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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 53 Abril 2010

Estudo Pós-venda da Capgemini

Campeões, oportunistas e exploradores

E

Mahle compra 60% da Behr O especialista de peças de motor e filtros Mahle passou a controlar 60% do capital da Behr Industry, a divisão de sistemas de refrigeração do Grupo Behr. Esta divisão factura anualmente € 206 milhões, dispondo de uma equipa de 900 colaboradores em cinco fábricas, localizadas na Alemanha e nos EUA. A Behr Industry passa a integrar a divisão de filtros industriais da Mahle, passando o negócio conjunto a ser denominado Mahle Industry.

Sumário Página 04 10 maneiras de poupar

Página 10 Novas Feiras de Aftermarket

Página 44 Reportagem Quinta do Carmo

Página 54 Oficina do mês: PHS Center

Página 68 Sistemas eléctricos Auto

Página 70 Serviço Common Rail

Página 74 Peças reconstruídas

Página 81 Suplemento Pesados

m colaboração com a Universidade de St. Gallen (Suiça), a Capgemini desenvolveu um modelo que avalia a performance das empresas do sector Pós-venda: o CHAMP – Capgemini’s Health Check for Aftermarket Performance. Este modelo identifica o estado em que a empresa se encontra e o que tem que fazer para se tornar competitiva. Assim, o Aftermarket Champion (campeão), eficiente e que aproveita as oportunidades que surgem, deverá encontrar novos serviços além das ofertas tradicionais e concentrar-se nas tecnologias emergentes na área de telemática, navegação e entretenimento. A estagnação na procura tradicional de serviços de reparação e peças requer uma consolidação nas vendas e nos canais de distribuição. Por outro lado, os Exploiter (oportunista), acima do nível de planeamento e com algumas actividades desenvolvidas, devem tentar conhecer os seus clientes para “roubá-los” a organizações maiores. Devem ainda melhorar a gestão da sua organização e aumentar a densidade dos seus pontos de venda e a utilização de soluções de informática. Já a empresa no nível Explorer (explora-

dor), com as primeiras experiências empresariais no aftermarket, deve procurar colaborações com os seus revendedores, criar uma rede de oficinas dependente e definir muito bem a sua logística. Este modelo faz parte de um estudo da consultora que inclui entrevistas a 150 gestores de pósvenda das principais empresas do sector automóvel mundial. As conclusões principais: a Europa Ocidental é o mercado mais maduro e com maiores volumes de negócio; o desenvolvimento em marketing e actividades de venda são os dispositivos principais para continuar competitivo neste mercado, sendo que a lealdade do consumidor é um ponto muito importante.

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Lavagem de carros

à portuguesa De acordo com um inquérito ao consumidor lançado pela cadeia Elefante Azul de centros de lavagem de veículos a alta pressão, em regime de self-service, que abrangeu 1.400 utilizadores de Espanha, Portugal e Marrocos, 41% dos inquiridos portugueses lavam o carro semanalmente, seguidos dos que lavam o carro só a cada duas semanas (26%). Marrocos, no entanto, foge a esta tendência e apresenta 46,3% de utilizadores que lavam o carro mais do que uma vez por semana.

Bosch

mantém aposta na inovação Apesar da crise global e da quebra das suas vendas, a Bosch manteve o seu orçamento de R & D, cujo valor se tem mantido estável em torno dos € 3,8 mil milhões anuais. Outro forte indicador da aposta da Bosch na inovação é o ritmo de patentes registadas, que em média se situa nas 15 por cada dia de trabalho, o que dá mais de 3.800 patentes por ano. Isto permite que a Bosch se mantenha como uma das principais empresas mundiais no capítulo da investigação.

Cabeças de motor www.amc.es




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Jornal das Oficinas Abril 2010

MERCADO

Editorial

A importância

da formação

O

sector automóvel está a mover-se a duas velocidades, devido à grande aceleração da evolução de conceitos e da inovação tecnológica do lado da indústria, provocada por uma intensa competição entre marcas, enquanto que o pós-venda e o sector de reparação se movimentam ao ritmo do envelhecimento do parque automóvel. Por outro lado, os fabricantes de componentes e tecnologias e os próprios construtores dispõem dos meios mais avançados de investigação tecnológica e a massa crítica da informação técnica. Todos dispõem de engenheiros muito especializados, nos quais se concentram capacidades cada vez mais excepcionais. Em contrapartida, o sector de pós-venda está maioritariamente habilitado ao nível secundário ou médio e o seu desenvolvimento está restringido pelas rotinas repetitivas da sua própria actividade. Isto acaba por causar as assimetrias que se têm vindo a agudizar, situação que não interessa a nenhuma das partes, porque os veículos impõem um serviço de qualidade, e o sector de reparação necessita evoluir técnica e empresarialmente, a fim de assegurar a sua própria sustentabilidade. A única forma de ultrapassar este impasse chama-se formação. Através da formação, as tecnologias mais avançadas são canalizadas directamente dos seus produtores para o sector de reparação, tornando-o mais competente tecnicamente e mais competitivo do ponto de vista económico. Obviamente, a formação implica duas partes: a que proporciona a formação e a que a recebe. Se os profissionais da reparação não entenderem correctamente a necessidade e a urgência de se actualizarem e desenvolverem no plano técnico, a fim de conseguirem realizar o diagnóstico das avarias e a respectiva reparação, o impasse do pós-venda dificilmente será ultrapassado tão rapidamente quanto seria necessário. Ao participarem regularmente em acções de formação e cursos de desenvolvimento de conhecimentos e capacidades, os profissionais das oficinas de reparação reduzem a distância que existe entre a produção e a manutenção e fazem progredir globalmente o sector automóvel, tornando os clientes satisfeitos e desejosos de manter a sua mobilidade independente. João Vieira

Ficha Técnica Uma publicação da AP Comunicação

10 MANEIRAS DE POUPAR EM 2010

Estratégia da "mentalização" Tanto na vida profissional, como na vida pessoal, há sempre mil e uma maneiras de conseguir tomar algumas decisões financeiramente lucrativas ao longo do ano. Apesar das dificuldades que muitos estão a passar nesta altura, economizar não significa necessariamente cortar no que é necessário ou no que nos dá algum prazer.

A

primeira forma de se mentalizar que pode realmente poupar algum dinheiro é elaborar uma lista de todas as despesas, da empresa e/ou da casa. A partir dessa lista, já estamos no caminho para cortar em certas coisas realmente não prioritárias e conseguir juntar algum dinheiro para outras mais necessárias. Contudo, é preciso não fazer tudo de uma só vez e entrar em mudanças radicais, porque a melhor forma de conseguir poupanças consistentes é começar por pequenas coisas e ir gradualmente ampliando o leque de despesas eliminadas. Pres tar atenção às co ntas Em tempos de prosperidade, nós habituamo-nos, por questões de economia mental, a pagar todas as contas que nos aparecem em casa (ou na oficina), sem prestar grande atenção ao que realmente significam. En-

quanto restar algum dinheiro no fundo da carteira ou na conta corrente do banco, é difícil proceder de outra maneira, porque é de facto mais confortável. Neste momento, quando nos estamos a aproximar do epicentro da recessão económica mundial, esse tipo de comportamento pode não ser o mais inteligente, porque a liquidez escasseia e o dinheiro custa dinheiro. Vejamos então 10 pequenas medidas que podem ajudar a conservar o dinheiro "do lado de cá": 1 . Pro ces s e o s pag amento s auto mati camente Muitas das despesas mensais fixas podem ser pagas por débito directo em conta, o que evita deslocações, esquecimentos e custos derivados de pagamentos fora de prazo. No fim do mês, basta conferir esses débitos através do extracto de conta que o banco envia obrigatoriamente aos seus clientes.

2 . Co nfi ra to do s o s débi to s Não devemos cair na paranóia de julgar que todos nos querem arruinar, mas é de elementar bom senso conferir todas as facturas e contas que nos enviam, pela simples razão de que pode haver erros e omissões involuntários. Se houver débitos injustificados eles devem ser corrigidos de imediato, porque depois de pagar é muito mais difícil obter a correcção dos erros. 3 . Pag ue as co ntas no s prazo s Esse procedimento, não só evita que se paguem custos adicionais (mora, cobrança, etc.), como mantém a folha de cadastro de créditos limpa, o que é da maior importância, na ocasião de pedir empréstimos. De facto, todas as entidades financeiras têm arquivos sobre pagadores "indecisos", procedendo preventivamente na concessão de empréstimos. Isso significa contratos de crédito

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Tipografia Peres/Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro: © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


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MERCADO

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eventualmente menos vantajosos. No limite, até pode acontecer não haver crédito em parte nenhuma. 4 . Uti l i ze o s pl ano s de pag amento mens ai s Grande parte das empresas fornecedoras de energia e serviços, por exemplo, têm planos de pagamentos mensais médios, que evitam desembolsos maiores, quando existem picos de consumo (no Inverno, por exemplo). Esses planos de pagamento são baseados na média mensal do ano anterior e prevêem um acerto anual pouco significativo. Para quem tem as contas organizadas, é mais fácil pagar 50 Euros todos os meses, do que ter que pagar inesperadamente 200 ou 300 Euros. 5 . Pro cure s i s temati camente o s mel ho res preço s e tax as Nos sectores em que a concorrência é grande, como é o caso das comunicações móveis, acesso à Internet e outros serviços/produtos de grande difusão, é sempre vantajoso comparar os preços, taxas e condições de utilização dos serviços, porque as empresas fornecedoras fazem "loucuras" para ganhar clientes. 6 . Acei te as "dádi v as " do s fo rnecedo res A sociedade de consumo tem pequenos detalhes inteligentes, que é preciso saber aproveitar. Todas as grandes superfícies e outros fornecedores habituais têm cartões de fidelização com preços, descontos e bónus preferenciais, entre outras promoções e "cheques" de compra para certos volumes. Por mais surpreendente que

A liquidez aperta e os dias do crédito "fácil" já lá vão. Isso não quer dizer que uma oficina de reparação automóvel não consiga obter o crédito indispensável para manter o negócio a funcionar da forma correcta. isso possa parecer, ao fim do ano tudo junto faz dinheiro. 7 . Mantenha-s e atento às tax as bancári as Durante as recessões económicas os bancos também passam por grandes dificuldades, podendo cair na tentação de subir “imperceptivelmente" as taxas bancá-

Mantenha o contacto e acompanhe as necessidades dos seus actuais clientes. Especialistas na matéria dizem que custa cinco vezes mais arranjar um novo cliente, do que conservar um que já é cliente.

rias dos seus clientes. Verifique regularmente essas taxas e mude de banco ou anule os contratos, caso esteja a pagar acima do que é exigível. 8 . Co ntro l e o s prémi o s de s eg uro Embora não sejam vistas habitualmente como tal, as companhias de seguros são instituições de crédito (diferido) e têm todos os “vícios" que habitualmente os bancos também têm. Há um certo número de cláusulas contratuais que prevêem “ajustamentos" de taxas e prémios, sendo da máxima importância verificar a sua exactidão. Sempre que haja abusos, pode ser o momento de procurar melhores condições entre a concorrência. 9 . Co nfi ra as s uas neces s i dades reai s Há pessoas que têm uma verdadeira "colecção" de telefones fixos e móveis, tanto em casa, como no seu negócio, o que pode trazer custos exorbitantes. Depois há os planos de televisão por cabo, Internet e toda a parafernália de serviços digitais que eventualmente podem estar sub utilizados ou nem sequer a ser utilizados. Planos com dezenas de canais de te-

levisão alternativos são realmente pouco indicados para homens de negócios, porque eles não têm efectivamente sequer tempo para mudar de um canal para o outro… O mesmo se passa com livros, jornais e revistas que as pessoas efectivamente não podem ler. Para passar um vista de olhos pelo jornal, há agora o serviço gratuito na Internet, que ainda por cima têm a vantagem de não sujar as mãos… 1 0 . Nem tudo é i núti l da Internet A Internet é uma fonte inesgotável de informação, serviços online e outras vantagens que não devem ser subestimados. Depois de ter a sua lista completa de despesas, pode chegar à conclusão de que não tem paciência ou não sabe efectivamente por onde começar. O certo é que há programas na Internet que já têm planos elaborados para quem pretenda na realidade poupar dinheiro. Basta preencher os formulários digitais e a "solução" aparece imediatamente no ecrã do monitor… O que não convém é introduzir dados pessoais e bancários confidenciais nesses e noutros programas, porque o crime não conhece fronteiras, nem mesmo as electrónicas… PUB


3º Simpósio Pós-venda Automóvel “O futuro do Aftermarket em Portugal” 17 de Abril de 2010 (Sábado das 09H30 às 18H45) Centro de Congressos do Estoril

ÚLTIMA OPORTUNIDADE! Inscreva-se já e não perca o oportunidade de assistir ao maior evento do Aftermarket em 2010. Traga a sua equipa e beneficie dos descontos para inscrições múltiplas.

DESTINATÁRIOS: Abrangendo os diversos sectores de actividade do Pós-Venda Automóvel, este evento destina-se a: Proprietários e gerentes de oficinas multimarca; Directores de empresas fabricantes de peças e equipamentos; Directores de empresas de distribuição de peças e equipamentos; Directores Pós-Venda das oficinas de marca; Proprietários e gerentes de Auto-centros e Serviços Rápidos; Proprietários e gerentes de oficinas de pneus Entidades diversas ligadas ao Pós-venda Automóvel

• • • • • • •

Patrocinadores Principais

PROGRAMA: MANHÃ 09H00 09H30 09H40

10H00

10H20

10H40

11H00 11H15 11H45

12H05

12H25

12H45 13H00

Recepção dos participantes Abertura do Simpósio 1º PAINEL Desafios na Gestão de Recursos Humanos no Pós-Venda Por: Duarte Ramos - Director Regional da Hays Portugal 2º PAINEL Certificação de Oficinas Por: Mariano Bistuer – Director do Centro Zaragoza 3º PAINEL Relação com clientes Por: Jorge Cancella de Abreu – Director do Team-up 4º PAINEL Os desafios do Pós-venda Automóvel Por: François Passaga – Director Geral da GIPA Perguntas / Respostas Coffee-break 5º PAINEL Software de gestão oficinal Por: Rui Batista, Responsável Desenvolvimento Produto Alidata 6º PAINEL Peças contrafeitas Por: Grisélia Afonso – Responsável SKF 7º PAINEL Ambiente nas oficinas de reparação Por: Paulo Almeida – Director Técnico da APAMB Perguntas / Respostas Almoço TARDE

Patrocinador Simples

14H30

17H00 17H30

Apoio

18H30 18H45

8º PAINEL Estratégias de vendas e novas leis de liderança Por: Prof. Carlos Alberto Júlio, Presidente da Tecnisa Coffee-break 9º PAINEL Mesa Redonda “Novas oportunidades para o Aftermarket português” - Pedro Díaz - Director Comercial da TRW Portugal - Carlos Nascimento, Director-Geral da Create Business - Carlos Costa - Director-Geral da AD Portugal - Pedro Jesus - Dir. Geral da Cometil - Paulo Cristovão, Administrador da Pneubase Perguntas / Respostas Encerramento do Simpósio

Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio


3º Simpósio Pós-venda Automóvel 17 de Abril de 2010 (Sábado das 9:00H às 18H45) Centro de Congressos do Estoril

Boletim de Inscrição ESTE BOLETIM PODE SER FOTOCOPIADO. POR FAVOR, ESCREVA EM LETRA MAIÚSCULA SE PREFERIR PODE FAZER A SUA INSCRIÇÃO ON-LINE EM: www.apcomunicacao.com/3simposio

DADOS DA ENTIDADE Empresa: ____________________________________________________________________________________________________________________________ Morada: _____________________________________________________________________________________________________________________________ Código Postal: ________________________________________________ Localidade: ____________________________________________________________ Telefone: _____________________________________ Fax: ______________________________ Nº Contribuinte: ____________________________________ Contacto: ____________________________________________________________________________________________________________________________ E-mail: _________________________________________________________ Telemóvel: __________________________________________________________

DADOS DAS PESSOAS A INSCREVER Nome: Nome: Nome: Nome: Nome: Nome:

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E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*: E-mail*:

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* Preenchimento obrigatório para envio da sua inscrição por via electrónica, o que lhe permitirá fazer a acreditação no Simpósio de uma forma mais rápida.

VALORES DA INSCRIÇÃO Traga sua equipa para participar no maior evento do Aftermarket em Portugal e beneficie dos descontos para inscrições múltiplas:

1 2 3 4 5 6

Inscrição Inscrições Inscrições Inscrições Inscrições Inscrições

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125,00 230,00 315,00 380,00 425,00 450,00

Euros Euros Euros Euros Euros Euros

(115,00 Euros por participante) (105,00 Euros por participante) (95,00 Euros por participante) (85,00 Euros por participante) (75,00 Euros por participante)

Após a recepção da sua inscrição, ser-lhe-á enviada uma factura, cujo pagamento, antes da realização da Conferência, lhe permitirá o acesso ao evento. A inscrição inclui: Pasta de participante, coffee breaks, almoço e certificado de presença (se solicitado). Nota: Preços com IVA incluído

FORMA DE PAGAMENTO Por cheque: Endereçado a AP Comunicação Envie o Boletim de Inscrição preenchido, juntamente com o cheque, para: AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES

Por transferência bancária, para a conta: NIB 0033.0000.4533.7401.7190.5 - Banco Millennium bcp – Colares Após a transferência, envie um e-mail ou fax (21.928.80.53) com o Boletim de Inscrição preenchido e comprovativo da transferência bancária. Para mais informações contactar: 21.928.80.52 - Paula Catela: paula.catela@apcomunicacao.com

ORGANIZAÇÃO AP Comunicação Largo Infante D. Henrique, 7 Várzea de Colares 2705-351 COLARES

Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 e-mail: geral@apcomunicacao.com Site: www.apcomunicacao.com

Os interessados podem consultar o Programa e inscrever-se entrando na morada: www.apcomunicacao.com/3simposio


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GESTÃO O FIC DE

AL IN

Com o patrocínio:

MANUAL DE GESTÃO OFICINAL MAN UA

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OF

ICINA 100

I CAPÍTULO - Pré-Gestão

%

1.4 - SÍNTESE DOS FACTORES DE ÊXITO

Factores

incontornáveis

Ninguém é empresário de sucesso apenas porque tem dinheiro, equipamentos ou instalações, aparentemente indicados para o fim em vista. Também não é um conjunto de amigos e/ou de familiares mais ou menos chegados que faz uma verdadeira equipa, eficiente e coesa.

A

livre iniciativa e o mercado de livre concorrência são felizmente realidades que fazem parte do nosso quotidiano, mas convém ter a exacta noção dos seus limites. Para arrancar com um negócio é preciso conhecer bem a profissão, o sector de actividade em que vai inserir-se o negócio e o respectivo mercado. Isso leva-nos inevitavelmente aos factores de êxito, porque o acaso e a sorte não explicam tudo, ou até nem explicam mesmo nada. Efectivamente, é a conjugação adequada de vários factores convergentes num objectivo, que tornam os projectos coerentes e criam condições para o seu normal desenvolvimento. Outro conceito que muitas vezes é sobrevalorizado ou mal entendido é o que está associado ao vulgar termo “independente". Na realidade, a palavra independente é geralmente utilizada por aqueles que dizem não ter que prestar contas a ninguém, o que está longe de ser verdade. Num tecido social e num tecido económico, todos dependem de todos e o seu espaço é naturalmente limitado pelo que acontece à sua volta. O que se pode falar é em grau de liberdade, em margem de manobra e em capacidade de negociação. Portanto, cada um é independente até onde os outros deixarem que ele seja. Isto é importante ter em mente, quando

pensamos no sector de peças "independente" ou nas oficinas "independentes", que na realidade não o são. Dependem integralmente dos fornecedores de peças, das marcas que possuem as tecnologias e a informação técnica, dos circuitos de distribuição e finalmente dependem do mercado. O termo independente pode realmente não passar de um eufemismo, se quisermos analisar as coisas com mais profundidade. E é bom que assim seja, porque de certa forma o sucesso nos negócios depende em grande parte da humildade que é necessária ter a organizar uma empresa, motivar uma equipa e aliciar o mercado. Essa humildade é igualmente fundamental para negociar com terceiros e obter as vantagens relativas, que é possível obter num mundo onde todos querem ter o melhor e estar à frente dos outros, sem que isso tenha que ser mau por si só. Competência profissional e empresarial Quando falamos em oficina de reparação automóvel, há um certo número de coisas que não podemos ignorar completamente. Temos que saber o que é um automóvel, quais são as suas necessidades de manutenção, quais são as suas técnicas de reparação e onde encontrar as peças necessárias para efectuar a reparação correcta. Tudo isto faz parte da competência pro-


fissional do reparador, que além disso deve estar munido de idoneidade e de sentido de responsabilidade, uma vez que o património e a vida de terceiras pessoas dependem de si. É evidente que alguém que esteve ligado profissionalmente ao sector automóvel tem mais condições à partida para ser empresário de reparação de veículos, do que alguém que não faz a menor ideia do que se trata. Isso não quer dizer que um bom gestor não possa reunir um equipa competente e que complete as competências específicas que lhe faltam. E que ao longo do tempo não possa vir a conhecer bem o que hoje não sabe. Tudo depende de cada pessoa, das suas potencialidades e dos seus objectivos. O que não há dúvida nenhuma é que alguém que já tem uma experiência anterior do sector, tem contactos de fornecedores, conhece de clientes e sabe recrutar e organizar pessoas competentes, terá muito mais facilidade em levar um projecto de oficina para a frente, admitindo que tenha outras qualidades básicas e saiba controlar os seus defeitos, caso os tenha. Portanto, podemos desde já isolar dois factores indispensáveis: competência profissional e competência empresarial. Para montar uma empresa é necessário possuir meios. Ser rico ou ter dinheiro não é tão importante como ter crédito e saber distinguir lucro de liquidez. Também é preciso saber que o crédito tem custos e que esses limitam a margem e tornam os preços menos competitivos. Isto quer dizer que alguém que necessita absolutamente de tudo é um bom negócio para a banca, mas terá mais dificuldade em singrar no negócio. Terrenos, edifícios, equipamentos e meios financeiros próprios podem tornar o empreendimento financeiramente mais saudável e com maior capacidade para competir. Também há muitos e bons exemplos de profissionais de reparação automóvel que começam com pouco e vão progressivamente constituindo património, necessariamente à custa de muito trabalho e de algumas restrições pessoais. Desta forma, a capacidade para gerir o património e tirar rentabilidade dele é também um factor de êxito em qualquer negócio. Mercado e clientes são a mesma coisa, mas encarados segundo ópticas diferentes. O primeiro é necessariamente impessoal e redutível a dígitos, enquanto que os segundos são pessoas e têm que ser geridos como tal. No caso do mercado, é importante ter a noção do potencial do local de implantação da oficina. Como é do domínio público, o nosso país está com a sociedade e a economia concentrada numa faixa territorial que vai de Setúbal a Viana do Castelo, junto ao litoral. No interior, há felizmente algumas excepções a esta regra, mas a maior parte do território sofre de assimetrias graves. Claro que só isto não chega para tomar deci-

sões. Nas zonas mais povoadas e ricas pode haver uma concorrência mais intensa, custos mais elevados e outras questões que equilibram as opções. O que não se pode é partir do princípio que ter uma porta aberta para a rua é suficiente, ainda menos em tempos difíceis. É preciso saber analisar o potencial da área da oficina, gerir nichos de mercado, criar novos serviços adaptados à realidade local e saber atrair os clientes ocasionais. Há muitos empresários que julgam que o marketing implica necessariamente publicidade, custos elevados e outros inconvenientes, mas a verdade é que um posicionamento correcto e uma atitude positiva podem valer mais do que todos os tipos de marketing. Logo, a capacidade de lidar com o potencial do mercado e com os clientes concretos constitui outro importante factor de êxito. Não há negócios sem parcerias Empresários menos amadurecidos pensam que depende tudo deles e que tudo passa por eles. No entanto, como já vimos antes, os "independentes" só são mesmo os extraterrestres… O empresário consciente e responsável sabe que tudo num negócio são parcerias, as quais contribuem de forma decisiva para o sucesso do empreendimento. Vejamos quais podem ser essas parcerias: - Sócios e accionistas - Entidades bancárias e financeiras - Consultores, formadores, etc. - Senhorios, edilidades, parques industriais, etc. - Fornecedores em geral - Colaboradores - Clientes

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MANUAL DE GESTÃO OFICINAL

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Sendo assim, a gestão de um negócio é essencialmente baseada na selecção, manutenção e desenvolvimento das parcerias. Se o empresário encarar cada um destes parceiros como alguém que lhe quer tirar qualquer coisa, então não percebe nada de negócios, nem da própria vida, pelo que terá fraca colaboração da parte deles e verá o seu negócio avançar mais devagar e com mais dificuldade. As pessoas casam-se, associam-se e estabelecem parcerias porque elas trazem vantagens para ambas as partes e permitem alcançar objectivos, que individualmente não são tão simples ou nem sequer possíveis. Se assim é, embora às vezes as coisas nem sempre corram bem, os parceiros devem actuar de forma a captar a confiança recíproca, ou seja, tentando promover o proveito recíproco, a fidelidade das relações e o princípio da colaboração. Se ambos os parceiros atenderem às necessidades e expectativas recíprocas, ficarão mais motivados para estreitar a aprofundar o relacionamento, que passa por uma negociação mais equilibrada e pela busca de recompensas a médio/longo prazo, em vez das batalhas inúteis pelos pequenos objectivos imediatos. É óbvio que isto implica um potencial de relacionamento humano e social elevado, que hoje e no futuro será a base das trocas empresariais e da vida dentro de cada empresa. Do contrário, por certo, não rezará a história. Condições específicas As empresas existem para gerar prosperidade e para satisfazer necessidades sociais, remunerando no seu percurso o capital investido e os factores de produção. A rentabilidade das operações é por esse motivo essencial para a viabilidade do negócio e para a sua sustentabilidade no tempo. Como o mercado gera concorrência e esta limita os preços até certo ponto, a rentabilidade tem que ser encontrada na eficiência de processos e de procedimentos, utilizando os meios mais adequados para alcançar esse objectivo. Isso implica que os operadores e todas as pessoas envolvidas nos processos tenham os conhecimentos gerais e específicos indispensáveis, a fim de utilizarem os instrumentos de trabalho da melhor forma. Por outro lado, os equipamentos têm que permitir a eficiência dos processos, aumentando a rapidez de serviço e a qualidade final deste. Evidentemente, que isso exige investimento em formação e em actualização de equipamentos, mas é preciso ter a noção de que o investimento gera riqueza e não é uma mera despesa. A grande diferença é que a produtividade paga-se a si própria, enquanto que a ineficiência tem que ser paga por alguém. Em última análise, pela própria oficina, porque os clientes e fornecedores farão tudo para evitar serem eles a pagá-la. Deste modo, tudo o que contribua para aumentar a produtividade do trabalho é um factor de sucesso indiscutível, a partir de sistemas de organização, informatização, automatização e simplificação, tendo como alavancas a formação e a utilização de equipamentos produtivos e rentáveis.


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Jornal das Oficinas Abril 2010

ACTUALIDADE Salões Aftermarket em Espanha

Novas Feiras

Ibéricas de Aftermarket

O enorme potencial do pós-venda automóvel ibérico, no qual se inclui naturalmente o nosso país, uma vez que inúmeras marcas, fabricantes e distribuidores apostam numa estratégia conjunta para os dois países, de repente salta para a ribalta do grande marketing internacional, com a realização de várias feiras de aftermarket.

O

papel das Feiras de Aftermarket na comunicação e na dinamização dos mercados é inegável, constituindo uma terapia eficaz contra a estagnação e contra a falta de iniciativa dos agentes do sector. Entre as muitas dúvidas que percorrem o pósvenda automóvel, uma certeza começou a tomar forma, de certo modo ajudada pelo único estudo de opinião existente sobre o assunto, que indicou haver boas hipóteses de ser realizada uma grande feira do pós-venda em Espanha. Imediatamente o dinâmico eixo Madrid - Zaragoza - Barcelona entrou em efervescência frenética, pretendendo cada um ter a melhor ideia e a mais rápida solução para esse projecto. E então, num ápice, passou a existir não uma grande feira, mas três projectos concorrentes e até certo ponto canibalizantes para uma grande exposição: a Motortec Automechanika Ibérica (Madrid), a MotorMecánica (Zaragoza) e Expomovil (Barcelona). Esta meteórica evolução dos acontecimentos deixou as associações empresariais do sector perplexas e de certo modo desconcertadas, porque a serem realizadas estas feiras, nada havendo que indique para já o contrário, a primeira seria presumivelmente em Novembro deste ano (Expomovil Barcelona), enquanto que as outras duas se concentrariam nos primeiros 4 meses de 2011, com a MotorMecánica Zaragoza a ter lugar cerca de um mês antes da Motortec, que já tem data marcada para 29 de Março a 2 de Abril de 2011. Enquanto as três organizações dos eventos se desdobram em encontros para atrair potenciais expositores e patrocinadores, que terão que sair inevitavelmente dos fabricantes de componentes, distribuidores de peças/produtos e novos conceitos oficinais, as direcções das associações do sector (Sernauto, Ancera, Cetraa, e Conepa) tentam encontrar palavras para definir esta situação de contornos inesperados. Para José Antonio Jiménez Saceda, director geral da Associação dos Industriais de Peças e Componentes (Sernauto), que se congratula com "o interesse do mercado em ter feiras que podem reforçar a actividade das empresas que o formam", a verdade é que a única notificação oficial que a Sernauto recebeu até ao momento foi a da Motortec Automechanika Ibérica (MAI). "Foi a única candidatura que se pôs em contacto connosco, para nos explicar o teor do acordo entre Ifema e Messe Frankfurt, a fim de consolidarem uma importante feira internacional em Espanha", afirmou Jiménez Saceda. Evitando pronunciar-se sobre outros projectos, sobre os quais ain-

da não tem informação suficiente, este dirigente não deixou de reflectir sobre "a delicadeza da actual situação económica e as enormes dificuldades que atravessa a indústria de componentes, factores que já se tornaram evidentes na anterior edição da Motortec e que devem ser tidos em consideração". De qualquer modo, Jiménez Saceda não deixou de confessar que "mesmo assim, as feiras são realizadas pelas empresas, que estão interessadas em investir em projectos que lhes proporcionem retorno, seja em vendas, seja na promoção da imagem ou na multiplicação de contactos". Miguel Ángel Cuerno, presidente da Associação de Distribuidores de Peças Ancera, também se congratula com este saudável ímpeto empresarial das feiras espanholas e valoriza "o esforço que estão a realizar instituições como a UPM e a Cira, para realizarem uma feira como a Expomovil em Barcelona, fruto de diálogo e de uma análise séria das necessidades do sector". Na Confederação Espanhola de Oficinas de Reparação (Cetraa), ainda não há uma reacção oficial, sobretudo porque os seus orgãos executivos não tinham ainda debatido a questão, como foi adiantado pelo seu secretário geral Armando Higueras. A título pessoal, este dirigente não deixa de aplaudir o dinamismo das instituições organizadoras de feiras, num momento económico pouco estável como o presente, considerando a realização das feiras um factor indispensável para fomentar a evolução tecnológica das oficinas, pelo que pede a

todos os projectos em andamento que se esforcem por apresentar produtos e serviços com interesse para os reparadores. Já a Federação Espanhola de Empresários Profissionais do Automóvel (Conepa) "respeita qualquer iniciativa que tenha por objectivo aproximar fisicamente a oficina do conhecimento de novidades e lhe dê oportunidades de conhecer produtos, equipamentos e serviços, mas entende que em matéria de feiras qualquer nova iniciativa deve analisar os factos de extrair conclusões do passado. Caso contrário, a Espanha poderia correr o risco de ficar sem presença no mundo europeu das feiras". Além disso, a Conepa "quer que a Espanha tenha um certame de referência, com carácter nacional, que sirva de ponto de encontro e ofereça às oficinas uma representação adequada dos produtos e serviços presentes no mercado". Em princípio e tal como estava previsto a "Conepa continuará a fazer parte do comité organizador da Motortec", mas sem que isso implique a passagem de um cheque em branco. Esta associação "aplaude o acordo da Motortec com a Messe Frankfurt, por considerar que o conhecimento e experiência da Automechanika será uma grande ajuda para a mudança que julgamos ser necessário na feira de Madrid". Se assim for, podemos entender que a Motortec Automechanika Ibérica é a resposta da Ifema e da Messe Frankfurt à organização da MotorMecánica Zaragoza. Em termos de balanço, podemos afirmar sem grande margem de erro que a

Motortec Automechanika Ibérica é o evento com mais possibilidades de atrair a esta ponta da Europa o que de melhor existe na oferta internacional para o pósvenda automóvel, atraindo operadores de toda a península, do Norte de África e América Latina. Isso é garantido pelas organizações da Motortec e da Automechanika, por um lado, bem como pelos apoios e colaborações mais vastos de que dispõem, por outro. A Motor Mecánica Zaragoza e a Expomovil de Barcelona, pese embora o seu empenho e as suas intenções positivas, terão dificuldade em transcender o âmbito de certo modo regional em que estão envolvidas estas feiras, tanto pelo apoios já tornados explícitos, como pela sua localização geográfica, mais apontada para a Europa, do que propriamente para a Península Ibérica e para a sua órbita internacional de influência. O que se pode concluir de positivo é que o pós-venda automóvel espanhol, em particular, e todo o sector a nível ibérico estão a demonstrar dinamismo e capacidade de resposta para as oportunidades futuras que se abrem à sua frente, não deixando a iniciativa a terceiros, nem os seus créditos em mãos alheias. Qualquer que seja o evoluir da situação, pode ser dado como adquirido que os operadores dos dois países ibéricos estão atentos à conjuntura e pretendem retirar os dividendos que a mesma pode proporcionar para o seu desenvolvimento futuro, apostando na aproximação à linha da frente do sector automóvel e do pós-venda a nível europeu e internacional.


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ACTUALIDADE

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MOTORTEC AUTOMECHANIKA IBÉRICA Caminho aberto para o êxito Já com data marcada para 29 de Março a 2 de Abril de 2011, na Feira de Madrid, o novo Salão promete reunir um conjunto alargado de expositores Espanhóis e Portugueses, assim como dos países vizinhos do norte de África e América Latina. A nova Feira Motortec Automechanika Ibérica, representa a primeira vez que a Messe Frankfurt vai realizar um evento com a sua chancela em Espanha. Esta organização conta actualmente com uma rede global constituída por 28 filiais, 5 sucursais e 52 parceiros comerciais internacionais, com presença em eventos made by Messe Frankfurt em mais de 30 locais em todo o mundo. Foi no seguimento desta estratégia de marca global, que a Messe Frankfurt fez a aliança com IFEMA, de modo a conseguir acrescentar activos e elaborar estratégias comuns para os mercados do Sul da Europa e Ibero Americanos, nos quais IFEMA tem uma comprovada influência. Estão assim criadas as condições para que a Motortec Automechanika Ibérica seja um salão Pós-Venda de referência para o mercado espanhol e português. O projecto de colaboração contempla dois meios de actuação, sendo o mais importante a transferência de know-how, que resulta num processo de intercâmbio de conhecimento e experiências em estratégias de marketing. O outro meio de actuação será dirigido a fazer crescer o potencial internacional do salão Motortec Automechanika Ibérica, e por conseguinte aumentar as possibilidades de internacionalização das empresas expositoras e das pos-

No acto de celebração do acordo estiveram presentes da parte da Messe Frankfurt Detlef Braun y Stepher Kurzawski, e da parte da IFEMA, o Presidente Luis Eduardo Cortés e o Director Geral Fermín Lucas. sibilidades de acesso a novos clientes dos mercados mundiais. Este processo será desenvolvido pelas várias delegações da Messe Frankfurt e das filiais de Automechanika que se encontram espalhadas pelo mundo, onde será promovida e anunciada a nova feita Ibérica. Para garantir a eficácia desta colaboração, será levado a efeito um plano de marketing baseado na análise dos

dois mercados português e espanhol, de modo a conseguir oferecer as melhores opções, quer para as empresas expositoras, quer para os visitantes. O objectivo principal da aliança entre Motortec e Automechanika é conseguir desenvolver a sua vertente internacional, partindo da consolidação da sua liderança na Península Ibérica e reforçando o seu peso na Europa e noutros mercados mundiais, nomeadamente na América Latina, aproveitando o potencial de Espanha e Portugal como porta de acesso das empresas latinas ao mercado europeu. Para isso, a Motortec conta com o apoio incondicional das principais Associações espanholas do sector, como a Sernauto, Asetra, Conepa e Ganvan, assim com a ANECRA, em Portugal. De referir que Espanha é o segundo mercado europeu de componentes automóveis, atrás da Alemanha, com um volume de negócio de 30 mil milhões de euros, dos quais cerca de 18 mil milhões vão para o mercado externo. A indústria automóvel espanhola conta com cerca de 950 empresas que dão emprego a mais de 210.000 pessoas. A tudo isto, acresce as expectativas do sector da reparação e manutenção de veículos, que prevê um crescimento entre 10 e 15% como resultado da crise, assim como a necessidade de evolução das oficinas a nível de recursos humanos especializados e equipamento sofisticado. Trata-se de um cenário que abre boas possibilidades de êxito para a próxima Motortec Automechanika Ibérica.

