Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel
Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros
Nº 51 Fevereiro 2010
Incentivos para empresas do sector automóvel
Oficinas podem candidatar-se a apoios do Modcom
A
70% dos veículos equipados com ESP Cerca de 70% dos veículos matriculados em Espanha no primeiro semestre do ano passado estão equipados com ESP, o sistema de segurança de controlo electrónico de estabilidade. A tendência acompanhou outros países europeus onde este sistema tem sentido maior penetração de mercado. Contudo, em mercados mais maduros, como a Alemanha ou França, as vendas têm vindo a descer, dado o retrocesso de vendas de carros de segmentos mais altos.
Sumário Página 10 Estudo do Projecto da Oficina
Página 70 Fluido Sistema Arrefecimento
Página 76 Técnicas de Soldadura
Página 78 Programa Safeworker
Página 80 Segredos Repintura em Plásticos
Página 83 Certificação de Oficinas Centro Zaragoza
s empresas de reparação automóvel podem candidatar-se à quinta fase do Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio – MODCOM, até ao dia 12 de Março deste ano. Além das oficinas, todas as outras empresas do CAE 45, 46 e 47 poderão candidatar-se a estes incentivos. Exceptuam-se as que tenham actividade de lavagem de veículos automóveis dentro da subclasse e todas as actividades inseridas na subclasse 45310 - comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis. Os candidatos devem ter a situação contributiva regularizada perante o Estado, a Segurança Social
e às entidades pagadoras do incentivo. Além disso, têm que demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento - pelo menos 20% do Investimento Elegível deverá ser coberto por Capitais Próprios. Obras de fachada e de redesenho de layouts fazem parte das despesas elegíveis mas, além dessas, o concurso contempla ainda a aquisição de máquinas e equipamentos incluindo hardware/ software, introdução de tecnologias de informação e comunicação, equipamentos de segurança, investimentos em serviços pós-venda e outros que se mostrem necessários ao exercício da actividade nas diversas áreas da empresa.
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Pior ano
de vendas dos últimos 22 O mercado de ligeiros de passageiros encerrou o ano de 2009 com 160.996 unidades comercializadas, ou seja, menos 24,6% do que no ano anterior. Este é o valor mais baixo dos últimos 22 anos e apenas encontramos um mercado de menor dimensão antes de 1988, isto é, na época em que as importações de automóveis se encontravam contingentadas pelo Estado. De acordo com a ACAP, a crise económica e a elevada fiscalidade são os grandes responsáveis pela forte contracção do mercado automóvel nos últimos anos.
Comissão Europeia
abre discussão A Comissão Europeia colocou a sua proposta de novo regulamento para a distribuição automóvel a consulta, abrindo assim a discussão formal do novo pacote legislativo. O documento pode ser consultado em: http://ec.europa.eu/competition/consultations/open.html. Os interessados deverão entregar as suas propostas até 10 de Fevereiro.
AUTOZITÂNIA II - ODIVELAS AUTOZITÂNIA II - AMADORA AUTOZITÂNIA II - MONTIJO AUTOZITÂNIA II - VIALONGA AUTOZITÂNIA II - ALMADA
R. Comb. Grande Guerra, Lote 106 B - Quinta Mendes Avenida D. José I, 5 Loja - Reboleira Sul Rua dos Correios, 21-33 Terra Comprida, Lote 4 Lg. Antero de Quental, 4-A/B - Cova da Piedade
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Telefone : 219348830 Telefone: 214996290 Telefone: 212308300 Telefone: 219527430 Telefone: 212739430
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2735 Cacém 2715-109 Pero Pinheiro 2705-866 Terrugem 2785-035 Cascais 2675 Odivelas 2040-273 Rio Maior 2560-684 Torres Vedras
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Jornal das Oficinas Fevereiro 2010
MERCADO MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL (I PARTE)
Editorial
Como motivar a equipa Muito se tem escrito e falado sobre motivação profissional, porque é um tema demasiado amplo, no qual tudo pode ser verdade e tudo pode ser mentira, se não forem balizadas áreas específicas, se não houver experiências concretas de suporte e se não houver resultados práticos visíveis.
Mantenha o sorriso
O
sorriso é uma filosofia de vida que abre portas e torna as piores situações em obstáculos insignificantes. Na oficina, todos devem trabalhar e comunicar com agilidade e leveza, nunca regateando um sorriso, quando for caso disso. Obviamente, esse sorriso tem que corresponder a boa fé, a boas intenções e sentimentos honestos. Através do sorriso, provamos que a vida não precisa ser um campo de batalha implacável e despertamos nos outros a mesma capacidade de estar com os outros, sem ter que ser contra eles ou para tirar partido deles. Isto não impede que mantenhamos o sentido crítico e a capacidade de defender o que é justo, equitativo e vantajoso para ambas as partes. A abordagem positiva das situações gera uma corrente igualmente positiva que favorece o curso dos acontecimentos e contribui para um desfecho satisfatório. No pólo inverso, a perda de controlo de pensamentos e emoções gera uma energia negativa que prejudica tudo e causa um curto-circuito interno, que impede as pessoas de ver as coisas com lucidez e equilíbrio. Por isso, toda a equipa da oficina deve apostar forte no desenvolvimento da comunicação com o cliente, de modo a conseguir ganhar a sua confiança, conhecer as suas necessidades e a sua forma de estar na vida. A comunicação deve ser afável, mas objectiva e dirigida ao que realmente interessa. É importante dizer a maneira como nós trabalhamos, as vantagens que podemos ter em relação aos concorrentes, mas não devemos perder muito tempo com isso. O importante é o cliente ter a certeza que somos capazes de resolver o problema do seu carro o mais rapidamente possível e com o mínimo de despesa. Tudo o que se relacionar com preços de peças, tempos de reparação e orçamentos deve ser totalmente verídico e transparente. Nenhum cliente perdoará facilmente "truques" destinados a tirar vantagem de uma situação, para o prejudicar. A oficina realmente com futuro ganha dinheiro com a produtividade instalada, com a gestão do tempo e dos recursos, assim como através da sua capacidade de dialogar com o cliente, sempre com um sorriso. João Vieira
Ficha Técnica
É
relativamente simples definir a motivação profissional a nível pessoal, porque ela assenta essencialmente em capacidades inatas para uma determinada actividade, às quais se junta uma aprendizagem fácil, uma concretização eficaz e uma ambição de progredir. A pessoa mantém-se motivada porque todos os seus passos resultam certos, os degraus são todos transpostos numa sequência lógica e as promoções no emprego são a regra, quando não há mudança para um emprego melhor. O próprio sucesso profissional acaba por tornar-se na força motriz da organização do projecto de vida e na motivação para o esforço de superar lacunas ou imperfeições pessoais. No caso de uma equipa, a dificuldade começa desde logo porque se trata de um conjunto de individualidades, mais ou menos compatíveis, mais ou menos funcionais, ou disfuncionais, mais ou menos comprometidas, ou descomprometidas. Portanto, antes de pensarmos em motivar uma equipa, é fundamental saber exactamente o que isso é. O conceito básico de qualquer equipa é a possibilidade de um grupo de pessoas alcançar objectivos inacessíveis a cada um individualmente, através da cooperação e da interacção recíprocas. No entanto, embora este conceito seja de alguma forma imanente à noção de equipa, nem sempre ele está patente e as equipas começam muitas vezes a falhar por causa disso. No caso das PMEs, que constituem a maioria das empresas de reparação automóvel, existem vários tipos de tentações, que podem deturpar o conceito original de equipa e levar o projecto ao falhanço ou a uma rotina apagada e sem perspectivas. Na maior parte dos casos, é a tentação do poder sobre os outros e das vantagens que derivam daí que corrompe o normal relacionamento no interior de uma equipa. Vejamos alguns exemplos: 1 - Muitas vezes, o promotor da empresa ou o gestor por este delegado assumem a postura inadequada do "Eu quero, posso e mando!" ou "Se não fosse eu...", ignorando que os colaboradores são efectivamente parceiros privilegiados do negócio e que sem a sua total boa vontade é difícil construir qualquer coisa. Em qualquer equipa, a primeira pessoa do plural é o elemento chave da convocação de vontades e deve substituir o sempre desagradável "Eu…qualquer coisa". A liderança reconhece-se, afirma-se pelos argumentos e pelos factos e é respeitada peDIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”
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Jornal das Oficinas Fevereiro 2010
MERCADO los resultados. O líder verdadeiro deve esperar ser reconhecido e aceite pelos seus companheiros de percurso, em função a sua vontade consistente, da sua clarividência, capacidade de compreensão e de trabalho. Este é um factor decisivo para o sucesso e motivação da equipa, porque a liderança é motivadora se e quando consegue mobilizar, incentivar e contagiar. 2 - O vedetismo é outra praga que aparece em muitas equipas (não só nas de futebol…), se não for bem compreendido e estabilizado. Há oficinas em que o dono ou chefe são pessoas mais discretas do que o melhor mecânico ou o melhor pintor, por exemplo. Isto pode levar a que o técnico tente assumir um papel que não é o seu, criando mal-estar entre os seus colegas e destabilizando a equipa, que se quer coesa e organizada. Embora os bons profissionais devam ser motivados, recompensados e promovidos, a maneira correcta de o fazer é através de novas responsabilidades dentro do seu âmbito, e nunca em prejuízo do bom funcionamento e entendimento no interior da equipa. É fundamental que todos tenham perfeita noção de que os resultados são fruto do contributo de todos e de cada um. Os contributos excepcionais são certamente reconhecidos e recompensados à posteriori e nunca à priori, para evitar que a equipa se desmotive em função de uma "estrela". 3 - Qualquer relacionamento humano sólido, duradouro e de total confiança implica uma saudável cumplicidade. A cumplicidade é o tónico indispensável de qualquer equipa. Muitas vezes, a cumplicidade é mal compreendida, talvez em função do próprio termo. Muitas pessoas julgam que cumplicidade é desculpar o outro, imitá-lo nos erros ou até encobrir as falhas desse outro. Mas essa cumplicidade é a dos malfeitores e dos irresponsáveis. Uma cumplicidade saudável implica conhecer os pontos fortes e os pontos fracos do outro e saber quando é a melhor altura de dar uma palavra de alento, um incentivo e um conselho. Outras vezes, ajudar o outro implica uma censura ou uma crítica, porque cumplicidade implica confiança, liberdade e amizade. Tomando a analogia do futebol, quando um colega perde a bola, não é o melhor momento para o censurar, mas sim de ir apanhar a bola que ele deixou escapar e empurrar a equipa para a frente. Atitudes assim é que fazem as equipas verdadeiramente "invencíveis".
Qualquer relacionamento humano sólido, duradouro e de total confiança implica uma saudável cumplicidade. A cumplicidade é o tónico indispensável de qualquer equipa. 4 - Muitas vezes, as equipas estiolamse e perdem a motivação por falta de objectivos e por ausência de regras claras, para marcar o cumprimento dos objectivos mais ambiciosos ou a ultrapassagem desses objectivos. Qualquer empresário sabe os custos fixos da sua empresa e quais são os objectivos necessários para ultrapassar a fasquia da sobrevivência. Mas, isso pode não ser suficiente, nem para garantir a sustentabilidade do projecto, nem para manter acesa a motivação da equipa. Voltando ao futebol, podemos facilmente verificar que uma equipa que aposta no empate ou vitória tangencial para garantir a permanência, dificilmente o consegue. Mesmo assim, no futebol isso pode ser já um objectivo ambicioso, para equipas com menos recursos. No mercado de reparação, no entanto, é preciso marcar golos todos os dias e jogar sempre ao ataque, porque a concorrência é vasta e os encargos elevados. Objectivos de facturação, captação de novos clientes e de fidelização de clientes já consolidados ajudam a manter a motivação do pessoal, dando a percepção à equipa de que está a gerar riqueza, que poderá reverter no seu próprio interesse. Para que isso se torne mais claro, é conveniente que a empresa estipule incentivos e prémios para os resultados positivos, em linha com os objectivos, ou acima destes. Di ag nó s ti co da "cri s e" Os efeitos de uma equipa desarticulada ou desmotivada são geralmente desastrosos para qualquer negócio, devendo ser uma situação evitada a todo o custo. Até
porque esse facto pode revelar outros problemas da empresa, que devem ser atacados rapidamente. Alguns dos sinais de uma perda de velocidade por parte da equipa podem ser os seguintes: - Alta rotatividade de empregados, com frequentes admissões e despedimentos. - Diminuição da produtividade per capita e global. - Erros frequentes e injustificáveis. - Faltas, atrasos e ausências sem justificação plausível. - Pessoas pouco activas, aborrecidas e facilmente irritáveis. - Funcionários com desempenho muito irregular. - Resultados aquém das metas definidas previamente. Do mesmo modo que os comportamentos dinâmicos, empenhados e diligentes servem de tónico para a equipa, a lassidão, o desinteresse e o alheamento podem ser uma droga que anestesia a equipa e a impede de dar o seu rendimento previsível, devendo ser evitados em todas as ocasiões. Efectivamente, é indispensável que cada elemento da equipa tenha perfeita noção do seu contributo para o desempenho global da equipa. O recepcionista pode arranjar bons serviços, se tiver confiança nos colegas da parte técnica, marcando tempos de reparação curtos. Se o colega das peças estiver a trabalhar a 100%, o recepcionista pode fazer preços de combate e ganhar mais ordens de reparação. Se a organização da empresa mantiver as instalações e os equipamentos em bom estado, os téc-
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nicos podem fazer "milagres", quando é mesmo necessário "dar o litro". Se os serviços administrativos mantiverem a situação financeira da empresa estabilizada e os pagamentos a fornecedores em dia, não faltam os produtos e os prazos de entrega podem ser cumpridos ou antecipados. Se os colegas do marketing e vendas estiverem a actuar com eficácia, os clientes aparecem e as oportunidades de negócio podem ser concretizadas. Se todos os técnicos frequentarem as acções de formação, o seu grau de qualificação e a sua eficiência aumenta constantemente. Como em qualquer desporto de equipa, todos dependem de todos. Um "frango" do guarda-redes dá a vitória ao adversário, mas uma desmarcação inspirada de um avançado pode dar a volta ao resultado. Alguém tem que cortar os caminhos para a baliza e alguém tem que fazer aquele passe de "morte". Essa é a magia do trabalho de equipa e a base da motivação colectiva. Acredi tar faz a mo ti v ação Para manter uma equipa motivada, é necessário acreditar nos princípios de gestão sólidos, nos procedimentos eficientes, na eficácia da organização e na qualidade. Uma empresa é uma máquina que necessita de um lubrificante especial, a motivação. Se as pessoas fazem as coisas para evitar uma repreensão ou castigo, para ganhar alguma recompensa, para ficar à frente de outros, etc., estão de facto a ser empurradas e a ser obrigadas a fazer o que não desejam. Nestas condições, qualquer grão de areia na engrenagem é suficiente para avariar ou parar a máquina. A verdadeira motivação surge dentro dos elementos da equipa, quando eles acreditam no seu próprio mérito e no mérito da equipa, espelhado nos resultados e em pequenos e grandes gestos do quotidiano. Confiança em si, cumplicidade positiva, espírito de entreajuda e ambição colectiva são os grandes factores de motivação das equipas e a base do sucesso da sua actuação. Cabe ao líder do projecto zelar constantemente para que esses factores se mantenham plenamente activos dentro da sua empresa. Cultura empresarial, alguma psicologia, criatividade e um esforço permanente de equilíbrio tornam possível que continuem a existir empresas de sucesso. O ideal seria que o sucesso fosse a regra e não a excepção. Afinal, trata-se apenas de mais um objectivo que pode e deve ser assumido colectivamente por todos nós. PUB
3º Simpósio Pós-venda Automóvel “O futuro do Aftermarket em Portugal” Venha assistir ao maior Evento do Aftermarket em Portugal! 17 de Abril de 2010 (Sábado das 09H30 às 18H45) Centro de Congressos do Estoril 1 DIA – 14 ORADORES – MAIS DE 200 PARTICIPANTES A AP Comunicação contribui mais uma vez para a discussão do negócio de pós-venda automóvel e convida especialistas em diversas áreas da gestão oficinal, liderança e vendas, para darem a sua opinião sobre o futuro do Aftermarket em Portugal. Abrangendo os diversos sectores de actividade do PósVenda Automóvel, o Simpósio irá falar de temas concretos que preocupam os empresários do sector e apontar tendências e caminhos para novos modelos de negócio mais eficazes e rentáveis. Como cabeça de cartaz irá estar o Professor Carlos Alberto Júlio, apontado pelas revistas Veja e Exame como um dos melhores conferencistas do Brasil, especialista na arte de bem negociar. Vem partilhar com os participantes do 3º Simpósio Pós-venda Automóvel, a sua vasta experiência e conhecimentos em educação empresarial. Carlos Alberto Júlio vai apresentar os novos modelos de liderança e métodos de vendas e negociação para melhorar resultados e vencer a concorrência. François Passaga, Director Geral da GIPA, é outro orador estrangeiro convidado. Especialista profundo do mercado automóvel europeu e seu Pós-Venda, vem passar em revista as principais ameaças que o sector vai enfrentar no futuro: A dificuldade de acesso à informação técnica dos novos modelos de veículos; O prolongamento das garantias dadas pelos construtores; As normas ambientais; As novas energias alternativas; O Block Exemption após Junho 2010; entre outros desafios.
Mariano Bistuer, Director do Centro Zaragoza, vem falar do Sistema de Certificação de Oficinas efectuado por este Centro, que tem como objectivo principal colocar à disposição do sector um instrumento de análise de situações indesejadas, que permita às empresas avançarem para a excelência da organização e da competência técnica. Um trabalho metódico, que se traduz presentemente pela certificação de um total de 83 oficinas em todo o território nacional. Para além dos oradores estrangeiros já referidos, que irão apresentar as boas práticas utilizadas noutros mercados, o Simpósio conta também com a participação de um leque de personalidades nacionais, especialistas nas suas áreas de competência, nomeadamente: Gestão de oficinas; Ambiente e Relações com os clientes. O Simpósio encerra com uma Mesa Redonda dedicada ao tema “Novas oportunidades para o aftermarket português”. Nesta Mesa Redonda, vamos juntar várias personalidades de diferentes áreas do Pós-venda automóvel, para darem a sua opinião sobre as novas oportunidades que o aftermarket português deve aproveitar para ser mais forte e competitivo. Este é um evento que ninguém, com interesse no futuro do pós-venda em Portugal, deve perder.
Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio
ORADORES INTERNACIONAIS CONVIDADOS
Mariano Bistuer Director do Centro Zaragoza Orador do 2º PAINEL “Certificação de Oficinas”
François Passaga
Formado em engenharia pela Universidade de Zaragoza, Mariano Bistuer desenvolve a sua actividade profissional desde 1990 no Centro Zaragoza, um Instituto de Investigação de Reparação Automóvel, propriedade de 22 companhias de seguros espanholas e portuguesas. Entre outras actividades, destacamos a Investigação e Estudo da melhoria dos métodos de reparação de veículos acidentados; a Certificação de Oficinas e a promoção da Segurança Rodoviária a nível nacional e internacional. Desde 1992 que participa activamente nos Congressos anuais do RCAR (Comité Mundial para a Investigação de Veículos), apresentando os estudos CZ aos restantes Centros de Investigação de todo o mundo. Desde 1997, em representação do Centro Zaragoza, é assessor técnico da Unespa (União Espanhola de Entidades Seguradoras), sendo o seu representante no Comité Europeu de Seguros (CEA), em Bruxelas, na área de danos materiais de automóveis. É Director da área de formação do CZ, onde até ao momento, já foram formados mais de 21.000 profissionais (peritos de seguros, técnicos de seguradoras, mecânicos, pintores, batechapas, técnicos de Centros de Inspecção e da Guarda Civil). É também Director da Revista Técnica CZ desde a sua fundação em 1999, e desde 2002 coordena directamente as operações do Centro Zaragoza em Portugal. Tem ainda a responsabilidade de coordenar a área da Comunicação e relação com os diferentes meios (revistas, internet, rádio e televisão), e colabora desde 2001, como especialista em Segurança Rodoviária, com diversos programas de rádio e televisão de difusão nacional e local. Director Geral do Grupo GIPA desde 2004, François Passaga é um profundo conhecedor do mercado Pós-venda em toda a Europa e também em Portugal, onde foi o fundador da GIPA em 1997, já lá vão 13 anos. O percurso profissional de François Passaga esteve sempre ligado aos estudos de mercado, tendo começado em 1985 com uma empresa própria. Em 1991 cria o GIPA Espanha, que foi a primeira sucursal do Grupo GIPA fora de França, e especializa-se em estudos de mercado sobre o Pós-venda Automóvel. Seguiram-se a criação do GIPA Portugal, em 1997; GIPA Argentina, em 1998; GIPA Brasil, em 2000; GIPA México, em 2004; GIPA Europa Central, em 2006 e GIPA China e Rússia, em 2008. Actualmente, François Passaga participa activamente em numerosas conferências sobre Pós-venda, quer na Europa, quer na América Latina. Hoje, o Grupo GIPA está presente em mais de 18 países, é a empresa líder em estudos de mercado sobre pós-venda automóvel e colabora com mais de 100 companhias em todo o mundo: fabricantes de equipamentos, construtores de veículos; fabricantes de pneus, companhias petrolíferas, distribuidores, companhias de seguros, entre muitos outros. Os estudos da GIPA são fundamentados em mais de 35.000 horas de entrevistas/ano a condutores e mais de 20.000 entrevistas com profissionais.
Director Geral do Grupo GIPA Orador do 4º PAINEL Os desafios do Pós-venda Automóvel
Prof. Carlos Alberto Júlio Presidente da Tecnisa
Carlos Alberto Júlio iniciou a sua carreira na área comercial. É actualmente Presidente da Tecnisa (uma das maiores Construtoras do Brasil). Foi presidente da HSM (empresa líder mundial em formação), Director da Polaroid e Voko e vivência de 15 anos na área internacional enquanto responsável de trading company. Participa regularmente como comentador em programas de TV e Rádio. Professor nos MBA’s da Universidade de São Paulo, Escola Superior de Propaganda e Marketing e Fundação Getúlio Vargas. Autor de 4 livros best-sellers “Reinventando Você” e “Magia dos Grandes Negociadores”, “Arte da Estratégia” e “Vender e Negociar Bem”. Formado em Administração de Empresas, com Mestrado nos Estados Unidos pela Pacific Southern University, especialização em Marketing na Harvard Business School (Boston/EUA) e no IMD (Lausanne/Suiça) e especialização em Marketing Internacional pela London Business School (Inglaterra). Entre seus principais clientes destacam-se: 3M, BankBoston, Bayer, BrasilTelecom, Bosch, Caixa Económica Federal, Comgás, CVRD, Esso, Dupont, General Motors, Ford, Kodak, Mercedes, Microsoft, Multibrás, Massey-Fergunson, Petrobrás, Philips, SAP, Scania, Seagram, Shell, Telemar, Unibanco, Volkswagen, Unimed, entre outros.
Orador do 8º PAINEL “Estratégias Poderosas de Vendas e as novas Leis de Liderança”
Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio
3º Simpósio Pós-venda Automóvel “O futuro do Aftermarket em Portugal” 17 de Abril de 2010 (Sábado das 09H30 às 18H45) Centro de Congressos do Estoril
INSCREVA-SE JÁ Traga sua equipa para participar no maior evento do Aftermarket em Portugal e beneficie dos descontos para inscrições múltiplas. Campanha válida até 28 de Fevereiro de 2010 DESTINATÁRIOS: Abrangendo os diversos sectores de actividade do Pós-Venda Automóvel, este evento destina-se a: Proprietários e gerentes de oficinas multimarca; Directores de empresas fabricantes de peças e equipamentos; Directores de empresas de distribuição de peças e equipamentos; Directores Pós-Venda das oficinas de marca; Proprietários e gerentes de Auto-centros e Serviços Rápidos; Proprietários e gerentes de oficinas de pneus Entidades diversas ligadas ao Pós-venda Automóvel
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PROGRAMA: MANHÃ 09H00 09H30 09H40
10H00
10H20
10H40
11H00 11H15 11H45
OBJECTIVOS DO SIMPÓSIO: 12H05
Desenvolver competências na área da organização • interna da Oficina auto; Conhecer as tendências actuais do sector e • desenvolver um plano estratégico para o negócio; Reconhecer indicadores para a gestão da • oficina e aplicar estes, nochave negócio individual; competências na área comercial; • Desenvolver o que os clientes realmente desejam; • Compreender Conhecer o futuro • automóvel; do negócio da reparação novas técnicas de fidelização de clientes; • Aprender Encontrar caminhos para aumentar a • performancenovos do seu negócio. os desafios do mercado que podem afectar • oDescobrir seu negócio. Identificar os mercados onde o seu negócio deve • estar presente.
12H25
12H45 13H00
Recepção dos participantes Abertura do Simpósio 1º PAINEL A gestão Pró-activa na retenção de clientes Por: Fernando Silva – Director da Viragem 2º PAINEL Certificação de Oficinas Por: Mariano Bistuer – Director do Centro Zaragoza 3º PAINEL Relação com clientes Por: Jorge Cancella de Abreu – Director do Team-up 4º PAINEL Os desafios do Pós-venda Automóvel Por: François Passaga – Director Geral da GIPA Perguntas / Respostas Coffee-break 5º PAINEL Software de gestão oficinal Por: Rui Batista, Responsável Desenvolvimento Produto Alidata 6º PAINEL Peças contrafeitas Por: Grisélia Afonso – Responsável SKF 7º PAINEL Ambiente nas oficinas de reparação Por: Paulo Almeida – Director Técnico da APAMB Perguntas / Respostas Almoço TARDE
14H30
17H00 17H30
18H30 18H45
8º PAINEL Estratégias de vendas e novas leis de liderança Por: Prof. Carlos Alberto Júlio, Presidente da Tecnisa Coffee-break 9º PAINEL Mesa Redonda “Novas oportunidades para o Aftermarket português” - Pedro Díaz - Director Comercial da TRW Portugal - Carlos Nascimento, Director-Geral da Create Business - Francisco Ramos - Dir. da Unidade Peças do Grupo Auto-Sueco - Pedro Jesus - Dir. Geral da Cometil - Paulo Cristovão, Administrador da Pneubase Perguntas / Respostas Encerramento do Simpósio
Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio
3º Simpósio Pós-venda Automóvel 17 de Abril de 2010 (Sábado das 9:00H às 18H45) Centro de Congressos do Estoril
Boletim de Inscrição ESTE BOLETIM PODE SER FOTOCOPIADO. POR FAVOR, ESCREVA EM LETRA MAIÚSCULA SE PREFERIR PODE FAZER A SUA INSCRIÇÃO ON-LINE EM: www.apcomunicacao.com/3simposio
DADOS DA ENTIDADE Empresa: ____________________________________________________________________________________________________________________________ Morada: _____________________________________________________________________________________________________________________________ Código Postal: ________________________________________________ Localidade: ____________________________________________________________ Telefone: _____________________________________ Fax: ______________________________ Nº Contribuinte: ____________________________________ Contacto: ____________________________________________________________________________________________________________________________ E-mail: _________________________________________________________ Telemóvel: __________________________________________________________
DADOS DAS PESSOAS A INSCREVER Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:
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E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*:
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* Preenchimento obrigatório para envio da sua inscrição por via electrónica, o que lhe permitirá fazer a acreditação no Simpósio de uma forma mais rápida.
VALORES DA INSCRIÇÃO Traga sua equipa para participar no maior evento do Aftermarket em Portugal e beneficie dos descontos para inscrições múltiplas:
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Inscrição Inscrições Inscrições Inscrições Inscrições Inscrições
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125,00 230,00 315,00 380,00 425,00 450,00
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(115,00 Euros por participante) (105,00 Euros por participante) (95,00 Euros por participante) (85,00 Euros por participante) (75,00 Euros por participante)
Após a recepção da sua inscrição, ser-lhe-á enviada uma factura, cujo pagamento, antes da realização da Conferência, lhe permitirá o acesso ao evento. A inscrição inclui: Pasta de participante, coffee breaks, almoço e certificado de presença (se solicitado). Nota: Preços com IVA incluído
FORMA DE PAGAMENTO Por cheque: Endereçado a AP Comunicação Envie o Boletim de Inscrição preenchido, juntamente com o cheque, para: AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES
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GESTÃO O FIC DE
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Com o patrocínio:
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I CAPÍTULO - Pré-Gestão
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1.2 - ESTUDO DO PROJECTO DA OFICINA
Conceito global do projecto As instalações da oficina, tanto interiormente, como exteriormente, devem cativar clientes e colaboradores desde a primeira abordagem. As oficinas de reparação automóvel não têm montras, portanto, toda a oficina tem que funcionar como a própria montra do negócio.
A
cessos simples, ventilação natural fácil, iluminação natural abundante e circulação cómoda de viaturas e peões, entre outros aspectos cativantes, devem estar presentes em qualquer projecto oficinal. A claridade interior é facilitada por cores claras das paredes e pelas superfícies vidradas. A claridade, além de permitir trabalhar com mais eficiência, ressalta a poluição e a sujidade, facilitando a limpeza e impedindo a acumulação indesejável de detritos de vários tipos. A mesma lógica também se aplica a todos os espaços interiores, incluindo os lavabos e vestiários, armazém e até locais de armazenamento de resíduos. A limpeza induz clientes e empregados a preservarem as instalações limpas e fá-los sentirem-se melhor com o ambiente em que se encontram e consigo mesmos. Em relação ao estado dos equipamentos e ferramentas, bem como à sua organização e arrumação aplica-se o mesmo raciocínio. Por outro lado, a manutenção regular dos equipamentos obedece a imperativos legais, de segurança e até de economia. Às vezes, as pessoas julgam que o marketing exige grandes meios e especialistas de renome, mas existe ainda o simples, natural e óbvio marketing das boas recordações. Efectivamente, nós recordamos mais facilmente e mais frequentemente as boas experiências e os
impactos positivos, tendendo a esquecer também mais facilmente as experiências desagradáveis e os impactos negativos. Isto faz parte da natureza humana e dos comportamentos mnésicos comuns, que os empreendedores e os negócios devem utilizar de forma consistente, para seu próprio proveito. Dimensão (espaço) Depois de escolhido o conceito e o modo de operar o negócio, em função das parcerias seleccionadas, é necessário organizar as infra estruturas, nas quais a oficina vai funcionar. Ao estudar a localização, já ficaram definidas a área envolvente e a sua população, bem como as suas características mais importantes (perfil sócio-económico, estrutura etária, ocupações, etc.). Ora, é a partir da localização e da estrutura da população que a dimensão da oficina também pode ser definida. Esta deverá ter em consideração o nº de visitas anuais, tipos de reparações, tempo médio de imobilização e nº de técnicos profissionais previstos. Se o empreendimento é novo, as instalações podem ser escolhidas em função dos parâmetros já citados, assim como do tipo de equipamento previsto. No caso de oficinas de carroçaria/repintura, o espaço tem que ser bem calculado, porque o equipamento ocupa bastante espa-
ço (cabinas de pintura, áreas de preparação, bancos de carroçarias, etc.). O mesmo se passa em oficinas que optem por todas as especialidades. No caso das instalações já existirem, é necessário estudar as possibilidades e as necessidades de ampliação ou adaptação do espaço disponível, em função do projecto. Convém, no entanto, ter presente que o conceito geral actualizado de uma oficina tem requisitos de espaço que impõem cotas mínimas. Estamos a falar de prever uma recepção, apoio ao cliente, serviços administrativos / arquivo, área de reparação (baias), armazém de peças / produtos, balcão de peças (no caso de venda a retalho), área de lavagem de viaturas, parqueamento de viaturas, áreas sociais (lavabos, vestiários, refeitório), pelo menos. Não esquecer que hoje em dia até os resíduos necessitam espaços específicos. No caso da oficina ter uma linha de pré-inspecção, o espaço da recepção duplica ou triplica. O fluxo de viaturas e as necessidades de parqueamento também devem ser equacionadas. Carros no meio na rua, em cima dos passeios ou mal estacionados já não estão na ordem do dia. Os únicos carros que podem ficar nas proximidades da oficina são os do pessoal e do gestor ou dono da mesma, desde que existam condições adequadas para tal. Os carros dos clientes
têm que entrar para reparação e sair reparados em tempos estipulados, porque o veículo do cliente não pode estar estacionado na oficina, a não ser em reparações mais demoradas. Nesse caso, é necessário prever onde o carro pode ficar durante o período de reparação. Todos os outros casos devem ser resolvidos pelo próprio condutor ou pelo pessoal da oficina, entregando o carro reparado logo que possível. Isto é importante para a operacionalidade e produtividade da oficina, mas também evita que apareçam clientes que deixam o carro na oficina como "caução", até terem dinheiro para pagar a reparação. Isso já não existe. Dimensões (produtividade) Em qualquer actividade industrial, a organização do espaço e o planeamento dos processos e fluxos é fundamental para assegurar a produtividade e sustentabilidade do negócio. As oficinas de reparação automóvel serão tanto mais rentáveis, quanto mais se assemelharem a uma indústria e menos a um artesanato. O espaço suficiente ajuda a criar ritmos de trabalho e velocidade de cruzeiro operacional que se reflecte de forma consideravelmente positiva na rentabilidade do negócio. Por outro lado, há despesas e custos que são idênticos, tanto numa oficina de 100m2, como numa de 200m2. A grande diferença é que na segunda esses custos são amortizados mais rapidamente. Além disso, na segunda pode ser reparado mais um carro ou dois, com um pouco de "ginástica", mas na primeira isso já não é possível, limitando o negócio. Portanto, hoje é tido por assente que oficinas de reparação automóvel de média/grande dimensão devem ficar instaladas em naves do tipo industrial, com acessos amplos e altura interior folgada, ou em imóveis construídos de novo, com bons acessos e pé direito interior adequado (45m). As oficinas de pequena dimensão (micro empresas) podem conviver com espaços mais limitados, desde que fique salvaguardada a funcionalidade mínima e a organização do espaço seja optimizada. Quanto menor for a margem de espaço, mais criativo tem que ser o layout da oficina, para garantir as condições mínimas de rentabilidade. Layout (equipamentos) A primeira regra a respeitar é só adquirir equipamentos das últimas gerações, compatíveis com os sistemas electrónicos dos veículos. Começando pelas principais funções que a oficina deve levar a cabo - diagnóstico e manutenção/reparação de veículos, gestão de resíduos e gestão administrativa - as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) devem estar obrigatoriamente na primeira linha e ser plenamente compatíveis entre si (software e hardware). Os sistemas de diagnóstico electrónico, indispensáveis hoje em dia para levar a cabo a manutenção das viaturas, devem ser actualizados regularmente, devendo para isso ligar-se à rede (Net), através do(s) PC(s) da oficina. A ligação à rede global (Internet) é também indispensável para ter acesso e descarregar conteúdos de bases de dados técnicas e comerciais, conteúdos de formação e conteúdos de apoio técnico online, entre ouros. Em certos casos, o diagnóstico online também já é possível, tornando a produtividade do trabalho muito superior ao que é possível com meios tradicionais. Os sistemas multimarca são igualmente indispensáveis, mesmo nos reparadores autorizados de marca, porque estes não se podem limitar à gama de veículos da sua própria marca. Com sistemas informáticos específicos para oficinas, paralelamente ao diagnóstico, os sistemas inteligentes do sistema operam automaticamente a estimativa do orçamento, o orçamento formal (+factura +ordem de reparação) e o próprio registo de dados da viatura e do seu proprietário/utilizador, para futura gestão de viaturas/clientes.
Os equipamentos de diagnóstico podem ser avulsos ou estar integrados em linhas de pré-inspecção, dependendo da dimensão do negócio e do movimento anual de viaturas/clientes. Em qualquer dos casos, esses meios devem convergir na zona de recepção, pois é aí que o diagnóstico tem que ser realizado. Eventualmente, o diagnóstico poderá ser efectuado fora da oficina, quando necessário, utilizando meios de diagnóstico portáteis e com transmissão de dados por tecnologias sem fios. De qualquer modo, esses dados têm que entrar pela recepção, que é onde os carros são admitidos na oficina e se faz a gestão de todo o processo de reparação. No que respeita a outros equipamentos destinados à manipulação de veículos e reparação/manutenção destes, o seu número e tipologia, devem corresponder às necessidades concretas da oficina, de acordo com as previsões do volume anual de serviço. Em qualquer tipo de oficina, os equipamentos de elevação são um factor de produtividade e qualidade de serviço indiscutível, permitindo ao técnico operar numa posição cómoda e ergonómica, onde a sua capacidade física tem maiores possibilidades de expressarse, para além da melhor visibilidade e acesso a todos os pontos da viatura. O número e tipo de elevadores deve corresponder aos postos de trabalho e funções que estes operam. Podem também ser necessários meios de elevação para estacionamento de viaturas, enquanto aguardam a chegada de um motor ou trans-
missão reparada / reconstruída, por exemplo, deixando o espaço livre ao nível do solo, para outros serviços. Relativamente às ferramentas (manuais, eléctricas, pneumáticas), é desejável que permitam fácil manejo e garantam elevada produtividade dos operadores. O seu número deve ser suficiente para cada posto de trabalho e tem de haver uma gama de medidas tão ampla quanto possível completa. Por outro lado, o material deve estar bem organizado em armários ou carros de ferramentas, facilmente identificáveis. As especificações de origem exigem cada vez mais apertos especificados, devido à redução das tolerâncias de fabrico, exigindo ferramentas de aperto dinamométrico e/ou angular. Já existem ferramentas pneumáticas com esse tipo de aperto, mas são mais caras e exigem formação específica. Outro equipamento indispensável, além dos extractores de gases de escape e de ventilação geral, são as unidades de fornecimento de produtos/energias (ar comprimido, energia eléctrica, água, lubrificantes, etc.), em cada posto de trabalho. Layout (produtividade) Se os equipamentos e ferramentas adequados constituem um factor indiscutível de produtividade, não é menos verdade que a organização espacial da oficina, tendo em vista a máxima fluidez de fluxos de processos, é igualmente uma poderosa alavanca de eficiên-
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cia global. A área pivot da oficina tem que ser a recepção, onde têm que convergir todas as valências que permitam dar a total resposta a todos os clientes e a todos os problemas dos veículos. Nenhuma oficina se pode dar ao luxo de um cliente entrar na oficina e depois dizer, perante um orçamento irrecusável, "vou pensar...". A oficina tem que ter as soluções de rapidez, conveniência, de financiamento e imagem que impeçam o cliente de hesitar. Na pior das hipóteses, se o carro realmente não precisa de nada, o que é extremamente raro, a recepção tem que estar preparada para fazer uma operação de charme, relatório gratuito, verificação da pressão dos pneus, limpeza de vidros e faróis, etc., bem como efectuar uma recolha completa de dados sobre o condutor e viatura, que permitam abordá-lo na próxima data de revisão, mudança de óleo/filtros, pastilhas de travão, etc. Portanto, nenhum carro pode passar na recepção sem deixar nada para a oficina. Obviamente, sem que o cliente se sinta pressionado ou incomodado, a pior das soluções de venda, mas antes apoiado e estimulado a resolver o que realmente precisa resolver, de imediato, ou numa próxima oportunidade. Passada a recepção, com ou sem linha de pré-inspecção (a solução ideal), o carro deve ser imediatamente encaminhado para o local adequado de reparação / manutenção. Ao fazer o orçamento, a confirmação das existências é imediata e automática, com um bom programa informático. Desse modo, quando o carro chega ao posto de trabalho, a peça ou peças já se encontram no local, se houver em stock. Se for necessário recorrer a logística externa, é necessário ter uma previsão exacta do tempo necessário para dispor da peça(s). Se o tempo for inexpressivo, o cliente é convidado a tomar um café na sala de apoio a clientes, onde é desejável que exista alguém com potencial em relações públicas/pessoais, podendo ser o próprio líder da oficina. Caso seja necessário um par de horas, é oferecido ao cliente um carro de substituição ou uma oferta de transporte (ida/volta) até ao ponto necessário (emprego, casa, outro). Antes do carro sair da oficina, de preferência por outro local que não seja a recepção, deve ser lavado e limpo. Este serviço deve ser gratuito a partir de um certo valor de facturação e no caso de todos os novos clientes. Em todas as acções de charme que a oficina realiza, não deve pensar que está a " dar " alguma coisa ao cliente, mas que está a vender a imagem da oficina e a comprar a fidelidade do cliente. É completamente ingénuo pensar que se obtém qualquer coisa gratuitamente, principalmente aquilo que todos pretendem. Qualquer que seja a organização espacial da oficina, o fundamental é que os processos e os fluxos de viaturas possam desenrolar-se como num túnel (de lavagem, por exemplo), onde se assiste uma sucessão lógica, racional e eficiente de operações e procedimentos, que têm como objectivo devolver as funcionalidades ao veículo. Este é o conceito da produção industrial avançada e os seus resultados estão mais do que comprovados em todas as actividades.
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OPINIÃO Por: François Augnet, Vice-Presidente da TRW Automotive Aftermarket para a Europa e Ásia-Pacífico.
O futuro da distribuição e da reparação automóvel Dois dos principais intervenientes da indústria automóvel, o consumidor e o veículo, estão a exercer fortes pressões no sector automóvel e a provocar uma inevitável transformação do panorama da distribuição automóvel
A
introdução da electrónica nos veículos tornou-os muito mais complexos, assim como as intervenções que se realizam nesses mesmos veículos. Ao crescente desenvolvimento da electrónica junta-se a introdução das novas tecnologias, como por exemplo, os sistemas híbridos e a hidrogénio. Paralelamente, a fiabilidade dos veículos é cada vez maior, graças à maior durabilidade das peças e à utilização de tecnologia mais avançada. Estas evoluções têm duas grandes consequências: uma diminuição do volume de venda das peças de substituição, que não será compensada pelo aumento do número de automóveis em circulação na Europa, e uma revolução na actividade de reparação, em que a electrónica assumirá um papel mais relevante, em detrimento da mecânica. Isto exige um reforço notável dos serviços de assistência, como o diagnóstico, a documentação electrónica, as bases de dados, etc. O consumidor e a diversidade das suas necessidades O consumidor tem grande influência no sector automóvel, através dos veículos que escolhe e dos hábitos de consumo. Os tipos de clientes são muito diversos e as respectivas necessidades variam consoante as zonas geográficas, a utilização, o nível de rendimentos, etc.. O sector da distribuição e da reparação automóvel manteve-se muito generalista na sua resposta a esta necessidade de diversidade. Este sector raramente procurou personalizar e especificar a sua oferta relativamente às populações-alvo, excepto no que diz respeito à reparação rápida, dirigida a uma população maioritariamente urbana, com uma possibilidade de penetração do mercado aparentemente limitada a 10%. Actualmente, os operadores do sector automóvel confrontam-se com um mercado muito amadurecido, em que o consumidor final tem exigências muito específicas. Daqui resulta a importância de compreender melhor os proprietários dos automóveis, de forma a conseguir uma adaptação a todas as exigências através de propostas fortes e direccionadas. O consumidor está cada vez mais habituado a obter respostas específicas e imediatas às suas necessidades noutros domínios (multimédia, restauração, transporte aéreo, etc.).
As consequências para o sector automóvel A evolução tecnológica do automóvel e a alteração do comportamento de compra dos consumidores terão manifesta influência no sector automóvel. As consequências far-se-ão sentir sobretudo ao nível dos distribuidores/logísticos, enquanto intermediários entre a produção e a reparação, e ao nível da ligação reparadores/clientes. Logísticos/distribuidores A diminuição do volume de peças e a procura acrescida de serviços farão aumentar o limite de massa crítica de um operador no mercado de pós-venda automóvel. Os intervenientes do mercado independente de pós-venda serão, inevitavelmente, forçados a consolidar as suas actividades. Esta nova configuração também estimulará as divisões de pós-venda dos construtores a tornaremse fornecedores versáteis e multimarca, de forma a capitalizar os investimentos já efectuados na respectiva marca. Alguns construtores que já desenvolveram as suas actividades multimarca reforçarão este aspecto da reparação, utilizando as suas ferramentas em maior escala. No prazo de 15 anos, haverá apenas lugar para um número muito limitado de grupos de distribuição (fornecedores de Equipamento Original + mercado independente de pós-venda), dez a vinte na Europa, de acordo com as estimativas da TRW. É de salientar que, actualmente, existem 20 000 distribuidores (pontos de venda) na Europa e que 16 grupos, mais ou menos integrados, representam 75% da distribuição de peças de substituição. Ligação reparadores/consumidores A desmultiplicação das ofertas em termos de tecnologias e de serviços deixará de permitir que os reparadores subsistam individualmente. A constatação de que os investimentos necessários são demasiado elevados, obriga a uma união das ferramentas e das competências. O mercado de pós-venda automóvel acompanhará as tendências estabelecidas por outros sectores e evoluirá no sentido de redes mais segmentadas e especializadas. O mercado ajudará à criação de marcas reconhecidas pelo público, com uma oferta clara e identificável pelo consumidor. Como, por exemplo, a
McDonald’s e a Burger King para a restauração ou a EasyJet e a Ryanair para o transporte aéreo "low cost". No domínio do mercado de pós-venda automóvel, poucas marcas dispõem de uma oferta clara e facilmente identificável pelo consumidor. E, apesar de o público reconhecer algumas marcas, élhe difícil associar-lhes uma oferta ou um serviço em particular. Actualmente, o cliente tem acesso a, aproximadamente, 200 conceitos de reparação na Europa, mas a diferenciação entre estes não é suficiente para permitir ao consumidor final ter uma ideia definida sobre cada um deles. Para quando uma oferta de "reparação low cost"? Para quando uma oferta de "reparação verde"? Actualmente, existem muitos nichos não explorados no sector de pós-venda automóvel que encontrarão interessados em explorálos. Estes nichos serão ocupados pelos intervenientes actuais ou por novos intervenientes com capacidade para investir. Legislação, uma necessidade absoluta No entanto, tal como o sector dos transportes aéreos, o sector automóvel não pode sacrificar a segurança, através da redução da qualidade dos produtos. Neste contexto de mercado em fragmentação, há uma crescente necessidade de enquadramento legislativo. A procura de preços baixos não pode ser feita em detrimento da segurança pública, independentemente de o consumidor só muito dificilmente poder avaliar, a título individual, o nível de qualidade da prestação do serviço e do produto instalado no seu veículo. Frequentemente, as peças instaladas não são visíveis e exigem competências específicas. A TRW, no âmbito do CLEPA, trabalha em conjunto com outros fornecedores de componentes para sensibilizar as autoridades para a necessidade de reforço da legislação, com o objectivo de melhorar a segurança dos condutores e passageiros. Mudança inevitável no sector automóvel Da mesma forma que o mercado se concentra num menor número de intervenientes logísticos/distribuidores, também o número de fabricantes de peças demonstra uma tendência de concentração. Estes mesmos fornecedores da in-
dústria automóvel têm de ser capazes de produtos adaptados a uma procura cada vez mais segmentada por parte dos clientes. Para poder acompanhar os diferentes tipos de rede, será essencial responder a exigências específicas como, por exemplo, produtos de elevada fiabilidade/durabilidade, produtos para quilometragens reduzidas, produtos ecológicos, etc. Competência tecnológica e forte capacidade de inovação em termos de recursos e de investimentos são fundamentais para desenvolver e propor produtos e serviços que, independentemente de se adaptarem a necessidades mais específicas, nunca devem comprometer com a segurança. Para acompanhar esta evolução e rentabilizar os seus investimentos, a TRW optou, entre outras, por mais áreas de desenvolvimento: - A empresa posiciona-se como um "especialista em chassis". Isto permite-lhe propor uma oferta global de produtos complementares. Desta forma, não só cria sinergias internamente, como também ajuda os clientes a racionalizar a respectiva carteira de fornecedores. No âmbito do fornecimento de componentes de chassis, a TRW está a segmentar o mercado, tendo a capacidade de propor ofertas adaptadas às necessidades dos consumidores. - A TRW identificou oportunidades de crescimento nos produtos recondicionados e prevê um forte crescimento do seu consumo. Estes produtos respondem a uma exigência ecológica e económica. A companhia está a investir de forma significativa no desenvolvimento do recondicionamento, sobretudo na sua fábrica europeia dedicada a esta actividade, e no desenvolvimento de gamas de produtos recondicionados. Actualmente, a TRW recondiciona pinças (calipers) de travão, caixas e bombas de direcção. - Com o objectivo de assegurar o ponto de equilíbrio em termos de produção e de comercialização, a TRW globaliza a sua oferta, optimizando a implantação das fábricas, bem como a respectiva capacidade produtiva, e posicionando-se nos pólos de desenvolvimento. Consequentemente, a presença da TRW no mercado asiático, que tem apresentado um grande crescimento, representa um objectivo estratégico da companhia.
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ACTUALIDADE Reforma do Regulamento 1400/2002
Pós-venda automóvel terá Regulamento
Específico
Embora ainda tenha que ser submetida a algumas aprovações e consultas, entre as quais a dos eurodeputados do Parlamento Europeu, a proposta final da Comissão Europeia sobre a reforma do Regulamento de Isenções 1400/2002 consagra de forma clara o reforço do canal de assistência multimarca independente.
O
contributo do pós-venda independente para o emprego na Europa, o VAB produzido e a sua função social óbvia pesaram certamente nos critérios da CE. Segue-se agora, como estava previsto, um período de consultas até 10 de Fevereiro, após o que o documento entrará no Parlamento Europeu para aprovação, não sendo de esperar aí grandes surpresas, dada a sensibilidade que amplos sectores dos eurodeputados têm revelado relativamente ao movimento do chamado "Direito à Reparação" e aos seus sensatos argumentos. Segundo declarou Jonathan Todd, porta-voz da Comissão da Concorrência, em conferência de imprensa, a venda e distribuição de veículos novos será regida pelo Regulamento Geral da Concorrência, tendo os concessionários um período de três anos para se adaptarem às novas regras de mercado. No que se refere ao pós-venda automóvel, será aprovado um Regulamento Específico, onde ficará claramente explícito que o cliente não perde a garantia do construtor por efectuar a reparação numa oficina multimarca, desde que a reparação em causa esteja contemplada pela garantia. Segundo o mesmo projecto de regulamento para o pós-venda, os operadores independentes devem ter acesso livre à informação técnica dos construtores, enquanto que as peças de substituição não devem ser catalogadas como peças originais e alternativas, mas sim como peças originais do construtor e do fabricante da peça, sendo estas consideradas de qualidade equivalente e possuindo a mesma validade legal no mercado. Basicamente, estão assim asseguradas as condições de concorrência saudável e justa entre todos os operadores do mercado, o que vem favorecer a economia, os direitos dos consumidores e os investimentos que serão necessários para manter o sector de reparação a par da evolução tecnológica. Consequências do Regulamento Específico Presumindo que o Regulamento Específico que virá a ser aprovado, consagra efectivamente este conjunto de direitos de grande importância para os consumidores e para os prestadores de serviços, nada havendo de prever em contrário, é fundamental que as pessoas não tomem esta decisão como um cedência e uma via para as "facilidades", mas antes como uma oportunidade de garantir maiores responsabilidades e um desempenho mais consequente. Efectivamente,
isso é verdade, tanto para os operadores autorizados pelas marcas, que terão que aumentar a sua eficiência, dando mais importância ao consumidor final, como para os operadores multimarca independentes. Estes últimos, têm agora pela frente uma via de desenvolvimento mais ampla e desimpedida, mas isso é apenas uma contrapartida da necessária qualificação e do indispensável investimento. No fundo, são estes os objectivos que a Comissão Europeia pretende efectivamente alcançar no pós venda automóvel, ou seja, operadores mais eficientes e competitivos, assim como consumidores mais satisfeitos e com mais garantia de segurança nos seus veículos. Para que isso se possa tornar uma realidade, as oficinas de reparação multimarca, qualquer que seja o seu conceito e tipo de organização, terão que apostar na qualificação do seu núcleo de profissionais, que deverá incluir obrigatoriamente mecatrónicos, no domínio de meios de diagnóstico e de acesso à informação actualizados, bem como nos equipamentos da última geração, com elevada produtividade e fiabilidade técnica. Por outro lado, nem só os concessionários têm que começar a encarar os seus clientes como parceiros efectivos do negócio. Isso é ainda mais importante no sector multimarca independente, porque são os consumidores que irão financiar a sua requalificação e o seu reequipamento. Para o conseguirem, os operadores independentes terão que apresentar contrapartidas válidas aos seus clientes, que terão obrigatoriamente que passar por mais e melhor serviço, apoio e assessoria técnica, qualidade de produto, preços competitivos e satisfação total.
