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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 48 Novembro 2009

Internet no automóvel

Banda larga já é realidade

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Exemption

Block , próximo episódio Os construtores conseguiram retirar da agenda Comissão Europeia a discussão sobre o Euro 5. Com o argumento da crise económica e do custo social que a quebra nas vendas de carros está a ter para os trabalhadores, os construtores conseguirão que a Comissão não reunisse a 22 de Setembro sobre o regulamento de emissões. No encontro, iam abordar-se questões como o acesso dos operadores multimarca aos dados técnicos dos veículos, os “tempários” das operações de reparação ou o acesso à reprogramação de centralinas.

Sumário Página 02 Gerir as queixas dos clientes

Página 36 Armazenamento de resíduos

Página 44 Oficina do mês: Norauto Sintra

Página 60 Componentes de travagem

Página 63 Filtros do ar de climatização

Página 64 Sistemas de arrefecimento do motor

Página 72 Técnicas de união por soldadura

Internet em banda larga nos sistemas infotainment (informação + entretenimento) dos carros poderá estar próxima. Uma das revoluções mais esperadas no mundo automóvel deu mais um passo, quando, em Munique, no fórum da Nokia Siemens, a Mercedes-Benz testou o seu sistema myCOMAND em condições reais. O construtor alemão procura ter um sistema de infotainment permanentemente ligado à internet. Até aqui, as velocidades de ligação têm sido baixas e apoiadas em tecnologias como a UMTS, que está por detrás da geração 3G dos telemóveis. Mas no test-drive de Munique, foi criada uma rede LTE que suporta velocidades acima dos 25Mbps e colocados vários Classe S a uma velocidade média de 40 km/h. A velocidade de comunicação foi oito

vezes maior que nas redes de comunicação existentes hoje em dia. A esta velocidade, consegue-se um descarregamento de mapas mais rápido e um streaming áudio e vídeo de alta qualidade sem interrupções. Além disso, as imagens de ruas em alta resolução podem ser descarregadas com facilidade. No estado em que está neste momento, este sistema permite, por exemplo, uma assistência à viagem, onde se pode saber qual o tempo que se irá apanhar durante a viagem ou reservar um quarto de hotel. O telefone, por VoIP, poderá ser também uma vantagem já que diminui em muito os custos de comunicação. Por último, um browser de Internet irá trazer a liberdade de surfar na internet utilizando o carro como interface.

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Um cliente

peso-pesado Seis milhões de euros em manutenção e gastos de 30 milhões em transportes são o orçamento para a frota de Mohamed VI, o rei de Marrocos. O monarca possui 600 veículos de ocasião e gasta o que for preciso para levá-los à oficina. A última história conta que um Aston Martin foi transportado pela força aérea marroquina para Inglaterra para operações de manutenção, quando tinha uma oficina autorizada apenas a 400 quilómetros.

Usados com sinal positivo O mercado de usados deverá manter uma evolução positiva até ao final do ano, tanto no número de vendas como nos preços. Esta foi uma das conclusões expressas num encontro sobre comércio de usados, organizado pela ANECRA, em Fátima. O próximo ano será incerto. A abertura do crédito bancário às empresas e particulares e as estratégias a seguir pelas gestoras de frota e rent-a-cars foram algumas das preocupações apresentadas por um dos oradores do evento.


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Jornal das Oficinas Novembro 2009

MERCADO

Editorial

4 anos de vida

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om a presente edição, o Jornal das Oficinas completa 4 anos de publicação regular. Com uma média de 72 páginas por edição, foram já escritas durante este período cerca de 3.500 páginas de artigos, a grande maioria técnicos, mas também de mercado, produto e muitas entrevistas e reportagens. Apesar de 4 anos na vida de uma publicação ser ainda pouco tempo, permitimo-nos fazer um balanço positivo deste projecto que nasceu para dar voz aos operadores do mercado e mais conhecimentos aos profissionais das diversas actividades ligadas ao Pósvenda automóvel nacional. Em primeiro lugar, temos de afirmar que nada disto seria possível sem o apoio do vasto leque de anunciantes que desde o início têm apostado no Jornal das Oficinas. Porém, este facto nunca condicionou a linha editorial do Jornal, cujos conteúdos são sempre produzidos a pensar no leitor, porque são os seus interesses e necessidades que nos movem a fazer um jornal cada vez melhor. Para conseguirmos ter anunciantes, olhamos em primeiro lugar para o leitor, porque é ele que define o sucesso do Jornal. Se os artigos não forem lidos e o Jornal não for visto, o nosso trabalho é inglório, porque nós escrevemos para os artigos serem vistos, comentados e analisados. Felizmente o nosso trabalho tem sido reconhecido e a notoriedade do Jornal continua a crescer. Pelas mensagens de agrado que recebemos da parte dos leitores, e satisfação dos anunciantes pelo retorno dos seus investimentos, podemos concluir que o balanço destes 4 anos de vida do Jornal das Oficinas é muito positivo. Mas para nós, a caminhada ainda agora começou. No horizonte estão muitos projectos por concretizar, uns mais difíceis do que outros, mas todos têm em comum o enorme desafio que é renovar em cada edição o prazer da leitura. O nosso lema “Prazer de comunicar” vai estar sempre presente no trabalho que fazemos e que acreditamos possa contribuir para o desenvolvimento do sector Pósvenda automóvel em Portugal. João Vieira

Ficha Técnica

GESTÃO OFICINAL (II PARTE)

Gerir as queixas dos clientes Ninguém gosta de ouvir reclamações. A maior parte das oficinas daria tudo para as evitar. Apesar disso, os erros acontecem e às vezes uma reclamação de um cliente pode ser uma grande ajuda, disfarçada de outra coisa.

O

s responsáveis das oficinas devem ser muito prudentes, a fim de não pessoalizar as queixas e reclamações dos clientes, considerando-as inoportunas, uma ameaça ao seu profissionalismo ou uma ingerência na sua forma de trabalhar. Isto pode despoletar da parte do cliente um reacção agressiva e perturbar a correcta gestão da reclamação. É fundamental escutar atentamente o cliente, prestando atenção aos pormenores e não demonstrar enfado ou irritação ao ouvir a queixa, pois a sua adequada gestão não implica qualquer prejuízo para a oficina. Pelo contrário, a forma positiva como o assunto for encarado pode ser já uma parte importante da solução do problema. Transforme as reclamações em oportunidades, seguindo estes sete degraus: 1. Actue com rapidez. Pode ser uma tentação desmarcar um encontro com um cliente descontente, ou adiar um telefonema ou um e-mail a dar-lhe uma resposta, mas a verdade é que quanto mais cedo responder melhor. Tente lembrar-se de que a maior parte das pessoas não perde tempo nem se aborrece a reclamar. Em vez disso, passa a

partilhar as suas preocupações com os vizinhos, amigos e familiares. Portanto, se alguém reclama e não obtém resposta, parte do princípio que a oficina não dá importância ou não quer regularizar a situação. Se as suas preocupações são ignoradas ou minimizadas eles passarão simplesmente a prestar assistência ao seu veículo noutro local. 2. Ouça e tente compreender. Dê a oportunidade aos clientes reclamantes de falar sem serem interrompidos. Não apresente desculpas nem justificações antes deles terminarem a sua exposição. Revele compreensão e preocupação com o assunto, ouvindo com uma mente aberta, tomando notas e fazendo perguntas. Evite generalizações e agarre-se aos factos. É provável que um(a) cliente comece a sua reclamação dizendo que tudo estava mal, quando realmente só uma pequena parte da sua experiência não foi satisfatória. Fique seguro de que compreendeu bem todas as circunstâncias e a sua percepção por parte do cliente, antes de formular uma resposta. Repita novamente para o cliente os factos da situação e o entendimento do seu ponto de vista, para ter a certeza que está a pegar

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

Uma publicação da AP Comunicação

no assunto da forma exacta. Isso demonstra que você foi até à origem dos factos e quer resolver o problema a contento do cliente. 3. Peça desculpa. Não é preciso concordar com um cliente ou mostrar desagrado pelo seu descontentamento. Uma afirmação do tipo "Nós compreendemos como isso o incomoda…" ou "Estamos a ver como isso foi frustrante…" identifica os sentimentos do cliente, sem haver necessidade de dizer que ele está certo ou errado. Obviamente, se a empresa é responsável pelo erro, assuma imediatamente a total responsabilidade do facto. E recorde-se de que na sua qualidade de proprietário/gestor você representa toda a organização. Portanto, nunca acuse um departamento ou determinado empregado por um erro, lapso ou omissão. Quer seja a falar com o cliente, quer seja através de uma carta, evite sempre usar um tom defensivo. Permaneça aberto e amigável, agradecendo mesmo ao cliente de lhe ter chamado a atenção para o facto que reclamou. Mesmo que o cliente não tenha toda ou parte da razão você está mesmo interessado em perder os trabalhos que ele lhe dá a fazer?

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


Jornal das Oficinas Novembro 2009

MERCADO 4. Permaneça calmo. Recorde-se que algumas vezes as pessoas andam à procura duma oportunidade para exteriorizar as suas frustrações e revoltas pessoais. Nunca devolva esse tipo de emoções, nem tome a reclamação como um insulto ou afronta pessoal. Respire fundo e deixe o cliente fazer o seu papel. Resista à tentação de levantar a voz ou responder com um e-mail áspero e/ou sarcástico. Tente separar o que desgostou a pessoa da solução que ela pretende para o caso. Não se sinta pressionado a prometer o que não pode ou não deve cumprir, mas tente colocar-se no lugar do cliente e pensar como gostaria que o assunto fosse resolvido. Se for necessário investigar o que se passou e colaborar com outros para saber o que fazer, deixe que o cliente saiba disso de imediato, em vez de inventar uma resposta apressada. 5. Faça as coisas como devem ser feitas. É frequente os clientes não se importarem em saber porque é que o problema aconteceu e quererem uma solução imediata para ele. Após esclarecer que tipo de compensação o cliente pretende (reparação, troca, desconto, etc.) faça o que prometeu a assegure-se de que tudo fica bem feito. Siga as normas da empresa e faça ajustamentos se for necessário. Se o incidente implicar uma mudança das regras da empresa, explique isso calmamente ao cliente e procu-

Faça as coisas como devem ser feitas. É frequente os clientes não se importarem em saber porque é que o problema aconteceu e quererem uma solução imediata para ele. re outro tipo de compensação para lhe oferecer. Mantenha o processo sob a sua alçada e com a sua directa supervisão. E dê ao cliente uma oportunidade de ficar grato pela sua intervenção. 6. Acompanhe sempre o assunto. Se não obtiver do cliente uma resposta dentro de algumas semanas, tome a iniciativa. Se enviar uma carta de desculpas com um cartão de oferta, por exemplo, verifique se o cliente voltou à sua oficina e como é que as coisas se passaram. No caso de ter apresentado desculpas por e-mail e não obteve resposta, efectue

Quando as coisas correm bem, é claro que todos devem partilhar esses belos momentos de sucesso. Quando correm mal, há que saber partilhar a culpa e a vergonha, também.

um contacto telefónico para saber se o cliente continua contente com o seu serviço. Procure melhorar sempre. Mesmo que as reclamações sejam casos raros e isolados na sua empresa, não deixe de aproveitar a oportunidade para ver o que é possível fazer no sentido de evitar que elas voltem a ocorrer. Reúna os empregados e tenha com eles um diálogo criativo sobre as formas de melhorar o serviço ao cliente da oficina. Sei s erro s de v enda co muns Eis a forma de ultrapassar as consequências negativas dos seis principais erros que os vendedores cometem vulgarmente: 1. Receio da reacção do cliente. Quando os vendedores estão com medo do que o cliente possa dizer, acabam por perder as oportunidades de venda, porque não tentam saber o que é que o cliente efectivamente pretende. Muitas vezes o cliente diz "O seu preço é muito elevado!", porque está à espera que o vendedor baixe logo o preço. Esta "rasteira" habitual pode ser superada se o vendedor se concentrar nos critérios de compra principais do cliente, evitando tocar de imediato na questão do preço. 2. Tomar as coisas pessoalmente. Você sabe com toda a certeza que as atitudes negativas de um cliente não põem em causa o seu valor como pessoa e como profissional. Mas, os nossos egos metem-se pelo meio e acabamos por internalizar e reflectir a negatividade do nosso interlocutor. Quando o cliente lhe

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apresentar um problema, não se torne defensivo e não tente explicar ou desvalorizar a questão. Isso não só desagradará ao cliente, como impede que você vá ao fundo do problema: como solucionar satisfatoriamente o problema do cliente. 3. Julgamentos apressados. Como vendedores, devemos focar toda a nossa atenção nos nossos clientes e nas suas necessidades. É muito mais simples apresentar logo uma solução, antes de escutar as queixas do cliente e de verificar a especificidade da situação. Na pressa de resolvermos o assunto, arriscamo-nos a parecer arrogantes e fazer sentir ao cliente que o seu ponto de vista não tem valor ou não é apreciado. 4. Malhar em ferro frio. Há muitos clientes que não reagem aos nossos esforços de provar que temos razão. Apesar de fazerem muitas perguntas e contraporem as suas opiniões, a perspectiva do negócio mantém-se sempre distante. Embora haja clientes que gostam deste jogo, o seu tempo vale mais do que isso. Temos que encarar os factos: há clientes que não estão realmente interessados em fazer negócio e esses clientes não interessam à sua oficina. Não perca o seu precioso tempo. 5. Passar as culpas a outro. Há mais de 20 anos que as empresas trabalham com a ideia de equipa de trabalho. Quando as coisas não correm pelo melhor e há falta de serviço e de vendas, é fácil aparecer quem aponte o dedo. Apontar os dedos apenas retarda a solução dos problemas dos clientes. Quando as coisas correm bem, é claro que todos devem partilhar esses belos momentos de sucesso. Quando correm mal, há que saber partilhar a culpa e a vergonha, também. 6. Tratar todas as objecções com a mesma atitude. Alguns vendedores têm uma resposta fixa para tudo quanto é objecção de um cliente. Eles baixam o preço automaticamente e entram logo nas ofertas de extras, sem tentar perceber qual é a razão do desacordo do cliente. Se você responder a todas as objecções com concessões, os clientes percebem que são recompensados quando se queixam. Se, em vez de baixar os preços para fechar negócio, você ouvir o que o cliente tem para dizer, já tem qualquer coisa por onde começar. Abrandar o ritmo e escutar é numa relação de negócios mais importante a longo prazo do que estar sempre a pressionar. PUB


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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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Conceito difícil de definir Das inúmeras definições que existem de qualidade, nenhuma é completamente satisfatória, inequívoca e perfeitamente objectiva. Mas podemos chegar perto do conceito através de várias aproximações.

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uitas pessoas julgam que a qualidade é um luxo e portanto dispensável. De facto, pode considerar-se um luxo, na medida em que é difícil de obter, mas não é dispensável, porque a sua ausência implica custos, por vezes elevados. No caso do automóvel, o que está em causa é a segurança e a vida de pessoas, sendo portanto o custo muito elevado. Também podemos considerar a higiene e o controlo bacteriano e de vírus que existe numa sala de operações um luxo difícil de repetir em qualquer outro lado. No entanto, ninguém discute que se trata de um luxo rigorosamente necessário. Portanto, já começamos a vislumbrar que a qualidade não é um fim em si, mas um meio para alcançar e garantir objectivos importantes: previsibilidade, fiabilidade, segurança, garantia. De certo modo, poderíamos comparar a qualidade a uma auto estrada, onde é possível circular rapidamente, sem obstáculos, sem correr riscos e, quando as coisas correm mal, lá estão o rail de protecção, o telefone de emergência e as viaturas de vigilância. Aplicando esta ideia a processos produtivos, de gestão e de organização, a qualidade é uma via segura para alcançar objectivos vitais para a empresas, como a redução de custos, a competitividade e a satisfação dos clientes. Relação custo/valor Quando se fala em redução de custos como uma mais valia para as empresas, é porque é mais fácil gastar demais do que economizar. Logo, a bitola dos custos é muito variável e permite que se faça um trabalho lucrativo de redução de custos.

Começando pelos custos inevitáveis, ou seja, aqueles que são indispensáveis para gerar produtos ou serviços e criar valor, temos os materiais, a energia, a mão-de-obra e os serviços administrativos. Ninguém consegue criar valor sem estes custos, por mais empírico que seja o negócio. O problemas começa quando descobrimos que no meio dos custos indispensáveis estão igualmente misturados custos evitáveis, como o desperdício, a ineficiência, a desorganização, etc.. E agora a qualidade já nos surge, não como uma exuberância custosa, mas como uma ferramenta para garantir a rentabilidade e a conformidade da empresa com as exigências e as expectativas do mercado. Portanto, a qualidade não tem meramente um custo, mas tem igualmente um valor, sendo que este supera aquele, em função dos resultados obtidos. Agora já estamos mais perto do verdadeiro conceito de qualidade e até podemos utilizar o conceito da American Society of Quality (ASQ), que parte dos seguintes princípios: • Para cada falha existe sempre uma causa • As causas são evitáveis • A prevenção é a solução mais económica Investir em organização e planeamento Todas as actividades alcançam maiores níveis de eficiência e de rentabilidade, se os seus processos estiverem bem organizados e se os procedimentos forem certificados. Mesmo assim, é preciso estabelecer formas de controlar a organização e os procedimentos, para evitar que se gere desorganização e descontrolo. Sem esse planeamento e sem esse controlo, as possi-


MA N Organograma e comunicação interna O organograma atribui de forma objectiva e inequívoca os níveis de responsabilidade dentro da equipa. Este organograma deve estar exposto num local visível por todos os colaboradores e por clientes. Através do organograma, o cliente saberá qual é a função de cada elemento da oficina ou loja de peças e tornará a sua comunicação mais fácil e mais efectiva. Se o organograma é uma estrutura fixa, a interacção entre os diversos níveis da oficina é dinâmica e exige comunicação permanente. As reuniões formalmente organizadas permitem dar conteúdo a essa comunicação, devendo estar programadas de acordo com os objectivos pretendidos. As reuniões diárias da manhã são indispensáveis para motivar operadores e estruturar a actividade. As reuniões devem ser rápidas e não deixar a mínima margem para dúvidas. Durante a reunião, todos recebem uma relação de todos os carros programados para entrar e sair da oficina durante a semana. As funções estão claramente atribuídas e podem ser facilmente controladas, garantindo o cumprimento dos objectivos. A análise das reclamações de clientes e o esforço para ultrapassar as deficiências de trabalho também devem ser um tema obrigatório das reuniões sobre qualidade. Nestas, devem ser feitos registos e anotações em actas, para definir objectivos e metas relativamente à qualidade, os quais devem ser avaliados periodicamente. A motivação do pessoal e a satisfação dos clientes devem tornar-se desse modo compatíveis e convergentes.

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Depois de ter a "máquina" montada é preciso "lubrificá-la" com os controlos de qualidade, que exigem meios e custos. Estes controlos são de dois tipos: 1. Inspecção do trabalho realizado, a fim de detectar se corresponde totalmente às necessidades dos clientes. 2. Procedimentos que impedem que sejam gerados serviços ou informações que não satisfazem as exigências dos clientes.

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bilidades de alcançar os objectivos pretendidos são muito reduzidas. Junto acrescentamos alguns pontos que podem ajudar o empresário da reparação automóvel e do retalho de peças a balizar melhor a sua actividade: Identificar os clientes - Potencialmente, todos os proprietários e/ou utilizadores de viaturas são clientes do sector de assistência automóvel. Depois, é necessário definir áreas de influência, a sua população e o seu parque automóvel, bem como os locais de passagem frequente dos clientes. Determinar as necessidades dos clientes - Existem necessidades globais e necessidades específicas e ambas têm que ser atendidas proporcionalmente. Estabelecer a oferta de produtos/serviços adequada aos clientes - A interacção entre a oficina e a sua clientela permite definir um grupo de produtos/serviços prioritários, em função da procura efectiva dos clientes. Isso pressupõe a existência de um atendimento personalizado e a recolha de dados relativos a cada cliente e a cada viatura. Organizar os processos para optimizar a oferta Depois de conhecer as necessidades dos clientes e de programar a oferta em função delas, só falta organizar a produção para satisfazer a procura (pneus, motor, transmissão, electricidade, carroçaria, etc.). Qualificar a equipa profissional - As ideias abstractas e os projectos só podem tornar-se realidade se houver quem esteja habilitado a pô-los em prática. O elemento humano deve receber uma formação compatível com os meios e os objectivos propostos, deve estar motivado e deve actuar conjuntamente. Como sugestões recomendamııios as seguintes iniciativas: • Proporcionar aos profissionais conhecimentos sobre as tecnologias actuais; • Programar visitas a fabricantes de peças e componentes; • Criar e manter um ambiente de trabalho saudável; • Remunerar de acordo com as competências e desempenho; • Manter o diálogo sempre activo; • O bom atendimento não é opção, é regra.

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A gestão da reclamações dá total prioridade a estas e activa os procedimentos para solucionar rapidamente o problema. Além disso, é criado um processo de arquivo, através do qual se evita a repetição dos erros anteriores. Etapas da certificação A qualidade não é uma opção, mas uma exigência do mercado actual, que exige produtos e serviços padronizados e garantidos. Mesmo depois de uma empresa ter resolvido que a via da qualidade é o seu caminho, há processos para tornar o processo menos difícil e conseguir resultados com mais facilidade e maior grau de acerto. Estamos a falar da certificação de qualidade, que atesta que a empresa reúne as condições básicas para alcançar a qualidade, após auditoria, e garante que o processo de qualificação da empresa se mantém na rota certa, através de auditorias periódicas de controlo. Este sistema já está mais do que comprovado em todo o Mundo, em todo o tipo de empresas e em todas as actividades. As etapas da certificação podem ser resumidas deste modo: • Solicitação da certificação; • Análise da documentação; • Auditoria de certificação (com acção correctiva, se necessário); • Emissão de certificado; • Auditorias de manutenção do sistema Depois de estar a funcionar devidamente, um sistema de Gestão da Qualidade assegura à empresa aderentes seguintes vantagens: • Redução de desperdícios; • Melhoria contínua de processos e resultados; • Aumento da satisfação do cliente; • Maior comprometimento e cumplicidade da equipa; • Maior garantia de sustentabilidade da empresa; • Padronização de produtos e serviços; • Controlo sistemático de processos e resultados; • Diferenciação de marketing, com imagem melhorada da empresa. Medir os benefícios da qualidade Os resultados da aplicação dos princípios da qualidade numa empresa podem ser avaliados correctamente por intermédio de indicadores de qualidade, que devem ficar definidos logo na fase de projecto e que são controlados periodicamente, para aferir o grau de evolução da empresa. Através da análise dos resultados, a empresa pode reforçar as acções que estão a proporcionar resultados mais evidentes e corrigir outras que não estão a alcançar as metas definidas. Este processo é flexível e implica uma visão do negócio e do mercado dinâmica. Abaixo damos alguns exemplos, entre outros, de indicadores de qualidade que devem ser aferidos periodicamente: • Volume de facturação; • Produtividade (fluxo de veículos pela oficina); • Reclamações; • Repetição de trabalhos; • Redução das despesas; • Índice de rentabilidade.


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SALÃO Equip Auto 2009

Franceses deram

a volta

A Equip Auto conseguiu o impossível. Quando já corriam rumores da sua morte, mostrou-se uma feira revigorada, com ânimo, presença internacional e grande sentido de negócio.

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al como Paris deixa qualquer um sem fôlego, também a Equip Auto esgota a capacidade de um homem do aftermarket acompanhar tudo o que se apresenta no Parque de Exposições Paris-Nord. Não terá a magnitude da Automechanika mas, em tempos de crise, a feira foi um sucesso. E a avaliar pelo que se viu nos cinco dias que decorreu, tem espaço para ser uma das alternativas à sua vizinha germânica, sobretudo nos mercados até aos Alpes e da África mediterrânica. Além disso, tem uma particular capacidade de congregar mercados, como se viu com a presença do “bairro chinês” e dos espaços da Turquia e do Brasil. Ainda assim, em alguns pavilhões tiveram que se colocar separadores para disfarçar a sobra de área. A Equip Auto teve menos espaço de exposição (90.000 metros quadrados) do que na edição anterior. Isso notava-se nesta e noutras soluções encontradas para dar a volta ao facto, que começam a ser habituais nas feiras europeias. Num dos quatro pavilhões, por exemplo, aproveitou-se o muito espaço de sobra para ter uma pista de testes de veículos eléctricos. Ocupava-se assim uma boa parcela do maior pavilhão, reservado para as marcas de peças e acessórios. E era assim que se conseguia ter apenas menos 25% de área de exposição do que na última edição. Mas a falta de espaço ocupado não era somente devida à falta de fabricantes de aftermarket – notaram-se as au-

Feira teve muitos visitantes desde o início

Como sempre, as modelos junto ao carros

China esteve presente com o seu “bairro”

Prémios puxaram comitivas das marcas

sências da SKF, Federal-Mogul, Honeywell, TRW, entre os maiores. De facto, o número de expositores não caiu na mesma proporção que o espaço (1600 nesta edição contra 2000 em 2007). O truque estava relacionado com os cortes orçamentais que as empresas tinham que fazer por causa da crise. O dilema era que ao mesmo tempo que não podiam estar presentes, também não podiam deixar de estar presentes. Assim, diminuía-se no espaço de exposição. Os espaços maiores foram o do grupo Schaeffler, Valeo e Bosch, mas nada comparado com presenças anteriores. Isto nas marcas. Mas se forem considerados os espaços comprados por delegações regionais, o destaque viria de certeza do pavilhão da Turquia, país que era nessa data o convidado oficial da nação francesa. Além da China, que tem vindo a marcar presença em todos os salões com um conjunto de aquartelamentos de dezenas de espaços de três por três metros quadrados e de comunicação impenetrável, esteve também o Brasil com um pavilhão que mostrava a pujança da sua indústria de reposição (em consonância com a automóvel, refira-se). E com a China, vem o resto do oriente: Taiwan, Tailândia, Coreia do Sul, etc… Este era o ano em que a Equip Auto tinha que provar o seu lugar nas feiras europeias. O seu campeonato é o dos anos ímpares, deixando os pares para a gigante Automechanika. De um lado, tinha a espanhola Motortec, este ano com

Países levaram as suas delegações

O ambiente de negócio era nítido

Equip Auto teve espaço para eléctricos

Veneporte foi a única marca portuguesa

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SALÃO

Todos os espaços foram concorridos

Turquia teve honras especiais

um desaire que não deixa antever um futuro muito positivo; do outro, a italiana Autopromotec que, graças a um mercado interno muito dinâmico e competitivo, mas também à presença de grandes fabricantes de equipamentos e pneus, teve uma edição agraciada. A Equip Auto ficava assim com a tarefa de contradizer um funeral antecipado, provado pelas últimas condições de venda de espaço quase oferecido. O próprio director da feira, Mario Fiems, dizia em entrevista em Junho, que tinha que contradizer o rumor de que a feira iria ser anulada. Houve mesmo uma empresa portuguesa, presença assídua em Paris, que disse ao JORNAL DAS OFICINAS semanas antes de iniciar o evento, que preferiria estar presente apenas numa feira – a Automechanika, claro – em detrimento desta. Este seria um sentimen-

to ouvido mais vezes, principalmente pelos portugueses que tiveram oportunidade de atestar de perto o fiasco que foi a Motortec. E foi por isso que houve apenas uma empresa portuguesa na Equip Auto: a Veneporte, fabricante de escapes. Em todo o caso, houve 91.160 visitantes, apenas 15% menos dos que estiveram na edição de 2007. É, neste momento, um balanço positivo? Uma revista francesa do sector apressou-se a dizer que sim, que com estes resultados, a Equip Auto podia olhar para 2011 – o ano em que se realiza a próxima edição – com serenidade. A verdade é que o sentimento dos expositores é de que estavam a fazer negócio. Foi este o milagre que a imprensa local falava. Com os expositores mais concentrados na eficiência e não na visibilidade, vendia-se.

Prémios Inovação Categoria Engenharia em OEM Ouro para a Delphi, com o sistema de common rail Direct Acting Diesel, e para a Valeo, com o sistema de iluminação Beamatic Premium Categoria Peças de Aftermaket Ouro para a NGK, com a vela LPG Laserline Prata para o adaptador de escovas Bosch Multi Clip Categoria Equipamento de garagem Ouro para o OBD Log da Texa Prata para o aparelho de diagnóstico Multi-Diag, da Actia Categoria Serviços Ouro para o sistema Chimirec de regeneração de líquidos de refrigeração

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Electro-mobilidade Sob o signo da “electro-mobilidade”, a feira francesa trouxe eventos todos os dias, com vários intervenientes de toda a cadeia automóvel para descortinar para onde vai esta indústria e determinar o calendário da sua confrontação com o condutor habituado a motores de combustão interna. Assim, no primeiro dia o tema seria “Electro-mobilidade: transição ou choque tecnológico”. Já na quinta-feira, era uma discussão sobre baterias e armazenamento de energia, onde se queria saber que diferentes tecnologias existem e que soluções se têm procurado. Ainda neste dia, discutiu-se os problemas de manutenção e de sérvio que estas novas formas de mobilidade poderão trazer e que tipo de arquitectura de gestão será a utilizada.

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Concurso

100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton®

A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air. Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, líder mundial na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS.

“O Melhor Pintor Automóvel”

É já no dia 4 de Novembro que começam as provas do 1º Concurso “O Melhor Pintor Automóvel”, organizado pela Impoeste e com o apoio do Jornal das Oficinas. Trata-se de um evento que pretende mostrar aos vários actores do mercado a importância da repintura automóvel, o que levará à dignificação da profissão, bem como à divulgação da profissão entre as camadas mais jovens. As diversas provas irão decorrer durante 3 dias (4 a 6 de Novembro) no CEPRA, pelo que convidamos todos os interessados a visitarem este Centro de Formação Automóvel, situado no Prior Velho, em Lisboa, para assistirem ao desempenho dos participantes. O Concurso tem um total de 6 provas, que têm de ser cumpridas por todos os participantes, cujo trabalho vai ser avaliado por um Júri independente, composto por especialista da área da Repintura Automóvel. As provas a Concurso, são as seguintes: PROVA Nº 1 PREPARAÇÃO DE UM CAPOT PARA PINTURA (C/ REPARAÇÃO) PROVA Nº 2 PREPARAÇÃO DE COR E PINTURA DE CAPOT EM BICAMADA PROVA Nº 3 PINTURA DE PÁRA-CHOQUES EM PLÁSTICO PROVA Nº 4 SPOT REPAIR PROVA Nº 5 APLICAÇÃO DE DECALQUES / AUTOCOLANTES E POLIMENTO PROVA Nº 6 ORÇAMENTAÇÃO

AutoPosventa comemora 10 anos A revista espanhola AutoPosventa, fundada pelo jornalista Miguel Angel Prieto, comemorou 10 anos, sempre dedicada ao sector pós venda do país vizinho. Apesar do sucesso obtido ao longo dos 10 anos de publicação regular, Miguel Angel decidiu apostar na mudança do formato e do próprio nome da revista que agora se chama AutoPos, mantendo o lema de sempre “uma revista para ser lida”. Com um estilo muito próprio caracterizado por uma linguagem directa e artigos diferentes dos que habitualmente se publicam em revistas do sector, a nova AutoPos inova na apresentação gráfica e nos conteúdos cuidados, onde podemos encontrar rubricas já conhecidas, como a Dona Milagros, Entrevistas a Personalidades e Cara a Cara. Na festa de comemoração dos 10 anos, realizada em Madrid no passado mês de Outubro, Miguel Angel e sua mulher Maria Ruiz, reuniram os principais responsáveis do sector pós venda espanhol, a nível associativo e empresarial. Os elogios sobre a qualidade e interesse da nova revista foram unânimes, assim como a estima e reconhecimento do trabalho desenvolvido por Miguel e sua equipa.

Cometil com linhas de inspecção Hunter e CEMB

Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Zona Industrial Maia I , Sector VIII, Nº 122 4476-908 Maia - Portugal Telefone : 00 351 229 437 940 Fax: 00 351 229 437 949 email: Comercial.sga-apo@saint-gobain.com

A Cometil comercializa as linhas de inspecção Hunter e CEMB. A Hunter é uma linha de inspecção completa para ligeiros com placas de medição para travões, suspensão e amortecedores e ripómetros. Nas funções para amortecedores e suspensão, destaque para a leitura do peso por roda, o indicador de posicionamento, leitura de aderência (sistema EUSAMA), de rigidez de andamento do pneu e do amortecimento. Traz um sistema Expert com diagnóstico, lê a eficiência do amortecedor e disponibiliza um gráfico do ângulo de fase mínimo. O ripómetro vem equipado com dupla placa móvel, em que a primeira elimina forças laterais e a segunda é uma plataforma de medição do desvio lateral em m/km. Já no que se refere a travões, a linha de inspecção tem quatro pratos de travagem e duas escalas de medição do peso.



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NOTÍCIAS Convenção

Liqui Moly patrocina Ecofuel Eurásia Teve início no passado dia 5 de Outubro, no Cabo da Roca, a maratona Ecofuel Eurásia, que vai ser realizada por Rainer Zietlow, ao volante de um VW Caddy Maxi, propulsionado com gás natural. O objectivo desta iniciativa é conseguir ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, por terra, num veículo cujo combustível gasto é apenas o gás natural. Rainer Zietlow, mentor do projecto, prevê chegar a Tóquio dentro de 4 meses e a viagem pode ser acompanhada na Internet em www.ecofuel-eurasia.com. O abastecimento do veículo será sempre feito nas estações de serviço que dispõem de gás natural, provando-se assim ser possível fazer uma viagem de mais de 10.000 km utilizando este combustível alternativo. A Liqui Moly, sendo patrocinador desta iniciativa, também fornece o lubrificante para o motor, que é do tipo indicado para propulsores que funcionam com gás natural. Por se tratar de uma combustão mais limpa, o lubrificante de motor Liqui Moly utilizado tem características especiais, que ajudam a lubrificação e limpeza das peças do motor. PUB

Metasystem

A proximidade entre parceiros comerciais e a evolução contínua da gama de produtos Metasystem, principal fabricante de equipamentos de segurança passiva junto dos fabricantes automóveis, foram mais uma vez reforçadas no Stand Asla, através do evento decorrido no passado dia 10 de Outubro: Convenção Metasystem. A iniciativa contou com a presença de clientes e colaboradores do Stand Asla, tendo por objectivo a divulgação das recentes novidades na gama de equipamentos de segurança Metasystem e serviços telemáticos da Octotelematics. Para tal, no Hotel Tryp, em Matosinhos, teve lugar a reunião de trabalho, na qual se explicitaram as características e particularidades dos seguintes equipamentos: nova gama de PLIP alarmes EasyCan (com características exclusivas); Metablue 2009; ActivePark e PlugPark; equipamentos Telemáticos TVM 800 e

TVM. Os clientes Stand Asla tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer os mesmos produtos em exposição, esclarecendo as suas funcionalidades junto dos assistentes técnicos e da equipa comercial do Stand Asla, presentes no evento. Após a reunião, seguiu-se o almoço, bem como uma visita às instalações da Sede do Stand Asla, em Perafita, no sentido de as dar a conhecer aos clientes que ainda não teriam tido tal oportunidade.

Oris-Matic: O primeiro gancho de reboque elétrico retráctil Desenvolvido entre a Bosal e a sua filial Oris, o gancho de reboque retráctil eléctrico é uma das mais recentes novidades desta empresa. Depois de dois anos de desenvolvimento, o Oris-Matic monta-se de forma “habitual”, por exemplo, no novo Porsche Panamera. BMW e Mercedes Benz também adotaram o dispositivo,

que será montado nos seus veículos de gama alta. Também foi desenvolvida uma versão manual para o Volkswagen Tiguan. Já no início deste ano, a Bosal terminou de desenvolver o porta-bicicletas para veículos que não estão legalizados para levar gancho de reboque, como os veículos híbridos e pequenos carros compactos.


No sítio certo. No momento certo. Direcção e suspensão TRW.

A segurança não está só nas peças de travagem. Nem a experiência e a competência técnica da TRW. Enquanto líder global no desenvolvimento e fabrico de sistemas de segurança automóvel, a TRW é especialista em todas as peças fundamentais para a segurança dos veículos, incluindo os componentes de direcção e suspensão. De facto, com cerca de 4000 peças que abrangem mais de 92% do parque automóvel europeu, a gama de direcção e suspensão representa uma parte importante da nossa actividade. E uma parte vital da sua. Tal como acontece com todas as peças TRW, os componentes de direcção e suspensão são submetidos a testes rigorosos que cumprem as normas dos fabricantes de veículos, para que você tenha confiança absoluta na sua capacidade de resposta, no momento certo. A maior gama. O melhor serviço. TRW – a única escolha para componentes de direcção e suspensão.

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Novo

Fulda Kristall Montero 3

O fabricante alemão de pneus Fulda acaba de lançar o novo pneu de Inverno, o Kristall Montero 3 com a revolucionária “Snow Catcher Technology”. Com base no Kristall Montero 2 o novo Montero 3 combina diversas tecnologias, que se podem considerar inovadoras, para tornar este produto superior, em termos de prestações, às do seu antecessor. O Kristall Montero 3 também inclui a nova “Low temperature Compound Technology”, bem como a “Buble Blade Technology” para uma melhor condução e tracção em neve, maior quilometragem e menor resistência ao rolamento. Adicionalmente, o Montero 3 possui uma construção avançada com um composto da banda de rodagem de baixa resistência ao rolamento. Tal situação leva a uma quilometragem superior e à poupança de combustível, reduzindo dessa forma o impacto ambiental deste novo pneu.

Certificação de oficinas

NOTÍCIAS O inovador

Nederman Touchless

O Nederman Touchless é um sistema totalmente novo que pode ser aplicado nos tubos de escape das viaturas sem qualquer fixação, evitando-se danos ou riscos. O sistema é universal e pode ser aplicado em todos os tipos de tubos de escape, desde os tradicionais aos embutidos nos pára-choques e até aos tubos de escape duplos – sem ter de mudar de bocal de extracção. Maioritariamente por imposições de design os automóveis modernos têm os tubos de escape embutidos nos pára-choques. Também são cada vez mais frequentes as viaturas com escapes duplos. Para as oficinas, garagens de reparação e centros de inspecção é de extrema importância que os gases de escape sejam capturados na fonte de modo a garantir um ambiente seguro e limpo no local de trabalho. O Nederman Touchless consiste num trolley que desliza numa calha exaustora que funciona como conduta. Isto simplifica a instalação, uma vez que não há necessidade de tanta conduta de ventilação. A campânula de extracção está montada num braço articulado, ligado a um sistema de tubos telescópico. Graças a um equilibrador o posicionamento da campânula junto ao escape é bastante fácil.

Bosch Injection Systems No seguimento da formação do conceito Bosch Injection Systems direccionada para oficinas automóveis, a empresa Filinto Mota congratula-se com a certificação de mais duas oficinas: J.L.S. Maia & Filhos Lda. e Auto Mecânica de Gaspar Roriz Lda.. Esta Certificação só é possível pelo interesse crescente dos clientes no acesso a informação, presença em cursos actualizados e utilização de equipamentos e material Bosch. “Estamos conscientes da mais valia que esta denominação trará aos recentes Módulos Bosch e esperamos continuar a contribuir para o desenvolvimento de novas oficinas na estratégia para o século XXI que é a Formação”, referiu um responsável da Filinto Mota.

Maior grupo de retalho O maior grupo de Concessionários da marca automóvel Volkswagen adoptou em Setembro uma nova designação comum e uma imagem renovada. A Castelimo Lisboa, a Castelimo Barreiro, a Cervag, a JM Seguro, a Loures Automóveis e a Rolporto assumem o nome SOAUTO, associando-o à localização de cada Concessão. A uniformidade de linguagem desta nova identidade corporativa irá proporcionar ao cliente Volkswagen maior conveniência no acesso àquela

Volkswagen que é a maior rede de vendas e assistência da Marca em Portugal, com localizações concentradas nas zonas de Lisboa e Porto, reforçando também a confiança num serviço com elevados padrões de qualidade. A Soauto reúne seis concessionários Volkswagen com actividade nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto que, em conjunto, são responsáveis por um volume de vendas anual de cerca de dois mil veículos novos.

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Campanhas

NOTÍCIAS

Civiparts de Outono

Titan SuperSyn marca pontos na qualidade

A Civiparts, empresa especialista em material para veículos pesados, está a desenvolver uma série de campanhas de Outuno. Ao nível da travagem destaque para os conjuntos de discos e pastilhas multimarca da Green Line Friticion. As campanhas são também dirigidas para os amortecedores Monroe, escovas Trico, Champion e Valeo, lâmpadas da Flosser, baterias Varta e Autosil e ainda uma campanha com diverso material de sinalização.

A Fuchs reforçou a sua gama de lubrificantes de motor do tipo “Ultra-Engine Performance Oils”, com a introdução de um novo produto, o Titan Supersyn Longlife (SAE 5W-40). Com um desempenho altamente eficaz, este produto de elevada performance cumpre a MB-Approval 229.5 e paralelamente a norma SAE 5W-40, indo de encontro aos requisitos exigidos para a lubrificação dos motores AMG (modelos M156) da Mercedes Benz. É igualmente aprovado para utilização nos

motores dos automóveis da marca Porsche. O Titan Supersyn Longlife (SAE 5W-40) cobre na totalidade o desempenho do produto existente, o Titan Supersyn Longlife (SAE 5W-30), pelo que a Fuchs irá descontinuar este último até ao final do ano, substituindo-o gradualmente pelo novo SAE 5W-40. Este novo produto é mais uma boa aposta da Fuchs para uma eficiente racionalização da complexidade dos lubrificantes nos concessionários, oficinas e casas de peças. Estará brevemente disponível em diversos tipos de embalagens.

Ágata Calvo

ASB

CEO da Civiparts Espanha

promove colaboração

Face ao projecto de expansão da empresa, que conduziu à recente aquisição da Servitrans, Ágata Calvo foi nomeada Directora Executiva da Civiparts Espanha. Diego Redondo continuará a ter um papel activo na empresa como Conselheiro Honorífico. A nova Directora Executiva desempenhou funções de Directora de Vendas e Marketing no Grupo Klaurius para Espanha e Portugal e trabalhou ainda com diversos fabricantes e distribuidores do sector automóvel, área onde tem vindo a ganhar experiência desde 1994. Licenciada em Administração de Empresas e Marketing na Universidade do Sagrado Coração de San Juan em Porto Rico, e com um Mestrado em Administração de Empresas da Escola Europeia de Negócios de Madrid, Ágata Calvo pretende contribuir com o seu conhecimento para o sector automóvel industrial e, dessa forma, oferecer a melhor escolha aos seus clientes. “Desenvolver a Civiparts no mercado espanhol e ser líder de mercado a curto prazo” é um dos objectivos que Ágata Calvo se propõe atingir com o novo cargo que assume. Desta forma, a Civiparts reserva para breve outros passos ambiciosos.

