JORNAL DAS
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JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
Director: João Vieira • Ano VI • Mensal • 3 Euros
N.º 56 JUlHO 2010
CLEPA
Bosch defende
cria barómetro
o ciclo diesel
Na ausência de dados fiáveis sobre as dimensões reais e tendências do mercado de pósvenda independente na Europa, a A Associação Europeia de Fabricantes de Peças e Componentes (CLEPA) criou o "Barómetro do Negócio de Pós-Venda", que permite dispor de um quadro actualizado dos principais indicadores. A realização técnica deste barómetro está a cargo da consultora alemã Efficons, tendo por base os dados fornecidos trimestralmente pelos principais operadores de distribuição de peças a nível europeu (ADI, ATR, GAUI e Temot).
As principais vantagens do ciclo diesel são para a Bosch economia, limpeza e potência. Contudo, apesar de ter a sua opinião bem fundamentada, a Bosch apresentou recentemente um estudo baseado nas opiniões dos condutores de viaturas com motores diesel. Desde logo, os condutores entendem que os carros diesel valem mais, isto é, têm maior valor comercial. Relacionado com este aspecto está o potencial de fiabilidade dos motores diesel. Por outro lado, quem tem um carro diesel fá-lo por convicção e não troca este tipo de motorização por outra.
Sumário Página 04 O “Verde” é economia
Página 10 Novo Regulamento Pósvenda Automóvel
Página 14 X Convenção ARAN
Página 48 Dona Cusca visita Autozitânia
Página 52 Oficina do mês: JV Car Service
Página 64 Motores de arranque e alternadores
Página 68 Reparação árvore de cames
Novo regulamento proteje reparadores independentes O novo regulamento da distribuição automóvel, o 461/2010, entrou em vigor a partir de 1 de Junho. O texto, mais claro e mais curto, faz referências directas à protecção do sector independente. Joaquin Almunia, o comissário responsável, avisou as empresas que está determinado na aplicação destas regras (pag.10) PUB
Dekra
ajuda na compra de usados A empresa alemã Dekra, especializada em avaliações, peritagens e outros serviços para o sector automóvel, teve a ideia de criar uma base de dados online para carros usados, ajudando os compradores destes veículos a enfrentar a lotaria que esses negócios por vezes representam. Os resultados do relatório da Dekra sobre os principais problemas detectados num universo de viaturas inspeccionadas de mais de 15 milhões de carros estão disponíveis no novo website (www.maengelreport.com)
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Jornal das Oficinas Julho 2010
MERCADO
Editorial
Pós-venda
online
O
lançamento do site do JORNAL DAS OFICINAS, surge como consequência natural do trabalho que temos desenvolvido na área do Pós-venda Automóvel, onde atingimos uma posição de destaque. Apesar de nos esforçarmos por publicar mensalmente no JORNAL DAS OFICINAS, o máximo da actualidade do que se passa no sector pós-venda nacional e internacional, são muitas as notícias e novidades que ficam por publicar por falta de espaço e oportunidade. Com o lançamento do site do JORNAL DAS OFICINAS, tudo muda, e as notícias que diariamente nos chegam à redacção vão poder ser divulgadas na hora, sem perderem a sua actualidade. A crescente procura de informação na internet relacionada com o sector Pós-venda veio confirmar a necessidade de avançarmos com este projecto, que irá crescer naturalmente, a par com a edição impressa do JORNAL DAS OFICINAS. Será acima de tudo um verdadeiro portal de informação sobre o Pós-venda Automóvel, acessível a todos os leitores, sem qualquer tipo de custo. As características do portal vão permitir que operadores, empresas, especialistas e técnicos tenham acesso de forma ordenada e clara, aos temas que hoje dominam a actualidade do sector da reparação e manutenção automóvel, promovendo o seu desenvolvimento. Sendo um canal online, com edição de notícias em tempo real, o sector tem à sua disposição um instrumento que visa promover o aftermarket e confere junto do público alvo uma visibilidade acrescida. O objectivo principal do portal JORNAL DAS OFICINAS é a disponibilização, em tempo real, de notícias e informações sobre novos produtos e serviços, com a possibilidade do leitor participar activamente com comentários ou enviar a sua própria notícia, opinião, filmes e imagens. Convidamos por isso todos os leitores a fazerem uma visita ao novo portal: www.jornaldasoficinas.pt João Vieira
Ficha Técnica JORNAL DAS
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10 MANEIRAS DE DAR A MÃO AO AMBIENTE
O "Verde" é economia Alertada por cientistas e investigadores de todo o Mundo, a opinião pública está a dar crescente atenção aos problemas ambientais, tentando informar-se melhor e defender o que resta dos recursos naturais.
A
primeira mensagem que é necessário generalizar é que a defesa do ambiente não é mais um custo, mas será quando muito um investimento inteligente no amanhã. Do mesmo modo que deixar de ser obeso não implica custos superiores, pelo contrário, baixa as despesas na despensa e na saúde ao mesmo tempo, ser ambientalmente compatível pode também representar economias, tanto a nível de recursos e energia, como em termos económicos simplesmente. Exemplos de esforços que resultam existem às centenas, mas, para citar apenas alguns mais emblemáticos e evidentes, podemos referir o apagar a iluminação quando não é necessária ou excessiva, o reciclar materiais e objectos (papel, vidros, metais, plásticos, tinteiros de impressoras, peças, óleos, pneus, etc., etc.), o economizar a água, o regular correctamente os sistemas
de climatização e muito mais. Formas mais sofisticadas de economizar podem ser o uso de navegadores GPS e planificação de deslocações, assim como a anulação dessas mesmas deslocações, sem falhar a comunicação e o contacto que se pretende levar a efeito. Isso é possível através das novas tecnologias de comunicação e informação, que permitem efectuar encomendas e pagamentos através da Net (e-business), realizar acções de formação virtuais (e-learning), organizar vídeo conferências, etc. Quanto maiores e mais activas forem as empresas e organizações, mais poderão economizar, ao apostarem numa política "Verde" de medidas e procedimentos concretos. Em orçamentos anuais de muitos zeros, uma pequena percentagem obtida significará certamente milhares ou mesmo milhões de Euros na gaveta.
Il umi nação arti fi ci al - A iluminação chega a representar 44% da factura de electricidade de certas empresas. Para além de edifícios e instalações onde a iluminação natural possa contribuir de forma mais efectiva para satisfazer as necessidades básicas, as empresas devem escolher os horários em que essa iluminação solar está disponível. Além disso. Nos sistemas de iluminação artificial, devem ser escolhidas as soluções energeticamente mais eficientes. Luzes que desligam automaticamente quando os compartimentos estão vazios, regulação automática da intensidade da luz, fontes de luz não incandescen-
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral, António Lopes PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro: © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” ®
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Uma publicação da AP Comunicação
Empres as mai s l ean e eco l ó g i cas Agora, vamos encarar com atenção novemaneiras de dar a mão ao ambiente, sem prejudicar as contas da empresa, pelo contrário, melhorando-as.
Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem
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MERCADO
tes, etc.. Há também um detalhe importante no que se refere à iluminação, tanto natural, como artificial: os vidros por onde passa a luz devem estar totalmente limpos, para que a iluminação possa ser eficiente, não omitindo o interesse estético da limpeza. Co mp ut ado re s e f i c i e n t e s - Os computadores foram pensados para aumentar de forma exponencial a produtividade e a economia das empresas, mas podem gerar consumos desnecessários, caso sejam mal utilizados. Computadores com hardware e sistemas operativos actualizados, activam-se e desactivam-se muito rapidamente, sendo desperdício mantê-los ligados quando não estão a trabalhar. Os monitores também devem ser energeticamente eficientes (LCD), o mesmo se passando com os sistemas periféricos. No final do dia, os transformadores devem ser desligados da rede, para não criarem resistências inúteis. Além disso, os compu-
tadores necessitam de manutenção, pois podem tornar-se lentos ou apresentar mesmo falhas, se não forem revistos periodicamente. Por outro lado, a empresa deve apostar numa política de substituição de equipamentos desactualizados, investindo em tecnologias da última geração. Impri mi r co m cri téri o - Muita da informação actualmente recebida pelas empresas está disponível em formato virtual, podendo ser manipulada nesse formato, existindo uma minoria de situações em que efectivamente se torna necessário imprimir dos dados. Outra forma de minimizar a utilização de papel consiste em imprimir dos dois lados da folha, bem como aproveitar as folhas já impressas de um só lado para receber faxes, fazer contas, desenhos ou apontamentos. A impressão a cores deve ser evitada quando não for indispensável e o modo de impressão “draft" deve ser usado para eco-
nomizar tinta. Por falar em tinta, os tinteiros usados das impressoras devem ser encaminhados para a reciclagem e comprados novamente depois de reciclados. Ficam mais baratos, e economizam-se muitos materiais e energia. Segundo as estatísticas, um tinteiro de impressora reciclado permite economizar cerca de 115g de metal e plástico, assim como quase dois litros de petróleo. É também boa política preferir comprar papel branqueado sem utilizar cloro e papel com elevado teor de papéis reciclados. A compra de papel mais fino é outra boa ideia. Ev i tar papel quando po s s í v el Muita informação e muitos conteúdos podem ser lidos e manipulados vantajosamente no formato digital, sendo preferível conservar essa informação em discos rígidos externos e outros dispositivos de armazenamento de dados. Muita coisa que aparece no computador e não interessa (publicidade, catálogos, newsletters,
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jornais, revistas, etc.) deve ser enviada para a reciclagem do computador e eliminada rapidamente, para não ocupar a memória deste. Todos os textos corporativos, como manuais, textos de apoio e outras informações devem ser conservados em formato digital, sendo mais simples de consultar e mais económicos. São também mais fáceis de actualizar. Re c i c l ar t udo p o r p ri n c í p i o Tudo o que entra na empresa e se torna inútil deve ser reciclado, começando por todos os tipos de papéis que deixam de ter utilidade. Por outro lado, pilhas, lâmpadas, telemóveis sem uso, computadores e seus periféricos sem préstimo, móveis, embalagens vazias e outras inutilidades devem ser encaminhadas para a reciclagem, porque constituem uma forma de poluição perigosa, se forem abandonados de forma indiferenciada. Todos os vidros, latas e plásticos também devem ser colocados nos respectivos ecopontos. PUB
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MERCADO
Não dei x ar o s ci cl o s aberto s - O modelo ideal de produção é a Natureza, no qual os ciclos são mantidos fechados, porque tudo o que é produzido é transformado em novos materiais, no final do seu ciclo de vida, dando origem a novas formas. Nas actividades humanas esse modelo foi negligenciado durante muito tempo, promovendo o consumo desenfreado de recursos e energia, por um lado, assim como a poluição e o desperdício, por outro lado. A sustentabilidade das actividades humanas depende pois da reutilização dos materiais no final do ciclo de vida dos produtos e da minimização do consumo energético, uma vez que a energia não pode ser recuperada. Ec o n o mi z ar n as re f e i ç õ e s - A permanente utilização indiscriminada de produtos descartáveis (copos, pratos, malgas, embalagens, talheres, etc.) representa um custo desnecessário, que deve ser evitado, sempre que possível. Embora esses materiais sejam recicláveis, a energia que foi utilizada para os produzir nunca mais é recuperada, contribuindo para o esgotamento dos recursos energéticos. Se forem utilizados talheres e utensílios de vidro, louça e metal, estes podem ser lavados e o seu custo é recuperado a longo prazo, devido ao seu largo ciclo de vida útil. Por outro lado, se forem utilizados alimentos e bebidas de origem orgânica e local, evita-se a poluição da terra por fertilizantes químicos e insecticidas tóxicos, cujo longo ciclo de decomposição inevitavelmenPUB
ches para eles. Eles retribuiriam esse esforço com a vitalidade e energia dos desportistas, bem como na ausência de baixas por doença. Outra forma de cortar nas despesas e nas emissões desnecessárias é encorajar a partilha dos carros entre empregados (carpool). Uma forma prática de facilitar esse sistema de transporte é colocar um quadro na entrada da empresa, no qual os colaboradores com lugares nos seus carros (muitos viajam sozinhos) podiam indicar o nº de boleias e o seu destino. Inversamente, as pessoas que pretendessem boleias, indicariam o seu destino e eventuais formas de partilhar os custos da viagem.
A instalação de exaustores de gases de escape, assim como recipientes para depósito dos resíduos sólidos e líquidos, são equipamentos imprescindíveis numa oficina actual. te os conduz ao consumo humano. Outra forma de evitar consumo excessivo de água e desperdício é utilizar água filtrada, em vez de água mineral engarrafada. Repens ar a mo bi l i dade - Actualmente, a mobilidade é um dos principais custos, tanto para empresas, como para os seus colaboradores e principalmente para o ambiente. Nesta lógica, tudo o que puder ser feito para tornar a mobilidade sustentável é uma forma de contribuir para o equilíbrio ecológico do planeta em que vivemos. Nos locais em que existem re-
des de transportes públicos, estes devem ser preferidos, sem esquecer que há situações em que as comunicações podem ser realizadas por via telefónica ou pela Internet, evitando deslocações desnecessárias. A frota da empresa, por seu turno, deve recorrer a viaturas híbridas ou eléctricas, dependendo das situações e da utilização dos veículos, pois isso permitir reduzir de forma significativa os custos da empresa e o impacto ambiental. Além disto, há muitos empregados que gostariam de ir de bicicleta ou a correr para a sua empresa, desde que esta facilitasse cacifos e du-
B o m amb i e n t e n a e mp re s a - A primeira coisa a fazer é evitar a utilização de produtos de limpeza com substâncias tóxicas. Por outro lado, as mobílias, alcatifas plásticos de revestimento e tintas devem estar isentas de COVs e outros produtos químicos que libertem emissões tóxicas. Outra forma de melhorar o ambiente nas empresas consiste em colocar plantas, tanto no seu interior, como no seu exterior (nos casos em que existam áreas descobertas). As plantas absorvem o CO2, pois retêm o carbono, libertando o oxigénio, graças à função da fotossíntese, que transforma o (dióxido) carbono da atmosfera em compostos de carbono e hidrogénio (biomassa). Isso é possível graças à luz solar e às transformações químicas que ocorrem na planta pela sua influência.
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GESTÃO O FIC DE AL IN
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II CAPÍTULO – Modelo de Gestão
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2.2 - Funções do Gestor da Oficina Automóvel
Visão do Negócio Embora o gestor possa entrar no projecto em qualquer ponto do seu desenvolvimento, é fundamental que tenha uma visão sedimentada do negócio em que está inserido, possuindo ideias claras sob a parte já analisada da pré-gestão, bem como ao capítulo que ainda teremos que analisar, referente à pós-gestão.
S
ó desta forma o gestor poderá desempenhar cabalmente as suas funções, pois a gestão corrente do negócio implica muitas vezes ter que regressar às origens e/ou avançar para o futuro, sem perder de vista a gestão fluente e actual do projecto. Isso pode implicar a revisão e reformulação das tácticas e estratégias comerciais, activação ou reorientação do marketing, correcção e/ou actualização de estruturas, assim como a ampliação dos horizontes técnicos. Principais áreas de intervenção Para compreendermos bem as funções do gestor de uma oficina de reparação automóvel, temos que definir primeiro as principais áreas prioritárias da sua intervenção, que são basicamente as seguintes: • Gestão de clientes Qualquer negócio sem clientes é o fim da linha para uma empresa ou projecto. A captação e fidelização de novos clientes, bem como a correcta gestão da actual estrutura de clientes, são pontos fundamentais para a oficina e para a própria função do seu gestor. • Gestão de estruturas Para uma oficina conservar e ampliar a sua clientela,
tem que ter as suas estruturas humanas e físicas a funcionar num nível óptimo. Isso não é fácil, mas é possível, através de uma gestão adequada das estruturas. • Gestão de fornecimentos O adequado fluxo de clientes e a actividade dos profissionais só é viável e rentável se o fluxo de peças, produtos, serviços e informação tiver uma sequência perfeita e obedecer a parâmetros de qualidade, garantias e custos optimizados. • Gestão de processos O fluxo de clientes e o fluxo dos factores de produção encontram-se e convergem, em termos práticos, nos processos de administração e de execução das intervenções. De certo modo, os processos são puzzles, onde as respectivas peças têm que ser colocadas por uma ordem determinada e de uma forma exacta, respeitando o modelo original. • Gestão de resíduos, emissões e efluentes Até descobrir que o ambiente em que vive obedece a equilíbrios rigorosos e delicados, que podem criar graves problemas à sua própria sobrevivência, caso não sejam respeitados e garantidos, o ser humano ignorou
completamente a gestão ambiental e partiu do princípio errado de que se tratava de um capital inesgotável. Hoje todos sabemos que assim não é, mas isso colocanos nos ombros a responsabilidade de gerir a relação que temos como o ambiente, quer em termos da gestão dos produtos resultantes da actividade humana, quer em relação à eficiente utilização de recursos e energia. Abrir a porta Durante muitas gerações de reparadores, abrir a porta e manter a porta da oficina aberta era a única táctica comercial conhecida, porque os clientes apareciam com as suas necessidades de manutenção para os respectivos carros, como as pessoas iam a qualquer outro estabelecimento de bens de primeira necessidade. As condições de concorrência do mercado e a própria evolução tecnológica dos veículos mudou radicalmente este cenário. Quando a oficina abre a porta nos dias de hoje, já tem um plano de marcações e de actividades programadas, para permitir a maior eficiência do serviço, melhor organização dos processos e maior produtividade, reduzindo os tempos de reparação, que constitui a principal expectativa dos clientes actuais. Isto não quer dizer que a oficina tenha a porta fechada a novos clientes de momento e a situações de ocasião, mas que
estes casos se têm que inserir de uma forma equilibrada e funcional no fluxo normal de carros que estão para reparar. Para que isto possa acontecer, a oficina deve possuir estruturas adequadas, que passam por uma área de parqueamento de viaturas adequada, serviços de recolha e entrega de viaturas e carros de conveniência ou de aluguer, para garantir a mobilidade dos seus clientes. A coordenação de todos estes meios, tendo em vista obter os melhores resultados, que são a rápida execução dos processos de reparação, a satisfação do maior número de clientes e a rentabilidade da oficina, é uma das principais funções do gestor da oficina, que deve ter grande sentido de organização, flexibilidade e criatividade mental, bem como conhecimentos técnicos sobre os processos de reparação e as respectivas necessidades em termos de tempo. Manter a motivação Estreitamente relacionada com os aspectos de organização da oficina e dos seus fluxos, está a capacidade do gestor da oficina no sentido de manter a motivação, quer dos clientes, quer dos seus colegas colaboradores, no sentido de agilizar os processos e obter soluções satisfatórias o mais rapidamente possível. Para isso, tem que estar muito atento às reais expectativas e necessidades dos clientes, assim como às capacidades de execução e forma de reagir de cada um dos seus técnicos. Tanto entre os clientes, como entre os profissionais de reparação há pessoas que reagem melhor sob uma ligeira pressão e outras funcionam no máximo da motivação quando podem fazer as coisas com tranquilidade e à sua maneira. É preciso saber gerir estas nuances comportamentais, para chegar ao resultado pretendido. Isto exige uma capacidade de diálogo ligeiramente acima da média, para saber ouvir o que outros têm a dizer e fazer passar a estes as soluções alternativas, que mantêm a via de progressão do entendimento entre os interessados. Há características inatas que facilitam o diálogo, mas este também pode ser aprendido e desenvolvido como qualquer outra capacidade pessoal. O que o gestor da oficina tem que compreender é que a palavra não tem que ser utilizada o mínimo possível e apenas nas situações em que é indispensável. Por outro lado, há que manter em perspectiva que as pessoas ficam mais motivadas com pedidos bem intencionados e bem direccionados, do que com ordens secas e impositivas, embora também possa haver lugar para estas, em última instância. O que é inegável é que a capacidade para aceitar sugestões e directrizes é directamente proporcional ao clima de cumplicidade existente entre as pessoas da mesma equipa, ou entre clientes e prestadores de serviços. Desse clima depende muitas vezes o bom rumo dos negócios e das empresas. Capacidade de resposta das estruturas A grande oportunidade de fazer o negócio andar para a frente é quando os clientes aparecem, o que depende muito do trabalho do prospecção e de comunicação da oficina. Nesse ponto, todas as estruturas têm que estar a funcionar em pleno, porque a mesma oportunidade só acontece uma vez. Começando pela recepção, esta deve estar apta a obter e emitir o diagnóstico o mais rapidamente possível. Isso implica técnicos bem qualificados e equipamentos actualizados, com bases de dados completas. O orçamento e a proposta de reparação devem surgir de forma transparente, depois de consultado o cliente sobre as alternativas e as vantagens/desvantagens de cada uma. Todas as condições de reparação devem ficar imediatamente em cima da mesa, começando pelo custo e pelas garantias inerentes. Prazo de entrega e local desta são também fundamentais para o cliente, devendo ficar desde logo totalmente definidos. Quer se trate de uma intervenção imediata, quer seja um caso agendado para outro momento posterior, os
equipamentos e os técnicos devem ter a capacidade de resposta pretendida, o que só é possível se houver um programa de formação contínua dos profissionais, bem como um programa de manutenção dos equipamentos. A outra condição para uma resposta adequada às oportunidades de negócio é a logística. Em peças de alta rotação ou nas quais a oficina tem um certo grau de especialização, os stocks devem existir na secção de peças e a sua gestão deve ser efectuada correcta e permanentemente. Nas outras situações, emerge imediatamente o trabalho de casa feito em relação aos fornecedores. A oficina deve ter conhecimento completo das alternativas do mercado, tanto em matéria de preços, como em tempos de entrega, condições de pagamento e restantes aspectos de fornecimento. Esse conhecimento do mercado não se deve limitar às peças, mas deve igualmente incluir os produtos, consumíveis e serviços mais frequentemente necessitados. Salvaguardar as situações A forma da oficina transmitir uma imagem de confiança e organização, captando o crédito dos seus clientes, é prever o máximo de situações que podem ter um impacto negativo na avaliação do cliente. Este deve sentir claramente que ele e o seu carro são respeitados e tratados com o necessário cuidado. A efectuar a recepção da viatura para efectuar a reparação, deve ser preenchida a ficha de inventário dos bens existentes no interior do veículo, assim como das particularidades do equipamento deste e estado geral da carroçaria e dos elementos básicos (pneus, suspensão, escape, pintura, etc.). Esta ficha garante ao cliente a idoneidade da oficina, ao mesmo tempo que defende esta de reclamações injustificadas. Em caso de necessidade, caso subsistam dúvidas, a oficina deve recorrer ao arquivo de imagens digitalizadas do veículo e outros elementos chave para devolver o carro ao cliente nas condições em que a oficina o recebeu. Detalhe importante é a ficha de inventário da viatura ser assinada pelo cliente ou por quem o represente. Não menos importante, é a ficha de entrega do veículo. Essa ficha deve conter a assinatura do técnico que testou a viatura antes da entrega e a assinatura do cliente, confirmando que a intervenção resultou nos termos pretendidos. Organização e processos Um processo implica que se parte de uma base para alcançar um resultado pretendido, através de várias etapas já comprovadas, como sendo as que permitem obter o máximo rendimento e atingir a máxima qualidade. Isso é possível através de um sistema de certificação de qualidade, porque existe já uma enorme experiência acumulada à escala global sobre este tema. Isso não quer dizer que a oficina não alcance a eficiência e a qualidade por si própria, mas que o sistema de certificação permite queimar etapas que ela teria que percorrer, até encontrar o seu caminho correcto. Além disso, a certificação confere uma imagem pública mais confiável e idónea, pelo facto de permitir identificar e diferenciar a oficina a partir do exterior. De certo modo, ninguém entraria num avião comercial, sem saber que ele vai ser tripulado por um conjunto de técnicos especializados, capazes de assegurar, não somente a pilotagem do aparelho, mas de gerir todos os processos técnicos, de comunicações, orientação e previsão meteorológica, que são indispensáveis para viajar em segurança, para além de poderem enfrentar com sucesso situações imprevistas. As pessoas embarcam tranquilamente nos aviões, porque sabem que as autoridades da aeronáutica civil exigem sólida formação e credenciais inequívocas às tripulações que asseguram as ligações comerciais. No caso da reparação automóvel, embora a segurança e a vida das pessoas também estejam em causa, não é exigível o mesmo grau de garantias, mas simples-
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mente que as intervenções resultem tecnicamente adequadas, de forma a retribuir o custo da reparação e permitir que o carro circule com a segurança possível para a sua idade, estado geral e características técnicas específicas. De qualquer modo, a oficina tem que oferecer uma imagem de credibilidade ao mercado, como acontece com a oficinas oficiais de marca ou autorizadas. O sector multimarca independente não pode posicionar-se num patamar inferior, porque isso provocaria o enfraquecimento do seu posicionamento competitivo. Além disso, o pós-venda automóvel europeu caminha para que todas as empresas se desenvolvam à mesma velocidade e não a duas ou três velocidades, como tem acontecido até aqui. A legislação europeia aprovada pretende dar as mesmas oportunidades a todas as empresas de reparação automóvel, mas é indispensável que elas aproveitem essa oportunidade para promoverem a sua desejável evolução técnica e comercial. Defesa do ambiente não é opção Mas sim uma grave responsabilidade social. Efectivamente, as agressões ambientais continuadas geraram uma cadeia de desequilíbrios ecológicos, como é o caso do aquecimento global e das mudanças climáticas, que colocam em risco toda a população mundial, numa escala que ainda não foi suficientemente avaliada. A única defesa que nos resta é evitar que a situação ambiental se deteriore de tal forma, que origine catástrofes naturais de escala incontrolável, capazes de privar a humanidade dos elementos básicos para a sua sobrevivência. Esse esforço está a ser realizado, também a nível europeu, sendo obrigação de todas as organizações e de todos os cidadãos responsáveis contribuir para o cumprimento da legislação ambiental e de todas as formas de defesa do ambiente. Em muitos casos, os empresários e as empresas encaram o ambiente mais como um custo suplementar, do que como um investimento na sustentabilidade da actividade e de garantia de condições gerais no futuro. Esse erro de avaliação deve ser substituído rapidamente por uma saudável consciência ecológica, como parte saliente e visível da gestão das empresas de reparação automóvel. Por outro lado, há medidas de impacto ambiental positivo e imediato que não implicam qualquer custo, muito pelo contrário. A poupança de recursos essenciais, como a energia e a água, por exemplo, podem até transformar-se numa poupança efectiva para a oficina. Para isso, a empresa deve investir selectivamente em equipamentos, processos, sistemas e procedimentos que sejam energeticamente eficientes, assim como em medidas concretas de economia de recursos de um modo geral. A utilização de peças, componentes e até grupos funcionais completos recondicionados é uma forma de ajudar o ambiente, sem sacrificar a margem do negócio, pelo contrário. De facto, o custo inferior das reparações assim obtidas poderá atrair mais clientes e até aumentar a margem de lucro dessas reparações. Tudo isso poderá contribuir para afastar da empresa a ideia de que o ambiente sai caro, o que é falso e profundamente erróneo do ponto de vista empresarial, social e humano, para não dizer científico.
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ACTUALIDADE Novo regulamento entrou em vigor
Comissão garante protecção de independentes O novo regulamento da distribuição automóvel traz um reforço e clarificação das regras de mercado que já existiam, mas nada de novo. A protecção do sector independente, nas peças e para as oficinas, é claramente assumida
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tónica do novo regulamento de distribuição automóvel que entrou em vigor a 1 de Junho, está no sector independente. Com o reforço das regras que já existiam, a Comissão Europeia espera que os operadores livres sejam mais competitivos junto da rede oficial. São estas as novidades do 461/2010, que substitui o 1400/2002, que até agora existira. Os pontos críticos para que isto aconteça são o acesso à informação para reparação e a livre entrada das peças de qualidade independente no mercado de reparação. Foi justamente sobre estes assuntos que o organismo político centrou a sua atenção. Quanto ao primeiro ponto, Joaquin Almunia, o comissário europeu responsável por este regulamento, diz que os construtores tentam limitar o trabalho das oficinas independentes. “Os reparadores independentes são importantes para garantir a concorrência com a rede de marca mas são vulneráveis ao comportamento dos construtores, que tentam expulsá-los do mercado, não atendendo como desejado às garantias e ocultando-lhes informação técnica”, disse. E isso tem efeitos junto de quem leva o carro à oficina.”Parece-me que isto dá muito ao consumidor: encarece a manutenção e as reparações e custa muito dinheiro manter bem um carro (cerca de 40% do seu custo total, calcula-se)”, disse Almunia, numa entrevista à revista espanhola AutoPos, com a qual o JORNAL DAS OFICINAS tem um acordo de partilha de notícias. A entrada de peças de qualidade equivalente é um problema antigo. No texto do regulamento, pode ler-se a atenção que a Comissão dá às empresas independentes neste sector. “Um dos objectivos no que respeita à política de concorrência para o sector automóvel é a protecção do acesso dos fabricantes de peças sobressalentes ao mercado dos serviços pós-venda dos veículos a motor, garantindo assim que continuam a existir marcas concorrentes de peças sobressalentes à disposição das oficinas de reparação independentes e autorizadas, assim como dos grossistas de peças sobressalentes”, lê-se. Mas nem todos os operados estão de acordo com esta visão. Marc Greven, Director para Assuntos Legais, da Associação Europeia dos Construtores Automóveis (ACEA), não pensa que haja problemas de concorrência nesta área. “Se os houvesse, a Comissão teria falado deles no regulamento. Uma coisa que limita a quota de mercado dos fabricantes de pe-
ças independentes é o facto de a maioria dos reparadores autorizados preferirem comprar a maior parte das suas peças no construtor. Mas isso acontece não porque eles sejam obrigados mas porque acham que é mais fácil em termos de logística e mais vantajoso em termos de preço comprar numa só fonte. Contudo, isto é uma consideração puramente comercial que não é anti-concorrencial.”
O responsável da Comissão Europeia para este regulamento disse que os reparadores independentes estão vulneráveis ao comportamento dos construtores
Garantias e rede oficial Este novo documento vem ainda com uma secção que define as boas-práticas que devem guiar o sector do pós-venda automóvel. E, aí, refere preto no branco, as actuações que promovem as restrições na concorrência dentro deste sector. Além de falar mais uma vez no acesso à informação técnica, a questão das garantias também é referida, tal como a entrada na rede oficial da marca. Na primeira, o regulamento explicita mais uma vez que a utilização abusiva das garantias existe quando o utilizador final é obrigado a realizar os trabalhos de reparação e manutenção não cobertos pela garantia nas redes de oficinas de reparação autorizadas para que se possa valer dela. “O mesmo se aplica às condições da garantia que requerem a utilização de peças sobressalentes da marca do construtor nas substituições não cobertas pela garantia”, avança o documento. Mais uma vez, o assunto não é pacífico. O director da associação europeia não via muitos problemas quanto a garantias. “A Comissão alega que recebeu queixas
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ACTUALIDADE sobre essa práticas mas não sei para que marcas ou para que países. Estas práticas foram já proibidas pelo anterior BER 1400/2002. Não tenho informação precisa acerca da política de garantias de cada marca em cada país, mas ficaria surpreendido se estas práticas fossem comuns. Se ocorrem, penso que serão excepcionais. Em qualquer caso, se houvesse problemas a este respeito, o novo BER deve resolvê-los.”, diz Marc Greven. Já a entrada na rede oficial da marca não deve ser feita com base em critérios quantitativos. “A Comissão considera importante que o acesso às redes de oficinas de reparação autorizadas permaneça, regra geral, aberto a todas as empresas que cumpram os critérios de qualidade definidos”, lê-se no documento onde se encontram as orientações complementares. Outro assunto importante que está presente é o acesso das oficinas independentes à informação para reparação técnica dos automóveis. “Este regulamento restabelece o princípio de que os construtores devem dar a mesma informação aos operadores independentes tal como dão aos seus reparadores autorizados e nas mesmas condições. Isto devia colocar os independentes numa posição para competir com as redes dos construtores. Além disso, o regulamento refere-se à legislação europeia Euro 5-6/Euro VI, que contém muitos mais detalhes técnicos, por exemplo acerca do que é que constitui exactamente “informação de reparação e manutenção”. Esta legislação providencia à re-
paração e manutenção uma condição prévia para os novos veículos. Tudo isto deve garantir que a informação de reparação e manutenção esteja disponível para os operadores independentes”, disse o director da ACEA. Nada de novo O Regulamento 461/2010 é um documento com seis páginas que repete, embora de uma forma mais clara, o que o anterior já tinha dito. Questionado sobre o que muda com este novo regulamento, o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), diz que o regulamento reafirma o que já existia. “Sobre o anterior regula-
mento, já se sabia que era o último regulamento específico para o sector automóvel”, diz Hélder Pedro. “No início deste ano, a Comissão resolve fazer um miniBER, o actual, que contém sobretudo disposições relativas à área de pós-venda. O que a Comissão veio fazer foi definir conceitos que já existiam, como reparador autorizado, peças originais, peças de qualidade equivalente, etc… Depois existem as disposições, onde a Comissão resolveu colocar por escrito conceitos que já existiam”. “Não penso que traga novas vantagens substanciais para os reparadores independentes. Mas mantém e clarifica os direitos que eles já tinham. Por exemplo, os
O actual regulamento é muito mais curto e explícito e com uma lista de perguntas mais frequentes e orientações complementares ao texto-base
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reparadores independentes vão continuar a ter acesso a todas as peças e informação necessária de reparação de manutenção. Adicionalmente, as novas regras clarificam que eles podem levar a cabo reparações nos veículos sem que eles percam a garantia”, diz também Marc Greven. As associações do sector congratularam-se por a Comissão ter dado ouvidos às exigências que se faziam ouvir quando o anterior regulamento ainda estava em vigor. Entre elas, pedia-se que o organismo fosse mais claro sobre assuntos críticos onde as regras não eram suficientemente claras. Os legisladores avançaram então com um regulamento muito mais curto e explícito e com uma lista de perguntas mais frequentes e orientações complementares ao texto-base. “Na área de serviços pós-venda e peças, não vejo mudanças significativas”, diz Marc Greven. “Como o novo regulamento é muito parecido com o anterior no que diz respeito ao aftermarket, não espero que a concorrência entre independentes e autorizados cresça muito como resultado da sua entrada. Penso que o novo regulamento vai antes assegurar que a concorrência entre os canais se mantenha nos níveis actuais.” E Joaquin Almunia garante isso mesmo: “A Concorrência seguirá com muita cautela este sector e não restem dúvidas sobre a minha determinação e da Comissão para aplicar as normas de concorrência e para dar os passos necessários se identificar algum problema sério.” PUB
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ACTUALIDADE Conferência ACAP
Eco-condução depende de todos A eco-condução começa na escolha do carro e acaba na forma como é partilhado: duas pessoas no mesmo veículo gastam metade de uma só. Contas feitas, todos os intervenientes de mercado têm responsabilidade
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que é a eco-condução? Procurando responder a esta questão, a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) organizou a conferência “Indústria Automóvel. Contributo para uma Mobilidade Sustentável. Projecto Eco-condução Portugal”, no âmbito das comemorações do seu 100º aniversário. Cerca de 66% do nosso consumo energético é nos combustíveis. A eco-condução pode trazer uma redução de 25% no consumo de combustíveis e na emissão de CO2. Mas também pode diminuir os acidentes rodoviários em cerca de 35%. Num só conceito, como apresentou Diogo Resende, da Ford Lusitana, a eco-condução faz-se na baixa rotação na mudança mais alta. Quando os condutores conseguirem chegar à zona óptima entre o binário e a potência, os consumos serão menores. Num exemplo dado pelo responsável da marca, para chegar à mesma velocidade um carro gasta oito litros em segunda velocidade e 3,9 com a quinta engrenada. Outra pista foi dada por Sérgio Manso Pinheiro, do IMTT. “A escolha do veículo é já eco-condução, mas interessa também a manutenção, os procedimentos de condução e utilização, a correcção em condução e a análise em sala”, disse. A eco-condução é também a selecção e a utilização do veículo (se sozinho ou em car-sharing). “Nós temos que contar também com o carro, mesmo que ele não cumpra todas as regras do jogo”, disse Tiago Farias, docente do Instituto Superior Técnico (IST), que também participou no evento. “Em última análise a culpa não é só dos construtores; é também dos consumidores”, disse o investigador. A associação aproveitou ainda para apresentar os resultados do Projecto Ecocondução Portugal, que promove a adopção de hábitos de condução mais eficientes e seguros. O projecto também procura reduzir os consumos de combustível e emissão de poluentes e gases com efeito de estufa e, ao mesmo tempo, assegurar também uma maior segurança rodoviária. Além da associação, o projecto conta ainda com o apoio da Ford, da Car Chip, da BP Ultimate e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). De uma forma geral, estas ideias que o representante do IMTT deixou já tinham sido postas em prática pelo projecto. Sofia Taborda, da Occam (ligada ao IST), explicou que no concurso de eco-condutores promovido pelo projecto analisou-se primeiro a condução dos concorrentes, para só depois se dar retorno quanto às capacidades de eco-condução. Os dados tinham um intervalo de recolha de um segundo e foram retirados de
A eco-condução é também a escolha do carro, a manutenção, a correcção dos maus procedimentos e a análise das poupanças conseguidas
Seis dicas de eco-condução 1.Conduza por antecipação (possibilita maior tempo de reacção, evitando tantas travagens e acelerações) 2.Conduza a baixas rotações (ao gerir a caixa de velocidades, opte por mudanças mais altas) 3.Acelere e desacelere suavemente (evite acelerações e travagens bruscas) 4.Evite situações ao ralenti (um veículo gasta cerca de 1 litro de combustível por hora ao ralenti) 5.Nas descidas e travagens, mantenha uma mudança engrenada (retire o pé do acelerador, mantendo o carro engatado) 6.Saiba analisar os seus consumos
20 condutores e 20 carros diferentes. Foram mais de 250 mil quilómetros que foram analisados ao longo de oito meses. No final, houve uma grande redução das velocidades atingidas e condutores que conseguiram poupanças de 30% entre o antes e o depois da formação. A média de todos os analisados foi de uma descida de 10% nos consumos. Num exemplo apresentado, conseguiam-se poupanças de 375 euros por ano. Considerando o país, tratavam-se de 834 milhões de euros anuais. “O condutor é um elemento fundamental na redução de consumos”, disse a investigadora. Se este não pode ser desprezado, a presença da associação que representa as petrolíferas não deixou de causar espanto. A eco-condução poupa combustível; à primeira vista, seria de pensar que são as petrolíferas quem mais perde. “Pode parecer uma contradição, mas não é porque esta indústria está habituada a pensar a longo prazo. Se destruirmos o ambiente, não há negócio para ninguém”, disse António Comprido, da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas. “O que não gastarmos é que pode contribuir para a sustentabilidade do país”.
