JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros
Nº 54 Maio 2010
Entrevista exclusiva
Clientes têm que ser centro das atenções
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Xénon
Faróis reduzem sinistralidade Um estudo do automóvel club alemão ADAC, revelou que os condutores que viajam de noite com sistemas de iluminação de Xénon estão 70% mais seguros de que outros que usam faróis halogéneos convencionais. Os últimos testes internacionais sobre iluminação automóvel demonstraram igualmente que os faróis de Xénon possuem uma capacidade luminosa 2 a 3 vezes superior à dos sistemas convencionais, permitindo maior alcance visual e melhor visibilidade lateral ao condutor.
Sumário Página 04 Nova imagem AP Comunicação
Página 6 3º Simpósio Pós-venda Automóvel
Página 48 Entrevista consultores Capgemini
Página 76 Reportagem Vintage Cars
Página 84 Competição Ford Transit Trophy
Página 86 Técnica Pistolas Pintura
Página 93 Suplemento Pesados
endas e marketing. É o último reduto para as empresas de aftermarket que se queiram tornar ainda mais competitivas. O resto das soluções, como referem Frank Tennstedt e Ralf Betke em entrevista por escrito ao JORNAL DAS OFICINAS, já estão esgotadas. “Os custos já estão optimizados neste mercado. Mas o lado de marketing do consumidor, especialmente para actividades de pós-venda, ainda permanece um mistério”, dizem os responsáveis do estudo da Capgemini “O Aftermarket na Indústria Automóvel”. Através de entrevistas aos líderes das maiores companhias mundiais deste sector, chegou-se a uma radiografia das estratégias que os líderes estão a tomar. Conclusões como a de que os produtos de telemática poderão vir a compensar o declínio das peças tradicionais e dos serviços de reparação e manutenção podem ser polémicas, mas promovem interrogações. “Pensese num veículo que está automaticamente a informar o condutor e o reparador mais próximo acerca de um defeito grave a até dá um diagnóstico inicial. O reparador pode logo verificar a dispo-
nibilidade de peças e reservar uma baia de reparação e começar a falar com o condutor”, explicam. Mas o que o estudo viu também foi que as empresas mostram um comportamento contraditório entre os seus investimentos planeados e aqueles que eles percebem como realmente importantes para desenvolver o negócio. Com o novo regulamento, o foco vai estar no consumidor. “Isto pode ser feito especificamente através de marketing da marca, incluindo a emocionalização dos serviços específicos da marca ou através do real e racional value for Money”, dizem. (leia o resto da entrevista nas páginas 48 e 49)
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CZ
apresenta estudo sobre ESP O Centro Zaragoza realizou um estudo sobre os sistemas de controlo electrónico de estabilidade – ESP, onde conseguiu comprovar que estes sistemas reduzem até 40% os acidentes graves provocados pela perda de controlo da viatura. No caso da Espanha, poderiam ser poupadas 700 vidas e 4.000 feridos graves por ano, caso fosse obrigatório o uso de sistemas deste tipo. O que está a travar a generalização dos sistemas de controlo de estabilidade ESP é naturalmente o custo, que se reflecte de forma crítica nos veículos de menor custo.
EcoVision
Philips poupa energia
A Philips anunciou que as suas lâmpadas EcoVision de 12V de tecnologia halogénea consomem até menos 20% de energia que as lâmpadas convencionais, oferecendo ainda mais 10% de poder de iluminação e o dobro de tempo de vida útil. Isto realmente traduz-se por poupança real de combustível e de dinheiro para o condutor, contribuindo para a redução das emissões CO2. Boa parte destas características derivam do desenho específico do filamento da lâmpada, exclusivo da EcoVision.
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Jornal das Oficinas Maio 2010
MERCADO
Editorial
Unir o mercado
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om a realização, no passado dia 17 de Abril, do 3º “Simpósio Pós-Venda Automóvel”, a AP Comunicação conseguiu mais uma vez unir diversos parceiros de negócio, que durante um dia ouviram as opiniões de especialistas no pós-venda automóvel e educação empresarial. Foi uma longa jornada de trabalho, mas extremamente proveitosa, com intervenções de elevado nível e muita informação útil para todos os partecipantes. Tudo fizemos para que este Simpósio fosse o melhor até hoje organizado, embora reconhecemos que ainda falta melhorar muitos aspectos. Mas o balanço foi extremamente positivo, porque no final todos estavam de acordo que tinha valido a pena ter assistido ao evento. E esta é a maior motivação para continuarmos a organizar eventos para os profissionais do sector. Somos especialistas em produzir publicações, mas estamos convictos de que, nos dias de hoje, uma publicação não pode viver por si só. Tem de ter um conjunto de eventos e de iniciativas agregados, que contribuam para a sua divulgação e que funcionem como um elo de ligação da publicação com os seus leitores. Por isso organizamos regularmente estes eventos, com o objectivo de unir o mercado e transmitir-lhe o conhecimento dos especialistas, porque como disse um dos oradores do Simpósio “o conhecimento apenas serve para duas coisas: para criar valor e para ser partilhado”. Quanto mais conhecimento conseguirmos partilhar com os nossos parceiros de negócio, mais ajudamos as suas empresas a evoluir e o mercado em geral. O 3º Simpósio teve também um significado especial para a AP Comunicação, uma vez que aproveitamos a realização deste evento para apresentarmos a nossa nova imagem institucional, um novo site e ainda o anúncio do acordo de colaboração AP Comunicação / MV Press, editora espanhola da Revista Autopos. Com este acordo, pretendemos contribuir para a dinamização do mercado ibérico nos sectores da distribuição, retalho, reparação e manutenção automóvel, informando os nossos leitores sobre os movimentos empresariais e tendências de ambos os mercados. João Vieira
Ficha Técnica
GESTÃO DE CONFLITOS
Formas de ultrapassar conflitos Os relacionamentos difíceis e as interacções humanas degradadas em ambientes profissionais traduzem-se por várias formas de ineficiência e disfuncionalidade que é imperativo ultrapassar.
A
s pessoas complicadas e menos adaptáveis estão em todos os lados e naturalmente aparecem nos ambientes profissionais, embora um bom sistema de selecção e recrutamento de colaboradores consiga efectuar uma triagem satisfatória e formar equipas que funcionem sem atritos. De qualquer forma, é sempre mais simples lidar com alguém que é apenas genericamente desagradável e cria problemas com toda a gente, a um nível pouco profundo. A situação piora quando damos de caras com alguém que não gosta mesmo de nós e tenta por todas as formas sabotar o nosso trabalho e prejudicar a nossa posição no emprego. Embora seja quase impossível mudar alguém com esse tipo de características, podemos lançar mão de algumas medidas adequadas e de bom senso, que podem minimizar os conflitos e evitar que sejamos vítimas de arbitrariedades. Eis várias maneiras de lidar com este tipo de problemas:
• Identi fi que o s el emento s pro bl emáti co s - Temos que saber detectar quando um colega de trabalho é "venenoso". As pessoas difíceis surgem com os mais inesperados e impensáveis comportamentos, tornando-se de algum modo imprevisíveis. Alguns, falam constantemente e não ouvem nada nem ninguém. Outros, querem ter sempre a última palavra e ficar sempre com a razão. Alguns colegas não são capazes de assumir compromissos e evitam qualquer tipo de colaboração com os outros. Nos piores casos, os companheiros de trabalho "venenosos" podem assumir a forma de "bota abaixo", de moeda de duas caras que falam por trás, "fala baratos ", intrometidos, provocadores ou até maldosos. A melhor estratégia é evitá-los, sempre que possível. • Chefi as i nco rrectas - Os chefes e patrões tomam decisões que nos afectam, quer gostemos, quer não. No caso de querermos conservar o emprego, temos que apren-
der a viver com superiores que por vezes são arrogantes e controladores, para não dizer manipuladores. Quando tiver que enfrentar um superior, evite colocá-lo na defensiva, pois é a situação mais arriscada que se pode deparar a um empregado. • Defenda a s ua po s i ção - É chocante ser tratado de uma forma pouco profissional, mas as atitudes incorrectas ficam com quem as toma. Siga o rumo que traçou para si e aconselhe-se com colegas mais velhos e experientes. Ninguém está só e atitudes solidárias podem chegar donde menos se espera. O importante é defender a sua posição com o total cumprimento das suas obrigações e com o empenhamento de sempre. • Não dei x e a s i tuação arras tar-s e Um conflito é como uma doença: ou se trata, ou piora. Deixar situações indesejáveis continuarem indefinidamente é abrir a porta a novos problemas. Defina a sua posição e mostre a razão dos seus argumentos. Se for
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro: © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” ®
Uma publicação da AP Comunicação
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APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO
Jornal das Oficinas Maio 2010
MERCADO necessário, leve o assunto a superiores hierárquicos e exija uma arbitragem clara e independente. • Não entre em es pi rai s de neg ati v i dade - O seu opositor deve entender rapidamente que não consegue desestabilizar a sua forma de agir e que as provocações não serão um motivo para comportamentos irracionais e exaltados da sua parte. Tudo é mais fácil de resolver quando mantemos o controlo emocional e o julgamento objectivo. • Sal v ag uarde a s ua reputação Queixas e lamentações constantes a respeito de uma situação podem atrair rapidamente a fama de "choramingas". Os chefes e outros superiores podem achar que não está à altura da situação para resolver o problema, mesmo que eles sejam parte desse problema, por omissão. Além disso, quem está frequentemente envolvido em conflitos com outros pode ser facilmente transformado em "bode expiatório" de tudo o que de mau acontece na empresa. • Não des ça ao ní v el del es - Por muito problemático que um colega de trabalho seja, há algumas formas disfuncionais de tentar resolver o problema que não devem sequer ser equacionadas. Entre estas, estão as mensagens anónimas, piadas de mau gosto, falar sobre a pessoa com outros colegas, desvalorizar o colega perante superiores, etc. • Mantenha o as s unto pri v ado O trunfo dos provocadores é a reacção desproporcional dos que tentam prejudicar. Evite por todos os meios levantar a voz ou entrar em confronto físico com o seu opositor à frente de colegas ou superiores. Num ambiente profissional, isso é entregar o ouro ao bandido. • Te nt e s e r c o nc i l i ado r - Originam-se muitos problemas com pessoas porque ninguém quer dar o braço a torcer. Em vez de manter o amuo por qualquer diferendo passado, devemos tentar actuar como se esperássemos que o outro estivesse tão interessado na reconciliação como nós. Se a primeira palavra for nesse sentido, ("desculpa lá aquilo ontem", "afinal eu estava enganado", "tu é que tinhas razão", etc.), existem excelentes probabilidades dos diferendos serem esquecidos. • Ac e i t e as di f e re n ç as - Mesmo que não apreciemos pessoalmente alguém, isso não impede que possamos aprender alguma coisa com as ideias, opiniões e pontos de vista dessa pessoa. Sempre que achar que essa pessoa está
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transparentes e menos verificáveis. Sempre que um boateiro lhe tentar passar a sua mercadoria, afirme só o que reconhecer de positivo na vida dos outros colegas ausentes e afaste-se dele logo que seja possível. • Cal ão - Estes indivíduos caracterizam-se pela sua aversão ao trabalho e pela habilidade com que passam as tarefas que teriam que realizar para as mãos de outrem. Geralmente dizem que estão muito ocupados e lamentam não poder ajudar os colegas, mas na realidade estão a maior parte do tempo entretidos com jogos e chats na Internet… Estratégia: faça com que todos os colegas tenham as suas responsabilidades confirmadas por escrito e que o avanço das tarefas e projectos seja acompanhado regularmente, evitando atrasos e trabalhos estagnados ou adiados. Muitas vezes reagimos sem sequer procurarmos os factos ou evidências do que nos estão a dizer e, sobre tudo, muito pouca vezes tentamos perceber qual a visão do outro. certa ou tiver uma forma melhor de ver as coisas, manifeste claramente o seu acordo. Se a pessoa sentir o seu apoio, aproximar-se-á mais facilmente e haverá boas possibilidades de entendimento, mesmo que continuem a existir diferenças entre ambos. Us e a es tratég i a Algumas entrevistas e inquéritos revelaram que o relacionamento em ambientes profissionais raramente é pacífico. As camadas mais jovens mostram-se mais desagradadas com os colegas com falta de profissionalismo e com maneiras pouco polidas, enquanto que os mais experientes e com mais idade aceitam algumas inconveniências, desde que os colegas sejam bons profissionais. De seguida, iremos analisar algumas espécies de colegas difíceis de aturar e a melhor forma de lidar com eles. • Crí ti co s - Estes indivíduos costumam rebaixar os outros para se elevarem a eles próprios. Estão sempre prontos para deitar abaixo o que os outros fazem, têm sempre um reparo ou desacordo a manifestar e deixam atrás deles um rasto de desvalorização e cepticismo sobre o que foi realizado. Estratégia: a confiança que temos naquilo que fazemos é a maior fraqueza do crítico e ele acaba por virar as costas, quando se depara com alguém que sabe o que vale e confia em si. • Sang ues s ug as - Inseguros sobre a sua função ou papel na empresa, estes indivíduos aproveitam as ideias dos outros para as venderem como suas, sempre que
elas têm sucesso ou são aprovadas. O pior é que eles desaparecem totalmente quando as coisas não correm bem. Estratégia: registe e grave todas as suas ideias, iniciativas e realizações. Informe regulamente os seus superiores de todos os projectos em curso, aceitando correcções sempre que forem sugeridas por eles. • Sabo tado res - Tal como os "críticos", os sabotadores tentam elevar-se rebaixando os outros, embora utilizando outro género de estratagemas. Muitas vezes, as suas tácticas são subterrâneas e as suas vítimas só descobrem que estão a trabalhar com um sabotador, quando chegam a um beco sem saída. O mais provável é que ele tenha escondido uma informação ou detalhe importante, que impede os outros colegas de completarem ou realizarem a sua parte do trabalho. Estratégia: a melhor maneira de sabotar os planos do sabotador é manter os superiores ou encarregados informados das funções e das responsabilidades de cada elemento da equipa. Além disso, realizando avaliações regulares do avanço dos projectos, a margem de manobra do sabotador fica praticamente anulada. • Bo atei ro s - Estes indivíduos apreciam o teatro e entretêm-se a espalhar meias verdades ou mentiras nas costas dos outros. Este tipo de pessoas é bastante perigoso, porque não hesita em corroer e destruir a reputação de alguém. Estratégia: a melhor forma de cortar as vazas a estes "amigos" é não entrar em conversas que tenham como objecto a vida de colegas, principalmente os aspectos menos
Ex ces s o de arg umento s Há pessoas que são naturalmente propensas a argumentar por tudo e por nada, não resistindo a dizer preto, quando os outros dizem branco, ou a dizer frio, quando os outros dizem quente. Trabalhar com pessoas deste tipo pode ser frustrante e até pouco produtivo, porque contradizem só pelo prazer de contradizer. Há no entanto algumas maneiras de lidar com este género de colegas de profissão, sem nos tornarmos como eles… • Permaneça frio e não se deixe arrastar pelas argumentações excessivas. Mantendo a calma, nós conseguimos pensar, falar e argumentar com maior clareza e de forma mais sintética. • Escute com atenção e mantenha-se centrado no tema que está em cima da mesa. No limite, é sim, ou não. • Afirme o seu profissionalismo. Está no seu emprego e tem que se comportar como um profissional, mesmo que o seu colega não consiga fazer o mesmo. • Pense muito bem antes de falar. Isso ajuda-nos a manter a objectividade e a não tomar o assunto pessoalmente, acabando por expressar as ideias mais claramente. • Fale calmamente e com movimentos controlados. Isso impede que usemos o tom de voz e a linguagem corporal para sustentar argumentos menos válidos. No fundo, é isso que o nosso interlocutor pretende, arrastando-nos para um jogo que não interessa para nada. • Mantenha-se lúcido, para sair da discussão no melhor momento. Se a batalha verbal está a levar a coisa nenhuma, dê uma volta e retome o assunto mais tarde. PUB
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ACTUALIDADE
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APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO AP Comunicação tem nova imagem
Dinamismo e vitalidade A AP Comunicação decidiu modernizar a sua imagem corporativa e em simultâneo lançou um novo site institucional (www.apcomunicacao.com). Trata-se de uma opção estratégica que visa transmitir às empresas do sector e às demais entidades com quem nos relacionamos, uma imagem de modernidade e dar uma ideia generalizada de inovação e de dinamismo.
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uma época de alterações profundas que irão ocorrer em consequência das mudanças que a indústria automóvel e o aftermarket vão inevitavelmente sofrer, não podíamos deixar de dar um novo impulso para reforçar a imagem da AP Comunicação e, sobretudo, reajustar o nosso posicionamento. Desde a sua fundação, que a AP Comunicação se propôs a criar uma alternativa no mercado apresentando soluções de comunicação B2B inovadoras, desenvolvidas para aproximar parceiros de negócio e fazer desenvolver o sector Pós-venda Automóvel em Portugal.
O nosso objectivo é sermos a melhor editora especializada em publicações do sector automóvel e organizadora de eventos para os profissionais deste sector. Ao canalizar a sua estratégia para a produção dos melhores conteúdos e serviços, pretendemos garantir a diferenciação necessária que nos reconhece como empresa empreendedora, eficiente e produtiva. Estamos atentos às mudanças que têm vindo a ocorrer no sector onde operamos e queremos estar preparados para os desafios que teremos de enfrentar, criando novas oportunidades e uma nova dinâmica.
Nova imagem A nova identidade visual pretende actualizar e objectivar a imagem da AP Comunicação. O azul, que é a cor predominante, sublinha o carácter sóbrio, sério e responsável da empresa, bem como a postura de dinamismo e vitalidade que a caracteriza. Pretendemos assim transmitir uma imagem de empresa moderna, ágil e flexível, que pretende progredir, sempre em parceria com os seus clientes, conforme está explícito no lema que acompanha o logótipo “O seu parceiro de negócio”. Em síntese, o objectivo final é o de fazer chegar o nome AP Comunicação a mais pessoas e despertar-lhes a atenção para a mensagem que lhes estamos a passar. Queremos que se lembrem de nós, em associação aos valores de confiança e fiabilidade que consideramos serem plenamente transmitidos com esta opção tomada. De olhos postos no futuro, sempre com o lema de dar continuidade ao bom trabalho conseguido, apresentamos hoje uma oferta diversificada de publicações, cuja periodicidade e formato também estão a ser repensados, de modo a podermos apresentar produtos cada vez mais atractivos e interessante a nível de conteúdos e grafismo.
Um mundo de publicações profissionais Sobre as actuais publicações, podemos destacar o grande sucesso obtido pelo Jornal das Oficinas, que é já uma referência do sector Pós-venda Automóvel em Portugal, reunindo activamente a participação de operadores e outras entidades, assim como toda a indústria fornecedora. Desde o início deste ano é Membro da APCT, Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, entidade que comprova e certifica os números de tiragem e circulação dos títulos dos editores associados, bem como a sua penetração no mercado. Quanto à Revista AP Magazine, que este ano celebra o seu 7º aniversário, é também uma publicação reconhecida e bem implantada no mercado. Na AP Magazine damos especial destaque às entrevistas com personalidades do sector e reportagens a empresas de referência. A Revista dos Pneus, veio preencher uma lacuna que havia neste sector específico do Pós-venda automóvel. Trata-se de uma publicação especializada, prática e de nível profissional, que é também um excelente guia de produto, informando os leitores sobre os novos pneus e serviços lançados no mercado. A Revista Fleet Magazine lançada há apenas um ano, é o título mais recente da AP Comunicação. Trata-se de uma publicação profissional, claramente orientada para o sector das frotas, que faz a ponte de ligação entre quem oferece produtos para frotas e quem adquire os veículos e os serviços de mobilidade a eles associados. De referir também que iniciámos há cerca de 1 ano a publicação de um Suplemento no Jornal das Oficinas, 100% dedicado ao pós-venda de veículos pesados, um sector onde não havia conteúdos especializados e onde pretendemos seguir a mesma linha editorial das outras publicações.
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Novos projectos
PNEU2010 ANO DO
Como novidades editoriais para o próximo ano, temos o prazer de anunciar o lançamento do Directório AP Magazine e do Anuário Gestão de Frotas. O Directório AP Magazine 2011 é a publicação há muito esperada por todos os profissionais do aftermarket, onde vão poder encontrar as principais marcas de peças e equipamentos presentes no mercado nacional, assim como o nome e contactos dos respectivos distribuidores. Quanto ao Anuário Gestão de Frotas 2011, é concebido com o objectivo de se tornar numa fonte de informação preciosa para todos os operadores ligados ao sector das Frotas Automóveis, onde vão poder encontrar informações úteis sobre as empresas gestoras de frotas, importadores, leiloeiras, e entidades diversas ligadas a este sector. De referir ainda que estamos também a desenvolver sites exclusivos para cada uma das nossas publicações, com informação actualizada ao dia sobre as novidades lançadas no mercado, notícias das empresas e divulgação das boas práticas em funcionamento no país e no estrangeiro.
MESAS rEDONDAS JORNAL DAS OFICINAS
MESAS rEDONDAS REVISTA DOS PNEUS
MESAS rEDONDAS
PRÉMIOS EXCELÊNCIA
2009
Iniciativas inéditas Para além da sua actividade editorial, a AP Comunicação tem realizado diversas iniciativas inéditas com o objectivo de contribuir para a dinamização do sector pós-venda automóvel em Portugal. Nesta área, destacamos os Prémios Excelência que anualmente elege os 10 Melhores Distribuidores Independentes de Peças e Equipamentos Automóvel, com o objectivo de contribuir para o reforço da imagem profissional do mercado pósvenda como um todo. O Troféu Pneu do Ano, que este ano se realizou pela primeira vez, reuniu 54 pneus a concurso, nas três categorias em que são atribuídos os Troféus, nomeadamente: Turismo, SUV 4x4 e Pesados.
FLEET MAGAZINE
Este Troféu pretende reconhecer o esforço dos fabricantes na investigação e desenvolvimento de produtos de qualidade e, sobretudo, a sua contribuição para a segurança, o conforto do condutor e respeito pelo meio ambiente, entre outros aspectos.
Eventos para profissionais As Mesas Redondas, Conferências, Congressos e Simpósios, são outro tipo de eventos que organizamos regularmente, em paralelo com a edição das nossas publicações. Este ano acabámos de realizar com grande sucesso o 3º Simpósio Pós-venda Automóvel, mas já começamos a trabalhar nos eventos do próximo ano que irão ser dedicados aos pneus e à gestão de frotas, para além das Mesas Redondas que são já habituais e onde serão debatidos os temas mais importantes que preocupam os operadores do mercado nas várias vertentes do negócio Pós-venda. As Mesas Redondas realizadas pela AP Comunicação têm como objectivo juntar profissionais do sector automóvel para debaterem assuntos temáticos ligados ao comércio de peças, equipamentos e serviços, nomeadamente: Distribuição e Logística; Gestão Oficinal; Repintura Automóvel, Redes de Oficinas; Pneumáticos, Gestoras de Frotas; Seguradoras e Financeiras, entre outros. Para os próximos anos, o rumo que traçámos será prosseguido. Queremos consolidar a nossa posição de editora de referência para o aftermarket em Portugal e ser o principal parceiro de comunicação de todas as empresas presentes neste sector.
ACORDO AP COMUNICAÇÃO / MV PRESS A AP Comunicação celebrou um Acordo de Colaboração com a MV Press, editora da Revista e do Jornal AutoPos, ambas publicações de referência no mercado espanhol do Pós-venda Automóvel. Com este acordo, pretendemos contribuir para a dinamização do mercado ibérico nos sectores da distribuição, retalho, reparação e manutenção automóvel, informando os nossos leitores sobre os movimentos empresariais e tendências de ambos os mercados. Consideramos que é cada vez mais importante as empresas estarem bem informadas sobre o que se passa nos dois mercados ibéricos, a nível de novos produtos, novas empresas, eventos e pessoas, e verificamos que os profissionais da distribuição de peças e equipamentos, reparação e manutenção automóvel, começam a privilegiar as empresas que operam a nível ibérico, por considerarem que este factor é garantia de mais oferta de produto, mais competência e satisfação do cliente. Acreditamos que estes princípios podem ser potenciados através da participação e colaboração activa das empresas aqui envolvidas, pois ambas possuem um conhecimento aprofundado dos hábitos, necessidades e dificuldades das empresas que operam no mercado Ibérico do Pós-venda Automóvel.
João Vieira, Director da AP Comunicação e Miguel Angel Prieto, Director da MVPRESS, assinaram o Acordo de Colaboração entre as duas empresas editoras, que irá resultar num benefício efectivo para os leitores de ambos os países.
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ACONTECIMENTO
3.º Simpósio Pós-Venda
Um dia em cheio A terceira edição do Simpósio Pós-Venda teve intervenções mais técnicas, um orador de luxo e a apresentação da nova imagem da AP Comunicação. Para quem se interessa pelo Pós-Venda Automóvel foi um dia em cheio.
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om cerca de 170 participantes, mas uma grande ausência de oficinas, o 3º Simpósio Aftermarket recebeu em êxtase a intervenção de Carlos Alberto Júlio sobre negociação e novas leis da liderança. Foi a cereja em cima do bolo de um evento que terá tido este ano a sua melhor edição e que se consolida como ponto de encontro do sector. Nele ainda foi apresentada a nova imagem da AP Comunicação, incluindo o recente site, que representam um ponto de viragem quanto à estratégia da editora. A palestra de Carlos Alberto Júlio foi o único momento do dia que não estava directamente relacionado com o sector. Foi a primeira vez que a AP Comunica-
ção, a editora do JORNAL DAS OFICINAS, trouxe um orador deste nível, arriscando numa intervenção de um orador desconhecido para o mercado e sem qualquer ligação ao sector automóvel. Mas o orador teve a plateia colada a si durante três horas e meia para, no fim, resumir a arte de negociação a dez regras de ouro (ver caixa). Até lá, houve choros, risos, confrontos, espantos, indignações. As pessoas aprenderam e recordaram regras básicas. “Não sei o quê, mas de certeza que aprendi qualquer coisa”, disse alguém à saída da sala. De resto, o programa do evento apontava para apresentações relacionadas com a actividade do pós-venda no país.
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ACONTECIMENTO
A idade média do parque é de 8,7 anos, de acordo com dados apresentados por Gillermo de Llera, da Gipa, na sua intervenção. O responsável da empresa de estudos de mercado avisou logo ao início da sua palestra que a prazo vai haver queda de parque e impacto imediato na reparação entre as oficinas reparadoras. Hoje em dia, os carros fazem mais 2.350 quilómetros por ano, uma média superior a muitos países. Apesar deste dado, o número de entradas nas oficinas em 2009 é menor do que em 2000, quando terão entrado 11,2 milhões de carros nas oficinas. Os 9,8 milhões actuais de entradas representam uma diminuição significativa mas, por outro lado, o custo de reparação facturado aumentou 9%. Apesar disso, a despesa anual diminuiu 2%. Um dado significativo apresentado por Guillermo de Llera é que, entre 2004 e 2008, o preço da mão-de-obra nas oficinas multimarca aumentou 24,2% e nas autorizadas 35,6%. Se este aumento não se refletiu no preço ao cliente, a conclusão é simples: “são as peças que pagam esta situação”. Mas que peças? A procura de preços baixos pode levar a comportamentos
A Mesa Redonda “Novas oportunidades para o Aftermarket português” contou com a participação de cinco personalidades.
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menos adequados e convocar para o mercado fornecedores que estão à margem da lei. Grisélia Afonso, da SKF, levou a experiência da marca de rolamentos no combate à contrafacção. “O problema está a surgir agora porque estamos em recessão. O mercado pede preços mais baixos e a contrafacção aparece. Há contrafacção em Portugal; disfarçada, mas existe”, disse. A responsável explicou que o problema é grave e exige o envolvimento de toda a cadeia de clientes. “Senão, não funciona”, disse. O processo de investigação de peças contrafeita é simples. Quando existe uma suspeita, que chega à marca através de um distribuidor ou de um cliente final, é elaborada uma investigação para saber qual a origem desse produtos ilegais. Entretanto, o produto contrafeito segue para a Direcção de Protecção da SKF que averigua o grau dessa falsificação. Depois de estar provada a falsificação e a origem do produto, a marca passa o processo para as entidades jurídicas e legais. Em Portugal, existem suspeitas de circulação deste tipo de produtos. A marca está como caso sob investigação.
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ACONTECIMENTO
Os oito painéis que constituíam o programa do Simpósio, foram apresentados por oradores nacionais e estrangeiros, especialistas em diferentes áreas.
Jorge Cancella de Abreu, Director da empresa Team-up, apresentou o painel dedicado a “Relação com clientes”.
Duarte Ramos, Director Regional da Hays Portugal, falou dos “Desafios na Gestão de Recursos Humanos no Pós-venda Automóvel”.
Guillermo de Llera, Director da GIPA Portugal, apresentou os últimos dados estatísticos do mercado Pós-venda nacional.
Mariano Bistuer, Director do Centro Zaragoza, falou sobre a Certificação de Oficinas. Em Portugal o Centro Zaragoza já certificou mais de 120 oficinas.
Rui Batista, Responsável de Desenvolvimento Produto da Alidata, fez uma intervenção sobre sistemas de software de gestão oficinal.
O 3º Simpósio Pós-Venda trouxe intervenientes que pudessem contribuir para o desenvolvimento das oficinas. Uma dessas áreas é os Recursos Humanos. Duarte Ramos, da Hays, o primeiro interveniente do dia, disse que a comunicação entre as pessoas dentro das empresas é um dos principais motivos para a mudança de empresa, dado que concluiu a partir de entrevistas realizadas pela empresa de Recursos Humanos a 628 candidatos. Cerca de 86% das saídas de pessoal das empresas de pós-venda automóvel poderiam ser evitadas a partir de uma melhoria na relação dos recursos. O que acontece no sector, disse, é que a gestão desta área é muito autoritária, não progra-
mada e muitas vezes improvisada. “Na verdade, a comunicação entre as partes pode dar sinal de enfraquecimento da liderança”, disse o responsável. “A comunicação aumenta a produtividade; se as pessoas souberem porque estão a fazer algo, têm muito mais identificação e sentido no que estão a fazer”. A formação é outro aspecto importante. Mariano Bistuer, do Centro Zaragoça, com quem o JORNAL DAS OFICINAS tem uma parceria de conteúdos, falou da importância da formação para as oficinas e de como o centro que dirige tem trabalhado isso. Além da formação, o centro também faz a certificação das oficinas. “A certificação promove o desenvolvi-
mento das empresas e transmite conifança aos consumidores”, disse Mariano Bistuer. A especialidade desta entidade é a certificação de centros de carroçaria, assegurando que a oficina adquire um compromisso de qualidade. “A oficina é optimizada e estebelecem-se padrões de qualidade e serviço, além de acesso a novos mercados. Mas o objectivo principal é aumentar a rentabilidade”. Os carros não vão à oficina sozinhos. É por isso que o relacionamento com os clientes é tão importante, disse Jorge Cancella de Abreu, da Team-up. O relacionamento com os clientes visa a satisfação com os clientes e não apenas o cumprimento do serviço. No sector automó-
vel, de pós-venda, o cliente pode ser satisfeito de forma simples. “As expectativas dos clientes da área automóvel são muito fáceis de cumprir: vocês têm muita sorte”, disse Cancella de Abreu, dirigindo-se à plateia. “Tempo, burocracia e serviços contratados são as exigências dos vossos clientes”. Então, a evolução do relacionamento com o cliente passa por conhecer, gostar e confiar. “A confiança é fundamental para que os clientes voltem à oficina. O cliente sente confiança, quando se cumpre sempre com o que se comprometeu, se existe integridade, quando as oficinas resolvem qualquer situação não acordada. No fundo, quando se adaptam às minhas necessidades.”
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ACONTECIMENTO
“Peças Contrafeitas”, foi o tema do painel apresentado por Grisélia Afonso, responsável da SKF, que fez uma análise da dimensão do problema.
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Miguel Angel Prieto, Director da Revista espanhola Auto Pos, anunciou os objectivos do acordo celebrado entre a sua editora e a AP Comunicação.
10 regras de ouro para negociadores
Paulo Almeida, Director Técnico da APAMB, falou sobre o “Ambiente nas Oficinas de reparação automóvel”, alertando para a necessidade das empresas cumprirem as normas.
No fim da sua palestra, Carlos Alberto Júlio deixou claras quais são as dez regras de ouro que fazem o bom negociante: 1. Afie os machados enquanto descansa. (talento é importante, mas a competência também) 2. Esteja sempre aberto às mudanças para que não fique pelo caminho. (numa negociação, o poder é de quem tem credibilidade) 3. Dê atenção ao cliente ou ele irá buscar atenção noutro lugar. 4. Aprender a aprender para aprender sempre. (não atender o cliente sempre da mesma maneira; quem domina numa negociação é quem pergunta e não quem responde) 5. e 6. Respeite sempre as diferenças de comportamento das pessoas. Procure entender que pessoas diferentes comportam-se de maneira diferente. 7. Procure identificar o perfil de comportamento do seu cliente. 8. Crie um clima agradável e de confiança na relação. 9. Não esqueça de honrar o seu cartão. (seja consultor dos seus clientes) 10. Não se esqueça de ser feliz.
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Carlos Alberto Júlio, fez uma intervenção sobre “Estratégias de vendas e novas leis de liderança”, que empolgou a assistência e recebeu merecidos elogios.
A relação com o cliente, a formação e a comunicação entre as pessoas da mesma empresa: tudo isto tem a ver com informação em tempo real, disse Rui Baptista, da Alidata. “Tentamos simplificar a comunicação, como os pedidos de material da oficina para efectuar as reparações, na relação entre a oficina e o aprovisionamento. Outro ponto que interessa é o controlo, gestão e rotatividade de socks na relação com o aprovisionamento, bem como avaliação de fornecedores e as necessidades sazonais”, disse o responsável. Na gestão financeira, destacou o controlo das compras e vendas ou o circuito de aprovação dos documentos.
Na simplificação de processos, um dos pontos mais importantes são a criação de documentos. Mas Rui Baptista falou também da criação de avisos automáticos e notificações automáticas para determinados eventos, através de e-mail ou SMS. E, finalmente, o ambiente. Paulo Almeida, da Associação Portuguesa de Inspecção e Prevenção Ambiental perguntou se as empresas de reparação estariam preparadas para o dia de amanhã. “Nunca iremos estar, mas estamos alerta – é esta a palavra de ordem”, disse. Todos os intervenientes do sector da reparação e manutenção automóvel devem envolverse na defesa do ambiente, alertou. E isto incluía os distribuidores de peças e equi-
pamentos. “Num separador de hidrocarbonetos, a própria distribuição deixa passar ao lado um papel fundamental que é a verificação e inspecção da descarga das águas que saiem do equipamento. Ninguém verifica isto”, disse. O 3º Simpósio Pós-venda fechou com uma mesa redonda sobre as novas oportunidades para o mercado português. O painel era constituído por profissionais ligados ao sector, que representavam várias fases da cadeia da reparação automóvel. Assim, havia Pedro Díaz, da TRW Automotive, como marca presente directamente no país e dois distribuidores independentes multimarca: a AD Logistics e a Create Business, representa-
dos por Carlos Costa e Carlos Nascimento. Já mais próximo do utilizador final, como oficina, estava Paulo Cristóvão, do Grupo Pneubase e Pedro de Jesus, da Cometil, distribuidor de equipamentos oficinais. E que oportunidades há no aftermarket? Em primeiro lugar, a boa notícia é que há oportunidades. E essas oportunidades podem resumir-se a uma palavra: serviço ao cliente. As oficinas já não esperam apenas os produtos e, por isso, a distribuição tem que ser responsável por acompanhar a evolução tecnológica do mundo automóvel e dar essa formação aos seus clientes. É o que eles esperam e vale muito mais que o preço, acordaram.
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GESTÃO O FIC DE AL IN
Com o patrocínio:
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I CAPÍTULO - Pré-Gestão
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1.5 - LANÇAMENTO DO PROJECTO NO MERCADO
A hora do primeiro balanço Nesta fase do projecto, será inevitavelmente efectuado um teste a todas as fases anteriores do projecto de oficina pretendido e à forma como foram estudadas, preparadas e concretizadas.
T
al como um edifício assenta nos seus alicerces, esta fase acabará por revelar o acerto e o alcance das opções e das acções desenvolvidas no sentido de consolidar o projecto e preparar a sua efectiva concretização. É por isso mesmo uma excelente oportunidade para reforçar aspectos que de uma forma concludente demonstraram estar adequados aos objectivos, bem como para corrigir ou alterar outros que provaram não corresponder integralmente ao que deles se pretendia. À medida que o projecto avança há sempre tempo e oportunidade para introduzir correcções e modificações, mas a margem de escolha vai-se reduzindo à medida que se consolidam as opções anterio-
res. A localização da oficina, por exemplo, pode ser equacionada em qualquer altura, mas a partir do momento em que existem instalações, existem também os custos associados aos contratos de compra ou de aluguer. Além disso, o layout da oficina, a composição da equipa e os equipamentos começam a ficar definidos em relação uns aos outros. Todos os ajustamentos ainda são permitidos, mas há todo o interesse em que todos os factores entrem em convergência e não em divergência. A fase de lançamento do projecto no mercado é por essa razão uma espécie de passar a revista às tropas antes do combate, a fim de evitar ou corrigir detalhes que podem fazer perigar a estratégia e os objectivos. Local, acessos e operacionalidade O período durante o qual se desenvolveu o projecto das instalações da oficina serviu para aferir alguns dos mais importantes factores de promoção de negócio, isto é: a localização, os acessos e o funcionamento operacional das instalações. Todas as pessoas e parceiros de negócio, incluindo amigos, clientes, fornecedores, prestadores de serviços e outros, que contactaram com as novas instalações permitem fazer uma espécie de inquérito informal, cujo feedback é da máxima im-
portância para validar esse aspecto básico da oficina. Não adianta dizer que as pessoas já estão habituadas ao lugar e que de carro se vai a qualquer lado, porque na hora da verdade as pessoas tenderão a evitar os locais menos práticos de visitar ou que impliquem custos de acesso superiores. Por outro lado, a preparação das instalações e a montagem dos equipamentos fornece uma ideia do espaço disponível e de como os carros se movimentam dentro dele. Um comercial de caixa aberta tem sensivelmente o mesmo gabarito do que um reboque, permitindo avaliar o acesso de carros avariados. Embora as opiniões possam não ser coincidentes, o conjunto das informações é de grande utilidade para introduzir eventuais melhoramentos. Além dos vários tipos de utentes da oficina, a avaliação da sua própria equipa de profissionais tem grande importância, porque são eles que terão que a rentabilizar a breve trecho. As sugestões e comentários dos vários técnicos podem ser um elemento decisivo para tornar as derradeiras opções e deixar tudo a funcionar com a máxima eficiência. Na avaliação final, devem ser considerados, não somente os aspectos da funcionalidade das instalações, mas também o impacto estético e o conforto visual, espaço, iluminação, bem como facilidades de estacionamento, locais de conveniência, etc.
Factores de diferenciação Na hora de abrir as portas ao público, a oficina tem que estar segura de que optou pelo conceito oficinal correcto, seja no que se refere a especializações, seja no que respeita à oferta de serviços. Tendo em mente o conceito pretendido, é fundamental que o pessoal técnico disponha das competência e níveis de formação indispensáveis para a oferta diferenciada que se deseja, tanto no aspecto qualitativo, como no que se refere a rapidez e eficiência de serviço. Além desses requisitos, a equipa deve possuir boas condições de trabalho, equipamentos e ferramentas rentáveis, assim como uma mentalidade de serviço e uma atitude comercial activa. Por outro lado, tanto o exterior da oficina, como a área de recepção desta devem possuir elementos claros de identificação dos serviços prestados e da oferta global do negócio. Isso deve ser facilmente perceptível, quer pelos actuais, quer pelos potenciais clientes da oficina. Serviços que não sejam habituais na região ou que apenas são prestados por um núcleo restrito de oficinas são um factor de atracção de clientes muito claro. O que é afinal o marketing? Tudo! Esta resposta desconcertante à pergunta inicial encerra uma realidade incontornável: tudo num negócio é um factor de comunicação de uma imagem, ou devia ser, quando não é. O marketing está presente desde o início do projecto, quanto as pessoas têm vontade de fazer as coisas bem feitas e comunicam essa intenção publicamente, seja através de comunicações formais, seja por intermédio de outras maneiras informais e até marginais de comunicar com a comunidade. Desde que o projecto da oficina é posto em marcha, as iniciativas de comunicação devem multiplicar-se, tanto no próprio local, como através dos meios electrónicos, imprensa, contactos directos, etc. Essa comunicação deve apontar a data da inauguração da oficina como uma momento muito positivo para os consumidores em geral, clientes, conhecidos, amigos, contactos pessoais, etc. Esses esforço de comunicação deve concentrar-se no período de uma ou duas semanas antes do início dos trabalhos, contendo informações concretas sobre ofertas e outras vantagens para os interessados: orçamentos e verificações gratuitas, descontos nos primeiros serviços, promoções em artigos de procura garantida, etc. Além dessa comunicação comercial, todas as pessoas conhecidas devem ser convidadas a comparecer, mesmo que não pretendam comprar nada ou efectuar qualquer serviço. O simples facto de comparecerem no arranque do negócio cria um clima social agradável, motiva a equipa e cria oportunidades acrescidas de formalizar contactos e recolher dados sobre o mercado.
Criatividade e inovação A criatividade não costuma estar muito ligada a actividades profissionais comuns e ao comércio, sendo encarada como um tipo de abordagem específica das artes, embora essa mentalidade tenha vindo a sofrer algumas evoluções, principalmente junto das novas gerações. Na realidade, a criatividade pode ser aplicada a praticamente qualquer coisa que se faça e contribui desse modo para tornar essa actividade mais agradável de exercer. Ao mesmo tempo, os clientes que solicitam os serviços ficam mais agradados com uma abordagem original e inovadora, do que com uma forma convencional de fazer a mesma coisa, porque a surpresa é um estímulo positivo para a inteligência e desperta a curiosidade e o bom humor. Uma das formas de promover um negócio é praticar um atendimento personalizado, o que significa estar aberto às necessidades, expectativas e às exigências particulares de cada cliente. Essa abordagem do atendimento requer plena criatividade e inovação e de facto não existe uma única forma de praticar um atendimento personalizado, porque as pessoas, tanto clientes, como profissionais, são todas ligeiramente diferentes. Contudo, a criatividade pode ser aplicada em vários sentidos e não apenas em relação ao atendimento do cliente. Tentar em cada vez tornar as operações e serviços mais eficientes e rentáveis para a oficina é outra forma agradável e estimulante de exercer a profissão, acabando por também agradar a
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clientes e a patrões. As memórias positivas criam laços positivos entre as pessoas e contribuem dessa forma para o sucesso dos negócios. No pólo oposto, as rotinas embrutecedoras tornam os relacionamentos indiferentes e pouco sólidos. Portanto, há que tentar sempre iniciar um negócio e qualquer relação de uma forma criativa e motivadora. Visão empresarial do negócio Muitos pequenos e médios empresários da actividade de reparação e manutenção automóvel acabam por afunilar a sua visão do negócio como um "emprego" ou simplesmente "ganhar dinheiro", abstraindo dessa perspectiva as necessidades concretas dos clientes, dos
empregados, da comunidade (incluindo a família) e até do ambiente. Essa ideia do negócio demasiado egoísta acaba por prejudicar os próprios, porque não conseguem motivar adequadamente os outros para relações equilibradas, duradouras e mutuamente vantajosas. Essa visão muito pessoal do negócio deve ceder lugar a uma perspectiva empresarial aberta, na qual o empresário é um promotor, um gestor e um colega de trabalho, subordinado aos interesses da empresa e do seu sucesso económico e social. Nessa visão empresarial, todas as necessidades dos vários parceiros de negócio (clientes, fornecedores, empregados e sociedade) são atendidas na sua justa medida e a empresa torna-se numa comunidade dinâmica, interactiva e interventiva, promovendo a sua actualização, o seu aperfeiçoamento e a sua capacidade de competir no mercado. É desta forma que os projectos consistentes criam a prosperidade, através da qual é garantido o tal “emprego" e a tal capacidade de "ganhar " dinheiro", que à partida não podiam estar garantidos, por falta de uma visão empresarial adequada e competente.
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ACTUALIDADE
Conferência ACAP
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Novo regulamento diferente para aftermarket
Qual o futuro da regulamentação europeia para a distribuição automóvel? No pós-venda, o assunto tem sido discutido. Para os concessionários, a oportunidade foi dada pela ACAP
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s carros vão poder ter intervenções fora da rede de assistência da marca durante as garantias normais, mas também durante a duração das extensões de garantia. É esta uma das poucas coisas que é preciso saber sobre o novo regulamento europeu que vai entrar já a partir de Junho deste ano, referiu Marc Greven, da associação dos construtores europeus (ACEA), durante a primeira das conferências que a ACAP vai organizar este ano para celebrar o seus 100 anos de vida. É este o dado novo que o director para assuntos legais trouxe acerca da legislação que vem substituir o Regulamento 1400/2002 a partir de Junho deste ano. Com este novo enquadramento, os construtores terão que provar que os reparadores independentes têm acesso a toda a informação necessária para efectuar as intervenções nos veículos. O acesso à informação é um “assunto crítico” que tem merecido comentários dos mais diversos agentes de mercado. PUB
Até agora, havia uma parcela significativa de modelos que ficava de fora desta obrigação de partilhar informação. Os construtores não eram obrigados a fornecer dados sobre os modelos que tinham saído antes da entrada em vigor do Euro 5, a norma ambiental que entrou em vigor a 1 de Setembro do ano passado. Daqui para a frente, essa informação, que cobre grande parte do parque actual de veículos, terá que ser disponibilizada. O novo regulamento de distribuição automóvel vai trazer pouco mais do que estas mudanças ao quadro legal para o aftermarket que agora conhecemos mas, no retalho automóvel, as alterações poderão ser significativas. Enquanto na reparação, a entrada de uma empresa para a rede autorizada não pode ser vedada, desde que cumpra os critérios qualitativos pedidos, já na venda ao retalho os construtores podem impor critérios quantitativos. Na prática, significa que o construtor pode declinar a proposta de uma empresa que se proponha, dizendo que a sua rede já está completa.
