuais ou sazonais atraem muitos estranhos à terra, a maior parte dos quais se desloca em carros próprios, fornecendo
Novos negócios são sempre bons e podem parecer uma boa forma de sobreviver, mas a crescente fidelização dos clientes leva a uma maior rentabilidade a longo prazo.
Procure melhorar sempre. Reúna os empregados e tenha com eles um diálogo criativo sobre as formas de melhorar o serviço ao cliente da oficina. boas oportunidades de contactos. Esteja atento aos jornais locais e cartazes promocionais desses eventos, para oferecer o seu contributo a tempo. Muitas vezes obtém-se um bom impacto para o negócio oferecendo descontos aos organizadores dos eventos nos produtos e serviços da empresa. Apanhar os clientes de concorrentes falidos Uma economia em dificuldades é um problema para qualquer negócio pequeno, mas pode representar uma boa oportunidade, quando os concorrentes fecham as portas por falta de viabilidade, deixando os seus clientes disponíveis. Quando um concorrente encerra o seu negócio, há várias maneiras de chegar aos seus clientes e aumentar a sua carteira de clientes e o seu volume de negócios: 1. Aceite todos os cartões de ofertas e cupões de bónus dos seus concorrentes. Quando as casas encerram, muitos clientes perdem o direito a essas regalias, conseguidas por meio de promoções ou consumo de produtos/serviços frequente. Anuncie a esses clientes defraudados que aceita assumir essas regalias por sua conta. Isso pode custar algum dinheiro no imediato, mais há boas hipóteses de ganhar alguns bons clientes a longo prazo. 2. Compre os arquivos de clientes dos concorrentes falidos. É vulgar que os proprietários de negócios falidos vendam o seu património, tendo em vista realizar o máximo de dinheiro para pagar dívidas e ficar com algum, se for possível. É evidente que os arquivos de clientes têm pouco valor económico, mas o concorrente já não tem interesse neles e aceita de bom grado ofertas acima do seu valor venal. Essas listas têm um valor de marketing enorme para os negócios activos, porque os antigos clientes de um concor-
rente são pessoas interessadas nos mesmos produtos e serviços. Nunca deixe de sondar um concorrente com a porta fechada sobre esse assunto. 3. Quando apanhar um ficheiro de uma oficina encerrada, entre logo em contacto com esses potenciais clientes, oferecendo-lhes os seus serviços. O mail directo é uma boa solução nesses casos, mas não se deve pôr de parte a colocação de cartazes ou auto-colantes nos locais onde esses clientes possivelmente consigam vêlos. 4. Peça o apoio aos seus ex-concorrentes. Se uma oficina concorrente fechar a porta e não tiver planos de abrir outro negócio do mesmo tipo, o seu negócio já não representa uma ameaça para ela. Fale com o seu proprietário e deixe-lhe uns cartões para ele enviar os antigos clientes que encontrar para a sua oficina. 5. Passe a oferecer novos serviços. Possivelmente os serviços e produtos que os ex-concorrentes ofereciam aos seus clientes têm também interesse para os seus actuais clientes. Além disso, é mais um argumento para atrair os clientes desses negócios fechados. 6. Acelere as suas actividades de marketing. A clientela fiel a oficinas encerradas precisam preencher um vazio de que o seu negócio pode beneficiar. É uma boa altura para lançar uma circular no mercado, apresentando os seus produtos e serviços, assim como outras eventuais conveniências e vantagens do seu negócio. 7. Pode ser também uma boa opção contratar empregados desses negócios falidos, já que eles andam à procura de emprego e conhecem bem os clientes das suas antigas oficinas. Além disso, possuem já experiência no negócio e estimulam a competição com os seus actuais funcionários, melhorando a produtividade do trabalho.
GANHE 4 PNEUS
JO:Jornal das Oficinas
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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MARKETING E VENDAS
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Capacidade de reparação e de gestão O grande desafio das empresas nos mercados em expansão, através dos quais se pretendem gerar sinergias e economias de escala benéficas para todos, é a sua capacidade de transição da economia local, para a economia global.
A
grande diferença entre estas duas formas de produzir e comercializar bens e serviços está principalmente nos padrões mínimos de qualidade, de garantias e de eficiência, que exigem conceitos de trabalho e de organização inovadores e mais avançados. Na base do potencial de transformação da empresa estão logicamente os conceitos comprovados de gestão, através dos quais é possível organizar racionalmente, rentabilizar e desenvolver os negócios. No caso das oficinas de reparação automóvel, isto significa ter capacidade tecnológica, ter capacidade de organizar os processos e possuir visão comercial do negócio. No contexto de equilíbrio entre oferta e procura, ou mesmo de maior oferta do que procura, os agentes do mercado não podem permanecer numa atitude passiva perante os potenciais consumidores, porque se arriscam a que nada aconteça. As empresas têm que conhecer o seu mercado potencial, têm que definir alvos e necessitam actuar de forma proactiva em relação aos consumidores. Desta forma, para dominar os mecanismos da gestão eficiente, os administradores das oficinas de reparação automóvel têm que dominar os conceitos de marketing e vendas, como em qualquer outro negócio. Estes conceitos assentam em técnicas relativamente simples e acessíveis, mas não menos eficazes por isso.
Da manutenção paliativa à preventiva Para conquistar clientes e fazê-los aderir ao seu projecto, o reparador de veículos tem que conhecer as melhores soluções para o cliente e as que lhe proporcionam valor acrescentado e não apenas aquelas que lhe interessam pessoalmente. Para isso, o reparador tem que possuir uma visão actualizada da manutenção automóvel e das formas de a tornar rentável para si e para o cliente. Quando hoje se fala da manutenção preventiva como se fosse uma invenção recente, está-se a omitir que o conceito de manutenção preventiva foi desde sempre o sistema praticado pelos construtores que desenvolveram e fabricaram os veículos, através das redes de assistência das marcas. Melhor do que ninguém, os construtores sabem que a manutenção preventiva é a única que interessa à imagem das marcas e ao mesmo tempo a que melhor serve o consumidor, criando assim laços de fidelização, através de um serviço de primeira qualidade e de inteira satisfação para o cliente. De onde é que estão a surgir a "outra" manutenção, também dita paliativa ou correctiva, porque é apenas activada quando ocorrem avarias e/ou quando o carro deixa de funcionar? Obviamente, estamos perante um conceito de manutenção de segunda qualidade, em vários sentidos. Os carros no-
MPA Guia Manutenc?a?o:Jornal das Oficinas
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Verificação e diagnóstico As sequências lógicas de verificações e diagnósticos de sistemas, funções e componentes vão passar a constituir o "prato forte" da actividade das oficinas de manutenção (preventiva) automóvel. É através dessas avaliações sobre a conformidade dos veículos que se estabelece a transparência e a confiança entre os operadores e os clientes. Os critérios passam a ser sobretudo técnicos e a margem de escolha fica reduzida a peças de qualidade original ou equivalente. A eficiência de processos e a qualidade dos equipamentos vão estar no topo das condições de competitividade, através das quais cada oficina tentará encontrar as soluções e os serviços mais adequados e satisfatórios para os clientes. Para estes, o padrão de conveniência será sempre a rapidez e a economia, duas ideias que andam sempre de mãos dadas. Chegar com o carro, identificar o problema de imediato e providenciar a solução rapidamente é o modelo ideal para o cliente, ao qual a oficina se tem que ajustar, se quiser corresponder às necessidades da procura do mercado.
MA N Informática melhor do que a "psicologia" Muitas pessoas e muitos carros passam por uma oficina durante um ano, sendo cada pessoa e cada carro diferentes uns dos outros. Para estar bem informado sobre qualquer assunto, é preciso resumir toda a informação e possuir bases de dados. Não tente expedientes do género "Isso resolvese na altura!", porque não resolve. Ter toda a informação possível sobre cada cliente e o seu veículo(s) é fundamental para efectuar uma boa gestão de clientes. Os sistemas informáticos são úteis em todas as áreas de gestão da oficina, porque além de conservarem os dados, classificam-nos e organizam-nos de uma forma que os torna mais compreensíveis e esclarecedores. Com uma base de dados actualizada sobre clientes/veículos o gestor da oficina pode tornar-se um verdadeiro relações públicas e uma verdadeira consciência de manutenção dos seus clientes. A função CRM (Customer Relationship Management = Gestão da Relação com o Cliente)) encarregase de dar uma ajuda. A memória das pessoas falha (e muito…), mas os computadores não falham (se tiverem manutenção…). Eis alguns exemplos do que é possível fazer para surpreender agradavelmente o cliente: - Avisar das datas das revisões, preços das peças, tempo de imobilização da viatura, etc.; - Avisar de promoções oportunas e vantajosas; - Dar os parabéns no aniversário do cliente e do carro, porque não? - Dar informações úteis ao cliente: postos com combustível mais barato, valor residual do veículo, tendências da circulação automóvel, etc.. A melhor forma de estreitar e fortalecer o relacionamento com os clientes é demonstrar que a oficina realmente se preocupa com os seus problemas de mobilidade e com a melhor forma de os resolver. Isto faz aumentar a confiança, a boa vontade e a motivação para aparecer mais vezes na oficina.
TO MÓ
IVA
Reparação ou manutenção? Na actualidade, o próprio conceito de reparação automóvel está a ser questionado, excepto no caso da colisão, porque as garantias e as extensões de garantia, que já vão nos 5-7 anos, não prevêem reparações, mas apenas substituições, em função da vida útil previsível dos componentes do veículo. O cliente sabe isso e aceita, porque está defendido pela garantia. Neste contexto, a reparação apenas pode ser encarada por utilização incorrecta do veículo e recai sobre o condutor. Mesmo assim, não será bem reparação, porque existem funções completas para substituição, de origem e de fabricantes independentes, que tornam a reparação num mero conjunto de montagens/desmontagens. Estamos a falar de motores completos, transmissões completas e outras funções, cuja substituição resulta técnica e economicamente mais garantida e rentável. Talvez seja devido a esta situação que o sector tradicional de reparação automóvel se está a ver a braços com uma crise de certa profundidade, da qual não poderá emergir enquanto não entender os conceitos correctos e as alternativas viáveis que restam. Se alguns ainda estão a pensar nos carros no ciclo final da sua vida útil como alternativa para o velho sistema de "atamancar", podem desiludir-se, porque as marcas e os governos vão promover incentivos crescentes ao abate da sucata mais ou menos circulante, que representa uma ameaça séria para a segurança rodoviária e para a defesa do ambiente. O único trunfo que está em cima da mesa, para o profissional da manutenção automóvel, para os consumidores e para a sociedade em geral, é a manutenção preventiva, baseada em substituições calendarizadas e programadas adequadamente.
Fidelização de clientes A fidelização de um "núcleo duro" de bons clientes é uma condição básica de rentabilidade e sustentabilidade para qualquer oficina de manutenção automóvel. Para isso, no entanto, é preciso ter a capacidade para identificar e corresponder às necessidades e às expectativas dos clientes. Nenhuma empresa de nenhum tipo de actividade pode hoje em dia sobreviver no mercado competitivo que temos, sem estar totalmente focada no cliente. As instalações, o equipamento, os profissionais e a formação passam a ser objectivos secundários, em face da prioridade de ser capaz de estabelecer uma correcta relação pessoal e profissional com o cliente. Efectivamente, o primeiro grande segredo do bom atendimento é perceber claramente o que é que o cliente pretende e para isso é necessário que ele se sinta confortável e que está perante alguém que sabe e pode resolver o seu problema da melhor maneira. Se quiser tirar dúvidas, pergunte aos seus clientes o que acham do atendimento da sua oficina. É provável que escute coisas mais agradáveis e outras menos. Em vez de "ferver", ouça tudo o que eles têm a dizer com toda a atenção e tome notas, para não se esquecer do que ouviu. Agradeça os pontos de vista alheios e procure resolver de imediato o que for possível resolver. Quando houver críticas e reclamações, escute, anote e explique o que for explicável. Nunca tente atirar as culpas para outras pessoas, nem responda de forma agressiva, irónica ou indiferente. Caso tenha dúvidas em relação a alguma coisa, procure esclarecer o assunto e dê sempre a informação correcta. Nada contraria e irrita mais o cliente do que sentir-se enganado ou mal aconselhado.
AU
vos, que foram assistidos pelas marcas e satisfizeram os seus clientes, acabam por ser vendidos em 2ª ou 3ª mão e vão parar às mãos de condutores com menores recursos e uma óptica distorcida do que é a verdadeira economia e a verdadeira rentabilidade. Esses condutores e os reparadores multimarca mais "flexíveis" é que geraram o conceito da manutenção paliativa, na qual o carro vai sendo conservado pelo menor custo, num estado duvidoso. No fundo, esta manutenção "alternativa" fez a sua vida enquanto os veículos tinham uma tecnologia acessível a qualquer curioso e enquanto não existiam preocupações ambientais e de segurança globais. À face das actuais condições legais e técnicas, a manutenção tem que ser obrigatoriamente preventiva, a fim de manter os veículos nas condições originais de segurança e de protecção do ambiente. Nenhum gestor responsável de uma empresa idónea de manutenção/reparação automóvel pode considerar válido outro conceito de manutenção.
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA
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Técnica de vendas Depois de captar a confiança do cliente, está dado um passo muito importante, porque nem todas as oficinas pensam nisso ou tentam pôr em prática esse conceito. O passo prioritário a seguir é assumir a vertente comercial da actividade de reparador. Uma oficina hoje tem dificuldade em diferenciar-se pelo lado técnico, mas tem plenas oportunidades se escolher o serviço ao cliente. Isto significa que a oficina tem capacidade empresarial para avaliar as necessidades reais do cliente e é capaz de realizar propostas vantajosas para solucionar os seus problemas, na óptica correcta da manutenção preventiva. Os argumentos que a oficina tem para convencer os seus clientes são vários: - Conveniência, isto é, rapidez, eficiência, cortesia; - Preços (promoções, campanhas, orçamentos mínimos, pagamento diferido); - Inspecções gratuitas; - Garantia de reparação; - Maior segurança para o condutor. A técnica de vendas consiste em preparar o cliente para dar tranquilamente o passo da decisão. Isto exige uma completa informação sobre o problema e as alternativas reais, demonstração clara das vantagens e garantia do retorno para o cliente, sob as várias ópticas. Se o cliente montar umas escovas limpa-vidros numa promoção, economiza no custo, melhora a sua segurança e aumenta o prazer de condução. Além disso, evita riscar o pára-brisas e livra-se dos perigos da falta de visibilidade. Ganha a oficina, ganha o cliente, ninguém perde. Este é o paradigma do negócio correcto e aquele em que vale a pena estar por muito tempo. Conferir os resultados Embora as mudanças na gestão de negócios estejam balizadas pela experiência anterior de terceiros, bem como pela lógica da própria gestão, elas implicam sempre dúvidas, ansiedade e riscos. A melhor forma de contornar essas dúvidas e consolidar o rumo determinado para o negócio consiste em avaliar os resultados dos novos métodos e processos aplicados, tanto numa base mensal, como trimestral e anual. O aumento do volume de facturação é um indicador positivo, desde que esteja acompanhado por crescimentos da produtividade e da rentabilidade. O aumento do ficheiro de clientes e/ou o aumento da intensidade de utilização de serviços por parte de cada cliente também revela progressos da oficina, desde que os novos clientes consigam ser fidelizados. Obviamente, a rotação de stocks e o volume de compras também ajudam a criar o clima favorável ao crescimento da empresa, se houver uma correcta gestão destes parâmetros. Mais importante ainda, é verificar o grau de satisfação dos clientes. Para chegar a conclusões válidas, isso deve ser realizado através de um inquérito personalizado a cada cliente. Para vencer a natural resistência do cliente a responder a um inquérito, ofereça-lhe um brinde em troca da resposta. Se no final do ano a oficina tiver zero reclamações e o inquérito à satisfação dos clientes for 100% positivo, os novos conceitos de gestão foram bem compreendidos e melhor aplicados.
Anuncio Conferencia RA JO47:Jornal das Oficinas
09/09/17
15:35
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7 de Novembro de 2009 Auditório da Exposalão - Batalha 1 Dia - 15 Oradores - 200 participantes O evento de referência para os profissionais da Reparação Automóvel, que lhes permite: • Conhecer as tendências actuais dos novos modelos de negócio nas áreas da Mecânica, Chapa & Pintura e Pneumáticos • Partilhar experiências de profissionais de empresas de referência no sector • Adoptar uma nova atitude e conhecer uma nova forma de enfrentar os riscos • Aumentar a rentabilidade/produtividade • Saber ser mais rápido do que a concorrência Actualmente, os novos modelos de negócio não estão a ser explorados pelos responsáveis das oficinas de reparação automóvel. É necessário maximizar cada vez mais a sua utilização para potenciar a sua eficiência e rentabilizar os investimentos efectuados.
Assim, e por querer estar na vanguarda das novas tendências, a AP Comunicação vai realizar uma Conferência de Reparação Automóvel sobre “Os novos modelos de negócio no Pós-Venda Automóvel”.
A Conferência vai decorrer em simultâneo com a ExpoAuto, o único Salão Nacional dedicado ao Aftermarket. Esta será também uma excelente oportunidade para todos os participantes ficarem a conhecer a últimas novidades em peças e equipamentos dos expositores presentes. Para mais informações e inscrição consultar:
www.apcomunicacao.com/conferencia
Anuncio Conferencia RA JO47:Jornal das Oficinas
09/09/23
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PATROCINADORES: PRINCIPAIS
PROGRAMA: MANHÃ CHAPA E PINTURA 09H00
Recepção dos participantes
10H00
Abertura da Conferência Por: João Vieira, Director da AP Comunicação
10H15
1º PAINEL CONCEITO DE RENTABILIDADE / PRODUTIVIDADE NAS OFICINAS DE CHAPA & PINTURA - Perspectiva de futuro e postura das seguradoras como sendo o principal cliente da oficina Por: Mário Túlio, Director do Departamento das Redes de Oficinas da Caixa Seguros - Grupo Caixa
- Audapad e Audaflow como programas de orçamentação disponibilizados às oficinas Por: Mário Garrido, Director-Geral da Audatex
APOIOS
- Experiência como oficina independente na relação com as seguradoras Por: Manuel Monteiro, Administrador da Paint Drive
- Qual a importância da formação contínua no contexto da repintura automóvel? Por: Margarida Alves, Responsável do CEPRA
11H15
Coffee-break
11h45
Recomeço
DESTINATÁRIOS: Abrangendo os diversos sectores de actividade ligados à reparação automóvel, esta Conferência destina-se a: - Proprietários / gerentes de oficinas de Mecânica, Chapa & Pintura e Pneumáticos - Distribuidores de Peças - Retalhistas de Peças - Responsáveis de Armazém - Responsáveis de Distribuição - Responsáveis de Logística - Responsáveis de Parque Automóvel - Responsáveis de Frotas - Responsáveis de Redes de Oficinas - Responsáveis de Serviços Rápidos
- Processo e Técnica de Reparação e a importância da utilização dos produtos e ferramentas indicados Por: Luis Santos, Administrador da Impoeste
- A importância das reparações de marcas na repintura automóvel Por: Manuel Monteiro, Project Manager OEM Europe South da DuPont Performance Coatings
- A importância do correcto layout e equipamento numa oficina de Chapa e Pintura Por: Rogério Costa, Sócio da CETRUS
- Inovação na Repintura Automóvel Por: Pedro Ganilho Director de Reparação Automóvel e Indústria da 3M
12H45
Perguntas e Respostas
13H00
Almoço
TARDE MECÂNICA E PNEUMÁTICOS 14H30
Recomeço da Conferência Por: Dário Afonso, Director da ACM (Moderador da Conferência)
14H45
LOCAL DA CONFERÊNCIA:
Por: Pedro Barros, Administrador da AZ Auto
15H15
EXPOSALÃO Centro de Exposições 2441-951 Batalha Telefone: 351 244 769 480 Fax: 351 244 767 489 e-mail: info@exposalao.pt Site: www.exposalao.pt
2º PAINEL DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS INDEPENDENTES 3º PAINEL DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS DE ORIGEM Por: Miguel Melo, Administrador da MCoutinho Peças
15H45
4º PAINEL O NOVO MODELO DE NEGÓCIO DO COMÉRCIO DE PNEUS Por: Paulo Cristóvão, Administrador da Pneubase
Constituída em 1992, a EXPOSALÃO é hoje o maior centro de exposições ibérico privado, dinamizando cerca de 20 certames anualmente. Alguns são, actualmente, autênticas marcas de referência para os sectores de actividades que promovem. O espaço dispõe ainda de um amplo Auditório plano de configuração rectângular com 250 metros quadrados de área e capacidade para 300 pessoas. O sistema de Ar Condicionado operado por controlo remoto, possibilita níveis de climatização com distribuição homogénea em toda a Sala, contribuindo para elevados níveis de conforto térmico e ambiental. A sala é servida por telecomunicações e rede informática, possibilitando o recurso às novas tecnologias de informação e comunicação de apoio aos Eventos.
16H15
Coffee Break
16H45
5º PAINEL A NOVA DISTRIBUIÇÃO E SUA ALTERAÇÃO NO MODELO DE NEGÓCIO Por: Júlio Albuquerque, Gerente do StationMarché
17H15
6º PAINEL O NOVO MODELO DE NEGÓCIO DOS AGREGADOS DIESEL Por: Alberto Novais, Administrador do Grupo Fafediesel
17H45
7º PAINEL OS DESAFIOS DO FUTURO PÓS-VENDA, FACE ÁS NOVAS TECNOLOGIAS Por: Dário Afonso, Director da ACM
18H15
Perguntas e Respostas
18H30
Encerramento da Conferência
Para mais informações e inscrição consultar:
www.apcomunicacao.com/conferencia
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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09/09/22
11:23
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
NOTÍCIAS
Breves
Salão Internacional do Automóvel de Portugal
CENTRAUTO Depois do sucesso alcançado com a loja da Praia da Vitória, na Ilha Terceira, o Grupo Centrauto decidiu fortalecer a sua presença na Ilha, com a abertura de nova loja em Angra do Heroísmo. Trata-se de um espaço adaptado às novas necessidades que visa servir cada vez melhor os interesses de quem procura a empresa. A inauguração desta nova loja Centrauto em Angra do Heroísmo vem reforçar a proximidade entre a empresa e os seus clientes, através do aumento do seu território de negócio.
EM ANGRA DO HEROÍSMO
TRW VENDEU O fabricante norte-americano de componentes para a indústria automóvel e para o mercado de pós-venda realizou uma oferta pública de venda, durante a qual foram transaccionadas 16,1 milhões de acções, ao preço unitário de € 12,5 (câmbio actual), totalizando € 192 milhões. Esta operação de realização de capital visa satisfazer compromissos de crédito referentes a dois empréstimos em curso e assumir o pagamento de uma terceira linha de crédito.
16,1 MILHÕES DE TÍTULOS
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Meyle apresenta novos produtos
A Meyle apresenta no Salão EquipAuto, um programa ampliado para o ramo de ligeiros, comerciais e pesados, mostrando assim a sua competência como fabricante alemão de peças HD. O programa actual de veículos pesados abrange sobretudo produtos da MercedesBenz e MAN Veículos Industriais. Na mais importante feira francesa para o ramo de veículos, a Meyle apresenta-se como especialista de peças sobressalentes de qualidade comprovada para veículos ligeiros, comerciais e pesados. Para estas três áreas serão expostas em Paris novidades em torno de produtos de chassis e direcção, bem como refrigeração e travões. A elevada procura de peças para veículos pesados levou a Meyle a ampliar bastante a sua oferta que abrange agora, entre outras novidades, peças para os modelos mais comuns, tais como Actros, Axor e Atego da Mercedes-Benz ou para TGA, TGM e TGL e L, M e F2000 da MAN Veículos Industriais. Para veículos ligeiros e comerciais, o fabricante alemão apresenta ainda novas peças do seu programa HD. Entre os 12.500 artigos do programa Meyle, cerca de 500 possuem número de referência HD. Para componentes muito procurados, tais como apoios pendulares, a Meyle disponibiliza soluções HD para mais de 5.000 aplicações. HD é sinónimo de “Heavy Duty” e designa peças sobressalentes em versão reforçada e, por isso, aperfeiçoadas em relação às versões OE.
Face à situação de crise que o país atravessa, e não existindo perspectivas de recuperação no próximo ano, a ACAP decidiu adiar o Salão Internacional do Automóvel, que deveria ter lugar no final de Maio de 2010, para o último trimestre de 2011. Assim, a passagem para os anos ímpares permite que o adiamento da realização do Salão seja de, apenas, um ano. A situação que o sector automóvel tem atravessado ao longo do último ano, levou a que vários países adiassem a realização dos seus Salões Automóveis, tal como acontece com Portugal. A Direcção da ACAP considera que esta foi a melhor decisão que poderia ter tomado, face à conjuntura e, está certa que o Salão Internacional do Automóvel de 2011 constituirá um grande sucesso.
RECTIFICAÇÃO No artigo de Mercado sobre Escovas Limpa-vidros, publicado no Jornal das Oficinas nº 46 – Edição de Setembro 2008, foi indicada a empresa A.Vieira, S.A. como sendo a representante da marca PJGrupo Valeo para Portugal. Esta informação não é correcta, uma vez que A.Vieira, S.A. é um dos distribuidores da marca, sendo a empresa JG Neto o representante oficial e exclusivo da marca PJGrupo Valeo para o mercado nacional. Pedimos desculpa pelo erro aos leitores e às empresas envolvidas.
13_BOSCH:Jornal das Oficinas
09/09/21
14:21
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25 Anos aajudá-lo a ultrapassar os obstáculos: Informação Técnica ESI[tronic]
25 Anos SIS | 1984–2009
Campanha Especial
ANIVERSÁRIO De 01.09 a 31.12.09
No valor de
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ESI[tronic]. KTS e ESI[tronic].
t Adicionalmente, na compra de um destes equipamentos, oferecemos uma destas novas malas de cabos. 2
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Equipamentos compatíveis com a Norma Euro 5
370 €
KTS 340 ou, KTS 570
Consulte o seu Distribuidor Bosch para obter informações detalhadas sobre esta interessante campanha. Promoção válida de 1 de Setembro a 31 de Dezembro de 2009. Reservamo-nos ao direito de trocar estas ofertas por outras de valor igual. Esta campanha não é acumulável com outras em vigor.
www.bosch-automotive-pt.com
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
14
09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves SOLUÇÕES RÁPIDAS DE PINTURA R-M
Novas situações podem provocar danos extensos na pintura (vandalismo, perturbações climáticas, etc.) ou pode haver necessidade de recuperar totalmente a pintura. Para resolver essas emergências de forma rápida a marca R-M desenvolveu um sistema de reparação inovador e novos produtos que permitem uma solução rápida e de qualidade. O primário de 2 componentes Akfrofill SF utiliza um endurecer de fórmula especial (D501), que permite a aplicação directa do produto depois de misturado sobre aço limpo, aço galvanizado, alumínio e mesmo sobre pinturas velhas que não estejam danificadas, sejam resistentes a solventes e apenas necessitem de preparação. Aplicase uma só demão de Akrofill e deixa-se secar a película durante 20 minutos a 60º C. Este procedimento garante uma base ideal para o novo produto da R-M, o Stop Filler II. Para reduzir ao máximo o tempo de secagem, o Akrofill e o Stop Filler II podem ser curados com lâmpadas de infravermelhos de ondas curtas, durante 10 e 11 minutos respectivamente.
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10:31
NOTÍCIAS Reparações invisíveis com
Novo Centro
Sikkens SRA Agent
Elefante Azul
Inserido na marca Sikkens, a Akzo Nobel Car Refinishes introduziu um novo e inovador thinner para pequenas reparações automóveis. O novo Sikkens SRA Agent aumenta a gama de produtos que neste momento a gama da Sikkens disponibiliza e cumpre com a legislação EU VOC mais actual, fornecendo o caminho mais efectivo para fazer reparações invisíveis. O Sikkens SRA Agent fornece uma opção simples e efectiva para reparações invisíveis. Um acabamento suave e uma boa dissolução da pintura também torna simples o polimento do verniz ou do topcoat. Este é o caminho mais simples e efectivo de mistura, esta nova solução permite poupar esforços e tempo, sendo particularmente benéfico para as oficinas. “Sikkens SRA Agent é o último exemplo da nossa determinação em conhecer as expectativas dos nossos clientes”, afirma Floris Borderwijk, Segment Marketing Manager Vehicle Refinishes. “Os nossos clientes sabem que eles tem realmente a qualidade de Sikkens e não esperam nada menos que isso. Este novo e melhorado SRA Agent irá ajudá-los a alcançar os melhores resultados.”
Novo catálogo
Metelli e Cifam
A Metelli vai lançar no Salão EquipAuto, que se realiza em Paris de 13 a 18 de Outubro, o novo catálogo de componentes hidráulicos para sistemas de travagem e embraiagem. São 152 novas referências, para um total de 1.541 referências que cobrem a totalidade do parque automóvel europeu. O catálogo inclui a gama completa de hidráulica da Metelli e Cifam, composta por cilindros principais, cilindros de rodas, válvulas de
A companhia inaugurou no passado dia 12 de Setembro o seu mais recente centro na Póvoa de Lanhoso. O novo centro encontra-se situado na Rua Neuves Maisons e está equipado com três pistas de lavagem e três aspiradores. Adicionalmente, este estabelecimento é o primeiro do país a dispor de um sistema incorporado de limpa-jantes. Esta nova funcionalidade foi desenvolvida para facilitar o processo de lavagem das jantes e garantir uma limpeza eficaz da sujidade incrustada nestas superfícies. À semelhança dos restantes centros do Elefante Azul, o novo estabelecimento de Póvoa de Lanhoso apresenta também a imagem do projecto Evolução. Este conceito foi desenvolvido com o objectivo de ampliar os serviços disponíveis, simplificar o processo de limpeza nos centros e elevar a qualidade do serviço de atendimento ao cliente. Este projecto de reconfiguração da marca provocou mudanças de nível técnico e metodológico na empresa, conduzindo simultaneamente a uma transformação do aspecto visual dos centros, agora mais atractivos e agradáveis para os seus utilizadores. regulação e cilindros principais de embraiagem. A estrutura do catálogo é complementada com toda a informação necessária para uma rápida e correcta identificação de todos os produtos e inclui imagens de todos os cilindros principais de travagem. Nos sites www.metellispa.it e www.cifam.it, na secção catálogo, é já possível consultar e fazer download do novo catálogo, bem como de toda a gama actual de produtos. De referir que as marcas Metelli e Cifam estão incluídas no Tec Doc.
15_TEXA:Jornal das Oficinas
09/09/22
12:41
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SOLUÇÕES SOLUÇÕES INOVADORAS INOVADORAS PARA PARA CADA TIPO TIPO DE OFICINA Escolha seg undo as sua s necessidad entre a tecn es ologia mais avançada
DIAGNÓSTICO O VIA CABO
DIAGNÓSTICO SEM CABOS DI D OS
DIAGNÓSTICO ICO SEM CABOS
ligado directamente ctamente à tomada de diagnóstico
BLUETOOTH BL UETOOTH com NAVIGATOR e TRIBOX; IBOX; total liberdade de movimentos
BLUETOOTH BLUETOOTH com NAVIGATOR N VIGATOR e TRIBOX; NAV total liberdade de de movimentos
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves CLEPA PRETENDE DINAMIZAR MERCADO
A associação europeia de fabricantes de peças e componentes automóvel não quer assistir impotente ao fecho de empresas associadas, nem à invasão dos falsificadores de peças. Josef Frank, director de pósvenda da Clepa, tem um plano estratégico para dinamizar o mercado europeu de peças, que passa por: Uma vigilância apertada dos processos legislativos que actualmente decorrem em Bruxelas e que podem afectar o mercado de peças; Inovação e aperfeiçoamento dos produtos que a indústria está a fornecer; Desenvolvimento do negócio das peças reconstruídas, com uma clara definição legal das mesmas; e Pressionar a actualização da directiva europeia de ITVs, onde são descurados aspectos essenciais da verificação mecânica em profundidade e da electrónica. Aquele dirigente lembra ainda que o mercado europeu de pós-venda valia em 2008 € 165 biliões e que deverá crescer 40% até 2020, atingindo os € 230 biliões, não havendo justificação para os problemas que muitas indústrias de peças estão actualmente a defrontar.
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10:31
NOTÍCIAS Boletins técnicos
Gates gratuitos
A marca Gates, especializada em correias de transmissão e produtos afins, disponibiliza gratuitamente os seus boletins de informação técnica na sua página web www.gates.com/europe/boletinstecnicos. Estas valiosas informações estão disponíveis em todo o Mundo, sem haver necessidade de registo das entidades que consultam o site da Gates. A marca Gates está consciente da importância desta informação para a qualidade final do serviço ao cliente, pois os sistemas de transmissão são cada vez mais específicos de motor para motor, exigindo conhecimentos concretos de cada caso. Não é pois por acaso que 90% das rupturas de correias de distribuição se devem a erros de montagem, gerando uma imagem negativa do produto e insatisfação junto do cliente final. Com esta iniciativa, a Gates pensa minorar este género de incidências, disponibilizando toda a informação necessária para a correcta montagem dos seus produtos.
APETRO tem novo Secretário-geral
A APETRO, Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas tem um novo Secretário-Geral. Trata-se de António Comprido que iniciou as suas funções no dia 1 de Setembro, tendo substituído José Horta, que ocupava o cargo desde 1998 e que continuará a colaborar com a Associação na qualidade de Conselheiro. Licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico, António Comprido conta com uma vasta carreira profissional, de onde se destacam os mais de 20 anos dedicados à Indústria Petrolífera.
A alternativa ao
pneu sobresselente
Pneus largos com jantes imponentes devem ser acessórios para todos os automóveis sofisticados, mas também podem causar problemas: as jantes largas, muitas vezes não são adequadas ao espaço para o pneu sobresselente que existe na bagageira. Mas sem um pneu sobresselente, qualquer furo pode deixar o automóvel parado. Agora isso poderá ser minimizado com o ContiComfortKit da Continental. Este aparelho proporciona uma solução prática e inovadora, tratando-se de uma alternativa ao uso de um pneu sobresselente. Trata-se de um compressor de 12V e um líquido selante especial – embalados num prático e compacto kit de emergência. Com o ContiComfortKit, os possíveis danos nos pneus, causados por pregos ou outros objectos cortantes, podem ser selados temporariamente e o pneu novamente enchido com ar. Não só é rápido e fácil de utilizar, como também é limpo. O seu funcionamento é bastante simples, pois basta ligar o cabo do compressor na ficha do isqueiro, prender o contentor do selante ao pneu com a mangueira de enchimento, e ligar. Uma vez selado o furo, o automóvel poderá ser conduzido até 80 km/h, e terá uma autonomia máxima recomendada de 200 km, distância suficiente para chegar a um ponto de assistência, no qual poderá optar pela mudança do pneu, uma vez que um pneu selado terá que ser substituído ou reparado por um especialista em pneus. A aquisição do ContiComfortKit, ou das recargas de líquido selante, podem ser feitas junto dos agentes autorizados e têm um preço recomendado de 89.70€ e 32.89€ respectivamente acrescido de IVA.
17_GLASURIT:Jornal das Oficinas
09/09/21
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Glasurit RATIO-Repair-Shop:
O sistema Shop-in-Shop para oficinas orientadas ao êxito.
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Com certeza você gostaria de ganhar mais clientes e aumentar seu faturamento ? Então Glasurit RATIO-Repair-Shop é o conceito perfeito para você. A idéia é que usando sua própria oficina você possa oferecer uma reparação rápida a um preço competitivo ou repintura de pequenos danos cosméticos, os quais antes não eram atendidos. Glasurit te ajudará com a planificação e construção desse negócio rentável - desde o estabelecimento da zona de trabalho até o apoio do conceito com material publicitário. A oportunidade de um novo negócio rentável te espera – vamos fazer isso juntos.
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves NOVOS SENSORES VÍDEO DA TRW
Os novos sensores desenvolvidos pela TRW permitem novas soluções de apoio à condução. A função dos novos sensores é captar a marcação da via e o nível de luminosidade ambiente, permitindo entre outras vantagens a activação automática da iluminação do veículo, dos limpa pára-brisas, etc. Todos os dispositivos e o módulo de controlo ocupam apenas o volume de um normal baralho de cartas, incluindo uma câmara vídeo e um sensor de chuva.
ALEMANHA REGULA ELECTRO MOBILIDADE
O governo alemão acaba de fazer arrancar um plano nacional para o desenvolvimento da electro mobilidade, cujas medidas incluem a meta de colocar nas estradas um milhão de veículos eléctricos até 2020 e vários incentivos à compra de pelo menos 100.000 desses veículos. As organizações alemãs de defesa do ambiente consideraram este plano insuficiente, pois esperavam que o governo disponibilizasse pelo menos uma verba de € 5.000 para os compradores de carros de propulsão eléctrica.
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NOTÍCIAS Novo catálogo de arrefecimento
Gates
O catálogo 2010 da gama Gates para sistemas de arrefecimento do motor para veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros já está disponível, contendo 44 novas referências em tubos de radiador, 48 tampas novas e 49 novas referências da linha de termostatos. Como sempre, este catálogo é uma referência no que respeita à facilidade de utilização. Possui uma listagem por ordem alfabética de marcas de veículos, modelos e anos de fabrico, incluindo tipo e capacidade do motor. Em seguida, aparece uma listagem de novos produtos, listagem de nº de referência do construtor e uma lista de produtos extintos ou substituídos. Todas as dimensões e imagens estão disponíveis. Uma novidade são as ilustrações dos radiadores e tampas dos reservatórios de expansão, com vista de frente, de lado e de trás. A gama de mangueiras da Gates é a mais ampla do mercado, incluindo mangueiras curvas, tubos flexíveis e tubos rígidos e tubos dos radiadores de aquecimento do habitáculo. A linha Gates de termostatos é fornecida em embalagens com vedantes e juntas. Da gama Gates faz ainda parte a solução exclusiva Unicoil, que permite conformar tubos e mangueiras com segurança. É a solução ideal para resolver emergências ou quando não existe o tubo certo para a aplicação. A versão on line do catálogo Gates está disponível em www.gatesautocat.com, contém todas as peças para sistemas de arrefecimento do motor e ainda correias, kits e tensores para veículos ligeiros e comerciais pesados.
Bosch continua a investir na rede BCS
Apesar e a par da crise, a Bosch continua a investir na promoção e publicidade da sua rede de oficinas Bosch Car Service. Este ano estão em curso diversas actividades de comunicação de carácter institucional, de âmbito nacional e regional que visam promover a rede Bosch Car Service, junto dos automobilistas. A Bosch continua assim a destacar-se no mercado, pelo contributo no desenvolvimento contínuo e progressivo dos seus clientes oficinas, nomeadamente, à rede de oficinas Bosch Car Service. No seguimento da campanha lançada em Julho, na qual se divulgou a oferta de 30% de desconto em pastilhas e discos de travão, filtros, velas de ignição e correias, seguem-se agora novas iniciativas com continuidade garantida até ao final deste ano. Para a divulgação da rede e seus serviços foram seleccionados diversos meios, entre os quais se encontram um abrangente leque de rádios líderes (RFM, Rádio Comercial, TSF, TSF Madeira e TSF Açores) que asseguram uma cobertura total do território nacional, imprensa especializada e generalista, internet, e também a rede de outdoors electrónicos presentes nos postos de abastecimento das gasolineiras BP. Para além destas actividades, este ano, a Bosch quis ir mais longe, tendo como objectivo incentivar uma maior dinâmica na promoção e divulgação das oficinas Bosch Car Service a nível local. Para tal, disponibiliza aos parceiros Bosch Car Service uma estrutura de recursos logísticos, técnicos e humanos, que têm permitido a realização de acções de Field Marketing por todo o país. Apesar destas acções de rua constituírem eventos de carácter regional, o objectivo é apoiar a oficina Bosch Car Service a investimentos de carácter regional que possam potenciar os efeitos do plano de comunicação nacional, através de um reforço do investimento local, para o qual a Bosch vem assim criar condições privilegiadas. Faro, Beja e Coimbra foram os primeiros distritos a receber este evento, que colocou as oficinas Bosch Car Service em contacto directo com o público. A participação das oficinas para a dinamização dos eventos foi fulcral, quer através de investimento para a divulgação e promoção regional das campanhas levadas a cabo, em cada um dos distritos, quer através da presença de técnicos no local, que interagiram com o público, prestando esclarecimentos acerca dos serviços prestados pela rede de oficinas Bosch Car Service e para fazer demonstrações, com recurso às tecnologias de topo disponíveis.
Novo sistema de lixar
Rua de S. Sebastião, 110 - 4700-043 Braga Telefone: 253 209 580 ( 10 linhas) - Fax: 253 275 179
e-mail: audiauto@mail.telepac.pt - audiauto-contb@netcabo.pt
Festool
A Festool lançou um novo sistema de lixar denominado Multi-JetStream, que trabalha com a entrada e saída de ar e tem incorporado um sistema de transporte de pó. Através de 16 canais de entrada de ar pequenos e 1 grande, o sistema de lixar MultiJetStream transporta o pó de modo activo, para os canais de saída de ar do prato de lixar. O pó é removido da superfície a uma velocidade 6 vezes mais elevada. Simultaneamente, a entrada de ar que flui posteriormente assegura o arrefecimento na superfície. O velcro e a lixa têm uma maior vida útil, visto que a acumulação de ujidade é quase inexistente. Os pequenos canais de entrada de ar situam-se sob a lixa. Entre os canais de entrada e de saída de ar, surge um fluxo de ar semelhante ao que ocorre quando um espaço é arejado. Este fluxo apanha o pó e transporta-o de forma activa para os canais de aspiração. Graças à engenhosa disposição dos canais, o pó é aspirado em todo o prato. Em apenas um segundo, é aspirado 97% do pó. Os produtos da Festool são comercializados em Portugal há muitos anos. Até 2003, a marca introduzia-os no mercado português mediante um importador: a empresa Impoeste. A partir dessa altura decidiu-se criar uma força de vendas interna e para isso foram contratados delegados técnicos comerciais, que se responsabilizaram de criar uma rede de distribuição especializada (Festool = distribuição selectiva) a nível nacional. Actualmente, a Festool em Portugal conta com um serviço de atenção técnica especializado e com um centro de formação próprio, que recebe ao longo do ano várias empresas de distintos sectores para ampliar os seus conhecimentos sobre as aplicações dos seus produtos. O crescimento anual de vendas da marca no nosso país ronda os 30%. Enquanto fabricante de ferramentas eléctricas e pneumáticas de primeira qualidade, a Festool disponibiliza, há muitos anos, um amplo conjunto de produtos para lixar e polir. Por este motivo, a Festool dedica o ano de 2009 à superfície: com muitas ofertas, uma grande quantidade de conselhos práticos e muitas informações sobre o assunto: superfícies perfeitas.
19_TRW:Jornal das Oficinas
09/09/21
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Com discos de travão TRW, não são só os condutores que se sentem mais seguros na estrada.
Enquanto pioneira no mundo da travagem, a TRW está empenhada em produzir os discos de travão mais seguros e com a mais elevada qualidade. Ao utilizar apenas os melhores materiais de fundição e testar exaustivamente os discos de travão, a TRW garante aos seus clientes segurança, desempenho e conforto excepcionais. Peças excepcionais constroem-se com materiais e processos excepcionais. Na produção dos discos de travão, a TRW utiliza a mais recente tecnologia, desenvolvida para os fabricantes de veículos, nas suas fábricas na Europa. Devido ao seu compromisso com a qualidade, a TRW continua a estabelecer o padrão de segurança. O que faz com que os discos de travão da TRW sejam sempre a escolha certa, para todos os que circulam na estrada. www.trw-eos.com
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves BATERIAS PARA
AUTOMÓVEIS ELÉCTRICOS
Para fornecer ao mercado baterias de tecnologia de iões de Lítio em quantidades adequadas para a futura motorização eléctrica, a Samsung SDI e a Bosch formaram uma empresa, a SB LiMotive. O primeiro cliente destas baterias será o construtor alemão BMW, a fim de desenvolver o seu projecto "Megacity Vehicle", que prevê a construção de veículos zero emissões já na primeira metade da próxima época. A SB LiMotive implica um investimento de € 345 milhões até 2013, que permitirá desenvolver a tecnologia de iões de Lítio e torná-la mais competitiva para a propulsão de veículos eléctricos. Joachim Fetzer, um dos executivos da nova SB LiMotive, afirma que o objectivo da empresa é tornar-se líder a curto prazo do mercado de células e baterias de iões de Lítio, prevendo que em 2020 sejam construídos 3 milhões de automóveis eléctricos e 6 milhões de veículos híbridos, do total de cerca de 100 milhões de veículos que serão construídos por essa altura.
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NOTÍCIAS Campanha de Verão
Civipartes ainda em vigor
Ainda está em vigor a Campanha de Verão Civipartes. Trata-se de uma campanha que oferece uma cerveja Chimay por cada quatro amortecedores de suspensão ou por cada seis amortecedores de cabine. Outra alternativa é a oferta de uma cerveja Duvel por cada dois amortecedores de suspensão ou por cada quatro amortecedores de cabine. A campanha aplicase aos amortecedores Monroe Magnum.
