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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 52 Março 2010

Estudo do Observador Cetelem revela

Consumidores optimistas com carros low-cost

S

ACAP comemora centenário “Cem anos a traçar novos caminhos” foi o lema escolhido pela ACAP para as comemorações do centenário, pois enfatiza a missão da Associação neste já longo percurso. É com este mesmo propósito que a ACAP pretende celebrar o passado, ao apresentar um programa orientado para os desafios futuros do Sector Automóvel em Portugal. O Programa de cada Conferência será divulgado em breve e estará disponível no Portal da ACAP em www.acap.pt.

Sumário

egundo os dados recolhidos nos países incluídos no estudo automóvel do Observador Cetelem, divulgado recentemente, entre 1998 a 2008, os preços de catálogo dos automóveis progrediram em média 3,2% por ano, contra uma inflação média de 2,7%. Esta pressão para a subida dos preços leva 79% consumidores a afirmar que o automóvel é um constrangimento. É neste contexto socioeconómico que é possível encontrar uma oportunidade para a indústria automóvel, aponta o relatório, a qual passa pela criação e implementação de soluções low-cost. O Observador Cetelem revela assim que, para os automobilistas, o low-cost é, acima de tudo, associado a um reduzido status social, menos elegância e menos conforto. Ainda assim, os carros lowcost não são considerados veículos mais poluentes, nem menos seguros. O low-cost beneficia assim de uma boa imagem. Sem qualquer receio, 57% dos inquiridos acabam mesmo por revelar que estão dispostos a comprar carros chineses ou indianos.

Enquanto não chegam ao mercado os desejados veículos de custo reduzido, os automobilistas europeus orientam-se nas suas despesas e continuam a optar por adquirir modelos pouco dispendiosos, tirando partido dos estímulos financeiros promovidos pelos poderes públicos. Face à procura de preços reduzidos por parte do consumidor, o low-cost posiciona-se como uma das alavancas para os mercados automóveis nos próximos anos. Apenas a divulgação em grande escala dos carros eléctricos poderá permitir que o mercado recupere um certo dinamismo.

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Launch chega a Portugal Após de ter instalado em Madrid nos finais de 2008, a Launch Ibérica inicia agora a sua expansão no mercado português, depois dos resultados animadores do ano de 2009. Até ao momento a distribuição para Portugal estava centrada em Pontevedra, mas o crescimento de 57% exige que a marca esteja representada directamente no país. Dirigentes da empresa afirmam que "esta expansão é o resultado de uma estratégia pensada há vários anos, segundo a qual a proximidade do cliente é fundamental, a fim de oferece um serviço de pós-venda imediato e personalizado".

Página 10 Mesa Redonda Distribuição de Peças

JORNAL DAS OFICINAS

Página 12

nas

Workshop ATEC sobre Novas Tecnologias

Página 43 Um dia nas vendas

Página 52 Oficina do mês: Rodo Box

Página 76 Técnicas de soldadura

Página 80 Polimento de carroçarias

Página 85 Pesados & Comerciais Ligeiros

redes sociais

O JORNAL DAS OFICINAS está nas redes sociais Facebook e Twitter. Basta pesquisar em qualquer uma das páginas por Jornal das Oficinas e nelas podem encontrar-se as últimas notícias sobre o sector e alguns eventos promovidos pelo jornal. Os interessados podem inscrever-se e tornarem-se fãs para começar a interagir com este meio.


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Jornal das Oficinas Março 2010

MERCADO

Editorial

3º Simpósio Pós-Venda

É

já no próximo dia 17 de Abril que se realiza o 3º Simpósio Pós-venda Automóvel, o maior evento do aftermarket em Portugal, organizado pela AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas. Durante um dia vamos poder ouvir especialistas de diversas áreas do pós-venda automóvel e também da educação empresarial, um tema que vai ser tratado pelo Prof. Carlos Alberto Júlio, considerado um dos melhores conferencistas do Brasil. Para quem já teve oportunidade de assistir a uma palestra sua, por certo vai querer revê-lo, e para quem nunca assistiu, vai ser uma agradável surpresa e uma proveitosa experiência. A sua capacidade de análise, os ensinamentos úteis e a forma cativante como apresenta os temas, são motivos suficientes para ninguém perder esta oportunidade única de poder vê-lo ao vivo. O Simpósio conta também com a participação de mais oradores estrangeiros, que vão falar das suas experiências noutros mercados e transmitir aos participantes o que de melhor se faz no ramo pós-venda, quer na vizinha Espanha, quer no resto da Europa. Uma Mesa Redonda com várias personalidades de diferentes áreas do aftermarket nacional, encerra a jornada que esperamos seja inesquecível para todos. Está tudo preparado para fazer deste evento uma grande festa do aftermarket em Portugal, no sentido de ser uma oportunidade para os operadores do mercado se encontrarem e confraternizarem, discutirem as suas ideias com os oradores e aumentarem os conhecimentos sobre vários assuntos de importância vital para o sucesso das suas empresas. Pretendemos assim dar o nosso contributo positivo para a dinamização do sector, numa altura em que muitas empresas procuram o rumo certo para o seu futuro. Impõe-se por isso uma participação activa de todos os intervenientes, quer sejam fabricantes, importadores, distribuidores ou oficinas. O sector para crescer tem de pensar e agir em conjunto, e a altura certa para o fazer é agora. João Vieira

Ficha Técnica Uma publicação da AP Comunicação

MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL (II PARTE)

Inverter a lógica? Ao contrário de muitas pessoas, há empresários e especialistas em marketing que dizem não haver melhor momento para iniciar ou reformular um negócio, do que no epicentro de uma crise económica.

E

m primeiro lugar, porque as crise não duram sempre e estar parado é a pior forma de enfrentar os problemas. Depois, porque eles têm uma forma diferente de avaliar as situações, pautando-se pela seguinte lógica: - A recessão força as empresas a tornaremse mais frugais e a avaliarem todos os tostões que gastam; - Leva as pessoas a estudarem e analisarem

todas as medidas de gestão, quer sejam novas, quer sejam experimentadas, para verem se realmente são as melhores; - Além disso, os climas de negócio difíceis favorecem a coesão e comprometimento das equipas e melhora a sua eficiência; - Tudo isso proporciona às empresas "resistentes" a margem de avanço necessária para estarem à frente dos concorrentes, quando a economia recuperar novamente.

Es tá tudo perdi do ? No caso do pós-venda automóvel, nem por isso. Claro que existe a retracção normal dos consumidores e a tendência para limitarem as suas despesas. Em contrapartida, há outros aspectos aos quais é preciso estar atento, como, por exemplo: - Decréscimo forte das vendas de carros novos, provocando o envelhecimento do parque; - Aumento do parque diesel, criando novas oportunidades; - Os automobilistas trocam menos de carro preferindo reparar o que já têm, para não criar mais endividamentos; - A manutenção preventiva é de facto a forma mais eficaz de economizar os gastos com os veículos. Por outro lado, as coisas estão mesmo a correr mal aos concessionários, que são obrigados a concorrer com uma estrutura de custos superior aos operadores multimarca independentes.

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro: © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


Jornal das Oficinas Março 2010

MERCADO Vejamos oito maneiras de aproveitar este contexto em que há realmente oportunidades, por detrás da cortina da crise:

frotistas e algumas empresas que estejam a necessitar de trocar serviços ou de outras formas de colaboração vantajosas para ambas as partes. Quem tiver o negócio bem organizado e maior potencial, acaba por beneficiar desse tipo de situações.

OITO MANEIRAS DE VENCER A CRISE 1 . Ag arre o neg ó ci o É possível que algumas empresas atirem a toalha ao chão, despedindo pessoal, limitando investimentos e até fechando as portas. É preciso nestas alturas estar muito atento, para identificar clientelas abandonadas, bons profissionais despedidos e outras situações de oportunidade (venda de equipamentos, cedência de instalações, etc.). Uma campanha dirigida a uma marca que ficou privada na zona de assistência pode dar excelentes resultados, desde que se disponha dos meios para corresponder à procura. 2 . Aumente a v i s i bi l i dade Em períodos difíceis, muitas empresas reduzem ou até eliminam as suas actividades de divulgação e marketing. Portanto, quem aposte em promoções e iniciativas de atracção de clientes, conseguirá obter óptimos resultados, com menor despesa. Folhetos, anúncios e cartazes resultam em pleno, desde que as ideias chave da comunicação se centrem na economia, nos cuidados essenciais e na segurança, valores que toda a gente persegue, independentemente das crises ou até por causa das crises. 3 . A l eal dade co mpens a Nunca deixe de motivar, de incentivar e de prestar toda atenção aos seus clientes fiéis. Não deixe que a sua vontade de re-

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Resista à tentação de fazer descontos que baixem a sua margem de rentabilidade. A oficina tem que ensinar ao cliente como poupar dinheiro, sem perder a sua parte do negócio. duzir os custos da oficina leve a baixar o nível de serviço a esse tipo de clientes. Um cliente habitual tem uma grande rentabilidade a médio e longo prazo, devendo merecer todo o acompanhamento por parte da oficina. 4 . Reduza o i mpacto do cho que O que os condutores mais receiam nestas alturas é aparecerem despesas com o carro inesperadas. Motive os seus clientes a fazerem verificações regulares dos seus veículos, como forma de se prevenirem de avarias de maior custo. Inspecções e orçamentos gratuitos, avisos através de mensagens e horários convenientes são argumentos que os clientes compreendem e aceitam perfeitamente. A dois meses da data da inspecção obrigatória do carro,

Faça você mesmo uma auditoria à sua própria empresa, identificando os pontos fortes, os fracos, os riscos e as potencialidades. Às vezes há potencial que não está a ser utilizado e há pequenos defeitos e rotinas que podem ser eliminados com vantagem.

avise o cliente para passar pela oficina e verificar o estado geral deste. De qualquer modo, isto não quer dizer que a oficina afrouxe os cuidados com as despesas e evite a todo o custo os créditos e as contas pendentes. Esta é a pior altura para cobrar débitos e a liquidez é o sangue de qualquer negócio. 5 . Ag uente a pres s ão no s preço s Para prestar um serviço de qualidade, com materiais de qualidade, os preços não podem ser muito baixos. Resista à tentação de fazer descontos que baixem a sua margem de rentabilidade. A oficina tem que ensinar ao cliente como poupar dinheiro, sem perder a sua parte do negócio. Serviços mais rápidos (menos mãode-obra), reparações que evitem despesas (montar pastilhas novas em discos velhos, por exemplo, sai caro ao cliente) e outras iniciativas inteligentes. Manter a formação do pessoal e os equipamentos actualizados é preferível do que baixar os preços. É a produtividade que permite apresentar preços competitivos, mantendo a segurança e a fiabilidade das reparações. É fundamental não acompanhar os preços de concorrentes que estão a prejudicar o seu próprio futuro e acompanhar os preços de reparadores de topo do mercado, para garantir a credibilidade dos clientes. 6 . Apro v ei te as parceri as Quando as pessoas deixam de investir nos negócios, podem ter falta de stocks, de equipamentos ou até de pessoal especializado. Esteja atento a outras oficinas,

7 . Faça o trabal ho de cas a Mantenha o controlo dos indicadores do seu negócio e tente melhorar sempre a eficiência de meios e processos. Faça você mesmo uma auditoria à sua própria empresa, identificando os pontos fortes, os fracos, os riscos e as potencialidades. Às vezes há potencial que não está a ser utilizado e há pequenos defeitos e rotinas que podem ser eliminados com vantagem. Identifique os serviços e nichos de mercado mais rentáveis e aposte em força nessa direcção, deixando de lado outras actividades de fraca rentabilidade. Há oficinas que não se importam de fazer qualquer coisa, pensando que estão a lucrar, mas na verdade às vezes só estão a perder tempo. 8 . Não s eja duro co ns i g o mes mo Ser exigente consigo próprio e com os outros é acreditar que é possível fazer mais e melhor, mas esse propósito deve ser sempre acompanhado pelo saudável sentido dos limites e das proporções. Trabalho excessivo prejudica as capacidades físicas, intelectuais e até emocionais do indivíduo. Uma pessoa esgotada não consegue manter a reserva de energia necessária para ultrapassar situações mais complicadas e resolver problemas mais complexos. A verdade é que ninguém consegue fazer tudo de uma vez. É importante alternar os períodos de trabalho forte, com intervalos de descanso e apostar mais na consistência, ou seja, na capacidade de recomeçar as tarefas interrompidas com redobrada energia, após recuperar as forças. Cada um na empresa deve ter tempo e meios para desempenhar com segurança as funções de que está investido, tirando partido da organização, da cooperação e das soluções tecnológicas que potenciam as capacidades individuais. Em vez de insistir em serviços que podem não garantir a necessária rentabilidade, batendo com a cabeça na parede, pode ser mais inteligente procurar novos nichos de mercado e novos serviços, onde a concorrência é menor e há mais hipótese de ter êxito. Mais vale ser bom numa só coisa, do que medíocre em muitas outras. PUB


3º Simpósio Pós-venda Automóvel “O futuro do Aftermarket em Portugal” 17 de Abril de 2010 (Sábado das 09H30 às 18H45) Centro de Congressos do Estoril

INSCREVA-SE JÁ Traga sua equipa para participar no maior evento do Aftermarket em Portugal e beneficie dos descontos para inscrições múltiplas. Campanha válida até 31 de Março de 2010 DESTINATÁRIOS: Abrangendo os diversos sectores de actividade do Pós-Venda Automóvel, este evento destina-se a: Proprietários e gerentes de oficinas multimarca; Directores de empresas fabricantes de peças e equipamentos; Directores de empresas de distribuição de peças e equipamentos; Directores Pós-Venda das oficinas de marca; Proprietários e gerentes de Auto-centros e Serviços Rápidos; Proprietários e gerentes de oficinas de pneus Entidades diversas ligadas ao Pós-venda Automóvel

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PROGRAMA: MANHÃ 09H00 09H30 09H40

10H00

10H20

10H40

11H00 11H15 11H45

OBJECTIVOS DO SIMPÓSIO: 12H05

Desenvolver competências na área da organização • interna da Oficina auto; Conhecer as tendências actuais do sector e • desenvolver um plano estratégico para o negócio; Reconhecer indicadores para a gestão da • oficina e aplicar estes, nochave negócio individual; competências na área comercial; • Desenvolver o que os clientes realmente desejam; • Compreender Conhecer o futuro do negócio da reparação • automóvel; novas técnicas de fidelização de clientes; • Aprender Encontrar caminhos para aumentar a • performancenovos do seu negócio. os desafios do mercado que podem afectar • oDescobrir seu negócio. Identificar os mercados onde o seu negócio deve • estar presente.

12H25

12H45 13H00

Recepção dos participantes Abertura do Simpósio 1º PAINEL Desafios na Gestão de Recursos Humanos no Pós-Venda Por: Duarte Ramos - Director Regional da Hays Portugal 2º PAINEL Certificação de Oficinas Por: Mariano Bistuer – Director do Centro Zaragoza 3º PAINEL Relação com clientes Por: Jorge Cancella de Abreu – Director do Team-up 4º PAINEL Os desafios do Pós-venda Automóvel Por: François Passaga – Director Geral da GIPA Perguntas / Respostas Coffee-break 5º PAINEL Software de gestão oficinal Por: Rui Batista, Responsável Desenvolvimento Produto Alidata 6º PAINEL Peças contrafeitas Por: Grisélia Afonso – Responsável SKF 7º PAINEL Ambiente nas oficinas de reparação Por: Paulo Almeida – Director Técnico da APAMB Perguntas / Respostas Almoço TARDE

14H30

17H00 17H30

18H30 18H45

8º PAINEL Estratégias de vendas e novas leis de liderança Por: Prof. Carlos Alberto Júlio, Presidente da Tecnisa Coffee-break 9º PAINEL Mesa Redonda “Novas oportunidades para o Aftermarket português” - Pedro Díaz - Director Comercial da TRW Portugal - Carlos Nascimento, Director-Geral da Create Business - Francisco Ramos - Dir. da Unidade Peças do Grupo Auto-Sueco - Pedro Jesus - Dir. Geral da Cometil - Paulo Cristovão, Administrador da Pneubase Perguntas / Respostas Encerramento do Simpósio

Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio


3º Simpósio Pós-venda Automóvel 17 de Abril de 2010 (Sábado das 9:00H às 18H45) Centro de Congressos do Estoril

Boletim de Inscrição ESTE BOLETIM PODE SER FOTOCOPIADO. POR FAVOR, ESCREVA EM LETRA MAIÚSCULA SE PREFERIR PODE FAZER A SUA INSCRIÇÃO ON-LINE EM: www.apcomunicacao.com/3simposio

DADOS DA ENTIDADE Empresa: ____________________________________________________________________________________________________________________________ Morada: _____________________________________________________________________________________________________________________________ Código Postal: ________________________________________________ Localidade: ____________________________________________________________ Telefone: _____________________________________ Fax: ______________________________ Nº Contribuinte: ____________________________________ Contacto: ____________________________________________________________________________________________________________________________ E-mail: _________________________________________________________ Telemóvel: __________________________________________________________

DADOS DAS PESSOAS A INSCREVER Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:

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E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*:

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Nome: _________________________________________________________ E-mail*: _____________________________________________________________ * Preenchimento obrigatório para envio da sua inscrição por via electrónica, o que lhe permitirá fazer a acreditação no Simpósio de uma forma mais rápida.

VALORES DA INSCRIÇÃO Traga sua equipa para participar no maior evento do Aftermarket em Portugal e beneficie dos descontos para inscrições múltiplas:

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Inscrição Inscrições Inscrições Inscrições Inscrições Inscrições

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125,00 230,00 315,00 380,00 425,00 450,00

Euros Euros Euros Euros Euros Euros

(115,00 Euros por participante) (105,00 Euros por participante) (95,00 Euros por participante) (85,00 Euros por participante) (75,00 Euros por participante)

Após a recepção da sua inscrição, ser-lhe-á enviada uma factura, cujo pagamento, antes da realização da Conferência, lhe permitirá o acesso ao evento. A inscrição inclui: Pasta de participante, coffee breaks, almoço e certificado de presença (se solicitado). Nota: Preços com IVA incluído

FORMA DE PAGAMENTO Por cheque: Endereçado a AP Comunicação Envie o Boletim de Inscrição preenchido, juntamente com o cheque, para: AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES

Por transferência bancária, para a conta: NIB 0033.0000.4533.7401.7190.5 - Banco Millennium bcp – Colares Após a transferência, envie um e-mail ou fax (21.928.80.53) com o Boletim de Inscrição preenchido e comprovativo da transferência bancária. Para mais informações contactar: 21.928.80.52 - Paula Catela: paula.catela@apcomunicacao.com

ORGANIZAÇÃO AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES

Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 e-mail: geral@apcomunicacao.com Site: www.apcomunicacao.com

Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio


ORADORES INTERNACIONAIS CONVIDADOS

Mariano Bistuer Director do Centro Zaragoza Orador do 2º PAINEL “Certificação de Oficinas”

François Passaga

Formado em engenharia pela Universidade de Zaragoza, Mariano Bistuer desenvolve a sua actividade profissional desde 1990 no Centro Zaragoza, um Instituto de Investigação de Reparação Automóvel, propriedade de 22 companhias de seguros espanholas e portuguesas. Entre outras actividades, destacamos a Investigação e Estudo da melhoria dos métodos de reparação de veículos acidentados; a Certificação de Oficinas e a promoção da Segurança Rodoviária a nível nacional e internacional. Desde 1992 que participa activamente nos Congressos anuais do RCAR (Comité Mundial para a Investigação de Veículos), apresentando os estudos CZ aos restantes Centros de Investigação de todo o mundo. Desde 1997, em representação do Centro Zaragoza, é assessor técnico da Unespa (União Espanhola de Entidades Seguradoras), sendo o seu representante no Comité Europeu de Seguros (CEA), em Bruxelas, na área de danos materiais de automóveis. É Director da área de formação do CZ, onde até ao momento, já foram formados mais de 21.000 profissionais (peritos de seguros, técnicos de seguradoras, mecânicos, pintores, batechapas, técnicos de Centros de Inspecção e da Guarda Civil). É também Director da Revista Técnica CZ desde a sua fundação em 1999, e desde 2002 coordena directamente as operações do Centro Zaragoza em Portugal. Tem ainda a responsabilidade de coordenar a área da Comunicação e relação com os diferentes meios (revistas, internet, rádio e televisão), e colabora desde 2001, como especialista em Segurança Rodoviária, com diversos programas de rádio e televisão de difusão nacional e local. Director Geral do Grupo GIPA desde 2004, François Passaga é um profundo conhecedor do mercado Pós-venda em toda a Europa e também em Portugal, onde foi o fundador da GIPA em 1997, já lá vão 13 anos. O percurso profissional de François Passaga esteve sempre ligado aos estudos de mercado, tendo começado em 1985 com uma empresa própria. Em 1991 cria o GIPA Espanha, que foi a primeira sucursal do Grupo GIPA fora de França, e especializa-se em estudos de mercado sobre o Pós-venda Automóvel. Seguiram-se a criação do GIPA Portugal, em 1997; GIPA Argentina, em 1998; GIPA Brasil, em 2000; GIPA México, em 2004; GIPA Europa Central, em 2006 e GIPA China e Rússia, em 2008. Actualmente, François Passaga participa activamente em numerosas conferências sobre Pós-venda, quer na Europa, quer na América Latina. Hoje, o Grupo GIPA está presente em mais de 18 países, é a empresa líder em estudos de mercado sobre pós-venda automóvel e colabora com mais de 100 companhias em todo o mundo: fabricantes de equipamentos, construtores de veículos; fabricantes de pneus, companhias petrolíferas, distribuidores, companhias de seguros, entre muitos outros. Os estudos da GIPA são fundamentados em mais de 35.000 horas de entrevistas/ano a condutores e mais de 20.000 entrevistas com profissionais.

Director Geral do Grupo GIPA Orador do 4º PAINEL Os desafios do Pós-venda Automóvel

Prof. Carlos Alberto Júlio Presidente da Tecnisa

Carlos Alberto Júlio iniciou a sua carreira na área comercial. É actualmente Presidente da Tecnisa (uma das maiores Construtoras do Brasil). Foi presidente da HSM (empresa líder mundial em formação), Director da Polaroid e Voko e vivência de 15 anos na área internacional enquanto responsável de trading company. Participa regularmente como comentador em programas de TV e Rádio. Professor nos MBA’s da Universidade de São Paulo, Escola Superior de Propaganda e Marketing e Fundação Getúlio Vargas. Autor de 4 livros best-sellers “Reinventando Você” e “Magia dos Grandes Negociadores”, “Arte da Estratégia” e “Vender e Negociar Bem”. Formado em Administração de Empresas, com Mestrado nos Estados Unidos pela Pacific Southern University, especialização em Marketing na Harvard Business School (Boston/EUA) e no IMD (Lausanne/Suiça) e especialização em Marketing Internacional pela London Business School (Inglaterra). Entre seus principais clientes destacam-se: 3M, BankBoston, Bayer, BrasilTelecom, Bosch, Caixa Económica Federal, Comgás, CVRD, Esso, Dupont, General Motors, Ford, Kodak, Mercedes, Microsoft, Multibrás, Massey-Fergunson, Petrobrás, Philips, SAP, Scania, Seagram, Shell, Telemar, Unibanco, Volkswagen, Unimed, entre outros.

Orador do 8º PAINEL “Estratégias Poderosas de Vendas e as novas Leis de Liderança”

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Jornal das Oficinas Março 2010 L

GESTÃO O FIC DE AL IN

Com o patrocínio:

MANUAL DE GESTÃO OFICINAL MAN UA

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OF

ICINA 100

I CAPÍTULO - Pré-Gestão

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1.3 - CONCRETIZAÇÃO DO PROJECTO DA OFICINA

Princípios gerais da organização do espaço Dependendo do facto de se tratar de uma oficina com projecto novo ou de um aproveitamento de instalações já existentes, será possível aplicar em menor ou maior plenitude os princípios de organização do espaço que devem caracterizar uma oficina de reparação automóvel.

A

situação ideal para montar uma nova oficina de reparação é um edifício do tipo nave industrial. Mesmo que o projecto inicial seja muito simples e os acabamentos pouco cuidados, tudo isso pode ser corrigido e/ou melhorado posteriormente. À partida, no entanto, estão garantidos alguns factores de eficiência naturais, como sejam as áreas de parqueamento de viaturas (interiores e/ou exteriores), acessos desimpedidos, boa iluminação natural, boa ventilação natural e espaço abundante para organizar os postos de trabalho. Nos casos em que essas condições ideais não existam já à partida, será preciso adaptar o projecto inicial o mais possível de acordo com as necessidades básicas da oficina. As necessidades de parqueamento devem ser sobreavaliadas, porque o espaço disponível para aparcar viaturas tem vários papéis importantes: - Garantir a segurança e proximidade dos carros dos colaboradores; - Permitir o acesso simples e rápido dos clientes à oficina, seja para efectuar um diagnóstico ou pedir um orçamento, seja para deixar o carro a reparar, ou ainda para levantar / entregar carros de empréstimo / substituição;

- Garantir o fluxo de carros para reparar e já reparados; a melhor situação é haver duas zonas separadas para carros que vão ser reparados e outros que já estão prontos para entregar ao cliente: - Permitir o rápido acesso de representantes de fornecedores, técnicos, peritos e outros parceiros da oficina, sejam eles operadores logísticos, sejam comerciais ou elementos da assistência técnica. Logicamente, o parque de estacionamento da oficina deve estar bem sinalizado para quem chega do exterior e ter outras indicações que possam ajudar os condutores a encontrar o lugar certo para deixar o seu carro. No caso de parques exteriores, ou mesmo interiores, pode ser necessário prever sistemas de segurança contra intrusão, a fim de garantir o património dos clientes e da oficina. Conceito da placa rotativa Todos os fluxos e actividades principais devem articular-se em torno de uma área central, onde têm que convergir obrigatoriamente a recepção, a linha de pré-inspecção ou a área de diagnóstico, bem como a zona de apoio ao cliente. Esta área central deve estar tão próxima quanto possível do acesso

principal da oficina e permitir rápido acesso a outras zonas chave, como é o caso dos postos de reparação. Em certos projectos, a secção das peças e a zona de lavagem de veículos são colocadas em pontos remotos da oficina, mas essa não é a solução ideal, quer do ponto de vista da funcionalidade, quer do ponto de vista da imagem da oficina e do seu marketing. Muitas vezes, o carro tem que ser lavado antes de efectuar o diagnóstico, para evitar que haja defeitos encobertos por detritos, ou para evitar que os técnicos se sujem desnecessariamente ao trabalhar sobre o carro. Além disso, é importante que o cliente veja como a oficina trabalha e como trata o seu carro. Quanto à secção de peças, esta deve ter boa visibilidade, principalmente quando comercializa acessórios, o que é conveniente. Além disso, a resposta sobre as existências deve chegar em tempo real, para que a recepção possa definir rapidamente o tempo de reparação. Isso pode ser um factor chave de decisão por parte do cliente. A área administrativa e o gabinete do gestor e/ou chefe da oficina também não devem ficar muito longe da zona central da oficina, por razões óbvias. Em termos de fluxos de viaturas, a oficina deve funcionar como um túnel ou linha de montagem industrial,


mas em termos de organização de serviços é preferível que estes estejam dispostos em círculo ou em quadrado, porque isso facilita a convergência, por um lado, assim como a visibilidade e a funcionalidade, por outro. As áreas periféricas da oficina deverão ser a zona de reciclagem de resíduos e materiais, os parques de viaturas, zonas sociais (vestiários/refeitório/banheiros) e o armazém de produtos e peças.

dois andares, a entrada pode ser feita por um deles e a saída pelo outro. Este tipo de fluxo de viaturas é o que permite maior rapidez de movimentação de veículos e maior eficiência de reparação. Noutros casos, é possível adaptar instalações que originalmente não tinham previstos bons acessos, de modo a permitir que a oficina funcione de uma maneira mais racional. Qualquer investimento neste campo tem retorno garantido.

Conjugar especialidades Há exemplos bem sucedidos de oficinas especializadas apenas num nicho de mercado (pneus, serviços rápidos, electricidade, serviços diesel, etc.) e de oficinas que praticam todas as especialidades. Neste último caso, é necessário tem em conta o espaço total disponível e os meios de investimento requeridos. Normalmente, as oficinas de grande envergadura bem organizadas têm a área de mecânica/electricidade separada da área de carroçaria/repintura. Neste caso, o edifício deverá ter dois andares, por exemplo, ou duas naves diferentes, onde seja possível criar os postos de trabalho de cada especialidade, sem gerar confusão e ineficiências. As oficinas de média/grande dimensão podem ter sinergias favoráveis, porque há infra estruturas que podem ser comuns (electricidade, ar comprimido, ventilação, armazém, etc.) e custos fixos que podem ser repartidos, desde que o empreendimento seja bem gerido e as actividades bem coordenadas. As empresas mais pequenas têm a vantagem de necessitar investimentos menores e custos fixos também inferiores (rendas, pessoal, manutenção, etc.). Nas oficinas mais pequenas, é necessário prestar atenção ao fluxo de viaturas, devendo as reparações de maior duração ocupar locais que não interfiram com as entradas e saídas de veículos de passagem para reparações mais rápidas.

Criar visibilidade Portugal é um país onde a cultura da visibilidade e da comunicação ainda não está bem implantada e desenvolvida. As informações para o condutor são escassas, principalmente quando este viaja em vias rápidas. Talvez seja por isso que os aparelhos de navegação por GPS estejam a ter uma penetração rápida no mercado, uma vez que trazem mais informação concreta sobre pontos de interesse para o condutor (áreas de apoio, postos de abastecimento, oficinas, equipamentos hoteleiros, etc.), do que a sinalização existente na via. Esta, muitas vezes, nem consegue assegurar satisfatoriamente o itinerário ao condutor. Claro que existe a assistência em viagem, mas esta só é geralmente activada em caso de paralisação do veículo, isto é, numa situação limite. Se o condutor detectar alguma anomalia ou ruído estranho no seu carro, pode ter alguma dificuldade em encontrar uma

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Entradas e saídas A pior solução no projecto de uma oficina, em termos de eficiência, são os edifícios com um só portão para a rua e todo o corpo da oficina estruturado num corredor comprido, para o interior do edifício. Infelizmente, ainda existem algumas oficinas deste tipo, que têm que lutar constantemente com necessidade de virar os carros em espaços curtos, andar em marcha-atrás e movimentar os veículos para cada fase da reparação. Em relação à rua onde se situa, o edifício deve ter um portão suficientemente largo para permitir entradas e saídas em corredores paralelos, ou dois portões separados, sendo um destinado a entradas e outro a saídas de viaturas. No caso de edifícios de oficina, se bem que esta possa estar a curta distância, ou até mesmo ali ao lado. Do mesmo modo que os pontos de interesse público (hospitais, centros de saúde, bombeiros, postos de forças policiais, etc.) estão sinalizados com maior ou menor grau de eficácia, as oficinas de reparação automóvel também deveriam estar convenientemente sinalizadas, porque são igualmente pontos de assistência com utilidade pública. Isto é do interesse do negócio, por um lado, mas também interessa aos poderes públicos (estado, autarquias, governos civis, etc.), por outro lado, pois converge para a segurança rodoviária e em última análise para a segurança de pessoas e bens. Portanto, as oficinas deveriam sinalizar o melhor possível a sua localização, quer através de iniciativas próprias (autocolantes, placas, etc.), quer através de protocolos celebrados com as autarquias e os organismo de gestão das vias de circulação. Um simples pictograma (chave inglesa…), a sigla S.O.S, ou a palavra multimarca e uma seta seriam suficientes para identificar a oficina no contexto viário, prestando um bom serviço aos condutores e às próprias oficinas.


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ACTUALIDADE Mesa Redonda Distribuição Independente de Peças

Distribuidores discutem negócio A AP Comunicação, editora do JORNAL DAS OFICINAS, levou 10 dos maiores distribuidores independentes de peças a nível nacional para um encontro onde foram discutidos os principais temas actuais do sector

Os participantes José Pires Atlantic Parts Joaquim Candeias ADL Automotive Distributors Carlos Costa AD Logistics Fernando Moreira AS Parts David Gouveia J. G. Neto Carlos Nascimento Create Business Pedro Carvalho Davasa Luís Costa Cosimpor José Alberto Bragalis José Alvega Tomarpeças

O

s grandes distribuidores estão de costas voltadas e precisam de partilhar entre si mais informação. Os preços de venda ao público são difíceis de controlar. Os canais de distribuição alteram-se conforme a procura do mercado. Há pouco respeito entre os pares. A boa notícia é que são as oficinas quem mais ganha com tudo isto. Foi esta a principal conclusão da última Mesa Redonda organizada pelo JORNAL DAS OFICINAS, que juntou dez dos maiores distribuidores de peças a nível nacional e que pode ser lida na íntegra na próxima edição da AP MAGAZINE, a sair em Março. A primeira questão que foi colocada aos participantes foi de análise do mercado. Todos concordaram que se atravessam momentos difíceis e foi aí que surgiram logo as primeiras tiradas de que é preciso haver mais união. O primeiro a dizê-lo foi Joaquim Candeias, da ADL Automotive Distributors, e nos termos exactos: "estamos de costas voltadas uns para os outros". O que o líder da Blueprint queria dizer é que hoje convivem todos os canais de distribuição, fazendo-se por vezes alguns atropelos, o que torna o mercado de peças “uma mescla de tudo”. "É quase um salve-se quem puder", disse. Todos os intervenientes no mercado procuram chegar ao cliente final da forma mais rápida possível e com os melhores preços. Aparecem situações fora do normal, como distribuidores a fazer venda directa aos consumidores finais. "Há pouco respeito e não se consegue quase nada. Ao contrário", disse ele, "conseguiam-se mais resultados. O mesmo dis-

se José Alvega, da Tomarpeças. “A grande lacuna é a falta de informação entre pares”. Pode haver uma explicação para este comportamento das empresas que vendem peças. Como há poucas marcas instaladas directamente, todos vendem a todos, explicou Pedro Carvalho, da Davasa. “É uma consequência da evolução do mercado”. Foi também ele que chamou a atenção para que cerca de 80% do mercado está concentrado na faixa litoral e é servido em três ou quatro horas. “Não há grande volta a dar: temos que rentabilizar e garantir margens”. Luís Alberto, da Bragalis, foi também muito crítico quando disse que os distribuidores não estão a salvaguardar margem. “São as oficinas que fazem a maior margem”, disse ele. “E é por isso que há importadores que vão à oficina buscar margem. Há grupos sem stock que apenas negoceiam com a oficina”. O administrador da Bragalis disse ainda que todo o mercado caminha para a margem, mas por caminhos muito confusos. “É preciso colocar disciplina no negócio”. “Há muitas parcerias com retalhistas”,

disse David Gouveia, da J. G. Neto, entre a análise que fez do mercado. “Estas normalmente também prejudicam o mercado porque escolhem preço”, disse. “Devia haver uma base de dados com as empresas que se aproveitam dos operadores de distribuição”. “As estratégias funcionam desde que haja concorrência leal”, disse José Pires, da Atlantic Parts. E Carlos Nascimento, da Create Business: “O modelo não interessa, tem é que se perceber o que quer o cliente”. Mas esta não é a única questão a considerar. Carlos Costa, da AD Portugal, disse que a questão fundamental é o suporte financeiro, seja ele para o stock em casa ou para os clientes. “Os fornecedores passam por dificuldades que se reflectem no serviço que prestam”, disse. Fernando Moreira concordou com esta visão, acrescentando que o grosso da coluna, os clientes, não está saudável. Outro assunto que foi falado nesta mesa redonda foi a política de preços destas empresas. É o primeiro equipamento que determina o preço de referência. Depois toda a cadeia de distribuição

vai fazendo margens até se cair no preço de venda ao público. É impossível regulamentar preços porque, assim que se assiste a um momento de crise, todos os agentes adoptam preços livres, conforme explicou Luís Costa, da Cosimpor. A política de PVP beneficiou a oficina, disse Pedro Carvalho. “É ela quem decide”. O preço depende de muitas coisas, entre as quais de que produto se está a falar e qual é a marca líder nessa gama. Pode-se falar de preço e de preço, mas no fundo as oficinas não pagam, disse José Alberto da Bragalis. “Do que é que vale o preço, então?” David Gouveia disse que o aftermarket corre o risco de vir a ter preço de PVP mais alto que a origem, que é um canal mais rigoroso e adaptado a políticas de preço fixas. E José Pires disse que o PVP é uma estratégia comercial e não uma tabela de referência. Ou nas palavras de Carlos Nascimento: “há preço de custo, preço de referência e aquele que o cliente quer pagar. O resto são tudo utupias”.



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ACTUALIDADE Workshop Automóvel – Novas energias, Novas rentabilidades

ATEC forma para novas

tecnologias

No workshop desenvolvido pela escola de formação situada no parque da Autoeuropa, notou-se que as novas tecnologias já aí estão e que o tempo de actualização está a apertar

Q

ue rentabilidade se pode esperar das novas tecnologias? A ATEC organizou um workshop sobre esse assunto e de como os profissionais do sector automóvel se devem preparar. Apesar da escola de formação ser uma entidade independente da AutoEuropa, a verdade é que aproveitou muito do conhecimento que as empresas ligadas ao universo Volkswagen têm para dar. Os convidados foram Baptista da Silva, representante da SIVA, Fernando Carvalho, da TTT, Luís Coelho, da VW Autoeuropa e João Tavares, da ATEC. A primeira apresentação teve como título “Gás Natural, uma Alternativa mais presente”. Baptista da Silva levou uma Volkswagen Sharan e explicou como este modelo utiliza em simultâneo a propulsão a gás e a gasolina. Se o objectivo era mostrar como o gás é já uma realidade mais poupada e mais amiga do ambiente, o objectivo foi conseguido. No final da apresentação teórica, Baptista da Silva convidou as cerca de 30 pessoas presentes para conhecerem o sistema de perto. Todas elas se levantaram e assistiram com atenção ao que se dizia. A apresentação seguinte foi de Fernando Carvalho, da TTT, que vinha defender a tecnologia de hidrogénio. Ele começou por dizer que não é só o tipo de propulsão que está em causa, mas também um outro tipo de conceito automóvel. E a desconfiança desvanece-se quando se pensa que já há ensaios com veículos em hidrogénio, argumentou. “Houve um veículo com esta tecnologia que veio do Norte da Europa até Portugal. Fez 10 mil quilómetros e eu próprio o testei”. Mas, no fundo, os veículos a células de combustível são veículos eléctricos.

No evento da ATEC sobre novas energias para o sector automóvel, Baptista da Silva mostrou como o gás natural é uma alternativa já presente no Volkswagen Sharan

Em cima, as cerca de 30 pessoas que participaram neste evento. À esquerda, um modelo real de propulsão a hidrogénio líquido que suscitou curiosidade “O hidrogéneo não é para queima, é para a tracção eléctrica – o processo é electroquímico”, disse. Os problemas surgem quando se começa a falar, por exemplo, no armazenamento dentro do veículo. O hidrogénio tem que ser arrefecido até aos -250 graus; por isso é que o orador disse que a ciência está na célula de combustível. Fernando Carvalho levou um modelo em escala para a sala, para se verificar como funciona um veículo movido a hidrogénio. A tecnologia é de tal forma simples, que o modelo parecia um carro banal de brincadeira. Mas a curiosidade era tanta que todos pegaram no modelo (que se vende numa cadeia de lojas de brinquedos para crianças) e olharam com atenção. Sem fumos, sem cheiros, sem barulho, mas com as rodas em rotação: eis o que se via. E o que não se via: a membrana de troca de protões, o segredo da conversão em energia. De um lado, o ânodo, entram átomos de hidrogénio, que são desagregados em protões no electrólito, para o resultado ser água. Mais perto da realidade e já presente no mercado está a nova Sharan da Volkswagen. Luís Coelho mostrou, na prática, como tem sido a evolução automóvel. Se o anterior modelo tinha 10 módulos electrónicos, esta tem 50; a

Sharan que durou até agora utilizava um tipo de BUS, a actual utiliza dois (CAN e LIN); os quilómetros de fios serviam duas sub-redes, agora entregam informação em cinco redes. Com esta tecnologia toda, a reparação tem que se adaptar. Mas a novidade é que a base de dados de informação está em rede e não no carro. O que significa que mesmo aparelhos de diagnóstico de marcas alemãs não poderão fazer o diagnóstico. Terá que ser mesmo o concessionário a fazer. Para o fim do dia, o tema era “Gestão por indicadores: uma necessidade para a rentabilidade”. João Tavares, director do centro, disse que uma análise para detectar o caminho para a rentabilidade deve ter em conta a realidade da empresa, onde está inserida e os recursos disponíveis, para se identificar os factores onde o esforço deve ser maior (não necessariamente os de maior esforço financeiro). Mas, para se obter indicadores com qualidade, são necessários dados de histórico fiáveis, bom controlo de tempos e materiais, integração da actividade da empresa num DMS e gestores treinados, para acompanhar a actividade e aferir os indicadores. A rentabilidade pode ser fortemente penalizada por factores como a baixa rotação de stock, um fase-out inexistente ou mal efectuado de forma a deixar monos dispendiosos ou um fase-in inexistente originando recurso frequente a pedidos urgentes. Outros motivos podem ser acessórios comprados para campanhas que não se colocaram no terreno, investimento em ferramentas inadequadas ou pouco ou nenhum pessoal qualificado para lidar com a tecnologia. Ou ainda pela má leitura da conjuntura ou dos factores que afectam a rentabilidade, levando a investimentos elevados sem retorno.



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NOTÍCIAS

Breves TECNIVERCA É PME LÍDER A Tecniverca é PME Líder, um estatuto atribuído no âmbito do programa Fincresce do IAPMEI e que distingue empresas nacionais com perfis de desempenho superiores. O estatuto PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, funcionando como selo de reputação e estímulo no prosseguimento de dinâmicas empresarias, que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social.

NEOCOM COM PROMOÇÃO A Neocom tem uma promoção de Carnaval na compra de 400 euros de qualquer tipo de material da oferta da empresa. A empresa oferece uma transmissão nova para Citroen AX, Citroen Saxo ou Peugeot 106. As condições da promoção passam por fazer compras no valor de 400 euros, sem IVA, e o valor dos cascos não está incluído no valor promocional.

SAAB PASSA A SER HOLANDESA Decorridos alguns anos integrada na multinacional norteamericana GM, a marca de automóveis sueca SAAB passou a pertencer ao fabricante holandês Spyker Cars, depois de ter pairado sobre a empresa a sombra do encerramento. O acordo entre a GM e a Spyker Cars envolve um pagamento efectivo de € 53 milhões, por parte da empresa holandesa, permanecendo em poder da GM acções preferenciais da Saab no valor de 326 milhões de US dólares. O acordo foi naturalmente saudado pelo governo sueco, ficando descartada a hipótese de encerramento da marca, que implicaria o despedimento de 3.400 colaboradores directos e outros 3.000 subcontratados. Para este desenlace feliz, o governo sueco contribuiu com uma garantia de empréstimo de 600 milhões de dólares do Banco Europeu de Investimento (BEI). A Saab é uma marca automóvel de nicho com créditos firmados, mas pode ter que rever o conceito dos seus veículos, para se adaptar às novas realidades. Resta aguardar as decisões do novo patrão da marca, para sabermos o que se vai seguir. PUB

União Eborense

Glassdrive

com novo site

Setúbal Monte Belo

O novo site www.uniaoeborense.pt surge para dar resposta às necessidades dos clientes das marcas Fiat, Lancia e Alfa Romeo, na região de Évora. Os clientes podem consultar os modelos disponíveis para venda, as novidades/promoções e todo o conjunto de serviços de após-venda. É ainda possível efectuar online a marcação de um test-drive ou a marcação de um serviço de manutenção/ revisão.

JORNAL DAS OFICINAS é membro da APCT O JORNAL DAS OFICINAS é desde o início de 2010 Membro da APCT – Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, única entidade nacional que comprova e certifica os números de tiragem e circulação dos títulos dos editores associados, bem como a sua penetração no mercado. Desta forma, pretendemos aumentar a nossa credibilidade junto de todas as empresas anunciantes e afirmarmo-nos como um Jornal independente de âmbito nacional, com informação especializada dirigida a todos os profissionais do sector Pós-venda em Portugal. A Tiragem de 10.000 exemplares do Jornal das Oficinas é agora mensalmente verificada, comprovada e certificada pela APCT, através de auditorias e inquéritos à circulação da publicação.

Nova

John Bean T4500-24

Uma nova Máquina de Desmontar, de desenho convencional, acaba de ser lançada no mercado pela John Bean, tendo recebido o nome de John Bean T4500-24. Este lançamento, insere-se na política de renovação da gama de desmontadoras John Bean, sendo destinada a enriquecer a sua Gama Média, embora comporte características que a aproximam do Topo da Gama. Para isso, a nova John Bean T4500- 24 foi concebida com um novo sistema de “Garras Deslizantes”, o qual permite a sua utilização com jantes que vão das 10” às 24”. A isto se junta o conhecido chassis “Racing” e a nova torre rebatível pneumaticamente, reformulada para enfrentar as jantes de 24” sem receios. A Máquina de Desmontar John Bean T4500-24 será disponibilizada em várias versões, segundo as necessidades do utilizador. Versão T4500-24 BS: as versões BS com o novo prato de garras deslizantes de 24” deixaram de contar com os orifícios de saída do ar junto às garras. Como forma de optimizar o fluxo de ar e aumentar a eficiência deste sistema, a John Bean T4500-24 BS passa a contar com um sistema externo BS, actuado por pedal, mais versátil e, sobretudo, mais eficaz. Versão T4500-24 PLUS: a versão PLUS passa a vir, de série, com o conhecido MH320Pro, braço HELP para pneus de baixo perfil e do tipo RunFlat. Versão T4500-24 PLUS BS: tal como o nome deixa antever, virá equipada de série com o braço MH320Pro e ainda com o sistema BS externo

Nas terras do Sado, a Glassdrive acaba de abrir mais um centro em local estratégico e de grande visibilidade. Situado na saída de Setúbal para o Alentejo, bem próximo das bombas de abastecimento de combustível do Jumbo, este centro dispõe de uma área de 220 m2 e está totalmente equipado para as actividades de substituição e reparação de vidro automóvel. Este novo centro corresponde a uma antiga ambição da gerência do centro Glassdrive Setúbal já existente, que pretendia implementar um centro em local de relevo, complementando assim a existência do centro Glassdrive situado nas imediações do Hospor, localizado no outro extremo da cidade. Sendo este centro já conhecido pela simpatia do seu atendimento e profissionalismo dos seus colaboradores, decerto que esta política vai ser implementada neste novo centro Glassdrive.