Quanto às condições para venda multimarca, que foi um dos cavalos de batalha do anterior regulamento, o novo regulamento, que entrará em vigor em 2013, diz que o construtor pode exigir exclusividade durante cinco anos. Ao fim deste tempo, a marca pode ainda exigir 80% das compras ao concessionário e espaços de venda separados. Além disso, pode ainda exigir pessoal específico para a venda do seu produto, à custa do concessionário. Em Portugal, a situação torna-se ainda mais complicada. José de Athayde de Tavares, especialista em acordos verticais de distribuição automóvel, disse que, na legislação portuguesa, nem sequer existe a figura de concessionário. “A Lei não prevê este tipo de contrato, logo não é regulado”. Os contratos celebrados entre os concessionários portugueses e os construtores são vistos, por vezes, pelos tribunais como contratos de agência. A negociação tem que ser feita, então, de uma forma bem cuidada. Athayde de Tavares
defendeu que se devem seguir os códigos de contrato da CECRA em vez dos da ACEA, já que nesse as partes são obrigadas a aceitar a boa-fé, é possível uma transmissão dos capitais sociais, pode haver denúncia dos contratos e prevê arbitragem, embora esta seja específica nos stocks. E ainda deixou, pro bono, quais os conteúdos contratuais relevantes que o preocupariam se ele fizesse um contrato desse tipo. Em primeiro lugar, esse documento teria que ter a duração do contrato e as condições de cessação de vigência e de pré-aviso. Teria ainda que ter bem regulada a alínea de “obrigação de não concorrência”, de transmissão intra-rede e a cláusula de localização. Além destes pontos, Athayde de Tavares deixaria bem explícito quais os stocks mínimos, as garantias bancárias e a politica de investimentos para esse “concessionário”. Por fim, deixaria garantidos o recurso a peritos, arbitragem e a tribunais, além de uma referência à Lei de Protecção de Dados Pessoais.
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NOTÍCIAS
Breves BRIDGESTONE AUMENTA PRODUÇÃO A Bridgestone Europa colocou em marcha um plano de investimentos e aumento da produção na sua fábrica de Poznan (Polónia), que produz pneus ligeiros para o mercado europeu. O plano em questão implica um investimento de €105 milhões, para um aumento de produção de 5.600 pneus/dia. Esse aumento deverá começar em Janeiro de 2012, aumentando gradualmente até Janeiro de 2014, altura em que se prevê a máxima produção e a criação de 200 novos postos de trabalho. A fábrica de Poznan completou 10 anos de actividade em 2008, estando especializada na produção de pneus de super altas prestações e pneus do tipo Run-Flat.
FRACA SINALIZAÇÃO NAS ESTRADAS Um estudo sobre Sinalização Horizontal na rede rodoviária nacional efectuado pela Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária (AFESP) revela que 75% das marcas rodoviárias não cumpre com eficácia o seu papel de orientação dos condutores. Cerca de metade das marcas rodoviárias apresentam valores de retro reflexão abaixo do mínimo exigido, tornando a sinalização imperceptível para os condutores. Além disso, 44,5% das marcas rodoviárias não cumprem a função de orientar os condutores durante o período nocturno e apenas 15% das marcas apresentam valores próximos dos mínimos, devendo passar para valores negativos durante este ano. “A sinalização horizontal nem sempre existe, quando existe é por vezes de má qualidade e, muitas vezes, tendo sido de boa qualidade inicialmente, não desempenha as suas funções de forma adequada porque entretanto se desgastou e não foi alvo de manutenção”, afirma Ana Raposo, Secretária Geral da AFESP.
ACORDO
VOLVO/CONTINENTAL CONTINUA O acordo entre as duas empresas, pelo qual a Continental Truck Tires fornece à Volvo Group Europe pneus de primeiro equipamento para os veículos comerciais de todas as marcas do grupo Volvo, foi prolongado por mais três anos, até 2012. A marca de pneus alemã tem assim razões para estar satisfeita, uma vez que o acordo tem o poder do efeito de marketing de estar associada ao construtor líder na Europa, para além das vantagens comerciais e económicas que decorrem do fornecimento dos pneus. Em termos de mercado de reposição, este contrato também acaba por ter um impacto importante, ajudando a marca a reforçar e consolidar a sua quota de mercado na Europa.
Runkel
Expoauto
certifica mais 4 oficinas
vai decorrer em finais de Outubro
A Runkel, na qualidade de Distribuidor Bosch, continua em 2010 a certificar Oficinas como Especialistas Bosch, no âmbito do Programa “Bosch Injection Systems”. Durante o mês de Abril obtiveram oficialmente este reconhecimento as Oficinas J. Alves (Guimarães), Amândio Duarte Alves (Ansião), Revisto (Lisboa) e Garagem Condestável (Lisboa). Estão assim de parabéns estas oficinas, pela sua aposta ganha na solução integrada oferecida pela Runkel em conjunto com a Robert Bosch: Equipamentos de diagnóstico; Software com informação técnica; Cursos de formação; Hotline técnica e Peças de substituição.
A Expoauto, o único salão nacional para peças e acessórios, vai decorrer de 28 de Outubro a 1 de Novembro. A organização do certame também já fez saber que o prazo de inscrição para as empresas que queiram expor os seus produtos acaba 45 dias antes do início da exposição, portanto até 10 de Setembro. Este ano, a Expoauto vai ter uma área total de exposição de 16 mil metros quadrados. A par dos stands das marcas com os últimos modelos de automóveis, a Expoauto pretende também proporcionar o melhor espaço de exposição e negócios para as marcas de acessórios auto, bem como para os representantes de equipamento oficinal que, dirigidos aos profissionais do sector, vão poder tirar partido das sinergias criadas pelo evento. A Expoauto é um salão de provas dadas, que conta já com 19 edições e que atraiu as atenções das mais reconhecidas marcas que reconhecem o certame um excelente meio para chegar ao mercado, apresentar as novidades, estabelecer contactos e concretizar negócios.
Soluções
Festool para oficinas de repintura
A Festool lançou uma gama de soluções estacionárias e móveis para oficinas de repintura automóvel. A gama inclui desde ferramentas eléctricas e pneumáticas com acessórios adequados e material de desgaste para lixar e polir, passando por sistemas de aspiração e organização e equipamentos de oficina, até ao aconselhamento, serviço e prestações de garantia. Este conjunto de componentes torna os processos de trabalho na oficina mais eficientes e económicos. Os técnicos da Festool vão directamente conhecer as oficinas e, juntamente com os proprietários, desenvolvem a solução ideale certificam como “Quality Service Partner” as oficinas que trabalham apenas com produtos da Festool. A marca garante ainda serviço de recolha e entrega de ferramentas para reparação, um portal exclusivo on-line, formação e demonstração dos equipamentos na própria oficina, ferramentas novas em caso de furto (80% do PVP), serviço de reparação 48 horas e ainda garantia de 7 anos para as peças sobresselentes.
Catálogo de produtos
ASB
A ASB – Álvaro de Sousa Borrego, SA, acaba de lançar um Catálogo de Produtos com toda a vasta gama que disponibiliza para o sector automóvel, construção civil e indústria. Com mais de 250 páginas e milhares de referências, este catálogo é uma ferramenta essencial de consulta para todos os profissionais que procuram consumíveis, acessórios e equipamentos para reparação automóvel. Álvaro de Sousa, Administrador da ASB, afirmou: “O nosso objectivo visa prosseguir a ampliação do nosso portfólio e oferecer novos produtos que sejam sinónimos de qualidade, fiabilidade e segurança”. A secção de produtos para a reparação automóvel, que abre o novo catálogo, é a mais completa e inclui 17 classes de produtos específicos, desde colas, equipamentos, ferramentas e filtros, passando pelas tintas e sprays. Todos os produtos apresentados no catálogo são de marcas conceituadas, nomeadamente 3M, Spies Hecker, Cellete (bancos de carroçaria e cabinas de pintura), OMCN (elevadores), Cebora (máquinas de soldar) Rupes (máquinas de lixar e polir), entre outras. A Álvaro de Sousa Borrego SA dedica-se há mais de 32 anos ao comércio e distribuição de tintas para a Repintura Automóvel, Construção Civil e Indústria. O seu grande objectivo é ajudar os profissionais com os produtos e equipamentos adequados de forma a alcançarem resultados de qualidade e rentáveis. Para encomendas do catálogo ou pedido de informações, enviar e-mail para carlos.dias@asborrego.pt ou pelo Fax 218.149.633
18º Aniversário Auto Peças Espogama Foi num ambiente informal e bem-disposto, que a Auto Peças Espogama celebrou o seu 18º aniversário ao serviço do aftermarket. Oportunidade que serviu para reunir os seus principais clientes e fornecedores e comemorar esta importante data na história desta empresa de Esposende. “Espogama por todos… e todos por Espogama”, serviu de mote para o brinde que marcou o arranque dos trabalhos. Foi aqui, que as marcas presentes tiveram a oportunidade de apresentarem algumas novidades. Em estreita parceria com o grupo AD Portugal, foi apresentado o programa Millennium, que prevê a implementação de um sistema de apoio técnico às oficinas aderentes e clientes da Auto Peças Espogama. Carminda Catarino, gerente da Auto Peças Espogama, avançou ainda com a apresentação de um projecto que envolve uma parceria com as Escolas de Condução, Oficinas aderentes e as marcas presentes. Este projecto, que tem como slogan, “Espogama por todos… e todos por Espogama” tem como principal objectivo “consolidar e incrementar os níveis de confiança e competência das oficinas tradicionais junto do cliente final, desmistificando o mercado concorrencial dos componentes aplicados nas reparações e desta forma angariando novos clientes” afirma a empresária. A estratégia desta parceria passa por uma forte componente de marketing junto dos alunos das escolas de Condução que podem ir desde acções de formação de teor técnico a informação de carácter mais comercial. Houve ainda tempo para a entrega de alguns prémios, reservados para os melhores clientes da Auto Peças Espogama em 2009, das marcas Blue Print, SKF, Shaeffler Group, TRW e AD Portugal. Para o final, a Blue Print reservou uma pequena surpresa à Auto Peças Espogama. João Ramos, em representação da Blue Print, entregou uma lembrança aos Gerentes da Auto Peças Espogama, onde a Automotive Distributors LTD, deu os parabéns à Auto Peças Espogama pela celebração do seu 18º aniversário. Foi uma tarde muito bem passada, onde todos os presentes tiveram oportunidade de conviver de forma animada e partilhar este importante dia com a Auto Peças Espogama.
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NOTÍCIAS
Breves
Formação Ferodo / Auto Silva Acessórios
BASE DE DADOS TÉCNICOS
Com o apoio da Federal Mogul, a Auto Silva Acessórios realizou acções de formação em “Sistemas de Travagem Ferodo” em parceria com clientes. Em Guimarães a APSG, Lda. proporcionou aos seus clientes a possibilidade de usufruírem de conhecimentos técnicos para repararem os sistemas de travagem no seu todo e não limitar-se a substituir discos e pastilhas de travão. Saber para prevenir factos de mau serviço é estar “um passo à frente”. A empresa planeia mais acções de formação, que possam acrescentar mais valor ao que os mecânicos já sabem.
HELLA Sabendo que os dois principais "pesadelos" dos reparadores independentes são actualmente o diagnóstico de avarias e a localização da peça ideal no mercado, a Hella lançou uma base de dados online - HGS Data - destinada a ajudar os profissionais de reparação a encurtar o tempo de detecção de avarias, permitindo aumentar a rentabilidade das suas oficinas. Esta nova base de dados multimarca HGS Data oferece uma cobertura para mais de 14.000 modelos de veículos, possuindo um software intuitivo e de fácil utilização, além de estar disponível 24 horas por dia, através de qualquer computador ligado à Internet. Além de dados técnicos sobre a maior parte dos veículos actualmente em circulação, a HGS Data fornece planos de manutenção, tempos de reparação estandardizados, informação sobre gestão do motor, ABS, airbag, controlo térmico, electrónica iluminação e grande número de dicas de reparação. Um dos grande atractivos da nova plataforma são os seus esquemas eléctricos interactivos e coloridos, que incluem descrições de componentes e ligações aos catálogos electrónicos de vários fabricantes de peças. A nova base de dados HDG Data e o aparelho de diagnóstico mega macs 42 da Hella Gutmann Solutions são a partir de agora a melhor dupla de ataque aos problemas de produtividade e rentabilidade das oficinas, permitindo realizar mais serviços e de qualidade superior.
NOVAS VELAS BERU NO V8 DA AUDI O motor V8 de 371 HP (273 kW) que equipa o novo Audi A8 receberá de origem novas velas de ignição fornecidas pela BorgWarner BERU Systems, com uma rosca interna M14 de 19mm. No mercado de reposição, esta vela terá a designação BERU Ultra Z 295, possuindo eléctrodos centrais e de massa com um núcleo de cobre, destinado a refrigerar a vela. Devido às elevadas temperaturas da câmara de combustão e às exigências de longa duração da Audi, a Beru utiliza um processo de fabrico especial com soldadura laser nas suas novas velas, para conseguir o eléctrodo central e de massa em liga de cobre e níquel, com um revestimento de platina. Outra característica inovadora das novas velas são dois eléctrodos laterais, colocados precisamente ao mesmo nível do eléctrodo do isolador central. Mesmo que se depositem resíduos na vela, estes eléctrodos suplementares criam um corrente de ar entre eles, que ajuda a queimar as impurezas, limpando o isolador. Desta forma, a vela consegue o melhor rendimento em todas as situações, mesmo no arranque a frio.
Plano de formação
ExpressGlass
Arrancou, no passado mês de Março, o Plano de Formação ExpressGlass 2010, desenvolvido para melhorar a qualidade do atendimento ao cliente e uniformizar as competências dos técnicos que integram a sua rede de lojas em Portugal. Até ao final do ano, dois técnicos especialmente preparados para o projecto de formação percorrerão todas as lojas ExpressGlass, cumprindo os objectivos definidos como prioritários para a estrutura. “Durante o primeiro semestre, queremos incidir de forma especial no aperfeiçoamento das valências técnicas dos nossos colaboradores, sem esquecer o cumprimento das normas ambientais, o aproveitamento de materiais (por exemplo, frisos) e a minimização de custos, tanto para as seguradoras, nossas parceiras, como para as nossas lojas”, destaca António Cunha, administrador da ExpressGlass. Numa segunda fase, o plano estará mais orientado para o contacto com os clientes, sendo prioritário formar os colaboradores para um serviço que privilegie a atenção, cordialidade, rigor e qualidade. Para tal, proceder-se-á ao levantamento das lacunas existentes e sua correcção e à total estandardização de procedimentos em toda a rede. No futuro, a ExpressGlass anunciou já que pretende manter este tipo de iniciativa, de forma a motivar colaboradores e a melhorar permanentemente a relação com parceiros e clientes.
Nova geração 1000 da
Sata
As pistolas SATAjet 1000 foram especialmente concebidas com um carácter universal, para trabalharem tanto com a mais delicada repintura de um automóvel como com a indústria em geral. De atomização finíssima com alto rendimento de cobertura, proporcionam óptimos resultados no trabalho em todas as áreas de aplicação. Trata-se de equipamentos robustos e de pouca manutenção, e fáceis de limpar. Apresentam, como sempre, resistência à corrosão e ás tintas à base de água. São pistolas compactas, leves, de ergonomia perfeita, fabricadas com objectivo de cumprirem integralmente a normas VOC, em versões HVLP e RP, tecnologias que, além de muitas outras vantagens, permitem grandes poupanças de material graças ao sistema dos inovadores projectores da Sata. A nova Geração SATAjet 1000 foi desenvolvida para triunfar em todos os sistemas de pintura, desde o automóvel à indústria, com ligações dos copos de gravidade com o sistema QCC (quick coupling connection), mais rápido e mais fácil de limpar e com o filtro integrado no acoplamento do copo para economizar a préfiltragem. Utiliza uma pressão de 2 bar para as duas versões tecnológicas HVLP e RP, com consumos de ar de 350 l/m e 275 l/m respectivamente, e um leque vastíssimo de projectores para os mais diferente tipos de pintura, com medidas que vão até 2,1mm (em HVLP) e até 5,0mm (em RP). É graças a esta panóplia de projectores que é possível trabalhar de forma extraordinária com os mais diversos materiais como vernizes extrurados e vidrados, decapantes muito fluídos e outros materiais tixotrópicos. Basta definir o diâmetro do projecto apropriado ao trabalho em causa seguindo as recomendações do representante Gillcar SA.
Oficina
Ferreira & Filhos premiada
Decorreu no início deste ano, no Centro de Congressos do Estoril, a Convenção Pós-Venda da Iveco Portugal e Espanha. Esta Convenção anual contou com a participação de toda a rede de assistência de Portugal e Espanha, totalizando mais de 600 participantes, onde houve oportunidade de fazer o balanço da actividade do ano 2009, bem como apresentar os projectos para 2010. A terminar este evento, foram entregues os prémios relativos às melhores prestações de 2009 em diversos parâmetros, tendo sido galardoada a Oficina Autorizada Ferreira & Filhos, situada na Marinha Grande, como melhor Oficina para 2010.
MCoutinho Peças lança novas campanhas A MCoutinho Peças acaba de lançar duas novas campanhas, que vêm oferecer excelentes oportunidades para incremento da rentabilidade, tanto nos seus clientes oficina, como no retalho de peças. A primeira destas campanhas, desenvolvida em parceria com o Grupo Fiat, tem como alvo as viaturas com mais de 5 anos, onde existe um grande potencial de crescimento para as Peças Originais. Esta campanha abrange mais de 500 referências, com descontos que podem atingir os 65%, proporcionando preços líquidos muito competitivos. A segunda campanha, aplicável a peças de Manutenção e Desgaste, da marca Mitsubishi, pretende favorecer a percepção de preço das Peças Originais face a material de outros patamares de qualidade. Assim, a campanha materializa-se em fortes reduções do PVP, mantendo níveis de desconto muito interessantes. Duas abordagens distintas, para um objectivo comum: demonstrar que só existem vantagens em utilizar Peças Originais. Para além da sua qualidade e fiabilidade, que são sem dúvida factores de fidelização do cliente final, as Peças Originais são competitivas e geram elevados níveis de rentabilidade para o negócio. Estas campanhas são válidas até 30 de Setembro de 2010.
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Seja mecânico de corridas c por um m fim-de-semana. fim-d de-semana. E entre WTCC. entre dentro da aacção do WTC CC.
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NOTÍCIAS
Breves
ExpressGlass continua expansão
CURSOS ABERTOS DO
CENTRO ZARAGOZA O sucesso da actividade de reparação de veículos depende cada vez mais do conhecimento de novas, tecnologias, novos conceitos e novos métodos de reparação. Devido à complexidade dos temas e das próprias técnicas, a aquisição de conhecimentos nessa área passa incontornavelmente pela formação, seja ela processada pelo próprio técnico de reparação, através de programas de e-learning, por exemplo, seja por intermédio de organizações especializadas. Está neste último caso o Instituto de Investigação sobre Reparação de Veículos, S.A., mais conhecido por Centro Zaragoza, uma organização com vasta experiência no campo da formação e que acumulou excepcionais competências no domínio da reparação automóvel e da segurança rodoviária. Fruto de muitas sugestões proporcionadas por mais 22.000 profissionais que passaram pelos programas de formação do Centro Zaragoza e da experiência acumulada pela própria instituição, o Centro Zaragoza está em condições de apresentar um novo e totalmente actualizado Programa de Cursos Abertos Presenciais de Formação, previstos para o 2º semestre de 2010. Esse programa é constituído ao todo por 40 tipos diferentes de cursos de formação presencial: - 2 tipos de cursos dirigidos para técnicos de expediente de sinistros de seguradoras, 16 dos quais para Peritos de Seguros Automóvel, técnicos de expediente de sinistros e técnicos de Companhias de Seguros; - 19 tipos de cursos destinados a Profissionais de reparação automóvel e Peritos de seguros automóvel; - 1 tipo de curso destinado a técnicos de Inspecção Técnica de Veículos; - 2 tipos de cursos destinados à área dos Recursos Humanos. Na página web www.centrozaragoza.com, pode ser encontrada toda a informação detalhada sobre cada um dos tipos de acções formativas disponíveis para os profissionais do sector, no 2º semestre de 2010.
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A ExpressGlass reforçou recentemente a sua presença nas cidades da Amadora, Almada e Montijo, tendo optado por instalações mais amplas e centrais, e continuando deste modo o crescimento e visibilidade da marca em Portugal. “Nesta fase, a rede tem já uma cobertura excepcional em todo o País e estamos moti-
25 anos
vados não só para crescer e marcar presença em novos locais estratégicos, como também estamos atentos às lojas onde podemos, e devemos, melhorar enquanto players no mercado do vidro automóvel para viaturas”, realça António Cunha, administrador da ExpressGlass. Desde o início de 2010 que a ExpressGlass tem vindo a apostar de forma especial na zona Centro do País, com destaque para a Grande Lisboa, tendo como objectivo melhor responder às crescentes solicitações dos clientes da região. No caso da Amadora, a nova loja está localizada numa das principais artérias da cidade, com aces-
so privilegiado ao IC16, e dispõe de 286 m² divididos em zona de serviço de reparação/substituição e amplas áreas de armazenagem e acolhimento ao cliente. A loja de Almada, situada em Feijó, passa a dispor de cerca de 200 m², enquanto que no Montijo a nova área de 250 m² está agora apta para a prestação do serviço de aplicação de películas solares em vidros automóveis. A curto prazo, prevê-se a abertura de novos espaços ExpressGlass na Grande Lisboa e Porto, bem como a continuação da adaptação de lojas já existentes à nova imagem da rede, a qual, recorde-se, foi renovada em 2009.
Inforap
A Inforap é uma empresa especializada no desenvolvimento de software de gestão, que fornece soluções verticais ao mercado nomeadamente para o ramo automóvel e aftermarket, mas também para o comércio e indústria. No final de Maio a empresa comemora os seus 25 anos de actividade. Actualmente a empresa dispõe de 30 profissionais especializados, tendo feito a sua internacionalização já esta década, com presenças nos Palop’s.
Mais sete aderiram à
Hispanor inova A Hispanor apresentou recentemente, através da Rede de Franchisados NewCar, um processo revolucionário e inovador para resolver o problema das ópticas queimadas e/ou riscadas dos automóveis. Este processo tem uma série de vantagens em relação aos tradicionais métodos já utilizados pelas oficinas de reparação: - Consegue restituir-se ás ópticas um acabamento igual ao original; - A resistência do acabamento aplicado confere uma resistência em tempo de desgaste igual ao original; - Devido à utilização de produtos e métodos específicos para o efeito é possível reparar uma óptica em 20 a 30 minutos sem necessidade de desmontagem. Com este sistema evita-se muito tempo perdido, seja em lixagens, seja em polimentos com soluções abrasivas diferentes, seja com o tradicional acabamento com pintura a verniz e todas as suas implicações negativas.
Vialíder
A rede de centros de pneus Vialíder continua a crescer em número de oficinas. No início de 2010 mais 7 empresas especialistas do pneu aderiram à rede que conta com mais de 300 centros em Andorra, Espanha e Portugal. No nosso país são 90 centros de pneus espalhados pelo Continente e Ilhas, que estão unidos pelo seu compromisso de melhoria contínua no atendimento ao cliente. Os novos aderentes à rede Vialíder são Barroca e Tavares (Viseu), Bompiso (Ermesinde), CCP Pneus (Estoril), Eduardo Gama ( Milharado), Mixtyre (Ponte do Rol), Pneusines (Sines) e Speedbox (Ponte de Sor).
Parceria
reforçada
A Europ Assistance reforçou a parceria com a Lusitania nas quatro linhas de negócio - Automóvel, Lar & Família, Viagem e Saúde e aumentou a sua carteira de clientes, fruto das recentes aquisições feitas pela seguradora no ramo Não Vida. Do conjunto dos serviços prestados à Lusitania, destacamos a Assistência Automóvel, a Assistência Multiriscos Lar, a Assistência em Viagem, a área de Acidente Pessoais e a Protecção Jurídica. Este acordo vem reforçar a parceria que o Grupo Lusitania e a Europ Assistance estabeleceram em 2006, e que tem vindo a contemplar cada vez mais serviços de assistência prestados aos clientes desta seguradora.
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Breves BOSCH ACTUALIZA SOFTWARE ONLINE Os sistemas de diagnóstico electrónicos são imprescindíveis no actual conceito de reparação de veículos, mas esbarram frequentemente na necessidade de actualização do software, onde se encontram registadas as informações técnicas das bases de dados. Essa actualização tem que ser constante, devido a permanente entrada de novos modelos de veículos no mercado. O sistema de diagnóstico Bosch, baseado no competitivo conceito KTS 340 e no software Bosch Esitronic é actualizado quatro vezes por ano, através de DVD. As actualizações incluem valores de referência para o teste de viaturas, as últimas informações sobre reparação e manutenção destas e informação geral sobre o serviço de sistemas da última geração. O acesso a essas actualizações tornou-se agora possível pela Internet (online) para os aparelhos KTS 340, mas já estava disponível para o KTS 200 desde meados de 2009. Estas actualizações online tornam mais rápido o acesso dos reparadores a informação muito recente, apesar do anterior sistema de actualização por DVD, mais lento, continuar em vigente.
NOTÍCIAS Gonçalteam
Auto J.C. com novo catálogo
lança-se no diagnóstico A Gonçalteam acaba de lançar para o mercado uma nova oferta de produtos ao nível dos equipamentos de diagnóstico. Para oficinas que apenas necessitam de um único equipamento para efectuarem os serviços rápidos e serviços de manutenção, a Gonçalteam disponibiliza o Ominspect. Assim, mudar o óleo, trocar pastilhas de travão, diagnosticar o ar condicionado e airbag, bem como programar as válvulas dos pneus, são funções básicas a que o Ominspect dá resposta. Para as oficinas em que o serviço de diagnóstico é uma constante, então a Gonçalteam disponibiliza o Autodiagnos Multi-Tester Pro. Este equipamento possui uma excelente relação preço / qualidade, necessitando apenas de um pagamento anual que inclui as actualizações de software que podem ser descarregadas através da internet ou através de um CD que é enviado directamente para as oficinas. O software Autodiagnos não bloqueia. Para além dos equipamentos a Gonçalteam tem acções programadas de apresentação e formação, sendo que a formação é parte do apoio técnico que proporciona, disponibilizando também serviço assistência telefónica e pessoal.
A Auto J.C., Lda. acaba de lançar no mercado o seu novo catálogo de produtos, versão 2010. Com um total de 52 páginas em português, este catálogo é totalmente direccionado ao mercado nacional, mostrando toda a oferta ao nível da electrónica automóvel que a empresa disponibiliza. Ecu´s, Tcu´s, ABS Tcu´s, masa de ar, corpo de borboleta, quadrantes, displays, climatronics, sistemas de nevagação e distribuidores de ignição são alguns dos produtos que a Auto J.C. comercializa, com destaque para um novo produto, as centralinas para caixas automáticas. Refira-se que todos os produtos constantes do catálogo têm garantia de dois anos. Para pedir uma unidade deste catálogo basta aceder ao novo site da empresa em www.autojc.net ou contactar directamente a empresa pelo telefone 214 364 972.
TRW aumenta gama de travagem Mantendo o seu empenho total, tanto com a produção, como com o fornecimento de discos de travão a nível europeu, a TRW lançou recentemente 34 novas referências, alcançando um número total de 73 novas referências de discos de travão lançadas em 2009. Esta extensão de gama mais recente, que abrange um total de 34 novas peças, inclui 22 referências para aplicações asiáticas. Os veículos abrangidos incluem: Subaru Impreza, Mitsubishi Pajero e Kia Carens. Esta ampliação da gama de discos faz parte do também recente desenvolvimento da gama de travagem TRW para veículos asiáticos, que se traduziu na introdução de mais de 400 referências novas e que confirma a posição da TRW como especialista líder em componentes asiáticos. A TRW orgulhase de ser a primeira a introduzir peças novas no mercado, o mais rapidamente possível após o lançamento dos modelos e marcas mais recentes, possibilitando aos clientes o acesso rápido aos componentes de que necessitam.
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Breves KUMHO RECEBE PRENDA DE ANOS No 50º aniversário da criação da empresa, a marca coreana Kumho recebeu um prémio de inovação, pela sua inovadora tecnologia de gravação de pneus a laser. Tal aconteceu durante a Exposição de Tecnologia de Pneus, que decorreu na Feira de Colónia (Alemanha). O prémio, que foi entregue num jantar de gala, onde foram entregues os Prémios Internacionais de Inovação e Excelência da Tecnologia de Pneus. O júri do certame atribuiu à Kumho o prémio " Inovação no Desenho e Fabrico de Pneus do Ano ". Este sistema de gravação a laser já tinha sido apresentado pela Kumho em Frankfurt no Outono passado, irá alterar radicalmente a forma como a marca grava os seus pneus. Recebeu o prémio Roger Jenkins, conselheiro delegado do Centro Técnico Europeu da Kumho, situado em Birmingham (GB), que não altura referiu a satisfação da marca por ter recebido um galardão atribuído por um júri internacional tão prestigioso.
ALAPONT CONTINUA NA FEDERAL-MOGUL José Maria Alapont, o executivo de origem valenciana, que em 2005 entrou para a Federal-Mogul, como presidente, conselheiro delegado e membro do Conselho de Administração, aceitou prolongar a sua colaboração com a empresa norte-americana até 2013. Alapont e o actual presidente da Conselho de Administração da empresa, Carl Icahn foram os principais obreiros das estratégias que permitiram tirar a empresa da falência técnica (Capter 11), nos mercados dos EUA e Reino Unido. Sob a sua liderança, a empresa conseguiu desenvolver uma estratégia de crescimento rentável e sustentável à escala mundial, para além de ter conseguido reestruturar a sua rede global de produção e engenharia, de modo a oferecer um serviço melhor aos seus clientes. José Maria Alapont revelou satisfação por poder continuar a desenvolver o seu programa de recuperação da empresa.
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NOTÍCIAS Filinto Mota
Altaroda diversifica oferta
certifica mais uma Oficina B.I.S. O Grupo Filinto Mota na qualidade de Distribuidor Bosch, realizou recentemente a entrega do Certificado e Placa identificadora à Oficina «Garagem dos Carvalhinhos – Eugénio Teixeira Ribeiro», que concluiu de modo exemplar o processo de certificação do conceito oficinal Bosch Injection Systems (B.I.S). Mais uma oficina que se prepara para o futuro, apostando na formação dos seus colaboradores e na utilização do equipamento de diagnóstico Bosch como ferramenta essencial para quem pretende estar a par do que de mais evoluído existe na área automóvel. Este conceito oficinal reúne a solução para todas as necessidades que hoje as oficinas enfrentam, que vai desde os Equipamentos de Diagnóstico; Formação Técnica; Apoio Telefónico ao Diagnóstico (Hotline) até as Peças de Substituição, tudo com a garantia e qualidade da marca Bosch.
A Altaroda passou a disponibiliza na sua oferta bases de retenção para bidões e cisternas. Esta gama de produtos é constituída por diversos modelos e versões, que variam o seu preço consoante a capacidade de retenção. Estas bases de retenção são construídas em polietileno de alta densidade, com total insensibilidade à corrosão, sendo totalmente estanques, apresentando também uma total estanquicidade. Para além das bases de retenção, a Altaroda possui ainda porta bidões horizontais. Outra produto que a Altaroda também passou a comercializar são as caixas para transporte e armazenamento de baterias. Estas caixas são fabricadas em Polietileno de alta densidade, apresentando uma elevada resistência química, sem qualquer reacção ao eventual derrame do ácido de um acumulador, o que permite a função de isolante eléctrico. Todas estas caixas são fornecidas com tampa, para serem estanques, e a superfície do fundo é dotada de elementos em alto-relevo com forma de canais, para evitar que, aquando o eventual derrame do ácido de um acumulador, provoque alguma descarga eléctrica.
Airtex lança bombas de água
Valeo viajou com clientes Pelo 3º ano consecutivo a Valeo Service realizou a sua viagem de incentivo com os membros da Rede Valeo Top Service. Nos dias 11 a 14 de Março de 2010 realizou-se uma viagem de grupo com a sua Rede de Valeo Top Service com destino Amesterdão - Holanda. Nesta viagem participaram 20 clientes (40 pessoas), com a companhia de três responsáveis da Valeo Service. Esta viagem de lazer a Amesterdão e Volendam, teve como objectivo premiar os membros da rede com melhores resultados e envolvimento com a Valeo.
Gama
Dragon-Tools aumentada
A Tecniverca tem vindo constantemente a adicionar novos produtos DragonTools à sua linha produtos. Os dois mais recentes destaques vão para a Máquina de Soldar Inverter (160Amp) e para um conjunto de Alicates para Abraçadeiras. A máquina de soldar eléctrodos Inverter de 160 Amp e 220 Volt é leve, tem protecção de termóstato, e auto protecção contra excesso de voltagem e corrente, sendo arrefecida por ventoinha. O Jogo em bolsa com sete alicates para abraçadeiras auto, é um conjunto profissional equipado com os alicates indicados à maioria das abraçadeiras que equipam as viaturas. A Tecniverca, através da sua equipa comercial, poderá proceder à demonstração destes novos produtos.
Desde o passado mês de Março que a Airtex Products colocou à disposição dos seus clientes uma nova gama de bombas de água destinadas aos veículos pesados (veículos industriais, comerciais ligeiros e máquinas). Este lançamento nasce do estudo das necessidades dos clientes em conjunto com a experiencia dos departamentos de engenharia e marketing. Assim, o católogo de bombas de agua para pesados da Airtex é composta por mais de 250 referências, incidindo sobre a principais marcas de veículos industriais, como a Mercedes, MAN, Scania, Volvo e Renault, assim como as marcas de máquinas pesadas como Carterpillar, Detroit Diesel, Komatsu, Cummins e Kubota, entre outras. Refira-se que esta nova gama de bombas de água da Airtex será reforçada continuamente em 2010, estando disponível um catálogo em papel e outro on-line no site www.airtex.es.
Teng Tools em campanha A Montenegro Fernandes já distribuiu o novo folheto Teng Tools, respeitante ao período de Abril a Junho. Este folheto de 8 páginas encontra-se disponível nos agentes Teng Tools e dá a oportunidade aos utilizadores de pouparem cerca de 20% relativamente aos preços de tabela, em cerca de 150 referências.
Os produtos Wolf são desenvolvidos na Wolf Oil Corporation, uma das empresas europeias com maior experiência em lubrificantes e de grande reconhecimento mundial ao nível dos mais exigentes parâmetros de qualidade. Conheça os produtos Wolf na ASParts e ateste o motor com mais resistência, mais performance e mais respeito pelo Ambiente, a um preço muito competitivo. Prepare-se. A evolução em óleo para motores automóvel já chegou a Portugal. Wolf chegou!
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Breves NOVO CATÁLOGO DE VELAS BERU A BorgWarner Beru Systems actualizou o seu catálogo de velas de ignição e de incandescência, que apresenta novos produtos para mais 200 novas aplicações, incluindo o ISS (Diesel Instant Star System) O novo catálogo adopta o comprovado formato DIN A4, possuindo mais de 400 páginas com ilustrações e dados técnicos relevantes, para além da oferta completa da marca em velas e módulos de velas de incandescência, permitindo mais de 7.500 aplicações em carros ligeiros e veículos comerciais. Ferramentas especiais e acessórios para velas de incandescência fazem parte da secção das oficinas. Em separado, existe também uma lista de produtos para carros clássicos, incluindo velas de ignição e incandescência, tampas e rotores de distribuidor, módulos de ignição, kits de contactos, condensadores, etc. Todos estes produtos podem ser descarregados livremente do site www.beru.com/productfinder. Em meados de 2010, estará igualmente disponível uma versão electrónica em CD ROM actualizada, a partir da base de dados TecDoc.
BOSCH INVESTE € 600 MILHÕES EM FÁBRICA Já se encontra em laboração a nova fábrica Bosch de Reutling (Alemanha), onde a marca irá produzir semicondutores de 200mm e componentes micro mecânicos. Na inauguração, esteve presente o presidente da RFA, Horst Kohler, entre outras individualidades, que não quiseram deixar de sublinhar aquele que já é o maior investimento individual da Bosch em projectos de produção. A nova unidade produtiva visa responder ao aumento da procura de componentes e sistemas electrónicos mais complexos, destinados a veículos, edifícios, e bens de consumo, como telefones móveis, computadores portáteis ou consolas vídeo. Depois de salientar que a iniciativa exigiu vontade, determinação e meios, o presidente da Alta Gerência da Bosch, Franz Fehrenbach, acrescentou que " Se queremos que os motores gastem menos combustível e exista maior segurança rodoviária, teremos que pensar em mais e melhor tecnologia, assim como no desenvolvimento dos componentes electrónicos ". Por outro lado, o desenvolvimento de soluções electrónicas específicas para automóveis é um dos factores chave para a mobilidade eléctrica do futuro. Nesse objectivo, estão a trabalhar os 1.200 engenheiros do centro técnico de desenvolvimento de Reutling. Apesar de ter sofrido uma quebra de vendas de 19,5% no ano passado, a Automotive Electronics da Bosch espera para este ano um aumento de vendas de pelo menos 15%.
NOTÍCIAS Nova estação A/C
Motul lança engine clean
Hella ACTT 200 A Hella, através da Helmut-Wittenburg que a representa em Portugal, acaba de lançar uma nova estação de serviço de ar condicionado. A ACTT 200 é uma solução de alta capacidade para o uso profissional e nos serviços especializados de ar condicionado. Neste produto de desenvolvimento alemão deu-se especial atenção à precisão. Para além disso, a construção de um aparelho que pudesse integrar-se simples e perfeitamente no trabalho diário de uma oficina mecânica foi um objectivo declarado da Hella para este equipamento. Para oferecer o máximo de conforto e precisão à oficina mecânica, o aparelho Hella ACTT 200 é completamente automático. Todos os processos, desde a drenagem até ao abastecimento, são comandados automaticamente pelo software. O elevado conforto é proporcionado pelo fácil manuseamento, já que esta estação de serviço de ar condicionado Hella ACTT 200 não possui válvulas manuais. Através da possibilidade de actualização constante e regular, a estacão de serviço de ar condicionado tem um futuro assegurado.
Saint-Gobain Sekurit obtém indemnização recorde Um tribunal norte-americano decidiu recentemente que a indemnização a pagar pelo fabricante chinês Xinyi Automobile Glass Co. Ltd à Saint-Gobain Sekurit deveria ser duplicada relativamente à sentença original por violação de patente industrial para pára-brisas. Os danos acrescidos, em conjunto com os quase $2 milhões de dólares em custos com advogados, levaram a que a indemnização atingisse os $24.2 milhões de dólares. Na decisão jurídica inicial emitida em 10 de Novembro do ano passado, um júri federal do Tribunal Distrital do Ohio decidiu contra o fabricante chinês Xinyi Automobile Glass Co. Ltd por este ter desrespeitado de forma intencional duas patentes da Saint-Gobain. Estas patentes cobrindo o design e instalação do pára-brisas, dizem respeito a 14 modelos de automóveis, na sua maioria da Volvo, Audi e Volkswagen. A indemnização inicial foi de $10.9 milhões de dólares, pois o júri provou que o fabricante Xinyi ao importar pára-brisas de automóveis e vendendo-os a empresas de reparação/ substituição de vidro automóvel, infringiu as patentes da Saint-Gobain registadas nos Estados Unidos, desde Outubro de 2001 e Março de 1992. Em 2009, a Saint-Gobain’s Flat Glass registou mais de 140 patentes a nível mundial como parte da sua estratégia de inovação dinâmica. Esta decisão enfatiza a determinação Saint-Gobain para proteger a sua propriedade intelectual e respectivos direitos em todas as partes do mundo.
Leiridiesel aposta na formação No passado dia 6 e dia 27 de Março a Leiridiesel promoveu uma acção de formação nas suas instalações em Aveiro e Ortigosa, respectivamente. Estas acções de formação deram início a uma série de cinco que decorrerão ao longo do ano nas várias delegações do Grupo. As temáticas abordadas foram: turbos e bombas injectoras, casos práticas em situações de avarias; avarias prematuras em turbos, diagnóstico e resolução do problema; Garantias e Apresentação do Catálogo de aplicações de produtos PEQ. No final dos temas em agenda houve lugar para um debate e troca de experiências que agradou aos participantes e à organização. Com estas iniciativas a Leiridiesel visa aproximar-se dos seus clientes e proporcionar-lhe momentos de aprendizagem que melhorem as suas capacidades teóricas e técnicas. A Leiridiesel tem actualmente um site dinâmico para os interessados em manutenção automóvel, produtos de injecção e turbos, que pode visitar em www.leiridiesel.com.
A Motul, empresa francesa de lubrificantes, lançou recentemente uma nova rotulagem do seu produto Engine Clean. Este produto revolucionário para a limpeza interna de motores a gasolina e diesel, limpa eficazmente as impurezas e obstruções que se formam internamente no motor, conseguindo uma perfeita lubrificação durante o processo de limpeza, conseguindo que as micropartículas removidas sejam evacuadas junto com o óleo usado. O Motul Engine Clean actua no interior do circuito de lubrificação, junto do óleo lubrificante antes de ser mudado, chegando a todas as zonas do motor onde se formam: resíduos, carvão, ácidos e produtos oxidados pelo excesso de trabalho e altas temperaturas. A sua acção devolve toda a flexibilidade aos segmentos do êmbolo, recuperando a compressão, melhorando a potência do motor e reduzindo o consumo de combustível. Também os sistemas hidráulicos do motor como as tuches hidráulicas e os sistemas de regulação da distribuição, recuperam novamente todas as suas faculdades originais. O Motul Engine Clean protege todas as peças incluindo as borrachas e retentores. Uma das características mais interessantes deste produto é o facto de um motor, depois de limpo com o Engine Clean manter o óleo novo com a sua cor original mesmo depois de funcionar durante um longo período, dando ao motor uma maior compressão, tornando-o mais ágil em todos os regimes. Trata-se de uma operação em que o cliente final (condutor) fica com a percepção real dos benefícios do produto.
AS Parts distribuiu Autogamma No seguimento da sua política de incremento de novos produtos, a AS Parts passou a distribuir os electroventiladores Autogamma. A Autogamma é uma empresa internacional, situada em Turim (Itália), líder na produção e distribuição de componentes de automóveis. Com 40 anos, a Autogamma tem na inovação tecnológica um dos seus argumentos para incrementar o seu desempenho no mercado.
Bosch espera recuperação após crise de 2009 O Grupo Bosch tem tido um bom começo no corrente ano fiscal e espera vir a recuperar a maioria das perdas de vendas tidas em 2009. Na conferência de imprensa anual realizada em Estugarda, Franz Fehrenbach, Presidente do Conselho de Administração da Bosch, referiu que pretende regressar a um resultado positivo em 2010. Existem sinais claros de recuperação em todas as regiões geográficas, disse ele, em especial com um forte impulso proveniente dos mercados da China e Índia. No primeiro trimestre do ano, as vendas do Grupo Bosch cresceram 25% sobre igual período do ano anterior. No entanto, o primeiro trimestre de 2009 representou o ponto mais baixo da crise, pelo que as vendas actuais ainda estão abaixo dos níveis de 2007. No seu conjunto espera-se que as vendas deste ano cresçam mais de 10% relativamente ao ano anterior, atingindo os 42 mil milhões de euros. Devido à crescente procura de automóveis, especialmente fora da Europa, a área de tecnologia automóvel dará a principal contribuição para este crescimento. Contudo, Fehrenbach alertou que esta recuperação não deve ser “tida por garantida”. Em resultado da crise, referiu, a Bosch perdeu terreno em termos de produtividade. “Por isso torna-se necessário lançar os alicerces para o futuro, e não devemos deixar de implementar as medidas estruturais que são necessárias.”
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Breves JOINT VENTURE TRW NA CHINA A TRW Asia Pacific Co., Ltd. uma filial da TRW Holdings Corp., assinou recentemente um acordo de associação com a empresa chinesa Xi' na Dong Fang Group Co. Ltd., uma divisão da China North Industries Group Co., através do qual será criada uma joint venture entre as duas empresas, destinada a produzir um sistema de enchimento para airbags e um pré-tensor de cinto de segurança. A nova fábrica ficará situada em Xi' an, na Shanxi Province (China), devendo iniciar a produção ainda este ano. Para a TWR, este reforço da produção permitirá apoiar melhor os seus clientes do mercado doméstico e global. Com seis joint ventures e três fábricas próprias, a TRW fabrica localmente todos os elementos dos seus sistemas de segurança automóvel, que incluem airbags, cintos de segurança, volantes, sistemas de travagem, e componentes de direcção/suspensão. A TRW também suporta um centro de R & D e uma pista de testes de Inverno na China. Quanto ao Dong Fang Group, está entre as 500 melhores empresas chinesas de equipamentos industriais, sendo uma das principais 30 na Shanxi Province. PUB
NOTÍCIAS Campanha de recondicionados A TRW Automotive Portugal, Lda. realiza de 3 de Maio a 2 de Julho uma campanha de motores de arranque, alternadores e compressores de ar condicionado da marca Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores e às oficinas suas clientes. A TRW Automotive oferece um pólo de manga curta por cada recondicionado adquirido - motor de arranque, alternador ou compressor de ar condicionado. A gama completa de motores de arranque, alternadores e compressores de ar condicionado recondicionados Lucas está em constante actualização. Actualmente, estão
Lucas
disponíveis, para o mercado nacional, cerca de 4.200 referências de motores de arranque e alternadores e mais de 350 referências de compressores de ar condicionado, o que permite uma cobertura total do parque automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. A gama é suportada por dois catálogos - um para motores de arranque e alternadores e outro exclusivamente dedicado aos compressores de ar condicionado. Ambos os catálogos são muito completos e incluem, por referência, todas as informações necessárias para uma correcta identificação do produto. Possuem também uma
secção com as imagens de todas as unidades recondicionadas e uma lista completa de equivalências para todos os fabricantes. Toda a informação dos catálogos encontrase também disponível no site www.lucasee.com, que é constantemente actualizado com todas as novas informações relevantes.