MOTOR MECÁNICA ZARAGOZA Uma nova feira alternativa A iniciativa de organizar em Saragoça uma exposição de pós-venda automóvel só pode surpreender quem não conhece bem a zona envolvente da cidade, que num raio de 350km concentra 77% da produção industrial do país vizinho, sendo ali fabricados igualmente 2,5 milhões de veículos anualmente. É também uma zona de confluência de várias regiões de Espanha e uma encruzilhada de caminhos que levam em várias direcções, para o interior e para o exterior do país. Basta dizer que 1/4 da população espanhola pode alcançar a cidade em menos de 3 horas. Saragoça também acolhe o principal centro de investigação sobre segurança rodoviária e tecnologias de reparação automóvel de Espanha e um dos principais da Europa, o Centro Zaragoza. As ambições estão portanto presentes e o apoio total e incondicional do governo local (Aragão), interessado em que a cidade deixe de ser apenas mais uma a seguir a Madrid, torna todos os sonhos possíveis. O facto da MotorMecánica Zaragoza estar marcada para 23 a 26 de Fevereiro de 2011 pode parecer uma pro-

vocação, porque acontece cerca de 30 dias antes da Motortec de Madrid, mas é realmente a única oportunidade que o evento tem. Efectivamente, se a feira de Saragoça fosse marcada para depois da feira de Madrid, era muito provável que a adesão de expositores e visitantes fosse diminuta. De certo modo, a única força da MotorMecánica é preceder a Motortec e estar à sua "sombra", sendo tanto maiores as suas possibilidades de êxito, quanto mais impacto e sucesso tiver a Motortec Automechanika Ibérica. É bem provável que visitantes e expositores de fora pretendam estar presentes em ambos os eventos,

aproveitando o tempo que separa as duas feiras para activar negócios e contactos, tirar alguns dias de férias, divertir-se ou fazer isso tudo ao mesmo tempo. Além disso, a proximidade entre as duas cidades, distantes cerca de 2,30h de carro, permite que o "circo" seja desmontado numa e montado na outra, com sinergias e economias óbvias. Desta forma, seria melhor encarar as duas feiras como complemento uma da outra, sendo a de Saragoça a alternativa económica, dado que a feira está no seu arranque e tudo fará para atrair o maior número possível de expositores e visitantes profissionais. Portanto, as duas exposições podem acabar por constituir no seu conjunto o grande evento do pós-venda automóvel ibérico e até do Sul da Europa, aproveitando os ventos que sopram de um lado para o outro do Mediterrâneo e do Atlântico, assim como os laços de latinidade entre os povos. Portugal poderá recolher algumas vantagens da sua situação geográfica e deverá ter ambição suficiente para se aproximar de uma vez por todas dos padrões do pós-venda automóvel europeu, o único que nos interessa. PUB


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Breves FEDERAL MOGUL QUER RENTABILIDADE A empresa multinacional Federal Mogul acaba de declarar 2010 o ano da rentabilidade, tanto para a própria empresa, obviamente, como para os seus clientes. Este anúncio surge após a verificação dos resultados de 2009, estáveis em relação a 2008 e cerca de 4% superiores aos de 2007. A este propósito, o director de aftermarket para França, Phillpe Baudin afirmou que "é sempre interessante realizar bons volumes de negócio, mas é ainda melhor ter lucros". De facto, os distribuidores de peças de substituição habituaram-se a avaliar os seus resultados anuais em função das compras e não em função das vendas, como seria mais lógico. Para conseguir alterar esta mentalidade, a Federal Mogul vai dar apoio prioritário aos clientes que estejam dispostos a desenvolver os seus negócios. "Nós estamos dispostos a investir financeiramente, não só nos nossos clientes, mas igualmente ao nível da logística, do marketing e principalmente no crescimento das vendas. A prioridade irá para as estruturas que queiram apostar na sustentabilidade", acrescentou Baudin.

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NOTÍCIAS A

Blue Print também tem os seus “Campeões”

A Automotive Distributors LTD (ADL) decidiu recompensar os clientes que, durante o ano de 2009, mais ajudaram a marca a desenvolver e catalogar novos produtos. Foi feito um estudo individual em cada um dos países onde a Blue Print está presente, do qual Rafael Azeredo da Blue Print resultou um Top de 10 Clientes, que à esquerda, entrega o vale a mais utilizaram e deram feedback atraMiguel Lopes da APL vés do catálogo on-line, Blue Print Expresso. LIVE!. Assim, a Blue Print escreveu uma carta de agradecimento a todos os “Campeões”, enviando juntamente uma lembrança Blue Print. Miguel Lopes da APL Expresso, Lda foi em Portugal a pessoa que mais contribuiu, assim por ser o Nº1, além da lembrança Blue Print, foi-lhe entregue também um vale de compras no valor de 100€ numa reconhecida cadeia da grande distribuição. Para conhecer todos os Campeões Blue Print - 2009, entre em www.blueprint-adl.com e aceda à área de notícias.

Rectificação Na edição nº 52 de Março de 2010, editámos um dossier de mercado sobre produtos Car Care e Químicos Auto. Foi escrito nesse artigo que a empresa Divichem comercializava os produtos da ATAS em Portugal, dando a entender que seria o representante desta marca para o nosso país, o que não é verdade. A HVC, S.A. é a representante exclusiva para Portugal, Angola e Moçambique dos produtos da Marca ATAS. A HVC, S.A. está no mercado há 38 anos, comercializando os produtos da ATAS há cerca de 15 anos.

Multi-Funções Power

Berner Há já completa gama de desbloqueantes e lubrificantes, a Berner continua a acrescentar novas soluções profissionais que vêm de encontro às necessidades dos seus clientes. Desta vez, a novidade consta de uma gama premium de alta eficácia. O novo Multi-Funções Power da Berner assume-se como um dos melhores antigripantes multi-usos do mercado. Com uma fórmula exclusiva Berner, este produto desbloqueia, protege, lubrifica, limpa e afasta a humidade de forma inigualável e em profundidade, de todas as peças calcinadas e enferrujadas. Todas estas funções num único spray de alta performance Berner.

Correcção No artigo “Um dia nas vendas – Dois comerciais, duas histórias”, publicado nas páginas 43 a 46, da última edição do JORNAL DAS OFICINAS, onde se lê “A Guida não é a pessoa que interessa porque é quem trata das contas”, deve ler-se “A Guida é a pessoa que interessa porque é quem trata das contas”. O nome da empresa referida como JF Peças é Auto Peças JF e os nomes de Pedro Cardoso (da Tomarpeças), Joaquim Gonçalves (da Egiroda) e Rui Amaral (da Norvicar) foram trocados, de forma indevida, por Pedro Rodrigues, Joaquim Marques e Rui Tavares, respectivamente. A todos os visados e leitores, o JORNAL DAS OFICINAS pede desculpa.


PREPaRaDOS PaRa UMa NOVa IMaGEM? aRE YOU REaDY FOR a NEW DESIGN?


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NOTĂ?CIAS

Breves NOVO CATà LOGO 2010 DA MANN-FILTER A edição 2010 do catålogo de filtros para veículos (automóveis, camiþes, autocarros, motos, quads, viaturas todo-o-terreno ou de uso industrial) Mann-Filter inclui 237 novos tipos de filtros com qualidade original, que se juntam à jå vasta gama existente. AlÊm disso, o novo catålogo foi estruturado para tornar a consulta simples e råpida, fornecendo maior número de informaçþes. A edição destinada à Europa jå estå disponível nos locais de venda dos filtros (ar, óleo, combustível, habitåculo). Na Europa existem actualmente 4.100 produtos filtrantes, para um total de 36.000 veículos e måquinas. A Mann-Filter oferece 125.000 chaves de conversão e 140.000 aplicaçþes. A nível mundial, a Mann-Filter fornece 6.000 elementos filtrantes diferentes, para 76.000 veículos e måquinas, para os quais existem 150.000 chaves de conversão e 225.000 aplicaçþes. A versão impressa do catålogo Mann-Filter aparece no início do ano, enquanto que a versão electrónica (CD ROM) sai duas vezes por ano, incluindo sempre os produtos mais recentes. Este último possui tambÊm uma função de actualização.

Fein na linha da frente A Sarraipa disponibiliza para o mercado uma gama completa de equipamentos para tratamento de superfĂ­cies da sua representada Fein. Quer seja para lixar quer para polir – a FEIN oferece as melhores condiçþes para preencher os mais elevados requisitos no tratamento de superfĂ­cies com uma gama abrangente de ferramentas elĂŠctricas e kits profissionais especĂ­ficos. Tanto no tratamento de aço inoxidĂĄvel, como na reparação de automĂłveis a Fein disponibiliza ferramentas elĂŠctricas potentes e extremamente robustas, com excelente ergonomia para um trabalho sem esforço e com acessĂłrios prĂĄticos, de modo a obterem-se resultados profissionais perfeitos. Da vasta gama da Fein, destaque para as polidoras angulares FEIN WPO 14-15 E e WPO 14-15 XE, por serem tambĂŠm destinadas ao sector automĂłvel. Juntas integram o potente motor FEIN HIGHPOWER e uma desmultiplicação da engrenagem dupla, que garantem um binĂĄrio extraordinariamente elevado. Uma gama de rotaçþes ideal, que e sempre mantida mesmo sob carga, permite um trabalho rĂĄpido e resultados brilhantes. O reduzido peso e a baixa produção de calor, aliados a uma concepção ergonĂłmica, garantem um trabalho confortĂĄvel tambĂŠm em funcionamento contĂ­nuo.

Novas baterias A Seacc vai disponibilizar novas baterias no mercado europeu, em resultado de um acordo tecnolĂłgico com os alemĂŁes da IQ Power. A ideia principal foi criar uma gama de produtos que se adapta-se essencialmente Ă s zonas do globo onde sĂŁo comercializados, dando assim resposta a climas fritos como a climas quentes. Um das baterias chamada “Friaâ€? destina-se a ser comercializada nos paĂ­ses frios, sendo fornecida com uma

Seacc

resistĂŞncia que vai ser aquecida primeiro. A segunda bateria, designada por “Calorâ€?, destina-se a paĂ­ses quentes, sendo a mesma protegido por um termo isolante. Uma terceira bateria, que tem o nome de “Ecoâ€? estĂĄ equipada com um sistema que permite evitar a estratificação do ĂĄcido. Para alĂŠm de muito mais leves, cerca de 20% de redução no peso, estas baterias estĂŁo preparados preparadas para suportar os modernos sistemas “Stop&Goâ€? que os mais recentes automĂłveis dispĂľem.

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Osram com campanha de Primavera A Osram estĂĄ a levar a efeito uma campanha de Primavera com os modelos de lâmpadas Night Breaker H7 Duo e Ultra Life H7 Duo. Para o efeito a Osram desenvolveu um pack promocional em que “5 ĂŠ o nĂşmero ideal!â€?. Neste pack promocional multiplica por cinco a performance (Night Breaker), a duração (Ultra Life), bem como os brindes promocionais (porta-chaves e ambientadores).



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Breves 3M ENTRE AS MAIS RESPEITADAS A 3M foi classificada em 15º lugar no ranking das "Companhias Mais Respeitadas no Mundo", na 6ª pesquisa anual publicada no passado mês de Março pela revista Barron's, nos Estados Unidos. A pesquisa é feita com gestores financeiros e investidores que indicam o grau de respeito que têm em relação às 100 maiores companhias (considerando o valor total de mercado das mesmas em 31 de Dezembro de 2009). Além disto, aborda questões que tratam de "ética nos negócios", "estratégicas de negócios", "inovação em produtos" e "receitas e crescimento da lucratividade". O resultado final da 3M indica que os pesquisados: 33% respeitam muito a empresa; 54% respeitam; 7% respeitam levemente; e 1% não respeita. Em termos de pontuação média, a 3M está bem próxima à Coca-Cola e Intel.

NOTÍCIAS Krautli

Eticadata

amplia oferta de Turbos Compressores

é PME Líder

A Krautli Portugal ampliou o seu portefólio de produtos, com a incorporação de um programa de Turbo Compressores reconstruídos, no universo da marca Synkra. Este programa é constituído por mais de 2.000 referências de turbo compressores, das marcas originais Garrett, KKK, Mitsubishi, IHI, Toyota e Hitachi. A cobertura da gama é superior a 95% do parque circulante automóvel de passageiros, em Portugal. A Krautli Portugal, define como estratégia, o compromisso de comercializar produtos Premium, de qualidade superior. Este programa, cumpre todos os requisitos exigidos pelos fabricantes automóveis, onde todas as unidades são testadas exaustivamente em todos os processos de produção, garantindo dessa forma um produto de excelência. Estão garantidos todos os aspectos relacionados com o serviço após venda do produto, garantindo todo o apoio técnico aos instaladores e boletins técnicos com instruções detalhadas para uma correcta substituição dos Turbo Compressores. De realçar, que os Turbo Compressores serão um sistema cada vez mais utilizado nos veículos, mesmo os posicionados nos segmentos de gama baixa, pois existe uma clara estratégia dos fabricantes em desenvolver motores de pequena cubicagem (downsizing) com o recurso aos Turbo Compressores, de forma a aumentar o binário e potência dos mesmos, não descorando a redução das emissões poluentes. Ainda durante o primeiro semestre de 2010 a Krautli Portugal prevê lançar o programa de Turbo Compressores para veículos pesados.

A eticadata software, é uma empresa portuguesa de desenvolvimento de software de gestão, que actua no mercado há 20 anos, e cujo desempenho e modelo de gestão merecem a certificação dos melhores referenciais de qualidade como o NP EN ISO 9001 (2000). Agora acaba de receber o estatuto de PME Líder, atribuído pelo IAPMEI que é fruto do reconhecendo da sua estratégia, dinâmica e competitividade, para além de provar a solidez económico-financeira da empresa. O estatuto PME Líder tem como objectivo distinguir as empresas com melhores desempenhos e perfis de risco, valorizando os seus resultados e criando condições para a consolidação das suas estratégias de crescimento e liderança.

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SPIES HECKER "VENDE" RENTABILIDADE Não se trata meramente de um jogo de palavras, mas sim de um contrato entre a marca de sistemas de pintura Spies Hecker e a General Motors, que acaba de ser renovado para a Europa. No âmbito do referido contrato, a Spies Hecker compromete-se a fornecer à GM produtos e serviços de repintura de primeira linha, de forma a garantir aos reparadores da marca alternativas rentáveis, de forma a melhorar a protecção dos seus negócios. As redes de assistência da GM na Europa passarão a beneficiar da grande experiência e produtos de qualidade da Spies Hecker, para a qual este contrato implica quatro pilares fundamentais: sistemas de pintura, formação, serviço e comprometimento mútuo. Além do apoio técnico, que incide principalmente nas técnicas de aplicação e gestão de côr, a Spies Hecker irá assessorar as oficinas autorizadas GM, no sentido de efectuarem uma gestão mais rigorosa, de forma a que possam aumentar a sua margem de rentabilidade.

Booster na Sarraipa Os Booster da Lemania Energy estão disponíveis na Sarraipa, que oferece ao mercado uma gama que cobre as principais necessidades neste tipo de equipamentos. Para uma carga rápida, a Sarraipa tem o Booster de 12V com carregador para as baterias dos veículos ligeiros. Existem duas versões, uma com mostrador analógico e outro com mostrador digital, possuindo este último carregador automático. A Sarraipa tem também disponível dois modelos para carregamentos de baterias de camiões, ambos automáticos sendo um de 24V-2A e ou 12V-4A. Está também disponível um inverter, para ligação ao carregador de isqueiro, que utilizações diversas.

Parceria

NTN-SNR com sucesso

As sinergias da união entre a marca japonesa de rolamentos NTN e a marca francesa SNR estão a dar os seus frutos, havendo a registar um forte crescimento, especialmente nos kits de roda. Apesar de se ter registado um ligeiro abrandamento nos rolamentos da primeira geração (tipo GB ou FC, por exemplo), o crescimento de vendas das gerações de rolamentos mais técnicos e que pesam mais está a compensar largamente essa quebra. Sem falar nos kits de travões com rolamentos integrados, que tornam esta tendência mais evidente. Outra evolução positiva foi registada na nacionalidade das aplicações, tendo pela primeira vez na história da NTN-SNR as aplicações alemãs ultrapassado as aplicações francesas. Isto contraria a tendência do passado, que colocava esta marca de rolamentos à frente nas aplicações francesas. As aplicações asiáticas também registaram um crescimento, devido essencialmente à ampliação de gamas. O maior sucesso do ano, no entanto, vai para os KT (kits de travão), nos quais o rolamento vai integrado no disco ou no tambor. Isto torna a reparação mais rápida, mais rentável e de melhor qualidade. Com a ampliação da oferta, o peso relativo desta gama deverá continuar a subir. Por outro lado, a tecnologia ASB (com sensor integrado), tem vindo a crescer desde 2006, alcançando já 40% do volume de negócio realizado com rolamentos de roda. Actualmente, a oferta NTN-SNR conta com 923 referências de kits de roda, devendo ser lançadas mais 100 novas referências nos próximos meses.



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NOTÍCIAS

Breves

Nova gama de ligadores e mangueiras

INFORMAÇÃO

CONTITECH NA TECDOC A marca de sistemas de transmissão ContiTech passará a disponibilizar informação técnica de montagem dos seus produtos, juntamente com o seu catálogo electrónico da TecDoc, já a partir deste mês de Abril. A versão 2/2010 deste catálogo tem cerca de 70 artigos que estão ligados às correspondentes "Informações Técnicas" da marca. Assim sendo, quando o utilizador seleccionar um produto que tenha informação disponível, esta será automaticamente disponibilizada, no ponto "Informação de serviço". Esta medida visa prevenir possíveis problemas durante a montagem das correias e possíveis danos nestas. Juntamente com estas "Informações Técnicas" da ContiTech, serão publicadas todos os meses informações sobre modificações técnicas, actualizações e questões relativas à montagem.

VENDAS (+21%) TIRAM VALEO DA CRISE O último trimestre de 2009 foi essencial para a multinacional de peças e sistemas Valeo regressar aos lucros, embora o conjunto do ano se tenha saldado por resultados negativos. De qualquer modo, o crescimento trimestral das vendas de 21% foi suficiente para gerar € 56 milhões de lucros. Também a recuperação de vendas de veículos novos leva a Valeo a prever que a tendência positiva se mantenha em 2010. Mesmo assim, a Valeo enfrentou perdas líquidas de € 153 milhões em 2009, o que implica uma redução de 26%, face aos € 207 milhões de lucro em 2008. Os danos foram entretanto minimizados, graças a um programa interno de redução de custos. Para 2010, a Valeo prevê a tendência no sentido da recuperação da produção automóvel na primeira metade do ano, embora se possam verificar variações consideráveis entre as várias regiões do Mundo. Na Europa, a incerteza ainda se vai manter durante mais algum tempo, mas espera-se que a Ásia continue a crescer e que a América do Norte inicie a sua esperada recuperação. PUB

DeKUPS Um passo em frente pela DeVilbiss DeKUPS é a marca registada da DeVilbiss da nova geração de copos de pintura descartáveis. É um sistema rápido, simples e seguro para o pintor. Este sistema é composto por um copo exterior de plástico rígido, que se encaixa de forma fácil, rígida e resistente na pistola. Dentro deste copo, existe um outro copo de 710ml (relação ideal peso/quantidade), em plástico altamente maleável que se comprime à medida que a tinta se aplica, minimizando pois o risco de flutuações no fluxo de pintura, que tantas vezes ocorre, danificando o resultado final do trabalho do pintor, sem culpa deste. O sistema DeKUPS disponibiliza uma selecção de filtros de disco para bicapas à base de água e também filtros de tubo laváveis para verniz e primários/aparelhos.Com D Kups não é necessário substituir filtros a cada aplicação, tornando-se assim o sistema mais económico existente no mercado. O sistema DeKups é efectivamente um passo em frente para ajudar os profissionais da repintura automóvel, permitindo ao mesmo tempo melhorias de rentabilidade das oficinas pela poupança que induz. Refira-se que o importador oficial para Portugal da DeVilbiss é a Carsistema SA.

Versão 3 do

Esaycheck disponível

Wurth

Sabe quanto gasta por ano para gerar o ar comprimido necessário para a sua oficina? A Wurth sabe! Em Fevereiro a Wurth lançou uma nova gama de mangueiras e ligadores para o ar comprimido caracterizada pela inovação e desempenho, que lhe irá permitir poupar tempo e dinheiro com o seu sistema de ar comprimido. As novas mangueiras em poliuretano da Wurth representam uma evolução substancial face às tradicionais mangueiras de PVC. De tripla camada: exterior de PUR, reforço de fibra de poliéster e interior igualmente de PUR, garantem um elevado fluxo de ar e uma pressão máxima de trabalho de 16 BAR. Mais flexíveis, mais leves e mais resistentes ao desgaste, produtos químicos e raios UV, tornam estas novas mangueiras na melhor solução para sistemas de ar comprimido para qualquer oficina moderna. Os novos ligadores da Série 2000 são produzidos em aço temperado com um tratamento anticorrosivo e uma pré-aplicação de PTFE na rosca, garantindo um produto final de alta resistência ao desgaste e elevada estanquicidade. O avanço tecnológico no design interno dos ligadores e a fina espessura das “paredes” dos engates permitem um fluxo de 2100 Lts/min. garantindo o correcto desempenho dos equipamentos e reduzindo substancialmente as fugas de pressão. Os modelos de ligadores e engates Automáticos Série 2000 permitem uma fixação nas novas mangueiras de PUR da Wurth sem necessidade de abraçadeiras, o que garante uma maior rapidez de montagem e uma maior estanquicidade do sistema.

Hipertintas novo distribuidor Sika

A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar que já está disponível a versão 3 do software para o TRW easycheck, a ferramenta de serviço portátil para oficinas. Esta nova versão é disponibilizada para os clientes TRW easycheck que subscreveram o pacote de actualização por três anos. É efectuada pela internet, através da aplicação de actualização já instalada no PC do cliente e depois descarregada para o TRW easycheck. A terceira versão de software do TRW easycheck possui 235 novas aplicações, distribuídas entre 11 fabricantes de veículos: Alfa Romeo, Audi, BMW, Fiat, Ford, General Motors (GM), Lancia, Land Rover, Mercedes, Renault e Volvo. Inclui novas aplicações para o Travão de Estacionamento Eléctrico (EPB) para os seguintes veículos: Audi S4 e S5, BMW Série 7, X5 e X6, Ford Mondeo, Volvo S80, V70, XC60 e XC70.

A Hipertintas, Soc. Comercial de Tintas, Lda é um novo distribuidor da marca Sika na região centro do país. Sika é um grupo internacional com sede na Suíça e filiais em mais de 70 países, especializado em produtos químicos para a construção e indústria, como foco nos grandes empreiteiros, aplicadores e distribuidores e na, parte industrial, como foco em soluções para a indústria automóvel e naval. Sika está empenhada na qualidade, no serviço, na segurança e não agressão do meio ambiente. Os produtos com a marca Sika são soluções comprovadas, baseadas na experiência, nas áreas da selagem, colagem, impermeabilização, reforço estrutural e protecção de estruturas.



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Breves ACORDO ENTRE

AETIVA E CZ A Associação Empresarial de Transportes Interurbanos de Passageiros de Aragão (AETIVA) e o Centro Zaragoza (CZ), Instituto de Investigação Automóvel, propriedade de 22 seguradoras de Portugal e de Espanha, assinaram um Convénio de Colaboração que terá como objectivo a formação, divulgação e promoção de actuações que permitam melhorar a qualidade da prestação de serviços e o desenvolvimento de soluções adequadas à actividade de transporte rodoviário interurbano de passageiros. O referido acordo foi firmado simbolicamente na Estação Central de Autocarros de Saragoça, entre Juan José Calvo, Presidente da AETIVA, e José Manuel Carcaño, Director Geral do CZ. Uma das formas de concretizar este acordo será através de acções formativas de educação rodoviária, relacionadas como o transporte escolar, que serão realizadas pelos dois parceiros nas escolas de Aragão, sendo dirigidas a acompanhantes de crianças e ao pessoal dessas escolas. Além disso, ambos os signatários desenvolverão uma campanha de carácter educativo, visando a promoção do transporte colectivo.

Novo CEO na Após um percurso bem sucedido na DAF Trucks N.V., para onde entrou em 1987. tendo ocupado cargos directivos de Logística, Produção e Marketing/Vendas, antes de ser nomeado Presidente da empresa, em 2004, Aad L. Goudriaan assume os destinos da Bosal, como director executivo do Grupo Bosal. Aad Goudriaan, casado e pai de 3 filhos, nasceu na Holanda em 1959 e estudou na Escola Técnica Náutica de Roterdão, tendo ainda um MBA pela Universidade de Nijenrode. O Presidente do Grupo Bosal justificou a escolha de Aad Goudriaan pela sua carreira bem sucedida num

Bosal empresa com elevados padrões tecnológicos e pela afinidade de pontos de vista pessoais, em relação aos negócios. Aproveitou ainda a oportunidade para afirmar que a visão a longo prazo do Grupo Bosal consiste em ir desenvolvendo oportunidades de negócio nos mercado emergentes e criar linhas de produtos inovadoras, que reduzam as emissões e aumentem a versatilidade dos veículos. Aad Goudrian, por seu turno, considerou a oportunidade de trabalhar na Bosal excelente e julga que pode dar um bom contributo para o seu futuro, logo que a situação económica mundial permita.

Glassdrive

Fontes Costa muda de instalações

abre na Trofa É num dos mais recentes municípios de Portugal que a Glassdrive acaba de abrir mais um centro. Referimo-nos ao concelho da Trofa, na qual a gerência dos centros de Famalicão e Santo Tirso decidiu fazer uma nova aposta, fruto do sucesso que tem tido naqueles outros centros que detêm. Localizado na zona da Industrial, junto à Trofauto, este centro tem uma área de 500 m2 está perfeitamente equipado para responder a todas as solicitações para serviços de substituição e reparação de vidro automóvel.

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Mantendo-se ainda e sempre no Concelho de Vila Nova de Gaia, a Fontes Costa, Lda., uma oficina de reparação auto, cuja especialidade é a electricidade / electrónica do veículo, nomeadamente em veículos pesados, inaugurou recentemente novas e modernas instalações. Actualmente, esta oficina ocupa uma área à volta 5.000m2, sendo 1.200m2 cobertos, estando localizada numa nova zona industrial em São Félix Marinha, mais concretamente na Av. De Mourões, 135/155, possuindo assim uma excelente localização devido à proximidade da Auto Estrada A29 e da A1. Prestando muito serviços nas suas oficinas, o destaque vai para os Tacógrafos (analógicos e digitais), Limitadores Velocidade, Ar Condicionado e Sistemas de Aquecimento, Refrigeração, Travão Eléctrico, Retarder, entre outros. PUB

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SGS e AxiExpert em parceria A SGS Portugal, empresa de inspecção e sistemas de verificação de veículos, estabeleceu um acordo com a AxiExpert, software house, para utilização dos seus programas de orçamentação automóvel. A integração total de dados entre as aplicações, foi conhecida no dia 5 de Março, nas instalações da SGS, onde os técnicos da AxiExpert se deslocaram para instalar um novo sistema dotado de uma renovada base de dados robusta que aumentou a sua performance ao nível da rapidez, bem como de novos modelos de veículos para orçamentar. No mesmo dia, decorreu ainda uma formação para os colaboradores da SGS se ambientarem com o programa. A parceria foi assinada por Pedro Coelho, responsável pela área automóvel da SGS, e Sérgio Nunes, relações públicas da AxiExpert. O software agora contratado pela SGS vem desta forma complementar a oferta de sistemas de orçamentação que a empresa tem à disposição dos seus clientes. O sistema da AxiExpert trouxe uma nova funcionalidade, que se traduz na capacidade de integrar dados, orçamentar e exportar valores finais e outras informações referentes a um processo de peritagem. Os dados da SGS são integrados via XML para o sistema AxiExpert Pro+, o topo-de-gama da software house de Santarém. Este pedido de peritagem entra no sistema e o perito só tem que seleccionar as peças e pouco mais para elaborar o orçamento técnico. Depois, um clique é suficiente para enviar os dados de volta para a SGS. As peças de qualidade equivalente que o sistema tem à disposição dos seus utilizadores estão também incluídas nesta integração por via de outra Aplicação AFT que é chamada pelo AXI depois do orçamento final, permitindo assim à SGS avaliar a eficácia da aplicação deste tipo de peças nos Orçamentos realizados. A nova base de dados da AxiExpert contempla 36 marcas com os seu modelos associados, num universo superior a 10.5 milhões de referências disponiveis. Além da versão Pro+, destinada aos peritos, tem ainda o Lite, o Plus e o Pro para qualquer empresa do sector automóvel. Dos cerca de 500 clientes activos, 75% são oficinas. A SGS colocou à disposição dos seus clientes a utilização deste sistema, que utilizará no âmbito da relação que tem como os mesmos e que prevê a utilização de uma das ferramentas de orçamentação disponíveis no mercado.

Formação

DeVilbiss

Na sequência da nomeação da Carsistema SA, como distribuidor oficial DeVilbiss para Portugal, decorreu, nos passados dias 4 e 5 de Fevereiro, no Centro de Treino da Carsistema SA em Coimbra, a sessão de apresentação da DeVilbiss à rede de distribuição da Carsistema SA. Nestas sessões, que contaram com a presença do responsável comercial da DeVilbiss para Portugal, Tomás Permetei, assim bem como com o responsável europeu do departamento Técnico e de I&D da DeVilbiss, Phil Merrifield, estiveram presentes cerca de 90 profissionais do sector, representando alguns dos principais distribuidores de repintura automóvel em Portugal. Para além da apresentação de toda a gama de produtos DeVilbiss, referindo-se aqui apenas as pistolas GTI PRO, PRI PRO (para primários e aparelhos) e SRI PRO (para SMART REPAIR), foi dado natural e merecido destaque à apresentação das pistolas GTI PRO Digital, das quais as 2 primeiras disponibilizadas para toda a Península Ibérica foram apresentadas nesta sessão, para gosto dos presentes, que puderam observar e sentir ao vivo a extraordinária ergonomia e incrível baixo peso, com a exclusiva colocação do mostrador digital no topo superior da pistola permitindo a sua permanente visualização em pleno uso pelo pintor, ao contrário das outras marcas disponíveis actualmente no mercado. Para além da apresentação teórica, foi também feita uma sessão prática em que todos puderam pintar com estas novas pistolas, sentindo realmente as suas únicas capacidades! Deve-se destacar também o lançamento mundial dos DeKups, marca registada da DeVilbiss para todo o mundo, de copos descartáveis para aplicação de tinta que permitem dispensar o copo da pistola, facilitando a aplicação, melhorando a pulverização em todas as posições, com um manuseamento mais seguro para o utilizador, eliminando até cerca de 70% o consumo de diluente para limpeza da pistola.


Tecnicamente fortes, gama ampla

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Breves DUAS NOVAS TINTAS PPG PARA A AUDI As relações de colaboração e comerciais do fabricante de sistemas de pintura PPG e o Grupo Volkswagen são já antigas, resultando frequentemente em novas e originais cores, exclusivamente para a VW. O desenvolvimento de novas tintas apoia-se em tendências estéticas e na investigação pura sobre novos pigmentos. No caso da Audi, a PPG apresenta todos os anos novas tintas, dentro dos objectivos da conhecida marca dos anéis olímpicos. O facto de lançar novos produtos exclusivos no mercado de primeiro equipamento, é também uma forma da PPG promover a sua marca no sector de repintura. As duas novas cores previstas este ano para a Audi serão o Inuit weiss Perlmut e o Ipanema braun. Vários modelos da Audi apareceram com estas cores no stand da marca no último Salão de Frankfurt. Resta saber ainda qual será a aceitação das novas propostas entre os clientes.

FESTOOL QUER FORNECER SISTEMAS O compromisso da marca alemã de ferramentas manuais eléctricas e pneumáticas com os profissionais de carroçaria/repintura pretende proporcionar maior rapidez, maior rentabilidade e resultados superiores. Isto não pode entretanto ser alcançado com soluções avulsas, mas com sistemas e soluções integradas, onde tudo se encaixa perfeitamente, para obter os melhores resultados. Para quem pretenda ir mais além, a Festool possui ainda uma gama completa de aspiradores versáteis e uma eficiente organização do posto de trabalho. Neste sentido, a Festool lançou uma campanha de marketing intitulada "Melhor com um sistema", que se irá traduzir em novas ofertas e novidades para os profissionais. Uma peça de puzzle de cor verde será o símbolo do novo conceito. Com esta iniciativa, a Festool pretende ajudar os operadores do mercado a vencer esta fase complicada, através de melhorias concretas de produtividade e de rentabilidade da sua actividade.

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NOTÍCIAS Texa apresentou

Centrauto abre mais uma loja no Algarve

Software Agri Com a recente incursão no mundo agrícola, a TEXA não podia faltar ao grande evento que foi a famosa feira de Saragoça que decorreu de 9 a 13 de Fevereiro. Com a novidade do Navigator TXT Agri para o sector agrícola, criou-se uma grande expectativa para todos as oficinas que visitaram o stand de Texa tendo despertado grande interesse a facilidade de utilização do IDC3 Agri. O Navigator TXT conecta-se directamente à tomada de diagnóstico do veículo e comunica sem o uso de cabos de conexão com qualquer PC através da tecnologia wireless Bluetooth. Basta instalar num PC o software TEXA IDC3 AGRI, com o sistema operativo e a base de dados completa com todos os veículos e conectar-se via Bluetooth ou USB ao NAVIGATOR TXT. Um conjunto de cabos de auto-diagnóstico específicos para cada construtor permite intervir sobre as diversas marcas, entre as quais estão John Deere, New Holland, Case, Fendt, Krone, Steyr, Same, Deutz-Fahr, Class, Lamborghini, Hurlimann, Landini e McCormick. Através de IDC3 Agri, seleccionando a marca e o modelo da lista de veículos disponiveis, se acede à lista de operações que podem realizar-se sobre o veículo específico. Além disso o IDC3 AGRI proporciona também toda uma série de dados adicionais e informações técnicas relativas ao veículo seleccionado para ajudar o reparador durante a reparação, como esquemas eléctricos, fichas de descrição de sistemas e dispositivos e boletins técnicos.

No seguimento da sua política de expansão, o Grupo Centrauto abriu, em Fevereiro, uma loja em Vila Real de Santo António, reforçando assim a sua presença no Algarve. Esta é mais uma aposta do grupo de retalho de peças e acessórios na região algarvia. Depois de Portimão, Almancil, Albufeira, Faro e Olhão, a loja de Vila Real de Santo António vem cumprir com as exigências dos consumidores dessa zona.

ANECRA com campanha para associados A ANECRA lançou uma campanha destinada a todos os associados e empresas do sector automóvel que queiram pertencer à associação. Os interessados têm uma redução de 50% na jóia de inscrição além de outras ofertas. A associação oferece uma visita técnica de Higiene e Segurança no Trabalho para um estabelecimento, outra de para diagnóstico ambiental da oficina e outra ainda para medição de ruído ocupacional. Os novos associados ganham também uma inscrição num curso de formação organizado pela associação, um convite para a Convenção anual e uma inserção de meia página de publicidade na revista da ANECRA. Para aqueles que já são associados, a indicação de uma empresa que se queira tornar sócia dá direito a uma das ofertas anteriores ou três meses de quotas pagas – se o associado tiver as quotas em dia.

Encomendas on-line disponíveis no site

Após o relançamento do site Impoeste, agora totalmente renovado, a empresa especialista em pintura vai mais além na aposta nas novas tecnologias e coloca agora os seus produtos on-line, bem como a sua descrição técnica, para que os seus clientes possam analisar qual o produto que melhor se adapta às suas necessidades. Para além dos produtos poderem ser consultados on-line, o site apresenta outra funcionalidade, as encomendas on-line! “A possibilidade dos nossos clientes consultarem os nossos produtos a qualquer hora e em qualquer lugar é um

serviço acrescido que oferecemos, bem como a possibilidade de fazerem encomendas on-line, pois o cliente pode fazer a encomenda à noite, ou ao fim-de-semana, não há impossibilidades de horário nem de espaço.”. Afirma Marta Santos, Responsável de Comunicação e Marketing da Impoeste. O processo de encomendas on-line é muito simples, basta entrar na página "Produtos" procurar os produtos que necessita, fazer o registo e enviar a encomenda! “É fácil e muito prático! Não queríamos de modo nenhum complicar, este é um canal que se pretende prático e eficiente, o que é garantido pelo facto de todo o processo após a encomenda on-line seguir os trâmites usuais de facturação e logística adoptados pela empresa. Assim os clientes não perdem as suas condições comerciais por encomendarem on-line e a entrega no prazo entre as 24 ho-

Impoeste

ras e as 48 horas úteis não fica comprometida” declara Marta Santos. Este é um dos últimos passos que a Impoeste dá na procura de acompanhar os novos tempos em que vivemos bem como na procura pela satisfação dos seus clientes. “Compreendemos que vivemos num mundo digital e em que todos estão na internet, se queremos chegar ao público temos que estar onde este está, por isso a nossa aposta no novo site e agora nos produtos on-line e na plataforma de encomendas on-line. Estamos muito entusiasmados com este passo e conscientes de que este é um meio de comunicação que não pode de maneira nenhuma estagnar, estaremos em constante actualização. Assim convidamos todos a visitarem o nosso site e a lá voltarem frequentemente” afirma a Responsável de Comunicação e Marketing da Impoeste.



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Automechanika com 90% do espaço já reservado A preparação para a Automechanika 2010, que decorre em Frankfurt de 14 a 19 de Setembro, entra numa fase crucial e a Messe Frankfurt está satisfeita com o espaço comercializado. Até ao momento, 90% do espaço de exposição já está reservado. Recorde-se que na anterior edição desta feira (2008), estiveram então presentes 4.471 expositores, numa área superior a 305.000 m2, enquanto que os visitantes ultrapassaram os 16l.000. Apesar das dificuldades dos mercados, a Automechanika não perdeu a sua capacidade e atrair as pessoas, confiantes de que este evento líder trará benefícios aos seus negócios e ampliará as suas oportunidades de sucesso. Para além de ser uma plataforma global de apresentação e de informação para a indústria (80% dos expositores vêm de fora da Alemanha), a Automechanika representa a qualidade na inovação e tecnologias sustentáveis, que podem ser vistas na feira. Para além disso, o programa complementar de 2010 inclui também o Prémio Automechanika Innovation e o Directório Verde, orientado para artigos amigos do ambiente. Outro destaque do programa complementar é o Fórum Automechanika Afertmarket. Este seminário com painéis de discussão e oradores de renome do sector começa com a abertura oficial no primeiro dia da feira. A nova localização no Portalhaus juntamente com o novo Hall 11 e com a extensão do Fórum por mais um dia significa que irá atrair ainda mais atenção. Este ano, o tema central é sobre as oficinas e segmentos comerciais. Uma grande novidade na Automechanika deste ano será o novo Hall 11. Utilizado pela primeira vez durante a Mostra Frankfurt Mortor Show, em 2009, este novo pavilhão conjuga os segmentos de bate chapa e pintura pela primeira vez sob o mesmo tecto.

Maior audiência é do

Standvirtual

O Standvirtual, plataforma online propriedade da empresa Fixeads, é actualmente o site de venda de automóveis usados com a maior audiência em Portugal. Este facto reflecte-se em número de visitantes, páginas visualizadas e tempo despendido por cada utilizador. De acordo com dados da empresa, o Standvirtual apresenta uma elevada possibilidade de escolha assente em mais de 73 mil anúncios de carros, comerciais e motos. Em termos diários, são colocados mais de 1200 anúncios novos que adquirem em média uma visualização de 15 mil visitas na totalidade do tempo que fica online. No que se refere a vendas concretas, as médias temporárias para a concretização das transacções pelo Standvirtual variam entre os 48 dias, para particulares, e 69 dias, para Stands.

Selantes e Adesivos

Indasa

No intuito de disponibilizar aos seus Revendedores uma oferta cada vez mais ampla, a Indasa lançou em Janeiro último uma nova linha de produtos com a sua marca - Selantes e Adesivos - destinada, fundamentalmente, ao sector automóvel. Esta nova gama, há já vários anos comercializada, com sucesso, pela sua Filial em Inglaterra, é constituída pelos seguintes produtos: DG Sealant - Adesivo p/ Colagem de Pára-brisas (em cartuchos de 310 ml e em Kit) DG Cleaner - Promotor de aderência (em frascos de 30 ml) DG Primer - Primário Anti-UV (em frascos de 30 ml) MS Polymer - Adesivo Estrutural Híbrido (em cartuchos de 290 ml) PU Sealant - "Cola e Veda" Multiusos (em cartuchos de 310 ml) WS Sealant - Mastique de Vedação (em cartuchos de 310 ml) Refira-se que aos interessados, a Indasa disponibilizará amostras, fichas técnicas e de segurança, sobre estes produtos.