Promotive é nova gama Varta para industriais A Varta Promotive é uma gama desenhada para satisfazer todas as aplicações e equipamentos dos veículos industriais do fabricante europeu Johnson Controls. Com as baterias Promotive Silver, Blue e Black, a Johnson Controls marca uma nova era no segmento das baterias para veículos industriais, tanto no aspecto técnico como no económico. No desenvolvimento destas baterias prestou-se especial atenção ao âmbito de aplicação do veículo correspondente, com o fim de obter uma vida útil mais prolongada possível e uma rentabilidade máxima. As linhas Promotive Silver e Promotive Blue possuem a inovadora tecnologia cálcio/prata, assim como a sofisticada tecnologia de tampa com sistema de labirinto. Esta tecnologia reduz ao mínimo o consumo de água dentro da bateria. Além disso, nenhuma das três baterias requer manutenção. Todas elas apresentam um design à prova de choques e são fornecidas com a carga carregada. Por isso, estão preparadas para ser utilizadas de imediato. Por conseguinte, o fluido e a carga da bateria pertencem ao passado, da mesma forma que os tempos de inactividade por defeitos prematuros da bateria.

Auto Horizonte com novas instalações A Auto Horizonte - Agente Renault do Grupo Auto-Industrial, apresenta agora instalações completamente renovadas, com novos espaços de acolhimento. Na Auto Horizonte, pode-se encontrar uma grande diversidade de serviços e campanhas de Após-Venda: Orçamentos de mecânica e colisão; Venda de Peças e Acessórios; Viatura de Substituição; Serviço de Manutenção Periódica; Serviço de Colisão (Chapa e Pintura); Serviço de Pneus (Substituição e Alinhamento de Direcção); Serviço de Lavagem; e Serviço de Manutenção e Limpeza do Circuito de Ar Condicionado. É ainda possível solicitar a marcação destes serviços através do site www.gilauto.pt


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Jornal das Oficinas Março 2010

NOTÍCIAS PUB

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Blue Print dá provas da sua capacidade Todos os utilizadores do catálogo on line Blue Print Live!, poderão ver uma nova versão da secção de Novos Produtos. Além dos PDF, poderá também ser feito o download da informação para Excel. A intenção foi tornar este interface mais intuitivo. Era importante trabalhar esta área do website, pois o trabalho inerente à Pesquisa & Desenvolvimento de Produto é sem dúvida admirável. A equipa trabalha com o objectivo de catalogar uma média mensal de aproximadamente 200 novos produtos. “Chegámos a um momento em que é necessário dar o destaque merecido a este trabalho”, defende Mick Burke, Director Comercial da empresa. “Queremos que o mercado esteja atento a esta situação, que consiga trabalhar a informação que fornecemos e que retire proveito da mesma, em benefício próprio. Acreditamos que estes novos produtos representam sem dúvida novas oportunidades de negócio para os distribuidores Blue Print”. Para aceder ao catálogo on line Blue Print LIVE! entre em www.blueprint-adl.com/bpl e registe-se.

AkzoNobel

dá brilho ao Vodafone McLaren Mercedes A equipa Vodafone McLaren Mercedes que actua na Fórmula 1, anunciou recentemente o novo MP4-25, que se caracteriza por utilizar um moderno sistema de pintura desenvolvido pela Akzo Nobel Car Refinishes. Lançado na Grã-Bretanha, o novo MP4-25 – guiado pelo actual Campeão do Mundo Jenson Button e o vencedor do título em 2008, Lewis Hamilton – foi acabado com o sofisticado sistema de produtos Sikkens que proporciona um elevado efeito de brilho e economias de peso bastante importantes. “Como fornecedor oficial de soluções de pintura da Equipa de Fórmula 1 Vodafone McLaren Mercedes, nós temos vindo a trabalhar de perto com os seus técnicos, especialistas em fornecer produtos inovadores, que preenchem os mais exigentes requisitos de qualidade/performance,” explicou Jim Rees, Managing Director da Akzo Nobel Car Refinishes. “Nós temos reforçado o sistema único e de elevada performance que desenvolvemos no ano passado para o MP4-24 para criar uma cor superior e ainda mais reflexiva. O facto de ser necessária menos uma camada durante a aplicação também significa que iremos conseguir obter menos peso, algo que é potencialmente vital, para além disso o tempo do processo de pintura também foi reduzido”, concluiu este responsável. Martin Whitmarsh, da Equipa Vodafone Mclaren Mercedes, acrescentou: “O novo e empreendedor sistema de pintura tem um aspecto espectacular e o seu efeito cromado é particularmente impressionante. O facto de ser aplicada menos uma camada não nos permitirá necessariamente ganhar uma corrida, mas irá certamente contribuir para melhorarmos a nossa performance e pode ajudar-nos, fornecendo importantes vantagens competitivas.” A Akzo Nobel Car Refinishes tem um acordo comercial exclusivo como o fornecedor oficial de soluções de pintura da equipa de Fórmula1 Vodafone McLaren Mercedes, que durará até 2011, altura em que a opção de extensão do contrato será analisada. A parceria envolve técnicos de ambas as partes, que trabalham em conjunto no desenvolvimento de inovações que cumpram a legislação VOC, que proporcionem um impacto visual impressionante e uma performance de nível mundial.

Dispnal com nova marca A Dispnal Pneus entra em 2010 com a representação de uma prestigiada de marca de pneus, a “Cooper Tires”. Esta marca possui uma vasta gama de pneumáticos, para todo o tipo de veículo; turismo, veículos todoo-terreno e SUV´s. Outra novidade para 2010 tem a ver com o site da Dispnal. Com o intuito de melhor servir os seus clientes a Dispnal Pneus remodelou o seu Site, sendo possível neste momento consultar todos produtos disponíveis na empresa. O site, disponível em www.dispnal.pt funciona ainda como ferramenta de encomendas, permitindo a todos os seus clientes efectuar encomendas on-line.



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Breves CONTITECH OFERECE CURSOS A OFICINAS Reconhecendo a necessidade das oficinas de reparação automóvel melhorarem o seu nível de serviço ao cliente final, A ContiTech está a oferecer cursos de aperfeiçoamento técnico sobre correias de transmissão. As oficinas interessadas podem contactar os distribuidores da marca ou através do site da ContiTech da web, onde encontrarão todas as informações sobre estes novos cursos gratuitos. Os cursos estão organizados para 25 participantes e estarão disponíveis em países tão diversos como o Reino Unido, França, Rússia, Polónia, Eslovénia, Croácia e outros. O programa dos cursos implicam várias horas de formação teórica e um dia completo de substituição de correias em diversos tipos de motores. Cuidados de manutenção, medição da tensão das correias e diagnóstico de avarias são outros temas dos novos cursos. No final do curso, todos os técnicos participantes estarão preparados para efectuar reparações de maior qualidade, dominando compeltamente a tecnologia das modernas correias de transmissão utilizadas nos motores mais recentes.

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NOTÍCIAS EUA foi melhor concessão

Chrysler, Jeep e Dodge A Chrysler Jeep Dodge – Portugal deu continuidade no ano de 2009 ao ranking para a sua rede de concessionários intitulado de Ambassadors Club. Este ranking utiliza os seguintes factores de medição, total de compra de acessórios, peças e ainda o número de viaturas vendidas. A concessão EUA, sediada em Braga foi a concessão da rede Chrysler Jeep Dodge – Portugal que apresentou melhores resultados no ano de 2009.

Pastilhas de travão genuínas

Volvo A Unidade de Negócio de Peças e Componentes da Auto Sueco e a sua Rede de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo lançam a Promoção “Produto do Ano”. A Promoção iniciou-se em Janeiro e durará até 31 de Dezembro de 2010. Contribuir para a segurança de quem anda na estrada durante todo o ano. É este o objectivo da Promoção “Produto do Ano”, realizada pela Rede de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo. Devido à sua elevada perfomance a altas temperaturas e a uma boa resistência do material, as Pastilhas de Travão Volvo contribuem para uma travagem eficaz e segura a qualquer velocidade, o que se traduz em menor desgaste e na dimunição de risco de avaria. Agora, pode adquirir este produto de comprovada qualidade e durabilidade com 20% de desconto sobre o PVP.

Maxmeyer lança Prophet II Prosseguindo no trilho da inovação contínua, a Portepim S. A., através da sua representada Maxmeyer apresenta uma revolução na leitura automática de cor: Prophet II – a nova ferramenta virtual de cor! Até agora, a oferta de ferramentas na procura de cor na oficina tem consistido em catálogos, microfichas e cd´s. Estes sistemas clássicos continuarão a ser utilizados mas agora, podemos também propor uma nova ferramenta, revolucionária que, não só, melhora a procura da cor correcta como também contribui para reduzir significativamente o tempo total da reparação. O Prophet II é um espectrofotómetro de reflectância multi-ângulo, único que recorre a leitura de cinco ângulos diferentes para uma mais precisa selecção de cor do automóvel, tendo sido desenvolvido especificamente para a Maxmeyer. É um equipamento portátil, muito leve e de pequena dimensão, de uso fácil e intuitivo, que funciona com qualquer sistema de colorimetria instalado nas oficinas. Uma vez feitas as leituras necessárias, até 100 de cada vez, basta uma simples ligação via cabo USB ao computador da colorimetria para identificar a cor correcta. Com esta evolução dos espectrofotómetros, a Maxmeyer, uma vez mais, coloca-se na vanguarda da tecnologia ao serviço da repintura automóvel promovendo em simultâneo a rentabilização das oficinas de repintura automóvel. Para mais informações consultar: Portepim S.A. – Coimbra – Tel. 239433728 – portepim@portepim.pt – www.portepim.pt



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NOTÍCIAS

Breves AS PARTS COM KYB A KYB passou a fazer parte do portfolio de marcas da AS Parts. Dispondo de uma completa gama de amortecedores para o Aftermarket, a KYB é o maior fabricante mundial deste tipo de equipamentos para automóveis. Na marca Ferodo, a AS Parts passou a ter mais 150 novas referências de travagem (discos e pastilhas de travão), garantindo dessa forma uma maior cobertura do mercado nacional. Refira-se que a AS Parts está a realizar uma série de promoções com a lâmpadas Bosch, travagem Valeo, baterias AFA e pastilhas de travão da Ferodo.

MANN+HUMMEL ACONSELHA MUDANÇA DOS FILTROS Com as actuais normas de emissões de escape vigentes, o caudal de ar de admissão do motor é fundamental para proporcionar uma combustão adequada e baixos níveis de emissões. Desta forma, a mudança dos filtros de ar nos intervalos recomendados pelo construtor é absolutamente indispensável para que o motor funcione correctamente e tenha o consumo de combustível minimizado. Testes realizados pela Mann +Hummel com um motor a gasolina V6 de 3,5 litros, normalmente aspirado, demonstraram claramente que a não substituição do filtro de ar é a solução menos económica para o utilizador do veículo. Em primeiro lugar, porque o filtro retém uma quantidade impressionante de impurezas que iriam poluir e danificar o motor e os seus componentes principais. Mesmo uma ligeira perda de 30 milibares é suficiente para reduzir o rendimento do motor em 2,4%, o que dá no referido motor uma perda de 3 kW ou 4 HP. Contudo, se a perda alcançar 80 mbar (filtro muito sujo), a perda de potência chega aos 18%, traduzindo-se em 23 kW (31 HP), o que significa perda de rendimento do veículo (ultrapassagens mais arriscadas) e grande aumento do consumo de combustível e de emissões de escape.

GT Motive solidária

TRW Easycheck foi premiado

A Gt Motive Espanha, a única empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento de ferramentas de software para a avaliação de sinistros, avarias e manutenção para o mercado de pós - venda automóvel, também presente em Portugal, criou a iniciativa “Haiti Valoriza a tua Ajuda” para recolher fundos destinados a minorar a situação dos atingidos pelos terramotos que assolaram aquele país. A campanha contará com o apoio institucional do grupo Einsa, ao qual pertence a Gt Motive, que atribuirá 2.000€ ao projecto. Por outro lado, a Gt Motive Espanha doará outros 1.000€ e, o mais importante, um cêntimo de euro por cada avaliação que os peritos das seguradoras, as gestoras de frotas e as oficinas espanholas realizarem durante o mês de Fevereiro na modalidade pagamento para uso. A Gt Motive Espanha conta com 11.500 oficinas, 3.100 peritos e 54 companhias seguradoras, de renting e garantias mecânicas entre os seus clientes, o que representa mais de 24.000 utilizadores das suas ferramentas. A empresa estima recolher mais de 20.000€ com esta acção, que se destinará à ONG eleita pelos clientes, fornecedores e empregados da empresa.

O TRW Easycheck – a ferramenta de serviço portátil para oficinas - foi galardoado com o prémio “Melhor Produto 2009’ na categoria de diagnóstico pela “Professional Motor Mechanic” (PMM), uma das principais revistas britânicas do sector. Richard Bowler, editor da PMM, explica: “Este prémio baseia-se na resposta dos nossos leitores. A nossa revista é lida por mais de 70.000 mecânicos de automóveis em todo o Reino Unido, cujos negócios abrangem a assistência técnica, reparação, trabalhos em carroçaria e inspecções periódicas obrigatórias, e este prémio permite ter uma boa perspectiva sobre os produtos e serviços que comprovaram a sua excelência no mundo real.” Andrew Cooper, responsável pela área de Diagnóstico da TRW, afirma: “Este prémio completa aquilo que foi um recorde em 2009 para o TRW easycheck. As vendas estão em alta e a satisfação dos clientes é grande. Em 2009, o TRW easycheck fez as primeiras páginas de publicações por toda a Europa e obteve uma classificação muito positiva numa série de testes independentes, realizados por publicações da especialidade - demonstrando, uma vez mais, a razão pela qual a TRW é líder de mercado.” Andrew Cooper continua: “Na TRW, compreendemos as necessidades dos mecânicos de automóveis. A chave do sucesso do TRW easycheck é o facto de se tratar de uma ferramenta de serviço electrónica verdadeiramente versátil, de fácil utilização e acessível. Além de realizarmos actualizações regulares de software, continuaremos oferecer um elevado nível de serviço, aos nossos clientes, em 2010, e aguardamos ansiosamente por mais um ano de crescimento.”

Novo Verniz

HS 300 da MaxMeyer Prosseguindo a já longa história de lançamento de produtos inovadores, a MaxMeyer acaba de lançar o Verniz HS 300. A Portepim SA, importador há 25 anos para Portugal, refere estar perfeitamente convicta que com a entrada deste novo Verniz na sua gama de produtos, irá proporcionar a todas as oficinas de repintura, a melhor, mais fácil e versátil opção em reparações bicamada! O Verniz 300 é um verniz multifuncional, utilizável tanto em pequenas reparações, como em pinturas gerais. Este produto foi especialmente desenvolvido para aplicações sobre Aquamax / Aquamax Extra com resultados excelentes, tanto na aparência como no endurecimento e resistência química. Em termos de características o HS 300 possui um excelente equilíbrio entre dureza, aparência final e aderência. É extremamente fácil de aplicar, não requerendo técnicas de aplicação complicadas, possuindo ainda uma excelente espessura do filme seco. Refira-se que com um demão e meia, facilmente se obtém 50 microns. Utiliza 3 novos endurecedores de baixo COV: 2710 /2720 /2730, podendo aplicar-se em variadas condições de aplicação. Em reparações de áreas verticais, pode ser aplicado em uma só demão, poupando tempo, produto e dinheiro! Disponível em embalagens de 1 Lt e 5Lt. A Portepim e a sua representada MaxMeyer estão convictas que o Verniz 300 apresenta a melhor relação qualidade / preço actualmente existente no mercado!

Bombóleo Formação em Sistemas Common Rail Mantendo a aposta nesta ferramenta importantíssima nos dias de hoje, a Bombóleo iniciou o respectivo plano de Formação 2010 um Curso de Sistemas de Injecção Common Rail para profissionais da área Diesel. O curso teve a duração de 2 (dois) dias, sendo composto por uma componente teórica e uma grande componente pratica. Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio. Este ano os cursos irão ser feitos (sempre que o número de participantes o permitir) nas instalações da Bombóleo em Massamá e Porto. O calendário de cursos de formação pode ser consultado no site da Bombóleo: www.bomboleo.com

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Breves ALD AUTOMOTIVE INTRODUZ NOVO SERVIÇO A ALD Automotive, empresa especializada em Aluguer Operacional e Gestão de Frotas, presente no nosso País com uma frota sob gestão de mais de 10.000 veículos, acaba de lançar um novo serviço de Viatura de Substituição, com mais garantias de mobilidade para os seus clientes. O serviço de Viatura de Substituição existente previa a atribuição de uma viatura por um determinado período, sempre que se registasse a necessidade de manutenção, acidente ou roubo. O histórico da operação ALD Automotive, as alterações do mercado e as necessidades actuais dos seus clientes ditaram as melhorias introduzidas: os dias contratados de viatura de substituição por manutenção passaram agora a estar divididos por dias de revisão e avaria (manutenção preventiva e correctiva), proporcionando um maior controlo dos tempos de imobilização do veículo. São quatro as coberturas para utilização do veículo de substituição: por revisão, avaria, acidente ou roubo e pelo número de dias contratados por intervenção ou ocorrência. PUB

NOTÍCIAS Novo

Titan GT1 PRO FLEX

Seguindo a sua estratégia de proporcionar ao mercado automóvel, soluções com um vasto leque de aplicações, a Fuchs Lubrificantes, lança mais um produto inovador: o Titan GT1 PRO FLEX (SAE 5W-30). Este novo óleo de motor Premium, é recomendado para os modernos veículos de passageiros e comerciais ligeiros com ou sem intervalos de mudança alargados. Foi especialmente desenvolvido para os veículos BMW, Mercedes e Opel, equipados com sistema de filtro de partículas. Proporciona um excelente arranque a frio e uma efectiva redução no consumo de combustível que pode ir até 3% dependendo das condições de utilização do veículo. O Titan GT1 PRO FLEX (SAE 5W-30) vem substituir o já conhecido Titan GT1 (SAE 5W-30), apresentando o mesmo nível de performance do anterior, com especial destaque para as aprovações MB-Approval 229.51 e BMW Longlife-04 e, incluindo adicionalmente, a recente aprovação GM DEXOS 2, aprovação esta que passou a ser exigida nos veículos equipados com sistema de filtro de partículas da marca Opel e que vem substituir as antigas GMLL A-025/B-025.

Gates com novo catálogo de sistemas de direcção Um nova gama e extensões de outras gamas é o que se pode encontrar no Catálogo de Sistemas de Direcção de 2010 da Gates. Este trabalho extensivo de volta das referências resulta em dados de aplicações para veículos ligeiros de passageiros e comerciais. Com um acrescento de 93 referências dos kits PowerGrip, a Gates levou a fundo o seu compromisso de instalar kits de correias como uma melhor-prática para as oficinas. Em combinação com o uso das ferramentas de instalação adequadas – que aparecem também no catálogo – a substituição de correias e tensores em simultâneo resultam numa operação perfeita e rápida para o conjunto de correias.

Altaroda disponibiliza novo sistema Check Point A Altaroda disponibiliza em primeira mão, para Portugal, o novo sistema de controlo e inspecção Check Point. Este sistema pode ser utilizado na escala de aplicações onde as inspecções, o controle e a documentação sobre o estado crítico de segurança de porcas, parafusos, e outros tipos de fixações são vastas. Entre as aplicações contam-se os veículos comerciais como autocarros, camiões, carretas, e veículos militares. Mas, além dessas também poderá haver espaço para utilizações no campo ferroviário, como no material rodante, vias, agulhas de vias e cruzamentos de vias. Outras aplicações podem ser em estruturas e instalações na engenharia civil e veículos e máquinas agrícolas. PUB



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Breves TOYOTA CHAMA CARROS À REVISÃO Oito modelos que a Toyota comercializa actualmente na Europa vão ser chamados à rede de assistência oficial da marca japonesa, na sequência de um potencial problema no pedal do acelerador. Embora esse problema se tenha manifestado de forma isolada e somente com a conjugação de certos factores externos, como as condições climáticas, em conjunto com um determinado nível de desgaste do componente, a marca pretende garantir a todos os seus clientes o nível máximo de segurança e determinou a chamada dos veículos, para verificar o seu estado. Fornecemos a seguir os modelos que potencialmente poderão vir a ter problemas no pedal do acelerador e que estão a ser chamados pela fábrica: - Aygo (de 2005/Fev a 2009/Ago) - iQ (de 2008/Nov a 2009/Nov) - Yaris (de 2005/Nov a 2009/Set) - Auris (de 2006/Out 2010/Jan/05) - Corolla (de 2006/Out a2009/Dez) - Verso (de 2009/Fev a2010/Jan/05) - Avensis (de 2008/Nov a 2009/Dez) - RAV4 (de 2005/Nov a 2009/Nov).

NDRIVE ESCOLHE MAPAS DIGITAIS DA NAVTEQ A nova geração de sistemas de navegação pessoal móveis da NDrive, utilizarão os mapas digitais e outros dados relativos fornecidos pela Naveteq, um dos principais fornecedores de cartografia digital e outros serviços a nível global. Os novos navegadores pessoais da NDrive estão a ser comercializados em mais de 40 países, incluido a Europa, EUA, Canadá, México e Brasil, entre outros. A base de dados cartográfica da Navteq tem qualidade certificada e inclui informações de 78 países, permitindo a identificação de direcções porta-a-porta em toda a Europa e América do Norte. Traduzida para 20 idiomas, a referida base de dados porporciona 260 atributos de dados diferentes e inclui milhões de Pontos de Interesse (POIs), entre os quais centros comerciais e delegações bancárias.

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NOTÍCIAS ACAP

Monitor IT

organiza conferência de pós-venda em Outubro

presta serviço mais completo

A ACAP vai organizar, em Outubro, uma conferência sobre o mercado pós-venda automóvel e as soluções estratégicas para o desenvolvimento deste negócio. Este evento insere-se num ciclo de conferências da agenda de comemorações dos cem anos da associação. Na primeira conferência, a realizar em Abril, será efectuada uma análise das perspectivas para o desenvolvimento da Indústria e do Comércio Automóvel, com destaque para a crise nos mercados financeiros e o seu reflexo no financiamento da actividade económica e a situação da Economia Portuguesa. A apresentação do Programa Nacional relativo à Mobilidade Eléctrica, é outro dos temas em destaque. O perfil e o papel do concessionário no mercado automóvel mundial, assim como o novo quadro legal de concorrência, a que ficará sujeito este sector já em 2010, encerrarão este espaço de debate. Em Maio, o tema forte será o contributo da Indústria Automóvel para uma mobilidade sustentável, Conferência em que poderão ser conhecidos os projectos criados pela ACAP para um maior desempenho ambiental, económico e social na gestão de veículos, designadamente através da Valorpneu e da Valorcar.

Os clientes ADP agora podem usufruir de um novo serviço: Manutenção pró-activa ao Servidor. O Monitor IT faz a monitorização permanente do Servidor (componentes de hardware), do Sistema Operativo e do DMS com geração automática de pedidos de assistência) permitindo à empresa ser pró-activa na resolução de problemas. O cliente pode assim verificar o estado do seu servidor e consultar os pedidos de assistência gerados através da Extranet da ADP. A Manutenção Pró-Activa ao Servidor permite ao cliente ter informação actualizada, como por exemplo: Relatórios de End of Day, Monitorização de Backups, Espaço em Disco e Ocupação da Máquina (CPU). A ADP disponibiliza-se para dar a conhecer as mais-valias que se podem agora implementar nas empresas. O processo começa pelo envio de um email para pt_marketing@adp.com e a empresa entra em contacto com o requerente.

Tecniverca com Tool Connection A Tecniverca está a distribuir produtos da Tool Connection, que tem as marcas Laser Tools, Kamasa, Gunson e recentemente a Eldon Tools e a Eldon Manufacturing. A empresa está continuamente envolvida a tentar perceber como é que se podem desenvolver novas ideias para soluções que têm recebido prémios, ao mesmo tempo que continua a dar atenção à sua gama única e a dar um excelente serviço ao cliente. A Laser Tools tem uma gama de mais de quatro mil ferramentas manuais, que vão desde medidores de tempo até ferramentas genéricas. Está constantemente a aumentar a sua gama de produto com inovações. A Laser Tools também está a criar um directório de aplicações carregado pela Autodata, que dará acesso online instantâneo à ferramenta Laser Toll certa para o trabalho. A gama Gunson foi historicamente renomeada pelos seus produtos inovadores para clássicos e continua a ser uma escolha popular para o mecânico, que trabalhe desde estes clássicos até carros contemporâneos.

Tulip Line com boa relação de preço para pintura A Mota & Pimenta, Lda. acaba de lançar a sua nova linha de produtos auxiliares para pintura totalmente cumpridora com as normas VOC, a Tulip Line. Esta linha alternativa de elevada qualidade e 100% VOC vem dar resposta às inúmeras solicitações de mercado relativamente à existência de uma linha de produtos de preço extremamente competitivo mas de grande qualidade. Para além de responder positivamente a essas solicitações, a Tulip Line tem a garantia de qualidade da Valspar, uma vez que é fabricada na Holanda por este gigante mundial da industria de revestimentos. Deste modo a Tulip Line assume-se como a linha de produtos auxiliares com a melhor relação qualidade preço existente actualmente no mercado.

Meyle é uma das melhores empresas para trabalhar A Wulf Gaertner Autoparts AG foi eleita pela segunda vez como um dos 100 melhores empregadores alemães entre as médias empresas. Esta informação foi retirada do sistema de comparação de empresas “Top Job” utilizado em toda a Alemanha, promovido pelo Instituto para a Direcção e Gestão de Pessoal da universidade de St. Gallen e patrocinado pela Wolfgang Clement. A este respeito, os trabalhadores do fabricante de peças de substituição de Hamburgo avaliaram o empregador em seis categorias. Alguns aspectos receberam uma avaliação desproporcionalmente boa, como as possibilidades de poder actuar por iniciativa própria, bom como os horários flexíveis de trabalho para ajudar as famílias e

compatibilizar o trabalho com a vida privada. A empresa desenvolve actividades no mercado independente de peças em 120 países do mundo, com peças de reposição e de alta qualidade da marca Meyle de desenvolvimento e produção própria. “Para poder manter a nossa oferta de qualidade, estamos empenhados em ter trabalhadores motivados e comprometidos com a devida qualificação”, comentou Marita Schwartze, chefe de pessoal e membro da direcção da Wulf Gaertner Autoparts.


Há uma razão para as pessoas confiarem na TRW. É esta. Quando se tratam de peças vitais para a segurança do veículo, você precisa de um nome em que pode confiar. Enquanto líder global no desenvolvimento e fabrico de sistemas de segurança automóvel, pode ter a certeza de que a TRW é a grande companhia que marca a diferença. Fabricamos componentes de travagem, direcção e suspensão e amortecedores com a qualidade do Equipamento Original, optimizados para o melhor comportamento em estrada. Porque são produzidos nas nossas fábricas, utilizando a mais recente tecnologia e porque são submetidos a um programa intensivo de testes, os nossos componentes asseguram qualidade e durabilidade. Assim, você pode confiar num produto TRW, em qualquer momento. Mas as peças são apenas uma parte do que nós fazemos. A dedicação que pomos na concepção, desenvolvimento e fabrico também se estende ao apoio, competência e parceria que oferecemos aos nossos clientes. Orgulhamo-nos de trabalhar em conjunto com os nossos clientes para garantir que oferecemos produtos inovadores, excelência técnica e um serviço ao cliente sem rival. Não são só os nossos clientes que ficam felizes por confiarem na TRW, você também ficará. www.trwaftermarket.com


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Beru Ultra X Titan vence o frio Uma das maiores frustrações dos condutores são os problemas e dificuldades no arranque do motor, que se tornam mais frequentes e graves com o tempo frio e húmido, próprio da época invernal. Com a sua vela de ignição Ultra X Titan, a Beru garante aos condutores uma ignição fiável, permitindo aos reparadores resolverem facilmente problemas de ignição e realizarem receitas adicionais. O que se passa efectivamente no Inverno, é que o frio impede a bateria de gerar a sua corrente máxima, enquanto que a humidade provoca a descarga adicional de corrente de alta tensão. Se as velas não têm as características ideais ou estão em mau estado, a chispa é fraca ou não salta e a mistura não se inflama ou apenas se inflama parcialmente, impedindo ou tornando o arranque difícil. Essa situação provoca emissões de escape poluentes e afecta gravemente o catalisador, podendo destruí-lo. Nestes tempos de orçamentos curtos, a solução mais acertada para resolver os problemas de arranques complicados é substituir as velas usadas por velas Beru Ultra X Titan, que garantem a máxima chispa, mesmo com correntes abaixo do especificado. Com as velas Ultra X Titan, que possuem um eléctrodo de terra de geometria optimizada (Poly-V) e fabricado em liga de níquel/titânio, de alta resistência à corrosão, os motores arrancar imediatamente e funcionam correctamente, poupando combustível e garantindo baixo nível de emissões de escape. Além de velas de qualidade, a BorgWarner BERU Systems recomenda um serviço ao cliente correcto, que implica um binário de aperto exacto. Se a vela tiver aperto excessivo pode danificar-se, ao passo que aperto insuficiente obriga a vela a trabalhar solta, o que provoca perdas de compressão e auto ignição, devido ao sobreaquecimento da vela, o que acaba por danificar o motor. O binário de aperto especificado pelo construtor deve ser aplicado sempre na montagem das velas, cuja rosca deve estar seca (sem lubrificante). A camada superficial de níquel da vela permite que esta seja facilmente enroscada, sem necessidade de qualquer lubrificante. Para evitar que sujidade e detritos entrem na câmara de combustão ao montar/desmontar as velas, o furo da vela deve ser limpo com um jacto de ar comprimido, antes de se iniciar o trabalho. Ao montar velas novas, convém igualmente examinar o estado dos cabos e dos isoladores das velas. Se estes estiverem em mau estado, a corrente de alta tensão passa para a massa, provocando falhas de ignição, mesmo que as velas sejam novas e de tipo especificado. Nalguns motores mais recentes, a vela pode estar montada a grande profundidade, dentro da cabeça do motor. Isso exige ferramentas específicas, para evitar que a rosca seja destruída ou a anilha de pressão da vela fique danificada ao montar a vela. Essa ferramenta, que pode ser fornecida também pela BorgWarner BERU Systems, impede que a vela seja montada inclinada, evitando também que o operador se possa ferir ou queimar ao tentar desmontar a vela sem equipamento apropriado. Produtos especificados e procedimentos correctos são a única via para um serviço de qualidade, aquele que convém ao cliente e à oficina de igual modo.

Exide Technologies lança nova geração de baterias A Exide Technologies lançou para o mercado de reposição na Europa um produto desenhado para a nova geração de veículos Micro-Hibridos. A Divisão Europeia da empresa “Transportation”, está a comercializar duas novas baterias Exide - a Exide Micro-hybrid AGM, que incorpora a tecnologia de lã de vidro absorvente, e a Micro-hybrid ECM, desenhada com tecnologia de malha de ciclos melhorada (Enhanced Cycling Mat Technology) – para corresponder a todas as necessidades específicas dos diversos veículos micro-hibridos a circular actualmente nas nossas estradas. A linha de baterias Exide Micro-Hybrid ficaram disponíveis para o mercado de pós-venda em Outubro de 2009. Ambas as tecnologias já estão a ser entregues aos fabricantes de equipamento original para aplicações micro híbridas. Exide Micro-Hybrid AGM , está a ser fornecida pela Exide à BMW para as suas Efficient Dynamic Series tendo sido ultimados outros contratos com diversos fabricantes Europeus de veículos para os modelos que serão lançados em breve. Quanto à tecnologia Exide ECM , a empresa fornece o Grupo Fiat (Fiat, Alfa Romeo e Lancia), e a Toyota para os seus veículos micro híbridos. A Exide Technologies, conseguiu também contrato com um fabricante internacional de veículos para o mercado da UE com esta tecnologia, e tem acordos de desenvolvimento conjunto com a maioria dos fabricantes de automóveis da UE para o fornecimento de ambos os produtos.



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Breves HELLA GUTMANN ALARGA OFERTA DE EQUIPAMENTOS A empresa alemã Hella é fornecedora global de sistemas e componentes de iluminação, eléctricos e electrónicos, preocupandose com a sustentabilidade dos negócios de pós-venda, uma vez que se prevê que a partir de agora (2010) todos os carros tenham em média 30% de componentes electrónicos. Esta evolução implica que as oficinas de reparação e assistência a automóveis estejam equipadas com sistemas de diagnóstico electrónico, a fim de conseguirem detectar e reparar problemas e anomalias dos actuais sistemas utilizados nos veículos. Por intermédio da Hella Gutmann Solutions, a marca dispõe de equipamentos de diagnóstico da última geração, como sejam os mega macs 42, 50 e 55 (automóveis) e o macs 50 (motociclos). Estes equipamentos dispõem da tecnologia de diagnóstico electrónico mais avançada e, o que é mais importante, têm acesso a uma base de dados completa de todos os veículos do actual parque automóvel europeu.

BRABUS LANÇA UM SUPER SUV A marca Brabus é um dos especialistas alemães em produzir super carros, especialmente os derivados da marca MercedesBenz. Desta feita, a Brabus pegou num motor preparado na casa, com V12 de 6,3 litros e 750CV, montando-o num Mercedes GLK. O resultado é no mínimo explosivo, conseguindo o novo modelo chegar aos 322 km/h, depois de acelerar dos 0 aos 100km/h em apenas 4,2 segundos. Atendendo ao gabarito da viatura, estamos a falar de um desempenho "assustador", que é em parte explicado pelo "monstruoso" binário máximo de 1.350 Nm, que faz inveja a muitos camiões. Mesmo assim, o Mercedes GLK V12 Brabus consegue cumprir rigosamente a normativa Euro IV. A caixa de velocidades é automática de 5 escalonamentos, também de origem Mercedes-Benz.

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NOTÍCIAS Filtros de partículas originais para aftermarket

Walker

A Walker tem disponíveis para aftermarket os filtros de partículas diesel que, neste momento, e segundo dados da marca, equipam cerca de 20 milhões de veículos na Europa.O programa Walker DPF disponível para o Aftermarket é equivalente ao do Equipamento Original (DPF com aditivo). Um pormenor interessante para este negócio é que Todos os veículos novos a diesel fabricados desde Setembro de 2009 vêm equipados com um DPF, devido à imposição da norma Euro V. Os argumentos da marca passam pelo facto de ter sido pioneira na tecnologia para catalisadores e DPF, desenvolvida a partir dos anos 90. O DPF tem uma eficiência superior a 95% e elimina as partículas de fuligem através de um processo de regeneração com um aditivo. A Walker indica o site www.walkeroriginaldpf.eu para se saber mais sobre esta tecnologia. As Brochuras técnicas e catálogos estão disponíveis mediante pedido e a formação técnica e comercial mediante solicitação.

Bosch com nova lista de preços de reconstruídos A Bosch lançou para o mercado nacional a sua nova lista de preços de motores de arranque e alternadores reconstruídos, para o ano em curso, reposicionando os seus preços com os principais fabricantes de automóveis. Deste modo esta linha de produtos Bosch ganhará em competitividade, incrementando assim as oportunidades de negócio da sua rede de clientes. Quer sejam veículos ligeiros de passageiros, veículos comerciais (ligeiros e pesados), maquinaria agrícola ou aplicações especiais, a Bosch oferece uma gama completa destinada a satisfazer os mais altos requisitos. A elevada quota de mercado no sector de equipamentos originais demonstra bem a confiança que os fabricantes de automóveis depositam na Bosch. As lojas de peças e oficinas podem também confiar na qualidade dos seus produtos reconstruídos, já que os padrões de qualidade aqui empregados são idênticos aos aplicados nos equipamentos originais. Com uma gama de aproximadamente 1800 referências a Bosch cobre mais de 98% do parque circulante europeu. A Bosch é ainda líder em inovação, como demonstra a liderança no lançamento de novas patentes e do qual é exemplo o sistema start/stop. Este sistema que conta com um motor de arranque melhorado, que permite reduzir as emissões de CO2 e poupar até cerca de 8% em combustível.

Pistola de pintura, versão

Mundial de Futebol

Esta Primavera, a Sata surpreende com um modelo muito especial: a SataJet Soccer, uma edição limitada das pistolas de alto rendimento Satajet 3000 B, que se apresenta com uma imagem relacionada com o acontecimento do ano, o Campeonato do Mundo de Futebol. A pistola traz um desenho atractivo de futebol em todo o corpo da pistola. Graças ao refinamento especial da superfície e do gatilho ajustado à mão, este modelo especial é utilizado sem reservas no uso em oficinas. Os pintores podem escolher entra a variante super-economica HVLP e a variante super-rápida RP com técnica de alta pressão optimizada. As duas variantes estão disponíveis tanto no modelo standart como no modelo digital. Estas últimas têm uma indicação digital integrada na mão com a qual se pode ver a pressão de entrada e ajustar esta através do micrómetro de ar. Os modelos especiais podem ser adquiridos durante o período da campanha, que durará de Março a Abril.

SKF lança correias Stretchy A SKF lança correias Stretchy com medidas exactas iguais à Origem, proporcionando mais oportunidades de negócio aos seus parceiros no mercado de reposição auto. Em linha com o Garage Project implementado durante 2009, a pensar especialmente nos profissionais de mecânica clientes SKF, a ferramenta VKN 300 apresenta enormes vantagens relativamente á oferta actual no mercado dada a especificidade de montagem. Nalgumas aplicações recentes tais como por exemplo no Peugeot 307 1.6 HDI a partir de 2006, BMW 320D…, os fabricantes automóveis desenvolveram um novo tipo de correia auxiliar que não precisam de tensores – as correias stretchy. A utilização das correias stretchy permitem a redução de custos dos componentes do motor do veículo assim como as paragens imprevistas.

Novo site

ANECRA

No ano em que completa o seu 1º Centenário, a ANECRA lançou um novo site, com um visual mais apelativo e de fácil navegação, e com novas e úteis ferramentas para os associados. Este novo site conta ainda com uma zona reservada que permite a todos os visitantes profissionais registados obterem, em tempo útil, informações imprescindíveis do Sector Automóvel, nomeadamente: Pedidos Técnicos a Todos os Gabinetes da Associação; Consulta/Impressão da Legislação mais importante do Sector; Consulta/Impressão de Documentação Útil Actualizada; Fichas Técnicas de Viaturas; Consulta do Parque Seguro em Portugal; Dados Económicos mais desenvolvidos; Encomendas dos Produtos da Associação on-line; Consulta/Actualização dos Dados da Empresa; Consulta da Conta Corrente; etc.



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Breves PRESIDENTE DA

BORGWARNER GALARDOADO O actual presidente executivo da empresa norte-americana BorgWarner, Tim Manganello, recebeu recentemente o ambicionado glardão concedido pelo Automotive Hall of Fame. Em 2009, apenas cinco individualidades receberam este prestigioso prémio. Na entrega dos prémios, o presidente do Automotive Hall of Fame destacou a "paixão do Tim pela liderança do produto, na aposta na tecnologia e pelo rigor financeiro, que levaram a BorgWarner a conseguir andar à frente da indústria automóvel, mesmo nestes tempos difíceis. A sua notável liderança obrigou-nos a conceder-lhe esta honra. Estamos muito contentes por galardoar Tim com a Distinguished Service Citation, pelos seus relevantes serviços à sua empresa e à indústria automóvel. Na resposta, Tim Manganello agradeceu com estas palavras: "Há várias décadas que o Automotive Hall of Fame vem reconhecendo os que trabalharam para desenvolver e aperfeiçoar a indústria automóvel e eu estou muito honrado em juntar-me a eles, ao receber este prestigioso prémio.”

NOTÍCIAS Jaltest

CoopersFiaam Filters

Diagnóstico da Civiparts

A Civiparts lançou o Jaltest V5, um dispositivo portátil da solução mais completa para o diagnóstico em camiões, atrelados e autocarros. Com o monitor instalado, pode-se aceder a todas as funções num modo rápido e simples, sempre com a opção de trabalhar directamente a partir do PC em ambiente Jaltest Soft (com a base de dados técnica incluída) e da ligação Bluetooth integrada. Considerado o melhor equipamento multimarca do Mercado, a Jaltest trabalha com sistemas electrónicos de motor, travões, suspensão, caixa de velocidades, retardador, instrumentação, climatização, manutenção, entre outras possibilidades. As marcas disponíveis são a Iveco, Man, Mercedes Benz, Renault, Scania, Volvo, DAF, Nissan, Cummins, Caterpillar, Navistar e Detroit Diesel bem como as principais marcas de autocarros. A Civiparts está a fazer demonstrações gratuitas aos clientes que contactem a empresa. As acções serão realizadas nas suas instalações, para saber qual a versão que mais se adequa às necessidades do negócio do cliente.

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no portfolio da CS-Peças Auto A CS-Peças Auto integra agora na sua oferta os filtros CoopersFiaam e apresenta ao mercado uma gama extensa de filtros para veículos ligeiros e pesados, com excelente relação preço/qualidade. A CoopersFiaam Filters surge como uma nova marca no mercado de peças auto com uma das maiores gamas de filtros da Europa aliando as reputadas Coopers e Fiaam. A marca é propriedade da Sogefi Filter Division, especialistas no desenvolvimento e produção de filtros para o mercado automóvel. A fusão das duas marcas ficou a dever-se à necessidade de reduzir o número de marcas presentes no seu portfolio, assim como aumentar os serviços prestados aos clientes, melhorando a disponibilidade do produto, uma vez que a partir de agora o Grupo Sogefi passará a dispor de três armazéns para os filtros CoopersFiaam, localizados no Reino Unido, Itália e Holanda. O número de referências passa a ser cerca de 2.200.

Star Extras Line acolhe evento da Sparco A Star Extras Line acolheu nas suas instalações, em Ourém, um importante evento, fruto da longínqua parceria com a SPARCO – marca reconhecida mundialmente. Tratou-se da Formação Sparco 2010, que contou com a presença da responsável de exportação da marca italiana, Loredana Garrone, e com a equipa comercial da Star Extras Line. Os temas abordados foram a evolução da Sparco, especialmente nos últimos anos, os novos produtos para 2010 e as homologações dos produtos, dispondo de exemplos práticos e reais que permitiram a todos os participantes deter um conhecimento mais profundo da temática. A Star Extras Line será uma das impulsionadoras da mudança de estratégia da Sparco perante o mercado para este novo ano de 2010. A Sparco aposta em força na reconquista do mercado, apresentando soluções inovadoras e bastante viáveis. PUB

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Breves BF GOODRICH ALL-TERRAIN VENCE DAKAR A segunda edição do Dakar sul-americano, que se disputou nos terrenos complicados do interior da Argentina e do Chile, foi completamente dominada pela equipa Volkswagen Race Touareg e pelos pneus BF Goodrich AllTerrain, que equipavam os carros da equipa. O vencedor, Carlos Sainz, levou 47 horas e 10 minutos a percorrer os 4.806km cronometrados, tendo levado de vencida o seu companheiro de equipa Nasser Al-Attiyah pela escassa vantagem de 2 minutos e 12 segundos, o que atesta bem o nível de competição da prova. Para este triunfo individual e colectivo conribuiu decisivamente a qualidade dos pneus BF Goodrich (do Grupo Michelin), manifestada através de grande resistência e fiabilidade. Se para Carlos Sainz esta é a primeira vitória em Rally raid, para esta marca de pneus trata-se da 10ª vitótia em provas do Dakar, que já vai na sua 32ª edição. Além dos três primeiros lugares com a VW, marca que vence pela terceira vez o Dakar (1980, 2009 e 2010), a BF Goodrich e os seus pneus All-Terrain ficaram nas primeiras sete posições do Dakar deste ano.

VERNIZ DUPONT COV STANDARD CC6400 Este verniz lançado pela DuPont Refinish é de dois componentes (2K), dispondo de uma tecnologia de resinas com baixo nível de emissões, à base de copolímeros acrílicos, segundo uma tecnologia de polímeros "estrela", patenteada pela DuPont. O Verniz COV Stanard CC6400 aplica.se facilmente em apenas duas demãos, com 10 minutos de intervalo, devendo ser usado juntamente com o aditivo de alto rendimento AZ9100, a fim de se obter uma aplicação perfeita e um acabamento excelente. Também é possível usar com este verniz a gama de activadores XK da DuPont Refinish, para reduzir os tempos de secagem, caso seja necessário. Bons resultados são obtidos em reparações de painéis, pequenos danos e repinturas completas. O novo verniz CC6400 tem excelente resistência ao desgaste, aos produtos químicos e aos fenómenos atmosféricos. Os melhores resultados são obtidos com sistemas bicapa da DuPont Refinish, embora também se possa aplica em pinturas de origem, depois de limpas e lixadas. Este verniz também revela a sua versatilidade, podendo ser aplicado numa primeira demão ligeira e outra mais consistente. Facilidade de aplicação, boa secagem, grande poder de cobertura e excelente acabamento fazem deste verniz CC6400 a opção mais inteligente para todos os tipos de trabalhos de repintura.

NOTÍCIAS Corteco

Kit de reparação para travões

Quando se mudam as pastilhas de travão, é a altura ideal para se substituir também os casquilhos e membranas dos travões de disco pneumáticos, assegurando-se assim o correcto funcionamento de todo o grupo. A desmontagem das pastilhas de travão usadas oferece assim possibilidade de mudar stes componentes, que a Corteco oferece num Kit de reparação. A Corteco, Divisão de peças do grupo Freudenberg, fabrica estes Kits de reparação de travões com a qualidade das peças de origem. Como principais vantagens de utilizar o Kit de reparação Corteco, de referir a garantia de montagem que utiliza os processos do fabricante original; máxima resistência a altas temperaturas e aumento da segurança, uma vez que estes kits de reparação reduzem o risco de corrosão e ruptura produzido pelo uso.

