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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 50 Janeiro 2010

Consultora apresenta estudo

Aftermarket poderá demorar 36 meses a recuperar

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Barcelona prepara feira A Feira de Barcelona está a preparar uma feira de peças e acessórios para o último trimestre de 2011. O evento, que já terá os apoios das associações catalãs, teria preços mais económicos que a sua congénere madrilena e acordos com as empresas participantes. Além do espaço destinado aos expositores, a Feira de Barcelona tem ainda capacidade para outro tipo de eventos paralelos. O comité organizador vai começar a trabalhar já no próximo mês.

Sumário Página 02 Truques para vencer

Página 06 Manual de Gestão Oficinal

Página 10 50 edições Jornal das Oficinas

Página 32 Procedimentos com efluentes

Página 34 XX Convenção ANECRA

Página 35 Inquérito às oficinas

Página 58 Pré-inspecções de veículos

Página 60 Avarias da bomba de água

aftermarket poderá demorar cerca de 36 meses a recuperar, segundo um estudo de mercado apresentado na primeira conferência de aftermarket organizada pela CLEPA, realizada a 19 de Novembro, em Bruxelas. Outra conclusão que veio a público no estudo realizado pela consultora A.T. Kearney é que a procura por especificações para produtos de baixo custo está a aumentar. Espera-se também, de acordo com o documento, que o canal de distribuição independente venha a beneficiar com a crise. Para isso, as empresas devem focalizarse nas oportunidades e intensificar estratégias de competitividade, além das medidas de combate aos efeitos da crise. A luta dos operadores independentes será feita em dois sentidos, aponta o estudo. Primeiro, na concorrência entre os fabricantes de veículos e

os operadores independentes; depois, entre os veículos cuja tecnologia esteja já abrangida pelo Euro 5 e a necessidade de peças equivalentes para automóveis mais velhos. O estudo foi realizado junto de 70 gestores seniores do sector. Foi um dos momentos mais altos deste evento, que contou com cerca de 160 participantes.

Rede eléctrica antecipada A rede nacional de carregamento de veículos eléctricos, foi antecipada para meados de 2011, em vez de final do mesmo ano, anunciou José Sócrates. O primeiro-ministro disse ainda que Portugal será assim o único país do mundo a ter uma rede nacional, integrada e de gestão centralizada. “Quando chegarem os próximos carros eléctricos, Portugal estará em condições de oferecer não apenas um preço competitivo, mas também uma rede nacional de carregamento”, disse.

PUB

Datamonitor com dados europeus A Datamonitor, consultora inglesa dedicada ao mercado automóvel, acaba de lançar a sua base de dados de 2009. Com este documento, é possível conhecer as tendências e previsões para períodos futuros em 30 países. A base de dados discrimina 34 produtos por nove canais, comparando os dados de todos os países. É possível conhecer as dinâmicas de cada canal, e fazer benchmark da performance de cada empresa em relação aos concorrentes.


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Jornal das Oficinas Janeiro 2010

MERCADO

Editorial

50 edições Jornal das Oficinas

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om a publicação do número 50, celebramos mais uma etapa da história recente do Jornal das Oficinas e aproveitamos para saber o que os protagonistas do mercado pensam de nós, o que trouxemos de mais valia para o sector e também dos conteúdos que mensalmente publicamos e do que pode ser melhorado. As respostas que publicamos falam por si e são um estímulo para fazermos mais e melhor. Nesta edição especial, começamos também a publicação de uma série de artigos dedicados à gestão das oficinas. Trata-se de uma Campanha denominada “2010 – Ano da Gestão Oficinal”, cujo objectivo é informar os actuais e futuros proprietários de oficinas, para a importância de uma correcta gestão oficinal. No presente contexto de rápidas modificações no plano técnico, organizativo e de formação, as empresas de reparação automóvel necessitam aproveitar ao máximo as potencialidades das tecnologias de gestão. É necessário maximizar cada vez mais a sua utilização para potenciar a sua eficiência e rentabilizar os investimentos efectuados. 2010 vai ser um ano decisivo para o futuro da reparação automóvel em Portugal, pois todas as oficinas vão ser postas à prova com novas regras contabilísticas, ambientais e de gestão. É a altura certa para avaliar o conceito, delinear o investimento, definir estratégias, recrutar, seleccionar e formar os recursos humanos e consultar parcerias (fornecedores de produtos, serviços, equipamentos e know how). O segredo do sucesso passa por uma eficaz gestão oficinal, adaptada aos novos modelos de negócios, às variações dos mercados e da economia em geral. Durante as 12 edições de 2010 do Jornal das Oficinas, os leitores vão poder encontrar sempre informação útil sobre a gestão corrente da oficina e ainda sobre a gestão económicofinanceira, a gestão dos processos e fluxos, a gestão dos recursos humanos, a gestão da qualidade, a gestão dos clientes e a gestão da evolução do projecto. João Vieira

Ficha Técnica

Truques para vencer

Mantenha o optimismo e a motivação Se há uma coisa que tem um grande impacto nos pequenos negócios é uma permanente atitude positiva e entusiasta do seu promotor. Mesmo nos bons dias, o empresário de uma oficina e os seus empregados enfrentam desafios e problemas permanentes.

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os maus momentos da economia, essas incidências tornam-se ainda mais difíceis de suportar. Para ultrapassar os momentos de cansaço ou desânimo e manter o negócio a rolar em boa velocidade, é fundamental apelar a uma atitude de entusiasmo e vontade de realizar. 1 . Mantenha um ar sereno e confiante. Os altos e baixos da economia sempre existiram e são provavelmente inevitáveis. Outros não se deixaram desmoralizar, portanto você também pode reagir da mesma forma. Aceite o clima dos negócios e faça o melhor que puder para contornar as dificuldades. Mesmo que as suas poupanças de reforma tenham diminuído bastante em valor, não se deixe abater por coisas que são transitórias. É indispensável ter toda a energia de que pudermos dispor para enfrentar cada dia, sem perder o optimismo. Se nos deixamos influenciar pela quebra do mercado, perdemos energia e a vontade de lutar.

2 . Olhe em direcção ao futuro. Fazendo os ajustamentos operacionais adequados durante uma crise, é quase certo que a sua empresa está preparada para durar muito tempo. Com limitações de custos, preços convenientes e serviços competitivos, utilizando o pessoal da forma mais produtiva e aprendendo a garantir a rentabilidade, o negócio está pronto para florescer novamente, quando a economia recuperar. E também ficará mais forte para resistir facilmente a futuras oscilações do mercado. 3 . Desligue-se. As más notícias abalam o ânimo, A melhor maneira de evitar ser apanhado pelo clima depressivo de um mercado em crise é desligar-se das notícias enquanto trabalha. Desista de verificar o estado do mercado a cada 10 minutos. Mesmo que tenha que efectuar compras ou vendas durante o dia, não olhe para as cotações antes de chegar a casa no final do dia, ou espere pelo fim-de-semana. Se deixar de se preocupar

Entrar no e-Marketi ng A sua empresa precisa de mais divulgação e notoriedade, mas o orçamento disponível é limitado. Uma das formas eficazes de divulgar a sua oficina ou negócio é editar boletins

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

Uma publicação da AP Comunicação

com esse problema, terá mais energia e o seu entusiasmo não faltará. 4 . Olhe pelos seus empregados. Faça com que os seus colaboradores tenham um ar bem disposto e dinâmico nas situações mais complicadas. Quando correm más notícias sobre o andar da economia, é quase inevitável que se sintam preocupados com o seu futuro. Fale com eles e diga-lhes o que está a ser feito na empresa para ultrapassar as mudanças do mercado. Nunca deixe os empregados baixar os braços durante uma crise. Ajude a criar mais união no grupo para que possa funcionar como uma equipa mais do que eficiente. Esta é a forma de manter uma empresa durante a travessia do túnel.

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

MERCADO informativos. Imprimir e enviar boletins informativos pelo correio é uma excelente forma de informar os clientes dos seus produtos e serviços, dando uma imagem positiva de dinamismo e competência profissional. O problema é que papel, impressão e selos ficam muito caros. Um e-boletim, ou newsletter electrónica, custa apenas uma pequena parte de um que foi impresso de enviado pelo correio. Tudo o que é necessário é reunir a informação que se pretende enviar, criar um conjunto atractivo de texto e imagens e enviar o e-boletim para o e-mail dos seus clientes. Há muitos produtos de software que ajudam a criar um e-boletim com impacto. O site da Microsoft, por exemplo, tem mesmo descargas gratuitas de formulários de newsletter já formatadas em Word. Como os e-mails são altamente personalizados, você pode escolher apenas os clientes que lhe interessa sensibilizar, baseado na sua avaliação do seu potencial de compra. Portanto, como o número de pessoas envolvidas na iniciativa de marketing é menor, o custo é inferior e os resultados muito melhores. Se está interessado em promover as vendas rapidamente, inclua um certo número de cupões de oferta (peças ou serviços) nos e-boletins enviados, indicando claramente uma data limite de validade para a oferta. Repita de forma regular este expediente e verá que os clientes se apressam a marcar vez para levar o carro à sua oficina. Que outras notícias se devem incluir no e-boletim? Novidades e promoções de peças, acessórios e componentes em primeiro lugar, novos empregados, novos serviços, etc. Explique aos seus clientes as vantagens de realizar a mudança de pastilhas de travão, por exemplo, em conjunto com o serviço de pneus. Algumas dicas de manutenção e factos interessantes do mundo automóvel completam da melhor o e-boletim. Que i mpo rtânci a têm o s tes temunho s ? A sua empresa pode ter um excelente site na Internet, brochuras, panfletos de venda, vídeos de música, talvez até mesmo um e-boletim semanal. Mesmo assim, está a faltar a principal peça de marketing de uma oficina: o livro de referências de clientes. Os testemunhos podem representar cerca de 1/3 das vendas da empresa, dão

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ciais, TV, etc.). Ol he para o l ado mai s cl aro da v i da Falar de recessões, ou pior, intimida os empresários. Para os pequenos empresários não há nada pior do que sentirem que perderam completamente o controlo do seu futuro. Uma quebra da economia não é forçosamente uma fatalidade. Alguns pequenos homens de negócios afirmam que os receios da recessão apenas atrofiam ainda mais a sua actividade, um golpe mortal em qualquer economia. Se estiver a sentir-se entre a espada e a parede, tente estes truques de sobrevivência:

Mantenha o foco no serviço ao cliente. Mais negócios com os clientes habituais é neste momento mais importante do que nunca credibilidade ao negócio e aliviam as preocupações e dúvidas que os clientes têm nas entrevistas prospectivas. Contudo, antes de poder usá-los no web site, nas cartas promocionais e nas brochuras de divulgação da empresa, os testemunhos têm que ser obtidos, podendo ser de dois tipos: solicitados ou não solicitados. Os testemunhos não solicitados são aquelas pérolas que chegam por e-mail ou pelo correio e que tecem elogios ao pessoal da casa, serviço e/ou aos produtos. É provável que você já tenha recolhido alguns destes testemunhos. O passo seguinte é obter a permissão dos seus autores para usar promocionalmente os seus testemunhos. Ao contactar esses clientes benfeitores, é necessário explicar correctamente como vão ser usados os seus testemunhos, sem qualquer deturpação. A autorização deve incluir a utilização do nome do cliente, ou da empresa, se for um cliente institucional. Os testemunhos solicitados são os que o empresário tenta angariar, através de diversos meios: cartões com comentários ou de garantia, resultados de inquéritos de satisfação do cliente, secção de comentários do site ou pedidos directos. Como é evidente, estes testemunhos solicitados têm um valor ligeiramente menor que os não solicitados. Não é fácil arranjar um testemunho

bem escrito. Pode demorar muito tempo até que um cliente habitualmente ocupado resolva escrever e, quando o faz, muitas vezes não se refere aos pontos que a empresa teria interesse em ressaltar. Para obter um testemunho convenientemente formatado, há várias alternativas: através de uma entrevista conduzida ao cliente, sobre o que achou mais atractivo no negócio e/ou produtos/serviços. Neste caso, é conveniente contratar um relações públicas profissional ou um redactor em part-time, que realizam as entrevistas, transcrevem-nas e editam os aspectos mais importantes. Outra hipótese é pedir aos clientes que assinem cartas com conteúdos previamente impressos e com os quais os clientes estão de total acordo. Para ter validade total, um testemunho deve incluir três aspectos: - Nome do cliente particular ou empresa; - Frases curtas, claras e facilmente assimiláveis, no máximo um parágrafo com três frases; - O texto deve transmitir emoções positivas e ideias construtivas. Uma vez na posse dos testemunhos e da autorização escrita dos seus autores, a oficina pode editá-los em diversos formatos ou até usá-los em anúncios diversos (imprensa, rádio, internet, redes so-

1 . Controle a liquidez. O cash flow é um factor crítico e frequentemente os empresários gastam dinheiro em coisas que não são totalmente necessárias. Aperte o orçamento, corte os excessos e limite os créditos. Se estiver a usar créditos como liquidez, na realidade está a utilizar dinheiro para gastar dinheiro. 2 . Aposte em novas estratégias de marketing. Quando se está a reduzir a despesa, não é fácil pensar no marketing como uma prioridade. Mas, eliminando todo e qualquer marketing reduz consideravelmente as hipóteses de novos negócios e faz perder o contacto com os actuais clientes. Tente novas formas de chegar à clientela com custos reduzidos (Internet, distribuição de prospectos, SMS, etc.) 3 . Mantenha uma boa comunicação com o pessoal da oficina. Se você está preocupado com os negócios, eles também estão. Mantenha-os bem informados, silencie rumores e boatos imediatamente e tenha confiança. Tenha encontros um para um com os empregados mais influentes todos os meses. 4 . Mantenha o foco no serviço ao cliente. Todos compreendemos a importância de um serviço ao cliente de primeira classe, mas é muito fácil tornar-se complacente com desvios a essa regra. Torne as coisas mais agradáveis para si e para os seus clientes, descobrindo novas formas (ainda que com mais trabalho) de subir um furo acima. Mais negócios com os clientes habituais é neste momento mais importante do que nunca. 5 . Contacte, contacte, contacte. Arranje tempo ou programe horas extraordinárias para estabelecer contactos. Todos os encontros e todos os grupos da comunidade constituem uma nova oportunidade de passar o seu nome adiante, PUB


3º Simpósio Pós-venda Automóvel “O futuro do Aftermarket em Portugal” APRENDA COMO:

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Ser mais competitivo Melhorar resultados Vencer a concorrência Desenvolver atitudes vencedoras Criar estratégias de sucesso Motivar a equipa

PÚBLICO ALVO:

17 de Abril de 2010 (Sábado das 9:00H às 18H45) Centro de Congressos do Estoril

Abrangendo os diversos sectores de actividade do Pós-Venda Automóvel, este evento destina-se a: Proprietários e gerentes de oficinas multimarca; Directores de empresas fabricantes de peças e equipamentos; Directores de empresas de distribuição de peças e equipamentos; Directores Pós-Venda das oficinas de marca; Proprietários e gerentes de oficinas de pneumáticos, Gestores de Redes de Auto Centros e Serviços Rápidos e colaboradores em geral.

O Maior Evento do Aftermarket em Portugal! A AP Comunicação contribui mais uma vez para a discussão do negócio de pós-venda automóvel e convida especialistas em diversas áreas da gestão oficinal, liderança e vendas, para darem a sua opinião sobre o futuro do Aftermarket em Portugal. O Simpósio irá falar de temas concretos que preocupam os empresários do sector e apontar tendências e caminhos para novos modelos de negócio mais eficazes e rentáveis. Este é um evento que ninguém, com interesse no futuro do pósvenda em Portugal, deve perder.

PROGRAMA:

09H00 09H30

MANHÃ Recepção dos participantes Abertura do Simpósio

09H40 10H00 10H20

Qual o futuro das energias alternativas? Certificação de Oficinas Relação com clientes

10H40 11H00 11H15

Os desafios do Pós-venda Automóvel Perguntas / Respostas Coffee-break

11H45 12H05

Software de gestão oficinal Peças contrafeitas

12H25 12H45 13H00

Ambiente nas oficinas de reparação Perguntas / Respostas Almoço

14H30

TARDE Estratégias poderosas de vendas e as novas leis de liderança

17H00 17H30

Por: Prof. Carlos Alberto Júlio Coffe-break Mesa Redonda

18H30 18H45

“Novas oportunidades para o Aftermarket português” Perguntas / Respostas Encerramento do Simpósio

Para mais informação e inscrições consultar: www.apcomunicacao.com/3simposio


Estratégias Poderosas de Vendas e as novas Leis de Liderança Com o Prof. Carlos Alberto Júlio (Orador principal do 3º Simpósio Pós-venda Automóvel)

Apontado pelas revistas VEJA e EXAME como um os melhores conferencistas do Brasil, Carlos Alberto Júlio vem partilhar com os participantes do 3º Simpósio Pósvenda Automóvel, a sua vasta experiência e conhecimentos em educação empresarial. Carlos Alberto Júlio vai apresentar os novos modelos de liderança e métodos de vendas e negociação para melhorar resultados e vencer a concorrência. PERFIL DO PROF. CARLOS ALBERTO JÚLIO

Iniciou a sua carreira na área comercial. É actualmente Presidente da Tecnisa (uma das maiores Construtoras do Brasil). Foi presidente da HSM (empresa líder mundial em formação), Director da Polaroid e Voko e vivência de 15 anos na área internacional enquanto responsável de trading company. Participa regularmente como comentador em programas de TV e Rádio. Professor nos MBA’s da Universidade de São Paulo, Escola Superior de Propaganda e Marketing e Fundação Getúlio Vargas. Autor de 4 livros best-sellers “Reinventando Você” e “Magia dos Grandes Negociadores”, “Arte da Estratégia” e “Vender e Negociar Bem”. Formado em Administração de Empresas, com Mestrado nos Estados Unidos pela Pacific Southern University, especialização em Marketing na Harvard Business School (Boston/EUA) e no IMD (Lausanne/Suiça) e especialização em Marketing Internacional pela London Business School (Inglaterra). Entre seus principais clientes destacamse: 3M, BankBoston, Bayer, BrasilTelecom, Bosch, Caixa Económica Federal, Comgás, CVRD, Esso, Dupont, General Motors, Ford, Kodak, Mercedes, Microsoft, Multibrás, Massey-Fergunson, Petrobrás, Philips, SAP, Scania, Seagram, Shell, Telemar, Unibanco, Volkswagen, Unimed, entre outros.

10 REGRAS DE OURO PARA VENCER 1 – Afie os machados enquanto descansa (talento é importante, mas a competência também) 2 – Esteja sempre aberto às mudanças para que não fique pelo caminho 3 – Dê atenção ao cliente ou ele irá buscar atenção noutro lugar 4 – Aprenda a aprender para aprender sempre 5 – Respeite as diferenças de comportamento das pessoas e entenda que pessoas diferentes comportam-se de maneira diferente 6 – Identifique o perfil de comportamento do seu cliente 7 – Crie um clima agradável e de confiança na relação 8 – Torne-se um consultor para o seu cliente 9 – Tenha PIQUE – Paixão, Iniciativa, Questões, Urgência e Entusiasmo 10 – Seja feliz no que faz

Depoimentos “…Carlos Júlio apresenta de uma forma simples e poderosa uma grande aula de vender e negociar…” E. Umeoka – Director Geral da Microsoft Brasil “…negociar e conquistar clientes foi tema de formação de Carlos Júlio aos nossos colaboradores numa acção motivadora e estratégica…” Direcção da Viagens Abreu – Portugal “… o que sempre me marcou em Carlos Júlio são os exemplos que utiliza da sua história de vida, de quem assume que é um vendedor com muito orgulho…” L. Helena – Presidente da Magazine Luiza (Rede de 450 Lojas do Brasil) ” O Prof. Carlos Alberto Júlio é um dos mais respeitados executivos do Brasil, dedica-se há quase 30 anos ao ensino dos negócios e da arte de bem negociar … “ Luiz Filipe Scolari - ex treinador da selecção portuguesa de Futebol

Para mais informação e inscrições consultar: www.apcomunicacao.com/3simposio


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Com o patrocínio:

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2010 - Ano da Gestão Oficinal

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Razões e objectivos O Jornal das Oficinas elegeu 2010 com o “Ano da Gestão Oficinal”. A partir desta edição, o Jornal das Oficinas vai iniciar a publicação de uma série de artigos dedicados à Gestão Oficinal, que têm por objectivo informar os actuais e futuros proprietários sobre as tendências e novos modelos de gestão das empresas de reparação automóvel.

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paração automóvel em Portugal, pois todas as oficinas vão ser postas à prova com novas regras contabilísticas, ambientais e de gestão. É a altura certa para avaliar o conceito, delinear o investimento, definir estratégias, recrutar, seleccionar e formar os recursos humanos, consultar parcerias (fornecedores de produtos, serviços, equipamentos e know how). O segredo do sucesso passa por uma eficaz gestão oficinal, adaptada aos novos modelos de negócios, às variações dos mercados e da economia em geral.

GESTÃO O FIC DE

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stá comprovado que uma má gestão oficinal é a principal razão que leva ao insucesso de muitas empresas de reparação automóvel. No presente contexto de rápidas modificações no plano técnico, organizativo e de formação, as empresas de reparação automóvel necessitam aproveitar ao máximo as potencialidades das tecnologias de gestão. É necessário maximizar cada vez mais a sua utilização para potenciar a sua eficiência e rentabilizar os investimentos efectuados. 2010 vai ser um ano decisivo para o futuro da re-

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Capítulos

CALENDÁRIO DA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS

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m todas as edição 2010 do Jornal das Oficinas, será publicada informação sobre o “Manual de Gestão Oficinal”, que está dividido em três grandes capítulos: I CAPÍTULO - Pré-gestão A gestão da oficina começa pela gestão do projecto, o que implica escolher um conceito, estudar o mercado, planear a localização, estudar a implantação, seleccionar o equipamento, assim como preparar o lançamento da iniciativa em termos de visibilidade para o mercado, captação de clientela e fidelização dos principais clientes. II CAPÍTULO - Modelo de gestão A gestão corrente da oficina inclui e implica contactos permanentes com colaboradores, clientes e fornecedores. Isto leva-nos ao perfil do gestor, que não pode ser simplesmente um chefe de oficina, nem

um mero burocrata administrativo. Terá que ser acima de tudo um relações públicas, um líder com poder de decisão a todos os níveis e um estudioso permanente do rumo dos negócios, das tendências do mercado e das necessidades da empresa. III CAPÍTULO - Pós-gestão Depois da pré-gestão e da gestão do dia-a-dia, existe ainda uma terceira fase muito importante, que chamamos de pós-gestão. Neste capítulo incluímos a gestão económico-financeira, necessariamente a curto, médio e longo prazo, a gestão dos processos e fluxos, a gestão dos recursos humanos, a gestão da qualidade, a gestão dos clientes e a gestão da evolução do projecto. Nota: Toda a informação sobre o “Manual de Gestão Oficinas” vai estar disponível na internet, no nosso site www.apcomunicacao.com

I CAPÍTULO - Pré-gestão JORNAL DAS OFICINAS Nº 50 1.1 - Concepção da oficina JORNAL DAS OFICINAS Nº 51 1.2 - Estudo do projecto da oficina JORNAL DAS OFICINAS Nº 52 1.3 - Concretização do projecto da oficina JORNAL DAS OFICINAS Nº 53 1.4 - Síntese dos factores de êxito JORNAL DAS OFICINAS Nº 54 1.5 - Lançamento do projecto no mercado II CAPÍTULO - Modelo de gestão JORNAL DAS OFICINAS Nº 55 2.1 - Perfil e valências do gestor de oficina JORNAL DAS OFICINAS Nº 56 2.2 - Funções do gestor da oficina automóvel JORNAL DAS OFICINAS Nº 57 2.3 - Papel do gestor na dinâmica da oficina JORNAL DAS OFICINAS Nº 58 2.4 - Papel do gestor na imagem da oficina III CAPÍTULO - Pós-gestão JORNAL DAS OFICINAS Nº 59 3.1 - Impacto da qualidade na gestão da oficina. JORNAL DAS OFICINAS Nº 60 3.2 - Controlo de processos e fixação de objectivos. JORNAL DAS OFICINAS Nº 61 3.3 - Gestão do projecto no tempo e gestão de alternativas

JANEIRO 2010 FEVEREIRO 2010 MARÇO 2010 ABRIL 2010 MAIO 2010

JUNHO 2010 JULHO 2010 AGOSTO 2010 SETEMBRO 2010

OUTUBRO 2010 NOVEMBRO 2010 DEZEMBRO 2010


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MANUAL DE GESTÃO OFICINAL

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I CAPÍTULO - Pré-Gestão 1.1 - CONCEPÇÃO DA OFICINA

O valor da diferenciação Ao pensar no projecto de uma oficina nova ou na transformação de uma já existente, a abordagem do conceito deve ser inovadora, original e criativa, de acordo com as pessoas que promovem o projecto e os seus objectivos pessoais.

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uem percorrer despreocupadamente uma rua do centro de uma grande cidade, pode verificar com agrado que os estabelecimentos do mesmo ramo nunca são iguais, embora alguns possam ter algumas semelhanças, se pertencerem a um mesmo conceito padronizado. As diferenças entre eles ajudam a perceber as vantagens relativas de uns relativamente a outros, tanto no que respeita a localização, visibilidade e facilidade de acesso, como no referente a decoração, estado de limpeza do imóvel (ou não…), montras, informações sobre preços, produtos, serviços, etc.. Se entrarmos nesses estabelecimentos, vemos que a diferença também é feita pelas pessoas, sejam patrões, gerentes ou empregados. A frequência de um local de comércio também dá a sua nota específica e tudo concorre para que os potenciais clientes possam fazer a sua opção com total liberdade e satisfação. Nas oficinas automóvel, tudo se passa de uma forma parecida, porque cada negócio tem a sua personalidade, a sua tónica específica e o seu carácter, que deriva de vários factores, sendo os principais o próprio promotor(es), empregados, antecedentes históricos, local, marcas associadas, etc.. Podemos verificar facilmente que as oficinas, mesmo as que pertencem a marcas de veículos ou a redes de assistência e grupos de compra, possuem traços de identificação que se tornam mais ou menos fáceis de recordar, começando pela localização, fachada e acesso principal, espaços para estacionar, serviços no exterior (bombas de abastecimento, lavagem de veículos, pneus, etc.), bem como proximidade de outros locais de frequência habitual e de utilidade. Paradoxalmente, as diferenças entre os negócios ajudam a atrair os clientes, porque também eles são diferentes e têm afinidades diversas com vários tipos de coisas. Daqui se conclui que, ao pensar no projecto de uma oficina nova ou na transformação de uma já existente, a abordagem do conceito deve ser inovadora, original e criativa, de acordo com as pessoas que promovem o projecto e os seus objectivos pessoais. Só assim se criam os laços entre os negócios e os que nele exercem a sua actividade, indispensáveis para fornecer o estímulo necessário ao melhor desempenho e a capacidade de enfrentar desafios e adversidades. Localizações Todos os locais têm os seus pontos positivos e os seus pontos menos atractivos ou até negativos, o que também depende do tipo de oficina e da sua dimensão. Devemos, no entanto, começar pelo ponto mais importante, que é aquilo que interessa aos potenciais ou actuais clientes da oficina. Estes valorizam a proximidade, ou, em alternativa, a fácil acessibilidade, o que se traduz nos dois casos por economia de tempo e comodidade. As oficinas em zonas residenciais podem ter muito sucesso, mas têm que saber conviver com os vizinhos

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e ponderar os impactos da sua actividade (ruídos, emissões, estacionamentos, etc.). Estas oficinas costumam ser de pequena ou média dimensão e estão direccionadas para os serviços rápidos multimarca (mecânica, electricidade, escapes, pneus etc.). O facto de estarem em zonas residenciais, não impede que procurem outros tipos de clientes, para além dos residentes, devendo providenciar um local facilmente visível e claramente assinalado. As oficinas que optam por locais mais desafogados, como é o caso de zonas industriais ou de serviços, têm a seu favor o espaço, tanto exterior, como interior, bem como a frequência de muitos potenciais clientes. Estes locais convêm mais às oficinas de grande dimensão, especialmente quando são da especialidade de carroçaria e repintura ou trabalham com várias especialidades ao mesmo tempo. Fora das grandes áreas urbanas, as oficinas devem tentar localizar-se em pontos de convergência (mercados, feiras, terminais de transportes, estabelecimentos de ensino, câmaras municipais, etc.) ou nas suas proximidades. Nesses casos, os serviços complementares de pronto-socorro e desempanagem podem ser uma forma de atrair mais clientes e de rentabilizar o negócio. Em qualquer dos casos, as oficinas devem providenciar serviço de transporte de clientes e/ou carros de substituição, pois isso é uma forma de conseguir a proximidade do cliente, quando ela não é assim tão simples. Especialidades Ao definir o conceito de uma oficina, é importante eleger uma especialização, principalmente nos pequenos negócios, pois isso permite obter maior eficiência e sinergias, com investimentos mais limitados e menos pessoal. Se a opção for mais do que uma especialidade (mecânica e electricidade ou carroçaria e repintura, por exemplo) ou até mesmo todas as especialidades, é preciso criar estruturas físicas e de elementos humanos que não colidam umas com as outras e possam responder separadamente pelas suas incumbências e rentabilidade. Por outro lado, uma oficina especializada bastante competente e com muito serviço, apenas pintura, por exemplo, pode ter acesso a outros serviços (bate-chapa, mecânica/electricidade, etc.), através de protocolos ou acordos celebrados com outros reparadores. Esses acordos podem ser mais ou menos formais e incluir a cooperação, intercâmbio de produtos/serviços e até de clientes. A colaboração entre oficinas e reparadores deve ser encarada com naturalidade e como uma forma de atrair mais serviço e mais clientes para o sector de reparação automóvel, pois não afecta minimamente a concorrência entre os negócios, nem a sua rentabilidade. Pior é quando os clientes não vão às oficinas e deixam os seus carros por reparar. Obviamente, os nichos de mercado também são uma oportunidade que não deve ser descurada, quer por oficinas já instaladas no mercado, quer por novos operadores especializados. Estão neste casos os agregados diesel, turbos, o tuning (motor, transmissão, suspensão, jantes/pneus/escapes, carroçaria/pintura, interiores,


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MANUAL DE GESTÃO OFICINAL

etc.), os carros antigos/clássicos, carros eléctricos, transformação de combustível (GPL, gás natural, electricidade), etc. Como é evidente, há muito que fazer e muito quem queira fazer, mas o que não é possível é fazerem todos a mesma coisa ao mesmo tempo… É preciso atacar as oportunidades e ser consistente e consequente, porque o mercado não costuma perdoar aventureirismos. Conceito oficinal Os novos conceitos de oficinas apareceram no contexto da chamada nova distribuição e esta surgiu da falta de uma pronta adaptação do pós-venda tradicional às mudanças e às novas realidades da indústria automóvel e do mercado de assistência a veículos. De certo modo, a onda de choque inicial já foi absorvida pelos operadores do mercado e as inovações válidas (serviços rápidos, serviço ao cliente, eficiência, rentabilidade, redução de custos, etc.) estão a ser recuperadas por todas as oficinas que pretendem sobreviver no actual clima de grande competição. Da mesma forma, os distribuidores tradicionais acordaram da sua letargia e estão a consolidar os conceitos de parceria com os reparadores (logística, formação, informação, apoio de gestão, etc.), antes que alguém pense nisso primeiro do que eles. Os dados estão, portanto, lançados e todos podem ver claramente onde estão os trunfos para ganhar a partida. Os conceitos oficinais têm implícitas sinergias e economias de escala, permitindo ao reparador aderente partilhar as vantagens, se for também capaz de partilhar o esforço conjunto e adoptar as regras comuns. Os novos conceitos oficinais estão a triunfar no mercado, mas não parecem capazes de absorver o pós-venda independente totalmente. Isto significa que os operadores independentes já conhecem a fórmula do sucesso e cada um pode criar à sua maneira o seu próprio conceito oficinal. Basta escolher as parcerias mais adequadas (fornecedores de peças/materiais, fornecedores de equipamentos e fornecedores de serviços/know how) e arriscar um projecto pessoal inovador. Os romanos diziam que "Os deuses protegem os audazes" e o mercado continua a dar-lhes razão, porque há justiça quando triunfa alguém que organizou um negócio pela sua própria cabeça e retirou disso os dividendos merecidos. Quem investir em projectos colectivos não arrisca tanto, mas tem que andar ao passo dos outros e receber apenas sensivelmente o que os outros recebem. Tudo depende do grau de confiança que cada um tem em si próprio e naquilo com que pode contar efectivamente. Acompanhar as tendências do mercado As boas notícias são que o parque automóvel nacional e europeu estão a envelhecer e a crescer ao mesmo tempo, criando redobradas oportunidades ao sector de reparação automóvel. Em 2008, realizaramse em Portugal mais de 600.000 inspecções e reinspecções do que em 2007 (+10,4%), o que confirma claramente esta tendência. O parque nacional não estará tanto a crescer pela venda de novos, como pela venda de usados importados, mas isso até favorece a causa dos reparadores. A principal consequência que se tira destes factos é que o sector de reparação automóvel português deveria ir ao "ginásio" e pôr-se em forma para a "maratona" do mercado. Isto implica abdicar dos negócios sem rentabilidade ou com rentabilidade marginal, reequipar e requalificar os negócios viáveis, criando o máximo de eficiências e de sinergias. Isto não tem segredo nenhum: se nos oferecem uma boa garrafa de vinho e não temos copos, há que ir comprá-los. Quanto à evolução da estrutura do parque automóvel, é preciso ter em atenção alguns factos importantes. Em primeiro lugar, temos o crescimento dos veí-

culos a diesel, que já são mais de metade do parque, o que significa uma procura maior de serviços nesta área tecnológica. Isto é bom e é menos bom, porque há mais hipóteses de facturar acima da média, mas é preciso estar preparado para dar resposta às necessidades e expectativas dos clientes. Em segundo lugar, temos que levar em conta os carros híbridos e os carros eléctricos. Os primeiros, já estão em toda a parte e vão continuar a crescer no parque automóvel. Os segundos, estão a chegar e vão chegar em força, porque é inevitável. Se os híbridos conseguem reduções do consumo energético (logo, de emissões) que pode chegar a 40-50%, os eléctricos chegarão a economias energéticas de 70-80%. É muito e ninguém está em condições de deitar o dinheiro pela porta fora. Ora, é evidente que esses carros têm outras tecnologias, mais complexas no caso dos híbridos, que devem ser assimiladas, porque esses carros vão começar a entrar pelas oficinas dentro, mais dia, menos dia. Em terceiro lugar, é necessário equacionar o envelhecimento do parque. Se houver muitos carros (> de 50%) com mais de 10-12 anos, o mercado terá que oferecer produtos e serviços adequados a este tipo de viaturas, o que implica peças mais económicas, recuperação de peças e componentes, assim como preços adaptados ao valor residual dos veículos. Se isto não for equacionado, os carros vão começar a ser abandonados, porque o seu valor residual não compensa a recuperação da mobilidade.



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EFEMÉRIDE 50 edições do Jornal das Oficinas

O que pensam de nós? Em Outubro de 2005 foi editado o nº1 do JORNAL DAS OFICINAS. Pioneiro e inovador, esta publicação ouviu o mercado do aftermarket, dando-lhe voz e visibilidade como nunca tinha tido. Agora foi a vez do Aftermarket falar de nós!!!

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as constantes reportagens e entrevistas que estamos habituados a fazer, fomos ouvindo aquilo que o mercado do aftermarket tem para dizer. Mas para se poder evoluir de forma constante e gradual é também importante ouvir o que o mercado tem para dizer de nós. Através de um questionário tipo quisemos saber o que um conjunto de personalidades, ligadas ao aftermarket, pensam do JORNAL DAS OFICINAS. Sem rede e sem cortes, aqui ficam as respostas, que transmitem exclusivamente a opinião das pessoas em causa como da empresa que representam.

Perguntas 1 - O que tem representado para a sua empresa a edição mensal do Jornal das Oficinas? E o que é que o Jornal das Oficinas trouxe como mais valia para o sector? 2 – Que tipo de artigos mais lhe agradam no Jornal das Oficinas? Porquê? 3 – O que pensa que pode ser melhorado, no seu todo (desde o tipo de papel ao tipo de artigos), no Jornal das Oficinas?

Licínio Nunes, Director Geral Saint Gobain Autover Finalmente alguém teve a coragem de organizar a informação e veicular negócios, que até agora estavam dispersos. O Jornal das Oficinas teve assim o papel preponderante, que caberia obviamente à ACAP, mas que esta, por ter de gerir interesses antagónicos e mesmo visceralmente conflitualizantes estaria impedida de conseguir. Não pode uma associação representar os concessionários, os importadores das marcas, agora libertados do espartilho de comprar e representar unicamente o importador da marca, e ainda os importadores independentes, quer de peças quer de veículos. Além disso há ainda revendedores de peças e veículos, até recuperados, que se fazem representar pela ACAP! Ora esta promiscuidade nunca poderá representar os interesses de todos, mas antes poderá representar os conflitos de todos. O Jornal das Oficinas teve a coragem de criar um veículo, que a todos une e é fácil agora, ver que de forma tranquila, livre e até pró-activa os diversos agentes económicos promovem os seus produtos, anunciam as suas iniciativas e sem quaisquer constrangimentos, partilham as páginas de uma edição livre, com intuito

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Guillermo de Llera, Director Geral IF4

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Uma excelente fonte de informação sobre o mercado, apresentando notícias de empresas e produtos, com rigor e profundidade. As reportagens e entrevistas sobre empresas e Gestores, bem como os Estudos de Mercado em que se analisam as diversas ofertas por produto. O formato não é o mais cómodo, nem para ler nem para arquivar.

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comercial e que não se transverte, coagida por interesses mais ou menos encapotados e dominados obviamente pelos mais fortes: Os concessionários e importadores das marcas. Por isso, nesta 50ª edição do Jornal das Oficinas teremos obviamente que saudar a audácia e argúcia de quem, sabendo ou não, desta debilidade encapotada da Associação do Comércio Automóvel de Portugal, mas sobretudo dos seus associados independentes, que nunca tiveram

a coragem de dizer não a misturas que obviamente no final lhes corroem o negócio e lhes atacam a génese dos seus projectos empresariais, porque conflitualizam com interesses, não menos lícitos, e louváveis daqueles agentes económicos, mas que nunca poderiam, nem podem ser representados pela mesma associação. O Jornal das Oficinas, tem passeado, sem concorrência a sua oportunidade a sua objectividade e até, tem dado boa conta das iniciativas e dos anseios do sector automóvel, desde os importadores as oficinas, e mesmo aos concessionários, sem que ninguém esteja preso a preconceitos ou obrigações encapotadas. Desde a formação especializada, veiculada por agentes económicos habilitados, até ao lançamento de novos produtos, a abertura de novos pontos de negócio e até as entrevistas com os diversos agentes económicos do sector que de forma livre, grátis (que não gratuita) podem promover e divulgar as suas empresas e partilhar com todo um sector, que embora organizado individualmente, nunca se organizou em estruturas representativas credíveis. O Jornal das Oficinas deve continuar com a sua nobre missão de informar, de forma livre, isenta e desligada de

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EFEMÉRIDE quaisquer interesses. Só assim poderemos ver convergir num mesmo Jornal e numa mesma edição a concorrência de cada sector e de cada produto, dando à oficina a possibilidade de escolher e eleger o produto, fornecedor ou técnica que mais lhe convier. E isto só é possível, graças ao Jornal das Oficinas. Obrigado por isso!...

Não tenho muito a apontar talvez a distribuição gostaria que tivesse a informação do número de tiragem e de ver mais gente com acesso ao jornal. Quando se fala do jornal nem toda a gente conhece e menos ainda o recebe.

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As notícias relativas às actividades desenvolvidas pelas diferentes empresas do sector, os artigos relativos a actores do mercado (fornecedores, distribuidores, retalhistas e oficinas) e as entrevistas a personalidades, uma vez que nos permitem conhecer de forma mais genuína o papel, o percurso e as tendências dos diferentes intervenientes no aftermarket. Optaria por um papel mais leve, investiria na troca/partilha de artigos com outras publicações internacionais do sector, introduziria uma entrevista de carácter mais geral a personalidade nacional não ligada ao sector (com vista a dar maior credibilidade ao aftermarket).

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Com uma paginação atractiva que apela à leitura agrada-me sobretudo as notícias, os artigos sobre o mercado/empresas do sector. Acredito que ao ler mensalmente o Jornal das Oficinas consigo ficar a par da actualidade e do que de melhor se faz neste sector. Numa óptica de manter o leitor actualizado, o intervalo de tempo dos Press Release e a sua publicação é demasiado extensa. Quanto ao formato, tipo de papel, distribuição dos conteúdos estão sinceramente de parabéns.

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Luís Oliveira, Coordenador da rede Newcar (Hispanor) O Jornal das Oficinas é para mim o único meio de informação na nossa área que consegue cativar-me a lê-lo de início ao fim (se bem me conheço, isto é sinal de estar bem apresentado, ter temas interessantes para o meu ramo de actividade, e ter uma periodicidade que não maça). As mais valias que o Jornal trouxe para o sector são inúmeras. No entanto, e de uma forma geral, apontaria como principal ser o único meio que, de uma forma isenta e sem descriminar por dimensão de projectos, produtos ou empresas, circula por todo o ambiente do Sector. Neste ponto destacaria 2 tipos de artigos: Apresentação de Empresas e seus novos projectos (permite estarmos bastante actualizados com o que vai evoluindo na área); Apresentação de produtos (permite manter-nos actualizados e actualizarmos os nossos Clientes e potenciais Clientes). Honestamente não encontro nada relevante que deva apontar como melhoria. Aconselharia apenas que mantivessem a linha que definiram para o Projecto do Jornal pois acho que, pelo menos até ao momento, o trabalho tem sido exemplar.

Pedro Antão, Sales Manager Portugal KYB

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Decididamente a melhor forma de Fabricantes e Distribuidores comunicarem com a maioria das oficinas em Portugal. Para além das notícias que são importantes para quem gosta de estar actualizado, cadernos como o da manutenção preventiva são essenciais para relembrar que se pode melhorar a produtividade e a qualidade do serviço prestado dentro das oficinas e artigos sobre legislação que para muitos continua a ser uma área verdadeiramente cinzenta. Cuidado com os artigos de opinião patrocinados…

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Mónica Gonçalves, Directora Comercial Leiridiesel O Jornal das Oficinas é uma publicação de referência para as empresas do sector dadas as temáticas que mensalmente aborda bem como a forma dinâmica como gere os seus conteúdos. Estar presente num meio de comunicação como o que hoje comemora a sua 50ª edição é motivo de orgulho e de um enorme reconhecimento por parte dos leitores. É desta forma que muitas vezes os leitores tomam o primeiro contacto com a nossa empresa acabando por se tornarem clientes.

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É um modelo inovador que tem sempre notícias muito interessantes, desde novas tecnologias, passando pela parte de serviço e ainda com um conjunto de entrevistas que faz desta publicação a melhor do mercado. Normalmente quando recebo, dobro várias páginas e marco com marcadores de cor 3 ou 4 artigos que interessem às diversas áreas da nossa empresa e depois distribuo. A parte técnica é muito forte, gosto muito das “breves” tipo pequenas notícias. Há pouco a melhorar, no entanto se abordassem mais temas macro como o Block Exemption e por exemplo a temática da legislação da venda de óleos (tema gravíssimo do ponto de vista ambiental ) acho que seria interessante.

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Alexandre Corricas, Gerente da Tecniverca Acima de tudo o Jornal das Oficinas tem sido um parceiro da Tecniverca ao nível da informação que transmite a todos os níveis e não só no que a empresa diz respeito mas a todos os sectores relacionados com a oficina e o automóvel, neste sentido tem sido uma mais valia para a Tecniverca não só como veículo de publicidade e distribuição de informação mas como recolha de dados que fazemos no jornal que nos tem ajudado a interpretar melhor o mercado oficinal e os seus parceiros comerciais. Excelente na sua forma de abordar os temas o jornal está de parabéns pelo trabalho desenvolvido pelos seus colaboradores e a que todo o sector deverá estar grato, parabéns e espero contar com o Jornal das Oficinas como parceiro da Tecniverca na sua evolução técnica e comercial. Notícias, mercado e empresa. Apesar de ler o jornal na integra são nestas que mais retenho informação e que mais me suscitam interesse.

Ricardo Kendall, Administrador da Midas Portugal

Pedro Proença, Area Manager Portugal da Quinton Hazell Automotive Francisco Ramos, Director da Unidade de Negócios de Peças e Componentes do Grupo Auto Sueco O Jornal das Oficinas é sem qualquer dúvida um dos principais meios que dispomos para nos mantermos actualizados relativamente aos principais acontecimentos que ocorrem no mercado aftermarket ligeiros. O espaço e relevo que esta publicação rapidamente conquistou neste sector são demonstrativos da credibilidade e importância que esta publicação hoje aufere.

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O Jornal das Oficinas tem funcionado como um meio de conhecer o mercado. Nele aparecem destacados os principais actores nos diferentes níveis de distribuição. Para além disso é um meio privilegiado para a divulgação de novidades por parte desses mesmos actores. A mais valia resulta do que acabei de dizer, o Jornal das Oficinas funciona como um fórum para o sector. Aqueles que eu penso representar uma verdadeira mais valia para as oficinas são os artigos técnicos e de gestão. Num plano secundário destacaria os artigos de divulgação.

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EFEMÉRIDE mudar, mas sugeriria mudar o formato do jornal (em termos de tamanho), de forma a facilitar a leitura e o respectivo arquivo. Além disso, incluiria uma vertente de área técnica e gestão da área oficinal.

se para os reparadores, nomeadamente ao nível das novas tecnologias (AZ Ti) aplicadas ao sector automóvel. Juntos podemos fazer melhor! Valia a pena pensar nisso!

das Oficinas é considerado pela Honeywell FM Europa uma das melhores publicações direccionadas ao mercado. Com textos claros e eficazes, transportam a mensagem que fazia falta. Um jornal generalista, não tendencioso, preocupado em levar a todos os que trabalham neste mercado informações de todo o tipo que se tornaram na minha opinião essenciais. O patamar das edições do Jornal das Oficinas é elevado e creio que se manterá assim, contudo, em jeito de brincadeira o que poderia ser melhorado no Jornal era o preço da publicidade, claro que melhorado em termos de redução. Parabéns pelas 50 Edições do Jornal das oficinas e espero poder responder ao questionário das 100.

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A grande lacuna continua a ser a falta de dados quantitativos referentes ao sector. Aqui refiro-me sobretudo à dimensão do mercado, seja em termos globais, seja em termos das principais linhas de produto.