Ligeiros de passageiros atenuam queda do mercado
No mês de Agosto de 2009 o mercado de ligeiros de passageiros manteve a tendência de queda verificada nos últimos meses, tendo-se registado um decréscimo de 14,8% (10.520 unidades vendidas) relativamente ao mês homólogo de 2008. Todavia, a evolução observada no mês de Agosto, apesar de bastante desfavorável, caracterizou-se por uma clara atenuação da queda acumulada desde o início do ano, o que parece reflectir o reforço do programa de incentivos ao abate de veículos em fim de vida, que entrou em vigor no passado dia 7 de Agosto. No período de Janeiro a Agosto de 2009 o mercado caiu 32,1%, face ao período homólogo, tendo sido comercializados 100.775 Veículos Comerciais Ligeiros. Quanto ao mercado de veículos comerciais ligei-
ros, assistiu-se, em Agosto de 2009, a um decréscimo de 23,8% em relação ao mês homólogo de 2008, tendo sido vendidos 2.382 veículos. Em termos acumulados, no período de Janeiro a Agosto, o mercado caiu 36,7% em relação a igual período do ano anterior, o que corresponde a um total de 23.123 unidades comercializadas. No que diz respeito ao mercado de veículos pesados, foram vendidos, em Agosto de 2009, 192 veículos, o que corresponde a um decréscimo de 46,8% face ao mês homólogo do ano anterior. Em termos acumulados, no período de Janeiro a Agosto, as vendas cifraram-se em 2.642 unidades, o que corresponde a uma diminuição de 40,9% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Akzo Nobel lança novo Betume
A Akzo Nobel lançou um novo Betume, o Polykit Superior. Este novo betume estará inserido na gama da Sikkens em Portugal e estará disponível na capacidade de 1.25 Lts.. Este lançamento reflecte a procura constante da Akzo Nobel no sentido de proporcionar aos seus parceiros de negócio e clientes as melhores soluções a nível de produtos, serviços e tecnologia. Poderá obter mais informações relativamente a este produto junto de um dos distribuidores da Akzo Nobel de Norte a Sul do país.
21_CARSISTEMA:Jornal das Oficinas
09/09/21
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves CATÁLOGO 2009
MANN-FILTER EM CD
O novo catálogo em CD da Mann-Filter foi lançado no mercado em Julho, tendo um sistema de busca simples e 17 idiomas. No total, o novo catálogo contém 4.200 tipos de filtros actualizados, que permitem mais de 35.000 aplicações em modelos diferentes de veículos e máquinas do mercado europeu, das quais 4.600 são actualizadas. Pela primeira vez, o catálogo em CE-ROM tem uma função de actualização, através da Internet. Um click nas imagens permite obter uma visão em alta resolução, para mais fácil identificação do filtro pretendido. O novo catálogo contém ainda informações sobre outros produtos da marca e instruções de montagem. Com os 4.200 tipos de filtros existentes no catálogo, a gama Mann-Filter cobre mais de 95% do parque europeu, incluindo cerca de 1.000 automóveis ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, 7.500 autocarros e camiões, 1.100 motocicletas e 15.500 aplicações dos sectores industriais e fora da estrada. No total, existem em todo o Mundo 6.000 tipos de filtros Mann-Filter, para 225.000 aplicações.
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NOTÍCIAS Rent-a-Car continua em crise A crise afectou em Portugal, de uma forma transversal, todos os sectores da economia, tendo o sector automóvel sido gravemente afectado, tal como sucedeu em toda a Europa. De acordo com os últimos dados estatísticos disponíveis, estamos a assistir a uma quebra da procura turística em Portugal, à semelhança da maioria dos destinos turísticos em todo o mundo em consequência da crise que atravessamos. Repetidas vezes se fala do Turismo como uma das alavancas para Portugal, mas tal continua ainda a não ser uma realidade, não se estando a investir e a dar a importância devida a este grande sector da actividade económica. A actividade de aluguer de automóveis sem condutor (rent-a-car) é um sector com grande significado para a economia portuguesa e em especial para o Turismo, representando em grande parte o produto turístico nacional, pois não podemos esquecer que é o primeiro e o último produto turístico utilizado por quem nos visita. A ARAC continua de uma forma constante a chamar a atenção dos mais altos responsáveis pela governação do país para os problemas que afectam o rent-acar, no sentido de dotar o sector com as mesmas armas concorrenciais que possuem os nossos parceiros europeus em particular a vizinha Espanha. O sector enfrenta já a sua maior crise de sempre. Faltam financiamentos e os juros altos (devido ao aumento dos spreads) impedem os investimentos na renovação das frotas das empresas. A ARAC prevê em 2009, um decréscimo significativo da actividade, devido a quebra da procura e ao aumento significativo dos custos de frota, o que levou as empresas a terem de adequar de forma estreita a oferta à procura. Ao nível europeu e segundo informação recolhida os números são de grande desalento revelando uma quebra de cerca 15% em 2008, não se afigurando o ano de 2009 animador face ao ano anterior. Assim, num futuro imediato não existe grande optimismo na recuperação deste sector, apontando as mais recentes previsões para uma quebra de cerca de 25% na facturação no ano corrente,
Continental é líder em travagem
A Continental lidera claramente no campo da capacidade de travagem – isto é confirmado pela comparação de testes a pneus de Verão publicados por 24 revistas europeias da especialidade em 2009. Nos testes, os pneus fabricados pelo líder de mercado a nível europeu, alcançaram o primeiro lugar em todas os comparativos de travagem tanto em piso seco como molhado – 25 vitórias globais em 87 testes. A Continental demonstra assim, a grande capacidade de segurança dos seus pneus, que ficaram no topo em termos de travagem quase o dobro das vezes dos seus mais directos concorrentes. Os testes, que foram efectuados por revistas especializadas e associações de consumidores de dez países europeus, teve por base 14 tipos de pneus de medidas diferentes. Automóveis compactos, de gama média e do segmento superior, alguns de tracção total, foram utilizados durante os testes. A comparação entre os três primeiros classificados, mostrou igualmente, que os pneus Continental estão à frente. Com 51 primeiros, segundos e terceiros lugares, os pneus alemães ganharam mais do dobro das “medalhas” do seu concorrente mais directo.
23_SIKA:Jornal das Oficinas
09/09/21
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves 20º ANIVERSÁRIO DA FIVE STAR
A rede de oficinas independentes Five Star, apoiadas pela DuPont Refinish, já possui mais de 1.000 aderentes em toda a Europa, caracterizando-se por elevados padrões de serviço. A melhor prenda que estas oficinas poderiam receber acaba de chegar, por intermédio de uma renovação completa da imagem corporativa, que se caracteriza por linhas mais modernas, identidade inconfundível e homogeneidade. Esta é uma das condições de diferenciação no mercado actual, para além da organização interna, que potencia níveis elevados de produtividade, rentabilidade e qualidade. A formação contínua é considerada uma condição de sucesso, podendo as oficinas ibéricas receber apoio no centro de formação DRTC da rede, situada em Peñiscola, ou no próprio terreno. Segundo altos responsáveis da DuPont Refinish, há interesse em aumentar a rede Five Star, sem prescindir dos padrões de qualidade que a caracterizam, porque isso iria permitir ampliar as sinergias e as vantagens para todos as oficinas associadas e para os seus clientes.
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NOTÍCIAS Kavo premiada pela AD Rússia
A Kavo, importante fornecedor de peças de substituição para marcas de origem japonesa e coreana, foi recentemente galardoada com o prémio de “Melhor Fornecedor do Ano” pela AD Rússia, pela excelente performance na entrega e qualidade de produto. “Kavo está atenta às necessidades do aftermarket europeu, mas mais importante é conseguir dar resposta a essas necessidades e esta é a razão porque a Kavo ganhou este prémio”, disse Gennay Korolkov, Presidente da AD Rússia. Por sua vez, André van Leeuwen, Director da Kavo, está muito orgulhoso deste prémio, pois considera o “reconhecimento de todos os esforços que os nossos empregados estão a fazer no seu trabalho. Todos os dias, a nossa equipa desenvolve o melhor trabalho para conseguir atingir a excelência no serviço”. A Kavo oferece uma oferta abrangente e diversificada, que inclui as marcas AMC (filtros) JWP (bombas de água), KBP (travões), KCP (transmissões) e NWB (escovas limpa-vidros). Em Portugal, as marcas da Kavo são distribuídas em exclusivo pela Sonicel.
Da esquerda para a direita: Fabrice Rosi (AD Rússia), André van Leeuwen (Kavo), Robbert Mockel (Kavo) e Gennay Korolkov (AD Rússia)
DuPont desenvolve nova cor para Nissan
A DuPont Refinish alargou a sua gama de packs de fabricação especial Cromax (Fac Pac) ao englobar a Base Bicamada Nissan KAB Blueish Silver - WB-X5078 nestes packs por forma a dar resposta à crescente procura por soluções de pós-venda em algumas marcas de referência OEM. A nova base bicamada aquosa foi desenvolvida com a inclusão de um novo pigmento Hydroshine, para coincidir especificamente com a nova cor da base bicamada Nissan GT-R, denominada Blueish Silver, para as oficinas aprovadas da Nissan. Está disponível na DuPont sob pedido. A DuPont prevê que esta cor seja usada, principalmente, no Médio Oriente, mas acredita que se vai tornar numa cor popular também noutros mercados. Está disponível num pack que consiste na cor base bicamada Cromax WB-X5078, Cromax Special Colour Adjuster WB500, e Redutor de Viscosidade Cromax 1605WB, a DuPont Refinish fornece uma solução completa de modo a satisfazer todas as necessidades das oficinas através desta cor pouco comum. Devido aos notáveis fragmentos de alumínio, é necessário uma técnica de aplicação especial para esta nova cor Nissan, pelo que a DuPont elaborou uma Ficha Técnica completa que já se encontra disponível nos pontos de venda locais e que em breve poderá ser descarregada através do site www.dupontrefinish.com.
25_HONEYWELL:Jornal das Oficinas
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves NOVA GERAÇÃO SENSORES BOSCH SMI540
Trata-se do primeiro dispositivo do Mundo de medida micro mecânica de inércia, destinado a sistemas de controlo dinâmico de estabilidade de veículos (ESP), inserido num único módulo de baixo custo SOIC16w (10,3 x 10,3 x 2,65mm), permitindo avaliar a taxa de desvio lateral e a aceleração lateral ao mesmo tempo. O novo sensor 3D permite ainda determinar a taxa de rotação em torno do eixo central da viatura. Anteriormente, eram pelo menos necessários dois sensores para obter estas informações. O SMI540 tem um interface periférico de série (SPI) com dois protocolos estandardizados. Um permanente auto teste interno do sensor da taxa de desvio lateral garante a esse interface os padrões de segurança mais elevados. Amostras do novo sensor já estão disponíveis na Bosch Automotive Electronics. Na segunda metade de 2010, o novo sensor entrará em produção de grande série. Uma versão deste sensor apenas com a função de desvio lateral - SMG540 - será lançado igualmente pela Bosch.
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12:56
NOTÍCIAS Saint-Gobain vai lançar painéis solares para carros
A companhia alemã Systaic AG, especialista em energia solar, e a Saint-Gobain Sekurit vão iniciar uma parceria com o objectivo de fornecer, ao mercado automóvel, módulos de painéis foto voltaicos. Este acordo abre a ambas as empresas a oportunidade de desenvolverem o mercado solar de veículos ligeiros bem como dos veículos pesados (Bus, Autocarros, Caravanas, etc.) com a construção de módulos de produção de energia solar, cuja energia vai ser utilizada para accionar os auxiliares eléctricos dos automóveis. O mercado de módulos solares para os tejadilhos dos automóveis tem um forte potencial de crescimento nos anos próximos. Devido às regulamentações ambientais, os produtores automóveis estão a desenvolver veículos “verdes”, onde se incluem os veículos híbridos ou eléctricos, bem como veículos com energia solar a bordo, de modo a reduzir a emissões de CO2. Com sede em Dusseldorf, a Systaic está envolvida no desenvolvimento, pesquisa, produção, instalação e manutenção de sistemas de energia solar. Com especialização em soluções de energia solar eficientes e estéticas, produção de soluções integradas de sistemas voltaicos, é pioneira na produção de geradores solares para várias marcas automóveis. É com parcerias que envolvem troca de conhecimentos e informação que as empresas se mantêm na vanguarda e é esse o objectivo da Saint-Gobain Sekurit. “Por isso pouco tardará para que os painéis foto voltaicos nos tejadilhos dos automóveis se tornem tão comuns como são hoje em dia determinados equipamentos que ainda há pouco tempo eram considerados tecnologia de ponta e que só eram aplicados em carros topo de gama”, afirma a Saint-Gobain.
Smart
Peças de roubadas no Grande Porto
Peças de várias viaturas "Smart" têm sido furtadas nos últimos meses na região do Porto, de acordo com informações policiais e de uma das vítimas. Um dos casos mais recentes ocorreu na garagem de um condomínio fechado de Paranhos, Porto, onde, de um "Smart" ali estacionado, só restou o chassis. A esquadra policial do Campo Lindo registou este e pelo menos dois casos similares, ambos ocorridos no primeiro semestre deste ano, enquanto que fonte das Relações Públicas da PSP referiu um caso de furto de "Smarts" na área da Maia, sem especificar se houve desmantelamento da viatura. No princípio deste ano e também na Maia, tinham sido furtadas peças de outros veículos do mesmo tipo. A vítima disse à Lusa que levaram o volante, jantes, pneus e as frentes. De acordo com a mesma fonte, outro proprietário de um Smart, este de Matosinhos, encontrou a sua viatura sem o volante. "Nota-se nitidamente que as peças são roubadas por encomenda, já que as retiram com o máximo cuidado”, disse a vítima (c/ LUSA).
27_ALECARPECAS:Jornal das Oficinas HENG 0034/004
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Format 280 x 385 mm (+ 3 mm Beschnittzugabe umlaufend)
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O programa completo
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representado por: Jochen Staedtler · Import-Export · Tel. 214 868 498/499/500 · Fax 214 868 404 · www.hengst.com HENG08_Anzeige_V_gross_port.indd 1
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
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Pirelli 2010
Calendário para vencer a crise
Nada como as formas suaves e sensuais de jovens modelos femininos e a tranquilidade autêntica das praias brasileiras de Porto Seguro, para fazer esquecer os dissabores do dia-a-dia e mitigar as longas jornadas de trabalho. Se tudo isso estiver presente num calendário que serve de referência diária, numa edição de qualidade e com fotos tiradas por especialistas da fotografia de vanguarda, onde o bom gosto está sempre presente, temos o mítico Calendário Pirelli, algo que não pode, nem deve ser imitado. Para além de 11 modelos internacionais de primeiro plano (Ana Beatriz Barros, Gracie Carvalho, Lily Cole, Abbey Lee Kershaw, Rosie, Hungindon, Georgina Stojilijstoric, Daisy Lowe, Marloest Horst, Eniko Mihalik, e Catherin McNeil, para não falar de Miranda Kerr, um dos corpos preferidos da firma de roupas Victoria's Secret), a Pirelli foi buscar um dos fotógrafos mais criativos da actualidade, o nova-iorquino Terry Richardson. Na realidade, Richardson cresceu em Hollywood, onde o seu pai e mais alguns fotógrafos da época revolucionaram a fotografia de moda, nos anos 60 e 70 do século passado.
Crise económica influencia escolha de cor
A análise do Relatório de Popularidade de Cor Automóvel da DuPont referente ao 1º semestre de 2009 acaba de ser lançado, e apresenta alguns dos factores que influenciam as escolhas de cor por parte dos consumidores e como os fabricantes de automóveis formulam as suas previsões de escolhas de cor para o futuro. De acordo com o relatório, existe uma quantidade significativa de dados que os fabricantes de automóveis também devem de ter em consideração, como por exemplo a psicologia e as influências culturais. Dado os tempos turbulentos que vivemos na nossa sociedade global, os técnicos da DuPont decidiram olhar mais atentamente para algumas das influências qualitativas que podem afectar as preferências de cor dos consumidores, porque faz sentido que a forma como as pessoas se sentem, assim como factores sociais que determinam esses sentimentos, possam ser significativos nas escolhas de cor. O referido relatório detalha as opiniões de dois especialistas sobre os potenciais factores psicológicos e antropológicos que podem influenciar as tendências de cor, de forma a garantir que as futuras opções de cor sejam satisfeitas, desenvolvidas e promovidas através do mercado. As mensagens que a DuPont recebeu vão certamente contribuir para o desenvolvimento de futuras cores: - Todas a sociedades atribuem determinados valores às cores. O prateado, com uma classificação de topo nos Relatórios de Popularidade de Cor Automóvel da DuPont entre 2000 e 2006, está associado a um elevado estatuto social, o que certamente é verdade dada a expansão económica do início da presente década. - A ascensão do branco com efeitos especiais, nos últimos anos, pode estar associada a uma transição; ao optar por uma versão mais luxuosa do branco, as pessoas mostraram que estão a afastar-se do branco institucionalizado e comum, que antes estava presente no Relatório de Popularidade de Cor Automóvel da DuPont. - A globalização também afecta as preferências e as pessoas vão colocar de lado a tradição quando expostas a novas cores mais atractivas. - O preto e o cinza podem significar riqueza, segurança e aversão pelo risco. - As cores também podem ser indicadores de humor e cada cor pode evocar um sentimento em particular. - Em tempos difíceis, as pessoas precisam de mais cor nas suas vidas para se sentirem melhor.
29_VALEO:Jornal das Oficinas
09/09/21
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves VREDESTEIN A marca Vredestein aposta em segmentos de mercado de elevada rentabilidade, a fim de comercializar os seus pneus, que obedecem a um certo nível de exclusividade. Não será pois de estranhar que esteja a apostar do segmento dos SUVs (Sports Utility Vehicles), para o qual direccionou o seu pneu com mais êxito, o Quatrac 3. Este pneu é indicado para as quatro estações, sendo reconhecido pelas suas qualidades. O novo pneu Vredestein Quatrac 3 SUV não tem o principal argumento no preço, mas acaba por se tornar económico, pois permite rodar em segurança durante todo o ano com os mesmos pneus, qualquer que sejam as condições exteriores encontradas. É um argumento importante, porque a mudança de pneus de Inverno para os de Verão e vice-versa inclui custos e um investimento inicial superior. Apesar disso, a Vredestein recomenda os seus Quatrac 3 SUV para os países cujo Inverno não apresenta condições extremas. Excluindo esta pequena reserva, o Quatrac 3 SUV é um pneu polivalente e versátil, que se adapta a todos os terrenos.
APOSTA NOS SUV
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NOTÍCIAS CEPRA adere à rede RSOpt
O CEPRA aderiu à Rede de Responsabilidade Social Portuguesa – a RSOpt. Esta rede tem como missão promover novas atitudes e práticas da Responsabilidade Social, através da integração voluntária de preocupações sociais, económicas e ambientais nas operações e na interacção com outras partes interessadas. Trata-se de uma estrutura aberta, multisectorial e multifuncional que agrupa instituições de referência do mundo empresarial e da sociedade civil em Portugal e trabalha as diferentes dimensões da responsabilidade social, criando e tratando indicadores. Realiza e divulga ainda estudos, promovendo formação e campanhas de informação e sensibilização. A rede RSOpt pretende contribuir de forma significativa e real para a implementação de políticas e práticas sustentadas na gestão das organizações, independentemente do ramo de actividade, dimensão ou localização.
Victoria Seguros reforça oferta
A Victoria Seguros acaba de reforçar a sua oferta no segmento do seguro automóvel com o lançamento de novos módulos de Assistência em Viagem. A partir de agora, os clientes da seguradora podem optar entre três soluções, com um nível crescente de garantias. A primeira solução, denominada Assistência em Viagem Base, é direccionada para os clientes que pretendem um serviço standard. Para clientes mais exigentes e que pretendem um grau de coberturas superior, a Victoria Seguros disponibiliza a Assistência em Viagem Plus e a Assistência em Viagem TOP. Entre as garantias adicionais incluídas nestes dois módulos destacam-se o aumento generalizado dos limites de capital; viatura de substituição em caso de avaria; e viatura de substituição opcional em caso de avaria, sinistro ou roubo. A estas garantias somam-se também a assistência em caso de furo de pneu; assistência em caso de falta de combustível; e assistência em caso de perda das chaves.
Midas inaugura centro no Porto
A MIDAS, líder mundial da Reparação Rápida de Automóveis, na sequência de um período de oito anos a operar em Portugal continua a sua expansão em território nacional com a abertura no próximo dia 15 de Setembro do seu 33º centro no Porto. Fazendo jus ao cognome de “Mc Donalds” do sector automóvel, por via da imensa notoriedade e rentabilidade dos seus centros, a MIDAS dá assim mais um passo na consolidação do seu negócio em Portugal, abrindo mais um centro no norte do país. Esta expansão vai ao encontro das exigências dos consumidores que cada vez mais procuram os centros de reparação como o compromisso mais sólido, económico e fiável em alternativa ao habitual recurso às concessões oficiais das marcas automóveis. Com cerca de 3.000 centros espalhados por quatro continentes e um total geográfico englobando 24 países, é com orgulho que a MIDAS se assume como a principal empresa a operar no ramo da Reparação Rápida Automóvel. Chegada a Portugal em 2001, logo se afirmou como uma “pedrada no charco”, quebrando naturais barreiras e desbravando um caminho novo no panorama da reparação automóvel multimarca. O objectivo em solo nacional prevê a criação e exploração de uma rede com mais de 60 Centro Midas, entre próprios e franchisados, todos eles capazes de oferecer um serviço de qualidade no que toca à reparação de automóveis multimarca, incidindo a sua actividade nas mudanças de óleo, revisões, travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias e ar condicionado.
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09/09/21
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
NOTÍCIAS
Breves
Kumho equipa Hyundai Santa Fé
Os novos Hyundai Santa Fé F/L e Kia Sorento R serão apresentados ao mercado Europeu equipados com pneus Kumho. As dimensões homologadas são 235/65R17 104T e 235/60R18 103H, no modelo KL21. Da totalidade da produção do Hyundai Santa Fé F/L, 70% em jante 17” e 70% em jante 18” serão equipados com esta marca. Da totalidade da produção do Kia Sorento R, 100% em jante 17” e 100% em jante 18” serão equipados também com a Kumho. Como pneu de emergência, em ambas as viaturas, a dimensão será o T165/90R17 116M, no piso 121.
PEÇAS RECICLADAS NA INTERNET
A Hollander, uma empresa que comercializa peças recicladas provenientes de sucateiros e centros de desmantelamento de veículos em fim de vida, com 60% do mercado norte-americano de peças usadas, acaba de chegar a um acordo com a eBay para a venda de peças recicladas através da Internet. O valor das peças envolvidas no acordo atinge os € 1.900 milhões, pouca coisa para os mais de 12 milhões de utilizadores mensais do eBay. A Hollander Interchange é a base de dados mais utilizada nos EUA e Canadá para identificar cada uma das peças do veículo, saber as empresas que dispõem de peças de substituição e conhecer os seus stocks. A empresa faz parte do Grupo Solera, que integra empresas especializadas e avaliação de sinistros automóvel. A Audatex, que possui delegações em mais de 50 países, tenciona seguir o exemplo da Hollander, pois a venda de peças usadas pela Internet responde às necessidades do mercado actual e contribui para melhorar a gestão ambiental de resíduos, prolongando a vida útil dos componentes.
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GT Motive
Campanha Manutenção Preventiva
é fornecedor da Leaseplan
foi positiva para a Blue Print
A GT Motive, empresa do grupo Einsa com sede em Madrid e centro de desenvolvimento na Corunha, acaba de assinar com a LeasePlan um acordo por 5 anos para a utilização da ferramenta Gt Estimate. Trata-se de uma solução online de grande valor acrescentado que disponibiliza em simultâneo ferramentas de cálculo de orçamentação para danos de colisão, batechapa, pintura, repintura, mecânica e manutenção programada e correctiva. Após um período experimental de três meses, através de uma versão de demonstração, a LeasePlan considerou a ferramenta muito eficaz, cumprindo integralmente as suas necessidades. A GT Estimate solucionou a lacuna da inexistência de uma solução com a qualidade necessária para o apoio à decisão crítica na área dos fortes investimentos da Leaseplan na manutenção e reparação da sua frota automóvel, visando assim o elevado padrão de qualidade de prestação de serviços que esta empresa tem vindo a seguir há largos anos pelo mundo fora.
A adesão da Blue Print à Campanha Manutenção Preventiva, do JORNAL DAS OFICINAS, foi positivo. Este é o balanço que o distribuidor faz ao fim de seis meses de parceria nesta acção do jornal. “Sendo a qualidade dos produtos e a segurança de quem os utiliza, prioridades para a ADL, a Blue Print só poderia ser uma marca de excelência e como é claro, não poderia ter deixado de se associar à Campanha Manutenção Preventiva desenvolvida pela AP Comunicação”, disse o distribuidor. “Passados mais de seis meses o balanço é positivo: foram abordados os mais variados temas dentro da manutenção automóvel e disponibilizados os mais diversificados materiais pela AP Comunicação”. Também a Blue Print tem contribuído para a divulgação da Campanha junto dos seus distribuidores. Para além de o fazer presencialmente, os documentos estão disponíveis para todos os interessados no site da marca na área das notícias. O distribuidor considera que não existem dúvidas de que a manutenção é a melhor aliada de todos os condutores. Não só salvaguarda a segurança de todos os ocupantes do veículo, como proporciona uma vida mais longa ao veículo e uma utilização mais económica e ecologicamente responsável, refere. PUB
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
09/09/22
11:24
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Curso de especialista em pós-venda na
CESVIMAP
A CESVIMAP lançou, em colaboração com a Universidade Católica de Ávila, um curso universitário para o pós-venda automóvel. O programa consta de 675 horas (27 créditos ECTS, do Plano Bolonha) e está adaptado ao novo Espaço Europeu de Educação Superior (EEES). É composto por um total de 18 disciplinas, 10 delas obrigatórias (15 ECTS) e 8 optativas (10 ECTS, dos que se seleccionarão 7 ECTS). Além disso, os alunos têm que realizar, apresentar e defender um trabalho de fim de curso de carácter obrigatório (5 ECTS). O curso é dirigido a licenciados que queiram fazer carreira nesta área, mas também gestores de empresas e outras pessoas que queiram trabalhar no pós-venda automóvel. A CESVIMAP propõe um modelo pedagógico adaptável ao horário de trabalho das pessoas, em total harmonia com o seu ambiente profissional. A formação online baseia sua diferença no modelo tutoral, realizado pelos professores e coordenadores. As ferramentas com que contam professor e aluno para desenvolver uma aprendizagem dinâmica são os espaços de comunicação (página do professor, debate do módulo e fórum do curso) e a avaliação contínua, destinada a detectar áreas de melhoria no processo formativo de cada módulo. Conferências e mesas-redondas, dadas por profissionais relevantes do sector, complementam o programa.
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NOTÍCIAS
2009
Platinum Equit fica com a DELPHI
RPL Clima alerta para compressores mal montados
A RPL Clima chama a atenção para exemplos de compressores gripados e mal montados, aos quais não dá garantia. A empresa relembra ainda que a correcta montagem do compressor, a verificação dos níveis de óleo, a limpeza e lavagem do circuito e a mudança do filtro secador e desumificador são indispensáveis para que não haja reclamações nos próximos 3 a 4 anos. Se os filtros ficarem atascados de humidade e sujidade, é natural não fazerem a sua função e todas as impurezas vão para os outros componentes, como o compressor, válvula expansiva ou evaporador, alerta a empresa. Além disso, a substituição destes componentes são mais caros. Destaca-se ainda os electroventiladores para as marcas do Grupo VAG e os componentes para o Citroen C4.
Daro com novas instalações
Desde o inicio do mês de Julho deste ano que todos os proprietários de viaturas Ford da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, e não só, já podem contar com mais um ponto de assistência técnica aos seus automóveis. A Daro, o concessionário oficial desta marca para os concelhos de Póvoa de Varzim e Vila do Conde procedeu á abertura de umas modernas instalações, na Zona Industrial de Alto de Pêga (junto ao Recheio) em Vila do Conde, onde estão reunidas todas as melhores condições para que todos os clientes Ford, e de outras marcas, possam beneficiar de um serviço técnico de excelência totalmente vocacionado para a reparação e manutenção das suas viaturas. Num objectivo de reforço da implantação local da empresa e num quadro de evolução e aproximação constante às necessidades dos seus actuais e futuros clientes, este investimento no apoio Após Venda reflecte um dinamismo e empenho, que, mesmo em contra ciclo económico, visa garantir a satisfação de quem procura os produtos e serviços Ford e Daro. O reflexo destes objectivos surge nas palavras de Aleixo Roriz, Sócio Gerente da Daro: “O nascimento deste novo pólo da Daro visou colmatar uma lacuna existente no nosso apoio pós-venda a nível local. Por isso, para reunir as condições que garantissem a proximidade com os nossos clientes e a sua satisfação, nasceu este investimento”.
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A Comissão Europeia aprovou o projecto de aquisição da Delphi Corporation pela Platinum Equity, multinacional financeira de capital de risco, considerando não haver ameaça para a concorrência na área económica comunitária, ou na maior parte dela. De facto, a Platinum Equity é uma empresa internacional especializada na aquisição e gestão de empresas activas de diversos mercados, incluindo as tecnologias da informação. Apesar de ambas as empresas, compradora e adquirida, produzirem e venderem sistemas de distribuição eléctricos (EDS), não são competidores da mesma dimensão e não põem em risco a oferta actual, que inclui vários outros fornecedores como a Leoni, Yazaki, Draexelmaier e Lear. De qualquer modo, a referida aquisição está ainda dependente da aprovação do tribunal de falências de Nova Iorque. A Delphi está em falência técnica desde 2005, devido essencialmente à quebra de encomendas por parte da indústria automóvel, da qual dependia quase totalmente.
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
NOTÍCIAS
Breves
Sata oferece máscara na compra de pistola
PIGMENTOS CHROMAFLAIR DA SPIES HECKER
Esta solução lançada pela marca de produtos de repintura Spies Hecker visa facilitar a identificação e afinação das modernas cores com efeitos, permitindo realizar um trabalho mais perfeito. Na verdade, há cores iridiscentes actuais que parecem verde à primeira vista e logo a seguir azul, dependendo do ângulo de visão do observador. Cada vez mais os construtores utilizam pigmentos iridiscentes nas tintas que escolhem, com o objectivo de fascinar os compradores das suas viaturas e criar diferenciação para a concorrência. Na hora de efectuar uma reparação, no entanto, estas novas tendências de cores podem constituir um grande desafio para os pintores e causar inúmeros problemas de afinação da côr. Para ajudar os profissionais a ultrapassar essas situações cada vez mais frequentes, a Spies Hecker desenvolveu novas tintas à base de água com pigmentos ChromaFlair, que são os mesmos pigmentos utilizados nas cores originais. Surgiram assim seis novas cores especiais ChromaFlair, que permitem reproduzir mais de trinta cores originais.
Metade do automóveis novos terá
“Star&Stop” em 2012
A Bosch prevê que metade dos veículos produzidos em 2012 venha a ter sistema “Star&Stop”. Por comparação, em 2007, apenas 5% dos carros saídos das fábricas tinham este dispositivo de redução de emissões e poupança de combustível. A multinacional, que é um dos maiores fabricantes destes sistemas, diz que tem cada vez recebido mais encomendas para desenvolvimento destes sistemas que poupam em 8% as emissões de combustível e consumo de gasolina. Para acompanhar a procura destes sistemas, a Bosch está a desenvolver uma nova gama de alternadores. Nos modelos da linha “Efficiency Line”, os engenheiros da marca melhoraram o desenho dos circuitos eléctricos utilizam agora novos diodos. Desta forma, melhoraram a efeiciência em 77%. Estes novos alternadores asseguram que a bateria é bem carregada mesmo quando o motor está ao ralenti ou a baixas rotações. O sistema Star&Stop, que desliga o carro em situações de falta de marcha e liga automaticamente assim que se carrega na embraiagem, é composto por um alternador, um sistema electrónico de controlo e um sensor da carga da bateria.
Para aumentar a sensibilidade no sector da protecção respiratória e saúde durante o uso de materiais de pintura, os compradores de uma pistola de pintura SATAjet 3000 B de alto rendimento recebem com cada nova pistola de pintura uma máscara de protecção respiratória SATA air star F moderna. A promoção especial, com o lema “Ofensiva protecção respiratória SATA”, começou a 15 de Setembro e termina a 31 de Outubro. Engloba todos os modelos da SATAjet 3000 B. Os clientes podem escolher entre a “extremamente económica” SATAjet 3000 B HVLP em versão de baixa pressão HVLP ou a “extremamente rápida” SATAjet 3000 B RP da série RP em tecnologia de alta pressão optimizada. Não só as versões correspondentes standard mas também DIGITAIS com indicação de pressão integrada na torneira podem ser recebido durante o período de promoção com a máscara de protecção respiratória gratuita através dos especialistas SATA. O SATA air star F caracteriza-se por uma adaptação perfeita, pouco peso e um design funcional. O suporte inovador e prático de quatro pontos assegura um posto rápido e fácil e um assento seguro da mascarilha em qualquer momento. Com a classe de filtragem A2:P3 D a SATA air star F representa o grau de protecção mais alto para mascarilhas de pintura filtrantes. Mudado regularmente, o pré-filtro aumenta notavelmente a duração dos filtros de partículas.
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
NOTÍCIAS Relatório sobre A FIGIEFA colocou à venda, em Portugal, o seu relatório “Mercado Pós-Venda da Indústria Automóvel na Europa 2009”, o primeiro documento do género que concentra 25 mercados pós-venda europeus e 10 grupos de produtos. O documento, elaborado pela consultora Wolk&Partner Car Consulting, inclui informação útil sobre o parque automóvel e a estrutura e perfis da empresa de fornecedores de peças e operadores de mercados pós-venda independentes (incluindo os dados do endereço, pessoa de contacto, número de lojas e volume de negócios na maioria dos casos). Na secção de operadores, estão incluídos grupos comerciais, grossistas, centros auto, empresas de e-
aftermarket já à venda
Irimo com 6.500 referências de ferramentas manuais
A Rubete é o importador e representante da ferramenta Manual IRIMO do maior grupo do mundo, a SNApon USA. Existem 240 distribuidores em todo o país (incluindo Ilhas) para a marca de ferramentas, de todas, a mais vocacionada para o ramo automóvel, com 6.500 referências. A Irimo já tem uma história de mais de 75 anos. Os profissionais escolhem a Irimo porque querem uma ferramenta na qual possam confiar para ter o trabalho feito. A Irimo estabeleceu-se em Espanha, em Urretxu, em 1930. Esta é apenas uma das marcas que a Rubete representa para o mercado oficinal. O distriuidor de Gaia também comercializa aspiradores e recuperadores de Óleo, equipamento de garagem Sírio e carregadores de bateria. Gruas, macacos, prensas, elevadores, prensas de chapeiro, macacos de garrafa, equipamentos óleo-pneumáticos e bombas pneumáticas, manuais, de massa ou a óleo são outras gamas representadas.
comércio, reparadores independentes e autorizados, distribuidores de pneus, oficinas mecânicas, sistemas de marketing de garagem e outros agentes dos mercados pós-venda. O relatório inclui ainda os volumes dos mercados pós-venda para 10 grupos de produtos e parte dos mercados pós-venda independentes e a a comparação “País vs. toda a Europa”. Recorde-se que o JORNAL DAS OFICINAS entrevistou, na edição de Agosto e em exclusivo, o coordenador do estudo Helmut Wolk. Com um preço de 5.425 euros (s/ IVA), pode ser encomendado directamente em www.wolk-aftersales.com ou através do fax +49 2204 8425 39.
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Breves DEKRA E TÜV Os resultados dos testes realizados pelas organizações alemãs de verificação técnica e certificação Dekra e TUV SUD Automotive, entre Janeiro e Abril de 2009, confirmaram as qualidades do pneu Energy Saver da Michelin, principalmente a sua eficiência energética a desempenho no plano da segurança e duração. A medida ensaiada foi 195/65 R15 H. Os testes da Dekra decorreram nas suas instalações de Narbonne, no Sul da França. O veículo utilizado foi um VW Golf V de 5 portas, que efectuou um percurso de 10.000km, tendo montados pneus Michelin Energy Saver de Verão, com as referidas dimensões e adquiridos no mercado europeu. No final, os pneus apresentaram um desgaste inferior aos concorrentes, assim como menor consumo de combustível (média de 5,6 l/100km). Estes dois resultados são dos mais importantes para verificar o impacto ambiental dos pneus, minimizando as emissões de CO2 e o consumo de materiais. Os ensaios incluíram também provas de travagem sobre asfalto molhado.
DÃO NOTA + À MICHELIN
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NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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09/09/22
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
Breves CUSTOS DOS Um estudo realizado em conjunto pela empresa Carglass e o RACC (automóvel clube inglês), no ano de 2008, acaba de revelar alguns dados inéditos, entre os quais se destacam: - O valor médio de substituição de pára-brisas ronda os € 300, enquanto que a reparação do mesmo vidro fica em média por € 60; - A reparação representa 1/5 do custo da substituição para o cliente e 1/5 da facturação para a oficina; - As seguradoras não penalizam os segurados pela reparação do pára-brisas, mas penalizam pela sua substituição; - Os vidros mais danificados são os pára-brisas (73%), seguidos dos vidros laterais (21%) e o óculo posterior (6%); - No caso dos pára-brisas, 80% dos danos são provocados por pedras projectadas por outros veículos, podendo em muitos casos ser reparados, porque os vidros são laminados; - Os vidros laterais são geralmente temperados e têm que ser substituídos; - O clima afecta significativamente o tipo de ruptura e a propagação de fendas no pára-brisas: - Estradas mal pavimentadas aumentam o risco de danos nos vidros; - A sinistralidade dos vidros diminui nas vias de alta densidade de circulação;
PÁRA-BRISAS REPARADOS
MANN+HUMMEL A marca Mann+Hummel esteve presente no 63º Salão Automóvel de Frankfurt 2009, a fim de apresentar várias inovações tecnológicas, cujo objectivo é contribuir para uma mobilidade sustentável. Uma das novidades foi um inovador filtro de partículas diesel, que a Mann+Hummel começará a produzir até ao final do ano, numa fábrica piloto instalada em Ludwigsburg (Alemanha). Para fabricar os novos filtros de partículas, a Mann+Hummel utiliza um suporte de papel, idêntico aos filtros de ar compactos em papel, sobre o qual aplica uma camada de partículas cerâmicas. Ao queimar o papel, as partículas cerâmicas sinterizam-se, dando origem ao filtro de partículas, cuja primeira das vantagens em relação a outros produtos do mercado é a maior capacidade de retenção de fuligem. Além disso, devido a uma reduzida contrapressão de escape, as emissões de CO2 também se podem reduzir. Outra vantagem é o seu menor volume exterior e peso, permitindo desenhar soluções mais compactas.
NO SALÃO DE FRANKFURT
NOTÍCIAS Einsa Group refinancia-se
A empresa espanhola Einsa Group, especialista em impressão de listas e directórios (Einsa Print) e no desenvolvimento de ferramentas de avaliação para o sector de pós-venda do ramo automóvel (Gt Motive Einsa Group) acaba de refinanciar-se com 44 milhões de euros. O Administrador Delegado da Einsa Multimedia, Ángel Martínez, considera que "nestes tempos de crise económica, esta é, sem dúvida, uma mensagem de força e confiança para o mercado. Trata-se de uma injecção de crédito que irá permitir a expansão do plano estratégico da empresa, tanto na sua aposta no desenvolvimento das melhores soluções de produto para os nossos clientes como na estratégia de internacionalização, já em curso nos mercados francês e português". Este valor é a soma de um crédito negociado há dez anos de 34 milhões de euros, um crédito participativo de quatro milhões da sociedade pública de capitais de risco Xesgalicia, outro crédito institucional a longo prazo pela mesma quantia e uma ampliação de capital de dois milhões suportada pela família Martínez Fontana, de acordo com as declarações feitas num encontro com imprensa espanhola especializada do ramo automóvel por Ángel Martínez, Administrador Delegado de Gt Motive.
Soluções informáticas em evento da
Inforap
A Inforap, software house de Braga, vai organizar, em Lisboa, a 14 de Outubro, um evento destinado às empresas do sector de pósvenda sobre integração de soluções aftermarket. A participação no evento é gratuita, mas a empresa adverte que podem surgir restrições de lotação. O objectivo do evento é proporcionar às empresas participantes, conhecimento de ferramentas que aumentam a produtividade e rentabilidade do negócio e dar a conhecer os benefícios do sistema de informação com capacidade de integração destas ferramentas. A Inforap não é a única empresa a estar presente da Conferência “Integração de Soluções Aftermarket”. A AZ Auto, com as soluções TecDoc, a Infortown, com soluções de documentação técnica, a Xarevision, na área de publicidade e a Redicom, com soluções de comércio electrónico, são as outras empresas ligadas a soluções informáticas que estarão presentes no evento.
Akzo Nobel renova parceria com Honda
A Akzo Nobel Car Refinishes renovou com sucesso a aprovação comercial da Honda Motor Europe para os próximos 5 anos. No seguimento de um rigoroso processo de avaliação a Honda Motor Europe (HME) seleccionou a Akzo Nobel Car Refinishes com as suas marcas Sikkens e Lesonal como um dos dois parceiros preferenciais de pintura para dar suporte à sua rede em cerca de 33 países europeus. Para Keith Malik, Strategic Key Account Manager EMEA “Esta é mais uma prova da nossa competência e capacidade no trabalho que desenvolvemos com os nossos parceiros estratégicos e simultaneamente uma prova da nossa da capacidade para oferecer soluções de nível mundial nos mercados mais competitivos. A chave para este sucesso foi o serviço que foi proporcionado pela nossa equipa de trabalho a nível nacional e internacional que demonstrou de forma consistente todo o seu valor junto das organizações da Honda país a país”.
Liqui Moly
Bombóleo
Novo armazém na Zona Industrial do Porto
No dia 1 de Setembro a Bombóleo começou a servir os seus clientes na zona Norte a partir de um novo armazém. Até agora o armazém da Bombóleo estava localizado em Ermesinde e, a partir da data acima mencionada, passou para a Zona Industrial do Porto com bons acessos e muito perto das principais vias rápidas de acesso/saída da cidade do Porto. As novas instalações mais amplas, para além do material disponível para venda irão ter a possibilidade de facultar cursos de formação aos clientes, evitando assim a deslocação dos mesmos ás instalações da Bombóleo em Massamá. Com este investimento a Bombóleo vai cimentar a sua posição na zona Norte e estará cada vez mais apta a executar um serviço e grande qualidade com os parceiros comerciais. A morada das novas instalações é na Rua António Silva Marinho, 211 4100-063 Porto.
participa no Euro Truck Test 2009
Pela primeira vez a Liqui Moly apoia o Euro Truck Test. Este ensaio é organizado pela revista alemã Trucker, referencia internacional no segmento dos veículos de transporte e está dividido em três segmentos diferentes. O primeiro teste foi um percurso desde a Alemanha até Itália. Consumos, eficiência e resposta dos consumíveis – lubrificantes, pneus, etc – foram medidos e registados. No início do teste a LIQUI MOLY apresentou-se a um grupo de jornalistas de toda a Europa juntamente com os fabricantes de veículos participantes, entre os quais se destacam: MAN, Mercedes, Volvo, DAF, SCANIA e Renault. Todos os camiões utilizaram lubrificantes Liqui Moly, específicos para este tipo de veículos, assim como o aditivo SUPER DIESEL, que já comprovou noutros testes e na utilização diária que permite reduções no consumo de combustível até 4% ao ano. Menos consumo significa menos emissões de CO2 e logo um ganho ambiental substancial. Este factor torna este teste ainda mais importante para o futuro do sector dos transportes e dos lubrificantes/combustíveis. Todos os veículos utilizaram também pneus Goodyear.
Veneporte com catálogo online
Com o objectivo de melhorar o serviço e o acesso aos seus produtos, a Veneporte disponibilizou, a partir de 15 de Setembro, a visualização do catálogo 2009/2010 online. Os interessados poderão aceder em www.veneporte.pt, onde estarão disponíveis as novidades, novos modelos e visualização do alargamento de gama, bem como acessórios associados ao sistema de escape. A marca conseguiu também um contrato de fornecimento PV AUTOMOTIVE, importante membro do grupo Temot na Alemanha. Este grande player na área da distribuição, passará a distribuir os produtos Veneporte. A Veneporte marcará presença na EQUIP AUTO 2009 com um stand localizado no Hall 5 - Ala S Stand 46, de forma a dar continuidade ao seu processo de afirmação como um dos principais players Europeus do sector. Recentemente, esteve presente no encontro de clientes e fornecedores em Levallois Perret (França) do Grupo Auto Union e no encontro anual de clientes PV Automotive, em Hannover (Alemanha).
