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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 49 Dezembro 2009

Inspecção de veículos

Restrições legais para novas empresas condenam Portugal Cabeças de motor www.amc.es

Novos sobem em Outubro O mês de Outubro foi o primeiro em que o mercado de ligeiros de passageiros cresceu. São 3,5% relativamente ao mês homólogo de 2008, tendo sido vendidas 15.183 unidades. Por outro lado, nos primeiros dez meses de 2009, o mercado caiu 27,6%. Como se tem vindo a verificar desde Agosto, as vendas no âmbito do programa de incentivos ao abate de veículos em fim de vida registaram um crescimento assinalável no mês de Outubro (92,8%), contribuindo, assim, para a evolução favorável do mercado.

Sumário Página 10 Conferência Reparação Automóvel

Página 30 Reportagem ExpoAuto 2010

Página 36 Tecnologias de Protecção Ambiental

Página 46 Oficina do mês: FórmulaFix

Página 62 Concurso Melhor Pintor 2010

Página 66 Repintura: Tintas especiais

Página 70 Oficinas Certificadas

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Tribunal de Justiça europeu condenou Portugal por impor restrições à liberdade de estabelecimento de empresas que pretendam exercer a actividade de inspecção de veículos, em desrespeito das regras comunitárias. O Tribunal condena principalmente a legislação portuguesa nesta área, que subordina a concessão de autorizações ao interesse público, por exigir um capital social mínimo de 100 mil euros, limitar o objecto social das empresas e impor regras de incompatibilidade aos sócios, gerentes e administradores. “O Tribunal de Justiça considera que as condições controvertidas de acesso à actividade de inspecção técnica de veículos, impostas pela legislação portuguesa, constituem um obstáculo à liberdade de estabelecimento”, lê-se no acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias. De acordo com o documento, Portugal não cumpriu as obrigações que lhe incumbem, ao impor

restrições à liberdade de estabelecimento de organismos de outros Estados-membros que pretendam exercer em Portugal a actividade de inspecção de veículos. O Tribunal de Justiça recorda que devem ser consideradas restrições à liberdade de estabelecimento todas as medidas que “proíbam, perturbem ou tornem menos atractivo” o exercício dessa liberdade.

Furgões com 135g/km

até 2020 A Comissão Europeia propôs legislação que visa reduzir as emissões médias de CO2 dos veículos comerciais ligeiros (furgonetas) a 175 g/Km. A proposta, que será faseada entre 2014 e 2016, contém uma meta de redução das emissões a longo prazo: 135 g/km até 2020. Os veículos mais afectados pela legislação são as furgonetas, que constituem cerca de 12% do mercado europeu de ligeiros. Incluem-se nesta categoria os veículos de transporte de mercadorias até 3,5 t.

Jornal das Oficinas deseja a todos os leitores e anunciantes

Festas Felizes PUB

Um retalhista para cada

três oficinas A proporção de oficinas para retalhistas é de três para um, segundo dados apresentados na última Conferência de Reparação Automóvel, realizada na Batalha, a 7 de Novembro. O número de oficinas é de 7.039 contra 2.225 casas de peças, segundo dados apurados pela divisão de Peças e Acessórios da ACAP e divulgados no evento organizado pela AP Comunicação. A reportagem do salão é publicada nesta edição (ver págs.10-13).


AUTOZITÂNIA II ODIVELAS Rua Combatentes da Grande Guerra, Lote 106 B Quinta do Mendes 2675 Odivelas Telefone : 219348830 Fax: 219330050 odivelas@autozitania2.pt

AUTOZITÂNIA II AMADORA Avenida D. José I, 5 Loja Reboleira Sul 2720 Amadora Telefone: 214996290 Fax: 214996299 amadora@autozitania2.pt

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AUTOZITÂNIA II ALMADA Lg. Antero de Quental, 4-A/B Cova da Piedade 2800-345 Almada Telefone: 212739430 Fax: 212739439 almada@autozitania2.pt


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Auto Peças Entroncamento, Lda. R. Isabel Falcão Trigoso, 6 C/V Dta, 2330-234 Entroncamento 249715151 249715150 autopecas@iol.pt

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Rugempeças, Lda. Loja 2 Estrada Nacional Nº 249, Km. 4, Bairro Massapes, Abóboda, 2785-035 Cascais 214455373 214450744 rugempecas@gmail.com

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MERCADO

Editorial

A era do profissionalismo

O

profissionalismo é cada vez mais uma condição básica para o exercício da actividade da reparação automóvel, por diversas razões facilmente explicáveis. Em primeiro lugar, a tecnologia actual dos veículos exige preparação sólida, métodos de intervenção específicos e vários níveis de competência. Em seguida, os clientes deixaram de ter margem de manobra. Os carros custam muito dinheiro, a manutenção, seguros, portagens, etc., também. Portanto, a oficina não pode ser um poço sem fundo, onde o dinheiro desaparece todos os dias. O cliente actual "tem que" exigir valor pelo seu dinheiro. Em terceiro lugar, o profissionalismo é exigido pela pressão social e pela opinião pública, como garantia de carros ecologicamente compatíveis e com condições técnicas de segurança, capazes de garantir um decréscimo sustentável da sinistralidade rodoviária. A base de tudo é a formação, porque ninguém consegue ser um bom profissional sem aprender e sem adquirir competências. No entanto, é ilusório pensar que a formação técnica é suficiente nos dias de hoje. O profissional da reparação automóvel tem que dominar completamente os conceitos do serviço ao cliente. Ninguém hoje se pode dar ao luxo de não causar imediatamente uma boa impressão e de não captar a confiança do cliente. Não se trata apenas de boas maneiras e afabilidade, mas algo mais profundo: o cliente tem que sentir que o profissional se interessa em resolver o problema do carro da forma mais eficiente, mais rápida e mais económica. Tem que sentir que o profissional "também" pensa nele e nos seus legítimos interesses e direitos. Só desta forma é que o profissional da reparação pode passar para um estádio de relacionamento superior com o cliente e tornar-se seu conselheiro de negócios, ensinando-o a ganhar dinheiro com a manutenção preventiva do seu carro. Chegando aqui, a parceria cliente/oficina é apenas um pequeno passo, que dará frutos saudáveis para ambos. João Vieira

Ficha Técnica

GESTÃO OFICINAL (III PARTE)

Não aceite a recessão Muito embora estejamos sob uma cobertura intensiva de notícias sobre os problemas financeiros globais que não podemos evitar, não nos devemos deixar envolver por isso demasiadamente na nossa actividade diária normal.

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esmo sendo difícil evitar os sentimentos gerais de "depressão, recessão", é possível optar entre deixar-se arrastar para o pânico semeado pelos meios de informação ou encarar a crise como uma oportunidade para o seu negócio. Vejamos algumas maneiras de lidar com as conjunturas difíceis: 1 . Não receie os descontos. Os consumidores estão a segurar as suas economias o mais que podem. A chave para abrir as suas carteiras está nos descontos. Os grandes armazéns de revenda e as grandes superfícies estão a efectuar constantes promoções e saldos como nunca tinham feito antes. Portanto, pode ser uma boa ideia rever a sua estratégia de preços e oferecer alguns descontos nos produtos e serviços com maior potencial de venda.

2 . Ponha a Internet a funcionar. Se não está a anunciar e a vender produtos/serviços pela web, pode estar a perder boas oportunidades de aumentar o negócio. Aumente a sua presença nos canais de anúncios da web e melhore os motores de busca do seu site. Não é necessariamente muito caro desenvolver uma estratégia de marketing e vendas na Internet. Apenas colocando bilhetes de oferta e propostas de venda na sua página web pode gerar um fluxo de receitas considerável. 3 . Forme um grupo de acção. Reúna a sua equipa ou um pequeno grupo de pessoas que saibam do seu negócio e entendam o valor criativo do conceito "brainstorm". Quando várias pessoas se reúnem com uma folha de papel branco à sua frente e com uma energia positiva, a magia pode acontecer. Peça novas

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

Uma publicação da AP Comunicação

ideias e verá como poderá ficar surpreendido com os resultados dessa iniciativa. 4 . Avance para novos nichos de mercado. Há sempre produtos e serviços de nicho que são considerados pouco importantes, mas que têm o seu mercado. Veja qual é a possibilidade de entrar nesses segmentos de mercado. Pegue num novo produto, serviço ou segmento e desenvolva um plano de ataque eficaz. 5 . Não abandone os seus clientes. Muitas oportunidades de negócio são perdidas por falta de acompanhamento dos actuais e dos antigos clientes. O facto de já terem feito negócios com a empresa implica que estejam abertos e preparados para novos negócios futuros. Tenha a certeza de que está a fazer tudo o que deve ser feito em termos de marketing relativamente a esses clientes, lem-

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


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MERCADO brando-lhes que a sua oficina continua a existir e está cada vez melhor. Peça informações de novos clientes e ofereça incentivos atractivos para os contactos obtidos. 6 . Faça inquéritos aos seus clientes. Muito se pode descobrir ao receber um correcto feedback dos clientes. Pequenas listas de perguntas, onde se incluam graus de satisfação (muito, pouco, nada…) sobre produtos, serviços, empregados, etc. fornecem indicações preciosas. Avance para perguntas específicas do género: "Como podemos tornar a sua experiência na oficina mais positiva?". Aproveite os resultados dos inquéritos para avaliar os resultados e efectuar os aperfeiçoamentos necessários. 7 . Não desista da "taça" e aposte na sua valorização. Os negócios são uma competição em que os melhores vencem e os menos preparados são vencidos. Frequente aulas interessantes, leia coisas instrutivas e contacte pessoas do seu ramo das quais sabe que pode aprender alguma coisa. Entre nas associações de classe e profissionais e nunca perca de vista oportunidades de associação ou de colaboração com outros empresários e empresas afins. Qual será a melhor forma de aproveitar o seu tempo? O que é possível fazer para tornar a sua empresa maior, melhor e mais forte? Deixe as lamúrias para os seus concorrentes e arranje sempre maneiras de se sentir positivo. Quando se põe a correcta energia e atenção num negócio, os resultados podem ser extraordinários. Não dei x e o s eu cas h fl o w co ng el ar Nos bons ou nos maus tempos, ninguém gosta de receber tarde. No caso dos retalhistas de peças e oficinas de reparação, a sua atenção em relação ao cash flow (disponibilidades) tem que ser ainda maior nestes tempos de aperto. Todas as empresas vão enfrentar pagamentos atrasados e restrições ao crédito em toda a parte. É provável que a sua empresa venha a ter dificuldade em assegurar os empréstimos de curto prazo mesmo para as necessidades mais básicas do negócio. Vejamos algumas maneiras de minimizar os problemas de cash flow: 1 . Estabeleça um sistema para programar avisos aos devedores. Tome uma decisão sobre o grau de agressividade que pretende assumir relativamente aos clientes que não cumprem e estabeleça alternativas para os casos em que os clientes não pagam ou não podem pagar.

2 . Não deixe as semanas e os meses passar se alguém atrasar o pagamento. Após uma semana de incumprimento, o serviço de cobranças tem que se manter em actividade e acompanhar a situação passo a passo. 3 . Os tempos de notificar por escrito um cliente devedor três ou quatro vezes já lá vão. Uma notificação por carta é suficiente para avisar o cliente que a data do cumprimento já foi ultrapassada. A seguir, uma bateria de telefonemas directos a intervalos regulares (semanais, por exemplo) é a solução. 4 . Chamadas a pedir dinheiro não são agradáveis de fazer, devendo ser realizadas pela pessoa certa. Os responsáveis e vendedores da empresa não devem tomar parte nesta actividade. Os primeiros não devem assumir o papel de "necessitados" e os segundos devem continuar a ser em relação aos clientes os bons da fita. Os serviços administrativos ou uma empresa de cobranças contratada devem assumir os contactos com os clientes devedores. 5 . Ao efectuar contactos sobre contas vencidas, nunca se deve falar com terceiras pessoas, mas apenas com a pessoa que tem capacidade e responsabilidade para efectuar o pagamento. É necessário tentar ser conciliador, em vez de revelar agressividade. É indispensável referir ao cliente que, embora esteja a falhar no cumprimento do contrato firmado, continua a ser uma pessoa respeitada e com a porta aberta na oficina. Isso não impede que se exija com firmeza o pagamento

nas datas acordadas, porque é legítimo e legal fazê-lo. No entanto, é possível que os devedores estejam a dever dinheiro a outros, sendo necessário assumir o papel de colaboração e não de oposição, para haver boas hipóteses de efectuar a cobrança. 6 . Decida se quer aceitar pagamentos parciais. Isso pode ser positivo para o cash flow a curto prazo, mas há o risco de nunca mais ver o resto do dinheiro. 7 . Contratar uma empresa de cobranças litigiosas ou partir para a cobrança judicial deve ser encarado como a última hipótese. Apesar de poder reaver o seu dinheiro, essas opções implicam custos e matam definitivamente o relacionamento com o cliente em causa. Seja co nco rrente de s i pró pri o Os gestores de empresas passam muito tempo a pensar em estratégias para vencer os seus concorrentes, mas raramente pensam na forma como estes encaram o seu negócio. Andar à frente dos concorrentes significa também que o seu negócio é um concorrente difícil de bater. Eis aqui algumas ideias para fazer com que o seu negócio esteja preparado para enfrentar a concorrência: 1 . Defina as fraquezas. Vemos facilmente os erros que os outros cometem, mas é bastante mais difícil detectar as próprias fraquezas. Faça uma reunião com a equipa e verifique ponto por ponto o funcionamento da sua empresa, de modo a ressaltar as 3-5 maiores debilidades do negócio. Se permitir que os em-

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pregados partilhem as suas opiniões de forma anónima, obterá respostas ainda mais sinceras. Pense nesta auto avaliação como uma oportunidade de realizar uma remodelação preventiva. 2 . Desenvolva os pontos fortes. Ao olhar para os seus concorrentes pode distinguir facilmente as suas fraquezas e potencialidades, tentando evitar cometer os mesmos erros e fazendo ainda melhor o que eles fazem bem. Ver os próprios trunfos como se fossem de um concorrente é apenas uma forma de se manter à frente da competição. 3 . Não repare o que não precisa ser reparado. Não é necessário realizar uma revisão completa ao carro, mas ser capaz de fazer uma excelente afinação. Por outro lado, ao introduzir novos serviços ou produtos, pense em coisas que os clientes realmente querem. Introduza sempre os novos artigos numa base experimental, mantendo os seus produtos mais vendáveis em bom nível. 4 . Seja aberto e tolerante com as críticas. Se quer ser realmente um concorrente se si próprio, comece a ver o espírito crítico como uma oportunidade. Quando um empregado ou cliente apresenta uma reclamação, tente reagir de forma inteligente e analítica, mais do que defensivamente. Veja se a reclamação é apenas um caso isolado ou se pertence a um problema que se vem arrastando. Investigue o assunto fora do contexto da reclamação, fazendo inquéritos à satisfação do cliente, ou contratando uma auditoria especializada.

Andar à frente dos concorrentes significa também que o seu negócio é um concorrente difícil de bater. Ver os próprios trunfos como se fossem de um concorrente é apenas uma forma de se manter à frente da competição. PUB


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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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Organização e administração Organizar e administrar são duas faces da mesma moeda da gestão com qualidade, porque só pode ser administrado o que está organizado e só pode ser organizado o que é administrado.

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ma forma simples de definir uma gestão de qualidade é considerá-la uma forma de optimizar a utilização dos recursos disponíveis, com vista à maximização da rentabilidade dos investimentos realizados. Basicamente, a administração assenta num conjunto de técnicas, registos e controlos, que têm o objectivo de garantir a máxima eficiência e eficácia, para obter a minimização dos custos. Entretanto, recordemos os conceitos básicos: - Eficiência: fazer as coisas correctamente - Eficácia: fazer correctamente da melhor maneira - Efectividade (consistência): fazer tudo correctamente, da melhor maneira, sempre. Por conseguinte, podemos perceber facilmente que o fim último da gestão de qualidade é eliminar erros, falhas, omissões, negligência e falta de motivação. Para tal, existem três fases complementares da correcta administração: - Planeamento - Organização - Controlo No planeamento ou projecto, são definidos basicamente o contexto (oferta, procura, mercado, concorrência, recursos, etc.) e os objectivos. Quanto a estes, é da máxima importância torná-los concretos, nomeadamente: - Serem mensuráveis - Com tempo de execução definido - Factíveis e exequíveis - Estimulantes

No que respeita à organização, trata-se de promover o melhor aproveitamento possível dos recursos disponíveis, tendo em vista alcançar os objectivos. O betão, todos sabemos, é constituído por cimento, estrutura metálica e inertes. Todos estes elementos se fortalecem mutuamente, mas o que faz efectivamente a ligação entre eles é o cimento. Portanto, podemos considerar que o planeamento é a estrutura metálica, a organização os inertes e o controlo é o cimento da administração. De facto, os mais ambiciosos objectivos e a mais perfeita organização podem ruir facilmente, desde que não sejam estabelecidos controlos e estes não sejam executados metodicamente. Os controlos são indispensáveis no plano operacional e no plano financeiro, para evitar a desarticulação do projecto e da própria empresa. Gestão financeira Um dos erros grosseiros da gestão das pequenas e micro empresas ou sociedades familiares é o facto dos seus promotores considerarem o dinheiro da caixa como seu e poderem dispor dele segundo as suas conveniências. Na realidade, desde que o capital é investido, deixa de pertencer ao empresário e passa a pertencer à empresa. Por mais força de razão se esse capital for maioritariamente originário de créditos e/ou incentivos públicos. O único acesso que os empresários podem ter aos recursos da empresa é através da sua função (gestor, administrador, trabalhador, etc.), tendo por base o seu tecto salarial e a repartição dos lucros, sendo esta apenas válida após o fecho do exercício. Este é o enquadramento correcto do ponto de vista legal, porque as disponibilidades financeiras da em-


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Princípios da contabilidade Podemos considerar a contabilidade como a linguagem através da qual a empresa comunica aos seus gestores e ao fisco os parâmetros do seu próprio funcionamento, através do registo sistemático de todas as informações relacionadas com operações e movimentos financeiros. Estas informações dão origem à contabilidade fiscal, que assenta na legislação vigente no país e cujo objectivo é o apuramento de receitas fiscais (IVA, IRC, IRS, etc.), bem como à contabilidade de gestão, cujo principal objectivo é fornecer dados concretos sobre o funcionamento e estado financeiro da empresa, tendo em vista a tomada de decisões administrativas e financeiras. Dentre os documentos de contabilidade da empresa que interessam à administração, temos os seguintes: - Balanço patrimonial - Demonstração de resultados - Demonstração de pagamentos e recebimentos. - Fluxo de caixa

No que se refere a primeiro, temos o equilíbrio entre os activos da empresa (montante em caixa, cobranças, stocks e capital imobilizado) e o seu passivo (obrigações, património, lucros, capital líquido). O activo tem que ser igual ao passivo, pelo que a alteração de um provoca necessariamente a alteração do outro (princípio das partidas dobradas). A informação que se pode tirar do balanço reside em cada uma das alíneas e o seu equilíbrio relativamente às alíneas opostas. Se grande parte das obrigações se refere a stocks de elevada rotação, ordenados de elementos activos e outros custos produtivos, a empresa está a progredir. Caso as obrigações tenham um peso muito grande de encargos, financeiros, seguros, ordenados de elementos administrativos, custos jurídicos, etc., a empresa pode vir a ter dificuldades de caixa e outros problemas que dificultam o seu progresso. O equilíbrio entre capital imobilizado e capital líquido também é importante, porque um imobilizado excessivo impede no-

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presa pertencem igualmente a trabalhadores, fornecedores e ao fisco, mas também é importante que assim seja do ponto de vista funcional, porque, se o empresário puder estabelecer a sua remuneração independentemente da rentabilidade e da prosperidade do negócio, deixa de estar inteiramente comprometido com o progresso da empresa. Isso geralmente é o princípio do fim desta. Por outro lado, a gestão financeira assenta integralmente na contabilidade e nos registos e arquivos gerados pela actividade contabilística, a partir dos quais é possível determinar indicadores importantes para a gestão da empresa, como é o caso da taxa de produtividade, taxa de rentabilidade, fluxo de caixa, amortizações, etc.

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vos investimentos e novos projectos, enquanto que muita liquidez (contas bancárias à ordem, por exemplo) pode significar um equipamento envelhecido ou sem manutenção, que dificulta o aumento de produtividade da empresa. A demonstração de resultados permite verificar os resultados (lucros e perdas) obtidos pela empresa num determinado período (geralmente um ano). A base desta informação parte das vendas da empresa, do seu peso nos resultados, da despesa gerada por elas e os ganhos finais da actividade. Com as vendas, custo das vendas e as despesas podemos estabelecer as equações básicas da demonstração de resultados: Vendas

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custos de produtos/ = = vendas serviços

lucro bruto

Lucro lucro antes - despesas = bruto dos impostos Lucro antes dos impostos

- impostos = lucro líquido PUB


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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

2009 Ano da Manutenção Preventiva Um trabalho para guardar e divulgar Com a publicação do artigo dedicado ao tema “Finanças”, termina o trabalho sobre Manutenção Preventiva que temos vindo a publicar desde o início de 2009, que elegemos como o “Ano da Manutenção Preventiva”. Durante 12 edições foram publicados conselhos para os automobilistas e oficinas, Chek Lists, Fichas de Diagnóstico, Guias, Calendários e Posters. Todo este material está disponível no nosso site (www.apcomunicacao.com) em formato PDF, com o objectivo de ser utilizados pelas oficinas para divulgarem junto dos seus clientes. Acreditamos que a manutenção preventiva é a forma mais económica do automobilista manter o seu veículo em bom estado de conservação, factor importante para a valorização na hora da revenda. Mas é também uma forma da oficina aumentar os seus serviços, pois o automobilista passa a ir mais vezes às suas instalações. O mecânico deve ser um consultor, e quanto mais informações ele tiver do condutor, melhor será o diagnóstico do problema, além de prever possíveis falhas. A sensibilização dos condutores, para os benefícios da “Manutenção Preventiva” dos seus veículos, não é uma tarefa fácil. É necessário o empenho de todos, para que a mensagem consiga chegar ao maior número possível de automobilistas. As oficinas, são um meio privilegiado para informar e sensibilizar os automobilistas das vantagens da Manutenção Preventiva. Contamos com a colaboração de todos, para divulgarem junto dos automobilistas as vantagens da manutenção preventiva. Basta utilizarem a informação que publicámos ao longo do ano nas páginas do Jornal das Oficinas e que agora está à distância de um clique. Procure no nosso site o assunto que mais lhe interessa divulgar, imprima as cópias necessários e promova a Manutenção Preventiva junto dos seus clientes. Se o condutor for devidamente informado das vantagens de fazer uma Manutenção Preventiva da sua viatura, não há razão para deixar de levar o carro à oficina. O lucro líquido é importante para a empresa porque resulta de ganhos de eficiência e produtividade, gerando recursos que potenciam o desenvolvimento da empresa. Na demonstração de recebimentos e pagamentos são avaliados vários equilíbrios, devendo as receitas equilibrar as despesas. Se houver falta de recebimentos, pode ser necessário rever a política de créditos e cobranças da empresa, para não ter que desviar recursos financeiros para os pagamentos. Relacionado com esta questão, o fluxo de caixa deve proporcionar liquidez suficiente para satisfazer as despesas correntes da empresa. O objectivo de qualquer empresário é ter uma disponibilidade de caixa permanente, para evitar ter que desviar recursos financeiros próprios ou de crédito para satisfazer encargos. Para se conseguir um bom fluxo de caixa, as cobranças têm que ser muito eficientes e os pagamentos a fornecedores flexíveis, dentro de acordos comuns. Um orçamento anual bem elaborado e bem executado também permite assegurar um correcto fluxo de caixa. Uma empresa rentável e próspera tem geralmente um fluxo de caixa elevado e disponibilidades financeiras imediatas. Capital de giro Este indicador é bastante prático e útil, dizendo respeito aos meios financeiros necessário para movimentar o negócio. O facto do indicador ser positivo não diz muito, pois o que interessa é a composição dos seus elementos, que são os seguintes: Capital de giro

=

facturas valor dos contas + a receber stocks a pagar

O factor de equilíbrio nesta equação é o valor dos stocks e a sua velocidade de rotação. Os aprovisionamentos a longo prazo neste momento não são rentáveis, porque a logística da distribuição do pós-venda automóvel assegura entregas praticamente imediatas. Só é necessário ter em armazém os produtos e as peças indispensáveis para as emergências. Se não houver investimento em stocks, as contas a pagar são menores e o valor das contas a receber ressalta, fazendo aumentar o capital de giro. Com um capital de giro positivo, o empresário pode pensar em aplicações financeiras, investimentos no actual negócio ou na criação de um

novo negócio. Também pode ser uma boa oportunidade para praticar incentivos financeiros para o pessoal, à base de comissões. Outra hipótese é reforçar a formação dos profissionais da empresa, para melhorar a produtividade e a qualidade do serviço. Outra particularidade do capital de giro é que ele tem que estar em movimento constante: recebimentos, pagamentos, stocks. Quanto mais rápido for o ritmo de circulação do capital de giro, maior será a rentabilidade da empresa. A ausência de circulação do capital de giro cria dificuldades à empresa e origina-se principalmente devido a sotcks mal dimensionados, baixo fluxo de vendas e/ou atrasos nos pagamentos à empresa. Controlos operacionais Além do controlo das informações e dos indicadores resultantes da contabilidade da empresa, é necessário efectuar controlos operacionais, a fim de assegurar uma gestão correcta do negócio. Controlo de custos - A relação qualidade/preço das peças e produtos de substituição é fundamental para controlar os custos. Do mesmo modo, a eficiência e eficácia da mão-de-obra reduz os custos do tempo de reparação. Estas reduções de custo permitem dispor de preços competitivos, que atraem mais clientes e aumentam a facturação. Peças e produtos adequados e profissionais eficientes evitam reclamações e outros problemas que aumentam os custos operacionais. Controlo da rentabilidade - A rentabilidade pode ser maximizada, quando um volume alto de vendas se combina com margens adequadas e custos reduzidos. Para isso, é preciso controlar os custos, as despesas operacionais, os descontos concedidos e as despesas financeiras directas/indirectas. Serviços mais rápidos aumentam a rentabilidade da empresa e o grau de satisfação do cliente. Isso pode ser conseguido com fixação de metas de produção para cada secção ou posto de trabalho. Controlo dos descontos - O desconto é o argumento de venda a que o cliente é mais rapidamente sensível. No entanto, é preciso controlar adequadamente os destinatários dos descontos e sobre que parte do orçamento é feito o desconto. No primeiro caso, é preciso que os descontos incidam em clientes habituais que se pretendem fidelizar. No fundo, troca-se o desconto por

um maior volume de vendas, o que é razoável. Clientes fortuitos ou de passagem não devem ouvir falar nos descontos. Além disso, um desconto é uma promoção e deve incidir em produtos e serviços onde a margem é mais confortável e a mão-de-obra menos intensiva. Controlo das despesas - As despesas são necessárias ao funcionamento da empresa e portanto devem ser consideradas como um investimento que gera retorno. No entanto, há despesas inúteis que é preciso evitar, como o desperdício de materiais, água, electricidade e outros factores de produção. Além disso, ferramentas ou equipamentos que são utilizados só de vez em quando não geram o retorno necessário à sua amortização. Os tempos improdutivos dos profissionais constituem outro importante factor de despesa que pode ser minimizado. Ferramentas de cálculo Ao trabalhar com dados financeiros, é preciso atender a alguns detalhes, quando se pretendem calcular juros, percentagens e margens. Aqui ficam alguns apontamentos sobre este tema. Juros e descontos - Aparentemente o cálculo destes dois valores é idêntico, mas o cálculo dos juros obedece a critérios totalmente diferentes. O desconto obtémse aplicando a taxa sobre quantia em causa e somando o valor obtido. Se pretendemos fazer um desconto de 20% em € 100 e conservar a margem, temos que apresentar um preço de € 125, porque 20% sobre 125 são € 25, ficando o preço base intacto, ou seja, € 100. Muitas vezes, o cálculo é efectuado empiricamente (20% de 100 = 20) e ao efectuar o desconto sobre € 120 a margem fica reduzida, porque 20% de 120 é igual a 96 (120-24). Margem de lucro e marcação de preços - A margem é a diferença entre o valor de venda e o custo. Exemplo: Venda: 100 Custo: 80 Lucro: 20 Margem: 20% No entanto, se pretendermos aplicar uma margem de 20% a um custo de 80, não podemos somar apenas a margem, porque o valor de venda ficaria em 96 e a margem seria de apenas 16% (96 - 80 = 16). Deste modo, para ficar com uma margem de 20% o preço tem que ser de 100, aplicando 25% ao custo (25% de 80 = 20). Juros simples e juros compostos - Nos juros simples, a taxa aplicada incide apenas sobre o capital, não sendo remunerados os juros já incorporados. Exemplo: Capital: 100 Taxa de juro: 5%/mês Prazo: 2 meses Pagamento: no final do prazo Valor a pagar: 110 No entanto, é preciso ter em conta que as entidades financeiras calculam os juros compostos, o que daria no caso deste exemplo 110,25 (5 x 5% = 0,25).



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CONFERÊNCIA

Conferência Reparação Automóvel

Novos modelos de negócio em debate A AP COMUNICAÇÃO levou à Batalha doze pessoas experimentadas no pós-venda para discutir o que pode ser feito para inverter maus resultados nas empresas deste sector. As áreas abordadas nesta primeira Conferência de Reparação Automóvel foram a pintura, na parte da manhã e, à tarde, a mecânica e pneus.

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ual é a estrutura de custos de uma oficina de chapa e pintura? É a esta pergunta que se deve responder para conseguir mais rentabilidade da oficina. Foi esta a opinião partilhada pelos oradores do primeiro painel da Conferência de Reparação Automóvel, organizada pela AP COMUNICAÇÂO, editora que detém o JORNAL DAS OFICINAS. Embora com muitas variações sobre as percentagens de cada contribuidor para a estrutura de custos, as conclusões são as mesmas: o que importa mais é os recursos humanos e o menor custo numa operação de pintura automóvel é a tinta. E, assim sendo, porquê pedir mais desconto nos materiais? Ou melhor, porque não começar por melhorar a gestão dos recursos e a organização da oficina? Luís Santos mostrou os principais pontos que contribuem para a crise nas oficinas. Dos 14 motivos apresentados (ver caixa), apenas um deles não estava relacionado com o profissional de repintura automóvel. Tratava-se dos baixos níveis de ocupação, que o administrador da Impoeste já tinha dito que eram normais para o momento.

Estrutura de custos de uma operação de pintura, segundo a 3M, Dupont e Impoeste Tinta 5%

Consumíveis 3%

Peças 40%

Mão de Obra 52% Fonte: 3M

Repartição de valores na reparação Chapa e Pintura representa 40% do valor total das reparações 9% Materiais pintura 39% Mão de obra 52% Peças de carroçaria Fonte: DUPONT

10% Materiais

João Vieira, director da AP Comunicação, a entidade responsável pela organização da 1ª. Conferência da Reparação Automóvel

70% Mão-de-Obra

20% Margem

Fonte: IMPOESTE

“A crise está no conhecimento e competência dos donos e chefes de oficina. O problema está dentro de casa e não fora dela”, disse. Os produtos nunca estiveram tão baixos como hoje. Se isto não bastasse para ser uma das intervenções mais polémicas do dia - embora não tenha havido resposta de quem assistia - o administrador da Impoeste ainda falou de seguradoras. O preço indicado pelas ferramentas de orçamentação e pago pelas seguradoras, o maior cliente de uma oficina deste tipo, é justo e suficiente para garantir a viabilidade do negócio de chapa e pintura, disse. E deixou a plateia sem resposta quando perguntou: se a seguradora é o nosso maior parceiro de negócio, como é que olhamos para eles como inimigos? O argumento apresentado era sobejamente conhecido: os preços diferenciados. Muitas oficinas desta área aplicam preços diferenciados para seguradoras e outro tipo de clientes, com prejuízo das primeiras. “Há uma divergência de expectativas que pode pôr em causa o negócio”, concluiu. Depois, no período de perguntas e respostas, veio a única réplica sobre todas as afirmações de Luís Santos. Foi João Ribeiro, da J.A. Pontes, que se levantou para admitir que poderá haver um divórcio com as seguradoras. “Mas não posso aceitar acordos “leoninos”, em que um fica com a parte de leão. As seguradoras defendem-se bem”, disse. E lembrou a todos que não estava nenhuma seguradora presente. A solução? Organização, mais uma vez. “O que se faz numa oficina é trabalhar: o carro aparece e trabalha-se”, disse o administrador da Impoeste. “Por exemplo, ninguém sabe qual é o custo de mãode-obra para a pintura. O que se sabe é o preço a que ela se vende”. A Impoeste defende que um processo de reparação deve começar pela organização. Depois, é que se pode fazer uma orçamentação justa para dar lugar à reparação. Mas no final tem que haver con-


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Pontos principais que contribuem para a crise nas oficinas

“Aquilo que não se mede, não se conhece e o que não se conhece não é possível melhorar”, disse Mário Garrido, da Audatex

Luís Santos, da Impoeste, apresentou 14 pontos que explicam a actual crise nas oficinas. Apenas o primeiro iliba o reparador de responsabilidades. - Níveis baixos de ocupação; - Desperdícios de produtos; - Escolha incorrecta de processo de pintura; - Falta de adequação dos equipamentos utilizados; - Falta de articulação da secção de chapa e a de pintura; - Falta de capacidade de parceria (oficina-seguradora-fornecedor); - Falta de conhecimento específico em ferramentas de orçamentação; - Falta de organização do fluxo de produção oficinal; - Falta de objectivos e planeamento dos serviços oficinais; - Morosidade na recolha de informação de cor; - Repetição de serviços; - Ruptura de stocks; - Sobre-dimensionamento das estruturas técnicas e humanas; - Sub-dimensionamento das estruturas técnicas e humanas.

trolo. Este caminho desdobra-se em 17 outros processos, para os quais a Impoeste desenvolve soluções. Um exemplo de como confiam naquilo que dizem é negociar a rentabilidade da oficina na utilização das suas soluções. Medir, medir e medir Para Mário Garrido, que fez a primeira intervenção do dia, a rentabilidade está ligada à medição de todos os processos. “Aquilo que não se mede, não se conhece e o que não se conhece não é possível melhorar”, disse. Para ele, o problema não está tanto nos novos modelos de negócio, que era o que procurava debater em toda esta conferência. Passava mais por definir muito bem o quê e como fazer dentro de uma oficina. “Falei de novos negócios?”, perguntava. “Não, falei de atitudes e modelos já existentes. É preciso trabalhar em conjunto e isso é trabalhar com confiança”. O trabalho em parceria com as outras entidades existentes no mercado de reparação é o que torna viável o negócio de pintura automóvel. “Todos têm que ganhar”, defendeu. As plataformas de orçamentação distribuídas pela empresa que representou no evento, a Audatex, unem seis comunidades de operadores deste negócio: seguradoras, compradores de salvados, reparadores, redes de substituição de vidros, construtores e peritos. Todos estes operadores procuram baixar custos. Baixar custos e aumentar preços garante rentabilidade. A 3M de Portugal trouxe o Programa de Aumento de Rentabilidade, proposto pela marca de

Margarida Alves, do Cepra, falou do programa de certificação de competências já adquiridas para os reparadores

Os períodos de perguntas e respostas da conferência foram bastante concorridos e permitiram resolver algumas dúvidas

Cepra valoriza formação O Cepra trouxe a importância da formação na área de reparação automóvel. O projecto Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências adquiridas ao Longo da Vida é dos mais interessantes para quem já está no activo.

Vantagens para Empresas: - Aumenta a qualidade dos serviços executados - Rentabiliza o tempo de reparação - Transmite maior segurança e confiança aos clientes - Permite planear formação mais ajustada às necessidades reais dos seus profissionais - Facilita a gestão dos recursos humanos Vantagens para Profissionais: - Reflecte o êxito pessoal do profissional - Demonstra claramente as competências profissionais que detém - Incentiva a valorização individual através de formação personalizada

Luís Santos, da Impoeste, disse que a repintura automóvel é rentavél com os preços existentes consumíveis para oficinas. “O problema não está tanto em saber quanto é que custam os consumíveis, mas antes quanto custa uma reparação”, disse. O objectivo do programa é organizar uma oficina como se fosse uma oficina de montagem. Ou seja, tem que se conseguir rentabilidade em todos os processos, explicou Pedro Ganilho. Numa primeira fase, é feita uma auditoria aos produtos utilizados, aos processos e à própria equipa de trabalho. Depois, é feita uma proposta à oficina, decorrendo depois a formação da equipa em processos. A última fase é de acompanhamento ao trabalho já realizado. O objectivo é evitar que os colaboradores recuperem velhos hábitos. Mas para que as oficinas consigam tornar-se uma unidade de produção rentável, é necessário que a oficina mantenha o compromisso na mudança. Ter o equipamento correcto também conta, assim como o nível de envolvimento dos colaboradores. Mas nada disso é suficiente se não se conseguir medir a rentabilidade e os tempos de execução. Mas antes de chegar à reformulação de processos, é preciso definir espaços de produção. Talvez nenhuma área de reparação automóvel requeira tanto cuidado no desenho de espaços como a pintura. É, por exemplo, a única que tem um espaço próprio: a estufa. Na recepção começa a venda Mais do que definir o espaço próprio para cada actividade, o importante é pensar a oficina como área de negócio. E, PUB


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CONFERÊNCIA Quem coloca o betume: o ortopedista ou o dermatologista?

António Monsanto, da DuPont, mostrou como a repintura automóvel tem vindo a ter constantes actualizações tecnológicas por isso, Rogério Costa, da Cetrus, trouxe mais ideias para o desenvolvimento de negócio do que para organização de baias. “Hoje em dia, é preciso uma recepção interactiva. A oficina tem que propor serviços e o recepcionista tem que actuar como pivot deste negócio”, disse. “Nas recepções passam muitos trabalhos que não são feitos”. A recepção deve ter um perímetro próprio. É aí que devem ser feitas as ligações entre o perito e a oficina, explicou, dizendo que tem casos de peritos que até utilizam essas instalações para fazer os seus relatórios. O mesmo afirmou Manuel Monteiro, da DuPont Performance Coatings. “O segredo de uma oficina de pintura é apostar num bom serviço comercial de recepção”, disse. Depois, mostrou como as tintas estão a evoluir e de como esta profissão se está a tornar quase uma ciência. “Se é possível ler a cor através de uma equação, também é possível lê-la através de programas”. Os gauleses e os romanos Na guerra do pós-venda há gauleses e romanos. Os gauleses estão fragmentados, com organizações “sui generis”que espantam pela diversidade e capacidade de surpreender. Defendem a sua independência e pretendem ser organizados, mas não passam da intenção. Conhecem o terreno onde se movem como ninguém. São solitários e a sua maior arma é a imaginação. Os romanos têm uma política comercial agressiva e uma imagem forte e uniformizada. A localização dos seus pontos de ataque é muito bem estudada e resulta. Os seus preços são competitivos. Valem-se do efeito de grupo e são pouco imaginativos e sentimentais. A força da razão, traduzida pela orientação aos resultados, vence. Esta é a imagem de Paulo Cristovão, administrador da Pneubase, sobre o pósvenda nacional. É fácil identificar quem é quem. Os gauleses são as oficinas independentes; os romanos são os auto-centros e as redes de Fast Fit. Aparentemente, poderia pensar-se que

Uma das perguntas a ser colocadas ao primeiro painel da Conferência foi: é o chapeiro ou o pintor que deve colocar o betume? “Para mim, um chapeiro é um ortopedista e um pintor um dermatologista”, respondeu um colaborador da Renault Portugal. A comparação com o sector médico acabou com a discussão, até porque trazia mais uns dados. “Há-que fazer o trabalho em equipa. O carro tem é que sair como se tivesse sido acabado de comprar. Quem diz o que deve fazer cada um é o gestor da oficina”. A resposta parecia dada. Mas antes disso, muita tinta tinha corrido. Pedro Ganilho, da 3M de Portugal, disse que dependia do resultado da auditoria feita à oficina. “O nosso programa de aumento de produtividade não dá respostas simples. Procura é onde se pode melhorar”. A pergunta era tão pertinente que, durante a sua intervenção, Luís Santos, da Impoeste, aproveitou logo para dizer que os betumes devem ser aplicados pelos chapeiros porque a orçamentação é da sua responsabilidade. O administrador da Impoeste explicou que hoje o pintor coloca o betume, porque os compostos de poliéster o tornaram mais fácil de aplicar e evita assim as correcções finais do trabalho feito pelo chapeiro. E durante o segundo período de perguntas e respostas acrescentou: “Tecnicamente, deve ser o chapeiro a colocar betume. Mas se a análise disser que os custos do pintor a corrigir essa colocação são superiores, então deve ser o pintor a fazê-lo desde o início”. Rogério Santos, da Cetrus, contou que é do tempo em que o pintor era também chapeiro. “Mas hoje é impossível, a começar por questões de higiene e limpeza do ambiente de trabalho”. José António Baulau, na plateia, também deu o seu contributo para a discussão. “Na lei que regula o contrato colectivo de 2003, aparece a figura de técnico de reparação, que é multi-funcional”, disse o responsável da Filinto Mota. “Na Honda, onde fui director, não há funções separadas: há técnicos Honda com competências para os diversos trabalhos”.

Rogério Costa, da Cetrus: “A oficina tem que propor serviços e o recepcionista tem que actuar como pivot deste negócio”

O negócio das peças não é só as peças, disse Pedro Barros, da AZ Auto. É preciso apresentar soluções auto aos clientes

Ver para crer A apresentação da Cetrus trouxe um exemplo de uma oficina modelo, com as várias valências de pós-venda automóvel, mas também falou de uma estação de pintura rápida instalada na garagem do El Corte Inglés, em Lisboa. “Porque não em qualquer oficina?”, perguntou. Assim que referiu isto, fez-se logo ouvir um burburinho da plateia que mostrava a incredulidade de quem assistia. No final, quando foi passado o microfone para as perguntas e respostas, o assunto tinha que surgir. Depois de uma troca de palavras entre Rogério Santos e um colaborador da AutoJulicar, discutindo a possibilidade ou não de pintar num local tão inóspito, este último replicou: “Eu vou lá para ver!”.

Miguel Melo, da MCoutinho Peças, falou do negócio de distribuição de peças originais organizadas verticalmente para multimarca se tratava da única intervenção sobre pneus, dada a vocação da Pneubase. Mas minutos depois de se começar a ouvir a intervenção de Paulo Cristóvão, uma das mais cativantes de todo o dia, percebiase que se tratava de serviços rápidos. Olhando para um queijo onde se mostrava o valor do aftermarket por área de negócio, Cristóvão perguntava-se: qual é fatia do bolo a que tenho direito? “O meu negócio não são os pneus; estes são apenas uma das peças do automóvel que posso instalar”. O negócio em questão é o do automóvel. Por isso, ele queria mais fazer parte das 7.000 oficinas de reparação, do que dos 4.000 instaladores de pneus. “Mas o automóvel não é tudo. É preciso tratar do negócio como mobilidade. Passar do produto isoladamente para o produto mais serviço”, disse ele. Este aumento de rentabilidade só pode ser conseguido a partir do momento em que os reparadores olharem para dentro da sua casa. Os reparadores independentes foram apanhados de surpresa com as inovações tecnológicas e com novos canais de negócio que surgiram. Mas, além disso têm que contar também com uma nova tipologia de cliente. “Ele agora é indiferente, difícil e exigente”, disse Cristóvão. Procura sinais de qualidade: fiabilidade, responsabilidade, segurança, empatia e imagem. Assim, num novo modelo de negócio defendido pelo administrador da PneuBase, é preciso apostar na diversificação. “Esta, no fundo, é cada um fazer melhor o que sabe”, disse. De resto, o serviço ao cliente tem que ser excepcional, a mentalidade do gestor tem que estar direccionada para a vitória, apostar numa cultura do risco e passar uma imagem profissional diferenciadora. “Vão para casa e olhem para a vossa demonstração de resultados”, aconselhou. Já não há dois modelos de distribuição Na conferência debateu-se ainda as evoluções na área de distribuição de peças. Pedro Barros representou o sector independente, como director da AZ Auto. Miguel Melo esteve do lado das peças originais, como director da MCoutinho Peças.