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Pedro Barros, Administrador da AZ Auto Na AZ Auto aguardamos todos os meses, sempre com enorme expectativa, o envio de cada edição, o que é desde já um excelente indicador. As novidades em termos de mercado, produtos, players e todos os destaques são de enorme importância para quem está neste negócio. O Jornal das Oficinas, que acompanhamos desde o início, marcou definitivamente uma viragem na informação do sector pela qualidade dos conteúdos, pertinência da informação e até mesmo no formato inovador. A informação de carácter internacional tem uma importância fulcral na medida em que o impacto da mesma se traduzirá sempre a muito curto prazo no nosso mercado e pode pesar em eventuais decisões estratégicas da empresa. A informação de produto e mercado nacional é fundamental para actualização de informação e ao nível da competitividade. No entanto, o nosso destaque vai para a rubrica “Mercado” onde bebemos informação de enorme valor para a própria gestão empresarial. .......................................................... Algumas sugestões: - Trabalhar a renovação de imagem, quer ao nível do logotipo quer ao nível do layout. É sempre um sinónimo de revigoramento, de uma nova abordagem, de uma nova frescura que apela ainda mais à nossa atenção e interesse na leitura. - Desenvolver parcerias com outras publicações internacionais relevantes, em especial espanholas, francesas e italianas para publicar artigos ou dados sobre o mercado desses países. - Estabelecer parcerias com as diversas áreas de negócio da AZ Auto. Que tal fomentar um café técnico na nossa “oficina escola” uma vez por mês com reportagens interessantes nos temas abordados? Que tal oferecer formação AZ Service aos 10 primeiros assinantes do jornal em determinado mês? Dispomos de instalações para promover eventos técnicos de interes-

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António Nunes, Director Comercial da Express Glass Antes de mais, gostava de aproveitar para endereçar os meus parabéns a toda a equipa do Jornal das Oficinas pela chegada a este número 50. O Jornal das Oficinas veio preencher uma lacuna existente no sector da comunicação social nacional, permitindo a todos os interessados na área do Aftermarket Automóvel terem um elo de ligação, comunicação, informação e de troca e partilha de experiências. Efectivamente, percebe-se agora que o jornal fomentou uma “união“ em prol de objectivos comuns, seja através das mesas redondas ou dos alertas e artigos sobre áreas relevantes para todo o negócio deste sector. Os que mais me agradam são essencialmente os de cariz técnico, pois permitem, de uma forma simples e sem entrar em demasiado detalhe, estar a par de determinadas vertentes da área automóvel. No fundo, é uma ferramenta que ajuda a conseguir obter uma visão mais global do negócio, contribuindo para o aumento de conhecimentos nesta área que, como sabemos, se encontra em constante evolução. Normalmente, quando as coisas estão bem temos alguma relutância em

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Jorge Lizardo Neves, Country Manager da Precision Iberia

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É uma importante fonte de informação especializada sobre o sector após-venda nas suas diversas vertentes. É lida tanto no master da Precison, como nos nossos 41 centros de Portugal. Posteriormente é arquivada para posteriores consultas, que ocorrem com frequência. Para além do que já referimos, a principal mais valia do Jornal das Oficinas para o sector da manutenção e reparação automóvel, consiste na divulgação de informação actualizada e isenta. Preferimos as notícias, as reportagens sobre empresas, as entrevistas e os artigos sobre o mercado e produto pelo facto de adicionarem claramente informação àquela a que regularmente temos acesso. Francamente acho que a única coisa que mudava era o formato, optando por algo mais pequeno, à volta do A4, de modo a poder ser lido e arquivado de forma mais fácil; o papel é adequado ao target profissional a que se destina e os artigos, na sua generalidade, bastante bons.

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Fernando Gomes, Director Executivo do Stand Barata

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A importânica principal quer para a nossa empresa, quer para o nosso sector será o encurtamento de distâncias facilitando a disseminação da informação. O crescente dinamismo no sector promovido pela actual conjuntura nacional e internacional, torna imperativo estarmos a par da concorrência, dos fornecedores, de produtos e principalmente das novas tendências de mercado. O Jornal das Oficinas serve ainda de meio de informação ao profissional, que consegue assim avaliar e decidir perante as inúmeras hipóteses que lhe são apresentadas diariamente. A título pessoal, é um meio de exposição no qual nos podemos mostrar ao cliente e assim diferenciarmo-nos dos demais. A diversidade e heterogeneidade dos artigos dificulta a escolha de apenas um tipo de artigo, no entanto, achamos bastante interessante os conteúdos quer das entrevistas, como das notícias, dossier, mercado e serviços. No geral, apesar das contínuas provas de qualidade há sempre aspectos a melhor, no caso do Jornal de Oficinas o papel poderia ter um pouco mais de qualidade pois com o passar do tempo tende a envelhecer, sendo que destaca ainda menos o texto.

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Ana Cristina Almeida, Honeywell Portugal

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Basicamente e sucintamente aquilo que poderei responder é que o Jornal

José Vicente, Gerente Star Extras Line A Star Extras Line, empresa que comercializa artigos para veículos nas vertentes de Tuning, 4x4 e todo o tipo de

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EFEMÉRIDE A Star Extras Line tem especial apreço pelas reportagens nas empresas, os suplementos com informações técnicas sobre diversos produtos e os artigos sobre a legislação da utilização dos mesmos. Estes artigos merecem mais destaque porque são os que contêm informação especializada que mais se enquadra com a nossa área de actividade e os produtos que comercializamos. Como já foi referido atrás, o Jornal das Oficinas faz parte da nossa eleição, não só pela informação que dispõe como também pela sua estrutura e apresentação gráfica. É um jornal de fácil leitura, bastante manuseável e com uma imagem bastante criativa. Visto se tratar de um jornal moderno e actual, fica a sugestão para que no futuro apostem num tipo de papel mais brilhante, o que lhe iria conferir um aspecto mais sofisticado e apelativo.

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acessórios em geral, está sempre interessada na evolução do mercado tendo como objectivo a plena satisfação do seu cliente. Neste contexto, é primordial acompanhar a imprensa da especialidade, nomeadamente o Jornal das Oficinas eleito por nós como um dos melhores em Portugal. Seguimos com bastante frequência a edição mensal, o que nos ajuda a analisar as tendências no sector, sobretudo no que respeita à dimensão do mercado em termos de procura, do sector concorrencial, dos parceiros institucionais, etc. Em termos de marketing a sua utilização é uma mais-valia porque se trata de uma ferramenta de orientação aquando da nossa actuação no mercado perante o cliente.

maior conhecimento sobre as marcas que são comercializadas no nosso país, sobre os operadores e suas actividades. Consideramos que o Suplemento Técnico também é uma ferramenta muito útil para as oficinas. Destacamos as reportagens sobre a aplicação de produtos / equipamentos, pois o leitor fica bem informado sobre as características do produto e como pode ser aplicado; as reportagens / entrevistas a responsáveis empresas do sector, pois revelam a sua evolução e desenvolvimento; as análises do mercado a determinada gama de produtos, que detalham todas as marcas disponíveis no mercado; as novidades sobre produtos e serviços; e por fim, o muito esperado suplemento de pesados.

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O Jornal das Oficinas deve melhorar, fundamentalmente a qualidade de impressão, uma vez que se verificam, com alguma regularidade, deficiências ao nível da cor e do corte. Também deveria ser introduzido mais conteúdo editorial, para que haja maior equilíbrio entre a quantidade de páginas de publicidade e de notícias. Determinados artigos, como por exemplo a análise do mercado, por vezes revelam pouco conhecimento do mercado, pois são esquecidas marcas importantes.

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Damião Monho, National Sales Manager da Azko Nobel

O Jornal das Oficinas é uma publicação que se destaca e marca a diferença no mercado de pós-venda e da reparação automóvel. A sua base de leitores é público-alvo da TRW Automotive, o que torna o Jornal das Oficinas um meio privilegiado de divulgação das marcas que a TRW comercializa, tanto ao nível das notícias como da publicidade. Com o Jornal das Oficinas toda a informação sobre o mercado ficou mais acessível, existe

Antes de mais, é importante realçar que é com enorme prazer que a Akzo Nobel participa na celebração da edição nº 50 do Jornal das Oficinas, endereço em nome da Akzo Nobel e em meu nome pessoal, os meus sinceros parabéns pela contribuição que a edição mensal do Jornal das Oficinas tem vindo a dar à Akzo Nobel ao longo destas suas cinquenta edições. Hoje em dia, vivemos num mundo de comunicação e interactividade, em que logicamente é importante ter qualidade nos produtos e serviços que disponibilizamos no mercado, mas em que é essencial a realização da comunicação dessa mesma qualidade com os conteúdos e nas formas correctas. O Jornal das Oficinas tem vindo a funcionar como um autêntico veículo de transmissão dessas mesmas comunicações, fomentando e

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Pedro Diaz, Director Comercial TRW Automotive Portugal

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Diagnós co GREAT ADT A melhor opção para a reparação Mul marca

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consolidando a proximidade entre a Akzo Nobel e os seus parceiros no mercado. Para além disso, considero que o Jornal das Oficinas tem vindo a assumir-se, claramente, como uma mais valia neste sector de actividade e a funcionar como um excelente local de partilha de know-how, por outras palavras, como uma ferramenta de partilha de conhecimento, que nos possibilita a todos desenvolver competências e melhorar de forma contínua as soluções/produtos que vamos disponibilizando no mercado. Na Akzo Nobel acreditamos que a partilha de conhecimento funciona, muitas vezes, como um factor decisivo para a dinamização, desenvolvimento e aprendizagem contínua. Quando penso na AP Comunicação e no Jornal das Oficinas, penso que têm vindo a desempenhar este papel de transmissão de conhecimento e de experiências de uma forma exemplar. Portanto, Parabéns pelo trabalho que têm vindo a desempenhar e…venham muitas mais edições do Jornal das Oficinas. Penso que as Reportagens e as Entrevistas assumem um papel importante na estrutura do Jornal, creio que são boas ferramentas de transmissão e partilha de conhecimento. As notícias são essenciais já que fomentam a partilha de informação no mercado relativamente a novos produtos/serviços, informam sobre novas campanhas e promoções e divulgam novas oficinas e/ou novas lojas e pontos de venda. Acho que tudo pode ser alvo de melhoria. Não quero com isto realizar qualquer tipo de critica destrutiva, pelo contrário, quero acima de tudo, realizar uma critica muito construtiva e partilhar convosco a postura e a forma de estar da Akzo Nobel. Na Akzo, acreditamos que todas as nossas acções e processos podem ser alvo de melhoria. Como se deve compreender é com esta mesma postura que analisamos o Jornal das Oficinas e tudo o que nos rodeia. Acredito que podemos analisar sempre tudo o que nos rodeia de um ponto de vista diferente. Assim, a sugestão que vos expresso é que ao longo do processo de elaboração de cada artigo, de cada edição do Jornal das Oficinas sejam autocríticos e procurem sempre um ponto de vista diferente para aquilo que fazem adaptando ao máximo o vosso trabalho às necessidades do mercado. Um exemplo concreto, podem analisar o vosso grafismo de um ponto de vista diferente e tentar avaliar se o universo

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Equipa da AP Comunicação/Jornal das Oficinas: Paula Catela (Financeira); António Valente (Imagem); Anabela Machado (Comercial); Mário Carmo (Comercial); Paulo Homem (Jornalista); João Vieira (Director); Pedro Vieira (Paginador); Luís Miranda (Base de Dados); Hugo Jorge (Jornalista) dos vossos leitores procura uma mudança radical e/ou se deseja apenas pequenas alterações. Mas a mensagem que quero sublinhar é a de que o Jornal das Oficinas aos olhos da Akzo Nobel tem vindo a realizar um excelente trabalho ao longo destas 50 edições. E que esta postura receptiva de novas ideias, apenas revelam mais uma vez o elevado grau de profissionalismo de todos os profissionais que colaboram na elaboração do Jornal.

contraram um veículo que lhes permite conhecer a actualidade do seu sector, bem como dar-se a conhecer a uma audiência mais vasta. Também a nível da cobertura, bem como da organização de eventos, o jornal tem demonstrado ser extremamente competente, pelo que a sua actuação neste campo também é de salientar. A leitura do jornal é obrigatória de uma ponta a outra: desde os suplementos técnicos aos recentes dossiers de produtos, passando pelas notícias sobre campanhas e promoções e entrevistas aos diversos players do mercado, nenhum tema parece ser deixado ao acaso. Creio que o jornal só peca por ser curto, o ideal seria ter mais páginas, mas mantendo a estrutura actual.

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Miguel Melo, Director-Geral da MCoutinho Peças Tendo em conta que partilhamos com o Jornal das Oficinas o seu público-alvo – as Oficinas e os operadores do pós-venda em geral - a informação veiculada pelo jornal é naturalmente muito relevante para nós. O Jornal das Oficinas tem assumido um papel de referência como meio de comunicação do nosso sector, pelo que, do nosso ponto de vista, acaba por ser uma espécie de “farol”, que vai incidindo sobre as várias vertentes do negócio. Por outro lado, o Jornal da Oficinas é um importante canal de comunicação com os nossos actuais e potenciais clientes, que tem contribuído positivamente para a melhoria que verificamos ao nível da nossa notoriedade. Penso que o grande contributo do Jor-

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Marcelo Silva, Gerente Auto Delta Foi com grande agrado que a Auto Delta assistiu ao aparecimento do Jornal das oficinas, uma publicação que entendemos ter vindo preencher um vazio que já era notório no panorama nacional. Com o seu surgimento os players das diversas vertentes do ramo automóvel en-

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nal para o sector é a elevação do nível de informação e mesmo de formação do mesmo, o que acaba por se traduzir num dinamismo e profissionalização acrescidos. Tenho sempre particular interesse nos artigos centrados no perfil de empresas e nas entrevistas a gestores, porque permitem conhecer potenciais clientes, parceiros e modelos de negócio inovadores. Mas gosto da complementaridade de temas que normalmente encontro, desde os conteúdos formativos, não só nas áreas técnicas, mas também marketing, vendas e gestão em geral, as novidades do sector, as campanhas e promoções, etc. Penso que a qualidade do Jornal tem evoluído positivamente ao longo do tempo, tanto em termos de diversidade dos conteúdos como da qualidade do suporte – papel e impressão. Estão no bom caminho e espero que continuem nas próximas 50 edições. Muitos Parabéns!

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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

Breves ARVAL APOSTA NO VO RENTING Fazendo face a um tempo de crise económica e financeira, em que o equilíbrio de uma frota ganha um peso ainda maior, a Arval aposta no VO Renting com veículos económicos, dirigido principalmente para empresas de pequena dimensão. O VO Renting, vocacionado para empresas com orçamentos apertados mas com grandes necessidades de mobilidade, coloca à disposição para AOV viaturas semi-novas (1 ano de matrícula / aprox. 30 000km), o que permite uma poupança média na ordem dos 100€ face a uma viatura nova. Ao apostar no VO Renting de veículos económicos, a Arval procura ir ao encontro das expectativas do mercado, apresentando veículos com menores consumos de combustível e menores níveis de emissão de CO2, num contrato com todos os serviços incluídos. Exemplo: contrato de VO Renting de um Mitsubishi Colt 5P 1.1 Inform, para 36 meses / 90 000km, com uma renda mensal de 337€ (IVA incl.).

CONTITECH AMPLIA GAMA DE CORREIAS ELÁSTICAS A marca ContiTech, que até agora só comercializava as suas correias de transmissão elásticas dentro do kit " Conti-V Multirib Elast Tool kit ", que incluía uma ferramenta descartável, passou a vender essas correias também separadamente, alargando a sua oferta nestas correias, cuja principal característica é não necessitarem de tensores. De qualquer forma, para garantir a correcta montagem das suas correias de uma forma segura, a ContiTech lançará no mercado uma ferramenta de montagem universal (Conti Uni-Tool) para estas correias elásticas, ainda no 1º semestre de 2010. A nova ferramenta permitirá montar de uma forma profissional mais de 97% das aplicações do parque automóvel europeu. Essa ferramenta estica a correia e permite colocála nas polias com segurança, com uma correcta tensão.

NOTÍCIAS Casamento na oficina No passado dia 14 de Novembro, a empresa Pneubase, em Vila Verde, Sintra, foi palco de um evento inédito. Marco Domingues e Marisa Sousa trocaram as alianças de casamento no meio da oficina. O Marco trabalha na Pneubase há três anos e toda a sua formação e profissão foi sempre na área de mecânica. Neste momento é o responsável pela Secção de mecânica do Grupo Pneubase. Foi a sua grande paixão pelo meio automóvel que originou esta ideia inédita. Os clientes foram convidados a assistir ao casamento e entre eles circulava o animado Bibendum (o famoso boneco da Michelin que veio de Espanha propositadamente para este acontecimento!), que encantou as crianças. Estendeu-se uma passadeira vermelha, decoraramse pneus com balões, colocaramse cadeiras para convidados, a mesa para os noivos e para o Conservador do Registo Civil de Sintra. A cerimónia juntou cerca de 70 pessoas, imprensa e televisão que testemunharam um dos casamentos mais originais, celebrados ultimamente no concelho de Sintra. Numa cerimónia civil, os noivos proferiram os votos entre máquinas de alinhamento de direcção e linha de montagem. A festa e o copo d’água continuou no refeitório onde, no fim se partiu o bolo de noiva: três andares de um magnífico bolo de chocolate em forma de pneu, com chaves de bocas e parafusos. O Jornal das Oficinas felicita os noivos e também os proprietários da Pneubase, Paulo Cristóvão e Maria João, pelo seu espírito aberto e demonstração de grande cooperação e amizade. Aqui fica um bom exemplo, que todas as oficinas podem aproveitar para mostrarem aos clientes e público em geral, que uma oficina, para além da sua actividade normal, pode também ser um espaço de convívio e festa, assim haja imaginação e criatividade. Imagens gentilmente cedidas por João Cunha Fotógrafos

Desde 1 de Janeiro de 2010, que Alfred Weber assume cargo de presidente e CEO da Mann + Hummel, tendo substituído nas mesmas funções Dieter Seipler, que entretanto se reformou. Licenciado em Economia e Administração de Empresas da Universidade de Munique, Weber, actualmente com 52 anos, já tinha ocupado os cargos de vicepresidente da BorgWarner e de presidente e director geral da BorgWarner Morse TEC e da BorgWarner Thermal Systems.

SATA

Tal como acontecera no ano passado, a marca de pistolas de pintura e outros equipamentos para oficinas SATA decidiu canalizar os fundos, em princípio destinados a prendas e promoções de Natal, para obras sociais. Essa decisão deveu-se à ampla aceitação e claro apoio dos clientes e associados da marca, apesar de terem ficado " privados " dos seus presentes natalícios. Assim sendo, os beneficiados este ano serão as crianças protegidas pelo Círculo de Amigos Alemão-Poloco-Russo, organização que opera nas regiões de Kaliningrado e Sosnowka, mantendo um jardim de infância e uma escola para crianças surdas. Graças ao apoio da SATA, será possível dispensar aos professores e alunos a assistência de especialistas alemães, que se encarregarão da formação de colaboradores russos, com o objectivo de tornar possível a produção e adaptação de moldes auriculares nos seus próprios laboratórios. Outra organização que terá apoio da SATA é o Instituto Sabine Dorges, que protege crianças vítimas de cancro. O objectivo da ajuda prestada pela SATA é, para além de satisfazer as necessidades puramente clínicas, proporcionar aos pais dessas crianças a possibilidade de trocarem experiências e preocupações entre si ou serem aconselhados na área da assistência social. A SATA aproveita a oportunidade para agradecer a todos os seus clientes e parceiros de negócios a elevada compreensão demonstrada por todos, que permite criar uma onda de solidariedade a todos os títulos louvável.

AS Parts com Filtron A Filtron é um fabricante de filtros para a indústria automóvel, máquinas e equipamentos. Actualmente a gama de filtros Filtron consiste em mais de 1.800 referências de qualidade original cobrindo a quase totalidade das aplicações do parque automóvel actual. O respeito pelo meio ambiente é um aspecto de extrema importância para a Filtron. A implementação em todos os momentos do processo de fabrico da norma ISO14001 garante o efectivo controlo ambiental.

Autotécnica com Inforap

ALFRED WEBER NA LIDERANÇA DA MANN+HUMMEL

Campanha de Natal da

CS Peças no Dakar Argentina-Chile 2010 Foi no passado dia 21 de Novembro de 2009 que CS-Peças Auto apresentou a sua equipa para o Dakar Argentina-Chile 2010. Francisco Pita, o seu co-piloto de sempre Humberto Gonçalves e mais sete elementos, compõem o staff que irá participar naquela que é considerada a maior prova de todo-o-terreno do planeta. O Dakar Argentina-Chile parte de Buenos Aires no primeiro dia de Janeiro de 2010. A Equipa CS-Peças Auto parte para o Dakar 2010 com o apoio das marcas Varta, Remsa, Sachs, NGK, Veneporte e Kip Fit. O programa da prova inclui 14 etapas e tem um total de 9.030 Km. Começa dia 1 e termina a 16 de Janeiro, em Buenos Aires.

A Autotécnica, distribuidora de automóveis Seat e Peugeot, sedeada em Torres Vedras, adjudicou o DMS VisualSGIX à Inforap, estando previsto o arranque em Janeiro de 2010. O DMS Visual SGIX é uma solução integrada, abrangendo todos os sectores - gestão contabilística e financeira, gestão de pessoal, gestão de peças, gestão comercial auto e CRM. Em estreita colaboração com a Seat e Peugeot Portugal, a Inforap fará o desenvolvimento de todos os interfaces requeridos pelas marcas. O DMS Visual SGIX é uma solução versátil, com possibilidade de adaptação a múltiplas realidades de fácil utilização, baixo custo de aquisição e suporte. Desenvolvido com recurso a tecnologias standard do mercado (sistema operativo Windows e base de dados SQLServer), permite a exportação de dados para o Office, o envio de documentos por e-mail, entre outras funcionalidades.


Jornal das Oficinas Dezembro 2009

NOTÍCIAS Chevrolet cresce em Portugal

Ver mais com

"night vision plus" da Bosch

O novo sistema de segurança da Bosch, Night Vision Plus, permite conduzir com mais segurança de noite, o que beneficia e protege condutores, peões e outros utentes da via pública. Este sistema activo reflecte, tal como fazia até agora, a situação à frente do veículo, com mais contraste, podendo a partir de agora detectar peões e representá-los no ecrã do painel de instrumentos, o que reduz consideravelmente o risco de atropelamentos. Segundo as estatísticas referentes a 2005, na Alemanha, a possibilidade de ocorrer um acidental mortal é 100% superior à noite, relativamente ao dia. A função do sistema Night Vision Plus da Bosch consiste em permitir detectar obstáculos a tempo de reagir, evitando os acidentes, tendo sido instalado pela primeira vez no Mercedes-Benz Classe E de 2009. Este sistema tem por base quatro componentes principais, que permitem reproduzir a imagem da estrada, tal como se apresenta na realidade. Em primeiro lugar, o sistema ilumina a calçada com focos de infravermelhos (invisíveis à visão humana), sendo as imagens a infravermelho do que se passa na dianteira do veículo captadas por uma câmara da mesma tecnologia, colocada atrás do pára-brisas. Todas as imagens são seguidamente tratadas por um processador do módulo de controlo do sistema e apresentadas num ecrã de alta resolução existente no painel de bordo do carro. O alcance dos raios infravermelhos é de 150 metros, ou seja, três vezes mais do que os médios normais, sem causar qualquer incómodo aos outros condutores que viajam de noite. A detecção de peões é efectuada por um módulo específico, que analisa as imagens com características típicas dos movimentos dos peões, projectando uma imagem especial de aviso no ecrã do painel de bordo.

Na sequência do processo de alargamento da sua organização, iniciado em Maio passado, a Chevrolet acaba de estabelecer em Portugal uma estrutura reforçada, autónoma, abrangendo todas as áreas da distribuição automóvel. Trata-se de uma consequência directa da decisão estratégica tomada pela General Motors de separar a responsabilidade operativa das suas duas principais marcas no mercado europeu, incluindo Portugal, onde são representadas pelas duas empresas do Grupo - Chevrolet Portugal, Lda. (Chevrolet) e General Motors Portugal, Lda. (Opel e Saab). A nova estrutura da Chevrolet Portugal permitirá assegurar um foco ainda maior nos seus clientes, bem como uma maior agilidade e rapidez de resposta, factores considerados pela marca como fundamentais no cumprimento dos objectivos ambiciosos que se propõe atingir nos próximos anos. Os quatro anos de trabalho conjunto com a Opel revelaram-se extremamente profícuos para a Chevrolet, contribuindo para o crescimento da marca em Portugal e criando as bases de sustentabilidade da estrutura autónoma que agora se estabelece.

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Breves ELEFANTE AZUL ECOLÓGICO O conceito de pontos de lavagem de viaturas Elefante Azul, continua a apostar na sua estratégia de protecção do ambiente, passando agora também a disponibilizar aos seus associados painéis solares para aquecer água, um sistema que já é utilizado por alguns aderentes desta rede e que já demonstrou ser uma forma eficaz de reduzir o consumo energético. Para alcançar as sinergias que interessam a iniciativas deste tipo, a direcção da Elefante Azul estabeleceu um acordo com a companhia líder no sector de energias alternativas - Chromagen - que se encarregará da montagem dos painéis solares e prestará assessoria técnica aos associados da rede, através do seu departamento de engenharia. Além deste projecto, a Elefante Azul preocupa-se com o consumo global de água, que é economizada nas suas áreas de lavagem através de um controlo rigoroso da pressão e boquilhas que pulverizam a água. Isto faz com que se utilize apenas a água estritamente necessária à lavagem. O detergente em pó fornecido e patenteado pela própria empresa é também biodegradável.

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Jornal das Oficinas Janeiro 2010

Breves AQUECEDORES BERU PARA VEÍCULOS ELÉCTRICOS Os veículos eléctricos não geram calor suficiente para aquecer o habitáculo, quando o carro circula em climas muito frios, durante o Inverno. Nesse caso, a visibilidade do condutor e passageiros fica comprometida devido ao embaciamento dos vidros, criando riscos para a condução. A pedido e em colaboração com a BMW, a marca Beru desenvolveu aquecedores de habitáculo para viaturas de propulsão eléctrica de alta voltagem (400 V), que podem atingir os 3.000W de potência, pesando 1,8kg. Estes aquecedores, que contam com novas resistências cerâmicas de controlo electrónico, foram montados numa série de MINI E de 500 carros, que fazem parte de um projecto piloto de aluguer de viaturas, nos EUA, Reino Unido e Alemanha, entre outros. Estes novos aquecedores são montados na coluna de ar condicionado do habitáculo, como os vulgares aquecedores térmicos. De qualquer modo, esta inovação demonstra que o desenvolvimento da mobilidade eléctrica não pára e que várias soluções pioneiras estão a preparar as novas gerações de veículos eléctricos, que são aguardadas no mercado.

HELLA COMERCIALIZA LINHA TÉRMICA AKG Um acordo entre ambas as empresas alemãs, Hella e AKG, terá como consequência a comercialização exclusiva da linha de produtos de controlo térmico da segunda, pela rede de distribuição global da Hella, através da também associação Behr Hella Service, criada em 2005. Para a Hella, este acordo vem reforçar uma oferta já bastante sólida neste segmento, onde a marca já conta com 190 artigos diferentes de refrigeração, os principais dos quais são os radiadores para motores, permutadores de temperatura do ar de admissão (intercooler) e radiadores de óleo de lubrificação do motor. Para a AKG, trata-se de uma forma simples de chegar a todo o mercado de pósvenda automóvel independente ao mesmo tempo, uma vez que o seu negócio principal está centrado no fornecimento para a origem, A AKG é uma empresa de origem familiar que foi fundada em 1919, tendo-se dedicado sempre à produção e reparação de radiadores para veículos. Neste momento, o Grupo AKG tem mais de 2.800 colaboradores e tornou-se num fornecedor global de radiadores e permutadores de calor na Europa, América e Ásia. Além de automóveis, a AKG fornece também radiadores para equipamentos de construção, máquinas agrícolas e industriais, motores estacionários, compressores e electrodomésticos.

NOTÍCIAS Teco

Campanha na Sarraipa

Representante da marca de equipamentos para pneus Teco, a Sarraipa lançou uma campanha para o novo modelo Teco 40TI. Trata-se de uma máquina de desmontar e montar pneus, que a Sarraipa tem em comercialização para os revendedores por um preço muito competitivo. Mais informações em www.sarraipa.pt.

Audatex lança nova solução AudaOficina A Audatex, especialista em soluções e serviços no domínio da regularização de sinistros auto, acaba de lançar uma nova solução no mercado português: o AudaOficina. Esta nova solução visa alargar o portfolio de serviços Audatex, garantindo uma oferta mais direccionada ao target específico das Oficinas de reparação independentes. O AudaOficina consiste numa solução para identificação de peças automóveis através da qual os utilizadores têm acesso ao preço e referências dos construtores, de forma rápida e simples, com a possibilidade de imprimir um relatório da estimativa, personalizado com a imagem da oficina. A solução destina-se em particular a reparadores independentes, conduzindo-os a uma optimização do tempo hoje gasto em telefonemas e confirmação de informações técnicas agora reunidas num mesmo local. Trata-se de uma ferramenta muito intuitiva e de alta performance que alia o rigor dos dados Audatex e a sua abrangente cobertura de mercado à rapidez e simplicidade de uma solução “amiga do utilizador”. A Audatex apresentará em breve novas soluções, com vista a colmatar lacunas do mercado, garantindo a qualidade e o rigor já reconhecidas

Reciquip na vanguarda da reciclagem A Reciquip, empresa especializada no comércio e aluguer de equipamentos para reciclagem, dispõe de uma vasta gama de produtos para a descontaminação de veículos em fim de vida V.F.V. Representante da marca SEDA, líder mundial em equipamentos de reciclagem auto a Reciquip, destaca a Estação de Serviço SEDA Easy Drain, com capacidade para descontaminar um veículo em aproximadamente seis minutos, e a Estação de Serviço SEDA Module One, sendo uma solução para quem não dispõe de espaço, é fácil de transportar e de instalar. Destaque também para a Máquina trituradora de cabos eléctricos, a SEDA Cable Shredder, que faz a separação do composto cobre e da borracha, comum dos cabos eléctricos, e para a Máquina que separa jantes dos pneus, a SEDA T-Rec, em menos de 14 segundos. Outros acessórios estão disponíveis e são cartas de um leque vasto de soluções Reciquip. A SEDA MiniCutter, tesoura portátil electro-hidráulica corta rapidamente qualquer tipo de cabo com uma força de 15KN (removendo até 20Kg de cabo eléctrico num veiculo comum). A SEDA WindscreenCutter, rápida e potente permite cortar os vidros de um veículo em segundos (remoção de um para-brisas em menos de 30 segundos), acompanha uma unidade de aspiração que protege o utilizador de poeiras do vidro. A SEDA AirbagMaster, equipamento universal para despoletar airbags, foi especialmente concebido para a activação controlada e segura de todos os dispositivos pirotécnicos presentes nos veículos.

Novo equipamento

Carbon-Zapp A Intermaco lançou em Portugal um novo equipamento para teste e limpeza de injectores CommonRail CRU.2 da marca Carbon-Zapp. Trata-se de um equipamento inovador, direccionado para os profissionais da injecção diesel e com características especialmente concebidas para eles, como o banco de dados de injecção/retorno integrado para todos os tipos de injectores Common-Rail, incorporado num PC com ecran táctil. Com isto, durante o teste os resultados são comparados com a base de dados e o resultado não podia ser mais fiável. A função de limpeza, efectuada por ultra-sons e com fluídos especialmente concebidos para o efeito, aliada à pressão máxima de 2.200 bar, com até 10.000 RPM e 9 injecções por ciclo, recondiciona injectores que até então se julgariam perdidos, evitando assim custos que normalmente são elevados neste tipo de injectores. Outras funções, como osciloscópio integrado, ou a medição do tempo de resposta do injector ajudam o operador a diagnosticar qualquer tipo de avaria no injector. Refira-se que este equipamento é muito importante para as oficinas modernas com "diesel service".

Bridgestone lança Ecopia EP150 A Bridgestone divulgou vai lançar no mercado, durante 2010, a o Ecopia EP150, que pretende combinar uma segurança de referência em piso molhado com uma reduzida resistência ao rolamento, permitindo uma maior eficiência em termos de consumos e de emissões de CO2. A Bridgestone conseguiu este intuito com base no desenvolvimento de uma tecnologia de materiais designada por “NanoPro-TechTM” combinada com um novo desenho do piso. A tecnologia NanoProTechTM produz um coeficiente de resistência inferior ao reduzir a perda de energia na mistura superior do pneu durante a sua rotação. O novo desenho do piso inclui um bloco ligado e uma fina nervura, que reforça a pressão de contacto e a performance de travagem no piso molhado. Esta nova proposta tem uma resistência ao rolamento melhorada em 15% (em relação aos actuais produtos Bridgestone nas mesmas medidas), o que o torna em cerca de 3% mais económico no consumo de combustível, alcançando ainda a mesma percentagem na redução de emissões de CO2.

SALERI com novo catálogo de bombas de água A SALERI informou recentemente que já está disponível o novo catálogo de bombas de água. Este catálogo existe em formato digital (CD), sendo completa a sua integração com a plataforma TedDoc. A nova versão impressa (papel) também já se encontra disponível. Seja qual for o suporte, trata-se sem dúvida de uma ferramenta útil para os profissionais que lidam com peças.


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

NOTÍCIAS Nova página WEB do grupo

Schaeffler

Desde o passado dia 1 de Dezembro que está disponível a nova página web da divisão de Aftermarket do grupo Schaeffler, para Espanha e Portugal, que engloba as marcas LuK, INA e FAG. Este ambicioso projecto online foi criado com base numa ampla vocação para o serviço ao cliente, que recorre cada vez mais à Internet como ferramenta de trabalho e fonte de informação. Após o êxito alcançado pelo www.RepXpert.com, o portal da oficina, esta página web representa uma nova aposta nas ferramentas electrónicas, como veículo para manter o contacto e estabelecer uma relação com os profissionais, os meios de comunicação e o público em geral. Com uma interface de uso intuitivo e um design atractivo, o site www.schaeffler-aftermarket.com.pt proporciona com clareza toda a informação detalhada sobre a gama de produtos LuK, INA e FAG para o mercado de aftermarket (pós-venda) comercializado em Espanha e Portugal. Além disso, inclui a informação necessária para conhecer aprofundadamente os pormenores do Grupo Schaeffler, fazendo uma revisão detalhada da sua história e da sua presença no mundo. A característica que mais se destaca na nova página web da divisão de aftermarket (pós-venda) do grupo Schaeffler é o seu carácter de um serviço dirigido ao profissional de reparações. Para isso, conta com um acesso directo ao www.RepXpert.com, o portal da oficina, iniciativa que conta com mais de 12.000 profissionais do sector, associados entre Espanha e Portugal.

Promoção

Alta Roda

A Alta Roda está a desenvolver uma campanha de promoção especial para a pasta lava mãos da Italmatic. Assim, na compra de 10 baldes de pasta lava mãos, a Alta Roda oferece dois. Este produto é indicado para mecânicos, carpinteiros, recauchutadores e outra profissões similares, já que contém lanolina, uma substância que mantém as mãos suaves e com agradável aroma a limão. Refira-se ainda que esta pasta lava mãos é fabricada de acordo com as normas da União Europeia.

Bom ambiente na

Bosch Franz Fehrenbach, presidente do grupo Bosch, recebeu o prémio B.A.U.M., um galardão que está relaccionado com a protecção do meio ambiente, atribuído pelo Grupo de Trabalho da Republica Federal da Alemanha para a gestão do Meio Ambiente (BAUM), na categoria de empresas. Este prémio vem de encontro à dedicação e compromisso contínuo que Franz Fehrenbach tem vindo a realizar, há vários anos, no âmbito da protecção do meio ambiente e dos recursos natuaris no grupo Bosch.

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Breves AUTOMECHANIKA ARGENTINA A próxima edição da Automechanika Argentina decorrerá de 17 a 20 de Novembro de 2010, no recinto de exposições La Rural de Buenos Aires, indo ocupar uma área de 40.000m2, onde se instalarão os 550 expositores previstos. São esperados também mais de 42.000 visitantes profissionais. Entretanto a entidade organizadora dos eventos Automechanika em todo o Mundo estabeleceu um convénio com a associação norte-americana de industriais de refabricação de componentes automóvel APRA (Automotive Parts Remanufacturers Association), para patrocinar feiras em todos os locais considerados de interesse estratégico. A APRA está em actividade desde 1941 e propõe-se patrocinar as feiras Automechanika da Argentina, Canadá, Frankfurt, Istambul, Malásia, Médio Oriente, Moscovo, Roma, Shanghai, África do Sul, São Petersburgo e Tailândia, como forma de divulgar os seus associados e os seus produtos reciclados. Ao abrigo do mesmo convénio, a APRA propõe-se divulgar os eventos Automechanika entre os seus associados.

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Breves NOVA FÁBRICA GKN NA CHINA Trata-se da 11ª fábrica da GKN na China, tendo sido construída pela Shanghai GKN Drive Shaft, uma joint venture da empresa japonesa GKN com a Shanghai Automotive Industry Corp. (SAIC). Situada na zona industrial de Wuham, a nova fábrica fica próximo da sede da Dongfeng Automotive Group, um dos quatro maiores construtores automóvel da China, para o qual também fornecerá veios de transmissão. Esta nova unidade de produção da GKN ocupa uma área total de 44.000m2, tendo sido construída em 12 meses, com um investimento de €23 milhões. A produção prevista para 2010 será de 500.000 semi-eixos, devendo duplicar para 2011 (1 milhão de unidades) e 2012 (2 milhões de unidades).

DUPONT REFINISH LANÇA CHROMALUSION WB Trata-se de uma nova tinta de efeitos especiais, com sistema bicapa à base de água. As novas cores ChromaLusion WB (water base) constituem uma alternativa a produtos idênticos de base de solvente ChromaLusion, permitindo cumprir a normativa COV. As novas seis cores ChromaLusion WB estão prontas a usar e foram concebidos especificamente para poderen ser combinados com o sistema bicapa de bases Cromax, de solução aquosa. A mudança de cor é conseguida por meio de uma tecnologia inovadora patenteada pela DuPont, que cria um efeito de prisma (refracção), ao reflectir a luz através das cinco camadas de escamas de óxido de metal transparentes. Essa tecnologia cria um efeito iridiscente multicolor, provocando mudanças de cor espectaculares, em função da fonte luminosa, do ângulo de visão e da forma do painel da carroçaria.

NOVO CATÁLOGO UFI 2009/10 PARA V.I. A divisão de pós-venda do grupo multinacional de origem italiana Ufi Filers apresentou o seu novo catálogo 2009/10 de aplicações para veículos pesados, que inclui todas as actualizações e ampliações de gama realizadas nos últimos meses. Com uma nova concepção gráfica, este catálogo é mais fácil de utilizar e mais completo do que os anteriores. O número de referências disponíveis subiu para 860, sendo 35 novidades, relativamente ao catálogo 2008/09, estando o catálogo impresso traduzido em espanhol, inglês, alemão e italiano. Uma versão em CDRom está também disponível, assim como a versão online, com acesso no portal (www.ufifilters.com).

NOTÍCIAS MAN

Catálogo da Febi

Já está disponivel o novo catálogo da FebiBilstein para a marca MAN. Neste catálogo são apresentadas mais de 200 novas referências. A Febi-Bilstein é representada por Jochen Staedtler – Representações.

Novo site de retalho do

Entreposto

O site www.entreposto.pt, relativo ao sector do Retalho Automóvel do Grupo Entreposto, foi completamente renovado e já se encontra on-line. O objectivo fundamental que levou à sua reestruturação foi o de melhorar a vertente de comunicação externa do Entreposto na área do Retalho Automóvel, focalizando a atenção no cliente e nas iniciativas comerciais a ele reservadas. Entre as diversas funcionalidades do site, destaca-se a possibilidade do cliente marcar directamente revisões nas oficinas do Entreposto e de obter propostas de compra de viaturas novas, de serviço, de cortesia e usadas, bem como poder fazer a marcação de “test-drive”, nas 15 marcas representadas pelo Entreposto em Portugal. O cliente profissional (e não só) tem também possibilidade de consultar e adquirir peças e acessórios das marcas representadas.

Glassdrive

Novas instalações em Castelo Branco

A rede Glassdrive continua o seu desenvolvimento, como se constata pela mudança de instalações do centro Glassdrive Castelo Branco. As novas instalações, localizadas na zona industrial eram um objectivo perseguido pela gerência deste centro há cerca de dois anos e que agora foi concretizado. A inauguração decorreu no dia 21 de Novembro, com a presença das autoridades camarárias, agentes económicos ligados ao sector da reparação automóvel, empresas de transporte e agente de seguros, que tiveram assim ocasião para apreciar as excelentes condições de trabalho e atendimento deste novo centro. Neste centro nada foi esquecido, desde o conforto dos clientes até às acessibilidades e condições para deficientes motores, preconizando assim a implementação da nova politica de acessibilidades e cuidados com os deficientes, que sendo já uma preocupação nos nossos centros, é também já parte da imagem corporativa nos centros Glassdrive. Com uma área de 450 m2, este centro está preparado para o serviço de mudança de vidros a veículos pesados o que até á data era uma lacuna na região albicastrense que fica assim colmatada. Disponibiliza de igual modo duas viaturas de serviço móvel, para assim responder às crescentes solicitações daquele tipo de serviço, por parte dos seus clientes.

Bosch acompanha legislação Desde 23-11-2009 que todos os veículos de turismo e veículos industriais Ligeiro com nova matrícula na União Europeia deverão estar equipados de fábrica com sistemas de assistência à travagem. A partir de 21-2-2011, esta normativa será aplicável a todos os veículos novos. Estas prescrições fazem parte de um novo decreto da União Europeia que tem como objectivo a melhoria da protecção dos peões e do próprio tráfego. Para acompanhar esta tendência legislativa, a Bosch pasará a fabricar o sistema de travagem de emergência em série a partir de 2010. Refira-se ainda que este decreto obriga o uso do ESP em todos os veículos novos a partir de Novembro de 2014.

Pistola limpa em menos de 20 segundos! A Mota & Pimenta iniciou a comercialização no mercado português de um novo equipamento. Trata-se da JetClean, um produto da Fillon Technologies, que torna muito simples, rápida e ecológica a lavagem de pistolas da pintura auto. Esta máquina de lavar pistolas de pintura, considerada como completamente revolucionária, apresenta como vantagens uma maior poupança para a oficina a nível de custos e espaço, uma enorme redução no tempo de lavagem das pistolas e uma maior protecção ambiental e da saúde do operador. Refira-se que com este equipamento uma pistola de pintura está seca e lavada em 20 segundos. Este produto encontra-se ao dispor dos clientes e é comercializado por Mota & Pimenta, Lda.

VW escolheu

UFI para o VW Polo

A Volkswagen passou a estar na lista de fabricantes automóveis que contam com os sistemas de filtragem da UFI FILTERS Group. O sistema de filtragem fabricado pela UFI FILTERS, que está instalado no novo Polo, amplia a gama dos automóveis Volkswagen e pode ser adaptado à nova geração de veículos. A UFI fabrica o filtro de ar completo para o motor 1.6 TDI CR do novo Polo. Estes filtros caracterizam-se por uma elevada eficiência de filtração, que permite parar até mesmo as partículas mais pequenas, e uma duração de vida superior, também devida à presença de um pré-filtro no cartucho que permite aumentar a capacidade de acumulação. O efeito de centrifugação impede também a entrada de água do lado limpo e separa uma grande quantidade de poeira. O cartucho é ecológico, pois não contém qualquer elemento de metal e é retardante de chama. Obteve-se, assim, um filtro que associa uma elevada capacidade de filtragem, 94% em relação a 3-5 mícrons de diâmetro de partículas poluentes a uma duração média de vida de 60.000 km, antes de ter de ser substituído. O filtro é identificado na OE por ambas as marcas, UFI e VW, gravadas no chassis, como também pelas respectivas referências: UFI 24.437.00 e VW 6Q0 127 400 F/6Q0 127 401 F. Equipa a 100% a OE no modelo 1.6 TDI e está já disponível no Aftermarket com a ref. UFI acima indicada e com a ref. SOFIMA S 4437 NR.



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Breves CATÁLOGO BERU DE CABOS /VELAS DE IGNIÇÃO O novo catálogo Beru de jogos de cabos de ignição e velas foi editado num formato A4, mais fácil de manusear, incluindo 600 páginas e 10 idiomas. Além dos jogos de cabos (1.350 referências p/ 4.900 aplicações) e velas de ignição (100 referências p/ 1.950 aplicações), o novo catálogo da Beru apresenta ainda adaptadores para velas, cabos de ligação ao distribuidor e deflectores de água. Importante informação técnica sobre cada grupo de produtos, ferramentas funcionais e sistemas de vendas úteis completam este catálogo, mais simples de utilizar por retalhistas e oficinas de reparação. Ilustrações e informação técnica tornam a identificação do produto rápida, assim como as referências cruzadas de origem. A busca de produtos também pode ser efectuada na Internet, através do site (www.beru.com/productfinder), ou na TecDoc. O novo catálogo é gratuito e está disponível para retalhistas e reparadores, se for encomendado por email: (services@beru.com).

NOVO CARTÃO BOSCH SERVICE PARA FROTAS Os operadores de frotas necessitam acima de tudo não perder tempo nas idas dos carros às oficinas e no tempo de imobilização dos veículos. Este é um factor crítico de rentabilidade desta actividade, o que levou a Bosch a lançar um novo cartão de frotas, que garante marcações e atendimento preferencial, assim como serviços especiais exclusivos, incluindo uma revisão anual gratuita, nas oficinas das redes de reparadores que operam sob a orientação da marca Bosch, em todo o território alemão. O novo cartão permite assistir qualquer marca de veículos quando estes estão desactivados, bem como efectuar reparações rápidas, mesmo quando se verificam avarias na estrada. Além disso, garante descontos em peças de substituição (pneus, óleos, etc.) e nas taxas horárias da oficina. O novo cartão de frota da Bosch é válido para operadores de frota, para frotas comerciais de carros ligeiros e para frotas de transportadores. A requisição deste cartão, que beneficia da garantia técnica da Bosch, pode ser feita directamente à empresa, ou em qualquer oficina Bosch Service, sendo o cartão passado em nome de cada utilizador ou transportador. É muito provável que este cartão possa ser alargado a outros mercados, caso tenha sucesso no país de origem, porque a Bosch controla mais de 14.000 oficinas de reparação em 146 países de todo o Mundo.

NOTÍCIAS AD Portugal com Baterias AD Plus. A AD Portugal comercial em exclusivo para o nosso país as baterias com a marca AD Plus. A oferta compreende uma completa gama para veículos europeus, como uma gama para aplicações asiáticas e para veículos pesados, num total de 41 referências. A bateria AD Plus é constituída por placas cálcio/prata, que melhoram significativamente a performance aos regimes mais exigentes. Resultado dos mais exigentes níveis de qualidade, ao nível do equipamento original, e tecnologia de fabrico, fazem da bateria AD Plus uma bateria de qualidade superior e de elevados padrões de segurança. Estas baterias são completamente seladas e não necessitam de qualquer manutenção. É colocar e pronto a usar!

Ligue o seu veículo sem percalços O Motor de Arranque e o Alternador são peças que permitem que se ligue o carro e que este permaneça em funcionamento. Fazem parte do sistema eléctrico, visto que são estes que transformam a energia mecânica em energia eléctrica que alimenta o veículo. São raras as avarias eléctricas no motor de arranque ou no alternador. Porém sempre que algo acontece, deve optar por peças de uma marca devidamente certificada, como é o caso da Blue Print. Esta aconselha que qualquer avaria no motor de arranque ou no alternador, sejam reparadas por um técnico, pois a montagem ou escolha incorrecta da peça de substituição, - caso dos motores de arranque -, pode resultar num maior e mais rápido desgaste do bendix, ou no caso dos alternadores os problemas podem surgir se a bateria, o seu carregador ou fios de união forem ligados aos terminais errados. Toda a gama de motores de arranque e alternadores da Blue Print é certificada e cumpre os mais elevados padrões de qualidade. Entre motores de arranque e alternadores a Blue Print conta um mais de 900 referências no seu catálogo. Com um total de aproximadamente 4.000 aplicações, a marca cobre grande parte do parque japonês e coreano em Portugal. Durante os meses de Janeiro e Fevereiro a Blue Print estará a divulgar esta sua gama já sobejamente desenvolvida, mas pouco conhecida.