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
NOTÍCIAS Osram com campanha Cool Blue
Um novo Standard com
Sikkens Colorbuild Plus
O mais recente primário da Akzo Nobel Car Refinishes combina uma enorme facilidade de utilização com uma incrível flexibilidade, fornecendo uma fantástica performance, eficiência e nível de lucro para as oficinas. O Sikkens Colourbuild Plus vem verdadeiramente colocar um novo standard de qualidade nesta categoria de produtos. O Sikkens Colorbild Plus é o sucessor natural da Sikkens Colorbuild e é compatível para ser utilizado com aplicações sanding e non-sanding, podendo ser aplicado directamente no metal, plásticos e peças de origem. Isto permite poupar em materiais e tempo. Como parte integral da completa gama de produtos Sikkens na área da repintura automóvel, o Sikkens Colorbuild Plus também oferece toda a qualidade de topo que os clientes esperam dos produtos da marca Sikkens. Com um spray suave, tem uma grande construção e secagem rápida. Com a aplicação non-sanding, apenas uma camada é necessária. Lixar também é rápido e fácil com o Sikkens Colorbuild Plus. Em todo o caso o Sikkens Colorbuild Plus cumpre a legislação VOC. Naturalmente que o Colorbuild Plus foi criado para trabalhar sem problemas com os Topcoats e com os Vernizes da Sikkens para garantir uma reparação perfeita. O Sikkens Colorbuild Plus não é apenas mais um produto na tradicional gama de produtos Sikkens, mas é claramente um exemplo concreto do compromisso da Akzo Nobel em fornecer hoje as respostas do futuro e do amanhã, tal como vem expressado na sua assinatura “Tomorrow’s Answers Today”. PUB
A Osram tem em vigor uma campanha de vendas para toda a gama Cool Blue durante o mês de Outubro. A acção começou já em Setembro e dá um desconto adicional de 5% em toda a gama de lâmpadas Cool Blue. O desconto é directo na factura e é válido também para as novas Xernac CB. O representante da marca em Portugal espera que esta seja uma boa alavanca para iniciar a época alta das lâmpadas para automóvel. A OSRAM produz as lâmpadas para o mercado de peças de substituição com a mesma qualidade e de acordo com as mesmas especificações e padrões de produção dos fabricantes de veículos, como quando as entrega para a montagem dos mesmos. O produtos de “upgrade” e de alta performance da OSRAM – como as Night Breaker, Cool Blue, Silverstar, Light@Day, Diadem, Super, Allseason Super – são idênticos às correspondentes de outros tipos utilizados por fabricantes de veículos, na produção em série, sendo portanto Peças de Substituição de Origem.
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Breves UM MILHÃO DE STAR-STOP DA BOSCH
Desde que a produção desta tecnologia foi iniciada pela Bosch em 2007, um milhão de viaturas já foram equipadas com este sistema de poupança de combustível e redução de emissões de escape. Em 2012, a cada segundo sairá das linhas de montagem um carro com um sistema star-stop. Esta tecnologia permite economizar até 8% de combustível na condução urbana e até 5% no ciclo de condução europeia (NEDC). Neste sistema da Bosch, que é utilizado em modelos das marcas BMW, Mini, Fiat, VW e Kia, entre outros, o motor desliga-se automaticamente quando o carro pára num sinal vermelho ou num engarrafamento de tráfego. Quando o condutor carrega na embraiagem e engrena a primeira velocidade, o motor arranca também automaticamente. A Bosch utiliza neste sistema motores de arranque mais potentes, que permitem arranques do motor seguros, rápidos e silenciosos. O sistema possui ainda vários sensores e um programa de gestão, geralmente integrado na unidade electrónica do motor (ECU). PUB
NOTICIAS:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
NOTÍCIAS
Breves
XPart celebra 5º aniversário
NOVOS SISTEMAS HELLA PARA CARAVANAS
Durante o recente Salão de Dusseldorf 2009 de caravanas e auto caravanas, o especialista em iluminação Hella apresentou as suas novidades em sistemas de iluminação LED para este tipo de veículos, cuja vantagem mais sonante é um reduzido consumo, 90% inferior aos sistemas de iluminação tradicionais, para além da longa duração das fontes de iluminação. As soluções apresentadas foram especialmente estudadas para o interior e exterior das caravanas. Para as auto caravanas, assim como para outros veículos, foi apresentada a nova linha modular de faróis "Premium" de 90 mm de diâmetro e tecnologia Bi-Xénon, que proporciona alto poder luminoso e baixo consumo de energia. A nova auto caravana Globebus da marca Dethleffs dispõe de um novo farol Hella com luz de condução diurna integrada, intermitentes e farolins de posição com tecnologia LED, antecipando a normativa europeia que obrigará a circular com iluminação diurna a partir de 2011. Neste momento, a Hella possui uma equipa mundial de 26.000 empregados e mais cerca de 3.000 engenheiros distribuídos por 70 centros de produção, que possibilitam uma gama de mais de 26.000 referências de produto, caracterizado pela imagem, design, inovação e qualidade.
TOYOTA VERSO COM AMORTECEDORES KYB
A terceira geração do monovolume da Toyota Verso, que foi lançada no mercado na primeira metade deste ano, será equipada de origem com amortecedoras da marca KYB (Kayaba). A montagem desses amortecedores enquadra-se num conjuntos de melhoramentos que a Toyota introduziu no seu modelo para garantir maior estabilidade, tracção e aderência em superfícies molhadas. A Toyota pretende vender este ano na Europa cerca de 100.000 unidades do novo Verso, que combina uma grande polivalência com a elegância e o comportamento dinâmico de um carro de turismo convencional. A marca KYB colabora com vários construtores na busca das melhores soluções de amortecimento, fornecendo amortecedores originais para as marcas Audi, VW, Ford, GM, Mistsubishi, PSA e Renault.
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Stand Barata lança promoções até final de Outubro
Tendo em vista a consideração pelas necessidades do seu cliente e a sua consequente satisfação, o Stand Barata, empresa do grupo Auto Sueco, desenvolveu para o mês de Outubro ofertas atractivas nas gamas de Lubrificantes, Filtros de Óleo, Escovas párabrisas e Iluminação. Assim, na compra de um conjunto de Tambores Fuchs 10W40 e 15W40 há a oferta de uma bomba de transfega, bata e fato de trabalho. Por outro lado, na compra de uma embalagem de óleo de motor Fuchs de 4 ou 5 lt é dado um desconto adicional de 25% num filtro de óleo à escolha. A marca Fuchs possui uma linha extensa e completa de lubrificantes para todas as necessidades onde a fiabilidade é rendimento, assegurando a máxima rentabilidade ao reduzir o consumo de combustível, óleo e aumentar os intervalos entre as mudanças de óleo. Antecipando o mau tempo característico da estação que se avizinha, e a necessidade de substituição das escovas limpa pára-brisas do seu automóvel, o Stand Barata oferece uma T-shirt Champion na aquisição de um par de escovas limpa pára-brisas Champion AeroVantage Flat Blade. Estas caracterizam-se por não possuírem articulações, antes uma lâmina curvada onde é exercida a pressão de uma forma homogénea, o que traz as vantagens de não afectar a visão e de reduzir consideravelmente o ruído produzido pelo vento. Resultado de um conector Universal, as escovas limpa pára-brisas Champion AeroVantage Flat Blade são compatíveis com qualquer modelo automóvel possuindo a mesma qualidade de Equipamento de Origem. Por fim, o Stand Barata disponibiliza farolins da marca ULO com descontos até 40%, acrescentando ainda a oferta de um prático saco e caneta, por cada referência comprada. Esta marca é caracterizada pelo fabrico de primeiro equipamento, recorrendo a processos tecnologicamente avançados e a mão-de-obra especializada. Os seus farolins tem aplicação nas marcas BMW, Audi, Mercedes, Smart, Opel e Volkswagen. Estas campanhas estarão disponíveis nas 9 lojas do Stand Barata: Seixal, Almada, Cruz de Pau, Barreiro, Setúbal, Santiago do Cacém, Évora, Faro e Portimão de Segunda a Sábado (à excepção da loja em Évora que fecha ao Sábado). As campanhas estão válidas até ao dia 31 de Outubro de 2009.
A Xpart, especialista na distribuição de peças, continua a assegurar o fornecimento mundial de peças MG Rover cinco anos após a aquisição do negócio de peças da MG Rover. O quinto aniversário da XPart foi celebrado a 27 de Agosto de 2009. Os comerciantes e reparadores automóvel de todo o globo continuam a poder efectuar reparações e serviço nas viaturas MG Rover usando peças genuínas, graças aos esforços contínuos da companhia em assegurar uma provisão correcta para as peças após o colapso do fabricante em Abril de 2005. Com a aquisição do negócio de peças MG Rover em Agosto de 2004, a XPart trabalhou arduamente no sentido de manter níveis altos de disponibilidade na maioria dos grupos principais de produto, ajudando a promover a continuidade empresarial mundial para mais de 1000 distribuidores MG Rover e estabelece uma rede forte de importadores, armazenistas e especialistas MG Rover AutoService centre, 250 destes com base no Reino Unido. "Temos uma equipa de experientes especialistas em aquisição de peças a analisar constantemente as solicitações, níveis de stock e novas fontes de fornecimento no sentido de manter os altos níveis de disponibilidade" comenta Craig Cooper, director geral da XPart.. Apesar dos desafios iniciais provocados pelo colapso da MG Rover e da transferência das ferramentas de estampagem para a China, a XPart desenvolveu uma relação forte com os chineses, novos donos da MG, e também manteve acordos de fornecimento com os anteriores fabricantes de peças originais MG Rover. A gama de produtos da XPart contém mais de 40.000 peças para veículos MG e Rover e 35.000 peças para todas as marcas de veículos. Desde 2001, que tem sido responsável pelo fornecimento de peças genuinas para MG e Rover, e assinou recentemente um acordo com a MG Motor UK, para fornecimento e distribuição de peças de substituição para o novo carro MG TF.
Equipamento de medição de partículas A Lusilectra apresenta um novo equipamento para medição da eficiência dos filtros de partículas instalados nos veículos diesel (pesados ou ligeiros). Trata-se da unidade de medição de partículas da MAHA, modelo MPM 4, desenvolvida para medir continuamente a concentração de partículas pequenas (PM) no sistema de escape dos veículos a gasóleo. Com o seu micro-processador integrado, o equipamento poderá ser utilizado sem ser ligado a um computador. Contudo, foram integrados terminais de saída analógica e digital para possibilitar a ligação a outros equipamentos ou a um sistema de recolha de dados. O equipamento é portátil (4 kg) e pode ser utilizado em oficinas, estações de serviço ou Centros de Inspecção. Esta versão do equipamento está configurada
Maha MPM4
para efectuar medições contínuas à concentração de partículas de gasóleo em miligramas por metro cúbico (mg/m3). É possível a utilização de um software de análise através da interface RS 232 e das saídas analógicas. Um painel LCD integrado indica as informações e concentrações de amostras de forma instantânea, com média e actualizadas por segundo. Devido às suas excelentes capacidades de medição das emissões de gases, este equipamento é também utilizado nos Centros de Inspecção para efectuar testes de medição nos veículos inspeccionados, bem como na grande maioria das empresas de veículos pesados, nas quais a preocupação ambiental e o bom funcionamento dos filtros de partículas dos veículos são aspectos prioritários e essenciais.
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NOTÍCIAS
Breves
Sistema de reparação de plásticos
SikaPower-2900 Na actualidade, os construtores de automóveis utilizam cada vez mais os materiais plásticos, pela sua leveza, solidez e resistência. Sendo que, nem todas as matérias plásticas são facilmente recicláveis e os custos de recuperação e reutilização são demasiado altos. Cada vez mais se opta pela reparação dos materiais plásticos em lugar da sua substituição. Inclusivamente, as seguradoras aconselham as oficinas de colisão a reparar, em vez de substituir, para garantir intervenções menos onerosas e mais rápidas. Desta forma, torna-se necessário desenvolver e oferecer novas soluções aos profissionais de reparação de automóveis, nomeadamente: Técnicas de reparação simples e rápidas e Produtos capazes de recrear e manter as características do material a reparar. A Sika apresenta um novo sistema de alto nível, o SikaPower2900, capaz de responder às necessidades do mercado de reparação. Este sistema é composto por um kit, que adapta os seus produtos aos diferentes tipos de plásticos – flexíveis e rígidos. A tecnologia utilizada nesta gama torna possíveis as mais variadas reparações, desde arranhadelas superficiais às reconstruções de pára-choques, faróis, máscaras, faixas laterais, etc, de uma forma fácil e rápida. Sem necessidade de conhecer ao pormenor a composição da matéria plástica a reparar, a Sika disponibiliza ao mercado um sistema que, apenas pela visualização da lixagem do plástico a reparar ou a reconstruir, o operador define o melhor produto a utilizar, de uma forma mais eficaz. Com a tecnologia de poliuretano de dois componentes, a Sika desenvolveu um produto em que a colagem estrutural se realiza pelo efeito de uma reacção química exotérmica violenta, criando assim enlaces estruturais muito fortes e estáveis entre o material de adição e o material reparado.
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MANN+HUMMEL DESENVOLVE VÁLVULA DE COMUTAÇÃO
Glassdrive Barreiro com novas instalações
A Glassdrive Barreiro acaba de abrir em instalações de bom nível, dignificando assim o nome e prestígio da Glassdrive, depois da mudança de gerência e a abertura em instalações provisórias. Com uma área de 200 m2 e localizado no Parque Industrial das Rebelas, Palhais, próximo do centro de inspecções, estas instalações enfatizam uma forte aposta da gerência deste centro em revitalizar o nome e reputação da Glassdrive nesta zona de forte densidade populacional e de grande parque automóvel do distrito de Setúbal. Com todas as comodidades para os seus clientes, este centro também fez um forte investimento em termos de equipamento e formação dos seus colaboradores de modo a que a excelência dos seus serviços seja uma constante e a pedra angular da sua imagem. A gerência do centro, preparado para serviços de substituição e reparação de vidro automóvel tanto a ligeiros como a pesados, não duvida que a excelência vai ser atingida.
Motores mais pequenos e com maior potencia/binário concorrem para os objectivos universais de redução do consumo e das emissões de CO2. A Mann+Hummel desenvolveu uma válvula de comutação de fluxo de dois turbo compressores, que se aplica ao novo motor Jaguar V6 3.0 diesel. Nesse motor, o maior dos turbos funciona isolado em carga parcial. Se o condutor aperta o acelerador com mais força, aumentará a pressão do sistema. Quando a pressão do 2º turbo ultrapassar a do 1º, a válvula de comutação abre-se e equilibra a pressão dos dois turbos. Isto passa-se num centésimo de segundo, sem variação brusca do binário do motor. Pelo contrário, o motor desenvolve gradualmente o binário, até atingir o máximo de 600 Nm. A válvula de comutação situa-se à frente do motor, junto ao radiador, à entrada dos colectores de admissão das duas bancadas de cilindros. Outra área em que a Mann+Hummel tem investido muitos recursos é na aplicação de materiais plásticos aos motores. PUB
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Breves VERNIZ SECO Nos trabalhos de repintura, a secagem dos produtos aplicados é o grande factor adverso da produtividade, introduzindo tempos mortos e intervalos de espera, enquanto os produtos secam na estufa ou por intermédio de sistemas de radiação IV ou UV. O grupo PPG Refinish e o fabricante de equipamentos Symach conseguiram desenvolver uma tecnologia baseada em sistemas utilizados nas linhas de montagem de veículos - "Drytronic" que utiliza ondas electromagnéticas para acelerar a reacção química dos polímeros. O acordo formal entre os dois parceiros para a comercialização desta tecnologia já está assegurado, esperando-se que provoque uma autêntica "revolução" na actividade de carroçaria/repintura. Efectivamente, uma cabina tradicional de pintura consegue secar um verniz em 40 longos minutos, uma cabina de chama directa baixa o tempo total para 28 minutos e os sistemas de infravermelhos, que curam o produto de dentro para fora, colocam a fasquia nos 12 - 16 minutos. No caso do sistema Drytronic, que apenas utiliza gás, electricidade e ar comprimido para activar a recticulação da pintura, o tempo de secagem do mesmo verniz baixa para o espantoso tempo de 50 segundos. Desta forma, uma porta ou um guarda-lamas de um veículo pode ser reparado em menos de 12 minutos, sendo 150 segundos para a massa de enchimento aplicada à espátula, 160 segundos para o aparelho, 160 segundos para a base (bicapa) e 240 segundos para um verniz bicomponente. A oferta de equipamentos com a tecnologia Drytronic inclui quatro opções, a primeira das quais é um aparelho manual portátil para reparações rápidas (Drytron). Para as zonas de preparação, existe um aparelho específico (FlyDry), enquanto que para as cabinas de pintura, existem duas opções: um aparelho semi-automático (EasyDry) e outro completamente automático (RoboDry).
EM 50 SEGUNDOS
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NOTÍCIAS Escovas limpa-pára-brisas
Valeo
A Valeo dispõe de duas gamas premium de escovas limpa-vidros, a Silencio e a Silencio X-TRM. A primeira é fabricada segundo uma nova fórmula composta de borracha natural que reduz o endurecimento, assim como o envelhecimento prematuro. Além disso, o revestimento exclusivo “coating” da lâmina óptimiza a limpeza para que seja mais silenciosa, melhora o deslizamento, protege a borracha e impede que se depositem “grainhas” no párabrisas. Quanto à gama Silencio X-TRM, trata-se de uma “Flate Blade”, que combina inovação, estilo e tecnologia de ponta. Com apenas 9 elementos, a Flat Blade Valeo, prescinde do supérfluo para atingir a eficácia da limpeza e um conforto desconhecidos até ao momento. Como principais características técnicas, de referir que se adapta a todas as inclinações e tamanhos dos párabrisas e tem spoiler integrado ao longo de toda a lâmina. O novo adaptador da Valeo permite a montagem das escovas com 2 movimentos simples. Tem um único sentido de montagem, para evitar as dúvidas na montagem. Por sua vez, o avisador de desgaste permite obter um diagnóstico simples, rápido, sem dúvidas e definitivo do grau de desgaste da escova. Trata-se de uma pastilha redonda colada à armadura, que se activa ao retirar o protector. A alteração progressiva desde a cor negra (estado inicial) até ao amarelo, com um sinal de perigo impresso (estado final) indica ao condutor o grau de desgaste da escova.
Renault Trucks Oils apresenta €CO5
A Renault Trucks Oils apresenta uma nova geração de lubrificantes, desenhados para ajudar aos veículos a melhorar os seus dados de consumo. Os óleos €CO5, com uma viscosidade de grau 30 em quente e com aditivos especiais, reduzem o atrito entre as superfícies, formando uma película anti-fricção. Assim, se consegue uma melhor lubrificação dos elementos mecânicos do motor, alargando a sua vida, e um menor atrito que ajuda também a diminuir o consumo de combustível. A geração €CO5 reduz o impacto do veículo no meio ambiente. Num camião que circule 120.000 km no ano, com um consumo médioo de 33 litros aos 100 km, a redução das emissões de CO2 podem alcançar até 3 toneladas. Estas economias têm sido certificadas por organismos independentes como UTAC, Millbrook o Banc BMSVI. Com esta apresentação, Renault Trucks Oils põe a disposição dos profissionais a mais avançada e moderna tecnologia para ajudar a controlar e reduzir os custos operativos.
Estudo Europcar revela mudanças
O Observatório para a Mobilidade e Transportes da Europcar revela que a actual crise económica mudou a relação dos europeus com o seu veículo. Este estudo, que tem por objectivo identificar as práticas e os novos tipos de comportamento dos europeus nesta matéria, tem por base as respostas de mais de 5 mil pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, em sete países europeus: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha e Reino Unido. Os condutores estão a alterar os seus hábitos de condução, maioritariamente por questões económicas. Nos últimos 12 meses os condutores europeus alteraram a forma como conduzem (cerca de sete em 10 dos inquiridos), mas também a frequência com que o fazem, com seis em cada 10 dos inquiridos a usarem cada vez menos o seu automóvel particular, especialmente para distâncias curtas. No global, e face a 2008, os franceses e os portugueses foram os que mais alteraram os seus hábitos de condução, com 94% face aos 90% dos europeus como um todo. De facto, cerca de 40% dos europeus está a considerar abdicar do seu automóvel particular – mais do dobro daqueles que, em 2008, admitiram fazê-lo (18%). Os italianos estão no topo desta lista com 55% de respostas afirmativas face aos 19% apresentados em 2008, seguidos dos espanhóis que apresentaram 47% em 2009, os franceses (40% em 2009 e 35% em 2008) e os alemães com 29% face aos 17% do ano passado. Tal como no ano passado, a razão prioritária por detrás de alterações tão radicais continua a ser o custo de ter um automóvel particular: 83% dos inquiridos responderam que abdicariam do seu automóvel por questões financeiras (face aos 66% verificados em 2008), sendo que 48% indicaram as questões ambientais como razão principal. Os portugueses estão mais preocupados com as questões ambientais do que a maioria dos europeus (67% dos inquiridos admitem ter alterado os seus hábitos de condução para reduzir as emissões de CO2, em comparação com os 54% dos restantes europeus). Os portugueses são também aqueles que demonstram maior interesse em adquirir automóveis ecológicos (83% face aos 65% dos restantes europeus) e em alugar este tipo de veículos (78% face aos 65% dos restantes europeus), independentemente do tipo de veículo em causa.
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A selecção completa de A a Z A febi bilstein produz e comercializa peças de reposição para o After-Sales-Market. Somos fornecedores e fabricantes. O nosso desafio: Qualidade de topo para um programa forte com mais de 20.000 peças de reposição em constante actualização. A selecção febi: diversidade perfeita - sem limites!
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NOTÍCIAS Forte potencial dos
Fraudes com
catalisadores
Cada catalisador é estudado especificamente para cada motor, a fim de proporcionar a maior economia de combustível, máximo rendimento do motor e baixo nível de emissões de escape. Qualquer erro na montagem de um catalisador de substituição provoca invariavelmente perdas de rendimento e de economia, com aumento das emissões. Claro que estamos a falar de catalisadores novos e produzidos por empresas tecnologicamente credíveis e certificadas em termos de qualidade de gestão, processos e produto. Tudo se complica mais e entra de forma grosseira no domínio da fraude, quando são fornecidos catalisadores "reconstruídos" ou "refabricados" que vão aparecendo no mercado com alguma ousadia. Isto, porque os produtos dessa natureza não cumprem a legislação sobre as regras de consumo, nem sobre a protecção do ambiente. Também não estão homologados pelos construtores e apenas por mera casualidade poderão passar num teste de um centro de Inspecção. Portanto, tratase de uma fraude evidente, que apenas pode realizarse porque fabricantes, distribuidores e reparadores que trabalham com esses "produtos" participam nela, defraudando os consumidores incautos ou igualmente desonestos, porque não tencionam respeitar a legislação ambiental vigente. Estas arbitrariedades colidem frontalmente com o esforço de investimento que as marcas homologadas do mercado têm que realizar para cumprirem as normas cada vez mais apertadas de emissões de escape. Isto só é possível em democracias meramente formais, como a nossa, nas quais se toma o direito à iniciativa como o máximo valor, quando o verdadeiro fundamento da democracia é o progresso e o bem estar da comunidade. Apesar de tudo, o mercado dos catalisadores homologados e legais está em franca expansão, devendo os operadores do mercado investir em produtos de qualidade e garantidos, que não geram problemas nem descontentamentos evitáveis e fomentam uma imagem positiva do sector de assistência automóvel.
filtros de habitáculo
A manutenção e substituição dos filtros de habitáculo é frequentemente ignorada pelos condutores e pelos próprios mecânicos, pois não é considerado uma peça mecânica, que impeça o motor de funcionar, por exemplo. Neste aspecto, cabe-lhes alguma "razão", mas escapalhes um aspecto fundamental, que é o bem-estar do condutor e a segurança de condução. Efectivamente, se um filtro de habitáculo estiver entupido com impurezas, o que invariavelmente acontece mais cedo ou mais tarde, pois o filtro destina-se a essa mesma função de retenção de detritos, o sistema de climatização funciona com menor eficiência e os vidros podem ter a tendência para embaciar mais rapidamente e demorarem mais tempo a desembaciar, comprometendo a visibilidade, um factor essencial da segurança de condução. Se o veículo for com a lotação completa, a menor eficiência da renovação do ar pode criar problemas de oxigenação dos ocupantes, sonolência e mais uma vez a segurança fica comprometida. Por outro lado, o filtro com mais detritos e o menor fluxo de ar criam condições para o desenvolvimento de humidade, fungos e bactérias, provocando alergias respiratórias e espirros do condutor, ou ardor nos olhos e lacrimejar, outra situação que compromete o conforto e a segurança do condutor. Além de tudo isto, se para os proprietários dos veículos o atraso da substituição do filtro é uma "economia" aparente, para o técnico de manutenção trata-se de uma oportunidade perdida de facturar e de oferecer um serviço de valor acrescentado para o condutor. A conjugação de altos teores de pólen com outros factores de poluição atmosférica torna-se nos meses de Primavera um elemento de risco acrescido para os condutores, especialmente os que sofrem de alergias, provocando irritações nas vias respiratórias, nos olhos e na própria pele. Piscar os olhos com frequência não é somente incómodo, como também se pode tornar perigoso. À velocidade de 80km/h, o piscar de olhos de um condutor equivale a percorrer cerca de 25 metros sem ver absolutamente nada. Além disso, o nível de ozono mais elevado nos meses quentes torna ainda a concentração do condutor mais difícil, fazendo reduzir perigosamente a margem de segurança da condução. Por outro lado, o efeito de túnel aerodinâmico provocado pelos gases de escape e pela aspiração do ventilador do radiador na dianteira gera uma concentração de pólen, ozono outras partículas seis vezes superior à média no interior do habitáculo, relativamente ao exterior, o que levanta sérios problemas para os ocupantes. Para responder a essas dificuldades, surgiram no mercado os filtros de habitáculo, que hoje estão praticamente generalizados em todas as gamas de veículos. Um bom filtro de habitáculo com uma camada de carvão ac-
Civiparts Angola abre loja em Benguela
A Civiparts Angola inaugurou uma nova loja em Benguela, situada em local estratégico para a actividade de peças e acessórios de veículos pesados. As novas instalações têm uma área total de 390 m2 e uma capacidade de armazenagem, na ordem dos 350 m2, capaz de dar resposta à rotação de todo o stock e às necessidades dos clientes. Esta nova Unidade de Negócios apresenta no seu quadro 6 colaboradores. Este investimento enquadra-se no plano estratégico de expansão em curso, e reflecte a constante preocupação da Civiparts Angola com as necessidades de satisfação dos clientes. No decurso do mês de Outubro a empresa prevê inaugurar igualmente uma loja em Viana, nos arredores de Luanda. A Civiparts Angola iniciou a sua actividade em 2005 e no ano passado registou um volume de negócios que ultrapassou os nove milhões de Euros, prevendo-se que em 2009 continue a registar crescimento.
tivado pode absorver praticamente 100% do pólen, sujidade, bactérias e gases nocivos, como o ozono e o óxidos de azoto. Além de proteger os ocupantes do veículo, o filtro de habitáculo também evita a poluição do sistema de climatização, aumentando o seu rendimento e reduzindo as suas necessidades de manutenção. No entanto, para proporcionarem a protecção de que são capazes, os filtros de habitáculo têm que ser substituídos regulamente, pelo menos uma ou duas vezes por ano. Isto faz com que o potencial do mercado de filtros seja relativamente vasto, estimulado os operadores do mercado de pós-venda automóvel a trabalhar esse produto com mais cuidado e mais empenho. Os principais critérios dos filtros de substituição são as especificações de origem e o nível de qualidade do produto. Dentre os produtos mais sofisticados e garantidos do mercado, temos os filtros de carbono activado, que podem absorver os principais poluentes já referidos e ainda os odores desagradáveis e gases tóxicos menos comuns, como os hidrocarbonetos e o dióxido de enxofre. Os carros de utilização intensiva devem mudar o filtro de habitáculo no início do Outono e no início da Primavera, para obter os melhores resultados. Os veículos que circulam normalmente menos quilómetros e como apenas o condutor e um passageiro, poderão mudar o filtro de habitáculo anualmente, de preferência, no início da Primavera. O facto de se respeitar as especificações de origem é fundamental, pois variações dimensionais, do elemento filtrante e do sistema de montagem podem afectar gravemente o rendimento e a duração do filtro. Muitas pessoas julgam que desfrutar de um ar de excelente qualidade no interior do seu carro é um privilégio só ao alcance de pessoas muito ricas, mas isso não corresponde aos factos. Se o automobilistas trocar o filtro nos prazos recomendados, isto é, cerca de todos os 15.000km, o custo de um filtro de carvão activado da melhor qualidade é de apenas 3 cêntimos por dia. Para condutores comuns, isso representa menos de € 1 por mês de cerca de € 10 por ano.
ADP lança Autoline 9304E
A ADP Dealer Services Portugal, realizou no passado dia 17 de Setembro o lançamento do Autoline 9304E, no Hotel Tivoli Oriente, em Lisboa, com o objectivo de mostrar a clientes e potenciais empresas as novidades e melhorias do DMS Autoline. Esta é a última e a mais importante actualização do Autoline nos últimos 4 anos. De acordo com Miguel Paz, Sales & OEM Manager da ADP esta nova versão apresenta uma série de melhorias no Autoline de forma a proporcionar ao cliente um maior nível de integração com o negócio, novas e melhores interfaces de forma a simplificar as operações dos utilizadores e novas funcionalidades de forma a aumentar a fidelização dos clientes e aumentar as vendas. As principais melhorias são ao nível de Campanhas, Gestão de Contactos, Inquérito de Satisfação de Clientes, Verificação do Estado da Viaturas e Agendamento de Recepção de Viaturas. O evento foi extremamente bem recebido por clientes e potenciais empresas que procuram um parceiro como a ADP para os seus sistemas de informação. A assistir a este lançamento estiveram mais de 60 pessoas. Praticamente todos os construtores e importadores automóveis estiveram presentes assim como grande parte dos grandes grupos nacionais do ramo automóvel. Este evento contou ainda com a presença de um dos parceiros da ADP, a Lexmark que contribuiu para o sorteio de uma impressora entre os presentes.
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Engenharia e Administração de Sistemas Informáticos
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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS
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AMBIENTE
Colaboração:
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS (II PARTE)
Separação de resíduos S
Além da inscrição no SIRAPA (Ex-SIRER), que faz a gestão de resíduos perigosos, as oficinas têm a obrigação cívica, moral e legal de proceder à separação de resíduos, pois essa prática elementar potencia a posterior valorização dos mesmos.
egundo a legislação em vigor (Decreto-Lei 178/2006), “A necessidade de minimizar a produção de resíduos e de assegurar a sua gestão sustentável transformou-se numa questão de cidadania. Existe uma consciência cada vez mais clara de que a responsabilidade pela gestão dos resíduos deve ser partilhada pelo todo da colectividade: do produtor de um bem ao cidadão consumidor, do produtor do resíduo ao detentor, dos operadores de gestão às autoridades administrativas reguladoras.” É definido no seu Artigo 8.º o Princípio da responsabilidade do cidadão, princípio este já preconizado pela Lei de Bases do Ambiente datada de Abril de 1987: “Os cidadãos contribuem para a prossecução dos princípios e objectivos referidos... , adoptando comportamentos de carácter preventivo em matéria de produção de resíduos, bem como práticas que facilitem a respectiva reutilização e valorização.” A fim de conseguir uma separação correcta e consequente de resíduos, a oficina de reparação automóvel deve seguir as seguintes práticas: • Evitar por todos os meios misturar resíduos perigosos com resíduos não perigosos. • Proceder à separação selectiva dos resíduos perigosos, sem os misturar entre si, o que aumentaria o impacto negativo dos resíduos e criaria dificuldades à sua correcta gestão. • Possuir os contentores necessários e específicos para cada tipo de resíduo. • Sinalizar com símbolos de identificação e de precaução os diferentes tipos de resíduos.
CONTENTORES PARA RESÍDUOS Pondo de parte todas as formas de improvisação e empirismos, as oficinas terão que respeitar algumas normas de segurança, no que respeita a contentores de resíduos e à sua etiquetagem. Eis alguns princípios e critérios de selecção: • A recolha dos resíduos tem que respeitar o estado físico destes, o seu grau de perigosidade, características de incompatibilidade. Os contentores devem ter dimensões, formas, materiais e capacidade que garantam a segurança de pessoas e do ambiente e satisfaçam o volume gerado de resíduos. • As tampas e outros dispositivos de fecho não devem permitir perdas de resíduos perigosos. Por outro lado, os materiais dos reservatórios não devem sofrer danos provocados pelo conteúdo, nem devem formar combinações perigosas com este. A robustez dos contentores e das suas tampas ou fechos deve permitir uma utilização frequente dos mesmos, sem que sofram danos ou apresentem fugas. • No caso de resíduos perigosos, o seu armazenamento deve precaver a formação de calor, explosões e outras formas de ignição, libertação de substâncias tóxicas, ou qualquer outra situação que aumente os riscos ou dificulte a sua gestão.
FIG. 1 O bidão metálico convencional conjuga uma boa capacidade (até 200 litros), resistência e custo atractivo.
Caracterizar correctamente os resíduos, de forma a que estes tenham um tratamento ambiental adequado.
Além destas práticas elementares, é conveniente: • Não utilizar reservatórios ou sistemas de fecho destes que apresentem danos (rupturas, deformações, etc.), não disponham de tampas ou tenham sistemas de protecção em mau estado, permitindo a ocorrência de fugas ou podendo mesmo deteriorarem-se totalmente. • Nos contentores para resíduos líquidos, os mesmos devem apresentar uma entrada estreita, para evitar derrames excessivos, quando se verifiquem eventuais derrubes. • No caso de resíduos corrosivos, evitar a utilização de contentores metálicos, que possam ser atacados pelos resíduos.
FIG. 2 As maiores vantagens dos contentores plásticos é a maior leveza, resistência à oxidação e resistência a produtos corrosivos. Em contrapartida, são mais frágeis e podem danificar-se, em caso de impactos violentos.
FIG. 3 No caso de oficinas que geram grandes volumes de resíduos, a gestão do espaço começa a ser importante. Estes contentores de plástico reforçado e grande capacidade podem ser movimentados por máquinas e ficar sobrepostos.
TIPOS DE VASILHAME E CONTENTORES Da grande variedade de recipientes existentes no mercado para efectuar uma separação adequada de resíduos, é importante seleccionar os que tenham características mais apropriadas para um determinado produto. Também é fundamental efectuar uma previsão da quantidade de resíduos potencialmente gerada pela actividade da oficina, a fim de estabelecer um programa de logística apropriado. Um critério que tem fundamento económico e que se adapta perfeitamente ao resíduo é a utilização das embalagens originais, quando correspondam às necessidades de armazenamento da oficina. Os bidões de óleo em aço servem perfeitamente para armazenar óleo usado, se estiverem em bom estado, pois geralmente têm apenas um orifício roscado que assegura um fecho eficaz. Outros bidões para massas lubrificantes são fechados com uma tampa e um aro, servindo perfeitamente para recolher sucatas, porque o próprio contentor também é uma sucata (Fig. 1). Os lixos urbanos também poderão ser recolhidos em bidões deste tipo, se o serviço público de recolha não exigir contentores padroni-
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AMBIENTE zados. Poderão então servir apenas de contentores intermédios, até vazar os resíduos no contentor municipal. Contentores de plástico - Os contentores de plástico podem adquirir as mais diversas formas, pelo processo de moldagem, o mesmo sucedendo no que respeita a cores, as quais podem facilitar a identificação dos resíduos. Vejamos os formatos mais frequentes: Cilíndricos - O cilindro é a forma que consegue garantir a máxima capacidade interior, com o mínimo volume exterior. Os bidões plásticos podem atingir capacidades dos bidões metálicos, mas têm a vantagem de resistir a resíduos corrosivos. Tal como os bidões plásticos, nos quais se inspiram, os contentores plásticos cilíndricos podem ter tampas a todo o diâmetro, ou orifícios de enchimento, sendo os primeiros adequados para resí-
FIG. 4 Os sacos de grandes dimensões podem ser um bom recurso para resíduos sólidos compactados, tendo a vantagem de ser flexíveis. O inconveniente é necessitarem de uma estrutura metálica para suspensão.
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Colaboração: duos sólidos ou pastosos e os segundos para resíduos líquidos (Fig. 2). Paralelepipédicos - Este tipo de contentores é geralmente reforçado, podendo resistir a agentes corrosivos. A grande vantagem deste formato é poder ser movimentado por aparelhos porta paletes ou por monta cargas. Podem ter tampas ou ser fornecidos abertos. Diversos - O mercado está a oferecer todos os dias novas soluções, a fim de corresponder às necessidades de reciclagem de diversos resíduos. Há contentores específicos para pilhas, baterias portáteis, baterias móveis, resíduos de cigarros, óleos, têxteis, lâmpadas fluorescentes, latas, resíduos sanitários, etc., muitas vezes disponíveis para consulta em catálogos. Cubas transportáveis - São reservatórios em plástico reforçado a metal ou per-
fis plásticos, que podem ter uma capacidade até 1.000 litros. São indicados para fluidos líquidos ou pastosos, mesmo no caso de resíduos corrosivos, estando preparados para serem empilhados (Fig. 3).
Nota: há resíduos em grandes quantidades, como é o caso das águas dos filtros de chão em húmido de algumas cabinas, que podem ser retirados por empresas especializadas que possuem camiões cisternas apropriados para esse efeito. Isso evita que a oficina se preocupe com o armazenamento e gestão desses resíduos. Cubas, tanques e reservatórios de grande capacidade - São utilizados para resíduos líquidos e pastosos que fluem em grandes quantidades, podendo armazenar 30.000lt. ou até mais. Podem ser fabricados em plástico, metal ou até de cantaria.
COMBURENTE
CORROSIVO
EXPLOSIVO
FACILMENTE INFLAMÁVEL
INFLAMÁVEL E MUITO INFLAMÁVEL
EXPLOSIVO
NOCIVO
TÓXICO FIG. 6 Pictogramas mais comuns de resíduos perigosos:
FIG. 5 Em empreendimentos de maior dimensão ou grupos de oficinas, os contentores industriais são a solução, evitando frequentes operações de transporte de resíduos.
IRRITANTE
FIG. 7 Exemplo de etiqueta de embalagem de resíduos - Código de Identificação do resíduo: - Centro de recolha: - Titular do resíduo - Nome - Endereço - Telefone - Data de embalamento
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Devido sua grande capacidade, estes reservatórios são geralmente estáticos ou mesmo enterrados, embora alguns possam ser também transportáveis. A vantagem destes reservatórios é permitir uma grande acumulação do mesmo tipo de resíduo, que pode ser transportado de uma só vez numa cisterna. Isto permite reduzir os custos e os procedimentos de gestão de resíduos. Para algumas aplicações estes reservatórios obrigam a licenciamento. É útil contactar o seu fornecedor ou associação para avaliar esta necessidade. Big-Bags - Como a designação sugere são sacas de grandes dimensões, podendo ultrapassar os 2 m3. São fabricadas em fibras plásticas e apresentam grande resistência. Muitas vezes são utilizadas para transportar paralelipípedos de pedra e outras rochas ornamentais, sedimentos, árvores com torrões, etc. Nas oficinas automóvel, são apropriadas para resíduos sólidos, tendo a vantagem de poder ficar suspensas, libertando o solo da oficina. Necessitam e uma estrutura metálica de suporte, mas podem ser fabricadas pela própria oficina, desde que esta possua os meios adequados para esse efeito. Contentores industriais - São concebidos para grandes volumes e podem ser transportados por camião, tal como as cisternas (Fig. 5). Podem ser fabricados em formato cilíndrico ou outro e podem dispor de vários compartimentos, para permitir transportar ao mesmo tempo vários resíduos. Em certos casos, estes contentores podem estar equipados com compactadores, que têm por missão reduzir o volume dos resíduos. ROTULAGEM DOS RESÍDUOS Uma parte importante das obrigações da gestão de resíduos é a sua correcta identificação, por meio de etiquetas ou rótulos. A natureza dos resíduos deve corresponder aos pictogramas destacados a preto sobre fundo amarelo ou laranja (Fig. 6), inseridos nas respectivas etiquetas de identificação (Fig. 7). Colocados no corpo dos recipientes ou, se em zona própria, na parede junto dos mesmos, devem ter tamanho adequado a uma boa leitura e compreensão, não só para os funcionários da empresa como para as empresas operadoras que recolhem os resíduos. Não devem existir dúvidas sobre o acondicionamento para que a recolha seja correctamente efectuada. PUB PUB
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
REVENDA CHAPARIA §PÁRA-CHOQUES §ÓPTICAS §CAPÔS §GUARDA-LAMAS Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt
EMPREGO - Hays:Jornal das Oficinas
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EMPREGO Por: António Costa, Consultor Auto da Hays Portugal
Crise no Sector Automóvel ou no País?
É
Escrever um artigo sobre a “Crise” no sector automóvel não é propriamente uma ideia original, facto que pode ser facilmente atestado pelos cerca de 195.000 registos no Google numa pesquisa utilizando a expressão “Crise no sector automóvel”.
fácil encontrar registos de entidades credíveis e com dados oficiais que nos permitem efectivamente criar uma ideia sobre o estado actual do sector automóvel em Portugal. O primeiro indicador consultado foi o número de veículos (ligeiros e pesados) vendidos em Portugal até Julho de 2009 em que se encontra uma variação de 34,6 % negativos em relação ao mesmo período do ano passado. Curiosamente nos últimos anos (desde 2004) tem existido alguma homogeneidade nestes valores com variações geralmente positivas em valores próximos dos 5 % e com um total de vendas anuais de cerca de 275.000 viaturas. Este indicador confirma claramente a primeira parte do nosso título, as vendas reduziram, consequentemente as empresas diminuem a produção e as oficinas têm menos passagens principalmente ao nível das primeiras revisões, logo e do ponto de vista do emprego terá de haver ajustes (despedimentos) nas três vertentes enunciadas (Vendas, pós venda e produção). O segundo indicador analisado foi o número e variação do parque automóvel circulante, onde se constatou que Portugal está entre os primeiros na utilização do automóvel, visto que cerca de 600 em cada 1.000 pessoas tem viatura e que de 1990 até 2004 o parque circulante aumentou cerca de 130% para valores próximos da 5.7 milhões de viaturas, tendo desde então um crescimento mais humilde. O envelhecimento do parque automóvel está em linha com a média europeia, cerca de 8,5 anos em ligeiros de passageiros e 11 anos nos pesados, mostrando sinais de agravamento no último ano, como seria expectável. Numa primeira análise a estes dois indicadores podemos concluir que os últimos anos no sector automóvel foram relativamente fáceis para produtores e dis-
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ção da fiscalidade. Não obstante existir um esforço dos construtores em convergirem os valores no preço inicial da viatura, as taxas fiscais aplicadas nos diferentes países influi em muito no preço final ao consumidor. A gasolina em Portugal é a 4ª mais cara da Europa, apenas superada por Países com grau de desenvolvimento avançado. Portugal possui dos ordenados mínimos mais baixos da Europa, pior só mesmo os novos aderentes à Europa dos 25. A carga fiscal em Portugal também é das mais baixas, o que à partida parece ser uma boa notícia, na verdade está ao nível do Luxemburgo, a questão é que o ordenado mínimo neste país é quase 3 vezes superior ao Português. Afinal o que está em crise? O Sector automóvel ou o País?
Hays Portugal
tribuidores, uma vez que estavam criadas condições conjunturais para o crescimento do sector. O ano de 2009 contudo tem sido verdadeiramente complicado e veio trazer a público notícias diariamente. Podíamos entrar em grandes conjunturas em relação à forma como os empresários encararam o sector até ao mo-
mento ou que o parque automóvel circulante poderá estar perto do limite e como tal com crescimentos mais modestos, mas vamos analisar este quadro numa realidade mais macro. Os preços das viaturas em Portugal são em média superiores em 20 % aos principais países da Europa após aplica-
Sede: Av. República, 90 – 1º andar – Fracção 4 1600 – 206 Lisboa Consultor Auto: António Costa Telefone: 21 782 65 63 Fax: 21 782 65 66 e-mail: antonio.costa@hays.pt Internet: www.hays.pt
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Chefe de Oficina (m/f )
Chefe de Serviço Após-venda (m/f )
Setúbal. Pacote salarial competitivo O nosso parceiro é um concessionário automóvel representante de uma prestigiada marca japonesa. Pretende seleccionar um Chefe de Oficina para uma das suas unidades de negócio no distrito de Setúbal.