ASB distinguida com o estatuto PME Líder A ASB – Álvaro de Sousa Borrego S.A., empresa especilista no comércio de tintas e consumíveis para a repintura automóvel, foi distinguida com o estatuto PME Líder, pelos seus resultados e desempenho, sendo reconhecida como um dos motores da economia nacional no seu sector de actividade seguindo com estratégias de crescimento e liderança. Este estatuto tem como objectivo distinguir as empresas com melhores desempenhos e perfis de risco, valorizando os seus resultados e criando condições para a consolidação das suas estratégias de crescimento e liderança. É atribuído pelo IAPMEI no âmbito do programa FINCRESCE. As empresas distinguidas com o estatuto PME Líder geram mais de 124 mil empregos e facturam mais de 14 mil milhões de euros anualmente, um contributo importante para as dinâmicas de desenvolvimento regional. A maioria destas empresas tem a sua actividade ligada aos sectores da indústria e comércio e aposta em factores de diferenciação que induzam mais inovação e crescimento para o negócio como é o caso da Álvaro de Sousa Borrego S.A..

Jornadas Técnicas

Brembo

Novos discos CCM-R

A Brembo acaba de lançar os seus discos de alto rendimento CCM-R (carbon ceramic material - racing), nos quais está acumulada a experiência da marca italiana com discos de carbono na F1, combinada com a experiência adquirida pela a empresa com discos de material CCM (carbono e cerâmica) para uso em estrada. O resultado são discos da máxima qualidade, cujas principais vantagens são as seguintes: - Elevada condutibilidade térmica e grande poder de travagem, tipicos de um disco de carbono de F1; - Grande durabilidade e versatilidade permitidas pelos discos de carbono/cerâmica na condução em estrada. Os novos discos Brembo CCM-R passam a fazer parte da gama CCM já existente, destinando-se a utilizações extremas, podendo funcionar indiferentemente com pastilhas de fricção tradicionais orgânicas ou materiais de fricção cerâmicos. Destinado ao mercado dos desportos motorizados, os novos discos CCM-R estão especialmente vocacionados para competições de endurance e em todos os casos em que seja necessário eliminar grandes quantidades de enrgia, mantendo uma duração excepcional e um rendimento sem falhas. Por outro lado, o sistema de ventilação dos novos discos Brembo CCM-R foi desenvolvido com os mais avançados sistemas informáticos de dinâmica de fluidos (CFD), permitindo um controlo de temperatura óptimo, quaisquer que sejam as condições dinâmicas de utilização. Com os seus novos discos CCM-R, a Brembo apresenta um produto de referência para o mercado dos desportos motorizados, com especificações excepcionais.

Audatex

A Audatex, especialista em soluções e serviços no domínio da regularização de sinistros auto, vai lançar mais uma edição das suas Jornadas Técnicas. O primeiro tema deste ano, relacionado com Veículos GPL e GNC, teve lugar nas instalações do CEPRA, no passado mês de Fevereiro. A decorrer até Junho de 2010, as formações das Jornadas Técnicas da Audatex têm a duração de meio-dia (entre as 14h e as 21h) e são compostas por uma parte teórica e uma componente prática / demonstrativa. “Os temas das Jornadas Técnicas da Audatex deste ano são resultado do levantamento de necessidades junto dos utilizadores do nosso sistema. Estas formações são fundamentais para garantir os conhecimentos e competências dos profissionais do sector, de forma a que possam desempenhar as suas funções com o máximo rigor e transparência. A formação contínua e evolutiva diferencianos e é incontornável para o desenvolvimento da nossa Missão”, salienta Mário Garrido, Chief Executive Officer da Audatex Portugal. Temas das próximas Jornadas Técnicas: - Geometria de Direcção e Cotas de Carroçaria 29, 30 ou 31 de Março. - Substituições Parciais e Linhas de Corte: 12, 13 ou 14 de Maio. - Diagnóstico e Reparação de Sistemas de Direcção, Suspensão e Travagem: 15, 16 ou 17 de Junho.

Grupo

Fafediesel organiza evento

No passado dia 22 de Janeiro, o Autódromo de Braga foi usado em exclusivo, para a realização dum evento dedicado à Força de Vendas do Fafediesel Group. O evento foi denominado como “Baptismo de Pista” e todos os Profissionais de vendas foram “pilotos” por algum tempo. Aquilo que para muitos era um sonho, tornou-se realidade. Conduzir um carro de competição, de capacete e luvas, numa pista sem limites de velocidade…foi adrenalina ao máximo!! Toda a equipa de vendas, dos mais novos aos mais “experientes”, fizeram questão de não abandonar os colegas e lá foram…uns mais assustados que outros. Como nestas coisas das corridas por vezes vem a chuva, houve mudança de pneus nas boxes, efectuada pala equipa de vendas e, tudo parecia como se de uma equipa de competição de tratasse. Este evento foi a realização de um sonho para muitos e, pretendeu ser um prémio pelo trabalho de excelência desenvolvido por esta equipa ao longo de 2009, onde todos os objectivos definidos foram amplamente atingidos. Para além dum prémio, este dia foi também um marco na organização, que ajudou ainda mais a consolidar o espírito de equipa e a acreditar que os objectivos muito ambiciosos para o ano de 2010, são possíveis de atingir! Para muitas empresas, os números são mais importantes que as pessoas. No Grupo Fafediesel, existe a certeza que sem as pessoas certas e motivadas, não existem números! “Nunca as pessoas foram tão importantes em qualquer negócio e são elas o factor crítico de sucesso deste Grupo.” Afirma Alberto Novais, Gerente doGrupo Fafediesel.



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Breves NOVOS CURSOS BOSCH PARA OFICINAS Os centros de formação da Bosch constituem uma oportunidade pouco comum das oficinas se habilitarem mais profundamente sobre uma gama ampla de sistemas e tecnologias actuais. Formadores muito experientes passam aí os conhecimentos teóricos e práticos sobre electricidade e electrónica, diagnósticos, injecção a gasolina e diesel, mecânica, travões e manutenção geral. O programa de formação 2010 em língua alemã incluirá mais de 100 cursos em datas diferentes, alguns dos quais são proporcionados pela primeira vez. Cerca de 3.500 profissionais de oficinas, autoridades e associações, bem como instrutores vocacionais, participam regularmente todos os anos nos cursos avançados do Centro de Formação Bosch de Plochingen, perto de Estugarda. Ainda há outros dois centros de formação em língua alemã, sendo um em Viena (Áustria) e outro em Otelfingen (Suíça). Em todo o Mundo, mais de 60.000 pessoas frequentam todos os anos cursos de formação nos 44 centros de formação que a Bosch possui em 36 países.

MUDOU A LIDERANÇA DA MANN+HUMMEL Devido à aposentação do Presidente do Conselho da Administração do Grupo Mann+Hummel, Dr. Dieter Seipler, no final de 2009, houve alterações na liderança da empresa. O Dr. Dieter Seipler esteve à frente da Mann+Hummel durante quase uma década, levando a empresa a tornar-se um actor de nível global. Actualmente a empresa tem mais de 40 fábricas em todos os continentes. Equipas internacionais executam complexos projectos de clientes, ultrapassando barreiras nacionais e culturais. Para assegurar a continuidade do projecto, a partir de 2010-01-01 a liderança do grupo Mann+Hummel passou para Alfred Weber (52 anos), anteriormente vice presidente da BorgWarner Inc, presidente e director geral da BorgWarner Morse TEC e BorgWarner Thermal Systems. PUB

NOTÍCIAS Civiparts, AS Parts e ExpressGlass

Ferramenta essencial da

Tecniverta

presentes em Viana - Luanda A Civiparts, a AS Parts e a ExpressGlass acabam de inaugurar em Viana – Luanda, uma loja que reúne num só local, todos os produtos e serviços destas empresas. As novas instalações em Viana têm uma área total de 1.760m² e uma grande capacidade de agrupar um conjunto de soluções e prestar um melhor serviço aos seus clientes, disponibilizando os produtos, peças automóveis, peças para camiões e vidros, tudo num só espaço. Esta loja conjunta apresenta no seu quadro diversos colaboradores especializados, sendo que 5 pertencem à AS Parts, 6 à Civiparts e 2 à ExpressGlass. Este investimento enquadra-se no plano estratégico de expansão em curso, reflecte a constante preocupação destas empresas com as necessidades de satisfação dos seus clientes e foi totalmente suportado pela Civiparts Angola.

Japanparts Ashika

e sinónimo de sinceridade e lealdade Em comunicado de imprensa, a Japanparts e Ashika informa que desde sempre declara publicamente, nos seus sítios na internet (www.japanparts.eu & www.ashika.eu) e no software do qual é parceira (TecDoc), o código original. Estes dados podem ser consultados por qualquer pessoa, não sendo para tal necessário nem registo, nem password, normalmente impostas para cobrir, filtrar ou esconder informações fundamentais que garantem a peça correcta (reconhecível através do código original) ao preço justo. Se facultar informações completas é a base para uma relação sincera e duradoura com o cliente e é uma demonstração certa de saber desempenhar correctamente o próprio trabalho de modo profissional, sem receio da concorrência, é caso para perguntar porque razão nem todos adoptam esta mesma transparência comercial.

Bosch Aerotwin vence teste Nos testes levados a cabo pelo automóvel clube alemão ADAC, a escova limpavidros Aerotwin da Bosch foi a única a receber a classificação "Very Good", em todas as categorias do teste, segundo os resultados publicados na página electrónica do clube. Nos referidos testes, participaram ainda outras cinco marcas de escovas do mesmo tipo (monopeça). Os testes foram realizados num VW Golf IV, tanto no Verão (+20º C), como no Inverno (-8º C). Testes de desgaste e de ultravioletas astificiais, destinaram-se a comprovar a qualidade e a ressistência das escovas. As Aerotwin da Bosch obtiveram um 10 em todas as disciplinas do teste, apresentando resultados muito bons acima dos zero graus de temperatura. Além de vencerem no desempenho, na resistência e na duração, as escovas Aerotwin da Bosch convenceram também o júri do ADAC pela sua facilidade de montagem, graças ao adaptador universal multi-clip, especialmente desenvolvido pela Bosch para este tipo de escovas. Graças a este sistema, as escovas Aerotwim podem ser montadas facilmente nos principais modelos disponíveis no parque automóvel europeu.

A Tecniverca acaba de lançar no mercado uma ferramenta técnica para “encontrar” o ponto morto superior (PMS) em motores Gasolina e Diesel durante os procedimentos para acerto do motor ou antes de colocar as ferramentas de bloqueio. O “PMS” localiza no local da vela, e conforme o motor é rodado, mostra com clareza quando o pistão atinge o PMS com o movimento visível da bóia indicadora. As vantagens desta ferramenta são óbvias, por permite apenas que um operador faça a operação, poupando dessa forma tempo e dinheiro, pois com muita rapidez e simplicidade determina a posição PMS para o acerto do motor. Esta ferramenta tem aplicação universal, tanto para motores Gasolina e Diesel em carros e carrinhas, é muito completa (com adaptadores para as velas de 8mm até 18mm), e possui extensão para locais de difícil acesso a velas de profundidade elevada, dispondo ainda de um suporte magnético para utilização tipo mãos livres.

Glassdrive

Centro abre na Lousã

A Glassdrive abriu um centro na zona serrana do distrito de Coimbra em localidade que é caracterizada pela beleza dos seus monumentos, história e belezas paisagísticas. Falamos da Lousã, onde a gerência do centro Glassdrive Figueira da Foz decidiu abrir um centro. Localizado numa das principais vias de acesso à Lousã, e tendo como referência a proximidade do Lidl, este centro era já um antigo desejo e necessidade que se vê agora concretizado. Para além da substituição e reparação de vidro automóvel, este centro está perfeitamente preparado para a aplicação de Glassdark, ou seja, de película solar homologada que já é uma especialidade da gerência deste centro. Sendo esta uma aposta no serviço e fidelização do cliente, decerto que esta vai ser uma aposta que será vencida por este jovem centro Glassdrive.

Prémio ADAC para ABS de motos O novo sistema ABS para motos desenvolvido pela Bosch recebeu o prémio do automóvel clube alemão ADAC "Gelber Engel" (Anjo dourado), devido ao seu grande contributo para o aumento da segurança rodoviária. O novo ABS da Bosch para motos é produzido em módulos, podendo ser disponibilizado numa versão básica e em sistemas tecnicamente mais evoluídos, até chegar ao ABS de topo de gama. A versão básica ABS9 pesa metade dos sistemas da geração anterior (0,7kg) e é mais compacta (metade do volume). Devido as estas importantes características, o novo ABS da Bosch pode ser utilizado em todas as categorias de motos. A Bosch já fabricava desde 1994 sistemas ABS para motos, seguindo a tecnologia utilizada para os automóveis. No entanto, os engenheios do centro de investigação Bosch do Japão descobriram um sistema espcífico para ABS de motos, que passa a ser a tecnologia da marca alemã para este produto. Segundo as estatísticas, a possibilidade de sofrer um acidente mortal com uma moto é 20 vezes superior ao risco de morte num automóvel.


ESTÁ A LER UM JORNAL QUE É MEMBRO DA APCT O Jornal das Oficinas é desde o início de 2010 Membro da APCT – Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, única entidade nacional que comprova e certifica os números de tiragem e circulação dos títulos dos editores associados, bem como a sua penetração no mercado. A Tiragem de 10.000 exemplares do Jornal das Oficinas é agora mensalmente verificada, comprovada e certificada pela APCT, através de auditorias e inquéritos à circulação da publicação.

DISTRIBUIÇÃO MENSAL DO JORNAL DAS OFICINAS: PORTUGAL CONTINENTAL: 9.278 Exemplares ILHAS (AÇORES E MADEIRA): 235 Exemplares EUROPA: 412 Exemplares RESTO DO MUNDO: 75 Exemplares TOTAL: 10.000 Exemplares

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25 anos

Sodicor

A Sodicor foi fundada no primeiro trimestre de 1985 e deu continuidade ao negócio de tintas para a repintura automóvel, iniciado cerca de dois anos antes pelo sócio Joaquim Lavos. Ao longo deste quarto de século, a Sodicor foi cimentando a sua posição no mercado através do estabelecimento de parcerias com marcas e empresas de inquestionável prestígio, visando sempre o alargamento da sua oferta, dando resposta às crescentes exigências do mercado, através da prestação de um serviço de qualidade. Para além de estender a sua actividade aos ramos da construção civil e da indústria, a Sodicor saiu também das suas fronteiras iniciais, criando duas novas empresas, suas participadas. A Cormadeira, com sede na ilha da Madeira, em 1997, e a Cormaior, sediada em Rio Maior, em 1999. Em Janeiro de 2008, a Sodicor passou a dispor de um novo ponto de venda no norte do país, especialmente orientado para o ramo da construção civil, tendo na mesma data assumido com a sua principal representada, a Spieshecker, a posição de Pólo de Distribuição Regional. Em Dezembro último, a Sodicor iniciou um conjunto de acções de carácter comercial, cuja realização pretende prolongar ao longo de todo o ano de 2010, visando atingir o seguinte objectivo: assinalar os 25 anos da sua constituição através do estreitamento dos laços de relacionamento comercial com a rede de Clientes do Grupo. Tendo sempre como prioritária a satisfação dos Clientes, a direcção da Sodicor considerou oportuno o aproveitamento das sinergias entre as empresas e equipas de trabalho do grupo. A colocação dos seus recursos ao dispor de todos, independentemente da sua localização, é o objectivo que esteve na base da preparação de uma operação de fusão das três empresas, através da incorporação das associadas Cormadeira e Cormaior na Sodicor, que passa a ter a forma de sociedade anónima. Trata-se de um passo decisivo, com o qual a Sodicor, no seu todo, pretende projectar-se para o futuro no início desta nova década, usando a experiência adquirida durante mais de um quarto de século, a confiança dos seus Clientes (muitos deles desde a fundação), as importantes parcerias estabeleci das com fornecedores e outras entidades e a forte vontade de vencer da sua equipa, pronta para todos os desafios.

Bosal baixa preços dos catalisadores A Bosal baixos os preços PVP dos seus catalizadores em 30. A crise no sector, a proliferação de produtos ilegais de peças reconstruídas e falsificadas foram situações que levaram a Bosal a tomar esta decisão. Voltar a uma linha de preços reais, segundo determinados acordos de mercado, permitem também que o proprietário possa instalar um produto deste género numa oficina independente sem recorrer a produtos ilegais, que tinham implicações muito negativas.. A Bosal iniciou já a comunicação desta sua nova política aos seus clientes.

Hays Executive Advisory Board A Hays Executive continua o seu investimento na qualidade e valor acrescentado aos seus parceiros em cada pesquisa, em cada estudo de benchmarking ou avaliação de talento. Assim, foi anunciado um novo conselho consultivo que irá aportar visão estratégica, know-how técnico e contribuir com os mais actualizados e sofisticados princípios de gestão, governação e responsabilidade empresarial e social. O novo conselho consultivo enriquecerá a visão de mercado da Hays, os horizontes de cada pesquisa e estará activo em cada missão, de acordo com a sua área de especialização, para que cada processo não seja apenas uma admissão, mas também uma reflexão, uma aquisição de competências e uma experiência diferenciadora. O conselho consultivo da Hays é formado por 5 profissionais de reconhecida competência profissional e pessoal: Dr. Pedro Pinto, Partner da Sociedade de Advogados Pedro Pinto, Reis & Associados; Dr. Miguel Moreira, Assessor do CEO Benfica SAD; Dr. António Viana, Administrador Laboratórios Azevedos; Dr. André Riscado, Administrador OPWAY; e Eng.º Pedro Amaral Jorge, Executivo no Sector de Energia e Utilities



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NOTÍCIAS

Breves NOVAS TABELAS

CESVIMAP E AUDATEX O Centro de Experiências e Segurança Rodoviária da MAPFRE (CESVIMAP) apresentou na sede da Audatex em Madrid as suas novas tabelas de tempos e materiais para repintura de cabinas de camião. Na ocasião estiverem presentes representantes do Foro do Sector de Reparação Automóvel, que agrupa as associações de reparadores CETRAA, CONEPA, FACONAUTO e GANVAM, assim como a Associação Profissional de Peritos de Seguros (APCAS). As novas tabelas incluem 42 modelos de veículos, que representam 97,7% do parque de camiões, completando toda a informação que a CESVIMAP disponibiliza habitualmente para as operações de repintura de viaturas de turismo, comerciais ligeiros, monovolumes, viaturas todo-o-terreno e motociclos. Este sistema específico de tempos e materiais para pesados está estruturado em cinco níveis de pintura, classificados de acordo com o dano a reparar (leve, médio, forte), para além da pintura superficial de painéis exteriores e a pintura de peças novas de substituição (deflectores, painéis de porta, etc.). Para alcançar este resultado, a CESVIMAP investiu mais de 13.000 horas de trabalho em estúdio, tendo sido pintados cerca de 200 veículos comerciais e mais de 2.000 peças de camião.

CRISE ENTRA NAS CONTAS DA BOSCH A actual recessão econónica global cobrou a sua factura no programa de desenvolvimento do Gupo Bosch para 2009. Números ainda provisórios apontam para vendas totais de cerca de € 38 mil milhões, 16% menos do que no ano anterior (2008), o que obrigará a empresa a encerrar o ano fiscal com perdas da ordem de 3-4% das vendas. Segundo altos responsáveis da empresa, o desempenho da Bosch manteve-se razoável até ao Outono de 2009. Para 2010, as previsões apontam ainda para um ano difícil na Bosch, apesar de haver sinais claros de recuperação da economia. O objectivo dos gestores da empresa para este ano é limitar as perdas tanto quanto possível. A quebra na procura dos principais construtores do sector automóvel em 2009, tendência que se manterá em 2010, com ligeiras alterações é responsável pela situação. Se a recuperação se mantiver nos principais mercados (Europa, EUA e mercados emergentes), a Bosch pretende encerrar 2010 com um aumento de vendas da ordem dos 10% na divisão Tecnolgia Automóvel, alcançando os níveis de negócio de 2007, anteriores à actual recessão.

Prémio de metalurgia para a

Hengst

A empresa alemã Hengst, fornecedor de peças para a indústria automóvel, entre outras, venceu o 1º prémio do Concurso Internacional de Alumínio Moldado 2010, para a categoria "Peça multifuncional". Os representantes da empresa deslocaram-se à Feira Euroguss 2010, em Nuremberga, a fim de recebe o prémio, que é atribuído por várias associações, como parte do programa da feira. O júri de peritos escolheu para o 1º lugar a peça especial multi-funções que a Hengst desenvolveu para os motores produzidos pelo fabricante de camiões Deutz, a qual passou também a ser fornecida para o fabrico em série dos camiões Volvo e Renault. A peça em alumínio moldado está localizada na parte frontal do motor e faz parte da gestão de fluidos do motor, incluindo o filtro de óleo, o radiador de óleo, a bomba de água, assim como o filtro de combustível e o respectivo sistema de aquecimento. Além dos canais para a circulação dos fluidos, a peça ainda tem espaço para montar o alternador, um tensor de correia e a ECU de gestão do motor. Para realizar todas as suas funções, a peça está equipada com 8 válvulas, 5 terminais de ligação e dois sensores, os quais garantem que os fluindos são fornecidos para o ponto certo, no momento certo. As especificações para a peça indicam paredes finas e peso reduzido, com um desenho compacto. A resistência a altas pressões, elevada reistência à corrosão e resistência a mudanças de temperatura eram outros requisitos pretendidos, para além da facilidade de montagem e de manutenção.

Denso

Novo catálogo de velas 2010

Aproveitando o lançamento do seu novo catálogo 2010 de velas de ignição, a Denso passou a incluir um capítulo exclusivo para velas de motores accionados por GPL (ou GNC). Essas velas estão preparadas para o ambiente mais agressivo da câmara de combustão desses motores, garantindo longa duração das suas velas. As velas de ignição convencionais têm geralmente problemas de fiabilidade nos motores que usam GPL/GNC. A Denso é a segunda marca mundial em velas para primeiro equipamento, tirando partido dessa situação para oferecer uma gama completa de peças de qualidade original para o mercado de pós-venda. O novo catálogo Denso 2010 (Ref.ª Nº DESPO09-0001) contém 6.600 aplicações de velas de ignição, suficiente para cobrir 99% do mercado, assim como toda a informação necessária sobre o programa de velas de ignição de tecnologia avançada da marca. Para lá das velas convencionais em níquel, a Denso oferece gamas de velas de eléctrodo de platina (simples ou duplo), Iridium Tough e Iridium Long Life, bem como velas de altas prestações Iridium Power e Iridium Racing. A mais recente e mais evoluída gama de velas da Denso é a Super Ignition Plug (SIP). A maior parte das referências comercializadas pela Denso no mercado de substituição usam a tecnologia patenteada pela Denso de eléctrodo com ranhura em U, que proporcional melhor combustão, redução das emissões, melhor funcionamento da ignição e economia de combustível. A tecnologia patenteada de eléctrodo central ultra fino (0,4mm) em liga Irídio, usada nos motores de competição, também está disponível na gama de velas Denso para o mercado de substituição.

PME Líder

Atribuído o Estatuto de à ACRILAC

O IAPMEI, no âmbito do Programa Fincresce, atribuiu o Estatuto de PME Líder à ACRILAC – Mário dos Santos & Filhos, Lda. Este estatuto distingue Empresas Nacionais com perfis de desempenho superiores. Numa parceria com a Banca, o Estatuto PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, funcionando como selo de reputação e estimulo no prosseguimento de dinâmicas empresariais que contribuam, de forma sustentável, para a criação de riqueza e bem-estar social. A ACRILAC, com sede na Malveira, é uma referência no mercado da Repintura Automóvel, Construção Civil e Indústria, através das suas soluções de pintura, que contemplam uma das mais completas ofertas do mercado. A repintura automóvel significa 80% do volume global de negócios. A actividade é complementada pela área da Construção Civil e Indústria. Dispõe ainda de duas lojas de venda de produtos, uma na Malveira e outra em Torres Vedras. A tónica principal da gestão ao longo dos anos tem sido a seriedade de procedimentos e o serviço aos clientes. Isto tem permitido conservar parcerias com clientes, que sabem que a ACRILAC é uma empresa fiável e inovadora, que investe intensivamente na criação e na implementação de modelos de gestão e de processos administrativos eficientes e modernos, sempre orientados para a plena satisfação dos Clientes com quem tem um compromisso exigente e uma parceria contínua.

Varta

Baterias para micro-híbridos Uma das tendências de motorização com mais futuro promissor é a tecnologia Start-Stop. Para os carros já equipados com esta tecnologia de economia energética, a Varta concebeu a bateria AGM. Este sistema economiza energia desligando o motor cada vez que o carro se detém, por exemplo, num semáforo. A redução do consumo traduz-se numa economia de combustível de até 12%, e numa diminuição das emissões de CO2. Em resposta aos objectivos de redução de emissões estabelecidos pela UE, o mercado dos veículos micro-híbridos está a ter uma aceleração constante. Desde que a BMW adoptou a tecnologia Start-Stop na série 1, venderam-se na Europa mais de um milhão de automóveis micro-híbridos equipado com baterias Varta AGM. As previsões indicam que em 2010 vão ser fabricados 2,5 milhões de veículos micro-híbridos, com expectativas de alcançar os 10 milhões em 2015. A bateria AGM (Absorbent Glass Mat) é um componente integrado dentro da atividade de gestão da bateria de veículos micro-híbridos, além disso é compatível com características mais avançadas como a travagem regenerativa ou os sistemas inteligentes de controle de voltagem e de alternador através da impulsão passiva em determinados modelos. Dado que os fabricantes de automóveis se vêm obrigados a cumprir os objetivos de redução de emissões estabelecidos pela UE, mediante o desenvolvimento de veículos mais pequenos, leves e com consumos mais eficientes, o Chefe de Produto de Automoção de Johnson Controls, fabricante das baterias Varta, na Europa, Tony Miller, prevê que os modelos micro-híbridos em breve se transformarão em uma das linhas dominantes do novo mercado do automóvel.



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EMPREGO Por: Paulo Ribeiro, Consultor Auto da Hays

O mercado de recrutamento a longo-prazo O resultado das dificuldades que temos vindo a atravessar nos tempos mais recentes faz com que tenhamos de nos adaptar às circunstâncias, resultando num jogo entre a lógica e a razão.

A

s empresas que, por necessidade, procuram novos países e novos mercados onde actuar, ou as que, usando as ferramentas que já possuem, diversificam a sua área de negócio, encontrando novos produtos para comercializar, são certamente alguns dos exemplos que poderemos encontrar, resultado da necessidade de adaptação aos tempos correntes. No entanto, o exercício que temos de fazer será distinguir entre o que será lógico e o que será a razão. Com a taxa de desemprego a ultrapassar a barreira dos 10%, o mercado de trabalho tem caído naquilo que tradicionalmente é conhecido pela lei da oferta e da procura; a diferença é que actualmente esta lei não se aplica a bens ou produtos mas sim ao capital humano. Passo a explicar. Com o aumento do desemprego, o mercado de trabalho viu-se inundado de excelentes profissionais que, por um motivo ou por outro, vêem-se privados de dar o seu contributo para a evolução das empresas. Encontram-se no mesmo lote de milhares de outras pessoas que só querem regressar ao mercado de trabalho e que estão disponíveis a alterar dramaticamente as suas expectativas para que isso aconteça a curto-prazo. Por outro lado, as empresas que atravessaram o período mais complicado estão agora, no início de 2010, a sentir uma maior confiança na retoma e querem também ser os primeiros a regressarem em força. Com vista a esse objectivo, começam novamente a recrutar quadros de que prescindiram em 2009 ou até mesmo a reforçar a actual estrutura para os desafios que se avizinham. É neste momento que surge a dicotomia entre a lógica e a razão. As empresas estão actualmente a conseguir recrutar excelentes profissioPUB

nais, que se encontravam em situação precária, ou a caminho dela, mas de que forma? As dificuldades que os profissionais encontram para regressar ao mercado de trabalho fê-los deparar com uma realidade completamente desconhecida dado que esta é maior crise dos últimos 30 anos. As pessoas são, muitas vezes, “obrigadas” a aceitar condições salariais bastante abaixo do que teriam até há bem pouco tempo, completamente díspares em relação ao número de anos de experiência profissional que possuem e realmente abaixo das suas expectativas, mesmo para um período de crise.

Lógico, dirão uns. A lei do mercado assim o dita, quando existe muita oferta (profissionais) o preço (salários) diminui. Mas será racional? As empresas que o fazem, por muito lógico que seja no momento, não estão a racionalizar. No fundo, o que fazem é tapar a cabeça, descobrindo os pés. Os seus problemas, a curto-prazo, ficarão resolvidos. No entanto, pensando a médio e longo-prazo, rapidamente chegarão à conclusão que estarão a preparar novos obstáculos para si mesmos. Como? Um profissional competente e produtivo procurará sempre o reconhecimento por parte do seu empregador. Aqueles

que integram as empresas, acabando por aceitar valores abaixo da sua própria expectativa, serão os primeiros a sentirem que a empresa não servirá os seus propósitos ou que não merece os seus préstimos. As pessoas aceitarão a função em período de maior dificuldade, mas à primeira oportunidade de passarem para patamares salariais próximos do seu valor a mudança será certa. As empresas que frequentemente se queixam do valor que despendem ao investir na formação e integração de novos elementos nos seus quadros acabam por ter que reinvestir a curto-prazo na substituição dos elementos que saem à procura de melhores condições. Terão que voltar a um processo custoso, encontrar e seleccionar candidatos, e integrá-los novamente, não conseguindo muitas vezes retirar o máximo rendimento de profissionais que formam, contribuindo para um quadro de rotação e instabilidade nas suas linhas. No fundo, a lógica sem a razão não faz qualquer sentido.

Hays Portugal Delegação Norte: Edifício Tower Plaza – Rotunda Eng.º Edgar Cardozo – 23 – 7º C 4400 – 676 V. N. Gaia Consultor Auto: Paulo Ribeiro Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 68 11 e-mail: paulo.ribeiro@hays.pt Internet: www.hays.pt


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REPORTAGEM

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Um dia nas vendas

Dois comerciais, duas

histórias

A actividade comercial em qualquer empresa que se encontre na área das peças, acessórios e consumíveis auto é fundamental para o seu desenvolvimento. Mas como é que os vendedores passam os dias?

S

Berner Tomarpeças

eguindo a ideia de que o JORNAL DAS OFICINAS deve estar o mais próximo possível dos seus leitores, fomos para o terreno acompanhar o dia-a-dia dos comerciais, também conhecidos por vendedores. Para o efeito contamos com a colaboração de duas empresas de prestígio, a Berner e a Tomarpeças, que se disponibilizaram de pronto a ajudar neste nosso desígnio. Filipe Ginga e Rui Pinto, pela Berner e Pedro Cardoso, pela Tomarpeças, foram os actores principais deste trabalho a que pomposamente chamámos de “Um dia nas vendas”. Para que se pudessem diferenciar, queríamos que as áreas de vendas representassem zonas bem distintas, uma mais urbana e outra no interior do país. Assim, com a Berner fomos até à margem sul de Lisboa (Feijó, Corroios, etc) enquanto que com a Tomarpeças viajamos até Covilhã, acompanhando depois o vendedor naquela zona de Portugal. Os contrastes entre o dia dos dois vendedores são tão grandes como aqueles entre o litoral e o interior do país. Mas se as diferenças se acentuam, também em comum têm o profissionalismo e a vontade com que vestem a camisola das empresas que representam. Por incrível que pareça, é coincidência que, para ambos, as zonas visitadas sejam as suas melhores zonas. Mas já não é coincidência que o seu fato de macaco seja o fato e gravata. Filipe Ginga foi acompanhado pelo seu chefe de vendas, Rui Pinto. Pedro Cardoso passa dias sem ver os seus colegas vendedores. O primeiro percorreu uma área de grande concentração de oficinas; o segundo percorria quilómetros de estrada livre entre cada cliente. De Almada, via-se Lisboa; o pano de fundo do vendedor da Tomarpeças era a Serra da Estrela. A Berner vende para oficinas. Por seu lado, Pedro Cardoso visitou apenas uma oficina e para assitência – o seu negócio é junto do retalho. O comercial da Berner vendia por catálogo e recebia encomendas. O da Tomarpeças raramente puxa do catrapázio e recebe encomendas. A Berner utiliza “campanhas” de angariação – neste caso era uma gambiarra de 60 LED. A Tomarpeças prefere oferecer condições e estabelecer relações de longo curso. Com a Berner, o almoço foi rápido. Com a Tomarpeças, deu para falar de carros e contar histórias de polícias e multas. No fim do dia, Filipe Ginga teve uma reunião de vendedores. Pedro Cardoso regressou a casa. O que poderá ler de seguida é o relato de “Um dia nas vendas”, visto pelos jornalistas Paulo Homem e Hugo Jorge.


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Berner

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número de vezes que lá temos de passar num mês. Por vezes nem tudo corre como se planeia…”. O seu chefe, Rui Pinto, experiente e conhecedor, alerta logo que “a zona que estamos a trabalhar nada tem a ver com Lisboa. Aqui, na margem sul, os clientes são muito mais abertos. Existe uma empatia diferente”. Foi a altura certa para informar, que o meu colega Hugo Jorge estava a fazer um trabalho idêntico bem no interior do país. “Aí é mais fácil trabalhar. Na cidade é muito complicado”, refere de pronto Rui Pinto. Com tanto tempo no pára arranca, gerou-se de pronto uma boa empatia com Filipe Ginga e Rui Pinto. Qualquer deles já tem muita experiência na profissão e são responsáveis por esta ser a zona do país onde a Berner tem mais sucesso. “Eu sou chefe, mas a minha maneira de estar não é de chefe. Funciono muito mais como um coaching. Ajudo muito o meu vendedor, como vai ver”, refere Rui Pinto avançando de pronto um dado muito importante: ”sabe que dois vendedores vendem sempre melhor do que um, e isto

é uma importante vantagem que temos”. A estabilidade na equipa de vendas é outra vantagem. “Não andamos sempre a trocar de vendedores, pois isso é mau, num momento em que estamos a apostar muito na fidelização dos nossos clientes” afirma Rui Pinto. Como é normal num dia de vendas o telemóvel toca muitas vezes. Entregas, encomendas, devoluções, esclarecimentos, concorrência, oficinas, chefes, reuniões, etc., etc., são temas de conversa a qualquer momento ao telemóvel. Mas tudo bem. Não existe stress!!! Já safos do trânsito, e momentos antes de chegar ao primeiro cliente, a Auto Central do Laranjeiro, Filipe Ginga e Rui Pinto, preparam os últimos pormenores. “O fato e a gravata é o fato de macaco do vendedor da Berner”, refere Filipe Ginga, dizendo, tal como Rui Pinto, que já estão habituados a esse formalismo. Antes mesmo de entrar, Rui Pinto esclarece: “não se admire com o que vai ouvir sobre nós. Existe uma relação muito próxima com estes clientes que conhecemos há muitos anos e por isso estão muitas vezes na brincadeira connosco”.

Para os receber nesta primeira visita, quase como se estivesse à espera deles, Luís Lança, responsável da Auto Central do Laranjeiro, ouve de forma descontraída, mas atenta, os comerciais da Berner. Nesse dia a “campanha” de vendas era uma nova gambiarra, muito leve com 60 led´s, que Rui Pinto transportou na mão, facturando de pronto uma unidade nesse cliente. “Não compro só pela marca Berner, faço-o também pelos vendedores”, dizia Luís Lança, deixando os dois comerciais da Berner de “peito feito” com tamanho elogio. Neste dia, a segunda visita era a um operador de motos, a poucos quilómetros dali. Como o patrão não estava de “boa cara” a visita foi rápida e nem se chegou a falar de vendas, ficando de pronto agendada nova visita para depois do almoço. “Isto acontece com frequência. Temos que perceber o cliente e saber se existe vontade e disponibilidade para fazer negócio. Nestes casos não vale a pena insistir”, refere Filipe Ginga. O passo seguinte, foi uma curta viagem até à MotorTejo, conhecida empresa do

José Fortunato, o dono da JF Peças, sobe connosco e leva-nos para uma sala com mobília de cozinha para cerca de 1,5 metros de balcão, uma mesa ao centro com algumas cadeiras, um frigorífico e uma máquina de café. Na sala está também uma senhora que Pedro faz questão de apresentar, para depois dizer, em tom de brincadeira: "A Guida não é a pessoa que interessa porque é quem trata das contas". Entretanto, chegam mais dois clientes e juntam-se a nós. Todos bebemos café. Conversamos sobre neve, porque ela tem caído de forma diferente este ano. Pedro recebe uma chamada por causa de uma máquina de diagnóstico. Entrega duas facturas a Guida e diz qualquer coisa baixinho. José Fortunato sai com as outras duas pessoas e dirige-se para uma sala a alguns passos daquela onde nos encontramos. Nós seguimos pouco depois para uma sala ao lado aguardamos pelo gerente. Pedro Cardoso puxa do catálogo para mostrar as novidades. Esta será a única empresa onde o faz. Ele não é um comercial. Desta vez, serviu apenas para reve-

lar os produtos da Loctite, que agora a Tomarpeças também representa. A Tomarpeças está ainda a fazer campanhas de velas, de anti-congelantes e baterias com novas denominações. O centro da conversa foram os rappel para este ano, da qual deixou a promessa para voltar outro dia com mais calma. A caminho do próximo cliente, já no carro, Pedro recebe mais uma chamada. É um cliente da Covilhã que tem um orçamento de equipamento oficinal - a A3H, anteriormente, A. Brito e Brito. Pedro desliga e acaba de explicar como são feitas as suas voltas. A sua zona vai de Estremoz a Oliveira do Hospital, mas tem também alguns clientes na Tocha, na Figueira da Foz ou em Abrantes. Mas isso são outros dias. “Não tenho rotinas como alguns vendedores”, diz ele. “Acho que o vendedor não deve estar rotinado. Ele deve ir à procura. Em todas as zonas há clientes potenciais. Às vezes não vou a um cliente que podia ser “puxado” de dez para cem e fico sempre com a ideia de que deveria ter ido”. Durante a viagem até à Guarda, Pedro

aproveita ainda para explicar que os clientes maiores de hoje são clientes que não estão atrás do balcão nem compram. “Os empregados é que compram”, diz. “O patrão é para pagamentos ou negociações de rappel”. E assim chega à Guardapeças. Aperta a mão a todos os empregados e a um mecânico que estava ao balcão. Logo depois, passa pelo balcão e dirige-se, entre as apertadas prateleiras de peças, para o escritório. Faz-me sinal de que será uma entrada triunfal. Assim que entra, recebe a resposta de uma senhora de cabelo curto vermelho e óculos pretos: - Hoje não estou nada bem. Pedro esperava outra resposta. - Então? - Estou constipada. - É por causa disto - aponta para um aquecedor de radiação, que transforma a sala quase num forno. - Vim trazer peças devolvidas, continua. - Estamos mal. A senhora passa-lhe uma nota de crédito para as mãos. - Tenho que levar isso.

Tomarpeças

Berner

á passam uns minutos das oito horas da manhã. Filipe Ginga, vendedor e Rui Pinto, Chefe de Equipa, ambos da Divisão Auto da Berner, deram início a um dia de vendas. Um tremendo acidente na Ponte 25 de Abril atrasa tudo um pouco, mas normalmente pelas nove horas já se está a entrar no primeiro cliente. Neste dia já eram 10 horas quando se iniciou o dia de vendas. É normal Rui Pinto acompanhar no terreno a sua equipa de 10 vendedores, dentro da zona que lhe está entregue e que vai de Almada até ao Alto Alentejo, passando pela Madeira, contudo Filipe Ginga tem responsabilidades numa área mais restrita. O dia de vendas, onde os acompanhamos, centrou-se no Feijó e Corroios. Filipe Ginga já trazia o dia planeado, o que é aliás prática ou mesmo regra na Berner. “O vendedor é que define a sua rota diária”, diz-nos, adiantando que “sabemos os clientes que temos de visitar e o

REPORTAGEM

Tomarpeças

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volta mais pequena das voltas de Pedro Cardoso, comercial da Tomarpeças, começou na Covilhã e passou pela Guarda e Belmonte para acabar novamente na Covilhã. Quando faz este percurso, sai da sua casa antes das nove horas, visita entre seis a sete clientes, e regressa pelas sete da tarde. Excepto à sexta-feira quando se junta com os colaboradores da Norvicar para um lanche ao fim do dia. Todas as semanas, um dos colaboradores paga esse lanche. Na próxima semana é Pedro Cardoso. Ele não é um vendedor. Ele pertence à casa. Na primeira paragem, a JF Peças, no Parque Industrial do Fundão, entra e cumprimenta toda a gente atrás do balcão e alguns mecânicos que já conhecia. Apresenta-me a essas pessoas e pede-me para o acompanhar. Passamos para o lado de lá do balcão e subimos para o primeiro andar das instalações. É uma zona despida de decoração, muito ampla, pouco iluminada e com alguns vasos.


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REPORTAGEM grupo AutoSueco. Mesmo tratando-se de um cliente mais institucional, com hierarquias e chefias, nem por isso a abordagem de Rui Pinto e Filipe Ginga é diferente. A empatia com os mecânicos é enorme e a tal gambiarra fez de pronto um enorme sucesso. “É nova, custa pouco mais de 30 Euros, mas se comprarem quatro o preço é diferente”, dizia Rui Pinto, enquanto demonstrava as qualidades da já “famosa” gambiarra. “Pegue nela. Já viu o peso.. e tem 60 led´s” rematava, enquanto um dos mecânicos dizia na brincadeira “pela forma que tem pode ter diversos usos. Também vibra?”. Já mais a sério, o responsável da oficina contava que “na semana passada uma das gambiarras que tínhamos ficou no carro do cliente esquecida na cava da roda”. O levantamento das necessidades junto dos responsáveis pelo aprovisionamento é fundamental. Normalmente são estes responsáveis e os mecânicos que melhor sabem das necessidades que têm para efectuar os seus trabalhos. Assim que a requisição é assinada, por uma administrativa da concessão, a venda está feita.

Recebe mais uma chamada e fala com alguém do outro lado sobre a mudança nas comunicações móveis da Tomarpeças. Aguarda por José Manuel, o dono da casa. Vão entrando empregados no escritório para destrocar dinheiro e entregar facturas. Em todos os clientes visitados há um período de espera. Por sorte, Pedro recebe sempre chamadas nessas alturas. Quando chega José Manuel, tratam das assinaturas dos cheques e Pedro entregalhe a bomba de água, que não tinha sido encomendada à Tomarpeças. Depois disso, passou para a questão dos rappel e deixou um documento para ser estudado. Falou ainda de uma nova política de portes: se o peso desses não ultrapassar os dois por cento, a Tomarpeças assume esses portes. A senhora intervém: “não és o primeiro a fazer isso”. A Egiroda é uma loja com portas de vidro, situada na Guarda, que Pedro Rodrigues tem vindo a trabalhar. O gerente é Joaquim Marques que, com mais um colaborador para atendimento e uma administrativa, vão gerindo o dia-a-dia do pequeno retalhista. Pedro vai novamente falar de condições de rappel e de envios. O

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Na Berner, o dia acabou com uma reunião de vendas. Pelo meio, foram muitas as oficinas visitadas e algumas encomendas que se trouxeram confirmadas

Neste cliente foram visitadas as três unidades oficinais. Duas da parte da manhã, antes do almoço, ficando para o início da tarde mais uma. Entretanto começa a chover. Não existe desânimo na dupla de vendedores da Berner, mas Rui Pinto sempre vai dizendo que “a chuva é o pior inimigo do vendedor. Quanto está sol vende-se mais. É verdade”. E entende-se a razão. O vendedor não usa guarda-chuva, nem auriculares para o telemóvel, pois passa o dia a entrar e a sair do carro, não podendo perder tempo com essas coisas. Ainda havia tempo de visitar uma pequena oficina de chapa e pintura, antes da Almoço. “O dono desta oficina está sempre a rir-se, nunca vi uma coisa assim. É um grande amigo e um bom cliente”, dizia Rui Pinto. Curiosamente, o dono que dá nome à oficina chama-se Paulo Contente!!! Com tempo e disponibilidade, quase todo o catálogo Berner foi desfolhado perante o cliente. As necessidades de material para a oficina eram grandes, pelo que a venda correu bem, embora a famosa gambiarra, gabada por todos,

Na Tomarpeças, as visitas eram sobretudo a casas de peças, mas também houve uma passagem por uma oficina para fazer assistência a uma máquina de diagnóstico

cliente queixa-se que recebe sempre peças equivalentes às encomendadas e não quer. Prefere não receber a receber algo que não pediu. Pedro aproveita a deixa para falar em novas condições para devoluções. Para evitar retornos injustificados, a Tomarpeças não aceita peças de volta sem o relatório próprio. Joaquim está a olhar para o relatório. - Pedro, explica-me aqui isto. - Tens que abrir e vai fazer um sinal em que não aceitas semelhantes. Tens que dizer que é para eles ficarem com a noção. A como é que compras os kits 4D56? - Em compro a isto. - Olha aqui. - Já tenho comprado. - Era para comprares mais. Na primeira empresa da parte da tarde, continuam as explicações. É uma empresa que vende sobretudo consumíveis para automóveis, mas também faz algum negócio com peças. - Novidades? - Nada. E as baterias?, pergunta o dono da Lopes & Silva. - Ainda não recebeste?