Bombóleo
Novo site
inaugura Escola de Formação no Porto
Mikfil
Foi no passado dia 8 de Março de 2010, que foi inaugurada a Escola de Formação da Bombóleo no Porto, com um Curso de Common Rail. Devido ao sucesso da iniciativa, à expectativa criada e também à grande adesão e interesse, houve necessidade de se fazerem 2 cursos na mesma semana (8 e 9 de Março; 11 e 12 Março). A Escola de Formação está situada nas instalações da Bombóleo Porto e constitui uma mais-valia em termos e apoio e proximidade aos clientes da zona norte, evitando assim a deslocação dos mesmos a Massamá. A escola é constituída por uma sala ampla, com capacidade até 16 formandos e por uma zona oficinal onde podem ser feitos teste e acções de reparação de diverso material, consoante o curso ministrado.
No intuito de melhor servir os seus clientes a empresa Costa, Nunes & Costa, Lda, especialista em todo o tipo de filtros, já tem disponível um novo site em www.mikfil.com, no qual pode encontrar muitas informações. Para além de informações de carácter geral sobre a empresa, está disponível para consulta e download o catálogo Mikfil, com uma gama superior a 1500 filtros mensalmente actualizada. A área reservada a clientes está em actualização pelo que brevemente será disponibilizada.
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Breves DUPONT APROVADA PARA REPINTURA DA GM A General Motors Europa (GME) e a DuPont Refinish assinaram um acordo em 1 de Janeiro de 2010 no qual a marca de repintura foi oficialmente aprovada no programa da GME de Repintura Automóvel, de forma a fornecer os seus produtos de repintura para as marcas Opel GME e Vauxhall. O acordo, baseado em vários testes a produtos efectuados pela GME, demonstra a confiança que esta empresa deposita nos produtos da DuPont Refinish assim como o profissionalismo e os conhecimentos técnicos da DuPont Refinish são uma mais valia para as oficinas da GME, ajudando-as a tornarem-se mais produtivas. Contudo, este acordo vai mais além do que uma simples aprovação de fornecedor: a DuPont Refinish integrar-se-á em muitos dos sistemas e processos da GME. A DuPont Refinish vai ajudar os distribuidores e oficinas aprovadas em todo o serviço de apoio e pósvenda, e vai fornecer a todos os repintores autorizados da Opel e Vauxhall formação sobre os produtos em curso para assegurar que cada oficina beneficia da máxima produtividade. A GME vai facilitar o acesso ao seu processo de facturação central com um acordo de remuneração através da Web Tool for Vendors (WTV), Ferramenta Web para Vendedores, que faz parte do portfólio da GME IT.
NOTÍCIAS Hella assegura exclusivo da Kovax A empresa alemã Hella juntou aos seus muitos produtos de primeira linha uma nova gama de abrasivos para pintura da marca Kovax, que comercializará em exclusivo no mercado ibérico de pós-venda. Estes abrasivos específicos para a reparação automóvel, são de origem japonesa e ocupam o 1º lugar das vendas no mercado asiático. Na Europa, os abrasivos Kovax são já o terceiro fornecedor, mantendo um crescimento sustentado de 25% ao ano, o que faz prever que chegue ao topo um dia destes. Os abrasivos Kovax caracterizam-se por oferecer uma elevada flexibilidade e rentabilidade, o que se traduz por excelentes resultados com menor carga horária de trabalho (-40%). A qualidade e a duração do produto garantem a restante da rentabilidade dos abrasivos Kovax., que apresentam uma disponibilidade de serviço de 95%. A Hella irá distribuir os novos abrasivos através da sua rede de distribuição das marcas de tinta Octoral e Debeeer, que fazem parte da área química da marca, prevendo uma facturação superior a € 1 milhão neste segmento, dentro de 4 anos. A tecnologia dos abrasivos Kovax assenta em grãos finos e discos com mais furos, garantindo maior extracção de poeiras e um acabamento perfeito. A lixagem é muito fina e delicada, evitando riscos na carroçaria. Para quem ainda não sabe, a Kovax é uma empresa japonesa que opera desde 1930, fabricando abrasivos para diversas indústrias, incluindo a automóvel. A empresa tem sede em Tóquio e em Enshede (Holanda), tendo uma estratégia activa de I+D, que lhe permite estar na linha da frente da inovação. Actualmente a Kovax emprega 450 colaboradores. Quanto à Hella, está no mercado desde 1899 (há 111 anos…), dispondo mais de 26.000 referências de produto. A nível global, a Hella tem uma equipa de 25.000 colaboradores, dos quais 3.000 engenheiros, distribuídos por 70 pólos de produção e desenvolvimento técnico.
O consórcio franco-japonês fornecedor de rolamentos NTNSNR está em condições de responder de forma dinâmica ao aumento da procura do mercado europeu de pós-venda. A complementaridade das duas marcas agora reunidas estrategicamente permite apresentar uma oferta para um vasto leque de necessidades em rolamentos de esferas, rolamentos cónicos, rolamentos ASB para aplicações de roda, suspensão, distribuição, transmissão, embraiagem, etc. Convém recordar que a SNR Roulements inventou o rolamento de roda com sensor, que se tornou a norma mundial, sendo utilizado por construtores europeus e asiáticos. As ampliações que se verificaram incidem em modelos europeus e asiáticos das marcas Mercedes, Seat, VW, Kia, Hyundai, Subaru, Nissan e Toyota. As novas referências disponíveis com a embalagem SNR são 44 kits de roda, 23 roldanas e kits de distribuição e acessórios e 23 topos e kits de suspensão. Com a embalagem NTN, aparecem 16 rolamentos de roda unitários e 3 roldanas de distribuição. Todas estas novidades estão já disponíveis na página Web da NTN-SNR (www.snr-aftermarket.com).
2010 é início de nova era, avisa consultora
AZ AUTO APRESENTA EXTRANET AOS CLIENTES A AZ Auto acaba de apresentar a extranet aos seus clientes. Trata-se de uma área de cliente totalmente reservada que permite várias consultas, tanto a nível comercial como financeiro. Entre elas, conta-se a ligação on-line ao servidor AZ Auto, com resposta em tempo real para a obtenção da disponibilidade de uma peça, consulta de pendentes, documentos por regularizar ou pedidos efectuados. A extranet dá ainda a possibilidade de o cliente efectuar as compras de forma rápida e eficiente, informação da disponibilidade do stock de acordo com o armazém AZ Auto mais próximo da empresa e pesquisa no mesmo campo por referência ou designação, podendo também utilizar a busca contida. Com o novo serviço da AZ Auto, consegue-se introduzir referências concorrentes para obter a referência equivalente AZ Auto e os valores indicados são sempre os valores líquidos. Ainda pode consultar os documentos por regularizar, agregados por idade dos saldos. Para ter acesso à extranet basta aceder ao site oficial da AZ Auto (www.azauto.pt) e inserir o código de acesso fornecido pela empresa (garante total privacidade dos seus dados).
NTN-SNR com gamas para asiáticos e alemães
DuPont Refinish com programa de formação A DuPont Refinish está a oferecer cursos de formação para que os proprietários das oficinas e os pintores possam desenvolver as suas aptidões de maneira a desenvolverem um trabalho mais produtivo. A parte central do programa de formação de 2010 inclui: Formação actualizada de produtos para as diferentes gamas de produtos, tais como Cromax e Imron Fleet Line; Formação actualizada de cores para todas as ferramentas de cor da DuPont Refinish, ChromaVision, ColorQuick Pro e ColorNet Pro; Aplicação tricamada através do uso da base bicamada aquosa Cromax; Formação específica OEM para que os repintores aprendam os procedimentos de reparação que precisam ser realizados em conformidade com cada regulamento OEM; Formação em segurança e higiene para que os pintores estejam a par das últimas regulamentações em termos de segurança e higiene no trabalho e aprendam a maneira mais eficiente de respeitar estas regras; Formação de gestão das oficinas para que os proprietários possam gerir as suas oficinas da forma mais eficiente e produtiva possível. A Formação sobre as últimas tendências de técnicas de aplicação inclui a Reparação Express – um programa de formação da DuPont Refinish que ensina aos pintores como lidar com pequenas reparações como pequenas mossas, riscos e lascas por projecção de pedras. A Reparação Express está a tornar-se cada vez mais popular pois proporciona uma reparação rápida e eficaz e pode ajudar as oficinas a explorar potenciais lucros através de uma fonte de trabalho altamente especializada;
América no Norte sai mais competitiva, Europa tem que ajustar oferta e China continua como um dos mercados mais pujantes. São estas as principais conclusões do último relatório da PricewaterhouseCoopers, uma consultora com serviços também na área automóvel. A América do Norte sairá da recessão numa posição mais competitiva do que as restantes economias desenvolvidas, devido em especial à reestruturação significativa e à redução da capacidade conseguida pelos fabricantes e fornecedores automóveis em detrimento de estímulos de mercado artificiais. Em 2009, a dependência europeia dos regimes de abate de veículos preservou a capacidade excedentária do sector. De acordo com o relatório Autofacts da PwC estima-se que exista um excedente de capacidade de cerca de 6,5 milhões de unidades, apenas na União Europeia, o que sugere que o desafio de alinhar de forma competitiva a oferta e a procura irá continuar devido à existência de muitos construtores domiciliados na região e considerados “national champions”. Dada a performance da China em 2009, um aumento de 50% das vendas, poder-se-ia concluir que o mercado foi temporariamente suportado pelos pacotes de incentivos ao abate aprovados pelo governo central. No entanto, de acordo com o Ministério Chinês do Comércio, estes incentivos foram definidos para ser um input estratégico a longo-prazo no desenvolvimento da indústria automóvel.
Polibaterias comercializa Eurocell Na passada edição do Jornal das Oficinas foi editado uma notícia relativamente às baterias com tecnologia IQ Power. O importador e representante para Portugal das baterias com tecnologia IQ POWER é a Polibaterias - Comércio e Distribuição, Lda. (www.polibaterias.com) que está, desde o início do ano, a distribuir para todo o país, as gamas ECO, sob a marca registada EUROCELL, e também alguns modelos das gamas HEAT. As restantes gamas, COLD e STATUS, entrarão em comercialização durante o corrente ano.
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NOTÍCIAS
Breves AFINAÇÃO DA COR SEGUNDO A STANDOX A marca de sistemas de repintura Standox acaba de publicar uma nova versão actualizada, revista e reestruturada da sua monografia da série Standothek, com o título "O caminho mais rápido para uma afinação perfeita de cor". Através de uma combinação equilibrada de textos informativos e imagens coloridas, este manual técnico explica de uma forma simples e imediata como localizar a fórmula de cor exacta, incluindo ainda conselhos para aplicação de produtos. Com um abundante informação teórica, prática e de contexto, é explicado neste guia profissional como se desenvolve a cor, as causas dos desvios de cor, a utilização das Ferramentas de Cor da Standox de eficácia comprovada e como identificar a cor com o espectofotómetro Genius. Também se explicam formas de trabalhar mais simples e rápidas, métodos para determinar a fórmula exacta da cor, como corrigir uma fórmula utilizando alternativas de cor, ou como afinar a cor e o efeito mediante técnicas de esbatimento. A actual gama completa de manuais técnicos Standothek está disponível na página web www.standox.es.
Leiridiesel
First Stop abre
com a Inforap
em Óbidos
O Grupo Leiridiesel é constituído por 3 empresas. A Leiridiesel (Leiria, Torres Vedras, Aveiro, Loulé, Lisboa), a Careldiesel e a Soturbo, contando actualmente com cerca de 80 colaboradores. A necessidade de ter um sistema de gestão de informação que respondesse às suas crescentes e exigentes necessidades devido ao crescimento acelerado da organização, o Grupo Leiridiesel escolheu a Inforap. O sistema de gestão implementado (Visual SCIX Auto), além de cobrir todas as exigências de controlo de gestão das oficinas, reparação e reconstrução de componentes (específico da sua actividade), a logística, o inventário e valorização de cada reconstrução, a gestão contabilística (preparado para responder às novas normas do SNC) e financeira e CRM, tinha como requisito fundamental a integração e consolidação global de clientes e artigos entre todas as empresas do grupo, assim como a fiabilidade e segurança em tempo real da informação que um sistema totalmente integrado deve garantir. Certos de que a dinâmica de um sistema de gestão é um processo de evolução continua, tendo-se iniciado o processo de implementação em 14 de Dezembro de 2009, hoje o grupo Leiridiesel tem o controlo efectivo de toda informação gerada pelo sistema, desde a abertura das ordens de reparação e reconstrução até ao controlo financeiro de cada entidade.
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A Reis Sport, Comércio de Pneus e Serviços Auto associou-se à rede First Stop, depois de decidir reforçar a sua imagem e posicionamento no mercado. Com esta abertura, a rede First Stop soma agora 69 Oficinas, tornando-a cada vez mais forte para os desafios que o mercado coloca, tendo sempre como prioridade a satisfação dos Consumidores Finais, prestando um serviço de elevada qualidade e garantia. A first Stop é a rede de oficinas europeia da Bridgestone que presta serviço de serviços rápidos para o automóvel. Está presente em 19 países e abre, por ano, 100 novas oficinas. Nestas oficinas podem encontrar-se para além dos pneus, baterias, escovas para os vidros, produto de ‘car care’, lâmpadas, pastilhas de travão, tudo a pensar no cuidado diário do automóvel. Ou seja, vai além do especialista em pneus: oferece um serviço de mecânica rápida completo aos clientes.
UFI no BMW X1 Todos os motores 18d, 20d e 23d xDrive e sDrive do BMW X1 são equipados com o filtro de combustível UFI 31.857.01 (ref. BMW 13327823413). As principais características deste filtro são a eficiência de filtragem, em conformidade com a norma ISO TR 13353, a alta capacidade de acumulação, com intervalo de substituição do filtro igual a 90,000 km, a estrutura de elevada resistência com corpo em metal para resistir a forças superiores a 15 bar e o duplo sistema de vedação. Este filtro estará disponível nos catálogos Aftermarket, no segundo trimestre de 2010, com as referências UFI 31.857.01 e SOFIMA S 1857 B, respectivamente. A gama já possui filtros de ar, filtros de óleo e filtros de habitáculo. Para mais detalhes, consulte o catálogo online nos websites www.sofima.it ou www.ufifilters.com. PUB
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Novos centros de formação
Glasurit Nos mercados em plena emergência, como é o caso da China, Europa de Leste e América Latina, entre outros, as pressões no sentido de haver uma repintura mais profissional aumentam, o exige pintores com maior nível de qualificação. Apesar disso, os padrões de formação nessas áreas ainda não estão uniformizados, no que respeita à especialidade de repintura automóvel. Há mesmo casos em que nem existe formação neste ramo de actividade. Felizmente, existe o conceito de formação STAMPP, desenvolvido pela marca de tintas Glasurit, que permite ultrapassar esse vazio e dar a volta à situação. STAMPP é efectivamente uma sigla da frase e lema da Glasurit "STimulate and revAMp the Paint Profession" (estimular e modernizar a profissão de pintor), que não ficou apenas no papel, mas transformou-se num programa de formação de um ano, que se realiza em estreita colaboração das escolas de formação profissional com as oficinas de repintura automóvel. Após a formação técnica básica, os estudantes podem em pintura e reparação automóvel, com a ajuda do programa STAMPP. Efectivamente, a Glasurit proporciona às escolas de formação e às empresas formadoras um amplo leque de materiais de formação, que incluem conteúdos de formação, tanto teóricos, como práticos, muito precisos. O plano de aprendizagem proposto baseia-se em padrões europeus, mas pode facilmente adaptar-se às realidades e limitações locais. Para manter os programas de formação sempre actualizados, os promotores fornecem pastas de arquivo, em vez de livros, as quais se podem actualizar e ampliar, bastando retirar as páginas sem interesse e acrescentar páginas com novos conteúdos. A garantia de qualidade deste tipo de formação dupla é assegurada por contratos celebrados entre as escolas de formação profissional e as empresas formadoras. Ambas as partes se comprometem aceitar os objectivos de aprendizagem estabelecidos, para beneficio recíproco. Por outro lado, o elevado nível de formação garante aos formandos grandes possibilidades de aproveitar as oportunidades de emprego que existem. Contudo, o programa STAMPP não oferece apenas excelentes condições de progressão dos formandos, mas abre ainda boas oportunidades de carreira para os formadores competentes, que pretendam desenvolver as suas competências. Os próximos cursos para formadores terão lugar no Refinish Competence Centre da Glasurit, situado em Munster (Alemanha). A marca colabora ainda com a escola técnica da cidade dinamarquesa de Silkeborg, que possui a maior escola de pintura da Europa. Além disso, o programa STAMPP introduziu-se como projecto piloto em duas escolas de Moscovo, onde existem duas turmas de 20 formandos cada. O mesmo tipo de cooperação está prevista igualmente para a China.
Mann-Hummel alerta para mudança do filtro A qualidade de vida a bordo de uma cabina de um camião ou de um autocarro depende muito do filtro de habitáculo. No decurso de um dia de trabalho grandes quantidades de pó fino, pólen, fuligem diesel, ozono e benzeno contidos no ar de admissão são aspiradas para o habitáculo e a cabina de camiões e autocarros. Os aspectos de saúde e segurança não são apenas, segundo a Mann-Hummel, argumentos para mudar o filtro de habitáculo no momento correcto. Também protege o sistema de acondicionamento de ar contra a poluição e impede a acumulação de partículas no evaporador. A revisão previne a formação de bactérias e a obstrução permanente da fina estrutura do evaporador e protege o ventilador gerando um fluxo de ar sem impedimentos e ventilação constante do habitáculo dos passageiros. Assim, a Mann-Filter recomenda que o filtro de habitáculo seja mudado duas vezes por ano em aplicações de elevada quilometragem e comerciais, para conseguir e manter o grau de limpeza requerido. O parceiro de desenvolvimento e fornecedor de equipamento original para a indústria automóvel internacional, também oferece os filtros optimizados sob o nome de marca Mann-Filter ao pós-mercado automóvel, com qualidade OE. Desde há vários anos a Mann-Hummel observa uma tendência que se afasta dos filtros de partículas puros a favor dos filtros combinados. Os filtros de partículas apenas retêm partículas sólidas como pó fino, fuligem e restos do desgaste de pneumáticos, enquanto que os filtros combinados com uma camada adicional de carvão activo, excluem os gases nocivos como ozono, benzeno, assim como cheiros desagradáveis.
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Breves BOSCH CHEGA À FORTUNE A revista da Fortune “World's Most Admired Companies" (As Empesas mais Célebres do Mundo) é um dos rankings mais procurados de empresas no plano global. Esta revista tem efectuado inquéritos de opinião anuais desde 1997, acompanhando a evolução das principais empresas cotadas a nível internacional. Desta vez, a Bosch conseguiu chegar ao primeiro lugar na categoria fornecedor automóvel, através da sua área de negócio Automotive Technology. Os aspectos mais valorizados foram a inovação, investimentos a longo prazo e a qualidade. A selecção e votação das empresas está a cargo de 4.100 gestores de 670 empresas de 33 países, que têm em conta os factores inovação, capacidade empresarial, qualidades de gestão, estratégia de inovação, bem como a qualidade de produtos e serviços. Como tudo isto assentava que nem uma luva na Bosch, esta empresa passou do 3º lugar do ranking (2009), para o 1º lugar do mesmo. O nome da Bosch também está muito bem posicionado no ranking das empresas com sede na Alemanha, ocupando o 4º posto, logo a seguir a Eon, Basf e BMW.
NOTÍCIAS Nova fita acrílica da
Menapeças
Berner
certificada A Berner tem uma vasta gama de fitas adesivas, concebidas para as mais diversas utilizações. A mais recente novidade neste campo, é a nova fita acrílica 19mm x 10mt. Esta fita é concebida para uniões de matérias permanentes, tanto em interiores, como em exteriores. Pode ser aplicada em metal, vidro, plástico e madeira e pode substituir vários produtos de fixação, como rebites, soldaduras ou adesivos líquidos. Este rolo de fita dupla face transparente, tem diversas aplicações, sendo normalmente utilizada nos diversos dispositivos que colocamos nos vidros automóveis ou em todas as aplicações que exijam a não visibilidade da fita. Todos os comerciais da Berner estão equipados com um expositor que demonstra o efeito final desta fita em superfícies transparentes.
Liqui-Moly renova ISO 9001 A Liqui-Moly conseguiu com sucesso a renovação da certificação de acordo com a norma DIN EN ISO 9001. Esta renovação comprova o esforço feito pela Liqui-Moly para se manter na vanguarda da qualidade dos seus produtos e também na sua metodologia de trabalho e de produção. A Liqui-Moly está presente em 90 países com a sua gama de produtos completa (lubrificantes, aditivos, sprays de ajuda à reparação, linha de colagem e selagem, etc) com rótulos, catálogos e literatura nas línguas nativas de cada um. Em todos os continentes a Liqui-Moly apresenta o mesmo nível de empenho e qualidade para levar aos seus clientes a garantia de um produto de excelência e um serviço de igual valor.
A Menapeças, Comércio e Importação de Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões, Lda. é uma empresa certificada. Após cerca de um ano de esforço e dedicação de todos os colaboradores da empresa, foi implementado um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), cumprindo os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2008. Assumindo a qualidade como um factor decisivo para o seu sucesso, a Menapeças adoptou vários princípios para o desenvolvimento da sua missão no sentido de disponibilizar soluções e serviços adequados aos seus clientes, sendo de destacar: Cumprir os requisitos dos clientes; Melhorar continuamente a eficácia do SGQ e Rever anualmente a política da qualidade. Segundo informação da Menapeças, o facto de ser uma empresa certificada, não significa ser uma empresa perfeita e que não comete incorrecções, significa sim, ser uma empresa atenta e que quer melhorar continuamente o serviço que presta.
CS Peças Auto entra nas motos e concessionários A CS Peças Auto diversifica a sua actividade através de participação accionista nas empresas Kawa Motors, SA e Interguincho, Comércio de Automóveis, Lda.. As duas empresas são referências nos seus sectores de mercado. A Kawa Motors é distribuidor nacional exclusivo dos veículos motorizados Kawasaki. Já a Interguincho, é o concessionário para os concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras dos veículos das marcas Hyundai e Subaru. A CS Peças Auto tem actividade no mercado de peças para automóveis para oficinas independentes e treze lojas a cobrir todo o território nacional.
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Breves ACORDO ESTRATÉGICO ENTRE A BREMBO E TMD FRICTION O acordo celebrado entre estes dois operadores de material de travões visa a distribuição para o mercado espanhol de veículos ligeiros e industriais. Desta forma, a filial espanhola da Brembo passará a distribuir em exclusivo as marcas da TMD Friction Textar (para carros ligeiros e V.I.), Mintex (ligeiros de turismo) e Don (só para V.I.). Além do poder mediático das duas marcas, o acordo visa obter sinergias ao nível da logística. A Brembo tem 35 unidades de produção espalhadas por 14 países, sendo proprietária das marcas Brembo, Breco, Marchesini e Sabelt, podendo operar ainda com a marca AP Racing. A TMD Friction é um dos principais operadores de travões a nível mundial, estando presente no mercado com as marcas Textar, Pagid, Mintex, Don e Cobreq.
NOTÍCIAS DuPont Refinish
Cor especial para 111º aniversário da
Glasurit
lança verniz de dois componentes A DuPont Refinish acaba de lançar o Verniz Standard COV CC6400, um verniz de dois componentes baseado numa tecnologia de resinas de baixa emissão. O Verniz Standard COV CC6400 foi especialmente concebido para proporcionar uma utilização fácil em aplicações com duas demãos; deve ser usado com um Agente de Performance específico, o AZ9100, para garantir uma aplicação perfeita e uma óptima aparência. Foi igualmente desenvolvido para ser utilizado conjuntamente com a gama de Activadores XK da DuPont Refinish para reforçar os tempos de secagem em condições diversas. Apropriado para retoques, reparação de painéis ou reparações gerais, o CC6400 possui uma excelente resistência à intempérie, resistência química e a mossas. Para atingir resultados óptimos é recomendada a sua utilização sobre bases bicamada da DuPont Refinish, mas adequa-se igualmente para acabamentos OEM, limpos e lixados. Normalmente aplicado em duas camadas com um intervalo de secagem entre demãos de 10 minutos, este verniz possui flexibilidade para ser aplicado numa demão leve, imediatamente seguida por uma demão completa quando necessário.
Pelo seu 111º aniversário, a Glasurit ofereceu um presente único a 11 amantes de automóveis nos Emirados Árabes Unidos: a cor Arabian Nights. Este tom existe apenas no ano do aniversário e apenas 11 automóveis dos Emirados Árabes Unidos são pintados com a mesma, garantido por um certificado. O primeiro automóvel no Golfo Pérsico pintado com a Arabian Nights é um Porsche 911 novinho em folha. Durante meses, os especialistas da Glasurit fizerem experiências com pigmentos de efeitos e misturas de resina sintética, para alcançar uma cor realmente espectacular. Como se o brilho misterioso e colorido do Arabian Nights não bastasse, a cor também torna visível as formas mais suaves do automóvel e exibe as suas curvas de um modo espectacular. A base para Arabian Nights é um verniz preto baço, naturalmente da bem sucedida Série 90 da Glasurit. Depois, é aplicada uma camada com pigmentos especiais e, de seguida, faz-se um acabamento brilhante com o melhor verniz, que a Série 90 tem como oferta, o verniz multi HS 923-335 da Glasurit. É evidente que no caso de uma cor tão espectacular como esta, também a aplicação do verniz deve ser feita de forma profissional. Por isso, para esta aplicação especial, foram seleccionados os especialistas de pintura da Abu Dhabi Motors.
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STANDOX REVÊ ESTRUTURAS Zvonimir Simunovic substituiu Julio Salcedas no cargo de Brand Manager da Standox, tendo iniciado as suas novas funções a 2009.12.01. Entretanto, Salcedas avança para o cargo de Business Quality Manager de todo o negócio de tintas da DPC (DuPont Performance Coatings) a nível europeu. Antes de ocupar estas funções, Zvonimir Simunovic realizou em longo percurso na Standox, tendo adquirido uma larga experiência na empresa. Tinha estado anteriormente à frente da região de África do Sul, desde 2007, como Business Manager. Não pretendendo introduzir grandes modificações, mas simplesmente continuar o bom trabalho do seu antecessor, Simunovic expressou a sua posição desta forma: " Creio que a tarefa mais importante consiste em garantir a posição privilegiada da nossa marca, oferecendo produtos e serviços excelentes. E, claro, continuaremos a apoiar os nossos clientes na senda do êxito ".
Automechanika
Rangel
com novo pavilhão
reformula actividade
A Automechanika 2010, que vai decorrer em Frankfurt, de 14 a 19 de Setembro, vai ter um novo pavilhão, o Hall 11. Com dois pisos e cerca de 24.000 metros quadrados, o novo espaço vai ser ocupado com produtos do segmento de Reparação & Manutenção. No pavilhão 11.0, os visitantes encontram tudo aquilo que precisam para trabalhar nos carros, bem como ferramentas e equipamento. E no Hall 11.1 o tema central é a pintura automóvel, acabamentos de superfícies e protecção anti-corrosão. Na Automechanika, está representada toda a cadeia do aftermarket, desde o ponto de venda, passando pelos serviços, até à eliminação de resíduos e reciclagem. Trata-se de um evento único no que toca à internacionalidade, sendo 50% dos visitantes e 80% dos expositores oriundos de fora da Alemanha. A Feira acolhe as seguintes áreas de produto: Peças & Sistemas, Acessórios & Tuning, Reparação & Manutenção, IT & Gestão e Estações de Serviço & Lavagem Automática.
A Rangel Express, empresa do Grupo Rangel que se dedica ao transporte expresso doméstico, está a apostar no reforço da relação com os clientes, tendo reestruturado todo o departamento que lhes presta apoio. Com efeito, a empresa recrutou colaboradores especializados, desenvolveu acções de formação para adequar as competências dos colaboradores às suas funções e instalou um novo software de call-center. A partir de agora, o serviço de apoio a clientes da empresa mais recente do grupo Rangel funciona de segunda a sexta-feira, entre 8h30 e as 20h, e todos os contactos por parte dos clientes devem ser efectuados para um só número telefónico (707.200.500). A empresa criou também o endereço de correio electrónico apoio.clientes@rangel.pt, que deverá ser utilizado para qualquer contacto, exceptuando os que se destinem à marcação de recolhas – neste caso, o e-mail deverá ser enviado para recolha@rangel.pt. Através da centralização do número de telefone e do endereço de correio electrónico, a Rangel Express pretende facilitar o contacto por parte do cliente e evitar perdas de informação dentro do departamento, causadas pela eventual ausência dos interlocutores habituais de cada cliente.
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Denso
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NOTÍCIAS
apresenta velas de ignição do futuro Dentro de dois anos, a tecnologia dos motores e as velas de ignição irão sofrer uma profunda transformação, devido às exigências cada vez mais rigorosas das emissões de escape (Euro 5 e Euro 6). Os motores a gasolina trabalharão com uma mistura cada vez mais pobre e veremos principalmente motores com sistemas de injecção directa e sobrealimentados. Essas tecnologias ainda representam apenas 1% dos novos modelos, mas dentro de dois anos é provável que perto de 50% dos motores recorram a injecção directa de gasolina e alimentação por turbo compressores. Esses motores funcionam com uma mistura excepcionalmente pobre (carga estratificada), cinco vezes mais pobre do que o que conhecemos actualmente. Essas condições serão extremamente exigentes para os sistemas de ignição, o que implicará uma nova geração de sistemas e componentes de ignição. Quem o afirma é Shin Nishioka, especialista de velas de ignição da Denso Europe. A marca japonesa já dispõe de uma vela de ignição inovadora, com uma tecnologia de Irídio avançada, que está a provocar uma verdadeira revolução entre os construtores de veículos de todo o mundo. Estas velas de Super Ignição (SIP) começaram a ser desenvolvidas em 2006, quando Denso lançou a sua vela de eléctrodo central de Irídio de 0,4mm. As novas velas SIP terão dois eléctrodos centrais e dois de massa extremamente finos e muito duráveis, que produzem uma chispa e um rendimento excepcionais. Além de estar adaptada a misturas muito pobres, a nova vela Denso Super Ignição responde a outras exigências dos motores a gasolina do futuro, como sejam a recirculação de gases de escape, relações de compressão muito altas e outras, que destruiriam as velas convencionais dos nossos dias. Neste momento, já 20% dos carros japoneses trazem de origem as velas Denso SIP, o que obrigou a marca a preparar um programa de velas SIP de substituição para o mercado de pósvenda. Entretanto a Denso já pensa no futuro e já está a preparar uma vela SIP de corpo pequeno, que está a chegar brevemente ao equipamento de origem. Os objectivos da Denso são agora aperfeiçoar as suas velas de ignição e reduzir os seus custos de produção, para poderem chegar a todos os veículos, melhorando a protecção do ambiente e a economia de combustível.
Fabricante Fabricante d p e ç a s de de o r i g e m .... .. dee peças origem
... . . . ao a o serviço s e r v i ç o da da reparação r e p a r a ç ã o auto auto
CS Peças Auto relança travagem Bendix A CS Peças Auto tem a partir de agora novos PVP’s para a gama de produtos de travagem Bendix, assim como novas referências. Com o objectivo de cimentar a posição dos produtos de travagem Bendix, a CS Peças Auto passou a disponibilizar mais alternativas a que juntou preços mais competitivos. Assim, aparecem agora 13 novas referências de componentes hidráulicas, 10 kits de travão (maxilas), oito tambores e uma linha de tubos de travão, com uma oferta de 21 referências. A oferta Bendix, representada pela CS-Peças Auto, é composta por travagem (Pastilhas, Discos, Maxilas, Cilindros de Roda, Tubos de Travão) e Spray de limpeza para travões. A Bendix desenvolve e produz componentes para diversos sectores industriais, nomeadamente, equipamento de travagem para automóveis ligeiros, pesados, veículos agrícolas, industriais, aviões, carrinhos de golfe ou mesmo bicicletas. A marca é hoje parte integrante do grupo “Honeywell Friction Materials” que continua a tradição da marca através de inovação para acompanhar as exigências da indústria.
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Breves UFI FILTERS FORNECE TECNOLOGIA À F1 Desde que a empresa foi criada, no ano de 1972, a Ufi Filters dispôs sempre da inovação e alta tecnologia necessária na F1, fornecendo filtros que respondem às elevadas exigências da alta competição. Na actual temporada, a Ufi Filters fornece à maioria das equipas os sistemas de filtragem que necessitam nos seus monolugares. O primeiro filtro fornecido pela UFI para a F1 foi um filtro de óleo para um carro da escuderia Ferrari, no já distante ano de 1975. Desde então, a história do Grupo Ufi esteve sempre ligada ao ambiente da alta competição. Toda a actividade relacionada com a F1 e outros sectores da competição automóvel passa por uma divisão independente e altamente especializada High Tech Division -, ligada muito estreitamente ao centro de excelência I+D+i do Grupo Ufi, situado em Itália. Dentre as equipas às quais o Grupo UFI fornece a totalidade dos filtros encontra-se a Ferrari. O grupo UFI fornece há 25 anos a mais mítica de todas as equipas de F1, tendo adquirido o estatuto de parceiro tecnológico para sistemas de filtragem da Ferrari.
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NOTÍCIAS GT Motive e Cepra assinam acordo A GT Motive, empresa do grupo EINSA presente em Portugal desde o início de 2009, acaba de assinar um acordo com o Cepra - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel. O acordo estabelece uma parceria através da qual a Gt Motive disponibiliza, o uso da ferramenta GT Estimate a todos os alunos do Cepra, para os cursos que envolvam as diversas áreas de colisão, mecânica e manutenção. Através da solução on-line os alunos do Cepra têm acesso a ferramentas de cálculo de orçamentação para danos de colisão, bate-chapa, pintura, repintura, mecânica e manutenção programada e correctiva. Este acordo permite que os futuros quadros da indústria automóvel já possuam formação na utilização desta ferramenta de orçamentação, aquando da sua entrada no mercado.
Apetro
Discos abrasivos
Trizact P1500 da 3M Para melhorar o processo de pintura, a 3M acaba de lançar os discos abrasivos Trizact P1500, disponíveis em dois formatos 150mm e 75mm. Estes discos foram desenvolvidos para eliminar imperfeições na pintura antes de iniciar o processo de polimento. Com uma duração superior face aos discos convencionais de lixagem a seco, o novo Trizact P1500 utiliza-se a húmido, permitindo um melhor controlo das poeiras e efectuar mais trabalhos com o mesmo disco. A forma de pirâmide do abrasivo Trizact permite um acabamento uniforme e uma profundidade de corte homogénea, garantindo resultados perfeitos ao eliminar imperfeições.
R-M vai ser fornecedor de rede pós-venda Kia
com novo site Com o mesmo endereço electrónico, www.apetro.pt, o novo “site” da Apetro – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas surge agora com uma nova imagem, reforçada pela presença de novos conteúdos, apresentações e fotografias, com o objectivo de melhor adequar a sua oferta de informação à crescente procura que se tem verificado. Por outro lado o novo “site” permite interactividade entre a Apetro e os visitantes, que se podem registar e colocar perguntas e comentários. Energia, Cotações do Petróleo, Questões Ambientais, Legislação diversa, Biocombustíveis, GPL, Informação Estatística, Reservas Petrolíferas, Folhas de Opinião, Curiosidades sobre a indústria Petrolífera, são apenas alguns exemplos dos conteúdos que poderá encontrar em www.apetro.pt.
A BASF Coatings e a Kia Motors chegaram a acordo no sentido de cooperar na área das soluções de repintura automóvel da rede de pós-venda da Kia Motors em locais de todo o mundo. Este acordo reconhece a R-M Automotive Refinish como um fornecedor oficial de tinta para repintura automóvel da rede de pós-venda da Kia Motor em todo o mundo. Além disso, a R-M Automotive Refinish disponibilizará à Kia Motors pacotes de serviços oficiais adaptados aos acordos locais. Especialmente importante entre os pacotes de serviços é um programa de formação em repintura automóvel, desenvolvido em conjunto para cumprir e satisfazer todas as exigências da rede de concessionários da Kia Motors a nível mundial. A R-M ajudará a formar, da melhor forma, especialistas em trabalhos de bate-chapa e técnicos de reparação para restaurar um automóvel após um acidente.
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NOTÍCIAS
Breves
R-M lança concurso de melhor pintor A R-M, marca de revestimentos da BASF, está à procura do melhor pintor de automóveis e para isso vai realizar o concurso “O melhor pintor R-M”, a decorrer em Clermont (França), de 7 a 10 de Setembro de 2010. Nesses dias, participantes europeus e asiáticos medirão as suas forças num centro de formação da cidade. Até lá, decorrem as rondas classificatórias nacionais para definir os 17 pintores com idade até aos 30 anos que irão estar presentes na cidade francesa. No concurso, será utilizada a Carizzma, uma gama de tintas personalizadas que cumpre com a normativa VOC e permite aos jovens pintores oferecerem um serviço personalizado aos seus clientes.
Ar Condicionado: Refrescante na
Leirilis
No passado dia 24 de Abril, a Leirilis, S.A. realizou, na sua sede em Marinheiros – Leiria, um evento focado no ar condicionado. Neste evento foram apresentados todos os produtos para a manutenção de ar condicionado, assim como o respectivo equipamento. Os clientes puderam comprovar a eficácia dos produtos através da demonstração prática dos mesmos. Com a chegada do calor o consumidor final pretende que o ar condicionado do seu automóvel funcione com a qualidade de sempre. Por isso, a Leirilis tem ao dispor dos seus clientes todos os produtos e equipamento que proporcionam a oferta de um serviço de excelência.
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REALIDADE DA ILUMINAÇÃO LED OSRAM
3M com tiras ergonómicas A 3M acaba de lançar as Tiras Hookit Púrpura + Multi-furos em forma de flecha, juntamente com uma nova gama de tacos ergonómicos desenvolvidos para uma aplicação segura e eficaz. Com uma maior durabilidade, estas tiras permitem aos utilizadores a diminuição do stock e possuem ainda um grande poder de corte. Desenhada com um sistema de corte picotado, a Tira Hookit Púrpura+ pode ser utilizada em todo o seu comprimento (396mm) ou cortada a meio (198mm), adaptando-se ao taco pretendido. As Tiras Hookit Púrpura + Multi-furos em forma de flecha, são constituídas por centenas de furos que proporcionam um poder de aspiração máxima. Esta nova tecnologia maximiza a área da superfície sem comprometer o poder de corte, criando uma corrente que captura as partículas de poeira, canalizando-as para a conduta de ar do dispositivo usado. Apesar de o sistema ser eficiente e seguro, a 3M recomenda o uso de máscaras protectoras.
Os LED de alta potência foram desenvolvidos especificamente para serem usados em faróis de condução diurna de veículos (DRL). A tecnologia subjacente é baseada em condutores luminosos, cujas reduzidas dimensões e capacidade para conduzir elevadas correntes os torna a solução ideal para os faróis da actualidade e do futuro. Além dos actuais LED apenas com um ponto luminoso, podem realizar-se faróis com um conjunto compacto de semicondutores luminosos e outras soluções. Os faróis de condução diurna com tecnologia LED estão a crescer no mercado e deixaram de ser apenas exclusivos dos modelos topo de gama, porque muitos modelos da gama média estão a utilizar faróis diurnos de tecnologia LED. Todos os tipos de iluminação actualmente usados nos veículos podem ser de tecnologia LED, graças ao conceito OSTAR Compact da OSRAM. Com um fluxo de corrente de 5W e uma potência de 1,4A, o OSTAR Compact atinge uma luminosidade de 300 lm e o seu comprimento de 2mm proporciona uma elevada iluminação. Com apenas dois LED, esta tecnologia permite dispor de faróis de serviço.
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NOTÍCIAS
Breves
Glasurit com novo verniz
SIKA COMPLETA 100 ANOS NO MERCADO Fundada em 1910, a indústria austríaca de aditivos e produtos para a construção e para a indústria Sika apresenta um historial de sucessos permanentes e crescimento constante, que levaram à globalização da empresa, hoje presente na Europa, nos EUA, no Japão e no Brasil. Apesar da sua actual importância e dimensão, a Sika foi a obra de um simples emigrante, Kaspar Winkler, que deixou a sua Áustria natal, para se estabelecer na Suíça. Nascido numa família de modestos sapateiros, seu imparável espírito empreendedor fez com que descobrisse o Sika-1, um aditivo impermeabilizante para betão. O primeiro grande sucesso da marca Sika foi a impermeabilização do túnel de São Gotardo, que permitiu a electrificação desta importante ligação ferroviária entre o Norte e o Sul da Europa. Wilker percebeu imediatamente a grande procura do seu produto em toda a Europa e criou filiais em vários países do continente europeu. Actualmente, a marca Sika possui uma gama completa de sistemas de produtos químicos para a construção, seguindo a tradição inovadora do seu fundador.
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Parkpilot Bosch URF7 mais fácil de instalar O Parkpilot (versão URF7) é uma nova geração de sistemas de ajuda ao estacionamento equipados com tecnologia de última geração e adaptável a qualquer modelo de veículo convencional. Usando a moderna tecnologia de ultrasons, permite um elevado nível de detecção (até uma distância de 1,5 metros), mesmo de objectos baixos e estreitos. O novo Parkpilot também pode ser instalado em veículos com engate de reboque. Os novos sensores são mais pequenos e, juntamente com os seus aperfeiçoados corpos de fixação, garantem um acoplamento mais seguro. Os sensores do Parkpilot podem ser pintados da cor do veículo, o que permite uma integração discreta nos pára-choques dianteiro e traseiro. Os kits da Bosch para este produto contêm instruções de montagem e adaptação detalhadas, instruções de diagnóstico, avarias, funcionamento e regulação do volume de som. Estas informações facilitarão o trabalho de instalação do Parkpilot Bosch, garante a marca.
A Glasurit lançou um novo verniz transparente, respondendo a uma procura para a pintura de série. Trata-se do Glasurit Verniz HS VOC resistente a riscos 923-447, a A solução para repintura que permite conservar o brilho durante muito mais tempo. O novo verniz transparente resistente aos riscos representa uma evolução notória em relação ao verniz 923-45, destacandose pelas suas excepcionais propriedades. Comparativamente ao verniz 923-45, este é bastante mais fácil de aplicar. O seu excelente fluxo e nivelamento asseguram uma textura extremamente atraente. O verniz 923-447 caracteriza-se ainda pelo seu curto tempo de secagem. 30 minutos a 60 °C representam uma redução do tempo de secagem em 15 %. Com isso, as oficinas podem poupar tempo e dinheiro. Como não podia deixar de ser, o novo verniz transparente resistente aos riscos possui as características comprovadas presentes em todos os vernizes Glasurit, como sejam a simplicidade e segurança de aplicação, a excelência do acabamento e a elevada estabilidade do brilho. Por tudo isso, o verniz 923-447 permite obter resultados de pintura brilhantes e resistentes em toda a linha.
Pneus
Infinity com novo website
A Infinity lançou um novo site, que reforça a nova identidade corporativa e contribui para novas iniciativas da marca assim a aposta em outras como a publicidade. O posicionamento global da marca reflecte o crescimento e a melhoria do nível de qualidade da Infinity, que é cada vez mais reconhecida como uma fornecedora líder global em oferta de baixo custo e alta qualidade no mercado global dos pneus de substituição. O novo site, cujo endereço é www.infinity-tyres.com, introduziu diversas novas secções: Sobre a Infinity; Notícias e eventos; Escolha dos pneus; Zona Distribuidor e Contacto. O site tem ainda uma função Busca de pneus, que permite que os automobilistas possam pesquisar um pneu por categoria, design ou tamanho. Tal aplica-se a toda gama da Infinity, que inclui pneus de passageiros, comerciais, camiões e autocarros, OTR, agrícolas e industriais. A página do grupo Infinity Pneus está também disponível através do Facebook.
Site de compras online
Garland A Garland Pneus, empresa subsidiária de um dos principais Grupos portugueses da área de transporte e logística – Garland Laidley SGPS, anuncia o lançamento do seu site (www.garland.pt/clientes). Concebido para ser uma ferramenta de trabalho e de consulta ao serviço dos profissionais dos pneus, o novo site da empresa permitirá não só fazer compras, como também realizar simulações de preços de venda, consulta de stocks, visualização de registos de compras por marca e por segmento e consulta de contas correntes, reservas, campanhas e tabelas de preços. Mais do que um simples ponto de venda de pneus das diversas marcas representadas pela Garland Pneus, o site pretende proporcionar aos agentes uma maior facilidade, rigor e eficiência nos diferentes níveis das suas relações comerciais, sendo ainda oferecido um desconto adicional de 1% em todas as compras online de pneus.
Museu do Caramulo edita
“Automóveis portugueses” O Museu do Caramulo editou o livro "Automóveis Portugueses", cobrindo ao longo das suas 40 páginas os principais automóveis que marcaram a história automóvel portuguesa. Amplamente ilustrado com fotografias da época e com ilustrações realizadas de propósito para esta publicação, o livro “Automóveis Portugueses” conta com texto de Teófilo Santos e de José Barros Rodrigues, um dos maiores especialistas em no tema da história automóvel nacional. Do Felcom de 1933 ao Sado de 1982, todas as máquinas têm uma história para contar, como acontece com os dois modelos IPA e o Lusito, que estiveram fora do olhar do público praticamente desde a sua criação, o Portaro, considerado o primeiro todo-o-terreno português, ou o Sado, versão nacional de um automóvel citadino. O livro cobre cada uma destas grandes marcas, desenvolvendo os vários modelos Edfor, Felcom, DM, Alba, Olda, Marlei, FAP, MG Canelas, IPA, Lusito, Sado, UMM e Portaro além de uma secção dedicada a outras marcas e modelos que fizeram história.