Açores. Pacote salarial atractivo Concessionário automóvel representante de várias marcas pretende admitir um Chefe de Serviço Após-venda. O candidato a seleccionar terá a seu cargo a liderança da equipa de Após-venda, apoio na recepção de viaturas, gestão de stocks de peças e reclamações, bem como distribuição de trabalhos pela equipa, gestão dos tempos oficinais e controle de produtividade, entre outras tarefas e responsabilidades. Dará ainda apoio e formação técnica à equipa de Após-venda.
O candidato a admitir deverá possuir formação mínima ao nível do 12º ano de escolaridade, pelo menos 3 anos de experiência em funções similares (como Chefe de Equipa ou Chefe de Oficina) e experiência em Gestão de equipas Técnicas no Após-venda (Mecânica, Electricidade e Colisão). Deverá ainda possuir um bom domínio dos sistemas informáticos na óptica do utilizador e, preferencialmente, residência na margem sul do Tejo. Serão valorizados os conhecimentos técnicos obtidos mediante formação profissional no sector automóvel. O nosso cliente tem para oferecer a possibilidade de integração numa empresa sólida e com garantias de estabilidade profissional. Ref. 12258
E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa
Pretendemos ser contactados por candidatos com um mínimo de 12º ano escolaridade ou Licenciatura, experiência em áreas técnicas de Após-venda automóvel (Mecânica ou Electricidade) e entre três a cinco anos de experiência em funções de coordenação oficinal. Deverá ainda possuir espírito de liderança e disponibilidade total para residir nos Açores. Remuneração a atribuir de acordo com a experiência, competências e habilitações demonstradas. Ref. 12244
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
Specialist Recruitment hays.pt/ec
Specialist Recruitment hays.pt/ec
Mecânico de Pesados (m/f )
Mecatrónico Auto (m/f )
Luanda. Pacote salarial aliciante
Grande Lisboa. Pacote salarial atractivo
O nosso cliente é uma empresa integrada num sólido grupo económico português, dedicada à comercialização e assistência técnica a equipamentos de limpeza urbana.
O nosso cliente é um concessionário automóvel situado na zona da Moita/ Barreiro. Pretende admitir um Mecatrónico Auto. O candidato a seleccionar deverá possuir experiência mínima de três a quatro anos em concessionários automóvel e formação em Mecatrónica ou Electromecânica obtida em escolas de formação automóvel (CEPRA, ATEC, ou outra), bem como residência na margem Sul.
O profissional a recrutar vai ser responsável pela manutenção operacional em veículos de limpeza urbana. Terá como missão a elaboração de planos de manutenção, lubrificação do equipamento e acompanhamento de serviços de manutenção preventiva e curativa. Para tal, deverá possuir bons conhecimentos de Hidráulica e Electricidade, bem como experiência na manutenção deste tipo de veículos ou máquinas de construção. Oportunidade de integrar uma empresa sólida, em grande crescimento, e de desenvolver funções técnicas, beneficiando de um atractivo pacote salarial. Ref. 12188
E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa
E nuno.verissimo@hays.pt T +351 22 607 86 10 F +351 22 607 86 11 Edifício Tower Plaza, Rot. Eng. Edgar Cardoso, 23 - 7º Salas C e D 4400 - 676 V. Nova de Gaia
Deverá ainda possuir experiência em Diagnósticos (Injecções Electrónicas, Caixas Velocidade, Equipamentos Bordo, A.C.), sendo valorizados a experiência e conhecimentos em montagem de acessórios, como alarmes, GPS, sensores de estacionamento, entre outros. O nosso cliente tem para oferecer a possibilidade de integração numa empresa sólida, com garantias de estabilidade profissional e pacote salarial adequado à função. Ref. 12160
A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas
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COND - Macedo | CR&M LM:Jornal das Oficinas
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CONDUÇÃO
Colaboração:
Por: António Macedo, Director da CR&M
Sistemas de Segurança
S
Imagine-se a conduzir o seu veículo por uma estrada acima em boa velocidade. Ao chegar ao alto, a descida começa abruptamente. Dada a velocidade a que seguia, o seu carro dá um salto no ar. Enquanto está no ar, você aplica os travões a fundo. O que sucede?
erá que o carro trava? Derrapa? Naturalmente que, enquanto o carro está no ar, os travões não actuam, mesmo que o seu carro esteja equipado com ABS, BAS, ESP ou qualquer outro sofisticado sistema de segurança activa. É mesmo assim. Para que os sistemas possam actuar, é necessário que pelo menos uma roda esteja em contacto com o solo e que haja aderência. Neste momento estará a pensar que nunca andou com as rodas no ar, a dar saltos nas lombas da estrada. Provavelmente tem razão. Mas já alguma vez sentiu acontecer uma hidroplanagem ou “aquaplanning”? Talvez mais do que uma vez, e nessas ocasiões, as rodas do seu carro “estão no ar”, ou seja, não estão em contacto com o solo. Então nesse momento, nenhum dos sistemas de segurança activa poderá actuar de forma eficaz (apesar de estarem activos e funcionarem). Actualmente, todos os veículos modernos já vêm equipados com ABS (sistema anti-bloqueio de travagem), o BAS (travagem assistida), o ASR ou TCS (sistema anti-patinagem das rodas e controlo de tracção) ou o ESC, ESP ou outro similar (controlo electrónico de estabilidade), entre outros. No entanto, estes sistemas actuam sobre as rodas, sobre os travões (das rodas) ou no motor (afectando a tracção das rodas). Todos eles actuam sobre as rodas, corrigindo o movimento do carro em situações em que o condutor demora a actuar ou age erradamente. Já pensaram que a maioria dos veículos acidentados em dias de chuva nas nossas auto-estradas, são veículos equipados com estes sistemas de segurança activa? Então porque continuam a ter acidentes? Naturalmente, os condutores, pelo facto de conduzirem um veículo equipado com todos os sistemas de segurança electrónicos e mecânicos, sentem maior segurança. Esta sensação de segurança, aliada PUB
Activa
à “segurança” transmitida também pela via em que circulam (por exemplo a autoestrada), leva os condutores a arriscarem mais, a aumentarem a velocidade e a ultrapassarem - sem disso se darem conta – os limites do veículo e os seus próprios limites. Os sistemas de segurança activa são concebidos para ajudarem o condutor em situações de perigo eminente, mas possuem algumas limitações: de aderência, de tracção, de rapidez de funcionamento, etc. Algumas limitações dos sistemas de segurança activa O ABS é um sistema criado para que o condutor possa manter o controlo direccional durante uma travagem de emergência (ao travar a fundo). Este sistema actua com menor eficácia a baixas velocidades em piso seco, em pavimentos irregulares, especialmente se os amortecedores do veículo já não estiverem nas
melhores condições. Também quando, durante uma travagem a alta velocidade, o condutor vira demasiado o volante, em especial com baixas condições de aderência, o veículo poderá não seguir a trajectória pretendida. Quando a direcção de movimento do veículo é diferente da direcção das rodas (acontece em momentos de excesso de viragem do volante e das rodas) o ABS perde a sua eficácia. Se ao travar a fundo, em especial com piso escorregadio, o condutor não pisar o pedal da embraiagem, poderá perder alguma manobrabilidade no desvio de obstáculos e mesmo aumentar a distância de travagem visto existir influencia do “travão motor” sobre as rodas. O ESC é um sistema que permite efectuar o controlo da estabilidade, o qual, através de diversos sensores (do ABS, dos movimentos e acelerações transversais, longitudinais e verticais, medição do ângulo de giro em função do ângulo do volante), permite travar uma ou mais
rodas, conduzindo o veículo à sua trajectória, quando, por motivos de derrapagem o veículo efectua uma trajectória diferente da pretendida pelo condutor. Este sistema pode ser “enganado” com algumas reacções do condutor efectuadas por antecipação (contrabrecagem) ou não ter capacidade de reacção, se a derrapagem do veículo se efectuar a velocidades muito acima dos 80 kms/hora. Para que as rodas possam “travar” e levar o veículo à trajectória, é necessário que a roda ou rodas travadas tenham aderência. O TCS e o ASR são sistemas de controlo de tracção, que podem actuar sobre o diferencial, sobre os travões ou sobre a alimentação do motor, evitando que as rodas derrapem quando o condutor acelera demasiado e não existe aderência suficiente nas rodas para passar a força motriz desenvolvida para o pavimento . Se a velocidade for excessiva ou a aderência muito reduzida, os sistemas não corrigem o evento. Assim, da próxima vez que andar em velocidade, em especial se as condições de aderência forem reduzidas, lembre-se de que os sistemas de apoio à sua segurança, poderão não actuar se os limites forem ultrapassados.
CR&M Sede: Av. 5 de Outubro, 142 – 1º Dto. 1050-061 Lisboa Director: António Macedo Telefone: 217.973.057 Fax: 217.964.756 e-mail: a.macedo@crm.pt internet: www.crm.pt
NOV - Telepec?as:Jornal das Oficinas
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NOVIDADE
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Web Design e Web Marketing
Novos serviços Telepeças A Telepeças, empresa especializada em soluções informáticas para o mercado de peças usadas, lançou recentemente, em exclusivo para os seus cientes, os serviços Web Design e Web Marketing, com recurso às mais modernas tecnologias para internet.
C
om mais de três anos de actividade dedicados ao desenvolvimento da plataforma electrónica de peças usadas, a Telepeças conta actualmente com mais de meio milhão de peças registadas e cerca de três mil solicitações de peças mensais. “A plataforma telepecas.com disponibiliza a informação precisa de acordo com o stock de viaturas dos nossos anunciantes, minimizando desta forma os custos com deslocações e comunicações à procura de uma determinada peça”, diz Nuno Campos, Gerente da Telepeças. “Temos cerca de 80 anunciantes de peças auto usadas e cerca de 1.300 clientes registados de Norte a Sul do país, que utilizam directamente a plataforma telepecas.com”, acrescenta este responsável. Com o objectivo de diversificar a actividade e oferecer melhores serviços aos anunciantes da plataforma telepecas.com, a empresa lançou recentemente dois novos serviços: Web Design e Web Marketing. Trata-se da produção e desenvolvimento e Web Sites profissionais, de fácil gestão através de Back-Office intuitivo, utilizando a partilha das bases de dados da plataforma telepecas.com e adaptados às necessidades específicas das empresas que comercializam peças auto usadas. São executados por profissionais da área da programação e design, supervisionados por pessoal com competências comprovadas no ramo automóvel e em especial das peças auto.
ao balcão, também o fazem através do correio electrónico. “Para isso, é essencial o Web Site e estarmos associados à plataforma da Telepeças. Conseguimos desta forma aumentar o nosso leque de clientes em todo o país”. Diz Alexandra Campos, Gerente da Peças OCC. “Aderimos ao Web Design da Telepeças há cerca de três meses e temos comprovado as vantagens deste serviço. Para além de usufruirmos dos clientes da plataforma e dos que já eram nossos clientes, temos também o nosso site com os stocks sempre actualizados. São características que nos fazem aumentar gradualmente as vendas”, acrescenta.
CASOS PRÁTICOS www.occ.pt
A Peças OCC, Lda. é uma empresa recente, tendo sido criada a 22 de Janeiro de 2009. No entanto, a equipa é constituída por pessoas ligadas ao ramo automóvel, nas várias vertentes, há mais de duas décadas. O progresso aos longo dos últimos meses tem sido notável, registando um crescimento diário das vendas. Toda a equipa se sente realizada com o seu trabalho, e naturalmente isto traduzse num excelente ambiente de trabalho. Neste momento trabalham com multimarcas, incidindo sobretudo na Mitsubishi, Mercedes, Volvo, Citroen, e Opel. Em 2010 pretende especializar-se em pelo menos três marcas, sendo uma delas de gama alta para assim atingir um determinado nicho de clientes e naturalmente aumentar as vendas. Os clientes da OCC caracterizam-se essencialmente por serem uma nova geração de empresários do ramo da reparação automóvel com uma grande visão em termos das tecnologias. Sendo assim, para além de contactarem directamente
www.qualipecas.pt
A Qualipeças foi criada em Janeiro de 2007, com o objectivo de trazer algo de novo ao mercado das peças usadas. Ainda que os colaboradores tenham tarefas atribuídas todos fazem o que for necessário em prol da empresa que representam, nomeadamente: o atendimento no balcão ao público, execução de orçamentos, identificação dos componentes pretendi-
dos pelos clientes para verificar compatibilidade dos mesmos, Facturação, anúncios, gestão da “loja on line”. E ainda, desmantelamento, despoluição, triagem, arrumação e catalogação de todos os componentes. A distribuição das peças auto usadas, funciona de acordo com as preferências dos clientes: Levantamento nas instalações; entrega sem custos num raio de 20km; despacho por transportador em 24 horas para qualquer ponto do país; e despacho para as ilhas por via marítima com prazos entre 4 e 8 dias. No início de 2009, a Qualipeças aderiu ao serviço Web Design da Telepeças, tendo a página web entrado com o novo grafismo a partir de Maio. “A Telepeças entrou com uma visão moderna e dinâmica do negócio. As evoluções da marca notam-se pensadas e naturais, por isso aderimos com confiança ao seviço Web Design. Actualmente, o nosso site é mais uma janela para apresentação da empresa e dos artigos que comercializamos, com porta de entrada aberta 365 dias por ano, 24 horas por dia”, diz Eduardo Balona, Gerente da Qualipeças, que acrescenta “Para 2010 não temos outra solução que não seja continuar a crescer e fornecer qualidade. Tratamos em 2 anos de fazer o que muitos continuam por realizar. Temos orgulho dos objectivos atingidos, estamos cientes do dinamismo que somos obrigados a manter e da continuidade do esforço que a actividade acarreta”.
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Fax: Oficinas/Stand
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Concessionário
Comércio de peças usadas
Correio Postal: Telepeças - Rua do Castelo, Nº15 – 3º - 4700-311 Braga
Comércio de peças
e-mail: geral@telepecas.com
"Válido Para Novos Subscritores. Não acumulável com outras campanhas em vigor"
PDM - Lobato | Feu Vert:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
PERSONALIDADE DO MÊS Jorge Lobato de Faria, Director Geral da Feu Vert Portugal.
“Espero que todos tenham que cumprir
as mesmas regras do jogo!” A
A Feu Vert tem vindo a crescer em Portugal de forma consolidada, assumindo uma posição de destaque na moderna distribuição no nosso país.
recente inauguração de mais centros auto da Feu Vert em Portugal, mostra a aposta que a empresa está a fazer no nosso país. Jorge Lobato de Faria é, desde a primeira hora, o rosto da Feu Vert em Portugal, sendo a “Personalidade do Mês” para o JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Quando terminei a primeira parte da minha licenciatura estava convencido que percebia “umas coisas” de informática, na altura podia ter ido para a banca, mas decidi aceitar um convite para ir estagiar num Agente IBM…, passados 6 meses percebi que só o gosto não era suficiente para alcançar a excelência numa área de actividade tão técnica e específica, pelo que resolvi abandonar por completo a análise e programação e recomeçar a minha carreira naquilo que realmente tinha a ver comigo – A Área Comercial. Numa primeira fase na área comercial, mais tarde juntando a área comercial com as operações. Actualmente, devido às funções que desempenho, junto a estas duas áreas a gestão e orientação dos Recursos Humanos de forma global e interligada. A Continental / Mabor foi a primeira grande escola por onde passei, seguindose a Sonae, a Brindauto e actualmente o Grupo Feu Vert. O mundo automóvel, e dos auto-centros em concreto, acabou por ser a área onde felizmente encontrei, desenvolvi e tenho vindo a aplicar os conhecimentos e know-how aprendidos nos últimos 16 anos. O que mais gosta na actividade que desempenha? O saber que todos os dias vou ter situações e experiências novas. Esta é uma actividade que todos os dias nos enriquece, quer seja a nível profissional quer seja a nível humano. Não nos podemos esquecer que este é um negócio essencialmente feito por pessoas e para pessoas – o carro é o motor e o elo do negócio, mas tudo começa e acaba nas pessoas. E o que menos gosta? Amadorismo e falta de seriedade nas relações, quer seja com fornecedores e outras entidades externas à empresa, quer seja entre colaboradores e clientes. O que mudaria na sua actividade? Aquilo pelo que luto há vários anos – a
da “ligeira” sempre, mas sem dúvida que a electrónica dos carros vai alterar o paradigma das reparações futuras. Acresce a tudo isto a nova dinâmica pelas energias renováveis que com certeza trarão novas exigências e novas oportunidades de negócio.
credibilização deste conceito de negócio. Quero que sejamos vistos como um especialista sério e idóneo e não só como uma oportunidade para poupar tempo ou porque temos uma boa promoção pontual, pois diariamente associamos essas duas realidades a um elevado profissionalismo. É optimista ou pessimista na sua actividade? Muito optimista, mas também muito realista. Não faço “castelos no ar” nem exijo das minhas equipas aquilo que não é possível, como também não prometo aos meus accionistas aquilo que não posso cumprir. Uma coisa é o que gostaríamos fazer, outra é o que a economia, o mercado e as circunstâncias de cada momento nos permitem realizar. O que mudaria no seu sector de actividade? Esse tema daria para outra entrevista, mas de maneira resumida diria que a legislação laboral, a política de licenciamentos e uma real fiscalização por parte das autoridades competentes junto de alguma concorrência que pouco ou nada cumpre (tendo em conta as várias normativas e legislação em vigor), já seriam factores que muito ajudariam a clarificar, credibilizar e profissionalizar esta actividade. Revele o nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Ribeiro da Silva da Continental e Luis Martins da Gripen Wheels – são duas pessoas com posturas e personalidades diferentes, mas que pela sua experiência, profissionalismo e amizade nos últimos anos da minha carreira e em situações diferenciadas me têm dado concelhos e orientações que muito prezo e muito me têm ajudado.
Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? A falência técnica de um importante concorrente nosso em Espanha – a Aurgi e as dificuldades por que está a passar a Autocenter – casa onde iniciei a minha carreira no mundo dos auto centros e que em momento algum imaginei que pudesse chegar à situação a que chegou. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Para ser sincero nada me tem surpreendido de maneira a que algo em concreto me faça recordar alguma situação em especial. O que se nota a nível geral é um maior profissionalismo e seriedade na maneira como as relações são geridas. Embora o curto prazo seja o enfoque principal do nosso dia-a-dia, nota-se uma maior preocupação em criar e manter relações de médio/longo prazo. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Se for para a concorrência leal e salutar olho sempre como um desafio e como mais uma das formas de melhorar e optimizar toda a operação, oferta comercial e actividade da Feu Vert. Quando olho para a concorrência desleal, lamento viver num país onde todos os meus centros já foram visitados pela ASAE e outras entidades por mais do que uma vez (e sei que vão voltar), e ao mesmo tempo saber que na porta ao lado há muita coisa que não é cumprida e nada acontece. Enfim, a esperança é a ultima a morrer e esperemos que mais tarde ou mais cedo todos tenhamos que cumprir as mesmas regras do jogo! Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? À parte da manutenção rápida e a pesa-
Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? A prioridade passa por garantir aos clientes uma qualidade de serviço exemplar, através de um atendimento personalizado e atento às exigências e necessidades do cliente. Neste âmbito é fundamental disponibilizar e propor serviços inovadores, que resultem em vantagens acrescidas para o cliente, sempre acompanhados por produtos de qualidade e a preços competitivos. Por outro lado é fundamental que as marcas cumpram com as normativas comunitárias do “Block Exemption” e deixem de amedrontar os clientes com a não validade das garantias se os carros não fizerem a manutenção na própria marca enquanto perdurar a garantia de fábrica. Isto é uma mentira e uma violação clara da lei. Na sua opinião, qual é o futuro do aftermarket automóvel? Antecipo um crescimento global equilibrado e evolutivo. Cada vez mais é notória a necessidade do cliente em substituir a oficina de marca pelas oficinas independentes. O cliente está direccionado para as várias alternativas ao OEM, devido à excelente relação qualidade/preço que alguns actores do aftermarket apresentam, potenciando desta forma este sector de actividade. Contudo, devemos estar atentos ao surgimento e proliferação de marcas e produtos de qualidade inferior, salvaguardando desta forma os interesses essenciais do cliente. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Sim e não. Sim, porque consegui ao longo do meu percurso profissional deixar obra feita por onde passei, assim como atingi resultados e objectivos que em muitas vezes superaram as melhores expectativas de todos quanto estávamos envolvidos. Não, porque esta fase do projecto da Feu Vert ainda vai a meio e muitas outras se seguirão, por outro lado quero conquistar mais coisas e ainda tenho muito para aprender. No dia em que estiver convencido que não há mais nada para aprender fico em casa ou mudo de ramo de actividade.
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ENT - Lopes | APL:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
ENTREVISTA Miguel Lopes, Director Comercial da APL Expresso
Presença local A
Trabalhando o mercado dos Açores há mais de cinco anos, só agora a APL Expresso está presente fisicamente naquele arquipélago, tendo inaugurado recentemente novas instalações em Ponta Delgada.
té agora com um modelo de negócio pouco comum mas eficaz, através da comercialização de peças para os Açores a partir do seu centro logístico de Barcarena, a APL Expresso, empresa accionista do Grupo Create Business desde 2007, passou agora a estar representada fisicamente naquele Arquipélago. Miguel Lopes, responsável comercial da APL Expresso, fala deste novo investimento. Quais os motivos que levaram a APL Expresso abrir uma loja nos Açores? Desde que existimos que trabalhamos praticamente em exclusivo para o mercado dos Açores e não fazia sentido não podermos contribuir mais activamente para a dinamização da economia local. Não abrimos apenas uma loja, mudámos a nossa sede para S. Miguel e montámos um pólo de distribuição para todas as ilhas. Hoje e com muito orgulho, somos uma empresa açoriana. Em termos de objectivos, o que pretende a APL Expresso com este novo investimento? O nosso objectivo é crescer enquanto empresa, e apenas ajudando os nossos clientes a desenvolverem o seu negócio, conseguimos também fazer crescer o nosso. Por força de estarmos inseridos no Grupo Create Business, o nosso mercado em Portugal são 9 ilhas dos Açores, logo falamos de um parque automóvel para o qual não se prevê crescimentos acentuados. Para que consigamos aumentar o nosso volume de negócios temos de cativar os nossos actuais clientes, dando-lhes um serviço cada vez mais atractivo para assim, conseguirmos fidelizá-los. Com esta nova loja, nos Açores, como se processa em termos logísticos o negócio? Em S. Miguel criámos um pólo de distribuição para estarmos mais perto dos nossos clientes, enquanto que em Lisboa concentramos as sinergias de todos os nossos fornecedores. A nossa força humana esforça-se por unir estes dois pólos (fornecedores/clientes) com a maior rapidez e o menor custo de transporte para o cliente. Quais as vantagens de ter uma loja nos Açores em Ponta Delgada? A principal vantagem passa por estar mais perto dos nossos clientes, para termos um serviço mais rápido e económico. No caso da Ilha de S. Miguel, embora tivéssemos uma logística muito funcional, não conseguíamos fazer a entrega na hora e essa fatia do mercado não passava
inicialmente teremos três pessoas no atendimento e o espaço de armazenagem tem 500m2.
A APL Expresso passou a estar representada fisicamente nos Açores, em S. Miguel, onde montou um pólo de distribuição para todas as ilhas por nós. O cliente tinha o custo do transporte o que nos retirava competitividade em relação aos players locais. Relativamente às restantes ilhas, ficamos também mais próximos, logo os clientes terão menos custos de transporte. Para além da loja, a equipa comercial da APL Expresso será reforçada nos Açores? A loja de S. Miguel terá inicialmente uma estrutura de 4 pessoas, todas contratadas localmente. Se este projecto tiver o desenvolvimento que esperamos, o reforço de colaboradores será sempre nos Açores. Consideramos que não faz sentido reforçar em Lisboa uma vez que deslocámos parte do nosso negócio para os Açores. Com presença física nos Açores, como é que vai ser a relação da APL Expresso, com os retalhistas locais / oficinas? Os Açores são um mercado muito específico e para cada uma das ilhas temos uma forma diferente de trabalhar. No caso de Ponta Delgada, tentámos junto dos retalhistas locais criar uma parceria, de modo a serem eles a fazer a distribui-
ção dos nossos produtos junto das oficinas, mas não conseguimos abertura para isso. Pretendemos agora demonstrar que esse conceito é fiável e assim como resulta em todo o país, resultará também nos Açores. Não queremos e nem vamos ocupar o espaço de ninguém. Apenas nos deslocámos para mais perto dos nossos clientes. A APL Expresso tem mais de 170 clientes activos nos Açores. Espera aumentar esse número, tendo em conta a abertura da nova loja? Nós temos a nossa carteira de clientes bem definida, mas temos consciência que há clientes que só compram no mercado local e sabemos que nos vão procurar. No entanto, o nosso principal objectivo é estarmos mais perto e ajudar o negócio dos nossos actuais clientes. Qual a dimensão da loja da APL Expresso e como está estruturada localmente? A nossa sede está agora situada na Zona Industrial de Valados porque é lá que se concentram grande parte das empresas do nosso ramo. A loja com balcão de atendimento tem cerca de 50m2 onde
Como caracteriza o mercado dos Açores ao nível das peças? Na nossa opinião, o segredo do mercado das peças está na logística e nas ilhas isso tem muito mais influência devido ao custo e à demora do transporte. Por serem ilhas, é previsível que o mercado não cresça muito mais. Assim, quem tiver a melhor gestão logística e conseguir ajudar os seus clientes a desenvolverem os seus negócios, futuramente colherá mais frutos e dominará o mercado dos Açores. Tem a APL Expresso previstos outros investimentos? Somos novos e a nossa estratégia é o crescimento sustentado. Praticamente todos os dias surgem ideias novas, mas avançamos com um projecto de cada vez e o próximo depende sempre do sucesso do anterior. Posso no entanto adiantar que o próximo projecto a sair da gaveta é a inauguração do Instituto Create Business de Ponta Delgada.
APL Expresso Grupo Create Business Sede: Rua Eng. Eugénio Ataíde da Câmara Lote n.º 287, Valados 9500-681 Relva, Ponta Delgada Responsável comercial: Miguel Lopes Telefone: 296 682 490 Fax: 296 683 216 E.mail: aplexpresso@aplexpresso.com Internet: www.aplexpresso.com
ENT - La Serve | VALEO:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
ENTREVISTA
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Robert de La Serve, Vice-Presidente Sénior da Valeo Service
“Inovações continuam a ser essenciais”
O
O que irá fazer a Valeo daqui para a frente? Por exemplo, passar para o aftermarket produtos como o StARS, para micro-híbridos, diz Robert de la Serve em entrevista
JORNAL DAS OFICINAS publica um excerto da entrevista que foi feita a Robert de La Serve, Vice-Presidente Sénior da Valeo Service, que irá sair na sua versão integral na próxima edição da AP Magazine, em Dezembro. As questões focaram-se sobretudo na actividade da Valeo Service, a divisão do Grupo Valeo para o pós-venda automóvel. La Serve dá algumas opiniões sobre o que poderá ser o futuro da Valeo que, pela importância da empresa, é também o futuro do automóvel. Para além de sistemas de climatização, quais são os principais produtos que a Valeo Service pensa desenvolver? Estamos permanentemente a desenvolver as 12 linhas principais de produtos que a Valeo Service tem para oferecer ao mercado. As inovações, que são uma resposta às necessidades do mercado e também antecipam novas necessidades, continuam a ser essenciais se quisermos continuar a existir. A Valeo Service terá que continuar a desenvolver para o pós-venda as suas novas tecnologias criadas para o equipamento original, como as válvulas EGR ou o sistema StARS para veículos híbridos. Assim garante-se o acesso das redes de assistência oficial e do sector independente de reparação às mais recentes soluções e produtos, indispensáveis para reparar com eficiência os novos modelos mais compatíveis com o ambiente. Além disso, a Valeo Services continuará a desenvolver novos produtos e serviços relacionados com os principais negócios do pós-venda automóvel. Entre outros, os sistemas eléctricos como o já referido StARS, o primeiro motor de arranque/alternador micro-híbrido do mercado de pós-venda. Ao fornecer o StARS ao mercado de substituição, iremos possibilitar aos profissionais da reparação a assistência a modelos equipados com esta tecnologia (Citroen C2 e C3, Smart Fortwo mhd, etc.). Considera que a logística ainda constitui um problema para o negócio do pós-venda automóvel? Como o estão a resolver na Valeo Service? A questão principal para os serviços de logística é assegurar a entrega das peças ao reparador num prazo de quatro horas. Nem todos os distribuidores podem ter stock de milhares de peças de rotação lenta, que são necessárias para aplicar nos carros que entram na oficina. Para responder a esse desafio, a Valeo Service está a desenvolver uma rede de fornece-
dores de proximidade chamada Run4U, especializada em produtos de rotação lenta, possuindo stocks adequados e capacidade para entregar aos distribuidores as peças no menor prazo possível. As PME de reparação e distribuição a retalho do pós-venda independente têm uma função no mercado? Qual? Há certamente um espaço para esse tipo de redes. A sua importância será ditada pela capacidade da rede tradicional de distribuição corresponder às necessidades dos clientes finais. Seja em preços como nas soluções rápidas, especialmente para os nichos de "faça-você-mesmo" ou nos produtos tipo tuning e acessórios,
nos quais a proximidade com o cliente é fundamental, ainda existem oportunidades. Do mesmo modo, também existe um espaço completamente novo para distribuidores de e-comércio, uma vez que as recentes tendências sociais apoiam novos tipos de soluções de compra, mesmo no nosso negócio tradicional. Isso não deve ser encarado como uma ameaça para as redes existentes, mas como mais uma nova oportunidade para crescerem. Qual é a verdadeira razão da linha de pós-equipamento? Melhorar carros mais antigos ou existe algum outro propósito? Existem várias razões. Por um lado,
pretendemos oferecer inovações tecnológicas OE para veículos mais antigos (caso da gama Beep&Park). Por outro lado, queremos introduzir inovação no mercado de pós-venda, através de tecnologias que em muitos casos ainda não fazem parte do equipamento original (como o Beep&Park Keeper). Isso ajudará o consumidor a tomar conhecimento de novas funções de segurança que poderiam ser de origem. Em qualquer dos casos, para a Valeo Service o pós-equipamento é uma forma de reforçar o posicionamento e a imagem da marca ao nível do consumidores e dos reparadores, pois são inovações disponíveis para toda a gente, permitindo aos condutores usufruir de maior segurança, conforto e prazer de condução. O conceito subjacente à Valeo Clim Service poderá alargar-se a outras áreas de negócio? A partir das suas competências desenvolvidas no primeiro equipamento, a Valeo Service está interessada em apoiar as redes de assistência oficial e as oficinas independentes. De facto, a Valeo Clim Service poderá aumentar o seu âmbito de competências para outras tecnologias e outros sistemas do automóvel. Tudo dependerá da evolução e das necessidades do mercado.
Valeo apresentou uma série de novidades no último salão Automechanika
Valeo Service
Valeo Service A Valeo Service, a divisão do Grupo Valeo para o pós-venda automóvel, opera em cinco principais áreas de actividade: - Reparação (embraiagens, motores de arranque e alternadores, por exemplo); - Manutenção (escovas limpa-vidros, por exemplo); - Colisão (iluminação, sistemas térmicos dianteiros, ar condicionado); - Veículos Comerciais; - Produtos de Pós-Equipamento.
Sede: 70, rue Pleyel 93285 Saint Denis Cedex France Country Manager: Manuel Morales-Garcia Tel : +351 96 909 92 92 Fax : +351 21 466 96 95 E-mail: manuel.morales-garcia@valeo.com Internet: www.valeo.com
ODM - Auto tre?s Emes:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009 Auto três Emes, Lda
Garantia de serviço J
Numas instalações com cerca de 1.000 m2, a Auto três Emes é uma oficina multimarca que se especializou na manutenção e reparação de quatro marcas de automóveis.
á se perdeu no tempo o momento em que o espaço agora ocupado pela Auto Três Emes, Lda era também uma oficina de automóveis. Primeiro em nome individual, mas há sete anos como Auto Três Emes, Lda (o nome dos três sócios começa por um M), esta oficina de Tires, próximo de Lisboa, especializou-se nas marcas Volkswagen, Audi, Seat e Skoda. A razão desta especialização é simples, sendo aqui contada na primeira pessoa por Miguel Martins: “sempre trabalhei em concessionários deste grupo de marcas, e como consegui adquirir o diagnóstico de fábrica, ter acesso aos manuais de serviço e técnica, acesso aos sites da fábrica, aos programas e às peças, apostei em trabalhar preferencialmente estas marcas”. Dessa forma, segundo Miguel Martins, é mais fácil trabalhar, pois existe uma especialização maior que abrange também a área da chapa e pintura, onde “trabalhamos para alguns concessionários das marcas Volkswagen, Audi, Seat e Skoda, embora neste sector a abrangência de marcas que reparamos seja maior”. Na mecânica e na electricidade existe uma clara aposta na especialização, até porque “se trabalhássemos com 20 marcas diferentes nunca chegariamos a fazer tudo bem, por outro lado tinhamos mais custos com ferramenta e com o stock, que neste caso está orientado para as marcas que trabalhamos em profundidade”. Sendo oficina independente, que tem como ponto forte e diferenciador a especialização nas marcas do Grupo VAG, é dado ao cliente a possibilidade de optar pela reparação / manutenção com peças de origem ou com peças de aftermarket. “É muito importante ser credível e estável nos preços que praticamos, o que obriga a uma gestão cuidada do stock. Logicamente que temos que ter também cuidado nas peças para não comprometer a qualidade do trabalho”, refere Miguel Martins. A qualidade técnica, nomeadamente ao nível dos equipamentos, é outro ponto forte que Miguel Martins destaca na sua empresa. “Temos sempre investido em bons equipamentos de forma a acompanhar as necessidades dos clientes, um esforço que fazemos também na área da chapa e pintura, onde adquirimos uma máquina para verificação da cor, que poucas oficinas têm”, revela Miguel Martins, adiantando que “para se prestar um bom serviço é necessário estar tecnologicamente apetrechado, caso contrário não se consegue ser competitivo”. Com uma equipa de nove pessoas (três na chapa, quatro na mecânica e duas pessoas no escritório) a Auto três Emes é uma empresa multi serviço, mas que prefere manter-se independente em vez de
estar integrado em algum grupo ou rede. “Algumas redes não são especilistas em nada, pois qualquer um muda pastilhas, óleos e filtros, o que lhes trouxe alguma má fama em termos de serviço”, refere Miguel Martins, que neste momento prefere manter-se como independente.
Sendo especialista nas marcas do Grupo VAG, quais são as diferenças da Auto três Emes, face ao uma oficina oficial de marca? Para o responsável desta empresa, a diferença “é sobretudo o preço, devido a termos uma mão-de-obra mais barata. A nosso favor temos ainda a simpatia e a
maior proximidade com o cliente, e quanto à garantia do serviço é exactamente a mesma que a do serviço de origem mesmo para carros que estejam ainda em garantia”. A formação de todos os recursos humanos da Auto três Emes, Lda é algo de fundamental para o responsável desta oficina, assim como é importante a aposta feita na imagem e na limpeza das instalações. “Queremos que o cliente se sinta bem nesta oficina e tenha uma boa experiência sempre que nos visite”, refere Miguel Martins, que fala sempre com entusiasmo e orgulho da sua oficina.
A Auto três Emes especializou-se nas marcas Volkswagen, Audi, Seat e Skoda, devido aos conhecimentos de um dos sócios, destas marcas.
Auto três Emes, Lda Localização: B. Além das Vinhas Rua dos Restauradores, Pavilhão 1 2785-078 São Domingos de Rana Responsável: Miguel Martins Telefone: 214 440 788 Fax: 214 440 960 E.mail: administracao@autotresemes.net Internet: www.autotresemes.net
Com uma equipa de nove pessoas, a Auto três Emes é uma empresa multiserviço, mas que prefere manter-se independente, em vez de estar integrada em algum grupo.
EMP - Japopec?as:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
EMPRESA
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Japopeças / AISIN
Reconhecimento de qualidade e serviço
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A Japopeças recebeu em Portugal os responsáveis da AISIN, uma das suas mais importantes representadas, para juntamente com os seus clientes lhes ser apresentado o universo deste gigante mundial de peças para primeiro equipamento e aftermarket.
performance de vendas e o trabalho desenvolvido no mercado português com a marca AISIN, levou os responsáveis mundiais e europeus desta marca nipónica de peças, a escolher a Japopeças para efectuar um Seminário onde clientes e fornecedor tiveram oportunidade de trocar ideias e de conviver, num dia de trabalho e não só. As primeiras palavras foram de Luís Costa, gerente da Japopeças, que reconhece “o privilégio da AISIN ter escolhido a Japopeças para este evento, que é a primeira vez que é feito em Portugal, sendo o reconhecimento do nosso trabalho com esta marca”. A principal apresentação da AISIN, foi feita por Philippe Vanderborck, da Divisão Aftermarket da AISIN EUROPE, que não só falou da dimensão mundial da marca, como da sua aposta no primeiro equipamento e no aftermarket. A AISIN é uma empresa japonesa, sedeada em Aichi e fundada em 1949, que fabrica peças para veículos asiáticos, fazendo uma forte aposta em veículos nipónicos, embora já com aplicações igualmente para veículos europeus. Actualmente a Toyota tem 23% de participação na AISIN, existindo uma relação de grande proximidade industrial entre as empresas não só no Japão mas em todo o Mundo. Refira-se que a Toyota compra cerca de 65% dos produtos que a AISIN produz em todas as suas fábricas. Nas diversas fábricas que tem espalhadas pelo Mundo (11 só no Japão e três na Europa) a AISIN emprega mais de 73.000 pessoas. Em termos globais, a AISIN é a quinta maior companhia do mundo na sua área de negócio. De todas as companhias que o Grupo AISIN tem no Japão, o destaque vai para a a AISIN AW (transmissões automáticas), ADVICS (produtos de travagem) e AISIN AI (transmissões manuais). A AISIN tem quatro estruturas mundias dedicadas ao Aftermaket, mais concretamente na Ásia, Japão, América do Norte e Europa, neste caso com sede na Bélgica (AISIN Europe). As vendas globais da AISIN na Europa aparesentaram uma quebra, sobretudo devido ao primeiro equipamento (venderam-se menos automóveis novos), mas as vendas para o aftermarket subiram novamente (o que tem acontecido desde 2005), ascendendo aos 24 milhões de Euros.
Gama de produtos AISIN
Em termos de distribuição aftermarket, a AISIN Europa dispõe de um armazém na Bélgica, com cerca de 5.000 m2, 9.500 referências distintas, 170.000 peças em stock e 90.000 peças em constante rotação. O valor investido em stock pela AISIN na Europa ascende aos 2,7 milhões de euros. “Um dos aspectos muito importantes na AISIN, é que o produto que é emba-
Japopeças Sede: Rua António Luís Pinto de Oliveira Lote 5 – ZI da Pedra Branca 3700-309 São João da Madeira Gerente: Luís Costa Telefone: 256 822 700 Fax: 256 822 110 E-mail: japopecas@japopecas.pt Internet: www.japopecas.pt
lado para o primeiro equipamento é exactamente igual ao que é embalado para o aftermarket”, refere Philippe Vanderborck, explicando que a AISIN não fabrica segundas linhas. A única diferença é que um produto para primeiro equipamento leva a marca do construtor automóvel e é embalado numa caixa vermelha, enquanto para o aftermarket os produtos levam o logo da AISIN e são embalados numa caixa azul. Parte da apresentação foi ainda aproveitada para reforçar os intensos testes a que todos os produtos AISIN são sujeitos, superando ou estando de acordo com as exigências do primeiro equipamento. “O enfoque da AISIN é na qualidade dos seus produtos, que são exaustivamente testados e comparados com os da concorrência, de modo a se poder obter a máxima qualidade”, reforçou Philippe Vanderborck. O Seminário teve ainda uma apresentação técnica de alguns produtos AISIN, mas também uma visita às instalações da Japopeças, para terminar com bons momentos de confraternização. Mr P. VANDERBORCK Acessor de vendas Mr M. IMASATO Vice presidente Sr. LUIS COSTA Administrador da Japopeças Mr. P. GREGOIRE Director comercial Mr. Y. YMAMORI Engenheiro tecnico
A gama de produtos para o aftermarket da AISIN não é muito extensa. O destaque vai para os sistemas de embraiagem que representam cerca de 80% do negócio da AISIN e que são o seu “core business”. A AISIN dispõe de 960 Kits de embraiagens distintos, divididos pelos sistemas convencional e sistemas NVR (redução de vibração e ruído). Destaque também para os volantes bimassa, mais recentes na gama AISIN, mas já com um importante conjunto de referências para modelos coreanos e japoneses. Os produtos para motor (bomba de água, bomba de óleo, ventoinha de embraiagem, etc) representam 10% e os restantes produtos (travagem, acessórios, fluídos para transmissão, entre outros) os restantes 10%, sendo negócios residuais, embora importantes, na AISIN. Nestes “outros produtos” o destaque vai para a mudança de nome nos produtos de travagem. Assim, a partir do início de 2010 os produtos de travagem da AISIN terão a designação de ADVICS. Em Portugal, a Japopeças continuará a comercializar a marca Manoco de pastilhas de travão, que é uma marca da AISIN. Para se ter a noção da dimensão e da importância do negócio, diga-se que a AISIN é o maior fabricante mundial de bombas de água originais. Para finalizar, a AISIN Europe, em conjunto com os seus distribuidores nacionais, neste caso a Japopeças, estão a desenvolver uma campanha para bombas de água e kits de embraiagem europeus a que qualquer retalhista pode aderir nos meses de Outubro e Novembro de 2009.
EMP - Auto JC:Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
EMPRESA Auto J.C.
Investir na diversificação
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Sendo na sua génese uma oficina multimarca, a Auto J.C. evoluiu para outros serviços todos eles com um denominador comum: a electrónica.
orge Chimanial trabalha com o pai, na área oficinal, desde 1983. O “boom” da electrónica na área automóvel, no início da década de 90, levou-o a procurar formação nesta área. Diz que foi “obrigado a evoluir”, fruto dessa circunstância, tornando-se num especialista em electrónica, mas também de outras áreas técnicas, sendo também “fundamental” o investimento feito em equipamentos, nomeadamente em máquinas de diagnóstico, que foram sendo actualizadas em função dos desenvolvimentos tecnológicos. A “queda” para a área electrónica e a curiosidade no campo da reprogramação de centralinas, levou-o até à EP3, apostando neste franchising. Não contente com todos os serviços que proponha aos seus clientes, Jorge Chimanial procurou no mercado mais oportunidades, passando a fazer a revenda de Kits Xenon e sensores de estacionamento. A mais recente novidade da Auto J.C. são os produtos Alda e Around-Clock. “Tinha interesse na representação destes produtos para a região de Lisboa, mas após algumas negociações, acabei por ficar com os serviços Alda e Around-Clock, bem como com a carteira de clientes e fornecedores para Portugal”, afirmou Jorge Chimanial. Todos os contactos e números de telefone estão a ser encaminhados agora para a Auto J.C. mantendo ainda os nomes Alda e Around-Clock, que são “conhecidos no mercado, mas vamos também manter e até melhorar o nível de serviço que é prestado aos clientes”. O serviço da Around-Clock, agora prestado pela Auto J.C., consiste no recondicionamento de centralinas, distribuidores de ignição, sensores de massa de ar, painel de instrumentos e borboletas electrónicas. Estes componentes são recondicionados numa fábrica na Holanda, que tem equipamento e técnicos especializados neste tipo de material, “o que nos permite dar uma garantia de fábrica de dois anos em todo este material recondicionado”, refere o responsável da Auto J.C.. A cobertura de mercado está entre os 70 e 80% do parque circulante nacional, com a vantagem “da garantia e do preço muito acessível, tendo em conta que se trata de material original que é recondicionado”. A questão comercial assume também importância fundamental, existindo tabelas de preços para oficinas (revenda) e tabela de clientes finais, embora “o nosso objectivo seja mesmo trabalhar com o profissional da oficina, dandolhe excelentes condições neste tipo de
material”, revela Jorge Chimanial, dizendo ainda que “só podemos trabalhar com oficinas que tenham equipamento de diagnóstico, pois só estas podem detectar avarias neste tipo de material e recorrer aos nossos serviços”.
O equipamento de cruise control, da marca Gold Cruise, é também uma das ofertas da Auto J.C., que a empresa passou a representar. A ideia de Jorge Chimanial é poder associar-se a outras oficinas, formando uma pequena rede de
montagem para este componente, evitando assim que o cliente faça grandes deslocações para montar isso no seu carro. Auto alarmes (anti-carjacking), produtos químicos para automóveis (através da EP3 com marca Protec 3) e limitadores de velocidade (também da EP3), são outros produtos que a empresa Auto J.C. comercializa no mercado. Quanto à empresa em si, refira-se que o nome Auto J.C. aparece no início do ano, numa altura em que passaram a dispor de instalações bem mais amplas que permitem dar uma outra resposta aos seus clientes em termos oficinais. “Dinamizei muito a parte electrónica e a clientela aumentou, mas o espaço que tinhamos era muito pequeno, o que não sucede agora”, diz Jorge Chimanial. Para além de todos os serviços oficinais multimarca, a Auto J.C. disponibiliza assim um leque variado de produtos, sendo praticamente todos complementares entre si.