A Álvaro de Sousa Borrego desenvolveu uma colaboração com o Fórum Care4wheels (www.care4wheels.com). Esta colaboração consiste na oferta de um desconto de 15% aos membros do Fórum Care4wheels. No acto da compra o utilizador do Fórum indicará o código desta colaboração, indicado no tópico com a divulgação do desconto no fórum que só é visível para utilizadores registados. O levantamento do material pode depois ser feito directamente na loja da Álvaro de Sousa Borrego ou então enviada à cobrança.

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Escolha sempre a qualidade original. As novas tecnologias dos construtores automóveis requerem produtos de elevadíssima qualidade. Os filtros UFI, montados de série nos principais fabricantes automóveis, estão em posição de satisfazer sempre os mais altos padrões de qualidade. As sofisticadas técnicas construtivas e a selecção dos materiais, também no que se refere aos filtros de habitáculo, permitiram à UFI fabricar produtos de avançada concessão tecnológica equiparados à origem.

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NOTÍCIAS Aquisição da

Krautli Portugal leva grupo de clientes à Alemanha No seguimento da campanha de Velas e Cabos de Ignição realizada no primeiro semestre de 2009, a Krautli Portugal teve o prazer de registar a presença de 30 clientes nesta magnífica viagem à Alemanha. O programa incluiu para além da visita à fábrica da BERU, uma animadíssima prova de Karting, a visita ao novo museu da Porsche e a participação no Oktoberfest, o maior e mais famoso festival mundial da cerveja que é realizado em Munique anualmente.

Spray para montagem de pneus da

A Delphi anunciou no passado dia 6 de Outubro a conclusão de seu Plano Modificado de Reorganização, e que se tornará uma empresa privada após a aquisição de praticamente todas as suas operações de negócios por um grupo de investidores privados. Rodney O’Neal permanecerá como Presidente e CEO, e a actual administração continuará a gerir as operações globais da companhia. “Estamos gratos pelo apoio e lealdade dos nossos clientes, que confiaram na capacidade da Delphi em fornecer produtos de primeira linha e de forma ininterrupta, e pelo apoio dos nossos

Liqui Moly

A montagem de novos pneus nos veículos automóveis é uma tarefa comum mas nem sempre fácil. Este novo produto representa mais uma solução desenvolvida pela Liqui Moly para garantir que os clientes possam executar este tipo de trabalho de forma mais eficiente, rápida e higiénica. Graças às suas propriedades lubrificantes este produto permite agilizar a colocação dos pneus novos, evitando também que os pneus fiquem indevidamente posicionados nas jantes, situação bastante crítica nos pneu de baixo perfil. O spray Liqui Moly não deixa resíduos nas jantes evitando as acumulações de massa lubrificante nas jantes. O produto está indicado para qualquer tipo de veículo automóvel e de pneumático. Pode ser utilizado com os pneus “run flat” e em pneus de emergência também. PUB

Delphi concluída fornecedores que contribuíram intensamente com nossos esforços. Esperamos que em 2010 o investimento com engenharia e pesquisa & desenvolvimento represente aproximadamente 11% de nossas vendas, o que permitirá mantermos a nossa aposta em tecnologias, produtos e serviços que ajudam os nossos clientes a entregar veículos cada vez mais seguros e ecológicos” afirmou O’Neal. O portfolio de produtos da companhia continuará centrado em sistemas electrónicos e segurança; powertrain; sistemas térmicos; e nos mercados de reposição autorizado e independente.

Net Filter é novidade A Fil Filter é um fabricante líder no domínio dos filtros que tem origem na Turquia. Fundada em 1966, esta empresa possui uma enorme fábrica de 26.000 m2 onde trabalham mais de 600 pessoas, que se dedicam ao desenvolvimento e produção de filtros. Vende para 52 países, dispondo de uma gama de produtos com mais de 4.500 referências em filtros de óleo, combustível e ar para automóveis (dispõe também de produção para veículos pesados e aplicações industriais), cumprindo os requisitos da ISO - 9001:2000. Fornecedora do primeiro equipamento, esta empresa abastece também o aftermarket com duas marcas, destacando-se a Net Filter, agora comercializada em Portugal. Para mais informações sobre os filtros Net Filter poderá consultar o site www.filfilter.com.tr, ou contactar o 214 689 174.



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Breves PROMOÇÃO ESCOVAS

VALEO A Valeo está a realizar uma campanha de promoção das suas escovas limpa-vidros “Silêncio” e “Silêncio X-TRM”. Modernas, silenciosas e aerodinâmicas, com as novas escovas da Valeo pode ganhar um saco oficial da Adidas. Para tal os clientes Valeo terão que adquirir 50 blisters “Silêncio” e “Silêncio X-TRM” e assim receber este mesmo saco. Está campanha está disponível até ao dia 25 de Novembro.

NOVOS ÓLEOS DA GAMA TOPTEC No seguimento da evolução dos óleos de motor baseados na tecnologia Hidrocrac, a LiquiMoly lançou os novos TOPTEC 4400 e TOPTEC 4500. Estes óleos são caracterizados pela grande durabilidade de utilização, custo mais vantajoso que os 100% sintéticos produzidos da forma tradicional e compatibilidade a 100% com os veículos equipados com filtros de partículas. Com estes dois novos produtos a Liqui-Moly consegue a aprovação de diversos fabricantes de automóveis, cumprindo as suas normas mais recentes. O TOPTEC 4400 e TOPTEC 4500 estão disponíveis em embalagens de 1 e 5 litros.

EXPRESS SERVICE VOLVO A rede para veículos pesados Volvo passou a disponibilizar o “Express Service” em todas as Concessões Após-Venda. O objectivo é tornar mais rápida, mais simples e cómoda a execução de pequenos serviços, sem necessidade de marcação prévia. Por vezes, pequenas anomalias que não sejam solucionadas a tempo, podem dar origem a avarias de maior dimensão, implicando largos períodos de imobilização das viaturas e elevados custos. O que até agora estava apenas disponível em 10 Concessionários, passa assim a estar disponível nos 18 Pontos de Assistência, que constituem toda a Rede Após-Venda Volvo, em Portugal.

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NOTÍCIAS Teng Tools e Dewalt com mais visibilidade A Montenegro, Fernandes & Cª S.A., investiu em duas carrinhas de apoio ao cliente publicitando as suas maiores representadas. Assim, as marcas Teng Tools e Dewalt passam a ter maior visibilidade sempre que exista mercadoria para ser entregue aos clientes.

Portepim apresenta Verniz Premium UHS 340 Prosseguindo a longa tradição da MaxMeyer da fabricação de vernizes inovadores e de uma qualidade ímpar no mercado da repintura automóvel, é com enorme expectativa que a Portepim apresenta o novo Verniz Premium UHS 340. Com a entrada deste novo Verniz na gama de produtos, a Portepim proporciona a todas as oficinas de repintura automóvel a melhor opção em reparações bicamada. O Verniz 340 é um verniz multifuncional, utilizável quer em reparações parciais, quer em pinturas gerais. O UHS 340 foi especialmente desenvolvido para aplicações sobre Aquamax com resultados que superam todas as expectativas. Em termos de características destaca-se: - Excelente equilíbrio entre dureza, aparência final e aderência. - Utiliza os endurecedores actuais para produtos baixo COV, assim minimizando os investimentos em stocks. - Devido à diversidade dos endurecedores compatíveis, o verniz 340 pode-se aplicar em variadas condições climáticas. - Em reparações de áreas verticais é aplicável numa só demão, poupando tempo, produto e dinheiro. - Apresenta as já reconhecidas e aclamadas características antirisco do famoso verniz 330, melhorando ainda o desempenho deste ao nível do brilho e da facilidade de eventuais correcções pós secagem.

VI Meeting

Para apresentar os novos produtos do já prestigiado e inovador “conceito D”, a Glassdrive escolheu desta vez a mais prestigiada unidade hoteleira da cidade de Viseu, o Hotel Montebelo, onde a 26 de Setembro passado juntou mais de 200 pessoas. Para além do encontro que sempre propicia uma partilha de conhecimentos e de permuta enriquecedora de experiências que a Glassdrive gera, foi também ocasião para um glamouroso desfile onde foi apresentada a nova imagem da roupa de trabalho da Rede. O momento gerou muita expectativa e os novos produtos, agora lançados permitem ao cliente Glassdrive um leque exclusivo de opções. O “Data Dot” consegue garantir e personalizar os bens mais valiosos e permitir a sua identificação e detecção em caso de furto, roubo ou adulteração, permitindo, quer a seguradora quer as autoridades a sua recuperação. O “Drive Repair”, outro produto deste conceito, disponibiliza aos clientes da rede Glassdrive e às garagens e centros de reparação automóvel a recuperação de plásticos, nomeadamente pára-choques, grelhas e guarda-lamas para além de outro utensílios em plástico. O “Drive Clean” foi também apresentado sendo um produto vocacionado para o meio ambiente e para o conforto visual e estético, e onde também se pode preservar a saúde dos ocupantes do veículo. O produto estrela, foi também muito apreciado, já que o “Drive n’go”, permitirá ao cliente um financiamento dos serviços de substituição de vidro, ou de películas solares homologadas e o pagamento em prestações suaves.

Sistema Automotive

Novo Director da

Continental em Portugal Jon Ander García, até à data Director Regional de Vendas da Continental para a zona do Médio Oriente e Norte de África, assumiu o cargo de Director Geral Comercial de Portugal e Espanha. Jon Ander García, cuja nomeação tem efeito a partir de 1 de Outubro, trabalha no Grupo Continental há treze anos e ocupou desde então diferentes posições dentro da área comercial a nível nacional e internacional. Natural de Baracaldo (Biscaia), Jon Ander Garcia é Licenciado em Direito pela Universidade de Deusto e conta com um MBA do Instituto de Empresa. Nas suas novas funções, irá substituir Gabriel Leal que, durante nove anos, liderou a comercialização dos diversos produtos e marcas do grupo Continental no mercado ibérico.

Glassdrive

da

SGS Portugal optimizado

A OutSystems, empresa que desenvolve a Agile Platform, é responsável pela actualização do sistema de gestão da área automóvel, o AIMS, em parceria com a SGS Portugal, do Grupo SGS, a maior organização mundial no domínio da inspecção, verificação, análise e certificação de veículos automóveis. O AIMS, que foi optimizado com base na Agile Platform, assume uma importância vital para a área de negócio Automotive da SGS Portugal pois permite à empresa aumentar a eficiência e flexibilidade dos serviços de Peritagens Automóveis, Averiguação de Sinistros e Inspecções de Veículos de frotistas, além de possibilitar a oferta de um leque mais vasto de serviços a oferecer aos seus clientes. A SGS Portugal aperfeiçoou ainda um conjunto de serviços baseados na tecnologia OutSystems, para os vários operadores do sector automóvel, destacando-se os serviços para as Gestoras de frotas, Seguradoras, Distribuidores e outras empresas e particulares que tenham interesse nas inspecções independentes realizadas pela SGS Portugal.


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Connosco, qualidade de primeira é sempre o resultado de muitas contribuições individuais. Por um lado, o material: as nossas peças sujeitam-se a diversos testes internos e externos, antes de serem introduzidos no mercado. Além disso, testamos regularmente o grau de perfeição e precisão dos nossos fornecedores. Estas elevadas exigências juntam-ao nosso Know-how com peças T/U e kit de reparação, às prestações em logística e produção e às formações práticas, transformando-se numa promessa de qualidade que sabemos manter. Prometido. Mais informações em www.ruville.de

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10.º aniversário

MCoutinho Peças A MCoutinho Peças iniciou a sua actividade, sob a insígnia M.Coutinho II, no dia 6 de Outubro de 1999, centralizando o negócio de Peças do Grupo MCoutinho. Mais tarde, em 2005, o negócio adoptou a sua actual designação e, em 2008, renova a sua imagem com um novo logótipo. Se 1999 é o ano da fundação, 2009 não é menos marcante para a empresa, senão vejamos: começa o ano quebrando o seu 3.º recorde de vendas consecutivo e assumindo a liderança no ranking dos distribuidores de peças em Portugal (segundo a IF4). Em Março, inaugura um novo Centro Logístico em Lisboa, dando início à sua actividade no Sul e, em Outubro, regista um valor de facturação acumulado já superior ao total do ano anterior, sendo assim certo que um novo recorde será atingido no final do ano. Estes acontecimentos são notáveis no tempo que vivemos e denotam crescente preferência e confiança por parte dos Clientes, o que a todos orgulha e motiva, na M. Coutinho Peças. Assim, não faltaram razões para celebrar, no jantar de comemoração do 10.º aniversário da MCoutinho Peças, que teve lugar em Vila Nova de Gaia, no dia 10 de Outubro. Convidados, estiveram os 82 colaboradores do Porto e Lisboa e todos trouxeram boa disposição para este momento de convívio em equipa. Miguel Melo, Administrador Executivo da empresa e Administrador da MCoutinho Automotive SGPS, agradeceu o contributo de todos para os excelentes resultados obtidos. Em particular, foram homenageados os 10 colaboradores que estão com a empresa desde a sua fundação, pelo seu continuado empenho e dedicação. PUB

NOTÍCIAS Brembo e Hitachi Chemical inovam A Hitachi Chemical Co., Ltd. e a Brembo S.p.A. chegaram a um acordo técnico para a produção de uma inovadora família de material de fricção para carros de gama alta. Este acordo visa o desenvolvimento e a produção de pastilhas de travão orgânicas sem amianto, que apresentam uma superior resistência ao desgaste e um exce-

lente nível de conforto. A inovação está centrada em combinar duas tarefas que normalmente são opostas: por um lado, assegurar um rendimento fiável, por outro, permitir um maior nível de conforto para o condutor e ter um maior cuidado com o meio ambiente, graças a uma drástica redução do ruído e do pó resultante da fricção.

RPL Clima aposta na Expoauto Tal como tem vindo a ser tradição, a RPL Clima volta a apostar, dentro da sua estratégia de comunicação e marketing, na presença em feiras do sector aftermarket em Portugal. Assim, mais uma vez a RPL vai estar presente na Expoauto entre os dias 5 e 8 de Novembro. Neste certame, onde marca sempre presença, a RPL Clima apresenta todos os produtos que comercializa: compressores, condensadores, filtros secadores e de habitáculo, electroventiladores, motoventialdores, tubos, resistências, motores actuadores, aditivos e ferramentas. A empresa algarvia vai também ter em exposição uma gama alargada de tubos a/c para diversas marcas. Vai ser dado ênfase aos problemas causados pelo mau manuseamento dos compressores e sua consequência no circuito de a/c. Estarão em exposição amostras de compressores usados e defeituosos para mostar que estes problemas não são causados pelo compressor, mas por sim por outras causas. Em destaque vão estar ainda diversas novidades da Denso, desde compressores, evaporadores e chauffages. Um dos produtos será a chauffage do Audi A3, Golf V e Passat VI, versão original Denso, cuja referencia é APCHAU1010. Outra novidade é a chauffage da Fiat Ducato de 2000 a 2006, cuja nossa referencia é APCHFT1022.



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AltaRoda apresenta novidade A lançar comercialmente na ExpoAuto, na Batalha, a AltaRoda dá a conhecer uma pequena mais interessante novidade. Trata-se de uma peça “2 em 1”, ou seja, serve de record para ponteira da mangueira e saca interior de válvula. Acresce como novidade o facto de esconder o interior na cápsula por força de um íman que obriga o interior a recolher enquanto o pneu esvazia. Como principais vantagens, destaca-se: em primeiro a rapidez e em segundo o facto de não perder o interior da válvula, o que é especialmente útil em serviços de assistência no exterior. Refira-se que a eventual perca do interior de válvula impossibilita o sucesso na montagem de um pneu.

Centro Zaragoza

NOTÍCIAS Honda com DuPont A Honda Motor Europa acaba de assinar um novo contrato com a DuPont Refinish que vai contemplar a repintura automóvel para construir um programa forte e de longo prazo com as oficinas Europeias, incluindo a introdução de novas iniciativas ao longo dos cinco anos do acordo. Este contrato, que tem efeitos retroactivos a partir de 1 de Abril de 2009 e abrange toda a Europa, tem estado em negociações desde há alguns meses. Ulrich Bathke, DuPont Refinish loyalty programs and OEM aftermarket manager EMEA, comenta, “A Honda escolheu a DuPont Refinish devido ao apoio generalizado que podemos dar aos nossos revendedores por toda a Europa, à cobertura da nossa rede de distribuição e ao nosso compromisso comum de protecção ambiental. O facto de termos sido escolhidos, junto com apenas outras três marcas, depois de um exame tão minucioso por parte da Honda, é uma mais valia para a nossa marca e para os nossos produtos”.

recebe Cruz de Mérito No passado dia 2 de Outubro, teve lugar na delegação do Governo de Aragão, o acto de entrega da Cruz de Mérito Policial e Civil com Distintivo Branco, concedida por ordem do Ministério do Interior de Espanha a D. José Manuel Carcaño, Director Geral de Centro Zaragoza. Sendo uma medalha de carácter pessoal, não existe dúvidas de que se trata do reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo Centro Zaragoza no apoio que a mesma tem dado às Forças e Corpo de segurança do Estado, na localização e recuperação de veículos roubados. Durante os dez anos de cooperação com as Forças de Segurança, foram recuperados mais de 6.000 veículos roubados através das acções do Centro Zaragoza. PUB

CS-Peças Auto também em Portimão A CS-Peças Auto continua a apostar no fortalecimento da sua presença na região algarvia. A nova loja CS Portimão está já aberta ao público desde o final de Setembro de 2009, todos os dias úteis das 9 às 19 horas (Sábado até às 13 horas). A CS Portimão conta com uma oferta de mais de 60 marcas e 50.000 referências de produto, disponibilizando também um atendimento técnico, rápido e personalizado, bem como todas as últimas novidades do mercado com a garantia de Qualidade a Preços Competitivos. Esta nova loja fica situado na Quinta das Nespereiras, Aldeia do Carrasco, Lote 3, podendo ser contactada pelos telefones 282 002 260/69.



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NOTÍCIAS Merchandising

Fiat está online

Já está online a nova e-store das Linhas de Merchandising Fiat, Alfa Romeo, Lancia e Fiat Professional. No Spazio Lab podem encontrarse propostas irresistíveis de vestuário, acessórios de moda, escritório, brinquedos e bicicletas, entre outros. Além disso, pode-se encontrar sempre as mais recentes novidades como a nova linha exclusiva do 500 C e as promoções da Campanha de Natal. Pode ainda pesquisar e encomendar online artigos trendy, originais e divertidos. Para tal basta visitar o www.spaziolab.com.

Vulco aposta na segurança Depois do regressso de férias as crianças seguem para escola. A pensar nisso, e com o objectivo de proporcionar as melhores condições de segurança a filhos e pais, a rede de postos de mecânica rápida Vulco, lançou uma iniciativa inédita no nosso país – Verificação e controlo gratuito aos seguintes pontos do veículo: • Visual da Geometria de Direcção • Desgaste e Pressão dos pneus • Funcionamento das Luzes • Reposição do líquido limpa-vidros • Estado das escovas limpa-vidros • Desgaste das Pastilhas de Travão • Derrames de Óleo dos amortecedores Os condutores interessados só têm de se deslocar a um dos 26 postos da rede VULCO espalhados pelo território nacional e solicitar o Check-Up gratuito da sua viatura durante o período da iniciativa, que decorre até ao final do ano. A lista de postos pode ser encontrada em www.vulco.info. PUB

Condições especiais nas peças Com a chegada do Outono avizinhamse dias chuvosos e nublados. Contudo, ao contrário das previsões do tempo, prevêem-se óptimos negócios para os clientes profissionais do Toyota Premium Trade. Assim, de 1 de Outubro a 30 de Novembro, a Toyota promove uma nova campanha que recai sobre as seguintes peças genuínas: Pára-choques frente, Capots, Guarda-lamas, Radiadores, Faróis e Farolins. Descontos fantásticos e espírito de parceria são os atributos que prometem acalentar os negócios dos clientes Toyota. Para mais informações sobre a Campanha, consultar a Rede de Concessionários e Reparadores Toyota Autorizados aderentes ao Toyota Premium Trade 2009.

Toyota

Tecniverca reforça posição nas ferramentas A Tecniverca, empresa especializada em ferramentas e representante da AST e da Kraftwerk, juntou mais duas marcas, em exclusivo, ao seu portfólio. Assim, a empresa de Alverca foi nomeada representante / distribuidora das marcas Laser (www.lasertools.co.uk) e Gunson (www.gunson.co.uk), embora qualquer delas já fizesse parte da linha de produtos da Tecniverca. Trata-se de duas marcas de topo no mercado das ferramentas especiais para automóvel, que juntamente com as outras representadas deixam a Tecniverca numa clara posição cimeira no que se refere a ferramentas Especiais.



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NOTÍCIAS Walker

Breves NOVA GERAÇÃO CHROMAVISION DA DUPONT A DuPont Refinish introduziu a nova geração de espectrofotómetros ChromaVision da DuPont Refinish, uma ferramenta essencial para que os pintores alcancem uma correspondência de cor perfeita. O ChromaVision da DuPont Refinish inclui uma oferta alargada de hardware de forma a dar resposta às preciosas observações dos utilizadores, o que inclui: Uma nova porta de entrada USB; Um adaptador Bluetooth, através do qual os utilizadores poderão efectuar reparações com correspondência de cor de primeira classe, sem o inconveniente de estarem rodeados de fios e cabos; Foi adicionada uma pulseira para uma segurança extra na utilização do equipamento e optimizado o kit de calibração. Para além da utilização dos padrões brancos e pretos, a DuPont incluiu agora um padrão verde similar, que substitui o cartão verde usado anteriormente, para verificar se a lâmpada do equipamento está a funcionar de maneira precisa.

ARVAL LANÇA NOVO SERVIÇO A Arval acaba de lançar um novo serviço que permite às frotas empresariais um maior controlo na gestão de combustível. A Gestão de Combustível Arval inclui para além da utilização de cartões de combustível, o controlo e consolidação de facturação, educação dos condutores, escolha de veículos mais eficientes e optimização da manutenção dos mesmos, uma abordagem global suportada por estatísticas mensais e relatórios detalhados. O controlo do combustível ganha um maior peso em tempos de instabilidade económica e financeira, nomeadamente em Portugal, fruto da alteração no cálculo do Imposto Sobre Veículos (ISV), agravando a carga fiscal nas viaturas mais poluentes e, por consequência, com maior consumo de combustível. Esta é pois a altura ideal para os responsáveis de frota repensarem os critérios de alocação de viaturas. PUB

com filtro de partículas A Walker, do Grupo Tenneco, acaba de lançar no mercado do aftermarket o novo filtro de partículas (DPF). Este componente, usado nos modernos motores diesel, passa agora a estar disponível com a mesma qualidade do equipamento original. Com esta novidade a Walker passa a disponibilizar no aftermarket um serviço completo ao nível dos componentes de escape.Para mais informações pode aceder ao site www.walkeroriginaldpf.eu.

Níveis de

insolvência a subir

Ao longo dos primeiros nove meses de 2009, foram registados 3.626 novos processos de insolvência em Portugal. Esta é uma das conclusões da Área de Administração de Riscos da Crédito y Caución, que acompanha de perto as insolvências judiciais publicadas em Diário da República. Os dados assinalam um crescimento dos níveis de insolvência, com um aumento acumulado de 42% no mês de Setembro, em relação ao mesmo período de 2008, o que representa um agravamento de 29% face ao resultado do final do segundo trimestre. Os processos de insolvência das empresas que têm a actividade ligada a determinado sector, confirmam o claro agravamento do sector dos serviços, que se converteu no primeiro gerador de insolvências judiciais com 33% do total, após ter triplicado os níveis de insolvência em relação a 2008. “O aumento das insolvências judiciais é mais um indicador do complexo momento económico que atravessam muitas empresas portuguesas. Na maioria dos casos a deterioração da solvência produz-se de forma progressiva. Assim, para sobreviver a esta situação, é fundamental estabelecer mecanismos eficazes de gestão do crédito a clientes, capazes de detectar as mudanças de comportamento nos pagamentos, logo a partir do momento inicial. Esta é a mais valia do seguro de crédito que pressupõe uma aposta clara na informação. Em caso de processo judicial, os segurados contam com o apoio profissional na gestão das cobranças e com a garantia de indemnização, própria do seguro” refere Paulo Morais, Director da Crédito y Caución para Portugal e Brasil.

Forte e

Tecnologia de pintura “global”

SATA

Como fornecedor líder de sistemas no campo da técnica de pintura, a SATA pôde fazer uma retrospectiva de 80 anos de experiência no âmbito da técnica de pintura à pistola. A nível mundial, os produtos da alta tecnologia da SATA gozam de enorme prestígio em 94 países. Numa análise à evolução das tecnologias que nos últimos dois decénios acompanharam a transformação que se operou nos sistemas de pintura, a taxa de transferência de produto de pintura para a chapa aumentou mais de 100% relativamente aos resultados que eram alcançados nos sistemas convencionais, com nítida diminuição da pulverização perdida durante os processos de pintura. As tecnologias de baixa pulverização HVLP e RP da SATA destacam-se desde logo no processamento dos materiais de preparação pelos excepcionais resultados de trabalho e pela alta rentabilidade. A escolha destas tecnologias deveria ser considerada como prioridade em cada decisão de investimento em equipamentos. O alto consumo de material devido a características deficientes de projecção e enormes perdas de tempo na rectificação das superfícies foram, e são ainda agora, as consequências do uso de ‘velhas pistolas’. Dado que os primários-aparelhos e os aparelhos de enchimento são, na maior parte das vezes, aplicados fora da cabina de pintura, é importante evitar o mais possível o desperdício de material. Neste capítulo, as pistolas HVLP e RP da SATA oferecem excelentes requisitos e deveriam fazer parte das ferramentas básicas de qualquer oficina. Os técnicos da Gillcar SA distribuidores da SATA em Portugal há mais de 55 anos desenvolvem constantemente assessorias grátis de aconselhamento dos equipamentos que devem ser utilizados consoante os mais diversificados tipos de pintura, disponíveis em todos os pontos do país e com soluções para todos os tipos de oficinas, de reparação de pintura e das mais variadas indústrias.

tradicionalmente correcta!

A Blue Print conta já com alguma maturidade e reconhecimento no mercado português, porém é sempre importante posicionar a marca como responsável e clara na sua forma de trabalhar como especialista em veículos japoneses e coreanos. Foi no passado mês de Outubro que a Blue Print apareceu nesta mesma publicação com uma nova abordagem ao nível da publicidade. Uma imagem forte, notoriamente asiática e icónica não deixa margem para dúvidas. A imagem mostra uma Blue Print inegavelmente japonesa e forte, uma marca honrada e experiente no que faz. A imagem do lutador de Sumo acompanhada do slogan “A Força da Tradição”, demonstra que todo o conhecimento e

especialização de 20 anos a analisar o parque automóvel de veículos japoneses e coreanos, fazem da Blue Print uma marca forte devido a uma já longínqua tradição atenta aos detalhes, precisão e honestidade. Para celebrar estes valores nada melhor que um lutador de Sumo, cuja luta ainda hoje mantém rituais e tradições de antepassados distantes. Para além desta analogia a Blue Print ainda justifica que o sumo é uma luta limpa, sem armas, em que o lutador veste apenas uma faixa de tecido grosso. Assim é a Blue Print! Desprovida de qualquer arma ofensiva, apenas com o seu conhecimento, integridade, perseverança e rigor, contribui para o desenvolvimento de um mercado independente justo, cordial e transparente.


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Jornal das Oficinas Novembro 2009

Breves REDE FORD COM PREÇOS COMPETITIVOS A Ford Lusitana acaba de lançar a 'Campanha de Serviço de Inverno' na sua Rede de Reparadores Autorizados Ford, reforçando, com ela, a competitividade das suas operações de manutenção. A acção, que decorre até 31 de Dezembro de 2009, assenta em duas frentes: Manutenção Intermédia por 99 euros e 'Campanha Pneu Seguro Ford'. No caso da Manutenção Intermédia, esta operação destina-se a qualquer viatura Ford com mais de 3 anos de matrícula e integra a mudança de óleo e respectivo filtro, mais o filtro de odores. O valor de 99 euros (IVA incluído) praticado na Rede Ford inclui já o preço da mão-deobra. Quanto à 'Campanha Pneu Seguro Ford', resulta de uma parceria entre a Ford e a Mapfre Assistência, garantindo – sem custos para o cliente – cobertura em situações de rebentamento ou furo no prazo de um ano, para um determinado leque de pneus elegíveis, adquiridos ao abrigo da campanha. As operações de intervenção acima descritas integram-se na política da Ford denominada 'Desafio Preço Baixo', em que se garante o preço mais baixo da região onde as mesmas tiverem lugar.

NOTÍCIAS Roady também na competição No seguimento da estratégia delineada pelo Grupo os Mosqueteiros, todos os pontos de venda StationMarché vão passar a designar-se ROADY, tal como já sucedeu em França em 2007. Desse modo a Equipa StationMarché Competição presente nos Ralis desde 2004, passou a chamar-se ROADY COMPETITION, designação que adoptou já a partir do Rali de Loulé. “Trata-se de um momento importante para esta rede de Centros-Auto em Portugal. O StationMarché, agora designado por ROADY, vai continuar a apoiar o desporto automóvel, e os ralis em particular, porque continuamos a considerar que este é um dos meios mais atractivos para promover os nossos produtos e serviços”, afirma Albino Carreiras, Director Desportivo da equipa ROADY COMPETITION. Refira-se que a mudança de nome para ROADY, que acontece desde Setembro, coincidiu com a inauguração do primeiro centro ROADY em Portimão, que possui já a nova imagem que será alargada a toda a rede de 32 Centros-Auto que esta Insígnia do Grupo os Mosqueteiros tem em Portugal.

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A empresa A.Vieira, SA juntamente com a marca de pastilhas travão PAGID (empresa do grupo TMD) organizou no passado dia 26 Setembro um encontro destinado a retalhistas auto. Esse “meeting” realizou-se no Novotel-Gaia e teve como pano de fundo transmitir a todos os profissionais a qualidade Pagid como uma das empresas principais fornecedoras OEM, devido à sua pesquisa, desenvolvimento e qualidade no material de fricção. Decorre até ao final do mês Outubro uma campanha que consiste na compra de 10 jogos de pastilhas (passageiros e comerciais) a PAGID oferece uma bata de trabalho. Para além disso, A.Vieira, SA continua a promover igualmente a grande campanha PAGID -TOP 30 com preços especiais para quantidades. Mais informação em www.avieirasa.pt.

Oficina virtual

NOVO DIRECTOR COMERCIAL DA MICHELIN O novo responsável máximo comercial da Michelin Espanha e Portugal passou a ser desde Setembro (09) Hervé de Froment, casado, com 2 filhos e 45 anos de idade. Licenciado em Ciências Económicas e Sociais, o novo indigitado director comercial da Michelin passou 12 anos em Guillet, desempenhando diversas funções de Marketing e Vendas. Em Janeiro de 2002, inicia o seu percurso na Michelin como Responsável das Grandes Contas na Europa, tendo passado três anos mais tarde a ocupar o posto de director comercial para o Reino Unido e Irlanda, antes de tomar posse do actual cargo.

A. Vieira organizou encontro Pagid

Autodata Online com 30 dias gratuitos A Infortown apresenta uma nova proposta essencial na oficina automóvel. Num prazo de 30 dias será possível o acesso à mais completa base de dados técnica, Autodata, em suporte Online. A demonstração será totalmente Gratuita. Através do preenchimento de um formulário, presente no site oficial Autodata (www.autodatapt.com), serão enviados os dados que permitem o acesso ao Autodata Online – 30 dias Grátis. A base de dados Autodata, para a oficina automóvel, notifica novos conteúdos assiduamente. Torna-se indispensável adquirir este software para que o trabalho do técnico automóvel esteja constantemente modernizado. A Infortown encarrega-se de transmitir as mais recentes inovações para o mundo da oficina automóvel.

Go Pro foi actualizado

A oficina virtual Go Pro da DuPont Refinish, lançada pela primeira vez em Outubro de 2008, foi actualizada, passando a fazer parte do programa Five Star, incluindo a nova imagem. O site destina-se especificamente às oficinas e pretende mostrar como a DuPont Refinish pode ajudá-las a melhorar a sua produtividade, desde o momento da chegada de um veículo danificado até à entrega do mesmo ao cliente. Disponível para todos os membros Europeus Five Star, o novo e internacional design apresentado no site Go Pro será o mesmo para todos os países, e oferece às oficinas membro uma maior visibilidade e prestígio dentro dos seus mercados. Ao fornecer um projecto definido e inconfundível a todos os membros Five Star, a DuPont Refinish proporciona-lhes a oportunidade de se unirem sob uma marca visual clara que representa a força do programa. Todos os componentes da marca estão incluídos na visita à oficina virtual interactiva Go Pro, que se destina a gestores de oficinas e a pintores, mas também a frotistas, empresas de leasing, companhias de seguros e proprietários de veículos. Esta visita dinâmica – disponível através do site www.dupontfivestar.com – conduz os visitantes através da oficina virtual da DuPont Refinish e explica, passo a passo, em que áreas as oficinas podem aumentar a sua produtividade. Esta visita pode ajudar os gestores das oficinas a promover melhor o seu negócio e de maneira mais eficiente, a aperfeiçoar a qualidade do serviço prestado aos clientes e aprender a atrair novos clientes.



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Jornal das Oficinas Novembro 2009

NOTÍCIAS

Continental vence teste de pneus de Verão A prestigiada revista britânica 'Auto Express' declarou o ContiPremiumContact 2, como vencedor do teste comparativo de pneus de Verão, deste ano. "O Continental é em termos gerais, o melhor pneu de Verão que pode comprar”, referiram os especialistas. O teste contou com 12 marcas de pneus na medida 205/55 R 16 montados num Audi A3. A medida de pneu testada, é uma das mais comuns do mercado e equipa também automóveis como o VW Golf e o Ford Focus, bem como uma variada quantidade de outros modelos do segmento médio. No teste, os pneus da Continental tiveram pontuação elevada nos critérios relacionados com a segurança, como o comportamento e travagem tanto em pisos secos como molhados. Com afirmações como “Este pneu pode salvar-lhe a vida” e “O melhor para travagens em pisos secos e molhados” os responsáveis pelos testes, reconheceram as excepcionais características de segurança do pneu Continental, nas áreas mais importantes do teste.

Valorpneu distingue projecto inovador A Valorpneu, entidade Gestora do Sistema Integrado de Gestão de Pneus Usados (SGPU), divulgou o Prémio Inovação Valorpneu 2009 no âmbito do 7.º Encontro Anual da Rede, que decorreu entre os dias 14 e 15 de Outubro, em Unhais da Serra, no concelho da Covilhã. Este prémio, lançado no Encontro de 2008, tem como objectivo desenvolver novas ideias e soluções para o destino sustentável dos pneus usados em Portugal e, ao mesmo tempo, incentivar e dar visibilidade ao trabalho de investigação realizado em estabelecimentos de ensino superior. O projecto “Transformação de Resíduos de Pneus em Produtos de Elevado Valor Acrescentado (Carvões Activados)”, de Carlos Eduardo Laginha foi o grande vencedor do Prémio Inovação Valorpneu. Conforme explica, “o projecto apresentado,

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na área de carvões activados, é muito abrangente. A ideia geral baseia-se na valorização do resíduo, quer industrial, onde se incluem os pneus, quer agrícola, criando um produto de valor acrescentado a partir de um outro sem qualquer valor comercial (resíduo)”. No que diz respeito à reutilização e reciclagem de pneus usados, apesar de já existirem várias formas de o fazer, todas elas válidas, Carlos Laginha é de opinião que todas as alternativas existentes não conseguem fazer face à produção de resíduos de pneus. “O nosso grupo de trabalho tem sempre a preocupação de associar a ciência a uma componente prática e tecnológica. Este prémio é um estímulo para o desenvolvimento deste tipo de trabalhos. É um reconhecimento do nosso trabalho”, sublinha.

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NOTÍCIAS Novo

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modelo de negócio da EuroPneus

O Grupo EuroPneus inaugurou recentemente um novo Centro de Serviços de Pneus, comercialização e serviços complementares. Este novo centro apresenta, segundo a empresa, um modelo de negócio inovador e diferenciado, surgindo no seguimento de sinergias estabelecidas entre a EuroPneus e a Lisboa Oriente - Concessionário Autorizado Peugeot. Esta abertura é a primeira de várias aberturas previstas, sendo que o objectivo deste Grupo passa por criar espaços em zonas privilegiadas, de fácil acessibilidade e de proximidade, ampliar a gama de serviços, alargando a área geográfica para facilitar a disponibilização de serviços aos seus clientes. O novo centro localiza-se nas instalações da Lisboa Oriente - Concessionário Autorizado Peugeot. Assim, é possível concentrar esforços, aproveitar sinergias, disponibilizar serviços de valor acrescentado e potenciando a utilização de espaços já abertos ao consumidor. Permitirá de igual modo dispor de um serviço aberto 24 horas. O modelo de expansão de negócio do Grupo EuroPneus neste formato, privilegiará a inovação e a conveniência para o cliente, permitindo um crescimento orgânico e sustentado, promovendo parcerias entre a EuroPneus e diversas empresas. Com este sistema, pretende-se agilizar a operação em termos de gestão, formação e estrutura de apoio, seguindo algumas das premissas do modelo de franchising.

Multi-Clip da Bosch

Sotinar em convívio O grupo Sotinar realizou no passado dia 10 de Outubro um convívio com todos os seus colaboradores, cumprindo um passeio cicloturístico de Coimbra até à Figueira, seguido de um merecido almoço, retemperador de energias. Com os cerca de 60 colaboradores presentes, em representação das unidades de negócio de Coimbra, Aveiro, Lisboa, Leiria, Porto e Santa Maria da Feira, todos os 37 participantes na prova cicloturistica cumpriram com sucesso os cerca de 55km desde Coimbra até ao destino final, nas faldas da Serra da Boa Viagem na Figueira da Foz. Esta jornada de convívio revelou-se um imenso

A Bosch desenvolveu um novo adaptador universal que simplifica a montagem dos limpa pára-brisas sem articulações Aerotwin. Este adaptador serve para todos os principais modelos de automóveis que existem no mercado, permite uma melhor gestão de armazém aos operadores de mercado, pois haverá menos tipos e menor número de referências, como permitirá uma venda mais simples aos clientes pois a informação é muito simplificada. Apesar de ser uma pequena peça, a sua função é muito importante, já que facilita a união entre o braço e a escova, resolvendo grande parte dos problemas em muitos carros que utilizam (mesmo em versões semelhantes) diversos tipos de engate. O novo adaptador multifuncional “MultiClip” da Bosch ajuda a resolver estes problemas pois recorre a um revolucionário sistema que se adapta a distintos tipos de braços limpa pára-brisas.

sucesso, podendo-se confirmar uma vez mais a qualidade dos elementos que constituem esta equipa vencedora, tanto no desporto como na vida profissional!

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Jornal das Oficinas Novembro 2009

NOTÍCIAS

Breves BRIDGESTONE ECOPIA EP150 CHEGA EM 2010 A marca japonesa Bridgestone anunciou no recente salão automóvel internacional de Frankfurt, que os seus pneus " verdes " Ecopia EP 150 estarão no mercado a partir do ano que vem, destinando-se inicialmente a viaturas de passageiros compactas e de tamanho médio, com jantes de 14-15-16" e séries de 55 a 70. Este pneu ecológico da Bridgestone melhora a resistência ao rolamento em cerca de 15% (relativamente a outros pneus Bridgestone da mesma medida), permitindo uma economia de combustível de 3% e a consequente redução de emissões de CO2 em idêntica proporção.

SIVA

Nano Tecnologia

renova serviço de mobilidade

Honda

A SIVA acaba de renovar a frota do Serviço de Mobilidade Audi com cinco Audi A6 Avant, utilizados pelo Automóvel Clube de Portugal na assistência prioritária aos veículos Audi nos principais eixos viários do País. Os Audi A6 Avant decorados com a imagem do Serviço de Mobilidade Audi são verdadeiras oficinas móveis, incluindo as ferramentas e equipamentos necessários para atender à maioria das situações de imobilização dos veículos. Ao volante dos Audi A6 Avant estão técnicos ACP especializados que receberam formação completa da marca para prestar assistência. A funcionar em todo o território nacional, incluindo os arquipélagos da Madeira e Açores, o Serviço de Mobilidade Audi garante a Assistência em Viagem através do ACP, 24 horas por dia e 365 dias por ano, proporcionando a desempanagem no local ou, sempre que esta não seja possível, o reboque para uma oficina autorizada da marca e a assistência complementar às pessoas.

De acordo com uma nova investigação liderada pelo Instituto de Investigação Honda dos Estados Unidos, os nanotubos de carbono microscópio, cem mil vezes mais finos do que um cabelo humano, podem ter potencial para transporte mais rápido de electricidade, cobrindo maiores distâncias, com perdas mínimas de energia. Esta descoberta abre novas possibilidades de miniaturização e de eficiência energética, incluindo computadores muito mais potentes e compactos, eléctrodos para super-condensadores, cabos eléctricos, baterias, células solares, células de combustível, músculos artificiais, materiais compósitos para automóveis e aviões, materiais de armazenamento de energia e electrónica para veículos híbridos. Os nanotubos de carbono microscópio crescem na superfície de nanopartículas metálicas, assumindo uma forma cilíndrica de folhas tipo "favo de mel" enroladas, com átomos de carbono nas suas extremidades. Quando estes pequenos nanotubos de carbono exibem condutividade metálica, possuem uma resistência extraordinária, comparável à do aço, propriedades eléctricas superiores às do cobre, eficiência de condução termal igual à do diamante e são tão leves como o algodão.

PIRELLI CONTINUA A AGRADAR AO DOW JONES Pelo terceiro ano consecutivo, a marca italiana de pneus Pirelli lidera a nível global o segmento de "Peças e Pneus" do Índice de Sustentabilidade Dow Jones, segundo um estudo anual realizado pelo Grupo SAM. Deste modo, a marca milanesa fica mais um ano dentro os índices DJSI Mundial e DJSI STOXX europeu.