Futuro do Pós-venda nas mãos de Joaquín Almunia Todos os assuntos relativos ao pósvenda e distribuição automóvel em geral passaram para as mãos do novo Comissário Europeu da Concorrência, o espanhol Joaquín Almunia, que sucede a Neelie Kroes, que até agora tinha a seu cargo dossiers da máxima importância para o sector multimarca independente, como a nova legislação para o sector, o acesso à informação técnica e outros temas de primeiro plano. Na estreia do seu mandato, Almunia vai encontrar uma situação pelo menos efervescente e o próprio Parlamento Europeu apresentou-lhe um requerimento, no sentido de protelar o fim do actual regulamento 1400/2002 por seis meses, para poder ser efectuado um estudo mais aprofundado da proposta de reforma da lei, que ainda é da autoria de N. Kroes. Na verdade, o futuro do sector automóvel europeu e concretamente do pósvenda está cada vez mais em aberto, com vários cenários a poderem vingar nos próximos tempos. De qualquer modo, as decisões sobre os assuntos mais importantes vão passar pelas mãos de Almunia, uma vez que Neelie Kroes, que ultimamente vinha dando alguma importância aos argumentos dos construtores de veículos, acaba de deixar o cargo. De momento, Joaquín Almunia apenas tem informações sumárias sobre o pós-venda automóvel, embora esteja mais bem informado sobre os problemas dos construtores, fruto de várias reuniões em que tem participado nesse âmbito. Mesmo assim, a mensagem que acaba de receber do Parlamento Europeu, que tinha derrotado a última proposta da comissária Neelie Kroes, por falta de tempo para o
seu estudo, não deixa de ser significativa. No vértice da dinâmica do PE está neste momento o eurodeputado holandês Cornelis Visser, que se tem mostrado atento aos argumentos do movimento "Right to Repair" das oficinas multimarca e ao "direito de livre escolha da oficina" pelos automobilistas, perante uma eventual restrição da oferta de serviços de pós-venda, caso viesse a triunfar a tese do Regulamento Geral da Concorrência para o sector automóvel. O atraso de seis meses pedidos pelo PE não deixa de levantar algumas questões, porque o novo regulamento deveria entrar em vigor a partir de 1 de Junho de 2010, isto é, um dia depois de expirar o actual regulamento 1400/2002. O eventual adiamento da entrada em vigor do novo regulamento pode criar situações de vazio legal, remetendo o enquadramento para o referido Regulamento Geral da Concorrência, que não tem em conta a especificidade do sector automóvel e do seu pós-venda. Outro aspecto a ser considerado, entretanto, é o teor de uma carta enviada à Comissão Europeia pela presidente do Conselho de Assuntos Económicos e Monetários (IMCO) do PE, Sara Bowles, na qual alerta para o facto de não haver tempo suficiente para examinar a proposta da Comissão e redigir um relatório definitivo, pois acabam de ser nomeados novos comissários, que terão que tomar contacto com os novos assuntos, sob a sua responsabilidade. Neste momento, a proposta alternativa da Comissão ao Regulamento 1400/2002 está em discussão entre todos os interessados, tendo a Direcção Geral da Concorrência declarado que o Parlamento Europeu teria tempo para dar as suas contribuições sobre o assunto até Março deste ano. Recordemos que os construtores dos estados membros com uma indústria automóvel forte, especialmente a França e a Alemanha, são partidários de que se adopte o Regulamento Geral da Concorrência, a partir de Maio de 2010, quando terminar a validade do Regulamento 1400/2002. Esse cenário no entanto reduz a competitividade dos operadores independentes multimarca, porque limita o acesso à informação técnica apenas aos veículos fabricados desde Outubro de 2009 (Euro 5) e não tem nenhuma referência explícita ao direito dos automobilistas repararem os seus carros em garantia do construtor em qualquer oficina, se a operação em questão não estiver coberta por essa garantia.
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Breves ABANDONADOS NAS OFICINAS As oficinas de reparação automóvel espanholas perdem anualmente cerca de € 190 milhões, correspondentes a mais de 75.000 veículos "esquecidos". Na melhor da hipóteses, a reparação ainda está pendente, mas em muitos casos o abandono acontece com o carro já reparado. A GANVAM, associação de reparadores espanhóis, que inclui mais de 5.000 empresas de reparação do país vizinho, afirma que o abandono de veículos é um problema crónico nas oficinas, mas que se agravou recentemente, devido à crise económica. Os donos desses carros, geralmente consideram que a reparação não compensa ou não têm dinheiro para a pagar. Até agora, as oficinas tinham que garantir a guarda desses veículos, perdendo cerca de € 109 milhões por parqueamento incobrável e cerca de € 80 milhões relativos a reparações por pagar. Uma nova lei da Dirección General de Tráfico vai permitir que os carros abandonados sejam levados directamente para sucata, resolvendo um problema que tem vindo a agravar-se, prejudicando gravemente a rentabilidade das oficinas.
NOTÍCIAS Nova secção no catálogo online da
Blueprint
As peças associadas à manutenção do motor como sensores, bobines de ignição e outros componentes eléctricos da gama Blue Print estão a ser largamente pesquisados e catalogados e tiveram direito a uma secção nova no catálogo on line Blue Print LIVE! A Blue Print é especializada em veículos Japoneses, Coreanos e Americanos e, além das gamas já conhecidas, tem vindo a apostar em componentes mais específicos de forma a continuar a prestar o melhor serviço ao aftermarket. A vasta gama de sondas lambda, também conhecidos como sensores de oxigénio, cresceu substancialmente nos últimos 12 meses. Hoje a marca conta com aproximadamente três centenas de referências para uma lista de mais de 450 aplicações. Tão importante como o alargamento da gama é garantir que todas as referências são sobressalentes directas da origem, distanciando-se a Blue Print da oferta de sensores universais existente no aftermarket, que exigem “corte e costura”: é necessário cortar as suas fichas e soldar os adaptadores específicos para cada veículo. Ou seja, um sensor de oxigénio da Blue Print sai da caixa directamente para o veículo sem qualquer tipo de modificação.
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Um mundo de excelência ao serviço do a/c automóvel.
Diagnóstico electrónico nas Inspecções de Veículos Porque razão os CITV ainda não possuem diagnóstico electrónico, pelo menos, para verificar as funções de segurança principais, durante as inspecções periódicas? Está alguma coisa prevista nesse sentido? Seriam utilizados nas ITVs instrumentos de diagnóstico monomarca ou multimarca? A realização dessas verificações poderia dinamizar a actividade reparadora nas oficinas? A estas e outras importantes perguntas responde o recente trabalho de investigação "Estudo para a introdução de diagnóstico electrónico nas ITVs de viaturas de turismo", realizado pela Fundação Instituto Tecnológico para a Segurança Automóvel (FITSA) e a Universidade Carlos III de Madrid. Para além de fornecer informações em primeira mão e dados objectivos sobre este tema de primeiro plano, o referido estudo é um incentivo para a Administração Pública se antecipar à reforma da directiva europeia sobre as ITVs, que está a ser preparada por Bruxelas. De facto, existem razões de segurança rodoviária que podem contribuir para tornar as verificações técnicas periódicas dos veículos mais rigorosas, incluindo os sistemas electrónicos de segurança activa e passiva, para além de ser importante valorizar a função social da oficina automóvel e ao mesmo tempo dinamizar o respectivo mercado.
Conclusões favoráveis a maior fiscalização As conclusões do estudo acima referido revelam que haveria vantagem em introduzir o diagnóstico electrónico nas inspecções periódicas de veículos, sendo as seguintes: 1. Os ensaios levados a cabo para os Airbag, ABS e ESP (ESC, etc.) são viáveis nos actuais Centros ITV, embora com algumas modificações nos equipamentos de diagnóstico. 2. Dado o índice de penetração dos sistemas de segurança controlados electronicamente no parque de veículos (ABS, Airbag e sistemas de controlo de estabilidade) e os erros detectados nos testes práticos realizados na ficha de ligação OBD, é muito recomendável a verificação periódica do estado desses sistemas, de preferência nas ITVs, como acontece com outros elementos de segurança dos veículos. 3. Os veículos em que se registaram códigos de erro nos sistemas analisados (Airbag, ABS e ESP) representam 24,7% dos carros verificados, sendo estes resultados compatíveis com os que foram obtidos pelo projecto IDESLY. 4. Através da inspecção desses sistemas atrás mencionados, teria sido possível salvar 35 vidas humanas em 2007, no cálculo mais optimista, bem como se teriam evitado custos da ordem dos € 36 milhões, avaliando o custo associado a cada óbito por € 1,031 milhões, em acidentes rodoviários. 5. A viabilidade técnica do diagnóstico electrónico é razoavelmente boa, no que se refere ao acesso à ficha OBD, aos protocolos de comunicação e às ferramentas de diagnóstico, que teriam de sofrer algumas modificações, embora a acessibilidade das fichas OBD implique retirar algum elemento em 67% dos modelos ou utilizar algum tipo de ferramenta simples (9% dos casos). 6. O tempo médio da verificação electrónica durante os testes realizados foi de 5 minutos, sendo realista pensar que em situações reais o tempo necessário poderia oscilar entre 2 e 13 minutos. Esse tempo de diagnóstico aumenta nos casos em que é necessário retirar algum elemento ou utilizar ferramentas, para aceder à ficha OBD.
CORRECÇÃO
Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt
No artigo “Maiores Distribuidores de Peças Auto” publicado na edição de Dezembro da Revista AP Magazine, foram publicados alguns dados incorrectos sobre a TRW: - Na coluna VN07, onde foi referido o valor total das receitas (27.653), deveria ter sido referido o total das “Receitas Ordinárias” (25.474). A informação sobre os dados da TRW foi obtida após o fecho dos quadros das melhores empresas, pelo que não foram incluídos neles. Caso os dados da empresa tivessem estado disponíveis na data de fecho dos quadros, a TRW apareceria nas seguintes posições: - Valor Acrescentado Bruto: 5º lugar (3.345) - Produtividade Real: 1º lugar (68) - Autonomia Financeira: 2º lugar (76,6) Pelo facto de não ter havido crescimento do VN, a TRW não entra no Quadro de Honra dos “10 Melhores Distribuidores”.
Jornal das Oficinas Fevereiro 2010
NOTÍCIAS
Breves
Denso RPL Clima
escolhe como distribuidor oficial A Denso oficializou a RPL Clima como distribuidor oficial dos seus produtos de climatização. A empresa portuguesa em breve vai estar na página electrónica da Denso Europe como o representante da marca para Portugal. A gama de produtos distribuída pela RPL abrange Compressores, Condensadores, Evaporadores, Chauffagens, Filtros de Habitáculo, Motoventiladores de Habitáculo, Válvulas expansivas, Filtros, Pressostatos, Resistências, Motores Actuadores e Sensores e sondas de temperatura.
Bosch Car Service lança Operação Reembolso em Espanha “A reparação do teu carro podete sair grátis”, é o título da última promoção de Natal que esteve vigente até 8 de Janeiro, onde a Bosch premiou a fidelidade dos seus clientes. A rede de oficinas Bosch Car Service desenvolveu a Operação Reembolso onde os clientes podiam conseguir um reembolso até 100 euros na última reparação que tivessem realizado na rede. Durante o período promocional, as oficinas entregavam aos clientes um impresso, com a factura de reparação, onde constava um código único de participação na promoção. Com este código, os cientes acediam a um site (www.operaciónreembolso.com) e preenchiam um breve formulário com os dados básicos de contacto. Depois de introduzirem o código de participação, sabiam se tinham sido vencedores de um dos cheques diários que se entregavam durante o período da campanha.
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SONDAS LAMBDA VDO DE SUBSTITUIÇÃO
Neocom com promoções até final de Maio A Neocom tem em curso uma campanha durante três dos primeiros meses do ano com 10% de desconto na compra de material da marca Mapco. A empresa de distribuição de componentes automóveis aplica estes descontos a braços de suspensão, bialetes, rolamentos e pastilhas de travão. Para beneficiar da promoção, os interessados devem fazer o pedido através do fax 234 302 159 ou no e-mail carlosabade@neocom.pt, indicando o código 511. A Mapco é uma empresa alemã, com actividade desde 1977, que fez o seu nome no negócio de travagem. Apesar de ter desenvolvido consideravelmente a sua gama de produtos, a Mapco nunca abandonou o desenvolvimento na área de travagem. Hoje em dia, os componentes de travagem e de direcção são as áreas de maior crescimento, com cerca de 3500 referências de peças para os eixos traseiro e dianteiro.
As sondas Lambda tornaramse num consumível automóvel do mesmo tipo das velas de ignição ou de incandescência, sem as quais o motor não consegue funcionar ou funciona mal. A concorrência no mercado de reposição é por esse motivo elevada, principalmente entre as marcas de equipamento de origem, como é o caso da VDO, do Grupo Continental. De facto, esta marca fornece de série mais de 100 referências de sondas Lambda. Este componente entrou na tecnologia automóvel nos finais do século passado, tendo como função chave controlar o teor de oxigénio nos gases de escape, o que permite à unidade electrónica de gestão do motor optimizar a mistura e reduzir por conseguinte as emissões de escape. Além disso, a sonda Lambda protege o catalisador de 3 vias, impedindo que uma mistura muito rica aqueça demasiado o respectivo monólito, destruindo-o. As sondas Lambda têm evoluído muito, estando cada vez mais presentes também nos motores diesel da última geração. As condições de funcionamento deste sensor de oxigénio são extremas, uma vez que está em contacto com os gases de escape, que circulam a altas temperaturas e pressões, para além das permanentes vibrações provocadas pelo funcionamento do motor e pelo chassis do veículo. Isto leva a que o sensor se deteriore, e passe a enviar sinais errados à unidade de comando do motor, o que aumenta o consumo até +15% e descontrola as emissões de escape, diminuindo o rendimento do motor. A solução é manter a vigilância nas sondas Lambda, substituindo-as sempre que deixarem de cumprir a sua função.
CONFORT AUTO RENOVA O SEU NICO
Mercado dos pneus de alta performance vai crescer A Continental, acredita que ainda existem oportunidades de crescimento no sector extremamente competitivo dos pneus para veículos ligeiros e comerciais, apesar da crise prolongada. Esta marca encara as novas tecnologias, o investimento em investigação e desenvolvimento e o reforço das vendas no segmento dos pneus de substituição através do sucesso dos equipamentos de origem como os caminhos a seguir. No sector dos pneus de alta performance, em particular, a Continental encontra oportunidades atractivas para crescer na Europa, onde pretende, no futuro, expandir o seu segmento de pneus de Verão, em especial no que respeita aos pneus de alta performance (sector UHP, aprovados acima dos 240 km/h). No ano passado, foram vendidos cerca de 15 milhões destes pneus – que são fabricados em tamanhos entre as 17 e as 23 polegadas – a mercados da Europa Central e Ocidental, estando previsto que a procura aumente para 20,4 milhões de pneus até 2012. Este valor representa um crescimento de mais de 35% em comparação com os níveis de 2007. Os principais mercados europeus para estes pneus UHP são a Grã-Bretanha, a Alemanha, a França, a Itália e a Espanha. Os dois primeiros países constituem, só por si, cerca de metade das vendas no sector.
Marcodiesel realiza evento para clientes A Marcodiesel realizou um evento com clientes e fornecedores, que consolidou a sua posição na região algarvia como uma referência em reparação de Sistemas Diesel e Turbos. Esta empresa com perto de 40 anos de actividade neste sector tomou a decisão de abrir uma filial em Olhão, em 2008, a fim de estar mais perto dos seus clientes daquela região que, até então, eram assistidos pela sede da empresa localizada no Seixal. O evento em causa contou a colaboração directa e empenhada da Robert Bosch Lda e contou com mais de 150 participantes, tendo sido elogiado por todos aqueles que tiveram oportunidade de ali estarem presentes. Os assuntos apresentados pela Bosch e Marcodiesel à plateia foram muito dirigidos à realidade da tecnologia diesel e suas tendências no curto e médio prazo. Uma outra fase do evento e de muito interesse para aqueles que vibram com as novas tecnologias do automóvel foi presenciarem a afinação/teste de sistemas Common Rail e de Bombas Injectoras Electrónicas em Bancos de Ensaio.
O conceito de oficinas de pneus e serviços rápidos Confort Auto baseia a sua comunicação com os clientes através de uma mascote chamada Nico, a qual passa mensagens sérias sobre produtos de manutenção automóvel, segurança rodoviária e até economia e ambiente, através de divertidas situações, que só a banda desenhada consegue criar. Esse Nico já devia ter barbas, porque " nasceu" em 1996, isto é, há mais de 13 anos. Em vez disso, a Confort Auto rejuvenesceu a imagem da sua mascote, adaptandose às necessidades do consumidor do século 21, para o qual o Nico tem sempre o conselho mais apropriado e as ideias mais brilhantes, no sentido de evitar problemas e realizar economias. Desta forma, os condutores podem pensar mais a sério na manutenção dos seus veículos, sem terem necessariamente que perder o sorriso…
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Filtron
Gama para pesados completa na AS Parts A AS Parts informou que a marca de filtros Filtron consta agora da base de dados do TecDoc a partir do mês passado. Segundo o distribuidor, “a presença no TecDoc irá facilitar a correcta informação e cruzamento de referência através de outras marcas”. A AS Parts acredita que a integração
no conhecido catálogo electrónico vai ajudar a consolidar a marca de filtros no aftermarket. Entretanto, a AS Parts ampliou também a sua gama SKF, com cerca de 400 novas referências no stock distribuídas pelas diversas gamas comercializadas pelo distribuidor.
RPL Clima celebra 10 anos com novos catálogos A RPL Clima celebra 10 anos em 2010 e vai lançar, em Fevereiro, os catálogos de climatização para viaturas ligeiras e outro para camiões, máquinas de obras e agrícolas. Os catálogos trazem novos produtos para climatização, desde compressores, a filtros secadores, motoventiladores de habitáculo e electroventiladores. São cerca de 100 novas referências que aparecem nestes novos catálogos da RPL Clima. As imagens e a informação foram também melhoradas, como tem vindo a suceder ao longo do lançamento dos catálogos desta empresa do Algarve. Outra novidade que pode ser encontrada naquelas páginas é a descida significativa do preço dos compressores Denso.
Mann+Hummel usa geometria Esta marca de filtros tem-se revelado das mais criativas e inovadoras, tanto nos produtos que desenvolve para o mercado, como nas soluções utilizadas nos processos de fabrico, logística e distribuição. Acontece que a Mann+Hummel está a construir uma nova fábrica em Shanghai (China), que albergará simultaneamente um centro tecnológico de I+D e um armazém. Até aqui, nada de novo, porque todos os fornecedores ocidentais de tecnologia automóvel estão de malas aviadas para a China, a fim de corresponder a uma procura local, que está muito longe de ter atingido os seus limites máximos. A inovação, que tem tanto de economia de recursos, como de protecção ambiental, consiste na marca estar a utilizar pela primeira vez a energia geotérmica, inofensiva do ponto de vista ambiental, para as necessidades de aquecimento e refrigeração da sua nova unidade produtiva. A energia geotérmica, que significa literalmente calor da Terra, resulta do facto do interior do nosso planeta conter metais e rochas em fusão, a altas temperaturas. Isso pode ser comprovado através dos vulcões e outros fenómenos do mesmo género, como as águas quentes naturais, que fazem parte do quotidiano de algumas populações, como as das Ilhas Terceira e São Miguel (Açores), por exemplo. Dependendo dos locais, a proximidade dessa energia pode tornar mais simples o seu aproveitamento. De qualquer quer modo, é uma energia renovável, natural, sustentável, não poluente e gratuita, que está na agenda do futuro, para substituir outros tipos de energia menos compatíveis com o nosso meio ambiente. Na fábrica de Jiading, perto de Shanghai, a Mann+Hummel vai utilizar 290 tubos de polietileno subterrâneos, que permitem transportar o calor mais profundo para a superfície, no Inverno, ou a frescura do subsolo, no Verão. Apesar de ser a primeira vez que a Mann+Hummel trabalha com este tipo de energia, a marca opera continuamente em todo o Mundo para conseguir aperfeiçoamentos que permitam uma produção mais sustentável, poupança de recursos e redução das emissões com efeito de estufa (CO2). A Mann+Hummel leva muito a sério a sua responsabilidade ambiental e utiliza estes princípios em todos os seus processos e produtos, que são amigos do ambiente de várias formas: longa duração, filtragem mais eficaz, menor peso e materiais recicláveis. Quando é possível, por exemplo, o plástico substitui sistematicamente o metal. Cada unidade de produção da marca tem os seus conceitos de produção e de protecção do ambiente, adaptados às realidades locais. Todos os colaboradores da empresa estão também totalmente conscientes de que a energia tem que ser conservada de todas as formas e tentam sempre que é possível realizar economias de energia, nos processos em que participam. A ideia de utilizar a energia geotérmica na nova fábrica de Shanghai partiu da verificação de que as temperaturas locais podem variar entre -3º C e +42º C, dependendo da estação do ano. Os sistemas convencionais de aquecimento/refrigeração consomem muita energia e provocam fortes emissões de CO2. Como entre 5 e 10 metros de profundidade a temperatura do solo equivale à temperatura média anual (em torno dos 22/24º C), basta fazer circular o ar que entra nos edifícios pelos tubos subterrâneos, para obter o efeito de climatização pretendido.
Jornal das Oficinas Fevereiro 2010
NOTÍCIAS Kraftwerk com novidades em ferramentas Jogos de chaves de caixa com 33% de desconto, carro de ferramenta edição limitada com fecho central, chaves de roquete angulares e uma lâmpada de trabalho para capot, são as novidades que a Kraftwerk apresente neste início de ano. Quanto aos jogos de chaves de caixa, tratam-se de dois conjuntos com preço de promoção. Um deles tem 40 peças de ¼” em caixa metálica, ao passo que o outro tem 70 peças de ¼” e ½”. Um dos modelos do carro de ferramenta tem cinco gavetas e 191 ferramentas de qualidade profissional, com sistema de fecho central. Já o modelo Hightech tem 213 ferramentas distribuídas por 12 gavetas. Oito delas são completamente extensíveis com guias de rolamentos e fecho individual, mas também com fecho centralizado. Já a lâmpada de trabalho tem 30W de potência e balastro electrónico para arranque rápido e tempo de vida longo. Os ganchos apertam no capot do carro e são extensíveis e rotativos de 120 a 190 centímetros.
TRW
aumenta gama de travagem para asiáticos A TRW Automotive Aftermarket aumentou a sua gama de componentes de travagem para veículos asiáticos com 456 novas referências. Esta extensão de gama abrange um total de 456 peças e inclui: 131 cilindros principais, 85 cilindros principais da embraiagem, 66 cilindros de roda, 55 calipers (ou pinças), 52 cilindros auxiliares da embraiagem, 44 tubos de travão, 22 discos de travão e um servofreio. Daewoo, Honda, Mazda, Mitsubishi, Suzuki e Toyota, são alguns dos fabricantes de veículos abrangidos por esta extensão de gama. O programa de travagem da TRW oferece uma cobertura de 98,43% do parque automóvel europeu, posicionando a TRW como um fornecedor completo de componentes de travagem para veículos asiáticos. Sendo um dos os principais fabricantes europeus de componentes de travagem, a TRW testa totalmente as suas peças, para que estas correspondam aos exigentes padrões para o Equipamento Original – assegurando que a TRW é o seu parceiro de confiança, no mercado de pós-venda, em termos de padrões de qualidade, rastreabilidade e controlo, bem como da protecção contra falsificações.
José G. Neto Celiber Portugal é novo nome da Celette A empresa Celette Portugal passou a sua denominação comercial para Celiber Portugal. Toda a restante informação da empresa, leia-se número de contribuinte e morada, continuará inalterável. Esta mudança de nome é resultante da uniformização das empresas pertencentes ao Grupo internacional ao qual a empresa pertence (Celette Ibérica SA, Celiber SAS e Celette Portugal Lda), tendo em vista a universalização do nome Celiber, tanto a nível de denominação empresarial, como em relação à marca Celiber. Em termos de marcas, todos os produtos da gama de pintura passarão a ter a marca Celiber e os restantes equipamentos da gama de chapa (bancos de alinhamento e soldadura) continuará com a assinatura Celette. A empresa solicita aos seus clientes que modifiquem os seus sistemas informáticos para a nova denominação da empresa e que todos os documentos relativos à Celette Portugal Lda, passem a ser emitidos em nome de Celiber Portugal, na morada Rua Encarnação Coelho, Nº13, Palhais, 2830-222 Barreiro.
com escovas PJ A José G. Neto lançou a gama de escovas PJ, uma marca francesa que traz, de acordo com o distribuidor, o selo de garantia da Valeo. No catálogo vêem incluídas as PJ FX, um programa de escovas Flatblade Aftermarket, a PJ FB, um sortido completo de escovas FB OE (para aplicações de equipamento original) e as escovas PJ, uma gama que propõe escovas individuais e kits específicos. A marca foi alvo de um recente melhoramento no packaging, de forma a entregar a informação com mais simplicidade aos instaladores. A PJ FX é uma oferta de escovas Flatblade, que aumenta os rendimentos aerodinâmicos, consegue mais comodidade na condução (silêncio e visibilidade) e tem um design mais inovador e moderno. A gama está dividida em nove referências em embalagens individuais e tem uma cobertura de 86% do parque já equipado com as tradicionais escovas.
Motormáquina com sistemas pneumáticos de suspensão
GT Motive assina contrato com a Bosch Car Service A GT Motive, empresa do grupo EINSA com sede em Madrid e o centro de desenvolvimento na Corunha, acaba de assinar com a Bosch Car Service um contrato de parceria, através do qual a aquela empresa recomenda o uso exclusivo da ferramenta Gt Estimate. Trata-se de uma solução online de grande valor acrescentado que disponibiliza em simultâneo ferramentas de cálculo de orçamentação para danos de colisão, bate-chapa, pintura, repintura, mecânica e manutenção programada e correctiva, às oficinas da sua rede. Nos últimos meses, a ferramenta Gt Estimate foi submetida a importantes testes de utilização prática em diversos centros Bosch Car Service em todo o país, sendo que o resultado confirmou a grande vontade inequívoca de efectivar o referido contrato de parceria. A equipa da Gt Motive esteve presente em todas as reuniões regionais internas da Bosch Car Service com o objectivo de explicar e demonstrar todos os benefícios da ferramenta Gt Estimate a todos os associados da rede. Passados escassos dias desde a entrada em vigência do contrato, a Gt Motive já instalou o Gt Estimate em dezenas dos membros da rede.
A Motormáquina, especialista em peças para Land Rover e outros 4x4, passou a representar os sistemas pneumáticos de suspensão da Drive-rite (Irlanda). Trata-se de sistemas pneumáticos para o reforço da suspensão e para melhorar a estabilidade do veículo e o seu nivelamento. Os balões de suspensão ou molas pneumáticas são fabricadas pela Firestone e são usadas principalmente em viaturas ligeiras como jipes, pick-ups, carrinhas comerciais, pequenas camionetas, autocaravanas, carros de bombeiros e ambulâncias. A instalação destas molas pneumáticas (normalmente no eixo traseiro) permite que a viatura não fique descompensada. Deste modo, evita-se que a traseira baixe demasiado. Impede também que a frente levante perdendo sensibilidade na direcção. Estes sistemas existem para eixos com molas de lâmina ou helicoidais e podem ser regulados manualmente com um compressor ou pode ser instalado um comando dentro da cabine recorrendo a um compressor interno e manómetros. Esta suspensão pneumática suplementar melhora grandemente o conforto e a segurança. Evita o desgaste prematuro de molas e amortecedores permitindo assim prolongar a vida útil dos mesmos. Outra vantagem é que as molas pneumáticas podem ser reguladas em inúmeras pressões de acordo com cada situação. Ao fazer baixar a frente da viatura permite também manter os faróis apontados à estrada.
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Breves AMBIENTE "ENTRA" NAS OFICINAS A nova directiva sobre sistemas de ar condicionado automóvel da CE está a provocar ondas de choque na indústria automóvel europeia, obrigando os construtores a novas reviravoltas tecnológicas, principalmente por causa dos novos fluidos de refrigeração, mais amigos do ambiente, que obrigam a indústria a modificar estruturas de produção e de armazenagem de equipamentos. Além disso, as operações de manutenção dos sistemas de climatização também se vão tornar mais complexas. A associação de construtores europeus ACEA, já reagiu às pretensões de Bruxelas, pedindo mais tempo para se adaptar às exigências da nova normativa. Outro motivo de preocupação é o facto desta legislação ser diferente da que também irá afectar seriamente as oficinas, por causa dos gases fluorados. Sem dúvida que o sector de pósvenda automóvel terá que pensar cada vez mais " verde " para o futuro, se quiser acompanhar a crescente preocupação social com a protecção do ambiente.
BRUXELAS ATENTA A DENÚNCIAS DE OFICINAS As associações europeias de reparadores do sector de carroçaria/repintura pediram às autoridades europeias que analisem os abusos das seguradoras e tomem medidas para evitar essa situação. A associação patronal francesa assumiu o controlo das negociações com o Parlamento Europeu e o Comité Económico e Social, a pedido das congéneres dos restantes 25 países da União, representando-as. Esse papel deve-se à sua acção mais interventiva sobre os direitos dos reparadores, face aos alegados abusos das seguradoras. O PE já pediu aos empresários de carroçaria que apresentem um programa de medidas adequadas para equilibrar a situação com as seguradoras, enquanto que o Comité Económico Social se comprometeu elaborar um relatório sobre as supostas práticas abusivas. Os reparadores alegam que o consumidor final está a ser prejudicado, porque as seguradoras atribuem a reparação a oficinas distantes do ponto de residência dos automobilistas. Recorde-se que os representantes dos reparadores de carroçarias e os representantes das seguradoras subscreveram em Maio de 2008 uma carta de "boas práticas", mas os resultados práticos desse acordo ainda não apareceram. Segundo um estudo realizado recentemente em Espanha, tendo por base 450 oficinas especializadas em carroçaria/repintura, 75,9% dos reparadores consideram que as relações com as seguradoras não registaram avanços e 15,5% acham mesmo que pioraram.
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Breves
Não
meta água!
LiquiMoly com novos óleos
CENTRO ZARAGOZA ENTREGA DIPLOMAS No passado mês de Dezembro de 2009, o Centro Zaragoza entregou os diplomas das XXXV e XXXVI Promoções do Curso Superior de Formação de " Novos Peritos de Seguro Automóvel ", por si promovidos. A duração do curso implicou 443 horas lectivas e decorreu nas instalações do CZ (aulas teóricas e práticas), respectivamente, de 09/07 a 12/04 e de 09/17 a 12/18 deste ano, incluindo as seguintes matérias: teoria do seguro, técnica do automóvel, avaliação de danos em veículos e actuação pericial. Estes temas foram desenvolvidos e leccionados por investigadores e docentes do próprio Centro Zaragoza, peritos em reparação e avaliação de danos materiais em viaturas sinistradas, contanto ainda com a colaboração do CEAPS (Centro de Estudos da APCAS = Associação Professional de Peritos de Seguros e Comissões de Avarias). Participaram ainda neste curso do CZ o Consórcio de Compensação de Seguros, desenvolvendo temas da sua especialidade, bem como a ATARVEZ (Associação de Oficinas de Reparação de Veículos de Saragoza) especialistas nas relações entre oficinas e peritos de seguros. O curso Novos Peritos do Centro Zaragoza conta com uma longa experiência de mais de 17 anos de vigência, sendo os estudo deste tipo mais antigos, para acesso à profissão de Peritos de Automóvel, garantindo uma formação completa, de prestígio e de grande qualidade.
MÓDULOS DE AIRBAGS COM SENSOR DE
NOTÍCIAS
ESP
O sensor de inércia que a Bosch usa nos sistemas de controlo de estabilidade ESP, vão passar a ser montados igualmente nos módulos dos airbags. Estes sensores de aceleração e velocidade de rotação axial (lateral) do veículo podem ser montados em qualquer eixo espacial, permitindo reduzir o custo dos sistemas e o espaço necessário para a montagem. Na realidade, os engenheiros da Bosch montaram numa carcaça de um módulo electrónico AB plus dois sensores de ESP. Até agora, esses sensores estavam montados numa unidade independente. Com isto, o novo módulo AB plus consegue detectar o movimento do veículo em torno de todos os eixos espaciais, tendo já sido montado num modelo de um construtor japonês. Por outro lado, elimina-se uma carcaça e as ligações eléctricas tornam-se mais simples e directas. Assim, o módulo AB plus consegue detectar todos os tipos de colisão dos sensores convencionais (frontais, posteriores e laterais) e ainda situações como os capotamentos ou quedas para fora da estrada.
É com um tom bem disposto que a AD apresenta a sua campanha em colaboração com a Blue Print. As empresas intervenientes querem passar uma importante mensagem com a utilização do mote “Não meta água!”. Ao fazer esta chamada de atenção pretende-se estimular o uso de anticongelante, que mantém os motores dos veículos saudáveis. É sabido que a água não deve ser utilizada na refrigeração do motor, pois o seu uso acarreta vários problemas. Quanto à campanha e sua mecânica não poderia ser mais clara e em sintonia com a exclamação utilizada: na compra de 150€ em produtos Blue Print será oferecida uma embalagem de 5 litros de anticongelante AD.
A LiuiMoly lançou novos óleos da gama Toptec. No seguimento da evolução dos óleos de motor baseados na tecnologia Hidrocrac, a Liqui-Moly coloca no mercado os novos Toptec 4400 e Toptec 4500. Estes óleos são caracterizados pela grande durabilidade de utilização, custo mais vantajoso que os 100% sintéticos produzidos de forma tradicional e compatibilidade a 100% com os veículos equipados com filtros de partículas. Com estes dois novos produtos, a LiquiMoly consegue a aprovação dos fabricantes de automóveis Renault, Mazda, Mitsubishi e Ford, cumprindo as suas normas mais recentes. Amos os óleos estão disponíveis nos formatos um litro e cinco litros.
Wix na AZ Auto
A União faz a Força A J. Gomes & Filhos, Lda. e a Refilop, Lda dois parceiros de negócio da Akzo Nobel no Distrito de Lisboa fundiram-se criando com essa “fusão”, não só sinergias estratégicas, como também uma optimização dos seus procedimentos e processos de trabalho. A J. Gomes & Filhos, Lda, designação que assumiu em 2004, com 25 anos de presença no mercado das tintas, dedica-se não só à revenda de tintas para a reparação automóvel como também à revenda de equipamentos e consumíveis para este mesmo sector de actividade. Esta empresa é representante à mais de uma década das cabinas de pintura CMC, tendo já diversos equipamentos instalados um pouco por todo o pais. A Refilop, Lda está recentemente a operar no mercado das tintas, contudo a sua equipa de trabalho já possui uma vasta experiência neste sector de actividade, visto que esta empresa resulta da desanexação desta área de negócio da Polifer, Lda, uma empresa sedeada em Torres Vedras com mais de 30 anos e que tem vindo a dedicar-se às tintas, borrachas e acessórios diversos, com uma presença em diversos sectores de actividade, focalizada em optimizar sempre a sua presença em nichos de mercado. Segundo, o Chefe de Vendas da Akzo Nobel – Sr. Nuno Tomé “esta nova etapa destes dois parceiros de negócio da Akzo Nobel, representa uma enorme oportunidade para todos os intervenientes.” Realça ainda “este novo distribuidor, cujo nome será Refilop, que resulta desta união entre a J. Gomes & Filhos, Lda. e a Refilop, Lda, terá uma maior dimensão e uma área de actuação com um imenso potencial de desenvolvimento, algo que na nossa perspectiva é entusiasmante e representa um enorme desafio.” A “fusão” entre estes dois parceiros de negócio da Akzo Nobel, que estão localizados no Distrito de Lisboa, deu origem a um parceiro de negócio de maior dimensão e com uma área de actuação também ela mais abrangente, que engloba todo o Distrito de Lisboa e o Alentejo. Assim, esta “fusão” representa uma nova etapa e um novo desafio para todos os intervenientes, mas acima de tudo, assume-se como mais uma acção para disponibilizar as melhores soluções/produtos no respectivo mercado onde se inserem.
A AZ Auto passou a ter disponível no seu programa de produtos a gama de filtros da marca WIX. Trata-se de uma das marcas líderes mundiais em filtros para todos os segmentos e com mais de 70 anos de experiência em sistemas de filtragem . A marca WIX faz parte do Grupo AFFINIA, dispondo de 13 fábricas em todo o mundo com uma produção de 400 milhões de unidades por ano e uma gama com mais de 6.000 produtos de elevada qualidade para o primeiro equipamento e para o mercado de reposição. A empresa tem vindo a desenvolver tecnologias pioneiras no mercado, garantindo economia, qualidade e a segurança dos consumidores. A AZ Auto dispõe de mais de 380 referências em stock para uma cobertura de aproximadamente 90% do parque circulante de ligeiros, que inclui filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo.
Dekra reforça posição de mercado A DEKRA reforçou a sua posição no mercado em 2009, apesar das incertezas económicas mundiais”. As vendas aumentaram em 6,5%, cerca de € 1,7 bilião. “Apesar do clima económico ser difícil, o crescimento tem sido excelente. Todas as Unidades de Negócio contribuíram para este desempenho. A DEKRA reforçou a sua posição no mercado, mantendo o seu foco no crescimento sustentado”, disse em Estugarda, Rolan Gerdon, membro do Conselho de Administração da DEKRA eV e DEKRA AG. “A DEKRA está no bom caminho para um futuro cheio de sucesso. Mais uma vez, conseguiu implementar importantes planos de expansão em 2009.” De acordo com Gerdon, os planos incluem a expansão nos serviços automóveis a nível internacional e o reforço na actividade industrial através de aquisições. Em 2009 também os serviços de integração de pessoal foram bem sucedidos. O número de funcionários na DEKRA cresceu para cerca de 21 mil.
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NOTÍCIAS Nova gama
BAHCO
Nascido com o compromisso de satisfazer as necessidades do mercado e implementar as ideias práticas dos seus utilizadores, a BAHCO apresenta os novos carros de ferramentas e cofre, que vão de encontro às necessidades de armazenamento de ferramentas de qualquer cliente oficinal. Este novo carro de ferramentas, considerado pela BAHCO como um produto de elevada qualidade, apresenta as seguintes características: - Aumento de capacidade (gavetas mais largas Hx543x445 mm);. - Sistema de Batente/bloqueio no final do curso das gavetas previne que as gavetas se abram quando o carro se movimenta; - Construção reforçada em áreas críticas para trabalhos pesados; - Capacidade de carga estática de 600 Kg; - Estrutura com dupla parede, gavetas e guias funcionam mesmo com a estrutura empenada; - Guias com rolamentos de esferas 100% de abertura das gavetas (capacidade de carga por gaveta de 30Kg); - Fechadura com chave tubular. Mecanismo de fecho resistente - Rodas 125x30 mm, rolamentos de esferas 2 fixas e 2 móveis com travão. Boa estabilidade, fácil de manobrar e seguro. Borracha anti-marcas. Adicionalmente, a BAHCO apresenta ainda uma gama completa de módulos e composições com o sistema TModule (maior funcionalidade) que fornece uma larga gama de ferramentas e organização.
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Breves
Bolas faz 45 anos A Bolas, S.A. celebrou, no início de Janeiro, 45 anos de actividade. No âmbito destas comemorações, a empresa tem vigor a Campanha Especial Aniversário, focalizada em 45 best-sellers seleccionados de entre a vasta linha de produtos que comercializa no mercado português. Dos equipamentos para garagem a estação de serviço, à soldadura, metalomecânica e ar comprimido, passando pelas ferramentas eléctricas e manuais, o utilizador profissional encontrará certamente os produtos adequados às suas necessidades, muitos deles em edição especial de aniversário e a preços muito especiais. A campanha estará válida apenas até final de Fevereiro, pelo que esta é a altura certa para investir… sempre com a garantia de qualidade e fiabilidade que caracteriza as marcas que a Bolas representa em exclusivo no mercado português.
Acordo
UFI Filters / Hyundai A UFI Filters e a Hyundai assinaram um acordo que constitui a base para o fornecimento dos sistemas de filtragem. O objectivo é desenvolver e fabricar sistemas de filtragem em veículos de série que combinam o alto desempenho, o baixo custo e as dimensões reduzidas, uma combinação difícil de encontrar no mercado de hoje. Este acordo com a Hyundai abre caminho para uma outra etapa fundamental no fornecimento de equipamentos OE de todos os grandes fabricantes de automóveis.
MEYLE RENOVA BARRAS ESTABILIZADORAS HD O mercado actual tem dificuldade em tolerar produtos sem valor acrescentado, mesmo que o seu preço seja baixo. Isso obriga todos os fabricantes a desenvolver a qualidade e outros argumentos dos seus produtos, como aconteceu agora com a Wulf Gaertner Autoparts AG, que renovou as peças HD da sua marca Meyle, tendo em vista prolongar a sua duração. As barras estabilizadoras HD, que a Meyle produz para mais de 5.000 aplicações são reforçadas e apresentam agora um novo detalhe, que as torna mais estáveis: a peça tipo Clip-on de plástico está fixada à carcaça de aço. O nome da peça deriva da sequência de fabrico, na qual a peça se encaixa na carcaça de aço. De seguida, é aplicada uma anilha de segurança. A partir de agora, deixa de ser utilizada a soldadura por ultra sons da peça de plástico, conseguindo-se eliminar a rebarba de soldadura da peça Clip-on. Testes realizados na Universidade Helmut-Schmidt de Hamburgo demonstraram que as barras estabilizadoras não apresentavam folgas, mesmo após 1 milhão de ciclos de funcionamento.
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Breves BOSCH E MAHLE VÃO FAZER TURBOS Uma joint venture entre estas duas importantes empresas alemãs irá permitir lançar no mercado um " número limitado " de turbos de substituição, já a partir deste ano. Inicialmente, haverá duas referências para veículos comerciais e seis referências para veículos ligeiros de passageiros. Esta decisão estratégica baseiase na evolução dos motores, que tendem a ser mais pequenos e com maior potência específica, o que só é possível com a utilização de sobrealimentação. Isto acontece devido à necessidade de reduzir o peso total das viaturas, para limitar o consumo de combustível e as emissões de CO2 (downsizing). Com esta iniciativa, a Bosch passa a dispor de uma oferta praticamente completa em sistemas de controlo de emissões nos motores térmicos, tanto do ciclo Diesel, como do ciclo Otto.
COMPONENTES RECICLADOS
CUSTAM MENOS A utilização de motores de arranque e alternadores refabricados pode reduzir o custo das reparações de veículos até 30%, sendo os dados avançados pela Hella, um dos fornecedores globais desse tipo de componentes. Esta empresa está neste momento a fornecer mais componentes reciclados do que novos, devido às dificuldades económicas que existem um pouco por todo o Mundo. Além disso, esse tipo de peças representa uma alternativa ecológica válida, uma vez que se reduz a produção de CO2 durante o processo de fabrico dos componentes. Neste sentido, a Hella está a promover a comercialização destas peças, desde que satisfaçam totalmente as especificações de origem. Neste momento, a gama completa de motores de arranque e alternadores reconstruídos da Hella tem já 2.200 referências de 12 e 24 V, cobrindo cerca de 95% do parque automóvel europeu, incluindo viaturas de origem asiática.
PRÉMIOS PARA BILSTEIN As coisas estão a correr bem para a marca de amortecedores Bilstein, que viu a qualidade dos seus produtos ser reconhecida pelos automobilistas alemães e suíços. De facto, os leitores da revista alemã " Motorsport aktuel " votaram pelo quarto ano consecutivo a marca Bilstein como sendo a melhor opção. Na categoria "suspensões desportivas", 64,1% dos votos foram para a Bilstein, enquanto que na categoria amortecedores a marca recebe 61,7% dos votos, muito acima da concorrência em ambos os casos. Os leitores da revista suíça "auto illustrierte" também consideraram a Bilstein a melhor marca na categoria Unidades de suspensão.
NOTÍCIAS DuPont anuncia as cores mais populares Acaba de ser lançado o 57º relatório anual da DuPont, o DuPont Global Automotive Colour Popularity Report, a fonte original e mais fidedigna de informação sobre a popularidade e as tendências de cores de automóveis. O relatório destaca o facto de o prateado, o preto e o branco serem ainda as cores preferenciais no ranking mundial de 2009. Apesar de permanecerem as diferenças regionais, os resultados do relatório sugerem uma convergência contínua da escolha global da cor, tornando-se as preferências de cor mais homogéneas entre as regiões. Enquanto as três cores eleitas – preto, branco e prateado – continuam a dominar em todo o mundo, na Europa, o preto representa 27 por cento do mercado e continua a ganhar popularidade sobre o prateado, que abrange 19.9 por cento. A escolha do branco continua a crescer tornando-se a terceira opção de cor com 10.2 por cento do mercado. O relatório destaca o facto das influências culturais, sociais e demográficas poderem mudar as tendências regionais ao longo do tempo, uma vez que as preferências de cor mudam de ano para ano devido a uma diversidade de factores como o tipo de veículos introduzidos, a redução do tamanho do veículo, os gostos dos consumidores e até mesmo a economia.
Elefante Azul abre dois novos centros A companhia abriu recentemente dois novos centros, um na Abóboda, concelho de Cascais, e outro em Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra. Com as duas novas aberturas, o Elefante Azul soma um total de 62 centros ao longo de todo o país. Ambos os estabelecimentos estão equipados com cinco pistas de lavagem e com o inovador sistema limpa-jantes, desenvolvido pela companhia. Esta ferramenta foi concebida para simplificar o processo de limpeza de uma das superfícies mais problemáticas do automóvel, tornando a lavagem das jantes mais simples e cómoda para o cliente. À semelhança dos restantes centros da companhia instalados ao longo de toda a Europa e norte de África, também os recém-inaugurados estabelecimentos apresentam as cores e funcionalidades do conceito Evolução. O Projecto Evolução consiste, fundamentalmente, na simplificação do processo de limpeza e na oferta de novos serviços que garantam um atendimento de máxima qualidade aos seus clientes.
Motul no Tecdoc A Motul, empresa Francesa fabricante de lubrificantes topo de gama, está já presente na plataforma Tecdoc. Este facto vai facilitar ainda mais o trabalho do profissional no momento de recomendar o lubrificante correcto para cada automóvel, visto que poderá consultar exactamente o tipo de produto a aplicar em cada um dos modelos da extensa base de dados do tecdoc, assim como as caracteristicas mais importantes do produto Motul. Entre as diversas funcionalidades, este programa também permite o contrário ou seja, visualizar as aplicações de cada produto Motul para o respectivo parque automóvel. Futuramente, serão inseridas novas opções e as constantes actualizações da gama Motul, pois esta é uma condição essencial para uma empresa lider tendo em conta o contexto actual e as cada vez maiores exigencias dos fabricantes de automóveis.
Campanha de aditivos
Liqui Moly Até ao final do mês de Fevereiro a Liqui Moly está a desenvolver uma campanha para todos os seus parceiros. Assim, na compra de vinte caixas de aditivos poderá obter um desconto de 5%, recebendo também um expositor para aditivos. Com uma faz gama de aditivos, poderá saber mais detalhes da campanha da Liqui Moly ligando para o número de telefone: 243 770 069.
Gefco celebra 60 anos A Gefco celebrou no passado mês de Dezembro, 60 anos em experiência logística. Fundada em 1949 pela PSA Peugeot Citroën, a GEFCO tornou-se um dos dez maiores grupos de logística na Europa e líder a nível global em logística de veículos. Ao longo dos anos, o grupo tornou-se um integrador de logística com conhecimentos especializados na produção, especialmente em logística outbound de veículos (3.2 milhões de veículos em 2008), logística inbound (55.000 embarques/dia em grupagem completa ou não) e logística Overseas. A expansão internacional tem sido a tendência chave nos últimos sessenta anos. Primeiro na Europa Ocidental, entre 1970 e 1990 e, mais tarde, fora da Europa Ocidental entre 1999 e 2009. Hoje, a GEFCO tem 25 filiais e está presente em mais de 100 países. Dos 10.000 trabalhadores do Grupo, quase 150 engenheiros e técnicos trabalham nos escritórios de engenharia logística para as actividades operacionais. Todos os dias, estes gabinetes analisam os pedidos dos clientes, elaboram planos de transporte e comprometem-se com resultados medidos por indicadores de custo, qualidade e tempo. O Valor Acrescentado está no centro da logística para os fabricantes.
Feira Auto Technica de 9 a 12 de Maio 2010 Este evento bianual do pós-venda automóvel do Benelux, mercado que junta Bélgica, Holanda e Luxemburgo, decorrerá de 9 a 12 de Maio de 2010 no espaço de exposições da capital belga Brussels Expo. Ainda a 6 meses da inauguração, as previsões dos organizadores dão as marcações já por completas, uma vez que mais de 80% do espaço disponível já se encontra atribuído a vários expositores. Além dos expositores mais ou menos habituais, a edição deste ano da Auto Technica contará com duas novas presenças de peso: a Valeo Service Benelux e a Wynn's. O sucesso deste ano é uma consequência mais ou menos directa do êxito da edição de 2008, pelo que os organizadores não se vão poupar a esforços, no sentido de apresentarem uma verdadeira montra europeia de peças e equipamentos para o pós-venda automóvel. Os mais de 40.000 visitantes profissionais, todos potenciais clientes dos produtos e serviços expostos, vão encontrar expositores totalmente motivados, porque a entidade organizadora do evento, a FEDERAUTO, irá prestar o máximo apoio a todos os expositores presentes, tendo plena consciência de que o êxito da Auto Technica 2010 depende em grande parte do desempenho dos seus expositores.
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NOTÍCIAS Novo site
Centro e Grunosur
Coralcar
juntos Numa constante procura da aproximação dos clientes à Coralcar e aos serviços prestados e produtos vendidos, esta empresa do Porto, distribuidora de jantes e acessórios diversos, remodelou completamente o seu website. Embora estivesse presente na internet desde muito cedo, o site não sofria actualizações há muito tempo, sendo por isso importante esta actualização. Esta nova versão é muito mais atraente graficamente, e facilita a procura de informação por parte de todos os clientes, permitindo ainda aumentar a interactividade. Pode visitar o novo site em: www.coralcar.pt
ExpressGlass aposta na grande Lisboa A ExpressGlass, rede especializada em vidro automóvel, inaugurou recentemente dois novos centros na zona de Lisboa – um em Camarate (700 m²) e outro na Quinta do Conde – Sesimbra (200 m²). A escolha destas localidades é assumida por António Cunha, administrador da ExpressGlass, como “estratégica para fortalecer a presença na Grande Lisboa, onde temos registado uma enorme adesão dos clientes”. Neste sentido, a rede optou também por mudar de instalações em Setúbal, passando para um espaço mais amplo e adequado ao volume de serviços registado. Paralelamente, no final de 2009, foram também abertos novos centros em Viana do Castelo, Marco de Canaveses e Olhão. Em todos eles verificou-se a preocupação de implementar a nova imagem ExpressGlass, que, no ano transacto, sofreu um importante rebranding. PUB
Culminou o processo de concentração dos grupos CENTRO e GRUNOSUR através da assinatura dos respectivos acordos. Os presidentes de ambos os grupos, Lourdes San Emeterio e José Porras, demonstram assim a sua satisfação pelo alcançar deste importante objectivo. O novo Grupo, com as siglas "C.G.A." operará com a denominação social Concetración y Gestión Asociada, S.L. e como responsável do mesmo Alejandro Vicario que, uma vez finalizada a difícil tarefa do processo de negociação, assume este importante desafio profissional. Será criado um único órgão de Gestão e Administração, que será presidido por José Porras. As redes de oficinas TECNOCENTRO, MULTITALLER e MULTIMARCA com as quais operam actualmente ambos os grupos, manterão a sua identidade e independência, beneficiando de uma maior capacidade e prestações, que contará com Dulce Rodríguez na sua direcção. Com a adesão dos seus sócios à ATR Interntional, AG., alcança-se o objectivo da internacionalização da "G.C.A", para além de se tornar num dos grandes grupos que operam em Espanha devido ao volume de negócio que geram os seus membros, à sua implantação em toda o território e à diversificação de gamas de produto. Os integrantes de ambos grupos aprovaram unanimamente os términos do acordo e a sua incorporação ao novo grupo.