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ACTUALIDADE X Convenção da ARAN
Optimização de recursos A X Convenção da ARAN, realizada no dia 29 de Maio, no Axis Vermar da Póvoa de Varzim, reuniu cerca de quatro centenas de participantes. O evento teve por temática de fundo a “Competitividade” e assinalou também o 70º aniversário da ARAN
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ealizada no dia em que se assinalou o 70º aniversário da Associação, esta Convenção contou com a presença de vários especialistas nacionais e estrangeiros, do sector automóvel, nas suas várias áreas, vendas, reparação e reboques. O director-geral do grupo GIPA, a maior empresa mundial de análise do mercado de pós-venda automóvel, François Passaga referiu que a crise nas vendas de automóveis novos é uma oportunidade para o mercado oficinal. Trevor Jones, da ASE, defendeu que “70 a 80% dos concessionários portugueses estão, provavelmente, a perder dinheiro actualmente”. Sublinhando a “necessidade de inverter essa tendência”, o perito inglês aconselhou os operadores a concentrarem os seus esforços na venda de automóveis usados e de serviços do pós-venda. O outro operador internacional foi John Kiff, director do International Car Distribution Programme (ICDP, programa internacional de distribuição automóvel). O consultor britânico estimulou as oficinas a estandardizarem os processos para um melhor desempenho. Perante uma plateia de largas centenas de empresários do sector, foram ainda discutidos temas de capital importância para as várias vertentes do sector. Destaque para a análise sobre o actual estado da economia em Portugal e do sector automóvel em particular apresentada pelo docente Pedro Gil da Faculdade da Economia da Universidade do Porto. Foi concluído que o sector está a ter uma boa reacção à crise, já que, apesar da crise, a produtividade de cada venda por trabalhador está a aumentar. Envelhecimento do parque não se traduz num maior número de entradas na oficina François Passaga, sublinhou o facto do parque nacional de ligeiros de passageiros estar a acelerar o envelhecimento, “neste momento apenas menos de um terço dos carros têm idade inferior a 6 anos e 41% ultrapassam os 10 anos”. Quanto às quilometragens médias anuais, em Portugal andam nos 13.633 km, um valor próximo da média dos principais países europeus, mas substancialmente aquém da China, neste momento a campeã neste capítulo, com 18.188 km/ano, isto num mercado onde a idade média do parque automóvel tem menos de 4 anos e 73% dos condutores é a primeira vez que têm um carro. Passaga garantiu que o facto da idade média do parque ter aumentado na última década não se traduziu num maior núme-
John Kiff aconselhou as oficinas a estandartizarem os processos de trabalho para optimizar o seu desempenho.
Trevor Jones diz que em Portugal, cerca de 70 a 80% das concessões automóveis estão a perder dinheiro.
Realizada no dia em que se assinalou o 70º aniversário da Associação, esta Convenção da ARAN reuniu cerca de quatro centenas de participantes.
ro de entrada nas oficinas. Em 2009, registaram-se em Portugal 7.516.000 entradas na oficina, o que dá um número médio por carro e por ano de 2,01 entradas, contra 2,78 em 2000. Quanto ao valor médio anual pago pelo consumidor nacional este aumentou de 414 euros em 2000, para 447 euros em 2009. “O preço médio de cada entrada aumentou para 222 euros, mas o custo de manutenção diminui cerca de 2% em cada ano”. Nem só a crise tem contribuído para uma queda progressiva do número médio de entradas na oficina, já que o principal factor se prende mesmo com a evolução tecnológica dos próprios veículos, por exemplo, “em 2001, um veículo efectuava, em média, a substituição das pastilhas de travão com intervalos de 37.887 km, em 2008 esse intervalo aumentou para 51.762 Km, nas mudanças de óleo de 7.500 para 11.800 km,” e assim sucessivamente. Em Portugal cerca de 85% dos serviços realizados nas viaturas são delegados em profissionais, a média da taxa horária de mão-de-obra cobrada pelas oficinas concessionadas ronda os 34 euros e das oficinas independentes os 22 euros. A oficina autorizada tem vindo progressivamente a perder quota de mercado: 26,6% em 2003, contra 19,2% em 2009. Segundo François Passaga, um dos negócios em clara ascensão na Europa é o de vendas de peças pela Internet, embora Portugal não seja um mercado de referência nesse capítulo, “cerca de 4% dos pneus são adquiridos on-line e de 6% outras peças”.
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ACTUALIDADE Concessionários devem concentrar esforços nos usados e no pós-venda O perito inglês Trevor Jones, da consultora ASE, numa intervenção sobre “A situação do retalho automóvel em Portugal”, começou por referir que “o sector privado gera lucros e o sector Estado absorve esses lucros, uma vez que, em média, 25% das receitas fiscais na Europa vêm directamente do sector automóvel”. Segundo este especialista “há muito bons concessionários em Portugal, mas cerca de 70 a 80% das concessões automóveis estão a perder dinheiro”. Trevor Jones defende que essa situação tem vindo a piorar nos últimos anos, “é preciso invertê-la, uma vez que em cada 100 euros que se ganham com a venda de um veículo novo, 82 euros são gastos para conseguir vende-lo”. Para este consultor, não lhe parece aceitável que em Portugal seja vendido apenas um carro por semana por cada vendedor. Com o mercado em valores historicamente baixos, “a venda de veículos novos não vai ser a solução, pelo menos nos próximos dois anos, devendo os concessionários concentrar esforços na venda de automóveis usados e nos serviços pósvenda”. Até porque, a eficiência global do pós-venda é de 82,4%, com as margens das vendas de peças nos 27,8%. Deixando também aqui, no entanto, um reparo à necessidade de maior rotação do stock de peças, já que “30 a 40% do stock é obsoleto”. A rede de distribuição em Portugal foi
reduzida em cerca de 5% entre 2000 e 2009. No mesmo período as vendas de carros novos caíram cerca de 50%, e o “mercado não vai voltar às 400.000 unidades, logo o número de concessões vai ter de diminuir”. Na oficina, um dos problemas apontados por Trevor Jones prende-se com a sua localização, “muitas oficinas ainda estão localizadas nos centros das cidades”. A oficina perfeita é a oficina viável O britânico John Kiff, dirigente do International Car Distribution Programme (ICDP), centrou a sua intervenção na te-
mática da competitividade: “a oficina perfeita é a oficina viável” – sublinhou – destacando como factores importantes a rapidez, qualidade e o preço de serviço. Tem boas perspectivas de futuro “a oficina que for ao encontro das expectativas do cliente fornecendo-lhe o serviço ao melhor preço”. O envolvimento de toda a equipa de profissionais é outro factor determinante, “é preciso ter toda a gente envolvida em resolver problemas”. John Kiff aconselhou também as oficinas a estandartizarem os processos de trabalho para optimizar o seu desempenho. No painel dedicado ao futuro do sector automóvel, representantes das marcas
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apresentaram os principais argumentos do Nissan Leaf, Mitsubishi I-Miev e Renault Fluence Z.E., no capítulo da mobilidade eléctrica, cujos lançamentos no mercado nacional começam no final do ano em curso. António Pereira Joaquim, da Nissan, anunciou em primeira mão que a marca japonesa irá ser pioneira no lançamento de um SUV eléctrico em 2013. No decurso dos trabalhos a ARAN formalizou dois protocolos com as companhias seguradoras do grupo Caixa Seguros e da Tranquilidade, representadas respectivamente por Luís Albergaria e Manuel Castro.
ARAN
No decurso dos trabalhos a ARAN formalizou dois protocolos com as companhias seguradoras do grupo Caixa Seguros e da Tranquilidade.
Sede: Rua Faria Guimarães, 631 4200-291 Porto Telefone: 225 091 053 Fax: 225 090 646 e-mail: geral@aran.pt Internet: www.aran.pt PUB
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ACTUALIDADE António Teixeira Lopes, Presidente da ARAN
de
“As oficinas vão ter se adaptar ao mundo global”
No final dos trabalhos da X Convenção da ARAN, o Presidente da Direcção, António Teixeira Lopes, prontificou-se a conceder uma entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, onde faz um breve balanço deste evento e nos fala de alguns dos mais prementes problemas do sector.
A
Por vezes também não serão os próprios clientes que se tornam demasiado exigentes, e a oficina, na ânsia de lhes agradar, acaba por se prejudicar? Sem dúvida! Há muitas pessoas que infelizmente durante anos a fio nunca levam os carros à marca, mas no dia em que alguém lhes bate querem tudo de origem. Acima de tudo, tem de prevalecer o bom senso. Se eu tenho um carro com 10 anos, partiu o pára-brisas, se posso montar um pára-brisas de determinada marca que, se calhar, até é a marca que equipa o carro de origem e custa metade do que no concessionário da marca, porque é que a seguradora há-de estar a pagar o dobro se o cliente não fica prejudicado. Se for um carro com um ano ou dois ou três ou quatro, cujo pára-brisas tem o logótipo, concerteza porque senão o carro vai ficar desvalorizado. Em carros com uma dezena ou mais de anos não se justifica.
ARAN conseguiu trazer a Portugal três dos maiores especialistas internacionais do sector, que foram unânimes em deixar como principais mensagens de reflexão, num mercado em que as vendas de automóveis novos se situam na casa das 200.000 unidades por ano - cerca de metade dos valores registados há dez anos atrás - os operadores devem concentrar-se mais nos negócios da oficina e das peças. Uma opinião também partilhada por António Teixeira Lopes, Presidente da ARAN, que afirma “Se queremos ser bons, tem de acabar o improviso, temos de ser profissionais!” Qual o balanço que faz desta X Convenção da ARAN? Faço um balanço muito positivo, tivemos cerca de 400 participantes, é sempre bom conseguir trazer as pessoas e fazer com que participem. Por outro lado, nós tentámos que esta Convenção sensibilizasse os nossos associados para os problemas da produtividade, daí que tenhamos colocado o acento “tónico” no lema da produtividade. Conseguimos trazer três “gurus” entre as pessoas mais conceituadas que há na Europa em matéria de produtividade do sector automóvel, o Trevor Jones, o François Passaga e o John Kiff, cujo qualidade de contributo ficou bem patente nas suas excelentes intervenções. Pelo que nos foi dado ver, a relação entre as oficinas e as seguradoras nem sempre é fácil. Porquê? É uma questão delicada, porque ainda há algumas oficinas que não se compenetraram que estamos num mundo global. As oficinas é que vão ter de se adaptar à globalidade, os tarifários são feitos por empresas especializadas e ninguém vai acabar com eles. Um dos problemas de algumas oficinas é que não “sabem” mexer nos tarifários e, por vezes, os peritos “passam-lhes a perna”. Aconselho vivamente a oficina a fazer contas, mas para as fazer tem de se apetrechar de todas as formas, tecnicamente, com formação e dentro da modernidade. Conhecer os novos equipamentos e desenvolver uma nova maneira de estar. Todas as oficinas vão ter capacidade de se adaptar à globalidade de que fala? Infelizmente, e eu demonstrei no decurso do painel que apresentei na Convenção, com dados da segurança social, há muitas oficinas em que as pessoas não vão ter capacidade de adaptação, por isso,
um dia, mais cedo ou mais tarde, vão acabar por não conseguir sobreviver. Vai ser a lei do mais forte que vai imperar. No decurso dos trabalhos foram formalizados dois acordos protocolares com a Caixa Seguros e a Tranquilidade. Em que consistem? Estes protocolos, no fundo, traduzem e passam para o papel, aquilo que vem acontecendo entre a ARAN e a Caixa Seguros e a Tranquilidade há vários anos. Mais pelo conhecimento pessoal dos responsáveis da Caixa Seguros e da Tranquilidade do que por razões institucionais. Estes protocolos passam a institucionalizar aquilo que já vinha a ser feito duma forma quase particular. Todos os problemas que os associados nos têm vindo a colocar com a Caixa Seguros (Fidelidade Mundial) e com a Tranquilidade têm vindo a ser resolvidos. Não posso negar que o Grupo Fidelidade Mundial, desde que no final de 2007 houve uma determinada situação, inverteu muito a sua política, e hoje é alvo de poucas críticas. O Grupo Caixa Seguros está a adaptar-se bastante bem às oficinas e não vejo por parte das oficinas muitas queixas em relação a este Grupo.
Mas ouviram-se algumas queixas? Com outras seguradoras, efectivamente, existem queixas, não quero estar agora a enunciar nenhuma. Eu tentei na minha intervenção pôr água na fervura, mas não podemos escamotear também que algumas seguradoras, e nós já tivemos casos no passado, abusam das peças que mandam colocar. Nós na ARAN aconselhamos os nossos associados a remeterem-nos todos os documentos, porque através da documentação ajudamos o associado a pedir a certificação da peça. Porque não há peças de concorrência, isso não vem em lado nenhum, ou há peças originais ou peças de qualidade equivalente, ou há um acordo com o cliente, se não for economicamente viável fazer a reparação da viatura de outra forma. Penso que se calhar às vezes as seguradoras não têm a culpa toda, eventualmente, podem fazer acordos com algumas casas de peças que lhes mostram uma determinada peça com uma determinada certificação, e, eventualmente, a terceira ou quarta peça já não é igual à primeira que a seguradora viu. Não estou devidamente documentado para pôr o dedo na ferida, mas é verdade que as oficinas se queixam que muitas peças não têm qualidade.
Como é que vê o futuro das oficinas em Portugal? Duma forma muito preocupante, as oficinas vão ter de se readaptar através da formação e do equipamento. É uma tarefa complexa. Vimos na apresentação do Trevor Jones que as oficinas em Portugal estão a trabalhar com prejuízo. Quem tem dinheiro para investir em equipamento?... A situação agrava-se de dia para dia, e com a crise surgem novos problemas como a concorrência desleal feita pelas oficinas que fecham a porta ou trabalham já debaixo do vão da escada e prejudicam gravemente aqueles que têm de pagar os seus impostos, os custos ambientais e assegurar os postos de trabalho dos seus funcionários. Apelo aos meus associados que lutem duma forma racional pela sua sobrevivência e que tenham presente que podem contar sempre com a ARAN para os ajudar. A ARAN tem programada alguma acção para sensibilizar os seus associados para estas novas realidades? Vamos fazer várias acções de formação pelo país fora para que as pessoas percebam o que é a produtividade. São acções muito direccionadas para a formação em gestão oficinal. As empresas têm de perceber que temos de caminhar no sentido da optimização dos recursos, temos de ter a coragem de corrigir os nossos funcionários.
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ACTUALIDADE Nuno Santos, Chefe dos Serviços Técnicos da ARAN
“Algumas leis são inadequadas à actividade de pronto-socorro” Em Portugal existem perto de quatro centenas de empresas transportadoras que desenvolvem a actividade de pronto-socorro, mais de metade são associadas da ARAN. A “Assistência Rodoviária” foi uma das temáticas desenvolvidas na X Convenção da Associação, tendo contado com a participação de cerca de uma centena de associados ligados à actividade de pronto-socorro.
O
JORNAL DAS OFICINAS entrevistou Nuno Santos, Chefe dos Serviços Técnicos da ARAN, que dirigiu, na Sala Eça de Queirós do Axis Vermar da Póvoa de Varzim, a conferência e o debate dedicados à assistência rodoviária em Portugal, onde foram desenvolvidas temáticas sobre legislação laboral, nomeadamente a certificação de condutores e os tempos de condução e repouso, e foi apresentado um estudo da Universidade de Economia do Porto. Porque é que a ARAN considera que a legislação sobre tempos de condução e repouso não devia ser aplicada aos motoristas de viaturas pesadas afectos à actividade de pronto-socorro? A ARAN entende que a lei não está adequada a este tipo específico de actividade transportadora por questões relacionadas com a disponibilidade dos trabalhadores. Por exemplo, uma empresa tem uma solicitação de assistência na estrada no período nocturno e não pode prestar esse auxílio porque o motorista já completou o número de horas de trabalho permitido por lei. Repare-se que estamos a falar de pequenas empresas para uma actividade muito específica que, muitas vezes, não têm capacidade financeira nem volume de serviço à noite que justifique contratar motoristas para cobrir exclusivamente esse período. Que prejuízos resultam daí? A empresa é prejudicada porque não pode prestar esse auxílio. Repare-se que estamos a falar de uma emergência resultante de avaria ou sinistro que não é comparável a qualquer outra actividade de transporte.
A ARAN também não concorda com a legislação sobre Pesos e Dimensões. Porquê? Mais uma vez devido às especificidades do sector. Quando o rebocador se desloca para fazer o serviço, logo à partida não sabe qual é o peso da viatura que vai rebocar. Relativamente à reivindicação da ARAN dos rebocadores poderem utilizar os corredores “BUS” e os corredores laterais das auto-estradas, qual é o ponto de situação? A questão da utilização das faixas “BUS” por parte dos rebocadores, inclusivamente, já foi solicitada através do próprio Presidente do IMTT, Crisóstomo Teixeira. Foram feitas também diligências junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Existem boas intenções por parte das entidades que poderiam resolver este problema, mas em boa verdade ainda não o fizeram. É uma questão que consideramos muito importante e pela qual nos iremos continuar a bater.
Mas a legislação não isenta as viaturas de pronto-socorro da obrigatoriedade de utilização de tacógrafo? A situação é um pouco mais complexa, uma vez que dentro dum raio de acção de 100 km em relação ao local de afectação da empresa é aplicada a legislação nacional e a partir dos 100 Km é aplicado o regulamento comunitário 561/2006. Dentro do raio de 100 km não é necessário o tacógrafo mas é preciso o chamado livrete individual de controlo, um registo muito idêntico ao tacógrafo, tirando apenas o controlo de velocidade, e essa situação
A “Assistência Rodoviária” foi uma das temáticas desenvolvidas na X Convenção da Associação, tendo contado com a participação de cerca de uma centena de associados ligados à actividade de pronto-socorro.
para esta actividade acaba por ser complexa e burocrática. E o facto de serem aplicadas duas legislações distintas em matéria de tempos de condução e repouso não pode levantar dúvidas em matéria contra-ordenacional? Sem dúvida!... E pode dar lugar a coimas muito elevadas. As autoridades levantam os autos e transmitem-nos para as várias direcções regionais de fiscalização. Nós sabemos que o regime contra-ordenacional vai ser alterado mas, neste momento, mantém-se ainda em vigor um outro aspecto que em nosso entender não faz qualquer sentido, que é a determinação do valor das coimas em função do volume de facturação das empresas. Não entendemos como é que se podem aplicar diferentes montantes de coima para a mesma infracção. Concretamente, o que é que a ARAN já fez para tentar alterar esta situação? A ARAN tem-se batido junto do grupo de trabalho para o sector automóvel, já várias vezes foi à Assembleia da República e continua exactamente tudo na mesma. Reunimos, inclusivamente, no Ministério de Trabalho com o Secretário de Estado no sentido de alterar e adaptar esta legislação à realidade do sector.
Existe uma ideia quase generalizada entre as associações sectoriais de que os poderes políticos e da administração raramente lhes dão ouvidos. A ARAN também compartilha dessa opinião? Vou dar um exemplo, nas autorizações especiais de trânsito a ARAN fez um estudo para provar que era mais seguro ter um carro em cima do estrado do que nos garfos. Isto porquê?... Porque a obtenção da autorização especial de trânsito quando saem fora das dimensões, só é possível quando o estrado é maior do que 4,5 metros, se for inferior a esse comprimento não é emitida. Nós consideramos que é mais seguro transportar as viaturas em cima do estrado mesmo com menor comprimento do que transportá-la nos garfos. O estudo foi apresentado às entidades competentes e nem nos disseram sequer se este estava bem ou mal feito. Não nos deram qualquer resposta relativamente a esse assunto. Tem havido alguns problemas entre os rebocadores e as empresas de assistências em viagem, sobretudo no que respeita à actualização de tarifas. Podia comentar? Essa foi uma questão que foi deixada muita clara pelo nosso Presidente, a ARAN não interfere na questão de preços entre os rebocadores e as assistências.
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SALÃO
Reifen 2010
Mercado de pneus é
mundial
Os fabricantes orientais de pneus estão a entrar na Europa e querem vender pneus ao gosto dos consumidores do velho continente. Nem que para isso tenham que comprar grandes marcas, como se viu na feira de Essen, na Alemanha
A
celebração da entrada da Apollo no mercado europeu, na véspera da abertura da Reifen, a maior feira de pneus do velho continente, teve direito à presença dos distribuidores e da imprensa especializada mundial. O caso não era para menos. Chegava um colosso de origem indiana, com crescimentos anuais de 63%, a um mercado fragilizado pela crise financeira e pelo excesso de oferta num mercado com pouca procura. Enquanto na Europa, os fabricantes e distribuidores andam preocupados com modelos de distribuição e gestão de stocks, para não acumular excesso de produção, nos mercados emergentes não há pneus que cheguem para as encomendas. Mas, mesmo assim, empresas desse lado do mundo fazem-se representar cada vez mais nesta feira. E não são só os fabricantes de pneus como a Apollo ou a Evergreen – um gigante chinês. São também os comerciantes de pisos, os for-
necedores de borracha, pequenos fabricantes de pneus, de pipos, de jantes, de tudo o que se possa imaginar que esteja ligado ao conjunto pneu e jante. Todos eles procuraram fazer mais negócio nesta edição da Reifen, a mais internacional de sempre. Peter Hulzer, presidente da federação que congrega as empresas alemãs a operar nesta área, nunca encontrara clima igual em edições anteriores. “A nível nacional e internacional, os visitantes estavam ocupados a fazer encomendas. Nunca senti um ambiente tão bom nesta feira. Daqui saem sinais positivos para o nosso sector em todo o mundo”, disse. Na Reifen, estiveram presentes 600 expositores de 42 países, visitados por 18 mil profissionais do sector. As marcas fizeram o seu papel de apresentação de novos produtos, mas as hipóteses estão a subir para sectores que até há pouco tempo eram colocados de lado: os recauchutados e os usados.
“A desvalorização do euro face ao dólar veio subir os preços dos pneus de origem asiática, onde se troca em moeda americana”, explicou ao JORNAL DAS OFICINAS Carlos Marques, director da Fedima Tyres, uma empresa de pneus de competição de origem portuguesa. Richard Lyons, director-geral da Runnaway e da Primewell, que pertencem ao mesmo grupo da GT Tire, fabricante indonésio, disse que não são só os câmbios que têm vindo a afectar o negócio. O preço da borracha natural, que é o material que representa mais custo na produção de um pneu, aumentou cerca de 20% desde o início do ano. “O preço subiu muito nos últimos tempos e mesmo o acesso a essa matéria-prima está mais difícil”, disse. “O mercado europeu está a passar por vários desafios”. “Para conseguir entrar no mercado europeu, os fabricantes asiáticos estão a recorrer ao dumping [venda abaixo do preço de custo]”, disse Salvador Pérez Vál-
quez, presidente do Grupo Soledad, um dos maiores fabricantes ibéricos de recauchutados que tem também fábricas de transformação de borracha. “Neste momento é melhor comprar recauchutados”. A Fedima Tyres, que fabrica recauchutados, espera resultados positivos para este ano. Com esta subida de preços nos pneus novos, a diferença para os recauchutados vai aumentar. O pneu com esta origem tem, em comparação, um custo muito mais baixo do que tinha até aqui, quando a concorrência dos pneus asiáticos se fazia sentir. Há empresas orientais que, para não descerem os seus preços, vão apostar noutros segmentos e nos serviços. A Kenda, por exemplo, pretende apresentar para o próximo ano um novo eco-componente e subir para um posicionamento medium/premium. Além disso, está a pensar abrir novos escritórios na Europa e novos armazéns para melhorar a distribuição.
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Breves VOLKSWAGEN MOVE-SE A LIQUI MOLY A Volkswagen, um dos maiores fabricantes de automóveis a nível mundial, escolheu o especialista em aditivos de Ulm, a Liqui Moly. Agora, a Volkswagen México comercializa produtos da Liqui Moly nos seus concessionários e oficinas, sob a sua marca própria Techparts.
UM MONITOR, DOIS PROGRAMAS Parece uma charada, mas é a realidade. Os carros estão felizmente a evoluir para conceitos de conforto e segurança ainda há pouco inimagináveis, graças em grande medida aos desenvolvimentos dos sistemas electrónicos. Desta vez, a Bosch estudou e desenvolveu um monitor de ecrã táctil para o novo Jaguar XJ - Dual View - que será apresentado pela primeira vez junto com este modelo. Trata-se de um ecrã de 8" (20cm), colocado na parte central do painel de bordo, mesmo ao nível do melhor contacto visual do condutor e do passageiro do banco da frente. Até aqui nada de novo, excepto que o sistema subjacente ao monitor é capaz de fornecer os mais variados conteúdos, desde informações sobre o veículo, programas de navegação, comunicações móveis e programas de entretenimento. Por outro lado, o ecrã permite ser visualizado de modo diferente de cada um dos lados, podendo fornecer imagens de navegação ao condutor, por exemplo, e um filme vídeo ou jogos digitais para o passageiro. Além disso, o sistema de integração da informação baseia-se numa rede central MOST (Media Oriented System Transport) e CAN bus (Controller Area Network), que funciona como um gestor de alta performance da informação, o que permite obter a melhor definição no ecrã e priorizar os conteúdos, dependendo das situações.
ACORDO NISSAN EUROPE E BASF COATINGS O acordo firmado entre as duas empresas diz respeito às duas marcas de tintas da BASF, Glasurit e R-M, que são recomendadas pela Nissan para a sua rede de concessionários e de oficinas autorizadas em toda a Europa. Este acordo de cooperação resulta da estreita parceria das equipas das duas empresas a nível europeu, implicando consultoria e formação na área da repintura, por parte da BASF. A cooperação entre as duas empresas já tem um passado de 20 anos em Espanha com excelentes resultados. A capacidade de inovação da BASF e a sua competência no domínio das cores foram alguns dos motivos que levaram a Nissan a escolher as referidas marcas, que têm mais de 60 centros especializados de formação em toda a Europa.
NOTÍCIAS Nova cola de plásticos
Galegos
Berner
com problemas na injecção diesel
A Berner acaba de lançar mais uma novidade, para a reparação e colagem de plásticos. A nova cola Plast-o-Fix Speed 50 está apta para reparações estruturais e estéticas de todo o tipo de plásticos (pára-choques, spoilers, depósitos de óleo e gasolina, radiadores, painéis de plástico, etc.). Graças à baixa viscosidade dos seus componentes é de fácil aplicação e permanece flexível mesmo em baixas temperaturas. Esta cola Berner, caracteriza-se ainda pela sua rapidez de secagem, permitindo poupar tempo e rentabilizar o trabalho.
DuPont
Novo primário da para veículos comerciais
A DuPont acaba de introduzir o Primepox preto P7B, totalmente compatível com COV, isento de cromato, um primário para aparelho epóxido de dois componentes para veículos comerciais e reboques. A introdução do Primepox preto P7B, comparativamente com o original Primepox P7, numa cor que não o branco, permite a sua utilização no sistema ValueShade da DuPont Refinish. Os aplicadores podem agora misturar quatro tons de cinzento adicionais de aparelho dentro da gama P7, de acordo com as directrizes correctas do ValueShade (de 3 até 6), ajudando-os a aumentar a produtividade, economizar em material e assegurar um acabamento superior. Como parte do sistema Imron Fleet Line da DuPont, o P7 e o P7B podem ser aplicado sobre uma vasta gama de substratos, incluindo metais nus, acabamentos OEM, repinturas duras e betumes poliéster da DuPont Refinish.
Altaroda promove Mondolfo Ferro A Altaroda está a promover máquinas de desmontar pneus da Mondolfo Ferro. A campanha consiste na oferta de um voucher fim de semana Pousadas de Portugal para duas pessoas na aquisição de um equipamento com kit RFT . Esta acção comemora a extensão da representação Mondolfo nesta gama de artigos, que a partir de Julho estarão disponiveis atravéa da Altaroda. Esta campanha termina no mês de Setembro.
Iberoturbo premiado pela Honeywell A Iberoturbo, distribuidor português que representa a marca de turbos Garret, recebeu recentemente os prémios Distribuidor do Ano para 2008 e Contribuição para o Negócio 2009 da Honeywell Turbo Technologies, que detém a marca. Os prémios foram recebidos por Paulo Marques, director-geral da empresa portuguesa e entregues por Tony Schulz, director de clientes da Honeywell Turbo Technologies e de Bruno Germano, Gestor de Vendas para Portugal, da Honeywell Turbo Technologies. A entrega foi feita na primeira reunião mundial de distribuidores, na Suiça, onde foi ainda apresentada a nova estratégia para esta marca. A Garret vai estar umbilicalmente ligada à Honeywell, a casa-mãe, no mercado final. Além da primeira conferência mundial, a marca lançou o novo catálogo de turbos, que a marca afirma ser o maior do mercado. “É importante relacionar a força da Honeywell como empresa que suporta uma marca como a Garret e esta última como a marca que está no mercado”, disse Ed Goodwin, o director-geral da marca sobre esta nova estratégia.
Centenas de automóveis com injecção diesel de todas as marcas chegaram às oficinas da Galiza com problemas que se pensa terem origem nos combustíveis biodiesel. Gotejamento, falhas no arranque e paragens a seco são os sintomas mais comuns. Os sistemas de injecção não funcionam bem como as bombas de combustível. O problema não é novo. Luís Abellera, da associação de mecânicos de Lugo, disse ao jornal La Voz de Galicia que de três em três anos existe uma epidemia de parafina no gasóleo. As autoridades locais estão a tentar descobrir as causas do problema. O primeiro passo dessa investigação será um rastreio de combustível nas estações de serviço da região. Os mecânicos galegos atribuem estes problemas à alteração do carburante com aditivos que se tornam corrosivos na bomba de combustível e nos injectores.
Denso compra CTR A Denso comprou a italiana CTR, uma empresa com actuações na área de componentes para controlo de climatização, como compressores e componentes de aquecimento, ventilação e ar condicionado. A CTR era uma subsidiária da Finber, uma empresa europeia que desenvolve, fabrica e vende componentes para automóveis e outros produtos. A CTR não irá perder o nome e será o mesmo corpo de directores a gerir a empresa. Da mesma forma, também serão as instalações já existentes a dar continuidade ao negócio. A Denso explicou ainda que continuará a sua expansão pela Europa com a aquisição de empresas como a CTR e respeitando a sua marca e imagem. A rede CTR Service também continuará.
Nova lâmpada
Bosch
Dentro da sua gama de lâmpadas para o sector auto, a Bosch acaba de lançar a nova Plus 90. Trata-se de uma lâmpada de halogéneo destinada a condutores que passam muitas horas ao volante de noite e em condições climatológicas adversas, necessitando assim de maior visibilidade. As lâmpadas de halogéneo para automóvel Plus 90 da Bosch asseguram uma iluminação superior da faixa de rodagem (até mais 90% de intensidade luminosa). Devido ao gás xénon incorporado e ao revestimento azul do vidro, oferecem uma luminosidade maior e mais branca. Esta nova gama Bosch pode ser aplicada na maioria dos veículos com faróis de halogéneo; basta substituir a H1, H4 e H7 actual pela H1, H4 e H7 Plus 90. As novas Plus 90 da Bosch permitem que a condução nocturna ou com pouca visibilidade seja mais descontraída, segura e confortável. O gás xénon e o filamento especial garantem uma potência luminosa excelente e uma vida útil prolongada da lâmpada.
Correcção Na edição 55 do Jornal das Oficinas, foi editado um artigo sobre Pistolas de Pintura. Na secção do texto dedicado às Pistolas DeVilbiss, aparece o nome do Importador, a Carsistema e um número de telefone que está incorrecto. O número de telefone da Carsistema é o 239 433 720. Pelo nosso engano, pedimos desculpa à Carsistema.
ESTÁ A CHEGAR
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Breves PPG OBTÉM HOMOLOGAÇÃO DE APARELHO A Mercedes-Benz homologou oficialmente a nível mundial o aparelho 2K DP4000 Polifuncional da PPG para reparação de todos os seus modelos em todo o Mundo. Este inovador aparelho 2K (dois componentes) foi estudado para reduzir os custos das oficinas e aumentar a sua produtividade e rentabilidade. A tecnologia deste novo produto, que contém o elemento DP4000 da PPG, permite que as oficinas deixem de lixar o substrato nos painéis novos, o que permite economizar cerca de 50% do tempo dos processos de aplicação de aparelho, para além de garantir a protecção da camada de electrodeposição de origem. O novo aparelho DP4000 2K pode ser aplicado em qualquer tipo de substrato, mesmo o mais delicados, podendo ser aplicado directamente em painéis novos e sobre os plásticos mais rígidos. Este produto passou por diversos ensaios, tendo passado todos os testes mais exigentes. Para a Mercedes-Benz, é mais uma oportunidade de garantir a qualidade dos seus modelos e prestar um serviço de valor acrescentado aos seus clientes.
NOTÍCIAS Impoeste
Forum
Automechanika
lança Tabela Técnica Ilustrada de Preços 2010
discute mobilidade
A impoeste apostou fortemente na sua Tabela de Preços 2010, isto porque esta não é uma tabela de preços tradicional. A empresa especialista em pintura quis ir mais longe e desenhou uma tabela de preços que contém a descrição e propriedades dos produtos vendidos, bem como a sua fotografia, referências e PVP, tudo à semelhança do que está no site impoeste, isto porque, conforme nos explica Marta Santos, Responsável de Comunicação e Marketing da empresa, “Estamos a fazer um esforço para que todas as formas de comunicação da empresa se distingam pela coerência.”. A empresa já está a trabalhar na construção da Tabela de Preços impoeste 2011, que vai ter muitas novidades, segundo a impoeste.
São esperados mais de 50 intervenientes no Automechanika Aftermarket Forum que, este ano, vai ter mais um dia de duração, tornando-se assim num evento de proporções em linha com a feira internacional de peças alemã. Com o tema de “E-mobilidade”, o ciclo de eventos vai ainda ter a apresentação de um estudo com o título de “nova era no serviço para automóveis”. A coordenação desse estudo esteve a cargo de Willi Diez, do Instituto do Sector Automóvel. Ideias como utilização em vez da posse do veículo, que vão caracterizar este mercado no futuro, vão ser apresentadas com mais detalhe quando Diez revelar com mais pormenor quais serão os conteúdos do estudo que coordenou, no dia 14 de Setembro, primeiro dia do Forum. Logo a seguir, representantes da ZF Trading, ATU, EFA, Federação do Comércio Automóvel alemão e a TUV Nord discutirão a situação actual do sector. No terceiro dia do Forum, o tema é “O comércio e as oficinas – concorrência e hipóteses de ligar a qualidade e a formação”. Mas, ao mesmo tempo, decorre uma conferência promovida por várias associações sobre o novo regulamento de distribuição. No último dia, é discutido o tema da “e-mobilidade” através de várias intervenções.
Japopeças premiada A Japopeças foi recentemente contemplada, pelo segundo ano consecutivo com o prémio de melhor distribuidor “Aisin” em Portugal. No evento estiveram representados os vários distribuidores europeus deste conceituado fabricante Japonês de componentes originais e aftermarket para o ramo automóvel, estando a Japopeças representada pelo seu gerente Luís Costa. Mr. Michiaki Imasato, presidente da “Aisin Europe”, salientou o crescimento e consolidação da marca na Europa, pelos objectivos alcançados em 2009 e elogiou o desempenho da empresa Japopeças, pela excelente difusão dos seus produtos e sucesso atingido em Portugal. O evento teve lugar na Republica Checa, numa das muitas fábricas “Aisin” espalhadas pelos cinco continentes.
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Feira Internacional para a Indústria Automóvel
De 14 a 19. 9. 2010, Frankfurt am Main
Leirilis distribuidor Motul A Motul preocupa-se em desenvolver produtos da mais alta tecnologia, destacando-se no mercado por sua extraordinária qualidade. Inovação passou a ser a palavra chave da Motul, que foi a primeira empresa a lançar um óleo multiviscoso para motor automóvel ainda na década de 50 e a primeira a fabricar óleos sintéticos. O seu glamour não está apenas em ter feito o primeiro lubrificante sintético, mas, principalmente, por ter sido o primeiro lubrificante proveniente de ésteres, ou seja, obtido da mistura de componentes vegetais sem qualquer relação com petróleo, que oferecem incomparáveis propriedades aos lubrificantes auto. Como a Leirilis tem como objectivo máximo oferecer aos seus clientes os melhores produtos apostou na Motul, tendo ao dispor praticamente toda a gama de óleos desta marca.
Bilstein com suspensão desportiva para Polo
Ponto de encontro mundial. Venha conhecer a metrópole da mobilidade e descubra o que há de novo no equipamento para oficinas, no retalho de componentes, nos acessórios para automóvel. Descubra também as novidades para estações de serviço e centros de lavagem de veículos. Em 2010 Frankfurt continua a ser o motor das inovações e soluções do futuro. A sua viagem pode começar já hoje online. Navegue através dos diversos grupos de produto da Automechanika e adquira o seu bilhete para a Feira em www.automechanika.com Representação Oficial da Messe Frankfurt para Portugal Tel. 21 793 91 40 info@portugal.messefrankfurt.com
A Bilstein lançou uma suspensão desportiva para o Volkswagen Polo. Trata-se da Bilstein B14, da qual a marca garante mais segurança, melhor condução e uma dinâmica do veículo superior. O amortecedor monotubo invertido assegura mais controle na direcção e estabilidade na travagem. O Bilstein B14 também oferece sistema de controlo de altura, com um ângulo de rebaixamento entre os 35-50 mm no eixo da frente e os 30-45 mm no eixo traseiro. O acabamento da superfície em Triple-C-Technology e os pratos das molas em alumínio especial, bem como as molas de alta qualidade, feitas na Alemanha, num material de durabilidade superior, fazem com que esta suspensão seja extremamente forte e durável. A suspensão foi testada pelos engenheiros da marca no circuito de Nurburgring e no seu próprio centro de testes.