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Paulo Cristóvão, da Pneubase. Porquê trabalhar só os pneus se estes são apenas uma das peças que o carro substitui? Este último resumiu a forma como ambos os canais de distribuição trabalham. As peças originais estão organizadas de forma vertical (marca a marca), ao passo que o mercado independente trabalha por famílias. “No primeiro caso, existe a garantia de ter a totalidade da gama de peças para determinada marca. No segundo, há uma abrangência para todas as gamas, muitas vezes com proveniências diferentes, mas pode faltar algum componente específico”. A MCoutinho junta o melhor dos dois mundos. Como trabalha com 27 marcas, pode ser tratado quase como um fornecedor multimarca. “Quando vamos a uma oficina temos a certeza para 95% dos casos de que temos as peças para o carro que lá está”, disse. Cada marca é trabalhada por um gestor de produto que absorve a cultura dessa marca. Na AZ Auto, trabalham-se todas as marcas automóveis indiferenciadamente. Mas o seu negócio actual não é apenas de peças. Com consciência de que a rentabilidade neste negócio aumenta na proporção do volume de negócio, a empresa começou a procurar outras fontes de rendimento. Hoje em dia, procura transformar o negócio de peças em soluções auto. Traduzindo, além da distribuição de peças, apresenta soluções para as oficinas, suporte técnico e formação e soluções de informação auto (é o representante da TecDoc). Do ponto de vista dos clientes, a AZ Auto aparece como um fornecedor global, que ajuda a ganhar rentabilidade, acesso á tecnologia automóvel e, mais importante que tudo, transmite confiança ao cliente. O futuro? Alberto Novais, da Fafediesel, trouxe à conferência a sua experiência na área de diesel. Começou por mostrar que, em Portugal, o parque cresceu para o dobro e os carros estão a rolar mais que em 2010. Além disso, o futuro dos automóveis ainda pode passar muito pelo diesel. Novais apresentou o super fuel-efficient diesel car: tratam-se de viaturas de gama média, com consumos inferiores a

Cerca de duas dezenas de participantes estiveram na 1ª. Conferência de Reparação Automóvel, realizada durante a ExpoAuto, na Batalha

As interpelações à mesa foram constantes. Os oradores debatiam-se para responder às questões colocadas

Júlio Magalhães veio mostrar como e porquê foi feito o rebranding da StatioMarché para Roady

O diesel ainda tem muito a dizer antes de chegarem outros sistemas de propulsão. Alberto Novais, da Fafediesel explicou 3 l/100km e emissões inferiores a 99 g CO2/km. Mas não se pense que isto signifique menos performance. Prevê-se que, em 2012, um motor de 1,3 litros do carro do futuro possa debitar 177 cv. Estas são oportunidades que a Fafediesel não deixa escapar. O seu negócio está cada vez mais direccionado para o cliente empresarial, que já é 70% da sua acti-

vidade. E, por isso, também está consciente das tendências de mercado. Uma delas é o recondicionamento. A Fafediesel está a tentar introduzir em Portugal o conceito Exchange da Bosch, de venda de sistemas recondicionados. Também Júlio Magalhães veio mostrar o novo modelo da ex-StationMarché, agora Roady.

Os dados da conferência - 5.600 viaturas de parque circulante - 60% do parque circulante tem entre 5 a 15 anos de idade - 27 marcas representam cinco milhões de referências - Há 3,1 oficinas para cada casa de peças - 7% das empresas de distribuição de peças representam 47% do negócio - Diesel cresceu de 15,9% do total em 2000 para 35,5% este ano

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O “Sortido Aliança” do pós-venda, segundo Dário Afonso: Várias tecnologias, vários serviços e diferentes modelos de negócio A Rede Roady usa o modelo centroauto, com loja e oficina integrados. A Loja tem como conceito o “Livre Serviço”. No entanto, sempre que assim o necessite ou deseje, o cliente poderá solicitar o aconselhamento ao Pessoal Especializado Roady, sempre disponível para o efeito. De forma a ir ao encontro das reais necessidades dos clientes, a Roady desenvolveu uma marca própria de nome ECAUTO, que abrange um número considerável de produtos de elevado consumo, como baterias, lubrificantes, Car Care, amortecedores, material de competição automóvel, entre outros. Já a Oficina Roady possui o melhor de dois mundos: elevada capacidade técnica e grande enfoque na rapidez de execução dos serviços prestados. Na Roady é possível fazer desde a mais simples mudança de óleo, à mais complexa operação de Serviço Técnico no Automóvel. Hoje, e de forma a comunicar claramente os tipos de Serviços que presta, a Roady definiu três grandes grupos de serviços a prestar: Tecnologia Auto, Mecânica Rápida e Electricidade Auto. Tudo isto sem marcação e com horários alargados, que vão ao encontro das necessidades de hoje dos consumidores. A rede de Centros-auto Roady é a única, em Portugal, que executa serviços técnicos de assistência auto ao fim de semana, como se de um dia normal de semana se tratasse. Também de futuro falou Dário Afonso, consultor da Auto Coach Managment. “O futuro do pós-venda será um Sortido Aliança”, disse. Afonso referiase às diversas tecnologias com que os reparadores terão que se debater daqui para a frente. Mas, além das tecnologias, os reparadores terão que se concentrar numa maior exigência de serviços. As necessidades de amanhã serão bastante mais complexas do que se espera. O técnico de pós-venda terá que ter formação comportamental, aprender em e-learning, lidar com ferramentas manuais e software de programação (não confundir com máquinas de diagnóstico), viver com a actualização da documentação técnica online e recorrer à assistência técnica online.


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NOTÍCIAS

Breves AUTO RABAL TAMBÉM COM FIAT Na dinâmica constante de criação de novos mercados, e para poder responder satisfatoriamente a estas necessidades, a Auto Rabal representa recentemente a marca Fiat e Fiat Profissional na venda de viaturas novas, peças e serviços para o distrito de Viana do Castelo, dispondo de uma horário alargado e adaptado às mais exigentes necessidades dos seus clientes, Segunda a Sexta das 8.30 às 19.30 e Sábados das 9.00 horas às 13.00, destinado aos serviços rápidos. Com uma equipa de pós-venda renovada, composta por cinco elementos na mecânica e electricidade e mais três na chapa e pintura, a Auto Rabal consegue assim oferecer um serviço de qualidade, mantendo os níveis de exigência preconizados pela marca.

PURIFICADOR AUTO

KING OZONO Já está disponível no mercado o novo purificador para automóveis ligeiros e pesados da marca King Ozono. Através deste simples aparelho, ligado ao isqueiro do automóvel, serão eliminados todos os maus cheiros dentro da viatura (inclusive tabaco). Este aparelho protege também os ocupantes do interior da viatura de virus e bactérias que podem ser contagiantes. Desse modo, a atmosfera dentro de um veículo será muito mais agradável.

Bernardo Ecenarro apresenta Aparelho e Verniz 2K O aparelho e o verniz 2K em formto spray estão concebidos para trabalhos de oficina que exijam rapidez e acabamentos de grande qualidade. Os sprays têm no seu interior um depósito que contém o catalisador e que quando se liberta, mesmo antes de se pintar, mistura-se com o produto principal - aparelho ou verniz - e fica pronto para se poder utilizar. Estes novos produtos foram desenvolvidos para aqueles trabalhos de oficina que exigem a máxima agilidade. Com este sistema evitase por um lado ter que efectuar as misturas do componente principal com o seu correspondente catalisador e dissolvente; e por outro lado não é necessária a pistola, sendo eliminados os tempos mortos na limpeza da mesma. Também é um produto adequado para os trabalhos profissionais que se devam efectuar fora da oficina ou inclusivamente em reparações particulares O Aparelho Acrílico HS 2K destaca-se pelo seu alto poder de cobertura e facilidade de lixagem. Adere directamente ao aço, galvanizado e alumínio. O Verniz Acrílico HS 2K destaca-se pela sua resistência aos riscos e às agressões externas, possui um alto brilho, rápida secagem e excelente nivelação. Como todo o catálogo de produto da empresa, o novo lançamento é fruto da intensa actividade em I+D da empresa e foi submetido a um rigoroso controle na sua fabricação e acabamento. Bernardo Ecenarro conta com a ISO 9001 que testemunha a qualidade na produção, instalação e serviço pós-venda, bem como a ISO 14001 que certifica a sua política ambiental.

AUTO SILVA

Formação ContiTech na Atlantic Parts A ContiTech esteve presente nas instalações da Atlantic Parts no passado dia 11 de Novembro para mais uma jornada de formação técnica com elevado interesse e presença de oficinas e lojas de peças. Conduzida pelo responsável técnico da ContiTech para a América do Sul, Eng.º Acir Silva, a mesma teve como temas principais abordados, o produto em si, a sua manipulação, o motor, dicas de segurança na instalação, causas de erro e precauções a tomar. Todos os assistentes nesta formação receberam um certificado de formação ContiTech que atesta a aprendizagem técnica recebida.

De Beer com cores de jantes catalogadas A marca de tintas para automóveis De Beer acaba de adicionar ao seu catálogo de cores Colour Box um catálogo de cores de jantes. Com esta nova ferramenta, os utilizadores de tintas De Beer podem repintar as jantes de automóveis e motos com as cores correctas, escolhidas por si e com produtos VOC cumpridores, nomeadamente tintas aquosas. Deste modo a De Beer, que é representada em Portugal pela Mota & Pimenta, proporciona mais uma importante contribuição para a repintura automóvel com produtos VOC cumpridores.

É PME LÍDER O IAPMEI distinguiu a Auto Silva Acessórios com o estatuto de PME Líder. A Auto Silva Acessórios existe desde 1976 em Portugal, tendo as suas raízes em Lourenço Marques (Maputo) – Moçambique desde 1966. Possui armazéns em Porto e Lisboa, e dispõe de mais de 35.000 referências de artigos, sendo conhecida nacionalmente pelos profissionais, pela variedade em peças e acessórios para motor.

MONROE VOLTA ÀS CORRIDAS A Monroe vai voltar a apoiar o Campeonato do Mundo de carros de Turismo WTCC em 2010. Deste modo a marca Monroe vai poder incrementar a sua notoriedade junto de um público alvo muito importante, que se traduz nos milhões de espectadores que acompanham este Campeonato na TV e nas pistas, que incluem o Autódromo do Algarve, a 4 de Julho. A Monroe vai também voltar a ter tendas VIP nos paddocks, com material de merchandising e novos incentivos para os seus clientes.

AudaPad cresce pelas mãos da Audatex

Ano novo,

vida nova para o afermarket!

Em 2010 a Blue Print apresenta o seu novo catálogo e surpreendentes soluções para o aftermarket. Janeiro marcará um novo ano para a Blue Print. Portugal e Espanha conhecerão o novo catálogo, cujo principal foco estará nos veículos Japoneses e Coreanos assim como nos mais recentes modelos asiáticos - Toyota Urban Cruiser, Nissan Pixo, Kia Soul entre outros. Uma nova categoria foi criada de forma a simplificar a pesquisa de componentes para o sistema de controlo e gestão de motor. Até agora listados em mais de uma categoria do catálogo online, estes componentes estavam ora num lugar ora noutro, dependendo da sua localização no veículo e/ou do uso específico dos mesmos. Porém, o grande benefício do novo catálogo advém do alargamento da estratégia de pesquisa e desenvolvimento de produto. Ou seja, novas e recentes aplicações europeias aparecerão catalogadas lado a lado com os veículos asiáticos. Filtros e travagem para veículos como o Alfa Mito, Opel Insígnia e o Renault Megane assim como tantos outros serão já uma realidade em 2010. Modelos europeus que partilham a sua plataforma e/ou motor com os “primos” asiáticos, como é o caso do Renault Modus, Citroen C1 ou ainda o Smart ForFour foram, também, contemplados. Já as marcas Americanas voltam a marcar presença em 2010 e de forma mais abrangente.

A Audatex tem vindo a reforçar a aposta na melhoria contínua da sua solução AudaPad, o standard de mercado para a orçamentação de reparação automóvel. Desde o início do ano que a Audatex tem vindo a aperfeiçoar o AudaPad, de forma a optimizar o fluxo operacional dos agentes que utilizam a solução. De entre as várias melhorias introduzidas destacam-se: “alertas” que indicam ao utilizador quando é mais vantajosa a substituição de uma peça, em vez da sua reparação; optimização dos tempos globais das operações de mão-de-obra, sempre que se utilizam peças correlacionadas; optimização de peças, sempre que essas já se encontrem englobadas num bloco predefinido e seleccionado; rápida identificação do tipo de materiais por distinção de cores (chapa, aço de alta resistência, alumínio e plásticos); e actualização constante e automática do Sistema, com agendamento semanal, pré-alertas e notas de lançamento (AudaUpdate). “A abrangência e profundidade da Base de Dados técnica da Audatex, associada a uma ferramenta de navegação gráfica de última geração, são garantias de rigor e transparência. Sabemos que oito em cada dez orçamentos de reparação automóvel, em Portugal, são realizados com o sistema Audatex”, acrescenta Mário Garrido.



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Breves GAMA AUMENTADA NA CIVIPARTS A Civiparts, empresa especializada em peças para veículos pesados, aumentou a sua gama de peças de motor. Para motores MAN passou a estar disponível novos jogos de segmentos, jogos de bronzes de apoio, jogoe de bronzes de biela e cambotas. Para o motores Volvo a Civiparts disponibiliza jogos de juntas completos, juntas de conversão e juntas de descarbonização.

VELAS BOSCH NO CARRO DO ANO Eleito como carro do ano, o Opel Insignia utiliza nos seus novos motores Ecotec de 4 cilindros de alta prestação as velas Bosch. Estas velas, referência FQR 8 LEU 2, que são primeiro equipamento no Opel Insignia, ajudam aos baixos consumos bem como a reduzir as emissões de gases nocivos. Refira-se também que os primeiros modelos da nova Classe E da Mercedes surgem também equipados com as novas velas YR 7 MPP 33 de duplo platinado, que estão montados em diversas versões da gama.

VENEPORTE ESTEVE NA EQUIPAUTO A Veneporte marcou presença na EquipAuto 2009, importante Exposição Internacional associada ao sector Automóvel, que decorreu entre os dias 13 e 18 de Outubro de 2009, no Parque de Exposições Paris-Nord, França. No evento estiveram presentes os principais fabricantes e os maiores grupos de distribuição da Europa, do sector.

CAMPANHA

TENG TOOLS A Montenegro Fernandes, está a levar a efeito uma campanha de Natal. Esta campanha em época festiva, consiste na oferta de uma bicicleta na aquisição do Pack Natal Teng Tools.

NOVO CATÁLOGO FAE A FAE já disponibilizou através dos seus distribuição o novo catálogo de sondas lambda. Neste catálogo está disponível toda a gama de produtos ao nível das sondas lambda que a Fae tem disponíevis para o aftermarket. Os produtos da Fae, incluíndo os deste catálogo, estão também disponíveis no TecDoc.

Sarraipa apresenta

Rebocadores

nova gama Fein/Grit

definiram actuação futura

No seguimento da tradição da estreita relação entre a Sarraipa e os seus parceiros de negócio, decorreu no passado dia 24 de Outubro, a apresentação oficial da nova gama de produtos Fein/Grit, ferramentas eléctricas para tratamento de superfícies em PVC, Madeira, Metal e Aço Inoxidável. O evento realizou-se nas instalações da Sarraipa, na Barosa – Leiria e contou com a presença de um grande número de profissionais do sector de máquinas e equipamentos industriais. Esta realização contextualiza-se num momento de consolidação entre a forte notoriedade da marca Fein como resposta às necessidades técnicas e comerciais dos clientes Sarraipa. Realizada num pano de fundo com uma envolvente de um cenário de aventura e adrenalina, acelerou-se na pista de Karting Euroindy na Batalha, provando, mais uma vez, a relação existente de amizade entre a Sarraipa e os seus parceiros.

Os Rebocadores reunidos na Mealhada no passado dia 7 de Novembro, votaram por unanimidade e aclamação uma moção de censura ao comportamento de uma empresa de assistência em viagem, que mau grado se tenha comprometido a rever as tarifas no final do ano de 2008, não o efectuou, segundo aqueles. De acordo com a moção, irá ser solicitada uma reunião à Administração dessa empresa. Caso não sejam recebidos no prazo de duas semanas ou não cheguem a um acordo que passará pela revisão das tarifas no prazo de um mês, os Rebocadores deixarão de trabalhar para essa empresa de assistência a partir do próximo dia 23 de Dezembro. Igualmente foi censurada a falta de resposta por parte do Governo a variadíssimas questões, algumas delas, como os tempos de condução e repouso, prometidas para há mais de um ano. Refirase, que nunca tinham estado tantos rebocadores juntos, excepção feita quando pararam em Junho de 2008.

Stand Barata lança em exclusivo Friesen

Fiat com descontos até final do ano A Fiat está a oferecer aos seus clientes descontos na reparação e manutenção até ao final do ano. O gesto decorre da celebração dos 80 anos da Fiat em Portugal. Uma das acções é a oferta de Vale de Descontos de 80€ em Manutenções e Reparações, Linha de Acessórios e de Merchandising Fiat e Contratos de Manutenção. A Fiat também está a atribuir um desconto de 25% na gama Cinturato da Pirelli. Todos os pneus da Gama Cinturato têm a assinatura Ecoimpact, que representa a redução de consumos, a ausência de químicos poluentes na composição da borracha e a maior durabilidade alcançada. É também possível adquirir um extensão de garantia para mais um ano ou 160 mil quilómetros por 150€ c/IVA, quando antes era 166 euros. A oferta é apenas para os modelos 500, Grande Punto, Panda ou Doblò. A Fiat tem ainda um sistema mãos-livres da Meta System, com tecnologia Bluetooth por 159 euros (IVA incluído) e montagem. Outra oferta é a montagem de sensores de estacionamento por 149 euros (IVA incluído). Os sensores de estacionamento Meta System, sensíveis e precisos, facilitam o estacionamento e garantem a máxima segurança na condução.

RECTIFICAÇÃO No texto sobre o mercado de baterias, publicado na página 53, da edição nº 48 do Jornal das Oficinas, referente ao mês de Novembro de 2009, foi escrito erradamente que as marcas Tudor e Fulmen pertencem ao grupo Johson Controls. As referidas marcas pertencem sim ao Grupo Exide Technologies, que conta com mais quatro marcas: Exide, Centra, Deta e Sonnak. Quanto ao Grupo Johson Controls, tem as marcas: Varta, Óptima, LHT e Heliar. As nossas desculpas às empresas visadas.

O Stand Barata, empresa do grupo AutoSueco, lança em exclusivo a marca alemã Friesen. Esta gama completa de alternadores e motores de arranque recondicionados, alarga a sua oferta de peças para automóveis na gama eléctrica. As actuais preocupações com ambiente e com o estado da conjuntura actual leva a que os consumidores se preocupem cada vez mais em aliar à poupança um comportamento ambientalmente responsável. As peças recondiconadas representam assim a melhor solução, pois para além de aliarem o factor económico à preocupação com a preservação do meio ambiente, permitem a reutilização da peça acertada à viatura. A abrangência da marca Friesen, vai até aproximadamente 98% de cobertura do mercado de veículos europeus, japonês e coreanos, tendo disponíveis cerca de 2.600 referências. É utilizada a mesma tecnologia de produção e standards de qualidade que os empregues nos componentes 100% novos de forma a garantir a alta qualidade e confiabilidade, sempre em conformidade com as especificações dos fabricantes de veículos.

Quentes e Boas! A Blue Print decidiu surpreender os seus distribuidores e no mês de Novembro pela altura do São Martinho expediu castanhas. Durante 3 dias do mês de Novembro a Blue Print viveu momentos realmente divertidos. A compra de umas poucas centenas de castanhas e respectivo embalamento proporcionaram a toda a equipa viver dias fora do comum. Reuniram-se alguns elementos da equipa, não à volta da fogueira como é habitual no São Martinho mas à volta da bancada, e criou-se uma linha de montagem para o respectivo envio das castanhas. Todo o trabalho teve o seu reconhecimento através de chamadas de agradecimento por parte dos distribuidores, magustos ao balcão e risadas de contentamento de todos.

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Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.

Performance Driven


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NOTÍCIAS Eticadata presente na 13ª FIC

Formação Técnica SKF "Manutenção da Distribuição"

A eticadata software, empresa portuguesa de desenvolvimento de software de gestão, que actua no mercado há 20 anos, e cujo desempenho e modelo de gestão merecem a certificação dos melhores referenciais de qualidade como o NP EN ISO 9001 (2000), apresentou na 13ª FIC – Feira Internacional de Cabo Verde, que decorreu na Cidade do Mindelo de 18 a 22 de Novembro, o ERP V9 que se encontra 100% adaptado à realidade fiscal de Cabo Verde. O ERP eticadata V9 resultou de uma grande aposta da eticadata software no desenvolvimento de soluções mais flexíveis e robustas para as organizações. Na concepção desta nova versão, está bem patente a forte aposta eticadata em desenvolver uma solução inovadora e bem adaptada à realidade das organizações onde foi privilegiada a segurança, integração, extensibilidade, riqueza funcional, automatismo, especialização de funções e a operacionalidade do software, nunca descurando aquele que sempre um factor diferenciador desta software house, o facto de o ser o software mais intuitivo do mercado. Novas funcionalidades comuns a todos os módulos e interfaces gráficos renovados, onde a harmonia e a facilidade de acesso à informação foram a principal preocupação, permitem que o utilizador da V9 se sinta identificado com o software. A nova plataforma dispõe agora de mais e melhores mecanismos de customização que permitem adaptar o sofware às necessidades de cada organização. A automatização de processos, partilha de informação entre todos os módulos e a pré-definição de fluxos de documentos a par da personalização por utilizador são apenas algumas das características que vão ser certamente uma mais valia para esta nova versão.

Englobado no "Garage Project", o programa SKF desenvolvido especialmente a pensar nos profissionais de mecânica que dão preferência à marca e entendem a importância da escolha duma marca de qualidade de Primeiro Equipamento, a SKF em Parceria com os seus Distribuidores SKF Auto, proporcionou um curso de formação para oficinas sobre “A Manutenção da Distribuição”. A formação foi ministrada em parceria com a empresa Autotecnic 2000, especialistas em formação técnica para o mercado automóvel. Trata-se dum curso teóricopráctico, com demonstrações inloco num motor AGR do Grupo VAG especificamente preparado para poder levar a cabo uma formação adequada e efectiva para todos os participantes. O curso é ministrado por um dos especialistas técnicos da empresa Autotecnic 2000, com ampla e comprovada experiência no campo da formação técnica, e perfeitos conhecedores das últimas tecnologias e da problemática actual da oficina. Durante a formação, com duração de 5 horas, entregou-se documentação específica do módulo de formação a cada um dos participantes. Foram efectuadas recentemente duas acções de formação apoiadas pelos distribuidores SKF - Europeças e AD Logistics. As formações foram ministradas a Centros Precision e oficinas clientes da Orcopeças, respectivamente. Os interessados em futuras acções de formação ou produtos SKF deverão contactar um Distribuidor SKF ou os Gestores de Conta SKF Francisco Teixeira (Lisboa) Tlm. 912522583 e José Oliveira (Porto) Tlm. 917205181.

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Breves OPEL ASTRA COM SUSPENSÃO ZF

CDC

A última geração do Opel Astra será equipada com a suspensão ZF de controlo electrónico CDC (Continuous Damping Control), que permite adaptar o amortecimento a todas as situações de condução e ao estilo de condução escolhido pelo condutor. A suspensão está equipada com uma unidade de controlo electrónica, que faz as gestão dos dados enviados por vários sensores (estado da via, velocidade instantânea do veículo, reacções do condutor, etc.), calculando a cada 5 milissegundos a carga de cada amortecedor e a posição da válvula repartidora, que adapta cada amortecedor individualmente às necessidades do momento. Se o condutor escolher a opção FlexRide para o seu novo Opel Astra, poderá ainda seleccionar o estilo de condução preferido - desportivo ou confortável - através de um botão de comando existente no painel de instrumentos. Para conseguir essa adaptação da suspensão, o sistema CDC está ligado aos restantes sistemas do veículo que determinam o seu comportamento.

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Breves BLOCOS DE LIXAR COM ASPIRAÇÃO A marca Festool lançou no mercado blocos de lixar manuais com aspiração integrada, que podem ligar-se a um sistema móvel de aspiração. O objectivo desta inovação é permitir manter a superfície de trabalho e o ambiente da oficina isentos de poeiras, tal como acontece com as lixadeiras equipadas de sistemas de aspiração e discos furados. Por outro lado, a aspiração das partículas através do bloco impede que a lixa fique saturada de resíduos, permitindo maior rapidez de lixagem e maior duração do abrasivo. Nos novos blocos fornecidos pela Festool, o adaptador do tubo de aspiração permite regular a potência desta, de acordo com o serviço efectuado. O cantos dos novos blocos são também arredondados, para evitar danificar a superfície que se está a lixar, o que evita retoques na pintura.

1º ANIVERSÁRIO DA ADL ESPANHA - BLUE PRINT Um ano após se ter estabelecido no mercado espanhol, a empresa ADL España - Blue Print e a sua equipa, liderada por Luis Castellanos, alcançaram os resultados pretendidos e criaram raízes no país vizinho. Dentre esses objectivos atingidos, está a plena aceitação das peças alternativas asiáticas e americanas pelo mercado, a consolidação da empresa de da sua equipa a todos os níveis, o fortalecimento da marca Blue Print e a performance económica excelente. Para esse sucesso, muito contribuiu a estratégia de garantir a máxima disponibilidade do produto, a sua distribuição eficiente e a rapidez na apresentação de peças de substituição para modelos recentes (mais de 1.500 novas referências). A adesão da empresa à plataforma electrónica Tec Doc também contribuiu de forma decisiva para facilitar os contactos dos clientes com a ADL España e assim potenciar as trocas comerciais entre eles.

ELEVADORES DE VIDRO

LEMFORDER O novo catálogo de elevadores de vidros da Lemforder 2009/10 foi apresentado pela ZF Trading Ibérica, havendo a registar 275 novas referências. Para que os utilizadores possam dispor da máxima informação e organizar melhor os seus pedidos, foi incluída no final um lista das novas referência, logo antes da tabela de referências cruzadas com o equipamento original (OE). Segundo a ZF Trading Ibérica, este novo catálogo Lemforder insere-se no esforço da empresa para oferecer sempre que possível peças originais.

NOTÍCIAS “Nova” Glassdrive em Vendas Novas

ContiTech lança nova ferramenta universal

A rede Glassdrive continua a sua expansão e consequente proximidade aos seus clientes. O centro mais recente abriu na cidade de Vendas Novas e corresponde aos objectivos de crescimento e expansão da empresa Rosado Vidros que já tem dois centros Glassdrive, um em Ponte de Sôr e outro em Abrantes. Com uma área de 200m2 e localizado na zona industrial de Vendas Novas e totalmente equipado para a substituição e reparação de vidro automóvel, neste centro já foram aplicados as normas da nova identidade corporativa da Glassdrive que consiste num restyling e rejuvenescimento da imagem da rede líder em Portugal.

Fábrica Sika recebe “Ford Q1 Award” A Ford premiou a equipa Sika, da unidade fabril de Zurique, com o desejado prémio para fornecedores – “Q1 Award”, que manifesta alta qualidade na produção e serviço. A Ford, representada por Ugur Türköz, gerente de compras e assistência técnica, entregou o prémio a 18 de Junho no Centro de Tecnologia Sika, em Zurique, na Suíça. Com o apoio da área de Investigação & Desenvolvimento, assim como da Divisão Automotive, a fábrica de Zurique foi capaz de satisfazer as mais elevadas exigências da Ford, no que respeita à qualidade e ao serviço. Este prémio representa um sinal importante para a Sika pela sua cooperação global com a Ford. “O prémio Q1 da Ford é muito desejado, globalmente respeitado e uma honra para nós. Ele reconhece as realizações de cada empregado, é a prova da cooperação transparente entre a Ford e a Sika, e é uma grande motivação para futuras parcerias”, afirmou o director da fábrica Sika, Joachim Feinle. “

Nissan NV200 eleito Furgão do Ano 2010 O Nissan NV200, o novo furgão global da Nissan, foi distinguido com o International Van of the Year (IVoY) 2010 – Furgão Internacional do Ano 2010 – por um júri composto por 23 jornalistas Europeus especializados, representando um número de leitores superior a mais de meio milhão de utilizadores de veículos comerciais. O Júri ficou particularmente impressionado pelo facto da Nissan ter criado um veículo comercial ligeiro compacto que estabelece novos padrões em termos de espaço interior em relação às suas dimensões exteriores. O NV200 ultrapassa verdadeiramente o seu segmento, com dimensões exteriores comparáveis a um comercial ligeiro e uma capacidade de carga de classe superior. Com os seus 4,4m de comprimento, 1,86m de altura e 1,69m de largura oferece um enorme espaço de carga. O acondicionamento inteligente proporciona um espaço de carga de mais de 2m em comprimento, suficiente para transportar duas euro-paletes simultaneamente. Com o piso de carga mais baixo na sua categoria, a apenas 524mm, o “cubo de carga” do Nissan NV200 oferece um volume de carga de 4,2m3, perto de 25 por cento superior à média da concorrência, ou seja, quase 1 m3 adicional. O NV200 encontra-se disponível na Europa nas versões Van e Combi e a partir de 2010 um veículo de passageiros irá juntar-se ao alinhamento da gama.

Para garantir uma montagem segura, a ContiTech lançará no mercado, na Primavera de 2010, uma nova ferramenta universal para a montagem de correias dentadas trapezoidais elásticas. Com o CONTI UNITOOL ELAST a empresa oferece às oficinas uma prática solução de montagem para todas as correias dentadas trapezoidais elásticas. Assim, as oficinas poupam dinheiro: se até aqui tiveram que comprar para diversos veículos, para os quais não existe nenhum ELAST TOOL KIT com ferramenta descartável, ferramentas caras ao fabricante do veículo, com o CONTI UNI-TOOL ELAST têm logo a ferramenta certa de aplicação universal à mão. Em mais de 97 por cento de todas as aplicações automóveis nas quais são utilizadas correias dentadas trapezoidais elásticas, estas podem ser rápida, simples e profissionalmente montadas com o novo CONTI UNI-TOOL ELAST. A nova ferramenta também permite a desmontagem da correia velha. As transmissões por correia com correias dentadas trapezoidais elásticas não têm tensores de correia. Por isso, na grande maioria dos casos os mecânicos de automóveis precisam obrigatoriamente de uma ferramenta de montagem especial. A mesma estica a correia na montagem colocando-a com uma determinada tensão prévia nas polias. A correia mantém então automaticamente a sua tensão. Outras ferramentas universais ou métodos de montagem podem danificar a correia, afectar a sua vida de funcionamento ou até levar a ferimentos. O CONTI UNI-TOOL ELAST estará à venda no comércio especializado, juntamente com instruções pormenorizadas, no início de 2010.

Bosch

Novas baterias para pesados e motociclos A Bosch iniciou a comercialização de dois novos programas de baterias, destinados a responder às exigências especiais dos veículos pesados e motociclos. Para os primeiros oferece três novas linhas de baterias T5, T4 e T3 concebidas para suportar as diferentes cargas a que são submetidas durante o serviço deste tipo de veículos. As baterias T5 da Bosch foram desenvolvidas para veículos pesados com uma grande necessidade de consumo de energia, devido a estarem equipados com vários acessórios eléctricos, como por exemplo, camiões de longo curso com cabina de dormir, autocarros de grandes percursos e carros de bombeiros. Comparativamente às baterias tradicionais até agora utilizadas nestes veículos, as baterias T5 oferecem até 30% mais de vida útil. Com as novas M4 e M6 a Bosch renova a sua gama de baterias para motos, especialmente robustas, concebidas especificamente para o duro serviço dos motociclos. As baterias M6 dispõem de tecnologia AGM de última geração e são seguras contra derrames, muito resistentes às vibrações e não necessitam de qualquer tipo de manutenção. O elevado valor eléctrico nos arranques a frio e a sua grande capacidade adaptam-se às necessidades das motos que estão expostas a cargas extremas, como por exemplo, os modelos de Enduro ou de Moto Cross.

Auto Sueco

Grupo adquire Arrábida Peças

O Grupo Auto Sueco adquiriu a Arrábida Peças, o maior retalhista de peças no aftermarket da área do grande Porto. O negócio abrange 100% do capital da Arrábida Peças, com um esforço de investimento de 1 milhão de euros. Com esta aquisição, a Auto Sueco pretende elevar a qualidade das suas soluções e contribuir para o aumento da satisfação dos seus parceiros e clientes. A Arrábida Peças foi criada em 1997, sendo especializada na gama de carroçaria e mecânica para viaturas ligeiras. No ano passado atingiu um volume de negócios de cerca de 2,6 milhões de euros. Possui instalações próprias no Porto, com uma área de implantação próxima dos 1.000m2, emprega 19 colaboradores e conta com mais de 900 clientes. “Este é mais um passo na concretização da estratégia do Grupo Auto Sueco neste mercado”, afirma Francisco Ramos do Grupo Auto Sueco. “Estamos confiantes que esta aquisição dará frutos a muito curto prazo”, acrescenta.


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NOTÍCIAS Auto Rabal promove Jornada de Negócios

O Kartódromo de Viana do Castelo foi o palco escolhido para mais uma iniciativa da Auto Rabal, mas desta vez ao volante e com muita adrenalina. Estiveram presentes mais de 50 convidados, entre Oficinas Multimarca, Empresas de Acessórios e Peças Auto no distrito de Viana do Castelo, representantes da Ford Lusitana e da BP/Castrol.

O evento terminou com um almoço, onde foram abordados temas como a campanha de peças Ford que está a decorrer até ao final do ano, uma breve formação da BP/Castrol sobre as especificidades dos lubrificantes para automóveis, e finalmente uma conversa informal sobre o Homem que projectou as condições económicas ideias para criar a classe média americana no início do séc. XX: Henry Ford. Num mercado difícil, onde a concorrência é forte, a Auto Rabal conseguiu aumentar no último ano o seu volume de venda de peças para o exterior, o que foi considerado

pelos responsáveis desta empresa como um saldo muito positivo, atendendo à difícil situação económica que o mercado automóvel atravessa no nosso pais. Para melhor superar estas contrariedades, e para melhor ajudar a dinamizar o negócio de peças para o exterior, a Auto Rabal conta com o Programa de Peças da Ford - Parts Plus. Com o Parts Plus - programa dedicado às vendas para o exterior, a Auto Rabal consegue garantir uma melhor capacidade de prestação de serviços, satisfazendo as necessidades dos seus clientes e premiando aqueles que lhe são mais fiéis.

TRW Automotive Portugal lança filtros Mecafilter A TRW Automotive Portugal acaba de anunciar que vai comercializar no mercado nacional a gama de filtros Mecafilter. São cerca de 2.100 referências, com uma ampla cobertura de aplicações europeias e asiáticas, que se distribuem por quatro tipos de filtros: de combustível (diesel e gasolina), de habitáculo, de óleo e de ar. A rede de distribuição da TRW Automotive Portugal também beneficiará das excelentes ferramentas de apoio à venda que a Mecafilter disponibiliza, nomeadamente, um catálogo disponível online em www.mecafilter.com, que também existe

nas versões em CD e papel, posters e brochuras. A marca também é um fornecedor classe A do Tecdoc, pela qualidade da informação fornecida. Parte do grupo internacional Solaufil, a Mecafilter está presente como equipamento original nas principais marcas de veículos, tais como, Audi, BMW, Citroën, Mercedes, Peugeot e Renault. A Mecafilter possui fábricas próprias em França e na Tunísia e todos os filtros destinados ao mercado de pós-venda estão classificados como peças de substituição originais ou equivalentes à origem. Para se manter na linha da frente

da inovação e acompanhar a evolução tecnológica dos veículos, a Mecafilter possui laboratórios próprios onde são efectuados diversos ensaios e a equipa de investigação e desenvolvimento apresenta, em média, cerca de 150 novas referências por ano. Assim, a Mecafilter garante um produto original, com qualidade irrepreensível, a um preço competitivo.

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Breves NOVO LUBRIFICANTE CEPSA PARA PESADOS O novo óleo de motor lançado pela Cepsa - Eurotech Ms 15W40 - visa responder às necessidades dos motores diesel de grandes dimensões da última geração. Este lubrificante é de aplicação universal e de tecnologia sintética, estudado para superar as exigências dos motores Euro V e VI, sendo igualmente indicado para motores anteriores, cumprindo as novas normas de qualidade ACEA E9-08 e API CJ-4. Uma das principais características do novo óleo da Cepsa é o seu baixo teor de cinzas, fósforo e enxofre (Mid SAPS), minimizando a acumulação de partículas nos filtros e evitando a degradação dos sistemas de póstratamento de gases de escape. Em termos de aditivos de protecção do motor, o novo óleo garante baixo nível de formação de ácidos e elimina os depósitos, permitindo manter o motor em perfeito estado de funcionamento. Indispensável nos modelos equipados com filtros de partículas (DPF/FAP), este novo óleo da Cepsa é indicado para qualquer motor diesel de veículos pesados, incluindo tractores e máquinas de construção.

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Breves GPS BECKER PARA VEÍCULOS INDUSTRIAIS O aparelho de navegação portátil Becker Truck foi apresentado recentemente pela marca Becker, tratando-se do primeiro GPS especificamente estudado para veículos comerciais, muito embora possa ser utilizado com vantagem noutros veículos, de bicicleta e até a pé. A grande novidade desde navegador para os condutores de camiões, autocarros internacionais e autocaravanas consiste no facto de poderem escolher o melhor itinerário logo à primeira tentativa, pois o programa do navegador inclui dados importantes para veículos de grande gabarito, tais como a altura total, largura total, comprimento total, peso máximo, nº de eixos, reboque e tipo de carga (pesada, inflamável, perigosa). Evita-se assim a despesa e a perda de tempo de ter que dar a volta e escolher outro caminho. Além disso, o novo Becker Truck calcula automaticamente o itinerário, quando o condutor pronuncia o nome da cidade, rua e nº da porta, possuindo um comando à distância giratório, muito útil nos veículos industriais, devido à amplitude do posto de condução. Por outro lado, a cartografia do novo GPS da Becker tem representações tridimensionais das principais cidades europeias, do Leste da Europa e Rússia, assim como de vales e montanhas, dispondo de um grande número de pontos de interesse para profissionais do volante (estações de serviço, parques de estacionamento para pesados, postos de abastecimento, áreas de repouso/serviço, etc.). Em termos de apoio à condução, o novo Becker Truck possui indicação de pontos perigosos no trajecto (curvas apertadas, sortes subidas/descidas, etc.), assim como a melhor faixa da via para circular em cada roço de estrada.

CATÁLOGO FEBI PARA COMERCIAIS LIGEIROS A política de desenvolvimento da Febi assenta na apresentação constante de novidades e no apoio aos seus distribuidores. O novo Catálogo 2009 para comerciais ligeiros foi apresentado por este fornecedor de peças de origem, incluindo um total de 9.000 referências, que cobrem a totalidade das marcas de veículos do parque de comerciais ligeiros, um nicho de mercado que se tem revelado bastante dinâmico no mercado independente. Para a Febi, o objectivo principal deste novo catálogo é proporcionar aos operadores do mercado uma ferramenta eficiente, pois o crescimento em situações de incerteza implica repostas melhores a mais rápidas às necessidades do mercado.

NOTÍCIAS TRW Automotive Portugal

Petrodisel e Lisnova

distribui correias Goodyear

ampliam instalações

No seguimento a sua política de expansão da sua oferta de produtos, a TRW Automotive Portugal acaba de anunciar que vai passar a distribuir as correias com a marca Goodyear no mercado nacional. Com esta nova gama de correias, a TRW Automotive Portugal assegura uma ampla cobertura do parque automóvel europeu, tanto em veículos ligeiros como em industriais, disponibilizando cerca de 2000 referências distribuídas por correias trapezoidais, correias estriadas e correias de distribuição. A Goodyear Engineered Products (EP) é uma marca exclusiva da Veyance Technologies desde 2007. A marca Goodyear EP oferece uma vasta gama de correias de elevada qualidade que respondem às necessidades dos motores cada vez mais potentes, tanto em aplicações industriais como nos veículos automóveis. Todas as correias Goodyear cumprem e muitas vezes excedem todas as especificações dos fabricantes dos veículos. As correias Goodyear EP são produzidas utilizando tecnologia avançada e os mais modernos materiais, nomeadamente borracha EPDM e CR. Para apoiar o lançamento desta gama a TRW Automotive disponibiliza à sua rede de distribuição um catálogo electrónico muito completo, que inclui também informação técnica sobre os principais problemas que podem surgir nas correias e instruções de afinação da tensão das correias.

A Petrodisel e a Lisnova estão a ampliar as suas instalações, na Calçada das Lages, perto da Av. Afonso III, em Lisboa. Visando um melhor atendimento e prosseguindo no desenvolvimento das suas actividades ao longo de mais de 35 anos, este novo espaço permitirá responder com maior rapidez e eficiência às exigências dos seus clientes. Com aumento de referências e quantidade de peças em stock, a Petrodisel e a Lisnova reforçam a sua capacidade de satisfação pronta e eficaz das necessidades dos seus clientes através de uma equipa de profissionais competentes e uma gama de produtos mais alargada e diversificada.

CS Peças Auto lança lâmpadas Ring Xenonmax A nova gama de lâmpadas Ring Xenonmax lançada pela CS Peças Auto, destaca-se pela grande luminosidade proporcionada e melhor reflexão da luz nos sinais e marcas rodoviárias. A visibilidade de objectos é melhorada à distância de 75 metros e a linha extensa tem cobertura de aplicações H1, H4, H7, HB3, HB4, H11. A ponta da lâmpada é prateada para um visual estilizado nas aplicações H4, H7, HB4 e H11. Por detrás do lançamento desta nova lâmpada, existem numerosos melhoramentos, como: a produção de um filamento especial, preciso e calculado através de programas informáticos complexos; tratamento especial do cristal de quartzo para bloquear os raios ultra violeta e utilização de gases mais nobres, como o xénon. De acordo com dados fornecidos pela marca, esta nova lâmpada permite incrementar a visibilidade nocturna em estrada, contribuindo assim para o aumento da segurança rodoviária. De salientar que esta lâmpada está homologada para utilização em toda a Europa.

Bosch Car Service lança nova campanha Durante todo o mês de Novembro e a nível nacional, as oficinas Bosch Car Service ofereceram aos seus clientes 30% de desconto em Pastilhas e Discos de Travão, Lâmpadas e Escovas Limpa-pára-brisas Bosch e ainda um teste à bateria e ao alternador do automóvel, com entrega do respectivo ticket comprovativo. Nesta altura do ano os dias já são mais curtos e se tornam nublados e chuvosos, quem anda na estada não deve facilitar, nem esquecer que uma condução segura, nestas circunstâncias, requer alguns cuidados especiais que podem fazer toda a diferença no que diz respeito à segurança. Com a visibilidade reduzida e o piso escorregadio deve dar-se especial atenção aos sistemas de travagem, iluminação e limpa pára-brisas. Basta visitar qualquer oficina Bosch Car Service do país para beneficiar da experiência dos técnicos mais qualificados e dos meios mais avançados de diagnóstico, bem como dos descontos especiais e ofertas em vigor.

Inverno 2009 com a

BERNER

Durante os meses de Inverno, a Berner irá dar as boas vindas a esta estação, com o lançamento de mais uma campanha especial que irá contar com diversas novidades. Durante este período terá a oportunidade de adquirir artigos profissionais de alta qualidade e equipar a sua oficina com a vasta gama de ferramenta e equipamento de oficina que a Berner lhe oferece, a um preço promocional. Muitos dos profissionais do ramo automóvel já optaram por equipar a sua oficina com macacos de garagem, prensas, carros de ferramenta, e equipamento específico da Berner.

RepSet DMF, a nova solução de reparação integral LuK A Schaeffler Iberia Automotive Aftermarket apresentou o RepSet DMF, um novo e prático kit de reparação de embraiagens, desenvolvido para satisfazer as exigências do mercado independente. Com o novo Repset DMF disporá de todas as peças necessárias para uma reparação completa de todos os elementos de desgaste da transmissão. DMF é a sigla pela qual é conhecido o volante bimassa – (Dual Mass Flywheel). O conjunto RepSet DMF inclui: o volante bimassa, a prensa e o disco de embraiagem, o rolamento de desembraiagem convencional ou hidráulico (CSC) e os parafusos necessários para a fixação (parafusos elásticos). Existe uma segunda possibilidade, em que o RepSet DMF inclui o volante bimassa compacto – uma unidade pré-montada que incorpora o volante Bimassa, o disco e a prensa de embraiagem – assim como um rolamento de desembraiagem convencional ou CSC hidráulico. Por fim, e caso se encontre disponível na gama de produtos da Schaeffler Automotive Aftermarket, o RepSet DMF incluirá ainda a forquilha de desembraiagem. Numa mesma embalagem, o RepsetDMF permite às oficinas disporem de todos os componentes necessários à reparação da embraiagem, perfeitamente adaptados entre si, e cumprindo todos os padrões de qualidade do equipamento original. As oficinas poderão assim efectuar as reparações dos veículos de acordo com as especificações dos fabricantes e garantir um funcionamento sem falhas do volante Bimassa na cadeia cinemática. Outro benefício do RepSet DMF reside na peculiaridade de alguns tipos de kits de reparação da embraiagem e volante bimassa de diferentes fabricantes, que não são compatíveis. O RepSet DMF vem preencher este vazio. O kit inclui todos os componentes necessários, perfeitamente adaptados entre si, evitando assim o risco de montagem de peças incompatíveis.


Jornal das Oficinas Dezembro 2009

Campanha de

assinaturas Jornal das Oficinas

Realizou-se no passado dia 8 de Novembro, no stand da AP Comunicação, na ExpoAuto, o sorteio dos 4 jogos de pneus Pirelli Cinturato, entre todos os leitores que assinaram ou renovaram a assinatura do Jornal das Oficinas até essa data. Os premiados com um jogo de Pneus Pirelli para as suas viaturas são: - José Geraldo - Lisboa - António Francisco Delfino - Garvão - Albano Pereira Marinho - Amarante - Vitor Manuel Barroso da Silva - V. N. Famalicão

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NOTÍCIAS

Feira Internacional para a Indústria Automóvel

De 14 a 19. 9. 2010, Frankfurt am Main

Parabéns aos premiados e votos de muitos quilómetros em segurança ao volante dos seus automóveis equipados com os novos pneus Pirelli Cinturato. Os seus quatro largos canais longitudinais e o seu ombro externo reforçado permitem uma maior segurança em superfícies molhadas. O desenho da banda de rodagem apresenta um bloco central largo que garante aderência e sensibilidade da direcção, ao passo que os ombros reforçados reduzem a distorção e aumentam o controlo de viragem, graças a uma maior superfície de contacto entre o pneu e o asfalto. O uso de materiais híbridos que controlam e estabilizam as deformações a que está sujeito o pneu pelas forças que actuam sobre ele, assegura uma excelente superfície de contacto com o asfalto, mesmo a altas velocidades.