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Breves ZF QUER CRESCER ACIMA DO SECTOR Embora o ano de 2009 não tenha corrido bem para a empresa alemã de sistemas e componentes automóvel ZF, tendo baixado o seu volume de negócios de € 12.500 milhões (2008) para € 9.300 milhões, o presidente do seu conselho de administração, Hans-Georg Harter, afirmou em conferência de imprensa que a empresa tem possibilidades de crescer em 2010 acima da média do sector, depois de ter posto em marcha um plano de reestruturação e desenvolvimento ambicioso. Durante este ano, a ZF foi obrigada a despedir 5% dos seus trabalhadores (3.400 pessoas), ficando agora a equipa global nos 59.000 elementos. Acima dos € 10.000 milhões, é a previsão Hans-Georg Harter para o volume de negócios da ZF até ao final deste ano. A sua visão optimista assenta na medidas que a ZF tomou para crescer, na evolução dos resultados obtidos nos últimos meses e na liquidez de que dispõe. Nos últimos meses, as estruturas produtivas foram redimensionadas, tendo em vista melhorar a eficiência e a competitividade. PUB
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NOTÍCIAS
Breves DELPHI EXPANDE ELECTRÓNICA AUTOMÓVEL A Delphi Automotive Systems irá investir 189 milhões de US dólares de fundos próprios e da reserva federal, a fim de produzir uma nova geração de componentes electrónicos na Kokomo Ind., para serem usados em veículos de propulsão eléctrica, nomeadamente, pela Allison Transmission. Mais de 59 milhões de US dólares serão investidos no aluguer e no equipamento de uma nova unidade de produção de cerca de 8.500m2, cujo projecto de três fases estará concluído em 2013. Fontes da empresa Delphi Electronics & Safety Division afirmaram que " a propulsão eléctrica satisfaz os objectivos da indústria e do governo norte-americanos, no sentido de reduzir a dependência do pais em relação ao petróleo e para limitar as emissões de gases com efeito de estufa. "Nós vamos aplicar as nossas reconhecidas capacidades para desenvolver processos e tecnologias que reduzirão o custo dos veículos de propulsão eléctrica, tornando-os mais atractivos para largas faixas de consumidores " afirmou Jeff Owens, presidente daquela Divisão da Delphi. Além do complexo industrial, que criará pelo menos 190 novos postos de trabalho, Delphi planeia reforçar a equipa de investigação do centro tecnológico de Kokomo com mais 95 engenheiros, ao longo dos próximos dois anos, o que fará subir para mais 300 o total de engenheiros que actualmente a empresa emprega na área da electrónica de propulsão eléctrica.
Feira Automechanika de 14 a 19 Setembro 2010 A mais importante Feira Internacional de peças e equipamentos para o sector automóvel, regressa a Frankfurt de 14 a 19 de Setembro de 2010. Nesta próxima edição, a Automechanika regressa com um novo visual, tendo sido convidadas várias personalidades criativas para trabalharem na produção desse novo visual. Das feiras técnicas da Messe Frankfurt, a Automechanika é uma das mais importantes, acolhendo a maior participação de empresas portuguesas do sector automóvel numa feira internacional. O elevadíssimo grau de internacionalização da Automechanika é sem dúvida um dos principais factores que contribuem para o sucesso desta Feira. Para além disso trata-se de uma marca forte, que tem sabido crescer quer em Frankfurt quer internacionalmente sem perder as suas principais características. Uma Automechanika será sempre uma Automechanika, isto é, uma feira organizada pela Messe Frankfurt e suportada por uma rede internacional de representantes preparados para dar o mesmo tipo de apoio em qualquer parte do mundo.
NOVAS MÁQUINAS DE ESFREGAR KARCHER Está no mercado uma nova gama completa de máquinas de esfregar automáticas para oficinas automóvel (entre outros usos), cuja principal vantagem consiste em tornar esta tarefa mais simples e cómoda. A sua eficácia, tanto em limpezas intensivas, como de manutenção corrente, não tem paralelo, alcançando os pontos mais difíceis, incluindo sob as mesas e outro mobiliário. Como são automáticas, as novas máquinas de esfregar Karcher lavam ou secam numa só passagem, deixando as superfícies em perfeito estado. No caso das oficinas de reparação automóvel, a limpeza é simultaneamente uma exigência de segurança, de higiene e de imagem. De facto, uma das primeiras coisas que o cliente vê e utiliza para " classificar " a oficina é a limpeza do chão. Isso será tanto mais verdade, quando melhor for o carro e o vestuário do cliente. Não menos importante, é o ambiente em que trabalham os técnicos, recepcionistas e os próprios empresários. Além disso, a limpeza é um dos principais factores e um critério incontornável de qualidade.
Sotérmica ganha Prémio Europeu A Sotérmica, representante oficial da marca de películas LLumar em Portugal, foi um dos vencedores dos prémios europeus de marketing da marca. Ficou assim, mais uma vez reconhecido o excelente trabalho que tem vindo a ser efectuado pela empresa no desenvolvimento da marca LLumar no nosso país. O mercado de películas para tratamento de vidro continua em franca expansão e a Sotérmica, através da sua dedicação e experiência, mantém-se como uma das grandes impulsionadoras deste sector a nível nacional. A aposta no desenvolvimento da marca através de fortes campanhas de marketing tem permitido à empresa manter um crescimento contínuo e sustentado, que lhe confere o estatuto de líder neste sector.
Calendário de Formação
ATEC 2010
Curso
Nº horas
Datas 1º Semestre
Datas 2º Semestre
Climatização Automóvel
36
Porto: 12 a 16 Abr. Palmela: 3 a 7 de Mai.
Porto: 6 a 10 de Set. Palmela: 15 a 19 de Nov.
Electricidade Automóvel
36
Palmela:18 a 22 de Jan. Porto: 10 a 14 Mai.
Palmela: 6 a 10 de Set. Porto: 27 de Set. a 1 de Out.
Electrónica Automóvel
36
Palmela: 8 a 12 de Fev. Porto: 24 a 28 Mai.
Palmela: 20 a 24 de Set. Porto: 11 a 15 de Out.
Sistema CAN-BUS Automóvel Grupo VW
36
Palmela: 12 a 16 de Abr. Porto: 21 a 25 de Jun.
Porto: 25 a 29 Out. Palmela: 13 a 17 de Dez.
Electrónica de Motor a Diesel Grupo VW
48
Palmela: 14 a 21 de Jun. Porto: 5 a 12 de Jul.
Palmela: 2 a 9 de Nov. Porto: 3 a 10 de Nov.
Injecção Directa Gasolina Grupo VW
48
Porto: 19 a 26 de Abr. Palmela:17 a 24 de Mai.
Palmela: 22 a 29 de Nov. Porto: 23 a 30 de Nov.
Mecânica Automóvel
120
Palmela: 1 a 19 de Mar.
Palmela: 11 a 29 de Out.
Linhas de Pré-inspecção Automóvel
8
Porto: 18 de Fev.
Sistemas de Direcção Equilibragem de Rodas e Alinhamento
12
Porto: 1 a 2 de Mar.
Porto: 28 a 29 Out.
Segurança Automóvel Activa
32
Porto: 15 a 18 de Mar.
Porto: 15 a 18 Nov.
Segurança Automóvel Passiva
32
Porto: 3 a 6 de Mai.
Porto: 22 a 25 de Nov.
No sítio certo. No momento certo. Direcção e suspensão TRW.
A segurança não está só nas peças de travagem. Nem a experiência e a competência técnica da TRW. Enquanto líder global no desenvolvimento e fabrico de sistemas de segurança automóvel, a TRW é especialista em todas as peças fundamentais para a segurança dos veículos, incluindo os componentes de direcção e suspensão. De facto, com cerca de 4000 peças que abrangem mais de 92% do parque automóvel europeu, a gama de direcção e suspensão representa uma parte importante da nossa actividade. E uma parte vital da sua. Tal como acontece com todas as peças TRW, os componentes de direcção e suspensão são submetidos a testes rigorosos que cumprem as normas dos fabricantes de veículos, para que você tenha confiança absoluta na sua capacidade de resposta, no momento certo. A maior gama. O melhor serviço. TRW – a única escolha para componentes de direcção e suspensão.
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Breves AUTOMECHANIKA SHANGHAI "AMEAÇA" Com um total de 2.414 expositores de 24 países e 35.000 visitantes de 104 países, este evento asiático tornou-se rapidamente na segunda Automechanika do Mundo, logo a seguir à feira original da Alemanha. Tendo decorrido de 9 a 11 de Dezembro passado, recebeu expositores de países tão diferentes como a Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Bélgica, Brasil, China, Coreia, EUA, França, Grã-Bretanha, Holanda, Tailândia, e Espanha. Para compreender o êxito meteórico desta Automechanika Shanghai, convém analisar o surpreendente contexto local, onde se venderam no ano passado cerca de 13 milhões de veículos, mais 39% do que no ano anterior. Em termos de comparação, nos EUA apenas se venderam 9,4 milhões de carros em 2009. Por outro lado, a produção de peças de substituição na China ultrapassa actualmente os € 70.000 milhões e o mercado de pós-venda naquele país começa a apresentar um potencial realmente extraordinário. De facto, com os seus 1.330 milhões de habitantes, 72% dos quais no escalão etário 15-64 anos, o que apresenta um maior potencial de consumo, a China está efectivamente na roda do crescimento exponencial. Consumo esse que não deve ser problema de qualquer espécie para os 18.000 chineses com fortunas acima dos € 10.000 milhões, nem para os 450.000 milionários que a economia chinesa actual já "produziu".
NOVA LINHA DE BATERIAS
TUDOR HEAVY A Exide Technologies desenvolveu uma nova linha de baterias especiais para veículos comerciais, Tudor Heavy, com capacidade para responder às necessidades de energia eléctrica dos operadores profissionais de transportes rodoviários. As seis marcas europeias mais conhecidas (Exide, Tudor, Fulmen, Centra, Sonnak e Deta) do Grupo Exide irão participar no arranque deste novo lançamento. A oferta destas baterias reparte-se em quatro segmentos separados (Tudor Expert Endurance, Tudor Expert, Tudor Porfessional Power e Tudor profissional), embora todas as baterias beneficiem dos mesmos avanços tecnológicos, que garantem o desempenho excepcional desta novo linha de produtos. A escolha da bateria adequada deve ter em conta uma avaliação das necessidades de potência, equipamento do veículo, condições de utilização deste, e outros factores pertinentes. As mais valias das novas baterias para as frotas são, segundo o fabricante, maior duração da bateria, com menos manutenção e menos substituições, permitindo maior rentabilidade das frotas.
NOTÍCIAS Marigold
Novo site
AZ Auto
lança novo guia de produtos Especialista na protecção para as mãos, o Comasec International Group (CMIG), que inclui as marcas Marigold Industrial e Comasec, actualizou e renovou o seu guia de produtos A4 para ser lançado na SICUR entre 2 e 5 Março de 2010. Disponível em Espanhol e Português, o novo guia de produtos que incluirá os mais recentes desenvolvimentos técnicos e gamas líder de mercado num único volume, contará com mais de 100 produtos do especialista na protecção para as mãos, entre os quais, novos produtos como as luvas Latextough L110 de grande aderência e a nova 1000 Range. Para além de destacar todas as características, vantagens e resultados de testes dos produtos apresentados, a escolha das luvas adequadas também se torna mais simples visto que o guia de produtos se encontra dividido de acordo com diferentes categorias de risco incluindo químico, corte, mecânico e protecção térmica, para além da utilização única e protecção especial. Para obter um exemplar do novo Guia de Produtos telefone para o 91 561 42 00, envie um email para iberia@marigold-industrial.com ou visite www.marigold-industrial.com
Cepsa patrocina Leixões O Leixões Sport Club – Futebol, SAD e a CEPSA Portuguesa assinaram um acordo de patrocínio, que visa apoiar as equipas de futebol profissional e de futebol de formação - as denominadas Escolinhas, nas épocas desportivas 2009/2010 e 2010/2011. Criado em 1907 e sediado no Estádio do Mar, na cidade de Matosinhos, o Leixões é um dos mais antigos clubes nacionais, com um importante e fervoroso grupo de adeptos. Da sua lista de sucessos desportivos destacam-se 24 presenças na 1ª Liga, 55 presenças na Taça de Portugal (prova conquistada em 1960/1961) e 4 presenças em Competições Europeias. Com este patrocínio, o Clube irá receber um apoio fundamental para o desenvolvimento da modalidade, tanto ao nível da equipa profissional, presente na 1ª Liga, como também para os jovens das equipas em formação. Para a CEPSA Portuguesa, este patrocínio reafirma a política de Comunicação, de Responsabilidade Social e a sua forte ligação à região de Matosinhos, onde iniciou a sua actividade em Portugal no ano de 1963, com a primeira fábrica de emulsões betuminosas do país e um parque de armazenagem de combustíveis e produtos betuminosos, localizado junto ao Porto de Leixões, em Matosinhos, com base na qual abastece uma parte importante do país.
Luís Sobral, Administrador Delegado da CEPSA Portuguesa e Carlos Oliveira, Presidente do Leixões
Novo ano, novo site. A AZ Auto começou 2010 não só com um aumento do seu programa de vendas mas também com um novo site, no sentido de dinamizar e valorizar a relação comercial com os seus clientes. Mais dinâmico, com uma imagem agradável, novas áreas de informação e maior facilidade de navegação são algumas das novidades deste novo site da AZ Auto que poderá consultar em www.azauto.pt.
Glassdrive abre centro em Barcelos No concelho com maior número de freguesias do país acaba de abrir mais um centro Glassdrive. Tratando-se de uma clara expansão por crescimento, este novo centro resulta da satisfação e exigência dos clientes do centro Glassdrive já existente nesta cidade. Com dois centros localizados em cada margem do rio Cávado, esta nova aposta da gerência do centro Glassdrive Barcelos prossegue na rota da qualidade dos centros Glassdrive devido à excelência das instalações e respectiva localização no maior parque industrial do concelho de Barcelos. Com uma área de 2000 m2 e com capacidade para responder a todas as exigências da substituição e reparação de vidro automóvel tanto a ligeiros como a pesados, este centro também está preparado para os novos serviços da Glassdrive como o Drive Clean – substituição e reparação de escovas limpa-vidros, restauro de ópticas e substituição do filtro do habitáculo do ar condicionado.
GO Automóveis abre em Aveiro A GO Automóveis, uma empresa do Grupo Auto Sueco, abriu em Dezembro passado um novo espaço comercial de venda de automóveis usados multimarca, com garantia de qualidade, desta vez, em Aveiro. Num espaço com cerca de 700m², a GO Automóveis fica situada num local com grande acessibilidade e visibilidade. Com a abertura deste novo stand, a GO Automóveis passa a disponibilizar aos Aveirenses toda a sua oferta de produtos e serviços, bem como o apoio de uma equipa de cinco profissionais experientes, que estará sempre disponível para ajudar os seus clientes a tomar as melhores decisões. A GO Automóveis de Aveiro terá disponíveis soluções de financiamento, de seguro automóvel, assistência em viagem e garantia e continuará a reunir num só espaço, tal como no Porto, uma oferta de serviços considerável: soluções de transporte e de segurança infantil, pneus e inerentes serviços, sensores de estacionamento, bluetooth e instalação de películas contra raios UV.
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NOTÍCIAS
Breves
Kit Pneus
BERNER
U.E. QUER TRAVÕES ELECTRÓNICOS DE SÉRIE A partir de 24 de Fevereiro de 2011, a lei tornará obrigatória a montagem em todos os veículos novos (ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros) de sistemas de travagem com assistência electrónica. Esta norma faz parte de um novo decreto da U.E., cujo objectivo é melhorar a segurança rodoviária e proteger os peões. Com o novo sistema, as travagens de emergência beneficiam de uma pressão mais elevada do fluido de travões, o que ajuda a reduzir as distâncias de imobilização dos veículos, evitando colisões ou atropelamentos, entre outros incidentes. Segundo estudos realizados a nível europeu sobre este tema, a assistência electrónica de travões poderia evitar um total de 1.100 acidentes com vítimas mortais, em que estão implicados peões. Além dos travões, o novo decreto regula a instalação de sistemas de protecção frontal, que visa reduzir a gravidade de lesões em peões e ciclistas. Entretanto, já está em vigor desde Agosto de 2009 o decreto que obriga a montagem de sistemas de controlo electrónico de estabilidade (ESP) até Novembro de 2014, para todos os veículos novos.
NOVAS VELAS DENSO IRIDIUM POWER A tecnologia avançada dos novos motores exige velas de ignição de alto rendimento e longa duração, que permitam optimizar a combustão, reduzindo o consumo de combustível e as emissões, sem interferir com o rendimento do motor e o conforto de condução. As novas velas Denso Iridium Power estão disponíveis para carros e motos em embalagens de 4 unidades, cujo preço é de € 56 (€ 14 por vela). Entre outras características inovadoras, as novas velas da Denso diferenciam-se por um núcleo do eléctrodo central de apenas 0,4mm de diâmetro, contra 4mm numa vela convencional. Esta característica permite melhorar a inflamação da mistura na câmara de combustão. Além disso, a nova liga de Irídio patenteada pela Denso permite que a vela suporte o dobro da temperatura, relativamente a velas com núcleo de platina. Aplicadas em motores onde se utilizam velas normais, as velas Denso Iridium Power aumentam 1% a potência e reduzem o consumo de combustível até 5%, permitindo acelerações mais rápidas. PUB
Vendas de veículos registam
pior resultado da década
O ano de 2009 ficará na história pelos piores resultados de vendas de automóveis dos últimos 22 anos. Face a 2008, os veículos pesados tiveram uma quebra nas vendas de 40%; Comerciais ligeiros registaram quase menos 30%; e os Ligeiros de passageiros desceram 24,6%. É este o panorama do sector automóvel em Portugal. Mas estes números são bem mais drásticos quando comparados com o ano 2000, para cujo volume de vendas as empresas tinham as suas estruturas adaptadas. Com esta realidade seria bom que o Governo, em vez de diminuir o incentivo ao abate para 2010, seguisse o exemplo da Alemanha que fechou o ano de 2009, com um acréscimo de vendas nos automóveis de +25% em relação a 2008. Que o digam os trabalhadores da Auto Europa, que suspendeu o lay-off, para poder responder às encomendas. Em risco está a sobrevivência de milhares de empresas e mais de 50.000 postos de trabalho. É necessário que o Governo tome medidas urgentes, seguindo o bom exemplo de outros países europeus. De acordo com a ACAP, a crise económica e a elevada fiscalidade são os grandes responsáveis pela forte contracção do mercado automóvel nos últimos anos. Importa, no entanto, destacar que as vendas em 2009 teriam sido ainda mais baixas se não estivesse em vigor o programa de incentivos ao abate, o qual, todavia, se encontra suspenso desde o dia 1 de Janeiro. Não nos podemos esquecer que desde o passado mês de Agosto, as vendas de ligeiros de passageiros, realizadas no âmbito do Programa de Incentivos, têm representado cerca de 32% do total das vendas deste mercado e que, em Dezembro, esta percentagem foi de 40%. Neste contexto, a interrupção abrupta e inesperada daquele Programa terá graves consequências para o sector do comércio automóvel no curto prazo.
eticadata certifica técnicos A eticadata continua empenhada na renovação da sua rede de parceiros, apostando numa correcta estratificação da mesma. A formação é cada vez mais, um factor decisivo e essencial, que está a ser exigido por todas as empresas que procuram software de gestão. Só com técnicos devidamente formados, as empresas terão ao seu dispor todos os meios que lhes permitirá uma maior eficácia na realização de negócios e a garantia de sucesso na assistência pós venda. Este processo de certificação de técnicos vai de encontro à nova política de gestão de canal de distribuição, que dita as regras de negócios com os parceiros / distribuidores da empresa. Este programa é uma forma dos parceiros se sentirem integrados na rede de distribuição, e representa o primeiro passo neste processo de certificação, programa esse que foi precedido de um período de formação durante o qual os parceiros tiveram oportunidade de se qualificarem para alcançar o estatuto de Parceiro Certificado.
A Berner acaba de lançar um novo conjunto de artigos para reparação de furos nos pneus do automóvel, sem a necessidade remover o pneu ou de utilizar ferramentas. O Kit é composto por um tira válvulas, um spray de enchimento, um líquido de reparação que detêm o furo e ainda um medidor de pressão digital portátil, para verificar, em qualquer altura, o estado dos seus pneus. Este Kit evita a substituição temporária do pneu danificado e facilita a reparação do mesmo, permitindo poupar tempo e esforço desnecessários, sendo ideal para o levar em qualquer viatura, sobretudo nas que não possuem pneu de substituição. Repare o pneu, mesmo em vias inclinadas, sem qualquer problema ou dificuldade, em apenas alguns minutos. Ande sempre prevenido e em segurança, com as soluções de assistência em viagem da Berner.
CS-Peças Auto lança novas velas NGK LaserLine Uma das formas que os construtores de veículos estão a encontrar para contornar o custo dos combustíveis e as emissões de escape é a utilização de gás de petróleo liquefeito (GPL/LPG) e gás natural comprimido (GNC/CNG). A concretização dessa alternativa passa pela comercialização de motores bifuel, bem como pela expansão da rede de estações de distribuição desses combustíveis. Para corresponder ao aumento da procura, quer no mercado de primeiro equipamento, quer no mercado de substituição, a NGK lançou uma linha de velas LPG Laserline, a qual tem uma capacidade de cobertura do parque circulante superior a 97%, apenas com 7 referências diferentes. As velas desenvolvidas pela NGK para os motores a gás têm que suportar voltagens superiores em cerca de 7.000 volt. Para resistir às solicitações mais elevadas e proporcionar uma ignição óptima, as velas LPG Laserline da NGK têm um eléctrodo central fino (apenas 0,6mm) fabricado em irídio e revestido a platina. A vela LaserLine melhora substancialmente a eficiência do motor por via da utilização de eléctrodos de alta tecnologia que reduzem o risco de corrosão e requerem menor voltagem para ignição. Para mais informações, consulte CS-Peças Auto.
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NOTÍCIAS Auto Sueco Minho
Breves
comercializa produtos Goupil A Auto Sueco Minho, em parceria com a SOMA, empresa do Grupo Auto Sueco orientada para o negócio de limpeza urbana e industrial iniciou a comercialização dos produtos Goupil, que constituem a maior gama de veículos ligeiros eléctricos “amigos” do ambiente do nosso mercado. A parceria estabelecida entre a Auto Sueco Minho e a SOMA pressupõe a venda e o após-venda destas viaturas eléctricas para os distritos de Braga e Viana do Castelo. Esta nova área de negócio da Auto Sueco Minho prevê também que a venda e reparação destes veículos sejam efectuadas nas suas instalações em Braga e Guimarães. A SOMA detém a comercialização e promoção exclusiva da marca Goupil em Portugal, cujos equipamentos formam a maior frota de veículos utilitários eléctricos “amigos” do ambiente, presentes no mercado.
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BERU MUDA DENOMINAÇÃO
ALD Automotive e Opel Europe anunciam nova parceria No seguimento de um acordo pan-europeu celebrado com a Opel Europe, a ALD Automotive fará a gestão do produto de Renting Opel, em França, Espanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Turquia. Esta parceria vem complementar o acordo já existente, assinado em Agosto de 2009 para o Reino Unido, aumentando para sete o número de mercados em que a ALD Automotive fornece a distribuição do produto renting à Marca. Ao abrigo desta nova parceria, a ALD Automotive proporcionará aos concessionários Opel uma gama competitiva e abrangente de produtos de aluguer operacional, para o apoio às vendas dos veículos Opel, tanto no mercado de grandes como de pequenas e médias empresas. Com uma considerável experiência, e uma bem sucedida rede de distribuição Indirecta com mais de 10 anos de funcionamento, a ALD Automotive suportará os concessionários Opel com uma dedicada infra-estrutura de apoio e sistemas TI bem estabelecidos.
O fabricante alemão de sistemas de arranque a frio para motores diesel, velas de ignição, componentes electrónicos e sensores, entre outros, alterou oficialmente a sua forma corporativa, tendo passado a ser uma empresa de responsabilidade limitada (GmbH). Deste modo, a firma passa a operar com o nome de BorgWarner BERU Systems GmbH, embora tudo continue na mesma base, em relação a clientes e aos parceiros de distribuição, os quais poderão continuar a contar com a vasta gama de produtos de alta qualidade daquele fabricante alemão. A nova denominação pretende espelhar o relacionamento da BERU com a empresa associada dos EUA, a BorgWarner, mantendo o reconhecido nome BERU. Recorde-se que a BorgWarner tornou-se o maior accionista da BERU AG no início de 2005, ficando com 70% do seu capital. A colaboração estratégica entre as duas empresas intensificou-se a partir de 2007, quando a BorgWarner assumiu mais de 75% de participação na empresa alemã, tendo sido celebrado um acordo entre as duas em 2008. A seguir veio a total integração das duas empresas, que agora está confirmada.
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NOTÍCIAS
Breves JÁ CHEGOU O GUIA
ESPANHA & PORTUGAL 2010 Da Michelin, claro está. Tratase da 100ª edição deste guia, que tem ajudado várias gerações de automobilistas a tirarem o melhor partido dos seus carros e das suas deslocações nas estradas ibéricas. Com a nova publicação, os viajantes passam a dispor de uma selecção de 4.944 estabelecimentos de apoio, sendo 2.629 hotéis, 306 empreendimentos de turismo rural, 1.893 restaurantes e 116 bares de tapas (snacks) em Espanha. Para tornar a selecção menos " arriscada ", o novo Guia Michelin assinala 235 estabelecimentos, que oferecem uma cozinha de qualidade por um preço máximo de € 35, com o pictograma "Bib Gourmand". O "Bib Hotel" destaca 60 unidades hoteleiras que oferecem prestações de qualidade, com a maioria dos quartos a um preço máximo de € 55 (duplo), na província, ou de € 65, nas grandes cidades. Na edição 2010 do Guia Michelin Espanha & Portugal, estão também destacados a vermelho 284 estabelecimentos particularmente agradáveis, assim como 416 estabelecimentos muito tranquilos e/ou isolados. Podem ser ainda encontrados 1.296 hotéis com quartos adaptados a pessoas com mobilidade reduzida. Para identificar a qualidade dos restaurantes, o guia classifica-os com 3 estrelas (cozinhas excepcionais), duas estrelas (excelentes) e uma estrela (muito boas na sua categoria). Sete restaurantes apenas receberam 3 estrelas, todos espanhóis, 12 mereceram 2 estrelas, havendo ainda 130 outros com direito a 1 estrela.
Bosch e Generali celebram parceria A Bosch celebrou uma parceria com a seguradora Generali no desenvolvimento de um cartão de crédito que oferece descontos em produtos e serviços aos seus utilizadores. Este cartão foi lançado no mercado nacional, em Setembro passado, e pretende alcançar numa fase inicial cerca de 1.000 a 8.000 clientes. O Grupo Generali representa um dos mais importantes grupos seguradores e financeiros ao nível internacional, possuindo uma forte projecção internacional e estando presente em mais de 40 países. A parceria estabelecida entre a Bosch e a Generali corresponde à oferta, por parte das oficinas Bosch Car Service, a nível nacional, de condições especiais, para as quais o cliente apenas terá de apresentar o seu cartão Generali. As condições contempladas pelas as oficinas Bosch Car Service são as seguintes: - 10% desconto; - Na mudança de óleo e filtro, oferta da mão-de-obra. - Na revisão periódica, oferta de lavagem e aspiração. - Na substituição da bateria, oferta da montagem. - Na substituição de lâmpadas de farol, oferta da montagem.
Centrauto
Nova loja em Albufeira
A Centrauto continua a apostar no fortalecimento da sua presença na região algarvia. A nova loja em Albufeira está já aberta ao público desde o final de Novembro de 2009 e conta com a oferta de toda a gama de produtos que a Centrauto disponibiliza para todas as lojas do Grupo. As peças são todas de qualidade original ou equivalente e de marcas bem conhecidas e implantadas no mercado. Para o Administrador do Grupo Centrauto, João Pedro Lopes da Rocha “a inauguração destas instalações em Albufeira vem reforçar a proximidade entre a empresa e os seus clientes, através do aumento do seu território de negócio”. A nova loja, situada em Vale de Azinheira, Albufeira, foi concebida para servir os clientes com rapidez e eficiência e pode ser contactada pelo telefone 289.514.170. O nome do responsável da Loja é o Sr. Roberto Rodrigues.
HELLA FORNECE PEÇAS ORIGINAIS À FORD O fabricante alemão Hella passará a fornecer à Ford um total de 1.100 referências de peças de primeiro equipamento, tornando assim mais simples o acesso directo daquela marca norte-americana ao mercado livre de peças de substituição europeu. Esta ampliação dos fornecimentos da Hella baseia-se num acordo exclusivo de distribuição entre a Hella e a Visteon Aftermarket Europe, incluindo peças de iluminação (farolins posteriores e faróis principais), sistemas eléctricos e electrónicos, assim como produtos de controlo térmico (radiadores e compressores) para carros de turismo. Para facilitar a busca e pedidos de peças por parte de oficinas e outros operadores do mercado, a Hella elaborou catálogos específicos para localização rápida das peças montadas nos modelos da Ford. Presentemente, a Hella possui uma oferta global de mais de 26.000 referências, distribuídas por cinco canais de negócio: iluminação, electrónica, química, electricidade e controlo térmico do automóvel.
Diverparts com novo armazém ArvalCaroption inaugura 2º Leilão Semanal O ArvalCaroption, a plataforma para comercialização das viaturas da Arval dirigida a compradores profissionais do ramo automóvel, lançou, no passado dia 11 de Dezembro, o segundo leilão online semanal. Este novo leilão tem uma duração de 3 dias, com início todas as sextas-feiras, às 12h, e termina na segunda-feira seguinte à mesma hora. Esta aposta da Arval surge no seguimento do aumento da procura devido à excelência do serviço e aliada à qualidade das viaturas comercializadas. Com este novo leilão e em apenas 2 anos de actividade, a Arval vê assim a sua oferta reforçada no mercado do retalho automóvel dos usados. O leilão já existente, o qual ocorre todas as quartas-feiras mantém o mesmo formato, terminando no dia seguinte às 12h.
A Diverparts, empresa de importação e comercialização de vidros automóveis do Grupo ExpressGlass, acaba de inaugurar um novo centro de distribuição em Lisboa. Com 900 m² e uma metodologia de armazenamento pensada para responder da melhor forma às necessidades do mercado, a empresa pretende melhorar o serviço aos clientes da área metropolitana da capital, que, até agora, eram abastecidos pelo pólo do Porto. As novas instalações da Diverparts localizam-se em Vialonga, num complexo industrial junto ao MARL, uma zona empresarial conhecida pelas acessibilidades e infra-estruturas adequadas à carga/descarga de mercadoria, o que é entendido pela empresa como factor crítico de sucesso neste sector de actividade. “A abertura deste novo centro era um dos grandes objectivos da Diverparts para 2009. Com 37% da frota automóvel concentrada na Grande Lisboa e num mercado em que a rapidez de resposta é fundamental para a satisfação dos clientes, este era um passo inevitável”, afirma António Cunha, administrador da empresa. Trabalhando com os principais fabricantes de vidro e acessórios a nível mundial, a Diverparts tem apresentado aos seus clientes uma vasta gama de produtos de qualidade, afirmando-se como um dos principais players na distribuição de vidros auto em Portugal.
FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS
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NOTÍCIAS
Breves NOVO SENSOR
BOSCH SMI 540 Este novo sensor desenvolvido pela Bosch, é o primeiro sensor de inércia micro mecânico, para controlo da condução, inserido na carcaça económica SOIC 16w, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento do programa de controlo de estabilidade (ESP), pois consegue medir a velocidade de rotação (do carro em relação ao seu eixo vertical) e a aceleração (lateral). Desta forma, este sensor vigia ao mesmo tempo três eixos de movimento do veículo (dois eixos de aceleração ou inclinação e um eixo de rotação. Até ao momento, tinham que ser utilizados pelo menos dois sensores para efectuar as mesmas medições. O novo sensor SMI 540 possui um interface digital SPI (Serial Peripherial Interface), com dois protocolos comuns e cumpre as máximas exigências em relação à segurança de serviço. Apesar de já existirem amostras do novo sensor, a produção em grande série deste só arrancará do 2º trimestre de 2010. Opcionalmente, a Bosch fornecerá igualmente uma variante deste sensor, que apenas mede a velocidade de rotação. Quanto ao SMI 540, dois dos seus três sinais proporcionam informações críticas para o sistema ESP: a velocidade de rotação (do eixo vertical) e a aceleração lateral (transversal). O terceiro sinal não faz parte do protocolo ESP, medindo a aceleração ou desvio do veículo em relação ao sentido de marcha. Para além de avaliar vantajosamente os parâmetros tradicionais do sistema ESP, este novo sensor também poderá servir para o conceito alternativo de uma unidade central DCU (Domain Control Unit), cuja função consiste em integrar várias funções de sensores do veículo, enviando aos sistemas de controlo do veículo (motor, transmissão, suspensão, travões), dados para optimizar a segurança, o conforto, consumos, etc.
GEMA CALVO SUBSTITUI IRMÃ NA KLARIUS Após a transferência de Ágata Calvo para o distribuidor especializado em V.I. Civipartes, a sua irmã Gema Calvo assumirá o cargo de direcção de vendas da Klarius para Portugal e Espanha, na dependência directa de Paul Hannah, director de desenvolvimento de negócio do grupo. Gema Calvo será responsável pelo desenvolvimento da área comercial e vendas em toda a Península Ibérica. A indigitada para este cargo possui uma grande experiência na liderança de equipas comerciais em vários países europeus e da América do Sul, tendo a importante missão de fomentar as relações comerciais com os clientes actuais da Klarius e liderar o aumento das vendas da marca a nível ibérico.
Auto Rabal promove Campanha
Michelin repete sucesso da campanha de revisão dos pneus A Michelin finalizou com sucesso uma das mais ambiciosas campanhas de segurança rodoviária organizada no país vizinho. Pela primeira vez, a Espanha participou na Campanha de Revisão de Pneus, que em Portugal foi realizada nos dois anos anteriores. Agora, após a análise dos dados de mais de 110.000 viaturas, cujos pneus foram inspeccionados pelos técnicos da Michelin, representando 440.000 de pneus verificados, obteve-se uma radiografia que mostra, de forma fidedigna, o nível de segurança com que circulam as viaturas na Península Ibérica. Em Portugal, onde a Campanha de Revisão de Pneus está na sua terceira edição e onde eles revisaram mais de 20.000 veículos nos próximos 3 semanas, os resultados são similares aos obtidos na Espanha. A verificação dos níveis de pressão revela dados preocupantes, já que 33% das viaturas circula com pneus com a pressão incorrecta, das quais 13% apresenta um perigo evidente, devido à baixa pressão dos seus pneus. Assim, no caso dos ligeiros, uma de cada três viaturas circula com, pelo menos, um pneu com a pressão incorrecta e 10% circula com a pressão inadequada em todos os pneus. Além disso, o número de ligeiros que circula com, no mínimo, um pneu com a pressão considerada perigosa alcança 11%.
Nova gama de
compressores IR O lançamento europeu da nova gama de compressores de parafuso rotativo da Ingersoll Rand, de 2,2 a 5,5 kW , decorreu em Madrid (Alcalá de Henares), durante uma apresentação oficial realizada para toda a rede de distribuidores da marca em Espanha e Portugal. Com esta nova gama, a Ingersoll Rand pretende entrar com preços competitivos em sectores onde os compressores de êmbolo ainda permanecem, devido a questões de custo. Estão neste caso as oficinas de reparação automóvel, pequenas indústrias e indústria ligeira. Os compressores de parafuso têm a grande vantagem de serem silenciosos, devido a não possuírem o movimento alternativo dos compressores de êmbolo. Este facto permite a sua utilização junto dos operadores, eliminando as longas linhas de ar comprimido e as ineficiências e custos daí decorrentes. Por outro lado, a sua manutenção é muito simples e o seu funcionamento é extremamente fiável e de longa duração. Devido à eficiência energética desta tecnologia, os compressores de parafuso rotativo consomem 15 - 20% menos energia do que compressores de êmbolo, com a mesma produção de ar comprimido. Mais uma boa notícia para as oficinas de reparação automóvel portuguesas.
Até dia 28 de Fevereiro, decorre na Auto Rabal, em Viana do Castelo, uma Campanha de serviço Pós-Venda Fiat: um Checkup gratuito e um brinde na mudança de óleo recomendado Selènia. Paralelamente, irá estar disponível um serviço móvel de assistência, que oferece um diagnóstico gratuito aos proprietários Fiat. Para usufruir deste diagnóstico gratuito, os Clientes Fiat devem ligar para o número 258 839 700 e agendar onde e quando pretendem efectuar o diagnóstico. Um técnico especializado da Auto Rabal irá deslocar-se ao local e hora indicada pelo Cliente e executará, gratuitamente, um diagnóstico electrónico com o equipamento específico da Marca, proporcionando assim a máxima tranquilidade e conveniência. O cliente receberá ainda um vale no valor de 30 Euros para descontar em qualquer serviço de manutenção na Auto Rabal.
Motorvap novo Concessionário Hyundai O esforço de investimento e alargamento das instalações da rede de vendas da Hyundai que tem vindo a ser desenvolvido pelo Entreposto VH, conheceu mais uma novidade com a abertura do novo Concessionário de Vendas e Assistência Técnica no Porto, a MOTORVAP. Integrada no centenário grupo Gocial, a Motorvap possui uma localização estratégica numa zona muito importante e grande experiência no meio, sendo uma mais-valia para a rede de distribuição da Hyundai. Com um salão de vendas totalmente novo com 350 m2 de área e uma oficina equipada com os últimos avanços tecnológicos, a MOTORVAP conta ainda com dois espaços para venda de veículos usados e uma equipa de 85 colaboradores motivados para oferecer aos clientes a melhor assistência na compra e na manutenção de qualquer veículo Hyundai. O espaço de vendas está localizado na Rua de Augusto Lessa, 163 (em Paranhos, junto à Policia Judiciária do Porto) e a oficina situa-se na Rua de Aníbal Cunha, 158 (frente à Igreja de Cedofeita). Com a adição da Motorvap à Rede Oficial de Concessionários e Reparadores Hyundai, a marca volta a crescer em quantidade e qualidade, sendo disponibilizadas aos clientes da Marca novas e modernas instalações mais atractivas, mais acolhedoras e bem localizadas, procurando ir de encontro às necessidades dos clientes.
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NOTÍCIAS
Breves
Kumho galardoada com o Prémio iF
MAGNETI MARELLI REPRESENTA NEXTECH O fabricante coreano de equipamentos de diagnóstico OE Nextech está representado no mercado europeu pela Magneti Marelli Aftermarket Parts & Services, através de um acordo em que esta se compromete comercializar dois novos sistemas de diagnóstico: Asian Connect e Asian Gold. O primeiro é um aparelho compacto e de fácil manejo, onde o utilizador trabalho num ambiente de PC e possui ligações USB e WiFi. O Asian Gold possui um ecrã LCD retro iluminado, com um software que permite a gravação dos dados verificados e a sua visualização através de uma função gráfica. A Magneti Marelli After Market Parts & Service está em boas condições de distribuir os aparelhos da Nextech, pois está estreitamente ligada ao pós-venda independente, fornecendo retalhistas de peças e oficinas de reparação automóvel. Actualmente, a empresa possui 500 empregados, 8 escritórios de vendas em todo o Mundo e realiza um movimento anual de € 240 milhões (2008). Quanto à Nextech, trata-se de uma empresa que surgiu em 1990 na Coreia do Sul, dedicando-se à produção e comercialização de equipamentos de diagnóstico automóvel para as marcas Hyundai, Kia e Ssangyon. Para tal, possui uma equipa de 117 colaboradores, tendo facturado 20 milhões de US dólares em 2007.
Mastersensor com mais produtos A Mastersensor, empresa de Aveiro, ligada à comercialização de produtos de segurança automóvel, tem disponíveis diversas novidades. A primeira é uma solução de geo-localização de viaturas através do telemóvel e/ou plataforma WEB, comercializada sob a marca POSI-SAT. Trata-se de tecnologia desenvolvida em Aveiro e que oferece a alternativa mais completa do mercado com preços muito competitivos. Outra novidade é o nivelamento automático de faróis para ajuste do nível de iluminação no caso de peso de carga, aceleração e travagem. Este sistema é utilizado nos automóveis equipados com faróis de Xenon de origem. Destaque também para a representação da marca de alarmes italiana PATROLINE, que dispõe de alarmes modulares aos alarmes para linhas “canbus”, disponíveis para os automóveis actuais. A empresa disponibiliza esquema de montagem em português, bem como fotos ilustrativas da montagem.
NOVAS RESINAS CROMAX PARA BAIXA HUMIDADE A DuPont Refinish mantém-se continuamente a par da evolução do mercado, desenvolvendo novos produtos e tecnologias para melhorar os seus sistemas de pintura e todos os eus produtos. Recentemente, a marca apresentou novas resinas, sendo uma de baixa viscosidade para ambientes secos (1645WB) e uma resina de alta viscosidade para baixa humidade. Ambas podem ser utilizadas com o sistema de mistura Cromax e facilitam a aplicação da base bicapa em condições de baixa humidade ambiente, que podem surgir, tanto no Verão, como no Inverno. Para humidades relativas abaixo dos 15%, estas duas novas resinas substituem com vantagem as resinas comuns 1640WB e 1655WB. Acima de 15%, a fórmula de cor indica a proporção ideal das novas resinas, para mistura com as resinas comuns. As duas novas resinas (1645 e 1655 WB) são adequadas para pequenas reparações ou reparações totais de pintura, permitindo à oficina as melhores condições de aplicação, quaisquer que sejam as condições ambientais. Isto torna as oficinas que usam os produtos DuPont Refinish mais competitivas, mantendo um elevado grau de eficiência e de qualidade de serviço.
Standox
A Kumho Tires, um dos fabricantes de pneus mais importantes do mundo, anunciou que um dos seus pneus foi galardoado na edição de 2010 dos Prémios iF de Desenho de Produtos, um dos quatro prémios de desenho de prestígio mundial. Aspiravam ao prémio 2.486 desenhos apresentados por 1.061 empresas originários de 39 países distintos. Uma vez avaliados exaustivamente todos os desenhos candidatos, o pneu da Kumho obteve o prémio na categoria «Estudos avançados». O Prémio iF de Desenho de Produtos é um galardão do desenho de prestígio internacional criado em 1954 que premeia o desenho, a tecnologia, o carácter inovador e o potencial para aumentar o valor da marca dos produtos. Trata-se de um prémio reconhecido pela sua justiça e rigor, uma vez que o vencedor é eleito por “experts” de todo o mundo, incluindo desenhadores famosos. Por tudo isto, o prémio obtido pela Kumho Tires é muito importante, uma vez que confirma que o desenho científico de um pneu é tão importante como o seu rendimento. O pneu conta com novos padrões que incluem o logótipo da empresa e, pela primeira vez na indústria dos pneus, utiliza a tecnologia de gravação com lazer, que aproveita a luz procedente da energia eléctrica. O desenho do padrão tornou-se público pela primeira vez no Salão do Automóvel de Frankfurt – a maior exposição de automóveis do mundo, cuja última edição se celebrou em Setembro de 2009 – teve uma receptividade fantástica por parte do público europeu. A SPO – Sociedade de Pneus do Oriente, S.A é a importadora exclusiva e representante nacional dos pneus Kumho no Continente e Ilhas.
eleita pela Honda Motor Europe A Standox, marca de tintas para repintura automóvel distribuída em exclusivo para Portugal por Tintas Robbialac, é a marca eleita pela Honda Motor Europe (HME) para o seu projecto Approved Paint Partner. Pelo quinto ano consecutivo, as soluções de tecnologia avançada Standox são a escolha das oficinas Honda da Europa para reparação dos veículos da marca japonesa. A trabalhar com os revendedores, distribuidores e oficinas em toda a Europa, a HME tem apostado nos mais elevados padrões de qualidade, com produtos de alta tecnologia e serviços ao cliente. Devido a este nível de exigência, a Standox foi a marca eleita através da combinação entre os seus produtos de alto desempenho, o seu óptimo suporte técnico e a sua rede alargada de distribuição em toda a Europa. A Standox e a Honda têm muito em comum: a preocupação pelo meio-ambiente, a aposta clara na tecnologia e a visão positiva no futuro. A Standox disponibiliza os seus produtos de repintura automóvel, bem como formação e suporte técnico a todos os concessionários Honda, importadores e distribuidores da marca japonesa na Europa. A Standox é um dos principais fabricantes da Europa em repintura automóvel. Com sede em Wuppertal, na Alemanha, a marca oferece soluções inovadoras e produtos amigos do ambiente em todo o mundo. Através dos elevados níveis de qualidade dos seus produtos e serviços de assistência técnica, a Standox é a escolha dos principais fabricantes da indústria automóvel, oferecendo garantia de resultados perfeitos.
STatusGrau aposta na rectificadora Areo Com a futura aplicação da legislação que impede certos tipos de reparação de jantes (nomeadamente com calor e com o desbaste de material), que já está em vigor noutros países, a STatusGrau, através da sua marca Areo disponibiliza ao mercado a Speedy Round. Este equipamento, ainda não muito usual em casas de pneus, pode perfeitamente vir a ser mais uma fonte de rendimento para os retalhistas, atendendo às vantagens (mesmo para o cliente final) que a mesma pode proporcionar. Assim, a Speedy Round é uma nova máquina automática para reparação de jantes. O seu funcionamento é muito simples, bastando fixar a jante, apoiar um comparador electrónico, configurar os valores de correcção e a própria máquina efectua automaticamente o restabelecimento da excentricidade da jante. Todas as funções da Speedy Round são processadas por um PC de controlo numérico, sendo um equipamento muito fácil de operar e que permite dar respostas a 80% dos casos em que uma jante pode ser recuperada.
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NOTÍCIAS
Breves
Ata Roda em crescimento
HYUNDAI ESCOLHE A UFI FILTERS A marca coreana de automóveis Hyundai optou por montar nos seus carros filtros originais da Ufi Filters, tendo valorizado especialmente a capacidade tecnológica e o grau de inovação da marca italiana. Sistemas filtrantes de alto rendimento, dimensões compactas e custos controlados foram argumentos de peso na escolha da Ufi filters. A aproximação entre as duas marcas tornou-se uma realidade, quando a Ufi Filters participou no desenvolvimento de produtos para a nova fábrica europeia da Hyundai, que está situada na República Checa.
GOODYEAR DUNLOP AJUDA A CE A Goodyear Dunlop Europe vinculou-se à Carta Europeia de Segurança Rodoviária (CESV), cujo objectivo é aumentar a segurança nas estradas da Europa. A cerimónia formal da assinatura teve lugar na Suécia (Goteborg), contanto com a presença da ministra sueca de infra estruturas, energia e comunicações, Âsa Torstensson, em representação da Comissão Europeia e Secretária do CESV. Mais de 40.000 pessoas morrem todos os anos em acidentes rodoviários por toda a U.E. Segundo rezam as estatísticas, uma em cada três pessoas foi ferida num acidente de rodoviário ao longo da sua vida. Também os jovens (18-25 anos) pagam um preço elevado, representando 20% de todos os óbitos .A motivação da Goodyear é obviamente ajudar a CE a minorar esta tragédia aparentemente irremediável, procurando despertar as consciências dos cidadãos europeus para a necessidade de prevenir os acidentes. Através deste acordo, A Goodyear alargará o âmbito das suas campanhas sobre pneus, manutenção destes e condução responsável, principalmente às crianças, procurando melhorar os seus conhecimentos das normas de trânsito. As iniciativas previstas pela Goodyear Dunlop pretendem alcançar meio milhão de pessoas, sem contar com a campanha que a marca irá promover entre os seus próprios 70.000 colaboradores. Para um alto responsável da empresa na Europa, a forma mais directa de um fabricante de pneus contribuiu para a segurança rodoviária é através do seu produto, designadamente através de tecnologias que aumentem a segurança, como RunOnFlat e SmartWear, entre outras. A mesma fonte também reconhece que a educação tem um papel fundamental. A carta Europeia de Segurança Rodoviária integra empresas, administrações públicas e a sociedade civil, pelo que a Goodyear Dunlop já estava ligada ao CESV desde 2007, através da associação europeia de fabricantes de pneus e borracha.
A empresa Alta Roda, com sede em Paredes, investiu recentemente num novo armazém. Este armazém, também localizado em Paredes, com cerca de 500 m2, serve essencialmente de stock para equipamentos e também para assistência técnica a repara-
ções internas, embora a empresa continue a operar com o armazém inicial para as encomendas diárias. “No nosso entender o negócio das máquinas deve ser encarado como uma prioridade ao objectivo de crescimento para este ano”, aponta Vitor Rocha explicando que
Auto Silva
Polo
“quisemos que os nossos fornecedores Mondolfo e Sirio, bem como os nossos clientes sentissem a nossa força e determinação com este investimento”. Neste novo armazém, onde estão essencialmente os equipamentos que a empresa comercializa, obrigou também um grande esforço de stock bem como na formação dos técnicos da Altaroda (em Itália). “Agora temos condições para mostrar que ouvimos sempre o cliente e vamos de encontro ao que ele nos solicita, sendo que nos interessa assumir o negócio das máquinas tendo importação directa da origem e não ser apenas uma plataforma de venda”, refere Vitor Rocha. No decorrer de 2010, dependendo da conjuntura económica, é muito provável a abertura da delegação sul da Altaroda “para ter uma proximidade maior aos muitos clientes que já temos nessa importante zona do país” justifica Vitor Rocha.
carro do ano em Portugal
com novidades A empresa Auto Silva Acessórios, S.A., está a desenvolver uma campanha (desde o passado dia 1 de Fevereiro) com as marcas de amortecedores Bilstein e Tokico. Assim, a empresa colocou em campanha meia centena de referências - com boa rotação de stock - de cada marca de amortecedores Bilstein e Tokico, que estará em vigor até dia 12 de Março. Trata-se de uma campanha exclusiva para os clientes da Auto Silva Acessórios, S.A., sendo que os preços líquidos variam em função das quantidades. Outra novidade na Auto Silva Acessórios, S.A., tem a ver com a sua representada Cross. Na realidade a marca CROSS passa a designar-se IVAM para os produtos válvulas e guias de válvula. Assim, a partir de agora os produtos IVAM serão distribuídos em caixas amarelas, diferenciando-se da anterior marca.
Datas de formação na
O Volkswagen Polo está a ter uma carreira de grande sucesso. Depois de ter sido carro do ano a nível internacional, o pequeno carro alemão voltou a destacar-se, desta feita, em Portugal ao vencer o “Carro do Ano / Troféu Volante de Cristal 2010”. O novo Volkswagen Polo obteve uma vitória peremptória face aos restantes cinco finalistas, sendo a primeira escolha de 15 dos 19 jurados. Os 19 jornalistas que compõem o júri do Carro do Ano representam alguns dos mais significativos meios de comunicação social portugueses, numa selecção que procura dar voz aos vários quadrantes da opinião pública e que inclui revistas especializadas em automóveis, jornais diários e revistas generalistas, jornais desportivos e de economia, rádios e televisões. Com esta vitória, a Volkswagen passa a ser a Marca com maior número de troféus Volante de Cristal conquistados. O novo Polo sucede ao Passat (1990, 1997 e 2006) e ao Golf (2004) na lista dos vencedores.