Bosch com formação em sistemas de injecção A Bosch realizou umas jornadas técnico/comerciais sobre os sistemas de Injecção a Diesel e a Gasolina, destinada a oficinas potencialmente interessadas neste programa de certificação técnica. As jornadas realizaram-se nas instalações dos distribuidores Edelmiro Rodríguez, no Porto, e Leirilis, em Leiria. O início da jornada ficou marcado pelas apresentações do conceito “Bosch Injection Systems” seguido, numa vertente mais técnica, de apresentações dos sistemas de gestão de motor, travagem e de gestão da rede eléctrica de bordo. A tarde evidenciou-se por uma componente mais prática demonstrando a importância de um correcto diagnóstico, identificação de uma avaria, localização, comprovação e substituição do componente e de como a utilização de um aparelho de diagnóstico é necessária até nas intervenções mais simples, tal como a substituição de pastilhas ou a análise de gases. Durante todo este evento procurou-se transmitir a importância de assuntos tais como: - A complexidade dos sistemas, que exigem preparação técnica da oficina no processo de reparação; - O conhecimento técnico que a oficina deve possuir na compra dos produtos; - As consequências que o desconhecimento nalguma área mais específica pode trazer à oficina, nomeadamente custos elevados, bem como possíveis reparações desnecessárias; - A diferença que existe no funcionamento de componentes do sistema que possam de uma maneira geral ser semelhantes através de uma formação universal; - A necessidade das oficinas se manterem actualizadas no que concerne à informação técnica, para poderem identificar avarias e substituir componentes, bem como possuir um equipamento e ferramentas oficinais adequadas na manipulação dos sistemas e na comprovação dos mesmos; - A consciência que deve existir sobre a qualidade da formação Bosch.
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Breves BOSCH PREVĂŠ RECUPERAĂ‡ĂƒO EM 2010 ApĂłs ter provado o sabor amargo da descida do volume de negĂłcios nos anos mais recentes, a Bosch estĂĄ a prever para 2010 uma retoma significativa dos volumes de negĂłcio, tendo jĂĄ registado um aumento de receitas de 25% no primeiro trimestre deste ano, relativamente a igual perĂodo do ano passado. Mesmo assim, o nĂvel de facturação actual ainda estĂĄ abaixo dos nĂveis alcançados em 2007. De qualquer modo, a Bosch prevĂŞ aumentar as suas vendas uns 10% durante este ano, alcançando um total de â‚Ź 42.000 milhĂľes. A indĂşstria automĂłvel serĂĄ responsĂĄvel em grande parte por esse crescimento, devido ao aumento da procura no sector, especialmente fora da Europa. China e Ă?ndia serĂŁo efectivamente os mercados onde a Bosch espera ter aumentos de vendas mais significativos. Apesar do cenĂĄrio ser actualmente mais positivo, a Bosch continua atenta Ă execução de mudanças estruturais necessĂĄrias. Um dos reflexos da mudança foi a saĂda de 11.000 trabalhadores da empresa em todo o Mundo (4%), que tem agora uma equipa estabilizada de 270.000 colaboradores.
NOT�CIAS Filinto Mota realiza formação Motul
Centro Zaragoza com pĂĄgina Web reformulada
No passado dia 9 de Junho decorreu na unidade da circunvalação uma acção de formação sobre lubrificantes. Esta Acção foi realizada em parceria com a Motul e contou com a presença do Sr. Jordi Ribera, TĂŠcnico da Motul, ResponsĂĄvel pela Formação em Espanha e AmĂŠrica Latina. Esta acção foi pensada para dar Ă equipa de vendas de peças e aos clientes da Filinto Mota uma abordagem mais actual sobre a inovação e tecnologia que ĂŠ aplicada nos lubrificantes de hoje em dia. Pelo feedback dos clientes e dos colaboradores, segundo a Filinto Mota, esta acção teve um impacto positivo pois acrescentou conhecimento ao que jĂĄ possuĂam. Aplicar estes conhecimentos no negĂłcio trarĂĄ com certeza uma mais valia e por consequĂŞncia uma melhor prestação de serviço.
Novo catĂĄlogo
Covind
O Centro Zaragoza, consciente da importância das novas tecnologias na sociedade, inaugura a sua nova pĂĄgina web www.centro-zaragoza.com com uma renovação total de conteĂşdo e design, que se adapta Ă nova imagem empresarial. Com o objectivo de oferecer soluçþes melhores aos utilizadores, a pĂĄgina do centro oferece um design mais visual, atractivo, moderno e interactivo, permitindo uma navegação cĂłmoda e intuitiva. Os conteĂşdos aparecem de forma clara e ordenada, transformando esta pĂĄgina numa ferramenta de consulta para o utilizador. As secçþes principais da pĂĄgina web sĂŁo “Descubra o CZâ€?, “Gabinete de Imprensaâ€?, “Formaçãoâ€?, “Certificaçãoâ€?, “Serviçosâ€?, “Segurança RodoviĂĄriaâ€?, “Publicaçþesâ€? e â€œĂ rea privadaâ€?. Uma novidade da pĂĄgina web ĂŠ que a informação dos conteĂşdos estĂĄ disponĂvel em inglĂŞs e portuguĂŞs, para alĂŠm do espanhol.
Bombóleo aposta em formação na årea Diesel
JĂĄ estĂĄ disponĂvel o novo catĂĄlogo 2010 da Covind, marca representada em Portugal pela JosĂŠ G. Neto, Lda.. O catĂĄlogo Covind / Iveco 2010 foi editado em dois volumes - um volume para veĂculos comerciais e outro volume para pesados - tornando-se mais fĂĄcil o seu manuseamento. Este novo catĂĄlogo contĂŠm 73 novas referĂŞncias completando as mais de 3.500 jĂĄ existentes.
No passado mês de Maio, realizou-se nas instalaçþes da Bombóleo em Massamå um Curso na årea Diesel, nomeadamente sobre Bombas Lucas Tipo DP200. O Curso teve a duração de dois dias e consistiu numa parte teórica e sobretudo numa forte componente pråtica. Os formandos tiveram acesso ao manuseamento, ensaio e reparação da Bombas Injectoras DP200 e foram confrontados com diversos tipos de situaçþes que aparecem com frequência no dia-a-dia dos profissionais da årea diesel. Ciente da importância desta mais valia a Bombóleo vais continuar a apostar em mais acçþes deste gÊnero podendo os interessados ver o calendårio da formação para 2010 em www.bomboleo.pt.
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Breves FORMAÇÃO DUPLA DA DUPONT REFINISH Partindo do princípio de que a eficiência e rentabilidade das oficinas depende, não só da competência profissional dos pintores, mas também do acerto das políticas de gestão do negócio, a DuPont Refinish moldou o seu programa de formação para 2010 em duas frentes de batalha. A nível dos profissionais de repintura, o objectivo da formação visa aperfeiçoar as técnicas de trabalho, de forma a conseguir uma reparação perfeita logo à primeira tentativa, tornando-se mais produtivos. A DuPont Refinish tem o seu programa de formação actualizado em cima da hora, de forma a responder de forma imediata ao surgimento de novos produtos e tecnologias no mercado, novas técnicas de aplicação, nova legislação para o sector ou quando as tendências da repintura se alteram. Durante este ano, a DuPont Refinish vai dar um ênfase especial ao conceito Reparação Express, uma forma de captar mais serviço para a oficina e de fidelizar clientes. A base da formação deste conceito assenta no sistema bicapa à base de água Cromax. A DuPont Refinish dá cursos de formação a mais de 7.000 profissionais todos os anos.
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NOTÍCIAS Tecnologia de sondas lambda
CS Peças Auto
em catálogo
com ferramentas KS Tools A KS Tools, importante marca alemã de ferramentas manuais, faz agora parte do portefólio de marcas da CS Peças Auto. Os produtos disponibilizados são chaves de bocas, hexagonais, de fendas, philips, busca-pólos, inglesas, combinadas boca/luneta, sextavadas, biela e T universal. Além destas, há ainda roquetes e toda uma gama de alicates: universais, descarnar, corte, de pontas, corte diagonal, bomba de água, de pressão, tipo Stillson, turquês, chaves de correias/correntes. A linha de ferramentas auto também é bastante completa. Dela fazem parte jogos para instalação de rádios, chaves de airbag, jogos para abertura de portas, chaves de grampos, alicates de rebites, lâminas corta painéis, jogos de cunhas, alicates de pressão para solda, martelos bate-chapas, capacetes de protecção de soldador, tapetes à prova de fogo, rebitadores, ventosas para vidros, apalga folgas, chaves de velas, jogos de punções, chaves de filtros, endoscópios, testes de polaridade, multímetros, lâmpadas de inspecção, lanternas e gambiarras, carregadores de baterias, macacos, esteiras de mecânico e gruas. A KS Tools ainda tem na CS Peças Auto: ferramentas pneumáticas, berbequins, martelos, formões, serrotes, réguas, fitas-métricas, caixas de ferramentas e mobiliário para oficinas.
Os distribuidores e oficinas que queiram informar-se sobre as tecnologias completas das sondas lambda actuais podem ter todos os dados à sua disposição graças ao novo catálogo informativo que a unidade de negócio aftermarket da Denso acaba de lançar. O catálogo de sondas lambda para 2010/2011 contém uma secção de informação ampliada e corrigida que contém uma ampla gama de dados essenciais sobre os tipos, o papel e a funcionalidade das sondas lambda modernas. “O método empregue pelas sondas lambda, ou sensores de oxigénio, para medir o oxigénio nas emissões dos veículos e as diferentes tecnologias disponíveis são difíceis de perceber. Por isso, preparámos uma novo catálogo para proporcionar respostas adequadas a muitas das perguntas que os distribuidores e instaladores fazem sobre o funcionamento das sondas lambda, onde se instalam, como se localizam e reparam as avarias e como se obtém peças de substituição”.
Campanha de modernização de pistolas A Carsistema está a levar a cabo uma campanha onde transforma pistolas de pintura DeVilbiss GTi, modelo standard, em pistolas GTi Digital. Em poucos minutos, os técnicos da Carsistema transformam
Denso
DeVilbiss
a antiga pistola para base ou verniz numa moderna e eficiente pistola DeVilbiss GTi Digital. Com isso, o pintor beneficia das suas exclusivas vantagens de controlo exacto de pressão e leque para uma atomização optimizada, com um ma-
nómetro digital 100% resistente a solvente e certificado pelas normas ATEX, para além de uma colocação ergonómica na pistola, exclusiva e única no mercado actual, sempre visível aos olhos do pintor, seja em que posição a pistola estiver.
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Norauto inaugura 13.º centro A Norauto inaugurou no passado dia 24 de Maio o seu 13º centro auto, desta vez na localidade da Guia, com uma equipa de 20 colaboradores, que está localizada próximo do Algarve Shopping e do Leroy Merlin. A Norauto da Guia tem uma área de 1.300 m2, com uma loja de 600 m2, com mais de 6.000 referências de peças e 1.200 pneus em stock. A oficina ocupa cerca de 300 m2, dispondo de modernas ferramentas e do melhor equipamento do mercado. Neste centro é possível também encontrar as mais recentes inovações da Norauto, como por exemplo : - O serviço Revisão Oficial do qual garante uma manutenção conforme a preconização da marca (construtor) preservando a garantia. A Norauto disponibiliza os planos de manutenção correspondentes a mais de 4.900 modelos de automóvel e mais de 100.000 versões. Assim, o cliente da Norauto tem a possibilidade de fazer a revisão do seu modelo automóvel, tal e qual a marca determina. Nesta nova instalação a Norauto informatização a oficina com utilização de PDA por parte dos técnicos, permitindo um atendimento mais profissional ao cliente e um seguimento mais eficaz das prestações na oficina. Actualmente a Norauto tem 13 centros-auto abertos e 320 colaboradores em Portugal. Para 2010 estão ainda previstas mais duas novas aberturas: Matosinhos e Barreiro Retail Planet.
J. Deus com novo catálogo de Radiadores A J. Deus apresentou o seu catálogo 2010/2011, com a adição de 320 novas referências de radiadores, chauffages, condensadores de ar condicionado, intercoolers e electroventiladores. O objectivo do lançamento deste catálogo por parte da J. Deus, passa por colocar todo o seu Know-How numa ferramenta de trabalho bastante útil. Destaca-se neste catálogo a ampliação da gama de produtos para viaturas francesas, alemãs, italianas e japonesas. Na sua maioria os novos produtos referem-se a modelos recentes de veículos, para os quais a J.Deus fornece também as linhas de montagem de primeiro equipamento. O catálogo tem no total mais de 2.400 referências que cobrem a maioria do parque automóvel nacional e pode ser adquirido numa das 4 lojas J.Deus,: Lisboa, Porto, Covilhã e Entroncamento.
Liberty
inaugura Auto Drive-in em Torres Vedras A Liberty Seguros inaugurou o primeiro CLA Drive-In na Fonte Santa – Paúl, em Torres Vedras. Trata-se de uma versão dos Centros Liberty Auto de Lisboa e Porto adaptada à dimensão local e resulta de uma parceria com a oficina BretesCar, liderada por Vítor Brettes. O CLA Drive-In é um centro de serviço desenvolvido pela Liberty Seguros de apoio aos seus clientes envolvidos em acidentes de viação, onde estes poderão participar o sinistro e realizar de imediato a peritagem, sem necessidade de marcação prévia. Se a peritagem for a título definitivo, o Cliente tem a possibilidade de deixar o seu veículo a reparar e sair do CLA Drive-in com um veículo de substituição. A Liberty Seguros e a BretesCar terão em curso, durante três meses, uma Campanha de Inauguração que inclui oferta do óleo na revisão da viatura e de check-up pré-inspecção e “ida” ao IPO para Clientes e Agentes Liberty Seguros. A oferta de mudança de óleo só é válida após confirmação da marcação do serviço para uma 3ª ou 5ª feira, apenas para o óleo 5w30 e limitada ao stock existente. Incluem-se todos os clientes, particulares e empresas, excepto rentings, não sendo acumulável com outras campanhas em curso. A campanha é válida nas instalações da BretesCar da Fonte Santa – Paúl e Carregado e não inclui mão-de-obra e filtros.
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NOTÍCIAS Fixadores de rosca
Glasurit
com fórmula optimizada
consegue cores da Borgward
Os fixadores de roscas da Loctite 243 e 270 têm agora a sua fórmula optimizada. Estes dois produtos, que são os mais utilizados dentro desta gama da marca, são os mais tolerantes ao óleo. Dessa forma, podem ser utilizados em peças com ligeiras contaminações de óleos de motores, líquidos de corte e anticorrosivos. Também se aumentou a sua resistência a temperaturas até aos 180ºC. Além disso, não só curam os substratos activos como o ferro, cobre, bronze e óleo, mas também os passivos, como o aço inoxidável, as superfícies zincadas e as recoberturas orgânicas e inorgânicas. Estas melhorias no rendimento conseguiram-se mantendo as características dos dois produtos. As especificações do material Loctite, como a aparência, a fluorescência, a viscosidade e a resistência ao corte com compressão são as mesmas que têm as antigas formulações.
100 milhões de
A Glasurit conseguiu mais dois programas de cor originais da marca alemã de automóveis Borgward, dos anos 1959 e 1960, para comparação de dados. Estes dois programas, disponibilizados por um coleccionador, poderão vir a ser acrescentados na base dados Classic Car Color da Glasurit. A marca já tem algumas cores originais da Borgward, desde o Branco Dover ao Vermelho Flamingo ou Verde Reseda Metálico. Para todas estas cores, a Glasurit também desenvolveu uma fórmula de mistura, para que os representantes Glasurit possam criar a cor de forma perfeita com a actual tecnologia de pintura. Para que a base de dados fique completa, falta apenas atribuir algumas cores aos diversos modelos e anos de construção.
pastilhas TRW com promoção
Para celebrar a produção de cem milhões de pastilhas de travão, a TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar uma fantástica promoção, destinada aos adeptos da marca TRW, que se divide em duas partes. A promoção, que decorre até 14 de Setembro, abrange a oferta de códigos para download de música e a oportunidade de participar no sorteio de uma pastilha de travão em ouro, no valor de 20.000 euros. As embalagens das pastilhas de travão TRW terão autocolantes alusivos a esta promoção, isso significa que cada uma dessas emba-
lagens contém um código único. Cada dez códigos únicos introduzidos em www.100miopads.com, na área devidamente identificada para esse fim, equivalem a um vale para download de música ou para plantar uma árvore. Para ter acesso ao sorteio da pastilha de travão em ouro, no valor de 20.000 euros, basta efectuar o registo em www.100miopads.com, na respectiva área. O sorteio realizar-se-á no stand da TRW, durante a Automechanika deste ano, em Frankfurt, Alemanha, onde o nome do vencedor será anunciado.
Gama de filtros de ureia A Mann Filter tem disponível um programa de filtros de ureia, para diversas aplicações em veículos pesados que já consomem AdBlue. Todos os filtros Mann Filter de ureia são fornecidos com um Kit de Service, ou seja com componentes adicionais. Tratam-se de componentes que se vêm submetidos a elevadas solicitações durante o seu emprego na solução de água e ureia, pelo que devem ser mudados na sua totali-
Mann Filter
dade em cada um dos intervalos regulares de manutenção. No que respeita às juntas, especialmente desenhadas para esta solução de água e ureia, deve-se ter em conta que deverão ser lubrificadas não com lubrificante ou óleo que contenha óleos minerais, mas antes com um lubrificante previsto para tal (p. ex. glicerina E 422 ou o lubrificante Parker Super-O-Lube apropriado para juntas tóricas). Deste modo, o material das juntas con-
servará as suas propriedades e funcionamento. Os elementos compensadores de material espumoso ou poroso absorvem de forma fiável durante todo o período de emprego, ao ser congelada a solução de água e ureia, as forças de dilatação e deslocam o líquido. Se se utilizar/empregar correctamente o filtro de ureia da Mann-Filter, funcionará também perfeitamente sob condições extremas de emprego.
Novas máquinas A/C para pesados
Expoauto começa a 28 de Outubro A 19ª edição do Expoauto, o Salão de Automóveis, Acessórios e Equipamento Oficinal arranca a 28 de Outubro para fechar a 01 de Novembro. A par do prestigiante showroom dedicado às grandes marcas automóveis, o salão pretende também proporcionar o melhor espaço de exposição e de negócios para as marcas de acessórios auto, bem como para os representantes de equipamento oficinal que, dirigidos aos profissionais do sector, vão poder tirar partido das sinergias criadas pelo evento. “Sendo uma importante ferramenta de marketing e uma privilegiada plataforma de contactos, acreditamos que este evento exige a presença da sua empresa, como meio de chegar mais próximo dos seus clientes, daqueles que planeiam adquirir ou trocar de carro, assim como o vasto público apaixonado pelas quatro rodas”, assina José Frazão, director-geral da Exposalão.
A Lusilectra, SA deu a conhecer as novas máquinas de carregar / reciclar A/C totalmente automáticas para veículos pesados e industriais da sua representada Ecotechnics: ECK BUS-PRO e ECK BUS. Partindo dos actuais modelos da ECK Truck (especificamente desenvolvidos para veículos industriais) e graças à experiência acumulada durante vários anos, a Ecotechnics desenvolveu dois modelos para Veículos Pesados. Ambos os modelos estão equipados com uma garrafa de 40 litros, a qual satisfaz todas as exigências dos sistemas A/C de grandes dimensões, incluindo um compressor de 21 cc e uma bomba de vácuo de 170 L/min. Tal como na ECK Truck Evolution, a ECK BUS PRO está equipada com uma bomba de 1 Kg/min. Assim, é possível obter procedimentos rápidos de carga, o que é uma vantagem essencial, especialmente em sistemas de A/C de grandes dimensões. Refirase que ambos os modelos são totalmente automáticos.
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Breves HELLA ANALISA MUDANÇAS NO MERCADO Como fornecedor global de vários componentes de substituição para veículos, incluindo alguns de colisão, no que respeita a peças de iluminação e controlo térmico, entre outras, a marca Hella está interessada em prever e analisar os cenários de evolução do pós-venda automóvel. Uma das mudanças que a Hella detectou nestes últimos anos foi a subida das vendas de carros de menores dimensões e com menores áreas exteriores de carroçaria, o que exigirá alguma atenção por parte das oficinas de repintura automóvel. Para manter os níveis de facturação e a sua rentabilidade, as oficinas de repintura terão que duplicar a sua produtividade, a fim de compensar a quebra de entradas de carros nas oficinas, juntamente com as menores áreas de reparação, o que exigirá novas tecnologias e métodos mais avançados de trabalho.
LUK AMPLIA GAMA DE KITS DE EMBRAIAGEM O kit RepSet DMF (DualMassFlywheel) passa a integrar a gama da Scahaeffler Iberia Automotive Aftermaket. Tal como os outros kits desta marca, o novo RepSet DMF tem a vantagem de incluir numa única embalagem todos os componentes e acessórios necessários para efectuar uma reparação rápida, eficiente e de qualidade, de acordo com as especificações do construtor do veículo. O novo kit RepSet DMF inclui o volante bimassa de origem, prato de pressão, disco de embraiagem rolamento de encosto convencional ou hidráulico (CSC) e parafusos de fixação (parafusos de deformação elástica, que têm que ser substituídos obrigatoriamente). Este kit também evita que os reparadores andem à procura de peças de vários fornecedores, muitas das quais não são compatíveis entre si. O novo kit RepSet DMF tem 48 novas referências.
GENERAL TIRE NA PENÍNSULA IBÉRICA A marca fabricante de pneus General Tire, fundada em 1915 e passando a integrar o Grupo Continental em 1987, passará a estar representada no mercado ibérico, através da empresa espanhola Neumaticos Andrés. Esta empresa dispõe de mais de 30.000m2 de armazéns, várias plataformas de distribuição viaturas de distribuição próprias e está associada a um empresa de transportes, tendo conseguido implantar um sistema logístico à altura das necessidades de cada cliente. Efectivamente, a Neumaticos Andrés garante a entrega de 99% dos pedidos no prazo de 24 horas, para qualquer ponto da Península Ibérica. Quanto aos pneus General Tire, estão disponíveis para carros de turismo, veículos de todo-o-terreno e comerciais.
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Breves
NOTÍCIAS Novos catálogos
A Metelli e a Cifam lançaram os seus catálogos de 2010, para fricção, discos de travão e tambores. Além de apresentar as pastilhas de travão numa escala 1:1, o catálogo está também disponível online. O volume de papel traz 911 novos códigos, para um total de 3.259 referências divididas em categorias. Nele aparecem 1.301 pastilhas de travão, 820 discos (dos quais 66 são dos novos pintados), 530 calços de travão, 383 tambores e 225 kits rápidos. Entre os novos produtos estão os calços de travão (530 códigos) e os discos pintados (66 códigos). Estes últimos são tratados com um procedimento especial chamado DSP – Disc Surface Protection. Os discos são cobertos por uma tinta especial que previne a oxidação da zona não solicitada das pastilhas. Estes estão prontos para utilização, sem requerer a remoção do lubrificante protector antes do uso. O catálogo online está em www.metellispa.it
VDO
GAMA ALARGADA DA LAUNCH IBÉRICA A carteira de produtos da Launch Ibérica para 2010 passa a incluir um novo elevador de tesouras e uma nova gama de secadores de infravermelhos, com sensores de temperatura e distância. O elevador TLT630A tem uma capacidade de elevação até 3 toneladas e uma altura máxima de um metro, apresentando uma montagem simples e rápida. Este tipo de elevadores é ideal para serviços rápidos, pneus e carroçaria, possuindo rampas extensíveis para se adaptar a todos os veículos. Quanto aos aparelhos de secagem por infravermelhos da Launch TBM131 E/D/DT, são ideais para secagem de painéis isolados ou pequenas reparações, qualquer que seja o ponto da carroçaria em que for realizada a reparação. As lâmpadas destes aparelhos são de vidro frio transparente de quartzo e têm uma função de pré-aquecimento, para permitir mudanças graduais de temperatura. A tecnologia de ondas curtas permite grande capacidade de penetração e alcance. Os aparelhos têm rodas e o braço é facilmente regulável, através de êmbolo pneumático. O suporte dos painéis é regulável até 360º e cada painel pode ser regulado até 90º. Cada painel pode ser activado independentemente dos outros, podendo ser temporizado até 60 minutos, com potência média ou total. O controlo é efectuado por um ecrã digital e um dispositivo táctil. Nas versões TBM131 D e DT, os secadores dispõem de um sensor de distância, que desliga o aparelho automaticamente, se a distância for insuficiente.
Servidiesel adquire novo equipamento
NOVO TACÓGRAFO DIGITAL A VDO lançou uma campanha de marketing sob o lema "Vá para o campeão!", através a qual pretende promover a venda dos seus tacógrafos digitais da última geração, através da sua rede especializada em todos os países europeus. Aproveitando esta campanha, os transportadores autónomos e os frotistas podem dispor de um variado leque de serviços relacionados com o tacógrafo digital, o que lhes permite cumprir da forma mais cómoda as leis actualmente vigentes. Como objectivo em segundo plano, a VDO pretende com esta campanha facilitar a troca dos tacógrafos das primeiras gerações, da marca ou da concorrência, pela última versão da VDO, o DTCO 1.3ª, cujas novas funções facilitam a vida aos operadores de transporte. Uma dessas vantagens é a função de descarga de dados rápida (três vezes +), através da chave de descarga DLKII da própria marca. Tempos de condução mais longos, mudando o sistema automaticamente, e a entrada da opção descanso ao desligar o motor, são outras funções inteligentes do novo tacógrafo VDO.
Metelli e Cifam
Glassdrive entra em Olhão Na característica cidade piscatória de Olhão, a rede Glassdrive inaugurou mais um centro. Com a mesma gerência da Glassdrive Faro este novo centro está localizado na mítica Estrada Nacional 125 estrategicamente posicionado numa rotunda, tendo como referência de proximidade a cadeia de restaurante Mc Donalds e o Estádio do Olhanense. Com uma tipologia tipicamente urbana, este centro fez uma forte aposta na formação dos seus colaboradores desde a parte técnica até à componente do atendimento, estando assim preparado para responder a este desafio exigente. Além do serviço de substituição e reparação de vidro automóvel este centro está perfeitamente capacitado para outros serviços da Glassdrive, tal como o Drive Clean e o Drive Repair que são sempre mais valias para os clientes da rede Glassdrive.
Com o objectivo de melhorar o serviço de reparação de injectores, a Servidiesel adquiriu recentemente um equipamento de teste da marca Hartridge CRiPC, que permite testar e reparar os injectores das marcas Delphi, Bosch, Denso e Siemens, de forma totalmente automática e rápida. Graças ao software incorporado, este novo equipamento de teste da marca Hartridge permite o teste de quatro injectores em simultâneo. O diagnóstico das avarias dos injectores pode ser impresso para mostrar ao cliente os valores de pressão, tempo de resposta, fluxo de combustível e temperatura, entre outros parâmetros. Amadeu Bordalo, Gerente da Servidiesel, diz que a aquisição deste equipamento foi uma boa aposta da empresa, pois “permite dar uma resposta mais rápida e eficiente aos nossos clientes, nomeadamente na reparação dos injectores da Delphi, Siemens e Denso. Por outro lado, sendo a empresa Representante Oficial dos principais fabricantes de sistemas diesel todos os serviços da Servidiesel beneficiam das garantias de fábrica, bem como de um serviço de apoio técnico ao cliente”.
Novo catálogo de líquidos da
Febi
A Febi acaba de apresenta o seu novo catálogo de líquidos. Neste catálogo estão incluídos todas as gamas de anti-congelantes, óleos hidráulicos e óleos de motor. Também os produtos em si foram sujeitos a algumas alterações, nomeadamente em termos das embalagens. Todas as descrições na embalagem aparecem escritas na horizontal, facilitando a sua leitura, uma nova imagem simplifica a procura do produto e o novo desenho de acordo com a nova imagem corporativa, reflecte a qualidade da gama de produtos. A Febi é representada por Jochen Staedtler.
Domingos & Morgado lança novo catálogo
Tinta
R-M simula couro em Porsche 912
A R-M criou uma tinta que imita a pele de um sapato, para responder a uma encomenda dos sapateiros artesãos Hardrige, fornecedores oficiais da Força Aérea Francesa. O desafio era criar o "sapato mais rápido do mundo", personalizando um Porsche Karmann 912 de 1968, que desempenhou um papel crucial na definição da agora lendária silhueta da marca. O gabinete de estilistas L’Ecurie, que geriu o projecto, pediu à R-M que desenvolvesse uma tinta especial, que imitasse a pele de um sapato: um cinzento escuro acetinado que tivesse o aspecto, a textura e o toque da pele curtida. Para tornar a ilusão perfeita, esta carroçaria transformada em pele foi embelezada com costuras sobrepostas e, para completar o conjunto, o tatuador Walter Hego gravou insígnias em letras "antigas" sobre a "pele" deste bizarro "automóvel-sapato" equipado com acessórios Sumex.
A Domingos & Morgado – Comércio de Peças e Equipamentos Auto, Lda produziu um novo catálogo de Jantes 2010, a exemplo do que fez em anos anteriores. Confirmando a sua referência no mercado de jantes, a Domingos & Morgado, Lda, aproveitou a entrada de duas novas marcas de jantes no seu “Portfolio” de fornecedores e decidiu produzir um novo catálogo para 2010 / 2011. Este catálogo reproduz na integra o planeamento e grafismo usado por cada um dos fornecedores da Domingos & Morgado, La, tal como produziram na origem os seus catálogos, e daí ter-se conseguido um produto final de excelente qualidade o qual permite, aos clientes, um primeiro contacto muito fiel das jantes que a empresa distribui, cujas marcas são: Mak Wheels, Stilauto, Autec, Rosso Ruote, Tekno Wheels, Avus, Threeface Wheels, Proline, Minilite, entre outras. A Domingos & Morgado, Lda apresenta neste catálogo mais de 150 modelos de jantes incluindo novos modelos. Como já vem sendo tradição alguns dos modelos apresentam-se no mercado como imagem de “moda” isto é: “ Fashion Wheels ”. Assim, os clientes da Domingos & Morgado, Lda, passam a ter ao seu dispor uma excelente peça de trabalho na ajuda à venda de jantes e apresentação ao cliente final das propostas deste operador de jantes.
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Reparação
certificada
A Carsistema SA, distribuidora oficial para Portugal da marca de pistolas de pintura DeVilbiss, bem como da restante gama de produtos deste fabricante, disponibiliza aos profissionais da repintura automóvel, um serviço de reparação dos seus equipamentos de pintura certificado pela própria fábrica DeVilbiss, garantindo a preservação das especificações e desempenho técnico da pistola em estado novo. Utilizando apenas peças de substituição originais e os procedimentos de reparação preconizados pela própria DeVilbiss, o departamento de reparação e assistência técnica da Carsistema garante que as pistolas de pintura reparadas ficam como novas.
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NOTÍCIAS
Fabricante Fabricante d p e ç a s de d e origem o r i g e m .... .. dee peças
Acordo de colaboração Jornal das Oficinas / Portal Oficinas de Portugal O Jornal das Oficinas celebrou um Acordo de Colaboração com o portal Oficinas de Portugal, um site totalmente dedicado às oficinas nacionais, que tem por missão proporcionar aos seus utilizadores a forma mais rápida, cómoda e eficaz de localizar oficinas e serviços relacionados com automóveis, motas, camiões e barcos em Portugal. O Jornal das Oficinas será parceiro deste novo portal, na área dos conteúdos, com fornecimento de notícias sobre o mercado da distribuição, retalho, reparação e manutenção automóvel, informando os utilizadores deste canal online, sobre as novidades lançadas no mercado. O portal Oficinas de Portugal é um potente e avançado directório de oficinas e serviços relacionados com o automóvel, motas, camiões e barcos que pesquisa a maior base de dados do sector, localizando as melhores oficinas disponíveis em todo o País. O Jornal das Oficinas e o portal Oficinas de Portugal afirmam o interesse e propósito comum de colaboração activa e empenhada no estudo, concepção, preparação, montagem e execução de novos projectos de produção e divulgação do Portal Oficinas de Portugal através do Jornal das Oficinas e respectivo site. Este acordo de colaboração irá beneficiar ambas as partes, uma vez que combina o conhecimento técnico e experiência do Jornal das Oficinas no sector das publicações com o conhecimento e a experiência da actuação empresarial do portal Oficinas de Portugal no sector virtual de Internet. Convidamos por isso os leitores a visitarem este novo portal em: www.oficinasdeportugal.com
... . . . ao a o serviço serviço d daa r e p a r a ç ã o aauto uto reparação
Atlantic Parts
Clientes visitam Raicam
No passado mês de Junho, 23 clientes da Atlantic Parts deslocaram-se a Itália, percorrendo desde Milão a região de Parma e a costa italiana do Adriático. Não só experimentaram novos sabores e conheceram novas gentes, como ainda visitaram 3 fábricas do grupo Raicam, uma empresa fundada em 1952, que cruzou a sua história até hoje acreditando no poder da investigação e da inovação tecnológica. Esta atitude resultou num forte e estimulante empenho que permitiu tornar-se no mais importante fabricante independente de pastilhas e maxilas de travão para os mercados OE, OES e AM. A força e singularidade da Raicam reside na capacidade das suas fábricas alcançarem o produto final através de um ciclo de produção vertical, i.e. a partir da produção de componentes básicos, tais como materiais de fricção e colas, terminando com o corte nas chapas e pormenores do acabamento final. Fazem ainda parte do grupo Raicam a AP Automotive Products localizada em Ancona – Itália e a Raicam Clutch localizada em Leamington - Inglaterra, ambas especializadas na produção de embraiagens para Equipamento Original. Os clientes tiveram a oportunidade de conhecer durante os 4 dias de visita, a fábrica de Bruzolo, perto de Turin, especialista na produção de pastilhas de travão, a unidade de maxilas em Manoppello, na costa adriática, e ainda a AP Automotive Products (ex. Borg & Beck) em Moie. Puderam percorrer todas as etapas de fabricação desde a recepção de matéria-prima base até à embalagem do produto final e verificaram também a qualidade de fabrico, constatando que o grupo Raicam fornece marcas de origem de 1º equipamento, assim como outras marcas do mercado de substituição que não têm fabrico próprio. Mais uma jornada de convívio, de aprendizagem e conhecimento, base importante no desenvolvimento e fortalecimento das relações pessoais e comerciais na rede Atlantic Parts, que comercializa em exclusivo para Portugal os produtos Raicam.
FILOUREM Comércio de Peças Auto, Lda Estrada do Ribeirinho - Apartado 158 - 2494-909 Ourém Tel 249 541 244 - Fax 249 541 357 filourem@mail.telepac.pt - www.filourem.com
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Breves HANKOOK TIRE INVESTE EM PROFISSIONAIS Os investimentos a longo prazo da Hankook Tire incluem o financiamento da formação da futura geração de profissionais da borracha na Hungria, país em que a marca tem uma capacidade de produção instalada de 10 milhões de pneus/ano. Estes investimentos nos recursos humanos futuros decorrem em paralelo com investimentos na própria fábrica, que tem sido a porta de entrada da Hankook no mercado europeu. Na realidade, a marca de pneus coreana pretende contratar 700 novos trabalhadores de elevada qualificação, em dois concursos separados. Os primeiros 450 colaboradores serão admitidos ainda durante 2010, enquanto que os restantes 250 serão admitidos apenas em 2011. A Hankook tinha lançado em já em 2009 este programa educacional, em colaboração com os centros de emprego locais e a escola secundária Lorántffy Zsuzsann. O programa dá prioridade aos trabalhadores desempregados e a Hankook assegura trabalho a longo prazo a todos os que completem os estudos com êxito, adquirindo qualificação profissional oficialmente reconhecida na Hungria.
SPIES HECKER
NOTÍCIAS AkzoNobel participa no WTCC Akzo Nobel Car Refinishes (ANCR) é fornecedor da SR – Sport com o sistema adesivo exclusivo de reparação Stikerfix, convertendo-se num parceiro tecnológico do Campeonato Mundial de Turismo (WTCC). Stikerfix, uma solução de bricolage para pequenos riscos lançado recentemente, é uma prática alternativa aos lápis de retoque e a outros sistemas de reparação de riscos existentes no mercado.
Campanha
Bosch Parts&Bytes
A Bosch lançou em Junho uma campanha promocional dirigida especificamente às oficinas de automóveis, assente na filosofia Parts&Bytes. Com este mesmo intuito, foi elaborada uma campanha que estará em vigor até 30 de Setembro de 2010 na qual, ao adquirir um equipamento oficinal, receberá 20% do PVP do equipamento em peças Bosch. A campanha inclui os produtos das seguintes gamas de equipamento (ficam excluídos os acessórios): Comprovadores de oficinas KTS, Alinhadores de direcção FWA, Equipamentos para o serviço de pneus TSE, Analisadores de sistemas FSA, Analisadores de emissões de gases BEA e Carregadores de arranque rápido BAT. As oficinas que adiram a esta campanha poderão solicitar, através de um formulário próprio enviado conjuntamente com a restante informação sobre a campanha, um máximo de 10 referências diferentes e tendo em conta que o preço de venda total das mesmas não exceda o valor da bonificação. Esta campanha abrange as seguintes peças: Escovas, Correias e Kits, Velas de Incandescência, Baterias, Lâmpadas, Motores de arranque e Alternadores. As peças solicitadas serão enviadas ao distribuidor Bosch da zona, que se encarregará de fazer chegar o pedido das oficinas.