Ponto de encontro mundial.

ADP Portugal lança nova versão do DMS Autoline Campanhas CRM, Inquéritos de satisfação de clientes, Call Centre, Verificação do estado de viaturas, Agendamento de recepção de viaturas, Gestão de entrega de viaturas e Gestão documental. Estes são alguns dos campos onde a ADP Portugal acrescentou funcionalidades no seu DMS AutoLine. A verificação do estado de viaturas é agora um processo simples e automatizado para impressão, registo e acompanhamento do estado de veículos. Este sistema utiliza o ponto de venda para minimizar a entrada de peças e mão de obra e para garantir preços sempre correctos. O módulo está integrado com o CRM para assegurar que quaisquer reparações não efectuadas são incluídas em futuras acções de seguimento, por exemplo, campanhas realizadas via “call centre”. As reparações não efectuadas são sempre visíveis no serviço de recepção e são carregadas automaticamente quando uma nova obra de reparação é criada. No agendamento de recepções de viaturas, há novas funções, totalmente integradas com o plano de oficina. Existe a atribuição de um responsável para cada reparação. O módulo pode ser usado para filtrar e apresentar a informação utilizada no Ponto de venda, CRM e Plano de Oficina. Consegue-se ainda a visibilidade das marcações num ecrã de boas-vindas (plasma) colocado na zona de recepção, fornecendo informações aos clientes sobre a sua marcação. Este sistema também tem a capacidade de suportar imagens e publicidade dos concessionários.

Venha conhecer a metrópole da mobilidade e descubra o que há de novo no equipamento para oficinas, no retalho de componentes, nos acessórios para automóvel. Descubra também as novidades para estações de serviço e centros de lavagem de veículos. Em 2010 Frankfurt continua a ser o motor das inovações e soluções do futuro. A sua viagem pode começar já hoje online. Navegue através dos diversos grupos de produto da Automechanika e adquira o seu bilhete para a Feira em www.automechanika.com Representação Oficial da Messe Frankfurt para Portugal Tel. 21 793 91 40 info@portugal.messefrankfurt.com ≠ ¿ : Transportadora Oficial.


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NOTÍCIAS

Breves

Roady chega a Portimão

GANCHO DE REBOQUE ELÉCTRICO BOSAL

A rede de Centros Auto Roady, presente em Portugal desde 1998 conta já com 32 Centros Autos, estrategicamente localizados ao longo do país. O mais recente abriu em Portimão e disponibiliza, no mesmo espaço com aproximadamente 780m2, uma loja com mais de 4.000 peças, acessórios e equipamentos para o automóvel, bem como uma oficina especializada em manutenção e reparação automóvel multi-marca. A Loja tem como conceito o “Livre Serviço”. No entanto, sempre que assim o necessite ou deseje, o cliente poderá solicitar o aconselhamento ao Pessoal Especializado Roady, sempre disponível para o efeito. A oficina possui uma elevada capacidade técnica e grande enfoque na rapidez de execução dos serviços prestados. Na Roady é possível fazer desde a mais simples mudança de óleo, à mais complexa operação de Serviço Técnico no Automóvel. De forma a comunicar claramente os tipos de Serviços que presta, a Roady definiu três grandes grupos de serviços a prestar: Tecnologia Auto; Mecânica Rápida e Electricidade Auto. Tudo isto sem marcação e com horários alargados, que vão ao encontro das necessidades de hoje dos consumidores. A rede de Centros-auto Roady é a única, em Portugal, que executa serviços técnicos de assistência auto ao fim de semana, como se de um dia normal de semana se tratasse. Com a tecnologia automóvel a subir de forma exponencial nos últimos anos, a Roady tem vindo a acompanhar este desafio da Assistência Técnica, de forma muito consolidada e ponderada. Todos os Centros-auto estão equipados com máquinas de teste e diagnóstico de última geração e os técnicos são sujeitos a constantes acções de formação. De tal forma o tema da formação é importante e estratégico para a Roady, que o Grupo Mosqueteiros desenvolveu uma Academia de Formação, que unicamente se dedica a esta temática.

O fabricante de peças e acessórios Bosal apresentou em conjunto com a sua subsidiária alemã Oris o primeiro gancho de reboque a nível mundial que pode ser recolhido na carroçaria do veículo, através de um sistema eléctrico. O novo gancho, que se chama Oris-Matic, será montado pela primeira vez como equipamento original do novo Porsche Panamera GT de 4 lugares. Este gancho é indicado para rebocar caravanas, reboques de transporte de equinos e barcos de recreio, entre outros, deslocase da sua posição de descanso sob o pára-choques e fixa-se em poucos segundos na sua posição de serviço. Tudo isto se passa de forma automática, bastando accionar um botão no painel de instrumentos. Não sendo mais necessário, o gancho de reboque recolhe-se automaticamente, ficando completamento disfarçado sob o pára-choques. Uma luz avisadora intermitente avisa o condutor de que o gancho está a distender-se ou a recolher-se. Caso encontre algum obstáculo ao sair, o gancho volta automaticamente à sua posição inicial. Esta inovação apresenta vantagens estéticas inequívocas, mas também torna as manobras do veículo mais seguras e gera menor resistência aerodinâmica a alta velocidade. Outras marcas, como a BMW e a MercedesBenz já revelaram interesse no novo gancho Oris-Matic, que também pode ser montado como extra em qualquer outro veículo que não tenha prevista a sua montagem de origem.

BREMBO E HITACHI CHEMICAL FAZEM PARCERIA As duas empresas chegaram a um acordo técnico para desenvolver um material de fricção inovador, destinado a equipar veículos de topo de gama. A Brembo, que já domina o mercado de sistemas de travagem para carros desportivos e de topo de gama, vê nesta parceria uma oportunidade de reforçar a sua posição nesse nicho de mercado, através de novas pastilhas de travão desenvolvidas em conjunto com a Hitachi Chemical. Estas pastilhas são isentas de amianto orgânico (NAO) e apresentam uma resistência ao desgaste superior e excelente nível de conforto, relativamente às pastilhas convencionais à base de liga de aço fraca. Com este acordo, a Hitachi Chemical garante a licença exclusiva de produção e venda do novo material para algumas das principais aplicações da Brembo, o que lhe abre as portas para o desenvolvimento do negócio no mercado europeu.

GT Motive esteve na EquipAuto 2009

Novos produtos

Neste ano de 2009 a GT Motive quis estar perto de todos os interessados em conhecer em detalhe a inovadora ferramenta de cálculo GT Estimate. Cientes do seu sucesso em Espanha, o líder do mercado espanhol em soluções informáticas para o mundo do pós-venda automóvel, assinou um acordo com o gigante francês de rede de peritos ADER (mais de 400 peritos e 85 gabinetes em França). Este contacto representa para a GT Motive um grande passo na sua entrada no mercado de colisões francês. A GT Motive apresentou como novidade na EquipAuto as parcerias estabelecidas com a Joshua informatique e a CDMI (Editores de DMS). Estas integrações permitirão facilitar mais ainda a utilização da ferramenta GT Estimate. Para o EquipAuto a GT Motive criou um stand totalmente adaptado para oferecer demonstrações da ferramenta GT Estimate. Os visitantes do EquipAuto puderam testar in loco e deixar-se conquistar pelas múltiplas vantagens do GT Estimate. Do mesmo modo, e especialmente para a feira, a GT Motive criou pacotes de oferta com versões demo da ferramenta, pelo que os futuros clientes de GT Estimate tiveram a oportunidade de a experimentar pessoalmente.

Nova chave

Bahco

A Bahco, uma marca da SNA Europe, líder mundial na área das ferramentas (detém outras marcas) tem disponível algumas novidades no seu conjunto de ferramentas dinamométricas. Destaque para a chave electrónica com medição de angulos e cabeça substituível de roquete (angulo de ajuste de 5º a 360º e medição do ângulo e torque numa só operação). Ao nível das chaves mecânicas, outra novidade é a Chave Click com cabeça flexivel e a Chave Dinamométrica por marcações. Igualmente nova é a chave de parafuos dinamométrica com torque pré-estabelecido. As ferramentas Bahco distinguem-se pela sua qualidade, ergonomia e durabilidade.

Sherwin-Williams A Sherwin-Williams na linha de desenvolvimento que vem implementando no mercado da repintura mundial tende a melhorar as suas tecnologias bem como, a sua resposta firme e competente aos seus clientes. Assim sendo, acaba de lançar dois novos produtos no mercado, o verniz HPC15 e o primário HPP, que serão de elevada importância para a eficácia das oficinas, tanto a nível de tempos de trabalho e de produtividade. HPC15, é um verniz resistente aos riscos. Diluído 4:1:1 e aplicado apenas com uma demão e meia, tem um tempo de secagem entre 10 a 15 minutos quando aplicado à temperatura de 20º graus não necessitando por isso de cabine de pintura (calor). Alem de mais, após 30 minutos pode-se tirar qualquer defeito e polir. O primário HPP Ure-Blend, é um primário bicomponente comercializado nas cores branco, cinzento e preto, podendo-se fazer a sua mistura conforme a nossa carta de cores. A tecnologia Ure-Blend confere-lhe uma perfeita elasticidade não necessitando de aditivos flexíveis, podendo ser aplicado nas várias partes plásticas do automóvel como por exemplo, o pára-choques. O seu tempo de secagem é de 1 hora diluído em 4:1 a temperatura de 60ºC e de 15 minutos diluído em 2:2:1, à temperatura ambiente de 20º C tal como o verniz HPC15. Oferecendo ainda uma extraordinária resistência da superfície ao envelhecimento, melhorando a aderência, a resistência contra gravilhas e choques. Estes dois produtos são patenteados pela Sherwin-Williams sendo por isso únicos no mercado da repintura automóvel. Têm como principais objectivos reduzir os tempos e os custos de uma reparação, aliados a uma maior poupança de energia e combustível.

KYB com gama aumentada A KYB Europa duplicou a gama de Kits de Montagem de Suspensão. Das anteriores 152 referências, a KYB passou agora para 334, passando a incluir mais aplicações traseiras como dianteiras. Mike Howarth, Managing Director da KYB Europa Ocidental, comentou: "Este investimento no aumento da nossa gama demonstra o nosso compromisso de continuar a reforçar a oferta aos nossos clientes ao nível da suspensão”. Líder no equipamento OE e no aftermarket, a KYB é um fornecedor cada vez mais global em tudo o que tenha a ver com a suspensão. Refira-se que um em cada quatro carros novos, que saiem das linhas de montagem, está equipado com KYB.


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NOTÍCIAS

Breves

Denso aumenta gama de velas de incandescência A partir de Janeiro de 2010, a Denso tem disponível uma gama mais ampla de velas de incandescência e qualidade EO e tecnologia avançada, tudo incluído num novo catálogo. A divisão Aftermarket da Denso acrescentou ao programa de velas de incandescência quatro novas referências para 27 novas aplicações, que incluem os modelos Mitsubishi Galant e L300, Nissan Patrol, Opel/Vauxhall Signum e Vectra, Renault Espace e Saab 9-5. A vela de incandescência para as aplicações Opel/Vauxhall, Renault e Saab – nº de referência DG 312 – é do tipo ce-

Novas lâmpadas

râmica e caracteriza-se por ter uma bobine de aquecimento cónica mais curta que, uma vez activada, continua mantendo a sua temperatura até 6 minutos depois de entrada em funcionamento do motor. Esta característica melhora o rendimento do motor reduzindo os problemas comuns dos motores diesel, como as vibrações e as emissões excessivas após o arranque. No total, estas novas referências aumentam o programa de velas de incandescência Denso para o mercado pós-venda, oferecendo até 130 referências com uma cobertura de 98% do parque automóvel.

Osram para motos

Para melhorar a visibilidade dos condutores de 2 rodas e garantir a sua segurança em todas as situações, a Osram lançou duas novas linhas de lâmpadas de alto rendimento - Night Racer e XRacer - que inauguram uma nova era de poder luminoso para motos. No caso da Night Racer, que possui um filamento particularmente compacto, a capacidade luminosa é 90% superior à maior para das lâmpadas convencionais e cria um feixe luminoso com mais 35m de comprimento. Obstáculos de deformações da via podem ser vistos com maior antecedência, proporcionando um tempo de reacção mais largo ao condutor. A película azul patenteada que reveste a lâmpada reduz a reflexão em caso de nevoeiro ou chuva, para além ajudar a focar o feixe luminoso na estrada. A luz desta lâmpada é também 10% mais cla-

ra e mais natural, reduzindo o cansaço visual. A Osram X-Racer tem uma temperatura de côr de 4.000 graus Kelvim (semelhante à luz diurna) e a película azul que reveste na Lâmpada cria uma luminosidade azulada, semelhante à das lâmpadas de Xénon, o que a torna difícil de passar despercebida. Para sublinhar a sua afinidade com as motos, estas lâmpadas da Osram são vendidas numa caixa compacta na forma de capacete (Helmet Box), que é também o local perfeito para colocar uma lâmpada sobressalente. Estas duas lâmpadas estão disponíveis em atractivos packs de 2 blisters, que contêm duas lâmpadas e uma caixa para a sobressalente. As Night Racer e X-Racer da Osram encontram-se homologadas para utilização nas estradas europeias. Estão disponíveis nas versões H4 e H7. As suas marcas distintivas são o topo prateado e a ampola azul.

Novo catálogo

KYB 2010

A KYB lançou o seu novo catálogo de amortecedores, com toda a gama, bem como o detalhe das novas aplicações para 2010. É um catálogo de fácil compreensão que apresenta 168 novas referências de amortecedores KYB, onde se incluem aplicações para veículos ligeiros e veículos comerciais ligeiros. As novas inclusões cobrem um impressionante número de 10 milhões de veículos já a circular na Europa. Em destaque: BMW 1 Series, Fiat Grande Punto, novo Ford Mondeo, Iveco (várias), Mercedes M-class, Renault Laguna III e o novo Twingo. Também incluído neste catálogo, encontra-se uma renovada gama de Kits de Montagem, com o dobro das referências existentes até agora e mais de 450 novas aplicações. Os Kits de Montagem prolongam a vida útil da suspensão e são facilmente substituídos ao mesmo tempo que os amortecedores e/ou molas. No novo catálogo KYB o instalador encontrará aplicações para 78 fabricantes de automóveis e uma cobertura de 99% do parque circulante na Europa. No final do catálogo é apresentada uma lista ilustrada dos componentes da suspensão. Para reduzir o impacto ambiental da impressão de catálogos, a KYB decidiu imprimi-los em papel reciclado, estando disponível também para descarga na versão PDF em www.kyb-europe.com

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ARAN com certificação de qualidade A ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel recebeu a certificação de qualidade pela norma ISO 9001/2008. Atribuído após a realização de auditoria pela BVQI – Bureau Veritas, o certificado confirma a excelência da postura daARAN: preocupação com qualidade de serviços, o seu funcionamento empresarial, valorização de acções e projectos obtendo reconhecimento dos serviços e, entre outros pontos, a certificação do próprio valor da entidade. A ARAN está empenhada em manter o nível alto da qualidade em todos os processos desenvolvidos na Associação, na realização de novos projectos para ser um parceiro importante aos todos associados na luta quotidiana da gestão nos momentos difíceis que atravessa o Sector Automóvel.

DIRECÇÃO TRW MAIS EFICIENTE A TRW irá fornecer a Daimler AG um sistema de direcção assistida da última geração, que será aplicada em novos modelos da marca Mercedes-Benz. O novo sistema EPHS (electrically powered hydraulic steering system) baseia-se numa MPU (motor pump unit), que proporciona uma assistência variável e não afecta o consumo de combustível (- 0,29 l/100/km), nem as emissões de escape (6g/km), porque é alimentada por corrente eléctrica. A MPU proporciona mesmo assim uma força hidráulica máxima de 1.000 W, o que ultrapassa os sistemas convencionais de direcção assistida. Isto permite manobras fáceis em qualquer local, mas a alta velocidade a assistência é mínima, para dar ao condutor o feed back das reacções do veículo ao controlo direccional. Outra vantagem do sistema EPHS da TRW é a possibilidade de ser aplicado num vasto espectro de viaturas com direcções pesadas, podendo também ser aplicado a carros que já estão em circulação

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NOTÍCIAS

Breves SEAT IBIZA ECOMOTIVE CONSOME 2,34 L/100/KM Este consumo bem interessante para o condutor do veículo e muito positivo em termos de preservação de recursos e redução de emissões de CO2, foi comprovado através de uma viagem realizada por Gerhard Plattner, um condutor habituado a testes de consumo em automóveis. Na realidade, o referido Ibiza Ecomotive percorreu 1.910km com um único depósito de combustível (44,81 litros), tendo atravessado 12 estados europeus na sua maratona. O mesmo condutor e o mesmo carro já tinham conseguido antes uma média de 2,9 l/100/km, que agora foi claramente reduzido e mais de 0,5 l/100/km. Além do Ibiza Ecomotive, a Seat iniciou este ano a comercialização do Altea e Altea XL Ecomotive.

HELLA ALARGA GAMA DE PEÇAS RECONSTRUÍDAS A linha de motores de arranque e alternadores recuperados da Hella passa a ter mais 27 novas referências, passando a dispor mais 2.200 produtos nesta linha, o que garante a cobertura no prazo de 48 horas de 98% dos pedidos de oficinas. Para facilitar o trabalho dos profissionais de reparação, a Hella fornece junto com as peças documentação sobre as suas características técnicas e o seu preço, bem como o valor residual da carcaça, o que permite identificar facilmente as novas referências. Os motores de arranque e alternadores são garantidos por 2 anos e a sua reconstrução obedece aos padrões de qualidade ISO9002, implicando a substituição de 100% de todas peças de desgaste, para além de rigorosos procedimentos de limpeza e verificação dos componentes reutilizados. A gama da Hella inclui peças de 12 e 24 volts, cobrindo 95% do parque circulante da Europa Ocidental, incluindo veículos de origem asiática. Uma linha de apoio online facilita aos profissionais de reparação todas as informações necessárias para efectuar a substituição das peças e sobre a devolução dos componentes usados.

O QUE VAI MUDAR NA INTERNET Conteúdos pagos e uma internet cada vez mais “mobile” são algumas das tendências que irão marcar a internet nos próximos cinco anos no entender de responsáveis de diversos grupos de media. Nos próximos anos o online vai transferir-se para os meios móveis. Novos PDA, telemóveis com ecrãs maiores e netbooks, vão permitir estarmos sempre online. As redes sociais também vão aumentar.

UFI

apresenta o novo catálogo Camião A forte presença de filtros nos camiões de última geração faz com que as oficinas independentes precisem de estar sempre preparadas para todos os tipos de reparações e manutenções de modo a satisfazer qualquer solicitação. A UFI, empresa líder no sector da filtração, apresenta a nova edição do catálogo Camião, com novos gráficos e dotado de informação clara e detalhada para os 860 items incluídos no catálogo, juntamente com as 32 novas referências. O novo catálogo Camião, em conjunto com os outros catálogos de filtros UFI, integra a oferta do produto que já está disponível na rede de distribuição da empresa com o claro objectivo de continuar a ampliar a cobertura do actual parque automóvel. Como habitualmente, as informações contidas neste catálogo estão também disponíveis em CD Rom e no catálogo online www.ufifilters.com.

Encontro

Vencer com

Tranquilidade

Realizou-se em Outubro, no Clube de Golf do Estoril, o II Torneio de Golf ExpressGlass, que reuniu um total de 21 equipas associadas a diversas seguradoras e operadores de seguros, tendo a formação da Tranquilidade conquistado o 1º lugar, com um total de 104 pontos net. No evento estiveram também presentes outras companhias de seguro, tais como a Ocidental Seguros, Victoria Seguros, Tranquilidade, Grupo Caixa Seguros (Fidelidade Mundial, Império Bonança e OK Teleseguros), João Mata Corretores, BES Seguros, Generali, Zurich, Liberty Seguros e MDS. “O objectivo desta iniciativa é potenciar momentos de convívio e descontracção com parceiros e clientes, mas é também nossa intenção promover o golfe enquanto desporto que atrai cada vez mais adeptos em Portugal”, destacou António Cunha, administrador da ExpressGlass. O mesmo responsável adiantou ainda a intenção de prosseguir com a organização do torneio, estando prevista a terceira edição do mesmo para 2010.

Jonnesway

A Lusilectra realizou em Novembro, o 2º Encontro de Distribuidores Jonnesway, que teve lugar na Pousada do Porto – Palácio do Freixo. Este 2º Encontro contou com a presença do Sr. Joseph Liao, CEO da Jonnesway Entreprise, que veio pela primeira vez a Portugal para falar sobre a expansão da Jonnesway a nível mundial e as novas estratégias de marketing aprovadas para os próximos anos. A Lusilectra aproveitou a realização deste 2º Encontro para fazer um balanço positivo desta actividade no mercado nacional desde o seu início, contando para o efeito, com a presença dos seus Distribuidores, os quais continuam interessados em pertencer e ajudar a desenvolver esta actividade com um enorme potencial de expansão e de rentabilidade elevada, com base na já comprovada qualidade e fiabilidade das ferramentas manuais e pneumáticas Jonnesway. Neste 2º Encontro de Distribuidores Jonnesway foi também apresentado o novo catálogo de ferramentas Jonnesway para o ano de 2010, o qual inclui os novos items com design especifico Jonnesway e agora integrados na vasta gama de ferramentas manuais e pneumáticas que a Lusilectra disponibiliza aos seus Distribuidores/Clientes.

S-LOG obtém certificação APCER A S-LOG – Serviços e Logística, S. A. – empresa do Grupo Entreposto que desenvolve a sua actividade na área da Logística obteve relativamente ao seu Sistema de Gestão da Qualidade implementado na prestação de serviços nos domínios da logística de veículos (recolha, parqueamento, preparação e expedição) e integrada (recepção, gestão, expedição e distribuição de artigos não perecíveis) a certificação pela APCER segundo a norma NP EN ISSO 9001:2008. A S-LOG tem tido como objectivo reforçar as competências adquiridas no relacionamento com a Indústria Automóvel – reconhecidamente uma das mais exigentes e complexas em termos de gestão da cadeia logística – e assim desenvolver uma oferta especializada como operador logístico de média dimensão vocacionado para prestar serviços a diversos clientes em diferentes sectores de actividade nas áreas de Logística Integrada e Logística de Viaturas. A S-LOG tem uma longa experiência em actividades logísticas exigentes e de grande rigor, que gere por referência às melhores práticas da Indústria, suportados nos conhecimentos e experiência dos seus quadros e na evolução tecnológica permanente que permitem encontrar as soluções mais ajustadas à especificidade do negócio de cada um dos seus clientes.

Novo

6en1

A Petronas Lubricants Portugal colocou recentemente à venda no mercado nacional uma nova linha de produtos denominada 6en1, constituída por uma gama de lubrificantes multiusos, desenvolvidos para utilização profissional ou bricolage. Desta gama fazem parte, além do lubrificante multiusos (em spray ou liquido), um lubrificante com silicone e outro com PTFE, uma massa lubrificante em spray, e ainda um desengordurante universal. Os produtos da gama 6en1 possuem um vasto espectro de aplicações, seja na Industria, nas oficinas, em casa, no jardim, no carro, no barco, na caça ou pesca, ou em qualquer outra ocasião, sendo utilizado para lubrificar, desbloquear e proteger da oxidação ou da humidade, podendo ser aplicado sobre superfícies metálicas, borrachas, vinil, madeiras, plásticos, sistemas eléctricos e electrónicos, etc. Com uma grande tradição internacional e importantes marcas de lubrificantes no seu portfolio, a Petronas Lubricants apresenta na nova gama 6en1, a mais completa linha de produtos multiusos para aplicação industrial, oficinal e outras.

Krautli nos acessórios de bateria No seguimento do arranque efectuado no início do ano com as baterias Synkra, a Krautli propõe também acessórios para a melhor utilização e manutenção das mesmas. Assim, passou a ter disponível “Testers” de baterias Midtronics, reconhecida marca internacional, propondo aparelhos profissionais para todas as bolsas e com diferentes características entre si, a saber: Série MDX-300 - Indicada para veiculos ligeiros, analisa o estado das suas baterias, já com impressora incluída que imprime o resultado da mesma no momento. Série MDX-600 - Indicada para veículos ligeiros e comerciais, analisa o estado da bateria e efectua um teste ao sistema eléctrico do veículo. Série MDX-1000 - Sistema indicado para todo o tipo de veículos incluindo pesados. Inclui além dos testes já indicados anteriormente nos outros modelos também sistema de osciloscópio. Destaque também para os carregadores de Bateria Electromem. Trata-se de um fabricante de carregadores e arrancadores de bateria para todo o tipo de motociclos, veículos ligeiros e pesados. Diponibiliza sistemas portáteis com design inovador e fixos com variadas capacidades de carregamento e arranque.


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NOTÍCIAS

Petronas Syntium

Lubrificantes chegam à Madeira

A Runkel em parceria com a empresa Acordos Inteligentes, lançaram no passado mês de Setembro a nova marca de óleos Petronas Syntium para o mercado do arquipélago da Madeira. Prosseguindo a sua estratégia de expansão da marca a nível nacional e aliada à forte parceria comercial com a Acordos Inteligentes, o lançamento teve como palco a belíssima Quinta do Furão em Santana, onde a apresentação da marca e da gama de produtos foi realizada por elementos da Petronas Lubricants Portugal e da Runkel sendo destinada à equipa interna da Acordos Inteligentes. A boa disposição reinou entre todos os participantes, seguindo-se de um magnífico almoço temático sobre as vindimas daquela região da Madeira. A Acordos Inteligentes passou a comercializar os prestigiados Lubrificantes Syntium produzidos pela Petronas (Petrolian Nasional Berhard), uma das maiores multinacionais do sector petrolífero a nível mundial, com sede na Malásia e agora presente nos 5 continentes. A comercialização dos novos lubrificantes Petronas Syntium, através da Acordos Inteligentes, far-se-á através de uma dinâmica estrutura de vendas privilegiando o contacto junto da sua carteira de clientes, onde se destacam as oficinas independentes. A nova gama de Lubrificantes Petronas Syntium posiciona-se num segmento premium, sendo constituída por lubrificantes sintéticos de última geração fabricados com base na tecnologia desenvolvida no exigente mundo da Fórmula 1, onde a marca é parceira estratégica da equipa BMW Sauber. A Acordos Inteligentes pretende assim complementar a sua oferta no segmento dos lubrificantes sintéticos com um produto de qualidade superior, que irá decerto fazer a diferença no mercado de reparação automóvel.

TRW passa testes de componentes de direcção e suspensão Um ensaio de durabilidade a sete marcas de barras estabilizadoras do mercado de pós-venda, comprovou que o compromisso da TRW com a qualidade, com a realização de testes exaustivos aos seus produtos e com a segurança dita os padrões da indústria. Dos sete fabricantes de peças para o mercado de pós-venda analisados, a TRW foi o único fabricante a passar em todos os testes e a cumprir com sucesso todas as tolerâncias dadas. Este teste independente foi realizado pela FKA, em cooperação com a Universidade RWTH Aachen, líder na realização de testes e dinâmica de veículos, que avaliou a durabilidade das barras estabilizadoras – um componente chave da suspensão. Adicionalmente às inspecções visuais para examinar a diferença de qualidade, os testes também mediram uma série de factores físicos, incluindo: o binário de separação, o binário de rotação, a elasticidade radial, a força de extracção e a resistência. Dos setes fabricantes do mercado de pós-venda testados, só os componentes da TRW passaram em todos os testes e cumpriram com sucesso todas as tolerâncias dadas. Todos os componentes das restantes marcas partiram ou falharam, pelo menos, num dos testes. O facto de a TRW ser o único fabricante a passar em todos os testes, é testemunho do compromisso da companhia com a qualidade, a atenção aos pormenores e os procedimentos de controlo de alta qualidade. Enquanto líder global na concepção e produção de sistemas de segurança automóvel, com uma gama composta por cerca de 4.000 componentes de direcção e suspensão, cobrindo mais de 92 por cento do parque automóvel europeu, a TRW é um nome de confiança. Não querendo descansar sobre os louros, a TRW continuará a divulgar mais estudos comparativos independentes, incluindo o teste às rótulas da suspensão.

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Breves STANDOX APOSTA NA REPARAÇÃO RÁPIDA Os pequenos danos de carroçaria representam entre 20 e 30% de todos os problemas detectados, mas muitos condutores optam por não efectuar a reparação, por julgarem que o seu custo é elevado. Atenta a este indicadores do mercado, a Standox lançou um sistema de pequenas reparações rápidas - MicroRepair - que permite eliminar rapidamente e a baixo custo os pequenos danos, mantendo os mais elevados níveis de qualidade de serviço. As vantagens traduzemse por menor custo para o cliente e mais facturação para a oficina. Por outro lado o programa StandoRapid permite igualmente reduzir o tempo de reparação, contribuindo para um significativo aumento da rentabilidade da oficina. O objectivo do programa StandoRapid e dos procedimentos inerentes consiste em rentabilizar ao máximo a área de repintura da oficina, através de quatro bases fundamentais: produto adequado, formação permanente, equipamentos correctos e fluxo de trabalho, integrando o processo de reparação rápida dentro da dinâmica da oficina.

EXTENSÃO DE GAMA DE DISCOS ATE A marca ATE foi um dos primeiros fornecedores do mercado a oferecer discos rebitados de substituição para vários modelos da BMW e discos de duas peças, especialmente destinados a modelos desportivos. A luta dos fabricantes para reduzir o peso no veículo até ao último grama, principalmente nas peças rotativas das rodas. Valem mais 100g num disco, do que 10kg no carro todo, porque o momento de inércia da roda afecta o rendimento do carro, o consumo de combustível e as emissões de escape Por outro lado, o desgaste da suspensão é reduzido, ao mesmo tempo que se aumenta o conforto e o comportamento dinâmico da viatura. Os discos rebitados são uma alternativa económica aos discos de carbono e cerâmicos, de alto custo, possuindo o anel de fundição rebitado ao prato central, que é fabricado em liga de alumínio, muito mais leve que o aço (-10%). Até agora, no entanto, vários problemas tinham impedido a apresentação desses discos no mercado independente de pósvenda, mas a ATE conseguiu " fintar " tudo e todos, apresentando os seus discos rebitados de qualidade original no mercado de substituição. A ampliação da gama de discos ATE também compreende os discos de duas peças, que têm a parte central igualmente em alumínio.

NOTÍCIAS Fuchs com nova linha Agrifarm No seguimento da sua estratégia internacional, a Fuchs lançou oficialmente em Portugal a nova linha Agrifarm, direccionada especialmente ao mercado agrícola. A linha Agrifarm é constituída por diversos produtos da mais elevada qualidade e tecnologia, nomeadamente: - Lubrificantes do tipo STOU, com especial destaque para os Agrifarm STOU 1040 MC e Agrifarm STOU 1040 MC PRO, produtos sintéticos de tecnologia MC (“Molecular Converted”) e com graduação SAE 10W-40, que cumprem as mais recentes e exigentes aprovações e especificações; - Lubrificantes do tipo UTTO, com um leque muito variado de aprovações e com aditivos especiais que eliminam o tão pouco desejado ruído nos travões em banho de óleo; - Dois produtos, de base mineral, para engrenagens, com graduações SAE 80W-90 e SAE 84W-140 e um terceiro de graduação SAE 90, com aditivos LS (“Limites Slip”) para utilização em maquinaria equipada com diferenciais autoblocantes; - Outros produtos com diversas aplicações, tais como: óleo hidráulico de alto índice de viscosidade, óleo para correntes de motosserras e óleo para utilização em bombas de vácuo de ordenhadoras. Com esta completa linha de lubrificantes, a Fuchs tem como principais objectivos responder às novas exigências da moderna maquinaria agrícola e dar ao mercado a oportunidade de comercializar uma gama de produtos exclusiva e dedicada à actividade agrícola.

Liqui-Moly Academy na Soarauto No passado dia 31 de Outubro a Liqui-Moly deu uma formação sobre a sua gama, os benefícios dos aditivos e as novas gerações de lubrificantes, na sede do grupo Soarauto em Braga. Presentes nesta formação estiveram não só os sócios gerentes da empresa, mas como os gerentes das 7 lojas do grupo. A Soarauto é um grupo de empresas dedicado ao aftermarket automóvel presente no mercado nacional desde 1983. A sua sede situa-se em Braga e possui filiais em Vieira do Minho, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, entre outras, permitindo uma excelente cobertura da sua zona de actuação. A Liqui-Moly Academy é um programa desenvolvido para formar os clientes e utilizadores dos artigos da marca alemã. Este programa abandona as formas de formação tradicionais e opta por módulos mais curtos, que colocam os formandos em contacto com as substâncias activas presentes nos produtos. Permite também o contacto directo com as matérias primas para a produção dos lubrificantes visualizando os subprodutos da refinação do petróleo e a sua evolução até ao resultado final. A Liqui-Moly Academy tem também uma vertente mais prática em que é leccionada a utilização de diversos equipamentos desenvolvidos e patenteados pela Liqui-Moly. Nos 90 países em que a marca está presente a Liqui-Moly Academy também está. Sempre que se torna necessário a Liqui-Moly faz deslocar técnicos da sua casa mãe para formações mais técnicas e intensivas, caso esse seja o desejo do cliente em causa.

AUDATEX amplia oferta com a Auto Online Com a compra da plataforma digital AUTOonline, a Audatex, empresa do Grupo Solera fornecedora global de soluções e serviços de avaliação de sinistros, ampliou a sua oferta na área da gestão de sinistros no sector automóvel e poderá disponibilizar a peritos, seguradoras, gestoras de frotas e vendedores profissionais o acesso ao mercado internacional de veículos sinistrados e usados. O negócio do portal AUTOonline, dirigido para o sector profissional e especializado na valorização e na compra/venda de veículos acidentados e usados, contempla a aquisição de 85% do capital da empresa por € 59,5 milhões, podendo os restantes 15% poder negociados a partir do próximo ano. A referida plataforma permite determinar o valor residual de uma viatura de uma forma simples e rápida, a partir do valor de licitação que potenciais compradores oferecem pelos veículos (carros, motos e outros veículos) anunciados na web. Por seu turno, os vendedores podem dados mais detalhados sobre os carros que querem vender, assim como fotos e imagens digitalizadas, a fim de tornar mais precisas as avaliações. Desta forma, é o próprio mercado que determina o valor residual do veículo, no final da sua vida útil. Este portal da Internet tem actualmente registados mais de 4.000 peritos e 1.500 vendedores profissionais registados. Na actualidade, o portal faz a gestão de cerca de 3.000 anúncios diários, havendo mais de 100 anúncios novos diários de veículos no mercado espanhol. Anualmente, realiza mais de 650.000 operações de compra/venda em mais de 20 mercados europeus.

Preço fixo

Hyundai - Inspecção

O programa “Preço fixo Hyundai - Inspecção”, inserese na estratégia do Entreposto VH, importador da marca para Portugal, na área do pós-venda, alargando desta forma a oferta de serviços a preços tabelados prestados com qualidade e comodidade para o cliente. Este novo programa destina-se a todos os clientes com veículos comerciais ligeiros Hyundai com mais de 2 anos e que necessitam de fazer a inspecção periódica obrigatória (IPO) segundo o calendário oficial que indica a realização de IPO anualmente a partir do segundo ano de matrícula e nos 4º, 6º e 8º anos após a data de matrícula e anualmente a partir do 8º ano para os veículos ligeiros de passageiros. A criação deste programa teve como objectivo aumentar a comodidade do cliente Hyundai e ser competitivo com o mercado. A oferta de veículo de cortesia e um preço fixo para o serviço de préinspecção e deslocação ao centro de IPO, são as ferramentas para fazer do “Preço fixo Hyundai – Inspecção” um verdadeiro sucesso. O programa “Preço fixo Hyundai – Inspecção” inclui os serviços de pré inspecção (um “checkup” completo por apenas 18 euros) e a inspecção propriamente dita num centro de IPO (27,49 euros), e ainda um brinde surpresa. No total, o cliente com um Hyundai com mais de 2 anos e que necessite de fazer a IPO ao seu carro, pode fazê-lo com toda a tranquilidade, com a cedência de um veículo de cortesia e a inclusão da mão-de-obra, por apenas 45,17 euros.

PROVMEC também vende “novos” A Provmec fornecedor de motores, caixas de velocidade automáticas e mecânicas, reconstruídos, usados e agora também novos, regista no ano de 2009 aumento considerável no volume de vendas em relação aos exercícios anteriores. Michel Reis, gerente comercial da empresa, acredita que esse aumento é proveniente da crise, “pois os consumidores com menor poder de compra optam por manter seus veículos, e como na Provmec todos os produtos reconstruídos são mais económicos, porém com a mesma garantia da origem (até 2 anos), os clientes escolhem essa opção”. Refira-se que a Provmec é uma referência nos produtos reconstruídos em Portugal desde 1998. Mais informações em www.provmec.com.


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NOTÍCIAS Lançado o sistema de pintura

Nasceu o

SONNE

O departamento de produtos químicos da Hella apresentou uma linha completa de produtos de pintura sob a marca "Sonne", que inclui tintas, vernizes, endurecedores, aparelhos, massas e uma completa gama de acessórios e equipamentos para manutenção da carroçaria do veículo. O " núcleo duro " do novo sistema é a "Sonne colour", uma nova geração de produtos de pintura enquadrados na normativa europeia vigente e que pretendem tornar-se na melhor alternativa de produtos e serviços para os distribuidores e oficinas de reparação de carroçaria e repintura. Os produtos estão apoiados por um programa completo de informação sobre a cor, por meio do software SICS, assim como por um serviço de formação personalizado e actual, prestado na própria oficina, através de aulas teóricas e aplicações práticas dos conhecimentos. O produto base é a tinta Hidrosonne à base de água e com um teor de solventes inferior a 10%, a fim de cumprir o limite de 420 g/l. O sistema Hidrosonne é composto por 52 cores, que incluem 6 metalizados e 12 de micas e nacarados. Ao conceber este sistema, a Hella pretende reduzir os custos e tornar as rotações de existências mais frequentes, pois menos cores implicam menor investimento inicial. Para proteger a pintura e dar-lhe um brilho duradouro, o sistema possui o verniz da última geração HS420 Premium, fabricado à base de resinas de hidroxiacrilato de baixa viscosidade. Com um teor de sólidos acima de 58%, este verniz é aplica numa demão e meia, sendo resistente aos principais factores agressivos. Além destes produtos, a Hella propõe um endurecedor Acrilsonne, com um sistema de mistura de poliuretano que cumpre a legislação VOC. Para aplicar os seus produtos, a Hella desenvolveu uma linha de pistolas de pintura adequadas a todas as situações de serviço de pintura " Sonne Sable " (Aqua, Clear e HVLP).

kit UFI Filters A UFI Filters introduziu um novo conceito no Aftermarket: o kit de vendas. Uma espécie de caixa que oferece ao mercado de peças auto todos os componentes necessários para a substituição completa dos filtros de um veículo. Em resumo, é um serviço completo para a manutenção dos filtros automóveis. Uma simples embalagem contém todos os filtros necessários para uma manutenção de rotina completa: filtros de óleo, ar, combustível, interiores/habitáculo. A intenção da UFI é, assim, oferecer uma “embalagem” única que assegure um serviço eficiente, uma mais-valia que as oficinas possam realmente apreciar. As vantagens desta solução são indiscutíveis para a cadeia completa de fornecimento: com uma referência apenas optimiza-se o stock e o mecânico não precisa de procurar cada um dos filtros a substituir. Para além disso, oferece ao cliente uma operação mais simples e transparente. Depois de, na segunda metade do ano 2008, ter-se desenvolvido um teste piloto com o Fia Punto II Kit, decidiu-se no ano de 2009 começar a oferecer a caixa UFI para todos os veículos populares em circulação: Renault Clio, VW Golf, Ford Fiesta, Peugeot 206, Citroen C3, Fiat Panda, Alfa 147, Seat Ibiza, Opel Astra, Fiat Grande Punto, VW Polo e Opel Corsa. Uma caixa que contém “filtros” para realizar a correcta manutenção. É este o KIT, uma ferramenta que foi introduzida há um ano atrás no aftermarket e que foi, particularmente, apreciado desde então. A Caixa UFI é feita de papel de cartão e a sua embalagem está desenhada com os mínimos detalhes, referindo, claramente, o conteúdo do kit e a referência a pedir.

Saber mais

Vidro Panorâmico Citroën C3 No Salão Automóvel de Frankfurt, a Citroën apresentou a mais recente versão do modelo C3 cuja principal característica é o vidro panorâmico colocado no tejadilho e que é produzido pela Saint-Gobain Sekurit. Este vidro inovador tem um comprimento total de 1525 mm (1,25m) e atinge perfeitamente a zona por cima das cabeças dos passageiros. Com uma área destas o sentimento de liberdade e luminosidade abrem novos horizontes o que contribui para o conforto visual dos passageiros. De particular notoriedade é a faixa escura que está totalmente integrada no tejadilho e na linha do pára-brisas.Com um comprimento de 600 mm esta é a maior banda existente em qualquer tipo de vidro automóvel e foi especialmente desenvolvida pela Saint-Gobain Sekurit para este modelo da Citroën. Para se ter uma ideia deve-se referir que a faixa escura em situações standard atinge a dimensão de 250 mm. Esta faixa escura especial reduz a transmissão de luz e calor através do vidro panorâmico contribuindo para o conforto térmico no interior de veículo. Para completar toda a qualidade deste inovador vidro refira-se que se trata de um vidro laminado o que potencia a segurança dos passageiros em caso de acidente. Esta colaboração está perfeitamente alinhada com a estratégia da Saint-Gobain Sekurit de investir em produtos com mais valias de elevada performance e mantendo a competitividade nos vidros automóveis convencionais.

sobre

sector de reparação

Um estudo de mercado da empresa PPG e da consultora ASE Market Research, realizado em 2008, veio revelar as realidades das oficinas de reparação de seis países europeus (Espanha, Reino Unido, Itália, França, Alemanha e Polónia), no que respeita às suas necessidades para melhorar os resultados do seu negócio. Dentre os aspectos que as oficinas mais valorizam nos seus fornecedores, a entrega imediata do produto figura em primeiro lugar (35%), o apoio técnico e as ferramentas de busca de cor (20%) e apoio técnico global (20%). Os programas de apoio à oficina (10%), a formação técnica (10%) e a inovação tecnológica (5%) não são consideradas no mesmo nível de prioridade, o que pode significar uma aposta forte no presente, mas à custa de negligenciar o futuro. Quanto aos factores determinantes para mudar de fornecedor, 34% dos inquiridos afirma que está a possibilidade de reduzir os tempos de secagem. O menor preço e descontos são muito importantes na Polónia (20%), mas em Espanha isso só representa 9% das preocupações, o mesmo sucedendo no Reino Unido (8%). Quanto à formação e apoio técnico, o Reino Unido considera um bom motivo (22%) para trocar de marca, seguido da Espanha (15%), mas nos restantes países isso apenas sensibiliza 9% dos inquiridos. Com base nestes dados, o grupo norte-americano PPG definiu uma estratégia de mercado que se traduziu pelo lançamento de uma nova gama de equipamentos para oficina que reduzem os tempos de secagem dos produtos.

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Breves BOSCH VÊ LUZ AO FUNDO DO TÚNEL Dentre as tendências centrais do mercado, a deslocação do crescimento automóvel para os países de economia emergente, o desenvolvimento de novos conceitos de propulsão, normas mais apertadas de protecção do ambiente em todo o Mundo e aumento da segurança activa e passiva dos veículos são consideradas incontornáveis pela Bosch. A administração da Bosch notou uma ligeira tendência ascendente nos últimos meses, sendo previsível que as vendas ainda subam até ao final do ano. Para 2010, a mesma tendência de ligeiro crescimento continuará, mas os níveis que a empresa tinha em 2007 provavelmente só deverão regressar em 2012.

BECKER PROMOVE USO RESPONSÁVEL DE GPS Os sistemas de navegação automóvel são um grande contributo para a segurança rodoviária, mas podem converter-se rapidamente no seu oposto, se a sua utilização não for correcta e responsável. Consciente desta ambiguidade, o fabricante alemão de sistemas áudio, vídeo e de navegação para veículos está a promover em Espanha uma campanha para a utilização responsável dos GPS, junto das principais redes de escolas de condução do pais vizinho. A oportunidade desta iniciativa é fundamentada pelos últimos estudos de mercado, segundo os quais 8 em cada 10 condutores consideram o navegador um complemento imprescindível do veículo, embora 62% deles admitam que pode tornar-se um factor de distracção ao volante perigoso. O objectivo nº 1 desta campanha é familiarizar os novos condutores com a utilização do navegador e dos riscos inerentes à condução com apoio de GPS, uma vez que as estatísticas de acidentes apontam para uma certa concentração nos condutores com menos de 1 ano de carta, especialmente nos grandes centros urbanos.

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SALÃO

Expoauto

Contornar a crise Pela 18ª vez a Exposalão promoveu na Batalha a Expoauto, onde o sector das peças, acessórios e componentes auto, para além dos equipamentos para oficinas, estiveram mais uma vez presentes.