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Breves NOVO GRUPO DE DISTRIBUIÇÃO A fusão entre as duas empresas de distribuição de peças automóvel Centro Grunosur Asociados e Centro Holding dará origem a um novo Grupo de Empresas, que a assumirá a denominação social de "CGA". Segundo anúncio público de Alejandro Vicario, o novo gestor da Grunosur, o processo de criação da nova empresa está muito adiantado, depois de conseguida a aprovação do negócio por parte das assembleias gerais de ambos os grupos. Vicario acrescentou que, no exacto momento de criação da nova empresa, será comunicada ao mercado a informação necessária para que este identifique o novo player do mercado espanhol. A preocupação principal dos dirigentes da nova empresa será conseguir um posicionamento no mercado que corresponda à sua dimensão, tendo em conta a competitividade dos seus sócios, assim como o benefício e apoio dos clientes destes.

FERRAMENTA PARA CORREIAS ELAST A ContiTech Power Transmission Group lançou no mercado uma nova ferramenta universal para as suas correias multi perfiladas elásticas. Trata-se da Conti Uni-Tool Elast. Como os kits completos de substituição Conti Elast Tool Kit não trazem ferramenta de montagem descartável, as oficinas tinham até agora que comprar ferramentas especiais caras ao fabricante do carro. Com a nova solução Conti UniTool Elast, as oficinas passam a dispor de uma ferramenta universal adequada para quase todas as aplicações. Desta forma a correia pode ser substituída profissionalmente, de maneira simples e rápida. Por outro lado, as correias elásticas não possuem tensor, o que implica a existência de uma ferramenta especial para montar estas correias. A ferramenta estica a correia sem a danificar e coloca-a sobre a polia com a tensão indicada, que se mantém de seguida, devido à elasticidade da própria correia.

NOTÍCIAS Campanha SDL 4340 na Leirilis

Bosch

A Leirilis, Acessórios e Peças para Automóveis, S.A. lançou uma promoção da linha de pré-inspecção SDL 4340: uma linha completa para análise de sistemas de travagem de veículos ligeiros. A Bosch fornece tudo o que é necessário para o serviço do sistema de travões de forma a ser cada vez mais eficiente. Encontram-se os mais modernos aparelhos de teste para travões e as pistas de pré-inspecção. A SDL 4340 tem as seguintes características: - Há a comprovação de travões no indicador; - Realiza um teste de alinhamento de direcção; - Executa um teste de suspensão; - Frenómetro BSA 4340 de 5,2 Km/h para 4X4, com comando à distância incluído; - Visualização PC e comodidade multi-software. Com este equipamento presta-se um serviço de excelência ao cliente, levando à sua satisfação e melhorando a imagem da sua oficina como sendo um especialista competente em travões.

Cetelem identifica preços baixos e usados como tendências As marcas tradicionais de grandes e médias superfícies compreenderam bem a importância da procura do preço mais baixo pelo consumidor e empenham-se em guerras de preços sem piedade para o atrair, em todos os países. Esta é uma das conclusões do estudo “Consumir em 2010: não menos, mas melhor”, elaborado pelo Observador Cetelem. A novo consumidor, novo distribuidor: as marcas vêem-se assim forçadas a reinventar o seu modelo de negócio. Tal reinvenção passa pela depuração das lojas e pela necessidade de pôr de lado tudo o que é supérfluo e todas as fontes de custos que possam parecer secundárias aos olhos do consumidor. Este afirma que estaria disposto a efectuar numerosas concessões, desde que sejam sinónimas de preços mais baixos… mas com uma qualidade equivalente. Outra conclusão do estudo é que a compra em segunda mão beneficia de uma imagem com uma faceta dupla para o consumidor: é simultaneamente uma compra astuta, que permite aceder a produtos de gama superior, um bom meio de consumir mais, mas também um risco relativamente à qualidade do produto. Globalmente, sendo o contexto económico favorável, os europeus estão dispostos a comprar produtos usados: 30% dos consumidores europeus já compraram um automóvel em segunda mão várias vezes e 40% declaram-se dispostos a fazê-lo no futuro. Neste bem, como noutros, os níveis de intenção ultrapassam os níveis de compra efectivamente realizada de produtos usados na maioria das rubricas: os receios face à compra de produtos usados não são assim tão grandes.

Kit reparador da

3M

O novo Betume 50658 da 3M é apresentado num kit de reparação automóvel pensado para facilitar e simplificar a aplicação da massa reparadora e o processo de lixagem, em qualquer veículo. Este kit é composto por todos os elementos necessários para uma reparação eficaz, uma lata de 1,5kg de massa reparadora, por endurecedor e uma espátula, todos eles desenvolvidos para uma fácil utilização. A massa de reparação fica pronta para moldar e pintar em 10 minutos e pode ser aplicada em aço simples e galvanizado, bem como em alumínio.

Osram com novas lâmpadas de xénon A última geração de lâmpadas Xenarc tem agora um novo modelo que irá revolucionar a visão nocturna da estrada. A Xenarc Cool Blue Intense é uma lâmpada que produz uma luz branca azulada, com alto contraste na estrada e dá um aspecto diferente ao carro durante a noite. Não é o bolbo da lâmpada que dá a este produto o seu tom azulado, mas antes uma nova tecnologia de iluminação. Um sistema de filamentos especial, com temperatura acima dos 5.000 Kelvin, um fluxo luminoso acima dos 3.400 lumens e uma saída de luz de 89 lumens por Watt tornam estas lâmpadas mais eficientes e com mais 20% de luz do que as convencionais de Xenon.

Novo catálogo de esferas

Monroe A Monroe acaba de apresentar um novo catálogo de esferas de suspensão, nomeadamente para todos os veículos Citroen que usam esta tecnologia. Disponibilizando uma gama muito completa, as esferas Monroe estão disponíveis para veículos como o BX, CX, GS, Xantia, XM, C5 e C6, sendo as mesmas aprovadas pela TUV, utilizando a mesma tecnologia do equipamento de origem. Refira-se que a Monroe comercializa este equipamento novo e não proveniente de unidades recondicionadas.

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Fabricante Fabricante de d e peças p e ç a s de d e origem o r i g e m ... ...

Centro Zaragoza termina curso ... . . . ao a o sserviço e r v i ç o da da r e p a r a ç ã o aauto uto reparação

A 5ª edição do Curso “Técnicas de Identificação de Veículos (TIV)”, que decorreu durante quatro dias nas instalações do Centro Zaragoza, terminou no dia 18 de Março. O TIV é um curso desenhado por Centro Zaragoza “sob medida”, para as Unidades de Polícia Operativa, Científica e Técnica dos Corpos e Forças de Segurança do Estado. O curso abrangeu os seguintes temas: • Panorâmica do tráfico ilícito de veículos no País; • Normativa internacional de identificação de veículos; • Identificação de veículos: práticas de falsificação de veículos; • A documentação e seu tratamento. Os temas foram dados integralmente por pessoal técnico do Centro Zaragoza, especializado no tráfico ilícito de veículos e na identificação de veículos subtraídos e manipulados. O Instituto de pesquisa de veículos responsável pelo curso pertence a 21 seguradoras da Espanha e Portugal, a membros das Unidades de Polícia Operativa, Científica e Técnica, do Corpo Nacional de Polícia e da Polícia Civil.

Catflex com Walker no portfolio A Catflex tem agora no seu catálogo os sistemas de controlo de emissões Walker. A conhecida marca vem juntar-se a outras gamas comercializadas pelo mesmo distribuidor, nas quais se destaca a MTE Thompson Temperatura, com termóstatos, sensores, e sondas lambda. A empresa de Valongo ocupa, hoje em dia, um armazém com capacidade de armazenagem de cerca de 600 m2. Tem em stock mais de 2000 referências e faz uma gestão rigorosa dos produtos. A empresa afirma que raramente tem produtos em ruptura, e que é essa gestão que tem contribuído para o seu sucesso. Inicialmente, a Catflex dedicava-se exclusivamente ao mercado português. Mas, após a primeira exposição em Madrid na Motortec em 2003, outros mercados foram abertos, como Espanha, Itália, Inglaterra, Grécia.

Garrett com novo boletim

SOULIMA Comércio de Peças, SA Parque Empresarial de Granja - Casal do Bagulho Armazém 49 e 50 - 2625-593 Vialonga Tel 219 379 820 - Fax 219 379 859 soulima@soulima.pt - www.soulima.pt

A Garrett tem uma nova versão do seu boletim trimestral, especialmente desenvolvido para o mercado de reposição. O boletim reflecte um objectivo na entrega de resposta mais rápida aos clientes finais da marca de turbos, e também o compromisso de adoptar as mais modernas ferramentas para melhor servir os clientes do mercado de reposição. Além de inglês, francês, alemão, italiano e espanhol, o boletim já está disponível em português. Ele será actualizado a cada três meses, e nele estão contidas as seguintes secções principais: - Novos produtos: contendo as últimas informações sobre lançamentos de turbo para o mercado de reposição e sobre algumas alterações de códigos de turbos; - Espaço Técnico: fornecendo informações úteis e essenciais sobre a parte técnica do turbo; - Notícias: informando principais eventos, feiras e programas da Honeywell e dos distribuidores; - Publicações: este é o lugar onde a Garrett irá disponibilizar a sua literatura e deixar os materiais disponíveis para download. A subscrição e consultas podem ser feitas em http://www.br.garrettbulletin.com/.



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Breves VARTA FRESHPACK MOTO As pequenas baterias das motos, que devem ser leves e compactas, não resistem aos longos Invernos e frequentemente é necessário recarregá-las ou substituí-las, devido à escassa utilização do motociclo. A Varta Funstart Feshpack é uma nova solução desenvolvida pela Johnson Controls, que corresponde integralmente às necessidades dos motociclistas. Este novo conceito 2in1 (dois em um) torna os inícios de temporada mais simples e menos incómodos, poupando tempo na montagem da bateria. De facto, a solução 2in1 Varta Funstart Freshpack consiste numa bateria seca (que não se descarrega) e um pequeno frasco com a quantidade exacta de ácido necessário, tudo na mesma embalagem. Deixa de ser necessário desmontar a bateria para levá-la à carga ou então trazer para casa o electrólito numa quantidade incerta, cujo excedente terá que ser lançado fora, indo poluir o ambiente. O mesmo pacote traz um dispositivo para facilitar o enchimento da bateria com o ácido, podendo a operação ser efectuada por qualquer pessoa em escassos minutos e sem qualquer problema. A gama Varta Freshpack passou neste momento de 5 para 29 referências, cobrindo praticamente todas as aplicações do mercado.

DELTICOM ATACA AS PEÇAS Mais conhecida pelo seu site da Internet (123pneus.fr), a plataforma electrónica Delticom lança-se agora também na distribuição das peças de substituição. À semelhança de outros sites da concorrência o grupo alemão alarga a sua oferta num site denominado (123piecesderechange.fr). Já a funcionar na Alemanha, Áustria e Suíça, a nova loja virtual terá um total de 150.000 referências de peças, incluindo, catalisadores, lubrificantes e até correntes para neve. As marcas representadas são bem conhecidas, incluindo ATE, Bilstein, Bosch, Bosal, Mann Filter, Sachs, Westfalia e Zimmermann, entre muitas outras.

NOTÍCIAS Funchal com loja

Centrauto

O grupo Centrauto abriu a sua 55ª loja, desta vez no Funchal. As novas instalações têm uma área de armazenagem de 1500 m2, essenciais para albergarem um vasto stock, que inclui mecânica, electricidade e chaparia. Trata-se de um forte investimento da empresa, essencial para satisfazer, de forma eficaz, a procura na região autónoma da Madeira. Além das mais de 50 lojas no Continente, a Centrauto já estava presente nos Açores, em Angra do Heroísmo e na Praia da Vitória. A loja na Madeira completa assim a cobertura nacional do grupo.

Petronas Syntium 3000 AV No âmbito da sua dinâmica de desenvolvimentos de novos produtos, a Petronas acaba de alargar a sua gama Syntium com a introdução do Syntium 3000 AV, lubrificante sintético topo de gama, especialmente indicado para lubrificação de motores a gasolina e diesel da ultima geração de qualquer marca ou construtor automóvel, sendo particularmente indicado para os motores com sistema "Common Rail". O Syntium 3000 AV permite reduções de consumo de combustível, assegurando a máxima protecção do motor em condições de funcionamento a elevadas temperaturas, estando à venda em embalagens de 1 e 4 litros, e também em bidões de 200 litros. Resistência a oxidação, superior protecção contra o desgaste, intervalos de serviço alargados e redução de consumo de óleo são outras características do Syntium 3000 AV, que é um lubrificante particularmente indicado para motores do Grupo VW.

Rápido e de Confiança Tudo começou em 2009 com uma imagem de um Lutador de Sumo. Depois seguiu-se um Buda. E agora um ícone Japonês de rapidez e confiança: o Comboio de Alta Velocidade. 3 ícones que identificam a cultura japonesa dos quais a ADL extraiu algum significado, transformando-os num conceito tripartido para divulgar a sua marca Blue Print. Ao comboio de alta velocidade está associado o rigoroso cumprimento de horários. Esse mesmo rigor está garantido na catalogação da Blue Print. A acuidade e descortino com que a equipa de Pesquisa & Desenvolvimento de Produto trabalha para garantir que as referências para os mais recentes veículos são catalogadas, permite que o mercado e os Distribuidores da Blue Print tenham no seu negócio equipamento de qualidade para os mais recentes veículos asiáticos, americanos, e agora europeus. A atenção que é dedicada a todos os detalhes significa menos demoras para todos os que utilizam Blue Print e maior eficiência.

Confiauto inaugura novas instalações A Confiauto inaugurou oficialmente o novo espaço integrado, na rua Cidade do Porto, em Ferreiros. Apoiado por um amplo estacionamento, o novo stand engloba a exposição de veículos novos ligeiros e comerciais e a assistência após-venda da marca Nissan. Em 2005, a Nissan iniciou uma importante reestruturação da sua rede em Portugal, criando uma maior proximidade ao Cliente, maior conveniência, melhorando os níveis de serviço e implementando a nova imagem de marca ao longo de todo o país. Neste enquadramento, o forte investimento da Confiauto nas novas instalações da Nissan em Braga pretende estabelecer-se como uma referência na região. “Apesar da conjuntura difícil fomos caminhando e a Nissan é hoje sem dúvida uma marca mais forte”, afirmou Diogo Jardim, Country Manager da Nissan Iberia – Portugal, durante a cerimónia. “Passámos de 2.1% de quota de mercado em 2005, para 3% em 2009, crescemos em volume de vendas mais de 20% e olhamos para o futuro com enorme confiança”. “Para tal contamos com parceiros mais fortes, como a Confiauto, capazes de prestar um melhor serviço aos Clientes e com uma gama de produtos inovadora no design e na vanguarda tecnológica”, concluiu.

TRW com tecnologia “segura” A TRW Automotive Aftermarket entrou em grande na nova década, ao anunciar recentemente, que um em cada três veículos em toda a Europa está equipado com os seus componentes. Esta notícia segue-se à confirmação de que 21 em cada 27 veículos eleitos pelo Instituto de Seguros para a Segurança Rodoviária (IIHS - Insurance Institute for for Highway Safety) como os mais seguros de 2010 (Top Safety Picks 2010), estão equipados com sistemas de segurança inteligentes da TRW Automotive Holdings Corp. (NYSE: TRW), incluindo várias das suas tecnologias de segurança dos ocupantes, sistemas electrónicos, de direcção e de travagem. “Ter as tecnologias da TRW em mais de 75 % dos veículos seleccionados para os Top Safety Picks é uma verdadeira prova do nosso compromisso em fornecermos produtos de alta qualidade aos nossos clientes,” afirmou Peter Lake, vice-presidente executivo de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da TRW Automotive. “As nossas tecnologias não só melhoram a segurança dos condutores, como também são económicas e ecológicas, ajudando os fabricantes de veículos a cumprir as novas normas relativas à poupança de combustível e emissões de gases de escape.” O prémio Top Safety Pick do IIHS distingue os veículos que têm um bom desempenho em termos de protecção dos ocupantes no caso de colisão frontal, lateral e traseira e também em caso de capotamento, com base nas classificações em testes do Instituto. Este ano, esta distinção foi atribuída a 19 automóveis ligeiros de passageiros e oito SUVs.

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Sistema de auto-reparação da

Akzo Nobel

Uma nova solução em reparação e protecção de automóveis da AkzoNobel Car Refinishes está a ponto de fazer a vida mais fácil aos proprietários de veículos que desejam eliminar pequenos riscos, terminando assim com os inevitáveis pequenos defeitos na pintura que são o pesadelo dos seus proprietários. StickerFix é um sistema adesivo de auto-reparação que incorpora tecnologia de pintura patenteada de AkzoNobel, combinada com um adesivo de vinil desenvolvido especialmente para efeito. Será lançado oficialmente na Europa com uma empresa de marketing baseada no slogan "mais fácil impossível". Com o StickerFix, quando um cliente leva o veículo à oficina para a sua reparação, o pintor pode aplicar a cor do veículo sobre uma lâmina de vinil adesiva, ao mesmo tempo que aplica a pintura na carroçaria. Depois de aplicar verniz e cortar a lâmina em diferentes formas, o cliente já tem o seu próprio sistema de reparação que poderá utilizar posteriormente nas zonas onde se produzam pequenos defeitos ou nas zonas mais vulneráveis. O sistema também pode realizar-se em cores standard e ser vendido directamente no departamento de substituições do concessionário. O StickerFix será comercializado num estojo transparente especialmente desenhado em tamanho A5. O StickerFix foi testado intensivamente e satisfaz as restritas normas de adesão, resistência à limpeza com água e vapor, impacto de pedras, gasolina e envelhecimento. O produto também conta com uma excepcional vida útil e pode ser descolado do veículo aplicando um secador convencional de cabelo. "Isto é realmente um produto inovador", afirma o Director de Marketing Ralf Schueler. "Concede às oficinas de automóveis a oportunidade de aumentar os seus benefícios com uma venda adicional e de reforçar a sua relação com os seus clientes. Estou totalmente convencido de que StickerFix vai converter-se num grande êxito".

Lusilectra fez 27 anos No passado dia 18 de Março de 2010, a Lusilectra festejou 27 anos de actividade no mercado de comercialização e distribuição de equipamentos oficinais. Ao longo destes 27 anos de actividade, a Lusilectra apostou sempre em fabricantes de equipamentos de renome nível mundial, muitos dos quais são representados em Portugal pela Lusilectra há mais de 25 anos. A política da Lusilectra pautou-se sempre pelo fornecimento de produtos e serviços de qualidade e pelo aconselhamento técnico sobre as melhores soluções a implementar de modo a aumentar a produtividade e rendimento dos seus clientes. Tem sido esta política de defesa da qualidade, amplamente reconhecida pelos clientes que também a praticam, que tem permitido à Lusilectra ultrapassar as sucessivas crises que o sector automóvel tem enfrentado. Mesmo num ano economicamente difícil, a Lusilectra continua a investir em novos produtos, novas instalações e novos sistemas informáticos que serão a garantia de continuidade no mercado para os nossos Clientes e fornecedores.

SWAG no Stand Barata De forma a poder oferecer um leque mais vasto de referências aos seus clientes, o Stand Barata, empresa do grupo Auto Sueco, é agora distribuidor da marca SWAG. Esta marca possui mais de 13.000 referências de peças de desgaste cobrindo o parque automóvel de ligeiros e comerciais ligeiros Europeu e Asiático, proporcionando aos clientes Stand Barata uma gama extensa e completa, com produtos de alta qualidade a preços competitivos. As referências SWAG abrangem as gamas de motor, direcção, suspensão, material eléctrico, extras e líquidos sempre com soluções tecnologicamente avançadas equiparadas ao equipamento original. Deste modo, pretende-se proporcionar aos clientes Stand Barata mais opções ao leque de produtos actualmente disponibilizado, sempre em concordância com os parâmetros de qualidade e fiabilidade do primeiro equipamento. Durante o mês de Abril poderá encontrar a marca SWAG e algumas surpresas SWAG nas nove lojas Stand Barata (Seixal, Cruz de Pau, Barreiro, Almada, Setúbal, Santiago do Cacém, Évora, Portimão e Faro).



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Breves MAIOR PROCURA DE COMPRESSORES DE A/C Durante o corrente ano de 2010, o fabricante global Denso está a prever um forte crescimento da procura de compressores de sistemas de A/C. Esta tendência já começou a manifestar-se durante 2009, devendo consolidar-se ao longo do corrente ano. Para fazer face ao previsível aumento da procura destes componentes, a Aftermarket Sales da Denso Europe ampliou a sua gama de compressores, que actualmente inclui 305 referências de qualidade original, tanto de tecnologia de prato oscilante, como rotativas. Este aumento da oferta permite atingir novas aplicações japonesas e cobrir a maior parte dos carros europeus, incluindo as marcas de maior prestígio (Audi, BMW, Mercedes, VW e outras). Um forte argumento de venda da marca Denso é o facto dos seus compressores serem montados de origem em 37% dos carros europeus, sendo lógico que a substituição se processe com um compressor da mesma marca. Para garantir um serviço de qualidade aos clientes finais, a Denso criou em 2006 uma rede europeia de reparadores de compressores de sistemas de A/C. A procura crescente de compressores deverá chegar a todos os pontos da Europa, onde 85% do parque automóvel actual está equipado com sistemas de climatização.

SAINT-GOBAIN

NOTÍCIAS PME Líder

PCC com muitas novidades

para a Domingos & Morgado A Domingos & Morgado – Comércio de Peças e Equipamentos Auto, Lda foi distinguida com o Estatuto de PME Líder. Este Estatuto é atribuído a empresas de dimensão média, integrantes do segmento mais competitivo do panorama económico nacional, e funciona como Selo de Garantia pela Excelência do serviço prestado. “É com indisfarçável orgulho e satisfação que vos damos a conhecer ao mercado a recente atribuição do estatuto de PME Líder à empresa Domingos & Morgado”, informa o comunicado de imprensa enviado pela empresa, adiantando que “assim, vemos reconhecido o esforço da Domingos & Morgado, Lda., na sua incessante busca pela Qualidade do Serviço que presta aos Clientes, o que muito nos honra. Por seu lado, a atribuição deste galardão, é mais uma segurança para todas as empresas que nos dão o privilégio da sua preferência, assegurando-lhes um serviço ímpar no atendimento e na busca das melhores soluções de mercado”.

Numa altura em que acaba de comemorar 10 anos de existência, a Pinto da Costa & Costa, Lda lançou recentemente o seu novo site em www.pcc-lda.pt. Neste espaço virtual, muito mais moderno e atractivo, podem ser encontradas algumas novidades, assim como os contactos e todas as representações que esta empresa de Famalicão, ligada aos equipamentos para oficinas auto, tem disponíveis para o mercado. Em termos de novidades de produto, a PCC disponibiliza as cabines de pintura AutoImpianti dotadas do novo sistema avançado PLC, sistema esse com ecrã touch-screen, com indicação a cores das várias fases de trabalho através de imagens e textos, menor consumo de energia no arranque, motores de 15CV, entre outras vantagens. Outra novidade é o Glue Puller 2. Trata-se de um Tira-Mossas de fácil manuseamento, sem ter que raspar ou pintar, utiliza uma cola de última geração e qualquer utilizador pode utilizar este equipamento.

Campanha de ar condicionado na

Leirilis

A Leirilis, Acessórios e Peças para Automóveis, S.A. lançou uma promoção dos equipamentos de ar condicionado da Bosch – ACS 600 e ACS 650. A Bosch desenvolveu novos equipamentos de ar condicionado ACS600 e ACS650, este equipamento destaca-se pela automatização, grande facilidade de utilização e rentabilidade assegurada. O ACS 600 está indicado para trabalhos de manutenção e reparação totalmente automáticos na maioria dos sistemas de ar condicionado de veículos ligeiros. Por sua vez o ACS 650 é indicado para o serviço de ar condicionado de ligeiros e de veículos industriais.

Hiperconfix com Den Braven Aerosols Den Braven Aerosols, fabricante Alemão do grupo multinacional Den Braven Sealants, atribuiu a comercialização da sua gama de sprays e selantes para o sector industrial e linha auto, à firma Hiperconfix, nomeadamente na zona centro do país. A Den Braven destaca-se pela qualidade e diversidade de oferta de produtos para a linha auto, onde se incluem inúmeros sprays para reparação, limpeza, lubrificação e pintura, e também uma vasta gama de aerossóis para manutenção industrial e para o sector da construção.

INTERPÕE PROCESSO POR CONTRAFACÇÃO Este grupo francês acaba de abrir um processo judicial por contrafacção contra a empresa chinesa Xinyi Automobile Glass Co. Ltd.. Um tribunal norte-americano de Ohio acaba efectivamente de condenar a referida empresa chinesa, pela utilização abusiva de duas patentes registadas pela Saint-Gobain, sobre o fabrico de pára-brisas. Cerca de 14 modelos das marcas Audi, Volkswagen e Volvo estão envolvidos neste processo. No despacho, o tribunal concede à empresa francesa lesada uma indemnização de 10,9 milhões de dólares, devido a danos provocados por esta infracção. PUB

AGCO e Trelleborg anunciam associação estratégica

Trelleborg Wheel Systems e AGCO assinaram um acordo de colaboração de longo prazo no qual ambas as empresas se comprometem a cooperar na inovação de produtos e no desenvolvimento de pneus.

Através das suas sinergias e participando na investigação e no desenvolvimento de ferramentas e métodos, a associação entre Trelleborg e AGCO ilustra os desejos de ambas as empresas em continuar a investir na especialização de produtos, focalizandose na inovação, na qualidade e num excelente serviço ao cliente. Uma parte dos tractores da AGCO: Challenger, Fendt, Massey-Ferguson e Valtra passarão a partir de agora a equipar com pneus Trelleborg.

Os pneumáticos são apropriados para todo o tipo de utilizações, e são capazes de transferir o rendimento dos veículos agrícolas mais avançados para o terreno, dentro do máximo respeito pelo mesmo. A colaboração entre Trelleborg e AGCO, que começou en 2000, foi-se consolidando com o passar dos anos. Isto aconteceu graças ao êxito de projectos em que as duas empresas têm trabalhado juntas e da progressiva afirmação de ambas as marcas num mercado de referência.


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Breves FEDERAL MOGUL "DESPEDE-SE" DA CRISE Os resultados deste fabricante de sistemas e componentes para automóveis no último trimestre de 2009 foram positivos (+ € 31,6 milhões), contra prejuízos líquidos de € 389 milhões em idêntico período do ano anterior (2008), o que pode indicar alguma retoma da actividade económica do sector da distribuição automóvel. Na realidade, no conjunto do ano de 2009, a empresa registou prejuízos globais de € 33 milhões, menos 90,3% do que em 2008, ano em que teve € 344 milhões de prejuízo. Responsáveis da Federal Mogul atribuem estes resultados a uma melhoria das suas operações correntes e do aumento das margens de lucro. O líder da empresa, José Maria Alapont sublinhou o facto da Federal Mogul ter conseguido reduzir os seus custos globais à razão de € 338 milhões /ano, mantendo investimentos estratégicos em tecnologia e inovação. Embora o volume de negócios tenha diminuído 22,3% relativamente a 2008, Alapont está convicto que os mercados continuarão a recuperar e reafirmou a sua estratégia de ajustamentos de custos e de expansão nos mercados emergentes.

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NOTÍCIAS Mais e melhor presença da

Sousa Radiadores

Depois de ter abertura uma segunda filial, desta feita em Lisboa, a Sousa Radiadores terminou no final de 2009 à reconversão da sua filial no Porto. Tendo como actividade principal o fabrico e reparação de radiadores, bem como a distribuição da Behr-Hella (marca da qual é representante), a Sousa Radiadores pretendeu com a abertura da filial de Lisboa (Rua Ramiro Correia, Camarate) estar mais próximo (melhorar serviços) dos seus clientes do Sul. Nesta filial a empresa tem disponíveis mais de 1.000 referências diferentes de: radiadores, condensadores, chaufagens, intercoolers, radiadores de óleo, ventiladores, evaporadores, viscos e compressores de AC. No caso da filial do Porto (Rua Duque de Saldanha), foi reconvertida para uma vertente mais comercial, passando a ter mais artigos disponíveis. Com a remodelação a empresa passou a ter disponível nesta filial mais de 500 referências diferentes.

Davasa certifica mais um B.I.S. A Davasa divulgou recentemente a nomeação de mais um Bosch Injection Systems. A empresa nomeada, neste caso uma oficina, foi a Auto São Gabriel, que é cliente da Davasa. A entrega da placa certificativa de Bosch Injection Systems ao cliente Auto São Gabriel foi recentemente atribuída pela Davasa aos responsáveis desta oficina, que assim fica tecnicamente mais capacitada para prestar um melhor serviços aos seus clientes.

Bragalis viaja com clientes A Bragalis juntou os seus clientes na sua viagem anual “III Viagem/Férias Bragalis 2009”, na semana do Carnaval, em Punta Cana na República Dominicana, dando cumprimento ao contrato com os clientes de incentivos de compras durante o ano 2009. Foi uma semana de alegre convívio, onde não faltou a diversão, os jogos de sueca e um monumental jogo de futebol. Este tipo de iniciativas tem seguimento no exercício 2010, estando já a Bragalis a preparar a “IV VIAGEM/FÉRIAS BRAGALIS 2010”, que levará os seus principais clientes a mais um destino exótico e balnear, como a Jamaica, Cabo Verde ou outro. A Bragalis, conta este ano, juntar ainda mais clientes nesta sua viagem, bastando para isso, atingir os objectivos de compras contratados.

Auto Delta com formação Ferodo Realizou-se no passado dia 11 de Março mais uma formação para clientes nas instalações da Auto Delta. Esta formação versou sobre o tema da travagem e teve como orador o Sr. Pere Serch, técnico responsável pela qualidade na marca Ferodo. Esta formação insere-se num vasto progama de formações, uma das grandes apostas da Auto Delta para 2010.


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EMPREGO Por: Ricardo Simões, Consultor Auto da Hays

Recrutamento Da necessidade à admissão Desejo aqui debruçar-me sobre alguns dos problemas e possíveis soluções associados aos processos de selecção. Desde à verificação da necessidade, (re)definição de perfil, pesquisa e avaliação de candidaturas, tomada de decisão e negociação, até à integração, todas estas temáticas são revestidas de potencial complexidade.

N

ão é indiferente a necessidade de contratação surgir por aumento de volume de negócios, de criação de nova função ou ainda de substituição de trabalhador por reforma, desvinculação ou fracos índices de desempenho. Apuradas as causas, importa enquadrar a necessidade de recrutamento na cultura da empresa e envolver as partes, nomeadamente chefia directa de profissional a contratar e os recursos humanos quando não se vislumbre que mais partes devam integrar o processo. O perfil definido deverá atender não só à formação e experiência valorizada, como ao enquadramento salarial na equidade interna da empresa e acima de tudo do que é perceptível no mercado para funções semelhantes. Pesquisa e triagem curricular São diversas as fontes de candidaturas mas todas, se bem geridas, podem ser usadas cumulativamente. Base de dados, anúncio nos media, envolvimento de parceiros externos são acções, que

Hays Portugal Delegação Norte: Av. Da República, 90 – 1º - fracção 4 1600- 206 Lisboa Consultor Auto: Ricardo Simões Telefone: 21 782 65 60 Fax: 21 782 65 66 email: ricardo.simoes@hays.pt internet: www.hays.pt PUB

bem articuladas, alargam o âmbito de publicitação da oportunidade e em consequência o número de candidaturas pertinentes para a função. O processo seguinte deverá ser ágil, envolvendo no máximo duas a três fases de entrevista, incluindo aqui já a tomada de decisão e negociação. Desde o arranque de pro-

cesso de pesquisa até à tomada de decisão poderão passar algumas semanas, que se prolongadas poderão não só afectar a notoriedade da empresa e correspondente capacidade de atracção de candidaturas, como podem defraudar expectativas de candidatos interessados em integrar o processo de recrutamento.

Não só devemos avaliar perfil e competência, mas igualmente motivação, expectativa e respectivo enquadramento na função e nos objectivos que dela se revestem. Decisão e contratação É comum verificar processos de avaliação mal geridos, pois não só a entidade empregadora não transmitiu objectivos e enquadramento da função aos potenciais candidatos como estes não souberam, por sua responsabilidade ou má condução de entrevista, expor sua real competência e motivação. Ambas as partes têm responsabilidade neste insucesso. Não é suposto um candidato para uma vaga ser um profissional de entrevistas nem o empregador ser um profissional dos processos de selecção. Deverão ser atestadas referências profissionais e comprovar detalhes curriculares apresentados em conjunto com a avaliação decorrente de entrevista e outros requisitos ou testes considerados. Havendo uma tomada de decisão, já devemos estar seguros que será possível, mediante saudável negociação, chegar a acordo quanto à tipologia de contrato e condições salariais, pois são questões já esclarecidas aquando de publicação de vaga ou confirmadas no início do processo de avaliação. Objectivos de desempenho para o curto e médio prazo deverão ser definidos bem como partilhado o estilo de gestão adoptado pela chefia directa. A integração, podendo assumir diversas formas ou complexidade mediante cultura e estrutura da empresa tem de existir enquanto parte integrante do processo de selecção.


TÉCNICO COMERCIAL (M/F) CONSTRUA RELAÇÕES E NEGÓCIOS

GESTOR DE ARMAZÉM E STOCKS (M/F) CAPACIDADE DE COORDENAÇÃO

Lisboa, Alentejo e Algarve

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Seja responsável pela gestão e angariação de uma carteira de clientes na zona Sul de Portugal, integrando um representante exclusivo de uma marca de viaturas pesadas. Focalizando-se na venda de veículos novos e usados, vai promover todo o portefólio de produtos da marca. Deve ter formação ao nível do 12º ano ou superior (preferencialmente no ramo das Engenharias) ou experiência comercial em Viaturas Pesadas. Deve possuir ainda boa capacidade de comunicação, dinamismo e, preferencialmente, carta de pesados.

Vai assegurar o bom funcionamento do armazém e coordenar todas as actividades relacionadas. Será responsável pela realização do inventário de peças e materiais, tratamento de rotinas e respectivas alterações e análise de mapas, entre outros.

Vai receber formação inicial e contínua em produtos e sistemas de apoio às vendas. Beneficiará de comissões, prémios e outras regalias associadas ao desempenho da função.

Esta empresa especializada em comercialização de Peças e Componentes de Pesados oferece-lhe alojamento, viagens entre Portugal e Angola, despesas de saúde e outras regalias.

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Concessionário automóvel procura um Chefe de Oficina, para fazer a gestão do Pós-Venda nas instalações de Setúbal. Deve ter experiência de 3 anos em funções similares (como Chefe de Equipa ou de Oficina) e em gestão de equipas técnicas no Pós-Venda (de Mecânica ou Electricidade). Deve ainda possuir, pelo menos, o 12º ano de escolaridade, conhecimentos de informática e residir na Margem Sul do Tejo. Conhecimentos técnicos obtidos em formações profissionais no sector Automóvel (Mecânica, Electricidade, Mecatrónica, ou Pós-Venda) são valorizados. Excelente oportunidade de demonstrar a sua capacidade de coordenação e integrar uma equipa dinâmica. Para saber mais sobre esta oportunidade, pode contactar o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligar para o 21 782 6563, mencionando a referência 12258.

Integrando este concessionário automóvel, terá a seu cargo as reparações mecânicas e os diagnósticos de gestão electrónica de motor, caixas de velocidade, airbag, equipamentos de conforto e segurança, entre outros. Deve possuir formação profissional obtida em Electromecânica ou Mecatrónica Automóvel e três anos de experiência em áreas técnicas de Pós-venda Automóvel (Mecânica ou Electricidade). É fundamental que tenha disponibilidade para residir nos Açores. Para além das oportunidades de progressão profissional, terá uma remuneração de acordo com a experiência, competências e habilitações demonstradas. Para saber mais sobre esta oportunidade, pode contactar o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligar para o 21 782 6563, mencionando a referência 13114.

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Deve possuir o 12º ano de escolaridade ou formação superior, experiência em gestão de armazém e na identificação de peças e conhecimentos informáticos. Deve ser um bom comunicador, com capacidade de liderança e sentido de responsabilidade.