Domingos & Morgado
A Domingos & Morgado anunciou as datas das sessões do Curso de Alinhamento, nas instalações do Centro de Formação John Bean (Equipro), em Lisboa, para o 1º Quadrimestre. Para além do primeiro curso realizado no final de Janeiro, as restantes datas são as seguintes: - 22 de Fevereiro de 2010 – Curso de Grau 2; - 22/23 de Março de 2010 – Curso de Grau 1; - 19/20 de Abril de 2010 – Curso de Grau 1. Os cursos de Grau 1 propostos pela John Bean visam a preparação dos formandos em Conceitos Básicos de Alinhamento, Suspensões, Direcção e, finalmente, na Análise da Geometria da Viatura. É ministrado em 2 dias, sendo o 1º dia dedicado exclusivamente à parte teórica, servindo o 2º dia para efectuar a aplicação prática do estudado no dia anterior. Já os cursos de Grau 2, visam uma preparação Avançada, onde são analisados em detalhe “o que está para lá” dos Ângulos Primários. Para tal, a Domingos & Morgado dispõe de um Centro de Formação em Lisboa, nas instalações da Equipro, muito bem equipado, incluindo uma Alinhadora John Bean Arago, elevador de ali-
nhamento Mondial Lift TIGER 45/4800 GT, bem como a equilibradora (com tecnologia mista Laser/Sonar) John Bean B9855P e desmontadora John Bean T4500-BS + MH320-Pro (braço HELP). Completa o Centro de Formação um elevador/esteira Mondial Lift, modelo PANDA 30.
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EMPREGO Por: Paulo Dias, Consultor da Hays Portugal
Energia no Sector AutomĂłvel O ano de 2009 foi o pior dos Ăşltimos 22 anos em vendas de automĂłveis. O sector terminou o ano com pouco mais de 203.000 veĂculos vendidos, menos 24,6 % que em 2008, e 60 mil unidades abaixo de 2003, o pior ano da dĂŠcada.
E
sta foi, infelizmente, a notĂcia acerca do sector automĂłvel que marcou o Ăşltimo mĂŞs apĂłs o tĂŠrmino de 2009. Para quem vive profissionalmente no sector, nĂŁo serĂĄ certamente a mensagem mais animadora, porĂŠm, o mundo nĂŁo terminou ainda, apesar do Filme “2012â€? e de algum negativismo que teima em permanecer junto dos empresĂĄrios do ramo. A suspensĂŁo do programa de incentivo ao abate certamente nĂŁo veio ajudar, pois este contribuiu em grande parte para a venda de veĂculos novos em 2009, se a taxa de desemprego teimar em permanecer na ordem dos 10%, este contratempo nĂŁo irĂĄ certamente tranquilizar as equipas comerciais. É verdade que vivemos a taxa de desemprego mais elevada, desde a adesĂŁo de Portugal Ă UniĂŁo Europeia, e que passĂĄmos por muitas reestruturaçþes em alguns dos principais players do mercado automĂłvel, que resultaram em despedimentos colectivos e fecho de algumas unidades de negĂłcio, no entanto existe ainda muito por fazer, e os que permanecem no sector agradecem que lhes sejam possibilitadas todas as oportunidades para continuar a vingar profissionalmente. A actual conjuntura nĂŁo pode ser motivo para se deixar de apostar na formação contĂnua, na aposta na qualidade de serviço, na inovação, na optimização dos processos oficinais, na fidelização dos clientes, na originalidade e na criatividade, etc., etc., atĂŠ porque a mobilidade continuarĂĄ a ser necessĂĄria de forma a manter a economia viva. Os automĂłveis continuarĂŁo a ser uma ferramenta de trabalho e um meio necessĂĄrio no dia
a dia, sejam eles movidos a Gasolina, GasĂłleo, GPL, HĂbridos, ou ElĂŠctricos. A investigação e desenvolvimento em novas fontes de energia deverĂĄ continuar a ser uma aposta da maior parte das marcas automĂłvel, conforme tem sido provado pelas mais recentes novidades e esta ĂŠ uma justificação para se continuar a investir na formação dos profissionais deste sector, aliĂĄs, infelizmente, a formação continua a ser uma das principais reclamaçþes dos profissionais deste sector. O AfterMarket tambĂŠm se ressentiu desta crise econĂłmica e financeira, mas
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mesmo aqui, houve empresas que continuaram a apostar na diversidade dos seus produtos e serviços bem como na qualidade, conseguindo dessa forma o crescimento desejado. TambĂŠm continuamos a assistir Ă abertura de novos Centros Auto / Oficinas Multimarca por todo o paĂs, pois estes sĂŁo a alternativa ao apĂłs venda na marca original. Quem deixou de ter poder de compra para comprar um automĂłvel novo continuarĂĄ muito provavelmente com o seu automĂłvel usado, assim sendo, o apĂłs venda nĂŁo poderĂĄ ser esquecido, sendo muito importante a fidelização do clien-
Hays Portugal Sede: Av. da República, 90 1º - fracção 4 1600- 206 Lisboa Consultor: Paulo Dias Telefone: 21 782 65 63 Fax: 21 782 65 66 email: paulo.dias@hays.pt internet: www.hays.pt
te, para isso hĂĄ que apostar na boa imagem da recepção, na formação, em colocar ao dispor dos profissionais as melhores ferramentas de trabalho, no bom ambiente de trabalho, na diversificação dos produtos e serviços, etc. Os automĂłveis precisarĂŁo de alguma fonte de energia para funcionarem e os profissionais deste sector necessitarĂŁo certamente de algum ânimo, bem como dos requisitos acima referidos e jĂĄ agora de bons lĂderes, de boas empresas e de bons directores de Recursos Humanos e estes sĂŁo desafios que se impĂľem todos os dias aos actuais empresĂĄrios do sector.
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PERSONALIDADE DO MÊS João Vicente, Gerente da force2business
“Parceiros e clientes são um dos nossos principais focos de aprendizagem” Começou nos seguros, mas depressa entrou para os automóveis assumindo responsabilidades em áreas distintas. Com a experiência adquirida, João Vicente está actualmente na consultoria.
T
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Dada a dimensão das empresas que operam neste sector não podemos verdadeiramente falar de concorrência. Prefiro falar de parceiros de negócio, de alguma forma com valências complementares. Por outro como os nossos produtos são desenvolvidos em conjunto com os nossos clientes, são verdadeiramente peças únicas.
em já um grande percurso profissional dedicado ao negócio automóvel, mas actualmente está na consultoria, tendo abraçado diversos projectos relacionados com a área oficinal e com as peças de automóveis. Pela sua experiência e conhecimento destas áreas de negócio, João Vicente é a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Comecei 1988, nos seguros quando ainda estudava. Nos automóveis inicieime em 1992, como quadro comercial, na Renault Portuguesa. Até aos dias de hoje o percurso foi construído em três áreas complementares: Construtores Automóveis, Retalho e Consultoria / Formação.
Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? O sector automóvel tem vindo a evoluir de forma sistemática desde sempre. Penso que estamos no limiar de mais uma onda de evolução com uma alteração importante nos hábitos de consumo e pela introdução de novas energias, que trazem novos conceitos de mobilidade. Esta alteração vai provocar a entrada de novas áreas de negócio e novos operadores, mas igualmente o decréscimo gradual de outras áreas, como a reparação.
Qual o cargo que desempenha actualmente? Sou gerente da force2business desde 2004. Somos uma empresa que funciona em rede, agrupando um vasto conjunto de consultores e formadores com uma grande experiência do sector automóvel em todas as suas vertentes. Desenvolvemos em conjunto com os operadores do sector automóvel (Marcas, Concessionários e oficinas), projectos de melhoria do seu negócio, sejam de consultoria organizacional, sejam de projectos de desenvolvimento das pessoas. O que mais gosta na actividade que desempenha? Ver a evolução das organizações e das pessoas na implementação dos projectos que desenvolvemos
force2business
Que medidas considera necessárias para revitalizar o negócio oficinal e das peças? Actualmente o negócio sofre como outros sectores de mercado, por via da crise económica e social que atravessamos. O que me parece é que também nestas áreas de negócio se assiste a alterações profundas. E o que menos gosta? A falta de atitude das pessoas. O que mudaria na sua actividade? Ter mais tempo para estudar.
oportunidade de me relacionar de muito perto com pessoas fantásticas, com quem muito aprendi. A Renault Portuguesa, também por ser a primeira empresa, foi a que mais me marcou.
consulting & training Sede: Av. 5 de Outubro, 72, 4º b 1050-059 Lisboa Gerente João António Vicente Telefone: 21 911 24 72 Fax: 21 911 24 74 E-mail: joaoavicente@autoalianca.pt Internet: www.linkedin.com/in/joaoavicente http://force2business.blogspot.com/ skype ja_vicente
É optimista ou pessimista na sua actividade? Optimista, sempre. Confiança no futuro. O que mudaria no seu sector de actividade? A forma de relacionamento com os clientes. Uma parte substancial das organizações ainda não percebeu que os hábitos, expectativas e necessidades dos clientes mudaram. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Ao longo destes quase 20 anos de actividade no sector automóvel, tive a
Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Sobretudo a onda de notícias de 2009 relativas às graves dificuldades por que passaram os construtores de automóveis. São bem a imagem de que o modelo de negócio está esgotado. No contacto com os seus parceiros/clientes o que mais aprendeu? Os nossos parceiros e clientes são um dos nossos principais focos de aprendizagem. São eles que nos desafiam a ser cada vez melhores. Aprendemos sempre outras perspectivas de ver e encarar o negócio.
Na sua opinião, qual é o futuro do aftermarket? O aftermarket evoluiu muito nos últimos anos e vai continuar a evoluir criando novas oportunidades de negócio para quem estiver preparado e fechando portas a quem não se preparar. Será na nossa opinião, um negócio, orientado para os serviços de manutenção e menos para a reparação, mais orientado para a conveniência ao cliente (seguramente mais barato) sem descurar a qualidade de serviço. Terá que ser mais simples e mais verde. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Ainda não. O sector precisa muito de se desenvolver. Sinto-me realizado após terminar um projecto importante, para logo de imediato voltar a sentir que necessito de desenvolver outro...
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ENTREVISTA
Francisco Neves, Administrador da Autozitânia e Nuno Palma, Responsável de Importação
“Vamos implementar mudanças em tudo o que podermos melhorar” Com a remodelação do Call Center na sua sede, em Odivelas, e a inauguração de um novo centro logístico no Algarve, a Autozitânia entrou em 2010 mais preparada e confiante para enfrentar os desafios do mercado.
A
Autozitânia dispõe actualmente de 4 Centros Logísticos (Odivelas, Coimbra, Porto e Algarve) com um total de 5,5 milhões de Euros de stock. A Autozitânia II, por sua vez, dispõe de 5 Lojas de Peças para venda ao público e às Oficinas. (Odivelas, Amadora, Montijo, Vialonga e Almada). Um stock de 1,5 milhões de Euros e um apoio logístico do Armazém de Odivelas, proporcianam aos seus clientes um excelente nível de serviço. Relativamente ao investimento recentemente realizado, vai garantir um crescimento sustentado em 2010 e um incremento substancial do serviço ao cliente, conforme nos disse Francisco Neves e Nuno Palma, em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS. O que representa para a Autozitânia a recente remodelação do seu Call Center? Os administradores da Autozitânia cientes de que uma das mais importantes, se não a mais importante, mais-valia das empresas, é o seu capital humano, sempre trabalharam no sentido de motivar os seus colaboradores. A remodelação do Call Center veio melhorar as condições de trabalho de todos os que excercem as suas funções de venda. Essa motivação torna-se evidente no desempenho das suas funções. Também o resultado visual revelou-se uma revolução na forma como o cliente nos vê. Não como um parceiro parado no tempo, mas sim como um parceiro activo e em constante inovação. E a inauguração do novo Centro Logístico no Algarve? Que mais valias vai trazer para o negócio da empresa a abertura destas instalações? O novo Centro Logístico do Algarve (Messines) veio colmatar uma falha na prestação dos nossos serviços no sul de Portugal. De facto os nossos clientes nesta zona tinham uma desvantagem com a Autozitânia. Proximidade. Numa altura em que muito poucos apostam forte em stocks, era importante os nossos clientes saberem que podem contar connosco. Estamos certos que este investimento trará óptimos resultados num futuro próximo. Está previsto o lançamento de novas linhas de produtos? Quais? Na Autozitânia trabalhamos com o objectivo de fazer sempre mais e melhor. Com a introdução de mais de 8.000 artigos em 2009, damos um sinal claro aos nossos clientes de que podem contar con-
nosco, como um fornecedor que lhes oferece não apenas peças a preços competitivos, mas também gamas completas. Além das gamas que complementamos em 2009, introduzimos: Brembo – Gama de hidráulicos. Desta forma dispomos de, praticamente, todos os produtos comercializados pela Brembo – Discos de travão, pastilhas, kit dianteiro, kit traseiro, e hidráulicos; Nostop – Marca exclusiva de baterias da Autozitânia com fabrico Exide/Tudor; Vernet – Gama completa de termostatos; Four Seasons – Radiadores; Hert und Buss – Motores de Arranque, Alternadores, Kit rolamentos de roda, suspensão e filtros; e Tuff – Gama completa de amortecedores de Mala. Em 2010 iremos introduzir a gama de travagem da Hert Und Buss e outras linhas do mesmo especialista. Esperamos desta forma complementar a nossa oferta em toda a linha de produtos asiáticos. Iremos também actualizar constantemente todas as nossas outras linhas de produtos. O que é afinal apanágio da Autozitânia - Ter a peça para a viatura mais vendida, mas também para a topo de gama. E a nível de equipamento oficinal, a Autozitânia vai também comercializar equipamentos para as oficinas ou vão continuar só na área das peças? Na Autozitânia estamos vocacionados
para as peças auto, no entanto, em parceria com alguns fornecedores podemos colocar à disposição dos nossos clientes algumas pequenas soluções que poderão ser muito úteis na gestão oficinal, tais como: Medidor de tensão de correias; Aparelho para teste de baterias; Carregadores de baterias e algumas ferramentas específicas, tais como chaves de poli de alternador, chaves dinamométricas, kits de ferramentas sac para mudança de embraiagens, etc. Qual o posicionamento da Autozitânia no mercado da distribuição independente de peças? A Autozitânia, baseado nos últimos estudos que vieram a público, é uma das empresas líderes de mercado. Consideramo-nos muito fortes em algumas linhas de produtos como embraiagem, travagem, filtros e noutras somos menos fortes. Que novos investimentos estão previstos para este ano? Os únicos investimentos previstos para 2010 são, à semelhança dos anos anteriores, a formação de todos os colaboradores, e a melhoria contínua das gamas de produtos, quer seja pela implementação de novas gamas como pela complementação de outras. A nossa aposta forte é no nosso stock, vasto e completo com um nível de serviço muito bom e que garante
aos nossos clientes uma segurança muito grande e lhes permite encaminhar os seus investimentos noutros aspectos do seu negócio, que não o stock. Qual vai ser a vossa aposta nas novas tecnologias, nomeadamente na Internet? Desde o seu início em 1987, que a Autozitânia reconhece a importância das novas tecnologias. Estamos constantemente à procura de novas soluções e idéias que nos permitam servir mais e melhor os nossos clientes. O programa informático de que dispomos, foi e é continuamente adaptado às nossas necessidades. O nosso sistema de informática e comunicações,
AUTOZITÂNIA Sede: Estrada Paiã, 3 – 1º Odivelas 1675-076 PONTINHA Director de Importação: Nuno Palma Telefone: 214.780.188 Fax: 214.780.188 E-mail: nuno-palma@autozitania.pt Internet: www.autozitania.pt
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EMPRESA permite-nos saber em tempo real, quais os stocks de cada um dos 9 pontos de vendas. Implementamos em 2009 um sistema de código de barras, que foi estudado para funcionar à nossa medida. Os nossos principais clientes dispõem de um acesso real à nossa base de dados, permitindo que verifiquem on-line a existência em stock. Estamos a estudar a hipótese de implementação de encomendas via web page, no entanto, pensamos não ser a melhor solução para o nosso cliente, uma vez que há sempre um desfasamento entre o stock real e a informação disponível no site. Quais as maiores dificuldades que a Autozitânia encontra no desenvolvimento do seu negócio? Com o aumento de novos e melhor organizados players no mercado português, houve uma reestruturação no negócio. É necessário trabalhar mais para se obter os mesmos resultados. A concorrência é saudável e necessária, no entanto julgamos que a forma como alguns players trabalham o mercado não é aquela a que tradicionalmente estavamos habituados, e isso requereu uma adaptação de todos os intervenientes. Os momentos de crise que se têm vivido levam a que se atrasem as reparações naquilo que não é essencial. No entanto, a suposta crise de 2008/2009 e que continuará, veio permitir que o poder de compra leve o consumidor a optar pela reparação da sua viatura em detrimento da compra de uma nova. Como tal, a crise é boa para o nosso sector. Isto a curto prazo, porque é essencial para a nossa existência a renovação do parque automóvel. Por outro lado, o controle de crédito requer mais atenção da parte de todos, e o apoio dos fornecedores é também muito importante. No fundo em todas as dificuldades que se nos deparam temos encontrado motivos e formas de desenvolver e solidificar o nosso negócio. Quais são as linhas estratégicas para o futuro da Autozitânia? A nossa estratégia aponta claramente na aposta muito forte na qualidade. Ao elegermos a qualidade como factor determinante para o nosso futuro estamos a definir a nossa linha estratégica. Iremos continuar a implementar mudanças em tudo o que podermos melhorar. Iremos continuar a motivar os nossos profissionais, pela formação contínua. Iremos procurar linhas de produtos de acordo com as necessidades do mercado. E iremos respeitar a distribuição tradicional enquanto o mercado o permitir.
do português. Todos aqueles, que trabalhem numa estratégia de longo prazo e que tenham, com todas as crises que se têm passado nos últimos 20 anos, sedimentado a sua presença. A existência de novos operadores, com novas ideias é enriquecedora e só veio trazer mais-valia
preço net e fazer a sua venda a partir daí, definindo ele também a sua margem. A oficina deverá vender peças também ou deverá manter uma pequena margem e, efectivamente vender o know-how? Dependerá sempre de cada um, cientes, no entanto, de que a sua opção, será sempre a causa do seu sucesso ou fracasso. Considera que tem havido uma evolução positiva na logística da distribuição de peças? Cada vez mais há especialistas na logística da distribuição de peças. O importante é adequar as necessidades dos clientes à capacidade de resposta dos fornecedores. Com uma política de contenção generalizada de custos, a optimização de recursos é fundamental. O meu cliente
“A nossa aposta forte é no nosso stock, vasto e completo com um nível de serviço muito bom e que garante aos nossos clientes uma segurança muito grande”, diz Nuno Palma.
QUESTÕES SOBRE O MERCADO Como avaliam o estado actual da Distribuição de Peças Independentes em Portugal? O mercado português é comprovadamente diferente do resto da Europa. A distribuição tradicional, apesar de todas as tentativas dos operadores da chamada nova distribuição em criar novas formas e estratégias, continua de pedra e cal. Penso que há lugar para todos no merca-
Que análise faz da política de PVP actualmente seguida pelos distribuidores independentes de peças? Penso que esta questão é uma falsa questão, há tantos anos que se opina sobre esta e aquela forma de trabalhar o PVP. Cada operador deve definir qual a melhor política de PVP para a sua estratégia. O cliente deve pensar sempre no
As segundas linhas das marcas de peças, representam já uma fatia importante do mercado total? As segundas linhas são muito importantes no nosso negócio. Apesar de representarem uma fatia reduzida são com elas que se completam gamas e que se pode oferecer ao cliente, uma alternativa às ditas linhas Premium. Ao serem mais competitivas em termos de custo e garantindo uma boa qualidade da peça, são uma excelente alternativa para as viaturas mais antigas e para os utilitários. Só desta forma podemos ser um fornecedor completo, que apresenta aos seus clientes diversas alternativas. E as vendas de peças on-line, já têm alguma expressão? Não considero ainda que as peças online para o negócio do importador tenham muita expressão. Para a casa de peças sim, considero a sua importância muito mais relevante. No entanto, devemos estar conscientes de que uma boa fatia do negócio vai passar por aí. Que prejuízos representa para as empresas de distribuição a venda de peças contrafeitas? As peças contrafeitas representam prejuízos para todos. E em primeiro lugar para o ultizador final, que desconhecendo a origem do que está a comprar, pode por em risco a sua segurança. Caso a peça, não seja de segurança, aí estará a comprar gato por lebre, e pela pouca qualidade que o produto possa ter, irá seguramente denegrir a imagem do fabricante original.
A remodelação do Call Center veio melhorar as condições de trabalho de todos os que excercem as suas funções de venda. Também o resultado visual revelou-se uma revolução na forma como o cliente vê a Autozitânia. Não como um parceiro parado no tempo, mas sim como um parceiro activo e em constante inovação.
para o nosso mercado. Já o dissemos uma vez e voltamos a dizer que é graças aos nossos concorrentes, que crescemos e nos tornamos mais fortes. Ao sermos mais fortes tornamos os nossos clientes mais fortes também.
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“Iremos continuar a motivar os nossos profissionais, pela formação contínua e procurar linhas de produtos de acordo com as necessidades do mercado”, diz Francisco Neves. não deve ter grandes stocks, deve sim contar com o meu stock e com a garantia de que rapidamente o receberá. Sim, tem havido uma evolução muito positiva, mas ainda há muito por fazer.
Em que áreas as empresas de Distribuição de Peças Automóvel devem apostar mais, de modo a tornarem-se mais competitivas? No fundo deveremos continuar a fazer aquilo que temos vindo a fazer ao longo dos anos. Apostar na melhoria contínua do serviço que prestamos aos nossos clientes, pela oferta de peças de qualidade, competitivas, pela permanência de um bom stock, por uma distribuição rápida, pelo apoio técnico, pela oferta de soluções informáticas, etc. Enfim tudo aquilo por que batalhamos todos os dias. A distribuição tradicional vai manterse? Há espaço no mercado para tantos retalhistas de peças? Não tenho dúvidas de que a distribuição tradicional se vai manter. Esta questão já é abordada há tantos anos e a resposta é sempre a mesma. Sim, há espaço para todos aqueles que trabalhem bem. Seja pela nova distribuição, seja pela distribuição tradicional. Claro que aqueles, que por diversos motivos, não se actualizam às novas realidades de mercado, não conseguirão sobreviver. O mercado português, não está a crescer, como tal é natural que muitos tenham que rever a sua forma de negócio, ou mesmo que tenham que encerrar. Não será isto o que tem acontecido ao longo dos anos? A distribuição Independente de Peças Auto em Portugal tem um excelente futuro pela frente, assim saibam os seus protagonistas definir boas estratégias.
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ENTREVISTA Kris Van den Bogaert, CEO da Pertronas Lubricants Belgium NV
“Temos a marca
mais completa do mercado” Depois de ter sido adquirida pelo Grupo Petronas, a marca de origem norte-americana Sunoco revitalizou-se e libertou-se de rotinas já com mais de 70 anos. Desta forma, a Sunoco Belgium deu origem a duas empresas, a Petronas Lubricants Belgium NV e a Petronas Lubricants Netherlands B.V., filiais da Petronas Lubricants International (PLI), uma empresa totalmente controlada pelo Grupo Petronas.
A
PLI ficou com as fábricas de mistura e enchimento de Hemiksem e Aartselaar (no porto de Antuérpia (Bélgica), assim como a de Roterdão (Holanda), enquanto que os seus escritórios centrais estão situados em Aartselaar. A nova empresa beneficia do grande conhecimento e experiência da Sunoco Belgium, que começou a operar em 1935, bem como da implantação da marca nos mercados da EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Deste modo, a PLI assume-se como uma das principais empresas de lubrificantes a nível global, com boa aceitação no mercado original (OEM) e no mercado de pós venda. A Sunoco EMEA tornou-se efectivamente numa marca em rápida ascensão, dispondo de produtos de topo de gama e comprovados. Todos os lotes de lubrificantes passam por rigorosos testes de qualidade, antes de serem lançados nos circuitos de distribuição. A Sunoco pode assim conciliar a sua tradicional relação preço/qualidade imbatível, com produtos inovadores e de alta tecnologia. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Kris Van den Bogaert, CEO da Pertronas Lubricants Belgium NV, explica o posicionamento da marca Sunoco no mercado europeu e português e dos objectivos que se propõe alcançar em 2010. Qual é neste momento a relação da marca de lubrificantes Sunoco com a Petronas Lubricants Belgium? No ano de 2007, a Sunoco Belgium foi comprada pela empresa Selenia, que estava interessada na Sunoco, por duas razões. A primeira, era porque não tinham instalações na Bélgica, destinadas a produzir e distribuir produtos no Norte da Europa. Aliás, essa empresa tinha fábricas em Itália e em Espanha também. No entanto, por razões logísticas, relativamente ao mercado dos países mais a Norte (Reino Unido, Dinamarca, Noruega, etc.), a Bélgica era mais conveniente. Além disso, a marca Sunoco também interessava aos compradores, porque é uma marca muito bem introduzida no mercado de pós-venda independente. Até ao momento, os produtos Selenia estavam mais voltados para os veículos do Grupo Fiat. A marca Sunoco é norte-americana e nós temos uma licença para operar com ela nos mercados da Europa, África e Médio Oriente (EMEA) , para além de alguns países da América do Sul, incluindo Bra-
Temos um departamento técnico com uma excelente equipa de engenheiros na Bélgica, que estão permanentemente a desenvolver novos aditivos e novas fórmulas para acompanhar a evolução técnica dos veículos. Recentemente, lançámos novos produtos avançados que se destinam a modelos específicos da VW, entre outras marcas. Entre eles estão o Heavy Duty Atlas HPD 5W40 e o Sybturo Crown 5W20, dois lubrificantes da última geração. O nosso site fornece informações detalhadas sobre a vasta gama dos nossos lubrificantes. É por isso que os distribuidores apreciam a nossa marca, pois sabem que temos bons óleos para os carros mais recentes e também para carros mais antigos, com diferentes tecnologias. O que diferenica a marca Sunoco das restantes marcas concorrentes? O que nos diferencia da concorrência é uma oferta muito profissional e bastante ampla. Queremos ter a resposta para todas as necessidades do consumidor final, para que os operadores do mercado não tenham que andar à procura do lubrificante certo em diversos lados.
sil e Argentina. Entretanto, a empresa Selenia foi comprada pela Petronas, que estava interessada em alargar a sua gama de lubrificantes multimarca. Por outro lado, a empresa também estava interessada em reforçar a sua presença nestes mercados, para além da dimensão que o Grupo já possui na Ásia e nos EUA, pelo que a Sunoco Belgium constituía uma excelente oportunidade de avançar com essa estratégia, Esta foi a razão pela qual a Sunoco Belgium passou a ser a Petronas Lubricants Belgium. Em toda a Europa, a marca Sunoco é agora comercializada a partir da Bélgica. Recentemente, a imagem da marca foi renovada totalmente, incluindo os sites da web, que se tornaram mais profissionalizados e mais fáceis de usar. Qual é a actual situação da marca Sunoco no mercado europeu de lubrificantes? Nós estamos interessados em que os nossos produtos passem pelas mãos de profissionais. Não nos interessa entrar pela chamada nova distribuição. Podemos não ser a marca mais forte, mas somos seguramente a marca mais completa
do mercado e isso é um factor importante para os operadores profissionais. Além disso, temos um preço correcto, para a excelente qualidade do produto. Não somos a marca mais barata do mercado, porque não se pode ter preços baixos, com uma estratégia apontada para a tecnologia e para a qualidade de topo. Os nossos lubrificantes são muito especializados, sendo cerca de 50% destinados ao mercado automóvel, 20% para a indústria e cerca de 20% para a indústria de refrigeração. O restante lubrificante é fornecido para fins agrícolas. No mercado automóvel, estamos principalmente ligados ao pós-venda independente, possuindo vários bons distribuidores em diversos países, incluindo Portugal. Actualmente, também temos uma fábrica na Bélgica, destinada ao fornecimento para equipamento original (OE), mas com uma marca específica e não com a marca Sunoco. Actualmente, só estamos a produzir a marca Sunoco na Bélgica. Como é que a marca Sunoco se mantém actualizada com a evolução da indústria automóvel?
Que apoios fornece a marca Sunoco aos seus clientes? A nossa primeira preocupação para com os nossos clientes é fornecer-lhe produtos que tenham especificações actuais e de acordo com a legislação em vigor na Europa. A nossa função é ter o produto certo, com a máxima qualidade e um pacote de serviços completo. Para podermos servir bem o cliente, temos que possuir bons distribuidores locais, que sejam capazes de aplicar a nossa estratégia para o mercado. O distribuidor tem todos os meios necessários para corresponder totalmente às necessidades e expectativas do consumidor. No caso de problemas técnicos mais complexos, nós dispomos de engenheiros que colaboram na solução dos problemas e podem mesmo chegar a contactar directamente com os utilizadores finais, caso seja necessário. Qual tem sido o desempenho da marca Sunoco na actual conjuntura económica? Julgo que de um modo geral o período mais complicado já passou. No pós-venda automóvel, temos obtido bons resultados e temos vindo a crescer, mesmo nos
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ENTREVISTA tempos difíceis que atravessamos Graças aos nossos esforços comerciais e novos contactos internacionais, conseguimos chegar a um número importante de novos clientes. Gostaríamos que os nossos parceiros distribuidores utilizassem em 2010 a estratégia da qualidade e da inovação tecnológica que defendemos, para continuarmos a crescer. As pessoas que andam à procura de preços baratos não terão certamente um grande crescimento nos próximos tempos. As nossas previsões apontam para uma ligeira melhoria no desempenho da marca em 2010, comparativamente a 2009. QUESTÕES SOBRE O MERCADO PORTUGUÊS Qual é o significado da Sonicel para a marca Sunoco? A Sonicel tem para nós um grande significado, porque está a revelar um desempenho acima da média. Podemos dizer que eles são o nosso braço direito em Portugal e que aplicam fielmente a nossa estratégia ao mercado português. Eles compreendem perfeitamente o que nós queremos fazer e isso é muito importante para nós. Que expectativas alimenta a marca Sunoco em relação ao mercado português? Tencionamos crescer entre 15-20% em 2010, porque é um objectivo que está ao nosso alcance. Devo dizer que o tipo de distribuição praticado em Portugal já não existe na Bélgica há muito tempo. É muito peculiar. Os distribuidores têm uma relação muito estreita com os reparadores, o que é excelente para os fornecedores como nós. Isso cria confiança na marca e todos podem acreditar que escolheram a marca certa. Por outro lado, o serviço é muito importante nesta actividade e a Sonicel é capaz de entregar os produtos muito rapidamente, em qualquer ponto do país. Qual é a gama de produtos que a marca Sunoco comercializa actualmente em Portugal? Em Portugal, estamos a comercializar a gama completa da Sunoco e a cobertura no pós-venda automóvel é praticamente total. A Sonicel está atenta às necessidades do mercado e faz tudo o que é possível para ter uma oferta completa. Há um cliente português que tem um modelo Mazda que necessita de um óleo especial, que vem directamente da Bélgica. Nós fornecemos o mercado português todos os 8-15 dias, o que ajuda a manter stocks óptimos. Qual é o lubrificante Sunoco com mais sucesso actualmente? O óleo Futura é um produto importante para nós, porque representa um ponto de viragem na oferta. O óleo mineral puro está a ter menos consumo, mas os óleos sintéticos estão a crescer rapidamente. O Futura é um óleo semi-sintético com imensa procura. Outro produto de crescimento rápido é o recentemente lançado Heavy Duty Atlas. Somos, neste momento, um dos
NOVOS ÓLEOS SUNOCO Um dos trunfos da Petronas Lubricants Belgium NV e da sua marca Sunoco é a oferta de uma vasta gama de produtos de qualidade, incluindo produtos estandardizados de grande consumo e produtos especializados, feitos à medida do cliente. Por outro lado, as novas gerações de motores e as novas tecnologias exigem produtos mais inovadores com especificações mais rigorosas. Dentre os lubrificantes para motores de veículos actuais, a Sunoco apresentou recentemente as seguintes novidades: HEAVY DUTY ATLAS HPD 5W40 O novo óleo para motores diesel (camiões, autocarros e equipamentos estacionários) Sunoco Heavy Duty Atlas HPD 5W40 atinge e ultrapassa as especificações mais recentes da API, ACEA e OEM. Está indicado para motores de elevado rendimento, que operam com gasóleo de baixo teor de enxofre (<0,05 de massa) e nas mais duras condições de utilização. Sendo um óleo totalmente sintético, este novo óleo tem intervalos de substituição muito alargados, de acordo com as instruções do fabricante do motor. A versatilidade do novo óleo Sunoco Heavy Duty Atlas HPD 5W40 permite que seja utilizado indiferentemente em motores normalmente aspirados, equipados com compressores (com ou sem intercooler) e em todas as condições climáticas. SYNTURO CROWN 5W20 O novo óleo Sunoco Synturo Crown 5W20 é igualmente um lubrificante de base sintética, produzido com óleos de alta qualidade e pureza, sendo recomendado para motores a gasolina da última geração, que equipam carros de turismo, SUVs e comerciais ligeiros. Em conjunto com a mais avançada tecnologia de aditivos, este óleo apresenta uma excepcional resistência às elevadas temperaturas, máxima fluidez a baixas temperaturas e excelente protecção das peças do motor contra o desgaste e formação de depósitos, mesmo nas mais duras condições de utilização. Satisfazendo as máximas especificações dos principais construtores, o lubrificante Synturo Crown 5W20 pode ser usado em motores a gasolina (ou GLP e GNC) durante todo o ano. Contendo redutores de atrito, este novo óleo permite uma economia de combustível entre 1,1 e 2,3%, relativamente a outros lubrificantes sem redutores, excedendo os critérios de eficiência energética da API. SYNTURO CRYSTAL C4 5W-30 Lubrificante 100% sintético, Low SAPS (baixo teor de enxofre, fósforo e cinzas sulfatadas) economizador de combustível, desenvolvido especialmente para os últimos modelos de motores RENAULT, para dar e garantir uma longa protecção aos sistemas de emissões usados em todos os veículos mais modernos e para garantir eficiência nos sistemas de redução das emissões. Recomendado para todos os motores recentes a gasolina, GPL e diesel com ou sem turbo, usados nos motores recentes equipados com DPF (Filtro de Partículas) e/ou com SCR (Conversor Catalítico). Cumpre as especificações ACEA C4/A3/B4 e RENAULT RN0720 SUNAMATIC ATF S168 Fluido para transmissões automáticas e direcções assistidas 100% sintético. Este fluido pode ser aplicado em todas as transmissões automáticas, para as quais DEXRON II, DEXRON III, MERCON, MERCON V, MERCON LV, MERCON SP ou ALLISON C-4 é prescrito. Cumpre entre outras a maioria das especificações OEM para veículos asiáticos e europeus: Dexron III-H / Mercon V, LV, SP / Allison C-4 / Toyota T, T-III, T-IV e WS / Honda Z1 / Mitsubishi SP-II & III /Kia SP-II & III / Honda SP-II & III / MB 236.1/2/5/6/7/9/10 / BMW 7045 E, LA2634, LT71141 / VAG G052-025-A2 e G-052-162-A1 / Volvo 97340
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poucos fornecedores capazes de entregar este lubrificante E9 / E7 5W40 da mais alta qualidade para veículos pesados. O que pretende fazer a marca Sunoco para promover a sua imagem e notoriedade no mercado português? Temos um plano de marketing para o mercado português, que está a ser debatido com a Sonicel, porque eles são o "mercado" e nós somos a "marca". Ainda não está nada decidido, mas é provável que apoiemos alguns eventos, bem como alguma publicidade, de preferência directa. De qualquer modo, a notoriedade nunca será excepcional no consumidor final, pelo que optaremos certamente pelas promoções junto das oficinas. O orçamento de marketing será certamente ajustado às realidades do momento. Que apoio pretende proporcionar a marca Sunoco às oficinas portuguesas? Uma ferramenta muito útil que temos para as oficinas é uma tabela de óleos de motor e outros lubrificantes especificados para todos os modelos e marcas do parque automóvel europeu. Essa tabela está de momento disponível em Inglês, mas estamos a traduzi-la para Português com a ajuda da Sonicel, devendo já estar disponível durante este ano 2010. Qual é a actual quota de mercado da marca Sunoco no mercado português? Não somos dos principais fornecedores, mas somos um fornecedor especializado, que está no nicho correcto, onde é possível crescer neste momento, sem grande oposição. Nos próximos 4-5 anos vamos continuar a crescer ao ritmo de cerca de 20% ao ano e depois veremos qual é a quota de mercado pela qual nos podemos bater. Qual foi o seu percurso profissional antes de ingressar na Sunoco? Antes de ir para a Sunoco, trabalhei para a Akzo Nobel em França, como director geral de produtos para o consumidor geral. Ao fim de 4 anos, resolvi regressar à Bélgica, porque tinha família e três filhos, tendo entrado para a Sunoco. É um trabalho apaixonante, porque eu gosto de trabalhar com grupos e na sua dinamização. Na Sonicel também encontrei um forte espírito de grupo e isso entusiasma-me.
Sonicel (Distribuidor lubrificantes Sunoco)
Em toda a Europa, a marca Sunoco é agora comercializada a partir da Bélgica. Recentemente, a imagem da marca foi renovada totalmente, incluindo os sites da web.
Sede: Praceta das Fábricas, 5 – Outurela 2794-012 Carnaxide Gestor de produto: Manuel da Fonseca Telefone: 21.424.53.00 Fax: 21.424.53.30 E-mail: manuel.fonseca@sonicel.pt Internet: www.pecas-sonicel.com
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ENTREVISTA Entrevista a Frank Roger, responsável de vendas Europa da Autodata
“Aftermarket está a mudar e precisa cada vez
mais de informação técnica” O responsável pelas vendas europeias da Autodata fala ao JORNAL DAS OFICINAS sobre as estratégias da marca de informação técnica para o sector de reparação automóvel.
A
Autodata está presente em Portugal através da Infortown, sedeada em Famalicão. Para que se saiba, a empresa tem informações técnicas para a reparação automóvel que abrange um parque desde 1959 até ao último modelo a sair para comercialização. O produto é vendido em CD, mas existe também um módulo de aceso por internet. Frank Roger, responsável de vendas para toda a Europa, diz que é este que faz a ponte com o mundo das peças. Que tipo de informação acerca de novos veículos tem para as oficinas? Desde 1975 que a Autodata fornece informação para as oficinas. Os novos veículos precisam cada vez mais de informação para serem reparados. Desta forma, nos últimos dois anos a Autodata acrescentou seis novos módulos para a sua versão mais completa: o sistema de monitorização da pressão dos pneus (TPMS), o travão de estacionamento eléctrico, a ligação e desligamento de baterias, as luzes e símbolos de aviso, as ilustrações para serviço de ar condicionado e embraiagens. Quanto a veículos antigos? Tem informação para aqueles de quando ainda nem sequer havia electrónica? É valiosa? Até esse tipo de informação é importante. A Autodata trabalha para conseguir cada actualização de forma a ter o maior número de veículos possível. Desta forma, os produtos da Autodata cobrem o parque desde 1959 a 2009. A nossa informação é reconhecida pelos mais importantes fabricantes de carros. Esta informação sobre veículos antigos é, obviamente, valiosa. Por exemplo, se um construtor muda os intervalos de serviço, a Autodata muda essa informação quando tem conhecimento. Como fazemos duas actualizações por ano para as versões DVD e trabalhamos numa base mensal para a versão online, os subscritores da Autodata sabem que têm a informação mais valiosa e recente que existe no mercado. Muita da vossa informação vai para as oficinas de reparação, distribuídas por outras empresas, como os fabricantes de equipamentos de diagnóstico. É este o vosso canal de distribuição preferido? A Autodata é um dos maiores actores do mercado de reparação. À medida que o diagnóstico se torna cada vez mais im-
portante em todos os países é lógico que a Autodata trabalhe com as empresas de equipamentos de diagnóstico. Contudo, a Autodata tem continuado a trabalhar com muitos dos fornecedores tradicionais da Autodata em países diferentes. Além disso, a Autodata está directamente envolvida em negócios de muitos grupos pan-europeus. Que tipo de parcerias são feitas com as empresas de diagnóstico de equipamento? Algumas empresas de diagnóstico integram a informação da Autodata nos seus equipamentos de diagnóstico. Outras distribuem os produtos Autodata como fornecedores tradicionais ou são licenciados por nós. O representante francês da Autodata tem uma boa parceria com outra empresa. É possível que outras representações regionais da Autodata façam acordos semelhantes com outras empresas? A política de distribuição da Autodata é não ter distribuição exclusiva para cada país, da mesma forma que a Autodata não exige aos seus distribuidores que trabalhem apenas com produtos da Autodata. Por exemplo, os fornecedores da Autodata vendem DMS para as oficinas ou equipamentos de diagnóstico ou outros produtos. Para uma empresa como aquela que representa, quais são os principais assuntos relacionados com o mercado independente?
O facto é que o aftermarket está a mudar e precisa cada vez mais de informação técnica. E que esta informação tem que ser muito profissional. Como um importador actor, a Autodata tenta fornecer a maior quantidade e qualidade de informação. O objectivo é manter a mesma qualidade para todos os nossos produtos. Pode explicar porque é que há catálogos de informação para as peças e outros para os serviços? Os catálogos de peças e de serviços são trabalhos diferentes. A Autodata é um fornecedor de informação técnica desde 1975, e também um fornecedor de serviços. Para dar uma informação que valha a pena tem que ter muitas fontes. Contudo, a Autodata está a trabalhar há muitos anos com empresas para produzir catálogos de informação para os mercados. Faz sentido juntar ambas as informações? Com a nossa versão online e graças aos nossos serviços Web como aquele destinado a peças, a Autodata está preparada para lançar uma solução global com fortes ligações para outros sites com soluções de peças para grupos.
Autodata em Portugal Em Portugal, os novos subscritores da Autodata compram cada vez mais a versão mais completa do produto, o CD3. A Autodata começou a versão online em 2009. Para o mercado nacional, existe uma estratégia completa para a versão online. Trata-se mesmo da versão em que a Autodata irá apostar mais em 2010, disse ao JORNAL DAS OFICINAS o director de vendas da empresa.
Autodata, Ltd Sede: 22, pierrefitte 33330 SAINT-SULPICE DE FALEYRENS France Telefone: +33 (0)5 57 48 74 11 (Em Portugal: Infortown, 252 310 400) Fax: +33 (0)5 57 48 74 12 E-mail: f.roger@autodata.ltd.uk Internet: http://www.autodata.ltd.uk/
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ENTREVISTA
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Nuno Andrade, Chefe de Vendas da Akzo Nobel
“Pretendemos optimizar e estreitar relações” Tem sido bastante intenso o trabalho que a Akzo Nobel tem vindo a desenvolver em Portugal nos últimos anos, envolvendo bastante a sua Rede de Distribuição.
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Juntamente com o lançamento de novos produtos e de um rebranding da sua marca, a Akzo Nobel tem vindo a fazer um trabalho muito profícuo junto da sua rede de distribuição. O Jornal das Oficinas falou com Nuno Andrade, Chefe de Vendas da Akzo Nobel em Portugal.
Azko Nobel Sede: Núcleo Empresarial-Carregado Park Quinta do Peixoto-Lugar da Torre 2580-512 Carregado (Portugal) Chefe de vendas: Nuno Andrade Telefone: 263 856 063 Fax: 263 856 068 E-mail marketing: paulo.caetano@akzonobel.com Internet: www.sikkens.pt
Qual é a analise que faz da rede de distribuição da Akzo Nobel em Portugal? Bem, antes de mais, creio que estamos perante uma estrutura forte e consolidada no mercado, algo que nos proporciona uma clara mais-valia no nosso dia-a-dia. Estamos perante uma estrutura que se estende não apenas de Norte a Sul do país, mas também nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores. Que tipo de trabalho tem sido feito com a Rede de Distribuição? Aquilo que procuramos permanentemente é auxiliar os nossos parceiros de negócio com as melhores soluções a nível de produtos e serviços, tentando sempre apetrechá-los com as melhores ferramentas para abordarem o mercado de uma forma construtiva e pro-activa. Saliento que todo o know-how acumulado e a interactividade que tem vindo a estabelecer-se e a solidificar-se ao longo destes anos também optimiza a nossa capacidade de resposta no mercado, e quando falo em nossa, refiro-me à Akzo Nobel e aos seus parceiros de negócio que constituem a Rede de Distribuição em Portugal. Como analisa o trabalho que foi feito em 2009 com a Rede de Distribuição da Akzo Nobel em Portugal? Foi, claramente, um ano de desafios, onde a conjuntura económica nos obrigou a encontrar as melhores soluções,
mento de novos produtos. Repare que perante processos de mudança, cada vez mais acelerados, é importante encontrar as melhores respostas aos desafios futuros desde já, nesse sentido este processo de Rebranding vem assumir-se como um valor acrescentado naquilo que é o nosso trabalho diário no mercado.
recorrendo à criatividade e à inovação, quer a nível de produtos, quer a nível de serviços. Mas saliento-lhe a abertura de três novos distribuidores em pontos estratégicos em Aveiro, na Madeira e na Ilha de S. Jorge nos Açores. Paralelamente a isto, é com muito agrado que verificamos o vigor e a vitalidade que vão demonstrando os nossos distribuidores actuais com a abertura de novas lojas e a ampliação de instalações. Isto porque acreditamos que quanto melhor forem as instalações dos nos-
sos parceiros, os produtos e os serviços que disponibilizamos, mais competitivos nos tornamos e mais resultados positivos são obtidos quer por nós, quer pelos nossos parceiros. O processo de Rebranding influenciou a atitude que a Akzo Nobel tem no mercado? Parece-me, claramente, uma mais valia. Penso, simultaneamente, que esta nova imagem também reflecte a nossa postura pro-activa no mercado, a nossa aposta na inovação e no desenvolvi-
Qual é a perspectiva da Akzo Nobel para 2010 tendo em conta a sua relação com a Rede de Distribuição? Neste ano pretendemos optimizar e estreitar, de uma forma progressiva, a relação que estabelecemos com os nossos parceiros de negócio actuais. E paralelamente a isto, estar atentos às oportunidades que nos permitam crescer e desenvolver a nossa presença no território nacional em pontos geográficos que sejam para nós considerados chave e estratégicos. Estamos também à procura da melhor solução para a distribuição dos nossos produtos das marcas Sikkens, Lesonal e Dynacoat nos distritos de Coimbra e Castelo Branco e parte do Distrito de Santarém. PUB
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ENTREVISTA
Entrevista a Hans-Dieter Schwarz, chefe da divisão de Aftermarket da ElringKlinger AG
“Estamos a reestruturar o mercado português” A conhecida marca de juntas ElringKlinger quer apostar em parceiros portugueses que tenham uma estratégia de mercado a longo prazo. O objectivo é tornar-se a primeira marca de juntas, suportando-se no argumento de qualidade equivalente a equipamento original
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anz-Dieter Schwarz é o chefe da divisão de Aftermarket da ElringKlinger, a marca de juntas reconhecida como fornecedor de primeiro equipamento. Tal como noutros sistemas, também no mercado de juntas a informação técnica se torna importante, dado o nível de complexidade que o automóvel se tornou. Schwarz refere claramente que o mercado de substituição tem que seguir o de primeiro equipamento, mas que esse até é um argumento que joga a seu favor.
Consequentemente, qualquer sistema de serviço de suporte – como o pós-venda – só se desenvolverá se for baseado em tendências bem sucedidas e lucrativas. O que é que o aftermarket pode esperar da presente situação no mundo da reparação automóvel? O aftermarket apenas pode seguir os desenvolvimentos da indústria de equipamento original. E como nem eles próprios sabem em que direcção seguem, temos que reagir de acordo com as expectativas futuras, tal como o fizemos no passado e faremos no futuro.
Que planos tem a ElringKlinger para acelerar o seu negócio? No futuro, vai sem dúvida haver menos construção de automóveis. Menos registos conduzem a um envelhecimento do parque, o que significa mais serviços e reparações. É para isto que nós temos que direccionar as nossas actividades de venda.
O que é que conhece do mercado português? Há muitos anos que a Elring está activa no mercado português, com clientes diferentes em várias regiões. Oferecemos um serviço muito rápido para todo o mercado através do nosso armazém em Espanha. De momento, estamos a reestruturar o mercado português, implementando parceiros com uma estratégia futura e uma forte vontade para seguir com uma qualidade original de produto e tornar-se o número um em juntas.
Como foram os resultados da empresa em 2009? Quais as suas expectativas para 2010? O ano passado mostrou a mudança que se assiste no panorama da distribuição aftermarket. Só as empresas tecnológica e financeiramente preparadas e que trabalhem em parceria conseguirão lidar com a crise. É por isso que este ano pretendemos aumentar ainda mais os nossos esforços para reforçar estas parcerias. Onde está a diferença da ElringKlinger face às suas concorrentes? A ElringKlinger é o parceiro líder em juntas de motor para a indústria automóvel internacional. Os nossos clientes, os parceiros de negócio e as oficinas beneficiam de um força inovadora e experiência no sector de equipamento original que é depois reproduzida no aftermarket. A maior vantagem para os parceiros da Elring é a alta qualidade de equipamento original que temos nos nossos produtos bem como a sua fiabilidade a 100%.
de retalho uma gama variada de informação fácil de seguir e orientada segundo os requisitos de qualquer reparação. Isto cobre todos os tipos de brochuras técnicas, informação técnica de serviço, últimos catálogos para carros e veículos comerciais e, claro, a nossa linha telefónica (+49 (0)71 23 / 724-799). Tudo isto está disponível no nosso site (www.elring.de).
Que iniciativas de marketing tem programadas? Como temos produtos muito complexos, estamos constantemente a fornecer formação técnica para as oficinas sobre a sua utilização correcta e os avanços na tecnologia de juntas. Mais ainda, oferecemos aos nossos clientes de oficinas e
Como vê, hoje em dia, o mercado em que trabalha? Tudo está relacionado com serviços e informação. Os motores dos carros modernos estão cada vez mais complexos e só a oficinas com equipamento actualizado e especialistas bem formados conseguirão ser competitivas. Nós damos
A ElringKlinger é uma das marcas mais conhecidas de juntas. A empresa disponibiliza estes componentes com qualidade equiparada ao equipamento original todas as informações necessárias para os nossos clientes, mas também produtos de qualidade equivalente e, mais importante que tudo, disponibilidade total. E os operadores de aftermarket, podem contribuir de alguma forma para a evolução tecnológica automóvel? Os operadores de aftermarket têm uma influência limitada a esse respeito. Só os fornecedores de tecnologia juntamente com os decisores estratégicos poderão influenciar os conceitos futuros de veículos. As mudanças radicais são virtualmente impossíveis, já que as fábricas terão que ser planeadas e construídas, o que significa ainda muitos anos de espera.
Quais serão, então, os próximos objectivos para a marca? Em 2010, vamos oferecer formação técnica intensiva para as oficinas, empresas de motores recondicionados e para os revendedores que se encontram por todo o país. Estamos a tentar mostrar o grande potencial que há nos nossos produtos, de qualidade equivalente a equipamento original, e também nos serviços profissionais associados, muito apreciados pelos nossos clientes de todo o mundo.