LANÇA NOVO ADITIVO A marca de produtos de repintura Spies Hecker desenvolveu um aditivo inovador, destinado a proporcionar maior rendimento nos acabamentos mate. De facto, o novo aditivo Permasolid Matt Component Ma 110 optimiza os resultados neste tipo de acabamento, inserindo-se numa vasta gama de produtos e serviços da Spies Hecker para tornar mais simples e perfeitos os trabalhos com pinturas mate. A Mercedes-Benz já verificou a qualidade deste novo produto e fez a sua homologação para a repintura dos seus carros. O lançamento deste produto corresponde a uma procura crescente de acabamentos mate, tendo-se a Spies Hecker mais uma vez adiantado aos seus concorrentes na previsão desta nova tendência. A origem desta moda provém da necessidade dos construtores se adaptarem a uma procura cada vez mais personalizada. Essa personalização, tanto pode apontar para cores exóticas, brilhantes e muito vivas, como para cores mais discretas e com acabamentos menos " agressivos ". Tudo depende da tipologia do cliente e da marca do veículo. O novo aditivo misturase no verniz Permasolid HS 8030, numa proporção de peso 75/25% ou 70/30%. Assim é possível obter um excelente acabamento mate perfeitamente uniforme. A ficha técnica do produto fornece todas as instruções para os utilizados, seja em reparações parciais, seja em repinturas totais.
Auto Silva realiza viagem com cliente
ADP lança PDA para Autoline A ADP Portugal acaba de lançar o PDA para o seu software de gestão automóvel Autoline. Na área de armazém, consegue-se fazer o picking dos pedidos de peças, a recepção de encomendas, o processo de inventário e a transferência de stock. Já na área de oficina, consegue-se gerir a recepção, verificação do estado e a devolução do veículo. Na área de CRM e veículos, a partir do PDA pode fazer-se a manutenção do registo de clientes (e prospectos), a gestão das viaturas de demonstração, as pesquisas ao stock de viaturas e a entrega do veículo ao cliente. A ADP Portugal garante que este PDA consegue uma redução considerável de tempo nos processos de armazém, de oficina e maior precisão no registo de dados. Como exemplo, indica que a recepção de pedidos pode ser 30% mais rápida com o PDA. Os processos de inventário podem ser 50% mais rápidos, adianta.
Encontro anual
ExpressGlass
Realizou-se, no final de Maio, a VII Convenção ExpressGlass, uma iniciativa de partilha de informação e discussão de resultados anualmente organizada pela marca, que, nesta edição, contou com a presença de mais de 150 aderentes da rede, vindos de todo o País. O evento teve a duração de um dia e teve como objectivo juntar representantes das várias lojas, de modo a acertar estratégias e promover o diálogo e a união no seio da rede. Num segundo momento, foi possível reunir os participantes numa actividade lúdica de team-building que, acima de tudo, procurou promover a comunicação e a orientação para o sucesso, vectores encarados como fundamentais pela ExpressGlass.
A Auto Silva Acessórios realizou uma viagem à ilha de S. Miguel, nos Açores com um grupo de clientes com o apoio do fornecedor Sachs. No passado mês de Junho e num fim-desemana prolongado, com um guia turístico foi possível contemplar as paisagens e a gastronomia da região. A empresa continuará a promover iniciativas distintas que são do agrado dos seus clientes.
Anti-ferrugem de alta tecnologia O Keramik Rostlöser mit Kälteschock é um removedor de ferrugem com novas propriedades especiais, que lhe conferem uma performance muito acima da média. Tem por base um composto cerâmico de alta tecnologia, equivalente aos utilizados no desenvolvimento aeroespacial. As propriedades extremamente elevadas de penetração combinadas com o efeito lubrificante das partículas de cerâmica separam as partes unidas pela ferrugem. Este efeito é potenciado e acelerado ainda mais pelo efeito congelante, que contrai os componentes metálicos a serem soltos. Indicado para peças de metal enferrujadas ou corroídas.
Coralcar com novidades nos tapetes profissionais A Coralcar passou a ter disponível uma gama de tapetes para uso profissional em todos os modelos de furgões. Os tapetes Explorer da marca By Ernest são de qualidade e acabamentos superiores, destinados a consumidores exigentes que querem o melhor com detalhes que fazem a diferença. Fabricados em PVC de alta resistência, laváveis, impermeáveis, sem cheiro, resistentes a fontes de calor, com reforço de pé e garantem uma redução de ruído. Mais informações em www.coralcar.pt.
Novos produtos
Lesonal
A Akzo Nobel Car Refinishes, através da marca Lesonal, lança o novo verniz 2K HS Extra Clear RTS em Portugal. Este verniz de dois componentes em aerosol tem um rápido tempo de secagem. Pode utilizar-se tanto para pequenas reparações como para reparações de peças completas. A Akzo Nobel tem vindo a fornecer não apenas inovação mas também lucro nas oficinas durante estes anos. O novo 2K HS Extra Clear RTS da marca Lesonal não é apenas mais um produto na tradicional gama de produtos Lesonal, mas é claramente um exemplo concreto do compromisso da Akzo Nobel em fornecer hoje as respostas do futuro e do amanhã, tal como vem expressado na sua assinatura “Tomorrow’s Answers Today”. Outra novidade é o Fade Out Thinner RTS da marca Lesonal. Um diluente especial para pulverizados, por outras palavras, este diluente especial para dissolver os pulverizados das reparações rápidas assegura um polimento mais fácil e um melhor acabamento. Destaque também na gama da Lesonal para um novo Aparelho de dois componentes em aerosol de secagem rápida. Este Aparelho pode usar-se tanto para pequenas reparações como para reparações de peças completas. De realçar que este aparelho apresenta uma grande micragem. Pode obter mais informações no site da Lesonal em Portugal, através do www.lesonal.pt e/ou através de um dos Distribuidores da Akzo Nobel de norte a sul do pais.
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NOTÍCIAS
Breves AUDATEX CRIA PARCERIA COM CENTRO ZARAGOZA A convergência entre estas duas organizações era previsível e até inevitável, uma vez que ambas operam nas áreas reparação e peritagem automóvel, promovendo a renovação e profissionalização do sector reparador. Por outro lado, a iniciativa, que vai permitir à Audatex criar cursos de formação "Aula Audatex" - dentro do próprio Centro Zaragoza, insere-se na Política de Responsabilidade Social (RSC) da empresa. Estes cursos visam proporcionar aos profissionais de reparação automóvel (técnicos e peritos) o contacto e o domínio das mais recentes ferramentas informáticas de avaliação de sinistros, o que vai permitir agilizar os processos de reparação e indemnização. Este acordo com o Centro Zaragoza insere-se na estratégia da Audatex em aliar-se a organismos e instituições apostadas no reforço da formação e da utilização das ferramentas informáticas avançadas no sector de reparação automóvel. Isso vai permitir ampliar o impacto das actividades da Audatex, que já deu formação especializada a mais de 22.000 profissionais.
Tempo é dinheiro com o
DPF de gasóleo original
HS420 da De Beer
Cada minuto que possa poupar em tempo de secagem dá-lhe uma maior produtividade da cabine de pintura e aumenta o seu rendimento. A pensar nisso a De Beer acaba de anunciar o lançamento do Verniz HS420 que tem um tempo de secagem extremamente rápido e um excelente nível de brilho, bem como grandes qualidades na facilidade de aplicação. O Verniz Speed HS420 8-314 tem uma relação de mistura 3:1 e apenas necessita de um endurecedor chamado Endurecedor para Verniz Speed HS420 8-350. Posteriormente, pode adicionar 10% de diluente Uni De Beer Refinishes para uma secagem mais rápida, ou pode escolher a opção ainda mais rápida de adicionar o Aditivo de Produtividade HS420 8-339. Deste modo irá obter um tempo de secagem máximo de 10 minutos. A De Beer é representada em Portugal pela Mota & Pimenta.
O
Walker
A Walker deu a conhecer o Filtro de partículas de gasóleo original para o mercado de substituição, concebido para eliminar as partículas de gasóleo ou a fuligem do gás de escape de um motor a diesel. Este novo equipamento da Walker, foi concebido com a tecnologia usada para o equipamento original, mantendo este produto todas as características do original nomeadamente o rigoroso controlo de emissões poluentes. Desenhos adaptados às estratégias de regeneração preferidas pelo equipamento original, eficiência de filtração superior a 95% e utilização de material do filtro de elevada temperatura, são outras características do Filtro de partículas de gasóleo original da Walker. Com este novo produto a Walker está também a completar a oferta no seu programa de controlo de emissões, disponibilizando uma gama de produtos de elevada qualidade para os instaladores.
aditivo anti-fricção de última geração
A Liqui-Moly apresentou o seu topo de gama de aditivos de óleo. O Ceratec é um produto que utiliza um componente cerâmico de alta tecnologia, equivalente aos utilizados no desenvolvimento aeroespacial. Este aditivo protege contra o desgaste os componentes do motor. O Ceratec reduz a fricção e o desgaste devido ao seu componente
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cerâmico que suporta elevadas cargas físicas, químicas e térmicas. Estes componentes cerâmico têm ainda propriedades auto-lubrificantes, ao evitar que exista contacto directo entre os metais dentro do motor, reage ao aumento de rotação do motor com a redução da fricção, ou seja, quanto mais rotação menos atrito.
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Deste modo o Ceratec aumenta a durabilidade do motor e reduz o consumo nos motores a gasóleo e a gasolina. O aditivo é compatível com qualquer óleo e mistura-se instantaneamente assim que é introduzido no motor. Uma embalagem de Ceratec é suficiente para 5 litros de óleo e o seu efeito permanece durante 50.000 Km.
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Um novo paradigma As tecnologias de informação têm vindo a assumir cada vez mais um papel fulcral nos vários aspectos da nossa vida quotidiana, tornando-se numa presença contínua na dimensão pessoal e profissional.
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o nível pessoal, utilizamos as tecnologias para estar em contacto com colegas, amigos e familiares. Servem não só para o entretenimento, troca de ideias, conhecimentos e experiências, mas também para nos mantermos informados acerca dos mais variados assuntos. Ao nível profissional, as TI’s estão agora presentes em praticamente todas as áreas de negócio e actividade, proporcionando uma maior rentabilidade, eficiência e eficácia operacional, e uma maior proximidade e orientação ao cliente. Esta é uma realidade que atingiu também o sector automóvel, quer na vertente Industrial, quer no Retalho.
A mudança de paradigma e a consequente massificação da utilização de novas ferramentas tecnológicas no sector Industrial Automóvel gerou uma maior eficiência dos processos de fabrico. Já no sector de Retalho, os principais impactos sentiram-se no serviço ao cliente. No entanto, este impacto depende não apenas das tecnologias escolhidas e implementadas para servir o negócio, mas sobretudo do capital humano envolvido nos processos tecnológicos. Ter Recursos Humanos altamente qualificados e especializados numa área que está em constante mutação e evolução é de extrema importância para o negócio. A capacidade para escolher as melhores
soluções, adequar a oferta do mercado tecnológico às necessidades da empresa e conseguir rapidamente transmitir o conhecimento junto daqueles que serão os utilizadores e principais beneficiários destas ferramentas, será essencial para o sector automóvel se manter competitivo no futuro. Será, então, cada vez mais importante para os gestores deste sector conseguirem identificar profissionais com as qualificações e competênciaschave nesta área. Só estes poderão apresentar as melhores alternativas tecnológicas e serão capazes de proceder à sua implementação no terreno. Poderão surgir questões na hora de avançar para a contratação de novos ele-
Delegação Norte: Av. Eng. Edgar Cardoso Edifício Tower Plaza, 23 – 7º – C e D 4400 – 676 V. N. Gaia Consultor Auto: Óscar Machado Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 86 11 e-mail: oscar.machado@hays.pt Internet: www.hays.pt
mentos deste âmbito para a sua equipa. Não sendo uma área core do negócio, o menor conhecimento das competências necessárias e do real ajuste às necessidades organizativas poderão ser uma dificuldade natural para um Gestor. Assim, o apoio de uma empresa especializada no recrutamento destes profissionais poderá ajudá-lo a perceber quais as suas reais necessidades, que recursos farão sentido na sua organização e que competências deverá procurar no mercado. Um parceiro de recrutamento especializado na área pode revelar-se fundamental na procura dos profissionais que serão a chave para transformar o seu negócio, através das novas tecnologias. PUB
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PERSONALIDADE DO MÊS
Fernando Gomes, director executivo do Stand Barata
“Surpreende-me sempre o excesso de players em Portugal” Já lá vão cerca de 17 anos nas peças de automóveis, o que lhe dá um profundo conhecimento do sector. Actualmente, Fernando Gomes é o director executivo do Stand Barata.
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esde finais de 2006 que o Stand Barata entrou na esfera do Grupo Auto Sueco. Desde então que Fernando Gomes assumiu a gestão do Stand Barata tendo a empresa crescido bastante. Pelo trabalho que tem vindo a desenvolver neste grande retalhista de peças, Fernando Gomes é a Personalidade do mês no JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Entrei na actividade do comercio de peças auto há 17 anos vindo de uma área puramente técnica, pois foi aí a minha formação académica base. Iniciei esta nova experiência da minha vida numa multinacional do sector, primeiro como comercial especialista em equipamento de diagnóstico oficinal, passando ao fim de um par de anos a incorporar a direcção de marketing onde cheguei a director. Quando decidi aceitar um convite para um novo desafio externo, saí dessa empresa numa altura em que exercia o cargo de director comercial, acumulando as áreas de vendas e marketing. O que mais gosta na actividade que desempenha? Esforçar-me e trabalhar diariamente para melhorar como pessoa e como profissional, pois este é um sector com muita vitalidade e dinamismo, exigindo a excelência de todos os intervenientes. Gosto de evoluir, aprender continuamente e aplicar na prática empresarial os ensinamentos que com humildade e dedicação fui adquirindo. O trabalho em equipa fascina-me e tenho tido a sorte de ter sempre ao meu lado dos melhores profissionais do país. E o que menos gosta? Termos de conviver com todos neste mercado, independentemente de constatarmos que existem práticas menos éticas, algumas vezes encapuçadas de inovadoras. Isto é, a concorrência desleal existe e é real, não merecendo obviamente a minha aprovação. É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou optimista, considerando que a abordagem a este negócio é feita como deverá ser: com rigor, profissionalismo,
gestão a médio e longo prazo e acima de tudo versatilidade e pro-actividade das empresas em se adequarem aos desafios das novas realidades. O que mudaria no seu sector de actividade? Melhoraria as capacidades técnicas de todos: profissionais das peças, sejam eles comerciais ou técnicos reparadores. Neste sector há ainda muito a evoluir e melhorar ao nível dos recursos humanos, independentemente de existirem profissionais de alto nível que fazem a diferença aqui ou em qualquer outra parte do mundo. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Manuel Lima Amorim, ex-director geral da Lucas Automotive em Portugal. Foi a pessoa mais importante no meu percurso profissional nesta área, um profissional intelectualmente superior e visionário, um workoólico como eu e acima de tudo um português que através da sua honestidade e dedicação, ganhou para sempre um enorme respeito nos quatro cantos do mundo. Tive a sorte de ele ter acreditado em mim, de me ter ajudado com o seu saber e por isso estou-lhe eternamente grato. Tenho hoje o privilégio de o ter como amigo. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Surpreende-me sempre o excesso de players em Portugal, quando é público o estado financeiro crítico de muitos deles. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Aprendi há muito, que só evoluímos profissionalmente se incorporarmos no dia-a-dia as melhores práticas já testadas com sucesso por outros e igualmente banirmos aquelas que falharam nos testes práticos que outros tentaram. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Sempre com respeito, pois como anteriormente referi, aprendemos e evoluímos também com os sucessos e insucessos dos outros. Claro que tenho muito mais respeito pelos concorrentes que têm uma postura
empresarial de longo prazo, e há alguns em Portugal. O nível de respeito baixa quando se tratam de entidades que concentram as suas energias no curto prazo e até no imediato. O país não está só no mundo e precisa de empresas que criem valor, que apostem na estabilidade, que contribuam para o desenvolvimento e bem estar de todos e que tenham preocupações sociais. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A reparação auto independente é sem dúvida uma área que se manterá como indispensável à necessidade crescente dos consumidores, seja pelo aumento do número de viaturas em circulação, seja pelo aumento do número médio de anos por viatura, seja pela continuação dos altos preços de pós-venda praticados ainda nas oficinas das marcas de automóveis. Esta oportunidade, fará com que os fornecedores de peças a este canal independente, sejam cada vez maiores e com melhores níveis de serviço e preço. A cadeia de distribuição continuará a encolher, como única forma de se atingirem níveis de rentabilidade suficientes à sobrevivência dos negócios. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Na reparação auto, é fundamental que os técnicos sejam cada vez mais bem preparados às novas realidades técnicas existentes dentro dos novos veículos. Aqui julgo que existem entidades públicas ou semi-públicas que deverão ter cada vez mais protagonismo na formação neste sector. Relativamente ao comércio de peças, faz também falta a formação média de jovens vocacionados para a identificação de peças e atendimento de clientes, tendo por base para além da componente técnica auto uma forte incidência no manuseamento de novas tecnologias, as quais já hoje fazem parte da realidade do sector. A um nível de gestão e direcção das empresas, faz falta que o nível também suba, pois a linha que separa o sucesso do insucesso é cada vez mais ténue. Isto
Stand Barata Sede: Parque Industrial do Seixal, 2ª Fase Quinta Nova, Cucena, Lote 1 Aldeia de paio Pires 2840-069 Seixal Telefone: 212 110 600 Fax: 212 110 650 E-mail: geral@standbarata.pt Internet: www.standbarata.pt
é, como em todos os outros sectores, o nosso negócio é cada vez mais financeiro, obrigando a análises e atenções redobradas, em rácios que há bem pouco tempo eram consideradas irrelevantes por muitos dos empresários ou dirigentes do sector. Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? Como conclusão do anteriormente referido, a distribuição de peças terá um papel cada vez mais importante, ressalvando obviamente a necessidade de maior profissionalismo no sector e formação específica a todos os níveis profissionais. Será inevitável a continuação do que já é hoje uma realidade e que é a concentração de actividade e aumento de quota de mercado em grandes grupos empresariais, onde inequivocamente o Grupo Auto Sueco tem uma posição de destaque em Portugal e no panorama Internacional, o crescimento de notoriedade e competitividade das peças multimarca versus peças de marca, pela simples razão de que as marcas não produzem peças mas sim veículos e por fim uma maior transparência social dos players de futuro, também fruto das pressões naturais que as entidades oficiais têm vindo a efectuar. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Dificilmente alguma vez me considerarei realizado, pois a busca dessa realização promoverá este desassossego constante de me querer aperfeiçoar. Considero-me sim, tranquilo e feliz pelo percurso percorrido até agora.
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ENTREVISTA Hélder Pereira, Marketing Manager Portugal da Valeo
“Parceria é a característica principal” A Valeo tem vindo a desenvolver nos últimos anos a rede Valeo Top Service. Potenciar vendas e apoiar o cliente de retalho são apenas alguns dos detalhes deste projecto, que tem como suporte uma marca de prestígio como é a Valeo
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Rede Valeo Top Service é constituída por um conjunto de clientes do retalho (casas de peças) que têm um acordo comercial de compras com um Distribuidor Valeo, onde a Valeo Service España tem uma participação de bonificação e de acompanhamento comercial e de compras. Para nos contar os detalhes da Rede Valeo Top Service, o JORNAL DAS OFICINAS falou com Hélder Pereira, Marketing Manager Portugal da Valeo.
Que benefícios e vantagens existem por aderir a esta rede? Além das bonificações pelos volumes de compras, premiamos ainda os clientes com acordos superiores a 45.000€ com a nossa Viagem anual de incentivo. Pela parte de comunicação, procuramos que os nossos distribuidores divulguem as nossas campanhas/promoções, bem como todas as informações pertinentes ao negócio. Queremos sempre que seja o nosso distribuidor a ter a relação comercial/comunicação com o membro da rede, porque não nos queremos nunca ultrapassar ao nosso distribuidor. São eles que dão o serviço, o apoio e suporte comercial, estando a Valeo sempre disponível a ajudar e apoiar no desenvolvimento dessas parcerias. Nas muitas visitas que a Valeo faz aos membros da rede Valeo Top Service, procuramos ouvir e recolher informações de mercado, as nossas fragilidades, onde podemos melhorar, etc, bem como as movimentações de mercado dos nossos concorrentes, uma vez que sabemos que a informação privilegiada está com as casas de peças, são eles que assistem as oficinas diariamente e é com eles que procuramos responder às necessidades de mercado.
Quais são os objectivos da Valeo no desenvolvimento desta rede? Os objectivos nestes últimos 4 anos, em que reformulamos o conceito e os objectivos é de criar entre o membro da rede e o seu distribuidor uma parceria comercial, com informação priviligiada, catálogos, apoio de marketing, etc, onde o membro veja o distribuidor e a Valeo como parceiros de negócio. Quem integra a rede? Em 2010 integram a rede perto de 50 casas de peças. Não procuramos um número superior de membros, uma vez que pensamos que é mais fácil apoiar e dar um suporte de apoio comercial, visitas e de marketing a este número mais restrito. Sabemos que falamos de acordos comerciais entre estas casas de peças e os nossos distribuidores, mas procuramos com os nossos distribuidores que filtrem o potencial desses futuros membros. Quem pode integrar a rede? Qualquer casa de peças/retalhista que comercialize produtos Valeo e que tenha um potencial mínimo de 25.000€/ano, e que queira procurar num distribuidor um parceiro para o seu negócio em produtos Valeo. Quais as condições para aderir / entrar nessa rede? Compras mínimas de 25.000€ com escalões de compras, que assinem um acorPUB
Valeo do tripartido entre o membro, o distribuidor e a Valeo Service España, e que aceitem esta ideia de parceria com o distribuidor. Não queremos nem permitimos que os membros assinem acordos com mais de 2 distribuidores, uma vez que queremos que essa ideia de parceria seja levada a cabo por ambos, que o membro veja no distribuidor um parceiro de apoio e suporte ao seu negócio, e que o distribuidor apoie o membro da rede Valeo Top Service vendo nele um cliente com potencial e onde pode apostar com objectivo de crescer.
Sede: Area Empresarial Andalucia Calle Rio Almanzora, Nº5 28906 Getafe – Madrid - Espanha Marketing Manager Portugal: Hélder Pereira Telefone: (+34) 91 495 85 00 Fax: (+34) 91 495 86 99 E-mail: helder.pereira@valeo.com Internet: www.valeoservice.com
Quantos aderentes tem a rede? Em 2010 perto de 50 membros e em 2009 mais de 40 atingiram os objectivos assinados. Procuram mais aderentes para esta rede em Portugal? A Valeo e os seus Distribuidores procuram sempre novas oportunidades de negócio, e todos aqueles que estiverem disposto a participar num projecto onde a parceria é a característica principal. Não procuramos apenas clientes que comprem produtos Valeo, mas também parceiros futuros que nos permitam uma base de crescimento futuro.
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UM DIA NUM...
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Paulo Mota, Gerente da ATM, não tem sentido a crise e até tem mais movimento ao balcão
ATM Morada: Av. Resistentes Anti-Fascistas 81-C Torre da Marinha 2840-404 SEIXAL Gerente: Paulo Mota Telefone: 210 879 460 Fax: 210 879 462 e-mail: paulo@atm.com.pt Internet : www.atm.com.pt
...BALCÃO DE PEÇAS: ATM - Auto Torre da Marinha
Prioridade à qualidade Acertam-se referências, arranjam-se equivalências, procuram-se soluções. Na ATM, o cliente tem de ficar eficazmente servido, com material de qualidade, mesmo quando a hora é de ponta!
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ão há grande diferença entre o funcionamento de uma loja de peças e, por exemplo, uma retrosaria ou uma drogaria. Todas têm “picos” de funcionamento, em todas deveria haver a predisposição para encontrar a solução mais adequada a cada cliente, tendo como premissa superior a prestação de um serviço de elevada qualidade ou, no mínimo, que se encontre o compromisso equilibrado entre preço e qualidade. Neste ponto, a Internet assume-se como um dos principais aliados dos potenciais compradores – e também da jornalista quando prepara a reportagem – dado que, graças aos inúmeros fóruns sobre automóveis, geralmente encontram-se menções aos mais variados balcões de peças em território luso. “Também podes ir à ATM: tem de tudo e o pessoal de lá sabe o que vende e faz uns preços cinco estrelas”, lê-se num post, ou “comprei as ópticas numa empresa que se chama Auto Torre da Marinha. Recomendo vivamente pois eles são espectaculares!” O JORNAL DAS OFICINAS passou
um dia no balcão da ATM e pode constatar que as observações anteriormente lidas na Internet não ficam, em nada, aquém das expectativas com que chegámos à loja da Torre da Marinha, no Seixal. Boa disposição e disponibilidade são duas das características vincadamente presentes e que vale a pena destacar. A funcionar de segunda a sábado, das 8h30 às 13h e das 14h30 às 19 horas, sendo que ao sábado encerra duas horas mais cedo, os funcionários da empresa encontram à hora de abertura, tanto de manhã como a seguir à hora de almoço, os períodos mais intensos de trabalho. “Pastilhas para trás e um jogo de fios referência… 2005 ou 2007?” Atendem-se os clientes ao balcão, enquanto ao telefone se afinam encomendas, por vezes a partir da potência dos motores em causa, outras vezes funcionando o ano de fabrico como tira-teimas. “Então é para o Ibiza 2007, 1.4? Conhece as pastilhas do Golf IV? Sim, são iguais mas….” O barulho de fundo não deixa
que quem quer ouvir a conversa sem nada a ver com ela consiga perceber o final do raciocínio. À hora de ponta os cinco caixeiros não chegam para os pedidos e Paulo Mota, 36 anos, empresário do espaço, vem dar uma ajuda atrás do balcão em “U”. Do lado dos clientes, os estafetas acertam o material que vão carregar nas carrinhas que depressa têm de voltar à estrada para a distribuição feita por zonas em todo o distrito de Setúbal, com particular expressão no Seixal, mas também em Almada. É a confusão generalizada mas devidamente controlada. Os funcionários circulam pelos sete corredores de material, ao fundo faz-se uma matrícula. Na cave, grande parte do espaço aloja as peças que os distinguem de outras lojas do mesmo segmento existentes na região: “Somos mais fortes em tudo o que seja carroçaria!” “O que nos diferencia é a prestação de serviço garantida pelas nove carrinhas de entregas que temos sempre na rua”, explica Paulo. Além destas, “temos pessoas que trabalham connosco em regime de
part-time e recolhem o material de grandes dimensões que não vem pela transportadora”. As entregas, essas “são contínuas, duas rondas de manhã, duas à tarde”, que satisfazem as necessidades das cerca de 230 oficinas suas clientes. Em mais uma incursão por espaços comerciais do pós-venda, esboço novamente a inesquecível questão: “Por aqui sente-se a crise?” Paulo nem hesita. “Sinceramente não e até temos mais movimento ao balcão. A diferença é que o consumidor final procura produtos mais em conta, mas tem sempre de os comprar para fazer a manutenção da sua viatura”. Está para chegar um camião de material e a azáfama intensifica-se. Para o empresário que há seis anos se lançou neste negócio e que tem como meta facturar 3,5 milhões de euros em 2010, apenas o lema praticado desde o início da Auto Torre da Marinha nunca poderá mudar: “A nossa aposta mais forte é na qualidade. Temos material de primeiro equipamento e material equivalente ao equipamento de origem”, explica.
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DONA CUSCA* VISITA...
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D onaCusc
...DISTRIBUIDOR DE PEÇAS: Autozitânia
Pelas entranhas
de uma empresa portuguesa Organização, muita organização, alguma formação dos funcionários sobretudo no atendimento ao cliente, a que se junta uma boa pitada de simpatia e eficiência e eis que temos todos os ingredientes necessários para que uma empresa como a Autozitânia passe pela crise sem que os embates por esta provocados em diversos sectores económicos a abale.
I
a curiosa porque sabia que tinham feito obras e a explicação que recebera anteriormente era já muito precisa quanto ao que iria encontrar na Autozitânia. De lá trago um retrato do que se passa e vive num dos grandes importadores do pós-venda automóvel. Com instalações administrativas de cara lavada, a Autozitânia apostou num restyling moderno e apelativo, dando particular atenção à melhoria das condições de quem trabalha no atendimento, sobretudo para os funcionários do call center. Estes mantém-se no mesmo espaço físico do que antes das obras, embora separado da entrada e de quem lá vai por um imenso vidro que deixa passar a luminosidade. Já o atendimento viu o seu espaço de balcão reduzido, havendo por norma um funcionário neste serviço, algo que se justifica por a Autozitânia manter a sua clara
vocação de não vender a particulares. Para o nosso habitual guia, Nuno Palma, as alterações eram há muito desejadas e daqui até à concretização percorreu-se a distância entre o pedido e a aceitação dos sócios da empresa, Francisco Neves Venâncio e Samuel Henriques. Tanto mais que, nas suas palavras, “pedir é fácil” e estas alterações mais não foram do que o corolário da Certificação ISO 9001, que os levou igualmente a investir na formação dos funcionários, nomeadamente ao nível do atendimento. A remodelação do espaço surgiu na sequência da certificação de qualidade a que a Autozitânia foi submetida. E, também neste âmbito, verdade seja dita, os funcionários do call center trabalham agora com muito mais privacidade que antes e, acima de tudo, sem interrupções, algo que poderia afigurar-se como desagradável
para quem está do outro lado do telefone a encomendar material. Além disso, sempre é mais fácil para todos que as conversas mantidas muitas vezes com clientes conhecidos desde há muito tempo se mantenha dentro de portas, não fosse alguém desgostar de ouvir brincadeiras descontextualizadas que afinal são fruto de um trabalho de contacto muitas vezes diário e que nas horas de aperto ajudam a superar a sobrecarga e o stress de quem tem como divisa bem servir. Flexibilidade e polivalência... É também com essa perspectiva que ninguém se faz rogado a estar onde é preciso. O nosso anfitrião, import manager da empresa, tão depressa está na sua secretária no piso de cima com vista sobre a porta de entrada, como desce as escadas e vai ajudar os colegas no atendimento tele-
fónico. Talvez seja essa forma de trabalhar, voluntariosa e polivalente, que deixa respirar. Claro que há sempre frissons, mas na Autozitânia o ambiente é agradável. E nem mesmo os sócios gerentes da empresa sediada em Odivelas se fazem rogados a sentar no call center para esclarecerem dúvidas ou anotarem encomendas. Neste ponto, é essencial que quem esteja no atendimento já tenha passado por outros sectores, como o do armazém, ficando assim com um conhecimento mais aprofundado das peças existentes e das soluções alternativas. É que, em menos de um ano, a oferta da Autozitânia cresceu, aumentando de 50.000 para 60.000 referências. Os equipamentos responsáveis pelo acréscimo da oferta são os escapes – que embora ordeiramente arrumados dão um certo charme ao corredor porque sem-
* Dona Cusca é a nova colaboradora do JORNAL DAS OFICINAS. Excessivamente curiosa em relação a tudo o que se relaciona com o sector automóvel, conhece este mercado melhor do que qualquer dona de casa e mesmo do que muitos homens. Intrometendo-se de forma mais ou menos indiscreta para satisfazer a sua curiosidade, os seus artigos representam uma visão particular, alheia ao sector, que pensamos ser de interesse para todos os leitores. Sejam por isso compreensivos em relação às suas opiniões.
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DONA CUSCA* VISITA...
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Uma empresa lusitana… A experiência adquirida ao serviço da Auto Lusitânia, levou dois antigos funcionários de uma das mais vetustas lojas de peças auto a investirem no seu próprio negócio. Foi em 1986 que Francisco Neves Venâncio e Samuel Henriques deram esse passo e, 24 anos volvidos, confirma-se que foi a opção certa na ocasião perfeita. Consta que nenhum dos sócios se faz rogado a conversar sobre o passado na casa de peças onde deram os primeiros passos na aprendizagem do sector. Conversas onde recordar o passado é da praxe, tanto mais que, apesar de se terem adaptado aos nossos dias, nunca os esquecerão também pela importância que assumiram na viragem das suas vidas. O nosso interlocutor e guia às entranhas da empresa recorda que 2004 foi o melhor ano da Autozitânia, mas ficou como marco no início de uma curva descendente nas vendas. “Em 2005 houve o maior investimento de sempre, com remodelação e ampliação das instalações, o que permitiu o aumento do stock”. Empresa certificada em 2007 foi, dois anos volvidos, distinguida como PME Excelência. Com um capital social de 900.000 Euros, a Autozitânia conta com perto de 50 funcionários, que trabalham para uma rede de cerca de 350 clientes activos que têm ao seu dispor mais de 60 mil referências repartidas por mais de oito dezenas de marcas. Repartindo por segmentos, ainda em 2008, a fatia mais grossa da facturação coube ao sector da travagem (22%), seguido dos sistemas de embraiagem (17%), correias, tensores e bombas de água (15%), eléctrica (11%), filtros e suspensões (ambos com 10%). Trocando equipamentos por dinheiro - e ainda com dados relativos a 2008 – a Autozitânia atingiu um volume de negócios de 18.065.399,78 Euros, sendo o resultado líquido de 1.363.000,00 Euros.
prédio na parte de trás, onde o alpendre se tornou armazém sobretudo para os óleos. Resta agora saber se substituir o existente por paredes sólidas, devidamente sustentadas por vigas para aguentarem outros pisos, resultará num investimento justificado pelo espaço ganho, ou não. Um espaço que deverá ser remodelado em breve é o refeitório. Situado no último piso, numa zona toda envidraçada, está longe de ser o ideal, mas verdade seja dita até se trata de uma zona muito simpática, verdadeiramente arejada, com a vista sobre a encosta. É por aqui que grande parte dos 50 funcionários da Autozitânia se cruzam, mesmo se almoçar fora é opção uma ou duas vezes por semana para alguns. Nuno Palma, Responsável de Importação e Francisco Neves, Administrador da Autozitânia, foram os anfitriões da D. Cusca na sua visita às instalações da empresa
pre são uma amálgama de tubos prateados a contrastar com inúmeros corredores repletos de caixas organizadas primeiro por cores (leia-se marcas/espécie de peças) - e os elevadores eléctricos. O espaço, esse é que (ainda) não voltou a crescer e, apesar dos funcionários do armazém terem tudo organizado por marcas e referências – a parecer a minha despensa em dia de arrumar as compras do mês, com tudo muito certinho -, a verdade é que o material chega diariamente e as rotinas pouco mudam pois é preciso que tudo esteja nos devidos lugares. E se é verdade – e compreensível – que alguns corredores estão ainda intransitáveis, de tão atafulhados de material, numa segunda passagem é notório que alguém o arrumou no devido espaço para ele.
Neste ponto, refira-se que a Autozitânia tem estado em constante mutação, sobretudo no que respeita à área existente. Quando a empresa se transferiu para o pavilhão à beira do Odivelas Parque, em 1991, foi ocupar dois pisos, onde viria a nascer um terceiro dado que a estrutura do edifício assim o permitia. Só que, mesmo em épocas que pudessem representar algum abalo na estrutura – agora da empresa comercial! - houve sempre vontade e capacidade financeira de investir. Daí que, em 2006, a Autozitânia se tenha tornado a única proprietária do edifício, ocupando os sete pisos e passando a aproveitar igualmente o espaço exterior, totalizando assim mais de 3.500 m2 de armazenamento. Mesmo assim, há já algum tempo está em plano fazer crescer o
Crise, qual crise? Fatal como o destino em qualquer reportagem que se faça em espaços comerciais é perguntar como é que a estrutura visitada está a lidar com a crise. Uma questão incontornável, mesmo se a lógica do raciocínio é a de que - como a venda de automóveis novos tem estado bem aquém do desejável, dada a quebra causada essa sim pela crise que chegou e pouca vontade parece ter de partir (!) – quem tem carros adolescentes tem de lhes dar vitaminas e tratar da sua manutenção, o que se reflecte numa fase feliz para o sector do aftermarket. Neste ponto, a Autozitânia é um exemplo de quem respira a plenos pulmões; Aliás, poucos serão os que nunca ouviram uma observação conhecida dos funcionários: “Crise, mas estamos a falar de qual crise??? É que se isto é a crise só espero que se mantenha assim!”
A mascote Chegou e não emitiu nem um latido de aviso. Entrou, cheirou tudo, deitouse por baixo das escadas e aí ficou. Pelas cataratas já é um cão maduro e é igualmente o seu olhar que transmite uma doçura que demonstra quão bem se sente ali, nas instalações que escolheu para sua casa e com a equipa onde não há quem lhe negue o mimo. Chamaram-lhe Cambota – e o que mais poderia ter sido numa casa onde as peças auto ocupam a maioria das conversas?! – e proporcionam-lhe uma vida de reizinho. Cambota não dorme nas instalações. Normalmente vai dormir a casa de um dos funcionários, quando um dos sócios da empresa vai de férias leva-o com ele. É caso para dizer que este não tem, em nada, vida de cão!