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REPORTAGEM

continuava a despertar interesse, mas para já poucas vendas. Depois de um almoço rápido, pois “o tempo passa a voar” dizia Filipe Ginga, o regresso à Auto-Sueco, neste caso para falar com o Engenheiro Carlos Ferreira, responsável pós-venda. Depois de feito o tal levantamento das necessidades junto dos mecânicos, até porque esta unidade tinha o centro de colisão, a negociação foi um pouco mais morosa. Aqui a lógica do desconto não funciona tão bem, pois existe uma melhor quantificação do custo real do material por parte do responsável pós-venda, mas a identificação das necessidades, por parte dos vendedores da Berner, é uma constante. “É fantástico, eles criam a necessidade”, dizia Carlos Ferreira, rematando em tom de brincadeira que “são piores que ciganos”, piscando-me o olho. Após nova visita “relâmpago” à tal oficina de motos, sem sucesso, por indisponibilidade do responsável, o passo seguinte é a casa Manuel dos Pneus. Aqui o responsável da oficina, identificou rapidamente as suas necessidades, após

uma rápida passagem de olhos pelo catálogo, pois a atenção recaiu de pronto numa cliente que entretanto entrou na oficina. Regresso à estrada para nova e curta viagem, tendo como destino a oficina Absolut Care, onde tínhamos parado de manhã por breves momentos. Desta feita, José Regalo, responsável desta oficina, estava totalmente disponível, mesmo se os telemóveis não tenham parado de tocar, o que até nem é de estranhar para uma empresa que faz desempanagem móvel. Rui Pinto e Filipe Ginga escutam com atenção José Regalo, visitam o pequeno armazém da oficina, e rematam a longa venda com um brinde especial, após muitas contas e descontos na máquina de calcular já gasta de tanto uso. “Se existe coisa de que gosto muito é de relógios” dizia José Regalo, antes mesmo de partir para um serviço de reboque. Ainda havia tempo para um derradeiro cliente. A oficina chama-se Helvética, mas o trabalho era muito e por isso a disponibilidade era a desejada pela equipa de vendedores da Berner. Mas Filipe Ginga já conhece os cantos à casa e de-

pois de dois dedos de conversa com mecânicos, sempre efectiva uma derradeira venda. “Pode-se dizer que o dia correu muito bem, mesmo que não tenhamos visitado o número de clientes que é habitual”, afirma Filipe Ginga em jeito de primeiro balanço do dia. O dia estava feito em termos de vendas, mas não acabou aqui. Eram quase 18 horas e Rui Pinto e Filipe Ginga tinham agendada a reunião mensal da equipa de vendas, em Setúbal. “Dizem que o vendedor tem uma boa vida, mas isso não é verdade. Temos muito trabalho e muitos objectivos para cumprir, e o nosso dia só acaba mesmo à noite, depois de fazer os relatórios e enviar os dados das vendas para a sede”, refere Filipe Ginga, que mesmo assim assegura que “isto dá-me pica. É preciso gostar desta profissão, para se gerar muita confiança com os clientes e assim atingir os objectivos”. Os quase 40 Kms de caminho até Setúbal, serviram para uma derradeira conversa com Filipe Ginga. Ficou-se a saber que mais de 50% do seu ordenado vem

de comissões, que são geradas não só pelas vendas como pelos recebimentos (também neste aspecto existem objectivos). O carro é para uso total do vendedor. “Temos condições muito boas de trabalho na Berner. Mas para as obter temos também que trabalhar muito”, revela Filipe Ginga, acrescentando que “tenho sempre a ambição de subir na carreira, tanto mais que gosto daquilo que faço”. Chegados a Setúbal, José Luís Ferreira, Chefe Regional de Vendas Auto Sul e Ilhas da Berner, já com a equipa de vendas de Rui Pinto, iniciam ambos a reunião. Falou-se de objectivos, de rentabilidades, de vendas, de dificuldades, de novos produtos, de estratégia e de muitos outros assuntos, neste caso já do foro interno da Berner. Para terminar o dia, nada melhor que regressar na companhia do responsável de formação de vendedores da Berner e ficar a saber muitos outros pormenores. Mas isso fica para outra altura.

- Não. - Não percebo. Está lá um pendente. Deixa estar que eu envio. Recebe a devolução desta casa. A próxima paragem é numa oficina independente, com uma máquina de diagnóstico, em Belmonte, a meio-caminho da Covilhã. É impossível explicar como se vai para lá, mas quando se chega, desce-se uma rampa em curva para parar mesmo em frente a um barracão já com muito uso. Lá dentro aparece um mecânico já de idade, com um fato de macaco azul, de alças, como se usava antigamente. A oficina tem o chão em cimento e não tem baias para cada um dos veículos. Entre duas bancadas encostadas à parede, encontra-se um armário com um computador. O filho do Sr. Carvalho não está, mas Pedro já sabe onde está a máquina e dirige-se para lá. O rato não funciona e, passado pouco tempo, Pedro diz que é hora de ir andando. Na Belpeças, ainda em Belmonte, um cliente precisava de um filtro para uma Navarra parada à porta. Pedro entra no balcão e vai procurar a peça no computador.

- Como é que a vais procurar? - É assim como vês. - Mas tu trouxeste uma senha para entrar, diz o gerente para Pedro. Depois atende outro cliente. Ele é uma pessoa muito activa e passa a vida a entrar com as pessoas. - Já encontrou, Sr. Dr.?, diz para Pedro. Entretanto telefona para um dos seus fornecedores. É uma espécie de competição entre os dois processos de encontrar a peça. - Têm um filtro para uma Navarra? Fica à espera da resposta e olha para Pedro. - De que ano? 2005. Tenho aqui o filtro velho. Se quiser as medidas também lhas dou. - Qual é a referência?, pergunta-lhe Pedro. - J1321062, grita ele da outra ponta do balcão. - Quanto é que tem de altura? - Tem 22,5. - É este. Tem o motor da Pickup d22. Referência 1321062. - Quanto é que é?, pergunta o gerente por telefone. Já lhe digo qualquer coisa..

- Tenho isso cá amanhã, diz Pedro. Já sabes. Há dois motores na Navarra. - Então alerta para o japonês! - Vou-te explicar... Alguns modelos não saíram cá em Portugal… E continua a explicação. Antes do último cliente, há uma paragem na A3H. Trata-se de uma empresa formada por alguns dos antigos empregados da A. Brito e Brito, onde Pedro também trabalhou. Por isso, a relação com estes ainda é mais próxima. É a empresa que lhe telefonara de manhã por causa de um equipamento oficinal, que a Tomarpeças também vende através do Bloco de Representações, Lda. Pedro é chamado para fazer orçamento para o cliente. Mas as especificações que lhe são dadas não chegam para o orçamento. Assim, é ele que fala directamente com o cliente final. Os modelos, referências, tipos de equipamento, medidas e tonelagens estão todos na cabeça. Chega à Norvicar às 17h50, na Covilhã, e avisa logo que iremos estar lá até às 19h00. Saímos às 19h42. Este era o retalhista com mais clientes e maior dinâmica de venda de todos os visitados

nesse dia. “São os melhores caixeiros da Covilhã”, diz. Há muita gente atrás do balcão, mas os clientes também não param de entrar. É o outro dos maiores de Pedro, daqueles clientes que merecem uma atenção especial. Cumprimenta todos os empregados. Amanhã estará de novo nas instalações. Mas ao fim do dia, para o lanche semanal. Fala das condições especiais para clientes seleccionados. Rui Tavares olha para os rappel. - O desconto na Luk: é o habitual que todos dão. - Digo-lhe já qual é o seu. - Está visto! - Por agora é que está curto. - Se eu puder comprar a quatro não compro a quatro e meio. É o que as oficinas fazem connosco. Da forma como isto está, temos que negociar tudo muito bem. À medida que vão saindo, pouco depois das 19h00, os empregados vão passando e todos eles têm qualquer coisa a dizer a Pedro. Muitas vezes é para confirmar a presença no lanche de amanhã.

Tomarpeças

Berner

Paulo Homem

Hugo Jorge



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PERSONALIDADE DO MÊS Mónica Gonçalves, Directora Comercial do Grupo Leiridiesel

“Um dos maiores desafios é conseguir

motivar toda a equipa” Ao longo do seu percurso profissional esteve dos diversos lados do “negócio”. De uma forma ou de outra esteve ligada às peças, o que actualmente ainda acontece. Agora zela pelos interesses do Grupo Leiridiesel.

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Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? De uma forma mais geral neste momento tão difícil para o sector automóvel não é fácil responder, estamos numa época de grandes mudanças. De forma mais particular e referindo-me ao negócio em que agora estou inserida penso que a reconstrução e o reaproveitamento de componentes tem e terá futuro. Em termos de racionalização faz todo o sentido reconstruir componentes seja pela perspectiva ambiental seja pela perspectiva do custo/ benefício associado.

raticamente durante toda a sua vida profissional esteve ligada às oficinas e às peças. Desde o fabricante, ao distribuidor, passando pelo representante e também pelo retalho, ganhou muita experiência e conhecimento neste ramo de negócio. Pelo seu percurso profissional, Mónica Gonçalves é a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? O meu percurso e muito resumidamente passou (há excepção de 2 anos na área de media) e passa pela área automóvel. Iniciei num fabricante – Robert Bosch, passei pela área da distribuição de peças e hoje estou noutra parte da cadeia, numa oficina cujo “core business” passa também pela reconstrução e venda de peças.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Em termos de mercado independente muito importante é sem dúvida uma maior profissionalização das oficinas independentes. Apostas em recursos humanos competentes, aspectos relacionados com marketing, oferta diversificada de serviços de qualidade, um forte serviço ao cliente são e serão no futuro factores importantíssimos para o sucesso das organizações.

Qual o cargo que desempenha actualmente? Sou directora comercial do Grupo Leiridiesel. O que mais gosta na actividade que desempenha? Sem dúvida a adrenalina do negócio, o desafio constante da venda e cumprimento dos objectivos. Para que isso aconteça é necessário ter “o melhor pacote” para o cliente. Um dos maiores desafios é conseguir motivar toda a equipa apesar de todas as dificuldades que o mercado e o país nos apresenta no dia a dia.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? A distribuição de peças é um dos sectores que terá necessariamente que evoluir. Hoje praticam-se ainda muitos disparates. Quem não controlar custos, diversificar negócios e mercados terá muita dificuldade para sobreviver e vencer.

E o que menos gosta? O facto de muitas empresas não cumprirem as “regras” sem que nada aconteça. O que mudaria na sua actividade? Em primeiro lugar, aquilo que menos gosto – a concorrência desleal. É optimista ou pessimista na sua actividade? Eu sou por natureza uma pessoa optimista, como tal sou optimista em relação a pessoas e empresas competentes que nesta ou noutra actividade vão sempre vencer e atingir os seus objectivos. O que mudaria no seu sector de actividade? Mudaria no sector dos acessórios e talvez até no país. Acredito que é factor determinante para o desenvolvimento e equilíbrio das contas a aposta no exterior. O mercado é global e o nosso país é muito pequeno, existem demasiados

“players” na luta feroz por um pedaço de mercado, deveríamos sim concentrar esforços, profissionalismo e produtividade, e investir no exterior. Revele um nome de um amigo ou empresa na sua actividade? Porquê? A empresa que mais me marcou até hoje foi sem dúvida a Robert Bosch. Foi a primeira empresa onde trabalhei acabada de sair da faculdade. Um das primeiras funções que desempenhei foi Gestão de Produtos numa época de grande desenvolvimento do negócio dos acessórios automóveis Bosch no que respeita à sua distribuição no mercado nacional. A Bosch marca todo o meu percurso e hoje na Leiridiesel continua a ser uma das principais marcas e como empresa um dos principais parceiros de negócio.

Qual a notícia recente deste sector que mais a surpreendeu? Hoje em dia já nada me surpreende. No contacto com os seus parceiros ou clientes o que mais aprendeu? Aprendi imensas coisas. Através da observação e contacto aprendi muito sobre o negócio, aprendi muito sobre as pessoas e o seu comportamento. Apesar de ser uma frase feita aprendi algo muito importante: “Um negócio só é bom se o for para as duas partes envolvidas”. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? A concorrência é muito salutar e ajudanos a melhorar. Sempre olhei com atenção e respeito.

Para terminar. Considera-se realizada? Porquê? Se a realização pessoal passa por fazer aquilo de que se gosta, sim eu gosto do que faço, gosto do negócio e da área automóvel.

Grupo Leiridiesel Sede: Estrada Nacional 109 2425-737 Ortigosa Directora Comercial Mónica Gonçalves Telefone: 244619990 Fax: 244619999 E-mail: geral@leiridiesel.pt Internet: www.leiridiesel.com


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EMPRESA

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Luís Santos, Administrador da Impoeste

Nova loja na Madeira Uma das melhores formas de estar activo no mercado é através do investimento. Foi exactamente isso que a Impoeste fez na Ilha da Madeira, onde inaugurou uma nova loja, com armazém e escritórios.

A

Impoeste é um conhecido operador nacional no ramo da repintura para o sector automóvel. A reestruturação da empresa tem sido gradual e evidente nos dois últimos anos. Um dos passos mais recentes dessa dinâmica da empresa foi a recente inauguração da loja na Ilha da Madeira. Luís Santos, Administrador da Impoeste, contou ao JORNAL DAS OFICINAS qual o significado de mais este investimento. O que representa a inauguração de uma loja da Impoeste na Madeira? A inauguração da filial impoeste na Madeira não é apenas uma tentativa de expandir o negócio e assim aumentar o nosso volume de negócios. Tendo em conta que este é um mercado activo, com um grande potencial e que merece o nosso maior respeito, não podemos ver este investimento apenas pelos números. As oficinas de repintura da ilha da Madeira merecem a nossa atenção e o apoio comercial e técnico mais efectivo, não podemos negligenciar um mercado com o potencial da Madeira nem tão pouco as suas gentes que sempre nos receberam tão bem. Um negócio feito à distância, sem meios e pessoas no terreno nunca é completo. A inauguração representa o aproximar da Impoeste ao mercado da Madeira. É uma forma de estar mais próximo dos clientes da Madeira? Vai haver um investimento forte em stock? O investimento em stock não pode deixar de ser forte, para além de termos diversas referências, de modo a sermos um fornecedor global, não podemos deixar os clientes à espera dos produtos que pretendem e uma vez que os transportes para a Madeira não são frequentes como no continente, temos que garantir um stock mínimo e gerir os stocks de forma ainda mais rigorosa. As entregas serão possíveis em 24 horas! Que recursos humanos (e quantos) estão afectos a nova loja? Temos três pessoas afectas permanentemente na Impoeste Madeira. Todos madeirenses! - O líder de equipa, um consultor comercial que actua no terreno e uma consultora comercial que estará na loja. Além dos novos colegas, temos ainda um consultor técnico, do continente, que faz o acompanhamento permanente às oficinas da ilha e outro técnico que se deslocará sempre que necessário. Nesta fase inicial deslocámos o nosso consultor técnico-comercial mais experiente do continente para fazer o acompanhamento aos novos colegas, bem como para os apoiar.

Impoeste Madeira Sede: Caminho da Penteada Bloco A, 34C, S. Roque, 9020-105 Funchal Responsável Madeira: Miguel Gomes Telefone: 291752500 Fax: 291754554 E-mail: miguelgomes@impoeste.pt Internet: www.impoeste.pt

Da esquerda para a direita: Miguel Gomes, Líder de equipa Madeira; Luís Jorge Santos, Administrador da Impoeste; Francisco Tavares, Administrador da União Comercial da Madeira Toyota; Luís Miranda, Presidente do Conselho de Administração da Impoeste

A inauguração da filial impoeste na Madeira não é apenas uma tentativa de expandir o negócio; é também uma forma de apoiar os pintores madeirenses Que tipo de serviços vão ser disponibilizados nesta nova loja? Os serviços disponibilizados são os mesmos que disponibilizamos nas restantes três lojas impoeste. Oferecemos o fornecimento global para a repintura automóvel, construção civil, indústria e náutica, o que permite aos nossos clientes centralizar as compras. Proporcionamos entregas em 24 horas, o que dá a possibilidade aos nossos clientes de reduzir custos com a armazenagem. Oferecemos a formação e acompanhamento técnico, o que por sua vez permite a resolução rápida de problemas existentes, bem como permite anteceder possíveis problemas evitando custos desnecessários. Como antevê a evolução do negócio da Impoeste na Madeira? Prevemos que o negócio gere óptimos resultados, como referi, este é um mercado em movimento e com um grande potencial, sendo que temos produtos de qualidade e um serviço diferenciador que permite apoiar o cliente na sua actividade, acreditamos que o negócio tem tudo para prosperar.


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Jornal das Oficinas Março 2010

ENTREVISTA

Dra. Margarida Pina, Directora de Aftermarket Veículos Ligeiros do Grupo Auto Sueco

“O maior desafio é a credibilidade” Com uma previsão de crescimento acima dos dois dígitos em 2010, o negócio de aftermarket ligeiros do Grupo Auto Sueco assume-se como um projecto vencedor e prova que, mesmo em tempo de crise e instabilidade económica, é possível crescer e ter sucesso no mercado.

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área de negócio Aftermarket Ligeiros do Grupo Auto Sueco é constituída por várias empresas (AS Parts, Stand Barata, Arrábida Peças, AS Parts Angola e AS Parts Cabo Verde) e apesar de ter apenas três anos de funcionamento já consegue liderar o mercado de distribuição de peças aftermarket em Portugal. O crescimento meteórico e a ambição de expandir este conceito de negócio para outros mercados fora do nosso país, foram o principal motivo para a criação da função de Directora de Aftermarket Ligeiros, actualmente ocupada pela Dra. Margarida Pina. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, esta responsável explica quais as áreas que gere e fala dos ambiciosos objectivos do Grupo Auto Sueco para o futuro deste negócio.

criada de raiz para este sector em Maio de 2006, tendo-se seguido a aquisição do Stand Barata, em finais de 2006, e mais recentemente a aquisição da Arrábida Peças. Isto no que respeita ao mercado nacional. Em 2007, iniciámos a actividade em Angola, onde três meses depois estávamos a expandir as operações nas províncias, algo que não é usual nos operadores que estão actualmente nesse mercado. Este nível de investimento realizado em três anos possibilitou que chegássemos a 2009 com um volume de negócios de € 28,4 milhões. Para 2010, estão orçamentadas receitas da ordem dos € 35 milhões, como já referi. Os investimentos traduzem uma aposta em mercados nos quais acreditamos e investimos em larga escala, tendo em vista a consolidação dos negócios. Isso diferencia-nos da concorrência, que em Angola apenas se limita a Luanda. Isso é também visível na operação que temos montada para Cabo Verde, que pretende ser inovadora no formato e no modelo, representando na mesma estrutura a AS Parts, a Civiparts, assim como a marca Express Glass. Temos também uma pequena oficina e serviços rápidos, para satisfazer as necessidades e carências locais. A operação foi aberta em Março de 2009 e já está a ter resultados visíveis, embora se trate de um mercado com uma escala limitada, mas com elevada importância estratégica. Outro aspecto visível da mesma aposta forte do Grupo Auto Sueco neste sector é o alargamento do negócio, quer internamente, onde estamos sempre abertos a analisar boas propostas de aquisição, com rentabilidade para os accionistas, quer externamente, com o alargamento do nosso posicionamento no Mundo.

Há quanto tempo ocupa as suas actuais funções e qual é a respectiva área de influência? Estou neste cargo há cerca de um ano. Para se perceber a função do Director de Aftermarket Ligeiros do Grupo Auto Sueco, temos que entender que gere um volume de negócios da ordem dos € 35 milhões (2010), tanto no plano nacional, como no plano internacional. Neste caso, estamos a falar apenas de peças de automóveis. A Unidade de Negócio de Peças e Componentes da Auto Sueco passou recentemente por uma fase bastante activa de reestruturação e foi criada esta função de Director de Aftermarket, para de algum modo coordenar e gerar alguma coesão nas estruturas. As minhas dimensões de actuação podem segmentar-se em três grandes blocos: a estratégica, de posicionamento no mercado e desenvolvimento do próprio negócio, a de organização de várias empresas e das suas actividades nos vários níveis da cadeia de valor, através de linhas orientadoras e de regras de gestão uniformes, e a optimização das funções críticas deste negócio. Eu elegeria neste caso a logística, os stocks e de alguma forma a comunicação, através de estratégias de marketing. A criação do seu cargo é sinal de que a Auto Sueco tem vontade de apostar mais neste mercado? Essa aposta é perfeitamente visível, não somente pela criação deste cargo, mas principalmente pelos investimentos que têm sido realizados nos últimos anos. Esse investimento potenciou o crescimento exponencial que se tem verificado neste segmento de negócio dentro da nossa empresa. A AS Parts foi

A área de negócio Aftermarket Ligeiros do Grupo Auto Sueco é constituída por várias empresas, e apesar de ter apenas três anos de funcionamento já consegue liderar o mercado de distribuição de peças aftermarket em Portugal.

Como caracteriza o actual mercado português de Aftermarket? O mercado português de Aftermarket, de acordo com o que tenho podido constatar, está muito pulverizado e a meio caminho do processo de efectiva profissionalização e organização, a qual inevitavelmente levará a uma significativa selecção e redução do número total de operadores. É uma inevitabilidade que decorre, não só da maturidade do mercado que vai evoluindo, como da maturidade do cliente consumidor. O consumidor português cada vez tem mais informação, cada vez está mais exigente e cada vez quer mais qualidade de serviço. E ainda bem que assim é, porque isso nos ajuda bastante. Essa é a via que se perspectiva nos próximos anos, que serão momentos críticos para a reorganização do sector.


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ENTREVISTA Essas tendências irão manter-se mesmo com o mercado em queda? A concentração do mercado é uma inevitabilidade e a realidade é que seremos a médio prazo menos players no mercado de distribuição de peças, mas muito melhores. Os que ficarem terão um nível de profissionalismo superior, que só ajudará o mercado a desenvolver-se. Sem prejuízo da liberdade de iniciativa e da concorrência, que certamente se manterão. A nova legislação comunitária para o sector, que entrará em vigor a partir de 1 de Junho próximo, corresponde às expectativas? O que estava no essencial na legislação anterior passou para esta, o que é um bom sinal para o mercado. A manutenção desses pontos críticos era a grande batalha das associações profissionais do sector e a nova legislação é nesse aspecto uma vitória dos que apostaram nessa bandeira. No entanto, acho que ainda não chega. Um dos pontos críticos é o acesso à informação técnica, que é deixado ao critério de cada um e feito como cada um quer. Esse ponto não depende só da legislação, mas também da aplicabilidade e da utilização que se faz dessa informação a partir daqui. O pressuposto subjacente da Comissão Europeia para o lançamento da nova legislação foi o favorecimento e a defesa do consumidor e por esse caminho todos teremos a ganhar. Mas, há contudo a dicotomia entre liberdade e qualidade, que é preciso acautelar, através de mecanismos expeditos. Outra área que é necessário salvaguardar e que não tem nada com a legislação é a comunicação com o cliente. Essa comunicação vai ter que ser feita pelo mercado, cuja capacidade de organização e de associação terá que ser de algum modo promovida.

mente empresas a actuar com estratégias e posicionamentos diferentes. A venda por grosso e o retalho têm naturalmente estratégias diferentes, porque os consumidores e os clientes finais são diferentes. É previsível um crescimento do mercado de reparação automóvel? O mercado de reparação terá que crescer, devido à quebra de venda de veículos novos, que se traduz pelo aumento da idade média do parque automóvel. Um estudo revelou recentemente que o parque automóvel europeu terá uma idade média de 14 anos, por alturas de 2020/25. Neste momento, já tem à volta de 9 anos de idade média, o que potencia o mercado de reparação. Há de facto oportunidades,

para quem tiver respostas de qualidade para o consumidor, daqui para a frente. Que potencial tem o segmento das peças recondicionadas? Ainda não é para nós uma área de negócio muito desenvolvida, quer nas nossas empresas do mercado nacional, quer nas que temos no mercado internacional. No entanto, acredito que essa vai ser uma área de crescimento nos próximos anos. É uma via que tem bastante potencial, mas ainda está dependente da oferta que os fabricantes apresentarem. Tudo dependerá do nível de qualidade, garantias e fiabilidade do produto. De qualquer modo, o potencial desse mercado é impulsionado por duas vias: pelo momento económico

Quais são os principais desafios actuais para o sector de peças? O maior desafio, estando garantido o profissionalismo de gestão e a eficácia de organização, é a credibilidade, que passa pelos distribuidores, mas também pelos fabricantes a montante e pelos investimentos que realizarem. A área da comunicação é mais uma vez aqui essencial, bem como os níveis de serviço, não só do nosso lado, mas por parte de todos os players. Se o mercado apresentar uma qualidade global superior, todos teremos a ganhar com isso. Em certos casos, ainda somos penalizados por falta de qualidade de serviço que existe na nossa área. A qualidade dos serviços e o profissionalismo dos operadores do mercado nos vários níveis tem um forte impacto na percepção que o consumidor tem do sector. Portanto, o maior desafio é a credibilidade. Que produtos e serviços apresentam maior potencial de sucesso no Aftermarket. Toda a gama tem estratégias de marketing e de posicionamento diferentes, embora o mercado tenha resposta positiva para todos os produtos e serviços, com uma relação custo/qualidade equilibrada. No mercado nacional, temos inclusiva-

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de retracção do poder de compra e do crédito, assim como pela via da preservação ambiental. Que tipo de sinergias são possíveis dentro do grupo, com a reparação autorizada? Todos os sectores de negócio da Auto Sueco são geridos de forma autónoma, incluindo o sector de reparação. Não há pois qualquer tipo de sinergias, uma vez que as peças de origem estão dependentes das marcas que essas oficinas representam. Qual será o impacto para as oficinas da existência de uma direcção de Aftermarket Ligeiros dentro do Grupo Auto Sueco? No mercado nacional, as oficinas vão perceber da nossa parte uma melhoria dos níveis de serviço, como sejam os tempos de entrega, afectação de stocks às necessidades, atendimento, etc. Vão notar claramente uma maior profissionalização dos serviços. Actuaremos através dos nossos operadores do fornecimento por grosso e por intermédio dos nossos retalhistas de forma concertada, para obter níveis de satisfação do cliente claramente superiores. Isso revelará ao mercado sem margens para dúvidas o sentido dos investimentos realizados pela nossa empresa e a qualidade de toda a equipa de gestão do negócio que temos nas empresas e nos mercados onde actuamos. No mercado internacional, nomeadamente em Angola, onde o nosso posicionamento é diferente, uma vez que vendemos directamente aos reparadores, as oficinas perceberam imediatamente a diferença pelo nível de stocks, pela liderança assumida do mercado e pela ampla cobertura que está no terreno e vai continuar a aumentar. Em Cabo Verde colocamos um stock de 300.000 Euros de peças, aposta que nos tornou claramente diferenciadores pelo nível de investimento efectuado. As nossas opções de alargamento da nossa presença no Mundo assentam numa aposta clara nos mercados em que acreditamos e nos quais investimos de forma correspondente. Está prevista a vossa distribuição directa às oficinas do mercado português? A actual estratégia e posicionamento definidos pela empresa para o mercado nacional são para manter.

Grupo Auto Sueco (Unidade de Negócio Peças e Componentes)

O nível de investimento realizado pelo Grupo Auto Sueco na área de negócio Aftermarket Ligeiros vai possibilitar para 2010 um volume de negócios de 35 milhões de Euros.

Morada: Rua Conde da Covilhã, 1637 4100-189 Porto Directora Aftermarket Ligeiros: Dra. Margarida Pina Telefone: 226.150.455 Fax: 226.150.440 e-mail: mpina@autosueco.pt Internet: www.autosueco.pt


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Jornal das Oficinas Março 2010 Rodo Box

Gestão dinâmica e moderna Pertencente à rede PointS, a Rodo Box é uma oficina de pneus com uma perspectiva de negócio bem definida, orientada para o cliente e gerida por alguém que bem conhece o negócio.

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inda não chegou aos cinco anos de existência, o que só acontecerá na próxima Primavera. Mas quem ouve falar João Branco ou simplesmente observa a sua forma de trabalhar rapidamente encontra diferenças para o que é normal numa casa de pneus. Mais novo, João Branco teve um contacto directo com o negócio dos pneus, mesmo se depois todo o seu percurso profissional tenha estado ligado ao marketing, gestão, garantias, etc., de marcas de relevo no sector automóvel. Apostou então em abrir um negócio próprio, ligado ao sector dos pneus, mas estrategicamente orientado para a fidelização dos seus clientes. “A ideia era servir com a máxima qualidade e fiabilidade o cliente, transmitindo-lhe que tinha aqui um parceiro ajustado às suas necessidades e que por isso estava em mãos seguras, mas onde não se importasse de pagar um pouco o preço de estar com uma empresa desse género”, começa por referir João Branco, gerente da Rodo Box, acrescentando que “o meu objectivo não é vender um pneu ao cliente uma vez na vida, mas sim fidelizá-lo para ter com ele uma relação comercial que perdure”. Com esta estratégia, a Rodo Box, não parou de crescer de ano para ano, tanto mais que os pneus não são a única aposta da empresa. “Fazemos tudo o que seja serviços rápidos, numa lógica de rentabilização do espaço disponível e da diversificação de serviços”, refere o mesmo responsável, que mesmo assim assegura que o grosso da actividade são efectivamente os pneus. Uma das apostas do Rodo Box foi a integração na rede PointS, que segue uma lógica perfeitamente racional, tendo em conta que João Branco já trabalhou num estabelecimento desta rede na Alemanha no início da década de 90. “Numa altura em que procurava a integração numa rede, foi quando apareceu a PointS em Portugal”, revela João Branco, adiantando que “sabia que esta era uma rede muito forte e poderosa a nível internacional, que me deu as condições e garantias que procurava. Foi por isso que aderi à PointS”. Com esta adesão, João Branco viu serem abertas determinadas portas que de outra forma demorariam muito mais tempo a ser alcançadas, mas foi também fundamental a questão da imagem pois “é sempre importante que o cliente sinta que está com uma empresa com boas raízes, sendo igualmente importante apresentar-me ao mercado como um grupo, pois isso serve para atrair clientes”.

Rodo-Box Sede: Rua São Jorge, Lote 1, r/c Esq. 2625 Vialonga Gerente: João Branco Telefone: 219 524 673 Fax: 219 524 673 E-mail: service@rodo-box.pt Internet: www.points.pt

Uma das apostas do Rodo Box foi a integração na rede PointS, onde João Branco já havia trabalhado na Alemanha no início da década de 90

Contudo, na opinião deste responsável, a integração numa rede não fez com que se perda a identidade da empresa, pois “a partir do momento em que o cliente entra na Rodo Box funciona a nossa política de fidelização e isso é que acaba por fazer desenvolver a nossa a identidade”. Em termos de estratégia de produto, João Branco garante que “o meu cliente leva sempre o melhor pneu que pudermos colocar no seu carro. Ao tentar vender-lhe o melhor pneu estamos a explicar-lhe as muitas vantagens dessa escolha. Por isso, se a opção for por pneus de menor qualidade, ele é também responsável por isso, já que o vai sentir no uso diário do veículo”. Esta lógica de produto, enquadrada numa bem definida política de margens de negócio, é também explicada pela tal aposta na fidelização, atendendo a que um cliente satisfeito acaba sempre por trazer mais clientes. Diz o mesmo responsável que, à conta desta política, a Rodo Box tem tido crescimentos superiores a 25% ao ano, mas o objectivo “é rentabilizar ao máximo esta estrutura, aproveitando toda a capacidade instalada. Como tal, não estamos a pensar em crescer em número de instalações”. A pró-actividade perante o cliente, juntamente com a oferta de outros serviços rápidos (estando próximo de um grande operador de peças), permite que a Rodo Box “vá continuar a crescer pois foi um projecto bem sucedido” conclui João Branco.



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EMPRESA AUTO JULICAR

A "fórmula" do êxito A Auto Julicar está no mercado da reparação automóvel há mais de trinta anos. Com sede em Vila Nova de Gaia, é um caso de sucesso na fidelização de clientes, graças à competência e dedicação de toda a equipa, chefiada desde a primeira hora por Júlio Barba Roxa, fundador e gerente da empresa.

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ão são felizmente raros os casos de empresas de reparação automóvel que conseguiram triunfar no mercado e praticamente em todos os números do nosso Jornal aparecem casos de oficinas de sucesso. Mesmo assim, não nos cansamos de bater as estradas do nosso país à procura de mais casos bem sucedidos de empresas desta área, porque o seu exemplo é o factor de estímulo para todos os que trabalham para vencer os obstáculos e combater as incertezas. Quanto mais contactamos com os promotores de iniciativas vitoriosas, mais nos convencemos de que existe uma "fórmula" do sucesso, fazendo todo o sentido tentar reunir todos os "ingredientes" que a compõem, a fim de a podermos partilhar com os nossos caros leitores. Desta vez, fomos encontrar Júlio Barba Rôxa, fundador e actual administrador da Auto Julicar, um projecto da zona de Gaia, que aderiu há alguns anos ao conceito Bosch Car Service. Ninguém duvida que o sucesso nos negócios é feito de opções estratégicas inteligentes, nos momentos certos, ou seja, quando elas permitem obter vantagens sobre a concorrência. Isto percebeu imediatamente Júlio Barba Rôxa, um autodidata, como a maior parte dos empresários de reparação automóvel, que teve a sorte de possuir o interesse, a inteligência e o dinamismo que fariam inveja a muitos. Tendo começado com uma pequena oficina de 4 carros, a partir da qual subiu todos os degraus da profissão, o nosso empresário progrediu sempre em todas as 5 oficinas que organizou e promoveu desde então. "Optimista por natureza e apaixonado pela mecânica e pelos carros", como se define a si próprio, Júlio Barba Rôxa sempre trabalhou aos Sábados, para atender e satisfazer as necessidades dos seus clientes, a quem dedica uma total e sincera atenção. Os passos decisivos podem ser facilmente recordados agora: - Escolha de instalações amplas, bem localizadas e com potencial de evolução futura; - Adesão ao conceito Bosch Car Service, passando a beneficiar do apoio e de todas as sinergias de um grande grupo industrial e de uma grande organização do pós-venda automóvel; - Parceria com o seu filho, um mecatrónico de primeira; - Investimento constante ("a oficina é um poço de investimentos", refere o Sr. Júlio); - Aposta numa equipa de profissionais competentes e esforçados.

É fundamental acreditar O projecto Auto Julicar, começou numa pequena oficina situada nas Devesas, Gaia, no já distante ano de 1977. Entretanto o seu promotor, Júlio Barba Rôxa, realizou várias visitas a Itália, onde o nível das oficinas de reparação automóvel já se encontrava mais evoluído. Deslumbrado com as largas e bem organizadas oficinas italianas, instaladas em amplas naves industriais, o nosso amigo Júlio regressa a Portugal com uma ideia fixa: conseguiu montar uma oficina como aquelas que tinha visto. Como não podia deixar de ser, acabou por transferir-se para a Zona Industrial de Canelas (VNG), onde adquiriu um promissor pavilhão industrial. No início, muitos colegas de profissão criticaram a opção do Júlio, mas ele estava convencido de começar a trilhar os caminhos do futuro. Agora, volvidos quase 20 anos, muitos dos que o criticavam já se transferiram para junto dele, porque as condições são totalmente diferentes. Numa zona industrial a oficina pode trabalhar à vontade de

dia e de noite, sem receio de fazer barulho e incomodar vizinhos, para além de dispor de acessos desafogados, espaço para estacionamento e grande área interior. A aposta estava ganha. Decorridos alguns anos, a Auto Julicar alargou as instalações, a outro pavilhão, contíguo ao primeiro, juntou os dois e neste momento é uma oficina completa, com uma oferta que abrange carroçaria/repintura, estofador, mecânica e electricidade. Formar a equipa ideal O recrutamento, selecção e formação de pessoal é para a Auto Julicar um processo chave no sentido de garantir a eficiência das reparações. "Prefiro pagar mais e ter profissionais competentes e que saibam o que estão a fazer", afirma Júlio Barba Rôxa. Quando o perfil do empregado é adequado, a Auto Julicar dá-lhe total apoio e formação, criando todas as condições para que ele possa desenvolver a sua actividade com proveito e consiga criar raízes na empresa. Um dos actuais empregados da Auto Julicar

Hedilo Barba Rôxa (filho) e Júlio Barba Rôxa (pai) são os responsáveis pelo destino da Auto Julicar, que este ano iniciou um processo de certificação, com vista à melhoria dos serviços.

tem mais de 30 anos de casa e há vários com 14/15 anos de actividade contínua na empresa. Muitos vêm de concessionários e não se apercebem que a reparação multimarca exige maior preparação e muito mais experiência. A gestão do pessoal é efectuada encaminhando-os para serviços em que são mais produtivos. Posteriormente, é realizada a rotação de tarefas, para assegurar a necessária formação multimarca (rodagem). Dados técnicos retirados da Internet permitem executar rapidamente todos os serviços, que são controlados por um programa informático. Esse programa faz o acompanhamento de todo o processo de reparação, desde que é aberta a folha de obra, até que é emitida a factura. Através de um ecrã táctil existente na parte central da oficina, cada profissional pode tomar parte no processo interactivo de gestão da reparação. Júlio Barba Rôxa vê este sistema integrado de gestão oficinal como “uma importante ferramenta de trabalho, pois permite uma clara maximização do tempo dispendido porque tudo é feito quase automaticamente e de forma interligada”. Satisfação do cliente à frente A clientela da Auto Julicar também é atraída pelo padrão dinâmico e eficiente da sua gestão, desde os frotistas (cerca de 30%), até aos clientes individuais, muitos dos quais resultam de protocolos firmados com companhias seguradoras. Dentre as empresas e instituições que confiam na Auto Julicar estão os CTT, a SUMA (empresa de recolha de resíduos urbanos) e a GNR (Comando do Porto), que proporcionam elevado volume de serviço. Nos melhoramentos que vão ser brevemente introduzidos nas instalações da oficina, está prevista uma sala específica para os peritos trabalharem. Nada pode ser deixado ao acaso e nada pode ser decidido à pressa nessa área. A captação de novos clientes é efectuada através da "publicidade" de clientes da Auto Julicar satisfeitos e através de campanhas e promoções realizadas a um ritmo constante pela Bosch. Vários artigos e funções do carro são abrangidos por essas campanhas, incluindo escovas limpavidros, lâmpadas, velas de ignição e de incandescência, baterias, filtros, etc.. O marketing é geralmente directo, através de folhetos de divulgação distribuídos na própria oficina. A afluência de carros à Auto Julicar é permanente, sendo abertas em média 17 folhas de obra por dia. Em dias de ponta, podem ser feitas 30 folhas de obra. Apesar da elevada afluência de clientes, a Julicar garante a cada um toda a atenção


EMPRESA que o cliente merece, com transparência lisura e diálogo. Oito viaturas de cortesia e lavagem/limpeza gratuita das viaturas fazem parte da rotina da Auto Julicar, como parte integrante do seu serviço de qualidade. Equipamento em renovação permanente Apesar de estar bem equipada, a Auto Julicar não se pode dar ao luxo de deixar o seu equipamento desactualizar-se. Recentemente fora criadas duas áreas de preparação para pintura com aspiração permanente, sob o controlo da Cetrus. Duas cabinas de pintura garantem o fluxo adequado de viaturas que estão em reparação. Não faltam os equipamentos de diagnóstico, nem as ferramentas específicas para certos modelos e bancadas de reparação de sistemas eléctricos. "Nunca estou 100% satisfeito com o equipamento, porque se pode arranjar sempre melhor", desabafa Júlio Barba Rôxa. Apesar disso, o ritmo das reparações prossegue com elevada cadência, o que demonstra bem a produtividade alcançada na Auto Julicar. Cerca de 30 fornecedores de peças e produtos asseguram a logística da oficina, começando pela própria Bosch, à qual a Auto Julicar efectua elevado volume de encomendas. Peças de qualidade equivalente são fornecidas aos clientes menos abonados. "Temos que saber servir os ricos, os pobres e os remediados" garante Júlio Barba Rôxa.

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Certificação a caminho Nenhuma empresa entrou realmente no século 21 e está atrasada cerca de 10 anos, se ainda não está certificada. Esta é uma realidade que ainda nem todos compreenderam bem. De facto, para se alcançarem os patamares de excelência na satisfação do cliente, na organização de processos e actividades e para se garantir a qualidade e segurança indispensáveis das reparações, a certificação é um passo incontornável. Deste modo, o processo de certificação da Auto Julicar vai arrancara ainda este ano, para se prolongar obviamente por mais alguns largos meses. Está assim tomada mais uma decisão estratégica, que abre o caminho ao futuro e permitirá efectuar importantes retoques numa "máquina" que já funciona bem, mas que ainda poderá funcionar melhor amanhã.

Auto Julicar Morada: Rua da Urtigueira, 432 Zona Industrial de S. Caetano 4410-304 Canela VNG Gerente: Júlio Barba Rôxa Telefone: 227.121.501 Fax: 227.125.109 e-mail: autojulicar@net.novis.pt PUB


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EMPRESA DUPAUTO

Triunfo da prudência Desde sempre, as crises económicas e os períodos de dificuldades para os negócios foram favoráveis para os empreendedores que desenvolveram os seus projectos com equilíbrio e prudência, apostando no crescimento gradual e sustentado, como acontece José da Costa, Administrador da Dupauto.

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á 25 anos no mercado nacional de repintura automóvel, a Dupauto tem um percurso que está indissociavelmente ligado ao seu Administrador, José da Costa, devendo o seu nome ao período em que a empresa esteve ligada ao fabricante de tintas DuPont. Desde há 10 anos, no entanto, a Dupauto ligou-se ao fabricante alemão Mipa, na altura uma marca pouco difundida, mas que já tinha potencial tecnológico e organização para se projectar no mercado. Um pouco cansado de trabalhar sob o sistema de pressão para os resultados que os grandes fabricantes utilizam, José da Costa apostou na marca Mipa, como via para um desenvolvimento mais tranquilo e mais controlado da sua empresa. Estava então longe de supor que ia partir da periferia, Vila Nova de Famalicão, para o centro do Mundo. Tirando partido de uma estrutura leve e eficiente, que hoje conta apenas com três comerciais, três técnicos de repintura, dois administrativos e dois funcionários de armazém, A Dupauto conseguiu limitar os seus custos e resistir às oscilações recentes do mercado, espreitando a sua oportunidade. À medida que as grandes marcas começaram a tremer com a estagnação do mercado, incapazes de controlar a sua excessiva estrutura de custos e, consequentemente, os preços, a marca Mipa e a Dupauto começaram a marcar pontos, tendo partido para uma cobertura quase completa do país, faltando somente consolidar a presença no Nordeste Transmontano e no Algarve, assim como para a exportação em mercados de crescimento, como Angola, Gâmbia, Brasil e outros. Contactos com Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe fazem prever que a expansão passe também por esses Palops. Razões do sucesso Para além de uma gestão rigorosa e de uma equipa competente e diligente, a Dupauto foi subindo gradualmente no mercado, tendo como principal arma uma relação qualidade/preço de produto praticamente imbatível. Efectivamente, a excelente qualidade a preços muito competitivos tem sido o principal factor para abrir as portas do mercado, mas não é o único. Os produtos Mipa proporcionam elevada rentabilidade, permitindo poupar até 50% de produto, mantendo a sua compatibilidade ambiental e cumprindo a legislação VOC. Facilidade de aplicação e secagem rápida são outros factores favoráveis a creditar ao produto. Por outro lado, a Dupauto sabe que o apoio e assistência aos profissionais de repintura é igualmente um factor decisivo para conquistar a sua confiança, mantendo um es-

A Dupauto tem cerca de 200 máquinas de mistura instaladas e está a colocar uma média de 8/9 máquinas por mês em novas oficinas. forço permanente de formação, tendo como base a rede de distribuição actual. Além de tudo isto, a Mipa produz e comercializa uma gama completa de produtos e consumíveis para repintura automóvel da marca MP, que dá inteira satisfação e evita aos profissionais terem que procurar no mercado mais fornecedores. Paralelamente, a Dupauto também se encarrega de fornecer equipamentos, nomeadamente pistolas e máquinas de lixar, a preços convenientes. Qualidade alemã, existe? Vendo as lacunas que existem noutros países menos competitivos, somos obrigados a responder que sim. Tudo começa com a cultura empresarial do país e com a qualidade do tecido industrial alemão.

Qualquer indústria tem tudo o que necessita para realizar os seus objectivos, seja quanto a estruturas de apoio, seja quanto a produtos, tecnologias e equipamentos disponíveis no mercado. Todos os produtos podem ser rapidamente certificados e homologados, com validade para todo o Mundo. Pode-se até dizer que o difícil é não ter sucesso neste ambiente. Logicamente, a Mipa é um empresa que beneficia de todas estas excelentes condições, para já não falar na capacidade de investimento das instituições financeiras alemãs. Além de todas as sinergias económicas e industriais, a Mipa tem ainda a vantagem de ser uma empresa familiar, com uma gestão assente em princípios consolidados há muito tempo, por várias gerações. Isto quer dizer que as tradições empresa-

rias mais sólidas estão combinadas de uma forma harmoniosa e coerente com a criatividade, a actualização tecnológica e a vontade de progredir. Neste contexto, apenas um objectivo faz sentido: a total satisfação do cliente. Acautelar o futuro Quando as coisas correm bem, ou até extraordinariamente bem, a tendência normal é as pessoas amolecerem e convencerem-se que nada poderá alterar o rumo dos acontecimentos. Este é um erro fatal no mundo das empresas e dos negócios, porque é necessário gerir o sucesso e prever as suas consequências e desenvolvimentos futuros. Tendo cerca de 200 máquinas de mistura no terreno e a colocar uma média de 8/9 máquinas por mês


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EMPRESA em novas oficinas, a Dupauto deverá ter cerca de 300 máquinas no mercado até ao final do ano, com tudo o que isso implica em responsabilidades de fornecimento e de assistência. Um camião de paletes por semana com mais de 20 toneladas de produto também exige capacidade logística e organização. Enquanto muitos pensam que o sucesso é apenas gastar dinheiro, os gestores avisados como José da Costa, da Dupauto, vão criando as condições para que o sucesso não se torne apenas numa miragem. Ainda no decorrer deste ano, está previsto o lançamento de um projecto de novas instalações, que passarão a incluir a sede, o armazém e o centro de formação da Dupauto. A empresa deixa o centro de Famalicão e passa para uma zona mais acessível e com mais espaço para estacionamento de viaturas. Actualmente, a formação dos clientes e profissionais está a ser efectuada provisoriamente nas instalações da Cetrus. O alargamento dos quadros também está previsto, para corresponder ao crescimento da rede de clientes que asseguram a distribuição das tintas e produtos Mipa. O que é a notoriedade? A realidade é que todas as grandes marcas e empresas um dia foram pequenas. Sem dúvida, que para os produtos de consumo de massas a divulgação rápida da marca é fundamental, mas o mesmo não se passa com os produtos para a indústria. O administrador da Dupauto, José da Costa, vê este tema com um rea-

Os produtos Mipa proporcionam elevada rentabilidade, permitindo poupar até 50% de produto, mantendo a sua compatibilidade ambiental e cumprindo a legislação VOC. Facilidade de aplicação e secagem rápida são outros factores favoráveis a creditar ao produto. lismo penetrante: "A melhor publicidade é a satisfação dos nossos distribuidores e dos clientes destes. A marca vai-se impondo com base na qualidade e na redução de custos". Apesar de considerar o marketing directo e de boca a boca o mais eficiente, os responsáveis da Dupauto não descuram a comunicação, estando a desenvolver um site na Internet, para divulgar os seus produtos, métodos e outras informações úteis para o cliente. Isso é importante porque a Mipa tem tintas para outros segmentos, como a indústria e a decoração, estando a trabalhar igualmente numa linha de pro-

dutos do tipo "faça você mesmo", artesanato e outros nichos de mercado. Apesar de considerar que a actual crise não deixa ninguém indiferente, José da Costa, entende que "alguma estabilização do mercado só deverá chegar em 2011”. Quanto à diminuição do mercado de repintura automóvel, que alguns analistas consideram inevitável, José da Costa continua optimista e vai dizendo que ainda é cedo para fazer previsões desse tipo, deixando a saborosa mensagem final: "A expectativa para todos nós é de crescimento, para satisfação e proveito de todos quantos dependem desse mercado".