C

omo é nosso hábito no JORNAL DAS OFICINAS, mais uma vez acompanhamos e participamos activamente na Expoauto. Na edição de 2009, para além da Conferência de Reparação Automóvel, organizada pela AP COMUNICAÇÃO, estivemos também presentes com um stand na entrada das instalações da Exposalão, como ainda visitamos todos os expositores presentes na nave dedicada ao pós-venda automóvel. De nove para apenas quatro dias, o certame desde ano foi mais concentrado no tempo, o que foi de encontro às necessidades de todos, revelando também que a organização foi sensível aos argumentos dos expositores, sabendo ao mesmo tempo ler os sinais da crise económica. Talvez tenha sido mesmo esta crise que levou a que a nave dedicada ao pósvenda automóvel não estivesse cheia de expositores, mas os que lá estiveram dignificaram a exposição com a aposta feita nos seus stand´s. Bem se pode dizer que todos tentaram “contornar a crise”.

Automóvel do Salão EquipAuto 2009 e que instalado na tomada OBD do veículo, permite a este circular livremente registando todos os dados e parâmetros do motor e posterior análise num PC, através de um software simples e intuitivo.

tocolo que a empresa de Santarém realizou com a SGS, que permite uma melhor comunicação entre o software da Axi Expert e o da SGS.

AJC

Pela primeira vez presente neste salão, a AJC é uma empresa do Porto que se dedica à comercialização de ferramentas e consumíveis. Destaque para a marca holandesa Sonic Equipment, que a AJC representa ao nível das ferramentas para o sector automóvel (e não só). Refira-se que a presença nesta feira serviu para a empresa se dar a conhecer ainda mais ao mercado.

A dinâmica empresa Alta Roda mostrava pela primeira vez em Portugal o Tyresaver, a já famosa pistola de nitrogénio, que a empresa tem vindo a promover. Destaque também para uma chave de desempenar jantes de marca própria, que evita o desempeno de jantes a martelo. Outra importante novidade é o Record Inteligente. Trata-se de um sistema que evita perder o interior da válvula, facilitando as operações de enchimento do pneu.

AXI EXPERT

AUTODIAG

A Axi Expert está vocacionada para a criação de soluções para a orçamentação de sinistros. Destaque para o recente pro-

ALTA RODA

ACRAMAQ

A empresa da Marinha Grande apostou forte na sua marca Carman Scan. A experiência no desenvolvimento de diagnóstiAJC

ACRAMAQ

Da presença neste certame destaca-se o inovador Texa Axone Direct, instrumento de diagnóstico multimarca para Automóveis Ligeiros/ Comerciais e Motos com monitor touch-screen e as funções Google Search e busca automática de sistemas e avarias TGS2. De destaque também o novo e revolucionário OBD Log, recente vencedor do Grande Prémio Internacional de Inovação

A AP Comunicação esteve presente com um stand no hall de entrada da ExpoAuto

AXI EXPERT


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SALÃO co OEM, permite que a Autodiag considere que a Carman Scan tem o melhor autodiagnóstico multimarca para veículos asiáticos do mercado. O Carman Scan está disponível nos modelos VG Plus (sistema completo), Lite (scanner de autodiagnóstico) e Wi (interface de autodignóstico).

CETRUS

ALTA RODA

AUTODIAG

CETRUS

Novamente presente na Expoauto, a Cetrus mostrava os produtos da Festool disponibilizando todos os seus produtos na área da lixagem e polimentos para a repintura automóvel. Outra novidade na Cetrus são os sistemas de armazenagem da marca italiana Metalcoop. Trata-se de uma solução de armazenamento especializado em peças auto, que pode ir desde pequenos armazéns de apoio, a grandes centros de ditribuição de peças.

FAHER

A Mundialub e a Distrilube tinham em exposição na Expoauto o já famoso produto anti-fricção da Faher. Estava também em destaque os produtos para lavagem das mãos e protecção da pele da Nettuno T-Box. Igual destaque para as massas lubrificantes para usos gerais e especiais da marca Brugarolas e os lubrificantes de alto rendimento (óleos, valvulinas e desengodurantes) da marca Bardol.

FERROL 2

Neste certame a Ferrol 2 tinha como novidades as estações de carga e reciclagem de ar condicionado da marca Ecotechnics. Para além de fazer a limpeza do sistema de ar condicionado tem ainda a função de purificar o habitáculo. Destaque também para os equipamento da Nilfisk ao nível da lavagem profissional.

FAHER

FERROL 2

GUTMANN MESSTECHNIK PORTUGAL

A Gutmann esteve novamente na Batalha mostrando toda a gama de produtos ao nível do diganóstico automóvel. Mas o principal destaque foi para a sua solução HGS Plus, que mais não é do que um esquema de financiamento (tipo ALD ou renting), fornecido pela própria Gutmann, para aquisição dos seus equipamentos de diagnóstico. Por 3,25 Euros por dia, qualquer oficina pode ter um equipamento de diagnóstico da Gutmann.

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HELDER MÁQUINAS

Com um stand muito dinâmico e demonstrativo da sua oferta, a Hélder Máquinas apostava no seu equipamento de diagnóstico Brain Bee. Nesta marca o destaque foi para o aparelho ST6000 Black Power, que está disponível com uma bancada própria, possui impressora e possui teste de potência integrado no programa de diagnóstico. Na compra deste equipamento terá também acesso a dois anos de actualizações sem custos acrescidos.

GUTMANN MESSTECHNIK PORTUGAL

HIPERCONFIX

Na área das ferramentas a Hiperconfix, que estava presente pela primeira na Expoauto, mostrava a sua gama das marcas Izeltas e Cartul. Porém, o destaque ia por inteiro para a Alyco, uma nova marca de ferramentas que a Hiperconfix comercializa na zona centro do país. Outro destaque foram os equipamentos para desmantelamento de veículos em fim de vida da Gartec.

HELDER MÁQUINAS

HIPERTINTAS

De regresso à Expoauto, a Hipertintas, distribuidor da AkzoNobel para a zona centro, mostrava como novidade um verniz anti-risco da Sikkens. Outra das novidades desta empresa da Batalha são as pistolas de repintura Iwata, com destaque para o modelo Supernova WS400 desenhada a pensar no conforto do operador devido à forma muito ergonómica.

HIPERCONFIX

HISPANOR

A empresa de Braga, cada vez mais virada para a revenda, dava a conhecer uma nova marca de abrasivos, a Universal, que tem produtos para o sector automóvel e também para a indústria. Destaque igualmente para o novo equipamento para polimento com sistema de dupla cabeça (ambas com movimento excêntrico).

HIPERTINTAS

INTERMACO

A grande novidade da Intermaco na Expoauto era o equipamento para testes de injectores diesel o “Diesel Tech CRU.2”. Trata-se de uma evolução do anterior equipamento da Carbon Zapp que permite fazer os testes de forma automática (testa e limpa injectores automaticamente) de uma forma muito fácil e rápida.

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SALÃO KRAUTLI

INTERMACO

Com muitos produtos em exposição a Krautli dava destaque às linhas de préinspecção da Actia Muller, para veículos ligeiros, comerciais, pesados e motociclos. Estas linhas de pré inspecção têm como principal característica diferenciadora o banco de suspensão com teste específico aos amortecedores sendo este teste efectuado de forma individual para cada amortecedor. Destaque ainda para os Equipamentos Diagnóstico ACTIA, para veículos ligeiros e pesados.

LANCAR

KRAUTLI

A Lancar apresentou na Expoauto a sua gama de produtos de tratamento anti-fricção para motores e maquinaria em geral, para tratamento de combustíveis, como ainda a gama de lubrificantes, massas e sprays com anti-fricção para diversos usos e aplicações. Todos estes produtos são fabricados segundo a os controles estebelecidos pela norma ISO9001.

LEIRIDIESEL

LANCAR

Da sua extensa lista de produtos e serviços, o destaque no stand da Leiridiesel foi para a reparação e venda de caixa de velocidades. Para além dos produtos Bosch e dos serviços de reparação de sistemas de injecção diesel, a Leiridiesel mostrou a marca PEQ (através da qual comercializa os seus produtos recondicionadas da área diesel) mas também um novo aditivo “premium” para diesel.

MASTERSENSOR

LEIRIDIESEL

Um dos grandes destaque da empresa de Aveiro era o Posi-sat. Trata-se de uma nova tecnologia de protecção ao roubo automóvel (Carjacking), utilizando as tecnologias de comunicação GPS, GSM/GPRS. Destaque também para os acessórios de segurança auto, nomeadamente os kits mãos-livres da Bury, os sensores de parqueamento da Parkmatic e os alarmes Phobos e Phobos Portman.

MAXOLIT

MASTERSENSOR

Na sua habitual presença na Expoauto a Maxolit destacava o conjunto de Videoscópio Ultamite Vision da sua representada KSTools, que permite visualizar o estado de um componente que esteja em local inacessível a vista. A empresa também destacou o seu centro de formação para a área de ferramentas. Referência ainda para os lubrificantes especializados e químicos da Spanjaard que a Maxolit passou a representar para a área automóvel.

MUNDIGENESE MAXOLIT

Em estreia na Expoauto, a Mundigenese dedica-se à produção e comercialização de produtos de limpeza para o sector automóvel (entre outros). Com a marca Mclean, esta empresa disponibiliza produtos para pré-lavagem, lavagem manual e automática, bem como outros produtos CarCare. O Destaque foi para o Mclean 16 Super, considerado como a revolução na limpeza auto, já que permite a lavagem sem ser necessário esfregar.

NISSENS PORTUGAL MUNDIGENESE

Especialista em radiadores de água, ninhos, radiadores de óleo e intercoolers,

numa extensa gama de mais de 6.000 modelos, a Nissens Portugal esteve novamente na Expoauto, apresentando o Nissens “First Fit”. Trata-se de um completo Kit de radiador, onde se encontra tudo (vedantes, tampões, molas, acessórios diversos) o que é necessário para uma instalação rápida e fácil do radiador. Destaque ainda para a ampla oferta em radiadores para veículo asiáticos.

RECIQUIP

Novamente na Batalha, a Reciquip, empresa especializada em equipamentos para abate de veículos em fim de vida, tinha como novidade o Separador de Jantes Rtyre 100 R da marca Seda, um equipamento que vem optimizar a separação do pneu da jante.Igualmente em destaque, também da marca Seda, estava a nova estação de descontaminação de VFV Module One, ideal para quando o espaço disponível é reduzido.

NISSENS PORTUGAL

RECIQUIP

RODRIBENCH

Aproveitando a Expoauto para efectuar demonstrações dos seus produtos, a Rodribench mostrava os comprovados sistemas de desempeno de carroçarias, nomeadamente o Miracle System e o Airopwer.

RPL CLIMA

Apostando forte na Expoauto, mais uma vez, a RPL Clima mostrava parte da sua gama de compressores, condensadores, filtros secadores e de habitáculo, electroventiladores, motoventialdores, tubos, resistências, motores actuadores, aditivos e ferramentas. Um dos grandes destaques foi para a marca Denso, que é também primeiro equipamento, e que a empresa algarvia vai continuar a apostar no futuro, nomeadamente em compressores, evaporadores e chauffages.

RODRIBENCH

RPL CLIMA

SARRAIPA

A empresa de Leiria destacava as polidoras e acessórios de lixagem da marca FEIN. Ao nível do diagnóstico a Sarraipa empenhou-se na divulgação da MotorScan e da sua extensa linha de produtos (Auto-diagnóstico, Analisadores de gases, etc). Ao nível do equipamento oficinal para pneus, referência às máquinas de alinhar e calibrar da marca Focus (Grupo Cemb), para a vasta linha de elevadores da Cascos e ainda para as cabinas de pintura da marca espanhola Fergasa.

SARRAIPA

SEPITRA

Dedicada aos equipamentos de limpeza mas também à sua assistência técnica, a Sepitra mostrava as marcas Ghibli, Eureka e GF. Porém, o destaque foi para as lavadoras IPC Cleaning devido à sua alta produtividade com menos detergente e menos água, para maior protecção ambiental. Esta empresa comercializa também produtos profissionais para limpeza da marca Tork e Sutter Professional.

SEPITRA

SODICOR

A aposta da Sodicor neste certame centrava na sua linha de produtos da Spies Hecker e da 3M, como nas cabinas CMC. Porém, o produto mais recente que a Sodicor tinha em exposição eram os novos aspiradores da Rupes da série S145 que

SODICOR


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SALÃO se destacam pelo baixo consumo de energia, por serem silenciosos e pela sua capacidade de filtragem.

SOLECO

SOLECO

Especialista ao nível dos equipamentos para todo o tipo de resíduos gerados numa oficina, a Soleco destacava os aparelhos de limpeza de peças auto e motores da SME, nomeadamente os novos modelos Simplex DGT (com sistema electrónico de controlo). A empresa mostrava também os processos e equipamentos de desengorduramento sem solventes, através da tecnologia de desengorduramento biológico.

SOUSA RADIADORES

Especialista em reparação e fabrico de radiadores, a empresa de Pedroso mostrava a gama de produtos de comercializa, tanto para ligeiros como para pesados, seja de fabrico próprio ou de importação. SOUSA RADIADORES

SPARKES & SPARKES

A simpática empresa de Santo Tirso continua a apostar forte nas caixas de velocidades recondicionadas. Outras das apostas, embora mais recente, é o material novo da Luk e da SKF que a empresa passou a comercializar.

STATUSGRAU

SPARKES & SPARKES

A empresa de Aveiras, apenas com dois anos de mercado, estava pela primei-

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ra vez na Expoauto para mostrar os seus equipamentos para oficinas de mecânica e de pneus. Destaque para os equipamentos Areo (Rivolta Ibérica), em que a novidade foi um desempenador de jantes, modelo Sppedy Round. A empresa aposta também na assistência técnica a quase todo o tipo de equipamentos oficinais.

TECNIVERCA

Para a Expoauto, tendo elaborado um catálogo específico, a Tecniverca destacava as ferramentas Laser para a área diesel (Kit de testes, chaves de velas, jogo sca injector, entre outros). Merecia igualmente referência as “novas” ferramentas técnicas da AST, os plásticos para protecção do interior do automóvel da Serwo, os equipamentos Dragon-Tools e, por fim, os equipamento Areo para casas de pneus onde sobressaiem a Geodhex 993 (cablibrar) e a Somnther 450 (montar e desmontar). Por ser o representante em Portugal, logicamente que as ferramentas da Kraftwerk também mereciam destaque.

STATUSGRAU

TECNIVERCA

TELEPEÇAS

A Telepeças é uma plataforma na internet onde existem mais de 500.000 peças auto usados, prontas a ser adquiridas. Neste momento esta palataforma já conta com mais de 2.000 utilizadores registados. Na Expoauto a Telepeças tinha um stand onde divulgava todos os seus serviços.

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EVENTO Sofware

Alidata expõe gestão oficinal Serão a contabilidade e a gestão financeira as maiores preocupações das oficinas? A avaliar pelo que ficou dito nos roadshow da Alidata que percorreram o país no mês passado, a resposta é positiva. E a empresa de Leiria tem a solução.

D

as 14 dificuldades que Carla Nunes, do departamento técnico da Alidata, perguntava às pessoas se já tinham sentido, a flexibilidade orçamental terá sido aquela em que se insistiu mais ao longo da Conferência Gestão de Oficinas, organizado pela software house em Sta Iria da Azóia, em 20 de Outubro. O motivo não era para menos. Em Janeiro de 2010, entra em vigor o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), substituindo o Plano Oficial de Contabilidade. As maiores alterações serão na gestão da conta-corrente, no relato financeiro e na transparência das informações relatadas. Além disto, prevê-se que o novo plano venha a obrigar a algumas alterações organizacionais dentro das empresas. Para o dia-a-dia da oficina, nada disto interessa. A Alidata tem consciência de que o trabalho de contabilidade é para fora das baias de produção. Assim, quer simplificar a vida a quem trabalha. Com o software, qualquer movimento comercial da oficina é reflectido automaticamente na contabilidade, já adaptada ao novo sistema. “O SNC foi uma grande oportunidade para nós”, disse a responsável de marketing, Carla Manuel. “Os reparadores não podem estar a par de todas as alterações contabilísticas. Esse é um trabalho para empresas como nós. Até porque na prática, no trabalho do dia-adia, estas mudanças nem são visíveis”. A Alidata não fez por esconder que se tratava de uma acção para promover os seus produtos. A software house de Leiria apresentou os seus programas como desenvolvidos na casa dos clientes. Além da contabilidade, a forma de melhorar o rendimento das oficinas foi outro dos temas mais puxados para cima da mesa, mas a gestão de stocks e também das peças e encomendas eram pontos fortes da conferência. O evento, um dos nove que faziam parte do roadshow que decorreu por todo o país no mês passado, andava à volta do software Alidata. Carla Manuel disse que os participantes chegam já com alguma expectativa. E esses foram sobretudo oficinas de média dimensão e alguns franchisados. O JORNAL DAS OFICINAS esteve presente na edição que decorreu em Sta. Iria da Azóia, destinado às empresas da zona de Lisboa. Ao longo do evento, a Alidata foi dando provas de como o seu software é construído a partir das necessidades dos clientes. Carla Nunes, que fazia a apresentação do programa e simulava a sua utilização durante toda uma obra, disse que é importante vender mais horas do

que aquelas que a oficina tem. O que esta colaboradora do departamento técnico queria dizer era que é necessário fazer um esforço para diminuir os tempos de reparação, já que não é possível neste momento aumentar preços. “ Por exemplo, se uma reparação custa 20 minutos, porque não fazer-se por 10 e “facturar” os outros 10 ao cliente seguinte. Está a facturar-se duas reparações quando o custo para a oficina foi apenas de uma”, disse. Estava dado o mote para as restantes duas horas de intervenção que iriam culminar com o testemunho de um cliente. E este mote era: nós, Alidata, estamos do vosso lado; vejam como sabemos quais são as vossas estratégias para aumentar a rentabilidade e criamos soluções informáticas para poderem lidar com elas no sistema. Desta forma, conse-

guia assim reforçar a ideia de que o software é feito com as oficinas, ideia já transmitida numa entrevista dada por Jaime Gomes, director da empresa, à revista AP MAGAZINE. Às 16h00, fez-se um exemplo de um processo. Primeiro, abre-se a folha do orçamento e escolhe-se quais são os serviços a realizar, associando o material que se vai utilizar. Torna-se o orçamento definitivo e entrega-se ao cliente. “Mas ainda está para chegar o primeiro cliente que aceite logo o primeiro orçamento”, disse Carla Nunes. O software permite fazer uma revisão e até aplicar descontos no material e na mão-de-obra depois do orçamento ser apresentado. As revisões podem ser visualizadas. Na altura em que o orçamento é adjudicado, passa a folha de obra. Um partici-

Lisboa foi apenas uma das zonas do roadshow que a empresa levou por todo o país

pante pergunta como é que o orçamento é visualizado pelo cliente. A resposta: é totalmente adaptável e personalizável, inclusive marcas de água. Os pedidos da folha de obra são feitos em material e serviços. Depois mostrouse o planeamento da obra na oficina. Aqui a distribuição dos trabalhos não é feita apenas para os funcionários, mas também para os equipamentos. Isto é útil para saber qual é a disponibilidade que se tem para atender as possíveis marcações. O colaborador identifica-se no quiosque (que pode ser um monitor táctil) e é avisado de que existem pedidos de material. Vai à secção de peças e é feito o lançamento da obra. Aí já há material imputado e tempo a decorrer. Outro participante perguntou se era possível saber qual a rentabilidade de cada funcionário, quando na factura do cliente aparece o total dos tempos. Foi este o tipo de questão mais solicitada: no fundo, os reparadores queriam saber qual a diferença entre o que se apresentava ao cliente e aquilo que lhes aparecia depois na contabilidade e relatórios de gestão financeira. Depois, os colaboradores começam a sair até que se pode facturar o serviço. Consegue-se logo saber os custos de cada obra em tempo real. Para as seguradoras, pode facturar-se a partir do orçamento – outro processo comum. Encerra-se a obra e faz-se a factura da obra para o cliente. “Quanto menos intervenção humana houver, menos erros dão”, resumiu assim


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EVENTO

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João Pereira, da Alimarques, levou ao evento a experiência da sua oficina com o software

Alidata Carla Manuel, do departamento técnico, expôs as potencialidades do software da Alidata para a gestão oficinal Carla Nunes. O contabilista deixa de ser uma pessoa que apenas lança facturas para ser um consultor que dá outras informações. A última parte era reservada para um testemunho de cliente. João Pereira, gestor pós-venda da Electromarques, um Bosch Car Service de Ourém, partilhou a sua experiência de utilização do software Alidata. “Não temos razões de queixa. Ainda só

não utilizamos tudo porque não temos recursos suficientes”, disse. Das razões que resolveu partilhar com a assistência, destacavam-se as áreas de recepção da oficina, em que a primeira imagem era muito importante. Depois achava fulcral ter um planeamento a 100% e uma orçamentação que facilitasse a venda de serviços ao balcão. Como mais-valias, destacou a adaptabilidade da solução, referindo que não há

empresas com processos iguais. Depois, encontrou vantagens na rastreabilidade dos documentos e nas actualizações do sistema, principalmente no que toca a imposições legais. Finalmente, referiu que a solução tem uma componente pedagógica. “A forma como está construído de forma intuitiva leva a que as pessoas que o utilizam aprendam coisas que podem depois vir a utilizar na empresa”, disse. Um deles é o contabilista.

Sede: Sede: Casal do Cego – Marrazes Ap. 4067 2410-973 LEIRIA Marketing: Carla Manuel Tel: 244850030 Fax: 244811178 E-mail: geral@alidata.pt Internet: www.alidata.pt PUB


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AMBIENTE Tecnologias de Protecção Ambiental para o Sector do Aftermarket Automóvel

Um olhar ambiental No âmbito da Exposalão a Ecodepur organizou uma conferência com o tema “Tecnologias de Protecção Ambiental para o Sector do Aftermarket Automóvel”. Um tema actual abordado por quem sabe, tendo em vista o futuro desenvolvimento das oficinas independentes.

A

Ecodepur é uma empresa pertencente ao Grupo Henriques SGPS, cujo âmbito de actuação assenta no projecto, fabrico, comercialização, instalação e manutenção/exploração de sistemas de tratamento, reutilização, elevação e armazenamento de água e efluentes. Na Batalha, no decorrer de uma conferência sobre “Tecnologias de Protecção Ambiental para o Sector do Aftermarket Automóvel”, a Ecodepur deu grande destaque ao sistema Ecodetox, falou-se de equipamentos e em sistemas solar térmicos para lavagens de automóveis, não se esquecendo toda a legislação que regula estas áreas (águas residuais). O Sistema Ecodepur Ecodetox é um sistema de tratamento e reutilização de água tratada em operações de lavagem de máquinas e viaturas. A reutilização de águas residuais tratadas como estratégia de combate à crescente escassez de água é um dos principais desafios colocados à humanidade. Com vista a contribuir de forma efectiva para a resolução deste problema a Ecodepur desenvolveu o sistema Ecodetox que

Benefícios do Ecodetox Podem classificar-se em ambientais, económicos e técnicos os benefícios da implementação do sistema Ecodetox.

Ambientais: - Redução do nível de contaminantes lançados para o meio receptor, de modo a dar cumprimento à Legislação em vigor; - Preservação de recursos naturais (água), reduzindo o seu consumo e contribuindo deste modo para a sua preservação e utilização sustentável. A utilização desde tipo de sistemas gera ainda uma “Imagem Ambiental” de vanguarda. Económicos: Gestão e optimização de consumos com consequente redução do custo associado ao consumo de água potável. O benefício económico alcançado assenta na conjugação dos seguintes factores: 1 - Redução do n.º de metros cúbicos de água de saneamento (menos m3 consumidos); 2 - Redução do escalão de tarifação (consumo de menos m3 a um valor €/m3 mais baixo; 3 - Redução do valor associado à taxa de saneamento aplicada, uma vez que esta se encontra normalmente indexada ao valor de água potável consumida. Técnicos: Criação de uma reserva estratégica de água, útil em períodos de falta de água por interrupção temporária do fornecimento (roturas, seca, …).

A Ecodepur não se limita a comercializar os equipamentos, tendo uma unidade de produção dos mesmos permite efectuar o tratamento das águas geradas nas operações de lavagem de viaturas e máquinas, adequando a qualidade da água tratada à descarga em meio hídrico, bem como à sua reutilização durante as etapas de pré–lavagem e lavagem. Com este sistema pode-se reduzir até 75% o consumo de água nas operações de lavagem, resultando não só numa contribuição efectiva para a preservação do recurso “água” mas também num investimento vantajoso com retorno económico a curto prazo, uma vez que conduz à redução do custo associado ao consumo de água e consequentemente da taxa de saneamento aplicada.

Atendendo à sua elevada capacidade de tratamento, adicionalmente o sistema Ecodetox, permite enquadrar os parâmetros de saída com os “valores limite de emissão” legalmente estabelecidos (Anexo XVIII do Decreto – Lei 236/98 de 1 de Agosto), viabilizando deste modo o licenciamento da descarga do efluente excedentário, para meio receptor natural (água/solo) junto da entidade competente (CCDR), conforme estabelecido no Decreto – Lei 226-A/2007 de 31 de Maio. O Ecodetox baseia-se em equipamentos (fabricados e comercializados pela Ecodepur) que através da combinação de várias operações unitárias, permite o tra-


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AMBIENTE

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Sistemas solar térmicos para lavagens de automóveis

A conferência da Ecodepur no âmbito da ExpoAuto foi elucidativa face ao caminho ambiental a seguir pelas oficinas

Em parceria com a Ensus, empresa que desenvolve a sua actuação na área da consultoria e projecto, comercialização e instalação de equipamentos no domínio das energias renováveis, foi apresentado o tema sistemas solar térmicos para lavagens de automóveis e a sua integração com os equipamentos da Ecodepur. Inovação, desenvolvimento, qualidade, eficiência e sustentabilidade são as principais linhas orientadoras da Ensus, com o objectivo único de corresponder às tendências e expectativas do mercado. A Ensus possui soluções economicamente inteligentes direccionadas para o sector oficinal, baseados na aplicação de energias renováveis.

Para além do fabrico e comercialização dos equipamentos ambientais, a Ecodepur realiza consultoria nesta área de negócio

tamento e reutilização dos efluentes procedentes de lavagens de viaturas e máquinas. Estes equipamentos devem ser instalados sempre que se queira realizar a descarga do efluente excedentário para meio receptor natural. De uma forma muito breve, este sistema possui um decantador (Dekotech) que separa a água de outras partículas, um separador de hidrocarbonetos (Depuroil) que faz a separação dos óleos, um reactor biológico que promove a remoção de matéria orgânica dissolvida com origem na emulsão de detergentes, produtos químicos e da própria sujidade retirada das viaturas. Após o período de decantação que sucede ao tempo de arejamento/reacção, o efluente é bombeado sob pressão para um filtro de areia e carvão activado. Neste filtro sucedem-se vários fenómenos fisico-químicos no sentido da remoção de partículas em sus-

O Sistema Ecodepur Ecodetox é um sistema de tratamento e reutilização de água tratada em operações de lavagem de viaturas pensão (que ficam retidas no leito de areia calibrada) e de matéria orgânica refractária (que é absorvida pela superfície de contacto dos grânulos de carvão activado). Após um período de tempo pré-determinado, e para evitar que a perda de carga aumente exageradamente, o filtro é lavado em contra corrente e o esgoto de filtração é devolvido ao reactor biológico. O efluente tratado e clarificado é conduzido a um reservatório de acumulação, constituindo uma reserva de água pronta para ser reutilizada. Um grupo hidropressor irá abastecer o sistema de lavagens com água tratada. Com vista a garantir uma elevada segurança funcional à linha de reutilização, o sistema Ecodetox é dotado de by-pass para evacuar efluentes em excesso e sistema de admissão de água da rede em caso de falta de água tratada no sistema. PUB


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CONDUÇÃO

Colaboração:

Por: António Macedo, Director da CR&M

O uso da embraiagem nas travagens de emergência Uma dúvida que muitos condutores têm! Devem ou não pisar a embraiagem quando têm de efectuar uma travagem de emergência? A resposta levanta sempre alguma polémica.

E

m primeiro lugar, vamos definir “travagem de emergência”. É uma travagem não planeada, tendencialmente forte, exercendo-se a força máxima de travagem que o sistema de travagem permite. Neste tipo de travagem o condutor pretende imobilizar o veículo, ou diminuir fortemente a sua velocidade, numa distância curta. Então vejamos. Se o seu veículo não estiver equipado com ABS, o que acontece se não desembraiar? Quando o condutor carrega a fundo no travão – e isso acontece na maioria das vezes que uma situação inesperada nos leva a fazer uma travagem de emergência - as rodas têm tendência a parar ou “bloquear”, enquanto o veículo continua em movimento. Ora se as rodas param, e estando o motor ligado às rodas pelo sistema de transmissão, irá parar também. Com o motor desligado e as rodas “bloqueadas”, inicia-se um processo denominado “derrapagem do veículo”. A derrapagem acontece quando uma ou mais rodas do veículo mantém uma velocidade ou trajectória diferente da trajectória ou velocidade real do veículo. Durante o tempo em que o veículo se mantém em movimento, até se dissipar toda a energia do seu movimento, o veículo tendo as rodas bloqueadas, tenderá a aumentar a distância de travagem, desgasta os pneus na face que fica em contacto permanente com o solo, entra em desequilíbrio (perde a sua capacidade directora) e perde a sua capacidade direccional, ou seja, volte o condutor o volante para onde voltar, o veículo seguirá a direcção indicada pela inércia e pelas forças que impelem o movimento de que vem animado! Esta última consequência, impeditiva de manobras evasivas, é aquela que o ABS mais eficazmente resolve. Ao evitar o bloqueio continuado das rodas, o

ABS permitirá dirigir o veículo dentro de determinados limites. Mas voltando de novo ao uso da embraiagem durante a travagem de emergência. Se a força excessiva sobre o pedal de travão (sem desembraiar ou sem desengatar o veículo) leva a que o motor se desligue, prolongará este efeito enquanto o condutor mantiver a pressão sobre esse pedal. E se durante a travagem, depois do motor se ter “ido abaixo”, o condutor libertar o travão, então, de duas uma: - Ou o motor “pega” de novo e nada de mal acontece - Ou o motor não pega e as rodas motrizes continuam presas pelo motor. O último caso ocorre com frequência em pisos escorregadios, a velocidades elevadas e em veículos de propulsão sem

sistemas de controlo de estabilidade, porque durante a travagem existe uma transferência de peso para o eixo da frente, ficando, neste caso, o eixo motriz mais leve e mais sujeito à derrapagem. Isto é, se o pavimento estiver escorregadio dá-se o efeito de “diferencial” em que uma das rodas gira para a frente e outra para trás. Este efeito é idêntico ao que ocorre durante uma hidroplanagem, e que provoca a derrapagem e perda de controlo do veículo. Mas se o seu veículo possuir ABS, este efeito não se produz. No entanto todos as marcas automóveis aconselham a pisar o pedal de embraiagem durante as travagens para evitar que o sistema anti-bloqueio faça leituras erradas de bloqueios provocados pela “travagem” produzida pelo motor e para não acontecerem derrapagens provocadas pelo “travão motor”.

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Evidentemente que em travagens planeadas, podemos usar a força deste “travão motor” para reduzir a velocidade, sem recurso ao travão ou recorrendo a ele com menor intensidade.

CR&M Sede: Av. 5 de Outubro, 142 – 1º Dto. 1050-061 Lisboa Director: António Macedo Telefone: 217.973.057 Fax: 217.964.756 e-mail: a.macedo@crm.pt internet: www.crm.pt


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EMPREGO Por: Ricardo Simões, Consultor da Hays Portugal

Retoma à

vista?

Os últimos dados referentes à “saúde” do sector automóvel ainda não evidenciam quaisquer melhorias. Porém, é lógico pensar que sentiremos no curto ou no médio prazo alguma retoma, pois os volumes de vendas agora verificados estão claramente abaixo face às mais pessimistas observações dos peritos do sector.

A

modelo de negócio? Porque não comunicar ao mercado os nossos pontos fortes? Alguns só se tornam perceptíveis ao cliente quando este experimenta a concorrência. E não precisamos de pôr em causa o serviço prestado por este. Basta pensarmos no nosso dia-a-dia, naquilo em que somos excelentes e nas áreas em que somos apenas bons. Se sabemos que distribuímos qualquer material em qualquer ponto do país em 48 horas, porque não pensamos em entregálo em 24? Se sabemos que em 99,9% dos casos, diagnosticamos com a maior exactidão qualquer avaria e propomos a melhor reparação, porque não estender a garantia? Ou até aumentar o preço, quem sabe…

ntes de pensarmos em sobreviver até que possamos incrementar as nossas vendas, há que retirar as devidas ilações do momento actual. Nos mais diversos sectores, a que o retalho automóvel não é obviamente alheio, assiste-se em períodos de crise a considerações sobre o nosso modelo de negócio. Os próprios clientes a isso nos impelem, muito embora o façam, em grande medida, na exigência de descontos ou no alargamento de prazos e pagamento. Ao entrarmos neste “jogo”, estamos a pôr em causa as nossas margens operacionais e necessariamente o nosso próprio nível de qualidade. Os grupos de maior dimensão terão maior fôlego para esta luta, mas o que dizer das centenas de PME’s que integram o sector? E os que pactuam com esta política, não estarão a comprometer a sustentabilidade do próprio negócio? Mudanças no sector Há que lembrar e relevar os pontos fortes que nos levaram a estabelecer longas relações de parceria com os clientes e acima de tudo de os questionar. Mantemos relações comerciais duradouras, mas não verificamos com a frequência desejada se existe no mercado mais e melhor oferta

Hays Portugal Sede: Av. República, 90 – 1º andar – Fracção 4 - 1600–206 Lisboa Consultor: Ricardo Simões Telefone: 21 782 65 63 Fax: 21 782 65 66 e-mail: ricardo.simoes@hays.pt Internet: www.hays.pt PUB

para as nossas necessidades. Ora, em tempos de crise, tudo acontece. Muitos clientes não compram necessariamente menos, antes dirigem-se aos nossos concorrentes. Estar preparado para sobreviver à crise não se resume apenas à redução de custos. É o momento ideal para comunicar aos clientes, e acima de tudo de os lembrar, que factores nos levaram a trabalhar em conjunto. E porque não repensar o

Conclusões Neste período o trigo será separado do joio. Muitas empresas não vão resistir a este período e as mais dinâmicas com certeza que vão surgir mais sólidas que nunca. Ninguém saberá o que significará a retoma em termos de volume, se voltaremos a níveis dos anos 90 ou apenas de 2008, mas um dado deveremos tomar como adquirido: grande parte dos profissionais do sector que tiveram de repensar as suas carreiras terão em breve de se deparar com a oportunidade de regressar ao sector ou pensar numa mudança dentro deste. As empresas sobreviventes terão rapidamente de satisfazer o aumento da procura no mercado e isto terá reflexo na política de admissões. A tendência, à semelhança de outros sectores, será a de encontrarmos empresas mais especialistas, mas não se surpreenda o profissional que encontre empresas mais polivalentes, que alargaram o seu leque de oferta e até se tornaram líderes quase absolutos em determinadas regiões de Portugal. Há que estar preparado para os diferentes cenários, e acima de tudo saber como actuar em cada um deles. Como em qualquer crise, o consumidor sairá a ganhar.



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REPORTAGEM Encontro de colaboradores do Stand Barata

Fortalecer o espírito

de equipa

No passado dia 24 de Outubro o Stand Barata realizou um encontro com os colaboradores das várias lojas, com o objectivo de cimentar e desenvolver o espírito de equipa. Com o esforço de todos, o Stand Barata pretende crescer em 2010 e assim fortalecer a sua posição de empresa líder da distribuição de peças, nas zonas onde opera. encontro decorreu na Herdade das Parchanas, situada entre Alcácer do Sal e o Torrão. Localizada às margens do Rio Sado, numa zona típica de ecossistema ribeirinho não poluído, a Herdade dispõe de excelentes condições para a realização de programas desportivos e diversas actividades de outdoor. Muito aprazível, tranquila e acolhedora, esta herdade foi o palco perfeito para o desenrolar das actividades escolhidas, umas mais viradas para a natureza e outras para os desportos radicais. Foi por isso o local ideal para reunir a vasta equipa do Stand Barata, onde todos puderam confraternizar e divertir-se num ambiente natural e descontraído. O dia começou com uma reunião de colaboradores, durante a qual o Dr. Francisco Ramos, Administrador do Grupo Auto Sueco, fez o balanço da actividade do Stand Barata durante o ano 2009, e anunciou os objectivos para 2010. Estiveram presentes os colaboradores das 9 lojas Stand Barata existentes no país, a estrutura central do Seixal, a Direcção e a Administração. A reunião contou ainda com a participação da directora dos Recursos humanos do grupo Auto Sueco. No balanço da actividade do ano pretendeu-se consolidar as guidelines estratégicas com o novo ciclo da empresa iniciado há dois anos, aquando da aquisição da empresa Stand Barata pelo Grupo Auto Sueco. Foram apresentadas novas ferramentas para abordar a realidade do mercado, tais como novas gamas de produtos, presença em novos mercados e novos canais. No que se refere às novas gamas Stand Barata já lançadas até à data salientam-se o caso da 3Cv, gama de aditivos e car care, com uma aceitação bastante positiva por parte dos clientes Stand Barata; a marca Gates (correias, kits de distribuição entre outros), líder de mercado nestes produtos; a marca LPR, conhecida pelas competências e gama alargada a nível de hidraúlica; e ainda a marca WPS (motores de arranque e alternadores novos), que é representada em exclusivo pelo Stand Barata. Em fase de lançamento até ao final de 2009, apresentou-se à equipa Stand Barata a gama para veículos asiáticos, JapanParts imbatível na relação qualidade/preço; e a marca Frisen (alternadores e motores de arranque recondicionados) também representada em exclusivo em Portugal pelo Stand Barata. Foi também apresentado em detalhe o actual peso crescente das transacções internacionais do Stand Barata para com Angola, Cabo Verde, Moçambique e Cuba. Este negócio em desenvolvimento

O

só é possível devido à grande oferta e disponibilidade de stock, gamas adequadas e existentes no Stand Barata e o alto nível de profissionalismo dos colaboradores. Foram comunicadas as estratégias e acções promocionais em curso, cujo meio de divulgação preferencial utilizado são os recentes LCD's, instalados nas 9 lojas Stand Barata existentes na área de atendimento ao público. Terminada a reunião, seguiu-se o almoço, num típico espaço rural, com grelhados, doces e acima de tudo boa disposição a antever a tarde de actividades que se iria seguir. Com os estômagos já cheios e muita vontade de participar nas actividades escolhidas, os participantes começaram a organizar-se por grupos, para seguirem com os monitores até ao local das provas. Os cerca de 90 colaboradores presentes, foram divididos em várias equipas de 10 elementos, os quais participaram com entusiasmo nas diversas actividades, que começaram com um Peddy Papper. Nesta actividade, bastava às equipas controlar os pontos indicados no percurso, que os iria levar às restantes provas que incluíam: canoagem, paralelas, tiro ao arco e cavalo, entre outras. Mas o momento mais esperado por todos, foi a escalada da Torre e o lançamento em rappel de uma altura de mais de 20 metros do solo. Aqui, o pico da adrenalina esteve no máximo e todos participaram com entusiasmo nessa experiência radical. Mas saber quem conseguiu superar todas as provas, foi o facto menos relevante de toda a jornada, porque afinal, o mais importante foi a vitória de todo o grupo, que soube estar unido por um objectivo comum, fazendo valer o slogan: Grandes Equipas fazem Grandes Empresas.


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REPORTAGEM

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Reuniões Regionais Bosch Car Service

Aumentar a competitividade e a qualidade A rede Bosch esteve novamente reunida em duas reuniões regionais, muito participadas e dinâmicas, onde foram debatidos importantes assuntos para o futuro da maior rede de oficinas que existe em Portugal. rede Bosch Car Service é uma das mais importantes redes de oficinas que existe em Portugal. Tem a solidez do nome Bosch, tem uma gama de produtos de inegável valor (ao nível do primeiro equipamento), possui dos melhores equipamentos oficinais do mercado e tem uma equipa muito profissional que se dedica ao desenvolvimento dessa mesma rede. Contudo, uma organização destas é tudo menos estática. Muito trabalho tem sido feito ao nível da promoção e divulgação da rede, quer com campanhas locais no terreno quer através de anúncios de impresa (nomeadamente em rádios nacionais). Internamente o esforço tem sido enorme em domínios como os da formação profissional, através da Academia da Bosch, da assistência técnica e acompanhamento da rede. Muitos destes assuntos foram falados e apresentados nestas reuniões regionais, mas houve também lugar para uma mão cheia de novidades, que permitem avaliar o dinamismo desta rede e o trabalho que ainda existe por fazer. Uma das grandes novidades, que irá ter reflexos no serviço prestado pelos Bosch Car Service aos seus clientes em Portugal, é o “Bosch Service Excellence”. Trata-se de um programa interno, desenvolvido internacionalmente com a colaboração de todos os países onde existem Bosch Car Service, que tem como objectivo aumentar os níveis de qualidade e de serviço de cada uma das oficinas da rede. Foram identificadas onze áreas distintas de intervenção deste programa nos Bosch Car Service, que de forma faseada, num programa a cinco anos, vão sendo implementadas em todas as oficinas. Dessas onze áreas, numa primeira fase, até meados de 2010, serão implementadas quatro (gestão da qualidade, gestão da marca, orientação para o cliente e os processos Bosch Car Service em termos de ciclo oficinal). Raquel Marinho, trade marketeer para conceitos oficinais Bosch, teve a responsabilidade de apresentar o “Bosch Service Excellence”, afirmando que “este programa vai implicar mudanças de hábitos e de comportamentos, que visam melhorar, de uma forma global, o serviço que prestamos aos clientes”. A implementação deste programa proporcionará ferramentas e conselhos necessários para garantir um elevado nível de qualidade em todas as áreas de negócio numa oficina Bosch Car Service. Será um programa dinâmico e interacti-

vo, pretendendo a Bosch que os seus Bosch Car Service se concentrem no seu core business, potenciando todas as áreas em que se podem diferenciar da concorrência, desenvolvendo as suas vantagens competitivas. Os cursos da Academia Bosch passam a estar integrados dentro do “Bosch Service Excellence”, sendo que a auditoria, para controlo da implentação deste programa, está a cargo da credível SGS. No fundo a Bosch entendeu claramente o caminho a seguir pelas oficinas. O problema não está na qualidade técnica mas sim na gestão do negócio das oficinas, aliás, um problema que é transversal a muitas oficinas independentes.

A

Aspecto da sala onde decorreu a reunião regional sul (em Cascais)

Os Bosch Car Service do centro de Portugal estiveram reunidos em Viseu

Outras novidades Foi feita também uma apresentação detalhada de todos os equipamentos oficinais Bosch. O destaque foi naturalmente para as novas equilibradoras e desmontadores da Bosch, para o ACS uma estação nova e automática de ar condiconado, e para o novo FWA 4630 um moderno alinhador de direcções. Outra importante evolução técnica, feita a nível internacional pela Bosch nos seus 15 centros centros de desenvolvimento ESI Tronic, tem a ver com o projecto SOL. Iniciado no final de 2008, este projecto representa uma mudança de atitude da Bosch na disponibilização da informação técnica proveniente das marcas de automóveis (para o ESI Tronic) de forma mais atempada e célere. Quer isto dizer que a base de dados de informação técnica para diagnóstico está cada vez mais actual no ESI Tronic, sendo também mais rápida a sua disponibilização. Para finalizar destaque ainda para duas importantes novidades, que são no fundo dois protocolos que a rede Bosch Car Service fez. Um deles com a gestora de frotas Arval, que irá permitir à rede Bosch Car Service fazer manutenção e assistência a uma boa parte da frota gerida por esta empresa. O outro protocolo é com a GT Motive, permitindo que a rede tenha acesso ao seu software de orçamentação em condições especiais, tendo sido considerado como uma enorme mais valia para a rede por algumas das oficinas piloto que tiveram oportunidade de testar essa solução durante um a dois meses. Foi sem dúvida uma excelente reunião de trabalho, que mostrou claramente o caminho que a rede Bosch Car Service deve seguir no futuro para ser ainda mais competitiva no mercado.


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PERSONALIDADE DO MÊS Rui Veiga de Carvalho, Administrador da Pneus da Península

“Vejo a concorrência como

um desafio e um estímulo” No aguerrido mercado dos pneus, a Pneus da Península tem pautado a sua acção de mercado pelo profissionlismo e seriedade. Trata-se de um importante grossista de pneus que representa a marca Vredestein em Portugal.

R

um desafio e um estímulo, pois felizmente temos operadores muito bem organizados que nos obrigam constantemente a melhorar a qualidade dos nossos serviços. Por outro lado, existe a concorrência que não segue as regras do jogo, o que trás imensas implicações negativas, na segurança, na organização, na rentabilidade e mesmo na motivação. Num país permissivo como o nosso, não é fácil manter a ética e a responsabilidade como valores a respeitar.

ui Veiga de Carvalho é Administrador e Director Geral da Pneus da Península. Profundo conhecedor do mercado de pneus em Portugal, e apoiado por uma equipa muito profissional, Rui Veiga de Carvalho é a Personalidade do Mês no Jornal das Oficinas. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Desde muito cedo acompanhei o mercado de pneus, dando origem à segunda geração neste ramo. Paralelamente terminei o curso de Direito e iniciei a carreira de Advogado, a qual exerci durante 11 anos. Estou na Pneus da Península desde a sua constituição em 91, e optei por este ramo em exclusivo em 2001, pois a dimensão que a mesma alcançou tornou incompatível com a Advocacia.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A diversificação e a personalização das ofertas. Cada vez mais se desenvolve soluções globais para servir os clientes. O Aluguer Operacional será uma boa resposta, pois oferece tudo o que o consumidor quer: apenas com um interlocutor, pode optar por qualquer viatura, personalizá-la, incluir a manutenção, seguros, pneus, etc. Fica com um custo unitário por tudo, não terá surpresas, e no fim da vida da viatura, não se preocupa com a sua venda. Em teoria seria ideal. Para já ainda há o problema do custo total…

O que mais gosta na actividade que desempenha? O contacto Humano seja com a rede de clientes, seja com a minha equipe de trabalho. Tudo integrado num mercado extremamente competitivo. E o que menos gosta? Falhar ou não alcançar um objectivo.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Em resumo, e para os pneus, o controle efectivo dos operadores, de forma a reduzir significativamente o mercado “negro” quer o da fuga a impostos, quer a venda indiscriminada de pneus usados, e a actuação política de forma a consciencializar os operadores e o consumidor em geral da suma importância dos pneus para a segurança viária.