Autozitânia Morada: Quinta das Urmeiras, Lote 3 Paiã - Apartado 138 2676-953 Odivelas Director de Importação: Nuno Palma Telefone: 214 789 100 Fax: 214 784 014 E-mail: vendas.odivelas@autozitania.pt Internet: www.autozitania.pt
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MULHERES NO PÓS-VENDA
Rosário Sottomayor, Auditora da Mercedes Benz Portugal
Mulher em feudo
masculino
Rosário Sottomayor, ex-jornalista e desde há alguns anos auditora da Mercedes Benz-Portugal, contou ao JORNAL DAS OFICINAS como é que entrou num mundo ainda tão masculino como é o do Pós-venda e os obstáculos com que se deparou
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nossa interlocutora é a primeira de várias mulheres que iremos entrevistar nas próximas edições do Jornal das Oficinas na nova rubrica: “MULHERES NO PÓS-VENDA”.. “Nas oficinas não é vulgar encontrar mulheres. Numa das últimas rondas de auditorias que fiz, encontrei uma mulher responsável pelo pós-venda num dos nossos concessionários do norte. Mas a verdade é que se encontram muitas mulheres mas como recepcionistas porque têm uma forma de abordar e atender os clientes completamente diferente da dos homens e os concessionários apostam nisso”. No entanto, esse não foi o percurso da nossa interlocutora, para quem as primeiras auditorias funcionaram como
provas de fogo. “No início fui muito mal recebida. A minha sorte é que ainda percebo alguma coisa de mecânica e o que aprendi a mexer nos meus motores deume um background que me tem sido muito útil.” E prossegue explicando as “partidas” que lhe foram fazendo… “Nas oficinas verificamos muitas coisas, desde o número de efectivos à sua formação, equipamentos específicos uns homologados outros nem por isso, mas que têm de ser calibrados, as ferramentas especiais da marca, sistemas informáticos da oficina… Tinha de me ‘intrometer’ naquilo que eles achavam ser território deles, além de que uma mulher não podia perceber nada daquilo”. Em feudo masculino, Rosário não perdeu a boa-disposição, nem a atitude ex-
tremamente positiva, nem mesmo quando colocada em xeque! “Comecei a notar, principalmente no norte, olhares de esguelha como quem diz ‘uma mulher na oficina?! Mas o que percebe ela de oficinas?!’ Mantive sempre a minha postura profissional.” Dos olhares desconfiados às rasteiras, curta foi a distância. “Os meus interlocutores normalmente são os directores gerais ou os directores de cada uma das áreas mas depois há situações em que é preciso falar com o chefe das oficinas ou com os próprios mecânicos. E comecei a confrontar-me com algumas situações inesperadas, sobretudo da parte dos chefes das oficinas…Ia verificar os equipamentos, eles ficavam um pouco renitentes e davam-me o equipamento errado.
Perguntava se tinham a certeza de que era aquele o equipamento e eles diziam que sim. Não me dava por achada, dizia-lhes que sim e na primeira oportunidade era eu quem lhes passava uma rasteira. Quando se aperceberam que não valia a pena pregarem-me partidas, ganhei o respeito e a confiança deles.” Homens houve que não gostaram da reciprocidade nas partidas mas, quando perceberam que “não estava lá para destruir o trabalho deles e que funciono de forma positiva, passaram a respeitar-me.” Verdade verdadinha é que, salienta, “ainda hoje acontece eles não conhecerem todas as ferramentas e detectar falhas, o que eles até agradecem. Hoje em dia noto um respeito enorme e acatam muito bem as minhas recomendações. Se têm falhas
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MULHERES NO PÓS-VENDA
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“Tenho a felicidade de ser uma pessoa muito organizada porque toco vários pianos ao mesmo tempo. Trabalho com dois computadores e três ecrans ao mesmo tempo. Faz confusão a alguns colegas mas é a única forma de conseguir fazer o meu trabalho”
há que ajudá-los a corrigi-las da melhor forma. Isso tem sido muito bem aceite e noto que existe uma grande amizade de toda a rede comigo!” Sem vontade de se virar para o retalho, sente “necessidade de explorar novos desafios”. Por isso, projecta fazer evoluir as suas funções, nomeadamente ao nível da “comunicação importador/concessionário: tenho estado a pensar desenvolver um blog de informação transversal para muita gente.” De pequenina…. “A minha mãe diz que a mania das corridas vem de tenra idade”, explica a engenheira mecânica que parece ter nascido fadada para a competição, onde já arrecadou uma série de excelentes classificações e que promete não desistir de lutar para reunir patrocínios que lhe permitam regressar a lugares cimeiros! Afinal, nem todos – homens e mulheres – temos a mesma predisposição para algo que se vive com uma intensidade que quase podemos descrever… como sendo indescritível! Por volta dos dois anos e meio já Rosário fazia corridas em carrinhos de rolamentos na rua onde vivia com os pais, em Cascais. Rosário queria ser corredora e correr foi verbo predilecto enquanto miúda, embora com a idade tivesse passado a
proclamar que queria ser …piloto! “Deixava toda a gente louca, cheguei mesmo a dizer que tinha pena de não ser rapaz para poder ser piloto, o que a certa altura começou a preocupar os meus pais.” E queria tanto estar perto do seu sonho que mal a deixaram se inscreveu para figurar entre os comissários de pista do Autódromo do Estoril (ACDME).“Quando surgiu a hipótese de fazer o curso de Fórmula Ford, tive uma classificação formidável e os responsáveis do autódromo apoiaram-me em tudo”: sagrou-se campeã nacional de Fórmula Ford em 1993, sendo a única mulher a ter conquistado o título neste troféu monomarca a nível europeu. Licenciada em engenharia mecânica pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), sonhava “trabalhar em investigação. Na Fórmula Ford era eu que fazia os motores, que é aquilo que mais adoro e tinha esperança de conseguir continuar a mexer, experimentar e por aí fora. Mas isso em Portugal é muito complicado!” Daí que tenha direccionado a sua carreira de outra forma. “Comecei pelo jornalismo, a fazer Comércio & Indústria no Auto Hoje e no Auto Sport. Depois, surgiu a hipótese de trabalhar nas vendas da Mercedes…” Ao fim de nove anos como consultora de vendas da multinacional alemã, foi em
2003, quando o regulamento de comercialização automóvel deu lugar ao BER, que a sua vida sofreu um volte-face. “Passei para as auditorias. Havia uma equipa com coordenador e três auditores, sendo que cada um de nós era também consultor de cada uma das áreas. Nesse ano fizemos auditorias a toda a rede – concessionários e oficinas autorizadas - : foi um ano dificílimo porque, de um modo geral, as pessoas não estavam preparadas para dar resposta àquilo que pedíamos porque era preciso verificar uma série de elementos. A check list do pós-venda tinha cerca de 203 folhas, a de vendas 170. E ainda existiam anexos. Com o tempo houve normas reduzidas, outras que passaram a ser recomendadas, logo verificadas pelas áreas operacionais.” Ainda em 2003, com as alterações da equipa, “acabei por ficar sozinha a coordenar as auditorias e tudo quanto diz respeito ao BER. Tudo, excepto a parte dos contratos. Surgiu também a base de dados internacional da Daimler onde são carregadas todas as informações que é da minha responsabilidade actualizar.” Actualmente, tem a vida mais facilitada no que respeita às auditorias porque a situação evoluiu “de forma extraordinária porque toda a rede está educada e organizada de forma a disponibilizar a informação de que precisamos”.
E como o trabalho não se compadece com a falta de tempo, encontrou soluções para lhe facilitarem o quotidiano. “Tenho a felicidade de ser uma pessoa muito organizada porque toco vários pianos ao mesmo tempo. Trabalho com dois computadores e três ecrans ao mesmo tempo porque, enquanto tenho as coisas a processar de um lado, vou trabalhando no outro. Faz confusão a alguns colegas mas é a única forma de conseguir fazer o meu trabalho. A parte das auditorias é só uma pequenina face de um trabalho infinito de backoffice que não se vê…mas que ocupa um tempo brutal. Tenho de organizar os anexos do pós venda em termos de equipamentos e ferramentas especiais, depois há documentos a disponibilizar à rede e tudo isso são documentos separados… Este tipo de trabalho cada vez se vai elaborando mais porque a necessidade de controlar e esquematizá-lo é cada vez maior. Além de que as actualizações que vêm da Alemanha são traduzidas e publicadas na rede por mim.” Aos 47 anos, Rosário Sottomayor sente a mágoa de quem tem plena consciência de que poderia alcançar excelentes resultados na competição se encontrasse os apoios necessários para sustentar um projecto desportivo: “Quando posso ir às corridas, aí fujo, exteriorizo, sou feliz!”
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Jornal das Oficinas Julho 2010 J. V. Car Service
Serviço completo A política da JV Car Service é muito simples. Qualquer que seja o problema com o automóvel esta oficina resolve. Por isso, o objectivo da empresa passa pela satisfação total das necessidades dos seus clientes.
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oucos são os que não conhecem em Portimão a JV Car Service. A visibilidade desta oficina deve-se também a Joaquim Vicente, mecânico e empresário que há mais de 20 anos trabalha por conta própria nos automóveis e que há cerca de seis utiliza para a sua oficina o nome de JV Car Service. Nome moderno e actual, bem adaptado à região algarvia que está inundada de potenciais clientes estrangeiros. No fundo a JV Car Service mais não é do que uma oficina multimarca, que efectua ainda a transformação de carros para GPL e que mais recentemente também se dedica aos pneus. “Os pneus servem acima de tudo para diversificar a oferta de serviços, mas também uma forma de conseguir melhores preços, pois a concorrência a isso nos obriga”, refere Joaquim Vicente que passou a integrar com o seu estabelecimento a rede PointS em Portugal. A lógica a JV Car service é contudo de multiserviço. Mecânica, pneus, electricidade, GPL, ar condicionado, diagnóstico e pré-inspecção são algumas das áreas cobertas por esta oficina, afirmando Joaquim Vicente que “o importante é que o cliente fique descansado. Deixa aqui o carro e nós tratamos-lhe de tudo, sem que ele se preocupe com nada. Inclusivamente levamos o carro à inspecção”. Não tendo serviço próprio na área de colisão nas suas instalações, nem por isso a JV Car Service descura esse serviço, como afirma Joaquim Vicente dizendo que “trabalhamos em parceria com algumas oficinas na área da chapa e pintura, que conhecemos e que fazem um trabalho de qualidade. O objectivo é dar sempre resposta ao cliente”. Outra das apostas da JV Car Service é também nos equipamentos. “Tentamos estar sempre actualizados, pois os carros são cada vez mais tecnológicos, sendo também uma forma de prestar um serviço com maior qualidade”, refere Joaquim Vicente que não esquece a formação dos funcionários. Os cursos promovidos pelo Cepra e pela Anecra são normalmente frequentados pelos funcionários da JV Car Service, sendo alguns deles feitos nas próprias instalações da empresa. “A formação é muito importante para nós, pois isso traduz-se num melhor serviço ao cliente”, revela Joaquim Vicente. A opção por peças originais é apenas de recurso, sempre que as mesmas não estão disponíveis no Aftermarket ou o preço não compensa. Por isso, na maioria dos casos, na JV Car Service a opção vai para peças da concorrência mas de boas marcas (que também estão no primeiro
J.V. Car Service Morada: Zona Industrial Coca Maravilhas, Lt 19 8500-483 Portimão Gerente: Joaquim Vicente Telefone: 282 476 112 Fax: 282 476 112 E-mail: geral@jvcarservice.com Internet: www.jvcarservice.com
A JV Car Service é uma oficina de serviço completo que aposta na qualidade do seu trabalho para conquistar e manter os clientes equipamento) pois “só aplicamos peças que nos dêem confiança, para que não existam quaisquer problemas com o nosso cliente e dessa forma evitar reclamações”, assegura o responsável da oficina. Tendo já uma boa carteira de clientes fidelizados, existem sempre novos clientes a entrar nesta oficina. Uma das razões para que tal aconteça é o passa-palavra e a presença na internet. “Por causa do GPL aparecem muitos clientes, até bastante longe de Portimão, que nos consultaram via internet”, assegura Joaquim
Vicente, que diz que este é um excelente meio de promover a sua oficina. A equipa da JV Car Service é constituída por seis pessoas, das quais cinco são mecânicos e uma recepcionista. Em média consegue abrir cerca de 10 folhas de obra por dia, o que leva Joaquim Vicente a afirmar que “felizmente trabalho não nos tem faltado”, adiantando que “a qualidade do serviço e o bom atendimento que fazemos ao cliente são factores fundamentais para o crescimento desta oficina”.
PointVirgule 03 44 23 48 48
Ela é óptima. Na verdade, é brilhante. O gráfico de vendas prova-o. Mesmo nestes tempos de crise económica, ela sabe que a oficina continuará a ser eficiente e rentável, graças a uma ambição dinâmica e um apoio valioso da R-M. Programmes For Success associa o know-how dos especialistas líderes do ramo à experiência de algumas das oficinas mais bem sucedidas em todo o mundo para lhe proporcionar uma assistência prática e eficiente.
Perfection made simple
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EMPRESA 25 anos Inforap
Parabéns a você… Apesar de comemorar as bodas de prata, a Inforap atingiu em Maio passado o nível Gold do estatuto de Parceiros Certificados da Microsoft. Um justa prenda para este operador de software de Braga.
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udo começou em finais de 1984, quando três profissionais vindos da Datamatic, Capela, Milhão e Armanda, decidiram associar-se e criar uma empresa destinada a dar suporte a nível de software aplicacional a um parque de clientes instalado (pela Datamatic), nascendo assim a Inforap, em Braga. Em 27 de Maio de 1987, foi feita a escritura de uma nova sociedade, “Inforap - Aplicações de informática, Lda.”, com a entrada de mais três sócios, Dario, Sousa e Aloísio. A Inforap é actualmente constituída por 30 profissionais, distribuídos pelos departamentos Administrativo, Comercial, Programação, Suporte Técnico Pós-venda e SisCare (sistemas e infraestruturas). As soluções VisualSGIX, fornecidas pela Inforap, são desenvolvidas em linguagens de programação por objectos, base de dados SQLServer, funcionando em servidores Windows com recurso à tecnologia Terminal Services. Apesar de estar presente em diferentes áreas de negócio, a Inforap possui uma importante especialização no sector automóvel fornecendo soluções verticais para distribuidores, reparadores autorizados e oficinas multimarca, mas também para o sector “aftermarket” nomeadamente distribuidores e retalhistas de peças e acessórios auto. Os clientes Inforap estão distribuídos por todo o território continental e países de expressão portuguesa, nomeadamente Angola, Moçambique e Cabo verde. O objectivo da Inforap, para o futuro, é continuar a ser uma empresa referência neste sector, através do fornecimento ao mercado de soluções avançadas do ponto de vista tecnológico e adaptadas, do ponto de vista funcional, às necessidades particulares de cada negócio e de cada empresa. Para falar um pouco da Inforap e dos seus 25 anos de história, o JORNAL DAS OFICINAS falou com Dario Alves, director comercial da empresa. O que representam estes 25 anos para a Inforap? Estes 25 anos de percurso empresarial, devem ser avaliados por diversos prismas. Desde o primeiro dia que pautamos a nossa actuação em princípios fundamentais: honestidade, ética e incondicional respeito pelos clientes, colaboradores e instituições. A segunda medida estratégica foi a inovação, nos produtos que desenvolvemos e nos serviços que prestamos. Na nossa área de actividade, esta é uma exigência de permanência no mercado.
Comemorar os 25 anos A comemoração do 25º aniversário da Inforap realizou-se no dia 27 de Maio de 2010, na Torre da Naia em Braga. As celebrações começaram com um pequeno-almoço seguido de uma visita ao museu D. Diogo de Sousa. A recepção dos convidados, associações, parceiros tecnológicos, colaboradores e amigos, teve início pelas 12 horas, ambientado por um quarteto de jazz. O almoço foi servido às 13h30m, com a companhia do mágico André Ly, que proporcionou momentos de estupefacção e boa disposição. A cerimónia do cântico de parabéns e corte do bolo de aniversário, realizou-se às 17h00m, com o apoio musical do grupo Andarilhos. Segundo os responsáveis da Inforap foi um evento inesquecível para todos os participantes.
Dario Alves, Director Comercial da Inforap está orgulhoso do percurso da sua empresa
Brindar aos 25 anos da Inforap foi também uma forma de mostrar confiança, pelo menos, nos próximos 25 anos
Os 25 anos da Inforap foram comemorados em Braga junto com parceiros e clientes, num ambiente de festa
Temos índices de fidelização, ao nível de clientes e de colaboradores muito acima do que é admitido como normal, facto profundamente gratificante. Trabalhamos com empresas de referência no mercado nacional e PALOPS, o que nos permite pensar que se continuarmos a actuar com a mesma exigên-
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EMPRESA cia e valores, vamos continuar a ser o parceiro tecnológico dos nossos clientes, para a sustentabilidade e sucesso empresarial. Estes 25 anos, ilustram uma missão cumprida e uma responsabilidade acrescida para o futuro, que encaramos com entusiasmo e determinação. Quais são os factores fundamentais para se ter sucesso neste negócio da informática para o sector auto? Os factores decisivos baseiam-se na competência técnica para o desenvolvimento de soluções orientadas para cada negócio, na qualidade do serviço de suporte técnico e na honestidade e respeito nas relações entre empresas. O que faz a diferença neste sector? A diferença é feita no tratamento personalizado de cada cliente. Todas as empresas têm especificações particulares, que requerem soluções estudadas caso a caso. Para além dos aspectos funcionais, é igualmente relevante o desenho de soluções equilibradas em termos de custo de aquisição e suporte, tendo em consideração a dimensão de cada projecto. Num mercado automóvel em transformação de que forma olha a Inforap para o futuro? Olhamos o futuro com algum optimismo. As transformações neste mercado, visam a optimização global do negócio,
a redução de custos e o aumento de controlo nas diversas fases do processo, desde o fabrico até à entrega do veículo. As soluções da Inforap estão bem colocadas para responder a estas exigências, quer do ponto de vista funcional, quer do ponto de vista tecnológico. O DMS VisualSGIX, está certificado pelo grupo GM para todos os interfaces requeridos pelas diversas marcas deste construtor. Temos desenvolvidos os interfaces exigidos pelo grupo PSA, FORD, BMW, FIAT, SEAT, entre outros. Estamos por isso, perfeitamente ali-
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nhados na orientação estratégica dos principais construtores mundiais de automóveis. Somos a única empresa nacional a oferecer uma solução integrada de um único fabricante (Inforap), com os interfaces exigidos pelas diversas marcas auto. Somos também a empresa que oferece a solução mais competitiva, a nível de valores de aquisição e de suporte. Estamos por isso empenhados em servir de forma competente este importante sector do mercado e confiantes no sucesso do nosso trabalho.
Breve resumo histórico da Inforap 1984 – Data da fundação, tendo como actividade o desenvolvimento de soluções de gestão, formação e suporte das mesmas, com recurso a tecnologias proprietárias de terceiro construtor mundial da época. 1989 – Lançamento das soluções de gestão “SGIX – Sistema de Gestão Integrado para Sistemas UNIX”, desenvolvidas em linguagem de 4ª geração Informix-4GL sobre a base de dados Informix. 1999 – Primeiras instalações das novas soluções de gestão VisualSGIX, desenvolvidas em programação por objectos, funcionando em servidores Windows e base de dados SQLServer. Primeiras instalações de soluções de comércio electrónico B2B. 2008 – Certificação das soluções VisualSGIX pela Microsoft, com a atribuição do estatuto ISV à Inforap. Desenvolvimento e certificação dos interfaces com o Grupo GM. Desenvolvimento dos interfaces requeridos aos distribuidores e reparadores autorizados do Grupo PSA, FORD, BMW, FIAT, entre fabricantes. 2010 - Abril - Início do desenvolvimento das futuras soluções baseadas na plataforma DotNet, linguagem C# e apresentação na tecnologia SilverLitght. Em Maio, a Inforap atingiu o nível GOLD do estatuto de Parceiros Certificados da Microsoft.
Inforap Aplicações de Informática, Lda. Sede: Rua Cidade do Porto, nº 61, 1º 4704-009 Braga Director Comercial: Dario Alves Telefone: 253 691 577 Fax: 253 691 576 E-mail: inforap@inforap.pt Internet: www.inforap.pt PUB
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EMPRESA Polibaterias
Oferta para todas as necessidades Distribuidor da Tudor para a margem sul do Tejo, a Polibaterias ampliou a sua gama de baterias, com a introdução das marcas Atlas e Eurocell que comercializa para o mercado português
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erdeira de um legado histórico no comércio de baterias, a Polibaterias deriva da mais antiga casa de baterias da margem sul (IPC), que era um dos mais importantes distribuidores Tudor em Portugal. A Polibaterias veio assumir essa posição em 1996, tendo como responsável Nuno Guerra, filho de um antigo chefe geral de vendas da Tudor. O negócio das baterias transmitiu-se de pai para filho, mas Nuno Guerra depressa orientou a Polibaterias mais para a revenda, alargando o âmbito do negócio e de área de intervenção. “Logo em 1999 começamos a fazer importação de baterias, distribuindo diversas marcas, pelo que a nossa posição no mercado foi mudando gradualmente”, revela Nuno Guerra. Posicionada como grossista, já que a venda a retalho é actualmente pontual na empresa, no qual se inclui algumas vendas em balcão, a Polibaterias orienta muito as suas vendas para casas de peças e acessórios “evitando qualquer concorrência que possa haver com a própria casa de peças em relação às oficinas”, afirma o mesmo responsável. O volume de negócios e o nível de clientes foi subindo regularmente ao longo dos anos, mas o importante era não dar passos maiores que as pernas, mesmo se algumas coisas surgiram rapidamente e as oportunidades são para se aproveitar. Foi assim que surgiu a oportunidade de a Polibaterias representar a marca Atlas (sul-coreana) para Portugal, até porque se tratava de um produto com boa aceitação no mercado nacional, fruto da anterior comercialização das baterias Alfaline, também do mesmo construtor sul-coreano, e que eram vendidas anteriormente no nosso país. “A Atlas é uma bateria com tecnologia cálcio / cálcio, de gama média / alta e com um preço muito competitivo”, afirma Nuno Guerra, que possui a Atlas desde o início de 2010. Apesar de já ter uma boa oferta no mercado, nova oportunidade surgiu pouco de-
Polibaterias Sede: Av 25 de Abril ,11 - r/c - Cacilhas 2800-301 Almada Portugal Gerente: Nuno Guerra Telefone: 212 751 597 Fax: 212 733 925 E-mail: polibaterias@gmail.com Internet: www.polibaterias.com
A Polibaterias possui uma oferta alargada de baterias, sendo uma empresa especializada nesta área, que representa marcas como a Tudor, Atlas e Eurocell
pois. A IQPower apresentou um projecto de comercialização das suas baterias da gama ECO em Portugal, via Polibaterias, que de pronto foi aceite. Assim, as baterias da IQPower são comercializadas em Portugal com a denominação Eurocell, uma marca registada para a Europa pela Polibaterias. As baterias da gama ECO têm como principal elemento de diferenciação, face às restantes, o facto de terem a circulação do electrólito dentro da bateria, o que lhes permite também ter menos chumbo na sua construção. “Trata-se de uma tecnologia patenteada, que apresentada múltiplas vantagens, desde a construção da bateria até à sua utilização num automóvel”, refere Nuno Guerra. A comercialização desta bateria (já disponível desde Fevereiro) segue o processo tradicional de mercado no Aftermarket, tendo como posicionamento de preço “o patamar mais baixo de preço dentro das linhas mais económicas. O que o construtor desta bateria pretende é apresentar um produto de qualidade a um óptimo preço, que dure por mais tempo”, assegura Nuno Guerra. Também do construtor IQPower, a empresa de Almada irá também comercializar a gama Heat, com idêntica tecnologia mas com isolamento térmico (para climas mais quentes) e a gama Status. Para além da Atlas e da Eurocell que representa oficialmente para Portugal, a Polibaterias continua a ser distribuidor Tudor para a margem sul. “Cada marca tem o seu posicionamento. A Tudor é a marca de referência, segue-se a Atlas que tem muita qualidade mas com preços muito interessantes e depois a Eurocell, uma bateria que possui uma nova tecnologia e também com preços muito competitivos”, afirma Nuno Guerra, dizendo que “não queremos ser mais um importador de baterias, mas sim o importador que possui uma gama que dá ao cliente a possibilidade de escolha em função das suas necessidades”. Tendo já vendido algum material eléctrico para o sector automóvel, actualmente a Polibaterias concentrou-se em exclusivo na sua actividade principal. “Optámos por nos dedicar a esta área das baterias. A especialização permite-nos responder melhor a qualquer dúvida ou solicitação dos clientes, dando-lhes assim mais serviço ao nível das baterias”, refere Nuno Guerra. Com uma equipa comercial no terreno e instalações na zona de Almada (incluindo armazéns), a Polibaterias faz também entregas nos clientes geograficamente mais próximos, embora recorra a transportadoras para efectuar esse serviço em qualquer zona do país.
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EMPRESA
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Formação AD Portugal
Programa Millenium em Évora O programa de formação da AD continua. Desta vez, foi até Évora onde os mecânicos da zona puderam aprender sobre novas tecnologias em electrónica, iluminação, suspensão e transmissão
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AD Portugal fez uma acção de formação para oficinas da zona de Évora, no Núcleo Empresarial da Região de Évora (localizado no Parque Industrial da mesma cidade). A acção esteve baseada no Ford Focus, e versou a gestão electrónica, nova tecnologia de iluminação, sistema de suspensão e transmissão. Esta acção de formação foi apoiada pelo associado AD do Grupo MAZEAD e destinou-se a várias oficinas da região. Évora é o ponto mais a Sul onde a AD Portugal presta este serviço aos clientes dos seus distribuidores. A formação esteve a cargo do Grupo Eina Digital, importante centro de formação espanhol que opera 100% com o Grupo AD Parts. O Centro trouxe de Espanha, para o efeito, um Ford Focus 1.8 Flexifuel. A formação começou às 09h00 e terminou cerca das 19h00. Estiveram presentes 13 representantes de oficinas. Os mecânicos mostraram interesse, principalmente naqueles “truques” que permitem bloquear alguns problemas que aprecem no equipamento de diagnóstico. O dia foi preenchido com mais do que considerações teóricas. A componente prática também foi valorizada e os formandos tiveram até oportunidade de testar o que havia acabado de ser ensinado. Um tema que suscitou bastante curiosidade foi o sistema de combustão de bio-etanol, que equipava o modelo que viajou de Espanha a Évora. Os participantes queriam não só saber como funcionava esse sistema, mas também se o desempenho em relação a motores a gasolina se mantinha. Assim, questões como a passagem do bio-etanol para gasolina e no movimento inverso foram respondidas, tal como sobre a disponibilidade de potência, que é sensivelmente a mesma. Mas o Focus com sistema alternativo
Esta acção de formação foi apoiada pelo associado AD do Grupo MAZEAD e destinou-se a várias oficinas da região. Évora é o ponto mais a Sul onde a AD presta este serviço
de combustível não tem entrada prevista para o mercado português. A Ford Lusitana confirmou ao JORNAL DAS OFICINAS que o Flexifuel não irá chegar cá, dado que a rede de distribuição de bio-etanol é insuficiente para justificar a comercialização do modelo. Era o que o formador já tinha avisado, satisfazendo a curiosidade dos mecânicos. “Esta formação é fruto de uma estratégia focalizada na formação das oficinas independentes e com acordo com o grupo AD”, explicou Ricardo Ribeiro, director de compras e marketing da AD Portugal. “Não só a formação, como as promoções e o apoio em back-office fazem parte deste programa. Nesta linha de apoio, que funciona durante todo o dia, o mecânico que sinta dificuldades no seu dia-a-dia pode contar connosco”. O Programa Millennium é um programa de formação sistematizada para as oficinas em mecatrónica, equipamentos e electrónica automóvel. Ao longo dos anos, tem vindo a ser implementado com bastante sucesso, com os custos totalmente assumidos pelo distribuidor. PUB
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EMPRESA Caldas Peças
O importante é a qualidade Nas Caldas da Rainha existem sete casas de peças. A concorrência é por isso grande e aguerrida. A Caldas Peças não pretende ser apenas mais uma casa de peças, apostando por isso nalguma diferenciação.
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epois de 24 anos a trabalhar com a Fiat nas Caldas da Rainha, a maioria deles nas peças, Carlos Cruz seguiu o caminho que muitos empresários sonham, que é ter um negócio próprio. Depois de uma sociedade, que não correu bem por divergências estratégicas, Carlos Cruz avançou com as suas ideias e conhecimentos, desenvolvendo o negócio da Caldas Peças. Apesar de estar agora na dita concorrência, e depois de muitos anos a trabalhar peças de origem, existe algo do qual Carlos Cruz não abdica e que refere frequentemente aos seus clientes: “o importante é a qualidade”. Por isso, o mesmo responsável diz que “não somos loja de vender barato, nós aqui vendemos qualidade”. Segundo o próprio a empresa não se tem dado nada mal com essa política, “fugindo” dessa forma aos “biscateiros” o que garante à Caldas Peças uma tipologia de clientes alicerçada em oficinas com alguma tradição e carisma nas Caldas da Rainha e arredores. Depois de vários anos numas instalações que se tornaram exíguas e pouco funcionais para este negócio, há um ano que a Caldas Peças se mudou para um novo estabelecimento, moderno e vistoso, onde se destaca a imagem e ainda um excelente parque de estacionamento contíguo, sempre útil para receber clientes. “Para bem ou para o mal esta casa é a minha imagem”, diz com orgulho Carlos Cruz, referindo que “a ideia era ter um espaço agradável para os mecânicos mas acima de tudo para as senhoras. No fundo um estabelecimento onde as senhoras se sintam bem, e o que é certo é que temos tido algum sucesso, até porque também temos alguma oferta para elas”. Inerente a esta aposta, Carlos Cruz não tem problemas em assumir que a Caldas Peças também se posicionou um pouco para o cliente final, o que na sua opinião faz todo o sentido para uma casa que tem porta aberta a qualquer cliente. São diversos os parceiros de negócio e fornecedores da Caldas Peças, mas um deles, neste caso a CS Peças Auto, acaba por ter algum destaque. A razão é simples. A Caldas Peças passou a fazer parte do programa “Parceiro CS-Peças Auto”. “Trata-se de uma parceria com determinados objectivos comerciais de parte a parte, que envolve também a imagem da CS nas nossas instalações”, revela Carlos Cruz que argumenta que esta parceria tem corrido muito bem. Logicamente que a Caldas Peças tem na sua oferta muitas outras marcas, algumas delas históricas na casa, das quais Carlos Cruz não abdica “por serem marcas de qualidade e as quais os clientes já procuram há muito tempo”.
Caldas Peças Sede: Rua Capitão José Ferreira M. Nazareth Nº 3B 3ª 2500-281 Caldas da Rainha Gerente: Carlos Cruz Telefone: 262 832 555 Fax: 262 845 533 E-mail: caldaspecas@mail.telepac.pt Internet: n. d.
A Caldas Peças possui instalações modernas, bem localizados e uma gestão focalizada no cliente e nas suas necessidades Entre os diversos factores críticos de sucesso para uma casa de peças, Carlos Cruz, aponta que “é muito importante também o stock. Criar no cliente o hábito de que temos sempre aquilo que ele procura é importante para nós e para o cliente”. A este facto não é alheio o maior espaço disponível nas instalações e um reforço do investimento no stock, que tem sido feito pelas Caldas Peças. Dando grande importância à venda em balcão, onde tem sempre duas pessoas em permanência, a Caldas Peças possui ainda uma pessoa na distribuição e aposta
em um vendedor no terreno. “Da forma como o mercado evoluiu temos que estar desta forma no mercado. Se não formos nós a resolver o problema do cliente haverá sempre outro nas nossas costas a resolvê-lo. Por isso temos que andar no terreno”, refere Carlos Cruz, acrescentando que “muitas vezes a intenção nem é ter clientes novos, mas sim tratar bem o cliente que nos ajudou a crescer. Queremos acima de tudo a fidelidade do nosso cliente”. Abrangendo em termos de vendas um raio de acção de cerca de 30 kms ao largo
das Caldas da Rainha, a Caldas Peças possui uma boa base de clientes que “felizmente tem vindo a crescer neste último ano, acima de tudo devido às boas condições que lhes proporcionamos, como por exempl, o bom parque de estacionamento, que temos nestas novas instalações”, revela o responsável da empresa. Olhar sempre para o futuro, falar com os clientes e estar sempre atento à evolução do negócio, são hoje uma prática de rotina na Caldas Peças, como forma de servir sempre o cliente o melhor possível, pois o objectivo é a sua fidelização.
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EMPRESA
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Auto Industrial / Akzo Nobel
Parceria duradoura Um dos mais antigos acordos comerciais existentes no Grupo Auto Industrial é com a Akzo Nobel / Sikkens. Como já dura há 20 anos, fomos saber qual a razão desta duradoura parceria
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um mercado tão concorrencial e muitas vezes orientado por factores pouco racionais, não deixa de surpreender que a Akzo Nobel / Sikkens seja há mais de 20 anos fornecedor de tintas do Grupo Auto Industrial. Pessoa com larga experiência dentro da empresa, Ricardo Delgado é o responsável Pós-venda do Grupo Auto Industrial, tendo a incumbência de fazer a assessoria com a administração nesta área mas também fazer todos os acordos e protocolos comerciais com fornecedores e grandes clientes, para além de dar resposta a uma série de outras questões internas (auditorias, ambiente, etc). Em termos de dimensão, o grupo Auto Industrial representa 18 marcas de automóveis, tendo 25 oficinas que trabalham a área da chapa e pintura. A facturação da área de colisão, em 2009, foi cerca de 10 milhões de euros, apenas contando com as grandes contas (tirando os particulares e o recondicionamento de usados). Representando 18 marcas, cada uma com as suas recomendações, como é que a Auto Industrial mantém um acordo de 20 anos com um dos seus fornecedores de tintas? É de facto uma questão sensível. O Block Exemption veio em parte resolver essa questão. Contudo, a Auto Industrial sempre optou por marcas Premium de tintas, e nesse caso a Akzo Nobel / Sikkens enquadrava-se nessa política. É uma questão de compromisso com a qualidade, essencialmente para com o nosso cliente. A ligação com a Sikkens decorre também da tradição Opel dentro do Grupo Auto Industrial, sendo uma das marcas de tintas recomendada por esse construtor de automóveis há muitos anos. Quais as razões para esta parceria ter resultado durante tanto tempo? Nos negócios existe também uma componente humana que conta sempre qual-
Auto Industrial Sede: EN nº8 Alto da lagoa 2665- 258 Malveira Responsável Pós-venda: Ricardo Delgado Telefone: 219 863 928 Fax: 219 863 227 E-mail: posvenda@grupoa utoindustrial.pt Internet: www.grupoautoindustrial.pt
Akzo Nobel
Nuno Tomé, Chefe de Vendas Akzo Nobel, Ricardo Delgado, Responsável Pós-Venda do Grupo Auto Industrial e Paulo Caetano, Marketing Akzo Nobel quer coisa e isso foi importante nesta parceria com a Sikkens. De uma forma geral, a Akzo Nobel / Sikkens tem ido sempre de encontro às nossas necessidades. É um parceiro que entende perfeitamente quais são as nossas ideias e a nossa forma de trabalho e que consegue dar resposta às exigências da dimensão de um grupo como é o nosso. De qualquer maneira, refira-se que o Grupo Auto Industrial sempre teve a política de ter pelo menos dois fornecedores
na área das tintas, por razões que se prendem com a sua dimensão e com a nossa política de parcerias. As relações comerciais são hoje muito diferentes do que eram há 10 ou 20 anos atrás. Quais são as expectativas face a um fornecedor, neste caso na área das tintas? Numa parceria não se pode olhar só para o produto tinta e para a qualidade do mesmo. A relação custo / benefício é muito importante e nesse aspecto a Sikkens
Sede: Núcleo Empresarial-Carregado Park Quinta do Peixoto-Lugar da Torre 2580-512 Carregado National Sales Manager: Damião Monho Telefone: 263 856 063 Fax: 263 856 068 E-mail: paulo.caetano@akzonobel.com Internet: www.sikkens.pt
tem apresentado sempre importantes soluções na área da formação e no acompanhamento técnico. Outro aspecto importante desta parceria tem sido a ajuda às oficinas de colisão do Grupo Auto Industrial que a Akzo Nobel tem feito, através de um trabalho constante de “consultoria” feito com os nossos. As tintas evoluíram muito e os métodos de aplicação também, pelo que a Akzo Nobel sempre trabalhou de perto com o Grupo Auto Industrial e os resultados são muito positivos a todos os níveis. PUB
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EMPRESA Italian Motor Village, SA
Estrutura profissional de peças Nas peças originais, nas marcas que representa, é uma das maiores estruturas que existe em Portugal. A Italian Motor Village é um conceito de sucursal, neste caso para a Fiat Group Automobiles Portugal, que está muito activo nas peças.
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Fiat é um dos operadores que melhor trabalha as peças de origem das marcas que representa para o sector do aftermarket. O maior “concessionário” da marca em termos de peças auto é a Italian Motor Village, que funciona quase como uma marca dentro da marca, tal o volume de peças que comercializa ao longo de um ano. Na Italian Motor Village existem 14 pessoas dedicadas às peças, sendo que este departamento está “dividido” em três canais. Um canal público, que tem apenas uma pessoa, um canal externo com quatro pessoas, três das quais no atendimento, um canal de venda de oficina, com duas pessoas (uma no atendimento), três vendedores externos e mais duas pessoas em back-officie. Sendo a venda externa aquela que tem mais pessoas, embora seja a que gere a menor margem, é considerada por José Pinto Cardoso, Responsável pelo Departamento de Peças da Italian Motor Village, como “fundamental. Em primeiro lugar por questões de imagem, pois é muito importante a marca continuar a alimentar outros canais para além das próprias oficinas. Em segundo lugar, no plano financeiro, pelo volume que gera”. Seguindo o raciocínio, o mesmo responsável considera que as marcas devem incentivar cada vez mais as vendas externas e que os ajustamentos que tem havido nas tabelas de preços das peças de origem revelam que se está a trabalhar nesse sentido, com reflexos positivos quer para as próprias oficinas quer para os clientes externos. “Neste momento já existem preços muito semelhantes entre as peças de origem e as peças de aftermarket”, reconhece José Pinto Cardoso, adiantando que “temos que nos adaptar à realidade, sabendo que alguns dos clientes das peças são nossos concorrentes mas também são potencialmente nossos parceiros. Sabemos também que cerca de metade dos clientes finais que vem às nossas oficinas no período de garantia dos carros acabam depois por ir a outras oficinas com o passar dos anos. Tal situação obriga-nos a ajustar os preços das peças para carros já com alguns anos, tentando dessa forma manter o cliente nas nossas oficinas. É um processo que algumas marcas estão a seguir”. Actualmente, o volume de vendas na Italian Motor Village é semelhante entre o que se vende externamente face ao volume no consumo de peças na oficina. “Uma situação ideal deveria representar 60 ou 70% do volume de peças consumido internamente, mas da forma como está o mercado tal não é possível”, reconhece o mesmo responsável.