Auto J.C. Auto Jorge & Chimanial, Lda
A mais recente novidade da Auto J. C. são os produtos Alda e Around-Clock, componentes recondicionados numa fábrica, na Holanda, especializada neste tipo de material.
Sede: Rua do Bocage, nº25 2745-084 Queluz Gerente Jorge Chimanial Telefone: 214 364 972 Fax: 214 364 972 E-mail: n.d. Internet: n.d.
EMP - Costa & Garcia (Beta):Jornal das Oficinas
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Jornal das Oficinas Outubro 2009
EMPRESA
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Costa & Garcia – Ferramentas Beta
Laranja com muito sumo N
A Beta é uma das marcas de referência do sector automóvel e industrial, que em 2009 completa 70 anos de história. Um bom motivo para festejar e continuar a trabalhar em tons de laranja.
uma altura em que faz 70 anos de história, o JORNAL DAS OFICINAS foi falar com o representante da conceituada marca de ferramentas Beta em Portugal, a empresa Costa & Garcia. Desde há quatro décadas que a Beta está em Portugal com esta empresa. O grande crescimento internacional deuse nos anos 70, altura em que a marca se tornou mundialmente conhecida, muito por culpa da sua presença no desporto automóvel, nomeadamente com as vitórias na Fórmula 1. “Para além do conceito tradicional de ferramenta, a Beta sempre lançou alguns conceitos associados a este negócio, que não são ferramenta mas que têm um papel completar e muito importante neste ramo de actividade”, começa por referir Filipe Garcia, Administrador da Costa & Garcia, referindo-se à grande aposta no calçado de segurança, vestuário profissional e merchandising diverso. Estes novos conceitos depressa tiveram uma boa aceitação em Portugal, até porque muitas oficinas “por questões de imagem gostam de apostar neste tipo de produto, que representam bastante na nossa facturação de produtos da Beta”, revela o mesmo responsável. O conceito Troley, para arrumação das ferramentas, é um dos exemplos que marca uma época (anos 70) e que veio revolucionar um pouco a organização das oficinas e das ferramentas. Mas a Beta pretende estar sempre na vanguarda. Por isso virou-se também para os pequenos equipamentos, sobretudo para oficinas de automóveis. Enroladores, termómetros, estrados, suporte para motores, máquina de focar fários, booster, equipamento de teste de baterias, máquina de desmontar amortecedores, entre muitos outros, foram sugindo nos últimos anos, dando suporte a toda a actividade comercial ao nível das ferramentas. “A ideia da Beta sempre foi o de facilitar a vida ao mecânico no seu dia a dia, dando-lhe soluções para ele rentabilizar o seu trabalho”, diz Filipe Garcia, assegurando que a Beta está constantemente a apresentar novidades. Em Portugal a Costa & Garcia comercializa mais de 90% das milhares de referências Beta disponíveis. “Temos um valor de stock considerável e a rotação do mesmo é enorme. Isto é muito importante, tendo em conta a situação actual do mercado, porque cada vez mais temos que disponilizar ao cliente a ferramenta que ele precisa no momento”, afirma o responsável da Beta justificando o forte investimento no stock e
na disponibilidade do mesmo, até porque “quem não tiver a ferramenta em stock simplesmente não vende”. A Costa & Garcia não tem uma equipa de vendas dedicada em exclusivo à marca Beta, pois a mesma trabalha também os restantes produtos da empresa, o que se compreende face à estratégia de distribuição / comercialização que tem montada no terreno. Através da vasta rede de agentes (presente em todo o país) são comercializados os produtos Beta junto do mercado,
numa estratégia montada há várias décadas que “tem funcionado na perfeição”, garante Filipe Garcia. Nem todos estes agentes estão vocacionados para o sector automóvel, alguns vendem essencialmente no sector industrial, mas o responsável da Costa & Garcia diz que esta concentração de agentes “não causa qualquer problema de canibalização da marca e dos produtos Beta, nem sequer existem problemas de preço, pois trabalhamos com preços fixos e as regras estão perfeitamente es-
tabelecidas, para que se preserve a marca e a liderança que temos em Portugal”. Aliás, a questão da liderança no mercado das ferramentas e afins em Portugal é algo sempre difícil de avaliar, mas os responsáveis da Beta em Portugal assumem essa liderança, pelo menos em termos de qualidade de distribuição e postura de mercado, mas “julgamos que o nosso volume de vendas também nos garante a liderança neste aspecto. Em 2008 voltámos a subir as vendas da Beta em Portugal” garante o mesmo responsável. Se o nome que tem é importante no posicionamento da Beta, a promoção constante da marca no mercado português que é feita pela Costa & Garcia acaba por dar os seus frutos. “São mais de 40 anos a trabalhar a Beta diariamente com os nossos agentes e isso faz toda a diferença. Agora, obviamente que a imagem de marca e a qualidade da ferramenta, que é cada vez melhor, são também factores de sucesso da Beta em Portugal”, conclui Filipe Garcia.
Costa & Garcia Beta no desporto automóvel Em Portugal e seguindo a tradição de forte presença da Beta no desporto motorizado em geral, a Costa & Garcia S.A. tem desenvolvido ao longo dos anos um conjunto de participações publicitárias em diversas provas e campeonatos que vão desde o todo terreno, karting velocidade e ralis, entre outras, apoiando equipas e pilotos consagrados assim como grandes promessas do automobilismo nacional. Mais recentemente envolvida no projecto da equipa Centro Porsche Braga By BETA / Vodafone, Filipe Garcia diz ”esta equipa acentuou ainda mais o nome da Beta na actualidade desportiva, trazendo como se calcula grandes vantagens ao nível da divulgação da marca”.
Sede: Rua do Cavadão, 801 - Vilar Paraíso 4406-953 Vila Nova de Gaia Administrador Filipe Garcia Telefone: 227 155 300 Fax: 227 155 398 E-mail: cg@costagarcia.pt Internet: www.costagarcia.pt
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EMPRESA Secamauto
Ganchos de reboque de qualidade garantida
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A Secamauto, em Torres Vedras, importa a marca de engates de reboque Al-ko, de origem alemã. Além disso, é um dos representantes dos amortecedores Eurodamper, escovas de limpa-vidros Doga, lâmpadas Amolux e terminais e fusíveis MTA.
Secamauto é um retalhista de peças em Torres Vedras que tem várias linhas de peças e acessórios para automóveis. Além das marcas que distribui, tem ainda a importação de alguns produtos-chave, como os engates de reboque. As gamas de material vendido pela Secamauto não se esgotam nos produtos anteriores. Há que considerar ainda a secção de electrónica e de chaparia e outros extras relacionados com o exterior do veículo. “Não trabalhamos apenas com mecânica. Temos várias áreas de abordagem”, diz. Em relação à chaparia, a Secamauto faz mesmo stock de algumas peças. Como o JORNAL DAS OFICINAS teve oportunidade de comprovar, existiam alguns capot de motor e portas nas instalações do distribuidor. A Secamauto importa então os ganchos de reboque Al-ko, de origem alemã, amortecedores Eurodamper, escovas de limpa-vidros Doga, lâmpadas Amolux e terminais e fusíveis MTA. Estas importações permitem-lhe ter melhores condições em preço. No caso das lâmpadas, Nuno Matias, gerente da empresa de retalho, considera que tem um produto de “preço de combate”, querendo-se referir a um nível de preços muito mais baixo. Apesar das suas importações, a Secamauto não tem o grosso das vendas para retalhistas. Cerca de 80% dos produtos que saem das suas portas são para oficinas. “É para esse tipo de clientes que estamos mais vocacionados”, diz o gerente da casa. A Secamauto tem clientes mais centrados na zona em que está localizada. A sua área de influência, onde circulam os dois vendedores, estende-se por toda a zona Oeste. No entanto, está disponível para vender para todo o país. As entregas feitas pelos vendedores são semanais. A Secamauto trabalha com as transportadoras locais. A entrega de peças é assegurada duas vezes ao dia, no sistema tradicional de manhã/tarde ou tarde/manhã seguinte. Nos pedidos nacionais, a entrega é feita em 24 horas. Mesmo nos produtos mais específicos e, por isso, com stock mais reduzido, como os ganchos de reboque e as peças de chaparia, as entregas são rápidas. Nos ganchos de reboque, por exemplo, uma referência que tenha que ser encomendada à casa-mãe, na Alemanha, chega num período de três dias úteis. Os ganchos de reboque são mesmo os produtos mais importantes na Secamau-
Ganchos de reboque Al-ko A história dos ganchos de reboque Alko, importados pela Secamauto, começa na Alemanha, em 1908, quando Alois Kober, filho de ferreiros, aprende a profissão do seu pai. Mas é o filho Kurt que, em 1952, começa a trabalhar na área de reparação automóvel. Dois anos mais tarde, começam a ser fabricados os primeiros engates de reboques e reboques completos. É em 1969 que é desenvolvido o primeiro engate de bola, ainda hoje utilizado. Hoje em dia, a Alko é uma empresa presente em todo o mundo e em vários sectores de actividade.
to. Nuno Matias refere que a marca importada, a Al-ko, é considerada a melhor a nível mundial. Por isso nem sequer considera importar outra marca. “É uma marca muito credível. A diferença é feita no material com que as peças são construídas e nas garantias de 100% da construção. São peças que raramente têm avarias”. Tem sempre cerca de 50 unidades em stock, para uma razão de venda de 25 por mês. Os picos de venda situam-se no início do Verão e do Outono. “No Verão, as encomendas satisfazem aqueles clientes que engatam atrelados de recreio e roulotes. No Outono, são despachados sobretudo para caçadores, por causa dos atrelados de transporte de animais”. Outra área em que a Secamauto é muito forte e tem tido boa recepção por parte dos clientes são os dispositivos eléctricos. Alternadores e motores de arranque são os produtos mais vendidos. Quanto às marcas, Hella, Elstock (nos alternadores), Lucas, Bosch, Cargo e Transpo. Nuno Matias adquiriu a Secamauto em sociedade e tem feito um trabalho de desenvolvimento deste conhecido retalhista de Torres Vedras. A aquisição deu-se há três anos, numa altura em que se afastavam alguns dos anteriores sócios para entrar na reforma. Hoje em dia, a Secamauto tem cinco sócios. A gerência está a cargo de Nuno Matias e Duarte Simão. Neste momento, a empresa está “razoavelmente” estável, mas sente as mesmas dificuldades que outras empresas da mesma área sentem. Neste momento, a Secamauto está a ultimar o site. É daí que poderão vir mais vendas, principalmente para os reboques Al-ko, a sua marca mais vendida.
Secamauto
Nuno Matias adquiriu a Secamauto em sociedade e tem feito um trabalho de desenvolvimento deste conhecido retalhista de Torres Vedras
Sede: Espaço Sereno Estrada Nacional 8-2, km 1 2560-239 TORRES VEDRAS Gerente: Nuno Matias Telefone: 261334970 Fax: 261334979 E-mail: geral.secamauto@gmail.com Internet: www.secamauto.pt (em actualização)
EMP - Oehen:Jornal das Oficinas
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EMPRESA
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Oehen Acessórios – Lubrificantes Yacco
Marca de confiança
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Conhecidos por serem os lubrificantes dos recordes mundiais, os óleos Yacco são representados em Portugal pela Oehen Acessórios, uma dinâmica empresa de Braga.
e existe rua em Portugal que seja um ex-libris das peças, acessórios e afins para automóvel, ela é concerteza a Rua Conselheiro Lobato em Braga. É lá que estiveram ou estão grandes empresas do ramo, como a Oehen Acessórios, um retalhista de peças que tem a responsabilidade de representar para o nosso país os lubrificantes franceses da marca Yacco. Tendo alguns anos ao serviço do sector das peças de automóveis, a Oehen Acessórios apenas em Novembro de 2005 avançou para a comercialização destes conhecidos lubrificantes franceses. Algumas pessoas transitaram do antigo importador dos lubrificantes Yacco e trouxeram para a Oehen Acessórios a marca e o Know-How, como é o caso de Jorge Oehen. Entretanto um responsável da Yacco veio a Portugal, não só conhecer a Oehen Acessórios como alguns dos seus principais clientes, o que permitiu aprofundar as relações comerciais entre as empresas. Dessa forma ficou a Oehen Acessórios como importadora dos lubrificantes Yacco, mas “o que me ficou bem marcado na visita que fizémos aos nossos clientes é que o mais importante é terem a possibilidade de usar os produtos da Yacco, pois eles conhecem bem a qualidade destes lubrificantes. Existem mecânicos que não querem outro lubrificante a não ser Yacco”, disse Jorge Oehen. Esta confiança do mercado nos produtos Yacco e a boa relação com a fábrica, levou a Oehen Acessórios a apostar nestes óleos com a consciência de que era também importante ter sempre produto disponível para abastecer os seus clientes. “A nossa relação com os lubrificantes Yacco é algo que não tem muita explicação, pois gostamos muito de o trabalhar, sendo um produto que nos dá muita confiança”, revela Jorge Oehen. Para além da importação, a Oehen Acessórios faz também a distribuição junto de revendedores ou entregando directamente, cobrindo a zona Norte e Centro até Lisboa. Em termos comerciais a Oehen Acessórios funciona com uma tabela de preços, com descontos definidos para casas de peças e para oficinas, mas “a qualidade do óleo que vendemos não nos permite canibalizar as vendas, pois a qualidade tem um preço”. Aliás, a política da Yacco está muito focalizada na qualidade dos seus lubrificantes e na exclusividade dos mesmos, o que nos “permite ter a certeza daquilo que estamos a vender, e que este lubrificante não está à venda em hipermercados, nem é um lubrificante que entre em
guerras de preços” assegura Jorge Oehen. Não menos importante, na opinião do responsável da Oehen Acessórios, é o respeito pela preconização do fabricante dos lubrificantes face ao carro (motor) em que o óleo vai ser utilizado. “Ao início foi difícil convencer as pessoas de que tinha que ser assim com os lubrificantes Yacco, mas agora os clientes já viram as vantagens disso e estão fidelizados a este lubrificante”, refere Jorge Oehen. A aposta no aconselhamento técnico é outras da mais valias de trabalhar com a Yacco, segundo Jorge Oehen, que realça ainda “a abrangência de gama que a Yacco disponibiliza. A Yacco disponibiliza uma oferta muita vasta para motores de automóveis, motos, transportes, veículos agrícolas, entre outros, bem como para caixas de velocidades, diferenciais e ainda lubrificantes especiais para outros fins. Tornar a Yacco uma marca mais abrangente em termos nacionais é um dos objectivos da Oehen Acessórios, mas primeiro “existe o compromisso de fazer bons negócios, consolidar as vendas e fidelizar os clientes. Só depois é que podemos pensar em tornar a marca mais visível”, diz o responsável desta empresa. Para além dos óleos Yacco, a Oehen Acessórios, que está associada ao Grupo AD, comercializa também peças, acessórios e equipamentos, trabalhando mais numa base local, privilegiando sempre uma relação de amizade com os seus clientes. É por isso que tem uma outra estrutura em Vila Verde, onde aposta numa relação de proximidade com muitos dos clientes oficinais que tem nessa zona do país.
Oehen Acessórios A Oehen Acessórios, empresa retalhista de peças, com sede em Braga, tem a responsabilidade de representar para o nosso país os lubrificantes franceses da marca Yacco.
A Yacco disponibiliza uma oferta muito vasta para motores de automóveis, motos, pesados e veículos agrícolas, bem como para caixas de velocidade e diferenciais.
Sede: Rua Conselheiro Lobato 195 4705-089 Braga Gerente Jorge Oehen Telefone: 253 600 600 Fax: n.d. E-mail: jorge.oehenacessorios@gmail.com Internet: n.d.
EMP - Alvercapecas:Jornal das Oficinas
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EMPRESA Alvercapeças
Localização privilegiada
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Há 18 anos no mercado, a Alvercapeças pode demorar apenas quinze minutos a entregar uma peça. A excelente localização e relação com os clientes contribuem para esta eficiência.
e a localização é um das questões mais importantes para um retalhista de peças, então a Alvercapeças tem tudo a seu favor. Situada bem no centro de Alverca esta empresa de venda a retalho de peças conta já com 18 anos de actividade e é uma das casas mais conhecidas da região. Alverca é uma zona com muita concorrência na venda de peças automóveis. Carlos Gomes, gerente da Alvercapeças, olha para esse facto com a clarividência que os anos de actividade lhe deram. “Todas as empresas deste género oferecem basicamente o mesmo. O que importa é a relação com o cliente e não tanto as marcas que se vendem”. Há seis anos juntou-se à rede AD Portugal, que tem neste momento 16 parceiros como a Alvercapeças. O resultado foi bastante satisfatório para a empresa. “Foi o que nos fez crescer”, diz Carlos Gomes. A maior vantagem trazida por esta decisão foi “comprar bem” – entenda-se, comprar com bom preço. “Temos que comprar bem se queremos vender bem”, diz. Os seus 70 clientes actuais, praticamente todos na zona, beneficiaram desses preços mais baixos e de material sempre disponível. Actualmente, compra cerca de 80% do material a esta rede de distribuição. A aceitação dos clientes tem sido boa. Mas antes de entrar para o grupo, já trabalhavam em parceria: “a clientela já estava habituada às marcas”. Quanto aos restantes fornecedores, trata-se de empresas grossistas implantadas na área de Lisboa. “Temos que ter outras fontes para compra; somos obrigados a isso”, diz. As maiores dificuldades que enfrentam neste momento são os prazos de pagamento que não são cumpridos. “Eu tenho uma política para os prazos de pagamento, mas realmente não serve de nada. Tenho muitos clientes que atrasam pagamentos e cada vez aparecem mais”. As contradições que surgiram pela redução de consumo e de liquidez, esta última devido à falta de pagamento, levou a que tomasse algumas medidas de redução de custos. Telecomunicações, automóveis, viagens, almoços e patrocínios foram algumas das despesas onde tiveram que ser impostos alguns cortes. A Alvercapeças tem sete funcionários e três viaturas a fazer entregas diárias, mas sem volta marcada. As entregas são feitas à medida do pedido do cliente, podendo, no caso de estar muito próximo, entregar a peça em quinze minutos. “As viaturas tanto podem sair apenas uma vez como cinquenta”, diz. Os vendedores é que conduzem os carros, nas suas voltas de vendas. Quando existe al-
gum cliente que lhes peça uma peça urgente, regressam à Alvercapeças para recolher e entregar logo na hora. Carlos Gomes sente que houve uma evolução de mercado nas peças e acessórios. Mas para pior. “Assisti a maiores dificuldades na venda, na compra e nas cobranças”, confessa o gerente. “Os fornecedores já não nos facilitam tanto como facilitavam”. As empresas de distribuição da marca já começam a entrar pelas suas portas e a querer vender peças das marcas automóveis. Carlos Gomes não vê isso com maus olhos, antes pelo contrário. Para ele, a vantagem destes fornecedores é a distribuição. “Os prazos de entrega são muito mais rápidos. Além disso, hoje em dia, os preços não são muito diferentes e tenho procura deste tipo de material”, diz.
Alvercapeças
“Assisti a maiores dificuldades na venda, na compra e nas cobranças”, confessa o gerente. “Os fornecedores já não nos facilitam tanto como facilitavam”
Sede: Morada: R. António Sérgio, 137 B Bairro da Chasa 2615-041 ALVERCA DO RIBATEJO Gerente: Carlos Gomes Telefone: 219579830 Fax: 219579839 E-mail: alverca.pecas@mail.telepac.pt Internet: n/d
EMP - Mitsubishi:Jornal das Oficinas
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EMPRESA
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Mitsubishi Motors Portugal
Preparação de veículos
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especiais
Como é preparado um carro de combate a incêndios? Quais são os passos mais críticos da transformação deste tipo de veículos, normalmente feitos por encomenda? O JORNAL DAS OFICINAS falou com a Mitsubishi Motors Portugal para saber.
á oficinas que reparam e há oficinas que preparam. A Univex, da Mitsubishi Motors Portugal, tem uma equipa dedicada na preparação de veículos especiais, onde tem tido cada vez mais clientes. Este reparador autorizado, que partilha as instalações com o importador, em Chelas, é responsável por estas operações. João Santos, gestor de projectos da marca, define com o cliente a transformação, respeitando sempre os aspectos legais e especificações de construção definidas pela marca. “Tentamos corresponder com todas as especificações. No entanto, é sempre necessário validar legal e tecnicamente. No caso de não ser viável, colaboramos activamente com o cliente para apresentar soluções alternativas”. Os clientes são convidados a acompanhar a evolução do projecto durante todas as fases de desenvolvimento. “Com alguma frequência nascem novas ideias e pequenas alterações ao projecto original nestas visitas de acompanhamento”, diz João Santos. “Tratandose de projectos inovadores, é fundamental o acompanhamento da transformação tanto por parte do cliente como pelo utilizador”. Estas alterações podem estar relacionadas com questões técnicas e de necessidades do cliente. Mas, ao fim do projecto, também foram sendo evitadas alterações com custos desnecessários.
A preparação de veículos especiais é feita na oficina da Univex, que está equipada com todas as máquinas necessárias.
Um exemplo seguido pelo JORNAL DAS OFICINAS foi o de uma L200 prépreparada para combate a incêndios. A viatura tem que ser pintada na cor do carro de combate a incêndios. Neste caso específico, não o vermelho, mas antes o amarelo Pantone 803 M.M.H.S. A viatura é toda desmontada. De seguida, é feito um reforço das molas de suspensão traseira. A solução foi desenvolvida pela própria Mitsubishi Motors. Depois, são montados os acessórios. Estribos laterais, pára-choques traseiro com gancho de reboque, pneus todo-terreno e protecções de cárter são apenas alguns dos complementos que estas L200 levam. Só no fim é montado o kit de combate a incêndio, que consiste num depósito de água com 600l de capacidade. É montado ainda um grupo moto-bomba com arranque eléctrico e todo um conjunto de equipamento de combate a incêndio. Mangueiras e enroladores, agulhetas, depósito de espumífero, pás, ancinhos, enxadas,
A preparação de um carro de Combate a Incêndio As viaturas para as forças de autoridades e de Combate a Incêndio passam, em termos gerais, por quatro fases. Na primeira fase, é definido com o cliente a transformação. Em casos especiais, em que é necessária uma correcta distribuição de pesos, como nos carroçamentos com caixas especiais ou depósitos de água, são feitos estudos de viabilidade. Na segunda fase, a da transformação propriamente dita, a viatura é desmontada, pintada e são ainda montados os extras. A terceira fase consiste em fazer os acabamentos necessários, como afinações, retoques de pintura, testes operacionais dos equipamentos e inspecção pré-entrega. A quarta e última fase consiste no controlo de qualidade. A Mitsubishi tem inspectores de qualidade que inspeccionam exaustivamente a viatura e fazem também o teste de estrada. A viatura é encaminhada para a secção competente quando isso é necessário. Quando a viatura é dada como OK, é estacionada e tapada até à entrega ao cliente.
motoserras, tudo tem que ter a sua localização específica. A optimização de espaço de arrumação e a distribuição de pesos são factores decisivos para o desempenho destes veículos. Estes projectos especiais utilizam a mesma oficina que é utilizada para a manutenção e reparação de quaisquer outras viaturas. A Univex possui banco de carroçarias com sistema de medição Laser, 3 baias de preparação de pintura, 3 estufas de pintura, linha de inspecção, banco de potência 4x4, entre outros equipamentos. “A optimização do processo é extremamente importante”, diz João Santos. “O trabalho por lotes e um processo bem desenhado de produção contribui eficazmente para a optimização”. Os maiores constrangimentos para manter um processo contínuo de produção vêem das estufas de pintura. É aqui que são aplicados os maiores esforços de optimização. “A utilização de Jigs nas estufas de pintura permite rentabilizar tanto o espaço como o tempo de uma estufa de pintura. Com eles consegue-se pintar uma série de peças de uma só vez”, diz o gestor de projecto. Os pintores recebem regularmente formação pelo próprio fornecedor de tintas em novas técnicas e novos produtos. A Univex tem investido bastante tempo em formação na secção de pintura, de forma a agilizar o processo e diminuir tempo, imperfeições e desperdícios. Para os projectos também existe formação. Um caso exemplar são as viaturas para o Exército, também preparadas na Univex. Estas são pintadas em verde militar sem brilho, ou seja, não levam verniz e não podem ser polidas. “Isto obriga a uma técnica muito específica de pintura”, comenta João Santos. “Aqui tudo influência a qualidade final. Neste caso específico, andámos cerca de duas semanas a trabalhar com o fabricante das tintas para afinar tanto a tinta como o processo de aplicação”.
Mitsubishi Motors Portugal Sede: R. Dr. José Espírito Santo, 38 1950-097 LISBOA Gestor de projecto: João Santos Telefone: 218 312 100 Fax: 218312130 e-mail: relacoes.clientes@mitsubishi.pt internet: www.mitsubishi.pt
DOSS - AC Pt.8:Jornal das Oficinas
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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (VIII PARTE)
Componentes eléctricos dos sistemas de A/C
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Os sistemas de A/C automóvel são compostos por inúmeros componentes eléctricos, desde as ventoinhas do condensador ao termóstato electrónico, passando pelos interruptores de controlo da alta e baixa pressão.
pesar de estar montado na parte frontal do veículo, o condensador necessita de um ventilador, para as situações em que a viatura se desloca a baixa velocidade ou está parada (Fig. 1). Sem o contributo do ventilador, o fluido refrigerante não arrefece o suficiente para passar ao estado líquido e o sistema deixa de funcionar convenientemente. Em certos modelos mais económicos, existe um módulo de radiador, que inclui também o condensador. Neste caso, o ventilador do radiador do motor também actua sobre o condensador e eventualmente outros radiadores (do óleo do motor, do fluido da transmissão, etc.). Também há casos em que o condensador está colocado à frente do radiador do motor, pelo que o ventilador também actua em relação a ambos. Nos casos em que o condensador é montado separadamente o radiador do motor, pode ter ou não ventilador, dependendo de vários factores, essencialmente do tamanho e da localização do condensador. Funcionamento dos ventiladores Os ventiladores do condensador estão integrados no sistema eléctrico do veículo e são comandados, seja pela ECU do motor, seja pelo módulo de climatização, ou ainda por ambos em conjunto, dependendo da inter relação dos dois sistemas de arrefecimento. O comando é geralmente accionado por intermédio de interruptores binários ou trinários, dependendo do sistema eléctrico da viatura. Também é frequente existir um sistema de relés e/ou resistências (reóstato) para controlar a velocidade dos ventiladores. No plano da manutenção, os ventiladores ou ventoinhas dependem essencialmente da alimentação eléctrica e do nível de desgaste da respectiva chumaceira ou rolamento. Devido à sua posição na dianteira do veículo, também é frequente haver danos por impactos. Quando o ventilador está a funcionar em más condições ou mesmo parado, o rendimento da climatização baixa radicalmente, podendo verificar-se igualmente o aquecimento do motor, quando o radiador do fluido de arrefecimento do motor também depende do mesmo ventilador. Os problemas do ventilador podem ser facilmente detectados pelo nível de ruído superior ao normal. No que respeita às falhas de alimentação, podem resultar de erros nas ligações eléctricas, curto-circuito nos cabos ou no próprio motor eléctrico do ventilador.
atingir 15-17 bar. Se a pressão continuar a subir, até atingir 26-30 bar, por exemplo, devido a uma obstrução do circuito, o interruptor de alta pressão desliga a embraiagem do compressor, voltando a ligála apenas quando a pressão baixar para um nível de 19-22 bar. Estes valores de pressão são meramente indicativos, pois cada sistema de climatização e cada modelo tem os seus próprios valores de pressão adequados. Interruptor de baixa pressão Também é um componente de segurança, sendo geralmente montado na linha de baixa pressão, que vai do evaporador ao compressor. Em certos casos, é montado na parte de cima do depósito colector/desumidificador, mas sempre com as mesmas seguintes funções: • Evitar a formação de gelo no evaporador; • Proteger o compressor, em casos de falta total ou nível muito baixo de fluido refrigerante.
FIG. 1 Ventoinha do condensador
FIG. 2 Interruptor de alta pressão
FIG. 3 Interruptor de baixa pressão
Para efectuar a verificação deste componente, deve iniciar-se pela verificação visual, principalmente danos e/ou fios queimados, soltos ou trocados. A verificação acústica também é importante, especialmente no que se refere a empenos das pás, desgaste da chumaceira e outros problemas, Verificar os contactos e a conformidade das ligações eléctricas, bem como a alimentação (fios, fusíveis, contactos, etc.). Interruptor de alta pressão Este componente é essencialmente um elemento de segurança, sendo montado em geral à frente do filtro/desumidificador , na linha de alta pressão, podendo ser igualmente montado junto do depósito colector. As duas principais funções deste componente (Fig. 2), são as indicadas a seguir: • Proteger o sistema de ar condicionado de pressões excessivas; • Fornecer o sinal que permite activar os ventiladores do condensador à máxima velocidade.
Em condições normais, o interruptor de alta pressão activa a ventoínha do condensador à velocidade máxima, quando a pressão do fluido refrigerante atinge 1922 bar, desligando-a quando a pressão
Na prática, o interruptor de baixa pressão actua como um interruptor de descongelamento, como acontece nos frigoríficos, mas também pode desactivar a embraiagem do compressor. Ao contrário do que possa parecer, se o evaporador congelar, a climatização perde a sua eficiência, porque o efeito de bombagem de calor cessa, devido ao isolamento entre o interior e o exterior do evaporador, provocado pelo gelo. Se a pressão na linha de baixa pressão descer para valores considerados inconformes, o interruptor de baixa pressão (Fig. 3) desliga a embraiagem do compressor, só voltando a ligar quando a sucção do compressor atingir valores correctos. Circuito do interruptor binário Quando o sistema de ar condicionado é activado, o circuito da embraiagem do compressor é completado pelo interruptor de pressão binário (máxima e mínima), pelo relé da aceleração máxima e pelo interruptor de baixa pressão (Fig. 4). Se o circuito de alta pressão do ar condicionado exceder o valor de segurança específico, o circuito de climatização é desligado pelo interruptor binário. Quando a pressão atinge o valor previamente especificado, o segundo interruptor de pressão (P2) do mesmo interruptor binário fornece energia ao circuito de controlo do relé do ventilador do condensador, activando-o.
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DOSSIER Interruptor trinário Este interruptor está geralmente localizado no filtro/desumidificador, na linha de alta pressão que vai do compressor à válvula de expansão, tendo as seguintes funções: • Evitar que o circuito de A/C opere a pressões demasiado altas ou demasiado baixas, protegendo o circuito e os seus componentes; • Controlar o ventilador do condensador e/ou de refrigeração do motor. Neste interruptor de controlo de pressão (Fig. 5), estão integrados três interruptores de pressão, que operam do seguinte modo: • Dois interruptores de pressão, para alta e baixa pressão, cortam a alimentação eléctrica da embraiagem do compressor, sempre a pressão do circuito de A/C exceder o limite máximo de cerca de 30 bar, ou o limite mínimo de 1,4 bar; isto impede que a climatização continue a funcionar, quando se verificam fugas no circuito, ou quando a pressão sobe de forma perigosa, em consequência da avaria do ventilador do condensador ou de alguma obstrução no circuito de alta pressão: • O terceiro interruptor de pressão controla o ventilador do condensador e/ou de refrigeração do motor a uma pressão de cerca de 18 bar do circuito de A/C, para apoiar a condensação do fluido; se entretanto a pressão baixar para cerca de 12 bar, o interruptor desliga automaticamente o ventilador. Termóstato electrónico Este componente só é utilizado nos sistemas com válvula de expansão, sendo instalado na caixa do evaporador, com o sensor térmico introduzido dentro das lamelas do evaporador ou mesmo ao lado delas (Fig. 6). A sua principal função é evitar o congelamento da serpentina do evaporador, para não impedir a circulação do ar para o habitáculo. A temperatura a que este dispositivo desliga o compressor pode ser fixa ou variável, dependendo do programa que controla o sistema de climatização. A alimentação do circuito do termóstato electrónico é disponibilizada pelo interruptor do sistema de climatização, sendo um dos contactos ligado à bateria e o outro ligado ao circuito da embraiagem do compressor, por intermédio dos interruptores de pressão. O sensor de temperatura, que pode ser capilar ou termistor, mede a temperatura das lamelas do evaporador ou ou flu-
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FIG. 4 Circuito do interruptor binário 2 5
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1 - Corte total da válvula 2 - Motor do ventilador 3 - Embraiagem do compressor 4 - Resistência (reóstato) 5 - Relé da máxima velocidade do ventilador 6 - Ventilador do condensador 7 - Interruptor da climatização 8 - Interruptor do ventilador 9 - Interruptor binário de pressão 10 - Interruptor da embraiagem (compressor)
FIG. 6 Termóstato electrónico
12V
Pressão do refrigerante Diafragma
12V
P1
P2
P3
M
Cavilha de activação
Contactos
Alimentação eléctrica
Acoplamento do compressor
FIG. 8 Circuito do interruptor trinário
FIG. 7 Interruptor de controlo electrónico
xo de ar de ventilação. Quando são detectadas temperaturas inferiores a 1º C os contactos do interruptor abrem e a embraiagem do compressor é activada.
7). A pressão do fluido é exercida sobre um cristal de silicone, situado na base do sensor, o qual modifica os seus valores eléctricos ao ser deformado. O microprocessador situado acima do cristal gera um sinal de pulsação modulada a partir da voltagem base recebida, o qual é enviado ao sistema de gestão da climatização, para adequar os parâmetros de funcionamento do circuito de A/C.
Interruptor de controlo electrónico Trata-se de um sensor da última geração de alta pressão, que representa um avanço significativo no controlo dos sistemas de climatização. Consiste num sensor de pressão electrónico, instalado no circuito de alta pressão, em substituição do interruptor de pressão convencional. Este sensor transforma o valor físico da pressão do fluido refrigerante num sinal eléctrico, sob a forma de uma voltagem, com modulação por largura de impulsos (PWM), a uma frequência de 50 Hz (Fig.
Circuito do interruptor trinário Quando o interruptor do A/C é fechado (ligado), a ignição fornece energia ao circuito de controlo do interruptor de descongelamento (Fig. 8). Dependendo da temperatura das lamelas do evaporador, o interruptor de descongelamento
FIG. 5 Interruptor Trinário (baixa pressão) fecha ou abre os respectivos contactos. Quando os contactos estão fechados, a energia da bateria é fornecida ao circuito de controlo do relé, fechando os contactos deste. Desta forma, a energia da bateria é fornecida através dos contactos dos interruptores de pressão. Se a pressão cair fora dos parâmetros admissíveis, significa que um ou mais interruptores de pressão estão abertos. No entanto, partindo do princípio de que a pressão está dentro da gama de funcionamento prevista, a energia é fornecida à embraiagem do compressor, o qual é activado. Anomalias dos componentes eléctricos Quando o arrefecimento do sistema de climatização é medíocre ou simplesmente não funciona, deve colocar-se a hipótese de haver alguma deficiência nos circuitos eléctricos do sistema. Essa ideia é reforçada se a embraiagem do compressor ligar e desligar frequentemente. Entre as possíveis causas estão as falhas de ligação eléctrica, devidas a problemas de contactos ou dos condutores. Sujidade acumulada e humidade são factores suficientes para causar esse tipo de problemas, aos quais se podem juntar os danos por acidente. Como habitualmente, deve efectuar-se a inspecção visual das ligações e dos contactos. A verificação das relações de pressão (alta e baixa) também permite efectuar o diagnóstico das causas. Para confirmar a origem das anomalias, a voltagem interna dos componentes eléctricos deve ser verificada na bancada da oficina, devendo substituirse os componentes que apresentem valores incoerentes e fora da gama normal de funcionamento. Fonte: Behr Hella Service PUB
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MERCADO Linhas de pré-inspecção
Antes do exame Indispensáveis para oficinas com serviços de pré-inspecção de veículos. As linhas representadas pelas várias marcas aqui apresentadas são a garantia de que o veículo está mesmo em condições de circulação.
P
assaram dos centros de inspecção para dentro das oficinas. As linhas de pré-inspecção permitem aos reparadores assegurar o melhor diagnóstico ao automóvel antes de este ser submetido ao exame final. A grande vantagem é que os equipamentos de ambas as entidades podem ser muito semelhantes, conseguindo-se assim antecipar o resultado da inspecção. Mesmo não pensando na preparação para a inspecção obrigatória, uma linha de pré-inspecção é muito importante para complementar a oferta de serviços e, como refere um dos distribuidores, “a promoção de serviços e peças inerentes à sua utilização revela-se frequentemente compensadora”.
Altus Equiassiste, Lda Tel: 227857150
Os equipamentos de inspecção Altus, representados pela Equiassiste, fabricados na Holanda, são dotados de uma gama variada e completa, que vai desde as linhas de inspecção de ligeiros e pesados até aos detectores de folgas, também de ligeiros e pesados. Caracterizam-se, sobretudo, pela sua extraordinária fiabilidade, tanto no que refere à exactidão dos resultados dos testes obtidos, como também na própria fiabilidade do equipamento nas suas vertentes mecânica e electrónica. Podem passar vários anos sem que haja necessidade de intervir tecnicamente nestes equipamentos. Esta extraordinária fiabilidade é resultado de o fabricante não incorporar, nos equipamentos de verificação de travões, suspensão e ripagem, computadores standard e sistemas Windows. Foi com tecnologias e software próprio que se conseguiu que estes equipamentos atingissem uma impar característica de fiabilidade.
Corghi
MAHA
Corcet Tel: 255 728 220 A corcet tem disponíveis a Corghi BT 100 e BT90 para veículos ligeiros e comerciais até 4.000kg por eixo. Tecnologicamente avançadas, estas linhas de teste são totalmente controladas através de PC com sistema operativo Windows. A aquisição de dados é feita electronicamente e com base em células de carga extensiométricas, assegurando medições extremamente precisas, excelente fiabilidade e resistência impressionante mesmo em caso de sobrecarga. A versatilidade deste equipamento permite também a execução de testes em veículos com ABS e 4WD, podendo ser utilizada individualmente ou transformada numa linha de testes completa de travões, suspensão e direcção. Adicionalmente, pode ser conectada em rede para controlar outros equipamentos de teste, tais como analisadores de gases, opacímetros, sonómetros e contadores de RPM’s.
Lusilectra Tel: 226198750 A Linha de Pré-Inspecção Eurosystem, fabricada pela MAHA e representada pela Lusilectra, é o equipamento líder neste segmento de mercado, assegura o distribuidor do Porto. Este equipamento possui ainda um inquestionável nível de qualidade construtivo, aliado a um programa extremamente eficaz e de fácil utilização. Trata-se de um conjunto de equipamentos de teste (travões, suspensão e ripómetro), totalmente integrado e controlado por um processador central, tipo PC, capaz de crescer e evoluir quase sem limites, conforme venha a ser interesse da oficina. O software é também evolutivo e modular, de modo a permitir o acompanhar do crescimento do equipamento e das novas opções introduzidas. Todos os equipamentos complementares, tais como o focador de faróis, o analisador de gases, e o opacímetro poderão vir a ser entregues no sistema, sendo os resultados expressos no monitor policromático e impressos num único relatório, que poderá também conter outras deficiências observadas ao longo do teste.
O Eurosystem da MAHA é o equipamento de referência no mercado oficinal e de serviços rápidos, sendo preferido também por cerca de 80% dos Centros de Inspecção a operar em Portugal. Com comando à distância de infravermelhos ou rádio ou com sistema de teste para veículos de quatro rodas motrizes, o Eurosystem MAHA garante a execução dos testes com rigor e fiabilidade em veículos até oito toneladas de peso bruto por eixo, permitindo assim às oficinas cobrir a gama de veículos comerciais, ligeiros ou pesados de pequena dimensão.
Rango Hélder Máquinas e Ferramentas Tel: 244 834 636 O CAB 150 MC é o resultado de anos de evolução técnica e, desde o seu desenho inicial, primou sempre pela funcionalidade, simplicidade e bom gosto. Incorpora a tecnologia mais vanguardista em electrónica digital, redes de comunicação e informática aplicada. Também promete converter-se a curto prazo na nova referência dos equipamentos de inspecção técnica multifunções.
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MERCA DO A dotação standard inclui um computador pessoal da última geração com sistema operativo Windows, monitor TFT de 19 polegadas a cores, impressora A4 de injecção de tinta, teclado, rato e comando à distância por radiofrequência de 4 canais. Tudo montado num móvel metálico com rodas e com tratamento especial “epoxy”. Incorpora um programa de calibração dinâmica de sensores que é executado automaticamente durante a ligação do equipamento, garantindo totalmente a fiabilidade dos resultados e evita a necessidade das revisões técnicas periódicas. Também dispõe de um programa de autodiagnóstico para reconhecer a cada momento o estado de cada um dos elementos do sistema. O RBT 325 é um equipamento especificamente desenhado para a medição e diagnóstico da travagem em veículos ligeiros. Todos os testes são realizados através de dois pares de rolos anti-deslizantes e em idênticas condições de velocidade, apoio e aderência. É esta a característica que permite total fiabilidade dos resultados e faz desta máquina, ligada a uma das consolas representadas também pela Hélder Máquinas e Ferramentas, o equipamento perfeito tanto para a inspecção técnica do veículo, como para o técnico de automóvel. Já o SAT 325 é um equipamento especificamente desenhado para a medição da aderência e a análise da resposta da suspensão em veículos ligeiros. Todos os testes são realizados mediante balanças dinâmicas na base de princípio da norma EUSAMA, e em idênticas condições de apoio, estrada e frequência. É esta característica que permite uma total fiabilidade dos resultados. O SST 325 é um equipamento especificamente desenhado para levar a cabo a detecção dos possíveis defeitos geométricos que possam apresentar-se na direcção de qualquer veículo ligeiro.
Ravaglioli Bolas Máquinas e Ferramentas de Qualidade Tel: 266 749 300 A nível de linhas de pré-inspecção, a Bolas, S.A. trabalha em exclusivo com a marca italiana Ravaglioli, que é actualmente uma referência nos equipamentos oficinais e de teste de veículos.
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O peso máximo entre cada eixo suportado por este aparelho é de 2.500 quilogramas. A força máxima exercida é de 10 mil N. A via útil é desde os 800 aos 2200 mm.
VTEQ
A linha de pré-inspecção da Ravaglioli foi concebida com base em objectivos de modularidade e facilidade de manuseamento, incorporando equipamentos de última geração, conformação às normas de segurança aplicáveis ao sector. O modelo que acolhe maior número de preferências é a consola RAV RT 011 equipada com: • Monitor TFT 19”, facilmente visível a grandes distâncias; • Ripómetro; • Teste de suspensão, com sistema de pesagem integrado, fundamental para determinar a eficiência do veículo; • Frenómetro com dois motores de 4,7 kW, que possibilitam efectuar o teste de travagem em qualquer veículo ligeiro sem problemas, bem como veículos de tracção integral permanente, sem necessidade de recorrer a qualquer opcional. Faz parte da linha um jogo de tampas para protecção do Frenómetro, permitindo circular sem quaisquer restrições sobre o equipamento.
Vamag Costa e Garcia Tel: 227 155 300
O aparelho de testes de travões e suspensões por rolos para veículos ligeiros de quatro rodas motrizes VAMAG RBT 3500 mede a força de travagem por cada roda e a dissimetria estática e dinâmica por cada eixo. Além disso vê a eficiência de travagem total e do travão de mão e qual o esforço exercido no pedal. No teste de suspensões, a RBT 3500 consegue a medida do rendimento das suspensões pelo método “EUSAMA” para veículos com um peso total até aos 3.500 quilos. Outras funções são a aderência ao solo “EUSAMA” por cada roda e a diferença de aderência em percentagem entre as rodas de cada eixo. Conseguese ainda saber qual o peso estático de cada roda e a frequência de ressonância.