O que mudaria na sua actividade? Ter mais tempo para o contacto com os clientes e para a família. É optimista ou pessimista na sua actividade? 100% Optimista. O que mudaria no seu sector de actividade? A incompetência, falta de profissionalismo e respeito pelas normas de alguns operadores. Sem eles seguramente o país andaria mais seguro na estrada. A questão financeira, com prazos de pagamento impensáveis, e muitas vezes de elevado risco, são igualmente muito prejudiciais para a actividade. Também faz muita falta repensar políticas oficias de regulação e controle do sector bem como de informação e segurança. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Como amigo no sector, sem dúvida o meu pai, a quem devo quase tudo o que sei. Creio que não poderia ter melhor professor. Como empresa internacional a Vredestein, exemplar a todos os níveis e onde tenho bons amigos. Nacional, vários amigos/empresários que nos ajuda-

ram a crescer. Seria injusto mencionar só um ou dois, pois felizmente são vários e tenho-os no mesmo patamar de amizade e admiração. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? O aparente crescimento de comercialização de pneus usados e mesmo novos, sem pagamento de impostos e sem qualquer confirmação da sua proveniência ou garantia de qualidade. A tendência do mercado deveria ser no sentido do crescimento da segurança e qualidade, e há notícias que indicam o contrário. Ainda há neste país quem queira remar contra o desenvolvimeto e qualidade de vida, a troco de lucro fácil. Para quem actua com responsabilidade, fica também o encargo de

pagar a parte dos impostos a que aqueles se furtam. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Muitas coisas. Sobretudo da compensação que o esforço e perseverança nos podem dar no futuro, e sobretudo nunca desistir. O mercado tem muitos exemplos de clientes que começaram do nada e que, por nunca desistir, hoje alcançaram os seus objectivos. Num mercado como o nosso, aprende-se muito com estas pessoas. Tenho grande admiração por muitos dos nossos clientes. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Por um lado, vejo a concorrência como

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de Pneus? Creio que, se houver vontade dos distribuidores, suportada pela vontade política, os pneus (como as outras peças) poderão ter um futuro interessante, passando sempre por uma oferta mais profissional e global. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Sim e não. Por um lado tenho a grata satisfação de ter até hoje conseguido concretizar positivamente todos os projectos a que me propus. Por outro lado quero sempre mais. Temos neste momento vários outros projectos em fase de implementação que constituem desafios ainda maiores do que aqueles que já conseguimos realizar. Parar é morrer!


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ENTREVISTA

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Damião Monho, National Sales Manager da Akzo Nobel

“O próximo ano será um enorme

desafio”

Todo o sector da chapa e pintura automóvel em Portugal atravessou um ano de 2009 muito complicado. A Akzo Nobel, no domínio das tintas, tentou transformar em oportunidades as ameaças com que se foi defrontando no mercado.

A

nhamento a nível de inovação tecnológica, tornam todo este processo muito mais moroso e difícil.

Akzo Nobel não ficou de braços cruzados perante um clima económico desfavorável em 2009. Apostou no desenvolvimento das suas marcas e nos produtos para melhor servir o cliente. Damião Monho, National Sales Manager fez para o JORNAL DAS OFICINAS um balanço da actividade da empresa em 2009. Agora que o ano de 2009 está a terminar, qual é o balanço que nos faz relativamente à performance da Akzo Nobel em Portugal? Foi, sem dúvida, um ano extremamente complexo a todos os níveis. Um ano em que enfrentamos uma conjuntura económica repleta de desafios que nos obrigou a encontrar as melhores soluções, a apostar na inovação tecnológica de forma cada vez mais afincada e a aperfeiçoar o nosso serviço a nível de qualidade e rapidez de uma forma contínua. Saliento o importantíssimo processo de Rebranding que temos vindo a implementar ao longo deste ano. Um aspecto que tem vindo a assumir-se, definitivamente, como decisivo no desenvolvimento e crescimento das nossas marcas - Sikkens, Lesonal e Dynacoat - de repintura automóvel em Portugal. Realço-lhe também a aposta no lançamento de novos produtos, algo que considero extremamente importante e que tem vindo a revelar-se como um ponto forte da Akzo Nobel no mercado português neste ano que agora está a terminar. Na análise que realizou de 2009, um dos aspectos chave que realçou, foi precisamente o lançamento de novos produtos, pode explicar-nos as razões que sustentam a forte aposta da Akzo Nobel nesta área? O posicionamento e a perspectiva da Akzo Nobel relativamente a esta área são bastante claras. Na nossa conduta diária, nós procuramos encontrar sempre hoje as respostas do amanhã, logicamente que o lançamento de novos produtos é um factor essencial para o fortalecimento deste nosso posicionamento e desta nossa perspectiva. Repare que perante uma conjuntura económica claramente adversa, acreditamos que a melhor forma de aumentar a nossa competitividade passa por antecipar o futuro, por desenvolver novas tecnologias, por apostar na inovação como um alicerce fundamental para o desenvolvimento da Akzo Nobel nos vários mercados onde está presente. Logicamente que Portugal não é excepção, aquilo que pro-

E para 2010, perante a conjuntura económica portuguesa e mundial, como encara o novo ano que se aproxima? O próximo ano será, sem dúvida, um enorme desafio e, simultaneamente, uma enorme oportunidade para dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos últimos tempos. Não acredito que o próximo ano seja fácil, mas acredito que vamos mais uma vez dar as melhores repostas às necessidades dos nossos clientes. No fundo, aquilo que pretendemos é já hoje procurar dar as respostas às perguntas que os nossos parceiros de negócio e o mercado vão encontrar em 2010. Logicamente, não é algo simples, mas é algo que é possível com uma postura pro-activa.

Akzo Nobel

curamos fazer no mercado português é precisamente isso, estimular o mercado com a nossa postura e com o nosso posicionamento, demonstrando uma aposta forte e consistente na inovação e na qualidade dos nossos produtos. Relativamente à nova imagem e ao processo de Rebranding que tem vindo a ser implementado ao longo de 2009, quer explicar-nos melhor os alicerces deste processo? Sabe que vivemos em permanente mudança, deparamo-nos constantemente com novos desafios e logicamente que perante esta conjuntura é essencial a adopção de uma postura pro-activa e de uma elevada capacidade de resposta. A verdade é que os desafios nos anos 60, não foram os mesmos desafios dos anos 80, assim como não são os desafios que enfrentamos hoje no nosso dia-a-dia. Sabe que se os nossos valores e acções formam a nossa composição química, a nossa marca é o nosso escudo protector, a nossa segurança. Quem somos e o que fazemos como empresa reflecte-se na nossa imagem no mercado. Os nossos valores e

a nossa marca estão representados na nossa nova identidade corporativa. Já agora só por curiosidade, realço-lhe que o nosso logótipo tem a sua origem na Grécia a aproximadamente 2.500 anos. O nosso símbolo foi criado em 1980 e agora renasceu para estar coerente com a postura e com a conduta diária de quem trabalha diariamente na nossa organização. Outro aspecto que referiu foi a inovação tecnológica, quer explicar-nos o peso que esta variável tem para a Akzo Nobel? Nós acreditamos que devemos colocar o nosso foco, antes de mais, no futuro dos nossos clientes, abraçar um espírito empreendedor de uma forma continua, desenvolver o talento e as competências dos nossos colaboradores como forma de criar um valor acrescentado não só para a Akzo Nobel mas, simultaneamente, para o mercado, ter a coragem e a curiosidade para enfrentar os desafios que enfrentamos e ser íntegros e responsáveis nas nossas acções, no nosso trabalho diário. Como é evidente, todas estas vertentes que lhe realço, sem o respectivo acompa-

Sucursal em Portugal: Núcleo Empresarial-Carregado Park Quinta do Peixoto -Lugar da Torre 2580-512 Carregado (Portugal) National Sales Manager Damião Monho Tel : 263 856 063 Fax : 263 856 068 E-mail: paulo.caetano@akzonobel.com Internet: www.sikkens.pt

Antecipar as necessidades dos clientes é uma das principais apostas da Akzo Nobel para conquistar e fidelizar clientes


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Jornal das Oficinas Dezembro 2009 FórmulaFix

Ao serviço do cliente Com mais de um ano, a FórmulaFix é um moderno Centro Auto que está integrado na rede Eurotyre. Os pneus são apenas uma das componentes da FórmulaFix, que está no mercado totalmente orientada para o cliente.

O

edíficio é fora do comum. Esteticamente atraente embora não esteja pintado com as cores da rede Eurotyre, dispõe de diversa sinalética que o identifica com a organização a que se orgulha de pertencer. O interior é um exemplo de limpeza, tendo em conta os padrões comuns de uma oficina de mecânica e de pneus. Por aqui se nota o cuidado que a gerência da empresa coloca nos pormenores. Na loja, pois a FórmulaFix é um Centro Auto, como se pode ler na fachada do edíficio, vendem-se produtos auto, como acessórios e peças, para além de dispor de um espaço para que o cliente fique confortavelmente a aguardar o seu carro se for caso disso. Num olhar mais atento descobrem-se pormenores interessantes. Na decoração da loja, e até da oficina, diverso material foi reciclado e utilizado como suporte para vasos com plantas e outros fins. Eduardo Botinhas sabe que esta é a sua casa e gosta de a ver como se fosse ele o cliente. Jovem, mas muito dedicado à área que profissionalmente abraçou já lá vão 12 anos, Eduardo Botinhas realizou o sonho de ter o seu negócio. Se bem o pensou melhor o fez. “A ideia foi ter um espaço multi-serviço que permitisse fazer qualquer tipo de operação a veículos até 3.500 Kg, incluíndo chapa e pintura, mas neste caso não nas nossas instalações”, refere com orgulho Eduardo Botinhas. Apesar da imagem ser da rede Eurotyre, associada aos pneus, o responsável da FórmulaFix fala das vantagens de pertencer a essa rede que “se enquadram também no nosso ideal de negócio”. A imagem, os produtos e a divulgação que é proporcionada pela rede Eurotyre, são algumas dessas vantagens consideradas por Eduardo Botinhas para ter apostado na associação da FórmulaFix a essa rede que “globalmente se apresentava como a melhor solução”. Sendo um centro auto que realiza operações de manutenção e reparação automóvel multimarca, Eduardo Botinhas sabe que “temos que prezar pela nossa qualidade de serviço mantendo os preços competitivos”. Foi seguindo esta ideia que há mais de um ano Eduardo Botinhas investiu neste negócio olhando “pelo carro do cliente como se fosse nosso” não descurando “a evolução do nosso negócio através da formação aos empregados, da constante actualização tecnológica e da utilização de produtos de qualidade”. Todos os equipamentos e todas as peças e produtos comercializados pela FórmulaFix foram alvo de uma análise detalhada para que se “podesse fornecer ao

cliente o tal serviço de qualidade”, diz o gerente da empresa. Na zona geográfica em que se insere a FórmulaFix, existem muitos outros estabelecimentos de serviços auto, mas Eduardo Botinhas rejeita a ideia de a FórmulaFix ser apenas mais uma casa, dizendo que “queremos ser conhecidos como a oficina que cuida do automóvel com profissionalismo. Por isso não fazemos só serviço rápido. Queremos ser a solução global para o cliente”. Na FórmulaFix trabalham oito pessoas, dos quais “metade são técnicos especializados, que permitem dar uma resposta de qualidade às necessidades dos nossos clientes”, reforça Eduardo Botinhas. Trabalhando para algumas frotas de empresa, a FórmulaFix está contudo muito vocacionada para o cliente final, “tenha ele um carro novo ou usado. Nós estamos cá para resolver qualquer problema com qualquer automóvel. Frequentemente fazemos serviço a automóveis que estão em garantia”, revela Eduardo Botinhas. Com 450m2 de área (oficina, loja e armazém) a FórmulaFix está perfeitamente enquadrada com a moderna distribuição como Centro Auto, estando apta para enfrentar os desafios futuros.

FórmulaFix Centro Auto

Totalmente virada para a satisfação dos seus clientes a FormulaFix é uma oficina de automóveis multiserviço que está associada à rede Eurotyre

Sede: Núcleo Empresarial da Abrunheira, Lado Nascente Armazém 23 2635-634 Rio de Mouro Sócio Gerente Eduardo Botinhas Telefone: 219 151 580 Fax: 219 258 526 E-mail: formulafix@hotmail.com Internet: -


Jornal das Oficinas Dezembro 2009

EMPRESA

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TELEPEÇAS

Soluções à

distância de um click

Empresa pioneira em Portugal na localização de peças auto usadas via internet, a Telepeças já abrange mais de 50% do território nacional e entra em 2010 com um leque alargado de serviços.

A

Telepeças não é uma empresa de venda de peças, a sua missão prende-se em fornecer aos utilizadores, informação relacionada com a localização de peças auto usadas, minimizando desta forma os custos com comunicações e deslocações. Nesse sentido, a plataforma telepecas.com encontrase provida com diversas ferramentas que, em tempo real, permitem disponibilizar informações detalhadas de acordo com o stock de viaturas dos seus clientes/anunciantes. Esta plataforma foi concebida para integrar a estrutura operacional diária dos clientes, disponibilizando um centro de informação dentro da própria empresa.

Esta inovadora forma de trabalho, fez da Telepeças pioneira ao disponibilizar o serviço de localização de peças auto usadas via internet, ou em alternativa, através do seu Call Center 760 50 1234 (custo único da chamada de 0,60 Euros + IVA), obtendo informação no momento. Estas linhas de localização encontram-se

Para a Telepeças, cada cliente é único e singular, por isso todos os websites são distintos. Complementarmente, a Telepeças desenha outros elementos gráficos institucionais, como sendo o logótipo, para clientes que ainda não possuam design corporativo ou pretendam melhorar o que actualmente possuem.

- Gestão de encomendas; - Listagens e Relatórios; - Gestão de Stock; - Armazenagem, etc.

abertas aos profissionais do sector e ao público em geral. Em actividade desde 2007, conta actualmente com mais de 500.000 peças registadas, dando resposta a mais de três mil pedidos de peças mensais. Esta rede encontra-se em permanente evolução, abrangendo mais de 50% do território nacional. A Plataforma telepecas.com, disponibiliza informação precisa de acordo com o stock de viaturas dos anunciantes, minimizando desta forma os custos com deslocações e comunicações à procura de uma determinada peça.

Centros de VFV - Emissão de Certificado de Destruição e Mod. 9 do IMTT; - Mapas de acompanhamento de processos ao IMTT; - Registo informático SIRAPA; - Fichas de desmantelamento (sugestão de peças a desmontar com base no stock existente); - Consulta integrada de stock com indicação de viaturas por desmontar; - Consulta de processo com mapa de amortização.

Software de gestão de peças usadas e Centros VFV A nova versão do software ATENA (Versão 2.0) executa e controla de forma eficaz toda a gestao comercial e financeira das empresas, cumprindo todos os requisitos legais, e exportação SAFT-PT. Este software permite entre outros, rentabilizar o tempo através da optimização dos recursos e processos, com tratamento completo do ciclo documental. - Facturação - Compras e Vendas; - Gestão de Contas Correntes Clientes e Fornecedores;

Webdesign Com o objectivo de diversificar e oferecer melhores serviços a todos os clientes, a empresa lançou recentemente o serviço de Webdesign. Trata-se da produção e desenvolvimento de Web Sites Profissionais de fácil gestão através de um Back-Office intuitivo, possibilitando ainda a total integração com a plataforma Telepeças.

Outros serviços Para além dos apresentados, a Telepeças disponibiliza ainda um leque alargado de serviços, de entre os quais se destacam: StandTP.com - Serviço de anúncios de viaturas para profissionais (B2B), funcionando como uma montra digital que permite a exposição de viaturas usados, salvados, clássicos ou viaturas para peças. Telepeças News - Revista/Boletim informativo trimestral de distribuição gratuita, aborda a actividade da empresa e dos seus associados, com o complemento de algumas novidades do sector automóvel. É um canal de informação e divulgação estratégico, direccionado para os profissionais do sector. Apoio Jurídico - O apoio jurídico é prestado a todos os profissionais do ramo automóvel registados: Informação sobre legislação laboral, comercial, arrendamentos e outros; Auxílio nas questões emergentes das relações jurídico-laborais, nomeadamente nos contratos individuais de trabalho; Elaboração de processos disciplinares; Diligências para cobranças, etc.

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Comércio de peças

e-mail: geral@telepecas.com

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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

EMPRESA Primewash (powered by Karcher)

Inovar no Jetwash O dinâmico mercado do Jetwash em Portugal acaba de conhecer mais um novo player. Chama-se PrimeWash e recorre à tecnologia de lavagem de alta pressão da karcher, um dos líderes mundiais nesta área.

L

ocalizado numa zona de forte implementação comercial, próximo do Cascais Shopping, o PrimeWash é um novo centro de lavagem a alta pressão. Este centro de lavagem auto, recorre ao conceito Clean Park desenvolvido pela karcher na Alemanha, onde dispõe cerca de 400 instalações (utilizando o próprio nome Clean Park), sendo uma solução integrada do negócio de Jetwash, que a Neoparts (representante da Karcher em Portugal) vai instalar no nosso país. Para o mercado português o objectivo da Neoparts - empresa com 29 anos de experiência e que é líder no mercado português no negócio da lavagem auto - é o de aproveitar a oportunidade de negócio de abertura de novos centros de lavagem de jetwash, aliando a tecnologia líder do grupo Kärcher a um conceito com imagem moderna e um modelo de negócio que pretende inovar no jetwash em Portugal, abrindo oportunidades para a criação de um negócio próprio, em regime de franchising, com todas as vantagens na pertença a uma rede organizada com uma forte experiência internacional. Por isso, o PrimeWash é exactamente a primeira aplicação desse conceito Clean Park, que assume um nome próprio, daquela que poderá vir a ser uma futura rede de instalações de Jetwash. Depois de vários anos ligado ao retalho de postos de abastecimento, o empresário Pedro Mora decidiu avançar para o negócio de Jetwash, do qual já tinha experiência, mas era fundamental que “tivesse uma localização considerada premium em termos de tráfego e de captação de clientes, que houvesse uma parceria com uma entidade líder em termos de lavagem de alta pressão e, por último, criar uma marca própria com assinatura, que fosse reconhecida pelos clientes”. É assim que aparece o primeiro PrimeWash “powered By Karcher”, que será o base para uma rede de centros de lavagem. Mesmo sabendo que já existem operadores com forte implementação no mercado nacional, Pedro Mora considera que existe espaço para mais operadores “pois quem pretende lavar o seu carro manualmente procura cada vez mais estas soluções de lavagem, que são ambientalmente mais actuais e com baixos consumos de água”. Face à oferta existente, o responsável pela PrimeWash considera que existem, no seu negócio, vantagens competitivas nesta área, como sejam um maior apoio ao cliente, com pessoal especializado que possa ajudar esse cliente na sua experiência de lavagem, na criação de um ambiente que se diferencie não apenas pelo aspecto ou pela questão tecnológica dos

equipamentos utilizados, mas no conforto das instalações e, por último, na aposta de um cartão pré-pago que lhe permite obter descontos e assim lavagens ainda mais económicas. “A inovação reside na qualidade excepcional das estruturas, dos respectivos tratamentos, dos separadores em vidro temperado e do equipamento Kärcher fabricado na Alemanha. Ao contrário do que é usual no nosso País, todo o equipamento técnico é Kärcher, e foi concebido para inter operar, isto é, todos os órgãos têm a dimensão correcta para trabalhar em série” refere Nuno Coutinho, Director Geral da Neoparts. A Neoparts vai assim na realidade desenvolver o conceito CleanPark em Portugal até porque sendo a Neoparts importador oficial Kärcher para Portugal desde há 30 anos e sendo a Kärcher o maior fa-

bricante do mundo de alta pressão, a Neoparts, segundo Nuno Coutinho “decidiu estar presente no mercado de jetwash também em franchising, de modo a propor ao mercado uma proposta digna em qualidade e preço”. Refira-se, que o custo mínimo de uma unidade com o conceito CleanPark de duas boxes, sem incluir construção civil e licenciamentos, inicia-se nos 39 mil euros (mais IVA).

O conceito CleanPark A primeira instalação do conceito CleanPark foi levado a efeito pela Primewash. Este conceito inclui: - Equipamento - Uma solução de equipamento Jetwash e periféricos da marca Kärcher; - Estrutura - Uma estrutura de cobertura desenvolvida pela Engenharia Kärcher, adaptada às especificidades de utilização destes equipamentos, à resistência exigida a este tipo de estrutura quer em termos sísmicos quer em termos atmosféricos aliada a uma durabilidade e facilidade de manutenção e limpeza. - Imagem - Uma solução de imagem bem definida com um conjunto de elementos de comunicação e merchandising estruturados e testados. - Promoção - Uma package de promoção definido - Programa de formação - dado por técnicos especializados formados na Kärcher. - Plano de assistência através de um contrato de manutenção; - Fornecimento de química Kärcher, desenvolvida especificamente para estes equipamentos garantindo a qualidade de lavagem, protecção do equipamento e protecção ambiental; - Estudo económico / Business Plan.

Prime Wash é o primeiro centro de lavagem que integra o conceito Clean Park

Neoparts (Clean Park) Sede: Edifício Neoparts Av. Infante D. Henrique - lt. 35 1800-218 Lisboa – Portugal Director-Geral Nuno Pereira Coutinho Telefone: 218 558 300 Fax: 218 558 320 E-mail: nuno.coutinho@neoparts.pt Internet: www.neoparts.pt


Feliz Natal Bom Ano Novo! Aproveitamos esta oportunidade para desejar a todos aqueles que fazem parte da familia febi um ano de 2010 cheio de SaĂşde, Felicidade e Prosperidade.

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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

EMPRESA Simporal

Negócio “eléctrico” A Simporal é um dos maiores grossistas de material eléctrico que existe em Portugal. Recentemente abriu um nova loja perto de Lisboa, incrementando a sua presença nesta região.

J

osé Manuel Silva e José Manuel Ferreira deram início ao negócio da Simporal há 30 anos. Ambos tinham experiência no sector e decidiram avançar com um negócio especilizado em material eléctrico para o automóvel. Os princípios estratégicos que nortearam o arranque deste negócio ainda hoje são válidos, daí a longevidade da empresa neste ramo de negócio. Sempre teve a sede e o armazém em Lisboa, e se a intenção era trabalhar em todo o território nacional, não menos importante é a sua presença em todas as ilhas dos Açores e na Madeira, praticamente desde a fundação da Simporal, o que garante à empresa um forte conhecimento desses mercados. Por via dessa forte presença nas ilhas, a Simporal comercializa também alguns acessórios, químicos e outro material fora do sector eléctrico, que também está disponível para os clientes do continente. Importando praticamente todo o material que vende para os seus clientes, uma das marcas mais importantes é a Cargo, recentemente comprada pela Bosch, e com um grande catálogo de produtos para a área eléctrica, a Mobiletron (também material eléctrico mas que tem vindo a aumentar o seu catálogo), a Doga, Fae, Rinder, New Era, entre muitos outras representações, algumas delas importadas directamente do Japão. Trabalhando directamente com oficinas e com casas de peças, mas em total respeito por cada uma dos canais de venda, comercialmente a Simporal dispõe de dois vendedores que cobrem a linha Águeda / Viseu para Sul quase até ao Algarve, ficando as ilhas a cargo dos membros da gerência da Simporal. Para além disso faz também vendas através dos seus balcões em Lisboa e na Póvoa de Santo Andrião. Em termos logísticos, a Simporal dispõe de uma armazém de 500m2 em Lisboa, utilizando a CTT Expresso e a CARF (que faz entregas bi-diárias) para efectuar a expedição do material para os clientes, dispondo ainda de uma pequena frota. A última década tem sido de investimento, quer nas novas tecnologias quer em Marketing. Nuno Silva, gerente da Simporal, diz que “sempre fomos uma empresa virada para as tecnologias e isso foi importante para o desenvolvimento da nossa empresa. Apostámos também em Marketing e numa série de acções, que levaram ao desenvolvimento, por exemplo, de um dos melhores catálogos que existe no sector”. A aposta nas novas tecnologias através da internet, permitiu o acesso a uma série de ferramentas de consulta disponibilizadas pelos fornecedores, o que vem incre-

mentar as vendas e o contacto com o cliente. A página web da Simporal também foi importante para o desenvolvimento do negócio, sendo possível descarregar todo o catálogo da empresa, estando em desenvolvimento uma extranet que permite que o cliente possa fazer compras online, consultar a conta corrente, etc. “Estas novas tecnologias permitiram agilizar muito a parte comercial e foram importantes para o nosso negócio”, revelou Nuno Silva.

Nova loja A Simporal abriu em Agosto deste ano uma nova loja na Póvoa de Santo Adrião, investindo no seu negócio, num contexto económico ainda muito difícil. “A zona a norte de Lisboa tem um grande potencial de venda pela quantiade de oficinas e operadores do sector eléctrico que lá existem”, refere o mesmo responsável, adiantando que “nos pareceu um local estratégico onde poderemos expandir o nosso negócio”.

Para Nuno Silva este investimento serve também para mostrar uma maior abertura da empresa ao mercado, indo de encontro a uma política de investimento em novas lojas que passará no futuro eventualmente pela margem sul. Com uma carteira superior a 600 clientes, Nuno Silva numa análise ao mercado diz que “existem cinco ou seis grandes grossistas de material eléctrico onde se inclui a Simporal. A localização do negócio é importante como é também importante a experiência na comercialização e no produto eléctrico. Por isso penso que a concorrência não é tão feroz como acontece nas peças de mecânica”.

Simporal

Especialista em material eléctrico, a Simporal tem 30 anos de mercado, tendo recentemente aberto uma nova loja na Póvoa de Santo Adrião

Sede: Rua Vitor Hugo, N.º 12 B/C 1000-294 Lisboa Sócio Gerente Nuno Silva Telefone: 218 486 019 Fax: 218 400 935 E-mail: info@simporal.pt Internet: www.simporal.pt


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EMPRESA

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SGS

A terceira parte A SGS é uma das maiores entidades a fazer peritagem em Portugal. Mas, além disso, faz também peritagens técnicas de avarias quando as oficinas necessitem de sustentar a sua defesa.

O

negócio das seguradoras é a actividade principal da SGS. Cerca de 80% do seu serviço é para estas entidades e as peritagens e averiguações de sinistros são as principais incidências. Mas a SGS começa também a ter outro tipo pedidos e a diversificar o seu negócio. Há particulares que procuram a SGS para que se consiga uma peritagem de uma entidade independente que ateste que o valor de reparação é aquele. Também aparecem averiguações de sinistros para casos que estão a ser julgados, requisitados por tribunais. Procura-se que esta entidade dê o seu parecer, principalmente quando há duas partes em confronto e é necessário um terceiro que actue como árbitro. Quanto às oficinas, há solicitações para peritagens técnicas das avarias, principalmente ao nível das garantias. Um dos casos que apareceu foi a oficina de um concessionário que não concordava com a opinião da marca e pediu um parecer da SGS. Outro caso é quando aparecem reclamações por parte dos clientes. “Há clientes que reclamam e as oficinas precisam de sustentar a sua defesa em alguém independente”, explica Pedro Coelho, director para serviços da área automóvel. “Eles reconhecem a nossa competência técnica.” Em todo o caso, a SGS nunca garante que o caso seja ganho pelo facto de estar contratada por uma das partes. Aliás, nem sequer defende caso nenhum. Apenas dá o seu parecer. Técnico, e nada

Pedro Coelho, Responsável Serviços Automóvel da SGS

SGS Portugal Sede: Rua Veloso Salgado, 583/587 4450-801 Leça da Palmeira Resp. Serviços Automóvel: Pedro Coelho Telefone: 707 200 747 Fax: 707 200 329 E-mail: pedro.coelho@sgs.com Internet: www.pt.sgs.com

A SGS está habilitada a dar todo o tipo de pareceres técnicos sobre uma reparação automóvel seja servindo o cliente seja a oficina

mais. “Os nossos pilares de actuação são a isenção, a independência e a imparcialidade. Muitas vezes perdemos negócios porque não asseguramos que o caso seja ganho pela nossa análise. Temos que manter a nossa postura e disso não abdicamos”, diz Pedro Coelho. As oficinas também se defendem com base nos relatórios SGS. “Temos alguns casos de oficinas a pedir inspecções técnicas. O consumidor tem tendência a reclamar cada vez mais. Se não for a intervenção de uma terceira parte, não há isenção suficiente para argumentarem que têm razão”. Os importadores são outro cliente que pedem peritagens. Acontece chegar muitos casos de veículos incendiados sem causa conhecida. “Temos descoberto muitos casos de causa externa”, diz Pedro Coelho. “Mesmo havendo uma peritagem da polícia, nós fazemos o nosso relatório e vamos defendê-lo a tribunal”. A relação entre clientes e oficinas é recorrente na oferta destes serviços prestados pela SGS. “O cliente confia na oficina para defender os seus interesses e reparar com qualidade”, diz Pedro Coelho. A SGS está a lançar um serviço, que já se fazia com uma gestora de frota, que é o controlo de qualidade das reparações. “É uma oportunidade de acrescentar valor e ajudar as pessoas. Às vezes elas têm ideia de que o carro está mal reparado e não está. Mas por vezes também notávamos que algumas peças que tinham sido facturadas pela oficina não estavam a ser colocadas. É um serviço um pouco conflituoso. Estamos a favor da verdade.” Os reparadores olham para esta peritagem do seu trabalho, feita pela SGS, com desconfiança. Há mesmo alguma relutância em serem controlados. “Mas o que devia era haver alguma vaidade em mostrar o bom serviço que têm feito. É que na maior parte dos casos, as oficinas fazem um bom serviço. E isso é possível demonstrar com estas auditorias”. Relacionado com o negócio de reparação, há ainda uma plataforma de avaliação de salvados que está disponível para os centros de abate da Valorcar, para avaliação de salvados. As seguradoras colocam os salvados nesta plataforma, e esse é avaliado pelos centros da rede Valorcar. Garante-se que o valor adjudicado pelo centro, está associado a todo o tratamento do veículo sem custos e com toda a segurança. “O leilão serve para os vários centros de abate concorrerem àquela viatura”, explica Pedro Coelho. “Para esses centros, é interessante para venderem peças usadas”.


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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

MERCADO Baterias para veículos

Central eléctrica do automóvel É difícil saber mas estima-se que em Portugal possam existir perto de 200 marcas de baterias para automóveis. A proliferação de marcas tem sido exponencial, tal como sucede nos filtros, onde o argumento preço ganha importância fundamental.

P

ara o consumidor final de pouco interessa a tecnologia de uma bateria. Normalmente uma bateria que cumpra a sua função durante 3 a 4 anos acaba por cumprir também com as exigências do cliente. Um mecânico já tem contudo mais responsabilidades, pois a qualidade da bateria é importante para que o cliente não volte a reclamar. Como se disse, a oferta é vasta e detalhada, com baterias para todas as utilizações, a quase todos os preços e com diferentes níveis de qualidade. O JORNAL DAS OFICINAS mostra-lhe um pouco da oferta que existe em Portugal.

AFA Stand Barata Telefone: 212 110 600 As Baterias AFA são comercializadas em Portugal, exclusivamente pelas empresas de Aftermarket do Grupo Auto Sueco: Arrábida Peças, AS Parts e Stand Barata. O fabricante das Baterias AFA é a Johnsons Controls, reconhecida no mercado por disponibilizar gamas de qualidade e mais valias aos seus clientes. A gama completa para as necessidades do parque automóvel de ligeiros e comerciais, tem grandes vantagens para os clientes desta empresa, seja pelo altíssimo nível de qualidade do fabricante, seja pela disponibilidade em vários pontos de venda em Portugal. Devido à grande frequência no abastecimento, garante-se alto nível de rentabilidade, garantindo um intervalo mínimo de tempo entre a saída de fábrica e o consumo.

AUTOSIL Autosil Telefone: 214 409 345 Para veículos ligeiros a Autosil disponibiliza dois modelos: Highenergy e STC. Com a máxima especificação, a bateria Autosil Highenergy é equivalente ou superior ao equipamento original para veículos ligeiros de passageiros e todo-oterreno de alta performance, que possuam elevado nível de equipamento e sistemas eléctricos exigentes (climatização, segurança/alarme, som, comunicações, GPS etc..) ou com tensões de carga elevadas, apresentando uma enorme durabilidade em condições de utilização intensa. Possui grelhas híbridas de Chumbo-Cálcio e Chumbo-Antimónio e separadores de Polietileno (PE) de elevada especificação. A bateria STC possui qualidade a preço

acessível, sendo um produto adequado ao mercado de substituição de equipamento de origem em veículos utilitários ligeiros e pesados com utilização normal, que apresenta um bom nível de fiabilidade e rendimento de arranque e uma relação preço qualidade muito competitivo. A sua construção apresenta grelhas híbridas de Chumbo-Cálcio e Chumbo-Antimónio e separadores de Polietileno (PE).

AKTEX Anibéria Telefone: 214 689 174 A AKTEX Inc. é um dos principais fabricantes russos de baterias para automóveis. Sendo o descendente directo da SVIRSK Battery Plant e da Leningrad Battery Plant, a companhia fez grandes investimentos desde 1999 para se transformar num dos principais “players” no mercado russo de baterias. Aktex é um participante activo nos mercados OE. Entre os clientes da Aktex pode-se destacar a AUTOVAZ, GAZ, UAZ, os maiores fabricantes russos de automóveis e as forças armadas russas. A capacidade anual de fabricação é de 2.500.000 baterias, possuindo uma gama bastante diversificada. A Aktex Duo Extra é uma bateria premium, “full Calcium” de longa duração e indicador de carga, com 55 a 100 Ah, que não tem necessidade de água durante a sua vida útil. A Aktex Duo é uma bateria “top”, que utiliza na mesma a tecnologia de Cálcio e que tem basicamente as mesmas características. Destaque tam-

bém para a Aktex Hibreed e para a Aktex Solo, ambas com características mais convencionais.

BANNER Stand Asla Telefone: 220 917 056 O Stand Asla aposta numa ampla e diversificada oferta de baterias, contemplando quer qualidade de 1º Equipamento, quer competitividade em termos de preço, sendo, neste contexto, comercializadas as marcas Banner, Magneti Marelli CTR e ZapSznajder. A marca Banner destaca-se por ser fornecedor original de marcas europeias de renome (VW, BMW, Chrysler, Skoda, Porsche, Mitsubishi, MAN, Scania, ETC), assumindo, portanto, um forte compromisso de constante introdução de novos requisitos técnicos, grande aposta em Investigação & Desenvolvimento e permanente investimento nas tecnologias mais recentes e patentes mais inovadoras. No que diz respeito às baterias Magneti Marelli, estas destacam-se pela distribuição exclusiva na rede Magneti Marelli Checkstar. Não descurando a qualidade e fiabilidade dos produtos que comercializa, o Stand Asla apresenta ainda uma segunda linha de baterias que se destaca por um nível de preço mais competitivo, com a representação das marcas CTR e ZapSznajder.

BOSCH Bosch Telefone: +34 91 327 9204 A nova gama de baterias Bosch S3 S4 - S5 resulta de um programa de baterias feito à medida para as necessidades individuais de cada carro. Trata-se de uma bateria que cumpre sempre com os requisitos de elevada qualidade do equipamento relativamente aos valores eléctricos para os arranques e capacidade a frio. A Bosch S3 é indicada para a classe compacta e carros com equipamento de conveniência moderado. A Bosch S4 cumpre com o aumento das exigências de conveniência dos carros de classe média. A cobertura de 97% do mercado também ajuda a cumprir com os requisitos especiais dos carros asiáticos. Como vantagens a S4 é 15% superior às baterias de carros convencionais, tem uma duração 20% superior graças à inovadora liga de prata (silver alloy) e garante de forma segura a energia necessária para um número médio de equipamentos que consumam electricidade, (janelas eléctricas, rádio, ar condicionado). A Bosch S5 destina-se a carros de uma classe elevada, permitindo um arranque seguro de motores potentes e um fornecimento de energia de confiança em dispositivos gerais de conveniência. Como vantagens a S5 apresenta uma potência do cárter a frio 30% superior do que nas baterias de carros convencionais, arranque seguro também em temperaturas ex-


Jornal das Oficinas Dezembro 2009

MERCADO tremas, duração 30% superior graças à inovadora liga de prata (silver alloy), e tem uma cobertura de 85% do mercado.

DELTA BATERIAS Auto Delta Telefone: 244 830 070 Devido à importância que a bateria desempenha no automóvel a Auto Delta, à semelhança do que faz com todos os restantes produtos que comercializa, sempre pautou a escolha dos seus fornecedores por aqueles que lhe podiam oferecer uma maior garantia de qualidade, nomeadamente marcas que equipam a origem. Por esse motivo as baterias comercializadas pela Auto Delta sob a marca DELTA BATERIAS são provenientes de um dos fabricantes de baterias mais respeitado e fiável do mercado. Com cerca de 40 referências de baterias permanentemente em stock, a oferta da Auto Delta em baterias satisfaz a grande maioria das necessidades do mercado português.

IQPOWER SEACC Telefone: 0034 91 7140865 A Seacc construiu uma nova bateria, com tecnologia alemã, com a marca Heat IQ Power. A bateria Heat disponi-

biliza duas importantes inovações: o electrólito está circulando continuamente o que elimina os efeitos negativos da estratificação do ácido; o isolamento exterior para proteger a electroquimica das temperaturas extremas durante as 24 horas do dia. Em termos de benefícios, a bateria Heat apresenta os seguintes: Foi especialmente desenhada para as regiões com climas mais quentes; Excelente ciclo de estabilidade; Prolongada vida útil com menos desgaste; Capacidade estável; Não estratifica o ácido; Rendimento constante no arranque a frio; Baixo consumo de água (livre de manutenção em virtude da normas EN).

KBK Bragalis Telefone: 253 602 570 A Bragalis comercializa a marca de Baterias KBK da fábrica Tovarna Akumulatorskih Baterij (TAB) da Eslovénia. A gama de baterias KBK estende-se por diversas produtos. Para além da Gama Standard cálcio/cálcio, existe ainda uma gama para pesados e uma gama especificamente para viaturas Japonesas e Coreanas. A tecnologia de fabrico usada nas baterias KBK é o sistema cálcio/cálcio, que tem as seguintes particularidades: mais potência de arranque; menor auto descarga (maior tempo possível de armazena-

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gem); saída lateral de gases (sistema anti-explosão); conexão reforçada, injecção de cola para fixação das placas ao monobloco melhorando a resistência a vibrações. A qualidade está certificada pelas normas ISO TS 16949, ISO 9001 e ISSO 14001, tendo estas baterias uma relação qualidade / preço económica. As baterias KBK são também equipamento original, neste caso com a marca do fabricante do veículo, neste caso para a Hyundai, Massey Ferguson, Adria, Fiat e Termo King.

garante estanquicidade em inclinações até 90º. As baterias Lucas para os veículos ligeiros possuem a tampa selada, oferecendo maior segurança, pois torna-se impossível aceder ao electrólito. A tampa selada das baterias Lucas possui um labirinto de desgasificação com saídas centralizadas de gases, permitindo a recuperação do electrólito. Incorpora ainda um filtro anti-chamas que evita a explosão por chama externa. Todas estas características fazem com que as baterias Lucas sejam das mais seguras do mercado.

LUCAS

MIDAC

TRW Automotive Portugal, Lda. Telefone: 214 228 300 A TRW Automotive Portugal comercializa, em exclusivo, no mercado nacional a gama de baterias Lucas. Formada por 35 referências que aplicam tanto em veículos ligeiros como pesados, as baterias Lucas oferecem uma ampla cobertura do parque automóvel, com um intervalo de amperagem desde os 35 até aos 220 amperes-hora. Desenvolvida em parceria com um dos maiores fabricantes mundiais de baterias, a gama Lucas caracteriza-se pela sua liga cálcio/cálcio que reduz o consumo de água, aumenta a durabilidade e a resistência a vibrações. Totalmente livres de manutenção, as baterias Lucas possuem uma tampa que

Midac Telefone: +39 045 613 2132 A Midac, reconhecido construtor de baterias, adquiriu a Única Italia, na Lombardia, também produtora de baterias, preparando-se dessa forma para se tornar no primeiro produtor nacional de acumuladores e baterias automóveis e de tracção. Recentes investimentos permitirão à Midac produzir na totalidade 2 milhões de baterias, consolidando, assim, a própria liderança entre os produtores italianos de baterias auto, após o acordo estabelecido, no ano passado, para o fornecimento de acumuladores e baterias como equipamento de origem para a Fiat. A Midac possui vasta gama de baterias para veículos automóveis pesados (Sigillum, Xatra II, HY-Per II, Traditionelle, Fortis e Seal Power). PUB

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MOTORCELL Atlantic Parts Telefone: 219 106 980 As baterias Motorcell são fabricadas com a mais recente tecnologia de primeiro equipamento, usando o cálcio (Ca/Ca) nas placas positivas e negativas. Todas as baterias são formadas, carregadas e testadas no fabricante. Vantagens das baterias Motorcell cálcio/cálcio: Não necessitam de manutenção, baixo consumo de água, carregam mais rapidamente que as baterias convencionais, 400% menos perda de carga que as baterias convencionais, maior resistência às sobrecargas e menor corrosão nos bornes.

MOURA Vigotrading Telefone: 225 104 097 A Vigotrading representa em regime de exclusividade em Portugal, desde Janeiro de 2007, a marca de baterias Moura. A Moura, é uma marca de elevado prestígio, sendo líder de mercado no Brasil e em toda a América Latina, adicionando ao longo da sua história um conjunto de prémios internacionais. Com um vasto leque de referências e de habilitações de produtos, a Moura distingue-se pelo elevado grau de evolução técnica e cientifica na construção das suas baterias tendo sido pioneira da tipologia da Bateria Inteligente. A Bateria Inteligente tem uma vida útil superior em até 50% à das baterias para automóveis convencionais. Produzida com novos agentes de natureza química, eléctrica e mecânica (Agentes QEM), o produto oferece um comportamento especial em relação aos mais rigorosos contextos externos. Nas situações em que as baterias automotivas comuns sofrem um intenso desgaste, a Bateria Inteligente oferece respostas correctivas. A principal diferença entre a bateria Moura e as restantes, atendendo à sua qualidade Premium, é que consegue chegar ao mercado, com uma fantástica relação preço / durabilidade.

NIPPARTS YUASA EUROPE Tomarpeças Telefone: 249 310 370 Lançado recentemente pela Nipparts na Europa, eis que chega a Portugal pelo Grupo Tomarpeças o programa de baterias de arranque YUASA Europe. A YUASA, marca de reconhecida qualidade e equipamento original na maioria dos veículos asiáticos, tem também uma gama muito abrangente para os veículos europeus, e está posicionada em Portugal com uma excelente relação qualidade / preço. A Tomarpeças / Mundimotor lança no mercado 28 referências que vão desde a bateria de 35 Ah, com aplicação específica para viaturas sem carta, até à bateria de 180 Ah, o que garante a cobertura da totalidade do parque automóvel li-

MERCADO geiro e de mercadorias, europeu e asiático, em Portugal bem como parte do parque de pesados. Além de um design atractivo e funcional, destacam-se pelo facto de virem já formadas, não necessitarem de manutenção e possuírem o “magic eye” ou olho mágico colocado no topo da bateria, o que permite a qualquer pessoa verificar o estado da bateria em qualquer altura. Extremamente fiável e com grande poder de arranque, o que confere grande resistência, a bateria NIPPARTS / YUASA Europe tem dois anos de garantia para baterias até 70 Ah e 12 meses para baterias acima de 70 Ah.

POWERCELL SPORTCAR Sonicel Telefone: 214 245 300 A Sonicel comercializa as baterias Powercell e Sportcar que são fabricadas com a nova tecnologia de cálcio para uma prestação de serviço optimizado. Dado serem fabricadas com a nova tecnologia de cálcio, são extremamente importantes nos sectores a que se destinam. Uma gama muito completa que cobre cerca de 95% do parque automóvel circulante na Europa. Esta gama cobre também veículos pesados, tractores e diversa maquinaria agrícola. Em termos de amperagem, as baterias da Sonicel são disponibilizadas com amperagem entre os 45Ah até 210Ah.

SONNENSHEIN A.Vieira Telefone: 253 470 656 Ao nível das baterias a empresa A. Vieira disponibiliza uma gama que se concentra apenas na marca Sonnenshein. A A.Veira representa de forma exclusiva esta marca em Portugal, que pertence ao Grupo Exide.