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José Gomes da Costa, Director Comercial da Dupauto, apostou na marca Mipa, como via para um desenvolvimento sustentado da sua empresa.

Dupauto Morada: Av. Narciso Ferreira, 51 4760-105 V. N. Famalicão Director Comercial: José Gomes da Costa Telefone: 252.372.932 Fax: 252.312.949 e-mail: josé.costa@dupauto.pt PUB


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EMPRESA Tira Mossas

Não causa mossa A empresa está em Portugal desde 2006 mas curiosamente grande parte da sua actividade é desenvolvida no estrangeiro, trabalhando directamente com importantes clientes do sector automóvel.

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o conceito inicial que trouxe do Brasil para Portugal, Paulo Alves, gerente da Tira Mossas apenas manteve o serviço que dá nome à sua empresa. O processo de retoques e micro pintura foi deixado um pouco de lado, assim como o polimento com cristalização, especializando-se a empresa, até por via do trabalho que tem vindo a desenvolver fora do país, na remoção de mossas em que não exista a necessidade de efectuar qualquer pintura. “Para nós não é muito importante o tamanho da mossa, apenas é importante verificar se a pintura foi ou não afectada. Caso não tenha sido, então estamos aptos a dar resposta a esse serviço de uma forma rápida e com custos muito baixos, face a um processo tradicional de reparação”, refere Paulo Alves, gerente da Tira Mossas. A Tira Mossas não atende particulares, estando virada para o mercado oficinal por uma de duas vias. Por um lado pode formar um técnico da oficina para dar resposta a este tipo de serviço ou, por outro, a própria empresa desloca-se às oficinas, a pedido destas, para efectuar esse trabalho de remoção de mossas. “Como não temos instalações nem uma estrutura de custos muito pesada, podemos praticar preços muito competitivos para as oficinas, sendo um bom negócio para ambas as partes”, refere o mesmo responsável. Porém, uma das apostas passa mesmo pela formação das oficinas. Neste caso a Tira Mossas está disponível para dar toda a formação, disponibilizando também as ferramentas e os equipamentos necessários, para além de proporcionar todo o acompanhamento técnico. “O benefício que se pode retirar da aplicação desta técnica é a melhor forma de convencer as oficinas a aderir a ela”, assegura Paulo Alves, dizendo que “face à reparação tradicional, para o mesmo tipo de mossas, as vantagens são enormes, pois evita-se reparações prolongadas, o cliente fica servido mais rapidamente, não ficam diferenças de cor na chapa, o custo da intervenção é mais baixo e não existe aplicação de qualquer produto”. Na opinião do responsável desta empresa, a técnica de tirar mossas é muito simples mas exige algum treino, “do mesmo modo que para se ser bom pintor é necessário ter técnica e alguma experiência”. Com o investimento inicial, que exige a aquisição de kit básico de ferramentas e um programa de cinco aulas, segue-se um plano de formação, que permitirá a um técnico desenvolver esta actividade. “Batidelas de porta, que normalmente

“Como não temos instalações nem custos muito pesados, podemos praticar preços muito competitivos”, diz Paulo Alves

não danificam a pintura, são muitas vezes reparados como se fosse um reparação de chapa e pintura, quando com esta técnica não é necessário. Em 15 /20 minutos se consegue tirar essas mossas, com os benefícios que já revelamos”, garante Paulo Alves. A segunda grande orientação do negócio da Tira Mossas, são as frotas, sejam elas de rent-a-car ou de empresas, que necessitem de um serviço deste género. Apenas é necessário o espaço de um carro para efectuar o trabalho, sendo uma operação totalmente limpa, que não envolve qualquer sujidade ou ruído. A Tira Mossas possui uma estrutura, até 15 técnicos, que pode dar resposta a uma frota de muitos carros ou carros muitos específicos. Parques de rent-a-car, parques logísticos de carros novos, transportadoras de carros (essencialmente novos), parques das marcas de automóveis, frotas de empresas e clientes de carros de luxo, são alguns dos clientes que esta empresa esta preparada para dar resposta. A operação de tirar mossas foi desenvolvida pelos fabricantes de automóveis, nas linhas de montagem, para intervenções na chapa, sem que fosse necessário mandar repintar o automóvel. Atendendo a que o mercado, de uma forma geral, poderia usar essa técnica, em pequenos toques com uma porta, guardalama, etc., ou chapa danificada por pedras de granizo, ela passou a estar disponível, sendo agora usada pela Tira Mossas. “Fazemos intervenção em qualquer zona do automóvel, pois a técnica de tirar mossas está muito desenvolvida e existem ferramentas para todo o qualquer tipo de intervenção”, afirma Paulo Alves. O desenvolvimento desta empresa neste tipo de serviço é tal, que em 2009, grande parte da sua actividade foi feita no estrangeiro. A empresa trabalhou para marcas de automóveis, rent-a-car e frotas diversas, reparando acima de tudo carros novos que ficaram com danos na chapa, provocados por chuvas de granizo.

Tiramossas Sede: R. Henriques Marques, 3 - 2º Esq Malveira 2665 233 Mafra Responsável Paulo Alves Telefone: 962 607 046 Fax: n.d. E-mail: tiramossas@yahoo.com.br Internet www.tiramossas.com

A Tira Mossas está disponível para dar toda a formação às oficinas, disponibilizando também as ferramentas e os equipamentos necessários


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EMPRESA

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MasterSensor

Segurança e alarmes Existe cada vez mais oferta na área dos produtos de segurança automóvel. A MasterSensor é actualmente um importante player neste sector, apostando numa oferta diversificada e na qualidade dos seus produtos.

T

udo começou em 2004 por uma oportunidade de negócio com a venda de sensores de parqueamento a clientes particulares. O sucesso obtido com este produto e a introdução de outros, permitiu a Richard Carvalhais dar uma nova vida ao seu negócio. Abandonou-se a venda a clientes finais, passou a apostar-se na revenda utilizando para o efeito o nome pelo qual é hoje conhecida a empresa: MasterSensor. Actualmente a empresa trabalha uma linha de acessórios de segurança automóvel, que inclui os sensores de parqueamento, os alarmes, kits mãos livres, iluminação xénon (lâmpadas originais, balastros, etc) e mais recentemente desenvolveu um novo produto, que apresentou na Expoauto na Batalha, que é um sistema de geolocalização, em que “toda a parte de engenharia foi desenvolvida por nós”, afirma com orgulho Richard Carvalhais, gerente da MasterSensor, revelando contudo que “os alarmes é algo muito importante na nossa actividade e é o que mais se vende aos clientes”. A MasterSensor representa uma marca checa de alarmes, não comercializando produtos chineses nos alarmes por questões de qualidade e de falta de certificação. “Trabalhamos com concessionários e outras empresas que exigem claramente um produto certificado e de qualidade, o que é também um descanso para nós”, refere Richard Carvalhais. A oferta ao nível dos alarmes fica completa com os produtos italianos da PatrolLine, que pela sua qualidade se destinam aos carros mais modernos. “A nossa política não é só oferecer um produto de qualidade nos alarmes. Fornecemos também todos os esquemas técnicos bem como proporcionamos todo o acompanhamento técnico ao nosso cliente”, afirma o responsável da MasterSensor, acrescentando que “os clientes gostam de trabalhar connosco por cumprirmos as garantias, embora os alarmes pouco avariam e quando acontece troca-se por novo”. Mesmo não estando no mercado das peças de automóveis, também neste sector dos acessórios entregar rápida é uma vantagem e uma solicitação do mercado. Refere Richard Carvalhais que a MasterSensor recorre, em algumas situações, às entregas no próprio dia. Estando fisicamente em Aveiro, a MasterSensor estendeu a sua acção comercial através de agentes (que são quatro) garantindo uma maior proximidade aos clientes (oficinas, concessionários, casas de peças e centros auto) nas zonas do Porto, Braga, Lisboa e Madeira, em-

bora a própria empresa esteja no terreno com dois comerciais. Outra aposta é a internet, tendo a empresa renovado totalmente o seu site, onde poderá ser consultada diversa informação sobre produtos. Também neste sector a concorrência existe, mas para Richard Carvalhais a MasterSensor definiu claramente o seu percurso apostando “em oferecer preços competitivos e produtos de melhor qualidade. Nos alarmes, por exemplo, sabemos os argumentos dos produtos da con-

corrência e apostamos em ter produtos que fazem o mesmo ou um pouco melhor daquilo os outros fazem. Dessa forma torna-se mais fácil colocar o nosso produto no mercado”. O crescimento da empresa é algo que está presente, através de um cuidada gestão de stocks e do aumento da notoriedade da empresa, considerando Richard Carvalhais que é um negócio interessante, com futuro e “até divertido, nomeadamente na relação com as oficinas”.

Sistema de geolocalização A MasterSensor já possuía alguma oferta ao nível de sistemas de geolocalização, embora tecnológica e funcionalmente fossem soluções básicas. Na ExpoAuto em Novembro de 2009, a MasterSensor apresentou uma solução de geolocalização, denominada Posi-Sat, que tem a particularidade de ter sido desenvolvida em Aveiro. “A intenção era criar uma solução que fosse mais avançada do que aquilo que existe no mercado”, afirma Richard Carvalhais que garante que “isso foi conseguido”. Uma das diferenças é que o software foi totalmente desenvolvido em Aveiro segundo um determinado caderno de encargos. O design da plataforma é intuitivo e muito apelativo, que pode ser acedido por telemóvel ou através da Web, com custos mensais de utilização muito reduzidos. Para além das funções de localização, comunicação, bloqueamento do motor da viatura, entre muitas outras, esta solução permite também a gestão da manutenção dos veículos. “A solução foi sendo desenhada em função das necessidades dos clientes. Sempre houve a preocupação com o desenho da solução e com o custo de utilização da mesma. Actualmente conseguimos oferecer custos 60% mais baixos do que outras soluções, numa situação de comunicação em tempo real”, refere Richard Carvalhais. Qualquer utilizador da Posi-Sat tem direito a usar todas as novas ferramentas desenvolvidas para esta plataforma (como, por exemplo, plugins com o Facebok, Twitter, etc). Mais informação sobre esta solução pode ser obtida em www.posi-sat.com.

A Master Sensor trabalha uma linha de acessórios de segurança automóvel, que inclui também iluminação xénon

MasterSensor Sede: Rua da Aviação Naval, CC Bairro do Liceu, Loja E 3810-054 Aveiro Gerente Richard Carvalhais Telefone: 234 328 053 Fax: n.d. E-mail: geral@mastersensor.com Internet: www.mastersensor.com


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EMPRESA 45º Aniversário da BOLAS, SA

Comemorar condignamente Numa altura em que comemora 45 anos de actividade, a Bolas – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, SA., dinamizou um conjunto de acções comerciais, aproveitando também para apresentar algumas novidades.

N

o dia 6 de Fevereiro, a empresa eborense, Bolas - Máquinas e Ferramentas de Qualidade, SA. celebrou 45 anos de actividade, na companhia de aproximadamente 200 clientes, colaboradores, assessores e fornecedores/representantes das duas marcas que mereceram maior destaque durante o evento: Metabo - Ferramentas Eléctricas e Telwin - Equipamentos de Soldadura. Para além da comemoração do 45º aniversário da empresa, o evento teve como objectivo o lançamento das Novidades 2010 daqueles fabricantes europeus, de que a Bolas SA é representante exclusivo no mercado nacional. Tendo como cenário o Convento do Espinheiro Heritage Hotel & Spa, os Administradores da Bolas SA, Sr. Guilherme Bolas, Dr. Rui Bolas e Dra. Elizabete Bolas, deram início a uma jornada de trabalho e confraternização, fazendo um balanço da trajectória da empresa no mercado nacional e perspectivas para o futuro. A visão estratégica das marcas Metabo e Telwin, direccionada para a qualidade, inovação e para nichos de mercado específicos, ficou patente nos discursos dos seus Representantes, Sr. Horst Garbrecht, Vice-Presidente da Metabo, e Antonio Spillere, Presidente da Telwin S.p.A. Tratando-se, tal como a Bolas SA, de empresas familiares, o reconhecimento internacional de que gozam assenta numa visão sustentada e de longo prazo, bem como na dedicação e compromisso para com a marca e clientes. Seguiu-se a apresentação das Novidades Metabo e Telwin para 2010. No caso da Metabo, o destaque foi para duas linhas de produtos: - A nova geração de rebarbadoras angulares com design ergonómico, resguardo do disco à prova de torção e, nos modelos de 2400 / 2600 Watt, a função de redução da vibração (HAV = HandArm-Vibrations), constituída por nova construção do cárter, novo amortecedor entre o motor e o cárter e o já conhecido punho Metabo Vibratech, para maior segurança no trabalho. - A nova Linha para Aço Inox, que inclui lixadeira e rectificadora de cinta, para além de uma rectificadora de disco e de uma rebarbadora angular específica para obtenção de excelentes acabamentos ao trabalhar este tipo de metal. No caso da Telwin, o destaque foi para os inverters de soldadura, particularmente para o modelo Inverspotter 13000, especialmente direccionado para o sector industrial, que apresenta baixo consumo em correntes elevadas e uma grande amplitude de trabalho. Igual destaque mereceram os carregadores de bateria electrónicos,

com tecnologia de carga inteligente que controla e optimiza cada fase do processo. Seguiu-se uma sessão de demonstrações em que os Clientes puderam comprovar o desempenho das ferramentas, com a participação directa do Sr. Hans Marzinzik, formador com 30 anos de experiência ao serviço da Metabo, que se deslocou a Portugal propositadamente para este evento. Teve então lugar o almoço comemorativo dos 45 anos da empresa Bolas SA, após o qual discursaram o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Évora, Sr. Eng.º Manuel Melgão, e o Dr. Rogério Ferreira, filho do Sr. Professor Rogério Fernandes Ferreira, reputado Economista, Advogado e Professor Catedrático, que é também consultor e amigo pessoal dos membros da Administração da empresa. Apesar de não lhe ter sido possível participar nesta comemoração, fez questão de marcar a sua presença através de uma mensagem transmitida pelo seu filho a todos os presentes. O evento terminou com um momento de confraternização particularmente emotivo para a Administração da Bolas SA, que viu o seu trabalho homenageado por clientes, fornecedores e colaboradores, e reiterou o seu empenho e dedicação à empresa e a todos os que com ela colaboram. Refira-se ainda que para comemorar os 45 anos, a Bolas lançou também uma campanha, que terminou no final de Fevereiro, com preços especiais em 45 produtos “best sellers” da sua gama, que incluía as ferramentas Gedore, compressores Fini, elavadores Ravaglioli, entre muitos outras marcas de equipamentos.

Bolas

Para além da comemoração do 45º aniversário da empresa, o evento teve como objectivo a apresentação das novidades para 2010

Sede: Rua Sebastião Mendes Bolas, nº7 7005-872 Évora Marketing: Elizabete Bolas Telefone: 266 749 300 Fax: 266 749 309 E-mail: geral@bolas.pt Internet: www.bolas.pt


PUBLIREPORTAGEM

Dr. Aníbal Vicente, Gerente Delegado da Sogilub

Porque o óleo tem mais vidas Como define a actividade da Ecolub? A Ecolub é a marca responsável pela recolha e tratamento dos óleos usados, sendo uma das principais referências na requalificação de resíduos industriais perigosos em Portugal. Assim, tem como objectivos da sua actividade, dar cumprimento aos requisitos legais, de acordo com o estabelecido na licença que foi atribuída à Sogilub, garantindo a eficácia do Sistema integrado de Gestão, desde a introdução de óleos novos no mercado até ao correcto encaminhamento de óleos usados para destinos finais adequados.

te licenciados, que dela deverão fornecer documentação comprovativa, a qual servirá de base ao registo obrigatório do produtor junto do SIRAPA (Sistema Integrado da Agência Portuguesa do Ambiente). Ao aderirem à Ecolub, as oficinas passam a fazer parte de um sistema (SIGOU) que integra todas as empresas de gestão e reciclagem de óleos usados, o que torna todo o processo de tratamento mais simples e racional e que lhes permite: - Ajudar a preservar o ambiente, pois evita que o óleo usado seja derramado na natureza. - A recolha gratuita dos óleos usados nas suas instalações. - A garantia de um correcto encaminhamento para destino final. - Maior facilidade no cumprimento da legislação. - Apoio técnico e legislativo através de um “call-center”.

A Ecolub recebeu recentemente os Certificados de Sistemas de Gestão de Qualidade. Qual a importância destes Certificados e o seu objectivo estratégico? A certificação do Sistema de Gestão da Qualidade NP EN ISO 9001 : 2008 e de Sistemas de Gestão Ambiental NP EN ISO 14001 : 2004, é para nós da maior importância, dado que proporciona a melhoria contínua do SIGOU (Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados), permitindo atingir da forma mais eficiente possível, os nossos objectivos em termos de recolha, tratamento e encaminhamento de óleos usados para reciclagem, regeneração e valorização, constituindo um objectivo estratégico para promover a sua sustentabilidade. Para além disso, introduz maior transparência e credibilidade ao Sistema. Como é constituída a rede de recolha de óleos usados actualmente existente em Portugal? O território nacional está totalmente coberto, ou ainda falta a instalação de mais pontos de recolha? Sim, está completamente coberto, a Sogilub foi aliás, enquanto entidade gestora de resíduos, pioneira na abrangência total do território nacional, continente e ilhas e detém ainda o único sistema de gestão integrado licenciado em Portugal para os óleos lubrificantes usados. Deste Sistema, faz parte uma rede de operadores devidamente habilitados, tanto do ponto de vista técnico como de equipamentos, que cumprem todos os requisitos do processo de recolha deste resíduo perigoso, de forma segura e uniforme em termos nacionais. Quantas empresas trabalham actualmente no processo de tratamento e valorização de óleos usados? Permita-me que distinga as várias fases do processo, isto é: existem as empresas que fazem a recolha dos óleos usados, que estão devidamente credenciadas para o efeito e que utilizam inclusivamente veículos com a identificação “Ecolub”, e existem três unidades de tratamento que garantem o seu envio para destinos mais adequados, de acordo com as metas definidas. Que tipo de acções de controlo e fiscalização são efectuadas ao Sistema de Gestão de Óleos Usados?

Como podem as oficinas incentivar os consumidores a tomar decisões ambientalmente conscientes, estimulando uma alteração gradual dos seus comportamentos no que diz respeito ao destino dos óleos usados? As oficinas, pela relação de confiança que estabelecem com o consumidor, ao adoptarem procedimentos e melhores práticas que minimizam os riscos para a saúde pública e para o ambiente, de forma evidente e transparente, estão a contribuir enormemente para a sua consciencialização.

Existem vários tipos de acções, levadas a cabo por várias entidades, desde a própria Sogilub que audita todas as empresas que contrata e que reporta o resultado dessas auditorias à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) até organismos como a SEPNA, IGAOT ou a ASAE que têm competência para fiscalizar o SIGOU. O que é necessário as oficinas fazerem para cumprirem a legislação prevista no que diz respeito ao óleos usados? Têm de aderir à Ecolub? Porquê? Enquanto “produtores de óleos usados”, conforme estabelecido pelo Decreto-Lei nº 153/2003 de 11 de Julho, a responsabilidade das oficinas vai desde a colheita dos óleos usados, continua na sua segregação, identificação e correcta armazenagem, até à sua entrega a operadores de recolha devidamen-

Considera que a actividade da Ecolub é suficientemente conhecida pelas Oficinas Automóvel em geral? O que tenciona fazer a nível da sensibilização e comunicação com vista a credibilizar a empresa e a transmitir a mensagem da Ecolub? Consideramos que sim, mas estamos conscientes que a nossa mensagem só poderá chegar cada vez mais longe se todos os elementos envolvidos se empenharem na sua difusão. Continuaremos, como é nossa obrigação, a utilizar um conjunto de diferentes acções de comunicação, para públicos que vão desde as crianças envolvidas nos projectos Eco-Escolas, até especialistas presentes em seminários, passando por entrevistas como esta. Quais os objectivos da Ecolub para 2010, em termos de quantidades totais processadas de óleos usados e outras acções? Que nem uma gota de óleo fique por recolher e que todas as recolhas se destinem ao fim correcto e a uma utilização cada vez mais nobre. Deixe-me relembrar que 1 litro de óleo chega para contaminar 1.000.000 de litros de água e não podemos ficar indiferentes perante esta realidade. Por outro lado 60% do óleo usado recolhido pode ser regenerado e é por isso que continuaremos a trabalhar “porque o óleo tem mais vidas”.


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EMPRESA Check&Go

Querem serviço? “Querem serviço?” É desta forma directa, que Alexandre Silva, Director-geral da rede Check&Go, questiona todos aqueles que querem fazer parte desta rede oficinal. Mais de 20 já aderiram e outros tantos estão para entrar.

E

m Portugal, ainda existe muito espaço para o aparecimento das redes oficinas independentes, face aos dados que se conhece de outros países europeus. Foi analisando esses dados, e com a experiência adquirida noutra rede e nos anos que leva do negócio (nomeadamente na área dos pneus), que Alexandre Silva decidiu meter mãos à obra. Contudo, a ideia não era fazer igual à concorrência, mas sim implementar um esquema de negócio dinâmico, aberto, actual e em que a principal responsabilidade dos intervenientes é a qualidade do serviço prestado. “Posso afirmar que o conceito Check&Go, sendo aparentemente idêntico a tantos outros existentes no mercado é, na realidade, diferente pela sua simplicidade de funcionamento. Posso mesmo afirmar que é um conceito único, despretensioso e baseado no respeito da relação entre todos os seus intervenientes”, refere Alexandre Silva, Director Geral da Check&Go. Na opinião deste responsável, o automobilista quer apenas poupar, apenas substituindo aquilo que não pode deixar de ser substituído no seu carro. “Como tal estamos a falar de manutenção! É aí que se encontra a Check&Go”, diz. Apesar de poder ser visto como um franchising, a verdade é que a Check&Go não tem o tradicional conceito de Master, que normalmente exige investimentos avultados e uma formatação demasiado espartana do negócio, “carregado” de imposições e proibições. Por outro lado, a Check&Go, pretende respeitar a identidade das casas que estão afectas a esta rede, pois algumas delas são oficinas já existentes, com uma identidade e nome próprio, que não querem perder.

Sede: Parque Industrial do Batel Rua dos Alecrins, nº62 2890-161 Alcochete Director Geral: Alexandre Silva Telefone: 212 342 970 Fax: 212 342 971 E-mail: alexandre.silva@checkego.com Internet: www.checkego.com

Vértices do negócio “O cliente profissional, por exemplo, ainda não encontra uma oferta generalizada de rede organizada, profissional e homogénea a nível nacional, no nosso país. Este tipo de cliente pede um interlocutor único, uma “factura” única, que seja simultaneamente profissional e vá de encontro às suas necessidades, de redução de custos com a sua viatura”, refere Alexandre Silva, dizendo que “o retalho, seja ele as oficinas de pneus, electricistas, mecânicos, stands de usados, ou mesmo concessionários de marca, necessitam de fluxo de clientes para dentro das suas instalações, visando o reequilíbrio dos seus custos fixos. A maioria deles têm quase tudo, inclusive, uma boa qualidade de serviço. Porém, os clientes têm rareado…”.

A Check&Go formalizou uma série de acordos com quase 70 fornecedores (peças, pneus, equipamentos, consumíveis, etc…)

Também os fornecedores, sejam eles de peças, de equipamentos, de acessórios, de pneus, com as consequentes dificuldades de crescimento, ou sequer, estabilização das vendas e da boa cobrança, “entram frequentemente em loucuras de preços por desespero e incentivos, extremados pela sua necessidade de manterem volumes mínimos de facturação/índices de rentabilidade”, diz o Director

Check&Go

A Check&Go tem como obrigação “dar” negócio aos aderentes, recorrendo para o efeito a uma equipa de Back Office

Geral desta rede, revelando que “são estes os vértices de negócio em que aparece a Check&Go, com uma estrutura muito ligeira, reclamando para si um papel de intermediário e interlocutor, entre estes participantes e componentes deste negócio/mercado, isto é, um triunvirato de vocações diferentes que nós redireccionamos numa complementaridade entre si”. Contratualmente a Check&Go tem como obrigação “dar” negócio aos aderentes, recorrendo para o efeito a uma equipa de Back Office, lidera por um parceiro de negócio com grande experiência nas gestoras de frotas. Outra obrigação contratual é a comunicação da rede, embora também com um filosofia diferente. “Nós não comunicamos que a Check&Go está em determinado local informamos sim que, a Check&Go, está nesse local mas, representada por determinado aderente. Porém, e mais uma vez, complementamos a sua notoriedade local com a nossa abrangência Nacional, o que é uma grande diferença de postura com as redes concorrentes”, afirma Alexandre Silva. A terceira obrigação e que volta a estar referida contratualmente, é a de apoiar o negócio, de forma permanente e generalizada e, particularmente, nas áreas mais carenciadas de cada aderente. Para tal, neste departamento, “temos duas pessoas, engenheiros mecânicos, permanentemente e de forma rotativa no terreno, visitando os respectivos Centros. Não para formar mecânicos, ou outra especialidade, mas tentando que o nível de linguagem e o nível de conhecimento dentro da Check&Go seja semelhante em toda a rede”, assegura o mesmo responsável. Para complementar este negócio a Check&Go formalizou uma série de acordos com quase 70 fornecedores (peças, pneus, equipamentos, consumíveis, etc…). Foram negociadas condições especiais com estes fornecedores, embora não seja obrigatório que cada aderente compre a estes fornecedores. Contudo, se o fizer rapidamente amortiza a “quota” mensal que tem que pagar à Check&Go. “É por via deste método que, a maioria dos nossos aderentes, nada pagam por aderir à Rede. Pelo contrário, “são pagos” para estarem na Rede”, assegura Alexandre Silva. Refira-se que para os aderentes estarem na rede Check&Go é fundamental fazerem serviços de pneus, travagem, suspensão e revisões diversas, com uma elevada cadência diária de entrada de viaturas. Contudo, alguns deles dispõem também de outros serviços (chapa, mecânica mais pesada, etc), o que só valoriza o serviço dessas casas.


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EMPRESA

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Grupo Klarius adquire Grupo Quinton Hazell

Oferta superior a 100.000 referências O início do mês de Fevereiro ficou marcado no Aftermarket pela aquisição do Grupo Quinton Hazell por parte do Grupo Klarius. Dessa forma a Klarius passou a ser um dos maiores fornecedores europeus do Aftermaket.

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Grupo Klaruis é uma empresa recente no panorama europeu do Aftermarket. Constituída em 2007, o Grupo Klarius tem perto de 650 funcionários distribuídos pelas suas três fábricas e um moderno centro de investigação e desenvolvimento em Inglaterra. Tem estruturas de distribuição independente em Inglaterra, França, Alemanha e Espanha. O centro técnico da Klarius tem o seu próprio circuito de testes (o único fabricante Europeu com tal estrutura) para estudar a aprovação dos componentes. Por sua vez, a Quinton Hazell é conhecido por fornecer equipamento de qualidade original. A empresa tem mais de 800 funcionários por toda a Europa, embora a sede seja em Leicester, Inglaterra, dispondo ainda de activos de produção e distribuição na Alemanha, Espanha, França e Itália e Espanha (inclui Portugal). Os produtos Quinton Hazell cobrem a mais moderna geração de viaturas e a equipa de vendas tem o conhecimento e a experiência para trabalhar com os fabricantes de viaturas, assim como com os distribuidores do aftermarket. Agora, com a aquisição do Grupo Quinton Hazell à Americana Affinia por parte do Grupo Klarius, esta empresa apresenta terá um volume de facturação combinado de 420 milhões de Euros, mas que deverá chegar aos 500 milhões de Euros assim que se efectivem outras aquisições já planeadas. “Esta aquisição é ideal para ambas as empresas, já que os produtos da Quinton Hazell são amplamente complementares com a gama da Klarius, existindo poucas sobreposições,” disse o Presidente do Conselho de Administração da Klarius, Tony Wilson, acrescentando que agora “temos a oportunidade de fazer crescer este negócio de duas formas. Por um lado desenvolvendo novos canais globais para a vasta gama de produtos, mas por outro explorando os canais existentes ao máximo, permitindo aos clientes terem acesso a uma maior gama proveniente de uma mesma fonte”. Ao adicionar a extensa gama da Quinton Hazell à sua oferta, a Klarius oferece mais de 100.000 referências que cobrem as necessidades da maior parte do parque europeu. São fornecidas mais de 40.000 peças cada dia para 5.000 pontos de entrega em mais de 136 países. A gama de produto Klarius / Quinton Hazell é obviamente agora muito mais abrangente, centrando em três áreas distintas, mas completares entre si. Em primeiro lugar o material eléctrico, peças de arrefecimento, bombas, filtros e correias de transmissão, depois todas as peças que

Marcas do Klarius / QH Os Grupos Klarius e QH oferecem, conjuntamente, uma gama de marcas (algumas já bem conhecidas) que serão oferecidas pela empresa Klarius Group, a saber: - Quinton Hazell - Lip (Lipmesa) - Wix - Wix (Filtragem) - Commercial Ignition - Krooklok - Moprod - Friesen - Klarius - FTE Automotive na Europa tenham a ver com o sistema de controlo de emissões (conversores catalíticos, filtros de partículas diesel, escapes, silenciadores e sondas lambda) e, por último, os produtos relacionados com a mecânica (embraiagens, rolamentos, sistemas de suspensão e travagem, assim como uma vasta gama de acessórios). “A Quinton Hazell fica mais forte após aquisição pela Klarius. Estamos a planificar a optimização das estruturas produtivas e logísticas da Quinton Hazell com as mesmas técnicas de Lean Manufacturing que foram tão bem sucedidas na Klarius,”

disse Andrew Jones, Director-Geral do Grupo Klarius, reforçando que “estas técnicas foram decisivas para estabelecer a Klarius como o fornecedor de maior crescimento no aftermarket. Com esta fórmula conseguimos uma taxa de entrega de 98.7% a partir das nossas fábricas na Europa e estamos neste momento a introduzir 100 novas referências de produto por mês, quando antes esse número se limitava a 15-20 referências. Temos confiança que ao introduzir os mesmo procedimentos na Quinton Hazell podemos tornar uma boa empresa numa grande empresa”.

“Mais fortes no mercado” Pedro Proença é o Area Manager em Portugal da Quinton Hazell Automotive, tendo respondido a três questões do JORNAL DAS OFICINAS sobre as implicações deste negócio em Portugal. O que vai mudar em Portugal com esta aquisição? A Klarius e a QH serão uma única entidade no mercado. O conjunto das duas será mais forte que a soma das partes, já que ambas as empresas têm pontos fortes, que são complementares, e que serão usados para benefício dos clientes. Que implicações é que terá a aquisição da QH pela Klarius? As implicações serão sobretudo a nível dos clientes. Terão um parceiro mais forte e com isso poderão ser ainda mais fortes no mercado. Como consequência, seguramente, o negócio crescerá. Poderá a Klarius/QH ter uma maior estrutura (armazéns, comerciais, etc) em Portugal? Se para servirmos melhor os nossos clientes for necessária uma estrutura maior, com certeza que essa opção será colocada em cima da mesa.

Quinton Hazell Automotive Morada: Rua Luis Braille, N7, 1ºB 1400-405 Lisboa Area Manager Portugal: Pedro Proença Telemóvel: 914 585 109 e-mail: pedro.proenca@affiniagroup.com internet: www.klarius.eu


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EMPRESA No Carriço

Rodapeças com estratégia em usadas Distribuição nacional, quatro lojas em pleno, e uma aposta forte nas peças usadas. Eis como uma empresa está a evoluir apostando na diferenciação

A

Rodapeças deu os primeiros passos, em Junho de 1990, com a importação de pneus usados e peças usadas provenientes de viaturas acidentadas de vários países europeus. Em 1994, percebendo o potencial das peças para colisão, desenvolveu uma nova área de negócio. Começava a venda de peças novas, provenientes de fornecedores aftermarket, a fim de serem distribuídas aos seus clientes que trabalhavam a área de colisão. Acreditando no potencial de desenvolvimento da empresa, foi aberta a primeira filial Rodapeças, logo no ano seguinte. A cidade escolhida foi Pombal, dada a proximidade da sede e a carteira de clientes que já existia naquela zona. Esta loja foi aberta para distribuir apenas material de colisão. Em 1996, a Rodapeças sentiu a necessidade de alargar a sua gama de oferta também para peças mecânicas. Esta nova oferta foi implementada na sede e na única filial da altura, com peças novas provenientes de fornecedores aftermarket. A aposta das peças mecânicas foi duplamente ganha. As peças novas tiveram uma aceitação imediata e fez com que também o negócio de peças mecânicas usadas tivesse um crescimento exponencial na empresa. Neste mesmo ano, foi ainda desenvolvido o negócio da venda de pneus novos e seus serviços associados, o que tornou a Rodapeças um fornecedor ainda mais completo para os seus clientes. Passados alguns anos da necessária consolidação dos vários negócios, a gerência da Rodapeças, impulsionada por fornecedores e clientes, toma a decisão de abrir a segunda filial. Em 2004, abre nas Caldas da Rainha com os segmentos de peças novas e usadas. Numa perspectiva de consolidação do negócio na Zona Centro do país, em 2007 é inaugurada a terceira filial e a escolha recai na cidade da Figueira da Foz, estando assim mais perto dos já vários clientes naquela cidade. As novas instalações permitiam ainda servir a norte da cidade. Com quatro lojas a funcionar em pleno e com o início das alterações das tendências de consumo das oficinas, a Rodapeças inicia a comercialização de peças novas originais. Este era o primeiro passo para uma estratégia de fornecedor global. Hoje, a Rodapeças é muito mais que um distribuidor regional de peças novas e usadas. A sua logística interna, com 12 viaturas dedicadas a entregas de peças a clientes e a subcontratação deste

Rodapeças Pneus e Peças Sede: Rua da Tojeira nº6 Cabeço 3105-056 Carriço Gerente: Carlos Rosa Telefone: 236 959 360 Fax: 236 959 369 E-mail: gerencia@rodapecas.com Site: www.rodapecas.com

Hoje, a Rodapeças é muito mais que um distribuidor regional de peças novas e usadas. A empresa tem clientes em todas a regiões de Portugal, incluindo as Ilhas.

serviço a empresas especializadas, permite que a Rodapeças tenha clientes em todas a regiões de Portugal, incluindo as Ilhas. O negócio das peças usadas é considerado pela Rodapeças como um factor diferenciador de outros distribuidores de peças no sector e é tratado com o maior profissionalismo. As peças usadas são limpas, verificadas, catalogadas e colocadas em prateleiras, tal como se de uma peça nova se tratasse. Seguindo uma estratégia de se estabelecer como parceiro de negócio com os seus clientes, a Rodapeças tem, ao longo dos últimos anos, desenvolvido acções de formação técnica e esclarecimento sobre as tendências do sector. Faz parte do Plano Estratégico da Rodapeças 2010 desenvolver eventos que ajudem a esclarecer e a formar os seus clientes, num sector que está em absoluta transformação. Depois dum processo longo e moroso, finalmente o tão desejado alvará de licenciamento para desmantelamento de viaturas acidentadas e em fim de vida aconteceu em Junho de 2009, no Cabeço- Carriço. Em Setembro do mesmo ano, foi obtido também o alvará para desmantelamento na filial das Caldas da Rainha. Por outras palavras, a Rodapeças possui agora todos os requisitos legais, ambientais, formais e processuais para efectuar o desmantelamento de viaturas ligeiras.



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EMPRESA Tecnotest para diagnóstico

Intermaco vence nos equipamentos A Tecnotest é a marca de equipamentos de diagnóstico que a Intermaco represente. É esta área de negócio que vai à frente dos destinos da empresa de Albergaria-a-Velha

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á coisas que não incluímos no nosso programa, queremos fazer a diferença”, diz Pedro Santos, director da Intermaco. A empresa de Albergaria-a-Velha tem uma série de equipamentos para oficinas nos seus catálogos, mas a atenção não se dispersa. É por isso que à medida que o negócio de consumíveis vai perdendo força, os equipamentos de oficinas vão tendo cada vez mais clientes. E entre este tipo de produtos, os mais vendidos são os equipamentos de diagnóstico Tecnotest e as máquinas para testes de sistemas diesel. As novidades nos equipamentos Tecnotest são a adaptação à norma Euro 5, considerada pelo director como um vantagem competitiva. “Essa informação foi dada pelas marcas OEM e permite-nos estar agora preparados para entrar nas oficinas independentes”, diz. Para isso, tem uma equipa de nove vendedores. Neste momento, estão já a entrar com as segunda e terceiras máquinas dentro dos seus clientes. “Uma máquina de diagnóstico não cobre o parque automóvel todo e os clientes têm que investir em mais para ter cobertura de mercado”. Além disso, têm chegado alguns clientes concessionários. “Quando ficam com uma retoma, têm que recondicionar o carro para o voltar a vender a seguir. É aí que precisam dos nossos equipamentos”, explica. Para um bom comportamento nas vendas, ajuda também o facto de a marca ter uma boa gama de cobertura de parque automóvel. “Esta é uma boa oportunidade para os equipamentos de diagnóstico”, diz Pedro Santos. “Estamos no bom caminho porque reforçámos muito a nossa assistência técnica, que já era reconhecida no mercado. Metemos pessoas formadas e com experiência”. Ainda dentro da mesma marca, a Intermaco comercializa os equipamentos para ar condicionado. Noutras marcas, é preciso colocar destaque nos equipamentos para casas de pneus, como a Dunlop, que é uma marca de entrada de gama para semi-profissionais. “Uma oficina, com as que estão associadas a concessionários precisam de uma máquina de pneus par diversificar o seu serviço. Isto acontece cada vez mais”. Outra ainda é a Carbon-Zapp, representada em exclusivo, e que é uma empresa de equipamentos especializada em diesel, para oficinas que se dediquem a este tipo de reparações. Os sistemas diagnosticados tanto podem ser injectores common-rail. “São máquinas que vão de encontro às necessidades dos mecânicos, porque hoje em dia os carros são todos common-rail”, explica. Mas não se pense que estes equipamentos entram

Intermaco Armazém central: Arruamento E - Zona Industrial Apartado 88 3854-909 ALBERGARIA-A-VELHA Dep. Técnico: Pedro Santos Telefone: 234520110 Fax: 234520119 E-mail: albergaria@intermaco.pt Internet: www.intermaco.pt Pedro Santos e Armando Santos,duas gerações ligadas ao comércio de equipamentos oficinais na Intermaco. Hoje, o forte são os equipamentos de diagnóstico apenas em oficinas especializadas. “Temos oficinas gerais, mais equipadas, procuradas quando o carro tem um problema mais complicado. Quem compra uma máquina destas já tem que ter todo o resto do equipamento. Este é a cereja em cima do bolo”. A Carbonzap é uma máquina de testes de injectores automática e com banco de dados incorporada. “É um mimo para quem trabalha em diesel”, diz Pedro Santos. No lançamento da Sirio, onde não são representantes exclusivos, têm equipamento de garagem topo-de-gama. “Entramos com a Dunlop em sítios onde o cliente quer preço e para utilizações mais

intensivas, temos a Sirio. Precisávamos de uma gama que entrasse neste mercado mais exigente”, explica Pedro Santos. Além de todos estes, a Intermaco tem ainda a Rodcraft, com todos os componentes para instalações de ar comprimido. Outro equipamento que a Intermaco comercializa é uma máquina de rectificação de discos de travão sem necessidade de desinstalar. “A transmissão para todo o sistema de rectificação é feita por bicha flexível”, explica Santos. Nos consumíveis, o destaque vai para a manutenção automóvel. Tendo como produtos mais vendidos os silicones, as

colas e os sprays, as marcas mais fortes deste distribuidor são a Versachem, a Weicon e a Molyslip, uma linha para pneumática. Há ainda que contar com as representadas de ferramentas Facom e Hazet. A Intermaco vende através de uma rede de distribuidores, que existe pelo menos em todas as capitais de distrito. “Mas esta depende muito do nosso apoio técnico. Desde a demonstração até ao desenho técnico, tudo passa por nós”. Além destes, há os nove vendedores que visitam o cliente final. Mas a Intermaco dá aos seus distribuidores a possibilidade de competirem com eles. No final, o resultado é de metade do mercado para cada parte.



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MERCADO Car Care e Químicos Auto

De tudo para todos Car Care e Químicos Auto são dos produtos com maior oferta no mercado. Actualmente existe um produto específico para limpar ou tratar qualquer componente de um automóvel.

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ão inúmeros os produtos Car Care e Químicos Auto que se podem usar numa oficina. Existem linhas profissionais e linhas para venda ao público, embora muitos desses produtos possam servir ambos os mercados. Aqui deixamos uma extensa recolha da oferta disponível no mercado, que seria maior se todas as empresas contactadas pretendessem colaborar.

3CV Stand Barata Telefone: 212 110 600

O Stand Barata é representante em exclusivo da marca 3CV no País desde Julho do ano passado. A receptividade do mercado a esta marca é notória, destacando-se a constante introdução de novidades, e produtos especializados na resolução de problemas com características de fabrico ímpares no mercado. A variedade e qualidade da completa gama de produtos são os pilares diferenciadores da marca 3CV. A marca 3CV divide-se em duas linhas de produto, uma gama completa de Car Care e outra de aditivos para combustíveis e lubrificantes auto. A linha de aditivos da 3CV para todos os tipos de combustível (gasolina, diesel e GPL) e óleo, quando utilizada regularmente, permite melhorar a performance do motor e possibilita um redução efectiva de consumos, já que reduz o atrito interno, limpa e remove impurezas, que se acumulam, naturalmente, dentro dos motores. A gama Car Care da 3CV abrange todos os produtos para a manutenção e higiene, interna e externa, das viaturas, incluindo champôs, sprays de limpeza de silicone, revitalizadores de cor e ambientadores.

AB CARE Alves Bandeira Telefone: 239 851 000 Sujeito a um rigoroso estudo de desenvolvimento e variados testes de qualidade, a linha de produtos AB Care apresenta-se ao mercado como uma excelente relação qualidade / preço, expondo uma alargada oferta para as mais variadas utilizações, com todos os produtos a apre-

ABEL AUTO

sentarem certificados de qualidade e segurança. Para além da forte aposta ao nível da melhoria da qualidade dos produtos, uma das grandes preocupações da marca foi ao nível do reforço da segurança, com todos os produtos a merecerem uma evolução oferecendo todas as garantias de segurança na sua utilização. Na maioria dos casos todos os produtos apresentam várias soluções de embalagem de forma a irem ao encontro das varias utilizações e necessidades do cliente, utilizando actualmente embalagens de 1L, 2L e 5L e ou embalagens especiais para encomendas de grandes quantidades. Dos produtos mais recentes destaque para a nova gama de difusores auto, os novos aromas de árvores ambientadoras, as toalhitas de limpeza e os sprays multiusos e de limpeza e brilho de cockpit. É objectivo da empresa continuar a apostar no desenvolvimento e no crescimento da gama reforçando a marca onde esta se encontra presente e aumentar os pontos de venda completando com a introdução de novas referências programadas para 2010.

Mota & Pimenta Telefone: 252 323 909 A Mota & Pimenta, Lda. Representa a marca Abel Auto em regime de exclusividade para o território nacional há mais de 20 anos. A Abel Auto compreende as gamas Grande Público com produtos de Boutique, Gama profissional com produtos de polimento e Gama VO/VN para a renovação de Veículos de Ocasião e preparação de Veículos Novos. Em termos de novidade de produtos, a Abel auto lançou em 2009 uma nova gama de Polimentos composta pelos Strong, Medium e Fine Polish, que são massas de polir de corte rápido, médio e fino respectivamente. Lançou também a sua Gama de Produtos VO Ecolabel. Únicos produtos Car Care com certificado Ecológico Europeu.

ALLEGRINI JMCS Telefone: 243 702 981 O Kit Linha de Carroçaria é novo produto da Allegrini, fornecido em kit, que é constituído por uma série de Pastas, Polish´s e Spray´s, numerados de 1 a 8, sendo que cada um tem uma aplicação específica.

Trata-se de um importante linha de carroçaria, que utiliza tecnologia avançada de polimento à base de nanotecnologia (micro partículas que actuam na tinta de forma mais profunda, obtendo-se por isso melhores resultados), sendo um produto que irá aumentar o leque de oferta da Allegrini em termos de produtos auto. Do kit faz ainda parte uma argila que permite remover as contaminações da pintura, discos de perfomance, esponjas (para diferentes aplicações), panos microfibra e escova limpa esponjas. Uma das características deste produto é a sua grande facilidade de utilização. Refira-se que a gama que a JMCS disponibiliza para o mercado automóvel inclui outros produtos para utilização em jantes, retirar mosquitos, pré lavagem, lavagem Manual, shampoo p/ túneis e arcos de lavagem, ceras auto brilhantes p/ túneis e arcos de lavagem, limpeza e desinfecção de camiões frigoríficos de transporte de alimentos, aditivos perfumados, limpeza e manutenção de equipamento de lavagens automáticas, desencerantes, desincrustantes, descalcificantes, higiene das mãos, entre outros.

AREO Statusgrau Telefone: 910238684

A Statusgrau iniciou recentemente em Portugal a comercialização dos produtos Car Care da marca Areo, da empresa espanhola Rivolta. A linha de produtos é composta por vários produtos químicos e de manutenção como lubrificante universal para partes mecânicas em movimento, lubrificante de alta resistência e aderência, desbloqueante de acção rápida, produtos de limpeza de interiores universal, limpeza de pneus e jantes, entre outros. Trata-se de uma gama muito vasta para aplicações diversas, sendo que alguns destes produtos apresentam novas formulações e novos desenvolvimentos tecnológicos.


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MERCADO ATAS

BERNER

Divichem Telefone: 913 327 899 A Divichem comercializa em Portugal a marca Atas, que possui uma gama Car Care e detergentes para lavagem automóvel ecológicos. Em termos de novidades destaque para “BI Componente” um produto de alto rendimento, que permite a lavagem de camiões, motores, lonas, chão das oficinas e lavagem auto (sem esfregar). Destaque ainda para as espumas coloridas, Shampoo neve, para lavagem auto (em rosa e azul) sem esfregar.