PREÇO PROMOÇÃO
Art. 99037
55 €
VALOR 68 €
MGEquipamentos Tel: 214 528 899 A experiência de 13 anos da MGEquipamentos tem sido repartida entre os Centros de Inspecção e o Mercado de Reparação Automóvel. As Linhas de Inspecção, constituídas por Ripómetro, Banco de Suspensão e Frenómetro, continuam a assegurar as Verificações Técnicas associadas aos órgãos de segurança das viaturas nos Centros de Inspecção Oficiais. O Detector de Folgas complementa os ensaios anteriores permitindo a avaliação visual dos elementos mecânicos mais susceptíveis de desgaste. Ao longo do tempo, o mercado oficinal veio a constatar a necessidade de utilizar este mesmo tipo de equipamento como única forma de garantir a qualidade relativa às suas reparações. São múltiplas as soluções apresentadas pela MGEquipamentos em resposta às solicitações dos reparadores, tal como pode ser consultado no site www.mgequipamentos.com. Sem nunca esquecer o enquadramento legal relativo às características dos produtos, estão disponíveis linhas para Ligeiros, Pesados, de utilização mista e, em resposta ao previsível novo desafio na Inspecção Oficial, para Motociclos, Triciclos e Quadriciclos. As linhas de pré-inspecção enquadram-se em Serviços Rápidos, Recepções Activas ou como parte integrante do equipamento de Oficinas de Reparação Geral. A promoção de Serviços e Peças inerentes à utilização das mesmas revela-se frequentemente compensadora do ponto de vista de investimento, assegura o distribuidor. As particulares exigências de cada instalação bem como a composição de elementos pretendida por cada utilizador, têm sido cabalmente respondidas pelas soluções que a MG tem apresentado em colaboração com a sua representada VTEQ. PUB
Art. 3235
PREÇO PROMOÇÃO
78 € VALOR 98 €
Estrada Municipal 1022 - RN 339 - Pinhal da Areia - 2860-302 Moita - Tel: 219584273 - Fax: 219577133 - Email: tecniverca@tecniverca.pt - www.tecniverca.pt
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MERCADO Filtros (ar, óleo, combustível e habitáculo)
Oferta em catadupa E
São dezenas, para não dizer mesmo centenas, as marcas de filtros que estão presentes no mercado português. Uma oferta espartilhada, aguerrida e concorrencial onde se discute ao cêntimo e pouco à qualidade.
m Portugal, o negócio de filtros deve rondar os 9 milhões de unidades/ano vendidas, sendo que os filtros de óleo representam cerca de 42% dessas vendas, os de ar 27%, combustível 26% e os de habitáculo apenas 5%. Devido à grande concorrência e diversidade de oferta dificilmente podemos eleger uma marca dominante. Para lá dos grandes fabricantes de filtros Europeus, Asiáticos e Americanos ainda são comercializados em Portugal existem diversas segundas marcas e marcas de embaladores. O JORNAL DAS OFICINAS fez um levantamento da imensa oferta disponível de filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo que existem no mercado português.
AMC FILTER Sonicel Telefone: 214 245 300 Introduzidos na Europa em 1986, os filtros da AMC (óleo, ar, combustível e habitáculo) encontram-se vocacionados para a gama de veículos japoneses e coreanos (ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e motos). As tecnologias de ponta utilizadas no fabrico dos filtros AMC, proporcionam um processo de produção totalmente automatizado e controlado por sensores ópticos. Estas tecnologias, aliadas aos testes de estanquicidade dos filtros acabados, garantem uma alta qualidade consistente dos filtros AMC. Além disso, o vedante dos filtros de ar da AMC é constituído por uma liga especial, encaixada com precisão e flexibilidade durante toda a vida útil do filtro, evitando qualquer fuga devido à porosidade. A Sonicel comercializa também os filtos Knecht. Com a qualidade do equipamento de origem, a gama da Knecht é composta por filtros de ar, combustível, habitáculo e óleo para todos os veículos ligeiros, pesados e motas, e é equipamento de origem dos principais fabricantes de automóveis. Os filtros da Knecht são produzidos segundo os critérios de qualidade definidos pelas normas internacionais e exigidos pelos principais construtores automóveis. A inovação tecnológica, investigação do produto que antecipa a procura de mercado, pessoal altamente qualificado e um controlo de qualidade constante, têm caracterizado a estrutura organizacional da Knecht desde o início. Criada em 1965, a Tecnocar (que a Sonicel também representa) produz uma gama abrangente e de elevada qualidade de filtros de ar, combustível, habitáculo e óleo que são equipamento original em mais de 25 marcas de automóveis e veí-
culos industriais, que é permanentemente actualizada com novas referências. Da gama de filtros Tecnocar, importa destacar os filtros de dupla filtração para comerciais da Citröen, Fiat, Iveco, Peugeot, Renault, entre outros. A sua gama completa de mais de 1.400 referências, vai desde os veículos comerciais aos pesados e tractores agrícolas. Refira-se que a MANN+HUMMEL é também comercializada pela Sonicel.
BLUE PRINT Automotive Distributors Ltd Telefone: 219 663 720 Esta é sem dúvida a mais alargada gama da Blue Print, sendo com rigor e qualidade que as exigências do mercado são satisfeitas. Paralelamente a este facto, a marca contribui para o bem estar de todos os passageiros do veículo e protecção do motor. Os filtros de Óleo, Ar, Combustível e Habitáculo da Blue Print são rigorosamente analisados interna e externamente antes de serem comercializados. A marca assegura a qualidade, no mínimo igual, ao equipamento original e para tal, cada uma das referências é desenvolvida em conjunto com o fabricante, que o produz de acordo com as especificações que lhe são cuidadosamente fornecidas, e que são provenientes da análise e estudo do equipamento de origem. Visto o produto Blue Print ser desenvolvido com base nas especificações do fabricante da origem, mas ainda lhe serem acrescidos novos pormenores exigidos pelos elevados standards de qualidade da marca, o desempenho é sem dúvida elevado. Assim, a marca desenvolve os filtros
de óleo de forma a prevenir o desgaste prematuro do motor e os de combustível com o objectivo de manter por mais tempo intacto o sistema de injecção. Ao mesmo tempo as especificações dos filtros de ar optimizam o consumo de combustível e as emissões de gases, assim como os filtros de habitáculo são cuidadosamente desenvolvidos para proteger os ocupantes do veículo ao fazer com que o ar dentro do habitáculo seja devidamente filtrado. Nos filtros de óleo, é ainda de salientar o tratamento interno anticorrosivo, a pintura externa, aplicação do logótipo da Blue Print e impressão da referência no corpo do filtro. Quanto à mudanças dos filtros, a Blue Print recorda que as recomendações dadas pelo fabricante do veículo devem sempre ser seguidas, sem excepção. No total a Blue Print conta com mais de 1000 referências, com aplicação em aproximadamente 17.000 variantes de veículos. Para além destes a Blue Print ainda oferece filtros de passagem e transmissão e filtros da bomba de combustível.
BOSCH Bosch Telefone: +34 91 327 9204 Desde 1930 que os fabricantes de veículos confiam nos Filtros da Bosch, o fabricante pioneiro e líder em Sistemas de Injecção Gasolina e Diesel na Europa. Para as modernas tecnologias de injecção, a filtragem ganhou importância, visto que mesmo as mais pequenas partículas nos componentes dos sistemas de injecção podem levar a um desgaste excessivo. Os Filtros de Óleo e de Ar Bosch asse-
guram uma protecção perfeita do motor, para conseguir, desta forma, a plena potência. Já os Filtros de Habitáculo Bosch purificam o ar antes da sua entrada no interior da viatura, proporcionando deste modo, um ar fresco e saudável aos seus ocupantes. A constante ampliação de programa para veículos ligeiros de passageiros, comerciais ou pesados é a melhor forma de responder à evolução do parque automobilístico. Além de contar com um dos melhores programas do mercado, a Bosch esforça-se para ser um dos fornecedores no Aftermarket a possuir primeiro o filtro de substituição. A cobertura actual do mercado é superior a 95%. A imagem de qualidade da marca Bosch é reconhecida por todos. Num mercado extremamente concorrencial como é o caso dos filtros, não descuramos a defesa da qualidade, de forma a que todos os filtros do programa Bosch respeitem as normas de qualidade exigida pelo equipamento original. A Bosch procura incessantemente ir de encontro às necessidades e preocupações destes tempos modernos da indústria de automóvel, como é o exemplo, dentro do conceito de respeito do meio ambiente, a concepção de filtros de novas tecnologias para emissões - Denoxtronic.
CORTECO JG Neto Tel: 217 210 240
A CORTECO é representa em Portugal pela JG Neto, assim como os Filtros do Grupo Sogefi com as marcas PURFLUX, TECNOCAR e FIAMM. A CORTECO possui uma linha exclusiva de filtros de habitáculo, com qualidade original que é disponibilizada ao aftermarket. Um dos maiores destaques destes filtros são os de “Carvão Activado”. Para além de uma maior capacidade de filtragem de partículas, estes filtros possibilitam uma melhor absorção de gases nocivos, uma maior redução de odores desagradáveis e uma alta permeabilização do ar. Com este filtros de alto rendimento, existe uma maior protecção da saúde dos ocupantes do veículos. Com muitas referências em stock, os filtros Corteco asseguram a cobertura de todo o parque automóvel equipado originalmente com Corteco, mas também muitas outras aplicações.
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MERCADO DENSO RPL Clima Telefone: 289 381 720 A RPL Clima, distribuidora da DENSO, comercializa, para além dos compressores, os filtros de habitáculo deste prestigiado fabricante de primeiro equipamento. Só em 2007 é que a Denso colocou no aftermarket os filtros de habitáculo. Estes filtros de partículas ou de carvão activo DENSO são fruto da experiência e competência da produção para equipamento Original. São produzidos com alto nível de eficiência na eliminação de poeiras, pólen, micro-partículas, bactérias e neutralizadores de gases poluentes. Um dos lemas da Denso, “Quality of Life” (qualidade de vida) é aplicado no fabrico dos filtros. A RPL Clima dispõe de uma vasta lista de filtros para todas as marcas e modelos de viaturas. Uma das últimas novidades são os filtros para o Lancia Delta (2008) e Fiat 500 (2008).
NIPPARTS Tomarpeças / Mundimotor Telefone: 249 310 370 A Nipparts, distribuída em exclusivo pelo Grupo formado pela Tomarpeças e pela Mundimotor, é já uma marca de referência no mercado nacional. À semelhança de outras linhas de produto, também nos filtros a Nipparts disponibiliza no seu catálogo electrónico uma grande variedade de referências que vão dos filtros de óleo aos filtros de habitáculo, passando pelos filtros de ar, de combustível, hidráulicos e pré-filtros ou by-pass, com aplicações exclusivas para viaturas asiáticas. A Tomarpeças / Mundimotor apostou num posicionamento de preços bastante competitivo e disponibiliza ao seu cliente do mercado nacional cerca de 300 referências de filtros de ar, 120 referências de filtros de óleo, 150 referências de filtros de combustível e 80 referências de filtros de habitáculo. No portofólio da Tomarpeças / Mundimotor ainda encontramos cer-
ca de 200 referências de filtros que são enviadas em exclusivo para África, cujo parque automóvel tem características específicas. O primeiro destaque vai para a FIAMM, responsável por mais de metade da facturação global do grupo Tomarpeças nesta linha de produtos. Disponibiliza o catálogo mais completo do mercado, com grande abrangência de gama, cobrindo a quase totalidade do parque automóvel nacional. Especial referência para a fusão com a Coopers (passando agora a chamar-se COOPERS-FIAMM). Esta parceria de duas marcas bem referenciadas no mercado, vem reforçar a posição de leader no mercado nacional. As cerca de 1000 referências disponibilizadas pela Tomarpeças / Mundimotor estão distribuídas por 117 referências de filtros de habitáculo, 445 referências de filtros de ar, 191 referências de filtros de combustível e 257 de filtros de óleo. Por último referência à Corteco, linha exclusiva de filtros de habitáculo, que se caracteriza por disponibilizar no aftermarket produtos com qualidade de equipamento original. As 180 referências em stock permanente asseguram a cobertura de todo o parque automóvel equipado originalmente com Corteco. As restantes 500 referências das 2300 em stock permanente na Tomarpeças / Mundimotor, dividem-se em marcas como a Purflux, Mahle, Lucas/Delphi e Millard que fazem parte do portfólio do Grupo apenas como complemento às gamas principais e com o objectivo muito específico de disponibilizar ao cliente uma oferta global. O grupo formado pela Tomarpeças e pela Mundimotor garante nesta linha de produtos de extrema importância para o automóvel, uma cobertura de 100% do mercado nacional, com uma excelente relação qualidade / preço.
FULL A. Vieira Telefone: 253 470 656 A A. Vieira disponibiliza uma gama muito interessante de filtros, com destaque para as três marcas que comercializa. UFI e PURFLUX são as marcas mais conhecidas do seu portfolio, mas a A.Vieira comercializa ainda a marca FULL, de origem tailandesa, com aplicações para ar, óleo, combustível e ainda outras aplicações.
HENGST Jochen Staedtler Telefone: 214 868 498
A Hengst, empresa líder em sistemas de filtragem, é desde há muitos anos um parceiro de desenvolvimento na área dos filtros para os fabricantes de automóveis, beneficiando dessa relação para oferecer ao mercado de reposição uma gama muito completa de filtros, com a qualidade de equipamento original. Um dos seus grandes destaques, é sem dúvida o filtro Energetic, que a empresa considera o filtro do futuro, pois resolve em grande parte certas questões ambientais, para além de estabelecer novos standards em termos tecnológicos e de aplicação. O Energetic é um filtro da nova geração, que permitirá dar resposta a muitos dos problemas ambientais causados pela substituição dos mesmos após usados, pois todos os elementos desses filtos normalmente acabam no lixo. Com o Energetic não é assim, pois após cada mudança de óleo, apenas o elemento filtrante é substituído, enquanto os restantes elementos são mantidos não necessitando serem substituídos. Ao contrário dos filtros convencionais os filtros Energetic não contêm diversas substâncias, como componentes de metal ou adesivos, sendo construídos em material reciclado.
KOLBENSCHMIDT Auto Delta Telefone: 244 830 070 A Auto Delta é distribuidor exclusivo em Portugal dos filtros KOLBENSCHMIDT (KS) para veículos ligeiros e comerciais. Sendo uma marca de referência em material de motor (onde equipa a origem), comercializa diversas outras linhas de onde se destacam os filtros, onde conta com uma oferta de cerca de 1.000 referências.
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A Auto Delta também é distribuidora da reconhecida marca MAHLE, contando com a maior oferta do país nesta marca onde dispõe de cerca de 1.500 referências em stock. Com um maior enfoque nos veículos asiáticos também distribui a marca JAPANPARTS, sendo que aqui a oferta ultrapassa as 800 referências. Destaque ainda para a oferta nas conhecidas marcas MEYLE (cerca de 300 referências em stock), HENGST (cerca de 500 referências em stock) e CORTECO (cerca de 120 referências de filtros de habitáculo em stock). A oferta conjunta destas marcas, num total de mais de 4.200 referências, assegura uma cobertura do parque automóvel português superior a 99%.
MAHLE Mahle Telefone: +34 91 877 06 58
A MAHLE é dos mais conceituados fabricantes de filtros para o aftermarket. Conta com uma ampla gama de produtos, destacando-se as mais de 2.500 referências de filtros, num catálogo de 120.000 referências. Desde o início do ano que a MAHLE introduziu mais 197 novos filtros. O permanente avanço da tecnologia automóvel trouxe novas exigências para os filtros. A MAHLE acompanhou essas exigências, quer na utilização de novos materiais filtrantes, quer na capacidade de filtragem tendo em conta que um automóvel actual muda menos vezes de filtro. Por isso, a MAHLE aposta muito em I&D para se manter na vanguarda dos filtros.
MANN+HUMMEL Helmuth Wittenburg, Lda Telefone: 214 824 010 A MANN+HUMMEL é um dos mais conceituados fabricantes de Sistemas de filtragem para o sector automóvel. São conhecidos os muitos prémios e distinções que os produtos desta empresa (que trabalha neste sector desde 1941) tem rePUB
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MERCADO MISFAT
cebido todos os anos, nomeadamente por parte das marcas de automóveis. Para além do primeiro equipamento, a MANN+HUMMEL dispõe de uma divisão dedicada ao aftermarket e à indústria. No primeiro caso, a empresa desenvolve filtros de ar e de líquidos, bem como filtros de habitáculo, filtros de água de refrigeração, filtros blindados e filtros de combustível. Todos os anos a MANN+HUMMEL gasta pelos menos 4% do seu volume de negócios em pesquisa e desenvolvimento, tendo para este efeito uma equipa de “I&D” superior a 700 pessoas. Da sua extensa gama, que cobre 95% das necessidades do parque de veículos na Europa, a MANN+HUMMEL dispõe de 2.200 referências distintas.
MAPCO Neocom Telefone: 234 302 150 A Neocom representa em exclusivo para Portugal os filtros da MAPCO. Em termos de filtros trata-se de uma importação recente da Neocom, já que a gama de filtros MAPCO é também muito recente. Nesta fase de arranque a gama de Filtros MAPCO cobre já 70% das necessidades do mercado, disponibilizando uma boa oferta de filtos de ar, óleo, combustível e habitáculo.
MIKFIL Costa, Nunes & Costa, Lda Telefone: 227 536 770 Especializados em filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo, a MIKFIL dispõe de 1.730 referências diferentes, em constante actualização, cobrindo 90% do parque automóvel, tanto europeu como asiático e comercializados através da marca registada MIKFIL e das representadas FIL FILTER, JHF e FILTON. Como a marca MIKFIL existem filtros para todas as aplicações, incluíndo veículos europeus e asiáticos, sejam eles ligeiros, pesados, agrícolas e até empilhadores. A JHF e a FILTON estão mais orientadas para aplicações em veículos asiáticos e a FIL FILTER em veículos europeus, nomeadamente em camião, comercial e agrícola. A mais recente novidade da MIKFIL, é a nova linha de filtros para gasóleo, “Common Rail Filter”, com sete modelos diferentes, produzidos segundo as normas Europeias, comercializados com a marca MIKFIL e garantidos contra todo e qualquer defeito de fabrico.
Stand Asla Telefone: 22 091 70 56 A gama de filtros disponível no Stand Asla é, essencialmente, fruto da aposta na marca Misfat, especializada na concepção e produção de filtros há 30 anos, excedendo os 22 milhões de filtros produzidos anualmente. A Misfat, tendo a sua unidade de produção na Tunísia (onde é marca líder), conta com exportação de 80% da sua produção. Fornecendo para o aftermarket, é para o 1º Equipamento que a marca direcciona com maior ênfase a sua actividade (cujo investimento total é de 16 milhões de Euros) e a sua aposta em Desenvolvimento e Investigação (área para a qual dispõe de uma equipa especializada de 12 engenheiros). A qualidade Misfat está certificada (pelas normas ISO e OHSAS) e respeita os requisitos dos produtores da indústria automóvel, bem como submete os filtros a rigorosos testes de fiabilidade, entre os quais: - Eficiência de filtragem através de contagem de partículas - Capacidade de retenção de contaminantes (filtros de óleo e combustível) - Simulação de arranque a frio e durabilidade de pulso hidráulico (filtros de óleo e combustível) - Eficiência de separação de água (filtros diesel) - Capacidade de retenção de poeiras - Resistência à corrosão - Queda de Pressão (filtros de óleo e combustível). Apostando na Misfat, o Stand Asla tenciona ser uma das empresas de referência na distribuição de filtros no mercado nacional. No Stand Asla disponibilizam-se, ainda, filtros das marcas Magneti Marelli (habitáculo e injecção) e CTR (habitáculo).
OEM Atlantic Parts Telefone: 21 910 69 80 A Atlantic Parts disponibiliza uma marca própria de filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo denominada OEM. Ar - Os filtros de ar OEM têm uma eficácia de 99%, são produzidos com matérias-primas de alta qualidade e tecnologia de ponta, respeitando as normas dos construtores. Óleo - os filtros de óleo "Spin-on" impõem-se, quer pela sua concepção e fácil aplicação no motor, como pela eficácia filtrante tanto em pleno débito (full flow) ou em dupla filtragem (dual filtration).Da sua construção destacamos as válvulas de "by-pass" e anti-drenagem bem como o diafragma de anti-retorno, componentes aplicados de acordo com as normas dos construtores. Os novos filtros de óleo de elemento recarregáveis, são produtos inovadores destinados a fazer face às crescentes exigências ecológicas, sem impac-
to negativo sobre a eficácia, a perda de carga ou a duração de vida do filtro. Combustível - Produzidos com a utilização de papéis filtrantes de alta qualidade, adaptados à especificidade de cada aplicação, os filtros de combustível OEM são garantidos tanto pela capacidade como pela sua eficácia de filtragem. Habitáculo - Os filtros de habitáculo OEM, fabricados à base de “non-woven” com ou sem carvão activado, permitem a retenção de partículas de ínfima dimensão, demonstrando uma eficácia que varia entre 60 e 100% conforme o tamanho das impurezas evolui de 1 a 15 microns (µm). Os filtros com carvão activado para lá da eficiência filtrante garantem a exclusão de cheiros desagradáveis. A Atlantic Parts disponibiliza ainda uma gama muito completa de filtros da MAHLE, bem como a marca AMC (Kavoparts) com aplicações específicas para veículos Japoneses e Coreanos.
SUNWA CS - Acessórios Sobressalentes e Veículos, SA Telefone: 218 547 044 Sunwa é uma marca da SIAM Filter Products, Ltd, empresa com mais de 35 anos de experiência na produção de filtros e actualmente a maior e mais avançada tecnologicamente na Tailândia. Os filtros Sunwa apresentam uma excelente relação preço/qualidade e são distribuídos em mais de 45 países em todo o mundo para os mercados OEM e Aftermarket. Em Portugal, CS-Peças Auto é o importador/distribuidor exclusivo da marca e conta com uma oferta de mais de 150 referências que abrangem quase na totalidade as aplicações japonesas presentes na Europa em filtros de óleo, ar e combustível.
TECNECO FILTERS Auto Silva Acessórios Telefone: 226 169 983 A Tecneco Filters produz filtros de ar, óleo, combustível e habitículo para veículos ligeiros, agrícolas e industriais. O “core Business” da Tecneco Filters é o aftermarket, sector a que dedica 70% da sua produção anual de filtros, sendo que os restantes 30% são dedicados ao primeiro equipamento. A principal missão da Tecneco Filters é ofercer uma vasta gama de produtos de qualidade a preços competitivos através de um serviço “inteligente”. Para isso, a empresa investiu em pesquisa e desenvolvimento, com tecnologia de ponta e formação adequada para todos o seus recursos humanos. O programa é composto por mais de 1.500 referências e cobre 95% de todo o parque circulante europeu, incluíndo os carros asiáticos.
UFI / SOFIMA UFI Filters +39 0376 386811 Desde 1972, ano em que a produção de filtros dirigida ao aftermarket começou, que a UFI Filters foi actualizando continuamente a sua própria gama de produtos com as marcas UFI e Sofima. Hoje, com a experiência consolidada, que lhe permitiu ser conhecida a nível internacional, a UFI tem continuamente melhorado a qualidade dos seus produtos, através da pesquisa de novos materiais mas também novas tecnologias para obter melhores resultados com os seus produtos. A gama de produtos que oferece para o aftermarket possuem a mesma qualidade dos produtos destinados ao primeiro equipamento. Actualmente os filtros UFI / Sofima dão resposta generalizada a 95% das solicitações do mercado, apresentando esta marca uma cobertura geral em todos os os modelos do Grupo Fiat. O catálogo UFI / Sofima apresenta mais de 2.300 itens, que permitem satisfazer cerca de 40.000 aplicações.
VALEO Valeo Telefone: 962 552 468 A Valeo é um dos principais fabricantes de sistemas de climatização, como uma parte desta actividade fabrica e distribui Filtros de Habitáculo tanto no primeiro equipamento como para o mercado independente. A Valeo Service comercializa únicamente Filtros de Habitáculo, distinguindo dentro da sua oferta entre Filtros de Partículas e Filtros de Carbono Activo. A Valeo comercializa uma das mais amplas gamas de Filtros de Habitáculo do mercado da pós-venda, com importantes extensões ano após ano, entre as que destacamos a oferta em veículos de origem asiática, aplicações coreanas e japonesas, parque cuja importância está a aumentar significativamente no nosso país. A Valeo edita um catálogo específico de Filtros de Habitáculo, que recolhe toda a oferta de Filtros de Habitáculo. O último catálogo editado é de Maio 2009 e dispõe de 300 referências para veículos de turismo. A Valeo fabrica Filtros de Habitáculo tanto para OEM como para OES, integrando inclusive a fabricação de material filtrante, o que dá uma série de vantagens competitivas muito importantes. A principal tendência enquanto à tecnología, refere-se à generalização dos Filtros de Habitáculo de Carvão Activo, tanto de série como em opção para o mercado de substituição, com melhores prestações de filtração e um maior conforto do automobilista. O projecto estrela para 2009 da Valeo, é a consolidação da gama de Filtros de Habitáculo específica para Veículos Industriais, lançada em finais do ano passado, com um programa de 45 referências que oferece uma cobertura superior a 90%.
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PRODUTO
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Parceria Brembo / SGL Group
Discos cerâmicos de carbono
mais acessíveis N
A Brembo aliou-se a SGL Group nos discos cerâmicos de carbono. Trata-se de duas empresas que estão na vanguarda da sua especialidade e cujas apostas atingem invariavelmente o ponto do sucesso, porque tudo o que fazem assenta na qualidade.
o caso da parceria entre a Brembo e a SGL Group, o produto em que apostaram para reunir forças, cada um naquilo em que é realmente bom, são os discos de travão cerâmicos de carbono, que exigem tecnologias de ponta e interessam cada vez mais ao mercado, em consequência dos discos de aço terem atingido o seu limite possível. Os produtos topo de gama caracterizam-se por realizarem o que os outros não são capazes de fazer ou por fazer muito melhor aquilo que outros conseguem fazer sofrivelmente. O travão de disco, que em meados do século passado foi uma inovação fantástica, porque travava melhor e mais progressivamente, resistindo mais ao aquecimento e à utilização intensiva, veio do "laboratório" da competição, onde não pode haver compromissos. No entanto, tudo mudou desde então. As vias de comunicação actualizaram-se e com elas as velocidades médias também passaram a ser mais elevadas, impondo solicitações superiores aos travões. Paralelamente, os veículos nunca mais pararam de aumentar as suas performances, por um lado, e o seu peso, por outro. Estamos a falar dos monovolumes, SUV, carrinhas de passageiros, etc. Nos veículos comerciais, a evolução foi idêntica, mantidas as proporções e as diferenças. Deste modo, os discos de travão passaram de inovação excelente, a solução insuficiente. Os primeiros alertas vieram da competição automóvel, onde se passaram a utilizar os discos de carbono. Mais uma vez, o "laboratório" da competição funcionou. Restava passar esse conceito para a utilização normal em estrada, porque os travões cerâmicos de carbono são muito mais leves (-50%), aumentando a performance dos veículos e reduzindo consumos e emissões. Mas isto ainda é muito pouco. Os discos cerâmicos de carbono são isentos de corrosão, não produzem resíduos, possuem muito alta resistência ao calor e grande estabilidade térmica, para além de terem uma duração que pode ir até à vida útil do veículo. Isto quer dizer muito menos manutenção, maior segurança, maior economia, mais conforto e maior prazer de condução. Nasce a Brembo SGL Carbon Ceramic Brakes Uma joint venture a 50% é uma solução flexível, simples de concretizar e empresarialmente equilibrada. Cada parceiro subscreverá um capital de € 30 milhões, tendo ficado acordado um período
de 5 anos de lock-up, durante o qual a sociedade não poderá ser dissolvida. Havendo o produto que o mercado pretende, resta torná-lo acessível ao maior número de consumidores possível, sendo necessárias sinergias no desenvolvimento tecnológico, estratégia de marketing e novos recursos comerciais. O "casamento" acordado entre a Brembo Carbon Ceramic Brake Systems SpA e a SGL Brakes GmbH era praticamente inevitável, porque ambas as empresas estão a desenvolver o mesmo conceito, sendo que a SGL produz fibra de carbono, material essencial ao produto que pretendem produzir e comercializar. A nova sociedade já começou a trabalhar no dia 1 de Junho (09) e a sede da organização ficará situada na zona de Milão (Itália). A nova firma terá dois directores gerais, Antonio Braiato pela Brembo e Bruno Toniolo pelo Grupo SGL. Ambos os gestores têm excelente currículo e grande experiência dentro das respectivas empresas. A joint venture dedicar-se-á à produção e comercialização de discos de travão cerâmicos de carbono
para viaturas ligeiras de passageiros e veículos comerciais, sendo um objectivo a médio prazo a automação da produção, tendo em vista a oferta a nível global para vários segmentos de viaturas. Neste momento, a Brembo SGL CCB tem duas unidades produtivas, em Meitigen (Alemanha) e Stezzano (Itália), esperando facturar até ao final do ano (2009) € 70 milhões, com a sua equipa actual de 350 colaboradores.
a competição automóvel, incluindo a Fórmula 1, constitui um mercado natural para discos de alto rendimento, à qual a nova organização deverá que corresponder plenamente. Com a produção em grande escala e a consequente redução de custo, além de outros desenvolvimentos tecnológicos inevitáveis, tornarão os discos cerâmicos de carbono acessíveis a modelos mais populares.
Procura superior à oferta Embora nada esteja divulgado sobre o assunto, os discos cerâmicos de carbono serão fornecidos para primeiro equipamento e para o mercado de substituição independente, porque não faltarão condutores interessados em equipar os seus carros com tal produto, mesmo que tenham que pagar o seu real valor. Entretanto e a curto prazo, a carteira de clientes da nova empresa já tem nomes como, entre outros, Aston Martin, Audi, Bentley, Bugatti, Daimler, Ferrari, General Motors, Lamborghini e Porsche. Além de todos os modelos de topo de gama, certamente
BREMBO Morada: Rua dos Soeiros, 334 – 8º A Lisboa Responsável Portugal: António Cortez Telefone: 217.262.573 Fax: 217.267.699 e-mail: antónio.cortez@net.novis.pt Internet: www.brembo.it
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CONHECER Renascimento
O fim das sucatas O processo de desmantelamento de um carro começa quando acaba a entrega e confirmação de documentos para o seu abate. A Renascimento, situada em Loures, recebe os veículos e deixa-os prontos para outros operadores reciclarem.
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e todos os materiais que estão temporariamente guardados na Renascimento, uma unidade de gestão e reciclagem de resíduos, situada em Loures, há um que salta à vista. Um contentor está cheio de matrículas de automóveis, muitas delas dobradas, outras em boas condições, e outras quase com os números imperceptíveis. Estas matrículas são arrancadas aos carros, assim que se tem a certeza de que este é o carro que foi entregue para abate. É assim que começa o desmantelamento e descontaminação de um carro. O desmantelamento de veículos é a fase que vem imediatamente a seguir ao abate do veículo. Ou seja, assim que um veículo é entregue para abate, num centro de desmantelamento como o Renascimento, é confirmada a informação do carro e do proprietário ou representante legal e inicia-se o processo. Um centro que só recolha veículos em fim de vida não pode emitir certificado de destruição e fazer o abate da viatura. Essa operação é completamente proibida para esses operadores. Só os operadores que estão licenciados para os processos de descontaminação e desmantelamento é que podem, legalmente, efectuar a emissão de Certificados de Destruição. A matrícula é arrancada com uma barra de ferro. Os componentes separados têm como destino a reciclagem, o que significa que irão sofrer uma transformação que os tornará novamente matériaprima. No caso da matrícula, será fundida para ser utilizada na indústria como alu-
Desmantelar e despoluir um veículo significa retirar-lhe todos os materiais potencialmente perigosos para as diversas fases posteriores de reciclagem de materiais. O armazenamento tem que ser feito em local próprio e é dividido conforme o material.
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As suspensões são também furadas para retirar o óleo
mínio; daí que o seu aspecto não seja relevante. O carro não deixa de estar identificado por não ter matrícula. A Lei não obriga, mas faz parte da organização de trabalho interna da Renascimento catalogar cada veículo. No caso do Volkswagen Polo que o JORNAL DAS OFICINAS acompanhou, passou a ser o A777. De acordo com o que foi revelado por Alexandra Fernandes, da direcção técnica
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O veículo chega ao local de desmantelagem assim como foi entregue
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Todos os furos feitos são tapados com umas tampas próprias
da empresa de gestão de resíduos, 2009 veio por fim, de forma definitiva e contundente, ao abate automático de veículos como acontecia no passado. “Em termos práticos, isto significa que o proprietário estará sempre a pagar o imposto de circulação até abater legalmente o carro, mesmo que ele esteja parado ou inutilizado”. Depois de por fim às sucatas, esta é a forma correcta de dar destino a um veículo em fim de vida.
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Uma fase importante do desmantelamento de um veículo é a sua descontaminação. Um carro tem muitos produtos nocivos para o ambiente que não devem ficar presentes. Da mesma forma que nos papéis ou nos plásticos se retira a sujidade e outro tipo de materiais que não são aqueles que interessam para a reciclagem do produto principal, no carro passa-se o mesmo. Os óleos e outros fluidos, bem como as baterias e outros produtos peri-
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Na Renascimento, trabalham dois funcionários na desmantelagem de veículos
É pintado um número de registo para processo interno, depois de confirmados os documentos
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A sangragem do óleo do motor é feita por gravidade
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O catalizador é cortado com um desencarcerador e colocado de parte
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CONHECER gosos são todos retirados, embora todos eles sejam reciclados separadamente. Até o airbag, será deflagrado com recurso a equipamento próprio para deflagração controlada. Antes de se passar para a fase onde os carros são descontaminados, é preciso tratar de outros assuntos. Assim que o carro chega, é retirada a bateria. A fase seguinte é dos vidros. Tal como acontece com a matrícula, não há preocupação em retirá-los inteiros. “E, para todos os efeitos, no momento da reciclagem ele será partido”, diz Alexandra Fernandes. Todos eles são cuidadosamente extraídos do carro com auxílio de um martelo, excepto o pára-brisas: “Este é o único que não estilhaça”, diz a responsável. A ferramenta utilizada é um instrumento de corte. O carro é depois levado, através de um empilhador, para um elevador onde serão retirados os fluidos. É feito um furo no fundo do depósito para retirar o combustível por aspiração e, no caso do óleo, por gravidade. Os amortecedores também são furados e extraídos o líquido, tal
Só os operadores que estão licenciados para os processos de descontaminação e desmantelamento é que podem, legalmente, emitir Certificados de Destruição
Enquadramento legal O Decreto-Lei que regulamenta esta actividade é o 196/2003, de 23 de Agosto, alterado posteriormente pelo Decreto-Lei n.º 178/2006 e pelo Decreto-Lei nº 64/2008, de 8 de Abril. Estes decretos-lei transpõem para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2000/53/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Setembro. No seu conjunto, definem o conjunto de normas de gestão que visam a criação de circuitos de recepção de veículos em fim de vida (VFV), o seu correcto transporte, armazenamento e tratamento, designadamente no que respeita à separação das substâncias perigosas neles contidas e ao posterior envio para reutilização, reciclagem ou outras formas de valorização.
Alexandra Fernandes, da direcção técnica, junto ao carro que o JORNAL DAS OFICINAS acompanhou no processo de desmantelagem
Fracção leve ajuda a alcançar metas Até Janeiro de 2015, têm que ser garantidas a reutilização e reciclagem de 85%, em média, do peso de cada veículo. Actualmente, a média nacional está nos 80%, o que quer dizer que há algum trabalho a fazer para conseguir esses 5% que faltam. No fim do processo, ficam a carcaça, os bancos e os plásticos interiores. Quanto aos bancos, está em estudo a possibilidade de se fazer ou não o desmantelamento massivo. Nos plásticos, seria possível fazer uma separação rigorosa se todos os veículos trouxessem a indicação do material em que são feitos, o que não acontece: apenas os mais recentes são obrigados a fazê-lo.
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Os funcionários da Renascimento também fazem um registo fotográfico do veículo
Todos os vidros são partidos com uma barra de ferro, excepto o pára-brisas
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O veículo é levado para o exterior permitindo a entrada de outro
como nos travões para diminuir a pressão junto do depósito de líquido dos travões. O catalisador também é retirado – com uma tesoura hidráulica de corte – tal como o filtro de óleo. Ambos estes dispositivos seguem para recipientes diferentes, de forma a cada um deles ser reciclado. Por exemplo, como os catalisadores contêm metais preciosos, é necessário que o seu ciclo acabe em empresas de gestão de resíduos certificadas. Uma das questões com que a Renascimento se depara é que podia desenvolver mais o negócio de peças usadas. Neste momento, apenas vende alguns componentes a poucos compradores identificados e não faz qualquer publicidade sobre o assunto. O preço da peça é acertado entre um técnico preparado para o efeito e o cliente. Não há neste momento, qualquer ponto de referência. Mas este é um negócio que pode vir a crescer, dado o volume de veículos em relativo bom estado que a Renascimento recebe. A empresa gestora de resíduos está a fazer um estudo sobre a potencialidade deste negócio e pretende desenvolvê-lo com parceiros. Para isso, até já conta com um terreno para futuras instalações apenas para veículos em fim de vida.
Renascimento
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A Renascimento acumula alguns veículos prontos até que o operador os carregue
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Morada: Rua das Indústrias, nº 11 Zona Industrial - Manjoeira S. Antão do Tojal 2670 - 794 Loures Direcção técnica: Alexandra Fernandes Telefone: 219738211 Fax: 219738213 e-mail: geral@renascimento.pt Internet: www.renascimento.pt
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Como o párabrisas não estilhaça, é recortado com uma máquina adequada para o efeito
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Futuramente, via existir uma zona apenas para os veículos em fim de vida
O depósito de combustível é furado com um equipamento que faz logo o esvaziamento
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O veículo aguarda que um operador o venha buscar
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REPINTURA DEFEITOS NO ACABAMENTO
Resíduos: o pior
É
inimigo do pintor
Com a chegada dos produtos acrílicos e dos sistemas de duas camadas, as mínimas impurezas tornam-se imediatamente visíveis. Resíduos de fibras com 15 micron, mais finos do que um cabelo, tornam-se facilmente notados, exigindo a sua remoção e as sucessivas operações de rectificação da pintura, obrigando a perder tempo e a baixar muito a produtividade do trabalho.
possível afirmar sem grande margem de erro, que todos os pintores de automóvel, mais ou menos frequentemente, entram na cabina de pintura e encontram a superfície da tinta cheia de pequenos pontos salientes. Este problema sempre existiu. Quando no passado as cabinas não tinham a difusão que hoje têm, na maior parte das oficinas os carros eram pintados em ambiente não protegido, ficando o acabamento contaminado. As pessoas aborreciam-se, mas não consideravam isso um problema. Na verdade, as tintas nitrocelulósicas de então eram aplicadas em várias demãos, ficando os grãos de poeira incorporados na própria película de tinta. Além disso, o acabamento era polido no fim, para regularizar a espessura da película de tinta e para se obter o brilho que o cliente pretendia, pelo que o polimento eliminava as impurezas todas rapidamente. Não havia nessas circunstâncias problema nenhum. Com a chegada dos produtos acrílicos e dos sistemas de duas camadas, já se tornou possível tornar a pintura tão brilhante como à saída da fábrica, porque a camada de verniz transparente permitia esse efeito, evitando o polimento. Para obter esse resultado, no entanto, é necessário aplicar uma espessura muito fina de verniz, no qual as mínimas impurezas se tornam imediatamente visíveis. Resíduos de fibras com 15 micron, mais finos do que um cabelo, tornam-se facilmente notados, exigindo a sua remoção e as sucessivas operações de rectificação da pintura, obrigando a perder tempo e a baixar muito a produtividade do trabalho.
Ambientes protegidos Para garantir a qualidade de acabamento que hoje é habitual na repintura automóvel, as oficinas têm que estar equipadas com cabinas de pintura/estufas actualizadas. Embora o ambiente de ar filtrado e circulante da cabina crie as melhores condições para a aplicação do acabamento, o que é muito importante, há vários outros factores que podem prejudicar a película final de tinta. Para obter um trabalho perfeito, é necessário trabalhar para eliminar esses factores, através
O ponto de partida para um política consistente de eliminação de fontes potenciais de poluição da pintura é manter as instalações da oficina sempre impecavelmente limpas.
de procedimentos preventivos, que são necessários em todas as fases do processo de reparação da carroçaria, a fim de criar um ambiente de trabalho realmente limpo. Efectivamente, a eliminação de todos os resíduos e impurezas ao longo do processo de trabalho exige um cuidado constante e atenção constantes, implicando em muitos casos a modificação de hábitos menos correctos. O ponto de partida para um política consistente de eliminação de fontes potenciais de poluição da pintura é manter as instalações da oficina sempre impecavelmente limpas. De facto, quanto menos lixo houver no ambiente, mas fácil será eliminar o pouco que ainda resta. A principal causa de poluição através de poeiras e fibras é a zona de preparação das viaturas, onde as operações de lixagem sucessivas produzem quantidades enormes de resíduos. A forma de limitar em grande medida a propagação desses resíduos consiste em aspirar e filtrar permanentemente o ar dessa área, para além da aspiração directa nas ferramentas de lixagem. Se não for assim, o pó espalha-se invariavelmente por todos os cantos da oficina, tornando difícil a obtenção do tal ambiente ideal de limpeza, necessário para um acabamento perfeito. Outro aspecto que deve ser tido em conta é o facto das operações de polimento não se realizarem na zona de pintura. Na verdade, as fibras que se desprendem das almofadas de polir partem-
se em pequenas partículas que podem ficar a flutuar no ar ambiente durante vários dias. Preparação da viatura Uma vez tomada a decisão de cortar o mal pela raíz, importa saber quais são os principais focos onde se origina a poluição que prejudica as operações de pintura. Por muito estranho que pareça, as principais causas estão dentro do próprio processo, como segue: - O próprio veículo - A área de preparação de tintas - Sistema de ar comprimido - Maneira de trabalhar do pintor - A própria cabina/estufa.
Não é preciso pensar muito para chegar à conclusão que um carro sujo no interior da cabina provocará inevitavelmente danos na película de tinta, que terão que ser reparados em seguida. É preferível perder um pouco de tempo a limpar a viatura a pintar, do que perder horas a remediar defeitos causados pelas impurezas no acabamento. • Antes de mais, é necessário lavar bem a carroçaria com água abundante e detergente, assim como um jacto de água de alta pressão, para retirar todos os resíduos dos pontos mais escondidos, juntas, interior das pontas, etc. Os pneus, o interior dos guarda-lamas e a parte inferior do chassis também devem ser lavados com jacto de água à pressão. • Levar em seguida o carro para uma
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REPINTURA zona bem arejada, de preferência com plano de aspiração, a fim de desengordurar a carroçaria com um produto anti silicone. Para reduzir as emissões VOC provocadas por esta operação, é aconselhável utilizar um produto à base de água. Utilizar apenas panos de boa qualidade específicos, que não deixam cair fibras, mesmo que sejam molhados com o desengordurante. Usar um pano para limpar e outro para secar, em vez de tentar fazer tudo com o mesmo. A operação deve ser realizada em pequenas áreas adjacentes de cada vez, tendo o cuidado de manter o pano sempre húmido. Quando um pano estiver sujo, passar a utilizar outro. Se estiver prevista a pintura do aro da porta, aspirar cuidadosamente o interior do habitáculo, colocar papéis adesivos, onde for necessário e efectuar uma limpeza completa, seguida de desengorduramento dos pontos a pintar. • Para lixar ou matear a superfície pintada da carroçaria, deve utilizar-se uma área de preparação com aspiração (tecto/solo) e ferramentas munidas igualmente de aspiração directa ao disco. Para eliminar pós que ficam agarrados à carroçaria, utiliza-se um jacto de ar comprimido, prestando a máxima atenção a juntas, soldaduras e aros das portas, onde o pó se acumula facilmente. Logicamente, esta operação deve ser realizada longe da cabina de pintura. Neste ponto, deve evitar tocar-se nas superfícies que vão ser pintadas, para evitar que a gordura da pele e o suor fiquem marcados nelas.