Adesivos

Sika para reforço estrutural

A Sika Automotive desenvolveu um novo reforço para inserir no mais recente Peugeot 308 SW. A inserção estrutural é instalada na bagageira acima da dobradiça da porta traseira da Station Wagon, tratando-se de um sistema híbrido, constituído por um esqueleto plástico de poliamida 6.6 de alto desempenho, duas guias de metal e espuma estrutural SikaReinforcer. A tecnologia SikaReinforcer é utilizada para colar este reforço à carroçaria. Este sistema serve para reforçar a estrutura, dissipando quaisquer forças exercidas e contribuindo para o endurecimento local. Esta tecnologia tem sido bem implementada pelos fabricantes de automóveis dos Estados Unidos há muitos anos, especialmente em peças de carroçaria de grandes dimensões, onde a Sika é o maior fornecedor. Esta solução desenvolvida pela Sika para a Peugeot, é criada a partir de um processo de injecção de dois componentes, em que primeiro se cria um plástico de alta resistência, sendo de seguida o mesmo encapsulado com SikaReinforcer. O componente é ligado ao corpo da peça por meio de soldadura e, posteriormente, limpo com banhos de cataforese. Só quando ele é exposto ao calor na área de secagem a espuma estrutural expande e endurece, criando um vínculo firme com a inserção estrutural plástica para as partes envolventes.

Stand Barata lança Japanparts De forma a adaptar-se às constantes necessidades dos seus clientes e a sua consequente satisfação, o Stand Barata, empresa do grupo Auto Sueco, lançou a marca Japanparts. Com o lançamento da marca Japanparts, o Stand Barata alarga a sua oferta de produtos para veículos asiáticos (Japoneses e Coreanos). A linha de produtos Japanparts disponibilizada pelo Stand Barata estende-se à mecânica: filtros; pastilhas; hidráulica; suspensão; amortecedores e embraiagens, ao motor: pistões; cabeçotes e bronzinas, passando também pelo material eléctrico: motores de arranque; alternadores; velas de ignição e incandescentes. A disponibilização desta marca pelo Stand Barata permite acrescentar ao seu extenso leque de gamas, marcas e respectivos produtos, uma marca caracterizada por padrões altos de qualidade correspondendo sempre a um preço competitivo.

Auto Sueco Brasil distinguida RPL Clima sempre com novidades A RPL Clima apresentou recentemente algumas novidades em compressores Toyota. Nesta momento a empresa já dispõe dos compressores Denso para Toyota Avensis 1.6 de 1998 a 2000, bem como para os Land Cruiser 4.2TD. Refira-se que estes são compressores novos e originais da Denso. O compressor para o Avensis 1.6 é um Denso 10PA15C cujas referências originais são 883102B590, 4473005650, 4471702860 e a refência RPL Clima é APCOTO0006. Outra das novidades é o radiador de Chauffagem para o Audi A6 de 2004. Trata-se da versão Denso, com referências originais 4F0819031B e 420820037A enquanto a referência RPL Clima é APCHAU1014.

Pelo segundo ano consecutivo, a Auto Sueco Brasil é a empresa mais reconhecida pelos consumidores, no segmento Concessionária de Veículos Pesados, sendo distinguida com o Prémio Top of Mind 2009. A eleição teve lugar no dia 12 de Novembro, durante a 4ª Edição deste Prémio, organizada pela prestigiada RDM, Revista do Mato Grosso. Este prémio, que reflecte a crescente popularidade da Auto Sueco Brasil, foi criado com o intuito de destacar as marcas e empresas mais reconhecidas pelos consumidores no estado de Mato Grosso. "Este prémio é para nós um reconhecimento do esforço e dedicação que temos vindo a desenvolver nestes últimos dois anos", afirma Paulo Cunha, Director Executivo da Auto Sueco Brasil. "Pretendemos posicionar a Auto Sueco Brasil como o parceiro de eleição dos profissionais do sector e este é um passo fundamental para o conseguir", acrescenta.


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NOTÍCIAS Distribuição consolida-se em Espanha A Centro Holding e a Grunosur chegaram a um acordo benéfico de fusão entre as duas empresas, convertendo-se no terceiro maior grupo espanhol de distribuição automóvel por volume de vendas. A nova entidade emergente do acordo ficará com o nome Centro Grunosur e ficará apenas atrás da AD Parts e da Group Auto Union España, quanto a volume de negócios. As negociações já existiam entre as duas empresas há cerca de dois anos, tendo sido a saída de José Maria Jiménez Alfaro da liderança da Centro Holding o factor mais próximo para este desenlace. O facto da Centro Holding estar ligada à ATR Internacional, através da Davasa (após a aquisição da Gerstenmaier), foi também um factor decisivo, porque a Grunosur tinha interesse em pertencer a esta organização internacional. À frente do Centro Grunosur ficará Alejandro Vicario, com a responsabilidade de gerir um grupo que factura mais de 300 milhões Euros/ano, dispondo de 61 associados e 178 pontos de venda, com presença directa em todas as províncias, excepto Zamora, Guadalajara e Teruel (do interior). Dependentes deste novo player do mercado espanhol, estarão também as redes de oficinas MultiTaller e TecnoCentro, que somam cerca de 300 oficinas, havendo igualmente a hipótese de passarem a constituir uma única rede. Também ainda não está definido onde será a sede do Centro Grunosur, nem outros detalhes, como a concorrência entre os novos associados e a integração dos fornecedores, entre outros.

Calendário

Pirelli 2010

O muito aguardado Calendário Pirelli de 2010, objecto de culto há mais de 40 anos, foi apresentado no passado mês de Novembro em Londres. A seguir à China, imortalizada por Patrick DeMarchelier na edição de 2008, e ao Botswana fotografado por Peter Beard um ano mais tarde, 2010 é o ano do Brasil e do fotógrafo americano Terry Richardson, o famoso “enfant terrible” conhecido pela sua abordagem provocatória e chocante. Nas 30 imagens alusivas aos meses de 2010, Terry Richardson retrata um regresso a um Eros puro e jocoso. Através da sua lente, ele persegue fantasias e provocações, mas com uma simplicidade que modela e captura o lado mais claro e brilhante da feminilidade. Retrata uma mulher que é cativante porque é natural, que joga com estereótipos para os desfazer, que faz da ironia o único véu com que se cobre. Este é um regresso às atmosferas naturais, autênticas, dos anos 60 e 70 do século passado e uma clara homenagem às origens do Calendário. Onze modelos aparecem no Calendário: Catherine McNeil, Abbey Lee Kershaw e Miranda Kerr da Austrália, Eniko Mihalik da Hungria, Marloes Horst da Holanda, Lily Cole, Daisy Lowe, e Rosie Huntingdon do Reino Unido, Georgina Stojilijtoric da Sérvia e duas naturais do Brasil, Gracie Carvalho e Ana Beatriz Barros.

Upgrade do sistema de cor

DuPont

A DuPont Refinish acaba de introduzir uma versão actualizada do seu site de correspondência de cor através de www.dupontrefinish.com, de forma a fornecer aos utilizadores uma oferta mais flexível e produtiva de obter as fórmulas de cor correctas. O novo site, cujo acesso é directo através da página inicial da DuPont Refinish, tem duas actualizações importantes. Em primeiro lugar, os utilizadores agora têm duas novas formas de pesquisar uma fórmula: uma pesquisa por Palavra Chave que permite aos utilizadores obter informações sobre uma cor para a qual têm poucos dados, e uma pesquisa Avançada onde os utilizadores podem introduzir critérios de pesquisa múltiplos de uma vez só. Em segundo lugar, os usuários registados podem agora recuperar fórmulas de outras regiões, dando-lhes acesso a uma rede de dados mundial de fórmulas, permitindo que se mantenham actualizados com as últimas tendências vindas da Ásia, América e Médio Oriente. Como vantagem adicional, a procura rápida está agora disponível em todas as pesquisas, o que se traduz num acesso rápido e fácil às opções da lista. Outra novidade é a possibilidade de ver a cor digitalizada, que permite aos utilizadores verem os resultados concretos da busca, em vez de uma fórmula da qual ainda não sabem o resultado. Com esta nova opção, é possível visualizar no monitor as cores correspondentes a cada busca e escolher a melhor. Este novo sistema de busca está disponível para rodos os utilizadores, embora os utilizadores registados podem guardar suas preferências sobre parâmetros de qualidade e de região, na própria página web. Outra função muito útil desta nova ferramenta electrónica é a "Pronto a usar", que permite aos pintores seleccionar na própria altura os diluentes, endurecedores e aditivos necessário para acrescentar à fórmula, para ela ficar pronta a aplicar.

Equipamentos auto em campanha A Sarraipa está a levar a efeito uma vasta campanha de equipamentos para o sector automóvel, que irá decorrer até dia 31 de Março de 2010. Nesta campanha estão incluídos os equipamentos da Motorscan, nomeadamente o Analizador de gases (Total Gas 8050) e o Diagnóstico exclusivo para carros asiáticos e coreanos (Modelo 5900), que se apresenta com um preço muito competitivo. Nos equipamentos Motorscan destaque para o dignóstico universal Scantool (Europa 5800), para o Motor Touch Screen 5850 e ainda a máquina de alinhar direcções Proof Wheel 15000. Em campanha estão também elevadores electromecânicos da marca Cascos, máquinas de lavar a água quente da Kranzle, máquinas de demosntar pneus e de calibrar pneus da Focus, máquina para carregar ar condicionado Spin e Boosters, entre outro equipamentos mais especificos.

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Breves FARÓIS DE NEVOEIRO LED A Osram desenvolveu faróis de nevoeiro de tecnologia LED, para serem montados na gama de motos da marca BMW, em substituição dos anteriores faróis de halogéneo. Os novos módulos de faróis LED são muito resistentes a choques e vibrações, praticamente sem manutenção, podendo durar facilmente mais do que a própria motocicleta. Também são mais eficientes energeticamente, consumindo apenas 14 W por farol, contra os 55 W da versão de halogéneo. Os módulos JFLCF2 têm lentes que asseguram uma distribuição óptima da luz, iluminando melhor a área em frente da moto. Estes módulos podem ser montados igualmente em motos com outros faróis de nevoeiro, facilmente e sem despesas, estando compatíveis com a nova directiva europeia ECE R19 F3. Também é possível personalizar estes módulos de tecnologia LED, ao gosto do cliente.

NOVOS FILTROS DE HABITÁCULO DA DENSO A marca líder global de sistemas de climatização OE para veículos lançou uma nova gama completa de filtros de habitáculo de qualidade original, destinados ao mercado de substituição das marcas Toyota e Lexus. As sete referências disponíveis permitem 39 aplicações para a Toyota e 5 para a Lexus, incluindo os modelos mais populares como o Yaris, Corolla, Prius, Avensis, Land Cruiser e Rav4, entre outros. Além destas duas marcas, a Denso oferece actualmente 286 referências de filtros de habitáculo, para 800 aplicações, correspondendo a cerca de 80% do parque automóvel europeu. Todos os filtros destinados ao pós-venda obedecem às especificações dos construtores, quer sejam apenas filtros de partículas, quer sejam filtros combinados, capazes de filtrar gases tóxicos e odores incómodos. De facto, os filtros Denso têm cinco camadas de feltro que retêm quase 100% de todos os factores de poluição, conservando o ar do habitáculo limpo e saudável. PUB


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Breves 1º CURSO DE VEÍCULOS HÍBRIDOS PARA PERITOS O Centro Zaragoza preparou e leccionou um novo curso de formação, em colaboração com o CEAPS (Centro de Estudos da Associação de Peritos de Seguros e Comissários de Danos), que se encarregou da organização do evento, sobre uma nova tecnologia, a dos veículos híbridos, actualmente com grande procura neste sector. Em termos concretos, na primeira vez que este curso foi apresentado, nas instalações do I.E.S. Valentin Paz Andrade (Vigo), estiveram presentes 29 peritos de seguros automóvel. O CEAPS e o Centro Zaragoza irão desenvolver esta acção formativa em todo o espaço geográfico nacional, estando programadas acções em Madrid e Bilbau, as duas próximas cidades abrangidas por esta iniciativa. Dentre os temas tratados ao longo do novo curso, foram abordados os seguintes: Introdução às energias renováveis, o hidrogénio-célula de combustível, híbridos com GLP, híbridos eléctricos e identificação de componentes de veículos híbridos.

1 EM 3 CONDUTORES TRAZ FALHAS DE ILUMINAÇÃO Este é um facto que se verifica sem recorrer a estatísticas, porque é facilmente visível para quem circula de noite. Infelizmente, este facto cria riscos desnecessários para o próprio condutor e para todos os utentes da estrada. Para contrariar esta tendência perigosa, a empresa Hella, um dos principais fornecedores de sistemas de iluminação para veículos, acaba de lançar uma campanha de iluminação pedagógica, que se chama "Há sempre tempo para verificar os seus faróis", que pretende chamar a atenção dos condutores para a manutenção dos seus sistemas de iluminação, principalmente neste período de Inverno, em que as noites são mais longas, com a chuva e o nevoeiro a complicarem ainda mais a condução. De acordo com a Hella, ao circular em estradas húmidas e sujas os faróis perdem até 35% de rendimento luminoso, o que reduz para metade o alcance dos médios e o tempo necessário para reagir perante situações de risco. Para evitar males maiores, a verificação da iluminação, que é rápida e permite evitar avarias mais graves de maior custo, é a melhor solução. De qualquer modo, a circulação sem o sistema de iluminação em perfeito estado é contra a legislação vigente e constitui um dos factores mais frequentes de reprovação nas inspecções técnicas de veículos.

NOTÍCIAS Rui Miranda assume funções de CFO do Grupo Auto Sueco Rui Miranda foi nomeado Director Administrativo e Financeiro do Grupo Auto Sueco. Anterior Director Executivo da Civiparts SA, Rui Miranda assumiu as suas novas funções no início do mês de Novembro. O novo Director Financeiro e agora também membro do Conselho de Gerência do Grupo Auto Sueco, está nos quadros deste grupo económico desde 1999 e desempenhou até agora as funções de Director Executivo da Civiparts SA. Foi também responsável pela área de Contas a Receber e Controlo de Crédito do Grupo Auto Sueco, entre 2001 e 2005. O seu percurso profissional é o reflexo de um conjunto de experiências multidisciplinares adquiridas no seio do Grupo. Licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa, e com um Mestrado em Finanças pela mesma Universidade, Rui Miranda será, nas suas novas funções com certeza uma mais valia para o desenvolvimento das operações do Grupo Auto Sueco.

Nissan

Pintura da vai ser aplicada em telemóveis A Nissan anunciou que irá licenciar a sua inovadora pintura “autoregeneradora anti-riscos" à NTT DoCoMo, Inc. para aplicação em telemóveis no Japão. A pintura auto-regeneradora, actualmente aplicada nalguns veículos Nissan e Infiniti a nível mundial, foi desenvolvida em colaboração com a Universidade de Tóquio e a Advanced Softmaterials Inc.. A protecção anti-riscos, uma inovação a nível mundial em tecnologias de pintura, foi comercialmente introduzida em Dezembro de 2005. A pintura auto-regenera arranhões finos e é capaz de restaurar da noite para o dia ou, em casos mais graves, no espaço de uma semana, as superfícies de pintura do veículo. A pintura auto-regeneradora é também mais resistente a arranhões do que a tinta convencional, contribuindo assim para um revestimento de pintura mais resistente e duradouro. Esta qualidade única e auto-regeneradora da pintura é ideal para a aplicação em telemóveis, estando estes susceptíveis a arranhões durante a sua utilização diária. A NTT DoCoMo, Inc. irá licenciar a tecnologia para os seus telemóveis a serem introduzidos no Japão, característica que terá valor adicional para os clientes.

Segurança com faróis de condução diurna A Comissão Europeia tem prevista a obrigatoriedade de faróis de condução diurna para carros ligeiros de passageiros a partir de 2011, como forma de reduzir as vítimas mortais na estrada entre 3 e 5% e reduzir os atropelamentos em cerca de 12%. Também em ambientes urbanos a iluminação diurna dos veículos poderá reduzir a sinistralidade até 8%, devido a uma melhor avaliação das distâncias por parte de condutores e peões. Actualmente, a obrigatoriedade de conduzir com faróis de iluminação diurna está em vigor na Finlândia, Suécia, Islândia, Noruega e Dinamarca, no Norte da Europa, bem como no Canadá, Itália (desde 2002), Polónia, Eslováquia, República Checa, Hungria, Estónia, Lituânia e Eslovénia. Outros países que recomendam faróis de condução diurna, mas ainda não tornaram obrigatório o seu uso, são a França, Alemanha, Suíça, Holanda, Turquia e Espanha. Em Portugal, nada está ainda previsto nesse sentido, embora muitos condutores conduzam com médios durante o dia, por sua própria conta e risco.

Bernardo Ecenarro lança 2 K URKI-SPRAY O esmalte 2K URKI-SPRAY para pinturas em poliuretano/acrílicas de 2C, lançado pela empresa Bernardo Ecenarro, permite realizar as reparações com tinta da mesma qualidade que a original. O spray tem no seu interior, um depósito que contém um catalisador e que quando se liberta, mesmo antes de pintar, se mistura com o esmalte poliuretano e fica pronto para ser utilizado. Muito fácil de usar, o novo spray 2K URKI-SPRAY é a forma mais cómoda de realizar reparações em automóveis, motos, motos, veículos industriais, maquinaria agrícola e indústria em geral. Permite reparar tanto riscos, como peças completas, com todas as vantagens da tinta dos componentes. Uma vez enchido o recipiente com a tinta escolhida, coloca-se a anilha que se encontra na base do spray e puxasse-a com força para que faça a mistura, girando-a 360º. A mistura deve ser utilizada no prazo de 24 horas. O spray 2K contém um depósito independente dentro do próprio aerossol. Ao puxar a anilha e girar perfura-se um depósito independente dentro do próprio aerossol. Ao puxar a anilha e girar perfura-se o depósito, que se vai abrindo. Uma vez completado a volta, libertase o catalisador que, ao agitar o recipiente, se mistura com esmalte poliuretano.

Fábrica de baterias vai nascer em Aveiro A Aliança Renault Nissan anunciou a localização para a sua fábrica de produção de baterias em Portugal. O anúncio foi feito em Lisboa, pelo Primeiro-Ministro José Sócrates e Carlos Ghosn, Presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan. A nova fábrica, que irá produzir baterias avançadas de iões de lítio, ficará situada no complexo industrial Renault CACIA (Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel), localizada em Aveiro, cerca de 250 km a norte da capital, Lisboa. Em Julho deste ano, a Nissan confirmou a sua intenção de investir numas instalações de produção para o fornecimento de baterias para veículos eléctricos produzidos pela Aliança Renault-Nissan. A construção da fábrica iniciar-se-á em 2010 com o início de produção agendado para 2012. A capacidade anual projectada situa-se nas 50.000 unidades. Ao abrigo deste acordo com o governo português, a Nissan vai investir €160 milhões nas novas instalações e criar directamente 200 postos de trabalho. Este investimento segue-se ao anúncio em Novembro de 2008 de que Portugal irá trabalhar com a Aliança Renault-Nissan para implementar um programa de mobilidade de emissões zero a partir de 2010. Dentro deste plano, a Aliança irá fornecer os seus veículos eléctricos a partir de 2011 e o governo Português irá potenciar uma extensa rede de 1.300 estações de carregamento, que serão instaladas por todo o país durante os próximos dois anos. De referir que entre os fabricantes de automóveis mundiais, a Renault e a Nissan são únicas no que diz respeito à estratégia para criar uma rede de instalações de produção de baterias. Portugal junta-se assim a uma crescente lista de países com compromissos significativos para tornar realidade a mobilidade com emissões zero.


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Bosch ultrapassa barreira dos 100 milhões No passado mês de Outubro (2009), a fábrica Bosch de Eisenach (Alemanha) fabricou o 100º milionésimo sensor de massa de ar de película aquecida (HFM). Estes sensores são capazes de calcular a massa de ar de admissão, independentemente da sua temperatura e densidade, fornecendo ao sistema de gestão do motor uma informação crucial para calcular exactamente a mistura ideal ar/combustível, podendo reduzir o consumo e o nível de emissões de escape. Nos modernos motores do ciclo diesel, o sinal do sensor de massa de ar também é utilizado para efectuar o controlo do sistema de recirculação de gases de escape (EGR). Actualmente, os sensores de massa de ar com película aquecida são fabricados, para além da unidade de referência de Eisenach, na Rússia (Saratov), na Coreia do Sul (Daejeon e Kumpo) e na China (Shanghai). A nova geração HFM7 deste sensor está disponível com interfaces analógicos ou digitais de ligação à unidade de controlo central e caracteriza-se pela sua alta precisão de medida, reduzido volume e elevada resistência. A sua natural capacidade de resposta espontânea permite obter rapidamente dados fiáveis do fluxo de ar de admissão, mesmo nos veículos equipados com o sistema economizador start-stop, que podem ter vários arranques sucessivos em pouco tempo. Para tornar os motores ainda mais eficientes energeticamente e menos poluidores, a Bosch continua a trabalhar para desenvolver o seu conceito de sensores de massa de ar, aumentando a sua precisão e flexibilidade. Através da integração de novos sinais de medida nos sensores de película aquecida (temperatura, pressão e humidade do ar), será possível fornecer à unidade de gestão do motor maior número de dados, tendo em vista optimizar a combustão em todas as situações, reduzindo o consumo de combustível e as emissões de escape.

Centro Zaragoza e Audatex fazem acordos O Centro Zaragoza, que desenvolve múltiplas actividades relacionadas com a reparação automóvel e a segurança rodoviária, acaba de sofrer um poderoso impulso na sua dinâmica, ao ser beneficiado por dois importantes patrocínios vindos da Audatex. A primeira iniciativa é a criação de um espaço nas instalações do CZ denominado "Aula Audatex", estando equipado com as mais recentes tecnologias da informação/comunicação, o que permitirá ao CZ prestar formação sobre diversas disciplinas do mundo da reparação, assim como gestão e controlo de danos materiais de veículos sinistrados. Além disso, a Audatex patrocinará pelo 2º ano consecutivo os prémios europeus criados pelo CZ "Best Safety Choice CZ Award", que serão entregues a 3 de Março de 2010, em Bruxelas, aos veículos de 10 categorias diferentes, que se destacaram na Europa pelo seu equipamento de segurança montado de série, em 2009.

Fim do incentivo fiscal ao abate de VFV Segundo a circular 121/2009 do Ministério das Finanças, o incentivo fiscal ao abate de VFV – Veículos em fim de Vida, terminou em 31 de Dezembro de 2009. O fim deste apoio vai representar o desastre total para as empresas do sector automóvel. De facto, apesar daquele incentivo fiscal estar longe de ser suficiente para que se obtenham resultados visíveis em termos de recuperação de vendas, ao nível de outros países europeus, com destaque para a Alemanha, a ARAN considera esta medida fundamental para o sector. Desde que entrou em vigor em Agosto, a majoração do incentivo fiscal ao abate de VFV, embora não se possa falar em recuperação, o que é certo é que as vendas de automóveis tem vindo a conhecer algum relançamento. Em comunicado, a ARAN afirma estranhar que o Governo esqueça as necessidades do presente e esteja já a publicitar, e bem, a criação de incentivos para a produção e comercialização de veículos eléctricos, que só terão efeito no futuro. O incentivo fiscal ao abate de VFV, já permitiu que milhares de viaturas extremamente poluidoras deixassem de circular, sendo substituídas por automóveis mais seguros e limpos ambientalmente.

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Breves DUPONT REGISTA PATENTE NA EUROPA Um novo fluido refrigerante com baixo potencial de aquecimento global, desenvolvido conjuntamente pela DuPont e pela Honeywell, foi registado no serviço europeu de patentes pela primeira, o que lhe concede o direito universal de exploração do novo conceito. Chamado HFO1234yf, o novo fluido pode substituir vantajosamente o actual HFC 134a, que é utilizado na maior parte dos sistemas de climatização de veículos. Apesar disso, a DuPont continua a ensaiar em laboratório e na estrada este novo fluido e outras alternativas que podem eventualmente garantir uma solução sustentável para sistemas de ar condicionado e refrigeração automóvel. O fluido HFO-1234yf permite que os construtores de veículos cumpram a directiva europeia sobre sistemas de a/c para viaturas, que entrará em vigor a partir de 2011, impondo o limite GWP (global warming potential = potencial de aquecimento global) inferior a 150. Com um GWP de apenas 4, o novo fluido HFO-1234yf está dentro desse limite com margem muito folgada, o que não acontece com o fluido actualmente utilizado (HFG-134a), que tem um GWP de 1.430.

PLUS 90: NOVA GAMA DE LÂMPADAS BOSCH Em comparação com as lâmpada de halogéneo normais, a nova série de lâmpadas de halogéneo da Bosch Plus 90 consegue mais 90% de poder luminoso, o que a torna o topo de gama das lâmpadas de halogéneo da marca. Tornando óbvia a designação Plus 90, estas novas lâmpadas proporcionam cones de luz mais longos e mais largos, uma vez montadas nos faróis, tanto em médios, como em máximos. Isto representa que os condutores conseguem detectar obstáculos e sinalização rodoviária mais rapidamente e com maior segurança. Por outro lado, a luz produzida pelas novas lâmpadas Plus 90 é mais clara do que as lâmpadas de halogéneo convencionais, o que provoca menor cansaço visual durante a condução nocturna. A nova gama de lâmpadas Bosch Plus 90 está disponível nos formatos H1, H4 e H7, adaptandose perfeitamente à maior parte das viaturas do parque automóvel europeu. Este elevado rendimento das novas lâmpadas é explicável pelo facto da lâmpada ter no seu interior gás de Xénon e um filamento optimizado, sendo parcialmente revestida com uma película azul. As lâmpadas H4 e H7 têm além disso um protector prateado, que lhes dá uma aparência elegante, principalmente nos faróis de vidro transparente.

NOTÍCIAS Novo porta bicicletas da

Bosal

Os carros híbridos e os pequenos carros compactos não estão homologados para rebocar atrelados, impedindo o transporte de objectos mais volumosos, como é o caso das bicicletas. No início deste ano (09), um novo porta bicicletas foi apresentado pela Bosal, que o desenvolveu em conjunto com a empresa Twinny Load. As maiores vantagens desta nova solução são a montagem rápida e sem uso de ferramentas, graças a um tipo de ligação estudado especificamente para o suporte, que ainda tem um cabo de iluminação ligado à parte inferior do veículo; além disso, o porta bicicletas Bosal Twinny Load pode ser reclinado, permitindo abrir a tampa da bagageira; nos automóveis mais largos, a barra de iluminação pode alongada, para cumprir os requisitos legais; bicicletas eléctricas também podem ser transportadas com a mesma facilidade, graças à robustez da estrutura. Entretanto, a Bosal já produziu um suporte e um jogo de cabos de ligação para os seguintes modelos, incluindo o elemento de ligação especial da Twinny Load: Citroen C1, Toyota Aygo, Peugeot 107, Honda Civic Hybrid, Honda Insight, Toyota Prius e Ford Ka (novo modelo). Brevemente, serão lançadas no mercado versões para o Opel Agila, Daihatsu Cuore e Fiat 500.

Promoção Ano Novo na

Neocom

Até final do mês de Janeiro, a Neocom, empresa especializada em material recondicionado, está a fazer uma campanha. Esta campanha consite em 15% de desconto na compra da caixa de direcção para o Audi A4 das marcas ZF e KOYO. Para aderir a esta campanha basta fazer o pedido para a Neocom referindo o código 510.

Standox lança "Genius Plus II"

A oficina deve

funcionar como uma indústria Esta foi a principal conclusão das III Jornadas Innotaller, que se realizaram em Barcelona (Espanha), organizadas pelo Grémio de Oficinas de Reparação Automóvel de Barcelona. Efectivamente, a aplicação de procedimentos e conceitos empresariais inovadores na oficina, métodos de trabalho mais sistematizados e equipamentos mais produtivos foram a tónica das intervenções, perante uma vasta assistência de reparadores preocupados com a sustentabilidade dos seus negócios. Francesc Faura, presidente do Grémio destacou na sua intervenção a notável capacidade de resistência do sector de reparação automóvel para enfrentar a actual crise, sem ter recebido sequer 1 euro da administração pública, mantendo as empresas em funcionamento e garantindo o emprego com mais eficácia do que algumas grandes multinacionais. António Salinas, professor e colaborador do Grémio de Oficinas de Barcelona, frisou que na actual situação as oficinas têm obrigatoriamente que perseguir todos os dias o objectivo de aumentar a rentabilidade, considerando o horizonte a longo prazo. " Só as empresas que geram lucros para serem investidos na optimização da organização e da capacidade de serviço estarão em condições de liderar o negócio com êxito ", concluiu Salinas. Nestas jornadas participaram igualmente empresas como a Texa e a Barin (equipamentos de diagnóstico), Mapfre (segurança no trabalho), Audatex e GT Motive (programas de orçamentação e avaliação de sinistros)), assim como a Hildebrand (cabinas de pintura), que ajudaram a definir melhor a perspectiva empresarial das oficinas, como forma de aumentar a sua rentabilidade e competitividade. A Confederação Espanhola de Oficinas e Afins (CETRAA) também esteve presente neste evento e referiu a participação pela primeira vez de oficinas espanholas num projecto europeu cooperativo de I+D+i, chamado Safeworker, que visa desenvolver materiais de reparação de carroçarias mais seguros, mais compatíveis com o ambiente e mais funcionais para a oficina de reparação. O contributo das oficinas espanholas centrou-se na análise e definição das funcionalidades operativas dos produtos em desenvolvimento.

Um novo espectro fotómetro da segunda geração foi apresentado pela Standox, no âmbito da sua estratégica para ajudar as oficinas a encontrarem a cor exacta do veículo que estão a reparar. A vantagem deste novo equipamentos consiste em efectuar a leitura da cor directamente sobre o veículo, através de três ângulos diferentes. Dessa forma, a afinação da cor é conseguida em poucos minutos, tanto em cores simples, como metalizados. Graças à sua tecnologia digital, o Genius Plus II localiza a cor automaticamente e envia os dados da medição ao computador da oficina, no qual o programa Standwin cruza os dados com a base de dados Standox, que contém mais de 250.000 fórmulas de cor diferentes. A precisão deste equipamento é muito importante para poupar tempo à oficina, processando de forma automático todo o processo de selecção da cor. De qualquer modo o Genius tem que ser calibrado periodicamente, para evitar erros desnecessários. As cores de efeitos especiais também estão previstas para serem identificadas por este sistema, tornando o trabalho dos pintores mais exacto e mais produtivo.

Gates

amplia gama de correias Stretch Fit A gama de correias de periféricos Stretch Fit (elásticas) foi ampliada com oito novas dimensões, que permitem 58 aplicações diferentes. Como se depreende, estas correias destinam-se a sistemas de transmissão sem tensores, uma vez que a tensão é proporcionada pela própria elasticidade da correia. Com este acréscimo da oferta, a gama total Stretch Fit tem agora 28 referências, que garantem uma cobertura de 324 aplicações, incluindo os BMW Serie 3 e 5, Mercedes-Benz Sprinter e Mazda 3 e 5, entre muitas outras. A gama Stretch Fit é um complemento da gama de correias multi-V Micro-V XF da Gates, que inclui 630 referências para ligeiros de passageiros/comerciais e 267 para veículos pesados, cobrindo 97,5% do parque automóvel. Para não danificar a correia e as polia, nem causar danos ao próprio operador, as correias Stretch Fit têm que ser montadas com ferramentas específicas. Para esse efeito, a Gates desenvolveu 4 ferramentas reutilizáveis, que dão o apoio necessário para a gama completa de 28 correias Stretch Fit. Duas destas ferramentas são universais e cobrem 80% das necessidades do mercado. As ferramentas reutilizáveis têm a vantagem de serem mais económicas para as oficinas e evitarem o desperdício, protegendo o ambiente. As instruções de montagem estão impressas na própria faixa da correia ou nos catálogos da Gates.


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NOTÍCIAS Doga

Mais sistemas de segurança rodoviária

Breves

A Comissão Europeia vai propor a instalação de série do sistema electrónico de segurança com chamada de emergência automática, nos carros novos matriculados a partir de 2010. Este sistema chamado eCall, que já é opcional em certos modelos, activa uma chamada móvel automaticamente para os agentes de socorro, em caso de acidente. Com esta medida, a Comissão Europeia julga que poderá poupar até cerca de 2.500 vítimas mortais/ano, devido a falta de socorro imediato, na sequência de acidentes rodoviários. Além da função automática, indispensável para o caso dos ocupantes se encontrarem inconscientes, gravemente diminuídos ou encarcerados, o sistema eCall pode ser operado manualmente, para circunstâncias em que o condutor se sinta indisposto, por exemplo. Além disso, a chamada por incluir dados importantes para os socorristas, como uma localização geográfica tridimensional, tipo e intensidade da colisão, posição do veículo e sentido de deslocação deste. A Comissão Europeia tentou que os construtores montassem voluntariamente este dispositivo de série nos seus carros de nova matrícula, dando um prazo até final de 2009 para esse efeito. Caso esse acordo não resulte completamente, a CE irá propor a aprovação de uma directiva que tornará obrigatória a montagem do eCall em todos os veículos novos, nos 27 países da União, a partir do final de 2010.

LAUNCH X-431

com novo catálogo Passou a estar disponível no nosso país o mais recente catálogo da Doga ao nível das escovas limpa-vidros. Neste catálogo estão reflectidos os produtos Optima da Doga ao nível das escovas, sendo um importante documento de consulta e trabalho para os profissionais do sector.

Permafleet é a marca

Spies Hecker para V.I. Todos os produtos do fabricante Spies Hecker para veículos comerciais vão passar a ser comercializados com a marca Permafleet, que agora apresentou um catálogo completamente remodelado e mais funcional para os utilizadores. A nova marca aparece com uma cor laranja claro e com o logo de um veículo industrial, para melhor e mais rápida identificação do produto. Todos os produtos (primários, aparelhos, tintas e vernizes) estão a ser gradualmente adaptados para a nova marca e outra forma de etiquetagem. Com o sistema Permafleet a oficina pode efectuar praticamente todos os trabalhos, desde os acabamentos de camiões e autocarros, repinturas, reparações e pinturas especiais, como é caso cisternas, contentores ou básculas de alumínio. Dentre os serviços de apoio que a Spies Hecker fornece aos profissionais de repintura de veículos comerciais está a formação personalizada. Este tipo de formação é indispensável para explicar os detalhes de cada produto e as melhores soluções para cada serviço de pintura. O novo sistema de cor da marca Color Index, que oferece mais de 3.000 cores em amostras de grande formato também foi adaptado à nova imagem da Permafleet. Esta ferramenta tem toda a gama de cores comuns usadas em camiões, assim como muitos tons específicos de certas empresas e outros usados para a pintura de acessórios e chassis. No verso da amostra está o código da cor, que permite encontrar as fórmulas rapidamente, através do programa CRplus. A gama Permafleet foi homologada para reparações da Mercedes Benz Trucks, através dos acabamentos da Serie 600. A colaboração com a marca sueca Volvo Trucks também é constante, tendo sido renovados recentemente os acordos de utilização de sistemas de produtos Permafleet em todo o Mundo, na repintura dos veículos daquela marca. Outras marcas, entre as quais a Scania e a MAN estão a trabalhar com a Spies Hecker para homologar os seus produtos de repintura para V.I.

DENSO

Velas de ignição na Toyota

A marca Denso conseguiu vários contratos de fornecimento de velas de ignição de primeiro equipamento na Toyota, para alguns dos últimos modelos do maior construtor da actualidade. As velas seleccionadas foram a Iridium Longlife, que possuem um eléctrodo central em liga de Irídio (0,7mm) e a ponta do eléctrodo de massa em platina, sendo capazes de fazer até 100.000km sem problemas. Entretanto, uma vela com características idênticas foi também lançada pela Denso no mercado de pós-venda, sendo recomendada para todas as marcas de veículos. Com este lançamento, a Denso está a colaborar com a poupança de combustíveis e com a limitação das emissões de escape, mantendo os motores a funcionar perfeitamente, com velas de ignição de qualidade equivalente de excelente desempenho.

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Safetykleen lança o sistema "kleencut" A Kleencut é uma ferramenta especializada para limpar o fluido refrigerante que é usado nos equipamentos de maquinar, com arranque de aparas. Desde a introdução do sistema de limpeza de fluidos da Safetykleen, durante este ano de 2009, a aceitação tem sido generalizada, sendo valorizada principalmente a melhoria do ambiente de trabalho. Estes fluidos têm por função arrefecer a peça no ponto de corte e lubrificar o metal, para tornar o corte mais suave, conseguindo-se maior duração das ferramentas de corte e uma qualidade superior da superfície das peças mecanizadas. Além disso, o fluido afasta as aparas e limalhas do corte da ferramenta e evita a oxidação, devido à sua natureza oleosa. Esses fluidos têm geralmente 95% de água e 5% de uma solução oleosa. Para cada tipo de material existem fluidos de arrefecimento/limpeza específicos, de modo a obter acabamentos mais brilhantes. De qualquer modo, os fluidos universais são os mais usados, servindo para diversos materiais. Nos equipamentos de maquinar, os fluidos acumulam-se nos depósitos da própria máquina, sendo novamente bombeados para o ponto de corte. voltando a escorrer para os depósitos pela acção da gravidade. Durante este ciclo, uma parte considerável do fluido perde-se por evaporação, outra parte devido a derrames ou salpicos e outra parte é arrastada com as aparas. Isto obriga a encher os depósitos de forma contínua, para manter o nível operacional da máquina. Ao cabo de um certo tempo, os depósitos têm que ser esvaziados, para efectuar a sua limpeza. O intervalo dessas limpezas costuma ser semestral, coincidindo com as paragens de laboração, para férias do pessoal. Com o decorrer do tempo, as propriedades dos fluidos vão desaparecendo (stress mecânico), enquanto que se juntam vários poluentes externos físicos e biológicos (óleos, lubrificantes, partículas metálicas, micro organismos, fibras texteis, poeiras, etc.) que reduzem ainda mais a sua qualidade e rendimento. Quando o fluido está muito degradado, produzem-se fumos e odores desagradáveis, devido à elevada temperatura do corte, para além das ferramentas se desgastarem e oxidarem mais depressa, prejudicando a qualidade de acabamento das peças maquinadas. Se a situação persistir, os operadores poderão ter problemas de saúde e ter que interromper a laboração. A limpeza dos fluidos de arrefecimento das máquinas de corte é pois imperativa. Melhor ainda se esta limpeza for contínua, como é o caso do sistema Kleencut da Safetykleen.

DIAGUN GANHA PRÉMIOS O ano de 2009 foi proveitoso para a marca de equipamentos de diagnóstico automóvel Launch, uma vez que o aparelho X-431 Diagun foi considerado o melhor sistema de diagnóstico na Austrália, recebeu um prémio de inovação na Motortec (Madrid - Espanha) e um prémio idêntico na Alemanha, onde foi considerado o produto mais inovador. É caso para dizer que o negócio vai bem "lançado". Na Alemanha, os prémios dos produtos mais importantes e inovadores foram concedidos pela empresa Coler, cabendo na categoria de serviço e inovação o primeiro lugar ao aparelho de diagnóstico Launch X-431 Diagun, que se tem revelado uma "arma" mortífera para a concorrência. A escolha esteve a cargo de um júri composto por sete personalidades independentes e com influência, ligadas ao sector automóvel, que consideraram notável que o X-431 Diagun seja o único sistema de diagnóstico do mercado capaz de efectuar a verificação a duas viaturas ao mesmo tempo. Além dessa vantagem, considerada excepcional, o júri valorizou ainda a actualização permanente das bases de dados, facilidade de utilização, cobertura do parque circulante e bom serviço pós-venda.

MÁ VISIBILIDADE NA ORIGEM DE ACIDENTES Um estudo levado a cabo em Espanha pelo Race (Real Automóvel Club de Espanha) e pela rede de oficinas Bosch Car Service concluiu que cerca de 1/3 dos acidentes (32%) acontece em situações de má visibilidades ou má iluminação, enquanto que 18,4% dos acidentes com vítimas mortais sucedem em más condições atmosféricas (nevoeiro, chuva, neve, granizo, etc.). Mas há mais resultados que dão que pensar. Efectivamente, dos 3.500 condutores inquiridos aleatoriamente, cerca de 37% confessaram ter já circulado com má visibilidade, devido a escovas limpa-vidros em mau estado, enquanto que 57% tiveram que parar com falta de visibilidade, devido a condições atmosféricas adversas. Por outro lado, 65% dos inquiridos apenas mudam as lâmpadas dos faróis quando estes se fundem, o que significa que não realizam uma manutenção periódica e preventiva. A recomendação dos técnicos é efectuar uma revisão ao sistema de iluminação do carro a cada 40.000km, substituindo as lâmpadas, mesmo que ainda funcionem. Outro facto preocupante é a revelação de 81% dos inquiridos, que já conduziram completamente encandeados, ou seja, andaram alguns segundos sem ver absolutamente nada para a frente do carro.


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Breves STANDOX LANÇA TINTAS DE EFEITOS ESPECIAIS Seis novas bases de tinta bicapa à base de água Standox foram lançadas no mercado, dando pelos sugestivos nomes de "Magic Cyan", "Midnight Blue", "Paradise Green", "Mystic Gold", “Rainbow Silver" e "Sunset Red". Estas novas bases da gama Standohyd permitem afinar a cor pela pintura de origem, quando é necessário reparar um carro cuja pintura contém pigmentos de efeitos especiais. Com estas bases é possível alcançar resultados excelentes, mesmo no caso de tintas com efeitos de mudança de cor (flip), aplicando-se facilmente e com grande capacidade de cobertura (opacidade). Estas novas cores já estão actualizadas em todas as Ferramentas de Cor Satandox. Além disto, as novas 6 cores de efeitos especiais agora lançadas pela Standox podem utilizar-se como bases no sistema Standohyd, embora não façam parte do equipamento normal da máquina de mistura Standox. Os clientes podem pedir estas cores ao seu distribuidor da zona, que dispõem destas misturas em práticas embalagens de meio litro, para preparar as cores em questão, ou para utilizar como parte de uma cor já misturada. Isto significa menos stocks para a oficina destas bases de mistura pouco habituais, tornando o serviço mais rentável.

FILTROS DE ÓLEO PURFLUX NOS MINI A Sogefi anunciou que o novo modelo da BMW, o Mini Clubman, será equipado de origem com filtros de óleo Purflux. Esses filtros são compactos, fiáveis e de alto rendimento, sendo montados em toda a família de motores EP6 que equipa os Mini, bem como o EP6DT e EP6DTS. O meio filtrante tem um sistema de pregas (Chevron), uma técnica de dobragem patenteada pela Sogefi, que permite aumentar a filtragem até mais 20%, sem aumentar o volume do filtro. Esta tecnologia é muito conveniente no Mini Clubman, porque o espaço existente junto do motor é mínimo. Além disso, o novo filtro corresponde aos padrões da BMW a respeito da temperatura e fluxo de óleo, resistindo à acção de substâncias difíceis, como o biodíesel e os aditivos do óleo que é filtrado. Além do Grupo BMW, os filtros Purflux são utilizados com equipamento de origem dos principais construtores de todo o Mundo, como a Fiat, Volkswagen, Peugeot, Renault e DaimlerChrysler, entre outros. No mercado de substituição, este novo filtro tem a referência Purflux L358, apresentando entre outras vantagens a qualidade OE, boa relação volume /capacidade de filtragem, fácil substituição e respeito pelo ambiente.

NOTÍCIAS Dekra apresenta aumento de vendas A Dekra reforçou a sua posição no mercado em 2009, apesar das incertezas económicas mundiais, tendo aumentado as vendas em 6,5%, cerca de 1,7 biliões de Euros. Para atingir estes resultados positivos, a Dekra implementou importantes planos de expansão, que incluiram a expansão nos serviços automóveis a nível internacional e o reforço na actividade industrial através de aquisições. Em 2009 também os serviços de integração de pessoal foram bem sucedidos. O número de funcionários na DEKRA cresceu para cerca de 21.000. A principal Unidade de Negócio, que presta serviços na área automóvel, foi a que teve maior crescimento e está em vantagem perante os seus concorrentes, a nível internacional. No domínio dos serviços automó-

veis, a DEKRA aumentou as suas vendas globais em 8%, mais de mil milhões de euros. Na Alemanha, a Unidade de Negócio automóvel da Dekra, beneficia de uma estreita cooperação com a indústria automóvel. Foram realizadas inspecções de veículos em 500 localidades, em cerca de 39.000 distribuidores automóveis na Alemanha. Também a nível internacional, o êxito da Dekra continua em expansão. Com inspecções de veículos, peritagens e outros serviços técnicos, as filiais não alemãs de serviços automóveis, já contribuíram para 220 milhões de euros de volume de negócio total. A sua liderança no mercado europeu nas áreas de inspecção e serviços especializados, tem tido sucesso e expansão, apesar das condições desafiadoras do mercado.

Fora da Europa as actividades da Dekra foram também consideravelmente reforçadas. O grupo brasileiro, “Volchi Group”, que foi adquirido no inicio de 2009, é o líder no Brasil em peritagens técnicas na área da identificação de veículos e análise de roubo e avaliação. Para além de França, o Brasil é o 2º mercado não-alemão, mais forte em serviços automóveis. Em 2009 a DEKRA tem ainda boas perspectivas para o mercado da África do Sul.

Europcar lança serviço EuropcarClub A Europcar lançou um serviço novo a nível Europeu, o EuropcarClub, para colmatar necessidades esporádicas de aluguer, sejam apenas algumas horas ou uma curta deslocação, com toda a flexibilidade Europcar e a baixo custo. O lançamento em Portugal surge na sequência do sucesso do lançamento do mesmo serviço pela Europcar em França, em 2008. O EuropcarClub é um serviço por assinatura, com dois níveis de adesão, Easy e Premium, e apresenta-se como uma inovadora abordagem à partilha de carro. O lançamento do EuropcarClub em Portugal surge na sequência do Observatório Europcar para a Mobilidade e Transportes de 2009 que refere os portugueses como condutores mais preocupados com as questões ambientais do que a maioria dos europeus (67% dos inquiridos admitem ter alterado os seus hábitos de condução para reduzir as emissões de CO2, em comparação com os 54% dos restantes europeus). Por outro lado, os portugueses, quando confrontados com as diferentes alternativas ao automóvel particular, estão mais abertos à partilha de automóvel do que os restantes europeus (62% em comparação com os 40% dos europeus). O EuropcarClub é a solução ideal para este público, ou seja, para aqueles que decidiram abandonar o seu segundo carro, mas continuam a ambicionar a flexibilidade de ter carros opcionais, para aqueles que necessitam de um carro para deslocações esporádicas ou para aqueles que apenas querem uma vida mais ecológica. O EuropcarClub foi pensado igualmente para satisfazer as necessidades das empresas que não querem o compromisso financeiro de longa duração ou compra de veículos de serviço.