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REPORTAGEM

Quinta do Carmo

O supermercado das peças usadas A Quinta do Carmo existe já há 50 anos como fornecedor de peças usadas. Com cerca de 40 lojas concentradas na mesma área, em Sacavém, mostra sinais de continuação

A

Quinta do Carmo já recebeu dezenas de estudantes para trabalhar durante as férias de Verão. Este ano, um deles chegou através de um acordo com uma escola local num processo de reintegração social. O serviço que o esperava era igual ao de todos os outros: desmontar carros e retirar as peças que seriam depois vendidas como usadas. A carga horária deste contrato era leve, duas horas, todas as sextasfeiras à tarde. Mas mesmo assim ele não ficou. “Veio cá duas vezes. Nunca mais apareceu”, diz João Delgado, que o recebeu. “Os amigos diziam-lhe que trabalhava no ferro-velho e essa é uma imagem que ninguém quer ter, não é?”. A Quinta do Carmo, em Sacavém, é conhecida pela densidade de empresas de venda de peças usadas. Existe um estigma que associa os seus pouco mais de 40 comerciantes a sucaterios. E ao espaço onde trabalham, no seu conjunto, esse preconceito chama ferro-velho. As pessoas que lá trabalham esforçamse para provar o contrário. Por exemplo, têm preocupações ambientais. Há seis meses, abriram um centro de abate e des-

contaminação de veículos em fim de vida, a matéria-prima dos produtos que vendem. É a partir daí que podem agora retirar as peças usadas dentro do que a Lei exige. O site na Internet, que dá informações sobre todas as empresas lá sedeadas, é organizado, bem desenhado e útil. Não há milagres, como acautela João

Delgado, mas dificilmente se entra por aquelas ruas e sai de mãos vazias. A Quinta é composta por duas ruas com armazéns de peças usadas, de um lado e do outro, de portões abertos para os clientes. Os armazéms de peças vão desde os 70 aos cerca de 1500 metros quadrados. Cerca de 70% dos proprietários são do-

Porta sim, porta sim: a Quinta do Carmo é um verdadeiro supermercado para peças usadas, com mais de 40 lojas presentes naquele espaço em Sacavém

nos das lojas e metade destes são empresas familiares. Muitas já vão na segunda geração. A lei da Economia Os donos das lojas costumam estar logo na entrada, com uma negociação em mãos com algum outro cliente ou ao telemóvel a receber uma encomenda. Dentro das lojas, vêem-se as peças penduradas ao longo do armazém, outras devidamente arrumadas em prateleiras, mas também se vêem carros inteiros à espera de desmantelamento para fornecer as peças para venda. O cliente não costuma avançar mais do que cinco ou seis metros para dentro da loja. Pede a peça à entrada e, depois, poderá ou não acompanhar o funcionário nos corredores pouco luminosos da loja. As peças estão colocadas em prateleiras ou, como os espelhos, penduradas num arame. A organização destas lojas não é por referências como numa casa de peças novas. É por marca se forem as peças de motor ou pelo tipo de peça se forem as periféricas. Todas as peças têm escrito a marcador a que marca pertencem e, por


REPORTAGEM vezes, a que modelo. Os donos conhecem a localização exacta de cada peça. As peças usadas têm sempre como referência o preço das novas. Uma forma de garantir que é sempre o mais correcto para ambas as partes é a utilização de programas de orçamentação. “Há aqui lojas que utilizam os mesmos programas informáticos de orçamentação das oficinas para consulta de preços”, diz João Delgado. O AxiExpert, o Audatex e o EuroTaxGlass são as marcas referidas. Apesar do cuidado em ter a informação mais fidedigna possível, o preço compõese de vários factores, mas obedecendo sempre a regras fundamentais de economia. Por exemplo, se não há a peça no mercado de peças usadas, o preço sobe. Se a peça existe noutras lojas da Quinta, o preço desce. “Há peças que não se podem comprar cá fora, por causa dos preços proibitivos. É material “treinado”, muito mais barato, por vezes até aos 50% do preço em novo”, dizManuel Manso, responsável pela Garagem Setil. Ele ainda acrescenta que é na Quinta do Carmo que se encontram peças com preços mais “viáveis”. Aqui, o preço das peças usadas ainda é um argumento forte. Os clientes da Quinta do Carmo são as oficinas, os particulares e os concessionários. “Eles não gostam que se fale disso, mas é verdade”, diz João Delgado. Há ainda empresas dentro da Quinta do Carmo que fazem distribuição para as oficinas. As encomendas são feitas conforme a necessidade diária, sempre com carácter de urgência e despachadas no próprio dia. “Como as oficinas não fazem stock e, por isso precisam imediatamente da peça, vêem à procura de preço e disponibilidade”, diz João Delgado. Nem mesmo os concessionários, que também ali abastecem, podem negar que utilizam peças usadas. De facto, poucas são as oficinas da zona que nunca compraram naquele que já foi chamado o supermercado das peças usadas. Ali vendem-se todo o tipo de componentes, mas a maior procura vem para as frentes dos carros, em geral, peças de colisão. Os mecânicos podem também encontrar peças de mecânica. Até se vendem motores inteiros. O número de "referências" que se podem encontrar na Quinta do Carmo é inestimável. João Delgado, que se estabeleceu desde o início da Quinta, há 50 anos, diz que tem dentro de portas mais de 50 toneladas de material, mas há quem tenha 500. Tal como não se consegue saber que peças existem antes de as procurar no armazém, também não se sabe o negócio que a Quinta do Carmo desenvolve. “Nunca sabemos o que é que vendemos, nem a que preço. Por isso não sabemos, em rigor, que volume de negócio fazemos”, diz o também vice-presidente da Associação de Proprietários. Procurar a peça Há muitas formas de comprar peças na Quinta do Carmo. A mais utilizada é perguntar, logo à entrada e de porta em porta, até se encontrar a peça desejada. Se houver muitas lojas que tenham a mesma

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referência, ainda se pode escolher pela mais barata. Outra maneira ainda é fazer o mesmo percurso, mas por telefone (ver números na caixa da página seguinte). Há empresas que fazem entregas na hora. “Eles vêem cá trazer e, se não tiverem, procuram a outros colegas”, diz Manuel Manso. Ele pretende continuar a comprar material na Quinta do Carmo. “Tenho sido sempre bem servido. Já gasto há mais de 30 anos”. Ainda outra forma é através da Cavcavém, o centro de abate da Quinta do Carmo. Aberto há seis meses, pode telefonarse para lá e deixar que o interlocutor do outro lado diga exactamente quem tem essa peça. Há cerca de 30 ou 40 telefonemas diários a perguntar por referências, fora as visitas de mecânicos da zona que vão passando a perguntar por peças, diz Andreia Silva, que trabalha no centro. A oficina telefona para o centro para perguntar por determinada peça. Como a Cavcavém tem uma base de dados dos carros que já lá entraram, basta-lhe fazer uma pesquisa e ver qual das lojas da Quinta trouxe esse modelo de carro. A partir daí, indica o contacto ao potencial cliente e este entra em contacto directamente com a loja. A vantagem é que não precisa de perder tempo a fazer a pesquisa na Quinta. E tem as peças usadas com a origem conhecida e dentro da lei. “A Quinta do Carmo está cada vez mais preocupada com o ambiente. É uma zona muito forte em venda de peças na zona oriental, que tem agora os preços mais acessíveis por causa do centro de abate”, diz Andreia Silva. Este centro de abate é o último episódio de uma história que já tem várias décadas. A Quinta do Carmo, tal como hoje é conhecida, nasceu para recolher os comerciantes expropriados da Rua do Alvito, na zona de Alcântara, quando foi feita a Ponte 25 de Abril, então Ponte Salazar. O centro de desmantelamento nasceu a partir da associação de comerciantes. Funciona para abater os carros, fazer o desmantelamento e retirar as peças de uma forma legal. Antes deste centro, a única forma de retirar peças dos carros acidentados era através de um protocolo com duas empresas licenciadas. Só os sócios podem adquirir peças no centro de abate. A maior vantagem é que deixaram de pagar a terceiros as peças que eram depois vendidas às oficinas. Na Carcavém, fizeram-se 900 abates em seis meses de actividade. Cerca de 700 deles foram para a Quinta do Carmo. Há ainda um aproveitamento da sucata – aqueles componentes que não são vendidos. Esta é vendida a empresas, licenciadas para fornecer à Siderurgia Nacional, que fazem a trituração e a compactação do metal. A Nascimento e a Baptistas aparecem como exemplo. Duas pontes Empresas novas vieram estabelecer-se nos mais de 45 mil metros quadrados de área comercial da propriedade em Sacavém. A ZF Portugal, conhecida marca de transmissão, tem lá as suas instalações. A Reciquip, de equipamentos para reciclagem de veículos, também está baseada num armazém da Quinta.


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REPORTAGEM

Associação de Proprietários da Quinta do Carmo Sede: Quinta do Carmo, 2 2685-129 Sacavém Presidente: João Delgado Telefone: 219414062 Fax: 227126113 E-mail: apqc-sacavem@sapo.pt Internet: www.quintacarmo.com

Associados Amaro e Marques, Lda Telefone: 219410651 Américo Simões Mendes Telefone: 219413195 Antunauto Telefone: 219413005 Aparicio e Rodrigues Lda Telefone: 219415591 / 219410678 Armando de Jesus Antunes Telefone: 219413005 Arménio D. Bernardino Telefone: 219411330 Armindo Marques Pereira Telefone: 219401987 Atircar - Comércio de Viaturas, Lda Telefone: 219410912 Dário Manuel C. Duarte Telefone: 219413613 Escavém Telefone: 219416754 F.S.O. Automóveis e Peças, Unipessoal Lda Telefone: 219412120 João Delgado Marques, Lda Telefone: 219419527 João Inácio Delgado Telefone: 219410044 João Pedro Duarte Telefone: 219419657 Joaquim Antunes Dias Telefone: 219410635 Joaquim Silva Braz Telefone: 219417911 José da Silva Braz Telefone: 219416537 José Manuel Pererira Marques Telefone: 219411140 José Pinto Romão Telefone: 219416141 Luis Cordeiro Pereira Telefone: 219413960 Manuel R. Pontinha Telefone: 917245043/919257073 Manuel Santos Telefone: 219421909 Maria do Céu e Filhos, Lda Telefone: 219415112 Motormáquina Telefone: 219499880 Paulo Simões Telefone: 913191528 Reboques Dias e Antunes Telefone: 219411544 Savauto Telefone: 219416314 Savenauto, Lda Telefone: 21941486 Sezinando Dias Henriques Telefone: 219419951 Stocar Telefone: 219419905 ZF Portugal, Unipessoal Lda Telefone: 219497416

Maior parte dos 40 comerciantes da Quinta do Carmo vende peças usadas. Mas há também oficinas, empresas de reboque e empresas que comercializam carros batidos. A Quinta do Carmo tem duas associações, a de proprietários e a de comerciantes. Além destas, há empresas que fazem parte da Anarepre (Associação Nacional dos Recuperadores de Produtos Recicláveis), da ACAP (Associação do Comércio Automóvel de Portugal) e da ANECRA (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel). A história desta zona começa quando 53 comerciantes e industriais da Rua do Alvito, na zona de Alcântara, em Lisboa, foram transferidos para a área que ainda hoje é a Quinta. A Ponte 25 de Abril ia ser construída e o Alvito fazia parte dos terrenos a ser expropriados. Depois da transferência, os comerciantes finalizam, em 1969, as negociações para a compra da totalidade do espaço. A divisão, em 67 lotes, que tinha nascido do acordo de aluguer, mantém-se. Cada um dos proprietários fica com a sua parte devidamente localizada e com as respectivas confrontações e uma cota-parte no lote 2, onde se encontram as áreas comuns da estrada e escritório da Associação de Proprietários, logo à entrada da Quinta. Outra ponte, a Vasco da Gama, irá fazer com que, em 1995, outra parcela da Quinta do Carmo seja expropriada. Fica com 60 mil metros quadrados de área, 50 lotes, metade dos quais em exploração pelos proprietários. Os melhores anos da Quinta do Carmo foram os anos 70 e os anos 90, até 2005.

Uma boa forma de encontrar peças na Quinta do Carmo é contactar o Cavcavém, centro de abate por onde passam os automóveis a desmantelar. É daí que provêem muitas das peças

Hoje em dia, a actividade mantém-se na Quinta, mas a renovação é lenta. “Passam-se anos em que ninguém aparece aqui novo”, resume João Delgado. Os últimos a estabelecer-se na actividade de venda de peças usadas foram empregados que já trabalhavam na Quinta e se estabeleceram por conta própria. A actividade é ameaçada por empresas que criam o mesmo negócio de raiz, mais organizadas e sem cometerem os erros que as da Quinta foram obrigadas a cometer. A Quinta do Carmo ainda tem espaços para alugar. Cinco ou seis armazéns continuam disponíveis, com áreas que variam entre os 300 e os 1500 metros quadrados. Nem João Delgado acredita que, daqui a dez anos, se venham a encontrar o mesmo número de empresas. “As peças não se vendem mais, as oficinas estão sem traba-

lho, há menos procura”, justifica. A Motormáquina é uma empresa com 51 anos, que não começou na Quinta do Carmo. Mas a introdução na Quinta foi feita deliberadamente, para tornar mais conhecida a empresa. “Na altura era um ponto de convergência para os clientes, mas hoje já não é assim”, diz Vítor Santos, da empresa. Há 15 anos era uma coisa, hoje a empresa até tem planos para mudar. “Vamos para instalações com outras condições”, diz. Se falasse de um ponto positivo, referia a concentração de empresas nesse espaço, com muitas casas a vender peças.Pontos negativos: a desorganização urbanística e a dificuldade em estacionar. A Motormáquina vai começar a construir as novas instalações este ano. É uma empresa em que apenas 10% das vendas são peças usadas.

Cavcavém Centro de Abate e Descontaminação de Veículos de Sacavém Lda Sede: Estrada Nacional 10 Pq industrial Olaio Bloco B Fracção F 2695 - 006 Bobadela Contacto: Andreia Silva Telefone: 219555295 Fax: 219559398 Email: cavcavem@sapo.pt



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PERSONALIDADE DO MÊS Pedro Ferreira, Director Coordenador de Operações da ALD Automotive Portugal.

“As gestoras de frota são incontornáveis no mercado automóvel” Neste espaço temos tido diversas personalidades ligadas ao pós-venda na área automóvel. Desta vez fomos um pouco mais longe, trazendo como “personalidade do mês” alguém ligado às gestoras de frotas, mas com grande experiência no sector automóvel.

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em um excelente percurso profissional, parte dele passado na Peugeot Portugal. Actualmente está numa gestora de frotas, mas a sua experiência é muito mais abrangente. A sua experiência e conhecimento do sector justifica plenamente que Pedro Ferreira seja a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS.

Neste momento, após o impacto da travagem e da saída de alguns concorrentes, a concorrência voltou a sentir-se, todos temos de ser competitivos mas também temos de ser sustentáveis. A nossa concorrência é séria e genericamente correcta, com capital, a gestão de tipo multinacional, maioritariamente enquadrada em grupos financeiros, diria que de nível razoável.

Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Auditor na Ernst & Young, Analista de Crédito e Financeiro na RCI Banque, Controller Rede, Chefe de Departamento de Desenvolvimento Rede, Usados, de Frotas e Vendas a Empresas na Peugeot Portugal, Director Comercial no Banque PSA Finance, Director Coordenador de Operações na ALD Automotive, acumulando com Administrador Delegado na Crediagora.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A comercialização de contratos de gestão de frota sem financiamento é uma área muito pouco desenvolvida em Portugal, sem procura por parte dos Clientes mas que funciona muito bem noutros mercados europeus. Também a área dos seguros auto onde os grupos multinacionais presentes neste sector deverão ter uma palavra a dizer no futuro próximo.

Qual o cargo que desempenha actualmente? Director Coordenador de Operações na ALD Automotive, SA e Administrador Delegado na Crediagora IFIC, SA. O que mais gosta na actividade que desempenha? Cada dia é diferente do anterior. O ambiente externo é muito competitivo e, em conjunto com as necessidades dos Clientes, obriga-nos a uma atenção redobrada em relação a todas a oportunidades de crescimento bem como a resolver de forma rápida e eficaz todos os problemas dos nossos Clientes. E o que menos gosta? Os nossos horários de trabalho não são os mais saudáveis!

ALD AUTOMOTIVE Sede: Sintra Business Park - ZI Abrunheira Edificio 2 - Escritório 0C 2710-089 Sintra Director Coordenador de Operações Pedro Ferreira Telefone: 210 920 300 Fax: n.d. E-mail: pt_info@aldautomotive.com Internet: www.aldautomotive.pt

O que mudaria na sua actividade? Muitas vezes temos um “focus” no produto, na “tecnologia”. Neste sector temos de mudar o paradigma para o Cliente, convictamente, e sem que isso seja um “sound bite” de Marketing que todos gostamos de usar de vez em quando. Um negócio de prestação de serviços tem de ter como única preocupação o Cliente e a sua satisfação. Mudava o nosso “mind set” nesse sentido. É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou optimista por natureza e formação, no entanto o nosso negócio assenta sobre um risco operacional em que não controlamos a parte mais significativa. Se os serviços são algo para o qual sabemos razoavelmente prever o custo, o valor residual, o valor pelo qual vamos vender os carros no final dos contratos, ser optimista ou pessimista é uma incógnita pois depende de factores externos, do mercado, da legislação. O que mudaria no seu sector de actividade? Como disse acima, procuraria focalizar no Cliente e nas suas necessidades, diferenciaria os produtos de retalho e Corporate pois o nível de exigência dos Clien-

tes não é o mesmo. Injectaria ainda uma dose de bom senso no que diz respeito aos valores residuais em todos nós! Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? O Dr. Paulo Pragana da GE Fleet Services porque, além de ser um bom amigo, é das pessoas mais correctas que conheço neste sector. Qual a notícia recente do seu sector que mais o surpreendeu? Justamente a decisão da GE em abrandar a sua exposição neste mercado. Quando uma multinacional como a GE decide uma coisa destas devemos todos pensar o que estamos a fazer menos bem. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Aprendi que o “diabo” se esconde nos pormenores e que o nosso produto é um compósito de serviços e de margens, positivas ou negativas, que no final têm de dar lucro. Aprendi também que aqueles que agem com respeito pelos Clientes, pelos fornecedores e pelos concorrentes são recompensados pelo mercado. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência?

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? O tratar com bom senso a questão dos valores residuais. Gerir de forma mais inteligente a revenda das viaturas usadas e apresentar soluções alternativas à gestão de frota tradicional aos nossos Clientes. Na sua opinião, qual é o futuro das gestoras de frotas vs mercado oficinal? As gestoras de frota são incontornáveis no mercado automóvel, o nosso volume global de compras varia menos que o mercado dos particulares, somos o sector que mais serviços oficinais compra, somos o sector que mais carros segura por ano. O nosso nível de exigência perante o sector oficinal é elevado, queremos o melhor serviço ao melhor preço mas também queremos parcerias a médio prazo. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Do ponto de vista pessoal e familiar graças a Deus que sim. Do ponto de vista profissional não, no dia em que me sentir realizado não devo ser capaz de vir trabalhar, se está tudo bem não deve haver nada para fazer. Por isso continuo a estudar e procuro que o meu trabalho seja frutuoso para o accionista, as pessoas que trabalham comigo, para a sociedade e para a minha família, e que todos os dias tenha vontade de vir fazer aquilo para o qual o homem foi criado: para trabalhar e criar valor.



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ENTREVISTA Ricardo Kendall, Administrador da Midas

O toque de Midas É neste momento a cadeia de serviços rápidos que mais cresce no nosso país em número de centros. Abriu mais uma unidade, em Cascais, e para breve estão na calha mais cinco!!!

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erá que a lenda do “Toque de Midas” também se pode aplicar à expansão da rede Midas em Portugal? Basta analisar os primeiros quatro meses de 2010 para se pensar que sim, nos quais a Midas abriu ou vai abrir, ao todo, sete centros auto. As duas mais recentes posições são em Coimbra (passando a ter dois centros na cidade dos estudantes) e agora em Cascais (bem próximo da saída da auto-estrada A5). Qual será o segredo do sucesso e deste crescimento? Foi isso que Ricardo Kendall, Administrador da Midas, explicou ao JORNAL DAS OFICINAS.

não ultrapassa os 25%. Quer isso dizer que já se está no bom caminho mas que existe ainda muito espaço a percorrer. Considero também que está mutação no mercado oficinal é boa não só para a Midas como para o economia. Essas oficinas que fecham são normalmente entidades pouco cumpridoras em termos ambientais e fiscais, gerando problemas nefastos para a economia e em termos de concorrência. Tenho a certeza que conceitos como o da Midas, onde existe transparência, acabam por vingar. Quais são as razões internas para o sucesso? Temos vindo a investir muito na formação. Desenvolvemos uma oficina exclusivamente destinada a esse fim e temos três pessoas afectas à formação. Em 2009 completámos mais de 220 dias de formação, o que na minha opinião é sinónimo da forma profissional e séria como temos vindo a trabalhar, e que se reflete positivamente no nosso serviço.

O crescimento da rede Midas tem sido exponencial. A que se deve isso? Deve-se acima de tudo a uma carência de oferta que exista. Era necessário um serviço rápido e transparente, que de facto não havia em Portugal, mas que agora com operadores como a Midas já começa a existir. Por outro lado, em 2009 fecharam cerca de 2.000 oficinas, o que prova que existe claramente uma mutação do mercado oficinal. A Midas é um dos operadores que está na linha da frente dessa mudança. Mesmo em tempos de crise, existe ainda espaço para crescer? Um estudo da GIPA diz-nos que 67% das reparações automóveis em Portugal ainda são feitas em oficinas tradicionais, enquanto esse número na Europa

A Midas continua a ser muito coerente na sua imagem instituicional, mas o nível de serviços prestados é cada vez mais abrangente

A abertura de novos centros auto da Midas tem vindo a obedecer a algum critério de localização geográfica? Temos a ideia que o mercado pode suportar entre 60 a 80 Midas em Portugal. Neste momento temos 35 centro autos e vamos fechar os quadrimestre com 40 centros auto, com cinco novas posições em grandes centros comerciais.


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ENTREVISTA Para 2010 não temos previstas mais aberturas, mas em 2011 retomaremos o investimento em novos centros. Do ponto de vista geoestratégico falta-nos dois locais muitos importantes: Leiria e Aveiro. De resto temos o país totalmente coberto.

meses de 2010 estamos a crescer 12%, retirando o efeito de abertura de novas lojas. Pode-se dizer que actualmente a Midas já tem notoriedade no mercado? Considero que sim. As campanhas que temos feito, nomeadamente na rádio e a constante abertura de centros auto, para além dos acordos com as gestoras de frotas e com entidades como o ACP, levam a que as pessoas já saibam o que é a Midas. Penso que a abertura dos novos espaços nos grandes centros comerciais vai potenciar ainda mais a presença, a imagem e a notoriedade da Midas junto dos clientes.

Colombo, Norte Shopping, Viseu Shopping, Maia Shopping e Rio Sul, são as cinco novas localizações. O facto de serem dentro de grandes centro comerciais irá alterar o conceito Midas? O conceito Midas não se irá alterar em nada. O que vai existir são outros conceitos associados. Em alguns casos vai passar a existir a loja auto, em duas localizações vão existir lavagens auto e em quase todos eles vai existir um parceiro na área do vidro.

Midas

Tem havido uma evolução no conceito da Midas? Nos últimos anos avançamos com duas novas áreas de negócio. O ar condicionado e as correias de distribuição. Temos desenvolvido depois mini-projectos, como é o azoto para encher os pneus, que temos em quase todos os centros e a produção de matrículas, o que faz algum sentido no nosso negócio. Quais são os vossos objectivos para o futuro em termos de serviço? Em 2009 reparamos quase 100.000 carros e este ano o objectivo passa por reparar 135.000 carros. Nestes primeiros

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Para além de Coimbra e Cascais, que foram as duas mais recentes aberturas, a Midas vai estar presente brevemente em cinco centros comerciais

Sede: Rua dos Ciprestes, 48 - Office no Estoril Alto dos Gaios 2750-623 Estoril Administrador Ricardo Kendall Telefone: 214 643 360 Fax: 214 643 361 E-mail: midasportugal@midasportugal.com Internet www.midasportugal.com PUB


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ENTREVISTA Luís Albergaria, director-coordenador do Grupo Caixa Seguros

“Podemos vir a ter acordos com fornecedores de peças” Depois do acordo assinado com a ANECRA, o Grupo Caixa Seguros aposta cada vez mais na boa relação com os reparadores independentes e mostra-se atento a todo o mercado. Só com relações em que todos ganham é que se consegue transparência na reparação, diz Luís Albergaria em entrevista.

S

e o preço da mão-de-obra subiu, o das peças desceu. Foi esta evolução que Luís Albergaria, o Director Coordenador do Grupo Caixa Seguros (Fidelidade-Mundial, Império Bonança e Via Directa), notou no mercado de reparação automóvel. No fim de contas, o preço para as seguradoras deste grupo ficou igual ao que tinha sido o ano passado. Luís Albergaria sabe-o, porque tem que estar atento a todas as movimentações que existem na reparação automóvel. É por isso que considera até vir a ter um acordo de fornecimento de peças. Mas o motivo para que o venha a fazer não tem tanto a ver com o preço. O que se pretende é uma melhoria de serviço prestado, entenda-se, rapidez e fiabilidade de entregas. O grupo está ainda empenhado em prestar apoio ao sector independente, que se poderá vir a traduzir num maior volume de serviço contratado. As Oficinas Convencionadas da Rede são estimuladas a uma modernização crescente e a introduzir melhorias constantes, tanto nas respectivas operações, como na gestão das empresas. Eis como Luís Albergaria define essa parceria: “Queremos que resulte num benefício claro para as oficinas, com ganhos de escala, aumentos de volumes e notoriedade perante o público”. Que evolução tem notado no custo de reparação cobrado pelas oficinas? Tem crescido ou decrescido? Em que itens (mão-de-obra, peças, consumíveis, …)? Apesar dos aumentos verificados no valor hora da mão-de-obra, do preço dos consumíveis e da diminuição dos descontos concedidos, houve uma ligeira compensação no valor das peças que, excluindo as quebras isoladas de vidros, resultou na manutenção do custo médio de reparação, entre 2008 e 2009, no universo das reparações de automóveis ligeiros. O fornecimento de peças e outros materiais (como tintas, vidro, pneus,…) é controlado pelas seguradoras? Há hipótese de fazer sourcing destas alíneas para reduzir custos na factura final? Não há qualquer controle directo pelas seguradoras na evolução dos custos dos materiais de pintura, no entanto os “barémes” de pintura da Audatex acompanham as evoluções anuais, ou pontuais, desses materiais que são portanto determinados pelos seus fabricantes. Em relação aos pneus, as seguradoras utilizam os preços estipulados pelos fornecedores do reparador. Relativamente aos vidros, apesar de

nossa parte, de maior rigor no cumprimento dos orçamentos de reparação e, nesse sentido, não procedem.

existirem acordos de reparação e de substituição com os “players” mais significativos, não é possível às seguradoras desenvolverem políticas de “sourcing”. As Seguradoras do Grupo Caixa (GC) limitam-se a comparar o preço do vidro de cada reparador com o preço do vidro original. Encara a hipótese de vir a ter acordos com fornecedores de peças para reduzir custos e ultrapassar um canal de distribuição? Encaramos esta possibilidade, desde que a mesma esteja alicerçada numa política de “win/win/win”, entre os distribuidores de peças, os reparadores e as segu-

radoras, que garanta a protecção das margens dos reparadores e que permita uma melhoria de serviço dos distribuidores, traduzida na rapidez e fiabilidade das entregas. As oficinas queixam-se de que as suas margens estão a ser esmagadas para chegarem a acordo com as seguradoras. Concorda com esta visão? Cada vez mais, as seguradoras do GC se preocupam e solidarizam com o sector reparador, que atravessa uma reconhecida crise, pelo que não existe qualquer fundamento para essas queixas e que não correspondem à realidade. No entanto, essas queixas podem resultar da exigência, pela

O acordo assinado entre a ANECRA e o Grupo Caixa Seguros foi o início de uma nova fase no relacionamento entre as oficinas e as seguradoras

Que expectativas tem para a reparação independente? E para a reparação oficial? Dentro das seguradoras, faz-se alguma distinção entre estes dois canais? A nossa expectativa em relação às oficinas independentes é de apreensão, face às enormes dificuldades com que se deparam e às inúmeras empresas que têm vindo a encerrar, pelo que pretendemos apoiá-las e ajudá-las em colaboração com as associações representativas desse sector. Em relação aos reparadores autorizados, o cenário actual continua a ser de concentração, redimensionamento e há uma tendência clara para a criação de “Centros de Colisão Multimarca”. As Seguradoras do GC não fazem qualquer distinção entre os dois canais. No entanto, será junto do sector independente que o nosso apoio poderá ser mais útil, uma vez que os reparadores autorizados estão enquadrados pelas marcas que representam e já recebem delas apoio tecnológico, financeiro, etc. Que balanço faz da utilização de soluções de orçamentação? Onde é que acha que ainda se poderia melhorar? As soluções de orçamentação são cada vez mais fiáveis e justas, representam uma ajuda fundamental para a avaliação dos danos e para a tomada de decisão entre a reparação e a substituição. A evolução previsível dos sistemas de orçamentação irá no sentido de: - Diminuir a subjectividade dos tempos de “opinião” sobre reparações, que se traduzirá na implementação de “barémes” de reparação; - Limitar as inconformidades, quer técnicas, quer comerciais, através da adopção de sistemas de validação de regras de orçamentação; - Melhorar a identificação das viaturas e das respectivas opções de fabrico; - Possibilitar a adopção de modelos mais eficientes de aprovisionamento de peças. A fixação de custos não pode jogar num sentido não desejado, fazendo aumentar os preços de reparação? As seguradoras do GC não têm qualquer mecanismo de acordo para a fixação de preços, limitando-se a balizar os valores dos aumentos de Mão-de-Obra pela evolução dos índices de preços adequados e publicados pelo INE. A justeza da nossa


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ENTREVISTA actuação traduz-se, exactamente, pela manutenção dos custos médios de reparação. Haverá algum exagero nos valores venais? De que forma é que as oficinas poderiam contribuir para um melhor aproveitamento de carros onde a recuperação não seja financeiramente viável? Não há qualquer exagero na determinação dos valores venais, que aliás está regulamentado e é cumprido, escrupulosamente, pelas seguradoras, sob pena de se sujeitarem a pesadas coimas por parte do regulador (ISP). Sempre que estejamos perante uma Perda Total económica, as Seguradoras estão disponíveis, em consonância com o respectivo proprietário, para tentar viabilizar a reparação, preconizando muitas vezes a utilização de peças “verdes” e recondicionadas. A taxa de Perdas Totais em Portugal é invulgarmente baixa (7%) quando comparada com outros países, nomeadamente os Estados Unidos e Norte da Europa, onde a taxa pode atingir os 20%. A taxa de perdas totais das Seguradoras do GC é das mais baixas do mercado (5%). Que balanço faz do acordo estabelecido com a ANECRA há cerca de um ano? Pondera vir a desenvolver mais acordos deste tipo ou fazer evoluir este que já existe? O balanço é positivo. O acordo permitiu estabelecer as principais regras de relacionamento entre as Seguradoras do GC e

o sector da reparação automóvel. As regras acordadas são equitativas e justas, ponderando simultaneamente o interesse das Seguradoras e o interesse das Oficinas de Reparação. Por outro lado, houve uma limitação dos conflitos de interesses, através da adopção de práticas de conciliação, que asseguram o recurso a um sistema não litigioso para dirimir potenciais conflitos. Este acordo lançou assim os alicerces de uma colaboração que vai muito para além daquilo que a própria Lei exige. Salientamos ainda que graças a este acordo, a pacificação das relações com o mercado acabou por se generalizar e determinou uma reaproximação entre as Seguradoras do nosso Grupo e outros organismos, também representantes dos interesses do Sector Automóvel. Sem prejuízo da natural evolução e constante dinamização do actual acordo, estamos a pôr em prática um programa de apoio às pequenas oficinas independentes, ao abrigo dum acordo de cooperação com a ARAN. Este programa versa a preparação dos gestores destas pequenas empresas para que possam optimizar a gestão das suas oficinas, tanto na vertente administrativa, como na vertente operacional. Que boas-práticas gostava de ver reflectidas nas oficinas convencionadas com a rede da Caixa Seguros? Em primeiro lugar pretendemos proporcionar, ao condutor de um veículo automóvel acidentado, a comodidade e rapidez de, numa só vez, poder efectuar na

oficina da Rede a participação do sinistro, peritagem e reparação do veículo. Para além da melhoria sistemática no acolhimento dos sinistrados e da colaboração activa com os nossos peritos e auditores, pretendemos evoluir no sentido da diminuição da dependência da peritagem, no sentido de reforçar, gradualmente e de uma forma responsável, a sua autonomia. Que vantagens tem uma oficina em estabelecer-se como oficina parceira? E como o deve fazer? Essencialmente, sempre que os lesados decidem confiar-nos a direcção efectiva das reparações, beneficiam da recomendação que fazemos dos serviços de reparação que prestam. Por outro lado as Oficinas Convencionadas da Rede são estimuladas a uma modernização crescente e a introduzir melhorias constantes, tanto nas respectivas operações, como na gestão das empresas. Todas as oficinas da Rede estão certificadas por organismo independente e em evolução permanente do seu nível de certificação. Queremos que a nossa parceria resulte num benefício claro para as oficinas, que beneficiam de ganhos de escala, por aumentos de volumes e de notoriedade perante o público, ao mesmo tempo que os nossos lesados são beneficiados por um serviço de qualidade, comodidade e rapidez. Somos regularmente contactados por Reparadores de Automóveis que se candidatam, verbalmente, ou por escrito, a participar desta rede. Trata-se de uma rede

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“capilar” que é fruto de uma evolução, com mais de uma dezena de anos, que procura estar adequada e próxima às nossas necessidades regionais, em função da nossa carteira de clientes. No entanto, vão aparecendo oportunidades de participação que, resultam da dinâmica do mercado sempre que se evidencia a necessidade, em determinadas regiões. Nesses casos, além de procurarmos activamente parceiros, recorremos às candidaturas que nos vão sendo apresentadas. Que oferta têm para as oficinas em seguros? A nossa oferta é abrangente e enquadra globalmente a actividade de reparação automóvel, oferecendo seguros para património, seguros para pessoas e seguros à actividade.

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57%'551 &' #24'0&+<#)'/ GLASURIT RATIO CONCEPT PLUS. Vivemos e aprendemos. O Glasurit RATIO Concept Plus oferece uma panóplia de ferramentas eficazes que permitem fazer uso de todo o potencial inutilizado, desde a optimização dos actuais processos de trabalho até à abertura de novas áreas de negócio.Além disso, os nossos competentes consultores proporcionam-lhe sempre um suporte excelente, quer se trate de questões técnicas, quer da gestão de negócios. Também pode tirar partido das vantagens do Glasurit RATIO Concept Plus e deixar a concorrência para trás.

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Jornal das Oficinas Abril 2010 PHS Center / Box Service

Tudo para o automóvel Enquanto os modernos “auto centros” não chegam aos meios populacionais mais pequenos, a PHS Center aposta num conceito semelhante em Mafra, adaptado à realidade local, onde se pode ter tudo para o automóvel.

A

caminho dos três anos de existência, a PHS começou por vender acessórios para automóvel, actividade que ainda hoje mantém, embora tenha evoluído também para os serviços rápidos. Paulo Santos, que sempre esteve ligado ao negócio automóvel, observou que em Mafra o negócio dos acessórios auto era reduzido, pelo que estava na altura de apostar nele seguindo a tendência do mercado. Assim, para além de uma loja de acessórios juntava-se uma oficina, dentro da lógica dos auto centros, que tradicionalmente marcam presença nas grandes cidades. “Na região é um conceito que não existe ainda, pelo que decidimos apostar nele. A nossa ideia é ter um negócio tipo Norauto”, refere Paulo Santos que não esquece contudo uma maior proximidade ao cliente. As vendas em loja são essencialmente feitas ao balcão, já que a PHS não tem comerciais no terreno, embora exista um projecto de alteração da loja de modo a dar-se mais destaque às peças. Este projecto passa também pela eventual associação a um parceiro na área das peças, que permitirá a esta empresa expandir o seu negócio neste sector. Contudo, nesta loja vende-se de tudo para o automóvel, incluíndo alguns acessórios para lazer e outros para competição, mas também consumíveis e todo o tipo de peças. Estrategicamente a PHS Center tem uma política de marcas / produto orientada para a diversificação, pois segundo Paulo Santos “o mercado assim o exige. Não podemos apostar só em alguns produtos e só em algumas marcas. Temos que ser muito abrangentes e ter apostas diferentes que vão de encontro às necessidades dos clientes”. Embora associado à loja, a oficina tem o nome de Box Service, passando toda a unidade a ter o nome de PHS Center. “Apostámos num nome diferente para a oficina, que fosse mais chamativo e que indicasse o tipo de serviços que nós podemos prestar”, afirma o responsável da empresa. Para além das actividades de reparação e manutenção automóvel, a Box Service faz também serviços de electricidade auto, diagnóstico, car audio e até pneus, num leque muito abrangente de serviços. Juntamente com a diversificação de serviços, a aposta passa por um serviço profissional, com preços muito competitivos. Logicamente que os serviços rápidos são a imagem da oficina, mas serviços técnicos mais profundos também podem ser feitos.

Box Service foi o nome dado à componente oficinal do PHS Center, onde são efectuados todo o tipo de serviços auto

Algo que diferencia a PHS Center é a sua imagem, mesmo quando falamos no interior da loja e da oficina. “Apostamos muito na imagem e na sinalética da empresa para puxar o cliente”, diz Paulo Santos, assegurando que isso é uma forma de dar a conhecer ao cliente tudo aquilo que a empresa vende em termos de produtos e serviços. Muito interessante é a aposta que a PHS Center faz em comunicação. Duas a três vezes por ano, a empresa distribuiu (pelos cafés, novos empreendimentos, etc) cerca de 7.000 folhetos de duas páginas A4, onde explica as suas campanhas e tudo o que a empresa vende (produtos e serviços). Para além disso, a PHS Center aposta também na rádio e no jornal local com publicidade pois “não podemos ficar só à espera do cliente, temos que nos dar a conhecer, para que as pessoas nos procurem”, refere Paulo Santos. Felizmente os clientes não têm faltado, na opinião de Paulo Santos, mas reconhece que o mercado atravessa um momento um pouco mais complicado e que os clientes, de uma forma geral atrasam o mais que podem as revisões e manutenções dos seus automóveis.

PHS Center

A componente loja é muito importante para a empresa, que disponibiliza um diversificado leque de produtos aos seus clientes

Sede: Estrada Nacional 116, 20 A/B Sobreiro 2640-578 Mafra Telefone: 261 811 952 Fax: 261 811 952 E-mail: geral@phs-acessorios.com Internet: www.phs-acessorios.com


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EMPRESA HUTCHINSON

Reforço de posição no mercado português Com a nomeação de Etienne Maillard para responsável da Hutchinson em Portugal, a marca pretende reforçar a sua posição junto dos clientes portugueses e aumentar a quota de mercado nas linhas de produto que comercializa, nomeadamente nos kits de distribuição.

A

presença da Hutchinson no mercado português é conseguida através de distribuidores, seja de dimensão regional ou nacional. Essa presença é mais visível no Porto e em Lisboa, áreas que representam a grande fatia do mercado. “Ainda estamos numa fase de expansão e vamo-nos adaptando à própria evolução do mercado, com os seus nichos especializados e novos conceitos de distribuição. De momento, somos menos agressivos na prospecção e apostamos mais na iniciativa de terceiros. Há pessoas que vêm ter connosco e nós estamos interessados em estabelecer parcerias sólidas e eficientes. No futuro, decidiremos qual é a melhor estratégia sustentável para o vosso mercado”, disse Etienne Maillard, responsável da marca Hutchinson para Portugal, que esteve recentemente no nosso país, para contactar os clientes e delinear estratégias de marketing para promover os diversos produtos da marca junto das oficinas. O centro logístico da Hutchinson fica a Sul de Paris, em Montargis. Aí convergem todas as gamas de produtos, que depois são distribuídas para toda a Europa. Em Portugal, as entregas são efectuadas todas as semanas. Desde o pedido da encomenda, a entrega demora cerca de uma semana, a partir do armazém central de Paris, com uma taxa de disponibilidade de 94-95%. O distribuidor garante a entrega no mesmo dia, com o seu próprio stock, de acordo com a percepção que tem do mercado. Oferta de qualidade A oferta da marca Hutchinson para o mercado de peças de substituição assenta em vários pilares, sendo o mais importante a qualidade OE. Todos os produtos são rigorosamente idênticos aos que a marca fornece para o primeiro equipamento dos principais construtores europeus e de outros continentes. O segundo pilar dessa oferta é a especialização, pois cada uma das áreas em que a marca é forte (sistemas de transmissão, sistemas anti vibratórios, sistemas de transferência de fluidos e sistemas de vedação) possui as suas próprias actividades de pesquisa, inovação e desenvolvimento de produtos. Sendo um fornecedor OE global, a Hutchinson também beneficia de importantes sinergias no plano logístico, de distribuição e de serviço. Por outro lado, a Hutchinson é uma marca que vem do pós-venda oficial (OES), no qual adquiriu enorme expe-

Etienne Maillard, quer reforçar a posição da Hutchinson no mercado português

riência ao longo dos anos. A sua maneira de trabalhar e de estar no mercado assenta em parcerias estáveis e sustentáveis, mais do que em negócios ocasionais, forçados pela pressão dos volumes. Essa estratégia de negócio vai continuar a ser aplicada ao seu programa de expansão no mercado independente (IAM), no qual a sua presença é já muito significativa. Prova disso é a presença dos catálogos da marca nas principais plataformas e bases de dados europeias, incluindo o TecDoc. Outra vantagem de trabalhar com a Hutchinson é poder ter um só fornecedor para várias linhas de produtos, reduzindo stocks e processos burocráticos. “A empresa investiu bastante no mercado de pós-venda, porque se trata de um mercado importante, onde tem que estar bem posicionada. O mercado original está em queda e a empresa tem custos fixos, o que nos obriga a expandir fortemente o pós-venda automóvel, para continuar a crescer a um ritmo constante, o que nos permite equilibrar o negócio. Apostamos nos segmentos OES e IAM, para obter volumes que permitam compensar os nossos custos fixos”, refere Etienne Maillard. Gama de produtos Em termos de gama de produtos, a Hutchinson tem a linha de produtos de transmissão, que inclui correias, tensores, polias e os kits de distribuição. Esta é a parte mais forte da sua oferta, que terá um novo catálogo completo brevemente. Depois, tem os produtos de amortecimento de vibrações, incluindo mo-

tor, transmissão, suspensão e direcção. Esta gama inclui apoios, casquilhos e outras peças específicas, bem como acessórios de montagem. Tem uma posição muito forte no mercado original neste tipo de produtos. O produto estrela de toda a gama Hutchinson é a correia de distribuição Poli V Stretchy, que se caracteriza por dispensar tensores, para manter a sua tensão de serviço correcta. Esta solução tecnológica, permite poupar espaço, peso e custos de fabrico consideráveis, traçando a referência geral para o futuro. A Hutchinson, que já fornece à Ford este sistema de transmissão desde o ano 2.000, está a disponibilizar para o mercado de substituição 19 referências Poli V Stretchy, que cobrem 33 aplicações de marcas tão populares como a Ford, Fiat, MercedesBenz, Mazda, Peugeot, Citroen, BMW, Alfa Romeo e Chrysler.