Berner Telefone: 800 206 892 A Berner tem em linha um completo e competitivo programa para limpeza e manutenção automóvel. O Car Care sempre foi uma forte aposta desta multinacional Alemã, sendo que aqui, podemos encontrar os mais variados produtos de limpeza como o spray limpa-vidros, aditivos pára-brisas (para Verão e Inverno), limpeza de interiores, de cockpit (com ou sem silicone), de estofos, de jantes, de pneus, de motor, tira-alcatrão, champô auto, o polimento e ainda outros complementos, como a esponja, o papel de limpeza (branco ou azul) e a camurça para acabamentos perfeitos. A Berner apresenta regularmente novidades e soluções inovadoras para a limpeza e manutenção, como é o caso do “Bera-Clic de Limpeza”, constituído pelos produtos “must have” da limpeza a um preço muito competitivo. Todas as soluções profissionais, com as mais variadas embalagens (desde 40 ml a 60 l) permitem que a Berner tenha todas as soluções para deixar qualquer viatura a brilhar e a cheirar a novo.

AUTOGLYM Lemos Old Garage Telefone: 232 470 730 A Lemos Old Garage é distribuidora oficial dos produtos de Car Care & Valeting (Cosmética Automóvel) da conceituada marca britânica Autoglym. A Lemos Old Garage é ainda distribuidora da Faher (distinguida marca de aditivos anti-fricção) para o distrito de Viseu. A empresa coloca ao dispor de todos os clientes uma vasta gama de outros produtos e serviços, nomeadamente peças para automóveis clássicos e capotas para qualquer tipo de cabriolet, assim como alcatifas e interiores.

BARDAHL Formula 81 Telefone: 217 971 725 A Formula 81 é distribuidora exclusiva para Portugal dos produtos americanos da Bardahl. Com mais de 50 anos de história, Bardahl destaca-se por apresentar produtos de elevada qualidade e tecnologicamente avançados para os mais modernos motores diesel e gasolina. Para além do certificado ISO, a Bardahl é também homologado por diversos dos principais construtores de automóveis. A gama de produtos Bardahl é muito extensa e completa, com aplicações que permitem limpar ou melhorar as prestações de qualquer motor. Existem produtos para tapa fugas dos radiadores, anticongelantes e para outras aplicações. Também estão disponíveis químicos auto para caixa de velocidades. Ao nível do Car Care a gama é também muito vasta (interiores, jantes, pára-brisas, limpeza de insectos, etc.). Como novidades destaque para os produtos de limpeza do ar condicionado Aircon Cleaner, bem como o novos produto Fresh and Clean, que refresca e limpa todo o interiores das viaturas retirandolhe o maus odores.

CHARME CAR Charme Car Telefone: 219 478 086 Vocacionada também para a comercialização de produtos Car Care e Químicos Auto, a Chame Car disponibiliza uma vasta gama nestas áreas. Com a marca Charme Car disponibiliza produtos lava pára-brisas, camurças diversas (natural, sintéticas e flanelas) e ainda esponjas de lavagem. Esta empresa tem ainda uma linha de cuidado & beleza de interiores auto, da marca Cockpit com diferente aromas e um linha de cuidado & manutenção onde estão os limpa jantes, limpa motor, limpa estofos, limpa vidros, removedor de alcatrão, renovador de plásticos, espuma limpa pneus, auto arranque, super polish, anti humidade, limpa discos de travão, entre muitos outros.

CORALCAR Coralcar Telefone: 22 9515834

Os produtos de limpeza e manutenção são todos certificados com instruções em português, fabricados com todas as normas de segurança. Destacamos os seguintes produtos: Polish, Cêra, Shampôo, Abrilhantador e limpeza de tablier com aromas, Limpa pneus, Limpa jantes, Produto enche e repara furos de pneus, Limpa estofos, Arranque frio, Produto lubrificante de silicone, Limpa Carburadores, Desbloqueante multi-uso de parafusos, etc. Na linha de produtos de lavagem a Coralcar destaca a linha de Camurças naturais e sintéticas. As camurças naturais de primeira qualidade produzidas em Itália da marca “Dany Day Gold” são a melhor opção para um consumidor exigente. As camurças sintéticas profissionais para estações de serviço, Panos de camurça sintéticas “standard” e Panos microfibra, também estão disponíveis. Para completar esta linha a Coralcar tem todos os acessórios para lavagem: esponjas, escovas diversas, cabos extensíveis com ligação de mangueira, luvas, etc. A linha profissional de produtos químicos da Coralcar é muito completa, tendo tudo o que os profissionais de oficina necessitam: O silicone de alta temperatura para juntas; vermelho, azul e preto. A cola de juntas “Hermetic”, o produto de limpeza e tapa fugas de radiador, o produto para limpeza e desinfecção do ar condicionado, a massa e gel lava mãos de 1 Kg e 4 Kgs, a massa lubrificante de Lithium, etc. Está também disponível uma linha de desodorizantes para automóvel e uma linha de aditivos para combustível.

CRC Maia & Marques Telefone: 275 753 211 A Maia & Marques é uma empresa sedeada no Fundão, e tem como principal actividade a comercialização de óleos, ferramentas, produtos limpeza e manutenção de veículos, segurança e higiene no trabalho, soldadura, soluções para carroçaria e mecânica, peças auto, e outros. Da sua vasta linha de produtos a empresa comercializa os produtos de Car Care da CRC, Loctite e Henkel, como também os anticongelantes da marca Comma.

ECOQUATRO

A Coralcar, Lda. importa e distribui uma gama completa de produtos químicos para automóvel. Um linha geral de produtos de limpeza e manutenção para automóvel, produtos de lavagem e uma linha profissional. Dispõe de vários tipos de embalagens e soluções adaptáveis para clientes de venda ao publico, postos de abastecimento “shops” de bombas de combustível, recauchutagens e oficinas.

Brindauto Telefone: 263 659 510 Desde 2007 que a Brindauto passou a distribuir, em exclusivo em Portugal, a marca EcoQuatro. Trata-se de uma marca orientada para a moderna distribuição, com um posicionamento médio/alto que em 2008 introduziu novas fórmulas, novos produtos, novo design e novos formatos. A gama de podutos é constituída por champô automóvel, limpa jantes, limpeza de tablier, limpa estofos, lustrante de pneus, limprz vidros, removedor de insectos, liquido de refrigeração, anti-congelante, entre outros.

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A Brindauto disponibiliza também um linha de químicos e Car Care da marca Elf (basta completa), bem como os produtos Wynn´s.

FAHER Mundialub, Lda Telefone: +351 309 920 013 A Faher tem uma importante imagem a defender ao nível dos produtos anti-fricção. Em termos de produtos de motor, destaque para os óleos, valvulinas e massas HD, que permitem reduzir a fricção entre peças até 90%, levando à diminuição do consumo, temperatura e ruído. Destaque para o PTFE, um produto de tratamento antifricção com teflon, tecnologicamente mais desenvolvido e que reduz o excesso de temperatura, a bricação, o desgaste, o ruído e consumo de óleo no motor. A Faher disponibiliza uma linha de produtos para combustível, outra para radiadores (tapa fugas), bem como um série de outros produtos (tmbém em spray) para diversos fins. Refira-se que a Faher representa ainda os produtos car care Auto Glym importados para Portugal por Lemos Old Garage e produtos Brugarolas e Bradol importados pela Distrilube.

GALP Galp Telefone: 210 039 079 O sistema de refrigeração de um motor visa impedir que os seus elementos mecânicos atinjam uma temperatura excessivamente elevada (derivada do calor libertado na queima de combustível nos cilindros), em contacto com os gases da combustão, o que levaria à sua deformação e possível gripagem do motor. A adição de fluidos anticongelantes ao líquido de refrigeração proporciona, simultaneamente, o abaixamento do ponto de congelação e o aumento do ponto de ebulição do líquido refrigerante. O produto Galp Care Anticongelante Premium é um fluído de refrigeração de longa duração à base de etilenoglicol e inibidores de corrosão orgânicos de última geração, garantindo elevada protecção a diferentes tipos de materiais, incluindo ligas de alumínio. Possui ainda uma formulação isenta de silicatos e fosfatos, evitando-se assim os problemas ao nível dos vedantes derivados da utilização de silicatos, bem como as incrustações nas superfícies quentes do motor, resultantes da utilização de anticongelantes com fosfatos em águas minerais duras. Este produto não apresenta problemas de compatibilidade com vedantes, tubagens ou componentes plásticos. É compatível com a maioria dos anticongelantes de etilenoglicol. No entanto, para uma melhor protecção à corrosão e um melhor controlo de lamas recomenda-se a utilização exclusiva de Galp Care Anticongelante Premium.


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LANCAR Lancar Telefone: 919 716 503 A marca Lancar é líder de mercado em tratamentos anti-fricção em vários países. Chegou a Portugal em 2009 e colocou-se em apenas oito meses de mercado na liderança de vendas. Esta marca é certificada pela BVQI e ISSO 9001, tendo vários certificados em áreas distintas. A rede de distribuidores altamente qualificados que andam de norte a sul do país todos os dias em contacto com os clientes, possuem um pequeno banco de ensaio onde conseguem comprovar a eficácia e resistência dos seus produtos, dispõem também de estudos laboratoriais e todas as fichas de segurança. Os produtos Lancar têm uma vertente de utilização muito vasta, pois dá para utilizar a nível industrial e a nível oficinal, tendo produtos de topo como consumíveis de alta eficácia, tratamentos para motores, caixas de velocidades manuais e automáticas, diferenciais, todos os sistemas de injecção ou carburação, sistemas hidráulicos, engrenagens, etc.

LIQUI-MOLY Liqui-Moly Telefone: 243 77 00 69

MERCADO quer profissional desta área, ajudando-os a conseguir um excelente resultado final na lavagem, com produtos e equipamentos profissionais que aliam a qualidade, robustez e rentabilidade. Disponibiliza as marcas FRABER – Detergentes (representação exclusiva de marca Italiana); AQUARAMA – Equipamentos para Instalações Lavagem (representação exclusiva de marca Italiana); EKOL – Linha para prateleira (marca da Maticraber); HOOSH – Equipamentos (marca da Maticraber); IMPEK – Apoio e acessórios (marca da Maticraber). A Maticraber apresenta como novidade o PerfectWash, produto de lavagem que esta a revolucionar o mercado da lavagem automóvel, sendo mais do que um simples produto, é a solução definitiva para a lavagem. O Perfect Wash é um potente desengordurante de aplicação universal bastante espumifero, e que pode ser aplicado em todo o tipo de lavagens automóveis: Lavagens automáticas de rolos, Pistas Selfservice e Lavagens Manuais. Mas as suas possíveis aplicações não ficam por aqui, porque é excelente na remoção de mosquitos, lavagem de jantes, lavagem de motores e de chassis e ainda na lavagem de lonas e telas. É ainda um produto de reduzidíssimo impacto ambiental.

MCLEAN Mundigenese Telefone: 229 740 100

PM – PETROMARK Pedroso & Matias Telefone: 219 673 222

A Pedroso & Matias é importadora exclusiva para Portugal Continental e Ilhas das marcas PM – Petromark e XERAMIC, fabricadas na Holanda pela empresa Petromark chemicals. Marcas que dispõem de uma vasta gama de produtos car care: aditivos, lubrificantes, protectores, limpeza, anti-corrusão e manutenção. Como novidade destaque para o produto protector de motores com cerâmica (Ceramic Engine Protector). Trata-se de um aditivo lubrificante de alta tecnologia de base cerâmica, matéria que tem vindo a ser desenvolvida à várias décadas na indústria automóvel, quer no fabrico de componentes mecânicos (pistons, camisas, discos de travão e embraiagem) como sendo também utilizado na composição alguns óleos. O menor coeficiente de fricção da cerâmica traduz-se num menor atrito entre componentes móveis do motor aumentando assim a sua velocidade de movimento. Aumento da pressão do óleo devido à redução de temperatura originada pelo menor atrito, grande poder de adesão ao metal e o aumento da taxa de compressão, são algumas das características deste produto.

PRO-TEC3 A Liqui-Moly oferece uma gama completa de produtos, nomeadamente lubrificantes, aditivos, car care, ajuda à reparação (Sprays) e uma linha de colagem e selagem. Assim a Liqui-Moly é uma marca, um logótipo, uma visão e um conceito único! A Liqui-Moly divide a família de aditivos em quatro categorias, identificadas pelas cores das tampas: preto – óleo; vermelho – gasóleo; azul – gasolina e branco - sistemas de refrigeração. Desta família destaca-se o CeraTec, actualmente o topo de gama dos aditivos da Liqui-Moly para óleo é um anti-fricção que utiliza um composto cerâmico auto-lubrificante que preenche as micro-fissuras dentro do bloco do motor, repondo a taxa de compressão, diminuído consumos e aumentando a performance do veículo. Dentro da gama do Car Care salienta-se o Gummi-Pflege que limpa e recupera todas as borrachas do veículo, assegurando que a sua estanquicidade e elasticidade se mantém. Dentro do anticongelante o KFS 12 assegura uma refrigeração eficaz, combinando-a com uma protecção excelente contra a corrosão. Compatível com blocos de alumínio.

MATICRABER Maticraber Telefone: 261 818 240 A Maticraber é especialista em lavagem automóvel. Tem todo o tipo de produtos para interiores, exteriores, motores e de apoio para satisfazer qual-

A Mundigenese é uma empresa que se dedica à produção e comercialização de produtos de limpeza para a área Agro-alimentar, Automotive, Transportes e Higiene Profissional. Todos os produtos são testados e certificados, obedecendo às exigências normativas, garantindo total segurança e elevada qualidade. Preocupados com a preservação da natureza, a empresa inova continuamente no sentido de utilizar substâncias amigas do ambiente. MCLEAN é uma marca própria, registada e exclusiva da Mundigenese representada pela própria empresa e pelos revendedores autorizados em vários pontos do país prevendo-se, a curto prazo, uma representação nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. No que se refere à produção, a empresa conta com a experiência dos melhores técnicos conseguida ao longo dos anos, dando especial ênfase ao controlo de qualidade feito na fábrica na Holanda. A Mclean abrange uma panóplia de produtos destinados ao Car Care. Desde os produtos para a limpeza de interior e exterior das viaturas, passando por produtos anti-congelantes e de protecção, destacando: Mclean Anti–Congelante, Mclean Limpa Tablier, Mclean Glass, Mclean Interior Cleanner, Mclean Salt, Mclean Tyre, Mclean Rubber & Plastic, Mclean Anti-Insect, Mclean Wheel Cleanner, Mclean Carfoam Red, entre outros.

EP3 - Economy & Performance Telefone: 229 578 050 Na a actual conjectura em que as vendas das viaturas novas caiu, muitas pessoas investem na conservação da sua viatura, assim a procura de produtos de manutenção e conservação tem vindo a aumentar. Atenta a esse fenómeno, a EP3, detentora da marca de aditivos PRO-TEC3 decidiu criar um Kit, onde junta: - Motor cleaner, que é um produto de limpeza, desenvolvido para remover sujidades que estão alojadas no interior do motor, a aplicação deste produto, remove as lamas deixadas pelos óleos, ruídos das válvulas, detritos das válvulas EGR; - Engine protect, é um aditivo para o óleo do motor, ao ser adicionado, está a dar uma dose extra de protecção ao motor, e a evitar desgastes prematuros, devido a deterioração do óleo. Os dois produtos, estão juntos em embalagem promocional, onde o Motor Cleaner é oferta.

REDEX Plural Telefone: 219 158 680 A Plural é uma empresa nacional, especialista em produtos de limpeza e conservação de automóveis, que oferece uma vasta gama de produtos de fabrico nacional.

A Holts (produtos de limpez e manutenção) e a Redex (produtos de limpeza, manutenção e aditivos) são marcas que a empresa possui licença para fabricar em Portugal, enquanto em termos de importação a Plural possui a Medo (ambientadores), Cannon (tapetes de boracha) e Kent (Car Care).

SILVERHOOK Tecniverca Telefone: 219 584 273 A Silverhook é uma representação exclusiva da Tecniverca, sendo um dos maiores fabricantes privados de lubrificantes auto e produtos químicos. De origem inglesa a Silverhook é uma empresa jovem de grande dinamismo e sucesso desde 1994. Com produtos de grande interesse e qualidade conta com uma linha bastante completa para o sector auto como óleos, aditivos, sprays, etc. e industrial, com uma fábrica com capacidade de armazenamento em tanques de mais 2 milhões de litros, o que lhe permite ser bastante competitiva no mercado e prestar um excelente serviço rápido e eficiente. Em termos de produto destaque para o CO2 Reducer Diesel Treatment. Desenvolvido segundo as normas europeias, este produtos permite reduzir o fumo preto, bem como diminuir o ruído tradicional nos diesel. Por outro lado, permite melhorar os consumos ao mesmo tempo que limpa a câmara de combustão.

SONAX Sonicel Telefone: 214 245 300 No programa da Sonax, foi lançado recentemente um novo produto para a limpeza de jantes. Trata-se de um produto de alta performance, o Xtreme Rim Cleaner que apresenta como característica principal o facto de não ser agressivo para os parafusos de fixação da roda nem para as outras superfícies metálicas ou plásticas. Outra novidade da Sonax é a apresentação do novo “Layout” das suas embalagens. Novos rótulos e uma mais fácil identificação do produto são novidades. Nos produtos Xtreme, para cuidados de pintura, passa a existir uma “escala de desempenho” no rótulo frontal do produto que esclarece as capacidades do mesmo. Numa escala de zero a três, o efeito de polimento e da intensidade da protecção da pintura / e/ou conservação é graficamete ilustrada. Dessa forma fica-se a saber, qual o produto adequado para cada tipo de pintura.

SPANJAARD Maxolit Telefone: 227 538 007 A Maxolit importa e distribui toda a gama Spanjaard em Portugal , no sector automóvel.


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MERCADO A Spanjaard explora e extrai as matérias-primas para a concepção dos seus próprios produtos, bem como fornece alguns concorrentes nas matérias-primas, fabrica produtos com marca branca para construtores automóveis e para diversas marcas brancas. Esta marca disponibiliza uma completa gama de suplementos e aditivos, com os quais preenche todas as necessidades do Sector Automóvel desde o motor, sistema de combustível, caixas de velocidades manuais e automáticas , diferenciais etc. Para os radiarores a Spanjaard acaba de lançar uma novidade revolucionária, designada por “SPANJAARD Radiator Long Life” . Este produto é uma protecção máxima com inibidor de corrosão perfeito, não perde as características anticorrosivas com o tempo, como são os casos dos líquidos anti-congelantes e refrigerantes, mesmo os de melhor qualidade. Prolonga a vida dos radiadores, mantendo a eficácia de dissipação de calor de um radiador sempre novo. Protege todo o sistema de refrigeração, lubrifica a bomba de água e evita a corrosão e a secagem das tubagens, sendo compativel com todos os anti-congelantes de qualidade. De igual importância é a gama de produtos de CAR CARE, como exemplo: wonder wash-champô e cera auto, wonder wax- cera de protecção máxima da pintura, windscreen cleaner-líquido limpa-vidros, mag wheel cleaner– limpa jantes, tryre fix-tapa fugas de pneus, leather treatment-limpeza e restauro do couro, extreme kleen- desinfectante e detergente universal, tar remover-remove alcatrão, engine clener & degreaser- limpa e desengordura motores, anti-mist- anti-embaciante de vidros, rapid kleen-limpeza a seco e o HAND CLEANER- Creme lava mãos de qualidade superior. Na gama de SPRAYS a SPANJAARD possui um enorme sortido como exemplo: anti ferrugem, massas lubrificantes, cockpit com seis fragâncias , arranque a frio, massa de cobre, multi usos, contactos electicos, limpeza de travões, silicone,etc.

TOYOTA CAR CARE Toyota Telefone: 220 919 738

A gama Toyota Car Care foi especificamente concebida para limpar e proteger o interior e exterior de todos os veículos Toyota, dando-lhes um aspecto permanentemente fantástico e valorizando-os ao longo dos anos. A gama de produtos Toyota Car Care é constituída por: - Líquido limpa pára-brisas, eficaz na remoção da sujidade e não agressivo com as superfícies circundantes (capot, borrachas, plásticos e metais), melhorando assim a acção das escovas.

- Produto limpeza Cockpit, é um Spray à base de silicone que é utilizável em várias superfícies no interior do veículo: vinil, plásticos, puxadores das portas, tapetes de borracha e painel de instrumentos. Para além de limpar a superfície, repele a sujidade e tem efeito anti-estático. - Champô (inclui cera), em que a sua fórmula concentrada permite até 25 lavagens (por embalagem de 500 ml) e contém uma cera protectora que lhe dá um aspecto brilhante por mais tempo. - Cera polimento. A sua aplicação após a lavagem permite um acabamento brilhante de longa duração, protegendo a pintura e reduzindo as marcas da água (quando seca ao natural). - Limpeza de jantes, que remove a sujidade mais incrustada de todo o tipo de jantes, incluindo sujidade dos travões. A Toyota disponibiliza ainda Spray descongelante do pára-brisas, Produto de limpeza de peles (com condicionador) e Tintas para pequenos retoques – “Touchup” (spray e lápis).

nacional e propriedade da Quimidois, Indústria Química, Lda. A Quimidois tem um Departamento de Investigação & Desenvolvimento (DI&D) extremamente avançado, factor que permitiu desenvolver a gama de produtos Wasx com base em tecnologia “top”. Características fundamentais na concepção da gama: - Cera de carnaúba, glicerina e silicone – para potenciar a protecção dos materiais do automóvel, prevenção e tratamento de imperfeições, e hidratação dos mesmos; - Nanotecnologia - permite aos produtos Wasx uma prestação superior, ao nível de penetração dos produtos nos materiais e consequente processo de limpeza e estabilidade dos mesmos. A oferta CS-Peças Auto é vasta, destacando o abrilhantador de pneus, aditivo concentrado para limpa-vidros, champô auto, limpa estofos (tecido), limpa jantes especiais, limpa motores (anti-corrosivo), limpa tabliers anti-estático, limpa-vidros repelente, protector/renovador de plásticos, remove insectos e restaurador de estofos (pele).

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A TRW disponibiliza cerca de 30 referências da gama profissional Wynn’s, que é composta por aditivos para os sistemas de combustível (diesel e gasolina), de lubrificação do motor, de transmissão / direcção e de refrigeração do motor; produtos de manutenção (sprays lubrificantes) e produtos de manutenção dos equipamentos Wynn’s. A gama profissional de produtos Wynn’s é comercializada pela TRW Portugal há cerca 13 anos. Trata-se de uma linha de produtos de elevada qualidade que tem conquistado inúmeros adeptos no sector oficinal. A Wynn’s é uma empresa com uma nítida vocação inovadora, que desde os anos 40 tem vindo a realizar um trabalho contínuo de investigação e desenvolvimento de novos produtos para a manutenção e tratamentos especiais dos veículos automóveis. Como complemento à oferta de aditivos Wynn’s, a TRW Portugal comercializa quatro referências de produtos com marca Lucas: Líquido Limpa-Vidros, Anticongelante e Refrigerante (protecção 10ºC), Anticongelante e Refrigerante (protecção -30ºC) e Massa para Limpeza de Mãos (produto destinado a oficinas / fábricas para remoção de sujidade difícil das mãos).

WURTH

VALMA

WEICON

PPT Distribuição Telefone: 253 283 793 A empresa PPT Distribuição actua no mercado grossistas de extras e acessórios auto. A PPT adquiriu, ao longo dos seus 20 anos uma experiência e know-how invejáveis, já que tem sido pioneira na introdução no mercado de novos conceitos de comercialização, onde se destacam a encomenda electrónica e a venda online. A PPT comercializa produtos Car Care exclusivos de qualidade Premium da marca Valma, tais como champôs, limpa tabliers, limpa jantes, limpa motores, limpa vidros, cera, abrilhantador de pneus, etc.

Intermaco Telefone: 223 745 530 A Intermaco, fornecedor de referência ao nível de equipamento, ferramentas e produtos de manutenção no sector automóvel, tem como produtos mais vendidos (químicos e Car care) os silicones, as colas e os sprays. As marcas mais fortes deste distribuidor são a Versachem, a Weicon e a Molyslip, uma linha para pneumática. Na Versachem, comercializa silicones formajuntas, sprays para várias aplicações, e colas e produtos para várias aplicações. Na Weicon, há sprays técnicos para várias aplicações e spray de limpeza de travões e peças, bem como resinas epóxicas.

WASX CS – Peças Auto Telefone: 218 547 044 Wasx, produtos car care, é uma marca de qualidade de concepção totalmente

WYNN´S TRW Automotive Portugal, Lda. Telefone: 214 228 344 A TRW Automotive Portugal distribui, no mercado nacional, a gama de aditivos para automóveis da marca Wynn’s, destinada ao sector profissional.

Würth Telefone: 21 915 72 00 A Wurth passou a disponibilizar uma nova linha de produtos de protecção de superfícies que recorre à nanotecnologia. A nanotecnologia concede aos produtos novas propriedades multifuncionais, tais como protecção anticorrosão, repelente de água e sujidade, protecção anti-risco, etc. Estas novas propriedades foram inteligentemente integradas nos produtos Wurth. O resultado é seis produtos únicos com uma mais-valia para o utilizador, a saber: Selante Nano para jantes (É um repelente de sujidade para jantes de liga leve); Selante Nano para Têxtil e Couro (Protecção duradoura contra a sujidade e a humidade no interior do automóvel); Selante Nano para Pintura (Selante polimérico de alta qualidade com partículas de polimento de limpeza activa); Selante Nano para Pára-brisas (Selante altamente eficaz e seguro para pára-brisas de todo o tipo de veículos); Revestimento Anti-Embaciamento Nano (Limpa e protege de uma só vez); Selante Nano para Aço Inox e Cromados.


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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (XIII PARTE)

Regras gerais de reparação de A/C Para se conseguir conciliar um bom nível de qualidade de reparação e serviço para o cliente, com a garantia de produtividade e rentabilidade para a empresa reparadora, é necessário possuir as metodologias correctas e seguir procedimentos metódicos.

A

reparação de um sistema de ar condicionado e o recarregamento do fluido refrigerante não são tarefas para amadores. Para além do equipamento específico necessário às operações de manutenção, é necessário que o operador tenha conhecimentos sobre o modo de funcionamento do sistema que equipa cada veículo. Mostramos a seguir a relação de procedimentos recomendados: • Antes de montar ou desmontar uma peça de substituição, é necessário verificar se é efectivamente compatível com as ligações, suportes e outros componentes adjacentes. • Ao substituir um componente do sistema de A/C, substituir sempre as anilhas de vedação, tendo o cuidado de confirmar que estas são compatíveis com o fluido refrigerante utilizado. • O óleo do compressor é higroscópico (absorve humidade), pelo que é necessário manter o circuito fechado, ou abastecer de óleo apenas antes de fechar o sistema. • Antes de montar as anilhas de vedação, lubrificá-las com óleo do compressor (sintético), ou com um lubrificante especial, destinado a facilitar a sua correcta montagem e a aumentar a capacidade de vedação; para este efeito, não devem ser utilizados outros lubrificantes ou silicone em spray, pois isso iria polir o fluido refrigerante e prejudicar o seu correcto desempenho. • Quando o filtro desumidificador (ou o depósito colector) não são substituídos com a regularidade recomendável, o elemento filtrante pode desagregar-se e provocar obstruções no circuito, impedindo o seu correcto funcionamento. • Como já foi referido, o circuito só deve permanecer aberto o mínimo tempo necessário para efectuar a substituição de componentes ou outras operações de manutenção; quando for necessário, as tubagens e ligações devem ser fechadas com tampões ou outro sistema equivalente; se o circuito ficar aberto muito tempo, a humidade infiltra-se no seu interior e provoca a oxidação dos componentes e a redução do rendimento do A/C. • Utilizar sempre duas chaves para abrir e fechar as ligações, de forma a evitar danos nos tubos, porcas e outros componentes. • Ao montar tubos ou cabos eléctricos, confirmar que estes não se danificam ao roçar em arestas ou bicos de outros componentes; ao substituir um componente, é sempre necessário confirmar o correcto enchimento de óleo no circuito, devendo adicionar-se ou retirar-se a quantidade que for exigida.

• Antes de carregar o sistema com fluido refrigerante, é necessário confirmar que não existem fugas no circuito; antes de introduzir o gás, o circuito deve ser completamente aspirado, para eliminar totalmente a humidade do sistema. • Após o carregamento do circuito de A/C, verificar se o sistema de climatização correctamente e se não tem qualquer tipo de fuga (utilizando o detector electrónico de fugas). • Depois de fechar todas as ligações de serviço com capas de protecção contra a deposição de poeiras, registar a data e quilómetros da próxima revisão do sistema, no autocolante que se encontra no suporte do fecho da tampa. Montagem de compressores • Antes de montar um compressor novo, é necessário limpar completamente o circuito, para evitar que detritos acumulados danifiquem a bomba do novo compressor. Uma lavagem completa ao interior do circuito é recomendada em todos os casos de substituição de compressores. • Verificar sempre a correcta quantidade de lubrificante do compressor, adicionando mais óleo se for necessário. • Antes da montagem, rodar à mão a polia do compressor dez vezes, no sentido de rotação deste. • Confirmar que a válvula de expansão

ou o dispositivo de orifício calibrado não apresentam qualquer dano ou anomalia. • Depois de aspirar o circuito, pode proceder-se ao carregamento deste com a quantidade especificada de gás R134a. • Depois de montar o compressor, ligar e desligar várias vezes a climatização, regulada no mínimo, a fim de acamar todas as peças internas do compressor. Formulário de serviço de A/C A melhor forma de organizar o trabalho é possuir um formulário de serviço de sistemas de ar condicionado, onde constem todos os passos necessários para efectuar um serviço completo e satisfatório. Isto não impede que surjam outras tarefas durante as operações de manutenção de A/C, tudo dependendo do equipamento utilizado, do estado do sistema de climatização e da vontade do cliente. Eis os principais pontos de um serviço a um sistema de climatização: 1. Substituir/reciclar o fluido refrigerante, de acordo com as instruções do fabricante do equipamento. 2. Esvaziar o óleo do sistema e medir a quantidade retirada do circuito, anotando-a, antes de voltar a abastecer. 3. Sempre que possível, em especial quando se registaram fugas de refrigerante o óleo deve ser medido no compressor. 4. Se for necessário, substituir um

filtro/desumidificador (o período recomendado de substituição é geralmente após 2 anos de uso). 5. Limpar o sistema com a bomba de vácuo, verificando se o vácuo se mantém durante 5-10 minutos, após desligar a bomba. 6. Verificar e substituir o filtro de habitáculo, se for necessário, enquanto a máquina aspira o circuito, a fim de ganhar tempo. 7. Se for necessário, acrescentar lubrificante ao sistema. 8. Regular a quantidade de fluido de carga no equipamento de serviço. 9. Reabastecer o circuito de A/C com fluido novo/reciclado. 10. Efectuar o teste de funcionamento e a detecção de fugas. 11. Preencher o autocolante da revisão ao sistema e colá-lo no veículo (em local visível). Nota: O autocolante de revisão do sistema de climatização, deve conter referência aos seguintes elementos: - Quilometragem actual - Data da revisão - Quantidade de carga de fluido - Serviço de desinfecção (S/N) - Secante novo (S/N) - Filtro de habitáculo substituído (S/N) - Data/quilometragem da nova revisão.


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DOSSIER MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO Para garantir a alimentação constante do compressor do ar condicionado com óleo e para evitar que as juntas de vedação do sistema sequem, o ar condicionado terá que ser colocado em funcionamento todas as semanas durante alguns minutos, mesmo no Inverno. Por norma, a manutenção dos sistemas de climatização deve ser efectuada todos os anos, pelo menos para realizar uma inspecção e uma revisão ao seu funcionamento. É isto que geralmente está indicado no manual de instruções das viaturas, mas a maioria dos condutores desconhece porque, para além de não lerem o livro de instruções, também não foram informados pelo vendedor da viatura sobre os cuidados a ter com o sistema de ar condicionado. Devido a este desconhecimento, muito condutores só vão à oficina quando o sistema deixa de fazer frio. Quando tal acontece, a causa mais comum é a falta de pressão no circuito de gás. Os compressores também estão sujeitos a avarias e têm uma vida útil de certo modo limitada. De resto, a falta de gás pode levar à gripagem do compressor, pelo que é conveniente manter todo o sistema nas melhores condições. Numa revisão completa do sistema de ar condicionado, verifica-se em primeiro lugar a pressão do sistema e de seguida inspeccionam-se todos os pontos críticos. Às vezes os ventiladores podem não estar a funcionar convenientemente, o que dá origem a que as temperaturas dentro do automóvel não sejam as mais desejáveis (5-6º C junto às saídas). O filtro do habitáculo também convém ser inspeccionado regularmente e substituído, pois não oferece protecção aos ocupantes do veículo após a sua vida útil (1520 mil km ou um ano de uso). Este procedimento é muito importante porque a sujidade de um filtro pode causar danos no ventilador, provocar doenças alérgicas e aumentar o risco de segurança através de vidros embaciados. No caso dos evaporadores, há algumas marcas que dão problemas de fugas, tendo que ser também substituídos. Se faltar fluído refrigerante, a capacidade de arrefecimento do sistema de ar condicionado mantém-se, porque o compressor funciona mais vezes e por um período mais longo do que numa situação normal. Neste caso o consumo de combustível pode aumentar de 5 a 10%. Equipamentos de serviço Os equipamentos necessários para efectuar a manutenção de sistemas de ar condicionado incluem uma máquina para carregar e reciclar o gás e um detector de fugas que pode funcionar a raios ultra violetas. O detector de fugas evita que pequenas fugas passem desapercebidas, obrigando o cliente a carregar novamente o circuito de gás passado algum tempo. Permite também avaliar com certa segurança o estado do circuito do ar condicionado. Os aparelhos de carregamento e reciclagem, devem estar aptos a fazer a recuperação dos gases R-12 e R-134A, assim como a separação e descarga do óleo ab-

sorvido. Outras funções deste aparelhos são: vácuo da instalação, teste de estanquicidade, injecção de óleo novo e do líquido detector de fugas, reenchimento programável da quantidade escolhida de refrigerante e paragem automática no final da operação. Normalmente, um serviço de verificação e carga pode demorar entre 30 e 45 minutos. Isto permite que o cliente espere algum tempo e saia de novo com o seu veículo, o que é uma conveniência suplementar. Para a substituição de componentes o técnico precisa de outras ferramentas do que aquelas que são utilizadas apenas na operação de manutenção. Reparações

anomalias. A questão que se põe, relativamente aos fluidos gasosos, tal como o próprio ar da atmosfera, é calcular a sua quantidade, porque o seu volume, temperatura e pressão articulam-se de uma forma que nem sempre é transparente, obedecendo às leis da termodinâmica. Este problema surgiu na gestão dos motores de automóvel, em relação ao fluxo de ar de admissão, até que foram inventados os sensores de massa de ar. De facto, a massa de um fluido gasoso é constante, independentemente do volume, temperatura e pressão, permitindo avaliar a sua quantidade sem margem para dúvidas. No carregamento de sistemas de A/C, o problema é idêntico, pelo que a solução das ba-

A reparação de um sistema de ar condicionado e o recarregamento do fluido refrigerante carece de equipamento específico e é necessário que o operador tenha conhecimentos sobre o modo de funcionamento do sistema que equipa cada veículo. mais profundas do sistema, devido a avarias mais graves, podem ultrapassar os € 1.000, como por exemplo a substituição de um compressor, que vai obrigar à troca do filtro desumidificador e da válvula de expansão. Conforme o tipo de veículo, a substituição do evaporador implica mão de obra intensiva (desmontagem do tablier) e poderá igualmente atingir valores elevados de reparação. Balança de carregar gás O carregamento dos sistemas de A/C deve obedecer a uma quantidade ideal, rigorosamente calculada, para que tudo possa funcionar perfeitamente e sem

lanças da massa do fluido refrigerante, naturalmente electrónicas, é de facto a única que satisfaz as especificações de carga correctas. A quantidade de gás refrigerante é vital para o normal funcionamento do circuito de A/C, porque a pressão do gás tem que se manter dentro de um nível previamente calculado. Se a pressão for menor do que o necessário, o compressor trabalha em esforço, para assegurar um determinado arrefecimento do ar do habitáculo. Por outro lado, se a pressão dentro do circuito for demasiado baixa, há a possibilidade de se introduzir ar no sistema. Ora, o ar é um dos grandes inimigos dos circuitos de A/C, porque oxida os seus componentes e porque pro-

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voca alterações da pressão interna do circuito, que prejudicam o seu rendimento. Se, pelo contrário, a pressão for excessiva, o compressor também é solicitado acima das suas possibilidades e corre-se o risco de haver fugas de gás. O gás refrigerante actualmente utilizado prejudica a camada de ozono de atmosfera e deve ser reciclado, para evitar o seu lançamento para a atmosfera. Além disso, se houver fugas, a falta de fluido refrigerante leva a que o sistema de climatização não funcione devidamente. A balança do fluido refrigerante é utilizada em conjunto com o equipamento de reciclagem e limpeza do fluido, permitindo calcular a quantidade exacta de gás que deve voltar a ser introduzida no circuito de A/C. Existem no mercado diversas marcas e tipos de balanças de gás refrigerante, desde as mais simples e fáceis de utilizar, até às mais sofisticadas. Obviamente, convém que a balança do gás de carregamento se adapte perfeitamente ao equipamento que for utilizado para efectuar a manutenção do circuito de A/C. Dentre as características importantes das balanças de fluido refrigerante, a precisão está em primeiro lugar, mas a capacidade também é fundamental, para permitir trabalhar com circuitos maiores (autocarros, autocaravanas, etc.). Uma capacidade mínima de 110 oz (onça = 28, 3495 g) é indispensável, bem como a função automática de colocar a escala a zero (auto zero). Cuidados especiais a ter em conta Quando se faz uma reparação ao veículo de certa envergadura, que obrigue a desmontar o motor, por exemplo, convém tapar o melhor possível as tubagens do ar condicionado e as entradas do compressor, para evitar a entrada de humidade. O problema está em que o óleo do compressor absorve muita humidade, o que vai ocasionar a deterioração do filtro desumidificador. Nesse caso é necessário substituir o filtro. Caso o filtro desumidificador não seja renovado regularmente, o nível elevado de água no sistema causa a formação de corrosão. As consequências são o desgaste desmesurado e danos mecânicos nos componentes do sistema. Também existe o perigo de congelação das válvulas de expansão. Nos carros mais antigos, onde uma reparação do sistema de ar condicionado pode ser mais cara do que o próprio valor de mercado da viatura, recorre-se a um fluido vedante para tapar as fugas existentes. Nestes casos, o técnico deve verificar, em primeiro lugar, se a extensão da fuga não é maior do que o vedante consegue tapar. Por esta razão deve proceder ao vácuo do circuito antes de recarregá-lo com o fluido refrigerante e adicionar o vedante de fugas. O vedante irá circular com o refrigerante e selar quaisquer pequenas fugas que encontre. Refira-se que esta solução apenas resolve temporariamente os problemas das fugas existentes no sistema, não podendo o mecânico dar garantias do trabalho efectuado. Fonte: Behr Hella Service


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TÉCNICA TECNOLOGIA CAN

Falar a linguagem das ECUs Tal como nós necessitamos falar a língua de um país estrangeiro onde estamos de visita, também temos necessidade de conhecer a "linguagem" das unidades de controlo electrónico dos veículos actuais, para conseguirmos entender as suas mensagens sobre anomalias e efectuar um diagnóstico correcto.

C

laro que, o reparador de automóveis não tem que saber de computadores o que sabe um técnico especializado de informática, mas tem que perceber pelo menos a lógica das comunicações entre as ECUs e entre estas e os seus periféricos, ou seja, os sensores, actuadores, potenciómetros, etc. Não tendo pretensões de ser um génio de informática, o reparador deve mesmo assim começar pelas bases desta ciência, que é a linguagem ou codificação binária. Comunicação e código binário Os computadores e os processadores das ECUs são cérebros electrónicos de raciocínio muito rápido, mas têm a desvantagem em relação ao cérebro humano de possuir uma comunicação muito limitada. De facto, devido à sua concepção, os processadores electrónicos só podem comunicar através de zeros (00000…) e uns (1111…), que têm a expressão concreta em dois níveis de voltagem diferentes: alta e baixa. Portanto, se apenas podemos utilizar zeros e uns, como é possível comunicar outros valores, por exemplo, cinco (5) ? A solução passa por utilizarmos um código, sendo o mais recomendado neste caso o código binário, porque só utiliza a "base dois", ou seja, dois dígitos: zero e um. Para compreender como é possível converter números decimais em linguagem binária, teremos que analisar a tabela da Fig. 1, que representa os primeiros 4 números de uma tabela binária:

Fig.1 - Compactação numérica As ECUs comunicam através de uma linguagem binária de 1s e 0s, que são enviados por sinais de alta ou baixa voltagem. A tabela acima de 2 linhas e 4 colunas explica com o nº 5 é transmitido.

- Os números da linha superior estão dispostos na ordem 1, 2, 4, 8, da esquerda para a direita, e vamos já compreender porque é assim. O que interessa é que para "traduzirmos" 5 em código binário, temos que colocar esta sequência de zeros e uns: 1, 0, 1, 0. - Agora, somando os números da linha superior que têm o dígito 1 por baixo, obtemos invariavelmente 1+4=5. - Isto pode parecer um pouco complicado, mas é infelizmente a única maneira de comunicarmos com um computador. No caso dos processadores das ECUs utilizados nos automóveis, são utilizados

considerado o CAN elevado (CAN+), enquanto o outro será o CAN baixo (CAN-). Estes termos são utilizados para caracterizar as propriedades da voltagem e a forma física como as voltagens são moduladas, durante a comunicação de dados. Compreender os valores da voltagem O calão dos computadores pode ser um tanto confuso para quem não está dentro desse negócio, pelo que agora iremos ver exactamente o que significam determinados termos e como podem ser interpretadas as diferenças de voltagem registadas.

códigos com duas linhas de 8 colunas, o que traz os números 16, 32, 64 e 128, porque estes duplicam de valor em cada coluna. Aplicando um código binário de 10101010 a esta tabela obtemos 85, ou seja, 1 + 4 + 16 + 64 = 85, como se pode ver na tabela abaixo. 1

2

4

8

16

32

64 128

1

0

1

0

1

0

1

0

- A transmissão desta linguagem binária nos sistemas electrónicos dos automóveis é conseguida por intermédio de impulsos eléctricos, que se distinguem por voltagem alta (1) ou baixa (0). Se tivermos a sequência de voltagens altas e baixas 1010, isto quer dizer 5, como já vimos, mas se for 1100, já significa 3. Se for uma sequência 0011, temos 12 e, se for 1111, temos 15. A sequência de voltagens 0001 significa 8 e a 1000 significa 1. Uma sequência de 0000 é por definição 0. - Para identificar o sinal que recebe, a

ECU compara a sua duração com a do seu relógio interno, que neste exemplo é de 1 segundo. Cada sinal válido é considerado 1 e cada baixa voltagem é considerada 0. Portanto, um sinal digital acaba por ter uma rápida sequência de voltagens, cujos picos significam sempre 1 e as quebras de corrente sempre 0. Como são transmitidos os sinais binários Agora, que já sabemos como as ECUs comunicam e como podemos comunicar com elas, vamos ver como os sinais binários são transmitidos através do sistema eléctrico/electrónico da viatura. Os impulsos eléctricos (dados) são transmitidos entre as unidades electrónicas através de fios duplos de cobre (0,5 mm) mutuamente isolados, que são torcidos em conjunto, sendo também chamados frequentemente "twisted pair", No entanto, a ECU apenas necessita receber os dados uma vez. O facto de serem usados dois fios é para se isolarem um ao outro das interferências. Um dos fios torcidos será

O mecânico tem que perceber a lógica das comunicações entre as ECUs e entre estas e os seus periféricos, ou seja, os sensores, actuadores, potenciómetros, etc..

Osciloscópio - No gráfico acima pode ser visto o padrão típico do movimento oscilatório da corrente, usando um osciloscópio de duas entradas, ligado a um condutor CAN de alta velocidade (500Kb/s). A linha verde representa a voltagem CAN elevada e a linha amarela o CAN baixo. Note-se que o osciloscópio não é suficientemente rápido para ser possível cada bit de código binário, mas podemos verificar que a comunicação bus está a operar, devido à diferença de voltagens e ao facto dos sinais elevados serem o oposto dos sinais baixos (em relação à linha central). A ECU apenas regista a diferença de voltagem entre o pico do CAN baixo e o pico do CAN alto máximo, interpretando esse facto como um elemento do código binário, que é o 1. Em seguida, analisa a diferença de voltagem entre o pico CAN alto e o pico CAN baixo mínimo, atribuindo-lhe o valor 0. É assim que se operam as comunicações electrónicas entre as unidades de controlo do veículo. Diferenciar "nibbles" e "bytes" Interessa saber que em calão informático cada dígito do código binário é conhecido por bit, que representa um dígito binário. A comunicação entre computadores e outros dispositivos electrónicos processa-se através de grupos de quatro bits de cada vez. Por exemplo, o número binário 1010 é transmitido num pacote simultâneo de 4 bits. Os números binários maiores são transmitidos em pacotes de 8 dígitos agrupados. No calão informático, é costume chamar aos grupos de 4 bits "nibbles" (bicadas…) e aos grupos de 8 bits "bytes" (mordidelas…).


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PRODUTO

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Sikaflex-AT (Advanced Technology)

Pintura com

confiança

Os selantes constituem apenas uma pequena fracção do custo de uma reparação, mas são fonte potencial de um grande número de reclamações relacionadas com defeitos de pintura. Reconhecendo esse problema, e após um ano de intensa investigação e desenvolvimento, a Sika lança o Sikaflex-AT (Advanced Technology) nova geração de tecnologia híbrida.

A

Sika submeteu a nova gama de selantes e adesivos a mais de 2000 testes de pintura e adesão, usando sistemas de pintura dos principais fabricantes mundiais, com excelentes resultados. Agora, os profissionais de reparação automóvel já não necessitam de se preocupar com as reclamações de pintura nos selantes, pois com a nova geração de produtos híbridos, podem concentrar-se no que é realmente o seu trabalho.