Five Star

Rede alcança 1.000 membros 2009 é um ano que se destacou para a rede Five Star da Dupont Refinish. Não só celebrou este ano o seu 20º aniversário na Europa, mas também atingiu o número impressionante de 1.000 membros na Europa. No Verão de 2009, acolheu o seu membro número 1.000, La Carrosserie de Romanet, uma oficina francesa com sede em Limoges, cuja abertura oficial foi em Novembro de 2009. Desde a sua criação em 1989, a rede Five Star foi reunindo oficinas com o mesmo modo de pensar para permitir a partilha de conhecimentos e o intercâmbio de boas práticas. A rede orgulha-se do alto nível dos seus membros, todos eles fornecem um serviço produtivo e de alta qualidade e uma forte ética de trabalho. Com 1.000 membros a rede demonstra a sua vitalidade e ocupa um lugar de relevo na indústria Europeia de pós-venda. A rede empenha-se em oferecer sempre mais aos seus membros. No verão de 2009, a rede anunciou uma nova imagem para todas as oficinas Europeias de forma a fornecer uma identidade visual mais forte. Esta nova marca está em vias de ser implementada em toda a Europa. Atingir os 1.000 membros, celebrar o 20º aniversário, e a introdução de uma nova imagem na Europa, originou que toda a equipa da rede Five Star estivesse muito ocupada este ano. Porém, a DuPont Refinish não pára e já está a pensar no futuro: o próximo passo é ampliar o alcance da rede Five Star, expandindo a rede para outros países Europeus, construindo as bases para os seus próximos 1.000 membros.

Prémio Materialca para a MANN+HUMMEL Plásticos de origem biológica, em vez dos derivados de petróleo, estão a ser desenvolvidos pela Mann+Hummel, para serem aplicados em componentes do compartimento motor. Está neste caso um sistema filtrante de ar de admissão fabricado em biopoliamida, que está pronto para ser fabricado em grande série. Esta inovação recebeu um prémio da Munich Expo Veranstaltungs, sendo já o segundo prémio que a M+H recebe por estes novos materiais, após ter recebido o Prémio da Associação Alemã de Engenheiros (VDI). O filtro de ar fabricado pela Mann+Hummel utiliza uma poliamida fornecida pela BASF, sendo constituída em 60% de ácido sebácico, que se obtém a partir do óleo de rícino. As principais vantagens deste novo material são a leveza, menor absorção de água e reduzido impacto ambiental (biodegradável).

Novos portais da

Contitech

Já se encontram disponíveis online os três novos portais electrónicos da ContiTech, destinados separadamente a distribuidores, oficinas e condutores, oferecendo informações específicas para cada um, sobre correias de transmissão e peças de substituição para veículos. Com estes novos acessos, cada cliente da marca encontra facilmente as informações que mais lhe interessam para o seu trabalho diário, com rapidez e clareza, devido a uma estrutura sinóptica e a uma navegação muito prática. Em www.contitech.de/aam, os visitantes podem seleccionar o idioma pretendido, entre os 10 idiomas disponíveis.


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EMPREGO Por: Nuno Veríssimo, Consultor Auto da Hays Portugal

Ponderar antes de decidir Estimamos que, em média, o tempo de permanência nas empresas ronde os 4 anos. Habitualmente, o ciclo de mudança acaba em 3 ou 4 experiências pouco efectivas, que influenciam negativamente o currículo do profissional e levam à desconfiança por parte de possíveis empregadores.

H

oje vivemos tempos rápidos, onde tudo se processa a uma velocidade alta, cumulativa e, por vezes, pouco previsível. Um telemóvel terá um período médio de utilização máximo de 2 anos. Uma viatura é substituída passados 4 anos, independentemente do desgaste. E uma peça de roupa poderá, de um ano para o outro, deixar de se usar. E o que acontece com o emprego? Também nesta área a mudança ocorre com uma frequência crescente. Os profissionais de hoje ingressam numa empresa já com objectivos e as metas previamente definidos por si ou pela entidade empregadora. Uma vez cumpridos esses objectivos, iniciam a busca de um novo projecto profissional. Estimamos que, em média, o tempo de permanência nas empresas ronde os 4 anos. E porque falamos de médias, temos seguramente de falar de extremos e de uma nova classe de “repetentes” em mudanças de emprego. Em voga sobretudo devido a processos de recrutamento pouco exigentes, estes profissionais não consolidam experiências e apresentam motivos de saída pouco válidos, (no geral, exclusivamente monetários). Habitualmente, o ciclo de mudança acaba em 3 ou 4 experiências pouco efectivas, que influenciam negativamente o currículo do profissional e levam à desconfiança por parte de possíveis empregadores. No pólo oposto estão os profissionais que se perpetuam numa mesma empresa. Sendo casos raros, o motivo de saída mais plausível será o de um convite de empresas concorrentes, tendo em conta que as dificuldades de saída serão directamente proporcionais ao tempo permanecido na empresa.

Podemos para já concluir que é importante mudar, mas no tempo certo e com razões válidas. Vários são os motivos para esta mudança, mas redundam geralmente nos mesmos factores. Entre todos, podemos destacar a insatisfação perante as fracas perspectivas de evolução na carreira, o sentimento de injustiça salarial, a falta de reconhecimento das chefias, estilos de gestão desajustados, vínculo laboral precário ou previsão de uma crise organizacional.

É um facto que, em grande parte dos casos, as mudanças são essenciais para atingir determinados objectivos. Dificilmente um profissional que entre numa determinada empresa enquanto estagiário conseguirá progredir salarialmente. Da mesma forma que dificilmente um estilo de gestão se altera, ou se evita uma crise organizacional, ou uma empresa que não premeia o mérito passa subitamente a reconhecer o valor dos seus profissionais. Mudar acarreta naturalmente riscos

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Hays Portugal Delegação Norte: Edifício Tower Plaza – Rotunda Eng.º Edgar Cardozo – 23 – 7º C 4400 – 676 V. N. Gaia Consultor Auto: Nuno Veríssimo Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 68 11 e-mail: nuno.verissimo@hays.pt Internet: www.hays.pt

mas, na generalidade dos casos, também muitas vantagens. Em caso de dúvida, aconselhamos sempre a mudança. Isto porque a experiência do profissional, a rede de contactos, a diversificação de competências e a capacidade de adaptação aumentarão proporcionalmente, tornando-o mais capaz para outra eventual mudança, seja voluntária ou forçada. Perpetuar a permanência num emprego que já não é motivante equivale a estagnar e tornará sempre mais difícil a próxima mudança. Porque o retorno é comum, uma vez tomada a decisão de mudança é fundamental que o processo de saída se faça com respeito para com a organização, deixando boas relações e a porta aberta. Assistimos com frequência a regressos a empresas pelas quais já se passou. Na maioria destes casos, o profissional volta já com os anteriores motivos de descontentamento corrigidos e com um maior poder negocial. A saída deve ser pensada e bem preparada. Após tomar a decisão, é importante observar atentamente o mercado de trabalho por um período superior a 3 meses. Dada a falta de tempo dos profissionais, o receio de quebra de confidencialidade no tratamento de candidaturas e a certeza de um aconselhamento personalizado, o recurso a uma empresa de recrutamento e selecção especializados apresenta-se como uma solução útil. Esta poderá fazer um melhor tratamento de toda a informação e de controlo de tempos do processo. Arrisque, disponha-se a mudar e lembre-se que o mercado aceita sempre os bons profissionais. Comprove se é um deles. PUB

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Colaboração:

AMBIENTE

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS (IV PARTE)

Procedimentos com efluentes Para poderem deitar os seus efluentes na rede pública de esgotos, as oficinas de reparação automóvel têm que solicitar a sua "Identificação Industrial", a qual autoriza os despejos na rede pública. Além disso as oficinas têm que possuir nas suas instalações um local de livre acesso ao seu canal de esgoto, para poderem ser retiradas amostras e efectuadas medições de caudais, a partir do exterior.

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o caso das oficinas com mais de 3.500m3 de caudal de abastecimento por ano, é necessário solicitar uma autorização de descarga, para além da "Identificação Industrial". Os serviços municipalizados da área onde está situada a oficina é que possuem autoridade para analisar e autorizar as descargas na rede pública de esgotos. Limpeza das instalações - A oficina deve manter-se limpa de forma sistemática. Para que isso se verifique, são necessárias algumas boas práticas, como as indicadas a seguir: - Limpar todos os derrames imediatamente, sem utilizar água - Utilizar materiais absorventes (trapos, serrim, papel, etc.) ou um aspirador de fluidos. Todas as perdas e derrames de fluidos só podem ser considerados bem solucionados, quando o material absorvente for encaminhado para a categoria de resíduos a que pertence. - A aspiração ou barreira mecânica (aparadeira) é sempre preferível à utilização de materiais absorventes - Retirar mangueiras e outras formas de abastecimento de água que possam ser facilmente utilizadas pelos empregados, para efectuar " limpezas " - Recolher o pó das pastilhas de travão e encaminhá-lo para os resíduos apropriados. Nunca despejar o pó das pastilhas de travão nos esgotos. Lavagem de motores, peças e partes de veículos - Estas operações devem efectuar-se em áreas específicas e nunca devem ser realizadas fora da oficina, de modo que os efluentes de limpeza se percam no solo ou nas linhas de água. - Usar tanques para trabalhar com dissolventes ou agentes de limpeza aquosos - Manter esses tanques tapados, quando não estejam a ser utilizados, pois os dissolventes e detergentes para motores não devem ser lançados nos esgotos públicos - Lavar e escorrer as peças dentro dos tanques de limpeza - Utilizar bandejas/aparadeiras para escorrer peças que sejam colocadas fora dos tanques, a fim de repor o fluido de lavagem no tanque - As máquinas de lavar peças têm a vantagem de fornecer as peças secas e prontas para efectuar os serviços correspondentes, mantendo os efluentes retidos.

Lavagem de veículos - A água resultante de lavagem de veículos é potencialmente um resíduo perigoso e não deve ser descarregada na rede pública de esgotos. Atender às seguintes boas práticas referidas a seguir: - As ceras de protecção dos carros novos não devem ser descarregadas nos esgotos - A água de lavagem de carros pode e deve ser reaproveitada, após passar por um sistema de decantação e tratamento específico.

As operações de mudança de fluidos são momentos de risco para os derrames e a consequente possibilidade de poluição o solo e das águas. No caso do óleo, é obrigatório ser aproveitado, porque se retira um elemento perigoso do ambiente e porque um litro de resíduo de óleo gera 625 ml de lubrificante novo.

Efluentes de oficinas de carroçaria e/ou repintura - Todas as operações de reparação de carroçarias, lixagem e aplicação de produtos de repintura devem decorrer em áreas de preparação com aspiração ou em cabinas de pintura. Além disso, considerar as seguintes boas práticas: - Ao receber veículos sinistrados, é necessário verificar a existência de fugas e derrames de fluidos, recuperando os mesmos em bandejas/aparadeiras, a fim de serem encaminhados para os resíduos correspondentes - Varrer o chão da oficina sempre antes de lavá-lo com água (esfregão) - Reduzir ao mínimo os resíduos, calculando exactamente a quantidade de produto a ser aplicada e usando o tipo correcto de bico pulverizador e evitar pressão de ar excessiva.


AMBIENTE

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Colaboração:

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vendo ser estudada a sua utilização, a fim de minimizar os reacendimentos inúteis - Preferir sempre sistemas de alta eficiência energética - Isolar os edifícios, a fim de minimizar as perdas de calor - Utilizar energias alternativas (painéis solares, energia fotovoltaica, etc.)

Minimizar resíduos de tintas - As tintas não utilizadas são sempre resíduos perigosos, devendo reduzir-se ao mínimo a sua quantidade. Para esse objectivo, são recomendadas as seguintes boas práticas: - Não pulverizar a tinta que sobra de qualquer trabalho - Calcular as quantidades exactas de produto, em função da área a pintar - Evitar erros nas misturas, para não ter que repetir a fórmula - Melhorar os processos de afinação de cor e de mistura, a fim de reduzir o desperdício de tintas. Minimizar o consumo de dissolventes - Os dissolventes são fabricados com COVs e devem ser utilizados nas mínimas quantidades indispensáveis. Aplicar as boas práticas seguintes: - Utilizar produtos de baixo teor de dissolvente - Sempre que possível, utilizar tintas à base de água - Esvaziar as vasilhas que contêm tintas, antes de efectuar a sua lavagem - Lavar as pistolas em máquinas específicas, que recuperam o dissolvente - Reciclar os dissolventes por intermédio de destiladores ou de empresas que prestam esse serviço - Utilizar equipamentos de recuperação de dissolventes Outras soluções favoráveis ao ambiente - Escolher sempre os materiais e equipamentos que favoreçam a protecção do ambiente, como por exemplo: - As pistolas HVLP diminuem o consumo de tinta - Os secadores de infravermelhos diminuem o uso de dissolventes; obter toda a informação sobre este processo de secagem e aplicá-lo da forma mais rentável - Efectuar as operações que produzam pós metálicos e outros perigosos para o ambiente em locais com aspiração - Aspirar o pó que fica depositado no solo para ser encaminhado como resíduo perigoso

- Utilizar as ferramentas adequadas para cada trabalho, a fim de reduzir a quantidade de resíduos produzida - Evitar a fusão de plásticos que libertem gases nocivos - Manter as máquinas em funcionamento durante o tempo indispensável, a fim de reduzir o nível de ruído e a produção poluentes atmosféricos - Reutilizar sempre que possível materiais, peças e embalagens. BOAS PRÁTICAS GENÉRICAS Estes procedimentos destinam-se a todos os tipos de oficinas e devem ser utilizados sempre que possível: Produtos químicos - Seleccionar sempre os produtos químicos mais inócuos e utilizar apenas a quantidade recomendada pelo fabricante - Esvaziar sempre as embalagens de produtos químicos - Reutilizar os dissolventes e outros produtos empregados na limpeza de equipamentos e instalações - Manter as vasilhas e recipiente de dissolventes de limpeza tapados, para evitar a sua evaporação

Água - A água de consumo doméstico é um bem raro e deve ser gerido cuidadosamente o seu consumo, reutilizando-se sempre que for possível. Energia - A energia é igualmente um recurso raro e de custo elevado, devendo ser minimizado o seu consumo, por todas as formas. - Utilizar sempre que possível a iluminação natural - Utilizar lâmpadas e equipamentos de baixo consumo de energia - Os reflectores metálicos são mais eficientes do que os plásticos e do que os difusores, aumentado a eficiência energética da iluminação - As lâmpadas fluorescentes consomem mais energia no arranque, de-

Lavagem de pistolas de pintura, peças e partes de veículos, devem efectuar-se em áreas específicas e nunca devem ser realizadas fora da oficina, de modo que os efluentes de limpeza se percam no solo ou nas linhas de água.

Cuidados de Manutenção - A correcta manutenção de instalações e equipamentos da oficina previne o desperdício e a poluição. Optar sempre que possível pelas seguintes boas práticas: - Mudar nos intervalos correctos os filtros das cabinas, áreas de preparação, sistema de ar comprimido, etc. Os filtros entupidos aumentam o desperdício de energia e os tempos de serviço, diminuindo a qualidade do trabalho - Efectuar as revisões dos equipamentos nos momentos precisos permite economizar produtos, energia e água. - Reparar rapidamente fugas e perdas de materiais, água e energia - Limpar regularmente os sistemas de iluminação - Controlar o consumo de água e evitar perdas por avarias nas válvulas e vedantes - Evitar ou substituir materiais perigosos das instalações (amianto, chumbo, PVC, etc.) Mudança de fluidos - As operações de mudança de fluidos são momentos de risco para os derrames e a consequente possibilidade de poluição o solo e das águas. É importante ser cuidadoso e metódico na execução destas operações, prevendo a recolha de fluidos acidentalmente vertidos. No caso do óleo, todos os resíduos de óleos novos ou usados são dignos de ser aproveitados, porque se retira um elemento perigoso do ambiente e porque um litro de resíduo de óleo gera 625 ml de lubrificante novo. Por outro lado, as zonas de lavagem de motores, peças e de recuperação de fluidos, bem como as zonas de armazenamento de resíduos, devem ficar afastadas de caixas de saneamento, entradas de esgotos e todos os outros pontos de contaminação de águas residuais. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante muito tempo, julgava-se que o ecossistema em que vive o seu humano era praticamente inesgotável e possuía uma capacidade de renovação ilimitada. O crescimento demográfico, a generalização da tecnologia e a exploração intensiva dos recursos naturais acabou por demonstrar que desequilíbrios graves e mudanças inesperadas podem ocorrer no ambiente e colocar em risco as condições de sobrevivência das espécies, incluindo o homem. Desta forma, estão a universalizar-se políticas e boas práticas de protecção do ambiente e dos recursos naturais. Devido à perigosidade de alguns produtos e materiais utilizados nos automóveis e na sua manutenção/reparação, o sector de assistência a veículos tem redobradas responsabilidades na prevenção de riscos de poluição do ar, da água e na correcta gestão de resíduos.


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Jornal das Oficinas Dezembro 2009

EVENTO XX Convenção Anual ANECRA

A mudança começa

agora

A vigésima convenção da ANECRA procurou dar respostas ao mercado de reparação automóvel num dos anos mais difíceis da sua existência. Ambiente, legislação, seguradoras e tecnologia: eis os temas debatidos.

N

o ano em que a ANECRA comemorou um século de existência, o tema da sua convenção anual deixou o passado para trás e resolveu olhar para o futuro. Sob o signo de “Mudança: Novo Paradigma Automóvel”, procurou-se debater quais os principais desafios que o sector de reparação automóvel enfrenta hoje em dia e, ao mesmo tempo, aflorar algumas soluções. Os painéis tiveram que passar por questões como a gestão ambiental, a relação entre as oficinas e as seguradoras, o licenciamento das empresas e os operadores clandestinos e o desenvolvimento tecnológico. São estes os principais constrangimentos identificados pela associação para o desenvolvimento das oficinas. A reparação independente está, há dois anos, em crise, conforme sublinhou, no final da convenção, o secretário-geral da associação, Neves da Silva. Mas a oficial também. A única área de actividade da reparação automóvel que está “estável” é a dos serviços rápidos, pneus e cadeias de reparadores que, conforme Neves da Silva disse também nas conclusões, “oferecem gamas de serviço mais vastas aos consumidores”. Os dados já tinham sido avançados por Guilherme de Llera, director do GIPA, a única empresa de estudos de mercado a operar na reparação automóvel. Um dos pontos mais importantes que puderam ser ouvidos na Convenção da Anecra, que decorreu em 20 e 21 de Novembro, foi Guillermo de Llera a dizer que a nova distribuição recebe 70 carros por semana, três vezes mais do que as oficinas multimarca ou mesmo os reparadores autorizados. Num evento que, em parte, se destinava a escapelizar os constrangimentos do sector, a informação caía que nem bomba. O espanhol, responsável pelo GIPA em Portugal, acrescentava ainda que estas “novas oficinas” têm, em média, metade dos funcionários que nos reparadores autorizados, mas o dobro que nas oficinas multimarca. Em corolário, António Ferreira Nunes, presidente da associação, diria poucas horas mais tarde que entre 2002 e 2008 caíram mais de um milhão de visitas às oficinas. Os dados estavam lançados. Os factos eram estes. Era preciso superar os constrangimentos. Como disse Neves da Silva, nas conclusões, “o sector automóvel não poderá adoptar mecanismos para superar a crise sem antever o futuro e perspectivar os novos cenários resultantes da tão desejada recuperação económica”. José Mendes Coelho, da Fonsecas SA, veio dizer que as oficinas ainda são o negócio interessante dos concessionários,

mas que as margens têm caído muito por causa do aumento de custos ambientais e legislativos. “Estes têm que se pagar forte e feio”. Um estudo da associação indica que só as imposições legais são responsáveis por 30 mil euros de custos associados ao início da actividade. “O licenciamento devia entrar com mais suavidade”, pedia Mendes Coelho, da Fonsecas, SA. Será por isso que aparecem os reparadores clandestinos? A preocupação estava em cima da mesa e a associação levou o director da ASAE para falar um pouco das acções de fiscalização que têm vindo

a ser feitas nas oficinas. “Todos sofrem com os reparadores clandestinos”, disse Fernando Alves Pinto. “A sua presença não é justa para ninguém, porque retira clientes”. Os reparadores clandestinos são operadores espontâneos. “São os nossos técnicos que no final do dia fazem os trabalhos em casa”, disse Ferreira Nunes. A ASAE garantiu ter uma preocupação constante na fiscalização de oficinas, mas pediu também que houvesse uma atitude de proactividade. E que esta não passava apenas pela denúncia dos casos, que deve ser sustentada com o maior número de

Na Convenção da ANECRA, centenas de reparadores discutiram o negócio em que estão metidos e as soluções para os constrangimentos da crise

dados. É também importante colaborar com os inspectores da autoridade, tanto no momento da visita como na altura da notificação. Depois de, no início do ano, ter assinado um acordo com o Grupo Caixa Seguros, a ANECRA não deu por fechada a questão da relação entre as seguradoras e as oficinas. Luís Albergaria, que foi um dos signatários desse documento, esteve presente na convenção e disse que a política de convergência iniciada por esse acordo devia ter continuação. Mas houve quem chamasse a atenção para as condições em que o acordo foi assinado. “As contrapartidas penderam muito para o lado das seguradoras”, disse Mendes Coelho. “O acordo trouxe alterações na rentabilidade das oficinas que devem ser repensadas”. O desenvolvimento tecnológico também foi debatido nesse dia. Procurava-se saber quais os impactos que os futuros veículos trariam para a reparação. A possibilidade do veículo eléctrico ter uma entrada significativa no mercado português foi escalpelizada. A conclusão a que chegaram os participantes do painel foi que ainda é cedo para ter alguma certeza. Mas, para já, as notícias não são boas para a reparação: sabe-se que os custos de utilização, onde se inclui a manutenção e reparação, são bem menores. Por outro lado, também ficou o suspiro de alívio: as motorizações diesel ainda têm muito a dizer nas próximas décadas.


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Jornal das Oficinas Janeiro 2010

EVENTO XX Convenção Anual ANECRA

A mudança começa

agora

A vigésima convenção da ANECRA procurou dar respostas ao mercado de reparação automóvel num dos anos mais difíceis da sua existência. Ambiente, legislação, seguradoras e tecnologia: eis os temas debatidos.

N

o ano em que a ANECRA comemorou um século de existência, o tema da sua convenção anual deixou o passado para trás e resolveu olhar para o futuro. Sob o signo de “Mudança: Novo Paradigma Automóvel”, procurou-se debater quais os principais desafios que o sector de reparação automóvel enfrenta hoje em dia e, ao mesmo tempo, aflorar algumas soluções. Os painéis tiveram que passar por questões como a gestão ambiental, a relação entre as oficinas e as seguradoras, o licenciamento das empresas e os operadores clandestinos e o desenvolvimento tecnológico. São estes os principais constrangimentos identificados pela associação para o desenvolvimento das oficinas. A reparação independente está, há dois anos, em crise, conforme sublinhou, no final da convenção, o secretário-geral da associação, Neves da Silva. Mas a oficial também. A única área de actividade da reparação automóvel que está “estável” é a dos serviços rápidos, pneus e cadeias de reparadores que, conforme Neves da Silva disse também nas conclusões, “oferecem gamas de serviço mais vastas aos consumidores”. Os dados já tinham sido avançados por Guilherme de Llera, director do GIPA, a única empresa de estudos de mercado a operar na reparação automóvel. Um dos pontos mais importantes que puderam ser ouvidos na Convenção da Anecra, que decorreu em 20 e 21 de Novembro, foi Guillermo de Llera a dizer que a nova distribuição recebe 70 carros por semana, três vezes mais do que as oficinas multimarca ou mesmo os reparadores autorizados. Num evento que, em parte, se destinava a escapelizar os constrangimentos do sector, a informação caía que nem bomba. O espanhol, responsável pelo GIPA em Portugal, acrescentava ainda que estas “novas oficinas” têm, em média, metade dos funcionários que nos reparadores autorizados, mas o dobro que nas oficinas multimarca. Em corolário, António Ferreira Nunes, presidente da associação, diria poucas horas mais tarde que entre 2002 e 2008 caíram mais de um milhão de visitas às oficinas. Os dados estavam lançados. Os factos eram estes. Era preciso superar os constrangimentos. Como disse Neves da Silva, nas conclusões, “o sector automóvel não poderá adoptar mecanismos para superar a crise sem antever o futuro e perspectivar os novos cenários resultantes da tão desejada recuperação económica”. José Mendes Coelho, da Fonsecas SA, veio dizer que as oficinas ainda são o negócio interessante dos concessionários,

mas que as margens têm caído muito por causa do aumento de custos ambientais e legislativos. “Estes têm que se pagar forte e feio”. Um estudo da associação indica que só as imposições legais são responsáveis por 30 mil euros de custos associados ao início da actividade. “O licenciamento devia entrar com mais suavidade”, pedia Mendes Coelho, da Fonsecas, SA. Será por isso que aparecem os reparadores clandestinos? A preocupação estava em cima da mesa e a associação levou o director da ASAE para falar um pouco das acções de fiscalização que têm vindo

a ser feitas nas oficinas. “Todos sofrem com os reparadores clandestinos”, disse Fernando Alves Pinto. “A sua presença não é justa para ninguém, porque retira clientes”. Os reparadores clandestinos são operadores espontâneos. “São os nossos técnicos que no final do dia fazem os trabalhos em casa”, disse Ferreira Nunes. A ASAE garantiu ter uma preocupação constante na fiscalização de oficinas, mas pediu também que houvesse uma atitude de proactividade. E que esta não passava apenas pela denúncia dos casos, que deve ser sustentada com o maior número de

Na Convenção da ANECRA, centenas de reparadores discutiram o negócio em que estão metidos e as soluções para os constrangimentos da crise

dados. É também importante colaborar com os inspectores da autoridade, tanto no momento da visita como na altura da notificação. Depois de, no início do ano, ter assinado um acordo com o Grupo Caixa Seguros, a ANECRA não deu por fechada a questão da relação entre as seguradoras e as oficinas. Luís Albergaria, que foi um dos signatários desse documento, esteve presente na convenção e disse que a política de convergência iniciada por esse acordo devia ter continuação. Mas houve quem chamasse a atenção para as condições em que o acordo foi assinado. “As contrapartidas penderam muito para o lado das seguradoras”, disse Mendes Coelho. “O acordo trouxe alterações na rentabilidade das oficinas que devem ser repensadas”. O desenvolvimento tecnológico também foi debatido nesse dia. Procurava-se saber quais os impactos que os futuros veículos trariam para a reparação. A possibilidade do veículo eléctrico ter uma entrada significativa no mercado português foi escalpelizada. A conclusão a que chegaram os participantes do painel foi que ainda é cedo para ter alguma certeza. Mas, para já, as notícias não são boas para a reparação: sabe-se que os custos de utilização, onde se inclui a manutenção e reparação, são bem menores. Por outro lado, também ficou o suspiro de alívio: as motorizações diesel ainda têm muito a dizer nas próximas décadas.


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

INQUÉRITO

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Inquérito de conjuntura ANECRA

Preços-hora médios aumentam A ANECRA fez um inquérito de conjuntura a oficinas independentes e autorizadas e concluiu que há diferenças nos preços-hora praticados, mas também nas taxas de ocupação.

O

s preços-hora praticados pelos reparadores portugueses aumentaram cerca de um euro de 2007 para 2008, de acordo com um inquérito de conjuntura divulgado pela ANECRA. Os reparadores de marca foram os que aumentaram mais, com um acrescento de 1,19 euros pelo seu trabalho por cada hora, fixando-se nos 28,68 euros. Os reparadores independentes cobraram mais 84 cêntimos a cada 60 minutos, estabelecendo o seu preço em 22,43 euros, segundo dados que a associação extrapolou. A diferença entre o preço de mão-deobra nos dois tipos de oficinas foi, em 2008, de 6,25 euros contra 5,9 euros em 2007. O inquérito conclui ainda que um número significativo de empresas independentes inquiridas praticava um preçohora inferior a 20 euros. Tal como acontecia no ano anterior, o intervalo onde se situam mais empresas independentes é aquele que varia entre os 20 e os 25 euros. Os reparadores de marca encontramse maioritariamente (71%) no intervalo referente aos que cobram mais de 25 euros. Relativamente ao ano anterior, verifica-se a deslocação de empresas dos intervalos de valor mais baixos para os intervalos com valores mais elevados. Reparadores independentes e reparadores de marca baixaram nos dois primeiros escalões, em benefício dos dois últimos. Deste inquérito foi também possível apurar que 68% dos reparadores de marca inquiridos tinham já aumentado, ou mostravam intenções de aumentar, o preço-hora durante este ano de 2009. Estas empresas apontaram para um aumento médio de 5%. Estes dois dados são rigorosamente iguais aos de 2008. Relativamente aos reparadores independentes, 44% das empresas aumentaram ou mostraram intenção de aumentar o preço – hora em 2009, num valor médio de 7%. Ambos os valores foram inferiores quando comparados com o ano de 2008.

As maiores dificuldades das oficinas Fonte: ANECRA

MARCA

INDEPENDENTES

Atrasos recebimentos

63%

68%

Reparação clandestina

53%

62%

Custos gest. Amb.

45%

44%

Custos operação

35%

24%

Excesso empresas

30%

37%

Falta de cliente

27%

22%

Falta pessoal habilitado

12%

10%

Garantias longas

9%

34%

Viaturas evoluídas

6%

15%

Falta informação técnica

6%

10ª

7%

11ª

Dificuldade abastecimento peças

3%

11ª

8%

10ª

Preços-hora médios praticados

O inquérito analisou ainda a distribuição de empresas de acordo com o número médio de obras abertas por semana, em 2008. As empresas foram divididas em quatro grupos, por número de obras abertas semanalmente: até 10 obras; entre 10 e 25; entre 25 e 75; e mais de 75. Em termos médios, os reparadores de marca apresentaram em 2008, um total de 4030 obras abertas, o que dá cerca de 16 por cada dia útil. Os reparadores independentes apresentaram 1268, o que dá cerca de 5 por cada dia útil. Ambos aumentaram estes valores médios, sendo mais significativo o aumento dos reparadores de marca. Outro referencial analisado foi a taxa de ocupação da oficina. Aqui, as conclusões apontam para que a maior fatia dos reparadores independentes (39%) tenham uma taxa de ocupação da oficina entre os 25 e os 50%. Já as oficinas de marca, conseguem, em pouco mais de metade (52%), uma ocupação do espaço oficinal entre os 50 e os 75%. De assinalar que metade dos reparadores independentes têm taxas de ocupação inferiores a 50% e que apenas 15% deles e 25% dos autorizados ultrapassam taxas superiores a 75%. A associação pediu ainda aos inquiridos que atribuíssem uma nota de 1 a 3, como dificuldade para a actividade, num conjunto de 11 temas. Os resultados foram iguais para as oficinas independentes e autorizadas e indicam os atrasos nos recebimentos como uma das maiores dificuldades. Logo depois, vem a reparação clandestina e os custos com gestão ambiental, que forma objecto de discussão na última convenção da ANECRA (ver página ao lado). Do relatório observa-se ainda que 61% das empresas independentes que responderam tem até cinco trabalhadores. Ao segundo grupo, com 6 a 10 trabalhadores, correspondem cerca de 25% das empresas. Com mais de 10 trabalhadores, há 14% de empresas.

Taxas de ocupação das oficinas

Fonte: ANECRA

Fonte: ANECRA


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Jornal das Oficinas Janeiro 2010

REPORTAGEM ARRÁBIDA PEÇAS

Reforço de posição Fundada em 1997, a Arrábida Peças percorreu um caminho de sucesso que teve no final deste ano um ponto de viragem, com a sua aquisição pelo Grupo Auto Sueco. Começa assim uma nova etapa na vida desta empresa especialista na distribuição de peças e componentes auto. ma tranquila conversa com o Dr. Francisco Ramos, Director da Unidade de Negócios de Peças e Componentes da Auto-Sueco, revelou que a aquisição da Arrábida Peças não estava prevista e que se tratou de uma mera questão de oportunidade, que obviamente interessou fortemente a ambos os grupos de accionistas das empresas envolvidas. Esse interesse deriva do facto da compra envolver um projecto de projecção para a frente, indo buscar sinergias e economias de escala que existem no Grupo Auto-Sueco, que se tem caracterizado por uma gestão rigorosa, séria e clarividente. Tratando-se de uma firma de referência e de uma empresa saudável, com dimensão interessante, a oportunidade de acrescentar uma empresa rentável do pós-venda automóvel ao portfolio da oferta da Auto-Sueco apenas tornou a decisão de compra mais rápida. Logicamente, o negócio traz um reforço da posição da Auto-Sueco no mercado português, mas não constitui nenhuma manobra de segundos sentidos. O compromisso de respeitar a cadeia de valor do mercado, algo que para a Auto-Sueco é fundamental, foi claramente reafirmado, continuando a Arrábida Peças a ser uma empresa retalhista, como acontecia até agora.

U

Salto para a frente Com 20 colaboradores, repartidos por Balcão, Armazém e Serviços Externos, a Arrábida Peças tem uma estrutura semelhante a outras empresas congéneres do mercado. A Direcção Executiva da Empresa está a cargo do Sr. Álvaro Teixeira, antigo accionista da Empresa, que reporta a um Conselho de Administração liderado pelo Director da Unidade de Negócio de Componentes da Auto Sueco. A empresa, fundada em 1997, deve o seu nome ao facto de ter ficado instalada inicialmente na emblemática Rua da Arrábida, num pequeno armazém de 120m2. Graças ao empenho, profissionalismo e competência dos seus colaboradores, a Arrábida Peças - Comércio, Importação e Exportação de Peças Auto, Lda, está hoje num espaço de 1.000m2, situado na Rua de Francos, 400 (Ramalde), no Porto. Qualquer das localizações dá directamente para a rede de vias rápidas de acesso à Zona Norte, deixando claramente perceber uma visão logística correcta. Com cerca de 2.000 clientes, dos quais 900 em plena actividade, a Arrábida Peças conseguiu um bom posicionamento nas peças de carroçaria, ao qual tem vindo a acrescentar progressivamente uma oferta de peças de mecânica completa, o que lhe permite hoje em dia ter

Arrábida Peças Sede: Rua de Francos, 400 Ramalde 4250-217 Porto Director Executivo: Álvaro Teixeira Telefone: 22.834.87.91 Fax: 22.834.87.99 e-mail: geral@arrabidapecas.pt Internet: www.arrabidapecas.pt

Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, o Dr. Francisco Ramos, Director da Unidade de Negócios de Peças e Componentes da Auto-Sueco, revelou que a aquisição da Arrábida Peças não estava prevista e que se tratou de uma mera questão de oportunidade. uma facturação equilibrada entre os dois tipos de produtos (50%/50%). Longe de estar em crise, esta empresa parecia não ter ainda esgotado o seu potencial de crescimento, quando é adquirida pelo Grupo Auto-Sueco, um dos principais actores do mercado nacional de peças, detendo a AS Parts, Civiparts e Stand Barata, as quais cobrem todo o território nacional e mais ainda. Arrábida Peças é um negócio de sucesso, que manterá globalmente a sua estrutura, o que não significa que não possam ser introduzidas melhorias tendentes a reforçar a eficiência da empresa, nomeadamente quanto a melhores condições físicas para trabalhadores e clientes, bem como reforço da capacidade finan-

ceira, para corresponder ao volume de operações. A loja/armazém actual de 1000m2, possui uma área escassa para prestar o serviço de qualidade que a Auto-Sueco pretende oferecer aos seus clientes, sendo mais do que provável uma mudança de instalações a curto prazo. Preservar e potenciar a excelência Não há, nesta fase, planos para abrir mais lojas, como sucedeu em relação ao Stand Barata, empresa igualmente adquirida pela Auto-Sueco. Esta contudo alargou a sua actividade ao Alentejo, não através da abertura de novas lojas, mas antes através da aquisição de uma empresa (Pecévora) que já operava no mer-

cado local com 2 lojas. A estratégia da Auto-Sueco, que valoriza muitíssimo a motivação dos seus colaboradores, vai prioritariamente processar a integração dos colaboradores de excelência da Arrábida Peças, de forma a melhorar o desempenho da firma, tanto na gama de produtos, como a nível de serviço, cumprimento de obrigações em relação a fornecedores, sem esquecer a maior eficiência da empresa e o valor acrescentado para os accionistas. Este é consequência lógica da rentabilidade da gestão do negócio. A Arrábida Peças já se distingue dos seus concorrentes, sendo empresa de referência do mercado. Esse é o património principal da empresa que passa para a Auto-Sueco, incluindo um conhecimento detalhado do pós-venda da zona do Grande Porto, equipa de recursos humanos com elevadas competências comportamentais e técnicas, oferta competitiva, grande disponibilidade em termos de atendimento e serviço (principal factor de sucesso). A facturação actual do negócio ronda os € 2,5 milhões e o objectivo é chegar já aos € 3 milhões, em 2010. De facto, facturação depende da aplicação com sucesso de medidas de gestão adequadas e deve aparecer naturalmente, como resultado de um bom desempenho. Não está nos planos a hipótese da Arrábida Peças poder vir a vender equipamentos oficinais, porque o Grupo AutoSueco já possui uma empresa especializada de referência nesse ramo (Euroaro do Grupo Civiparts), com produtos de qualidade e preços competitivos, não fazendo sentido pretender desenvolver capacidades desse tipo na unidade de negócios de peças da empresa.


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

PERSONALIDADE DO MÊS

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Dario Alves, Director Comercial Inforap

“Aprendi a valorizar e respeitar

os princípios de ética” Profissionalmente ligado à informática há muitos anos, Dario Alves é reconhecidamente um dos especialistas do sector tendo ideias e projectos muito consistentes para o futuro.

A

corrência constitui uma fonte de inspiração e estímulo para fazermos sempre algo melhor e inovador.

pesar da informatização das empresas do sector automóvel ser já um “chavão”, sabe-se que muitas oficinas e casas de peças pouco a ela recorrerem para melhorar a gestão das suas empresas. A Inforap, através do seu software e parceiros de negócio, tem feito um enorme trabalho nesta área, tendo Dario Alves, Director Comercial da empresa, a sua quota de responsabilidade. Por isso é a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Iniciei a minha actividade profissional em Janeiro de 1980, como programador na empresa Datamatic – Aplicações de Informática, Lda, sedeada em Braga. Apesar da contratação ter sido com objectivo de reforçar a equipa de programação de aplicações, a minha especialização ao longo de quase 4 anos, foi num sentido de suporte e programação de sistemas. Em finais de 1984 nasce o projecto Inforap, com a participação de mais três colegas da Datamatic. Nos primeiros anos, as minhas funções distribuiram-se pelo suporte aos sistemas, ao software aplicacional e programação pontual. Em 1989, devido ao crescimento da empresa, foi necessário criar departamentos e respectivos responsáveis. Fui nomeado nessa altura director comercial, funções que mantenho em exercício. Qual o cargo que desempenha actualmente? Director comercial. Faço também parte da administração da empresa na condição de sócio-gerente. O que mais gosta na actividade que desempenha? A componente de relações humanas é gratificante e enriquecedora. Gosto por isso, do trabalho de equipa desenvolvido internamente e das relações externas com clientes e potenciais clientes. E o que menos gosta? Questões de carácter ou honestidade. O que mudaria na sua actividade? Sinto-me bem na actividade que exerço. Nada de substancial me ocorre mudar. É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou tendencialmente optimista. O que mudaria no seu sector de actividade?

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? O sector automóvel faz e fará cada vez mais, parte das nossas vidas. Todas as áreas de negócio ligadas a este sector têm futuro, desde que estejam aptas a fazerem as adaptações estratégicas (modelo de negócio, recursos humanos, sistemas de informação…) ao ritmo do desenvolvimento do próprio automóvel. No meu ponto de vista, o sector Aftermarket é o mais promissor.

Gostaria de mudar o perfil de “ilha” das empresas deste sector, fomentando o princípio cooperativo entre as empresas. A existência de uma associação que dinamizasse formas de optimização ao nível da formação de quadros, concepção e até desenvolvimento de “frame-works” comuns, beneficiaria todas as associadas. Algumas aplicações normalizadas (contabilidade, imobilizado, salários), deveriam ter uma base comum e partilhada. As alterações legais não teriam o impacto que existe actualmente, a multiplicar por todas as empresas de desenvolvimento de software de gestão do país. Este modelo significaria, optimização de recursos humanos, redução de tempo e custos no desenvolvimento de projectos, permitindo o incremento das suas competências específicas nos nichos de mercado em que actuam. É confrangedor fazermos todos, repetidamente as mesmas coisas, por imperativos tecnológicos ou legais. Num cenário mais regional, poderiam reunir-se esforços para investimentos, como por exemplo, a construção de um pólo tecnológico dotado de infra-estruturas comuns, anfiteatro, salas polivalentes, data center, cantina, creche, entre outros. O diálogo com o Estado e a gestão de fundos comunitários, seria mais abrangente e sustentável, agregando um conjunto de empresas. Tendo em consideração o nível com que se desenvolve software em Portugal, não seria difícil criarmos um E.R.P./D.M.S. de projecção mundial, com relevante impacto para a economia nacional.

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Fernando Pinto da Microsoft. Pelo espírito e entusiasmo que coloca nas relações profissionais. Pela forma como promoveu e dinamizou a parceria Microsoft / Inforap. Estamos-lhe profundamente gratos por isso. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Li recentemente, numa newsletter do Aftermarket, que o número de despedimentos no sector do retalho automóvel já atingiu os 6.500 (no comércio e reparação automóvel), número que é superior ao total de efectivos (6.000) actualmente no activo na indústria automóvel em Portugal. Mais de 1.200 dessas empresas já desapareceram, estando outras tantas em situação difícil. Todos sabemos que a distribuição automóvel está em reestruturação, de forma a se adaptar às contingências actuais do mercado. No entanto, por vezes somos surpreendidos quando confrontados com os números… No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Aprendi a valorizar e respeitar escrupulosamente os princípios de ética, que fomentam e sustentam as verdadeiras e duradouras relações profissionais. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Olho para os meus concorrentes com respeito, de uma forma geral e com amizade, com alguns em particular. A con-

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Estamos a atravessar uma fase de grande vitalidade. No entanto, algumas medidas são necessárias para consolidarmos o nosso estatuto de fornecedor especialista de tecnologias de informação para o sector automóvel em geral e do Aftermarket em particular. - Aumentar a nossa presença no sector, através de diversos meios de divulgação. - Dar a conhecer aos concessionários os interfaces desenvolvidos e integrados no nosso DMS, de acordo com os requisitos das diferentes marcas. - Aumentar o índice de integração de soluções externas no nosso ERP/DMS, nomeadamente catálogos electrónicos, informação técnica, comércio electrónico, entre outras. Na sua opinião, qual é o futuro da informática no aftermarket? O futuro da informática no aftermarket, irá incidir na mobilidade e uniformização de processos entre empresas. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Sim, sem dúvida. Participei na criação e desenvolvimento da Inforap, que vai festejar 25 anos em Maio de 2010. Esta longevidade, com todas as obrigações e deveres sempre cumpridos, constitui um motivo de satisfação pessoal. O trabalho realizado nos nossos clientes (onde não posso deixar de destacar o Grupo Auto Industrial), também acrescenta à minha realização pessoal. As fortes relações de amizade com clientes e com toda a equipa Inforap, são gratificantes e um estímulo permanente para o meu empenho pessoal no projecto Inforap “forever”.


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Jornal das Oficinas Janeiro 2010

ENTREVISTA

João Ferro, Director Pós-Venda, Ford Lusitana e José Melo, Responsável Ford Parts Plus, Ford Lusitana

“Este programa é

uma aposta forte da Ford” O Ford Parts Plus é um programa de comércio de peças originais Ford que tem vindo a ganhar uma dimensão importante com o decorrer dos anos.