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NOTÍCIAS
“Nova”
Mazda na Madeira
A Mazda Motor de Portugal nomeou como novo concessionário para o arquipélago da Madeira, a empresa Madeira Auto-Car, pertencente ao Grupo Leacock. Um desafio que a empresa abraçou de imediato, tendo já inaugurado o novo espaço de vendas situado no Caminho de Santa Quitéria, junto do Madeira Shopping. Os objectivos imediatos da Madeira Auto-Car, segundo se lê no comunicado oficial, passam por “estabilizar o negócio Mazda no território e fazer, desde já, a transição sem grandes sobressaltos dos serviços de assistência técnica para as nossas instalações situadas no Caminho do Regedor em São Martinho. Isto porque a Mazda possui um interessante parque rolante na região e existe a necessidade de oferecer um serviço de qualidade a clientes que exigem um nível elevado de atendimento e solução dos seus problemas”. Como objectivo inicial, a Madeira Auto-Car tem a expectativa de comercializar entre 90 a 100 veículos/ano, volume que servirá para estabilizar a presença da Mazda no arquipélago, lançando bases para aumentar a penetração no mercado madeirense e subir os objectivos de vendas para lá da centena de unidades.
Hengst com catálogo online Nas lojas e peças e nas oficinas o tempo muitas vezes é pouco e o ambiente frenético, não havendo tempo para longas consultas aos catálogos à procura da peça de substituição que é necessária. Para complicar as coisas, existem muitos fornecedores no mercado e o parque automóvel é constituído por inúmeras marcas e incontáveis modelos. Nos tempos que correm, são necessárias ferramentas de consulta rápida, nas quais toda a informação esteja facilmente acessível. Com o seu novo Catálogo Online de Filtros de Substituição, a Hengst conseguiu dar uma resposta concreta a este problema. Além de estar acessível através de um único clic, esse catálogo tem o sistema de busca mais avançado do momento logo na primeira página, o qual guia imediatamente o utilizador do site à peça desejada, sem perdas de tempo. Para facilitar a busca, o campo de entrada permite vários acessos até à peça, começando pelo construtor, modelo, gama, na de fabrico, referência da Hengst ou código do motor. Ainda nesta fase de entrada na busca, o sistema recomenda imediatamente o correspondente modo de busca, que pode ser seleccionado com um clic do rato. Conseguir encontrar a peça com um só modo de busca, sem referências cruzadas e outros quebra-cabeças usuais é meio caminho andado para facilitar a vida ao utilizador. Para quem preferir, o catálogo online Hengst possui uma função avançada de busca opcional, a qual permite a busca através de campos estandardizados, tornando o resultado ainda mais rápido. Outra opção possível é apresentar as dimensões do filtro. Uma função integrada de conversão do ficheiro em PDF e de impressão permite obter todos os resultados numa folha. Com esta função, o utilizador pode gerar um catálogo privado, com os filtros ou marca de veículo que costuma utilizar mais frequentemente. A imagem de cada filtro está também disponível no catálogo, a fim de tirar quaisquer dúvidas sobre a peça. Uma função muito útil fornece instruções de montagem para filtros de habitáculo. Os novos produtos da Hengst estão também destacados numa página especial. Por outro lado, existe para os utilizadores registados a possibilidade de descarregar toda a informação do catálogo, ficando com o catálogo disponível offline permanentemente. Quem preferir esta opção, pode beneficiar de actualizações online no seu PC, as quais são realizadas todas as 24 horas. Mais de 2.000 referências Hengst estão disponíveis online, permitindo mais de 220.000 ligações para os vários modelos dos principais construtores. Filtros para máquinas industriais, tractores agrícolas, veículos comerciais e aplicações marítimas estão igualmente disponíveis. O novo catálogo online de filtros Hengst 2010 possui versões para seis continentes e 12 línguas diferentes.
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AD Logistics abre nova loja na Amadora A AD Logistics apostou claramente na melhoria da sua capacidade de resposta em 2010. Do seu plano de acções faz parte a abertura de novos pontos de venda em zonas envolventes a Lisboa, para estar mais perto dos seus clientes e prestar-lhes melhor e mais rápido serviço. A abertura da loja da Amadora, no primeiro dia de Maio, é prova disso. Com cerca de 300 metros quadrados de espaço entre stock e balcão, a nova loja encontra-se situada na Estrada da Serra da Mira, 56-A, no casal de S. Brás, na rotunda do “Vulcão”. Os responsáveis da loja, Fernando Llorente e Marco Dias, estão desde já disponíveis para dar todas as informações e esclarecimentos sobre o funcionamento da loja, através dos e-mails: fernando.llorente@adportugal.com e marco.dias@adportugal.com, ou Telefone: 21 494 41 71
Pórtico de lavagem automática
Elefante Azul O Elefante Azul, principal rede de centros de lavagem automóvel a operar em Portugal, apresenta um novo Pórtico de Lavagem Automática que está a ser implementado em Portugal. O novo pórtico combina a lavagem automática com a lavagem de alta pressão, mantendo a qualidade e eficiência da mesma. Este sistema misto é suave, eficaz e fácil de usar, apresentando até 6 programas à escolha. Nas palavras de Carlos Belmar, Director Geral do Elefante Azul para toda a Península Ibérica, “este novo pórtico tem especificidades únicas, que garantem a eficácia e o respeito pela carroçaria, aliadas a um design extremamente moderno”. Estas especificidades incluem a passagem por água desmineralizada, alta pressão sistemática na carroçaria, um posicionamento no sentido da altura para acentuar o lado suave dos rolos, característica que só pode ser encontrada no Elefante Azul, e cores associadas à água e ao serviço.
Novo corante para gama
Cromax
A DuPont Refinish desenvolveu um novo corante, para adicionar à sua gama de cores Cromax. O Violeta Especial 1725W proporciona aos repintores a possibilidade de igualar sete cores extra específicas OEM. O novo corante foi introduzido para atender à crescente demanda das soluções de pós-venda relativa a algumas tendências OEM especiais, e está disponível para as oficinas sob pedido à DuPont Refinish. O Violeta Especial 1725W contém um pigmento colorstream - Viola Fantasy da Merck – e é actualmente utilizado, por exemplo, na cor 1G5 Frosty Opaline Grey da Lexus, e no C34 Millenium Special Violet da Porsche, permitindo uma mudança subtil e única do violeta para o verde. Ao introduzir este corante no mercado de uma forma tão rápida permite-nos que as oficinas da DuPont Refinish tenham uma resposta instantânea às tendências OEM de cores com efeitos especiais e a extensa gama de corantes aumenta a vantagem competitiva das oficinas da DuPont Refinish.
TÉCNICO COMERCIAL DE VIATURAS PESADAS (M/F) DINAMIZE RELAÇÕES E NEGÓCIOS Lisboa, Alentejo e Algarve Seja responsável pela gestão e angariação de uma carteira de clientes na zona Sul de Portugal, integrando um representante exclusivo de uma marca Premium de viaturas pesadas. Focalizando-se na venda de veículos novos e usados, vai promover todo o portfolio de produtos da marca e garantir o acompanhamento e fidelização da carteira de clientes. Deve ter formação ao nível do 12º ano ou superior (preferencialmente no ramo das Engenharias) ou experiência comercial em Viaturas Pesadas. Deve igualmente possuir boa capacidade de comunicação, dinamismo, gosto pela vertente comercial e, preferencialmente, carta de pesados. É importante que tenha disponibilidade para trabalhar em horário flexível, conhecimentos de Inglês e das ferramentas informáticas (na óptica do utilizador). Vai receber formação inicial e contínua em produtos e sistemas de apoio às vendas, que lhe permitirá aplicar o seu potencial máximo neste desafio. Beneficiará de comissões, prémios e outras regalias associadas ao desempenho da função. Para saber mais acerca desta oportunidade, contacte o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligue para o 21 782 6563, mencionando a referência 1002495.
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AREA MANAGER (M/F) GESTÃO GLOBAL DO NEGÓCIO Grande Lisboa, Coimbra e Porto. €28.000 brutos/ano + regalias Esta empresa de comércio de peças e acessórios para o Sector Automóvel propõe-lhe um desafio de gestão global de negócio, trabalhando directamente com os responsáveis de cada filial. Será responsável pela definição da política comercial e apoio técnico. Tratará da fixação de objectivos, formação e motivação das equipas de trabalho. Deve possuir habilitações mínimas ao nível da Licenciatura, experiência no mercado das peças e acessórios auto e uma visão abrangente do negócio do Aftermarket e do mercado Automóvel. Projecto ideal para profissionais versáteis, que consigam combinar as vertentes técnica e comercial, gerindo um negócio em franco crescimento no sector. A sua performance será recompensada com uma componente salarial variável muito atractiva. Para saber mais acerca desta oportunidade, contacte o nosso consultor Paulo Dias através do email paulo.dias@hays.pt ou ligue para o 21 782 6563, mencionando a referência 1002460.
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GESTOR DE PRODUTO (M/F) EFICÁCIA NAS ACÇÕES DE MARKETING Lisboa Esta multinacional no sector dos Pneus encontra-se em pleno processo de reestruturação da sua equipa de Marketing. Precisa de um Gestor de Produto capaz de defender o sólido posicionamento e reputação da empresa num mercado cada vez mais competitivo. A reportar à Direcção de Marketing, vai desenvolver produtos e serviços junto de Gestores de Frota e Parceiros a nível de oficinas, gerir eventos e analisar o mercado. Deve possuir experiência de dois anos na função e formação em Marketing, Economia ou Gestão. Fluência no Inglês, disponibilidade para viajar e bons conhecimentos de informática são fundamentais. Envolvimento em projectos dinâmicos e um pacote salarial atractivo são apenas alguns dos benefícios que esta multinacional poderá trazer à sua carreira. Venha descobrir os restantes. Contacte o nosso consultor Marco Arroz através do email marco.arroz@hays.pt ou ligue para o 21 782 6563, mencionando a referência 1002810.
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PERSONALIDADE DO MÊS Sara Bravo, Directora Peças e Serviços Fiat
“Temos de insistir na modernização do negócio” A Fiat foi das marcas que mais cedo começou a trabalhar de forma profissional e autónoma as peças originais para o mercado independente, possuindo actualmente uma estrutura dedicada a esse negócio.
S
empre esteve no sector Pós-venda da Fiat. Actualmente é responsável pelo Departamento de Peças e Acessórios. Sara Bravo é a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? O meu percurso profissional iniciou cedo, tendo-se desenvolvido sempre no âmbito do sector Pós-Venda do Grupo Fiat. Comecei a trabalhar com 20 anos no Departamento de Marketing Pós-Venda, altura em que iniciei também a frequência da licenciatura em Psicologia, em regime pós-laboral. Com 24 anos desempenhava a função de Responsável de Marketing de Peças e, aos 26 anos, assumi a responsabilidade do Departamento de Peças e Acessórios. Em 2003 a Direcção Pós-Venda foi dividida em duas áreas distintas: Parts & Services e Customer Services, altura em que assumi a responsabilidade da primeira. Qual o cargo que desempenha actualmente? Como referi no ponto anterior, a minha função actual é a de responsável da Direcção de Peças e Serviços. Esta direcção é composta por uma equipa de Marketing de Peças, Acessórios, Merchandising e Serviço, uma equipa Comercial e uma equipa de Logística. O que mais gosta na actividade que desempenha? Gosto muito da dinâmica do negócio. Dentro do sector automóvel, atrever-meia a dizer, que no negócio pós-venda e de peças, é onde se têm verificado maiores evoluções nos últimos anos, mas onde, paralelamente, ainda muitas mudanças terão de acontecer. Apesar de estar há tantos anos no sector, não consigo ter o sentimento de missão cumprida porque a realidade muda constantemente e estamos permanentemente a colocar tudo em causa. Estas mudanças são a minha maior motivação, pelos desafios que comportam para toda a equipa e para a rede de concessionários. E o que menos gosta? Ainda se sente muitas vezes o facto do negócio Pós-venda ser o parente pobre do negócio global dos Concessionários. Todos sabem que é o sector que mais contribui para a sua rentabilidade, mas como o core business é a venda de automóveis, vejo mais dificuldades em investir nos re-
cursos humanos e materiais do pós-venda. Felizmente é algo que progressivamente tem vindo a mudar. O que mudaria na sua actividade? O conceito de distribuição de peças originais tem evoluído imenso em Portugal, por via da concentração do negócio em unidades especializadas, pertencentes a alguns grupos de distribuição automóvel. Representando um portfolio alargado de marcas, estes players têm desenvolvido uma certa dinâmica para chegar directamente às oficinas independentes, com níveis de serviço e agressividade comercial muito competitivos. Hoje são uma referência no mercado e fortes concorrentes do aftermarket. No negócio de reparação das redes autorizadas, não encontro modelos inovadores nem unidades especializadas, penso que a esse nível ainda haja muito trabalho a fazer. É optimista ou pessimista na sua actividade? Muito optimista. Acho que a “dificuldade” do mercado se prende sobretudo com a necessidade de mudar a nossa abordagem, porque os clientes estão a mudar e o mundo mudou. Não gosto da resistência à mudança e de baixar os braços nos momentos difíceis. É nestas ocasiões que surgem as maiores oportunidades e não gosto do pessimismo que se insiste em alimentar. A prova disso é que quem está a reagir, a investir e com vontade de sobreviver está a conseguir resultados. O que mudaria no seu sector de actividade? Temos de insistir na modernização do negócio, o que nalguns casos exige investimento, assim como na profissionalização e melhoria de competências em determinadas áreas chaves do negócio PósVenda. Por exemplo os recepcionistas/consultores de serviço, terão de evoluir para “promotores” de serviço, com uma vocação mais comercial e ainda mais orientada para o cliente. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Não vou particularizar uma pessoa nem uma empresa, mas aprecio muito todas as pessoas e empresas que, mais do que capacidade ou possibilidade, tenham vontade em concretizar: “Se não quero, encon-
tro uma desculpa, mas se quero, encontro uma solução”. Encontrando um solução há que insistir, porque os resultados não aparecem com tentativas avulsas. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Não encontrei nada surpreendente ultimamente. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? A perceber cada um deles. Quando representamos uma multinacional num mercado específico, não é muitas vezes fácil adaptar determinadas acções ou políticas e implantá-las numa rede de distribuição global. Entender as diferentes realidades e estar ciente de que o facto de um determinado tipo de abordagem funcionar num lado não quer dizer que funcione necessariamente em todo o país, é um grande desafio. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Quanto mais, melhor, porque se há concorrência é porque há mercado. A concorrência inspira-nos e obriga-nos a evoluir. Não gosto da falsa concorrência que procura comparar o incomparável. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? O negócio de reparação nos concessionários autorizados representa ainda muitas oportunidades, sabendo que há muito trabalho a fazer para alterar a curva de fidelização de clientes. Actualmente os concessionários têm capacidade de oferecer um serviço profissional e personalizado a preços verdadeiramente competitivos. O desafio está em contrariar o preconceito oposto e fazer passar essa mensagem ao cliente final. Que medidas considera necessárias para revitalizar a sua área de negócio? Na minha opinião, os factores chaves para sobreviver são: investimento na profissionalização dos recursos humanos, segmentação das políticas comerciais e de comunicação por canais e tipologia de clientes, gestão de produto focalizada nas famílias de peças e parque circulante com maior potencial, stock equilibrado e logística de distribuição competitiva. É importante racionalizar os custos, mas não desprezando a importância de assegurar a peça certa, no local certo, à hora certa.
Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? Focalizando-me nas Peças Originais, estão a criar-se todas as condições para que as mesmas ganhem progressivamente um maior espaço no mercado. É uma realidade que o parque circulante está a diminuir e a envelhecer. No entanto, verificase uma maior capacidade de as marcas, através de novos operadores, chegarem ao mercado com produtos que tradicionalmente estavam entregues ao aftermarket, fruto naturalmente de fortes reposicionamentos nessas peças, o que está a permitir aumentar a sua quota de mercado em áreas onde era muito baixa. Estas estratégias permitem que se confrontem directamente com a concorrência, cabendo aos clientes, sejam eles profissionais, sejam eles o cliente final, optarem entre uma peça original e uma de qualidade equivalente (ou não), em que o preço deixa de ser um factor de diferenciação significativo. Considera-se realizada? Porquê? Profissionalmente não. Acho que ainda não consegui realizar alguns projectos nos quais acredito. No entanto, tenho um enorme prazer em pertencer ao Grupo Fiat que representa um grupo muito dinâmico, optimista e flexível, qualidades com as quais me identifico. Tive a oportunidade de construir uma equipa muito jovem, competente, que partilha esses mesmos valores e em conjunto temos ultrapassado alguns momentos mais difíceis, tentando transmitir esta forma de estar aos nossos clientes e fornecedores, o que tem sido muito enriquecedor. Partimos muito bem este ano, com óptimos resultados, mas não temos mãos a medir para o que ainda queremos fazer…
Fiat Portugal Sede: Av. José Gomes Ferreira, 15, Miraflores 1495-130 Algés Departamento de Peças: Sara Bravo Telefone: 214 125 400 Fax: 214 125 506 E-mail: sara.bravo@fiat.com Internet: www.fiat.pt
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ENTREVISTA
Frank Tennstedt e Ralf Betke, Managing Consultant, Manufacturing, Automotive & High Technologies, Capgemini Consulting
“Conhecer clientes para oferecer melhores serviços tornou-se essencial” Os responsáveis pelo estudo da Capgemini sobre o sector do aftermarket dizem que este negócio deve olhar cada vez mais para o marketing e vendas, já que as outras soluções para rentabilidade, como o preço, estão esgotadas
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olhar predador com que os construtores olham para o pós-venda já deixou de ser novidade. Mas o que é preciso não esquecer é a pressão que a entrada desses e outros agentes vai colocar no mercado, já de si saturado e com poucas soluções para encontrar saídas quando se chega a tempos de aperto. A Capgemini lançou um relatório que explora estas questões e procura apontar caminhos para que as empresas se tornem campeões do mercado. No relatório, referem que o negócio de aftermarket cria lucros e margens muito atractivas e que, por isso, esta actividade está na agenda dos gestores. Acham que o aftermarket terá um futuro promissor a partir de agora? Sim, essa é a nossa percepção e é isso que o mercado nos tem continuadamente mostrado nos últimos anos. Neste momento, o aftermarket é o maior contribuinte para os lucros da indústria automóvel, porque tem sido muito difícil convencer os consumidores a gastar mais em veículos novos, preferindo estes estender o serviço nos carros antigos. Para atrair novos consumidores, os mercados estão a colocar alta pressão de preços, deixando margens pequenas para os fabricantes de equipamentos original. Portanto, o veículo pode ser considerado cada vez mais como uma ferramenta de lealdade para agarrar o cliente e depois para vender pacotes de serviços e produtos de pós-venda rentáveis. Uma das grandes conclusões do vosso estudo é que o crescimento das actividades de marketing e vendas é o principal factor para as empresas se tornarem competitivas. Mas não é isso que todas elas têm vindo a fazer nos
Frank Tennstedt, Vice President, Strategic Service Management
Ralf Betke, Managing Consultant, Manufacturing, Automotive & High Technologies, Capgemini Consulting
últimos anos? Não seria melhor investir na cadeia de distribuição? Os programas de desenvolvimento intensivos têm estado na agenda há algum tempo. Pense-se em todas as acções para integrar fornecedores na produção, colocá-los mais próximos dos fabricantes de equipamento original e nas cadeias de distribuição globais. Por outras palavras, os custos já estão optimizados neste mercado. Mas o lado de marketing do consumidor, especialmente para actividades de pós-venda, ainda permanece um mistério. Por isso, conhecer os requisitos dos nossos clientes para a melhor oferta de serviço torna-se mais essencial. Além disso, pense-se em como é difícil entregar o serviço adequado no tempo certo ao consumidor. Os fabricantes de equipamento original e de aftermarket fazem-no muito bem com os seus representantes.
Quais são os valores principais para ser um campeão do aftermarket segundo o Capgemini’s Health Check for Aftermarket Performance (CHCAP)? O principal valor é definir a direcção do mercado a partir de uma posição de liderança e ter, como consequência, um efeito substancial nos seus desenvolvimentos. Enquanto outros ainda estão a procurar a posição de liderança e a tentar ser bem sucedidos, o campeão do aftermarket e, especialmente, o campeão global, gere um negócio com custos optimizados e está, ao mesmo tempo, totalmente orientado para o mercado. Logo, tem possibilidades de estar continuamente a desenvolver o mercado e a preparar-se a si próprio estrategicamente.
Para atrair novos consumidores, os mercados estão a colocar alta pressão de preços, deixando margens pequenas para os fabricantes de equipamentos original
As margens do aftermarket. Acha que os construtores vão finalmente olhar para este mercado como a salvação para as suas actividades? Sim. Na Capgemini Consulting, estamos absolutamente convencidos que o aftermarket tem vindo a ser cada vez mais importante para o desempenho das empresas. A gestão do aftermarket vai estar mais tarde ou mais cedo num nível importante quanto à sua estratégia para gerar crescimento e lucros. E isto é verdade não só para a indústria automóvel mas também para a aviação e tecnologia. Por isso, estamos a preparar ofertas que possam ajudar os nossos clientes a alcançar esses resultados, nesses mercados. E vemos um grande interesse nas nossas competências nestas indústrias.
Como é que a telemática e os serviços de mobilidade podem compensar o declínio das peças tradicionais e dos serviços de reparação e manutenção? Porque não estamos a falar dos mesmos volumes, pois não… Primeiro, as peças tradicionais estão cada vez mais robustas e os veículos com ciclos de serviço cada vez mais longos, requerendo menos serviço e reparações mas a concorrência está cada vez mais a aumentar nesta arena. Portanto, dessa perspectiva não há bons sinais. Mas a cada vez mais crescente sofisticação técnica e a complexidade de algumas peças ajudam a regular a transparência de preços acabando em grandes resultados. Os serviços de telemática têm um papel importante no negócio de serviços. Pense-se num veículo que está automaticamente a informar o condutor e o reparador mais próximo acerca de um defeito grave a até dá um diagnóstico inicial. O reparador pode logo verificar a disponibilidade de peças e reservar uma baia de reparação e começar a falar com o condutor. Serviços como este vão ajudar os fabricantes de equipamento original e o fabricante de peças, bem como o condutor, a ser mais eficientes e a maximizar o tempo de condução; portanto, este é um bom argumento para as altas margens. Estas actividades vão ajudar a compensar os volumes perdidos no negócio tradicional de peças com baixos preços e margens. Só 37% dos resultados totais chegam das vendas de novos carros. O negócio de aftermarket é responsável pelo resto dos 63%. Porque é que estes factos não são percebidos pelos consumidores? Essa é uma excelente questão. De facto, e em qualquer indústria, o negócio de aftermarket não é muito popular: sempre foi considerado “estranho”. Na perspectiva do cliente, os serviços técnicos entram quando aparecem os defeitos do produto e são percebidos pelo seu custo. Portanto, é sempre visto como uma situação negativa. Contudo, pelo menos nos negócios centrados no consumidor, o serviço é feito com exigências muito altas – é esse de certeza o caso nos fabricantes de equipamento original. Desta forma, esta percepção irá mudar lentamente. E com algum do espírito optimista nas vendas de carros novos, o negócio de aftermarket vai ser cada vez mais percebido como verdadeiramente relevante e importante. No relatório, é dito que a regulação vai atrair mais fornecedores de peças
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ENTREVISTA res japoneses que têm já que fazer algo para fazer crescer o negócio. Tudo isto resulta de uma baixa procura, com o aumento da entrada de outros concorrentes. Por isso, a concorrência pode ser considerada alta. Em que tipo de serviços inovadores as empresas que procuram a diferença devem apostar? Os serviços inovadores transformam a procura de mobilidade dos consumidores em oferta. Isto para todas as áreas, desde a manutenção e reparação puras à colaboração com fornecedores adicionais no negócio automóvel como, por exemplo, seguradoras ou rent-a-car. O único KPI [key performance indicator] importante será a mobilidade e é nisso que esses serviços se devem concentrar para tornar a mobilidade mais conveniente e fácil. O preço é claro um factor de diferenciação muito importante. Um por cento no aumento do preço pode trazer uma subida da margem em 10% contra um custo de 1% a mais originais para o aftermarket. Porque é que isto vai acontecer? O Block Exemption de 2002 fortaleceu o aftermarket focando-se essencialmente em mais competitividade entre os concessionários e dando simultaneamente acesso ao multimarca. Isto ajudou muito as vendas de veículos e a concorrência aumentou a favor do consumidor. Em termos de aftermarket, os fabricantes de equipamento original em particular têm que garantir acesso à informação e às peças para os reparadores independentes. Até certo ponto, isto foi bem sucedido. O novo regulamento, que de facto é baseado no anterior, vai ajudar a aumentar a concorrência especialmente no aftermarket; ou seja, as peças cativas vão deixar de ter limitações de mercado. Como exemplo, as garantias de reparação não podem ser mais recusadas se a reparação for feita fora da rede oficial desde que estejam de acordo com as instruções de reparação. Além disso, o acesso a informação de serviço específica para determinada marca ou modelo e suas ferramentas será alargada. Finalmente, o fornecimento de peças também não será limitado baseando-se na propriedade do concessionário. O regulamento traz mais medidas a serem postas em prática. Para nós, todas elas vão continuar a fortalecer o aftermarket. Especialmente o regulamento acerca de queixas de garantia vai mesmo ajudar a posicionar o IAM contra o retalho de OEM ainda na fase de garantia de um carro. Com o novo regulamento, que mudanças nos modelos de negócio podemos esperar? O foco vai estar no consumidor. Isto pode ser feito especificamente através de marketing da marca, incluindo a emocionalização dos serviços específicos da marca, ou através do real e racional value for money. Em qualquer caso, ambas as soluções vão ter um grande enfoque nos desejos dos consumidores. Olhando para o modelo de negócio, isto significa que apenas os agentes altamente profissionais vão sobreviver para dissabor dos hipermercados… ou quaisquer empresas familiares.
O relatório diz que podemos esperar preços mais baixos em 10 a 15% para peças de grande volume nos próximos cinco anos. Isto é uma pressão para os construtores? E será boas notícias para o canal independente? A pressão virá dos fabricantes de cópias que vão entrar de forma aumentada nos mercados por causa do know-how ganho para produzir essas peças. Eles serão capazes de competir a um preço menor. As lojas de aftermarket estão condicionadas pela crescente sofisticação técnica do negócio das peças tradicionais e do serviço, o que significa que têm que ter o equipamento e as capacidades necessárias para fazer o serviço. Ambas são de capital intensivo e pelo menos, para pequenas cadeias, ou mesmo oficinas isoladas, é difícil lidar com isso. Por outro lado, a descida dos preços e uma substituição dirigida a marcas baixas pode ajudar a trazer os consumidores dos reparadores autorizados para as suas lojas. De que forma podemos dizer que o mercado europeu está competitivo a um alto nível? O mercado europeu é tradicionalmente um mercado maduro, no que respeita ao sector automóvel. As vendas de carros novos e de peças e serviços vai apenas ter um pequeno incremento. O mercado é mais ou menos dividido pelos principais construtores europeus e alguns dos maio-
A Internet já é um canal para vender peças e acessórios? E pode mudar a direcção de venda para o consumidor e não para a oficina? Claro que a Internet é um canal de vendas crescente para esses produtos, pelo menos para esses trabalhos de reparação que podem ser feitos numa lógica de faça-você-mesmo. Contudo, com as peças mais complexas, as oficinas têm que ser consultadas para finalizar a reparação. Os preços não são um factor diferenciador para os serviços? A percepção diz-nos que as empresas querem oferecer preço… O preço é claro um factor de diferenciação muito importante. Um por cento no aumento do preço pode trazer uma subida da margem em 10% contra um custo de 1% a mais (apenas resulta em aumentos de lucro menores que 5%). E é surpreendente que a capacidade das organizações de fazer preço ainda possa ser drasticamente melhorada. A questão é sempre de como encontrar o preço correcto. Aqui, é muito olhar com sensibilidade para o preço e ter uma orientação para uma abordagem concorrencial, comparando os preços das suas próprias peças com os da concorrência para aquelas peças que são comparáveis. Para esta área, desenvolvemos uma oferta específica a estamos preparados para fazer análise de preço com um parceiro. Isto ajuda o cliente a perceber melhor os items onde ele está totalmente desvalorizado e permite-lhe tomar atitudes correctivas.
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As empresas de aftermarket estão a investir na direcção certa? O estudo indica que as empresas mostram um comportamento contraditório entre os seus investimentos planeados e aqueles que eles percebem como realmente importantes para desenvolver o negócio. Por isso, a nossa recomendação é que se foquem e seleccionem os processos das iniciativas que finalmente vão ser implementadas. Quais são as principais diferenças entre um Explorador, um Oportunista e um Campeão do Aftermarket? São claramente o profissionalismo e a intensidade com que a empresa gere e segue as actividades do aftermarket. Os Exploradores começaram o seu negócio de aftermarket mas ainda se focam num modelo de negócio diferente em que a operação aftermarket desempenha um papel menor. Isto tem um impacto na estrutura da organização, nos orçamentos de investimento e nas capacidades operacionais e organizacionais e, mais importante, na missão interiorizada pelas pessoas. Quanto mais se olha para os campeões, mais focalizados estão no negócio do aftermarket. Para mais, profissionalizaram muito a sua actividade, gerem uma organização orientada ao lucro e têm a certeza que as pessoas estão altamente qualificadas para gerir as actividades de aftermarket. De forma curta, o maior diferenciador é a maturidade no negócio do aftermarket. Como é que o balanço entre os custos e a proximidade do cliente podem levar a um desempenho melhorado para os Campeões do Aftermarket? O nosso modelo foi talhado para guiar os participantes do mercado a um desempenho de campeão. Melhorando o negócio de forma que, de um lado, a empresa esteja próxima do consumidor e perceba as suas necessidades e, do outro, se mostre um alto grau de eficiência e profissionalismo, os custos ainda não são extensivos. Se os custos subissem drasticamente isto podia tornar a proximidade do consumidor quase inútil. Os verdadeiros campeões podem chegar a este balanço entre os custos e uma orientação ao mercado consequente e simultaneamente fazer uso disso para expandir a sua posição de mercado.
Capgemini Portugal
O lado de marketing do consumidor, especialmente para actividades de pós-venda, ainda permanece um mistério
Sede: Av. Colégio Militar, 37 - F Torre Colombo Oriente, Piso 10 1500-180 LISBOA Marketing e Comunicação: Sandra Cordeiro Telefone: 214122200 Fax: 214122299 E-mail: sandra.cordeiro@capgemini.com Internet: www.pt.capgemini.com
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Jornal das Oficinas Maio 2010
ENTREVISTA Arlindo Duarte, Director Geral da Sótermica
Início de
uma nova era
A Sotérmica e a SóPelículas iniciaram uma parceria estratégica no âmbito do desenvolvimento da Rede de Instaladores Autorizados LLumar em Portugal. É o início de uma nova era para ambas as empresas.
A
Sotérmica LLumar Portugal, representante da marca líder mundial de películas para vidros, realizou no passado mês de Abril um evento comemorativo do início de uma importante parceria com a empresa SóPelículas, que se torna assim no mais recente Agente Autorizado LLumar Automotive, trabalhando em exclusividade com a marca LLumar nos seus centros de instalação em Matosinhos, Mem Martins e Cascais. Este evento reuniu mais de 35 participantes de várias empresas clientes, bem como os colaboradores pertencentes à rede de instalação SóPelículas. Através de um seminário, onde se deu a conhecer mais profundamente o universo LLumar a nível Internacional e Nacional, o objectivo deste evento passou por marca o início de uma nova era para ambas as empresas, onde se espera um fortalecimento do seu crescimento e notoriedade, bem como um reforço da liderança da LLumar em Portugal, que aumenta assim a sua posição de forte destaque em relação às demais concorrentes. Por outro lado, procurou-se animar a rede de clientes e colaboradores da SóPelículas e alinhá-los com o posicionamento e estratégia da marca LLumar em Portugal, no segmento automóvel. Neste sentido, foram apresentadas as várias gamas de películas que compõem o portfólio da oferta LLumar Automotive: Séries Esprit, Comfort e Avantgarde. O JORNAL DAS OFICINAS, falou com Arlindo Duarte, Director Geral da Sotérmica, sobre esta nova parceria. Quais são os objectivos desta parceria entre a Sotérmica / SóPelículas? Para a Sotérmica | LLumar Portugal, a parceria recentemente firmada com a empresa SóPelículas vem reforçar a liderança da marca LLumar em Portugal no segmento automóvel, especialmente na Zona do Grande Porto e Norte de Portugal, onde a SóPelículas, se destaca como líder local através da sua relevante carteira de clientes e parceiros, que agora passam a trabalhar em exclusivo com películas LLumar. Para além da Loja de Matosinhos, a SóPelículas conta ainda com lojas em Cascais e Mem Martins e com uma forte implantação na faixa do litoral centro. Para o próximo triénio, a Sotérmica | LLumar Portugal tem objectivos ambiciosos e espera um crescimento de 30% no segmento automóvel, para o qual espera que esta parceria tenha um contributo bastante determinante. Que mais-valias pode trazer a SóPelículas para o desenvolvimento do negócio de aplicação de películas Llumar? Com oito anos de existência, a SóPelí-
culas tem vindo a construir uma posição sólida no mercado, fruto da sua forma de trabalhar com idoneidade, qualidade e prestação de um serviço de excelência ao cliente. Com lojas dotadas de óptimas condições técnicas de instalação, de acordo com os parâmetros de qualidade LLumar, a SóPelículas reúne todas as condições necessárias para ser um Agente Autorizado LLumar Automotive, com características Premium, pela elevada capacidade de resposta e serviço de qualidade prestado. Trabalhando agora em exclusividade com a película LLumar, a SóPelículas passa a oferecer aos seus clientes aquela que é considerada a melhor película do mercado, complementando a sua experiência e instalação profissional certificada, com as melhores garantias do mercado, até 12 anos.
A Sótermica e a SóPelículas chegaram a um acordo que visa o reforço da rede de instaladores da Llumar em Portugal
SóTermica Sede: Rua Eça de Queirós, nº1C Bairro de São Francisco 2680-509 Camarate Director Geral: Arlindo Duarte Telefone: 219 471 474 Fax: 219 471 476 E-mail: automotive@sotermica.pt Internet: www.sotermica.pt
Qual é a dimensão da rede da SóPelículas? E quantos agentes passa a ter LLumar em Portugal? A SóPelículas possui três lojas onde procede à instalação de película automóvel, nomeadamente em Matosinhos, Mem Martins e, mais recentemente, Cascais. No entanto a sua área de actuação é mais vasta, através de uma carteira de clientes e parceiros fidelizados, com pontos de instalação que obedecem às mesmas regras de funcionamento e nível de serviço prestado. Assim sendo, a Sotérmica | LLumar Portugal vê a sua actual rede com cerca de 50 pontos de instalação aumentar, através das lojas SóPelículas já referenciadas, mas também indirectamente através da própria rede SóPelículas nos Concelhos do Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Valongo, Maia, Vila do Conde, Famalicão, Barcelos, e na Zona Centro, nos Concelhos de Cascais, Sintra, Oeiras e Mafra. O reforço da rede de agentes é para continuar no futuro com outras parcerias? A Sotérmica | LLumar Portugal pretende chegar a cada vez mais clientes com o mesmo nível de serviço garantido, através do estabelecimento de Agentes ou Pontos de Instalação Certificados, em todos os Distritos de Portugal Continental e Ilhas, estando também presente em Cabo Verde. Em paralelo, encontra-se também numa fase de expansão para além das terras Lusitanas, em conquista do mercado Espanhol, pelo que, nos próximos meses iniciará a Distribuição de películas LLumar em maior escala, para a Península Ibérica. Este será sem dúvida um grande passo estratégico no desenvolvimento e crescimento da empresa cujo objectivo é tornar-se líder incontestável de mercado das películas para vidros em toda a Península Ibérica nos próximos 3 a 5 anos.
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Jornal das Oficinas Maio 2010 Almeida & Lamas Lda
Oficina de
topo
Uma oficina independente rara, que ultrapassa os critérios mais exigentes de gestão oficinal e aposta em equipamentos topo-de-gama. Bem vindos à Almeida & Lamas, na Brandoa
A
última aquisição da Almeida e Lamas Lda. foram duas novas cabinas de pintura da Celette. São as únicas que, além do sistema Inverter de série, turbinas de acoplamento directo e controlo por Touch Sreen, possuem também o sistema Wind Plus (aceleração de velocidade de ar e redução de humidade relativa nas fases de evaporação e secagem) e queimadores de Veia de Ar (combustão directa e sem necessidade de conduta de exaustão de fumos de combustão). Mas este não é o único equipamento de topo que se pode encontrar na oficina da Brandoa. A Almeida e Lamas Lda. é uma oficina que tem vindo a apostar muito na qualidade dos equipamentos e que conseguiu, assim, chegar a uma qualidade de serviço que lhe traz frotas como a da Vodafone e Edifer. Esta oficina tem ainda certificação do Centro de Saragoça, da SGS, da ANECRA e de outras entidades que reconhecem a qualidade da oficina. É uma oficina feita segundo as regras de boas-práticas no sector e apostando no meio ambiente, com espaços de 3000 m2 divididos e isolados por áreas conforme mandam as leis de gestão oficinal. Fernando Almeida, que tem uma história de oficinas começada em França, disse na visita ao laboratório da pintura que a qualquer momento se pode apreciar a limpeza e arrumação . A Almeida & Lamas tem todas as secções devidamente separadas. O mentor da oficina inventou mesmo um sistema feito a partir de estores para que uma zona de arrumação de filtros para as cabinas de pintura não estivesse à vista. Pormenores como este fazem com que a oficina esteja sempre imaculada. Os equipamentos pertencem às melhores gamas das melhores marcas que se podem encontrar. Mas o mais raro é o banco de ensaios Rotronics F250 , um dos poucos que existem no mundo. Este banco de potência faz a simulação a 100% utilizando uma tecnologia que permite testar o carro nas quatro rodas , os rolos têm um peso total de 6 toneladas mais um freio para simular os respectivos atritos. É este o responsável por uma lista de espera de cerca de duas semanas, composta por clientes que pretendem medir a potência dos seus automóveis, mas também aparecem equipas de competição, marcas de automóveis e até tribunais que pretendem retirar dúvidas sobre algum aspecto técnico ligado à potência do automóvel. A Almeida & Lamas faz ainda reprogramação de software para veículos. Os clientes são basicamente os mesmo que fazem os testes com o banco de ensaios,
Almeida & Lamas Sede: Rua Dias Coelho, nº27 e 29 A/B 2650-314 Amadora Gerência: Fernando Almeida Telefone: 214 768 100 Fax: 214 768 109 E-mail: almeidalamas@netcabo.pt Internet: www.almeida-lamas.pt
A utlização de equipamentos de topo traduz-se em ganhos de rentabilidade, e é por isso que na Almeida & Lamas se vêem máquinas únicas
A família Almeida gere o negócio da Almeida & Lamas, uma oficina cuja grande referência são os ensaios e as reprogramações, mas que em todos os outros serviços apresenta um profissionalismo acima de todos os critérios que regem as oficinas independentes
já que depois da medição se faz muitas vezes o ajuste de potência. A aquisição do Rotronics mostra como se trabalha na Almeida & Lamas. O banco de ensaios foi comprado para desenvolver os softwares e verificar os valores de potencia . Os investimentos são grandes e com uma dose considerável de risco, mas a oficina acredita que é com o melhor material que se consegue ser mais eficiente. “Temos que confiar nos fabricantes dessas máquinas quando informam dos ganhos de rentabilidade”, disse Fernando Almeida ao JORNAL DAS OFICINAS. Um exemplo é a estação de lavagem Istobal que lava todo o carro sem necessidade de qualquer intervenção humana. Este equipamento utiliza escovas especiais de carlite que não riscam os carros e faz a reciclagem de cerca de 90% da água utilizada. A Almeida & Lamas tem cerca de 30 viaturas de cortesia. É outro dos pontos em que a oficina investe, para deixar o cliente satisfeito. O êxito da sua oficina baseia-se na qualidade, a rapidez e a eficiência, e sempre foi assim. Desde 1984 que a oficina tem vindo a ter uma evolução constante a nível de equipamentos, que reflecte o desenvolvimento da própria empresa. Os 12 colaboradores, contando com Fernando Almeida, a sua esposa e os dois filhos, estão na empresa há muitos anos.
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Jornal das Oficinas Maio 2010
EMPRESA Krautli Portugal
Forte dinâmica Em três dias consecutivos, a Krautli Portugal, juntou no Porto, Coimbra e Lisboa muitos retalhistas para lhes dar a conhecer alguns novos produtos bem como a nova Divisão de Equipamentos e Ferramentas.