ElringKlinger AG Sede: Max-Eyth-Straße 2 72581 Dettingen/Erms Germany Resp. Vendas Portugal: Jens Graessler Telefone: +49 7123 724 627 Fax: +49 7123 724 85256 E-mail: jens.graessler@elring.de Internet: www.elring.de
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ENTREVISTA
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Guy Hallard, Director Europeu da Devilbiss
Reestruturação Devilbiss em Portugal A Carsistema SA acaba de ser nomeada distribuidora para a repintura automóvel em Portugal das pistolas de pintura DeVilbiss. Guy Hallard, Director Europeu da Devilbiss, explica-nos o que há de novo na Devilbiss.
A
DeVilbiss comemorou o ano passado 120 anos da sua fundação, chegando aos nossos dias como uma enorme empresa multinacional, com fábricas em vários continentes e cujos produtos são vendidos em várias dezenas de países. Com esta idade, só uma empresa com uma imensa capacidade de permanente renovação e inovação tecnológica nos seus produtos se poderia manter na liderança do sector da repintura automóvel, sector com a mais alta exigência ao nível da qualidade de acabamento de superfícies. A marca DeVilbiss tornou-se ela própria num sinal de qualidade, durabilidade e de fiabilidade que os pintores automóveis reconhecem e requisitam em todo o mundo. Em termos da abordagem do mercado, como descreveria a estrutura actual da DeVilbiss? Estamos presentes em todos os continentes e os nossos produtos são vendidos e consumidos em muitas dezenas de países em todo o mundo. Na Europa, temos definidos responsáveis por determinadas áreas geográficas e no meu caso concreto, tenho a responsabilidade comercial pela Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Itália, Holanda, Noruega, Suécia, Espanha e Portugal. Depois, há um responsável comercial que estabelece no fundo a ligação entre a rede de distribuição local e a fábrica/marca. No caso da Península Ibérica, o Tomás Permeitei é esse elo de ligação, sendo no fundo ele o rosto da Devilbiss em Portugal e Espanha. Relativamente à produção, os produtos são fabricados maioritariamente na nossa fábrica de Bournemouth na Grã-Bretanha. Esta estrutura, decorre de uma totalmente nova política Europeia de distribuição do Grupo DeVilbiss, que foi montada depois de muito trabalho de reflexão a nível mundial e depois ao nível local, em cada país, procurando a DeVilbiss identificar a melhor forma de estar presente no mercado, o mais próximo possível quer dos seus clientes – rede de distribuição – quer dos seus consumidores – os profissionais da repintura automóvel, que de facto são a razão única da nossa existência. A DeVilbiss tem que estar muito mais próxima do profissional, do pintor que consome os seus produtos. E no fundo, a conclusão foi muito simples: sendo a DeVilbiss a melhor pistola do mercado, a estrutura de distribuição
DeVilbiss deverá também procurar os melhores parceiros em cada país para a sua distribuição. E é isso mesmo que a nós na DeVilbiss temos andado a fazer, procurar os melhores parceiros de negócio, aqueles que estão muito próximos das oficinas de repintura automóvel, aqueles que chegam a todas as oficinas independentemente da marca de tintas que a oficina utiliza, aqueles que tenham um serviço de assistência após venda de eleição, reconhecido como tal pelas oficinas.
utilizador das pistolas prazos máximos de 48h para a entrega dos equipamentos reparados desde a sua chegada à empresa. Tudo isto torna a Carsistema SA líder destacada na repintura automóvel em Portugal. Temos pois a absoluta certeza que tanto os actuais clientes DeVilbiss, como os clientes futuros, verão nesta parceria com a Carsistema SA a melhor solução para o desenvolvimento da marca DeVilbiss no vosso país.
Que solução de distribuição encontrou a DeVilbiss para Portugal? No caso concreto de Portugal, estamos convictos que escolhemos o melhor parceiro, tendo sido possível chegar a acordo com a empresa Carsistema SA, que a partir do primeiro trimestre de 2010 passou a ser distribuidor oficial da DeVilbiss para Portugal, no sector da repintura automóvel. A Carsistema SA é uma empresa certificada, com uma longa experiência de 20 anos neste sector de actividade e com uma assistência após venda de qualidade elevada. A Carsistema SA tem uma completíssima gama de produtos, quer consumíveis, quer equipamentos das melhores marcas disponíveis neste sector de actividade, o que lhe permite ter clientes consumidores nas mais variadas marcas de tintas para automóvel, não estando vinculada a uma marca de tintas em particular. Importante é também a capacidade de reparação de equipamentos que a Carsistema SA tem em Portugal, garantindo ao
Da gama actual da DeVilbiss, o que destacaria? A gama de produtos DeVilbiss é muito vasta. Inclui, além das pistolas de pulverização, equipamento de protecção respiratória, de controlo e filtragem de ar, filtros de ar para montagem nas pistolas, tubos de ar e encaixes, sacos para revestimento de copos de gravidade, copos de mistura, diafragmas anti-gotas para copos de sucção, entre muitos outros. Todos estes produtos são desenvolvidos internamente nas nossas fábricas, com recurso às mais modernas técnicas de fabrico disponíveis no mundo, sendo ainda todos eles produtos certificados. Destaco obviamente as pistolas de pintura GTI PRO, pistolas que proporcionam performances excepcionais com todos os sistemas de pintura, garantindo simultaneamente o cumprimento da legislação. As pistolas GTi PRO foram desenvolvidas usando as mais avançadas técnicas computacionais sobre dinâmica de fluidos, estabelecendo os standards de atomi-
zação, assentamento e acerto de cores, com um overspray reduzido que permite economia de material, reduzindo também o cansaço do pintor dado o seu baixo peso e incrível ergonomia. Realço a colocação do mostrador digital no topo superior da pistola que permite a sua visualização a todo o tempo pelo pintor, enquanto a está a usar, ao contrário das outras marcas de pistolas no mercado. Destaco também as pistolas PRi, ideais para a aplicação de primários, aparelhos e todos os tipos de produtos para a nivelação da chapa, incluindo os de base aquosa. Tal como as pistolas GTi Pro, também aqui disponibilizamos 5 tipos de espalhadores que garantem uma soberba atomização. Por fim, além dos equipamentos indicados, tenho forçosamente que referir o lançamento dos D-Kups, copos para aplicação de tinta que se destacam pela não necessidade de utilizar o copo da pistola, tornando-se mais fácil a aplicação, melhorando a pulverização em todas as posições e tendo um manuseamento mais seguro para o utilizador, eliminando até 70% o consumo de diluente para limpeza da pistola. Não necessita de substituir os filtros a cada aplicação, tornando-se o sistema mais económico existente no mercado. É uma inovação que julgamos vai de encontro às necessidades do mercado e na qual temos grandes expectativas.
Carsistema SA (Distribuidor DeVilbiss)
Guy Hallard, com a equipa da Carsistema, empresa responsável pela distribuição em Portugal da marca DeVilbiss.
Sede: Ribeira de Eiras, Adémia 3020-326 Coimbra Contacto: Nelson Simões Telefone: 239.433.720 Fax: 239.433.721 e-mail: carsistema@carsistema.pt Internet: www.carsistema.pt
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Jornal das Oficinas Fevereiro 2010 SmartOneCity
Reparação independente para Smart O JORNAL DAS OFICINAS visitou a SmartOneCity, uma oficina independente que reconheceu na reparação de modelos da marca Smart uma oportunidade de negócio que tem tentado desenvolver em várias frentes
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eparação, peças e venda de usados. A SmartOneCity ataca o mercado independente para esta marca em todas as direcções possíveis. O objectivo é especializar o seu negócio nestes pequenos veículos de intervenção tão específica e proprietários com alto nível de exigência. E a história desta empresa é de evolução e não de ruptura. Situada numa rua onde duas portas mais abaixo tem a concorrência da Auto Peças Maria Pia, de um Bosch Car Service - a Gabodiesel - e de um instalador de pneus, a "Oficina dos Smarts", outro nome pelo qual também é conhecida, tinha tantos Smart dentro de portas como modelos de outras marcas e preparavase para receber uma carrinha C250 quando o JORNAL DAS OFICINAS a visitou. Mas, como Carlos Castanheira garantiu, toda a semana a oficina esteve cheia de Smart. A presença de modelos de outras marcas numa oficina que se afirma a dos Smart pode dever-se, por um lado, ao facto de a oficina estar situada num bairro onde a conveniência é factor-chave do negócio. "Recebemos ainda muitos clientes que estavam ligados à antiga actividade da oficina", diz Castanheira. A SmartOneCity é, de facto, a Pólo Positivo, uma empresa que já existe desde 1966 e que começou, como o nome indica, pelas reparações na área eléctrica, como a desmontagem de máquinas e bobinagem. O placar da entrada da oficina indica ainda esse nome - e também que são representantes da marca de alarmes Cobra. A utilização do nome SmartOneCity está ligada principalmente ao site (www.smartonecity.com). E este foi criado como fazendo parte de uma estratégia de viragem na direcção do negócio. Carlos Castanheira percebeu que havia uma oportunidade quando a Smart entrou em Portugal e não perdeu tempo. Contactou um dos maiores distribuidores dessa marca para se constituir como oficina autorizada. A sua vontade de representar a marca era tão grande que colocava-se na disposição de vender automóveis novos, como complemento para pertencer à rede oficial da marca. Mas questões burocráticas obrigaram Castanheira a desistir e enveredar pelo negócio independente. Começou por tirar um curso na Alemanha. Foi em 2006, algum tempo depois do projecto inicial que teve que abandonar. Demorou um mês, também numa oficina independente, em Frankfurt, a aprender a detectar avarias e saber lidar com elas. Começaram então a apostar mais na marca Smart. Três anos depois, entrou o site. Este é um dos pri-
SmartOneCity Sede: R. Freitas Gazul, 11 1350-148 LISBOA Gerente: Carlos Castanheira Telefone: 213932910 Fax: 213968754 E-mail: oficina-geral@smartonecity.com Internet: www.smartonecity.com
A SmartOneCity intervém nos pequenos citadinos em todas as áreas de reparação. Além disso, garante preços bastante competitivos nas peças e mão-de-obra
Carlos Castanheira fez evoluir esta oficina a partir de um negócio de origem familiar. A ideia amadureceu depois de uma temporada na Alemanha a trabalhar com estes carros
meiros que aparecem quando se faz uma pesquisa utilizando os termos “oficinas” e “Smart”. “O Smartonecity é o site da oficina. Utilizamos também a designação “Oficina dos Smarts” nos nossos veículos porque é uma expressão muito mais facilmente compreendida”. Depois disso, os clientes começaram a passar palavra e a oficina começou a ser conhecida. “Além disso”, explica, “as pessoas vão aos concessionários com carros anteriores a 1995 e a oficina não se interessa por esse negócio”. Na reparação autorizada, os orçamentos costumam ser muito altos e os clientes vão à Internet procurar outras alternativas. É aí que encontram a SmartOneCity. Carlos Castanheira garante que os seus preços são muito mais baratos. Tanto a mão-de-obra como as peças têm preços muito competitivos. Além da reparação, a SmartOneCity dedica-se à venda de peças da marca. A sua fonte de abastecimento é a Alemanha, para peças novas, e a Espanha para peças usadas. Da terra natal da Smart, chegam as peças da Bilstein, também de origem alemã, utilizadas na oficina mas também vendidas para fora. Carlos Castanheira recorre à Alemanha e Espanha porque não conhece fornecedores de peças usadas ou de qualidade equivalente em Portugal. Hoje em dia, a oficina repara mais Smart do que outra marca qualquer. Em média, repara quatro veículos desta marca diariamente. A oficina faz todo o tipo de reparações, incluindo chapa e pintura. As reparações que aparecem com mais frequência são mesmo estas últimas. “Os clientes batem e vêem à procura de material mais barato. Muitas vezes optam por comprar peças em segunda mão. No fundo, a peça é a mesma. E quando vêem à procura de uma oficina que não seja representante Smart, é sempre de preço”. A Smart não é uma marca fácil de trabalhar. É por isso que há poucas oficinas especializadas a trabalhar a marca Smart em Portugal. Castanheira aponta dois motivos para que ainda exista tão pouca concorrência. “É uma marca muito dispersa, que entra poucas vezes numa oficina. Por outro lado, os clientes são muito exigentes e têm medo de colocar os carros em qualquer oficina. Nunca mais me esqueço de um cliente que teve que mudar um farol e na oficina desmancharam-lhe todo o carro, quando isso não é preciso”. A SmartOneCity quer especializar-se cada vez mais na marca. O Fortwo é o modelo que aparece mais na empresa. “Até carros do Alentejo ou do Porto vêem para reparação nesta oficina”.
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EMPRESA Hipertintas / Hiperconfix
Oferta alargada e serviço ao cliente A Hipertintas é um dos distribuidores mais antigos de tintas para o sector automóvel na região centro do país. Para além das tintas a empresa diversificou a sua área de negócios com a criação da Hiperconfix.
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Hipertintas não tem 30 anos, mas herdou toda a história da empresa Luís Bento Monteiro que iniciou a sua actividade no início da década de 80. Em 1992 é constituída a firma Hipertintas, já nessa altura José Luís Monteiro estava na empresa, sendo actualmente sócio gerente com a sua irmã Maria de Fátima Monteiro. Diz a história que as tintas para o ramo automóvel sempre foram o forte desta empresa da Batalha, que actualmente representam cerca de 70% da sua facturação, sendo que comercializa ainda as tintas para a construção civil e indústria. A empresa é distribuidora da Akzo Nobel na área da Repintura Automóvel, através das marcas Sikkens, Lesonal e Dynacoat para todo o distrito de Leiria, estando com esta empresa há quase 25 anos. “Existe um forte conhecimento da Akzo Nobel numa parceria entre fornecedor e representante que tem dado os seus frutos”, comenta José Luís Monteiro, explicando que esta fidelidade é rara mas que “se consegue porque tem sido um bom parceiro de negócios e porque tem um leque de produtos muito vasto para todos os segmentos, muito importante nesta altura do mercado”. Para além das tintas a Hipertintas é ainda importadora para a zona centro da Colad MM (acessórios) e Iwata (pistolas), trabalhando também marcas importantes como a 3M e Indasa. Em 2005 a Hipertintas inaugurou as suas actuais instalações, na Jardoeira, próximo da Batalha, onde desenvolve toda a sua actividade. Aqui existe um balcão de venda ao público, mas também um armazém que permite potenciar a revenda. Para além disso, a Hipertintas possui uma equipa comercial no terreno com dois vendedores, que visitam as oficinas, sendo neste aspecto que intensifica a sua acção comercial. Juntamente com as vendas para a zona centro, a empresa da Batalha vende também para Angola e Moçambique, representando estes mercados 15% da sua facturação. “O mercado nacional está muito limitado, pois a oferta é enorme e as oficinas são cada vez menos, e isso leva-nos a procurar outros mercados para vender os nossos produtos”, revela José Luís Monteiro que aposta mesmo “em intensificar um pouco mais as nossas vendas para os Palop´s”. Na opinião de José Luís Monteiro não é fácil trabalhar num mercado oficinal sufocado pelos fornecedores pois “cada vez mais temos que ter uma maior capacidade de resposta ao nível das entregas e da prestação de serviços, tentando fidelizar o cliente”.
Estes são exactamente os factores de sucesso mais valorizados pela Hipertintas, mas também a assistência na oficina já que “se o cliente tiver um problema teremos que o resolver depressa. Isto é algo de fundamental que nos distingue de outras empresas”, diz José Luís Monteiro. As instalações onde a empresa se encontra foram um investimento feito a pensar no futuro, onde “disponibilizamos todas as condições quer ao pessoal interno quer aos nossos clientes e fornecedores, sendo do melhor que existe no mercado” revela o responsável da Hipertintas. Um das apostas da Hipertintas tem sido a formação, pelo que com frequência os clientes desta empresa têm participado em acções que visam a utilização de novos produtos. “Temos que dar formação aos clientes. Sentimos que isso é muito importante para eles”, refere José Luís Monteiro. Hiperconfix Aproveitando as oportunidades de negócio que foram aparecendo, e tendo as condições criadas para tal, em 2008 foi fundada a Hiperconfix. Partilhando as mesmas instalações e os mesmos sócios, a Hiperconfix é uma empresa distinta da Hipertintas. A Hiperconfix é o resultado da continuação de uma outra área diferente de negócio, com mais de 20 anos de experiência no comércio de máquinas, ferramentas e fixação. “As empresas possuem negócios complementares no ramo automóvel, existindo mercado para ambas, pelo que uma empresa puxa a outra”, refere José Luís Monteiro que aposta claramente na diversificação da oferta de produtos aos clientes, até como forma de contornar as dificuldades impostas pelo mercado. Detentora de todo o Know-how da anterior empresa, até porque a Hiperconfix recorreu aos recursos humanos da mesma bem como manteve alguns dos seus mais
Hipertintas/Hiperconfix Sede: E.N. 356, nº29 Jardoeira – Apartado 191 2440-901 Batalha Sòcio Gerente: José Luís Monteiro Telefone: 244 786 846 Fax: 244 768 499 E.mail: jose.monteiro@hipertintas.pt Internet: www.hiperconfix.pt
As instalações da Hipertintas são recentes e por isso foram pensadas para este negócio, existindo um balcão de atendimento ao público
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EMPRESA
Apesar de ser um espaço único, neste armazém está perfeitamente dividida a actividade da Hipertintas e da Hiperconfix importantes fornecedores, aos quais adicionou outros embora, segundo o seu responsável, José Rodrigues, “temos em vista começar a trabalhar com mais fornecedores, para aumentar ainda mais o leque de opções e de oferta para os nossos clientes”. Bosch, Skil, Izeltas, Cartull, Bralo e Alyco (esta muito recente na empresa) são algumas das marcas mais importantes comercializadas pela Hiperconfix que, tal como a Hipertintas, tem no ramo automóvel, nomeadamente nas oficinas, serralharias e metalomecânicas, o seu principal alvo, mas neste caso apostando nos
consumíveis e nos equipamentos. A Hiperconfix possui também vendedores especializados, e mesmo partilhando as mesmas instalações, o espaço de armazém está dividido para cada uma das empresas. “Com a Hiperconfix estamos a semear para colher no futuro”, afirma José Rodrigues. Aliás, a Hiperconfix não é uma empresa que trabalhe unicamente o distrito de Leiria já o seu raio de acção é maior abrangendo toda a zona centro, Beira Interior e Alentejo. O leque de clientes tende também a ser maior, pois a revenda na Hiperconfix é
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O negócio das ferramentas tem pouco mais de um ano na empresa, estando a ser desenvolvido pela Hiperconfix muito forte e com importantes reflexos na facturação. “O negócio da Hiperconfix é mais trabalhoso com muito mais mão-de-obra, sendo que a revenda exige uma forma de trabalhar diferente”, assegura José Luís Monteiro. Para finalizar, José Lu≠ís Monteiro, não deixou fugir a oportunidade desta reportagem para apelar ao mercado para que exista união entre empresas. “Devia a haver mais união entre as empresas do nosso ramo, de modo a evitar que funcionemos como o banco de alguns clientes. Um cliente não paga a um
fornecedor e acaba por aparecer outro que lhe vende na mesma mas que também não vai receber. Esta situação acabava se todos estivéssemos unidos”, refere o responsável da Hipertintas. José Luís Monteiro fala mesmo em associativismo como uma importante solução para futuro, embora reconheça que a “culpa” de algumas das dificuldades que existem no mercado se devam a todos os fornecedores. “No dia em que se estabeleça que o cliente deve pagar no acto do fornecimento, a Hipertintas estará na linha da frente”, conclui. PUB
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EMPRESA Mystery Shopping
Jotoliveira: o cliente-mistério para as oficinas Única empresa do mundo a actuar em mystery shopping na área automóvel, a Jotoliveira perfila-se como a empresa ideal para conhecer o atendimento ao cliente pelos seus próprios olhos
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um estudo de mystery shopping feito em Junho do ano passado, a Jotoliveira chegou a conclusões que perfilam a qualidade de serviço do pós-venda oficial, ao simular que pretendia fazer um serviço de manutenção junto de uma rede de concessionários de uma marca premium. De acordo com os resultados apurados, 57% dos interlocutores concretizou uma saudação inicial realmente profissional, referindo qual era a empresa e o nome de quem atendera a chamada. Se 46% perguntaram ao cliente se o veículo teria anomalias adicionais para além da revisão, os restantes limitaram-se a propor um serviço indefinido (revisão com ou sem anomalias adicionais…), sendo que os serviços complementares nem foram oferecidos. Quanto a horários, maior parte dos funcionários (68%) ofereceu um horário-padrão de recepção do veículo, sem explorar oportunidades de conveniência para o cliente. Em 78% das situações, não foi proposta uma solução de veículo de substituição ao cliente. Em relação a outros imponderáveis da parte da oficina, como reorganizações de agenda, cerca de um quarto dos funcionários (24%) ficou impossibilitado de contactar o cliente, simplesmente porque não lhe perguntou o número de telefone. São as próprias empresas que encomendam este tipo de serviços. O mystery shopping é uma ferramenta utilizada para medir a qualidade do serviço de retalho das empresas e obter informações específicas sobre produtos e serviços. Os auditores actuam como consumidores normais, requerendo determinados serviços e depois reportando as suas experiências ao cliente. As empresas que mais contratam este serviço são aquelas que pretendem conhecer a forma como a sua rede de retalho está a relacionar-se com os clientes. Em Portugal, a restauração é uma das áreas de actividade que não dispensa o mystery shopping. Mas, com clientes cada vez mais conhecedores e exigentes, o pós-venda automóvel também já utiliza este serviço. A Jotoliveira é a única empresa do mundo estritamente especializada no mystery shopping no sector automóvel. Isto significa que é a única empresa da maior associação sectorial de Mystery Shopping, a M.S. Providers Association, que actua exclusivamente desde 1993 na área do Mystery Shopping automóvel. “Ao longo de 16 anos de actividade temos vindo a colaborar com a quase totalidade das marcas de automó-
Jotoliveira
Os colaboradores da Jotoliveira reúnem frequentemente para partilhar as experiências que retiram das visitas aos clientes, com conclusões muitas vezes surpreendentes veis comercializadas em Portugal e com os principais grupos de concessionários”, diz Ricardo Oliveira, director-geral da Jotoliveira. Como todas as empresas de Mystery Shopping, a Jotoliveira dispõe de uma estrutura central onde se encontram reunidas as equipas técnicas e administrativas e uma estrutura operacional constituída por uma base de dados de auditores de Mystery Shopping. A estrutura central é constituída por 10 pessoas que operam na sede, em Lisboa. Os auditores de Mystery Shopping (Shoppers) estão localizados em vários pontos do país e do estrangeiro. A base de dados inclui cerca de cinco centenas de Shoppers em Portugal. No pós-venda, tal como em outras actividades, o Mystery Shopping pode ser usado em todas as áreas de interacção do cliente final com as organizações. “No caso do Pós-venda, isto significa que, desde uma simples marcação telefónica ou online de uma revisão até à resolução de uma anomalia técnica na
estrada, tudo pode ser analisado via Mystery Shopping”, diz Ricardo Oliveira. “Também pode ser analisado o atendimento durante a recepção e entrega de um veículo numa oficina, a qualidade do trabalho técnico realizado ou até o atendimento no balcão de peças”. O Mystery Shopping também pode actuar como um agente de motivação para funcionários e ainda pode avaliar o impacto de acções de formação. “Em relação a este aspecto”, diz Ricardo Oliveira, “é de salientar que a Jotoliveira se focaliza no domínio do diagnóstico, para garantir máxima isenção na análise dos resultados de acções de formação levadas a cabo por empresas dedicadas a esta área”. Tal como no atendimento directo ao cliente, a Jotoliveira faz também peritagem de operações de manutenção. Aqui a lógica do mystery-shopping é substituída por uma operação de confirmação do serviço que foi efectuado, para averiguar níveis de qualidade reais. Mas, além da área de pós-venda, a Jo-
Sede: Rua D. Estefânia, 124 100-158 LISBOA Director-geral: Ricardo Oliveira Telefone: 213 163 480 Fax: 213 163 488 E-mail: jotoliveira@jotoliveira.pt Internet: www.jotoliveira.pt
toliveira desenvolve ainda outros produtos específicos para o sector automóvel. O Automotive Marketing Tool é um deles. Trata-se de um estudo de Mystery Shopping que proporciona informação sobre as práticas comerciais no mercado automóvel para a maior parte dos modelos comercializados em Portugal. “É uma ferramenta muito potente para quem tem que gerir a carreira comercial de cada modelo ou para quem compra e/ou vende automóveis”, diz o director-geral da empresa. Os estudos de mystery shopping têm vindo a trazer bases sólidas à Jotoliveira sobre como uma rede de retalho deve comunicar com os seus clientes. Na sua página da internet, a Jotoliveira oferece algumas experiências nacionais e internacionais e também um ficheiro áudio com a sua visão de como deve ser o atendimento ideal para marcação de revisão. Tem apenas a duração de quatro minutos e meio e merece ser ouvida. Ainda mais para confrontar com os dados do início do texto.
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EMPRESA Distribuidor reuniu colaboradores
Civiparts quer crescer
este ano
O Grupo Civiparts apresentou os resultados numa reunião geral de colaboradores, onde apresentou também a estratégia deste ano. Tolerância zero para o orçamento é palavra de ordem
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Civiparts reuniu cerca de 80 colaboradores na primeira reunião geral de colaboradores do grupo e apresentou os resultados de 2009 e o plano estratégico para este ano. O grupo teve um crescimento de 1,2% em relação ao ano anterior, 43 milhões de euros facturados, mas 15,7% abaixo do orçamento. Para este ano, terá que acabar de arrumar a casa no mercado português, igualando os resultados anteriores, manter a presença em Marrocos e subir em Espanha e Angola. Não fosse a estratégia de internacionalização que o grupo seguiu e os resultados seriam piores. Em Portugal, o desempenho do distribuidor de peças para pesados foi de -5,6% em relação ao ano anterior. Como o próprio responsável pelo negócio em território nacional admitiu, 2009 foi um ano difícil para este negócio. “Houve clientes com frotas paradas, várias mudanças a nível estrutural e concorrência com políticas de preço muito agressivas”, disse João Jervell. Embora tenha sofrido por problemas cambiais, Angola, foi a melhor divisão do grupo, com um crescimento de 16,6% em relação ao ano passado. Neste país, foram abertas mais duas lojas – uma em Viana e outra em Benguela. Espanha, onde o grupo adquiriu toda a Servitrans, teve um desempenho negativo, com 3,8% de volume de negócio e Marrocos não contabiliza por se encontrar em actividade apenas desde meados de 2009. O grupo quer chegar este ano aos 93 milhões de euros, mais 10 milhões que o ano passado. Embora pareça um objectivo ambicioso, num ano em que ainda há muitas incertezas sobre esta actividade, a estrutura de direcção diz que é o mínimo que se pode pedir. “A administração do grupo e os seus accionistas estão a fazer um esforço enorme para reforçar os vossos meios”, disse para os colaboradores Francisco Ramos, do Conselho de Administração do Grupo AutoSueco, onde a Civiparts se encontra inserida. A ideia de um orçamento de tolerância zero foi também reforçada por Júlio Rodrigues, o administrador do Grupo Civiparts, lembrando que, para a divisão portuguesa, este será o melhor orçamento de sempre. A Civiparts vai criar condições para estabilizar os seus recursos humanos (que vão já em 201), mantendo e retendo os melhores colaboradores. Vai também apostar num novo sistema de informação, que irá substituir os três que existem actualmente. A estratégia comercial, que começou no próprio dia da reunião, como Júlio Rodrigues frisou, irá sistematizar os processos em todas as geografias e reforçar os meios de controlo da actividade. A Civiparts pretende ain-
da ter uma gestão de stocks sem falhas e ter uma estratégia de compras alinhadas com as solicitações de mercado. Sobre este último ponto, Júlio Rodrigues deu o exemplo da falta de oferta de peças para os camiões chineses que rodam nas estradas angolanas. Para este ano, a Civiparts espera que Angola e Espanha cresçam e que Portugal e Marrocos sejam unidades onde o importante seja melhorar a gestão e tomar este, como um orçamento de compromisso. Não por acaso, Francisco Ramos e Júlio Rodrigues fizeram questão de reforçar que há muita a coisa a melhorar na Civiparts, mesmo sendo ela uma empresa de liderança de mercado. “Temos que ter o mesmo comportamento como se tivéssemos acabado de chegar. A liderança não é arrogância nem sobranceria.
Há outros que sabem trabalhar como a Civiparts”, disse Francisco Ramos. A divisão portuguesa terá que fazer um objectivo de 110.800 euros diários. Como a nova estratégia comercial começava logo nesse dia, João Jervell apontou os objectivos diários para cada loja e fez levantar os colaboradores para entregar a mensagem e receber de volta o compromisso. No Porto, por exemplo, o objectivo é de 11.300 euros. “É isto que têm que ter presente todos os dias”, repetia para cada um. Este ano, a Civiparts vai avançar com uma marca para oficinas seleccionadas. Vai inaugurar instalações em Lisboa, Gaia e Leça até Junho, integrar a Euroaro no grupo, começando uma nova área de negócios e fazer a gestão dos clientes da exportação.
Civiparts
Júlio Rodrigues, o director-geral da Civiparts, explicou aos colaboradores qual a estratégia da empresa para este ano e avisou que o orçamento tem tolerância zero
Sede: R. Cintura do Porto de Lisboa Armazém F - Matinha 1900-823 LISBOA Director Geral: Júlio Rodrigues Telefone: 218612000 Fax: 218680714 E-mail: lisboa@civiparts.com Internet: www.civiparts.com
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EMPRESA Grupo Imporfase
O futuro já começou Empresa com largo historial no ramo dos escapes para automóveis, a Imporfase inaugurou recentemente na Maia novas instalações. O futuro para a Imporfase já começou.
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Imporfase foi fundada em 1985, com o objectivo de fazer a distribuição de escapes a nível nacional. Já antes localizada na Zona Industrial da Maia, o salto geográfico para as novas instalações foi curto, mas quanto ao resto a Imporfase deu um enorme passo. Ganhou em visibilidade (está numa excelente zona de passagem), modernizou a sua actividade interna (trata-se de uma armazém mais moderno e muito mais funcional) e pode agora proporcionar mais e melhores serviços aos seus clientes. Neste momento a actividade principal da Imporfase é a distribuição de escapes importados e nacionais, sendo representante de importantes marcas como a Walker / Fonos (chegou a ser o único distribuidor em Portugal e foi recentemente considerada como o melhor distribuidor da Europa), Klaruis com a marca Tesh, Fabriscape, Veneporte e Escapcar. “A distribuição representa cerca de 70% da nossa facturação, mas devido à crise económica é um negócio que está nos limites”, refere António Carvalho, gerente do Grupo Imporfase. Atendendo a essa situação a Imporfase vai apostar também nos serviços rápidos, tais como a mecânica geral e os pneus. Uma solução lógica atendendo que pelas empresas do grupo passam milhares de clientes por ano. Só nas novas instalações da Imporfase, “esperamos que 40% dos clientes que nos visitam para montar escapes solicitem outros serviços, uma vez que temos as infra-estruturas e estamos a formar pessoal no sentido de executarem os serviços na melhor qualidade possível”, refere António Carvalho, dizendo que “sabemos que isso leva algum tempo, mas será para muito breve que estaremos aptos a prestar esses serviços”. Contudo, a empresa não quer não descorar a actividade de grossista para casas de peças e oficinas de montagem, pois “são estes clientes que nos mantêm a amizade e nos dão ânimo para enfrentarmos a crise económica, mas para isso também fazemos esforços para não os decepcionar tanto em preços como na distribuição”, refere o gerente da Imporfase. Aliás, sobre a questão dos preços “podemos garantir que são os melhores do país. Por incrível que pareça o custo de escapes desceu de tal maneira que é impossível sobreviver vendendo só escapes (com excepção do fabrico artesanal). Mesmo assim decidimos mudar o sistema de distribuição e assistência ao público nas montagens. Foi por isso que investimos em novas instalações em lo-
As novas instalações da Imporfase permitem que a empresa consiga prestar outros serviços, neste caso ao cliente final
Antes da Imporfase Antes da Imporfase ser formada já existia a Escapcar, empresa fundada em 1977 em Braga e que acabou por ser responsável pela formação do Grupo Imporfase / Escapcar. A Escapcar dedica-se ao fabrico de qualquer tipo de escape (camiões, tractores, compressores, geradores, tapa chamas e para máquinas ferroviárias), mas também distribui escapes na zona norte, e está ainda vocacionada para a montagem de escapes. Ao nível da montagem a empresa dispõe de três unidades em Braga, tendo filiais em Viana do Castelo, Póvoa do Varzim e Guimarães com áreas na média de 400 m2 cada, onde se junta ainda um armazém em Cabreiros (Nac. 103) com 1500m2.
cal mais acessível, escritórios funcionais com novas tecnologias assim como conforto do pessoal de trabalho”. Muito contente com o investimento feito na modernização da sua actividade, António Cravalho diz que “com estas condições o cliente terá que se render, porque não encontra quem o poderá servir melhor, tanto em preços, como atendimento e qualidade com garantia, estas são as armas da Imporfase / Escapcar”. Para concluir, o responsável máximo da Imporfase garante que “estamos atentos e sabemos das dificuldades que ainda se vão verificar, mas não desistimos de investir no futuro, pois é preciso estar na frente e para isso temos que continuar a investir e a renovar”.
Grupo Imporfase
A especialidade da Imporfase são os escapes, sendo um dos representantes mais antigos da Walker / Fonos
Sede: Rua do Outeiro, 15 Z.I.Maia 1 Sector I 4470-000 MAIA Gerente António Carvalho Telefone: 229 410 780 Fax: 229 427600 E-mail: imporfase@mail.ptprime.pt Internet: n.d.
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EMPRESA
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Auto Peças Espogama, Lda
Repensar o negócio do retalho A Auto Peças Espogama não quer ser apenas mais um retalhista de peças. Quer estar no negócio de forma activa e encara-o de uma maneira salutar no qual todos saem a ganhar. Afinal nem tudo está inventado.
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om um novo modelo organizacional e um novo método de trabalho, a Auto Peças Espogama, Lda tem vindo a trabalhar num interessante projecto, com uma relevante componente informática, que visa essencialmente a implementação de uma nova forma de se relacionar com os seus clientes (leiase oficinas). A ideia é fidelizar os clientes proporcionando-lhes as mesmas condições comerciais num mercado mais transparente. Nesta perspectiva pretende-se que o cliente final (o dono da viatura) esteja mais informado relativamente ao vasto leque de opções que tem ao seu dispor, e que em conjunto com o seu mecânico, e a empresa fornecedora, possa escolher a melhor relação qualidade/preço do material que pretende ver aplicado na sua viatura. Para tal esta parceria (Oficinas, Espogama, e marcas de primeiro equipamento) pretendem promover acções conjuntas de formação (quer a nível técnico quer comercial) ao público, com principal incidência junto dos alunos das escolas de condução, que vise, sobretudo a desmitificação do funcionamento do mercado concorrencial que para muitos suscita algumas desconfianças e obscuridades, que apenas beneficiam os concessionários das marcas. Uma das primeiras ideias, e que já está a ser desenvolvida com ajuda do suporte informático desenvolvido pela Activex, é o retalhista registar a venda de peças que faz a uma determinada matrícula. O modelo funciona de forma simples e coordenada entre a oficina, que identifica o carro, e o retalhista, que passa a saber que certa matrícula gastou determinado material. Dessa forma consegue-se obter um historial da viatura (e do cliente final), através da oficina, tendo em vista precisamente o apoio e a protecção que a Espogama pode fornecer a essa oficina (a que registou a matrícula). “A ideia de funcionamento é idêntica à que acontece nos modernos auto centros com loja e oficina, em que o cliente compra na loja e pode montar na oficina” afirma Carminda Catarino, responsável da Espogama, sobre este conceito que negócio que tem vindo a desenvolver. Assim, a Espogama faz a função de loja, vendendo a um preço que todos conhecem, e o cliente monta numa das oficinas associadas a este projecto, ganhando a oficina a sua margem. “Dessa forma garante-se também a qualidade dos produtos comercializados pela nossa empresa, assim como reforça a confiança nas oficinas já que o cliente final sabe que o orçamento está em sintonia com a qualidade do produto aplicado”, refere a mesma responsável. Actualmente, todas as oficinas que tra-
Auto Peças Espogama, Lda
A Auto Peças Espogama repensou o seu negócio de peças proporcionando aos seus parceiros oficinais mais e melhores condições
Sede: Urb. Zona Industrial - Pavilhão B Bouro – Gandra 4740-473 Esposende Gerente: Carminda Catarino Telefone: 253 965 895 Fax: 253 967 649 E.mail: geral@espogama.pt Internet: www.espogama.pt
balham com a Espogama tem acesso a cursos de formação, a peças de qualidade assim como informação constante, “o que estamos a fazer é fidelizar os nossos clientes e permitir que o cliente final se fidelize à oficina”. Por isso, as oficinas passam a reunir todas as condições para que o cliente final se sinta à vontade para ir a estas oficinas, sabendo que ali tem um serviço de qualidade, com bom preço numa lógica de “rede organizada, mas sem obrigações”, diz Carminda Catarino. Com o desenvolvimento da base de dados de consumo de peças afecto a determinada matrícula (conhecendo o carro), permitirá à Espogama fazer uma adequada gestão de stocks em função do parque circulante na zona de influência das oficinas aderentes a este projecto. Desse modo poderá também vir a fornecer peças que outrora não fornecia, levando a que o mecânico não consulte diversos retalhistas, como acabar com monos em stock que não conseguiria vender. Com mais volume e melhores stocks, a Espogama conseguirá dessa forma propor melhores preços aos clientes, fornecendo produtos de qualidade. Paralelamente, com o desenvolvimento desta ideia a Espogama está a trabalhar outras áreas, mas sempre com o objectivo da fidelização. Nesse sentido desenvolveu dois tipos de livros. Um livro personalizado com o nome da oficina, que acompanha a viatura, com o objectivo de fidelizar o cliente final à oficina (e que apresenta vantagens para esse cliente final já que assegura todo histórico de serviços e revisões que foram realizados até a data). Outro livro, que mais não é do que um Livro de Manutenção e Controlo, no qual constam a denominação e contactos de todas as oficinas aderentes e tem como função a divulgação aos proprietários das viaturas as diversas oficinas que poderão visitar com recomendação da Espogama, e onde ficam escritas e carimbadas todas as intervenções feitas no carro (tal como um livro de revisões de uma marca), podendo beneficiar de prémios de fidelização oferecidos pelos três parceiros deste projecto. Outras acções estão também a ser desenvolvidas ao nível do marketing e publicidade local ao cliente final. Utilizando os meios de comunicação regionais, a Espogama anuncia os seus produtos e as oficinas que aderiram a este modelo de negócio, sempre com o patrocínio dos representantes das marcas de prestígio. Refira-se que neste momento são já mais de 30 oficinas associadas, o que deixa os responsáveis da Espogama muito satisfeito quanto ao sucesso do investimento feito neste novo modelo de negócio… que já está a dar os seus frutos.
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EMPRESA Inkolor / A Plus
Nova rede de repintura auto A organização das oficinas em redes não se fica só pela área da mecânica. Também no sector da chapa a pintura isso é uma realidade. Um do mais recentes exemplos é o projecto A-Plus, promovido pela Inkolor.
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stá em Portugal desde 2003. Com esforço e dedicação, às quais se juntam a qualidade e inovação dos produtos da Sherwin-Williams, a Inkolor tem vindo a trilhar o seu caminho de crescimento sustentado. O centro de formação, inaugurado em finais de 2007, foi um passo importante, aos quais se seguiram outros que catapultaram a empresa para outros níveis de serviço. 2010 é um ano importante para a Inkolor, com a aposta em novos projectos, que irão consolidar e reforçar a sua presença em Portugal, garantindo mais negócios e um maior crescimento a todos os seus parceiros. Um desses projectos é a constituição da rede A-Plus, que mais não é do que uma rede de oficinas padronizadas de qualidade Premium. Já com larga experiência no desenvolvimento deste tipo de projectos, Joaquim Brito é, neste momento, o coordenador da rede A-Plus, tendo a responsabilidade do seu crescimento em Portugal. A rede A-Plus já existe há muitos anos nos Estados Unidos da América, mas na Europa terá o seu desenvolvimento inicial em Portugal, embora “se esteja numa fase inicial do projecto”, revela Joaquim Brito acrescentando que o conceito não é o de uma oficina ideal, mas sim de uma oficina standard, que numa lógica de rede, “possa oferecer qualidade e rapidez no serviço, seguindo a ideia de que os produtos da Sherwin Williams são desenvolvidos no sentido de uma mais rápida aplicação cada vez com mais qualidade”. Neste momento já existe um conjunto de oficinas referenciadas pela Inkolor para pertencer à rede A-Plus, e quando houver um número considerado suficiente de aderentes, a mesma será apresentada a outros fornecedores de serviços, através de parcerias com seguradoras, gestoras de frotas, grandes frotas, rent-acar, etc, de modo “a que a rede seja alimentada, ganhando as oficinas com mais trabalho” afirma Joaquim Brito. Pretende-se que os aderentes à rede APlus sejam exclusivos, até porque um dos objectivos é “poder dar garantia de cinco anos na área intervencionada da viatura. Só se poderá dar garantia se os produtos usados na reparação forem os comercializados por nós” assegura o mesmo responsável. Para uma oficina de chapa e pintura pertencer à rede A-Plus existem uma série de requisitos que terão que ser assegurados. Para além de uma área superior a 500 m2, a oficina deverá ter sala de espera para os clientes e “um conjunto de condições técnicas imprescindíveis à
A Inkolor está a desenvolver em Portugal a rede A-Plus tendo como referência os produtos da Sherwin Williams
Inkolor Sede: Centro Empresarial da Carriça, Lt 5 4745 – 312 Muro - Trofa Responsável rede A Plus: Joaquim Brito Telefone: 229 828 734 Fax: 229 828 735 E-mail: geral@inkolor.pt Internet: ww.inkolor.pt
prestação de um serviço de qualidade”, diz Joaquim Brito reforçando que “não quer dizer que os nossos clientes de maiores consumos venham a pertencer a esta rede. Estarão na rede aquelas que tenham condições para podermos provar que as nossas oficinas multimarca são melhores que qualquer concessionário”. Como rede que é, a A-Plus vai ter uma imagem padronizada, com qualidade standard e com tabelas de descontos si-
milares em toda a rede. “Temos como objectivo chegar ao final de 2010 com cerca de 15 oficinas aderentes” revela Joaquim Brito assegurando que “dependendo das zonas, não queremos ter mais do que uma ou duas oficinas. Por isso o nosso objectivo é ajudar aqueles que querem ser melhores e queiram evoluir connosco”. Para além de um processo de certificação a que as oficinas irão estar sujeitas, a Inkolor irá dar ainda formação contínua à rede A-Plus. Trata-se de uma formação certificada, atendendo a que a Inkolor dispõe de meios técnicos e humanos para o fazer, cumprindo os requisitos legais. “Ao longo de todo o processo iremos fazer auditorias aos aderentes, pois só assim poderemos dar garantias daquilo que nos propomos fazer aos nossos parceiros”, concluiu Joaquim Brito.
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EMPRESA
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Hercules Tire International
Estratégia para o Sul da Europa A Hercules Tire International possui uma gama muito completa com mais de 40 linhas de produtos para ligeiros de passageiros, altas performances, 4x4, veículos comerciais ligeiros, pesados, agricultura e fora de estrada. A empresa iniciou a sua actividade comercial no Sul da Europa com uma direcção baseada em Barcelona.
A
Hercules Tires International, fundada em 1952, tem sede em Ohio (Estados Unidos da América) e a sua divisão internacional em Ontario (Canadá), comercializando as suas marcas em 108 países por todo o mundo. Ao longo dos anos, a Hercules Tires desenvolveu relações fortes e de longo prazo com a sua rede de distribuição pelos cinco continentes e orgulha-se de ser o maior exportador independente da América do Norte. A forte rede de distribuidores foi construída graças às acções combinadas entre as divisões da América do Norte e internacional. A Hercules Tires tem escritórios comerciais no Dubai, Singapura, Miami, Costa Rica e Barcelona, este último aberto recentemente. “Com um investimento de 30 milhões de dólares em moldes e desenvolvimento de novos produtos, a nossa empresa está focada na imagem de qualidade. Protegemo-la e trabalhamos constantemente a qualidade dos nossos produtos”, diz Adriana Campos, responsável pelo mercado do Sul da Europa, que inclui naturalmente Portugal. Os pneus Hercules são fabricados com a última tecnologia disponível no mercado, seguindo os critérios mais restritos de controlo de qualidade na indústria. Com vendas de 500 milhões de dólares anualmente, a Hercules conta com uma equipa excelente de profissionais qualificados que trabalham nos seus escritórios e fábricas. Para o Sul da Europa, a estratégia comercial da Hercules baseia-se num desenvolvimento sólido e em relações a longo prazo com os distribuidores regionais que tenham experiência nos seus mercados e que possam desenvolver a marca Hercules. Ao distribuir a Hercules, a Road Force e a Ironman, tal como marcas de fornecedores seleccionados, a Hercules Internacional é o maior exportador independente na América do Norte. Pneus para pesados Road Force A Hercules Road Force Truck pretende oferecer o melhor pacote genérico em termos de qualidade, preço, garantia e suporte de produto. A marca Road Force, vendida por todo o mundo, oferece uma estabilidade fora do
Hercules Tire International Sede: 41 Ardelt Place Kitchener, ON, N2C 2C8 Canada Area Sales Manager South European Region: Adriana Campos Telefone Canadá: +1 519 885 2254 Telefone Barcelona: +34 93 8123 295 E-mail: globalsales@herculestire.com adriana.campos@herculestire.com Internet: www.herculestireinternational.com
Adriana Campos Responsável mercado português
normal para superfícies em boas ou más condições. A Road Force é reconhecida pela sua performance e qualidade, que oferece boa resistência, tracção e durabilidade. A carcaça e o piso, bem desenhados e fortes, tornam o pneu mais resistente aos rebentamentos. Todos os produtos da Road Force estão protegidos por uma garantia total contra defeitos de fabrico. A marca é fabricada com o recurso equipamento industrial mais moderno e sofisticado. A escolha da Hercules para o fabricante da marca Road Force foi baseado num número de factores, incluindo um sistema de gestão de qualidade e certificação ISO 9001:2008 e ISSO/TS 16949:2002, DOT, CCC e ECE. Equipamento de alta qualidade e matéria-prima escolhida a dedo, rigorosos laboratórios de teste e testes comparativos em estrada contra outras marcas de alta qualidade e também maior preço, de forma a avaliar o custo por quilómetro, enfatizam os altos compromissos de qualidade oferecidos para ir de encontro aos clientes mais exigentes. Os pneus para pesados da Hercules Road Force são de primeira qualidade e estão de acordo com a norma técnica chinesa GB9744-1997 que é equivalente à norma americana 671.119 e está marcada de acordo com estes requisitos, o que inclui a designação DOT. Para mais informações sobre a Hercules Internacional, pode contactar directamente os escritórios da Companhia em Barcelona, com atendimento feito em português.
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MERCADO Amortecedores
Oferta para todas
as necessidades
Os amortecedores são um dos componentes mecânicos do automóvel de maior importância em termos de segurança activa. A sua qualidade afecta directamente o comportamento de um automóvel.
S
endo um componente técnico que exige um maior desenvolvimento e consequentemente mais custos de fabrico, nem todos os fabricantes de componentes apostam em ter na sua linha de produtos os amortecedores. Mesmo assim, a oferta disponível no mercado não é assim tão pequena quanto isso.
Com mais de 100 anos de história, a Gabriel tem desenvolvido tecnologias únicas para o mercado de pós-venda. Destacamos as válvulas de multi-discos que garantem longevidade acrescida e a diminuição da formação de espuma, veio de baixa rugosidade com super-polimento que reduz o atrito e o êmbolo sobredimensionado em PTFE sobremoldado, que além de reduzir o atrito e o aumento da temperatura, garante uma longevidade acrescida. Todos os amortecedores Gabriel respeitam as especificações do equipamento original. Para completar a oferta, a Gabriel disponibiliza uma gama de kits que inclui todos os acessórios necessários para uma correcta montagem dos amortecedores.
AL-KO A. Nascimento Telefone: 214 689 174
KONI AL-KO Record S.A. é uma empresa espanhola da divisão auto do grupo ALKO Kober AG, líder mundial na fabricação de componente de chassis para reboques até 4,5 toneladas. Na sua fábrica de Abadiano, em Espanha, fabrica amortecedores em séries curtas e médias, aplicando a sua produção segundo critérios de flexibilidade. Aqui a produção de amortecedores destina-se ao mercado de substituição (Aftermarket) em veículos de turismo e industriais, assim como para fabricantes de autocarros e veículos industriais. A Al-ko é líder europeu na fabricação de amortecedores para suspensões pneumáticas. Dos vários outros sectores onde está presente a Alko desenvolve amortecedores para aplicações especiais (suspensões desportivas, amortecedores de comboios, etc).
BILSTEIN Helmut Wittenburg, Lda Telefone: 214 824 010
A Bilstein já tem disponível o seu novo catálogo, com mais de 600 páginas, 4.700 “peças” podendo ser consultado em 20 línguas diferentes, destacando a facilidade com que se pode encontrar a informação pretendida. Os amortecedores standard como o B2 e o B4 são claramente montrados neste catálogo, como são todos os anexos B1 e mola B3. O catálogo também lista os amortecedores B6 e B8 de alta performance, bem como o B10 a B16 para veí-
culos desportivos e sistemas de suspensão de rosca. Todos os componentes de suspensão necessários para desportos motorizados estão incluídos também. O catálogo principal é publicado em oito idiomas funcionamento como um importante argumento de venda. Em CD, o novo catálogo está disponível no mundo inteiro num total de 20 idiomas. Estas informações estão também no catálogo on-line, uma útil ferramenta para fazer encomendas através do www.bilstein.com.
DAMPO Atlantic parts Telefone: 21 910 69 80 A Atlantic Parts disponibiliza aos seus clientes uma marca exclusiva de amortecedores. Os amortecedores Dampo, são posicionados como um produto que oferece a máxima segurança e conforto ao melhor preço. Para além da garantia de qualidade e do preço competitivo, a Atlantic Parts disponibiliza uma catálogo com mais de 2.000 referências de amortecedores Dampo, apresentando uma gama completa com versões a óleo e versão óleo/gás. Nestas versões óleo/gás, ao amortecedor hidráulico é feita a adição de gás (3 bar) ao óleo interno. A principal vantagem é o faço de funcionar como um hidráulico comum
quando perde o gás que contém. Brevemente também estarão disponíveis os Kits de Protecção Dampo. O Kit de Protecção tem por objectivo proteger o veio e o retentor do amortecedor contra todos os elementos ambientais que durante a sua vida útil os possam danificar. Ao instalar um amortecedor também deverá substituir o kit de protecção, pois estes deterioram-se com o tempo e utilização, deixando de cumprir com o papel para o qual foram aplicados originalmente. A Dampo disponibiliza uma completa linha de kits de protecção, fáceis de instalar, que aumentam a longevidade do amortecedor, protegendo o veio da corrosão.
GABRIEL AS Parts Telefone: 219 406 700
Em 2007, a Gabriel introduziu no mercado de pós-venda Europeu o conceito PRO-ONE, que permitiu reduzir o número de referências disponíveis e ao mesmo tempo alargar a oferta. Com o conceito PRO-ONE, a Gabriel passou a propor uma única referência por aplicação, respeitando assim a tecnologia do amortecedor (óleo ou gás) definida originalmente pelo fabricante do veículo.