Hutchinson Sede: 59-61, Rue Marius Aufan 92300 Levallois-Perret – França Contacto Mercado Português: Rogério Carreira Neves Telefone: 91.446.22.82 Fax: 256.28.75.21 e-mail: rogerneves@netvisao.pt Internet: www.hutchinsonaftermarket.com

A correia de distribuição Poli V Stretchy é um importante produto da gama


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EMPRESA

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MGM – Manuel Guedes Martins, Unipessoal, Lda

Um dia de

festa

É no aproveitar que está o ganho. E a MGM soube aproveitar a sua oportunidade, quando identificou que no mercado existia uma lacuna ao nível da assistência técnica a equipamento oficinais. Já comemorou 10 anos e concluiu na mesma ocasião o processo de certificação ISO9001.

Q

uem conhece Manuel Guedes Martins por certo que não fica indiferente à sua forma entusiasmada de viver a vida. Homem de trabalho, sério e honesto, um dia acreditou que existia uma forte lacuna ao nível da assistência técnica nos equipamentos oficinais, depois de ter passado profissionalmente por importadores desse ramo. Fundou a sua empresa, argumentando que comercializava o que mais ninguém vendia, assistência técnica, ganhando respeito de todos os clientes que considerou sempre como “amigos”. Conhecedor das necessidades dos seus “amigos”, a MGM foi crescendo, apostando na capacidade de resposta em termos técnicos, na seriedade no cumprimento dos orçamentos, na qualidade do serviço e num bom stock de peças. Como o caminho se faz andando, a MGM sabia que era preciso evoluir, nomeadamente em termos de instalações e na regularização de processos. Foi seguindo esta ideia que a MGM apostou na certificação ISO 9001, um processo longo, difícil mas altamente compensador na opinião de Manuel Guedes Martins. “Comecei a aperceber-me de que havia necessidade de certificar a empresa e os serviços que prestamos, apesar de já cumprirmos com muitas coisas que essa certificação exige e em algumas até estavamos à frente”, refere o este responsável. Como se percebe a exigência da certificação é grande e isso veio mudar a face da empresa MGM. Atribuída pela TUV Rheinland, a certificação ISO9001 levou a empresa a mudar para umas modernas instalações, ainda e sempre em Vila Nova de Gaia, mas desta feita no Serzedo. Neste moderno espaço da MGM, existe um balcão de venda ao público, um enorme stock de peças para compressores e equipamentos oficinais, um centro técnico para reparação e manutenção dotado com todos os meios necessários para o serviço que a empresa desenvolve para os seus clientes. Na visita às novas instalações facilmente se percebe a intervenção dos procedimentos da certificação, levando Manuel Guedes Martins a comentar que “existe agora uma maior coordenação do trabalho. Foi muito gratificante para todos esta certificação e todos sabem agora como nós funcionamos”. Para além do momento histórico que é a atribuição da certificação, a MGM tinha ainda outra motivo para comemorar, num dia em que juntou mais de 200

pessoas nas suas instalações e que contou com clientes, fornecedores, amigos, entidades institucionais e personalidades locais, como o vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, Marco António. Assim para além do hastear da bandeira da certificação, a MGM comemorou com poupa e circunstância os seus 10 anos de actividade. “Foram 10 anos de trabalho sério, honesto e cumpridor dos meus actos. Orgulho-me muito do que fiz”, referiu em jeito de balanço a estes 10 anos, Manuel Guedes Martins, acrescentando que “num momento em que todos choram, tinhamos que dar o exemplo e mostrar que com trabalho, apostando em boa formação dos recursos humanos e com uma equipa jovem, podemos crescer e avançar cada vez mais”. As novas instalações com mais de 1000 m2, dos quais 400 m2 cobertos, a equipa de 11 pessoas, os oito veículos que permanentemente estão na “rua” com clientes são agora a realidade da MGM, mas o seu responsável não se esquece de dizer: “visto o fato de macaco todos os dias”. Tendo como clientes grandes e pequenas empresas, Manuel Guedes Martins faz notar que trabalho não falta e que a MGM vai continuar a fazer a diferença não só pela qualidade desse trabalho mas também “pelo bom stock que temos para todo o tipo de máquinas e isso é uma mais-valia nossa”. Para o futuro Manuel Guedes Martins quer que a MGM continue a ser uma empresa sólida “não perdendo a sua imagem de gente séria e cumpridora”.

A nova MGM possui modernas instalações em Vila Nova de Gaia, onde funciona a sede, o armazém e os serviços de assistência técnica

MGM

Manuel Guedes Martins contou com muitos convidados na comemoração dos 10 anos da empresa

Sede: Rua do Agro, 150 Serzedo 4410-089 Vila Nova de Gaia Telefone: 227 642 722 Fax: 227 419 865 E-mail: mgm-assistencia@sapo.pt Internet: n.d.


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EMPRESA ArtePelle

Engenho e arte Não é propriamente uma actividade oficinal, mas exige muito engenho e arte. Recuperar volantes de automóveis é o que fazem duas jovens empresárias, que apostam tudo na qualidade da actividade que desenvolvem.

B

oa disposição não falta a Helena Vieira e Natacha Gissa. Por isso, o que pode começar por ser uma entrevista rapidamente se torna numa conversa animada, sempre com muito humor à mistura. Ambas trabalhavam com madeira, uma na área dos móveis outra na escultura, o que aparentemente não tem nada a ver com o fazem actualmente. “Tem tudo a ver, estamos a trabalhar com um volume e por isso tanto faz que seja madeira como outra coisa qualquer. O volante é também um volume que temos de trabalhar e contornar para pôr a pele”, diz Natacha Gissa, Ucraniana de nascença, mas já em Portugal há muitos anos. Helena Vieira encontra outra motivação na sua colega para trabalhar agora na recuperação de volantes, dizendo que “tudo o que seja um novo desafio para ela já é bom”. Começou a trabalhar a “pele” quando chegou a Portugal mas se “tivesse ido parar à Marinha Grande, provavelmente tinha-me dedicado ao vidro e estava agora a fazer jarras”, diz com graça Natacha Gissa. Ficou a conhecer todo processo de acabamento da pele (tratamento, curtir, corte, etc) numa fábrica onde trabalhou, no qual iniciou a experiência de forro em volantes. Mais tarde aprofundou a técnica e os conhecimentos nesta área, mas noutra empresa que trabalhava com a Rover. Como as coisas não correram bem com a Rover, Natacha Gissa entendeu que era a oportunidade de se lançar nesta actividade, tendo convidado Helena Vieira para a acompanhar. Foi assim que nasceu em 2006 a ArtePelle, uma pequena empresa que apostou no Know-how para desenvolver um trabalho de recuperação de volantes e outras peças (manetes, foles e até peças mais complicados como tablier´s). “Como gosto muito de desafios por isso tenho gosto em trabalhar com veículos clássicos, que utilizam materiais que já nem existem, mas a rotina não é essa”, afirma Natacha Gissa, referindo que o trabalho do dia a dia tem mais a ver com os volantes enviados por oficinas, stand´s de automóveis, empresas que vendem material recondicionado, estofadores, marcas de automóveis e até alguns particulares. A maior parte do trabalho que a ArtePelle desenvolve, diz respeito à recuperação de volantes de carros que estão em circulação, por isso “é um trabalho em que nos é exigida alguma urgência, pois um carro não pode ficar parado muito tempo por não ter volante” diz

Natacha Gissa e Helena Vieira têm a arte de recuperar volantes com um nível de exigência e qualidade inegáveis

Qualquer que seja o volante que necessite de recuperação a ArtePelle resolve o problema, mas a empresa recupera também foles, manetes e até tablier´s

Helena Vieira, explicando que “temos clientes que nos trazem um volante para recuperação ao final do dia e querem o serviço feito logo no dia seguinte de manhã. Nós não trabalhamos dessa forma”. Aliás, trata-se de um negócio muito particular e com características muito vincadas. Ter stock de volantes recuperados já foi ideia destas duas empresárias, mas o mercado (leia-se cliente) não funciona dessa forma. “É sempre melhor trabalhar com o volante do cliente, pois ele sabe que é o que pertence ao seu carro”, assegura Natacha Gissa. Como curiosidade refira-se que existe algum stock das tampas das buzinas do volante do Opel Astra e Corsa, pois é algo que se estraga muito com o uso. “Aqui não funcionamos como uma indústria, nós trabalhamos peça a peça” realça Natacha Gissa. Para a ArtePelle já não existem segredos em termos de volantes, nem sequer o facto de terem airbag é um impedimento para que se possa fazer a intervenção necessária de recuperação do volante. Seja qualquer for o volante ele pode ser forrado a pele, garantem as responsáveis da empresa, mas existem princípios que nunca são menosprezados, sendo um deles, o respeito integral pela ergonomia do volante. “Não queremos ser responsáveis por qualquer acidente que o condutor tenha por causa de uma alteração da ergonomia do volante”, diz em tom de brincadeira Natacha Gissa. Aliás, o tom não muda ao longo da conversa com estas empresárias, que apostam muito na presença em feiras e no site online para darem a conhecer o trabalho da ArtePelle. “Só nos resta esperar sentados à espera, pois felizmente não nos tem faltado trabalho”, graceja Helena Vieira, explicando que este é um negócio em que funciona muito o “boca-a-boca” pois “as pessoas quando usufruem do nosso trabalho, acabam por o recomendar a outras pessoas”. A máquina de costura profissional é a principal ferramenta do trabalho utilizada por estas duas mulheres, que têm acima de tudo nas suas mãos o saber e a arte para recuperar os volantes. Independentemente da técnica a utilizar (a quente ou só com linhas), nem sempre é fácil prever o tempo que poderão demorar a recuperar um volante, num trabalho que poderá levar entre 3 a 8 horas. “Acontece chegar a 3ª feira e já não podermos aceitar mais trabalho para essa semana”, revela Helena Vieira. Para todos os serviços feitos na recu-


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EMPRESA

ArtePelle Sede: Rua D. Afonso Henriques, 281 2380-651 Vila Moreira Contactos Helena Vieira, Natacha Gissa Telefone: 249 890 916 Fax: n.d. E-mail: geral@artepelle.net Internet www.artepelle.net

A presença em feiras do sector automóvel, como o site na internet, permitem que a ArtePelle seja conhecida, mas um cliente satisfeito é a melhor publicidade

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peração de volantes existe um preço base, que é independente da marca do carro e da dimensão e complexidade do volante. O que pode fazer variar o preço da recuperação do volante é a necessidade de fazer um restauro mais ou menos profundo, o tipo de costura a efectuar, pois algumas levam mais tempo pela sua exigência técnica, e eventualmente alguma necessidade do cliente, por exemplo, quando pede para o volante ficar mais grosso. “Não podemos contabilizar certos trabalhos à hora. Temos que ser sensatas para o cliente e por isso existe um preço base”, refere Natacha Gissa, que valoriza muito mais a qualidade final do trabalho que ambas desenvolvem, que passa não só pela componente técnica, como também pela avaliação da pele e a sua adaptação ao trabalho que está sendo feito. Talvez por isso a questão da garantia quase nem se coloca no trabalho feito pela ArtePelle, tal a qualidade do produto final. “O mais gratificante na nossa função é saber que os nossos clientes ficam satisfeitos com o resultado final do nosso trabalho”, refere Natacha Gissa. É com orgulho que Natacha Gissa e Helena Vieira falam do trabalho que desenvolvem, revelando também um conhecimento profundo da técnica que está inerente à recuperação dos volantes e dos materais utilizados. Sem dúvida que o nome da empresa, ArtePelle, faz neste caso todo o sentido. PUB


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EMPRESA Forch

Margem para crescer A Forch é uma poderosa multinacional, que está presente em Portugal, operando no domínio dos produtos e material auxiliar para fixação e montagem. Fomos conhecer a sua realidade no mundo e em Portugal.

O

nome já existe em Portugal desde 2007, mas o seu KnowHow do mercado português vem de uma outra empresa (Ibertaller) que a Forch adquiriu. A Forch Componentes para Taller S.L. é detida pela Forch Internacional, passando a existir em Portugal uma filial desta importante marca alemã desde 2008. Porém, a Forch foi fundada em 1963 por Theo Forch, na Alemanha, tendo-se depois expandido para muitos outros mercados, mesmo já fora da Europa. Toda a distribuição dos produtos Forch é feita directamente do novo centro logístico na Alemanha, sendo que apenas 3.000 referências (as mais rotativas e as mais pesadas) são distribuídas directamente de Espanha. Qualquer encomenda da Forch é feita até às 16 horas, através de PDA, estando pronta para expedição às 16h30m (caso esteja tudo em ordem com o cliente), para no dia seguinte estar em Barcelona e seguir depois para o cliente em Portugal. O tempo médio de expedição, para os produtos vindos da Alemanha é de três dias, enquanto se o material vier de Espanha é normalmente entregue em 24 horas aos clientes, nomeadamente nas grandes cidades. Segundo dados da Forch (início de 2009), o grau de serviço atinge os 98%, isto é, praticamente todas as encomendas efectuadas pelos clientes são entregues no tempo previsto. Para se ter uma ideia da dimensão deste negócio, em termos internacionais, a Forch recebe mais de 4.000 pedidos/dia que correspondem a mais de 20.000 produtos. As vendas consolidadas (em 2008) superaram os 205 milhões de euros, reunindo as 18 filiais que a empresa detinha nessa altura. A capacidade logística da Forch está bem patente nos enormes armazéns, robatizados e extremamente eficientes, funcionando de acordo com as normas DIN EN ISO 9001, em termos de qualidade de serviço. Não está previsto que nos próximos 3 anos que a Forch venha a ter em Portugal um armazém de distribuição, até porque a sua presença no mercado português, trabalhando essencialmente o mercado automóvel, não necessita desta exigência. A gama de produtos da Forch é muito dinâmica e progressiva. Actualmente vende mais de 54.000 mil referências, sendo que em Portugal, apesar de todas estarem disponíveis, são comercializadas 37.000 referências. Embora a Forch comercialize os seus produtos para diferentes sectores de ac-

tividade, em Portugal praticamente só o sector automóvel (leia-se oficinas, concessionários, centros de colisão, etc) é dinamizado, mesmo que existam projectos para o final de 2010, para também se trabalhar, com vendedores próprios, a área industrial. A Forch dispõe ainda de um enorme centro de formação na Alemanha, que serve não só para dinamização da equipa comercial através de acções de formação, mas também para demonstrações de produtos para clientes, bem como feiras de produtos.

Forch Sede: Rua António FF Gomes, nº 114 Ed. Itália 4705-105 Braga Telefone: +34 902 16 10 20 Fax: +351 253 339 576 E-mail: gomesdasilva@forch.es Internet: www.forch.pt

A Forch está a crescer no mercado português e no sector automóvel em concreto apoiado pela poderosa estrutura da casa mãe na Alemanha

Em Portugal Nosso país a Forch possui ainda uma estrutura relativamente pequena. Para além de um escritório em Braga, a Forch possui 19 comerciais no terreno, sendo coordenados por Gomes da Silva, Director Comercial, que tem a responsabilidade do desenvolvimento do negócio no nosso país, tendo também ele feito a transição da Ibertaller para a Forch. A intenção passa por ter uma maior cobertura do país, pelo que até final de 2010, a Forch poderá vir a ter 35 vendedores. Com uma gama de produto muito diversificada, a diferenciação não se faz tanto pelo tipo de produto mas pela qualidade dos mesmos. “A Forch tem um departamento de qualidade que é muito exigente, embora se saiba que nos consumíveis não se pode fazer muita diferença”, refere Gomes da Silva, adiantando que a diferença é feita “na prestação do serviço. Tentamos juntar a qualidade de serviço à qualidade do produto, sendo um bom parceiro do cliente”. A política comercial da Forch é também muito direccionada para a real necessidade do cliente. “Se o cliente só pode adquirir 200 euros de material não lhe vamos vender 500 euros. Isso faz muita diferença na forma como nos relacionamos com o cliente, pois é mais fácil vender, como é mais fácil cobrar”, revela Gomes da Silva, acrescentando que “ser honesto e sério é também importante neste sector”. Com uma facturação aproximada de 1,6 milhões de euros em 2009, a Forch quer continuar a crescer em Portugal, afirmando o responsável “que existem oportunidades para continuar a crescer. A nossa política de serviço ao cliente, tem permitido o nosso crescimento e é dessa forma que vamos continuar a crescer”, conclui Gomes da Silva. Refira-se que actualmente são aproximadamente 3.400 as oficinas que utilizam produtos Forch.


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EMPRESA

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VENEPORTE

Estratégia vencedora A Veneporte está a posicionar-se junto das grandes marcas de automóveis, sendo já reconhecida um pouco por toda a Europa, como uma marca de qualidade. Este ano pretende reforçar o seu posicionamento como um dos principais players do sector de componentes da indústria automóvel a nível nacional e internacional.

A

completar 44 anos de existência, a Veneporte entrou em 2010 com novos projectos e muito dinamismo, tendo apostado no reforço dos recursos humanos. Foram reestruturadas certas Direcções de Departamentos da empresa, com a entrada de um novo director financeiro, e novos elementos para a área da contabilidade e marketing. No Departamento Técnico e de Qualidade entraram colaboradores jovens qualificados cuja função é libertar as primeiras figuras e quadros da Veneporte. Pretende-se assim criar capacidade interna para haver mais do que uma pessoa com fortes habilitações dentro de cada um dos departamentos estratégicos da empresa. A nível da produção, a Veneporte continua a posicionar-se em três tipos de clientes: OEM (1º equipamento), OES (reposição oficial) e Aftermarket, de uma forma em que haja algum equilíbrio nestas três áreas de negócio. Actualmente, o Aftermarket leva uma ligeira vantagem sobre o OEM/OES, na base de 62% para 38%, sensivelmente. Mas já aconteceu o inverso em certos anos do passado. Para este ano, está previsto um equilíbrio quase perfeito entre os dois sectores. Esta estratégia está a dar bons resultados, estando neste momento a reforçar em diversos países, as relações comerciais com novos clientes. A título de exemplo, no ano passado, arrancou com o primeiro projecto em Março/Abril na PSA e agora está a arrancar com o 2º projecto, já com o 3º projecto no horizonte. Com a Volkswagen, arrancou em Setembro do ano passado e brevemente irá avançar para o 2º projecto. Também já existem negociações para um projecto com a Renault. Qualquer destes projectos tem ainda uma pequena participação no volume de negócios da Veneporte, mas apresenta no entanto, um importante potencial num futuro próximo. No mercado de reposição, com aposta na marca própria, tem-se sobretudo intensificado na Europa, mas também em países do Norte de África (Magreb), nos quais, devido ao acordo existente com a União Europeia, irão desaparecer as barreiras alfandegárias dentro de 2 anos. A meta para este ano é chegar aos 25 países em que a Veneporte estará oficialmente representada. Rácio qualidade/preço acima da média A Veneporte é uma empresa certificada, com produtos homologados, e com importante experiência de trabalho com clientes OEM/OES, transpondo esta experiência e conhecimento, para o merca-

Abílio Cardoso, Administrador da Veneporte, pretende que a empresa seja considerada um player global, em Sistema de Escape do de reposição, como uma mais-valia. Hoje já é reconhecida em muitos mercados, pela qualidade do produto, pois é impossível vender no estrangeiro produtos que não estejam homologados, mas em Portugal, infelizmente, é possível vender produtos não homologados. A transposição da legislação europeia existe em Portugal, mas não existe legislação publicada que atribua competências de fiscalização.

A preocupação que a Veneporte tem vindo a manifestar junto das entidades competentes é no sentido de a curto prazo, definir competências e métodos de controlo e acompanhamento de fiscalização no mercado. “No presente, é possível que o mercado de produtos não homologados possa ultrapassar os 25-30%. Seria positivo que todas as empresas se preparassem de acordo com as normas regulamentares existentes na Europa de forma a

Ao nível dos grandes produtores Para se ter uma ideia da escala empresarial da Veneporte, podemos começar pelas instalações produtivas principais e sede, situadas em Aguada de Cima, Águeda (distrito de Aveiro). Temos ali uma área total de 42.500m2, dos quais 25.000m2 são ocupados por construções. Além desta unidade, a empresa possui outra fábrica em Linares, província de Jaez (Espanha). Uma ideia da produtividade é-nos dada pela produção diária de cerca de 3.000 escapes, para uma equipa de 165 trabalhadores. Nas unidades de Portugal e Espanha, são desenvolvidos produtos tecnologicamente evoluídos, comercialmente competitivos e com uma qualidade e serviço de excelência, o que proporciona à Veneporte um lugar de destaque nos mercados europeus de referência. Naturalmente isto só é possível com uma organização de trabalho optimizada e com o recurso a equipamentos de soldadura robotizada, linhas de produção automáticas e maquinação por controlo numérico, entre outras tecnologias avançadas de produção. Todos os componentes são alvo de controlos dimensionais e de testes funcionais, para estarem de acordo com as especificações de homologação de construtores (OEM), reposição oficial (OES) e dos grandes operadores da distribuição independente (IAM).

existir um mercado justo e leal”, refere Abílio Cardoso, Adminstrador da Veneporte. Mais visibilidade para a marca A empresa quer apostar mais na visibilidade da própria marca Veneporte, estando a desenvolver algumas acções, que no seu conjunto irão produzir os resultados pretendidos. No Plano de Marketing para 2010/2011 foram estabelecidos objectivos e metas para os diferentes mercados com a preocupação de obter uma maior proximidade ao cliente, aumento de notoriedade através de campanhas especiíficas de produto e/ou sazonalidade. Irá também marcar presença nos principais eventos/feiras internacionais, com o objectivo do reforço e aumento da visibilidade da marca Veneporte. O reforço da gama de produtos, com a entrada em novas área de negócio, tais como os catalisadores, filtros de partículas e outros componentes associados, irá igualmente permitir um aumento da notoriedade da marca.

VENEPORTE, S.A. Sede: Rua Jesse Almeida, Apt. 20 3754-908 Águeda PORTUGAL Administrador: Abílio Cardoso Telefone: 234.660.370 Fax: 234.660.371 e-mail: geral@veneporte.pt Internet: www.veneporte.pt


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EMPRESA ChipsAway

Novos caminhos O Conceito ChipsAway foi relançado em Portugal em Maio de 2005. Mantendo-se a lógica do Smart-Repair, este mesmo conceito está hoje totalmente modificado. Saiba porquê.

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em se pode dizer que o negócio ChipsAway está na sua terceira fase em Portugal. Ainda na década de 90, quando foi lançado em Portugal pela primeira vez, o negócio assentava num serviço móvel de reparações rápidas ao nível da chapa e do interior do automóvel. Em Maio de 2005, Gonçalo Eiró, juntamente com outros empresários do sector automóvel, recuperou esse conceito e voltou a introduzi-lo no nosso país. Porém, o conceito original da ChipsAway que é um sucesso em diversos mercados europeus, e que assenta em unidades móveis, provou-se de difícil implementação em Portugal (ainda existem duas carrinhas Chipsaway em funcionamento), mas os responsáveis que detinham os direitos da marca não pretendiam abdicar deles. Associado a outro Master Franchise, neste caso a Pronto Wash, empresa líder em lavagens de veículos, que possui diversas unidades fixas em grandes centros comerciais, a ChipsAway recolheu alguma dessa experiência e adaptou-a ao seu conceito de smart-repair. “A nossa aposta foi desenvolver uma solução que nos permitisse estar dentro dos centros comerciais, com estruturas fixas, de uma forma sustentável”, afirma Gonçalo Eiró, Director Geral da ChipsAway. Para que tal fosse possível, já que não existia tecnologia para o efeito na ChipsAway, a mesma foi desenvolvida em Portugal e adaptada a esta nova necessidade dos centros fixos e não móveis. Diga-se que na ChipsAway não existe este conceito em lado nenhum, a não ser agora em Portugal, o que motivou até a vinda dos responsáveis da ChipsAway ao nosso país para o conhecer. Capitalizando o desenvolvimento de mercado que a Pronto Wash já detinha, a ChipsAway rapidamente se estabeleceu com os seus centros fixos nos mais importantes centros comerciais e shopping´s do país. Desde Março de 2009, altura da instalação do primeiro centro fixo, no Corte Inglês em Lisboa, rapidamente foram sendo abertas outras unidades, em Lisboa, Porto e Algarve, num total de seis, sendo que duas delas são franchisadas e as restantes são próprias. Estão já previstas mais uma série de aberturas, sendo que tendencialmente os novos centros dentro de Lisboa pertencerão à própria ChipsAway. A estreita relação comercial entre a ChipsAway e a Pronto Wash, permite potenciar, nos casos em que isso é possível, que ambas tenham centros fixos dentro do mesmo centro comercial. Nes-

se caso são designados por “Auto Spa”, que no fundo é uma unidade com as duas estruturas juntas (cada uma com o seu espaço) e cada uma prestando os seus serviços, que em muitos casos são complementares. As duas primeiras unidades do designado “Auto Spa” irão brevemente ser inauguradas em Lisboa (Continente de Telheiras e Amoreiras Shopping).

O “novo” conceito ChipsAway, desenvolvido exclusivamente em Portugal, tem por base diversas unidades fixas em centros comerciais e shopping´s

Conceito Pode-se dizer que o conceito de centro fixo ChipsAway difere bastante do conceito de unidades móveis. Todos os produtos utilizados são da ChipsAway, mas a forma de os aplicar, os equipamentos, o atendimento e a comunicação com os clientes é tudo novo. “No fundo tivémos que desenvolver tudo para esta nova realidade, com a ideia de que uma senhora pudesse entrar num centro fixo ChipsAway sem qualquer receio”, revela Gonçalo Eiró. Em termos técnicos, este novo conceito de negócio acabou por levar o “Smart Repair” um degrau mais acima, para reparações de maiores dimensões. “Chegamos a apagar riscos que atravessam o carro de uma ponta a outra, e isso exige equipamentos mais rápidos, técnicas mais desenvolvidas, materiais usados em percentagens diferentes e, por isso, é outra forma de abordar este tipo de ser-


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EMPRESA viços”, revela o director-geral da ChipsAway. Não menos importante, dentro deste conceito, é o factor preço. As pessoas podem usufruir deste serviço por um preço muito mais baixo (chega a ser 50% mais baixo) do aquele que teriam num concessionário ou numa oficina de chapa e pintura tradicional. Por outro lado, usufruem desse serviço em circunstâncias em que não estavam à espera, isto é, quando vão a um centro comercial, e enquanto fazem compras o risco do automóvel está a ser retirado.

“Isto simplifica a vida às pessoas que procuram este tipo de serviços. Por isso, o índice de fidelização dos clientes é altíssimo. Os clientes tendencialmente voltam e na maioria dos casos recomendam, o que é muito importante” afirma o mesmo responsável. O valor médio de reparação é de 120 Euros, se a unidade de referência for o carro, e de 80 Euros, no caso de a unidade de referência ser o risco (um carro pode ter diversos riscos). Por sua vez o tempo médio de reparação está nas duas horas e meia por carro. “Qualquer carro,

ChipsAway Sede: Zoom Business Park Edifício E, Piso 1, Escritório 2 2735-307 Cacém Telefone: 219 406 730 Fax: 219 406 739 E-mail: info@chipsaway.pt Internet: www.chipsaway.pt

Todos os produtos da ChipsAway continuam a ser usados nas unidades fixas, embora em proporções diferentes e com equipmentos diferentes

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para uma reparação semelhante num concessionário pode demorar um a dois dias”, refere Gonçalo Eiró. Para se aderir à rede ChipsAway, em regime de franchising, o valor a investir varia entre os 55 mil e os 70 mil euros, para uma unidade que varia entre os três e os seis lugares de estacionamento (cerca de 100 m2 no máximo) de um centro comercial. Trata-se de um preço chave na mão, que inclui os equipamentos, produtos, formação (a ChipsAway tem um centro de formação em Portugal), contratos, acompanhamento técnico e de marketing, entre outros. Para o futuro estão previstos uma série de investimentos em diferentes áreas, que levarão ao crescimento no mercado ibérico, sendo esse um objectivo para 2011. Contudo, para 2010, a ChipsAway pretende ter em Portugal 12 centros fixos em funcionamento. Para finalizar, refira-se que o negócio das unidades móveis não foi abandonado, “diria apenas que foi congelado. Através do fluxo de circulação de pessoas nos centros comerciais, e da notoriedade que isso nos var trazer, irá potenciar a imagem e o serviço da ChipsAway, que poderá levar a que no futuro a actividade das unidades móveis da ChipsAway regresse”, diz Gonçalo Eiró, assegurando que “o mercado acabará por pedir esse serviço móvel. Assim, em vez de ser uma imposição nossa como aconteceu no passado passa a ser uma necessidade do mercado”. PUB

Perfeitos para todas as situações

Escolha sempre a qualidade original. As novas tecnologias dos construtores automóveis requerem produtos de elevadíssima qualidade. Os filtros UFI, montados de série nos principais fabricantes automóveis, estão em posição de satisfazer sempre os mais altos padrões de qualidade. As sofisticadas técnicas construtivas e a selecção dos materiais, também no que se refere aos filtros de habitáculo, permitiram à UFI fabricar produtos de avançada concessão tecnológica equiparados à origem.

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MERCADO Amortecedores de mala

Esquecidos mas necessários Os amortecedores de mala são um componente muito importante para manter a porta da mala, ou mesmo um capot, aberto num automóvel sem qualquer esforço.

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em todos os grossistas nem muito menos os retalhistas apostam na comercialização de amortecedores de mala (e capot) até porque é um componente em que o recurso ao material usado é frequente. O JORNAL DAS OFICINAS deixa aqui alguma da oferta disponível no mercado, que seria maior se todas as empresas contactadas tivessem colaborado.

FEBI Jochen Staedtler Telefone: 214 868 498

A Febi Bilstein disponibiliza uma gama de quase 300 referências de amortecedores de mala, o que lhe permite uma excelente cobertura em termos de parque automóvel europeu e asiático. A empresa Stabilus de Koblenz, em parceria com a Febi, coopera na produção, sendo uma empresa de referência a nível mundial neste tipo de produto. Destaque para a qualidade dos amortecedores a gás, o que funciona como uma garantia de segurança e de longevidade destes produtos.

GLOBO Atlantic Parts Telefone: 219 106 980 A Atlantic Parts disponibiliza em exclusivo para Portugal a gama de amortecedores de mala da Globo. A Globo possui uma das alternativas mais completas de amortecedores de mala e capot (Gas Spring). O Gas Spring é um cilindro carregado com gás sob pressão que “trabalha” numa haste / pistão. Este permite a abertura e o fecho da porta da mala, compensando o peso e controlando a abertura graças à válvula especial no pistão. Refira-se que para além da ampla gama que consta do seu catálogo, a Atlantic Parts também pode fornecer molas com características técnicas pedidas pelo cliente e também para aplicações especiais.

JUNIOR Anibéria Telefone: 214 689 174 JUNIOR é líder em inovação que se dedica exclusivamente ao mercado dos amortecedores a gás. A fábrica e centro de distribuição estão situados no maior

parque de desenvolvimento tecnológico da Andaluzia Ocidental: O C.T.A. Centro tecnológico de Alcalá em Sevilha. Os objectivos desta empresa são: Satisfazer as necessidades dos clientes através de produtos adaptados às suas necessidades, superando as suas expectativas especialmente em gama, qualidade, segurança e rapidez de entrega. Fabrica e distribui amortecedores a Gás para uso no sector automóvel e na indústria em geral. Desenvolve soluções à medida e garante os seus produtos por um período de 24 meses. O amortecedor de mala da JUNIOR é o resultado de vários anos de investigação e ensaios que conduziram a um alto grau de perfeição permitindo oferece-lo com toda a garantia.

Características que marcam a diferença: Eixo cromado duplo o que garante uma maior homogeneidade e durabilidade do produto; Fecho especial do retentor que permite uma estanquicidade total; Óleo com alto índice de viscosidade que mantém constantes as suas propriedades numa grande amplitude térmica. No centro de distribuição a empresa dispõe de mais de 40.000 unidades o que garante aos clientes a melhor segurança de ter o melhor serviço que existe, dentro do lema “Produto a tempo”. Uma equipa de profissionais treinados vigia os produtos para que estes sejam processados rápida e eficazmente. Um pedido costuma ser enviado no mesmo dia em que é recebido o que é uma importante mais valia para os clientes.

LESJOFORS Sonicel Telefone: 214 245 300 Bragalis Telefone: 253 602 570 A Lesjöfors produz molas de suspensão desde 1852, sendo o maior produtor da Escandinávia e um dos maiores da Eu-

ropa, tendo posteriormente alargado a sua gama para os amortecedores de mala. A gama de amortecedores de mala da Lesjöfors para além de apresentar um preço extremamente competitivo, assegura aplicação na maioria dos carros europeus e em alguns veículos japoneses com mais de 400 referências. Todos os amortecedores da Lesjöfors vêm com rótulo de identificação, código de barras e devidamente acondicionados em atractivas embalagens que servem para protecção e permitem simultaneamente a sua fácil exposição. Consciente da importância na rapidez de resposta às solicitações dos seus distribuidores europeus, a Lesjöfors dispõe de um stock capaz de responder prontamente a qualquer solicitação. Os amortecedores da Lesjöfors são compostos por um tubo de aço, enchido de gás de nitrogénio, um pistão e uma vara de pistão. Durante o processo de fabrico, o tubo é enchido à pressão exigida para cada aplicação particular que depende, por exemplo, do peso de uma tampa de mala de um determinado veículo. Conforme o veio do amortecedor força a entrada no tubo, o volume no tubo dimi-


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MERCADO

TUFF SUPPORT

nui. Isto força a circulação de gás pelas válvulas no pistão, aumentando a suspensão. Os amortecedores de mala da Lesjöfors também contêm uma determinada quantia de óleo para lubrificar o pistão e a haste do pistão. O óleo também humedece e reduz a velocidade antes da extensão ou da compressão, enquanto cria um movimento controlado. Os amortecedores da Lesjöfors são pintados de preto e a haste do pistão é de aço. Em cada amortecedor pode-se encontrar a sua capacidade expressa em Newton, conjuntamente com um texto de advertência importante, informando que um amortecedor Lesjöfors contém gás altamente pressurizado e não deve ser desmontado, perfurado ou sujeito a calor excessivo ou fogo. A carga está baseada numa temperatura de 20° centígrados. Cada mudança de grau em temperatura muda a força adequadamente em 0,34%. Por exemplo, um amortecedor Lesjöfors a funcionar a 0° centígrados daria uma força 6,8% abaixo de sua força nominal. Assim, os amortecedores a gás são menos eficazes com temperaturas baixas e qualquer perda gradual de carga que possa ter ocorrido ficará mais aparente em tempo frio, o que reforça a necessidade de substituição.

ANAPI Telefone: 218 452 594

A TUFF SUPPORT possui o produto exacto para satisfazer as necessidades dos clientes na categoria dos Amortecedores de Mola a Gás. A ISC Industries, Inc., empresa proprietária da marca TUFF SUPPORT, é uma empresa que oferece um elevado nível de serviço ao seu cliente e um produto de excelente qualidade. Os amortecedores de mola a gás, da marca registada TUFF SUPPORT são actualmente vendidos nos 5 continentes. A TUFF SUPPORT é uma das marcas pioneiras no Mercado Automóvel OE, no Aftermarket e nos segmentos Industriais. A satisfação do cliente é a prioridade essencial da ISC Industries. A ISC oferece tempo de resposta rápido, entregas completas (100% encomenda) e marca privada. Os Amortecedores a Gás da TUFF SUPPORT levam um banho de fosfato antes da pintura, de forma a obter uma maior resistência à corrosão. Os cilindros são tratados de forma a obter um melhor funcionamento e um ciclo de vida mais longo. Uma forma de amortecimento dinâmico que permite o seu funcionamento seja nas posições horizontal e vertical.

LIP Quinton Hazell Telefone: 914 585 109

A Quinton Hazell comercializa a sua gama de amortecedores sob marca LIP. Dentro da gama de amortecedores disponibiliza uma gama completa de amortecedores de capot/tampa da mala. Para além de aplicações específicas para o automóvel, este tipo de amortecedores tem também uma grande versatilidade para aplicações industriais. Através das combinações de força, dimensão e tipo de terminação, podemos aplicar estas molas pneumáticas em paineis publicitários, máquinas de frio, roulotes, piscinas, camas, etc. As informações sobre a gama podem ser encontradas nos catálogos LIP (Papel), QHMedia (electrónico) e também no TecDoc. Para além disso em www.qha.com podem aceder ao q-pid live que permite ter acesso a um catálogo online constantemente actualizado.

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LIPMESA Cosimpor Telefone: 232 419 400 A Cosimpor importa e distribui no mercado nacional a gama de amortecedores de suspensão e mala da LIPMESA. Os amortecedores de mala da marca LIPMESA são um produto de referência no mercado nesta área. Estes amortecedores comprem as especificações dos fabricantes de viaturas. A sua gama composta por cerca de 790 referências que cobrem as necessidades do sector.