São 14 o número de pessoas que se dedicam ao negócio das peças dentro da Italian Motor Village
Italian Motor Village, SA Sede: Estrada nacional 117 Km 2.4 Alfragide 2720-412 Amadora Resp. departamento de peças: José Pinto Cardoso Telefone: 214 166 300 Fax: 214 180 996 E-mail: jose.cardoso@fiat.com Internet: www.fiat.pt
Uma das mais recentes apostas na Italian Motor Village é o lançamento de uma segunda linha de peças da marca Magnetti Marelli. “Vamos vender todo o tipo de peças da Magnetti Marelli exceptuando as do Grupo Fiat, isto é, não vamos concorrer com as peças originais da Fiat, Lancia e Alfa Romeo. Será portanto uma linha complementar para vendas de peças de outras marcas” refere José Pinto Cardoso. Apostando sempre num stock elevado para dar resposta imediata às necessidades dos clientes, José Pinto Cardoso, considera que um dos factores de sucesso neste negócio se encontra também numa cada vez maior acutilância nas relações humanas. Na opinião deste responsável, sempre que se consegue aliar na mesma pessoa um bom comercial e um bom relações humanas “conseguimos de pronto vender mais. Nos períodos de crise, como este que atravessamos, em que todos têm mais cuidado a fazer contas, é essencial a figura do comercial e do bom relações humanas”. Fornecendo regulamente 300 clientes (num raio de 40 Kms das suas instalações), a Italian Motor Village tem 90% da distribuição entregue à CARF, fazendo contudo, quatro entregas diárias, duas das quais pelos próprios vendedores, que normalmente se ocupam dos urgentes. Refira-se ainda que 20% das vendas externas são feitas em balcão, estando a Italian Motor Village apostada em divulgar mais no futuro esta forma de comercializar peças.
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EMPRESA
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Quaresma & Amaro
Dez anos confirmam aposta Dois mecânicos largaram um concessionário e abriram uma oficina própria. A Quaresma & Amaro, quase a fazer dez anos, é um exemplo de aventura empresarial e gestão do negócio
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uase a completar 10 anos no próximo dia 1 de Agosto, a Quaresma & Amaro sente-se satisfeita com o volume de trabalho que tem. Nesta oficina de Évora entram cinco a seis carros por dia e esse volume de trabalho chega para os dois mecânicos desse espaço, que são, ao mesmo tempo, também os sócios fundadores. Joaquim Amaro e José Quaresma saíram de uma oficina autorizada da Seat para abrirem o seu próprio negócio. O primeiro era mecânico e o segundo chefe de oficina. Os actuais donos da Quaresma & Amaro decidiram instalar-se por conta própria porque não estavam satisfeitos com os ordenados. “Os primeiros tempos foram complicados…”, lembra Joaquim Amaro, o único dos dois sócios que estava nas instalações – José Quaresma estava em formação. “Felizmente, no momento actual, não falta serviço”. “O nosso cliente está fidelizado e, por isso, traz clientes novos”. Os clientes ficam na Quaresma & Amaro porque é lá que, segundo disse Joaquim Amaro ao JORNAL DAS OFICINAS, “é prestado um bom serviço e o preço não é do mais elevado”. Hoje, estão ambos satisfeitos com a rentabilidade que conseguem tirar do seu negócio. São apenas os dois que trabalham na Quaresma & Amaro, fazendo trabalhos de mecânica geral, electricidade e electrónica. Não têm chapa nem pintura, porque sentem que essa é uma área de negócio difícil de gerir, muito por culpa dos critérios das seguradoras. “Nesta zona, são duas a três oficinas que ficam com o serviço disponível de chapa e pintura.” A Quaresma & Amaro fica situada na Zona Industrial Almeirim, no Lote 34. Esta zona fica ao lado do Parque Industrial de Évora, mais recente. Há muitas empresas ligadas ao sector automóvel, como oficinas, casas de peças e reboques. Mas a concorrência não assusta
esta empresa. Inclusive, a oficina também troca serviço com outras empresas vizinhas e do mesmo ramo. A Quaresma & Amaro dá assistência a duas empresas – a Prosegur, que tem quatro ou cinco carrinhas e a transportadora Nasex. São empresas com muitos quilómetros de rodagem e que fazem aqui as suas manutenções e reparações fora de garantia. “São empresas que sabem que podem contar com o nosso conhecimento”, diz. O maior investimento que esta oficina vai ter é na área ambiental. “Neste momento, está tudo muito mais apertado no que respeita às normas de ambiente”, diz o interlocutor do JORNAL DAS OFICINAS. Quanto a peças, utiliza-as de todas
“O nosso cliente está fidelizado e, por isso, traz clientes novos”, diz Joaquim Amaro
Quaresma & Amaro Sede: Zona Industrial de Almeirim, Lote 34 7000-171 Évora Sócio-gerente: Joaquim Amaro Telefone: 266771200 Fax: s/d E-mail: quaresmamaro@gmail.com Internet: http://quaresmamaro.no.sapo.pt
as marcas, já que reconhece que as peças de concorrência são iguais às de origem. O maior desafio para esta oficina é a gestão eléctrica. “As informações não se conseguem encontrar facilmente”, queixa-se este mecânico que já passou numa oficina de marca, onde tudo era mais fácil. “Felizmente, o call-center da AD [um dos seus maiores fornecedores] temnos ajudado. Até mesmo em esquemas eléctricos, temos conseguido uma precisa colaboração da parte deles”, diz. Na concessão tudo era mais fácil. Joaquim Amaro lembra-se como na concessão havia os cursos fornecidos pela marca e toda a literatura referente a viaturas novas. A Quaresma & Amaro ainda tem um serviço de desempanagem, com uma viatura própria para o efeito, que funciona das 8h30 às 20h30. É um serviço que é utilizado cerca de duas as três vezes por semana, com os mesmo preços praticados dentro da oficina. “É para os clientes que se vejam numa situação de aflição e com o carro imobilizado. Foi um serviço que criámos à procura das necessidades desses clientes”. PUB
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EMPRESA
Formação Tomarpeças/Mundimotor
Gulf com acção para retalhistas Foi uma formação técnico-comercial, mas também a área das especificações dos lubrificantes foi falada nesta acção desenvolvida pela Tomarpeças, a Total (Gulf ) e a Vibocar
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Tomarpeças promoveu uma acção de formação para retalhistas sobre a marca de lubrificantes Gulf, pertencente à Total, na área de Cascais. A Vibocar, um distribuidor dessa zona, apoiou a acção. Os desafios que se queriam vencer com esta formação eram a dificuldade dos retalhistas em entrar com um produto mais adequado, explicou Pedro Cardoso, comercial da Tomarpeças. “Os clientes não distinguem a qualidade entre os diversos produtos e marcas que existem no mercado. Mesmo na aplicação, existem as normas mas ninguém liga”. Tratava-se de uma apresentação técnico-comercial, com uma componente comercial evidente, mas também com elementos técnicos para ajudar o retalhista a vender ao cliente. Como exemplo, saber explicar a diferença entre um 10W40 ou um 5W30 e para que utilizações e motores é que é melhor cada um deles. Esta foi apenas uma das acções previstas pela Tomarpeças, com um claro enfoque nos distribuidores e, localmente, nos mecânicos. Figueira da Foz, Tomar, Covilhã e Coimbra foram as cidades já contempladas com uma acção semelhante. Em Julho, a Tomarpeças vai levar este evento à Madeira e, ainda este mês, poderá passar por mais três localidades – de acordo com a colaboração dos distribuidores locais.
A formação começou por explicar no que consiste um lubrificante e para que é utilizado. De seguida, mostrou como é que estes componentes são fabricados, exemplificando com o básico lubrificante com aditivos. E para que servem estes aditivos?, perguntava-se durante a sessão. Os aditivos melhoram algumas propriedades da base – o óleo mineral – e proporcionam ao produto final propriedades que a base não tem. Entre as que
foram descritas, o antidesgaste, os detergentes, os dispersantes, os antioxidantes, a anticorrosão, os dispersores de ponto de congelação e o índice de basicidade TBN (Total Base Number). Com tudo isto, consegue-se chegar às principais características físico-químicas dos lubrificantes: a viscosidade, o ponto de congelação, o ponto de inflamação, a volatilidade, a espuma, a densidade, a cor e a desemulsão.
Porque se muda o óleo? Nos motores e nas transmissões, o óleo deve ser mudado porque: - Os aditivos destroem-se com o uso; - Evita a formação de depósitos nas peças críticas (segmentos, pistões, ...) - Aumenta a viscosidade pela presença de carbonatos; - Evita a presença de pó; - Evita a presença de combustíveis.
“Portugal é mercado muito competitivo” Carlos Belvis, da Total Espanha, grupo a que pertence a Gulf, diz que Portugal é um mercado muito competitivo. O responsável técnico, que deu esta formação aos retalhistas nacionais, diz ainda que falta um processo de regularização das marcas. “Há muitas marcas brancas que trabalham contra os níveis de qualidade”, sublinhou. Embora tenha referido que esta é uma marca líder em Espanha nos veículos ligeiros e no mercado livre, a entrada em Portugal só começou em 2008. “A Gulf dispõe de todos os produtos de última geração, como lubrificantes para veículos de baixa contaminação e para pesados, respondendo às normas Euro IV e V. Marcamos a diferença por ter uma gama completa para todas as marcas”, disse.
De seguida, os formadores procuraram explicar, de forma simples, todas estas características. Para o objectivo desta formação, a mais importante era a viscosidade. Assim, foi definida a viscosidade como a resistência ao movimento (cinemática) e explicado como um lubrificante mais viscoso demora mais tempo a escorregar por uma ampulheta que outro mais fluído. Além disso, o mesmo fluído torna-se menos viscoso conforme a temperatura aumenta. E o que é que tudo isto importa para o motor? É que uma adequada viscosidade permite manter uma película de óleo suficiente para separar as superfícies e evitar que estas se toquem. A partir daqui, e depois de ficar compreendida a importância da viscosidade nos óleos, passou-se para a realidade dos produtos que se encontram à venda. As especificações que aparecem na rotulagem indicam precisamente essa viscosidade no óleo a frio ou a quente. Por exemplo, a norma ACEA (da associação dos construtores de automóveis europeus) evoluiu nos últimos tempos para a norma ACEA 2008. Além disso, apareceu uma nova categoria, a C, que se destina a veículos equipados com catalisadores. Estes óleos são os denominados Low SAPS. "Low" indica o baixo teor dos componentes SAPS, a sigla para cinzas sulfatadas (SA), fósforo (P) e enxofre (S).
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MERCADO Alternadores e Motores de Arranque
Oferta
especializada
É grande a oferta de alternadores e motores de arranque. Quer sejam novos quer sejam recondiconados existe sempre uma referência disponível para cada necessidade.
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motor de arranque e o alternador são peças que permitem que se ligue o carro e que este permaneça em funcionamento. Fazem parte do sistema eléctrico, visto que são estes que transformam a energia mecânica em energia eléctrica que alimenta o veículo. Fique a conhcer a oferta do mercado.
BLUE PRINT Automotive Distributors, Ltd Telefone: 219 663 729
São raras as avarias eléctricas no motor de arranque ou no alternador. Porém sempre que algo acontece, deve optar-se por peças de uma marca devidamente certificada, como é o caso da Blue Print. Esta aconselha que qualquer avaria no motor de arranque ou no alternador, sejam reparadas por um técnico, pois a montagem ou escolha incorrecta da peça de substituição, - caso dos motores de arranque -, pode resultar num maior e mais rápido desgaste do bendix, ou no caso dos alternadores os problemas podem surgir se a bateria, o seu carregador ou fios de união forem ligados aos terminais errados. Toda a gama de motores de arranque e alternadores da Blue Print é certificada e cumpre os mais elevados padrões de qualidade. Estas peças passam por todo um processo de reconstrução, em que são utilizados os mais avançados métodos e equipamentos para o fazer. Esta marca antes de comercializar os componentes, submete cada uma das unidades a rigorosos testes eléctricos e mecânicos. Depois de limpos e examinados estes são rigorosamente testados, sendo que os que não passam são imediatamente substituídos. Entre motores de arranque e alternadores a Blue Print conta com mais de 900 referências no seu catálogo. Com um total de aproximadamente 6.000 aplicações, a marca cobre grande parte do parque japonês e coreano em Portugal. Para uma listagem detalhada das aplicações por favor consulte o nosso catálogo “on-line” Blue Print Live! em www.blueprint-adl.com.
BOSCH Bosch Telefone: 0034 913 279 204
Líder mundial e pioneira em sistemas eléctricos para a industria automóvel, Bosch oferece um completo programa de motores de arranque e alternadores novos e reconstruídos, e toda a gama de peças de reparação eléctricas. Há já bastante tempo que a Bosch se deu conta das vantagens de proporcionar ao mercado da pós-venda, uma linha de reconstruídos. Para além de oferecer produtos de primeira qualidade a um preço mais económico, permite também poupar os recursos naturais e conservar o meio ambiente. O processo de reconstrução é realizado segundo os parâmetros de qualidade exigidos para o primeiro equipamento e são utilizadas para o efeito peças de reparação originais Bosch. Aproximadamente 1.800 referências, substituem a mais de 10.000 originais. Com uma cobertura de mercado de aproximadamente 98% para veículos ligeiros e pesados, Bosch conta também
como uma cobertura bastante elevada para maquinaria agrícola de construção e usos especiais. O sistema start/stop Bosch incorpora um motor de arranque devidamente preparado para mais de 250.000 arrancadas, com um motor eléctrico melhorado, mais resistente e silencioso. Este sistema equipa de origem marcas como Mercedes, BMW, VW, FIAT, KIA etc., permite poupar até 8% em combustível, e reduzir as emissões de gases nocivos.
DELCO REMY E SYNKRA
Krautli Portugal Telefone: 219 535 600
A Delco Remy é o nº 1 Mundial em máquinas eléctricas rotativas (Alternadores e Motores de Arranque), e fornecedor de primeiro equipamento nos principais fabricantes de veículos ligeiros e pesados. Dispõe de um programa completo com mais de 10.000 referências em permanente actualização, com uma ampla cobertura do mercado Europeu, Americano e Asiático. Programa de unidades novas e reconstruídas validadas pelos mais exigentes certificados de qualidade. Estão disponíveis peças de reparação. A Remy disponibiliza catálogo com-
pleto em papel e on-line para uma fácil identificação do alternador ou motor de arranque, permitindo a pesquisa por veículo ou através da lista de equivalências incluída no catálogo. Recentemente, a Krautli Portugal lançou um mini catálogo Remy apenas com máquinas novas (não havendo necessidade de devolução da unidade velha), com cerca de 60 referências, conseguindo dessa forma cobrir um parque muito significativo circulante de veículos nosso mercado. Como vantagem, destaca-se a qualidade dos produtos originais da Delco Remy aliado à redução de custos de manuseamento e transporte das unidades velhas. Este programa apresenta um posicionamento de preço altamente competitivo. Na marca Synkra, a Krautli apresenta um programa compacto com 115 referências O.E, novas ou reconstruídas sem débito do core. É uma gama composta por referências de alta rotação o que permite uma grande cobertura do nosso mercado, com um posicionamento de preço competitivo. Podemos também encontrar nesta gama unidades para aplicações muito recentes no mercado, estas unidades ainda não fazem parte do programa de reconstruídos (ainda existem poucos cores no mercado disponíveis para a reconstrução), assim a Krautli completa a sua gama de alternadores e motores de arranque com estas unidades novas em marca Synkra. A Krautli Portugal disponibiliza um mini catálogo com toda a gama Synkra de Alternadores e Motores de Arranque, identificando através da referência a máquina que está a fornecer (O.E., nova ou reconstruída sem débito do core).
DENSO Lusilectra Telefone: 226 198 750 A Denso é um dos principais player´s mundiais no fornecimento de motores de arranque e alternadores para o primeiro equipamento. Este material eléctrico é também comercializado pela Denso para o Aftermarket e, como qualquer operador, fornece unidades novas mas também reconstruídas. A gama de alternadores da Denso é muito extensa, com aplicações quer para veículos europeus quer asiáticos, o mesmo seucendo para os motores de arranque embora com uma cobertura de mercado muito inferior.
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MERCADO ELSTOCK
DRI Stand Asla Telefone: 220 917 056 A oferta de motores de arranque e alternadores apresentada pelo Stand Asla inclui a comercialização de diferentes marcas, disponibilizando duas tipologias distintas de máquinas: novas e reconstruídas. Concretamente, é nas marcas EDR e DRI que a aposta de máquinas reconstruídas se centra, sendo de destacar a DRI como uma recente parceria. Esta marca dinamarquesa actua essencialmente no sentido de optimizar os seus processos desde a produção, até à satisfação final do
cliente, fornecendo todo o apoio técnico e comercial, propondo preços competitivos e oferecendo garantia dos seus produtos. No que diz respeito à gama de motores de arranque e alternadores novos, a gama proposta abrange três marcas distintas: Magneti Marelli, Everspark e Automotive Parts (marca própria e exclusiva do Stand Asla). Comercializando as várias marcas acima explicitadas, o Stand Asla pretende, então, propor diferentes soluções na gama de motores de arranque e alternadores, oferecendo uma vasta cobertura do parque automóvel, bem como permitindo que cada cliente encontre o produto que melhor se adeqúe às suas necessidades.
Auto Recto Telefone: 225 363 920 Desde 2003 que somos representantes da marca “ELSTOCK” em Portugal. Temos um stock permanente de 1000 referências. Todos os produtos possuem uma elevada qualidade de produção com certificação “ISO”. Antes de entrar no mercado de venda, todas as unidades são minuciosamente testadas eléctrica e mecanicamente. O stock abrange veículos de passageiros, comerciais, camiões e agrícolas, sempre com um serviço de alta qualidade. A Auto Recto está no mercado no sector das peças desde 1976, possuindo um grande know-how na parte eléctrica para automóveis.
ERA BENELUX R. Brandão Comércio de Peças para Automóveis Telefone: 223 750 074
A R. Brandão Comércio de Peças Para Automóveis Lda, empresa com sede em Vila Nova de Gaia, é o representante para Portugal da ERA Benelux.
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A gama de produtos da ERA Benelux é muito vasta, onde se destacam os motores de arranque, alternadores, esferas de suspensão, compressores de ar condicionado recondicionados, pinças de travão recondicionadas, caixas e bombas de direcção recondicionadas, distribuidores de ignição recondicionados e transmissões recondicionadas, encontrando-se esta marca presente no TecDoc. Nos motores de arranque e alternadores (novos) a empresa disponibiliza uma ampla gama de produtos, com 323 referências, que permite uma boa cobertura de mercado.
FRIESEN Stand Barata Telefone: 212 110 600 Os alternadores e motores de arranque recondicionados da marca alemã FRIESEN são comercializados em Portugal, em exclusivo, pelo Stand Barata, empresa do grupo AutoSueco. O enfoque actual no panorama ecológico em paralelo com a conjuntura económica leva a que os consumidores estejam mais conscientes, preocupando-se cada vez mais em aliar à poupança um comportamento ambientalmente responsável. As peças recondicionadas representam assim a melhor solução, pois para além PUB
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MERCADO
de aliarem o factor económico à preocupação com a preservação do meio ambiente, permitem a reutilização da peça acertada à viatura. A marca Friesen abrange aproximadamente 98% do mercado de veículos europeus, japoneses e coreanos, com um total de 3000 referências, em contínuo crescimento, resultado da estratégia de constante actualização de forma a acompanhar as alterações no parque automóvel. A fábrica de produção da marca Friesen, localiza-se em Oranienburg, na Alemanha, onde é utilizada a mesma tecnologia de produção e standards de qualidade que os empregues nos componentes 100% novos. É assim garantida a alta qualidade e confiabilidade, sempre em conformidade com as especificações dos fabricantes de veículos.
Distribuído no mercado nacional pela TRW Automotive Portugal, Lda., o programa de recondicionados Lucas é composto por 3000 referências de alternadores, 2000 de motores de arranque e 700 de compressores de ar condicionado. Certificada pelas normas ISO9001:2008 e ISO14001:2001, a produção dos recondicionados Lucas utiliza os mais modernos métodos e equipamentos, conferindo ao produto final qualidade e acabamento excepcionais. A gama é apoiada por um catálogo em
papel muito completo e também pode ser consultada online em www.lucasee.com e no TecDoc.
PRESTOLITE
HELLA Helmuth Wittenburg. Lda Telefone: 214 824 010
A actual crise financeira não pára e as oficinas ressentem-se com isso. Os automobilistas estão cada vez menos dispostos a gastar dinheiro em reparações caras. Daí o uso de peças de substituição reconstruídas ganhar cada vez mais uma maior importância. Por exemplo no caso dos motores de arranque e dos alternadores reconstruídos pode-se poupar até 30%. A reciclagem de peças velhas significa também uma alternativa particularmente ecológica e preservadora dos recursos em comparação com a montagem de peças novas. Com a reciclagem de matérias primas, o cuidado do meio ambiente e da redução das emissões do CO2 acontece durante o processo de fabricação. A linha de motores de arranque e alternadores recuperados da Hella passa a ter mais 27 novas referências, passando a dispor mais 2.200 produtos nesta linha, o que garante a cobertura no prazo de 48 horas de 98% dos pedidos de oficinas. Para facilitar o trabalho dos profissionais de reparação, a Hella fornece junto com as peças documentação sobre as suas características técnicas e o seu preço, bem como o valor residual da carcaça, o que permite identificar facilmente as novas referências. Os motores de arranque e alternadores são garantidos contra defeitos de fabrico por 2 anos e a sua reconstrução obedece aos padrões de qualidade ISO9002, implicando a substituição de 100% de todas peças de desgaste, para além de rigorosos procedimentos de limpeza e verificação dos componentes reutilizados. A gama da Hella inclui peças de 12 e 24 Volts, cobrindo 95% do parque circulante da Europa Ocidental, incluindo veículos de origem asiática. Uma
linha de apoio online facilita aos profissionais de reparação todas as informações necessárias para efectuar a substituição das peças e sobre a devolução dos componentes usados. Esta marca está a apostar numa estratégia comercial do tipo 4 + 2, em que o 4 significa as linhas de produto (iluminação, componentes electrónicos, componentes eléctricos e controlo térmico) e o 2 as vias de serviço (apoio às vendas e apoio técnico a oficinas). Em coerência com a preservação de recursos naturais, a Hella tem vindo a aumentar a sua linha de motores de arranque e alternadores recondicionados, que neste momento já atinge uma cobertura de 97% do parque de automóveis, veículos industriais, tractores e máquinas agrícolas, bem como outros equipamentos. Além de contribuir para um desenvolvimento económico sustentável, a opção de componentes recondicionados ou reconstruídos constitui uma alternativa económica e ajustada ao valor residual de veículos usados.
Além de peças novas com a marca Cargo, a empresa fornece também os motores de arranque e alternadores reconstruídos com a marca HC-PARTS, estas, são reconstruídas sendo completamente desmontadas e todas as peças testadas mecânica e electricamente, sendo substituídas as peças deficientes de modo a que a unidade funcione exactamente como nova, e posteriormente testadas individualmente com os mais modernos equipamentos e bancos de provas. A Holger Christiansen possui também uma gama de 35.000 peças de reparação eléctrica, estando em Portugal desde há 20 anos através da Vieira & Freitas, Lda que é líder de mercado em peças de reparação eléctrica.
LUCAS TRW Automotive Portugal, Lda. Telefone. 214 228 344
HC-PARTS Vieira & Freitas Telefone: 253 607 320
Electro Luso Alegria Telefone: 218 454 761 A Electro Luso Alegria representa em Portugal os alternadores e motores de arranque da Prestolite. Trata-se de uma empresa de origem norte-americana, que atingiu uma dimensão global no fabrico de alternadores e motores de arranque para OE e aftermarket, tendo-se de certo modo especializado em componentes para veículos pesados e maquinaria agrícola e industrial. O mais recente catálogo de motores de arranque e alternadores para veículos industriais faz apelo a um novo e original formato (também disponível em CD), beneficiando de uma série de informações complementares que significam muito para os profissionais de reparação. Além de conter um maior número de aplicações e datas mais precisas para essas aplicações, o novo catálogo Prestolite contém instruções completas de montagem, informação sobre o diagnóstico de avarias e ilustrações detalhadas para total identificação do produto. Além de alternadores e motores de arranque, a marca Prestolite fabrica igualmente velocímetros, conta rotações e bombas de injecção diesel.
RODACAP Rodacap Telefone: 244 828 404
A Holger Christiansen detentora das marcas HC e CARGO, possui a maior gama do mercado em motores de arranque e alternadores para veículos de passageiros, veículos comerciais, Industriais e agrícolas. O programa com mais de 3.500 referências de motores de arranque e alternadores, reconstruídos e novos, encontra-se à disposição do mercado português através da empresa Vieira & Freitas, Lda em Braga, que conta mais de 1.000 referências em stock e acesso a toda a gama em 24/48 horas.
Há mais de um século que a Lucas é uma marca de referência, na área eléctrica, na indústria automóvel, oferecendo uma vasta gama de produtos e serviços a fabricantes, distribuidores e oficinas, em todo o mundo. Até aos nossos dias, a marca tem conseguido manter um elevado nível de reconhecimento e fidelização no mercado independente de pós-venda, graças a uma oferta imbatível de produtos e serviços. Mais de 30 anos de experiência deram à Lucas a reputação de ter a maior gama recondicionada de alternadores, motores de arranque e compressores de ar condicionado, que abrangem um vasto leque de aplicações, desde veículos ligeiros, comerciais e camiões, a motores náuticos, agrícolas e industriais.
Este operador nacional, disponibiliza para o mercado português os alternadores e motores de arranque de marca própria. Provenientes de diversas empresas, os alternadores e motores de arranque da Rodacap são comercializados em embalagem própria da Rodacap, apostando a empresa em material de qualidade.
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MERCADO A resposta da Rodacap às solicitações do mercado é grande, já que a sua gama de produtos cobre mais de 80% das necessidades do mercado português.
TECAUTO Davasa Telefone: 0034 968 396 894
Atenta às necessidades do mercado, e à sua evolução, a Davasa procurou desde há alguns anos oferecer a melhor e mais ampla gama de motores de arranque e alternadores. Como tal, e entendendo que o mercado sofria algumas lacunas não só em termos de gama, mas também de preço, lançou em 2007 a gama de Motores de Arranque e Alternadores para veículos pesados e máquinas agrícolas com a sua marca TECAUTO. Dirigidas a um mercado distinto a Davasa apresenta, em Portugal, duas marcas para esta gama de producto, a gama completa da Bosch e por outro lado, a marca própria TECAUTO. Esta nova introdução veio não só complementar as gamas já comercializadas
pela Davasa mas também dar a possibilidade de chegar a nichos de mercado onde até então a empresa não tinha entrado. Tem sido uma preocupação da Davasa a constante actualização de toda a sua gama, não só em número de referências que permitam a maior cobertura de mercado possível, mas também na qualidade do produto que oferece ao mercado. Assim, e com introdução prevista para o próximo mês de Julho de 2010, a gama de veículos ligeiros (sem carcaça) sob a marca Tecauto. Como tal, este novo lançamento, permite à Davasa com a sua marca ter uma cobertura de 90% do mercado com aproxidamente 1.300 referências. Todos os produtos são embalados com caixa própria Tecauto. Para uma mais fácil identificação do produto, dentro do catálogo electrónico (ELECSYS), o cliente poderá encontrar todas as referências Tecauto bem como dos restantes fabricantes de motores de arranque e alternadores e respectivas comparações de produto.
VALEO Valeo Telefone: 0034 914 958 500 O STARS (Starter Alternator Reversible System), disponível em exclusivo na Valeo, fornece aos automóveis a
possibilidade de reduzir o consumo de combustível na condução em cidade de até 15%, sem fazer nenhuma mudança radical na arquitectura do motor. É interessante notar que, em áreas citadinas, que os veículos estão parados quase 35% do tempo de condução, o STARS, ajuda a reduzir a poluição sonora e as emissões em áreas de cidade, bem como melhorar o conforto da cabine e redução do consumo de combustível . Em 2004, a Valeo tornou-se o primeiro fornecedor automóvel no mercado com um alternador de arranque STARS ao lançar no Citroën C3 1.4i 16V, e em seguida, o Citroën C2. O smart fortwo mhd hoje (micro hybrid drive), também oferece os benefícios de alternador de arranque STARS. A Mercedes está a lançar uma aplicação para a classe A e B. A solução da Valeo reduz o consumo de combustível nos smarts mhd em condução em cidade em 13% a 4 l/100 km e emite apenas 103 g / km de CO2. Usando a potência do motor quando estritamente necessário, o STARS alternador de arranque baseia-se na capacidade do sistema para parar e iniciar o motor silencioso e instantâneamente. Esta tecnologia elimina o consumo de combustível e as emissões poluentes, quando o veículo está parado e liga o motor automaticamente em silêncio e logo que o condutor exerce uma pressão ou liberta o pedal do travão. O sistema de correia de transmissão é de baixa inércia, não apenas o torna altamente confiável, como
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também permite--lhe ligar o motor três vezes mais rápido do que uma ignição normal. A intervenção STARS discreta não exige mudança de hábitos de condução. O design inteligente do STARS Valeo alternador de arranque foi premiado com o PACE Award 2006, do Juri do Grand Prix da EPCOS / SIA e o Prémio de Engenharia 2004, distinções que reforçam o interesse demonstrado pela indústria automotiva nesta solução.
Outras marcas de Alternadores e motores de arranque: JappanParts Nipparts Mitsubishi Hitachi Delphi CAV Fomoco Iskra Magneton Mando Motorcraft Nikko Perkins Poong Sung Visteon Sawafuji PUB
SENSORES DE MASSA DE AR COM A QUALIDADE PIERBURG ORIGINAL Os sensores de massa de ar pertencem aos componentes mais importantes da gestão do motor. O seu sinal serve para calcular o caudal de injecção ou ainda para comandar a recirculação dos gases de escape. São portanto componentes centrais no sistema de alimentação de ar e na redução das substâncias poluentes.
KRAUTLI LISBOA (Sede) · Tel: 21 953 56 00 · Fax: 21 953 56 01 KRAUTLI PORTO (Filial) · Tel: 22 947 64 94 · Fax: 22 947 64 96 contact@krautli.pt · www.krautli.pt
LEIRIA · Tel: 244 830 070 · Fax: 244 841 277 geral@autodelta.pt · www.autodelta.pt
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SERVIÇO REPARAÇÃO DE ÁRVORES DE CAMES
Conceito actual de reparação A árvore de cames ou veio de excêntricos é a principal peça da distribuição, tendo como missão abrir as válvulas de escape e de admissão, nos tempos em que isso é necessário ao funcionamento do motor de 4 tempos. Isso é possível porque o veio é rotativo e possui vários ressaltos (cames ou excêntricos), que empurram o impulsor do pé da válvula, abrindo-a.
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válvula fecha por acção da respectiva mola(s), porque o perfil do veio é perfeitamente circular, fora do perímetro do ressalto (Fig. 1). Para conseguir comandar as válvulas nos tempos correctos, a árvore de cames está ligada à cambota do motor, que movimenta os êmbolos no interior dos cilindros. A fim de que possa comandar as válvulas durante todos os 4 tempos, a árvore de cames efectua apenas uma volta nos 4 tempos, enquanto que a cambota dá duas voltas completas nesses 4 tempos. Devido a esse facto, a árvore de cames é geralmente utilizada para accionar também o distribuidor. Nos motores com ignições electrónicas sem distribuidor, o veio de excêntricos acciona o sensor de fase, cujo sinal é utilizado por vários sistemas do motor, incluindo a ignição. Há também motores em que a árvore de cames acciona a bomba de água. Embora um só veio de excêntricos consiga comandar todas válvulas do motor (admissão e escape), mesmo com seis cilindros em linha, nos motores multiválvulas são geralmente utilizadas duas árvores de cames, sendo uma para as válvulas de admissão e outra para as de escape. Esta solução permite que o formato do motor seja mais compacto e os veios de excêntricos mais resistentes. De facto, se um motor de 4 cilindros e 16 válvulas tivesse apenas um veio de excêntricos, este teria 16 ressaltos, o que o tornaria muito longo, levantando problemas de estabilidade, lubrificação e principalmente de espaço. Nos motores mais recentes, a árvore de cames fica na cabeça do motor, pois a menor massa das peças da distribuição permitida por essa solução reduz o seu momento de inércia, minimizando as vibrações e o desgaste das peças. O accionamento da árvore de cames é geralmente assegurado por uma correia dentada, ou por corrente, em certos casos. Manutenção da árvore de cames Apesar de ser fabricado em liga de aço de alta qualidade, o veio de excêntricos está sujeito a desgaste, ao fim de muitos milhares de quilómetros percorridos pelo veículo. No entanto, há certos factores que podem agravar esse desgaste, como sejam: - Materiais utilizados no veio e nas outras peças da distribuição, bem como a sua compatibilidade recíproca. - Tratamentos superficiais. - Superfície com irregularidades. - Pressão que é exercida na superfície da peças. - Forma geométrica das superfícies.
- Problemas de lubrificação, decorrentes de avarias e/ou de lubrificantes não especificados pelo construtor. - Lacunas ou insuficiências do sistema de lubrificação específico da distribuição. Quando a árvore de cames apresenta desgaste excessivo, as válvulas não abrem correctamente e o rendimento do motor acaba por se ressentir, devido à combustão não corresponder aos padrões especificados para o motor. A solução correcta é substituir o veio por outro com especificação de origem, pois a utilização de veios que alguns chamam "reconstruídos" ou "rectificados" pode apresentar os seguintes problemas: - Redução da dureza da camada exterior da peça. - Redução da resistência do veio à pressão. - Avarias provocadas por perfurações do veio. A substituição do veio de excêntricos é recomendada sempre que sejam observados as seguintes situações ou defeitos: - Riscos ou outros danos nos ressaltos e desgaste elevado dos apoios do veio. - Empeno do veio superior a 0.05mm, relativamente aos apoios das extremidades. - Folga axial superior a 0,15mm. - Quando é substituída a cabeça do motor. - Perda de potência do motor. - Consumo excessivo de combustível e/ou lubrificante. - Deterioração do catalisador. - Aumento das emissões de escape. - Funcionamento do motor irregular e com falhas, Fig. 1 Perfil da árvore de cames Apoio Excêntrico (came)
Apoio extremo em forma de lança
Além de ser necessário utilizar veios que correspondam às especificações do construtor, ao substituir o veio de excêntricos é indispensável verificar o estado das outras peças do sistema de distribuição, designadamente os impulsores hidráulicos, as válvulas e os respectivos vedantes, molas e sedes, pois é provável que o seu estado não seja compatível com uma reparação de qualidade. Se assim for, recomenda-se igualmente a sua substituição. Procedimentos de desmontagem A reparação dos sistemas de distribuição do motor implica procedimentos organizados e metódicos, porque todas as peças operam sob o comando de fase, ou seja, nos tempos de funcionamento do motor e dos respectivos ângulos de avanço ou atraso. Se for cometido algum erro
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SERVIÇO ou falha na desmontagem e/ou montagem das peças da distribuição, o motor pode funcionar mal e danificar-se, podendo mesmo nem sequer funcionar. Para evitar que tal possa suceder, fornecemos em seguida os procedimentos correctos de desmontagem da árvore de cames: • Colocar o cilindro nº 1 no ponto morto superior (PMS) e verificar de o veio de excêntricos está em fase; • Imobilizar (trancar) o motor; • Desmontar a correia da distribuição e todas as peças exteriores da cabeça do motor (colectores, tampa, tubos, fios, etc.); • Desmontar o pinhão da árvore de cames e os respectivos apoios, anotando a ordem destes, para a montagem posterior; • Retirar o veio e os impulsores das válvulas; se estes forem do tipo hidráulico, são descartados, a fim de serem montados impulsores novos; • Retirar os parafusos da cabeça do motor e efectuar a sua desmontagem; • Ao limpar as superfícies de apoio da cabeça do motor, evitar entupir as passagens de óleo para a parte superior desta, pois a sua obstrução irá provocar lubrificação insuficiente da distribuição, danificando a árvore de cames e as restantes peças metálicas móveis; • Verificar o total desempeno da superfície de apoio da cabeça do motor com a respectiva junta; diferenças superiores a 0,05mm implicam rectificação (se for possível) ou substituição da cabeça do motor;
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dar o veio de seguida, as diferenças não podem ultrapassar 0,05mm; caso contrário, substituir o veio de excêntricos; • Se ao experimentar a árvore de cames nova ainda se sentir alguma prisão ao rodá-la manualmente nos respectivos suportes, isso revela que a cabeça do motor está deformada, devendo ser substituída; • Verificar a folga axial da árvore de cames; se esta ultrapassar 0,15mm, o veio deve ser substituído.