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esenvolvido no Reino Unido em 1996, o Ford Parts Plus chegou a Portugal em 2001. Este programa, destinado exclusivamente ao comércio de peças, tem como principal objectivo satisfazer os clientes profissionais quanto à rapidez de entrega, eficiência e preços competitivos das Peças Originais Ford. A profissionalização deste negócio tem sido evidente, existindo já um responsável directo pelo Ford Parts Plus, José Melo. Ele e João Ferro, Director Pós-venda da Ford Lusitana, falaram para o JORNAL DAS OFICINAS, sobre o Ford Parts Plus. Os pressupostos do desenvolvimento da Ford Parts Plus, em 2001, ainda hoje se mantêm actuais? O programa Ford Parts Plus mantém os mesmos objectivos que foram estabelecidos aquando da sua origem, ou seja, a satisfação dos seus clientes profissionais quanto à rapidez de entrega, eficiência e preços competitivos das Peças Originais Ford, bem como, a criação de uma maior ligação entre a marca e o cliente, tornando cada um deles um parceiro de negócio. Como tem evoluído o Ford Parts Plus nos três últimos anos? A evolução do programa Ford Parts Plus tem sido francamente positiva. Registando um crescimento sustentado, este programa é uma aposta forte da Ford, sendo que para o efeito os concessionários Ford Parts Plus têm vindo a ser dotados com ferramentas e processos mais desenvolvidos de modo a melhor servirmos todos os nossos clientes profissionais e irmos ao encontro das suas necessidades. A formação dos nossos vendedores, um serviço de excelência das concessões Ford Parts Plus, e o apoio técnico aos nossos clientes profissionais são pontos-chave para esta evolução positiva do programa. O Ford Parts Plus possui um site específico na internet. Desde quando está activo? A quem serve esse site? Quais são os objectivos que este site profissional pretende atingir? O site www.fordparts.com.pt é, sem dúvida, uma referência no mercado das oficinas independentes. Foi lançado no dia 1 de Julho de 2008, sendo dedicado a todos os clientes profissionais, contendo muitas e importantes funcionalidades. Em Abril de 2009, o site foi alvo de uma importante remodelação, apresentando-se a partir de então com um novo e atractivo visual e novas funcionalidades. Através deste site, os clientes profissio-

A Ford possui um renovado site na internet, exclusivamente dedicado ao programa Ford Parts Plus

Ford Lusitana nais podem, entre outros, localizar todos os fornecedores autorizados de peças Ford, conhecer todas as campanhas de peças em vigor, obter catálogos específicos de produtos e boletins técnicos, ou até analisar alguns estudos independentes sobre peças originais e peças não originais incidindo sobre os seguintes pontos: corrosão, montagem e acabamento e protecção de peões. Este site tem ainda uma outra funcionalidade bastante interessante, já que possibilita ao utilizador ver as principais características de todos os veículos Ford, bastando para isso inserir o número de chassis (VIN) do veículo em questão. Os utilizadores poderão ainda aceder ao micro-site da equipa de ralis BP Ford Abu Dhabi WRC e consultar a gama de Acessórios Ford ou os produtos da Boutique Ford. Sendo a Internet um excelente canal de comunicação achamos essencial divulgar a excelência dos nossos produtos e serviços para os nossos clientes profissionais através dum site dedicado e exclusivo. Também aqui queremos que os clientes profissionais sintam a diferença na Ford. Todos os concessionários Ford pertencem à rede de fornecedores autorizados de Peças Ford Part Plus? Não. Actualmente temos 12 Fornecedores Autorizados de Peças Ford Parts Plus distribuídos por todo o país. Estas concessões contam com uma equipa de-

dicada em exclusivo ao negócio das peças, com formação adequada, estando sempre disponíveis e atentos às necessidades dos clientes profissionais. Quantas oficinas independentes aderiram já a este programa de peças da Ford? Neste momento contamos com cerca de 5.000 clientes profissionais activos e parceiros de negócio. Existe um programa de fidelização dos clientes ao Ford Parts Plus, com pontos e incentivos? Não. Nas campanhas desenvolvidas e tendo em conta o ambiente económico difícil que vivemos, a nossa prioridade passa por reconhecer os nossos clientes profissionais através da atribuição de prémios bastante interessantes num processo bastante simples e imediato. Sem pontos nem cartões, os clientes com as suas encomendas ganham, de imediato, os mais variados prémios. Sendo a Ford uma marca com um forte vínculo familiar, com um passado importante e que nos deixa bastante orgulhosos, queremos dinamizar a relação entre o cliente e a Ford numa vertente afectiva e emocional. Como procuramos obter emoções junto dos nossos clientes, já promovemos diversas acções com esse objectivo. Exemplos disso mesmo, são as experiências fantásticas que proporcionamos a alguns

Sede: Av. da Liberdade, 249, 6º / 7º andar 1250-143 Lisboa Director de Pós-Venda e Serviço João Ferro Responsável Ford Parts Plus José Melo Telefone: 800 20 70 70 Fax: 213 122 381 E-mail: infopt@ford.com Internet: www.fordparts.com.pt

dos nossos clientes profissionais, como sejam o voo num avião acrobático, o Pitts, ou sentir a adrenalina ao volante de um kart. Para além das peças originais, que outras peças, acessórios, componentes e consumíveis são comercializados no Ford Parts Plus? Tendo em conta as necessidades dos nossos clientes, promovemos os mais variados produtos, de marcas líderes e reconhecidas no mercado pela sua qualidade. Nos acessórios estamos a falar, por exemplo, de: • Thule (suportes de bicicletas, esquis, malas e grades de carga para o tejadilho)


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

ENTREVISTA João Ferro, Director Pós-Venda, Ford Lusitana

• Montblanc (suporte de bicicletas) • Pionner (auto-rádios, colunas e sistemas multimédia e de navegação) • Garmin, Tom Tom, NDrive (sistemas de navegação) • Parrot (kits mãos-livres) • Bosch (sensores de estacionamento) • Waeco (geleiras). Também promovemos a venda de outros acessórios como sejam jogos de tapetes ou produtos Car Care. Entre a vasta gama de consumíveis, de marcas reconhecidas como a Würth ou Berner, a Ford tem uma forte parceria

com a BP/Castrol nos lubrificantes para automóveis. Do total de peças Ford vendidas em Portugal, quanto é que representam as peças vendidas às oficinas independentes? Actualmente representam cerca de 45% do total de peças Ford vendidas em Portugal. Quais os objectivos que pretendem atingir com o programa Ford Parts Plus? Como já foi referido o principal objectivo do programa Parts Plus, desde o seu início, visa a completa satisfação das necessidades dos clientes profissionais. Através da nossa rede de Fornecedores PUB

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José Melo, Responsável Ford Parts Plus, Ford Lusitana

de Peças Ford Parts Plus procuramos satisfazer os nossos clientes quanto à rapidez de entrega, eficiência e preços competitivos das Peças Originais Ford. Queremos ser o fornecedor de peças de eleição, marcando diariamente a diferença num negócio tão competitivo e dinâmico como o é o negócio das peças. Como têm evoluído os serviços associados ao Ford Parts Plus? Que serviços são disponibilizados actualmente? Temos evoluído bastante nos serviços associados e disponíveis para todos os nossos clientes profissionais. Estes podem contar, desde logo, com um serviço de excelência, inerente ao conjunto de standards que todos os For-

necedores Autorizados de Peças Ford têm que cumprir, tais como: • Entregas rápidas e correctas das peças solicitadas; • Gama alargada de peças Ford e multimarca com preço e descontos muito competitivos; • Manutenção permanente de um stock mínimo de peças; • Funcionários dedicados e especialistas; • Formação e apoio técnico. Disponibilizamos também outras ferramentas que podem ser bastante úteis no dia-a-dia de todos os clientes profissionais, como o Catálogo de Peças electrónico (com acesso Web) designado “FordEcat +”, o Guia de consulta rápida de peças Ford (Catálogo FordParts) e um Livro de Dados Técnicos. PUB


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ENTREVISTA Peter Tyroller, responsável pela Divisão de Aftermarket da Bosch

“A nossa responsabilidade

é dar produtos de qualidade” Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Peter Tyroller, responsável pelo negócio de aftermarket da Bosch aponta os caminhos que a empresa irá seguir e fala de peças reconstruídas, tendências de mercado e da rede Bosch Car Service

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eter Tyroller tem assento no conselho de administração da Bosch, o que só por si mostra a importância que o grupo alemão dá à sua divisão de aftermarket. No entanto, a visão da Bosch sobre este mercado é de que a procura irá diminuir e o canal oficial tentará introduzir-se cada vez mais no mercado independente. Boas notícias são que os motores de combustão interna levarão cerca de quatro décadas a ser destituídos, o que augura perspectivas optimistas para o seu negócio. Neste momento, a Bosch tem vindo a apostar no negócio de peças reconstruídas. “A reconstrução de peças é um processo sustentável, amigo do ambiente, e que poupa recursos como o cobre, o aço e o CO2 em comparação com a produção de novas unidades”, defende o executivo. É por aí que começa esta entrevista. Que tipo de responsabilidade para o mercado tem a Bosch enquanto um dos fornecedores de peças reconstruídas para o mercado mundial de reparação? A primeira responsabilidade é dar aos nossos clientes produtos de alta qualidade de forma a corresponder às suas expectativas. Devido à nossa posição forte no mercado e à nossa longa história na reconstrução de peças, colocamos determinados conjuntos de standards nos mercados, tendo em conta processos de retorno e qualidade de produção. Ao fazê-lo, reforçamos o sentimento de que a reconstrução de peças é um processo sustentável, amigo do ambiente, e que poupa recursos como o cobre, o aço e o CO2 em comparação com a produção de novas unidades. As peças reconstruídas são um mercado que começará a crescer dentro do universo Bosch? Se for, quais serão os próximos passos? A Bosch vai desenvolver o restante negócio expandindo a gama de produtos com futuras famílias de produtos. Como justificam a vossa aposta neste mercado? Prevemos que a escassez de recursos naturais venha a ser cada vez mais evidente. Dessa forma, a reconstrução será também cada vez mais viável ao longo da próxima década. Vemos grande potencial para a Bosch nas peças reconstruídas. Como é que o aftermarket tradicional e as divisões de peças originais lidam com as peças reconstruídas? As peças reconstruídas são um processo comum, hoje em dia, especialmente

Tyroller como presidente da CLEPA Foi eleito presidente da CLEPA. Que objectivos tem para o seu mandato? Tenho orgulho em ter sido eleito para presidente do CLEPA no biénio 2010/2011. A CLEPA é uma associação de renome – e não apenas porque celebramos o 50º aniversário da associação este ano. Muitas das inovações num veículo, muito do emprego neste sector e grande parte do valor acrescentado na nossa indústria vem dos fornecedores. Dar a conhecer estes factos aos decisores é um dos objectivos que estabeleci para a minha presidência. Ao mesmo tempo, quero trabalhar de perto com os membros da CLEPA e, claro, também com os construtores, em busca de perspectivas realistas para melhorar a eficiência e a electromobilidade. Mais ainda, continuaremos a argumentar para ter mercados abertos e comércio livre e aumentar as oportunidades de exportação para os nossos membros. Particularmente, em tempos de dificuldades económicas, temos que nos levantar contra as tendências proteccionistas na União Europeia e dar algumas certezas para a indústria.

para motores eléctricos ou injecção diesel. Os clientes no aftermarket e no OES olham de forma positiva para isto. Este negócio é suportado pelos novos mercados emergentes ou a Europa tem alguma influência? O rápido desenvolvimento dos mercados emergentes inclui também o movimento claro para os produtos reconstruídos de qualidade. Qual o propósito do processo Back-inBox? Ao mandar de volta os velhos equipamentos na caixa original da peça reconstruída, acabada de vender, é mais fácil para o distribuidor assegurar que esses equipamentos voltam ao fornecedor da unidade reconstruída. Através da embalagem especial BX (Bosch eXchange), o equipamento está bem protegido contra danos durante transporte. Além do mais, é um processo fácil e prático.

Que tendências de nichos de mercado identifica para o aftermarket? Como é que a Bosch vê cada um deles? Primeira tendência: Lenta diversificação do parque de veículos, especialmente nos conjuntos motrizes em direcção aos híbridos e veículos eléctricos, o que apenas deve acontecer lá para 2025/2050. Como a vemos: Apesar do volume corrente de cenários publicado pelas consultoras e investigadores, o desenvolvimento do aftermarket dependerá apenas, e fortemente, dos veículos de combustão interna (incluindo GPL e outros) nas próximas três ou quatro décadas. A justificação é que ainda se assiste a uma penetração muito alta dos veículos de combustão interna no parque mundial. Segunda tendência: Redução contínua dos canais de distribuição aftermarket e OEM. Como a vemos: Os OEM vão desenvolver ainda mais a sua distribuição de af-

O fim do Regulamento Block Exemption 1400/2002 vai ser um dos maiores acontecimentos da sua presidência. Qual será o papel do CLEPA a partir de agora? O Block Exemption é, de facto, um dos assuntos principais para 2010. Apesar nem sempre ser reconhecido, o aftermarket é uma parcela significante dos gastos dos consumidores em carros. É razoável a possibilidade de vir a aparecer um regulamento que cumpra estes objectivos, sendo por isso que a CLEPA recebeu positivamente as recentes indicações feitas pela Comissão Europeia para fornecer o aftermarket europeu com um quadro legal mais robusto que e permita uma garantia de planeamento a longo-prazo. Naturalmente, a CLEPA vai trabalhar de perto com a Comissão, com as outras instituições europeias e, claro, com todos os actores do automóvel para promover uma regulação futura que suporte estes objectivos e crie um quadro equilibrado, produtivo e inovador.


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ENTREVISTA termarket e respectivos modelos de negócio, principalmente na Europa: a) Na Europa, vão construir os seus próprios conceitos de serviço para aftermarket, de forma a reter os veículos do segmento II e III. Ou seja, falamos de um conceito de oficina Stop & Go; b) Na Europa, o desenvolvimento de modelos de negócio e plataformas electrónicas B2B, como a partslink24.com, para ligar as oficinas independentes às suas marcas originais de peças. Isto está ligado à fácil identificação dos veículos (através do VIN) com os seus websites de peças originais; c) O canal OEM oferece extensão de garantias, tarifas de serviço baixas e produtos com especificações alternativas debaixo de marcas com valor;

d) O canal OEM constrói cadeias oficinais alternativas para reter veículos dos segmentos II e III (veja-se a Renault Minute e a VW Express). Terceira tendência: Parque de carros envelhecido e redução de quilómetros conduzidos Como a vemos: Apesar do dinheiro dado por várias iniciativas de vários governos, o contínuo envelhecimento do parque vai continuar, graças à elevada qualidade dos veículos com um ciclo de vida maior. Nos mercados maduros, a propriedade de segundo ou terceiro carro por lar vai diluir a quilometragem média por carro e pode estagnar ou reduzir a procura de pe-

ças de substituição (também devido à sua longa durabilidade). Quais são os objectivos para a Bosch Car Service na Europa? A Bosch Car Service (BCS) é a maior rede independente de serviços para automóveis no mundo. Em Outubro de 2009, a rede BCS tem 6.700 estações de serviço na Europa e, em todo o mundo, 10.900. Iremos crescer ainda mais, especialmente na China, Índia e Rússia. Em 2015, a nossa rede vai ter mais de 20 mil oficinas (incluindo a rede Diesel). Na Europa, já temos uma rede densa mas temos ainda espaço para crescer – o nosso objectivo é ter 8.000 BCS. Em Portugal, onde temos 150 oficinas, também prevemos cresci-

Robert Bosch Sede: Robert Bosch S.A. Av. Infante D. Henrique, Lt 2E-3E 1800-220 Lisboa Responsável Aftermarket: Peter Tyroller Telefone: 21 850 00 00 Fax: 21 85 00 168 E-mail: n/d Internet: www.bosch-automotive-pt.com

AS peças reconstruídas são uma das actuais apostas da Bosch para o aftermarket. Peter Tyroller diz que até o equipamento oficial olha de forma positiva para esta tendência

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mento. O posicionamento da BCS é no segmento de topo das oficinas independentes, oferecendo mais qualidade e um serviço melhor do que os conceitos habituais no aftermarket. A nossa visão é ser o conceito oficinal mais popular e disseminado do aftermarket, oferecendo qualidade de serviços premium a preços justos para condutores e frotistas. Nenhuma rede tem standards de qualidade tão altos que são permanentemente confirmados por auditorias de qualidade e testes de qualidade de serviço (mystery shopping). Ambos os testes são feitos por fornecedores independentes. Com a iniciativa “Bosch Service Excelence”, queremos desenvolver a rede BCS de acordo com a visão de Robert Bosch: Quem deixa de querer melhorar, deixa de ser bom”. O que é que podemos esperar da gama de diagnóstico? No futuro, a Bosch vai ser um dos líderes no negócio de diagnóstico e equipamento oficinal. Em conjunto com a nossa estratégia de fornecer peças, também daremos aos nossos clientes soluções de diagnóstico costumizadas e fáceis de utilizar. Desenvolveremos ferramentas inovadoras e soluções que permitam às oficinas gerir a complexidade crescente dos veículos. Ao oferecer uma gama de equipamento de diagnóstico completa, mas também de serviços e conhecimento, a Bosch está bem preparada para enfrentar os desafios do futuro no mercado de diagnóstico. PUB

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ENTREVISTA Joseph Liao, CEO da Jonnesway Entreprise

“Estamos a desenvolver constantemente novas ferramentas” A Lusilectra realizou em Novembro passado, o 2º Encontro de Distribuidores Jonnesway, que teve lugar na Pousada do Porto – Palácio do Freixo. Este 2º Encontro contou com a presença do Sr. Joseph Liao, CEO da Jonnesway Entreprise, que veio pela primeira vez a Portugal para falar sobre a expansão da Jonnesway a nível mundial.

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Temos a gama completa de ferramentas profissionais e ferramentas especiais perfeitamente adaptadas à actividade das oficinas de reparação automóvel. Os nossos jogos de ferramentas são muito práticos para as oficinas e estamos a ter bastante sucesso na Europa com essa linha de produto. Esses jogos permitem encontrar rapidamente a ferramenta pretendida e servem de referência para o técnico ver se falta alguma ferramenta no conjunto, ao terminar o seu trabalho. Esses jogos de ferramentas podem ficar fixados na parede da oficina ou andar nos carros de ferramentas. Como os jogos são muito completos, não há necessidade de ter ferramentas duplicadas, que ocupam espaço e contribuem para a desorganização da oficina e para provocar perdas de tempo inúteis. Na Jonnesway estamos a desenvolver constantemente novos conjuntos de ferramentas, que podem ser usados em várias actividades, como a construção civil, a indústria metalo-mecânica e a reparação automóvel, entre outras. Temos um programa muito completo, funcional, actualizado e adaptado às necessidades do mercado. Todos os seis meses a Jonnesway lança mais de 200 novas ferramentas para diversos fins, graças a um departamento de R&D muito forte e criativo.

Lusilectra aproveitou a realização do 2º Encontro de Distribuidores para fazer um balanço positivo da presença da Jonnesway no mercado nacional. Para Raúl Vergueiro, Director de Divisão de Equipamentos Oficinais da Lusilectra, a aposta nesta marca está ganha, pois existe mercado para uma gama de ferramentas de nível médio/alto, com as características da Jonnesway, que inclui ferramentas manuais para o sector industrial e automóvel e ferramentas especiais para o sector automóvel, algumas delas específicas de marca e com patentes próprias da Jonnesway. Além disso, conseguiu montar uma rede de distribuição sólida, com 35 agentes, que cobrem a quase totalidade do mercado nacional. Entretanto, Angola está na linha de mira, porque a Lusilectra conseguiu um acordo com a Jonnesway para trabalhar o mercado angolano a partir daqui. Existem neste caso sinergias positivas, devido à facilidade de ambos os países falarem a mesma língua, tornando o trabalho de penetração no mercado mais fácil. O volume de negócio em 2009, a preço de revenda, rendeu os 600.000€. Aproveitando a presença em Portugal de Joseph Liao, CEO da Jonnesway Entreprise, o JORNAL DAS OFICINAS colocou-lhe algumas questões sobre o presente e o futuro da marca no mercado de reparação automóvel.

Quais são as vantagens da marca Jonnesway em relação aos seus concorrentes? A Jonnesway tem uma oferta muito vasta, que inclui três gamas completas de ferramentas manuais, ferramentas pneumáticas e pistolas de pintura. Outras marcas de prestígio no mercado não têm a mesma amplitude de oferta, nem garantem a mesma qualidade consistente em todos os tipos de produtos, como a Jonnesway consegue garantir. Há produtos que são fabricados em países asiáticos e vendidos na Europa com se fossem de marcas de primeira qualidade. Por outro lado, um dos principais factores do nosso sucesso é uma política de preços muito competitiva e muito ajustada às expectativas do mercado e dos consumidores.

A marca de ferramentas Jonnesway está a ganhar terreno no mercado de reparação automóvel? Sim, neste momento estamos em condições de ter uma boa presença no mercado de pós-venda automóvel. Não era bem assim, quando iniciámos o negócio há trinta anos, porque havia grandes marcas implantadas no mercado e o espaço para competir era muito apertado. Hoje tudo mudou e os tempos de crise fazem com que os preços das grandes marcas sejam muito elevados. O que as pessoas pretendem neste momento é ferramentas de boa qualidade por um preço acessível e a nossa marca está em condições de satisfazer essas expectativas. A Jonnesway é a primeira escolha do cliente e isso constitui uma excelente oportunidade para nós subirmos a nossa penetração no mercado. Quais são as vantagens das ferramentas Jonnesway para os profissionais de reparação automóvel?

O Eng. Raúl Vergueiro, Director de Divisão de Equipamentos Oficinais da Lusilectra e Susana Andrade, Assistente, foram os anfitriões de Joseph Liao, durante a sua estadia no nosso país.

A oferta da Jonnesway em Portugal é idêntica à dos outros países europeus? Em Portugal, estamos a comercializar toda a gama de produtos que estamos a oferecer em todos os outros países europeus, incluindo nos países de Leste. A implantação num país demora o seu


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ENTREVISTA tempo, porque é preciso semear para colher. Os clientes têm que ser acompanhados e têm que ter tempo para perceber que trabalhar com a Jonnesway vale a pena. O nosso distribuidor está a fazer um trabalho muito profissional e tenho boas expectativas para o desenvolvimento do negócio.

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ção específica, o que permite aos nossos distribuidores ter uma presença bastante forte no mercado em que trabalham. Em fase de lançamento da marca Jonnesway num mercado, nós apoiamos o esforço dos nossos distribuidores, mas a continuação dos apoios depende da seriedade com que trabalham a nossa marca.

Quais são as ferramentas mais vendidas pela Jonnesway? Estamos a vender um pouco de tudo, mas as chaves de bocas, chaves de fendas, berbequins pneumáticos máquinas de lixar pneumáticas, pistolas de pintura, entre outras, estão a ter bastante saída. Está satisfeito com a notoriedade da marca Jonnesway? Que iniciativas tem em mente para aumentar essa notoriedade? Nós preferimos o marketing directo, porque tem um impacto mais efectivo nos clientes alvo. Além disso, costumamos realizar a cada dois anos exposições internacionais, em França e em Colónia, por exemplo. Nessas alturas, realizamos seminários sobre a nossa experiência no sector de ferramentas e trocamos opiniões com pessoas vindas de todo o Mundo, o que nos ajuda bastante a perceber as necessidades do mercado. Também fazemos alguma publicidade para apoiar os nossos distribuidores, nos mercados em que isso é considerado ajustado. Além dos nossos catálogos, cada novo lançamento é acompanhado por informa-

Lusilectra (Distribuidor Jonnesway)

A Lusilectra reuniu os 35 distribuidores nacionais das ferramentas Jonnesway, na Pousada do Porto, para lhes apresentar o balanço do ano 2009 e a estratégia comercial para 2010.

Sede: Rua Eng. Ferreira Dias, 953/993 4100-247 Porto Dir. Divisão de Equip. Oficinais: Raul Vergueiro Telefone: 226.198.750 Fax: 226.158.669 e-mail: n.d. Internet: www.lusilectra.pt PUB

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Jornal das Oficinas Janeiro 2010 Roady – Porto Salvo

Potenciar o negócio Depois da reestruturação total da Insígnia, passando agora a chamar-se Roady em vez de StationMarche, o novo mercado dos Mosqueteiros de Porto Salvo recebeu a primeira oficina na nova era desta conhecida rede de Centros Auto.

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ão é que seja inédito, mas o novo mercado dos Mosqueteiros em Porto Salvo é pouco habitual no seu conceito. Numa gigantesca galeria comercial, que por fora parece uma colmeia com os seus favos, ao fundo fica uma oficina de automóveis. Não tem entrada pela frente, mas sim pelas traseiras, podendo aceder-se à loja pelo interior do estabelecimento. A complementaridade de negócios permite ir às compras ao InterMarché ou BricoMarché, sem sair do mesmo edifício, ao mesmo tempo que o automóvel está a efectuar os serviços solicitados. José Carlos Gonçalves é um dos três empresários que possuem mais do que um Centro Auto Roady. Está há 10 anos nos Mosqueteiros, mas apenas há seis anos é o responsável pelo Centro Auto de São Domingos de Rana. A proximidade com Porto Salvo levou este empresário a apostar numa segunda oficina Roady, já que lhe era concedido esse direito de posição. “Logicamente que o facto de termos desenvolvido e tornado rentável o negócio na primeira unidade e de termos fidelizado o nosso cliente, nos possibilitou este investimento. Não era bom ter um concorrente, dentro da Roady, a disputar em parte a mesma área”, considera José Carlos Gonçalves. Logicamente que com uma nova oficina o potencial de conquista de novos clientes é maior, mas para o responsável da Roady Porto Salvo haverá clientes fidelizados que irão optar, por uma questão de conveniência e porque já confiam no serviço prestado em São Domingos de Rana, pela mais recente oficina. As duas oficinas que dispõe agora têm conceitos diferentes. Uma está isolada dentro do mercado dos Mosqueteiros de São Domingos de Rana, enquanto a de Porto Salvo está numa galeria comercial. “Existe mais exposição na oficina de Rana que tem uma montra maior por estar isolada. Em Porto Salvo, quando houver uma maior dinamização do negócio, a parte da loja poderá vender mais, por estar no mesmo corredor da loja alimentar, sendo também mais fácil potenciar a compra por impulso”, refere José Carlos Gonçalves. Face à nova dinâmica da Insígnia Roady, este responsável considera que a nova imagem e o novo nome está a passar muito bem junto dos clientes, apesar de uma habituação grande ao nome StationMarché. “Roady é um nome independente, que nos pode dar uma imagem ainda mais profissional e que traz muitas vantagens para o cliente em termos de novos serviços. O Conceito Roady modernizou a nossa actividade, adaptou-se mais à reali-

dade e isso é bom para nós e para o cliente”, considera José Carlos Magalhães. Considerado como factor diferenciador no mercado, face a outra oficinas, o facto de dispor de uma loja auto, o mesmo responsável garante que essa aposta manteve-se neste novo centro, mas que é também importante “o facto de termos um serviço oficinal que também se diferencia no mercado, pelo facto de não ser só serviços rápidos, mas também outros serviços mais técnicos e mais profundos em termos de manutenção e reparação”. José Carlos Magalhães rejeita a ideia de preços baixos, dizendo que a “grande arma é a aprendizagem que temos deste negócio e que o Grupo nos dá continuamente. O preço tem a ver, basicamente, em saber vender os nossos serviços, tendo em conta o equilibrio entre as famílias de produtos, a mão-de-obra e o serviço que prestamos ao cliente. O segredo está exactamente aqui no equilíbrio entre tudo o que fazemos e o que nos propomos fazer para o cliente”. Para além de mais clientes, a novo centro Roady em Porto Salvo pretende também dinamizar o negócio da reparação auto na região, como potenciar sinergias em diferentes áreas não só com o estabelecimento de São Domingos de Rana como obviamente com a rede Roady. No total, o Roady de Porto Salvo possui 780 m2 de área coberta, sendo que metade é loja e a restante metade é oficina. Nesta existem sete boxes, divididas por áreas padrão distintas consoante o serviço (electricidade, electrónica, pneus, alinamentos, pré-inspecção, mecânica, etc) que for efectuado. “O conceito Roady tem tudo para vingar. Só as empresas bem estruturas e organizadas terão possibilidade de vingar neste mercado. Temos as bases e a experiência para que tal suceda e Porto Salvo não vai ser excepção”, conclui José Carlos Magalhães.

Roady - Porto Salvo

O Centro Auto de Porto Salvo, que tem o mesmo gerente do Centro Auto de São Domingos de Rana, foi o primeiro a receber a nova imagem Roady, bem como a nova sinalética no interior da loja.

Sede: Quinta Santa Barbara, Lote 45 Talaíde 2740-237 Porto Salvo Gerente: José Carlos Gonçalves Telefone: 214 235 930 Fax: 214 235 931 E-mail: stationportosalvo@sapo.pt Internet: www.mosqueteiros.com/roady


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

EMPRESA

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Mais investimentos

Japanparts quer

crescer mais

A Japanparts está a apostar na distribuição, encurtando os prazos que até agora tinha para as encomendas. Um novo armazém com 14.000 m2 está na calha.

A

JapanParts tem no mercado dois novos catálogos: um de suspensão e outro de alternadores. Esta é apenas a primeira linha estratégica da marca para aumentar a sua presença em Portugual e outros mercados. “O importante é que este catálogo tem fotos dos produtos muito específicas”, diz Luca Finetto, presidente da empresa de origem italiana. O novo catálogo tem cerca de 800 referências novas. O catálogo é muito claro, porque cada veículo tem o seu esquema. A informação está incluída no TecDoc pode ser também pesquisada através do site da marca em www.japanparts.com. Os dois novos catálogos foram apresentados na EquipAuto, em Paris. A empresa tem visitado as feiras nacionais e internacionais para aumentar a sua visibilidade no aftermarket. Neste momento, faz exportação para 60 países, recebendo mais de 1000 contentores anualmente. Dado o aumento do volume de encomendas, a empresa vai ampliar actualmente o seu armazém, com 15 mil metros quadrados. Além disso, vai também investir noutro armazém, com cerca de 14 mil metros quadrados. O objectivo deste aumento da capacidade de armazenagem é diminuir os prazos de entrega das peças comercializadas. “Actualmente, as nossas encomendas são entregues em 24 horas, se for um pedido urgente. Em condições normais, o tempo médio de entrega é 36 horas”, diz o presidente da empresa. Dessa forma, 89% do produto está disponível permanentemente. Mas a Japanparts quer levar este serviço mais longe e diminuir os prazos. O novo armazém irá ser equipado com o mesmo sistema de gestão logística. Além disso, em alguns mercados, como o por-

Japanparts

Os dois novos catálogos de Japanparts, de suspensão e de alternadores, foram apresentados na EquipAuto, em Paris

Sede: Via della Meccanica, 1/A 37139 Verona – Itália Presidente: Luca Finetto Telefone: +39 045 851 77 11 Fax: +39 045 851 07 14 e-mail: luca.finetto@japanparts.it Internet: www.japanparts.eu

tuguês, a Japanparts pretende chegar a acordo com um parceiro de transportes que lhe encurte a duração do circuito da encomenda. Em Portugal, a entrega de uma peça pode demorar cerca de cinco dias. O objectivo é que esta não dure mais que três dias. Os distribuidores portugueses fazem stock das peças da marca e assim conseguem abastecer o mercado doméstico com grande eficiência. A preferência da Japanparts está mesmo em distribuidores que possam fazer stock, para que não tenham necessidade de estar sempre a recorrer a encomendas. E é por isso que, mesmo em Portugal, admite a hipótese de alargar a sua rede de distribuição. O agente actual da marca procura novos parceiros de negócio, em conjunto com o seu trabalho comercial. A Japanparts está com resultados acima dos conseguidos o ano passado. Os número sobem acima dos dois dígitos e dão perspectivas animadoras a esta empresa familiar de 22 pessoas que, em 2008, ultrapassou os 30 milhões de euros de facturação. Além da nova gama de direcção e suspensão pensam introduzir uma nova gama de velas e uma gama completa de sensores. A sua gama de peças para veículos todo-o-terreno tem vindo a revelarse uma das mais competitivas dentro do portfolio da marca. “Também somos fortes nos travões, filtros e embraiagens”, diz Luca Finetto. “Queremos apostar mais nos amortecedores, componentes de direcção, alternadores, novos kits e novos volantes de motor”. “Queremos automatizar cada vez mais os nossos processos, investindo cada vez mais em tecnologia”, diz Luca Finetto. O catálogo em pen é um dos exemplos. “Na Motortec tivemos muito sucesso com esta pen”, diz. Outra prova deste investimento em tecnologia é a integração do catálogo da Japanparts com o TecDoc. “Trabalhamos sempre com o TecDoc. Somos a empresa italiana que mais integrações fazemos com a TecDoc”.

No site da Japanparts é possível consultar todas as actualizações de catálogo e descarregar informação


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EMPRESA SNA Europe - Bahco

No topo da qualidade Especialista europeu no domínio das ferramentas, a SNA Europe está também presente em Portugal, quer com uma fábrica, quer com um escritório de vendas. A Bahco é a marca de ferramentas que a SNA Europe trabalha em Portugal.

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unidade de vendas da SNA Europe em Portugal existe há dois anos. Pertencente ao gigante americano SnapOn, a SNA Europe é resultado da junção do Grupo Bahco (muito conhecido nos países nórdicos) com a Eurotools, uma empresa espanhola que representa marcas de ferramentas como a Irimo, Palmera, Acesa, Irazola, entre outras. Como tal, a SNA Europe tornou-se numa das maiores empresas europeias de ferramentas para os mais diversos e distintos sectores de actividade. Por via de determinados acordos preferenciais, a maioria das marcas de ferramentas que pertencem à SNA Europe, tem distribuidores próprios em Portugal, pelo que a aposta desta multinacional foi na distribuição da marca Bahco para o nosso país. A Bahco é a marca premium da SNA Europe, enquanto as restantes têm posicionamentos distintos já que dão resposta a determinados mercados, embora seja natural que com a evolução do negócio e das sinergias existentes umas marcas possam beneficiar do conhecimentos das outras (e vice-versa). A especialização da marca Bahco, por exemplo, em limas (sendo mesmo líder europeia neste domínio), não esconde o seu poderia tecnológico no domínio das ferramentas mecânicas, onde na área industrial consegue estar ao nível do que melhor existe no mercado. O próximo passo com a marca Bahco em Portugal diz respeito ao sector automóvel. “A Bahco já tem uma série de produtos para o sector automóvel, pelo que a aposta passa por desenvolver o negócio das ferramentas Bahco junto da área automóvel”, refere Paulo Jorge Rua, Sales Manager da SNA Europe Portugal. Ao longo da história da Bahco, mas também das empresas de ferramentas que a SNA Europeu representa, foram muitas as invenções e patentes que foram sendo registadas. Assim, a Bahco disponibiliza já uma alguma oferta de ferramentas para o sector automóvel, mas muitas outras estão a ser desenvolvidas para este sector. Um dos bons exemplos disso são as chaves dinamométricas electrónicas (feitas pela SnapOn numa fábrica nos Estados Unidos da América) e a chave electrónica de ângulos directa que não existe no nosso mercado. “A Bahco como é uma gama Premium quando lança algum produto tem que fazer a diferença”, refere Paulo Jorge Rua, que garante que em 2010 vão surgir muitas novidades Bahco para o sector automóvel.

A estratégia de implementação da marca Bahco no sector automóvel em Portugal passará necessariamente por alguns investimentos. Mesmo tendo, nesta fase de lançamento da marca no sector automóvel, poucos recursos, vai investir-se numa carrinha de demonstração das ferramentas, o que leva o responsável da SNA Europe a considerar que vai ser um ano “de Bahco no sector automóvel”. Outra das apostas será na imagem Bahco. Este é aliás um dos aspectos onde a Bahco se distingue claramente, devido também ao seu posicionamento premium. “A Bahco tem uma imagem forte, pois trabalha muito o marketing. Sabemos que é uma ferramenta com um posi-

SNA Europe Sede: R. Prof. Maria Júlia Mesquita Ramos Apartado 15 4481-254 Junqueira VCD Sales Manager Portugal Paulo Jorge Rua Telefone: 252 650 130 Fax: 252 650 160 E-mail: paulo.rua@snaeurope.com Internet: www.snaeurope.com

cionamento de preço mas alto, mas também sabemos que quem experimenta a ferramenta Bahco já não muda”, refere Paulo Jorge Rua. O continuo apoio ao distribuidor será outras das estratégias a seguir, tendo a SNA Europe quatro pessoas que se dedicam à marca Bahco, sendo que dois são vendedores e um deles é responsável de pós-venda. Refira-se que a Bahco é uma marca sueca, com mais de 120 anos de história, que ao longo da sua vida tem apresentado uma série de novidades e inovações, muitas delas patenteadas, que revelam o seu posicionamento de topo no domínio das ferramentas.


CHEFE DE OFICINA (M/F) INTEGRE UMA EMPRESA DE REFERÊNCIA

GESTOR DE DEPARTAMENTO (M/F) DESAFIO NO AFTER-MARKET

Distrito de Setúbal

Angola.

Aceite o desafio de chefiar a oficina de um Concessionário Automóvel representante de uma prestigiada marca japonesa. Para este projecto, deve possuir pelo menos o 12º ano escolaridade, 3 anos de experiência em funções similares (como Chefe de Equipa ou Chefe de Oficina) e experiência em gestão de equipas técnicas no Após-venda (Mecânica, Electricidade e Colisão). Deve ainda dominar as ferramentas informáticas na óptica do utilizador e, preferencialmente, residir na Margem Sul do Tejo. Serão valorizados os conhecimentos técnicos obtidos em formação profissional no sector Automóvel. Esta é uma oportunidade de integração numa empresa sólida e com garantias de estabilidade profissional. Para saber mais detalhes sobre esta oportunidade, pode contactar o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligar para o 21 782 6563, mencionando a referência 12258.

Empresa de Automóveis Pesados procura um profissional que ajude a fidelizar clientes e fortalecer a sua imagem de marca. Em ligação com a Direcção-Geral, vai gerir toda a actividade do negócio das Peças Auto. Tratará da gestão de armazém e da coordenação das equipas comerciais. Será também responsável pela implementação e controlo de processos relativos ao contacto com o cliente e pela formação dos profissionais.

hays.pt

hays.pt

TÉCNICO COMERCIAL (M/F) TALENTO PARA VENDER

DIRECTOR DE CENTRO AUTO (M/F) CUMPRIR OS PADRÕES DE EXIGÊNCIA

Lisboa e Torres Vedras.

Grande Lisboa.

Empresa representante de uma prestigiada marca líder no sector Automóvel pretende admitir um Técnico Comercial, para dinamizar a sua equipa de vendas. Numa fase inicial, este profissional vai ter a seu cargo o atendimento ao público e a venda de viaturas em Stand. Dependendo do seu mérito, terá a possibilidade de evoluir posteriormente para a prospecção comercial na Grande Lisboa e Zona Oeste (Torres Vedras). Para este projecto, deve possuir uma Licenciatura em Economia, Gestão, Marketing ou Engenharia e experiência em funções comerciais e de prospecção de clientes. É essencial que goste de desafios no sector Automóvel e possua carta de condução. Deve ser um excelente comunicador e negociador, dinâmico e responsável. Para saber mais detalhes sobre esta oportunidade, pode contactar o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligar para o 21 782 65 63, mencionando a referência 12664.

Este profissional vai ser responsável pela gestão diária do centro oficinal, efectuando a recepção de clientes, distribuição de trabalhos, controlo de stocks, compras e elaboração de relatórios de produtividade, entre outros. O candidato ideal para este projecto é dinâmico, tem capacidade de liderança e gosta de contactar com o público. Possui também conhecimentos de Mecânica Automóvel e das ferramentas informáticas. Oportunidade de participar na expansão de uma reconhecida empresa de assistência e reparação de viaturas multimarca. Além da remuneração base, que será atribuída de acordo com a experiência demonstrada, estão previstos prémios de produtividade. Para saber mais detalhes sobre esta oportunidade, pode contactar o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligar para o 21 782 6563, mencionando a referência 12638.

hays.pt

hays.pt

Deve possuir experiência no negócio das Peças Auto, Licenciatura ou equivalente e conhecimentos de informática. Deve ser um profissional pró-activo, autónomo, com espírito de equipa e intuição comercial. Conhecimentos de línguas estrangeiras (sobretudo de Inglês) é uma mais-valia. Além da oportunidade de integrar uma empresa de renome, terá direito a regalias como alojamento, viagens, Seguro de Vida e Saúde, entre outras. Para mais informações, contacte o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligue para o 21 782 6563, mencionando a referência 12390.


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EMPRESA J. Alves

“O segredo deste negócio

são as pessoas” A J.Alves é uma rede oficinal, para já de implementação regional, mas que pretende alargar as suas fronteiras. Apostar nas pessoas e nas suas qualificações é o principal caminho para o sucesso.

N

uma altura em que passaram exactamente duas décadas sobre a fundação da empresa, João Alves, gerente da J.Alves, é extramente pragmático na forma como olha para o seu negócio oficinal. Para ele as pessoas são tudo. Sempre esteve ligado ao ramo oficinal. Estabeleceu-se por conta própria, em Santo Tirso, especializando-se em escapes, mas a sua forma de olhar e compreender o negócio rapidamente o fez evoluir. “O grande problema deste negócio está nas pessoas. Exige especialização e conhecimento, mas o mais importante é encontrar pessoas com vocação para esta actividade”, afirma com segurança João Alves dizendo mesmo que “o segredo deste negócio são as pessoas”. Aliás, o mote da conversa com João Alves recai invariavelmente neste assunto, justificando mesmo que algumas decisões em termos de novos investimentos não foram adiante, como a abertura de novos estabelecimentos, porque não se encontraram as pessoas adequadas. O crescimento das redes de serviço rápidos não preocupa muito João Alves. “O preço não pode fazer a diferença, nem o facto de não estarmos abertos todo o fim-de-semana, nem mesmo a localização privilegiada, apesar de serem aspectos importantes. O que faz a diferença é o serviço e isso é feito pelas pessoas”, argumenta João Alves. A J.Alves não se posiciona como uma oficina de serviços rápidos. Apostou em fazer todo o tipo de serviços, independentemente da sua especificidade, equipando as suas instalações com equipamentos adequados para qualquer tipo de intervenção seja rápida ou não. Aliás, o nome J.Alves Oficinas Auto, remete precisamente para um conceito mais alargado de oficina. “Sabemos que os serviços rápidos são os mais rentáveis e que o ideal era ter sempre carros a entrar e a sair, mas isso não é possível. Por isso temos que saber fazer todos os serviços e estar preparados para todos eles, de modo a garantir a rentabilidade do negócio”, revela João Alves. Com seis oficinas geograficamente próximas entre si (Famalicão, Guimarães, Penafiel, Santo Tirso, Porto e Felgueiras) a J. Alves funciona como um bloco e de forma sinérgica entre as suas oficinas. A gestão dinâmica apoiada num bom suporte informático, permite partilha de informação útil e relevante dentro

Oficinas Auto J. Alves Sede: Estrada Nacional 105 – nº 2917 4835-517 Nespereira – Guimarães Gerente: João Sousa Alves Telefone: 253.584.941 Fax: 253.567.102 E-mail: escapes.j.alves@mail.telepac.pt

das seis casas da J. Alves. “Existe uma boa cultura de partilha de informação entre as lojas. Tal permite que um cliente tenha o mesmo tratamento em qualquer uma das nossas lojas”, revela João Alves, não esquecendo que “a informática é uma das mais importantes ferramentas de trabalho que temos. Actualmente não se consegue gerir um negócio sem a informação que podemos recolher do suporte informático que temos ao nosso dispor”. Também é política deste rede de oficinas a contínua aposta na formação. “A formação para mim é a base principal de toda a nossa organização”, diz o mesmo responsável, argumentado que todos os técnicos da J. Alves estão habilitados e formados para a função que cada um desempenha na empresa, dispondo a empresa de um espaço fisíco com finalidades formativas. Recorrendo aos grandes grossistas de

peças a nível nacional, na J. Alves existe um aposta “em material de qualidade, pois isso permite garantir e faz parte da qualidade de serviço”, afirma João Alves. Em termos investimentos, a J. Alves tem previsto uma importante abertura de um novo espaço em Paços de Ferreira, que segundo o projecto, irá concentrar o armazém mas também os escritórios, para além obviamente de mais uma oficina auto. “A empresa J. Alves está a prepararse, tendo possibilidades humanas e de capital, para evoluir ainda mais no futuro”, refere João Alves que não coloca de parte eventuais parcerias e até uma maior dispersão geográfica, mas como foi dizendo ao longo da reportagem “as pessoas são o mais importante neste negócio”. Refira-se que nas seis estruturas da J. Alves trabalham quase 40 pessoas.



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ENTREVISTA João Paulo Cruz, administrador da Precision

“Sem clientes satisfeitos nenhum negócio é sustentável” O responsável, entre outras coisas, pela estrutura operacional da Precision explica ao JORNAL DAS OFICINAS como funcionam as oficinas da rede. Peças, localização, sistema informático, equipa, tudo importa para o bom funcionamento destes espaços

E

cessidades específicas, onde existem diversos módulos que nos permitem controlar a parte contabilística, as variáveis operacionais e todos os dados relacionados com a fidelização dos clientes, como CRM.

vitar o “desenrascanço”. Se houvesse uma lição a tirar nesta entrevista sobre gestão de recursos era essa. As oficinas têm que ter estruturas simples, mas com tarefas bem definidas entre os seus elementos, diz João Paulo Cruz, administrador da Precision. Mas este é apenas um dos assuntos abordados nesta conversa. O administrador responde também sobre o sourcing de peças, a escolha da localização para a oficina e a gestão contabilística. Ponha-se os olhos nestas noções, transversais para qualquer empresa de reparação.

A localização é um ponto importante para a Precision. Já aconteceu essa localização ter sido mal escolhida? Como resolveram esse problema? Normalmente procuramos estar no centro de uma zona de influência ou junto de um “traffic builder” com perfil de visitas repetidas. São exemplos do primeiro caso ex-oficinas ou garagens situadas em bairros residenciais e do segundo oficinas em parques de estacionamento de centros comerciais, de estações de comboio ou de unidades de auto-lavagem de grande dimensão. Já tivemos casos em que os centros demoraram mais tempo “a arrancar” do que o previsto, tendo sido realizado um diagnóstico e feitas as acções correctivas necessárias, normalmente envolvendo um reforço do investimento em marketing.

Quais são os maiores desafios que uma oficina enfrenta hoje em dia? O maior desafio de uma oficina é assegurar a satisfação dos clientes, cumprindo a regulamentação ambiental e gerando rentabilidade aos capitais investidos. Na Precision fazemo-lo operando com simpatia e competência, praticando preços justos e transparentes e proporcionando aos clientes horários alargados, incluindo sábados e domingos nalguns centros, sem necessidade de marcação prévia.

Como é dividido o organigrama de uma oficina Precision? Um centro típico Precision é orientado por um Gestor de Centro apoiado por uma Assistente, por diversos Técnicos e por um lavador. São estruturas simples e polivalentes, onde reina o espírito de entreajuda, mas de forma profissional e pensada, evitando-se a atitude de “desenrascanço” típica de alguns reparadores independentes e que tem, quase sempre, impactos desagradáveis para o cliente.

Quantos fornecedores de peças tem em média uma oficina Precision? Como se faz o sourcing de produtos (peças e equipamentos) para a oficina? Como fazemos todo o tipo de serviços, incluindo chapa e pintura, necessitamos, em média, de 10 a 15 fornecedores por centro, seleccionados pelo Master em função da sua capacidade de serviço, preços e modo de estar no negócio. Todas as peças que utilizamos são de qualidade equivalente, dando-nos a possibilidade de fazer quaisquer reparações em viaturas dentro da garantia do construtor, sem que isso implique a sua perda. Que diferenças a nível operacional (diário) existe entre uma oficina Precision e outra qualquer oficina independente? As intervenções são todas abrangidas pela Garantia Precision, que tem a particularidade de cobrir os custos das reparações eventualmente recusadas pelos fabricantes pelo facto de terem sido efectuadas operações, durante o período de garantia do veículo, numa das oficinas Precision. A par disso, uma das principais características da Precision é a homogeneidade da rede, que permite ao cliente ser atendido do mesmo modo em qualquer dos 46 centros existentes. O processo inicia-se pela recepção do cliente, onde procuramos sa-

Precision Sociedade Gestora de Franshising Sede: Av. Torre de Belém, 19 1400-342 Lisboa Administrador: João Paulo Cruz Telefone: 213000700 Fax: 213 000 701 e-mail: precision@precision-iberia.com Internet: www.precision.pt

ber o que se passa com o carro e onde propomos a realização da Inspecção Precision, um check-up a diversos pontos fundamentais, inteiramente gratuito e devidamente documentado. Todo o processo é transparente e realizado por técnicos competentes, formados na Academia Precision, onde lhes é dada formação técnica e comportamental. Como faz a gestão contabilística da oficina? O controlo de gestão operacional e contabilístico das nossas oficinas é feito com base num DMS (Dealer Management System) devidamente adaptado às nossas ne-

Têm as folhas de obra, de serviços e de funcionário integradas entre si? Como? Sim, o nosso DMS permite fazê-lo facilmente, integrando os diversos documentos e formulários que utilizamos diariamente, quer para o cliente, quer para nosso controlo interno a nível de produtividade, etc. Qual é a informação de report mais importante para ser lida quando se está a fazer uma análise mensal ao desempenho da oficina? O primeiro indicador é a intenção de regresso, que reflecte a satisfação do clientes, seguido da facturação, do “car count”, da factura média, das margens e dos stocks. Há uma coisa que temos muito clara e que constitui a nossa preocupação prioritária: é que sem clientes satisfeitos nenhum negócio é sustentável!



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ENTREVISTA Nicolas de Gaudemont, director da unidade de aftermarket da Brembo

“Queremos ser o terceiro fabricante de travões” Com uma nova gama para o aftermarket, a Brembo prepara-se para deixar de ser apenas um fornecedor de discos para garantir todo sistema de travagem. É a nova estratégia da marca italiana

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completo e do compromisso que foi estabelecido entre ambas as partes.

Brembo já tem uma gama completa de sistemas de travagem. Aos discos, que já comercializava no aftermarket, juntam-se pastilhas, componentes hidráulicos e kits de manutenção para os tambores. O objectivo é chegar satisfazer as necessidades dos clientes e chegar ao terceiro lugar como fornecedor destes sistemas para o aftermarket. Nicolas de Gaudemont, director da unidade de aftermarket da Brembo, explicou, na Equip Auto, em Outubro, esta estratégia, que poderá passar por um acompanhamento maior junto dos clientes.

O produto será lançado com base no preço? Não, será um produto Premium. O posicionamento a nível de preço nos discos está idêntico ao dos fornecedores originais. São eles os nossos concorrentes. A distribuição em Portugal será feita nos mesmos moldes? Sim, temos uma grande fatia de mercado. Manteremos os nossos clientes e completaremos a nossa oferta.