O
ano de 2010 é muito especial para a Krautli, pois completa 20 anos de presença no mercado português. Começou numa loja com 80 m2, mas em 20 anos tudo mudou, desde a gama de produtos até às instalações, apostando sempre no desenvolvimento de parcerias com os clientes e fornecedores, o que lhe permitiu que 2009 tenha sido o melhor ano de sempre. Atendendo à constante evolução tecnológica dos produtos que comercializa, fruto da evolução técnica dos automóveis modernos, entende a Krautli que só existe uma forma de crescer juntamente com os seus parceiros, que passa pela transmissão de conhecimento e de informação. É exactamente nisso que a Krautli tem vindo a apostar, através de acções de formação e de transmissão de conhecimento, que vai reforçar para assim poder também crescer juntamente com os clientes. Novidades Uma das grandes apostas da Krautli Portugal em termos de produtos, são os turbos da marca Synkra, dando assim continuidade a uma linha de produtos com a mesma marca, como é o caso das baterias. O programa de turbo compressores reconstruídos é constituído por mais de 2.000 referências das principais marcas originais (Garrett, KKK, Mitsubishi, IHI, Toyota e Hitachi). Com esta oferta, a Kraulti consegue uma cobertura de 95% do parque circulante em termos de veículos ligeiros de passageiros. Todos estes turbos são reconstruídos por uma empresa altamente especializada neste tipo de componente, que desenvolve a sua actividade cumprindo todos os requisitos exigidos pelos fabricantes au-
Krautli Portugal Lda. A Actia Muller é a uma nova representação da Krautli, em matéria de equipamentos, para o mercado português
Sede: Horta dos Bacelos, Lote 2 2691-002 Santa Iria de Azóia Director de vendas: Carlos Silva Telefone: 219 535 600 Fax: 219 535 601 E-mail: contact@krautli.pt Internet: www.krautli.com
A Krautli tem em comercialização turbos reconstruídos com a marca Synkra, que assim vai reforçar a presença da empresa no aftermarket
tomóveis, no qual todas as unidades são testadas exaustivamente em todos os processos de produção, garantindo dessa forma um produto de excelência. Todos estes turbos são reconstruídos com kits de peças originais, são entregues numa caixa com as juntas, um kit de lubrificação e ainda boletins técnicos (específicos para cada tipo de turbo), de modo a que a instalação seja feita sem problemas, cumprindo tudo o que é preconizado para um correcto funcionamento do mesmo, evitando-se assim problemas. Juntamente com o produto estão também garantidos todos os aspectos relacionados com o serviço pós venda. Em termos de garantia comercial de produto, a Krautli garante alguma flexibilidade neste aspecto, desde que cumpridos todos os requisitos técnicos. Ainda durante o primeiro semestre de 2010 a Krautli Portugal prevê lançar o programa de turbo compressores para veículos pesados. Na marca Pierburg que a Krautli já comercializa há bastante tempo, foi mostrada toda a extensa gama de produtos que disponibiliza para os sistemas de alimentação de combustível, alimentação de ar, circulação de gases, entre outros, com destaque para as bombas de água eléctricas, válvulas / sensores, sensores de massa de ar, bombas de vácuo, bombas de combustível, etc. É de facto uma gama de produtos muito extensa, de forte cariz técnico e de qualidade comprovada pelos mais de 30 clientes que dispõe ao nível do primeiro equipamento. Uma das grandes apostas da Krautli em relação à Pierburg são os programas de formação / seminários técnicos que a empresa vai desenvolver. Sistemas de combustível, componentes para redução
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EMPRESA de emissões, geração de sistema de vácuo e OBD (on-Board Diagnosis), são alguns dos temas de seminários que a Krautli preparou para oficinas auto, em regime pós-laboral, com a duração máxima de 4 horas, que podem ser efectuados nas instalações da Krautli ou de qualquer retalhista. Nesta formação é emitido um diploma, certificado pelo CAP, que conta para as 35 horas de formação anuais que a lei exige para 10% dos colaboradores de qualquer empresa. Para além desta formação está também disponível o site www.ms-motorservice.com, onde existe muita informação e boletins técnicos que podem ser consultados sobre a oferta da Pierburg. Divisão de equipamentos Muito recentemente a Krautli passou a contar com um novo departamento. Para além do departamento de Revenda e Aftermarket, onde estão os produtos comercializados via retalhistas, e do departamento de Serviços Especializados, este numa vertente mais tecnológica, a Krautli tem agora o departamento de Equipamentos e Ferramentas. Das diversas marcas de equipamentos que comercializa, o destaque vai para os aparelhos de diagnóstico da Actia Muller, o Multi-Diag, que a Krautli passou a comercializar no mercado português. Segundo a Actia Muller, o Multi-Diag é um dos mais completos equipamentos de diagnóstico do mercado, o mais fácil de operar (já foi galardoado por esse fac-
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Parceiro nas peças e nos equipamentos Qual a vossa expectativa comercial para os turbos reconstruídos Synkra? Atendendo ao cada vez maior número de carros com turbo, que continua a crescer, as expectativas são elevadas, pois existe um enorme potencial de negócio. Por outro lado, temos a nosso favor uma vasta experiência operacional ao nível dos produtos reconstruídos, que nos vai ajudar agora nos turbos. Por isso, estamos confiantes que vamos ter sucesso nesta linha de produtos, até pela garantia de ser um produto com muita qualidade. Relativamente à Pierburg a aposta vai ser na formação? A Pierburg é uma marca que já temos há alguns anos no nosso portefólio. Trata-se de um tipo de produto que tem um cariz técnico muito elevado e por isso estamos a proporcionar às oficinas o máximo de formação e informação possível. Com a Actia Muller, a Krautli entra de forma mais evidente nos equipamentos? Passamos recentemente a ter mais uma divisão dentro da Krautli, que é o Departamento de Equipamentos e Ferramentas. Internamente tivemos que desenvolver uma estrutura para vendas e pós-venda, e agora já temos as infra-estruturas e recursos humanos necessários para trabalhar nos equipamentos, mesmo sendo uma área onde vamos ganhar experiência. Já trabalhamos com a Actia Muller noutras áreas de negócio to na EquipAuto) e já é compatível com o Euro 5. Para além da venda tradicional às oficinas, o Multi-Diag está disponível numa versão Pocket que é comercializada apenas em “renting”, isto é, por um reduzido valor fixo mensal, a oficina tem acesso a
Carlos Silva, Krautli
(tacógrafos digitais), sendo este sector dos equipamentos novo para nós. O que esperam desta aposta na diversificação de produtos e equipamentos? Queremos de uma forma gradual e consistente consolidar a nossa posição no mercado. O facto de estarmos muito à vontade na área técnica, onde temos bons recursos, levou-nos a apostar nos equipamentos, de modo a que os nossos clientes saibam que têm aqui um parceiro tanto nas peças como nos equipamentos.
um aparelho de diagnóstico bem como a todas as actualizações durante 36 meses. Outra novidade da Actia Muller é a alinhadora de rodas (ligeiros e pesados). Para além da cobertura completa e do seu funcionamento rápido e simples,
uma das mais-valias deste equipamento face à concorrência é o facto de poder ser utilizado em qualquer elevador. Para finalizar, refira-se que a krautli assinou um acordo de distribuição exclusiva com a Delphi para o programa de ar condicionado. PUB
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EMPRESA Centros de colisão Liberty Seguros
Seguradora abre mais
dois centros
Espaços onde todo o processo de sinistro é resolvido, os Centro Liberty Auto só se justificam a partir de determinado volume. Para os parceiros, o volume de entradas na oficina aumenta
A
Liberty Seguros vai abrir mais dois centros de serviço ainda este ano nas zonas Centro e Oeste, juntando-se assim aos dois que já existem em Lisboa e no Porto. “Analisamos os locais onde há mais volume de encaminhamentos, ou seja, os locais onde existem mais sinistros e decidimos avançar por este modelo”, disse Luís Cardoso, director coordenador de sinistros de serviço ao cliente da seguradora. A Liberty lançou o primeiro destes centros há dois anos, em Lisboa. O conceito resume-se a criar as condições para resolver os sinistros dos clientes rapidamente. O Centro Liberty Auto é um centro que agrega todos os serviços que estão relacionados com os acidentes, livrando o cliente das habituais burocracias relacionadas com a gestão desses casos. A viatura pode ser entregue a qualquer hora na oficina, entre as 08h30 e as 18h30. Logo na hora, pode ser feita a participação e, depois desta, a peritagem é feita imediatamente. O cliente levanta um veículo de substituição e deixa o carro a reparar nessa oficina, noutra oficina da mesma rede ou mesmo numa à escolha. Os sinistros regularizados pelo centro têm que ser acidentes de viação de que resultem exclusivamente danos materiais, que não impeçam a circulação do veículo e que, previsivelmente, não sejam perda total. Um desses centros já existentes, e que foi o primeiro a ser inaugurado, foi o de Lisboa, situado no Prior Velho. Esse tem um gabinete de atendimento ao cliente, com dois gestores de sinistros, que se encarregam de receber os clientes. Numa sala ao lado, está um perito residente da Dekra, com quem o centro tem parceria. Ainda existe um espaço para a Leaseplan, a maior gestora de frota nacional, destinado a receber os clientes dessa entidade, com quem o centro tem um acordo. A ideia para estes centros surgiu a partir da Micromotor, um reparador autorizado da Opel. Na altura, José Palmeira pensou neste tipo de centros como uma estratégia para diversificar o seu negócio e entrar no multimarca. A proposta seguiu para várias seguradoras e a única a apostar neste conceito foi a Liberty Seguros. Por isso, a gestão da oficina é autónoma e sem qualquer intervenção da seguradora. O próprio perito residente está sob alçada da Micromotor, tal como a viatura de cortesia. As vantagens de aderir a este conceito é o volume de entradas que se podem ganhar. No caso deste centro no Prior Velho, entram em média cinco viaturas diárias por esta via. E estes chegam ao centro através da rede de agentes, de recomendações da parte de
Luís Cardoso, director coordenador de Sinistros e Serviço ao Cliente e os dois gestores de sinistros permanentes na oficina
Liberty Seguros
A Liberty Seguros procura sempre parceiros credíveis, integros e com boa qualidade de serviço como a Micromotor
Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 6 – 11º 1069-001 Lisboa Sinistros e Serviço ao Cliente: Luís Cardoso Telefone: 213183664 Fax: 213553331 E-mail: luis.cardoso@libertyseguros.pt Internet: www. libertyseguros.pt
outros clientes ou mesmo através da linha de assistência. A oficina tem que cumprir com alguns requisitos para se tornar parceiro da seguradora e tornar-se um Centro Liberty Auto. Luís Cardoso diz que se procuram sempre parceiro “credíveis, íntegros, com boa qualidade de serviço e capacidade para acolher um centro deste tipo”. “Além disso, as oficinas parceiras têm que ter os técnicos e os equipamentos necessários para desempenhar os serviços de acordo com as nossas auditorias de qualidade”, diz. A oficina é ainda obrigada a dispor de um determinado número de técnicos para responder aos picos de volume. O que se passa é que este acordo implica que seja dada sempre prioridade aos clientes sinistrados da Liberty. “Desta forma, asseguramos a qualidade do nosso serviço, incluindo a reparação, e conseguimos controlar directamente os custos”, explica Luís Cardoso. O acordo assenta no facto de se conseguirem preços mais baixos para a seguradora. E essa descida de preço será sempre nas peças que, no caso da Micromotor, são exclusivamente originais, e na mãode-obra. Mas este não é um exemplo para replicar em todos os parceiros de reparação da seguradora. “Tem que haver sempre dois sistemas”, explica Luís Cardoso, referindo-se aos centros deste tipo e ao resto da rede de reparadores. “No final, a escolha é sempre do cliente”.
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EMPRESA Galp inaugura loja de lubrificantes
Novos caminhos A Galp Energia deu a conhecer recentemente um novo conceito de loja que tem como elemento diferenciador o facto de ser especializada em lubrificantes. É a primeira loja do género em Portugal.
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Galp Energia apresentou a sua loja especializada de lubrificantes. É um conceito inexistente em Portugal e que vai mais além do habitual espaço de venda, com uma aposta num aconselhamento técnico de produtos para utilizações mais específicas, actualmente inexistente em espaços que comercializam lubrificantes, e numa oferta mais alargada de lubrificantes Galp Energia, com quantidades superiores às embalagens normalmente disponíveis para o público em geral. “O cliente alvo deste tipo de lojas é qualquer consumidor, particular ou empresarial, cuja dimensão da compra não o remete para um tratamento directo da marca, mas que, como qualquer nosso cliente, nos merece toda a atenção e disponibilização de acompanhamento para garantir que efectivamente opta pela melhor solução para as suas necessidades. Assim, não sendo o único, as oficinas são um importante cliente alvo destas lojas”, refere José Motta, responsável pela área do negócio de lubrificantes da Galp Energia. Aliás, segundo o mesmo responsável, a mais-valia desta loja de lubrificantes para as oficinas passa pelo acesso à informação mais completa, mas também porque “sentimos que, existindo uma maior aproximação ao cliente final, com maior facilidade podemos garantir a oferta da melhor solução e conhecer, em primeiramão, as evoluções neste tipo de mercados que são muito dinâmicos, potenciando uma adaptação mais rápida e eficiente”. O conceito enquadra-se no posicionamento da Galp Energia enquanto líder de mercado com cerca de um terço do mercado de lubrificantes em Portugal, com relevo para os principais sectores – Auto, Indústria e Hipermercados. “Mais do que um ponto de venda, a loja de lubrificantes assume-se como um ponto de informação e aconselhamento. Conhecemos as necessidades de informação dos clientes de lubrificantes pelo que a ideia foi desenvolver um espaço onde as pessoas possam obter informação e adquirir os produtos mais adequados para as suas necessidades”, afirma José Motta, acrescentando que “assim, nesta loja, o cliente pode conhecer toda a oferta da Galp Energia em termos de lubrificantes além dos produtos mais conhecidos que normalmente se encontram expostos noutros pontos de venda. Estão disponíveis catálogos e fichas de produto, um computador com acesso a uma ferramenta online que permite saber quais os lubrificantes mais adequados para cada viatura e um atendimento profissional que pode ajudar a esclarecer qualquer dúvida”. Sendo a primeira loja, que serve de pi-
A Loja de Lubrificantes é um novo projecto da Galp Energia para a área dos lubrificantes que se pode estender a mais zonas de Portugal
Galp Energia Sede: Edifício Galp Energia Rua Tomás da Fonseca 1600-209 Lisboa Responsável Lubrificantes: José Motta Telefone: 21 724 25 00 Fax: 21 724 29 65 E-mail: galp@galpenergia.com Internet: www.galpenergia.com
loto, a Galp Energia coloca naturais expectativas sobre este conceito. Dentro de uma óptica de proximidade do cliente e clarificação por “parte de técnicos conhecedores e competentes, pretendemos com este novo conceito ajudar o cliente a realizar a melhor escolha face às suas necessidades. Esta primeira loja piloto servirá para avaliar a receptividade do conceito por parte dos clientes”, assegura José Motta. Samora Correia foi escolhida pela Galp Energia para lançar este novo conceito de loja, não só por ter um elevado número de oficinas naquela zona mas também por outras razões favoráveis. A estratégia de abertura de novas lojas de lubrificantes passará seguramente por uma “parceria com os nossos revendedores. Estamos agora a desenvolver um plano em conjunto com os nossos revendedores no sentido de planear as futuras aberturas. Pela receptividade que tivemos por parte destes, acreditamos que numa fase inicial iremos conseguir implementar um número interessante de lojas”, revela o mesmo responsável. Sendo uma loja especializada, para além da área comercial, existe uma preocupação maior no aconselhamento técnico. “Não só uma maior preocupação no aconselhamento técnico como na garantia ao cliente de apresentar a melhor oferta caso a caso. O objectivo máximo é fazer o cliente sentir que tem acesso a todo o grupo de técnicos que na Galp trabalham diariamente para garantir a melhor solução face às necessidades de cada cliente individual”, conclui José Motta.
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EMPRESA Pneulis
Mais próximo das oficinas São 30 anos de história no mercado grossista de pneus em Portugal e, mais concretamente, na região da grande Lisboa. A Pneulis passou por diversas fases, mas sempre soube modernizar-se e acompanhar a evolução do mercado e as tendências do mesmo.
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Pneulis - Empresa Grossista de Pneus, Lda, foi fundada em 1980, com o objectivo de criar um espaço que, por questões de inércia no mercado, não existia no comércio de pneus. Desde Janeiro desse ano, com a fusão de uma sua associada, passou a ter como denominação social Pneulis-Pneumor - Empresa Grossista de Pneus, Lda. Os tempos mudaram muito. À data da sua criação, praticamente não existiam empresas independentes a operar como grossistas de pneus. Com a deslocalização dos centros de decisão dos maiores fabricantes de pneus para zonas geográficas fora de Portugal, foi criado um vazio na relação de proximidade com o pequeno comércio, assim como deixou de existir uma estrutura que lhe estava subjacente, nomeadamente centros administrativos e, sobretudo, logísticos. É neste contexto que a Pneulis-Pneumor, Lda, veio de alguma forma suprir o vazio inerente à deslocalização de alguns desses fabricantes, através dos milhares de pneus e câmaras de ar que mantém permanentemente em stock, podendo assim fazer chegar ao mercado em tempo mais célere as solicitações que são feitas pelo mesmo. Ao longo da sua história, a Pneulis sempre trabalhou com marcas de referência, uma estratégia de produto que ainda hoje mantém ao ter como principais fornecedores os fabricantes de pneus que equipam 90% das viaturas no seu equipamento de origem. A oferta desta empresa centra-se assim em marcas de prestígio como a Michelin, Bridgestone, Continental e Goodyear, embora também exista disponibilidade de produtos em outras marcas. A evolução da Pneulis-Pneumor, Lda foi iniciada focalizando apenas os especialistas de pneus (casas tradicionais de pneus). Porém, a empresa constata também a importância das oficinas e afins no mercado dos pneus. Após a reestruturação que se impunha, “a nossa empresa está preparada para colocar ao dispor destes intervenientes do sector automóvel, uma gama bastante vasta de produtos e marcas aliadas a preços competitivos, rapidez na entrega e apoio técnico”, refere José Maria Morgado, Sócio-Gerente da Pneulis-Pneumor. Para dar uma resposta eficaz aos clientes tradicionais (casas de pneus) e como suporte à estratégia de aproximação também ao mercado oficinal em geral, a Pneulis-Pneumor, Lda dispõe de um stock permanente de cerca de 15.000 pneus e câmaras de ar destinado a veículos ligeiros, 4x4, camioneta e camião.
A estrutura A Pneulis possui dois armazéns na zona de Lisboa. O principal com pouco mais de 1.000 m2, onde estão os produtos de maior rotação e onde funcionam os serviços da empresa, e outro com produtos de menor rotatividade. A oferta da Pneulis é bastante diversificada. Para além dos pneus para carros de turismo, a oferta contempla ainda pneus para veículos comerciais, 4x4, camioneta e pesados, nas principais marcas presentes no mercado. Tal como qualquer outro grossista, também a Pneulis tem uma equipa comercial, com três pessoas (mais um comissionista), que trabalham acima de tudo a zona da Grande Lisboa (para Sul), tendo ainda o suporte de um callcenter que recebe todos os pedidos por telefone ou email. A rede de distribuição é percorrida com quatro viaturas próprias, com percursos definidos, fazendo entregas dentro do que é normal no mercado, isto é, em menos de 24 horas.
Pneulis A Pneulis-Pneumor possui mais de 1.000 m2 de área de armazém, podendo dar uma rápida resposta às necessidades dos clientes “Com a evolução e concorrência no mercado, é cada vez mais importante que as oficinas tenham um parceiro/especialista na área dos pneus que lhes garanta praticamente a 100% o fornecimento do pneu desejado, em tempo útil e a preços competitivos”, afirma José Maria Morgado.
Sede: Rua Coronel Bento Roma 22-B, 1700-122 LISBOA Sócio-gerente: José Maria Morgado Telefone: 210 453 043 Fax: 218 462 803 E-mail: pneulisx@netcabo.pt Internet: n.d.
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EMPRESA Diana Peças
Qualidade na distribuição em Évora A Diana Peças, em Évora, assume o compromisso de resolver sempre a procura do cliente. “Se não temos a peça, temos que oferecer outras soluções”, diz o gerente
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vora é uma cidade sem indústria, nem sequer uma transportadora, como diz Joaquim Alberto, mas vai dando para o negócio de peças. O administrador da Diana Peças conta que sofreu com a crise, “como todos os outros”, mas ainda assim tem boas perspectivas para a sua empresa, que é neste momento uma das maiores do sector naquela zona. Localizada na Zona Industrial de Évora, a Diana Peças tem actividade aberta desde 1987 e sempre apostou no serviço. A ligação com o cliente é o motor da empresa e é por isso que só aposta em marcas de qualidade. Recentemente unificou as duas lojas nas instalações que tem agora, e prepara-se para incorporar todo o seu stock num sistema de código de barras. O fundador da Diana Peças sempre quis mais do que um balcão de venda de peças. Há 23 anos, quando resolveu criar a sua própria empresa, Joaquim Alberto pensou: “peças há muita gente a vender. Mas serviço, quem se preocupa com isso?”. O único proprietário da empresa acabara de cortar a sua ligação profissional com um concessionário existente na capital do Alto Alentejo. Ele via que os clientes eram obrigados a esperar o tempo que fosse necessário até que chegasse a peça à oficina. Nesse tempo, podia ser mais do que dois dias. Assim, a sua primeira preocupação foi diminuir os tempos de entrega. O cliente não podia esperar. Começou a fazer entregas junto das oficinas e oferecer alternativas. Se não houvesse a peça da marca pretendida, tinha que ter soluções para quem o procurava. “A multimarca tem uma perspectiva diferente da distribuição oficial. Se não há, inventa-se”, diz. “Nem que se faça de cortiça, já que estamos na terra dela”, brinca. Hoje em dia, continua com esse modelo de distribuição na oficina. Na Diana Peças, há cinco carros e duas motos prontos para entregas, mesmo de urgência. Há rotas planeadas, mas também se entregam peças a qualquer momento. Não é só nas entregas que esta empresa de Évora quer mostra a sua qualidade de serviço. O balcão também tem que ter um bom nível de serviço. “Acho que é importante ter um atendimento personalizado, educado e profissional. Se não temos a peça no momento, temos que dar garantia que daí a horas ela estará no cliente”, diz. Embora no início tenha querido superar alguns dos problemas da distribuição oficial, a Diana Peças sempre teve um serviço de recepção de encomendas semelhante ao que existe em alguns concessionários. Às 21h00, um funcionário recebe no armazém os estafetas que chegam de Lisboa. Além da recepção de encomendas ainda faz facturação e armazenagem. No
Dianapeças Sede: Parque Industrial Lote 35 7000-502 Évora Gerência: Joaquim Alberto Telefone: 266757460 Fax: 266757460 E-mail: jalberto_diana@portugalmail.pt Internet: n/d
“Acho que é importante ter um atendimento personalizado, educado e profissional”, diz Joaquim Alberto, gerente da Diana Peças dia seguinte, quando os primeiros colaboradores chegam às instalações, esses produtos estão todos prontos para vender. A Diana Peças já tinha sido a primeira empresa de distribuição independente de peças em Évora a informatizar os seus serviços. Agora, a introdução da gestão por códigos de barras será também uma novidade naquele mercado. “Neste momento, temos quase tudo pronto para arrancar. A empresa que nos está a desenvolver o sistema já pediu as últimas informações, pelo que deverá arrancar ainda este semestre”.
A Diana Peças já tinha sido o primeiro retalhista de Évora a informatizar os seus serviços. Agora, a introdução da gestão por códigos de barras será também uma novidade Mas esta não será a primeira grande acção da Diana Peças para este ano. O primeiro melhoramento conseguido na empresa foi a unificação das duas lojas. A do centro da cidade, que foi onde tudo começou, foi fechada, ficando toda a empresa agora no parque industrial. “Tivemos que reduzir custos e uma das formas foi concentrar toda a actividade nestas instalações”, explica. A empresa conseguiu, assim, baixar os stocks e criar mais liquidez. Ter os stocks em dois locais diferentes estava a tornar-se um problema de logística. “As nossas viaturas estavam
constantemente a deslocar-se de uma loja para a outra para levantar peças que só existiam numa delas”, explica. O gerente da Diana Peças está satisfeito com a gama de produtos que conseguiu colocar na sua empresa. Novas marcas são bem-vindas, mas apenas se não colidirem com as que já existem. Joaquim Alberto reconhece que gostaria de dar mais linhas de produto aos seus clientes, para que eles pudessem ter mais opções, mas prefere manter o bom relacionamento com os distribuidores com quem trabalha há muitos anos.
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EMPRESA Tubofuro
Oferta
ambiental
Especialista em produtos para captação de água, a Tubofuro rapidamente expandiu a sua gama de produtos e serviços. Actualmente, dispõe de uma extensa gama de produtos que se destinam à melhoria ambiental de qualquer oficina.
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Tubofuro começou em 1999 como produtora de tubagens em PVC e PE para furos de captação de água. Especializou-se muito neste sector de actividade, ao ponto de em 2003 obter a certificação da empresa através do referencial normativo NP EN ISO 9001:2000. Novos desafios se lançaram, passando a Tubofuro a produzir tanques em polietileno por rotomoldagem. A gama de produtos aumentou, passando também a ter outros sectores de actividade para comercializar o seus produtos, neste caso para o sector oficinal. Todos os produtos que a Tubofuro disponibiliza em matéria ambiental, são produzidos pela própria empresa, nas suas instalações da Ortigosa, próximo de Leiria. Gama para oficinas Um dos produtos do portfolio da Tubofuro são as bacias de retenção, sendo um equipamento que previne derrames de óleos, segundo regras de segurança, que protegem o ambiente e também os operadores. A oferta contempla também os oleões. Como o nome indica é um reservatório que permite guardar os óleos usados para posterior encaminhamento e reciclagem. Destaque para o separador de hidrocarbonetos, que se destina à separação de hidrocarbonetos de águas residuais oleosas por gravidade. É imprescindível a sua aplicação em estações de serviço, estações de lavagem de veículos, oficinas, centros de abate de veículos, garagens, entre outros estabelecimentos similiares. Este equipamento é produzido em Polietileno Linear de alta densidade, com aditivo anti-UV, tendo assim uma elevada resistência mecânica. Com caudais de 1 a 100 litros/segundo, os separadores de hidrocarbonetos são fabricados de acordo com a norma EN
Tubofuro Sede: EN. 109, Km 160,3 2425-737 Ortigosa Leiria Telefone: 244 616 073 Fax: 244 616 074 E-mail: geo@tubofuro.pt Internet www.tubofuro.pt
858-1 e DIN1999, e cumprem com os limites legais Classe 1 (DL 236/98). Algumas oficinas que tenham estações de lavagem é também necessário instalar alguns equipamentos, que passam essencialmente por uma estação de tratamento das águas que são posteriormente reutilizadas para voltar a entrar no processo de
A oferta de equipamentos ambientais para as oficinas é uma realidade na Tubofuro, sendo os mesmos produzidos nas instalações da empresa
Para além dos equipamentos ambientais, a Tubofuro faz também o estudo de levantamento das necessidades dos clientes nesta área lavagem. Neste tipo de equipamentos, a Tubofuro não tem uma solução standard, pois o estudo e o levantamento das necessidades que é feito junto do cliente torna cada caso um caso. Aliás, o estudo e levantamento das necessidades físicas das instalações dos cliente é um prática da Tubofuro, para depois conseguir dar uma resposta mais efectiva às suas necessidades. A Tubofuro possui ainda caixas para baterias (em dois modelos), que permitem acondicionar este tipo de produto, cumprindo também com as normas em vigor. Comercial Em termos comerciais, a Tubofuro não faz venda directa às oficinas, apoiando-se em muitos revendedores para fazer chegar os seus produtos às oficinas. Con-
tudo, a empresa dispõe de uma equipa comercial no terreno que visitam os revendedores, prestando também todo o aconselhamento técnico e comercial. Numa altura em que o cliente olha muito para a questão preço, Filipe Martinho, responsável pela qualidade, considera que “as novas oficinas já são sujeitas a uma fiscalização apertada e são obrigadas a ter este tipo de equipamentos, Porém, de uma forma geral, nota-se que existe cada vez mais interesse das oficinas por estes equipamentos, pois começa a existir também uma maior consciência ambiental e mais fiscalização, o que é natural”. Para o futuro, a Tubofuro quer continuar a apostar também nestes equipamentos, quer na diversificação da gama de produtos quer na aposta em possíveis novos produtos.
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EMPRESA FAFEDIESEL GROUP
Como se faz uma empresa Prestes a completar um quarto de século de actividade, a Fafediesel apresenta-se em plena forma para enfrentar os desafios do novo milénio, constituindo uma referência para todos os que gostariam de criar uma empresa sólida e próspera.
A
empresa foi criada em 1986, pelo que no próximo ano fará a bonita idade de 25 anos. "Vamos aproveitar as comemorações dos 25 anos da Fafediesel para criarmos dentro do Grupo um marco histórico, porque não são assim tantas as empresas que completam os 25 anos com esta dinâmica de crescimento e a pujança empresarial que percorre neste momento a Fafediesel. Será criado um plano para as comemorações dos nossos 25 anos, apoiado por um programa de actividades que permitam avivar memórias e gerar referências para o futuro. Já foi criada uma equipa dentro do Grupo para tornar esse projecto uma realidade". Quem assim o disse foi Alberto Novais, o principal promotor do projecto, que agora se prepara para saborear o fruto de mais de duas décadas de labor dedicado e de gestão criteriosa. Negócios e relacionamentos A capacidade de estabelecer relações equilibradas e produtivas com outros não é a parte menor do mérito de qualquer bom empresário. A origem da Fafediesel foi uma empresa familiar, criada em Fafe por dois irmãos, no já distante ano de 1986. "O meu irmão era mecânico de automóveis e tornou-se meu adjunto e colaborador", confessa-nos Alberto Novais, recordando os primeiros passos da sua carreira. Na realidade, o espaço onde se iniciou a actividade da Fafediesel não dava sequer para um carro. Como havia nessa altura a ideia do laboratório diesel, os técnicos montavam um espaço para reparação dos sistemas diesel, sem se preocuparem minimamente com o carro propriamente dito. Isso é problema para os mecânicos independentes e para os concessionários, dizia-se então. "Nessa altura, só nos preocupávamos com as bombas injectoras e os injectores. Era este o conceito geral prevalecente e por isso se justifica que tenhamos começado com um espaço tão reduzido", esclarece Alberto Novais. No entanto, Alberto Novais acabou por se aperceber rapidamente que não era possível dissociar uma coisa da outra, isto é, o carro do seu sistema de injecção, porque o trabalho mais criterioso na reparação da injecção esbarrava com algumas lacunas de formação dos reparadores, que então tinham alguma dificuldade em comandar o motor, colocar a bomba no ponto, limpar o circuito de alimentação, etc. "Muitas vezes nós os técnicos fazíamos bem o nosso trabalho, com todos os critérios que a Bosch recomendava, mas a montagem final acabava por não traduzir esse esforço e essa qualidade de serviço", desabafou-nos o empresário. O passo seguinte seria inevitavelmente
instalar a Fafediesel num local em que o trabalho completo de reparação pudesse ser efectuado com os mesmos critérios e padrões de serviço, do princípio ao fim. "Esse foi o principal factor que me diferenciou dos colegas de profissão da época, porque comecei muito cedo a trabalhar o automóvel no seu conjunto", continuou Alberto Novais. Para levar a bom termo os seus objectivos, a Fafediesel associou-se então a um Serviço Bosch que existia em Fafe nessa altura, a empresa Magalhães & Cia., um serviço Bosch de referência, dentro da rede nacional da marca alemã. As boas relações de amizade entre os dois empresários permitiram que a Fafedisel conseguisse um espaço nas instalações da Magalhães & Cia. A secção diesel continuava a ser diminuta, mas havia espaço disponível para trabalhar os carros da maneira que estava planeada, graças à boa vontade do Sr. Magalhães, um amigo que Alberto Novais não vai esquecer. As parcerias estratégicas começaram assim por marcar positivamente o arranque da Fafediesel, uma situação que se iria repetir mais vezes ao longo da evolução da empresa, sempre
sob a égide do principal parceiro e fornecedor de tecnologia, a marca Bosch. Durante cinco anos, a Fafediesel amadureceu as suas competências e desenvolveu experiências, nesse espaço partilhado com a Magalhães & Cia. Mais um degrau Em 1991, os dois empresários e parceiros de negócio adquiriram um espaço conjunto, numa zona industrial de Fafe, no qual a Magalhães & Cia. montou um Serviço Bosch Eléctrico, ao passo que a Fafediesel montou um Serviço Bosch Diesel. Paralelamente as estes negócios, o Sr. Magalhães ficou com a representação Citroen em Fafe, onde não havia nenhum agente da marca francesa. Como o espaço era idêntico para ambas as empresas (1.000m2), Alberto Novais idealizou desde logo ficar também com a representação de uma marca automóvel, o que se viria a concretizar dois anos depois (1993). A oportunidade surgiu com o aparecimento de um novo concessionário da Ford em Guimarães, tendo a Fafediesel concorrido para a representação (Agente) em Fafe.
Dinâmica de internacionalização Nenhum projecto empresarial vinga sem a força motora de uma ambição realista e sem o tónico de objectivos motivadores, ainda menos num ambiente económico recessivo e num mercado onde pairam as sombras da estagnação. Alberto Novais não quer ser surpreendido, mas não se importa de surpreender: "Um dos segredos deste Fafediesel Group pode já aqui ser revelado, porque é efectivamente o abrir a porta a uma dinâmica de internacionalização. De facto, a Fafediesel tem por objectivo internacionalizar, no mínimo, os seus produtos. O esforço que a empresa tem realizado para investir em equipamentos de ponta vai permitir alcançar uma dimensão industrial, no sector da reconstrução de componentes de sistemas diesel e agregados (bombas injectoras, injectores, turbos, motores de arranque, alternadores, entre outros). O projecto prevê uma embalagem nossa e a distribuição dos produtos caberá à empresa do Grupo com competências para tal, a Autolux, tanto aquém, como além fronteiras. O negócio será inicialmente consolidado a nível nacional. Prevemos que isso suceda já durante o presente ano, pelo que o lançamento da iniciativa no mercado Ibérico e no Norte de África deverá ter lugar logo de seguida". Esta é realmente a cereja no topo do saboroso bolo dos 25 anos da Fafediesel. Que assim seja por muitos e longos anos.
"Esse passo foi muito importante, porque até ali eu tinha uma perspectiva muito técnica do negócio e a dimensão comercial passava-me completamente ao lado. Até parecia que eu estava ali para resolver problemas aos clientes e não para ganhar dinheiro. O negócio era baseado na gestão imediata, sem ambições futuras", recorda Alberto Novais. Com a entrada da Fafediesel no negócio dos automóveis, o empresário ficou numa perspectiva muito diferente do negócio, tanto do que é o negócio automóvel em si, como do que é o próprio automóvel. Com a venda do primeiro carro em 1993 (Ford Fiesta Van 2L), começa uma nova era para Alberto Novais: “A entrada para o sector do comércio automóvel veio darme alguma flexibilidade de análise dos factos, que até então me escapava. A partir daí, comecei a ver o negócio com uma perspectiva mais empresarial. Tem que haver uma estrutura que é preciso suportar, uma equipa que tem que ser remunerada, investimentos que são necessário fazer, etc." Mesmo assim, Alberto Novais nunca renunciou à sua vocação e à sua função de técnico, tendo delegado várias outras competências para se poder manter totalmente actualizado na área técnica. "Essa delegação nunca foi problemática, porque sempre trabalhei com pessoas em quem confiava plenamente e às quais passava responsabilidades exactamente para consolidar esse relacionamento e essa confiança. Por outro lado, também começava a precisar ficar mais livre para me poder dedicar as outras áreas de negócio e isso só era possível se eu passasse o meu conhecimento a outras pessoas”, esclarece Alberto Novais. Reconhecer e agarrar as oportunidades Em 1997 Alberto Novais adquire as instalações que a Magalhães & Cia possuía, ao lado das suas. O aumento inesperado de espaço disponível veio oferecer
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EMPRESA
Com o evoluir da situação esses dois irmãos ficaram com a Barceldiesel e nós, o meu irmão e eu, fomos abrir a Felgadiesel, em Felgueiras, que também é uma oficina Bosch Car Service. Neste momento, essa empresa pertence a dois sócios, que foram dois antigos colaboradores do projecto Fafediesel. As instalações de Felgueiras, no entanto, ainda continuam a ser minhas e do meu irmão, esclarece Alberto Novais. Este ciclo de "filiais" da Fafediesel estava concluído por volta de 2004/05, tendo nascido a natural ideia de avançar para o Porto, à sombra da qual começou a ganhar forma o projecto DieselSys. O lançamento desse projecto e a nomeação da Fafediesel como Bosch Diesel Center (2002) acabaram por se transformar num dos pontos altos da empresa e num dos momentos mais decisivos do seu desenvolvimento, consolidando as suas estruturas, bem como a sua capacidade e as suas competências.
novas oportunidades de desenvolvimento para a Fafediesel, tendo passado para as novas instalações a oficina Ford e o negócio de Serviço Diesel. Nas instalações anteriores, surgiu uma oficina de colisão, montada de raíz pela Cetrus, outro fiel parceiro de negócio e consultor da Fafediesel. As duas oficinas começaram a comunicar, porque estavam inseridas no mesmo projecto. Como ainda havia muito espaço, foi criado um pólo de formação para mecânica e pintura, do qual vieram alguns colaboradores actuais da Fafediesel. "Com esta iniciativa, conseguimos ampliar ainda mais a nossa visão e competências com respeito à reparação completa da viatura, uma das coisas que nos distingue ainda nos dias de hoje dos nossos colegas do sector diesel. Eles estão muito focalizados na bomba, no turbo e no injector, tendo conseguido evoluir até ao motor, somente em certos casos. No que se refere a carroçaria, suspensão, travagem, transmissões, etc., sinto claramente que as pessoas não estão à vontade. Felizmente, nós desde 1997 temos uma visão completa e integrada do comércio e da reparação automóvel e isso constitui um dos trunfos do nosso Grupo", adiantou-nos Alberto Novais. Expansão do conceito Outro factor que impulsionou o projecto Fafediesel foi a abertura de vários Centros de Serviço Diesel no Norte do país. "Abrimos a Novadiesel em Guimarães (1988), que na altura era um concorrente da Fafediesel, tendo ido então o meu irmão tomar conta desse negócio. Curiosamente, esse negócio era dos meus primeiros patrões, que estavam na área da electricidade automóvel e não queriam entrar na área diesel. Propuseram-me o negócio e eu aceitei. Eu próprio continuei na Fafediesel original", recorda Novais. Decorridos dois anos (1990) abriu em Famalicão a Dieselfama (1990), juntamente com outro sócio. Essas duas empresas ainda hoje continuam em plena laboração. O passo seguinte foi a abertura da Barceldiesel, também um Serviço Diesel Bosch. Todos esses projectos assentavam nos conceitos Bosch Car Service e Bosch Diesel Service. "Essas casas entraram na Bosch pela minha mão, desenvolveram-se dentro da mesma filosofia e hoje ainda são serviços diesel de referência na Zona Norte. Em Barcelos, o negócio ficou para um irmão do meu sócio Domingos, que trabalhava na Filinto Mota de Braga, antes de desenvolver o seu próprio negócio.
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A Fafediesel tem montada uma linha de reparação e recondicionamento de sistemas de injecção diesel, para todos os modelos de common rail e injectores/bomba.
Nasce o Fafediesel Group O Fafediesel Group é neste momento constituído por quatro empresas, duas das quais na área oficinal: a Fafediesel e a Diesel Sys (no Porto). A outra empresa é comercial e dedicase à compra e venda de automóveis multimarca, estando ligada a Ford no negócio dos carros novos. Finalmente, a mais recente empresa do Grupo é a Autolux, uma empresa que foi adquirida e tem um projecto novo para desenvolver, na área da distribuição de peças e ferramentas. "As ferramentas são um sector onde já estamos envolvidos, mas pretendemos desenvolver ainda mais esta área de negócio. Em primeiro lugar, porque temos 6 pessoas no terreno a visitar oficinas todos os dias e temos dentro da empresa pessoas que conhecem as ferramentas muito bem, sobretudo as que estão ligadas à actividade diesel, de que os nossos clientes necessitam para trabalhar correctamente. As ferramentas que nós utilizamos nas nossas oficinas, os nossos clientes também precisam delas. Os nossos comerciais são as pessoas mais indicadas para oferecerem essas ferramentas a preços competitivos, porque estão perfeitamente dentro do assunto. Com essas ferramentas, os nossos clientes podem diferenciar-se da maior parte dos concorrentes, que não têm acesso a esse tipo de ferramentas específicas diesel, adiantounos Alberto Novais. PUB
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De frente para os clientes Os clientes actuais estão mais informados e são mais exigentes, nos vários níveis da negociação. Isso torna-se ainda mais evidente na clientela profissional, que constitui 70% do volume de clientes do Fafediesel Group. Estamos a falar de concessionários de marca, oficinas multimarca independentes, frotistas, transportadores (mercadorias e passageiros) e outros, com um elevado grau de exigência técnica e negocial. Longe de vacilar no seu posicionamento estratégico, o Fafediesel Group não só apresenta uma oferta de qualidade e conveniência inequívocas, como ainda se aproxima dos clientes com serviços de valor acrescentado, entre os quais estão a formação técnica e comercial, apoio logístico e reforço da gestão. Nos 30% de clientes finais (particulares) que procuram a Fafediesel e a DieselSys, estas propõem um Serviço Diesel do tipo chave na mão, em que o cliente deixa a sua viatura "doente", continua a dispor de mobilidade de cortesia e levanta um carro como "novo". Paralelamente, Serviços Rápidos complementares são prestados, através do Bosch Car Service. Embora a carteira de clientes do Fafediesel Group esteja recheada de bons clientes, como grandes grupos portugueses e internacionais, grandes empresas e ainda outras organizações com elevada estabilidade económica e financeira. Os particulares (consumidor final ) são muito importantes na estratégia de segmentação de clientes alvo e, como tal, o grupo não PUB
EMPRESA exclui ninguém da prestação dos seus serviços, pelo contrário. Os clientes são para o Fafediesel Group, encarados como parceiros do negócio tão importantes como outros, no qual o apoio recíproco é uma obrigação incontornável. Ao reconhecer as dificuldades conjunturais dos pequenos frotistas e outros clientes menos estáveis, o Fafediesel Group vai ao seu encontro com soluções imediatas e válidas para qualquer situação. Conta para isso com uma parceria muito forte na área da formação, para ajudar clientes a colmatar as suas lacunas. Esta aproximação a todos os clientes é transparente e traz mais valias para ambas as partes, constituindo o principal factor da estratégia de fidelização do Fafediesel Group.
Rede de oficinas diesel? A evolução recente da Fafediesel, com todo o potencial desenvolvido, competências adquiridas, parcerias consolidadas e pelo tipo de relacionamento com que se articula com os seus clientes profissionais, tentando sempre aproximá-los dos seus padrões tecnológicos e qualitativos, parece indicar que o Grupo poderia evoluir facilmente para um conceito de oficinas em Rede, com todas as implicações logísticas, sinergias e estruturação que tal implica. Dentro da empresa essa ideia não é sequer peregrina, como nos confessou Alberto Novais: "Efectivamente, já poderíamos estar nessa fase, devido ao nosso know-how, pelos projectos de oficinas que já desenvolvemos. Não seria difícil criar conceito e registar uma marca associada à Fafediesel . Contudo, não somos nem seremos imunes a esta crise que o mercado atravessa actualmente. Se os nossos clientes têm dificuldades, nós também acabamos por senti-las. Tudo isso faz com que o timimg de um projecto dessa envergadura tenha que esperar algum tempo. A médio/longo prazo é um projecto viável, assim que a economia do país o permita fazer. Não é nada que não esteja no nosso horizonte. Para já, vamos consolidar o projecto actual e fortalecer as quatro empresas que estão no mercado, com projectos diferenciados uns dos outros e que exigem alguma atenção ".
Outras mais valias O Fafediesel Group cobre mais de 90% dos sistemas de injecção diesel, incluindo os conceitos mais avançados (Common Rail e Injector/bomba) do parque circulante, dispondo de pessoal competente e equipamentos da última geração para prestar uma assistência de qualidade às Marcas Bosch, Delphi, Denso e Siemens (Continental). Com um stock de peças e agregados recuperados, segundo os padrões e especificações originais, o Fafediesel Group está em condições de reparar imediatamente a maior parte das aplicações, seja na estrada, seja na oficina. Além disso, as oficinas do Fafediesel Group também possuem reparadores e instaladores de tacógrafos. Para este efei-
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EMPRESA
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to, a empresa localizada no Porto, dispõe de um banco de testes de rolos dentro da oficina, que permite efectuar serviços de aferição com maior rapidez, mais segurança e total rigor. Aposta em sistemas de gestão No seu já longo percurso empresarial, o Fafediesel Group acabou por adoptar recentemente um programa informático de gestão automóvel adquirido há 2 anos, na altura preconizado pela Ford. Trata-se do AS Win, representado entre nós pela multinacional ADP. Todas as empresas do Grupo, incluindo a Fafediesel, a DieselSys e a Autolux, dispõem desde Novembro do ano passado (2009) do mesmo software, sendo possível efectuar uma gestão integrada de todas elas. Paralelamente a essa evolução, o Fafediesel Group passou a dispor de um Módulo de Contabilidade informatizado, que permite realizar a contabilidade de cada uma e de todas as empresas dentro de portas. "Tudo isso está a exigir um esforço de adaptação, mas foi um passo da maior importância, que nos vai permitir fazer uma gestão quase online. É fundamental para controlar de forma mais dinâmica certos parâmetros vitais, como os stocks, as contas correntes de clientes e fornecedores, etc… Em meados de Abril tenciono ter já uma análise concreta dos resultados do primeiro trimestre deste ano. A Fafediesel dispõe também de um CRM, que lhe permite fazer o acompanhamento dos seus clientes e potenciais clientes de uma forma or-
Fafediesel Group
“O factor diferenciador da Fafediesel está nas pessoas que têm responsabilidades e na sua forma de atacarem e resolverem o problema do momento", afirma-nos convictamente Alberto Novais. ganizada e orientada para a venda e a sua fidelização”. Foi nestes termos que Alberto Novais nos informou dos últimos desenvolvimentos na área da gestão do Grupo que lidera. Para estar mais capacitado e actualizado nesta matéria, este empresário obteve um Bacharelato na área da Informática e Gestão no IESF, durante os anos mais recentes. Consultoria também é formação Só os ignorantes não aceitam conselhos e julgam que já sabem tudo. No moderno tecido empresarial, a consultoria tem-se afirmado como um factor de sucesso in-
desmentível, ajudando empresários e empresas a saltar degraus e a posicionaremse estrategicamente à frente dos concorrentes e na primeira linha do mercado. O líder da Fafediesel está atento a essa realidade, quando nos recorda: "É com muito gosto que tenho a ACM como parceiro de negócio do Fafediesel Group de há muitos anos a esta parte. Esta parceria foi-se reforçando ao longo dos anos, após termos contactado a ACM em alguns eventos em que esteve presente. Fomos solicitando os serviços de consultoria que disponibilizava e fomos constatando que constituíam mais valias para dentro do
Sede: Rua Loteamento Cavadas 4820-587 Quinchães Administrador: Alberto Novais Telefone: 253.490.330 Fax: 253.596.858 e-mail: a.novais@fafediesel.pt Internet: www.fafediesel.pt
nosso grupo. Tenho muito gosto em afirmar que muito do trabalho que está feito dentro do Fafediesel Group ao nível dos recursos humanos, das vendas e da gestão estratégica do Grupo se deve à actividade desenvolvida pela ACM, sobretudo na pessoa do Engenheiro Dário Afonso, por quem eu tenho grande estima e admiração. É uma pessoa que coloca as coisas numa fasquia muito alta em tudo o que se envolve, o que nem sempre é muito fácil de acompanhar. O Fafediesel Group tem feito um esforço enorme para acertar o passo com todos os projectos e objectivos que ele se propõe partilhar connosco". PUB
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EMPRESA Guadiluso
Jovem retalhista floresce em Elvas Um jovem de 27 anos abriu uma loja de peças em Elvas há quatro anos e está a crescer a um ritmo de 30% ao ano. Mercado espanhol é quase impenetrável, mas os mecânicos espanhóis também não compram em Portugal
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Guadiluso está aberta para lá do horário normal de funcionamento. Quase todos os dias, Bruno Germano fica atrás das portas a atender os clientes que chegam ao fim do dia. “Nesta zona, há muitos biscateiros que fazem horas em casa depois de saírem do seu trabalho. É nessa altura que precisam de peças”, conta o sócio-gerente da Guadiluso. No sábado acontece o mesmo. E, algumas vezes, recebe chamadas que o levam até a uma das entradas para Elvas, onde está a Guadiluso, para atender um cliente fora-de-horas. A Gaudiluso é uma empresa jovem, com um gerente jovem (27 anos), que tem crescido porque aborda as coisas de uma forma simples. “Os clientes estão comigo por causa da qualidade das peças que vendemos e porque resolvemos os problemas que têm”, diz. Os empregados são novos e muito dinâmicos. Principalmente, não causam problemas desnecessários. “Apostei em colaboradores da mesma idade que eu porque são pessoas sem vícios criados e que, por isso, podem acompanhar a minha forma de ver as coisas”. Na Guadiluso trabalham apenas três pessoas, sendo que de vez em quando aparece uma pessoa a ajudar. Dois trabalham no balcão e um faz a distribuição diária. Por vezes Bruno fica sozinho no balcão enquanto os outros dois fazem as entregas. A empresa está sempre à procura de novas linhas que lhe permitam descer o preço para os clientes poderem comprar. Contudo procura nunca comprometer a qualidade. E tem limites mínimos para as peças que compra. “Se quisesse, conseguia comprar ao mesmo preço de alguns dos meus concorrentes, mas prefiro manter a qualidade das peças para não acartar com reclamações e devoluções”, diz. “Colocamos tudo à frente do cliente e não lhe fazemos surpresas”, diz. É assim que salvaguarda a qualidade do serviço prestado. A Guadiluso tem como as maiores marcas representadas a Luk, Ina e Fag, Metalcauch, SKF, FIAMM, velas NGK e Beru e, nos óleos, BP/Castrol. Foi quando a empresa onde estava Bruno Germano fechou que este resolveu comprar o stock e abrir a sua própria loja. Na altura, tinha seis anos de experiência neste sector. Passados quatro anos, a aposta é mais do que ganha. A empresa tem vindo a ganhar novos clientes. A área de intervenção da Guadiluso
passa por Monforte, Alandroal e chega até Évora, a cerca de 90 quilómetros de Elvas, perto da fronteira com Espanha. Chegados aqui, muitos leitores perguntariam: será que a Gaudiluso compra material a distribuidores espanhóis? Não, e se o faz é apenas em pouca quantidade. “Os distribuidores espanhóis não têm preço”, diz Bruno Germano. “Apenas recorro a esses fornecedores para as peças urgentes”. A Guadiluso faz entregas com o prazo de um dia e todos os dias passa por Badajoz para fornecer clientes espanhóis. “Mas 90% são portugueses”, diz. “Eles não compram cá. Mesmo com material japonês muito mais barato, não somos capazes de entrar no mercado espanhol, porque eles preferem fazer negócio entre si”. Mas há uma área pela qual entram muitos carros espanhóis pela fronteira. É a de chapa e pintura. Bruno Germano diz que é esta a única área que subsiste ainda aos apelos dos condutores espanhóis. A Guadiluso tem cerca de 200 clientes activos entre os 400 que já compraram peças nestes quatro anos de vida. As oficinas são perto de 30, as sérias, porque o retalhista ainda tem muitas outras. São os tais empregados que saem dos seus locais de trabalho e fazem alguns biscates depois do horário normal. É uma zona onde abrem poucas oficinas e há cada vez mais esta forma alternativa de exercer. A Guadiluso tem crescido 30% ao ano e espera, ainda este ano, aumentar o espaço no primeiro andar das instalações. O sócio-gerente confessa que tem tido alguns problemas com recebimentos e que tem sentido a pressão para baixar preços e aumentar descontos. Mas nada que desanime. “A nossa equipa é muito humilde e jovem. Só assim conseguimos dar resposta sem fazer muitas perguntas”.