Electro Central Vulcanizadora, Lda Telefone: 229 399 440 A Koni é um conceituado fabricante de amortecedores de alta qualidade e performance. Os amortecedores Koni têm características que o distinguem dos outros amortecedores, tais como: regulação, afinação e performances de segurança únicos. Para os automobilistas “desportivos” que querem o melhor em matéria de aderência à estrada, a Koni propõe uma gama única de kits de suspensão. De cor amarela, os amortecedores Koni Sport, destinam-se aos amantes da condução desportiva. Privilegia a segurança, com um nível de conforto muito aceitável, graças à utilização de uma tecnologia que permite obter a máxima eficácia em todas as circunstâncias. São montagens completas de amortecedores Sport e molas curtas que proporcionam à viatura um aspecto desportivo e refinado. A possibilidade nalguns casos de regulação exterior da carga do amortecedor, permite adaptar muito facilmente a suspensão ao estilo de condução. Em 2008, a Koni introduz o FSD, o primeiro amortecedor de afinação automática, sem “compromisso” entre conforto e segurança, em todo o mundo. Com tecnologia F1 (McLaren/Mercedes) combina as vantagens da suspensão firme e confortável num único e perfeito amortecedor. Em resposta às expectativas do mercado, ainda no decorrer deste ano espera-se que a Koni faça o lançamento deste mesmo amortecedor com reparação, passando deste modo a ser esta tecnologia (FSD) o standard da Koni, estando uma vez mais esta marca um passo à frente da
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concorrência ao disponibilizar conforto e segurança num só amortecedor reparável. Reconhecendo a necessidade do mercado actual, por preços competitivos, a Koni criou uma nova linha unitária de amortecedores, denominados STR.T, sem reparação e afinação, mas com garantia da mesma qualidade e fiabilidade. A ECV como importador exclusivo dos amortecedores Koni para ligeiros de passageiros e comerciais, oferece-lhe as melhores soluções em engenharia automobilística para cada necessidade.
KYB KYB Telefone: 916 746 470 A KYB é o maior fornecedor mundial de amortecedores para os fabricantes de veículos. Mais de 1 milhão de amortecedores KYB são fabricados todas as semanas. A KYB Europe GmbH fornece uma qualidade de produtos e um serviço de atendimento ao cliente de categoria mundial para o mercado de reposição na Europa, Médio Oriente e África. A KYB está a operar directamente no mercado português através de 7 Distribuidores, sendo a marca líder de mercado com uma quota de 34%, resultado de mais de 120.000 amortecedores vendidos no ano 2009. A logística operada para Portugal, Espanha, Angola e Cabo Verde é feita através de um armazém central em Madrid. A novidade é que em Fevereiro de 2010 a KYB estará num novo armazém com 2400m2 e com capacidade para mais de 140.000 amortecedores. A gama de amortecedores KYB para o aftermarket é muito abrangente sendo constituída pelos amortecedores Premium, Excel-G, Gas-a-just, Ultra Sr e AGX.
LIP Quinton Hazell Automotive Telefone: 914 585 109 A Quinton Hazell comercializa a sua gama de amortecedores sob marca LIP. A gama LIP divide-se em 4 sub-marcas, cada uma corresponde a um tipo específico de amortecedor. LIP Hidra Max, onde estão incluidos todos os amortece-
MERCADO dores a óleo. LIP Gas Tec, para os amortecedores a gás. LIP 4x4 para os amortecedores todo-o-terreno e finalmente LIP Sport para amortecedores de competição. A LIP é conhecida no mercado pela excelente relação qualidade/preço da sua oferta. Recentemente toda a estrutura produtiva foi revista de forma a torná-la mais eficiente e capaz de responder aos desafios do aftermarket. Os distribuidores de Amortecedores de Suspensão da marca são: Auto Delta, Cosimpor, Gopauto, Menapeças, Mundimotor, Soulima, Stand Barata. As informações sobre a gama podem ser encontradas nos catálogos, LIP (Papel), QHMedia (electrónico) e também no TecDoc. Para além disso em www.qha.com podem aceder ao q-pid live que permite ter acesso a um catálogo online constantemente actualizado.
MONROE Tenneco Telefone: 234 543 403
A Monroe, atenta às necessidades dos aplicadores oficinais, lançou o novo Quick-Strut. O Monroe Quick-Strut é a primeira coluna de suspensão completa de substituição que ve m pronta a instalar no veículo. Com esta novidade, o QuickStrut torna a substituição dos amortecedores mais simples, mais segura e mais fácil, com vantagens em termos de satisfação do cliente.
NIPPARTS Tomarpeças Telefone: 249 310 370 Desde o início de Setembro de 2008 encontra-se disponível na Tomarpeças e na Mundimotor a gama de amortecedores de suspensão NIPPARTS, especialmente desenvolvida para veículos asiáticos, cobrindo cerca de 90% do parque automóvel asiático em Portugal. Desenvolvido com tecnologia 100% Nipónica, esta nova linha de produtos tem como característica prin-
cipal uma excelente relação qualidade / preço. Para cada viatura só existe uma aplicação (a indicada pela origem) não havendo as habituais alternativas a gás, óleo e mistos. Um ano e meio depois do seu lançamento a Tomarpeças aumentou a gama para 210 referências, algumas das quais com distribuição exclusiva para os mercados emergentes de África.
SACHS / BOGE ZF Portugal Telefone: 218 954 175 O catálogo de amortecedores de turismo da Sachs inclui 3.500 referências, enquanto para veículos industriais (mais de 3.500 Kg) são mais de 1.200 referências, oferecendo na globalidade uma cobertura de 98% das necessidades do mercado. A gama Sachs é constituída pelos modelos Advantage, uma linha de amortecedores de altas prestações e máxima qualidade, e pelo Super Touring, amortecedores fabricados segundos as normas do equipamento original. Destaque para o CDC (uma novidade), um sistema electrónico variável de regulação multi-funcional, que permite adaptar o amortecimento em função das oscilações da carroçaria. A Boge é também uma referência no mercado, estando presente no equipamento original e no Aftermarket. Com um catálogo com mais de 4.200 referências, que cobre quase na totalidade o parque automóvel circulante, os amortecedores Boge dão resposta a veículos europeus como asiáticos. A gama Boge está dividida em três produtos: Automatic (standard), Boge Turbo (reforçado) e Boge Nivomat (auto niveladores).
TRW TRW Automotive Portugal, Lda. Telefone: 214 228 344 A TRW Automotive Portugal oferece uma vasta gama de amortecedores com tecnologia bi-tubo, que adere às especificações de montagem do Equipamento Original. O programa TRW inclui todos os tipos de amortecedores: completo tipo Macpherson, de carga, com assento de mola, reforçado, compensador de carga e de direcção. Os amortecedores TRW são embalados aos pares (TWIN), o que permite
poupança de espaço no armazenamento, facilita a gestão das reparações ao reduzir o tempo de espera e aumenta a segurança, pois diminui o risco de misturar tipos diferentes de amortecedores num veículo. Através deste conceito inovador, a TRW cobre 98 por cento do parque automóvel europeu com apenas 1000 referências. Em Julho de 2009, a TRW Automotive Portugal lançou a gama de amortecedores para veículos pesados TRW Proequip. A oferta de amortecedores TRW para veículos pesados é composta por amortecedores de cabine, autocarros e atrelados, que totalizam 575 referências, cobrem mais de 94% do parque Europeu.
WKTORY CS – Peças Auto Telefone: 218 547 044
Wktory é uma marca italiana propriedade da O.S.R.A.V. ALFEO MORET SpA, companhia fundada no ano de 1973 em Vittorio Veneto (Treviso – Itália) e que se encontra em constante crescimento e expansão no mercado. CS -Peças Auto é distribuidor exclusivo em Portugal dos amortecedores Wktory, produto com excelente relação preço/qualidade e vencedor em termos de segurança, conforto e fiabilidade em condução. Wktory, tal como os restantes produtos O.S.R.A.V. é desenvolvida com o objectivo de responder de forma eficiente ao mercado, respeitando as exigências de qualidade ISSO 9001. A gama é constituída por versões a óleo e gás e está especialmente direccionada para viaturas utilitárias. PUB
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SERVIÇO Verificação de sistemas de direcção/suspensão
Ir direito ao assunto Um carro que não consegue manter a trajectória numa estrada estreita, puxa para um lado e salta de traseira, bem como outras anomalias relacionadas com problemas de direcção/suspensão, é um perigo para a segurança dos condutores e ocupantes.
Q
uando aparece um condutor com queixas do foro da condução, a primeira coisa que o mecânico deve verificar são os pneus. Têm a pressão adequada? São compatíveis entre si (medidas, estrutura, espessura da banda de rolamento)? O desgaste é irregular ou fora do comum? Há sinais de que se perderam pesos de equilíbrio das rodas? As jantes ou os flancos dos pneus estão demasiado salientes? Caso haja suspeita de que os pneus são a causa do problema, trocar os pneus da frente pelos de trás e conduzir o carro durante algum tempo, para ver se a situação melhora. Por outro lado, o tipo de desgaste dos pneus pode revelar a origem dos problemas. Se o desgaste for desigual ao longo da banda de rolamento (manchas), é provável que as rodas estejam mal equilibradas. Se o desgaste for mais visível de ambos os lados do pneu, é provável que o problema seja o camber incorrecto (molas achatadas?). Se o desgaste apresenta pequenas lâminas levantadas é quase certo um problema de convergência. Verificar o sistema de direcção Uma vez resolvidos os problemas de pneus e alinhamento das rodas, temos que passar em revista as folgas do sistema direccional. Convém ter o peso do carro assente nas rodas e um ajudante para rodar o volante energicamente de um lado para o outro. Depois, o técnico tem que examinar debaixo do carro a folga das juntas. Em muitos casos, a própria caixa da direcção terá alguma folga também, podendo o problema ser facilmente resolvido com um simples aperto de fixações. Além destas, há que verificar os apoios da caixa da direcção, que podem estar deteriorados, dando origem a folgas. Nas caixas de pinhão e cremalheira, as rótulas do braço da
Com o carro no elevador, deve-se fazer uma cuidadosa inspecção visual a todos os componentes da suspensão.
direcção ou a articulação no interior dos foles podem estar igualmente com folga. É preciso ter a clara noção de que a mínima folga se traduz em imprecisão da direcção e dificuldade em manter a trajectória do veículo. Nos sistemas de pinhão e cremalheira, verificar a folga dos braços da direcção, bielas da manga de eixo e juntas. Com a direcção virada para um lado, puxar com toda a força a barra da direcção ou a biela de ligação, para ver se existe folga. Em relação à bomba da direcção assistida, é necessário verificara existência de fugas e a tensão da correia. Nos tubos as fugas são facilmente detectáveis, mas na caixa da direcção pode ser mais difícil ver o que se passa. Nas direcções de pinhão e cremalheira o líquido de eventuais fugas pode ficar dentro dos foles de protecção da articulação da barra, sendo necessário apertá-los, a fim de verificar a existência de fluido perdido. Outro problema que pode afectar as direcções de cremalheira assistidas é a direcção pesada, quando o carro está frio. Isto resulta quase sempre do desgaste da fixação da válvula inversora. O único remédio para este problema é substituir a válvula. Antes de levantar o carro para efectuar mais verificações, convém ver se a carroçaria está bem nivelada. Uma mola fraca ou partida torna a direcção instável e causa problemas de estabilidade. Se estiver disponível a especificação para a altura do chassis, é o momento ideal para verificar se está correcta. Em muitos casos, a direcção está desalinhada porque as molas estão achatadas ou can-
sadas. O problema pode ser facilmente resolvido com a substituição das molas. No caso de barras de torção, basta afinar as estrias de fixação das molas, para corrigir os ângulos da suspensão. De seguida, deve-se efectuar o teste manual dos amortecedores. Este realizase fazendo oscilar com toda a força a frente do carro para cima e para baixo. Ao terminar os impulsos, a carroçaria deve estabilizar quase imediatamente. Se isso não suceder, os amortecedores estão gastos e devem ser substituídos. Durante este teste, também é importante prestar atenção aos ruídos que vêm da suspensão. Muitas vezes uma batida pode ser apenas uma porca do montante de suspensão desapertada ou um casquilho do amortecedor deteriorado. Se houver chios, o mais provável é serem rótulas de suspensão ou direcção com folga. Outra parte importante do diagnóstico
dos problemas de direcção e estabilidade relaciona-se com os rolamentos das rodas. Para chegar a uma conclusão levanta-se cada roda da frente com um macaco, colocado em baixo do braço inferior da suspensão, deste modo, a suspensão permanece na sua posição normal, o que permite segurar a roda com ambas as mãos e agitá-la energicamente. Se houver folgas no rolamento da roda ou nos casquilhos e rótulas da suspensão/direcção isso tornase evidente. Qualquer coisa mais do que a folga mínima nas rótulas exige uma revisão de acordo com as normas do construtor. Uma forma muito normal de verificar as folgas consiste em apertar o rolamento da roda até ficar sem qualquer folga. De seguida instala-se um medidor de folgas num suporte exterior à roda, de modo que as suas pontas fiquem junto da parte superior e inferior do aro da jante. Depois
Fugas nos amortecedores e montantes de suspensão são um indício de anomalias, embora pequenas perdas localizadas de óleo possam ser consideradas normais.
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SERVIÇO
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LISTA DE VERIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE DIRECÇÃO/SUSPENSÃO
Nas caixas de pinhão e cremalheira, as rótulas do braço da direcção ou a articulação no interior dos foles podem estar com folga, o que se traduz em imprecisão da direcção e dificuldade em manter a trajectória do veículo. oscila-se o pneu para dentro e para fora e vê-se o total indicado pelo medidor, que deve estar dentro das especificações do construtor. Alguns carros têm rótulas com sistemas indicadores de desgaste, que pode ser uma saliência da base, a qual aumenta à medida que a junta de desgasta. Com o carro no elevador Depois de levantar o carro até uma altura conveniente e respeitando todas as regras de segurança, é hora de fazer uma cuidadosa inspecção visual a todos os componentes da suspensão. Fugas nos amortecedores e montantes de suspensão são um bom indício de anomalias, embora pequenas perdas localizadas de óleo possam ser consideradas normais. O estado dos casquilhos de borracha dos braços da suspensão e das barras estabilizadoras deve ser conforme. Sinais de peças caídas ou que entraram em contacto com algum obstáculo, pontos ou manchas de corrosão (por vezes irreparável), foles de transmissão rotos ou perdidos são pontos que também precisam ser corrigidos. Problemas de direcção, estabilidade e desgaste de pneus são muitas vezes provocados por um alinhamento incorrecto. Como já vimos, isso pode ser resultado de molas em mau estado, desnivelamento da carroçaria, mas os empenos de peças estruturais da carroçaria (longarinas, travessas, etc.) também devem ser considerados. Se o carro puxar ou descair para um dos lados, numa estrada perfeitamente nivelada, pode a roda desse lado ter excessivo camber positivo, ou camber muito negativo na roda oposta. O camber inclina a roda e faz com que esta tenda a
Os problemas de convergência tornam-se evidentes através do desgaste dos pneus da frente.
rodar em círculos, como acontece com um cone. Por outro lado, um carro que não consegue manter a trajectória sem correcções constantes, o ângulo de queda (caster) é muito reduzido. Se esse ângulo for excessivo a direcção torna-se excessivamente pesada, com vibrações a velocidade de cruzeiro e maior transmissão de impactos e vibrações da via à carroçaria. Os problemas de convergência tornam-se evidentes através do desgaste dos pneus da frente. Durante a reparação Quando não se consegue fazer o correcto alinhamento dentro dos valores de afinação disponíveis, é necessário verificar novamente a altura (ao solo) e o nivelamento da carroçaria. Se mesmo com a suspensão ao nível correcto o alinhamento ainda não for possível realizar, é preciso ir à procura de pontos de fixação das articulações danificados, (deformações, corrosão, etc.), peças empenadas e chassis deformado. Por vezes, aparecem no pós-venda independente peças de substituição "compensadas", mas não fazem parte da verdadeira lógica e da ética da reparação. O carro deve funcionar sempre dentro dos parâmetros originais, sejam quais forem as peças substituídas. No caso de haver dúvidas, o carro deve ir ao banco de medidas e a carroçaria deve ser conformada de acordo com as medidas originais. Mesmo assim, não devemos ser "extremistas". O pós-venda independente fornece alternativas para alguns problemas aparentemente sem solução. Em certos modelos 4 x 4 de eixo posterior rígido, existem à venda cunhas cónicas que permitem obter os ângulos de suspensão correctos, a fim de evitar o desgaste excessivo dos pneus e garantir o correcto comportamento fora da estrada a esses veículos. Também no caso de molas posteriores que já não aguentam a carga, existem molas com elasticidade variável. Essas molas são confortáveis com o carro vazio e endurecem à medida que aumenta a carga, impedindo a suspensão de baixar demasiado. Para finalizar, um pequeno truque No que respeita a sistema direccionais, falta falar num procedimento muito útil, mas é frequentemente negligenciado por condutores e reparadores. De facto, nem sequer é referido nos manuais de utiliza-
Teste de Condução - Ruídos da correia da bomba da direcção assistida - Ruídos quando ao rodar a direcção - Volante descentrado - Direcção excessivamente pesada - Direcção lenta de pinhão e cremalheira assistida, com o carro frio - Vibrações e oscilações sentidas no volante - O carro puxa e desvia-se para um dos lados (sem travar) - O carro desvia-se de um lado para o outro - O carro anda de lado - Ruídos e batidas quando o carro passa em obstáculos da via (buracos, lombas, etc.) - Ruídos (roncos, grunhidos) quando o carro passa em obstáculos - O carro oscila demasiado ao passar em irregularidades da via - O carro mergulha demasiado ao travar - Pequena distância ao solo na parte de trás do veículo Áreas de Verificação Pneus/Rodas/Rolamentos: - Pressão dos pneus correcta? - Desgaste irregular de pneus? - Excessivo desvio lateral da jante e/ou pneu? - Sinais de faltarem pesos de equilibrar rodas? - Porcas/parafusos das rodas estão todos e bem apertados? - Há folga ou ruídos nos rolamentos de roda? Direcção: - A junta da coluna da direcção tem folga? - A caixa da direcção está bem apertada ao chassis? - Os vedantes da caixa da direcção têm fugas? - Os casquilhos de montagem da cremalheira estão partidos? - Os foles da cremalheira estão desapertados ou furados? - Os vedantes da unidade da cremalheira têm fugas? - Há folgas ou batidas na caixa da direcção? - Há folgas nos terminais da direcção?
ção dos proprietários dos carros. Trata-se da substituição regular do fluido do sistema de direcção assistida. Como qualquer outro fluido, o líquido das direcções assistidas degrada-se e tem um prazo de validade. Se não for substituído regularmente, acumula impurezas que irão aumentar o desgaste da bomba de óleo e da própria caixa da direcção. Além disso, o rendimento do sistema de assistência vai perdendo eficiência, tornando as manobras mais difíceis. Trata-se pois de uma excelente oportunidade das oficinas de manutenção automóvel oferecerem um serviço que tem utilidade e valor acrescentado. Este serviço pode ser efectuado pelo processo tradicional (esvaziar/encher),
- Há folgas na cavilha da manga do eixo? - Há folga na biela de ligação? - Há folga no interior da caixa da cremalheira? - Os tubos e ligações da direcção assistida têm fugas? - Correia da bomba de assistência deteriorada e sem tensão adequada? - Nível do depósito do fluido da direcção assistida está baixo ou vazio? Suspensão: - Altura ao solo está correcta? - Fugas de óleo nos amortecedores ou nos montantes de suspensão? - Casquilhos dos montantes estão deteriorados? - Há folga no apoio superior do montante de suspensão? - A porca do montante de suspensão está despertada? - As rótulas inferiores da suspensão estão deterioradas? - As rótulas superiores da suspensão estão deterioradas? - Casquilhos do braço da suspensão estão danificados? - Os casquilhos da barra estabilizadora estão deteriorados? - Outros casquilhos da suspensão estão danificados (barra Panhard, barras paralelas, etc.)? Alinhamento de rodas: - Ângulos de queda (caster), camber e convergência estão correctos à frente? - Os ângulos de queda e de camber estão correctos atrás? - O alinhamento às quatro rodas está dentro das especificações? Operações de Manutenção: - Encher os pneus com a pressão especificada - Efectuar a rotação dos pneus - Afinar e/ou lubrificar os rolamentos das rodas não direccionais - Lubrificar todas as articulações e uniões - Lubrificar todos os pontos de lubrificação - Afinar a tensão da correia da bomba da direcção assistida - Atestar o depósito do fluido da direcção assistida
mas existem estações de bombagem que fazem esse serviço mais rápida e comodamente, permitindo ainda limpar o circuito e tornar a reciclagem dos resíduos mais eficiente. Para quem pretenda efectuar a substituição do fluido da D.A. de forma convencional, deixamos aqui alguns conselhos: 1.Desligar a linha de retorno da bomba e colocá-la num contentor adequado; 2.Retirar a correia da bomba e rodar a polia desta com a mão; 3.Adicionar fluido novo até sair fluido limpo pelo tubo que está no contentor; 4.Voltar a apertar a linha de retorno da bomba e atestar o depósito, depois de ligar o motor e accionar a direcção.
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SERVIÇO Conselhos para oficinas
Auto-Protecção Mesmo com a devida qualificação e formação extra, os profissionais das oficinas podem cometer erros no seu trabalho de reparação em sistemas de direcção e de travagem. Quais são as armadilhas que devem ter em consideração?
N
ão basta insistir na formação complementar apenas no sector da electrónica e negligenciar as tecnologias convencionais, tais como sistemas mecânicos e hidráulicos. O facto de terem sido feitos numerosos desenvolvimentos nesta área e de que a formação ocasional em áreas que aparentam ser familiares deve ser feita, é confirmado pelos directores técnicos de várias companhias. Michael Müller, engenheiro mecânico e técnico responsável pela formação e pela linha de apoio técnico da TRW Automotive Aftermarket Alemanha, afirma: “Na linha de apoio técnico, ouço constantemente falar de erros de reparação, apesar de eles afectarem mais frequentemente os sistemas de direcção do que os sistemas de travagem.” E prossegue: “Um grande problema é, evidentemente, a forma correcta de purgar os sistemas de direcção hidráulicos. O processo demora algum tempo e é necessária a presença de um ajudante, mas os passos individuais do processo devem ser executados com cuidado.” Purga do sistema de direcção hidráulico - Antes de ligar o tubo de pressão e o tubo de retorno, é adicionado fluido hidráulico novo ao reservatório e escoado para um recipiente colector através do tubo de retorno; - O tubo de retorno está fechado; o tubo de pressão tem de conduzir a um recipiente colector e o tanque de compensação tem de estar cheio com fluido hidráulico; - O motor de arranque é, então, ligado sem se ligar realmente o motor; adiciona-se, pelo menos, um litro de fluido hidráulico, verificando constantemente o seu nível; - O tubo de retorno é novamente aberto e ambos os tubos são ligados ao sistema da direcção, utilizando vedantes novos; - Encher o reservatório com fluido hidráulico até à marca de valor máximo; - Ligar o motor e deixar a trabalhar em ponto morto, prestando atenção ao nível do fluido; - Levantar o carro, para que as rodas da frente possam rodar livremente; - Rodar o volante uniformemente 10 a 15 vezes, de lado a lado, sem o deixar em extremo por mais de cinco segundos; durante este período, um ajudante deverá monitorizar o nível do fluido; - A cor e a consistência do fluido hidráulico são verificadas: se o fluido for castanho claro, vermelho claro, turvo ou espumoso, significa que ainda existe ar no sistema; Todos os passos serão, então, repetidos, nunca antes de decorridos 30 minutos (desligue o motor);
- Encher o reservatório com fluido hidráulico até à marca do valor máximo; - Limpar as áreas em volta das ligações dos tubos flexíveis e dos tubos metálicos (tenha cuidado para manter a limpeza em todos os passos); - Efectuar um teste de estrada; - Alinhar a direcção; - Aplicam-se os manuais de reparação dos fabricantes. Ligações cruzadas? Alguns sistemas de direcção possuem ligações roscadas idênticas para os tubos de pressão e de retorno. Neste caso, é muito fácil trocar as ligações – o que traz consequências para o sistema de direcção, uma vez que a pressão na ligação do tubo de retorno pode danificar os vedantes internos. No entanto, teremos de rejeitar a garantia para tais sistemas da direcção. Este tipo de danos pode ser evitado se a posição das ligações for marcada antes de se desmontar o sistema de direcção. Foles gastos ou foles novos mal instalados que não vedem devidamente são outra fonte frequente de erros. Se entrar humidade desta forma no sistema da direcção, tal levará ao aumento do desgaste na caixa da direcção. Por isso, nos sistemas de direcção ‘versão curta’ fornecidos sem barras axiais e foles, é essencial que os foles sejam instalados com os materiais de fixação e ferramentas adequados.
Isto significa abraçadeiras, fita para montagem e alicates certos. A TRW Automotive fornece caixas de direcção reconstruídas sem válvulas Sensotronic, pelo que a oficina tem de retirar a válvula da caixa antiga e montá-la na caixa nova. Os passos fundamentais incluem a limpeza da válvula e da nova zona de contacto, a substituição dos anéis vedantes antigos por vedantes novos e a utilização de parafusos com vedante. Se os parafusos não forem apertados com o binário especificado pelo fabricante do veículo, há o risco de danos no sistema de direcção. Também no que diz respeito aos sistemas de travagem, há que ter diversos pontos em consideração. Por exemplo, a pinça (ou caliper) flutuante do tipo Collette II, utilizada em automóveis como o VW Golf IV, tem parafuso com uma guia em borracha e outro sem essa guia. Este último tem de ser colocado no orifício de entrada do disco de travão. Ambos os parafusos têm de ser apertados na sequência correcta – primeiro, o parafuso sem a guia de borracha – e com o mesmo binário nominal – 31 a 38 Nm, explica o responsável pela formação técnica da TRW Automotive. Pastilhas + disco + 0,6 milímetros Ocasionalmente, o condicionamento de algumas pinças (ou calipers) dos travões também parece causar problemas. O procedimento correcto, por exemplo,
com a pinça de travão CH36 utilizada em automóveis como o VW Golf II é o seguinte: - Medir espessura das pastilhas de travão e do disco de travão e somar os valores; - Depois adicionar 0,6 milímetros (folga); - Desenroscar o êmbolo do travão até o valor acima referido corresponder à distância entre o pistão e a superfície de travagem; - Purgar o sistema; - Accionar o pedal do travão cerca de 40 vezes, assim o travão está correctamente ajustado; - Aqui, vale a pena mencionar o procedimento para o ajuste básico do travão de mão. Antes de o fazer, a pinça do travão tem de estar instalada e purgada, o cabo tem de estar solto e a alavanca estar levantada contra o pino de paragem; - Retirar o tampão com rosca da unidade de ajuste; - Utilizar uma chave hexagonal de quatro milímetros para rodar o parafuso de ajuste no sentido dos ponteiros do relógio, até as pastilhas de travão encostarem; - Rodar o parafuso de ajuste para trás, ligeiramente, até o parafuso do travão poder rodar de novo livremente; - Inserir o tampão com rosca com a anilha de vedação e apertar; - Ajustar o cabo do travão de mão; - Verificar o travão no banco de ensaio; - Efectuar um teste em estrada “Tenho mais dois comentários”, afirma Michael Müller Para rematar as suas sugestões sobre a forma de lidar com os sistemas de direcção e travões, Michael Müller afirma: “Fazemos a distinção entre pinças de travões vazias e cheias. Ao enchê-las antecipadamente, facilita-se a purga posterior do ar, e isto é usado especialmente para pinças com um travão de mão integrado. As pinças de travão cheias podem ser identificadas pelo tampão roscado metálico, enquanto as pinças standard estão vedadas com um tampão de plástico que pode ser retirado com uma chave de parafusos. Deverá ser agora bem conhecido o facto de que a porca de pressão de um travão de estacionamento electrónico (EPB) integrado nos travões traseiros só pode ser movida para trás através de uma unidade de diagnóstico.” Na opinião da TRW Automotive, muitas das reclamações recebidas são casos injustificados, resultantes de um tratamento incorrecto. Michael Müller tem uma sugestão simples para uma boa medida preventiva: “Dar mais formação sobre o tema certo, no momento certo, permite evitar danos para as oficinas como para os fornecedores.”
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SERVIÇO Sistema de arrefecimento do motor (IV PARTE)
Fluido do sistema de arrefecimento O líquido refrigerante do sistema de arrefecimento é composto por uma mistura de anticongelante e água. Esta mistura protege o motor de congelar e entrar em ebulição. Os aditivos do anticongelante impedem a corrosão, a cavitação e a formação de espuma no sistema.
A
água foi deste sempre utilizada para arrefecer os motores de veículos, devido essencialmente à sua grande capacidade para absorver e libertar calor, para além do seu baixo custo. Mesmo assim, a água congela facilmente a zero graus centígrados e entra em ebulição a 100º C, à pressão atmosférica normal. Ao congelar, a água aumenta de volume, o que em certos casos pode provocar danos no circuito de arrefecimento e nas peças do motor (cabeça do motor e camisas dos cilindros). Além disso, a água congelada impede a bomba de água de funcionar e o motor não pode trabalhar nessas condições. Ao entrar em ebulição, a água também se evapora rapidamente, fazendo baixar o nível do sistema de arrefecimento e provocando sobreaquecimento do motor. Anticongelante - Para contornar estes inconvenientes, os construtores de veículos começaram a utilizar uma mistura de água com um produto anticongelante, geralmente na proporção de 50%/50%. O produto utilizado é geralmente o glicol, que tem a vantagem de ser facilmente miscível com a água é impedir a sua congelação, para além de aumentar o seu ponto de ebulição. A partir do momento em que o fluido de arrefecimento do motor deixou de ser apenas água, os fabricantes de motores aproveitaram a oportunidade para resolver outros problemas do circuito de arrefecimento, adicionando vários aditivos químicos à mistura, a fim de proporcionarem maior protecção contra a oxidação e corrosão, evitar a formação de espumas e reduzir os fenómenos de cavitação. Estabilizar e proteger o fluido do envelhecimento é outra importante função dos aditivos que são adicionados. Por questões de segurança e higiene, o fluido passou a conter também um componente de sabor amargo e desagradável, que impede a sua ingestão inadvertida. Duas Tecnologias - Inicialmente, foram utilizadas substâncias não orgânicas que impedir a congelação (boratos e silicatos). Estes elementos criavam uma camada protectora nos metais, que impedia o contacto directo com o líquido de arrefecimento. Nos anticongelantes mais modernos, passaram a ser utilizadas substância orgânicas, que prolongam mais a vida útil do fluido e são mais compatíveis com os motores de ligas leves (alumínio). Compatibilidade - Os fluidos utilizados nos motores de automóveis são testados para se adaptarem aos materiais utilizados nos motores e cumprirem eficientemente as suas funções. Cada construtor desenvolve uma gama específica de produtos para proporcionarem o máximo rendimento em cada motor e em cada
modelo comercializado. Os fluidos de substituição existentes no mercado de pós-venda não têm esse objectivo, destinam-se a cobrir o máximo de aplicações. Isto dá origem a que estejam disponíveis no mercado vários níveis de qualidade e diversas formulações químicas, que não são necessariamente compatíveis. Essa é a principal razão pela qual não é aconselhável misturar fluidos diferentes no mesmo sistema de arrefecimento. Podem ocorrer depósitos de materiais e precipitados potencialmente agressivos para os componentes do motor e que dificultem a normal circulação do fluido. Pivot da manutenção do motor Juntamente com o óleo lubrificante, o fluido de arrefecimento do motor constitui a base da correcta conservação do motor e do seu desempenho ideal. Em relação ao circuito de arrefecimento, o fluido é o principal elemento de manutenção, uma vez que garante a fiabilidade de todo o sistema e de cada um dos seus componentes: bomba de água, radiador, tubos de ligação, termostato, etc. Em termos de calendário, o fluido é sempre o primeiro elemento a ser substituído, para garantir a conservação dos outros. Face ao seu custo relativamente reduzido e aos danos que permite evitar em peças mais caras, o fluido deve ser substituído regularmente,
nunca depois de 2 anos de utilização (25.000km). Procedimentos de substituição do fluido - A primeira regra na substituição do fluido de arrefecimento do motor é a completa limpeza e verificação de todo o sistema de arrefecimento. Encher um circuito cheio de sujidades e depósitos calcários equivale a deitar o fluido fora e
perder tempo, pago pelo cliente. Portanto, a limpeza prévia do circuito é fundamental para a correcta manutenção do motor e do sistema de arrefecimento. Drenagem - Para substituir o fluido, é preciso drenar o produto velho, que está cheio de impurezas e depósitos. O motor deve estar a uma temperatura inferior a 50º C, para evitar problemas durante a drenagem. Lavagem - A limpeza do interior do circuito de arrefecimento não fica completa sem uma lavagem com água e detergente, para eliminar restos de lubrificante, borracha e outros produtos poluentes. Para eliminar os depósitos calcários, deve ser utilizado um descalcificante específico misturado com água limpa. Alguns construtores sugerem que o motor seja ligado durante o processo de lavagem, para libertar e arrastar todas as impurezas mais entranhadas. Para que o motor não aqueça demasiado (acima dos 50º C), retira-se o termostato. Enchimento do circuito de arrefecimento - Ao encher novamente o circuito, utilizar de preferência água desmineralizada, de PH neutro e isenta de cloretos. Água de boa qualidade é mais eficiente do ponto de vista térmico, protege o motor e prolonga a vida do fluido. O fluido novo deve ser especificado pelo construtor e na proporção recomendada. Excesso de fluido é totalmente contraproducente, sob todos os aspectos. Como o circuito cheio, pôr o motor a funcionar, para eliminar todas as bolhas de ar do seu interior, abrindo a tampa do radiador e do depósito de expansão. Fonte: SKF
Juntamente com o óleo lubrificante, o fluido de arrefecimento do motor constitui a base da correcta conservação do motor e do seu desempenho ideal.
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DOSSIER Sistemas de Ar Condicionado (XII parte)
Detecção de fugas As fugas do circuito de A/C são facilmente detectáveis através de uma inspecção visual, pelo menos a partir de uma certa dimensão, porque junto com o fluido refrigerante também circula óleo no interior do sistema. Embora a fuga de óleo seja quase transparente, acaba por juntar poeiras e outros detritos, tornando-se facilmente visível.
A
detecção de fugas de refrigerante de A/C é indispensável, pois provoca baixo rendimento do sistema e causa poluição da atmosfera. Dos vários sistemas que existem de detecção de fugas, todos apresentam vantagens e inconvenientes, mas qualquer um é melhor de que ter que desmontar o circuito todo e voltá-lo a montar… Os três sistemas mais comuns são o detector de fugas electrónico, o sistema de detecção por ultravioletas e corante, assim com o detector de fugas ultrassónico. O detector de fugas electrónico é o sistema mais rápido e mais simples de utilizar dos três métodos citados. Na maior parte dos casos, não se faz ideia nenhuma onde ocorre a fuga, sendo necessário reduzir a áreas de verificação. O aparelho leva rapidamente até junto ao ponto da fuga, sendo depois necessário verificar com mais cuidado nessa área. Os melhores sistemas electrónicos podem regular a sensibilidade, à medida que a o operador se aproxima do ponto da fuga. Uma questão a ter em conta é que o fluido refrigerante é mais pesado do que o ar e cai em direcção ao chão. Sendo assim, a melhor forma de começar a verificar as fugas é em baixo dos tubos e dos componentes do circuito de A/C. Os detectores ultrasónicos são os mais avançados e mais recentes do mercado, operando pelo princípio da detecção sonora. Deste modo, é conveniente pôr o circuito à pressão, para tornar mais audível a fuga do gás. Além disso, o local onde se realiza a verificação deve estar completamente silencioso, sem ruídos de fundo. Esta é a grande limitação deste sistema, pois exige praticamente uma câmara isolada. Na maior parte das oficinas, só mesmo fora de horas ou no fimde-semana é que se arranja o silêncio necessário para usar este sistema…
No sistema de detecção por raios ultravioleta, uma lâmpada identifica os pontos onde se verificam as fugas de gás.
lâmpada UV nas uniões e nos componentes onde há hipóteses de fuga de gás. Sob a luz UV o corante torna-se facilmente visível, pois tem uma cor contrastante (amarelo, laranja, etc.). Em muitos casos, o corante é adicionado no circuito durante as operações de revisão do sistema, deixando o caminho preparado para a detecção de futuras fugas. Neste caso, é conveniente colar uma etiqueta do corante junto com a etiqueta da revisão, para que não seja inadvertidamente introduzido corante em excesso no circuito. Através de solução ou spray de sabão Há fugas que ocorrem em pontos do circuito em que o acesso é muito limitado, impedindo o uso do detector electrónico ou da lâmpada de UV. Com uma solução de detergente ou sabão líquido aplicada no exterior dos tubos e peças, as fugas revelam-se através da formação de bolhas. Para isso, no entanto, pode ser conveniente pressurizar o circuito com fluido refrigerante ou azoto, a fim de tornar mais imediata a detecção das fugas. No mercado existe já sabão em spray, que facilita a realização deste processo de verificação de fugas.
No sistema de detecção por corante e raios ultravioleta, tem que ser introduzido um corante no circuito. Uma lâmpada ou luz intermitente de ultravioletas identifica posteriormente os pontos onde se verificam as fugas de gás. Os inconvenientes deste sistema, que é bastante usado pelos profissionais, são a necessidade de usar óculos de protecção e a poluição gerada pelo corante em quase todo o lado (incluindo no operador…), exigindo alguma experiência. A grande vantagem, no entanto, é conseguir-se ver exactamente onde ocorre a fuga. Para principiantes, mesmo assim, o melhor sistema é talvez o detector electrónico. Detectores electrónicos de fugas Os detectores electrónicos são o meio mais utilizado na detecção de fugas nos circuitos de climatização automóvel, porque são bastante precisos, de utilização segura e facilmente transportáveis. A maior parte destes equipamentos pode ser afinada para descartar a poluição de fundo, tornando a localização das fugas mais exacta. Uma condição para que este sistema funcione é o circuito conter fluido refrigerante. Com este sistema de detecção é possível localizar fugas no evaporador, que são muito difíceis de detectar por outros processos. Ao utilizar os detectores
electrónicos, o aparelho sensor deve ser colocado em baixo da peça ou tubo que se suspeita apresentar fugas, pois o gás refrigerante é mais pesado do que o ar e tem tendência para descer. Para não haver enganos, a zona de trabalho onde se opera com estes detectores deve estar bem arejada, para não permitir a acumulação de gases. Detecção por raios ultravioletas Há certo tipo de fugas nos circuitos de climatização que ocorrem apenas em certas circunstâncias, com o carro em movimento, ou durante a noite, quando o carro está parado. Quando os outros métodos de detecção falham, introduz-se um corante especial no circuito de A/C, que se torna visível com uma luz UV, tornando possível a localização das fugas. O referido corante não afecta os componentes do circuito nem o seu funcionamento normal, podendo ser deixado no interior do sistema de climatização, para permitir a localização de eventuais fugas no futuro. Para efectuar a detecção com este sistema, é necessário introduzir o corante com uma certa antecedência, deixando o sistema de climatização funcionar normalmente durante várias horas ou dias. para distribuir o corante por todo o circuito. Depois, basta fazer incidir a
DESINFECÇÃO E TRATAMENTO Como o seu nome sugere, o evaporador é o ponto do circuito onde o fluido refrigerante passa ao estado gasoso e atinge a sua temperatura mínima (cerca de 0º C). Além de arrefecer o ar que entra no habitáculo da viatura, o evaporador condensa a humidade excessiva do ar, por saturação. A água resultante dessa condensação é eliminada para a parte inferior da viatura, através dum tubo de drenagem, mas o evaporador conserva-se sempre húmido. Essa humidade, aliada à ausência da luz solar, torna o evaporador um ponto de multiplicação acelerada de bactérias, fungos e outros agentes microbianos patogénicos, que podem provocar em certas pessoas reacções alérgicas várias (espirros, tosse, ardor nos olhos, prurido na pele, etc.). Além deste inconveniente, os microrganismos provocam odores desagradáveis, devendo ser alvo desinfecções periódicas, havendo vários processos de higienização do evaporador. Revestimento do evaporador Existe um verniz acrílico de grande resistência, ao qual são adicionados sais desinfectantes, que tem a vantagem de repelir mais eficazmente a humidade do que o metal e evita a reprodução dos agentes microbianos nocivos. Um número crescente de construtores estão a utilizar este verniz desde a origem, mas ele pode ser aplicado em qualquer altura, embora isso
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DOSSIER implique a desmontagem de parte do sistema de climatização, a fim de retirar o evaporador. Uma boa oportunidade para aplicar esse verniz seria durante as revisões do sistema de climatização, melhor ainda se o evaporador tiver que ser substituído. É tal o excelente resultado deste produto, que provavelmente os evaporadores de substituição serão dentro em breve fornecidos já com o verniz de protecção aplicado. Fumigação geral Quando o sistema de climatização atinge um ponto de contaminação difícil de suportar, é necessário efectuar uma desinfecção completa das condutas onde circula o ar, incluindo a caixa do evaporador. Para se conseguir a completa limpeza, aplica-se o desinfectante em todas as entradas e saídas de ar de climatização, pondo o sistema na função de recirculação, durante um certo tempo. Além de eliminar imediatamente os agentes microbianos indesejáveis, os produtos utilizados para desinfectar deixam nas condutas de ar uma camada residual, que oferece protecção contra a contaminação durante um certo período (seis meses a um ano). Sprays aromatizantes Estes produtos são fornecidos em embalagens do tipo aerosol e aplicam-se do mesmo modo que os desinfectantes, na entrada principal de ar do sistema e nas saídas de ar de climatização situadas no interior do habitáculo. Contudo, como o produto não é aplicado directamente na caixa do evaporador e possui uma dose menor de desinfectante, o seu efeito é mais passageiro, podendo ser necessário aplicar duas ou três vezes o produto, a fim de obter os resultados pretendidos. Tratase pois de uma solução de recurso, não podendo garantir efeitos prolongados. LAVAGEM DO CIRCUITO DE CLIMATIZAÇÃO Os circuitos de ar condicionado desenvolvem no seu interior resíduos e substâncias que são nocivas para o correcto funcionamento do circuito e dos componentes que o integram. Para permitir uma compreensão mais ampla desta questão, o desenvolvimento do assunto será apresentado sobre a forma de perguntas, um formato que tem provas dadas no que respeita ao impacto pedagógico. Porque se deve lavar o circuito de A/C? Quando o filtro/desumidificador está fora de prazo, o óleo velho e o compressor tem folgas, as partículas de sujidade e outras impurezas são arrastadas ao longo do circuito pelo fluido refrigerante, podendo causar diversos problemas. Esses problemas surgem nas passagens mais estreitas do circuito, como é o caso dos canais do evaporador ou do condensador, assim como os dispositivos que doseiam o fluido refrigerante, a fim de provocar a sua evaporação (válvula de expansão ou dispositivo de orifício calibrado). Dependendo das condições de pressão e outras circunstâncias, esses componentes podem ficar obstruídos ou sofrer mesmo danos
O azoto (nitrogénio) é um dos produtos que pode ser usado com vantagem na limpeza de sistemas de climatização, pois não tem os custos inerentes aos produtos que têm que ser necessariamente eliminados e/ou reciclados. mais ou menos graves. É isto que sucede quando o compressor é substituído, por exemplo, mas o circuito não é lavado, nem o filtro trocado. Se aparecerem sinais de entupimento do circuito, o veículo tem que ficar novamente imobilizado, o circuito tem que ser novamente aberto e a limpeza efectuada, implicando maiores custos. Além disso, o compressor novo também sofre danos, devido às impurezas que o fluido refrigerante arrastou através dele, entre as quais as aparas metálicas do próprio desgaste dos componentes, ficando o seu rendimento e duração total desde logo comprometidos. É por este conjunto de razões que o circuito deve ser sempre lavado, quando à substituição de componentes, mudança de gás, etc. Só desta maneira se pode prestar um serviço de qualidade e de valor acrescentado para o cliente final. De resto, este procedimento é especificado por alguns dos principais construtores de veículos e fabricantes de compressores de climatização. O que significa o termo lavagem? Lavagem é um sinónimo de limpeza, significando que são removidos substâncias e resíduos impróprios do interior do circuito de A/C, de forma a garantir o seu correcto funcionamento e prevenir a ocorrência de danos e avarias. Ao realizar a lavagem, o reparador conserva o direito de reclamar as peças e componentes defeituosos, ao abrigo da garantia, e evita por seu turno reclamações dos clientes finais, insatisfeitos com os serviços realizados. Que tipo de poluentes existem no interior do circuito de A/C? Quando se verifica uma avaria no compressor, soltam-se partículas e metal, plástico e outros materiais, que possuem um elevado poder abrasivo e podem acumular-se em certos pontos, provocando obstruções. Mesmo que sem esse tipo de avaria, o normal funcionamento do compressor e o fluxo do fluido através do circuito desenvolve um certo número de partículas, que será tanto maior, quanto mais alargado forem os períodos de manutenção do sistema de climatização e quanto pior for o estado do respectivo filtro. A humidade é outro elemento nefasto
para o circuito de A/C, pois pode provocar o congelamento da válvula de expansão (ou orifício calibrado) e do próprio evaporador. Além disso, as reacções químicas da água com o agente refrigerante e o lubrificante dão origem a ácidos que tornam os tubos e os vedantes porosos, comprometendo a vedação do circuito. No que respeita aos componentes metálicos, a água é também um factor promotor da corrosão reconhecido, encurtando a sua duração e limitando o seu rendimento. Também se podem formar ácidos perigosos quando se dá a mistura de óleos e de fluidos refrigerantes incompatíveis e/ou degradados, o que provoca igualmente fenómenos de corrosão e de deterioração dos tubos e dos vedantes. As partículas de borracha, por seu turno, embora não sejam abrasivas, jantam-se a outras partículas e formam núcleos de obstrução e mesmo de bloqueio do circuito. Que produtos são utilizados para a lavagem do circuito de A/C? O azoto (nitrogénio) é um dos produtos que pode ser usado com vantagem na limpeza de sistemas de climatização, pois não tem os custos inerentes aos produtos que têm que ser necessariamente eliminados e/ou reciclados. Com o azoto, as impurezas são descartadas e o gás incorpora-se naturalmente na atmosfera donde foi retirado. Para se limparem os tubos e componentes com azoto, estes têm que ser todos desmontados. De seguida, ligase a garrafa com um adaptador cónico a um tubo munido de um regulador de pressão (12 bar: pressão recomendada). Depois, basta ligar a ponta do tubo aos componentes ou mangueiras do sistema de climatização, para efectuar a limpeza. Outra vantagem deste processo é o facto dos componentes ficarem secos e prontos para serem montados novamente. Quanto a desvantagens, o azoto exige a desmontagem das peças do circuito e também não consegue eliminar partículas presas no interior dos tubos ou componentes. Outro processo de limpeza consiste em usar fluidos de lavagem à base de detergentes específicos. Para este tipo de lavagem os componentes também têm que ser previamente desmontados, usando-se
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depois um adaptador universal para fazer circular o fluido através deles. No final da limpeza, os resíduos do produto de lavagem têm que ser removidos com azoto, que também serve para secar o circuito de A/C. A maior vantagem deste sistema é a possibilidade de eliminar as impurezas mais resistentes e presas do interior das peças. Este processo, no entanto, tem alguns custos, pois o produto tem que ser adquirido no mercado, sendo obrigatório recolhê-lo e eliminá-lo de acordo com as normas legais dos produtos químicos. Além disso, há que contar com as despesas de montagem/desmontagem das peças do circuito. O circuito de climatização também pode ser lavado com o próprio fluido refrigerante (R134a), utilizando equipamentos adequados, mas este processo apenas elimina as partículas soltas. Outra desvantagem é a necessidade de utilizar placas adaptadoras no equipamento, a fim de proceder à lavagem, o que implica custos adicionais de montagem/desmontagem. CONCLUSÕES É necessário ter presente que os tubos e outras peças são relativamente fáceis de limpar, mas o mesmo não sucede com os radiadores (evaporador e condensador). Em certos casos, estes componentes estão de tal modo obstruídos que não é possível lavá-los, sendo necessário substituí-los. Segundo os dados recolhidos pela experiência prática, os melhores resultados são obtidos com uma lavagem adequada para cada caso, seguida de secagem com azoto. Em veículos relativamente recentes e com um historial de manutenção regular, a simples lavagem com azoto ou com o próprio fluido refrigerante assegura bons resultados, se não forem registadas anomalias graves no circuito. Nos casos em que há suspeitas de alto nível de poluição interna e de obstruções, o sistema de lavagem com produtos químicos específicos é mais recomendado. De qualquer modo, após a lavagem e secagem do circuito, é necessário acrescentar ao mesmo a quantidade especificada de óleo novo. A título indicativo, fornecemos abaixo as quantidades necessárias de lubrificante para um circuito de climatização: - Compressor (seguir as especificações do construtor/fabricante) - Condensador 40 ml - Filtro/desumidificador 15 ml - Válvula de expansão 5 ml - Evaporador 40 ml - Mangueira/tubo 5 ml Fonte: Behr Hella Service
Ao realizar a lavagem, o reparador conserva o direito de reclamar as peças e componentes defeituosos.
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PRODUTO Kit “linha de carroçaria” da Allegrini
Mais rápido e amigo
do ambiente
Um novo e revolucionário produto de polimento automóvel foi recentemente apresentando pela Allegrini através do seu distribuidor autorizado em Portugal, a JMCS.
A
JMCS, empresa do Cartaxo que se dedica à comercialização de produtos dedicados à protecção, embelezamento e lavagem manual e profissional de viaturas ligeiras e pesadas, apresentou recentemente em Lisboa uma nova linha de polimento automóvel. Trata-se de um importante linha de carroçaria, que utiliza tecnologia avançada de polimento à base de nanotecnologia (micro partículas que actuam na tinta de forma mais profunda, obtendose por isso melhores resultados), sendo um produto que irá aumentar o leque de oferta da Allegrini em termos de produtos auto. Numa primeira fase a JMCS, juntamente com um técnico da Allegrini, fez uma série de demonstrações junto de potenciais clientes, para numa segunda fase se passar a acções de formação em concreto que permitam fazer a correcta aplicação do produto. A nova Linha da Carroçaria é constituída na realidade, não por um, mas por uma série de produtos, como se fosse um kit, em que cada produto serve para uma determinada aplicação consoante as necessidades de polimento. “A novidade é que se trata de um produto fácil de usar, rápido e de custo reduzido”, refere João Saraiva, Gerente da JMCS, adiantando que “em apenas 20 minutos, depois de dar a cera no carro, poderemos ter um resultado excepcional”. Em termos tecnológicos existem também muitas diferenças face aos produtos concorrentes, segundo José Saraiva, que realça o facto “desta linha de produtos ser de base aquosa face às restantes que têm base solvente e petrolífera. Como tal, isso dá a vantagem de poder ser usado muitas vezes sem estragar a pintura e os plásticos, que neste caso não precisam de ser isolados”. Um aspecto importante é a questão ambiental, já que sendo produtos de base aquosa apresentam grandes vantagens em matéria de protecção do ambiente. Basta dizer, segundo João Saraiva, que o lema da Allegrini é “uma química para o ambiente”. Em termos comerciais este kit de cosmética automóvel está direccionado para diversas utilizações. As autolavagens, que não funcionam quando está a chover, podem rentabilizar os seus activos com a utilização deste produto. Para as casas que fazem chapa e pintura existe também um enorme potencial na utilização destes produtos nomeadamente nas pequenas reparações de riscos. Porém, qualquer oficina que pretenda fazer polimento, rentabilizando a sua acti-
Kit “linha de carroçaria” Este novo produto da Allegrini, fonecido em kit, é constituído por uma série Pastas, Polish´s e spray´s, numerados de 1 a 8, sendo que cada um tem uma aplicação específica. Do kit faz ainda parte uma argila que permite remover as contaminações da pintura, discos de perfomance, esponjas (para diferentes aplicações), panos microfibra e escova limpa esponjas. “Uma das características deste produto é a sua grande facilidade de utilização. Não é preciso ser um técnico experiente ou muito dotado para aplicá-lo, obtendo sempre em qualquer circunstância um resultado excelente”, refere João Saraiva da JMCS. Refira-se que a gama que a JMCS disponibiliza para o mercado automóvel inclui outros produtos para utilização em jantes, retirar mosquitos, pré lavagem, lavagem Manual, shampoo p/ túneis e arcos de lavagem, ceras auto brilhantes p/ túneis e arcos de lavagem, limpeza e desinfecção de camiões frigoríficos de transporte de alimentos, aditivos perfumados, limpeza e manutenção de equipamento de lavagens automáticas, desencerantes, desincrustantes, descalcificantes, higiene das mãos, entre outros.
vidade e fidelizando o cliente, tem neste produto também uma boa oportunidade. “Este tipo de produto segue um pouco a tendência que existe no mercado para o smart repair. Não só é um produto que garante uma boa rentabilidade à oficina, como lhe proporciona ser muito competitivo nos preços para o cliente final”, refere João Saraiva. O custo do Kit terá um preço aproximado de 400 Euros, podendo depois o aplicador fazer as recargas que forem necessários. “Tirando a máquina de polir o cliente não precisa comprar mais nada, pois o kit é muito completo”, assegura o responsável da JMCS.