A árvore de cames ou veio de excêntricos é a principal peça da distribuição, tendo como missão abrir as válvulas de escape e de admissão, nos tempos em que isso é necessário ao funcionamento do motor. • Verificar o estado dos suportes da árvores de cames na cabeça do motor; • Verificar se o veio o os seus apoios têm sinais de deterioração (riscos, perfurações, desgaste); substituir o veio de excêntricos, se o seu estado oferecer dúvidas; PUB
• Verificar se o veio roda livremente nos seus suportes; se for detectada alguma prisão, é necessário verificar o empeno do veio; isso é efectuado com um medidor específico de folgas, colocado ao centro do veio, depois de colocar os seus extremos nos respectivos suportes; ao ro-
Procedimentos de montagem Os mesmos cuidados e atenção são necessários para proceder à montagem dos sistemas de distribuição do motor, seguindo a ordem inversa da desmontagem. Os principais procedimentos sugeridos são os seguintes: • Montar a árvores de cames nos respectivos suportes, tendo o cuidado de colocar as capas dos apoios na posição em que se encontravam montadas, de acordo com a anotação efectuada; apertar os parafusos dos suportes com o binário recomendado e lubrificá-los com óleo de motor; • Antes do montar nos impulsores hidráulicos novos, é necessário enchê-los com óleo de motor; isso consegue-se mergulhando os impulsores num recipiente com óleo, com a abertura apontada para cima, agitando-os várias vezes, para expelir o ar que está o seu interior; • Montar as juntas de vedação; montar a tampa da cabeça do motor e colocar o freio do pinhão da árvore de cames; PUB
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SERVIÇO
• Apertar o freio do pinhão com o binário especificado e/ou aperto angular; • Antes de montar a cabeça do motor no bloco, colocar a árvores de cames em fase (aproximadamente), a fim de evitar que o êmbolo vá colidir com as válvulas; • Depois de montar a cabeça do motor e apertar os parafusos com o binário e aperto angular especificado, realizar a afinação da fase, de acordo com as instruções do construtor; se a sincronização não ficar perfeita, com o cilindro nº 1 no PMS, a cabeça do êmbolo irá bater nas válvulas, danificando-as; • Montar a correia ou corrente de distribuição, verificando a respectiva tensão, de acordo com a especificação do construtor; se a tensão for insuficiente, a correia (corrente) pode saltar vários dentes sobre a polia ou pinhão, pondo o motor fora de comando e a cabeça o êmbolo a colidir com as válvulas.
Fig. 4 Ponto de pressão do came (excêntrico)
Zona de contacto do came Rotação do impulsor
dráulicos, além da lubrificação aleatória, se o ar penetrar no sistema de compensação de folgas, este deixa de operar correctamente, porque o ar é compressível, gerando folga.
MONTAGEM DE IMPULSORES HIDRÁULICOS Os impulsores hidráulicos constituem o actual paradigma nas distribuições da última geração, pois protegem as peças de desgaste (árvore de cames e válvulas), eliminam a folga das válvulas automaticamente e tornam o funcionamento do motor mais silencioso e mais perfeito. Apesar disso, às vezes ocorrem problemas de montagem, que podem obrigar à sua onerosa substituição. Características e funcionamento Os impulsores hidráulicos devem manter o contacto metal com metal das peças do trem de válvulas, em todas as situações de funcionamento do motor, compensando as dilatações, contracções e desgaste das diferentes peças do trem de válvulas (Fig. 2). - A ponta do excêntrico da árvore de cames bate no impulsor cerca de 150 milhões de vezes, durante a sua normal vida útil; cada pancada implica uma carga de mais de 800kg (Fig. 3). - Os impulsores hidráulicos operam a temperaturas entre -40º C e +300º C. - Eles são um dos componentes mais precisos do motor, possuindo tolerâncias dimensionais internas mínimas. - Os dois únicos "inimigos" dos impulsores hidráulicos são o ar e os detritos. Problemas causados pelo óleo De facto, as duras condições de funcionamento e as tolerâncias dimensionais mínimas tornam o impulsor muito vulnerável ao óleo contaminado. Porque, se o óleo contiver muitas impurezas e estiver adulterado por uso excessivo, o êmbolo interno do impulsor e a sua estrutura deixam de deslizar correctamente entre si, PUB
O accionamento da árvore de cames é geralmente assegurado por uma correia dentada, ou por corrente, em certos casos. Fig. 2 O impulsor garante a ausência de folgas
Fig. 3 Para abrir a válvula, o impulsor tem que vencer a resistência da respectiva mola e forças de atrito
impedindo o impulsor de realizar a sua principal missão, que é compensar as variações dimensionais dos componentes da distribuição e o seu desgaste. Além disso, se a válvula interna de passagem de óleo ficar entupida, o óleo deixa de entrar na câmara de alta pressão e o impulsor deixa de amortecer os ruídos. Para evitar que tudo isso possa suceder, basta que o lubrificante do motor e o respectivo filtro sejam substituídos nos intervalos recomendados pelo construtor e o óleo seja de qualidade e características especificadas pela origem. No quadro abaixo, podem verificar-se os ruídos da distribuição e as suas causas: TIPO DE RUÍDO CAUSA Permanente Folgas do trem de válvulas, devido ao óleo fora de uso No arranque Folgas do trem de válvulas, a frio devido ao óleo fora de uso Intermitente Óleo contaminado No ralenti, Impulsores deteriorados a quente Problemas causados pelo ar Se o nível do lubrificante do motor estiver muito baixo, há a possibilidade do ar entrar nas condutas de óleo, o mesmo sucedendo se o cárter de óleo estiver muito cheio (nível acima do recomendado). Em qualquer destes casos, o óleo torna-se espumoso e a lubrificação torna-se incorrecta. No caso dos impulsores hi-
Conselhos para a montagem de impulsores hidráulicos: • Verificar e corrigir sempre as causas de avarias, antes de montar componentes novos (impulsores, árvores de cames, válvulas, molas, etc.). • Limpar todas as peças de comando da distribuição e o sistema de lubrificação, porque essas peças operam com tolerâncias mínimas e as impurezas prejudicam o seu correcto desempenho. • Verificar o desgaste excessivo do metal dos impulsores, molas (comprimento e pressão), rolamentos da árvore de cames (desgaste e/ou polimento), balanceiros e válvulas. Na maior parte dos carros com muitos quilómetros a forma dos excêntricos está alterada e o extremo dos balanceiros está deformada e abrasiva. Isto obriga o impulsor a rodar, impedindo que a pressão do came se exerça no mesmo ponto (Fig. 4). • Após montar a árvore de cames, deve-se fazê-la girar manualmente, para detectar empenos e outras imperfeições; • O arranque é o momento mais crítico, devido às elevadas forças mecânicas e tensões que existem entre as peças do trem de válvulas. A utilização prolongada do motor de arranque pode danificar os impulsores, porque a pressão de óleo ainda é insuficiente nessa altura. Deste modo, é importante que o motor arranque o mais rapidamente possível, a fim de prolongar a vida útil dos impulsores. Além disso, o motor não deve ficar ao ralenti até aquecer totalmente (cerca de 1/2 hora). Abaixo das 1.500 rotações a bomba de óleo não fornece a pressão suficiente para que os impulsores funcionem correctamente, existindo folgas no trem de válvulas, que provoca desgaste das peças.
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TÉCNICA PAPEL DA PRESSÃO NO A/C
Mudanças de estado Para compreender a função crítica da pressão nos sistemas de ar condicionado automóvel, é necessário recorrer a alguns princípios científicos básicos, que explicam porque os fluidos, incluindo a água comum, podem mudar de estado e quais são as consequências desse facto.
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omando o caso da água, que todos conhecem bem, sabemos que ela ferve ao ser aquecida, entrando em ebulição por volta dos 100º C, dependendo do seu grau de pureza. Ao ferver, a água transforma-se em vapor de água, que todos conhecem perfeitamente. O facto interessante do ponto de vista científico é que a água absorve uma grande quantidade de calor até ferver, mas, a partir do momento em que o líquido se começa a evaporar, consegue ainda absorver cinco vezes mais calor do que durante a fase de aquecimento, ainda que a temperatura apenas se eleve de 3 ou 4º C. Isto significa que o processo de mudança de estado é muito significativo, do ponto de vista das trocas térmicas. Isso é comprovado ainda pelo facto do vapor de água se condensar ao encontrar uma superfície fria, transformando-se novamente em água comum, porque a enorme quantidade de calor que foi necessária para gerar o vapor, passa agora para a superfície de condensação fria. A ciência mantém a cabeça fresca… Sabendo isto, se conseguíssemos encontrar um fluido que se evaporasse a muito baixas temperaturas e o introduzíssemos num circuito fechado, estávamos em condições de começar a fazer um sistema de ar condicionado automóvel. A primeira coisa a fazer seria colocar uma superfície de evaporação no interior do habitáculo, para absorver o calor, e outra no exterior do veículo, num local fresco, para provocar a condensação, libertando o calor. Isso é possível graças à tecnologia dos radiadores, que oferece uma grande área de contacto do fluido, para um reduzido volume exterior. Portanto, o calor existente no interior do carro fará evaporar o tal fluido que se evapora a baixas temperaturas, o qual absorve o calor que passa através do radiador (neste caso, chama-se evaporador). Como já vimos, a mudança de estado do fluido absorve uma enorme quantidade de calor e isso provoca o abaixamento da temperatura no interior do veículo. Metade do problema está agora resolvido e só nos falta eliminar o calor que passou para o fluido, o que poderá ser feito, através de uma superfície de condensação. Isso pode ser facilmente conseguido com outro radiador (agora chamado condensador), colocado à frente do carro, que recebe o ar fresco do exterior. Ao mudar novamente de estado, o calor passa então para superfície de condensação e daí é libertado para o ar ambiente. O fluido está novamente no estado líquido e pode voltar novamente para o inte-
rior do veículo, onde se voltará a evaporar e assim sucessivamente. O segundo problema que temos que resolver é um pouco mais complicado, porque o fluido não se move por si próprio e tem que ser bombeado no interior do circuito, para que circule constantemente e cumpra o ciclo térmico já descrito, sem parar. A questão chave das pressões Como já vimos anteriormente, tudo isto é possível, porque encontrámos um fluido que se evapora a baixas temperaturas, como é o caso do próprio ar da atmosfera, que está sempre no estado gasoso, qualquer que seja a temperatura. Se assim é, o fluido tem que se mantido à pressão, como os próprios componentes do ar (oxigénio e azoto), no estado líqui-
do, para evitar que as suas moléculas se expandam, voltando ao estado gasoso. Isto significa que o fluido evaporado no interior do evaporador do habitáculo tem que ser comprimido, para voltar novamente ao estado líquido. Tanto melhor, porque assim, ao comprimi-lo, obrigamolo também a deslocar-se de um ponto para o outro do circuito. Parece que já temos tudo resolvido, mas…, só nos interessa que o fluido passe para o estado líquido no interior do condensador, a fim de eliminar ali o calor que transporta. E aqui novamente a ciência é chamada a intervir, calculando uma pressão tal, que mantenha o fluido no estado gasoso até entrar no condensador, Depois de passar por este, o fluido volta ao estado líquido e está pronto para ser evaporado nova-
A correcta compreensão das temperaturas de evaporação e condensação do fluido refrigerante é fundamental para dominar a teoria de diagnóstico subjacente aos testes de pressão dos sistemas de A/C.
mente, ao passar pela válvula de descarga, situada à entrada do evaporador. Está então tudo resolvido, se e apenas se, a pressão do fluido se mantiver dentro do valor correcto especificado. Diagnóstico e manutenção de A/C Se a pressão no interior do circuito for inferior ou superior ao especificado, a capacidade do sistema absorver e eliminar calor altera-se e perde a sua eficiência óptima, pelo que a temperatura no interior do habitáculo do veículo deixa de ser tão confortável quanto o desejado. As principais causas para a pressão ser excessiva são a carga a mais de fluido ou a obstrução do circuito, devido a variados motivos (filtro entupido, condensador ou evaporador obstruídos, válvula de evaporação avariada, etc.). Inversamente, a carga insuficiente de fluido, podendo ser provocada por fugas ou por incorrecto enchimento do sistema, anomalias do compressor ou da sua correia e/ou válvula de evaporação desafinada, podem fazer com que a pressão seja demasiado baixa. A maior parte dos equipamentos de manutenção de sistemas de A/C tem programas informáticos que conseguem detectar as anomalias do sistema, através das características do comportamento da pressão do fluido, nos vários pontos do circuito. Ao contrário do que muitas pessoas julgam, a temperatura exterior não afecta a eficiência do ar condicionado, porque o fluido está sempre a uma temperatura mais elevada do que o ar atmosférico, antes de entrar no condensador. É por isso mesmo que os sistemas de ar condicionado têm sucesso…
CARROÇARIA
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Colaboração:
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PASSO A PASSO
Eliminar manchas de sujidade da pintura
1º PASSO Preparação do posto de trabalho com os produtos e ferramentas necessários.
Durante a aplicação da tinta ou enquanto esta ainda está fresca, podem depositar-se sobre ela partículas de sujidade e outras impurezas que ficam agarradas à tinta, provocando defeitos no acabamento final. Estas manchas, mais frequentes nas superfícies horizontais podem ser vantajosamente eliminadas, mediante um processo que inclui lixagem e posterior polimento. Vejamos como é possível realizar essa tarefa em dez passos sucessivos.
8º PASSO Nos casos de cores de pintura mais escuras, podem aparecer facilmente hologramas, isto é, marcas circulares, após o processo de polimento. Quando tal suceder, aplica-se um produto de polimento específico para eliminar esse efeito.
2º PASSO Antes de iniciar o trabalho, é indispensável ter a certeza que a película de pintura está completamente endurecida. Se houver dúvidas quanto ao estado de secagem da tinta, é preferível colocar sobre a superfície um painel de raios infravermelhos, para acelerar a secagem.
4º PASSO Lixagem da superfície, utilizando um abrasivo de grão P1500 em seco ou P2000 em húmido, a fim de nivelar a superfície.
6º PASSO Aplicar de seguida um composto de polimento, com uma boina apropriada, a fim de eliminar as marcas da lixagem anterior. Com vernizes resistentes a riscos, pode empregar-se uma boina de lã ou de espuma rígida.
9º PASSO Retirar os restos de produto da superfície, utilizando um pano de microfibras.
3º PASSO Eliminar a imperfeição com uma faca especial, evitando retirar excesso de tinta junto com o defeito.
5º PASSO Lixagem a húmido com abrasivo de grão P3000 ou P4000, para obter um acabamento mais fino.
7º PASSO Aplicar seguidamente composto de polimento à máquina, com boina de polir.
10º PASSO Verificação do estado final do acabamento.
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ACTUALIDADE Destaques
Garmin lança nüvi 3790T
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Garmin lançou o nüvi 3790T, estabelecendo novos padrões de design, funcionalidade e facilidade de uso em dispositivos de navegação pessoal. Este navegador apresenta um novo design ultra fino, que cabe facilmente num bolso, com grande ecrã de alta definição, tendo recebido o cobiçado Red Dot Design Award na maior competição mundial de design. "A navegação pessoal está a entrar numa nova era e o nüvi 3790T tem um design deslumbrante e um interface intuitivo, sem igual, que lhe permite liderar o caminho", disse Dan Bartel, vice-presidente de vendas mundiais da Garmin. "Os nossos designers e engenheiros foram desafiados a repensar um ícone da indústria e o resultado é tão puro como prático." O novo ecrã multi-toque do nüvi 3790T permite aos utilizadores fazer zoom in e out (com um duplo toque no mapa), procurar áreas adjacentes no mapa (arrastando o dedo), ou mudar de perspectiva 2D para 3D e rodar o mapa 360 graus (arrastando com dois dedos). E para evitar toques inadvertidos, o nüvi 3790T dispõe de um bloqueio de ecrã simples, assim pode tocar no botão de energia, colocar o nüvi no seu bolso e ir para onde quiser.
Inosat localiza combustível mais barato
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Inosat tem, desde 7 de Junho, um novo serviço aos seus clientes - informação instantânea e actualizada de quais os postos de combustível mais baratos e mais próximos da viatura. O protocolo celebrado com a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) garante que os gestores de frota tenham acesso a informação que permitirá continuar a reduzir os custos com o combustí-
vel - não apenas porque abastece nos postos mais baratos, mas também porque identifica facilmente qual a bomba mais próxima de cada viatura. A opção está disponível para as soluções Inofrota Trace, Pro e Navigator. Na versão Navigator o motorista selecciona o posto de combustível onde vai abastecer e navega automaticamente para a bomba seleccionada, consoante o preço ou localização.
Nissan Qashqai 1.5 Dci
Fórmula de sucesso
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e existe carro que veio para ficar ele foi o… Qashqai. O sucesso comercial deste modelo da Nissan tem sido enorme e a mais recente geração promete seguir o mesmo rasto. A Nissan decidiu abdicar de um dos elementos distintivos da primeira geração (que eram os enormes faróis dianteiros), optando agora por uma secção dianteira nova (capot, grelha, pára-choques, guarda-lamas e faróis), mais agressiva do ponto vista estético, mas igualmente tão feliz como no anterior Qashqai. No interior já não se foi tão longe, apostando a Nissan apenas num redesenho do painel de instrumentos e novo refinamento de alguns comandos. Mantém-se a boa qualidade dos materiais e de construção, como também se mantém a excelente posição de condução. Talvez por isso, ao volante do novo
Qashqai nota-se que tudo se mantém na mesma. O prazer de condução é o mesmo, fruto da elevada posição de condução e da simplicidade e facilidade de operação da direcção, do comando da caixa e dos restantes comandos e botões. Com o mesmo motor 1.5 DCi de 106 cv, acoplado a uma caixa de 6 velocidades, o Qashqai revela-se sempre um muito bom estradista, muito confortável e com um comportamento dinâmico irrepreensível. Nissan Qashqai 1.5 DCi Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 106/4.600 Binário Nm/rpm: 240/2.000 Velocidade Km/h: 174 Acel.0-100 km/h seg.: 12,2 Cons.Médio L/100Km: 5,6 Preço (desde) 27.690 Euros
Zipy renova linha de acessórios Auto
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om a chegada do Verão, a Zipy renovou a oferta em linha de acessórios auto. Um car clip com tecnologia Bluetooth, uma gama de carregadores multiusos e um transmissor rádio são algumas propostas The Complements, by Zipy para esta época. Ideal para a recarga de aparelhos de MP3 e MP4, a gama de carregadores Zipy funciona com qualquer equipamento com ligação USB. Com entrada de rede e de carro, já não se pode queixar de falta de bateria nas férias. Basta carregar o seu aparelho a caminho da praia. O carregador/adaptador apresenta uma entrada de 100-240 VAC/50-60HZ e uma saída de 5VDC/250MA. O carregador de carro traz uma entrada 12-24 VDC e uma saíde 5VDC/500 MA. Ligado ao rádio FM do carro através de tecnologia Bluetooth, pode prender o recém-lançado Zipy Cocodrile no volante, ao cinto ou a qualquer peça de roupa ou acessório que traga consigo. Certo é que, para além fazer e receber chamadas através do rádio do carro, este pequeno companheiro de viagem vai-lhe permitir fazer streaming dos mp3 guardados. Pode usá-lo dentro e fora do carro e tem 2GB de capacidade. Também com 2GB, e com 6 tipos de equalização, o Cayman TR transmite os seus ficheiros de MP3 e WMA – que pode passar por USB do computador para o Cayman – através do rádio do carro. Só precisa, para isso, de o ligar ao isqueiro. Prático e bastante intuitivo, uma vez que vem em múltiplos idiomas, mede apenas 95x55x43mm.
Kia Venga 1.4 CRDi
Venga venha
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novo Kia Venga segue a linha de europeização da marca. Aliás, talvez seja mesmo o produto que mais se identifique com o estilo e com o consumidor urbano europeu. Por fora é irreverente no desenho, tornando-se um produto apelativo e agradável à vista, onde se destaca a secção dianteira e a elevada linha de cintura. O interior é que deixa um pouco a deKia Venga 1.4 CRDi Cilindrada cc: 4/1.396 Potência Cv/rpm: 90/4.000 Binário Nm/rpm: 220/1.750 Velocidade Km/h: 167 Acel.0-100 km/h seg.: 14,5 Cons.Médio L/100Km: 5,2 Preço (desde) 20.490 Euros
sejar. Não pela qualidade de construção, mesmo utilizando plásticos pouco macios, mas pelo desenho do tablier. Neste aspecto identifica-se mais como um produto Kia do passado, com algum cinzentismo nas cores e nas formas, excepção feita ao painel de instrumentos. Como a altura é um dos seus argumentos, a vivência à bordo é excelente, sendo de admirar como um carro tão pequeno por fora possui tanto espaço (para ocupantes) por dentro. Fácil e prático de conduzir, devido a leveza e precisão dos comandos, o Kia Venga utiliza um moderno motor CRDi de 1.4 litros de 90 cv que tem várias personalidades. Em baixas é preguiçoso, mas assim que o turbo entra em funcionamento é mais vivo e aproveitável, devido também à caixa de 6 velocidades.
N.º 11
Suplemento do Jornal das Oficinas n.º 56
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Empresa Krautli Portugal Duas décadas de história
Camiões com descontos nas novas portagens
Iniciativa apresentada em Lisboa e no Porto
Coperol lança “Cartão Cliente Preferente” D. Costa Peças e Equipamentos Rolantes S.A. (Coperol) realizou duas acções denominadas “Convenção Cliente Preferente”, que tiveram lugar no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, em Loures, e na Casa do Povo de Vermoim, na Maia, onde lançou a campanha promocional “Cartão Cliente Preferente”, e apresentou a sua nova imagem e dinâmica comercial, junto de largas dezenas de clientes e entidades convidadas. Em declarações ao JORNAL DAS OFICINAS, José Domingues da Costa, administrador da Coperol, referiu que o novo cartão “serve para tentar fidelizar os clientes, à semelhança de outros cartões que existem no mercado e oferecem brindes através do sistema de acumulação de pontos. A ideia é que os clientes nos dêem a sua preferência sempre que necessitarem de peças ou da reparação dos seus veículos”. Até porque, “numa altura em que a situação económica do país não está fácil, e o sector da construção civil e das obras públicas, que é motor da economia, se encontra muito debilitado, qualquer fatia de mercado que nós consigamos conquistar, por muito pequena que seja, é importante”. O “Cartão Cliente Preferente” permite a acumulação de pontos através de compras efectuadas nas nove lojas da rede da Coperol em Portugal, e também de serviços de assistência nas três oficinas da Servipesados. Trata-se dum cartão que pode ser adquirido gratuitamente nas redes de lojas e de oficinas das duas empresas do Grupo D. Costa, bastando para o efeito preencher uma ficha de inscrição. A oferta do catálogo de prémios integra
O Decreto-Lei n.º 60/2010, de 8 de Junho, define que os veículos pesados de mercadorias com peso máximo autorizado superior a 3,5 toneladas estão abrangidos por um regime especial segundo o qual “é admitida a aplicação de descontos a utilizadores frequentes, no limite máximo de 13% do montante da portagem em vigor”, transpondo assim para a ordem jurídica interna a directiva comunitária n.º 2006/38/CE. O diploma ressalva, no entanto, que face à “necessidade de preservar a estabilidade dos contratos já celebrados, estabelece-se que os princípios aplicáveis ao cálculo de portagens, tendo em conta a amortização dos custos das infra-estruturas rodoviárias, apenas se aplicam a novos sistemas de portagens”. As associações sectoriais vêm satisfeitas apenas em parte uma das suas principais reivindicações.
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Certificação de motoristas adiada
Ana Luisa Costa e José Domingues da Costa, fizeram a apresentação do “Cartão Cliente Preferente” um total de 14 produtos muito variados, desde um kit de mãos livres Bluetooth, passando por uma caixa de ferramentas, um alcoolímetro digital, um relógio de pulso submergível, e até mesmo um original saco térmico com rádio FM. “É um rebuçado que se dá a quem nos ajuda, premiamos a sua fidelização – explica José Domingues da Costa e tudo faremos para que cada vez mais consigamos distribuir maior quantidade de prémios”.
O prazo para obtenção do Certificado de Aptidão para Motorista (CAM) e da Carta de Qualificação de Motorista (CQM), relativos à qualificação inicial e à formação contínua dos motoristas de determinados veículos rodoviários de mercadorias e de passageiros, foi alargado pelo IMTT até 31 de Dezembro de 2010. O IMTT tomou esta iniciativa por considerar insuficiente o prazo suplementar de nove meses, concedido pela deliberação de 21 de Outubro de 2009, para o cumprimento daquela exigência, uma vez que as entidades formadoras entretanto reconhecidas ainda não deram início à sua actividade formativa. A medida só é aplicável aos motoristas profissionais no exercício da actividade de condução no território nacional.
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Notícias
Nota de abertura
Salão Pós-venda Pesados no Brasil ecorreu de 27 a 29 de Abril de 2010 o salão Automec Pesados & Comerciais, em São Paulo, no Brasil. Tratou-se de um salão exclusivamente dedicado aos veículo pesados, um segmento de mercado muito importante no Brasil. Com a organização deste salão, foi possível atender às necessidades dos fabricantes e distribuidores de peças para veículos pesados. Em paralelo com a realização deste salão decorreu o BSM (Buyer Seler Meeting). O projecto incluiu reuniões de negócios entre empresas brasileiras fabricantes de peças e potenciais importadores estrangeiros de vários países. Foram 30 convidados estrangeiros para o evento, entre eles executivos de Argentina, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Honduras, Egito, Paraguai, África do Sul, Alemanha, Venezuela, Peru, México e Tanzânia. São os importadores que se inscreveram para o evento, com grande interesse pela compra de produtos brasileiros. O BSM Automec faz parte do Excellence in Autoparts, cujo objetivo é aumentar as exportações brasileiras de peças. Esta iniciativa é fruto da parceria entre Apex-Brasil (Agência Brasileira de Exportação e Investimentos) e Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes Automotores). Cerca de 200 reuniões foram realizadas entre os fabricantes de peças brasileiros e compradores estrangeiros, reafirmando o grande sucesso do evento. Para mais informações sobre este evento entre em contacto com Cibele Pugliesi, para o telefone: 55 (11) 99456182
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O que nasce torto… ão obstante o reduzido número de aquisição de novas viaturas pesadas por parte dos transportadores rodoviários de mercadorias no último ano e meio, e da necessidade de manter em bom estado de funcionamento o parque existente, poucas têm sido as oficinas de pesados que registaram neste período um acréscimo de actividade, tendo mesmo a esmagadora maioria sentido em menor ou maior grau os efeitos da crise. As explicações são muitas: para uns, deve-se ao facto dos transportadores terem invertido a tendência de externizar a esmagadora maioria dos serviços oficinais, fazendo “em casa” tudo aquilo que podem, para outros, o número elevado de falências está-lhes a empobrecer as carteiras de clientes, e para a oficina independente, também a tendência crescente dos frotistas associarem a compra a prolongados contratos de manutenção e reparação. Tudo isto é verdade, mas cavando um pouco mais fundo, chegamos à conclusão que as alterações produzidas ainda muito recentemente no quadro jurídico do acesso à actividade de transportador por conta de outrem, primeiro com o Decreto-Lei n.º 257/2007, que impôs um montante de 125 mil euros de capacidade financeira para as novas empresas, agravado por uma medida inscrita no Decreto-Lei 136/2009, impedindo que as mesmas acedam com veículos com mais de um ano de idade, a par da proibição de licenciamento de novos veículos para as empresas com uma idade média de frota superior a 10 anos, acabou por gerar problemas a montante e a jusante. Por um lado, agilizando as falências de empresas em dificuldades, por outro, impedindo praticamente pela via legal o acesso à actividade de novas empresas. O MOPTC já se comprometeu a rever pela terceira vez este regime, mas lá diz o velho ditado: o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita! João Cerqueira
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Ford Transit celebra 45 anos carismática Ford Transit celebra no próximo mês de Agosto o 45º aniversário do seu lançamento, sendo o modelo comercial há mais tempo em produção na Europa. Desde Agosto de 1965, data em que viu a luz do dia, a marca norte-americana já produziu 6 milhões de unidades Transit, proeza que deu lugar a um conjunto de cerimónias que decorreram nas fábricas deste construtor em Southampton (Inglaterra), kocaeli (Turquia), Nanchang (China) e Hai Duong (Vietname). O veículo n.º 6.000.000 saiu da fábrica de Southampton no dia 1 de Maio, sendo também o primeiro de uma edição limitada comemorativa denominado Transit Sapphire. Só no Reino Unido, o mercado europeu de maior popularidade da Ford Transit, já foram vendidas mais de 2,1 milhões de unidades. A edição limitada é oferecida em três versões distintas, todas elas com nível Premium de equipamento: 550 unidades da versão 280 curta, tecto baixo, 350 unidades da 280 média, tecto médio, ambas com tracção dianteira e motor diesel TDCi 2,2 de 115 cv, e 250 unidades da 350 longa, tecto médio, tracção traseira, equipada com o bloco TDCi de 2,4 litros.
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Campanha de foles de suspensão na Motorbus Motorbus Bus & Truck lança este mês uma campanha de foles de suspensão da Hasen para camiões a preços de mercado altamente atrativos. A gama em promoção integra o fole de suspensão para o DAF XF, duas referências para o MAN TGA Completo, o fole de suspensão Hendrickson, o BPW 36K Completo e o BPW 30K Completo. Os preços de campanha variam entre os 65 (referências: MB 34881 1C L, MB 34113 150 C, MB 34940 C L) e os 90 euros (referência: MB 348679 C). A Motorbus pretende com mais esta campanha proporcionar aos seus clientes os melhores produtos aos melhores preços.
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Iveco lança serviço de peças 100 VIP Iveco e a sua rede de assistência garante a disponibilidade de fornecimento de 100 peças originais de substituição, assumindo todos os encargos se não colocar as peças à disposição do cliente num espaço de 24 horas, ao abrigo do novo Programa 100 VIP (Very Important Parts). Através da selecção das 100 referências mais importantes de peças de substituição para os seus veículos, a Iveco desenhou um programa para que sempre que o cliente necessite deste material, o mesmo estará disponível na rede de assistência da marca italiana aderente.
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Campanhas Verão da Civiparts stão a decorrer até ao final do mês de Julho várias Campanhas lançadas pela Civiparts. Em conjunto com a Cepsa, lançou a Oferta Performance. Ao longo desta iniciativa promocional, na compra de lubrificantes Cepsa, a Civiparts oferece fatos-macaco e luvas de protecção aos seus clientes. Em parceria com a Monroe, lançou uma Campanha promocional de Amortecedores Monroe. Assim, até ao final de Julho, os clientes da Civiparts que adquiram amortecedores Monroe Magnum nas lojas da Civiparts poderão ganhar bolas do Mundial de Futebol e cachecóis da Selecção Nacional. Outra campanha promocional em vigor até final de Julho, diz respeito aos produtos Valeo. Na compra de produtos Valeo, imprescindíveis em múltiplas operações de manutenção preventiva e curativa nos veículos pesados, desde embraiagens, alternadores, motores de arranque, ópticas, entre muitos outros, a Civiparts Portugal disponibiliza a todos os clientes uma série de benefícios suplementares, como por exemplo, a oferta de um magnífico cartão presente feito à medida dos seus clientes.
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Notícias
Renault Trucks promove Check-Up Gratuito de Verão rede da Renault Trucks oferece, até ao próximo dia 31 de Julho, uma revisão sazonal para poder garantir o bom funcionamento dos veículos da marca. Logo, Os clientes da marca poderão assim efectuar de forma totalmente gratuita os seguintes serviços: verificação da temperatura do ar condicionado, estado do radiador, nível refrigerante, pressão dos pneumáticos, teste de baterias Midtronics. Segundo a Renault, são operações simples que ajudam a enfrentar a estação estival com maior conforto. Além disso, entre os clientes que se dirijam às oficinas Renault Trucks para fazer o check-up gratuito de Verão, será sorteada uma viagem às Caraíbas para duas pessoas, mais 10 prémios de 500 euros em peças de substituição e 100 prémios de tratamentos Actioil.
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MAN abre nova linha de produção no Brasil MAN inaugurou uma nova linha para a produção de camiões das gamas pesadas TGX e TGS, na fábrica brasileira de Resende, MAN Latin America. A capacidade de produção anual desta nova linha ascende aos 5.000 camiões, prevendo-se que as primeiras unidades sejam entregues no próximo ano a três grandes transportadores brasileiros. O investimento global, o qual integra também um parque de fornecedores, rondará os 100 milhões de euros. No total serão criados cerca de 800 novos postos de trabalho em Resende. As gamas TGX e TGS iniciam assim a sua comercialização em território brasileiro, numa primeira fase os componentes são importados da Alemanha, mas prevê-se que a médio prazo a incorporação com componentes de produção local ascenda, no mínimo, a 60%. Para este efeito, será construído até 2011 um parque de fornecedores nas imediações da fábrica, onde irão laborar parceiros industriais da MAN Latin America como a ArvinMeritor (eixos), a Maxion (montagem de chassis) e a Suspensys (sistemas de suspensão).
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Novo Renault Master à venda em Portugal pós 10 anos de ausência, o novo modelo da gama comercial ligeira Master já se encontra disponível na rede nacional de distribuidores da Renault Trucks. O novo Master cobre o segmento das 2,8 às 4,5 toneladas, apresentando a gama versões furgão ou chassis cabina, com rodado simples ou duplo em variantes de tracção ou propulsão, em três níveis distintos de potência. A marca francesa propõe também veículos para uso imediato através das suas ofertas exclusivas “Ready to Work”, e promete disponibilizar brevemente versões chassis cabina-dupla, plataforma-cabina e de chassis aberto. O Renault Master pode ser adquirido com contratos de manutenção Start&Drive, o qual cobre as operações de manutenção do veículo e permite planificar custos e imobilizações, e também com extensões de garantia Expandys, que por um período de 2 ou 4 anos, permitem cobrir todas as reparações do veículo. Estes dois produtos são flexíveis, podendo ser adaptados às necessidades específicas do cliente.
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Iveco inaugura Truck Station Service Iveco inaugurou em Hannover a sua primeira Truck Station Service, uma iniciativa que pretende desenvolver uma rede de 400 centros de assistência especializada nas principais vias de comunicação europeias, especialmente dedicada a veículos comerciais pesados afectos ao sector do transporte rodoviário internacional. O projecto Truck Station Service da Iveco integra assistência 24 horas non-stop, ferramentas avançadas de diagnóstico que permitem a operação simultânea em vários veículos, armazém de peças dedicado, técnicos com formação especializada, assistência em semi-reboques com produtos da gama Bullder e serviço de reboque. Integra também um novo sistema denominado VOR (para Veículos Off Road) que irá monitorizar o estado desses veículos nestes pontos de serviço. “A Truck Station Service de Hannover é a primeira de uma rede de 400 oficinas que a Iveco pretende criar em toda a Europa, especializadas e dedicadas aos transportadores de longo curso, o desenvolvimento deste projecto já está a avançar em França e na Alemanha com 140 novos pontos de assistência nestes dois países” – afirmou Enzo Giochin, vice-presidente de Atendimento ao Cliente da Iveco.
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PACCAR MX chega à América Agência de Protecção Ambiental norte-americana (EPA) certificou o motor PACCAR MX de 12,9 litros com os padrões de emissões para os motores 2010. Face a esta conformidade com as normas ambientais de emissões EPA 2010, o bloco MX de 12,9 litros passa a poder ser instalado também, a partir de agora, nos camiões das marcas Kenworth e Peterbilt, à semelhança do que já acontece na Europa, há vários anos, nos camiões das gamas pesadas DAF. Segundo o Presidente da PACCAR, Jim Cardillo, “já foram encomendados mais de 1.500 camiões Kenworth e Peterbilt com motores MX, o seu desempenho garantirá excelente fiabilidade e durabilidade, bem como elevados níveis de eficiência combustível, permitindo assim reduzir os custos operacionais dos nossos clientes”. A norma de emissões EPA 2010 já se encontra muito próxima dos valores limite impostos pela futura norma europeia Euro 6. Para poder satisfazer tão rigorosas exigências legais a PACCAR desenvolveu uma solução tecnológica que combina o sistema de redução catalítica (SCR) com o recurso a aditivo, com o sistema de recirculação de gases de escape (EGR), associados a um filtro de partículas diesel. O bloco foi testado exaustivamente em condições extremas de temperaturas quentes e frias, em montanha e nas mais difíceis aplicações profissionais, passando com distinção em todas elas. A sua instalação nos camiões das duas marcas americanas da PACCAR tem início já este Verão, na fábrica de Columbus no Mississipi.
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Promoção Exclusiva para Autocarros Volvo Auto-Sueco acaba de lançar uma Promoção Exclusiva para Autocarros Volvo, com duração até 31 de Dezembro de 2010, patente na rede de concessionários de camiões e autocarros da marca sueca. Ciente das necessidades específicas dos clientes com frotas de Autocarros, a rede de concessionários de camiões e autocarros Volvo, promove uma selecção de componentes, juntamente com uma redução no valor da mão-de-obra nas suas oficinas. A campanha prevê um desconto comercial de 15% sobre o PVP em correias, alternadores turbos, bombas de óleo, amortecedores, foles de suspensão e compressores e ainda no valor da mão-de-obra. Os clientes poderão adquirir órgãos genuínos Volvo, novos e recondicionados, e beneficiar de um serviço genuíno Volvo de excelência.
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Empresa Krautli Portugal
Duas décadas de história no mercado dos pesados A Krautli Portugal comemora este ano duas décadas de vida, tendo iniciado a sua actividade no nosso país com a distribuição de tacógrafos analógicos da VDO para viaturas pesadas.
esde o início da actividade, a Krautli alargou substancialmente o seu portfólio em matéria de equipamentos, peças e acessórios para o aftermarket do sector automóvel, representando ainda hoje o segmento de pesados cerca de 20% do seu volume de negócios. A Krautli nasceu em 1937, na Bélgica, operando hoje, para além daquele mercado, na Suíça e em Portugal, com empresas distintas que desenvolvem as suas estratégias em função das características de mercado de cada um destes países, “tendo sempre como filosofia distribuir produtos de qualidade Premium” – salienta Carlos Silva, Director de Vendas e Marketing da Krautli Portugal. Tendo a jusante como principais clientes as oficinas especializadas e as lojas de peças, a Krautli Portugal opera a montante directamente com as fábricas, sendo simultaneamente uma empresa importadora, armazenista e distribuidora. Emprega 42 pessoas e está sediada em Lisboa, dispondo ainda de uma filial na cidade da Maia que funciona como plataforma logística para toda a região norte do país. No ano passado o volume de negócios ascendeu aos 8,4 milhões de euros, tendo a distribuição de equipamentos, peças e acessórios para veículos pesados representado cerca de 20% da facturação global da Krautli Portugal. “No cômputo geral da empresa tivemos um crescimento na ordem dos 5% - refere Carlos Silva – “no entanto, na área de negócio de pesados tivemos um decréscimo, fruto da crise vivida o ano passado nesse sector”. O ano de 2010 não podia ter começado melhor, “nos primeiros 5 meses os resultados têm sido francamente positivos e mesmo a nível de pesados tivemos uma boa recuperação”.