Para lixar a superfície pintada da carroçaria, deve utilizar-se uma área de preparação com aspiração (tecto/solo) e ferramentas munidas igualmente de aspiração directa ao disco. • Para as operações de mascarar as áreas não pintadas, utilizar somente fitas específicas, filme plástico ou papel de qualidade adequada. Não utilizar papéis baratos, que largam fibras em grande quantidade e outros resíduos, quando se está a aplicar a tinta de acabamento, pois provocam prejuízos muito superiores ao custo de materiais de boa qualidade e apropriados. Se a cabina tiver um pórtico de infravermelhos, é necessário utilizar filmes de plástico e outros materiais de mascarar que sejam resistentes a temperaturas superiores a 100º C. Se os materiais se dete-
riorarem com a temperatura, há o risco de danificarem a pintura. Utilizar também fitas adesivas resistentes a água e solventes contidos nas tintas, para evitar que as máscaras se levantem e a névoa de tinta se introduza debaixo da máscara. A superfície tapada pela máscara não deve ter pregas ou rugas, nas quais se possam depositar pós e outros detritos, incluindo borrifos de tinta. • Voltar a desengordurar a superfície, utilizando os mesmos procedimentos referidos no ponto 2 destes conselhos de limpeza. Nunca usar desperdícios nem ou-
tros panos velhos que larguem fibras, mas de preferência panos sintéticos que não deixam resíduos, mesmo depois de molhados no produto anti silicone. • Voltar a passar a superfície desengordurada com um jacto de ar comprimido, incluindo a área mascarada. • Colocar o carro na cabina, centrando-o com as grelhas do solo, a fim de optimizar o fluxo de ar e a ventilação. Tapar as rodas com as protecções adequadas, depois destas serem bem limpas. Para reduzir a electricidade estática da carroçaria, é aconselhável desligar a bateria e ligar uma peça de metal do chassis à grelha do chão da cabina. Levar para a cabina apenas os equipamentos necessários, pois qualquer outro objecto é potencialmente portador de impurezas. Nunca lixar dentro da cabina, nem deixar embalagens de solvente, pistolas aerográficas e outros objectos na cabina, durante o ciclo de secagem, pois o calor pode provocar a evaporação de óleos e resinas contaminantes PRECAUÇÕES COM O PINTOR Uma das vias principais para o pó e outras impurezas passarem para a superfície acabada de pintar é o próprio pintor, através do fato de trabalho, mãos, cabelos, etc. Há, no entanto, algumas medidas que podem evitar ou minimizar esse risco, como as que serão explanadas a seguir. • Na zona de preparação de tintas e na cabina de pintura deve ser usado um fato anti estático com capuz, específico para pintores. Sendo um pouco mais caro do
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Para as operações de mascarar as áreas não pintadas, utilizar somente fitas específicas, filme plástico ou papel de qualidade adequada. Não utilizar papéis baratos, que largam fibras em grande quantidade. que os fatos de trabalho comuns, permite evitar danos na pintura e as consequentes rectificações, o que a prazo acaba por representar muito mais dinheiro. O fato deve além disso estar perfeitamente limpo e isento de pós de qualquer tipo. Uma das formas de evitar o pó no fato é eliminá-lo com um jacto de ar comprimido, antes do pintor entrar na zona de preparação de tintas. • Os sapatos/botas do pintor podem levar para dentro da cabina quantidades industriais de terra e outros tipos de impurezas, devendo ser bem limpos antes do pintor entrar na cabina. Evitar calçado com solas de escultura muito profunda, sendo preferível calçado de sola lisa, que é mais fácil de limpar. • O pintor deve lavar cuidadosamente as mãos antes de aplicar a tinta, ou, ainda melhor, usar luvas de latex ou semelhantes. • Verificar se a máscara do pintor e respectivos filtros estão completamente isentos de pós e outras sujidades. • As entradas e saídas do pintor na zona de preparação de tintas e na cabina de pintura devem ser limitadas ao estritamente necessário. O acesso de outros trabalhadores e outras pessoas não deve ser permitido nessas áreas específicas. • Se o pintor tiver outras tarefas para além da aplicação de tintas, deve retirar o fato anti estático e guardá-lo na sua bolsa de protecção própria, antes de passar a efectuar outros trabalhos. PUB
• Além disso, o equipamento do pintor (fato, calçado, máscara, luvas, etc.) não deve ser utilizado por mais ninguém. Dentro da cabina/estufa É frequente haver pintores que atribuem os problemas de acabamento à má qualidade dos filtros da cabina.No entanto, os filtros específicos para cabinas não soltam fibras, sendo mais provável que o problema resulte da falta de observância das seguintes regras: • Na cabina apenas deve estar o que é estritamente necessário para o trabalho em curso. Panos, embalagens de produtos e ferramentas ou equipamentos deixados na cabina são uma fonte potencial de poluição da pintura; • Não lixar na cabina, nem para fazer pequenas correcções do trabalho; • Nunca retirar ou meter o carro na cabina sem a ventilação ligada; • Não deixar na cabina embalagens de solvente ou panos embebidos em diluente, ou verniz, panos de retirar poeira, etc., porque o calor da secagem pode libertar para o ar resinas e óleos poluentes; • Não retirar as máscaras da carroçaria, antes que a tinta chegue ao ponto de secagem, previsto na ficha técnica do produto, a partir do qual deixa de ser vulnerável a impurezas; • Utilizar na cabina apenas os filtros especificados pelo respectivo fabricante e substituí-los logo que o manómetro ex-
terior detecta uma redução do fluxo de ventilação, de acordo com o especificado na ficha técnica da cabina. É preferível a substituição dos filtros ser efectuada pelo construtor/representante da cabina, ou por empresas especializadas, porque uma correcta mudança dos filtros implica procedimentos específicos e uma limpeza total do sistema de ventilação. Além disso, verificar diariamente o estado de pressurização da cabina; • Ao substituir os filtros da cabina, é necessário verificar que a sua dimensão é exactamente a requerida pelo sistema de ventilação e que eles fiquem bem encaixados no seu local e bem fixados. Se isto não for observado, os espaços vazios tornam-se depósitos de poeiras e outras impurezas. É igualmente necessário verificar se o filtro está montado do lado correcto, com a face mais regular apontada para a saída do fluxo de ar; • Contratar sempre serviços especializados para a manutenção da cabina, sempre que na oficina não existem ninguém especializado para a função e com a formação adequada, fornecida pelo construtor da cabina; • Nas zonas em que existe persistentemente elevada humidade atmosférica, os filtros devem ser substituídos com maior frequência, pois o ar húmido contém uma quantidade muito superior de poeiras e impurezas;
• Ao substituir os filtros do solo, é necessário aspirar completamente o túnel existente sob as grelhas do chão; • No final do dia de trabalho, é necessária aspirar todas as partículas de tintas pulverizadas, que possam ficar nas juntas da cabina, nos batentes das portas, nos caixilhos da estrutura da cabina, nos tubos de ar comprimido e do próprio chão. É também aconselhável pulverizar um produto específico no pavimento da cabina e nas grelhas de ventilação, que permite aplicar vários ciclos de produtos, sem que se formem partículas soltas de tinta; • Proteger as paredes internas da cabina, aplicando um verniz de fixação de partículas, o qual deve ser limpo depois do número de ciclos de pintura recomendado pelo fabricante; • Lavar regularmente as grelhas de ventilação do chão com água a alta pressão; • Não utilizar vassouras no interior da cabina, mas aspiradores, mantendo as portas da cabina fechadas ao limpar o chão em torno desta.
Quem puser em prática todos os conselhos técnicos referidos neste artigo, não tardará muito a verificar que a qualidade do trabalho melhora consideravelmente e que, em vez de "perder tempo", estará a aumentar de forma sensível a produtividade da sua oficina.
Na zona de preparação de tintas e na cabina de pintura, o pintor deve usar um fato anti estático com capuz, específico para pintores. O fato deve estar perfeitamente limpo e isento de pós de qualquer tipo.
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CARROÇARIA
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Colaboração:
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PASSO A PASSO
Aplicação de
rebites maciços em alumínio 1.º PASSO Montar na máquina de rebitar a ponteira adequada para retirar o rebite usado. A posição das ponteiras deve ser afinada sempre em função da espessura das peças a reparar.
Uma das operações habituais em carroçarias de alumínio é a substituição de peças com uniões rebitadas e coladas. Os tipos de rebites que são utilizados nessas reparações são variáveis, dependendo do acesso para efectuar a reparação: quando há acesso por ambos lados da peça utilizam-se rebites maciços, optando-se por rebites cegos, se o acesso só é possível por um dos lados. De seguida, podermos ver nas imagens a operação de aplicação de um rebite maciço realizada em dez passos sucessivos, assim como as ponteiras específicas da máquina de rebitar.
8.º PASSO Prender as peças com grampos, para evitar que se movimentem ao aplicar os rebites.
2.º PASSO Retirar o rebite: a máquina de rebitar empurra o rebite para fora da peça (esquerda); se o rebite não se soltar por si, tem que ser retirado com um alicate (direita).
4.º PASSO Regularização da superfície.
6.º PASSO Realização do furo com a máquina de rebitar.
9.º PASSO Montar a ponteira de aplicar rebites maciços na máquina.
3.º PASSO Montar na máquina a ponteira indicada para preparar a superfície da peça para leva um novo rebite.
5.º PASSO Montar a ponteira destinada a efectuar o furo na peça nova. Dependendo do acessório escolhido, é possível efectuar o furo e escareá-lo ao mesmo tempo.
7.º PASSO Aplicação da cola nas superfícies que serão unidas.
10.º PASSO Aplicação do novo rebite, cuja cabeça fica ao nível da superfície exterior da chapa.
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CARROÇARIA
Colaboração:
Técnicas de soldadura
Uniões na reparação de carroçarias A
Os veículos são máquinas constituídas por numerosas peças ligadas entre si, entre as quais a armação ou carroçaria tem uma função semelhante aos pilares da estrutura de um edifício, sustentando todas as outras peças que completam o veículo.
carroçaria dos veículos é construída com um grande número de peças ligadas entre si por diferentes processos de união: soldadura, parafusos e colagem. Em função da resistência A maior parte das peças que constituem a carroçaria são ligadas por soldadura, pois este método assegura a continuidade metálica das diversas peças, garantindo maior resistência mecânica, pelo que este processo de união é utilizado em zonas da carroçaria submetidas a esforços de certa magnitude. As uniões aparafusadas (Fig. 1) são usadas nas peças que não têm funções estruturais importantes, ou que têm que ser desmontadas e montadas com certa frequência, para assegurar certas operações de manutenção do veículo. Estão neste caso os guarda-lamas dianteiros, os pára-choques, a estrutura frontal interna, etc.. Já as uniões por agrafos são usadas em peças interiores fabricadas em materiais diferentes, sendo comum a sua utilização em estofos, tapetes, guarnições, peças decorativas, elementos ornamentais, molduras, etc.. Por seu turno, a rebitagem (Fig. 2) não é uma ligação muito comum na carroçaria de carros ligeiros de passageiros, sendo geralmente utilizada para unir materiais de naturezas diferentes. Como exemplos, existem alguns spoilers, alhetas e suportes que são fixados à carroçaria por este processo. Contudo, nas carroçarias de alumínio, os rebites são utilizados mais frequentemente em conjunto com colas, para realizar reparações e substituições parciais de algumas peças. Também há casos em que duas peças de chapa são engatas pela sua periferia uma na outra, dobrando o seu rebordo em conjunto. Este sistema é usado com chapas relativamente fina, como é o caso dos painéis das portas. Para garantir a sua vedação e impedir a corrosão, este tipo de uniões é realizada com vedantes de poliuretano. A colagem (Fig. 3) é um processo cada vez mais utilizado actualmente, pois permite unir materiais de natureza totalmente diferente, sendo usado frequentemente nas guarnições interiores, molduras, logos, revestimentos, etc.. Repetir os processos e sistemas originais Quando se efectua a reparação de uma carroçaria danificada por acidente e se substituem as peças necessárias à sua recuperação o método geralmente utilizado é o mesmo que foi efectuado na fábrica. Os manuais de reparação dos veículos indicam quais são os tipos de uniões que se devem utilizar em cada um dos casos. Quando se trata de uniões
Fig. 1
As uniões aparafusadas são usadas nas peças que não têm funções estruturais importantes, ou que têm que ser desmontadas e montadas com certa frequência, para assegurar certas operações de manutenção do veículo.
Fig. 2
Fig. 3
A colagem é um processo cada vez mais utilizado actualmente, pois permite unir materiais de natureza totalmente diferente, sendo usado frequentemente nas guarnições interiores, logos e revestimentos. A rebitagem não é uma ligação muito comum na carroçaria de carros ligeiros de passageiros, sendo geralmente utilizada para unir materiais de naturezas diferentes.
Para restabelecer a resistência original nas uniões por soldadura, reveste-se de grande importância o conhecimento do seu comportamento, relativamente aos esforços a que estão submetidas pelo comportamento dinâmico da carroçaria.
aparafusadas, rebitadas ou coladas o processo de ligação é exactamente idêntico ao original, o mesmo já não acontecendo na soldadura, porque o sistema utilizado na produção não está geralmente disponível nas oficinas. Neste caso, utiliza-se o processo de soldadura que ofereça mais condições para garantir uma reparação de qualidade. Uniões por soldadura Para restabelecer a resistência original nas uniões por soldadura, no decorrer da reparação de uma carroçaria danificada, reveste-se de grande importância o conhecimento do seu comportamento, relativamente aos esforços a que estão submetidas pelo comportamento dinâmico da carroçaria, ou na hipótese de ocorrer um novo acidente. Além do comporta-
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Colaboração: tipo de uniões, que são realizadas com a técnica da costura cheia. A utilização deste sistema implica por outro lado um débito contínuo de energia, provocando uma subida de temperatura perpendicularmente ao eixo longitudinal do cordão. Esta elevação da temperatura da chapa provoca um empeno nesta, que é originado pelo aliviar das tensões que ficaram acumuladas na conformação inicial da peça, ao fabricá-la. Por esta razão, este tipo de união deve ser utilizado em costuras relativamente curtas e em locais em que não seja necessário regularizar o cordão no final do trabalho. Desta forma, evitam-se empenos excessivos da chapa na zona soldada e a criação de tensões permanentes depois da solidificação da soldadura, neste tipo de uniões.
reduz a resistência da união, é preferível utilizar este método de soldadura nos painéis interiores, nos quais não há necessidade de cortar as saliências do cordão, por questões estéticas. A tecnologia MIG/MAG é a mais indicada para este
Soldadura com sobreposição Esta solução dá bons resultados na substituição parcial de painéis exteriores, permitindo restabelecer a resistência original da peça (Fig. 5). Com este método, as peças ficam sobrepostas cerca de 12 mm na zona da costura. Essa sobreposição implica a formação prévia de um degrau numa das chapas que se vão unir, podendo ser a que fica na carroçaria, ou a nova chapa acrescentada, dependendo da rigidez de cada uma. Esse degrau pode
Fig. 4
Fig. 5
Uniões topo a topo
Sobreposição por pontos
Uniões com sobreposição
Sobreposição com costura contínua
Uniões com reforço adicional Tipos de uniões utilizadas na reparação de carroçarias
Sobreposição com costura e tampão Tipos de uniões por soldadura com sobreposição
Quando se efectua a reparação de uma carroçaria danificada por acidente e se substituem as peças necessárias à sua recuperação o método geralmente utilizado é o mesmo que foi efectuado na fábrica. mento mecânico da união, a opção por um ou outro método de soldadura dos elementos da carroçaria depende dos seguintes critérios: - Natureza dos materiais que se vão unir - Espessura das secções a unir, sendo preferível unir peças da mesma espessura - Comprimento da costura da união - Solicitações a que está sujeita a união que se vai realizar - Estética final do componente reparado - Condições de acesso físico para realizar a soldadura, em função da tecnologia de reparação existente na oficina. Várias investigações realizadas até ao momento revelaram três tipos básicos de uniões (Fig. 4) com resultados excelentes, no caso da reparação de carroçarias: - Uniões topo a topo - Uniões com sobreposição - Uniões com reforço adicional
Soldadura topo a topo Esta solução é vantajosa nos locais da carroçaria em que a secção resistente que se gera pela soldadura não será geralmente submetida a solicitações de carga elevadas. Nos painéis exteriores, a costura da soldadura não deverá notar-se, sendo necessário esmerilar as protuberâncias dos cordões efectuados, para dar um acabamento adequado à superfície das chapas. Como a regularização dos cordões
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ser efectuado com um alicate de fazer filetes (dobras) ou uma máquina pneumática de dobrar chapa. Em todos os casos em que seja possível realizar a soldadura por pontos de resistência eléctrica, esta deve ser utilizada, pois energia térmica concentra-se nos pontos de contacto dos eléctrodos, provocando menor alteração das características mecânicas e geométricas das chapas. Nas uniões sobrepostas, a soldadura MIG/MAG também é utilizada, dependendo dos materiais a unir, da espessura das peças, acessibilidade da junta, ou quando a soldadura por pontos não possa ser realizada adequadamente. No caso se ser usada o sistema MIG/MAG, há duas técnicas diferentes disponíveis, dependendo do comprimento da costura e das solicitações que sofrerá a união: Sobreposição com costura contínua É mais aconselhada para secções exteriores, nas quais a costura é relativamente curta e onde os esforços mecânicos não sejam muito elevados; Sobreposição com costura e tampão Quando as uniões exteriores são mais extensas, esta técnica apresenta características mecânicas e dimensionais melhores do que a anterior, uma vez que o impacto térmico sobre as chapas a unir é bastante menor. Para aplicar esta técnica, a peça a montar terá que ser preparada previamente, com furos espaçados regularmente a intervalos constantes. Os orifícios têm um diâmetro específico (6mm) e a distância do centro do furo ao limite da chapa também deve ser de 6mm. Soldadura com reforço adicional Para realizar estas uniões, coloca-se um reforço já com a forma das chapas a unir, seja pelo lado interior destas, seja pelo lado exterior. No primeiro caso, o reforço fica invisível do exterior, devendo ser aplicada esta solução em todas as situações em que tal seja possível. Se a união puder ficar visível, pode ser mais simples e rápido aplicar um reforço externo. Em qualquer dos casos, o material utilizado para reforçar a união terá que ser da mesma qualidade e da mesma espessura das peças originais, para se conseguir uma adequada resistência da união soldada. O reforço poderá ser recortado da peça nova, ou, sendo isto impossível, de outra chapa nova e sempre da mesma qualidade e espessura dos elementos a unir. PUB
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REPINTURA CABINAS DE REPINTURA
Iluminação à altura da cor Na actividade de repintura automóvel, a iluminação é um dos factores mais importantes para a qualidade do serviço. Além disso, a pintura é o trabalho final do ciclo de reparação, havendo pressão no sentido do trabalho ser realizado rapidamente. Portanto, a falta de iluminação adequada revela neste caso uma certa falta de visão estratégica por parte dos empresários ou gestores das oficinas em causa.
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um dia claro e com o sol alto, a luz solar é a fonte luminosa por excelência, embora o período do dia em que está disponível seja limitado. Além disso, a duração dos dias é variável e há os dias encobertos, nos quais a intensidade da luz é muito menor. Isto acaba por não ser compatível com a grande maioria dos ciclos de produção, sendo necessário recorrer à iluminação artificial, tanto mais que os locais de trabalho têm que estar protegidos das intempéries e outros inconvenientes do ambiente exterior. Aparentemente sem segredos, a luz é na realidade um conjunto de vários comprimentos de onda, incluindo aquilo que chamamos a luz dia ou luz "branca". Basta contemplarmos um arco íris para ver que afinal a mesma luz se desdobra em várias cores, que constituem o espectro de cores da luz solar (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta). Padrões de iluminação Na prática, existem três formas de avaliar a iluminação: - Índice de transmissão da cor (CRI), dado em %; - Temperatura da cor (K), dado em graus Kelvin; - Potência em Velas (FC). Na prática os equipamentos luminosos trazem a potência indicada em Watts ou em Lux.
No primeiro caso, trata-se da mudança de cor que um objecto sofre ao ser iluminado, variando de 100 a zero. A luz solar natural tem um CRI de 100, porque não
há qualquer distorção da cor. Se a fonte luminosa tiver um CRI (Color Rendering Index) baixo, a cor do objecto e até a forma podem ser alteradas. Um carro vermelho, num parque de estacionamento à noite, pode parecer alaranjado ou até amarelado, dependendo da fonte luminosa do local. Quanto à temperatura da cor, que é fornecida em Kelvin, traduz em termos quantitativos a impressão subjectiva de calor transmitida por uma luz. Uma lâmpada de filamento tradicional (luz amarela) terá uns 3.500 graus Kelvin, enquanto que a luz azulada de um farol de Xénon tem uma temperatura de 6.500 graus Kelvin. A luz solar do dia tem aproximadamente 5.000 graus Kelvin, mas em certos pontos do Norte da Terra pode chegar aos 7.500 K. A intensidade da fonte luminosa é dada em velas (Fig. 1). Para se ter uma ideia dessa intensidade, a luz directa do sol tem 10.000 velas, enquanto que a luz do dia pode chegar às 1.000 velas. A intensida-
FIG. 1 Intensidade relativa da luz em velas (FC) - Luz directa do sol 10.000 - Luz solar do meio dia 1.000 - Dia encoberto 100 - Anoitecer/amanhecer 10 - Crepúsculo 1 - Final do crepúsculo 0,1 - Lua cheia 0,01 - Quarto crescente/minguante 0,001 - Noite sem luar 0,0001 - Noite encoberta 0,00001 Locais de trabalho interiores - Trabalho manual indiferenciado 20 - Trabalhos especializados 100 - Trabalhos muito especializados 300 - Locais de venda a retalho 50 - Atendimento de bancos 20 - Caixas de bancos 50 - Escritórios em geral 30 - Escritórios de contabilidade 50 - Salas de operações 1.800
de luminosa para um pintor ver claramente a orientação das pinturas metálicas e de micas não deve ser inferior a 1.000 velas. Iluminação com espectro completo As lâmpadas utilizadas actualmente nas cabinas de pintura das oficinas fornecem os comprimentos de onda correspondentes ao espectro completo da luz solar, imitando tanto quanto possível a luz do dia. Todos os comprimentos de onda que não interessam e uma certa quantidade de radiação ultravioleta são eliminados. Nas oficinas de repintura, estas lâmpadas devem ter também um índice de transmissão de cor (CRI) nunca inferior a 85%. O ideal é conseguir um CRI da ordem dos 90-93%. Abaixo disso, podem surgir problemas de percepção da cor, o que é fatal para a actividade de pintor. Lâmpadas com quase 100% de CRI são usadas em actividades que suportam custos superiores, como certos ateliers de impressão e desenho especializados. Quanto à temperatura de cor, o recomendado na repintura automóvel é entre 5.000 K e 7.500 K. No caso da intensidade luminosa, esta é obtida por painéis de iluminação que podem ter 3-4 lâmpadas cada um, podendo chegar às 900 ou 1.000 velas cada painel luminoso. Programa de manutenção definido Para que um bom sistema de iluminação possa funcionar sem falhas, tem que estar apoiado numa instalação eléctrica
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REPINTURA bem dimensionada e fiável, assim como num programa de manutenção, que contemple a substituição das lâmpadas inutilizadas pelo uso. Além desse pormenor, as lâmpadas devem estar sempre limpas, para poderem proporcionar a iluminação de que são capazes. Muitas vezes os pintores refugiam-se em desculpas do género: "Esse não é o meu trabalho!" ou "Agora não tenho tempo para isso". Mas isso não é o verdadeiro profissionalismo, porque o trabalho só pode ser prestado com iluminação adequada e o tempo de repetir um trabalho é bastante superior ao de mudar uma lâmpada ou limpar o vidro duma caixa. Pode haver lâmpadas fundidas nas oficinas há mais de um ano, o que revela uma gestão perto da irresponsabilidade total. Além disso, quando a lâmpada está a chegar ao limite da sua vida útil, diminui a sua intensidade luminosa nominal, devendo ser substituída nessa altura. Uma lâmpada fluorescente pode durar um ano, em regime de utilização intensiva, devendo estar prevista a sua substituição dentro desse prazo. A importância dos pormenores Para lá de um bom sistema de iluminação, com uma manutenção consistente, a oficina de repintura pode beneficiar de um ambiente com mais luz, se o chão e as paredes das áreas de preparação estiverem revestidos a azulejos de cores claras (branco, beije, cinza, etc.).
A qualidade da iluminação original depende de cuidados de manutenção, que incidem principalmente na substituição das lâmpadas com rendimento inferior ou nulo e na limpeza das próprias lâmpadas e/ou vidros de protecção destas.
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Além dessa vantagem, os azulejos são mais fáceis de limpar, ajudando a manter um ambiente impecável na oficina. Por outro lado, pode parecer que os elevadores são desnecessários numa oficina de repintura, mas está longe de ser assim. Ao trabalhar na parte inferior do veículo, o pintor necessita de manter a sua posição habitual, para garantir a qualidade e a produtividade necessárias, sendo necessário elevar a carroçaria até pelo menos ao nível da cintura. Além de serem necessários para trabalhos de repintura com as peças montadas, os elevadores são também úteis nas tarefas de montagem e desmontagem, tornando-as mais rápidas e menos cansativas para os operadores. Também não convém esquecer que as paredes da cabina de pintura devem manter o brilho original, para reflectirem convenientemente a luz. A sua limpeza regular é necessária, pois há partículas de poeira e de tinta que se vão acumulando ao longo dos dias, tornando a superfície da cabina baça e sem capacidade de reflectir a luz. Tudo isto pode parecer dispensável para alguns empresários demasiado apressados, ou feitos à pressa, mas é preciso não esquecer que todas as condições que concorrem para um trabalho de qualidade e eficiente proporcionam mais rentabilidade, evitam repetições de tarefas e mantêm um grau elevado de satisfação do pessoal e (mais importante ainda) da clientela da oficina. PUB
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ACTUALIDADE Destaques
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Riing Auto é nova marca do Grupo Fergoma
Grupo Fergoma, sediado em Madrid, lançou, a 11 de Setembro, uma nova marca. Trata-se da Riing Auto, uma marca para acessórios, Car Audio, multimédia e navegação. Até ao fim do ano, a empresa conta ter um centro de vendas em Lisboa e outro no Porto. O grupo já tinha a Fine&Parts, para equipamento original, e a Audiofercar, para montagem e desenvolvimento da linha de Car Audio e Multimedia. A Riing Auto está já em contacto com alguns distribuidores portugueses para representar a marca e conseguir os primeiros clientes.
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No seu catálogo contam as várias linhas de produto, vantagem significativa se for tomado em conta a redução de custos nos pedidos comuns de várias gamas de produtos. A Riing Auto pode ser contactada através de fergoma@fergoma.com. Brevemente terá o site disponível com compras on-line.
Volkswagen lança website inovador
Volkswagen lançou o site Happy Hour www.happyhourvolkswagen.com no qual todas as quintas-feiras, entre as 20h e as 23h, são colocados à venda veículos novos a preços excepcionais, disponíveis na Rede de Concessionários da Marca. Este website – desenvolvido em conjunto com a Tribal DDB, a agência de marketing interactivo, oferece oportunidades únicas. Todas as semanas é colocado on-line um vasto leque de veículos novos de diversos Concessionários a preços exclusivos. Para adquiri-los, basta acertar o relógio e aguardar pela abertura da sessão todas as quintas-feiras, das 20 às 23h. Cada veículo pode ser reservado on-line, com um simples clique. A primeira pessoa a assegurar a compra directamente com o respectivo concessionário fica com o carro. Caso o utilizador pretenda, pode inscrever-se para receber informação sobre no-
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vas oportunidades de acordo com as suas preferências. Este é um conceito inovador em Portugal, que assenta num novo canal de comunicação. A Internet está no centro do processo de decisão de compra. Mais de 60 por cento dos compradores de automóveis informam-se previamente na Net mas apenas 2 por cento é que compram on-line. Com este website inovador, a Volkswagen reforça a sua aposta no canal digital, um vector estratégico para o desenvolvimento do seu negócio.
TomTom anuncia nova Série GO x50 LIVE
s novos TomTom GO x50 distinguem-se pelos Serviços LIVE que, totalmente integrados no sistema de navegação, irão oferecer aos utilizadores a melhor experiência de navegação. A TomTom teve especial atenção ao introduzir novas tecnologias na interface dos equipamentos tornando-a o mais intuitiva possível. Antes de iniciar a viagem, os utilizadores visualizam toda a informação necessária. A informação de trânsito (HD Traffic) e os Alertas de segurança surgem no visor através do novo LIVE snapshot. A TomTom fornece automaticamente actualizações em tempo-real, permitindo que o condutor obtenha informação pormenorizada e actualizada sobre o seu percurso. Adicionalmente, incluem um novo
menu de destinos frequentes para calcular um percurso habitual da forma mais rápida e simples. A nova série TomTom GO x50 LIVE calcula os melhores percursos tendo por base um vasto perfil histórico dos seus utilizadores em todo o mundo. Esta base de dados, em constante expansão, inclui agora mais de 800 mil milhões de velocidades e 15 milhões de quilómetros de estrada de 24 países europeus. Em estrada, o dispositivo está constantemente a verificar se existem percursos mais rápidos, considerando as alterações do trânsito via tecnologia IQ Routes e HD Traffic (informação de trânsito em tempo-real), para os tempos de viagem mais realistas.
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Mini Clubman One 1.4
Acessório de moda
ão existe carro que esteja mais próximo de ser considerado como um acessório de moda como o Mini. Não é por acaso que tantas senhoras o conduzem e que outras tantas gostam dele. Na versão Clubman o efeito “acessório” mantém-se e em certa medida até sai reforçado, atendendo à exclusividade do seu porte estético. O interior é espaçoso, mesmo nos lugares traseiros para dois ocupantes de estaMini Clubman One 1.4 Cilindrada cc: 4/1.397 Potência Cv/rpm: 95/6.000 Binário Nm/rpm: 140/4.000 Velocidade Km/h: 183 Acel.0-100 km/h seg.: 11,8 Cons.Médio L/100Km: 7,0 Preço (desde): 20.950 Euros
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tura média, mas a mala tem uns escassos 260 litros. O banco do condutor oferece pouco apoio lombar e o cotovelo esquerdo está sempre a implicar com a porta mesmo ali ao lado. Muito divertido (as crianças adoraram o carro), o Mini é um carro algo físico de conduzir devido à dureza (não excessiva) dos pedais, da direcção e até da caixa de velocidades, que mesmo assim prima pela rapidez. O chassis é o que já se conhece do Mini. O carro curva de forma espectacular, só é pena que nesta versão, com motor de 1.4 litros a gasolina com 95 cv, o objectivo seja a poupança e não as performances. Caixa de velocidades muito longa (excelente para auto-estrada) e o sistema Start & Stop (excelente para a cidade) são sinónimo de uma utilização calma e económica deste Clubman, que raramente passa dos 7,5 litros / 100 Km.
Peugeot 3008 1.6 THP
Diferentes atitudes
tilizando a plataforma do 308 de 5 portas, a Peugeot desenvolveu o seu Crossover 3008, um veículo que pode interpretar diferentes conceitos e atitudes. Aparenta ser um monovolume, tem também aspecto de SUV e ao mesmo tempo é uma carrinha. A linha exterior é robusta e imponente, seguindo o traço Peugeot, enquanto o interior traz novos limites a esta marca francesa não só pelo design de todo o tablier e consola central, mais uma vez a dar a sensação de robustez e de imponência, mas também pelo aconchego e conforto que se respira a bordo. O bom ambiente a bordo é completado pelo HUD (Head Up Display), um género de um display onde é reflectida diversa informação enquanto se conduz o 3008. Com uma panóplia imensa de comandos
e interruptores à frente do condutor, que exigem alguma prática ao início, embora sem reparos em termos ergonómicos, encontramos também uma boa e confortável posição de condução. Suspensão firme e segura, direcção muito intuitiva e caixa de velocidades suave são outros bons argumentos do 3008, que tem no motor 1,6 litros THP a gasolina de 150 cv um bom aliado, pela dinâmica e vivacidade que imprime em qualquer regime. Peugeot 3008 1.6 THP Cilindrada cc: 4/1.598 Potência cv/rpm: 150/ 5.800 Binário Nm/rpm: 240/ 1.400 Velocidade máx. (Km/h): 201 Aceleração 0-100 Km/h: 8,9 Consumo médio (L/100 Km): 7,4 Preço (desde): 29.150 Euros
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84_BOMBOLEO:Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
Nº 47 Outubro 2009
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
Peugeot 207 1.6 HDI - Ano de 2006 O modelo da Peugeot analisado neste Boletim estava equipado com um filtro de partículas (FAP), uma inovação que reduz as emissões de escape, mas exige algumas medidas de manutenção, sendo necessário o condutor ter conhecimento do seu funcionamento.
Para se realizar um diagnóstico rápido e completo do sistema de injecção Bosch EDC 16C34 que equipa este 207, os equipamentos da marca Texa são uma boa ajuda. Para tirar o melhor partido do software de diagnóstico e conseguir as correctas soluções e procedimentos de reparação, damos em seguida as informações de afinação possíveis no sistema de injecção. Nota - Em função da versão do carro e do seu equipamento, algumas funções podem não estar disponíveis. A verificação do funcionamento do filtro de partículas (FAP) pode conseguir-se com o carro parado ou em movimento, sendo um controlo muito importante, porque o operador fica a saber se o filtro funciona perfeitamente ou tem algum problema. Regeneração do filtro de partículas Os técnicos da Texa recordam que a operação de regeneração ou limpeza do filtro de partículas se processa através do processador do sistema de injecção, quando este recebe indicação do aparelho de diagnóstico nesse sentido, efectuando a combustão das partículas existentes no filtro. Atenção - A regeneração do filtro de partículas gera uma temperatura muito elevada no tubo de escape, devendo ser efectuada ao ar livre.
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Motor 9HZ Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) Injecção Bosch EDC 16C34
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ESQUEMA ELÉCTRICO
Tipo de Dispositivo Pin Out ECU de gestão do motor – alimentação A24 ECU de gestão do motor - massa nº 01 B32 ECU de gestão do motor - massa nº 02 B31 Unidade de comando/arrefecimento/motor - sinal nº 01 B28 Unidade de comando/arrefecimento/motor - sinal nº 02 B10 Unidade de comando/arrefecimento/motor - sinal nº 03 B27 Ligação de diagnóstico – sinal B26 Electroválvula/pressão/turbo - activação negativa C05 Electroválv./aquecimento/ar/sobrealim. nº 01 - sinal nº 01 A12 Electroválv./aquecimento/ar/sobrealim. nº 01 - sinal nº 02 A21 Electroválv./aquecimento/ar/sobrealim. nº 01 e nº 02 – sinal C04 Electroválv./aquecimento/ar/sobrealim. nº 02 - sinal nº 01 A34 Electroválv./aquecimento/ar/sobrealim. nº 02 - sinal nº 02 A11 Injector/CommonRail nº 01 - activação negativa nº 01 C23 Injector/CommonRail nº 01 - activação negativa nº 02 C08 Injector/CommonRail nº 02 - activação negativa nº 01 C31 Injector/CommonRail nº 02 - activação negativa nº 02 C15 Injector/CommonRail nº 03 - activação negativa nº 01 C32 Injector/CommonRail nº 03 - activação negativa nº 02 C16 Injector/CommonRail nº 04 - activação negativa nº 01 C24 Injector/CommonRail nº 04 - activação negativa nº 02 C07 Sensor de massa de ar - sinal nº 01 A19 Sensor de massa de ar - sinal nº 02 A17 Sensor de massa de ar - sinal nº 03 C17 Módulo/velas/incandescência - activação negat. nº 01 C13 Módulo/velas/incandescência - activação negat. nº 02 C25 Actuador/electrovalv./fluxo/diesel - activação nº 01 A16 Actuador/electrovalv./fluxo/diesel - activação nº 02 A15 Bomba de injecção diesel - activação negativa A48 Potenciómetro/electrovalv./fluxo/diesel - sinal nº 01 C20 Potenciómetro/electrovalv./fluxo/diesel - sinal nº 02 A37 Potenciómetro/electrovalv./fluxo/diesel - sinal/potencióm. C28 Caixa/fusíveis e relé/vão do motor - sinal nº 01 A05 Caixa/fusíveis e relé/vão do motor - sinal nº 02 B01 Caixa/fusíveis e relé/vão do motor - sinal nº 03 A36 Sensor alta pressão gasóleo - alimentação da ECU A38 Sensor alta pressão gasóleo – massa A31 Sensor alta pressão gasóleo – sinal A39 Sensor de fase - alimentação da ECU A01 Sensor de fase – sinal A04 Sensor/fase+electroválv./aquecim./ar/sobrealim.nº 01 +electroválv./aquecim./ar/sobrealim. nº02 – massa A42 Sensor de rpm - sinal no arranque nº 01 A30 Sensor de rpm - sinal no arranque nº 02 A02 Sensor de rpm - sinal no arranque nº 03 A03 Sensor de rpm - sinal em movimento nº 01 A30
02 2
Motor 9HZ Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) Injecção Bosch EDC 16C34
Sensor de rpm - sinal em movimento nº 02 Sensor de rpm - sinal em movimento nº 03 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 01 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 02 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 03 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 04 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 05 Sensor de água no gasóleo – sinal Sensor/pressão/ar/admissão – alimentação Sensor/pressão/ar/admissão – massa Sensor/pressão/ar/admissão – sinal Sensor/pressão/sistema de A/C - sinal nº 01 Sensor/pressão/sistema de A/C - sinal nº 02 Sensor/pressão/sistema de A/C - sinal nº 03 Sensor/pressão/diferencial/FAP – alimentação
A02 A03 B23 B24 B11 B15 A09 C09 A41 A40 A22 B14 B16 B30 A43
Sensor/pressão/diferencial/FAP – massa Sensor/pressão/diferencial/FAP - sinal Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal nº 01 Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal nº 02 Sensor/temperatura/gases/escape - sinal nº 01 Sensor/temperatura/gases/escape - sinal nº 02 Sensor/temperatura/gasóleo – sinal Sensor/temperat./gasól.+sensor/água/gasól. – massa Sensor/temperat./fluido/arrefecimento/motor - sinal nº 01 Sensor/temperat./fluido/arrefecimento/motor - sinal nº 02 Espinha/processador ABS/ESP-sinal linha BUS/CAN nº01 Sensor/temperat./fluido/arrefecimento/motor - sinal linha BUS/CAN nº02 Espinha/caixa/fusíveis/3 relés - sinal nº 01 Espinha/caixa/fusíveis/3 relés - sinal nº 02 Espinha UCR (Body Computer) – sinal
C22 A10 A06 A47 A32 C11 A20 C06 A18 A08 B17 B25 C02 C03 B19
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Colaboração: COLECCIONÁVEL
Nº 47 Outubro 2009
BOLETIM TÉCNICO
ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Descrição do Dispositivo X-Y Localização ECU gestão do motor Q34 Junto à bateria Espinha da climatização Espinha painel instrumentos Q26 Junto ao volante Espinha da bomba combustível Espinha UCR Q29 Atrás do painel (Body Computer) de instrumentos Interruptor de ignição P26 Junto ao volante Bateria de arranque Q34 Vão motor, esquerda Caixa de fusíveis/relés Q34 Vão motor, esquerda Aquecedor de combustível Motor do ventilador Junto ao radiador Velas de incandescência I34 Cabeça do motor Módulo electrónico das velas de incandescência Sensor de massa de ar Colector de admissão Sensor temp. ar/admissão Integrado sensor/massa/ar Sensor de temperatura gasóleo Depósito/combustível Sensor de água/gasóleo Depósito/combustível Bomba de injecção diesel Sensor de fase Árvore de cames Electroválvula/aquecimento nº 01 A montante do catalisador ar sobrealimentação Electroválvula/aquecimento nº 02 A jusante do catalisador ar sobrealimentação Unidade electrónica/arrefecimento/motor Espinha da unidade electrónica ABS/ESP Electrovávula da pressão do turbo Caixa dos fusíveis MAXI Sensor de pressão do A/C Sensor de pressão do gasóleo Sensor de temperatura do motor (fluido) Sensor de temperatura de gases de escape Sensor de temperatura do ar de admissão Sensor/posição/pedal/acelerador Q 28 No pedal/acelerador Ligação para diagnóstico Espinha da caixa de 3 relés Potenciómetro/electroválvula/fluxo diesel Actuador/electroválvula/fluxo diesel Injectores Common Rail I34 Cabeça do motor
FALTA DE ACELERAÇÃO E FALHAS DE POTÊNCIA Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal A04 Sensor de alta pressão de gasóleo - sinal A39 Sensor de massa de ar - sinal nº 01 A19 Sensor de massa de ar - sinal nº 02 A17 Sensor de massa de ar - sinal nº 03 C17 Sensor posição do pedal do acelerador-sinal nº 01 B23 Sensor posição do pedal do acelerador-sinal nº 02 B24 Sensor posição do pedal do acelerador-sinal nº 03 B11 Sensor posição do pedal do acelerador-sinal nº 04 B15 Sensor posição do pedal do acelerador-sinal nº 05 A09 Electroválvula pressão do turbo-activação negativa C05 Sensor da temperatura do gasóleo - sinal A20
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DIFICULDADE DO MOTOR PEGAR A QUENTE
Sensor de pressão diferencial FAP Sensor de pressão/ar/admissão Sensor de rpm
F 001 Fusível MF5 (valor n/ disponível) F 002 Fusível MF4 F 003 Fusível MF1 (valor n/ disponível)
Q26 Q26
Caixa de fusíveis Caixa de fusíveis
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de rpm - sinal nº 01 A30 Sensor de rpm - sinal nº 02 A02 Sensor de rpm - sinal nº 03 A03 ECU gestão do motor - alimentação A24 ECU gestão do motor - massa nº 01 B32 ECU gestão do motor - massa nº 02 B31 Sensor de temperatura do motor - sinal nº 01 A18 Sensor de temperatura do motor - sinal nº 02 A08
DIFICULDADE DO MOTOR PEGAR A FRIO
Antes de iniciar esta operação, recomendam-se os seguintes procedimentos: - Verificar a limpeza exterior do tubo de escape e as zonas da carroçaria próximas; - Afastar a sonda do aparelho analisador de gases de escape da ponteira da panela de escape; - Evitar que alguém passe próximo da saída de escape da viatura; - A temperatura do fluido de arrefecimento do motor deve estar a mais de 65º C e a menos de 110º C; - O depósito de combustível deve ter pelo 1/4 (25%) da sua capacidade com gasóleo; - Não accionar os pedais de acelerador, travão ou embraiagem durante a operação de regeneração do filtro; - A velocidade do veículo deve ser igual a 0 e a caixa tem que estar em ponto morto (Parking nas caixas automáticas); - Não pode estar nenhuma avaria registada na memória do sistema de auto diagnóstico (EOBD) do motor.
Para efectuar a regeneração do filtro de partículas, seguir as seguintes instruções: - Colocar o motor em funcionamento - Activar o comando do aparelho de diagnóstico - Manter o motor ao ralenti por 60 segundos - Subir o regime do motor para 4.000 rpm com pós-injecção durante 7 minutos - Voltar ao ralenti por 3 minutos - Visualizar o parâmetro que indica o valor da " carga do filtro de partículas ". Regeneração com o carro em movimento Após efectuar todas as verificações prévias já referidas, colocar o carro em marcha, atendendo ao seguinte: - Manter uma velocidade superior a 60km/h
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de rpm - sinal nº 01 A30 Sensor de rpm - sinal nº 02 A02 Sensor de rpm - sinal nº 03 A03 Módulo velas de incandescência - activ. negat. nº 01 C13 Módulo velas de incandescência - activ. negat. nº 02 C25 ECU gestão do motor - alimentação A24 ECU gestão do motor - massa nº 01 B32 ECU gestão do motor - massa nº 02 B31 Sensor de temperatura do motor - sinal nº 01 A18 Sensor de temperatura do motor - sinal nº 02 A08 Sensor de temperatura do gasóleo - sinal A20 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo
- Se o veículo circular durante 15 segundos a menos de 20km/h, a operação de regeneração é interrompida - Activar o comando do aparelho de diagnóstico, quando o veículo estiver em marcha - A fase de regeneração dura 10 minutos nestas condições - Voltar ao ralenti - Visualizar o parâmetro que indica o valor da "carga do filtro de partículas".
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Motor 9HZ Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) Injecção Bosch EDC 16C34
SUPTEC - Op. Reparacao (4):Jornal das Oficinas
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
Colaboração: COLECCIONÁVEL
Nº 47 Outubro 2009
OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO
Válvulas EGR eléctricas (Opel) Estas válvulas EGR eléctricas fabricadas pela marca Pierburg são aplicadas em diversos modelos da Opel (Agila, Corsa e Astra), com motores de 1.0 e 1.2 (12V/16V), devido à sua simplicidade e eficiência. Não obstante, podem verificar-se diversos problemas nestes componentes, provocados em grande parte por depósitos de vários poluentes (Fig. 1). Normalmente, as queixas dos condutores/utilizadores referem-se aos seguintes aspectos: - Ralenti irregular - Solavancos ao conduzir a viatura - Perda de potência - Motor acelera por si próprio Em quase todos estes casos, a leitura do sistema OBD indica avaria na válvula EGR, devido essencialmente a prisão no veio da válvula e depósitos carbonizados no assento desta, o que resulta nas seguintes anomalias de funcionamento: - A passagem do corpo da válvula EGR fica mais estreita; - A válvula não conseguir abrir e/ou fechar completamente. Pistas para o diagnóstico - De um modo geral, as causas das citadas anomalias não estão na própria válvula EGR, mas resultam de outros problemas de funcionamento do motor, entre os quais podemos listar: - Ar de admissão com excesso de óleo - Combustão incompleta da mistura - Problema de gestão do motor - Software da ECU danificado ou desactualizado - Veículo utilizado em pequenas e frequentes deslocações, em tempo frio (passagem de vapor/água para o sistema de ventilação do cárter, devido à condensação). FIG. 1
Normalmente, problemas deste tipo são apenas parcialmente identificados pelo sistema OBD e as causas são muitas vezes trocadas pelo sistema electrónico. Um
FIG. 2
A válvula EGR eléctrica (a vermelho), aplicada nos modelos da GM europeia, é facilmente substituível.