Como é que os consumidores podem aderir a este novo produto? Em Portugal, existe o costume de se trabalhar directamente com os fabricantes. Começámos a vender a nossa gama completa o ano passado. Há muito interesse nesta gama, que tem a ver com uma tendência de mercado. Começámos a ver que os fabricantes de travões no mercado começam a ser cada vez mais importantes. A Brembo como fabricante de discos tinha também que estar presente. E assim começou a comunicar que é fabricante de sistemas completos. Como é que irá fazer essa comunicação? Sobretudo através dos distribuidores e junto das oficinas. Estamos convencidos que, ao ajudar as oficinas, com ferramentas de formação, estamos no caminho certo. Sei disso porque quando entrei havia uma formação que existiu nos anos 90 e que pode ser relançada. Como colocar, como manter, como substituir os discos de travão, as pastilhas… Temos que ser nós a ajudar os distribuidores a formar os seus clientes. Quando é que será lançado? Em relação ao produto completo, já está disponível. Em Portugal, já existem clientes a trabalhar com a oferta completa da Brembo. Há alguns operadores espanhóis a fazer formação, mas estas ferramentas específicas de que falava vão ser desenvolvidas no primeiro trimestre deste ano. Quais serão os desenvolvimentos desse programa de formação? Ganhámos uma boa parcela de mercado. Queríamos adaptar o nosso programa aos novos travões que temos no mercado. É sobretudo no produto, como identificar os riscos nos discos, distinguir entre os

discos bons e maus, todos estes aspectos ainda não estão considerados no programa actual.

Com novos componentes para travagem, a Brembo entra num dos mercados mais competitivos do aftermarket

Brembo Sede: Via Brembo, 25 24035 Curno (BG) Italy Director da unidade de aftermarket: Nicolas de Gaudemont (representante em Portugal: Antº. Cortez, 217262573) Telefone: +39 035 6052312 Fax: +39 035 6052344 E-mail: trade@brembo.it Internet: www.brembo.com

Já têm previsões de como vai decorrer esta introdução do novo produto? O que interessa é que a Brembo é uma marca de topo e cada vez mais reconhecida. Um ponto forte relativamente à concorrência é que somos especialistas em sistemas de travões e fabricantes de equipamento original. Sem esta última característica as marcas que tentam entrar no mercado não conseguem ser concorrenciais. Levarão muito tempo para o fazer. Em segundo lugar, em Espanha, os clientes que já utilizavam a marca Brembo pediram o kit completo. Estes foram apenas os primeiros. Depois disso, concluímos que seria melhor fazer o mesmo para todos os países europeus. Com misto, queremos ser o terceiro fabricante de aftermarket nos próximos cinco anos. Isso não será demasiado optimista? Não. Há que definir objectivos e este foi definido a partir das reuniões que tivemos com todos os distribuidores europeus, de Portugal à Rússia. Tem a ver com o facto de termos lançado o pacote de travão

Que importância terá este produto na gama da Brembo? A Brembo quer estar onde estão as necessidades dos clientes. Não é um produto desenhado para o aftermarket, mas antes oriundo do mercado de equipamento original. A ideia de lançar este pacote não veio toda de uma vez; pretendemos dar cada passo no seu lugar. Queremos parceiros fortes, que nos garantam a viabilidade do produto. Internamente, há muita motivação, houve muita excitação no desenvolvimento do produto. É totalmente novo: estamos a falar de uma passagem de apenas o disco de travão para o sistema completo. Até que ponto este produto irá incrementar as vendas dentro da Brembo? Os discos continuam a representar cerca de 75 a 80% da facturação. A oferta completa procurará responder à procura dos clientes. A estratégia prevê ainda a criação de novas gamas de produtos? Temos uma série de projectos para o aftermarket. Nenhum deles passa pelo lançamento de um novo produto, mas antes pelo desenvolvimento daqueles que já temos. A Brembo poderá vir novamente a tornar-se uma empresa de aftermarket? Pessoalmente, e como director de aftermarket, desejaria que sim (risos). Mas não creio. O equipamento original é estratégico, tal como o aftermarket. Somos actualmente 85% equipamento original e o restante em aftermarket. Não penso que possamos alterar muito no futuro. Mas a nossa divisão irá crescer. A percepção do aftermarket dentro do grupo irá ser maior.



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EMPRESA Sarraipa

Organização virada para o cliente É uma grande empresa que trabalha no sector das máquinas e equipamentos. A Sarraiapa sabe e gosta do que faz, apresentando um modelo de negócio consolidado e testado às exigências do mercado.

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om mais de 30 anos de mercado, a Sarraipa é uma empresa especializada no comércio de máquinas e ferramentas. José Sarraipa foi o fundador, e ainda hoje está na empresa, mas em 1982 passou a contar também com a mulher Odete Sarraipa e os filhos Paulo e Pedro Sarraipa, passando a empresa a ter uma nova forma jurídica, iniciando a designação “Sarraipa – Máquinas e Equipamentos Industriais, Lda”. O ano de 1982 marcou também um ponto de viragem na empresa, com uma maior afirmação comercial no país, já que até então mais de 90% do negócio da Sarraipa era feito na região onde se insere. A dinâmica de crescimento da empresa regista novo impulso em 1988, sendo considerado um ano de afirmação da empresa, através de uma remodelação estratégica por via de uma nova política comercial. Se até então a empresa prestava serviços directamente às oficinais, a partir de 88 a distribuição da Sarraipa foi organizada e agilizada através de revendedores especializados nas suas diferentes áreas de negócio. Dois dados merecem ainda referência na história da Sarraipa e que representam o seu crescimento e a vontade de estar mais próximo dos clientes através de um melhor serviço. Em 1995 a instalação de uma filial em Gaia e em 2000 a inauguração das instalações onde actualmente a empresa desenvolve todos os seus serviços. O “core business” da empresa sempre foi o sector automóvel, através da comercialização de equipamentos para oficinas (mecânica, pintura, bate-chapa, pneus, etc), como também a metalomecânica. A partir de 1988 a empresa foi alargando as suas áreas de negócios, já que a estratégia da Sarraipa passava pela diversificação de produtos, estando actualmente presente também na comercialização de máquinas e equipamentos para os sectores da madeira, construção civil, entre outros. “A nossa área prioritária continua a ser a venda de equipamentos para sector automóvel, sendo o mais representativo em termos de produtos transaccionados”, refere Pedro Sarraipa, Administrador da Sarraipa, dizendo ainda que é “um sector que gostamos e que conhecemos bem, existindo uma sensibilidade muito grande da empresa e dos seus recursos humanos para o trabalhar, até porque faz parte da nossa história”. Cerca de 90% das máquinas e equipamentos que a Sarraipa comercializa para o sector automóvel, através de importação directa, são na prática “exclu-

A Sarraipa possui um enorme espaço de exposição dos seus equipamentos para o sector automóvel, para além...

Sarraipa

... de um enorme armazém para dar resposta rápida aos clientes e ainda um departamento técnico

Sede: Rua da Flores Carreira D´Água – Barrosa Apartado 3028 2400.016 - Leiria Administrador: Pedro Sarraipa Telefone: 244 819 060 Fax: 244 819 069 E-mail: sarraipa@sarraipa.pt

sivas” da empresa para o mercado português, com destaque para a Motorscan (equipamentos de diagnóstico), Fergasa (cabinas de pintura), Termomeccanica (bancos de ensaio), Focus Cemb (pneus), Cascos (elevadores), entre outras. A Sarraipa comercializa ainda equipamentos de lavagem a alta pressão, como também ferramentas diversas que servem transversalmente diversos sectores de actividade. “No fundo temos todo o tipo de equipamentos para entregar uma oficina chave da mão, independentemente do tipo de serviço que ela venha a fazer”, refere Pedro Sarraipa. Apostando tudo na revenda, a ideia da empresa, segundo Pedro Sarraipa foi “clonizar a nossa empresa em cada um dos revendedores que estão connosco. Como a estratégia da diversificação é válida e funciona, também eles têm a ganhar com isso”. Contrariando a ideia de que a excessiva diversificação de produto é inimiga da especialização, Pedro Sarraipa garante que “somos especialistas naquilo que queremos e por isso conhecemos em profundidade aquilo que comercializamos. Temos as acções de formação que nos permitem estar continuamente informados sobre os nossos produtos e sobre a evolução tecnológica, conhecemos bem o mercado e a forma de escoar os nossos produtos pelos canais correctos, pelo que continuamos a acreditar na nossa forma de distribuição”. Mesmo trabalhando com retalhistas a Sarraipa, caso seja necessário, faz todo o acompanhamento ao cliente do cliente, entregando os equipamentos, montado-os, dando suporte técnico, com técnicos próprios e com logística própria. Refira-se que só no diagnóstico automóvel a Sarraipa possui três técnicos especializados. Com mais de 1.000 retalhistas, dos quais 100 trabalham com maior especialização a área automóvel, a Sarraipa possui instalações com mais de 10.000 m2 de área coberta (mais 1.000 m2 em Vila Nova Gaia), onde sobressai um imenso espaço de armazém e exposição de equipamentos. “Para se ter um catálogo como o nosso é necessário um grande esforço de stock e da área comercial, que tem que estar sempre muito motivada para vender uma tão grande panóplia de produtos”, diz Pedro Sarraipa, que sublinha ainda a constante aposta em novos produtos, na formação e no desenvolvimento técnico que exige da empresa estar em constante alerta para ter produtos e serviços que realmente se adaptem às necessidades dos clientes.


Jornal das Oficinas Janeiro 2010

MERCADO

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Lâmpadas

Mercado luminoso Com uma pesquisa uma pouco mais detalhada, verificamos que também nas lâmpadas para automóveis a oferta é grande e variada. Não falta tecnologia nem inovação mas na hora de vender existem outros argumentos.

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iluminação automóvel é um tema vasto e complexo, como aliás temos vindo a abordar em diferentes edições do JORNAL DAS OFICINAS. Neste dossier o que nos interessou basicamente foi dar aconhecer um pouco da oferta que existe no mercado e o que é que cada empresa está a fazer nesta área das lâmpadas de automóveis para o aftermarket.

ALL4CAR PPT, Distribuição, Lda Telefone: 253 283 793

A PPT Distribuição, empresa grossista, com sede em Braga, é actualmente líder de mercado em lampâdas auto em Portugal, embalando e distribuindo para a maioria dos hipermercados, centros auto, áreas de serviço, retalhistas e oficinas. É distribuidora da sua própria marca ALL4CAR, que se posiciona no segmento de baixo custo, conseguindo uma excelente relação custo vs qualidade. Distribui também outras diversas marcas de qualidade, como por exemplo a marca Continente, Ecauto, Narva, etc, ora embaladas em blister ou em caixa, e é também importadora das marcas Philips e Klaxcar. Como grande novidade, apresenta esta empresa, uma enorme gama de lâmpadas de tecnologia LED, onde se destacam as modernas e eficientes lampadas de HIGH POWER LED TECHNOLOGY, composta não por LEDs clássicos de vidro, mas sim de pequenas e ultra-luminosas células amarelas. A sua gama tanto em lâmpadas de halogéneo como de incandescência, cobre todas as referências de 12 e 24V, desde as mais comuns homologadas até lâmpadas especiais para uso fora de estrada ou competição, ou até coloridas para utilização em interiores e tabliers. Esta gama é ainda completada por mais de 40 referências de lâmpadas LED e High Power LED, assim como também dos Tubos-Neon muito utilizados como extras no tuning.

AMOLUX Anibéria Telefone: 214 689 174 A empresa espanhola de lâmpadas para o sector automóvel, com vá-

rias décadas de experiência e desenvolvimento no sector, apresenta um amplo catálogo de lâmpadas para as diferentes aplicações num automóvel seja no interior ou no exterior. Todos os produtos desenvolvidos e comercializados pela Amolux são testados e submetidos a provas de qualidade exaustivas, sendo reconhecidos pela TUV com certificado de qualidade ISO 9001:2000.

BOSCH Bosch Telefone: +34 91 327 9204

Desde 1913, a Bosch é responsável por importantes desenvolvimentos na área da tecnologia de iluminação. Foi precursora da Lâmpada BILUX, da H4 e da Lâmpada de descarga de gás. As Lâmpadas Bosch satisfazem os requisitos de qualidade mais elevados, isto é, asseguram a qualidade do equipamento original.

Além dos requisitos exigidos pelo mercado, os produtos Bosch superam as rígidas restrições da legislação vigente, tanto a nível de qualidade como de durabilidade. Todas as Lâmpadas Bosch são fabricadas sem a utilização de chumbo. A Bosch dispõe de um amplo programa de Lâmpadas Incandescentes, para praticamente todas as fontes de luz de um automóvel. Este programa é composto não apenas por Lâmpadas de Faróis Principais, mas também por Lâmpadas de Sinalização como, por exemplo, de Faróis Traseiros, Intermitentes, do interior do veiculo, para o painel de instrumentos, entre outras. Existem vários tipos de embalagens para o mercado oficinal e para as grandes superfícies. Para além das Lâmpadas com qualidade de primeiro equipamento, a Bosch dispõe de gamas com qualidades adicionais como é o caso das lâmpadas Daytime, (para condução diurna), +30%, +50%/60% (maior visibilidade), Extralife (maior durabilidade), Xenon Blue (tonalidade de luz branca azulada). Uma das novidades da Bosch é a XenonSilver, que foi lançada em 2009. Entre as suas carcaterísticas destacam-se: - Luz branca intensa, comparável à luz do dia; - Até 50% mais de iluminação da estrada; - Visibilidade melhorada, inclusivamente em condições climáticas adversas;

- Melhor percepção das marcas e dos sinais da estrada; - Design moderno e sofisticado; - Excelente duração.

CORALCAR Coralcar Telefone: 229 515 834 A Coralcar, Lda importa e distribui para Portugal uma gama completa de iluminação automóvel de grande qualidade dividida em 4 linhas. Halogéneo, Halogéneo 4200K, Lâmpadas de Led e Xénon. A Linha de Halogéneo é bastante completa, abrange todo o tipo de referências de lâmpadas em caixa para profissionais e também todas as lâmpadas embaladas individualmente em blister para venda ao público. Quanto ao Halogéneo 4200 K com uma coloração branca muito aproximada dos sistemas Xénon, a Coralcar tem todas as referências para os médios, nevoeiro e longo alcance. Todas as lâmpadas são embaladas em caixa transparente com duas unidades em blister. A linha de leds é muito completa com todas as referências para aplicação fora e dentro da viatura. Os leds são todos certificados e homologados com as devidas instruções em Português. Todas as tec-


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nologias estão disponíveis, Led standard, Led Flux e Led SMD. Destacam-se os Leds de tecnologia "SMD", tem uma coloração igual as lâmpadas de Xénon 6000K, com uma grande durabilidade, mais de 50.000 horas de uso e são uma alternativa às luzes diurnas. Os farolins de condução diurna para aplicação universal estão disponíveis em vários modelos; um de 16 Leds, outro de 6 super Leds. A grande novidade são os Leds com sistema de Can Bus incorporado, muitos automóveis modernos utilizam o sistema Can Bus como os BMW em que os Leds não funcionam bem ou o computador do automóvel acusa falha de lâmpada, pois agora já estão disponíveis vários Leds com sistema can- bus para resolver o problema. Finalmente o Xénon, utilizado como luz de médios pela sua grande durabilidade, potência e coloração única de 6000 K. A Coralcar tem disponível uma linha de Kits de xénon completa para todo o tipo de veículos do mercado automóvel com vários acessórios de aplicação e substituição. A linha de xénon tem também disponível os kits CAN BUS cada vez mais utilizados nos novos modelos de automóveis. As lâmpadas de substituição para veículos equipados de origem com xénon também fazem parte desta linha pois todas as referências estão disponíveis.

E-TECNO 1 Tomarpeças Telefone: 249 310 370 Com um catálogo extremamente atractivo e de fácil consulta, a E-Tecno 1, representada em Portugal pela Tomarpeças / Mundimotor, disponibiliza 140 referências que cobrem na totalidade as exigências do mercado Português, com aplicação em faróis principais, farolins, consolas, habitáculo, paineis de instrumentos, etc. Nestas referências encontramos também lâmpadas convencionais com tecnologia PLASMA e XENON que conferem longa duração e luminosidade 50% superior à lampada tradicional. Mais recentemente foram também lançadas no mercado 20 referências da nova tecnologia “LED” com aplicabilidade nos principais fabricantes. Destinado ao consumidor final a Tormarpeças disponibiliza ainda sete referências de Kit’s de Lâmpadas cuja composição prevê a lâmpada de farol, farolim stop e pisca, entre outras, bem como fusíveis de emergência. Destaque ainda para os Kit’s de conversão XENON que permitem a substituição de um sistema de iluminação convencional para um sistema XENON, conferindo maior e melhor visibilidade. A Tomarpeças aposta na diversificidade de toda a gama, associada a uma excelente relação qualidade / preço, sempre com o objectivo de colocar no mercado nacional a melhor oferta ao seu cliente.

MERCADO GE Electro Luso Alegria, Lda Telefone: 263 270 930

ne. Destaque para uma boa cobertura de mercado de um produto com posicionamento budget.

LUCAS TRW Automotive Portugal, Lda. Telefon: 214 228 300

Com forte presença internacional, a multinacional GE através da GE Lighting está presente no sector das lâmpadas auto. Uma das mais recentes novidades de produto é a lâmpada GE Megalight Ultra. Graças ao seu desenho especial ao nível do filamento e a um processo de revestimento especial, está lâmpadas pode proporcionar até 90% mais de luz projectada na estrada se comparada com as lâmpadas de Halógeno de 12 V H1, H4 e H7. Tal desenvolvimento ajuda e melhora muito a condução nocturna, já a maior potência e intensidade da sua iluminação permite ao condutor uma melhor leitura do terreno e consequentemente uma condução mais segura.

HELLA HelmutWittenburg Telefone: 214 824 018

Especialista mundial em iluminação no sector automóvel, a Hella possui uma extensa gama de lâmpadas que servem a maioria das necessidades dos seus clientes, sejam eles oficinas ou o cliente particular. Na gama Hella destaque para as lâmpadas do tipo H1, H2, H3, H4, H7 e H8, que são no fundo o tipo de lâmpadas mais usados e comercializadas no mercado. A Hella dispõe também das lâmpadas para os veículos mais actuais do tipo H9, H11, H13, HB3, HB3a, HB4, HB4a, entre muitas outras (incluíndo as lâmpadas de descarga). A Hella dispõe para além das lâmpadas exteriores, também uma gama muito completa de lâmpadas de iluminação interna, tablier, porta-luvas, etc. Juntamente com a oferta de ligeiros, a Hella disponibiliza também uma ampla gama para veículos pesados, já que a oferta compreende lâmpadas de 12v e 24v. Destaque ainda para as fichas de lâmpadas que a Hella dispõe no seu catálogo.

LIGHTLINE A.Vieira Telefone: 253 470 656 Em termos de lâmpadas a empresa A. Vieira disponibiliza uma gama que se concentra na marca Lightli-

A TRW Automotive Portugal distribui, no mercado nacional, o programa de iluminação Lucas, que oferece uma gama completa de lâmpadas cobrindo praticamente 100% do nosso parque automóvel. A gama Lucas abrange lâmpadas do tipo H1, H2, H3, H4 e H7, as mais usuais no nosso mercado. Os veículos mais recentes também estão cobertos pela marca Lucas, com as lâmpadas do tipo H8, H9, H10, H11, H12, H27, HB3A, HB4A, etc. As lâmpadas que compõem a oferta Lucas dispõem de todos os tipos de casquilhos e encaixes necessários para uma correcta aplicação nos veículos existentes no nosso mercado, bastando para isso uma rápida consulta do catálogo para uma correcta identificação da lâmpada que o cliente necessita. A gama Lucas contempla ainda lâmpadas de incandescência, desde lâmpadas de stop, piscas, 3º stop, piscas laterais, etc. Além do programa convencional de lâmpadas, a Lucas também oferece lâmpadas de descarga de gás D1R, D1S, D2R e D2S. A oferta da Lucas é composta por lâmpadas de 12V e 24V, cobrindo assim também o mercado de pesados. Como complemento de gama, a Lucas também disponibiliza lâmpadas de painel e um conjunto de expositores vocacionados para a oficina e distribuição.

MAGNETTI MARELLI Stand Asla Telefone: 220 917 056

Sendo a iluminação um aspecto fulcral promotor da segurança rodoviária, o Stand Asla compreende a importância de disponibilizar soluções de iluminação fiáveis e com qualidade. É, então, nesse sentido que a empresa dispõe de lâmpadas de marcas de renome como Philips e Magneti Marelli. A marca Philips, tendo já um vasto know-how na concepção de soluções de iluminação para o mercado automóvel,

destaca-se pelo esforço contínuo para a criação de produtos inovadores, propiciadores de maior segurança e conforto na estrada. A aposta da marca em tecnologia superior, concebendo soluções adaptadas às diferentes necessidades e estilos de vida dos consumidores, tornaa, efectivamente, reconhecida por vários dos principais fabricantes de automóveis, bem como capaz de se afirmar como o “líder mundial em iluminação para automóveis. O Stand Asla dispõe, ainda, da gama completa de lâmpadas da marca Magneti Marelli que, à semelhança dos restantes produtos da mesma marca, primam pelo reconhecimento da sua qualidade. Com a comercialização de ambas as marcas, o Stand Asla pretende disponibilizar lâmpadas fiáveis, funcionais, de elevado desempenho e que viabilizem uma condução segura.

NARVA Vieira & Freitas, Lda Telefone: 253 607 320

A Narva Alemanha, foi fundada em 1948 em Plauen, e desde essa data que mantém a sua sede nesta cidade da Alemanha. A gama de produtos Narva automóvel contém todas as referências de halogéneo e incandescentes que o mercado solicita, dentro de uma relação preço/qualidade das melhores do mercado Português. Em 2007 a Narva Power Blue ganhou o Prémio melhor compra de uma conceituada revista britânica. Lâmpadas incandescentes para Automóveis (6V, 12V e 24V) - Homologadas conforme as normas ECE R37/SAE/DOT a gama foi recentemente alargada e completada com lâmpadas para veículos de duas rodas, caixas de substituição e blisters. Lâmpadas Halogéneo Miniatura Para as mais diversas aplicações que extravasam o mercado automóvel, e chegam até ao mercado de aparelhagem óptica e médica. Lâmpadas Halogéneo - Para automóveis com base em alta tecnologia, são uma gama de grande variedade de oferta, de onde se podem destacar para uso off-road e circuitos fechados Range Power white. Lâmpadas Halogéneo e incandescentes especiais - A Narva possui também uma gama de lâmpadas muito especiais de halogéneo, que responde às mais altas exigências do mercado cientifico e de investigação. Devido à sua tecnologia de pré-focagem e de precisão de fabrico, estas lâmpadas são especialmente usadas em aparelhos de laboratórios e tecnologicamente avançados. Esta tecnologia também é utilizada para o desenvolvimento da gama automóvel.


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MERCADO RING CS - Acessórios Sobressalentes e Veículos, SA Telefone: 218 547 044

Ring, marca de origem inglesa propriedade da Ring Automotive, teve a sua fundação no ano de 1974 em Leeds, Inglaterra, e é hoje uma das referências na produção de componentes de iluminação e acessórios para o mercado automóvel. A CS-Peças Auto importa e distribui produtos Ring há já vinte anos e disponibiliza ao mercado uma gama completa de mais de 400 referências – com destaque para a linha de lâmpadas que ultrapassa as 320 referências – que abrange o mercado Europeu e Asiático quase na sua totalidade. As linhas de produto Ring disponibilizadas pela CS-Peças Auto são: - Lâmpadas standard (12 Volts e 24 Volts); - Lâmpadas performance; - Faróis, farolins e kits de faróis; - Gambiarras e lanternas; - Inversores de corrente; - Carregadores de baterias; - Buzinas; - Tapetes auto. O destaque vai para a XENONMAX, sendo a primeira lâmpada com até mais 100% de iluminação em estrada. Entre as características desta lâmpada sobressaiem ainda: - Luz branca de alta performance: - Melhor reflexão da luz nos sinais e marcas rodoviárias; - Visibilidade de objectos melhorada à distância de 75 metros; - Linha extensa com cobertura de aplicações H1, H4, H7, HB3, HB4, H11; - Ponta da lâmpada prateada para um visual estilizado nas aplicações H4, H7, HB4 e H11.

OSRAM OSRAM Portugal Telefoen: 214 165 873 A OSRAM é uma empresa do grupo SIEMENS, que está inserida na divisão SIEMENS INDUSTRY e que factura em Portugal mais de 22 milhões de euros, destacando-se como um dos líderes no mercado de iluminação tanto a nível nacional como em todo o mundo. A Gama OSRAM é uma das mais completas do mercado. Para além dos produtos standard, dos quais constam

mais de 200 referências de lâmpadas para automóveis, motociclos e camiões, a OSRAM tem ainda uma vasta oferta de produtos inovadores. Da gama inovadora OSRAM, destacamos as seguintes: NIGHT BREAKER – Topo de gama e best seller da OSRAM, esta é uma lâmpada revolucionária que alia uma elevada temperatura de cor, próxima do efeito XENON, a uma maior luminosidade que é superior em 90% quando comparamos com uma lâmpada standard. Esta é considerada pelos especialistas, a melhor lâmpada para automóveis ligeiros do mercado. COOL BLUE – É a lâmpada que simula o efeito XENON, com uma temperatura de cor de 4000º Kelvin e homologada para circulação, esta é a lâmpada ideal para quem quer modernizar a viatura. SILVERSTAR – É a lâmpada de combate. Com uma longa duração e com 50% mais luz do que uma lâmpada standard, a lâmpada SILVERSTAR da OSRAM é a solução de compromisso para quem pretende uma melhor iluminação da estrada a um preço competitivo. ULTRA LIFE – É a gama que vem substituir a antiga LIGHT@DAY. Esta é basicamente uma lâmpada de construção reforçada e longa duração, para quem conduz muitas vezes com os faróis ligados, ou para quem mesmo os utiliza ligados em permanência. Tem uma duração até 3 vezes superior à lâmpada standard. A grande novidade é que a OSRAM dá uma garantia de 2 anos para toda esta gama ULTRA LIFE. XENARC – É a lâmpada de XENON da OSRAM. Equipa de origem a esmagadora maioria dos automóveis que circulam em Portugal e é a lâmpada XENON de qualidade, por excelência. XENARC COOL BLUE INTENSE – É a gama inovadora OSRAM para sistemas de XENON, com uma temperatura de cor no limite legal de 5000ºK é a lâmpada com maior temperatura de cor do mercado. Para um elevado contraste e uma iluminação perfeita, esta é a solução de upgrade para quem já tem XENON. A duração da lâmpada não é comprometida.

TRUCKSTAR – É a lâmpada de longa duração e alto brilho para veículos pesados de 24V. Com 100% mais luz e 100% mais duração do que uma lâmpada standard, a TURCKSTAR cumpre os padrões de construção reforçada HEAVY DUTI e ainda oferece uma iluminação 100% superior, sendo uma lâmpada de excelência para reduzir custos de manutenção em grandes frotas, ao mesmo tempo que aumenta a segurança de quem os conduz. NIGHT RACER / X-RACER – São duas gamas criadas especificamente para o mercado das duas rodas, oferece aos motociclistas a oportunidade de melhorar a iluminação e estilo da sua moto. A embalagem é muito inovadora, e ganhou o prémio RED DOT de design pelo kit lâmpada de substituição que é oferecida num “mini-capacete” concebido pela reconhecida SCHUBERT. A OSRAM lançou-se este ano pela primeira vez no mercado das 2 rodas, criando uma gama específica para motos. Ao lançar as novíssimas lâmpadas NIGHT RACER e X-RACER, a OSRAM vem cobrir uma lacuna que existia no mercado, no que toca a lâmpadas inovadoras para motos. Outra grande novidade é a oferta de uma garantia de 2 anos em lâmpadas da gama ULTRA LIFE. Esta é a prova de que a OSRAM acredita na qualidade das suas lâmpadas, garantindo um bom funcionamento por um período alargado de tempo, sob todas as condições de utilização.

PHILIPS Philips Lighting Telefone: +34 915669781

A Philips, líder em soluções LED, apresentou as Philips LED Daytime Lights, uma novidade recente em matéria de luzes de circulação (DRL). As Philips LED Daytime lights reúnem uma quali-

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dade máxima própria à Philips, com uma maior visibilidade para garantir uma condução segura e elegante ao volante. Esta solução, que responde à regulamentação relativa às DRL, respeita os critérios da próxima directiva europeia. Além de oferecer a máxima segurança, as Philips LED Daytime Lights constituem uma nova experiência lumínica em condução diurna. Graças aos seu desenho atractivo e contemporâneo, os LED da Philips estão de acordo com as últimas tendências dos construtores de veículos de alta gama. A solução Simple-click Plug and Play não somente diminui o tempo de instalação, mas também, com o seu desenho ultra fino, se adapta à maioria dos modelos de veículos europeus. Os LUXEON® LED de qualidade original optimizam o consumo energético para uma maior satisfação do condutor. As Philips LED Daytime Lights, comparativamente às luzes halógenas de cruzamento (médios) utilizadas como luzes de circulação (DRL), consomem 13 vezes menos energia e duram toda a vida útil do veículo. Além disso, a sua intensidade luminosa é duas vezes superior. A luminosidade é o único factor do círculo de segurança que ajuda a evitar acidentes. Assim, a intensidade cromática e a potência da luz branca emitida pelas LED Daytime Lights é a melhor garantia para ser visto por peões e outros veículos.

TRIFA Sonicel Telefone: 214 245 300 A gama Xenon Blue é uma das de maior sucesso da marca Trifa. A tecnologia azul com uma temperatura de cor muito elevada empresta uma luminosidade branca similar à luz diurna. O efeito azulado provoca sinais ópticos comparáveis às lâmpadas de descarga de gás xénon. Um dos resultados é o melhor reflexo que produz das marcações da estrada e sinais de trânsito.


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SERVIÇO Das pré-inspecções às inspecções de veículos

Incidências da mobilidade automóvel A pré-inspecção pode tornar-se facilmente num factor de fidelização dos clientes, desde que a oficina tenha capacidade de resposta e de gestão das bases de dados de clientes.

O

automóvel é reconhecidamente um factor de produtividade de particulares, empresas e serviços públicos, entre outros, contribuindo de forma muito clara para o desenvolvimento económico e para o aumento de qualidade de vida das populações. Há, no entanto, impactos colaterais da mobilidade automóvel de massas, tanto no que respeita à sinistralidade, como à conservação do ambiente natural e ainda em relação à utilização fraudulenta e/ou criminosa de veículos. O regime de inspecções técnicas obrigatórias de veículos tenta ser a resposta possível aos problemas sociais, económicos e ambientais levantados pela utilização generalizada do automóvel, mantendo o parque circulante em condições aceitáveis de segurança, compatibilidade ambiental e legalidade. Efectivamente, a presença dos carros nos centros técnicos de inspecção de veículos (CITV), após quatro anos de matrícula, permite verificar o seu estado mecânico e de conservação geral, impondo a reparação das anomalias, sem o que não é passado o selo e a respectiva guia de inspecção, que autoriza a circulação do veículo. Isto sucede porque o automóvel deixou de ser aquele património "sagrado" que já foi em tempos que era um bem de certa exclusividade, devido essencialmente à pressão da sociedade de consumo actual, que subverteu totalmente algumas prioridades, relativamente à capacidade de consumo, considerada um forma de status e de bem estar por excelência. De certo modo, o automóvel já é um consumível e a sua manutenção é muitas vezes encarada com algum relativismo, sendo geralmente descurada. As excepções são os carros em regime de garantia de fábrica, porque os seus proprietários consideram que seria ruinoso perdê-la, face a um contratempo mecânico grave. O mesmo sucede nos carros em regime de gestão de frotas ou de renting (aluguer operacional), por razões óbvias. O ponto de equilíbrio nesta corrida desenfreada ao consumo são mesmo as inspecções técnicas de veículos, impondo uma manutenção considerada aceitável do parque automóvel circulante. Esta força de equilíbrio é que também permite manter o sector de assistência de pós-venda dentro de certa margem de viabilidade, porque de outro modo as pessoas abandonavam os carros degradados nas ruas, o que de resto já sucede frequentemente. Evolução do parque automóvel Após cerca de uma década de euforia económica no final do século passado e na viragem do século, em que o parque automóvel europeu e nacional se renova-

ram consideravelmente, a crise económica actual voltou a envelhecer o parque, que neste momento deve ter uma média de 8-9 anos a nível europeu. Isto significa que a maior parte dos carros já deixou a garantia de fábrica e está sob o regime das inspecções técnicas obrigatórias. Em Portugal, já existem mais de 4 milhões de veículos nessas condições, porque mais de um em cada cinco carros é reinspeccionado e houve 5.675 milhões de inspecções e reinspecções no ano de 2008. Isto significa que a maior parte dos condutores tem uma preocupação e um encargo para satisfazer anualmente, ou de 2 em 2 anos, dependendo da idade do seu veículo. Por outro lado, a taxa global de reprovação nas inspecções foi de 18,3% (cerca

de um milhão de viaturas), mas os pesados averbaram 22,46% e os reboques e semi-reboques 21,65% de reprovações, o que significa que esses veículos tiveram que realizar diversos tipos de reparações. Analisando as causas das reprovações, verificamos que a maior parte dos casos se deve a anomalias da iluminação, do sistema eléctrico e do painel de instrumentos e acessórios. Problemas no sistema de travagem foram detectados nos pesados e nos reboques/semi-reboques, sendo a principal causa de reprovação destes últimos. Obviamente, estamos só a ver as causas principais de reprovação, porque várias são as causas que podem originála. De qualquer modo, os carros completamente sem falhas são menos de 20%.

As oficinas demoram cerca de 30 minutos a fazer uma pré-inspecção completa a um carro, o que é manifestamente melhor para o cliente, do que ir esperar para o centro de inspecções.

Se o carro reprovar, tem 2 meses para corrigir as anomalias e voltar ao CITV para realizar nova inspecção. Daqui se pode concluir facilmente, o tempo, a despesa e os incómodos que esse processo implica, principalmente num carro que trabalha diariamente ou é utilizado todos os dias. Papel das pré-inspecções no serviço ao cliente A oportunidade das oficinas entrarem neste nicho de mercado é mais do que evidente e podem fazê-lo de várias maneiras e todas rentáveis. Em França, calcula-se que 10% da facturação das oficinas resulta de pré-inspecções, mas as reparações que podem ser desencadeadas pelo diagnóstico completo ao veículo podem aumentar esse valor facilmente. As oficinas demoram cerca de 30 minutos a fazer uma pré-inspecção completa a um carro, sendo que a maior parte das anomalias pode ser detectada visualmente, o que é manifestamente melhor para o cliente, do que ir esperar para o centro de inspecções, embora muitos deles já trabalhem com dia e hora marcados antecipadamente. Há, no entanto, oficinas que aproveitam as sinergias possíveis entre reparadores e CITV para oferecerem ao cliente um serviço de valor acrescentado, que é levar-lhes o carro à inspecção. Em qualquer destes casos, a reprovação está fora de questão e as vantagens são claras para todos os intervenientes, porque o cliente pode escolher a melhor altura para efectuar o serviço e resolver o problema em pouco tempo.


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SERVIÇO Linhas de pré-inspecção A partir de um certo volume de clientes, a pré-inspecção visual pode perturbar o normal funcionamento da oficina e gerar problemas de vários tipos (pré-inspecções incorrectas, atraso de outros serviços, etc.). Por essa razão e por questões de imagem e organização do negócio, muitos reparadores optaram por instalar linhas de pré-inspecção, pela qual passam todos os carros que entram na oficina. Esta triagem prévia de todos os clientes e de todos os carros tem um poderoso efeito organizador e de promoção da eficiência no funcionamento da oficina, que compensa de forma clara o investimento realizado no equipamento. Além de tornar o diagnóstico mais rápido, preciso de seguro, a linha de pré-inspecção inspira confiança ao cliente, que já conhece o sistema dos CITV e percebe a transparência dos procedimentos implicados. Outra vantagem deste método é a possibilidade de detectar outras situações que podem gerar reparações ou serviços de manutenção, para serem efectuados no momento ou posteriormente. Além disso, a tecnologia das linhas de pré-inspecção e os fundamentos legais do seu funcionamento são um factor de promoção da qualidade de serviço global da oficina e uma forma de racionalizar métodos e procedimentos de trabalho desta. Equipamentos de pré-inspecção Embora seja possível detectar grande parte das anomalias de um veículo visualmente (80%), nem sempre é possível chegar imediatamente às suas causas, o que pode gerar ineficiências de reparação. No caso da iluminação - as avarias mais comuns detectadas nas CITV - a falta de luz pode ser originada por um contacto eléctrico deficiente, devido a falta de aperto ou oxidação dos fios de alimentação e/ou massa. Nos gases de escape, embora um técnico possa detectar visualmente que alguma coisa não está bem, só com o auxílio de equipamento adequado é que pode saber exactamente o que se passa e qual a causa do problema. Portanto, há certos equipamentos de diagnóstico que a oficina não pode deixar de ter hoje em dia, mas isso não quer dizer que todas tenham que ter uma linha completa de pré-inspecção. O obstáculo pode ser desde logo a falta de espaço ou a própria organização do espaço derivada da arquitectura do imóvel onde está instalada a oficina. Em oficinas novas que são montadas de raiz, a instalação de uma linha de préinspecção permite desde logo um layout mais racional e mais eficiente, bem como soluções que são económicas a longo prazo. Está neste caso a fossa de inspecção da parte inferior do veículo, que não tem os custos energéticos, nem a manutenção dos elevadores. Estes últimos são indispensáveis e podem representar quase metade do investimento de uma linha de préinspecção, quando a oficina só tem condições para trabalhar à superfície. Neste caso, um elevador de quatro colunas é a solução ideal em termos de produtividade e segurança, embora os elevadores de 2 colunas ou de tesouras também possam resolver o problema, com menor produtividade e mais riscos laborais. Em termos

de investimento, o elevador de 2 colunas é o mais económico, o de tesouras, cuja maior vantagem é não ocupar espaço, tem um preço intermédio e o de 4 colunas é o mais caro de todos. Outro equipamento indispensável é o aparelho de focar faróis, No mercado existem aparelhos destes desde 400 ou 600 €, mas um sistema verdadeiramente sólido e fiável pode custar mais de € 1.000. Como os CITV vão ter que usar equipamentos com transmissão de dados sem fios, pode haver boas oportunidades das oficinas de reparação adquirirem equipamentos deste tipo de qualidade e por preços muito convenientes. Em seguida, temos um banco de teste para amortecedores, testes de travões e um ripómetro, para verificar as uniões da suspensão, direcção e transmissão. Outro ponto do equipamento de pré-inspecção que merece a máxima atenção é o equipamento de diagnóstico. Como se sabe, a partir de 2002 os carros a gasolina passaram a estar equipados com sis-

os equipamentos de análise de gases de escape e opacímetros, para os veículos de tecnologia menos avançada. No caso destes equipamentos, é necessário ter em conta que estes aparelhos devem ser aferidos anualmente (6 meses nos CITV), o mesmo sucedendo com os equipamentos de focagem de faróis e todos os equipamentos de controlo e verificação técnica de viaturas. Para evitar surpresas nas inspecções dos CITV, o reparador deve dar sempre uma certa margem de erro nos resultados das análises de gases de escape, para o caso de haver diferenças de aferição entre os equipamentos. Apostar na produtividade e na sustentabilidade Qualquer que seja a opção encontrada pela oficina para a oferta de pré-inspecções, esta deve ser aproveitada para melhorar a produtividade do trabalho, a eficiência global do funcionamento dos serviços e a qualidade destes. Esta é

Em oficinas novas que são montadas de raiz, a instalação de uma linha de pré-inspecção permite desde logo um layout mais racional e mais eficiente, bem como soluções que são económicas a longo prazo. temas electrónicos de auto diagnóstico (OBD/EOBD), através dos quais se faz o controlo das emissões de escape do veículo. Os carros diesel passaram a usar o mesmo sistema a partir de 2004. Portanto, o aparelho de diagnóstico deve possuir uma boa base de dados multimarca e todas as funcionalidades inerentes à manutenção e reparação de componentes electrónicos. Se uma sonda Lambda, um injector electrónico ou uma válvula EGR substituídos não ficarem correctamente registados (instalados) no software da unidade de controlo do motor, este deixa de funcionar adequadamente e as emissões não correspondem ao exigido. De qualquer modo, a oficina tem que manter

actualmente a única via para uma verdadeira rentabilidade, base da desejada sustentabilidade dos negócios. O facto de atrair mais clientes à oficina, se esta fizer a divulgação adequada deste serviço e das suas vantagens, não garante por si só que a oficina aumente a sua facturação significativamente e que consiga alargar a sua base de clientes. Para alcançar estes objectivos, a oficina tem que estar preparada com meios técnicos e humanos à altura das novas responsabilidades. Os pontos críticos da capacidade de resposta de uma oficina de reparação/manutenção automóvel são neste momento os seguintes: - Capacidade de recepção e atendimento - Isto significa que nenhum cliente dei-

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xa de ser convenientemente atendido e os seus problemas e expectativas prontamente correspondidos. É também muito importante que este serviço consiga detectar todo o potencial de serviço que a viatura apresenta, porque se o não fizer, alguém o fará noutra oportunidade. - Capacidade de gestão de clientes Isto implica ter meios humanos qualificados em relações públicas e meios técnicos para gerir a base de dados dos clientes. Se o cliente não for acompanhado e se não sentir que a oficina tem soluções correctas ou melhores para as suas necessidades, não se sentirá vinculado e será cliente de todos e de ninguém. - Capacidade de diagnóstico - É impossível corrigir qualquer anomalia ou avaria sem ter elementos concretos e fiáveis sobre as suas causas. É muito importante a capacidade de diagnóstico visual, que permite indicar uma direcção imediata de acção, mas é preciso sempre confirmar com avaliação de parâmetros objectiva a primeira impressão. Isso requer equipamentos adequados e actualizados, bem como pessoal qualificado para operar com eles. O cliente só poderá ficar realmente convencido da necessidade da intervenção, se for confrontado com dados concretos e justificações plausíveis. Além disso, tem que reconhecer que é do seu interesse resolver o problema do seu carro. - Capacidade de execução - Isto significa rapidez de serviço, não haver repetições de procedimentos (montagens e desmontagens) e a intervenção resultar logo a 100%. Para isso, é necessário que os profissionais estejam habilitados, que as peças estejam à mão e que as ferramentas/equipamentos possam ser accionados de forma imediata e eficaz. Também é necessário haver condições de segurança e higiene no local de reparação, o que implica boa iluminação, ar oxigenado, assim como limpeza e organização. - Capacidade de gestão - De alguma forma, todas as pessoas sabem conduzir um carro e todas as pessoas podem gerir um negócio. A diferença está na capacidade de chegar rapidamente ao destino sem sofrer imprevistos nem acidentes. Na actualidade, a questão fundamental da gestão oficinal depende da capacidade de reunir os elementos essenciais para que o negócio possa fluir de forma adequada: fornecimentos, mão-de-obra e tecnologias. Houve tempos em que um bom mecânico ensinava os segredos da profissão aos seus aprendizes e as coisas funcionavam, porque tudo era mais simples e havia muito tempo para tudo. Nos tempos de hoje, o tempo é precisamente o factor crítico dos negócios. Tudo é preciso já e tudo tem que ser feito já. Essa capacidade de obter o que é necessário imediatamente ultrapassa as possibilidades de qualquer pessoa individualmente. É preciso recorrer a parcerias em vários pontos fundamentais do negócio: logística, formação técnica, informática, assessoria financeira e assessoria de marketing, para só referir o que é básico. A capacidade de gestão será pois a capacidade (e muitas vezes a sorte…) de estabelecer os vínculos certos, com as pessoas certas, nos momentos certos.


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SERVIÇO Sistema de arrefecimento do motor (III PARTE)

Avarias da bomba

de água

As duas principais causas de avaria da bomba de água são a perda de fluido de arrefecimento (90%) e a erosão da turbina e/ou da câmara da bomba onde esta funciona.

A

s perdas de fluido de arrefecimento podem afectar directamente a bomba de água, quando se produzem através do vedante o veio da bomba e provocam a destruição dos rolamentos (Fig. 1). Indirectamente, todas as fugas de líquido de arrefecimento produzem perda de pressão da bomba e sobreaquecimentos, que acabam por avariar a própria bomba de água. A turbina e a respectiva câmara de funcionamento podem sofrer erosão acentuada, devido a fluidos de má qualidade e/ou com elevado grau de poluição. O nível incorrecto de fluido, sobreaquecimento e fenómenos de cavitação provocam também a prematura erosão da turbina e respectiva câmara (Fig. 2). Em certos casos, a própria montagem incorrecta da bomba acaba por provocar a avaria desta, devido a binários de aperto irregulares, posição incorrecta da bomba, juntas deterioradas, etc. Quando o problema é no veio dos rolamentos, a avaria é precedida por um nível de ruído mais elevado do que o habitual, sendo geralmente acompanhado por vibrações excessivas. No caso da avaria ser provocada por erosão da turbina, o nível de ruído também pode aumentar, mas é sempre precedido por sobreaquecimento permanente do motor. Outras causas de avaria Todos os tipos de sobreaquecimentos do motor são prejudiciais para este e para a bomba de água. Estas situações podem decorrer de avarias do sistema de arrefecimento ou de erros de condução. Neste último caso, podem ser apontadas as situações de condução a velocidade máxima, em montanha e/ou em climas tropicais, sem interrupção. A utilização em cidade a baixa velocidade, em regime de pára-arranca, também pode originar sobreaquecimento e avarias na bomba de água. Falta de tensão da correia da bom-

ba, desalinhamento da mesma e/ou problemas do radiador e do respectivo ventilador também abrem caminho a avarias da bomba de água. Os problemas do fluido de arrefecimento são também origem frequente de avarias na bomba de água. Água de má qualidade e com depósitos calcários, contaminação do fluido de arrefecimento (ferrugem, óleo, lamas, etc.) e envelhecimento do anticongelante contribuem

para o rápido desgaste do vedante do veio do rolamento, para o desgaste da turbina e para o baixo rendimento do sistema de arrefecimento, o que provoca sobreaquecimento do motor (Fig. 3).

FIG. 1

FIG. 2

FIG. 3

Perdas de lubrificante pelo orifício de drenagem da bomba indicam claramente a existência de avaria dos rolamentos.

Erosão da turbina da bomba de água motivada pela cavitação originada pela existência de ar no interior do circuito de arrefecimento.

Corrosão e poluição da bomba provocadas pelo líquido de arrefecimento em mau estado.

Diagnóstico primário da bomba de água A bomba de água está a funcionar correctamente quando se aperta o tubo superior do radiador, com o motor à tempe-

ratura normal de funcionamento e, ao largar o tubo, se verifica um pico de pressão no sistema de arrefecimento. Isto pode ser verificado pela passagem de fluido para o reservatório de expansão. No entanto, ao efectuar esta experiência, é indispensável manter as mãos afastadas das pás do ventilador. Para verificar problemas do vedante do veio da bomba de água, deve-se analisar o estado do orifício de drenagem/respiração da bomba. Se houver sinais de perda de líquido, o vedante está em mau estado e os rolamentos estão em risco de gripar. Em certos motores, pode ser necessário desmontar a parte superior da tampa da correia de distribuição, para verificar o estado do referido orifício de drenagem/respiração. No caso de haver um nível elevado de ruído com o motor a trabalhar, pode tratar-se de problemas do rolamentos do veio da bomba de água. No entanto, é preciso ter cuidado para não confundir os ruídos dos rolamentos, com os da própria correia, quando esta está em mau estado. Em caso de dúvida, desmonta-se a correia e verifica-se a folga da polia da bomba de água com a mão.