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Globalização Diagnós co GREAT ADT

de prestadores de serviços traz benefícios

A melhor opção para a reparação Mul marca

François Augnet, Vice Presidente da TRW Automotive Aftermarket para a Europa e Ásia-Pacífico, argumenta que a globalização de prestadores de serviços acelera a profissionalização da indústria automóvel. Segundo este responsável, numerosos prestadores de serviços realizaram, nos últimos anos, desenvolvimentos significativos, tais como: TecCom, uma plataforma B2B para o mercado independente europeu de peças de substituição; TecDoc, um dos principais fornecedores de dados electrónicos sobre peças de substituição; Exponentia, uma organização que agrega vários intervenientes de peso na indústria de fornecimento de componentes e que organiza formação avançada para empresas independentes do mercado de pós-venDe acordo com François da; Datamonitor, Polk, Jato, Gipa,… fornecedores de Augnet “a globalização de dados estatísticos e analistas de dados. Simultaneaprestadores de serviços mente, também se tem verificado a globalização nesta acelera a profissionalização área, com a união de empresas e alianças entre operada indústria automóvel e, dores, com o objectivo de oferecer serviços cada vez especialmente, da indústria mais completos e mais profissionais. independente” Na opinião de François Augnet, vários fenómenos contribuíram para acelerar o desenvolvimento dos prestadores de serviços e para unir alguns desses prestadores, nomeadamente: o aumento do número de referências de peças de substituição, da complexidade dos métodos, processos e regulamentos; a necessidade de globalizar a indústria automóvel; a complexidade dos veículos e sua reparação; e a necessidade de alcançar competências estratégicas. O desenvolvimento, a união e a globalização de prestadores de serviços traz determinados benefícios a toda a indústria automóvel, tanto aos fornecedores de componentes, como aos grupos, aos distribuidores e aos serviços de reparação: um maior grau de uniformização, especialmente de ferramentas de consulta, simplifica a identificação de peças; a utilização comum de competências que leva à redução de custos, especialmente no caso de catálogos electrónicos e na formação; maior eficácia e optimização de processos, tais como facturação electrónica, recepção online de pedidos, etc.

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Jornal das Oficinas Novembro 2009

EFEMÉRIDE

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Würth

Dimensão humana e empresarial Herdando o negócio do seu pai, Reinhold Würth celebra 60 anos de actividade empresarial sempre ligado à Würth. Foi ele que transformou uma empresa de parafusos numa empresa líder mundial nos ramos de negócio em que opera.

O

Prof. Dr. h. c. mult. Reinhold Würth, presidente do Conselho Fiscal das Fundações de Família do Grupo Würth, celebrou o seu 60.º jubileu de carreira profissional no dia 1 de Outubro. O empresário de 74 anos conta com um percurso extraordinário: transformou o negócio de parafusos do seu pai, com dois colaboradores, no Grupo Würth, líder de mercado no material de montagem e fixação. De vendas anuais de 80.000 Euros a Würth passou para um grupo de empresas que gerou um volume de vendas de 3,76 mil milhões Euros no primeiro semestre de 2009. O Grupo Würth é constituído por mais de 400 empresas em 84 países, conta com cerca de 59.000 colaboradores em todo o mundo, desses aproximadamente 29.000 são vendedores. Tal como no início, o mercado interno da Alemanha é o mercado focus do Grupo Würth, com a empresa-mãe como núcleo de muitos desenvolvimentos do grupo internacional de empresas, sem que no entanto, a Würth continuar a ser uma empresa familiar em toda a sua essência. As empresas do Grupo Würth operam em diferentes sectores de actividade, incluindo a área automóvel. A origem da multinacional na área do comércio consistiu na distribuição de material de montagem e fixação. As empresas da Linha Würth ainda trabalham neste segmento, onde a Würth é líder de mercado. O Grupo Würth é ainda composto por Empresas Associadas (Allied Companies), que operam com marca própria. As áreas da em-

muito mais do que uma empresa que comercializa apenas parafusos e respectivos acessórios, como buchas, ferramentas ou produtos químicos. Além do programa clássico, as Empresas Associadas do Grupo Würth, que operam com designação e marca própria, vendem há muitos anos vestuário de protecção, produtos para grandes superfícies de bricolage/DIY, material para instalações eléctricas, componentes electrónicos como placas de circuitos integrados, serviços financeiros ou painéis solares. Würth detém muitas patentes, modelos e designs registados. O grupo de empresas gera mais de 40% das suas vendas com produtos que não têm mais de cinco anos de vida. O pensamento visionário praticado pelas chefias e por todos os colaboradores são a força por trás do sucesso da empresa na definição de novos marcos históricos. O estilo de gestão da

WÜRTH Portugal Lda. Sede: Estrada Nacional 249 - 4 2710-089 Abrunheira Telefone: 21 915 72 00 Fax: 21 915 13 31 E-mail: info@wurth.pt Internet: www.wurth.pt

Würth em Portugal A Würth está em Portugal há 35 anos. Iniciou a sua actividade em 1974 com cinco pessoas e umas instalações com 100 m2 em Benfica. Actualmente está presente fisicamente com filiais e lojas em Sintra, Maia, Braga, Paredes, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Montijo e Quarteira, ocupando uma área de 15.000 m2, dos quais 9.600 m2 são armazéns. Trabalham para a Würth em Portugal 840 colaboradores, dispõe de 55 mil clientes e apresenta um catálogo de 19.500 produtos (dos mais de 100 mil que o grupo vende). Em 2008 facturou 70 milhões de euros. Desde 1974 que a divisão AUTO está ao serviço do público. A gama de produtos AUTO é constituída por mais de 30.000 referências especialmente desenvolvidos para o ramo Automóvel (electricidade, chapa, mecânica, pintura, pneumáticos e "car care").

presa adjacentes à actividade principal ou unidades de negócio diversificadas são criadas e desenvolvidas de forma independente. A estratégia e desenvolvimento contínuo do Grupo são vincados por competências e valores respeitados em todo o Grupo. Sobretudo a distribuição orientada para o cliente, a ideia de serviço associada e a qualidade de topo são características dos produtos e serviços do Grupo Würth. Mais de três milhões de clientes em todo o mundo confiam na Würth. Com um programa na Linha Würth que abrange mais de 100 mil produtos, o comerciante de parafusos transformou-se num especialista em técnica de montagem e fixação. A rede comercial da Würth distribui estes produtos a empresas profissionais. No entanto, os clientes da indústria de média e grande dimensão ganham importância. Porém, a Würth tem-se tornado

Würth é marcado por uma elevada estima e consideração pelos colaboradores e suas realizações, pela sua vontade em oferecer o melhor serviço ao cliente. De acordo com o lema “A qualidade bate o preço”, a Würth desempenha um papel de líder na área dos produtos de alta qualidade. Isto quer dizer que a Würth não só oferece uma qualidade de topo no que diz respeito aos seus produtos como também no que respeito aos serviços que oferece. A venda directa tem sido o motor principal do sucesso da empresa. São cerca de 29 mil vendedores a visitarem 300.000 clientes todos os dias. Graças ao contacto directo com o cliente, a empresa conhece as suas necessidades e pode adaptar os seus produtos e serviços, de forma a facilitar o trabalho aos clientes. Um dos lemas do Professor Reinhold Würth é: “A satisfação dos clientes não é suficiente – queremos inspirá-los!”


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AMBIENTE

Colaboração:

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS (III PARTE)

Armazenamento de resíduos Os locais de armazenamento de resíduos, tendo em vista a sua posterior gestão e/ou reciclagem, estão definidos pela legislação e possuem normas técnicas que terão que ser cumpridas pelos titulares desses resíduos.

A

s zonas de armazenamento poderão ficar no interior da oficina, desde que existam espaço e condições para esse efeito, ou no exterior desta, em local coberto e ao abrigo de intempéries.No caso de resíduos perigosos, existem várias recomendações a respeitar, como segue: • As condições de armazenamento devem evitar que substâncias poluentes sejam arrastadas pela chuva ou neve, bem como, no caso de resíduos em contacto com o solo, possam ocasionar a contaminação deste; os resíduos perigosos terão que estar em contentores ou sobre um chão com capacidade de isolar produtos líquidos, pastosos ou sólidos impregnados; no caso de haver risco de fugas, deve estar previsto um sistema para recolher os resíduos extraviados. • As zonas de armazenamento, por outro lado, devem estar afastadas da rede de saneamento, para evitar a poluição desta por eventuais fugas ou derrames de produtos perigosos. • No caso de haver riscos de misturas de resíduos perigosos e/ou situações acidentais, terão que ser previstas áreas de armazenamento diferenciadas para cada tipo de resíduo perigoso. • No caso do armazenamento se processar no interior de edifícios, é necessário contar com sistemas de ventilação natural e/ou forçada, a fim de evitar a acumulação de vapores potencialmente inflamáveis ou tóxicos. • As zonas de armazenamento de resíduos devem estar claramente separadas das áreas de produção, serviços, armazém de matérias-primas, peças ou produtos acabados, em locais onde não exista risco de inundações, incêndios, explosões e outras situações acidentais. • A quantidade de resíduos armazenados deve ser proporcional ao espaço disponível para o seu armazenamento; se o espa-

Solos de retenção - As zonas de armazenamento ficam localizados em locais cujo pavimento é isolado, seja através de substâncias adicionadas ao betão, seja através de materiais ou revestimentos isolantes. Nestes casos, também é possível criar bandejas ou cubas de retenção fixas, moldando o pavimento em degraus, dentro dos quais ficam os reservatórios de resíduos. Materiais absorventes - Quando os derrames são localizados e de pequenos volumes de resíduo, pode utilizar-se serradura (serrim), mantas de usadas, cartões, almofadas, etc. A partir do momento em que esses materiais ficam impregnados com resíduos (óleo usado, por exemplo), passam eles também a constituir resíduos, devendo ser encaminhados para operadores licenciados. GESTÃO DE EMISSÕES PARA A ATMOSFERA ço for limitado, a quantidade de resíduos armazenados terá igualmente que ser reduzida. • Tem que existir um arquivo eficiente das guias de acompanhamento de resíduos para que possa ser feita a inscrição no portal (SIRAPA) da Agência Portuguesa de Ambiente; a inscrição para os produtores que têm resíduos perigosos é obrigatória. • As zonas de armazenamento de resíduos têm que estar devidamente identificadas, devendo existir sinalética que assinale o grau de perigosidade dos resíduos armazenados. • Os meios de extinção da oficina terão que estar adequados às quantidades de resíduos inflamáveis existentes. • Periodicamente, os locais de armazenamento de resíduos têm que ser inspeccionados, para detectar eventuais fugas ou emissões, assim como outras anomalias das embalagens e contentores.

Já não é possível que as oficinas guardem certos resíduos em contentores que não cumpram a legislação

• O armazenamento de resíduos deve ser gerido de forma a permitir expedir de uma só vez a máxima quantidade de resíduos armazenados, evitando os custos desnecessários de várias viagens para esse efeito. • No caso de resíduos sólidos que são gerados em grandes quantidades (papel, cartão, plásticos, embalagens, etc.), poder ser vantajoso dispor de meios de compactação, pois isso limita o volume de resíduos e a necessidade de recolha frequente dos mesmos. As próprias entidades de gestão de resíduos costumam ceder compactadores em regime de aluguer, mas esses equipamentos existem normalmente no mercado de equipamentos. Boas Práticas no armazenamento de resíduos Sistemas de retenção - Estes sistemas previnem situações de emergência nos locais de armazenamento de resíduos, quando ocorrem derrames, fugas e outros problemas do mesmo tipo. Bandeja ou cuba de retenção - Estes dispositivos são colocados sob os reservatórios de resíduos, para prevenir derrames ou fugas. Como o seu nome indica, permitem reter um certo volume de resíduo derramado, impedindo que este se propague para o ambiente. A - Com rede - Neste caso, existe um reticulado no fundo da vasilha de retenção, o qual impede que pequenas quantidades de o fluido derramado fiquem em contacto com o fundo do reservatório. B - Sem rede - Se houver derrame, o fluido fica em contacto com o fundo do reservatório, o que exige a sua posterior limpeza.

Cabinas de Pintura - As oficinas de repintura são consideradas focos de poluição industrial, pelo que estão sujeitas a um regime de autocontrolo das emissões e normas de descarga para a atmosfera, levadas a cabo por uma entidade de controlo acreditada. Poderão existir situações de isenção deste autocontrolo. Para isso deverá ser feito um levantamento de consumos e horas de funcionamento anuais para que possa ser feito pedido à entidade coordenadora. Deverão ser cumpridos os valores de emissão definidos pela legislação (Valores Limite de Emissão), ajustados por Portaria em Junho e Agosto do ano corrente. Manutenção das cabinas - Para que a cabina possa cumprir as normas, em termos de emissões atmosféricas, bem como para operar correctamente e assegurar a rentabilidade necessária, a oficina tem que seguir um programa de manutenção regular, de acordo com as instruções do fabricante, fornecedores de produtos de pintura e entidades fiscalizadoras. Geralmente, os fabricantes de cabinas garantem a sua manutenção, ao abrigo da garantia e mediante contratos específicos. Existem também empresas especializadas que se encarregam desse serviço, embora a oficina se possa encarregar de certas operações de manutenção, se tiver pessoal disponível e preparado para esse efeito. Descarga para a atmosfera e Chaminés - A descarga de poluentes para a atmosfera deve ser efectuada através de uma chaminé de altura adequada para permitir uma boa dispersão dos poluentes


AMBIENTE e salvaguardar o ambiente e a saúde humana. As Chaminés têm regras quanto à sua construção e altura, determinadas pela lei, e excepções que devem ser levadas em conta em alguns casos especiais. Normas relativas à construção de chaminés 1 - A chaminé deve apresentar secção circular, o seu contorno não deve ter pontos angulosos e a variação da secção, particularmente nas proximidades da saída dos efluentes gasosos para a atmosfera, deve ser contínua e lenta, devendo ainda a convergência ser cuidadosamente realizada. 2 - Não é permitida a colocação de «chapéus» ou de outros dispositivos similares que condicionem a boa dispersão dos poluentes atmosféricos no topo de qualquer chaminé associada a processos de combustão. 3 - Podem ser colocados dispositivos no topo de uma chaminé associada a processos não abrangidos pelo número anterior, desde que estes não diminuam a dispersão vertical ascendente dos gases. 4 - A chaminé deve ser dotada de tomas de amostragem para captação de emissões e, sempre que necessário, devem ser construídas plataformas fixas, de forma a tornar possível a realização, em segurança, das amostragens e de outras intervenções. 5 - Nos casos em que não se justifique

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Colaboração:

a construção de plataformas fixas, o operador deve adoptar todas as medidas de construção de apoios no local de modo a facilitar a intervenção por parte de entidades externas, nomeadamente de fiscalização. 6 - As secções da chaminé onde se proceda às amostragens e as respectivas plataformas devem satisfazer os requisitos estabelecidos na norma portuguesa em vigor. 7 - Nos casos em que não seja aplicável o n.º 6, e desde que tecnicamente justificado, podem ser estabelecidas secções de amostragem alternativas à mencionada no número anterior, de acordo com a legislação em vigor e normas europeias. Compostos Orgânicos Voláteis (COV)

Boas Práticas na repintura

- Utilizar de preferência copos de tinta para pistolas descartáveis (sistema PPS) - Realizar sempre as aplicações em cabinas ou em áreas de preparação com ventilação, para evitar a poluição descontrolada da atmosfera (emissões difusas) - Calcular e preparar as quantidades exactas de tintas e vernizes.

- Utilizar tintas HS (altos sólidos) e UHS (ultra altos sólidos) - Utilizar sistemas à base de água (hidrossolúveis) - Utilizar pistolas HVLP e/ou de alta taxa de transferência - Optimizar e rentabilizar os processos de pintura - Utilizar máquinas de lavar pistolas com sistema de recirculação fechada - Aplicação eficiente e pulverização correcta, para aumentar a eficácia de transferência - Pulverização a baixa pressão (2 bar) HVLP, EPA (65%) - Preferir produtos menos poluentes; existem desengordurantes à base de água eficazes, que podem substituir vantajosamente os dissolventes de limpeza

Na repintura automóvel, é praticamente impossível eliminar totalmente os COVs, uma vez que estes desempenham um papel de primeira plano para a viscosidade dos acabamentos, necessária para a correcta aplicação e formação da película de tinta. Apesar disso, é possível reduzir substancialmente a sua quantidade. Todos os fabricantes legalizados de tintas já possuem produtos que cumprem as normas vigentes sobre o teor de COV (acabamentos monocapa HS, cores bicapa à base de água, vernizes HS, etc.).Peça aos seus fornecedores as respectivas fichas de produto e mantenha essa informação actualizada em arquivo.

Nota da APAMB A Associação Portuguesa de Inspecção e Prevenção Ambiental criou um documento de apoio aos profissionais que executam trabalhos de pintura para que possam caracterizar o seu caso e apurar se estão a cumprir as obrigações legais nesta matéria. Tal documento pode ser pedido aos nossos serviços (Telefone: 265 234 190) e será entregue pelos nossos consultores de norte a sul do país.

INTERVALO

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE CABINAS DE PINTURA

Cada 50 h de utilização (2 semanas)

- Retirar os pré-filtros do grupo termoventilador, limpá-los com escova e ventilá-los com ar comprimido - Substituir os filtros de solo - Controlo do estado dos filtros de solo (visual)

Cada 100 h de utilização (4 semanas/1 mês)

- Limpar o chão, grelhas de solo e bandejas - Limpar os vidros da cabina - Substituir os filtros do grupo termoventilador - Verificar as correias do ventilador - Mudar os filtros do grupo depurador/extractor (se existir)

Cada 200 h de utilização (8 semanas/2 meses Cada 600 h de utilização (6 meses)

Cada 1.350 h (1 ano)

Cada 2.700 h (2 anos)

As chaminés das estufas de pintura obedecem a regras claras e que se não forem cumpridas podem levar a pesadas multas

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Cada 8.100 h (6 anos)

- Limpar as paredes interiores da cabina com um pano húmido com água e detergente

- Substituir os filtros do tecto e limpar as caixas e as barras de suporte dos filtros. - Verificar/afinar o queimador e a respectiva chaminé de fumos (contratar pessoal técnico qualificado e autorizado pelo fabricante da cabina e/ou do queimador). - Limpar o permutador de calor do grupo termoventilador - Controlar visualmente as juntas de vedação. - Substituir as correias do ventilador do grupo termoventilador e do grupo depurador extractor (se existir) Lubrificar os rolamentos dos motores dos ventiladores (contratar pessoal técnico qualificado) - Substituir as lâmpadas fluorescentes - Substituir as borrachas das janelas e das portas PUB

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EMPREGO Por: Carlos Maia, Consultor Auto da Hays Portugal

Novos rumos das Direcções de Recursos Humanos No actual cenário em que vivemos, damos conta de que o tradicional modelo de organização empresarial, assente na regularidade dos factores de mercado, já não se ajusta, fruto do fim dessa mesma estabilidade.

A

este respeito, diversa literatura tem feito referência à crescente necessidade das empresas passarem a organizar-se por processos, centralizando-os na sua estrutura, mais flexível e rápida para efectuar ajustes de forma constante. Sob este pressuposto de reengenharia, no actual cenário económico facilmente constatamos que as empresas já começaram a adaptar os seus processos internos para se manterem competitivas. Contudo, uma coisa é operar mudanças nos processos, outra é mudar as pessoas no sentido de as adaptar à empresa e optimizar o seu desempenho. Esta tarefa de elevada responsabilidade cabe, em grande parte, às Direcções de Recursos Humanos, que têm, mais do que nunca, que se aproximar do core business da empresa, tendo que o entender de montante a jusante, ao contrário de tempos idos em que o modelo a adoptar era sempre o mesmo: forte estruturação hierárquica, especialização de colaboradores, comunicação vertical, estrutura única de gestão. Actualmente, impõe-se aos Recursos Humanos a capacidade flexibilizar a estrutura da empresa. Esta missão pode ser conseguida através de uma forte intervenção a três níveis: Recrutamento, Formação, Integração e Retenção. Ao nível do recrutamento, a identificação de recursos de valor no mercado é cada vez mais exigente, fruto da necessidade de contar com quadros de alto valor técnico, dotados de polivalência para se adaptarem a novas realidades e contextos multifuncionais. Os meios tradicionais de atracção de candidatos, assentes sobretudo na imprensa escrita, estão desactualizados. Hoje em dia, além de sites especializados na procura de emprego, PUB

as redes sociais digitais assumem uma importância fundamental na identificação, mas também no seguimento, de talentos no mercado. Este é um desafio para os Recursos Humanos, que têm que estar presentes e cultivar estas redes de networking. Quanto à Formação, se as empresas necessitam de quadros mais moldáveis e adaptáveis, têm que investir e mapear as necessidades de formação, que devem assentar nas necessidades futuras dos colaboradores, mais do que nas necessidades presentes. A Formação deve, igualmente, basear-se em modelos mais dinâmicos, que vão além da formação

técnica. A formação comportamental é cada vez mais fundamental em empresas que estão a optimizar as estruturas e necessitam de colaboradores com autoconfiança, resiliência e visão estratégica. Passando para a Integração, esta deve visar não só os novos elementos, mas toda a estrutura. O processo de integração e aculturação deve ser contínuo e comum a todos os colaboradores da empresa. Existem soluções simples a este nível, como o recurso a mecanismos de comunicação horizontal com participação a 360º, facilitados, hoje em dia, por ferramentas como newsletters internas ou fóruns na intranet. A divulgação e

discussão de ideias comuns a toda a estrutura, bem como de projectos futuros e desafios, além de manter os colaboradores informados, incentiva-os a procurarem ter uma voz activa na estrutura da empresa. Por último, a Retenção, cada vez mais importante na promoção e optimização do talento interno. Cada vez mais o mapeamento do talento interno é importante, através do traçar de planos de carreira realistas e aliciantes, do estabelecimento de benefícios sociais comuns à estrutura da empresa e pela constante aproximação entre sistemas de valores das empresas e dos colaboradores.

Hays Portugal Delegação Norte: Ed. Tower Plaza, Rot. Eng.º Edgar Cardoso, 23 – 7º C 4400 – 676 Vila Nova Gaia Consultor Auto: Carlos Maia Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 86 11 e-mail: carlos.maia@hays.pt Internet: www.hays.pt


Mecânico de Pesados (m/f )

Gestor de Departamento (m/f )

Grande Porto. Pacote salarial atractivo

Angola. Pacote salarial competitivo

Esta empresa está integrada num grupo de referência no sector da Construção Civil e dedica-se à construção de Vias de Comunicação.

Esta empresa representa uma prestigiada marca no mercado dos Automóveis Pesados. Para reforçar a sua equipa de Pós-Venda, pretende admitir um Gestor de Departamento de Peças.

Quer reforçar a sua equipa com um profissional experiente na área dos Equipamentos que, reportando ao Chefe de Oficina, terá como missão o diagnóstico e reparação de avarias.

Em ligação com a Direcção-Geral, este profissional vai gerir toda a actividade do negócio das Peças Auto, bem como o armazém, a organização e gestão das equipas comerciais, a implementação e controlo de processos e procedimentos relativos aos momentos de contacto com o cliente e a formação dos profissionais, entre outras actividades.

Para tal, deve possuir bons conhecimentos de Hidráulica, Electrónica e Electricidade e experiência superior a 5 anos em funções similares, em equipamentos pesados. Deve ainda possuir elevada capacidade de trabalho, resistência ao stress e disponibilidade geográfica nacional e internacional. Trata-se de um oportunidade de integrar uma empresa sólida que aposta na formação profissional e oferece um atractivo pacote salarial. Ref. 12324

E nuno.verissimo@hays.pt T +351 22 607 86 10 F +351 22 607 86 11 Edifício Tower Plaza, Rot. Eng. Edgar Cardoso, 23 - 7º Salas C e D 4400 - 676 V. Nova de Gaia

Procuramos profissionais com experiência no negócio das Peças Auto, habilitações ao nível da licenciatura ou equivalente e com conhecimentos de Informática. Será valorizado o conhecimento de línguas estrangeiras (Inglês, preferencialmente), bem como a experiência no exercício de funções semelhantes. Para este desafio, prevê-se a atribuição de regalias como alojamento, viagens, Seguro de Vida e Saúde, entre outras. Ref. 12390

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

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Specialist Recruitment hays.pt/ec

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Mecânico de Equipamentos (m/f)

Mecatrónico Auto (m/f )

Luanda. Pacote salarial aliciante

Setúbal. Pacote salarial atractivo

Integrada num sólido grupo económico português, esta empresa dedica-se à comercialização e assistência técnica a equipamentos de limpeza urbana.

O nosso cliente é um concessionário automóvel situado na zona da Moita/ Barreiro. Pretende admitir um Mecatrónico Auto. O candidato a seleccionar deve possuir experiência mínima de três a quatro anos em concessionários automóvel e formação em Mecatrónica ou Electromecânica obtida em escolas de formação automóvel (CEPRA, ATEC, ou outra), bem como residência na margem Sul do Tejo.

Necessita de um técnico Pós-Venda para reforçar da sua equipa de Assistência Técnica. Este profissional vai realizar a manutenção operacional em veículos de limpeza urbana, elaboração de planos de manutenção, lubrificação do equipamento e acompanhamento de serviços de manutenção preventiva e curativa. Espera-se que possua bons conhecimentos de Hidráulica e Electricidade e experiência na manutenção deste tipo de veículos ou máquinas de construção. Esta é uma grande oportunidade desenvolver funções técnicas numa empresa sólida, em grande crescimento. Ref. 12188

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

E nuno.verissimo@hays.pt T +351 22 607 86 10 F +351 22 607 86 11 Edifício Tower Plaza, Rot. Eng. Edgar Cardoso, 23 - 7º Salas C e D 4400 - 676 V. Nova de Gaia

Deve ainda possuir experiência em Diagnósticos (injecções electrónicas, caixas velocidade, equipamentos de bordo, A.C.), sendo valorizada a experiência e conhecimentos em montagem de acessórios, como alarmes, GPS, sensores de estacionamento, entre outros. O nosso cliente tem para oferecer a possibilidade de integração numa empresa sólida, com garantias de estabilidade profissional e um pacote salarial adequado à função. Ref. 12160

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REPORTAGEM Novas instalações da Cometil

A máquina que

funciona

As novas instalações da Cometil, situadas no Parque Industrial do Arneiro (São João do Tojal), são a concretização de um sonho antigo de Pedro Jesus, fundador da empresa, que assim vê a continuidade da sua obra assegurada por muitos e bons anos.

A

o cabo de 24 anos, as fórmulas e os sistemas de sustentação de um negócio, ou funcionam, ou não funcionam. As empresas são um pouco como os carros: se as peças todas estão bem articuladas e a funcionar correctamente, o carro avança e mostra serviço; se as peças estão emperradas, falta o combustível, o lubrificante ou a corrente eléctrica, o carro não anda e a ferrugem dá cabo dele. No caso da Cometil, empresa que começou a operar no nosso mercado em 1985, a mecânica foi bem montada desde o início, ou o negócio não fosse o das máquinas para oficinas e indústria. E aqui está a primeira peça importante: especialização. A especialização bem entendida acaba por trazer competência acumulada, mais profissionalismo e mais segurança para o cliente. Essa foi uma aposta ganha, mas ainda há mais. Não basta atirar com os equipamentos para o mercado, como se fossem autómatos. Desde o início, que os responsáveis da Cometil compreenderam a necessidade de ligar as máquinas aos homens que trabalham com elas, para que possam rentabilizar as actividades e remunerar os investimentos. Isso implica formação inicial e formação técnica dos operadores, para que estes possam retirar o máximo rendimento do equipamento e satisfazer as necessidades da empresa a que pertencem e os seus clientes. Para que tudo isso seja possível, é indispensável uma assistência técnica completa, rápida e eficiente. Portanto, para termos a fórmula ou equação do sucesso, já só faltam duas

incógnitas: a qualidade de produtos/serviços e o acompanhamento dos clientes. Os equipamentos para oficinas automóvel não são máquinas de vender cigarros, bebidas ou sandes, que se põem em qualquer lugar e basta ir lá tirar as moedas e meter mais mercadoria. O cliente precisa de apoio no layout e organização da oficina, apoio comercial, apoio de gestão e consultoria sobre negócios. A conveniência do serviço total A partir daqui, já começamos a compreender como é que a trajectória da Cometil é de crescimento contínuo ao longo de 24 anos e porque é que vai continuar a ser assim. Dentro da desejável especialização de equipamentos para oficinas, é possível chegar mais longe e conseguir a diversificação. Depois de ter tido a sorte de encontrar uma marca mascote - Hunter - da qual ainda hoje há equipamentos a funcionar há 20 anos ou mais, a Cometil não deixou de procurar sempre produtos de qualidade, actualizados e rentáveis. A certo ponto, percebeu que o cliente tem vantagem em não ter que andar à procura de uma coisa aqui e outra ali, passando a oferecer uma gama completa de equipamentos para oficinas de mecânica, pneus, serviços rápidos, etc. A vida de uma oficina de reparação é complicada, mas pode ser descomplicada. Com um único fornecedor ou um fornecedor de base, o mesmo número de telefone (e-mail) resolve quase tudo, gera-se confiança entre as pessoas e as parcerias tornam-se possíveis e desejáveis.

Nos tempos de hoje, não são apenas os distribuidores que são obrigados a diversificar a sua oferta de produtos/serviços. As próprias oficinas têm que acompanhar a evolução tecnológica e as tendência do equipamento dos veículos, apresentando novos serviços aos seus clientes e resolvendo novas situações de manutenção/reparação. Longe de abrandar, a revolução tecnológica está mais forte do que nunca e parece ainda longe de chegar a um fim previsível. Em tempos assim, é confortável e seguro estar ao lado de uma empresa que nasceu no epicentro do furacão: a Cometil. Novas instalações para o futuro Há pessoas que ao cabo de 24 anos de actividade começam a pensar na reforma e comemoram o seu aniversário com uma estadia num hotel exótico ou num cruzeiro… Na Cometil, a prenda dos 24 anos, comemorados a 9 de Outubro deste ano, foi uma nova sede, onde é possível trabalhar mais e melhor. A mensagem das novas desafogadas, funcionais e sólidas instalações é de confiança, tanto para o exterior, como para o interior da empresa. Os colaboradores sentem-se duplamente recompensados e motivados a dar o melhor do seu esforço, com melhores condições de trabalho e estruturas mais eficientes. A imagem que estas novas instalações passam para o mercado e para os potenciais e actuais clientes é a de uma empresa que aposta no futuro, no progresso contínuo e na continuidade de uma política sem desfalecimento de serviço ao cliente.

COMETIL Sede: Rua Cidade de Amesterdão, 4 Parque Industrial do Arneiro 2660-456 São Julião do Tojal Administrador: Pedro Jesus Telefone: 219.379.550 Fax: 219.377.257 e-mail: geral@cometil.pt Internet: www.cometil.pt


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REPORTAGEM Efectivamente, mais de 30% da área do novo edifício sede (2.500m2) está voltada para a formação teórica e prática, incluindo duas salas e uma área de demonstração de equipamentos em ambiente real de oficina. Os temas da formação totalmente gratuita incluem a geometria de direcções, equilíbrio de rodas, inspecção de veículos e manuseamento do software dos equipamentos. Um espaço específico para veículos pesados está igualmente disponível. Nesta área, os clientes da empresa podem levar os carros com problemas mais difíceis de resolver, para serem analisados e encontrada uma solução. Um amplo salão de exposição (show room) de 300m2 permite aos clientes o contacto directo com os equipamentos mais avançados do mercado nas diversas especialidades, bem como ferramentas, consumíveis e diversas utilidades para profissionais de manutenção automóvel. As novas instalações já estavam previstas há muito tempo, mas foi necessário reunir um conjunto de condições para concretizar a mudança. A centralização dos serviços e os vários acessos ao edifício tornam o funcionamento da empresa mais eficiente. Note-se que todos os equipamentos são montados e testados na empresa, antes de serem novamente desmontados e transportados para o cliente. Para conveniência de clientes, fornecedores e funcionários, a nova localização no Parque Industrial do Arneiro (São João do Tojal) ficou condicionada à proximidade de Lisboa e das antigas instalações da empresa. As boas acessibilidades a vias rápidas para o Norte e Sul do país foram outro factor de preferência pelo local. A crise pode esperar Com a sua estratégia de atracção e fidelização de clientes assente num serviço de pós-venda completo e eficiente, a Cometil tem vindo a coleccionar sucessos nos últimos anos, tendo registado o seu melhor resultado de sempre em 2007. No ano passado, a situação não foi muito diferente e neste ano tudo está bem encaminhado e até pode acontecer que seja o 2º melhor ano da empresa, desde a sua fundação. Quem faz o marketing da empresa e dos seus equipamentos são os próprios clientes plenamente satisfeitos. De facto, a grande maioria dos novos clientes da Cometil é aliciada e aconselhada pelos colegas de profissão a procurar as soluções que a empresa tem para oferecer aos profissionais do sector automóvel. Por essa razão, durante mais de 20 anos, a

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ração bem sucedida e esta na satisfação do cliente, base da rentabilidade e da sustentabilidade das oficinas. Devido às rápidas mudanças da tecnologia dos automóveis, a formação tem cada vez mais peso na actividade da reparação automóvel, sendo absolutamente indispensável em todas as áreas da técnica automóvel. O outro factor decisivo para a conquista e retenção de novos clientes é facto da Cometil ter apostado sempre em marcas e equipamentos com prestígio, qualidade e garantias. Um bom equipamento pode custar um pouco mais inicialmente, mas compensa pela produtividade que gera e amortiza-se rapidamente. Pedro Jesus, filho, festejou o 79º aniversário de seu pai Pedro Jesus, no dia da inauguração das novas instalações

empresa nunca teve um único vendedor. Actualmente tem dois vendedores, um para o Norte do país e outro para o Sul, mas apenas com funções essencialmente de divulgação dos consumíveis e ferramentas, com menor visibilidade no mercado. Ocasionalmente, esses vendedores servem de ponte de contacto com novos clientes. O grande factor de diferenciação da

Cometil no mercado dos equipamentos é a formação completa de técnica automóvel que proporciona aos seus clientes. Na realidade, esses clientes precisam dos equipamentos para resolverem problemas dos carros e para isso têm que saber como estes funcionam em profundidade. É o conhecimento e a informação sobre o carro + o conhecimento e a informação sobre os equipamentos que resulta na repa-

Pedro Jesus e Deolinda Jesus, com os filhos, netos e restante equipa, defronte da porta principal das novas instalações, onde se vai iniciar uma nova etapa da vida da empresa

Futuro sem fantasmas no horizonte O mercado de equipamentos não reflecte a quebra do mercado automóvel, devido à crescente complexidade tecnológica dos veículos, ao crescimento sustentado do parque automóvel e ao envelhecimento deste. Todos estes factores criam pressão na rede de assistência a veículos e aumentam a necessidade de equipamentos e a sua velocidade de rotação, reduzindo o seu ciclo de vida. Pedro Jesus, actual Director Geral da Cometil e filho do fundador da empresa, considera que "Não é fácil crescer com o mercado automóvel em queda, mas vamos continuar a apostar na diversificação para captar novos clientes e novos nichos de mercado. Também estamos a ser bastante solicitados para prestar formação, pelo que vão ser criados novos cursos e passaremos a prestar igualmente formação na área dos pesados. A área comercial será contemplada, bem como a área do diagnóstico electrónico, onde se continuam a verificar lacunas. Hoje em dia, para tudo é necessária uma máquina de diagnóstico e é preciso saber interpretar o software desses aparelhos. Com a Cometil, o cliente não passa a dispor apenas de mais um equipamento, mas passa também a dispor de uma linha de apoio técnico, informações permanentes e consultoria. Dentro em pouco tempo, vamos estar em condições de oferecer um contrato de parceria no plano do apoio técnico a todos os clientes que escolham os nossos equipamentos. A nível dos serviços que prestamos, há sempre uma forma de crescer e de melhorar. " Com 30 colaboradores e cerca de 3.000 clientes activos, 50% dos quais plenamente activos, a Cometil depende apenas de si própria e da sua filosofia de actuação comprovada para enfrentar e vencer os desafios futuros. PUB


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Jornal das Oficinas Novembro 2009

ENTREVISTA Joaquim Candeias , Managing Director – European Operations da ADL

“Este cargo traz-me

total independência” Recentemente nomeado para Managing Director – European Operations da distribuidora de peças e acessórios ADL, Joaquim Candeias tem agora liberdade total de actuação em relação às unidades operativas de Portugal, Espanha e Itália. Esta é uma entrevista sobre este momento da sua carreira.

C

om o desenvolvimento exponencial que as unidades portuguesa, espanhola e italiana têm tido, Joaquim Candeias precisava de mais independência para tomar conta do negócio. Reportando directamente ao conselho de administração do grupo que tem a marca de peças automóveis BluePrint, consegue agilizar mais as vendas nestes três países. Os resultados têm sido de tal forma crescentes, que Candeias se escusa a divulgar números. O segredo está na visão a longo prazo e no compromisso comercial entre as partes. O que significa para si este novo cargo? Trata-se da responsabilidade máxima das unidades operativas europeias. Isto significa que tenho a responsabilidade de Portugal, Espanha e Itália, reportando ao Conselho de Administração (CA), em Inglaterra, do qual faço parte. Este cargo traz-me total independência e poder para deliberar nestas unidades. Traz-me a facilidade de tendo conhecimento de mercado e melhor conhecimento de mentalidades de poder relacionar muito melhor e conduzir todas estas unidades com total autonomia. Não significa que tome isso como posição e que actue nesse sentido. A nossa empresa trabalha em grupo. A comunicação é muito importante e juntos conseguimos melhores resultados que individualmente. A razão desta nomeação é conseguir a autonomia necessária para conduzir estas unidades. O cargo não existia anteriormente? Não, foi criado propositadamente para mim. O meu cargo anterior era Director General Manager, em Portugal. Fazia

parte do CA e geria a totalidade desta unidade. Depois, como apoiávamos Espanha a partir da unidade portuguesa, sabíamos que deveríamos ter uma unidade comercial. Mas depois achei que deveríamos ter mais, admiti um director comercial, e acabámos por ter uma estrutura bastante maior, proposta ao CA e aceite. Tivemos um Director General Manager em Espanha, que ainda hoje é o

Luís Castellanos. Em Itália também existe um. Onde não temos é em Portugal, sendo eu que assisto a essas funções. Na prática, eu tinha as funções de coordenar tudo, apesar de termos um Managing Director do grupo, o Daren Ambrose. Houve então a necessidade de criar este cargo, apesar de ser já eu que coordenava estas unidades. Como é que atravessa este momento de crise? Não atravessamos nenhum momento de crise. Preparámo-nos e tomámos as decisões certas em todas as áreas.

A ADL preparou-se para a crise mantendo a pesquisa de novas referências, os níveis de stock e baixando os custos operativos e de outras áreas

Quando é que reparou que vinha aí a crise? Desde 2008, preparámo-nos para todas as situações. Os câmbios foram o primeiro sinal. Iríamos ter um impacto no custo das mercadorias que prevíamos que fosse enorme. Além disso, mantivemos a pesquisa de novas referências, não abrandámos os níveis de stocks e tivemos acções onde baixámos os custos operativos e noutras áreas.

Para chegar a que resultados? Não posso falar em números. Como é que se pode então dar ideia do crescimento da ADL? Enviando uma mensagem ao mercado. Com todas estas acções, conseguimos prepararmo-nos para a crise, conseguido índices de desenvolvimento bastante elevados e proporcionando grandes benefícios a todos os distribuidores e empresas que trabalham os produtos Blue Print, ao mesmo tempo que garantimos a continuidade e um futuro risonho. Desenvolvemos 140 ou 150 referências ao mês. Estamos a preparar a nossa área de desenvolvimento para as 215. Temos o programa Aftermarket Solutions em que todos os modelos novos desde Janeiro de 2008, sejam de que nacionalidade forem, estão a ser introduzidos na nossa oferta. Em três meses, temos aftermarket disponível. O que quer dizer que, daqui a quatro anos, quando o negócio chegar ao aftermarket, a Blue Print tem uma oferta global. Esta é de facto uma oferta gigantesca. Em Portu-


Jornal das Oficinas Novembro 2009

ENTREVISTA

A ADL reconhece os retalhistas como parceiros de negócio. O responsåvel do distribuidor considera que são eles que conhecem o mercado da reparação automóvel, desempenhando um papel fundamental na cadeia de distribuição gal jå estamos a fazer vendas. Trata-se de grandes benefícios que os nossos distribuidores irão ter e aos quais garantimos continuidade.

É a consistĂŞncia o modo como nos mantemos e a confiança que mantemos com os nossos distribuidores. É a continuidade e o conceito completo.

Esse programa tambĂŠm ĂŠ uma tentativa de entrar no mercado oficial? Sim, os nossos representantes tĂŞm vendido para esse canal. Inclusivamente temos sido assediados para vender directamente a alguns reparadores autorizados

E o preço? É importante mas ĂŠ impossĂ­vel ser mais econĂłmico. Procuramos posicionarmo-nos devidamente, mantendo os Ă­ndices de qualidade.

Qual o segredo da ADL para o crescimento que estĂŁo a ter neste momento?

O que ĂŠ que pretende dizer com “continuidadeâ€? neste tipo de negĂłcio? Considero que as pessoas olham normalmente para o dia-a-dia. É extremamente importante que se altere esta visĂŁo e construa algo com mais visĂŁo e profun-

didade. É essa a nossa perspectiva. Quando encontramos um distribuidor e da parte dele nĂŁo existe perspectiva de futuro, automaticamente retiramo-nos do negĂłcio. Interessa-nos clientes que queiram cobrir o nosso programa e acreditem no nosso projecto. Nesse sentido, como ĂŠ que olha para os retalhistas? SĂŁo as pessoas que conhecem o mercado e desempenham um papel fundamental na cadeia de distribuição. NĂłs conhecemos o produto, mas para completar este negĂłcio ĂŠ preciso alguĂŠm que conheça este mercado. Eles sĂŁo especialistas neste mercado.

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ADL Automotive Distributors Ltd Sucursal em Portugal: Quinta dos Estrangeiros, Rua A, PavilhĂŁo 7, Ap. 125 2669-908 Venda do Pinheiro Managing Director European Operations Joaquim Candeias Tel : 219 663 727 Fax : 219 663 729 E-mail: jcandeias@blueprint-adl.com Internet: www.blueprint-adl.com PUB

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Jornal das Oficinas Novembro 2009 Norauto Sintra

Ao encontro do cliente De forma consolidada os centros Norauto continuam a sua expansão em Portugal. Em Sintra foi recentemente inaugurado mais um. O décimo segundo da rede, mas para 2010 poderão ser já quinze.