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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS
Os depósitos provocam uma passagem excessiva ou insuficiente (dependendo da ocasião) de gases de escape para a admissão, perturbando a combustão e o funcionamento do motor. sensor avariado pode afectar a recirculação, dando início a problemas de poluição da válvula. As causas mais frequentes para avarias nas válvulas EGR eléctricas resultam de depósitos no assento ou no próprio disco da válvula. Como geralmente a peça já apresenta desgaste e/ou deformações de certos componentes, a melhor solução é substituir a unidade completa da válvula EGR (Fig. 2). Em muitos casos, a substituição da unidade electrónica de gestão do motor ou a sua actualização, no que respeita ao software, podem evitar problemas de depósitos carbonizados. No que se refere ao excesso de óleo no ar de admissão, podem ser verificados os seguintes pontos: - Anomalias do sistema de venti-
lação do cárter (separador de óleo, válvula de ventilação, etc.); - Motor com "sopro" excessivo, resultante do desgaste de êmbolos/segmentos/cilindros; o fluxo de gases de combustão através do cárter aumenta o teor de óleo no sistema de ventilação do cárter; - Problemas no turbocompressor (folga no rolamento, retorno do óleo de lubrificação entupido, etc.); - Mudanças de óleo do motor e respectivo filtro fora dos períodos recomendados pelo construtor; - Falta de qualidade do lubrificante utilizado no motor; - Nível do óleo do motor acima do especificado; - Guias e vedantes das hastes das válvulas gastas, deixando passar muito óleo para a câmara de combustão.
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Comerciais Ligeiros
Comerciais Ligeiros N.º 02
Suplemento do Jornal das Oficinas n.º 47
Outubro 2009
Entrevista António Inácio, Sócio-Gerente da Sacavol
Bruxelas divide veículos comerciais em duas classes Com a entrada em vigor da norma ambiental Euro 5, a Comissão Europeia estabeleceu uma nova classificação dos veículos comerciais, que a partir de agora passam a ser divididos em “Light Duty” e “Heavy Duty”. A classe “Light Duty” abrange todos os modelos com peso bruto até 3.500 kg, embora também passem a integrar esta classificação unidades até 2.610 Kg de tara (valor extensível até 2.840 kg a pedido do fabricante). Os veículos “Light Duty” podem continuar a incorporar motores conformes à norma Euro 4. Paralelamente, os comerciais novos “Heavy Duty” são obrigados a incorporar motores e tecnologias conformes à norma Euro 5 a partir de 1 de Outubro de 2009, abrangendo esta classe os veículos com mais de 3.500 kg de peso bruto e aqueles que tenham uma tara superior a 2.610 kg, que pode nalguns casos específicos ser reduzida a 2.380 kg.
Entidades formadoras e cursos de Capacidade Profissional A portaria n.º 1017/2009, de 9 de Setembro, vem finalmente estabelecer as condições de reconhecimento das entidades formadoras e dos cursos de formação de Capacidade Profissional para o exercício da actividade de transporte rodoviário de mercadorias. O mesmo documento legal define também as condições de obtenção e de validade do certificado de capacidade profissional e os regulamentos de reconhecimento e organização dos cursos de formação e de exames da Capacidade Profissional, e entra em vigor 30 dias após a sua publicação.
Revalidação de cartas de condução dos motoristas de pesados
Se procura peças de elevada qualidade para veículos pesados, escolha TRW Proequip. Com uma oferta abrangente em componentes de travagem e de direcção e suspensão, a TRW é a marca de eleição. Peças robustas, com a qualidade do Equipamento Original, são produzidas em fábricas dedicadas ao segmento dos veículos pesados, garantindo qualidade, desempenho e segurança excepcionais. Testadas até ao limite, no laboratório e na estrada, as peças TRW Proequip estão prontas para os desafios mais exigentes.
www.trwaftermarket.com/trwproequip
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 174/2009 de 3 de Agosto, a partir de agora os condutores de veículos pesados das categorias C, C+E e das subcategorias C1 e C1+E passam a revalidar as suas cartas de condução aos 40, 45, 50, 55, 60, 65 e 68 anos e, posteriormente, de dois em dois anos.
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Notícias
Nota de abertura
TRW Proequip anuncia Mitsubishi Fuso Canter extensão de gama com Euro 5 epois de juntar recentemente às gamas TRW Proequip já existentes (pastilhas de travão e componentes de direcção e suspensão) dois novos programas – amortecedores e caixas de direcção –, a TRW anuncia agora uma extensão de gama e o lançamento do catálogo de direcção para veículos pesados. Atingindo o número impressionante de 150 referências novas lançadas este ano, esta extensão de gama inclui um total de 42 novas referências de peças de direcção e suspensão, nomeadamente, 20 barras longitudinais, nove tensores, três barras estabilizadoras, cinco terminais de direcção e cinco articulações em V, que dão resposta às seguintes aplicações: DAF, Iveco, MAN, Mercedes, Renault, Scania e Volvo. A TRW também acaba de lançar um veio de coluna de direcção universal que se adapta a todas as caixas de direcção TRW tipo THP. O catálogo de caixas de direcção Proequip de 2009, com a referência XHD400A, foi lançado em simultâneo com o programa. Editado em 26 idiomas para dar resposta às necessidades dos clientes da TRW por toda a Europa, o catálogo cobre as referências para os principais fabricantes de veículos.
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Luz ao fundo do túnel um ano em que as vendas de pesados caíram 44,1% nos primeiros oito meses e as de VCL 33%, as actividades ligadas ao pós venda das marcas e dos seus distribuidores ganham peso e relevo no volume global de negócios, contribuindo, de alguma forma, para minimizar os “estragos” que certamente se irão sentir quando se fizer o balanço final do aziago ano de 2009. Para responder à crise, nas peças e nos serviços as marcas reforçam a competitividade, desdobram-se em campanhas e promoções, optimizam a qualidade do serviço, e puxam pela imaginação criando soluções inovadoras, procurando desta forma manter volumes e clientes. Apesar do esforço, mesmo assim, há oficinas onde os volumes médios de assistência a pesados caíram nos últimos meses cerca de 20%. Numa altura em que o mercado do sector transportador começa a dar alguns sinais positivos de retoma, marcas, distribuidores, oficinas autorizadas e independentes ligados ao sector profissional, partilham todos do mesmo receio: será que o volume anormal de empresas transportadoras que faliram no último ano não irá ter reflexos no negócio ainda ao longo de 2010? Vai ser preciso esperar para ver!... Pese embora o facto, caso haja continuidade nos próximos meses relativamente aos dados INE inerentes às exportações e ao consumo interno no período de Verão, as primeiras sustentadas pelo transporte internacional e o segundo pelo transporte de distribuição, tudo leva a crer que nos últimos meses do ano esse factor irá começar a reflectir-se no aumento da procura de veículos de novos e, consequentemente, uma vez que começa a haver mais camiões em circulação e o parque já existente a fazer mais quilómetros, nos serviços de reparação e manutenção e também nas peças.
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João Cerqueira
ando voz à legislação europeia sobre emissões nos pesados, com o Euro 5 obrigatório no fabrico de veículos novos já a partir deste mês de Outubro, o programa de motores da Mitsubishi passou a incorporar no Fuso Canter, com comercialização em Portugal desde Setembro, um novo bloco Euro 5 de 3,0 litros, desenvolvido pela Fiat Powertrain, com motorizações de 130, para as versões das 3,5 às 5,5 t, e de 145 cv, para todas versões da gama (3,5 às 7,5 t), integrando ambas o sistema de recirculação de gases de escape EGR. A marca japonesa acrescenta que em Fevereiro de 2010 será lançada, a partir do mesmo bloco, uma motorização topo de gama com 175 cv, reservada apenas para as versões de 6,5 e 7,5 t, utilizando esta, no entanto, o sistema de SCR - que recorre ao aditivo AdBlue no circuito de arrefecimento motriz.
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Civiparts Espanha compra Servitrans Civiparts Espanha, detida pela portuguesa Civiparts, comprou a totalidade do capital social da Servitrans, empresa especializada em acessórios para carroçarias de autocarros e outras peças não mecânicas. O negócio vai permitir à Civiparts comercializar peças e acessórios em zonas onde não tinha presença, nomeadamente na Catalunha, e reforçar a sua posição na região da capital espanhola. A Servitrans factura 4 milhões de euros por ano, conta com 14 colaboradores e tem armazéns em Barcelona e Madrid, dois espaços com 500m2 cada um. A compra da Servitrans insere-se no plano estratégico para Espanha, mercado onde o Grupo Civiparts pretende atingir a posição de líder no prazo de 2 anos.
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Kögel salva da falência pelos bancos epois de ter solicitado um pedido de falência em meados de Agosto, a Kögel, o terceiro maior construtor alemão e europeu de semi-reboques, acaba de ser salvo pelos bancos alemães que já garantiram que irão continuar a financiar a actividade da empresa, deixando assim um pouco mais descansados cerca de 1.150 funcionários ao serviço deste fabricante. As instituições financeiras acordaram, no entanto, algumas condições sine qua non para manterem a Kögel em funcionamento, na qualidade de fabricante em série de semi-reboques, nomeadamente a nomeação de um novo CEO, Andreas Berndmeyer, em funções desde o passado dia 1 de Setembro, ocupando agora o anterior presidente, Alexander Tietje, as funções de conselheiro na empresa, bem como o acompanhamento da gestão por uma sociedade independente.
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Novo Ford Ranger chegou a Portugal Ford Lusitana lançou em Portugal a nova pickup Ranger ‘First Edition’, disponível em três configurações de carroçaria (cabina simples, alongada e dupla). A marca propõe, à partida, quatro versões no novo Ranger, duas opções mais viradas para os profissionais e duas para o lazer: Ranger 2.5TDCi XL ‘First Edition’ 4x4 com cabina simples de 2 lugares, Ranger 2.5TDCi XL 'First Edition' 4x4 com cabina alongada de 3 lugares, Ranger 2.5TDCi Limited 'First Edition' 4x4 com cabina dupla de 5 lugares e Ranger 3.0TDCi Wildtrak 'First Edition' 4x4 com cabina dupla de 5 lugares. Equipa as três primeiras versões o bloco Duratorq de 2,5 litros, que debita 143 cv às 3500 rpm, enquanto a versão topo de gama integra um motor Duratorq de 3 litros de cilindrada, o qual desenvolve uma potência máxima de 156 cv às 3200 rpm. Ambos os blocos vêm associados a uma transmissão manual.
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Pirelli lança novos pneus para camiões de estaleiro Pirelli acaba de lançar no mercado um novo modelo de pneumáticos para veículos pesados de estaleiro e obras, que habitualmente circulam em percursos mistos e apresentam problemas de desgaste rápido, devido sobretudo às condições extremas a que são expostas as bandas de rodagem. Para o eixo direccional a marca milanesa propõe o novo pneumático FG88, e para o eixo de tracção de tracção o TG88, com medida 315/80 R22,5, substituindo assim os anteriores modelos FG85 e TG85. Segundo a Pirelli, os novos modelos para veículos de estaleiro apresentem maior capacidade de aderência, rendimento quilométrico, manobrabilidade, e melhoram também a capacidade de recauchutagem. O piso dos novos FG88/TG88 apresenta uma estrutura tipo “ninho de abelha” de alta flexibilidade que facilita a montagem e garante maior estabilidade térmica.
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Notícias
Comerciais Ligeiros
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Programa TRP da PACCAR Parts comemora 15 anos ob o conceito “One Stop Shop” onde o transportador pode encontrar tudo aquilo que necessite para a sua frota num catálogo digital, a PACCAR Parts lançou o programa “Truck and Trailer Parts –TRP” de peças de substituição para camiões e semi-reboques em 1994. Neste período de tempo o TRP teve uma enorme expansão nos mercados de peças de substituição para todas as marcas de camiões e semi-reboques, passando de cerca de 340 artigos, no início, para mais de 60.000, actualmente. A carteira está dividida em cerca de 15 grupos distintos que podem ser localizados num catálogo digital no endereço www.daf.com/trp graças a um engenhoso sistema de busca, a peça necessária pode ser encontrada rapidamente.
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Scania e SAF-Holland acordam serviço global de cooperação Scania subscreveu um acordo de cooperação com a SAF-Holland, fabricante alemão de eixos para reboques e semi-reboques, que abrange todo o fornecimento para conjuntos articulados completos por parte da marca sueca aos seus clientes e rede de distribuição, bem como de eixos e respectivos componentes à rede pós-venda global da Scania. Este acordo engloba ainda aspectos relacionados com a logística, garantias, formação técnica, ferramentas especiais e assistência. A SAF-Holland tem um volume de negócios anual superior a 800 milhões de euros e emprega mais de 2.000 funcionários, sendo um dos principais construtores mundiais de eixos, e sistemas de suspensão para semi-reboques, camiões e autocarros.
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Volkswagen Transporter T5 com novo motor té ao final deste ano a Volkswagen Transporter T5 vai receber a nova gama de motorizações Euro 5, a partir dum quatro cilindros de 1,9 litros que debita, 84, 102, 140 e 180 cv, recorrendo ao sistema de injecção directa tipo common rail. As duas motorizações mais potentes, a de 140 cv apresenta um turbocompressor de geometria variável, enquanto a de 180 cv dispõe do sistema bi-turbo. O construtor alemão garante que a nova família de motorizações proporciona uma poupança combustível que pode chegar a 1,9 litros aos 100 km, enquanto as emissões de CO2 são reduzidas em cerca de 52g/km.
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“Ajuda de Custo TIR” Governo isenta temporariamente transportadores de contribuições para a Segurança Social s empresas de transporte rodoviário internacional já podem requerer um formulário junto dos serviços da Segurança Social que lhes permite pedir a isenção do pagamento das contribuições referentes às despesas pagas a título de “Ajuda de Custo TIR”, no âmbito da Portaria n.º 932/2009, com entrada em vigor a 1 de Setembro de 2009, a qual estabelece uma medida temporária de isenção deste tipo de contribuições relativas ao período entre 1 de Março de 2004 e 1 de Março de 2009 (60 meses anteriores a 1 de Março de 2009), abrangendo as despesas a cargo da entidade empregadora que tenham sido pagas ou que integrem processo administrativo ou judicial em curso. Este requerimento de isenção deve ser entregue nos serviços da segurança social até ao próximo dia 12 de Outubro. As condições impostas pela referida Portaria para atribuição às empresas deste tipo de isenção, implicam a manutenção do número global de trabalhadores ao serviço da entidade empregadora durante o ano de 2009, e que estas tenham também a sua situação contributiva regularizada perante a segurança social e a administração fiscal. A ANTRAM consegue assim ganhar, parcialmente, uma batalha que já se vem arrastando há alguns anos, e que se agravou em 2007, quando a Inspecção-Geral da Segurança Social começou a reclamar às empresas o pagamento de contribuições das despesas pagas a título de “Ajuda de Custo TIR”, isto é, os pequenos montantes diários que os motoristas ao serviço das transportadoras recebem quando se encontram em serviço no estrangeiro para uma bebida, um café, um ou outro telefonema, etc. Na sequência da paralisação nacional de transportadores às portas do Verão de 2008, resultante duma escalada nunca vista do preço dos combustíveis, foi negociado com o sector um pacote de medidas, entre as quais pontuava a criação de um grupo de trabalho, integrando representantes de ministérios governamentais, das associações sectoriais e dos sindicatos, que deu origem a um trabalho de enorme complexidade técnica, onde se esgrimiram argumentos e pareceres jurídicos, que culminaram com a proposta de solução do governo patente na Portaria n.º 932/2009.
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A opinião dos transportadores O JORNAL DAS OFICINAS falou com Osvaldo José, vice-presidente da direcção nacional da ANTRAM e administrador da TRACAR, um dos maiores Grupos empresariais portugueses afecto ao sector do transporte rodoviário de mercadorias. O empresário considera que “há algum sucesso por parte da direcção da ANTRAM” que nos últimos anos tem-se empenhado afincadamente na resolução deste problema, “defendendo com muita insistência” a posição dos transportadores. “Infelizmente” – prossegue Osvaldo José - “o facto do Grupo de Trabalho ter integrado, para além da ANTRAM e da ANTP, representantes da Segurança Social, da Secretaria de Estado dos Osvaldo José, Transportes e dos Sindicatos, levou a que a partir de determinaVice-Presidente da ANTRAM da altura as questões começassem a afastar-se daquilo que era essencial, dando origem a uma lei mal elaborada, de interpretação dúbia e que, aparentemente, deixa de fora boa parte do problema”. Segundo o transportador, a Portaria só vem resolver a situação daqueles que sempre pagaram à Segurança Social os montantes reclamados por esta a título de “Ajuda de Custos TIR” e o dos trabalhadores. Para o problema principal, que é “a dívida” das empresas que nunca pagaram porque sempre entenderam que não tinham que pagar, “deixa apenas expresso de forma clara'' a isenção no período entre Março de 2004 e 2007. Dessa data até Março 2009, o documento legal é dúbio, pode ter várias interpretações e nós ainda não sabemos qual é a da Segurança Social”. E acrescenta “de fora pode também ficar a maioria das empresas, uma vez que para fazer face à crise global reduziram o seu número de empregados”, e optaram por não pagar uma contribuição que sempre consideraram totalmente injusta, já que a mesma não tem carácter remuneratório e só começou a ser exigida a partir de 2002, no âmbito de acções de fiscalização movidas pelos serviços da Segurança Social. De fora fica ainda o período entre 2002 e Março de 2004. Conclui Osvaldo José o seguinte: “nas reuniões que estão agendadas com a Segurança Social, se a sua interpretação for contrária à nossa, fica por resolver mais de 50% do problema e, em resultado disso poderão as empresas optar pela manutenção dos processos judiciais ou administrativos contra a Segurança Social, por outro lado, se for coincidente, como esperamos, fica por resolver um pouco menos de 50%”.
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Entrevista António Inácio, Sócio-Gerente da Sacavol
“Nós somos uma empresa com história” Fundada em 1965, a Sacavol é hoje uma empresa que concentra as suas actividades nos serviços de reparação multimarca de viaturas pesadas, isto apesar de levar já cerca de duas décadas na qualidade de oficina autorizada Renault Trucks. Como actividades complementares possui também serviços de reboques de viaturas pesadas, assistência Renault Trucks 24/24, aferição e selagem de tacógrafos, comercialização de peças e estação de serviço. eléctricas e electrónicas em qualquer tipo de viaturas pesadas, possuindo avançados meios informáticos de diagnóstico e de reparação e bobinagem, chegando a entrar na oficina da empresa uma média máxima de 10 camiões diários. A Sacavol dispõe ainda de estação de serviço com elevador para 40 toneladas e máquina de rolos para lavagem completa de conjuntos articulados, camiões rígidos e autocarros. Ali se fazem igualmente todas as operações de lubrificação em pesados. A oficina possui também um banco de ensaio para efectuar aferições de tacógrafos, fruto dum acordo com a Multifrota, distribuidor em Portugal da marca VDO. Inclusivamente, têm sido os técnicos da Multifrota que dão formação aos colaboradores da Sacavol para efectuarem a aferição e selagem de tacógrafos. Segundo António Inácio, este “é um tipo de serviço que tem muita procura, hoje tudo é controlado pelo tacógrafo, fazemos isso e a instalação do corte de velocidade nas viaturas pesadas. A responsabilidade de aferição é totalmente nossa se as autoridades, eventualmente, detectarem alguma irregularidade na aferição ou na selagem de tacógrafos. Por exemplo, aferimos aqui um tacógrafo com o pneu 315/70, o cliente amanhã equipa o camião com um pneu 315/80 para poder aumentar a velocidade do veículo e a polícia detecta-o com excesso de velocidade. Se por qualquer razão ele tentar desculpar-se de que o carro foi aferido na Sacavol, nós temos os registos completos dos pneus e equipamentos que aquele camião trazia quando entrou na nossa oficina para ser aferido” – justifica.
os 73 anos de idade, António Inácio, sócio-gerente da Sacavol e seu co-fundador, continua no activo, mantendo a enorme energia que todos lhe reconhecem, tendo ainda em mente projectos que gostaria de concluir, nomeadamente a ampliação das actuais instalações oficinais em terrenos da própria empresa. O empresário começou a trabalhar aos 11 anos numa oficina e aos 18 anos já era encarregado dos oficiais de primeira. “Iniciámos a nossa actividade em Sacavém, numa garagem que ainda é nossa” – explica o empresário – “o volume de serviço foi crescendo, e chegou a uma altura em que já não tínhamos espaço para assistir o enorme número de camiões que nos procurava. Dai que tenhamos comprado este terreno com cerca de 14.000 m2, onde fizemos esta oficina, em 1980, e a respectiva estação de serviço”. Desde a primeira hora até aos dias de hoje, que António Inácio mantém, em parceria sempre com o mesmo sócio, a gestão da empresa, garantindo ao JORNAL DAS OFICINAS “que ao longo de quase quatro décadas e meia a Sacavol esteve sempre a evoluir, só nestes últimos meses, com o estado de crise que o país atravessa, é que começámos a sentir algum retrocesso”, como de um modo geral a esmagadora maioria das empresas do país. Mesmo assim, acalenta ainda a intenção “de aumentar aqui as nossas instalações oficinais, embora tudo dependa da conjuntura do país”. Ao longo de seis décadas de actividade profissional e de quatro décadas e meia como empresário, o sócio-gerente da Sacavol já foi intérprete de várias filosofias oficinais, revelando que a mecânica sofreu uma evolução impressionante nas últimas décadas. “hoje, nas nossas oficinas, é tudo feito à base de equipamentos de diagnóstico e de electrónica, passou-se também duma geração de mecânicos, onde a reparação, na maioria dos casos, deu lugar à substituição de peças e equipamentos”.
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Aferição e selagem de tacógrafos – um serviço muito exigente! A Sacavol presta todo o tipo de serviços oficinais respeitantes a camiões, desde reparações mecânicas para todo e qualquer tipo de avarias e colisões, complementado por um serviço de pintura em estufa própria. Faz também todas as reparações
Elevadores para viaturas pesadas
Instalações da Sacavol vistas do exterior
Estação de Serviço
Vista parcial da oficina
Três décadas a rebocar pesados O serviço de pronto-socorro para pesados é um dos mais interessantes desenvolvidos, desde longa data, por esta empresa. Com quatro veículos pronto-socorro, três para gamas pesadas e um afecto ao reboque de camiões pesados até às 6 toneladas, a Sacavol presta serviços de reboque multimarca e Renault Trucks 24/24 para a sua oficina, e ao abrigo de acordos contratuais, para as oficinas da Hydroplan (MAN), Auto-Sueco (Volvo) e da Scania. Inclusive, a Sacavol assegura o seu próprio serviço de assistência 24 horas. O empresário explica como tudo começou: “é um tipo de serviço que já prestamos há perto de 30 anos. Primeiro começámos com jeep’s, depois comprei um pronto-socorro Bedford, e depois com dois camiões da Mercedes, uma Renault, uma DAF, e duas Scania. Actualmente, a nossa frota de pronto-socorro é composta por uma Mercedes, uma Scania, uma Renault e uma Volvo” – e acrescenta – “nós dantes tínhamos muito solicitações diárias para os veículos pronto-socorro, agora temos menos, em parte, porque a concorrência também é muito maior”.
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Entrevista
Foto histórica da frota de rebocadores nos anos 70
Rebocadores de pesados
Com quatro veículos pronto-socorro, três para gamas pesadas e um afecto ao reboque de camiões pesados até às 6 toneladas, a Sacavol presta serviços de reboque multimarca e Renault Trucks 24/24 para a sua oficina, e ao abrigo de acordos contratuais, para as oficinas da Hydroplan (MAN), Auto-Sueco (Volvo) e da Scania.
António Inácio Sacavol também repara semi-reboques Para além de camiões e autocarros, a Sacavol também repara semi-reboques. Sobretudo ao nível dos sistemas de travagem e dos sistemas de suspensão, e pequenos serviços de reparação nas caixas, uma vez que a empresa não faz fibras nem para as caixas isotérmicas nem para os frigoríficos. “Quando são grandes reparações em caixas deste tipo mandamos fazer no Jorge Pires, somos amigos pessoais há muitos anos, a especialidade dele são caixas frigoríficas e eu faço questão de o indicar sempre aos meus clien-
Aos 73 anos de idade, António Inácio, sócio-gerente da Sacavol e seu co-fundador, continua no activo, tendo ainda em mente projectos que gostaria de concluir, nomeadamente a ampliação das actuais instalações oficinais em terrenos da própria empresa. Começou a trabalhar aos 11 anos numa oficina e aos 18 anos já era encarregado dos oficiais de primeira. Na qualidade de empresário, está quase a completar quatro décadas e meia de actividade.
Boa disponibilidade de peças Renault Na sua qualidade de agente Renault Trucks, a empresa dispõe dum balcão para venda ao público de peças originais da Renault, e a clientes que utilizam a sua oficina para efectuar reparações. Existe em paralelo alguma disponibilidade de stock multimarcas para uso exclusivo da oficina. “À excepção de peças originais da Renault, DAF e Mercedes, normalmente não temos um stock muito grande, uma vez que é incomportável do ponto de vista financeiro ter volumes muito grandes de peças para todas as marcas”, até mesmo porque a empresa trabalha com fornecedores como a Civiparts, a CF Peças, e outras, que estão mais vocacionadas para os grandes stocks. “E como, felizmente, a Sacavol paga tudo num prazo máximo de 30 dias, a maioria dos nossos fornecedores de peças trazem-nas aqui logo que efectuamos o pedido – garante António Inácio. A empresa tem também um funcionário permanentemente na rua com uma carrinha para fazer esse tipo de serviços. A Sacavol chegou mesmo a ser o terceiro melhor cliente da DAF em peças na região de Lisboa. Empresário preocupado com o futuro A Sacavol emprega cerca de 30 funcionários, 20 dos quais afectos à oficina. António Inácio revelou ao JORNAL DAS OFICINAS que só nos últimos meses, com a crise, o volume de serviço na oficina deve ter baixado “à volta de 20%”. Contudo, o que mais o preocupa é que continuam a fechar portas muitas empresas transportadoras, “e outras estão a acabar com elas porque os seus clientes não lhes pagam”. É um fenómeno bem conhecido no tecido empresarial do sector dos transportes em Portugal, criando uma reacção em cadeia, reconhecendo o sócio-gerente da Sacavol que também ele tem “muitos clientes que têm dificuldade em pagar-lhe, e não só empresas pequenas mas também alguns grandes transportadores que estão a atravessar momentos muito difíceis”. Apesar de tudo, também vislumbra sinais positivos no futuro, até porque a Sacavol está a concluir um contrato com uma grande companhia de seguros francesa, sedeada em Lyon, para prestar assistência 24 horas a camiões e autocarros, garantindo António Inácio que vai ter mesmo de “contratar mais um mecânico e um motorista”.
Sacavol Frota de apoio aos serviços de assistência
Moderna viatura pronto socorro
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tes. Também não reparamos encerados, fazemo-lo no Abel Gonçalves, em Vila Franca de Xira. Ele repara, e nós depois desempenamos as estruturas e fazemos a montagem” – sublinha.
António Inácio aponta igualmente o dedo à concorrência desleal praticada por alguns, para justificar a quebra de serviços de pronto-socorro, ”nós trabalhamos com as tabelas aprovadas pela ANTRAM, fruto do acordo firmado entre esta e as empresas seguradoras, mas há muitas empresas que prestam este tipo de serviço que fazem preços mais baratos, por vezes mesmo perdendo dinheiro. Alguns já fecharam portas, e para além de afundarem as suas empresas também ajudam a afundar as dos outros”. A empresa chegou a fazer todos os serviços de reboques nacionais para a Evicar (DAF). Assistência móvel 24 horas Mas nem sempre é necessário rebocar os camiões para as oficinas, muitas das vezes as reparações podem ser efectuadas no próprio local. Nestes casos, a Sacavol responde com uma viatura de assistência móvel 24 horas, dotada de equipamento de diagnóstico, gerador, máquina de soldar, maçarico de corte, bancada e armários com todo o tipo de ferramentas, para além de muito material e peças Renault, como resultado da sua qualidade de reparador autorizado da Renault Trucks, até porque “multimarcas, não há ninguém que tenha uma carrinha de assistência móvel com todo o material necessário”. Normalmente, “o mecânico comunica do próprio local onde o camião se encontra imobilizada as peças que são necessárias para efectuar a reparação, e enquanto ele desmonta, nós mandamos uma carrinha com a peça, ou comprá-la se for caso disso, e transportá-la ao local. Sempre que seja possível efectuar a reparação no local nós nunca rebocamos os camiões para a oficina” – garante António Inácio.
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Morada: Quinta S. João das Areias 2685-012 Sacavém Sócio-gerente: António Inácio Telefone: 219 470 654 Fax: 219 475 950 e-mail: inacio@sacavol.pt Internet: www.sacavol.pt Vista geral da oficina
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Técnica Sistemas SCR ou EGR
Qual a melhor opção? Os construtores de pesados responderam às rigorosas normas de emissões Euro 4 e Euro 5, com duas tecnologias motrizes distintas, o sistema SCR, utilizado preferencialmente pela DAF, Iveco, Mercedes, Renault e Volvo, e o sistema EGR, muito utilizado pela MAN e a Scania. Mas qual destes sistemas é o melhor? sistema de redução catalítica selectiva (SCR) continua a ser o mais utilizado pelos construtores de pesados para reduzir as emissões poluentes. O funcionamento do sistema SCR encontra-se dependente da injecção de um aditivo à base de ureia no sistema de escape denominado AdBlue. Estes motores de altas prestações são utilizados sobretudo em circunstâncias onde o SCR assegure maiores benefícios ambientais. Algumas marcas defendem que, em termos gerais, os custos operacionais dos motores com SCR e EGR serão sensivelmente os mesmos nos motores Euro 4 e, outras, que o SCR tem custos superiores tanto nos Euro 4 como no Euro 5, uma vez que os operadores têm de contabilizar os custos e os esforços necessários para a aquisição e manutenção da solução de ureia. O sistema SCR tem sido utilizado por todas as marcas. E mesmo aquelas que optaram por equipar a esmagadora maioria das suas gamas de camiões e autocarros com EGR, não têm dispensado, sobretudo nas famílias de motores mais potentes (entre os 500 e os 700 cv), e nos motores V8, o sistema SCR, para assegurar as performances e a capacidade de refrigeração. Contudo, no último ano, quer a Scania quer a MAN, construtores que direccionaram desde o início a sua aposta para o EGR, deram início ao lançamento no mercado de blocos EGR Euro 5.
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Modo de funcionamento do SCR O SCR consiste num um método de tratamento posterior dos gases de escape que efectua a redução de emissões originadas pelo processo de combustão. Utiliza com agente redutor uma solução aquosa de ureia, que mais não é do que um composto à base de amónio. A solução de ureia é comercializada no mercado com o nome AdBlue, e é injectada no fluxo de escape que entra no catalizador incorporado no silenciador. Ao fluxo de escape é imprimido um movimento circular quando entra no catalizador para aquecer este o mais possível logo após o arranque. Uma unidade de comando especial supervisiona o sistema e assegura a manutenção de um processo químico no catalizador. O sistema precisa de temperaturas de escape relativamente elevadas, superiores a 250 graus centígrados, para começar a funcionar, reduzindo assim o volume de emissões. Esta é uma condição existente por regra em estrada aberta, mas mais difícil de obter em áreas urbanas. Normalmente, o amónio e a solução de ureia reagem com os óxidos de azoto contidos no gás de escape para formar azoto e água. Isto implica que o motor pode ser optimizado para economizar combustível e os NOx resultantes do processo são reduzidos no catalizador.
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Scania em Södertälge testa um Motor EGR Euro 5 de 13 litros para as gamas pesadas
Componentes utilizados na recirculação exaustiva do motor D26 da MAN
Depósito de ADBlue e depósito de combustível a bordo dum camião
Filtro catalisador de partículas PM Kat da MAN
A solução de ureia, que é extremamente corrosiva mas inofensiva quanto ao resto, congela a -11º C. Por isso mesmo, as tubagens entre o depósito de combustível e o catalizador têm, normalmente, paredes duplas, para que se possa descongelar o depósito de ureia, se for caso disso. O SCR é uma nova tecnologia automóvel, pese embora o facto de ser usada já há vários anos em motores de grupos electrogénios e marítimos de grande porte. Esses motores funcionam em condições relativamente constantes, sem as variações de carga e de temperatura dos gases de escape dos veículos que circulam na estrada. Para as prestações desejadas – veículos de altas prestações para longo curso, com o motor submetido a uma carga relativamente pesada – o sistema consegue cumprir facilmente as regulamentações vigentes. Distribuição da solução de ureia É imprescindível um depósito adicional instalado no veículo para transportar a solução de ureia. Presentemente, este aditivo já se encontra disponível num número razoável de estações de serviço, mas espera-se que a infra-estrutura de distribuição continue a melhorar. De qualquer das formas é possível transportar depósitos suplementares a bordo dos veículos para poder cumprir a normativa sobre emissões. Os transportadores deverão também ter em conta a forma de obtenção da solução de ureia para as suas frotas. Irão levar o aditivo a bordo ou adquiri-lo em
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Técnica viagem?... De um modo geral, os grandes frotistas com estações próprias para abastecimento de gasóleo podem ponderar o investimento na instalação de uma bomba específica para suprir esta necessidade. O investimento para cumprir os requisitos medioambientais pode mesmo ascender a várias dezenas de milhares de euros, e pode ser necessária uma calefacção nos climas frios, uma vez que a solução de ureia congela a -11ºC. É necessário equilibrar os custos considerando, por exemplo, a grandeza da frota e a conveniência em ter uma estação própria de abastecimento.
O D16G da Volvo recorre ao SCR debita 700cv e é o mais potente do mercado Cuidados especiais Qualquer outro produto que não seja a solução de ureia no depósito adicional implica riscos de estragos irreversíveis no catalizador. Para além do mais, o sistema é muito sensível às impurezas. Os estragos no catalizador, que contém vanádio, podem ser identificados numa oficina das redes de assistência das marcas e causar a perda de garantia, caso o veículo esteja coberto por esta. A substituição do catalizador representa um custo de vários milhares de euros. O SISTEMA EGR Com o sistema de recirculação de gases de escape refrigerados (EGR) para reduzir as emissões aos níveis impostos pelas normas Euro 4 ou Euro 5, não são necessários aditivos de qualquer espécie nem nenhum tipo de manutenção suplementar. Isto significa que não é preciso transportar recipientes adicionais com aditivos, nem um depósito suplementar sobre o chassis, que ocupa espaço e reduz a carga útil. Trata-se duma solução que para além de ser prática, obtém idênticos resultados ao do sistema SCR. As marcas que recorrem a motores EGR para veículos pesados, continuam a ser sobretudo a Scania e a MAN que, mantendo a eficiência da versão correspondente ao Euro 3, conseguem reduzir as emissões de óxidos de nitrogénio na casa dos 30% e a emissão de partículas na casa dos 80% nos motores Euro 4, e nos Euro 5 as emissões NOx baixam de 3.5 g/kwh para 2.0 g/kwh. Em ambas as soluções as duas marcas garantem ainda, adicionalmente, poupança combustível em relação à anterior tecnologia empregue nos motores Euro 3. De um modo geral, o EGR proporciona excelentes performances ambientais em condições normais de condução, independentemente da carga do motor e da temperatura de escape. Os transportadores podem assim responder facilmente às exigências dos seus clientes em matéria de performances ambientais, por exemplo, em áreas urbanas e suburbanas. Modo de funcionamento do EGR O EGR consiste num método que permite afinar o processo de combustão, evitando, em primeiro lugar, a formação excessiva de óxidos de nitrogénio (NOx). Com o EGR, parte dos gases de escape são refrigerados e reintegrados na câmara de combustão. Esta técnica é utilizada em veículos a motor há várias décadas, tanto nos automóveis como nos veículos pesados. Uma combustão a frio traduz-se em menor formação de NOx. Os gases de escape contribuem igualmente para a criação de um teor de dióxido de carbono
O portentoso V8 de 16 litros da Scania em teste
Sistema exaustivo de recirculação de gases de escape EGR da Scania com válvula venturi
Turbocompond
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mais elevado na câmara de combustão, o que significa, por sua vez, que a densidade de oxigénio é mais baixa. Isto tem por efeito abrandar um pouco o ritmo de combustão, traduzindo-se numa redução adicional da temperatura de combustão. Graças à aplicação de pressões de injecção extremamente elevadas, os blocos EGR conseguem reduzir o número de partículas, aumentando, em simultâneo, a eficácia do combustível. Uma parte dos gases de escape é extraída antecipadamente do turbocompressor. A quantidade exacta é controlada por um fluxómetro e por uma válvula EGR controlada pelo sistema de gestão do motor. Estes gases atravessam depois um radiador integrado no sistema de refrigeração do motor, e à posteriori são conduzidos para o colector de escape. Após a sua passagem no turbocompressor e no radiador intermédio, o ar de admissão é pressorizado, o que faz com que os gases de escape sejam “forçados” a penetrar no colector de admissão. Por exemplo, a Scania, utiliza dois métodos distintos neste processo: o Scania venturi e o turbocompound. No primeiro, o colector de admissão integra uma válvula venturi no local de entrada dos gases de escape. O colector tem um estrangulamento que acelera o fluxo a partir desse ponto, criando um efeito de “sucção” que aspira os gases de escape para o fluxo de ar de admissão. Para fazer variar a dimensão do estrangulamento, segundo o regime do motor e a quantidade de gases de escape necessária, a válvula tem duas posições distintas. As cadeias cinemáticas com turbocompound não necessitam da válvula venturi, uma vez que a turbina suplementar deste sistema faz com que a pressão dos gases de escape seja mais elevada, o que por si só lhe permite superar a pressão do colector de admissão. O doseamento dos gases de escape injectados no colector de admissão é regulado por uma válvula EGR. O peso conjunto do turbocompond e do sistema EGR é apenas de 80 kg, o que comparativamente com os cerca de 200 kg dos sistemas SCR se revela bastante vantajoso. Em suma: o sistema EGR dá a garantia de que a emissão de poluentes nunca se forma na câmara de combustão. E como uma quantidade controlada de gás de exaustão é arrefecida no radiador e colocada em recirculação no motor para diminuir a temperatura de combustão, consegue-se reduzir assim as emissões de óxidos de azoto para os níveis permitidos por lei, enquanto a redução de partículas é efectuada pelo próprio sistema de injecção de alta pressão. Uma verdadeira maravilha tecnológica! Catalizador de oxidação também reduz cheiros e partículas Para eliminar os cheiros a gasóleo e reduzir ainda mais o volume de emissões de partículas, pode ser utilizado, adicionalmente, um catalizador de oxidação integrado num silenciador normal. O catalizador não é danificado mesmo que veículo funcione durante algum tempo com um gasóleo cujo teor de enxofre seja superior àquele que normalmente é utilizado na Europa Ocidental. Os sedimentos desaparecerão e o catalizador será regenerado automaticamente a partir do momento em que o veículo seja alimentado de novo por um gasóleo normal.
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Salão Expotransporte
Anima mercado em tempo de crise A terceira edição do Expotransporte (Salão Nacional de Veículos Pesados de Mercadorias, Passageiros e Logística) realiza-se de 1 a 4 de Outubro, na Exposalão da Batalha, com a presença de aproximadamente meia centena de expositores, ocupando dois pavilhões da feira.
ealça-se a coragem dos organizadores que, apesar da profunda crise com que o sector do transporte profissional se debate, conseguiram levar a cabo mais uma edição deste certame, sendo expectável a visita de cerca de 35.000 profissionais do sector. À data de fecho da presente edição do “Jornal das Oficinas” tinham confirmado a sua presença no Expotransporte marcas de veículos pesados e de VCL como a Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Mitsubishi e Nissan. A Expotransporte conta mais uma vez com a organização conjunta da Exposalão e da ACAP, e apresenta expositores com produtos e serviços nas áreas dos veículos pesados de mercadorias, veículos comerciais, reboques e semi-reboques, equipamento oficinal, pneumáticos, sistemas de gestão de frotas e comunicações móveis, serviços de transporte e de logística, equipamentos de movimentação e manipulação, unidades de carga e materiais para transporte combinado, contentores, caixas móveis, elevadores e equipamentos de manutenção.
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Iveco lança EcoDaily em Portugal A Iveco Portugal apresenta uma das principais novidades deste certame, assinalando a estreia nacional do novo EcoDaily, a gama que vem substituir o popular modelo Daily, o mais ligeiro da extensa família de veículos da marca italiana. O EcoDaily vai também alargar a gama com a oferta de uma versão de 7 toneladas de peso bruto, o novo modelo 70E17, cuja capacidade de carga na versão furgão ascende aos 4.140 kg, e aos 4.710 kg na versão chassis-cabina. Logo, o EcoDaily é proposto com furgões em oito opções distintas de volume de carga, que vão desde os 7.3m3 até aos 17.2m3. A gama alarga também opções ao nível dos motores . O bloco diesel de 2.3 litros estreia as motorizações de 106 e 126 cv, que se vêm juntar às de 96, 116, e 136 cv já existentes. O bloco de 3.0 litros da Fiat Powertrain, disponível em versões de 146 cv e 176 cv, vai ter também a partir de agora, já a preparar terreno para a futura legislação Euro 6, duas versões EEV de 140 e 170 cv. A EcoDaily propõe ainda uma versão a gás natural de 136 cv, e um furgão eléctrico zero emissões.
O EcoDaily surge com uma nova grelha frontal e mais alguns pequenos detalhes exteriores, e com alterações bastante mais significativas ao nível de interiores, abrindo assim uma nova página numa gama de sucesso que já vendeu, nas últimas três décadas, cerca de dois milhões de unidades em todo o mundo. A Iveco Portugal, em parceria com a JPC Trucks, distribuidor da marca nos distritos de Leiria e Coimbra, expõe ainda uma unidade Stralis, gama que cobre o segmento entre as 19 e as 40 toneladas, o seu camião de eleição para o longo curso, outra Eurocargo, inserida no segmento intermédio entre as 7 e as 18 toneladas, uma gama vocacionada para os serviços de distribuição e serviços públicos e municipalizados, prometendo ainda outras novidades. ACMAN propõe quatro gamas de camiões A MAN surge mais uma vez no certame pelas mãos da ACMAN, distribuidor da marca alemã em toda a região Centro e Centro Norte do país. Está patente ao público a gama de camiões pesados de longo curso TGX, uma gama inovadora galardoada com o prémio “Truck of the Year 2008”, disponível com três versões de cabina, motorizações Euro 5 entre os 360 e os 680 cv, duas distâncias entre eixos e MAN TipMatic Fleet, ESP e direcção assistida MAN DirectSteering, agora também a fazerem parte do equipamento de série. A gama TGS, que cobre o segmento das 18 às 40 toneladas, muito utilizada nos trabalhos de estaleiro e na distribuição pesada, oferece tês versões compactas de cabina, e vem equipada com
os mesmos blocos D20 e D26 do seu “irmão gémeo” TGX, à excepção do portentoso D28, um V8 que ocupa a segunda posição no ranking de potências disponíveis no “velho continente”. Temos também a gama intermédia TGM (13 às 26 toneladas), e a gama TGL (7 às 12 toneladas), a mais ligeira deste construtor alemão, que estreiam novos motores Euro5, EEV e MAN Pure Diesel. Sodicentro representa Mercedes-Benz A Mercedes-Benz faz-se representar pelo seu distribuidor para as regiões de Leiria e Coimbra, a Sodicentro, em cujo stand surgem todas as gamas de camiões e de VCL da marca de eleição do Daimler Group. Nos tractores são exibidas as gamas pesadas Actros e Axor, sendo o novo Actros para os trabalhos de construção e estaleiro a mais recente novidade deste fabricante, que expõe igualmente um exemplar da gama mais ligeira, o camião rígido Atego. Todos os pesados encontram-se equipados com motores Euro 5 de tecnologia BlueTec. Nos VCL temos também um representante de cada modelo: Sprinter, Vito e Viano, este último direccionado para o sector do transporte de passageiros. Mitsubishi Fuso Canter Euro 5 em fase de lançamento A Auto Júlio Leiria, concessionário na região das marcas Mitsubishi e Nissan, participa na Expotransporte com dois stands distintos. No da Mitsubishi o Fuso Canter surge exposto em várias versões de carroçamento. A grande novidade deste modelo produzido em Portugal é o novo Fuso Canter Euro 5, onde pontua um novo motor Euro 5 de 3.0 litros, com
motorizações de 130, para as versões das 3,5 às 5,5 t, e de 145 cv, para todas versões da gama (3,5 às 7,5 t), acoplado a uma nova caixa manual de seis velocidades da ZF. O novo modelo é mais alto do que a versão antecessora, vem equipado com um novo pára-choques e a grelha exibe agora a palavra Fuso. No stand dedicado à Nissan, a Auto Júlio expõe os modelos Cabstar, Primastar e a pickup Navara. No stand da pneus32 são exibidos os mais recentes modelos de pneu de estrada da Bridgestone: M749 de tracção, R249 direccional e R168 para galeras, lado a lado com os pneus para uso misto (estrada/todo-o-terreno) M748,M840 e L355. Quanto à Firestone, apresenta os pneus de estrada FS400 direccional, FD600 de tracção e TSP3000 para galeras, bem como os UT3000 e SAT3000 para trabalhos em estrada e fora-de estrada. A Petrotec, um dos gigantes mundiais em equipamentos para as áreas de distribuição e retalho da indústria petrolífera, promete as mais recentes novidades patenteadas em bombas de combustível, estações de serviço e lavagem automóvel.