FIG. 1 Testes de pintura

Do problema ao projecto Com a introdução dos sistemas de pintura de base aquosa a adequabilidade dos selantes à aceitação da tinta mudou também. Todos estes sistemas se comportam de maneira diferente no que diz respeito à aderência da tinta. Selantes que funcionavam sem problemas no passado ficaram completamente obsoletos da noite para o dia. Alguns selantes não admitem pintura ou então têm de ser pintados num intervalo de tempo específico. Os utilizadores desses produtos têm de respeitar escrupulosamente os tempos e momentos de pintura dos selantes de forma a evitar eventuais problemas mais tarde. No entanto, isso nem sempre é compatível com a distribuição de tarefas no automóvel. Foram estes problemas de ordem prática que levaram a Sika a desenvolver a nova geração de selantes híbridos. O objectivo consistia em desenvolver uma gama de selantes, de aplicação em spray ou cordão, que pudessem ser pintados dentro de um período de tempo flexível utilizando os sistemas de base aquosa dos principais fabricantes.

Na imagem de cima pode-se ver o resultado perfeito da utilização do Sikaflex-529 AT.

Testes de Pintura No sentido de eliminar as preocupações relativas às restrições de tempo na repintura, a Sika submeteu os seus selantes híbridos à pintura em fresco, após 3 horas, após 24 horas, após 48 horas e após 72 horas. A inspecção visual ao acabamento superficial para o Sikaflex-527 AT e Sikaflex-529 AT revela um resultado perfeito (Fig. 1) Testes de adesão da pintura Para descartar problemas de aderência da pintura, imediatamente após a reparação ou mais tarde, as amostras pintadas foram avaliadas utilizando o método dos cortes cruzados da norma EN ISO 2409. Estes testes foram efectuados 2 horas após a pintura e, posteriormente, uma semana, um mês e seis meses após a pintura. Nestes testes, as amostras são cortadas horizontal e verticalmente até ao substrato, formando um padrão com múltiplos quadrados de 3 milímetros de lado (Fig. 2). Uma fita adesiva é então colocada so-

Pistola de aplicação Sikaflex-529 AT Desaperte a tampa do bocal (uma a duas voltas)

Desaperte o parafuso de regulação em meia volta Desaperte o parafuso limitador até serem visíveis aproximadamente 10 mm de rosca bre a superfície e posteriormente arrancada rapidamente. O teste preconiza que nenhum dos quadrados deve vir agarrado à fita. Os novos selantes Sikaflex AT passaram, sem problemas, estes exigentes testes. Testes de adesão à base Para que os adesivos e selantes funcionem eficazmente, os mesmos devem assegurar uma ligação forte à base. Nesse sentido, os novos produtos Sikaflex AT foram testados nas bases mais relevantes, usando o teste de descolamento de cordão da norma DIN 54457, reconhecido e aceite internacionalmente. Este teste é realizado após vários ciclos de armazenamento. Mais uma vez, mesmo sob estas condições, a nova geração de híbridos demonstrou óptimos resultados, assumindo-

se como a solução de reparação para a indústria automóvel. Teste de elasticidade Adicionalmente, o selante híbrido pistolável Sikaflex-529 AT foi submetido a um teste de flexão a +23 e a -30 graus. Este ensaio é utilizado para determinar a elasticidade sob as diferentes condições climatéricas do Verão e do Inverno. Uma vez mais, o produto obteve óptimos resultados. Simples de usar, para trabalhos mais limpos Os utilizadores da nova geração híbrida Sikaflex-AT não só beneficiam de excelentes qualidades técnicas, tais como adesão à pintura e elasticidade, mas também gozam do manuseamento e aplica-

Nesta imagem, a pintura foi feita com um produto concorrente, resultando uma acumulação da tinta , com formação de cristas expostas.

ção facilitada que estes produtos proporcionam, tornando-lhes o trabalho mais facilitado e providenciando benefícios realmente práticos, tais como: - A facilidade de extrusão torna este produto muito fácil de aplicar, mesmo com pistolas manuais; - Formação de fio extremamente reduzida, o que significa que não é necessário limpar posteriormente o selante; - Excelente acabamento (Sikaflex-527 AT e Sikaflex-529 AT); - Adesão perfeita a uma ampla gama de materiais, sem primários, poupando material e tempo; - Evidentes benefícios para a saúde: sem cheiro, solventes ou isocianatos.

FIG. 2

SIKA

Nestes testes é colocada uma fita adesiva sobre a superfície e posteriormente arrancada rapidamente. O teste preconiza que nenhum dos quadrados deve vir agarrado à fita. Os novos selantes Sikaflex AT passaram, sem problemas, estes exigentes testes.

Sede: Rua de Santarém, 113 4400-292 Vila Nova de Gaia Portugal Telefone: 22 377 69 00 Fax: 22 370 20 12 E-mail: info@pt.sika.com Internet: www.sika.pt


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CARROÇARIA TÉCNICAS DE SOLDADURA (II PARTE)

Novos equipamentos de soldadura A actividade de reparação no sector da carroçaria, deve ter em conta que nas operações de soldadura por eléctrodos, por pontos ou por corte, é necessário utilizar equipamentos capazes de funcionar de forma eficaz, garantindo estabilidade do arco de soldaura / corte, a estética da intervenção e a firmeza da soldadura

E

m termos de equipamentos de soldadura, existe actualmente uma oferta muito alargada. Fizemos uma selecção de diversas soluções da marcar Telwin, dentre as quais destacamos diversos sistemas e equipamentos, adaptados a diferentes tipos de materiais e soldaduras. SISTEMA MMA DE ELÉCTRODOS Como a maior parte dos sistemas de soldadura por eléctrodos, o sistema MMA proporciona fácil utilização e transporte, bem como grande economia e versatilidade. A garrafa de gás de protecção é opcional (Fig. 1). Além disso, a soldadura pode ser efectuada em qualquer posição e em qualquer ambiente. Quanto aos inconvenientes, podemos citar a produtividade limitada (necessidade de mudar os eléctrodos gastos) e o trabalho suplementar de limpar as escórias do cordão de soldadura. Mesmo assim, este sistema equipado com a tecnologia inverter oferece as seguintes vantagens sobre os sistemas electromecânicos convencionais: - Dimensões e peso reduzidos - Grande estabilidade da corrente - Consumo de energia baixo - Vários tipos de eléctrodos utilizáveis - Controlo de qualidade da soldadura. Estes equipamentos dispõem ainda de um ciclo de protecção térmica (Duty Cycle), durante o qual se pode soldar a uma certa corrente, sem que o sistema de protecção térmica actue. Se o operador soldar durante 6 minutos a 100A, por exemplo, terá que esperar a seguir 4 minutos com a máquina em repouso. FIG. 1 Arco de soldadura MMA

O sistema de soldadura MMA também tem uma função que impede que o arco se extinga ao encostar o eléctrodo ao material, bem como uma função que impede que o eléctrodo fique colado ao material. Os eléctrodos disponíveis são o Rutilo (RT), Básico (BS), Aço inox (SS), Fundição (Ci), Alumínio (AL) e Celulósico (CE), com diâmetros de 1,6mm, até 6mm. A dimensão e potência do aparelho de soldar MMA deve ter em conta o tipo de eléctrodo e o respectivo diâmetro. A gama completa inclui aparelhos de corrente alterna (AC), corrente alterna com duas saídas (2AC), cor-

rente alterna e contínua (AC/DC) e de corrente contínua (DC). Os aparelhos mais potentes são dos de corrente DCCE destinados a soldadura com eléctrodos celulósicos de elevado diâmetro. SISTEMA MIG-MAG - Este é o sistema que actualmente melhor responde â diversidade de novos materiais, bem como aos requisitos de qualidade de serviço e produtividade para a oficina de reparação (Fig. 2). Efectivamente, as grandes vantagens deste sistema são a grande facilidade de utilização e aprendizagem, grande produtividade e ausência de escórias e fumos abundan-

tes, quando se realiza a soldadura em ambiente protegido por gás inerte (MIG) ou activo (MAG) (Fig. 3). Os únicos inconvenientes deste sistema são a necessidade de usar a garrafa de gás e a limitação do seu uso ao ar livre. Quando este equipamento é utilizado sem gás de protecção, está pronto a utilizar e resulta muito prático, podendo ser realizada a soldadura em qualquer local. Em contrapartida, é necessário remover no final as escórias e o fio de solda maciço tem um custo mais elevado. FIG. 3 Arco de soldadura MMA

FIG. 2 Equipamento de soldadura MIG/MAG Regulador do gás Bobina de fio de solda

1 - Arco de soldadura 2 - Gás de protecção (opcional) 3 - Revestimento do eléctrodo 4 - Eléctrodo consumível 5 - Alma do eléctrodo 6 - Banho de fusão 7 - Escórias 8 - Material base

Gás

Alimentador do fio de solda Maçarico

Grampo de terra

1 - Arco de soldadura 2 - Gás de protecção 3 - Tubo de alimentação 4 - Injector 5 - Eléctrodo em fio 6 - Banho de fusão 7 - Depósito solidificado


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CARROÇARIA FIG. 4 Equipamento de soldadura TIG Sistema de arrefecimento líquido

FIG. 6 O processo de corte por plasma inicia-se por um arco piloto (direita), o qual se acende devido a uma chispa fornecida por um circuito especial que envia um impulso de alta intensidade e alta frequência. Este arco não provoca desgaste no interior do maçarico. Neste processo, é utilizado um maçarico especial, com um eléctrodo móvel, o qual gera um arco de corte que é projectado pelo gás (esquerda). 1 - Circuito de ignição 2 - Gás 3 - Cátodo 4 - Injector 5 - Arco de corte 6 - Material a cortar 7 - Circuito de corte

Gás Maçarico Gerador Grampo de massa

ARCO DE CORTE FIG. 5 Arco de soldadura TIG

1 - Arco de soldadura 2 - Gás de protecção 3 - Fixação do eléctrodo 4 - Injector 5 - Eléctrodo infusível 6 - Banho de fusão 7 - Depósito solidificado

Outra grande vantagem deste sistema é apresentar um programa de soldadura para cada tipo de material a soldar, garantindo os melhores resultados de trabalho. Ver o quadro 1: Arco curto - Dá-se a transferência das gotas de solda por curto-circuitos sucessivos a baixas correntes (<200A), utilizando fios de solda com diâmetros de 0,8-1,2mm. Baixa transferência térmica em espessuras finas, mas com pulverização de material fundido. Arco c/ spray - Requer correntes superiores a 200A para que as gotas de metal sejam pulverizadas no banho. Excelente penetração e alta transferência térmica, para fios de diâmetro superior a 1,0mm. Ausência de pulverização no exterior do banho de fusão. Arco pulsado - Possui as vantagens do arco c/ spray (velocidade de fusão e ausência de salpicos), tornando-as mais evidentes a baixas correntes, típicas do arco curto. Óptimos resultados em aço inoxidável e alumínio (e respectivas ligas) em espessuras finas. Pulsado a 2 níveis (POP) - Dois níveis ajustáveis de corrente permitem um controlo exacto da transferência térmica e um cordão com excelente apresentação. A gama de equipamentos MIG/MAG inclui desde modelos mais acessíveis até aos de comando digital, para responder a diversas necessidades profissionais e do mercado.

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ARCO PILOTO

FIG. 7

1 - Eléctrodo 2 - Corrente eléctrica 3 - Núcleo de fusão 4 - Material a soldar

SISTEMA TIG - A soldadura TIG efectua-se por meio de um eléctrodo infusível, com atmosfera controlada de gás Argon (Ar) ou Hélio (He) (Fig. 4). As maiores vantagens deste sistema são um elevado controlo do arco, o que proporciona uma soldadura de excelente aspecto, sem provocar salpicos (Fig. 5). Indicado para materiais de espessuras muito finas, este sistema exige no entanto um operador com muita experiência e habilitação. Por outro lado, a sua produtividade é relativamente baixa e o processo de atmosfera protegida exige a presença de uma garrafa de gás inerte. De acordo com o tipo de corrente eléctrica, a sua intensidade e material a soldar, são usados diversos eléctrodos, com diversos formatos, sendo fabricados em tungsténio. Vestígios deste material aparecem por isso no início do cordão de soldadura. CORTE POR PLASMA - É um sistema de corte por corrente eléctrica muito efectivo, capaz de cortar todos os materiais condutores, mesmo que estejam pintados, oxidados ou possuam camadas de protecção. Grande velocidade e precisão de corte, não provocando distorções no material. Outras vantagens deste processo são o seu baixo custo e ausência de gases inflamáveis, sendo utilizado ar comprimido (Fig. 6). SOLDADURA POR PONTOS Este é o sistema de soldadura mais utilizado em carroçarias, devido principalmente ao facto de poder ser realizado em chapas pintadas e tratadas de diversos materiais, não provocando fumos, nem metal fundido (Fig. 7). A soldadura por pontos pode ser contínua, quan-

do se pretendem soldar chapas com tratamentos superficiais, assegurando elevada produtividade. A soldadura por pontos com impulsos utiliza-se em chapas pintadas, galvanizadas ou com alto limite de deformação. Os impulsos de corrente contínua de média frequência (MFDC) e a tecnologia inverter tornam a soldadura por pontos mais precisa e rápida, sendo conveniente para os novos materiais de carroçarias. Fonte: Telwin Quadro 1

MATERIAIS

AÇO

MODO

CO2

Arco curto c/ spray

S/spray

Arco Pulsado

Ar Ar Ar Ar Ar CO2 CO2 CO2 CO2 CO2 80/20 82/18 92/08 92/08 92/08

Ar

AÇO INOX

Arco pulsado

ALUMINIO

Arco curto Arco Pulsado

LATÃO BRONZE

Arco curto c/ spray

SOLDADURA DE COBRE (BRAZING)

Arco curto c/ spray Arco pulsado


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CARROÇARIA Cabinas a 100%

Manutenção das cabinas de pintura A cabina de pintura é a placa giratória da oficina de repintura, tanto do ponto de vista da produtividade e rentabilidade do trabalho, como em termos de qualidade de serviço. Não será pois necessário ser um génio, para concluir que a manutenção das cabinas deve constituir a prioridade das prioridades das oficinas de repintura.

A

necessidade de manutenção das cabinas é facilmente compreensível, porque várias das suas funções de importância crítica dependem de consumíveis e porque as condições de segurança, higiene e produtividade originais podem apresentar falhas normais, decorrentes da utilização e do desgaste provocado pelo uso. Seja como for, as principais funções da cabina - ventilação, filtragem, iluminação e aquecimento - devem estar permanentemente a 100%, a fim da oficina garantir a máxima qualidade de serviço e a melhor rentabilidade do trabalho. As funções que têm algum impacto nos aspectos principais do funcionamento da cabina, como é o caso da limpeza e a vedação, também devem ser vigiadas constantemente, porque interferem com a qualidade da iluminação e com a ventilação/aquecimento, respectivamente. Segurança e filtragem Durante a aplicação dos produtos, as partículas de tintas e solventes ficam retidas nos filtros do chão, quer estes sejam de cortina de água ou de elementos filtrantes secos. Isto evita que se formem na cabina misturas inflamáveis e/ou explosivas, porque o ar que entra constantemente pelo tecto é limpo e filtrado. No entanto, para que estas condições de segurança se mantenham, todas as funções da cabina devem estar a operar correctamente, nomeadamente a ventilação e a filtragem. Filtros entupidos e sem limpeza, bem como ventiladores desafinados ou avariados, provocam fraco ou nulo fluxo de ar através da cabina, gerando condições de trabalho perigosas e insalubres. Apesar disso, a manutenção dos filtros das cabinas é dos aspectos mais negligenciados pelas oficinas, segundo alguns peritos em distribuição e equipamentos para repintura. No afã de terminar serviço atrás de serviço, muitas oficinas esquecem completamente os filtros, até que começam os problemas menos graves: impurezas que estragam o trabalho, cabinas cheias de neblina de tinta e as paredes sujas, etc. Mas a degradação das condições de segurança e de qualidade de aplicação de tintas na cabina também são problemas a considerar atentamente. Os especialistas recomendam que os filtros de retenção de tintas/solventes sejam mudados no intervalo de duas a quatro semanas, dependendo da intensidade de trabalho e do tipo de aplicações. Com efeito, há vários factores que podem encurtar ou prolongar a substituição desses filtros, como sejam: - Tipo de aplicação (HVLP, sem ar, alta ou baixa pressão de ar, etc.);

- Volume de material aplicado diariamente; - Filtros de entrada em mau estado, deixando passar poeiras, pólen e outros poluentes; - Tipo de materiais aplicados (os produtos de alta densidade produzem menos neblina). A maior parte dos fabricantes de cabinas de pintura recomendam os intervalos de substituição dos filtros em horas, o que implica que as oficinas efectuem o registo de horas de utilização da cabina. Um bom programa informático de controlo de produtividade pode facilmente efectuar esse registo, através dos orçamentos ou das facturas. Caso não exista esse programa, um bloco de apontamentos junto da cabina serve perfeitamente para o efeito, se todos os trabalhos ficarem registados e se alguém se der ao trabalho de somar as horas de utilização da cabina no final de cada dia de trabalho. De qualquer modo, há alguns cuidados que podem evitar problemas com os filtros, entre os quais citamos: - Evitar molhar os filtros do tecto da cabina ao efectuar a limpeza desta; a fibra dos filtros molhados abre-se e deixa passar impurezas que deveria filtrar. - Não tentar limpar a superfície do filtro com ar comprimido, pois o filtro pode ficar danificado e mesmo assim as impurezas retidas no seu interior não são eliminadas. - Não ligar o sistema de aspiração de ar sem os filtros montados, pois isso é arriscado e provoca depósitos de tinta nas condutas e no próprio ventilador,

diminuindo o fluxo de ar; se a tinta depositada no ventilador estiver mal distribuída, este avaria-se rapidamente, devido às vibrações. - Nas cabinas que têm pré filtragem do ar de entrada, substituir ou limpar o respectivo filtro regularmente, de acordo com as instruções do fabricante. - Não substituir os filtros especificados por outros de qualidade diferente e/ou inferior; cada cabina é estudada para um determinado fluxo de ar e este depende do tipo de filtro utilizado. - Utilizar a pressão de ar especificada para cada trabalho, regulando os comandos da cabina. Os filtros de descarga da cabina devem ser substituídos entre 50 e 100 horas de utilização, efectuando-se uma limpeza completa das respectivas grelhas do chão a cada substituição dos filtros. Problemas de ventilação Se os filtros são esquecidos com frequência, os ventiladores ainda mais, porque estão fora do alcance visual e são menos acessíveis. Um técnico de uma marca de cabinas encontrou várias correias em risco de se partirem de um momento para o outro. Além disso, muito antes desse ponto as correias já tinham deixado de fornecer o rendimento adequado, diminuindo o fluxo de ar da cabina. As correias devem ser verificadas todos os 3/4 meses e corrigida a respectiva tensão, caso seja necessário. Por questões de segurança, a correia deve ser substituída anualmente, mais ainda em cabina de utilização intensiva. Uma correia a pati-

nar pode provocar um incêndio facilmente, se ninguém se aperceber do problema a tempo. Nunca substituir a correia do ventilador por uma correia de um veículo, pois esta não resiste muito tempo ao esforço solicitado e tem que ser novamente substituída. No que se refere aos motores, estes são geralmente lubrificados para toda a sua vida útil, mas há casos em que pode ser necessário proceder à sua lubrificação, utilizando produtos especificados pelo fabricante. Procedimentos de manutenção Como é evidente, todas as operações de manutenção devem ser efectuadas com a cabina desligada, incluindo a corrente eléctrica de alimentação. Além disso, os componentes susceptíveis de atingir temperaturas elevadas devem arrefecer antes de efectuar as operações de manutenção. Há certos tipos de manutenção que devem ser efectuados por técnicos especializados da própria marca do fornecedor da cabina (sistemas de comandos, dispositivos electrónicos, aquecedores de ar, etc.), excepto se o fabricante fornecer instruções específicas para certas operações (limpezas, afinações, substituições, etc.). Os aquecedores do ar não dão geralmente problemas, nem requerem cuidados especiais de manutenção, mas sempre que se verifique um aquecimento exagerado ou odores fora do comum (a combustíveis ou a queimado), a cabina deve ser desligada e chamado o serviço de assistência da marca. Por questões de rentabilidade e organização do trabalho, além da própria con-


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CARROÇARIA servação e limpeza da cabina, esta sĂł deve utilizada para aplicação de tintas e secagem. Todos os trabalhos de preparação, incluindo as lixagens, por ainda maior razĂŁo, devem ser efectuados em postos de preparação devidamente equipados para esse efeito. Limpeza da cabina O estado de limpeza da cabina ĂŠ um dos principais indicadores de profissionalismo dos pintores, pois as cabinas sujas nĂŁo proporcionam as condiçþes ideais de trabalho, seja pela possibilidade de poluição das tintas aplicadas, seja pela menor qualidade da luz ambiente, para nĂŁo falar da imagem da oficina face aos seus clientes. De facto, em princĂ­pio, o acesso Ă cabina deve estar limitado aos pintores, equipados com fatos e equipamentos de protecção adequados. Durante o funcionamento da cabina, as portas devem estar devidamente fechadas. A cabina deve ser varrida todos os dias e sempre que se revelar necessĂĄrio, com a ventilação ligada, para eliminar o pĂł. Esta operação de varrimento ĂŠ desnecessĂĄria nas cabinas com o chĂŁo totalmente reticulado, pois todas as partĂ­culas de sujidade vĂŁo para dentro do sistema de aspiração. Depois de cada trabalho, o chĂŁo deve ser aspirado. NĂŁo utilizar panos, esponjas ou esfregonas hĂşmidas, porque depois da ĂĄgua secar a sujidade fica no mesmo sĂ­tio. Se a oficina tiver um sistema de aspiração centralizado, a cabina tambĂŠm deve possuir uma tomada local

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sujidade, AliĂĄs, em toda a oficina, todos os tipos de sujidade deviam ser removidos com panos, papĂŠis absorventes ou aspiradores.

As funçþes que têm impacto nos aspectos principais do funcionamento da cabina, como Ê o caso da limpeza e a vedação, devem ser vigiadas constantemente, porque interferem com a qualidade da iluminação e com a ventilação/aquecimento, respectivamente. de aspiração. Algumas oficinas utilizam plåsticos ou outros materiais de cores claras no chão, os quais podem ser limpos depois de cada aplicação de pintura, no exterior da cabina. Por sistema, nada deve estar arrumado no interior da cabina. Nesta apenas deve estar o veículo, o pintor, a pistola e a mangueira de ar comprimido. O comprimento da mangueira deve ser proporcional às dimensþes da cabina, a fim de não

ficar enrolada no chão e arrastar e levantar impurezas. A solução ideal Ê haver um enrolador de tecto ou parede com mangueira de ar comprimido, de cada lado da cabina, com filtro e regulador de pressão. Ao pintor apenas basta ligar a pistola à mangueira que lhe der mais jeito. Dentro das cabinas, tambÊm não deve haver bicos de ar comprimido, pois estes apenas levantam a sujidade e espalhamna no ar, quando o objectivo Ê eliminar a

Limpeza das paredes da cabina Tanto as paredes interiores como exteriores da cabina devem ser limpas com um pano macio (sintÊtico ou natural), molhado numa solução de sabão ou detergente fraco, se existir muita sujidade. O pano Ê espremido antes de limpar a superfície, que no final deve ser passada com um pano seco limpo. Se a quantidade de pó for ligeira, uma passagem como um pano seco Ê suficiente. De modo algum utilizar ålcool, solventes de tintas, benzina ou panos sintÊticos com tratamentos químicos, pois podem danificar a pintura da cabina. AlÊm disso, nunca utilizar måquinas de lavar à pressão, tanto no interior, como no exterior da cabina. Existe o risco de passagens de corrente e curto-circuitos, para alÊm da ågua favorecer a oxidação de certos pontos mais escondidos da cabina. Em certos casos, as cabinas perdem a garantia, por serem lavadas com måquinas de lavar à pressão. A solução ideal Ê manter muita limpeza, com poucas limpezas. Efectivamente, todas as formas de precaução e todas as limpezas efectuadas imediatamente e no local evitam a acumulação de detritos e sujidades, que são um inimigo mortal da qualidade em trabalhos de repintura automóvel. PUB

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CARROÇARIA Polimento de carroçarias

Acabamento perfeito O objectivo do polimento é eliminar todas as imperfeições da superfície da pintura e tornar a área reparada idêntica à restante superfície da carroçaria, devolvendo ao conjunto o brilho e a cor originais. Para tal, o técnico deve dispor de materiais e equipamentos específicos, muitos dos quais foram desenvolvidos nos últimos 10-12 anos.

N

o que respeita ao polimento, um passo essencial para apresentar um acabamento de reparação de primeira classe, existem duas posições diferentes. Enquanto que uns acham que os pintores são demasiado valiosos para fazer serviços desse tipo, devendo entregar-se o serviço a outros empregados menos qualificados (retocadores), ou até contratar alguém de fora para o fazer, outros entendem que deve ser o próprio pintor a terminar e aperfeiçoar o seu trabalho anterior. Há também os que defendem que o polimento deve estar a cargo de pintores de retoques qualificados, porque se trata de um passo fundamental para se conseguir uma qualidade final elevada. Certos empresários destacam que este trabalho tem vindo a adquirir uma importância crescente nos últimos anos. Para esse facto, tem contribuído de forma acentuada a crescente atenção que os proprietários dos veículos e as seguradoras dão ao acabamento, indo ao ponto de identificar zonas da carroçaria com brilho diferente e outros detalhes antes simplesmente ignorados. Técnicos especializados em polimentos, por seu turno, destacam que se trata de um trabalho de grande paciência. Em primeiro lugar, é necessário esperar o tempo suficiente para a tinta secar completamente, o que pode demorar de uma a duas horas, para os vernizes mais recentes. O odor da pintura permite identificar a presença de solvente que ainda não se evaporou. Polir nestas circunstância nunca poderá dar um bom resultado. Esperar o suficiente, mas não demasiado Formadores especialistas, afirmam que, se o polimento for realizado com solvente ainda retido na pintura, esta torna-se ainda mais baça do que inicialmente e não se consegue dar o brilho pretendido. Deve-se, portanto, dar o tempo suficiente para a tinta curar e secar completamente, antes de iniciar o polimento. Contudo, alguns vernizes à base de uretano têm que ser polidos no máximo ao cabo de 1-2 dias, pois a tinta seca de tal maneira que se torna muito difícil efectuar o polimento a partir daí. De facto, certos vernizes com baixo teor de solvente actuais podem mesmo tornar-se duros como vidro ao cabo de 6 horas. O mesmo ou ainda pior se passa com vernizes cerâmicos de alta resistência a riscos, utilizados pela Daimler-Chrysler, por exemplo. Apesar de tudo, na maior parte dos casos, os resultados são desastrosos, porque não houve suficiente tempo para a tinta secar. Podem ficar marcas em espiral na

tinta, que se tornam especialmente visíveis se a tinta for preta. Outro defeito comum nos polimentos é começar com rapidez excessiva, o que pode tornar a tinta demasiado fina ou mesmo queimar algumas arestas. Isto obrigaria o carro a voltar à cabina de pintura, para nova aplicação. O processo ideal, no caso de profissionais com grande experiência neste serviço, é começar com uma almofada macia a 1.200 rpm. Para puxar o brilho, utilizase uma almofada húmida até 3.000 rpm. Técnicos de retoques e acabamento sem grande experiência, devem usar regimes de rotação das máquinas menores, para não correrem riscos. O amaciamento é efectuado depois, com uma almofada de algodão. Se ainda houver algumas marcas, pode ser necessário voltar a aplicar uma almofada de polir. No final, lava-se a pintura e aplica-se cera de protecção. Trabalhar com ferramentas adequadas Além de bons conhecimentos, sólida experiência e grande paciência, o técnico de polimento e acabamentos deve estar equipado com uma máquina apropriada para polir. A máquina tem que ser versátil, para poder lixar, por exemplo, e possuir uma gama de regulações que permita efectuar um trabalho de qualidade. As almofadas de espuma ajudaram a eliminar as marcas causadas pelas almofadas de algodão. Por outro lado, as máquinas de polir da última geração possuem reóstatos, que permitem regular o regime de funcionamento ao pormenor, em vez de obrigar o técnico a jogar com o manípulo e a inclinação da almofada, tornando o

trabalho cansativo e menos preciso. Os têxteis de microfibras também vieram inaugurar um novo capítulo na eliminação de pequenos riscos e nos detalhes de polimento manual. Mais alguns pormenores Ao efectuar o polimento da pintura, podem cometer-se facilmente alguns erros que devem ser evitados, porque prejudicam o trabalho, em vez de o valorizar. As arestas da carroçaria podem aquecer demasiado e queimar a tinta, porque a pressão da almofada se exerce apenas numa pequena área. Um cuidado especial tem que ser aplicado ao passar das superfícies planas para as arestas, reduzindo a pressão na máquina e/ou passando mais rapidamente o abrasivo pelas esquinas. Para efectuar um trabalho de maior qualidade, convém antes de iniciar o polimento fazer uma inspecção detalhada de todos os pequenos defeitos da tinta (bicos, "casca de laranja", falhas, etc.). Depois de localizados, esses defeitos não passarão desapercebidos ao efectuar o polimento. Também é importante verificar se a almofada de polir está bem limpa. Uma almofada de espuma pode ser facilmente limpa com uma escova de cerdas, e as almofadas de algodão limpam-se com uma ponta afiada. Este tipo de almofadas devem ser limpas mesmo que não tenham sido utilizadas, porque isso evita ou reduz o desprendimento dos fios da almofada. Actualmente, há no mercado anilhas para almofadas de algodão muito eficientes, pois ficam por cima destas, evitando o desprendimento de fios e mantendo a capacidade de limpeza.

Agora, mãos à obra! Durante o polimento, atender aos seguintes procedimentos: - Nas arestas e linhas que limitam os painéis da carroçaria, o polimento é feito para "fora" e nunca para "dentro", ou seja, a máquina de polir levanta-se no final do painel e não se "afunda" sobre as arestas e vincos. - Manter a velocidade relativamente lenta e mover sempre a máquina. - A pressão sobre a máquina dever ser ligeira ou média e nunca mais do que o necessário. - Manter o produto de polir na superfície; nunca deixar secar completamente a zona de trabalho. - Efectuar o polimento em pequenas áreas, do tamanho de um quadrado de 50 x 50 cm; nunca tentar completar um painel todo de uma só vez. - Ao corrigir os defeitos, retirar o mínimo de tinta possível. Os construtores recomendam uma espessura total da tinta de 0,076mm a 0,127mm, com pelo menos 0,0457mm de verniz. Ao polir, não deve ser retirada uma espessura superior a 0,05mm; o problema de lixar ou polir demasiado é que não se pode voltar a pôr a tinta, depois de a tirar. - Ao eliminar riscos, é necessário utilizar o produto correcto, para não danificar a pintura; os principiantes nesta actividade costumam utilizar abrasivos muito fortes, na ilusão de que isso tornará o serviço mais rápido. Após tomar a decisão de polir a pintura, é necessário pensar na cera para o brilho, mas é incorrecto pensar que a cera conseguirá disfarçar os riscos e outros defeitos da pintura. Aparentemente, tudo fica muito bonito com a cera, mas à primeira lavagem os defeitos aparecem, se o polimento não tiver sido correctamente efectuado. Para terminar os procedimentos de polimentos, apenas uma palavra para a segurança do operador. Usar luvas de nylon, não só protege as mãos, como evita que fiquem dedadas gordurosas na pintura, que irão dificultar a aplicação da cera de brilho. Além das luvas, convém utilizar máscara respiratória, pois alguns produtos de polimento possuem sílica, que é reconhecidamente cancerígena. Tal como noutras operações de reparação de carroçaria e repintura, também os óculos de protecção serão úteis nas tarefas de polimento. Aplicação de produtos Há pelo menos três métodos diferentes de aplicar os produtos de polimento na carroçaria. O mais simples consiste em espalhar o produto na pintura, utilizando a


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CARROÇARIA

É incorrecto pensar que a cera conseguirá disfarçar os riscos e outros defeitos da pintura. Aparentemente, tudo fica muito bonito com a cera, mas à primeira lavagem os defeitos aparecem, se o polimento não tiver sido correctamente efectuado. almofada de polimento, antes de ligar a máquina de polir. Outro método consiste em aplicar o produto em tiras na carroçaria, recolhendo-o na almofada, ao ligar a máquina. Para não espalhar o produto desnecessariamente, a máquina deve estar regulada para baixa rotação e o movimento de apanhar a massa de polir deve ser efectuado da direita para a esquerda (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio). O terceiro método consiste em aplicar directamente o produto na almofada de polir. Qualquer que seja o método utilizado, é importante que o polimento seja efectuado com a superfície húmida, isto é, com produto suficiente para toda a operação.

Para evitar que o fio da máquina de polir entre em contacto com a superfície de trabalho, este deve ser colocado por cima do ombro do operador. É conveniente começar o polimento devagar, em áreas de ½ m2 ou ligeiramente menores, aumentando a área de polir à razão de 50% em cada movimento. Também se deve começar da parte de baixo da carroçaria para a parte de cima, para não queimar a parte de baixo, começando ao contrário. Os locais menos acessíveis podem ser polidos à mão posteriormente. Quando for possível, manter a máquina de polir sempre horizontal, excepto em pequenas áreas ou ao mudar de direcção (de plano).

Ao mudar de zona de polimento, devese igualmente limpar a almofada. Se for necessário mudar os de produtos de polimento, as almofadas também devem ser mudadas. Por sistema, limpar sempre a almofada antes de começar a polir. Usar um calibre para medir a espessura da película de tinta, para comprovar que o polimento não desgastou excessivamente o verniz exterior. Serviço de primeira qualidade Os pontos seguintes apenas servem como orientação para a máxima qualidade de serviço, uma vez que dois trabalhos não são nunca exactamente iguais. De qualquer modo, deve sempre tentar-se

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igualar a melhor performance e nunca a pior. Eis alguns exemplos a seguir: • Seguir sempre a ordem de reparação e o orçamento. • Verificar cuidadosamente a área de repintura, a fim de detectar defeitos. • Lixar em caso de necessidades (discos de grão p-1000 ou p-2000). • Passar as áreas lixadas com massa de polir, para aumentar o seu brilho. • Dar brilho com uma almofada de espuma, para eliminar os riscos em espiral. • Retirar completamente as máscaras da carroçaria. • Polir os painéis em redor da zona reparada, para tornar o seu aspecto igual a esta. • Retirar o excesso de massa de polir e cera dos caixilhos da portas. • Aspirar completamente o interior do veículo, compartimento motor e bagageira. • Retirar e limpar tudo o que for desnecessário do exterior da carroçaria. • Lavar totalmente o veículo. • Limpar as jantes e os pneus. • Secar completamente a carroçaria. • Efectuar uma verificação geral, para detectar pequenos defeitos. • Montar todos os acessórios e elementos decorativos. • Aplicar cera manualmente, se for necessário obter mais brilho. • Retocar a pintura e os parafusos da carroçaria (por cortesia). • Dar brilho a borrachas e plásticos, se for necessário. PUB


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CARROÇARIA

Colaboração:

PASSO A PASSO

Eliminação de imperfeições da pintura

1º PASSO Organização do posto de trabalho, reunindo os produtos e ferramentas necessárias.

Durante a aplicação da tinta ou enquanto esta ainda está fresca, podem depositar-se diversos tipos de impurezas e detritos sobre a superfície pintada, ficando retidos pela tinta e criando uma imperfeição no acabamento. Estas imperfeições são sobretudo frequentes quando se trata da pintura de superfícies horizontais, mas podem ser eliminadas com um processo de lixagem e polimento, do qual fornecemos a descrição dos 10 passos fundamentais.

8º PASSO Nas cores mais escuras, é normal que apareçam hologramas (efeitos circulares), após o polimento. Quando isso suceder, é necessário aplicar um composto específico, destinado a eliminar as marcas.

2º PASSO Antes de iniciar o trabalho, é necessário verificar se a película de tinta está completamente seca e endurecida. Quando isso não se verificar, é conveniente colocar a superfície sob a incidência de um aparelho de raios infravermelhos, a fim de acelerar a secagem.

4º PASSO Para nivelar a superfície, lixar a área com lixa P1500 a seco ou P2000 em húmido (água).

6º PASSO Após limpar e secar a superfície de trabalho, efectua-se o polimento, a fim de eliminar os riscos da lixagem prévia, utilizando um composto e uma boina apropriada. No caso de vernizes resistentes a riscos é recomendável uma boina de lã ou de uma espuma rígida.

9º PASSO Eliminar os restos de produto, utilizando um pano de microfibras.

3º PASSO Eliminar a imperfeição e o detrito que a provocou, com uma faca especial, tendo o cuidado de não retirar demasiada tinta.

5º PASSO Para obter um acabamento mais fino, lixar a superfície em húmido com um abrasivo de granulometria P3000 ou P4000.

7º PASSO Aplicar seguidamente um composto de puxar brilho, utilizando uma máquina e uma boina de dar brilho.

10º PASSO Verificação final.

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Car Audio Phonocar pelas mãos da Runkel

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marca de Car Audio Phonocar passa, a partir do início de 2010, a fazer parte do portfolio de produtos comercializados pela Runkel. Esta conceituada marca conta com uma larga experiência no mercado, existindo desde 1972. Dentro da sua gama encontramos todo o tipo de acessórios tais como cabos, interfaces, antenas, frentes e módulos adaptadores para comandos de volante, assim como amplificadores, colunas, e equipamentos multimédia. A Phonocar é a mais recente aposta da Runkel, prosseguindo a sua estratégia de oferta aos seus Clientes de um abrangente leque de marcas e produtos que apresentam uma excelente relação qualidade/preço.

Novo estilo de vida no carro

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Deutsche Telekom e a Continental uniram-se para levar os serviços de informação e entretenimento, anteriormente exclusivos apenas em carros de luxo, a outras classes de veículos mais económicas. O objectivo é tornar a Internet e aplicações específicas para os condutores em equipamento standard em todas as categorias de veículos. Para alcançar este feito, ambas as companhias estão a combinar o seu conhecimento no sector automóvel numa aliança tecnológica. Designado por AutoLinQ, um protótipo desta ideia foi instalado num VW Passat CC, que esteve em exibição no stand da Deutsche Telekom na CeBIT. A solução baseia-se no princípio por detrás do iPhone que, com as suas operações simples e com um largo espectro de mini-programas ou aplicações, estabeleceu standards que estão também eles a ganhar terreno no mundo automóvel. O

AutoLinQ ajuda os produtores de veículos a diferenciarem-se no mercado ao utilizar os serviços de entretenimento e informação para cimentar a lealdade para com a marca. A Continental desenvolveu o seu próprio computador de cockpit para miniprogramas, que utiliza o sistema operativo Android desenvolvido pela Google. As aplicações correm neste computador de cockpit, assim como programas permanentemente instalados ou via um browser especial, que recupera os dados de uma plataforma de Internet. A T-Systems, filial de serviços empresariais da Deutsche Telekom, utiliza uma combinação de tecnologias de informação e telecomunicação para tornar a internet e os mini-programas disponíveis até durante viagens. A solução também incorpora a última tecnologia do T-Labs, instituto de pesquisa e desenvolvimento central da Deutsche Telekom.

Volvo V70 1.6DRIVe

Economia total

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Volvo arriscou e apresentou o motor de 1.6 litros na V60 dentro do programa DRIVe. Atendendo à dimensão desta carrinha, causa sempre algumas reservas as prestações que poderá ter. Em circuito urbano dificilmente nos poderemos aperceber disso, até porque a suavidade do motor em baixas rotações ajuda muito no razoável desempenho que se consegue obter no meio do trânsito. A caixa de cinco velocidades é muito longa no seu escalonamento e por isso abaixo das 2.000 rpm não existe grande vivacidade do motor. Assim que chegamos à estrada e que se rode acima das 2.000 rpm, nota-se mais vivacidade, mas obviamente que em subidas íngremes é preciso algumas vezes utilizar mudanças mais baixas. Mas a carrinha Volvo V70 1.6DRIVe tem outros argumentos. Em primeiro lu-

Banif Rent e Banif GO com a FleetData

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FleetData, empresa de referência no fornecimento de soluções de Market Intelligence para o sector automóvel mundial, e as empresas Banif Rent e Banif Go, empresas de gestão de frotas e de financiamento do Grupo Financeiro Banif, estabeleceram uma parceria de longo prazo para a utilização das soluções FleetData. Segundo o acordo alcançado, a FleetData disponibilizará soluções das suas 4 áreas de negócios, cobrindo assim todo o ciclo de necessidades de ambas as empresas: nos dados, o NCB file disponibiliza informação completa e actualizada referente a todas as viaturas novas existentes no mercado, enquanto o UCB file disponibiliza o valor dos veículos usados da frota com base nas transacções do mercado. Quanto às aplicações, o MSB online calcula os custos de cada veículo em função do plano de manutenção definido pela marca, assim como da mão-de-obra por região, das peças, da estimativa do desgaste das peças e da probabilidade de ocorrência de avarias. Já o RVB tool permite estimar os Valores Residuais da frota automóvel. Quanto às soluções de Market Intelligence, o RVB valuation consiste numa avaliação do risco de Valores residuais da frota automóvel actual do Banif. A 1Link Service Network complementa o portfolio de soluções FleetData fornecidas ao Banif, sendo uma plataforma online para a gestão da manutenção e reparação de frotas automóveis, que permite agilizar as intervenções e reduzir os gastos, através de uma plataforma de comunicação electrónica para os fornecedores e utilizadores de serviços da área automóvel, que permite acesso imediato a uma vasta gama de opções e serviços.

gar o excepcional conforto, quer no interior, quer em termos dinâmicos, com a suspensão a filtrar todo o tipo de irregularidades. Outro argumento é o preço, com a versão 1.6D a ser menos onerosa do que a 2.0D em cerca de 7.000 euros. Os consumos médios, na ordem dos 6.0 litros, são também um bom indicador, numa versão claramente pensada para ser económica em tudo. Volvo V70 1.6DRIVe Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 109/4.000 Binário Nm/rpm: 240/1.750 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: 12,8 Cons.Médio L/100Km: 5,9 Preço (desde) 36.956 Euros

Fiat Punto Evo 1.3 Multijet

Evo(lução)

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eixou de ter a designação “Grande” e adoptou a mais moderna expressão “Evo”, actualmente muito conotada com a performance e com a componente desportiva. No exterior a Fiat dotou este Punto Evo com uma imagem mais desportiva na frente e também nas ópticas traseiras. Já no habitáculo as alterações foram bem mais profundas, pois não se ficaram só pelo desenho (agora mais apelativo), Fiat Punto Evo 1.3 Multijet Cilindrada cc: 4/1.1.248 Potência Cv/rpm: 95/4.000 Binário Nm/rpm: 200/1.500 Velocidade Km/h: 178 Acel.0-100 km/h seg.: 11,7 Cons.Médio L/100Km: 5,3 Preço (desde) 20.920 Euros

indo até à escolha dos materiais, com plásticos melhores e mais suaves. A qualidade de construção também nos parece melhor, com o Punto Evo a apresentar uma maior solidez. Na versão Sport, que apresenta algum equipamento específico desta versão e uma escolha de cores no interior bastante apelativa, destaque para a solidez da suspensão, que oferece ao Punto um bom comportamento dinâmico com a direcção a corresponder pois é suficientemente directa. Neste Punto sobressai o novo motor 1.3 Multijet, que dispõe 95 cv (antes tinha 90 cv), mas mais importante que isso são os 200 Nm de binário. O resultado são melhores prestações (quer em acelerações quer em recuperações). Os 20.920 Euros são o preço a pagar pelo recurso a tecnologias amigas do ambiente, como o sistema Star&Stop.


N.º 07

Suplemento do Jornal das Oficinas nº 52

Março 2010

Entrevista João Coelho, Administrador da ACXXI

Boas práticas no acondicionamento da carga A Direcção-Geral da Energia e dos Transportes da Comissão Europeia publicou dois documentos relativos às melhores práticas de acondicionamento da carga nos transportes rodoviários. As orientações relativas às melhores práticas em matéria de acondicionamento da carga nos transportes rodoviários têm vindo a ser elaboradas por um grupo de peritos designados pelos Estados-Membros. Estes dois documentos foram apresentados ao Grupo de Alto Nível sobre Segurança Rodoviária, o qual deu um parecer positivo quanto ao seu conteúdo e âmbito de aplicação.

Bruxelas introduz alterações na Convenção TIR

Ulf Grevesmühl, director-geral da Scania Ibérica

“Vamos construir uma nova oficina em Leiria” Scania acaba de reorganizar a sua estrutura operativa em Portugal e Espanha, países que passam a integrar uma única unidade de negócio, graças à constituição da Scania Ibérica em 1 de Janeiro de 2010. Por sua vez, a rede de distribuidores e de serviços pós-venda da Scania Portugal foi concentrada em três centros regionais: Scania Portugal Norte (Porto, Viseu e Vilar Formoso), Scania Portugal Centro (Coimbra e Leiria), e Scania Portugal Sul (Lisboa e Madeira). O recém nomeado director-geral da Scania Ibérica, Ulf Grevesmühl, garantiu ao JORNAL DAS OFICINAS que na rede portuguesa da marca vai-se manter, e até mesmo ser reforçada “toda a actividade de distribuição e serviços de assistência pós-venda” – acrescentado o seguinte – “em Portugal estamos a investir no futuro, vamos construir uma nova oficina em Leiria, já temos todas as licenças necessárias para podermos iniciar as obras no terreno. Trata-se dum local com boas acessibilidades aos principais nós viários da região”. Conseguimos ainda apurar junto de responsáveis da Scania que também a rede de oficinas autorizadas da Scania em Portugal vai ser mantida, o mesmo acontecendo em Es-

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panha, onde a marca opera com 21 concessionários, 3 dos quais são de rede própria. A nova estrutura ibérica foi dada a conhecer nas jornadas de Portas Abertas que se realizaram nas instalações da Scania do Porto (16 de Janeiro), Leiria (23 de Janeiro) e Santa Iria da Azóia (30 de Janeiro), iniciativas que contaram com a participação de mais de 1.200 pessoas, na esmagadora maioria empresários transportadores e respectivos familiares. “Temos um novo camião, a nova Série R foi eleita Truck of the Year 2010, e estamos agora a apresentar esta novidade junto dos clientes dos diferentes mercados. Este ano o nosso objectivo é crescer, e a nossa aposta passa pelo reforço da proximidade aos clientes” – referiu Ulf Grevesmühl. A fusão das estruturas comerciais e de pós-venda da Scania no mercado ibérico não é caso único no panorama europeu, onde a marca também já reuniu mercados regionais como o Benelux (Holanda, Bélgica e Luxemburgo), os países do Adriático, os países do Báltico, os mercados da República Checa e da Eslováquia, entre outros, procurando assim enfrentar melhor a difícil situação financeira que o sector da indústria e do comércio de pesados atravessa.