STECOPOWER Stecopower Telefone: 00351 913299051 A Stecopower tem sede e fábrica em França sendo um dos quatro maiores grupos a nível Europeu, no que a baterias diz respeito. Trabalha directamente com algumas das principais marcas de automóveis, ao nível do equipamento original, estando também presente no aftermarket. Em termos de marcas a Stecopower produz a Steco, France Batterie, Deefi e Torus, para além de vender os seus produtos a muitas outras marcas de distribuição e linhas brancas. A gama é muito vasta e possui aplicações para veículos ligeiros (long-life, Plus e Plus reforçada), pesados / autocarros / construcção civil (Heavy Duty e Super Heavy Duty), autocaravanas (Solar), moto, marina e Jardinagem. Para 2010 a Stecopwer irá apresentas novidades, com uma nova gama Verde.

SYNKRA

TUDOR

Krautli Telefone: 219 535 618 A marca de baterias Synkra é composta por 4 gamas: Synkra Powertech – com aplicação em veículos ligeiros; Synkra Force HD – para veículos pesados e aplicações industriais; Synkra Super Force HD – gama reforçada para veículos pesados e aplicações industriais; Synkra Powerwave – gama com aplicação náutica. A Krautli através de uma oferta completa de baterias composta por 44 referências com aplicação em veículos ligeiros e 38 para aplicação em pesados e aplicações industriais dá aos seus clientes uma cobertura total do parque automóvel circulante. A oferta de baterias Synkra engloba baterias desde os 32 Ah até os 225 Ah, tendo também baterias para aplicação mais especifica como por exemplo os bornes específicos para os Ford, baterias de 6V ou baterias de semi-tracção. A tecnologia cálcio utilizada nas baterias Synkra é a mesma utilizada pelos principais fabricantes de primeiro equipamento. Esta tecnologia permite uma maior longevidade das baterias quando aplicadas e um maior tempo de stockagem por parte dos clientes, pois as baterias aguentam a sua carga total durante um maior período de tempo. A gama Synkra Super Force HD é composta por baterias com placas mais grossas dando-lhes mais capacidade de arranque e maior resistência a descargas profundas.

Exide Technologies Telefone: 263 286 960 Exide Technologies, o líder global em soluções para o armazenamento de energia eléctrica, sabendo que a necessidade de energia nos veículos modernos teve um crescimento superior a 300%, desenvolveu e lançou o programa “Exide Evolution” para ajudar os motoristas a mais facilmente determinarem qual a bateria que melhor se adapta ás necessidades de energia da sua viatura. O programa “Exide Evolution” está disponível para as 6 marcas Exide Premium: Centra; Deta; Exide; Fulmen; Sonnak e Tudor, marcas comercializadas em toda a Europa. Com a escolha correcta da bateria Tudor para a energia requerida o condutor está a prolongar o seu tempo de vida útil, aumenta o valor do dinheiro pago e a evitar custos com uma futura substituição. Para o mercado Português estão disponíveis as marcas Tudor e Fulmen. O programa “Exide Evolution” garante a identificação da bateria Tudor com a melhor performance para satisfazer os quatro critérios de necessidades dos veículos: 1º Modelo e tipo de motor; 2º Equipamentos; 3º Clima e 4º Condições de utilização. A oferta da Tudor está segmentada no conceito GBB (Good; Better; Best), com as gamas Tudor Standard; Tudor Technica e Tudor Hight Tech. Para os veículos pesados e comerciais e tendo em conta que o tempo de vida útil da bateria é fortemente afectado pelas condições de utilização, a Tudor, apresenta a nova oferta de baterias Heavy, que têm por objectivo cobrir todas as necessidades de energia requerida.

TECAUTO Davasa Telefone: 0034 968 396 894 Atenta ao mercado das baterias, e à sua evolução, a Davasa procurou desde cedo oferecer a melhor e mais ampla gama de baterias. Para tal apresenta, como primeiras marcas Bosch e Yuasa dirigidas a um mercado de 1º equipamento. Dirigidas a um mercado distinto a Davasa apresenta, em Portugal, duas marcas próprias, a bateria Centro e por outro lado a Tecauto (marca própria da Davasa), que foi apresentada em finais do ano passado. Esta marca veio não só complementar as gamas já comercializadas mas também dar a possibilidade de entrar em nichos de mercado onde até então não era possível entrar. Tem sido uma constante a preocupação da Davasa a permanente actualização de toda a sua gama, não só em número de referências que permitam a maior cobertura de mercado possível, mas também na qualidade do produto que oferece ao mercado. Neste momento, e em termos de marca própria, as baterias Tecauto oferecem ao mercado a mais ampla oferta, em termos de marca própria. Em Março deste ano, e como novidade, a Davasa lançou, da marca Tecauto, a bateria PRIME. Trata-se de uma bateria superior em termos de prestações e que vem deste modo complementar a gama já existente.

VARTA CS Acessórios Telefone: 218 547 000 Varta Ultra Dynamic, com tecnologia AGM, é a mais recente bateria da gama Varta, especialmente destinada a veículos equipados com tecnologia Start/Stop. Esta função permite desligar por completo o motor do veículo quando este se encontra parado num semáforo ou numa esquina. Logo que o condutor arranque com a viatura, o motor é reiniciado imediatamente de forma quase imperceptível, sem tempo de espera nem quebra de rendimento do veículo. As baterias Varta Ultra dynamic têm na sua base a tecnologia AGM, a qual incorpora redes de micro fibra de vidro, posicionadas entre as placas de chumbo das baterias, onde está contido o ácido. As redes evitam o deslocamento das placas e a sua capacidade de absorção é extremamente elevada. As baterias equipadas com esta tecnologia podem ser montadas em qualquer posição, até mesmo deitadas na horizontal. Outra novidade na gama Varta são as novas baterias para motos Funstart. Extremamente robustas, estas baterias estão também equipadas com a tecnologia AGM, o que lhes confere uma vida útil longa e elevada potência de arranque.


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DOSSIER Sistemas de AR Condicionado (X Parte)

Troca de fluido

refrigerante

Em qualquer operação de manutenção e reparação do A/C, com substituição do compressor ou do condensador, é necessário substituir todo o gás, pois este mistura-se gradualmente com o lubrificante do compressor perdendo as qualidades termodinâmicas e poluindo todo o circuito.

O

gás refrigerante R12, que durante muito tempo equipou os sistemas de ar condicionado destinados ao automóvel, foi recentemente ilegalizado um pouco por todo o mundo, devido ao facto de possuir cloro na sua composição, um dos gases com efeito de estufa. Deste modo, o Parlamento Europeu decretou em 2000 a substituição do gás R12, em todos os sistemas de A/C, a partir de 2001/01/01, quando ocorressem reparações ou operações de manutenção nos circuitos de climatização. O gás refrigerante escolhido para substituir o R12 foi o R134a, que não contém cloro. Em qualquer operação de manutenção e reparação, com substituição do compressor ou do condensador, bem como reparação dos tubos e das condutas de gás, é necessário substituir todo o gás, pois este mistura-se gradualmente com o lubrificante do compressor perdendo as qualidades termodinâmicas e poluindo todo o circuito. Os lubrificantes estão, de resto, em fase de alteração, pois os óleos de base mineral, compatíveis com o gás R-12, não são próprios para os gases da nova geração, estando a ser substituídos por óleos sintéticos. Estes, no entanto, têm custos mais elevados, pelo que estão a ser estudados lubrificantes sintéticos com capacidade de poderem ser miscíveis com óleos de base mineral. Eliminação do gás R12 1. Verificar em primeiro lugar se o gás contido no circuito de A/C é efectivamente o R12, o que pode ser realizado através da etiqueta de identificação existente no compressor do sistema, ou noutro ponto do compartimento do motor. Em caso de dúvida, é necessário recorrer a um aparelho de análise de gases. 2. Com o motor do veículo ligado, activar o ar condicionado e o ventilador do ar do habitáculo na máxima velocidade. 3. Deixar o motor a trabalhar em marcha lenta, durante alguns minutos. 4. Desligar o motor. 5. Ligar a máquina de serviço do gás R12 ao circuito e aspirar o refrigerante para um recipiente adequado, tendo em vista a sua posterior eliminação, de acordo com as normas legais vigentes. Retirar o óleo do compressor 1. Desligar a máquina de serviço da climatização. 2. Desligar o cabo de alimentação da embraiagem do compressor. 3. Desmontar as tubagens do refrigerante ligadas ao compressor. 4. Desmontar o compressor e retirá-lo do seu local. 5. Escorrer o óleo do interior do compres-

sor, através de um dos terminais de ligação aos tubos ou do orifício de enchimento para lubrificante, se existir. 6. Para facilitar e tornar mais rápida a saída do óleo, convém rodar manualmente o veio do compressor. O óleo usado não deve voltar ao circuito de climatização, devendo ser enviado para reciclagem, de acordo com as normas legais vigentes. Reabastecer com lubrificante novo 1. Voltar a repor no compressor a quantidade especificada de lubrificante, utilizando um bico de injecção ou uma medida apropriada e limpa. O óleo pode ser introduzido por qualquer das aberturas de circulação do gás, ou pelo orifício de lubrificação, caso exista. Alguns compressores possuem uma tampa com indicação do nível correcto de óleo. Caso não esteja disponível essa indicação, a quantidade de óleo necessária pode ser avaliada ao retirar o óleo usado para uma medida calibrada. O nível de óleo do circuito tem que ser exactamente o especificado pelo construtor, a fim de poder operar correctamente e sem anomalias. Em todo o caso, para obter informações mais sobre a quantidade correcta de lubrificante e de gás refrigerante, é sempre conveniente consultar as etiquetas do compressor e do ar condicionado, o manual de instruções e/ou reparação do veículo, base de dados dos equipamentos de manutenção de sistemas de climatização, ou directamente o construtor do veículo ou o fabricante do sistema de A/C. 2. Voltar a montar o compressor. 3. Montar os tubos do fluido refrigerante ao compressor, tendo a precaução de substituir os vedantes, que devem ser compatíveis com o novo gás R134a. 4. Voltar a ligar o cabo de alimentação da embraiagem do compressor. Substituição do filtro/desumidificador 1. Nesta, como noutras reparações do sistema de A/C, o filtro/desumidificador deve ser sempre substituído, porque é essencial para o bom funcionamento e para a fiabilidade do sistema. Nos sistemas com depósito colector, que desempenha as mesas funções do filtro, este também deve ser igualmente substituído. 2. Montar um interruptor de pressão novo, se não estiver já montado no filtro ou depósito colector novos. 3. Substituir as anilhas vedantes existentes, por outras compatíveis com o gás R134a. Substituição dos vedantes do circuito 1. Ao trocar o gás refrigerante de um sistema de A/C, todos os vedantes de todas as ligações do circuito (ao compressor, ao filtro, ao dispositivo de orifício calibrado

ou válvula de expansão, ao condensador e ao evaporador) devem ser compatíveis com o novo gás, tendo que ser completamente substituídos. 2. Para aumentar a capacidade de vedação dos vedantes, estes devem ser oleados com o mesmo óleo sintético do compressor, ou um lubrificante específico par este fim. 3. Colocar sempre o vedante na sua posição correcta, dentro do respectivo assento. Advertência: Para não onerar a reparação, a substituição dos vedantes é apenas efectuada parcialmente por alguns técnicos. No entanto, esta opção deve ser comunicada ao cliente de forma transparente, para evitar futuros problemas e conflitos. De facto, os vedantes usados nos circuitos que trabalham com o gás R12, apenas resistem temporariamente ao gás R134a e ao lubrificante sintético que este exige, dando origem a fugas do fluido. Isto é principalmente de prever, se o veículo já tiver uns anos e os vedantes nunca tiverem sido substituídos anteriormente. Substituição dos acessórios adaptadores 1. Limpar a rosca da válvula de enchimento e verificar o seu estado. 2. Retirar o núcleo interno da válvula de enchimento, com a ferramenta específica para esse fim. 3. Encaixar o adaptador, com a válvula nova dentro, na válvula de enchimento do R12. Advertência: A rosca do adaptador é fornecida com uma cola especial, que seca ao fim de 15 minutos, sendo impossível desmontá-la depois desse período. Desta forma, é necessário verificar que é escolhido o adaptador certo para a ligação certa (alta pressão e baixa pressão). Está

também disponível um adaptador a 90º (joelho), para locais de difícil acesso. Enchimento e verificação final 1. Ligar a máquina de serviço do fluido R134a e aspirar o circuito durante 30 minutos. 2. Começar por verificar o grau de vedação do circuito, com o medidor de vácuo, devendo este manter-se durante 10 minutos (mínimo). 3. Encher o circuito com a quantidade especificada de fluido R134a (-15% do que o R12), seguindo todas as recomendações do construtor do veículo ou do fornecedor do sistema de climatização. 4. Preencher o autocolante comprovativo da modificação e colá-lo no compartimento do motor. Quando a adaptação não funciona É necessário ser prudente na apresentação de orçamentos e estimativas de reparação, no caso da troca de fluidos refrigerantes, principalmente se o veículo já tiver bastantes anos e/ou estiver muito usado, pois podem ser necessários serviços e reparações adicionais. Se o circuito não estiver em perfeitas condições, após a mudança do gás é provável que a climatização funcione deficientemente ou nem sequer funcione. A primeira coisa a verificar é se o circuito está perfeitamente estanque. Se o circuito não aguentar o vácuo, é possível que haja componentes furados, que terão de ser substituídos. Com o circuito carregado com o fluido R134a, pode utilizar-se um detector de fugas electrónico para detectar pequenas fugas, que terão de ser reparadas, antes de efectuar a adaptação. Se for adicionado um elemento contrastante ao gás, as fugas são facilmente visíveis a olho nu, após um período de funcionamento relativamente prolongado do sistema.


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SERVIÇO Sistema de arrefecimento do motor (II PARTE)

Estrutura e funcionamento da bomba de água A bomba de água tem que ser simultaneamente simples, para ser fiável e assegurar a sua função durante o maior período temporal, apresentar reduzido peso e volume, um custo acessível de substituição, mas ser também capaz de grandes performances, bombeando milhares de litros de fluido refrigerante por hora.

N

a realidade, o fluido é sempre o mesmo, mas o seu deslocamento contínuo equivale de facto ao deslocamento de uma enorme massa líquida. Tradicionalmente, a bomba de água é accionada por uma correia auxiliar movida pela cambota, que pode também accionar o ventilador do radiador e outros acessórios do motor. No entanto, as recentes tendências no sentido da maior eficiência energética dos motores estão a levar a bomba de água a ser accionada directamente pela correia da distribuição, extremidade da árvore de cames ou por um motor eléctrico. Neste último caso, trata-se de uma motobomba autónoma, que não retira nenhuma potência à cambota do motor, diminuindo o consumo de combustível deste. Portanto, o conceito tradicional tem tendência para perder "velocidade". Em termos de estrutura, a bomba de água é essencialmente constituída por um veio de aço, apoiado em rolamentos, na extremidade do qual está montada uma turbina centrífuga. Na maior parte das bombas de água, o veio é accionado por uma polia, onde se apoia a correia de transmissão. Outro elemento importante da bomba de água é o vedante coaxial do veio, que impede a passagem da água da zona da turbina, para os rolamentos (Fig. 1). O veio é apoiado em dois rolamentos, para compensar as forças axiais que suporta. Nos casos comuns, são utilizados dois rolamentos de esferas, mas onde há solicitações mais elevadas é usado um rolamento de rolos, juntamente com um rolamento de esferas (Fig. 2). Para suportar essas solicitações, a estrutura da bomba possui reforços exteriores, que evitam a sua ruptura (Fig. 3).

Evolução dos vedantes - A primeira geração de vedantes de bombas de água, que ainda é utilizada pelos pequenos fabricantes de bombas, por razões de custo, possui um anel de carbono (a preto), que pode ser facilmente danificado pelas impurezas existentes no fluido refrigerante que é usado na sua montagem (Fig. 4). Menor duração e fugas mais abundantes de água são o resultado dessa economia. Na última geração de vedantes, no entanto, esses problemas foram ultrapassados, sendo assegurada maior duração e maior capacidade de vedação ao longo do tempo. Este último sistema possui dois anéis, sendo um de carbono e outro cerâmico (Fig. 5). Embora de custo mais elevado, este último vedante pode ser fabricado com anéis de diversas composições, satisfazendo as necessidades de todos os modelos de veículos. Mesmo assim, os procedimentos de montagem são importantes para garantir a fiabilidade dos vedantes, uma vez que esforços mecânicos incorrectos e a existência de depósitos calcários no fluido refrigerante pode danificar o vedante novo e comprometer o seu desempenho e duração. A rigor, ao montar os vedantes, o fluido refrigerante deveria ser substituído igualmente e a água utilizada deveria ter qualidade controlada (desmineralizada).

FIG. 1 Elementos da bomba de água:

FIG. 2 O veio pode apoiar-se em dois conjuntos de rolamentos:

Bombas SKF AquaMax - Como é do conhecimento geral, os motores das últimas gerações apresentam potência específica mais elevada, designadamente os sobrealimentados. Isto quer dizer que, para a mesma cilindrada e dimensões, os motores debitam potência é binários superiores. Naturalmente, isto acontece porque uma maior quantidade de combustível é processada em cada unida-

de de tempo, gerando uma quantidade bastante maior de calor nesse mesmo período. Os construtores tiveram que procurar parceiros para desenvolverem bombas de água de elevado desempenho. A SKF estava em excelente posição para aproveitar a oportunidade, não só porque já há muito tempo trabalhava com o equipamento original, como também porque fabricava as peças essenciais da bomba de água, ou seja, os rolamentos e os respectivos vedantes de protecção. Dessa conjugação de circunstâncias, nasceram as bombas de água AquaMax, derivadas directamente do desenvolvimento efectuado para as bombas de primeiro equipamento, especificamente

para cada aplicação. Todas as bombas são o resultado de um aturado trabalho de concepção e beneficiam de um programa de testes mecânicos e hidráulicos que cumprem ou excedem as especificações dos fabricantes de veículos (Fig. 6). Testes pneumáticos permitem verificar a perda de líquido das bombas, na fase final do seu processo de fabrico (Fig.7). Tecnologia Aquamax A bomba de água é aparentemente um componente bastante simples e fácil de construir, contudo, se não forem utilizadas as melhores tecnologias e os mais elevados critérios de qualidade, o seu desempenho não pode corresponder ao que é exigido nos motores de alto rendimento. Desta forma, um pequeno componente mal realizado, pode pôr em jogo as performances e provocar avarias graves em motores de custo considerável. Veremos de seguida em detalhe, todos os factores que fazem das bombas de água SKF AquaMax a solução adequada para os motores com elevadas exigências técnicas. Turbina optimizada - O desenho da turbina hidráulica e os materiais utilizados garantem a máxima pressão e alto fluxo de fluido refrigerante (Fig. 8). A cor azul da turbina não é meramente para ser diferente, mas resulta de um revestimento de alta tecnologia, utilizada na indústria aeroespacial, através da qual se minimizam os problemas de corrosão, resultantes da aderência à turbina de partículas contidas em fluidos de arrefeci-

FIG. 3

FIG. 4

Nas bombas SKF AquaMax o corpo de bomba possui reforços estruturais, que garantem a resistência a cargas elevadas. Em bombas que não possuem reforços, é comum verificarem-se rupturas, fugas de líquido e problemas de arrefecimento do motor.

Os vedantes de baixo custo da primeira geração não conseguem evitar fugas de fluido/vapor e a consequente avaria dos rolamentos, devida a falta de lubrificação.

1 2 - verde = polia - vermelho = corpo da bomba - cinza = veio da turbina - amarelo = vedante - azul = turbina

1. Dois rolamentos de esferas 2. Um rolamento de rolos e um rolamento de esferas (quando a carga axial no veio é superior)


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SERVIÇO FIG. 5

Nos vedantes com dois anéis, um dos quais cerâmicos, as fugas de líquido/vapor são residuais e compensam o custo mais elevado destes componentes.

mento de qualidade inferior. As últimas ferramentas de análise de desenho assistido por computador foram utilizadas na turbina, para maximizar o fluxo da bomba e prevenir os fenómenos de cavitação. Fabrico de alta precisão - Para garantir um funcionamento fiável ao longo de um largo período de tempo, tornar a instalação mais simples e segura, bem como para proporcionar um alto desempenho das suas bombas, a SKF só utiliza os melhores materiais e as técnicas de fabrico mais rigorosas, com controlo de qualidade permanente (Fig. 9). Se isto não acontecer, a bomba de água pode avariar-se inesperadamente e em qualquer momento, como acontece muitas vezes com produtos de baixo custo oferecidos no mercado de substituição. Materiais de topo - A longa experiên-

FIG. 6 Testes mecânicos e hidráulicos exaustivos permitem garantir a fiabilidade das bombas de água AquaMax, acima das especificações do primeiro equipamento.

FIG. 7

59

FIG. 8

Os vedantes das bombas SKF são submetidos a testes pneumáticos em fase de produção, para minimizar as fugas de líquido nas bombas AquaMax.

Turbinas da última geração garantem às bombas AquaMax uma hidrodinâmica acima da média.

FIG. 9

FIG. 10

Mínimas tolerâncias e acabamentos perfeitos garantem 100% de compatibilidade com o motor e rendimento excepcional.

A qualidade dos aços e restantes materiais é a outra face da qualidade de fabrico da SKF, juntamente com a precisão de execução industrial.

cia da SKF na indústria de rolamentos conferiu-lhe excelente capacidade na selecção de materiais e no seu processamento industrial. Nos veios das bombas e nos seus rolamentos, todos os materiais são seleccionados para garantir o máximo desempenho e grande margem de segurança para suportar cargas. Testes exaustivos com os vedantes da marca permitem evitar a perda prematura de líquido, que é responsável por 90% de todas as substituições do bombas de água. Vedantes de alta tecnologia - Num veículo de alta cilindrada, que circula numa auto estrada a 200 km/h, a falha da bomba de água pode destruir o motor. No entanto, ao rodar a alta rotação, o veio da bomba de água tem que ter os rolamentos bem lubrificados e sem folgas. Basta uma relativamente pequena PUB


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SERVIÇO FIG. 11

8

Mercado de reposição Equipamento original (Máx.) SKF

100 80

6 PRESSÃO

PERDA DE VAPOR (em ml)

FIG. 12

60 40

4

SKF Mercado de reposição

2 20 200

400

800

600

1000

TEMPO DE TESTE EM HORAS

FIG. 13 Velocidade do motor 5% Voltagem da bateria 4%

Aceleração 5% Enriquecimento ao ralenti 4% Temp. do Ar Ambiente 4% Temp. do Ar de Entrada 5%

150

200

FLUXO DE LITROS POR MINUTO

Os vedantes SKF ultrapassam todos os critérios de segurança, mesmo após utilização intensiva.

Correcção Lambda 5% Temp. do combustível 4% Carga do combustível 4%

100

50

Carga do motor 30% Temperatura do motor 30%

O fluxo das bombas de água SKF está acima do verificado nas bombas de água da concorrência

gem acima do que os construtores exigem para cada caso. O desempenho da AquaMax em relação a outros produtos do mercado de substituição está patente no gráfico corresponde às variações de fluxo (Fig. 12), podendo verificar-se claramente que as bombas de água da concorrência só chegam perto a regimes de funcionamento do motor em que a bomba de água e o sistema de arrefecimento são menos solicitados. De qualquer modo, a SKF AquaMax melhora o desempenho hidráulico, nas seguintes situações: - Engarrafamento de tráfego (+38%)

- Condições de circulação normais (+50%) - Alta velocidade em auto estrada (+44%) Economia de combustível - Um dos principais factores de optimização da combustão da mistura no interior das câmaras de combustão é a temperatura do motor (Fig. 13). As bombas AquaMax foram estudadas para estabilizar a temperatura do motor em todas as condições de utilização do veículo, contribuindo para reduzir o consumo de combustível e o nível de emissões de escape.

- A temperatura estável do motor é uma das condições essenciais para a sua eficiência energética, já que a carga é um factor inevitável à condução de qualquer veículo térmico convencional.

quantidade de vapor de água para diluir o lubrificante e danificar os rolamentos, tornando a bomba inoperante. Para poder garantir as suas bombas de água aos melhores construtores de veículos, a SKF realiza testes da máxima exigência, um dos quais consiste em fazer a bomba funcionar durante 1.000 horas seguidas, a 100 km/h. No gráfico resultante do teste (Fig. 11), pode facilmente verificar-se a perda de vapor (ml). Ao cabo de 1.000 horas, bombas do mercado de reposição já ultrapassaram os 100 ml, enquanto a AquaMax ainda está a baixo dos 20 ml. Até às 400 horas de teste, as PUB

perdas da AquaMax são praticamente residuais. Fluxo acima dos requerimentos Paradoxalmente, uma das situações em que o motor aquece mais depressa é ao ralenti, porque está privado da deslocação do ar através do radiador, que existe quando o carro se movimenta. Quando o motor funciona a alto regime em auto estrada, a quantidade de calor gerada nos cilindros é enorme e o fluxo de arrefecimento não pode abrandar. Para garantir a segurança dos veículos e dos condutores, as bombas SKF AquaMax possuem uma larga margem de vanta-

Em termos de estrutura, a bomba de água é essencialmente constituída por um veio de aço, apoiado em rolamentos, na extremidade do qual está montada uma turbina centrífuga. Na maior parte das bombas de água, o veio é accionado por uma polia, onde se apoia a correia de transmissão.



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CONCURSO

Concurso Melhor Pintor

Mário Ferraz vence Melhor Pintor O Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel venceu os dois primeiros prémios do concurso do Melhor Pintor Automóvel, que teve o apoio do JORNAL DAS OFICINAS. No próximo ano, o galardoado irá representar Portugal no campeonato europeu de profissões.

M

ário Ferraz não queria acreditar, mas foi ele que recebeu o prémio do primeiro Concurso de Melhor Pintor, organizado pela Impoeste e CEPRA e apoiado pelo JORNAL DAS OFICINAS. Com um cheque de 500 euros nas mãos e um kit de pintura completo da DeVilbiss, oferecido pela Impoeste, o aluno do Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel não podia de contente. “Eu não acredito”, disse quando foi anunciado o vencedor. O Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel levou também para casa o segundo prémio, conseguido por Bruno Cabral. O terceiro coube a Renato Nuno, do Centro de Formação Profissional de Castelo Branco. Depois de três dias de provas, chegava ao fim o concurso que pretendia dignificar a profissão de pintor, como os próprios Luís Santos, da Impoeste, e António Caldeira, do Cepra, referiram na cerimónia de entrega dos prémios. O resultado foi o esperado. Tanto os participantes, como os vários centros de formação que visitaram o espaço onde decorria o concurso, tiveram oportunidade de constatar que esta é uma actividade que requer não só um grande domínio técnico como um ambiente de trabalho quase laboratorial. No entanto, esta é uma profissão com uma percepção social negativa. Era isto que se procurava combater com este evento. E foi possível constatar como os

Os participantes Nome

Idade

Empresa/Centro

Carlos Francisco Mendes de Sá da Silva

24

Participação Individual

Renato Filipe Nunes

19

Centro Formação Profissional Castelo Branco

Paulo César da Silva Santos

16

IEFP - Centro de Formação Profissional do Seixal

Alexandre Jorge L. Semedo

17

IEFP - Centro de Formação Profissional do Seixal

Elias Santos

17

IEFP - Centro de Formação Profissional do Seixal

Mário Rui Moreira Ferraz

20

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - Aldeia de Santa Isabel

Bruno Alexandre Soares Cabral

22

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa - Aldeia de Santa Isabel

Wilson Emanuel Garcia da Oliveira

23

CEPRA

Ersdany Abilio Pinto da silva

20

CEPRA

O Júri Andreia Ferreira

Impoeste

António Jorge Ferreira

CEPRA

Carlos Rodrigues

CFP Castelo Branco

Fernando Narigão

CEPRA

Fernando Silva

Impoeste

João Calha

CEPRA

José Martins

CEPRA

Luís Alves

Impoeste

Vítor Monteiro

Aldeia Stª Isabel

participantes se empenharam nas várias provas, que decorreram nos dias 4,5 e 6 de Novembro, nas Instalações do Cepra, em Lisboa. O concurso foi estruturado na elaboração de diferentes provas que abrangem os diferentes passos da repintura automóvel. Para cada uma delas existiu uma descrição das tarefas e a respectiva pontuação. Todos os concorrentes realizaram todas as provas, de modo a que se pudesse avaliar o seu grau de conhecimento e desempenho. Este foi o primeiro concurso do género que decorreu em Portugal. É também a porta de acesso para o concurso europeu de profissões, que decorrerá em Lisboa, no próximo ano, e para o Mundial, a decorrer em Londres, em 2011. Este ano estiveram presentes nove participantes de diferentes centros de formação (Cepra, Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel, Centro de Formação Profissional de Castelo Branco e Centro de Formação Profissional do Seixal). Apenas três dos jovens já estavam integrados no mercado de trabalho. Neste caso, teria que trabalhar há menos de dois anos. Todos os participantes tinham que ter menos de 24 anos de idade. As instalações foram cedidas pelo Cepra, a Impoeste forneceu os materiais de consumo e angariou os dos patrocínios DuPont Refinish, 3M e Devilbiss. O JORNAL DAS OFICINAS responsabilizou-se pela divulgação do evento.


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CONCURSO As cinco provas PROVA 1 Preparação de um Capot para Pintura Com Reparação Os concorrentes tinham que proceder à desmontagem do capot para ser executada a reparação da pintura, de acordo com as instruções técnicas. O trabalho devia seguir uma sequência correcta para execução de cada tarefa. As normas de higiene e segurança não podiam ser esquecidas. Tempo: 3h:30m PROVA 2 Preparação de Cor e Pintura de Capot em Bicamada e Aplicação de Autocolantes e Decalques Os concorrentes tinham que proceder à preparação de um capot, de acordo com as especificações técnicas, de modo que o mesmo pudesse receber tinta de acabamento, base fosca + verniz e ainda tinham que aplicar autocolantes e o decalque com o seu nome, devendo ser o seu acabamento final de boa qualidade. Tempo: 2h:30m PROVA 3 Pintura de Pára-choques em Plástico Os concorrentes tinham que proceder à preparação de um pára-choques em plástico, de acordo com as especificações técnicas e de modo a que o mesmo pudesse receber tinta de acabamento, base fosca + verniz, devendo ser o seu acabamento final de boa qualidade. Tempo: 1h:30m PROVA 4 Spot Repair Os concorrentes tinham que proceder à preparação de um guarda-lamas para execução de um pequeno retoque (Spot Repair), devendo ser o seu acabamento final de boa qualidade. Tempo: 2h:00m PROVA 5 Orçamentação Os concorrentes tinham que proceder à execução de um orçamento de acordo com as especificações do sistema Audatex. Tempo: 1h:00m

Os participantes do concurso tinham que dar o seu melhor em cinco provas diferentes. Na foto, um dos concorrentes a analisar o seu trabalho Pintura pode não estar no Europeu

Cepra apela a fornecedores A prova de Pintura de Veículos do campeonato europeu de profissões EuroSkills 2010, a realizar em Lisboa no próximo ano, corre o risco de não se realizar por falta de parceiros que viabilizem a colocação de cabinas de pintura no local. António Caldeira, do Cepra, faz um apelo a que os fornecedores de equipamentos se associem a este evento. Quer fazer algum apelo aos fornecedores de equipamentos para repintura automóvel, alertando-os para a possibilidade de a prova de pintura não se realizar, caso estes últimos não se associem a esta causa? Efectivamente a realização da prova de Pintura de Veículos durante o EuroSkills 2010 está dependente da colocação de cabinas de pintura no local das provas, algo que o Cepra não conseguirá realizar sem a existência de patrocinadores. Para esse efeito já estão a ser efectuados alguns contactos com fornecedores desses equipamentos mas, naturalmente, não quero deixar de aproveitar esta oportunidade para dar nota da nossa receptividade a que as empresas se associem a esse grande evento internacional de enorme visibilidade, que movimentará largas centenas de concorrentes em variadíssimas profissões.

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CONCURSO

Entrevista

Entrevista

Luís Santos, Administrador da Impoeste

António Caldeira, Director do Cepra

Que balanço faz deste evento? Muito positivo, pela imagem que transmitiu a todos os envolvidos e às entidades que o organizaram e apoiaram. Refiro a importante dignificação da profissão de pintor e da actividade de pintura auto.

Que balanço faz deste evento? O balanço final que efectuo é bastante positivo, sobretudo ao nível técnico e organizativo. Para esta avaliação contribui o facto de, apesar de ter sido a primeira vez que se realizou este concurso, ter sido possível resolver rápida e adequadamente os pequenos problemas que sempre surgem.

Que tipo de investimento este concurso representa para a Impoeste? O investimento é sobretudo humano na organização e promoção do evento e no suporte das actividades que compõem as provas de concurso. Felizmente, com o apoio do CEPRA tudo isto se tornou mais fácil. O que é que o sector de repintura automóvel ganha com concursos deste tipo? Principalmente a dignificação da profissão e da actividade, desde sempre, erradamente, considerada o parente pobre da reparação auto, quando na verdade é muito rentável e muito exigente a nível técnico e profissional. Este é o primeiro concurso aberto a nível nacional para pintores de automóveis. O que aprendeu da organização deste evento que possa reproduzir para eventos futuros? Pelo resultado muito satisfatório e receptividade dos indivíduos e entidades, aprendemos que devemos dar mais importância a este tipo de concursos, para projectar publicamente mais a profissão e o sector. No seu discurso da entrega de prémios, dignificou muito a profissão. Que mensagem pretende transmitir a jovens pintores ou formandos nesta área? Repito: a pintura auto é erradamente considerada “suja”, “pouco rentável”, “pobre” e deve ser publicamente transmitido o conceito correcto: a pintura auto é técnica e profissionalmente muito exigente, os profissionais são muito competentes e é a actividade mais rentável da reparação automóvel. Temos todos, indivíduos e entidades do sector, de agir de acordo com esta realidade. Esta é a realidade que temos de transmitir. Tem intenções de vir a realizar mais eventos destinados à projecção da profissão de pintor automóvel? Sim, para o ano será repetido, para além que existirão os campeonatos europeus e estamos a esforçarmo-nos no sentido de garantirmos as condições necessárias à participação nesta competição europeia que no ano seguinte, em 2011, será realizada a nível Mundial…são boas perspectivas para a actividade e para o sector.

Que tipo de investimento representa para o Cepra um concurso destes? Este tipo de eventos é extremamente importante para uma organização como o Cepra. Neste sentido, quando se fala em investimento, o meu pensamento não se focaliza nas questões financeiras mas sim na mais-valia que representa para a nossa actividade. Assim, poderei dizer que o investimento é feito fundamentalmente na possibilidade que damos aos nossos formadores e formandos para efectuarem um processo de benchmarking com os restantes participantes e, justificando-se, incorporarem novas abordagens no seu dia-a-dia que lhes permita serem melhores profissionais. Para além disso, existe, igualmente, um investimento na visibilidade externa do CEPRA. De forma a potenciar a sua missão, que consiste no desenvolvimento de actividades de formação, qualificação e valorização de recursos humanos. Tendo em conta que o vencedor poderá vir a representar o país no EuroSkills 2010, que se realizará em Lisboa, que tipo de preparação pensam dar até lá ao vencedor? Neste preciso momento, ainda não é um dado adquirido que será possível contar com a Pintura de Veículos no âmbito do EuroSkills 2010. No entanto, se isso vier a concretizar, terá de ser elaborado um projecto de preparação que englobe aspectos técnicos mas, igualmente, aspectos relacionados com a resistência ao stress, uma vez que o ambiente de competição a nível internacional é muito exigente ao nível comportamental. Para esse efeito, apesar do vencedor do concurso não ser formando do Cepra, iremos apoiar a sua preparação, uma vez que existe um maior know-how interno relativamente às características das provas e às exigências associadas à participação nestes eventos a nível internacional. A formação para pintor de veículos tem tido receptividade? Como em várias outras áreas, a motivação para frequentar acções de formação de pintura de veículos é baixa sobretudo pela percepção social que está associada à profissão de pintor de veículos. É exactamente para desmistificar a ideia de que se trata de uma profissão “inferior” que se realizou este concurso, onde, os visitantes, para além de ser possível verificar as exigências que actualmente são colocadas a estes profissionais, também se aperceberam do ambiente necessário a um trabalho profissionalmente desenvolvido, que, passando a comparação, se assemelha mais a um “ambiente de consultório” do que a um espaço oficinal. Quais são as maiores dificuldades que sente na organização de um evento deste tipo? Tratando-se de um evento que tem muitas afinidades com o tipo de actividades que habitualmente desenvolvemos, não considero que tenham existido dificuldades de assinalar. Para esse facto é justo referir o facto de se ter associado ao processo uma equipa de pessoas motivadas e com capacidade técnica e o conjunto de organizações que apoiou este concurso.

Mário Ferraz, do Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel, foi o vencedor do primeiro prémio do Concurso de Melhor Pintor Automóvel

Bruno Cabral levou o segundo prémo também para o Centro de Formação da Aldeia de Santa Isabel

O tereceiro prémio foi para Renato Nuno, do Centro de Formação Profissional de Castelo Branco

Pensam organizar mais concursos para outras profissões? Conforme referi anteriormente, este tipo de concursos é claramente benéfico para o Cepra. Neste sentido, há a intenção, já no próximo ano, de incluir a Reparação de Carroçarias no leque de profissões em que se realizam concursos de formação profissional e, eventualmente. Qual foi o balanço feito pelos jurados sobre este concurso? Todos os jurados referiram a mais-valia de terem participado neste concurso, pela possibilidade que lhes deu de, durante 3 dias, partilharem conhecimentos técnicos.



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REPINTURA TINTAS ESPECIAIS

Acompanhar os novos

produtos

Os construtores estão permanentemente a lançar novos produtos de pintura, como forma de tornar os seus carros mais atraentes e vendáveis. Com a queda da venda de veículos novos, essa tendência ainda se intensificou mais e compreende-se bem porquê.

P

ara destacar os novos modelos da concorrência, os construtores estão a refinar as cores metalizadas, principalmente através de tamanhos e formas diferentes das partículas metálicas. Por outro lado, cada vez mais cores são propostas em acabamentos nacarados, ao mesmo tempo que as tintas prismáticas se usam cada vez mais. Além disso, há os vernizes que resistem a riscos e outros que disfarçam por si os riscos, a cabo de um certo tempo. Esta verdadeira avalanche de novos produtos obriga os profissionais de repintura automóvel a manter o passo acertado com o ritmo do mercado, porque as novas pinturas podem a aparecer a qualquer momento nas oficinas, por vezes até mais rapidamente do que seria de supor, porque um carro pode ter um acidente mesmo ao sair do stand de vendas. De um modo geral, cada produto diferenciado exige técnicas ligeiramente modificadas, em relação aos produtos convencionais. Essas técnicas têm que ser estudadas, juntamente com as características dos novos produtos. Isso por vezes não é muito fácil, porque há produtos patenteados que apenas estão disponíveis nas redes das respectivas marcas fabricantes de tintas. De qualquer modo, é frequente que essas marcas façam a divulgação de novos produtos e promovam a formação de profissionais de repintura fiéis a essas marcas. No pior dos casos, o pintor entra em contacto com os novos produtos, quando entra um carro danificado na oficina e tem que fazer a encomenda da tinta especial. Geralmente, o fornecedor dá todas as informações necessárias para a sua aplicação correcta, mas há sempre um factor de surpresa que pode dificultar essa mesma aplicação. Como funcionam as tintas especiais? Os quatro principais ingredientes que constituem as tintas de repintura automóvel são os solventes, as resinas (ou ligantes), aditivos e pigmentos. O solvente destina-se a proporcionar a viscosidade necessária para o produto ser transferido para a superfície da carroçaria do veículo, utilizando uma pistola aerográfica. Além do solvente original, os pintores adicionam uma quantidade suplementar de solvente que entendem mais adequada para a melhor e mais perfeita

aplicação do produto. Na prática, o solvente é apenas um meio de "transporte" da tinta, uma vez que se evapora à medida que esta cura, através do calor. Quanto às resinas, elas constituem o elemento aglutinante ou de ligação entre os diversos componentes da tinta. São as resinas que proporcionam a sustentação desses componentes, asseguram a cura da tinta (polimerização) e garantem a resistência do produto, depois da sua aplicação. Estas resinas têm variado consideravelmente ao longo tempo, começando por ser produtos derivados da resina do pinheiro. Por volta dos anos 30, apareceram as resinas alquílicas, derivadas de glicerinas obtidas a partir de gorduras vegetais e animais. Nos anos 40, fizeram-se experiências com resinas derivadas do pe-

das à trincha, uma demão de cada vez, sendo os riscos da trincha lixados ao final de cada demão. Está-se mesmo a ver o tempo que isto demorava e a quantidade de mão-de-obra necessária. As tintas nitrocelulósicas apareceram em 1920 e passaram a ser aplicadas à pistola, muito mais rapidamente do que pelo processo anterior. Foi também esta evolução que permitiu o aparecimento dos pigmentos, que podiam ser adicionados à tinta, ficando em suspensão nesta, antes e depois da aplicação. Com o aparecimento das lacas, após meados do sé-

tróleo, as quais foram bem sucedidas e abriram caminho às que são utilizadas na actualidade. As modernas resinas são obtidas a partir de uretano acrílico de alta qualidade, embora também se possam encontrar também resinas do tipo epoxy, poliéster ou vinyl. Os aditivos possuem várias funções, mais ou menos importantes: cargas espessantes, para prevenir a formação de espuma, evitar a "coagulação", evitar bolhas após a aplicação, etc. Finalmente, os pigmentos são substâncias pulverizadas que se destinam a dar a cor à tinta. As primeiras tintas tinham cores básicas muito simples e eram aplica-

culo passado, os pigmentos deram um passo em frente, tendo aparecido os primeiros metalizados nos anos 60. Logo a seguir, apareceram as tintas nacaradas e nos anos 80 surge finalmente o sistema bicapa, composto por uma cor base e verniz por cima. Desde então, as novidades não deixaram de surgir a um ritmo constante. Técnicas especiais, para produtos especiais As tintas metalizadas são obtidas pela adição de partículas metálicas finas, geralmente de alumínio. O seu aspecto atractivo resulta da mais clara reflexão da

luz ambiente, mas a sua aparência é influenciada pela orientação das partículas metálicas na película de tinta. Quando os grãos metálicos estão mais próximos da superfície, o seu tom prateado é mais facilmente reflectido, tornando a tinta cintilante. Contudo, se estão mais profundamente inseridos na película de tinta, a cor dominante tornar-se-á mais clara e luminosa, mas o brilho reluzente das partículas é menor. Do mesmo modo, as dimensões e a forma das partículas também influencia a luminosidade da tinta, provocando efeitos e nuances diferenciados. As duas formas mais comuns das partículas metálicas são os flocos irregulares e discos lenticulares. Os discos apresentam geralmente uma área superior e não se partem em partículas menores, durante a manipulação e aplicação da tinta, ao contrário dos flocos comuns. Dessa forma, os discos provocam mais brilho e tornam a cor mais clara. O efeito nacarado ou de madre pérola é obtido através da adição de partículas de mica, um mineral que existe em maior ou menor grau em certas rochas, como os granitos. Posteriormente ao seu uso, descobriu-se que a adição de dióxido de titânio (TiO2) possibilitava a aplicação de cores às micas, provocando efeitos de cor variáveis e sombreados. Neste momento, existem mais de 25 tipos de micas com efeitos coloridos. Ao contrário das partículas metálicas, que são opacas, as micas são translúcidas, o que origina a reflexão de uma parte da luz incidente, passando a outra através da lâmina de mica, o que provoca efeitos de cor mutáveis. A mica pode ser adicionada à tinta base, ou ser utilizada em sistemas de várias camadas, sendo possível obter efeitos de luz e cor bastante variáveis e até surpreendentes. Nas tintas prismáticas, são utilizados flocos com várias camadas de pigmentos, que apresentam reflexos diferentes, de acordo com o ângulo em que a película de tinta é visualizada. Existem sete cores básicas deste tipo, facilmente disponíveis: - Vermelho/dourado, que passa de vermelho a verde, com reflexos intermédios de laranja e amarelo;


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REPINTURA perfície de um brilho metálico, para uma luz viva de múltiplos arco-íris.Os efeitos metalizados são afectados pelas opções do pintor em termos de redutor, endurecedor, afinação da pistola, pressão de ar e técnica de aplicação. Antes de tomar qualquer decisão, os pintores devem consultar e seguir atentamente as instruções dos fabricantes das tintas especiais. Os redutores e endurecedores dependem fundamentalmente das condições ambientes de temperatura, humidade e fluxo de ar. A humidade normal deve ser considerada de 50%, para efeitos de repintura. Se for superior, o redutor evapora-se mais lentamente, sendo necessário reduzir a sua proporção. Por outro lado, se o fluxo de ar for elevado, a evaporação é mais rápida, sendo necessário aplicar mais redutor. O efeito nacarado ou de madre pérola é obtido através da adição de partículas de mica, um mineral que existe em maior ou menor grau em certas rochas, como os granitos. - Prateado/verde, que muda de um tom para o outro através de uma tonalidade azul/violeta; - Dourado/prateado, com passagem por um azul prateado; - Verde/púrpura, que passa a laranja, depois de tons intermédios de azul e vermelho; - Ciano/púrpura, com tons intermédios de vermelho/laranja; - Azul/vermelho, com passagem pelo púrpura; - Magenta/dourado, com tons intermédios de amarelo e laranja.