A

rede Norauto passou a contar com mais um centro. Numa primeira fase, a Norauto Sintra vai contar com cerca de 19 colaboradores. O conceito é “superfície de venda de peças e produtos auto associada a uma oficina”. Como tal, a loja está organizada por áreas bem definidas, tais como, Lazer Viagens, Som Multimédia (equipamento electrónico), Prazer e Paixão (personalização), Conforto e Segurança, e Peças técnicas, seguindo o que é tradicional nos centros Norauto. A Norauto Sintra oferece mais de 8.000 referências com destaque para os pneus, óleos, baterias, suspensão, travagem, som, navegação, acessórios de transporte, entre outros. José Martins, Director Regional Sul da Norauto falou ao JORNAL DAS OFICINAS sobre este novo centro. Qual é o enquadramento da No rauto Si ntra no co ntex to da No rauto em Po rtug al ? A inauguração da loja de Sintra vem no seguimento da nossa política de expansão e era um objectivo da Norauto implantarse na zona de Sintra, não só devido à sua densidade populacional mas sobretudo por se tratar de uma localização interessante do ponto vista económico e com forte presença comercial.

qualidade e de forma transparente às expectativas dos nossos clientes. Pretendemos destacar-nos pelo atendimento ao cliente, pela vasta gama de produtos para equipar o automóvel e no serviço que prestamos na oficina. Com esta abertura, fomos também ao encontro das inúmeras solicitações de clientes, residentes na linha Sintra, que valorizam cada vez mais o tipo de prestação que a Norauto disponibiliza.

Quai s são os objecti vos que es te centro em Si ntra pretende ati ngi r? A Norauto pretende, acima de tudo, continuar a ser primeira escolha dos consumidores automobilistas, não só através da criação de promoções vantajosas para os nossos clientes mas sobretudo pelo serviço de excelência que queremos prestar a todos os que nos visitem. Por isso, é fundamental para a Norauto continuar a proporcionar formação aos nossos colaboradores para que possam responder com

Qual é a área das i ns tal açõ es ? É uma l o ja que s eg ue o mes mo co ncei to das res tantes o u i no v a em al g uma co i s a? A superfície total é de 1.173 m2, sendo que a área de vendas é de 499 m2 e os restante inclui a área de oficina. Todos os centros Norauto seguem o mesmo conceito porque o objectivo é disponibilizar aos nossos clientes os mesmo produtos e serviços, em qualquer parte do país, ondem existam centros Norauto.

Norauto Sintra Sede: Estrada Nacional, 249 Km 14,5 2725-397 Mem Martins Director do Centro: Sérgio Mouta Telefone: 211 554 000 Fax: 211 554 099 E-mail: n.d. Internet: www.norauto.pt

Quai s s ão o s po nto s fo rtes des te centro No rauto ? O novo Centro Norauto está localizado em Sintra, a 20 Km de Lisboa. Este centro fica perto do Sintra Retail Park e está implantado numa zona comercial que conta com a presença da Decathlon, Leroy Merlin e Staples. No seguimento das preocupações com a mobilidade e com o ambiente, quisemos apostar num projecto de Mobilidade e por isso, foi pelas duas rodas que se decidiu começar. O objectivo é oferecer uma gama de produtos e serviços a preços competitivos, direccionados a todos os que vêem nas scooters uma alternativa de transporte viável, numa perspectiva de utilização citadina. Em termos ambientais, tivemos a preocupação de construir uma loja “amiga do ambiente”. • Utilização materiais que não tivessem na sua composição componentes como amianto, zinco, etc.; • Utilização de tintas acrílicas à base de água, não celulosas e não sintéticas; • Implementação de um sistema que filtra e separa os hidrocarbonetos, evitando que óleos e gorduras poluentes sigam para a rede pública; • No espaço exterior, houve o cuidado de não bloquear a infiltração natural das águas no solo, permitindo assim o processo normal dos elementos naturais; • Todos os compartimentos e estrutura do edifício foram estudados para optimizar os custos energéticos (lâmpadas de grande rendimento e de baixo consumo); • Nas paredes e cobertura, utilização de painéis térmicos que isolam os picos de temperatura, evitando assim o uso excessivo de ar condicionado dentro da própria loja; • Painéis solares para aquecimento da água. A po l í ti ca de preço s do s s erv i ço s e pro duto s é i g ual ao s o utro s centro s No rauto o u es tá ajus tada à zo na (Si ntra) o nde s e i ns ere? A política de preços é igual à dos restantes centros Norauto. Podem existir, contudo, promoções específicas de um determinado centro.

A Norauto Sintra segue conceito de “superfície de venda de peças e produtos auto associada a uma oficina”, que a marca francesa continua a implementar em Portugal

Qual é a po l í ti ca de s erv i ço des te centro . Seg ue a l i nha do s res tantes centro s ? A política de serviços é a mesma para todos os centros, o que pode acontecer é existirem determinados serviços, que pela sua especificidade, requerem mais formação técnica, antes de serem implementados num centro.



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EMPRESA Parceria Telepeças/mk-IS

software de gestão

Novo

Para solucionar a lacuna existente no mercado de soluções informáticas para gestão de Peças Usadas e Centros de VFV, a Telepeças desenvolveu uma parceria estratégica com a mk-IS, tendo criado um software direccionado a estes sectores.

A

Listagens e relatórios - Mapas parametrizáveis pelo utilizador; - Exportação para MS-Excell, RTF ou PDF, de todos os relatórios e listagens.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

informática deve ser vista como uma ferramenta de suporte para qualquer empresa organizada. Assim, é esperado que cada ferramenta esteja optimizada ao máximo para que a informática seja eficaz e traduzavantagens competitivas. Graças à estreita colaboração com a Telepeças, a mk-IS desenvolveu um software específico para gestão de casas de Peças Auto Usadas e Centros de abate de viaturas em fim de vida (VFV). Este software permite entre outros aspectos, rentabilizar o tempo através da optimização dos recursos, com tratamento completo do ciclo documental. Salienta-se ainda a possibilidade de interligação directa com a plataforma telepecas.com, permitindo a quem seja associado da Telepeças, uma exportação directa do stock, mantendo o mesmo sempre actualizado, porque a exactidão da informação é um factor decisivo no sucesso das transacções comerciais.

Facturação, Compras e Vendas - Gestão de compras e vendas com documentos personalizáveis; - Conversão automática de documentos (Exemplo: converter requisições e guias de transporte em facturas); - Totais de compras por fornecedores e totais de venda por cliente.

Gestão de stock - Controlo de vendas de artigos com e sem stock; - Avisos automáticos de artigos sem stock ou em ruptura de stock (Qunatidade mínima recomendada); - Gestão de stock de vários armazéns.

Gestão de Contas Correntes - Gestão de contas correntes de clientes e fornecedores com balancetes, extractos individuais e mapa de pendentes; - Avisos de vencimento. Gestão de Encomendas - Gestão de encomendas de clientes e fornecedores; - Avisos de encomendas a efectuar a fornecedores com base na venda de artigos.

Centros de VFV - Emissão automática de Certificado de destruição e Mod. 9 do IMTT; - Consulta de viaturas em parque; - Emissão de ficha desmantelamento (indicação de peças a desmontar com base no stock existente).

Gestão de Stock

Centros de VFV

Facturação, Compras e Vendas

mk-IS Sede: Av. Cristo Rei, Ed. Cristo Rei, Loja 3 4770-203 Joane VNF Gerente: Daniel Dias Telefone: 252 928 429 Fax: n/d E-mail: mk-is@mk-is.pt Internet: www.mk-is.pt

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Comércio de peças

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EMPRESA

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Rubete

Irimo nas boas

mãos da Rubete

O primeiro produto comercializado pela Rubete foi os compressores de pistão. Daí, evoluiu para outras gamas. Hoje em dia representa mais de 30 marcas, entre as quais a Irimo, de ferramentas manuais

A

visita às instalações da Rubete, em Gaia, mostra a história de uma empresa que começou como fabricante de compressores de pistão e é hoje representante de mais de 30 marcas para diversos sectores da indústria. Os pavilhões da Rubete comportam desde o armazém à fábrica de compressores, uma secção de reparação do pós-venda e até uma antiga linha de montagem desactivada. No catálogo destacam-se as gamas de compressores, equipamentos de pintura e soldadura. Na Divisão Auto – a Rubete comercializa equipamentos para outras indústrias – existem gruas, macacos, prensas, elevadores, equipamentos de gragem, prensas de chapa, macacos de garrafa e rodas, equipamentos de lubrificação, aspiradores e recuperadores de óleo e carregadores de bateria. Quanto a marcas, além da própria, conte-se ainda com a Sirio, a Cizeta, a FAT, a Tecnoil e a 3D de carregadores de bateria. Mas a que interessa mais para o mercado de oficinas é a Irimo, de ferramentas manuais. Tem até um catálogo próprio – impresso pela própria marca – e mais de 200 clientes. “É um produto que tem ganho alguma importância”, diz Paulo Soares, do departamento de qualidade e assistência técnica. A marca representa já mais de 15% da facturação da empresa de Gaia. A Irimo aumentou a gama normal e adquiriu, há sete anos, uma empresa vocacionada para a área automóvel. Foi o crescimento em 25/30% das referências da Irimo que trouxeram visibilidade a esta marca, numa empresa associada a uma marca de compressores. A Irimo pertence actualmente ao grupo Eurotools, adquirido recentemente pela Snap-On, conhecida marca norte-americana destes produtos. Na Europa, existe sob o nome

SnapEurope, que detém também a Palmera e Acesa. Todos os anos entram novos produtos. “Foi a Rubete que globalizou esta marca, com a distribuição exclusiva”, explica Paulo Soares. “É uma ferramenta com um posicionamento de preço semelhante a outras ferramentas da mesma qualidade. O que se vende, em quantidade, são as ferramentas com mais rotação, como chaves de boca e de caixa. Há garantia de um ano para a maior parte do material do catálogo”. A distribuição da Irimo está bem entregue com a Rubete. Soares diz que 95%

Paulo Soares, do Departamento de Qualidade, junto aos compressores de marca própria fabricados em Gaia

Rubete Equipamentos Industriais

As instalações da Rubete, onde se fazem compressores de origem nacional e com uma fiabilidade atestada ao longo de muitos anos de comercialização

Sede: Lugar da Igreja – Valadares, Ap. 53 4406-991 GAIA Dep. Qualidade e Assistência Técnica: Paulo Soares Telefone: 227150400 Fax: 227126113 E-mail: paulo.soares@rubete.pt Internet: www.rubete.com

do catálogo está dentro de armazém. A Rubete faz encomendas diárias. E, quando há ruptura de stock na Rubete, a peça chega em três dias. Um sistema informático de logística de armazém, implantado há um ano em Espanha, melhorou a entrega. “O ano passado ficámos com as entregas médias em três dias, mas este ano estamos melhor”, diz o responsável da empresa. Embora a Irimo comece a ganhar o seu espaço nas vendas da Rubete, o produto mais importante continua a ser o compressor, principalmente o de marca própria. É um produto de fabrico próprio, sendo apenas a cabeça e o motor eléctrico importados de Itália – a Rubete utiliza maioritariamente peças e material italiano. Mas esta é a única peça importada. Todo o resto é fabricado na Rubete. Os compressores Rubete são mais fiáveis porque trabalham com uma cabeça maior para um caudal do mesmo tamanho em comparação com as marcas italianas. A rotação é menor, havendo por isso menos desgaste e, como consequência, menos problemas para os clientes. “Preferimos um produto de rotação mais baixa, com metade da rotação. Por causa disso podem tornar-se um pouco mais caros, mas também são mais duráveis”, diz Paulo Soares. Isto torna também os compressores da Rubete mais silenciosos – actualmente estão nos 81dB de nível de ruído. A Rubete está constantemente a procurar novas áreas de negócio. Face à procura que tem existido de redes de ar comprimido de instalação rápida ou de produtos finalizados, o fabricante decidiu avançar. Além da linha de condução, com válvulas, tubos e acessórios de acoplamento, tinha a seu favor toda uma linha de equipamentos de secagem mas também de filtragem, para por exemplo quando haja perigo de passar óleo para a pistola, nos trabalhos de pintura. “Vamos desenvolver uma linha rápida para fazer instalações, no início do ano. Cada vez mais os clientes querem instalações chave na mão. É uma área de negócio que queremos explorar – e se já lá estamos, porque não?”. Outra área em que poderá vir a actuar é nos equipamentos de diagnóstico. A Rubete está a tentar introduzir uma marca – novamente italiana – no mercado nacional. As negociações estão em bom curso, mas ainda não há nada concretizado. “Talvez no próximo ano se possa falar nisso”, diz Paulo Soares. Nas ferramentas Irimo, existe um catálogo para promoções que decorrem até ao final do ano. São 32 páginas dos mais diversos produtos que poderão ser adquiridos por preços mais baixos.


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EMPRESA Star Extras Line

8.000 referências de acessórios Com actividade nos sectores de tuning, acessórios e todo-o-terreno, a Star Extras Line faz todo o desenvolvimento da Linextras, a sua marca para body kits

A

o fundo da Zona Industrial de Ourém, situa-se a empresa com mais facturação do município e a única com ambições internacionais. Mas o valor que a Star Extras Line tem hoje é apenas sentimental. Pelo menos para José Vicente, o director-geral da vendedora de acessórios para automóvel, que nunca teve a intenção de a vender. Com início em 1992, a empresa começou por vender ailerons, pelas mãos de Sofia Vicente. Em 2000, José Vicente larga a sua anterior actividade e entra na empresa. Acrescentaram-se mais linhas de produtos e foi aí que surgiu a primeira proposta de aquisição. Era o tudo ou nada; ou vendiam ou faziam a empresa crescer. Ninguém imaginaria que menos de uma década depois a empresa estivesse na situação em que está agora. Com cerca de 90 empregados, a Star Extras Line está sedeada num edifício que se destaca da paisagem industrial das restantes empresas vizinhas. O prédio destaca-se pelo seu aspecto exterior e aponta uma empresa com alto grau de desenvolvimento. Além de um amplo espaço de exposição logo à entrada, tem ainda várias salas para os diversos departamentos da empresa e um armazém de onde saem todas as encomendas. Cerca de 2.200 m2 é o espaço deste edifício, mas além dele há ainda mais dois espaços de produção, que totalizam 4.200 m2 e um armazém de apoio com 600 m2. A Star Extras Line divide a sua linha de produtos em três áreas: tuning, acessórios e todo-o-terreno. Na primeira, tem uma gama de kits de carroçaria que cobre praticamente toda a procura de produtos nesta área. Representa a Sparco e outras marcas como a Green.Por seu lado, os acessórios são, hoje, a principal gama da empresa de Ourém. É nesta linha que está a Linextras, a

marca própria de bodyparts desenvolvida pela Star Extras Line e para a qual trabalham os dois espaços de produção. “O que nos dá dinheiro é a nossa marca, é aquilo que desenvolvemos”, diz. A marca entrou primeiro na Europa, há seis anos, e só depois, passados quatro anos, entrou no mercado nacional. “Se a marca entrasse bem na Europa, mais facilmente entrava cá”, diz José Vicente. Lançaram ainda a Kaiser Autotools e Kaiser Autolite e a LKA. Nas instalações onde se faz o desenvolvimento de produto, saem desenhos à medida que os modelos vão saindo. A capacidade de desenvolvimento no design é de um kit por mês. Em 2010, José Vicente pretende que venha novamente a desenvolver três kits por mês, como aconteceu no passado. “Durante dois anos, a Star Extras Line foi a empresa que mais kits desenvolveu na Europa”, conta. “A propagação actual de modelos automóvel assim o exige”.

José Vicente, Director-Geral da Star Extras Line, está à frente dos destinos de uma das maiores empresas da região de Ourém

Os acessórios todo-o-terreno fazem parte da Star Extras Line há um ano e meio. Hard-tops e full-box são os produtos mais procurados nesta linha, principalmente para pick-ups. José Vicente diz que é uma área onde se tem registado um bom crescimento, onde as marcas automóveis são consumidores. Todos os produtos – mais de 8.000 referências – têm homologação TUV. O design está registado e a empresa de certificação alemã visita a fábrica de seis em seis meses. “São as auditorias mais caras do mercado, mas penso que vale a pena”, diz José Vicente. O mercado nacional é apenas uma parte da volumetria de despacho da Star extras line. As exportações são responsáveis por 60% do volume de negócio da empresa. José Vicente passa muito do seu tempo no estrangeiro fazendo prospecção de materiais, oportunidades de negócio e design (nem todo é desenvolvido em Ourém).

O armazém principal é dividido em áreas de despacho para venda nacional e internacional. A logística toma um papel fundamental para a Star Extras Line. A empresa tem há nove anos um armazém de 600 m2 em Badajoz. Está também presente há um ano e meio em Angola, com um armazém de 900 m2 e uma loja. Mas exporta a sua marca para cerca de 60 países, embora não esteja fisicamente presente nesses mercados. A crise teve algum impacto na empresa. Mas nada que não pudesse ser resolvido. “O marketing foi a solução para a crise”, revela José Vicente, que parece olhar sempre com optimismo para as dificuldades. Este foi o ano em que a Star Extras Line investiu o dobro nesta área. A face mais visível desta estratégia é o novo catálogo, que está muito mais produzido e com uma organização mais fácil de consultar. Cinco comerciais encarregam-se de apresentar este documento por todo o país. “O próximo ano é para crescer”, diz José Vicente.

Star Extras Line Sede: Zona Industrial de Ourém Rua E – Lote 28 Ap. 204 Casal dos Frades – Seiça 2435-661 Ourém Gerente José Vicente Telefone: 249 540 280 Fax: 249 540 289 E-mail: info@starextrasline.pt Internet: www.starextrasline.pt

A Star Extras Line divide a sua linha de produtos em três áreas: tuning, acessórios e todo-o-terreno


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EMPRESA

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Leiridiesel

Investir no crescimento Nos últimos anos a Leiridiesel tem sido das empresas que mais tem investido no seu crescimento. A aposta nos produtos recondicionados ganhou recentemente outra dimensão, com a introdução da marca PEQ – Automotive Parts.

J

á por diversas vezes o JORNAL DAS OFICINAS teve oportunidade de estar presente em eventos e inaugurações da Leiridiesel. Temos assistido ao seu crescimento, não só por via de uma série de investimentos mas também pela sua ligação às oficinas Bosch Car Service (BCS). Presente em Leiria, Aveiro, Torres Vedras e Loulé, a Leiridiesel em 2008 adquiriu a BCS Careldiesel em Coimbra e a Soturbo em Leiria, neste caso uma empresa de importação e distribuição de turbos (e peças de reparação para turbos). Em 2009 a Leiridiesel prosseguiu com mais um ciclo de investimentos em diferentes áreas, adquiriu a Auto Estrela em Lisboa no Campo Grande, passando a designar-se Leiridiesel Lisboa, e investiu numa marca própria, através da qual irá continuar a comercializar os seus produtos. Nova marca Uma das mais importantes actividades da Leiridiesel é a reparação de bombas injectoras, injectores e turbos. Nestes três componentes a Leiridiesel repara e comercializa praticamente tudo o que existe no mercado, oferecendo garantia de fábrica para as marcas Bosch, Delphi, Denso, Siemens, Stanadyne, entre outras. Uma das evoluções feitas pela Leiridiesel está na forma como agora comercializa estes produtos. Todos são embalados, em caixas específicas e dimensionadas para o tipo de peça em questão, sendo posteriormente disponibilizadas

no mercado com a marca PEQ – Automotive Parts (Performance Exchange Quality). Trata-se de uma marca própria da Leiridiesel que representa um investimento “simpático” por parte da empresa sedeada em Leiria, aqui explicado pelo administrador Fernando Relva: “é uma aposta nossa que representa um passo em frente na comercialização dos nossos produtos. É também uma questão de imagem, pois queremos estar no mercado de forma diferente o que, na realida-

Leiridiesel Sede: E.N. 109 2425-737 Ortigosa Administrador Fernando Relva Telefone: 244 619 990 Fax: 244 619 999 E-mail: geral@leiridiesel.pt Internet: www.leiridiesel.com

A marca PEQ - Automotive Parts (Perfomance Exchange Quality) passou a ser usada pela Leiridiesel para comercializar os seus produtos

de, faz todo o sentido. Por outro lado, a questão do transporte da peça é também importante, o que justifica plenamente a nossa aposta”. A Leiridiesel quer continuar a ser uma empresa de referência, a nível nacional, no recondicionamento dos sistemas de injecção e turbos. Como tal, a Leiridiesel tem apostado forte nesses recondicionados e agora também na embalagem. “É muito importante a forma como acondicionamos os nossos produtos e a forma como eles chegam aos clientes.

Esta aposta nos produtos com a marca PEQ é também uma forma de credibilizar o produto recondicionado” refere Mónica Gonçalves, responsável Comercial da Leiridiesel. Existem, para já, seis tipos de embalagens com a marca PEQ, que variam consoante o tipo de material e a sua dimensão. Todos os produtos são sujeitos a um rigoroso controlo de qualidade, levando cada embalagem um selo que garante a conformidade do produto recondicionado. A aposta da Leiridiesel, a este nível vai mais adiante, não passando só pela qualidade do produto recondicionado nem apenas pela imagem com que agora esses produtos são comercializados. Muito importante também é o stock. Sobre este aspecto, Mónica Gonçalves, refere que a ideia “é prestar um serviço adicional ao nosso cliente. Se tivermos um produto recondicionado em stock, isso é um ganho de tempo extraordinário para o nosso cliente, que é servido muito mais rapidamente, com todas as vantagens que essa situação acaba por trazer. Por essa razão, temos apostado também num stock alargado de componentes recondicionados, nomeadamente os de maior rotação, o que resulta numa importante diferenciação neste mercado”. Para além dos produtos recondicionados, agora comercializados com a marca PEQ, os responsáveis da Leiridiesel esperam no futuro iniciar a comercialização de outros produtos dentro da área automóvel (também recondicionados) utilizando esta marca.


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EMPRESA Filourém

Crescer passo a passo A Filourém é um grossista de peças, situado na zona de Ourém, que traçou uma estratégia de produto muito bem definida. A inauguração de um novo armazém, reflecte o trabalho que tem sido desenvolvido.

D

epois de muitos anos ligado ao negócio das peças, com funções na área comercial como comissionista, Carlos Gonçalves decidiu em 2002, pela experiência, gosto, dedicação e conhecimento que desenvolveu neste sector, avançar também para um negócio próprio. Carlos Gonçalves foi acompanhado pela sua Esposa, Maria Alzira Reis que se tornou sócia da empresa. Assim, “decidimos investir num negócio próprio, até porque considerámos que havia espaço para mais um operador de peças nesta região”, refere Carlos Gonçalves. Avançando lentamente com a empresa, a Filourém foi progressivamente crescendo, passando por dois espaços que ficaram “curtos” para o negócio, até ter inaugurado novas instalações em Fevereiro deste ano, que são o sinónimo do crescimento que a empresa tem tido. Sabendo muito bem o que queria do seu negócio, Carlos Gonçalves, segmentou o tipo de produto que pretendia trabalhar desde o arranque da Filourém. “Apostámos muito em peças para veículos alemães, mas de forma progressiva fomos apostando também noutros produtos, com aplicações um pouco mais generalistas, como é o caso do material da Metalcaucho e dos filtros Mahle que têm uma linha muita extensa”, refere Carlos Gonçalves. Aliás, os filtros foram mesmo o componente impulsionador do negócio da Filourém e a primeira grande aposta da empresa. Na constante aposta de representar produtos de qualidade, a Filourém passou também a distribuir a marca Febi, que se

nistas, os responsáveis da Filourém têm consciência que “ainda somos uma empresa pequena, que pretende crescer passo a passo e de forma consolidada”, refere Carlos Gonçalves. Apesar de vender para todo o território nacional e ilhas, a Filourém tem uma boa presença já na região centro (entre Viseu e Lisboa). “O mercado não está todo explorado, mas não queremos dar passos maiores face às nossas possibilidades e dimensão. Como disse, vamos crescendo passo a passo”, refere o responsável da Filourém, acrescentando que “estamos em negociações para poder comercializar outras marcas e outros produtos, que nos permitam satisfazer os nossos clientes, numa lógica de complemento ao negócio”. Diga-se que a Filourém está desde Fevereiro passado num novo armazém, em Ourém, que possui uma área coberta de 800 metros, num total de 1.000 metros.

Filourém

tornou uma das marcas fortes para esta empresa de Ourém. Para além de todas estas marcas, a Filourém comercializa ainda material da Meyle, Vaico, STC e Birth, importando todo o material que vende. Seguindo a lógica de segmentação, outra particularidade da Filourém encontrase no seu modelo de negócio, ao vender apenas a retalhistas, não possuindo sequer

A Filourém possui um novo armazém com cerca de 800 m2, que representa o crescimento que a empresa tem tido neste sector de actividade

balcão de vendas nem visitando oficinas. “Foi uma aposta que fizémos, pelo respeito que temos aos nossos clientes, queremos para já manter esta forma de estar no mercado, vendendo apenas a retalhistas, até porque estamos satisfeitos com os resultados que temos obtido”, refere Carlos Gonçalves. Tendo uma pequena equipa comercial, embora trabalhe também com comissio-

Sede: Rua do Ribeirinho Apartado 158 2494-909 Ourém Gerente Carlos Gonçalves / Maria Reis Telefone: 249 541 244 Fax: 249 541 357 E-mail: filourem@mail.telepac.pt Internet: www.filourem.com

A aposta em material para viaturas alemãs e em marcas de referência, com boa aceitação no mercado, foram trunfos importantes para a Filourém


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EMPRESA

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Stand Asla - Rede Magnetti Marelli Checkstar

Evolução gradual A rede Magneti Marelli Checkstar foi apresentada na Convenção Nacional em Tomar no ano de 2007, depois de muitos anos em que a mesma se designou como rede SAT - Serviços de Assistência Técnica Magneti Marelli. O Stand Asla tem vindo a apostar nesta rede que está intimamente ligada à marca Magnetti Marelli.

I

ntroduzido em Portugal no ano de 2007, o conceito Checkstar identifica uma rede de oficinas independentes multimarca, especilistas na área elétrica e electrónica, que estão unidas por uma marca sob a chancela da Magnetti Marelli e do seu distribuidor em Portugal, o Stand Asla. Porém, a rede Checkstar é anterior a 2007, derivando da antiga Rede SAT (Serviços de Assistência Técnica) já na altura desenvolvida (início da década de 90) e coordenada pelo Stand Asla. “A política era criar uma rede de serviço especializado Magneti Marelli, na altura ligado à Fiat, por ser 1º equipamento desta marca, mais tarde ao Grupo PSA e Vokswagen pela mesma razão. Com a introdução do conceito Checkstar em diversos países europeus, o que aconteceu foi uma passagem do conceito SAT para o conceito Checkstar”, começa por dizer Artur Pereira, Responsável pelo Departamento Técnico no Stand Asla. A evolução da área de injecção automóvel levou a bastantes alterações, nomeadamente porque passou a ser um produto de menor manutenção e, por conseguinte, mais técnico. Mesmo assim “a aposta sempre esteve centrada na formação técnica do cliente, de norte a sul do país, algo que ainda se mantém com muita força na rede Checkstar”, refere o mesmo responsável. Ainda a propósito de formação, no início de cada ano o Stand Asla apresenta um calendário formativo, apostando sempre em cursos direccionados para todos os tipos de sistemas de alimentação de motor diesel e gasolina, segurança activa e passiva, entre outros, de âmbito multimarca já que a Magnetti Marelli deixou de estar no primeiro equipamento nesta área, mas existem outros cursos (que são cíclicos) como seja o sistema de ar condicionado. Toda essa formação é da responsabilidade da Magnetti Marelli, sendo passada para a rede Checkstar em Portugal pelo Stand Asla. Outro aspecto muito importante é o serviço técnico garantido pelo Stand Asla à rede Checkstar. Ao todo são sete técnicos que prestam esse serviço no Stand Asla aos clientes da rede. Para além de um Director e de um Responsável do Departamento Técnico, existe uma pessoa dedicada aos equipamentos e à formação. Trabalham na área técnica três delegados nas zonas Norte, Centro e Sul, mais duas pessoas para a manutenção dos equipamentos e, por fim, uma pessoa no callcenter, com fortes conhecimentos e bem documentada que está apta a dar resposta a qualquer solicitação técnica. “O mais importante é que o serviço

técnico que prestamos ao nosso cliente Checkstar seja uma mais valia para ele. O Stand Asla vende muitos outros produtos (entenda-se material de reparação eléctrico, electrónico, mecânica de manutenção etc..) e tem outras actividades que não podem ser postas em causa pelo serviço técnico que prestamos ao cliente. Por isso o serviço técnico é muito importante e vamos continuar a apostar nele”, refere Artur Pereira. Actualmente a rede Checkstar possui 105 aderentes, geograficamente distribuidos por todo o país e ilhas. “Estamos abertos a todas as propostas de oficinas electromecânico auto - que pretendam aderir ao conceito Checkstar”, assegura

Stand Asla M.Marelli Checkstar Sede: Rua do Progresso, 330 4455-530 Perafita Responsável Departamento Técnico Autur Pereira Telefone: 220 917 016 / 917 222 660 Fax: 229 940 909 E-mail: artur.pereira@stand-asla.pt Internet www.stand-asla.pt http://encomendas.stand-asla.pt

Aderir à rede Checkstar Uma das “obrigatoriedades” prioritárias para pertencer à rede Checkstar é possuir equipamento Magneti Marelli para que exista uma comunicação perfeita entre cliente e fornecedor na área técnica. Depois existe um compromisso “contrato” técnico e comercial, entre a oficina a Magneti Marelli e o Stand Asla, este compromisso é sempre adequado à realidade de qualquer oficina que passa a estar na rede Checkstar. Existem uma série de compromissos de imagem e de unificação da mesma, em torno das marcas Magneti Marelli e Checkstar, com destaque para um menu de especialidades (no mínimo sete) que estará presente na fachada da oficina. Refira-se que a rede Checkstar possui um manual de requisitos, com determinadas regras a ser cumpridas em diferentes níveis.

O Stand Asla tem vindo a desenvolver o conceito CheckStar baseando a sua acção num forte suporte técnico

Artur Pereira, reforçando as vantagens que tal situação pode proporcionar, como sejam “a constante formação e actualização técnica, a junção a uma marca de referência no 1º equipamento como é a Magneti Marelli e, por fim, a associação a um distribuidor que lhe fornece equipamentos de diagnóstico para a resolução de problemas no campo da segurança activa ou passiva, alimentação motor diesel ou gasolina, ar condicionado, bem como um leque de produtos muito alargado no sector da reparação e na área das peças”. Os Checkstar podem ainda beneficiar de um série de outras regalias, como sejam as campanhas direccionadas e específicas, que “são muito interessantes para os aderentes”. Diga-se que o Stand Asla está a fazer um esforço de unificação da imagem da rede Checkstar. “Neste momento ninguém pode singrar no mercado sem ter um suporte técnico e de formação forte como aquele que nós prestamos”, assegura Artur Pereira, reafirmando que “existem muitas vantagens em estar associado à rede Checkstar”.


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EMPRESA Marsil Peças

40 anos de actividade em Leiria A Marsil Peças continua em actividade na região de Leiria, com uma aposta muito forte no bom atendimento ao cliente. Além de quatro veículos a fazer entregas duas vezes ao dia, tem o factor competitivo de conseguir peças para veículos com mais de 20 anos.

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om 40 anos de actividade, a Marsil é uma das casas de retalho de peças e acessórios mais antigas da zona de Leiria. Começou em 1969, com outra designação e outra composição de sociedade, e só em 1975 se tornou com o nome que tem actualmente.Nas instalações actuais, é ainda possível encontrar algumas referências dessa altura em que foi fundado. “Na altura, faziam-se grandes stocks de peças. A distribuição não funcionava como hoje, em que uma peça chega em dias. Tinha que se ter uma grande capacidade de armazenamento”, conta Camilo Silva, sócio-gerente da casa. “Foram tempos em que se ganhou muito dinheiro. Chegámos a ter milhares de encomendas por mês”. Em termos proporcionais, a facturação actual da Marsil pode não ser a mesma que foi em tempos áureos, mas os modos de funcionamento da casa continuam. Vende-se ao balcão. Quatro funcionários atendem os clientes que diariamente vão chegando. Outros três, no armazém, organizam as entradas e saídas de peças. “Nós só nos tornamos competitivos com uma grande e boa prestação de serviços”, explica. “O cliente liga para o balcão, dá o ano, o mês e 90% das peças vão correctas. Nos outros lados pode não ser assim. Além disso, as entregas bidiárias dão muita rentabilidade à oficina. É isso que nos mantém a casa de pé”. Há 17 anos nas instalações actuais, a Marsil tem um armazém com 2.100 m2. É associado da AD Portugal e representa cerca de 60% das encomendas desta central de compras. Juntou-se à AD Portugal numa altura em que o volume de encomendas crescera bastante e se tornava necessário dar mais um passo. “Como não somos importadores, tínhamos que nos associar a alguma empresa que nos garantisse um volume destes”, explica

Camilo Silva, um decano do retalho de peças, em actividade na zona de Leiria desde 1969 Camilo Silva. “Neste momento somos um dos maiores compradores”. Do material vendido na Marsil, 60% é comprado na AD Portugal. O restante é adquirido a outros importadores. A gama vendida pela Marsil tem todo o tipo de produtos. Peças de elevada rotação, componentes internos de motor, chaparia (da Vauner) e até vidros para automóveis existem nos armazéns da

Marsil. “Somos solicitados por todo o tipo de produtos, porque estamos no mercado há muito tempo”, diz Camilo Silva. “A evolução automóvel foi tão rápida, que nós ainda temos muitas peças”. Angola e Moçambique são os mercados mais activos na procura destas peças. “Clientes meus que estabeleceram negócios nesses países sabem que eu tenho essas peças e pedem. Mesmo que

Marsil Peças Sede: Rua dos Lagoeiros – Área Com. E Ind. Vale Sepal Ap. 4123 2411-901 LEIRIA Sócio-gerente Camilo Silva Telefone: 244 829 690 Fax: 244 820 730 E-mail: marsilpecas@mail.pt Internet: n.d.

Quatro funcionários atendem os clientes que diariamente vão chegando. Outros três, no armazém, organizam as entradas e saídas de peças

não as tenha, sei de quem as possa ter e faço essa ponte. Consegue-se arranjar mais de 90% dessas peças”. Peugeot, Ford Escort, Fiat 127 e outros com mais de 20 anos são os destinatários. Mas há ainda o mercado de pesados. “Calços de travão para a Volvo, Magirus-Deutz, a Scania Vabis, temos muito material para esses modelos”. Há 3.111 fichas de clientes activas, que chegam desde Leiria, Alcobaça, Caldas da Rainha. A Marsil tem ainda quatro carrinhas a fazer o percurso. “Ao dirigirem-se à oficina, fazem a pergunta á pessoa responsável se está tudo em ordem. Se não está, aproveita-se para solicitar mais uma nova ordem”. As entregas são feitas duas vezes por dia. Embora venda também ao balcão, a diferença de preço não existe. Outro modo de vender é em S.Jorge, em Leiria, uma filial com dois funcionários. “Trata-se de uma zona muito dedicada à Marsil Peças. Tinha entregas todos os dias de manhã e de tarde e pensei que poderia criar ali um posto de atendimento ao cliente. O cliente passou a ser mais bem servido. Era o que eu gostava de fazer noutras áreas”. A zona de Fátima e Pombal é outra em que Camilo Silva gostava de estabelecer uma filial. Mas este decano da actividade prefere esperar até aparecer a pessoa certa para estar à frente dessa delegação da Marsil. O grande revés do negócio da Marsil foi a entrada de novos concorrentes. Houve distribuidores que se estabeleceram na zona, conta Camilo, que passaram a fazer preços ao mecânico semelhantes aos que faziam para retalho. “Isso cria uma instabilidade muito grande no comércio e na cotação de preços”, diz.


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EMPRESA

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Steco

Nova marca de baterias entra no mercado Com o espaço aberto pelo fim das operações da Autosil, a Steco entra em Portugal através de distribuidores com marca própria. Objectivos para cinco anos são 10% do mercado.

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á mais uma marca de baterias em Portugal. Os consumidores finais poderão não ter dado por isso, mas a Stecto já está a ser comercializada há um ano por oito distribuidores. Mas não será com este nome que as baterias francesas serão conhecidas. Neste momento, as baterias só estarão presentes no mercado com marca de distribuidores. Trata-se de uma decisão estratégica para este mercado, embora estejam ainda em aberto outras possibilidades. De acordo com o que Daniel Monteiro, o country manager da marca, disse ao JORNAL DAS OFICINAS, um ano será o prazo para a marca fazer um esclarecimento para o mercado. Os objectivos, para daqui a cinco anos, são obter um quota de 10% do mercado. A questão estratégica tem a ver com a própria organização do mercado em Portugal. Não há uma marca líder em baterias. O mercado é constituído por marcas de distribuição e não as marcas das baterias, explica Daniel Monteiro. São os grupos de distribuição que comercializam as baterias sob denominação própria, deixando pouco espaço para entrarem baterias de marca. Mas, tal como acontece com outros produtos do sector automóvel, os fornecedores são os mesmos que seriam se a marca entrasse com nome próprio. Assim, a marca francesa não vai alterar nada. Antes, irá adaptar-se ao mercado que, na opinião de Daniel Monteiro, é constituído por empresas sólidas. “A lo-

gística é muito forte em Portugal, que é um mercado surpreendentemente avançado. Os operadores querem manter-se independentes porque têm as soluções para isso”, comenta Monteiro. A Steco quer então trabalhar directamente com os importadores. O country manager não divulga quais os distribuidores de dimensão nacional que trabalham com a Steco. Limita-se a referir, sobre este assunto, que já está a entregar material a oito empresas – quatro delas são grandes distribuidores, foi a única informação que Monteiro pôde deixar. De qualquer forma, os prazos de entre-

A Best, a Better e a Good Mais de 20% da produção da Steco destina-se a pesados. Quanto aos ligeiros, a Steco trabalha apenas um topo de gama e uma gama de vendas. Nas baterias, as gamas dividem-se entre Best, Better e Good. A primeira é a linha topo-de-gama, onde os valores de amperagem se situam entre perto dos 450/44. Já na linha Better, a utilizada pelas marcas de distribuição, os valores são à volta dos 350/44. A Good, onde a Steca não tem produto, é a chamada “linha branca”. Os valores aí são normalmente de 280/44. As diferenças têm a ver com a capacidade e o poder de arranque. O que importa é o número de placas (quanto mais espessas, mais capacidade) e a superfície (mais superfície, maior o poder de arranque).

Steco Power

Daniel Monteiro é o responsável de operações da Steco, uma nova marca de baterias que irá entrar no mercado

ga são já conhecidos: 48 horas para o Norte do país e 72 para Lisboa e Faro. A Steco não é uma marca totalmente desconhecida do país. A relação com a marca Autosil já vem de longa data. Em 1998, a empresa portuguesa comprou a Steco, que atravessava dificuldades, e formou o Grupo Autosil, “que tentava fazer contrapoder às grandes empresas dominantes”. Mas este faliu em 2001 e entraram novos investidores franceses. Portugal perdia assim um importante player, mas abria uma oportunidade no mercado.

Sucursal portuguesa: Rua Rodrigo da Fonseca, 131 – 3º. Drt 1070-240 LISBOA Country Manager: Daniel Monteiro Telefone: 913 299 051 Fax: n.d. E-mail: daniel.monteiro@stecopower.com Internet: www. stecopower.com

Foi isso que levou a Steco a entrar neste país. A marca tem já 50 anos. A fábrica é em Orleans, França, mas acabaram de comprar uma antiga unidade do grupo Exide, em Auxerre. O fabricante quer ter a produção dividida entre a grande circulação e os produtos de nicho. A nova fábrica será dirigida para grandes vendas e a de Outarville, em Orleans, para produtos específicos. Com 98% da sua produção francesa, a Steco tem como mercado principal a França, com a PSA e a Renault como grandes clientes. E esse continuará a ser o seu mercado principal. Em 2009, com o fecho de algumas fábricas de baterias, o mercado francês ficou com um défice de 14 milhões de unidades. Tal como pretende que venha a acontecer em Portugal, a Steco quer ocupar esse mercado que ficou disponível. No entanto, Alemanha, Benelux e Itália são países onde a marca está bem implantada. A Steco apresentou, na Equip’Auto, uma nova gama de baterias, onde a totalidade da carga é feita com energia verde. A fábrica de Outarville tem energia eólica instalada e existe uma central solar nas proximidades. “Trata-se mais de um “gesto” ambiental do que uma evolução tecnológica de produto”, comenta Monteiro.

Portugal vende um milhão de baterias/ano O mercado português vale um milhão de baterias. Mais de 80% é feito com marcas de distribuição, como acontece com a Sonicel, a AD Portugal ou a Midas. Emblemas como Tudor ou Varta aparecem pouco. Na Europa, o mercado é de 50 milhões de baterias. O líder é o grupo JCI, que detém metade do volume de vendas com as marcas Varta, Tudor e Fulda e depois o Exide com 25 a 30% de quota. Quanto a distribuição geográfica, o maior mercado é o de Itália, com 8,5 milhões de unidades, seguido logo do da Alemanha com oito milhões. Portugal está no Top 10 em volume e tem características de comercialização e distribuição semelhantes aos outros países.


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EMPRESA Elefante Azul

Um bom negócio O Elefante Azul é uma das maiores redes de centros de lavagem auto que existe em Portugal. O modelo de negócio prioritário é o franchise mas existem também soluções para oficinas.