JMCS Sede: Casal Prioste Lote 1-B, Cartaxo 2070-034 - Cartaxo Gerente João Saraiva Telefone: 243 702 981 Fax: 243 703 426 E-mail: geral@jmcs.pt Internet: www.jmcs.pt
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PRODUTO
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Audatex – AudaOficina
Mais oferta para as oficinas A Audatex lançou em finais de Novembro a sua mais recente solução – o AudaOficina. Com esta solução, a Audatex espera chegar às oficinas de reparação independentes, alargando a sua presença no mercado de reparação automóvel.
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ara as oficinas que não possuem o sistema Audatex.net, o AudaOficina pode ser a solução. É desta forma que a Audatex colmata um espaço que estava em aberto na oferta da empresa e dá reposta às necessidades expressas pelas oficinas independentes: um catálogo de peças electrónico multimarca que ajuda a garantir a “peça certa para o veículo certo”. O AudaOficina consiste numa solução para identificação de peças automóveis através da qual os utilizadores têm acesso ao preço e referências dos construtores, de forma rápida e simples, com a possibilidade de imprimir um relatório da estimativa, personalizado com a imagem da oficina. Com esta solução, os profissionais de oficinas de reparação independente optimizam o tempo gasto em telefonemas e confirmação de informações técnicas agora reunidas num mesmo local – o catálogo de peças OEM electrónico multimarca. Trata-se de uma ferramenta muito intuitiva e de alta performance que alia o rigor dos dados Audatex e a sua abrangente cobertura de mercado à rapidez e simplicidade de uma solução “amiga do utilizador”. Esta solução garante uma oferta bastante completa e detalhada, permitindo aos clientes o acesso ao mais completo catálogo de peças automóvel do mercado, com a possibilidade de fazer um orçamento. Rigor, simplicidade de utilização e abrangência são algumas das suas características mais importantes, permitindo uma estimativa consistente e irrevogável através do acesso a informação técnica disponibilizada pelos construtores automóveis, devidamente complementada por um sistema de apresentação e navegação gráfica dos respectivos modelos. O AudaOficina é uma ferramenta indispensável na realização de um relatório de estimativa e permite fazê-lo em quatro passos: identificação do veículo; pesquisa das peças; criação de estimativa; e im-
AudaOficina Principais Vantagens: • Resultados rigorosos de uma forma rápida e simples • Gráficos especializados por modelos/versão • Informação técnica de construtor • Optimização de tempos e custos • Produtividade acrescida • Informação detalhada: carroçaria, mecânica e vidros • Rigor técnico e financeiro • Cobertura de 99% do Parque Automóvel Português • 40 Marcas e mais de 6600 modelos e versões • Actualização permanente (Preçários/Modelos/Software)
pressão do relatório. Esta solução disponibiliza mais de 40 marcas e uma base de dados com mais de 6.600 modelos e versões, cobrindo cerca 99% do parque automóvel português. A Audatex Portugal garante aos utilizadores desta nova solução, bem como das restantes, rapidez na implementação de novidades no mercado e actualização permanente da base existente (via AudaUpdate). A solução AudaOficina tem um preço de 590 euros no ano de adesão e 400 euros nos anos subsequentes. Segundo a Audatex o investimento é facilmente recuperável se se considerar que as oficinas
para fazer uma estimativa de preços contactam telefonicamente os Concessionários das Marcas, solicitando os preços das peças necessárias. Muitos deles usam catálogos de peças que representam um custo e apresentam, na sua grande maioria, uma fraca cobertura de marcas e abrangência de Peças. Em termos de imagem, ainda segundo a Audatex, a utilização do AudaOficina pode fazer a diferença na retenção de um cliente que se sente informado de forma rápida (estimativa produzida “na hora”) e a quem é dado um comprovativo profissional e personalizado, em formato de orçamento.
Audatex Portugal Sede: Torre Zen - Av. D. João II, Lote 1.17.01 - 11.º Piso 1990-083 Lisboa Director Geral: Mário Garrido Telefone: 21 723 28 00 Fax: 21 896 68 42 E.mail: f.duarte@audatex.pt Internet: www.audatex.pt PUB
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
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CARROÇARIA TÉCNICAS DE SOLDADURA (I PARTE)
Os novos materiais Os novos materiais utilizados na construção dos chassis e carroçarias dos automóveis, impõem procedimentos e equipamentos que tenham em conta, por exemplo, a transferência de calor, a estabilidade do arco de soldadura ou corte, assim como a estética da intervenção, o que implica o controlo total da soldadura.
A
indústria automóvel apostou em carros mais leves, ou com maior nível de equipamento com o mesmo peso, por um conjunto de razões muito importantes. Efectivamente, um veículo mais leve apresenta as seguintes vantagens: - Melhor comportamento dinâmico - Desempenho e performance superiores - Menor consumo de combustível - Emissões de escape mais reduzidas. Por outro lado, as normas de segurança passiva da carroçaria, avaliada através de testes de impacto, tornaram-se mais exigentes, o que forçou os construtores a encontrarem soluções mais criativas e novos materiais, para responder aos desafios dos novos carros. Paralelamente, a protecção contra a corrosão assumiu novos contornos, não somente pela necessidade de garantir os padrões de qualidade requeridos, como pela exigência do mercado em dispor de veículos mais fiáveis a longo prazo. Todo este conjunto de pressões levou ao desenvolvimento de novos materiais, como é o caso do alumínio, aços de alta resistência mecânica e inoxidáveis, chapas zincadas, etc. Como seria de esperar, estes novos materiais acabaram por chegar às oficinas de reparação, que têm obrigatoriamente que se preparar, a fim de realizar operações de soldadura, soldadura por pontos e corte tecnicamente perfeitas e fiáveis. Aços de alta resistência Estes aços têm vindo a apresentar uma resistência crescente, sendo classificados de várias formas: - MS (Mild Steels) - HSS (High Strength Steeels) - UHSS (Ultra High Strength Steels) - AHSS (Alliance High Strength Steels), com Boro, por exemplo. Estes aços são mais leves do que o aço convencional e apresentam uma resistência mecânica (estática e dinâmica) superior a este, garantindo características mais favoráveis de formabilidade e de absorção de energia. É por esta razão que estes aços estão a ser significativamente cada vez mais utilizados em peças estruturais da carroçaria. Logicamente, estes aços exigem equipamentos adequados para garantir a máxima qualidade de serviço, produtividade e rentabilidade. Alumínio - Este material aparece em várias ligas (Si, Mg, Zn), dependendo da função da peça na carroçaria. As suas
grandes vantagens são a baixa densidade, ductibilidade, resistência à corrosão e facilidade de reciclagem (fusão a baixa temperatura). A sua elevada condutibilidade térmica e a película superficial de óxido (alumina) exigem técnicas especiais de soldadura - TIG AC ou MIG pulsado, soldadura por pontos com descarga capacitativa ou inverter MF. Chapas galvanizadas As chapas mais comuns deste tipo são as chapas de aço de liga de carbono de alta resistência zincadas, que garantem uma elevada protecção contra a corrosão. Para preservar as características originais da chapa, as operações de reparação têm que obedecer a técnicas de baixa transferência de calor, como a soldadura MIG com fio de cobre. TÉCNICAS DE SOLDADURA ACTUAIS MIG BRAZING - Este processo é indicado para chapas zincadas, permitindo temperaturas de soldadura da ordem dos 900º C, bastante inferiores aos 1.500º C da soldadura MIG normal. A soldadura realiza-se com fio de solda específico (CuSi3 ou CuAl8) à base de cobre, evitando danificar a superfície da chapa, mesmo a do lado aposto à soldadura. A transferência térmica limitada garante uma reduzida distorção e o risco de perfuração é muito baixo. Além disso, o trabalho de acabamento é muito simples. MIG WELDING - Peças de espessuras finas e as características físicas dos materiais requerem baixos níveis de corrente e equipamentos que garantam um controlo eficaz dos parâmetros de solda-
dura (Dynamic Short Arc): baixa transferência de calor, estabilidade do arco, ausência de salpicos, estética do cordão, limpeza do banho, etc. Os melhores resultados são obtidos com a função MIG PULSADO, que estão disponíveis nos geradores SINÉRGICOS, que permitem uma programação muito simples dos principais parâmetros de soldadura. PLASMA CUTTING - A dureza dos novos aços torna impraticável e pouco rentável o corte de chapas com meios mecânicos convencionais. Os equipamentos de corte por plasma proporcionam um trabalho mais rápido e de melhor qualidade. Graças à tecnologia inverter, esses novos equipamentos requerem correntes baixas, o que permite cortar chapas próximas uma da outra, sem cortar a que não se deseja. SPOT WELDING - A reparação de carroçarias pode realizar-se através de dois processos de soldadura por pontos: em contínuo ou com pulsação. O primeiro utiliza-se em chapas sem tratamento
superficial, permitindo obter elevada produtividade. O segundo processo é aplicado nos casos em que a chapa tem restos de tinta, tratamento por zincagem ou é de alto limite de deformação. Nestes casos, a utilização de pulsação de corrente contínua de média frequência (MFDC inverter) permite um controlo da soldadura por pontos mais precisos e rápidos, indispensáveis para muitos dos novos materiais utilizados em carroçarias. Vantagens principais da tecnologia inverter em corrente contínua de média frequência (MFDC), relativamente aos sistemas tradicionais de baixa frequência em corrente alterna: • Menor absorção - A corrente em CC favorece o aumento do factor potência, permitindo uma significativa redução do consumo de corrente na linha de alimentação; • Óptima apresentação e aderência dos pontos - A dinâmica do inverter permite tempos de trabalho muito mais curtos (1ms), face aos sistemas convencionais (20ms), porque a corrente em CC assegura uma transferência térmica mais eficaz; • Elevada potência em formatos compactos - A tecnologia inverter permite conceber equipamentos de elevada potência, com dimensões exteriores reduzidas, tornando mais simples a sua utilização. • Controlo permanente do processo de soldadura - O controlo dos parâmetros de soldadura e os tempos de reacção rápidos da tecnologia inverter permitem obter as melhores condições de trabalho; • Redução de material fundido - A corrente em CC assegura uma transferência de calor em tempos muito curtos, minimizando a ocorrência de expulsão material fundido pelos pontos. Fonte: Telwin
Os aços actuais exigem equipamentos adequados para garantir a máxima qualidade de serviço, produtividade e rentabilidade
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CARROÇARIA Programa Safeworker
Humanizar a produção O programa Safeworker foi lançado e é financiado pela Comissão Europeia (valor total estimado em 2,39 milhões de euros), com o intuito de responder a vários desafios da actividade de reparação de carroçarias de veículos, tendo em vista torná-la mais sustentável, reduzindo os seus impactos pessoais e ambientais. vados do estireno é elevada, sendo de 600 ppm a concentração mínima para provocar intoxicação. A partir de inalação de 5.000 ppm, durante 30 minutos, a intoxicação é letal. De qualquer modo, a partir de concentrações de 376 ppm os seres humanos adultos começam a sofrer de irritação das mucosas nasais e dos olhos. Por outro lado, a rentabilidade e produtividade permitidas pelas actuais massas de regularização de superfícies é baixa, porque são produtos de 2 componentes (resina de poliéster e acelerador), o segundo dos quais é também irritante para as mucosas humanas. O tempo perdido para efectuar a mistura retarda o processo de aplicação e as sobras acabam por tornar-se resíduos, porque têm um prazo de validade muito curto. Naturalmente, ao desenvolver um novo produto, o projecto Safeworker pretende resolver, tanto o problema da segurança e higiene dos operadores, como a questão da maior produtividade e rentabilidade das empresas de reparação de carroçarias.
E
m causa estão emissões anuais da ordem de 300.000 toneladas de estireno, um produto cancerígeno, utilizado habitualmente no fabrico de massas de regularização de superfícies. Apesar de apenas conterem tipicamente 20% de estireno, essas massas atingem um volume anual de 690.000m3, o que dá 13.800m3 de estireno. Disposto numa camada de 2 metros de altura, esse estireno ocuparia uma área de 1,38km2. Além do forte impacto negativo destas emissões a longo médio/prazo na saúde das populações e no ambiente, há ainda a registar no curto prazo a incidência de doenças profissionais, como a asma e a dermatite ocupacionais, cujo impacto na sustentabilidade os negócios é dramático, pois 98% das empresas do sector de reparação de carroçaria/repintura são PMEs, 83% das quais com menos de 50 pessoas activas. Calcula-se que os profissionais atingidos por doenças profissionais provocadas pelas emissões de estireno (cerca de 15% do volume do produto), atinjam neste momento cerca de 100.000 activos, o que gera na Europa prejuízos anuais às empresas da ordem dos 100 milhões de euros. Outra ameaça à sustentabilidade das empresas de reparação é a dificuldade de recrutamento de novos profissionais, face aos riscos de doenças ocupacionais existentes. De facto, a toxidade dos deri-
PROCEDIMENTOS DE APLICAÇÃO DA MASSA SAFEWORKER 1 - Se a lâmpada UV ainda não tiver sido utilizada antes, a primeira coisa a fazer é ligar a fonte de luz ultra violeta, pois pode demorar de 5 a 10 minutos até aquecer e ficar pronta para usar. 2 - Lixar as superfícies a reparar, com em qualquer outro caso, mediante lixagem a seco e com aspiração directa ou num ambiente bem ventilado. 3 - Limpar, desengordurar e preparar as superfícies lixadas. 4 - Retirar da embalagem a quantidade necessária de massa para aplicar, espalhandoa em seguida com a espátula de plástico. 5 - Fechar a embalagem da massa, tão logo deixe de ser necessário mais produto. 6 - Não retirar o produto da embalagem nem misturar com qualquer outra substância. 7 - Espalhar uma camada fina de massa com menos de 2mm de espessura, utilizando a espátula. 8 - Se a massa que sobra da aplicação apresentar um aspecto idêntico ao produto original, pode voltar a colocar-se dentro da embalagem. Caso contrário, deve ser rejeitada como desperdício. 9 - Colocar as luvas de protecção contra radiação UV. 10 - Expor a superfície regularizada com massa à fonte de luz UV, durante 3 minutos. 11 - Apagar a lâmpada UV ou colocar o foco voltado para o chão, se for necessário utilizá-lo a seguir. 12 - Utilizar uma lixa ou outro abrasivo comum para lixar e moldar a massa já curada. 13 - Para reparações mais profundas, repetir os passos dos pontos 4, 6, 8, 9, 10 e 11, tantas vezes quantas forem necessárias. 14 - Limpar a superfície e prepará-la da forma habitual para o processo seguinte de aplicação do sistema de pintura. Nota: Como em todos os outros produtos usados nas oficinas de reparação, ler com atenção a ficha de segurança do produto, antes de iniciar o processo. Normas de protecção pessoal: Seguir as normas europeias habituais de segurança e higiene no trabalho de aplicação geral (usar luvas resistentes a UV, máscara de filtrar poeiras e óculos de segurança, válidos para radiação UV).
Assegurar as necessidades do mercado O parque automóvel europeu está a crescer à razão de 2,3% ao ano e conta já com um total de 185 milhões de veículos, gerando um importante volume de negócios de assistência e assegurando uma grande quantidade de empregos com excelente viabilidade e sustentabilidade. Com efeito, estudos recentes avaliaram a estrutura de custos da reparação de carroçarias em 47% para peças, 9% para materiais de pintura (incluindo massas, desengordurantes, tintas, solventes, etc.) e 44% para mão-de-obra. Acontece que o custo dos materiais tem subido vertiginosamente. Mesmo atribuindo apenas 10% desses materiais às massas de regularização, o mercado total desse produto chega aos 600 milhões de euros/ano. Com a nova massa Safeworker, além das emissões de estireno, os solventes são eliminados (50% nos produtos convencionais) e a secagem é realizada por raios ultra violeta, necessitando apenas de 0,1 a 4% de uma substância foto iniciadora inócua. Neste momento, todas as entidades que colaboraram no desenvolvimento do Safeworker e utilizaram o produto são unânimes em considerar a nova massa uma importante inovação, que deverá estar disponível no mercado até ao final do 1º semestre de 2010. Até ao presente, já foram realizados testes sanitários e práticos do produto, incluindo a descolagem das fitas adesivas, lixagem, deslizamento, reacção química a solventes orgânicos, microscopia de varredura (SEM), análise da morfologia, absorção de água,
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CARROÇARIA resistência à abrasão/tracção e aderência, entre outros. Actualmente, estão a ser realizados teste de resistência às intempéries (frio, calor, sol, chuva, vento, neve, gelo, etc.). Benefícios do uso de Safeworker A utilização da nova massa de regularização Safeworker traduz-se por várias vantagens importantes, entre as quais salientamos: - Redução de tempos do processo de reparação - Redução dos custos globais de reparação - Aumenta a produtividade o trabalho - Mais atractivas oportunidades de emprego - Redução das dermatites e das doenças respiratórias ocupacionais (menos 1.250 casos anuais) - Redução das emissões de estireno e de solventes na indústria automóvel - Redução dos resíduos de massas - Compatibilidade ambiental (para introduzir o novo produto, está inicialmente programada formação em 20.000 PMEs de reparação, sobre os riscos do estireno e outros temas ambientais). Em termos globais, a Europa poderá com o Safeworker poupar cerca de 250.000 horas anuais de trabalho que são perdidas por motivos de saúde, assim como 50 milhões de euros de custos médicos associados. Do ponto de vista tecnológico, a utilização dos raios UV na
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secagem da massa de regularização representa um avanço que permite economizar energia e tempo, para além de beneficiar a qualidade final do trabalho. Na realidade, luz UV realiza a cura do produto de um só componente em profundidade e com rapidez, eliminando solventes, estireno e endurecedor de uma só vez. Também se elimina a necessidade de utilizar equipamentos de protecção pessoal, que dificultam a operacionalidade dos trabalhadores.
O projecto Safeworker pretende resolver, tanto o problema da segurança e higiene dos operadores, como a questão da maior produtividade e rentabilidade das empresas de reparação de carroçarias.
Aplicação da massa safeworker A massa de regularização Safeworker é um produto monocomponente e estável à temperatura ambiente, que possui uma vida útil até aos três anos, desde que não esteja exposta a fontes de luz. Isto implica que a embalagem seja opaca e esteja sempre bem fechada, quando o produto não estiver a ser utilizado. Como não há resíduos de preparação, o aproveitamento do produto é total. A temperatura ideal de aplicação da massa situa-se entre os 10º C e os 40º C, sendo compatível com os principais substratos (aço e materiais plásticos) e sistemas de pintura. O alumínio ainda está em fase de experiências, mas tudo leva a crer que o produto permite igualmente bons resultados neste material. Para aplicar o Safeworker, basta ter uma espátula de plástico, lixa e uma lâmpada UV. Na caixa que publicamos junto, são apresentados os principais procedimentos de aplicação, que não diferem basicamente dos aplicados a outras massas. PUB
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CARROÇARIA SEGREDOS DA REPINTURA EM PLÁSTICOS
Fazer bem à primeira Embora a técnica de repintura de plástico faça apelo a muitos dos métodos também utilizados na pintura de outros materiais, são necessários alguns procedimentos específicos e certas precauções, a fim de conseguir obter um trabalho de qualidade e de longa duração.
A
clara afirmação dos materiais plásticos na indústria automóvel é o resultado de uma mão cheia de vantagens, começando pelo próprio custo. Se o custo é acessível, a disponibilidade também acompanha a oferta, graças a uma das características naturais do plástico, que é a sua simples reciclagem. Em relação aos metais, nomeadamente as ligas de aço, abundantemente utilizadas na construção automóvel, os plásticos são consideravelmente mais leves e não oxidam. Por outro lado, as peças de plástico podem ser facilmente moldadas, não exigindo o elevado consumo de energia que a fundição dos metais requer. No que respeita à resistência mecânica, os plásticos reforçados com diversas cargas (fibras de vidro e de carbono, entre outras) conseguem melhores resultados do que os metais, porque se valem de uma característica muito importante, a flexibilidade, a qual possibilita absorver impactos sem sofrer danos. A reparação, é também muito simples e rápida com as novas tecnologias disponíveis. Quanto à pintura, hoje em dia não se regista qualquer diferença entre a qualidade de pintura de materiais plásticos e dos metais. Apesar dos novos modelos terem inúmeras peças de plástico visíveis, ninguém consegue distinguir visualmente quais são essas peças, tal é a uniformidade da pintura e do acabamento. De facto, os fabricantes de sistemas de pintura desenvolveram produtos e processos de aplicação bem adaptados aos materiais plásticos, que garantem excelentes resultados estéticos e grande durabilidade. Tal como acontece com os metais, as camadas de pintura melhoram consideravelmente o aspecto dos plásticos e preservam-nos de vários agentes agressivos (radiação UV e produtos químicos), prolongando a sua vida útil. No entanto, ao contrário dos metais, os plásticos não oxidam, evitando a degradação prematura da pintura, a partir do interior da peça.
Desafios da pintura de plásticos Os procedimentos de pintura dos plásticos termo estáveis não diferem muito dos que são utilizados para as peças em aço. A superfície deste material costuma apresentar minúsculas fissuras e poros, resultante da mistura irregular de fibras e da resina. Para regularizar a sua superfície, são usadas massas de regularização que também possuem cargas de fibra, obtendo-se uma superfície homogénea em toda a peça. O restante processo de pintura é semelhante ao das peças de aço. Em contrapartida, os materiais termoplásticos apresentam algumas particularidades, relativamente aos metais. Uma delas, é a necessidade da própria pintura ter uma elasticidade idêntica ao material, para evitar a perda de aderência entre a película de tinta e a superfície do plástico, aquando da deformação desta. Para além desta exigência, os termoplásticos costumam apresentar uma superfície ligeira-
mente gordurosa, dificultando de forma evidente a aderência da tinta. Isto sucede especialmente em certas misturas de plásticos PP (polipropileno) e PE (polietileno), ou em misturas destes com outros materiais, como o PP-EPDM (ver caixa). Na indústria, são aplicados certos tratamentos prévios ao material, para auPLÁSTICOS MAIS USADOS NO AUTOMÓVEL SIGLA ABS
MATERIAL Acrilonitrilo-butadienoestireno EP Resina epoxi EPDM Etileno propileno dieno (elastómero) PA Poliamida PC Policarbonato PE Polietileno PBT Tereftalato de polibutileno PET Tereftalato de polietileno PMMA Polimetilmetacrilato POM Polioximetileno PP Polipropileno PPE Poliéter de fenileno PU Poliuretano PVC Policloreto de vinil SAN Acrilonitriloestireno TPU Poliuretano termoplástico UP Poliéster insaturado UP-GF Poliéster reforçado com fibra de vidro PP/EPDM Mistura dos materiais correspondentes PC/ABS Idem PA/PPE Idem PC-PBT Idem PC-PET Idem
mentar a sua polaridade e facilitar a aderência da tinta. O sistema mais usado é a técnica de chamejar a superfície da peça com um bico de gás. Nas oficinas de reparação, no entanto, já não se utiliza este sistema, ou apenas se recorre a ele em raros casos, graças ao aparecimento de produtos promotores de aderência, que são aplicados na superfície dos termoplásticos. Antes da sua aplicação, a superfície é completamente limpa e desengordurada. Mas recentemente, têm aparecido massas especiais para plásticos que dispensam mesmo a aplicação de promotores de aderência. Estas massas apresentam uma cor semelhante ao plástico que se pretende reparar e contêm cargas elásticas, sendo facilmente lixadas. A sua secagem é no entanto um pouco lenta. Para aumentar a flexibilidade das camadas de tinta, nos plásticos deformáveis, são aplicadas camadas mais finas de massas de enchimento e é adicionado um produto elastificante no aparelho e no acabamento (monocapa ou verniz). Por outro lado, as modernas resinas utilizadas nas pinturas de alto teor de sólidos são mais flexíveis, tornando a quantidade necessária de elastificante mais reduzida. É costume aplicar entre 20 a 40% de elastificante no aparelho e cerca de 20% no acabamento, mas isso depende essencialmente da sensibilidade e da experiência anterior do técnico de pintura. Este é um dos pontos em que se revela o grau de profissionalismo do pintor. Outro dos progressos verificados, relaciona-se com a obtenção acabamentos rugosos em plástico. As velhas técnicas artesanais deixaram de ser utilizadas, a partir do momento em que surgiram no mercado aditivos texturizantes. Nos sistemas de dois componentes, a massa texturizante pode ser incolor, mate, acetinada, ou elastificante. Presentemente, como os rugosos são mais discretos, apenas dois tipos de grão, um mais fino e outro grosso, permitem obter os mais variados tipos de acabamentos com textura. Além disso, existem ferramentas electrónicas de busca que facilitam a obtenção da fórmula da cor com textura. Por seu turno, o efeito acetinado pode ser obtido adicionando dois aditivos que produzem acabamento sem brilho. O efeito sem brilho (mate) é tanto mais intenso, quanto maior a quantidade de aditivo misturada na fórmula e a forma de aplicação da tinta. Maior pressão na pistola ou uma distância de aplicação maior acentuam o efeito mate. Os fornecedores de pinturas também têm de um modo geral tintas para plásticos com diversos graus de brilho.
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CARROÇARIA Garantir a qualidade da pintura original A realidade é que quase todos os construtores de veículos e fabricantes de tintas fornecem instruções especiais para a repintura automóvel de plásticos. Do mesmo modo que essas instruções são diferentes para plástico novo, plásticos reparados e para pinturas anteriores não danificadas. As etapas da repintura de peças em chapa de aço e peças em plástico são basicamente as mesmas, mas no segundo caso são necessários produtos específicos e alguns passos especiais, a fim de garantir a qualidade final que hoje é exigível no mercado de colisão. A primeira armadilha que os pintores enfrentam é a identificação do plástico com que estão a trabalhar, pois existem muitos materiais plásticos diferentes, que exigem soluções distintas. A primeira grande diferença, o comportamento do material em face do calor, dá origem a dois grupos principais de plásticos: os termoplásticos, que amolecem ao serem aquecidos, e os termo estáveis, que não modificam a forma ao aquecer. Muitas peças flexíveis da carroçaria, como as placas da matrícula, são fabricadas em termoplásticos, enquanto que as grelhas do radiador e os retrovisores, por exemplo, são geralmente produzidas com termo estáveis. Alguns dos plásticos mais utilizados na indústria (PUR) Acrilonitrilobutadieno-estireno (ABS) e os plásticos reforçados com fibras (FRP), entre outros. Todas as peças de plástico têm um código ISO moldado, que identifica o
tipo de plástico que foi usado no seu fabrico. As peças feitas de polímeros do grupos das olefinas, por exemplo, têm que levar um promotor de aderência antes de aplicar a tinta, para evitar que esta despegue com o tempo. Uma vez identificado o plástico, o técnico de repintura terá que escolher o melhor produto para aplicar, pois existem peças de vários tipos: novas sem primário, novas já com primário, usadas sem danos, usadas danificadas, etc. Cada uma destas peças exige vários modos diferentes de abordar a tarefa de repintura. Peças novas sem tratamento Nas peças de plástico completamente novas, a primeira coisa a fazer é uma lavagem completa com água (de preferência quente) e detergente (de PH neutro), a fim de eliminar todos os produtos que impediram a aderência da peça ao respectivo molde. Outro ponto importante é a peça ser lavada por todos os lados, pois os lubrificantes aplicados durante a moldagem fixam-se em toda a superfície. A segunda fase da lavagem é efectuada com álcool isopropílico, de modo a remover quaisquer químicos solúveis na água, que tenham permanecido na peça. Para evitar a permanência de qualquer tipo de gordura na superfície da peça, esta terá que ser lavada ainda uma terceira vez, utilizando um produto para remover ceras e massas lubrificantes. Para se ter a certeza que a peça está completamente limpa, aplica-se água limpa no final das 3 referidas fases de limpeza. Se a água ficar agarrada à su-
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COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À PINTURA Não seria possível dar aqui uma visão de conjunto detalhada de todos os plásticos que hoje em dia são utilizados na construção automóvel, mas podemos sintetizar os principais grupos de materiais, de acordo com a sua estrutura interna e as suas características fundamentais. Os termoplásticos entram em fusão a temperaturas relativamente moderadas, pela aplicação de calor, podendo ser facilmente reparados e reciclados repetidas vezes, através do próprio processo de fusão. O plásticos termo estáveis, pelo contrário, não mudam de forma com o calor, entrando em combustão se a temperatura for excessiva. Finalmente, existem os elastómeros, de consistência semelhante à borracha natural, mas cujo comportamento face ao calor é semelhante aos termoplásticos, até uma certa temperatura, tornando-se indeformáveis, como os plásticos termo estáveis, a partir dessa temperatura. De qualquer modo, os plásticos termoplásticos são os mais utilizados na indústria automóvel, apresentando diferentes graus de rigidez ou flexibilidade. TIPO DE PLÁSTICO
COMPORTAMENTO
MATERIAL PC Rígidos
Perda de resistência com alguns diluentes,
ABS PA
TERMOPLÁSTICOS
TERMO ESTÁVEIS
Semi Rígidos
PC-PBT
Fraca aderência da tinta
Flexíveis
PP,PE, PVC
Fraca aderência e grande flexibilidade Superfície irregular (fibras e poros)
UP-GF EPDM
ELASTÓMEROS
PU (espuma mole)
Fraca aderência e grande flexibilidade Porosidade no PU
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perfície e não escorrer completamente, é porque ainda existe gordura que deve ser eliminada (F. Outra forma de verificar a total limpeza consiste em calçar uma luva de nylon ou borracha e arrastar o dedo na peça, ao longo de uns 12-15cm. Se ficar uma marca no local onde passou o dedo, o processo de lavagem tem que ser repetido. Lixagem - Com a peça totalmente limpa, a sua superfície necessita ser lixada, para melhorar a aderência. Embora a lixagem seja um passo essencial, nem sempre a escolha do abrasivo é a mais correcta, podendo estragar a peça. Até P320 ou mesmo P-400, os grãos abrasivos são muito agressivos para a superfície macia dos plásticos, especialmente de alguns termoplásticos. Se for usada lixa, o grão desta deve estar entre P-800 e P1000. O método ideal, mesmo assim, é utilizar pasta de lixar específica para plásticos, aplicada com uma esponja cinzenta. As esponjas vermelhas de lixar são também demasiado agressivas para os plásticos. Outra vantagem da pasta de lixar é o facto da peça não desenvolver electricidade estática durante o processo de lixagem. Após a lixagem, a peça é novamente lavada e secada a ar comprimido, para reduzir o tempo de secagem. Se a peça ficar bem lixada, fica uniformemente baça. Se houver ainda pontos brilhantes, é necessário voltar a lixar a peça. Concluída a lixagem, a peça deve ser montada num cavalete, com a mesma posição que terá quando for montada na carroçaria. Esse detalhe evita que a orientação metálica das tintas metalizadas fique diferente do resto da carroçaria do veículo. Aplicação de anti-estático e promotor de adesão Depois de lixada, passada por água, seca e colocada num cavalete e pintura, atendendo à sua correcta posição de montagem no carro, a peça plástica deve ser novamente limpa com um produto para limpar ceras, graxas e lubrificantes em pasta. No final, a superfície desta deve apresentar um aspecto liso, baço esbranquiçado. Como as peças plásticas geram muita electricidade estática, que atrai impurezas para a sua superfície, deve ser aplicado à pistola um produto específico anti-estático. Terminado este revestimento, deve ser também aplicado um produto para promover a aderência da tinta. Convém ter a noção de que qualquer plástico fabricado com TPO (poliolifinas termoplásticas) é difícil de pintar por natureza. Esta é a razão pela qual estas peças devem levar sempre um agente promotor de aderência. Se não for tomada esta providência, frequentemente a tinta despega-se em grandes faixas, decorrido algum tempo. O produto que promove a aderência faz com que a tinta e o plástico se liguem durante a aplicação, criando uma ligação de longa duração. Primário ou aparelho? A escolha é feita na base do estado da superfície da peça. Se esta for muito regular e uniforme, um produto isolante é suficiente para permitir a pintura a seguir. Caso existam irregularidades (riscos, pe-
CARROÇARIA pois da preparação da área reparada e da lixagem de toda a peça, esta deve ser totalmente limpa e aplicado um produto anti-estático. Sendo aplicado o primário ou aparelho, a peça fica pronta para pintar, como outra peça de qualquer outro material.
Concluída a lixagem, a peça deve ser montada num cavalete, com a mesma posição que terá quando for montada na carroçaria. Esse detalhe evita que a orientação metálica das tintas metalizadas fique diferente do resto da carroçaria do veículo. quenas crateras, etc.), o primário é mais aconselhável, devido à sua maior capacidade de cobertura. Se a marca fabricante da tinta aconselhar, deve ser adicionado um agente de flexibilidade, que permite melhor adaptação da tinta às deformações da peça. Mesmo assim, existe alguma controvérsia sobre o assunto, porque alguns pintores acham que o agente aditivo de flexibilidade não é necessário, desde que a peça seja pintada no carro. Aplicação da tinta e do verniz Desde que tenham sido tomadas todas as providências referidas até aqui, a peça pode agora ser pintada como qualquer outro material ou substrato. Sendo necessário, deve-se recorrer à placa de teste para estudar o esbatimento. Os tempos de secagem e as medidas de limpeza devem ser igualmente seguidas neste caso. Finalmente, o verniz é aplicado da forma habitual e a peça fica pronta. Peças novas com tratamento Mesmo que estas peças já não necessitem de aplicação do agente promotor de aderência, as três fases de lavagem (água quente e detergente, álcool isopropílico e limpador de ceras/ graxas/massa consistente) devem ser efectuadas da mesma maneira. Por seu turno, o primário tam-
bém deve ser lixado, usando uma esponja cinzenta e massa de lixar, passando-se a peça por água, logo a seguir. Depois de bem seca, a superfície da peça deve ser limpa novamente com o produto de remoção de ceras e outros produtos gordurosos. Finda a limpeza, pode ser então aplicado à pistola o produto anti estático. Desde que não haja plástico da base visível através do primário, já não é necessário aplicar o promotor de aderência, podendo-se passar á fase de aplicação da tinta e acabamento. Peças de plástico reparadas Nestes casos, o desafio é compreender que existem na peça duas superfícies completamente diferentes: a que já está pintada e a do plástico em osso, resultante da reparação. Esta última é a que merece mais atenção, pois tem que ser limpa em três fases, como já foi referido anteriormente, lixada e preparada para levar primário. A orla da zona reparada é tratada como se fosse outro qualquer substrato. Caso o fornecedor dos produtos de pintura recomende, deve ser aplicado no primário um agente de flexibilidade. O produto promotor de aderência deve ser aplicado antes do primário na zona reparada, para maior segurança, devendo alcançar a periferia da pintura original. De-
Nas peças de plástico reparadas, o desafio é compreender que existem duas superfícies completamente diferentes: a que já está pintada e a do plástico resultante da reparação. Esta última é a que merece mais atenção, pois tem que ser limpa, lixada e preparada para levar primário.
Peças já pintadas de origem Se não forem detectados defeitos na pintura original ao limpar e lixar a peça acabada, não é necessário aplicar o promotor de aderência. A limpeza geral é sempre necessária, porque o técnico de pintura não pode ter a certeza que a peça foi completamente limpa, antes de aplicada a pintura de origem. Portanto, todos os passos e procedimentos recomendados nos outros casos são também utilizáveis com estas peças, antes de aplicar a pintura nova: - Tripla lavagem - Lixagem - Nova lavagem - Secagem - Aplicação de agente anti estático Cozedura Alguns fabricantes de sistemas de pintura recomendam que as peças de plástico em bruto sejam aquecidas durante 30 minutos na cabina de pintura, a fim de ajudar a libertar as substâncias oleosas, que são a seguir mais facilmente eliminadas pelas sucessivas lavagens. Importa, no entanto, consultar as tabelas do ponto de fusão dos diversos materiais, para não haver problemas com a deformação das peças, especialmente as fabricadas com termoplásticos. Os materiais termo estáveis não amolecem, mas podem sofrer outro tipo de danos, se não forem respeitados os limites de aquecimento das peças. Problemas com a electricidade estática As peças de plástico, quer sejam termoplásticos ou termo estáveis, criam facilmente cargas electrostáticas, devido à sua dificuldade em eliminar a electricidade. Ao limpar as peças com panos ou papéis, são geradas cargas estáticas de certa importância, que funcionam com factor de atracção de várias partículas e impurezas, que afectam negativamente a qualidade do acabamento. Por esta razão, os pintores mais experientes só dão a demão de agente electrostático depois da peça estar completamente limpa, não voltando a limpá-la até acabar a aplicação da tinta e do verniz. Mesmo assim, ás vezes é mesmo preciso limpar algumas poeiras durante a aplicação, o que gera novamente estática, que atrai mais poeiras, entrando-se num ciclo infernal. A utilização de cavaletes metálicos, ligados à terra (com um fio de terra) pode minimizar estes problemas de estática e garantir uma aplicação de pintura com maior qualidade. De qualquer modo, quem tiver a ambição de realizar boas reparações com plásticos logo à primeira vez, irá concluir que se trata de um longo e complicado processo, que exige muito estudo, grande experiência, bons produtos e procedimentos muito rigorosos. Tal é o preço do sucesso.
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Certificação de Oficinas CZ em Portugal
Objectivos de excelência,
qualidade e sucesso As oficinas certificadas pelo sistema de qualidade CZ pretendem ser a demonstração prática da Política de Qualidade preconizada por este Instituto, pelo que os exemplos aqui apresentados têm a função de motivar outros empresários a perseguirem os mesmos objectivos de excelência, qualidade e sucesso.
A
Política de Qualidade é uma parte inseparável da estrutura que suporta qualquer sistema de qualidade e traduz-se por directrizes e objectivos sustentados pela Organização/Empresa. Na Política de Qualidade está determinado o conjunto de actividades da função geral da Direcção, ou seja, a Gestão da Qualidade. Embora o Sistema de Certificação CZ trabalhe com os requerimentos mínimos a que deve obedecer a Política de Qualidade das empresas certificadas, estes re-
querimentos correspondem ao nível de cinco estrelas, o nível em que uma oficina consegue completar a aplicação do sistema de qualidade. De qualquer modo, interessa saber que existem princípios essenciais, embora de uma maneira não formal, que dão corpo à cultura de uma empresa e que geralmente se podem exprimir em linguagem comum e de uma forma não exaustiva por Serviço, Qualidade, Idoneidade, Eficiência, Apresentação e Benefício. O serviço pressupõe a capacidade de
realizar tarefas e fornecimentos que interessam ao público e são convenientes para os consumidores. Esse serviço deve ser excelente em todas as secções da oficina. A qualidade refere-se às intervenções e peças/produtos fornecidos, que resolvem cabalmente os problemas existentes e não provocam novos problemas no futuro. Quanto a idoneidade, entende-se a correcção do relacionamento relativamente a clientes, empregados e todos os outros agentes da sociedade com os quais a oficina tem que interagir. A eficiência
refere-se ao trabalho e a todos os procedimentos que permitem obter o máximo benefício pelo menor custo, em níveis continuamente melhores. O aspecto das instalações e a apresentação do pessoal fazem parte da imagem imediata que a oficina transmite para o exterior e é por isso da máxima importância. Finalmente, o benefício é o móbil legítimo de qualquer empreendimento e deve ser gerado em todas as operações, de forma consistente e de acordo com objectivos previamente definidos.
clientes é de elevada qualidade, através de uma equipa humana com excelente nível de formação e equipamentos dotados das mais recentes tecnologias. As necessidades de formação dos técnicos são principalmente asseguradas pelos planos de formação da própria marca Ford. Além disso, a empresa oferece aos seus clientes a máxima seriedade e profissionalismo, dispondo de uma frota de 6 via-
turas de substituição para os clientes. Toda a política da empresa se baseia na satisfação do cliente, melhora contínua dos processos de reparação e elevado grau de protecção ambiental. Quanto a objectivos, a Auto Filivone pretende desenvolver esforços continuados, no sentido de promover a dinâmica e a evolução tecnológica necessários para um futuro que está a chegar.
Auto Filivone, Lda. Esta empresa foi fundada por Joaquim Costa e Goretti Costa, situando-se na Rua do Fontelo, 154, na localidade de Raimonda, Paços de Ferreira. A Auto Filivone conta já com 28 anos de experiência no sector de reparação automóvel, tendo sido a actividade assumida inicialmente pelo Sr. Joaquim Costa. Na actualidade a empresa tornou-se numa sociedade por quotas, estando estas repartidas equitativamente pelo Sr. Joaquim Costa e pela sua esposa D. Maria Goretti. Começando pela actividade de reparação e manutenção automóvel, a empresa evoluiu mais tarde para a representação comercial de veículos/peças da marca Ford. Ao longo dos anos, a Auto Filivone consolidou a sua posição e a sua imagem no mercado, merecendo elevada notoriedade e reconhecimento. A venda de veículos foi aproveitada como um trampolim para criar sinergias e aumentar a clientela na área dos serviços de reparação de viaturas. O principal mercado da Auto Filivone são as empresas e os consumidores finais da região do Vale do Ave e do Vale do Sousa, dispondo de uma clientela estável, dentro das inevitáveis oscilações da actual conjuntura económica. Neste momento, a empresa presta serviços de carroçaria, pintura, mecânica, electricidade, pneus e ainda aluguer e comércio de veículos. As reparações incluem vidros, plásticos e estofos. No quadro do pessoal da empresa figuram actualmente os dois directores e uma equipa de dezanove profissionais, dos quais três são chapeiros, três pintores, quatro mecânicos, um lavador de veículos, um recepcionista e dois elementos que se ocupam com o apoio aos clientes. Dois administrativos e um elemento poli-
valente, encarregado de deslocar veículos de e para a oficina, bem como transportar clientes, entre outras tarefas, completam a equipa, onde ainda se inclui um chefe de oficina, que coordena toda a área técnica da empresa. A área destinada à reparação conta com 1.200m2, pelos quais se distribuem os equipamentos, destacando-se três cabinas de pintura, duas áreas de preparação com ventilação forçada (plenum) e dois aparelhos de secagem por infravermelhos, os quais permitem optimizar os tempos de secagem. O serviço de carroçaria dispõe de um banco de estiramento, dois bancos menores e duas máquinas de soldadura. No apoio à área mecânica, existe uma linha de pré-inspecção, dois aparelhos de diagnóstico e um sistema de alinhar direcções. A área destinada ao apoio de clientes tem 300m2, enquanto que a lavagem manual de viaturas dispõe de 150m2, ficando a secção de peças com 250m2 e o stand de carros novos com mais 200m2. Uma área de parqueamento de 3.000m2 contribui decisivamente para garantir o fluxo óptimo de viaturas, para dentro e para fora da oficina. A Direcção da Auto Filivone considera a qualidade como a melhor forma de organizar os processos de reparação, cumprindo as normas ambientais adequadas e melhorando o nível de satisfação dos clientes. Também considera que a Certificação CZ tem sido uma ferramenta fundamental para definir e alcançar os objectivos de qualidade conseguidos. A estrutura de clientes da Auto Filivone incide principalmente em particulares, com a prevalência dos acordos com seguradoras na actividade de carroçaria e repintura. O serviço disponibilizado aos
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Calçada & Costa Reparação de Automóveis, Lda. Como resultado do trabalho persistente e da dedicação do seu sócio fundador, Vítor Calçada, a oficina Calçada & Costa tornou-se numa referência do sector de reparação automóvel do distrito de Viana do Castelo. Tudo começou em 1980, quando a empresa foi fundada no Lugar de Antepaço - Arcozelo, Ponte de Lima. A Calçada & Costa ocupa uma nave industrial com uma área total de 4.500m2, 1.500 dos quais estão a ser utilizados pela actividade de reparação automóvel. Cerca de 100m2 destinam-se à área de apoio ao cliente. Da restante área, 25m2 são usados para a lavagem manual de viaturas e 3.000m2 são aproveitados para estacionamento de viaturas. Para João Paulo Cerqueira, actual Director da Calçada & Costa, o principal factor de sucesso da empresa são as excelentes relações que mantém com todos os seus parceiros de negócio, internos e externos, onde se incluem os colaboradores, clientes, fornecedores, administração pública e accionistas, utilizando processos sistemáticos e contínuos de benchmarking com os concessionários automóvel do distrito, para além da busca permanente da eficiência da melhor relação qualidade/preço. Os serviços prestados pela Calçada & Costa incluem reparações de chapa e
pintura, mecânica, electricidade, diagnóstico e pneus, tirando o melhor partido de uma equipa de quatro chapeiros, quatro pintores e quatro mecânicos/electricistas, o que revela bem o equilíbrio entre todas as actividades da oficina. O apoio à equipa técnica é prestado por um lavador de viaturas, um recepcionista, um administrativo, um relações públicas, um chefe de oficina e um Adjunto de Direcção. A formação e actualização da equipa é proporcionada por programas fornecidos pelas associações sectoriais Anecra e Aran, fornecedores de materiais de pintura e outros parceiros de negócio. A nível de equipamentos, a Calçada & Costa dispõe de uma cabina de pintura, uma área de preparação, aparelhos de secagem por infravermelhos, bancos de estiramento de carroçarias, duas máquinas de soldadura, aparelhos de diagnóstico e um sistema de alinhamento de direcções. A quase totalidade dos clientes chegam à oficina por intermédio de acordos com seguradoras, dispondo a empresa de uma frota de 14 viaturas de empréstimo/substituição. O principal factor de diferenciação da Calçada & Costa está no serviço de valor acrescentado que proporciona aos seus clientes, com destaque para os dois anos
de garantia em qualquer intervenção, a manutenção de viaturas novas em período de garantia, execução de toda a gama de serviços de manutenção automóvel, bem como um serviço de mobilidade total, que assenta na frota própria de veículos de substituição, serviço de táxi, assim como a recolha e entrega de carros ao domicílio. A empresa dispõe ainda de um sistema informático de CRM (Customer Relationship Management), através do qual retém o maior número de informações possíveis sobre os clientes, de forma a ter uma noção correcta das suas necessidades, antecipar marcações e melhorar a qualidade de serviço ao cliente. Para a Calçada & Costa a Qualidade e a sua gestão constituem a matriz da empresa. Foi essa política que permitiu à oficina obter em 2007 a certificação ISO9001:2000, bem como a certificação
CZ, optando assim por padrões de qualidade especializados na área de reparação de carroçarias. Outra estratégia de afirmação da empresa no mercado assenta na transparência de processos e nas boas práticas sociais. No horizonte futuro da Calçada & Costa está a diversificação do negócio, aumento constante da produtividade e antecipação em relação aos desenvolvimentos tecnológicos na área do pós-venda automóvel.
organização do trabalho e oferecem grande potencial de crescimento. Para a reparação de carroçarias, existem dois bancos de estiramento, um equipamento de soldadura por pontos e três máquinas de soldadura semi-automática. Na oficina de mecânica, encontramos entre outros um equipamento de alinhamento de direcções, elevadores em todos os postos de trabalho e um sistema centralizado de extracção de gases de combustão para toda a zona de reparação. A formação do pessoal da empresa é contínua e abrange todas as necessidades derivadas da utilização de novos equipamentos, novas tecnologias e novos métodos de trabalho. Para garantir a sua integração com os agentes sociais do sector, a Ambrocar está ligada à Anecra desde 1991, possuindo ainda protocolos de tratamento de resíduos (1994) e está reconhecida pela ECOLUB (desde 2006), o que a torna uma oficina amiga do Ambiente.
Apostando na satisfação do cliente em primeiro lugar, a administração da Ambrocar procura diferenciar-se da concorrência pela rapidez dos serviços, pelo acolhimento cordial e pela simpatia, para além da qualidade e da garantia dos serviços prestados. Estes objectivos estratégicos têm-se tornado possíveis graças em grande parte à Certificação assegurada pelo CZ. Para a Ambrocar, a maior vantagem da Qualidade é a plana satisfação dos clientes, o principal objectivo da empresa.
Ambrocar, Reparação e Comércio de Automóveis, Lda. Esta empresa foi fundada por José Ambrósio e D. Maria Balbina em 1992, estando situada na Estrada Nacional 11/1 nº 304, na Baixa da Banheira. Desde então, a Ambrocar posicionou-se essencialmente como uma oficina estratégica para as principais companhias de seguros. Actualmente a empresa emprega mais de 25 colaboradores, possuindo instalações e equipamentos que estão na vanguarda das tecnologias disponíveis de momento. O fundador da Ambrocar, José Ambrósio, mantém-se como Administrador da empresa, possuindo mais de 30 anos de experiência no mercado, durante os quais se tornou uma figura respeitada do ramo automóvel, devido à excelente qualidade dos serviços que presta. Além da oficina, José Ambrósio possui ainda um posto de abastecimento e uma loja de apoio a condutores da Galp. A Ambrocar está situada na Zona Industrial da Baixa da Banheira, ocupando um edifício de dois andares, em cuja nave principal se situam os serviços de reparação, numa área de 1.291m2. Dentro do mesmo edifício existe ainda uma área 250m2 destinada ao apoio de clientes e uma zona de parqueamento de viaturas com 1.400m2. José Ambrósio define a sua empresa como "O sonho de uma vida, que se tor-
nou realidade devido a mais de 30 anos de trabalho duro e consistente, sem perder de vista o objectivo final". Como razões do sucesso do seu empreendimento, José Ambrósio destaca a "máxima honestidade e qualidade de serviço a todos os clientes, pois sem a satisfação destes nada se torna possível". Os clientes que procuram a Ambrocar vêm de todas as proveniências, incluindo particulares, frotas e acordos com seguradoras, tendo à sua disposição o comércio de viaturas e a prestação de serviços de assistência pós-venda de carroçaria, repintura, mecânica e electricidade. A estrutura humana da oficina inclui dois chapeiros, três pintores, três mecânicos e um electricista, os quais têm o apoio de um recepcionista, um lavador de veículos, um elemento de atenção ao cliente, dois administrativos, um empregado da secção de peças e um chefe de oficina. Para garantir a máxima eficiência do pessoal técnico, cada profissional tem um carro individual de equipamentos e ferramentas. Na parte da repintura, que em muitas outras oficinas atravessa algumas dificuldades, a Ambrocar dispõe de três cabinas de aplicação, seis zonas de preparação ventiladas e com equipamentos de secagem por infravermelhos, para além de nove postos de trabalho, para três pintores, que permitem uma elevada
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Auto Reparadora Melo Falcão, Lda. A Melo Falcão é uma empresa situada na Alameda da Fonte Luminosa, Lote AE 14, em Famões, tendo sido fundada em 24 de Julho de 1980, na Freguesia da Pontinha, Concelho de Odivelas, com a actividade de comércio e reparação de automóveis. A oficina ocupa um edifício de rés-do-chão e cave, com uma área construída de 3.350 m2. No rés-do-chão, funcionam as actividades de mecânica, electricidade e pneus, havendo ainda um armazém de peças e um salão de exposição e vendas de viaturas novas da marca Renault, que a Melo Falcão representa. Na cave, funcionam as actividades de carroçaria e repintura. A área de reparação ocupa 1.000m2, havendo ainda 1.300m2 destinados a parqueamento de viaturas, dos quais 700m2 cobertos. O quadro do pessoal possui 29 elementos, dos quais três chapeiros, três pintores, seis mecânicos, um electricista e um lavador de viaturas. Dois chefes de oficina asseguram a coordenação do pessoal. Dois recepcionistas, uma pessoa de apoio a clientes, três administrativos e um polivalente (recolha e entrega de veículos e clientes, entre outros serviços), completam a equipa. Três vendedores asseguram a comercialização de carros novos. A direcção é assegurada por António André Ruivo, responsável máximo da empresa, cujo ob-
jectivo é garantir a plena satisfação dos clientes, nas diversas vertentes de negócio. Tomando em consideração um mercado cada vez mais exigente, a Melo Falcão dispõe de uma equipa altamente qualificada, tanto para a venda de viaturas novas, como para os serviços de pós-venda. Uma cabina de pintura e três áreas de preparação ventiladas (plenum), completadas por aparelhos de secagem por infravermelhos, garantem os serviços de repintura de elevada qualidade. Na área da carroçaria existe um banco de estiramento e quatro aparelhos de soldadura de todos os tipos. Um sistema de alinhamento de direcções e dois aparelhos de diagnóstico estão na linha da frente da área de mecânica. No serviço de apoio ao cliente, a Melo Falcão dispõe de 14 viaturas de empréstimo. A empresa também cumpre todas as regras de defesa do ambiente, estando certificada pela ECOLUB desde 2006. António André Ruivo define as três directrizes da política da sua empresa como o rigor, a honestidade e a competência profissional. "A Melo Falcão é uma oficina para continuar a crescer no futuro" afirma o seu director. Nesse sentido, os objectivos incluem o aumento do quadro do pessoal, espaço disponível, equipamentos e instalações. Isso
não impede que a empresa continue a apostar na certificação do CENTRO ZARAGOZA, como referência para alcançar a excelência em todas as áreas da actividade de reparação. Para melhorar a sua quota de merca-
do, a Melo Falcão tenta aumentar a sua visibilidade e notoriedade através de anúncios na imprensa local, rádio e também na TV, apostando sempre na qualidade para se diferenciar dos concorrentes.