Na última reunião do Conselho da União Europeia, foi aprovada uma decisão relativa à posição a adoptar pela UE no que respeita às alterações da Convenção Aduaneira relativa ao Transporte Internacional de Mercadorias efectuado ao abrigo das Cadernetas TIR. Estas alterações prendem-se, nomeadamente, com a melhoria do procedimento que habilita as associações a emitirem cadernetas TIR e servirem de fiadoras, procedimento esse que é assim reorganizado, tendo em vista tornar-se mais fácil de compreender e de aplicar.

Países aderentes ao acordo AETR terão de instalar tacógrafo digital A partir de 16 de Junho de 2010, os transportadores rodoviários registados em países não comunitários aderentes ao acordo AETR – acordo europeu relativo ao trabalho das tripulações de veículos afectos ao transporte rodoviário internacional –, serão obrigados a instalar tacógrafos digitais em todos os veículos novos postos ao serviço pela primeira vez e utilizados à luz das regras deste acordo. Em muitos desses países neste momento verificam-se ainda atrasos nos preparativos necessários à introdução do tacógrafo digital.


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Notícias

Nota de abertura

DAF lança novo CF85 para mercadorias perigosas DAF vai lançar nos mercados europeus um novo modelo tractor mais ligeiro CF85 para o transporte de mercadorias perigosas, de 6.350 kg de capacidade de carga útil, equipado com os sistemas de controlo de estabilidade (ESP), Cruise Control Adptativo (ACC) e Alerta de Colisão Frontal (FCW). Disponível em versões de cabina curta e Space Cab, oferece motorizações de 360 e 510 cv, acopladas a uma caixa de velocidades automatizada ASTronic. A versão Space Cab vem equipada com uma cama, dispondo ainda o novo modelo de software específico para o transporte de líquidos. Na cerimónia de apresentação em Eindhoven, Aad Goudriaan, presidente da DAF, afirmou que “o mercado de camiões não se reabilitará em 2010, mas os stocks dos concessionários estão a ser progressivamente escoados”. Goudriaan acredita, no entanto, que a DAF sairá reforçada da crise, “de futuro a procura de camiões aumentará de novo fortemente, e nós ganharemos quota de mercado”.

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Empreendedorismo ão podemos deixar de saudar aqui a iniciativa de João Coelho e seus pares que depois de investirem cerca 17,5 milhões de euros nos últimos seis anos no negócio MAN, com particular enfoque no pós-venda e com a construção de cinco oficinas de raiz para pesados, se prepara agora para lançar pela primeira vez na Europa o conceito Bosch Truck Service, dando alma nos próximos anos a um projecto que engloba a construção de uma rede de 15 novas oficinas distribuídas por todo o território nacional, com uma média de 10 profissionais em cada uma delas. A empresa que vai explorar esta nova vertente do negócio já está constituída, chama-se Expert Eficaz, integra o universo ACXXI, e o contrato com a Bosch já foi firmado. As duas primeiras oficinas, localizadas em Viseu e no Entroncamento, em fase de construção, deverão abrir portas ainda este ano. O projecto é mesmo um pouco mais complexo, porque engloba oficinas mistas Bosch Car Service para ligeiros, Truck Service para pesados e Assivepe Service para semi-reboques, todas elas com serviço multimarca, associado a um conceito que conta já no nosso país com uma rede de perto de centena e meia de oficinas (Bosch Car Service). Para João Coelho, profundo conhecedor do negócio de pesados, perfila-se agora também um novo desafio, a assistência de ligeiros. À partida, irá contar com o apoio técnico directo e também do centro de formação técnico da Robert Bosch e da Academia de Formação Empresarial. Finalmente, quanto ao conceito Bosch Truck Service que se estreia assim na Europa, constitui de alguma forma uma importação do continente americano, tendo sido criada, por exemplo, vai já para três décadas no Brasil, país onde existe hoje uma vastíssima rede de cerca de 1.300 oficinas que ostentam o logo Bosch Service. João Cerqueira

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Volvo testa camiões diesel alimentados a gás Volvo Trucks iniciou em Fevereiro, em parceria com oito clientes suecos, testes com camiões ligeiros híbridos FL e FE, equipados com o motor diesel de 7 litros, adaptados para funcionar alimentados com gás metano. A nova solução baseia-se em motores Euro 5, sendo adicionados tanques especiais para o gás metano pressurizado (CNG/CBG) e um sistema separado de injecção combustível, com os injectores de gás no colector de admissão. No processo, é injectada uma pequena quantidade de diesel para dar início à combustão o que, por sua vez, permitirá a ignição da mistura gás metano/ar. A conversão dos camiões está a ser feita em cooperação com a Stadspartner usando tecnologia da empresa Hardstaff.

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Novas campanhas Civiparts om o início do ano, a Civiparts oferece aos seus clientes a possibilidade de ajudar na manutenção dos seus veículos, com duas campanhas diferentes, uma para baterias e outra para motores de arranque e alternadores. Assim, nos meses de Fevereiro e Março, os clientes da Civiparts dispõem de um desconto de 10% na compra de Baterias Varta e Autosil, e ainda um desconto de 20% com a aquisição de Motores de Arranque e Alternadores. A Civiparts pretende desta forma contribuir para o aumento da segurança rodoviária dos seus clientes, oferecendo-lhes a possibilidade de prevenir problemas mecânicos e obter uma manutenção mais cuidada dos seus veículos.

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Promoção Foles de Suspensão Volvo ientes das necessidades e exigências dos seus clientes, a Unidade de Negócio de Peças e Componentes da Auto Sueco e a sua Rede de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo promovem em Março, Foles de Suspensão Genuínos Volvo, incidindo um desconto de cerca de 20% sobre o PVP em todas as referências de foles de suspensão Volvo, adquiridos durante o período de duração da Promoção. Os Foles de Suspensão Genuínos Volvo são constituídos por matéria de borracha com alta resistência ao sal, óleo, ozono e produtos químicos, o que permite que o fole de suspensão mantenha as suas características em variadas amplitudes térmicas, aumentando assim a sua vida útil e contribuindo para uma condução mais segura. Presente em toda a rede de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo, a Promoção iniciou-se a 1 de Fevereiro e durará até 31 de Março de 2010.

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Schmitz cria semi-reboque citadino Schmitz Cargobull acaba de lançar um semi-reboque equipado com um eixo direccional traseiro para operar nos centros urbanos, áreas onde a manobrabilidade de camiões articulados se torna cada vez mais difícil e é em feita também em espaços crescentemente apertados. O modelo S.CS City de cortinas laterais, com 11,05 metros de comprimento e capacidade para 27 europaletes, e um PMA do conjunto articulado de 25 toneladas (peso útil de 15 t.), passa assim a oferecer uma nova versão com eixo direccional. Uma das vantagens adicionais proporcionadas por este novo equipamento, passa pelo aumento da flexibilidade da frota, na medida que enquanto o semi-reboque efectua operações de carga ou descarga o tractor pode ser utilizado para outras missões.

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Volvo Penta lança venda de peças pela internet Volvo Penta lançou um canal de vendas de peças de reposição e acessórios pela internet, com cerca de 60 mil referências. A nova loja web contém diagramas de motores e funcionalidades que tornam mais fácil encontrar as peças que o cliente necessita. É também possível efectuar pesquisas por família de motores, tipo de motor ou número da peça. Esta loja está directamente ligada à rede de concessionárias Volvo Penta na Europa. O serviço será inicialmente oferecido a cinco centros seleccionados da marca. Num futuro próximo, todos os 105 centros Volvo Penta na Europa estarão vinculados à loja web.

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Notícias

Daimler Trucks com perspectivas optimistas para 2010 Daimler Trucks, detentora das marcas Mercedes-Benz, Fuso, Freightliner e Western Star, vendeu entre Janeiro e Novembro do ano passado 234.686 camiões, o que representa uma quebra de 46% em relação ao período homólogo do ano anterior (431.921). Os mercados mais afectados foram os da Europa, uma vez que o maior construtor do mundo conseguiu manter ou até mesmo aumentar as vendas nos Estados Unidos, América Latina e Japão. Refira-se que também na Europa reforçou as suas quotas conjuntas das gamas média e pesadas em quase 2%, para os 22,5%.

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Ultrapassado um longo e doloroso processo de reestruturação, a Fuso foi a marca do grupo mais ganhadora, com um aumento de 72% nas vendas de camiões e autocarros a nível global. O melhor mês do ano foi mesmo o último de que já existem resultados

(Novembro), com cerca de 26.000 unidades vendidas em todo o mundo. O factor duma ligeira melhoria sentida desde Outubro, associado ao facto das duas joint-ventures russas acordadas em 2009 com a Kamaz, nas quais a Daimler detém 50% de participação, começarem agora a dar frutos, levam os responsáveis do Grupo a revelar um optimismo moderado quanto ao futuro imediato. A nova fábrica conjunta deverá ser inaugurada no segundo trimestre do ano em Naberezhnye Chelny, dando início à produção do Actros e do Axor naquele território.

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Rectificação No artigo sobre a Ibertruck, publicado na edição de Fevereiro do Jornal das Oficinas, páginas 88 e 89, as fotos dos responsáveis da empresa saíram trocadas devido a um erro técnico. Pedimos desculpa aos visados por este lapso e passamos a indicar os nomes correctos:

Wabco lança sistema de segurança para semi-reboques Wabco acaba de lançar um dispositivo imobilizador no sistema electrónico de travagem (EBS) dos semi-reboques, que aumenta significativamente a protecção contra o roubo destes equipamentos de transporte. O Wabco Trailer Imobilizer trata-se de um sistema electrónico de alta segurança que bloqueia as rodas de um semi-reboque estacionado, de forma a evitar o seu roubo ou uso não autorizado, aumentando igualmente a sua segurança quando o veículo se encontra imobilizado em

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plano inclinado. O motorista activa este dispositivo inovador inserindo um código PIN via SmartBoard, antes de abandonar o veículo. “Como o número de roubos de semireboques quase duplica todos os anos, os proprietários e operadores de frota vêm-se confrontados com o aumento acentuado dos custos operacionais e também com a interrupção de negócios devido ao roubo de veículos, de carga valiosas, e a acidentes causados pela manipulação por pessoas não autorizadas” – explica Nick Rens, vice-presidente da WABCO.

Juno Cesário, Director Pós-Venda

Novo Renault Master chega em Abril em aí o novo Renault Master, um veículo utilitário que cobre o segmento entre as 2,8 e as 4,5 toneladas de peso bruto, dotado a partir do próximo mês de Abril com um novo design, cabina, motores e também com novos modelos de propulsão. Ao longo do ano serão comercializados sucessivamente versões furgão, chassis-cabina (simples e dupla) e cabina dupla-plataforma. Equipado com motorizações Euro 4 de 2,3 litros dCi, de 100, 125 e 150 cv, a nova gama também disponibiliza uma versão Euro 5 destas motorizações com filtro de partículas.

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O volume de carga útil do Master pode chegar aos 17 m3 na versão longa e até 2.254 kg de capacidade de carga em furgão e 2.495 kg em chassis-cabina. O Master poderá ser adquirido com “serviço incluído”, e com contratos de manutenção Start

& Drive e Expandys, oferecendo um primeiro contrato standard de revisões regulares programadas e um contrato que cobre a totalidade da manutenção e das reparações do veículo, enquanto o segundo cobre todos os riscos técnicos durante um período de 2 a 4 anos, em função da opção do cliente. O Expandys standard cobre todas as reparações ao nível da cadeia cinemática e o maxi os gastos de reboque. Nos utilitários, a Renault pratica também uma política de preços globais de manutenção e de tarifas fixas determinadas por antecipação.

José Barrete, Responsável de Oficina

Extensão de gama TRW Proequip om a satisfação dos clientes a manter-se no topo da lista de resoluções de Ano Novo, a TRW Automotive Aftermarket entrou em grande em 2010, com mais uma extensão da gama de direcção e suspensão para veículos pesados com a marca TRW Proequip. A extensão da gama abrange um total de 73 novas referências de direcção e suspensão, que incluem: 17 barras radiais, quatro kits de reparação, seis barras estabili-

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zadoras, um terminal de direcção e seis articulações em V. O responsável europeu de marketing do programa TRW ProEquip, Mark Thorpe, afirma: “Com pouco mais de um ano de idade, o programa de direcção & suspensão TRW Proequip soma, agora, o impressionante número de 894 referências. Estamos totalmente empenhados em investir no crescimento da marca e absolutamente focados no serviço ao cliente.”

Daniel Llorente, Chefe de Serviços de Peças


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Entrevista João Coelho, Administrador da ACXXI

“Vamos desenvolver rede de oficinas Bosch Truck Service” A ACXXI reúne um conjunto de empresas dentre as quais se destaca a ACMAN, distribuidor oficial da MAN nas regiões Centro e Centro Norte de Portugal, tendo construído no curto espaço de meia dúzia de anos 5 modernos MAN Center Truck & Bus Service, de acordo com os padrões modelares da própria marca, onde são prestados todos os tipos de serviços de assistência pós-venda aos pesados deste prestigiado fabricante alemão. este sistema a nível europeu, reparando qualquer marca de camião com garantia Bosch. Nas mesmas oficinas iremos também oferecer o nosso serviço Assivepe de reparação de semireboques.

a base deste e de outros negócios do Grupo está o espírito empreendedor e visionário de João Coelho, que fez da ACMAN o maior distribuidor ibérico da MAN. De futuro, as grandes apostas de crescimento estão totalmente viradas para as actividades relacionadas com o pós-venda, pretendendo o empresário construir novas oficinas MAN em Pombal, Castelo Branco e na Guarda.

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Qual é o peso da ACMAN na rede de distribuição e de assistência da MAN em Portugal? Nós já temos 50% em quota de mercado das vendas da MAN em Portugal e em termos de assistência andaremos entre os 60 e os 70%. Neste momento já somos o maior distribuidor ibérico da MAN, em parte também devido à grande crise que está implantada em Espanha, duma forma ainda mais intensa do que no nosso país; por outro lado, graças ao meu projecto que assenta muito no desenvolvimento do pós-venda. Nós não quisemos simplesmente apostar na venda de camiões mas agarrar toda a actividade de retalho. Sempre acreditei que para vender camiões precisava dum bom serviço de assistência. Onde estão localizadas as oficinas da ACMAN? Investimos numa rede que tem 5 oficinas oficiais MAN, localizadas nos distritos de Leiria, Viseu, Aveiro, Guarda e Castelo Branco. Na Guarda e em Castelo Branco, como distritos do interior onde a actividade industrial é mais pequena do que nos restantes, a nossa aposta foi desenvolver a assistência para o serviço internacional, inclusivamente, na Guarda, a nossa oficina já serve de plataforma de assistência para Espanha e França. Como é que nasceu o conceito de marca ACXXI? A ACXXI é uma marca ligada exclusivamente ao negócio dos pesados. Utilizamos esta marca para globalizar todos os serviços que temos. Debaixo deste conceito, temos várias empresas que se dedicam a serviços diferentes. Desde a empresa mãe, a A. Coelho, que foi fundada há cerca de 30 anos pelos meus pais, e que com o historial individual do meu pai tem mais de

Quando é que abrem as primeiras oficinas da Expert Eficaz? Este ano devemos abrir já as duas primeiras oficinas desta nova rede. A primeira em Viseu e a segunda no Entroncamento. Nos próximos anos pretendemos desenvolver uma cobertura territorial completa desde o Algarve até ao Minho.

quatro décadas de actividade no sector da venda de camiões usados. Em 2003, senti que tinha muito mais potencial para crescer e que o sector dos usados não me deixava crescer como empresário. Nessa altura a MAN em Leiria teve um problema com o anterior concessionário que acabou por fechar, e abriram-se as portas para nós, uma vez que era a única marca naquela altura que estava disponível no distrito de Leiria. A ACXXI integra também empresas como a ACtoRent, Traidec e Assivepe. Qual a missão de cada uma delas? A ACtoRent é uma empresa de renting onde temos cerca de 300 camiões em regime de aluguer de longo prazo com semi-reboques. Estamos a começar agora com o aluguer de curto prazo. Por exemplo, uma empresa que tenha um camião avariado pode alugar um veículo nosso por um mês ou quinze dias, consoante as suas necessidades operacionais. A Traidac é uma empresa dedicada aos equipamentos para camião onde

a lógica é um pouco invertida, isto é, em vez de vender um camião com equipamento vende o equipamento com camião. Estamos a falar de betoneiras, gruas, básculas, carroçamentos especiais, enfim, toda a espécie de equipamentos especiais para actividades específicas de transporte. A Assivepe é um agente reparador de semi-reboques, especializado em sistemas de travagem, sistemas pneumáticos, carroçarias, etc. Tem duas oficinas especializadas e duas carrinhas de assistência. Existe mais alguma área de negócio em gestação? Vamos abrir uma empresa nova que já se encontra constituída, denominada Expert Eficaz. Esta empresa tem um contrato com a Bosch Car Service, ao abrigo do qual desenvolvemos já um projecto para 15 oficinas mistas espalhadas por todo o país, onde vamos ter o conceito normal Bosch Car Service, que compreende a reparação automóvel multimarca e também o Bosch Truck Service. A Expert Eficaz vai ser a primeira empresa a implantar

De que forma viveram a crise em 2009? O ano de 2009 foi um ano atípico, o sector das vendas de pesados caiu cerca de 50%. Nós em 2008 tivemos um volume de negócios global de cerca de 55 milhões de euros, com a ACMAN a facturar aproximadamente 40 milhões e a registar um crescimento homólogo superior a 25%. Em 2009 tivemos uma quebra muito forte arrastada pela crise nas vendas de camiões novos. Apesar de tudo, no ano passado crescemos cerca de 30% no negócio do pós-venda cuja facturação alcançou à volta de 15 milhões de euros, representando pela primeira vez mais de 50% do nosso volume de negócios. E quais são as perspectivas para 2010? A nossa grande aposta para este ano é o pós-venda. O ano de 2009 veio-nos provar que o pós-venda sustentava a empresa. Daí que em 2010 tenhamos um plano de negócios que passa em cerca de 90% pelas actividades relacionadas com o pós-venda. Queremos crescer mais 10% em facturação neste segmento. O facto das nossas oficinas ainda serem muito novas dão-nos um bom potencial de crescimento. No que diz respeito às vendas de camiões as nossas previsões de crescimento para este ano situam-se entre os 25 e os 30%. Neste momento já temos muitas encomendas o que nos abre boas expectativas. No segmento do pós-venda como é que pensam consubstanciar o crescimento previsto?


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com companhias de seguros, inclusivamente assistência multimarca. Todas as oficinas da ACMAN têm uma carrinha de assistência 24 horas, num total de cinco e mais duas da Assivepe.

Todas as oficinas da ACMAN têm uma carrinha de assistência 24 horas, num total de cinco. Para além disso, tem acordos com empresas internacionais que garantem todo o serviço de assistência 24 horas no estrangeiro. No pós-venda vamos aperfeiçoar o nosso modelo de negócio. Primeiro definir bem as parcerias que temos, fazer uma gestão mais rigorosa ao nível da gestão de peças, oficina, contratos de manutenção e reparação, etc. Neste momento já temos cerca de 450 contratos de manutenção e reparação efectivos. Pretendemos também desenvolver parcerias com os nossos próprios clientes, nomeadamente através da assistência ao domicílio. Neste momento estamos a desenvolver duas parcerias para tomarmos conta das próprias oficinas das empresas transportadoras. Não posso ainda divulgar o nome das empresas, mas posso adiantar que se trata de um operador de autocarros e outro de camiões. Vamos gerir essas oficinas com pessoal nosso através duma contratualização de assistência.

ACXXI reúne conjunto de empresas A marca ACXXI reúne um conjunto de empresas associadas a vários ramos do negócio de pesados. A história deste grupo empresarial remonta a 1966, data em que António da Silva Coelho se lançou no negócio da venda de camiões usados, tendo constituído em 1981 a empresa A. Coelho conjuntamente com esposa e filhos. Em 2003 foi fundada a empresa A.C.MANutenção e Comércio de Veículos, distribuidora oficial da marca MAN nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, construindo 5 oficinas para prestar toda a assistência pós-venda aos veículos deste construtor alemão. Em 2008, a ACMAN teve um peso de quase 75% do volume de negócios do grupo com uma facturação de 40 milhões de euros. Em 2006 nasce a ACtoRent, uma empresa de renting de pesados e serviços interligados, e em 2007 a TraidAC, afecta à venda de equipamentos pesados com camião. Nesse mesmo ano deu-se a entrada no capital social da Assivepe, na área dos semi-reboques.

E no médio prazo existem outros projectos em carteira? Temos um projecto para construir uma nova oficina em Pombal, onde já adquirimos o terreno, mas a construção pode demorar algum tempo em função da situação económica do país e do desenvolvimento da própria empresa, mas já é um dado adquirido. Temos também um projecto para fazer novas oficinas em Castelo Branco, já temos o terreno adquirido e igualmente na Guarda. Em Leiria e Coimbra vamos desenvolver as oficinas Bosch Truck Service multimarca, com garantias de serviço. De que forma está estruturado o vosso serviço de assistência 24 horas? Operamos o MAN Service da própria marca que funciona em Portugal e no estrangeiro. Nós próprios temos também acordos com algumas empresas internacionais de assistência 24 horas, neste campo firmámos já parcerias com uma empresa holandesa, com uma espanhola, com uma alemã,

Qual é o peso do negócio das peças na vossa actividade? A nossa gestão de peças é muito rigorosa. Nos nossos cinco armazéns temos um total de cerca de 600.000 euros em stock de peças. Vendemos por ano à volta de 6 milhões de euros em peças, balcão e oficina. A rotatividade tem de ser grande. Temos também a preocupação de ter em stock as peças e os componentes principais. A nossa equipa é jovem e disponível, num sábado à noite se, por exemplo, avariar um camião em Castelo Branco e a peça só existir em Leiria, há-de haver alguém em Leiria a atender a chamada e a pegar no carro para a levar a meio caminho ou onde for preciso. Nós por vezes somos mais rápidos a intervencionar uma avaria no Algarve, que está a cerca de 400 km, do que qualquer oficina no Algarve. A ACMAN aposta na formação? Fazemos um investimento muito grande em formação. Damos formação todos os sábados. Temos uma equipa super jovem extremamente empenhada, qualquer pessoa dentro da empresa está preparada para crescer. Posso pegar em qualquer um dos nossos jovens e fazer dele chefe de oficina, posso pegar num chefe de oficina e pô-lo a gerir um negócio, temos as pessoas bem estruturadas para poderem crescer dentro do grupo, a nossa formação é muito importante nestes processos. E em termos de políticas de qualidade? A MAN fez um inquérito CSI junto dos clientes a nível nacional e a ACMAN, em termos de assistência, obteve um índice de satisfação de 85%. É um valor muito difícil de atingir porque existe algum efeito de travagem pelas garantias, onde os clientes normalmente manifestam um nível elevado de descontentamento, porque a própria fábrica não as quer dar. Em termos comerciais tivemos 92% de índice de satisfação dos nossos clientes.

ACMAN

A Assivepe é um agente reparador de semi-reboques, especializado em sistemas de travagem, sistemas pneumáticos, carroçarias, etc.

"Este ano queremos crescer 10% no segmento pós-venda", disse João Coelho.

Morada: Estrada Nacional nº 1, km 88 Charneca do Carvalhal 2460-796 - Turquel Administrador: João Coelho Telefone: 262 915 190 Fax: 262 915 199 e-mail: joaocoelho@acman.pt Internet: www.acman.pt


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Entrevista Luís Andrada, Country Manager Knorr-Bremse

“Criámos um sistema inovador para megacamiões” Luís Andrada é licenciado em Engenharia Mecânica pelo IST, no início de 2007 aceitou o desafio de tomar conta de todas as responsabilidade inerentes aos negócios da Knorr-Bremse Bost Ibérica no mercado português, desenvolveu uma rede de oficinas oficiais e prepara-se para atacar o mercado angolano. Bost Ibérica foi fundada em 1983, operando gradualmente na importação e distribuição de peças para pesados, nomeadamente em sistemas de travagem, suspensão pneumática e pés de apoio. Em 2002 a Knorr-Bremse adquiriu 50,02% do capital da empresa e, em 2005, a sua totalidade. Presentemente, a Knorr-Bremse Bost Ibérica representa em toda a Península os sistemas de travagem da “casa-mãe”, as jantes de alumínio forjado da Alcoa, os engates Orlandi e as patolas da Haacon. “Funcionamos através dum sistema de distribuidores oficiais. Em Espanha temos cerca de 38 distribuidores, que gerem, em parceria connosco, uma rede de 250 oficinas oficiais. Em Portugal temos um distribuidor oficial, a Civiparts, que com as suas nove lojas, estrategicamente colocadas, assegura a distribuição do produto Knorr” – explica Luís Andrada. Em 2009 foi lançado em Portugal o projecto das oficinas oficiais Knorr, tendo sido seleccionadas 12 dum total de 30 candidatos. “A nossa rede de 12 oficinas oficiais ficou bem distribuída do ponto de vista geográfico” – garante Luís Andrada – “de tal forma que não temos planos de aumentar muito a rede no curto e médio prazo”.

mas de gestão electrónica de processamento do ar comprimido dos travões; os Oil Separated Cartriges (OSC), filtros com separação de óleo contido no ar comprimido. Desenvolveu um compressor com embraiagem, de controlo inteligente através da implementação de sistemas de controlo electrónico que vai permitir poupança energética ao motor, diminuir o desgaste do próprio compressor e as fugas de óleo, e aumentar a vida útil do compressor; e prepara-se para lançar o Tyre Pression Monotiring System (TPMS) nos atrelados. “É um sistema de controlo da pressão dos pneus, que já existe nos camiões mas que pretendemos também lançá-lo nos semi-reboques” – esclarece Luís Andrada.

A

Knorr-Brense reage positivamente à crise A Knorr-Bremse encontra-se dividida em duas divisões, sendo líder mundial tanto em sistemas de travagem para veículos industriais como para veículos ferroviários. Em 2008 o volume de negócios ascendeu aos 3.384 milhões de euros. Com a crise de 2009 a facturação teve uma quebra de 18% regredindo para os 2.770 milhões de euros tendo, segundo o nosso entrevistado, beneficiado do facto de apostar em duas divisões, “uma vez que os mercados dos veículos ferroviários e de veículos industriais evoluíram de formas substancialmente diferentes, assistindo-se nos ferroviários a um ligeiro crescimento, por influência do mercado asiático”. Na divisão de Veículos Industriais, e derivado à grave crise económica, registou-se um decréscimo de vendas de 1.970 milhões de euros em 2008 para 1.220 em 2009. No ano passado o Grupo implementou um programa

de redução de custos e inaugurou uma nova unidade industrial desta divisão na República Checa. Bost Ibérica atenta aos PALOP “Durante o primeiro ano da minha actividade fizemos um estudo sobre o aftermarket em Portugal, visitando as principais casas de peças, recolhendo dados e tentando avaliar qual seria a melhor estratégia a seguir no mercado. Depois de concluído esse estudo, optou-se por consolidar a nossa posição com o nosso distribuidor oficial, tanto do ponto de vista comercial como técnico, com o projecto das oficinas oficiais Knorr” – relembra Luís Andrada. No que diz respeito aos planos futuros de expansão, a KnorrBrense Bost Ibérica promete estar atenta à evolução de mercados emergentes, nomeadamente a nível dos PALOP, “com especial foco em Angola, e também no Norte de África. Os modelos práticos de crescimento passarão sempre por apoio a distribuidores oficiais”. Relativamente às perspectivas para 2010, apesar de na opinião do Contry Manager da Bost Ibérica, se ter já batido no fundo, “o melhor que se pode esperar, será o regresso de um ritmo crescente e estável das encomendas, mas que dificilmente atingirá os níveis registados antes de Outubro de 2008”. Em suma, a divisão de veículos indus-

triais da Knorr, está à espera de encontrar uma cenário económico global ainda difícil, só com possíveis recuperações em alguns mercados muito específicos. Pioneirismo tecnológico Sendo a Knorr-Bremse uma empresa certificada pelas marcas para o fornecimento de subsistemas do camião, autocarro e semi-reboque, tem um papel essencial no desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Recentemente lançou o sofisticado sistema electrónico de travagem EBS 5 (de quinta geração), montado de série nos veículos pesados novos da Volvo, Renault, Scania e MAN. “Deriva também para o projecto das oficinas oficiais Knorr, porque grande parte delas equiparam-se com sistemas de diagnóstico electrónico NEO que lhes permite diagnosticar o EBS 5 e outros sistemas de travagem electrónica anteriores”. A Knorr desenvolveu também o Trailer Road-train Module (TRM), um sistema inovador que permite ligar o camião a atrelados de grandes dimensões que tenham linhas CAN com mais de 18 metros, ou uma cabeça tractora com mais de um semi-reboque, principalmente para os megacamiões, “será uma solução a lançar em 2010”. Lançou ainda a segunda geração dos Electronic Air Control (EAC) siste-

Futuro das oficinas passa pela Mecatrónica “Devido ao sentido que o mercado está a levar, incorporando cada vez mais sistemas electrónicos, o futuro das oficinas passa pela mecatrónica, que consiste na junção das ciências mecânica, electrónica e informática. No aspecto técnico, as oficinas vão ter de dominar a mecatrónica e os seus três vectores” – sublinha Luís Andrada – “ao nível dos seus recursos humanos deverão pensar cada vez mais em ter elementos que dominem línguas, porque nem sempre as soluções vêm com traduções em português”. A gestão de clientes, ao nível do atendimento, acompanhamento, etc., é outro aspecto que considera fundamental para o futuro do negócio, bem como a formação técnica e pessoal dos colaboradores das oficinas.

Knorr-Bremse Bost Ibérica Morada: Pol. La Garena C/ Miguel Servet, 18 28806 Alcalá de Henares (Madrid) Country Manager Portugal: Luís Andrada Telefone: (+34) 918 781 411 Fax: (+34) 918 781 371 e-mail: luis.andrada@knorr-bremse.com Internet: www.grupobost.com



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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

N.º 52 Março 2010

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

Renault Megane Scenic 1.4i 16V - Ano 1998 Os monovolumes são viaturas capazes de combinar uma excelente habitabilidade, como boa capacidade de carga e prestações satisfatórias em estrada. A Renault, que foi pioneira deste conceito de viaturas, adicionou à plataforma Megane este modelo Scenic, com o tradicional conforto e estabilidade característicos da gama Megane.

Como a colaboração dos técnicos da Texa, iremos analisar um problema que pode surgir neste modelo, caracterizado pela recusa do motor em arrancar, acendendo simultaneamente a luz avisadora do imobilizador. Acontece que, nestes modelos produzidos a partir de Setembro

de 1998, o arranque é efectuado através da UCH (Unidade Central do Habitáculo), processando-se da seguinte forma: - Ao ligar a ignição, a UCH alimenta a bobina da antena, que está no canhão da fechadura;

- A UCH emite um sinal para a chave, através da bobina; - A chave, através do respectivo transponder, responde com um código, que é descodificado na UCH; - Se o código da chave corresponde ao que está memorizado na UCH, esta reconhece-o e envia um código de marcha à chave, que o tem que memorizar, para responder à UCH, nas tentativas de arranque seguintes; - Feito isto, a UCH transmite o código à ECU de gestão do motor; se esse código está correcto, o arranque é autorizado. A luz vermelha do imobilizador no painel de instrumentos permite verificar o estado de funcionamento do sistema. Com a chave fora do canhão de ignição a referida luz avisadora pisca lentamente (veículo protegido); com a ignição ligada e a chave reconhecida, a luz acende-se durante 3 segundos e apaga-se de seguida; com a ignição ligada e a chave não reconhecida, a luz pista rapidamente. No caso de ser necessário substituir a chave de ignição ou fazer mais cópias, é necessário efectuar a programação de todas as chaves que podem ser utilizadas (4, no máximo). Se faltar alguma chave ao programá-las, terá que ser efectuada nova programação. Para excluir uma chave das que se pretendem utilizar, basta deixá-la fora da programação. Para realizar a programação das chaves, no entanto, é necessário pedir a um Centro Autorizado Renault o código de reparação de 8 dígitos, apresentando o número do chassis da viatura.

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Injecção electrónica Siemens Sirius 32


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 01 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 01 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 02 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 02 Bobina A.T. Integrada - sinal/cilindros nº 01 e nº 04 Bobina A.T. Integrada - sinal/cilindros nº 02 e nº 03 ECU/gestão do motor - alimentação protegida ECU/gestão do motor - alimentação pela chave ECU/gestão do motor - massa nº 01 ECU/gestão do motor - massa nº 02 ECU/gestão do motor - massa nº 03 ECU/gestão do motor - alimentação/relé/injecção Ligação UCR (Body Computer) – sinal Ligação/consola/comando/A/C – sinal Ligação à tomada de diagnóstico - sinal nº 01 Ligação à tomada de diagnóstico - sinal nº 02 Electroinjector nº 01 – sinal

Pin Out 41 72 42 12 32 01 30 29 03 28 33 66 58 46 56 26 59

Procedimentos de memorização das chaves de ignição (com transponder) Após ter estabelecido comunicação com o sistema imobilizador tipo "UCH - Receptor de Radiofrequência", utilizando um aparelho de diagnóstico Texa, seleccionar na página das regulações o "Código Secreto". O aparelho pede então que seja desligada a ignição e que seja introduzido o código de reparação de 8 dígitos. Com este procedimento, a luz avisadora do imobilizador apaga-se durante 3 minutos, intervalo durante o qual a instalação se processo e a unidade UCH fica pronta para receber os códigos das chaves a programar; o estado "Recepção da chave autorizada", na página dos estados, passa a ON.

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Injecção electrónica Siemens Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) Sirius 32

Electroinjector nº 02 – sinal Electroinjector nº 03 – sinal Electroinjector nº 04 – sinal Electroválvula /vapor/gasolina (canister) – sinal Pressostato/direcção/assistida – sinal Relé/embraiagem/compressor de A/C - activação negativa Relé da Injecção - activação negativa Relé da bomba de combustível - activação negativa Relé/sistema/arrefecimento/motor - activação negativa Relé/electroventil./radiador/1ª veloc. - activação negativa Sensor de batimento - massa de referência Sensor de batimento - massa de referência Sensor de batimento – sinal Sensor de rpm e fase - sinal no arranque Sensor de rpm e fase - sinal no arranque Sensor de rpm e fase - sinal em movimento Sensor de rpm e fase - sinal em movimento Sensor da posição da borboleta – alimentação

90 60 89 04 85 10 39 68 38 08 19 79 20 54 24 54 24 74

Nos modelos da Renault Megane e Megane Scenic equipados com Unidade Central de Habitáculo (UCH), a luz avisadora do imobilizador activa-se ao falhar o arranque (intermitência rápida).

Sensor da posição da borboleta - massa de referência Sensor da posição da borboleta – sinal Sensor de pressão do ar – alimentação Sensor de pressão do ar - massa de referência Sensor de pressão do ar – sinal Sensor/pressão do A/C - sinal nº 01 Sensor/pressão do A/C - sinal nº 02 Sensor/pressão do A/C - sinal nº 03 Sensor/temperatura/ar/admissão - massa de referência Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal Sensor/temperatura/fluido/motor - massa/referência Sensor/temperatura/fluido/motor – sinal Sonda Lambda - massa de referência Sonda Lambda - massa/resistência/aquecimento Sonda Lambda – sinal Espinha do painel de instrumentos - sinal nº 01 Espinha do painel de instrumentos - sinal nº 02 Espinha do painel de instrumentos - sinal nº 03

75 43 78 15 16 82 83 18 77 49 73 13 80 63 45 70 53 09

Para realizar a programação das chaves codificadas, é necessário levantar previamente num Centro Renault Autorizado o código de reparação de 8 dígitos, apresentando o nº do chassis da viatura.


Colaboração: COLECCIONÁVEL

N.º 52 Março 2010

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº Descrição do Dispositivo X-Y 01 ECU/gestão/motor R34 02 Relé/arrefecim./motor R31 03 Relé/electrov./1ª velocidade R31 04 Relé/embraig./compr. R31 05 Relé/injecção R31 06 Bateria de arranque R33 07 Interruptor/ignição P28 08 Relé/bomba/combust. R31 09 Bobina A.T. integrada 10 Interruptor/segurança Q31 11 Bomba de combustível N12 12 Sensor/temperat./motor N32 13 Sonda Lambda 14 Electroinjectores 15 Electrov.ª/respirador/depósito/combustível 16 Sensor de rpm e fase P34 17 Sensor/temperat./ar/adm. I33 18 Sensor/posição/borboleta Corpo da borboleta 19 Sensor/pressão/A/C 20 Sensor de batimento L34 21 Actuador do ralenti H31 22 Sensor/pressão/ar G32 23 Pressostato/direcção/ass. H35 24 Ligação/electroventilador 25 Resistência 26 Ligação/embraig./A/C 27 Díodo P28 28 Ligação à UCR (Body Computer) P28 29 Ligação/sistema/climatiz. 30 Tomada de diagnóstico 31 Espinha/painel/instrumentos

Localização Junto à bateria Cx./fusív./vão/motor Cx./fusív./vão/motor Cx./fusív./vão/motor Cx./fusív./vão/motor Vão/motor/esquerda Junto ao volante Cx. fusív./vão/motor

FALTA DE ACELERAÇÃO, E FALHAS NO ARRANQUE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Electroinjector nº 01 - sinal 59 Electroinjector nº 02 - sinal 90 Electroinjector nº 03 - sinal 60 Electroinjector nº 04 - sinal 89 Sensor de pressão de ar - alimentação 78 Sensor de batimento - sinal 20 Sensor de rpm e fase - sinal em movimento 54 Sensor de pressão de ar - sinal 16 Sonda Lambda - sinal 45

Junto à bateria Sob/banco/passag. No bloco motor

DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE

E34 Bloco/motor/junto/cx Conduta/admissão

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 01 41 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 01 72 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 02 42 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 02 12 ECU/gestão/motor - alimentação protegida 30 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave 28 ECU/gestão/motor - massa nº 01 03 ECU/gestão/motor - massa nº 02 28 ECU/gestão/motor - massa nº 03 33 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/injecção 66 Electroinjector nº 01 - sinal 59 Electroinjector nº 02 - sinal 90 Electroinjector nº 03 - sinal 60 Electroinjector nº 04 - sinal 89 Relé da injecção - activação negativa 39 Relé/bomba/combustível - activação negativa 68 Sensor de rpm e fase - sinal no arranque 54 Sensor de rpm e fase - sinal no arranque 24 Sensor/fluido/arrefecimento/motor - sinal 13

No bloco motor

Sobre o volante Dentro/painel/instr.

DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO

Neste ponto, efectuar as seguintes operações: - Inserir as chaves a programar, acendendo e desligando de cada vez a ignição; ao acender o painel de instrumentos, a luz avisadora do imobilizador pisca rapidamente; - Depois de introduzir as chaves a programar (com a ignição desligada), voltar à página das regulações e escolher a função "Validação da re-atribuição da chave"; - No final deste procedimento, a luz avisadora do imobilizador começa a piscar normalmente (de forma lenta); - Experimentar o arranque do motor apenas com as chaves programadas.

Neste ponto, os telecomandos das portas já estão programados. Se os telecomandos não funcionarem, é possível efectuar a sincronização, com o seguinte procedimento: - Apertar o botão do telecomando durante mais de 10 segundos, até que a luz vermelha não se apague; - Apertar rapidamente três vezes seguidas o botão do telecomando; - As portas trancam-se e destrancam-se; - Repetir este procedimento para cada um dos telecomando. Após isto, os telecomandos do sistemas estão todos sincronizados.

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 01 41 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 01 72 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 02 42 Actuador do ralenti - sinal da bobina nº 02 12 ECU/gestão/motor - alimentação protegida 30 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave 28 ECU/gestão/motor - massa nº 01 03 ECU/gestão/motor - massa nº 02 28 ECU/gestão/motor - massa nº 03 33 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/injecção 66 Electroinjector nº 01 - sinal 59 Electroinjector nº 02 - sinal 90 Electroinjector nº 03 - sinal 60 Electroinjector nº 04 - sinal 89 Relé da injecção - activação negativa 39 Relé/bomba/combustível - activação negativa 68 Sensor de rpm e fase - sinal no arranque 54 Sensor de rpm e fase - sinal no arranque 24 Sensor/fluido/arrefecimento/motor - sinal 13 *Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria.

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Injecção electrónica Siemens Sirius 32


SUPLEMENTO TÉCNICO

Colaboração:

Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

N.º 52 Março 2010

DICAS de REPARAÇÃO

Equipamento de gás de escape

Equipamento eléctrico

Marca: Modelo: Especificação: Ano de fabrico:

Marca: Jaguar Modelo: X-Type e S-Type Especificação: A partir de VIN C00294 Motor: Gasolina Ano de fabrico: A partir de 2000

Opel Corsa C Motor Z10XE 2001 – 2003

Problemática: O avisador do motor acende.

Problemática: O avisador (MIL) acende com “verificar motor”.

Memória de avarias: P1405, equivalente a “Sinal da válvula de reciclagem dos gases de escape não plausível”.

Memória de avarias: P0341, equivalente a “sensor CMP banco 1”, P0346, equivalente a “sensor CMP banco 2” e P0343, equivalente a “sensor da árvore de cames”. Primeira medida da oficina: Troca do sensor da árvore de cames e apagar o código de erro. No entanto, após alguns momentos acende-se a MIL e os códigos de erro surgem de novo.

Primeira medida da oficina: A válvula de reciclagem dos gases de escape já foi substituída várias vezes. No entanto, o código de avaria não se consegue apagar. O mega macs também mostra no ponto de menu “Parâmetro” um aviso de tensão da válvula de reciclagem dos gases de escape não plausível.

Dica do Callcenter técnico: Neste caso, as velas de ignição devem ser desmontadas e examinadas quanto à sua resistência elevada. Pois se o seu valor de resistência descer abaixo 1.000 ohm, surgem falhas de ignição que podem levar o diagnóstico de OBD do próprio veículo a uma posição de árvore de cames errada.

Dica do Callcenter técnico: O valor da afinação mencionado na informação mega macs para esta válvula de reciclagem dos gases de escape é de 1.0 volts. A tolerância para este valor é extremamente baixa. Se a tensão do sistema de reciclagem dos gases de escape diferir minimalmente

Modo de proceder: Em caso de se detectar um estado das velas de ignição deficiente, aconselha-se a troca das mesmas por velas com referência Jaguar-Tipo XW 4E – 12405 ou velas NGK do tipo PTR6D-13.

Condicionamento de combustível Marca: Modelo: Especificação: Ano de fabrico:

Memória de avarias: P1256 equivalente a “Sensor para temperatura do fluído refrigerante, esporadicamente”, e PO730 equivalente a “Controle de mudanças, razão de transmissão errada”

Memória de avarias: P0 627 equivalente a “Bomba de gasolina interrupção no circuito eléctrico” ou P1 228 equivalente a “Bomba de gasolina curto-circuito no circuito eléctrico”.

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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS

Audi A4, A6, A8 2.5 TDI, 1.9 PD (automático)

Problemática: Falta de aderência nos níveis de mudança 4 e 5

Problemática: Problemas de arranque e falhas de potência esporadicamente ou permanentemente. A luz de avaria acende.

Primeira medida da oficina: A bomba de alta pressão não transporta nenhum combustível ou a quantidade transportada é insuficiente. Deste modo, não se atinge a pressão de rail necessária para o arranque. No entanto, nos automóveis com esta motorização não foram instaladas prébombas de combustível. Em vez disso, duas válvulas de comando de aspiração/levantamento, na bomba de alta pressão, fazem a sucção do combustível a partir do tanque e transportamno para o tubo do rail.

Caixa de velocidades Marca: Modelo:

Toyota RAV 4, Corolla, Avensis e Previa Motor 1CD-FTV 2000 – 2003

para cima ou para baixo, por ex. em 0,1 volts, já o código de erro P1405 aparece. Até agora, a única solução para as oficinas consistia em conseguir encontrar uma válvula de reciclagem dos gases de escape emitindo uma tensão de exactamente 1 volt, o que era muito trabalhoso. Agora a Opel oferece uma actualização de software para a unidade de comando do motor que tolera maiores diferenças de tensão da válvula de reciclagem dos gases de escape. Esta dispersão maior já foi integrada pelo fabricante na unidade de comando do motor a partir de 2003.

Estas válvulas podem ser trocadas externamente. Dica do Callcenter técnico: Medir cada válvula separadamente, com a ficha desligada. O valor de resistência deve estar entre os 1,5 e 1,7 ohm. Caso este valor esteja ultrapassado, nem que seja em 0,1 ohm, as válvulas na bomba de alta pressão têm que ser trocadas. A Toyota oferece um kit de reparação incluindo ambas as válvulas de comando do aspiração/levantamento. Número original da peça: 04221270101

Explicação do Callcenter técnico: A problemática é conhecida e é normalmente originada por um sensor para a temperatura do fluído refrigerante que se encontra avariado. Se este transmitir à unidade de comando do motor e da caixa de velocidades esporadicamente temperaturas demasiadamente baixas, efectua-se um cálculo de pressão ATF– automatic transmission fluid - correspondentemente errado. As embraiagens não são fechadas com pressão suficiente e escorregam. Normalmente queima-se primeiro a embraiagem da 4ª e da 5ª mudança. Solução do problema: Substituição do sensor para temperatura do fluído refrigerante e do ATF, se este

cheirar a queimado. Depois deve ser verificado o binário do motor em andamento, através da leitura dos parâmetros no bloco de valores medidos da unidade de comando da caixa de velocidades. Tem de corresponder com plena carga mais ou menos ao binário máximo do motor, conforme o indicado na informação técnica. Nota: A temperatura indicada no quadro de instrumentos não tem de corresponder à transmitida à unidade de comando do motor, uma vez que o sensor trabalha com duas forças de resistência independentes uma da outra.


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