“É

um bom negócio”. É assim que Carlos Belmar, Director Geral da Hypromat Portugal fala dos centros Elefante Azul. E explica porquê: “Posso dizer que é um bom negócio por vários motivos. Primeiro porque o negócio e a rede continua em crescimento. Na rede Elefante Azul temos 1% de baixas, que são postos que não cumprem as regras, e só este ano abrimos mais sete centros. Depois é um negócio de baixo custo para o cliente e que também responde a uma necessidade de lavagem. É também um bom negócio porque é fácil e cómodo para o cliente”. Para as oficinas de automóveis pode ser uma oportunidade de negócio, nomeadamente para quem tiver pouco mais de 300 m2 de área disponível junto às instalações. “Alguns dos nossos centros têm de facto oficinas de automóveis ao lado, mas ainda não é muito habitual”, refere Carlos Belmar, acrescentado que “associar uma oficina de automóveis a um centro Elefante Azul é um matrimónio muito conveniente. O cliente alvo é o mesmo e a afluência de tráfego vai beneficiar os dois negócios. Podem também obter-se sinergias muito importantes em termos de serviço e de tempo, entre os dois negócios”. Para além da montagem de um centro Elefante Azul, existem outros soluções que a empresa disponibiliza às oficinas. “Temos uma máquina especial para oficinas de automóveis, para uso exclusivo das mesmas. Trata-se de uma máquina pequena, que pode ter uma ou duas lanças, que está concebida para oficinas que se dedicam também à lavagem dos carros dos seus clientes. Não é sequer um equipamento muito caro, mas é muito útil para as oficinas”, assegura Carlos Belmar. O ritmo de crescimento da rede Elefante Azul tem sido grande. Até final do ano serão 67 os centros de lavagem com esta Ínsignia. 2009 também ficará marcado por ser um ano de renovação da imagem. A ideia, diz Carlos Belmar, “foi criar centros mais amplos, mais claros e mais coloridos. Para identificar os próprios serviços que existem dentro do centro de lavagem cada um tem uma cor específica”. Mas as novidades não ficam por aqui. Num futuro muito próximo, o conceito de centro global de lavagem fará todo o sentido na rede Elefante Azul. “A evolução próxima passará por um centro global, com lavagem a pressão mas também lavagem automática, e ainda outros serviços, como a limpeza de jantes que já temos em alguns centros”, afirma o Director Geral da Hypromat Portugal, revelando ainda outra novidade: “o programa de lavagem inclui três fases actual-

Elefante Azul Hypromat Portugal, S.A. Sede: Centro Empresarial de Famões Rua Major João Luís Moura Armazém AZ 1685 Famões Director Geral Carlos Balmar Telefone: 217 167 501 Fax: 217 122 079 E-mail: carlos.belmar@hypromat.es Internet: www.elefanteazul.com

O custo do serviço Elefante Azul é uma das principais razões do sucesso destes centros de lavagem auto

O modelo de negócio do Elefante Azul está perfeitamente definido mas brevemente vão surgir novidades

mente. O que irá acontecer é que o mesmo passe a ter mais uma fase, para que o acabamento final seja melhor”. Não menos importante para os centros Elefante Azul é a questão ambiental, com Carlos Belmar a assegurar que nesse aspecto “vamos sempre à frente daquilo que a legislação obriga”. Os produtos utilizados, nomeadamente o sabão, é biodegradável em 90%, não são usadas ceras e as águas residuais são decandatas e filtradas por um separador de hidrocarbonetos. Outro pormenor importante é que numa lavagem num centro Elefante Azul consome-se entre 40 e 60 litros, que é metade do que se consome numa lavagem caseira (em que a água vai para o solo) ou numa lavagem automática em pórtico. Para além da importância da imagem unificada, Carlos Belmar diz que é fundamental “unificar o resultado final da lavagem, que tem que ser igual de centro para centro seja em Portugal, Espanha ou na França”.


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EMPRESA

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Saint-Gobain Autover Portugal

Dimensão global A Saint-Gobain Autover Portugal, faz parte do grupo Saint-Gobain, que é o primeiro produtor de vidro automóvel na Europa, equipando um em cada dois carros que circulam nas estradas do velho continente, bem como aviões, barcos, metros, comboios e TGV.

A

Saint-Gobain, é o maior grupo industrial na área dos materiais de construção e vidro, de todo o Mundo, estando presente em mais de 50 países. Na área automóvel, a Saint-Gobain produz não só vidro para veículos como a cerâmica dos catalisadores e os policarbonatos. Porém, é precisamente no vidro automóvel que mais se destaca, por ser dos produtos através dos quais a Saint-Gobain tem uma marca visível, que é a Sekurit. Em Portugal para além da Saint-Gobain Sekurit Portugal, antigamente Companhia Vidreira Nacional (Covina), o grupo dispõe hoje de unidades que vão desde os tubos e canalizações (PAM), às garrafas (Saint-Gobain Mondego), aos cimentos (Weber) ou mesmo ao vidro de construção ou aos painéis fotovoltaicos (SaintGobain Covilis) e mesmo os tectos falsos, os abrasivos e muitas outras actividades. A responsabilidade de produção do vidro, em diversas fábricas um pouco por todo o mundo, é da Saint-Gobain Sekurit, enquanto a responsabilidade da distribuição (em 29 países a nível mundial) é da Saint Gobain Autover, incluíndo Portugal. A Saint-Gobain tem sede em França, está espalhada pelos cinco continentes, empregando mais de 210.000 pessoas em todo o mundo. Tal como outras fábricas, na área das peças, acessórios e componentes, também a Saint Gobain Sekurit sofreu um pouco com a crise mundial ao nível do primeiro equipamento nos automóveis. Tal já não sucedeu da mesma forma ao nível da Saint-Gobain Autover, que lidera o mercado da reposição independente de vidro para automóvel, nos países onde opera. Segundo Licínio Nunes, Director-Geral da Saint-Gobain Autover Portugal, “no nosso país isso também aconteceu. Mesmo com um parque mais envelhecido, a circulação automóvel manteve-se, como tal continuou-se a distribuir vidro ao ritmo dos anos anteriores”. Porém, outros factores levaram a esta “boa” performance dos vidros de substituição na Saint-Gobain Autover Portugal. O mercado de reposição alterou-se profundamente nos últimos anos, estando agora concentrado em menos players, e a distribuição tradicional, do importador ao distribuidor e deste ao retalhista e depois à oficina, deixou de fazer sentido. Hoje a distribuição é feita já ao aplicador final. “Para além dos vidros Sekurit, que são da Saint-Gobain, a Saint-Gobain Autover também distribuiu as outras marcas de referência, como é o caso da Pilkington e da Splintex (AGC). Estas três marcas re-

Saint Gobain Autover Sede: Rua 25 de Abril, 430 4410-014 Serzedo Director Geral Lícínio Nunes Telefone: 227 536 140 Fax: 227 536 159 E-mail: licinio.nunes@saint-gobain.com Internet: www.autover.pt

presentam 96% do mercado”, afirma Licínio Nunes, adiantando que por isso “nenhuma rede pode estar no mercado actualmente sem a Saint-Gobain”. Igual ao original Um dos aspectos de maior destaque para a Saint-Gobain Autover Portugal, está na qualidade do vidro que é vendido para a reposição independente. “O vidro que é feito para primeiro equipamento, que tem a marca do construtor automóvel, é exactamente igual ao vidro que é vendido para reposição, embora sem logotipo”, destaca o responsável da empresa, aludindo ao facto de “todas as características técnicas dos vidros Saint-Gobain são mantidas do original para o vidro de reposição, assegurando-

se dessa forma que o conforto acústico, térmico ou visual seja mantido”. Para além do vidro, que pode ter características técnicas únicas como a extrusão ou encapsulação, que permite que as antenas, borrachas perfis e sensores venham já encastradas nos vidros, a Saint Gobain Autover fornece toda a panóplia de produtos para montar o vidro, desde as borrachas, as ferramentas, os clips e as colas, bem como ferramentas. Em termos de instalações, a Saint-Gobain Autover Portugal tem os armazéns centrais em Serzedo (Vila Nova de Gaia) e Odivelas (Lisboa), sendo que brevemente o armazém na capital terá o seu espaço duplicado. “Vamos para novas instalações em Lisboa, que terá uma área que é mais de duas vezes superior

ao que temos actualmente”, refere Licínio Nunes. Este importante investimento, que deverá estar concretizado até final do ano, permite que a Saint-Gobain Autover Portugal dê “mais serviços aos nossos clientes. Para além de abastecer os especialistas, vendemos também para oficinas e para os concessionários e, por isso, temos que dar uma resposta imediata aos nossos clientes automobilistas, disponibilizando os vidros no momento”. Com uma resposta superior a 90% face às solicitações de vidro, seja em veículos ligeiros seja em pesados, a SaintGobain Autover é um operador de mercado, que se quer tornar cada vez mais como uma referência transversal a todo o sector do vidro em Portugal.


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EMPRESA Inforap

Pensar no aftermarket A Inforap organizou recentemente um ciclo de conferências que intitulou como "Integração de Soluções para o Sector Aftermarket". As potencialidades da informática ao serviço do Aftermarket ficaram por demais evidentes.

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Inforap é uma empresa com quase 25 anos de experiência em sistemas de informação. Passou praticamente por todas as fases tecnológicas. O seu produto mais conhecido é o VisualSGIX, uma solução que é desenvolvida em linguagem de programação por objectos, base de dados SQLServer, funcionando em servidores Windows com recurso à tecnologia Terminal Services. Por outras palavras, o VisualSGIX é uma solução integrada, abrangendo todas as áreas de gestão de uma empresa (comercial, imobilizado, recursos humanos, tesouraria, CRM, oficina, peças, etc). Esta empresa está presente em diferentes áreas de negócio, mas possui uma forte especialização no sector automóvel e afins, fornecendo soluções verticais para concessionários, reparadores autorizados e oficinas multimarca, mas também para o sector “aftermarket” (peças e acessórios auto). O VisualSGIX é já uma solução implementada no sector automóvel mas que a Inforap quer fazer crescer no “Aftermarket”, no que diz respeito às oficinas multimarca e às peças auto no caso dos grossistas e dos retalhistas. É neste contexto que surge o ciclo de Conferências "Integração de Soluções para o Sector Aftermarket". Dario Alves, Director Geral da Inforap, falou da empresa e das vantagens da solução VisualSGIX, nomeadamente a utilização dos terminais Windows nos postos de trabalho, ligados a um servidor remoto onde são executados os programas. Outra potencialidade desta ferramenta é a sua integração com outras ferramentas, através de interfaces próprios. Catálogos electrónicos, preçários, documento técnico, tempários, solução E-commerce (b2b e b2c) e aplicações de orçamentação são soluções que podem ser integradas no VisualSGIX. A ideia é potenciar para os clientes da Inforap a integração de ferramentas com o software de gestão, que sejam fundamentais para o seu negócio. Como tal, neste ciclos de conferências outros parceiros da Inforap estiveram presentes, como é o caso da AZAuto (TecDoc), Xarevision, Redicom e InforTwon (Autodata). Todas estas empresas possuem produtos ou disponibilizam serviços que permitem potenciar a solução da Inforap. AZauto A AZauto comercializa em Portugal o TecDoc, sendo este o mais importante Catálogo Electrónico de peças que existe no mercado. Uma das novidades decorrente de um projecto que tem vindo a ser desenvolvido, é que a partir de 1 de Janei-

Dario Alves, Director-Geral da Inforap falou do VisualSGIX ro 2010 toda a informação seja actualizada no TecDoc de forma imediata. O TecDoc tem soluções “offline” e “online”, sendo que a sua integração com outros software é fundamental para quem está nas peças. Refira-se que o catálogo TecDoc tem neste momento 351 marcas de peças.

Inforap Sede: Rua Cidade do Porto, nº 61 1º 4709-004 Braga Director-Geral: Dario Alves Telefone: 253 691577 Fax: 253 691576 E-mail: vendas@inforap.pt Internet: www.inforap.pt

Abragência Funcional VisualSGIX Gestão de Oficinas - Multimarca. - Marcações e consultas via WEB. - Agenda oficinal. - Gestão de tempos/controlo de ponto. - Gestão de orçamentos / ordens de reparação / preparação de viaturas. - Gestão de garantias. - Mapas de actividade e de rentabilidade. - Integração de preçários, tempários, garantias. Gestão de Peças - Pedidos e consultas via portal WEB. - Encomendas e vendas via GPRS (PDA´s). - Encomendas de clientes / Facturação / Rappel de vendas. - Gestão de stocks / Rappel de compras. - Cálculo de necessidades e geração automática de encomendas a fornecedores. - Conferência de facturas. - Ponto Verde. - Intrastat (modelo de expedição e de chegada). - Dossiers de compras. - Recepção mercadorias/picking/inventários com terminais portáteis. - Integração de preçários. - Gestão de Armazéns.

InforTown A Autodata é uma base dados técnica destinada a reparação e manutenção de viaturas de automóveis. Está disponível em DVD, mas também existe (desde Junho de 2009) uma solução “online” que está permanentemente actualizada. Este software possui na sua base a informação de 11.000 viaturas de 80 fabricantes de automóveis, sendo estes os principais fornecedores de informação para o AutoData. Xarevision Trata-se de uma empresa que oferece serviços de televisão corporativa, gestão de conteúdos e atendimento. Trata-se de um serviço que pode ser excelente para quem gere redes de lojas de peças (ou redes de oficinais) e pretende comunicar de forma mais directa com os clientes. Redicom É uma empresa de serviços na área informática, já com uma excelente carteira de clientes na área das peças de automóveis. Tem vindo a disponibilizar soluções de integração (destaque para o Iparts que é um interface para o TecDoc), tendo também grande experiência nas áreas do comércio electrónico B2B e B2C, na gestão de portais institucionais, desenvolvimento de aplicações de gestão e soluções colaborativas (intranets, sistemas de workflow, gestão documental e processual). No final da apresentação foi dado destaque à “Gestão de Peças” e “Gestão de Oficinas” dentro do VisualSGIX (ver caixa), bem como todas as potencialidades que já estão disponíveis nesta solução informática da Inforap.



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MERCADO Rolamentos

Rotação para sistemas mecânicos Embora os rolamentos de rodas sejam a gama mais comum entre a oferta global das marcas que comercializam este produto, há também os importantes rolamentos para o motor e para as bombas dos diversos sistemas.

A

lém de serem dos componentes mais importantes num motor, os rolamentos são também daqueles de rotação mais rápida. É raro o dia em que um mecânico não muda um rolamento. Direcção é um dos sistemas onde as intervenções são mais frequentes, mas os rolamentos do alternador ou das bombas de água e de ar condicionado são outros também pedidos com frequência aos distribuidores que a seguir se apresentam.

Febi Bilstein Joschen Staedler Representações Tel: 214868498

O catálogo 2009/2010 de rolamentos de roda da Febi Bilstein traz mais de 220 novas referências para uma gama de veículos predominantemente europeus, mas com algumas marcas asiáticas. A Febi não actua somente como distribuidor; é a própria marca, fundada em 1844, que fabrica os seus componentes. A preocupação com a qualidade é uma das linhas de acção da marca alemã. Além da certificação TUV 9001:2000, controla a qualidade com o sistema TCS (Triple Checking System) e audições de fornecedores. O catálogo em papel está desenhado com ilustrações esquemáticas. Existe ainda uma versão em cd-rom, integrada com o TecDoc e a mesma informação no site da empresa. No caso da Mercedes-Benz, por exemplo, todos os modelos estão agrupados pelo nome do modelo.

sua composição – todos os componentes necessários para a montagem, a gama é a mais vantajosa. É possível escolher entre rolamentos de rolos cónicos, rolamentos de tonel, rolamentos de rolos cilíndricos, rolamentos de agulha e rolamentos de esfera. Entre os sistemas mais completos, contam-se os kits de rolamentos de roda e os sistemas ABS – da primeira até à terceira geração. A Flennor tem ainda acessórios de montagem e lubrificantes para rolamentos.

Flennor

INA/FAG

Marein Lda Tel: 21 7163721

A gama da Flennor oferece todas as possibilidades de escolha em referências de rolamentos. A marca indica que contém a oferta e variedade mais vasta no mercado. Produzidos em aço de primeira qualidade, os rolamentos possuem uma longevidade excepcional. Também nos kits completos, que contém – consoante a

Schaeffler Iberia Tel: +34 916586680

A variedade de rolamentos oferecida pelo grupo Schaeffler para o aftermarket em Portugal é classificada pelo modo como vão ser instalados nos sistemas do veículo. Esta pode ser definida como rolamentos para o trem de rodagem e rolamentos para o motor. Dentro da primeira categoria, enquadram-se os rolamentos de roda fabricados

pela marca FAG. Estes são comercializados dentro de um kit de serviço para a manutenção correcta do rolamento das rodas. O catálogo de referências supera as 1000 unidades. A tecnologia de desenvolvimento destes rolamentos evoluiu tendo em conta os requisitos técnicos e de espaço exigidos pelos construtores de veículos. A gama vai desde o rolamento standard até ao mais completo da geração 3.2, no qual se incorporam os sensores para o correcto funcionamento do ABS do veículo. Os produtos são fabricados sempre com qualidade original. Dentro da segunda categoria, enquadram-se os rolamentos tensores responsáveis por duas funções. A primeira é garantir a sincronização da cambota com a árvore de cammes, criando tensão e guiando a correia. A estes são chamados rolamentos tensores de distribuição. A segunda categoria garante a transmissão do eixo da cambota a todos os elementos e sistemas auxiliares de veículo, como por exemplo, a bomba da direcção assistida, o alternador, a bomba de injecção ou o compressor de ar condicionado. Estes são os rolamentos tensores de correia auxiliar. A marca INA comercializa a gama mais extensa em cada uma destas duas categorias, superando as 1850 referências nas suas respectivas gamas de produto.

KOYO e SNR CYR Comércio Ibérico de Rolamentos Tel: 261334630

Fundada em Novembro de 2005, a CYR - Comércio Ibérico de Rolamentos tem a sua aposta em produtos e marcas de primeira qualidade, montados de origem por todo o mundo. A CYR é importador oficial de rolamentos KOYO e um dos distribuidores da NTN/SNR (grupo líder no mercado original europeu), dois dos principais fabricantes de rolamentos a nível mundial. A CYR tem amplo stock de todas as gamas standard de rolamentos industriais: de esferas, de rolos esféricos, de rolos cilíndricos, de rolos cónicos (métricos e em polegadas), de agulhas e ainda chumaceiras auto-alinháveis e bipartidas.


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MERCADO A CYR aposta forte no mercado automóvel através de uma larga gama de produtos SNR: Kits de Roda, Kits de Distribuição e de Acessórios ou Tensores individuais, Kits e batentes de Suspensão e Rolamentos de Caixa de Velocidades. O catálogo SNR está disponível online em https://www.snr-bearings.com/catalogue/pt/pt-pt/index.cfm?page=/catalogue/home/ra. Da gama representada, há ainda stock de rolamentos especiais para automóvel da KOYO. Através de uma rede de contactos internacional, a CYR fornece ainda rolamentos especiais de indústria e automóvel de difícil localização ou descontinuados.

TecDoc. Além disso, em www.qha.com pode aceder-se ao q-pid live que permite ter acesso a um catálogo online constantemente actualizado.

A gama de Kits de Rolamentos de Roda é uma das mais tradicionais dentro da Quinton Hazell, uma vez que faz parte do portfólio de produtos há algumas décadas. Dentro da gama de Kits, os clientes da Quinton Hazell têm à disposição os Kits de Rolamento simples, Kits de Rolamento com sensor ASB e Kits de Rolamento de Cubo. O distribuidor oferece mais de 900 referências em dois segmentos de produto. O segmento original, comercializado em caixa QH e com a tradicional referência QWB, contém todos os rolamentos que são comprados aos fabricantes de equipamento original. O segmento “budget”, com cerca de 70 referências, comercializado sob marca SILVERLINE (referência SLB), pretende satisfazer as necessidades dos clientes que procuram uma alternativa viável mas a um preço mais competitivo. As informações sobre a gama podem ser encontradas nos catálogos QH12 (Papel), QHMedia (electrónico) e também no

SKF Portugal Tel: 21 424 7000

Ruville

O Wheel Bearing Double Pack é, tal como o nome indica, um conjunto para substituição do par de rolamentos das rodas. Nele estão incluídas todas as peças necessárias para a substituição dos rolamentos de roda. A escolha faz-se entre as duas embalagens individuais e o Ruville Wheel Bearing Kit Double Pack, a solução mais económica e disponível em 30 aplicações. Além disso, conforme a AZ Auto faz questão de referir, a substituição por eixos representa uma enorme economia de tempo e custos para os clientes do reparador. A partir dos rolamentos de roda standard de um só trilho, como é o caso dos rolamentos de roda de roletes cónicos e dos rolamentos radiais rígidos, apenas utilizados no sector automóvel, desenvolveu-se então a primeira geração de rolamentos de roda de 2 trilhos para utilização em veículos. Dotados de lubrificação para toda a vida e de um valor pré-definido de folga mínima, estas foram as características de base para a Geração 1T. Ao serem constituídos por roletes cónicos, oferecem maior resistência ao choque. Na segunda geração integrou-se o cubo da roda com o rolamento, o que diminuiu o trabalho de montagem. A integração do cubo da roda com o suporte da manga de eixo na terceira geração, trouxe uma nova simplificação na instalação dos rolamentos e reduziu substancialmente os potenciais erros de montagem. O RUVILLE Wheel Bearing Kit Double Pack representa hoje uma nova etapa que evoluiu para os rolamentos de roda que visam a substituição completa por eixo.

buidores SKF Auto bem como com os revendedores de peças auto que percebem a vantagem de trabalhar com uma marca de qualidade de Primeiro Equipamento.

NTN-SNR

AZ Auto Tel: 21 942 8000

Quinton Hazell Quinton Hazell Automotive Tel: 914585109

SKF

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SNR Rodamientos Ibérica Tel: +34 916 601 522

A SKF é líder de rolamentos a nível mundial. Como fabricante de Primeiro Equipamento para veículos Japoneses e Coreanos, a SKF oferece qualidade OE. Fiel ao compromisso para com os seus parceiros de negócio de contínuo desenvolvimento de novos produtos, a SKF proporciona uma oferta global com excelentes oportunidades de negócio, Europeia e Asiática no mesmo ponto de venda. A gama de rolamentos desta marca líder concentra praticamente todos os tipos de rolamentos que existem num automóvel, desde os rígidos de esfera aos axiais de rolos cilíndricos e em linha com a mais recente tecnologia, cubos de roda completos com disco/tambor de travão pré-montados. Tendo em consideração que cerca de 20% do parque automóvel na Europa são veículos de marcas asiáticas com uma taxa de crescimento anual entre 8-10%, a SKF investiu imensos recursos na extensão da sua gama de aplicações asiáticas de forma a poder corresponder às necessidades dos seus parceiros de negócio, tirando partido das fábricas e Centros de Desenvolvimento de Produto em Singapura e Xangai. No que respeita a rolamentos de roda para estes veículos, a SKF detém 95% de cobertura em aplicações Toyota – fabricante automóvel número um no mundo, e mais de 85% de cobertura em todos os veículos asiáticos na Europa. Com especial enfoque no serviço e actividades de valor acrescentado ao mercado de reposição auto, a SKF lançou o programa de formação "Manutenção da Distribuição", para mecânicos, tendo já levado a cabo três acções de formação e estando agendadas durante o corrente ano mais 7, em estreita parceria com os distri-

A NTN-SNR é hoje o terceiro fabricante de rolamentos a nível mundial. A sua oferta cobre todos os tipos de rolamentos nos mercados europeus e asiáticos, com uma fatia de mercado de mais de 35% na Europa na gama de rolamentos de roda. O posicionamento em equipamento original da NTN, líder no mercado asiático em rolamentos de roda e distribuição, e a posição da SNR na Europa, líder em rolamentos de roda/kits de suspensão, permitem ao grupo responder, num curto prazo, à procura de aplicações cada vez mais diversificada do mercado europeu de aftermarket. O mercado aprecia mais ainda o impacto da SNR Roulements ser o inventor e o especialista do rolamento de roda ASB, adoptado por todos os construtores europeus. Para a gama de rolos de distribuição e acessórios, é a SNR o fabricante de primeiro plano, propondo assim aos clientes do grupo NTN-SNR uma oferta cada vez mais ampla, cobrindo a maioria dos veículos europeus. Em 2009, a oferta da NTN-SNR recebeu 500 produtos. Para completar esta oferta, foi apresentada na Equip’Auto uma nova gama de rolamentos específicos de veículo industrial, composta por 27 referências standards e especificas dos principais construtores europeus. Esta posição dá ao grupo uma posição imprescindível para os seus clientes, assegurando que podem encontrar produtos de origem na NTN-SNR, e uma equipa preparada para lutar pela satisfação dos seus clientes. PUB

DISTRIBUIDOR AUTORIZADO PETRODISEL PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS CALÇADA DAS LAJES, 61 - A Loja B Lote 2 1900-291 LISBOA - PORTUGAL TELEFONE 218 128 561 - FAX: 218 128 566/7 E-mail: petro@petrodisel.pt


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MERCADO Componentes de Travagem

Travagem

controlada

As peças do sistema de travagem são muito técnicas e estão muito desenvolvidas do ponto de vista da performance que garantem aos automóveis. Fomos saber que oferta existe em Portugal.

O

sistema de travagem de um veículo é desmesuradamente importante para que seja esquecido. Para que a condução seja efectivamente segura, é necessária a certificação de que este sistema é o adequado à potência e performance do automóvel, pois sem ele não é possível abrandar nem imobilizar o mesmo. O JORNAL DAS OFICINAS dá-lhe a conhecer a maioria da oferta que existe em termos de travagem em Portugal.

ATE AZ Auto S.A. Telefone: 21 9 428 000

Actualmente a Continental Teves é um dos principais fornecedores da indústria automóvel à escala mundial. A ATE é conhecida pelo espírito de vanguarda e pela sua orientação à investigação e inovação. A experiência de mais de cem anos da ATE conjugada com a enorme capacidade de eficiência do Grupo Continental ditou um caminho de sucesso. Fornecedor de equipamento original, líder em qualidade e serviço, a ATE oferece uma gama completa ao nível das peças, das ferramentas e dos equipamentos oficinais. A ATE ampliou a sua gama em mais de 500 novos artigos neste ano de 2009, cobrindo milhares de novas aplicações e oferecendo aos seus clientes um programa de mais de 8.000 referências que corresponde às necessidades do aftermarket. O mais recente exemplo do excelente desempenho inovador da marca são os discos de travão revestidos, que se destacam por um novo visual e uma protecção ainda mais eficiente em termos de anticorrosão. Actualmente a ATE dispõe da mais completa gama de discos de travão revestidos e de pastilhas de travão com a mais avançada mistura de materiais de fricção.

BENDIX/JURID Honeywell Friction Materials Portugal Telefone: 219.106.560 A Honeywell Friction Materials, fabricante das marcas de travagem Bendix/Jurid, definiu a sua estratégia a longo prazo em conformidade com a

crescente procura de revestimentos de travões de disco. A grande experiência da Bendix/Jurid e os valores do Grupo Honeywell, ajudam a explicar a liderança que estas marcas têm no mercado da travagem assente na inovação tecnológica, pesquisa sobre o produto, pessoal altamente qualificado, controlo de qualidade permanente e antecipação das necessidades do mercado. Na produção da sua gama de produtos, a Bendix/Jurid só utiliza componentes e materiais de elevada qualidade e rigorosamente testados, assim como processos de fabrico totalmente controlados, para assegurar uma montagem sólida e uma qualidade final acima de qualquer dúvida. A nova geração de pastilhas de travão Bendix estão isentas de metais pesados, sendo submetidas a severos testes de elevada exigência, a fim de cumprirem as especificações do equipamentos original. Testes de laboratório e ensaios em situações concretas na estrada garantem a total conformidade das 8.900 referências do produto, que tem uma taxa de cobertura do parque europeu circulante acima de 95%, incluindo viaturas de origem asiática e veículos clássicos.

peus. Ao trabalhar em parceria com os fabricantes lideres de todo o mundo, a Blue Print é detentora de uma das gamas mais amplas e de melhor qualidade, existentes no mercado. A liderança no fornecimento de pastilhas de travão para o parque automóvel de marcas Japonesas e Coreanas, é possível devido ao facto da Blue Print ser fornecida pela Japonesa MK Kashiyama, principal fabricante de material de fricção para o após venda. São perto de 1.000 referências de Discos de Travão, 700 referências de Jogos de Pastilhas, e 400 referências de Jogos de Calços, isto para cerca de 8.500, 8.000 e 4.000 aplicações respectivamente. Já é conhecida a legislação europeia que estipula que todas as Pastilhas de Travão, para veículos fabricados após 1999, têm que ser testadas e obedecer à normativa R90 (Regulamentação 90). As da Blue Print são específicas para o Mercado Europeu e têm a certificação das devidas entidades. Visto as velocidades permitidas nas estradas europeias serem superiores às permitidas no Japão, esta certificação é sem dúvida importante, pois para sua obtenção, os rigorosos testes de desempenho são adequados à realidade da Europa.

BLUE PRINT

BREMBO

Automotive Distributors Ltd Telefone: 219 663 720 A Blue Print sabe que o seu sucesso passa por ter disponível uma vasta gama de travagem, e pela apresentação de algumas das referências em primeiramão no Aftermarket, daí o programa de desenvolvimento da marca incluir todas as aplicações Japonesas e Coreanas, assim como plataformas partilhadas e alguns dos mais recentes modelos euro-

António Cortez Telefone: 217 262 573 A Brembo quer afirmar-se como uma empresa que fabrica sistemas de travagem em larga escala, estando a atravessar uma fase de mudança na sua estratégia de produto. Para além dos produtos de travagem topo de gama, que sempre caracterizaram a Brembo, esta marca italiana investiu numa gama de produto mais vasta, com maior cobertura, suportada por uma

nova estratégia de marca epor uma dedicada política de distribuição consoante as áreas geográficas (a nível mundial) em que os seus produtos são vendidos. O objectivo da Brembo é chegar a um nível de serviço de 95%, reduzir para uma semana as entregas aos distribuidores em cada país e estar presente nas principais platafrmas informáticas de peças (nomeadamente o TecDoc). A oferta para o Aftermarket, mantendo o nível de qualidade Brembo, é agora mais vasta, incluíndo pastilhas, discos, Kits de tambor e componentes hidráulicos para a travagem. Nas pastilhas de travão existem mais de 1.000 referências (são introduzidas 80 novas referências por ano), o que permite uma cobertura de 98% do parque circulante na Europa. Nos discos e tambores o programa é maior (1.600 referências e mais de 100 novas referências por ano) mas a cobertura do parque europeu é igualmente de 98%. Outra aposta da Brembo está centrada também nos sitemas de travagem para veículos comerciais, sendo uma gama de produtos que irá crescer nos próximos anos.

FBK Japopeças Telefone: 256 831 212

A FBK é um dos maiores fabricantes mundiais de maxilas e pastilhas de travão para viaturas Japonesas e Coreanas. Com sede no Japão, fornece os seus produtos para alguns dos mais conceituados fabricantes de automóveis Japoneses e Coreanos, exportando ainda para os cinco continentes. A FBK tem a certificação ISO-9001 2000, e os seus produtos passam por rigorosos testes de qualidade em laboratórios de ensaio de instituições internacionais de renome como o Greening Testing Laboratories E.U.A., TUV Alemanha e no Japão. Devido ao rigor e qualidade de produção oferecido pela FBK, necessários para uma maior eficácia e segurança do sistema de travagem, a Japopeças tornouse importador exclusivo para Portugal dos produtos originais FBK, dispondo de uma vasta gama em stock, com mais de 320 referências de maxilas e pastilhas de travão para ligeiros, comerciais e pesados.


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MERCADO FEBI

GMASTER

Jochen Staedtler Telefone: 214 868 498 A Febi possui uma interessante linha de produtos de travagem. Do seu catálogo de 2008/2009 de pastilhas e discos de travão, destaque para os novos sensores de ABS, para as mais de 180 novas referências, num total de mais de 1.000 pelas catalogadas em travagem. Para além das marcas europeias, a Febia disponibiliza também um programa de pastilhas e discos de travão para veículos asiáticos, nomeadamente Hyundai, Subaru, Suzuki, Toyota e Kia.

Auto Rato Acessórios, Lda Telefone: 214 689 174 Fundada em 1973, a Gama S.p.a. especializou-se na fabricação de material de fricção (pastilhas e maxilas de travão), possuindo uma unidade industrial com mais de 45.000 m2 dividida pelos sectores de produção, escritórios, design e investigação e desenvolvimento. A empresa obteve a certificação ISSO 9002 pela TUV em 1997, o que permitiu garantir a alta qualidade do processo de fabricação do material de travagem. A Gama fornece este tipo de produtos a grandes multinacionais do sector, mas está também presente no aftermarket com o nome “G Master”.

FERODO F.C.V. Costa, Lda. Telefone: 217 991 220 A Ferodo possui uma das maiores ofertas, em produtos de travagem, para o Aftermarket. Desempenho superior em travagem e segurança, redução de ruído conforme especificação OE, cobertura única do parque automóvel europeu, testes exaustivos e I&D global são apenas alguns dos pontos fortes da Ferodo, marca que equipa 8 dos 10 carros mais vendidos na Europa no primeiro equipamento (80% dos automóveis mais vendidos na Europa estão equipados com Ferodo como equipamento original). A investigação e a perícia aplicadas nas pastilhas de travão Ferodo Premier são também utilizadas na vasta linha de produtos de travagem associados. Isto inclui duas séries de pastilhas especializadas (ThermoQuiet e SL), discos, fluidos de travão e embraiagem, maxilas de travão, maxilas pré montadas, acessórios de travagem e uma linha completa de componentes hidráulicos. Desta forma, a Ferodo disponibiliza sempre a peça correcta para cada componente do sistema de travagem. Outra aspecto importante é a contínua dedicação à investigação e a testes de produtos – apoiadas pelas melhores instalações de teste em todo o mundo – que permite que a Ferodo disponibilize não só os níveis de desempenho e cobertura necessários à indústria como se posiciona na vanguarda da travagem cumprindo sempre os rigorosos requisitos OE. Refira-se ainda que a Ferodo consegue com os seus produtos de travagem uma cobertura de 98,5% do parque automóvel europeu.

do mercado. No que diz respeito a esta marca, a curto prazo efectuar-se-á o alargamento de gama, partindo para a comercialização também de discos de travão. O Stand Asla disponibiliza ainda toda a gama de produtos de travagem através da distribuição, no mercado nacional, da marca Jurid, pertencente à Honeywell Friction Materials. A mesma marca, fornecendo para 1º equipamento, contempla uma ampla gama de produtos - pastilhas, maxilas e discos de travão, bem como componentes hidráulicos de travagem – os quais asseguram cerca de 95% de cobertura do mercado europeu.

LPR LPR s.r.l. Telefone: + 390523780511

JAPANPARTS Japanparts Srl Telefone: 0039-045-8517711 A Japanparts está presente no mercado com diversas linhas de produto com as marcas Japanparts e Ashika. O programa de travagem de qualquer uma destas marcas é muito completo, sendo composto por discos, pastilhas, cilindros, tambores, bomas e tubos de travão. A Japanparts é, há mais de vinte anos, a empresa líder no campo da importação e de distribuição de auto peças para veículos asiáticos. Esta empresa, com sede em Itália, tem elaborado um catálogo profissional na Internet com o sistema TecDoc. Este sistema, juntamente com uma grande quantidade de fotos e de medidas, facilita muito o acesso à informação por parte dos clientes. Os clientes podem também controlar através do TecCom e em tempo real, a disponibilidade dos produtos Japanparts e Ashika em armazém, e fazer assim tanto as encomendas urgentes como as de stock.

FRENDO Stand Asla Telefone: 220 917 056 Em termos de oferta de produtos de travagem, o Stand Asla distribui, de forma exclusiva, pastilhas de travão da marca Frendo (pertencente ao Grupo TMD Friction), assegurando cerca de 80% de cobertura

Há mais de 50 anos que a LPR é líder na produção de sistemas de travagem, sendo um fornecedor mundial de produtos com qualidade, segurança e fiabilidade. A gama de produtos da LPR cobre aproximadamente 97% do mercado actual, graças aos 11.420 itens no catálogo, constituídos por pastilhas (1.275 refências), maxilas de travão (608 referências), discos de travão (1.340 referências), tambores de travão (609 referências), kits pré-montados Easy Kits (231 referências), pinças de travão (1.213 referências), tubos de travão (1.349 referências), embraiagem e travão hidráulico (2.509 referências), bombas de água (731 referências), juntas homocinéticas (679 referências) e eixos de transmissão, a mais recente categoria da LPR, cuja comercialização já foi iniciada. Consultando ambos os catálogos das duas marcas da LPR (LPR e AP), é fácil obter qualquer informação, ou mesmo fazendo uma pesquisa no catálogo online (www.lpr.it) ou ainda utilizando a aplicação TecDoc. Concentração, forte capacidade, serviço rápido e flexibilidade são as chaves do sucesso, que permitem à LPR servir e satisfazer as necessidades dos seus clientes da melhor forma.

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METELLI / CIFAM Metelli S.P.A. Telefone: +39 030 705711

A Metelli é uma empresa italiana que comercializa a marcas Metelli e Cifam. A sua gama de produtos é constituída por pastilhas de travão, discos, cilindros de roda, reguladores de pressão, kits prémontados de travagem auto ajustáveis, entre outros componentes, num total de 4.048 referências. Alta tecnologia, processo de frabrico automatizado, montagem e máquinas de controlo que permitem uma precisão dimensional dos produtos são alguns pontos fortes do fabrico de equipamento de travagem da Metelli, que permitem uma grande confiabilidade no produto e uma segurança total, graças também aos inúmeros testes funcionais das peças fabricadas. Todos os produtos estão em conformidade com as normas estabelecidas para peças de segurança, segundo os critérios das maiores companhias. Uma parte significativa da produção é dedicada ao equipamento de origem, fornecendo os maiores construtores europeus de equipamento de travagem. Mais informações www.metellispa.it e www.cifam.it onde é possível também recolher (através de Download) todos os produtos da gama de travagem desta marca.

MINTEX Sonicel Telefone: 214 245 300 A Mintex é uma marca desenvolvida pela TMD Friction para o Aftermarket. Fazendo parte da TMD Friction, que têm ainda as marcas Textar e Pagid, a Mintex apresenta um vasto e completo programa de pastilhas, discos e maxilas de travão. Com a Mintex consegue-se uma excelente cobertura do parque circulante, com um produto que obedece a todos os critérios de segurança e desempenho exigíveis para o primeiro equipamento. PUB

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NIPPARTS Tomarpeças / Mundimotor Telefone: 249 310 370 Esta é a linha de produtos com mais alternativas dentro do vasto portfólio de produtos disponibilizado pelo Grupo Tomarpeças / Mundimotor. Na área da travagem pode-se optar por marcas como a BENDIX, TRW, CIFAM, GRAF, TEXTAR, LPR, FTE e NIPPARTS, cada uma com excelentes compromissos qualidade / preço. A principal distribuição do Grupo vai para a Bendix, com um stock permanente de cerca de 2.300 referências, desde Bombas Principais de Travão a Maxilas, passando pelas Pastilhas e Cilindros de Roda, não esquecendo os sensores ABS e o Fluído de Travões (DOT 4 e DOT 5.1). De referir que a Tomarpeças foi a principal impulsionadora da marca BENDIX em Portugal há alguns anos atrás, tendo depois sido aberta a Distribuição a vários importadores. Esta marca, qualidade de equipamento original, continua a ter uma considerável quota de mercado em Portugal. O segundo destaque vai para a LPR. Com uma gama completa ao nível da Hidráulica e das Maxilas de Travão, a Tomarpeças alargou a distribuição às Pastilhas de Travão LPR há cerca de 1 ano, sendo esta uma distribuição exclusiva. Com cerca de 1.600 referências, apoiadas por um excelente catálogo, esta linha de produtos de travagem disponibiliza ao cliente preços acessíveis sem comprometer a qualidade do produto. A NIPPARTS destaca-se na área dos veículos asiáticos com 832 referências, cobrindo mais de 90% do parque automóvel a circular em Portugal. Esta linha está em constante alargamento, principalmente para os mercados emergentes de África. A FTE, de origem Alemã, é uma linha que prima pela qualidade e rigor aplicadas na sua produção, aliadas a preços bastante competitivos no mercado Nacional. A CIFAM na hidráulica e a GRAF nos Discos de Travão são alternativas fiáveis e baratas, indo de encontro à actual conjuntura económica. Por último, marcas como a TRW e a TEXTAR, equipamento original em diversas viaturas, estão também à disposição do cliente Tomarpeças / Mundimotor. Está é a verdadeira característica do Grupo. Disponibilizar ao cliente retalhista um serviço que lhe permita uma resposta rápida ao aplicador / cliente final.

PAGID A.Vieira Telefone: 253 470 656 A empresa A.Vieira é um distribuidor de pastilhas de travão da marca Pagid (empresa do grupo TMD ). A TMD Friction é a maior empresa fa-

MERCADO bricante de materiais de fricção para o mercado europeu, com mais de 225 milhões de pastilhas / ano, tanto para o 1º equipamento, como para o aftermarket. A Pagid possui um vasto e completo programa de pastilhas, discos e maxilas de travão. Refira-se que A.Vieira, SA continua a promover a grande campanha PAGID TOP 30 com preços especiais para quantidades.

QUINTON HAZELL Quinton Hazell Automotive Telefone: 914 585 109 A Quinton Hazell tem à disposição dos clientes uma gama completa de travagem. Parte do produto é comprado aos principais fabricantes do sector. Os Discos de Travão são fabricados pela QH na fábrica de Cólico (Itália). A oferta da QH pode dividir-se em Fricção, ou seja, Discos, Tambores, Pastilhas e Maxilas e em Hidráulica, onde estão os Cílindros e os Tubos. Actualmente a gama consiste em mais de 3.300 referências e está constantemente a ser actualizada por forma a cobrir as últimas aplicações disponíveis no mercado. Por forma a cumprir com a sua missão de dar um serviço completo aos seus clientes a QH tem também disponível, na gama de Discos de Travão, o segmento de Discos ranhurados e perfurados que permite satisfazer as exigências de aplicações que necessitam de uma performance superior. As informações sobre a gama podem ser encontradas nos catálogos da Quinton Hazell: QH10-Fricação (Papel), QH14 Hidráulica (Papel), QHMedia (electrónico) e também no TecDoc. Para além disso em www.qha.com podem aceder ao “q-pid live” que permite ter acesso a um catálogo online constantemente actualizado.

CS-Peças Auto é o importador/distribuidor exclusivo em Portugal da Remsa e disponibiliza ao mercado uma gama completa de mais de 2.200 referências onde se incluem 450 de discos, 270 de maxilas e 1.260 de pastilhas de travão que abrange o mercado Europeu e Asiático. Neste caso, as cerca de 560 referências de pastilhas e 360 referências de discos com aplicação em veículos asiáticos são compatíveis com aplicações europeias, por exemplo, Daewoo/Opel e Nissan/Renault. Pastilhas, Discos, Maxilas, Polis, Avisadores para pastilhas, Kits pré-montados de maxilas (Super Kits) e Kits de pastilhas + disco (Twin Kits) são as linhas de travagem Remsa presentes em CS-Peças Auto. Nas pastilhas Remsa o destaque vai para o elevado desempenho, distância de travagem curta (coeficiente de fricção constante sob uma banda larga de temperaturas – AK Master standardised test), conforto em condução, sem ruídos e redução de vibrações (utilização um compósito de aço e borracha na traseira da pastilha para redução de frequências e vibrações causadas pelos sistemas relacionados – travagem, suspensão, chassis, etc. – prevenindo desta forma, a sua transmissão às pastilhas de travão) e uma cobertura quase total das aplicações europeias, americanas, japonesas, coreanas e australianas. No caso das maxilas Remsa as principais carcaterísticas são o coeficiente de fricção constante sob uma banda larga de temperaturas, conforto em condução (sem ruídos), cobertura quase total do parque de automóveis europeus, americanos e asiáticos.

TEXTAR Krautli Portugal Lda Telefone: 219 535 600

REMSA CS - Acessórios Sobressalentes e Veículos, SA Telefone: 218 547 044

A Remsa, é uma marca de origem espanhola que conta com mais de 30 anos de experiência no mercado, sendo uma referência na produção de componentes de travagem para automóveis. O sucesso da marca é suportado por uma filosofia contínua de pesquisa, desenvolvimento e teste de novos compostos para o fabrico de peças de travagem.