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Krautli é um dos principais agentes do negócio do tacógrafo em Portugal Desde a criação da Krautli Portugal que os equipamentos de tacógrafo constituíram sempre uma importante actividade de negócio. Nos primeiros anos a empresa comercializou em larga escala tacógrafos analógicos da VDO e discos de diagrama, isto numa altura em que a legislação sobre a obrigatoriedade de instalação de tacógrafos nos veículos pesados era muito
José Novais Pires (Director Geral) e Carlos Silva (Director de Vendas e Marketing)
O armazém tem um enorme stock de peças
Departamento de reparação de equipamentos electrónicos
recente, proporcionando uma excelente área de negócio. Presentemente, a Krautli Portugal é distribuidor oficial dos tacógrafos digitais da marca francesa Actia, que já era especializada em electrónica embarcada, tendo estado na vanguarda no desenvolvimento dos novos equipamentos digitais, cuja instalação nos pesados foi tornada obrigatória em Maio de 2006, com a entrada em vigor do regulamento comunitário 561/2006. “Arrancámos com a Actia não só ao nível dos tacógrafos digitais, mas também de todos os periféricos que estão associados, incluindo os bancos de rolos que são obrigatórios nos centros de ensaio certificados para aferição e selagem de tacógrafos. Temos uma ampla cobertura nacional a nível da rede de agentes da Actia, devidamente certificada de acordo com os requisitos legais. A formação específica é dada pelo nosso departamento técnico. Estamos a falar de oficinas independentes multimarca, salvo algumas excepções” – explica o Director de Vendas e Marketing da Krautli. Trata-se de um produto que pode ser instalado em qualquer marca de camião ou de autocarro, quer de origem enquanto primeiro equipamento quer em veículos usados.
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Rolos Actia
Tacógrafo digital Actia
Limitadores de velocidade VDO
de maquinaria onde destacamos as máquinas de carregamento e de reciclagem específicas para os veículos pesados”.
A empresa representa também os produtos da Xtacho, uma marca de software de descarga e armazenamento de dados de tacógrafos, soluções que também disponibiliza no mercado nacional com produtos da Actia, comercializando toda a espécie de consumíveis associados e de peças e acessórios para reparação de tacógrafos. VDO mantém importante estatuto de fornecedor Com a reestruturação da VDO em divisões MSU, com distribuidores alocados para cada uma das divisões, a Krautli Portugal mantém o estatuto de distribuidor oficial dos limitadores de velocidade da VDO, um equipamento cuja instalação nos veículos pesados com mais de 12 toneladas de PMA se tornou obrigatória em meados da década de noventa. Segundo Carlos Silva, “inicialmente, foi um negócio muito importante na altura da primeira instalação porque se teve de fazer o retrofiting do parque de veículos existente. Os primeiros equipamentos eram sobretudo orientados para motores com bombas injectoras mecânicas, com a evolução dos motores dos veículos para bombas de injecção electrónica, a VDO lançou uma segunda geração de limitadores de velocidade denominada VDO Pedal Interface II. Existe também alguma legislação mais recente para instalação em veículos, mas na realidade, em termos de volume, os consumos não são tão significativos como foram no passado”. A Krautli é líder de mercado nesta área de negócio, a VDO também, uma vez que equipa de fábrica a maior parte das marcas de veículos pesados, oferecendo de origem um produto que integra as soluções tecnológicas mais avançadas do mercado, embora o limitador de velocidade, não sendo um produto metrológico, acabe por não ter a visibilidade que tem o tacógrafo, e de não ser objecto de controlo por parte das autoridades de fiscalização tão amiúde. Relativamente aos tacógrafos analógicos e respectivos periféricos, a Krautli continua a ser um dos mais importantes operadores no mercado neste segmento, oferecendo a gama completa de material de insta-
Ar condicionado Vitrifrigo
Técnicos especializados fazem a reparação dos tacógrafos e de outros equipamentos electrónicos lação e reparação à sua vasta rede de agentes especializados. A empresa comercializa um vasto conjunto de peças e equipamentos VDO, desde as bóias de gasóleo dos depósitos de combustível, vários tipos de sensores, até sistemas de diagnóstico e OBD, entre muitos outros. Vasta gama de equipamentos de climatização Outras das áreas importantes de actuação no mercado de pesados para a Krautli é a dos equipamentos e sistemas de climatização. Distribui em Portugal os sistemas de aquecimento de parque e respectivos componentes de reparação da Webasto e da Eberspächer, duas marcas líderes a nível de primeiro equipamento. “O facto de estarmos presentes num tipo de clientes que trabalham muito com veículos pesados, fomos construindo um portfólio de produto que nos garante ter mais consolidação de negócio junto das oficinas especializadas, inclusivamente, temos também uma equipa comercial orientada para este perfil de cliente” – afirma Carlos Silva. Ao nível dos frigoríficos e dos congeladores para aplicações móveis em viaturas pesadas, a empresa distribui há já alguns anos os produtos da marca Vitrifrigo, e mais recentemente também sistemas de climatização, nomeadamente equipamentos de ar
condicionado para aplicação no tecto das cabinas. “Numa primeira fase, a Vitrifrigo desenvolveu soluções de aplicação nocturna, neste momento também já disponibiliza soluções para aplicação diurna com unidades dotadas de dois compressores, com uma boa capacidade de climatização na cabina”. Representa a marca de climatizadores brasileira Resfriar, um sistema de aplicação nos tectos das viaturas pesadas para utilização essencialmente nocturna, o qual na prática cria uma sensação de ar fresco no habitáculo. Carlos Silva garante que esta solução é muita utilizada na América do Sul,” como existe uma diferença assinalável em termos de preço, na Europa, de alguns anos a esta parte, também se começou a verificar uma curva de vendas muito considerável. Nesta área temos uma quota de mercado muito expressiva, com muitos equipamentos destes no mercado português”. Comercializa ainda sistemas de ar condicionado de tecto de cabina e alguns sistemas de conforto da Waeco. “Temos muitas soluções ao nível de peças, somos uma empresa com muita vocação dentro do ar condicionado, onde distribuímos as marcas Delphi, Four Seasons e Teamec, que nos permite incorporar todos os componentes que fazem parte duma instalação de ar condicionado. Na área do equipamento, temos uma gama completa
Transversalidade da oferta é enorme Disponibiliza também as bóias de combustível tubulares das marcas Wema e VDO, alternadores e motores de arranque da Delco Remy, elevadores eléctricos de vidros da LiftTek, etc.” Toda a nossa gama de produtos é transversal ao segmento dos pesados” – refere Carlos Silva. Uma das gamas de produto mais recente são as baterias, “começámos apenas há cerca de ano e meio a vender baterias, é um mercado muito competitivo, neste momento já temos alguma relevância”. A Krautli tem a sua própria marca de baterias denominada Synkra que oferece soluções para pesados até 225 amperes. Para algumas aplicações mais específicas trabalha com a Optima. No capítulo dos sistemas de navegação GPS portáteis e fixos, distribui os produtos da Garmin que também tem muitas soluções específicas para pesados. Os kits mãos-livres da Bury, são outra família de produtos na área das comunicações que integra o vasto portfólio da empresa. Em matéria de novidades, preparase para lançar em Portugal a marca de baterias Unibat, extremamente competitiva em matéria de preço, os equipamentos de diagnóstico da Actimuller, e promete apresentar ainda este ano uma gama de turbocompressores reconstruídos para pesados.
Krautli Portugal Lda. Morada: Rua Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Santa Iria da Azóia Director de Vendas e Marketing: Carlos Silva Telefone: 219 535 600 Fax: 219 535 601 e-mail: c.silva@krautli.pt Internet: www.krautli.pt
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Reportagem Coperol e Servipesados
As duas faces do negócio A D. Costa – Peças e Equipamentos Rolantes S.A. (Coperol) foi fundada em 1988, tendo desenvolvido em pouco mais de duas décadas uma rede de nove lojas a nível nacional de comércio de peças, equipamentos e acessórios para viaturas pesadas, e dado origem à Servipesados, uma rede de três oficinas especializadas na assistência a pesados. D. Costa é um Grupo empresarial familiar de capitais 100% nacionais, fundado por José Domingues da Costa, engenheiro electromecânico pelo Instituto Industrial de Lourenço Marques, que se iniciou profissionalmente em Moçambique, onde foi director fabril na maior empresa metalomecânica daquele território. De regresso a Portugal, aos 28 anos de idade, ainda trabalhou na Quimigal, antes de ingressar no sector dos transportes, na Basmaior, um dos principais fabricantes de semi-reboques em Portugal, nos anos oitenta. Foi sócio fundador da CBE, uma empresa de peças para semi-reboques, e em 1988 criou a Coperol, abrindo então a sua primeira loja em Chelas. Actualmente a Coperol é um dos principais players do mercado nacional de peças para camiões, semi-reboques e autocarros, com lojas em Frielas, Carregado, Maia, Lourosa, Coimbra, Leiria, Entroncamento, Montemor-o-Novo e Quarteira. A Coperol registou em 2009 um volume de facturação de 8,8 milhões de euros. Em Portugal, representa alguns dos mais conceituados fabricantes de peças e de equipamentos para pesados a nível mundial e europeu. “Somos importadores da firma grossista alemã Peters, um dos principais operadores grossistas a nível mundial” – explica José Domingues da Costa – “temos a Sabo, a marca de amortecedores mais utilizada no pós-venda a nível europeu, a Airtech, uma marca de foles de suspensão e de amortecedores que distribuímos, que é a marca mais utilizada no pós-venda em toda a Europa em veículos pesados com sistemas de suspensão pneumática. Quer de uma quer de outra temos cerca de 400 referências disponíveis
de qualidade, somos um dos dois distribuidores da Dinex em Portugal, uma marca de sistemas de escape altamente conceituada no mercado europeu, somos distribuidores da SMA que é o maior fabricante de depósitos de gasóleo e bombas medidoras dos níveis de gasóleo e de óleo e dos respectivos filtros, e somos distribuidores exclusivos da By Ernest que é um fabricante de capas de bancos”. A Coperol distribui ventiladores da Venti Mac, sistemas de travagem em regime de exclusividade da Abex, uma marca de calços e pastilhas muito antiga e muito conceituada em toda a Europa, trabalha com a Federal Mogul no que diz respeito a material de motor, e ainda com a Goetze, a Nüral, e a AE, rolamentos SKF, plataformas elevatórias da Zepro, entre outras.
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José Domingues da Costa e Ana Luisa Costa, administradores da Coperol para camiões e semi-reboques, penso que em Portugal somos a empresa com a maior gama destes produtos”. A Coperol é também distribuidor exclusivo de peças da Leciñena, o segundo maior fabricante espanhol de semi-reboques, “é uma marca muito conceituada, estamos em crer que a Leciñena irá continuar a conquistar quota de mercado, porque é um produto muito fiável e o preço altamente competitivo” – garante o empresário. A empresa é igualmente distribuidor exclusivo da V. Orlandi, um dos dois principais fabricantes de material de engate para reboque, também fabrica patolas, ou seja, os suportes verticais e quintas rodas. “Na parte da travagem temos uma relação muito forte
Frente de loja da Coperol em Frielas
com a Haldex, somos o distribuidor mais importante a nível nacional, temos tido várias acções de formação. Temos também uma parceria com uma empresa inglesa que é a EBS, que ocupou o lugar deixado vago por uma outra empresa que entretanto foi absorvida”. Distribui ainda em regime de exclusividade no mercado português os filtros da WIX para camiões e autocarros, uma empresa que está em expansão, tendo aberto recentemente uma nova fábrica na Polónia que produz para todo mercado europeu. “Trabalhamos com peças para caixas de velocidades da CEI, é o nosso principal fornecedor, é uma empresa italiana que tem todas as referências
Linha Coperol de produtos brancos A Coperol comercializa três produtos de marca própria: as baterias e os calços e as pastilhas de travão, “são três tipos de produto topo de gama a nível de qualidade,” – sublinha o administrador – “garantindo assim o bom nome da empresa no mercado. São comprados directamente ao fabricante, conseguimos fazer um preço bastante acessível para o transportador, estamos a falar de produtos que gradualmente vão tendo mais saída”. “Na parte da chaparia somos o número um em Portugal, nenhuma outra empresa tem uma gama tão variada, e no que diz respeito a preços a concorrência não consegue competir connosco, na medida em que trabalhamos com fabricantes de primeira linha que graças ao volume de negócios que temos nesta área nos conseguem fazer preços muito mais acessíveis”.
Balcão público de peças
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O comércio de acessórios é outro sector importante na actividade comercial da Coperol, nomeadamente buzinas, capas dos bancos, cortinas para os habitáculos, faróis especiais, resguardos de faróis, jantes e tampões, etc. Em 2007 foi criada a Coperol Angola com a abertura de uma loja em Luanda. A este propósito o empresário adiantou-nos o seguinte: “temos lutado com muitas dificuldades no que diz respeito a espaço, a loja é pequena, temos material armazenado em 7 contentores, estamos na fase de adjudicação dum novo armazém e do parque de estacionamento num terreno com 2 hectares que adquirimos na zona industrial de Viana. Em Angola trabalhamos no mercado de peças para marcas europeias de veículos pesados.” Servipesados nasceu por solicitação dos próprios clientes Em 1998 nasceu a Servipesados – Assistência Especializada a Pesados, Lda, empresa que actualmente opera com oficinas próprias em Alenquer, Maia e Montemor-o-Novo. “Alguns dos nossos clientes perguntavam-nos com insistência porque é que nós não reparávamos as suas viaturas” – relembra o empresário – “essas pessoas achavam que a Coperol tinha credibilidade para poder fazer esses serviços. Por outro lado, nós indicávamos oficinas para fazerem a reparação e eles por vezes não nos compravam o material. Aos poucos cimentou-se a ideia de fazer uma oficina, e como adquirimos instalações com alguma área disponível no Carregado, optámos por alargar o leque de opções”. No início, a Servipesados, chegou mesmo a ser convidada para ser concessionário da Iveco, mas como o investimento era elevado decidiu não concretizar essa possibilidade. Actualmente a Servipesados presta serviços multimarca de mecânica geral, parte eléctrica em tractores e camiões rígidos, semi-reboques e autocarros, reparando órgãos como o motor, caixas de velocidade, diferencial, embraiagem, sistemas de travagem, suspensões, eixos, sistemas de refrigeração, de injecção diesel, reparação de calipers, de válvulas, montagem e programação de sistemas ABS/EBS, montagem de plataformas elevatórias traseiras em camiões de distribuição, pequenas reparações de carroçaria, etc.. Possui equipamento de diagnóstico electrónico para todas as marcas, banco de ensaio de válvulas, equipamento para detectar anomalias nos sistemas ABS/EBS e para testar pressões de ar. “Somos grandes especialistas em reparação de sistemas de travagem, seja convencional seja com ABS e EBS. Somos também muito conceituados em semi-reboques, eixos, suspensões, na parte da ventilação, turbos, sistemas de escape, bombas de água, re-
paramos e instalamos sistemas de sofagem” – sublinha José Domingues da Costa.
Armazém central de peças em Frielas
Pratos de engate para conjuntos articulados
Baterias marca Coperol
“Gradualmente, temos vindo a conquistar a confiança dos transportadores” A Servipesados, sempre que necessário, também efectua serviços de assistência na estrada, contratualizando, se necessário, o serviço de reboque para as suas oficinas, caso não seja possível efectuar a reparação na estrada. Prepara também as viaturas pesadas para inspecções periódicas, com recolha e entrega se solicitadas pelo cliente. Presta ainda apoio de aconselhamento mecânico, esclarecendo os seus clientes sobre a eventual razão de uma determinada avaria. No que diz respeito a serviços de aferição e selagem de tacógrafos, pintura e publicidade nas viaturas, trabalha com parceiros externos, a quem normalmente delega este tipo de trabalhos. “Gradualmente, passo a passo, mas muito consistentemente, a Servipesados tem vindo a conquistar a confiança dos transportadores, eu digo a toda a gente que tenho dos melhores profissionais que existem no mercado, tudo o que diga respeito a garantias de qualidade na Servipesados é um dos nossos emblemas, a credibilidade é cada vez maior, no atendimento, acompanhamento e execução, praticamos preços que penso são muito competitivos”. E esta é uma das vantagens resultantes de ter as peças em casa, abastecidas directamente pelas lojas da Coperol. “A Servipesados é competitiva porque tem um bom preço de mão-de-obra, e normalmente conseguimos fazer o trabalho mais rapidamente”. Apesar das enormes dificuldades com que os transportadores se debatem actualmente, José Domingues da Costa, encara o futuro da actividade de assistência a pesados com algum optimismo, isto porque apesar de haver muitas viaturas paradas, regista-se em simultâneo um número baixo de unidades novas vendidas, “o que quer dizer que as unidades existentes têm de continuar a trabalhar, portanto precisam de ser assistidas não só no que diz respeito a peças mas também oficina”.
Coperol Morada: Zona Industrial de Frielas R. Cidade de Setúbal, n.º 6 2660-025 Frielas − Loures Administrador/CEO: José Domingues da Costa Telefone: 219 898 730 Fax: 219 898 739 e-mail: dcosta@coperol.pt Internet: www.coperol.pt A Servipesados presta serviços multimarca e de mecânica geral
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Técnica Sistemas de travagem dos veículos pesados
Problemas de manutenção de travões Os sistemas de travagem dos veículos pesados têm vindo a torna-se mais sofisticados e complexos, devido essencialmente ao aumento da carga transportada e às crescentes velocidades médias, permitidas por motores mais potentes.
utra razão para a evolução técnica dos sistemas de travagem dos pesados são as normas de segurança europeias, que se têm tornado mais exigentes. Para complicar um pouco mais o serviço de assistência a este tipo de viaturas, cada marca e construtor tem as suas soluções particulares e diferenciadas. Neste contexto, é lógico que no pósvenda automóvel existem frequentemente dúvidas, às quais os fornecedores de componentes para sistemas de travagem nem sempre estão aptos a responder. Vamos tentar de seguida apresentar as perguntas e dúvidas mais frequentes sobre travões de veículos pesados.
sistemas 2M, nos quais os lados esquerdo e direito são comandados por outra válvula. Nesses casos é possível que se verifiquem diferenças de temperatura dos travões, mas nunca numa só roda.
Qual é a pressão que existe nos terminais de ligação de ar do tractor? O terminal vermelho deve apresentar uma pressão entre 6,5 e 8,5 bar, enquanto que o amarelo pode variar entre 0 e 8,5 bar, dependendo da pressão de travagem exigida.
Porque é que se activa a luz avisadora do sistema ABS/EBS? A maior parte dos veículos tractores têm uma tomada ISO7638. O problema mais frequente é falta de corrente nos pinos 1 e 2. Verificar primeiro os fusíveis do tractor e em seguida a corrente nos pinos 1 e 2 da tomada.
O
O meu veículo fica automaticamente travado no travão de mão, após desatrelar o reboque? Na maior parte dos casos, não é assim. Ao desatrelar o reboque, o travão de emergência é activado, mas o travão de mão só pode ser accionado manualmente. Ao accionar o botão vermelho, os travões de mola são solicitados e o veículo fica bloqueado. Na maior parte dos casos, no entanto, o veículo pode começar a mover-se, se houver uma fuga de ar comprimido. Os reguladores de travagem devem ser afinados? Claro que sim. Um regulador de travagem deve ser afinado ou ajustado, de acordo com a placa de parâmetros afixada no semi-reboque. Essa afinação depende do número de eixos do reboque, tipo de travões, peso (carga + tara), distância entre eixos (entre o eixo de tracção do tractor e o primeiro eixo do reboque), tipo de suspensão pneumática, centro de gravidade, tipo e dimensões dos cilindros e braços de accionamento dos travões, etc., para se conseguir uma afinação normal adequada. Tinha uma fuga na válvula ABS/EBS e substituí a peça, mas a fuga ainda se mantém, porquê? A fuga deve estar provavelmente localizada num cilindro de travão com mola. O ar comprimido procura sem-
É possível substituir uma pinça de travões de uma marca por uma peça de outra marca? Isso não é possível. Cada disco tem a sua pinça e materiais de fricção específicos. Ao substituir uma pinça de travão ou as pastilhas por outras de marca diferente, são alteradas as características técnicas do sistema de travagem, podendo surgir facilmente desequilíbrios ao travar.
pre a via mais fácil para se descarregar, no momento da purga da primeira válvula, a válvula ABS/EBS. A solução é desapertar os tubos de ar que saem da válvula um a um e tentar localizar o cilindro que provoca a fuga. A harmonização é necessária, mesmo nos sistemas de travões com EBS? A harmonização é sempre necessária, qualquer se seja o sistema de travagem, com ou sem EBS. Através dos parâmetros de regulação, podemos sempre regular as pressões, acentuando as rodas predominantes, mesmo sabendo que muitas vezes existe uma comunicação permanente entre o tractor e o semi-reboque. Antes de escolher os parâmetros de harmonização, no entanto, é aconselhável realizar uma harmonização teoricamente perfeita, por intermédio de um técnico qualificado. Como podemos estar seguros que os travões se regulam automaticamente? O curso e a folga do pedal de travão devem ser os mesmos em todos os casos. Quando se verificam grandes diferenças nesses parâmetros, isso significa que o regulador de travões automático não está a funcionar correctamente. Não se pode partir do princípio que um regulador automático de travões funciona da mesma forma que um regulador manual, quando deixou de funcionar. A solução é substituir o regulador de travões. Nos travões de disco, também existe um sistema de afinação automática. Nós podemos verificar se esse sistema está a funcionar, colocando uma cha-
ve de bocas no dispositivo de afinação. Ao accionar o cilindro do travão, a chave deve deslocar-se por si. Isso confirma que o mecanismo de afinação funciona correctamente. É possível trocar uma regulador automático de travões por um regulador manual? Isso não é possível. Para os reboques matriculados após 1995, os reguladores automáticos são obrigatórios, de acordo com uma norma europeia de segurança. Na maior parte dos estados membros da U.E., este aspecto é verificado nas inspecções técnicas periódicas. É possível aumentar o comprimento das alavancas dos cilindros de travão? Não é possível, porque altera as características originais do sistema de travagem. Se a potência de travagem não parecer suficiente, é necessário investigar a origem do problema. O que não se pode é compensar uma falha provavelmente devida a falta de manutenção de travões, com uma alteração das especificações originais. Assim como não se pode compensar um desequilíbrio esquerda/direita com molas de recuperação. Essas alterações afectam o nível de segurança do veículo e não estão autorizadas pelas marcas nem pela lei. É possível que por causa de um problema pneumático apareça uma só roda quente? Em princípio não, porque o sistema é comandado pela mesma válvula e todas as rodas (travões) deviam estar quentes. No entanto, agora existem
Substituí um sensor de roda, mas o problema não ficou resolvido, porquê? Grande parte dos problemas dos problemas do sistema ABS/ESB são devidos a falhas dos sensores de roda e dos indutores. Substituir um sensor de roda e manter um indutor usado, deteriorado ou enferrujado não é solução. Além disso, depois de cada reparação, é necessário fazer girar as rodas com sensores ou andar um pouco com o carro, a fim de restabelecer a frequência da luz avisadora. A velocidade nessa altura não pode exceder os 5 km/h. Outras causas possíveis são uma folga excessiva das sapatas dos travões ou um número diferente de dentes do indicador à esquerda e à direita. Porque razão tenho humidade nos cabos do sistema ABS/ESB? A água pode efectivamente infiltrarse nos cabos eléctricos, após uma reparação mal executada ou outros problemas com os cabos. Todas as ligações eléctricas devem estar vedadas e unidas correctamente. Utilizar sempre as fichas de ligação do construtor, com os cabos já montados. Nunca cortar um cabo para reparar qualquer avaria ou resolver um problema. Além disso, as caixas de derivação devem estar sempre limpas e secas. Seguir sempre os diagramas técnicos dos circuitos eléctricos.
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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
COLECCIONÁVEL
N.º 56 Julho 2010
BOLETIM TÉCNICO Colaboração:
Lancia Ypsilon 1.2 8V O Lancia Ypsilon é um citadino sofisticado esteticamente e confortável, com um motor actualizado, que permite interessantes prestações, mantendo um consumo moderado e um nível de emissões reduzido.
Fig. 1
Unidade de comando da injecção Marelli IAW 59F O motor de 4 cilindros e 8 válvulas com 1.2 litros de cilindrada chega aos 60 cv, apresentando boa elasticidade e um binário a baixa rotação muito útil em condução urbana. Apesar de ser uma mecânica fiável de origem Fiat, o sistema de ignição pode por vezes gerar problemas de alta tensão. Esses distúrbios de ignição chegaram ao Call Center da Texa com alguma frequência e os técnicos desta marca de equipamentos de diagnóstico electrónico tiveram que analisar com cuidado a origem do problema. Uma das advertências mais comuns dos técnicos da Texa refere-se à correcta interpretação dos erros registados na memória do sistema de gestão do motor, porque uma interpretação apressada pode levar à substituição de componentes, sem que se altere o quadro de anomalias de funcionamento. De facto, há erros que não resultam de um funcionamento correcto do sistema de auto diagnóstico do motor, simplesmente porque existem problemas de alimentação e/ou massa nos diversos sensores e outros componentes presentes nos circuitos electrónicos. Isso é frequente nos casos em que aparecem muitos erros de avaria ao mesmo tempo, alguns dos quais não são coerentes entre si, nem com os sintomas revelados pelo veículo. Nos motores do ciclo Otto (a gasolina/gás), o sistema de ignição pode gerar alguns distúrbios electromagnéticos.
O modelo ensaiado possui uma ECU de injecção Marelli IAW 59F, que está colocada sobre o corpo da borboleta (Fig. 1). O problema mais intrigante que foi registado com o carro tinha lugar em condições de funcionamento com carga e regime elevado do motor. Este parava inesperadamente. No entanto, passado pouco tempo, o motor pegava novamente sem problemas, na maior parte dos casos sem qualquer intervenção. Em certos casos, bastava desligar a bateria, a ECU ou apagar o erro na memória EOBD, para que o motor arrancasse novamente sem outro problema. Os erros de avaria mais frequentes detectados pelo aparelho de diagnóstico na memória do carro apontavam quase sempre para a bobina ou para os injectores. Após vários testes, depois de analisarem os dados e parâmetros de funcionamento do motor, os técnicos da Texa chegaram à conclusão de que a paragem do motor só poderia ocorrer devido a falha do sensor de regime do motor (rpm) ou do sensor de pressão de combustível. Como estes estavam a funcionar correctamente, o problema foi imputado a interferências electromagnéticas nas cablagens ou directamente na ECU de gestão do motor. Os erros gerados na memória EOBD eram provocados por impulsos de tensão sem qualquer significado lógico.
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Injecção Marelli IAW 59F
SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
ESQUEMA ELÉCTRICO
Tipo de Dispositivo Actuador do ralenti - sinal fase nº 01 Actuador do ralenti - sinal fase nº 02 Actuador do ralenti - sinal fase nº 03 Actuador do ralenti - sinal fase nº 04 Bobina AT - sinal dos cilindros nº 01 e nº 04 Bobina AT - sinal dos cilindros nº 02 e nº 03 ECU/gestão/motor - alimentação da bateria ECU/gestão/motor - alimentação da chave ECU/gestão/motor - massa nº 01 ECU/gestão/motor - massa nº 02 Ligação/painel/instrumentos - sinal de rpm Ligação/painel/instrumentos - sinal/luz/avaria/injec. Ligação/painel/instrumentos - sinal/luz/temper./motor Ligação/relé/comando/electrovent./alta/veloc. – sinal Ligação/relé/comando/electrovent./baixa/veloc.-sinal Ligação/relé/comando/compressor – sinal Ligação/sensor/temperat./fluido/arrefecimento – sinal Ligação/interruptor/sistema A/C – sinal Ligação/ECU/imobilizador – sinal Electroinjectores - sinal do cilindro nº 01 Electroinjectores - sinal do cilindro nº 02 Electroinjectores - sinal do cilindro nº 03 Electroinjectores - sinal do cilindro nº 04 Electrov.ª/recuper./vapor/gas.(canister) - activ. negat. Interruptor/reserva/combust.+ligação/painel/instrum. sinal/nível/combustível
02 2
Injecção Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) Marelli IAW 59F
Pin Out A17 A19 A09 A18 A38 A10 B04 B17 A20 A29 B09 B13 B03 B18 B08 B12 A05 B27 B07 A28 A36 A37 A27 A26 B33
Tipo de Dispositivo Actuador da borboleta – sinal Actuador/borboleta+sensor/fase/Hall - aliment./ECU Tomada de diagnóstico - Ligação ao Pin 7 Pressostato A/C - sinal 1ª veloc./ventil./radiador Pressostato A/C - sinal 2ª veloc./ventil./radiador Relé principal - activação negativa Sensor de batimento - massa de referência Sensor de batimento - massa de fecho Sensor de batimento – sinal Sensor de fase (Efeito Hall) – sinal Sensor de rpm - massa de referência Sensor de rpm - massa de fecho Sensor de rpm - sinal no arranque Sensor de rpm - sinal em movimento Sensor de pressão absoluta – alimentação Sensor de pressão absoluta - sinal Sensor/temperatura/ar – sinal Sensor/velocidade/veículo – sinal S. Lambda/mont./catalis. - activ. negat./aquecedor S. Lambda/mont./catalis. - massa de referência S. Lambda/mont./catalis. – sinal S.Lambda/mont./catal.+S.Lambda/jusante/catalis. - massa de fecho S.Lambda/jusante/catalis. - activ. negat./aquecedor S.Lambda/jusante/catalis. - massa de referência S.Lambda/jusante/catalis. – sinal
Pin Out A03 A32 B16 B28 B38 B06 A15 A08 A06 A24 A35 A34 A25 A25 A22 A13 A14 B24 B11 B32 B22 B34 B01 B21 B31
Colaboração: COLECCIONÁVEL
N.º 56 Julho 2010
BOLETIM TÉCNICO
ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Descrição do Dispositivo ECU/gestão/motor Interruptor de ignição Bateria de arranque Relé principal Bobina AT/cil. 02 e 03 Bobina AT/cil. 01 e 04 Bomba de combustível Interruptor de segurança Electroinjectores Electrov./canister Sensor/velocímetro S.Lambda/mont./cat. S.Lambda/jusante/cat Interruptor/reserva/gas. Ligação/painel/instrum. Sensor de fase Accionador/borboleta Sensor/temper./ar Sensor/pressão/absoluta Tomada de diagnóstico Ligação/sensor/temper. fluido/arrefecimento Actuador do ralenti Sensor de batimento Sensor de rpm Pressostato A/C Ligação/ECU/imobiliz. Ligação/relé/comando ventilador/baixa/veloc. Ligação/relé/comando ventilador/alta/veloc. Ligação/relé/compr./A/C Ligação/interruptor/A/C
ACELERAÇÃO FRACA, COM HESITAÇÕES
X-Y Localização E34 Vão/motor/esq.ª P27 Junto ao volante Q34 Vão/motor/esq.ª O31 Vão/motor/centro O34 Vão/motor/centro O 34 Vão/motor/centro M11 Sob/banco/trás S19 Sob/banco/condut. M33 Vão/motor/centro F32 Vão/motor/dir.tª P34 Na transmissão N33 Entrada/catalisador N20 Após/catalisador M11 Sob/banco/trás Q28 Atrás do painel G33 Vão/motor/dir.tª L32 Grupo/borboleta H31 Vão/motor/centro H31 Vão/motor/centro F32 Vão/motor/dir.tª O34 L32 L33 G33
Junto à bateria Grupo/borboleta Vão/motor/centro Vão/motor/centro
Q28 M31 M31 L31 L27
Coluna/direcção Vão/motor/centro Vão/motor/centro Vão/motor/centro Túnel central
Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Electroinjector do cilindro nº 1 - sinal A28 Electroinjector do cilindro nº 2 - sinal A36 Electroinjector do cilindro nº 3 - sinal A37 Electroinjector do cilindro nº 4 -sinal A27 Sensor da posição da borboleta - sinal A03 Sensor/posição/borboleta+Sensor Hall - alimentação A32 Sensor de batimento - sinal A06 Sensor de fase - sinal A24 Sensor de pressão absoluta A13 Sonda Lambda a jusante do catalisador - sinal B31 Sonda Lambda a montante do catalisador - sinal B22
DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Actuador do ralenti - sinal nº 01 A19 Actuador do ralenti - sinal nº 02 A18 Actuador do ralenti - sinal nº 03 A17 Actuador do ralenti - sinal nº 04 A09 ECU/gestão/motor - alimentação B04 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave B17 Electroinjector do cilindro nº 1 - sinal A28 Electroinjector do cilindro nº 2 - sinal A36 Electroinjector do cilindro nº 3 - sinal A37 Electroinjector do cilindro nº 4 - sinal A27 Relé principal - activação negativa B06 Sensor/posição/borboleta+Sensor Hall - alimentação A32 Sensor da posição da borboleta - sinal A03 Sensor da temperatura do motor - sinal A05
DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Actuador do ralenti - sinal nº 01 A19 Actuador do ralenti - sinal nº 02 A18 Actuador do ralenti - sinal nº 03 A17 Actuador do ralenti - sinal nº 4 A09 ECU/gestão/motor - alimentação B04 ECU/gestão/motor - alimentação pela chave B17 Electroinjector do cilindro nº 1 - sinal A28 Electroinjector do cilindro nº 2 - sinal A36 Electroinjector do cilindro nº 3 - sinal A37 Electroinjector do cilindro nº 4 - sinal A27 Relé principal - activação negativa B06 Sensor/posição/borboleta+Sensor Hall -alimentação A32 Sensor de rpm e PMS - sinal no arranque A25 Sensor de rpm e PMS - massa A35 Sensor de temperatura do motor - sinal A05 * Todas as operações de controlo referem-se à massa da bateria
Fig. 2
Fig. 3
Nos motores de ciclo Otto, podem surgir interferências electromagnéticas, devido à proximidade dos condutores de alta e baixa tensão.
Um factor que contribui para anomalias de interferência electromagnética é a montagem de velas e/ou cabos de velas não especificados pelo construtor.
Verificar antes de substituir Em casos como este, é importante verificar cuidadosamente todos os contactos dos sistemas electrónicos (alimentação e massa), a fim de despistar falsos erros de avaria registados na memória EOBD. Outra causa de falsos erros de avaria registados são as interferências electromagnéticas, especialmente críticas nos modelos compactos, pois o espaço disponível no vão do motor é muito reduzido (Fig. 2). Nessas condições, os cabos de alta tensão das bobinas e das velas de ignição podem gerar interferências electromagnéticas, especialmente a altos regimes e a plena carga do motor. Nesse sentido, é da máxima importância que os cabos de velas e velas de ignição sejam de origem ou com características técnicas idênticas às peças originais (Fig. 3). Muitas vezes, há condutores que pretendem aumentar a potência do motor recorrendo a soluções "alternativas", mas esta via tem que ser estudada cuidadosamente do ponto de vista técnico, para evitar situações como as que descrevemos antes.
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Injecção Marelli IAW 59F
SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas
Colaboração: COLECCIONÁVEL
Nº 56 Julho 2010
OPERAÇÕES REPARAÇÃO
Bomba de vácuo danificada Vários motores 1.8 e 1.9 diesel do Grupo PSA (Peugeot/Citroen) utilizam bombas de vácuo da marca Pierburg, que está montada na cabeça do motor, numa extremidade da árvore de cames (Fig. 1).
Após a reparação e montagem da cabeça do motor, surgem queixas relacionadas com esta bomba de vácuo, como sejam: - Menor capacidade de travagem - Assistência dos travões reduzida - Completa inutilização da bomba de vácuo
Ao verificar os carros na oficina, os técnicos da marca determinaram que a causa dos problemas era basicamente a falta de lubrificação da bomba. Por outro lado, os motores afectados pertenciam apenas às séries XUD7, XUD9A, XUD9AU, XUD9TE, XUD9Y e D9B, casos em que a bomba é accionada pela árvore de cames. Nos motores
Fig. 1
Aspecto da cabeça do motor com a bomba de vácuo montada. Do exterior, não é possível verificar se a bomba está a ser correctamente lubrificada, o que só se conclui depois desta ficar inutilizada.
Fig. 3
Ler cuidadosamente e aplicar as instruções de montagem do construtor, para evitar problemas posteriores.
Fig. 2
O parafuso roscado está lá apenas para evitar a entrada de impurezas (esquerda). Ao montar a cabeça do motor, este deve ser retirado, para permitir a passagem do lubrificante para a bomba de vácuo.
em que esta bomba de vácuo é accionada por uma correia dentada, nenhum problema foi detectado. Causa do problema No casos em que o problema sucedeu, tinha-se verificado a substituição da cabeça do motor, a qual traz de fábrica um parafuso roscado, destinado a tapar o orifício que fornece lubrificante fresco à bomba de vácuo (Fig. 2). Antes de montar a bomba de vácuo na cabeça do motor, alguns mecânicos tinham-se esquecido de retirar o referido parafuso, talvez porque este não possui uma clara visibilidade. Como é evidente, sem lubrificação, a bomba só consegue trabalhar durante o tempo em que o óleo de montagem permite, danificando-se em seguida. Para evitar este problema, que exige a substituição da bomba de vácuo, é indispensável verificar que o orifício de lubrificação da bomba está orientado com o orifício de lubrificação da cabeça do motor e que este se encontra desimpedido para deixar passar o óleo (Fig. 3).
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INFORMAÇÃO TÉCNICA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) PARA OFICINAS