MOTOWARE A.Veira Telefone: 253 424 130

Da sua vasta gama de produtos, a A.Veira disponibiliza os amortecedores de mala da Motoware. Esta marca possui um vasta gama de opções que se adaptam às características do parque circulante no nosso país.

As estratégias para o sucesso da ISC são: - Dinamismo - Escolha de clientes - Excelente Serviço de Apoio ao cliente - Contínua melhoria na produtividade - Equipamento particularmente concebido para a rápida produção de novas referências. - Equipamento especialmente criado para resultados precisos As vantagens de adquirir à ISC são: - Especialista e fornecedor de longo prazo - Vocacionado para o comércio Industrial e Automóvel - Fabricante de baixo custo na sua categoria - Marca reconhecida no mercado - Liderança e Inovação - Engenharia precisa PUB


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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (XIV PARTE)

Dicas de verificação de A/C Muitas pessoas pensam que a falta de ar fresco no carro é sinal de que o circuito de ar condicionado está avariado, mas pode não ser assim. Antes de ver o condensador, evaporador, válvula de pressão e compressor, deve começar-se pelos comandos do painel de instrumentos e pelo filtro de habitáculo.

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á muitos casos em que o sistema está mal regulado e botões que não funcionam, devido a contactos deficientes, oxidação, sujidade, etc. O filtro de habitáculo entupido também impede a correcta circulação de ar e o arrefecimento do ambiente interior. Por outro lado, a turbina do ventilador deve ouvir-se claramente do interior do carro, quando está regulada no máximo. Se isso não acontecer, pode o motor da turbina estar a precisar de ser substituído. Se o respectivo fusível estiver queimado, a turbina nem sequer funciona, tendo que montar-se um fusível novo. Se tudo isto estiver a funcionar correctamente, tem que se passar para o circuito de A/C. Deve ligar-se uma bomba de vácuo ao circuito, a fim de verificar a existência de fugas. Se o vácuo não se mantiver, é porque há fugas que é necessário identificar, através de um dos vários sistemas de detecção de fugas. Se com as fugas reparadas e o circuito carregado a temperatura não arrefecer como seria normal, é provável então que algum componente esteja a necessitar de limpeza, reparação ou substituição. Detecção de fugas de A/C A detecção de fugas de refrigerante de A/C é indispensável, pois provoca baixo rendimento do sistema e causa poluição da atmosfera. Dos vários sistemas que existem de detecção de fugas, todos apresentam vantagens e inconvenientes, mas qualquer um é melhor de que ter que desmontar o circuito todo e voltá-lo a montar… Os três sistemas mais comuns são o detector de fugas electrónico, o sistema de detecção por ultravioletas e corante, assim com o detector de fugas ultrassónico. Serviço de manutenção especializado Embora todos os canais Pós-venda estejam a efectuar a manutenção de sistemas de climatização, em grande parte sazonalmente, a gama completa de serviços de qualidade apenas está ao alcance de especialistas, excluindo as concessões de marca, cuja obrigação é corresponder a todas as solicitações dos veículos dessa marca. A própria evolução dos sistemas de climatização, onde os componentes de controlo electrónico são cada vez mais frequentes, impõem conhecimentos de electrónica e informática, como de resto acontece já com todos os tipos de técnicos da área de reparação e manutenção automóvel. Os sistemas mais evoluídos já têm uma função de auto-diagnóstico codificado, sendo necessário compreender a lógica desses sistemas e dos equipamen-

tos que recolhem os dados e fazem a análise das avarias. Por outro lado, os equipamentos para este sector de assistência são igualmente automatizados e informatizados, implicando conhecimentos específicos concretos, que apenas um profissional especializado poderá alcançar. A terceira e principal razão para que assim seja, reside no facto de serem os fabricantes e distribuidores de equipamentos e componentes para sistemas de climatização a controlar o mercado de após-venda deste segmento, apostando

fortemente na formação técnica e comercial dos parceiros que lhes oferecem mais garantias. Há ainda outro factor que pesará a favor dos especialistas apoiados pelas marcas de equipamento, ou seja, a esperada substituição do gás de refrigeração (R134a), cujo agendamento já está em marcha no seio da CE (2007-2008). A nova tecnologia de refrigeração, que tudo leva a crer será baseada no CO2, implicará novos equipamentos de manutenção e novas acções de formação. Os bons es-

A manutenção de sistemas de climatização apenas está ao alcance de especialistas. Os equipamentos para este sector de assistência são automatizados e informatizados, implicando conhecimentos específicos concretos.

pecialistas deste segmento, poderão inclusivamente ser subcontratados pelos agentes de marca, cuja vocação penderá fundamentalmente para a resposta a questões globais de revisão e reclamações de garantia. Como os aparelhos de manutenção são cada vez mais automatizados, a produtividade de uma oficina especializada, com sólidos conhecimentos técnicos, ultrapassará largamente a dos estabelecimentos generalistas. Por seu turno, as ferramentas especiais destinadas à intervenção nos sistemas de climatização constituem um investimento pouco atractivo para um operador que apanha o serviço que sobra dos outros, na época alta. COMO TRABALHA UM PROFISSIONAL A manutenção do sistema de ar condicionado e o recarregamento do fluido refrigerante não são tarefas para amadores. Para além do equipamento específico necessário às operações de manutenção. É necessário que o operador tenha conhecimentos sobre o modo de funcionamento do sistema que equipa cada veículo, nomeadamente os tempos mínimos de vácuo recomendados para cada modelo e versão. Mostramos a seguir como se procede a uma operação de manutenção do sistema de ar condicionado num veículo.


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DOSSIER

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1 - Verificar o funcionamento Antes do início do trabalho de manutenção, o mecânico deve verificar o funcionamento do sistema de ar condicionado. A perda natural do líquido de refrigeração através de tubos e elementos de união pode atingir 10% por ano. Por esta razão, o efeito da refrigeração começa a diminuir após 3 anos de funcionamento. Entretanto, o líquido de refrigeração que circula pelo circuito do ar condicionado também serve como meio portador do óleo existente no sistema. O compressor do ar condicionado necessita deste óleo para a sua lubrificação. No caso de insuficiência de líquido de refrigeração no circuito, existe o perigo do compressor não ser lubrificado suficientemente, o que poderá originar a paragem total do compressor. 2 - Diagnóstico do sistema As informações obtidas com o diagnóstico do sistema de ar condicionado permitem fazer deduções gerais sobre o

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estado do sistema, bem como, identificar atempadamente avarias ou danos graves. Durante o serviço de manutenção, a alta pressão e baixa pressão, a temperatura do ar na ventoinha e o filtro interior devem ser controlados e/ou substituídos. Adicionalmente são controlados todos os componentes relevantes. O refrigerante é substituído e o agente de contraste pode ser adicionado ao sistema. Posteriormente é efectuado um teste de fugas em todos os componentes e elementos de conexão. 3 - Substituir o filtro de habitáculo Considerando que o fluxo de ar exterior que passa pelo filtro pode atingir 300 metros cúbicos/hora, pode concluir-se que após aproximadamente um ano ou em cada 15.000 Km o “grau de saturação” é alcançado e o filtro terá de ser substituído. Caso contrário a passagem de ar é limitada. O motor de ventilação do habitáculo é sobrecarregado e em situação extrema poderá ser danifiPUB

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cado devido a sobreaquecimento. Outra consequência de um filtro obstruído é o embaciamento dos vidros devido à humidade no interior do habitáculo. Um filtro envelhecido também pode causar a formação de maus cheiros. 4 - Substituir o filtro desumidificador Uma parte da humidade é acumulada no filtro desumidificador do sistema de ar condicionado, o qual também é referido com o acumulador, conforme o sistema. O grau de saturação é atingido após aproximadamente 2 anos de funcionamento. Se o filtro desumidificador não é substituído regularmente, a grande quantidade de água no sistema causa a formação de corrosão. As consequência são o desfgaste desmesurado e danos mecânicos nos componentes do sistema. Também existe o perigo de congelação das válvulas de expansão. Isto pode originar danos graves no funcionamento até à paragem do sistema de ar condicionado.

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5 - Recarregamento do líquido de refrigeração O liquido de refrigeração é aspirado pela máquina e a humidade é eliminada do sistema por uma bomba de vácuo. O líquido de refrigeração é atestado com base na quantidade indicada pelo fabricante. No final é realizado um controlo do funcionamento e da estanquecidade do sistema completo e os resultados devem ser documentados após cada processo de controlo. Fonte: Behr Hella Service

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TÉCNICA Sistemas eléctricos do automóvel

Actualização permanente Nada mudou fundamentalmente nos sistemas eléctricos do automóvel, mas a electrónica conseguiu melhorar e optimizar o seu funcionamento. Isso significa que as bases continuam a ser as mesmas, mas há necessidade de actualização técnica permanente, para conseguir acompanhar as necessidades de manutenção e reparação dos veículos do nosso tempo.

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a realidade, a proliferação de sistemas de controlo electrónico das principais funções dos veículos, obrigaram a mudar de forma radical e permanente a forma como a corrente eléctrica é gerada e distribuída por todos os circuitos, porque os componentes electrónicos têm requerimentos de voltagem e frequência mais definidos, podendo deixar de funcionar correctamente, caso a corrente perca as suas características específicas originais. Nos carros de hoje, o alternador passou a ter o seu próprio sistema de gestão inteligente e o seu próprio sistema de auto diagnóstico, estando ligado a outras ECUs por intermédio de sistemas CAN, LIN e outros protocolos em rede do mesmo tipo. E, o que é mais importante, a carga do alternador passou a depender directamente da informação recebida do sensor de carga da bateria e da ECU de gestão do motor (Fig. 1). Principais componentes Os actuais sistemas de fornecimento de corrente eléctrica aos veículos continuam a ter a bateria de arranque, o alternador e cabos de corrente eléctrica, como habitualmente, mas a bateria passou a ter um sensor de carga, sendo as ligações dos sistemas de controlo efectuadas por cabos de transmissão de dados bus, que passam pela ECU de gestão do motor. A carga eléctrica do veículo também se mantém, mas o sistema eléctrico passou a ter centros de distribuição de corrente que atendem as necessidades locais de voltagem, como é o caso da iluminação frontal e da iluminação posterior, entre outros consumidores principais. Papel crítico das capacidades A capacidade da bateria e o seu perfil de carga e descarga de corrente está codificada nos sistemas do veículo, para que o sensor de carga da bateria possa estar correctamente calibrado. Isso permite que a carga da bateria seja mantida no seu nível óptimo, protegendo a própria bateria e todo o sistema eléctrico da viatura, o que permite manter a fiabilidade dos sistemas de controlo. Portanto, no caso de ser necessário substituir a bateria, o que será imediatamente comunicado ao condutor através dos mecanismos de auto diagnóstico dos sistemas, a bateria de substituição terá que apresentar características e capacidades idênticas à bateria original. Se as especificações originais da bateria não forem atendidas, o sistema eléctrico do veículo deixará de funcionar correcta-

mente e o sistema de gestão da corrente entrará em função de recurso, podendo desactivar alguns equipamentos periféricos não essenciais, como o aquecimento dos bancos e outras funções de conforto do habitáculo. Para que não existam falhas dos sistemas essenciais e vitais de segurança e mobilidade, o sistema de gestão do motor está em comunicação permanente com o sensor de carga da bateria (Fig. 2), mantendo um fornecimento contínuo de dados actuais sobre a carga da bateria e sobre o seu estado de conservação.

Ligações Bus do sensor de bateria

Cabo de dados Bus

Sensor da bateria

Terminal de comunicação Bus do alternador

Diagrama do funcionamento de um sistema de carga actual

Sensor da bateria

Consumo de energia do veículo

Alternador

Comunicação de dados Distribuição de corrente

ECU de gestão do motor

Bateria de arranque

Estratégia de controlo do alternador O princípio central da carga inteligente, ou do controlo inteligente do alternador, consiste em não ter a bateria em plena carga constantemente, mas sim sujeita a uma carga controlada, dependendo de vários parâmetros ambientais e envolventes (temperatura exterior, idade da bateria, estado de carga desta, regime e carga do motor, consumo de corrente, etc.). Ao contrário das estratégias convencionais de carga da bateria, o sistema inteligente de gestão da carga recupera a energia da bateria, durante os períodos em que o carro funciona a pleno regime, ao longo de largos períodos. A excitação máxima do alternador atinge o seu pico nessas alturas, a fim de armazenar na bateria a energia cinética acumulada pelo veículo em longas descidas, desacelerações e travagens, por exemplo. Durante a aceleração do veículo e nas recuperações, o alternador não recebe o mesmo nível de corrente de excitação, reduzindo a carga do motor e não consumindo combustível para gerar corrente eléctrica (Fig. 3). Esta estratégia de carga permite aumentar a eficiência energética do veículo, ao mesmo tempo que se optimiza a performance e duração da bateria, mantendo os parâmetros de voltagem ideais para o correcto funcionamento de todos os componentes eléctricos e electrónicos. A taxa máxima de carga não excede por isso mais do que 70-80% do seu potencial de carga, mantendo a voltagem do alternador na maior parte dos casos na gama média/baixa, a fim de garantir a máxima carga da bateria, sem prejudicar a sua duração. As três fases da estratégia de carga inteligente Nos automóveis da actualidade, dependendo do estado de carga da bateria, do consumo de energia eléctrica da viatura e as condições de circulação desta,


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TÉCNICA o sistema eléctrico pode ser alimentado de uma das três seguintes formas: • Directamente a partir do alternador - Trata-se de uma carga a meio termo, quando a bateria já está totalmente carregada; • Pela bateria - Regime de plena carga, quando o carro se encontra em aceleração/recuperação;

• Via alternador - Neste caso, o alternador está num pico de excitação do circuito de geração de corrente e consegue alimentar todo o sistema eléctrico da viatura e recarregar a bateria simultaneamente, durante os períodos em que o veículo circula a velocidade de cruzeiro, está em desaceleração ou necessita travar.

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Diagrama das fases de carga de um sistema inteligente Voltagem da bateria

Diagrama das curvas de carga Tempo

Sistema de carga comum Tempo A - Bateria em carga pelo alternador B - Bateria a plena carga, sendo o consumo de corrente satisfeito pelo alternador C - Veículo circula a velocidade de cruzeiro, altura em que a bateria recupera carga D - Aceleração/recuperação do veículo, altura em que o alternador se desliga automaticamente Sistema de carga inteligente Voltagem da bateria Ao contrário dos sistemas de carga convencionais, os sistemas de carga inteligentes e energeticamente eficientes recuperam energia durante as fases em que o veículo utiliza a energia cinética acumulada.

Controlo da carga Muitos técnicos de reparação, ao tentar medir a corrente de saída do alternador, obtêm uma curva aos ângulos rectos, a partir do cabo do alternador. Na realidade, o que estão a medir é o sinal da mensagem bus (do cabo de dados

bus) e não o nível de voltagem do sistema. O gráfico da Fig. 4, serve de referência para a análise da taxa de carga do alternador, indicando a voltagem da bateria, dependendo das condições de operação da viatura, medida a partir do terminal da bateria. PUB


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SERVIÇO Assistência técnica a sistemas Common Rail

Negócio só para especialistas Os sistemas Common Rail são montados de origem, porque a sua adaptação a veículos do parque circulante, embora seja possível, resulta economicamente pouco atraente. Como são sistemas de desgaste reduzido, a sua manutenção ainda não atingiu o pico de substituição.

M

esmo os componentes de desgaste mais rápido, a bomba de alta pressão e os injectores, a sua rotação é de ciclo lento em condições de utilização normal. A falta de manutenção do veículo, no entanto, pode causar avarias e a necessidade de substituições. No caso específico dos injectores de alta pressão, a Bosch estava a fornecer injectores de substituição para motores a gasolina a uma taxa de 75% para as marcas (OES) e 25% para o mercado independente (IAM). Nos injectores de veículos diesel, com maior utilização profissional, a diferença de quotas de mercado é menor, devido essencialmente à quilometragem anual média superior dos veículos diesel. A assistência técnica a sistemas Common Rail exige equipamentos específicos e procedimentos de diagnóstico diferenciados. Hoje existem máquinas potentes, com sistemas digitais de leitura e sistemas computorizados de análise, que suportam pressões superiores a 2.000 bar. Estas máquinas também têm que operar em ambientes completamente limpos, com climatização e filtragem de ar, para além de sistemas de extracção de gases e sistemas de controlo automático de temperatura dos bancos de ensaios. As marcas que fornecem esses equipamentos, nomeadamente a Delphi e a Bosch, exigem salas completamente limpas para que os sistemas possam operar satisfatoriamente. Hoje em dia, os sistemas de injecção diesel atingiram tal complexidade, que os agregados diesel estão indissociavelmen-

O factor crítico de sucesso neste negócio é dispor de um centro técnico diesel multimarca, capaz de responder a qualquer tipo de avaria, seja qual for o fabricante.

Evolução constante Desde o primeiro modelo que apareceu com um motor a gasóleo, o Mercedes-Benz 260D de 1936, os motores diesel evoluíram continuamente. De facto, aquele veículo histórico dispunha apenas de 45 CV, para uma cilindrada de 2.5 L, o que dava uma mais que modesta potência específica de 18 CV/litro, dispondo de uma bomba de injecção em linha Bosch. Hoje em dia, os carros que disputam as 24 Horas de Le Mans, o Audi R10 TDI e o Peugeot 908 HDI, conseguem potências específicas de 200 CV/litro e binários da ordem dos 1.100/1200 Nm, graças a sistemas Bosch Common Rail, injectores piezzo e gestão electrónica do motor. Mas isto são carros especiais, apenas para competição. No entanto, motores destinados a carros de série estão para surgir no mercado com desempenhos idênticos e uma super eficiência energética. A BMW, por exemplo, tem agendado o lançamento (2012) de modelos de gama média familiares, com motores de 1,3 L de cilindrada e 177 CV de potência, o que dá uma potência específica de 136 CV/litro, algo só visto em motores a gasolina de competição, até agora. O consumo desses motores pode ser inferior a 3 l/100/km e as emissões de menos de 99g/km de CO2.

te ligados aos sistemas de gestão do carro, exigindo que a manutenção seja feita directamente no veículo. Isso implica a utilização de sistemas de diagnóstico de alta precisão e de grande qualidade técnica. O factor crítico de sucesso neste negócio é dispor de um centro técnico diesel multimarca, capaz de responder a qualquer tipo de avaria, seja qual for o fabricante. Também é necessário possuir centros técnicos de turbo compressores multimarca, assim como um centro de diagnóstico actualizado multimarca. A logística também constitui um factor de sucesso deste negócio em Portugal. A maior parte dos veículos diesel são carros de trabalho, que não podem estar parados, obrigando os serviços de assistência a estarem preparados para todas as eventualidades. Deste modo, é necessário ter parcerias com reparadores de todo o país e transportadores, capazes de responder de forma convincente às necessidades dos clientes. A logística urgente, os horários alargados, serviço de 24 horas e serviço 365 dias/ano é indispensável para responder às necessidades dos operadores de transporte profissional a nível internacional e nacional. Outro factor crítico de sucesso no negócio, são as garantias dadas pelo fabricante dos sistemas diesel e do equipamento de assistência. O apoio do fabricante em formação, bases de dados e meios de diagnóstico são fundamentais para responder com garantia a todos os


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SERVIÇO casos. Também tem de haver capacidade de proporcionar apoio técnico ao cliente nas suas instalações, quando o veículo ou máquina não se pode deslocar. A qualidade é mais uma condição indispensável para operar neste negócio. Tanto a empresa como os equipamentos têm que estar devidamente certificados. No caso da Bosch, a marca efectua uma auditoria técnica aos equipamentos no prazo máximo de 2 em 2 anos. A não conformidade de qualquer dos equipamentos provoca de imediato a inibição de efectuar reparações em garantia. Para dar resposta imediata a situações imprevistas, é também um factor de sucesso ter em stock agregados reconstruídos, ao abrigo de programas de troca com peças usadas. Na Europa, já se está a efectuar esse tipo de serviço, sendo os agregados reparados com peças originais Bosch e embalados em caixas seladas com o selo da marca. Este conceito ainda não existe em Portugal, mas deverá surgir muito em breve, até para acabar com reparações que aparecem feitas de forma suspeita, sem garantias e com marcas desconhecidas. Mercado com potencial Para termos uma ideia do potencial do mercado diesel em todo o mundo, vemos que em 2007 eram fabricados nos mercados emergentes da China e Índia 200.000 sistemas common rail e este ano está prevista uma produção desses sistemas da ordem dos 2,6 milhões de unidades. Nos

EUA, havia cerca de 6 milhões de viaturas ligeiras de passageiros e comerciais em 2006, estando previsto um total de 15 milhões de unidades até 2015. Estamos a falar de um país onde a gasolina é mais barata do que o gasóleo, mas onde a conservação do ambiente tem grande importância. Também na Europa o diesel tem vindo a registar uma subida constante, o que é revelado pelo registo de viaturas novas. Em 2.000, havia apenas 31% de

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registos de viaturas diesel, verificando-se um total de 51,78% em 2008. Em Portugal, o parque de viaturas diesel mais do que duplicou nos últimos 10 anos, estando agora em 35,5%. No país, a quilometragem anual do parque circulante subiu 31% nos últimos 8 anos, significando que o pós-venda automóvel continua a crescer e que os carros diesel permitem andar mais quilómetros, com um custo inferior aos de gasolina.

Tipos de injectores O sistema de injecção directa DI-Motronic da Bosch é dos mais conhecidos, porque se adapta com facilidade a todos os tipos de combustível existentes em todo o Mundo, incluindo as gasolinas, com as necessárias adaptações de pressão e temperatura de combustível. Este sistema, que foi montado pela primeira vez em série no Mercedes CLS 350 CGI, utiliza uma bomba de alta pressão de peso e dimensões reduzidas (HDP5) é fornecido com injectores electromagnéticos tipo HDEV5, que permite até 7 jactos sequenciais de gasóleo. Pode também ser equipado opcionalmente com injectores piezzo HDEV4. Apesar de trabalhar com uma pressão de "apenas" 200 bar, o sistema DI-Motronic consegue uma injecção múltipla particularmente rápida. Outra marca fornecedora de injectores de alto rendimento é a Delphi, que possui uma ampla gama de injectores para motores diesel, cobrindo a maior parte das aplicações do mercado. A última inovação deste fabricante é o injector de tecnologia piezzo "Direct Acting Injector", no qual a agulha é accionada directamente pelo actuador cerâmico piezzo, em vez do convencional circuito electrohidráulico. Com este sistema, a atomização do gasóleo é mais rápida e mais eficiente, permitindo reduzir as emissões de NOx até 30% e aumentar a potência até 10%. É também mais económico, porque não é necessário o retorno da chama para se conseguir uma combustão total. Outras vantagens dos injectores DAI da Delphi são a utilização de uma bomba de alta pressão mais compacta e a possibilidade de calibrar cada injector individualmente, através da ECU de gestão do motor. Isso é possível graças à tecnologia I3C (Individual Injector Characterization). Outras novidades da Delphi são esperadas para o próximo ano, como é o caso dos injectores Multi-Hole com vários orifícios no bico e o Multitec, um injector electromagnético de bobina de alto rendimento (Fast Single Coil), que permite pulverizar o gasóleo em espiral, sendo indicado para motores que trabalham com carga estratificada. Outro grande fornecedor de sistemas Common Rail é a empresa japonesa Denso, cuja gama oferece também vários tipos de injectores electromagnéticos e piezzo de alto rendimento, com injecção múltipla. As marcas Continental-VDO e Magneti Marelli também possuem oferta de sistemas Common Rail, com toda a gama de componentes e injectores. A nível de quota de mercado, a Bosch é na actualidade o principal fornecedor de sistemas diesel (cerca de 50%), seguindo-se a Delphi (cerca de 20%), a Denso (10%), a Siemens (5%) e vários outros pequenos fornecedores. PUB

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OFICINAS

Colaboração:

Certificação de Oficinas CZ em Portugal

Qualidade: a aposta certa A certificação CZ de três estrelas é o caminho certo da iniciação, para quem pretende aderir à qualidade, mas o percurso completo é um pouco mais longo. A qualidade não pode ser encarada como uma opção que se pode escolher ou deixar de parte, mas sim como uma necessidade absoluta para sobreviver no mercado competitivo dos nossos tempos.

P

ouco tempo depois de iniciada esta série de artigos de divulgação de oficinas certificadas CZ, já havia 83 oficinas com certificação, mas o facto de iniciarmos o ano de 2010 com 114 oficinas aderentes ao sistema de qualidade CZ constitui a clara demonstração de que o mercado está no caminho certo. De facto, desde Dezembro de 2007 que as oficinas dispuseram de um período para se familiarizarem com o sistema de certificação, de um período para a implementação do siste-

ma e para os investimentos que em alguns casos se tornou indispensável, tendo posteriormente a auditoria de certificação constatado o grau de adequação aos requerimentos exigidos, ou revelado a necessidade da oficina levar a cabo acções de correcção de alguns incumprimentos e/ou não conformidades detectadas. Mesmo assim, 14% das oficinas certificadas já verificaram a necessidade de efectuar uma revisão do sistema, 10 meses após concluído o processo de certificação.

Finalmente, todas estas empresas vão encerrando o seu ciclo neste sistema de certificação CZ, estruturado em níveis graduais de três, quatro e cinco estrelas. O facto do processo de certificação estar estruturado desta forma é simplesmente para dar a oportunidade às oficinas sem qualquer experiência no desenvolvimento de sistemas de qualidade, para se poderem iniciar sem esforços exagerados. Ficam depois com a oportunidade de aumentar o seu nível de certificação, até ao ponto de implemen-

tação total do Sistema, que no caso da marca CZ lhes assegura, tanto a adequação da gestão da actividade desenvolvida, como a sua qualificação técnica. Com os requerimentos correspondentes a três estrelas, ficam asseguradas certas questões fundamentais e básicas de organização e de correcta execução dos processos de trabalho. Em seguida, apresentamos o exemplo de duas oficinas que realizaram uma primeira revisão do seu sistema, depois de obtida a certificação CZ.

Garagem +, Compra e Venda de Automóveis e Acessórios, Lda. Fundada em Setembro de 2001, esta jovem empresa está situada na Rua de S. Francisco, 582, em Adorna (Alcabideche), dispondo de serviços de carroçaria/repintura como actividade principal e serviços rápidos (revisões e mudanças de óleo), como actividade complementar. A empresa é gerida pelos actuais sócios, Nuno Castro (fundador) e Pedro Guedes de Sousa sócio desde 2003. Nos projectos a curto prazo estão a adesão à rede de oficinas Bosch Car Service, a ampliação das actuais instalações e a oferta de maior número de serviços aos clientes da empresa. Ambos os sócios têm larga experiência no sector automóvel, tendo Nuno Castro desempenhado funções de Director de Serviço Pós-venda da Luacar (BMW) e Pedro Guedes como Director Geral da Santogal (Honda). Em termos de instalações, a Garagem + tem a sua actividade distribuída por quatro pavilhões interligados, ocupando uma área coberta total de 1.330m2. A área total envolvente chega aos 3.850m2, dispondo de bons acessos ao Parque Industrial de Cascais e de uma zona de parqueamento com lugar para 40 viaturas. No quadro seguinte, podemos ver a estrutura do pessoal, os equipamentos mais significativos e áreas de actividade: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GARAGEM + FUNÇÃO

Carroçaria

PESSOAS

ÁREA (M2)

3

1.000 Repintura

3

Mecânica

3

Electricidade

1

Lavagem de viaturas Recepção Atenção ao Cliente Parqueamento Stand Serviços auxiliares

1 1 2/3

Direcção

TOTAL PESSOAL

EQUIPAMENTOS 2

Bancos completos

1

Sistema de medição electrónico

3

Máquinas de soldadura

2

Equipamentos para reparar mossas

1

Equipamento de desamolgar

2

Cabinas de aplicação

2

Áreas de preparação

3

Equipamentos de secagem por infravermelhos

1

Linha de pré-ITV

2

Aparelho de diagnóstico

1

Estação de A/C

1

Analisador de gases

30 120 1.200 210

1 2

18

A Direcção da Garagem + define a sua Oficina como uma empresa jovem, com pessoal qualificado e apostado fortemente na formação contínua e no espírito de iniciativa, como forma de acompanhar toda a evolução técnica da actividade de manutenção/reparação de veículos e o crescente nível de exigência dos clientes.

A qualificação dos técnicos da Garagem + é actualizada continuamente em função das últimas evoluções tecnológicas, através de planos de formação anual proporcionados pela Bosch, cursos do CEPRA dirigidos a chapeiros e pintores, assim como planos de actualização a cargo do fornecedor de sistemas de pintura Glasurit. Paralelamente à qualificação do pessoal, a Garagem + aposta nos equipamentos da última geração, capazes de proporcionar serviços de qualidade, maior rapidez das intervenções , menos agressividade relativamente ao veículo e aumento da eficiência de todo o processo. Um exemplo disto é o sistema de conformação de chapa em zonas de acesso difícil (Strong & Easy Puller). Para a reparação de viaturas com danos estruturais, a Garagem + dispõe de bancos de estiramento, apoiados por sistema electrónico de medição rápida. Aos clientes da Garagem +, que partem essencialmente de empresas com frotas e de seguradoras, a Direcção da oficina pretende "oferecer um leque abrangente de serviços com um nível de qualidade idêntico ao das oficinas de marca, mas com um atendimento muito mais personalizado e com custos controlados". A mesma Direcção entende a qualidade como "A capacidade de prestar o serviço contratado com confiança e rigor, a disposição para ajudar os clientes e fornecedores a satisfazer as suas necessidades rapidamente, através da adequada preparação e cortesia dos operadores". A Política da Empresa resume-se essencialmente a obter a satisfação dos clientes. A confiança que se transmite à clientela depende para a Garagem + da avaliação efectuada por terceiros, tendo recorrido à Certificação de Qualidade Bosch (desde 27 de Outubro de 2004), tornando-se membro da rede mundial Bosch Car Service (desde Janeiro de 2008). Esse compromisso implica estar sujeita a auditorias de qualidade regulares, segundo a aplicação de critérios internacionais definidos pela Robert Bosch. Para reforçar ainda mais esse compromisso, a Garagem + tornou-se Oficina Certificada CZ a partir de Outubro de 2009.


OFICINAS

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Colaboração:

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MCoutinho Peças e Reparações Automóvel, S.A. (Vila Real, Bragança e Rio Tinto/Porto) O Grupo MCoutinho é a expressão empresarial de uma vocação de serviço e de uma visão de futuro, com base num historial que transmite confiança e credibilidade. A actividade desde Grupo esteve sempre ligada ao negócio automóvel, a partir do Marco de Canaveses. Actualmente, a empresa estendeu as suas operações aos distritos de Bragança, Vila Real, Braga, Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Coimbra e Lisboa, dispondo de 55 pontos de venda e de 28 centros de pós-venda. Sendo um projecto apontado ao futuro, o Grupo MCoutinho apostou na certificação CZ para as suas oficinas de carroçaria/repintura, as primeiras das quais a receber a marca CZ foram as de Bragança, Porto (Rio Tinto) e Vila Real, fundadas respectivamente em 1996, 1999 e 2000. O director da empresa é Walter Lamego Pinto, para quem "a nossa intervenção assumiu um carácter inovador e pioneiro no país, particularmente em segmentos como os centros de reparação de veículos sinistrados, a distribuição de peças, assim como o financiamento e venda de veículos usados ". As três referidas oficinas já certificadas pelo CZ prestam serviços de carroçaria, repintura, mecânica e electricidade, com uma estrutura de pessoal de quarenta e quatro pessoas, como se pode ver no quadro a seguir: ESTRUTURA DE PESSOAL FUNÇÃO

RIO TINTO

VILA REAL

BRAGANÇA

TOTAL

Chapeiros

6

4

2

12

Pintores

6

4

2

12

Mecânicos

1

1

1

3

-

1

1

Electricistas

-

Lavagem de veículos

1

Recepcionistas

2

1

1

4

Atenção ao cliente

2

1

1

4

Administrativos

1

Chefe de oficina

1

1

1

3

Orçamentos

1

1

1

3

10

44

Director ou Gerente TOTAL DA EQUIPA

1

1

1 21

13

1

As tabelas seguintes dizem respeito às áreas e equipamentos ao dispor das equipas humanas: ÁREAS DISPONÍVEIS (m2) FUNÇÃO

RIO TINTO

VILA REAL

BRAGANÇA

TOTAL

Reparação

2.000

1.000

600

3.600

Parqueamento

1.800

1.000

400

3.200

Atenção ao cliente

70

15

18

103

Totais

3.870

2.015

1.018

6.903

TOTAL

EQUIPAMENTO SIGNIFICATIVO FUNÇÃO

RIO TINTO

VILA REAL

BRAGANÇA

Cabina/Pintura

3

2

2

7

Áreas preparação

7

5

-

12

Secagem/I.V.

3

1

1

5

Soldadura

3

2

2

7

Diagnóstico

1

-

-

-

Alinhamento

-

1

1

2

A eficiência dos técnicos é o mais importante factor para a obtenção de bons resultados de exploração dos negócios, mas estes dependem, tanto de equipamentos, ferramentas e instalações adequados, como da formação que é proporcionada aos colaboradores. A MCoutinho define todos os anos um plano de formação para cobrir as necessidades detectadas, como sejam a formação avançada em programas de avaliações Audatex, Atenção ao Cliente e Controlo de Qualidade. Para a Direcção da MCoutinho a oficina é uma unidade que procura dar uma resposta integrada na resolução de um sinistro, em todas as fases do processo: peritagem, soluções de mobilidade, orçamentos, negociação, reparação e entrega. Dentre os prin-

cípios que são aplicados sem falhas nas oficinas da MCoutinho estão o cumprimento rigoroso das normas de reparação, a formação contínua dos colaboradores estabelecida pelas marcas, a rapidez de execução da reparação e canais privilegiados de comunicação. Por outro lado, as modernas instalações da MCoutinho foram pensadas atendendo às necessidades de uma unidade de reparação de carroçarias actualizada, dispondo de todos os factores físicos necessários a um correcto ambiente de trabalho. Exemplo disso está a organização espacial das instalações, na qual se destacam as condições de segurança laboral, iluminação, sistemas de separação e armazenamento de resíduos e a área exclusiva para recepção de clientes. Os clientes dos três centros de reparação em causa são gerados por contactos com empresas gestoras de frotas, seguradoras e indivíduos particulares. Uma frota de 45 viaturas de substituição assegura nas três oficinas a mobilidade dos clientes. A MCoutinho dispõe de uma página web e participa regularmente em colóquios e convenções, nas quais procura conceitos actualizados para manter a satisfação dos seus clientes e detectar novas oportunidades no mercado de reparação automóvel. Para Warter Lamego, a Qualidade é "o cumprimento de processos e procedimentos de trabalho preconizados pela marca do veículo, respeitando as normas ambientais e assegurando ao mesmo tempo a rentabilidade do negócio". Essa qualidade tem que ser transmitida ao mercado de forma a gerar confiança, sendo assegurada com a Certificação pela norma NP EN ISO9001:2008 e pela Certificação CZ para Oficinas de Reparação, a qual presta especial atenção aos processos e métodos de reparação automóvel. A Política da Empresa é o compromisso da MCoutinho Peças e Reparação Automóvel S.A. (MCColisão) de dotar a empresa de recursos humanos, estrutura operacional e outros meios indispensáveis para o fornecimento de produtos e serviços de elevada qualidade, que pretendem satisfazer e superar, sempre que possível, as necessidades explícitas e implícitas dos seus clientes. É reconhecido que esta política promove a confiança dos clientes e fornecedores da empresa e nos seus serviços, conseguindo-se benefícios mútuos. Pretende-se o desenvolvimento da actividade da empresa com o emprego das melhoras tecnologias, sem custos excessivos, com uma melhoria contínua dos recursos humanos, assim como processos e sistemas relacionados, de forma a minimizar qualquer efeito negativo no meio ambiente. Estes objectivos estarão sempre disponíveis ao público e a todas as partes interessadas, quando se revele necessário e/ou apropriado. É da responsabilidade de todos os colaboradores da empresa analisar e avaliar os produtos e serviços de que são responsáveis directos, tomando iniciativas e fazendo recomendações que possam introduzir melhoras. Quanto a objectivos futuros, a MCoutinho pretende manter e melhorar os seus níveis de Serviço e Qualidade, apostar na formação, ajustar os serviços às necessidades do mercado, em termos de custos e soluções de custo alternativas à reparação de marca, que permitam ultrapassar barreiras temporais, assegurar um preço competitivo e adequado. PUB


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PRODUTO Peças reconstruídas

Olhar para a realidade Neste momento, há cerca de 90% de peças e componentes que são reconstruídos. O termo não é muito feliz, porque induz a pensar que se trata de alguma coisa já gasta, que não vai durar muito tempo. Nada mais errado. As peças têm garantia total e quem pensa que o recondicionamento de peças e componentes começou há pouco tempo, está enganado.

O

s principais entraves a uma manutenção preventiva correcta são a excessiva confiança dos automobilistas na capacidade da mecânica para ultrapassar as carências de manutenção, o desconhecimento por parte destes dos intervalos correctos de verificação/substituição dos componentes ou funções e o custo das reparações, tanto no que se refere a mão-de-obra, como no que respeita a peças e produtos. No que toca ao primeiro ponto, a única coisa que há a fazer é os condutores perceberem que as "experiências" com a mecânica não resultam e custam sempre muito mais do que era suposto, devendo aceitar os dados e as informações objectivas que os técnicos fornecem sobre a manutenção dos veículos. O segundo ponto, é uma simples questão de organização pessoal. Tanto as marcas, como os reparadores independentes sabem quais são os intervalos correctos para efectuar verificações e /ou substituições e estão sempre disponíveis para colaborar com os automobilistas para estes levarem a cabo uma correcta manutenção dos seus veículos. Do mesmo modo que se podem domiciliar pagamentos periódicos em empresas de serviços, bancos, etc., também é possível domiciliar a manutenção de um veículo numa oficina de manutenção/reparação e ficar descansado. No fundo, é isto que os concessionário de marca fazem. Colocam a data ou quilometragem das revisões na caderneta de serviço do veículo e fazem um aviso de última hora, quando o cliente se "despista".

Os melhores especialistas do ramo reclamam para os motores reconstruídos uma qualidade superior à dos motores de fábrica. As peças reaproveitadas são totalmente vistoriadas e têm total garantia.