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“Os clientes estão comigo por causa da qualidade das peças que vendemos e porque resolvemos os problemas que têm”, diz Bruno Germano
Sede: Estrada Nacional 373, Av. da Europa 7350-231 Elvas Sócio-gerente: Bruno Germano Telefone: 268626608 Fax: 268636022 E-mail: guadiluso.pecas@hotmail.com Internet: www.rubete.com
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EMPRESA PDAuto
Proximidade com os bons clientes Em pouco mais de quatro anos a PDAuto mostrou que com trabalho e seriedade no negócio se consegue crescer, mantendo sempre uma grande proximidade com os bons clientes.
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omando a experiência de 20 anos que tem nas vendas de peças e o gosto que transporta consigo por esta actividade, Paulo Silva decidiu avançar, em Outubro de 2005, com um negócio por conta própria, tornando-se empresário neste sector. Apenas ele e um empregado deram início à PDAuto (Paulo & Daniela), com uma pequena loja em Braga, mas hoje a empresa dispõe de 10 empregados, uma filial nas Caldas das Taipas e novas instalações, recentemente inauguradas, por sinal bem próximas das anteriores. “Começamos de forma prudente, mas como o potencial de crescimento era grande devido ao conhecimento que tinha das oficinas, fomos crescendo de forma gradual, pelo que o espaço onde operavamos tornou-se muito pequeno”, afirma Paulo Silva, gerente da PDAuto, reforçando que não existiam condições tornando-se por isso imperativo apostar em outras instalações. Olhando para o seu negócio como uma prestação de serviços às oficinas, era também importante este investimento na opinião de Paulo Silva, de modo “a que se pudesse proporcionar ao cliente melhores condições mostrando simultaneamente que existe uma evolução no nosso negócio e que ele também beneficia disso”. Já em 2008 a PDAuto tinha aberto uma filial nas Caldas das Taipas (Guimarães), a somente pouco mais de 10 kms da sede. Foi um investimento justificado pela “tremenda concorrência que existe e como tinha muitos clientes naquela zona, sentia que os estava a perder. Como tal a solução mais óbvia foi estar mais próximo dos clientes que lá tinha, passando a ter nessa zona uma filial”, refere Paulo Silva. Todos os pormenores são importantes para um retalhista de peças, nomeadamente em certas regiões que estão povoadas por muitos concorrentes. Por isso, para Paulo Silva é importante “gostar
muito daquilo que se faz, ter gosto e vontade de servir. Penso que este é um pormenor que faz avançar o negócio e nos pode diferenciar no mercado”. Os recursos humanos são igualmente um factor importante para o gerente deste retalhista de peças, que aposta na motivação da equipa e na sua formação para que “todos puxem para o mesmo lado. Só assim, se consegue levar o barco a direito”. Para além do atendimento em balcão, onde os clientes podem adquirir directamente as peças, a PDAuto tem três carros em permamente circulação nas entregas,
numa dinâmica de negócio constante, onde se pretende ser proactivo face às necessidades desses mesmos clientes. Também aqui a ideia de proximidade com o cliente é fundamental. Tendo uma boa equipa e estando próximo do cliente, não é menos importante garantir a qualidade do material que se vende. “Centramos muito a nossa aposta em material de qualidade, mas temos também que ter peças mais baratas, pois o cliente pede”, refere Paulo Silva garantindo contudo que “o material mais barato acaba por ser uma alavanca para ven-
PDAuto Comércio de Peças Auto, Lda.
A equipa da PDAuto é jovem e dinâmica, apostando sempre numa relação muito próxima com o cliente oficinal
Sede: Rua da Igreja, nº 54 4715-196 Braga Gerente Paulo Silva Telefone: 253 687 289 Fax: 253 687 289 E-mail: pdauto@hotmail.com Internet n. d.
der a peça de melhor qualidade, pois muitas vezes explicamos ao cliente que uma pequena diferença no valor da peça evita que ele tenha problemas mais tarde”. Não são muitos os fornecedores da PDAuto, mas são muitos abrangentes na oferta que dispõem, embora importante para este retalhista é a aposta que eles possam fazer em acções de formação para os seus clientes oficinais. “Temos apostado muito nessas formações que os nossos fornecedores possam proporcionar aos nossos clientes. É algo que queremos incrementar ainda mais daqui para a frente, pois considero que isso é muito importante para as oficinas”, refere Paulo Silva. Para além das peças, que é a actividade principal da empresa, a PDAuto aposta também na comercialização de alguns equipamentos, em parceria com alguns fornecedores. “A ideia é apoiar o nosso cliente, tendo em conta as suas necessidades, apoiando-o na evolução tecnológica da sua oficina”, revela o mesmo responsável. Quanto ao futuro o que Paulo Silva promete é trabalho “tentando desenvolver sempre um bom serviço, que leve o cliente a optar por nós”. Integrar uma rede de retalho não é para já, mas pode estar nos horizontes da empresa, pois segundo Paulo Silva “isto vai chegar a um ponto em que possivelmente teremos que ser levados para essa situação. Actualmente tentamos comprar em quantidade para se ter preço, pois sem preço também não se pode estar no mercado”. Para finalizar, atendendo às dificuldades que existem no negócio oficinal, nomeadamente nos recebimentos, o gerente da PDAuto diz que “é mais importante trabalhar bem com os bons clientes, do que procurar muitos clientes novos. É importante vender, entregar e receber”.
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EMPRESA Carmona
Gestão global e internalizada Quando se fala em gestão global de resíduos para as oficinas a Carmona surge com uma oferta integrada, fruto de uma estratégia recente da empresa que internalizou/dinamizou toda a sua actividade.
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“De uma forma geral, todas as oficinas necessitam desta oferta integrada de serviços e produtos. Ao criar todas as estas sinergias na nossa actividade, conseguimos transferir para as oficinas enormes mais-valias em termos de gestão de resíduos”, assegura o Administrador da Carmona. Ao internalizar toda a actividade de gestão de resíduos, a Carmona possui todos os meios logísticos e físicos para desenvolver a sua actividade junto das oficinas. Por exemplo, a nível da recolha a empresa disponibiliza uma frota de veículos adequados à função, que segundo rotas definidas fazem a recolha dos resíduos. Logicamente que situações de recolha a pedido são possíveis, mediante interesse ou necessidade do cliente. “Uma das nossas vantagens, como fazemos toda a gestão internamente, é a nossa enorme flexibilidade para responder a qualquer solicitação do cliente”, refere Aquiles Rodrigo.
esde 1976 que a Carmona, uma empresa de base familiar, se preocupa com a recolha de óleos derivado da sua actividade de limpeza e desmantelamento de barcos. Do Seixal transferiu-se para Azeitão (em 80) para fazer o tratamento de óleos usados, vindos de diversos sectores, e com a entrada de Portugal na União Europeia, com a consequente transposição de directivas (leis) ambientais para o nosso país, levou a que a Carmona se fosse adequando a essas leis, propondo também soluções na gestão de resíduos. O grande salto da empresa dá-se no início da década de 90, em que a Carmona desenvolve novas áreas de actividade e procura soluções no estrangeiro para encaminhamento do resíduo para destino final adequado. Tal situação proporcionou à empresa um espírito de pesquisa, que levou mesmo a Carmona a ser pioneira no tratamento de resíduos hidrocarbonetos (lamas oleosas). O desenvolvimento não parou e no âmbito de outros resíduos levou a que a empresa encontrasse novas soluções para a valorização dos mesmos, nomeadamente em termos de valorização energética (evitando que o resíduo vá para aterro). Várias unidades de negócio foram sendo desenvolvidas dentro da empresa, com destaque para a gestão global de resíduos, limpezas industriais, reparação ambiental, lavagem de cisternas de viaturas (com certificado europeu de conformidade), entre outros. Sector automóvel Desde 2003 que a Carmona passou a ter uma oferta de produtos e serviços mais vocacionada para as oficinas. “Sabíamos que o sector automóvel, e neste caso as oficinas, era um grande produtor de resíduos”, refere Aquiles Rodrigo, administrador da Carmona, esclarecendo que “dentro dos diversos licenciamentos que temos, das nossas empresas do Grupo Carmona, trabalhamos com todo o tipo de resíduos, exceptuando, explosivos, radioactivos e hospitalar. Assim, toda a tipologia de resíduos que uma oficina gera, nós podemos e temos capacidade para os gerir”. A evolução deste negócio dentro da Carmona foi gradual, até que em 2008, por via da crise económica, a empresa decidiu dar um novo rumo ao nível da gestão de resíduos, ao dinamizar e ampliar a sua oferta junto do sector automóvel. “Controlamos toda a cadeia de valor dentro da gestão de resíduos. A Carmona faz a recolha, transporte, armazenamento temporário e tratamento dos resíduos oficinais”, refere Aquiles Rodrigo. Ao reorganizar a oferta de serviços, a
Carmona Sede: Monte do Bijagós, Jardia Brejos de Azeitão 2925-201 Azeitão Administrador: Aquiles Rodrigo Telefone: 212 197 250 Fax: 212 188 876 E-mail: geral@carmona.pt Internet: www.carmona.pt
Carmona criou assim melhores condições para as oficinas, pois em vez de estar no mercado com diferentes ofertas para um mesmo fim, agora possui apenas uma oferta global integrada para a gestão de resíduos. Na prática, as diferenças desta nova forma de estar no mercado são substanciais, pois permitiu que a Carmona pudesse criar sinergias em termos de oferta, com todos os ganhos em termos de racionalização de meios, mas também propondo uma gestão de resíduos às oficinas de uma forma coerente, concentrada e lógica. Esta nova forma de encarar o negócio oficinal, permitiu também que a Carmona juntasse aos serviços a sua oferta em termos de equipamentos, nomeadamente, as máquinas de lavagem (peças, pistolas de pintura e travões). Estes equipamentos, regra geral, não são vendidos às oficinas mas apenas usados pelas oficinas, já que a posse e a ges-
tão (manutenção, substituição dos consumíveis, limpeza e recolha dos resíduos) desses equipamentos pertence integralmente à Carmona. Em termos de oferta, a Carmona disponibiliza uma vasta gama de máquinas, que cobre todo o tipo de necessidades das oficinas em termos ambientais, e que vão desde as manuais às automáticas quer na base solvente ou base aquosa. Dentro da gestão global de resíduos, seguindo esta lógica de serviços integrados, a Carmona está também apta a fazer o aconselhamento técnico ambiental. O objectivo é não só fazer um levantamento das “necessidades” ambientais de uma oficina, mas também motivar as oficinas para as boas práticas neste sector. A formação ambiental na casa do cliente é também uma aposta da Carmona, não só na vertente legal, mas também incentivando as oficinas a ter actos voluntários que levem às boas práticas em matéria ambiental.
Em todo o país Outra das particularidades da Carmona na gestão global de resíduos oficinais é o facto de estar a desenvolver a sua actividade em todo o país. “Temos total disponibilidade para fazer a gestão numa oficina pequena como o podemos fazer em grupos de retalho, independentemente da sua localização geográfica”, assegura Aquiles Rodrigo. Para além das instalações em Azeitão, onde se encontra a sede da empresa, a Carmona está também presente no Barreiro, no Algarve e na Trofa, podendo dessa forma estar mais próximo do cliente e ser de âmbito nacional. “A nossa oferta casa muito bem com os grupos de retalho, pois a dispersão geográfica não é um problema para a Carmona. Aliás, é mesmo uma enorme mais-valia para essas oficinas”, refere este responsável da empresa. Comercialmente a Carmona tem também uma boa presença junto das oficinas, não com vendedores tradicionais mas sim com diversos técnicos comerciais. “A nossa venda é consultiva, pois a construção da solução que é proposta ao cliente nasce da observação das instalações do cliente. Por isso não existe só a venda pura e simples da solução, existe também um aconselhamento técnico e profissional em função das necessidades do cliente”, afirma Aquiles Rodrigo. Para terminar, refira-se que a Carmona está a implementar o Sistema de Gestão de Qualidade e Ambiente, segundo a Norma ISO 9001:2008 e 14001:2004, que permitirá à empresa focalizar a sua actividade nos clientes, no mercado e na preservação ambiental.
JOGOS DE CAIXA
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EMPRESA VINTAGE CARS
Paixão, zelo e negócio Com muito dinamismo, entusiasmo e engenho, o empresário de Felgueiras Carlos Cunha tem levantado um projecto que serve de referência no nicho dos carros antigos e clássicos. Fomos a Felgueiras visitar a Vintage Cars, e ficámos surpreendidos com a perfeição alcançada.
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paixão automóvel é um força poderosa, que tanto nos pode levar às mais belas realizações e histórias com final feliz, como nos pode arrastar para as mais imprevistas tragédias, aparentemente sem sentido. Basta recordar a última viagem de Albert Camus, no seu soberbo Jaguar de rodas raiadas, que foi o seu grande amor e acabou por ser também o seu túmulo. Muitos outros pagaram com a vida a sua paixão pelo automóvel e pelas pistas, sendo traídos pelo destino, quando tudo indicava que tinham sido eleitos para a glória. Estamos a falar dos irmãos Rodriguez, de Jim Clark, Joechen Rindt, Ayrton Senna e tantos outros. Felizmente, também assistimos a grandes momentos de glória duradouros, como os de Enzo Ferrari, apesar do automóvel lhe ter exigido a vida do seu filho dilecto, Dino, de Juan Manuel Fangio e muitos outros génios do volante, que fizeram delirar sucessivas gerações de apaixonados(as) pelo desporto automóvel. Outra expressão da paixão pelo automóvel são as colecções de modelos clássicos e antigos, o que tanto pode ser um investimento emocional, como uma forma de guardar tesouros, quer do ponto de vista técnico e cultural, quer do ponto de vista pecuniário. Desde as colecções de meia dúzia de carros, até aos stocks de milhares de viaturas, o fenómeno dos carros antigos/clássicos traduz-se por uma indústria mundial em permanente actividade, grande movimentação comercial, exposições, competições e concursos, que acabam por gerar um volume surpreendente de negócios os mais diversos. Portugal não constitui excepção a essa regra, embora nem sempre exista entre nós a evidência e a visibilidade que é possível testemunhar noutros países e noutros pontos do globo. Para levantarmos o véu sobre essa realidade ainda uma pouco desconhecida entre nós, fomos até Felgueiras, um reconhecido baluarte da indústria de calçado, onde encontrámos a Vintage Cars, fruto da paixão de Carlos Cunha e dos seus muitos anos dedicados ao restauro de automóveis clássicos. Idealismo e pragmatismo Carlos Cunha é um empresário que nasceu e tem feito a sua carreira na indústria do calçado, o que lhe deu um aguçado sentido da necessidade da perfeição e da qualidade como factores diferenciadores, por um lado, bem como uma clara percepção dos custos e da rentabilidade dos negócios, por outro. Quando há quatro anos (2006) fundou a VintageCars, uma designação sofisticada e de bom gosto,
A paixão pelos automóveis levou Carlos Cunha a criar a Vintage Cars, uma empresa de restauro de carros antigos, sempre à procura de soluções mais perfeitas, tanto no que se refere à melhor qualidade final dos carros, quer no que respeita à economia de custos.
Carlos Cunha já tinha acumulado uma vasta experiência como empresário industrial e como coleccionador e restaurador profissional de carros antigos e clássicos, ao longo dos últimos 20 anos. A paixão pelos carros tinha-o levado a reunir um núcleo inicial de cerca de seis viaturas antigas, das marcas Jaguar, Porsche e Mercedes, pelas quais não esconde a sua predilecção. Prudentemente, começa a fazer restauros de forma experimental, como maneira de ir adquirindo experiência, embora utilizando os métodos e tecnologias mais avançados para a época, tendo sempre em vista a melhor qualidade final. Por outro lado, Carlos Cunha andava à procura de um negócio alternativo ao calçado, que tem sido o negócio de toda a vida. A Paixão pelos automóveis fez surgir a ideia de juntar o útil ao agradável. Uma visita à Exponor, onde decorria um salão de automóveis clássicos, ajudou-o a tomar uma decisão: "Eu posso fazer disto um negócio!" Começou por fazer prospecção de mercado, tendo visitado cerca de 6-7 grandes feiras internacionais, para se posicionar. Já não fazia restauros há muitos anos e tinha havido uma grande evolução no mercado, em termos de técnicas de recuperação, pinturas, novos materiais, processos, etc. Começou a aplicar as novas ideias aos seus próprios carros, para melhorar o seu estado de recuperação. O objectivo era garantir uma aprendizagem sólida e testar
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EMPRESA
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A parte mecânica dos carros restaurados na Vintage Cars é totalmente revista.
Os motores são abertos e todas as peças com desgaste são substituídas por novas.
As peças desmontadas são devidamente limpas e catalogadas.
O restauro é feito por uma equipa de 7 profissionais mecânicos e bate-chapas.
algumas ideias que já tinha. Aos poucos, foi evoluindo e percebendo as alterações que era necessário introduzir no negócio, com uma filosofia diferente do que podia ser visto no mercado. De início, “não arranjava clientes, porque eu próprio era o cliente, o que me permitia fazer os carros ao meu gosto, ao meu nível de exigência e sem limitações de orçamento. Eu tinha que pôr os carros bons, com um toque original e em estado final de concurso", recorda Carlos Cunha.
ço acessível. É preciso jogar numa fórmula equilibrada de qualidade e preço, porque o cliente final nem sempre está disposto a pagar o máximo de qualidade. Ainda há muito espaço para progredir, desde que o cliente esteja disposto a pagar a máxima qualidade", adianta-nos Carlos Cunha. Entretanto, visita dezenas de colegas restauradores, para perceber o que eles faziam correctamente, porque não tinha quaisquer problemas em adoptar métodos e sistemas que resultassem bem.
Cunha viu excelentes trabalhos e resultados magníficos, mas também presenciou algumas coisas de que não gostou. Entre estas, estavam os carros arranjados meramente para as aparências, mas com problemas graves de corrosão na estrutura, que iriam comprometer o seu valor futuro e a sua normal utilização. Noutros casos, a decapagem da carroçaria era baseada em processos agressivos, que abriam a porta à corrosão futura da chapa, para além de não garantirem uma qualidade de recuperação óptima. Numa das suas viagens por Espanha, o empresário de Felgueiras encontrou uma máquina de decapar inovadora, sem jacto de areia, tecnologia que está proibida, de-
vido a provocar emissões de sílica, muito prejudiciais para saúde humana, provocando a doença obstrutiva crónica, entre outros problemas. A referida máquina tinha sido desenvolvida nos EUA e a sua tecnologia é baseada num jacto de pó de bicarbonato de sódio, provocado por ar comprimido seco. O jacto de alta velocidade provoca uma reacção explosiva ao atingir a carroçaria, limpando completamente restos de materiais e óxidos, sem ser agressivo. A seguir, o carro é lavado com água, sem risco de oxidar. Por outro lado, a chapa fica bem limpa, garantindo excelente aderência dos primários de protecção. Este sistema de decapagem é válido para chapas de aço e de alumínio, material que a VintageCars encontra nos capots e tampas de mala de certos modelos. Após descobrir este sistema, Carlos Cunha trouxe logo a tecnologia para Portugal, tendo montado uma instalação de decapagem privada, que também tem sido utilizada por outros restauradores e reparadores de veículos, devido às vantagens que evidencia. Os Peugeot de competição (ralis) foram "aliviados" de muitos quilos por este processo.
Nasce uma indústria artesanal "Nos carros antigos, há muitas formas de recuperar as pinturas: tanto pode custar 1.200 € como 10.000 €, dependendo do nível pretendido", esclarece-nos o empresário. A sua ideia era obter a máxima qualidade, com custos controlados. Para chegar aí, tinha que testar vários sistemas e formas de trabalhar, para poder seleccionar os métodos mais eficientes e com menor custo relativo. Isso implicou um certo custo e alguns investimentos, que Carlos Cunha pretende ir amortizando ao logo do tempo. "Neste momento, já consigo fazer uma pintura muito boa, por um pre-
O segredo está na base Nas exposições de carros antigos e nas oficinas de restauro que visitou, Carlos
Graças a uma parceria com a Max Meyer, a Vintage Cars conseguiu alcançar uma qualidade de pintura dos veículos reconstruídos muito elevada, já reconhecida em feiras e certames onde tem participado. PUB PUB
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
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A decapagem é feita com esta máquina de jacto de bicarbonato de sódio. O sistema VintageCars Tendo encontrado a solução para a base segura do seu sistema profissional de restauro de viaturas, Carlos Cunha montou um esquema de produção que tem capacidade para recuperar cerca de seis carros antigos por ano. Em primeiro lugar, os carros adquiridos no mercado internacional, alguns dos quais com a carroçaria em mau estado, são desmontados em Felgueiras, sendo a carroçaria decapada pelo referido processo, também na mesma localidade. Após a aplicação do primário anti oxidante, o carro é levado para S. Mamede Infesta (junto à Estrada da Circunvalação, no Porto), onde a VintageCars possui uma estrutura de carroçaria com três chapeiros. A carroçaria é então totalmente reparada, contando para o efeito com peças originais e um banco de carroçaria (Jig) original da Porsche. Com a chapa integralmente recuperada, o carro regressa a Felgueiras, onde se inicia o processo de pintura, que começa pela aplicação dos produtos de protecção e regularização da chapa. Parceria nº 1: Max Meyer Apesar dos trabalhos de pintura e estofador serem os únicos efectuados fora da VintageCars, os carros restaurados por esta destacam-se pelo excelente acabamento e soberbo aspecto final. Essa aparência sedutora resulta de uma definição de formas e linhas optimizada, que tem origem em primeiro lugar no trabalho de chapa, mas em maior grau ainda no trabalho de pintura. Como o número de carros recuperados por ano pela VintageCars não justifica uma estrutura própria de pintura, Carlos Cunha recorre desde há 30 anos a um pintor competente seu vizinho, que por sinal trabalha com sistemas Max Meyer. Essa parceria tem resultado plenamente ao longo dos anos, mas tem progredido rapidamente, desde que passou a beneficiar do apoio proporcionado pelo técnico do distribuidor nacional da Max Meyer. Com efeito, a excelente qualidade das pinturas tem sido gabada por especialistas franceses e italianos, entre outros. Os produtos são específicos para carros clássicos e o resultado final apresenta um volume e um brilho que só pode ser comparável às pinturas originais dos carros, com a vantagem de ser muito mais resistente. O envolvimento do distribuidor da Max Meyer com a VintageCars resulta do facto desta ser um cliente especial e muito antigo e tem ainda a vantagem do desenvolvimento de processos permitir à marca de tintas e produtos de pintura aperfeiçoar as suas téc-
EMPRESA
Uma equipa de três bate chapas trabalha na reparação completa das carroçarias.
A estrutura da carroçaria é mantida inalterada. Todas as cotas são comprovadas.
No restauro das carroçarias é por vezes necessários moldar novas peças de chapa . nicas e sistemas, o que beneficia a actividade reparadora de um modo geral.
As superficies são lixadas até à chapa, de modo a remover toda a tinta.
A chapa antes de ser pintada é tratada com produtos da Max Meyer. A parte de baixo da carroçaria é também devidamente restaurada e tratada.
Aspecto de uma porta em fase de restauro.
Dianteira de um Porsche em fase de tratamento da chapa, para receber a pintura.
Artesanato de luxo Concluído o processo de repintura da carroçaria, esta é levada para a oficina da sede da VintageCars. Na parte deste edifício voltado para a rua principal, existe um stand de exposição de viaturas antigas, onde pudemos regozijar-nos com um soberbo Mercedes descapotável preto, com mais de 50 anos, ao lado de um magnífico Jaguar E, igualmente descapotável, pintado de amarelo limão. Na área reservada à oficina são montados os elementos mecânicos dos carros e os restantes acessórios e extras. O resultado final é personalizado e depende do gosto do cliente, mas é sempre respeitada a ficha original do carro (cores do interior e do exterior, extras e restantes características). Além da pintura, são novos os pneus, os cromados, as borrachas, todos os parafusos são galvanizados e os motores totalmente reparados. A reparação mecânica inclui ainda suspensões novas, transmissões recuperadas, peças feitas ao torno, etc.. Importação de peças é paga antecipadamente e os transportes e portes internacionais são geralmente caros. Um restauro total custa normalmente uma média de 40-50 mil €, mas pode custar mais, dependendo da vontade do cliente final. A estrutura actual da VintageCars conta com 7 pessoas, incluindo 3 chapeiros no Porto (tempo inteiro), 3 mecânicos para motores e montagem geral, assim como 1 funcionário administrativo. O promotor do negócio, o empresário Carlos Cunha, trabalha em regime de "voluntariado" sempre que é possível. Garantia de qualidade Além dos processos e métodos comprovados utilizados no restauro das viaturas, os carros são testados antes de saírem da VintageCars, percorrendo várias dezenas de km, a fim de verificar que tudo está totalmente em ordem. O próprio Carlos Cunha anda com os carros restaurados, sempre acompanhado por um bloco de notas, para registar tudo o que for detectado. Em caso de dúvida, um mecânico também participa nos testes, que só terminam quando os carros estão realmente impecáveis. A garantia total oferecida pela VintageCars é de 2 anos, contra defeitos técnicos. Apesar do notável nível de restauro já alcançado pela VintageCars, a evolução continua e a empresa está sempre à procura de soluções mais perfeitas, tanto no que se refere à melhor qualidade final dos carros, quer no que respeita à economia de custos.
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EMPRESA
As carroçarias são adquiridas em muito mau estado de conservação.
Aspecto do interior de uma carroçaria, onde são visíveis várias partes corroídas.
Todos os componentes eléctricos, cabos e acessórios são retirados.
Vintage Cars Morada: Forca, Varziela 4650-719 Felgueiras Gerente: Carlos Cunha Telefone: 255.311.672 Fax: 255.314.735 e-mail: info@vintagecarsboutique.com Internet: www.vintagecarsboutique.com
Carlos Cunha conduz regularmente os veículos restaurados na Vintage Cars, que são entregues ao clientes só depois de devidamente testados e ensaiados em estrada pelo próprio.
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Depois de reparada, a carroçaria está pronta para ir à decapagem. Futuro em definição Apesar do optimismo e da confiança que reinam na VintageCars, o futuro da empresa ainda carece de alguma definição, pois o potencial de evolução ainda é vasto. Maior rentabilidade e produtividade poderiam ser alcançadas se fosse possível realizar a centralização das actividades da empresa. Para já, Carlos Cunha irá manter o sistema de restauro que concebeu, continuando a aperfeiçoar as várias etapas do processo, que se tem revelado acertado, superando as expectativas dos clientes. A presença da VintageCars em feiras e exposições internacionais está no entanto condicionada pelos elevados custos associados a essas iniciativas, nomeadamente quanto a espaço de exposição e transportes. Mais apoios públicos, no que se refere à actividade de exportação e a outros benefícios, atendendo à utilidade pública e cultural do empreendimento, podem ser necessários para consolidar efectivamente o projecto. PUB
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MERCADO Chapa
Conhecimento e especialização Trabalhar peças para a área da chapa exige por parte dos operadores conhecimento e uma grande especialização no negócio. A logística e stock são também factores importantes.
N
ão existem em Portugal muitos operadores a trabalhar o sector da chapa como grossistas, para além dos operadores de retalho a nível oficial e dos próprios concessionários que vendem material de chapa original. É um negócio que exige conhecimento, especialização e uma logística adaptada ao tipo de peça que pouco tem de convencional. Conheça alguma da oferta de quase todos os operadores independentes que trabalham o sector da chapa.
AS PARTS ASParts - Grupo Auto Sueco Telefone: 219 406 700
A AS Parts, empresa do grupo Auto Sueco, disponibiliza uma vasta gama de artigos de carroçaria que se enquadram na política global de comercialização de produtos de qualidade equivalente ao original. A AS Parts, desde a sua génese, decidiu aproximar-se do mercado de uma forma distinta. Pela primeira vez em Portugal, os produtos de carroçaria foram apresentados ao mercado tendo em conta a sua marca e a mais-valia que marcas certificadas e de qualidade equivalente ao original podem trazer a quem as comercializa. Através deste posicionamento a AS Parts elevou o conhecimento e a exigência de padrões de qualidade em produtos de aftermarket que até aqui não existia. A AS Parts representa as maiores marcas neste segmento de produtos. Phira, Isam e Itsa (plásticos), Oran e Maxicar (chapa) são fabricantes que apostam na qualidade e na certificação dos seus produtos (TUV e Centro Zaragoza) garantindo uma rápida e correcta aplicação de todos os artigos. Todos estes produtos estão disponíveis a distância de um click em www.asparts.pt.
JAPOPEÇAS Japopeças - Comércio de Peças e Automóveis, Lda Telefone: 256 203 087 A Japopeças representa e distribui desde a sua fundação, toda a gama de chaparia assim como grande parte dos componentes de carroçaria para o ramo automóvel.
Com 25 anos de experiência, dispões de um vasto stock com mais de 2.800 referências do grupo da chaparia, destinado a todas as marcas de origem Asiática, mesmo para modelos já com alguma antiguidade. A importação de chaparia de países Asiáticos, permitiu que a Japopeças conseguisse alcançar uma tabela de revenda tão pormenorizada como competitiva, tendo em conta a cada vez maior variedade de modelos que os fabricantes de automóveis colocam no mercado a cada ano que passa. Na tentativa de seleccionar produtos com uma relação qualidade/preço cada vez melhor e acompanhar as necessidades de pormenor que o mercado hoje exige, aperfeiçoamos as nossas importações na tentativa de adquirir e comercializar produtos de elevada qualidade a preços cada vez mais acessíveis, para assim aceder e conquistar um mercado cada vez mais exigente na busca de disponibilidade, preço e qualidade.
JUMASA Jumasa Parts S.L.U. Telefone: 219 817 410 A Jumasa é uma empresa de âmbito internacional, dedicada à distribuição de peças auto equivalentes e originais, cujos os produtos cobrem praticamente na totalidade os elementos que compõem a carroçaria
dos veículos. Dispõe de 7 plataformas logísticas dispostas estrategicamente território de Espanha e Portugal, e conta com mais de cem trabalhadores, num total aproximado de 60.000 m2 armazenamento. A Jumasa garante todas as suas peças contra qualquer defeito sem excepção, de acordo com dimensões, adaptação perfeita, montagem e qualidade das mesmas. A maioria das peças fabricadas e distribuídas pela Jumasa, estão certificadas por prestigiadas empresas de homologação de carácter internacional, tais como Tüv, Centro Zaragoza, Thatcham, Strengthening, que garantem a qualidade das mesmas e obteve os prémios de empresa com melhor qualidade e serviço concedidos pelas fábricas nacionais em 2004, 2006, 2007, 2008 e 2009. A produção dos produtos Jumasa é feito por meio da aplicação de todas as inovações tecnológicas e avanços produzidos tanto em processos da investigação como naqueles do desenvolvimento (I&D) e em todos são postos sob o controle exaustivo da qualidade. O seu serviço de transporte é composto de uma frota dos camiões, oferecendo uma rápida cobertura ao mercado e é complementado com as melhores companhias logísticas de transporte. Os armazéns estão equipados com as técnicas mais modernas de logística, organização e controle. A Jumasa dispõe da maior oferta no
mercado da carroçaria, com uma oferta aproximada de 20.000 referências que se dividem pelas várias famílias: - Iluminação (faróis, piscas e farolins traseiros) - Espelhos (manuais e eléctricos) - Plásticos (para choques, grelhas e frisos) - Carroçaria (capots, guarda lamas, tampas de malas, frentes, painéis de portas e portas, etc.) - Pára-brisas - Refrigeração (radiadores água, ar condicionado, sofagem, motoventiladores, etc.) - Elevadores de vidro de porta
STAND BARATA Stand Barata – Grupo Auto Sueco Telefone: 800 500 067 O Stand Barata, empresa do grupo Auto Sueco, actua no mercado como importador, grossista e retalhista de Chaparia. A oferta de produtos de Chaparia e Plásticos no Stand Barata, é extensa e diversificada, com produtos das marcas: Oran; Maxicar; Tong Yang; Isam; Phira e Itsa. Os clientes Stand Barata têm assim à sua disposição mais de 5.000 referências, cobrindo 90% do parque automóvel. Todas as referências comercializadas
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MERCADO no Stand Barata, correspondem a elevados níveis de qualidade, certificação (norma ISO 9001:2008), tecnologia pioneira no mercado e rigor no controlo de qualidade. Desta forma, como retalhista, grossista e importador, o Stand Barata pretende corresponder-se às exigências do mercado automóvel e garantir o cumprimento dos requisitos necessários para a equiparação, às peças de primeiro equipamento. Para além da preocupação relativamente a níveis elevados de qualidade, existe como objectivo não menos importante a constante actualização de gamas, como forma de também nesta área o Stand Barata ser conhecido com um fornecedor de referência.
VAUNER Vauner Trading SA Telefone: 224 853 420
A Vauner Trading SA Iniciou a sua actividade em 1981, mas foi a partir de 1992 que deu o grande salto. Tornou-se por mérito próprio na principal referência do mercado português na importação e
distribuição de componentes de carroçari. Apesar de dispor de um enorme leque de produtos de mecânica, e que continua em permanente crescimento, a Vauner Trading SA, continua a ser uma empresa especializada nos produtos de carroçaria (chapa, pára-choques, grelhas, faróis, etc) tendo toda uma estrutura desenvolvida, e adaptada a este tipo de negócio. Possui mais de 50 000 m2 de armazéns cobertos, com mercadoria (na maioria dos quais com produtos ligados á carroçaria), e distribuídos estrategicamente pelo país (Fánzeres, Maia, Coimbra e Lisboa) o que lhe permite estar mais perto dos seus clientes, reforçando claramente a sua liderança como especialista neste sector. A sua especialização neste sector, deve-se não só á alargada oferta disponível em termos de gama de produtos, como também ao factor qualidade/preço existente, fruto de uma criteriosa selecção de fornecedores. Mantendo-se fiel ao tradicional sistema de distribuição, e numa época de profundas alterações no sector automóvel a Vauner Trading SA, antecipando o cenário vivido hoje no sector, inaugurou há cerca de dois anos a sua nova plataforma logística em Lisboa. Com cerca de 9.000 m2 de área Coberta, esta nova plataforma, com uma logística interna completamente diferente da anterior e adaptada às novas realidades do mercado, veio assim unificar toda a distribuição do mercado do Sul num úni-
co ponto, maior e mais moderno, substituindo aquilo que anteriormente era efectuado em dois pontos (Porto Alto e Lisboa), estando neste momento também a alargar as suas instalações na sede em Gondomar e Coimbra em mais de 2.000 m2, para assim poder responder de uma forma mais adequada às necessidades dos seus clientes.
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Além destes investimentos, também desde o início de 2009, a Vauner Trading SA colocou em funcionamento o seu novo portal de negócios com novas funcionalidades que permitirá aos seus clientes um acesso rápido e fácil ao imenso stock disponível dos produtos de carroçaria, bem como das restantes linhas de produto disponíveis na empresa. PUB
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TÉCNICA DIAGNÓSTICO CAN
Conhecer a tecnologia
CAN
Ao contrário do que se possa supor, a tecnologia CAN não é nada de totalmente novo, estando no mercado há vários anos. Isso permite que hoje existam conhecimentos e ferramentas para efectuar o diagnóstico das suas anomalias e conseguir efectuar reparações rápidas dos sistemas.
A
Todos estes sistemas de redes CAN usam em comum o módulo GEM (general electronic management), que organiza o fluxo das mensagens de acordo com a sua prioridade, velocidade de transmissão e outros critérios requeridos.
tecnologia CAN (Controller Area Network) Bus é utilizada efectivamente há mais de 15 anos na indústria automóvel, desde o início da década de 90, tendo começado pelos modelos de topo de gama de marcas de prestígio. A sua generalização, no entanto, só se tem verificado nos últimos 5-6 anos, pelo que há muitos milhares de carros que chegam todos os dias às oficinas com este sistema electrónico. A base do sistema CAN automóvel O protocolo CAN refere-se a um conjunto de módulos e interligações electrónicas utilizadas para transferir dados entre eles. Essas ligações são referidas habitualmente por "bus", sendo verdadeiras auto estradas de dados, através das quais grandes volumes de informação viajam no sentido desses módulos e a partir deles. Esse conjunto de ligações ou bus tem ainda a grande vantagem de permitir a partilha de dados entre vários módulos e funções, reduzindo a duplicação de cabos e os inconvenientes daí decorrentes, tanto em termos de peso e custo, como no que se refere a perdas de eficiência e fiabilidade. Na realidade, existem vários tipos desses bus disponíveis, sendo provável que mais do que um desses conjuntos de ligações sejam encontrados no mesmo modelo de carro. O tipo mais vulgar de bus é constituído por cabos, podendo aparecer tanto bus com um simples cabo, como em várias configurações de pares de fios torcidos. Os pares de cabos torcidos destinam-se a reduzir as interferências electromagnéticas ("ruídos") durante a transferência dos dados. A alternativa aos clássicos cabos é o sistema de fibra óptica, no qual os dados são transferidos por impulsos luminosos, através das ligações de fibra. Transferência de dados dentro da rede Cada módulo electrónico tem um único endereço, podendo enviar e receber dados através da ligação bus à qual está ligado. Os dados são transmitidos por intermédio de séries de bits (1s e 0s), em formatos pré-determinados (11-bits ou 29-bits, por exemplo) e a velocidades padronizadas (125 kB p/s, ou 500
Testes de diagnóstico em veículos com CAN bus Ao trabalhar com estes sistemas, é necessário não entrar em pânico, porque a sua complexidade é apenas aparente, uma vez que os parâmetros de controlo são relativamente limitados e simples de obter com equipamentos adequados. A chave para a rápida resolução do problema é a compreensão da anomalia. De facto, só há duas áreas principais de diagnóstico nos carros equipados com sistemas CAN Bus:
kB p/s), dependendo do sistema CAN montado. O dados em si são "empacotados" juntamente com outras informações, tais como, identificadores de mensagens e um sumário de controlo, para verificar se os dados estão completos. É normal existir um controlador geral do sistema, cuja função consiste em vigiar o fluxo de dados através do bus. Esta porta electrónica pode dar prioridade a certos dados, dependendo da sua importância relativa. Razões para usar o sistema CAN Os dois principais motivos pelos quais o sistema CAN é cada vez mais utilizado são a redução dos cabos de ligação dos sistemas electrónicos, assim como o maior volume de dados transmitidos a maior velocidade. Estas características respondem perfeitamente às necessidades da indústria automóvel, devido à crescente montagem de sistemas electrónicos nos veículos e à sua maior interdependência. A redução de custos de produção e de peso da carroçaria são também outros factores importantes para a utilização do sistema CAN, correspondendo aos padrões de qualidade evolutivos da indústria. A
maior fiabilidade e eficiência deste sistema reduz a manutenção dos veículos e permite um desempenho superior dos veículos, aumentando a satisfação dos condutores, para além de corresponder a necessidades sociais, como a redução do consumo de combustível e das emissões de escape. CAN de redes múltiplas (multiplexados) Como já referimos, é hoje frequente cada modelo estar equipado com vários sistemas CAN interligados. No caso concreto da última versão do Ford Mondeo, existem três redes diferentes CAN: Alta velocidade - Este sistema é capaz de transmitir dados ao ritmo de 500 kBit/s, efectuando a gestão de dados prioritários, procedentes de módulos como o PCM, ABS e o sistema de direcção assistida. Média velocidade (x2) - Estes sistemas permitem um fluxo de dados de 125 kBit/s, estando encarregados da gestão da informação de módulos de baixa prioridade, como é o caso do módulo do fecho centralizado, da iluminação e do sistema áudio.
Diagnóstico dos módulos (unidades de controlo) e dos respectivos componentes associados - Neste caso, requerem-se série de testes de diagnóstico, do mesmo modo que se procede com sistemas electrónicos ISO convencionais. Basicamente, é necessário verificar a conformidade de massas, correntes de alimentação e sinais especificados. É no entanto necessário estar equipado com um aparelho de diagnóstico compatível com a velocidade de transmissão de dados dos sistema CAN. Diagnóstico das redes CAN Bus Quando existe um problema no próprio sistema CAN Bus, fica geralmente armazenado no sistema de controlo GEM uma mensagem DTC (data transfer control) com um prefixo “U". No caso do exemplo do último Mondeo, pode aparecer a seguinte mensagem DTC "U0121 perda de comunicação com módulo ABS" - ao entrar em contacto com o módulo GEM. Contudo, nem sempre é tão simples como isto. O próprio facto do sistema CAN estar em rede com todos os módulos e outros Bus do veículo pode gerar anomalias em cadeia, devido a uma falha relativamente simples. Nesses casos é preciso sequenciar o problema, o que pode demorar algum tempo e requerer uma boa dose de paciência…
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Não há teste de Primeiro Equipamento mais rigoroso que o da Fórmula 1. As lições que aprendemos por estarmos no coração do desporto reflectem-se na nossa tecnologia para a estrada. Lições tais como criar cerâmicas tão resistentes que conseguem suportar as mais exigentes condições de um motor F1 a 18.000 r.p.m.. Desta forma criámos uma gama tão avançada e abrangente de velas de ignição que garante normas de Primeiro Equipamento e de desempenho sem paralelo.
Performance Driven
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COMPETIÇÃO Ford Transit Trophy
Serviço “super” expresso No sector das peças as entregas rápidas às oficinas estão na ordem do dia. Normalmente utilizam-se furgões para essa actividade logística. Imagine agora dispor deste veículo que aqui lhe mostramos.
QF Sede: Zona Industrial de Alfena Rua Afonso IV - 204 - 210 4445-251 Alfena Telefone: 229 699 490 Fax: 229 699 494 E-mail: info@fordtransitrophy.com Internet fordtrnasittrophy.com
A
ideia já existia há dois anos. Demorou algum tempo a ser amadurecida mas em pouco mais de seis meses ganhou forma. Depois de alguns estudos no papel, as soluções técnicas acabaram por ser validadas e aperfeiçoadas na prática, através de testes de desenvolvimento. Nasceu assim a Ford Transit Trophy, que mais não é do que uma competição monomarca, que utiliza como base a famosa Ford Transit, aqui numa versão “vitaminada” e preparada para fazer rápidas “deslocações” em pista, acrescentando assim mais uma vocação a este modelo histórico da marca do logotipo oval. Os parceiros deste inédito projecto são a Ford Lusitana e a Q&F que acreditam que alguma coisa vai mudar no âmbito da velocidade, não apenas em Portugal, mas sim em todo o mundo. Já por diversas vezes a Ford desenvolveu, essencialmente como ferramenta de marketing, algumas Ford Transit com mecânica Cosworth, mas nunca um importador tinha pegado numa Ford Transit do stand e decidido transformá-la num veículo de competição Assim, aos 45 anos de vida, a Ford Transit vai ter mais um duro teste pela frente. Enfrentar as pistas mantendo todas as suas características de robustez e fiabilidade, às quais se juntam agora a performance e as prestações dinâmicas “refinadas” como se de um carro de competição se tratasse. Da estrada para a pista Partindo do furgão Transit Van 260S (chassis curto e tecto normal) com tracção dianteira e motor 2.2 TDCi de 140 cv, a Q&F, juntamente com alguns parceiros tecnológicos, fez todo o desenvolvimento e preparação das Ford Transit Trophy. O motor passou a ter 180 cv, as suspensões foram revistas, nomeadamente na secção traseira, os travões dianteiros receberam novas pastilhas à frente, a carroçaria recebeu alguns reforços, passando a
KIT DE TRANSFORMAÇÃO
A Ford Transit Trophy é um projecto inédito em termos de desporto automóvel, que leva este furgão para as pistas integrar um rool-bar (desenvolvido em Portugal) e os pneus são específicos para competição, assim como as jantes especiais. Como em todas as competições modernas, não poderia faltar uma especial atenção para as questões ambientais. O Ford Transit Trophy vai utilizar filtros de ar laváveis K&N e pneus Pirelli Cinturato de “energia eficiente”, uma tecnologia que permitirá reduzir a poluição, o consumo de combustível e a toxicidade, de forma clara, o que pode ser considerado excelente para um veículo de competição. Futuramente, espera a organização desta competição, incrementar a componente ambiental, aplicando outras tecnologias, mas que para já estão no segredo dos deuses.