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SERVIÇO IDENTIFICAÇÃO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1.Quando existem depósitos de calcário ou de ferrugem no interior da bomba, o circuito de arrefecimento está muito poluído e o líquido de arrefecimento deteriorado. Se os depósitos aparecerem no exterior da bomba, existem fugas que e necessário reparar (Fig. 4). De qualquer forma, o fluido de arrefecimento deve ser substituído. Utilizar sempre água sem calcário e fluido de qualidade recomendada, na proporção especificada. Antes de encher o circuito de arrefecimento com fluido novo, efectuar a limpeza prévia do mesmo com detergente e produto descalcificante (lavagens separadas). 2.Quando o interior da bomba está escurecido (Fig. 5), há hipóteses do fluido de arrefecimento ter ficado poluído por excesso de massa vedante aplicada na montagem da bomba de água (Fig. 6). Se a cor interna da bomba for avermelhada, esverdeada ou azul, podemos estar perante um caso de reacção química derivada da utilização de um fluido inadequado. A solução passa igualmente pela limpeza total do circuito de arrefecimento e pela substituição do fluido de arrefecimento, de acordo com a qualidade especificada. 3.Se o anel vedante cerâmico (de cor clara) do vedante do veio se apresentar partido ao cabo de um longo período de utilização da bomba, é provável que tenha sofrido um choque térmico elevado (Fig. 7). Verificar e substituir o termostato, caso seja necessário. Limpar igualmente o circuito de arrefecimento do motor e instalar fluido novo especificado. 4.Quando o revestimento da turbina se apresenta danificado (com bolhas), isso revela um aquecimento excessivo do fluido de arrefecimento (Fig. 8). É necessário verifica e substituir, se necessário, o interruptor térmico do ventilador e/ou o termostato. Limpar igualmente o circuito de arrefecimento e substituir o fluido. PROCEDIMENTOS CORRECTOS DE MONTAGEM Muitas avarias da bomba de água do circuito de arrefecimento do motor são provocadas por procedimentos incorrectos de montagem, sendo necessário precaver as seguintes situações: 1.Esvaziar completamente e lavar o circuito de arrefecimento do motor, desapertando um parafuso de drenagem que geralmente existe na parte inferior do radiador ou do motor. Na falta de torneira ou parafuso de drenagem, desapertar a mangueira inferior do radiador; 2.Desmontar a bomba usada, de acordo com as instruções do construtor; 3.Limpar a câmara da turbina existente no bloco motor e todas as superfícies de contacto da junta de vedação da bomba de água;

FIG. 4

Depósitos oxidados ou calcários, tanto no exterior, como no interior da bomba de água indicam mau estado do fluido e do circuito de arrefecimento.

FIG. 7

Choques térmicos violentos provocam a ruptura do anel cerâmico (exterior) do vedante do veio da bomba de água..

FIG. 8 FIG. 5

Excesso de massa de vedação na junta da bomba provoca erros de montagem e pode levar ao entupimento de vários pontos do circuito de arrefecimento do motor.

Bolhas no revestimento da turbina indicam a ocorrência de sobreaquecimentos do motor.

FIG. 9 FIG. 6

O interior da bomba escurecido revela a utilização de uma massa de vedação incorrecta e/ou poluição do sistema de arrefecimento.

Aplicar apenas uma película uniforme de vedante na junta da bomba, para evitar obstruções no interior do circuito.

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4.Desmontar e substituir todos os tubos e mangueiras do sistema de arrefecimento em mau estado e substituir todas as abraçadeiras e parafusos, apertando novamente tudo com o binário correcto. 5.Na montagem de uma bomba de água nova, a SKF recomenda sempre a substituição do termostato e do interruptor térmico do ventilador. 6.Aplicar uma fina camada uniforme de vedante à base de silicone de secagem rápida nas superfícies de vedação da bomba (Fig. 9). Nunca aplicar vedante demais, pois os restos deste irão entupir o radiador e outros pontos do circuito de refrigeração, provocando sobreaquecimentos. Uma vez terminados os procedimentos preparatórios, iniciar a montagem da nova bomba de água, seguindo as instruções do fabricante: 1.Fazer rodar a turbina da bomba antes da montagem, para identificar eventuais ruídos ou prisões estranhas. 2.Verificar o estado e uniformidade da junta de vedação aplicada. 3.Ao aplicar a bomba de água nova, substituir igualmente a correia, o tensor e as polias que estiverem em mau estado. 4.Apertar os parafusos de fixação da bomba, com o binário recomendado pelo fabricante. 5.Encher o circuito de arrefecimento com um fluido de qualidade recomendada e com a proporção ideal de anticongelante. 6.Purgar completamente o ar do circuito de arrefecimento. 7.Colocar o motor em funcionamento, até atingir a temperatura normal, verificando a correcta activação do ventilador do radiador e a ausência de fugas de fluido de arrefecimento. 8.Depois do motor arrefecer, verificar o nível do radiador. Advertências: •Após a montagem de uma bomba nova, o respectivo furo de drenagem/respiração pode apresentar uma ligeira fuga, devido ao funcionamento do vedante novo. Na realidade, a passagem do fluido através dele é que assegura a vedação. No entanto, após o arranque do motor, não deve verificar-se mais nenhuma perda de líquido pela bomba. •Para atestar o circuito de arrefecimento, esperar sempre que o motor esfrie (uma hora depois de desligar o motor). O líquido frio num motor quente provoca choques térmicos que podem originar avarias. •Nunca colocar o motor em funcionamento sem fluido de arrefecimento no interior do circuito, pois isso pode deteriorar rapidamente o vedante da bomba Fonte: SKF PUB

Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.

Performance Driven


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REPINTURA Testes de cor em placas

Para que servem os testes de cor? As placas de teste permitem avaliar a cor e ver se os pigmentos utilizados para a tornar compatível não se alteram com os raios ultravioletas da luz solar. Em termos práticos, o profissional de repintura sabe que tem que usar as placas de teste, quando aparece um problema de cor, ou quando suspeita que a afinação da cor pode resultar problemática.

I

remos tentar demonstrar porque é que os testes de cor, efectuados em placas de teste específicas, são importantes para a actividade de repintura automóvel. Para não haver surpresas no momento da aplicação, o que atrasaria o trabalho e inutilizaria materiais, a maior parte das marcas fabricantes de sistemas de repintura para veículos desenvolveu testes de cor em placas, a fim de garantir que a fórmula encontrada corresponde exactamente às necessidades da reparação. O próprio termo "placas de teste" deveria ser um aviso ao pintor para necessidade de avaliar previamente o resultado da fórmula de cor, antes de passar a tarefas mais concretas (mistura, aplicação, etc.). Para compreendermos bem a utilidade e a função dos teste de cor, convém recordar que as pinturas disponíveis para o pós-venda estão previstas para secarem ao ar, embora se pretenda que tenham as mesmas qualidades que as tintas originais, que são curadas com calor. Por outro lado, os fabricantes de tintas para a origem (OEM) têm estado nos últimos anos a levantar cada vez mais a fasquia da qualidade, tanto no que respeita a efeito estético, como no capítulo da resistência química e à exposição solar. Esta tendência começou com os danos provocados pelas chamadas chuvas ácidas, o que obrigou os produtores de tintas a desenvolver produtos com maior resistência. Para o mercado de repintura, no entanto, as características ainda mais avançadas do produto, quanto a resistência e duração, obrigam em muitos casos a alterar profundamente a fórmula original da tinta. Ao fazê-lo, os fabricantes são muitas vezes obrigados a utilizar outros aditivos e outra resina de base, para conseguirem os melhores resultados. O facto das tintas para o mercado de reparação secarem ao ar, também obriga a reformular a composição dos produtos, a fim de obter idênticos resultados compatíveis, em condições diferentes. Para que estes produtos obtenham os melhores resultados práticos, os seus fabricantes realizam ensaios intensivos e exaustivos das suas tintas nas mais rigorosas condições de humidade, impactos, acção do sal e produtos químicos, etc., tendo em vista a sua longa duração e retenção da cor, mesmo nos ambientes mais agressivos. Seguidamente, as tintas de repintura passam por uma barragem de testes de placas, com padrões de exigência OEM. Estes testes são avaliados por vários especialistas credenciados e só depois é autorizada a comercialização dos produtos.

Quem já esteve em cursos de formação para repintura automóvel sabe perfeitamente que, embora a cor para a reparação tenha sido produzida da mesma forma que a original, nem todos os lotes embalados são exactamente iguais.

A arte é uma ciência inexacta Uma vez que já vimos a utilidade e a função dos testes de cor em placa, para os fornecedores de tintas, será igualmente conveniente analisar as razões que tornam esses testes também tão importantes para a actividade de colisão. Em primeiro lugar, temos o papel cada vez mais importante da qualidade nas reparações de carroçaria e repintura. Neste momento, a qualidade para o cliente das oficinas de colisão, assenta em diversos factores distintos, começando pelo trabalho da recepção, passando pela execução do orçamento, pela marcação da reparação, pelo tempo que esta dura e indo até ao momento da inspecção final do carro, antes de receber as respectivas chaves. Além disso, cada cliente valoriza mais uns aspectos do que outros, mas a oficina não adivinha quais e tem que apresentar o veículo absolutamente impecável, na hora de o entregar. Normalmente, os clientes ficam o pé nos factores essenciais de qualidade de reparação, ou sejam: carroçaria completamente regular e sem desvios, pintura uniforme e perfeitamente compatível com a cor original, assim como a data da entrega pontual. No caso de haver atrasos, o cliente precisa saber as razões que os motivaram e espera ser avisado previamente do sucedido. Quem já esteve em cursos de formação para repintura automóvel (proporcionadas por marcas de tintas, construtores de veículos, distribuidores, Internet, etc.), sabe perfeitamente que, embora a cor para a reparação tenha sido produzida da mesma forma que a original, nem todos os lotes embalados são exactamente iguais. Por essa razão, as tintas são fornecidas com padrões de cor original OEM, mas são também acompanhadas por parâmetros e tolerâncias, a fim do técnico de repintura poder afinar a cor final. E aqui é que entram as placas de teste, permitindo avaliar a cor e ver se os pigmentos utilizados para a tornar compatível não se alteram com os raios ultravioletas da luz solar. Em termos práticos, o profissional de repintura sabe que tem que usar as placas de teste, quando aparece um problema de cor, ou quando suspeita que a afinação da cor pode resultar problemática. No entanto, há outros profissionais muito bem sucedidos que utilizam os testes de cor sistematicamente e não aplicam nenhuma tinta, sem esta ter sido previamente testada. Noutros casos, a própria recepção e o serviço de orçamentos estão equipados com dispositivos e programas de avaliação de cor, para ver quantas fórmulas alternativas existem


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REPINTURA para a cor do carro. Em certos casos, esses dispositivos permitem ajudar a promover as vendas, demonstrando ao cliente que existem 5 ou 6 variantes de fórmulas para o mesmo código de cor e que pode confiar na competência e na arte da oficina para resolver o problema. Em certas oficinas de ponta, os próprios empregados de armazém estão habilitados a fazer testes de placa para as cores, ajudando os colegas da secção de pintura a encontrarem a solução mais rapidamente, aumentando a produtividade da empresa. Os dados do problema De qualquer forma, quer os testes de cor sejam uma rotina habitual da oficina, quer sejam usados apenas pontualmente, ao comparar uma tinta de reparação com um painel de um carro qualquer, pode haver duas situações que obrigam a pensar bastante: ou se registou uma ligeira alteração na cor de fábrica, devido a diferentes lotes de produto, ou a cor se modificou num certo grau, devido a condições de exposição particularmente duras. De facto, a maior parte das chamadas cores sólidas (branco, preto, azul, verde, vermelho, etc.) tornam-se facilmente compatíveis, mas, se for notada alguma alteração de cor ao comparar a pintura do carro com as amostras tipo cartão, ou houver mais do que uma fórmula alternativa para a mesma cor, o problema tem que ser resolvido com o recurso aos testes de placas pintadas. Indiscutivelmente, este é o processo que se deve utilizar, quando as tintas são do tipo metalizado ou nacarado (micas). Portanto, como os construtores utilizam neste momento menos de 5% de cores sólidas nas carroçarias dos seus modelos, o teste das placas é uma necessidade praticamente incontornável para as oficinas de repintura. Entrar a sério nos testes de cor Para pôr a funcionar um sistema de testes de cor através de placas não é preciso tirar nenhum curso especial. Por outro lado, há tempo suficiente para efectuar esses testes com rigor e chegar a resultados seguros, porque o carro tem que passar pela área de preparação, antes de ser pintado. Existem já vários tipos de placas de teste prontas a usar no mercado, sendo necessário optar pelo substrato. Alguns distribuidores têm chapas de aço tratado de 10 x 30cm, que podem ser usadas para esse efeito. Também há oficinas que cortam pedaços de chapa de peças de carros danificados (portas, tectos, etc.), usandoas depois como placas de teste. Outra opção são os painéis adesivos quadriculados em xadrez preto e branco (5 x 5cm), que se podem colar em chapas, plásticos, cartões, etc. A maior parte dos fornecedores de tintas e outros materiais de pintura têm esses painéis, que são úteis para determinar o grau de cobertura da tinta, a fim de efectuar o esbatimento, entre outros usos. Mesmo assim, o sistema mais popular e económico são as placas de cartão de 10 x 15cm, com riscas pretas e bancas, que também servem para medir a cobertura

É importante recordar que a pintura é uma ciência inexacta, pelo que as regulações da pistola e a pressão do ar comprimido alteram o resultado da cor, depois da aplicação. da tinta. Como são flexíveis, podem ser colocadas sobre a carroçaria, mesmo em peças curvas, para melhor efectuar a comparação da cor. É preciso no entanto confirmar que o cartão está impermeabilizado e não absorve o solvente da tinta, pois isso iria alterar a cor desta. Aplicação dos produtos nas placas O pintor pode optar por aplicar apenas a base de cor nos tes-

carro, para efectuar comparações, após a aplicação da tinta na placa. Também não se deve aplicar mais tinta do que a recomendada pelo fabricante, pois isso pode distorcer a percepção real da cor. Do mesmo modo, é necessário respeitar os tempos de secagem entre cada demão, que são variáveis para cada fabricante e cada linha de produto. Além disso, nos siste-

mas bicapa, a avaliação da cor só é possível depois de aplicado o verniz. Convém igualmente recordar que a pintura é uma ciência inexacta, pelo que as regulações da pistola e a pressão do ar comprimido alteram o resultado da cor, depois da aplicação. Dois pintores podem obter facilmente resultados diferentes com a mesma tinta, porque têm sistemas de regulação das pistolas diferentes. Quanto finalmente o pintor estiver satisfeito com o resultado do teste e julgar que acertou em pleno na cor final, é conveniente anotar na parte de trás da placa todos os detalhes da fórmula da mistura da tinta e da aplicação (afinação da pistola, demãos, produtos utilizados, etc.), colocando a placa em local seguro. Em certas oficinas, há mesmo uma biblioteca de placas de testes, fechadas com um cadeado circular, onde cada pintor pode esclarecer dúvidas e consultar resultados de testes anteriores. Cada placa também pode ser retirada, quando for necessário efectuar qualquer comparação ou retirar anotações. Minutos que valem ouro Os poucos minutos que os testes de cor em placas pintadas implicam no processo de reparação, representam muito dinheiro, não somente em materiais e tempo perdido em repetições de trabalhos, mas em termos de qualidade final da pintura, que funciona como certificado de qualidade, para o cliente final e para a seguradora. Se outros argumentos não bastassem, as melhores oficinas de colisão no mundo inteiro usam os testes de cor em placas pintadas como rotina de trabalho diário, considerando essa prática como o factor nº 1 de sucesso das suas empresas. Porque nos havemos de contentar com menos do que isso?

Existem vários tipos de placas de teste prontas a usar no mercado, sendo necessário optar pelo substrato. tes de cobertura (para saber quantas demãos são necessárias para esconder a área reparada), ou nos testes iniciais e intermédios de cor. Para os testes finais e definitivos, é imperativo seguir as instruções do fornecedor do sistema de pintura, pois há primários e aparelhos que têm um papel determinante na definição da cor exterior, após a aplicação da base do sistema bicapa. Quando isso acontece, a informação está geralmente disponível junto com a fórmula da mistura da cor. Nos casos em que nada está especificado nesse sentido, o pintor pode optar por aplicar ou não um primário ou aparelho de cor neutra, antes da tinta de cor. Convém ter igualmente à mão uma amostra da cor ou uma peça do

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Outra opção são os painéis quadriculados em xadrez preto e branco, que se podem colar em chapas, plásticos ou cartões.


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DOSSIER Sistemas de Ar Condicionado (XI parte)

Tubos, mangueiras,

ligações e O-Rings Para poder funcionar, o sistema de ar condicionado requer que o circuito de refrigeração esteja ligado aos vários componentes. Normalmente, isto é possível com a utilização de tubos de alumínio, à excepção do compressor, que utiliza mangueiras flexíveis.

O

controlo da temperatura através do sistema de climatização é possível, tirando partido do ciclo de condensação e evaporação de um fluido. Ao receber e ao libertar calor, nas mudanças de estado e de pressão, o fluido acaba por bombear do interior do veículo o excesso de calor, libertando-o para a atmosfera. Como é evidente, o fluido é obrigado a circular repetidamente dentro do circuito, impelido pelo compressor, sendo necessário providenciar ligações do compressor ao condensador, deste à válvula de expansão (orifício calibrado), daqui para o evaporador e deste novamente para o compressor, com passagem ainda pelo filtro/desumidificador (ou depósito colector). Nos locais onde as tubagens não têm movimentos, nem estão sujeitas a oscilações e vibrações excessivas, são utilizados tubos rígidos de liga de alumínio, com uniões apropriadas. No caso do compressor, as ligações têm que ser flexíveis, para permitir o movimento do compressor e do próprio motor de veículo, no arranque e ao funcionar, sendo usados tubos ou mangueiras específicas. Em certos casos, a ligação ao condensador também pode ser por elementos flexíveis. No caso de fluido R134a, são utilizados tubos de construção especial, empregando vários materiais (Fig. 1). Além dos tubos rígidos ou flexíveis, são ainda necessários vedantes, anilhas e diversos acessórios, destinados a facilitar substituição dos componentes do circuito e as operações correntes de manutenção (Fig. 2).

Uniões Spring Lock (fig. 3) Certos fabricantes utilizam este tipo de uniões, por considerarem que é um sistema simples, leve e eficaz. Trata-se de uma união proporcionada por uma anilha de vedação de mola, que exerce pressão, bem como por um ressalto do próprio tubo. As imagens fornecem um exemplo de abertura de uma união "spring lock", utilizando uma ferramenta específica para o efeito.

Os vedantes (O-Ring) usam um material específico HNBR (borracha de nitrilo hidrogenada) e têm que possuir dimensões exactas, para permitir uma vedação perfeita. Além disso, são lubrificados com o óleo do próprio sistema, a fim de facilitar a montagem e garantir a máxima vedação.

FIG. 3 União Spring Lock, é uma ligaçãodo tipo pressão – ressalto com um O-Ring de mola

FIG. 2 Vedantes, anilhas e diversos acessórios, destinados a facilitar substituição dos componentes do circuito e as operações correntes de manutenção

FIG. 1 O tubo do gás R134a tem um núcleo de nylon, que é envolvido por um outro tubo interior de borracha de butilo, com reforço de fibra sintética, sendo o exterior destes revestido por uma camada de borracha EPDM.

QUADRO 1 Relação entre pressão e temperatura do gás R134a Temperatura ºC

- Tubo de policloropreno - Barreira isolante de copolímero de nylon - Camada exterior de EPDM, resistente aos agentes atmosféricos, incluindo o ozono, bem como a elevadas temperaturas.

Pressão bar

Temperatura ºC

Pressão bar

Temperatura ºC

Pressão bar

Temperatura ºC

Pressão bar

-26

0

3

2.2

39

9

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4

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43

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80

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0.8

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28

-11

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1

9

3

52

13

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-7

1.2

17

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14

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38

-5

1.4

22

5

58

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-3

1.6

26

6

60

16

-1

1.8

31

7

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18

Diagnóstico pela pressão Para efectuar um diagnóstico correcto de sistemas de climatização e chegar rapidamente à origem das avarias, é necessário que o técnico de reparação tenha capacidade para interpretar os valores das leituras do manómetro de pressão do equipamento e estabelecer o relacionamento imediato entre essas pressões e as temperaturas. Como ponto de partida, a chave para a eficiência de funcionamento do sistema é o diferencial de temperatura no condensador. Uma leitura de temperatura anormal está relacionada com algum problema específico, mas uma leitura de temperatura específica pode relacionar-se com mais do que um problema. Num sistema que funciona normalmente, a leitura do lado do circuito de baixa pressão corresponde à temperatura do fluido, à medida que ele se evapora e retêm o calor existente no evaporador. Da mesma forma, as leituras efectuados do lado do circuito de alta pressão, correspondem à temperatura do fluido, quando este passa ao estado líquido e liberta o seu calor para o condensador. Qualquer desvio em relação às leituras normais, excepto se for muito ligeiro, indica a existência de uma avaria. Esta pode ser causada por um dispositivo de controlo com defeito, alguma obstrução no circuito ou um componente avariado. Assim sendo, é da maior importância que a temperatura da oficina esteja convenientemente estabilizada, entre 18 e 23º C, porque uma temperatura ambiente muito variável fornece leituras distorcidas, impedindo o correcto diagnóstico. O diagnóstico é de certo modo simples, se tivermos em conta que a temperatura (º C) e a pressão (bar) do fluido apresentam uma relação directa no circuito de baixa pressão. No Quadro 1, são fornecidas as correspondências normais de pressão e temperatura para o fluido R134a. Fonte: Behr Hella Service


CARROÇARIA

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Colaboração:

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PASSO A PASSO

Reparação de uma carroçaria com

sistema de medida universal A reparação da estrutura de uma carroçaria deformada, utilizando um banco de reparação com sistema de gabaritos de medição universal, requer uma sequência ordenada de procedimentos a respeitar, para se obterem resultados rápidos e satisfatórios. As imagens seguintes ilustram os dez passos fundamentais de uma reparação desse tipo. 1.º PASSO Identificar o modelo do veículo na base de dados e retirar a ficha dos pontos de controlo da carroçaria, com as respectivas cotas.

8.º PASSO Montar o equipamento de estiramento por tracção.

2.º PASSO Localizar quatro pontos em locais que não estejam danificados, a fim de centrar o sistema de medição do banco.

4.º PASSO Elevar o veículo até ficar em cima do banco e colocá-lo sobre os pontos de centragem.

6.º PASSO Montar os calibres necessários para controlar as medidas dos pontos que se pretendem recuperar.

9.º PASSO Realizar a tracção das peças deformadas da carroçaria de forma gradual e planificada (direcção, intensidade).

3.º PASSO Montar as ferramentas (réguas e gabaritos) para medir os pontos de centragem.

5.º PASSO Fixar o veículo solidamente ao banco de reparação, utilizando dos acessórios correspondentes de aperto.

7.º PASSO Identificar os pontos da carroçaria fora das cotas originais.

10.º PASSO Verificar os pontos de controlo durante o estiramento e no final deste, para comprovar que as cotas medidas estão em conformidade com a ficha de cotas originais. PUB


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ACTUALIDADE Destaques

Polo é o Carro do Ano Internacional

O

novo Volkswagen Polo foi eleito “Car of the Year 2010”, uma nomeação que, segundo os responsáveis da marca alemã, vem coroar um ano excelente para a este novo modelo. “O novo Polo é um exemplo da engenharia e da superior tecnologia alemãs. Sendo ao mesmo tempo um carro com vigor, jovem e cosmopolita! A quinta geração Polo foi desenvolvida para ir de encontro às expectativas dos consumidores com um alinhamento ainda mais resoluto. É por isso que estamos naturalmente mui-

to satisfeitos por ver os nossos esforços validados na forma deste prémio,” afirmou o Professor Martin Winterkorn, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen. A última vez que a Volkswagen ganhou foi em 1992 e nessa altura a terceira geração Golf emergiu vitoriosamente à frente do Opel Astra e do Citröen ZX. Na competição deste ano, 59 jurados de 23 países europeus deram os seus votos. O novo Polo ganhou com 347 pontos, ultrapassando o Toyota IQ.

TomTom no Fiat Doblo

A

TomTom e a Fiat decidiram alargar o sistema ‘Blue&Me – TomTom’ ao Fiat Doblo. Os condutores deste modelo irão agora beneficiar da melhor navegação integrada da TomTom, desenvolvida em parceria com a Fiat. O ‘Blue&Me – TomTom’ combina informação e entretenimento e foi inicialmente lançado com o Fiat Punto Evo. Esta solução estará agora disponível no Fiat Doblo, assinalando um marco importante na estratégia automóvel da TomTom. A parceria com a Fiat, um dos maiores fabricantes automóveis, vem demonstrar a qualidade dos sistemas de navegação integrada da TomTom, desenhados à medida das necessidades dos condutores.

Prius Plug-in já na estrada

A

Toyota entregou recentemente a primeira unidade do Prius Híbrido Plug-in ao Presidente de Câmara da cidade francesa de Estrasburgo, Roland Ries, dando desta forma início ao programa Europeu de testes de automóveis Plug-in durante uma cerimónia realizada em Tóquio. Este evento marca oficialmente o arranque do programa de testes pan-europeu do Prius Híbrido Plug-in que envolve cerca de 200 unidades a distribuir por mais de 10 países europeus, onde para além da França surgem Portugal, Reino Unido,

A

Multi conceitos

É

um crossover para a Peugeot. Para o utilizador pode ser um SUV, um monovolume ou até mesmo uma carrinha. O 3008 é exactamente isto, um carro multi conceito que pode assumir diversas personalidades consoante o tipo de utilização a que for sujeito. Serve na perfeição como carro de família. O interior é espaçoso, amplo e consegue (com ou sem tecto panorâmico) criar um excelente ambiente a bordo. 512 litros de capacidade na mala são mais do que suficientes para as necessidades familiares. A boa posição de condução é fácil de encontrar (existem muitas regulações), e os diversos comandos (existem muitos botões e interruptores na consola) estão em local acessível e são muito intuitivos de utilizar.

Holanda e Alemanha. Destas unidades, perto de 100 híbridos Plug-in (PHV) serão entregues à cidade de Estrasburgo, através de uma parceria estabelecida entre a Toyota e a empresa de energia francesa EDF. Das restantes unidades, e como anunciado no passado dia de 12 de Novembro, 5 automóveis PHV vão ter como destino Portugal, resultando de uma associação entre a Toyota Caetano Portugal e a Galp Energia para a testar e adaptar esta tecnologia ao nosso mercado, num programa piloto que terá a duração de três anos, com início agendado para Junho de 2010.

Novas versões Hyundai i20 Hyundai acaba de lançar em Portugal duas novas versões do modelo i20. Completando a gama da variante de três portas, que oferece versões com motor a gasolina, surgem agora duas propostas mais desportivas que assentam no motor U2 de 1.6 litros CRDi que debita 128 CV e que está acoplado a uma caixa de seis velocidades, constituindo o mais potente bloco diesel deste segmento. O i20 iS mantém as mesmas características exteriores das restantes versões de três portas, enquanto a versão mais desportiva, o i20 iS Plus oferece um reforço

Peugeot 3008 1.6 HDi

no campo do estilo, com a adição de elementos aerodinâmicos que valorizam o estilo assumidamente desportivo. As linhas do i20 iS incluem, além dos pormenores estilísticos que fazem parte da identidade da Hyundai (grelha cromada ladeada de faróis em forma de lágrima e farolins traseiros elevados), pára-choques, espelhos retrovisores exteriores na cor da carroçaria, jantes de liga leve de 16 polegadas (com pneus 195/40). A versão i-S Plus acrescenta um “body kit” que lhe confere uma maior componente aerodinâmica.

Em andamento o 3008 é suave e muito confortável, destacando-se a boa insonorização do habitáculo. A suspensão filtra bem as irregularidades do piso, mas o condutor tem que se habituar à tendência subviradora do 3008, nomeadamente nas curvas longas de maior apoio. O motor de 1.6 litros HDi de 110cv mostra expedido na cidade e mesmo em estrada, onde a caixa de 6 velocidades ajuda muito nos baixos consumos. Peugeot 3008 1.6 HDi Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 110/4.000 Binário Nm/rpm: 240/1.750 Velocidade Km/h: 180 Acel.0-100 km/h seg.: 12,2 Cons.Médio L/100Km: 5,1 Preço (desde) 29.590 Euros

Renault Scenic 1.5 DCi

Conhecimento de causa

S

e existem carros que a Renault sabe fazer, um deles é sem dúvida o Scénic. Agora na terceira geração, o Scénic é um produto maduro, muito bem construído, que continua a ser olhado pela concorrência como uma referência. Com uma estética apelativa, a Sécnic oferece uma habitabilidade muito generosa para cinco ocupantes, embora a capacidade da mala fique pouco acima dos Renault Scenic 1.5 DCi Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 110/4.000 Binário Nm/rpm: 240/2.000 Velocidade Km/h: 180 Acel.0-100 km/h seg.: 12,3 Cons.Médio L/100Km: 5,2 Preço (desde) 28.900 Euros

437 litros, mesmo assim suficiente para as funções que este monovolume pode desempenhar. O interior é bonito mas existe uma série de comandos dispersos que geram alguma confusão, embora a prática resolva esse problema. Como uma razoável posição de condução (o volante está um pouco deitado), o Sécnic compensa essa situação com uma direcção muito leve e uma caixa de velocidades ultra suave e precisa, que torna a condução muito repousada. Bem escalonada, a caixa de velocidades casa perfeitamente com a unidade de 1.5 litros de 110 cv, retirando-se muito proveito nas baixas e médias rotações, faltando algum fulgor em regimes mais elevados. Em termos de conforto e de dinâmica de comportamento pouco existe a apontar a este veículo francês.




SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 50 Janeiro 2010

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

Citroen C5 2.0 HDI - Ano 2004 Grande parte do bom desempenho do Citroen C5 depende da electrónica, a qual optimiza diversas funções do veículo, mas tem um reverso da medalha, que são as avarias.

Graças aos técnicos da Texa e aos aparelhos de diagnóstico dessa marca, ficamos a conhecer algumas das anomalias habituais no modelo que serve de teste e conseguimos efectuar um diagnóstico aprofundado do sistema Siemens SID 803, que equipa a viatura. Para utilizar todo o potencial do equipamento e do software de diagnóstico e assim chegar às soluções de reparação correctas, apresentamos de seguida as principais afinações possíveis do sistema de injecção. É preciso ter em conta, no entanto, que na versão base deste modelo e no seu nível de equipamento, algumas funções podem não estar disponíveis em todos os carros. Instalação da válvula EGR - Os procedimentos de instalação deste componente são necessários após substituir a válvula e a ECU do motor. Regeneração do filtro de partículas - Esta operação permite restabelecer a plena funcionalidade do filtro de partículas e tem que ser realizada sempre que o sistema do gestão do veículo apresenta erros derivados da obstrução do filtro. Ao realizar esta operação, é preciso atender ao facto da temperatura dos gases de escape se elevar

consideravelmente. Desta forma, antes de efectuar a limpeza do filtro, é necessário verificar o seguinte: - O tubo de escape deve estar bem limpo e não deve haver materiais inflamáveis na sua proximidade; - Desligar o tubo de aspiração dos gases de escape; - Evitar que alguém se aproxime do tubo de escape ou da sua saída; - A temperatura do fluido de arrefecimento do motor deve ser superior a 65º C e inferior a 110º C; - O depósito de combustível deve estar abastecido com pelo menos 1/4 da sua capacidade total; - Evitar accionar os pedais do travão, acelerador e embraiagem, durante a operação de regeneração do filtro de partículas; - O veículo deve estar parado e em ponto morto ou em N(eutral) ou P(ark) nas transmissões automáticas. A operação de regeneração do filtro de partículas desenvolve-se da seguinte forma: - Ligar o motor do veículo; - Enviar o comando através do equipamento de diagnóstico; - O motor deve permanecer ao ralenti por 30 segundos, passando o regime para 4.000 rpm, com pós-injecção, durante 4 minutos; - Regressar ao ralenti por mais dois minutos. - Visualizar o resultado da regeneração: OK ou Non OK; - Verificar com a função medição de parâmetros o estado do filtro (se o resultado for OK, a quantidade de partículas = 0%).

Também existe a opção de efectuar a regeneração do filtro de partículas com o veículo em andamento. Esta função torna a operação mais segura. De qualquer modo, é preciso verificar os seguintes aspectos, devido à grande elevação da temperatura dos gases de escape: - O tubo de escape deve estar limpo exteriormente e sem materiais inflamáveis na sua proximidade; - A temperatura do fluido de arrefecimento do motor deve estar acima dos 65º C e abaixo dos 110º C; - O depósito de combustível deve estar abastecido com pelo menos 1/4 da sua capacidade total. - A regeneração do filtro de partículas exige que o carro se desloque pelo menos a 60 km/h. Se a velocidade for inferior a 20 km/h durante 15 segundos, a operação é interrompida automaticamente. - O envio do comando ao sistema de gestão do veículo é realizado com o veículo em movimento, pois o comando não se obtém com o veículo parado. - A regeneração completa do filtro de partículas demora 10 minutos. - Envio do comando é efectuado com o aparelho de diagnóstico. - Regressar ao ralenti após a regeneração. - Visualizar o resultado da regeneração (OK ou Non OK). - Com o aparelho de diagnóstico na função de leitura de parâmetros, verificar o estado do filtro de partículas (quando a regeneração fica OK, a quantidade de partículas = 0%).

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Sistema de Injecção Siemens SID 803


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out Actuador de recirculação (EGR) - sinal nº 01 B25 Actuador de recirculação (EGR) - sinal nº 02 B26 ECU/motor - alimentação do relé nº 01 C15 ECU/motor - alimentação do relé nº 02 C16 ECU/motor - alimentação do relé nº 03 A27 ECU/motor - massa nº 01 A31 ECU/motor - massa nº 02 A32 ECU/motor - massa nº 03 B27 ECU/motor - massa nº 04 C03 ECU/motor - massa nº 05 C04 ECU/motor - massa nº 06 C05 Ligação/módulo/electrónico/comando – activação/relé/potência B17 Ligação/sistema/aquecimento/adicional - sinal nº 01 A02 Ligação/sistema/aquecimento/adicional - sinal nº 02 A03 Electroválvula/actuador/turbo VTG - activação negativa B37 Electroválvula/controlo/pressão - activação negativa B02 Electroválvula/controlo/volumétrico VCV - activação negativa B01 Electroválvula RAS - activação negativa B14 Electroválvula EGR - activação negativa B13 Injector CommonRail nº 01 – alimentação C14 Injector CommonRail nº 01 - activação negativa C13 Injector CommonRail nº 02 – alimentação C38 Injector CommonRail nº 02 - activação negativa C25 Injector CommonRail nº 03 - alimentação C26 Injector CommonRail nº 03- activação negativa C01 Injector CommonRail nº 04 - alimentação C02 Injector CommonRail nº 04 - activação negativa C37 Interruptor do pedal de travão - sinal A29 Interruptor do pedal da embraiagem - sinal A21 Linha BUS CAN - sinal linha BUS CAN (H) A25 Linha BUS CAN - sinal linha BUS CAN (L) A17 Sensor de massa de ar - sinal C17 Sensor/massa/ar+sensor de temperatura – massa B30 Módulo/electrónico/velas/incandescência - activação negativa B44 Módulo/electrónico/velas/incandescência - sinal/diagnóstico B09 Potenciómetro/sistema/EGR – alimentação B22 Potenciómetro/sistema/EGR – massa B32 Potenciómetro/sistema/EGR – sinal B33 Tomada de diagnóstico - sinal linha (K) A26 Pressostato/sistema/climatização – alimentação A14 Pressostato/sistema/climatização – massa A30 Pressostato/sistema/climatização – sinal A16 Relé do electroventilador nº 01 - activação negativa A28 Relé do electroventilador nº 02 e 03 - activação negativa A10 Relé principal - activação negativa B16 Sensor de fase – alimentação C20 Sensor de fase – massa C09

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Sistema de Injecção Siemens Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) SID 803

Sensor de fase – sinal Sensor de rpm – alimentação Sensor de rpm – massa Sensor de rpm - sinal no arranque Sensor de rpm - sinal em movimento Sensor posição/pedal/acelerador – alimentação Sensor posição/pedal/acelerador – massa Sensor posição/pedal/acelerador - sinal/desactiv./limitador Sensor posição/pedal/acelerador - sinal pista nº 01 Sensor posição/pedal/acelerador - sinal pista nº 02 Sensor de posição do turbo – alimentação Sensor de posição do turbo – massa Sensor de posição do turbo – sinal Sensor de pressão diferencial FAP – alimentação Sensor de pressão diferencial FAP – massa Sensor de pressão diferencial FAP – sinal

C46 C07 C43 C11 C11 A15 A24 B48 A23 A11 B45 B08 B10 B34 B21 B35

Sensor de pressão do rail – alimentação Sensor de pressão do rail – massa Sensor de pressão do rail – sinal Sensor de pressão do turbo – alimentação Sensor de pressão do turbo – massa Sensor de pressão do turbo – sinal Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – massa Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – sinal Sensor/temperatura/gases de escape – massaB28 Sensor/temperatura/gases de escape – sinal Sensor/temperatura/gasóleo – massa Sensor/temperatura/gasóleo – sinal Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor – massa Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor – sinal Sensor de água no filtro de gasóleo – sinal

C12 C23 C35 C32 C45 C47 B46 B18 B36 B11 C40 C24 C42 C36 C29


Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 50 Janeiro 2010

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Descrição do Dispositivo X-Y ECU de gestão do motor Q34 Velas de incandescência Módulo/comando/velas/incandesc. Bateria de arranque Q36 Interruptor de ignição N26 Ligação/UCR(Body Computer) R26 Interruptor/pedal/embraiagem Q30 Relé principal Ligação/módulo/elect./comando Relé/sistema/arrefecimento/motor Interruptor/pedal/travão P30 - Injector CommonRail nº 01 H33 - Injector CommonRail nº 02 I33 - Injector CommonRail nº 03 L33 - Injector CommonRail nº 04 M33 - Sensor de massa de ar O35 - Sensor/temperat./ar/admissão O35 - Electroválvula/actuador/turbo(VTG) - Electroválvula EGR - Electroválválvula/controlo/pressão - Electroválválvula/controlo/volumétrico (VCV) - Electroválvula RAS - Resistência/aquecimento/gasóleo - Relé de potência - Espinha/sensor/água/filtro/gasóleo H35 - Sensor de posição do turbo - Ligação/sistema/aquecim./adicional - Pressostato da climatização - Sensor/posição/pedal/acelerador O30 - Sensor de rpm G34 - Sensor/temperat./fluido/arrefecim. - Potenciómetro de recirculação EGR - Actuador de recirculação EGR - Linha BUS CAN - Sensor/temperatura/gases/escape - Tomada de diagnóstico R26 - Sensor/temper./ar/sobrealim. M37 - Sensor/pressão/diferencial/FAP - Sensor de pressão do rail L34 - Sensor de pressão do turbo - Sensor/temperatura/gasóleo - Sensor de fase - Electroventilador/motor nº 01 - Relé/electroventilador nº 03 - Relé/eelctroventilador nº 02 - Electroventilador/motor nº 02

O MOTOR NÃO ARRANCA Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Injector CommonRail nº 01 - alimentação C14 Injector CommonRail nº 01 - activação negativa C13 Injector CommonRail nº 02 - alimentação C38 Injector CommonRail nº 02 - activação negativa C25 Injector CommonRail nº 03 - alimentação C26 Injector CommonRail nº 03- activação negativa C01 Injector CommonRail nº 04 - alimentação C02 Injector CommonRail nº 04- activação negativa C37 Sensor de rpm - sinal no arranque C11 Sensor de fase - sinal C46 Interruptor/pedal/embraiagem - sinal A21 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 01 C15 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 02 C16 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 03 A27 Sensor de rpm - alimentação C07

Localização Junto à bateria

Vão/motor, esquerda Junto ao volante/direcção À esquerda/volante/dir. No pedal da embraiagem

No pedal do travão Cabeça do motor Cabeça do motor Cabeça do motor Cabeça do motor Vão/motor, esquerda Integrado/sensor/massa/ar

DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de rpm - sinal no arranque C11 Interruptor/pedal/embraiagem - sinal A21 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 01 C15 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 02 C16 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 03 A27 Sensor de rpm - alimentação C07 Sensor de rpm - massa C43 Sensor/temperat./fluido/arrefecimento/motor - sinal C36 * Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria.

Sobre/filtro/gasóleo

No pedal do acelerador Junto/correia/distribuição

À esquerda/volante/direc. No colector de admissão Em cima do rail

Árvore de cames

Substituição do reservatório de aditivo de regeneração Esta função é necessária quando se efectua a substituição do reservatório de aditivo para o combustível, durante a regeneração do filtro de partículas. - Terminada a substituição, é necessário colocar a zero o calculador da bomba do aditivo do gasóleo. Substituição da bomba de aditivo - Esta função é necessária para substituir a bomba do reservatório de aditivo de regeneração do gasóleo. Terminada a operação de substituição, é necessário colocar a zero o calculador da bomba de aditivo do gasóleo. Problemas eléctricos - Quando este tipo de viaturas apresenta dificuldades de pegar o motor a quente, o caminho mais curto é verificar as fontes de alimentação da ECU de gestão do motor. Os técnicos da Texa recomendam que os reparadores estejam atentos aos cabos de alimentação da ECU que tenham um aspecto diferente dos originais, ou que não correspondam às cores específicas dos cabos de cada tipo. As linhas de alimentação positiva (fase) apresentam geralmente as cores vermelho, laranja ou rosa. Já as linhas de alimentação negativa (massa) podem ser em preto, castanho, violeta/negro, etc.

- Relé/electroventilador nº 01 - Ligação à caixa de maxi fusíveis 2 F 001 - Fusível de 100A F 002 - Fusível de 150A F 003 - Fusível de 150A F 004 - Fusível de 60A F 005 - Fusível de 20A F 006 - Fusível de 10A F 007 - Fusível de 15A F 008 - Fusível de 30A

Fig.1 Diagramas do osciloscópio

Potencial de alimentação

Potencial de massa

Também pode existir um sistema de identificação ligado ao diâmetro das linhas. Geralmente, as linhas de alimentação têm um diâmetro claramente superior aos cabos de sinal. Em qualquer reparação, constitui boa prática respeitar o diâmetro original dos cabos substituídos. Caso não seja possível, é preferível utilizar um diâmetro superior do que um inferior. Quando se interrompe a linha de alimentação da bobina de ignição com um fio mais fino, a fim de montar o alarme, por exemplo, a segurança e o funcionamento do sistema eléctrico/electrónico do veículo ficam seriamente prejudicados. Uma linha de alimentação pode ser considerada em boas condições, quando o potencial eléctrico no ponto de chegada é igual ao potencial do ponto de partida. Para verificar essa situação, liga-se o terminal negativo do osciloscópio ao borne negativo da bateria, levando em seguida o terminal positivo aos pontos do circuito onde se pretende avaliar o potencial eléctrico. Na figura 1, podemos observar os sinais do osciloscópio em função automática. Os gráficos representam ar coordenadas de potencial eléctrico e do tempo, tanto para a corrente de alimentação (esquerda), como para a massa (direita). No gráfico de alimentação, podemos ver claramente as quedas de tensão (A) a intervalos regulares, relativamente ao potencial normal de 12V, sinal de algum problema eléctrico, que afecta o funcionamento da ECU.

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Sistema de Injecção Siemens SID 803


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Colaboração: COLECCIONÁVEL

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DICAS de REPARAÇÃO

Condicionamento de combustível Marca: Modelo: Especificação: Motor: Ano de fabrico:

Citroen C6 Motor DT17TED4 (Tipo UHZ) Diesel a partir de 2006

Equipamento eléctrico do veículo Marca: Modelo: Ano de fabrico:

Opel Astra H Todos os modelos a partir de 2005

Problemática: Com o veículo em andamento ou também estando parado, o sistema de intermitentes de emergência dispara espontaneamente. Também desaparece de forma espontânea após alguns segundos ou fica em estado activo permanentemente. No último caso, a tecla tem de ser carregada frequentemente várias vezes a fim de desligar os intermitentes de emergência.

Problemática: O avisador de anomalias no painel de instrumentos acende. No mostrador multifuncional do painel de instrumentos surge o aviso “Anomalia descontaminação de gases de escape”. O cliente queixa-se de fraca potência e da falha do funcionamento do motor.

metragens percorridas na ordem dos 30.000 km podem aparecer grumos no elemento filtrante. Este sintoma pode ser acentuado ao efectuar abastecimento com biodiesel. Também o aditivo para a regeneração regular do FAP pode contribuir para a formação de grumos e para o entupimento do filtro de combustível.

Primeira medida da oficina: O filtro anti-partículas (FAP) foi desmontado; no entanto não parece entupido. A substituição através de uma peça nova não traz mudança.

Correcção do erro: Mudança do elemento filtrante no filtro do combustível.

Memória de avarias: Nenhuma entrada constituída ou eventualmente a mensagem de avaria “Intermitentes de emergência estão bloqueados”.

Nota: Neste caso e com veículos semelhantes, recomenda-se o exame preventivo ou a troca do elemento filtrante, no âmbito de uma revisão, cada 30.000 km, a fim de evitar reclamações dos clientes.

Primeira medida da oficina: O interruptor dos intermitentes de emergência já foi trocado - sem resultado.

Dica do Callcenter técnico: A causa pode residir no filtro de combustível. Especialmente a partir de quilo-

Dica do Callcenter técnico: Uma vez que há muitos sistemas como o dispositivo anti-roubo, o sistema de fe-

cho central ou airbag que influenciam os intermitentes de emergência, é difícil conseguir localizar a avaria. O sintoma aponta para uma causa central residindo no sistema de controlo. Explicação: O componente causador da avaria foi o instrumento combinado (IPC). O interruptor dos intermitentes de emergência transmite o seu sinal através de uma cablagem forte directamente ao IPC, onde o sinal é avaliado e, sendo necessário, é colocada uma mensagem sobre o Low Speed Bus através do pedido dos intermitentes de emergência. O pedido é dirigido através do Low Speed Bus ao módulo do compartimento do motor (UEC) e ao módulo do porta-bagagens (REC). Nestes módulos é efectuada a avaliação e finalmente a activação dos intermitentes de emergência.

Equipamento eléctrico Marca: Modelo:

Mitsubishi Galant (EAO) e Space Runner (N50) Especificação: motor 2,0 i, tipo 4G63 Ano de fabrico: A partir de 1999

Suspensão Marca: Modelo: Ano de fabrico:

Problemática: Mau funcionamento do motor depois da mudança da correia dentada na âmbito da revisão aos 90.000 km. E isto apesar da demarcação e montagem correctas da correia. Durante o teste de estrada surgem até falhas de ignição. A lâmpada de controlo do motor acende. Memória de avarias: Código de erro 44, equivalente a “bobina de ignição, aparelho de comando da ignição, cilindros 1 e 4”. Explicação do Callcenter técnico: Normalmente não há nenhum componente do sistema de ignição que esteja avariado. Este erro pode muito bem surgir se o motor, após uma mudança da correia dentada, for posto em funcionamento manualmente sem que a bateria tenha sido desligada. O problema: o equipamento de electrónica do motor recebe de facto um sinal de número de rotações mas nenhum sinal de ignição e comuta para funcionamento de emergência. O complicado da situação é que este problema não pode ser solucionado ao apagar o código de erros, pois é memorizado imediatamente um novo erro.