MOTORES RECONSTRUÍDOS Ninguém hoje pensa em efectuar uma reparação completa ao motor, porque o tempo de desmontagens e montagens é muito elevado, tornando a operação cara e demorada, o que obriga à imobilização do carro por vários dias. Além disso, as oficinas de reparação já não fazem um número suficiente de reparações de motor para manter o traquejo indispensável, nem os meios técnicos completos, podendo sobrevir problemas e novas reparações sucessivas. A substituição do motor aparece naturalmente como a opção mais lógica sob todos os pontos de vista: rapidez, segurança, comodidade e economia. As empresas que se dedicam à reconstrução de motores são de facto altamente especializadas e dispõem da tecnologia mais actual, pois de outra forma também não conseguiriam assegurar a rentabilidade dos seus negócios. Os construtores evitam dar a conhecer os dados técnicos mais importantes para prestar assistência aos seus veículos, o que obriga as empresas de reconstrução de motores a comprar peças originais a preços elevados. Mesmo assim, os seus motores são substancialmente mais baratos que os motores de fábrica, o que por si já representa uma grande vitória, tanto para o sector de reconstrução de motores, como para os reparadores independentes e os consumidores finais. Além disso, os melhores especialistas do ramo reclamam para os motores reconstruídos uma qualidade superior à dos motores de fábrica, assente nos seguintes factores: - Os metais "amadurecidos" por anos de utilização têm maior estabilidade e uma resistência superior ao desgaste; - A montagem dos "seus" motores é totalmente artesanal e cuidada até aos ínfimos pormenores; - As peças reaproveitadas são completamente vistoriadas e têm total garantia; - Todas as peças de desgaste montadas de novo são de origem ou de qualidade equivalente; - Os motores reconstruídos têm em muitos casos cilindrada ligeiramente aumentada e a relação de compressão melhorada, dispondo de uma potência extra.


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PRODUTO A questão do custo das reparações, também tem soluções. De facto, com o recurso à instalação de peças reconstruídas, as oficinas independentes podem apresentar orçamentos de reparação 30 a 40% inferiores, relativamente à mesma reparação feitas com peças novas de marca ou de qualidade equivalente. Anualmente são recuperadas milhões de peças para veículos por empresas certificadas, de tecnologia actualizada, algumas das quais há quase meio século a operar neste sector. Fabricantes de prestígio como a Bosch, TRW e Denso, têm há muito tempo no seu portfolio linhas de peças reconstruídas, com a mesma garantia das peças novas. Peças totalmente fiáveis Qualquer que seja o termo que se empregue para identificar estas peças e componentes - recondicionadas, refabricadas, recuperadas, etc. - não é capaz de dar uma ideia exacta do que se passa efectivamente. O que é realmente recuperado para as peças novas são os materiais que não sofrem desgaste e podem andar durante várias gerações dentro de automóveis, que nunca mais se gastam. Estamos a falar de blocos de motor, caixas de transmissão e outras peças de grande solidez, que podem suportar dezenas de milhões de quilómetros sem qualquer falha. Mesmo assim, tudo é passado a pente fino, para detectar eventuais danos térmicos, fissuras e outros defeitos imperceptíveis. De resto, tudo o que é material de desgaste (rola-

Com o recurso à instalação de peças reconstruídas, as oficinas independentes podem apresentar orçamentos de reparação 30 a 40% inferiores, relativamente à mesma reparação feitas com peças novas de marca ou de qualidade equivalente. mentos, casquilhos, êmbolos, juntas, vedantes, parafusos, roscas, etc.) é substituído por elementos novos, iguais aos que os carros novos trazem da fábrica. Além disso, todas as especificações dimensionais, funcionais e operacionais de origem são rigorosamente respeitadas, de modo a permitir o perfeito funcionamento do veículo em que a peça se integra. A tecnologia é rigorosamente a mesma. Os construtores de automóveis só não se interessam

por este negócio, porque operam em grande escala industrial e já não têm meios, para controlar pequenas séries de produtos. Economia e ambiente Um componente reconstruído - pouco importa se é um simples cardan de uma transmissão ou um motor completo - beneficia de várias sinergias importantes, que permitem reduzir o custo de produ-

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ção e de venda em cerca de 30 a 50%, relativamente a peças fabricadas de raíz. Em primeiro lugar, há grande economia em matérias-primas, que têm subido astronomicamente nos últimos, como é o caso do aço e outros materiais básicos. Em seguida, é recuperada a energia que foi utilizada para fundir e conformar as peças recuperadas, que representa cerca de 80-85% do total da energia gasta na peça. A importância deste facto é clara, se tivermos em conta os custos crescentes da energia, a disponibilidade limitada de recursos energéticos e as emissões de CO2 necessárias para produzir energia comum. Outro valor que é recuperado igualmente com a peça usada é a mão-de-obra necessária para a produzir. São estas poupanças que permitem assegurar os preços muito competitivos das peças recondicionadas e a margem de que as empresas produtoras necessitam para assegurar a sua sustentabilidade. Não menos importante é o impacto que a reciclagem (ciclo fechado) tem para o ambiente, evitando o circuito das sucatas para as fundições e destas novamente para as indústrias produtoras. Recursos naturais e energia são poupados em quantidades muito significativas, garantindo condições de sustentabilidade para um desenvolvimento compatível com a conservação do ambiente. Além disso, a indústria de recuperação de componentes automóvel é de mão-de-obra intensiva, garantindo níveis de emprego socialmente correctos e potenciadores de crescimento económico. PUB

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Jornal das Oficinas Abril 2010

PRODUTO

Processo de recondicionamento A TRW Automotive opera uma unidade de recondicionamento de componentes no Reino Unido e outra na República Checa. As peças recondicionadas nestas fábricas são: caixas de direcção, bombas de direcção e pinças de travão (calipers). Só na fábrica do Reino Unido, são recondicionadas anualmente cerca de 250.000 pinças de travão, 75.000 caixas de direcção, 25.000 bombas da direcção mecânicas e 8.000 bombas da direcção eléctricas. As caixas de direcção recebidas na fábrica são primeiro verificadas exteriormente em relação a danos visíveis como fissuras, depois são desmontadas e limpas por dentro e por fora. De seguida, os componentes principais, ou seja, a cremalheira e o pinhão, são minuciosamente examinados: o paralelismo da caixa é verificado com um dispositivo de medição de precisão, toda a unidade é verificada em relação a fissuras quase invisíveis através de um teste de emulsão e de luz UV. O processo de teste e recondicionamento de bombas de direcção assistida é semelhante, e as bombas de direcção eléctricas são sujeitas a um teste adicional. Quando recebidas, são ligadas a um computador com um software especial e o seu funcionamento é verificado. Ao contrário das bombas de direcção, as pinças de travão (calipers) são recondicionadas apenas uma vez. A razão para tal é que, após a sua segunda "vida", as guias e roscas dos êmbolos estão de tal modo gastas, que já não é possível o recondicionamento. O teste mais importante para as pinças é o teste de pressão dinâmica até 135 bar. Um requisito para o recondicionamento destes componentes é a devolução sistemática de peças, que sejam adequadas para este processo, pelas oficinas de assistência e concessionários. Este é um ponto onde se verificam problemas frequentes, pois as peças usadas não devem ser removidas com força bruta, por exemplo, com

um martelo, e não devem ser atiradas para o chão da oficina. As peças que são tratadas desta forma deixam, frequentemente, de ser adequadas para recondicionamento e deveriam ser colocadas directamente no contentor da sucata. Para evitar que isso aconteça e chamar a atenção dos profissionais das oficinas, a TRW Automotive fornece uma folha informativa juntamente com os seus componentes recondicionados. Em resumo – utilizando o exemplo de uma caixa de direcção – este processo deve cumprir os seguintes requisitos: - A carcaça devolvida terá que estar completa; - A carcaça terá que ser devolvida com todos os tubos; - Isto também se aplica a todas as roscas no sistema de direcção; - A carcaça devolvida terá que trazer os veios devidamente protegidos; - Não são aceites carcaças com veios danificados. - Antes de embalar a caixa de direcção usada, o óleo terá que ser drenado e os orifícios selados com os tampões provenientes da unidade adquirida. - A etiqueta vermelha fornecida juntamente com a caixa de direcção recondicionada tem de ser aplicada na caixa de direcção usada que foi retirada do veículo. De outra forma, torna-se muito difícil a identificação da caixa e o seu tratamento devido. Este procedimento é benéfico para as oficinas e para os seus clientes, pois as peças de substituição recondicionadas podem ser até 25 % mais baratas do que as peças novas equivalentes. Mas isto só funciona se uma peça usada que seja adequada para recondicionamento for devolvida, em condições, ao fornecedor e o valor da carcaça for creditado à oficina.

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PRODUTO Sika Spray Gun e Sikaflex-529 AT

Melhor acabamento Para dar resposta a uma cada vez melhor qualidade da pintura final, é necessário que o trabalho de preparação das superfícies tenha também ele melhor qualidade. Para tal a Sika desenvolveu o “Sika Spray Gun” e o “Sikaflex-529 AT”.

D

evolver ao veículo a sua aparência original é o que realmente interessa ao seu proprietário, facto que apresenta grandes desafios aos profissionais da reparação e pintura auto, que têm cada vez mais dificuldade em satisfazer os seus clientes. Por exemplo, na utilização de selantes pistoláveis, existem dois aspectos principais com que o profissional tem de lidar no seu dia-a-dia de trabalho: o acabamento superficial do material aplicado e a subsequente fiabilidade da pintura aplicada sobre o mesmo, particularmente com os sistemas de pintura de base aquosa. Estes dois aspectos estão intimamente ligados, sendo que um não funciona sem o outro. A Sika desenvolveu uma solução dupla: a nova pistola Sika Spray Gun combinada com o selante híbrido pistolável Sikaflex-529 AT A pistola Sika Spray Gun foi especialmente adaptada para a aplicação do Sikaflex-529 AT. Funciona com ar comprimido e foi especialmente desenhada para cartuchos. A pistola permite um acabamento pistolado suave nos cordões de soldadura, dobras e juntas, quer no interior do veículo (bagageira, compartimento do motor) quer no exterior (cavas de rodas, chassis). Um acabamento superficial uniforme, sem sulcos ou escorridos, é essencial para uma correcta pintura subsequente, permitindo que a tinta consiga recobrir uniformemente a superfície. A prática pistola Sika Spray Gun permite vários ajustamentos de forma a conseguir um acabamento superficial óptimo qualquer que seja a situação: desde costuras estreitas até grandes áreas. O selante híbrido pistolável Sikaflex529 AT, desenvolvido especialmente

para a indústria automóvel, não contém silicone, pelo que pode ser facilmente pintado com os modernos sistemas de pintura de base aquosa, fresco sobre fresco ou após um período mais longo, quaisquer que sejam as condições climatéricas.

SIKA

O Sikaflex-529 AT é ideal para o remate de cordões de soldadura finos no interior ou exterior do veículo, mas também para zonas mais amplas

Sede: Rua de Santarém, 113 4400-292 Vila Nova de Gaia Telefone: 223 776 900 Fax: 223 702 012 E.mail: Info@pt.sika.com Internet: www.sika.pt

O Sikaflex-529 AT é ideal para o remate de cordões de soldadura finos no interior ou exterior do veículo, mas também para zonas mais amplas, como as cavas das rodas ou o interior da bagageira. Também pode ser acabado com pincel, para um acabamento semelhante ao de fábrica. A sua tixotropia evita escorrimentos e acumulação excessiva de material. Este selante pistolável proporciona uma selagem permanentemente elástica e resistente ao envelhecimento, que reduz as vibrações e os ruídos. Está disponível na cor ocre, em cartuchos de 290 ml ou em sacos unipack de 300 ml que podem ser aplicados com a pistola jet flow comercializada com o antigo Sikaflex-529. A nova gama Sikaflex-AT inclui o selante híbrido de alto desempenho Sikaflex-527 AT, o selante híbrido pistolável Sikaflex-529 AT e a cola de alto desempenho Sikaflex-552 AT, para a colagem de peças à carroçaria. O sistema foi submetido a mais de 2000 testes usando os sistemas de pintura dos principais fabricantes. O resultado prova que Sikaflex-AT é um produto de grande qualidade, disponível no mercado como solução fiável para os melhores resultados de pintura.


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PRODUTO

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Exide Micro-Hybrid e Heavy

Baterias da nova

geração

A Exide acaba de apresentar para o mercado novas baterias para utilizações específicas, quer em veículos híbridos quer em veículos pesados.

A

s imposições legais no que diz respeito à redução das emissões poluentes dos modernos automóveis levaram a Exide a lançar no mercado do pósvenda, duas novas baterias: a Micro-hybrid AGM, que incorpora a tecnologia de lã de vidro absorvente, e a Micro-hybrid ECM, desenhada com tecnologia de malha de ciclos melhorada (Enhanced Cycling Mat Technology). Estas novas baterias destinam-se a veículos eléctricos híbridos (HEVs), onde se incluem, na terminologia da Exide, os veículos totalmente híbridos, os veículos parcialmente híbridos e os veículos micro-híbridos. A Exide Technologies acredita que os veículos micro-híbridos representam na actualidade a solução tecnológica mais exequível e fiável, e essa é a principal razão pela qual a maioria dos fabricantes de automóveis efectuaram o lançamento de novos modelos com equipamentos micro-híbridos, onde se incluem o sistema Stop&Start, que permitem parar o motor para economizar combustível quando o veículo está parado temporariamente em semáforos ou em filas de tráfego assim como o sistema de travões regenerativos, que permite recarregar a bateria com a energia eléctrica gerada pelo alternador durante a travagem e pela fase de desaceleração. Desenvolvidas conjuntamente com os principais fabricantes europeus de veículos com aplicações micro híbridas, a Micro-Hybrid AGM, incorpora a tecnologia do equipamento original mais avançado e disponível para proporcionar um rendimento óptimo em aplicações de ciclos extremos, com grande aceitação de carga e operacional mesmo com estado de carga parcial – factores chave para veículos micro híbridos com sistemas Stop&Start e travões regenerativos. A bateria oferece uma duração extrema (mais de três vezes de duração do ciclo de vida de uma bateria standard) e maior segurança (selada hermeticamente com uma válvula de controlo de pressão VRLA e propriedades de recombinação de gases, o que permite a instalação dentro do habitáculo dos passageiros). A bateria Micro-Hybrid ECM é uma solução para os veículos micro-híbridos de gama baixa e que dispõem de sistemas de Stop&Start. Também desenhada conjuntamente com os principais fabricantes europeus de veículos, Micro-Hybrid ECM incorpora tecnologia de equipamento original, optimizada para resis-

tência dos ciclos micro-híbridos a altas temperaturas com a máxima flexibilidade (as excelentes propriedades de resistência ao calor, convertem o produto na solução de energia recomendada para todas as baterias instaladas no compartimento do motor). Estas novas baterias já estão disponíveis no aftermarket, sendo que incorporam também o primeiro equipamento, destacando-se o fornecimento à BMW, que as incorpora em todos os veículos dotadas com a tecnologia Efficient Dynamic Series (com a bateria MicroHybrid AGM), e ao Grupo Fiat e à Toyota (para a bateria Micro-Hybrid ECM).

A bateria Micro-Hybrid ECM é uma solução para os veículos microhíbridos de gama baixa e que dispõem de sistemas de Stop&Start

A bateria Micro-Hybrid AGM, incorpora a tecnologia para proporcionar um rendimento óptimo em aplicações de ciclos extremos, factores chave para veículos micro híbridos com sistemas Stop&Start e travões regenerativos

Novidades nos pesados Anunciadas no final de 2009, a Exide lançou para o mercado uma nova gama de bateriais Heavy, que se destinam a veículos pesados, sob o nome das suas seis primeiras marcas europeias Premium: Exide, Tudor, Fulmen, CentraTM, Sonnak e Deta. Segmentada em quatro níveis distintos, Exide Expert Endurance, Exide Expert, Exide Professional Power e Exide Professional, todos os produtos incorporam tecnologias avançadas para cada requisito. A oferta Heavy da Exide inclui um gráfico muito útil para a selecção de baterias que vai ajudar os utilizadores a seleccionarem a bateria mais adequada às suas necessidades em conformidade com o veículo, o tipo de condução e os factores externos. O gráfico de selecção ajuda o comprador a fazer uma avaliação correcta de todas as necessidades de energia tendo em conta o nível de equipamentos, a potência do veículo, as condições de utilização, os arranques frequentes, os caminhos difíceis, as temperaturas extremas, no fundo avaliando factores chaves que determinam as necessidades de energia.

Exide Portugal

A Tudor passou a disponibilizar uma gama de baterias para veículos veículos

Sede: Av.Dr.Carlos Leal 2600-619 Castanheira do Ribatejo Telefone: 263 286 960 Fax: 263 286 993 E-mail: exide_Portugal@exideworld.com Internet: www.exide.pt


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ACTUALIDADE Destaques

Novo Opel Movano

A

Opel fez a apresentação oficial do Opel Movano em Frankfurt, Alemanha. A segunda geração Opel Movano cresce em tamanho e gama de versões, elevando a fasquia no mercado europeu de veículos comerciais ligeiros graças a uma nova plataforma de furgão de grandes dimensões. O novo Movano integra uma série de tecnologias inovadoras, oferece uma cabina extremamente confortável e prática, está equipado com motores de baixo consumo e apresenta os melhores custos de utilização do segmento. Este modelo prático e multi-facetado possui um design que o identifica claramente como membro da nova geração de produto da Opel, entre os quais se incluem o Insignia e o Astra. O novo Opel Movano apresenta um leque de versões de carroçaria mais alargado do que grande parte dos modelos concorrentes disponíveis no mercado, sendo capaz de oferecer a opção certa ajustada a praticamente todos os perfis de utilização. A gama inclui variantes furgão em quatro comprimentos e três alturas de tejadilho, bem como versões plataforma, chassis-cabina (simples ou dupla) e combi. A estrutura modulável, desenvolvida em conjunto com a Renault, pode ter tracção às rodas dianteiras ou às rodas traseiras. As versões com tracção traseira podem ser dotadas de rodado duplo no eixo traseiro. A gama de pesos brutos foi aumentada até 4,5 toneladas, e as capacidades de carga até 2,5 toneladas. A Opel trabalhará com uma série de especialistas autorizados em transformações, o que alargará ainda mais as opções disponíveis do Movano através da Rede de Distribuidores Opel.

Fiat Automobiles recordista na redução de emissões

A

Fiat Automobiles foi, entre as dez marcas de automóveis mais vendidas na Europa e pelo terceiro ano consecutivo, a marca que registou o valor médio de emissões de CO2 mais baixo nas viaturas vendidas em 2009: 127,8 g/km (em 2008 tinha sido de 133,7 g/km). O recorde acaba de ser reconhecido pela JATO, empresa nascida em 1984 e presente em mais de 40 países, líder mundial em consultoria e pesquisa no campo automóvel. Em pormenor, a Fiat precede a Toyota (130,1 g/km), Peugeot (133,6 g/km), Renault (137,5 g/km), Ci-

troën (137,9 g/km), Ford (140,0 g/km), Opel/Vauxhall (148,9 g/km), Volkswagen (150,4 g/km), Audi (160,9 g/km) e Mercedes (176,4 g/km). Também o Grupo Fiat ficou em primeiro lugar na classificação por grupos (131,0 g/km), precedendo a Toyota, PSA, Renault e Hyundai. Um sucesso a nível de grupo obtido graças ao recorde da Fiat e também ao óptimo resultado da Alfa Romeo que, com uma redução média de 18,3 g/km e 109.542 viaturas vendidas, totalizou a mais elevada redução global em termos de gama.

BMW 316d

Só a sigla engana

N

ão se pense que por ser um 316d a BMW apresenta um produto submotorizado, pois se a base do motor é a mesma unidade 2.0 litros de outras versões mais potentes, nem por isso os 115 cv deixam de ser mais do que suficientes para todas as necessidades. Em cidade não precisamos da potência, demonstrando este motor uma enorme disponibilidade em baixos e médios regimes, enquanto em percursos de estrada os 115 cv nunca demonstraram ser poucos para as necessidades. Muito vocacionada para o mercado empresarial (por via do preço) esta variante 316d está um pouco despida de equipamento (que muitas vezes não servem para nada) dispondo apenas do essencialmente. Os bancos são os ideais para quem não gosta de “pele”, oferecendo todas as re-

gulações (juntamente com a direcção) para se obter a tradicionalmente boa posição de condução dos BMW. Bons são os consumos deste 316d, até porque esta versão recorre a tecnologias ambientais, como Stop&Start, que permitem consumos entre os 5 e os 6 litros. Mesmo a velocidades mais altas o 316d é muito poupadinho. Como é norma num série 3 o comportamento dinâmico é irrepreensível. BMW 316d Cilindrada cc: 4/1.995 Potência Cv/rpm: 115/4.000 Binário Nm/rpm: 260/1.750 Velocidade Km/h: 202 Acel.0-100 km/h seg.: 10,9 Cons.Médio L/100Km: 5,4 Preço (desde) 36.750 Euros

Volvo C30 1.6 DRIVe

Carlift ajuda pessoas com mobilidade reduzida

A

Rocargo Tecnomobile, empresa do Grupo Roques na área das Tecnologias de Acessibilidade e Mobilidade, acaba de apresentar em Portugal uma nova solução de transferência automóvel para pessoas com mobilidade reduzida – o Carlift. Com um mecanismo semelhante ao de uma grua, o Carlift é um dispositivo que permite a transferência directa de uma pessoa da cadeira de rodas para o assento do veículo a partir de um processo simples e ergonómico. Este é o primeiro equipamento do género em Portugal, podendo ser instalado no exterior de todos os tipos de viaturas (tejadilho) sem necessitar de qualquer transformação no veículo e sem ocupar desnecessariamente espaço no seu interior. “Desenvolvemos esta nova solução a pensar numa maior facilidade de movimentos e na adequação às necessidades de todos aqueles que sofrem de mobilidade reduzida como é, aliás, o nosso principal objectivo de existência. Para além de um design apelativo, o Carlift permite poupar tempo, esforço e, consequentemente, “descomplicar” aquela que é uma simples acção diária para a maioria das pessoas: entrar no seu automóvel,” refere António Leitão, Director da Rocargo Tecnomobile.

Poupadíssimo

C

om uma política ecológica muito coerente, baseada na sigla DRIVe, a Volvo deu já um segundo passo na gama C30. Aproveitando um restyling do modelo, que tornou o C30 com uma imagem um pouco mais desportiva, a principal novidade desta variante ecológica é a introdução do sistema Stop&Start. Quer isto que dizer que no pára-arranca o C30 desliga automaticamente o motor, pelo que o Volvo C30 1.6DRIVe Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 109/4.000 Binário Nm/rpm: 240/1.750 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: 11,8 Cons.Médio L/100Km: 3,8 Preço (desde) 25.980 Euros

C30 possui uma bateria de maior capacidade e uma outra bateria para manter algumas funções em funcionamente quando o motor é desligado. A gestão electrónica do motor foi revista, a direcção assistida eléctrica possui um nova bomba e as relações de caixa são um pouco mais longas na 3ª, 4ª e 5ª velocidade. O chassis do C30 foi ainda mais rebaixado e existe um novo estudo aerodinâmico na frente (juntamente com um novo aileron traseiro e novas saias laterais). Tudo isto permite que o C30 DRIVe consumo menos (embora nunca os anunciados 3,8 litros) e seja menos poluente. O chassis é excelente, sendo o C30 muito equilibrado em termos de comportamento, proporcionando algum gozo a sua condução, nomeadamente em estradas sinuosas.


N.º 08

Suplemento do Jornal das Oficinas nº 53

Abril 2010

Entrevista José Manuel Roque, Administrador do Grupo Roques

Governo aprova Eurovinheta Foi aprovado em Conselho de Ministros a transposição da Directiva comunitária 2006/38/CE, que estabelece regras comuns para as portagens cobradas a veículos pesados de mercadorias pela utilização das vias nacionais incluídas na rede rodoviária transeuropeia. O Decreto-Lei, a ser publicado em Diário da República, irá estabelecer os princípios a que deve obedecer a fixação de portagens cobradas a veículos pesados de mercadorias. O cálculo do valor das portagens deve ser baseado no princípio da amortização exclusiva dos custos de infra-estruturas.

ANTROP prestes a iniciar formação

Roques Comércio de Veículos e Serviços Lda.

Agente reparador Scania e BPW em Santarém as oficinas de Santarém, a Roques CVS efectua serviços de assistência oficiais a todas as marcas de semi-reboques e equipamentos de transporte que representa e a semi-reboques multimarca. Integra a rede de reparadores autorizados de camiões Scania, sendo também agente oficial da empresa BPW, que comercializa sobretudo eixos e sistemas de travagem e de suspensão para semi-reboques. Presta assistência aos camiões ligeiros da Isuzu, marca que representa através da Roques VT. “Para nós a Scania tem sido uma actividade interessante, tivemos de fazer um investimento elevado para poder assistir os camiões da marca, a Scania é um bom produto” – afirma José Manuel Roque, administrador do Grupo Roques. Com cerca de uma centena de funcionário em Santarém e nas duas filiais, mais de metade encontram-se afectos aos serviços pós-venda. Em 2009, o movimento de entradas na oficina de Santarém rondou as 1.500 viaturas pesadas. “Estas oficinas foram feitas para montar ralentizadores electromagnéticos, que hoje é um negócio residual, porque os construtores resolveram, por via das caixas de velocidades automáticas, passar a oferecer os chamados retardado-

N

res hidráulicos” – refere – “prestamos serviços de mecânica, electricidade, hidráulica e pintura. Fazemos tudo menos bate-chapa, à excepção de pequenos serviços”. Entre os equipamentos de maior destaque, a Roques dispõe de um banco Chief para desempanagem a frio de chassis, caixas de carga, reboques e semi-reboques. “Trata-se dum equipamento único em Portugal, permite reduzir o tempo de reparação e imobilização dos veículos acidentados uma vez que não é preciso desmontar, e evita o uso de calor nos chassis, o que destempera o aço”. A estufa de pintura encontra-se conforme às normas ambientais vigentes. Disponibiliza também um serviço de assistência na estrada 24 horas a nível nacional, com carros oficina devidamente equipados. “Os serviços 24 horas têm pouca expressão nos semi-reboques” – esclarece o empresário. Por sua vez, a Roques VT presta todos os serviços pósvenda a automóveis das marcas Renault, Suzuki, comerciais ligeiros eléctricos Mega e aos equipamentos para limpezas urbanas, estes dois últimos comercializados pela Roques Ambiente.

O IMTT deverá ter concluída em Abril a homologação dos cursos de formação de motoristas de pesados, pedida pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros, (ANTROP), visando a obtenção do CAM. A promessa foi feita por Crisóstomo Teixeira, presidente do IMTT, na inauguração do Centro de Formação da ANTROP, no Porto. O custo previsto por formando ronda os 1.200 euros. As empresas associadas na ANTROP empregam cerca de 15.000 motoristas de autocarros.

IRU defende transportadores independentes A IRU lançou um apelo ao Parlamento Europeu para que exclua os motoristas independentes de pesados da nova directiva sobre tempos de trabalho. Segundo a IRU, "os verdadeiros motoristas independentes merecem trabalhar livremente. Bruxelas deve, no entanto, sancionar os falsos independentes". Aquela organização internacional também não é favorável a que a directiva se aplique aos veículos de 3,5 toneladas, sem que primeiro seja avaliado o seu impacto.


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Notícias

Nota de abertura

Luís Simões implementa E@sy7 TRP presente no Solutrans 2010 PACCAR Parts marcou presença no Salão Solutrans 2010, que se realizou na cidade francesa de Lyon entre 2 e 6 de Março, no âmbito do programa “Truck and Trailer Parts –TRP” e da estratégia “One Stop Shop”, que permite encontrar numa única “loja virtual” mais de 70.000 referências de peças de substituição multimarca para camiões, autocarros e semi-reboques, distribuído na Europa através da rede de concessionários da DAF. Para além do Programa TRP, no stand da PACCAR Parts esteve igualmente patente ao público profissional o Programa Peças de Origem DAF, o Climatech, o sistema de gestão de frotas Connect, e um espaço reservado para apresentar o novo cartão de fidelidade MAX Card, que proporciona aos seus clientes condições especiais em peças e acessórios. O certame serviu ainda de palco para o estabelecimento de um acordo entre a DAF França e a TEXA, fabricante que comercializa equipamentos de diagnóstico multimarca.

A Presente envenenado ruto dum crescimento muito grande da actividade de transporte rodoviário de mercadorias e dum brutal esmagamento nos preços de frete, a última década ficou marcada pelo aparecimento no mercado de um grande número de empresas de comércio de toda a espécie de equipamentos de transporte, por vezes de marcas completamente desconhecidas e de duvidosa qualidade, cujas certificações e homologações europeias ainda hoje estamos para saber como foram obtidas. A área dos semi-reboques foi particularmente afectada, e nesta em particular o segmento dos veículos de lonas utilizados no transporte de carga geral. A guerra de preços desencadeada pelo excesso de oferta levou, numa primeira fase, que muitos transportadores, a quem foi prometido o céu, a terra e a lua, optassem por esse mercado. Soubemos há pouco tempo que as empresas de transporte têm muitos desses equipamentos parados por falta de peças de substituição e da criação de uma rede própria de assistência que lhes garantisse a operacionalidade dos veículos. A fraca fiabilidade dos equipamentos é outro dos factores que contribui para que sejam em tão grande número. Com o estalar da crise duma forma ainda mais violenta no mercado dos semi-reboques do que nos camiões, muitas das empresas que os traziam para Portugal e os vendiam já faliram, trocaram de actividade ou rumaram a outras paragens. Para o bem de todos, esperamos que quando se escoarem stocks fiquem apenas aquelas que dão garantias de assistência e peças. E as que se venham a criar de novo que o façam nessa perspectiva essencial, associando ao comércio redes e parcerias que proporcionem às empresas a possibilidade de terem os seus equipamentos de transporte sempre operacionais. João Cerqueira

F

Krone alarga assistência com rede MAN Fahrzeugwerk Bernard Krone GmbH e a MAN Truck &Bus Deutschland GmbH (MTBD) estão a negociar acordos de serviço, com o objectivo de fornecer melhor qualidade na assistência após-venda aos clientes de semi-reboques do construtor alemão. Estes acordos irão proporcionar todos os tipos de serviços de manutenção e reparação para semi-reboques da Krone na rede de assistência da MTBD. A parceria autoriza igualmente a MTBD a efectuar reparações oficinais com garantia Krone. O fabricante lançou mesmo uma ferramenta na sua página da web, o Krone Service Locator, que para além de servir de suporte ao serviço europeu de assistência em viagem Krone 24h Euro-Help-Service, permite ao cliente localizar a oficina mais próxima com apenas um clique de tecla, podendo mesmo, se necessário, solicitar veículos de substituição. Segundo o Chefe de Serviço ao Cliente da Krone, Dieter Rolfes, “esta colaboração vai ajudar os nossos clientes a poupar tempo e dinheiro”. Só na Alemanha, a MAN tem uma rede de assistência em 153 localidades, e nas negociações em curso estes acordos poderão também vir a estender-se a outros países.

Luís Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em 7 dias. Através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electrónico de perto de 22.000 facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de euros anuais, e abrange já mais de metade das cerca de 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota do Grupo transportador é subcontratada

A

Campanha de peças da MotorBus urante este mês de Abril, a MotorBus lança uma campanha promocional de peças para camiões e autocarros, com condições altamente vantajosas em termos de preço. A campanha de camiões integra pneumático de cabina e o depósito de expansão da Hasen para a gama pesada Scania Série 4, desumificador de ar duplo da Wabco para camiões Volvo, desumificador de ar Knorr-Bremse para a gama pesada Mercedes Actros, válvula ABS da Haldex e cinta de amarração 9.00M da Hasen, para semi-reboques. A campanha de autocarros é composta pelos pneumáticos de suspensão (frente) e (trás) para os Scania 124, filtro de gasóleo para Volvo e Scania, base pneumático para Volvo B10M, tubo intercooler (90x90x290) para MAN e casquilho de suspensão para Mercedes. Todos os produtos em promoção para autocarros são da Hasen, excepto o filtro de gasóleo (Mann Filter).

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Rampas para pesados Alta Roda lançou recentemente uma campanha para um conjunto de rampas de inspecção para veículos pesados. Comercializadas ao par, estas rampas para inspecção de pesados, têm uma capacidade de 20 toneladas (por par), são fáceis de arrumar e transportar e apresentam uma excelente tracção.

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Notícias

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TRW Proequip comemora um ano... programa TRW Proequip de componentes para veículos pesados comemora um ano. Quando foi lançado, este programa era composto por duas gamas - pastilhas de travão e componentes de direcção e suspensão. Apesar do agravamento das condições do mercado, a TRW Proequip provou ser uma força a ter em consideração no mercado europeu de veículos pesados e, desde o seu lançamento, duplicou o número de referências da sua oferta Proequip. Num período de 12 meses, a TRW introduziu cinco extensões da gama de direcção e suspensão, lançou uma gama de amortecedores e o primeiro programa europeu de caixas de direcção reconstruídas, com a qualidade do Equipamento Original. Para alcançar a sua ambição de fornecer um “módulo de eixo” completo, 2010 será um ano com desenvolvimentos de produtos muito importantes para a TRW. O “módulo de eixo” - que abrange travagem, direcção e suspensão e amortecedores – traduzir-se-á numa gama total e completa de componentes de chassis, para todas as marcas de veículos pesados. Essencialmente, a TRW será um fornecedor com uma solução completa de peças dos sistemas de chassis para o mercado europeu de veículos pesados

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Fábrica de Vénissieux vai produzir motores Euro 6 s futuros motores destinados ao fabrico europeu de veículos pesados da gama média das marcas Renault e Volvo serão produzidos na fábrica de motores da Renault Trucks em Lyon-Vénissieux. O grupo AB Volvo decidiu encarregar a fábrica de motores de Vénissieux de produzir os seus motores de 5 e 8 litros de cilindrada conformes à futura norma Euro 6 de emissões, que se aplicará a partir de 2013 na Europa. Esta nova actividade da fábrica de Lyon-Vénnisieux, que se incrementa aos actuais trabalhos de acoplagem de motores de 9 e 11 litros que equipam a gama alta, implica um investimento de 17 milhões de euros e uma capacidade de produção anual na ordem das 40.000 unidades.

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Vito Eléctrico começa a ser produzido Mercedes-Benz revelou a variante 100% eléctrica do Vito, no decurso do Conselho da Competitividade informal, que reuniu em San Sebastián os 27 ministros da Indústria da União Europeia. A montagem do equipamento eléctrico vai ser feita na fábrica da Mercedes de Vitória, no País Basco. Este ano serão produzidos mais de 100 furgões Vito Eléctrico destinados a cerca de uma vintena de clientes, sobretudo frotistas e instituições públicas que efectuam operações de transporte em zonas ambientalmente sensíveis. Equipado com baterias de iões de

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lítio, com uma tensão de 400 volts, uma intensidade de 16 ampéres e uma capacidade de 32 kWh, o Vito é capaz de garantir uma autonomia média de 130 km. O motor eléctrico proporciona uma potência máxima de 90 kW, permitindo atingir uma velocidade máxima limitada a 80 km/h, com uma capacidade de carga superior a 900 kg. O Vito eléctrico vem equipado de série com ESP, ABS e ASR. A cadeia cinemática funciona apenas com a energia das baterias, não existindo qualquer motor de combustão interna.

...e reforça apoio à reparação TRW Automotive Aftermarket passará a incluir na venda das suas caixas de direcção TRW Proequip um CD-Rom de informação técnica sobre a reparação e manutenção desses sistemas, bem como um guia de devolução de peças usadas (cascos). A mesma informação poderá ser descarregada gratuitamente da página web (www.trwaftermarket/proequip). Com esta iniciativa, a TRW pretende fornecer toda a informação necessária sobre a montagem e manutenção das caixas de direcção TRW, incluindo características, vantagens, funcionamento e aplicações, bem como diagramas e fotografias detalhadas a cores, válvulas, fluxo de óleo, ligação à coluna de direcção, informação sobre o fluido, binários de aperto, avisos importantes, conselhos de manutenção, sendo indispensável para os reparadores de Veículos Industriais. A TRW lançou em Abril de 2009 o seu programa de caixas de direcção para VI TRW Proequip, com qualidade original, destinado a um parque de veículos com cerca de 7 milhões de unidades. Esse programa inclui 33 referências, que se aplicam a veículos das marcas DAF, Scania, Iveco, Renault, Volvo e Dennis. O mercado de caixas de direcção para V.I está avaliado em € 20 milhões/anuais, justificando amplamente o empenho de fabricantes de peças e reparadores.

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“Há demasiados construtores de camiões” eif Johansson, CEO do segundo maior Grupo de fabricantes de camiões do mundo, acredita que dentro em breve iremos assistir a novas fusões e aquisições na indústria mundial dos camiões. “Face à crise actual, não iremos assistir apenas a uma aliança entre a MAN e a Scania. A crise é de tal modo grave, a mais grave que conhecemos até hoje, que um movimento de concentração será perfeitamente natural, sobretudo na China, onde existem demaLeif Johansson, CEO Volvo AB siados construtores” – afirmou o CEO do Grupo Volvo AB. Ainda segundo Johansson, a retoma de camiões Volvo deverá cifrar este ano um crescimento entre os 10 e os 15%, “mas o impacto da crise não poderá ser digerido antes de 2012, 2013, ou até mesmo 2014” - na pior das hipóteses. Johansson acredita também, graças à reestruturação efectuada pelo construtor sueco nos últimos anos, que a rentabilidade do Grupo irá crescer para níveis recorde a médio prazo.

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Notícias

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Nova bateria Varta Promotive omo primeiro fabricante europeu, a Johnson Controls oferece com a sua nova linha de baterias Varta Promotive, uma gama desenhada para satisfazer todas as aplicações e equipamentos dos veículos pesados. Com as baterias Promotive Silver, Blue e Black, Johnson Controls marca uma nova pauta no segmento das baterias para veículos pesados, tanto no aspecto técnico como no económico. No desenvolvimento destas baterias, deu-se especial atenção ao âmbito de aplicação do veículo correspondente, com o fim de obter uma vida útil o mais prolongada possível e uma máxima rentabilidade. As linhas Promotive Silver e Promotive Blue, possuem a inovadora tecnologia cálcio/prata, assim como a sofisticada tecnologia de tampa com sistema de labirinto. Esta tecnologia reduz ao mínimo o consumo de água dentro da bateria. Além disso, nenhuma das novas baterias requer manutenção, Por conseguinte, o atesto e a carga da bateria pertencem ao passado, da mesma forma que os tempos de inatividade por defeitos prematuros da bateria. A linha Promotive Black, foi especialmente concebida para ser usada em pequenos autocarros, comerciais ligeiros, maquinaria de construção, veículos municipais e maquinaria agrícola, assim como em veículos antigos.

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Nova tampa com sistema de labirinto que: 1) reconduz a água de condensação de forma segura à bateria, com 2) protecção contra corrente de retorno, 3) desgaseificação central e 4) anel de junta adicional.

Inovador design Acid Reserve: 1) Bateria convencional; 2) Maior volume para a mistura de ácido e água, sem risco de corrosão provocada por conectores ao descoberto.

Maior resistência ao ciclos e consumo de água minimizado graças à nova liga de metais de cálcio e prata: 1) Grelha positiva: cálcio/prata; 2) Grelha negativa: cálcio.