A krautli é o distribuidor oficial da marca líder mundial de produtos de travagem Textar. A marca Textar pertence ao grupo TMD, é um dos principais produtores mundiais de travagem de fricção, com 4752 empregados, 15 instalações em diferentes países, que se dedicam à produção de mais de 220 milhões de pastilhas de travão por ano. A Textar fabrica pastilhas de travão para os principais fabricantes de automóveis, o que significa para o aftermarket a qualidade do primeiro equipamento, segurança e performance sem esquecer o conforto na travagem Pastilhas de travão. Mais de 1000 referências de jogos de pastilhas de travão. A Textar é o maior fornecedor de pastilhas de travão para primeiro equipamento da Europa. Fornecendo performance O.E., a gama de pastilhas de travão Textar é a escolha ideal para o aftermarket.

Discos de travão. Mais de 950 referências de jogos de discos de travão. Fabrico respeitando todos os requisitos O.E., o material utilizado nos discos de travão Textar é especialmente desenvolvido para possibilitar o maior desempenho juntamente com as pastilhas de travão Textar. Maxilas de travão. Mais de 320 referências de jogos de maxilas de travão. Excedendo os requisitos da norma ECE R90, a gama de maxilas de travão Textar é o complemento ideal para os tambores Textar, fornecendo uma excelente cobertura do parque automóvel europeu. Avisadores de desgaste. Para completar a gama de travagem, avisadores de desgaste que permitem a oferta de uma solução de travagem perfeita.

TRW TRW Automotive Portugal, Lda. Telefone: 214 228 300

Como um dos maiores fabricantes de sistemas segurança automóvel do mundo, a TRW está na linha de frente em termos de produção, qualidade e cobertura da gama de travagem para o mercado independente de pós-venda. Pioneira na concepção, desenvolvimento e fabrico de sistemas de travagem completos, a TRW assegura que cada peça é desenhada e construída na perfeição, para que se integre harmoniosamente no veículo onde é aplicada. A TRW constrói a peça original, o que a torna no parceiro perfeito para fornecer a peça para o mercado de pós-venda. Como líder no mercado do Equipamento Original, a TRW assegura que tem sempre a gama mais actualizada no mercado de pós-venda. A TRW trabalha em conjunto com os seus clientes para lançar novos produtos e adicionar características inovadoras ao seu programa de travagem para o mercado independente de pós-venda. Além lançar dezenas de novas referências anualmente, também se destacam algumas inovações ao nível dos produtos: discos de travão pintados de preto que oferecem maior protecção contra a corrosão; discos de travão com rolamentos e anéis magnéticos de ABS; acessórios de montagem incluídos na maioria dos discos e pastilhas de travão; gama de sensores de ABS; três anos de garantia para cilindros principais e de roda; oferta de cilindros de roda e principais em alumínio e em ferro com revestimento isento de Crómio 6; lançamento da gama de pastilhas de travão para veículos pesados, com a marca TRW Proequip; gama alargada de travões de tambor com rolamento; antecipando a legislação europeia, em 2000, a TRW foi a primeira companhia a lançar no mercado pastilhas de travão isentas de metais pesados.


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DOSSIER

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Sistemas de Ar Condicionado (IX Parte)

Filtros do ar de climatização Os filtros do ar da climatização ou de habitáculo, melhoram a qualidade do ar que entra no interior do veículo e, consequentemente o conforto dos passageiros do veículo. Se for utilizado um elemento filtrante de carvão activado, até os odores desagradáveis podem ser eliminados.

C

onstituiria uma incongruência grosseira calibrar a temperatura e a humidade do ar de climatização, permitindo ao mesmo tempo que esse mesmo ar estivesse contaminado por todo o tipo de partículas orgânicas e inorgânicas, gases tóxicos, odores desagradáveis, etc. Dessa forma, o ar que passa pelo condensador do A/C é filtrado, antes de ser transportado para o interior do veículo, através da turbina do ventilador e das condutas de distribuição do ar. Mesmo assim, existem dois níveis de filtragem do ar, sendo um básico e o outro mais completo. No primeiro caso, é utilizado um filtro com um elemento de papel dobrado, que retém a maior parte das partículas sólidas, incluindo o pólen das plantas, sementes, fungos e bactérias, etc. No segundo caso, é usado um elemento filtrante de construção em sanduíche, no qual uma camada interior de carvão activado é protegida por duas camadas exteriores de papel e microfibras. Com este sistema, são igualmente retidos no filtro os gases prejudiciais à saúde, como é o caso do monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de azoto, ozono, compostos de enxofre, etc. Anomalias do filtro de habitáculo Os filtros do ar da climatização ou de habitáculo são consumíveis e vão acumulando no seu interior os poluentes que retiram do ar, até ficarem completa-

mente entupidos, deixando de ter qualquer utilidade. Por essa razão, os fabricantes dos veículos estabelecem prazos recomendados para a substituição dos filtros, de modo a manter a capacidade de filtragem até um nível mínimo tolerável. Se esse período de substituição não for cumprido e o filtro substituído por outro novo, começam a registar-se algumas anomalias, entre as quais citamos: • Fluxo limitado ou insuficiente de ar de ventilação/climatização; • Aparecimento de ruídos no interior do

veículo, decorrentes das vibrações da turbina do ventilador, ao trabalhar em sobrecarga; • Avaria do ventilador ou o respectivo fusível queimado; • Nível de poluição interior elevado, podendo chegar ao aponto de haver odores desagradáveis, devido à acumulação de bactérias, fungos e gases no interior das condutas de ar. Para evitar estes inconvenientes, o filtro deve ser mudado na altura correcta, sendo o elemento de substituição de ca-

racterísticas idênticas ao filtro original. Não se recomenda de modo algum a limpeza do filtro com ar comprimido, pois isso apenas retira as partículas maiores, que estão na parte interior do filtro. As partículas mais finas estão entranhadas no papel e não podem ser eliminadas, mantendo-se o filtro entupido. Além disso, se o jacto de ar comprimido for demasiado forte, há boas possibilidades do filtro se romper, ficando inutilizado. Fonte: Behr Hella Service

LUBRIFICANTES PARA SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

Para um elemento filtrante de carvão activado é necessária uma camada adicional que sirva de elemento de transporte do carvão activado.

Existem basicamente três tipos principais de lubrificantes que são apropriados para os circuitos de A/C automóvel: • Óleo mineral, usado apenas nos sistemas que ainda funcionam com a gás R12. • Óleo PAG: é um óleo sintético, à base de polialquileno, apropriado para sistemas que usam o gás actualmente permitido (R134a). Os lubrificantes de tipo PAG podem ter vários graus de viscosidade, partindo do ISO46 (baixo), passando pelo ISO100 (alto), até ao ISO150 (muito alto). A relação viscosidade/temperatura destes óleos é excelente e são altamente miscíveis. São contudo higroscópicos, tornando-se instáveis depois do contacto com a humidade. Os recipientes do óleo e os circuitos de A/C devem estar, por isso, sempre fechados, devendo ser abertos apenas o tempo indispensável para efectuar as operações de manutenção. • Óleo PAO: é também um óleo sintético, à base de polialfaolefina, tendo a vantagem de ser compatível com sistemas que funcionam com R12 ou R134a. Estes lubrificantes são imunes à humidade (não higroscópicos), apresentam um baixo grau de miscibilidade e têm alta retenção de viscosidade. Pode entrar em contacto com outros óleos e não reage quimicamente com os componentes do sistema (tubos, vedantes, compressor, etc.).


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SERVIÇO Sistema de arrefecimento do motor (I Parte)

Funções do

sistema de arrefecimento O sistema de arrefecimento é vital para o motor. Se houver alguma falha deste sistema, o veículo é obrigado a parar e podem produzir-se avarias de certa gravidade, de acordo com as condições ambientais e de circulação, assim como a idade do veículo ou o seu estado de carga.

A

ntes de passarmos para a análise da manutenção e da reparação do sistema de arrefecimento, convém referir os seus elementos principais e modo de funcionamento (Fig. 1). Além dos que estão referidos na citada representação esquemática, existem outros elementos que têm importância chave no funcionamento do motor e do sistema de arrefecimento, como sejam: - Fusível do electroventilador ou da embraiagem do ventilador. - Correia da bomba de água e respectivas polias e tensor. - Correia do ventilador e sistema de tensão. - Cavidades de circulação do fluido de arrefecimento em torno dos cilindros e da cabeça do motor. - Junta da cabeça do motor. - O próprio fluido, considerado do ponto de vista qualitativo de quantitativo. A principal função do sistema de arrefecimento consiste em criar as condições térmicas ideais para o funcionamento do motor, uma vez que este é essencialmente constituído por peças metálicas que apresentam um determinado coeficiente de dilatação. Nos motores actuais, a temperatura ideal varia entre os 85º C e os 100º C. Abaixo dessa temperatura o motor não apresenta o seu rendimento total e, depois de ultrapassado o limite máximo, há materiais que podem não resistir ao excesso de temperatura e ceder, como é o caso das mangueiras, junta da cabeça do motor, etc. Para garantir a estabilidade térmica do motor, o sistema de arrefecimento tem que eliminar grande quantidade de calor, uma vez que a combustão atinge temperaturas que podem chegar a 2.500º C e o combustível é transformado em energia calorífera em cerca de 70%. Para eliminar o excesso de calor gerado pelo funcionamento do motor, o fluido de arrefecimento tem que aquecer ao circular no interior do motor, libertando em seguida o calor recebido em contacto com a grelha do radiador, que está exposta ao ar fresco do exterior. Por essa razão, o fluido não pode circular excessivamente rápido, nem excessivamente lento, sob o risco de não conseguir eliminar a quantidade de calor pretendida. A função da velocidade do fluido é assegurada pela bomba de água de forma activa e pelo termostato de forma passiva. De facto, a bomba de água faz circular o fluido de arrefecimento, enquanto que o termostato controla a quantidade de fluido que atravessa o motor. Essa quantida-

de é mediana quanto do motor atinge a sua temperatura ideal de funcionamento e é mínima no arranque, até o motor atingir a sua temperatura ideal. Se o motor atingir a temperatura máxi-

ma, o termostato assegura também o máximo fluxo de fluido refrigerante. A função de arrefecimento principal cabe ao radiador e ao respectivo ventilador, cuja função é acelerar a passagem do ar através do radiador, aumentando o índice de permuta térmica. O radiador é constituído por uma grelha metálica, formada por inúmeros canais verticais, ligados por grande número de lâminas horizontais, cuja principal função é aumentar a área de contacto do ar. Como o fluido se dilata ao aquecer, o sistema possui um reservatório de expansão, que também serve para controlar o nível de fluido e para adicionar mais líquido, se for necessário.

Os tubos ou mangueiras do radiador cumprem a função de transportar o fluido de e para o motor, garantindo igualmente a flexibilidade entre a carroçaria e o motor, uma vez que ambos vibram de forma autónoma. Marginalmente, os tubos do radiador também servem para eliminar calor, como de resto acontece com toda a superfície exterior do motor. Além do circuito principal de arrefecimento, existe um circuito secundário, que garante o aquecimento do habitáculo, quando é necessário. Este é constituído por um pequeno radiador/aquecedor e respectivas tubagens, que fazem circular o fluido para o interior do habitáculo. Manutenção dos componentes/funções Nos modernos motores com gestão electrónica, o termostato e o ventilador do

FIG. 1 A função crucial do sistema de arrefecimento e a sua complexidade, com vários pontos vulneráveis, exige permanente vigilância e verificação. Reservatório de expansão

Bomba de água Termostato

Tubos de líquido refrigerante

Radiador Ventilador de arrefecimento

Motor Tubos de líquido refrigerante Interruptor térmico

radiador são controlados por esta, através de um interruptor que emite um sinal de temperatura, que também é utilizado para activar o termómetro existente no painel de instrumentos. Portanto, além dos problemas clássicos do circuito de arrefecimento, é necessário contar com as anomalias dos circuitos eléctricos/electrónicos envolvidos no seu funcionamento. Problemas de corrente podem paralisar o sistema de arrefecimento e obrigar o motor a parar, começando pela inutilização dos fusíveis de protecção dos circuitos. Deste modo, é conveniente transportar sempre na viatura fusíveis de substituição com a amperagem requerida, para colmatar deficiências deste tipo. Radiador - Apesar de ser uma peça isenta de movimento e desgaste, o radiador pode apresentar perfurações, que são geralmente provocadas por impactos, vibrações, corrosão, etc. Em caso de acidente, o radiador é frequentemente atingido, sendo substituído em caso de danos consideráveis. A reparação apenas se justifica em veículos ainda relativamente recentes e quando os danos são localizados e mínimos. Tubos e mangueiras - Ao contrário do radiador, as mangueiras e as respectivas abraçadeiras são consumíveis, devendo ser examinadas regularmente e substituídas nos prazos recomendados pelo construtor, ou quando apresentem anomalias(fugas, deformações, perda de elasticidade, etc.). Bomba de água - É o principal elemento activo do circuito de arrefecimento e também é consumível, uma vez que funciona sempre que o motor estiver a trabalhar. A sua duração pode atingir os 100 mil km ou mais, devendo ser substituída em conjunto com a correia de distribuição ou a correia de acessórios, por razões técnicas, segurança e economia. De facto, as desmontagens tornam as substituições caras, sendo preferível efectuá-las em conjunto com outros componentes consumíveis, como as correias, polias e tensores. Aliás, problemas de tensores, correias e polias podem danificar precocemente o rolamento da bomba de água, obrigando à sua substituição. Fluido muito sujo ou com o nível incorrecto também contribuem para danificar a turbina da bomba, tornando a substituição obrigatória, por falta de fluxo de arrefecimento suficiente. Outro problema que pode afectar as bombas é a fuga de fluido, que pode conduzir a avarias graves, devido a falta deste.


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SERVIÇO

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Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda

Radiador

Tubos e mangueiras

Bomba de água

Termostato

Tampas do radiador e do reservatório de expansão

Junta da cabeça do motor

Câmaras e canais interiores do motor

Accionamento do ventilador

Termostato - Os principais problemas desta peça são as prisões, que impedem a válvula de abrir e fechar nos momentos correctos, provocando assim um sobreaquecimentos ou dificuldade para o motor atingir a sua temperatura ideal de funcionamento. Em princípio, são peças de longa duração, mas podem apresentar problemas em qualquer altura, devendo ser imediatamente substituídas. Tampas do radiador e do reservató-

rio de expansão - A fim de optimizar a eliminação de calor do motor, o circuito de arrefecimento do motor é ligeiramente pressurizado (geralmente 1,034 bar, o que faz subir o ponto de ebulição do fluido em cerca de 25º C. A tampa do radiador tem uma mola calibrada que deixa passar o fluido dilatado para o reservatório de expansão, a fim de manter a pressão do circuito constante. Esta solução evita que bolhas de ar penetrem no circuito e for-

mem bolsas. Quando motor arrefece, líquido é puxado do reservatório para dentro do radiador, através de outra válvula de mola de sentido inverso. Geralmente, o reservatório tem dois traços de nível para motor quente e motor frio. A adição de fluido deve efectuar-se com o motor frio, até ao nível mínimo do depósito. Junta da cabeça do motor - A junta da cabeça possui orifícios vedados, através dos quais o fluido de arrefecimento e

o óleo passam do bloco motor para a cabeça do motor e desta novamente para bloco. Quando a junta apresenta falhas de vedação, a água pode passar para a câmara de combustão, para o exterior do motor ou misturar-se com o óleo. No primeiro caso, a fuga é invisível e apenas pode ser detectada pelo vapor de água do escape. Nos outros casos, a fuga torna-se visível na parte de fora do motor, ou por aparecer óleo no radiador e no vaso de expansão PUB


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SERVIÇO

FIG. 2 As tampas do sistema de arrefecimento podem originar fugas de pressão e de fluido, que comprometem o desempenho do sistema de arrefecimento.

FIG. 3 O ponto fraco dos tubos e mangueiras são as abraçadeiras de fixação. O aperto destas deve der mantido ao nível correcto e devem ser substituídas sempre que os tubos são trocados ou desmontados..

FIG. 4 A consistência das mangueiras é um bom indicador do estado da borracha, que se deteriora com os frequentes ciclos térmicos a que está sujeita. Os sobreaquecimentos são geralmente fatais para estas peças.

FIG. 5 O sistema de arrefecimento também depende em grande parte do estado das correias de transmissão

FIG. 6 Todas as ligações eléctricas são potenciais pontos de falha dos circuitos eléctricos. Verificar sempre o aperto e a existência de oxidação, sujidade e óleo/água, ou outros danos.

ventiladores eléctricos, a alimentação do respectivo motor pode ser comandada pela unidade electrónica de gestão do motor ou por um interruptor térmico, colocado no radiador ou no próprio motor. Nos ventiladores accionados por correia, pode haver uma embraiagem eléctrica, de neutro e uma ou duas velocidades, comandada pela gestão do motor ou por um interruptor térmico. Também há as embraiagens termostáticas, que contêm um fluido viscoso. Como o acoplamento viscoso fica atrás do radiador, quando a temperatura deste é elevada, o fluido torna-se mais espesso e o ventilador gira mais rapidamente. Se a temperatura for menor, o fluido torna-se menos viscoso e o ventilador roda lentamente e pode mesmo parar a frio.

mite verificar a tensão da mola da tampa do radiador. Sempre que se faz este tipo de verificações, o motor deve estar frio. O nível do reservatório, a sua tampa e os tubos de ligação devem ser passados em revista com frequência. Substituir o fluido de arrefecimento, se apresentar uma cor demasiado escura ou ferrugem. 2 - Tubagens - Uma inspecção visual imediata permite ver defeitos exteriores e rastos de fugas, principalmente junto às abraçadeiras, onde as mangueiras são apertadas. O aperto destas deve ser verificado, não devendo ser insuficiente, nem excessivo, pois isto pode provocar danos da mangueira e provocar fugas de fluido (Fig. 3). Apertando os tubos com a mão, pode verificar-se a sua consistência, que não deve ser muito dura, nem demasiado mole. Se houver inchaços e outras deformações, a mangueira deve ser substituída (Fig. 4). Por vezes, as deformações ocorrem na parte interior do tubo, o que não é visível do exterior, embora provoque sobreaquecimento do motor, por impedir a correcta circulação do fluido. Em caso de dúvida, desmonta-se o tudo e verifica-se o seu interior. Ao montar o mesmo ou um tubo novo, substituir sempre as abraçadeiras e parafusos, a fim de garantir o aperto correcto. 3 - Correias - Visualmente, é possível ver se as correias estão muito gastas, polidas ou com fendas (Fig.5). O desalinhamento também é possível verificar visualmente, mas é necessário comprovar com instrumentos de medida adequados. A tensão também deve ser medida e corrigida se for necessário. Se houver falta de tensão com um tensor automático, este tem que ser substituído. Qualquer problema de patinagem das correias do ventilador ou da bomba de água provocam excessivo aquecimento do motor e avarias. 4 - Ventiladores - Em princípio, os ventiladores não sofrem danos, excepto em caso de acidente. O que é importante verificar é o seu funcionamento, deixando o carro arrefecer e ligando-o em seguida, até ligar o ventilador. Se o motor

atingir a temperatura normal de funcionamento (82-86º C) e o ventilador não ligar é necessário verificar a origem do problema. Do mesmo modo, se não desligar com o motor frio, também há algum defeito no respectivo sistema de comando (embraiagem, interruptor eléctrico, etc.). No ventilador dos condensadores de ar condicionado, que pode ser accionado pelo mesmo ventilador do radiador, em certos modelos, deve activar-se logo que é ligado o sistema de climatização. Se isso não acontecer, é necessário verificar a causa do problema (Fig. 6). 5 - Termostato - Para verificar o funcionamento do termostato, liga-se o motor a frio vai-se tomando a temperatura do tubo superior do radiador com a mão, até o carro atingir a temperatura normal. Se o tudo aquecer rapidamente e antes do motor estar a temperatura normal, ou esta demorar muito tempo a ser alcançada, o termostato está defeituoso e deve ser substituído. Em situação normal, o tubo superior do radiador só deve ficar quente depois do motor atingir a sua temperatura ideal de funcionamento. Nos termostatos comandados electronicamente, é necessário verificar os códigos de erro do sistema OBD e o funcionamento da unidade central de gestão do motor. 6 - Permutador/aquecedor - Com o motor quente, deve sair ar quente ao ligar o ventilador do habitáculo, com os comandos ligados para aquecimento. Se tal não acontecer é preciso ver se há alguma obstrução no circuito do fluido ou avaria da respectiva torneira. Esta é por vezes accionada por um cabo e este prende-se ou parte. Verificar se há sinais de gotas de líquido no tapete em baixo do painel de instrumentos.

do fluido. Em qualquer dos casos, a junta da cabeça do motor tem que ser substituída, devendo ser de tipo e medida especificados, além de ter uma montagem tecnicamente correcta. Também se podem verificar fugas invisíveis, quando aparecem fissuras na cabeça do motor ou no próprio bloco dos cilindros. A maneira de evitar problemas maiores é controlar regularmente o nível do fluido de arrefecimento. Câmaras e canais interiores do motor - Se o fluido refrigerante não for substituído regularmente (todos os 12, 18 ou 24 meses, dependendo da intensidade de utilização do veículo), acumulam-se no interior do circuito, impurezas e depósitos calcários, que dificultam a passagem do fluido e provocam o aquecimento anormal do motor. Além de substituir o fluido e de limpar o circuito, este deve ser descalcificado com os produto específico, para manter capacidade original de circulação do fluido. Accionamento do ventilador - O ventilador do radiador pode ser accionado de várias formas, dependendo da marca e modelo do veículo. De um modo geral, o ventilador não deve funcionar com o motor frio ou quando o carro se desloca a velocidade constante na estrada. Nos PUB

LISTAGEM DE VERIFICAÇÕES Problemas em viagem e avarias no motor só podem ser evitadas com verificações regulares e completas ao sistema de arrefecimento do motor. De seguida, sugerimos os principais passos de uma verificação desse tipo. 1 - Radiador - Várias impurezas podem introduzir na grelha do radiador (folhas de plantas, insectos, fios, lama, etc.), dificultando a circulação do ar fresco. Esta situação pode provocar facilmente aquecimento ou sobreaquecimento do motor. Além da limpeza com jacto de ar ou água à pressão, as lâminas da grelha do radiador que se apresentem dobradas devem ser corrigidas com um " pente " específico, o que também permite melhorar o arrefecimento do fluido. Convém igualmente verificar se o radiador está firmemente fixado com parafusos bem apertados nos seus suportes e se os respectivos casquilhos estão em bom estado. Ao verificar a tampa do radiador, é importante conferir o estado da sua junta de vedação (Fig. 2). Se esta estiver deteriorada e a tampa enferrujada, é conveniente substituí-la, a fim de evitar problemas. Há também um aparelho de teste que per-

Todas estas pequenas verificações efectuadas regulamente, podem evitar problemas graves no sistema de arrefecimento e avarias no motor, provocadas or sobreaquecimentos. Fonte: SKF



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TÉCNICA Gases de Escape

Controlo de emissões (ciclo Otto) O controlo das emissões de escape dos motores de explosão (ciclo Otto) é proporcionado pela tecnologia específica do motor e pelo sistema de tratamento de gases de escape. As soluções são escolhidas de acordo com a legislação sobre emissões de escape vigente no país em que o carro circula.

O

s principais países industrializados adoptaram de um modo geral as medidas rigorosas de controlo de emissões existentes nos EUA, onde os sistemas de escape utilizam um catalisador de 3 vias. Tecnologia do motor Proporção da mistura ar/combustível - O excesso de ar na mistura tem efeitos directos na composição dos gases de escape. O motor debita o seu binário máximo quando o factor Lambda é igual a cerca de 0,9 (mistura rica), sendo utilizado este valor a plena carga. Para se obter um consumo de combustível equilibrado, o motor deve funcionar com excesso de ar (mistura pobre) em todas as situações de carga parcial ou ausência de carga. Isto também permite obter baixas emissões de CO e HC, embora as emissões de NOx atinjam o seu máximo nestas condições. Excesso de ar na mistura (mistura pobre) corresponde a valores do factor Lambda entre 0,9 e 1,05 e é usada quando o motor funciona ao ralenti. No entanto, como uma mistura excessivamente pobre provoca falhas de ignição a partir de um certo limite (LML=Lean Misfire Limit), aumentando as emissões de HC, isso obriga a enriquecer ligeiramente a mistura (factor Lambda=0,9), com um ligeiro excesso de ar de admissão, a fim de evitar vácuo excessivo, sempre que o carro funciona ao ralenti e em desaceleração (Fig. 1). Formação da mistura - Na formação da mistura é, não só importante a proporção ar/combustível, mas igualmente a qualidade dessa mistura que entra na câmara de combustão, ou seja, a homogeneidade da dispersão do combustível, os seus padrões de estratificação e a sua temperatura. Tudo isto é fundamental no momento da ignição, para determinar o grau de inflamabilidade da mistura e as características da combustão, que dão origem à composição dos gases de escape. Misturas homogéneas e estratificação controlada (mais combustível junto da vela de ignição e mais ar junto das paredes da câmara de combustão) são duas vias de optimização da mistura. Distribuição uniforme - A máxima eficiência no funcionamento do motor exige que a mistura seja igual em todos os cilindros, o que implica um sistema que distribua de forma equitativa o ar e o combustível por cada cilindro.

Recirculação de gases de escape (EGR) - Este sistema é uma das formas mais efectivas de controlar a formação de NOx, através da redução da temperatura da combustão, pois a elevadas temperaturas a formação de NOx torna-se desproporcionalmente alta. Em termos práticos, a recirculação de gases de escape consiste em introduzir gases de escape na câmara de combustão, antes da ignição da mistura. Se o funcionamento deste sistema for optimizado, o consumo de combustível também se reduz, havendo dois meios de o fazer: - Recirculação interna, obtida através da afinação do tempo de funcionamento das válvulas (cruzamento de válvulas); - Recirculação externa, através de uma válvula EGR, que canaliza uma parte dos gases de escape para o colector de admissão. Relação de compressão - Desde há muito que se sabe que a elevação da taxa de compressão da mistura é um dos melhores meios de melhorar a eficiência térmica do motor, diminuindo o consumo de combustível. Elevadas taxas de compressão elevam no entanto os picos de temperatura de combustão, promovendo a formação de óxidos de azoto (NOx). Geometria da câmara de combustão - Uma câmara de combustão compacta, com a mínima superfície e sem reentrâncias, optimiza a combustão e reduz as

emissões de escape. A localização central da vela de ignição também favorece uma rápida e quase completa combustão da mistura, devido à curta extensão de propagação da chama, reduzindo as emissões de escape e o consumo de combustível. A turbulência induzida da mistura na câmara de combustão também favorece a rápida combustão. Câmaras de combustão de geometria optimizada permitem que o motor opere com misturas ligeiramente pobres (factor Lambda = 1), reduzindo as emissões de escape. As geometrias mais utilizadas actualmente são a hemisférica e a forma de telhado (roof), para motores com 2 árvores de cames e 4 válvulas por cilindro, ou em forma de cunha, para motores com 1 árvore de cames e 2/3 válvulas por cilindro. Uma câmara de combustão perfeitamente concebida em conjunto com uma admissão de turbulência induzida, permitem que o motor funcione em regime de combustão pobre (lean-burn), através de misturas dentro de valores do factor Lambda de 1.4 a 1.6. Embora um motor deste tipo apresente um nível de emissões de escape muito reduzido e uma excelente economia de combustível, necessita de uma catalisador de 3 vias, a fim de eliminar os resíduos de CO, HC e NOx. Principalmente, devido ao facto dos sistemas de pós-tratamento dos NOx ainda estarem na sua fase inicial de desenvolvi-

mento, os motores de combustão pobre só conseguiram fazer escola na Europa e no Japão, no caso de alguns modelos com um compromisso optimizado entre emissões e consumo de combustível. Uma forma de melhorar substancialmente o comportamento dos motores de combustão pobre é a injecção directa de combustível na câmara de combustão, com carga estratificada, pois os catalisadores do tipo acumulador conseguem assim realizar um bom tratamento dos gases de escape. O funcionamento a misturas pobres conseguido pela geometria óptima da câmara de combustão e pela admissão de turbulência induzida, também pode ser obtido com altas taxas de recirculação de gases de escape (EGR), para valores de Lambda = 1. Neste caso, pode ser conseguida facilmente uma redução de consumo de combustível, mas nunca ao nível dos motores de combustão pobre (lean burn). Sistema de ignição - O tipo de velas de ignição e a sua posição na câmara de combustão, juntamente com o poder da sua faísca e a duração desta, têm uma grande influência na inflamação da mistura, nas características da combustão e portanto nas emissões de escape. Como uma ignição excelente, é possível utilizar misturas pobres, do tipo Lambda > 1. O ponto da ignição também tem uma influência decisiva no consumo de combustível e nas emissões de escape. Usando um ponto de ignição excelente para economizar combustível, o tempo de ignição é atrasado até a válvula de escape se abrir, antes do processo de combustão


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TÉCNICA

FIG. 2 Catalisador de 3 vias de parede dupla e sensor Lambda

FIG. 1 Factor Lambda para excesso de ar Consequências - A variação do factor Lambda afecta as 60 3 15 50 emissões de escape 50 (HC, CO e NOx), o 40 binário motor M e o 2 10 40 30 consumo específico b. 30 Estes valores dizem 20 5 20 1 respeito ao 10 funcionamento do 10 motor em carga 0 0 0 0 0,8 1,2 1 parcial, a velocidade Excesso de ar factor Lambda constante e carga dos cilindros moderadas. Os valores do factor Lambda variam de 0,85 a 1,15, dependendo das condições de funcionamento do motor. O tratamento dos gases de escape é indispensável, porque no ponto de equilíbrio entre o consumo e o binário (factor Lambda = 1,05) as emissões de NOx atingem o pico mais elevado. Além disso, quando é necessário mais binário motor (factor Lambda = 0,85), as emissões de HC e CO aumentam, bem como o consumo específico.

estar concluído. O excesso de oxigénio no sistema de escape pode provocar uma pós-reacção térmica. Embora este processo permita reduzir os hidrocarbonetos sem queimar, também provoca um certo aumento do consumo de combustível. Em contrapartida, as emissões de NOx são reduzidas, devido a temperaturas da câmara de combustão mais baixas. O consumo de combustível e as emissões de HC e NOx aumentam se o ponto de ignição for programado antes do tempo óptimo. Sistema de ventilação de cárter (blowby) - A concentração de hidrocarbonetos no cárter de óleo do motor, quer devido a vapores do próprio lubrificante, quer devido a fugas de mistura através dos segmentos do êmbolo, aparece muitas vezes na análise dos gases de escape. Para impedir que isso aconteça ou que os hidrocarbonetos sejam expulsos para a atmosfera, os motores possuem agora sistema de ventilação do cárter, os quais canalizam os vapores deste para um ponto conveniente do sistema de admissão de ar do motor, através do qual são conduzidos para o interior da câmara de combustão e queimados. Este sistema é obrigatório segundo as leis de controlo de emissões dos veículos. Tratamento dos gases de escape Apesar do grande desenvolvimento da tecnologia dos motores, os gases de combustão contêm sempre um certo nível de gases poluentes que têm que ser eliminados, através do tratamento dos gases de escape. Pós-combustão térmica - Antes dos actuais catalisadores se tornarem a norma no tratamento de gases de escape, as primeiras tentativas de redução dos gases de escape foram efectuadas através do processo de pós-combustão térmica. Neste método, é utilizado um ponto específico de altas temperaturas no sistema de escape, a fim de queimar os gases nocivos que não foram totalmente eliminados pelo processo de combustão do motor.

1

2 3 4

Consumo específico b

g/kwh

Nm

Binário M

%

CO

HC (x100,NOx) (x1000)

ppm

Na gama de valores do factor Lambda entre 0,7 e 1, este método tem que ser estimulado por uma injecção de ar fresco no escape (ar secundário). Nos motores de combustão pobre (Lambda = 1,05 a 1,2) o oxigénio residual presente nos gases de escape assegura o processo de póscombustão térmica. - Em tempos, eram empregadas bombas mecânicas accionadas por correia para injectar ar secundário no escape. Como o sistema só precisa funcionar no período de aquecimento do motor, essas bombas eram desligadas por embraiagens electromagnéticas. Bombas eléctricas de ar muito mais económicas do que as anteriores acabaram por substituí-las rapidamente. - Devido à sua falta de eficácia para controlar as emissões, especialmente as de NOx, o método de pós-combustão térmica deixou de ser utilizado isoladamente. A sua utilidade manteve-se, no entanto, durante o período de aquecimento do catalisador, no qual o sistema de ar secundário e a pós-combustão térmica minimizam as emissões de gases de escape. No entanto, como esse método também prolonga o período de aquecimento do catalisador, que fica privado de parte dos HC e CO que o aquecem, o futuro da pós-combustão térmica e do ar secundário depende da sua combinação com sistemas de pós-tratamento catalítico de gases de escape. Pós-combustão catalítica - O catalisador é constituído por uma base de suporte, que serve de alojamento para os materiais catalíticos, tudo montado dentro de uma panela isolada contra vibrações e contra a dissipação térmica. O substrato é geralmente um monólito cerâmico ou metálico, de estrutura geométrica em forma de canais ou favos de abelha, nas paredes dos quais estão depositados os materiais. As estruturas dos monólitos demonstraram ser a solução ideal para veículos, devido à sua grande superfície interna, com pequeno volume externo, boa resistência mecânica e durabilidade, baixa retenção térmica e contra pressão de escape limitada. A camada catalítica

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activa é constituída por pequenas quantidade de metais raros (Pt, Rh, Pd) sendo muito sensível ao chumbo. Isso implica que os carros equipados com catalisadores não possam utilizar gasolina com chumbo, pois este destrói as potencialidades da camada activa do monólito. A taxa de conversão dos gases de escape depende em grande parte da temperatura de funcionamento do catalisador, não existindo actividade de conversão significativa abaixo dos 250º C. As temperaturas compreendidas entre 400 e 800º C são a garantia de máxima eficiência de conversão do catalisador e longa vida útil deste. - A instalação do catalisador no colector de escape ou junto do motor reduz o tempo de aquecimento do monólito, uma vez que os gases de escape estão mais quentes nesse ponto, mas as solicitações térmicas são mais elevadas nesse caso. A temperatura máxima suportada pelo monólito ultrapassa ligeiramente os 1.000º C, pelo que o catalisador é geralmente montado sob o chassis da viatura, a uma distância relativamente segura do motor. Problemas de funcionamento do motor, como problemas de falhas ignição ou de fugas de combustível na injecção, elevam a temperatura do monólito rapidamente, podendo chegar a destruí-lo completamente por fusão. Para evitar situações deste tipo, os carros actuais usam ignições electrónicas de alta fiabilidade e sem manutenção. Os catalisadores de 2

1 - Sensor de oxigénio Lambda 2 - Monólito cerâmico 3 - Rede metálica de amortecimento 4 - Dupla parede metálica de isolamento térmico

vias provocam a oxidação do CO e dos HC, resultando CO2 e vapor de água, utilizando o oxigénio do ar residual da combustão pobre ou fornecido pelo sistema de ar secundário. Nos catalisadores de redução, que operam com deficiência de ar, o oxigénio é retirado dos óxidos de azoto (NOx) restando apenas azoto. - Há sistemas que combinam a redução e a oxidação dos gases de escape, utilizando dois catalisadores diferentes em série. O primeiro fica a montante e é de redução, enquanto que o segundo é de oxidação, sendo introduzida injecção de ar secundário entre os dois catalisadores. Este sistema é complexo, caro e pesado, tendo ainda a desvantagem de operar a valor do factor Lambda = 0,9, o que aumenta o consumo médio de combustível. - O sistema mais vantajoso para tratamento de gases de escape, tanto do ponto de vista técnico, como económico, é o catalisador de 3 vias com sonda Lambda em circuito fechado, para garantir a mistura estequiométrica permanente (Fig. 2). Esta é a condição de funcionamento deste tipo de catalisador, que efectua simultaneamente a oxidação dos CO/HC e a redução dos NOx. Este sistema dispensa o ar secundário, porque utiliza o oxigénio reduzido dos NOx para oxidar o CO e os HC. Como a "janela" para tratamento dos 3 gases simultaneamente é pequena, este sistema não pode operar com a sonda Lambda em circuito aberto (Fig. 3).

FIG. 3 Variação da eficiência de conversão em função do factor Lambda Gama de conversão de um catalisador (janela)

Fluxo das emissões dos gases de escape antes da passagem pelo catalisador de 3 vias

Fluxo das emissões de gases de escape após passarem pelo catalisador de 3 vias

Sinal eléctrico do sensor de oxigénio Lambda (voltagem = U)

Excesso de ar factor Lambda

A "janela" está indicada na figura pelas duas linhas verticais referenciadas pelas duas setas opostas, que correspondem à mistura estequiométrica (valor do factor Lambda = 1).


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OFICINAS

Colaboração:

Certificação de Oficinas CZ em Portugal

Certificação faz a diferença O processo de Certificação de Oficinas efectuado pelo Centro Zaragoza, tem um impacto directo muito forte na credibilizaçãodas oficinas e actua como uma forma de apoio e consultoria, ajudando os empresários a superar a suas insuficiências e a ficarem preparados para o ciclo de mudanças que o mercado está a atravessar.

C

onsciente das necessidades das oficinas e perfeitamente a par das suas reais potencialidades e dos seus problemas, o Centro Zaragoza desenvolveu um Sistema de Certificação de Oficinas Automóvel, com o ambicioso objectivo de colocar à disposição do sector um instrumento de análise de situações indesejadas e que permita às empresas avançarem para a excelência da organização e da competência técnica. Um trabalho metódico desenvolvido em colaboração com todos os sectores envolvidos no universo das oficinas automóvel conduziu à primeira certificação de uma oficina em Portugal, em Setembro de 2006, abrindo perspectivas a uma fértil actividade sustentada no país, que se traduz presentemente pela certificação de um total de 83 oficinas em todo o território nacional. Os responsáveis por esse esforço continuam o seu trabalho para melhorar a sua actuação e alcançar novos objectivos, enquanto outros se lançam na mesma linha de trabalho. Neste novo espaço aberto ao mundo da reparação automóvel, apresentamos de seguida um grupo de empresas que apostaram numa mesma perspectiva de sistema de qualidade, tendo sempre como objectivo melhorar e tornar mais fiáveis a actividade por elas desenvolvida e os serviços prestados. CETRA Centro Técnico de Reparação Automóvel

Esta empresa foi fundada por um grupo de seguradoras, estando actualmente dependente do Grupo Caixa Seguros e Saúde, possuindo a sede na rua Cidade de Bissau, 1B, em Lisboa, a partir da qual presta os seus serviços para as especialidades de carroçaria e repintura automóvel. As suas instalações distribuem-se por dois andares ligados por rampa de acesso a veículos. No andar inferior, estão localizadas as áreas de recepção, atenção ao cliente (40m2), armazém, lavagem de viaturas (50m2) e serviços gerais. No piso superior, estão localizadas as zonas de carroçaria e repintura. A superfície total destinada à reparação é de 2.200m2, existindo uma área de parqueamento de 400m2. A equipa de elementos humanos é formada por profissionais consistentes, incluindo 11 bate-chapas, 8 pintores, 1 mecânico e 1 electricista. Esta equipa é apoiada por 3 pessoas efectivas para atendimento de clientes, dois recepcionistas, 2 elementos de apoio e lavagem de veículos, assim como por um chefe de oficina. Como a eficiência das pessoas depende em grande medida da sua actualização e formação, o pessoal técnico do CETRA beneficiou de um plano de formação do CZ, durante o período principal de investimentos da empresa. Actualmente, o fornecedor de material de pintura efectua regularmente a formação e actualização de pintores e chapeiros, de acordo com as necessidades da actividade. Por outro lado, o director do CETRA,

Eng.º Alexandre Paitio, caracteriza a sua empresa pelo seu excelente nível de atenção ao cliente, produtividade e eficiência, traduzidas em intervenções de qualidade e cumprimento dos prazos de reparação previamente acordados. Este desempenho resulta de uma forte aposta na modernização da oficina, que teve início em 2002 e se concluiu em 2006. Durante esses quatro anos, as instalações da empresa foram modernizadas e os equipamentos e ferramentas disponíveis foram totalmente actualizados. Actualmente, a secção de pintura dispõe de 2 cabinas e 11 zonas de preparação totalmente equipadas, incluindo secagem rápida por infravermelhos. A secção de carroçaria possui 3 bancos para reparação de danos estruturais e um mini banco de carroçaria. Três equipamentos MIG-MAG asseguram as operações de soldadura, bem como uma máquina de soldar por pontos da última geração, que inclui acessórios para reparações em pontos de difícil acesso. O gestor da oficina, Eng.º Alexandre Paitio, sustenta que “o objectivo do CETRA sempre foi a máxima satisfação do cliente, pelo que necessitamos de uma organização eficaz, de qualidade de serviço e principalmente de uma melhora permanente dos nossos serviços". Este compromisso da gestão do CETRA levou a que a empresa procurasse o sistema de certificação da CZ, o que resultou na primeira certificação de uma oficina de reparação automóvel em Portugal (Setembro de 2006).