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Notícias
Nota de abertura
IRU prevê ligeira retoma do transporte rodoviário União Internacional do Transporte Internacional (IRU), prevê para este ano um ligeiro crescimento de 1,1% para as mercadorias transportadas por estrada nos países da OCDE, depois de uma quebra de 3,9% registada em 2009. Os indicadores estatísticos do transporte rodoviário da IRU, são estabelecidos tendo como referência o crescimento estimado do PIB, do número de matriculas de camiões novos e das toneladas de mercadorias transportadas pela rodovia em 51 países. Os indicadores da IRU prevêem um ligeiro crescimento na ordem dos 0,9% no número de matrículas, com 1,3 milhões de matrículas de novos camiões em 2010, um número sensivelmente idêntico ao ano de referência de 2005. Para os países BRIC os indicadores são bem mais risonhos, prevendo a IRU um crescimento 10% do transporte rodoviário na China contra 8% em 2009, de 7,3% na Índia contra 5,8% em 2009, de 4,8% no Brasil contra 0% em 2009, e de 4,9% na Rússia depois de uma acentuada quebra de 8,6% em 2009. Para o responsável do departamento de Desenvolvimento Sustentado da IRU, Jens Hügel, “depois dum ano de crise económica, é cada vez mais claro que a recessão económica já parou. No entanto, constatamos também que os transportadores continuam a hesitar nas suas decisões de investimento em novos veículos, preferindo esperar que o crescimento económico estabilize, daí que os principais actores da retoma económica mundial não sejam desta vez os “velhos” países da OCDE, mas sobretudo os países BRIC que foram menos afectados pela crise”. Um outro estudo dum importante instituto de investigação económica holandês, o ING, revela contudo dados bem mais preocupantes, concluindo que a solidez financeira das empresas de transporte rodoviário se encontra gravemente afectada pela recessão, não prevendo para este ano melhorias significativas na capacidade de investimento das transportadoras. Os investigadores holandeses constataram problemas nas empresas sobretudo ao nível da tesouraria e dos proveitos que continuam a manter, em média, níveis muitos baixos.
A Na hora do balanço ano passado foi particularmente difícil para a actividade do transporte rodoviário. As difíceis condições económicas fizeram com que alguns segmentos específicos da actividade transportadora tenham caído mais de 20%. No primeiro trimestre de 2009 algumas empresas tiveram mesmo de imobilizar uma parte significativa das suas frotas. Junto das oficinas ficamos com a percepção clara que essas dificuldades fizeram com que muitos transportadores não prestassem às suas frotas as manutenções necessárias, alargando prazos e arriscando mesmo, por vezes, aventureiras bricolages. Dados estatísticos dum prestigiado instituto holandês revelam que a manutenção preventiva no transporte profissional pode evitar cerca de 30% das avarias. Nos camiões há cinco pontos chave a que o empresário de transportes deve prestar particular atenção: As baterias, que alimentam a bordo micro-ondas, frigoríficos, as unidades de ar condicionado etc., tudo dispositivos que pressupõem uma carga adicional. O sistema de refrigeração, sobretudo devido à contaminação que se produz no radiador e no refrigerador intermédio, especialmente na época de Inverno. O alternador, uma vez que face às duras exigências do transporte internacional um alternador não dura toda a vida. O filtro de combustível, na medida em que vai já para alguns anos que as petrolíferas misturam biodiesel no combustível, cujos níveis de concentração de humidade atrai muitas bactérias. Por último o secador de ar, já que a humidade e os resíduos de óleo acumulados no sistema de ar podem causar danos nos sistemas de travagem. Recomenda-se, portanto, às empresas para 2010, especiais cuidados com a sua principal ferramenta de trabalho: os camiões. João Cerqueira
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Citröen conquistou mercado VCL em 2009 Citröen conquistou o mercado nacional de veículos comerciais ligeiros em 2009, com 5394 unidades vendidas e uma quota de mercado de 13,9%, tendo crescido 2,7% em quota relativamente ao ano anterior. Os responsáveis da marca explicam estes bons resultados, devido à “disponibilização de produtos bem adaptados às necessidades dos clientes e a uma força de vendas motivada”, sobretudo num mercado difícil e adverso que caiu 29,8% no ano passado.
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Alemanha fiscaliza camiões com o recurso a câmaras térmicas s autoridades de fiscalização rodoviária alemã está a detectar camiões com sistemas de travagem defeituosos com a ajuda de câmaras térmicas. Segundo testes feitos pela polícia, os pneus com as bandas de rodagem em mau estado, também são detectados com câmaras de infravermelhos. Um camião que transportava uma carga de fruta da Dinamarca para a Grécia foi recentemente retirado da A7, na região de Lüneburg, perto de Hamburgo, depois duma câmara térmica instalada pela polícia ter detectado várias fissuras nos discos de travão. A legislação alemã aplica coimas elevadas nos casos de anomalias detectadas na estrada em todos os sistemas dos veículos que coloquem em causa a segurança e obriga à imediata remoção das viaturas para uma oficina, implicando assim também a sua imobilização até que seja solucionado o problema e respectiva certificação pelas autoridades policiais. Aconselha-se os transportadores portugueses que efectuam serviços de transporte para a Alemanha ou que transitam nesse país, a redobrarem a sua atenção nos sistemas de travagem e no estado dos pneumáticos dos camiões que efectuam esses serviços, para que não possam vir a ter uma surpresa desagradável.
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Vem aí o novo Fiat Doblò Cargo novo Fiat Doblò Cargo será lançado em Portugal no segundo semestre deste ano. Para além de integrar uma plataforma totalmente nova de maiores dimensões, o novo Doblò vai disponibilizar sete versões de carroçaria, nomeadamente três versões furgão (curta, longa e de tecto alto), versões combi de 5 e 7 lugares (curta e longa), e variantes inéditas chassis-cabina, concebidas para receber vários tipos de carroçamentos profissionais. O Doblò vai receber também um novo bloco diesel Multijet com motorizações de 90, 105 e 135 cv, uma variante a gasolina de 95 cv e uma versão a gás metano Natural Power. Esta não é a única novidade de produto em 2010 da Fiat Professional, uma vez que a marca pretende também lançar nos mercados europeus o Fiorino Metano, uma variante híbrida (CNG-gasolina) do furgão compacto de entrada de gama dos comerciais Fiat.
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DAF com motores EEV de série na gama LF
Renault expande Fast&Pro na Europa...
DAF começou a distribuir no início do ano as séries LF45 e 55 com motorizações EEV de 140, 160, 185 e 210 cv de série, a partir do bloco Paccar FR de 4,5 litros, que equipa os LF45 das 7,5 às 12 toneladas, e os LF55 das 12 às 15 toneladas. Trata-se dum bloco de 4 cilindros, com common rail de última geração, com maximização electrónica do sistema de gestão do motor e combustão optimizada. Não precisa incorporar filtro de partículas para atingir os valores limite da norma EEV (menos 33% de emissões de partículas relativamente a um Euro 5). A marca holandesa já propunha este motor como opcional em três motorizações desde 2008, com excepção da motorização mais potente de 210 cv, que é uma das novidades introduzidas pela “Edição 2009”. A transmissão automatizada AS-Tronic continua a ser fornecida como opcional, podendo este EEV também ser acoplado a caixas de 5 e 6 velocidades. O Jornal das Oficinas sabe que as primeiras unidades da “Edição 2009” das séries LF 45 e 55 já chegaram a Portugal. A produção teve início no final do Verão passado, e as principais novidades prendem-se com alguma renovação no interior do habitáculo, na melhoria e ampliação da gama de motorizações disponível, e no reforço do equipamento de algumas versões. A série LF cobre o segmento das 7,5 às 21 toneladas, continuando a disponibilizar para as versões e os serviços mais pesados o bloco o PACCAR GR Euro 5, de 6,7 litros, um 6 cilindros que debita 224, 250 e 285 cv, introduzindo a partir de agora uma motorização de 300 cv no modelo LF55 de 18 toneladas.
om um total de 25 novos centros de assistência na Europa, a Renault Trucks continua a desenvolver o conceito Fast&Pro a nível internacional. Desde o Reino Unido até Itália, passando pela Holanda, os proprietários de veículos utilitários da marca francesa, dispõem assim da oportunidade de encontrar um serviço rápido e profissional de qualidade, adaptado às suas necessidades específicas. Lançado experimentalmente em 2005, e em condições reais no ano seguinte, o Fast&Pro é um serviço de vendas e manutenção implementado junto dos distribuidores da Renault Trucks, propondo aos clientes de veículos utilitários da marca um conjunto de serviços pós-venda no acto de compra. A oficina propriamente dita tem de obedecer a regras específicas e a uma rotulagem uniformizada. Em 2009, abriram um total de 12 novos centros em Itália, Holanda e Reino Unido, que se vieram juntar aos 13 do ano anterior em Espanha, Bélgica, República Checa, Eslováquia , Roménia e França, totalizando uma rede que já ultrapassa um total de 80 centros na Europa. A ambição da Renault Truks Europa é chegar aos 250 centros Fast&Pro no final de 2012. Numa oficina Fast&Pro o cliente tem a certeza de encontrar um espaço totalmente dedicado aos utilitários, com normas e competências reconhecidas pela marca, pessoal especializado, horários alargados de funcionamento, e um serviço rápido e eficaz, para além de dispor dum serviço de veículos de substituição nos casos de imobilização prolongada.
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Paccar Parts lança Max Card om o objectivo de oferecer aos seus clientes um serviço ainda melhor e de os ajudar a reduzir os seus custos futuros de exploração, a Paccar Parts acaba de lançar o Max Card. Os titulares deste novo cartão beneficiam, através da rede de concessionários DAF, de condições especiais em peças e acessórios, para além de receberem conselhos para optimizar os seus custos de exploração. A Paccar Parts disponibiliza, na rede de distribuidores DAF, uma gama completa de peças Paccar e DAF. Complementarmente, é possível ainda adquirir uma vasta gama de peças multimarca para camiões e semi-reboques no programa TRP, com uma oferta superior a 60.000 referências, em condições vantajosas. Todos os trimestres, os titulares do Max Card recebem uma Newsletter, com conselhos úteis para reduzir os seus custos de exploração. Em paralelo, a troca regular de algumas peças permite-lhe tornar esses custos ainda mais baixos. Cerca de 30% das intervenções efectuadas pelo International Truck Service (ITS) nos últimos anos, o serviço de assistência na estrada da DAF, poderiam ter sido evitados se alguns pequenos serviços tivessem sido feitos no camião em tempo útil. A Newsletter informará também os utentes Max Card da evolução da legislação em matéria de transporte.
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...e projecta linha de montagem experimental Renault Trucks vai criar uma nova linha de montagem experimental em Bourg-en-Bresse, destinada fundamentalmente à produção de veículos movidos a energias alternativas, no âmbito do projecto de colaboração H&DL (Hybrid, alternative energy e Development Line). A nova plataforma de montagem serve sobretudo objectivos de investigação e desenvolvimento de produto, permitindo que os modelos em pré-produção de novas gamas de veículos pesados se adaptem a requisitos legais, técnicos e ambientais cada vez mais exigentes. O projecto vai ser certificado pelo cluster VIAMECA, conta com o apoio financeiro do governo francês e da região administrativa Rhône-Alpes, e estende-se até finais de 2013. Na fábrica de Bourg-en-Bresse, situada a cerca de 100 km da cidade de Lyon, a Renault Trucks produz as gamas de camiões pesados Magnum, Premium, Kerax e Lander, tendo atingindo um fabrico recorde diário de perto de 300 unidades em finais de 2007, ano em que a produção naquela unidade foi de quase 40.000 camiões. Em Bourg-en-Bresse o construtor francês emprega cerca de 1.400 pessoas, visando também este projecto, fruto duma parceria estratégica com o Estado, minimizar os impactos da crise no emprego, uma vez que a produção de camiões naquela fábrica em 2009 não foi além das 20.000 unidades.
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Scania P 230 o mestre da distribuição JORNAL DAS OFICINAS testou o novo Scania P 230 Euro5, disponível a partir de agora também no mercado nacional, tratando-se dum camião especialmente desenhado para as tarefas de distribuição urbana e suburbana, sector da construção, serviços camarários, e tendo ainda um conjunto muito amplo de aplicações complementares, graças à sua enorme versatilidade de carroçamento. Em Portugal, esteve disponível para ensaios com a imprensa especializada a versão de chassis P 230 DB4x2MLB, de 19,5 toneladas de PMA, equipada com a cabina curta CP16, concebida para o condu-
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tor que não tem necessidades de equipamentos de descanso nem de compartimentos de arrumações. Nesta nova versão da Série P destaca-se o tablier redesenhado, que cria um acesso largo e confortável, permitindo a fácil entrada e movimentação do motorista na cabina, um factor de conforto acrescido num veículo onde a enorme multiplicidade de paragens operacionais é uma constante no dia a dia de trabalho. As versões de cabina curta, diurna, e compridas de tecto baixo da série P, estão todas equipadas com prateleiras de tecto, preparadas para a instalação de tacógrafo, equipamento áudio e sensor de movimentos para sistema de alarme.
O motor DC9 35 230 que equipa o veículo que ensaiámos não é propriamente uma novidade. A versão de 230 cv, recorre ao bloco de 9,29 litros de cilindrada, integra cinco cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, sistema de injecção Scania XPI, Turbo de Geometria Variável (VGT), recorre ao sistema EGR de recirculação exaustiva dos gases de escape (não precisa de AdBlue), filtro de partículas PMFC, intercooler, e uma unidade electrónica de comando do motor EMS, que controla os sistemas EGR e XPI. Ainda ao nível da cadeia cinemática, a versão testada integrava uma caixa de velocidades automatizada Opticruise.
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Empresa Distribuidor Iveco
Ibertruck impõe-se na grande metrópole Com pouco mais de 3 anos de vida, a Ibertruck já é um dos principais operadores de toda actividade de retalho da Iveco Portugal. Desde o ano passado que a empresa é totalmente detida por um importante grupo espanhol do ramo automóvel, tendo por principal ambição continuar a crescer.
Ibertruck nasceu em Maio de 2006, fruto da parceria de dois grupos de retalho automóvel, juntando a antiga Camial, propriedade do Grupo Serfingest, que detinha instalações em Lisboa e Setúbal, com o Grupo espanhol Perez Rumbao. A Ibertruck passou assim a dar continuidade a todo o negócio de retalho da Iveco Portugal, que passou a existir exclusivamente na qualidade de importador, tendo actualmente instalações em Vila Franca de Xira, Lisboa e Setúbal, e ainda uma rede de oficinas autorizadas em Sintra, Torres Vedras, Vendas Novas e Évora, que lhe permite cobrir toda a área metropolitana de Lisboa e também o distrito de Évora. “A Ibertruck no ano passado tornou-se cem por cento espanhola” – revela Juno Cesário, director Pós-venda da Ibertruck – “o Grupo Perez Rumbao, que já é hoje claramente o maior distribuidor automóvel da Galiza, adquiriu a totalidade do capital social da Ibertruck”.
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Em 2010 é expectável um crescimento de 5% Em 2009 o volume de negócios da Ibertruck foi superior a 21 milhões de euros. A empresa facturou 10,8 milhões na venda de veículos novos, 955 mil euros na venda de usados, 1,6 milhões nas vendas de comerciais Fiat, 6,3 milhões na venda de peças e 1,44 milhões nos serviços de oficina. No total, comercializou cerca de 290 unidades novas da Iveco (200 da gama ligeira, 50 da gama média e 40 da gama pesada), 100 comercias Fiat, e 140 viaturas usadas. As vendas da Ibertruck representaram no ano passado aproximadamente 20% do volume total dos veículos com a marca Iveco comercializados em Portugal (estimativa de 1.450 unidades). Juno Cesário faz questão de esclarecer que “a Ibertruck em 2009, em termos de oficina e mão-de-obra fez o mesmo volume de facturação do que em 2008. Em peças tivemos uma ligeira quebra, na ordem dos 3% em
volume, mas que foi compensada com a margem. Para nós 3% em peças não é significativo, e uma optimização do trabalho no sector de peças permitiu compensar essa pequena quebra com um pequeno aumento de margem.” Para 2010, “o nosso principal objectivo é crescer. É expectável um crescimento do volume de facturação na ordem dos 5%, é um target ambicioso, não vai ser fácil, até porque 2010 continua a ser um ponto de interrogação”. Oficinas totalizam uma média de 40 entradas diárias A Iberturck efectua todos os tipos de serviços de oficina, nomeadamente chapa, pintura, mecânica, electricidade, aferição de tacógrafos, estação de serviço e preparação de veículos novos para entrega final ao cliente. Segundo José Barrete, responsável pela oficina de Vila Franca de Xira: “quando o veículo vem de fábrica nós
procedemos a toda uma preparação para entrega final, tais como a montagem de opcionais solicitados pelo cliente, tipo ar condicionado, GPS, etc., e a pintura de acordo com os padrões da frota do cliente”. Há um ano atrás começou também a prestar assistência a toda a gama de veículos de Fiat Professional, incluindo os derivados de automóvel. “a Fiat chegou à conclusão que o cliente profissional é diferente do cliente particular, e a realidade é que a rede Iveco é aquela que se encontra mais adaptada às necessidades do cliente profissional, logicamente faz todo o sentido, numa perspectiva de continuidade, que a rede de oficinas Iveco passe a dar assistência à Fiat Professional” – garante Juno Cesário. Em Vila Franca de Xira, o distribuidor tem duas oficinas distintas devidamente equipadas, uma para assistir camiões e autocarros da Iveco, e outra para as Daily e os comerciais Fiat. Cerca de 70% do serviço é absorvido
Empresa pelas avarias e 30% pelas manutenções. “Damos mais assistência a avarias do que a manutenções porque os intervalos de manutenção são muito grandes” – explica Juno Cesário – “um Stralis faz 150.000 km entre intervalos de manutenção, uma Daily faz 40.000 km, e por vezes o cliente ainda estende mais o intervalo de manutenção, o que acaba por trazer consequências a médio prazo, obrigando-o a parar o carro”. A média diária de entradas na oficina de Vila Franca de Xira é da ordem dos 20 veículos, na de Setúbal 10, e em Lisboa outras 10. Num veículo pesado, a nível duma operação de manutenção, o tempo de paragem é um dia de trabalho, o carro entra de manhã na oficina e sai ao fim do dia. Numa Daily, por exemplo, a manutenção é feita em cerca de 4 horas de paragem. Quanto à concorrência movida pelas oficinas independentes, Juno Cesário garante que é um negócio cada vez mais difícil: “ainda continuam a substituir-se câmaras de ar, amortecedores, calços de travão, pastilhas, etc., mas reparações mais melindrosas, com os nossos sistemas de diagnóstico, as CAN e afins, não têm hipóteses, quando acende a luzinha do painel está o caldo entornado” - e José Barrete complementa – “os veículos Iveco Euro 4 e 5 têm sensores montados em locais estratégicos do motor, funcionam todos numa linha de CAN, e às vezes basta haver uma interrupçãozinha numa linha CAN para baralhar. Um técnico de oficina que não tenha informação sobre o funcionamento daquela marca ou daquele veículo é muito difícil conseguir efectuar com sucesso a reparação”. A Ibertruck opera também o serviço de assistência 24 horas da Iveco, que funciona 365 dias por ano, dando cobertura nos distritos de Lisboa, Setúbal e Évora, com 2 carros oficina, tratando-se de viaturas Daily devidamente equipadas. Em 2009 a empresa acorreu a cerca de 250 pedidos de assistência na estrada, 150 dos quais a partir de Vila Franca de Xira e 100 de Setúbal. Paralelamente, disponibiliza também aos seus clientes um serviço 24 horas peças, com um mínimo de duas pessoas a operar permanentemente na secção de peças. Clientes cada vez mais exigentes “Há uma grande aposta da marca para associar ao produto o contrato de manutenção e reparação. É efectivamente uma mais valia para o cliente, apesar de muitos deles ainda não terem percebido quais são as grandes vantagens destes contratos.” – afirma o director Pós-venda da Ibertruck. Os frotistas já adquirem um grande volume de viaturas com contratos de manutenção e reparação incluídos. O pequeno transportador ainda não aderiu a este modelo, continuando “a não perceber que vai usufruir do seu investimento actual com valor acres-
Juno Cesário, Director Pós-Venda “Nós na Ibertruck gostamos que o cliente exponha as suas insatisfações. O pior que nos pode acontecer é o cliente fazer o serviço, seja uma manutenção ou reparação, algo correr mal, pagar a factura e virar as costas. Para nós ficou a percepção de que correu tudo bem porque ele não nos expôs a sua insatisfação.” “Uma das grandes alavancas que nós temos é a nossa própria equipa de vendas. Um vendedor que tem um cliente que lhe liga e que está enrascado, precisa de ajuda porque tem uma carga perecível ou tem um prazo de entrega urgente e a partir de determinada hora se não o fizer começa a pagar indemnização, nós acorremos de imediato com uma peça urgente ou outra coisa que seja necessário.”
José Barrete, Responsável da Oficina “A Iveco tem veículos a gás natural que já estão em Portugal a trabalhar há cerca de 2 anos na Valorsul e também ao serviço de algumas câmaras municipais. Nós temos formação específica para esse tipo de veículos, e temos uma equipa preparada para a reparação desse tipo de viaturas. Toda a assistência é feita pela Ibertruck.” “Normalmente, quando o cliente chega à recepção e explica quais são os sintomas do veículo, em 50% dos casos nós já sabemos qual o tipo de reparação necessária, e esta é uma das vantagens que o cliente tem em recorrer a uma oficina da marca, porque se for à concorrência, eles têm uma certa dificuldade em identificar muitos problemas de imediato.”
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centado, fora do período de garantia.” Por outro lado, segundo Juno Cesário: “Os clientes estão cada vez mais exigentes. O índice de exigência dos clientes acompanha a nossa evolução do CSI. Creio claramente que o nível de exigência aumentou bastante nos últimos anos”. Um milhão de euros de peças em stock Neste momento, a Ibertruck tem cerca de 800.000 euros em stock de peças no armazém de Vila Franca de Xira, e cerca de 200.000 euros nos de Lisboa e Setúbal. As vendas de peças para a oficina são muito superiores às vendas em balcão. Daniel Llorente, chefe do Serviço de Peças sublinha que: “a taxa de serviço anda na ordem dos 90%, e não se cinge apenas às peças de maior rotação e de menores dimensões, uma vez que temos aqui também caixas de velocidades completas e outros tipos de equipamentos pesados”. A Ibertruck só comercializa peças originais Iveco e Fiat, assim como os respectivos acessórios. O transporte de peças é subcontratado ao abrigo de um contrato que assegura a entrega em timings predefinidos, dentro da área metropolitana de Lisboa no próprio dia. Juno Cesário revela o seguinte: “onde nós sentimos maior concorrência do negócio paralelo, são nas peças de alta rotação. Devido à situação económica que vivemos as pessoas procuram alternativas e acabam por procurar soluções aparentemente mais baratas que nem sempre o são. Fazemos os possíveis por manter os nossos clientes, oferecendo serviços, rapidez no atendimento, promovendo campanhas, etc”.
Daniel Llorente, Chefe do Serviço de Peças “Se por qualquer razão não existir uma determinada peça disponível num dos nossos três armazéns, em cerca de 24 horas nós temos a peça em qualquer uma das três oficinas da Ibertruck, mesmo que venha do armazém central da Iveco em Madrid. No caso dessa peça não estar disponível em Madrid, poderá vir de Itália, França, Inglaterra ou da Checoslováquia, e chega aqui num prazo entre 48 e 72 horas.” “Se num ponto de assistência em Portugal houver a necessidade de uma peça, há um sistema interno na própria marca que nos permite fazer a consulta de stocks de outras concessões. Qualquer concessão tem a possibilidade de consultar esse sistema e saber onde é que as peças estão.”
Ibertruck Morada: Edifício Ibertruck Quinta das Areias – Várzea 2601-504 Castanheira do Ribatejo Director Pós-Venda: Juno Cesário Telefone: 263 279 235 Fax: 263 279 222 e-mail: juno.cesario@ibertruck.pt Internet: www.ibertruck.pt
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Jornal das Oficinas Fevereiro 2010
ACTUALIDADE Destaques
Fiat em “roadshow”
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00 Fiat Punto Evo iniciaram no passado dia 23 de Janeiro, em Portalegre, um Roadshow que em nove semanas percorrerá todo o País. Numa acção inédita em Portugal, o roadshow tem por objectivo encontrar o melhor ecocondutor de Portugal, que será premiado com uma viagem a Itália, à cidade de Turim, o verdadeiro centro do design automóvel da Europa onde se encontra o Centro Stile Fiat, berço do Fiat Punto Evo assim como o best-seller Fiat 500, e onde convivem outros importantes nomes do mundialmente reconhecido design Italiano, como Pininfarina, Bertone e Italdesign Giugiaro. O conceito desta acção, denominada FIAT ECOVILLE, prende-se com o posicionamento da marca Fiat no mundo e justifica-se pela responsabilidade assumida pela marca italiana em sensibilizar os mercados em que actua quanto à importância que todos os condutores têm na protecção do meio ambiente, já que todos os dias se deslocam nas suas viaturas. O FIAT ECOVILLE demonstrará de forma simples que não é necessário os condutores ficarem à espera de tecnologias futu-
Kia Sorento 2.2 CRDi ras para minimizar o impacto dos seus automóveis no mundo em que vivemos, e provará sem margem para dúvidas que uma condução correcta e mais atenta de cada automobilista pode ter um impacto positivo elevado em matéria de prevenção do ambiente. Tal prova vai ser obtida através da utilização de um dos mais práticos e simples avanços tecnológicos do Grupo Fiat, criado em parceria com a MICROSOFT, o sistema eco:Drive. As viaturas da marca Fiat equipadas com o Blue&Me permitem ao condutor avaliar o seu próprio estilo de condução comparando-o com as emissões de CO2 da sua viatura. De forma gratuita e através de uma evoluída telemetria que permite verificar todos os aspectos da nossa condução.
Kia alarga garantia e manutenção
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estratégia de crescimento da Marca KIA no Mundo tem sido alicerçada numa política contínua de aposta na qualidade de construção dos seus produtos e pela, cada vez maior, capacidade de adequação do seu design e concepção ao mercado europeu. O alargamento da garantia para 7 anos desde de 1 de Janeiro de 2010, é a prova desta aposta e, será sem dúvida um excelente argumento para a arca potenciar as
Novas dimensões
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m SUV já tem actualmente tudo o que uma berlina pode oferecer, mas adiciona-lhe sempre mais qualquer coisa. O novo Sorento da Kia é um excelente exemplo disso. Conduz-se como um normal carro de passageiros e o seu comportamento em estrada, mesmo nas mais sinuosas, é muito equilibrado não se notando alargamento das trajectórias nem o adornar em excesso da carroçaria. O Sorento possui um tradicional sistema de duas rodas motrizes dianteiras, comprovando-se também aqui que este veículo compete com os tradicionais carros de passageiros e não com os 4x4. Gostamos do conforto da suspensão, vivendo-se sempre um clima de muita serenidade a bordo, que é reforçado pela qualidade de construção do Sorento. Excelente a funcionalidade dos sete lugares, apesar do acesso à 3º fila de bancos
Kia Sorento 2.2 CRDi Cilindrada cc: 4/2.199 Potência Cv/rpm: 197/3.800 Binário Nm/rpm: 430/1.800 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: n.d Cons.Médio L/100Km: 6,5 Preço (desde) 34.710 Euros
suas vendas. Para já, esta garantia é, sobretudo, a prova irrefutável da confiança que a marca deposita nos seus produtos. Também nos intervalos de manutenção a Kia está ao nível dos melhores do mercado, com intervalos de manutenção de 20.000Km ou 30.000Km com a introdução dos motores equipados com o sistema Start/Stop “ISG”, em Janeiro de 2009 (gama cee’d gasolina) e em Outubro 2009 (gama cee’d diesel, geração “U2”).
Renault lança canal de TV
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ser complicado e de se ficar com pouca mala, embora na variante de cinco lugares existam 531 litros de capacidade da bagageira. Muito interessante de utilizar é o motor. São quase 200 cv que debita o motor 2.2 litros CRDi, que garantem performances e reprises muito interessantes do ponto de vista da utilização, seja em estrada seja na cidade. Nunca “falta” potência e binário a este motor.
o dia 28 de Janeiro de 2010 a Renault lançou oficialmente o seu próprio canal de televisão em França (no canal 349 do Canalsat), e em Inglaterra (no Sky Guide 883). Ao ser a primeira marca a lançar o seu canal de televisão a nível Internacional, a Renault reforça a sua presença junto do grande público. A Renault TV difundirá informação sobre os modelos da marca e um conjunto de entretenimentos para toda a família e será a vitrina da marca e dos seus produtos. O objectivo da Renault TV é o de alimentar a paixão do grande público pela marca. O canal Renault TV, aberto para o mundo, é uma vitrina da história da marca, dos seus produtos e dos acontecimentos com a vocação de divertir, informar e fazer sonhar. “A Renault não é uma marca como as outras: é uma marca que inova no interesse de todos, uma verdadeira marca ‘People Centric’ e provavelmente a única nos nossos dias”, afirma Stephen Norman, Director Marketing Mundo da Renault. A Renault TV capitaliza o sucesso do site www.renault.tv lançado em Março de 2009. Com uma crescente audiência, o canal de televisão da Renault difundido em Francês e em Inglês na internet regista um tempo médio de visita de 15 minutos, equivalente ao dos melhores sites de difusão de programas de vídeo na web. “A Renault é o primeiro construtor automóvel a lançar o seu canal de televisão no Sky, Canalsat e Internet. A Renault TV tem um potencial de audiência de quase 30 milhões de pessoas e é uma verdadeira oportunidade para largar a nossa base de potenciais clientes”, precisou Patrick Fourniol, Director Marketing Comunicação da Renault.
Skoda Octavia 1.6 TDi
Consolidação
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evolução da espécie Octavia atingiu claramente a maturidade nesta geração. Com presença e carácter próprio, devido às suas linhas exteriores, onde se destacam os faróis dianteiros rasgados, o Octavia também sobressai no interior pela qualidade dos materiais empregues, pelo rigor na construção e pelo excelente ambiente que se vive a bordo. Uma vantagem do Octavia é o espaço Skoda Octavia 1.6 TDi Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 105/4.400 Binário Nm/rpm: 250/1.500 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: 11,9 Cons.Médio L/100Km: 4,5 Preço (desde) 25.235 Euros
oferecido no seu interior, nomeadamente nos lugares traseiros onde os passageiros viajam folgados. A capacidade da mala é uma referência, com mais de 550 litros, onde sobra sempre espaço para se levar mais qualquer coisa. Tal como outros modelos do Grupo VW, também o Octavia recebeu o moderno motor de 1.6 litros TDi. Pareceunos que este motor é mais utilizável no Octavia do que é, por exemplo, no Golf, embora as relações de caixa sejam um pouco longas, sendo isso bom em autoestrada mas menos bom quando se tem que recorrer à caixa, em cidade. Cinco estrelas para a posição de condução (o Octavia melhorou muito neste aspecto), como também merece nota positiva a reacção da direcção (precisa), a eficácia dos travões e o excelente comportamento dinâmico.
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
N.º 51 Fevereiro 2010
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
Fiat Bravo 1.9 MJ 150 cv - Ano 2007 Alguns modelos da marca Fiat estão equipados com filtro de partículas DPF, pelo que trazem um aviso adicional, em relação à manutenção comum.
Quando a manutenção programada, correspondente aos talões do livro de revisões, está perto da data prevista, aparece automaticamente um aviso no painel de instrumentos, ao activar a ignição, após o controlo inicial. Esse aviso tem escrita a palavra Service e um ícone em forma de chave inglesa, assim como a quilometragem que falta para realizar a manutenção da viatura. Trata-se de uma comunicação normal, utilizada por vários construtores, que permite ao condutor/utilizador programar com antecipação a manutenção do seu carro. Nestes casos, é necessário realizar a reposição a zero do aviso de manutenção, utilizando a função "Cancelamento da Informação de Serviço" ou "Repor a zero SERVICE", que existe no interior do sistema de diagnóstico do painel de instrumentos. Nos modelos equipados com filtro de partículas DPF, o sistema de aviso de manutenção apresenta algumas particularidades. Nestes carros, o intervalo efectivo de substituição do óleo e do filtro do motor depende das condições de utilização da viatura e é assinalado por uma luz avisadora ou mensagem (se prevista) no painel de instrumentos. Isto acontece porque, durante a fase de regeneração (auto limpeza) do filtro de partículas, a pós-injecção utilizada para esse efeito pode contaminar o óleo do motor. Portanto, nos carros com filtro DPF, a luz avisadora de pressão mínima de óleo do motor activa-se na modalidade intermitente, ao mesmo tempo que aparece a mensagem "Trocar o óleo do motor", sempre que o sistema de controlo do motor detecta a degradação do lubrificante. Esta mensagem aparece geralmente quando é necessário antecipar a substituição do óleo, relativamente à quilometragem prevista (sempre através da função SERVICE do painel de instrumentos).
O painel de instrumentos do Fiat Bravo proporciona informações sobre numerosas funcionalidades.
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Injecção Electrónica Bosch EDC 16C39
SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
ESQUEMA ELÉCTRICO
Tipo de Dispositivo Pin Out ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 01 A05 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 02 A01 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave A28 ECU/gestão/motor - massa nº 01 A02 ECU/gestão/motor - massa nº 02 A04 ECU/gestão/motor - massa nº 03 A06 Electroinjector/cilindro nº 01 - sinal nº 01 B47 Electroinjector/cilindro nº 01 - sinal nº 02 B16 Electroinjector/cilindro nº 02 - sinal nº 01 B31 Electroinjector/cilindro nº 02 - sinal nº 02 B02 Electroinjector/cilindro nº 03 - sinal nº 01 B46 Electroinjector/cilindro nº 03 - sinal nº 02 B01 Electroinjector/cilindro nº 04 - sinal nº 01 B33 Electroinjector/cilindro nº 04 - sinal nº 02 B17 Electrov./comando/turbo/geometria/variável - activ. negat. B15 Electroválvula EGR - activação negativa B60 Interruptor/pedal/travão - sinal/contacto/N.C. A80 Interruptor/pedal/travão + Espinha UCR – sinal A17 Interruptor/pedal/embraiagem – sinal A79 Sensor de massa de ar – sinal B42 Sensor/massa/ar+sensor/temperatura/ar/admissão – massa B44 Módulo/electrónico/velas/incandescência - sinal nº 01 A93 Módulo/electrónico/velas/incandescência - sinal nº 02 A52 Potenciómetro/pedal/acelerador - alimentação pista nº 01 A45 Potenciómetro/pedal/acelerador - alimentação pista nº 02 A46 Potenciómetro/pedal/acelerador - massa/referênc./pista nº 01 A09 Potenciómetro/pedal/acelerador - massa/referênc./pista nº 02 A08 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal pista nº 01 A30 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal pista nº 02 A31 Regulador/pressão/combustível - alimentação da ECU B19 Regulador/pressão/combustível - activação negativa B49 Relé/accionamento/compressor/A/C - activação negativa A69 Relé/bomba/combustível - activação positiva A20 Relé principal - activação negativa A72 Relé/electroventilador/motor nº 01 - activação negativa A29 Relé/electroventilador/motor nº 02 - activação negativa A90 Sensor de fase – alimentação B11 Sensor de fase – massa B20 Sensor de fase – sinal B50 Sensor de rpm - sinal/arranque/nº 01 B27 Sensor de rpm - sinal/arranque nº 02 B12 Sensor de rpm - sinal em movimento nº 01 B27 Sensor de rpm - sinal em movimento nº 02 B12 Sensor/pressão/óleo/motor – sinal B56 Sensor/água/filtro/combustível – sinal A74 Sensor/pressão/ar/sobrealimentação – alimentação B13
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Injecção Electrónica Bosch Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) EDC 16C39
Sensor/pressão/ar/sobrealimentação – sinal B40 Sensor/pressão/combustível – alimentação B28 Sensor/pressão/combustível – massa B08 Sensor/pressão/combustível – sinal B43 Sensor/pressão/diferencial/FAP – alimentação A44 Sensor/pressão/diferencial/FAP – massa A37 Sensor/pressão/diferencial/FAP – sinal A36 Sensor/pressão/fluido/climatização – alimentação A12 Sensor/pressão/fluido/climatização – massa A22 Sensor/pressão/fluido/climatização – sinal A13 Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal B37 Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação – sinal B53 Sensor/temperat,/ar/sobreal. + sensor/pressão/sobreal. - massa de referência B23 Sensor/temperatura/combustível - sinal nº 01 A11 Sensor/temperatura/combustível - sinal nº 02 A10 Sensor/temperat./filtro/partículas(montante) - massa referênc. A35 Sensor/temperat./filtro/partículas(montante) – sinal A34 Sensor/temperat./filtro/partículas(montante) (jusante) -massa referênc. A33
Sensor/temperat./filtro/partículas(montante) – sinal Sensor/temperat./fluido/arrefecimento/motor – massa Sensor/temperat./fluido/arrefecimento/motor – sinal Espinha/actuador/corpo/borboleta – activação Espinha/actuador/corpo/borboleta - massa Espinha/actuador/corpo/borboleta – sinal Espinha/unidade/ABS-sinal linha BUS-CAN (H) Espinha/unidade/ABS-sinal linha BUS-CAN (L) Espinha/comando/A/C+Espinha/unidade/climatiz. (só em carros com climatização automática) – sinal Espinha/comando/Cruise Control (se presente) - sinal nº 01 Espinha/comando/Cruise Control (se presente) - sinal nº 02 Espinha/comando/Cruise Control (se presente) - sinal nº 03 Espinha/comando/Cruise Control (se presente) - sinal nº 04 Espinha/electrov./modificadora/fluxo – activação Espinha/electrov./modificadora/fluxo – massa Espinha/electrov./modificadora/fluxo – sinal Espinha do painel de instrumentos - sinal Espinha UCR (Body Computer) - sinal linha (k)
A32 B41 B58 B59 B39 B52 A84 A83 A54 A77 A78 A38 A56 B45 B06 B35 A71 A25
Colaboração: COLECCIONÁVEL
Nº 50 Janeiro 2010
BOLETIM TÉCNICO
ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº Descrição do Dispositivo X-Y 03 Espinha UCR-Body/comput. R27 04 Unidade/bomba/combustível 05 Interruptor de inércia 06 Relé/bomba/combustível Q34 07 Bateria de arranque Q35 08 Interruptor de arranque N26 09 Interrupot/pedal/travão P30 10 Sensor/água/combustível E31 11 Sensor/temperat./combust. E31 12 Sensor de massa de ar M38 13 Sensor/temperat./ar/admiss. M38 14 Embraiagem/compressor Q38 15 Relé/compressor/A/C Q34 16 Relé/electroventilador nº 1 Q34 17 Motor do electroventilador 18 Resistência/electroventilador 19 Relé/electroventilador nº 2 Q34 20 Módulo/velas/incandescência 21 Velas de incandescência I36 22 Electroválvula EGR N33 23 Electrov./turbo/g.variável N38 24 Espinha/corpo/borboleta 25 Espinha/electrov./mod./fluxo 26 Potenciómetro/pedal/aceler. Q30 27 Sensor/temperat./ar/sobreal. M33 28 Sensor/pressão/ar/sobreal. 29 Sensor/pressão/combustível 30 Sensor de fase L36 31 Espinha/Cruise/Control Q27 32 Espinha/unidade/ABS Q34 33 Espinha/climatização L26 34 Espinha/climatiz./automát. L27 35 Sensor/pressão/travagem I38 36 Sensor/pressão/óleo/motor L34 37 Sensor de rpm Q35 38 Sensor/temperat./a montante/filtro/partículas F37 39 Sensor/pressão/difer./FAP G32 40 Sensor/temperat./a jusante/filtro/partículas G32 41 Sensor/temperat./fluido/motor 42 Electroinjectores L35 43 Interruptor/pedal/embraiag. Q30 44 Espinha/painel/instrumentos O26 45 Regulador/pressão/combust. L32 F001 Fusível 021 de 15A F002 Fusível 016 de 7,5A F003 Fusível 018 de 10A
Q34 Q34 Q34
FALTA DE ACELERAÇÃO, FALHAS NO ARRANQUE
Localização Junto/Cx./fus./habitáculo
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal B50 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal pista 1 e 2 A30/A31 Sensor/massa/ar+sensor/temperat./ar/admiss. - massa B44 Sensor de pressão de combustível - sinal B43 Sensor de pressão de sobrealimentação - sinal B40 Sensor de rpm - sinal em movimento B12/B27
Cx./fusíveis/vão/motor Vão/motor/esquerda Junto ao volante No pedal de travão Integrado no filtro/combust. Integrado no filtro/combust. Conduta/ar/admissão Conduta/ar/admissão Vão/motor/à frente Cx./fusíveis/vão/motor Cx./fusíveis/vão/motor
DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - alimentação B11 ECU - alimentação do relé principal A01/A05 Relé da bomba de combustível - activação positiva A20 ECU - Alimentação pela chave A28 Sensor/massa/ar+sensor/temperat./ar/admiss. - massa B44 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor - sinal B58
Cx./fusíveis/vão/motor Cabeça do motor Vão do motor Vão/motor/esquerda
DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO
No pedal do acelerador No sensor/pressão/sobreal.
Vão/motor/ao centro Junto ao volante Vão/motor/esquerda Consola Central (habit.) Consola Central (habit.) Vão/motor/à frente Vão/motor/ao centro Vão/motor/esquerda Vão/motor/direita Vão/motor/direita Vão/motor/direita Cabeça do motor No pedal/embraiagem Atrás/painel/instrumentos Vão/motor/ao centro Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/vão/motor
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal B50 Relé da bomba de combustível - activação positiva A20 ECU - alimentação do relé principal A01/A05 ECU - alimentação pela chave A28 Sensor/massa/ar+sensor/temperat./ar/admiss. - massa B44 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor - sinal B58 Sensor de rpm - sinal no arranque B12/B27 *Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria. F004 Fusível 017 de 10A F005 Fusível 022 de 20A F006 Fusível 035 de 5A F007 Fusível 037 de 7,5A F008 Fusível 005 de 50A F009 Fusível 011 de 15A F010 Fusível 003 de 20A F011 Fusível 019 de 7,5A F012 Fusível 007 de 40A (de 40A nos modelos com climatização) F013 Fusível 006 de 30A (de 40A nos modelos com climatização)
Q34 Q34 R27 R27 Q34 Q34 Q34 Q34
Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/habitáculo Cx./fusív./relés/habitáculo Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/vão/motor Cx./fusív./relés/vão/motor
Q34
Cx./fusív./relés/vão/motor
Q34
Cx./fusív./relés/vão/motor
O grau de desgaste do óleo do motor é verificado por um sensor específico, sendo determinado por uma fórmula de cálculo existente no software da ECU, em função do sinal enviado pelo sensor, bem como de outros parâmetros, entre os quais o nº de regenerações do filtro de partículas, quilómetros percorridos, nº de ciclos de arranque do motor, nº de arranques a frio, valor médio da temperatura do óleo, etc. A reposição a zero do aviso de substituição do óleo do motor é realizada no interior do sistema de diagnóstico do motor EDC 16C39 (Bosch), utilizando de preferência um aparelho multifuncional de diagnóstico.
O grau de desgaste do óleo do motor é calculado pelo software da ECU, através do algoritmo.
A substituição do óleo do motor e respectivo filtro depende das condições de utilização da viatura.
A pós-injecção necessária para queimas as partículas acumuladas no filtro DPF pode contaminar o óleo do motor.
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Injecção Electrónica Bosch EDC 16C39
SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
Colaboração: COLECCIONÁVEL
N.º 51 Fevereiro 2010
DICAS de REPARAÇÃO
Equipamento eléctrico
Equipamento eléctrico do veículo
Marca: Opel Modelo: Astra G ou Astra H Especificação: Motor Z16XEP Ano de fabrico: A partir de 2003 (Astra G) ou a partir de 2004 (Astra H)
Problemática: O cliente chama a atenção para a lâmpada laranja de avaria do motor, no painel de instrumentos do seu automóvel, e tem a impressão de que o motor às vezes funciona irregularmente. Memória de avarias: P1113 equivalente a “Sensor de posição das borboletas do colector da admissão – Circuito eléctrico Tensão baixa /alta”. Primeira medida da oficina: Com examinação da cablagem e dos tubos de baixa pressão não se detecta a avaria. Dica do Callcenter técnico: Com a apresentação de parâmetros no mega macs consegue-se obter uma imagem do sinal do potenciómetro em vários estados de carga e comparar com os valores de afinação do fabricante. Neste caso, durante o movimento manual da “válvula do colector da admissão”, os valores entre a batente mais baixa e a batente mais alta deverão estar entre um mínimo de 0,5
Marca: Modelo: Ano de fabrico:
volts e um máximo de 4,5 volts. Caso contrário, o potenciómetro está avariado. Se o potenciómetro oferecer valores correctos, deve excluir-se um erro eléctrico em grande medida. A origem do problema pode ser de natureza meramente mecânica, como por exemplo devido a incrustações no interior do canal do tubo de aspiração ou devido à deformação das partes de plástico através da influência do calor. Origem e solução do problema: Neste caso, o potenciómetro ofereceu valores correctos e com a activação manual moveram-se as válvulas do colector da admissão discretamente. Mesmo assim, com o motor quente, as válvulas do tubo de aspiração ficaram parcialmente bloqueadas – certamente através da deformação dos componentes de plástico. A solução foi encontrada na substituição do colector da admissão por uma peça nova, que só é completamente entregue com um ramal de cabos, injectores e sensor.
Peugeot 206 1,1 / 1,4 litros A partir de 2000
Problemática: A lâmpada de aviso vermelha com “Stop” acende no instrumento multifuncional. Também acende a lâmpada de aviso “Controlo de temperatura” e o ponteiro da temperatura move-se até ao máximo. A Ventoinha do motor move-se à velocidade mais elevada. Memória de avarias: Não há nenhum erro em arquivo. Dica do Callcenter técnico: Embora o ventilador obviamente não esteja completamente fora de serviço, este sintoma aponta no entanto para uma característica de funcionamento de emergência do sistema de ventilação que é provocada parcialmente por uma avaria. Pode ser por ex. a falha de um dos dois níveis do ventilador. O equipamento de dois níveis é activado pelo dispositivo de comando do motor. É composto por dois relés, uma resistência e um motor de ventilador que se encontram na grelha do radiador.
Solução do problema: Os componentes devem ser examinados quanto à sua função através do teste de actuadores no mega macs e eventualmente substituídos. Comentário da oficina: Neste caso, o nível 1 do ventilador estava sem funcionar. A causa, a resistência avariada, foi substituída. Deste modo, o erro foi corrigido e todas a lâmpadas de aviso se apagaram. O complicado: a princípio, tinha-se excluído uma avaria no ventilador, uma vez que o ventilador funcionava no nível 2. Um verdadeiro beco sem saída!
Equipamento eléctrico do veículo Condicionamento de combustível Marca: Modelo: Especificação: Ano de fabrico:
Mercedes Classe C Desenho W 203 com Tipo 646 2003
Problemática: O motor só funciona no programa de regime de emergência. No painel de instrumentos aparece um aviso de precaução. Memória de avarias: P0105 equivalente a “sensor de pressão do tubo de aspiração” e com a seguinte informação: “Sinal erróneo” Primeira medida da oficina: Através do exame da cablagem e dos tubos de baixa pressão não se consegue detectar nenhuma avaria. Dica do Callcenter técnico: No que diz respeito ao turbocompressor de origem, trata-se de um compressor Garret com ajuste eléctrico das aletas. Recomenda-se um teste de estrada com o mega macs e verificação da pressão do tubo de aspiração na apresentação de parâmetros.
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INFORMAÇÃO TÉCNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) PARA OFICINAS
Marca: VW Modelo: Polo Especificação: Código de motor AUC Ano de fabrico: A partir de 2001
Problemática: No painel de instrumentos acende-se o aviso EPC (Electronic Power Control).
Este deve ter no máximo 2100 mb. Caso contrário, a unidade de comando comuta para funcionamento de emergência a fim de evitar prejuízos. Causa e solução: Em andamento foi medido um estado efectivo de pressão de admissão temporária de 2500 mb. Esta surge se as aletas bloquearem. A desmontagem do turbocompressor e a sua examinação demonstraram que a origem do problema residiu numa mecânica difícil de comandar no interior do compressor para a regulação das aletas. O compressor teve de ser substituído. Nota: Este turbocompressor também é utilizado no Mercedes Classe E, W 211 com os motores 646, 647 e 648, bem como na Classe S, W 220 com motor 648.
Memória de avarias: 16955, equivalente a “Interruptor da luz do travão não está plausível”. Primeira medida da oficina: O interruptor da luz do travão foi substituído devido à entrada do erro. A entrada correspondente também pôde ser apagada na memória do veículo. No entanto, a lâmpada EPC continua acesa. Dica do Callcenter técnico: Neste caso, trata-se de um erro de software conhecido nas unidades de comando destes automóveis. Apesar do erro ter sido presumivelmente apagado, o erro “Interruptor da luz de travagem não está plausível” continua memorizado na unidade de comando, sem ser visualizado. Mas existe uma medida alternativa para apagar a lâmpada EPC.
Solução do problema: Com a ignição a funcionar, é ligada a pinça do pólo positivo da luz de travagem, através de um cabo condutor auxiliar, com o pólo positivo da bateria do veículo. Depois deve carregar-se no pedal do travão 10 vezes cumprindo, entre cada uma das vezes, uma pausa exacta de 3 segundos. Depois tira-se o cabo auxiliar. Após esta medida deve carregar-se no pedal do travão uma vez mais durante 3 segundos, pois podia estar um erro esporádico memorizado. Este tem que ser eventualmente apagado. A ignição é desligada e volta a ser ligada depois de se esperar 2 minutos. Se este procedimento for executado de forma correcta, agora a lâmpada EPC já não está activa.