Desportivamente, as corridas da Ford Transit Trophy irão realizar-se em seis eventos nacionais (com duas corridas cada), cinco circuitos mais uma rampa, com passagens por Portimão, Braga, Estoril, Vila Real e Caramulo. A Transit Trophy deverá ser conduzida por uma equipa de dois pilotos (só um poderá ter experiência de competição) estando a organização desta competição a desenhar um interesse conjunto de iniciativas com grande envolvimento das equipas e dos patrocinadores. Os teste de desenvolvimento da Transit Trophy têm vindo a ser realizados por um piloto profissional, José Pedro Fontes, que já percorreu centenas de quilómetros ao volante deste “furgão”, estando nesta fase preparada para a competição.
• Rollbar na zona do habitáculo • Bacquet de competição (Sparco Pro ADV) • Cinto de segurança de 6 apoios light (Schroth) • Sistema de extinção manual • Pedais de competição (Sparco) • Volante e cubo de competição (Sparco) • Corta corrente • Rede de vidro de segurança • Rede interior de segurança • 4 Pneus Slick Pirelli • 6 Jantes LL 18" • Pastilhas de travão de competição • Discos de travão de competição • Tubos de travão em malha de aço • Amortecedores dianteiros e traseiros Bilstein • Molas dianteiras Eibach • Kit carroçaria aerodinâmico • Câmera de vídeo HD Go"Pro • Fato personalizado Custo total da Ford Transit Trophy 26.500,00 € + IVA
COMPETIÇÃO
DESTAQUES Carroçaria Como qualquer carro de competição também a Transit viu a sua carroçaria reforçada. Foi desenvolvido por uma empresa portuguesa (Kimso) todo o rool-bar da Transit que lhe garante a rigidez estrutural necessária a um veículo de competição, como protege todo o habitáculo desta “van”. Trata-se de um componente inédito feito propositadamente para a Transit Trophy. Motor O motor é completamente de série, em que a única alteração de monta é ao nível da gestão electrónica (feita pela empresa Almeida & Lamas) que levou a que esta unidade de 2.2 litros passe dos 140 para os 180 cv, existindo ainda um ganho de 100 Nm ao nível do binário (tem agora 450 Nm). Foi ainda adicionado um filtro de admissão directa da K&N. Suspensão Foi um trabalho mais complexo e moroso a transformação das suspensões. Com ajuda da BDE, a suspensão MacPherson recebeu molas Eibach e amortece-
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dores Bilstein com regulação de Caster e Camber. A suspensão traseira, mantém a geometria de origem, com eixo rígido, ao qual foi adicionado um conjunto suplementar mola/amortecedor (Eibach/Bilstein) com barra Panhard, barra de torção e barra anti-aproximação. Obviamente, a torre da suspensão foi desenvolvida para “suportar” esta estrutura. Travões Os travões são praticamente de série. Na frente usam-se discos ventilados de série e pastilhas de competição Brembo, enquanto atrás a solução é mesmo de série com discos e pastilhas de série. Caixa de velocidades / Direcção A caixa de velocidades não recebeu qualquer alteração, utilizando todos os elementos de série. A direcção é também de série, embora o cubo e o volante sejam diferentes. Logicamente que a posição do volante também foi alterada por via da sua utilização em competição.
Pneus / Jantes As jantes de 18 polegadas são particulares para esta Ford Transit Trophy, enquanto os pneus são Pirelli Cinturato de “energia eficiente”, uma tecnologia que permitirá reduzir a poluição, o consumo de combustível e a toxicidade. Trata-se contudo de pneus próprios para competição, que apenas podem ser usados para esse fim. PUB
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REPINTURA PISTOLAS DE PINTURA (I PARTE)
Princípios da pulverização A aplicação de tinta através da pulverização é provavelmente o método mais simples de revestir uma certa área ou volume de um material, assim como nos casos de superfícies geometricamente mais complexas que se têm que pintar.
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e facto, a pulverização proporciona uma película de tinta de espessura uniforme, permitindo obter uma superfície lisa e suave. Isso é possível através das pistolas de repintura a ar, que utilizam ar comprimido a fim de atomizar a tinta e transferi-la para a superfície que se pretende. O ar e o material entram na pistola por canais separados, misturando-se no bico de acordo com uma afinação pretendida. No entanto, as pistolas de pintura não são todas iguais, podendo classificar-se segundo dois critérios: 1. Localização do copo ou contentor de tinta; 2. Forma de alimentação da tinta. Os principais tipos de pistolas actualmente utilizadas são basicamente os seguintes: - Copo fixado por baixo do bico (Fig. 1). Estas pistolas são alimentadas por sucção, criada pela passagem do ar dentro da pistola, podendo ser facilmente reconhecidas pelas patilhas laterais salientes à frente do bico (Fig. 2). São usadas para aplicar primários e aparelhos, ou quando são necessárias várias mudanças de cor seguidas. O defeito das pistolas alimentadas por sucção é provocarem atomização excessiva da tinta, criando névoa e desperdiçando material. - Copo fixado acima do bico e alimentação por gravidade (Fig. 3). Estas pistolas são mais leves e manejáveis, sendo geralmente utilizadas para pequenas reparações ou para afinar detalhes, bem como para trabalhar em espaços limitados. Além destas vantagens, consumem menos ar comprimido do que as pistolas de sucção. - Copo separado da pistola e alimentação por pressão (Fig. 4). O copo recebe um fluxo de ar comprimido, que empurra o material para o bico da pistola. A vantagem deste sistema é dar ainda mais leveza â pistola, tornando-a mais manejável e ergonómica. Dependendo da capacidade do copo ou depósito, esta pistola pode pintar grandes superfícies, sem interromper a aplicação, a fim de encher o copo. É geralmente usada em casos de produtos de elevada viscosidade e/ou densidade, que não podem ser alimentados por sucção. Também são preferidas quando a aplicação tem que ser efectuada mais rapidamente, uma vez que a alimentação pode ser regulada, através da pressão do contentor de tinta. Geralmente, estas pistolas usam bicos difusores de fraca concavidade (Fig. 5). As pistolas também podem ser classificadas pela forma como realizam a atomização do material: - Nas pistolas de mistura externa (Fig. 6), o ar e o fluido misturam-se no exterior do difusor. Podem ser utilizadas com qualquer tipo de material, sendo preferi-
das para aplicação de produtos de secagem rápida, como os vernizes. São também geralmente usadas quando se pretende um acabamento de alta qualidade. - Nas pistolas de mistura interna (Fig. 7), o ar e o material misturam-se no interior do difusor, antes de serem pulverizados. Este sistema é geralmente utilizado nos casos em que há pressão e volume de ar comprimido reduzidos, ou para materiais de secagem mais lenta. Estão neste caso a pintura de painéis planos ou paredes exteriores de edifícios, utilizando pequenos compressores portáteis. Este sistema é raramente usado para produtos de secagem rápida ou quando é necessário um acabamento de grande qualidade. Fig. 1 Pistola alimentada por sucção, com o copo enroscado na parte inferior
Fig. 3 Pistola alimentada pela gravidade, com o copo montado na parte superior.
Fig. 4 Sistema típico de alimentação à pressão, com o copo afastado da pistola.
Fig. 2 Os difusores das pistolas com sistema de alimentação por sucção possuem duas orelhas, através das quais sai um jacto de ar transversal, que se destina a aumentar a atomização do material. Havendo pressão de ar em excesso, a atomização torna-se igualmente excessiva (overspray).
Fig. 5 Nos difusores de sistemas alimentados à pressão o ar sai junto ao bico, sendo necessário equilibrar a pressão de ar e a pressão de alimentação, para se obter uma pulverização correcta.
Fig. 6 Difusor de mistura externa, no qual o ar e a tinta são expelidos por orifícios diferentes e misturam-se à frente do difusor.
Fig. 7 Difusor com sistema de mistura interna, no qual a tinta sai já do difusor misturada com o ar.
Pistolas HVLP (High-Volume/Low Pressure) Estas pistolas estão a ganhar crescente popularidade, devido à sua grande rentabilidade e menor impacto ambiental. Caracterizam-se por utilizar um grande volume de ar (geralmente, entre 15-22 CFM) a baixa pressão (10 psi ou menos). O jacto de aplicação é lento e suave. A grande vantagem desta solução é a muito maior taxa de transferência de material para a superfície pintada, havendo apenas uma pequena parte de material que se perde por atomização excessiva (Fig. 8). Para proporcionarem toda a rentabilidade que potencialmente permitem, as pistolas HVLP são utilizadas geralmente com produtos de médios ou altos sólidos (menor teor de solvente), incluindo tintas de dois componentes, uretanos, acrílicos, epoxis, vernizes, primários, etc. Aplicação à pistola Para tornar a aplicação mais simples, as oficinas de repintura possuem linhas de ar comprimido, que estão dotadas de terminais, dotados de filtros, manómetros e válvulas reguladoras de pressão (Fig. 9). Quanto a tinta está pronta, isto é, misturada com diluente e filtrada, o pintor liga o tubo de alimentação de ar â pistola, através de uma união rápida e pode começar a aplicar o material. Para a tinta começar a ser pulverizada, a pistola deve estar na posição vertical e o gatilho apertado. Para ver se tudo está normal, fazem-se umas passagens no sentido horizontal, com a pistola a deslocar-se da direita para a esquerda e vice-versa. A tinta deve ficar bem distribuída na superfície de aplicação. Se não for esse o caso (Fig. 11), é necessário ajustar o leque do difusor. Se mesmo assim a distribuição da tinta não for uniforme, haverá algum problema no difusor ou no bico da pistola. Veremos com resolver esses problemas no capítulo dedicado ao diagnóstico e solução de anomalias.
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REPINTURA Convencional
Fig. 8 As pistolas convencionais e HVLP têm um formato e funcionamento idênticos, mas as primeiras provocam atomização excessiva, desperdiçando material.
HVLP (Alto volume, baixa pressão)
Se o aspecto da aplicação for normal, após os testes iniciais, basta rodar o difusor para a posição normal de pulverização e começar a pintar. Com um difusor do tipo #9000 o leque de tinta deve cobrir uma área de cerca de 25cm de largura, com a pistola a cerca de 20cm da superfície de aplicação. Regular a pressão da pistola para 30psi, no respectivo parafuso. Fazer alguma passagens rápidas num papel limpo. No caso de se verificar uma distribuição irregular, manchas ou pingos de tinta (Fig. 10), esta não está a ser convenientemente pulverizada. Caso isto suceda, aumentar um pouco mais a pressão e repetir o teste até obter o resultado pretendido. Se o padrão da aplicação parecer ter pouca tinta e o parafuso regulador da tinta estiver aberto no máximo (para a primeira demão), é provável que a pressão de ar seja excessiva ou a diluição da tinta não esteja correcta. Verificar então a viscosidade do produto e reduzir a pressão do ar. Se a tinta pulverizada for demais e começar a escorrer, reduzir o caudal de tinta, rodando o respectivo parafuso no sentido dos ponteiros do relógio. Sistema de alimentação à pressão Este sistema é constituído por um rservatório de alimentação sob pressão, com origem num terminal de ar comprimido, com filtro, válvulas reguladoras e manómetros (Fig. 9). Para começar a trabalhar com este sistema, tem que se ligar a pistola à rede de ar comprimido e outra linha de ar comprimido liga-se directamente ao reservatório, copo ou bomba, consoante o sistema. Atenção: para evitar fugas inesperadas de material e/ou ar comprimido, assim como danificar o equipamento, a pressão nunca deve exceder a máxima pressão de serviço do reservatório. Ligar seguidamente o tubo de alimentação de tinta à pistola. Deve-se abrir a válvula do difusor ao máximo e roda-se o parafuso de afinação da tinta, até começar a sair produto. Nesse ponto, fecha-se
Fig. 9 Os sistemas de alimentação por gravidade (em baixo) e por sucção (em cima) diferenciam-se pela posição do copo na pistola. Cada solução tem vantagens e inconvenientes, dependendo da utilização pretendida.
Incorrecto
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Fig. 12 Procedimentos de pulverização/aplicação de produtos.
Correcto
Fig. 10 Excesso de material provoca acumulação e corrimento da tinta.
Fig. 11 Distribuição irregular de partículas de tinta.
- Existe uma técnica chamada de " pintar à pena ", que consiste em apertar o gatilho parcialmente, limitando o fluxo de tinta. Isso requer grande sensibilidade, porque a velocidade da mão tem que estar de acordo com o fluxo de material. - Os cantos e os limites da área pintada devem ser pulverizados em primeiro lugar. Esta técnica é chamada " pintar às listas " e tem a vantagem de reduzir a excessiva pulverização e assegura uma boa cobertura dessas zonas.
o ar de pulverização da pistola e afina-se a pressão do reservatório. No caso de um copo normal de pistola, deve-se usar uma pressão de apenas 6 psi. Se for um reservatório de maior volume (acima de 8-10 litros), a pressão deve ser da ordem de 15 psi. Para afinar o fluxo de tinta, proceder da seguinte forma: - Retirar o difusor da pistola, mantendo o ar de pulverização fechado e apertar o gatilho, de modo a verter o produto para um recipiente limpo e graduado, durante 10 segundos. Medir o material expelido pela pistola e multiplicar por 6 (se for preferível, verter o fluido durante 30 segundos e multiplica por dois). O resultado dá-nos o fluxo de tinta em gramas por minuto. Numa pintura normal, o fluxo deve ser de 50-80 gr/minuto. Se o fluxo for muito baixo, aumenta-se a pressão do reservatório e volta-se a efectuar a medição. Uma vez obtido o fluxo correcto, monta-se outra vez o difusor na pistola. Se a pressão no reservatório exceder 20 psi, deve ser usado o nº de bico mais largo a seguir ao que se está a usar. Alimentar então a pistola com uma pressão de ar da ordem de 30 psi. Experimentar o spray numa folha de papel limpo, a fim de verificar a distribuição das partículas de tinta. Afinar a pressão (aumentando e diminuindo) até a distribuição da tinta ficar totalmente homogénea. Efectuar a seguir algumas passagens horizontalmente, mantendo o gatilho aberto, até a tinta começar a sair. A tinta deve ficar bem dis-
tribuída a toda a largura do leque de pulverização. Sendo necessário, afina-se o leque de pulverização, até conseguir uma boa distribuição do material. Se houver dificuldade em afinar o leque, pode haver um problema no difusor ou no bico, que tem que ser resolvido.
Substituição de peças Seguir as instruções específicas do livrete de serviço dos equipamentos, para substituir as peças. Há certos casos em que é necessário garantir uma correcta sequência de procedimentos. O conjunto de afinação do leque de pulverização, por exemplo, só deveria ser montado, depois de desmontar o anel roscado de retenção do difusor. Se este não for retirado, há o risco da agulha ou da haste se torcer de encontro ao respectivo assento. - Deve-se também apertar o gatilho ou retirar o parafuso de afinação da tinta, antes de apertar o difusor, pois há o risco de danificar o difusor e a agulha. - As pistolas de pintura podem ter anilhas e juntas de vedação de vários materiais, incluindo plástico, cobre, sola e outros produtos macios. É conveniente substituir estes componentes o interior da pistola for desmontado, ou se este sofrer uma reparação geral. A agulha da tinta deve ser substituída, quando a respectiva porca se solta. - Ao montar um novo tubo da agulha, é conveniente lubrificá-lo previamente. As porcas do tubo guia da agulha devem ser apertadas o suficiente para não deixar sair tinta. Excesso de aperto danifica o tubo e empena a agulha. Ao substituir o bico ou a agulha, é recomendado substituir ambos ao mesmo tempo. Conjuntos com abas estão disponíveis para pistolas alimentadas à pressão.
Dicas para uma boa técnica de aplicação - Escolha pistolas HVLP de 6-8" ou pistolas convencionais (de sucção, gravidade, ou à pressão) de 10" e mantenha o eixo da pistola perpendicular à superfície de aplicação (Fig. 12). Não inclinar a pistola em nenhuma direcção ou em várias direcções alternadamente, pois isso provoca acumulação de tinta em certos pontos e ela começa a escorrer. - Apertar o gatilho um pouco antes do limite da superfície que se vai pintar. O gatilho de manter-se apertado no máximo e a pistola em constante movimento, até chegar à outra extremidade da superfície. Alivie o gatilho no final, mas mantenha a pistola em movimento por alguns centímetros, até começar novamente o percurso inverso da mesma passagem. - Cada passagem deve sobrepor-se à anterior pelo menos em 50% da área, pois abaixo desse valor ficam-se a notar marcas na superfície pintada. A pistola deve mover-se a um ritmo constante ao apertar o gatilho, pois o material está a fluir a uma taxa constante. Variações de velocidade da mão originam uma distribuição irregular da tinta.
Fonte: DeVilbiss PUB
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OFICINAS
Colaboração:
Certificação de Oficinas CZ em Portugal
Referencial da actividade A Certificação de Oficinas CZ está implantada no mercado de reparação automóvel para servir de referência ao sector, tendo em vista alcançar objectivos de aperfeiçoamento, introduzindo o ambicionado factor diferenciador, no que respeita à actividade das oficinas e respectivas intervenções.
É
evidente que os esforços que implica a adopção do sistema de qualidade acabam por encontrar resultados no próprio sistema de certificação CZ, tanto através da necessária mentalização, como no tratamento dos vários temas directamente identificados com a actividade da oficina, para além do reconhecimento que é proporcionado por uma entidade de reconhecido prestígio no universo da reparação automóvel. Tudo isto faz da estrutura de qualidade CZ uma ferramenta mais compreensível, imediata e acessível, na qual a Direcção da oficina encontra facilmente a justificação para a necessidade dos requerimentos exigidos. Uma prova do interesse que desperta a certificação CZ no meio da reparação como referencial da actividade, reside na sua aplicação por oficinas que já têm im-
plantadas normas ISO mundialmente aceites, embora de carácter generalista, como já foi referido. Por outro lado, o interesse de oficinas que são reparadores autorizados e representam determinadas marcas de veículos, nas quais vigoram certos níveis de organização e exigência de padrões específicos, acaba por levá-las a aderir à certificação CZ, o que demonstra claramente o que temos vindo a defender. Estão neste caso várias oficinas que temos vindo a apresentar aos nossos leitores nestas páginas, às quais temos o gosto de acrescentar neste número a Garagem Victória e a Moticristo. A consolidação destas empresas em torno da Qualidade demonstra a vitalidade do sector de reparação em Portugal e a sua vontade de se guindar a padrões europeus reconhecidos.
Aplicação das normas de qualidade O habitual desencontro e inércia que se verifica entre a aplicação das normas de qualidade e as empresas que as tentam aplicar resultam frequentemente de várias circunstâncias: 1. Falta de compromisso da Direcção das empresas com o sistema de qualidade que regula a sua actividade, tendo este sido adoptado, mais por imposição do mercado, do que propriamente por uma opção pessoal convicta, fundamentada na verificação de que se trata de uma ferramenta indispensável para melhorar a eficiência de cada um dos processos; 2. Sentimento de forte dependência em relação a registos, que podem ter sido introduzidos eventualmente por imperativo de dar cumprimento a um determinado requerimento da norma adoptada, mas não porque se pretenda efectivamente introduzir um determinado controlo e transparência, que ajudem a empresa a detectar e evidenciar problemas de gestão; 3. O peso que representa para algumas organizações determinar e acompanhar os indicadores, indispensáveis para verificar em cada momento a evolução da parte do sistema sobre os quais fornecem informações.
Garagem Victória - Automóveis, S.A. Esta oficina está situada na Rua da Indústria, 7, em Porto Salvo, Oeiras. Na data da sua fundação (28 de Setembro de 2001), que coincidiu com a integração da empresa Oeirascar - Veículos Automóveis, S.A. na Garagem Victória - Automóveis, S.A., a oficina passou a integrar o Grupo Hipogest, que se compõe por cerca de 30 sociedades, presentes em diferentes sectores de actividade: serviços financeiros, serviços gerais, aviação, imobiliário, alimentação e automóvel. O edifício onde está implantada a oficina tem dois pisos, ocupados por serviços de manutenção e reparação de veículos. No piso inferior, estão instalados os departamentos de carroçaria e repintura, área de atenção aos clientes e a secção de peças. No 1º piso, ficam a oficina de mecânica e electricidade, assim como os serviços administrativos. Os serviços oferecidos pela Garagem Victória incluem as especialidades de carroçaria, repintura, mecânica, electricidade, pneus, compra, venda e aluguer de viaturas, estando as actividades da empresa estruturadas da seguinte forma: Garagem Victória: estrutura e equipamentos Actividade Carroçaria
Repintura
Activos
Área
Nº
Equipamentos
2
Bancos de carroçaria
3
Máquinas de soldar
4
4
2
Cabinas de pintura
2
Zonas de preparação
1.100 m2
Mecânica
2
Electricidade
1 40 m2
Lavagem manual de viaturas Recepção
2
Motorista
1
Secção de peças
2
110 m2
Atenção Cliente
80 m2
Outros
25 m2
Chefe da oficina
1
Director/Gestor
1 400 m2
Parqueamento Totais
18 Pessoas
1.755 m2
2
Secadores I.V.
2
Aparelhos/diagnóstico
1
Sistema p/alinhamento
Subcontratado
Além dos serviços de assistência multimarca, a Garagem Victória de Porto Salvo é reparador autorizado da Ford, Hyundai e Daihatsu, sendo ainda o centro de carroçaria do Grupo Hipogest na Zona de Lisboa. O actual Director da Garagem Victória, Henrique Champalimaud, entende que a centralização de serviços, a qualidade dos seus técnicos e o facto de fazer parte de um grande grupo automóvel são os principais trunfos da empresa. No que respeita aos seus clientes, as gestoras de frotas (Lease Plan, Ge, Ald Automotive e Mondial Assistance) e os acordos com seguradoras (em especial do Grupo Caixa Seguros, Accenture e outras) constituem o grosso dos frequentadores da oficina. Todos os clientes, incluindo os particulares, dispõem de serviços de valor acrescentado (viatura de cortesia, serviço de reboque, recolha e entrega de veículos, deslocação de clientes, etc.). Além da conveniência para os clientes, estes serviços participam de uma forma interessante na facturação da oficina. Quanto as programas de marketing, a Garagem Victória tira partido das acções promocionais das marcas representadas pelo grupo a que pertence, para além de acções complementares desenvolvidas pelo Grupo Hipogest. Para Henrique Champalimaud, a qualidade traduz-se pela realização perfeita do trabalho contratado e pela aprovação final do cliente. Para sustentar essa qualidade, é necessário um plano de formação contínua. A própria Ford proporciona um programa de formação completo, que inclui orçamentos, carroçaria, soldadura e repintura. A Política da Empresa vive essencialmente do rigor, serviço ao cliente e transparência. Para concretizar essa Política, a Garagem Victória e os seus responsáveis perceberam claramente a oportunidade de conjugar as vantagens de ser oficina autorizada de marca, com o know how abrangente proveniente do processo de certificação Centro Zaragoza. Dentre os objectivos da Garagem Victória para o futuro, está o de se converter numa referência no universo das oficinas certificadas pelo CZ.
OFICINAS
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Colaboração:
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Moticristo, S.A. A Moticristo iniciou a sua actividade em 1986, no ramo de comércio de automóveis novos e usados, tendo sido fundada por António da Costa Florindo. A empresa está situada na Estrada das Vilas, 19, Mafra, tendo caracterizado a sua política por uma forte agressividade comercial, o que permitiu tornar-se líder do sector multimarca no Concelho de Mafra. Além do projecto principal no sector automóvel, a Moticristo desenvolveu paralelamente a actividade metalomecânica, dedicando-se à construção, reparação e comercialização de cisternas e depósitos fixos/móveis, o que permitiu reforçar a estrutura da empresa e oferecer uma gama mais alargada de produtos e serviços aos seus clientes. A oficina está estruturada num edifício de dois andares, pelos quais se distribuem as diversas actividades. Na cave, ficam as secções de chapa, pintura e lavagem exterior de viaturas, No rés-do-chão, estão as secções de mecânica geral, electricidade, alinhamento de direcção e limpeza/aspiração de veículos, para além da recepção e da secção de peças. No primeiro andar está instalado o refeitório da empresa. A estrutura global da Moticristo pode ser verificada no quadro a seguir: Moticristo. S.A.: estrutura e equipamentos Actividade
Pessoal
Nº
Equipamentos
Chapa
7
1
Banco de carroçaria
Repintura
10
Mecânica
2
Cabinas de pintura
5
Zonas de preparação
2
Zonas de acabamentos
1
Laboratório de tintas
3
Secadores I.V.
1
Linha de pré-inspecção
2
Aparelhos/diagnóstico
8
Electricidade
2
Lavagem de viaturas
1
Recepção
2
Atenção Cliente
2
Administração
2
Serviços auxiliares (Recolha e entrega de viaturas, transferência de clientes, etc.)
6
Chefe de oficina
4
Director/Gestor
1
Equipa total
45
1
Estação de A/C
1
Sistema de alinhamento
Vítor Sineiro, actual Director da Moticristo, está convencido que a empresa tem uma boa estrutura, capaz de prestar serviços de qualidade a todos os tipos de clientes da oficina. Estes, repartem-se em gestoras de frotas, clientes particulares e outros provenientes de acordos celebrados com companhias seguradoras (Grupo Caixa Seguros, Tranquilidade, Açoreana, Seguro Directo, entre outras).
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
No que respeita à actividade desenvolvida pela oficina, Vítor Sineiro destaca o grande volume de entradas de carros para a área mecânica, principalmente de veículos pesados provenientes de acordos com a Força Aérea, Marinha e exportação de serviços para Palops. A Moticristo tem uma frota de 10 viaturas à disposição dos seus clientes e uma equipa perfeitamente qualificada para o vasto leque de serviços que presta na actualidade. A qualificação do pessoal é assegurada por programas de formação em todas as áreas, sendo específicos para a repintura automóvel. A captação e fidelização de clientes é conseguida na Moticristo por campanhas realizadas na sua zona de influência, principalmente dirigidas a serviços específicos, que correspondem a necessidades reconhecidas dos automobilistas. Para a Direcção da empresa, a qualidade dos serviços prestados " é detectada através dos sorrisos dos clientes ". Este é um parâmetro difícil de quantificar, mas revela satisfação e isso significa geralmente um serviço isento de reclamações. Para garantir o seu futuro, a Moticristo pretende promover o crescimento do negócio, como forma de prestar serviços ainda de melhor qualidade. A implantação da Certificação CZ é um passo importante nessa direcção, aperfeiçoando a actividade interna da empresa e criando novas oportunidades de estabelecimento de acordos com empresas fornecedoras de potenciais clientes.
Telefone: +34.976.549.690 Fax: + 34.976.615.679
e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
CURSOS DE FORMAÇÃO - JUNHO 2010 CURSOS Processos e técnicas de reparação de veículos Processos de acabamento de pintura Actuação pericial em sinistros de camiões Substituição e peritagem de vidros automóvel Técnicas de reparação de tabliers Técnicas de reparação de motociclos acidentados Estratégias e técnicas de negociação Técnicas de reparação de camiões acidentados Técnicas de aerografia Formação comercial para vendedores Bancadas de carroçaria
DATAS
DURAÇÃO
PREÇO
1 a 4 Junho 1 a 4 Junho 2 a 4 Junho 7 e 8 Junho 9 Junho 10 e 11 Junho 10 a 12 Junho 14 e 15 Junho 14 a 18 Junho 21 a 23 Junho 24 a 26 Junho
4 dias (22 horas) 4 dias (22 horas) 3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 5 dias (28 horas) 3 dias (16 horas) 3 dias (16 horas)
1.123 Euros (+ IVA) 1.123 Euros (+ IVA) 854 Euros (+ IVA) 535 Euros (+ IVA) 343 Euros (+ IVA) 747 Euros (+ IVA) 797 Euros (+ IVA) 747 Euros (+ IVA) 1.220 Euros (+ IVA) 797 Euros (+ IVA) 805 Euros (+ IVA)
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PRODUTO Pistolas de Pintura Anest Iwata
Qualidade asiática Produz das melhoras pistolas de pintura que existem no mercado. A marca Anest Iwata é líder no mercado asiático, mas quer também conquistar os pintores europeus e argumentos para isso não faltam.
A
Anest Iwata é uma empresa de origem japonesa, que é o maior fabricante do mundo de pistolas de pintura. Líder incontestada no mercado asiático, a Anest Iwata possui centros de investigação e desenvolvimento avançados no Japão, assim como fábricas, sendo que todas as pistolas de pintura topo-de-gama são lá fabricadas, embora tenha fábricas na China com tecnologia japonesa. Diga-se que todas as pistolas destinadas ao sector automóvel são fabricadas no Japão. No final da década de 90, a Anest Iwata adquiriu uma fábrica em Itália, a Air Gunsa, que tem vindo a ser transformada ao nível tecnológico, possuindo desde 2007 tecnologia totalmente desenvolvida pela Iwata. Para além da presença industrial, a Anest Iwata tem vindo a ganhar terreno na Europa. Primeiro com a Anest Iwata Europe, em Itália, mas depois com a abertura de diversas delegações em diferentes países, com destaque para a Anest Iwata Iberica, que tem a responsabilidade do mercado espanhol e português há cerca de dois anos. Nesta delegação, situada em Barcelona, encontram-se os escritórios, armazém e um centro de assistência técnica. Toda a distribuição é feita de Barcelona para os diferentes retalhistas /distribuidores, não trabalhando esta empresa directamente com as oficinas em termos comerciais. A responsabilidade do contacto directo às oficinas é dos cerca de 20 distribuidores, que de Norte a Sul de Portugal trabalham a marca Anest Iwata para o sector automóvel. Para Portugal e Galiza, a Anest Iwata possui um responsável, Carlos Abelha, que tem como incumbência fazer o acompanhamento comercial junto dos distribuidores, mas também tem responsabilidades na área técnica. “Quase todos os distribuidores que temos para o sector automóvel, fazem também assistência técnica às pistolas dos seus clientes oficinais”, refere Carlos Abelha, reforçando a ideia que “em termos comerciais, apenas os distribuidores vendem às oficinas. A Anest Iwata apenas trabalha com os distribuidores”. Quanto às pistolas de pintura em si, a Anest Iwata possui três modelos em destaque: a LPH-80 e LPH-440 e WS-400. São modelos diferentes e com posicionamentos de preço distintos, para diferentes tipos e volumes de trabalho, mas onde “sobressai a enorme qualidade. Regra geral, quem trabalha com esta marca de pistolas raramente muda”, refere Carlos Abelha, adiantando que “os distribui-
As pistolas da Anest Iwata apresentam importante desenvolvimentos tecnológicos
Supernova WS-400 Um dos grandes destaques da Anest Iwata é a Supernova WS-400. As primeiras unidades começaram a ser entregues aos pintores europeus no final de 2009, sendo um modelo de pistola que trás para este sector novos argumentos. Um deles é o design Pininfarina, que permitiu à Anest Iwata ter uma pistola moderna, muito ergonómica e com grande maneabilidade. Associado ao design está a tecnologia de topo da Anest Iwata, que proporciona novos desenvolvimentos em termos de consumo de ar e tinta, incrementando o desempenho. Refira-se por exemplo, que a WS-400 é uma pistola que proporciona 40 cm de leque, medidos a 20 cm da peça, com a vantagem de fazer um leque perfeito em toda a extensão. Trata-se de uma pistola topo-de-gama, com uma série de importantes desenvolvimentos técnicos, que está disponível no mercado português.
dores reconhecem também a qualidade dos nossos produtos”. Para demonstrar a qualidade dos seus produtos, a Anest Iwata coloca ao dispor dos pintores, por via dos distribuidores, kit´s de teste para que estes possam utilizar sem compromisso as pistolas de pintura desta marca. “Normalmente quando o pintor testa as nossas pistolas, acaba sempre por comprar, pois reconhece a qualidade das mesmas”, afirma Carlos Abelha. Outro aspecto muito importante, é que todas as pistolas da Anest Iwata possuem um certificado de eficiência, comprovado por um laboratório independente inglês. A lei europeia, que regula este tipo de equipamentos, vai obrigar (a partir de 2011) que a eficiência das mesmas seja de 65%. Actualmente, segundo Carlos Abelha, o modelo de topo da Anest Iwata, por exemplo, possui uma eficiência de 95%, e todos os modelos têm o certificado oficial de que cumprem em termos de eficiência.
Anest Iwata Iberica Sede: Calle de Les Teixidores, 3-5 08918 – Badalona - Barcelona Responsável Portugal: Carlos Abelha Telefone: +34 93 32 05 993 Fax: 256 382 647 E-mail: info@anest-iwata.es Internet: www.anest-iwata.es
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PRODUTO Koni
Alterações na estratégia dos Amortecedores Koni Três gamas distintas de amortecedores e uma linha para o mercado de fricção para pesados. É assim que a Koni espera conseguir um leque de produtos à medida dos clientes do aftermarket.
A
Koni vai deixar de ser uma marca de amortecedores ligada aos mercados de tunning e aftermarket de elevada performance, para passar a ser uma marca genérica, com produtos para todos os consumidores que procurem qualidade aliando a todo o tipo de preços. A marca vai alterar a gama de amortecedores, passando a mesma a ser baseada em três grandes linhas de produto. Mas também pretende entrar no mercado de fricção, tendo já assegurado um produto para pesados. A gama de ligeiros, e aproveitando a ITT Friction ser líder europeu de fornecimento aos OEM, está em estudo a sinergia com o nome Koni. Quanto aos amortecedores, a linha Sport continuará a servir os clientes que procuram desempenho, como os clientes de tunning. Aparecerá também a linha special, de amortecedores com tecnologia FSD, que passará a ser a linha standart de alta performance. Existe ainda uma gama de amortecedores mais baratos dentro da marca, que é a STR-T, hoje com novos preços bastante mais competitivos. A STR-T já tem a nova tabela, que alia qualidade e preço, de forma a serem competitivos em épocas de crise. É a nova aposta da Koni para este ano. Os novos amortecedores FSD vão ser actualizados daqui a um ano, passando a ser a tecnologia base dos amortecedores Koni. É a tentativa de fazer chegar uma tecnologia associada à F1 , aos automóveis de série. “A Koni vai passar a ser uma marca conotada com o aftermarket de todos os segmentos e os fabricantes OEM. A unidade de Oud Beijerland, na Holanda, vai apostar na produção de maior quantidade”, disse Victor Veiga, gerente da Electrocentral Vulcanizadora.
Esta estratégia também terá reflexos nos preços. Em toda a gama alterada, os valores podem baixar e as vendas aumentar entre 30 e 40%. O importador disse que, na gama SRT-T, os preços de alguns produtos podem baixar até 30%. Com o aumento da gama, a Electro Central Vulcanizadora está ainda a pensar numa nova estrutura de distribuição. Uma das hipóteses que está em estudo é abrir mais canais junto das oficinas, para que o
produto seja mais bem recebido pelo cliente final. Koni pondera entrar em travagem Além da reformulação da gama de amortecedores, a Electro Central Vulcanizadora está em estudo com a Koni e a ITT Motion Technologies para trazer uma nova gama de fricção para o mercado de peças e acessórios. No final do mês de Março, estiveram, em Lisboa, um re-
Electrocentral Vulcanizadora Sede: Rua Conselheiro Martins de Carvalho, Lote 1480 1400-069 Lisboa Gerente/CFO: Vítor Veiga Telefone: 213 034 800 Fax: 213 034 801 E-mail: ecv.lisboa@ecv.pt Internet: www.ecv.pt
A Electro Central Vulcanizadora está em estudo com a Koni e a ITT Motion Technologies para trazer uma nova gama de fricção para o mercado de peças e acessórios
presentante de cada uma dessas empresas para ouvir o importador da marca de amortecedores. O objectivo era saber se o mercado português estava pronto para receber uma nova gama de fricção e como ela deverá ser introduzida. Uma das questões a discutir era se essa gama de travagem irá chegar com o nome Koni ou sob outra designação. Para já, vai chegar a linha para pesados. Quanto à de ligeiros, ainda nada é certo. A Koni pertence ao grupo ITT desde 1972 e está inserida na divisão Motion and Flow Control, com outros interesses no sector de peças e componentes automóveis. Entre eles, tem a ITT Friction Technologies, que fabrica peças de travagem para primeiro equipamento, numa vasta gama de plataformas de carros. É através da ITT Friction Technologies que a Koni poderá vir a entrar no mercado de reposição de peças de travagem para ligeiros. Segundo explicou ao JORNAL DAS OFICINAS o director da divisão de aftermarket da ITT Motion Technologies, a utilização da marca Koni facilitará muito a entrada deste produto no mercado. “Nós temos toda a experiência no sector de equipamento original, mas precisávamos de um parceiro que facilitasse a entrada no sector de reposição. Uma das nossas companhias irmãs é a Koni, muito conhecida no terreno, e estamos a estudar a possibilidade de utilizar essa marca”, disse Tino Seminara. Com este acordo, a Koni passaria a ter uma gama de travagem, inserindo-se num mercado extremamente competitivo, onde estão presentes dezenas de marcas. Mas isso não assusta a empresa. “Sabemos que este é um mercado especialmente concorrencial, onde existem muitas empresas a apresentar produtos. Mas nós vamos entrar num segmento de qualidade, com a garantia que nos dá o desenvolvimento e fabrico de peças em conjunto com os construtores automóveis. E aí a oferta não é tão grande”. O lançamento da nova gama de fricção para ligeiros ainda não tem data marcada. A divisão de aftermarket, que irá gerir este negócio, foi criada em Novembro do ano passado. A Electro Central Vulcanizadora passaria a ter mais uma linha de produtos aftermarket, além dos amortecedores. A empresa está a aprofundar o seu interesse no sector de pós-venda, estando neste momento a desenvolver uma rede de oficinas com o nome “FENIX”, com instalações em Lisboa, Matosinhos e Setúbal.
N.º 09
Suplemento do Jornal das Oficinas n.º 54
Maio 2010
Entrevista Miguel Ramalheira, Director Geral da Renault Trucks
IRU quer duplicar transporte em autocarros Num debate promovido pela Comissão do Parlamento Europeu dos Transportes e do Turismo (TRAN), a IRU defendeu que a duplicação da utilização de autocarros nos próximos 10 anos, deveria ser um objectivo político europeu e ser incluído no Livro Branco de transportes da UE, como forma de defesa da mobilidade sustentável para todos. Segundo a IRU, esta medida permitiria reduzir as emissões de dióxido de carbono em pelo menos 50 milhões de toneladas por ano e implicaria uma redução de congestionamento de tráfego nas cidades entre 10 e 15%.
Georg Pachta-Reyhofen, CEO do Grupo MAN
“Queremos desenvolver rede europeia BusTopService” novo CEO do Grupo MAN Nutzfahrzeuge, Georg PachtaReyhofen, em declarações ao JORNAL DAS OFICINAS, no decurso das Jornadas MAN BusDays, que se realizaram em Munique, referiu o seguinte: “queremos desenvolver a rede europeia de oficinas BusTopService que neste momento já se encontra disponível em concessionários seleccionados de países como a Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal, França e Grã Bretanha. Esta rede irá ser ampliada sucessivamente nos próximos anos a outras localidades e a outros países europeus da rede de assistência da MAN”. O BusTopService é um novo conceito de serviço VIP desenvolvido pelo construtor alemão para prestar assistência aos autocarros das marcas MAN e Neoplan. Os concessionários seleccionados contam com um mínimo de dois colaboradores que receberam formação adicional específica durante dois anos, bem como acções periódicas de formação contínua em temas específicos de manutenção e reparação. Por sua vez, as oficinas dispõem de uma linha própria de serviço e reparação para autocarros, encontram-se equipadas com um número muito elevado de ferramentas especiais e com os mais recentes equipamentos de diagnóstico da marca, sendo ainda obrigadas a ter um stock de peças de substituição bastante substantivo. A gama de serviços é estandarte e inclui também intervenções no interior dos au-
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Ausência de discos de tacógrafo A Comissão Europeia ampliou o número de motivos legais segundo os quais os motoristas de pesados podem justificar a ausência de discos de tacógrafos dos dias anteriores. Para além dos três actuais pressupostos (terem estado com baixa por motivo de doença, de férias ou terem conduzido um veículo excluído do âmbito de aplicação do tacógrafo), a partir de agora, o facto dos motoristas terem estado de folga, efectuado um trabalho distinto de condução ou terem estado disponíveis, também servem de justificação.
França deixa cair taxa do carbono
tocarros e a disponibilização de veículos de substituição. Existem igualmente regras específicas de hospitalidade no atendimento e espera, prazos pré-definidos de intervenção e uma pessoa na oficina de contacto directo para prestar todos os esclarecimentos ao cliente, sempre que este os solicite. Em termos globais, a MAN Nutzfahrzeuge disponibiliza aos seus clientes internacionais uma gama de serviços denominados MAN Service, contratos de serviço e de reparação FleetManagement, e serviços de assistência na estrada MAN Service Mobile 24. A rede de concessionários e de oficinas autorizadas da marca já contabiliza a nível mundial cerca de 1.650 pontos de assistência. Só na Europa, os autocarros MAN e Neoplan contam com uma rede de assistência especializada de mais de 1.300 oficinas.
O primeiro-ministro francês, François Fillon, acaba de anunciar o abandono da introdução da taxa do carbono a nível nacional, um novo imposto cuja introdução estava prevista para este ano e que iria penalizar não só os transportadores franceses, mas também todos os internacionais em trânsito ou com destino àquele território. A Federação dos Transportes Rodoviários (FNTR), felicitou esta decisão política, referindo também que “não faz sentido nenhum introduzirse uma taxa sobre o carbono se a mesma não for de âmbito europeu”.
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Nota de abertura
Grande campanha Civiparts desgaste das peças automóvel é agravado após um rigoroso Inverno que tornou as estradas mais perigosas, obrigando os condutores a prestarem especial atenção à redução constante de velocidade. Sendo materiais consumíveis, no Inverno as pastilhas e os discos desgastam-se muito rapidamente, sendo fundamental para a segurança rodoviária um jogo de pastilhas e discos recentes e em bom estado. Por isto mesmo, entre 1 de Abril e 31 de Maio, a Civiparts entra em campanha de desconto nas pastilhas e discos. Relativamente às pastilhas, o cliente terá um desconto de 10% na compra de 3 jogos e um desconto de 15% na compra de 6 jogos. Relativamente aos discos, o cliente terá um desconto de 15% na compra de 4 discos, e um desconto de 20% na compra de 6 discos.
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No bom caminho ace às ameaças de paralisação conjuntas a nível ibérico, movidas pela ANTP e pela Fenadismer, temendo o cenário de caos que se registou há dois anos, tanto o MOPTC, em Portugal, como o Ministério do Fomento, em Espanha, decidiram receber e negociar com as associações de transportadores rodoviários de mercadorias. Para já, o cenário de paralisação parece afastado nos dois países. Em Portugal, a ANTP e a ANTRAM já foram recebidas no Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações e as negociações prosseguem. Da primeira ronda negocianal resultou o acordo do governo para que as contra-ordenações deixem de ser calculadas em função da dimensão das empresas, a formação profissional de motoristas irá contar de futuro com o apoio do IEFP, irão ser mantidos este ano os programas de incentivos à renovação de frotas aplicados em 2009, e os camiões frigoríficos poderão passar a utilizar “gasóleo verde”. O governo mostrou-se também disponível para negociar a redução em 8 cêntimos/litro o ISP pago pelos transportadores profissionais no gasóleo, à semelhança do que já acontece em Espanha, sendo esta uma das principais reivindicações da ANTP face à escalada verificada nos últimos meses nos preços dos combustíveis, factor que tem vindo a agravar ainda mais as dificuldades de sobrevivência com que muitos pequenos transportadores se debatem. A concessão de desconto do ISP carece ainda de negociações e da anuência do Ministério das Finanças. Foi igualmente boa a receptividade a uma outra reivindicação das associações: a reclamação de descontos nas portagens das auto-estradas e das SCUT, tendo, no entanto, sublinhado o MOPTC que se trata duma medida que só poderá ser tomada com o acordo das concessionárias.
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João Cerqueira
Andrés Leonard novo Director de Serviços da Scania Ibérica Scania Ibérica nomeou Andrés Leonard Director de Serviços para as suas filiais de Espanha e Portugal, no âmbito da reestruturação das operações ibéricas operadas pela marca. Andrés já desempenhava desde Janeiro de 2008 estas funções em Portugal, contando com uma larga experiência internacional ao serviço da Scania, tanto na área comercial como na do pós-venda. Após 8 anos ao serviço da Scania Argentina rumou à Suécia onde ocupou vários cargos no desenvolvimento da rede de serviço da marca presente em mais de 100 países.
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Nova ferramenta Novos móvel de diagnóstico acessórios Mercedes MAN-Cats II para camiões
MAN-Cats II é uma nova ferramenta compacta de diagnóstico, disponibilizada pelo construtor alemão junto da sua rede de concessionários e oficinas autorizadas, concebida para camiões e chassis de autocarros e motores com o sistema Trucknology da MAN Nutzfahrzeuge. Este sistema de serviço idealizado para aplicação em oficinas e para uso móvel, é robusto, transportável, e de fácil manuseio, o que torna possível, mesmo para pequenas oficinas, manterem-se actualizadas sobre o estado da arte Trucknology a baixo custo. O novo projecto gráfico do MAN-Cats Menu II proporciona um fácil manuseamento quer através do teclado quer do touchpad. É possível exibir diagramas do circuito e navegar num visualizador de HTML. Baseado em tecnologia de protocolo sem fios, dispõe de um computador de serviço e de interface de comunicação. O interface de comunicação assegura a ligação sem fios entre o veículo e o computador de serviço para que os técnicos possam circular livremente à volta do veículo sem terem de carregar qualquer cabo.