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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS

Audi A6 e A8 a partir 2000

Problemática: Indicação de uma avaria na suspensão electrónica, no instrumento central “adaptive air suspension”. A avaria surgiu depois de uma ida à oficina com uma elevação prolongada do veículo na plataforma elevatória. Solução do problema: A bateria tem que estar desligada pelo menos durante 12 horas e o dispositivo de comando do motor tem que estar completamente sem electricidade. A fim de assegurar a descarga completa dos condensadores no sistema de gestão do motor, recomenda-se ligar a ignição, com a bateria desligada. Depois de se voltar a ligar a bateria, a memória de avarias deve ser novamente acedida e visualizada com o mega macs e, se for necessário, deve efectuar-se uma nova codificação do número de rotações em ponto morto.

Memória de avarias: 805 até 808 equivalente a ‚válvula para dispositivo amortecedor curto-circuito com o positivo‘ e‚ válvula para dispositivo amortecedor interrupção/curto-circuito com a massa’ respectivamente para a dianteira esquerda/direita traseira esquerda/direita.

Nota: Antes da mudança da correia dentada nestes veículos a bateria deve estar sempre desligada. A fim de evitar os problemas acima referidos, recomenda-se a descarga completa dos condensadores antes do início dos trabalhos.

Dica do Callcenter técnico: Era francamente possível poder existir uma relação causa-efeito entre a elevação do veículo e a avaria em questão. Antes de um automóvel equipado com sistema de suspensão pneumática ajustável ser ele-

Primeiras medida da oficina: Detectam-se em vários amortecedores avarias de uma válvula reguladora. No âmbito da pesquisa conduzida respeitante à causa da avaria, efectuou-se uma chamada telefónica para o callcenter técnico.

vado, devia ser activado no menu central o modo de elevação do automóvel. Caso contrário, o sistema de suspensão pneumática tenta contrariar as forças de elevação, através de um processo de regulação automático, o que pode levar a uma sobrecarga dos componentes como das válvulas reguladoras. Procedimento correcto: Com a ignição ligada, no MMI, carregar a tecla de função “CAR”. Aparece o ponto de menu “adaptive air suspension”. Através da tecla de função ‚SETUP‘ podem ser efectuadas neste ponto do menu os ajustamentos “Serviço com reboque” e “modo de elevação do veículo”. Após a activação do modo de elevação do veículo acendese uma luz de controlo amarela no instrumento multifuncional. O desligar pode efectuar-se segundo o mesmo esquema ou deixado ao sabor do próprio automóvel, pois o modo elevação do veículo será desligado automaticamente quando o automóvel se puser em movimento.


N.º 04

Suplemento do Jornal das Oficinas nº 50

Janeiro 2010

Técnica Evolução dos sistemas de travões de veículos pesados

ACEA antecipa Cimeira de Copenhaga A Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA), apresentou no seu evento político anual objectivos ambiciosos em matéria de emissões de CO2, antecipandose às decisões que foram tomadas na Cimeira de Copenhaga. Leif Östing, CEO da Scania e presidente do “conselho de veículos comerciais” da ACEA, apresentou os objectivos sectoriais em matéria de emissões, referindo o seguinte:”enquanto fabricantes, a nossa ambição é reduzir até 2020 as emissões de CO2 dos camiões modernos em 20% por tonelada-quilómetro, tendo 2005 como ano de referência”. A ACEA realiza todos os anos em vésperas da estação de Inverno um evento político em Bruxelas, convidando os decisores políticos a discutir os desafios mundiais mais relevantes para o sector dos transportes. A edição de 2009, marcada pelo início da Cimeira de Copenhaga, teve por tema principal o transporte sustentável.

Assistência Pós-venda

Uma mais-valia no negócio de pesados A assistência Pós-venda constitui um factor da máxima importância para o negócio das marcas e dos transportadores. Presentemente, um camião imobilizado pode causar nas empresas a perda de mais de duas centenas de euros por dia. As marcas tiveram de se apetrechar para dar uma resposta rápida e eficaz às necessidades dos transportadores em matéria de assistência, e pode dizer-se que em Portugal a cobertura territorial dos serviços oficinais disponibilizados pelas marcas e seus concessionários já é altamente razoável.

as últimas duas décadas as coisas melhoraram muito, e todas as marcas têm vindo a apetrechar-se da melhor forma em matéria de rede própria e de reparadores autorizados, procurando estar presentes onde são precisos. Contudo, não tem sido tarefa fácil, uma vez que reparar camiões ou autocarros necessita de espaços oficinais bem dimensionados, técnicos especializados, equipamentos e fer-

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ramentas próprias e formação permanente. Com o desenvolvimento do transporte internacional surgiram os serviços de assistência 24 horas, e com o crescimento das frotas os pacotes de manutenção e reparação subscritos no acto de compra. No mundo dos camiões hoje em dia tudo é feito por medida como num alfaiate, o carroçamento, o modelo de compra e as condições de fi-

nanciamento, e até a assistência pós venda, que pode ir da simples manutenção preventiva até uma cobertura total das reparações efectuadas nos veículos. Outro registo interessante que se verifica, prende-se com a tendência crescente de uniformização modelar de procedimentos de serviço impostas pelas “casas-mãe” a nível europeu, tanto na rede própria como na de concessões.

JRC conclui que “Eurovinheta” inflaciona custo do transporte A internalização dos custos externos no transporte rodoviário de mercadorias irão aumentar os preços dos serviços de frete entre 2,7 e 8,6%. Esta é a principal conclusão dum estudo realizado pelo instituto Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia. Com a adopção da directiva “Eurovinheta”, cuja transposição para o direito interno já foi realizada pela maioria dos países da UE, alguns governos começaram a impor já uma eco-taxa aos veículos pesados pela utilização das infra-estruturas rodoviárias, em consequência da chamada “internalização dos custos externos”, a qual obriga os transportadores rodoviários a pagar também todos os sobrecustos ambientais que causam. O JRC sublinha que a consequência imediata das novas eco-taxas será um aumento de custos para os clientes do transporte rodoviário, tendo no seu estudo revelado um quadro com cálculos estimativos de vários percursos.


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Notícias

Nota de abertura

Novo óleo Cepsa Euromax Synt 10W40 Cepsa Lubrificantes lançou um novo óleo para motores diesel de veículos pesados - Euromax Synt 10W40, que corresponde integralmente às últimas especificações exigidas pela norma ACEA E7-08 e API CI-4 e às homologações dos principais construtores de camiões/autocarros (Mercedes, Volvo, MAN. Renault, etc.). O novo óleo Euromax Synt 10W40 foi desenvolvido com bases sintéticas com o máximo desempenho e utilização global, sendo especialmente recomendado para frotas que possuem veículos de todas as marcas de várias idades, mesmo das últimas tecnologias e de baixas emissões (Euro III e Euro IV de alguns fabricantes que não montam filtros de partículas DPF). Graças a um excelente comportamento e grande estabilidade em todas as faixas de temperatura, o novo lubrificante protege melhor as peças do motor e aumenta a sua vida útil. Além disso, este óleo possui uma elevada aditivação de detergentes/dispersantes, que evitam a formação de depósitos, lamas e concentração de partículas, permitindo um óptimo funcionamento da bomba de óleo, o que garante um nível ideal da pressão de óleo e a máxima lubrificação e arrefecimento do motor.

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Geografia da assistência este número quisemos saber como é que as marcas distribuíram as suas redes e quais os tipos de serviços comuns nos seus pontos de assistência. Todas as marcas estão muito bem representadas no vasto eixo litoral compreendido entre Setúbal e Braga, onde se concentra a esmagadora maioria de empresas transportadoras. A região do Algarve, com um enorme pico sazonal nos meses de Verão em virtude da afluência turística, conta também com representação de todas as marcas. A principal porta de entrada e saída do transporte internacional, servida pela A25, também tem a cobertura da maioria da rede pós-venda de boa parte das marcas no corredor Viseu, Guarda, Vilar Formoso, e no corredor da Beira Baixa, servido pela A23. Verificam-se ainda grandes carências na região do Alentejo, em parte devido a ser uma vasta área territorial, mas onde não existem mais de 400 transportadores, detentores de um parque que não chega às 2.000 unidades. As apostas são ainda muito escassas, com a presença apenas de concessionários da Renault Trucks em Portalegre e Évora, da MercedesBenz também em Évora, e da Iveco em Beja. Na região de Trás-os-Montes o cenário é ainda mais desolador, registando-se a presença isolada de uma única oficina da rede Auto-Sueco em Bragança. Finalmente, as regiões autónomas dos Açores e das Madeira, têm representação tanto ao nível da distribuição como do serviço, por parte de quase todas as marcas. A avaliar pela evolução verificada apenas na última década, com uma preocupação cada vez maior em termos de proximidade, estamos em crer que nos próximos anos acabarão por sede cobertas todas as lacunas de rede. João Cerqueira

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Iveco Bullder Iveco lançou a nova marca Bullder, dedicada exclusivamente às peças de substituição, serviços e assistência aos reboques e semireboques, tendo seleccionado para o efeito os melhores fornecedores do sector para a comercialização destes produtos. O negócio da nova marca foi concebido para garantir aos clientes a possibilidade de efectuarem reparações e acções de manutenção tanto aos camiões como aos seus reboques e semi-reboques no mesmo concessionário ou oficina autorizada Iveco, associado ao conceito “one-stop shop”, bem como para aumentar as oportunidades de negócio da rede pós venda. A marca italiana oferece igualmente garantia de elevados padrões de qualidade, semelhante à das peças genuínas de reposição, a excelência da sua rede de logística e distribuição, assegurando a rápida entrega de peças e elevados níveis de disponibilidade de stock, tudo sob o lema “A experiência multiplica assistência”. Neste momento, a marca Bullder e o seu novo modelo de negócio já se encontra disponível em cerca de 800 pontos de serviço.

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Volvo FE recebe transmissão automatizada I-Sync Volvo Trucks introduziu na gama de distribuição FE a caixa de velocidades manual de comando automático ISync que equipa, desde a Primavera de 2008, a gama de camiões ligeiros. Especialmente concebida para aplicações de distribuição regional e urbana, esta transmissão manual de seis velocidades é complementada com software que garante a passagem automática das relações de caixa. Deste modo, facilita as operações constantes do típico pára-arranca citadino, aumenta os níveis de conforto e também a redução do consumo de combustível. Segundo Anders Bellini, director da área de negócio das gamas FL e FE, “até agora, mais de um terço de todos os Volvo FL foram entregues com I-Sync”. Para já, a I-Sinc encontra-se disponível no modelo Volvo FE 4x2 rígido, equipado com o bloco D7 de 260cv de potência, especialmente configurado para a distribuição. Outra novidade na gama prende-se com a renovação do FE Híbrido (diesel/eléctrico), cuja fase de testes teve início na cidade de Londres, ao serviço da Veolia, na recolha de resíduos urbanos. O novo modelo dispõe de direcção assistida, sistemas de comando inovadores, optimização da gestão da bateria melhorando as suas performances em relação ao modelo anterior. O carregamento e a compactagem de dejectos é feita com um compactador totalmente eléctrico e recarregável. A nova bateria é mais fiável e tem um período de duração mais longo.

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Civiparts promove Campanha Monroe Civiparts, distribuidor exclusivo dos amortecedores Monroe para pesados em Portugal, oferece aos seus clientes a possibilidade de dar mais segurança às suas viaturas com uma nova campanha. Com vista a possibilitar aos seus clientes uma condução segura na estrada e, consequentemente, contribuir para a diminuição da sinistralidade rodoviária nesta altura do ano, a Civiparts decidiu oferecer aos seus clientes um fim-de-semana na Madeira, com tudo incluído, para duas pessoas, na compra de amortecedores Monroe. Os quinze clientes que realizarem o maior volume de compras destes amortecedores, recebem automaticamente esta oferta. A Civiparts pretende desta forma contribuir para o aumento da segurança rodoviária dos seus clientes, defendendo que o bom estado dos amortecedores das suas viaturas é um motivo relevante para uma condução mais segura. Esta campanha é válida até 1 de Março de 2010.

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MAN investe 63 milhões em logística MAN acaba de iniciar as obras de construção do seu novo centro logístico em Salzgitter, na Baixa Saxónia alemã. O investimento neste novo “MAN Logistics Center” ascende aos 63 milhões de euros, prevendo-se que esteja operacional em finais de 2010. Adjacente a uma das fábricas da MAN, o centro logístico

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irá ocupar uma área de 188.000 m2, com 52.000 m2 de áreas cobertas, destinadas a armazenagem e logística de distribuição de peças e componentes para camiões e autocarros da MAN em todo o mundo. Segundo Ralf Kolshorn, director da Gestão de Peças da MAN Nutzfahrzeuge: “o novo centro logístico irá aperfeiçoar toda a nossa logística internacional de peças”.


Notícias

Quinta extensão da TRW Proequip TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar a quinta extensão deste ano na gama de direcção e suspensão para veículos pesados, com a marca TRW Proequip. A extensão abrange um total de 78 peças e inclui: 20 barras longitudinais, seis tensores, três terminais de direcção, uma articulação em V, uma rótula, uma porca de alinhamento, 38 barras longitudinais XCAP e oito terminais de direcção XCAP. Desenvolvido no centro de investigação e desenvolvimento da TRW, em Dusseldorf, e patenteado por 20 anos, o XCAP é uma das inovações mais recentes no design de componentes de direcção e suspensão. O modelo XCAP tem entre outras qualidades o facto de ser de menores dimensões do que os seus antecessores, tem menos componentes, vedantes melhorados com um guarda-pó, maior capacidade de carga, elasticidade radial reduzidas, entre outras. Para além disso, pode ser aplicado na maioria dos veículos comerciais fabricados este ano, tendo, inclusivamente, 27 peças novas que foram lançadas para veículos pesados da Mercedes. A marca tem por ambição tornar-se um fornecedor exclusivo de “módulos de eixo”. O conceito de “módulo de eixo” da TRW Proequip abrange a travagem, a direcção e suspensão e os amortecedores, sendo proposta como uma solução global de componentes de chassis para todas as marcas de veículos pesados.

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Scania Série R “Camião International” nova Série R da Scania foi premiada com o “International Truck of the Year 2010”, o galardão mais prestigiado da indústria de camiões a nível europeu. A declaração do júri destaca o design aerodinâmico da nova Série R, a sua rentabilidade e o exclusivo sistema Scania Driver Support, que ajuda o condutor a adoptar hábitos de condução mais eficientes. O júri, integrado por jornalistas especializados em veículos comerciais de 22 países europeus, considera que o perfil mais aerodinâmico da cabina permite a redução do consumo de combustível e melhora o fluxo de ar através do compartimento do motor, contribuindo assim para a refrigeração do motor. Este factor terá especial importância num futuro próximo para a nova geração de motores diesel de baixas emissões Euro 6. Por sua vez, para Leif Östling, Presidente e CEO da Scania, “o facto da nova Série R ter sido reconhecida com o prémio de confirma o êxito do nosso objectivo: que toda a inovação lançada pela Scania contribua para aumentar a produtividade, reduzir os custos operacionais e optimizar o conforto para o condutor”.

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MAN ProfiDrive qualificou mais de 2.300 motoristas com o CAM MAN ProfiDrive está a desenvolver nos seus centros de formação da Alemanha e em alguns países europeus cursos para a obtenção do Certificado de Aptidão de Motorista (CAM), indispensável para a obtenção da Carta de Qualificação de Motorista, nas vertentes de qualificação inicial para novos motoristas, e de formação contínua para motoristas no activo, obrigatória na UE, no âmbito da Directiva 2003/59/CE, recentemente transposta para a legislação nacional com a publicação do decreto-lei 126/2009, de 27 de Maio. Desde o início de 2009, já concluíram a formação CAM na MAN ProfiDrive mais de 2.300 condutores e entidades patronais. Em meados do mês passado, a marca promoveu em Munique um fórum internacional que juntou mais de 40 formadores em condução de 16 países da MAN ProfiDrive, que discutiram essencialmente aspectos relacionados com o CAM. Para além desta formação, a MAN ProfiDrive de-

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senvolve também cursos de economia e segurança, cursos intensivos Offroad-Trainings e cursos de aperfeiçoamento para formadores de condução e especialistas. Desde 1981 que a MAN promove seminários para condutores de veículos pesados. Participam anualmente num destes seminários realizado na Alemanha entre 3.000 e 4.000 condutores profissionais. A MAN ProfiDrive já está presente em mais de 35 países e emprega um total de 69 formadores.

Nissan NV200 “Furgão Internacional”

Mercedes Travego “Autocarro Internacional”

Nissan NV200 foi distinguido com o prémio “Internacional Van of the Year 2010”, por um júri constituído por 23 jornalistas da imprensa especializada europeia, que representam mais de meio milhão de leitores utilizadores de veículos comerciais ligeiros. "O Júri ficou particularmente impressionado pelo facto de a Nissan ter criado um veículo comercial ligeiro compacto que estabelece novos padrões em termos de espaço interior em relação às suas dimensões exteriores", afirma-se na declaração oficial do Júri. "Estamos muito satisfeitos por receber o prémio este prémio, que entendemos como o reconhecimento da determinação da Nissan em criar veículos comerciais ligeiros inovadores que excedam as expectativas dos clientes", disse Andy Palmer, vice-presidente Sénior da Nissan Motor Co., Ltd. O novo Nissan recebeu um total de 107 pontos.

terceira geração do Mercedes-Benz Travego ganhou o título de “Internacional Bus of the Year2010” numa eleição efectuada por um júri constituído por jornalistas da imprensa especializada europeia. O Travego venceu o galardão depois de um painel de jurados de 17 países ter confrontado o autocarro de turismo alemão face a quatro outros concorrentes europeus no Coach Euro Test efectuado em Junho, em Senlis, nas imediações da cidade de Paris. O factor segurança pesou na decisão final do júri, uma vez que a terceira geração do Travego estreou o sistema de Assistência de Travagem Activa (ABA), dispõe ainda do sistema de segurança passiva Front Guard Collision, o qual oferece uma protecção acrescida em caso de embates frontais.

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Iveco Ecodaily Electric lançado em Portugal Iveco acaba de lançar o primeiro veículo comercial de propulsão totalmente eléctrica disponível no nosso país. Trata-se do Ecodaily Electric, um veículo de emissões zero (ZEV), quer gasosas quer de ruído, proposto pelo construtor italiano em versões furgão e chassis cabina, nos modelos 35S (com chassis curto e longo) e 50C (com chassis curto e longo), com uma abrangência de pesos brutos entre as 2,9 e as 6,5 t. A capacidade de carga útil oscila entre os 1.215 e os 2.610 Kg, consoante as versões e o número de baterias instaladas. O Ecodaily Electric pode ser equipado entre duas e quatro baterias de tracção Zebra 25, (consoante as versões e as necessidades específicas de cada cliente), tratando-se de baterias de sal derretido, com tec-

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nologia baseada em Cloreto de Sódio e Níquel (NaNiCI2). O tempo de carga das baterias é de 8 horas, feita através duma ficha normalizada trifásica, e a autonomia pode chegar aos 130 km com o veículo em situação de carga completa. A potência do motor eléctrico é de 30 KW contínuos nos modelos 35S e 40KW contínuos nos 50C. A arquitectura eléctrica e o sistema de controlo incorpora um controlador electrónico dedicado que comunica com o veículo utilizando a rede CAN, cujo ecrã instalado no painel de instrumentos fornece ao condutor toda a informação relativa ao estado de carga das baterias, voltagem do sistema, temperatura e mau funcionamento do sistema.


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Mercado Rede de oficinas e serviços das marcas

Serviços ultrapassam mecânica O Jornal das Oficinas foi saber como é que os transportadores que optam pelos serviço das marcas podem assistir os seus camiões e autocarros e adquirir peças, quais os pacotes de produtos de manutenção e reparação que cada uma delas disponibiliza no acto de compra, e ainda toda a oferta existente em matéria de assistência em viagem.

ITS da DAF contabiliza mais de três décadas de história A Evicar/DAF disponibiliza há mais de 30 anos o International Truck Service (ITS), um serviço internacional de assistência em viagem para camiões DAF de matrícula portuguesa em serviço no estrangeiro e para camiões de matrícula estrangeira em serviço em Portugal. Trata-se de um serviço de assistência 24 horas, 365 dias por ano, accionado através dum número de telefone fixo, sendo os motoristas portugueses atendidos sempre na sua própria portuguesa língua. Em território nacional funciona o National Truck Service (NTS), um serviço de características idênticas ao ITS, onde variam apenas os números de contacto telefónico. Os contratos de manutenção e reparação DAF MultiSuport disponibilizam pacotes por medida de Manutenção Preventiva ou pacotes completos de Manutenção & Reparação.

Podem ser aplicados aos camiões individualmente, conjuntos articulados ou a frotas completas. A manutenção programada da DAF permite uma gestão operacional e total transparência de custos. Qualquer programa de manutenção e reparação contratada pode ser totalmente personalizado em função das necessidades do cliente.

Auto-Sueco com vasta rede de assistência para pesados Volvo O Volvo Action Service é um dos mais populares serviços de assistência

de veículos 24 horas. A rede de assistência desta marca tem mais de oitocentas oficinas em toda a Europa. Funciona a partir de uma central telefónica onde o motorista é sempre atendido no seu próprio idioma. A Volvo garante solucionar qualquer tipo de avaria por mais complicada que seja com o recurso a este serviço. Quando não for possível reparar o veículo a tempo do motorista cumprir as suas obrigações comerciais, através do Volvo Action Service é possível alugar um camião ou um semi-reboque para efectuar o serviço. Presta também assistência financeira de emergência no caso do motorista ficar sem dinheiro devido a despesas inesperadas, repatriação por doença ou avaria e representação jurídica local. Disponível em toda a rede encontra-se também o Volvo Express Service, dedicado à execução de pequenos serviços, sem necessidade de prévia marcação. O Volvo Fora de Horas, para reparações de emergência a

qualquer hora do dia, nas oficinas da Maia, Vila Nova de Gaia, Lisboa e Setúbal. A Auto-Sueco disponibiliza igualmente três tipos de contratos de assistência Volvo. O Contrato de Manutenção, efectuado de acordo com um plano de assistência individual do camião, abrangendo peças e mão-deobra; o Contrato de Manutenção e Reparação, que para além de todos os aspectos de manutenção abrange ainda todas as reparações necessárias no camião; e o Contrato de Manutenção e Reparação Camião e Superestrutura, um contrato total que garante toda a


Mercado manutenção e reparações necessárias no camião e superestrutura. Os serviços incluídos em cada pacote podem ser complementados com várias opções, à medida das necessidades dos clientes transportadores.

programada), ConfortPlus (manutenção programada com as inspecções obrigatórias), ConfortSuper (manutenção e todas as reparações e outros serviços nacionais) e ConfortEuro (gama completa de serviços de manutenção e reparação em toda a Europa.

Iveco construiu nos últimos anos rede de proximidade Os serviços de assistência 24 horas da marca italiana são assegurados por um Customer Center (Centro de Coordenação Internacional), que deve ser contactado por via telefónica por todos os clientes que se encontrem em situação de emergência. Os clientes da Iveco que recorram ao serviço de assistência 24 horas beneficiam de 6 meses de garantia em mão-de-obra e peças, sem qualquer limite de quilómetros, válido para toda a Europa.

A Iveco disponibiliza quatro planos distintos de manutenção. O Plano de Manutenção Iveco é efectuado através de um intervalo de quilometragem previamente definido, onde o custo de todas as peças e da mão-de-obra é coberto contratualmente. O Plano de Manutenção e Reparação Veículo Completo cobre todos os materiais e mão-de-obra de todas as intervenções de reparação e manutenção que sejam necessárias realizar no veículo, assim como os elementos de desgaste e as respectivas substituições. O Plano de Manutenção e Reparação da Cadeia Cinemática oferece todas as intervenções anteriores, assim como aquelas que sejam efectuadas nos componentes do motor, injecção, injectores bomba, caixa de velocidades, eixo de transmissão e diferencial. Por fim, o Plano ECO é idêntico ao contrato de Manutenção simples, mas inclui eventuais reparações necessárias ao nível da embraiagem e dos sistemas de travagem. O Plano ECO não se encontra disponível para a gama de camiões de construção EuroTrakker. A Iveco disponibiliza também o Daily Service Chrono para a gama Daily e o e-service, que permite agendar todos os serviços necessários na viatura através de contacto electrónico.

MAN reestrutura rede de concessionários A MAN estruturou-se de modo a criar departamentos próprios para fins distintos. O MAN Service assegura todo um conjunto de serviços de assistência para camiões e autocarros desta marca alemã. Na aquisição dos veículos são propostos contratos de assistência Confort (manutenção

O Mobile 24, um serviço de assistência por telefone criado há já alguns anos, trata-se dum serviço de assistência móvel MAN 24 horas (365 dias por ano) que dispõe de 1 200 centros na Europa. O MAN Service gere também os cartões de reparação e de assistência RepairCard e ServiceCard, que permitem ao transportador beneficiar duma vasta gama de serviços de assistência (reparação, manutenção, peças) que podem ser pagas com estes cartões. O ServiceCard pode, inclusivamente, ser utilizado para o pagamento de portagens, abastecimento combustível nas estações de serviço DKV, despesas de travessias marítimas e de túneis. A marca disponibiliza também em Portugal o MAN Partner Net, um portal de assistência, manutenção e reparação, cujo registo é gratuito para todos os clientes da marca.

Chaterway da Mercedes – um serviço por medida A marca da estrela dispõe do Serviço 24 h Mercedes-Benz, com linhas telefónicas distintas para Portugal e para o estrangeiro e uma linha de assistência disponível a partir de qualquer ponto da Europa, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Para os comerciais ligeiros Sprinter, Vito e Vaneo existe o serviço MobilityGo, que cobre avarias técnicas e problemas de arranque e visitas à oficina para reparações em garantia. Trata-se de um serviço standard oferecido a todos os clientes por um período de dois anos após a aquisição da viatura. Após reparação as viaturas são entregues na empresa do cliente até um raio de 40 km. Desde 2001, que a marca alemã tem em funcionamento a MercedesBenz Chaterway, que possibilita o planeamento e a redução dos custos de

manutenção mediante o pagamento de um valor mensal fixo. O pacote de serviços Chaterway engloba serviços de manutenção e reparação para comerciais pesados e ligeiros num concessionário oficial da marca em toda a Europa (cerca de 2500 pontos de assistência). Cada veículo dispõe dum cartão próprio que identifica os serviços contratados, abrangendo contrato de serviço, realização de inspecções periódicas, substituição de pneus, veículo de substituição, pagamento de imposto de circulação e de camionagem, seguros de responsabilidade civil ilimitada, danos próprios, assistência em viagem, gestão de sinistros e também a gestão global do veículo.

Renault criou serviço específico para as gamas de camiões pesados A Renault Trucks disponibiliza o serviço de assistência 24/24 em toda a Europa, em qualquer local e a qualquer hora, sete dias por semana durante todo o ano. Mais recentemente, criou o serviço GO24 para os clientes dos modelos pesados de camião Premium Estrada e Magnum. Os subscritores deste serviço têm a garantia da Renault de que esta tudo fará para que o veículo imobilizado retome a estrada num prazo de 12 horas. Caso isso não seja possível, a marca francesa compromete-se a entregar ao cliente uma indemnização compensatório no valor de 200 euros por cada 24 horas de imobilização. A comercialização do GO 24 teve início em toda a Europa em Julho de 2006. O contrato de manutenção e reparação Start and Drive, direccionado também para a conservação e manutenção dos veículos pesados de longo curso, é um serviço modulável de manutenção preventiva e programada onde o transportador conhece antecipadamente o orçamento. Este construtor disponibiliza também a extensão de garantia Expandys até 3, 4 ou 5 anos para o Magnum e o Premium Estrada. O Expandys varia em função da duração da garantia, da quilometragem anual e do nível de cobertura desejada pelos clientes. O Renault Trucks Infomax é um produto informático por cabo que permite ao transportador seguir o consumo do veículo e da sua utilização através da análise dos tipos de condução praticados pelos motoristas, muito útil para as oficinas identificarem os casos em que o erro humano se encontra na origem da avaria. A marca comer-

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cializa também o Clovis Rent, um serviço de aluguer de curta ou de longa duração onde a gestão dos veículos fica a cargo da Renault Trucks.

Scania Portugal privilegia o serviço Entre os serviços da Scania Portugal, com longa tradição e mais populares, destaca-se o Scania Assistance, para o qual, inclusivamente, foi criada uma empresa própria no seio do grupo, tratando-se duma assistência 24 horas, cujo contacto é feito através dum número de telefone com linha directa para a oficina Scania mais próxima, que garante a deslocação de viaturas totalmente equipadas para qualquer emergência ao local onde o camião se encontra imobilizado por avaria, num curto espaço de tempo.

A Scania opera três tipos de distintos de contratos de assistência: o “Contrato Gold”, que abrange toda a manutenção programada e todas as operações de reparação resultantes de avarias, com ou sem reboque até uma das suas oficinas, o “Contrato Silver”, que abrange a manutenção e todas as operações relacionadas com a linha motriz do veículo, e o “Contrato Bronze”, exclusivamente para os serviços de manutenção. Neste momento, cerca de 10% dos camiões Scania já são vendidos com contrato de manutenção. A marca oferece também soluções por medida, em função do tipo de viatura, quilometragem anual e duração do contrato. Estes podem ser contratos de Manutenção ou de Manutenção & Reparação. O preço é calculado em função das necessidades do transportador, podendo o mesmo conhecer antecipadamente os custos operacionais da viatura. A marca sueca dá todas as garantias de fiabilidade operacional e efectua a planificação de imobilizações através do Plano de Manutenção Preventiva Scania. O Serviço de Clientes é um outro produto complementar, contactável por via telefónica, fax ou por e-mail, que pode ajudar o transportador ou os seus motoristas a resolverem situações delicadas que possam surgir. Este Serviço de Clientes processa e reencaminha as reclamações recebidas. Os serviços de peças Scania laboram com peças de origem e peças Scania Recondicionadas. Ao nível dos acessórios o transportador pode transformar o seu Scania numa peça única, aconselhando-se junto da marca sobre a forma como pode realçar o aspecto do veículo, tanto a nível exterior como interior.


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Técnica Evolução dos sistemas de travões de veículos pesados

Dos travões, à travagem Muitas pessoas ainda julgam que os problemas da travagem se limitam aos travões e que estes são meramente uma questão de materiais de fricção. Se isto está longe de ser assim nos veículos ligeiros, muito menos o será nos veículos de transporte pesados. a realidade, o principal problema da travagem de um veículo qualquer é a energia cinética acumulada ou momento de inércia, que dependem directamente do produto do peso total da viatura pela sua velocidade instantânea. Essa energia tem que ser esgotada para imobilizar o veículo de qualquer forma, pois, se os travões não o fizerem, será o impacto com um obstáculo que realizará a imobilização, reduzindo a energia cinética a zero, através da deformação da carroçaria e do chassis. Quando chegamos a este ponto, levanta-se inevitavelmente o problema da segurança do veículo e da segurança rodoviária, pelo que as coisas não podem ser deixadas ao improviso. Desde os tempos dos veículos de tracção animal que se sabia empiricamente que o atrito era capaz de reduzir a energia cinética acumulada. Bastava aplicar um calço na parte exterior da roda, para que a carroça reduzisse a sua velocidade e parasse se fosse necessário. Este sistema ainda hoje é utilizado nas composições ferroviárias e outros veículos eléctricos que circulam em carris. Os animais de tracção também participavam na travagem, pelo que o problema era simples e facilmente resolvido. As coisas começaram a complicarse um pouco, quando apareceram os primeiros veículos de transporte de propulsão mecânica, que mais não eram do que carroças adaptadas. A partir desse momento, os travões tiveram que ser aplicados nos eixos ou no veio de transmissão do motor, exigindo novos cálculos.

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O atrito gera calor Como é que a energia cinética acumulada do veículo e da sua carga é eliminada pelos travões? É claro que a energia não se evapora e tem que ir para algum lado. De facto, os travões transformam essa energia em calor, através da fricção de materiais apropriados. É por isso que o veículo trava, dissipando a energia cinética sob a forma de calor. Tudo isso é muito claro, mas resta saber como se comportam os travões sob o efeito do calor e quais são os limites da transformação da energia em calor. Em primeiro lugar, sabemos que a energia cinética depende directamente do peso e da velocidade. Portanto, enquanto os valores destes se mantiverem limitados, o assunto pode ser resolvido sem

grandes problemas. Basta aumentar a área de atrito dos travões e a força aplicada aos calços, para se obter a desejada travagem. Mas há limites para essa evolução, a partir der certos pesos e de certas velocidades instantâneas. De facto, os travões clássicos eram tipicamente tambores de aço aplicados nas rodas dos camiões, dentro dos quais se moviam os calços forrados com material de fricção. Ao atingirem altas temperaturas, em consequência de travagens prolongadas, os tambores dilatavam-se e deformavamse, tornando a travagem insuficiente. Por outro lado, o fluido dos travões entrava em ebulição e os travões ficam totalmente inoperacionais. Claro que o fluido de travagem podia ser substituído por tirantes de metal ou cabos de aço, como nos veículos históricos, mas a partir de um certo esforço era impossível ao condutor obter a pressão de travagem necessária. A solução passou por circuitos de ar comprimido, mas antes temos que analisar outros problemas. Elasticidade das suspensões Se um veículo andar sobre carris em linha recta, a única transferência de massas que ocorre durante a travagem é de trás para a frente. Portanto, no limite, a parte de trás do veículo tenderia a levantar-se e a ultrapassar a parte da frente, quando esta trava. Para evitar isso, é necessário utilizar a

repartição do esforço de travagem entre todas as rodas do veículo, transferindo a massa para o solo. Nos automóveis, o problema é mais complexo, porque os veículos possuem suspensão, que permite anular as irregularidades da estrada. Portanto, a transferência de massas depende do grau de inclinação da suspensão e este do ângulo da direcção. Além da transferência linear de massas, é preciso contar com a transferência rotacional ou centrífuga, que ocorre nas curvas e durante as manobras. Num pesado de mercadorias, o problema da estabilidade é muito mais importante do que automóvel ligeiro, porque a transferência de massas pode provocar facilmente o despiste do veículo, com as graves consequências que isso implica. Esse problema pode ser parcialmente resolvido com técnicas de condução e de acondicionamento de cargas, até certo ponto, mas em caso de travagem as forças globais multiplicam-se e é necessário pensar noutras soluções. Estas passam pela estabilização do chassis, que se tornou mais efectiva com o aparecimento das suspensões pneumáticas. Além disso, o conceito da progressividade da travagem também desempenha um papel muito importante na segurança dos pesados, uma vez que permite reduzir gradualmente para níveis inferiores a energia cinética acumulada, facilitando a tarefa dos travões e potenciando

a sua eficácia. É neste ponto que aparecem os sistemas de travagem complementares ou ralentizadores, começando pelo próprio motor do veículo (travão de montanha ou de escape, travão por variação da distribuição, etc.) e pelos dispositivos aplicados à transmissão, como os ralentizadores eléctricos e hidráulicos. Travões de disco O travão de disco nascido da competição automóvel veio revolucionar a travagem, porque permite uma eliminação mais rápida do calor e porque a sua dilatação se processa no sentido da travagem, favorecendo a auto travagem. A sua manutenção também é mais simples e rápida, reduzindo os custos de frota. Portanto, inevitavelmente eles teriam que chegar aos veículos de transporte pesados e de facto assim aconteceu, porque a escalada dos pesos brutos ainda não terminou (já se fala nas 60 toneladas de PB), da mesma forma que a velocidade média permitida pelas vias rápidas e pelo aumento de potência dos motores tem vindo sempre a aumentar. Portanto, a energia cinética global dos veículos tem vido a crescer exponencialmente, impondo soluções técnicas complexas, que oportunamente analisaremos. Quando o disco se dilata, com o aumento da sua temperatura, eleva-se também a pressão que exerce sobre


Técnica

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colector de admissão ser apenas parcial. Nos motores diesel, como não existe borboleta do acelerador, é necessário introduzir uma borboleta de desaceleração, para produzir o vácuo parcial. O passo seguinte foi a introdução da bomba de vácuo, a qual teoricamente permite utilizar a pressão atmosférica para apoiar o esforço de travagem do condutor, que se torna cada vez menor em relação à pressão total gerada no circuito de travões. Mesmo assim, com o aumento da carga e da velocidade dos veículos, este sistema apresentava limitações, especialmente em zonas de montanha, onde a pressão atmosférica é inferior à do nível do mar. Neste momento, esta tecnologia é apenas utilizada em camiões de pequena tonelagem e comerciais ligeiros.

Para manter o nível de segurança nos travões dos grandes camiões TIR, foi necessário recorrer aos sistemas electrónicos inteligentes, sendo os principais o ABS e o EBS. as pastilhas e a pinça, aumentando também a força de travagem. Exactamente o contrário do que se passa com os travões de tambor e maxilas. Convém no entanto reter desde já que a capacidade de travagem de um veículo pesado depende do estado dos travões, do tipo de suspensão e dos sistemas de controlo desta, dos sistemas complementares de travagem e da electrónica do chassis e do motor, para além da competência profissional e do sentido da responsabilidade do condutor. EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS TRAVÕES DE PESADOS Depois de sabermos todas as implicações que envolvem a travagem de pesados de mercadorias ou passageiros, já podemos compreender melhor a evolução dos sistemas de travões destes veículos, desde o início da história do automóvel. Consta que o primeiro veículo para transporte de mercadorias foi construído na segunda metade do séc. XVIII, sendo propulsionado por uma máquina a vapor. Embora nada se saiba de concreto sobre os travões desse veículo, não é difícil adivinhar que se inspiraram nos que eram utilizados nos veículos de tracção animal existentes na época. O primeiro " verdadeiro " camião com motor de combustão da história viu a luz em 1896 e foi construído pela Daimler-MotorenGesellschaft, sendo muito semelhante às carroças da época. Os travões também se inspiravam nos transportes desse tempo, sendo constituídos por uma alavanca manual, que comprimia uns calços de madeira de encontro o aro metálico da roda, através de um sistema de tirantes articulados. As rodas eram de raios de madeira e aros metálicos, semelhantes às de outros veículos de então. Se até aqui nada de novo se notou, na viragem do século XIX para o século XX, uma época efervescente em todos os capítulos da

vida das sociedades, surgiram algumas novidades importantes apareceram nos travões, as quais iriam influenciar a evolução futura da tecnologia. As mais interessantes de referir foram o aparecimento de travões às quatro rodas, incluindo as rodas direccionais, algo que ainda não tinha sido conseguido antes, assim como a utilização de sistemas pneumáticos de accionamento dos travões. Sistemas de assistência a travões Como já vimos anteriormente, a força física do condutor é insuficiente para assegurar a travagem, a partir de certos valores do peso e da velocidade do veículo. Foi por essa razão que os travões mecânicos foram abandonados, embora conseguissem multiplicar até um certo ponto o binário fornecido pelo condutor ao pedal de travão. A sua fiabilidade era igualmente outro problema grave, que ditou o seu desaparecimento. Nos dias de hoje, o travão mecânico é apenas utilizado no travão de mão ou de estacionamento. O circuito hidráulico de travagem foi a primeira grande inovação na travagem de automóveis e camiões,

pois permitia deslocar os calços de travão como mais força do que a que era aplicada no pedal de travão, devido às leis da própria hidráulica (diferença de área dos êmbolos das rodas e da bomba principal de travões). Este sistema demonstrou ser também bastante fiável e passou a ser utilizado universalmente. Um novo impulso foi dado na tecnologia dos travões, quando se inventou o servo-freio por vácuo. Esse dispositivo ainda hoje é utilizado largamente em carros ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, utilizando a depressão do colector de escape durante a desaceleração, para impulsionar um diafragma flexível, o qual por sua vez transmite esse impulso ao veio da bomba principal de travões. Nos camiões ligeiros e comerciais ligeiros esse sistema de assistência foi utilizado durante um certo tempo e ainda é, mas utilizamse dois servo-freios, um por cada metade do circuito hidráulico de travões (rodas de trás e rodas da frente separadas, ou circuitos diagonais: uma roda de trás de um lado e a da frente do lado oposto, separadas das rodas opostas). O problema desta tecnologia é o facto do vácuo produzido no

A capacidade de travagem de um veículo pesado depende do estado dos travões, do tipo de suspensão e dos sistemas de controlo desta, para além da competência profissional e do sentido da responsabilidade do condutor.

Sistemas de ar comprimido Os sistemas de assistência por vácuo tiveram o mérito de demonstrar que os sistemas pneumáticos podem ser fiáveis e efectivos auxiliares de travagem. No fundo, o vácuo é o inverso da pressão do ar, bastando substituí-lo pelo ar comprimido, para se obter forças de travagem mais elevadas. O salto tecnológico foi no entanto maior, porque se chegou à conclusão que os circuitos hidráulicos não eram necessários, bastando haver um circuito de ar comprimido controlado pelo pedal do travão, para accionar os travões. Quem patenteou o primeiro sistema de travões a ar comprimido foi George Westinghouse (EUA, 1872), tendo sido aplicado inicialmente a composições ferroviárias. Posteriormente, acabaria por passar para os transportes rodoviários, por razões evidentes. Com o sistema de ar comprimido, a pressão de assistência aos travões é praticamente ilimitada, dentro da resistência dos materiais empregados nos sistemas de travagem. Isto possibilita aumentar consideravelmente o peso transportado e a velocidade média de deslocação dos veículos. O condutor apenas acciona uma válvula de débito de ar comprimido com o pedal de travão e o seu esforço físico deixa de ter qualquer papel na pressão de travagem. Os principais componentes de um sistema de travões a ar comprimido são os seguintes: - Compressor e unidade de filtragem e secagem do ar comprimido; - Dispositivo de comando de travagem, associado ao pedal de travão; - Dois circuitos de ar comprimido, sendo um principal e de pressão regulável, enquanto que o outro é geral de pressão automática; - Reservatório principal e reservatório auxiliar de ar comprimido, sendo alimentados pelo compressor; - Regulador de pressão; - Êmbolo pneumático de accionamento de travão, ligado mecanicamente ao excêntrico do tambor de travão ou à pinça do disco (um por cada roda ou rodado duplo); - Válvulas e conversores de pressão.


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Técnica

Para travar com sistemas de ar comprimido, é necessário esperar que o compressor gere a compressão necessária nos reservatórios, quando o motor é posto em funcionamento. Os reservatórios destinam-se a fornecer ar comprimido, sempre que é necessário efectuar travagens sucessivas, uma vez que o débito do compressor não é suficiente. O manómetro de pressão existente no painel de instrumentos permite ao condutor saber quando dispõe da pressão necessária e como deve gerir a travagem, para não esgotar a pressão nos reservatórios. Ao apertar o pedal de travão, uma determinada quantidade de ar comprimido é enviada para o circuito principal, através do qual vai accionar os êmbolos pneumáticos de roda. Estes, por sua vez, apertam o material de fricção do tambor o as pastilhas do disco, desacelerando o veículo. A pressão de travagem é proporcional à força aplicada no pedal de travão. Quando o pedal de travão é aliviado, o ar comprimido deixa de entrar no circuito principal e a pressão das molas de retorno empurra os êmbolos pneumáticos para a sua posição inicial, fazendo sair o ar para o exterior. Em caso de avaria do sistema de ar comprimido (falta de pressão) é activada a travagem de emergência, por intermédio do circuito automático de alta pressão, que entra no êmbolo da roda por outra câmara separada do travão de serviço e comprime uma mola forte. Se faltar o ar no sistema todo e não houver pressão suficiente, essa mola distende-se e acciona os travões automaticamente, bloqueando-os. Manutenção dos travões de ar comprimido A principal operação de manutenção deste sistema é a substituição do filtro e do secador do ar de travões, nos intervalos recomendados. Sem entrarem impurezas e humidade nos circuitos pneumáticos, os componentes de travagem desgastam-se e oxidamse, deixando de proporcionar o rendimento necessário. A substituição dos materiais de fricção obedece aos mesmos princípios dos outros sistemas de travagem. O nível do óleo do com-

Quando o disco se dilata, com o aumento da sua temperatura, eleva-se também a pressão que exerce sobre as pastilhas e a pinça, aumentando também a força de travagem. pressor também deve ser mantido regularmente, devendo substituir-se o óleo quando for recomendado. A falta de rendimento do compressor pode ser observada através do manómetro de pressão do painel de instrumentos. Se não conseguir atingir a pressão de serviço ou demorar muito tempo a atingi-la, o compressor deve ser substituído. Pelo manómetro também se podem diagnosticar as fugas nas linhas de ar comprimido ou nos êmbolos de roda, pois a pressão cai rapidamente ao desligar o motor. SISTEMAS DE TRAVÕES DA ÚLTIMA GERAÇÃO Os travões de ar comprimido vieram dar uma resposta aceitável em termos de poder de travagem, face ao aumento continuado do peso bruto dos veículos e da sua velocidade operacional, mas têm limitações em termos de segurança. De facto, a sua capacidade de repartição de pressão de travagem

Na produção das pastilhas de travão para pesados, os fabricantes utilizam materiais de elevada qualidade e rigorosamente testados, assim como processos de fabrico totalmente controlados.

entre as diversas rodas, em função da carga de cada uma, é limitada, podendo dar origem a que uma roda se bloqueie por excesso de pressão. Esse risco é maior em travagens de emergência e quando a superfície do pavimento tem fracas condições de aderência. Para responder a estas dificuldades de manter o nível de segurança nos travões dos pesados, foi necessário recorrer aos sistemas electrónicos inteligentes, sendo os principais o ABS e o EBS. Anti-lock Braking System (ABS) Como nos outros sistemas ABS de carros ligeiros, este sistema recorre a sensores indutivos de rotação de cada roda, uma unidade central de controlo electrónica e uma electroválvula ABS ou moduladora, que restringe a passagem do ar comprimido para uma roda que esteja a perder a aderência (rotação mais lenta). Este sistema é efectivo em superfícies de aderência limitada, mas também é muito útil em travagens sobre alcatrão seco, com diferentes graus de aderência. Isso acontece frequentemente, devido ao comprimento dos veículos com reboque ou semi-reboque. Electronic Braking System (EBS) Esta é realmente a última palavra em sistemas de travagem de veículos comerciais pesados. Além de controlar todos os parâmetros significativos do sistema de travagem, o sistema EBS permite um tempo de resposta mais rápido dos travões (0,51 segundos), relativamente a um sistema pneumático clássico. Graças e uma força de travagem rigorosamente repartida por todos os eixos do veículo, este sistema torna o controlo da trajectória mais

simples, como se de um carro ligeiro se tratasse, qualquer que seja a carga transportada. Além disso os travões EBS dispensam vários componentes necessários noutros sistemas de travagem, especialmente as ligações com os reboques e semi-reboques. O veículo de tracção e os reboques tornamse mais compatíveis e as operações de montagem e manutenção ficam muito simplificadas. A solução óptima é o sistema EBS estar presente, tanto no veículo de tracção, como nos reboques. O consumo homogéneo do material de fricção é outra vantagem deste sistema electrónico, decorrente da repartição exacta da força de travagem em cada roda. Geralmente este sistema é montado juntamente com travões de disco, que apresentam um comportamento térmico mais equilibrado do que os travões de tambor. Componentes do sistema EBS A base deste sistema é a unidade central de controlo electrónico, a qual efectua a gestão dos parâmetros fornecidos pelos sensores, incluindo o da posição do pedal do travão, de acordo com o programa armazenado na sua memória e activa a válvula de controlo do reboque, a válvula relé proporcional e envia um sinal via CAN ao processador do modulador dos eixos. Em função dos sinais recebidos da unidade electrónica central, os componentes de controlo enviam a pressão adequada de ar comprimido para os êmbolos de cada roda, Além dos sensores comuns ao sistema ABS, o sistema EBS possui ainda sensores de desgaste dos materiais de fricção, que se destinam a permitir a gestão do seu uso, obtendo-se um desgaste homogéneo em todas as rodas.


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