Civiparts apresenta Plano de Formação endo em conta a constante evolução tecnológica, a Civiparts elaborou, para o ano de 2010, um Plano de Formação Técnica para os seus Clientes. A Civiparts procura, desta forma, transmitir aos seus Clientes novos meios, técnicas e ferramentas capazes de optimizar o negócio dos mesmos. O longo e competente Plano de Formação Técnica para o ano de 2010 está disponível em www.civiparts.pt. Refira-se ainda que a Civiparts tem a decorrer duas campanhas. Uma de baterias com 10% de desconto nas marcas Varta e Autosil, e uma outra campanha de motores de arranque e alternadores multimarca com oferta de 20% de desconto.

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Audatex com nova solução para Pesados Novo Transporter à venda em Portugal novo Volkswagen Transporter já se encontra à venda em Portugal, disponível na rede distribuição da Volkswagen Veículos Comerciais. Proposto em duas distâncias entre-eixos, e em configurações furgão de carga com três alturas distintas, kombi e chassis cabina simples e dupla, de dois a seis lugares, a nível de exteriores, entre as principais novidades patentes no novo modelo, destaca-se um novo visual imprimido por alterações na grelha, nos faróis e nas linhas do capot. A nova família de motores de 2 litros “common-rail” de injecção directa TDI, desenvolvem 84, 104, 140 e 180 cv. Passa igualmente a estar disponível na gama uma caixa automatizada de sete velocidades de dupla embraiagem, desenhada para as motorizações de 140 e 180 cv. A capacidade de carga foi reforçada nas versões furgão, sendo paralelamente o novo Transporter proposto com três níveis distintos de equipamento (Entry, Extra e Extra AC), a par de duas séries limitadas (City e Sportline).

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Audatex, especialista em soluções e serviços no domínio da regularização de sinistros auto, lançou uma nova solução para veículos pesados. Disponível, numa primeira fase, para 19 modelos de três marcas – Mercedes Benz, MAN e IVECO - a Audatex procura agora alargar a sua oferta a este segmento oferecendo todas as mais valias intrínsecas da solução para veículos pesados. O rigor do preço das peças e a optimização dos tempos no orçamento com um impacto muito significativo nos valores de mão-de-obra são apontados como as grandes mais valias da solução. “O negócio dos veículos pesados, sejam camiões ou autocarros, dimensionase à sua própria escala. Hoje em dia, um camião imobilizado custa cerca de 200 Euros por dia à empresa. Assim sendo, a reparação destes veículos tem de ser a mais rápida possível, mas também rigorosa e tecnicamente correcta. Cada vez mais, as marcas estão sensibilizadas para a necessidade de criar espaços específicos para este segmento, formar os seus técnicos e disponibilizar as ferramentas específicas.”, refere Mário Garrido, CEO da Audatex. “Um camião é muito mais complexo e apresenta uma maior leque de opções, comparativamente aos veículos ligeiros, pelo que a correcta identificação, através do AudaVin, é uma enorme vantagem”, salienta, ainda, Mário Garrido.

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Empresa

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MotorBus Bus & Truck

Preparada para os desafios do futuro A MotorBus Bus & Truck é hoje um dos principais players a nível nacional do mercado de peças e acessórios para veículos pesados. Possui modernas e amplas instalações na Zona Industrial da Urtigueira, nas imediações de Vila Nova de Gaia, patenteando uma enorme disponibilidade de stock de peças num armazém com cerca de 1.500 m2. sta empresa familiar foi criada em 1995. Nos primeiros anos de actividade forneceu sobretudo peças multimarca para clientes da actividade de transportes públicos de passageiros. Rapidamente estendeu a sua área de negócio com a comercialização de peças multimarca para camiões e semi-reboques. Actualmente opera em todo o território nacional e ilhas adjacentes. O seu vasto portfólio de clientes integra empresas de transportes de mercadorias e de passageiros, autarquias e outros organismos públicos, oficinas, revendedores e, por vezes, até os representantes em Portugal das próprias marcas de camiões e autocarros. Segundo Joel Lebre, sócio-gerente da MotorBus: "relativamente às operações de revenda temos acordos com algumas empresas, às quais fornecemos os nossos produtos com condições especiais. Como estamos sedeados em Gaia temos necessidade de escoar peças originais e da concorrência para outras zonas estratégicas do país. Daí que tenhamos criado uma rede de parceiros". Esta ideia é reforçada por Pedro Lebre, também ele sócio-gerente da empresa, que garante o seguinte: "escolhemos sempre os melhores parceiros e os melhores fornecedores".

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Uma empresa de crescimento sustentado Desde a sua fundação, a MotorBus cresceu todos os anos em volume de negócios e disponibilidade de stock. Mesmo em anos de crise, como em 2009, a empresa continuou a crescer. No ano passado, registou um volume recorde de facturação na ordem dos 2,5 milhões de euros. O stock de peças e acessórios da empresa é já bastante assinalável quer em volume de peças quer em valor. As gamas de produtos disponíveis em armazém são extremamente diversificadas e abrangem todos os equipamentos dos veículos pesados: motor, embraiagem, direcção, travões, suspensão, filtros, sistemas eléctricos, compressor, cabina, escape, sistemas de transmissão e caixas de velocidades, diferencial, sistemas de escape, etc. "Temos sempre em stock um volume muito assinalável de peças de grande valor, mesmo aquelas que só muito raramente são necessárias. Este é um dos principais factores da nossa filosofia empresarial que nos diferencia da concorrência" - sublinha Pedro

MotorBus Bus & Truck Morada: Rua Monte Além, 70, 72, 78 4405-235 Canelas Vila Nova de Gaia Gerentes: Joel Lebre e Pedro Lebre Telefone: 227 533 065 Fax: 227 533 066 e-mail: motorbus@motorbus.pt Internet: www.motorbus.pt

Da esquerda para a direita: Pedro Lebre, Óscar Pereira e Joel Lebre, gerentes da MotorBus Lebre - "por vezes, são os próprios representantes das marcas de pesados em Portugal que nos chegam a solicitar peças" - conclui. "Por exemplo, actualmente somos a empresa do país com maior capacidade de fornecimento de peças para autocarros, quer em termos de disponibilidade de stock quer de oferta de variedade de produtos" - acrescenta Joel Lebre. Mas este não é apenas o único factor que contribui para a crescente afirmação da MotorBus num mercado tão complexo e difícil como o do comércio de peças. Joel Lebre garante que o Know-how adquirido em década e meia de trabalho "deu-nos um conhecimento profundo do mercado que nos permite ter sempre o melhor produto ao melhor preço. Temos a noção de que trabalhamos num ramo

onde a urgência de fornecimento de peças é muito grande, porque os camiões e os autocarros não podem estar parados. O cliente transportador liga-nos frequentemente fora das horas de expediente, a qualquer hora do dia ou da noite, e a nossa disponibilidade é total para dar uma resposta às necessidades do cliente". Tem sido também graças a isso que "temos conseguido crescer sempre, até porque há um reconhecimento por parte do cliente que fica satisfeito com a nossa rapidez de resposta às suas solicitações" - completa Pedro Lebre. Também a pensar no cliente, todos os meses a MotorBus promove campanhas personalizadas de peças para camiões e autocarros, com condições de preço altamente vantajosas.

Assistência na estrada em regime de parceria A MotorBus emprega cerca de uma dezena de pessoas, possui também dois vendedores no exterior, um opera na zona norte e centro litoral e outro na zona interior das beiras e do Alto Alentejo. Dispõe igualmente de uma parceria para serviços de assistência na estrada, proporcionando desta forma aos seus clientes a possibilidade de efectuarem no próprio local de imobilização os trabalhos de reparação do seu camião ou autocarro. O cliente transportador é muito exigente e por vezes difícil. Quem o diz é Óscar Pereira, fundador da empresa: "acontece-nos com alguma frequência o cliente não perceber que a peça que lhe estamos a vender é original e exactamente igual àquela que é fornecida pelo fabricante à própria marca. Para alguns clientes só é igual se a embalagem for da marca do seu veículo". A aposta na qualidade, serviço, produto e preço, e na escolha selectiva e rigorosa de fornecedores e parceiros abre boas perspectivas de futuro para a MotorBus. "De futuro vamos munirnos cada vez com mais instrumentos para dar qualidade de serviço ao cliente e alargar a gama de stock. Este é um negócio que exige sempre algum investimento para se poder crescer, e o nosso rumo já está traçado para atingirmos os nossos objectivos."


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Entrevista Multifrota

Domínio total no mercado do tacógrafo A Multifrota representa no mercado nacional a Continental VDO, líder europeu na área do tacógrafo, comercializando em Portugal tacógrafos digitais e produtos de descarga, leitura, análise e gestão dos dados daquele equipamento, bem como do respectivo cartão de motorista.

Multifrota Fleet é ainda representante Oficial da Idel B no fornecimento e reparação de frigoríficos e sistemas de ar condicionado para camiões e autocarros, oferecendo paralelamente soluções telemáticas por medida para gestão de frotas. O grupo integra também a Multifrota Parking (empresa especializada no fornecimento de sistemas, soluções e equipamentos na área do estacionamento), e a Multifrota Táxi (comercializa taxímetros, impressoras, câmaras de videovigilância e sistemas de radiotáxis digital e GPRS).

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Um novo regulamento O tacógrafo digital é um equipamento de controlo e registo dos tempos de condução e repouso dos motoristas e da velocidade dos veículos. A sua instalação em veículos pesados novos é obrigatória na UE desde Maio de 2006, data em que veio substituir o tacógrafo analógico. No dia 12 de Janeiro deste ano, entrou em vigor um novo regulamento da Comissão Europeia que implica algumas alterações ao nível do tacógrafo digital. O JORNAL DAS OFICINAS quis saber todas as implicações que estas alterações poderão provocar na actividade. Paulo Borges e Inês Fernandes, responsáveis pela Direcção do Serviço Oficial do Tacógrafo da Multifrota, prestaram-nos todos os esclarecimentos necessários sobre essa

Disco de tacógrafo analógico é introduzido pelo motorista. temática, bem como sobre todas as actividades desenvolvidas pela Multifrota Fleet. Problemas de segurança continuam Na base da substituição dos tacógrafos analógicos pelos digitais estiveram problemas relacionados com a segurança dos equipamentos, mas a manipulação de tacógrafos continuou, apesar mesmo de se ter constituído um corpo policial europeu, integrando as autoridades fiscalizadoras do Reino Unido, Alemanha, França, Holanda e Bélgica, especializado em fraudes e manipulações de tacógrafos. Ímanes, violações de truncagem e de software, de tudo um pouco tem servido para iludir a leitura e o registo de dados tacográficos. Por exemplo, em Espanha, a situação atingiu tal gravidade, com

Liderança avassaladora

milhares de fraudes detectadas nos últimos dois anos, que o governo publicou uma nova lei que pune as manipulações de tacógrafos com coimas que podem chegar aos 6.000 euros e penas de prisão de seis meses a três anos. Por seu turno, a Comissão Europeia optou por um novo regulamento que altera tecnicamente os próprios equipamentos. Será que vai resultar?

Centros Técnicos VDO De forma a garantir uma melhor e completa assistência em todo o território nacional, a Multifrota criou uma rede de 56 Centros Técnicos, oficinas especializadas, espalhadas por todo o país e integradas na Rede Europeia VDO, onde qualquer camião com o Tacógrafo VDO oriundo de qualquer país pode ser devidamente assistido nas mais diversas áreas, nomeadamente ao nível dos serviços de aferição, garantias, instalação de tacógrafos, e descarga e análise dos dados do tacógrafo e do cartão de motorista. Neste momento encontram-se em processo de certificação quatro novos centros. Estes Centros Técnicos são alvo de Formação contínua ministrada pela Multifrota ao nível de serviço técnico, produtos associados, legislação vigente e práticas associadas, sendo os mesmos munidos pela empresa de todas as ferramentas com a tecnologia mais avançada para melhorar a qualidade do Livrete de selagem serviço prestado ao tacógrafo. Em paralelo, dispõem ainda de uma panóplia de produtos associados, Kipas VDO tais como equipamentos de extracção, softwares de análise, leitura e arquivo dos dados dos tacógrafos e cartões de motorista, com vista a melhorar a actividade das empresas de transporte que por lei têm que descarregar e arquivar todos os dados provenientes do cartão de condutor de 28 em 28 dias e da memoria de massa do veículo a cada três meses. A rede de Centos Técnicos da Multifrota encontra-se dividida entre agentes de marca e agentes independentes, todos eles devidamente certificados pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ), sendo alvo de auditorias frequentes por parte deste organismo. Os principais requisitos para se pertencer à rede de centros DTCO passam pelo reconhecimento da qualidade do serviço prestado e conhecimentos adquiridos na temática; capacidade de comercialização dos diversos produtos DTCO (DLK, leitor de cartões, Tis Compact, pilhas, kit limpeza, rolos, etc); capacidade de investimento e interesse em novos produtos e serviços; efectuar garantias dos DTCO; e ter em stock um mínimo de 15 unidades de substituição.

Num parque de veículos pesados em circulação que em Portugal ultrapassa as 150.000 unidades, entre tacógrafos digitais e analógicos a Continental VDO detém cerca de 78% deste mercado, com 117.000 unidades instaladas a bordo de camiões e autocarros. O parque nacional de pesados já tem instalados 19.460 tacógrafos digitais (17.072 em camiões e 2.388 em autocarros), sendo mais uma vez a Continental VDO claramente líder no mercado nacional de DTCO, com 13.153 tacógrafos digitais a bordo do parque de camiões e 1.732 do de autocarros. Fruto de acordos com os produtores de veículos industriais, são instalados de fábrica o modelo DTCO 1381 da Continental VDO em todos os camiões novos das marcas Volvo Trucks, Renault Trucks, Mitsubishi, Nissan e Isuzu, nos comerciais pesados da Ford e da Volkswagen, e nos autocarros da EvoBus, que representa as marcas Mercedes-Benz e Setra, nos da VanHool, Solaris Bus, BDL Bus & Coach, e ainda nos autocarros e camiões ligeiros do fabricante turco Temsa. Este aparelho é igualmente instalado em mais de 80% dos pesados novos da Iveco, MAN e DAF.


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Paulo Borges, Director Técnico da Multifrota

“Este regulamento poderá implicar produção de novo tacógrafo” aulo Borges é formado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações. Ao serviço da Multifrota desde 1990, ocupou progressivamente os cargos de técnico de aparelhos de precisão, técnico de electrónica e gestor de produto do serviço pós-venda. Exerce as funções de director técnico desde 2003.

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Quais são os principais motivos que levaram a União Europeia a introduzir o novo regulamento n.º 1266/2009? A principal razão para a introdução deste regulamento é a segurança. A introdução de um modelo que seja no fundo mais seguro e que não esteja tão exposto a manipulações. Quais são as consequências imediatas para os fabricantes de tacógrafos digitais, resultantes da introdução do novo regulamento da União Europeia? No imediato os fabricantes de tacógrafos digitais apenas têm de desenvolver e providenciar o novo tacógrafo, ou efectuar as respectivas actualizações de software e firmware se for caso disso, de acordo com as novas especificações regulamentares e obter as várias homologações, certificação etc. E quando é que esse trabalho tem de estar concluído? A partir de 1 de Outubro 2011 as alterações a efectuar, terão de estar concluídas, cumprindo as especificações técnicas exigidas por este novo regulamento. Pelo que pudemos apurar até à data, encontram-se duas possibilidades ainda em aberto: poderá tratar-se apenas duma actualização do software actualmente existente nos tacógrafos, mas poderá também resultar na produção de um tacógrafo totalmente novo. Convém também salientar que o novo regulamento não obriga ao retrofiting; isto é, não se prevê que os tacógrafos instalados até Outubro de 2011 necessitem de ser para já substituídos. Do ponto de vista da assistência e eventualmente da aferição de tacógrafos existe alguma alteração de procedimentos? Logo que comecem a aparecer os tacógrafos no mercado com as alterações referidas, os Centros Técnicos de Tacógrafos Digitais VDO deverão estar preparados para poderem servir os seus clientes e prestar-lhes todo o

apoio que necessitem. Neste sentido irá ser ministrada formação adequada como sempre acontece nestas situações. No fundo tratar-se-ão de novas funcionalidade e especificidades. De notar que a Multifrota, enquanto representante oficial da VDO em Portugal, pediu um parecer sobre as implicações do Regulamento ao fabricante e aguardamos ainda novas indicações. Que dimensão tem o “Serviço Oficial do tacógrafo VDO” em Portugal e que serviços presta a Multifrota aos seus agentes? Enquanto representantes da marca VDO, temos de assegurar que todos os clientes com tacógrafo VDO sejam servidos com qualidade em todo o País. Nesse sentido, toda a rede de agentes, tem de estar preparada para assistir os clientes que apresentem modelos de tacógrafo tecnologicamente mais evoluídos. Como todos sabemos a era digital evolui à veloci-

dade da luz, exigindo uma formação quase contínua. A Multifrota possui um centro de Formação próprio, onde presta serviço a todos os seus agentes e até a clientes finais. A Multifrota dá também formação às autoridades fiscalizadoras em Portugal, seja o IMTT, o ACT e as forças policiais. Por outro lado, a nossa empresa dispõe também de um Centro Técnico “modelo”, com instalações no Cacém, junto ao Tagus Parque, onde efectua os mais diversos serviços de aferições de tacógrafos e onde coordena a actividade da substituição de tacógrafos avariados, pois como se sabe os tacógrafos digitais têm de ser reparados no fabricante na Alemanha. Para além destes serviços, a Multfrota assegura, através da sua rede, a comercialização de todo o tipo de equipamentos e softwares da VDO para descarga, arquivo e análise de dados provenientes da memória de massa dos tacógrafos e dos cartões de motorista.

Multifrota Morada: Est. de Talaíde - Comp. Vale da Serra Edifício Multifrota - Apartado 11 2736 - 901 Cacém Directora Coordenadora Fleet: Inês Fernandes Telefone: 214 276 100 Fax: 214 265 025 e-mail: ifernandes@multifrota.pt Internet: www.multifrota.pt


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Entrevista José Manuel Roque, Administrador do Grupo Roques

“Hoje o negócio está no pós-venda” O Grupo Roques opera em várias áreas de negócio, tendo-se dividido em dois segmentos distintos com a criação das empresas Roques CVS, exclusivamente para a comercialização de semi-reboques, equipamentos de transporte, serviços de assistência e venda de peças para viaturas pesadas; e a Roques VT, distribuidor da Renault Portuguesa no distrito de Santarém. esenvolve também outras áreas de actividade através de empresas onde detém uma participação de 15% ou mais, nomeadamente a Rocargo (comercialização de equipamentos para carroçarias de pesados, a Metalriba (empresa industrial de fabrico de peças e acessórios para o carroçamento de viaturas pesadas), a Globaltrailer (equipamentos para transportes), a Roquesambiente (veículos e equipamentos ecológicos) a Roqgest (aluguer de veículos), entre outras. Criou ainda a Trailerstorage que opera na comercialização de semi-reboques usados. O administrador do Grupo, José Manuel Roque, explica ao JORNAL DAS OFICINAS que em 1971, quando a empresa foi criada “as duas principais áreas de actividade eram a representação dos automóveis Renault e dos ralentizadores electromagnéticos da Iruña que nós montávamos, mas como a Telma nessa altura era a única marca que fabricava ralentizadores para montar sobre as caixas ou sobre os diferenciais dos veículos, como a tendência de mercado eram os autocarros de motor traseiro, nós tivemos de mudar de marca”. Presentemente, o Grupo Roques tem instalações e oficinas em Santarém (sede), Vila Franca de Xira e na Maia, sendo o segmento dos semi-reboques dos mais importantes nas suas actividades relativas a veículos pesados, a par da assistência pós-venda.

Herança empresarial

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Representação de marcas importantes “No final do ano passado passámos a representar a marca alemã Fliegl que constrói integralmente semi-reboques em aço. Até ao ano passado nós éramos importadores da Freuhoff, mas em Espanha a empresa que pertencia ao Grupo entrou em colapso, e nós para este segmento de produto tivemos de mudar de marca. A Fliegl é um produto altamente fiável, as reacções de mercado estão a ser boas, penso que vai responder às nossas expectativas” – afirma José Manuel Roque. Para já, da Fliegl, encontram-se disponíveis porta-contentores, plataformas, portamáquinas e basculantes para o sector da construção e estaleiro. “Fomos nós que verdadeiramente introduzimos os semi-reboques em alumínio em Portugal quando lançámos a Benalu. Foi muito difícil, as pessoas estavam habituadas a outros equipamentos, neste momento somos líderes do mercado de semi-reboques

Em 1926, José Roque Dias, criou a empresa de transporte rodoviário de passageiros “Roque e Alcobia” que viria, anos mais tarde, a dar origem à famosa “Camionagem Ribatejana. A “Camionagem Ribatejana” foi adquirida em 1971 pela João Cândido Belo & Companhia Lda., numa altura em que possuía já uma frota de 70 autocarros que operavam em toda a região centro do pais. À data, geriam a empresa de camionagem o fundador e os seus dois filhos. Em 1971, José Manuel Roque e José Alberto Roque, membros da terceira geração da família, criaram a “Roques Lda”, herdeira de parte do património empresarial da família, nomeadamente o edifício que é hoje ocupado parcialmente pela “Rodoviária do Tejo”, e sucessora da distribuição dos automóveis Renault detida pela “Camionagem Ribatejana”, enquanto sócia da UTIC. Quase quatro décadas volvidas, a “Roques” integra hoje as 1.000 maiores empresas nacionais e o top 20 das empresas do distrito de Santarém. A Roques CVS já começou a comercializar os semi-reboques em aço da Fliegl

Carroçaria em Kit da Liderkit

integralmente construídos em alumínio”. Da Benalu comercializam-se em Portugal fundamentalmente cisternas basculantes, veículos de grande volume com fundos móveis para o transporte de produtos a granel e veículos plataforma. “Temos também a Chereau que é uma marca de semi-reboques frigoríficos altamente conceituada na Europa”. A Roques CVS representa e comercializa cisternas e betoneiras da Baryval para o sector da construção, cisternas com certificação ATP para o transporte de produtos alimentares sob temperatura dirigida e de produtos químicos da Farcinox, carroçarias de aço fabricadas integralmente em Handox através da marca própria Roctrailer, carroçarias em kits pré-fabricados da empresa espanhola Liderkit, é representante dos equipamentos hidráulicos da Edbro, das transmissões e cardans Ayra e distribuidor exclusivo para Portugal dos ralentizadores electromagnéticos Telma, desde longa data. Em 2008, a Roques CVS comercializou cerca de 220 semi-reboques, fundamentalmente veículos em alumínio e frigoríficos. “No ano passado tivemos

uma quebra nas vendas de semi-reboques de cerca de 40%, há demasiados operadores no mercado e níveis de stock muito elevados. Hoje o negócio é o pós-venda, as peças e a mão-deobra. Nós estamos num mercado que para muitos clientes só lhes interessa o preço. Não lhes interessa a manutenção e assistência técnica, nem ter um fornecedor que lhes assegura as peças e que o veículo não fique imobilizado” – lamenta o empresário. Recentemente, a Roquesambiente adquiriu a representação para o mercado nacional dos veículos comerciais ligeiros eléctricos Mega. “A Mega separou os dois segmentos, nós somos importadores dos comerciais, já vendemos mais de duas dezenas destes veículos, fundamentalmente a autarquias” – explica. A gama de comerciais Mega é composta por furgões ligeiros, veículos de caixa aberta normais e basculantes, chassis-cabina, pick-up e veículos adaptados para a recolha de resíduos urbanos. A Roques CVS possui armazém de peças de marca e multimarca para a oficina e vendas ao público e também serviço de entregas ao domicílio.

Vista parcial da secção de peças Scania do armazém de peças

Roques Morada: Zona Industrial, Quinta do Mocho Apartado 110 2001-902 Santarém Administrador: José Manuel Roque Telefone: 243 359 000 Fax: 243 351 408 e-mail: jmroque@roques.pt Internet: www.roques.pt


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

N.º 53 Abril 2010

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

Alfa Romeo MiTo 1.4i 16V Turbo Kat - Ano 2008 O Alfa Romeo MiTo foi o primeiro modelo da marca derivado, tanto do ponto de vista estilístico, como técnico, do protótipo 8C Competizione, que fez carreira nos principais salões automóvel, recuperando deste alguns detalhes marcantes.

Fig. 1

Pedal de travão e interruptor em 2 ângulos diferentes

Foi estudado igualmente ao pormenor o volume da carroçaria e do espaço, obedecendo ao conceito "downsizing", que implica maior eficiência energética, nível de emissões de CO2 inferior e facilidade de utilização, especialmente na cidade. Isto não impede a busca de excelentes prestações, tirando partido de motores de tecnologia avançada. Com 4,06m x 1,72m x 1,44m (comprimento, largura, altura), a carroçaria do MiTo tem as proporções de um desportivo, onde não falta no entanto a habitabilidade interior. O equipamento também é completo e insere-se nas tendências dos modelos da última geração. Neste Boletim, iremos analisar um problema do sistema de travagem. No caso de se acender a luz avisadora do ESP de modo permanente, acompanhada da mensagem "Hill Holder non disponibile" e/ou "ESP non disponibile", o problema pode ser causado por uma anomalia do interruptor do pedal de travão derivante. Na maior parte dos casos, a posição incorrecta do interruptor é a causa do problema (Fig. 1). De facto, esse interruptor possui dois contactos internos. Uma centragem deficiente do interruptor, em relação ao pedal, pode fazer com que apenas um dos contactos funcione, resultando num sinal incongruente enviado à unidade electrónica de controlo. Os dois contactos têm que ser accionados simultaneamente, a fim de não haver erro no sistema. Confirmação do erro Para verificar com toda a certeza que a activação da luz avisadora de avaria foi causada por uma anomalia do pedal de travão, é necessário utilizar um aparelho de diagnóstico electrónico, ligá-lo à unidade de controlo do ABS e encontrar o erro C1215 - Interruptor de travões. Ainda com a ajuda do aparelho de diagnóstico é necessário primeiro que tudo verificar o funcionamento do interruptor duplo, consultando os respectivos padrões de corrente: - Contacto dos travões normalmente aberto; - Contacto dos travões normalmente fechado.

1 - Localização do interruptor do travão Contacto normalmente aberto: Pin 1-4 Contacto normalmente fechado: Pin 2-3 Sinal/interruptor/normalmente/aberto (no nó do Body Computer e 3º stop): Pin 1 Sinal/interruptor/normalmente/fechado (do nó do Body Computer): Pin 2 Interruptor normalmente fechado - alimentação pela chave (do nó do Body Computer): Pin 3 Interruptor normalmente aberto - alimentação (do nó do Body Computer): Pin 4

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Injecção Bosch Motronic ME 7.9.10


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out Alternador - sinal D+ B15 Actuador/corpo/borboleta - activação nº 01 B50 Actuador/corpo/borboleta - activação nº 02 B49 Bobina A.T. integrada - activação negativa cilindro nº 01 B31 Bobina A.T. integrada - activação negativa cilindro nº 02 B48 Bobina A.T. integrada - activação negativa cilindro nº 03 B46 Bobina A.T. integrada - activação negativa cilindro nº 04 B47 ECU/gestão/motor - alimentação da bateria A70 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 01 A03 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 02 A05 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave A06 ECU/gestão/motor - massa nº 01 A01 ECU/gestão/motor - massa nº 02 A02 ECU/gestão/motor - massa nº 03 A04 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 01 B17 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 02 B04 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 03 B02 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 04 B19 Electroválv.ª/pop-off/ar/sobrealimentação - activação negat. B05 Electroválvª/reguladora/wastegate - activação negativa A19 Electroválvula canister (vapores/gasolina) - activação negat. B03 Interruptor/pedal/travão+EspinhaUCR+3ª/luz/stop – sinal A87 Interruptor/pedal/embraiagem – sinal A61 Interruptor/marcha-atrás + luz/marcha atrás – sinal A84 Potenciómetro/borboleta/acelerador – alimentação B10 Potenciómetro/borboleta/acelerador – massa B13 Potenciómetro/borboleta/acelerador - sinal pista nº 01 B22 Potenciómetro/borboleta/acelerador - sinal pista nº 02 B42 Potenciómetro/pedal/acelerador - alimentação/pista/nº 01 A49 Potenciómetro/pedal/acelerador - alimentação/pista/nº 02 A27 Potenciómetro/pedal/acelerador - massa/refer./pista nº 01 A30 Potenciómetro/pedal/acelerador - massa/refer./pista nº 02 A29 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal/pista nº 01 A79 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal/pista nº 02 A55 Pressostato/óleo/motor - sinal B35 Relé/accionamento/embraiagem/compr. - activação negat. A11 Relé/bomba/combustível - activação positiva A68 Relé principal - activação negativa A72 Relé/electroventilador/alta/velocidade - activação negativa A12 Relé/electroventilador /baixa/velocidade - activação negat. A13 Sensor de batimento – massa B36 Sensor de batimento – sinal B51 Sensor de fase – alimentação B11 Sensor de fase – massa B28 Sensor de fase – sinal B12 Sensor de rpm - sinal no arranque B37 Sensor de rpm - sinal no arranque B38 Sensor de rpm - sinal em movimento B38 Sensor de rpm - Sinal em movimento B37 Sensor/pressão/ar/admissão – alimentação B09 Sensor/pressão/ar/admissão – sinal B25 Sensor/pressão/ar/admissão + sensor/temperat./ar/adm. –massa B44 Sensor/pressão/freon – alimentação A07 Sensor/pressão/freon – massa A28 Sensor/pressão/freon – sinal A57

02 2

Injecção Bosch Motronic Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) ME 7.9.10

Sensor/pressão/sobrealimentação – sinal Sensor/temperatura/ar/admissão – sinal Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor – massa Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor – sinal Sonda/Lambda/montante/catal. - activação/negat./aquecedor Sonda/Lambda/montante/catal. – massa

B21 B24 B29 B43 B16 B52

Sonda/Lambda/montante/catal. – sinal Sonda/Lambda/jusante/catal. - activação/negat./aquecedor Sonda/Lambda/jusante/catal. – massa Sonda/Lambda/jusante/catal. – sinal Espinha/unidade/ABS - sinal/linha/BUS-CAN (H) pinha/unidade/ABS - sinal/linha/BUS-CAN (L)

B55 B01 B54 B53 A89 A88


Colaboração: COLECCIONÁVEL

N.º 53 Abril 2010

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº Descrição do Dispositivo 01 ECU/gestão/motor 02 Bateria de arranque 02 Interruptor/ignição 04 Relé/bomba/combustível 05 Grupo/bomba/combustível 06 EspinhaUCR/Body/Computer 07 Interruptor/pedal/travão 08 3ª luz de stop 09 Interruptor/pedal/embraiagem 10 Interruptor/marcha-atrás 11 Luz de marcha-atrás 12 Relé principal 13 Sonda/Lambda/montante/catal. 14 Sonda/Lambda/jusante/catal. 15 Electroválvula canister 16 Electrov.ª/reguladora/wastegate 17 Electrov.ª/pop.off/ar/sobrealim. 18 Electroinjectores 19 Bobina A.T. integrada 20 Potenciómetro/borboleta/aceler. 21 Actuador/corpo/borboleta 22 Pressostato/óleo/motor 23 Potenciómetro/pedal/acelerador 24 Sensor/pressão/ar/admissão 25 Sensor/temperat./ar/admissão 26 Sensor/pressão/sobrealimentação 27 Sensor de rpm 28 Sensor de fase 29 Sensor de batimento 30 Sensor/fluido/arrefecimento/mot. 31 Relé/electrovent./baixa/velocid. 32 Resistência/electroventilador 33 Electroventilador/arrefecim./mot. 34 Relé/electroven./alta/velocidade 35 Alternador 36 Embraiagem/compressor/A/C 37 Relé/accionamento/compressor 38 Sensor/pressão/freon 39 Espinha/unidade/controlo/ABS F 001 Fusível F016 de 5A F 002 Fusível F 003 de 20A F 003 Fusível F 021 de 15A F 004 Fusível F 001 de 70A

X-Y L32 Q34 O26 R34 L14 R27 P28 M10 Q28 O36

Localização Vão/motor/ao centro Vão/motor/esquerda Junto ao volante Junto à bateria Sob/banco/posterior À esquerda/volante No pedal/travão

R34 O34 O37

Junto à bateria Sob/motor/esquerda Sob/motor/esquerda

N34

Bloco/motor

M34 M36 N34 N34 H37 O28 H33 H33 N33

Cabeça/motor Cabeça/motor Grupo/corpo/borbol. Grupo/corpo/borbol. Bloco motor Pedal do acelerador Conduta/admissão Conduta/admissão

I34 M34 O35 R34

Árvore/cames Cabeça/motor Bloco motor Junto à bateria

R34

Junto à bateria

R34 R34 R34 R34

Pedal/embraiagem Caixa/velocidades

Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria

Os dois padrões devem apresentar valores opostos e trocar esses valores de cada vez que o interruptor passa de uma posição à outra (comprimido ou distendido). Se isto se verificar e os farolins de stop se acenderem normalmente, o problema deve ser a posição do interruptor. Na pior das hipóteses, pode ser necessário substituir o componentes (Fig. 1). Nota: Os stops laterais são comandados pelo Body Computer, enquanto que a luz de stop central é comandada directamente pelo interruptor.

FALTA DE ACELERAÇÃO, E FALHAS NO ARRANQUE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Electroinjector - activação negativa cilindro nº 01 B17 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 02 B04 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 03 B02 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 04 B19 Electroválvula reguladora wastegate-activação negativa A19 Sensor de batimento - sinal B51 Potenciómetro/borboleta/acelerador - sinal/pista nº 01 B22 Potenciómetro/borboleta/acelerador - sinal/pista nº 02 B42 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal/pista nº 01 A79 Potenciómetro/pedal/acelerador - sinal/pista nº 02 A55 Sensor de pressão de ar - sinal B25 Sensor de pressão de sobrealimentação - sinal B21 Sonda Lambda a montante/catalisador - sinal B55 Sonda Lambda a jusante/catalisador - sinal B53 F 005 Fusível F 018 de 5A F 006 Fusível F 017 de 10A F 007 Fusível F 022 de 15A F 008 Fusível F 011 de 10A F 009 Fusível F 006 de 10A F 010 Fusível F 007 de 50A F 011 Voltagem n/ disponível F 012 Voltagem n/ disponível

R34 R34 R34 R34 R34 R34 R34 R34

Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria Junto à bateria

Procedimentos de reparação Em qualquer dos casos, é necessário desmontar o interruptor e montá-lo novamente (ou substituí-lo, se for caso disso). Seguir os seguintes passos: - Desmontar a placa de revestimento e fecho inferior e o difusor de ar para os pés; - Desmontar o interruptor do pedal de travão, rodando-o 45º na direcção do pedal da embraiagem; - Desligar a cablagem eléctrica e retirar o interruptor. Para efectuar a montagem do interruptor, seguir estes procedimentos: - Fixar o pedal de travão na posição de repouso (em cima); para esse efeito, colocar um suporte de dimensões adequadas entre o tapete do carro e o pedal; o que interessa é que o pedal não se possa mover da posição mais recuada; - Voltar a ligar os cabos eléctricos; - Voltar a colocar o interruptor no seu assento e rodá-lo 45º na direcção do acelerador (rodar a peça até ao final do curso, até apertar, para não voltar a desenroscar-se); - Retirar o suporte do pedal de travão e verificar o funcionamento das luzes de stop; - Voltar a montar o placa de revestimento inferior do painel de instrumentos e o difusor de ar dos pés.

DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU/gestão/motor - alimentação da bateria A70 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 01 A03 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 02 A05 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave A06 Electroinjector – activação negativa cilindro nº 01 B17 Electroinjector – activação negativa cilindro nº 02 B04 Electroinjector – activação negativa cilindro nº 03 B02 Electroinjector – activação negativa cilindro nº 04 B19 Relé/bomba/combustível - activação positiva A68 Relé principal - activação negativa A72 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor - sinal B43

DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU/gestão/motor - alimentação da bateria A70 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 01 A03 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº 02 A05 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave A06 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 01 B17 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 02 B04 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 03 B02 Electroinjector - activação negativa cilindro nº 04 B19 Relé/bomba/combustível - activação positiva A68 Sensor de rpm - sinal no arranque B38 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento/motor - sinal B43 Relé principal - activação negativa A72 * Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria

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03

Injecção Bosch Motronic ME 7.9.10


SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Colaboração: COLECCIONÁVEL

N.º 53 Abril 2010

DICAS de REPARAÇÃO

Kit de correia dentada CT 957 K1/K2

Kit de correia dentada CT 939 K1- 5

Audi/ VW/ Skoda/ Seat 1,4 -16V

VW / Audi 2,4/ 2,5 TDI 5 cil.

Falha: A correia dentada apresenta uma substancial perda de largura e rasgou por falta de largura (imagem 1).

Imagem 1

Problema: No rolo tensor partiu-se uma peça em material fundido ou partiu-se a mola. A correia saltou fora e o rolo tensor ficou sem função. (Imagem 1)

Imagem 1

Causa da falha: A correia, devido a uma posição inclinada do rolo tensor, sofreu um desgaste lateral (imagem 2).

Imagem 2

Causa: O rolo tensor apresenta uma acentuada contaminação com óleo. O disco de fricção revestido a teflon deixou de funcionar. (Imagem 2/ Imagem 3)

Imagem 2

Eliminação da falha: Na instalação do rolo tensor deve ser assegurado o devido enganchar do apoio de encontro na tampa do furo. Durante a dupla rotação da transmissão por correia, deve-se, entre outras coisas, verificar o alinhamento da polia da correia (imagem 3).

Imagem 3

Solução: A contaminação com óleo levou à falha do rolo (excesso de oscilação da mola). Deve ser, sempre, verificada a função dos anéis de vedação do eixo rotativo na cambota e na árvore de cames, substituindoos caso necessário.

Imagem 3

Kit de correia dentada CT 1096 K1

Modificação do rolo tensor CT 1035 K1 / CT 1035 K2

Rover / MG todos 2,0 / 2,5 V6

Renault 1,5 dCi, Nissan 1,5 dCi, Suzuki 1,5 DDIS

Problema: O rolo tensor (imagem 1) em funcionamento torce-se em cima do suporte de base. No funcionamento continuado a cinta de cobertura entra em contacto com o suporte de base ficando bloqueada (imagem 2). Poderá surgir um dano no motor!

Imagem 1

Causa: É de observar que o rolo se encontra pré-montado no suporte de base com apenas 10 Nm.

Imagem 2

Solução: O rolo, após a montagem da correia e o ajuste, deve ser fixado definitivamente mediante aperto do parafuso de montagem com 40-50 NM.

Imagem 3

04 2

INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS

Problema: O rolo tensor fornecido no kit é diferente do montado no veículo. (Imagem 1)

Causa: Existe uma versão alternativa (Imagem 2). Esta é fornecida com o mesmo parafuso e pode ser montada segundo as instruções dos fabricantes de automóveis.

Solução: O rolo tensor é livremente aplicável nos veículos indicados no catálogo, apesar das suas diversas versões.

Imagem 1

Versão antiga

Imagem 2

Versão alternativa

Comparação placa base


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