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Mercedes-Benz acaba de lançar um conjunto de acessórios e equipamentos originais para as gamas de camiões Actros, Axor e Atego. Destacamos o MB Air Cool 800, uma nova unidade de ar condicionado. Na gama de longo curso Actros pode ser instalada directamente sobre o tejadilho da cabina Megaspace L, enquanto nas gamas Axor e Atego encontra-se disponível com kits próprios de instalação. O MB Air Cool 800 dispõe de dispositivo de controlo remoto para manter a cabina com uma temperatura agradável em todas as situações. O novo dispositivo de navegação portátil desenvolvido pela Harman Becker & Daimler, apresenta um kit especial de instalação e software específico para camiões da marca alemã, tendo em conta as dimensões do camião e do reboque ou semi-reboque, o peso e os segmentos de actividade de transporte, incluindo as matérias perigosas, que são objecto de restrições à circulação num número muito elevado de vias.
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Volvo renova gama FM A Volvo acaba de renovar a gama FM, um veículo concebido para a distribuição regional e o transporte de médio curso, que a partir de agora se identifica ainda mais em termos visuais com a gama de longo curso FH. Entre as principais novidades introduzidas na gama FM, a nível de exteriores destacam-se as novas grelhas superiores e inferiores da secção frontal, novos grupos ópticos iguais aos recentemente introduzidos no FH, constituídos por dois módulos distintos, passando assim os faróis auxiliares e de nevoeiro a integrar um módulo distinto, novo indicador de mudança de direcção que emprega tecnologia LED, uma nova entrada de ar que proporciona maior visibilidade traseira, novos degraus dianteiros para limpeza do pára-brisas com características antiderrapantes e extensão retráctil, e um logo identificativo da marca de maiores dimensões.
Como opcionais, passam também a estar disponíveis diversos tipos de luzes de trabalho e novos depósitos de combustíveis de maiores dimensões integralmente construídos em aço. A nível de interiores, o motorista passa a dispor de uma nova mesa, novos espaços para arrumos e dum suporte para instalação no cabide. A Volvo aumentou também a oferta em termos de gama de cores para decoração de estofos e cortinas e optimizou o funcionamento do ACC.
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Promoção de Primavera Volvo té Junho de 2010, os clientes da Rede de Concessionários Camiões e Autocarros Volvo poderão adquirir Unidades Injectoras Recondicionadas e Bombas de Água Genuínas a preços muito competitivos. Com uma redução de 15% sobre o PVP, as Unidades Injectoras Recondicionadas detêm toda a qualidade original, com alta precisão no recondicionamento e respeitando todos requisitos da marca Volvo. Devido a uma interacção perfeita com os restantes componentes, fiabilidade do produto e eficácia de funcionamento, as Unidades Injectoras Recondicionadas Genuínas Volvo apresentam-se como uma solução segura e económica. As Bombas de Água Genuínas Volvo são fabricadas com material de elevada qualidade e com alta precisão no fabrico da turbina, permitindo um bom fluxo do líquido de arrefecimento. Os rolamentos sobredimensidonados garantem durabilidade e a precisão no fabrico da caixa da bomba permite uma montagem simples e segurança contra fugas. Sobre todas as referências de Bombas de Água, incide um desconto de 20% sobre o PVP.
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TRW Proequip lança XCAP TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar o XCAP, um terminal de direcção para veículos comerciais pesados com um design inovador que incorpora a mais recente tecnologia para componentes de direcção e suspensão. Trata-se de mais um produto comercializado sob a marca TRW Proequip, desenvolvido em Dusseldorf, na unidade de desenvolvimento de componentes deste fabricante, tendo o terminal XCAP como principais particularidades o facto de ser mais pequeno, forte e duradouro que o seu antecessor, beneficia de um novo design do guarda-pó que garante uma protecção do componente, e propicia também maior conforto de direcção graças ao binário reduzido. “Tal como qualquer outro componente de direcção e suspensão TRW Proequip, o XCAP foi concebido e desenvolvido por especialistas e testado ao extremo, tanto no laboratório como na estrada, garantindo assim um desempenho excepcional nas condições mais extremas” – sublinha Mark Thorpe, responsável TRW Proequip.
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Scania R 620 V8 testado em Portugal JORNAL DAS OFICINAS ensaiou a versão topo de gama Scania Série R 620, disponível a partir de agora também no mercado nacional. Equipado com o motor mais potente da marca sueca, um V8 de 620 cv, Euro 5 de 16 litros e 3.000 Nm de binário, que recorre ao sistema de injecção Scania PDE e sistema SCR de tratamento de gases de escape (com o recurso ao aditivo AdBlue). O Scania R V8 é comercializado com ordens de potência de 500, 560 e 620 cv, tratando-se de versões aptas a cumprir as mais árduas tarefas de transporte: longo curso, operações em regiões montanhosas, transportes especiais, etc., com níveis de consumo invejáveis, mesmo para muitos motores de bastante menor cilindrada. Normalmente, o transportador opta por camiões Scania com motor V8 para obter velocidades médias elevadas, fiabilidade e alto valor residual. Nota máxima para equipamentos como o travão auxiliar Retarder, sistema de aviso de saída de faixa de rodagem (LDW), controlo electrónico de estabilidade (ESP), Adaptative Cruise Control (ACC), sistema de monitorização da pressão dos pneus (TPM), novo sistema Scania Opticruise de caixa totalmente automatizada, e em particular, ao novo sistema Scania Driver Suport, uma ferramenta que ajuda o motorista a melhorar continuamente as suas prestações de condução. Um dos factores a ter em conta na nova Série R prende-se com a optimização operacional, os motoristas das empresas recebem formação adequada e podem reduzir até 10% o consumo combustível.
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Eco-transporte em destaque no Solutrans ais de 20.000 visitantes profissionais marcaram presença no Solutrans 2010 (Salão Internacional das Soluções de Transporte), que se realizou na cidade francesa de Lyon. Os organizadores do certame realçam o facto de um em cada três dos visitantes, na sua esmagadora maioria ligados ao sector do camião, terem declarado que pretende realizar projectos de investimento a médio prazo, “uma prova de que se preparam progressivamente para a saída da crise”. Entre as principais novidades patentes no certame, destaque para a estreia mundial do novo Renault Master, exibido em versão furgão de 125 cv Euro 5. Marcaram igualmente presença a Volvo Trucks e a Scania, e os construtores de veículos comerciais ligeiros Fiat Professional, Isuzu e Dacia, sendo inúmeras as soluções apresentadas nos domínios do eco-transporte e da electromobilidade. No espaço exterior da Eurexpo, a Solutrans organizou em conjunto com a Volvo Trucks e a PKM demonstrações activas com megacamiões (Sistema Modular Europeu) e com as gamas de veículos utilitários eléctricos britânicos da Modec, distribuídos em França pela Electruckcity. O Solutrans serviu igualmente de palco à entrega dos prémios de inovação técnica da Carroçaria Industrial 2010, tendo sido laureado na categoria reboques e semi-reboques a Spizer Eurovrac, na categoria de carroçarias para veículos industriais a Gruau, na categoria de carroçarias para VCL a Cornut, e na categoria de equipamentos a Dhollandia.
M Novo Movano chega esta Primavera segunda geração do Opel Movano chega ao mercado nacional ainda esta Primavera, apresentando como principais novidades uma gama alargada de versões de carroçaria, versões distintas de tracção dianteira e traseira, novos motores, alargamento das opções de peso bruto até às 4,5 t. e da capacidade de carga até às 2,5 t. O comprimento de carga dos furgões pode chegar aos 4,4 metros e o volume aos 17 metros cúbicos. Graças a uma nova plataforma de furgão de grandes dimensões, a gama inclui agora variantes de furgão em quatro comprimentos e três níveis de altura, versões plataforma, chassis-cabina, crew-cab e combi. As versões com tracção traseira podem ser equipadas com rodado duplo no eixo traseiro. A gama de motores é totalmente nova (turbodiesel 2.3 CDTI), recorrendo ao sistema de injecção tipo common rail, disponível em ordens de potência de 100, 125 e 150 cv, com Euro 4 ou Euro 5, sendo estas últimas dotadas de filtro de partículas. Todos os motores vêm acoplados de série a caixas manuais de 6 velocidades, oferendo a Opel como opcional, nas versões de 125 e 150 cv, a caixa robotizada Easytronic.
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Entrevista
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Miguel Ramalheira, Director Geral da Renault Trucks
“Cerca de 65% dos veículos já são vendidos com contratos de serviço” Inseridas na estrutura ibérica Renault Trucks España-Portugal, as operações de rede própria da marca são asseguradas no nosso país por duas sucursais, localizadas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, onde se concentram todas as actividades do distribuidor e são prestados todos os tipos de serviços pós-venda. próprio reparador quer na estrada estão ao mesmo nível.
iguel Ramalheira, Director Geral da Renault Trucks em Portugal, dirige as equipas das duas sucursais, compostas por um total de cerca de 120 colaboradores, dos quais cerca de 40 são produtivos afectos às actividades das oficinas. As instalações da sucursal de Castanheira do Ribatejo foram inauguradas em 1999 e as de Vila do Conde em 2003. No conjunto das duas oficinas, o volume de negócios em 2009 rondou os 2,8 milhões de euros e nas peças ultrapassou os 11 milhões.
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Existem diferenças substantivas entre as vossas duas oficinas? Em termos de espaços e da concepção operacional daquilo que é o coração deste negócio que é a oficina e o armazém de peças, são semelhantes, adaptados em função de evoluções que se registarm do ponto de vista de meios tecnológicos, etc. Por exemplo, a cabina de pintura do Porto é mais moderna e mais flexível do que a cabina de pintura de Lisboa, permite-nos pintar um conjunto de 20 metros, se não decidirmos fazê-lo, podemos dividir em duas cabinas de 10 metros cada. Enquanto em Lisboa temos uma cabina única. Tirando pequenos aspectos em termos de concepção, as funções e os serviços que prestamos são rigorosamente iguais. De que forma se encontra estruturada a rede de oficinas autorizadas Renault Trucks? Nós neste momento em Portugal temos 5 parceiros R1. Os parceiros R1 são aqueles que estão no primeiro patamar em termos de dimensão e de representação. A par destes, existem também 5 parceiros R2. Em termos de serviços prestados ao cliente não existem diferenças entre os parceiros R1 e R2. Basicamente, os standards de representação é que são mais exigentes para o reparador. Há dois standards que são exigentes em termos de investimento, um deles é a certificação ISO 9000-2008, para quem é R1, e o outro é a adopção do sistema informático de gestão VMS da marca. Tem também a ver com áreas dos estabelecimentos e certos equipamentos. O standard para um ponto de serviço fazer uma assistência a um cliente quer na instalação do
Que tipos de serviços prestam nas vossas duas oficinas? Prestamos todos os serviços que a marca disponibiliza quer em termos de assistência quer de mecânica, parte eléctrica, carroçaria, pintura, estação de serviço, banco de travagem e, inclusivamente, fazemos a aferição de tacógrafos tanto nos analógicos como nos digitais, em ambas as instalações. Além disso, dispomos de quatro veículos oficina de assistência 24 horas, dois em cada uma das instalações, isto porque sobretudo durante o período diurno pode haver necessidade de recorrer a dois veículos. Face ao cenário de crise verificado em 2009, houve diminuição de actividade nas oficinas Renault Trucks em Portugal? No ano passado tivemos uma redução de actividade entre os 6 e os 7% no número de horas vendidas nas nossas duas oficinas. O número médio de entradas diárias foi de 21 viaturas na sucursal do Porto e de 18 viaturas na de Lisboa, com um tempo médio de intervenção por veículo que neste momento já é inferior às 5 horas.
Miguel Ramalheira, Director Geral da Renault Truks
E qual foi a média de solicitações mensais do serviço de assistência na estrada Renault 24/24? A actividade 24 horas é bastante sazonal, existem meses em que a actividade se reduz a valores quase residuais, como por exemplo, no mês de Agosto e na segunda quinzena de Dezembro. Nos restantes meses, a média do ano passado foi cerca de 350 assistências mensais na totalidade da rede nacional.
Oficina de Castanheira do Ribatejo
Estufa de pintura
Intervenção numa cabina resultante de sinistro
Neste momento qual é a cobertura do contrato GO24? O contrato GO24 destina-se exclusivamente às gamas de camiões de longo curso Magnum e Premium Estrada. Aquilo que nós contratualizamos com o cliente é um compromisso de reparar o veículo até um máximo de 12 horas. Se não o fizermos, a partir desse momento indemnizamos o cliente num valor diário de 200 euros até um máximo de 800 euros, compensandoo assim pela imobilização do seu veí-
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culo. Além disso, o serviço GO24 permite ao cliente usufruir dum outro serviço da Renault, o ActivePart, em que sempre que está numa assistência 24 horas, é desencadeado um processo gratuito para o cliente dum táxi de fornecimento de peças, de forma a fazer chegar as peças ao ponto de assistência o mais rapidamente possível. Para os clientes que não têm o GO24 este serviço é pago. O serviço GO24 pode ser contratualizado por um período de 3 ou de 4 anos. E do Fast&Pro? O Fast & Pro está associado à gama utilitária. O cliente adquire no acto de compra x intervenções para o seu novo veículo, esse pacote inclui manutenções preventivas, as chamadas revisões, e normalmente agrega a substituição de material de desgaste, nomeadamente travões. Por exemplo, um cliente pode comprar um Fast & Pro em que tem 3 revisões e tem uma muda de travões à frente e atrás, é um pacote que é negociado para o cliente com um preço mais atractivo em qualquer ponto da rede Renault Trucks. E do contrato Expandys? As extensões de garantia enquadram-se no nosso segundo nível de contratos de serviço. Na nossa gama podem ir até 5 anos ou 800.000 km. Há dois tipos de extensão de garantia, podemos adoptar a garantia standard, ou seja, além da normal, podemos prolongar a garantia de caixa, motor e diferencial, por mais 2 ou três anos, ou então, se o cliente entender, adquire uma garantia Maxi, que é quase equivalente à do primeiro ano de garantia, pelo período que o cliente decidir. Estes contratos podem ser subscritos até 6 meses após a data de início de circulação do veículo. Nos contratos de serviço, é frequente o cliente após algum período de reflexão decidir-se por essa opção adicional á compra. Existem outros tipos de contratos de serviço? Existe um terceiro nível, que são os contratos de manutenção e reparação, que podem ser feitos por medida em função das necessidades do cliente. Podemos fazer um contrato de manutenção e reparação completo, em que prevê a manutenção total do veículo, ou um mais básico por medida, onde o cliente, por exemplo, solicita as revisões e cobertura de risco dos travões, embraiagem e do material eléctrico. Neste momento são vendidas muitas viaturas com contratos de serviço? Com os dados que temos do ano passado, posso dizer que a taxa de penetração de contratos de serviço vendidos com os nossos veículos já é superior a 65%. Temos uma grande taxa para os diferentes tipos de serviço. Além disso, o cliente pode adquirir
“As campanhas têm alguma sazonalidade”
António Santinha, responsável Pós-venda A Renault Trucks acaba de lançar uma campanha de revisão de travões, segundo o responsável Após-Venda, António Santinha: “Em cada entrada, nós oferecemos gratuitamente a parte de revisão e verificação de desgaste de todo o sistema de travagem e propomos ao cliente a intervenção em caso de eventual necessidade de reparação. Com tudo isto o cliente ganha o serviço de diagnóstico que não lhe é cobrado e a avaliação do desgaste dos travões”. As campanhas da Renault Trucks têm alguma sazonalidade, referindo este responsável, “muitas vezes, os clientes já estão à espera de determinada campanha, por exemplo, quando chega o mês de Setembro, estão sempre á espera da campanha de visibilidade. Acaba por ser uma forma de os clientes gerirem os seus próprios stocks”. Quando as campanhas têm sucesso é normal a marca estende-la para lá dos prazos limite estabelecidos. “Neste momento, temos também em curso a campanha de embraiagens e amortecedores, e vamos ter uma de estações de serviço. Aquilo que estamos a oferecer é um desconto entre os 7% e os 20%, dependendo da dimensão do cliente, suplementar àquele que ele tem normalmente nos descontos das peças” – esclarece António Santinha.
Veículos a recepcionar
Armazém de peças
Balcão de peças
Recepção da oficina
Renault Trucks Morada: E.N. 1, Km 29 2600-660 Castanheira do Ribatejo Director Geral: Miguel Ramalheira Telefone: 263 280 811 Fax: 263 280 801 e-mail: miguel.ramalheira@renault-trucks.com Internet: www.renault-trucks.pt
pacotes mistos, pode adquirir uma extensão de garantia, o que muitas vezes acontece, e faz um contrato de manutenção das revisões dos travões, por exemplo. A extensão de garantia cobre-lhe os defeitos de fabrico, as revisões completas e o material de desgaste também, no fundo, não é o pacote completo mas dá-lhe algumas garantias. Há um leque de oferta muito grande. Neste momento os contratos de manutenção têm um peso de 17% no volume de actividade da nossa oficina de Lisboa e quase 25% na do Porto. Qual é a disponibilidade de peças dos dois armazéns da Renault Trucks em Portugal? Temos cerca de 2,2 milhões de peças em stock, o que nos permite fazer um nível de serviço ao cliente de 93%. Temos cerca de 8.000 referências em cada armazém. E em relação às peças que eventualmente possam não ter disponíveis? Quando activamos um pedido urgente no nosso sistema informático, se a peça existir no armazém de Madrid é expedida por camião, e chega cá no dia seguinte, às 8 da manhã. Se não existir no armazém de Madrid, automaticamente o sistema despoleta a vinda da peça de Lyon, nesse caso é transportada de avião e chega cá no dia seguinte por volta das 10 horas da manhã. Se por qualquer motivo nenhum dos dois armazéns tiver a peça, é despoletada uma procura ao nível dos outros armazéns da Renault. As vendas de peças são superiores no balcão ou para a oficina? Em Lisboa vendemos cerca de 60% no balcão e de 40% para a oficina, no caso do Porto é meio por meio. Temos um sistema de logística que compreende um contrato de distribuição com uma empresa, que ao final de cada dia vem aos dois estabelecimentos recolher as peças encomendadas e assegura a sua entrega em menos de 24 horas em qualquer ponto do país. Sentem muita concorrência por parte do mercado de peças não originais? Nós temos uma tarifa única para as peças a nível ibérico. De tempos a tempos temos de fazer análises comparativas de preços, porque há certo tipo de peças que no mercado português são mais competitivas e vice-versa, periodicamente, com a estrutura central de peças de Madrid, temos de trabalhar a questão dos preços e das condições comerciais, precisamente porque se sente muito a concorrência do mercado de peças não originais, sobretudo por parte de alguns operadores do mercado que têm dimensão e estrutura e que conseguem fazer concorrência de forma profissional e correcta.
Entrevista
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João Cid, Director de Operações da Audatex
“Até ao final do ano estimamos cobrir 70% do mercado” A Audatex Portugal acaba de lançar uma nova solução de orçamentação e reparação de veículos pesados no domínio da regularização de sinistros, preenchendo assim uma lacuna existente no mercado nacional.
que a seguradora olhe para ali e possa dizer se a obra é para avançar ou não. Claramente são tendentes a que a redução da reparação e da paralisação sejam de facto verdadeiros.
este momento, a nova solução já se encontra disponível em marcas como a Iveco (gamas Stralis e Eurocargo), MAN (gamas TGS/TGX, TGM, TGL, TGA FE e LE 2000), e Mercedes-Benz (gamas Actros, Axor e Atego).
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Em que consiste esta nova solução da Audatex para pesados? A solução da Audatex funciona de uma forma modular, falo da solução nuclear que é a de orçamentação. Quando apareceu no mercado vinha fundamentalmente vocacionada para fazer a orçamentação de veículos ligeiros e comerciais ligeiros. Quando a empresa lançou o sistema Audatex, fê-lo com a possibilidade de abranger os VCL, mas logo na sua génese tinha aquilo a que chamava os modelos genéricos para poder orçamentar veículos que não estavam na sua base de dados. A solução de pesados é muito específica, requer um esforço de desenvolvimento caso a caso para cada veículo. No caso dos pesados o esforço de desenvolvimento do modelo é cerca de 4 a 5 vezes superior ao dum veículo comercial ligeiro. Como é que surgiu a ideia de preencher esta lacuna de mercado? A Audatex várias vezes era questionada por clientes no sentido de obter informação internacional que visasse uma aferição mais correcta dum determinado caso que tinha surgido numa seguradora. Daí que tenhamos chegado à conclusão que tínhamos de lançar uma solução de pesados, para cobrir essa lacuna que existe no mercado, e que permita, com o rigor que temos nos automóveis e nos comerciais ligeiros, que um cliente possa rapidamente orçamentar um veículo pesado. Neste momento qual é a cobertura no parque de pesados? Nós estimamos que aquilo que temos neste momento cobre já cerca de 30% do parque circulante de veículos pesados. Abrange camiões e autocarros das marcas MAN, Iveco e Mercedes-Benz. Estimamos que até Junho ou Julho já deveremos ter uma cobertura que deverá rondar perto de 50%, e até ao final deste ano os 70%. Temos procurado apontar para aquilo que são os
modelos mais representativos em termos de parque. Quais são as próximas marcas que pretendem incorporar nesta solução? Neste momento estamos a tentar trazer a Scania a Volvo e a Renault Trucks, e também a DAF. Existem dificuldades diferenciadas em termos daquilo que é o acesso à informação. Os contactos com as marcas e importadores em Portugal ainda são um pouco embrionários. Tivemos contactos muito mais profundos com estas que lançamos porque é delas que recebemos a informação para o ajuste dos preços nacionais. Foi feito algum estudo sobre o potencial impacto desta nova solução? Nós lançámos pesados não oficialmente há já cerca de um ano. Procurámos medir o impacto que uma solução destas viria a ter no mercado. Nas companhias seguradoras, quando nós olhamos para a incidência dos sinistros, o volume percentual que cabe aos pesados situa-se entre os 2 e os 3%. No entanto, quando falamos dos custos directos, exclusivamente a reparação, rapidamente chegamos aos 6 a 7% do volume global de custos. Se lhe juntarmos os custos indirectos, nomeadamente os valores derivados da paralisação dum veículo profissional, que ronda os 200 euros por dia, rapidamente atingimos custos globais que não deverão andar longe dos 10%. Cerca de quatro quintos dos orçamentos em Portugal são feitos utilizando o
sistema Audatex. Muito rapidamente iremos ter uma fatia gigantesca do mercado a usar os pesados. Quando é lançado no mercado um novo modelo conseguem integrá-lo rapidamente no vosso sistema? Quando é lançado um novo modelo duma determinada marca, a Audatex vai ter um período de tempo que normalmente não ultrapassa um mês para ter esse novo modelo desenvolvido no seu sistema. Com os pesados irá acontecer o mesmo. Se há solução que lançámos com espírito de missão, é esta dos pesados. Estamos a apontar claramente para aqueles clientes que desde o início estiveram connosco para se fazer esta aferição de valor e da importância que a solução tem para o seu negócio. Esta solução poderá tornar mais célere a reparação de um pesado sinistrado? Preocupamo-nos em que o processo de orçamentação desde a génese até à sua conclusão seja nitidamente mais reduzido. A partir do momento em que temos uma solução que é muito mais rápida para produzir um orçamento, onde as dúvidas, por exemplo, em relação aos preços das peças ou à exequibilidade das operações não existem, eu diria que tendencialmente será sempre mais rápido. Hoje um perito recebe um pedido de uma determinada peritagem on-line, faz o orçamento no sistema Audatex, e devolve esse resultado perfeitamente identificado com os valores descriminados das peças, pintura, etc, para
No que respeita às peças a vossa solução incide apenas em peças de origem ou também do mercado independente? A Audatex desenvolveu parcerias no sentido de ter também informação do mercado de peças independente, que pudessem de alguma forma oferecer alternativas na orçamentação para os veículos comerciais ligeiros. No que respeita aos pesados, entramos num processo de desenvolvimento que é novo, não tem a mesma rotina de desenvolvimento, logo, para os pesados ainda não temos mercado independente de peças. Mas a tendência será essa! E na área da formação? Para qualquer das suas soluções, a Audatex tem formação própria que habilita qualquer utilizador a utilizar a solução. A par desta formação muito orientada para a utilização do sistema no computador, existem também parcerias para se produzirem acções específicas para a área dos pesados. Neste momento qual é a cobertura da Audatex nos VCL? Nos VCL temos uma cobertura que ao longo do tempo foi crescendo até atingir cerca de 97% do parque circulante. Inicialmente, o esforço incidiu sobretudo nos derivados de passageiros, estendendo-se também aos chassis cabina, furgões etc.
Audatex Portugal, S.A. Morada: Torre Zen - Av. D. João II, Lote 1.17.01 - 11º Piso 1990-083 Lisboa COO – Chief Operating Officer: João Cid Telefone: 217 232 800 Fax: 218 966 842 e-mail: j.cid@audatex.pt Internet: www.audatex.pt
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
N.º 54 Maio 2010
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
BMW Série 3 (E-90-E91) - Anos 2005 a 2007 Os modelos da BMW são sem qualquer dúvida dos carros que apresentam um elevado compromisso entre segurança, conforto e estética. As melhores prestações dos sistemas electrónicos de air bag, ABS e climatização de duas zonas são apenas alguns exemplos.
FIG. 3 Fig. 1
Os modelos da Série 3 (E90) também podem ser equipados opcionalmente com o sistema iDrive (informação ao condutor), um dos últimos sistemas com que os proprietários dos BMW se podem presentear e que permite gerir e visualizar os parâmetros de muitas funções de conforto do habitáculo (Fig. 1). Ao aproximarem-se as várias datas de episódios de manutenção, que a Série 3 E90 possui em grande quantidade, a instrumentação de bordo avisa o condutor através de uma mensagem específica. Com a utilização do sistemas iDrive, no entanto, é possível visualizar em detalhe o estado de manutenção do carro pelo ecrã Control Display, situado ao centro do painel de instrumentos, após seleccionar o menu "Service" com o botão de controlo "Controller" (Fig. 2), como está bem explicado no manual de manutenção do veículo. As operações de manutenção já realizadas e validadas aparecem no ecrã com a indicação "OK" em fundo verde, enquanto que as operações ainda por realizar são indicadas por um triângulo alaranjado (Fig. 3). As operações de manutenção que já ultrapassaram a data prevista são indicadas por dois triângulos vermelhos. Nota: As operações de manutenção relacionadas com as emissões de escape ou com as revisões já caducadas podem ser recuperadas, voltando a marcar a data com a ajuda do botão Controller, de acordo com os procedimentos recomendados no manual de utilização e manutenção do veículo.
Ecrã de informações Control Display.
Visualização do estado da manutenção do veículo, através do ecrã Control Display.
FIG. 4
Nos modelos sem iDrive, a informação sobre a manutenção do carro é fornecida pelo painel de instrumentos, sendo o sistema controlado pela alavanca dos indicadores de direcção (esquerda). FIG. 2
Botão de selecção de menus Controller. Nos modelos sem o sistema iDrive, as informações sobre as datas das operações de manutenção aparecem directamente no painel de instrumentos em frente ao condutor, através do menu "Service Info" do mesmo (Fig. 4). Para consegui-lo, basta accionar a alavanca dos indicadores de direcção (em cima ou em baixo), premir o botão BC e voltar a mover o alavanca dos piscas, até percorrer os vários items de manutenção (os que aparecem a vermelho significa que as datas já foram ultrapassadas).
FIG. 5
A alavanca de comando dos indicadores de direcção (esquerda) está na base dos procedimentos manuais de reposição a zero dos avisos de datas de manutenção.
2
01
Injecção Electrónica
SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
ESQUEMA ELÉCTRICO Tipo de Dispositivo Actuador da válvula da borboleta – sinal ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 01 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 02 ECU/gestão/motor - alimentação do relé nº 03 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave ECU/gestão/motor - massa nº 01 ECU/gestão/motor - massa nº 02 ECU/gestão/motor - massa nº 03 Ligação/relé/compressor/climatização – sinal Electrov.ª/borboleta/turbulência - activação negat. Electrov.ª/reguladora/pressão/flauta - activ. negat. Electrov.ª/reguladora/quantidade - activ. Negativa Electroválvula EGR - activação negativa Electroventilador - sinal Injector CommonRail nº 01 – activação Injector CommonRail nº 01 - activação negativa Injector CommonRail nº 02 – activação Injector CommonRail nº 02 - activação negativa Injector CommonRail nº 03 – activação Injector CommonRail nº 03 - activação negativa Injector CommonRail nº 04 – activação Injector CommonRail nº 04 - activação negativa Interruptor/pressão/óleo/motor – sinal Linha BUS CAN - sinal Linha BUS CAN (H) Linha BUS CAN - sinal Linha BUS CAN (L) Sensor/massa/ar – sinal Sensor/massa/ar+sensor/temperat./ar/adm. – massa Módulo/comando/velas/incandescência - sinal nº 01 Módulo/comando/velas/incandescência - sinal nº 02 Motor/ventilador - activação negativa Tomada de diagnóstico – sinal Relé principal - activação negativa Sensor de fase – massa Sensor de fase - sinal Sensor de rpm - alimentação da ECU Sensor de rpm – massa Sensor de rpm - sinal no arranque Sensor de rpm - sinal com movimento Sensor/nível/óleo/motor - massa/referência Sensor/nível/óleo/motor – sinal Sensor/pressão/reacção/gases/escape-aliment./ECU Sensor/pressão/reacção/gases/escape-aliment./- massa Sensor/pressão/reacção/gases/escape-aliment./- sinal Sensor/pressão/sobrealimentação - aliment./ECU Sensor/pressão/sobrealimentação – massa Sensor/pressão/sobrealimentação – sinal Sensor/pressão/sobrealimentação – sinal Sensor/pressão/flauta - alimentação da ECU Sensor/pressão/flauta – massa Sensor/pressão/flauta – sinal Sensor/temperat./ar/admissão – sinal Sensor/temperat./ar/sobrealimentação – massa Sensor/temperat./ar/sobrealimentação – sinal Sensor/temperatura/combustível – massa Sensor/temperatura/combustível – sinal Sensor/temperat./gases/escape – massa Sensor/temperat./gases/escape – sinal Sensor/temperat./fluido/arrefecimento – massa Sensor/temperat./fluido/arrefecimento – sinal Sonda Lambda/mont./catalis. - activ. negat. aquec. Sonda Lambda/mont./catalis. - sinal nº 01 Sonda Lambda/mont./catalis. - sinal nº 02 Sonda Lambda/mont./catalis. - sinal nº 03 Sonda Lambda/mont./catalis. - sinal nº 04 Espinha/ECU/controlo/estabilid./ABS/DSC – sinal Espinha alternador – sinal Espinha/car access system - sinal nº 01 Espinha/car access system - sinal nº 02 Espinha CAS+espinha/interrupt./luz/stop – sinal
02 2
Injecção Electrónica Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3)
Pin Out A96 B01 B03 B05 B07 B02 B04 B06 B58 A95 A72 A71 A94 B40 A49 A73 A50 A74 A03 A27 A51 A75 A10 B46 B33 A45 A47 A68 A70 B19 B53 A44 A14 A62 A39 A15 A87 A87 A86 A38 A33 A81 A59 A32 A80 A54 A93 A30 A78 A56 A46 A06 A83 A11 A57 A09 A34 A07 A82 A16 A84 A60 A36 A12 B49 A69 B34 B10 B23
Espinha/interrupt./luz/stop+espinha/ECU/controlo ABS/DSC+espinha/módulo/vão/pés – sinal Espinha/aquecedor/climatização – sinal Espinha/aquecedor/climatização – sinal Espinha/aquecedor/combustível – sinal Espinha/sensor/bateria – sinal
B36 B44 B12 B11 B14
Espinha/sensor/posição/pedal/aceler. - sinal nº 01 Espinha/sensor/posição/pedal/aceler. - sinal nº 02 Espinha/sensor/posição/pedal/aceler. - sinal nº 03 Espinha/sensor/posição/pedal/aceler. - sinal nº 04 Espinha/sensor/posição/pedal/aceler. - sinal nº 05 Espinha/sensor/posição/pedal/aceler. - sinal nº 06
B30 B29 B56 B52 B43 B39
Colaboração: COLECCIONÁVEL
N.º 54 Maio 2010
BOLETIM TÉCNICO
ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº Descrição do Dispositivo X-Y 01 ECU/gestão/motor 02 Relé principal F32 03 Electroválvula EGR I35 04 Electrov./turbulência 05 Sensor/nível/óleo/motor 06 Resistência/admissão/motor 07 S.Lambda/mont./catalisad. I35 08 Motor/ventilador 09 Sensor de fase 10 Actuador da borboleta 11 Sensor/pressão/sobrealiment. L35 12 Electrov./pressão/flauta 13 Electrov./regul./quantidade 14 Ligação/motor/arranque 15 Bateria de arranque 16 Electroventilador 17 Sensor/massa/ar I35 18 Sensor/temperat./ar/adm. I35 19 Espinha/car access/system 20 Espinha/unidade/coluna/direcc. 21 Espinha/gestão/mudanças/caixa 22 Espinha/bomba/combust./electr. 23 Interruptor de ignição O26 24 Espinha/sensor/bateria 25 Espinha ABS/DSC 26 Espinha/interrupt./luz/stop 27 Espinha/módulo/vão/pés 28 Espinha/sensor/aceler./longit. 29 Espinha/sensor/ângulo/direcc. 30 Injectores CommonRail 31 Espinha/sensor/posição/pedal/acel. 32 Ligação/relé/compressor/climat. 33 Tomada de diagnóstico 34 Espinha/aquecedor/gasóleo 35 Espinha/sistema/climatização 36 Espinha alternador 37 Módulo/velas/incandescência 38 Velas de incandescência 39 Interruptor/pressão/óleo/motor 40 Sensor/pressão/flauta I38 41 Sensor/pressão/sobrealim. 42 Sensor/temperat./ar/sobrealim. 43 Sensor/temperat./gases/escape 44 Linha BUS CAN 45 Sensor/pressão/reacção/gases/escape
FALTA DE ACELERAÇÃO E HESITAÇÕES DE FUNCIONAMENTO
Localização Vão do motor Vão do motor
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Injector CommonRail nº 01 - activação nº 01 A73 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 02 A49 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 01 A74 Injector commonRail nº 02 - activação nº 02 A50 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 01 A27 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 02 A03 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 01 A75 Injector commonRail nº 04 - activação nº 02 A51 Electroválv./comutação/borboleta /turbulência - activação negativa A95 Electroválvula EGR - activação negativa A94 Sensor/pressão/sobrealimentação - sinal A54 Sensor de rpm - sinal em movimento A87 Sensor de fase - sinal A62 Espinha/sensor posição/pedal/acelerador - sinal nº 01 B30 Espinha/sensor posição/pedal/acelerador - sinal nº 02 B29 Espinha/sensor posição/pedal/acelerador - sinal nº 03 B56 Espinha/sensor posição/pedal/acelerador - sinal nº 04 B52 Espinha/sensor posição/pedal/acelerador - sinal nº 05 B43 Espinha/sensor posição/pedal/acelerador - sinal nº 06 B39 Sensor de massa de ar - sinal A45
Vão do motor Vão do motor Vão do motor Vão do motor Vão do motor
Vão do motor Vão do motor Vão do motor
Junto ao volante
DIFICULDADES DE ARRANQUE DO MOTOR Vão do motor
46 47 48
Vão do motor Vão do motor Vão do motor Vão do motor
Sensor/temperat./fluido/motor Sensor de rpm Sensor/temperatura/combust.
Vão do motor Vão do motor Vão do motor
F001 - Fusível F001 de 20A F002 - Fusível F002 de 20A F003 - Fusível F003 de 30A F004 - Fusível F004 de 10A F005 - Fusível F203 de 100A F006 - Fusível F 069 de 50A F007 - Fusível F108 de 250A
É igualmente importante apagar as datas passadas apenas depois de introduzir a data e hora actuais, fornecidas pelo aparelho de diagnóstico. Se isso for omitido, o instrumento não dará aviso ao colocar o sistema a zero, sem introduzir a data nova de partida.
Repor a zero os avisos de manutenção Para que o sistema inteligente de avisos possa funcionar correctamente, é necessário apagar as operações de manutenção já realizadas, para que o sistema possa recomeçar a contar os parâmetros (dias, km, etc.) e afixar a nova data de manutenção do respectivo item. Isso pode ser facilmente realizado com um aparelho de diagnóstico, Texa, por exemplo, utilizando a ficha de diagnóstico do Sistema de Manutenção. No interior da página REGULAÇÕES, estão disponíveis os vários items correspondentes aos vários tipos de manutenção do carro. ATENÇÃO: actuar apenas nas datas efectivamente assinaladas pelos instrumentos de bordo, após consultar o sistema iDrive ou menu Service, como já foi referido.
Procedimento manual Os procedimentos seguintes apenas de aplicam aos casos em que não seja possível colocar a zero os avisos de manutenção com o aparelho de diagnóstico. 01 - Fechar as portas do veículo. 02 - Colocar e premir a chave de ignição no seu local. 03 - Sem tocar nos pedais, apertar o botão "START/STOP" durante um segundo e soltá-lo de seguida: o painel de instrumentos deve acender-se totalmente nesse momento; em alternativa também se pode ligar o motor. 04 - A instrumentação deve estar apenas na visualização base, em que são indicados os km parciais e totais; se isso não acontecer, accionar o botão "BC" (B) da extremidade da alavanca dos sinais de mudança de direcção, para colocar os instrumentos de bordo como pretendido. 05 - Manter apertado o comando de colocação a zero dos km parciais por 10 segundos, 06 - Premir e manter apertado o botão "BC" (B).
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº01 B01 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº02 B03 ECU/gestão/motor - alimentação/relé/principal nº03 B05 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave B07 ECU/gestão/motor - massa nº 01 B02 ECU/gestão/motor - massa nº 02 B04 ECU/gestão/motor - massa nº 03 B06 Módulo/electr./velas/incandescência - sinal nº 01 A68 Módulo/electr./velas/incandescência - sinal nº 02 A70 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 01 A73 Injector CommonRail nº 01 - activação nº 02 A49 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 01 A74 Injector CommonRail nº 02 - activação nº 02 A50 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 01 A27 Injector CommonRail nº 03 - activação nº 02 A03 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 01 A75 Injector CommonRail nº 04 - activação nº 02 A51 Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal A46 Sensor/temperatura/ar/sobrealimentação - sinal A83 Sensor/temperatura/combustível - sinal A57 Sensor/temperatura/fluido/arrefecimento - sinal A82 Sensor de rpm - sinal em movimento A87 Sensor de fase - sinal A62 * Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria
07 - Ao aparecer a palavra "RESET", largar o botão "BC". 08 - Apertar novamente o botão "BC" (B) e mantê-lo apertado até aparecer confirmação do reset no painel. 09 - A reposição a zero dos avisos está efectuada. 10 - Rodar a chave e ligar o motor, para confirmar a operação (não há avisos). 11 - Repetir os mesmos procedimentos para cada operação manutenção efectuada. Nota: Para as datas de Revisão do Veículo e de controlo de gases de escape, é possível inserir as novas datas de manutenção no menu "Service Info", utilizando o selector (A) (Fig. 5) e o botão “BC” (B) ou, em alternativa, nos carros com Control Display, através do sistema iDrive. Todas estas operações estão reportadas no manual de utilização e manutenção do veículo.
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Injecção Electrónica
SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
Colaboração: COLECCIONÁVEL
N.º 54 Maio 2010
DICAS de REPARAÇÃO
Equipamento eléctrico do veículo Marca: Modelo: Especificação: Ano de fabrico:
Marca: Renault Modelos: Scenic I / Megane II Ano de fabrico: 1997-2003 / 2003-2008
VW T5 Código de motor AXD 2004
Problemática: Quando o tempo está de chuva no Inverno, todos os vidros do veículo se embaciam de forma extrema e mesmo com o ar condicionado ligado a uma temperatura seleccionada baixa, os vidros continuam embaciados. Não se sente nenhuma brisa activa, embora os ventiladores dos condensadores estejam sempre a funcionar. Memória de avarias: Na memória de avarias do sistema “Clima” estão guardados os seguintes erros: 1592, equivalente a “Sensor para qualidade do ar, Função com erro” e 819, equivalente a “Sensor de alta pressão para agente de refrigeração com alta pressão para refrigeração, Função com erro”. Primeira medida da oficina: Após uma longa procura da avaria foram constatados um erro do fusível 22 para o sensor da qualidade do ar e a sua avaria. Ao mudar o fusível e com um sensor novo, o problema pareceu estar solucionado, pelo menos à primeira vista. Mas após algumas semanas, o cliente voltou à oficina com a mesma reclamação, relativamente aos vidros embaciados de forma extrema.
Problemática: O avisador do equipamento de limpeza dos faróis acende. O que tem graça: o equipamento extra neste veículo não foi sequer montado. Dica do Callcenter técnico: Com este modelo acontece muitas vezes que, devido à sua construção, o sensor da qualidade do ar que está colocado em baixo do pára-brisas seja penetrado por pingos de água, vindos da água que escorre. As consequências são a anomalia do sensor, o curto-circuito e o fundir do fusível correspondente. A interacção da penetração de água e da anomalia do ar condicionado contribuindo para secar o ar, dada uma temperatura atmosférica acima de 5°C positivos, normalmente já a uma temperatura interior desejada de cerca de 21°C, leva então ao embaciamento dos vidros. Solução do problema: Uma vez que, devido à construção do veículo, não é possível evitar a entrada da água nesta área, o único remédio consiste em colocar uma pequena chapa para a água escorrer por cima do sensor. Após a substituição do sensor e do fusível, o problema está solucionado a longo prazo.
Motor: Ano de fabrico:
Memória de avarias: Não está nenhum erro guardado. Explicação do Callcenter técnico: A causa é o reconhecimento errado por parte da unidade de comando do motor. Este avalia o sinal do potenciómetro do corpo da borboleta estando fechado, ou seja com uma tensão de sinal de 0,8 volts, erradamente. Interpreta este valor limite erroneamente como “Carga parcial” (>0,8 volts de tensão de sinal) em vez de “Funcionamento em vazio“ (<0,8 volts de tensão de sinal). Verificação: O aceder aos parâmetros pertinentes a esta condição para a posição de corpo de
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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS
Dica do Callcenter técnico: Neste caso, a causa podia ser a entrada de água na interface eléctrica instalada sem contacto. Devido à produção modular de automóveis, que hoje em dia normalmente tem lugar, muitas vezes encontram-se componentes nos veículos que são necessários /activados ou não, consoante as exigências de extras dos compradores de automóveis novos. Nestes modelos Renault, os avisadores para o nível mínimo do líquido de limpeza dos faróis foram integrados de forma duradoura em todos os painéis de instrumentos e a cablagem foi instalada independentemente do sistema de lavagem de faróis ser finalmente instalado ou não. Assim se explica que a ponte dos pinos na ficha eléctrica provoque o acender do avisador no painel de instrumentos, através da entrada de água ou corrosão.
Marca: Modelos: Especificação:
Ford Fiesta 1.3 e Ka 1.3 Ford Ka 1.3 com motor Endura-E Gasolina 1996-2003
Problemática: Velocidade de rotação do motor demasiado elevada ao mudar de mudança ou, ao parar, até à imobilização completa do veículo.
Memória de avarias: Não há nenhum erro guardado.
Solução do problema: A interface eléctrica para o sensor de nível de água encontra-se sobre a cava da roda esquerda atrás de uma chapa lateral. Para verificar a ficha eléctrica, esta tem que ser desmontada e mais tarde montada de novo. Em caso de danos de corrosão, os pinos e os cabos têm de ser isolados uns dos outros e vedados.
Equipamento eléctrico do motor
Condicionamento de combustível Marca: Modelos: Especificação:
Equipamento eléctrico do veículo
Ano de fabrico:
borboleta no mega macs “Posição corpo borboleta na condição” consegue certezas. Caso a leitura dos parâmetros mostrar a condição “carga parcial” com o veículo em andamento, trata-se do problema descrito acima. Solução do problema: Encontra-se remédio para o problema com um software actualizado para as unidades de comando dos motores Ford com uma avaliação melhorada do domínio extremo. Nota: Como alternativa, o sinal do potenciómetro do corpo da borboleta pode ser influenciado através de um rodar mínimo para que a indicação de tensão seja menor. Para este fim, os furos dos parafusos são aumentados e transformados em furos oblongos e o potenciómetro rodado até que nos valores de medição do parâmetro apareça “Funcionamento em vazio” (cerca de 0,7 volts).
Mercedes-Benz Classe C Desenho W 203, Código de motor 111.xx A partir de 2000
Problemática: A luz de controlo do motor acende. Memória de avarias: P2031, equivalente a “Sonda Lambda a montante do catalisador” e P201D equivalente a “Adaptação mistura e/ou outros erros esporádicos”. Primeiras medidas da oficina: A ficha eléctrica da sonda Lambda está suja de óleo, o que provocou um curto-circuito. No entanto não se consegue localizar a fuga do óleo. A fuga do óleo limita-se à zona de proximidade da sonda Lambda. Dica do Callcenter técnico: A causa é uma vedação defeituosa no íman regulador da árvore de cames, de modo que da cabeça do cilindro escorre óleo do motor através do ramal de cabos do motor. Há o perigo que outros componentes, que também estão ligados a este jogo de cabos, como o medidor de massa de ar por película térmica e mesmo a unidade de comando sejam “abastecidos”
com óleo de motor e tenham sido danificados. Solução do problema: O íman regulador da árvore de cames, o jogo de cabos e a sonda Lambda têm que ser substituídos por peças novas. Recomenda-se o controle de todos os outros componentes que estão ligados a este jogo de cabos e da unidade de comando. Eventualmente podem ter de ser limpas ou substituídas ainda mais partes. A repetição desta danificação consegue evitar-se com um cabo de adaptador, à venda como peça sobresselente original da Mercedes.