ECV Electrocentral Vulcanizadora

Esta empresa bem conhecida da cidade de Lisboa, situada numa das artérias mais movimentadas da capital, esteve sempre ligada ao ramo automóvel, tendo iniciado a sua actividade em 1929, na vulcanização de pneus, da qual ainda conserva a designação. A ECV foi fundada por Luís Gomes Bessa e mais dois sócios, tendo em 1934 expandido e di-


OFICINAS versificado o negócio, com a abertura da primeira estação de serviço - A Invicta. Em 1938, abre uma oficina de automóveis e em 1942 torna-se representante dos pneus Firestone. Em 1948, inaugura mais uma estação de serviço e oficina automóvel, situada na rua da Palmira (Lisboa), para em 1951 abrir outra estação de serviço no centro do Porto (Praça D. João I). Em 1954, torna-se concessionário BMW para o norte do país. Em 1972, passa a ocupar as antigas instalações da Fiat Auto Portuguesa, na rua de St.º António à Estrela. Depois de passar por concessionário Fiat e Lancia, a ECV inaugura em 2001 o seu Centro de Colisão Automóvel, situado na Av. Infante Santo, 365 (Lisboa), para o qual obteve a Certificação CZ. As actuais instalações da Av. Infante Santo prestam serviços de manutenção e reparação de carroçaria, repintura, mecânica, electricidade e pneus, efectuando ainda a reparação de plásticos. Paralelamente, a empresa dedica-se ao comércio de veículos. A estrutura de profissionais inclui 4 chapeiros, 4 pintores, 6 mecânicos, 2 electricistas e mais 2 elementos para a lavagem de viaturas, num total de 18 elementos. Uma pessoa tem a seu cargo o contacto directo com os clientes, havendo ainda 2 recepcionistas, 3 empregados administrativos e 2 elementos polivalentes (deslocação de viaturas, transporte de clientes e outros serviços auxiliares). A direcção geral desta oficina está a cargo de Horácio Jorge da Costa, que coordena um chefe de mecânica, um chefe de carroçaria/repintura e um responsável pelo pós-venda. No plano do equipamento, esta oficina possui uma cabina e uma área de preparação aspirada (plenum), com painéis de infravermelhos para secagem rápida. Para a reparação de carroçarias existem 4 bancos, mini bancos, máquinas de soldar MIG-MAG e um aparelho de tracção para conformação. Além destes, a ECV possui uma linha de pré-inspecção (ITV), dotada de funções idênticas aos centros de IPOs, que se destina ao diagnóstico de viaturas e para verificar o estado de conformidade destas, para efeitos de inspecção técnica. O imóvel onde está situada a oficina fica numa zona de acesso ao centro de Lisboa, servindo o corredor Estoril/Cascais, a ponte sobre o Tejo e Eixo Norte/Sul. As instalações ocupam os três andares inferiores de um prédio recente, com acessos opostos e a dois níveis diferentes. Na rua de St.º António à Estrela 31A, fica a recepção de mecânica, electricidade e serviços rápidos, para além do parque de veículos acabados, ocupando todo o piso 1. A entrada da Av. Infante Santo, 365, que dá para o piso inferior, tem a recepção de carroçaria e repintura e a respectiva oficina de reparação. O piso intermédio está ocupado pela oficina de mecânica e electricidade,

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para além de um refeitório para o pessoal. O actual director da ECV, Horácio Jorge da Costa, define a empresa "…como uma oficina que possui técnicos e equipamentos para reparações gerais de veículos de qualquer marca/modelo - Service Mind -, o que pressupõe uma grande esforço de preparação e actualização contínua dos profissionais, do equipamento e das instalações." S&F Sobral e Fonseca

de reparação automóvel e possui 4 pisos, onde estão instalados os escritórios e as diversas secções da oficina. O facto da oficina estar integrada numa zona residencial e central implicou a opção pela distribuição vertical das instalações, o que não impede de dispor de uma zona de parqueamento para viaturas com mais de 100 lugares disponíveis. O equipamento da S&F inclui uma cabina de pintura, três zonas de preparação com secagem rápida por infravermelhos e um laboratório de tintas. A zona de carroçaria dispõe de 3 bancos de reparação e 3 máquinas de soldadura, entre outros equipamentos. Uma linha de pré-inspecção, duas máquinas de diagnóstico e um sistema de alinhamento de direcções completam o equipamento desta oficina. Para oferecer veículos de substituição aos seus clientes, entre os quais se encontram particulares, seguradoras e outras instituições, a S&F celebrou um acordo com uma empresa de aluguer de viaturas. Para garantir o seu elevado nível de organização e os padrões de qualidade sustentável que a caracterizam, a Sobral e Fonseca obteve a Certificação CZ em Dezembro de 2007. Grupo Fonsecas

A empresa foi fundada em 1982 por José António Fonseca e Vítor Matias Sobral, dedicando-se à reparação automóvel. Com novos investimentos e a construção de novas instalações, a sociedade limitada deu lugar a uma sociedade anónima, que passou a ser gerida por um Conselho de Administração, à frente do qual se encontra desde então José Fonseca. As actuais instalações da Sobral e Fonseca ficam no lugar de Minas, Lote 16, em Belas, estando a oficina integrada na rede nacional independente RINO, que integra neste momento mais de 20 oficinas em todo o país. Os serviços disponibilizados pela S&F incluem reparação de carroçaria e repintura, mecânica rápida e pesada, lavagem de viaturas, alinhamento de direcções e serviço de pneus, para além de assistência a sistemas de ar condicionado e reparações eléctricas. A equipa actual integra 3 chapeiros, 3 pintores, 5 mecânicos, um elemento para lavagem de viaturas, preparação e entrega de carros, assim como 3 recepcionistas e 3 funcionários administrativos. Em termos práticos, a gestão da empresa está a cargo de Alexandre Fonseca, enquanto que a direcção e as funções de chefe de oficina estão atribuídas a José Fonseca. O edifício onde funciona a Sobral e Fonseca foi construído de raíz para ser especificamente utilizado como oficina

Este é mais um grupo com uma longa história ligada ao ramo automóvel. Efectivamente, o primeiro negócio aparece em 1921, através de uma empresa distribuidora de produtos Shell, que ainda se encontra activa dentro do Grupo. Após algumas alterações de denominação social, esta acabou por fixar-se em FONSECAS - Comércio e Representações, S.A. Em 1967, o Grupo inicia a comercialização de veículos, começando por uma concessão Opel. Posteriormente, as marcas Citroen, Seat, Volvo, Isuzu, Chrysler, Jeep e Yamaha vieram juntar-se à primeira. No

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ano de 1999, tirando partido da estrutura disponível, inicia-se a actividade de aluguer de viaturas. Entretanto, o Grupo continua a crescer, impulsionado principalmente pela comercialização de produtos derivados dos combustíveis e lubrificantes. Pela pressão do volume de negócios, a estrutura de accionistas foi alterada em 2003, tendo-se iniciado um novo ciclo estratégico, baseado no crescimento contínuo e na modernização, tanto do ponto de vista da organização interna, como no que se refere ao desenvolvimento de novos negócios e marcas. Funcionando como um grupo de compras, o Grupo Fonsecas faz a gestão de várias oficinas, nomeadamente Carriço & Monteiro, Citrotejo, Fonsecas e outras unidades situadas em Loures, Santarém e Caldas da Rainha. A oficina principal situa-se na rua Parque do Choupal, Torres Vedras, num edifício específico para esse efeito, com dois pisos. A oferta da empresa inclui serviços de carroçaria, repintura, mecânica, electricidade e pneus, assim como comercialização e aluguer de viaturas. A equipa técnica é composta por 23 profissionais, sendo 5 chapeiros, 3 pintores, 6 mecânicos e um electricista, sendo a coordenação assegurada por um chefe de oficina, com o apoio de 2 recepcionistas, um elemento de atendimento directo de clientes e dois elementos encarregadas da lavagem de viaturas. Em termos de áreas, a actividade de carroçaria ocupa 700m2, havendo ainda 100m2 para estacionamento de viaturas, 60m2 para serviços de atendimento ao cliente e 30m2 para a lavagem manual de carros. No plano do equipamento destacam duas cabinas de pintura, três áreas de preparação isoladas e ventiladas e dois sistemas de secagem rápida por infravermelhos. Quatro bancos de carroçaria e quatro máquinas de soldar com diferentes tecnologias asseguram as condições ideais para a recuperação de viaturas sinistradas. Um sistema de alinhamento de direcções e dois aparelhos de diagnóstico completam o equipamento desta oficina modelar. Segundo o director da oficina, Manuel Lima, as características essenciais da Fonsecas são a sua equipa profissional dinâmica e com uma excelente formação técnica, a fixação de objectivos individuais e de grupo claros e precisos, assim como a exigência de cumprimento de todas as normas de segurança e qualidade. A formação é assegurada pelas marcas de veículos representadas e pelo CEPRA para as actividades específicas de carroçaria e soldadura. Manuel Lima não tem a mínima dúvida em afirmar que "…o objectivo central da nossa oficina é a plena satisfação dos clientes, exigindo-nos um esforço de actualização permanente." Nesse sentido, a empresa contratou o sistema de certificação CZ, estando a decorrer normalmente o processo de certificação pela norma ISO9001.


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CARROÇARIA

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Técnicas de união por soldadura

Novos processos da indústria automóvel A indústria automóvel está em contínua evolução. Novos materiais e novos processos de soldadura são a resposta para aumentar cada vez mais a segurança dos veículos, diminuindo o seu peso e os respectivos custos de produção.

O

s processos de soldadura por laser e MIG Brazing (CuSi3) já são utilizados há uns bons anos em larga escala, mas o uso generalizado parece ser uma tendência mais recente. Logicamente, havendo um número crescente de carroçarias que obedecem a essas novas tecnologias de união de materiais, a actividade reparadora tem que estar perfeitamente a par dos processos utilizados, a fim de poder assegurar reparações fiáveis e de qualidade. De facto, as chapas mais utilizadas nas actuais carroçarias de automóveis são de aço galvanizado, que possuem um revestimento de zinco, o qual assegura uma protecção efectiva contra a corrosão. Para realizar a soldadura destas chapas é necessário aplicar técnicas especiais, pois a temperatura de fusão do aço é de 1.550º C, enquanto que o zinco se evapora a 900º C, isto é, muito antes. Soldadura MIG Brazing A melhor solução nestas condições é o processo de soldadura conhecido como MIG Brazing, que utiliza um arco eléctrico, com gás inerte de protecção do cordão de soldadura (Árgon, por exemplo), bem como um fio de solda contínuo constituído por uma liga de cobre/silício (CuSi3). Por este processo obtém-se uma união muito forte, resultante da fusão do material de solda acrescentado, mas não se produz a fusão completa dos materiais base a unir. Isso deve-se ao facto da solda da liga cobre/silício fundir a 950º C por este processo de soldadura. Desta forma, é possível minimizar a eliminação da ca-

mada de protecção de zinco que protege a chapa. Como as chapas também são muito finas, para reduzir o peso da carroçaria, a menor temperatura desenvolvida por este processo de soldadura também evita deformações, que se verificam com o sistema MAG, por exemplo (Fig. 3). Outra vantagem do processo MIG Brazing, que funciona por picos de tensão da corrente eléctrica, é a poupança de energia durante a soldadura, que chega a ser 20% inferior ao processo de soldadura MAG.

Soldadura por laser A soldadura por laser é outro processo que a indústria automóvel utiliza de uma forma geral. A palavra LASER é constituída pelas iniciais em inglês de "Amplificação de luz pela emissão estimulada de radiação". Esta tecnologia permite um fluxo luminoso concentrado, que derrete a área do metal onde incide. Trata-se de um feixe electromagnético monocromático de alta direccionabilidade, com a capacidade de concentrar uma grande quantidade de calor num pequeno ponto.

FIG. 1 Soldadura laser por condução

Para efectuar a soldadura laser, cria-se um banho de metal fundido pela incidência do feixe de energia, estendendo-o ao longo da união que se pretende soldar, podendo ser utilizadas duas técnicas diferentes: por condução e por penetração. No primeiro caso, por condução, a energia laser concentra-se na união, fundindo o metal de ambas as peças, que volta a arrefecer rapidamente, realizando a soldadura (Fig. 1). Na técnica por penetração, que requer potências de laser mais elevadas, o raio

FIG. 2 Soldadura laser por penetração Feixe laser Feixe laser

Banho em fusão

Profundidade de penetração

Banho em fusão

Zona afectada termicamente

Zona fundida


CARROÇARIA

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laser passa através do banho à superfície do metal e derrete a peça em profundidade, aproveitando melhor a energia disponível (Fig. 2). A soldadura laser também se pode classificar em função do meio activo que gera a fonte de energia, havendo dois processos principais que são utilizados na indústria automóvel: o laser de meio gasoso de CO2 e o laser de Nd-YAC de estado sólido. O primeiro apresenta menor custo por unidade de potência, mas o segundo sistema pode ser transmitido por fibra óptica, podendo ser utilizado em locais da carroçaria com acesso difícil. As principais vantagens da soldadura laser, relativamente a outros processos de soldar, são as seguintes: • Consegue penetrar a maior profundidade do metal. • Requer menor preparação das superfícies a unir e não necessita de material de solda de adição, na maior parte dos casos; em contrapartida, exige que as extremidades da peça estejam perfeitamente acabadas, com um bom grau de ajustamento e precisamente alinhadas. • Permite a localização exacta da soldadura sobre a união, com uma precisão de milésimos de mm, sobretudo na soldadura laser por pontos.

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FIG. 3 Soldadura MIG Brazing por pontos de tampão, com material de solda CUSi3.

FIG. 4 Soldadura por laser com adição de material

FIG. 5 Soldadura laser por pontos

• Calor mais localizado, provocando menor distorção térmica das peças soldadas e mínimas transformações estruturais do metal, comparativamente a outros processos de soldadura utilizados. A possibilidade de empenos e deformações das peças por aquecimento também é mínima. • As uniões formadas por laser apresentam grande resistência à tracção e à fadiga. • A soldadura laser permite chegar a locais onde outros processos não podem

ser utilizados, como a soldadura de peças com acesso por um único lado. • Grande facilidade de automatização do processo. • Permite elevada velocidade de trabalho e maior penetração, aumentando a produtividade e a qualidade do serviço. • A geometria de união mais utilizada para a soldadura laser no sector automóvel é a sobreposição das peças.

ou por cordão, com ou sem adição de material de solda. Uma utilização muito comum da soldadura laser nas carroçarias de automóveis é a união dos tectos aos pilares laterais, sendo este processo realizado com adição de material de solda. Nas uniões formadas por mais de duas peças é geralmente utilizada a soldadura laser por pontos (Fig. 4/5). Regra geral, a soldadura laser é preferida nos locais e nas zonas mais sujeitas a esforços dinâmicos e deformações, sendo utilizada pelas principais marcas de carros europeias (Audi, VW, Seat, Ford, Opel, etc.).

Mesmo assim, a tecnologia de soldadura laser pode ser aplicada por pontos

Conclusões A soldadura laser e MIG Brazing são utilizadas cada vez mais na origem para garantir maior segurança das carroçarias e maior resistência à corrosão, tendo ainda vantagens em termos de menor peso e redução de custos nos processos de fabrico. Na indústria de reparação, estes processos de soldadura permitem garantir a qualidade original das uniões, evitando deformações nas peças soldadas e destruição do revestimento protector das chapas contra a corrosão. O sistema MIG Brazing já é utilizado frequentemente nas oficinas de reparação de carroçarias, mas a tecnologia laser está dependente do custo dos equipamentos e das tecnologias disponíveis para actividades de reparação.

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CURSOS DE FORMAÇÃO - NOVEMBRO 2009 CURSOS Reparação de plásticos Reparação e Pintura de Plásticos Pintura de plásticos Reconstituição de Acidentes de Tráfico com peões Técnica de reparação de tabliers Relatório Pericial para trâmite de danos materiais Reconstituição de Acidentes para trâmite de danos corporais Técnicas de reparação de camiões acidentados Técnicas de reparação de motociclos acidentados Inspecção e investigação de veículos incendiados Técnicas de reconstituição de acidentes de tráfico Bancos de carroçaria Reparações rápidas de carroçaria

DATAS

DURAÇÃO

PREÇO

4 Novembro 4 e 5 Novembro 5 Novembro 5 e 6 Novembro 6 Novembro 11Novembro 12 e 13 Novembro 16 e 17 Novembro 16 e 17 Novembro 24 Novembro 25 a 27 Novembro 25 a 27 Novembro 14 a 17 Dezembro

1 dia (6 horas) 2 dias (12 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 3 dias (10 horas) 3 dias (16 horas) 4 dias (22 horas)

340 Euros (+ IVA) 608 Euros (+ IVA 340 Euros (+ IVA) 860 Euros (+ IVA) 340 Euros (+ IVA) 594 Euros (+ IVA) 860 Euros (+ IVA) 740 Euros (+ IVA) 740 Euros (+ IVA) 486 Euros (+ IVA) 1.135 Euros (+ IVA) 798 Euros (+ IVA) 1.112 Euros (+ IVA)


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ACTUALIDADE Destaques

Liberty Protecção Plus

A

Liberty Seguros adicionou ao seu pacote de seguros o Liberty Protecção Plus. Trata-se de uma cobertura opcional integrada no produto Liberty Auto que, mediante um dispositivo electrónico baseado em tecnologia GPS e GSM, permite a localização e imobilização remota do veículo segurado, com o objectivo de dissuadir a prática do crime de roubo ou carjacking. Em termos tecnológicos a solução apresentada pela Liberty Seguros foi desenvolvida pela Novatrónica, uma empresa que desde 2000 se dedica à concepção e desenvolvimento de soluções na área do GSM/GPRS/GPS. Através de uma simples chamada tele-

fónica pode-se imobilizar uma viatura, mas também receber informações da sua localização exacta via SMS ou através da internet. Adicionalmente, a solução da Novatrónica permite obter informação sobre muitos outros parâmetros, nomeadamente saber se a viatura está a ser rebocada, se a bateria está a funcionar correctamente, obter informações de serviços disponíveis (Farmácia, números de telefone, etc), controlar excessos de velocidade, entre outra informação. Para além do custo deste equipamento, não existem custos mensais associados, pagando o usuário apenas as consultas que fizer.

Europcar com reservas por telemóvel

A

Europcar, empresa líder no sector de Rent-a-Car, acaba de lançar um novo serviço que possibilita as reservas através de telemóvel. O novo serviço Mobile da Europcar permite aos utilizadores marcar ou alterar as suas reservas, bem como encontrar a estação Europcar mais perto de si, tudo via telemóvel. Este serviço inovador é compatível com todos os telemóveis com acesso à internet, incluindo os clássicos telemóveis, os Blackberries, os IPhones ou outros aparelhos móveis. O serviço Mobile da Europcar está disponível em sete línguas diferentes (Inglês, Alemão, Francês, Holandês, Italiano, Português e Espanhol) e para todas as estações da rede Europcar internacional. O motor de busca integrado, disponível no site Europcar, facilita a procura da estação pretendida. Esta busca é automática para o IPhone, graças a uma aplicação especial que procura a estação mais perto do utilizador. Para celebrar o lançamento deste serviço, a Europcar oferece, até 30 de Novembro de 2009, um desconto de 10% nas reservas efectuadas através do telemóvel. Esta oferta aplica-se a todas as reservas de veículos de passageiros incluindo os veículos Europcar da frota Prestige. Para os clientes empresariais, este desconto é aplicado de forma automática após a introdução do seu número de contrato.

Toyota Verso 2.0 D4D

Vice-Verso

D

eixou de ser Corolla e assumiu por inteiro a designação Verso. Ganhou estatuto de modelo dentro da gama Toyota, um visual de família e modernizou-se até porque a concorrência é grande. Dos sete lugares disponíveis dois deles (os mais recuados) servem apenas para crianças, mas mesmo assim ainda transporta 150 litros de bagagem. O interior está melhor e com mais quaToyota Verso 2.0 D4D Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.998 126/3.600 310/1.800 185 11,3 5,4 30.625 Euros

lidade dos materiais mantendo-se a insuspeita construção que é apanágio da Toyota. O tablier surge redesenhado e mais funcional e existem espaços para arrumação suficientes, incluíndo um porta luvas refrigerado. A posição de condução é elevada e, tal como sucedeu no Avensis, os bancos são muitos mais confortáveis e ergonómicos. Com 126 cv de potência o motor 2.0 litros D4-D verso carrega perfeitamente com os mais de 1800 Kg (família incluída com bagagens) proporcionando grande conforto de condução. O silêncio deste motor é outro dos seus trunfos em termos de conforto acústico no interior. Alargar um pouco as trajectórias é uma tendência do comportamento do Verso, nomeadamente em percursos mais sinuosos, mas a suspensão é firme, a direcção é comunicativa e os travões são eficazes.

Renault Clio 1.5 Dci 85cv

Apurar de forma Novo entrada de gama no Tom Tom

A

TomTom deu a conhecer o novo TomTom Start, uma solução de navegação automóvel de entrada de gama que oferece facilidade de utilização e o mais recente planeamento de rotas inteligente. O TomTom Start foi especificamente concebido para os condutores ocasionais e para os condutores que nunca experimentaram os benefícios da navegação automóvel. O menu simplificado tem apenas dois botões, ‘Planeamento de rotas’ e ‘Procura de mapa’. O dispositivo é leve, tem um ecrã de 3,5 polegadas compacto e inclui um suporte integrado, o que faz com que

caiba num bolso, numa mala pequena ou no porta-luvas. O menu simplificado oferece aos utilizadores acesso fácil à base de dados de radares de trânsito e a milhares de Pontos de Interesse pré-instalados no dispositivo. Para uma maior personalização, os utilizadores podem usar o software TomTom HOME para fazer download de vários conteúdos, incluindo ecrãs de início e várias vozes divertidas. A edição standard do TomTom Start está disponível em preto por 129,95€ para o mapa da Península Ibérica e 149,95€ para o mapa da Europa.

S

er referência no segmento não é para todos os veículos. O Renault Clio teve sempre esse estatuto em qualquer das suas gerações. Surge agora com um novo visual que o torna num veículo mais agradável esteticamente, com um toque de desportividade. Ópticas, capot, grelha e párachoques (à frente e atrás) foram redesenhados e dão corpo a esta nova imagem. No interior não se foi tão longe no desenho, mas aprumou-se muito a qualidade. Materiais de boa qualidade, construção irrepreensível, excelente insonorização do habitáculo são predicados do novo Clio, que o posicionam no topo do segmento. Temos ainda que adicionar uma boa posição de condução, espaço suficiente para ocupantes e quase 300 litros de capacidade de bagageira. Um dos aspectos onde mais sobressai o

novo Clio é na leveza de condução que proporciona. É fácil e simples conduzir o Clio, tornando-se num carro prático, útil e um bom companheiro. O comportamento dinâmico também ajuda a essa boa sensação de condução, com o Clio a revelar sempre muito previsível nas suas reacções. O motor é o 1.5 litros Dci de 85 cv, muito honesto nas suas reacções, silencioso no funcionamento e disponível sempre que solicitada. Renault Clio 1.5 DCi 85cv Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 85/3.750 Binário Nm/rpm: 200/1.900 Velocidade Km/h: 174 Acel.0-100 km/h seg.: 12,7 Cons.Médio L/100Km: 4,4 Preço 20.400 Euros




SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 48 Novembro 2009

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

Fiat Croma 1.9 16V – Ano de 2007 No Fiat Croma, o reconhecimento do código do imobilizador pode ser perturbado, impedindo o arranque do motor, por problemas de alimentação da ECU de gestão do motor.

Quase todos os modelos presentes no mercado estão dotados de um dispositivo electrónico imobilizador, que se destina a evitar o roubo das viaturas. Convém portanto saber quais são as principais características deste sistema e como funciona. Os técnicos da Texa recordam que estes sistemas são baseados no reconhecimento de um código existente na chave (transponder). Se houver conformidade do código, o sistema permite o arranque do motor, através de um sinal enviado à ECU de gestão da injecção.

O sistema imobilizer é composto por uma chave com transponder, uma antena coaxial no interruptor de ignição, um computador do próprio sistema e a unidade central de injecção. Em termos práticos, o computador (que pode ser o computador de bordo - Body Computer) pede ao transponder da chave um código que varia a cada novo arranque, tornando a segurança contra roubo elevada. A leitura do código é efectuada pela antena do interruptor de ignição. O verdadeiro código secreto nunca aparece às claras

para nenhum operador da oficina, da fábrica ou do fornecedor das chaves, o que torna o sistema praticamente inviolável. Ao ser rodada a chave para posição ON (key on), a ECU da injecção envia uma pergunta ao computador do imobilizador, o qual só envia a resposta depois de ter reconhecido que a chave introduzida no canhão da fechadura de ignição corresponde ao código autorizado. Se o código da chave for válido, o computador abre o circuito de ligação à ECU e esta começa a operar normalmente, permitindo o arranque do motor. Se em qualquer ponto da cadeia de identificação do código se verificar uma anomalia, acendem-se no painel de instrumentos as luzes avisadoras CODE (com um ícone em forma de cadeado) e de avarias (EOBD), pelo que o motor não entra em funcionamento. No Fiat Croma, o reconhecimento do código pode ser perturbado, impedindo o arranque o motor, por problemas de alimentação da ECU de gestão do motor. Neste caso, a comunicação entre o sistema imobilizador e a ECU fica interrompida. Portanto, quando a luz avisadora CODE fica acesa após ligar a ignição, é muito provável que o sistema imobilizador não receba nenhuma comunicação da ECU, devido a um problema eléctrico. Basta um mau contacto da massa na ECU para provocar uma situação destas. Para conseguir que o sistema funcione novamente da forma correcta, é necessário desmontar a ECU e limpar o parafuso de fixação desta, onde está ligado o cabo de massa. Impurezas várias (pó, água, óleo, restos de tinta, etc.) são suficientes para tornar a massa fraca, causando os problemas citados. Após a limpeza e montagem da ECU, é necessário verificar o arranque do motor com um aparelho de diagnóstico e limpar o código de avaria da ECU.

2

01

Injecção Bosch ECU EDC 16C39


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out ECU de gestão do motor - alimentação do relé nº 01 A05 ECU de gestão do motor - alimentação do relé nº 02 A01 ECU de gestão do motor - alimentação pela chave A28 ECU de gestão do motor - massa nº 01 A02 ECU de gestão do motor - massa nº 02 A04 ECU de gestão do motor - massa nº 03 A06 Módulo das velas de incandescência - sinal nº 01 A52 Módulo das velas de incandescência - sinal nº 02 A93 Electroinjector - Sinal cilindro nº 01 - sinal nº 01 B16 Electroinjector - Sinal cilindro nº 01 - sinal nº 02 B47 Electroinjector - Sinal cilindro nº 02 - sinal nº 01 B02 Electroinjector - Sinal cilindro nº 02 - sinal nº 02 B31 Electroinjector - Sinal cilindro nº 03 - sinal nº 01 B01 Electroinjector - Sinal cilindro nº 03 - sinal nº 02 B46 Electroinjector - Sinal cilindro nº 04 - sinal nº 01 B17 Electroinjector - Sinal cilindro nº 04 - sinal nº 02 B33 Eletroválvula do corpo da borboleta - activação negativa B59 Electroválvula/geometria/variável - activ. Negativa A07 Electroválvula/modelação/fluxo - activação negativa B45 Electroválvula/modelação/fluxo - sinal nº 1 B35 Electroválvula/modelação/fluxo - sinal nº 2 B06 Electroválvula/regulador/pressão/common/rail - sinal nº 01 B34 Electroválvula/regulador/pressão/common/rail - sinal nº 02 B04 Electroválvula EGR - activação negativa B60 Interruptor do pedal de travão - sinal contacto N.A. A17 Interruptor do pedal de travão - sinal contacto N.C. A80 Interruptor do pedal da embraiagem + espinha electrónica do sistema tranca direcção – sinal A79 Sensor de massa de ar – massa B44 Sensor de massa de ar – sinal B42 Actuador do corpo da borboleta – alimentação B52 Actuador do corpo da borboleta – massa B39 Motor do electroventilador radiador - sinal nº 01 A69 Motor do electroventilador radiador - sinal nº 02 A94 Motor do electroventilador radiador - sinal nº 03 A90 Potenciómetro/pedal/acelerador - alimentação nº 01 A45 Potenciómetro/pedal/acelerador - alimentação nº 02 A46 Potenciómetro/pedal/acelerador - massa/refer./pista nº 01 A30 Potenciómetro/pedal/acelerador - massa/refer./pista nº 02 A08 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal nº 01 A09 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal nº 02 A31 Regulador/pressão de combustível - sinal nº 01 B19 Regulador/pressão de combustível - sinal nº 02 B49 Relé do compressor de climatização - activação negativa A29 Relé da bomba de combustível - activação negativa A91 Relé/pré-aquecimento/combustível - activação negativa A68 Relé principal - activação negativa A72 Sensor de ângulo da direcção - sinal linha BUS CAN (H) A84 Sensor de ângulo da direcção - sinal linha BUS CAN (L) A83 Sensor de fase – alimentação B11 Sensor de fase – massa B20 Sensor de fase – sinal B50 Sensor de rpm - massa de referência B12 Sensor de rpm - sinal no arranque B27 Sensor de rpm - sinal em movimento B27 Sensor/pressão/óleo/insuficiente – sinal B56

02 2

Injecção Bosch Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) ECU EDC 16C39

Sensor linear do electroventilador – alimentação Sensor linear do electroventilador – massa Sensor linear do electroventilador – sinal Sensor de nível do óleo motor – sinal Sensor de água no combustível – sinal Sensor de pressão do combustível – alimentação Sensor de pressão do combustível – massa Sensor de pressão do combustível – sinal Sensor de pressão de sobrealimentação – alimentação Sensor de pressão de sobrealimentação – massa Sensor de pressão de sobrealimentação – sinal Sensor de pressão diferencial FAP – alimentação Sensor de pressão diferencial FAP – massa Sensor de pressão diferencial FAP – sinal Sensor de temp. do ar de admissão - sinal Sensor/temp./ar/sobrealimentação – sinal Sensor/temp./combustível + resistência de aquecimento deste - sinal nº 1

A22 A12 A13 B21 A74 B28 B08 B43 B13 B23 B40 A44 A37 A36 B37 B53 A11

Sensor/temp./combustível + resistência de aquecimento deste - sinal nº 2 Sensor/temper./filtro/partículas a montante - massa/referênc. Sensor/temper./filtro/partículas a montante – sinal Sensor/temper./filtro/partículas a jusante - massa/referência Sensor/temper./filtro/partículas a jusante – sinal Sensor/temperatura/refrigerante/motor – massa Sensor/temperatura/refrigerante/motor – sinal Espinha de controlo da climatização – sinal Espinha/direcção/assistida - sinal linha BUS CAN (H) Espinha/direcção/assistida - sinal linha BUS CAN (L) Espinha/comando/Cruise/Control - sinal de ON/Off Espinha/comando/Cruise/Control - sinal de RESUME Espinha/comando/Cruise/Control - sinal de Set+ Espinha/comando/Cruise/Control - sinal de SetEspinha do painel de instrumentos – sinal Espinha UCR (Body Computer) - sinal nº 01 Espinha UCR (Body Computer) - sinal nº 02

A10 A35 A34 A33 A32 B41 B58 A54 A62 A61 A77 A38 A56 A78 A71 A47 A25


Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 48 Novembro 2009

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02

Descrição do Dispositivo ECU de gestão do motor Interruptor/ignição

X-Y E36 M22

03 04

Bateria de arranque Relé/bomba/gasóleo

Q35 R33

05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

Bomba de combustível Interruptor de inércia Relé/compressor/climatiz. Embraiagem/compressor Relé principal Relé/pré-aquecimento/gasól. Módulo/velas/incandescência Velas de incandescência Interruptor/pedal/travão Sensor/água/no gasóleo Sensor de massa de ar Sensor/temper./ar/admissão

P14 R21 R33 N37 R33 R33 M35 I33 P29 L33 E33 E33

17 18 19 20 21 22 23 24

P29 E34 O34 P33 P33 N36 N35 I33

25 26 27 28

Interruptor/pedal/embraiagem Sensor/linear/electroventilador Electroválv./modulação/fluxo Actuador/corpo/borboleta Electroválv./corpo/borboleta Electroválv./turbina/variável Electroválvula EGR Sensor/temper./gasóleo + resistência/aquecimento Espinha/controlo/tranca/direc. Actuador/corpo/borboleta Espinha/direcção/assistida Espinha/controlo/climatização

29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46

Espinha/Cruise Control Espinha/electroventilador Sensor de rpm Sensor de fase Sensor/pressão/óleo/baixa Sensor/pressão/gasóleo Sensor/nível/óleo/motor Sensor/temper./fluido/motor Regulador/pressão/gasóleo Sensor/pressão/sobrealiment. Sensor/temper./ar/sobrealim. Potenciómetro/pedal/acelerad. Sensor/temper./partícul. a jusante Sensor/temp./partícul. a montante Sensor/pressão/diferenc. FAP Electroinjectores Sensor/ângulo/volante Sensor de parqueamento

P29 P33 H35 M28 Q26 M39 O35 G33 O36 P33 N36 P34 G32 M33 M33 O29 M33 M36 L33 Q26 M22

Localização Vão do motor, direita Junto/alavanca/ travão/mão Vão/motor/esquerda Cx./fusíveis/ relés/vão/mot. Sob/assento/posterior Junto/pilar/porta/condutor Cx./fusív./relés/vão/motor Vão/motor, centro Cx. fusív./relés/vão/motor Cx. fusív./relés/vão/motor Vão/motor, centro Vão/motor, centro Sobre o pedal Vão/motor, centro Vão/motor/esquerda Integrado/sensor/ massa/ar Sobre o pedal Vão/motor/direita Vão/motor, centro Corpo da borboleta Corpo da borboleta Vão/motor, centro Vão/motor, centro Vão/motor, centro Junto/coluna/direcção Vão/motor/esquerda Vão/motor, centro Consola/central/ habitáculo Junto ao volante Junto ao radiador Vão/motor, centro Vão/motor/esquerda Vão motor, centro Vão motor, centro Vão motor, centro Vão/motor/esquerda Vão/motor, centro Vão/motor/esquerda Integrado/sensor/pressão Pedal do acelerador Vão motor, centro Vão motor, centro Vão motor, centro Cabeça do motor Junto ao volante Junto/alavanca/ travão/mão

Electroválvula de geometria variável (1º plano).

FALTA DE ACELERAÇÃO E FALHAS DE POTÊNCIA Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal B50 Potenciómetro/pedal/acelerador sinal pista nº1 e nº 2 A09/A31 Sensor/massa/ar+sensor/temperatura/ar/admissão B44 Sensor de massa de ar - sinal B42 Sensor de pressão de combustível - sinal B43 Sensor de pressão de sobrealimentação - sinal B40 Sensor de rpm - sinal em movimento B12/B27

47 48 49

Espinha UCR(Body Conputer) S27 Electro./reg./pressão Commom Rail H34 Espinha/painel/instrumentos O28

F001 F002 F003 F004 F005 F006 F007 F008 F009 F010 F011 F012

Fusível F 018 de 7,5A Fusível CVM de 150A Fusível F 021 de 15A Fusível F 016 de 7,5A Fusível F 022 de 20A Fusível F 017 de 10A Fusível F 011 de 15A Fusível F 020 de 30A Fusível F 037 de 10A Fusível F 035 de 7,5A Fusível CPR de 60A Fusível F 019 de 7,5A

Junto/coluna da direcção Vão/motor, centro Dentro/painel/ instrumentos

Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./maxi/fusíveis/sobre/bateria Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./fusíveis/relés/vão do motor Cx./maxi/fusíveis/sobre/bateria Cx./fusíveis/relés/vão do motor

DIFICULDADE DO MOTOR PEGAR A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - alimentação B11 ECU do motor - alimentação do relé principal A01/A05 Relé da bomba de combustível - activação negativa A91 ECU do motor - alimentação pela chave A28 Sensor/massa/ar+sensor/temper./ar/admissão-massa B44 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor-sinal B58

DIFICULDADE DO MOTOR PEGAR A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal B50 Relé da bomba de combustível - activação negativa A91 ECU do motor - alimentação do relé principal A01/A05 ECU do motor - alimentação pela chave A28 Sensor/massa/ar+sensor/temper./ar/admissão - massa B44 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor - sinal B58 Sensor de rpm - sinal no arranque B12/B27

ELEVADO CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

Sensor de massa de ar, com sensor de temperatura do ar de admissão integrado.

Sistema de injecção do motor 1.9 do Fiat Croma (1º plano).

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor/massa/ar+sensor/temper./ar/admissão B44 Sensor de massa de ar - sinal B42 Potenciómetro/pedal/acelerador sinal pista nº 1 e nº2 A09/A31 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor-sinal B58 Sensor de pressão de combustível - sinal B43 Sensor de pressão de sobrealimentação - sinal B40 * Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria do veículo.

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Injecção Bosch ECU EDC 16C39


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Colaboração: COLECCIONÁVEL

N.º 48 Novembro 2009

OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO

Avarias da borboleta electrónica (VW Touran, Golf V, Audi A3 com motor 2.0 TDI) Foram as borboletas accionadas electronicamente que deram origem ao conceito do acelerador "fly by wire", que tanto irrita alguns condutores, mas que proporciona uma gestão do motor mais "limpa" e emissões de escape reduzidas. De facto, a ligação física entre o pedal do acelerador e a borboleta do ar de admissão deixa de existir, sendo substituída por um impulso de corrente enviado pela ECU à borboleta electrónica (Fig. 1). Isto permite optimizar a formação da mistura e obter uma combustão tão completa quanto é possível obter, dentro das condições permanentemente variáveis de funcionamento do motor. Por esta razão, praticamente todos os grandes construtores utilizam este sistema nos seus veículos, como é o caso da VW, nos seus modelos Touran, Golf V e Audi A3, equipados com o excelente motor 2.0 TDI. Apesar das grandes vantagens que implica, a borboleta electrónica é falível, como qualquer outro dispositivo mecânico sujeito a desgaste e à poluição de agentes externos. Quando a luz de aviso de avarias se activa perma-

nentemente no painel de instrumentos e o motor apresenta tendência para aquecer, aparecendo mensagens no painel do tipo "Emission, Workshop" (ir à oficina ver as emissões) ou "Shutdown schuddering" (vibrações ao desligar o motor), há fortes probabilidades da borboleta electrónica apresentar alguma deficiência. Principais funções da borboleta - A contrapressão de escape nos motores diesel é bastante elevada, tornando a diferença entre a pressão de escape e a pressão de admissão facilmente inadequada, o que prejudica o normal funcionamento do motor. Uma das principais funções da borboleta é exactamente contrariar a excessiva pressão dos gases de escape e o seu indesejado retorno. Outra importante função da borboleta "pilotada" nos motores diesel é a possibilidade desta se fechar no

FIG. 1

Borboleta comandada electronicamente da marca Pierburg.

momento de desligar o motor, evitando os solavancos e vibrações provocados pela elevada compressão do motor. Nos motores equipados com sistemas de recirculação de gases de escape, que estão praticamente generalizados nos motores diesel, a borboleta também actua no sentido de controlar a mistura do ar de admissão com os gases de escape (Fig. 2). Avarias eléctricas - Nos veículos acima referidos, os circuitos de alimentação da borboleta e do ventilador do radiador estão protegidos pelo mesmo fusível. Se o fusível se queimar, a borboleta deixa de funcionar normalmente e o ventilador do radiador pára, provocando o aquecimento do motor. Nestas condições, os códigos de avaria do construtor (VW) que podem ser encontrados no sistema OBD são os seguintes: - P2102 (circuito do actuador da borboleta) - 19557 (actuador da borboleta) - 17075 (motor do ventilador) Solução para o problema - Resolvido o problema do fusível (nunca utilizar fusíveis de resistência superior a 10A!), se for esse o caso, convém verificar a alimentação da borboleta, o que pode ser facilmente realizado, desligando e ligando a respectiva ficha eléctrica (Fig. 3). No caso da borboleta estar a funcionar (com a ignição ligada), o corpo da borboleta vibra ligeiramente e ouve-se o ruído do actuador a funcionar, quando se introduz a ficha no corpo da borboleta. No caso de isso não suceder, pode haver problemas na linha de alimentação da borboleta, ou esta estar mesmo avariada. Neste caso, terá que ser

FIG. 2

Motor do VW Touran, vendo-se a borboleta electrónica (vermelho) montada por baixo da válvula EGR (verde); em destaque ampliado, pode ver-se a ficha de ligação eléctrica da borboleta.

04 2

FIG. 4

Estado de uma borboleta carbonizada (cima), comparativamente a uma borboleta nova (baixo).

FIG. 3

Borboleta electrónica

INFORMAÇÃO TÉCNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) PARA OFICINAS

substituída. Outro caso em que a substituição da borboleta electrónica tem que se operar, é quando o corpo da borboleta fica obstruído por depósitos (óleo+carbono), impedindo o seu correcto funcionamento (Fig. 4). Esses depósitos são facilitados pela proximidade da borboleta e da válvula EGR (Fig. 2). Muitos mecânicos podem ser tentados a limpar o corpo da borboleta, mas a prática demonstrou que a natureza dos depósitos e a fragilidade mecânica da borboleta resultam em danos irreversíveis, quando se tenta efectuar esse serviço.

Válvula EGR

Diagrama esquemático da função da borboleta mecanizada na recirculação de gases de escape.


Comerciais Ligeiros

Comerciais Ligeiros N.º 03

Suplemento do Jornal das Oficinas n.º 48

Novembro 2009

Entrevista José Botas, Director Geral da Schmitz Portugal

Entidades formadoras de motoristas de pesados regulamentadas por portaria Já foi publicada em Diário da República a portaria que estabelece as condições de candidatura a licenciamento e de renovação do respectivo alvará para entidades formadoras de motoristas de veículos rodoviários de mercadorias e de passageiros. A Portaria n.º 1200/2009, define ainda os recursos necessários para assegurar a qualidade da formação destes motoristas, estabelecendo, entre outros: os elementos necessários à instrução do pedido de licenciamento de entidade formadora; as competências do cargo de coordenador técnico-pedagógico da entidade formadora; a constituição da equipa formativa; disposições relativas aos centros de formação e respectivas instalações; requisitos relativos ao equipamento e aos veículos a utilizar, respectivamente, na formação teórica e na formação prática; e os elementos necessários à instrução do pedido de renovação de alvará de entidade formadora, que deve ser apresentado com a antecedência de 90 dias relativamente ao seu termo de validade. Esta portaria entrou em vigor no dia 9 de Outubro.

Incentivos para abate de veículos pesados de mercadorias

As pastilhas de travão para veículos pesados da TRW destacam-se de todas as outras. Com uma oferta abrangente para o parque automóvel europeu e a qualidade do Equipamento Original, que proporciona um desempenho excepcional, a TRW é o nome em que pode confiar. A mistura perfeita de matériasprimas e um moderno processo de fabrico, tornam a qualidade das pastilhas de travão TRW inigualável. Testadas até ao limite, no laboratório e na estrada, as pastilhas de travão TRW Proequip estão prontas para os desafios mais duros.

www.trwaftermarket.com/trwproequip

A Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, já assinou o despacho que permite a abertura de uma segunda fase para apresentação de candidaturas para atribuição de incentivos financeiros como contrapartida pelo abate de veículos pesados de mercadorias. Na primeira fase foram atribuídos cerca de 7,5 milhões de euros em incentivos a um total de 318 empresas transportadoras, tendo sido abatidos 663 veículos. Como a dotação orçamental deste programa de incentivos era de 10 milhões de euros, o governo resolveu abrir uma segunda fase, com uma dotação limite de 2,5 milhões de euros. Podem ser propostos para abate os veículos que tenham 10 ou mais anos, sejam de propriedade plena da empresa e estejam licenciados em seu nome, há pelo menos três anos, e possuam inspecção periódica válida ou cuja validade tenha terminado no máximo há um ano. O programa dirige-se apenas a empresas de transporte de mercadorias por conta de outrem há pelo menos três anos, que não sejam devedoras ao fisco nem se encontrem em estado de falência.