Estes flocos muito finos em várias camadas são obtidos a partir de grãos de fluoreto de magnésio e alumínio microscópicos. Ao contrário de outros aditivos especiais, eles são planos, finos e opacos, com alta capacidade de reflexão. Para obter uma tolerância de cor estreita, a camada de tinta tem que ser muito controlada (com poucos átomos de diferença). Estes flocos apresentam ao mesmo tempo propriedades refractivas de difractivas. Estas últimas, que ocorrem quando as ondas luminosas são obrigadas a flectir para contornar um obstáculo, fazem mudar a su-

Afinações da pistola Ao efectuar as suas opções de afinação da pistola, os pintores geralmente erram ao escolher a medida mais larga. Se o fabricante recomenda bicos de 1.2 a 1.4, os pintores geralmente escolhem o maior. Esquecem-se, no entanto, que a medida mais larga exige maior pressão de ar, para proporcionar a correcta pulverização da tinta. Seria melhor escolherem primeiro a pistola adequada ao tipo de produto e a seguir a medida ideal para essa pistola. A maior parte dos fabricantes de tintas aconselham a medida de bicos para cada produto, de acordo com a marca e o modelo da pistola. Quando uma informação

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deste tipo não está disponível, a melhor opção é escolher o bico mais fino especificado pela marca da tinta. Outra forma de acertar em cheio no alvo é afinar cada pistola para o seu produto (cor base, verniz e isolante), pois evita problemas e reduz o tempo de aplicação, relativamente ao processo de aplicar diversos produtos com a mesma pistola. Aplicação de micas Neste caso, a afinação da pistola é um factor crítico. Se o tamanho do bico não é correcto, a pressão está errada ou a distância e as passagens falharem, a tinta fica manchada. Quando isso acontece numa tinta com mica, esta apresenta um fluxo inconsistente e desigual, sem a homogeneidade requerida. A película de tinta pode parecer irregular, manchada ou sombreada. Isto resulta da fraca pulverização e/ou da técnica de aplicação falhada. Para evitar estes e outros defeitos, a correcta técnica de pintura é indispensável. Isso inclui a distância ideal, manter o eixo da pistola perpendicular à superfície, leque adequado e taxa de transferência especificada. Todos os pintores devem ser capazes de alcançar e manter de uma forma consistente estes procedimentos. Muitas das regulações da pistola ficaram inalteradas durante anos, mas as pinturas especiais exigem regulações específicas para cada produto e/ou marca de tinta. Uma mudança que os pintores devem tentar utilizar nas aplicações de tintas PUB


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REPINTURA

Muitas das regulações das pistolas de pintura ficam inalteradas durante anos, mas as pinturas especiais exigem regulações específicas para cada produto e/ou marca de tinta. com percentagem elevada de micas é usar um leque mais largo e uma velocidade de passagem mais regular. Nas tintas comuns, uma regulação do leque a 50/50 é suficiente, mas nas tintas com grande quantidade de mica de 70/30 ajuda a evitar problemas de manchado e riscos. Nestas tintas e nas metalizadas, o pintor tem que regular cuidadosamente a sua pistola e não alargar o leque de aplicação da tinta, para evitar resultados decepcionantes ou mesmo maus. Por outro lado, se a pistola se mantiver activada no final de cada passagem, as partículas metálicas ou de mica podem ficar com uma orientação irregular, pois a baixa pressão a tinta torna-se mais seca e leve, ficando as partículas mas próximas da superfície da tinta. Além disso, a pistola no final da passagem afasta-se da superfície da carroçaria, reduzindo a pressão com que a tinta bate na chapa. Portanto, a maneira mais correcta de aplicar estas tintas é fechar o gatilho no final de cada passagem, a fim de manter as condições de aplicação o mais iguais possível, de forma a manter as partículas da tinta à profundidade do filme adequada, para obter um efeito perfeitamente uniforme. Outra forma de melhorar a aplicação destas tintas consiste em efectuar uma passagem ao contrário, quando se passa de uma faixa para outra. A segunda camada aplicada sobre a tinta fresca da primeira passagem, cobrindo uma área ligeiramente menor do que a primeira, permite que as partículas metálicas ou de mica fiquem com uma orientação mais correcPUB

ta. O processo habitual de aplicar a tinta com passagens no mesmo sentido dá origem a uma fraca concentração de partículas e a uma distribuição irregular destas. Isto torna-se mais evidente quando é necessário efectuar esbatimentos. Para tintas muito " complicadas " (pratas, bronzes e cobres) o melhor método de esbatimento é aplicar uma camada prévia de verniz de esbatimento (método de esbatimento a húmido). Isto permite que as partículas se distribuam melhor na superfície húmida, do que numa superfície seca, favorecendo o resultado da aplicação. Pinturas multicamada Estas pinturas começaram a ser utilizadas em veículos muito exclusivos de topo de gama, mas estão gradualmente a ser introduzidas em modelos mais económicos de gamas médias. Nestes sistemas de pintura, existe uma base de cor, uma camada intermédia de verniz claro ou ligeiramente colorido, com grande percentagem de mica, bem como uma camada exterior de verniz transparente. Nos carros pintados com estes sistemas, os pintores têm grandes dificuldades em determinar quantas demãos intermédias foram aplicadas e quantas terão de aplicar para efectuar uma reparação exactamente igual à restante pintura da carroçaria. A única forma de chegar a alguma conclusão é pegar numa peça velha e aplicar várias camadas de pintura intermédia, até obter o resultado desejado. Para efectuar este tipo de teste, é apli-

cada a cor base na peça usada, para cobrir a tinta de origem. Depois disso, mascarase a peça, de forma a poder aplicar cerca de 4-5 demãos de verniz intermédio. Após a secagem, o pintor já fica com uma ideia das demãos que terá de aplicar, comparando a peça com a carroçaria do veículo reparado. Ao efectuar a comparação de cores, o pintor pode achar que nenhuma das zonas pintadas na peça usada se compara realmente à carroçaria do carro. Pode-lhe parecer, por exemplo, que a côr original tem entre 3 e 4 demãos intermédias. Para conseguir uma tonalidade compatível, o pintor terá que aplicar 3 demãos e meia. As primeiras três demãos são de espessuras iguais, mas a terceira leva uma mistura de verniz de esbatimento, na proporção de 1 para 1, para obter metade da espessura das demãos anteriores. O esbatimento dos sistemas de pintura com várias camadas pode tornar-se difícil, por causa das diferentes demãos que devem ser aplicadas. A melhor forma de ultrapassar esta dificuldade é ter em mente que a zona de esbatimento destes sistemas pode tornar-se muito ampla e que cada uma das demãos adicionais não pode ser mais ampla do que o estritamente necessário. O esbatimento pelo processo inverso, mantendo a zona de reparação tão reduzida quanto possível, é a melhor solução para aplicar a cor base. A seguir deve-se aplicar o verniz intermédio, com um número de demãos determinado pelo teste da peça usada e comparação de cores. Devido a estas dificuldades, o processo de repintura de um sistema de pintura multicamada não pode nem deve ser rápido. Se os tempos de secagem intermédios

não forem respeitados, o trabalho tornase muito húmido e as partículas concentram-se à volta da zona reparada. O pior é que este círculo apenas se torna visível muitas vezes após a aplicação do verniz final. As secagens intermédias são pois fundamentais para a qualidade destes trabalhos. O verniz exterior é aplicado da forma habitual sobre as camadas anteriores e cura-se de acordo com as instruções do fabricante da tinta. Aplicação de tintas prismáticas Apesar das tintas especiais requererem processos e técnicas de aplicação que garantam uma correcta orientação das partículas de efeitos, as tintas prismáticas são uma agradável excepção, pois as suas propriedades ópticas e o seu efeito variável não exigem uma orientação rígida como as anteriores. Como a luminosidade da tinta varia de acordo com a posição e ângulo de visão do observador, é muito difícil detectar zonas reparadas. Isto não quer dizer que o profissional de repintura não tenha que fazer os possíveis por tornar a zona de reparação compatível com a restante área da carroçaria, pelo contrário. A afinação da pistola e a técnica de aplicação são nestas tintas igualmente de importância crítica, mas não é necessário utilizar procedimentos especiais com estas tintas de alta qualidade. De qualquer modo, as tintas especiais tiveram um incremento considerável nos últimos 37 anos, obrigando os profissionais de repintura a manterem-se actualizados em relação aos produtos e às técnicas de aplicação, se quiserem manter-se competitivos.

Nas tintas prismáticas, são utilizados flocos com várias camadas de pigmentos, que apresentam reflexos diferentes, de acordo com o ângulo em que a película de tinta é visualizada.


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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

OFICINAS

Colaboração:

Certificação de Oficinas CZ em Portugal

Política de Qualidade

efectiva

Ouvimos muitas pessoas utilizar a palavra qualidade, mas poucas têm uma noção exacta de tudo o que está por detrás dela, em termos de disciplina e métodos de certa complexidade, verdadeiramente só ao alcance de especialistas e peritos, capazes de desenvolver o conceito e torná-lo disponível para a sociedade.

G

raças ao trabalho, de certo modo anónimo, de muitos especialistas e peritos, o conceito de qualidade está a generalizar-se e a penetrar no tecido industrial e dos serviços, tornando-se numa ferramenta indispensável para a empresa actual. O desejo de trabalhar com qualidade, de oferecer ao cliente um produto ou serviço de qualidade, dispor de umas instalações de qualidade, não são apenas expressões estudadas para impressionar, mas fazem parte da vida corrente de responsáveis, utilizadores e empresários, cujo objectivo é comunicar a sua vontade de aperfeiçoar tudo o que fazem e fazer sentir de forma intuitiva aos outros que se referem a qualquer coisa de bom, não propriamente em si, mas porque se procurar fazer bem. Na verdade, a utilização normal dos termos nem sempre traduz aquilo a que se referem, sendo necessário avaliar os resultados e reportá-los como prova concreta do que esta-

mos a dizer intuitivamente, sem deixar de o apoiar em factos. Isto vem a propósito da facilidade com que ouve dizer que alguém é um profissional ou que trabalha com profis-

sionalismo, tomando o seu potencial trabalho como bem realizado. Profissionalismo é a actividade de quem faz alguma coisa por ofício, mas na verdade o que se pretende referir é a qualidade da pes-

soa ou empresa que exerce a sua actividade com capacidade e aplicação relevantes. Capacidade e aplicação são termos que já podemos relacionar com dois aspectos importantes da linguagem da qualidade, isto é, a qualificação e a eficiência, que são aplicadas ao aproveitamento dos recursos para obter resultados óptimos, ou seja, isentos de defeitos, conformes às especificações e às exigência para as quais são realizados. Em qualidade, é importante a mentalidade da direcção da empresa, sendo essencial para se alcançarem os objectivos e para se concretizarem planos destinados a consegui-los. Sendo assim, a palavra profissionalismo, surgida como mera sugestão de qualidade, acaba por tornar-se numa Política de Qualidade efectiva. É para falarmos desse salto qualitativo que vos iremos apresentar seguidamente alguns exemplos de oficinas certificadas pelo Centro Zaragoza.

Irmãos Pereira Comércio de Automóveis, Lda. Sérgio, Manuel, Adolfo e José Caldas Pereira são quatro irmãos que decidiram fundar em 1984 a empresa acima referida, no Lugar da Gandra - Macedo de Monção, tendo a mesma passado da actividade inicial de compra e venda de automóveis novos e usados, para um conjunto de outros pontos de interesse. A Irmãos Pereira começou efectivamente por ser representante das marcas Opel, Ford e Peugeot, logo em 1984. Dois anos depois, é inaugurada a filial de Valença do Minho (Stand de Vendas), para em 1988 abrir outra filial em Melgaço. A diversificação de actividades começa em 1995, com a inauguração de um novo espaço comercial em Monção, destinado ao comércio de viaturas, bem como à prestação de serviços de pósvenda nas especialidades de mecânica, carroçaria e repintura. As novas instalações convertem-se rapidamente na nova sede da empresa, que alcança o estatuto de reparador autorizado Opel e Ford. Manuel Caldas, actual director da Irmãos Pereira, Lda., decidiu certificar a sua oficina com a Certificação CZ, devido ao seu intento de proporcionar ao negócio um factor de diferenciação claro, que pudesse ser visto pelo mercado como um sinónimo de profissionalismo e qualidade. Nas palavras deste empresário, "O objectivo mais importantes da nossa organização é a maximização da satisfação do cliente, contanto para isso com uma forte aposta na formação contínua dos nossos funcionários". Resumindo a Política de Empresa em duas palavras, os seus responsáveis não hesitam em destacar o profissionalismo e o rigor. Tornando-se um reparador autorizado de marca, a Irmãos Pereira passou a beneficiar dos planos de formação das marcas representadas, cujos objectivos eram a actualização do pessoal e o aumento da sua eficiência. Dois chapeiros, dois pintores e três mecânicos e um

electricista integram neste momento o quadro técnico da empresa. Esta equipa é apoiada por um recepcionista, uma pessoa encarregada da atenção directa ao cliente, dois de serviço de lavagem de veículos, assim como dois outros elementos polivalentes, que se encarregam de tarefas importantes, como seja a recolha e entrega de viaturas, além do transporte de clientes que deixaram os seus carros na oficina para efectuar serviços. O edifício no qual está instalada a oficina da Irmãos Pereira é uma nave industrial de grande volume, espaçosa e bem iluminada, o que torna simples a distribuição das diversas zonas de trabalho e o correcto fluxo dos processos de reparação. A superfície útil ocupa cerca de 1.374 m2, incluindo um cabina de pintura, três zonas de preparação dotadas de aspiração e impulsão de ar, um equipamento de secagem por infravermelhos, banco de carroçarias para danos estruturais, três equipamentos de diagnóstico e um sistema de alinhamento de direcções. A zona de atenção ao cliente (24 m2) e a lavagem de veículos em linha de lavagem automática (36 m2) completam as infra estruturas da empresa. Os clientes habituais da Irmãos Pereira distribuem-se essencialmente entre os provenientes de acordos com grandes seguradoras e uma das principais empresas mundiais de gestão de frotas e veículos. A preocupação com a satisfação do cliente levou a administração da empresa a proporcionar ao seu pessoal formação em temas relacionados com os relacionamentos humanos e a por em marcha acções de marketing e divulgação que abrangem o mercado envolvente da região onde se encontra a oficina. Dentro da linha de acção traçada pela Irmãos Pereira ao longo dos últimos anos, a empresa assenta ainda nos objectivos de melhoria do negócio e crescimento económico, que se traduz num aumento das instalações e na promoção das marcas de veículos representadas.


OFICINAS

Jornal das Oficinas Dezembro 2009

Colaboração:

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Almeida & Lamas, Lda. Esta empresa foi constituída em 1984 e desde então tem vindo a crescer progressivamente no mercado. A oficina situa-se na rua Dias Coelho, 27-29, na Brandoa, ocupando as suas instalações a apreciável área de 3.000 m2 cobertos, repartidos por dois andares, no meio de uma zona urbana. A zona de reparação ocupa 1.500 m2, havendo ainda 400 m2 para parqueamento, 200 m2 para atenção ao cliente, 60 m2 para lavagem de viaturas (máquina automática), enquanto que os restantes 780 m2 se destinam a várias utilizações de interesse da empresa. A actividade de reparação de veículos inclui serviços de mecânica, electricidade, carroçaria e repintura, contanto a A&L com uma equipa técnica constituída por um mecânico, um electricista, dois chapeiros e quatro pintores. Este desequilíbrio da equipa reflecte a procura de serviços de pintura, uma vez que cerca de 50% dos carros que procuram a oficina pertencem a frotas, nos quais os danos de pintura são mais significativos do que os danos de chapa. Além deste tipo de clientes, a A&L recebe visitas de particulares (20%) e outros provenientes de acordos com companhias de seguros (30%). Todos os clientes beneficiam de veículos de substituição, que pertencem a uma frota de 20 unidades da própria oficina. Além da actividade reparadora, a Almeida & Lamas dedica-se ainda ao comércio e ao aluguer de viaturas. O equipamento da oficina inclui um banco de potência, dois aparelhos de diagnóstico, 4 elevadores, 4 máquinas de soldadura e um banco de reparação de carroçarias. A secção de chapa tem mesmo uma zona específica para reparações em carroçarias de alumínio. Na pintura, há a registar a presença de duas cabinas, 3 áreas de preparação com ventilação e equipamento de secagem por infravermelhos.

A equipa de colaboradores total tem 16 elementos, incluindo, além dos 8 técnicos já referidos, um elemento para lavagem de viaturas, um recepcionista, uma pessoa de atenção ao cliente, quatro administrativos e um chefe de oficina. A formação permanente do pessoal é proporcionada por programas específicos de formação proporcionados pela ANECRA, Spies Hecker e Equiassiste. A administração da empresa está a cargo de Fernando, José Carlos, Margarida e Fernando Jorge de Almeida, que distribuem entre si os cargos de responsabilidade. Para esta equipa de gestão da Almeida & Lamas, os factores mais importantes para o êxito da sua oficina são a qualidade, a rapidez e a eficiência. A rapidez está directamente relacionada com a eficiência, sendo esta expressa por um rácio entre o tempo previsto para uma determinada facturação e o tempo que realmente demora o carro a ficar pronto. No fim de contas, tudo acaba por resultar em qualidade, porque a eficiência decorre das boas práticas, que produzem tempos de actuação mais rápidos, sem repetições, conformes ao padrão estabelecido de aceitação de serviços. Não será pois de estranhar que a Política de Empresa da Almeida & Lamas se fundamente na qualidade e no correcto serviço ao cliente. A direcção da empresa considera mesmo que a satisfação do cliente relativamente aos serviços prestados é sinónimo de qualidade. Apesar de considerar que a sua oficina não tem concorrentes, a A&L realiza várias acções de marketing, nomeadamente através de publicidade em várias publicações especializadas. A decisão de optar pela Certificação CZ insere-se na Política de melhorar constantemente os serviços prestados e no reforço da imagem da empresa, dois pontos fundamentais da estratégia da Almeida & Lamas desde a sua fundação. PUB

Acessórios e componentes para ar condicionado e refrigeração de transporte

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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

OFICINAS

Colaboração:

Botelho e Filho, Lda. Esta empresa foi fundada por Jorge Botelho, no início de Junho de 1970, na rua de Santo André, Beja, junto à praça do touros local. Inicialmente as instalações eram reduzidas e abrigavam as secções de reparação de carroçaria e repintura. Com uma boa afluência de clientes, o negócio foi progredindo lentamente, através da aquisição de novos espaços, estruturas e equipamentos, entre os quais bancos de ensaio, cabina de pintura e serviço de pronto-socorro 24 horas. Em 1999, os proprietários da empresa tomaram consciência de que se impunha uma adaptação do negócio às solicitações do mercado, tendo construído no Parque Industrial da cidade um novo espaço, capaz de responder às necessidades dos clientes, em termos de qualidade de serviço e tempo de reparação. Este salto implicou um esforço de investimento considerável, que incluiu a contratação de pessoal qualificado, a ampliação da actividade com novas secções de mecânica e electricidade, assim como equipamentos novos e actualizados. Neste momento, a Botelho e Filho está localizada na rua do Progresso nº1, em Beja, e acaba de pôr à disposição do público um novo serviço de venda e montagem de vidros para carros ligeiros e pesados de todas as marcas. Esta nova actividade da empresa resulta de um protocolo de colaboração com a ExpressGlass e surge paralelamente a uma nova secção de venda e montagem de pneus, assim como um serviço de aluguer de viaturas. Para dar resposta a todos estes serviços que preenchem a oferta actual da Botelho e Filho, as actuais instalações da empresa incluem três naves industriais isentas de obstáculos arquitectónicos, estando a área total de 3.220 m2 distribuída por 2.000 m2 para actividades de reparação, 1.000 m2 para parqueamento de viaturas, 20 m2 para atenção ao cliente e 200 m2 para lavagem de viaturas. A equipa técnica actual da empresa inclui 5 chapeiros, 5 pintores, 4 mecânicos e um electricista, tendo o apoio de um recepcionista, um elemento de atendimento directo a clientes, dois administrativos, um profissional de lavagem de viaturas e mais um colaborador para trabalhos auxiliares, que incluem recolha de carros para reparação e transporte de clientes. A gestão técnica da oficina está a cargo de um chefe de oficina, totalizando 24 elementos que colaboram permanentemente na empresa.

No plano dos equipamentos, a Botelho e Filho, Lda. dispõe actualmente de duas cabinas de pintura, duas áreas de preparação fechadas e com ventilação, incluindo aparelhos de secagem rápida por infravermelhos. Na secção de carroçaria, existem dois bancos de reparação de estruturas e duas máquinas de soldar. Na oficina geral de mecânica, destacam-se a instalação de uma linha de préinspecção (ITV), dois aparelhos de diagnóstico electrónico e um sistema de alinhamento de direcções. A clientela habitual da Botelho e Filho é diversificada, sendo procedente de acordos com seguradoras, empresas de gestão de frotas e clientes independentes, dispondo todos de veículos de substituição que pertencem à frota da própria empresa. Em caso de necessidade, são contratadas diversas empresas de aluguer de viaturas para complementar este serviço. Jorge Botelho, fundador e proprietário da empresa, tem um certo orgulho em afirmar que "Esta oficina é inovadora e está perfeitamente adaptada às actuais necessidades do mercado", realçando algumas das características do serviço, que têm em conta a correcta relação com os seus clientes, simpatia, acolhimento cordial, transparência na oferta de trabalhos susceptíveis de aceitação e explicação detalhada das intervenções realizadas. Do ponto de vista técnico, a oficina tem sempre como objectivo a eficácia das intervenções e, por conseguinte, a eficácia em face do cliente. Os pontos essenciais da Política de Empresa da Botelho e Filho assentam na inovação e na disponibilidade, sem esquecer a qualidade global e transmissão de uma imagem de seriedade. Para conseguir concretizar a sua política, a empresa tem como objectivo a manutenção da qualificação do seu pessoal, contanto com planos de formação de fornecedores de materiais, equipamentos e serviços, que incluem a Robert Bosch, a Dupont e a ExpressGlass, entre outros. A qualidade das intervenções é a principal preocupação de Jorge Botelho, a qual resulta do esforço da empresa no sentido da centralização dos diversos serviços, da sua organização e da gestão do espaço disponível. "A qualidade surge como um factor de organização e interligação dos serviços”, sintetiza o empresário. A administração da Botelho e Filho considera impor-

tante o conceito e a imagem que a oficina projecta para o exterior, apoiando-se na Certificação CZ, que dispõe de grande prestígio no sector e participa em verificações seguindo as recomendações da Robert Bosch. Quanto aos objectivos futuros, a Botelho e Filho aposta fortemente num evolução contínua, de acordo com as solicitações do mercado, dos seus clientes e da sua própria política empresarial.

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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

ACTUALIDADE

Destaques

Novo TomTom

A

TomTom acaba de lançar o novo TomTom GO I-90. O novo sistema duplo DIN alia navegação e rádio para todos os tipos de veículos. A solução all-in-one TomTom GO I-90 pode ser implementada em qualquer veículo, mesmo nos modelos mais antigos. Integrado no painel de instrumentos, oferece aos utilizadores todas as mais-valias da navegação portátil e fácil de utilizar. O novo TomTom interage com o sistema de som do automóvel para instruções de voz nítidas ou para efectuar chamadas em modo mãos-livres. Apesar de ser uma solução integrada, o dispositivo é totalmente portátil podendo ser utilizado noutros automóveis. A nova solução de navegação automóvel da TomTom inclui

funcionalidades para uma experiência de navegação premium, tais como a tecnologia TomTom Map Share™, para correcção imediata e partilha de mapas via TomTom HOME e Alertas de Segurança para uma condução prudente. O TomTom GO I-90 e os mapas são facilmente actualizáveis, o que o distingue das restantes soluções de navegação integrada disponíveis no mercado. O novo sistema da TomTom vem pré-instalado com mapas para a Europa Ocidental e kit mãoslivres para os condutores efectuarem chamadas em segurança durante a condução. O TomTom GO I-90 estará disponível a partir de Dezembro de 2009 nos principais retalhistas automóveis, a um preço recomendado de venda ao público de 599€

Alcatel desenvolve banda larga

A

Alcatel-Lucent demonstrou o seu papel de liderança no desenvolvimento do conceito LTE Connected Car, numa exposição de conectividade em banda larga no veículo, apresentada pela ng Connect Program. O LTE Connected Car ilustra o modo como a tecnologia de acesso em banda larga móvel 4G/LTE (Long Term Evolution) está preparada para apresentar uma série de novas aplicações e serviços para o automóvel, aos quais não é possível hoje aceder com as actuais tecnologias sem fios. “Graças à introdução do conceito LTE Connected Car, o automóvel está preparado para ser a mais recente plataforma móvel,” declarou Derek Kuhn, Vice-Presidente da Área das Tecnologias Emergentes e dos Media da Alcatel-Lucent e um dos membros fundadores da ng Connect. “Informação, conteúdos de entretenimento e dados essenciais, tais como as actualizações de trânsito e a localização dos pontos de venda preferidos ou de centros de prestação de serviços, podem ser facilmente acedidos com recurso à conectividade de alta velocidade, a aplicações interactivas de base nuvem e a inovadoras plataformas informáticas da próxima geração, agora integradas no veículo.” O conceito LTE Connected Car ilustra o facto de os dispositivos móveis serem potencialmente muito mais do que meros telefones ou leitores de música. O conceito transforma-se numa plataforma móvel, onde a informação pode ser facilmente acedida e transmitida através de ligações em banda larga ultra rápida, e aplicações baseadas na nuvem. Este conceito de LTE Connected Car disponibiliza um extenso menu de características da próxima geração que podem ser aplicados no veículo, incluindo os seguintes serviços relacionados com entretenimento, infotainment, segurança e condução.

Volkwagen Golf 1.6 TDi

Competitivo

O

Golf recebeu finalmente o motor de 1.6 TDi. Quando se esperava uma redução de preço significativa, face à unidade 2.0 TDi de 110 cv (que vem substituir) tal não se verificou. Ganha-se um pouco nos consumos, não sendo díficil superar os 1.000 Kms de autonomia, consegue-se níveis de CO2 baixos e, acima de tudo, uma maior suavidade de funcionamento, que se traduz numa condução mais repousada e sem sobressaltos. Perdeu o “pique” dos 2.0 TDi, mas mesmo assim as prestações deste moderno 1.6 litros TDi não deixam ninguém ficar mal, como se prova pelos 11,3 segundos dos 0 aos 100 km/h. As reprises, mais suaves, não são entusiasmantes, mas o Golf com este motor consegue manter velocidades cruzeiros sem grandes dificuldades, independentemente da inclina-

Toyota e Galp Energia com parceria tecnológica

T

oyota Caetano Portugal (TCAP) e Galp Energia anunciaram uma parceria para teste real de cinco viaturas híbridas Plug-In (PHV) nas cidades portuguesas num período de três anos a iniciar em Junho de 2010. Este projecto integra o programa paneuropeu de teste de estrada dos híbrido Plug in, com ligação à corrente eléctrica, que vai envolver mais de 150 veículos na Europa. Baseado na tecnologia da Toyota dos puro híbridos, o PHV está equipado com a poderosa bateria de iões de lítio que prolonga a autonomia do veículo no modo eléctrico, permitindo uma condução sem emissões. O teste de estrada vai avaliar a performance do veículo em condições de condução urbana, ao mesmo tempo que pretende recolher informação sobre a expe-

Volkwagen Golf 1.6 TDi Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 105/4.400 Binário Nm/rpm: 250/1500 Velocidade Km/h: 189 Acel.0-100 km/h seg.: 11,3 Cons.Médio L/100Km: 4,5 Preço (desde) 24.993 Euros

Hyundai i30 CW

Mais moderno

A

riência dos condutores e dos passageiros. Incluirá a percepção dos seus hábitos e preferências de carga do automóvel – seja em casa, usando uma tomada convencional, seja em pontos de carga específicos em zonas públicas. O Toyota Plug in pode ser conduzido como um automóvel eléctrico em distâncias curtas ou como um puro híbrido em viagens de longa distância. A Toyota vai disponibilizar mundialmente mais de 500 unidades, para o mercado japonês, Europeu e Norte-americano a partir do final deste ano.

ção da estrada e do peso que o carro carregue quando tem a lotação esgotada. A caixa de 5 velocidades é fantástica, quer pelo seu escalonamento quer pela facilidade de manuseamento, a direcção é precisa e disponibiliza ao condutor um excelente “feeling” de condução. Qualidade de construção insuspeita, excelente posição de condução e bom desempenho em percusos citadinos, são argumentos a que o Golf já nos habitou.

s qualidades do “segmento C” da Hyundai são já por demais conhecidas. Boa qualidade de construção, facilidade de condução e desempenho muito honesto são factores que o i30 possui. Mas para se ser competitivo, nomeadamente em matéria ambiental, era preciso remodelar a unidade 1.6 litros CRDi. Assim, passou a estar disponível o novo U2 1.6 diesel, que integra tecnologias como o turbocompressor de Hyundai i30 CW Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.582 128/4.000 260/1.900 197 4,7 25.895 Euros

geometria variável (VGT), segunda geração do sistema de injecção “common rail”, sistema de admissão variável, um filtro de partículas (DPF) e uma válvula de recirculação dos gases de escape controlada electricamente (EGR). Os resultados, face à antiga geração do motor 1.6 litros CRDi são obviamente melhores, e passam por uma redução do consumo de combustível (4,5 litros / 100 Kms) e por baixas emissões de CO2 (119 g/km). Atendendo à maior potência desde motor, mas também ao binário máxima com uma faixa de rotação mais ampla (entre as 1900 e as 2750 rpm), o i30 consegue colocar-se mesmo no topo do seu segmento. Na prática, nota-se que o motor é mais disponível, mesmo desde as baixas rotações, proporcionando mais suavidade de funcionamento e por isso um maior conforto de condução.




SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 49 Dezembro 2009

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

BMW Serie 5 3.0 - Ano de 2006 Como a ajuda dos técnicos da Texa e dos respectivos equipamentos de diagnóstico electrónico, tivemos a oportunidade de conhecer melhor o sistema iDrive que equipa os BMW Serie 5 (E60), o qual permite controlar muitas das funções de conforto e de manutenção do habitáculo da viatura.

Os técnicos de manutenção independentes geralmente têm muitas dúvidas sobre o funcionamento deste sistema, que foi introduzido pela primeira vez em 2001, pois possui um menu que pode disponibilizar mais de 200 funções (Fig. 1). Com efeito, ao aproximar-se a data de qualquer operação de manutenção ou revisão do carro, o sistema proporciona um grande quantidade de informações para o condutor (e para os técnicos de manutenção), que se podem visualizar no ecrã do sistema existente no painel de instrumentos, junto da consola central (Fig. 2).

Fig.2

Fig.1

Visualização de selecção/controlo Botão de controlo/selecção e ecrã do sistema iDrive são facilmente acessíveis ao condutor Fig.3

Botão de selecção de menus e botão de controlo da visualização Através do sistema iDrive, é efectivamente possível acompanhar detalhadamente o estado de manutenção da viatura, seleccionando o menu "Service" no botão de selecção do sistema, que está na consola central do habitáculo, junto ao selector da caixa automática e à alavanca do travão de mão (Fig. 3).

2

01

Injecção electrónica


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO Tipo de Dispositivo Pin Out ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 01 B01 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 02 B03 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 03 B05 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave B07 ECU/gestão/motor - massa nº 01 B02 ECU/gestão/motor - massa nº 02 B04 ECU/gestão/motor - massa nº 03 B06 Electroválvula/borboleta/turbulência - activação negativa A95 Electroválvula/borboleta/gases/escape - activação negativa B16 Electroválvula EGR - activação negativa A94 Electroválvula/cortina/radiador - activação negativa B31 Electroventilador/radiador – sinal B40 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 01 A73 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 02 A49 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 01 A74 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 02 A50 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 01 A27 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 02 A03 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 01 A75 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 02 A51 Injector CommonRail nº 05 - activação nº 01 A25 Injector CommonRail nº 05 - activação nº 02 A01 Injector CommonRail nº 06 - activação nº 01 A26 Injector CommonRail nº 06 - activação nº 02 A02 Interruptor de pressão de óleo – sinal A10 Linha BUS CAN - sinal linha BUS CAN (H) B46 Linha BUS CAN - sinal linha BUS CAN (L) B33 Sensor de massa de ar – sinal A45 Sensor/massa/ar+sensor/temperat./ar/admissão – massa A47 Módulo/velas/incandescência - sinal nº 01 A68 Módulo/velas/incandescência - sinal nº 02 A70 Motor/ventilador/box/electrónica - activação negativa B19 Tomada/diagnóstico+espinha/caixa/sequencial SMG – sinal B53 Relé principal - activação negativa A44 Sensor de fase – massa A14 Sensor de fase – sinal A62 Sensor de rpm - alimentação da ECU A39 Sensor de rpm – massa A15 Sensor de rpm - sinal no arranque A87 Sensor de rpm - sinal em movimento A87 Sensor/nível/óleo/motor – massa A86 Sensor/nível/óleo/motor – sinal A38 Sensor/posição/pedal/acelerador - alimentação da ECU nº 01 B43 Sensor/posição/pedal/acelerador - alimentação da ECU nº 02 B56 Sensor/posição/pedal/acelerador - massa nº 01 B30 Sensor/posição/pedal/acelerador - massa nº 02 B29 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 01 B52 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 02 B39 Sensor/posição/válvula/borboleta – sinal A96 Sensor/pressão/sobrealimentação - alimentação da ECU A32 Sensor/pressão/sobrealimentação – massa A80 Sensor/pressão/sobrealimentação – sinal A54 Sensor/pressão/gases/escape – alimentação A33 Sensor/pressão/sobrealimentação – massa A81 Sensor/pressão/sobrealimentação – sinal A59 Sensor/regulação/pressão/alimentação – sinal A93 Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal A46 Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – massa A06 Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – sinal A83 Sensor/temperatura/gasóleo – massa A11

As operações de manutenção que estão dentro do prazo previsto pelo fabricante aparecem indicadas a verde e com o símbolo OK (Fig 4), as operações de manutenção em cima da data são indicadas por um triângulo de cor laranja e as operações que já ultrapassaram a data prevista aparecem referenciadas com dois triângulos vermelhos. Nota: as operações de manutenção relacionadas com gases de escape ou revisões estão assinaladas por um si-

02 2

Injecção electrónica Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3)

Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – sinal Sensor/temperatura/gases/escape nº 01 – massa Sensor/temperatura/gases/escape 01 – sinal Sensor/temperatura/gases/escape 02 – massa Sensor/temperatura/gases/escape 02 – sinal Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor – massa Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor – sinal Sonda/Lambda/montante/catalisador – alimentação negativa aquecedor Sonda/Lambda/montante/catalisador - sinal nº 01 Sonda/Lambda/montante/catalisador - sinal nº 02 Sonda/Lambda/montante/catalisador - sinal nº 03

A57 A09 A34 A08 A58 A07 A82 A16 A36 A60 A84

nal específico e podem ser reprogramadas com a ajuda do botão de controlo do sistema iDrive. Os procedimentos detalhados desse adiamento estão no manual de utilização e manutenção do carro. Operações de limpeza ao sistema Ao contrário do ser humano, cujas memórias se vão desvanecendo com o tempo, a memória dos computadores não se dissipa e vai-se acumulando, ao ponto de inter-

Sonda/Lambda/montante/catalisador - sinal nº 04 A12 Espinha do alternador - sinal A69 Espinha/car/access/system - sinal nº 01 B34 Espinha/car/access/system - sinal nº 02 B10 Espinha/car/access/system + espinha/interruptor/luz/stop – sinal B23 Espinha/processador/iluminação/adaptativa+ligação/process/controlo/ dinâmico/estabilidade (ABS/DSC)+espinha/interruptor/ luz/stop+espinha/caixa/sequencial SMG – sinal B36 Espinha/interruptor/embraiagem (caixa manual) – sinal B50 Espinha/aquecimento/climatização – sinal B44 Espinha/aquecimento/gasóleo – sinal B11 Espinha/sensor/bateria – sinal B14

ferir com o normal funcionamento do software. No caso dos sistemas informáticos montados em veículos, com processadores mais limitados, é necessário apagar todas as informações inúteis, para que o software funcione correctamente. Estão neste caso todos os códigos de avaria que o sistema gera e todas as marcações de operações de manutenção já caducadas. A limpeza dos avisos do sistema iDrive pode ser efectuada com um aparelho de diagnóstico, entrando no "Sis-


Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 49 Dezembro 2009

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Descrição do Dispositivo X-Y ECU de gestão do motor Relé principal Electroválvula EGR O34 Electroválvula/borboleta/turbulência Sensor/nível/óleo/motor N33 Sonda/Lambda/montante/catalisador M39 Electroválvula/cortina/radiador Electroválvula/borboleta/gases/escape Sensor de fase H37 Sensor/posição/válvula/borboleta M37 Sensor/regulação/pressão/gasóleo Bateria de arranque E5 Electroventilador H37 Espinha/car/access/system Q27 Espinha/direcção/activa D26 Espinha/bomba/gasóleo Espinha/sensor/bateria E5 Interruptor de ignição Ligação/processador/controlo/estabilidade (ABS/DSC) Espinha/interruptor/luz/stop O29 Espinha/módulo/iluminação Q28 Espinha/iluminação/activa G27 Espinha/caixa/sequencial SMG (se presente) Tomada de diagnóstico OBD P28 Sensor de massa de ar I37 Sensor/temperatura/ar/admissão I37 Espinha do módulo/segurança G27 Espinha/sistema/dynamic/drive E28 Espinha/processador/cx./automática L22 Injectores CommonRail Espinha/aquecimento/climatizador L26 Sensor/posição/pedal/acelerador N29 Espinha/interruptor/embraiagem P29 Espinha/aquecimento/gasóleo Espinha do alternador Módulo/velas/incandescência Velas de incandescência Interruptor/pressão/óleo N34 Sensor/pressão/sobrealimentação O36 Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação O36 Sensor/temperatura/gases/escape nº01 Linha BUS CAN Sensor/pressão/gases/escape Sensor/temperatura/fluido/ arrefecimento/motor N34

FALTA DE ACELERAÇÃO, FALHAS Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Injector CommomRail nº 01 - activação nº 01 A73 Injector CommomRail nº 01 - activação nº 02 A49 Injector CommomRail nº 02 - activação nº 01 A74 Injector CommomRail nº 02 - activação nº 02 A50 Injector CommomRail nº 03 - activação nº 01 A27 Injector CommomRail nº 03 - activação nº 02 A03 Injector CommomRail nº 04 - activação nº 01 A75 Injector CommomRail nº 04 - activação nº 02 A51 Injector CommomRail nº 05 - activação nº 01 A25 Injector CommomRail nº 05 - activação nº 02 A01 Injector CommomRail nº 06 - activação nº 01 A26 Injector CommomRail nº 06 - activação nº 02 A02 Eletroválvula/comutação/borboleta/turbulência activação negativa A95 Electroválvula/borboleta/gases/escape activação negativa B16 Electroválvula EGR - activação negativa A94 Sensor de pressão de sobrealimentação - sinal A54 Sensor de rpm - sinal A87 Sensor de fase - sinal A62 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 01 B52 Sensor/posição/pedal/acelerador - sinal nº 02 B39 Sensor de massa de ar - sinal A45

Localização

Vão do motor Vão do motor Junto ao radiador Na bagageira Vão do motor Vão do motor Vão do motor Na bagageira Junto ao radiador Vão do motor Túnel/transmissão Na bagageira

No pedal de travão Junto ao volante No porta-luvas Junto ao volante Vão do motor Vão do motor Vão do motor Junto ao volante Consola central Vão do motor Consola central No pedal/acelerador No pedal/embraiagem

DIFICULDADE DE ARRANQUE DO MOTOR

Sensor de rpm Sensor/temperat./gasóleo Sensor/temperat./gases/escape nº 02 Vão do motor Vão do motor/esquerda Vão do motor/esquerda Junto/filtro/partículas

Vão do motor

tema de Manutenção". No interior da página das "Afinações", estão disponíveis várias informações sobre os diferentes tipos de manutenção.

F 001 - Fusível de 20A F 002 - Fusível de 20A F 003 - Fusível de 30A F 004 - Fusível de 10A F 005 - Fusível F 091 de 100A F 006 - Fusível F 9 de 60A F 007 - Fusível F 90 de 200A

O35

Vão do motor Junto ao catalisador

F31 F31 F31 F31

Cx./fusíveis nº 01 Cx./fusíveis nº 01 Cx./fusíveis nº 01 Cx./fusíveis nº 01 Na bagageira Na bagageira Na bagageira

Fig.4

Nota: Actuar apenas nas datas de marcações assinaladas no painel de instrumentos. Para tal, é necessário consultar o sistema iDrive e o menu "Service", como já foi referido. Antes de colocar o sistema a zero, é necessário acertar a data e a hora, através das instruções contidas na página de "Afinações" (o aparelho não dá qualquer aviso, se o operador tentar colocar o software a zero, sem efectuar o acerto prévio) . Os procedimentos seguintes apenas são válidos no caso da limpeza dos avisos de manutenção não poder ser efectuada na função "Automática" do aparelho de diagnóstico. Procedimentos manuais - Ligar o painel de instrumentos, girando a chave de ignição, ou carregando no botão Start/Stop, segundo a versão do carro. - Esperar que o painel de instrumentos apresente a informação de serviço, até terminar a visualização normal.

Visualização relativa ao estado CBS (sistema de controlo básico) - Se a visualização não for a comum, apertar várias vezes o botão BC (na alavanca dos indicadores de direcção), até obter a visualização pretendida. - Apertar e manter comprimido o botão A de limpeza dos parciais. - Ao avistar um triângulo com um ponto de exclamação "!", assinalar a primeira operação de manutenção que se quer limpar e largar imediatamente o botão (A). Não deixar desaparecer a imagem da manutenção, pois, caso contrário, será necessário repetir tudo desde o início.

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU/gestão/motor - alimentação/relé principal nº 01 B01 ECU/gestão/motor - alimentação/relé principal nº 02 B03 ECU/gestão/motor - alimentação/relé principal nº 03 B05 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave B07 ECU/gestão/motor - massa nº 01 B02 ECU/gestão/motor - massa nº 02 B04 ECU/gestão/motor - massa nº 03 B06 Módulo/electrónico/velas/incandescência - sinal nº 01 A68 Módulo/electrónico/velas/incandescência - sinal nº 02 A70 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 01 A73 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 02 A49 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 01 A74 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 02 A50 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 01 A27 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 02 A03 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 01 A75 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 02 A51 Injector CommonRail nº 05 - activação nº 01 A25 Injector CommonRail nº 05 - activação nº 02 A01 Injector CommonRail nº 06 - activação nº 01 A26 Injector CommonRail nº 06 - activação nº 02 A02 Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal A46 Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação - sinal A83 Sensor de temperatura do gasóleo - sinal A57 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor - sinal A82 Sensor de rpm - sinal no arranque A87 Sensor de fase - sinal A62 * Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria.

- Apertar novamente e manter comprimido o botão A até aparecer a palavra " RESET? ". - Largar o botão e voltar a comprimi-lo, mantendo-o apertado, a fim de confirmar a limpeza dos dados. - Repetir estes procedimentos por cada aviso de manutenção caducado (caso existam vários). Nota: Dependendo do tipo de manutenção e do respectivo intervalo ou quilometragem, pode acontecer que não seja possível efectuar a limpeza manualmente. Isto podese concluir intuitivamente, se, ao chegar ao passo nº 5, após o triângulo com "!", o ecrã voltar à visualização normal. Neste caso, é necessário recorrer a um aparelho de diagnóstico ligado ao "Sistema de Manutenção".

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03

Injecção electrónica


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Colaboração: COLECCIONÁVEL

N.º 49 Dezembro 2009

OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO

Admissão de geometria variável (Opel Astra, Vectra e Signum) Os modelos Astra H, Vectra C e Signum, fabricados pela Opel, podem estar equipados com o motor 1.9 l CDTi (motor Z19DTH), que se caracteriza pela sua admissão de geometria variável, que consiste num colector de admissão de duas entradas diferentes para cada cilindro (Fig. 1), uma das quais pode ser fechada por uma borboleta giratória. As borboletas estão ligadas entre si por alavanca e são accionadas simultaneamente por um módulo actuador eléctrico (Fig. 2). Em certos casos, pode surgir o seguinte quadro de anomalias: - Falta de potência do motor - Funcionamento em modo de emergência - Luz de avaria activada - Código de erro Opel P1109 (avaria no actuador de turbulência) Nestas circunstâncias, o módulo actuador é geralmente substituído, mas frequentemente não é ele o responsável pelos problemas detectados. Em muitos casos, são as borboletas presas ou arruinadas dentro do colector o factor principal da avaria. O actuador é " responsabilizado " pelo sistema de diagnóstico interno OBD, mas as borboletas não se abrem porque estão presas ou avariadas. Advertência importante - O módulo actuador das borboletas tem um software adaptativo, que se " instala " irreversivelmente no colector de admissão em que opera, após o condutor ligar a ignição várias vezes, assimilando todas as suas particularidades. Se for necessário substituir o colector, o módulo actuador tem que ser igualmente substituído, porque o antigo já não se consegue adaptar ao novo colector. FIG. 1

Geometria variável e turbulência Nos motores diesel, a mistura do ar com o gasóleo injectado é optimizada, se o ar de admissão provocar um efeito giratório de turbilhão, ao entrar na câmara de combustão. Sob este aspecto, a entrada livre do colector produz um turbilhão mais forte, enquanto que a entrada variável, que pode ser fechada pela borboleta rotativa, produz um turbilhão menos potente (Fig. 3). A vantagem da entrada variável é proporcionar um volume maior de ar de admissão, indispensável para assegurar a combustão completa a regimes e cargas elevadas. Se

permanecesse aberta a baixa rotação e a cargas leves ou medianas, iria prejudicar o efeito de turbilhão da outra entrada livre. A variação da geometria do colector de admissão é assegurada pela gestão do motor, de acordo com os principais parâmetros de funcionamento deste, através do módulo actuador das borboletas. Módulo actuador EAM-i - As iniciais em alemão significam Elektrisches Antriebs-Modul (módulo actuador eléctrico), sendo que o "i" significa "intelligence", isto é, com um programa electrónico próprio. A função do software integrado no

FIG. 3

Colector de admissão com duas entradas por cilindro e módulo actuador das borboletas; esta solução implica cabeças do motor com duas válvulas de admissão por cilindro (12 V/16 V).