02

Comerciais Ligeiros

Notícias

Nota de abertura

Renault Trucks Oils lança nova geração €CO5 Renault Trucks Oils acaba de lançar uma nova geração de lubrificantes, especialmente concebidos para ajudar os veículos a reduzir o consumo combustível. Trata-se da geração de óleos €CO5, com uma viscosidade de 30 graus a quente, com aditivos especiais que reduzem a fricção entre as superfícies, formando uma película anti-fricção, conseguindo melhorias substantivas na lubrificação dos elementos mecânicos do motor, alargando o seu tempo de vida útil. A redução do consumo de combustível é outro dado adquirido, ajundando assim os operadores a baixar custos operativos. A Geração €CO5 reduz o impacto do veículo no meio ambiente. Num camião que circule 120.000 km/ano, com um consumo médio de 33 litros aos 100 km, a redução das emissões de CO2 podem chegar às 3 toneladas. Estes dados foram certificados por organismos independentes como UTAC, Millbrook o Banc BMSVI.

A

A missão do Expotransporte epois de um ano de interregno, realizou-se este mês a terceira edição do Expotransporte. Em tempo de crise, seria pedir muito que a edição de 2009 tivesse o brilho das anteriores, e nem sequer se pode acusar os organizadores de não terem conseguido consumar a tarefa de fazerem um salão condigno. Contudo, existem alguns sinais preocupantes que já tínhamos sentido na anterior edição e que nesta se agravaram. Aquilo que deveria ser um grande salão nacional está-se cada vez mais a tornar num evento de cariz regional. Sabemos bem que a crise não ajuda e que movimentar equipamentos pesados e veículos das mais diversas regiões do país tem custos logísticos associados muito elevados, mas por este caminho, certamente mais expositores ligados a grandes grupos e a multinacionais acabarão por abandonar o barco. Seria uma pena, porque a Exposalão tem excelentes condições, a sua situação geográfica sensivelmente a meio do país é óptima para acabar com a hegemonia dos grandes certames nacionais realizados apenas em Lisboa ou no Porto, onde, aliás, todas as anteriores tentativas de se fazer uma feira de transporte profissional falharam redondamente. A transversalidade do salão no que ao transporte profissional diz respeito, abrangendo desde os veículos aos equipamentos para as oficinas, passando pelos equipamentos logísticos, serviços, sistemas de comunicações móveis e de gestão de frotas, e uma variadíssima gama de produtos, é coisa rara mesmo nos grandes certames internacionais, que normalmente são muito mais temáticos. Estamos cientes que a organização do Exposalão e quiçá também da ACAP, estarão atentos à importância do Expotransporte, e saberão responder da melhor forma aos enormes desafios com que ainda se confrontam para fazer deste evento um verdadeiro certame à escala nacional, porque se eles não o conseguirem, duvidamos muito que mais alguém se aventure a fazê-lo. João Cerqueira

D

TJA encomenda 43 Premium Estrada s Transportes João Amaral (TJA) reforçaram a sua confiança na Renault Trucks com uma encomenda de mais 43 unidades Premium Estrada. As 13 primeiras unidades desta encomenda chegaram este mês a Estarreja, novamente com a presença do director da Renault Trucks Europe, Heinz Loew, que fez questão de novo em estar presente nesta cerimónia simbólica, entregando as chaves em mão ao administrador da TJA, João Amaral. A TJA detém actualmente uma frota de cerca de 360 camiões, sendo mais de 80% veículos Renault Trucks, sobretudo Renault Magnum e Premium Estrada, que operam no longo curso. A TJA tem-se vindo a afirmar como um grande operador logístico, trabalhando essencialmente no segmento do transporte ligado à indústria química, mas também na distribuição de peças da indústria automóvel, e transporte alimentar de longo curso em camiões frigoríficos.

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Scania renova Série R Scania acaba de renovar a Série R, o camião de eleição deste fabricante para as tarefas de longo. No que toca ao design, a cabina apresenta uma nova grelha, cujo formato permite aumentar o fluxo de ar para o radiador e o compartimento do motor, um novo pára-choques que melhora a integração do Cruise Control Adaptativo (ACC), novas luzes com LED´s, um novo sistema lava-faróis de alta pressão e um novo logo. No interior do habitáculo o motorista pode contar, a partir de agora, com um novo painel de instrumentos, uma maior personalização do ambiente do seu ambiente de trabalho, uma nova cama inferior que recorre a um sistema inovador, podendo adaptar-se a qualquer pessoa, uma vez que integra um sistema de extensão da cama em largura, o colchão de molas individuais também é ajustável, podendo tornar-se mais “rijo” ao mais “macio”, em função do gosto ou das necessidades de cada um. Paralelamente, estreia um sistema pioneiro a nível mundial, o Scania Driver Support, que avalia e monitoriza em tempo real as performances do motorista, com a recurso a informação obtida através de sensores, aconselha acções no decurso das operações de condução e permite corrigir erros e optimizar o estilo de condução dos profissionais do volante, bem como a economia combustível e a segurança rodoviária. O Série R estreia ainda uma nova geração do sistema Opticruise de comando automatizado da caixa de velocidades, disponível em três versões distintas: transmissão totalmente automatizada, com embraiagem automática, ou com pedal de embraiagem. Graças à introdução de um novo comando automático da embraiagem, a marca passa a oferecer uma versão totalmente automatizada que integra um comando electro-hidráulico de máxima precisão e inclui o sistema Hill-hold.

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Volvo Premeia o Grupo Schaeffler Grupo Schaeffler é um dos dez principais fornecedores da Volvo. Isto ficou comprovado com o prémio «Fornecedor do ano 2008», que recebeu pela primeira vez das mãos da Volvo. Há 15 anos que a Schaeffler é o único fabricante do mundo que fornece rolamentos de roda para eixos dianteiros e traseiros às fábricas de camiões da Volvo e de outras marcas associadas. Estes componentes são fabricados principalmente na fábrica de Berndorf da Schaeffler, na Áustria. Os principais critérios que foram avaliados e conduziram à atribuição deste prémio incluem a excelente qualidade, a pontualidade de entrega, as inovações personalizadas de produtos, os custos ajustados e a colaboração contínua criativa e positiva. “Estamos muito orgulhosos com a recepção deste reconhecimento”, disse o Dr. Jürgen M. Geißinger, presidente do Grupo Schaeffler. “Isto vem demonstrar não só que estamos entre os melhores fabricantes de rolamentos a nível internacional como, também, que somos capazes de criar valor acrescentado enquanto fornecedores de sistemas especializados em soluções técnicas complexas para motores, transmissões e chassis”, disse.

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Notícias

Iveco recupera liderança no segmento ligeiro director-geral da Iveco Portugal, João Almeida, revelou que a marca “continua a apresentar resultados interessantes em 2009”, retomando a liderança no segmento ligeiro (das 3,5 às 6 t) com 17,2% de quota nos primeiros 8 meses do ano, 22,6% no segmento intermédio (das 6 t às 15,9 t), e 13,1% no segmento pesado (acima das 16 t), onde espera chegar ao final do ano “com uma quota acima dos dois dígitos”, depois de um registo de 8,4% no ano passado. Nos primeiros oito meses do ano mantém também a liderança alcançada no final do ano passado no mercado dos autocarros, com 26,2% de quota e, segundo João Almeida, “existem fortes indicadores de que essa liderança poderá ser mantida em 2009” No conjunto dos segmentos acima das 3,5 t a marca cresceu 2,9% em quota de mercado (16,5%), enquanto na Europa, onde com 517.900 veículos se registou uma quebra de 36,7% em relação a igual período do ano passado (829.500 unidades), a marca regista uma quota de 13,6% e um decréscimo de 1,1%. (14,1% de quota na gama ligeira, 24,7% na gama média e 8,9% na gama pesada).

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RACC presta assistência aos clientes da MAN Portugal MAN e o RACC subscreveram um acordo para prestar assistência aos clientes da MAN Portugal em território espanhol. O RACC é o maior automóvel clube de Espanha, sendo também entidade líder na prestação de assistência no país vizinho, tendo entre os seus clientes mais de um milhão de veículos de frotas de grandes Grupos como a Repsol (Solred) e o Europenet (Uta, Euroshell, Routex), entre muitos outros. O modelo do RACC baseia-se na qualidade e na reparação local na estrada. Para tal, dispõe da sua própria central de atendimento, concebida para assistência a casos complexos 24 horas por dia, 365 dias por ano. A Central de atendimento do RACC, em Barcelona, gere 5.000 chamadas por dia (mais de 1.800.000 anuais), 81% das quais são atendidas em menos de 10 segundos. Para o colectivo de veículos comerciais, a central de atendimento do RACC dispõe de uma unidade especializada em gestão de assistência internacional com conhecimentos de idiomas, que atende os clientes portugueses no seu próprio idioma. Para garantir a qualidade na prestação de assistência a estes veículos, o RACC apoia-se na organização do serviço MAN em Portugal e na Europa com mais de 2.000 oficinas autorizadas MAN. O objectivo traçado pela MAN e o RACC é oferecer em 90% dos casos assistência em menos de 90 minutos. Desta forma o cliente tem à sua disposição uma rede especializada em todo o tipo de assistência. O RACC tem igualmente oficinas de assistência, que permitem fazer reparações de pneus no local, de frigoríficos, de lonas e reboques, e mobilizar gruas especializadas para o reboque. Para além de coordenar a reparação das avarias dos veículos, a central de atendimento do RACC também coordena as operações de resgate quando necessário. Com a prestação da assistência mecânica do RACC a MAN Portugal oferece à frota de veículos comerciais um modelo de assistência baseado na vocação para o serviço, na qualidade e inovação continua.

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“International Van of the Year 2010” Finalistas já são conhecidos á são conhecidos os cinco finalistas que concorrem ao prestigioso título internacional de “Furgão do Ano 2010”. Ford Transit Connect, Iveco EcoDaily, Mercedes-Benz Sprinter, Nissan NV200 e Volkswagen Transporter T5. O título “International Van of the Year 2010” será entregue no próximo dia 3 de Dezembro, no decurso do Salão de Bolonha, em Itália, por um júri composto por cerca de duas dezenas de jornalistas especializados europeus. O JORNAL DAS OFICINAS conseguiu apurar junto de um dos membros do júri internacional que este ano a luta está muito renhida, com os 5 candidatos muito próximos, numa altura em que decorre ainda a fase de testes. O NV200 é o único modelo finalista totalmente novo. O sucessor do Nissan Vannete, vai começar a ser comercializado este mês de Novembro com oferta em versões furgão, sete lugares e combi. Equipado com um motor Renault 1.5 dCi (o mesmo que já foi lançado nos modelos Note e Micra da marca japonesa), desenvolve 85 cv de potência. O EcoDaily, para além dum pequeno restyling de exteriores, alarga a oferta ao nível de motores, com o bloco de 3.0 litros a estrear motorizações EEV de 140 e 170 cv. A popular gama ligeira da Iveco foi ainda alargada com a oferta de uma versão de 7 toneladas de peso bruto, o novo modelo 70E17, uma versão a gás natural de 136 cv, e um furgão eléctrico zero emissões. Para o ano, é a vez de chegar um híbrido diesel-eléctrico. O Sprinter da Mercedes apresenta como principais argumentos dois novos blocos Euro 5 (preparados também para homologações EEV). O OM 651, de 2.143 cc de cilindrada, debita ordens de potência de 95, 129 e 163 cv, enquanto o OM 642, um seis cilindros em V, desenvolve 190 cv. A par dos novos motores a Mercedes introduziu também na gama uma nova caixa manual de 6 velocidades ECO Gear. O novo Transporter T5 vem equipado com um novo motor Euro 5, com ordens de potência entre os 84 e os 180 cv, e introduz uma caixa automatizada de dupla embraiagem DGS de 7 velocidades, o sistema de auxílio de arranque em subidas hill-start, e uma nova geração do sistema de controlo electrónico de estabilidade (ESP). No Transit Connect a Ford apostou sobretudo numa renovação estética nas linhas exteriores e na remodelação de interiores desta gama, introduziu o ESP de série e também um novo tablier. De fora ficaram o Fiat Doblo e o Renault Master, com remodelações agendadas para o final deste ano, mas que só irão entrar nas linhas de produção em 2010.

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Pesados com sistema único de portagens dentro de três anos entro de três anos, todos os veículos pesados de mercadorias e de passageiros (mais de nove lugares), poderão pagar portagens em todas as auto-estradas europeias com um equipamento tipo “Via Verde”. Para os restantes veículos só estará disponível dentro de cinco anos. O anúncio foi feito pela Comissão Europeia que já adoptou uma decisão que estabelece as especificações e requisitos técnicos essenciais necessários ao lançamento de um Serviço Electrónico Europeu de Portagem (SEEP), o qual permitirá efectuar facilmente o pagamento das portagens em todo o território da UE, graças à celebração de um só contrato de adesão com um fornecedor de serviços e a um único equipa-

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mento de bordo. O SEEP estará disponível em todas as infra estruturas da Comunidade, nomeadamente nas auto-estradas, túneis e pontes, em que o pagamento das portagens poderá ser efectuado utilizando equipamento de bordo. O SEEP perfila-se como um instrumento muito importante para o transporte internacional, na medida em que os vários sistemas nacionais e locais de teleportagem são incompatíveis. Por exemplo, um camião para efectuar uma viagem entre Portugal e a Dinamarca, poderá ter de instalar cinco ou mais equipamentos de bordo no painel de instrumentos do veículo, cada um coberto por um contrato específico celebrado com um gestor rodoviário específico.


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Reportagem Expotransporte

Um certame com algumas novidades A terceira edição da Expotransporte contou com cerca de sete dezenas de expositores, menos 30% do que em 2007. Mesmo assim esteve bem representada nas áreas dos equipamentos oficinais, peças, produtos e equipamentos para pesados e também pneumáticos. Camiões, comerciais ligeiros e semi-reboques encheram por completo um dos dois pavilhões do certame. Intermaco apresenta equipamento de diagnóstico multimarca A Intermaco, uma empresa especializada em equipamentos e ferramentas para as oficinas, apresentou no certame da Batalha uma nova família de equipamentos de diagnóstico multimarca para veículos pesados da JalTest (camiões, autocarros, semi-reboques e comerciais), que como tivemos oportunidade de testar abrange todas as marcas e a maioria dos modelos em comercialização e em circulação no nosso país. Segundo Pedro Santos, do Departamento Técnico da Intermaco “este equipamento já está disponível em 50 países e em 25 línguas”. Infelizmente, ainda não existe em Português, embora a versão espanhola seja facilmente inteligível para a esmagadora maioria das nossas oficinas, até porque a base de dados técnica de diagnóstico vem acompanhada de fotos e desenhos dos diferentes componentes dos veículos, e é muito in-

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A bomba de abastecimento de AdBlue da Petrotec tuitiva e fácil de seguir passo a passo através de um monitor táctil. Esta ferramenta pode ser complementada com um terminal portátil de diagnóstico, cujo interface de comunicação, o equipamento JalTest Soft, permite estabelecer a ligação entre o PC e as unidades de controlo electrónico dos veículos. Equipamentos, ferramentas e reparação oficinal A Acramaq, representante da Texa, expôs o equipamento oficinal de carregamento do sistema de ar condicionado para camiões K610E, da família Konfort Evolution (Série 600), composta por cinco modelos, incluindo o K610E BUS para autocarros. Paulo Caldeira disse-nos que “o reservatório do líquido refrigerante está montado sobre uma balança electrónica que controla a quantidade e dispõe de um sistema de bloqueio que impossibilita qualquer alteração de calibração sempre

Acramac

HBC

Assivepe

Alta Roda

Pneus Lena

Bost Ibéria

que se desloca o equipamento de um lado para outro da oficina”. A empresa de Famões (Odivelas), exibiu também a estação plurioperativa Texa Multi Pegaso, para análise de emissões de gases de escape, que já utiliza tecnologia sem cabos Bluetooh na sua ligação aos interfaces de diagnóstico da gama Navigator TX, com o recurso ao software IDC3. O Axone Pad, um terminal portátil com ecrã touch-screen e possibilidade de ligação aos interfaces das gamas Navigator e Tribox Mobile, foi outro dos equipamentos expostos pela Acramaq. Na área dos equipamentos e das oficinas estiveram igualmente representadas na Expotransporte empresas como a ArfilTrucks, de Porto de Mós, que se dedica à manutenção e reparação de camiões multimarca, e ao comércio de camiões usados, muito conhecida pelo seu lema comercial “damos asas ao seu camião”. A Altaroda, uma empresa sedeada Pare-

des especializada em equipamentos para reparação de pneus, distribuidor em Portugal da marca norte-americana Tech, apresentou na Batalha um vasto conjunto de ferramentas e acessórios para as oficinas.

tema de controlo de pressão de pneumáticos e ESP. Uma das principais vantagens das jantes Alcoa é o seu reduzido peso, nalguns casos pode chegar aos 300 kg num conjunto articulado, que se pode traduzir em aumento de carga útil para o transportador. O Country Manager da Bost Ibérica em Portugal, Luís Andrade, informou-nos que a empresa já abriu uma delegação comercial no nosso país, na região de Lisboa. Anteriormente, a empresa com filiais na Comunidade de Madrid (Alcala de Henares) e no País Basco (Irun), operava nos dois mercados a partir de Espanha.

Bost Ibérica já tem instalações em Portugal A Bost Ibérica, uma empresa do KnorrBremse Group e representante da Alcoa em Espanha e Portugal, divulgou na Batalha as conceituadas jantes de alumínio forjado do Grupo norte-americano, para camiões, semi-reboques e autocarros. A empresa comercializa no mercado nacional jantes de 17.5” (adequada apenas para travões de disco), 19.5” e 22.5” para veículos pesados, jantes WorkHorse de 22.5” para camiões de estaleiro, jantes de 19.5” e 22.5” para semi-reboques, jantes para eixos direccionais FrontRunner, e jantes de base larga. Esta última adequada apenas para camiões equipados com sis-

HBC divulga TTP A HBC II Peças Auto divulgou o TTPTruck & Trailer Parts, um projecto de marca própria que agrupa um conjunto muito alargado de peças. Esta empresa do Grupo Hermínio (HBC), especializado no comércio e manutenção de peças, operan-


Reportagem do também na área do transporte de viaturas pesadas e na comercialização de pesados Scania, bem como na reparação e manutenção de camiões da marca sueca, na sua oficina da Batalha, tem lojas em Alverca, Batalha, Pombal, Ovar e Ermesinde, comercializando peças novas e usadas para camiões das marcas DAF, Volvo, Scania, Mercedes-Benz, MAN e Renault. Reconstrói também peças de motores, caixas de velocidades, retarders, bombas injectoras, diferenciais, caixas de direcção, compressores, motores de arranque, alternadores e cambotas, e repara diferenciais e caixas de velocidades. Assinala-se igualmente a presença da Traidac, empresa presente em toda a Região Centro, especializada no comércio de acessórios para veículos pesados, e da Perscion Peças, que comercializa caixas de velocidades e diferenciais. Tacofrota lança nova geração de tacógrafos da Efkon A Tacofrota lançou na feira uma nova geração de tacógrafos digitais, o EFAS da Efkon, disponível em dois modelos distintos, com controlo de velocidade e tempos de trabalho programáveis, mensagens em texto contínuo, reconhecimento automático do idioma do cartão (lê 22 idiomas europeus) e possibilidade de transferência remota de dados (RRD box). A empresa é representante em Portugal em regime de exclusividade deste novo equipamento de controlo de velocidade e de tempos de condução. A Tacofrota apresentou igualmente vários modelos de frigoríficos a gás para camiões e um refrigerador auto para bebidas da Waeco, e um leitor manual de cartões de condutor (TachoDrive 2). A empresa comercializa também o equipamento de carregamento de ar condicionado para veículos pesados Waeco AirCon Service ASC 3000. Pneumáticos bem representados A Pneus Lena representa em Portugal a marca chinesa DoubleCoin, tendo exposto a gama de pneumáticos REM para camiões e veículos industriais de estaleiro. A empresa da Batalha apresentou em paralelo alguns modelos de pneumáticos Fedima da Recauchutagem 31, para camiões, dumpers e outros veículos comerciais e industriais. Segundo Nuno Amaro, gerente da Pneus Lena: “alguns Fedima chegam a utilizar seis desenhos de piso no mesmo pneu”. No mesmo stand foi possível ainda apreciar a gama de pneus da marca holandesa Vredestein, e jantes da Alcoa. A Seiça Pneus, uma empresa da Marinha Grande, que desenvolve um conjunto de actividades relacionadas com a recauchutagem, e com o fabrico de borrachas e pisos para a indústria de recauchutagem e fabricação de compostos de borracha para pneus novos, foi outra presença visível. A Seiça opera na recauchutagem em molde pré-vulcanizada a frio, ou em autoclave com escultura de pisos ou aplicação de bandas de rodagem, incluindo o autoclave gigante para dumpers e outros veículos industriais de estaleiro. Finalmente, a Pneus 32 lançou a mais recente gama de pneumáticos Bridgestone para camiões e autocarros. Petrotec lança bomba de abastecimento de AdBlue A Petrotec lançou a bomba de abastecimento de ADBlue Euro 1000 VI, direccionada para suprir uma carência ao nível

Paulo Caldeira, da Acramaq mostra Axone Pad da Texa

O novo Mercedes-Benz Actros para a construção e estaleiro

As principais marcas de pesados estão disponíveis no equipamento de diagnóstico da JalTest

Pedro Santos, da Intermaco, faz-nos uma demonstração do equipamento de diagnóstico da JalTest

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das áreas de serviço quando o motorista conduz um pesado Euro 4 ou 5 com tecnologia SCR. Trata-se de uma bomba munida com uma pistola apropriada para a ligação a depósitos AdBlue a bordo dos veículos pesados, impossibilitando o abastecimento de viaturas sem o equipamento adequado. A capacidade de abastecimento é de 40 litros por minuto. A Euro 1000 VI pode ser instalada em zonas com condições ambientais extremas (-20ºC até +55ºC). A multinacional promoveu também na feira a nova gama de bombas de abastecimento combustível Fleetsys AVR Frota, que permite o reconhecimento automático de veículos, e a máquina de lavagem de veículos pesados Jumbo, direccionada para estações de lavagem de pesados e operadores rodoviários. Semi-reboques, básculas e plataformas A Reta & Socar repetiu mais uma vez a sua presença na Expotransporte apenas com um pequeno stand e sem expor “fisicamente” qualquer dos equipamentos que comercializa. Entre as principais novidades desta empresa do Grupo Luís Simões, distribuidor exclusivo para Portugal dos semi-reboques LeciBerica, destacamos a versatilidade do novo modelo de lonas Multipunto, cujo sistema de elevação hidropneumática permite uma elevação de 500 mm durante operações de carga e descarga, e de 100 ou 200 mm quando o veículo se encontra em circulação. A Assivepe, uma empresa da região de Leiria (Turquel) que comercializa e presta serviços de assistência, manutenção e reparação de semi-reboques, apresentou um equipamento basculante e divulgou os seus serviços na área da reparação e manutenção de sistemas de travagem, suspensões pneumáticas e electropneumáticas, e sistemas hidráulicos de semireboques multimarca. Ficámos também a saber que a Assivepe integra a rede Oficina Oficial Knorr-Bremse (OOK), tendo recebido formação própria para poder reparar os sofisticados sistemas de travagem da marca alemã. Outro repetente do certame foi a Dhollandia, um dos gigantes europeus na produção de plataformas elevatórias hidráulicas, que comercializa modelos até às 9 toneladas de capacidade de elevação, e tem uma penetração interessante em Portugal nas plataformas para camiões de distribuição e furgões. Comerciais ligeiros e pesados Para além do novo EcoDaily, patente no stand da Iveco Portugal numa versão de caixa aberta, também a Mercedes-Benz, presente pela mão da Sodicentro, estreou em Portugal o novo Actros para o sector da construção, expondo o modelo 3236 K equipado com um motor de 460 cv. Ao nível do equipamento destaca-se a caixa de velocidades, o sistema de travagem e o sistema de manutenção Telligent, e uma caixa basculante de 16 m3. A Auto Júlio Leiria apresentou uma nova versão do Canter com 10 toneladas de peso bruto, enquanto a Lizauto, representante local das marcas Renault e Dacia, lançou no certame os novos Dacia Logan pickup e o Renault Clio Societè. A F.H Rocha Marques lançou a versão comercial do Kia Soul. Por sua vez, o stand da ACMAN, o maior do salão, contou por principal atracção o MAN TGS de competição da equipa de Elisabete Jacinto, tendo, in-


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Entrevista José Botas, Director Geral da Schmitz Portugal

“Este ano esperamos crescer 3% no pós venda” A Schmitz Cargobull Portugal foi criada em 2002, fruto da aquisição da Tecnivan, empresa comparticipada pela Evicar, que já representava no nosso país o maior construtor europeu de semi-reboques. Para além da comercialização de semi-reboques novos e usados, sendo marca líder no mercado nacional desde 2006, a Schmitz Portugal dedica-se também a todas as actividades pós venda. Em média, a quantos semi-reboques presta assistência a Schmitz Portugal? Nós abrimos por ano cerca de 1.500 obras. Para além dos serviços que prestamos aqui na nossa oficina de Rio Maior, criámos também uma estrutura de parceiros de serviço a nível nacional que nos permite uma grande proximidade geográfica aos nossos clientes em termos de assistência pós-venda. Por outro lado, aqui temos uma área relativamente limitada, a nossa capacidade ronda os 15 semi-reboques em reparação na oficina ao mesmo tempo e em alturas de grande sobrecarga de trabalho, damos serviço em regime de subempreitada a alguns parceiros. Isto para além das áreas onde não intervimos, por exemplo, nós neste momento já não fazemos a área de pintura. Esse serviço está a ser feito por uma empresa parceira, a Cidralcolor, que trabalha aqui numas instalações contíguas às nossas. Temos um outro parceiro aqui na zona industrial de Rio Maior, a CBE, que trabalha também connosco na área da carroçaria. Temos também uma outra empresa que trabalha connosco em alguns tipos de frigoríficos de fibra.

primeira ligação de José Botas à marca do “elefante” data de 1994, ano em que assumiu o cargo de Director Comercial da Tecnivan. Com a criação da Schmitz Cargobull Portugal, foi nomeado seu Director Geral, cargo que mantém até hoje com excelentes resultados. A Tecnivan já tinha uma área de pós venda, tendo a Schmitz logo em 2002, considerado estratégico manter a oficina e desenvolver essa área de negócio. Presentemente, efectua toda a manutenção das frotas de semi-reboques dos seus clientes, independentemente de serem da Schmitz ou não, fazendo também a manutenção integral do veículo, desde a mecânica, serralharia, sistemas de travagem, eixos, suspensões, a parte eléctrica e a electrónica, pneumática, hidráulica, reparação dos painéis frigoríficos, etc. Na oficina de Rio Maior trabalham cerca de duas dezenas de profissionais.

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Quanto é que representa o pós venda no vosso volume de negócios? Representa um pouco mais de 10%. Nós actualmente estamos a facturar cerca de 20 milhões de euros ano, e o volume de negócio da oficina ronda os 2,5 milhões. Embora o mercado de semi-reboques novos e usados esteja com uma quebra bastante acentuada que ronda os 50%, a nível de pós venda não temos sentido essa quebra. No ano passado crescemos cerca de 3% em volume de negócios na área do pós venda, e este ano estamos dentro dos nossos objectivos que eram crescer novamente 3%, também por via da nossa dinâmica nessa área. Em que tipos de semi-reboques prestam serviços de manutenção e reparação? Nós temos conhecimento técnico suficiente para intervirmos em qualquer tipo de semi-reboque, incluindo os basculantes, dado que temos aqui alguns mecânicos com bons conhecimentos na área da hidráulica. Temos, vá lá, o produto “estrela” na área do pós venda e da reparação, que são os semi-reboques frigoríficos, que é um segmento que nós dominamos já há muitos anos, com a nossa tecnologia Ferroplast, e concentramos aqui todas as reparações nesse tipo de equipamento. Entramos mesmo na área das fibras em painéis que não sejam da nossa construção, porque são relativamente simples de reparar e também na área da assistência em plataformas elevatórias, em determinados semi-reboques que utilizam este tipo de equipamento na distribuição.

E no que diz respeito aos grupos de frio propriamente ditos? Nós não reparamos grupos de frio porque não somos agentes autorizados nem da Thermo King nem da Carrier, que são as duas marcas dominantes nesta área em Portugal. Mas entram também na parte eléctrica e electrónica ao nível da reparação? Graças à especialização que foi necessário dar aos nossos mecânicos, porque contrariamente à reparação de camiões, onde a parte electrónica é da responsabilidade dos electricistas, nos semi-reboques isso não acontece. Aqui a electrónica incide principalmen-

te sobre a mecânica propriamente dita, isto é, sobre os sistemas de travagem e de suspensão. Com o desenvolvimento destas tecnologias para os semi-reboques, que tem sido enorme nos últimos anos, com aperfeiçoamentos permanentes, nós fazemos esse tipo de intervenções com alguns dos nossos mecânicos.

O armazém de peças da Schmitz inclui stock mais para consumo da sua própria oficina, mas também tem um balcão aberto ao público.

Também dispõem dum serviço de assistência 24 horas? Uma vez que a Schmitz já tem cerca de 1.200 parceiros de serviço espalhados em toda a Europa, dispomos também de um serviço de atendimento 24 horas. O cliente acede a este serviço através de um “número verde”, independentemente do ponto da Europa onde se encontre, liga para a nossa central a comunicar o problema. Este serviço aqui em Portugal acorre a algum pedido que haja, ou então de clientes nossos nacionais que detenham connosco contratos de manutenção ou quando somos directamente solicitados por algum parceiro de serviço em qualquer ponto da Europa para acorrer a um problema. Que tipos de contratos de manutenção comercializa a Schmitz em Portugal? Nós estabelecemos dois tipos de contratos com os clientes. Aquilo a que nós chamamos o contrato de manutenção, o qual inclui a cobrança dum pagamento mensal em função do número de quilómetros que o cliente percorre por ano. Nestes casos todo o risco da manutenção é da nossa responsabilidade. Temos tam-


Entrevista

E como é que procedem nesse tipo de situações? Dependendo do componente em si, nós podemos ter essa peça com relativa rapidez em Portugal e disponibilizá-la ao cliente. No entanto, algumas poderão demorar mais tempo, sobretudo quando se trata de peças fabricadas por medida, para um determinado reboque. Para os semi-reboques de lonas ou tipo TIR nós recorremos ao nosso armazém central de Saragoça, em Espanha. Tudo o que tenha a ver com outro tipo de equipamentos nós, normalmente, recorremos à Alemanha. Que tipos de formação é desenvolvida pela Schmitz Portugal? Desenvolvemos programas de formação interna e externa. Essa formação é dada em diversas áreas. Aquelas em que concentramos mais a formação prendem-se com a carroçaria propriamente dita, e a área mecânica (sistemas de travagem, suspensão, etc). A formação interna é dada uma ou duas vezes por ano, convidamos alguns colegas nossos das fábricas na Alemanha para virem dar essa formação. Ao nível da formação externa convidamos os nossos parceiros de serviço para se deslocarem às nossas instalações ou vamos directamente às empresas ou a alguns clientes que mantêm oficina própria, e fazemo-la localmente. Nessas parcerias externas que tipo de lacunas é que procuram suprir? Embora os nossos parceiros de serviço já tenham alguma experiência na área da reparação de camiões, aquilo que nos apercebemos é que esse tipo de experiência não é um valor acrescentado muito grande na área do semi-reboque, porque há particularidades no processo de reparação que eles desconhecem. Alguns alertas têm de ser dados para determinados tipos de reparação. Como por exemplo? Estamos a falar dum conjunto que é composto por um tractor e um semi-reboque, que têm de ter uma ligação perfeita entre eles, porque se assim não for o conjunto articulado não funciona ou funciona mal, com consequências que podem agravar os custos de manutenção e até se podem gerar acidentes por uma incorrecta acoplagem entre os dois equi-

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pamentos. Por vezes, há uma falta de atenção por parte das oficinas mais vocacionadas para o camião, e não é a primeira vez que nós temos de dar alguns alertas com coisas tão simples como as predominâncias da força de travagem entre um camião e um semi-reboque, que têm de ser exactas para haver uma sincronia perfeita entre os dois veículos. Nem sempre é fácil, porque há frotas que não ligam os dois equipamentos em permanência. Não é raro depararmo-nos com anomalias em que todo o sistema de travagem do semi-reboque se encontra danificado, e nós verificamos que isso se deve à predominância que foi estabelecida entre os dois veículos. Isto é, um dos veículos está a travar muito mais do que o outro.

bém um outro formato a que chamamos manutenção contratada, em que estabelecemos com o cliente preços fixos para determinadas intervenções que estão tipificadas. Por exemplo, para calçar travões num eixo, o cliente sabe que se vier aqui fazer esse serviço lhe custa X, se tiver de substituir um disco lhe custa Y, o cubo duma roda lhe custa Z, etc. Nestes casos o risco passa a ser todo do próprio cliente. Também têm armazém e balcão de peças? Temos uma área de peças que funciona mais para o consumo da própria oficina, embora tenhamos o balcão aberto ao público. Por outro lado, temos uma disponibilidade de stock bastante boa, dentro daquilo que são considerados os equipamentos normais e que têm bastante procura. Há alguns tipos de equipamento, cuja necessidade é mais rara, que por vezes não conseguimos ter aqui em stock.

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“Temos conhecimento técnico suficiente para intervirmos em qualquer tipo de semireboque, incluindo os basculantes”, diz José Botas, Director Geral da Schmitz Cargobull Portugal.

Balcão de peças de venda ao público, na sede da empresa, em Rio Maior

Reparação de carroçaria com painéis Ferroplast e reparação de sistema de travagem

Schmitz Cargobull Portugal Viatura de serviço de assistência 24 horas

Componentes eléctricos dum semireboque para transporte de carne com plataforma elevatória

Morada: Zona industrial da Quinta do Sanguinhal Apartado 173 2040-998 Rio Maior Director Geral: José Botas Telefone: 243 999 530 Fax: 243 999 539 e-mail: jose.botas@cargobull.pt Internet: www.cargobull.pt

Schmitz lança semi-reboque basculante em Portugal Depois dos semi-reboques frigoríficos, de lonas, e dos porta-contentores, a marca alemã está a lançar em Portugal os basculantes. “O reboque basculante já era um projecto antigo, cujo lançamento agora se revelou uma boa opção para nós podermos manter a quota de mercado que pretendemos” - garante José Botas – “terminámos há cerca de um mês o processo de homologação da primeira unidade, e vamos dar início à promoção e à venda do produto a partir de agora”. Trata-se dum semi-reboque de 3 eixos com uma caixa de 24m3 de capacidade de carga, apropriado para médias e longas distâncias. Para além do mais, é um veículo polivalente, inserido num segmento de grande procura que permite trabalhar tanto na asfaltagem de estradas como no transporte de inertes. Os semi-reboques basculantes representam o segundo maior segmento em Portugal, a seguir aos de lonas, que detêm cerca de 60% do mercado.

Mas existem também outras situações? Ocorrem também com frequência pequenas fugas de ar, são difíceis de detectar e ao longo do trajecto vão criando problemas na travagem do semi-reboque. Ou seja, a pressão de ar que é produzida pelo tractor não é suficiente para ir abastecendo os reservatórios do semireboque, acabando este por começar a bloquear. Em andamento, esse bloqueio não é imediato, o que acontece é que há um ajuste natural das pastilhas que é feito sem o condutor se aperceber, ao longo de milhares de quilómetros, provocando um desgaste anormal das mesmas. Quando deveriam durar 100.000 km, às vezes ao fim de 30.000 km estão completamente arrasadas. E porquê?...Normalmente é por questões desta natureza. Exactamente qual é a vossa participação na parceria que têm ao nível do “Scania Driver Training”? Há já alguns anos que temos participado em acções com a Scania. Normalmente, têm sido desenvolvidas a nível europeu. Relativamente ao “Driver Training” aderimos de imediato, porque o conceito de formação de motoristas desse programa vai ao encontro daquilo que também defendemos. Cedemos um semi-reboque que anda nas acções de formação com o tractor da Scania e iremos participar em algumas acções de formação com técnicos para sensibilizar os motoristas para as particularidades do semi-reboque. A Schmitz já apoiava também, em conjunto com a Comissão Europeia, o “Jovem Motorista Europeu”. O que é que está na origem também desta vossa preocupação com a segurança? A Schmitz nas últimas duas décadas tem sido pioneira na introdução de um conjunto de sistemas de segurança no semi-reboque. Nomeadamente a introdução dos travões de disco, a introdução do chamado EBS que integra uma componente electrónica para controlo da suspensão e dos sistemas de travagem dos semi-reboques. Já numa segunda fase introduzimos o Rolling Stability Program (RSP) que é um sistema de anti-capotamento. A própria configuração que permite a utilização de pneus de baixo perfil, baixando dessa forma os centros de gravidade dos semi-reboques. Mais recentemente, a introdução do LSP, um sistema que permite que a distribuição de pesos de carga dentro do semi-reboque seja uniforme. Todos estes sistemas visam a melhor eficiência de travagem e uma condução mais eficiente.


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Comerciais Ligeiros

Entrevista Daniel Henriksson, Product Manager,”Scania Driver Training”

“Após a formação, o motorista consegue poupar cerca de 10% em combustível” O “Scania Driver Training é um programa de formação para motoristas de camiões e autocarros, lançado pela marca sueca a nível global e na Europa em 2004, na sequência da publicação da Directiva comunitária 2003/59/EC, que introduziu a formação obrigatória, tanto para candidatos a motorista como para aqueles que já se encontram no activo. irigido exclusivamente para a vertente da formação contínua, o “Scania Driver Training” abrange os motoristas de veículos pesados no activo, que passaram a ter de se submeter a 35 horas de formação, de cinco em cinco anos, para poderem adquirir o respectivo certificado de aptidão profissional. Desde 2004, a Scania já deu esta formação a mais de 35.000 motoristas, perto de 30.000 dos quais na Europa, onde lançou o “Scania Driver Training”, até à data, em 30 países (nos 27 países da UE, e na Noruega, Suíça e Inslândia), esperando alcançar este ano a meta de 10.000 formandos e atingir 50.000 em 2012. Segundo o responsável a nível global pelo “Scania Driver Training”, o sueco Daniel Henriksson: “os três grandes objectivos do nosso programa de formação passam pela redução do consumo combustível, o aumento dos níveis de segurança rodoviária e a minimização do impacto ambiental”. Só por si, estes três pressupostos garantem ainda ao transportador benefícios ao nível do equipamento (travões, embraiagem, etc.), e a redução de paragens imprevistas e de gastos na oficina. A experiência acumulada nos últimos anos permite à Scania garantir que os ganhos para os transportadores em consumo combustível são mesmo muito significativos. Daniel Henriksson dá o seguinte exemplo: “estimando que um camião de longo curso de 40 toneladas de peso bruto percorra uma média anual de 200.000 km, com um consumo médio de 35 l/100 km, após a formação o motorista consegue poupar cerca de 10% de combustível, que constatamos ser um resultado muito comum e facilmente alcançável pela esmagadora maioria dos motoristas que já fizeram o “Scania Driver Training”. Isto significa que o motorista passa a consumir, com o mesmo camião, uma média de 31,5 l/100 km, o que representa uma poupança de combustível anual da ordem 7000 litros e menos 19 toneladas de emissões de dióxido de carbono”. O nosso entrevistado revela mesmo um dado surpreendente, “muitas vezes após um único dia de formação encontram-se motoristas que conseguem melhorar os consumos da viatura entre 9 e 15%” – e acrescenta – “temos um exemplo de uma empresa de autocarros urbanos, na Holanda, em que a média geral de poupança combustível da frota toda atingiu uma média de 15% no final do curso”. Na Holanda, Bélgica a Grã-Bretanha, países onde a formação de motoristas profissionais de pesados goza duma grande tradição, “este serviço tem tido um enorme êxito”. A Alemanha e a França, são também dois grandes mercados de transportes, onde a adesão começa a registar um crescimento muito significativo.

Daniel Henriksson acrescenta que o “Scania Driver Training” está muito longe de ser um serviço exclusivo para clientes da marca, trata-se de um produto multimarca dirigido a todos os motoristas, “independentemente da marca do camião ou autocarro que conduzam no seu dia a dia de trabalho”. O figurino de conteúdos formativos e o grau de exigência do são também comuns em todos os países, obedecendo a um padrão europeu, havendo apenas uma adaptação às especificidades das respectivas legislações nacionais, o que por si só constitui uma garantia que um motorista formado em Portugal receberá uma formação com a mesma qualidade, por exemplo, de um motorista sueco, britânico ou espanhol, formado no seu próprio país. “O conceito foi desenhado para um transportador que tem operações em vários países, podendo por isso mesmo ser considerado um conceito pan-europeu” – e conclui – “não podemos esquecer que há falta de bons motoristas na Europa, e ao melhorar as suas qualidades e performances profissionais com o “Scania Driver Training”, o motorista pode tornar-se muito atractivo para um transportador”.

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Número de motoristas formados pelo Scania Driver Training a nível global até 2008

“Scania Driver Training” em Portugal Performance e perspectivas do Scania Driver Training até 2012

Com a transposição da Directiva 2003/59/EC, através do Decreto-Lei 126/2009, de 27 de Maio, que introduziu em Portugal a formação obrigatória para motoristas de veículos pesados, desde o dia 10 de Setembro de 2009, indispensável para que os mesmos obtenham o Certificado de Aptidão para Motorista (CAM) e a respectiva Carta de Qualificação de Motorista, a marca lançou no nosso país o “Scania Driver Training” em meados do segundo trimestre do ano em curso. Em Portugal, a Scania dividiu esta formação em 5 módulos, com uma frequência de um módulo de 7 horas por ano. As acções de formação têm uma componente prática e outra teórica. Na componente prática, utiliza um conjunto articulado, tractor mais semi-reboque e um formador especializado. As acções de formação estão calendarizadas, com o camião de formação a circular semanalmente pelas diversas filiais da Scania, o que permite agendar acções de formação localmente. O Director de Serviços da Scania Portugal, Andrés Leonard, garante que ao fim de alguns meses de lançamento deste serviço formativo já é possível fazer um balanço muito positivo: “neste momento temos acções programadas com três grandes transportadores. Só uma destas empresas quer formar cerca de 60 motoristas. E uma outra, com quem fizemos, recentemente, um negócio comercial de 30 camiões topo de gama V8, cujo pacote inclui 30 acções de formação Scania Driver Training e 30 equipamentos de gestão de frotas. Fizemos também alguns testes com grandes frotistas e chegámos a valores de poupança combustível compreendidos entre os 5 e os 17%.”

Scania AB Morada: Scania Academy Building 280, Dept. ETDP 151 87 Södertälje - Suécia Product Manager, Driver Training: Daniel Henriksson Telefone: +46 855 382 973 e-mail: daniel.henriksson@scania.com Internet: www.scania.com


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