FIG. 2

O actuador eléctrico EAM-i inclui um software adaptativo, que permite compensar as diferenças de resposta das borboletas aos ângulos de abertura requeridos.

04 2

INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS

Diagrama de funcionamento da admissão de geometria variável: com a borboleta fechada (esquerda), o volume de ar é menor e o efeito de turbilhão mais forte; com a borboleta aberta (direita), o volume de ar é superior e a turbulência mantém-se.

FIG. 4

A presença de depósitos indica possíveis prisões no movimento de rotação da borboleta; se além disso os rolamentos desta estiverem desgastados, oxidados e poluídos, a borboleta deixa de se mover no sentido vertical, ficando completamente inoperacional.

FIG. 5

No Opel Vectra, a alavanca de accionamento das borboletas

(a vermelho) é facilmente acessível pela parte superior do motor.

actuador consiste em permitir a adaptação contínua da posição das borboletas, em toda a gama de ângulos mecanicamente permitida. Para isso, o actuador possui um sensor angular, com feed-back permanente à gestão do motor. No entanto, se a posição da borboleta variar, para um determinado parâmetro de funcionamento do motor, a ECU considera imediatamente que existe uma avaria. Deste modo, as avarias das borboletas e dos tirantes que as ligam ao módulo actuador, acabam por ser atribuídas a este. Diagnóstico correcto das anomalias Estes problemas de funcionamento do motor derivam essencialmente de borboletas de posição variável presas ou mesmo imobilizadas. Depósitos de excesso de óleo contido no ar de admissão (ventilação de cárter, compressor, etc.) e dos gases de combustão são o principal factor de avaria das borboletas (Fig. 4), podendo ser causados por: - Combustão incompleta - Problemas na gestão do motor - Actualizações/revisões do software da ECU inadequadas - Deslocações maioritariamente de curta duração - Anomalias no sistema de ventilação do cárter Nestas condições, se o módulo actuador for substituído, mas o colector de admissão continuar com os mesmos problemas, as avarias continuarão a suceder continuamente. Desta forma, recomendam-se os seguintes procedimentos: - Verificar em primeiro lugar o estado do actuador eléctrico das borboletas, de acordo com os valores especificados pelo construtor (corrente de alimentação, massa, ligações, etc.) - Verificar o estado das ligações do actuador às borboletas (Fig. 5); - Experimentar a rotação das borboletas, a fim de comprovar que se movem livremente; em condições normais, a alavanca de ligação das borboletas deve voltar à posição inicial em 1-2 segundos, no máximo; - As borboletas também devem poder mover-se verticalmente; se isso são acontecer, os respectivos rolamentos poderão estar danificados (Fig. 4). Os fumos de escape também podem revelar o estado das borboletas. Se elas estiverem sempre abertas, os fumos escuros de escape ocorrem a baixas rotações. Se houver fumos negros a alta rotação, as borboletas estão sempre fechadas.


N.º 04

Suplemento do Jornal das Oficinas nº 49

Dezembro 2009

Entrevista Pedro Díaz, Director Comercial da TRW Portugal

Cartão tacográfico já pode ser pedido pela Internet Desde o passado dia 27 de Outubro que os condutores profissionais de veículos pesados podem solicitar através da Internet a primeira emissão de um cartão tacográfico de motorista. Este pedido deve ser feito através dos serviços on-line do IMTT, sendo, para o efeito, apenas necessário ter carta de condução de modelo tipo cartão de plástico e residência em Portugal. Os utilizadores beneficiam dum desconto de 10% em relação aos valores cobrados nos balcões daquele instituto. Relembra-se que para além deste, o IMTT disponibiliza também on-line aos profissionais do volante e às empresas transportadoras, serviços como o pedido de inscrição em exame para Certificação Profissional, pedido de emissão de Certificados Profissionais, pedido de revalidação da carta de condução, pedido de 2.ª via de Certificado de Matrícula e certidões de veículos.

CE vai banir furgões poluentes a partir de 2016

RROU E T A O D SO PESA E P ÃO O V Ç O C E ON R I D DE

S AS CAIXA

O A M A R A G E H A C D N E JÁ V S DO PÓ MERCA

A TRW tem mais de cem anos de experiência no negócio da direcção e é sinónimo de segurança, inovação e desenvolvimento. Agora, disponível no mercado independente de pós-venda, o primeiro programa de caixas de direcção com a qualidade do Equipamento Original. Reconstruídas apenas com os kits de reparação do Equipamento Original da TRW, as caixas de direcção oferecem segurança, confiança e um desempenho excepcional. TRW Proequip – o nome em que pode confiar para as suas peças para veículos pesados.

www.trwaftermarket.com/trwproequip

A Comissão Europeia vai impor normas mais severas em matéria de emissões de dióxido de carbono para os furgões, chassis cabine e carrinhas de transporte de transporte de passageiros, inseridos na classe VCL a partir das 2,8 toneladas de peso bruto. A partir de 2016, os novos veículos desta classe não poderão emitir mais de 175 gramas de CO2 por km. A norma será introduzida de forma faseada a partir de 2014, altura em que 75% dos novos veículos já terão que cumprir o requisito das 175 gramas. Apesar de tudo, a proposta avançada pelo Comissário Europeu do Ambiente, Stavros Dimas, é menos severa do que aquilo que estava inscrito nos planos iniciais da Comissão. A data de introdução a partir de Julho de 2013 inscrita no projecto normativo inicial foi muito contestada, com sucesso, pelos fabricantes.


Notícias

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Nota de abertura

Licenciamento de entidades formadoras de motoristas de pesados IMTT acaba de emitir um conjunto de deliberações e despachos relativos à formação e certificação profissional dos motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, na sequência do estabelecido no Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de Maio e na Portaria n.º 120/2009, de 8 de Outubro. Logo, as entidades formadoras interessadas em ministrar formação a estes motoristas já podem requerer ao IMTT o seu licenciamento para esta actividade, bem como a homologação dos cursos de formação. O IMTT irá também ceder gratuitamente, às entidades formadoras licenciadas, manuais relativos aos seguintes sete dos onze módulos de formação previstos na lei: Mecânica e electrónica; Sinistralidade; Prevenção da criminalidade no transporte; Saúde, segurança e higiene no trabalho; Situações de emergência e primeiros socorros; Relações interpessoais e qualidade do serviço; Tecnologias de informação e comunicação.

O

Oportunidades da formação om a publicação dos despachos do IMTT que fixam os modelos de alvará de licenciamento das entidades formadoras, e do certificado de aptidão para motorista e das condições de realização dos exames, e ainda a deliberação que fixa as condições em que devem ser organizados e ministrados os cursos para efeito de homologação, parece ter chegado ao fim uma longa espera regulamentar, e estarem criadas todas as condições legais para que a formação obrigatória para motoristas de pesados possa finalmente avançar. Espera-se que seja necessário assegurar anualmente, já a partir de 2010, uma qualificação inicial a cerca de 25.000 novos motoristas, o que representa uma média estimativa de 5.250.000 horas de formação/ano, e a partir de 2013, uma formação contínua a mais de 50.000 motoristas todos os anos. Sabe-se agora que as condições de licenciamento e homologação das entidades formadoras para estes cursos, incluem a posse de recursos técnico-pedagógicos, instalações, equipamento e formadores, e instrutores detentores do CAP de formador, podendo também integrar tutores para ministrar a formação prática de condução. Factores que colocam em boa posição na “corrida aos cursos” as marcas de pesados, que já vendem hoje os produtos “camião” e “autocarro” muitas vezes associados a pacotes de formação de motoristas, incidindo na aprendizagem relacionada com o manuseamento dos novos equipamentos e técnicas para uma condução defensiva e económica. Finalmente, apraz-nos também que um dos módulos dos cursos seja “Mecânica e electrónica”.

C

João Cerqueira

Euro 6 obrigará indústria a investir entre 6 e 8 biliões CEO da Iveco, Paolo Monferino, afirmou que “a industria de veículos industriais está confrontada com a mais dura prova de toda a sua história, fruto duma quebra da procura em 2009 de cerca de 40% na Europa Ocidental e de 70% na Europa Oriental”, considerando também que as perspectivas para o próximo ano são ainda incertas. Monferino falava na conferência sobre “O estado geral do transporte rodoviário”, realizada no âmbito da Transpotec 2.0, um certame de Transporte, Logística e Inovação Tecnológica, que se realiza bienalmente na Feira de Milão, sublinhando que “para superar a crise é preciso que cada qual faça a sua parte, mas é sobretudo necessário evitar a rigidez de normas cujo efeito, definitivamente, coloca o sector em situação de fora de jogo, como por exemplo a nova proposta da Comissão Europeia sobre emissões de CO2 para os veículos comerciais ligeiros e a revisão dos prazos de introdução de normas já aprovadas, como a Euro 6, que obrigará a industria europeia a investir nos próximos anos entre 6 e 8 biliões de euros, valores absolutamente incompatíveis com a evolução dos nossos mercados. Estas novas normas não fazem mais do que aumentar o custo dos veículos, reduzindo ainda mais a procura numa altura em que esta deve ser apoiada”. Monferino recordou também que a Iveco continua a investir e a confiar na recuperação, facto que se confirma com o lançamento de 12 novos produtos nos últimos três anos e, “inclusivamente em 2009, a Iveco tornou realidade os seus projectos de produto e de globalização, conseguindo manter um substancial equilíbrio financeiro, em linha com as previsões avançadas no início do ano”.

O

Autocarros híbridos MAN chegam a Portugal em 2010 MAN Portugal apresentou à imprensa especializada, no Centro de Formação de Fátima, o novo autocarro urbano MAN Lion’s City Hibrid, cuja produção de série está prevista ter início já no próximo ano, devendo chegar a Portugal no segundo semestre. Os responsáveis da marca garantem que numa primeira fase fornecerão apenas veículos completos, mas à posteriori prevêem o fornecimento de chassis para carroçamento. Ao nível do pós-venda, o JORNAL DAS OFICINAS conseguiu apurar junto dos responsáveis da MAN Portugal, que a empresa pretende dar todo o acompanhamento técnico na oficina, sobretudo ao nível da formação de electrotécnicos e de electricistas, para que estes possam intervir duma forma adequada num autocarro cujo sistema misto de propulsão tem muito mais componentes eléctricos e electrónicos do que o modelo convencional, “e naturalmente muitas especificidades próprias”.

A

Desde 2005 que a MAN está a testar a tecnologia híbrida (diesel-eléctrica) em autocarros urbanos, financiada pelo ministério alemão da Economia e Tecnologia, no âmbito do programa Innovative Diesel-Electric Drive for City Buses (IDEAS), o qual conta também com a parceria da Siemens. O modelo híbrido do Lion´s City incorpora o motor convencional diesel MAN D08 Common Rail EEV de 254 cv, com filtro de partículas CRTec de regulação electrónica, a par de dois motores eléctricos assíncronos de 75 Kw, que utilizam uma caixa somatória para transferir a energia ao eixo motriz. Toda a energia produzida nas operações de travagem e de desaceleração é recuperada e transferida para os Ultracap (acumuladores localizados no tejadilho), transformando a energia cinética em eléctrica, sendo a mesma reutilizada no arranque e no desenvolvimento até uma velocidade de 30 Km/h, altura em que o motor diesel reentra em funcionamento, controlado por um mecanismo de gestão electrónica denominado i-MEM (intelligent MAN Energy Management). Os motores eléctricos alimentam também o sistema de ar condicionado e a bomba servo-direccional.

Campanha Revisão de Aquecedores de Parque na rede Volvo rede pós venda da Volvo em Portugal continua empenhada em captar clientes profissionais com campanhas promocionais. Até ao final deste ano vai estar patente na rede Volvo aderente, a Campanha Revisão de Aquecedores de parque, direccionada para camiões desta marca sueca, propondo verificações no sistema eléctrico, sistema de ventilação, bomba e filtro de combustível, sistema climatizador e medição dos teores de dióxido de carbono no interior da cabina. No caso de serem necessárias intervenções de serviço, a marca promete um desconto até 20%.

A


Notícias

Bruxelas leva Portugal a tribunal por causa da Eurovinheta Comissão Europeia moveu uma acção contra Portugal junto do Tribunal de Justiça Europeu, porque ainda não foi transposta para a legislação nacional a chamada directiva “Eurovinheta”. A Directiva 2006/38/CE estabelece regras comuns em matéria de portagens baseadas na distância e de direitos baseados no tempo de utilização, aplicáveis aos veículos pesados de transporte de mercadorias (mais de 3,5 toneladas) pela utilização de certas infra-estruturas rodoviárias. A directiva tem por objectivo assegurar o correcto funcionamento do mercado interno no transporte rodoviário comercial e uma concorrência leal, aplicando princípios de tarifação justa e eficiente pela utilização das infra-estruturas de transportes. Embora os Estados-Membros tivessem a obrigação de colocar em vigor as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para darem cumprimento à directiva o mais tardar em 10 de Junho de 2008, Portugal é um dos países que assumiu não ser politicamente correcto taxar ainda mais a utilização de auto-estradas e vias equiparáveis para os veículos pesados de mercadorias.

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Serviço Renault Pro+ em Lisboa para profissionais Renault Portuguesa acaba de lançar em Portugal uma nova solução de serviço, direccionada para clientes profissionais, que dá pelo nome de “Renault Pro+”. O serviço “Renault Pro+” disponibiliza um atendimento exclusivo e personalizado, áreas em regime de exclusividade, horários alargados, serviços sem marcação, entregas de orçamento em tempo recorde, oferecendo ainda ao cliente empresarial propostas sistemáticas de ensaio e apresentação de proposta comercial em 48 horas. Este conceito de serviço integra a oferta de um interlocutor pós venda único desde a entrega do veículo, assistência a veículos profissionais até 5 toneladas de peso bruto, diagnóstico rápido em caso de avaria que implique a imobilização da viatura e proposta de aluguer de veículo de substituição. Este novo conceito é lançado em primeira mão pela marca francesa no nosso país, encontrando-se disponível, para já, em todos os estabelecimentos da Renault Retail Group Lisboa, nomeadamente na Renault Chelas, Renault Telheiras, Renault Areeiro e Renault República.

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Renault Premium Optifuel O mestre da poupança JORNAL DAS OFICINAS testou o novo Renault Premium Optifuel, um veículo que é fornecido com formação em condução económica incluída na própria compra (Optifuel Training). Trata-se duma formação certificada Renault Trucks em condução económica. Engloba módulos teóricos e práticos, com uma duração de um ou dois dias, variando consoante os países. É ministrado por especialistas da marca francesa e dirigido a formadores das transportadoras, gestores de frotas e a motoristas seleccionados previamente, podendo por via interna nas empresas ser transmitido a todos os seus motoristas. A marca francesa assevera que esta formação pode reduzir o consumo até 15%. O Premium Optifuel encontra-se equipado com a cabeça tractora 4x2 Premium Estrada Euro 5, com uma relação de diferencial 14x37, incorporando o motor DXi 11 na versão de 460 cv, um bloco de 6 cilindros em linha e injecção de alta pressão recorrendo a injectores bomba de segunda geração, sobrealimentado por turbocompressor, com regulação electrónica do regime de ralenti, associado à caixa de velocidades automatizada Optidriver+ sem modo power, pneumáticos Michelin X-Energy Savergreen, um deflector de tecto ajustável, dispositivo de paragem automática do motor, deflectores laterais e jantes de alumínio.

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Segundo a Renault, a poupança combustível com o Premium Optifuel situa-se entre os 4 e os 7%, em comparação com um Premium Estrada de 450 cv Euro 5 Incentive, equipado com caixa de velocidades manual. A marca francesa realizou ensaios com duas versões Premium Estrada, o Optifuel e o Incentive de 450 cv, numa prova que durou três dias em condições meteorológicas semelhantes, num total de 2.000 km, em que havia troca frequente dos motoristas dos dois camiões. No final a TÜV, um organismo alemão independente, certificou uma redução média de consumo de 6,4%.

Volvo Action Service reforça números de unidades móveis em Portugal rede pós venda da Volvo acaba de reforçar-se com mais unidades móveis de assistência técnica na estrada a camiões e autocarros. No total, o VAS – Volvo Action Service passa agora a dispor de um total de 8 unidades móveis na rede Volvo em Portugal, dotadas também com uma nova imagem, sofisticados equipamentos e técnicos especializados para responder a situações de emergência solicitadas pelos clientes da marca. A Auto-Sueco refere em comunicado que, “sendo a assistência em estrada um factor de competitividade e determinante para os clientes, qualquer que seja a sua actividade, este investimento na rede pós venda Volvo visa ir ao encontro das suas cada vez maiores expectativas e necessidades”. O VAS opera 24 horas por dia, 365 dias por ano, disponibiliza uma rede de mais de 1.000 pontos de assistência em toda a Europa, apta tecnicamente para solucionar com peças e serviços a esmagadora maioria das situações de imobilização das viaturas.

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Scania Touring chega em 2010 Scania vai lançar nos mercados europeus, a partir do início de 2010, um novo autocarro de turismo, o Touring, fabricado em parceria com a Higer, um dos principais construtores chineses de carroçarias. O novo modelo foi desenvolvido em parceria entre as duas marcas, cabendo a produção de chassis à Scania, bem como a assistência pós-venda e a comercialização de peças de substituição, ficando a cargo da Higer as carroçarias. Para este efeito o construtor chinês introduziu já uma nova linha de produção com capacidade para carroçar 3.000 autocarros Scania por ano. O novo modelo vem reforçar a oferta da gama de autocarros da marca sueca de 2 e 3 eixos, que se encontra disponível em grande variedade de configurações e níveis de equipamento. A estreia mundial do Scania Touring teve lugar no salão Busworld em Kortrijk (Bélgica) que decorreu entre 15 e 21 de Outubro. A marca lançou ainda neste certame uma nova versão totalmente automatizada da transmissão Scania Opticruise, que recorre a um inovador sistema electro-hidráulico de embraiagem de grande precisão, disponível em versões de 8 e 12 velocidades.

A


Reportagem

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Mercedes-Benz Comercial

Continuar a crescer no pós-venda até 2011 A Mercedes-Benz Comercial (MBC) atingiu no último exercício um volume de negócios na ordem dos 65 milhões de euros, cerca de 15 milhões dos quais resultaram das actividades relacionadas com o pós-venda, o que representa valores próximos dos 23% da facturação total. MBC é fruto duma lacuna que existia na margem norte da área metropolitana de Lisboa ao nível da assistência, que levou a Mercedes-Benz Portugal a optar pela criação dum tipo de concessão “chamado retalho próprio do importador”. Com instalações na Abrunheira e em Alverca, três oficinas diferenciadas (duas de pesados e uma de ligeiros), emprega 66 produtivos e 28 profissionais de suporte, afectos aos serviços oficinais. O Director Pós-Venda da MBC, Nuno Henriques, disse ao JORNAL DAS OFICINAS que apesar de 2009 ter sido um ano atípico, “vamos terminar o ano com valores de crescimento no pós-venda na ordem dos 2 a 3%”. E numa altura em que a empresa ainda se encontra em fase de implementação no mercado, já estão traçados os objectivos para os próximos dois anos: “em 2010 prevemos crescer 3,2% em volume de negócios e em 2011 cerca de 2,8%”.

A

Níveis de serviço na oficina de pesados regressam à normalidade Questionado sobre os reflexos da crise, Nuno Henriques esclareceu: “o movimento nas nossas oficinas de pesados no início do ano foi muito mau, chegámos a ter meses em que fizemos metade do serviço previsto. Deste Setembro do ano passado que já se estava a notar uma quebra, e Janeiro e Fevereiro foram meses para esquecer, até mesmo porque alguns dos nossos clientes transportadores chegaram a ter 30% da frota parada”. Este responsável refere mesmo que a

MBC - Concessionário e oficina A Mercedes-Benz Comercial (MBC) é uma empresa do grupo Daimler AG Portugal, criada em Abril de 2004. Concessionário e oficina autorizada para camiões, autocarros (Mercedes-Benz e Setra), comerciais ligeiros e automóveis Mercedes-Benz e Smart. Tem instalações próprias na Abrunheira (Sintra), inauguradas em Janeiro de 2006, com uma área superior a 10.000m2, uma oficina para pesados com mais de 2.000m2, e uma oficina para ligeiros com cerca de 4.450m2, a única no país autorizada para prestar também assistência às luxuosas gamas Maybach e SLR; e em Alverca, a funcionar desde Fevereiro de 2005, com uma área cerca de 24.000m2, até à data, exclusivamente direccionada para assistir comerciais pesados e ligeiros. Ambas as instalações da MBC integram loja de venda de peças ao público.

maioria dos clientes da MBC tem oficina própria, embora lhes falte capacidade instalada para o número de veículos que possuem, e alguns deles “começaram a canibalizar veículos, tirando peças de uns para porem outros a funcionar, optando por fazerem menos reparações connosco, e noutros casos mesmo a trazer peças para nós efectuarmos o serviço”. Houve também quem optasse por recorrer mais às oficinas independentes. Cientes das dificuldades do momento a MBC reagiu, começou a desenhar pacotes por medida para alguns clientes, na base de um acordo concertado caso a caso, perguntando aos clientes profissionais quais eram as suas necessidades, “uns queriam que nós fizéssemos o serviço nas oficinas deles, outros queriam rapidez no serviço, outros preço, começámos também a negociar valores próximos com material de origem daqueles


Reportagem que eles conseguiam no mercado paralelo de peças, e recuperámos assim muitos clientes profissionais. Entretanto as coisas começaram a mexer e neste momento já estamos com níveis de serviço normais” – garante Nuno Henriques. Outro aspecto que os responsáveis da MBC consideram muito relevantes, prende-se com o facto de oferecer vários serviços que contribuem muito para a fidelização do cliente, incluindo fazer reparações na própria oficina do cliente e levar o veículo e trazer. A nível dos ligeiros, as coisas têm sido bem mais imprevisíveis, referindo o Chefe de Oficina, Vítor Rodrigues “há semanas em que temos a oficina cheia e na semana seguinte níveis baixos de movimento, e assim sucessivamente. Enquanto antigamente nós começávamos a ver como é que o mês ia decorrer, e historicamente havia meses que se sabia que eram fortes e outros menos, neste momento não é possível fazer previsões, registando-se uma quebra de movimento na ordem dos 10% e também notámos que cada carro que passa na oficina vale menos dinheiro”. Cerca de 12% do serviço é feito ao abrigo de contratos de manutenção A oficina de pesados da MBC na Abrunheira assiste muitos camiões de recolha de resíduos urbanos, uma vez que a empresa tem por clientes as câmaras municiais de Sintra, Cascais e Oeiras, existem várias corporações de bombeiros clientes e alguns transportadores de mercadorias e empresas de camionagem. É uma região igualmente com muitas frotas VCL de distribuição ligeira. A oficina de Alverca destina-se exclusivamente a veículos pesados e comerciais ligeiros, numa região onde estão instaladas muitas empresas de distribuição pesada e transportadores do internacional. O movimento médio diário de entradas na Abrunheira ronda os 7 a 8 veículos pesados, enquanto em Alverca a média é de cerca de 20 viaturas. Também o movimento de autocarros Mercedes-Benz e Setra é superior na oficina de Alverca, onde neste momento estão em fase de conclusão obras de ampliação, adiantando-nos o director-geral de pós venda que “no início do próximo ano em Alverca vamos começar a prestar também serviços de assistência oficinal aos carros ligeiros”. O serviço de assistência 24 horas está integrado na rede internacional da Mercedes-Benz, dispondo a MBC de três viaturas de assistência equipadas com ferramentas e equipamentos de diagnóstico, e um serviço de reboque contratualizado com o ACP, sublinhando Nuno Henriques, “no ano passado foram feitos mais de 700 serviços, 70% dos quais em pesados”. Paralelamente, cerca de 12% dos serviços prestados pela MBC, resultam da aquisição de frota com contratos de manutenção e reparação.

Nuno Henriques, Director Após-Venda “As nossas oficinas têm certificação de qualidade, e a nossa política de qualidade é superar com excelência as expectativas do cliente. Pelo facto de pertencermos ao importador vêem-nos logo com outros olhos. Os níveis de exigência são muito elevados logo à partida” “Na opinião do cliente o tempo de imobilização dos pesados é sempre muito. Por vezes, o motorista ainda não entrou na nossa oficina com a viatura e o chefe de tráfego já nos está a perguntar se o carro está pronto. Nos pesados, o ciclo normal nas operações de manutenção, o cliente trás o carro de manhã e leva-o à tarde. Nós temos um índice de reparações um pouco mais alto do que o resto da rede, fazemos mais reparações do que manutenções”.

Vítor Rodrigues, Chefe de Oficina “Aos veículos comerciais ligeiros prestamos todos os serviços de mecânica, colisão, chapa e pintura, testes de travagem aos amortecedores, alinhamentos de direcção, temos também serviço de pneus, serviços de ar condicionado, diagnóstico de manutenção e reparação. Na prática, fazemos tudo em casa” “Nos veículos pesados não temos ainda chapa e pintura aqui na Abrunheira, é um tipo de serviço que subcontratamos a uma empresa que trabalha aqui próximo. De resto fazemos toda a assistência, incluindo a aferição de tacógrafos e o alinhamento de pneus. No entanto, convém salientar que a nossa oficina de Alverca também faz chapa e pintura”.

Rogério Silvestre, Chefe da Secção de Peças “A concorrência movida pelo mercado de peças não originais sente-se mais no material de manutenção: filtros, pastilhas, etc.. Sobretudo nos veículos comerciais, onde a concorrência é muito grande e nós, normalmente, não conseguimos chegar aos valores da concorrência. Tentamos contrariar esta tendência de mercado com campanhas. Neste momento temos uma em curso para a gama de camiões Actros, um pacote que engloba os discos, as pastilhas, os filtros e as escovas, com um preço conjunto muito competitivo” “Tem havido também o cuidado da própria marca em reduzir os preços. Este ano tivemos muitas peças que foram reclassificadas em termos de valor para se aproximarem daquilo que o cliente encontra no mercado”.

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Meta de 11,4 milhões de euros na venda de peças em 2009 A MBC dispõe também de loja de peças para venda ao público e de balcão de peças para a oficina em ambas as instalações. Segundo o Chefe da Secção de Peças, Rogério Silvestre, “este ano, até à presente data, as vendas de peças representam uma facturação de cerca de 8,6 milhões de euros. Estabelecemos para este ano um objectivo de 11,4 milhões e estamos bem encaminhados. As nossas vendas, neste momento, estão repartidas em cerca de 50% para a oficina e 50% ao público”. A MBC possui um serviço de entrega de peças ao domicílio que já representa 28% do volume global de vendas. Na Abrunheira, a disponibilidade de stock ronda os 80%, contabiliza cerca de 9.500 referências e 1,8 milhões de euros em valor. As restantes peças são encomendadas ao armazém central em Miralcampo (Espanha) ou directamente, à Alemanha. “As encomendas demoram em média um dia a chegar quando são feitas a Espanha, que tem uma disponibilidade superior a 90%, e dois a três dias quando são feitas à Alemanha” – esclareceu Rogério Silvestre. Mercedes quer ser marca CSI n.º 1 As políticas de qualidade de serviço são uma das principais prioridades da MBC, até mesmo porque a marca tem como objectivo vir a ser CSI n.º1 a nível europeu (índice de satisfação do cliente), “e para que isso aconteça toda a rede tem de subir o seu nível”. Neste momento já está no segundo lugar deste ranking. Segundo Vítor Rodrigues, “a satisfação do cliente é um projecto de fundo e um objectivo da marca. Existe um estudo de satisfação de clientes com resultados mensais, e para além da divulgação desses indicadores junto dos nossos colaboradores, a MBC desenvolve acções específicas para que todos possam participar neste projecto”. Trata-se duma política que visa que todos os colaboradores se envolvam no projecto de satisfação do cliente, ganhando consciência de que o seu trabalho tem uma consequência na percepção que os clientes têm do serviço.

Mercedes-Benz Comercial Morada: Abrunheira - Apartado 125 2726-901 Mem Martins Director Pós-Venda: Nuno Henriques Telefone: 219 109 400 Fax: 219 232 790 e-mail: nuno.henriques@daimler.com Internet: www.mercedes-benz-comercial.pt


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Entrevista Pedro Díaz, Director Comercial da TRW Portugal

"Qualidade premium é a melhor opção na cadeia de fornecimento" Licenciado em Marketing, Pedro Díaz, exerce as funções de Director Comercial da TRW Automotive Portugal desde Maio de 2007. Entre 2003 e 2007, ocupou o cargo de Brand Manager no departamento de Acessórios Automóvel da Robert Bosch Espanha. Anteriormente, foi Product Manager na Robert Bosch Portugal. Mercedes, Neoplan, ROR, RVI, SAF, Scania, Schmitz Cargobull, Van Hool e Volvo Trucks. O programa de amortecedores é produzido nas fábricas europeias da TRW, dedicadas ao mercado de pós-venda e fornecido directamente a partir do moderno armazém da TRW situado em Uberhern, Alemanha.

TRW está no negócio dos veículos comerciais pesados desde 1906, com particular destaque a nível mundial na concepção, desenvolvimento e fabrico de sistemas de direcção e de travagem para veículos comerciais pesados. Em Setembro de 2008, lançou o programa TRW para veículos comerciais pesados na Automechanika de Frankfurt, sob o mote ‘Apresentamos os novos pesos pesados’, e recebeu uma marca de produto distinta – Proequip - para criar uma identidade única que veio diferenciar a gama para veículos pesados do programa para veículos ligeiros. Trata-se de uma gama produzida em cinco fábricas europeias da marca, direccionada a veículos pesados, para profissionais, desenvolvida por um fabricante de equipamento original, genuíno e global. Neste momento o programa Proequip inclui as pastilhas de travão e as peças de suspensão e direcção, caixas de direcção reconstruídas e amortecedores.

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No decurso do Verão alargaram também o Proequip com o programa de caixas de direcção reconstruídas. Em que é que consiste? O programa é constituído por dois tipos de caixas de direcção assistida para veículos pesados - a caixa de direcção avançada original da TRW (TRW TAS) e a caixa de direcção de alta pressão da próxima geração da TRW (TRW THP). A gama de caixas de direcção TRW integra 33 referências originais TRW e abrange os seguintes fabricantes de veículos: DAF, Scania, Iveco, Renault, Volvo e Dennis. Sendo o primeiro fornecedor a apresentar este programa para o aftermarket, a TRW fornece caixas de direcção reconstruídas com a mesma qualidade e requisitos de uma caixa nova. Para além disso, todas as embalagens das caixas de direcção Proequip incluem um CD-ROM com informações de manutenção, reparação e instruções de devolução de cores. Trata-se de um guia de manutenção e reparação, de fácil utilização que traz tudo o que um mecânico precisa de saber sobre a montagem, cuidados gerais e manutenção de caixas de direcção da TRW.

No que se refere à gama de pastilhas de travão, o que é que o programa Proequip tem para oferecer? A gama é constituída por cerca de 60 referências de pastilhas e 25 cabos avisadores, oferecendo uma cobertura de 93% do parque europeu de veículos pesados. Todos os materiais de fricção das pastilhas TRW Proequip são misturados e desenvolvidos em fábricas da TRW. São submetidas aos mais variados testes para garantir a máxima de qualidade, em todas as circunstâncias. As pastilhas têm um desenho patenteado e todas as referências incluem também os acessórios de montagem. E na gama de direcção e suspensão? Fabricamos os principais componentes dos sistemas de direcção e suspensão, incluindo colunas de direcção, caixas e bombas de direcção, terminais de direcção, barras longitudinais, barras radiais, tensores, kits de reparação, articulações em V e barras estabilizadoras. Actualmente, a gama conta com mais de 720 referências. Convém esclarecer, que a TRW Automotive está no negócio da direcção e suspensão para veículos comerciais desde 1906 e é líder mundial na con-

cepção, desenvolvimento e fabrico de sistemas integrados. A TRW tem fábricas próprias, dedicadas à direcção e suspensão para veículos comerciais pesados, espalhadas pelo mundo. Todos os componentes de direcção e suspensão são testados exaustivamente, tanto em laboratório como na estrada. É verdade que a vossa gama de amortecedores pode equipar a maioria das marcas europeias de camiões, autocarros e de semireboques?

Totalmente verdade!... A gama de amortecedores é constituída por 575 referências, o que se traduz numa cobertura de 94% do parque europeu, abrangendo os principais tipos de veículos pesados, incluindo camiões rígidos, camiões articulados, reboques e semi-reboques e ainda autocarros. O programa abrange um grande número de aplicações dos principais fabricantes de veículos comerciais pesados e também de alguns fornecedores de compo nen tes, no me a da mente, a BPW, DAF, Evobus, Fruehauf, Hendrickson, Iveco, Kassbohrer, MAN,

A gama tem sido desenvolvida? Prevê-se a curto prazo o seu alargamento com novas referências? Até Agosto deste ano a TRW já lançou mais de 150 novas referências. Para 2010 estamos a estudar a possibilidade de adicionar mais duas novas gamas à família Proequip: pinças de travão reconstruídas (ou calipers) e os discos de travão. Posso mesmo acrescentar que a marca TRW Proequip está a tornar-se rapidamente numa força que deve ser tomada em consideração no mercado europeu de veículos pesados. Para mantermos esta tendência, o nosso


Entrevista objectivo é de fazer chegar ao mercado novos programas de produtos, e depois, novas referências para esses programas de produtos. Quando é que foi criado um design exclusivo para as embalagens Proequip? A TRW lançou um novo design exclusivo para as embalagens Proequip, em Fevereiro de 2009. O novo design apresenta uma concepção moderna e atractiva, em tons de vermelho, preto e branco. As novas embalagens reflectem a extensão e a diversidade da oferta de produtos e realçam a herança, origem e posição central da marca na TRW Automotive, líder global em sistemas de segurança para equipamento original. Quais os produtos comercializados pela TRW para veículos comerciais ligeiros? A TRW oferece uma gama completa de travagem e direcção e suspensão, amortecedores, embraiagens e equipamento de diagnóstico TRW easycheck. Comercializamos também baterias, motores de arranque e alternadores, compressores de ar condicionado, ignição, iluminação, sinalização de emergência, gestão de motor, da marca Lucas. Toda a gama diesel em exclusivo para Portugal da Delphi. Bombas de água da Dolz. Kits de rolamento de roda, rolamentos de tensor e kits de distribuição da SKF. Motores de arranque e alternadores da Prestolite. Vamos comercializar também em breve correias Goodyear e filtros Mecafilter. Comercializam alguma ferramenta de diagnóstico para oficinas? Disponibilizamos no mercado o TRW easycheck, uma ferramenta de serviço portátil para oficinas, com aplicação exclusiva em veículos ligeiros e VCL. As oficinas têm, pela primeira vez, acesso a uma solução electrónica de serviço, verdadeiramente simples e flexível, por uma fracção do preço de um sistema de diagnóstico completo. Comercializado com uma selecção impressionante de funções, que podem ser escolhidas pela oficina, oferecendo um conceito “construa de acordo com as necessidades” e alimentadas pela ficha EOBD (Sistema de Diagnóstico de Bordo Europeu), a ferramenta lê e apaga códigos de avaria, que possibilitam a execução de tarefas no momento, economizando tempo e dinheiro. Cobre os 13 principais fabricantes de veículos automóveis, mais a funcionalidade EOBD completa para todas as marcas. Como é que está organizada a rede de distribuição da TRW Portugal? Dispomos de um armazém central Ibérico em Lisboa com cerca de 5.000 m2, que tem a seu cargo a distribuição para toda a península ibérica. Em termos de funcionamento da empresa, temos duas estruturas indepen-

dentes, uma para o mercado português e outra para o mercado espanhol, sendo, na realidade, duas companhias distintas, pois julgamos que os mercados são bastantes diferentes e requerem soluções diferenciadas. Em Portugal, temos uma rede de clientes distribuída por todo o país.

far no futuro e nós queremos participar nesse triunfo. Esses clientes, de facto, têm melhores condições em termos de formação e de estruturas para acompanhar a evolução futura do mercado. As pequenas contas irão diminuir gradualmente, fazendo convergir o mercado para os grandes

Caixa de direcção TRW Proequip para pesados

Armazém Central Ibérico da TRW, em S. Domingos de Rana

Pedro Díaz, Director Comercial da TRW Automotive Portugal

TRW Automotive Portugal

Balcão de clientes da TRW Automotive Portugal

O armazém com 5.000 m2 distribui para toda a península ibérica De que forma têm vindo a adaptarse às novas exigências? Nos últimos anos temos efectuado algumas alterações na nossa rede de distribuição, com a redução do número de clientes. Estamos a apostar claramente nos grandes clientes distribuidores, pois entendemos que serão esses a triun-

Morada: Centro Empresarial de Talaíde Estrada Octávio Pato - Talaíde 2785-601 S. Domingos de Rana Director Comercial: Pedro Díaz Telefone: 214 228 300 Fax: 214 228 345 e-mail: marketing.portugal@trw.com Internet: www.trwaftermarket.com

operadores. O que se passa é que o negócio das peças de substituição está a tornar-se mais complexo e mais exigente, impondo investimentos mais vultosos e infra-estruturas suficientemente espaçosas e bem organizadas. Essas serão as condições de sobrevivência no futuro.

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E em termos de disponibilidade? O nosso armazém central Ibérico dispõe de um elevado numero de referências, pois tem de cobrir o mercado português e ao mesmo tempo o espanhol. Quer isto dizer que, devido à proximidade, os clientes portugueses acabam por ter uma disponibilidade em referências e em quantidades muito superior. O armazém funciona cerca de 20 horas por dia, em dois turnos, e fornece tanto encomendas programadas como serviços urgentes. Quais são aquelas que considera as principais especificidades do mercado nacional de aftermarket e quais as perspectivas a curto e médio prazo? Um dos mercados que mais sofreu com a crise económica foi o dos veículos pesados. Principalmente devido à quebra no transporte de mercadorias sentida desde a segunda metade do ano passado. Com o agravar desta situação assistimos a uma tendência para a procura do produto barato e por vezes de qualidade duvidosa, o que acaba por gerar custos acrescidos, pois estamos a falar de veículos de trabalho, cujas paragens para reparação e tempo dispendido nas mesmas representam quebras na facturação. Independentemente da situação actual da economia, a TRW vai manter a sua estratégia de oferecer apenas produtos com elevada qualidade e com posicionamento de preços de acordo com as características dos produtos que comercializa. Dado estarmos a investir fortemente no aftermarket com o lançamento recente de algumas novas gamas de produto, o nosso crescimento é exponencial e na ordem dos dois dígitos, passando ao lado das oscilações do mercado. Estamos também convictos de que, num futuro próximo, vamos conseguir estabelecer a nossa marca TRW Proequip como um dos principais fornecedores para o mercado dos veículos pesados. Considera que a vossa gama de produtos para pesados tem uma boa relação qualidade/preço? Apesar dos produtos serem de grande qualidade, o nível de preços está dentro da média, se compararmos com marcas de qualidade semelhante. Sinceramente, acreditamos que a qualidade "premium" é a melhor opção na cadeia de fornecimento, do fabrico à instalação, passando pela distribuição. O condutor pode depositar confiança na peça de substituição, o instalador tem por trás a força da marca TRW, a sua herança e a qualidade do equipamento original, e os distribuidores têm o apoio de um fornecedor "premium". Acreditamos que estamos a oferecer, de longe, a melhor opção que se pode encontrar no mercado.


Entrevista

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Simão Cabral, Presidente do Grupo Petrotec

“Estamos no top five a nível mundial na nossa área de negócio” Natural de Argomil, uma recatada aldeia do distrito da Guarda, Simão Cabral é um dos sócios fundadores e o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Petrotec, tendo desde a primeira hora abraçado um projecto que em pouco mais de duas décadas se tornou num dos cinco maiores fabricantes do mundo na produção de equipamentos para as áreas de distribuição e retalho da indústria petrolífera e o único em soluções globais. s actividades do Grupo Petrotec englobam a produção de bombas de combustível, de GPL (auto gás) e biocombustíveis, a pesquisa e o desenvolvimento de soluções de “hardware” e “software”, especialmente concebidas ou adaptadas às necessidades específicas de cada cliente, sistemas de gestão e controlo de postos de abastecimento, soluções para frotas e sistemas de pagamento, equipamentos de lavagem automóvel e serviços de manutenção. Presentemente, a carteira de clientes do Grupo Petrotec engloba as maiores empresas petrolíferas do mundo e todas as suas actividades estão abrangidas pela certificação segundo as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001.

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A Petrotec foi um dos expositores da terceira edição do Expotransporte, que balanço faz da vossa presença neste certame? Efectivamente, a Petrotec esteve presente no 3º Salão Nacional de Veículos Pesados de Mercadorias, Passageiros e Logística com um espaço agradável e de dimensão assinalável, reforçando a sua aposta no segmento de gestão de frotas. Ao fortalecer relações comerciais com actuais e potenciais clientes, a presença da Petrotec na feira Expotransporte tem-se revelado um factor crítico de sucesso. Por outro lado, a selecção dos equipamentos e disposição do stand teve por base o conceito “solução chavena-mão” para clientes que possuam ou pretendam construir consumos próprios nas suas instalações.

Petrotec Morada: Parque Industrial de Guimarães, Pavilhão C2 S. João da Ponte 4805-661 Guimarães Pres. Conselho de Administração: Simão Cabral Telefone: 253 479 300 Fax: 253 479 318 e-mail: hq@petrotec.pt Internet: www.petrotec.pt

Máquina de lavar Jumbo, para veículos pesados

Uma das novidades que lançaram no mercado nacional é a bomba de abastecimento de AdBlue. Quais são as principais características deste equipamento? O equipamento para abastecimento de AdBlue, baseado na inovadora tecnologia proporcionada pela bomba Euro 1000 VI AdBlue da Petrotec, destina-se exclusivamente ao abastecimento de veículos pesados, que cumprem as rigorosas normas de emissões ambientais Euro 4 e Euro 5, com tecnologia de redução catalítica selectiva (SCR), cujas cadeias cinemáticas utilizam um composto à base de ureia denominado AdBlue. Dotada de uma capacidade de abastecimento de 40 litros por minuto, a partir de um reservatório enterrado, aéreo ou IBC’s de 1.000 litros, a bomba Euro 1000 VI AdBlue pode ser instalada, inclusive, em zonas de condições ambientais muito rigorosas, tratando-se também dum equipamento que pode ser ligado a um terminal Fleetsys, permitindo garantir a total gestão de uma frota. Qual tem sido a aceitação deste inovador equipamento por parte do mercado português? Para o mercado português, foram já comercializadas algumas dezenas de bombas AdBlue que podem ser encontradas em empresas de grande notoriedade no panorama nacional, tais como os Transportes Luís Simões

(LS), Transportes João Amaral (TJA), ARRIVA e Petroibérica. A Petrotec está também a promover no mercado nacional um equipamento de abastecimento de combustível que pode fazer o reconhecimento automático dos veículos. Em que consiste? Trata-se do Fleetsys VI AVR é uma solução “anti-fraude” que permite o reconhecimento automático dos veículos. Na sua versão mais completa “Frota” - esta solução permite a aquisição da opção automática dos km/horas das viaturas. O sistema de recolha directa dos kms do tacógrafo é opcional e evita erros na introdução de dados manualmente. No entanto, para o funcionamento deste tipo de sistema AVR não é obrigatória a utilização de cartões de frota. Têm no mercado nacional algum equipamento de lavagem direccionado exclusivamente para veículos comerciais pesados? Temos a máquina de lavar Jumbo que, para além de permitir a lavagem de viaturas pesadas, também serve para furgões e minibus, no segmento VCL. Nessa medida, é um equipamento muito versátil que apresenta 5 programas distintos, tendo por base os vários tipos de veículos: furgões ou minibus, autocarros, camiões, conjuntos articulados de tractor com reboque ou de tractor com semi-reboque.

Em que empresas pode ser encontrado este equipamento em Portugal? Em Portugal, podemos encontrar este tipo de equipamentos em clientes como a Estação de Serviço Santos Rocha e outro tipo de empresas do sector de transportes como o Luís Simões, TMC, ARRIVA, TRANSDEV e Transportes Luis & Mário. A Petrotec presta serviços de assistência técnica e de manutenção aos vossos equipamentos junto da rede de clientes? O braço do Grupo que suporta a componente de serviços é a Petroassist. Implementada no mercado há cerca de 26 anos, esta empresa começou por adquirir know-how multimarca na assistência técnica a bombas de combustível, seguindo-se os equipamentos de lavagem automóvel e os sistemas informáticos de gestão. No entanto, ao longo dos anos, a sua capacidade de manutenção multimarca estendeu-se a todo o tipo de equipamentos dos postos de abastecimento, complementando a sua actuação com a realização de obras ou instalações mecânicas e a construção de postos "chave-na-mão". Os serviços caracterizam-se, sobretudo, por contratos plurianuais de assistência técnica celebrados com clientes de referência, como a Galp Energia, Repsol, Cepsa, Total, Agip, Esso, supermercados como o E. Leclerc, Prio/Jerónimo Martins, Intermarché e postos abandeirados ou particulares. Apenas no que concerne à Península Ibérica, totalizam-se cerca de 4.000 posições.


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